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1° Ano ensino Médio
Aula 2
Continuando
A história da Educação Física no Brasil
Desde os primórdios da humanidade, percebemos a presença da atividade física. Podemos considerar o
ser humano ativo por natureza, quando vemos na historia da evolução humana a espécie utilizando seu próprio
corpo como meio de subsistência.
O homem passou por mudanças significativas no surgimento das primeiras comunidades organizadas. As
mudanças de habito fizeram-no abdicar de atividades que supriam essa necessidade de estar sempre ativo.
Dessa forma, com novo modelo de vida, o ser humano passou a se dedicar á outras atividades cotidianas.
O dever de defender sua comunidade, seus suprimentos e suas terras fizeram com que o homem se
preparasse para o confronto com outros seres humanos, surgindo, assim, os princípios da guerra. Os princípios
da civilização e da preparação do homem para vida estivem pautados nesse princípio de guerra durante séculos.
No decorrer dos anos, a Educação Física foi se moldando de acordo com as diretrizes dos diferentes
governos, as influencias internacionais e as mudanças na sociedade.
Podemos dividir a historia da Educação física no Brasil em cinco períodos: 1) 1500 até 1822
compreendido como Brasil Colônia; 2) 1822 até 1889 compreendido como, Brasil Império; 3) 1890 até 1946
compreendido como Brasil república; 4) 1946 até 1980 compreendido como Brasil contemporâneo; e 5) 1980 ate
os dias de hoje, compreende-se Brasil atual.
1. Brasil colônia, de 1500 a 1822
O mais antigo relato sobre a Educação Física em terras brasileiras, se da com relato de Pero Vaz de
Caminha no ano de 1500, data o ano de sua descoberta, que em uma de suas cartas relata sobre indígenas
dançando, saltando, girando e se alegrando ao som de uma gaita tocada por um português. Certamente esta foi
a primeira aula de ginástica e recreação relatada no Brasil.
Sabe-se que as atividades físicas, de modo geral, eram realizadas pelos indígenas no período do Brasil
colônia, relacionadas a aspectos da cultura primitiva. Tendo como atributos elementos de cunho natural (como
caça, pesca, nado, brincadeiras e locomoção), guerreiras (proteção de suas terras); utilitário (como o
aprimoramento das atividades de caça, agrícolas, etc.), recreativo e religioso (como as danças, agradecimentos
aos deuses, festas, encenações, etc.).
Mais tarde, ainda no período colonial, a capoeira surge na senzala, sobretudo no Rio de Janeiro e na
Bahia, praticada pelos escravos,a atividade era ríspida, criativa e rítmica . Desta forma, podemos destacar que
no Brasil colônia, as atividades físicas realizadas pelos indígenas e escravos, representou os primeiros
elementos da Educação Física no Brasil.
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2. Brasil império, de 1822 a 1889
Os primeiros tratados sobre a Educação Física surgiram no Brasil império,época em que se inicou o
desenvolvimento cultural da educação física.
Em 1823, Joaquim Antônio Serpa, elaborou o “Tratado de Educação Física e Moral dos Meninos”. Esse
tratado demandava que a educação abrangia a saúde do corpo e a cultura do espírito, e presumia que os
exercícios físicos deveriam ser divididos em duas categorias: 1) os que exercitavam o corpo; e 2) os que
exercitavam a memória. Além disso, esse tratado entendia a educação moral como coadjuvante da Educação
Física e vice-versa.
Em 1882 Rui Barbosa, ao expor o parecer sobre a “Reforma do Ensino Primário, Secundário e Superior”,
evidencia a importância à Ginástica, defendendo-a como elemento indispensável para formação integral da
juventude. Em resumo, o projeto exposto por Rui Barbosa, buscava inserir a Ginástica nos programas escolares
como matéria de estudo e em horas distintas ao recreio e depois da aula; além de buscar a paridade em
categoria e autoridade dos professores de Ginástica em relação aos professores de outras disciplinas. No
entanto, a implementação da Ginástica nas escolas, inicialmente ocorreu apenas em parte do Rio de Janeiro,
capital da República, e nas escolas militares.
