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A FOTOGRAFIA COMO SIGNO Uma análise a partir da semiologia francesa – Roland Barthes

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A FOTOGRAFIA COMO SIGNO

Uma análise a partir da semiologia francesa – Roland Barthes

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ANTES DE CONTINUAR...

Quais as funções da conotação no jornalismo?

Por que a polissemia é característica imprescindível para que exista a conotação?

A conotação pode ser compreendida como um processo de deslocamento? Por quê?

A denotação completa existe? Lembre-se da arbitrariedade do signo linguístico...

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MENSAGEM SEM CÓDIGO

“Para passar do real à sua fotografia, não é absolutamente necessário dividir este real em unidades e transformar essas unidades em signos substancialmente diferentes do

objeto cuja leitura propõem; entre esse objeto e sua imagem não é absolutamente necessário interpor um código” (BARTHES,

1980, p. 12).

Fotografia – mensagem sem código.

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O PARADOXO DA FOTOGRAFIA

Mensagem sem código x mensagem codificada;

Mensagem denotativa x mensagem conotativa

- Ideologias, recortes, formas de tratamento, recepção pelo público.

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Conotação na fotografia, para Barthes:

“Imposição de um sentido segundo à mensagem fotográfica propriamente dita, elabora-se nos diferentes níveis de produção da fotografia (escolha, processamento, enquadramento, diagramação)” (BARTHES, 1980, p. 15)

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TRUCAGEM

“Caracteriza-se por intervir, sem prevenir, no próprio interior do plano de denotação; utiliza-se a credibilidade inerente à fotografia (...) para apresentar como simplesmente denotada uma mensagem que, na verdade, é fortemente conotada. Em nenhum outro procedimento a conotação incorpora tão completamente a máscara objetiva da denotação”. (BARTHES, 1980, p. 16)

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POSE

“A própria pose do fotografado sugere a leitura de significados de conotação” (BARTHES, 1980, p. 16).

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Mas será que a pose também não pode ser conotada por um processo de trucagem?

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OBJETOS

“O interesse está no fato de que esses objetos (que compõem a cena fotografada) são indutores comuns de associações de ideias”. (BARTHES, 1980, p. 17)

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FOTOGENIA

“Na fotogenia, a mensagem conotada está na própria imagem embelezada (...) por técnicas de iluminação, impressão e tiragem”. (BARTHES, 1980, p. 18)

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ESTETISMO

“Composição visual tratada (...) para impor um significado mais sutil e mais complexo do que aqueles permitidos por outros processos de conotação”. (BARTHES, 1980, p. 18)

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SINTAXE

“O significante de conotação, neste caso, não se encontra mais ao nível de qualquer dos fragmentos da sequência, mas no nível do encadeamento”. (BARTHES, 1980, p. 19)

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A IMAGEM COMO METÁFORA

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