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06/05/2014 1 A importância da Parceria Família e Escola da Formação de Cidadãos Leitores Júlio Furtado www.juliofurtado.com.br Benefícios da leitura Quem lê adquire cultura, passa a escrever melhor, tem mais senso crítico, amplia o vocabulário e tem melhor desempenho escolar, dentre muitas outras vantagens.

A importância da Parceria Família e - Júlio Furtado · Escola da Formação de Cidadãos Leitores Júlio Furtado Benefícios da leitura • Quem lê adquire cultura, passa a escrever

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06/05/2014

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A importância da

Parceria Família e

Escola da Formação

de Cidadãos Leitores

Júlio Furtado

www.juliofurtado.com.br

Benefícios da leitura

• Quem lê adquire cultura, passa a escrever melhor, tem mais senso crítico, amplia o vocabulário e tem melhor desempenho escolar, dentre muitas outras vantagens.

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O grande desafio!

• Como fazer com que crianças se interessem pelos livros?

• Em meio a brinquedos cheios de recursos tecnológicos, essa não é uma tarefa fácil.

• Mas pequenas ações podem fazer a diferença.

A família tem o papel de mostrar para a criança que a

leitura é uma atividade prazerosa, e não apenas uma obrigação, algo que só deve ser feito porque foi pedido

na escola, por exemplo.

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• Talvez o que o seu filho gosta de ler não seja exatamente o que você gostaria que ele lesse.

• Mas, para adquirir o hábito da leitura, é preciso sentir prazer.

• Então, se o seu filho prefere ler livros de super-heróis aos clássicos contos de fada, por exemplo, não se preocupe (e nem pense em proibi-lo!).

• É importante entender a criança e lhe proporcionar leituras que atendam aos seus desejos.

Siga o gosto da criança!

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• Incentive o seu filho a ler todas as noites.

• E, se ele ainda não for alfabetizado, conte histórias para ele antes de dormir.

Incentive a leitura antes de dormir!

• Concluída a leitura de um livro, ajudem as crianças a organizar uma peça de teatro baseada na obra.

• Ajude-as a elaborar uma espécie de roteiro e pensar nas vestimentas e nos cenários a serem criados.

• A peça pode ser apresentada para um grupo de pais ou para toda a família.

• Também é interessante gravar com o celular ou uma filmadora a encenação da peça, para que depois a criança possa ver o próprio desempenho.

Improvise uma encenação do livro.

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“Publique” o livro do seu filho!

• Proponha para o seu filho que ele faça o próprio livro.

• Primeiro, peça que ele tire fotos (e imprima-as) ou recorte figuras de revistas.

• Depois, a partir das imagens, peça que ele escreva uma história.

• Ajude-o a criar uma capa para o livro e, por fim, coloque-o na estante, junto com outros livros.

• Que criança não adoraria ter um livro de sua autoria na biblioteca de casa?

Faça a “festa da leitura”

• Organize uma “festinha da leitura”, na qual cada criança terá que trazer um livro que já leu e ler a parte do livro que mais gostou para os demais.

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Junte passeio com leitura!

• Faça passeios relacionados a um livro que a criança esteja lendo:

– Animais/zoológico

– Aventura/floresta

– História/locais históricos

Frequente livrarias e bibliotecas!

• Transforme as idas a livrarias, bibliotecas e feiras do livro em um programa de fim de semana.

• Muitas livrarias e bibliotecas públicas oferecem atividades específicas para as crianças.

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Escolha uma hora calma

• Com as crianças, nós sabemos que há “horas calmas” e “horas agitadas”.

• Procure um lugar e uma hora calmos e sente-se com um livro. Dez a quinze minutos por dia são suficientes.

Prazer é fundamental!

• Na infância, a leitura precisa ser algo prazeroso. Sente com seu filho. Tente não fazer pressão se ele ou ela estiverem indispostos.

• Na adolescência, porém, a pressão pode ser o caminho inicial

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Mantenha o fluxo da leitura!

• Se ele pronunciar uma palavra errada, não interrompa imediatamente.

• Ao invés disso, dê a oportunidade para autocorreção.

• É melhor ensinar algumas palavras desconhecidas para manter o fluxo e o entendimento da frase do que insistir em fazê-lo pronunciar o som exato das letras.

Seja positivo!

• Se a criança diz algo quase certo no início de uma frase, tudo bem.

• Não diga “Não, está errado”, mas sim “Vamos ler isso aqui juntos” e dê ênfase às palavras quando pronunciá-las.

• Aumente a confiança da criança com dizeres positivos a cada pequena melhoria que ela conseguir. “– Muito bom! Você aprende rápido!” , “– Certo! Você é muito inteligente” etc.

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Não apresse o rio!

• Pais ansiosos para que seus filhos progridam podem, erroneamente, dar livros muito difíceis. Isso pode causar o efeito oposto ao que eles estão esperando.

Converse sobre a leitura!

• Ser um bom leitor é muito mais do que simplesmente ler palavras corretamente.

• O mais importante é entender e refletir sobre o que está lendo.

• Sempre fale com seu filho sobre o livro, sobre as figuras, sobre as personagens, como ele acha que vai ser o final da história, sua parte favorita, caráter dos personagens, etc.

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Deixe os livros à disposição!

• A criança precisa ter fácil acesso aos livros e manuseá-los quando quiserem.

Não existe leitura macho e leitura fêmea!

• Não ofereça à sua filha apenas histórias de princesas e a seu filho só as de piratas.

• Crianças que só leem o mesmo tipo de livro acabam ficando sem repertório.

• A variedade de assuntos contribui para o crescimento da rede de relações da criança e para o entendimento de seu próprio mundo.

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Faixa etária Como deve ser o texto Ilustrações Tipos de livro e formas de contar

De 1 a 2 anos As histórias devem ser rápidas e

curtas

Uma gravura em cada

página, mostrando coisas

simples e atrativas

Prefira os livros de pano, madeira

e de plástico. É recomendado o

uso de fantoches

De 2 a 3 anos As histórias devem ser rápidas,

com textos curtos que se

aproximem das vivências da

criança

Gravuras grandes e com

poucos detalhes

Os fantoches continuam sendo o

material mais adequado. Música

exerce fascínio e pode ajudar a

envolver a criança no enredo

De 3 a 6 anos Os livros devem propor

vivências do cotidiano familiar.

É a fase do “mãe (pai), conta

outra vez”

Predomínio absoluto da

imagem, com textos

brevíssimos

Livros com dobraduras simples. O

contador pode usar roupas e

objetos característicos. A criança

acredita que ele se transforma no

personagem

A partir de 6 ou 7

anos (fase de

alfabetização)

Trabalho com figuras de

linguagem que explorem o som

das palavras. Construções

enxutas. Personagens da

coletividade, favorecendo a

socialização. Inserção de poesia

Ilustração integrada ao

texto. Uso de letras

ilustradas, de tamanhos e

formatos diferentes

O contador e a criança podem

recriar passagens da história

usando instrumentos musicais,

massinha, tintas, lápis de cor,

entre outros materiais

A menina que odiava livros

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Sugestão de site com diversas histórias ilustradas

www.juliofurtado.com.br