3.Brasil república, de 1890 a 1946
No Brasil república a Educação Física pode ser subdividida em duas fases: a primeira remete o período de
1890 até a Revolução de 1930 (que empossou o presidente Getúlio Vargas); e a segunda fase, configura o
período após a Revolução de 1930 até 1946.
Na primeira fase do Brasil república, a partir de 1920 dá-se a criação de diversas escolas de Educação
Física, cujo objetivo principal era a formação militar. Contudo, é a partir da segunda fase do Brasil república,
após a criação do Ministério da Educação e Saúde, que a Educação Física começa a obter relevância ante aos
objetivos do governo. Nessa época, a Educação Física é fixada na constituição brasileira e surgem leis que a
tornam obrigatória no ensino secundário.
Na intenção de estruturar a ginástica dentro da escola brasileira, surgem os métodos ginásticos
(gímnicos). Provenientes das escolas sueca, alemã e francesa, esses métodos proporcionaram à Educação
Física uma perspectiva eugênica, higienista e militarista, na qual o exercício físico deveria ser utilizado para
aquisição e manutenção da higiene física e moral (Higienismo), preparando os indivíduos fisicamente para o
combate militar (Militarismo).
O militarismo e o higienismo estavam orientado em princípios anátomo-fisiológicos, buscando a criação de
um homem submisso e acrítico à realidade brasileira.
4. Brasil contemporâneo, de 1846 a 1980
No Período que abrange o pós 2ª Guerra Mundial, até meados da década de 1960 (mais precisamente em
1964, início do período da Ditadura brasileira), a Educação Física nas escolas conservavam o caráter gímnico e
calistênico do Brasil república.
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Com a conquista do Poder Executivo brasileiro pelos militares, ocorreu um crescimento repentino do
sistema educacional, onde o governo esboçou usar as escolas públicas e privadas como fonte de programa do
regime militar.
Naquela época o governo investia muito no esporte, na tentativa de fazer da Educação Física um
sustentáculo ideológico, a partir do sucesso em competições esportivas de alto nível, abortando assim críticas
internas e deixando transparecer um clima de prosperidade e desenvolvimento. Fortalecendo a idéia do
esportivismo, onde a busca por rendimentos, vitorias e a busca pelo mais forte e hábil ficou cada vez mais
presente na Educação física. Dentre uma das medidas mais importantes da Educação Física foi a
obrigatoriedade da Educação Física/Esportes no ensino do 3° Grau, por meio do decreto lei 705/69 (Brasil,1969).
O propósito político desse decreto era beneficiar o regime militar, desarranjando as mobilizações e o
movimento estudantil que era desfavorável ao regime militar, visto que as universidades simbolizavam um dos
principais pólos de resistência a esse regime.
Desta maneira, o esporte era utilizado como elemento de distração á realidade política da época. Alem
disso, a Educação física/Esportes no 3° Grua era julgada uma atividade destituída de conhecimentos e estava
relacionada ao fazer pelo fazer, voltada a formação de mão de obra apta para a produção (Darido e Rangel,
2005).
No entanto, o modelo esportivista, também chamado de mecanicista, tradicional e tecnicista, começou a
ser criticado, principalmente a partir da década de 1980. Entretanto, essa concepção esportivista ainda está
presente na sociedade e na escola atual (Darido e Rangel, 2005).
5. Educação Física na atualidade, a partir de 1980
Ao longo de sua história, a Educação Física priorizou os conteúdos gímnicos e esportivos, numa dimensão
quase exclusivamente procedimental, o saber fazer e não o saber sobre a cultura corporal ou como se deve ser
( Darido e Rangel 2055) .
