94
Ii.¡STITUTO DE UNIVERSIDADE GEOCIÊNCIAS DE SÃO PAULO DEDALUS-Acervo-lGC illill ffi llil ill lill ilr ililffi il ffi ill ill ill 30900005401 CORAIS CARBONÏTEROS DA A}+AZON] A IRAJÃ DAMIANI PINTO TESE DT DOUTORAMENTO 0ri entador: Professor Vi ktor Lei nz 1972

A DA CORAIS - USP...CORAIS CARBONfFEROS DA AMAZONIA Irajã Dami ani Pinto RTSUMO-ì 0 presente trabal ho compreende o estudo de corai s carboní fe ros da Amazôni a.ßaseou-se, fundamentalmente,

  • Upload
    others

  • View
    14

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: A DA CORAIS - USP...CORAIS CARBONfFEROS DA AMAZONIA Irajã Dami ani Pinto RTSUMO-ì 0 presente trabal ho compreende o estudo de corai s carboní fe ros da Amazôni a.ßaseou-se, fundamentalmente,

Ii.¡STITUTO DE

UNIVERSIDADE

GEOCIÊNCIAS

DE SÃO PAULO

DEDALUS-Acervo-lGC

illill ffi llil ill lill ilr ililffi il ffi ill ill ill

30900005401

CORAIS CARBONÏTEROS DA A}+AZON] A

IRAJÃ DAMIANI PINTO

TESE DT DOUTORAMENTO

0ri entador: Professor Vi ktor Lei nz

1972

Page 2: A DA CORAIS - USP...CORAIS CARBONfFEROS DA AMAZONIA Irajã Dami ani Pinto RTSUMO-ì 0 presente trabal ho compreende o estudo de corai s carboní fe ros da Amazôni a.ßaseou-se, fundamentalmente,

L.

D.

INDICI

Rtsur't0

PARTE I

A. TNTR0DUçÃo

l. 0bjetivos ..2. 0ri gem e reposi tõri o do materi a l ...3. Trabalhos prõvios ...4. Agradeci mentos ' '.. ':

B. MÉTODO DE TRABALHO

I

2

2

J

'I . Técn i cas de preParação

a, Ti po de fossilìzaçãob. Separação do materi al ...c. Secção do materi a l ...

2. T6cn i cas de i ì us traçãoTERMINOLOGIA ....DISTRiBUIÇÃ0 GE0.GRÃFICA D0S c0RAIS E FAUNA

ASSOCIADA

CONSI DTRAÇOIS SOBRE OS CORAIS REGISTRADOS PARA

A FORMAÇÃO ITAITUBA

PALEOECOLOGIA ...SIGNiFTCADO DAS FAUNAS DE CORAIS. IDADE T

CORRELAÇÃO

4

4

4

4

5

6

PARTE I I

SiSTEMÃTICA ... ...... 3]

Ordo Rugosa """' 3l

Superfamì Iì a Cyathaxoni ì cae Mi I ne-Edwards &

llaime, lB50 . "" 3l

Farniiia L o p h o p h y ì l i d i i d a e Moore e Jeffords,'I 945 . ..:."Stereostylus mendesi Pìnto, sp'nov' ".."33Stereostylus leinzi Pinto, sp'nov "".'.' 3B

' Lophamplexus sP. ' ""' 4?

tr

F.

't?

t620

24

Page 3: A DA CORAIS - USP...CORAIS CARBONfFEROS DA AMAZONIA Irajã Dami ani Pinto RTSUMO-ì 0 presente trabal ho compreende o estudo de corai s carboní fe ros da Amazôni a.ßaseou-se, fundamentalmente,

Familia Hapsiphyììidae Grabau, l93B .,,.. q4

Amplexizaphrentis petrii pi nto, sp. nov ... 44Superfamiìia Zaphrenticae Milne Edwards &

Haime, lB50,.....! .... 46Familia Aulophylìidae Dybowski, iB73 .......... 46Di bunophyj I oi des duncanae pinto,sp.nov. .,..... 49Di bunophyl I oi des geiseli pi nto sp. nov. .....,.. S?

0rdo Tabuìata ..,:..,, ... 54Familia Auloporidae .. .,..... 54Multithecopora mi I anoi Pìnto, sp.nov. ... 55

BIBLIOGRAFIA .... ....... 57MAPA . ...... 67ILUSTRAçõES ...... 68

Page 4: A DA CORAIS - USP...CORAIS CARBONfFEROS DA AMAZONIA Irajã Dami ani Pinto RTSUMO-ì 0 presente trabal ho compreende o estudo de corai s carboní fe ros da Amazôni a.ßaseou-se, fundamentalmente,

CORAIS CARBONfFEROS DA AMAZONIA

Irajã Dami ani Pinto

RTSUMO-ì

0 presente trabal ho compreende o estudo de corai s carbonífe ros da Amazôni a. ßaseou-se, fundamentalmente, em materi al de

Bom Jardi m e Monte Cri s to, pertencente ã Uni versi dade de São

Paulo. Contou o autor, ainda, com material de Miritituba, per-tencente ãs col eções do Museu P araen s e tmilio Goeldi.

ts tã di vi di do em duas partes. A primeira inclui: introdu-ção; mãtodo de trabalhoi terminologiä; distribuição geogrãficados corais e fauna associ ada; cons i derações sobre os corai s registrados para a Formação Itaituba; paleoecologia; sìgnificadodas faunas de corai s, i dade e correi açã0. A segunda versa so-bre a taxi nomi a.

A rel ação dos corai s descri tos õ a segui nte:

Tetracoral I a

Stereostylus mendesi Pinto,sp,nov, -Stereostylus leinzi Pinto'sp.nov.Lophampl exus sp.Amp I exi zaphrenti s petri i Pi nto,sp. nov.

. Dibunophylloides duncanae Pinto,sp.nov.Di bunophyl l oi des geise'l i Pinto,sp.nov,

Tabulata14ul ti thecopora mi I anoi Pì nto,sp. nov.

Dos registros anteriores, as 'es,p6cies assina'l adas por Kat

zer, .l903, não foram encontradas. Pelo exane externo do material, por ele coletado, e depositado no ltluseu Paraense EmilioGoel di , parecem não pertencer aos gôneros assi nal ados e algu-

Page 5: A DA CORAIS - USP...CORAIS CARBONfFEROS DA AMAZONIA Irajã Dami ani Pinto RTSUMO-ì 0 presente trabal ho compreende o estudo de corai s carboní fe ros da Amazôni a.ßaseou-se, fundamentalmente,

mas ce rtame n te pertencerão ãs espõcies novas aqui descri tas.Quanto a es põci e assinalada por Duarte (.l938) certamente nãope rten ce ao gê ne no menci onado

0 úni co coral dos grupos es tudados, ass i nal ado pa ra o Grupo Tarma, não corresponde a nenhuma das espãcies aqui estuda-das.

0 presente estudo confirma idade l^lestfaìiano C ou D (Des-moinesiano) para os afl oramen tos de Bom Jardi m e talvez pouco

maì s recente para . os de Monte Cri sto.

Page 6: A DA CORAIS - USP...CORAIS CARBONfFEROS DA AMAZONIA Irajã Dami ani Pinto RTSUMO-ì 0 presente trabal ho compreende o estudo de corai s carboní fe ros da Amazôni a.ßaseou-se, fundamentalmente,

PARTE

INTRODUçAO

0bjetivos

0 material em estudo pertence ã Formação itaituba(Pensilvaniano), des i gnada Sõri e I tai tuba por Charl es Ha rtt em

I 87l .

A exi stêngi a de fõssei s no CarbonÍfero da Anrazôni a

foi registrada, pel a primeìra vez, por João llartins da SiIvaCoutinho, enr 1S63, At6 o presente foram assinalados para a pcl-

leofauna da ForrnaÇão: foramjnÍferos, corais, briozoãrios, t)ra-qui6podes, moìuscos (cscaf6pocles, gasterõpocles, ìamelìL:rânqui-os e cefaì ópodes ),artrõpodes (tri I ol¡i tes, ostracodes, esteri i-deos ) , equì nodermos e conodontes, a1õm de pa I i nomorfos e acrì-t0rca, Da paleofauna os braquiópodes constitucnl o grupo nla jsestudado devi do, especialmente, aos vãri os traba I hos do Prof es

sor Josuõ Camarqo Í'lendes.

Quanto aos corai s só foram fei tas ci tações baseadasna morfoì og i a ex t.erna, e una nepresentacão ( Ka tze r, 1903 Est.IV, fiq. l0a e b) por6m nenhunla descricão sistonlãtica segura,baseada enr secções, que prrclesse permitir seu uso na biocstratigrafi a, na correl ação estrati grãfi ca ou na paleoecologia.

0 presente trabalho visa a clescrição sistenlãtìca doscorai s com estes objeti vos e tcvc i níc io em 1955, quando o au-tor cono bolsista da tlniversidade cle São Pauìo, rcalizava o

Curso de Especialização ern Geologia, sol) a orientaÇão do Pro-fessor Vi ktor Leinz, naquel a Unìvers idade.

0 e s tudo deste materi al foi real i zado por sugestão do

Professor Josu6 iamargo llendes quc, na ocasìão, estuclava osbraquiõpodes da Ama zõn i a. Te vc prosseguinento em I956, Nos Es-tados Unidos da Amãrica do Norte onde o autor, conìo bolsista

A.

Page 7: A DA CORAIS - USP...CORAIS CARBONfFEROS DA AMAZONIA Irajã Dami ani Pinto RTSUMO-ì 0 presente trabal ho compreende o estudo de corai s carboní fe ros da Amazôni a.ßaseou-se, fundamentalmente,

-2-

cla Rockefel l cr Foundat ion, estagi ou no Un ited States Geoloqj-cal Survey, junto a grancle cspecialista dc corai s, Dra. ilclenDuncan e conr o Dr. Russell Jeffords da University of l(ansas.

A dedi cacão do autor, desde .l957, de grande parte rle

suas ati vi dades na or1;anì zação e posterior dì reção da Escolade Geoloqia da Uni versi dade Federal do Rio Grande do Sul , f ez

conr que fosse deixado ã partc por ìon¡o tenrpo o presente trabalho. Entretanto, como o es tudo sobre corai s, em todos estes a-nos, apesar do interesse que poderi a representar para a estra-tigrafia da Anazôni a, não foi realizado, resol veu o autor retor¡a-l o', pensando tra ze r nrais uma contrÍ bui ção ã pal eontol ogì a e

es trati qraf i a bras i I e i ras ,

2. 0r'i etr e re si tõri o do material

0 materiaì é proveni ente de afl oramentos das margensdo RÍo Tapajõs, (vìde llapa), Foi coletado peìo Professor JosuãCamargo 14endes e os tipos se encontran depositados no Institu-to de Geociências da Uni versi dade de São Paulo.

3. Trabal hos pr6vìos

0s fóssei s clo Ca rb on ife ro do Amazonas foram noticia-dos por Couùi nho (1863) e a segui r ass i nal ados por Chandless(1865), pa ra o Rio Parauari. Entretanto, a des i on ação S6ri e I-taituba para esses sedinrentos foi introduzida por CharìesI-lartt, enr lBTl, em seu trabalho "Report of a Reconaissance ofthe Lower Tap.ajõs" e, segundo 0rviìle Derby (1874) foi Brown

que, enr j 872, cheçJou a unra i dade carbonífera, para esses. secl i -mentos, baseado em fõsseis de Itaituba. De rby (l874 ) foi o au-tor do pri meiro tnabal ho nonoqrãfi co sobre braqu iõpocles cla FormaÇão Itaituba. Posteriornente, .l894,

em seu trabajho "The Anla

zonian Upper Carbo'niferous Fauna" relaciona toda a fauna conhe

cida correlacionando-a conr outras ãreas cla Anrazônìa. En .l903,

Frie{rich Katzcr, do I'luseu do Parã, publica seu excelente tra-

Page 8: A DA CORAIS - USP...CORAIS CARBONfFEROS DA AMAZONIA Irajã Dami ani Pinto RTSUMO-ì 0 presente trabal ho compreende o estudo de corai s carboní fe ros da Amazôni a.ßaseou-se, fundamentalmente,

-3-

l¡alho " Grundzüge der Geol og i o des unteren Âmazonasqebietes" (Re

pubììcado en portuques, en I933 no Boleti,¡r do l'1useu Gocldi).Se0ue-se unra sõrie de outros tral¡alhos ocupando-se da paleofaunacarbonífcra da Anrazôni a: Duarte (l93S), Reecl ('l933), Iícacl(195i), Petri (j9s2, 1956), Drosscr (19s4),Î']end"s (.l956,'l957"1958, 1959, 196?-, 1965, i966, 1972), Strimpìe (1960), Lane

(1964), Ilarbosa ('l965), Fúl faro (1965), Pìnto (1966), 01iveira& Castro (1971). ,

4. Aç1 rnclccirncnto:

Agracle cimcntos o aulor rlevo a ntuitas pess0as e Insti-tujcões, especialnrente: ao Professor Paulo Sar'iaya, cia Universidacle tle São Paulo a cujo interesse <levetl o autor sua bolsa dc

estudos naqueì a Uni vers irlaclc e a excel ente oportLtnì dade cic es-tuclar sob orientação dos eninentes Professores Vif(tor Leilrz " e

Josuõ Camargo l.ìendes, a quen tanto deve, não sõ peìa oricnta-Çã0, ostimulo e confianÇa conlo pela amizacle com qtte o recel;c-ranr ; âo últino, inclusjve, peìa sugestão e fornecinlento do tra-

te ri al para esùudo. Agraclece, tantbenl , ã Unjversicìade de São

Pauj o e a RockcfelIer founclation pelas bol sas de estudo conce-clìc1as. Ao Dr. llarry ililler cla Rocl<efcllor FoLIndation, a l¡olsae aLrxilios para pesqui sa que pernrìtìram o prosseguintento dos

trabal hos no canpo <1a Pa leontol ogi a; A Dra. llelen Duncan, hã

pouco fal eci da ãs honenagens e o recorlhecimento pelos auxí1iose orientação no estudo dos corais; assint conto ao Dr. RussollJef forcl s cla Universit¡t of l(ansas peìo acolhirnenlo e discttssão<.los grupos cle cora i s de sua especì al i <lacle; aos col egas clo i1u-

scu Goeldì, pe'ì o enVio do nlaterial coletado por l(atzer inclusivc o por cle f i5¡uraclo etl seu Lrabalho de l103.

' Quer aì nda o au Lor agrade-cer aquel es que agora treste

"tour de fo rce " pa ra concl usão en prazô fì xo do presente tral¡alho o aux i I iaranr soi:rerllaneira, especialnlente as col eqas Ivone

Purper, l-ilia Pinto de 0rnellas, tiorlxa l'll-lrd'i çt llaciel e Y'rontre

T. Sanguinetti. Ã aniga e bjblìotecãria ciref e do Ilrstìtuto cle

Page 9: A DA CORAIS - USP...CORAIS CARBONfFEROS DA AMAZONIA Irajã Dami ani Pinto RTSUMO-ì 0 presente trabal ho compreende o estudo de corai s carboní fe ros da Amazôni a.ßaseou-se, fundamentalmente,

-4-

Geociôncìas, ¡leloisa l.luccillo S.rra.iva, especìal aqraclecirnenlopela paciente preparação da bil¡liocraf ia e a Senhora Lui ze ilj rner pela tradução dos trabalhos elll russo seìll os quais nãc porÌeria ter corrrpletado o proscnte estLr<Jo, Cal¡e aincla agradecjltentoespccial ao C o n s e l h o . lì a c í o n a l de Pesqui sas pe'l o apoio constan-te atravõs de todos esses anos aos cliversos traba I hos do au-tor,

B. ¡1 rT0D0 DE TRAßALII O

ì. Técni cas cle preparacão

^ sistenãtica dos corais exiqe o conhecililento cla nror-

fologìa externa e i nterna. Para este fjfi, faz-se nccessãri o a

rctirada clos espõcir:rens cla rocha r.ratniz e o postcrjor scccionamcnto dos rresmos para conhecinìcnLo cla estrutura ìnterna, eJ.e-tlonto csscncial na l-a)1 jnonia.0 processo de isolarncitLo rlos es*¡récir:rcns tla nl¡triz cstã condiciorìôdo ao tìpo. clc fossilizrcão.

a. Ti po de fossiìização0s corais encon¿ranì-se silicificados e incluidos crì

¡rraLrìz calcár'i a, o quc pcrnrì te isolá-los sol.l ação clc solucõcsr:lìluidas dc ãciclo.

b. Soparaçõo .lo nratcr'í alAnostras relativantente grancles - I0 a 20cm cle diânte-

tro - são col ocadas el¡ cubas de vidro conr ãgua. Adiciona-se,cntã0 , pequena quanbìclade cle ácido cl orícl li co, até aparecererïborbulhas pcìo ataq ue do ca l cãri o. Ao clesaparecer a efc.rvescôncia torna-se a adicionar ãc i do. Quando se f orm.r ce rta oLlantidar.lc <.lc resírluo o matcri al õ I avaclo or:l ãgua corrcnto; rcti ra-são rosicl uo con cLtì claclo. llovas ,r rl ìçõcs 11e ãciclo são fcitas etõque os corai s f jquoìr1 totalnlente I i.vres cla l¡atriz.

c. Secção do nraterialUnra vez i sol ados, os espõcimens cle.ve¡t ser seccìonacìos.

