A era do Iluminismo

•Sebastién le Prestre de Vauban, Marechal de Luís XIV.

O impacto do Iluminismo

• Vauban: fortalezas geométricas.

• A aparência dessas fortalezas sugere que o projeto extrapola a funcionalidade.

• Reflete a visão da época voltada para a solução de problemas práticos.

• Ideal racional e científico.

• Luís XIV impunha ordem na natureza – jardins de Versalhes.

O impacto do Iluminismo

• Ápice da “Revolução Científica”.

• Geometria interligava o desenho das fortalezas e as táticas de combate.

• Diderot (Encyclopédie): táticas e arquitetura militar aparecem como “Ciência da Natureza”.

• No entanto, as relações sociais permaneciam rígidas.

Marechal de Saxe• O primeiro dos 354 filhos ilegítimos do rei da Polônia• Marechal de Luís XIV, o Rei Sol.

Fontenoy -11 de maio de 1745Guerra da Sucessão da Áustria (1740-48).

A era do Iluminismo

• Fontenoy: exemplo e metáfora.

• Anedota de Voltaire.• “Espírito da época”.• Noções sociais

compartilhadas.

Inspiração clássica.

Antigo Regime

• Desenho da batalha linear.

• Linear: geometricamente organizada e previsível. Métodos científicos.

• Estética: aparência talvez fosse tão importante quanto a funcionalidade.

• Uniformes determinados pela moda.

Antigo Regime

Antigo Regime

• Mentalidade e limites técnicos.

• Mosquetes antigos.

• Preconceitos sociais.

• Ordem unida.

• Gosto.

• Oficialidade aristocrática.

Antigo Regime

• Noções dos oficiais/aristocratas:

• Os soldados são a escória social.

• Ou são rigidamente controlados, ou irão desertar.

• O desdém legitimava os privilégios da nobreza.

• Tributo de sangue/senso de honra exclusivo. Busca pela Gloire. Duelos.

Antigo Regime/Iluminismo

• Paradoxos.

• Divergência entre discurso e realidade.

• de Saxe: a batalha é prova de inépcia.

• Anedota sobre Luís XIV: “vejam o preço das vitórias. O sangue dos inimigos é ainda assim o sangue de homens. A verdadeira glória está em poupá-lo”.

• Textos dos oficiais são a única narrativa.

Idéias sobre caráter nacional

• Cultura francesa de desbravar o inimigo.

• Avançar sobre o fogo.

• Maestria da arma branca.

• Culto da baioneta.

Ordem no sistema internacional

• Idade Média: guerras por causas justas. Conduta em sítios, trato e trocas de prisioneiros.

• Grotius (XVII): razões aceitáveis para a guerra: defesa, compensação e punição.

• Emmerich de Vattel (XVIII): a conduta da guerra determina se é ou não justa. Procura impor limites à guerra.

Ordem no sistema internacional

• Tomas Paine: a humanidade viveria em harmonia não fosse pelos interesses escusos dos governos – consciência liberal.

• Marquis de Condorcet: diplomatas são a causa das guerras. Só um sistema de alianças pode evitá-las. O povo ama a paz e vai à guerra por capricho dos governantes.

Ordem no sistema internacional

• Jeremy Bentham: Plan for a Universal and Perpetual Peace (1789).

• A paz viria do abandono das ambições coloniais, redução de armamentos, liberdade de comércio, fim da “diplomacia secreta”.

• Aceitava a necessidade de auto-defesa.

Revolução Francesa

• Nova ordem social. Abolição das distinções de classe.

• Exército do Antigo Regime se dilui.• Idéia da “experiência militar”.• “Cidadão soldado”.• Oratória pró-guerra da Convenção.• Guerra revolucionária de sobrevivência.• Destruição absoluta do inimigo.

Revolução Francesa

• Unidades de voluntários mal treinados.

• Como resistir?

• Sans-cullotes, a Guarda Nacional e a radicalização política.

• Setembro de 1792: ofensiva prussiana em direção a Paris.

• 20 de setembro: batalha de Valmy.

À la baionette!

• Novo exército não tinha disciplina.

• Todos ponderavam.

• Mito nacional francês do élan popular.

• Vive la Nation!

• Ah, ça ira!

• Valmy foi ganha principalmente pelo núcleo de profissionais reunidos na artilharia.

Ah! Ça Ira!

• Ah ! ça ira, ça ira, ça ira Le peuple en ce jour sans cesse répète, Ah ! ça ira, ça ira, ça ira Malgré les mutins tout réussira.

• Celui qui s’élève on l’abaissera Celui qui s’abaisse on l’élèvera.

• L’égalité partout régnera.L’esclave autrichien le suivra,Ah ! ça ira, ça ira, ça ira,Et leur infernale clique Au diable s’envolera.

Ah! Ça Ira!

• Ah! ça ira, ça ira, ça ira

les aristocrates à la lanterne!

Ah! ça ira, ça ira, ça ira les aristocrates on les pendra!

Et quand on les aura tous pendus

On leur fichera la pelle au cul.

James Gillray

Jacques-Louis David

Radicalização

• Propaganda.

• Martírio.

• Vendéia.

• Rejeição da guerra limitada do Ancien Régime.

• Levée em masse.• Pain d’égalité.

Fim da ameaça externa

• Thermidor, 1794.

• Desmobilização militar equivalia a risco interno.

• A guerra revolucionária de defesa passa a ser uma guerra externa de agressão.

• Napoleão Bonaparte ascende nas fileiras do exército. Campanhas na Itália.

Napoleão cruza os Alpes. David.

18 Brumário

Período Napoleônico

Chant de l’oignon

• Jaime l’oignon frit à l’huile,Jaime l’oignon quand il est bon.

• Au pas camarade, au pas camarade, au pas au pas au pas

•Un seul oignon frit à l’huileUn seul oignon nous change en lion.

Mais pas d’oignon aux AutrichiensNon pas d’oignon à tous ces chiens

Lord Nelson

Guerras Peninsulares

• Fuga da corte portuguesa para o Brasil em 1808.

• Insurgência da população.

• Brutal repressão francesa.

• Guerra não só campal e naval: além da grande guerre, a guerrilla.

• Guerra do povo.

Boissard

Paz, 1815

• Novas forças sociais latentes na Europa.• Monarcas não estavam preparados para

pagar o preço da eficácia militar.• Inovações importantes: Scharnhorst

introduz a conscrição e a landwehr. O princípio é importante mas a aristocracia prussiana readquire a primazia do oficialato.

• Outros países: academias militares.

Paz, 1815

• Classes médias liberais: movimento pacifista internacional.

• Axioma de que a guerra traz enriquecimento é questionado.

• Contra-iluminismo: Edmund Burke, Johan Gottfried von Herder.

• Visões: conservadora, liberal, nacionalista.

Congresso de Viena, 1815