Durante a década de 1980, a resistência à concepção biológica da Educação Física, foi criticada em
relação ao predomínio dos conteúdos esportivos(Darido e Rangel 2005). Atualmente, coexistem na Educação
física, diversa concepções, modelos, tendências ou abordagens, que tentam romper com o modelo mecanicista,
esportivista e tradicional que outrora foi embutido aos esportes. Entre essas diferentes concepções pedagógicas
pode-se citar: a psicomotricidade; desenvolvimentista; saúde renovada; críticas; e mais recentemente os
Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) (Brasil., 1997)..
A concepção pedagógica psicomotricidade, foi divulgada inicialmente em programas de escolas
“especiais”, voltada para o atendimento de alunos com deficiência motora e intelectual (Darido e Rangel, 2005).
O modelo desenvolvimentista por sua vez, busca propiciar ao aluno condições para que seu
comportamento motor seja desenvolvido, oferecendo-lhe experiências de movimentos adequados às diferentes
faixas etárias (Darido e Rangel, 2005).
A perspectiva pedagógica saúde renovada, diferentemente das citadas anteriores, tem por finalidade
convicta e às vezes única, de ressaltar os aspectos conceituais a cerca da importância de se conhecer, adotar e
seguir conceitos relacionados à aquisição de uma boa saúde (Darido e Rangel, 2005).
Por outro lado, as abordagens pedagógicas críticas, sugerem que os conteúdos selecionados para as
aulas de Educação Física devem propiciar a leitura da realidade do ponto de vista da classe trabalhadora (Darido
e Rangel, 2005). A Educação Física nesse contexto é entendida como uma disciplina que trata do conhecimento
denominado cultura corporal, que tem como temas, o jogo, a brincadeira, a ginástica, a dança, o esporte, etc., e
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apresenta relações com os principais problemas sociais e políticos vivenciados pelos alunos (Darido e Rangel,
2005).
Em 1996, com a reformulação dos PCNs, é ressaltada a importância da articulação da Educação Física
entre o aprender a fazer, o saber por que se está fazendo e como relacionar-se nesse saber (Brasil., 1997). De
maneira geral, os PCNs abordam os diferentes princípios dos conteúdos e propõe um relacionamento com
grandes problemas da sociedade brasileira, contudo, sem perder de vista o seu papel de integrar o cidadão na
esfera da cultura corporal. Os PCNs buscam a contextualização dos conteúdos da Educação Física com a
sociedade que estamos inseridos, devendo a Educação Física ser trabalhada de forma interdisciplinar,
transdisciplinar e através de temas transversais, favorecendo o desenvolvimento da ética, cidadania e
autonomia.
Dessa forma, podemos concluir que a Educação Física vem se desenvolvendo no Brasil à partir de
relevantes mudanças político-sociais e que atualmente é vista como um elemento essencial para a formação do
cidadão Brasileiro.
Continuando....
Como já vimos na historia da Educação Física, as lutas, os esportes, a ginástica, os jogos vão surgindo a
medida que o homem vai se desenvolvendo e se organizando enquanto comunidades. A partir disso vamos
conhecer um pouco mais sobre os diferentes eixos da Educação Física. Vamos começar pelas Lutas:
Lutas
Quando pensamos na palavra Luta,podemos obter significado diferente dependendo do contexto,luta
contra o trafico,luta de classes,luta ramada,etc. Isso são conceitos dessa palavra,que depende do contexto
cultural. Em contrapartida, podemos entender a palavra luta, sem pensar na sua contextualização, como
confronto, oposição. Isso é a definição. Enquanto o conceito pode ser local ou regional, a definição é universal.
Luta pode ser definida como combate ou confronto, individual ou coletivo, direto ou indireto, com ou sem armas –
exceto as de fogo –, no qual é usado um conjunto de técnicas específicas com a finalidade de “vencer ou
dominar o oponente” – aspas, pois nem todas são competitivas (Educação física a distância: módulo 7 / Alcir
Braga Sanches, coordenador. _ Brasília : Universidade de Brasília, 2011).
No âmbito educacional, os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s, 2000) atribuem à luta status de
elemento da cultura corporal que evoluiu juntamente com as complexas relações sociais, chegando aos nossos
dias. Remete ainda à existência, nas lutas em geral, de uma regulamentação específica a fim de reprimir atitudes
violentas ou desleais.