Para rcgjstrar os detalhes de toda a morfologia externa, cievent

ser fotog¡afados antos do inicio do processo de prcparação pa-

Page 10: A DA CORAIS - USP...CORAIS CARBONfFEROS DA AMAZONIA Irajã Dami ani Pinto RTSUMO-ì 0 presente trabal ho compreende o estudo de corai s carboní fe ros da Amazôni a.ßaseou-se, fundamentalmente,

-5-

ra o scccionatìronÙ0.Apõs fotografados são incltli dos en ßãlsanro do Canadã

para seccjonã-los seri ro¡nper, ou destruir as estnuturas intcr-nas. Derrete-so o Bãlsa¡ro sõlido, jnclui-se o cxemplar, e fer-ve-se a f ìlr de que penetre enl toc.las as caviclacJcs, expulsando o

ar conticlo nas mesnlas e preenchendo-o totalntente. Resfriado e

consol i dado o Bãlsanro, os corai s são cortados transversal e

ìon3itudinalmente co¡rì serra de discos de diamante dc, no nráxi-no, 2frÍ1 de espessura,

¿, lccn r cas de l lustracao

As fotografi as de vistas externas fo ram fei tas com o

aparelho Reprovit 1l da Leitz.Para melhor observar os elerlentos intcrnos, após rea-

I i zados os cortes foranr os rìesnos pol idos com Carborunclunl 200

e 600. Por fim foi colocacla unra gota de óleo cle cec.lro que rei:salta os elementos e clesenhados em cãnrara clara Zeiss ou I'lild.

C. T E R 14 I N O L O G I A

Ao que se conhece este õlo prilnei ro trabalho, 'erll iln-gua portuluesa, que descrevo taxi nomi camente corais fósscis'Por 'esta razão 6 a.presentada, acl ui, uma reìação dos ternlos mais

conu n s usados na descrição dos corai s com seus con ce i tos e os

ternros em ì lngua 'ì ngì esa correspondentes.

Acoleracão (acceìeration) - Acrõscino ntais rãpìdo da septos ertr

uns quadrantes do cl ue nos_.,outros.Acrocolu¡leia (acrocoìumclia) - Estru.tuna axìal constando de

bul as di stalnlonte elevadas.

Af¡gid3 (aphroid) - Coral pl ocói de com coral i tos separados so-

men te por dissePimentos.

ta

Page 11: A DA CORAIS - USP...CORAIS CARBONfFEROS DA AMAZONIA Irajã Dami ani Pinto RTSUMO-ì 0 presente trabal ho compreende o estudo de corai s carboní fe ros da Amazôni a.ßaseou-se, fundamentalmente,

-o-

,Alar (aìar) - Posi ção lateral ou na ãrea do septo aìar.4!gl e.¡S.l_!_g (arlpì exoi ri) - Septos Cesenvol vi cJ¡s sobrc as tãbul as

e que se encurtam, progressivamente, à r¡erl ida que se

a f'astanl clas fiesnas.

Àp-l_ggl_ (apìcal) - Porção imatura ( b16fi ca ) mais inferior do

coralito, próximo do ãpice nas formas cônicas.Ãll_igg. (apex, apical end) - Extrenrìdade inferior do coral ito

correspondendo a regi ão aboral.Âstreõi de (astraeoi d) - Coraì nlacjÇ0, senr paredes I imitanclo os

cora I i tos c no quaì os septos dos cora I i tos adjaccn-ûes Ii çtam-se en ì ongos soptos rctos.

Aul ofi l ói de (aulophylìoìd) - Estrutura axìal ser¡elhantc ã clì-siof ilõicle pordnr, sen a placa nrediana.

Aulos (aulos) - Estrutura axial enr tubo fornrada peì a al>ruptaclef lexão da rnargem ì rlLerna dos septos e sua junção

com os dos septos vizinhos.Axial (axial ) - Corr refenência ao eixo oral-aboral do coral i-

to.IJossa axial (axiaì boss ou calicular boss) - Protubc.nãncia cen

tra I no cãi i ce de aìguns coralitos produzi da peìa es-trutura axi al.

Drõfico (brephic) - Estãgio ontogen6tico no qual esLão forma-dos os seis protoseptos.

Cal ceol ói de (calceoìoid) - Coral côn ico, achatado de um I ado ,

poclendo ter opõrcul o.Cãlice (calice) - TernrìnaÇão orai, aberta, do coral que pode

ser funcla, rasa, com assoalho levemente cõncavo ou

convcxo.Cãl i cc cverti do (cvertecl) - Quando a peri feri a do cál i ce e

nlais baixa cìo fuc o assoalho.Caf inóicle (caninoìcl ) - Coraì que passa de discóide, atrav6s de

troc6i de, a ci Iíndni co.Cûrena (cari na) - Lârlina vertical..ou horì zontal no l ado do se¿

to, que pocie estar recluzida a uma sér'i e de cspinhos.Cenât6ide (ceratoìd) - Coraììto leve¡rente cônico, conifornte

coì11 ãnguìo. apìcaì de + 20Q.

. ceri õi de (ceri oi d) - Coraì nac iço no qual as paredes dos cora-

Page 12: A DA CORAIS - USP...CORAIS CARBONfFEROS DA AMAZONIA Irajã Dami ani Pinto RTSUMO-ì 0 presente trabal ho compreende o estudo de corai s carboní fe ros da Amazôni a.ßaseou-se, fundamentalmente,

-7 -

. iitos acljacentes estão fortonlente unidas.Cilinclrjco (cìlindricaì ) - Coraj i to quase reto com djãmetro

sub-iguaì ent toda sua extcnsão, exceto na I)ase.Ci sti fì I õj de (cystiphilloid) - Tenclôncia a abundantes dissepi-

rnontos.Cistocolunela ( cy s t o c o i u m e l l a ) - Estrutura axial formacla por

c i s tos .

Clisiofjlóide ( c ì i s i o p h y I 1 o i d ) - Estnutura axial em f ornra de

teia do aranha cont peq ucna lãmina central.Columela (coìumelìa) - llaste sìnrpies roìiça, elevando-se Iongì

tudinalntente, no .centro do coralito.Conexão (connectìng tubule) - Ligação tuL)ular sul¡-horizontal

entre coral itos vizinhos em corais fascicuiados.Contra-septo ( c o u n t e r - s e p t u m ) - Protosepto no pl aì10 de sine-

trj a l¡ilateral do coral i to. 0posto ao septo cardinal.(Slmboìo K).

!_{!_L (corallunr) - Esqueleto de uma colônia de coraiitos ou de

url rndtvtduo.Cor^al ito (coraì liì:e) - EsqueìeLo de um indiviciuo isolado ou de

um i ndi vicluo de u¡na colônia.Costcia (cos La ) - Proì ongamento do septo no I ado externo da Da

re de do coralito,Dcndrõide (dendroid) - Corais fasciculados conr ramìficaÇões ir

reguìares.Dibuncfìlóide (dìbunophyì loid) - Es trutura axial semelhante a

clìsiofilõìde, porõm corn lâmina ccntrai mais Ionja u-ninclo os Septos l( e C. tx: Dibunophyì1unr,

Disóo basal (basaì disc) - Primeira porção f ornracla do esqucìe-to.

Discóidc (dìscoiil) - Enr forlra de noecla ou botã0.Dissepi¡rentãrio ( d i s s e p i nre n t a r i u rir ) - Zon a peri f ér'i àa clo corali

to, oncle estão os dì sscpinentos.Dissepinentos (cl ìssepìnrents) - Pequenas estrutu.ras arqueadas,

convexas para cima, ocorrendo prõxirnas da teca, enl:reos septos, exceto nos casos on de os septos não alcan-çanr a teca (Septos lonsdaleóides).

Di s se p i men tos ãnçtu I o- concôn tri cos ( angul o- concentri c d j s sep ì -

Page 13: A DA CORAIS - USP...CORAIS CARBONfFEROS DA AMAZONIA Irajã Dami ani Pinto RTSUMO-ì 0 presente trabal ho compreende o estudo de corai s carboní fe ros da Amazôni a.ßaseou-se, fundamentalmente,

-8-

rìlcnts) - Scrirclhante aos concôntricos cxccto por serem angula -

res e Lercn o ãpìcc diriqjdo para a porifcria.Dissc¿j_¡gr¡þ-1q91qirl-tl:lsgl (concr.'ntri c cl isscpinrenLs) - Pcrl ue-

nas estruturcts con clS supcrfícìcs supcriorcs a rcì uca -das, convexas disLalmente, e uni l'ort¡ernontc distribui-das entre os septos.

rfóbjrg (ephebic) - Estã9io on togenéti co, possuindo caracterescspecífì cos clo ser adulto.

Ipi tec_g (ep itheca ) - Tecìdo esqueìctal envo] vendo externamenteos coral i tos..

!.s_ç.ilSS!-f-gg (scoìecoid) - Coraìitos cilindrjcos sol itãr'i os ir-regul armentc curvos , venilifonnes,

lslSfg!1tS_1¡1q (stcrcoplasr'r) - DapõsiLo dc carironato dc cãlciopr"oduzindo espessamcl'tto secundãrio de vãr'i as cslrutu-ras clos coraìs,

Isl-ereozona (stereozone) - Ãrca de.depõsito esqueìetal dcnso,geraìmentc elr posição perìfõrica ou subperifõrica.

1"ocolLrnrela (streptocolunrelìa) - tstrutura axìaì produTi-Estroda pcla torção das cxl-rcr:rid¡clcs rlos s3ptos.

Esbruì:ura ax iel (axi a1 strùcture) - Termo para as vãri as esiru. buras iongitucl inais axiais dos Çoral i tos, qucr só'l i-das, esponjosas ou t"etorci das.

Exoi.eqa (exoi:heca) - Ternro coletivo para dissep jrirentos por fo-ra da parede clo coral i io,

Facel6 íde (phaccìoid) - Cora.l fasci cul ado conr coral i tos paraleI os.

Fasciculaclo (fascìculatc) - Coral cotll coralitos cilíndricos' que não se tocanì, ntas podem estar I ì gados por tubos

coneti vos.Fase breviseptal (breviseptaì fase) - Fase caracterizada l)or

septos cur.tos. Inr partr:. arrrplexõic1o.

Fl¡bclado (fìabeìlate) - Coralito clr lequc ou cora'l coltr urna sõ

rie lìvre, simpìes e lin.gar de conalitos contínuos lateralmente

Fór¡nula septal (septal fornula) - llaneìra dc clesiqnar a posi-. ção re lati v¿. dos protosepi;os e o número de meLâseptos

nos respectì vos quadrantes, a cada fase de crescit;let'l-

Page 14: A DA CORAIS - USP...CORAIS CARBONfFEROS DA AMAZONIA Irajã Dami ani Pinto RTSUMO-ì 0 presente trabal ho compreende o estudo de corai s carboní fe ros da Amazôni a.ßaseou-se, fundamentalmente,

-9-

to. Â fõnlula jnicia-se pclo contra-septo (l(), seouindo-se no senti clo dos pontei ros cjo rcl õqi o ao redor docoral i to até o contra-scpto novallente.Ex. l(5A3C2A5l( (Contr^asepto; S lretaseptos; Alar; 3 rie-

. taseptos; Carclinal; 2 nretaseptos; Al ar; 5 rrìetaseptos;. con trasepto,

Fõssula (fossula) - Cavi<lacle f onilada peìo aL¡orto ou encurtamento dc un septo, v irtua l nlÊnte em todos os casos, o cardinaj e, tanlbdnl , pelo rebaixamente clas tãbulas nestame srrra posição,

Fõssuja calicular (caì i cul ar pìt) - Depressão no assoal ho Co

cãlice no ìugar clo tabulário.Fõssula cardinal (cardínal fossula) - Cav.Í cJade l.ornacla peìo a-

borto ou encuntal]tento do septo cardinal.Lanreia (ìalrella) - Pequena placa axial senelhante a septo enl

posicão radial elì torno da,lãrnina central.l-ãrrrin¡ ce[[ral (rnccl ia] lantcl'l a, lrclcliaì p1aLo, axiaì plotc) -

Placa axial sc¡lelhanto a scpLo no plano contro-.o..ii-naì (l{,-C).

Linha de crescjnlento (growth line) - Fina ìrreguìaridade transversai circundanclo a epi Leca.

l-ofofilójde (lophophyloici ) - Coralitos conl colunrela f ornacla pe

1o espessamento distal do contrasepto e encurtamentodo sopto cardinal

lleanclrói<ie (nreandroi d) - Coral caracteri zado po¡ sãri e sjnuosade coral i Los confl uentes', com paredes sontente entneas f i l c iras.

¡S_t,rjq!_9. (nrctascpturn) - 0s p|i ncipais sepLos,.ì uc não os pro-toseptos, geralìrente cl ìstìngil íveís por terem suô1 ex-'Lensão lxial nruito alõlir cìaquela clos septos menores.

jleânico (neanìc) - tstãgio on toçrenéti co intermediãrio no desenvoi vimento do coralito.

Pal icol umel l (paiicolulirella) - Es trutura axial constando de

pl aca axi aì espessada ou não e panci a lnrerrle separadado contrâsepto.

Patolado. (pateì1ate) - Coralito cônico coììl os laclos cxpanrJ iclosformando ãnguì o ap ical dc I 20Q ou mais.

Page 15: A DA CORAIS - USP...CORAIS CARBONfFEROS DA AMAZONIA Irajã Dami ani Pinto RTSUMO-ì 0 presente trabal ho compreende o estudo de corai s carboní fe ros da Amazôni a.ßaseou-se, fundamentalmente,

l0-

Pinaclo (pìnnate) - Tendôncia dc algLlns septos (notadanentc no

quadrante cardi nal ) de ì trcl i nar-sc para o septo cardinal.

Pi ranì dal (pyr"arrrìdal ) - Coralito sol i tãri o corn I ados achatados'Forrla¡rclo ãnguì os.

Placa axial (axìaì pìaLe; nredial pìate) - Placa que secci.ona a

col unre'l a no pl ano I(-C podendo scr ou nã0, contínuacom o sopt0 carcl inal ou com o contrasepto.

PlaLaforna calicular (calictr ìar pìatfornt) - Ãrea entre a fóssula cal icular c a peri feria.

PlocõicÌe (pìocoìd) - Corais naciÇos seììt paredcs jndivirJuais en

trc os coralitos.Poro nrrr ral (rirural pore) - Pcr'í'uraÇão atravõs da ep iteca cie

do is coral ì [os adjaccntes.Pnocesso rar,li ci f'or¡lc (radici'form proccss) - Crescinlento epite-

ca j Ca paredc clo coral ito errl f orrna de ra iz , servi nCo

â Tì)iiìÇ;ì0.lr"otocoraì iio ( p r o L o c o r a ì ì i t e ) - IÌsqueleto do cor^iito jnìci'al

clo una colônia.Protosopto ( p r o.L o s e p t trnr ) - lJn dos seì s ¡rrirtcì nos seij l-os f orl:ia-

dos: CorlLrasopto; cardinal; alar (clois) e cont,'alâig-r¡l (doi s ).

Pro t.o Lqq3. (lrrotothcca) - EsqLrcìcto côni co ou eÌì f ornta de copo,

e¡rbrionãrìo._Lr_!.jiq!_f "å1!_l_S

(psoudofossula) - Fóssula i'ori-nada ao lacio cic uriì

scpLc e não peìo airorto ou eì'ìcurL¡llcnto tlo fìcsllio.

¡:_qfgslgj_q-i!_q__$f!"i!_el- (car<l inaì pserrclofossula) - Caviciade en-' tre o septo cardinaj e o scpto adjacente.

!11-qgl 3!_!_q (quadrant) - Esnaço no interior do coralìto jir;riiaüo

pclo se'pio cardinal c sopto alar ou unl alar e o coll-¡rascplo.

j-q-{iqg-]-S (rooLlct) - Pro lottgatrrento rarliciforrlc'prõxirlo do ãpì-cc.

R e j u v c n e c i rl e n t o (reju'renesconce) - .Constrição clo coral i to se-

guìc1a de expansão envolvenclo rccapi tul açro cìos carac-leres iuvcnj s

iìipu ou cri s La ( intorsep la l ri dgc ) - El evação ìorrSìtudinaì lìo

Page 16: A DA CORAIS - USP...CORAIS CARBONfFEROS DA AMAZONIA Irajã Dami ani Pinto RTSUMO-ì 0 presente trabal ho compreende o estudo de corai s carboní fe ros da Amazôni a.ßaseou-se, fundamentalmente,

ll-

I ado externo da parede clo coral i to corresponclendo ao

espaço entre r.ioi s septos internatlìente,jlUqg s_l_{S_g.g (ruga) - Ils tri ação circular na epi teca rnais qrosscí

ra que a es tri ação transversal.Scp1.o (septun) - l)ivisão longil;ucl ìnal, radialrrerlte cl isposta o-

corrcndo dcì1 Lro ou entre os pares de l;lescn [:én'i os ,

Scp lo alan (a1ar sepLurrr) - Uur clos tlois protoscp los local iz¿do

ã neÍa clistância cntre o scpto carci inaì (sírrbolo C) e

o c0ntrasep Lo (sírrbolo l(), rlis'binguívcì peìa ìnscrcãocle novos lreLaseptos ìlara o laclo clo contrasepto, (sll;,-bol o /r).

¡_q¿!_q__4ry,1q_S j_t1_S (anrpl exoi d septrrrn) - S ep tos curtos, afastados<.lo eixo, projetando-sc axialllente sobre a.superfícìedas tãbulas ã ntedida que elas auntentanl .