As lutas são Classificadas em elementos de curta, media e longa distancia.
• Os elementos de curta distância estão relacionados ao agarramento do adversário, podendo
ser observados sua predominância em modalidades como Aikido, judô, jiu- jitsu, luta olímpica,
entre outras.
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Técnicas básicas da Luta curta distancia:
• Rolamento
• Quedas
• Imobilizações
• Chaves
Aikidô
O Aikido é uma arte marcial japonesa que surgiu após a segunda guerra mundial pelo mestre Morihei
Ueshiba, a quem todos os praticantes apelidam de Ô-Sensei, o “grande mestre”.
Morihei Ueshiba foi considerado foi considerado guerreiro exemplar e tornou-se mestre em varios estilos
de lutas. Seu desejo de ir além e a esperança de encontrar um significado amplo para a vida, em conjunto com
todos os ensinamentos e treinos que foi recolhendo ao longo de décadas, permitiram-lhe criar as bases daquela
que ele considerava ser a arte da paz: o Aikido.
Essa arte foi criada unicamente com intuito de defesa pessoal, e seu objetivo principal é vitar qualquer
tipo de confronto.
Dessa forma os praticantes dessa modalidade devem seguir duas correntes fundamentais:
• Resolução pacifica dos conflitos
• Autocontrolo físico e mental através da dedicação ao treino, de modo a descobrirem-se a si
próprios.
Apenas no ano de 1942 é que esta arte foi oficialmente reconhecida. Se inicia no Brasil em 1960 na
cidade de São Paulo pelo Shihan (mestre) Reishin Kawai.
No Rio de Janeiro foi o Shihan Teruo Nakatani o responsável pelo Aikidô desde 1963, sendo substituído
em 1975 por Ichitami Shikanai, Shihan 7º Dan (BULL, 1999).
As características principais do Aikido
O Aikido é uma arte marcial que tem características muito
peculiares. São elas:
• O Aikido não é praticado como uma forma de combate, pois esta arte foi criada para ser utilizada como um
recurso de defesa pessoal. No entanto, a sua natureza pacífica não deve ser confundida com uma natureza
fraca e passiva, pois os golpes desta arte marcial podem causar sérios danos físicos ao agressor se forem
realizados com essa finalidade.
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• O Aikido tem como princípio capital a não-agressão e o partir em busca das melhores soluções pacíficas
para os conflitos existentes, independentemente destes se desenrolarem no interior ou exterior de um
indivíduo. O termo em si é composto por três elementos que apresentam um significado específico: Ai
(harmonia), Ki (energia) Do (caminho).
• É uma arte marcial que se distingue pela sua subtileza, eficácia e complexidade técnica, uma vez que se
aproveita da força do oponente para anular os seus próprios ataques, isto é, utiliza a força que é empregue
nos golpes dos adversários contra eles próprios.
• Os movimentos da arte da paz são baseados em três figuras geométricas: o triângulo, o círculo e o
quadrado. Um praticante deve desenvolver uma postura triangular, pois é a que é mais estável e
representa a geração de energia e o poder de iniciativa. O círculo simboliza a união, serenidade e a
perfeição e é fonte de técnicas ilimitadas. No que diz respeito ao quadrado, ele retrata a base sólida do
controlo que o praticante exerce sobre os seus adversários. Os movimentos do quadrado são os mais
difíceis de executar, mas também são os mais sólidos e consistentes.
• Trata-se de uma disciplina marcial que desenvolve a autoconfiança, a serenidade e o bem-estar de todos
os seus praticantes. Como tal, os aspetos que são mais trabalhados são a atenção, o olhar, a respiração e
a atitude.
• No plano físico, o Aikido melhora a capacidade aeróbica, a flexibilidade do corpo, resistência muscular e a
coordenação de movimentos. No plano psicológico, permite a redução dos níveis de stress, melhora a
concentração, disciplina e intuição de todos os praticantes.
• Na prática do Aikido não existe uma relação de vencedor/vencido, pois a essência desta arte marcial passa
pela criação de um resultado positivo e pacífico, sem causar prejuízo a qualquer uma das partes envolvidas
no conflito.
• O Aikido não promove qualquer tipo de competição ou torneio, pois assim evitam-se comparações
desnecessárias entre os seus praticantes. Aos praticantes incute-se apenas a obrigação de superar as
suas maiores dificuldades e o enfrentar dos seus medos principais.
• É uma arte marcial que é praticada tanto por pessoas do sexo masculino como do sexo feminino e desperta
a curiosidade de pessoas de todas as idades.
Técnicas
As técnicas se baseiam, principalmente, em esquivas, amortecimentos de ataques, projeções, condução
do oponente, torções e chaves. Os princípios de rotação espiral e esférica tornam possível ao praticante
experiente defender-se de um ou mais oponentes de tamanho e força superiores.
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Judo
O judô é uma arte marcial esportiva, criado no Japão, em
1882, pelo professor de Educação Física Jigoro Kano.
Ao criar esta arte marcial, Kano tinha como objetivo criar uma
técnica de defesa pessoal, além de desenvolver o físico, espírito e
mente. Chegou ao Brasil no ano de 1922 em pleno período da
imigração japonesa, e tornou-se hoje a modalidade esportiva, segundo
Lucírio et al. (1997), que possui o maior número de praticantes no país –
aproximadamente dois milhões de praticantes. Tornou-se esporte olímpico em 1964 em Tóquio (LANCELLOTTI,
1996), como modalidade de demonstração e em 1972 foi incluído como modalidade oficial na Olimpíada de
Munique (LANCELLOTTI, 1996).
Luta e regras
As lutas de judô são praticadas num tatame de formato quadrado (de 14 a 16 metros de lado). Cada luta
dura até 5 minutos. Vence quem conquistar o ippon primeiro. Se ao final da luta nenhum judoca conseguir o
ippon, vence aquele que tiver mais vantagens.
Ippon: o objetivo do judô é conquistar o ippon (ponto completo). O ippon é conquistado quando um judoca
consegue derrubar o adversário, imobilizando-o, com as costas ou ombros no chão durante 30 segundos.
Quando o ippon é concretizado o combate se encerra.
Wazari: Outra forma de conquistar o ippon é através da obtenção de dois wazari, que valem meio ponto
(vantagem). O wazari é um ippon que foi aplicado de forma incompleta, ou seja, o adversário cai sem ficar com
os dois ombros no tatame.
Yuko: Quando o adversário vai ao solo de lado. Cada Yuko vale um terço de ponto.
Koka: menor pontuação do judô. Vale um quarto de ponto. Ocorre quando o adversário cai sentado. Quatro
kokas não gera o final da luta, embora ele seja cumulativo.
Proibições
• Golpes no rosto ou que possam provocar lesões no pescoço ou vértebras.
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• Golpes no rosto do adversário.
• Quando estes golpes são praticados, o lutador é penalizado e, em caso de reincidência, pode
ser desclassificado.
Graduações (faixas)
No Brasil, as graduações do judô são feitas através das cores das faixas, que são amarradas no
quimono (espécie de roupão usado pelos judocas).
São elas (de menor nível para o maior): branca, cinza, azul, amarela, laranja, verde, roxa, marrom, preta
-1º Dan, preta - 2º Dan, Preta - 3º Dan, preta - 4º Dan, preta - 5º Dan, Vermelha e Branca - 6º Dan, vermelha e
Branca - 7º Dan, vermelha e Branca - 8º Dan, vermelha - 9º Dan, Vermelha 10º Dan.
Federações e Confederações:
• As competições internacionais de judô são organizadas pela IJF (Federação Internacional de Judô)
• No Brasil, a CBJ (Confederação Brasileira de Judô) organiza os
campeonatos nacionais.