Scpto axì al (axial septurlr) - União do contrasep Lo e do septocardi nal

gE¡1g_cg rC i_r1¡¡l (carclinal sepiurn) - Protosep Lo no ¡rìano cìe sìtre-

tri a l:ilateral cio coral i to, co¡¡ o contresellto, norlll¡lrlcntc rìjônor. (sTnrbol o c).

Sepi:o contra-'l ateral ( c o u n t e r - l a t e r a l septLrrr) - Pro Losep Los ad

jaccntes ao contrasepto, eñ cacla laclo.SeÞLos dilataclos (diìatecl septunr) - SepLos espessos cnr tocla ex

tensã0,Sep'Lo fenestrado (fertestrate septull) - Septo reguiarmente per-

furaclriScpto raior (rrrajor sopb.urn) - Proto ou ìnctascpto clistinçuívcis

dos septos lìlonores peìo scu naìor cotllpr jl:rcnto,

Scp:Lo rircnor (rrinor scpLurlt ) - UIlr clos scpLos rcìaLjvô¡rcnlc cur-tos quc estão collumente insol^i(los enLre septos iiaio'rcs a<Jjaccn Lcs.

SepLos prirnãrios (p.r'i nary septa) - 0 contrascpto, o carclinalos dois alares e os clois c o n L r cr - I a t e r a i s .

Scptos pri n ci pa ìs (pri nc'i pal septa ) - 0s prìnrãrìos e os sccLìn-

dãri os

Seplo ropalõicl.a (rhopaioide septunr) - Septo cotr extre¡iidadedistal cl ilatada, clavifornle en soccã0.

Scptos secunoári os (secondary septa) - Sep tos prìncì ¡:a is acrcs

Page 17: A DA CORAIS - USP...CORAIS CARBONfFEROS DA AMAZONIA Irajã Dami ani Pinto RTSUMO-ì 0 presente trabal ho compreende o estudo de corai s carboní fe ros da Amazôni a.ßaseou-se, fundamentalmente,

1?-

cidos (iepois clos prir¡ãr.i os c antes dos terciãrios(septos nerloreó e parLe dos nretascptos).

Si í'onofõssuia (siphonofossula) - Cav jdaclc no cãl ì cc f orr;iacìa pc

lo abrLrpto arqueanrenl.o das tãbul as acljaccntcs ao sep-to cardì nal extrcHameì1te curLo.

!1i11È:gþ (synapti cu la ) - Pcqucna haste ou barra iiçlando f a-

ces opos Las cìe seir'l"os acljacentes.Sulco seÞtal (septal [iro0ve ) - Suìco l0ngitud.i nal no laclo cx-

ber¡ro cla parecie do corali i:0, corrcspondenclo efir posi-

ção , internanlentc, ao septo

IS[gIS (tabclìa) - Pequena pìaca s r.l i¡ h o r i z o n t a I axi al nronte cl is-llost¿, c norlnalnente assoc'i ada colll as lartclas.

-lãbLr la ('Labula) - I. Ierìrcnto csqucìetal tralrsvcrso clo coral itofornlanclo o assoal ho clo cál i ce a cada estãgi o, cotiluflon

te r¡clhor clesenvolviclo na regi ão cetttra'l . Quase pìanoou alevantaclanrcnte convcxo. ou côncavo es Icndenr]o-sc

llara â parcrlc cx'l,0rna ,ou ocrtpancln soltlon i-e a parl-c c r-'.n

tral do coral j Lo. Porlc ser cortplcla oL¡ incornpìcLa"'

lSlf_l¡j.ig (tal>u1arìurt ) - Zona axial clo coral i to on(1e se cicse n-

vo I vem as tãl¡ulas,l_ql1_lslS¡iS]llq ( thannastheri ocj) - Coral rraciÇo caractcri zacìo pe

I a ausônci a das ¡rarecles do coral i Lo e Þel os soptos' confluelltes que unetr coral ì Los vizitrhos' corl Lliìl padrão

cle sc¡r.tos que 'l enrbra uîì caml)o cle f orÇa nragnõtì ca.

Trocõicþ (Lrochoìcl ) - Cora'l ito corni l'orntc solitãrio colr os la-clos sc oxpancl inclo rjo ãpice c forllranclo àn,.'ulos'.o côr-ca dc 40Q.

Tul"bì n,.rclo ( tLr rbìnatc) - Coralitos corniformes solìLãri0s colr

os Iaclos se expan<linclo clo ãpica e l'ort:l¡ nclo ânguìos 11e

côrca dc 30Q.

Vortex axjal (axi a1 vortex) IstruLLI ra ]onqitrrdjn¿l na 1'¡,,i5o

a)(ial forflada pclo retorcitlìonto das extre;iiclacle s cios

sep Los t¡aic'nesZef rentõi(.le (zaphronboi(l stat]e) - Septos pìnaclos coalcscen<10 a

xialr;lcnte; fóssula carcl inal granclc, tãbulas coirpìel-as. Istãgio possi veI t¡i:iltc collurì] a todos os coraj s rLlgos0s

lqfif_g¡j_q l- (,rxìal zone) -,[rea ocupacla por Lílrul.rs prõxirr¡s ao

oìxo do coral i io.

Page 18: A DA CORAIS - USP...CORAIS CARBONfFEROS DA AMAZONIA Irajã Dami ani Pinto RTSUMO-ì 0 presente trabal ho compreende o estudo de corai s carboní fe ros da Amazôni a.ßaseou-se, fundamentalmente,

i3

D.

DOSD r sTP.l 8rJ r Ç-^0 G[ 0GRAr I (j^CORAIS E FAUii A ASSOCIADA

0s corais estudados foram colctaclos por J.C. l.1cn.Jcs ,

nas local idades de Paredã0, Bom Jardin, Lìarreìras, llonte Cli s-to e Santarra. Entretanto, objeto de doscri qão e análjse fora¡ls0nìente. os de Bonr Jardíni e i4on l.e Cri s to visio quc, <.las ouiraslocaliclades l"oram ol¡tìdos apenas un ou doìs espécìncns, netr

serirpre ben conservados. Foi exalrinado, aincla, o nì(lterial cole-tado c nrencionaclo pon l(atzcr (1903, ì933) pertencenLe ao iluseuGoel di, procedente de i1i ri ti tuba, â margerrr cli rci ta clo Rìo Tap.rjoz, cle l'ronte ã ILaìtuba, o quiìl de ve rã ìrìerccer estucio adcqua-clo, quando pernriticÌo o seccionalrento clos lncslros, conro exillc a

sistenlítica cle corais,Corais da Formação Itaítul¡a e l'aunas associadas f oraril

pala prinei ra vez rclacìotlados por Derb.y (1394), con iorrne rnos-

tra a T.rbela i (l o'2) clo presen'[e estuclo, reprocluzìda c]e s'cu

trabalho. Posteri or¡nente, l(atzer (1903, .l933) acrosce a estarelacão novos corais (jnclusive f ifiurô unr rleles conro t-onsdeleia

_t^uclì s ljhite (listarnpa IV, fì9. l0a, b) e fauna associada, corr -f or¡re nlostra a 'iabela ll, reproduzi da cle seu traba'l ho.

Desde então nenhunr ouLro trabalho, at6 ì966, versa so

l¡re corais e¡rl¡ora sobre a fauna tenhanl siclo feitos muitos ou-tros. Pìnto (l966), no I Sinrpõsio sobre a Biota_Anazônica, fazl¡reve anãl ise sobre os corais relacionados por Derby (1S94)i(atzer (1903, ì933) assin conro sobre os coletados por llendes ,

sem con Ludo descrevô-los.Como os' corai s passiveì s de estudo nais profundo, ì10

nìomer'ìto, e ram os' coletaclos po,- llendes, das localiclacJes cie Ilor;r

Jardilr e i'1onte Cristo, qualquer tontativa de u¡¡a anãlìse palcoecoìõgica e estratigrãfica relacionada com corais sonontc ¡ocicrì a ser fei ta sobre el ernen i;os j'ornec j cjos por essas cluas I ccal iclades. Ap6s o ac16scj¡ro e críticas ã fauna peìos autores sui¡seqllentes a Derby e I(.r i;zcr, especÍainicrrte as de J. C. iiondes(ì956 a c b, ì957 a, l¡ e c, 1959, 'l961, 1966, 1967,1972) so-bre braquìõpocles e noluscos; as dc Petrj (1952, ì955) so!:rc fo

Page 19: A DA CORAIS - USP...CORAIS CARBONfFEROS DA AMAZONIA Irajã Dami ani Pinto RTSUMO-ì 0 presente trabal ho compreende o estudo de corai s carboní fe ros da Amazôni a.ßaseou-se, fundamentalmente,

o !n

do ll

.

=--

-.- ìio.

3.

I

-l c- o: 4

r'-r^

-lI-

. a¡

:¡:tu

I Ir-

. À

r,ui

. I

1..

.. ¡

Page 20: A DA CORAIS - USP...CORAIS CARBONfFEROS DA AMAZONIA Irajã Dami ani Pinto RTSUMO-ì 0 presente trabal ho compreende o estudo de corai s carboní fe ros da Amazôni a.ßaseou-se, fundamentalmente,

lalrela I (?)I{l')

S!',ôrr.!,i¡ l{scn,,ljs,S$.tll,,s {?1,I rnc\t¡ il.L il'Ilr 'r.li. I ru ( l7), : .

r'' o"t i4 .... .

l'r'lypori sul^ì¡rtii

l i\r lìtrr..' f,,lrlLpur,, Ilccl (7).... .ìi1,,,,,,ì, t¡ri lrt,iilù,ìr,l,ordcs, l\lcck.

)ìoci(ìirjs')ilìi^¡us, Gcitlit, (?)..

r;risoÙiÌus (4 sp,

l')ìillit)sin sp. , ,., ,... .,t _ (crilìlhides) sP,. .

1iìTÀr,, r22 Êtccics,

Page 21: A DA CORAIS - USP...CORAIS CARBONfFEROS DA AMAZONIA Irajã Dami ani Pinto RTSUMO-ì 0 presente trabal ho compreende o estudo de corai s carboní fe ros da Amazôni a.ßaseou-se, fundamentalmente,

rarri ni Ieì^os ;

a 'lal)ela III.ilon Lc Cri sto,¡rì tc nt <rl rt urnas

l'ì a.

e as clo prosente autorllsta tabela nos ntostraas suas dífercnças e,consì r.1erações sobro a

-16-

sol>re corais foi elaboraclaas fatlnas r.ic ílorn Jard jl¡r e

fornecc elcmcntos quc pen-palooccoì ¡1i a c es'Lra1:.jqri\

r. c c iì s I D I R A C õ t:

REGISTRAI)OS] TA

SOBRI:P /\ R.A A

0s c0RiilsF0Rr,'t AÇi\0

ito prìntejro Lrabalho versanclo sobre corais, (DcrbylB94), f orallt rr:lacionados os segu.i ntes .lôneros com as senclhanÇas qLre apresent.lvarr:

C.rrir p c¡¿i_¡¿]_]_g1 sp. scr.lclh.rrrLc a Tapirrcrrtìs sf inrlos¡ llall:tg¿f oph.yl I !.I sp. scrleì han Le a l_. _pro.l i l"cr"un i.lcChesne.y;

iL_qle!f:_q slr. sene I hante a :i,-__çill_ç_i_11.. t_ongs ctal c ;

/\Ll lurrrrra sl. sctilllil"rittc ¿ s.,rin-non0ra.llo-L.v-sls_lig 'p.

Todos elcs registrados ltara Dorn Jardil¡, senclo que Ca,n

.ì¿giùy_]-!Ul e Aul opora, ta¡rbér¡, para a prai a cto I.tai.Lul¡a.i(atzcr (1903,'l 933) relacion.ì para Ânthozoa:

lqL'¿g¡nl ì.l sp.ZUltfgtl1: s p .

rQ¡itophJ¡l I unr sp,(]:g ir, ro j í i'erur¡r llcChes. sp.var,Carlpophyl I un sp.r-lrstoùYl lL 'l sp.l-onscìal-cìa rudi s llhitc:ltciicltnla sD.

e aì nrìâ os (rìeìlc ros l1on.Li cul i Dora l

Sicnopora quo não são antozoãrios.ÍJo e)lanlc.lìo lrta.lorìal dc,Borrl Jarciill , colctaclo por :icll-

dcs, e do ri¡t.ori al clc 1.1 jri Lìtuba, colctado por i(atzcr, cirega-

sc ao sequintc: Cq.]rttoph..vl I Luil ó sinônìl:ro cie .Lglçr:,uLl ia iljirrci;dr''arcls & ilaine, 184 E. Der iry (1894) rìjz scr esto corrl sc;ic-lhante a Zapilrontis sÞinulos¡ jlall. ilos espõcìr¡cns e){âr,ìinaclos,

FisLuliporq; Rhonllqt¡ora e

Page 22: A DA CORAIS - USP...CORAIS CARBONfFEROS DA AMAZONIA Irajã Dami ani Pinto RTSUMO-ì 0 presente trabal ho compreende o estudo de corai s carboní fe ros da Amazôni a.ßaseou-se, fundamentalmente,

^i7-

FÕssËts D() rAP/lJoS t<nrzrR, l9o3 Tabc I ¡ I!

I r_g_t g Lq.1,

Forarninifera:

Coelenterata:

Anthozoa:

Poìycocl ia sp.ZaphronLis sp. Frcquente

Lophoph,yl lunr sp. (Loph.Canpo¡rir.y lI urit sp.Cl ì sioplryì ìunr sp.

Lonsclaleia rudis l'lhite,i,l ichel inìa sp.

Auìo¡rora sp.ilonti cul ipora sp,

f:usul ina sp, (uruito rara om Itaituba)

prol iferunr I'icChes. sp. var.

Fi"equente.

)Freq.

Fì stul i pora cf, nodul i fera lleek.Rhonbopora i epi docJendroi des lf eek'.fìhorrrboporr sp.Stenopora sp.

l: c h i rr o cle r¡t.r'l-a :

lrll]-si3e1,Erisocrinus ióczyi l(atzer.Cyathocrinus sp. indet, (articuìações da hasLe)

Às Lc rozoa:

,"-r*.oat t..larì s s¡rEoci dari s cf. hallianus Geinitz.

;ìollu:coicica:

ll-ty.!¿!._g,

Fcnes le lì a sp.Poìypora submarg inata lleek

i?]ii3i:r;tcf . carbonari a i,reckSynocì acli a cf. biserialis Suallorv.Glaucononre cl. tri I i neata lleek,Gen. et sp. indet

3rachionocla ll ):

--_.=r-\/Ìliscina cf. r;l-i ssourionsis Shunrard.

Page 23: A DA CORAIS - USP...CORAIS CARBONfFEROS DA AMAZONIA Irajã Dami ani Pinto RTSUMO-ì 0 presente trabal ho compreende o estudo de corai s carboní fe ros da Amazôni a.ßaseou-se, fundamentalmente,

lB-

Discìna sp.Crani a sp,Rhipidonlella penniana Derby sp. Frequente.0rthotichia nrorganiana Dcrby sp. Frequente.0rthoti ch ia poe ch i l(atzer,0rthothetes tapajotensi s Derby sp, Ft equente.Streptorhynchus hallianus Derbj. l'1ui to frequente.Chonetes anlazoni cus Derby,Chon. gl aber Gein.Strophaì osi a cornel l ì ana De rby.Productus waì I aci anus De rby.Prod, cì arkeanus De rby. (? Prod. pertenui s 14eek ) .Prod. nel¡raskaensis 0wen (?),Prod. a¡lazonicus l(atzer. Freouente.Procl , senrircticulatus l{artin.' I'lui to frequente.P rod. chandìessi De rby (= ? Prod. peruvianus d'0rb. ).Prod. .batesianus Derby. Frequente.

. P rod. rhomeanus De rby.P rod. l i neatus I'laagen.P rod. cora d'0rbigny.Spirifer canreratus llorton. ¡lui to frequente.Sp. condor D'0rbign.y. tluito frequente.Sp. rockymontanus i4arcou.Sp. pi racanens i s I(atzer.Spiri l'cri na transvcrsa llc Chesney.Spi ri f. sp jnosit Norr'rootl a l'râtLcn.Rcticularia perplexa l,lc Chesney sp.'' Anrbocoelìa pl anoconvexa Shunrard sp,llustedja tìtornlon i Ilarcou sp.Seni nul a argentea Shepard sp. I'lui to frequente.Cìeiothyris royssii Lõvei1tõ sp. I,tui to frequente.Spi ri gcra sp.Camarophori a sp.Iìhynchone.l la pi pi ra De rby,Terel¡ratul a (Zugnreyeria) spDi el asma i tai tubense De rby sp. FrequenteIlaritina couti nhoana De rby sp

ilolIusca: ì

L a nre l I i b r a n c h i a t a ' f

Avi cul a cf. 'l on¡a Goinì bz.Âv, sp, (vãr,i,rs cspocies).Pos idonorrrya sp.Avi cu lopecten occi denta li s Shumard sp.Av. sp. (nru'i tas especies).Av. ( S t rc b ì o p t e r i a ? ) hcrtzerj lleekEntoliun cf. aviculatus Sw,aì ìow sp. .

Linra roti fera S h uma rcl .

Bakerveì I i a cf. bicarinata l(ing.'B. cf, parva lleel< e llayden.Pinna pe ra cu ta Shunrard.llyal ìna karrsasensi s Shunlard.

Page 24: A DA CORAIS - USP...CORAIS CARBONfFEROS DA AMAZONIA Irajã Dami ani Pinto RTSUMO-ì 0 presente trabal ho compreende o estudo de corai s carboní fe ros da Amazôni a.ßaseou-se, fundamentalmente,

19-

ilyaì. s¡r,llãcroclon cf. tenuilineatus Ìleek e llorthen.Ìlacrodon sp.Schi zodus cf. t,/heelcri S\val lor.r sp.Sch, cf. ros s i cus de Verneuil,Pìeurophorus cf. tropi dophorus Í4eek.Pl. snAstarte lìa sp,Conocardi unì sp,Soìcnopsis sp.Chaenonya sp.Sdgirickia sp,Edr,rondìa sp. .

Solenomya sp.Al I ori sma subcuneata tleek e Ha.yden.Aì ì. sp

!ç-c-P¡-ql-sllc:

Denta j i unr sp,

G a s t e ro p o cla :

Polyphcnops is sp.Lo.roncrra sp. (vãrì a s cspecies).Aclis sp Y

Pì atyceras nebrasl<aensi s lleel<.11 atico¡rsis nana l.leel< e liorthenil aL. sp.Ëuontphaì us cf. pen barrgul atus Sor,lerby.ELr . sp. (mu itas cspccics).i'ìLr rchisonia sp. (muì tas especìes).Pl euroto¡lani a specÍ osa llcek e !,iorthenPl, cf. nrarcouana Geinitz.P'l , cf . conoides Èleck e I'lorthen.Pi. cf, subclccussa.l-a Geinitz.Pi. cf. clcFressa Cox,Pì. sp. (ntuitas especies).

Deììerophon (Eupherirus) carbonari us Cox.ß, crassus Ileek c l,Jorthen.'Ù, sp. (t/aricrs espcc ies, entre estas ullìa grande, cujos anagos rochosos.'cle caj careo cl aro e de hornstei n são numero--sos enr Iloln Jardìrii).

cu¡¡l gÈ!.ql:

.",rilrolorla:

Tri I ob i La3:

Pir jll jpsia cf. rir.r j or Shulr¿rd.Cri ffi th j des tepajotensis i(atzc:r.

Crthoceì"as cf. cril¡rosuiil Geinitz. Piracanan.0rthoc. sp. (llartt extrahiu clos folhelhos arclosianos cleIlarreì rì nha)

Page 25: A DA CORAIS - USP...CORAIS CARBONfFEROS DA AMAZONIA Irajã Dami ani Pinto RTSUMO-ì 0 presente trabal ho compreende o estudo de corai s carboní fe ros da Amazôni a.ßaseou-se, fundamentalmente,

-24-este parece correspondor ao gênero D ì b trn o p h y I I o i rle s Fomi tchev,ì953, LophophyllLrnl corresponde certanìente a Stercostylus Jof-fords, .I947, llichelinia não foi encontrado no materjal examinado. Âu I opo na sp. õ senrelhante q Syri ngopora rliz Derby (1S94),Porénr Syri ngoporì cleos só f oranl encontrados enl llonte Cri sto e

dcve¡n corresponder a ¡lul ti t,hecoporq Yoh, 1g?.7,

0s Aqlq-pprg referidos por Derby e Katzer devenl sor re¿l-nrente Aul opori dae porónr pertencentes a outro 1ône ro pelo quefoi poss{vcì constatar no nìateriâ1 cle lliritituba.

Polycoclia õ sinôninlo clc Calophyllun Dana, 1846 e, possi-vclmente, cleve co,rrcsponder a Ânrpjexizaphrentis Vaughan, Ig()6.

Dos acrescidos por l(atzer, .l903: Zaphrcntis õ, possivel-rìrente, Anrplexìzaphrcntis tambdm. Clisiophyllum e Lonsclalciasão quase certanrente coral i to i sol ado e cora lj to conl b ro tos ,

respectivanrente, pertenccntes ao gônero Ili[g¡l¿[¿]_þ! :þ: Fonrìtchev, .l953. Duarte (1938) ci ta possTveì Zaphrentis no Rio Jatapú porõm, enì sua Est,III, fiç¡.ì4, nada se pode ver da estrutu-ra e peìa forma repiesentada não corresponde a este gênero.

F. P A L E O E C O L O G I I\

0 p rob I ena da paleoecoìogia tent sido objeto de cons i dera-ção por parte de di versos autores sern que, entretanto, cheguenr

a resultados conclusivos. Entre as considerações- nrais importaltcs tcnos aquclas enritidas por Petri (1956b) e 14ondcs (195S).

. Nas dìscussões sol)r0 o asslinto, nornìalltìcnte, õ atrjbuido unr ti'po de ambiente pa.ra toda a Formação Itaituba o que certanentenão o co rre. Cada ,locaì i dade deve ter ti do seu pr6prì o ti po de

aml¡iente como se depreende jã da composição química- e naturezasedimentar das mesmai (caìcãrios puros; cai cãri os impuros, fõ-ti dos ; cvapori tos ) .

Parece, pois, que enquanto folern escassos os conh'e.im.n-tos sobre a paleontologia s i s temãti ca , lito e b i o c s t r a t i g r a f i a

'e, mes.mo, enquanto as coletas não forenr adequadamente realiza-das para este fim poderemos apenás realizar anãlises restritase locais. i

Page 26: A DA CORAIS - USP...CORAIS CARBONfFEROS DA AMAZONIA Irajã Dami ani Pinto RTSUMO-ì 0 presente trabal ho compreende o estudo de corai s carboní fe ros da Amazôni a.ßaseou-se, fundamentalmente,

_21_

Tabel a I I IFAUiIAS DAS LOCALIDADES DE BOM JARDII-I E I,IONTE CRISTO

FAUNA

Foranriniferaili llerel la cf. ¡narblensis'Thomson'lextulari a sp.

Te t ra co ra I I a

Stereos ùy ìus nendcsi Pi nto,sp. nov.Stereostylus leinzi Pint'o,sp.nov.Lophanrpì cxus sp.Anplexizaphrentis pe tri i Pinto,sp. nov.Dibunophyl loi dès duncanae Pi nto,sp. nov.Di bunophyl l oi des gei sel i Pi nto,sp. nov.

Tal¡ulata .\

i4uì ti thccopora ¡ri lanoi Pinto,sp.nov.Brach i opoda

0r'[hotetaceaDerbyoi clcs tapajotensis (Derby)l(i.rngsiel la hal l i ana (Derby)

Dal:.raneliacoaRhì pi domel l a penn iana (Derby)0rthotichia nrorgani ana (De rby )

ChonctacoaLi ssochonetes amazoni cus (De rby )

Produ c Lacea

Buxùonioides anrazon i cus (l(atzer)Brasi I i oproductus chandlessi (Derby)Brasi l i oproductus chronici t4endes

. Lì noproductus derbyi l'lendes

Duartea bates i ana (Derby)/1von i a rlronreana (Dcrby)I,largini f era oddon e i ilendesKrotovi a wal I aci ana ( Dc rby)l'leteralosia corne I 'l iana (De rby )

Bom Jardi m 14onte Cri sto

X

X

x

X

X

X

X

x

X

X

x

X

X

X

X

X

X

x

X

Page 27: A DA CORAIS - USP...CORAIS CARBONfFEROS DA AMAZONIA Irajã Dami ani Pinto RTSUMO-ì 0 presente trabal ho compreende o estudo de corai s carboní fe ros da Amazôni a.ßaseou-se, fundamentalmente,

- 2?_-

Tabe I a IfI (2\FAUNA

nchonel I acea

"Rhynchoneì la" pi pi ra De rby. Spi ri f cracea

Ph ri coclothyri s nrourai l'lendes

Spi ri fer oli verai l'lendes

ftleospi ri fer dresseri I'iendes

Cruri thyri s gfanul ari s DresserRotros p i race a

Cleiot,hyridina cas te ri Dresser

. Conposì ta needi I'lencles

llustedia arnarali l4endes

Punctospi racea .

Punctospirifer'leinzi l'4endes

Tercbratul'accallartti na? couti nhoanâ (Denby)Di el asma? i tai tubense (Derby)

i'10I I uscaGastropoda

PharRi donotus anlazoni cus 14endes

Bi val vì a

Sanguinol i tes? chroni ci l'lendes

l(atzeria spl endi da l"lendos

Conocardì urn sp.Avi cul opecti ni dae gen. et sp. incl .

'llilkingia ? sp.

Arthropoda0stracoda gen. et sp. incl .

Conodontia

llindeodel ìa sp. ful taro '

Con odon te gen, et sp. ind.

B onr Jardim I'lonte Cristo

.XRh

X

X

x

X

X

x

X

X

X

X

x

X

X

X

X

X

Page 28: A DA CORAIS - USP...CORAIS CARBONfFEROS DA AMAZONIA Irajã Dami ani Pinto RTSUMO-ì 0 presente trabal ho compreende o estudo de corai s carboní fe ros da Amazôni a.ßaseou-se, fundamentalmente,

- 2.3-

So cons j clerarrilos a localidaclc de ßom Jarclim, podemos ex-trai r al guns daclos das obscrvações segui ntes: os cal cãri os de

Bonl Jardim quando atacados por ãci do I i bertam una I ama escura,con:o jã havia notado, tanrbJm, Dresser (1954) indicanclo, possi-velnrente,.que se precipitaram enì ã¡1uas turvas. Por outro lado,os f6sseis se encolltranl clispostos subcaotjcamente na matriz sugerinclo algum novi¡rento das ãç¡uas.

A es'Las obscrv.ações associe-se as de 14ende s (ì958, p.20)que diz:

"0s Clronetacea, representados na presente funa por Lis-_Lo_g]f_ql_e:!!-g__g-!l_q¿!n]_S-q!-, parece¡î ter-se "ancoraclo'' pelos es-pi nh os cardi nai s.

0s Productacea rìostranr adap bações vãri as. G ra nde partedô1es parcce ter constituido bento livre. I'la fase inicialda vi da, cnr gera l , f i xava¡il-se por nrei o dos cloi s prinei rosesp inhos cardi nai s. f,la Fase aduita, tornavam-se l ivrcs por

: rup Lrrra dôsses cspi nhos (Stehl i, p,287). Ent,re os productãceos livres parece ten ocorri do duas nrodal j dades de vicla,aA naioria d0s gôneros desenvoivìa espi nhos abundantes e

l ongos, com os quais se nrantinham om pos i ção convenientesôbre o fundo. Tais espìnhos a s s e g u r a r - I h e s - i a n a estabi lidade enrFundos moles. Aìguns productãceos pequenos emitiarnunr grande núnrero de espi nhos , os quai s , aparen benrente, as-seguravam- lhes a abe rtu ra da val va dorsal, en qual quer po-

sição a que fôsserrr 'l evados peìa acão ctas corr.entes. Taì se

ria o caso, por exenrplo, dc Avonia rlronreana.0 d e s e n v o I v i nre n t o da cauda, segundo alguns autores, pa

rece ter advinclo da necessidade .de o animal elevar-se aci-ma do lôdo. VãÈios clos productãceos it¿ìitubanos possuirar;r

cauda (Linopro'ductus derbyi, Brasi I ioproductus chandlcssi,etc. ).

Quanto aos corai s, atõ en tão conhecirlos, são Forntas isoladas e curvas, indìcanclo anlbiente con correntes não ¡ruito for-tes e f unclo possiveìrnen,te lodoso que não apresentava as concli-

ções idcais para seu desenvoìvinlento.Pelo exposto parece ter havido, enr Bom Jardim, un arnbien-

te de aguas ras as , Iodosas e com pequenas correntes, provaveì-

Page 29: A DA CORAIS - USP...CORAIS CARBONfFEROS DA AMAZONIA Irajã Dami ani Pinto RTSUMO-ì 0 presente trabal ho compreende o estudo de corai s carboní fe ros da Amazôni a.ßaseou-se, fundamentalmente,

-24-

nlente unt nìar restrito, Conl relação a llonte 0rjsto, não hã r¡a.j o

res infornraçõcs sobre a ecoloçiia dos braqu.i õnodes porórr os se-dimentos são constituicjos de calcãrjo ntais puro e a associaÇãofaunística djfere um poLrco claquela de Bom Jardim.

A associação faunîstica como se pocle veri I'i.car na TabclaIII nros tra que:

a) os braquìõpodes diforenl en grande parte nas ctuas locali-dadcs;

b) hã um bonl número cle rnoluscos enì Bom Jarclim e sontente ufigast16pocle foi registraclò para I'lon te Cristo;

c) ertr Bom Jardinl se registra Tetracoì1a, enr i.1on te Cristo Tc

tracorai I a associ ado ã Tabulata.0ra, a presença cle tal¡ulados, e quase ausôncia de nlolus-

cos (como consoql)ôncia da presença dos pritnejros) indica ãguasmais profundas e tnais calnlas.

Anal i sando todos estes dados e,, mais, que tanto os tetra-corais colno os tabulados tôm grande sensil¡iliclade a quaìquerdinrjnuicão ou aunento n'a saliniclade c que ambos suportanl l¡'e nl

as vari açõcs de te¡ìrperatura choga-se ã concl usão que:a) tanto enl Bonl Jardim como e¡ll tlonte Cristo a sa.linidade de

veria ser normaì e as ãguas poderiam ser unl pouco majsfri as do que ent geral se supõe;

b) em l"lonte Crìsto as condições ecolóqìcas foram diferentcsclas de Bon Jardim, com ãguas mai s |ínpi clas., nrai s prof un-das a mai s calnlas

slût{IFl(: O R A Ï S.

DAS FAUNAI E COIìREL

Segundo Derby, Bror,rn (1872) foi o prinreiro a concluir pe-la idadc carbonÍfera da chanlada Sõr'ic Itajtuba. Im .l374, quan-do da apresentacão de sua nlonorl rafi a sobrc os braquiõpodes daForrrtação Itaituha, chcflou a ntesnìa conclusã0, tcnrlo corrclacio-nado osses sedinlentos coiTì o I'Coaì lleasurcs" ( P e n s i l v a n i a n o ) clo s

G, S Df:AÇÃO

CADOI DA D

Page 30: A DA CORAIS - USP...CORAIS CARBONfFEROS DA AMAZONIA Irajã Dami ani Pinto RTSUMO-ì 0 presente trabal ho compreende o estudo de corai s carboní fe ros da Amazôni a.ßaseou-se, fundamentalmente,

Estados Unidos. Considerou L¿ìnlbõn, as forlracões c.lo palcozõicosuperion do Altipìano Doliviano, conlo clc ncsna jdaclc,

Entrctanto, l,iaagen (1498) atribuiu j claclc pcrrniana ã faunado Amazonas por tcr rcgis¿raclo nos ,"ProCtr ctus LirÌrestones,' cla

India, o braqui6pode Dìelasnra itaitubensc (Teret:ratula itajtu-benso De rby , segundo. l,Jaagen).

I(atzer (1903) analisando as idóias de I,taagen (ìB9B) sobrea idade permiana pa ra os sedirncntos da Fornacão Itai tuba diz:

"l/. l'laaqen, entretanto, - alils clc opinião que llfia secçãoclo "coal nteasures" nrarinho cla Allõrica clo llorte cleve seìconsideracla equivalente ao ¡rernriano inferjon da Europa,rcf=crìu todo o carbonífero do Tapajoz ao pcniliano. Dissc'que õ Lão antigo quanto os arcnitos cic i''ìelrraskac.i t.y e rrraisnovo que o anclar dc Artinsl< na Rus s ia, e cornesponcle qtrasiao calcaneo dc productus m6cl io ou superior cla "salt Range,listo 6, ao Iìotl icgenden <la Iuropa,Erir todo o caso, esta úl bir¡a hypothese 6 insustentãv'eì, porqrianto õ excessivanlente ¡rrorrunciacì0, para não ser levaclocnr considoracã0, o parentesco paler:ntolõgico de carbonífc-ro tapajonj co com os cal careos de Schr^rageri nen do Ural , i s

to õ, conr todo o Carbonifero superior cla Russìa segunclo as

representações extrenlantente instrutivas de Th. Tsc,hernis-chavrs (l397)"

Baseado especialnlente neste trabalho, I(atzcr concluiu porunla idade carl¡onifera superi or para os sedinlen,tos cla FormaçãoI taì tuba

ilcycr ('ì 1i4), ao dcscrcver a fauna carhonífera cla Iloliviae clo Pcrú, tece comentãrios sobre as relações destas faunascom a amazôn i ca benr conro sobre a idade das nlesnlas, Clreoa tam-b6r¡, ã concìusã'o de l(atzer cle que:

"todos os depósitos, inclubitavelnlente nlari nhos, do sistcnamais recente do Carbonífero na Ar¡õrica rlo Sul, parecellli n-tinramente 1i gados enLre si".

Por outro Iado, analisa as ie,ferôncì as a al quns f6sseisde carãter permiano (segunclo l(atzer, 1903) e, tal'lbóm, o tral¡a-lho cle l(ol<en (.l907) que incl ica jciade pcrmiana pûra a reqiãobrasileina. Chega ã conclusão cle qua certo estâva Tscherrr.ys*

Page 31: A DA CORAIS - USP...CORAIS CARBONfFEROS DA AMAZONIA Irajã Dami ani Pinto RTSUMO-ì 0 presente trabal ho compreende o estudo de corai s carboní fe ros da Amazôni a.ßaseou-se, fundamentalmente,

- 26'

cherv ( .I904)

enr comp a ra r o níver de car cãri o mãdi o com schr.rage-ri nae com o nível Productus rlo Carbonífero superi or clo Amazo -nas. E conclui:

"i'lão considerando a questão discut,ida do calcãrio com productug o exatÌe objetivo dos f6sseis conhecidos diz que a idade permi ana não pode ser acei ta,,.