Curiosidades:
• A judoca brasileira Rafaela Silva conquistou, no dia 08/08/2016,
medalha de ouro na categoria peso leve (até 57 kg). Foi a
primeira medalha de ouro do Brasil nos Jogos Olímpicos do Rio
2016.
• O judô feminino é esporte olímpico desde os Jogos Olímpicos
de Barcelona (1992).
• Nas Olimpíadas de Londres 2012, o Brasil teve uma ótima
participação no judô. A judoca Sarah Menezes conquistou medalha de ouro. O país também ganhou três
medalhas de bronze com Felipe Kitadai, Mayra Aguiar e Rafael Silva.
• O judoca japonês Yasuhiro Yamashita ganhou medalha de ouro nas Olimpíadas de Los Angeles (1984).
O curioso é que o judoca japonês conseguiu vencer na final mancando, pois estava com um músculo da
panturrilha direita rompido.
• Em agosto de 2014, o Brasil obteve ótimos resultados no Mundial de Judô, ocorrido na cidade de
Chelyabinsk (Rússia). A equipe brasileira terminou a competição em 3º lugar com quatro medalhas: uma
de ouro (Mayara Aguiar), uma de prata (Maria Suelen) e duas de bronze (Rafael Silva e Erika Miranda).
• O último Campeonato Mundial de Judô foi realizado na cidade de Astana (Cazaquistão) entre os dias 24
e 29 de agosto de 2015. A equipe de judocas do Japão ficou em primeiro lugar com 17 medalhas (8 de
ouro, 4 de prata e 5 de bronze). Os brasileiros não conseguiram manter o bom desempenho do
campeonato anterior. Terminaram a competição em 15º lugar, com apenas 2 medalhas de bronze.
• Rafaela silva conquista primeira medalha de ouro na Olimpíada de 2016 no rio para o Brasil.
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• David Moura fatura a prata para o Brasil no Mundial de judô, disputado em Budapeste, na Hungria, com
direito a dobradinha. Neste sábado (2/09/2017), na categoria peso-pesado, para atletas acima de 100
kg, o país faturou a prata com David Moura e o bronze com Rafael Baby. O campeão da categoria foi
mais uma vez o francês Teddy Riner
Jiu-Jítsu
O jiu-jitsu é uma arte marcial que foi desenvolvida no
Japão. O principal objetivo é imobilizar o seu adversário
através de golpes nas articulações, principalmente braço e
tornozelo, e nos estrangulamentos. Uma das principais
características do jiu jitsu é utilizar a força e o peso do seu
próprio adversário contra ele mesmo. Isso possibilita que um
combatente bem menor que o seu oponente possa vencê-lo.
Técnicas do Jiu jitsu
Utilizando muitas técnicas no chão, o combate é na maioria disputado com os oponentes em contato
permanente com o tatame. A luta pode ser decida com uma imobilização com os lutadores deitados.
Jiu jitsu no Japão
O jiu jitsu chegou a ser tão importante para o governo japonês que foi proibido, com um decreto imperial,
de ser ensinado fora do país ou para não descendentes. E quem descumprisse essa lei era severamente
penalizado. Até o surgimento do Judô, o jiu-jitsu foi a arte marcial mais praticada no Japão. Assim como todas as
outras, sofreu com a Era Meiji, em que popularizou no país as armas de fogo em detrimento das lutas.
O jiu-jitsu começou a perder espaço para judô quando a polícia de Tóquio organizou uma disputa entre
as maiores escolas das duas artes marciais para saber qual seria ensinada para os oficiais. O judô venceu com
uma larga vantagem.
Jiu jitsu no Brasil
No Brasil, o jiu-jitsu chegou em 1917 através de Mitsuyo Maeda. O mestre ensinou os conceitos da luta
para Carlos Gracie, membro da família de lutadores que difundiu o esporte por todos os cantos do país.
O esporte praticado aqui no Brasil é muito diferente do que o original criado no Japão. Os brasileiros
aprimoraram o combate no chão, e o nosso estilo ficou bem mais baseado na técnica do que na força.