Por outro lado, 6 i nteressante reg.i strar a anãlise contpa-rativa daqueìas faunas conl a amazônica, a russa, e a amgricana,quando escreve: r

"i'la conrparação þormenori zada clas faunas cla parte oci dentalcla Arn6rica do Sül cont as da reg i ão clo ,4lirazonas, da Am6ricado ilorte e do Ural-Timã aparcce o fato estnanho que as pr.i *mei ras são mai s semel hantes ãs da Am6ri ca clo llorte e <.lo U-ral-Tinrã do que ãs da rcgião do Är;lazonas que cstã muj to lnaisprõxilna. Dos 35 braquiõpodes clo perú e ßolívia, encontranl-se 22 no Ural-Tinrã e 20 na Amãríca, do ilorte, respcctivamen-tc 70 e 57%, no entanto, na região do Anlazorras sonente I5 ,

isto õ, 43",1 , lãtzer'relata esta relação aincla nlais clrastica''nrente, l=alando dc 90% cle espõcies idôntjcas cla Bolívia e A-

. '116rica do llorte e cle 50% cle espãcies .iclônLjcas cla região doAnrazonas e Amérì ca do llorte. Infel i zmente , não entrou em

pornìenorcs a respeì to da procedônci a dessa!; ci fras ; obti veas nrinhas, usando o indice de lleìler (tS9B) e Schubert(1907),,.

l(ozlorvski, R. (1914), em seu tral¡alho sobre_--braquiõpoclescarbonifcros da ßolívia, em 37 foÈmas reconlrece apenas l0 co¡loco uns e 3 próximas ã fauna do Amazonas, enquanto que ì7 co-nruns e B prõxinlas ã Anl6rica do llorte e lB cotnuns e ì2 pr6x.i rnas

ã da n[issia. Conclui que a fauna da Bolívia e do Drasiì cleve-rianì ter uma certa indepcndôncia, embora anlbas estejam estreì-tanìente Ii gadas ãs faunas anlericanas e russâs.

l(ing, R.t. (1930)', no trabalho: ,'Glass ilountains of Te-xas" ao discutir correlações faunís.ticas conclrr.i u que o chanla-clo Carbonífero da ßol ívi a apnesenta grancle afi ni dade com o

l'lolfcanrpiano, Perni ano l¡asal dos a¡nericanos = Saknlari ano cl.r

Rússia. e que o do ßrasil deveria ser nais antilo.Cowpo ¡ Reed ( 1933) escrevendo sobre b raq ui 6podes clo rio U

Page 32: A DA CORAIS - USP...CORAIS CARBONfFEROS DA AMAZONIA Irajã Dami ani Pinto RTSUMO-ì 0 presente trabal ho compreende o estudo de corai s carboní fe ros da Amazôni a.ßaseou-se, fundamentalmente,

27-

rupôdí conclui pe'l â idacle ponsilvaniana, tcnclo reqistraclo, tanb órlr al gurnas espõci es do Perlrj ano cla Ilolívia.

Duarte, A. (ì938) erir seu tral¡alho: "Fõssejs Canbonífcrosdo rio Jatapú" descreve fõsseis encontraclos erlr argì lìto e e¡lcalcárjo atrit¡uinclo a arnbos a nìesnla i r.lade. Compara-os com fõs-sejs da Anl6ri ca do iiorte e, entbora mostfe uma tentlôncia par.r o

i4ississipìano, não chega a unta afirmação pois concìui do se-guinte nrodo:

"Entre os brachiòpodos encontra-se uma espec.i e cle Dielasnlqalliada da D. milviformis Belì qLre ocorre na sorie lJinrlsor,carl¡onifero superior do Canariã (7pgl 47), '/1 Serie t'lindsor, secl inrentação ¡larinha, é compos ta tatnL)ern cle

calcãreo cinzento e argillas vermeìhas, alén clc gvpsita e

anydri ta e se i nterca ll a ì ogo al>aixo do hori zonte Pcnsyìvaniano, sedinrentação vrestphaìiana, que faz parto clo lljssis-sipiano Supcri or.1,1ão ol:stante os brachiopodos fosseis caracterisam o hori-zonte ural j ano confornte provou 0rvi I ìe A, Derbv"

l'leste tral:alho menci ona o achado rle coral no arqi l ito c

no calcãrì0, acroditanclo ser o ncsrno p16xitro a Z-lp!-LqILÞ. En-t rc tan to, pela fj gura (Est. III, fiS. l4), embora nada se ob-serve da estrutura, pela fornta não pode pertencer a este gône-ro.

1.1oura, P. (193S) em "Geologia do Baixo Anlazonas" descrevea litolo.t ia, as l ocai idades on de f oranr encontrados os seclilllen-

.'tos da Fornração c aprescnta rIn nìapô gcológico da ãrca. "lantérr

a idade carl¡onífera superior (Uraliano) e atribui una espessu-ra de 215 metros para a Fornação ltaituba.. (]hronic, J. (1949) faz ver que as semelhanÇas errtre ¿s

faunas do Permiano inferior do Perú e Bolivia e do Carboníferodo urasil serianr falsas o que apenas o Grupo Tarma do Pe ri po-deria ser correlacionãvei cont os sedinlentos clo Carbonifero do

Anazonas. 0 g rupo Tarnra te ve suâ j dade cletermi nada como Pensilvaniano nlõcli o inferior atravõs dos f.oraminíferos

ilo Brasiì, l(egel, ll. (l95ì) descreve um tnìloirìte do gônel

ro Aneura, Ä. plunrerj que se asselllelha a A, sanSamoncnsis, fornra caracleristica do Desmoinesiano (=llestfaliano C & D clo Car -

Page 33: A DA CORAIS - USP...CORAIS CARBONfFEROS DA AMAZONIA Irajã Dami ani Pinto RTSUMO-ì 0 presente trabal ho compreende o estudo de corai s carboní fe ros da Amazôni a.ßaseou-se, fundamentalmente,

2B-

bonifero superior da Europa) mas mais primitiva.Petri, em .l952, descreve foraminÍferos da Formação Itajtu

ba (Fusulineìla silvai, Petri, sp. nov ) e Millerella cf. mar -blensis Thompson, atri bui ndo a mesma uma i dade Pensi lvanianomódi o (Moscovi ano da col una europõi a ou Desmoinesiano da norteamericana). Em .l956, descreve duas espõcies para o Carboníferoda Amazônia (Tetrataxis zel leri Petri, sp.nov, e Parami lIereiaderbyi Petri, sp.nov). Faz, tamb6m, interessante comentãrio so

bre a cronologia dos sedimentos da Formação Itaìtuba, do quaì6 de s ta cado o seguinte:

a) que as Millereì las tornam-se mai s deprimi das quanto maisalta a posição estratigrãfica na Fornaçã0. Começando do

Paredão, seu índi ce de forma vai bai xando mai s eni Bom

Jardjm, depoi s em Cruz Al ta e finalmente em Barrei ras.b) o gênero Fusulinel la parece ter di stri bui ção estratìgrá-

fi ca restri ta: at6 agora s6 no afl o ramen to de Cruz Alta.c) as Pectogyras de Pa redão caracteri zam-se pelo fraco de-

senvol vimento de depõs i tos secundãri os da base das câma-' ras, contrastando com as de Parauari. t que, sob o ponto

de vjsta micropaìeontoìõgico, a fãunula do Paredão pos-sui aspecto diverso das fãunulas carboniferas. Informa,tamb6m, que Edward Zeller e Doris Nodine Zelìer, crôemque a fáunula tem as pecto Chesteri ano (14ississipiano su-perior)

d) i concl ui:"Contudo a fauna de braquiõpodos, estudada por tlendes (co-muni cação verbal ) , Þarece ser homogênea do Paredão ató o

top o da s6ri e I tai tuba, não s uge ri n do, portanto, a existência de hidto entre Paredão e Bom Jardi m. Por outro ìadonão podemos acditar incondicionalmente a Plectogy_ra do Pa-

redão como de idade mississipiana, visto que 6 discutivelse se pode aplicar os resultados atingidos por Zel ler(.l950)no vale do Mississipi, para a região tapajôni ca (v.p.26),A espõcie de Paramillerella, restnita ao Paredão, parece

nova, não podendo servi r para avaliação da i dade uma vezque.o gênero ocorre tanto no Mississipiano como no Pensi l-vaniano.

Page 34: A DA CORAIS - USP...CORAIS CARBONfFEROS DA AMAZONIA Irajã Dami ani Pinto RTSUMO-ì 0 presente trabal ho compreende o estudo de corai s carboní fe ros da Amazôni a.ßaseou-se, fundamentalmente,

.29-

Preferinlos, portanto, considerar todo o pacote, dãsde o a-floranrento de Paredão atõ o de Santana, como de idade pen-si I vani ana, at6 que novos dados escìareçam melhor a i dadedos afl oramentos da base do Carbonifero do Tapajõs.,'

Pinto (1966), numa comuni cação sobre os corais da Forma -ção Itaìtuba, irìforma que eles tambõm assina'l am uma idade cor-respondente ao Desmoi nesi ano para os sedimentos de Bom Jardime sugere a possibilidade de mais ao norte os sedimentos seremu¡n pouco mai s jovens.

Daemon & Contreiras (1971), realizando o zoneamento pali-nolõgico da Bacia do Amazonas, dividem o Carbonífero em seisi nterval os b i oe s tra ti g ráf i cos sendo que o XIII e o XV, corres-pondem ao Carbonífero superìor: l^lestfaliano D e Estefanianorespectivamente. A Formação Itaituba ocorreria nos dois inter-valos.

A anãìise do exposto anteriormente e o significado da fauna de cordi s levam ãs segui ntes considerações e concìusões.

As fdunas de Bom Jardim e Monte Cristo apresentam-se bas-tante diférentes. Assim: os Foraminiferos de Born Jardim não foram encontrados em Mon te Cri sto; todas as espõci es de Tetraco-rai s são di ferentes nas duas I ocal i dades ; Tabul ac.los sõ ocorremem Monte Cri sto; Braqui õpodes de 25 espõci es, somente ì2 sãoconluns; hã uma esp6cie somente de Gasterõpode e comum ãs duaslocal i dades; Bi val vi a dos 5 gêneros reg i s trados para Bom Jar-dinr não oiorre nenhum em I{onte Cristo. Conodontes só foran re-gi strados para Bom Jardim, mas podem ai nda ser en con trados em

Mon te Cri sto.Estas faunas certamente mostram uma di ferença ecolõgi ca ,

p r i n c i p a I rire n t e a þresença dos Bivalvia de um lado (Bom Jardim)de TabuìaIa do ou'tro (Monte Cristo) conforme jã foi.discutidona Paleoecologia. Porãm se atentarmos para as estreitas seme-I hanças das espãci es de corai s com de outras faunas, observa -se o seguinte:

a) da fauna de Bom JardimStereostylus mendesi, sp.nov. 6 semelhante a S. conpres-93¡ (Jeffords, 1942) e a S. gi rt.yi. (Jeffords, .l942),

am-

bos do Desmoi nes i ano.

Page 35: A DA CORAIS - USP...CORAIS CARBONfFEROS DA AMAZONIA Irajã Dami ani Pinto RTSUMO-ì 0 presente trabal ho compreende o estudo de corai s carboní fe ros da Amazôni a.ßaseou-se, fundamentalmente,

-30-

Lophamplexus sp. a L. brevifolius Jeffords, 1947 do Des-moinesiano e, tamb6m, com L, corrugata (l'latter, I9l5) do

¡lorroviano; e, Amplexus sp. in Sando, 1960 do luiississìpìano.Atnpìexizaphrentis petrii, sp.nov. a vãrias forlnas do 14is

sissipiano.Di bunophyì I oi des duncanae sp. nov. a D, moorei (Jeffords,ì94S) do Desmoinesi ano,

b) da fauna de 14onte Cristo,Stereostylus leinzi sp.nov, assemelha-se a S. perversusJeffords , 1947 do Vi rgi I i ano,D i b u n o p h y I lgi d e s geiseli sp, nov. a D. valeri ae (Newel l ,

, ì 935) do Pensi I vani ano superior.Mul ti thecopora mi I anoi sp. nov. ta I vez seja gênero novo e

suas semel hanças específi cas com formas do Moscovi ano e

Morrovi ano sej am apenas de afinidade fì I ogen6ti ca,A concl usão de todo o exposto 6 que quase certamente em

Bom Jardi m temos uma i dade correspondente ao Desmoi nes i ano oul.,Jestf al i ano B e, possi velmente, jã em I'lonte Cri sto provavelmente Mi ssouri ano ou Virgil i ano, Estefani ano.

Page 36: A DA CORAIS - USP...CORAIS CARBONfFEROS DA AMAZONIA Irajã Dami ani Pinto RTSUMO-ì 0 presente trabal ho compreende o estudo de corai s carboní fe ros da Amazôni a.ßaseou-se, fundamentalmente,

Phy Lum

CLas sisSubcLas sis

0 r'do

Sub o rdoSupe z, famí Li a

þ'amL L¿ã.

PARTE I I

SISTEMÃTICA

CN ID¿\RÏA

ANTHO Z OA

ZOANTHARIA

RU GOSA

Stnepte L asnatina I'ledeki nd ' ì 927

CV^THi.X?N11CÁE Milne-Edwards & l'laime, iB50

Lo¡tho'¡thuL.Lidiida.¿ Moore & Jeffords, 1945

Genus Stereos-t.yl us Jeffords , 1947

l-ophophyl I rrm (auctori s pro-pars )'fotrfropliyfF-di um { auctorì s pro-rars )S-ì no¡-iù-ll urx

-fhictori s pro-pars )eyì-tnãxì-ñìã (llorsrn , 19?.4 p.1I2)Sõ-chIìneopliyllum (lloore 8r Jcffords, l94l p.'ì05)

Di agnose _genõ¡! cq - Corai s I ofofì licli os com col umel a com¡:rì mi -

da lateralrìente, sem lanlelas irracliando cla lãnlina centriìl ou

c i r c u n s c rc v e n d o - a

l:specre-trp0i"l i ssouri ano,

- Stcroolt,yl uslf_!.i!. Jcf fords , 1947

Pensi I vani ano, Kansas e l'1 issouri , tiSA.

_llC J_q.ff_ç_g_q. - Este gônero, segutrclo Jeffords, 1947, conprecnde co

rais lofofilídios sirrrplos, ¡r.quono. a orandcs, colr cálicc rlo,ìã

raclanrente profundo. 0s coral i tos são côn i cos a cônico-ci Iíncì r'i

cos , retos ou Ievemente cltrvos. A eþi teca é nlarcada extcrnalìe n

0b s. .- As grandes l inhasvontel)rate Pal eontol ogy

taxi nômi cas sequenl o Treati se on

Pa rt. F - t{oore, 1956 (i967).Tn-

Page 37: A DA CORAIS - USP...CORAIS CARBONfFEROS DA AMAZONIA Irajã Dami ani Pinto RTSUMO-ì 0 presente trabal ho compreende o estudo de corai s carboní fe ros da Amazôni a.ßaseou-se, fundamentalmente,

J¿.

tc, por clistintos sulcos septaìs, baixas ructosidades e linhastle crescirrento. R e j u v e n i c i ln c n t o s ocorrcnl ra ranen to c cs tño ¿rls

trjtos aos tipos ntais cilindricos. A região inlalura ou apìca1

õ caracteri zada por l ongo septo alar e metascptos .^l rrc cs tão ligaclos uns aos outros e ã colunreìa (coluna axial) pe 1o esteno-pìasma, 0 septo cardi nal õ curto e jaz em f6ssula relativam0n-te grancle, enquanto o contrasepto õ alonl¡ado e de ce rto tnodo

espessado prõxìnro ã ma rgent i nterna. l',la po rção efõbica do cora-lito, exceto o septo carci i nal que õ cu rto , os sept0s maiorcs

são I ongos e ropal õi cles. 0 contrascp Lo tencle a sc separar cÌa

columela e no cãiice os septos enctlrtanì-se e rieixanl clo ser ro-paì ói des. Em al gunas espéc ies os septos menores aparecent aì te-r

nanclo*se com os septos nlaiores. A colulreìa que persìstc poì^ to-

cla extensão clo coralito ó conpr'i nlida lateralnlente c contõli a

lãmina central, cl ue õ contínua com a do contrascpto, mas não a

presenta outros elententos. Tãbulas inconrpletas arqttcadas para

cinra. l'lão hã clissepìnlentos. A fóssula cardinaì õ bel¡ distintaa bravós do coral ito, mas as pseudolõssul as alares são pnoerrì' -

nentes somente na reg i ão apìca1. A quanti dade de estercopìas-nra depositada ao reclor clos elemenbos esquelotais õ varíãvej.Enlgeraì confínada ao reclor cla coluntela e porção distal dos sep-

ùos na reg i ão apical.

-il_f_::_q_q_!_g-9. - Jeffords (1942, p.213.e ì947, p.40) chama atencão

para o fato cle que ntuitos clos corai s hoje ì ncì uidos en Stcrcol-Lylqs I'oranr reFeridos aos gôneros lgrhophyllu!l c LSD-!-!.1!U-] li -

clium. Intrc estes nlenciotra es¡recificarrente !-S-P.]f9.i!fy-L-l-fii!f.iLff-g-

!Le*]-]-i, L. minututrr e !--q-l-!-!i¡rlfl¡1, que entbora co]ocados enr Ste

Ig !-s-Lyl-!f- f orflan un. grupo colr caracteres pecLt ì ì ares , i sto 6 'restri ção clos caracteres brãfi cos a uma trui to pequena porção

cla regi ão ap i cal , escassez , ou ausônci a de tãbuì âs e grancle

pseudofõssul a alar. Septos juvenís separados em quatro gruìros

sinõtni cos peìa: fõssula cardinal." as duas proentinentcs psettclq

fóssul as alares e os clois grancles e'spacos entre os scptos con-

tralaterais e o contraseptais. A parte efõbica com soptos l"etr

retos e pouco ou nenhum espessanlento axi al ' 0s septos menores

nruito curtos ou ausentes e os coral i tos cotn nítida e caracte-

Page 38: A DA CORAIS - USP...CORAIS CARBONfFEROS DA AMAZONIA Irajã Dami ani Pinto RTSUMO-ì 0 presente trabal ho compreende o estudo de corai s carboní fe ros da Amazôni a.ßaseou-se, fundamentalmente,

-33-ristica forma cônica. Diz ainda Jeffords que eles são conservados em Stereostylus apesar de diferirem fortemente do gen6tipoe espãcies similares porque não podem ser claramente separadosde aìgumas outras espãcies de Stereostylus,

DistribuiÇão estratigrãfica - Pensi lvaniano ao Permiano da Am6

ri ca , Europa e Ãs i a

Stereostylus mendesi Pinto,sp,nov.Est.I, fig. l,2,e 3; Est.III, fig.ì,4,5; Est,Vil,fig.l-3

Designatio nomi ni s - Em honra do Professor-Jos[o-Xamarj-rro-nãndes da Un i ve rs i dade de

São Paulo.Holotypus - Coralito nQ I.G. 7-1136Paraftpì-- Coralitos: nQ Lc. 7-1139/40 e_T:TrNLocus tvpicus - Bom Jardim, Parã, Brasì ì.STraTym-ivpîcum - Form. Itáituua - Pensil-

van I ano.

Diagnose - Coralito com cerca de 30mm, de forma cônica alarga-da com ãpi ce leve ou fortemente encurvado. Diãmetro mãximo em

tõrno de 2ìmm com 30 septos maiores e 30 septos menores distintos. Tãbul as em pequeno número na porção efãbi ca. Estereopl as-,ma preenche cêrca de t /B do coral i to.

Des cri ção - Coral i to de tamanho m6di o com forna -ìônica al arga-

da em geral fortemente encurvada no ãpi ce. A cu rva tu ra obede-cendo, geralnente, o plano contra-cardi nal , podendo ser para a

cavi dade cardi nal ou contraseptal. Epi teca node ra damen te espessa e marcada por'fortes Sulcos septais e nítidas cristas inters e p t a i s , c o r t a d a s trans ve rs a I me n te por fi nas l inhas de crescimento e por rugosidades pouco elevadas. Não apresenta radicelas,0cãl i ce 6 fundo e apresenta, no centro, uma col umel a I ami ni for-me, projetando-se para ci ma, atã ( uqse a borda do cãt i ce e se-pa ran do- s e do contrasepto pouco aci ma do assoal ho do cãt i ce. Es

As espãcies novas fo ram dedi cadasfi ca ou admÍ ni s trati vamente, maisI hos do autor.

ãqueìes entre os que, cienticontri bui ram para os t rab a-

Page 39: A DA CORAIS - USP...CORAIS CARBONfFEROS DA AMAZONIA Irajã Dami ani Pinto RTSUMO-ì 0 presente trabal ho compreende o estudo de corai s carboní fe ros da Amazôni a.ßaseou-se, fundamentalmente,

- 34-

tereopì asma preenchendo quase todo o coral i to.

Dimensões - Holótipo: o esp6cimem compìeto 30mm de comprimentoe 2lmm de largura, no diãmetro mãximo.

I - Em s e cções transversai s apresenta:SECÇÃ0 A - Est.t, fis.tA,Fõrmula septal: K3A2C2A3K; Diãnretro K-C: 3,2Smm.

0s septos: con tras e pto e cardinaì estão un j dos. Em cacla quadrante nota-se perfeitamente, tres septos unidos distalnente eque se prol ongam,' no centro, por um pequeno processo. tm um

dos lados, ìado direito, unem-se por estes processos, os doisgrupos; no outro, I ado esquerdo, cada. grupo se liga, por eles,ã linha K-C. tstereopìasma preenchendo quase completamente o

coralito.tntre os septos, os lõculos apa,recem bem definidos, ape -

nas um pouco mais a I on gados em um dos I ados , ì ado esquerdo,junto aos septos K e C.

sEcÇÃ0 B - Est.I , fi g. lB.Fõrmula septaì: K4A3C3A4K; Diâmetro K-C: 3,75mm.Separam-se os septos K e C.

0s quadrantes contraseptai s são acresci dos de doi s septosjunto aos alares, um em cada quadrante, e os quadrantes cardi-nais, de dois septos, um de cada lado do septo C, Todos se u-nem di stalmente aos laterais,

SECÇÃO C - Est.I, fi9.lC,Fõrmula septal: K5A4C4A5K; Diãmetro K-C: 4,6Bmm.0s septos parecem se separar d.i s ta lmen te e o contrasepto

se espessa. Hã o äc16scimo de mais doi s septos junto aos aiaresnos quadrantes K'e dois septos juntos ao C, como anteriormente.

0 septo C 6, ainda, ìongo em comparação aos dcma.is, mas

bastante menor e mais fino que o contrasepto. 0 nümero de sep-tos permanece o mesmo.

Hã uma grande redução nos lócúios colocados lateralmenteao septo C.

StCçÃ0 D - Est.I, fig,lD.Fõrmuìa septaì: K5A4C4A5K; Diâmetro K-C: S,60mm.

Page 40: A DA CORAIS - USP...CORAIS CARBONfFEROS DA AMAZONIA Irajã Dami ani Pinto RTSUMO-ì 0 presente trabal ho compreende o estudo de corai s carboní fe ros da Amazôni a.ßaseou-se, fundamentalmente,

- 35 -

. Aparecem, dentro do estereoplasma os prirneiros sinajsdo inicio da separação da porção que resultarã na individuali-zação do contrasepto e da columela. Hã, na extremi dade do con-trasepto, fragmen tos de outros septos do q uadra n te C.

SECÇÃ0 E - Est.I, fig.lE.Fõrmula septal: K5A4C4A5K; Diãmetro K-C: 6,00mm.

Nota-se que os l6cu I os laterais do contrasepto se al ongam

e parecem produzi r extenso fendi I hamento que envol ve, de ambos

os I ados , o septo K, e uma porção do estereopl asma, de limi tan-do o con tra s epto e a col ume I a.

0 septo C se espessa e se encurta e os I6cul os j ate-rais aumentam, dando início ã formação da f6ssula,

SECçÃ0 F - Est.I, fig.ìF.Fõrmula septal: K6A4C4A6K; Diâmetro K-C:B,50mm

0 septo K e a columela pe rfe i tamen te delimitados den-tro do es tereopl asma, 0s ì õcul os laterais ao septo C con ti n uam

a aumentar e hã o acrõscimo de um novo septo junto ao alar, em

ca da q u adran te do contrasepto. Nos q u adran te s contraseptai s,nabase dos l6culos, começaram a aparecer as lãminas dos septosmenores embebi dos no estereoplasma.

SECÇ40 G - Est.I, fig.lG. I

F6rmula septaì: K6A5C5A6K; Diâmetro K-C: 9,65mm.

0 septo C espessa-se e en cu rta- s e mai s, s ep a ran do- se

sua porção distal. Estes septos junto com as paredes dos l6cu-los formam, agora, a parede da fõssula, resul ta¡.te da interco-muni cação dos ìõculos pela sol ução de conti nui dade do Septo C,

São acresêentados dois septos nos,lados do septo C.

Nota-se jã, as fendas que darão margem ã total separa

ção do septo K, e o e sb oço dás que darão ori gem ã separaçãodos demais septos, assìm como o aparecimento de lâminas de sep

tos nenores em todo contorno, embora ai nda embebi dos no estereopìasma.

SECÇ119 H - Est.I, f is. lll .

Fõrmul a septaì : K7A5C5A7K; Diânretro K-C: I I ,B0mm.

Uã novo acrõscimo de septos: um junto ao alar em cada qua

drante do contrasepto. A cavi dade da fõssula aumenta extraor-dina¡iamente e começa a envolver a columeìa peìo lado esquerdo.

Page 41: A DA CORAIS - USP...CORAIS CARBONfFEROS DA AMAZONIA Irajã Dami ani Pinto RTSUMO-ì 0 presente trabal ho compreende o estudo de corai s carboní fe ros da Amazôni a.ßaseou-se, fundamentalmente,

-36-

Nota-se perfeitamente a lâmina mediana na colurnela, sem laminuI as. inicia-se a i ndi vi dual i zação dos septos menores.

StCÇÃ0 i - tst.l, fig.3LFõrmuìa septal: K7A5C5A7K; Diãmetro K-C: t3,00mm.A cavi dade da fõssula expande-se, envol vendo a col umel a

peìos do is I ados e uni ndo-se aos lõculos I aterai s do contrasepto para isolar completamente o contrasepto e a columela,0s lõcul os aumentam e suas paredes vão formar a parede externa dos

septos enr parte ropalõides e em parte unidos em sua porção distal.

0s septos menores jã se mos trafl na p o rção peri fõri ca dos

I õcul os.A columela mostra a lãmina mediana bem definida e, ìate -

ralmente, duas formações semelhantes, as lamínulas, onde os

septos se acham ainda un i dos a ela. Não hã aumen to no n úme rode septos

SËCÇ40 J - tst.I, fig. lJ.Fõrmula septal: KBA5C5ABK; Diâmetro: l6,O0mm,'l.lã aumento de doi s septos na reg i ão alar, no quadrante

contraseptaì . 0s septos flenores , rel ati vamente bem desenvol vi -dos , al te rn an do- se com os mai ores. Fal tando doi s menores entreos novos septos e os alares. São, portanto, em número de 30 os

maiores e de 2B os menores, A columela fica isolada nesta altura do contrasepto e se nota mal definida a p16pria lãmina lon-gitudinal.

StCÇÃ0 K - Est.I, fig. lK.F6rmula septal: KBA5C5ABK; Diãmetro K-C: l7,O0mm.

Semeì hante ã anterior fi cando apen as bem mai s de I i neados

os septos maiores e menores; aparece um dos septos menores que

faltava e!1tre o septo novo e o alar no quadrante co.ìtraseptaldi rei to.

'A col umel a fi ca mai s separada por encurtðmento do septo l(

e a lãnìina central longitudinal õ.apenas um sombreado no centro.Total dos septos maiores: 30 e'menores: 29.

StCÇÃ0 L - Est.I, fig.lL.Fõrmuìa septal: KBA5CSASK; Diãmetro K-C: 19,00mm.

Esta secção tem em seu maior diâmetro 21,00mm. t

Page 42: A DA CORAIS - USP...CORAIS CARBONfFEROS DA AMAZONIA Irajã Dami ani Pinto RTSUMO-ì 0 presente trabal ho compreende o estudo de corai s carboní fe ros da Amazôni a.ßaseou-se, fundamentalmente,

0s septos mai ores se reduzemparte, provaveìmente por estaremõ de gO ma i ores e 30 menores.II - Em secção ì ongi tudi nal Est.I

a) o cora I i to mos.tra-se quase

estereoplasma.b ) tãbuì as em pequeno número,

col umel a na porção superior

0bservacões - Nos paráti pos observa-se que o desenvol vimentodos septos 6 semelhante com pequena e menor ou maior rapi dez

de aparecimento dos me smos nos di ferentes es tãg i os de crescj-mento. A concavidade dos coral i tos não é sempre para o mesmo

I ado, ãs vezes para o I ado cardi na l, outras para o contraseptaì.(Est,III, fig. 5A e 5B). A columela não apresenta, durante seu

desenvolvimento, como no holõtìpo, l.amínulas (Est.III, fì9.ìA-F). No parãtipo I.G.7-1137 (Est.I, fiS.3A) nota-se, no corteI ongi tudi naì , o p reen ch i me nto do coral i to por estereopìasma e

as poucas tãbulas na parte superì or do mesmo. Na secção mais

inferior o contrasepto estã unido ao cardinal (Est.I, fig'38 )

separando-se I ogo a segui r (Est.I ' fig.3C),

Di scussão - Esta esp6ci e ã muito semel hante ãquelas des cri taspor. Jeffords, 1942, para o Desmoi nesi ano dos Estados Unidos,especialfiente a Stereos ty lus um (Jeffords,, ,l942) e S.girtyi (Jeff0rds, 1942). Entretanto, dìfere de S. compressum por

ter uma cólúmela ma'is reforçada, peìo desenvoIvimento dos sep-tos menorós e seu grande tamanho; peìo menor número de tãbulase muito maior depõsito de estereoplasma; de S. girtyi 'por não

ter a superfÍcie tuberculada, ter poucas tãbuìas, I.ongos sep-tos menorês e grande. depõsito de estereoplasma.

0corrência - Em Bom Jardim, Parã, ¡a Formação Itaituba; Pensjlvaniano.

-31-

no comprimento, em grandequebrados. 0 total de septos

, fig. 2 e 3.

compl etamente preenchido por

fortemen te arqueadas para a

do coraì i to.

Coletor - P rof. Josu6 Camargo Ilendes.

Page 43: A DA CORAIS - USP...CORAIS CARBONfFEROS DA AMAZONIA Irajã Dami ani Pinto RTSUMO-ì 0 presente trabal ho compreende o estudo de corai s carboní fe ros da Amazôni a.ßaseou-se, fundamentalmente,

-10-

Stereostyl us leinzi Piñto, sp.nov.Est.II,fig.le2;Est.III,fig.2 e 3; Est.VII, fig.4,5 e 6

Designatio nomi ni s - Em homenagem ao P ro--FessoFV-TtõÎ Tãìnz, São Paulo.

Hol otvDus - Cora l i to nQ I.G. 7-li3Bq.*atr- coraliros nQ LG.7-1141 /42Iõcul-Tvpi cus - Monte Cristo, Parã, BrasÍì.5îFa-tlTfm'-Tïõ'ìTum - Formação I tai tuba , Pens i I

.vanìano.

Diagnose - Coralito com cerca de 2Bmm, forma ci'l indro-cônica en

curvada. Diãmetro mãximo em torno de lgmm com 30 septos maio-res.0s septos menores aparecem somente na última fase do de-senvolvimento como simples arestas. Poucas iãbutas. Estereoplasma como pequeno depõs i to na região apical.

Descri ção - Coraì i to cilindro-cônico I evemente encurvado. Te ca

espessa com produndas i nci sões pelos'sulcos septai s e fo rte s

cri stas i nterseptai s. As marcas trans ve rs a i s comp ree n dem in-cònsplcuas linhas de crescimento e muito pouca rugosidade. 0

cãlice õ relativamente profundo. A columela fina, Iamelar, al-cança somente o meio do cãlice (Est.VII, fiS.5B).

As secções transvérsai s mostram:Secções A com 3,50mm de diânetro; B com 4,50mnl; C com

5,0Omm e D coÍì 5,,5Omm (tst.II, fig.lA-D).Aparecen quase totaìmente preenchi das com estereopì asma e

os septos são di fi ci I men te visíveis. No hol6ti po. parece que o

contrasepto e o septo cardi nal .r ião l i gados entre s ì nos pri -mei ros estãgi os 'de crescimento e que o septo cardina'l encurta-se ao atingir um diâmetro de 5,5Omm o que se confirma nos parã

ti pos.SECÇÃ0 t - Est.II, fig.1E.

. Fõrmula septal K6A3C4A5K; Diãmetro K-C: 7,00mm'

0 coraì i to permãnece prati camente preenchì do peì o estereop I asma, com alguns pequenos I6cul oS, sendo um bem mai or, produ

zido pelo encurtamento do septo card'inal. Este lõculo vìrã a

cons ti tui r a f6ssuta,SECÇÃ0 t - Est.II, fig.lF.Fõrmula septa'l K7A3c4A6K; Diãmetro K-C: B,00mm.

Page 44: A DA CORAIS - USP...CORAIS CARBONfFEROS DA AMAZONIA Irajã Dami ani Pinto RTSUMO-ì 0 presente trabal ho compreende o estudo de corai s carboní fe ros da Amazôni a.ßaseou-se, fundamentalmente,

-39-0s l6cul os aparecem de forma mai s ou menos regul ar entre

quase todos os septos, 0 contrasepto, a columela e a fõssula ,

tornam-se perfeitamente distintos. A fõssuta aìcança a colume-la e o septo cardinal õ menor do que a metade do comprimentodo contrasepto. 0s metaseptos permanecem embebi dos no estereo-pl asma

SEcÇÃ0 G - Est.II, fig.iG.F6rmula septal K6A4C3A7K; Diâmetro K-C: 9,00mm.

0s l6cutos se alargam, o septo cardinal se encurta e a

fõssul a fi ca bem .def i ni da.