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Graduação
Branca, Amarela, Laranja, Verde, Azul, Roxa, Marrom e Preta. Os Dans são da cor preta até a 5ª
graduação, passa a ser vermelha e preta nas três próximas e fica toda vermelha nas duas últimas.
Golpes do Jiu jitsu
• Queda e Triângulo,
• Omoplata,
• Mata-Leão,
• Mão de Vaca,
• Gravata técnica,
• Estrangulamentos,
• Chaves de braço
• Armlock.
São proibidas atitudes como:
• atingir os órgãos genitais,
• morder,
• enfiar os dedos nos olhos,
• puxar cabelo,
• torcer dedos, etc.
A área onde ocorre a luta, o tatame, deve ter no mínimo 64,00 m2 e no máximo 100 m2. Se a área total
é de 64 m2, a área interna, onde a luta irá acontecer, deve ser de 36,00 m2. O restante é considerado área de
Segurança, e deve ter cor diferente.
Luta Olímpica
Luta Olímpica e o nome dado a dois estilos de lutas
(livre e greco-romana) que são disputadas nas Olimpíadas.
• A luta greco-romana tem origem na Grécia Antiga e fazia parte do pentatlo. Força física e
estratégia eram as duas principais qualidades que um atleta de luta greco-romana deveria ter
para ser bem sucedido nos tempos iniciais deste esporte.
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• Luta estilo livre surgiu na segunda metade do século XIX, em terras britânicas. Foram os imigrantes desta região que levaram a luta estilo livre para os Estados Unidos no final do século XIX.
Era Antiga
A Luta estreou nos Jogos Olímpicos da era antiga no ano de 704 a.C. Segundo escritos e esculturas da
época os atletas lutavam nus e com mistura de azeite de oliva e terra no corpo. O objetivo era derrubar o
adversário três vezes. Era considerado queda quando o oponente tocava as costas, o ombro ou o tórax no solo.
Não havia limite de tempo. Ainda era feita uma divisão de faixa etária, entre rapazes e adultos.
O esporte permaneceu nos Jogos Olímpicos até o fim dos Jogos Olímpicos da antiguidade. Com o
domínio do Impero Romano sobre os gregos e o posteriormente o fim dos Jogos Olímpicos, a luta permaneceu
na cultura romana e atravessou os séculos.Fator que explica a adoção do termo greco-romano a um dos estilos
da luta olímpica. Os Jogos Olímpicos da Antiguidade foram extintos por ordem do Imperador Teodósio em 393
d.C., no entanto, em virtude da extensão do Império Romano, dividido entre ocidente e oriente, a disseminação
da luta estava mais do que garantida.
Era Moderna
Em 1896, o Barão de Coubertin inaugurou os Jogos Olímpicos da era moderna. A Luta Olímpica foi
apontada como um dos elos entre passado e o presente. A edição seguinte marcou a única ausência da
modalidade no cronograma olímpico. Em 1904, nos Jogos de Saint Louis, o estilo livre foi disputado pela primeira
vez, apenas por atletas americanos. Pela primeira vez os atletas foram distribuídos em categorias de peso. Na
Edição de 1908, os dois estilos passaram a ser disputados e continuam até os dias de hoje.
As divisões de categoria de peso foram alteradas conforme o tempo. Na edição dos Jogos Olímpicos
de Munique de 1972 ficou estabelecido o número de 10 categorias para cada estilo. Em Sydney 2000, o número
caiu para 8 categorias de peso por estilo.Os Jogos Olímpicos de Atenas promoveram a entrada nas mulheres no
esporte. Elas contavam com apenas 4 categorias olímpicas, enquanto os estilos masculinos tinham sete cada.
Nos Jogos Olímpicos Rio 2016 pela primeira vez na história as categorias foram equiparadas. Estilo livre
masculino, estilo greco-romano e Luta feminina terão seis categorias cada. No total serão 72 medalhas
distribuídas.