StCÇÃO H - tst.II, fig.lH.F6rrnula septal KBA4C5A7K; Diãmetro K-C: ì1,50mm.0s Iõculos se alargam ainda mais, especialmente no quadran

te cardi nal 'e a cavi dade da f6ssul a se conti nua em torno da co

lumela.StcÇÃ0 I - Est.II, fiS. 1I.Fórmula septal: KBA4C5A7K; Diâmetro K-C: 11,B0mm.r

0 contrasepto e a columeìa estão separados dos outros 5egtos . A lãmina central da columela ai nda 6 continua com o con-trasepto. 0s ìócuìos alares são maiores que os outros e a fõs-sula se ab re para os contral õcul os.

SECÇÃ0 J - tst.II, fig.1J.Fõrmul a septaì: K9A4C5A7K; Diâmetro K-C: l3,6Omm.

0 estereopl asma desaparece e os septos fi can todos i ndi vidual i zados, aì te rna dame n te curtos e Iongos, al guns I evenenteropaìõides. O contrasepto ainda permanece ligado ã columela fusi forme. Não hã vestigi os de septos menores.

SECçÃ0 K - Est.II, fì9.ìK.Fórmula septaì: K9A4C5ABK; Dïãmetro K-C: l4,0Omn.Todos os s,eptos torn am- s e del gados e a col umel a ta ntbãm.

Não aparecem septos menores

SECÇ7{0 L - tst.II, fi9.lL.Fõrmula septal: K9A4C5ABK; Di.âmetro K-C: .l5,00mm.

0 contrasepto torna-se curto e separado da col umel a. En-

tre os septos mai ores aparecem pequenas arestas corresponden -

tes aos septos menores.SECÇÃ0 l"l - Est.II' fig.lM.

Page 45: A DA CORAIS - USP...CORAIS CARBONfFEROS DA AMAZONIA Irajã Dami ani Pinto RTSUMO-ì 0 presente trabal ho compreende o estudo de corai s carboní fe ros da Amazôni a.ßaseou-se, fundamentalmente,

40-Fórmula septal: K9A4C5ABK; Diâmetro K_C: ì5,00mm.11ã total desaparecimento da columeìa e os septos menoresaparecem como pequenas arestas. As tãbuìrr-";;"-;;.";.^'^':',, *

extrenridades dos septos s como que ìigam as

SECÇÃ0 N - Esr.II, fig. tN.Todos os septos se reduzen

aos septos menores.Secção I ongi tudi na I

Mos tra a porçãomeio do coraiito uma

Dimensões - 0 ho I õti po tem 30mm deI6mm. 0 cãl i ce tem uma profundi dadesoalho tem ì3mm de diãmetro.

Diâmetro K-C:.l6,00mm.a pequenas arestas i dênti cas

(Est.II, fig.2).basal preenchida peì o es tereop I asma e notãbuta.

Dimensões - Espãcimem quase conpìeto com 2gmm de comprimento el9mm de diãmetro mãximo, sendo,Um nu linha K-C e l2mm na ba-se do cãl i ce.

0bservaÇão - No parãtipo I.G. 7_ll4l (Est.III, fig.2) pode_se.observar que nos primeiros estãgios, ut6 rn, diâmetro de 5,40mm,0 septo cardinal e o contrasepto se encontram un i dos e os metaseptos arranjados em dojs grupos, de cada lado da llnf.,u .ont.îcardinal, e I i gados a ela por uma conexão (Est.III, fi g.2B). Nodiãmetro de 9,3Omm (Est.IIl, fig.2C) a columela, jã bem definidà, nlostra unt elemento remanescente de septo, ìigado; larirlcentral, o qual desaparece no estãgio subseqüente, ôncle as tã_bulas são bem vÍsív.eis(Est.III, fin.rO¡. No parãtipo I.G.7_..I.l42, etcepcTonalmente aparece um ou dois septos menores na altura de ur¡ diâmetro de l6mm, mas perfnanecem como arestas, embora nlais desenvolvidas que nos demais esp6cimens. A colrr.lu"iic0ntra-se bastante fina o que 6 uma das caracteristicas d.r;;espõcie (Est.III, f i,g.3A e B). ConcaviUa¿e ¿o.o.urr,."a -0...

noroeste.

altura, di ãmetro mãx i mo dede 'l 6mm e na al tura do as_

Discussão. - Esta espãcie ã muito semelhante a Stereostvìusversus Jeffords,1g47 do virgitiano ¡nensrìrrr;.1 à;"*Cff

Page 46: A DA CORAIS - USP...CORAIS CARBONfFEROS DA AMAZONIA Irajã Dami ani Pinto RTSUMO-ì 0 presente trabal ho compreende o estudo de corai s carboní fe ros da Amazôni a.ßaseou-se, fundamentalmente,

1l -

Country Kânsâs. Se diferencia, entretanto, desta espãcie por

ter o coral i to mai or e mai s ci I índri co ' uma columela mais es-

treita, a fõssula confluente com os outros lõculos e menor nú-

mero de tãbulas. De Stereost.ylus mendesi ' sp. nov. di fere por

ter o cora'ì ito citindro-cônico, col ume I a es tre i ta e septos me-

nores somente como pequenas arestas, nos ú1ti'mos estãgios de

crescìmento.

0corrêncì a - Em Monte Cri sto, Parã, na Formação I tai tuba, Pen-

si lvaniano. 0corre associado a Di bunophyI I oi des gei sel i , sÞ .

nov., Braqui opodes (Mendes, I956), Bri ozoãri os.

Coletor - Prófessor Josu6 Camargo Mendes.

Genus Lophamp lexus Moore & Jeffords, I941

Ampl exus (auctori s Pro-Pars )ÃmiTãxocaiinia ( auctorì s pro-pars)

Di agnose gen6ri ca - Coral i tos sol i tãri os de tarnanho médi o, cô-

nicos a cilindro-cônicos, com cri stas i nterseptai s e sulcos

septais bem desenvolvidos, finas Iinhas de crescimento e Ieve

rugosidades. Na porção b16fica, os septos maiores estendem-se

at6 o contrasepto. Não hã septos menores. Na porção ef6bi ca ã

caracteri zado por septos curtos e pelo desaparecimento comp ìe-

to da columela. Tãbul as comp ìe tas ou incompletas, subhori zon -

tais ou brevemente côncavas, inclinando-se fortemente para bai

xo junto a parede do coral i to.

0corrência - Pensilvaniano ao Permiano inferior'. da Am6rica do

Norte.

E s p6ci e- ti po - Loph amp I exus eli asi Moore & Jeffords 'l94l. l,lolfcampiano, Permiano, Kansas e 0klahoma'

USA.

Page 47: A DA CORAIS - USP...CORAIS CARBONfFEROS DA AMAZONIA Irajã Dami ani Pinto RTSUMO-ì 0 presente trabal ho compreende o estudo de corai s carboní fe ros da Amazôni a.ßaseou-se, fundamentalmente,

- 42-Lophampl exus sp.

Est.IV, fig.l; Est.VIII, fig.l

Espõcimen nQ I. G. 7-1143' Locus typ-iqLC - Bon Jardin, Parã, BrasilSEFã4ñ-t--!pTðum - Form. Itáttuua, pensit

vantano.

Diagnose - Coraìito ciìÍndrico, levemente curvo na porção efã-bi ca, es truturas externas pouco eì evadas , di ãmetro ao redor de

25mm, com 44 septos, sendo a f6rmuìa septal: KllAgCgAllK. Não

ap res en ta septos menores,

Des cri Qão - 0 único esp6cimen en con trado 6 i n comp'l eto, apresen'ta apenas a porção efébica com 3Omm de altura e diâmetro mãxi-mo de 26mm. t ci I índri co, levemente encurvado, com epi teca fì -na mostrando bai xos mas di s ti ntos sul cos septai s, cri s tas jn-terseptais e a i nterva los leves rugas e fi nas I Í nhas de crescimen to (Est.VIII, fig.l)., Em secções transversai s mostra:

SECÇÃ0 A - Est.IV, fig.iB.F6rmula septal: K?A9C9A?K; Diam. max. .l0,00mm.

0 quadrante con tras epta I estã parci almente des trui do, não sen-do pos s Íve ì .identif icar os septos;os septos nai ores são relativamente curtos e isolados;somentê uma tãbula bem desenvolvidaaparece.

SECÇÃ0 B - Est.IV, fig.ìC.Fõrmula septal ¡ K6A9C9A6K; Diam. max. 24,00mm,

A lguns se p tos mai ores estão un i dos distalmente pel as tãb u

las, formando uma. ialsa parede interna.SECçÃ0 c - Es,t.IV, fig.ìD.Fõrmul a septal : K9A9C9A9K; Dì am, max. 24,00mm.,

0s septos maiores estão isolados e permanecem curtos, pos

suindo a metade. do comprimento do raio. Aiguns no quadrantecardi nal rnostram-se ropaì õi des.

SECÇ40 p - Est.IV, fig.ìE (Secção obìiqua)0s septos mai ores estão I i gados distalmente por tãbuì as ;

a fõssul a ã ¿istinta com um ì ongo septo cardi nal. 0 quadrantecontraseptat estã. parcialmente destrui do.

Em secções Iongitudinais: Est.IV, fig.lF-G

Page 48: A DA CORAIS - USP...CORAIS CARBONfFEROS DA AMAZONIA Irajã Dami ani Pinto RTSUMO-ì 0 presente trabal ho compreende o estudo de corai s carboní fe ros da Amazôni a.ßaseou-se, fundamentalmente,

- 43-

Tanto..em secção no pìano contra-cardinal (Est.lV ' fig.lF)como enr secções normais a este plano (tst.IV, fig'lll ,G) as tã-buìas apresentam-se, em geral, quebradas, ntas pode-se observarque a larga porção central de cada tãbula õ levemente cõncava

e que as partes peni fãri cas curvam-se abruptamente ' i ncl i nando

se para bai xo para juntar-se ã parede da teca ou a uma tãbulasubjacente, conforme mostra a reconstrução (Est.IV' fiS.lI).

Di scussão - As secções aci ma assemelham-se ãs de Lophampl exus

brevi fol i us Jeffords, l9 47 do Desmoi nesi ano de 0kl ahoma e ã

espãci e descri ta por Moore & Jeffords , I945 como Ampl exocari -nia corrugata (l,lather), 'l 9.l5 do Morroviano do Texas. Esta esp6

cie segundo Jeffords, 1947, P.64 pertence a Lophamplexus' Embo

ra mui to semel hante a Lophamplexus corrugata (Mather) ' I9l5 in

Moore & Jeffords, 1945 p.142, fig.l29-140, na disposição das

tãbul as e septos, di fere, entretanto, pel o tamanho do coral i to

e nümero de septos que ã nuìto maior. Ent L. corrugata o dilme-

ùro mãxìmo õ 7 ,6mm e o número de septos 22.

0utra forma bastante semelhante, peìa disposìção dos sep-

tos e tãbulas, õ Amplexus sp. (in l'l . J. Sando, .l960' p'167 pl '16, fi g.23, 24) do Mississipiano, USA, que' pela disposição

das tãbulas nas margens, deve pertencer a Loph amp le xus ' Por se

tratar de um fragmento apenas ' apesar das di ferenças que apre-

senta,6 mantido como esp6cie indeterminada.

0corrõncia - Bom Jardim, Pará, ria Formação Itaituba, Pensi lva-nlano.

Coletor - Professor Josu6 Camargo I'lendes.

Page 49: A DA CORAIS - USP...CORAIS CARBONfFEROS DA AMAZONIA Irajã Dami ani Pinto RTSUMO-ì 0 presente trabal ho compreende o estudo de corai s carboní fe ros da Amazôni a.ßaseou-se, fundamentalmente,

-44-FamiLia Ha¡t¿iphql,Lídaø Grabau, l92B

Genus Amp I exi za hrentis Vaughan, 1906

Sinonimia ver Sutherl and, I95B

Di agnose gen6rj ca - Cora l i tos sol i tãri os , ceratõi des a trocõì-des nos quais os septos maiores podem envolver ou não a conspícua fõssula cardinaì. Septo cardinaì encurta-se. Pseudofõssulaalar comur¡ente l¡em desenvolvida nos primeiros estãgios de órescimento, frequentemente tornä-se inconspícua no estãgio efãbico. Septos menores ausentes. As tãbul as tendem a ser compl e-tas , arqueadas ou achatadas axialmente, exceto na fõssula ca r-di nal on de elas en cu rvam- s e para bai xo, ab rup tamen te. Dissepi-mentos norma I mente ausentes.

Espécie-tipo - Zaphrentis bowerbanki Edwards & Haime,Thomson,lBB3 p.36B,pì.6,fi9.3 (designada por Lang,Snith& Thomas,l940,p.l6). Carbonifero inferior, Escõcia,

Discussão - Este grupo de corais amp lex6i des tem uma taxi nomi a

extremamente confusa, envol vendo mui tos gêneros maì ou i ncom-

pletamente descritos. Excelente anãlise é' feita por Sutherland,P.K., .l958 p.44-50.

0corrência - CarbonÍfero inferior da Europa, Ãsia e Norte Amè-

ri ca. Pensiìvaniano da Am6ri ca do Norte.

Amplexizaphrentis petri i Pinto' sp.nov.Est.IV, IiS.2,3 e 4; Est. VIiI ' fig. 2, 3e4

Des i qnati o nomi ni s - Em honra do Professorsetembrr no Petrì da un r versr da0e 0e 540Paulo.

l'lolotvÞus - Esp6cimen nQ I. G. 7 -1144p'aratîãî-- Espäcìmens Mus.Goeldi na89i(t )-e-8'qïf2)Locus tvpi cus - Bom Jardi m, Parã, Brasiì.Slr-aatrrJnffiiõu m - Form, Itaituba, Pensil-

vanr ano.

Page 50: A DA CORAIS - USP...CORAIS CARBONfFEROS DA AMAZONIA Irajã Dami ani Pinto RTSUMO-ì 0 presente trabal ho compreende o estudo de corai s carboní fe ros da Amazôni a.ßaseou-se, fundamentalmente,

45-

Di agnose - Coral i to sol i tãri o, pequeno, trocõì de, côn ca vo no

I ado da fóssula cardi nal. Com 32 septos e fõssula cardinal e

pseudofõssulas alares bem desenvoìvidas no estãgio ef6bico.

Descrição - Coralito trocõide, faltando a porção b16fica. 0s

sulcos septa i s e as cri s tas i nterseptai s bai xas, I eves rugosi-dades e finas linhas de crescimento. Tem um diãmetro de 22mm e

altura de l6mm, alcançando provavelmente ao esp6cimen completo22 a 25nn.Em s e cção transversal apresenta:

stcÇÂ0 A - Est.IV, fig,2AFõrmula septaì: KBA5C6ABK; Diãmetro: I5,00mm.0 contrasepto e os septos contraì aterai s são acelerados e

aìcançam o centro do coraìito. 0 sep!o cardinal 6 I ongo, 2/3do raio e estã envol vi do por doi s grandes I õcul os. 0s dema i s

septos maiores são re l a t i v a me n t e . l o n g o s , cerca da metade do

rai o. Todos os septos estão uni dos di s tal mente. No quadrantecontraseptal os septos encurvam-se levemente para o contraseþ-to. Não hã septos menores.

StCÇÃ0 B - tst.IV, fig.2B; Est.VIiI, fig.2BFórmula septal: K9A5C6ABK

0s se p tos no quadrante con trase p ta ì começam a en cu rta r. 0

septo cardinal encurta e rompe-se formando ampla fóssula cardinaì.Secções I ongi tudi nai s

Na porção do holõtipo (Est.IV, fig.2C e D; Est.VIII,fig.2C) não f icaram preservadas as tãb ul as o que se pode observarperfei tamente em um dos parãti pos.

0bservações - No'parãti po (Mus . Goeldi nQBg-I(l )) Es tampa VIIifig,3B se. observa que os septos são vìsivelmente ampìexóÍ des

dei xando amplo espaço entre uma tãbula e outra, As tãbul as são

pì anas, encurvando-se b rus camen te iunto ao septo cardinal fo r-man do ampì a fõssul a (Est.VIII, fi s.3A). No outro pa rãti po ( 14us .

Goeldi nQ 89-l(2)) nota-se perfeitamente a ampìa f6ssula cardinal (Est.VIII, fi g.4B ) e as du as pseudofõssu las al ares (Est.VIII, fiS.4A).

Page 51: A DA CORAIS - USP...CORAIS CARBONfFEROS DA AMAZONIA Irajã Dami ani Pinto RTSUMO-ì 0 presente trabal ho compreende o estudo de corai s carboní fe ros da Amazôni a.ßaseou-se, fundamentalmente,

- 46-

Dì scussão - Es ta espõcie assenel ha-se a A m p I e x i - Z a p h r e n t i s cassa Sutherl and, ì958 do 14ississipiano m6dì o , Bri ti sh Col umbi a

Difere por seu cãlice raso, tamanho muito menor, pseudof6ssu -ìas alares bem desenvol vi das no estãgio efðbico e meno r núme'rode septos

0corrôncia - Bom Jardim e Miritituba, Parã. Formação Itaituba,Pensilvaniano.