Em 2013, a Luta Olímpica foi indicada pela Comissão Executiva do Comitê Olímpico Internacional para
deixar de figurar entres os esportes olímpicos a partir de 2020. A Federação Internacional de Lutas Associadas
transformou a apreensão da exclusão em um marco na história do esporte. A Luta Olímpica mostrou ao mundo
que além da tradição secular é um esporte global disputado e apreciado em todos os continentes do planeta. O
resultado não poderia ter sido outro. Na votação realizada em Buenos Aires, o esporte teve o dobro de votos em
relação aos esportes postulantes ao cronograma.
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Regras principais e objetivos:
• O objetivo principal nos dois estilos é encostar e manter as costas (dois ombros) do adversário no
tapete. Quando isso ocorre, o lutador que impôs o “encostamento” ao adversário ganha a luta. Porém, a
vitória também pode ocorrer por “superioridade técnica”. Isto ocorre quando um lutador fica com 10
pontos de vantagem em relação ao seu adversário. Se a luta terminar, sem que nenhuma das situações
anteriores ocorra, vence o lutador que somar mais pontos.
• Cada luta é disputada em dois tempos de 3 minutos. O intervalo entre os tempos é de 30 segundos.
• Os pontos são concedidos pelos árbitros de acordo com os golpes e movimentos realizados pelos
lutadores. Os principais são takedown e suplê.
• A luta deve ocorrer apenas na área do círculo azul escuro do tapete. O anel laranja é considerado uma
área de "passividade" em que não pode ocorrer a luta. Quando os lutadores vão para a área laranja o
árbitro interrompe a luta, recomeçando-a a seguir no centro do círculo azul.
São proibidas atitudes como:
• joelhadas,
• cotoveladas,
• puxar o cabelo,
• atingir os olhos,
• estrangulamentos, entre outros de
caráter violento ou desleal.
Diferença entre os estilos:
• A principal diferença entre estes dois estilos está relacionada com as partes do corpo, que são
permitidas para dar os golpes e movimentos. Na greco-romana, o lutador pode utilizar somente os
braços e tronco para realizar defesa e ataque. No estilo livre o lutador pode usar qualquer parte do corpo
para atacar e defender.
Federação Internacional
• As competições de luta olímpica, assim como os outros assuntos e ações do esporte, são realizados
pela UWW (United World Wrestling), cuja sede fica na cidade suíça de Corsier-sur-Veve.
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Curiosidades:
• As mulheres só estrearam na luta olímpica nos Jogos Olímpicos de 2004 (realizado na cidade de
Atenas).
• O único lutador que ganhou medalha de ouro nos dois estilos de luta olímpico foi o estoniano Kristjan
Palusalu. O feito ocorreu em 1936 durante os Jogos Olímpicos de Berlim.
• Um dos maiores destaques da história da luta olímpica foi o lutador da Rússia Aleksander Karelin. No
estilo greco-romano, Karelin ganhou três medalhas olímpicas de ouro (1998, 1992 e 1996) e uma de
prata (2000).
• O Brasil nunca ganhou medalha neste esporte durante toda história dos Jogos Olímpicos.
• A primeira medalha brasileira na luta olímpica, em um mundial, foi conquistada pela lutadora Aline Silva.
O grande feito ocorreu no Campeonato Mundial Sênior de 2014, realizado no Uzbequistão. Aline ficou
com a medalha de prata na categoria até 75 quilos.
• Nos Jogos Olímpicos de 2016, as competições de luta olímpica ocorreram na Arena Carioca 2, entre os
dias 14 e 21 de agosto. As lutas de estilo livre ocorreram em seis categorias, de acordo com o peso dos
atletas (masculino e feminino). Já as lutas do estilo greco-romano ocorreram apenas entre lutadores
homens.
• Nos Jogos Olímpicos do Rio 2016, a Rússia e o Japão obtiveram os melhores resultados na luta
olímpica. Os russos e os japoneses ficaram com quatro medalhas de ouro cada.
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Referências
http://livros01.livrosgratis.com.br/ea000832.pdf
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