Coletores - Hoì6tipo - Professor Josu6 Camargo 14endes em Bom

Jardim. Parãtipos - Dr. Fri edri ch Katzer em Mi ri ti tuba,

Supez'famiLiø Zo"phttentíca¿ Mi I ne Edwards & Hai me , I 850

ItamíLia Au!,ophqLlídaa. Dybowski, ì873SubfamíLía Ãulo¡chLtX-X.ína¿ Dybowski , I873

Genus Di bunophyl I oi des Fomi chev, 1953

Di agnose - Pequenos corais solitãrìos, le.vemente cu rvos . Fõssuìa, quando vi sÍvel , somente nos estãgi os ef6bi cos e não bem

desenvolvida, Se p tos fi nos, retos. Proto e metaseptos a lcançama parede do coralito. Tipicamente, em corte transversal, a com

plicada zona axiaì apresenta lamelas radiais; geralmenLe, tam-bõm, uma fina lãmina central de comp ri men to va ri ãve I e tabelasque são convexas para fo ra. tm secção longitudinal, a zon a a-xi ai e a zona i ntermedi ãri a não são cl aramente di ferenci ãvei s.A zona i nterna (,axi al + tabuì ar) õ caracteri zada por tãbul as

incompletas e tabe I as as quai s têm a s upe rfÍcì e con ve xa voita-da para ci ma. A incl i nação varia, das tábul as em pequeno ãngu-lo, para as tabe I as fortemente i nc li nadas de encontro ã pìacaaxjal da columeia. 0s coral i tos são freqllentemente encontradosI i gados uns aos outros e em grupos.' Ë pos s íve ì que, alguns de-les formem pequenas colônias de limitado número de coralitoscilindro-cônicos.

Page 52: A DA CORAIS - USP...CORAIS CARBONfFEROS DA AMAZONIA Irajã Dami ani Pinto RTSUMO-ì 0 presente trabal ho compreende o estudo de corai s carboní fe ros da Amazôni a.ßaseou-se, fundamentalmente,

-47-

Espãcie-tipo Cyathoclisia symnetrica (Dobrolyubova),ì937Do horizonte Miachkovski da ßacia de lrloscou (Dobrolyubova,1937, p.58,59, pl.XIX, fi9.9-.l4

Di scussão - Este gênero di fere de:a) Corrvenia Smith & Ryder por serem os corais basicamente

mai s solitãrios do que col oni ai s.b) Di bunophyl I um Thonson & Nicholson, lB76

I) Por sua coluna axial impe rfe i tame n te i ndiferenci ada ,

mos trando os cora I i tos em secção ìongitudinal, somen-

te duas zonas di sti ntas de elementos,2) Na tendência geral das tabel as de ter o I ado convexo

vol tado para a peri feri a.c) Koni ckophy ll um

ì) Petas tãbul as fortemente i ncl i nadas, com o I ado convexo vo I tado pa ra ci ma.

2) Pel a presença de I amel as na estrutura axial.

Espõcies que devem ser col ocadas em D i b u n o p h y I j o i d e s

Fomichev ìembra que Dibunophyìlum r¡ontabulatum l-l uang,ì932,do Permiano do sul da China, poderia ser colocado em Dibuno-phylloides. Pelas figuras e descrição de l'luang, pensa o autorque realmente pertence a este gõne ro. Huang jã I evantara a hj-põte s e deste coral pertencer a outro gônero que não Di bunophyl1um. Por outro I ado, o autor, na Un i ve rs i dade de Kansas, USA ,

teve oportuni dade de exami nar os e s p6ci men s des cri tos por Ne-

weì l ( l935), do Pensi'l vani ano dos Es tados Uni dos da Améri ca do

Norte, e concl ui u que Di bunophyl i um valeriae Newe I I pertencerealmente a Di bunophyl I oi des. Nestes corai s a característi ca

mai s i nteressante 6 que nos estãgi os mais pni mi ti vos as tãbu-las são quase hori zontaj s e as tabel as fo rteme n te inclinadasformando assim uma zonação tripartida típica como em Dibuno-phyl I um, ta lvez sugeri ndo sua ori gem a parti r deste gône ro.

As esp6cies @ e D. exigum des"cri taspor Je ffo rds (1948), tamb6m do Pensilvaniano daquel e Pais, tem

os caracteres típi cos de !1Þ-g-tgl¡/l-9f-dCå e por i sto são a eíe

Page 53: A DA CORAIS - USP...CORAIS CARBONfFEROS DA AMAZONIA Irajã Dami ani Pinto RTSUMO-ì 0 presente trabal ho compreende o estudo de corai s carboní fe ros da Amazôni a.ßaseou-se, fundamentalmente,

4B-

atribuìdos. As esp6cies atribuidas ao gônero D i b u n o p h y ì I o i d e s

sã0, então:Cyathoclisia symmetri ca Dobrolyubova, I931(Dobrolyubova, 'l93.|, p.58,59 do Alto Sub l'loscou, Carbonífero mõdio da USsR - Espócie tipo)Cyathoclisia ? myaùshkouensls Dobrol.(Dobrolyubova l93l p.56-58 do Alto Sub Moscou, Carbo

nÍf er.o m6ai o )

Dibunophyllum yun n anens e Chi, .l93ì

(Chi, l93l do tleiningiano ou Moscoviano - CarbonÍfe-ro mãdio da china)Di bunophyl l um nontabulatum Huang, I932(1932 p,47,48 pl.II, fig.l7 do Chihsiaìinestone -Perrni ano i nferi or pode ser = Ural i ano da Chi na )' Dibunophyl Ium va leri ae Newel I , .l935

(Eudora shale - Vìrgiliano, - Pensi.lvaniano, Carboní-fero superior, USA)

Di bunophyl I un moorei Jeffords, 'l 948

(Grupo Ma rma ton , S6ri e Desmo Ínes i an o, Pensi i vanì ano,Carbonífero superior, USA .l948, p,6lB-619, text-fig.4-ro)' Di bunophyl I um exi gum .l948

(t948, Grupo l^labaunse, S6rie Virgi liano, Pensilvaniano, Carbonifero superior, USA ì948, p.619-622, text-fig.l-3

I

0corrência - CarbonTfero m6dio (1.^leiningìano ou Moscovìano) e

Permiano inferior (Chihsiano-Uraìiano) da China; Carboniferom6dio, USSR; Pens'iìvaniano (Desmoinesiano e Virgiliano).USA.

Page 54: A DA CORAIS - USP...CORAIS CARBONfFEROS DA AMAZONIA Irajã Dami ani Pinto RTSUMO-ì 0 presente trabal ho compreende o estudo de corai s carboní fe ros da Amazôni a.ßaseou-se, fundamentalmente,

-49-

Dibunophylloi.des dgncanae P into, sp.nov,Est.V, Fig.ì-5; Est.VIIi, fig.5,6; Est. IX, fig,1-7

. Designatio noninis - Em honra da Dra. Helen---furrc-ñ c a nlo -NãTiõn

a I M u s e u m - l,l a s h i n g t o n

TS_l_gly!_Ul - Esp6cimen I.c. 7-tt4s@- Espãcimens I.c. 7-1146/53ì]õõus-ilrl-fqqf - Bom Jardim, parã,'Brasil

ffiå{.- Formação-Itaitúba, Þensil

Diagnose - Coralitos ci líndricos, retos, eventuaìmente compos-tos, tamanho m6dio, poucô mais de 23mm de altura e 2lmm de diãmetro mãximo, grande número de longos septos: 37 maiores e 37menores. Sem processo radiciforme. Dissepimentãrio muito estreito.

Descri Ção - Coral i to ci t indri co, re to. Epi teca mui to fi na mos -trando, a intervalos, rugosidades anulares de crescimento. Fõs

sul a mui to pequena aparecendo nos úl timos estãgi os de crescinento. Coralito'sem processo radiciforme. Septos muito iongos(37)preenchendo o cãl i ce e deixando somente pequeno espaço centralonde aparece forte, oval e proemìnente coluna axial.que, no ho

1õti po, es tã parci almente destruida.. Em secção I ongi tudi nal ,aszonas interm6dia e central não estão diferenciadas, nos diver-sos estãgios do desenvolvimento. Dissepimentãrio muito estrei-to (Est.VIII, fig.tA,B).As secções transversais mostram:'

StCçÃ0 A - Est.V, fig.lA; Diâmetro: lZ,00mmApresenta 33 septos maiores apenas.

sEcçÃ0 B - E:t.V, fig.lB; Diãnetro: l5,00mmSeptos mai ores , 34, bem desenvol vi dos ati ngì n(o a co lume-

I a. Levemente di I atados na zona i nterm6di a e fi nos na área di s

sepimentar. Dissepimentãr'io pouco menos de l/3 do raio. Disselpimentos aparecem como I i nhas curv.as ou retas entre osr septos.A parede entre o dissepimentãrio e a zona interm6dia estã po-b remen te des envo I vi da. A columela ã ova I mostrando a I ãmi na me

diana'ligada ao contrasepto. Tabelas coût o lado convexo parafora, em s6ries singelas entre cada par de lamela dando uma a-

Page 55: A DA CORAIS - USP...CORAIS CARBONfFEROS DA AMAZONIA Irajã Dami ani Pinto RTSUMO-ì 0 presente trabal ho compreende o estudo de corai s carboní fe ros da Amazôni a.ßaseou-se, fundamentalmente,

parência de teia de aranha ã estrutura.SECÇÃ0 C - Est.V, fig.lC; Diãmet,ro: lB,00mm.Apresenta 36 septos maiores. Entre eles aparecem os sep -

tos menores, A columela es tã parci aimente destruida.sECçÃ00-Est.V,fig.lDVista superior do coral i to mos t rando 37 septos mai ores e

37 septos menores. 0s septos longos deixam, apenas na partecentral r pêQuêno espaço para a col umel a (tst. VI I I, fiS.5A),Secção l ongi tudi nal'

Esta secção mostra:a) o dissepimentãrio com di ssepi mentos pequenos, estrei ta -.. mente justapostos formando uma faixa perifãrica a qual

aunenta na direção do cãlice.0s dissepimentos mais in-ternos são espessados por estereoplasma formando uma distìnta parede i nterna;

b) a zona interna, na quaì as tãbulas es tão desordenadamen-

te dispostas, inclinando-se com pouco ãnguìo de encontroao di ssepi mentãri o; g radua I men te se inclinam at6 que se

apresentam fortemente i nc li nadas em di reção ao eixo cen-

tral. Ai se inclinam mais fortemente, de encontro ã lâmina central, onde grande número de tabelas produzem uma

densa, zona axi al formando a columela.

Dimensões - Hol6tipo - Altura 23mm. Diãmetro mãximo 2lnn.

0bservações - 0s parãti pos permi tem obter mel hores detal hes da

es tru tu ra. Assim, pode-se observar que:

a) no estãgio b16fico,6 grande o número de septos; num diâmetro de 6mm jã aparecem 24 septos (Est.V, fig.2A; Est.IX, fiS.58);

b) os dissepimentos aumentam em di reção ao cãlice, a cada es

tãgio de desenvolviÍìento (Est.V, fig.2D; Est.VIII ' fig.6C) as tãbuìas aumentam em cada estãgio ef6bico (Est.V,fÍ9.3); '

c) o dissepimentãrio õ estreito (Est.V, fig.5; Est.VIII,fig.6A,B);

d) a columela, quando perfeitamente desenvolvida' lembra

Page 56: A DA CORAIS - USP...CORAIS CARBONfFEROS DA AMAZONIA Irajã Dami ani Pinto RTSUMO-ì 0 presente trabal ho compreende o estudo de corai s carboní fe ros da Amazôni a.ßaseou-se, fundamentalmente,

-51-

perfeitamente a teia de aranha anteriormente descrita'como se pode ob se rva r na secção do broto (Est.V' fig.4) de

um coral i to compos to (Est.IX' fig.7A'B);a pos i ção das tãbulas e tabe I as ã a mesma do holõtipo,podendo-se obs e rva r melhor nos parãti pos (Est.V' fi g'2D, 3

e Est. iX, fi9.4A);a col una axi al se proieta como columela forte ' oval,proeminente,' mostrando uma crista centraì formada pela 1ãmi-

na central e baixas ripas laterais formadas peìas lame-

las (Est.IX, fig.ì8, 2A,B). Isto õ observado em cada es-

tãgio de crescimento, i.6., em cada rejuvenescimento(Est.'IX, fig.O;38).

Discussão - A espõcie que mais se aproxìma da presente ã Dibu-

nophyiloides moorei (Jeffords, l94B do Desmoinesiano de 0klaho

ma, USA. Difere desta, por6m, por não apres.entar radicelas'porseu menor tamanho e muito maior número de septos' D' moorei na

fase b16fìca possui 20 septos e D. duncanae, ñ'sP', 24' l'{o diã

metro mãximo (3lmm), D. moorei pos s uì 30 septos e D' duncanae'

no diãmetro mãximo (2lmm) possuì 37 septos '

Do Grupo Tarma, Perú, a única espãcie registrada que se a

prox.i ma das aqui descri tas, ã Lonsdalei a floriformis Fìeming

(l"leyer, 1914, p.629, Taf.XIV, fig.4) que pela figura poderia

pertencer a Di bunophyl I oi des ' mas que pel a descri ção não cor-

responde. Ai nda, comparando-a com D. duncanae 's-p'nov' e D'qei-

sel i sp.nov. ' di fere das mesmas por ser coloniaì ' mui to men0r

e apresentar menor número de septos.

0corrência - BoT Jardim, Parã. Formação Itaituba, Pensi lvania-

no.

Coletor Professor Josu6 Camargo Mendes.

e)

f)

Page 57: A DA CORAIS - USP...CORAIS CARBONfFEROS DA AMAZONIA Irajã Dami ani Pinto RTSUMO-ì 0 presente trabal ho compreende o estudo de corai s carboní fe ros da Amazôni a.ßaseou-se, fundamentalmente,

Dibunophyl loides gei sel i Pinto,sp.nov.Est.VI, f ig.l,2; Est.X, f ig.l,2

Desianatìo nomi ni s - Em honra do Prof. Ber-

-n a rdõ--eais ef, ex-di retor da Facul dade deFilosofia da Uni vers i dade Federal do RioGrande do Sul.

llolotypus - Espécimen nQ l.G. 7-.l154PãrãTñus - tso6cimen nQ LG.7-1.l55I¡¡us-typi cus - Monte Cristo, Parã, Brasi5lra4ñ*nyÞîõum - Formação Itaituba, Pens

van r ano

1if

de

de

Di agnose - Coral i to côn i co, I argo e I evemente

primei ros estãgios, al argando-se rapidamente e

ma cilíndrica. Columela baixa, arredondada com

encurvado nos

adqui ri ndo fo r-crista axial so

mente. Dissepìmentãrio ìargo e grande número de tãbul as. Sep-

tos, em número de 34, longos estende¡do-se até a columeia.

Doscri Ção - Coraìito grande, côn i co nos primei ros estãgÍoscrescinlento, tornando-se repentinamente cilfndrjco. Epìtecamui to fi na e lisa, com rugos i dades i ndi cando os estãgioscrescimento.

As secções transversai s mos tram:SECÇÃ0 A - Est.VI, fig.lÂ. Dìãmetro:7,00mm.

Não se observam di ssepimentos n hã poucas tãbul as e mui topequena fõssula cardi nat. 0 septo ca rdi na I corresponde a 2/3dos metaseptos.

SECÇÃ0 B - Est.Vl, fig.ìB; Est.X, fig.lB' Diãmetro:ll,50mnrAparece urna estrei ta zona com dissepimentos. Col umel a no

p'l ano K-C ocup a 1/3 do diâmetro. 0s metaseptos al cançam o tabu

1ãri o. 0 contrasepto 6 I ongo e ai cança a pa rte i nterna da columela. 0 septo cardinal õ nrais curto. 0 contrasepto -e o cardi -nal estão un i dos peìa I âmi na central. Entre os metaseptos hã

duas ou tres tãbul as, A col ume I a mos tra a I ãmì na central pouco

defi ni da e mui tas tabe I as com convexi dade para fo ra. A'fóssul a

cardi nal prati camente desapareceu.SECçÃ0 C - Est.X, fig.lC. Diãmetro: ì3,00mm.

A f6ssula cardinal abre-se novamente. 0 dissepimentír'i o

Page 58: A DA CORAIS - USP...CORAIS CARBONfFEROS DA AMAZONIA Irajã Dami ani Pinto RTSUMO-ì 0 presente trabal ho compreende o estudo de corai s carboní fe ros da Amazôni a.ßaseou-se, fundamentalmente,

1 *53"

estã nais desenvol vi do ocupando l/7 do rajo. Ap a re cem os sep-tos nìenores entre os maiores e dentro do dìssepimentãrio.

StCQA0 D - Est.X, fig.lD. Diãmetro: l6,0Omnì.

A fõssula cardinaì desaparece novamento. 0 dissapimcntã-rio desenvolve-se muito ocupando l/4 do raio.0s septos. meno-

res ocupam a 1/2 da largura do d ì s s e p ì m e n t ã r j o .

SEcÇÃ0 E - Est.VI, fig.ìC. Diânretro:17,0Omm.A fõssula cardi nal abre-se novamente. 0 d i s s e p i rn e n t ã r i o o

cupa l,/5 do raio. 0s metaseptos al cançam a col una que agoratem l/5 do raio do cora l i to, A columela está mal definida.

A secção ì ongi tudì nal mos tra (Est.Vl,fig.2;Est. X,fjg" i E).a) 0.dissepimentãrio cont p e q u e n o s d i s s e p i n e n t o s , estre j tanreÍ'

te dispostos, como utna faìxa peri f6ri ca, ts ta fai xa alarga-se duas vezes, na parte superior, na altura do cãl i ce.

b) A zona interna nascendo do di s sepi mentãrì o apresentâ nu-

nrerosas tãbul as fortenlente i ncl i nadas de encontro ao plano central. Na parte superior, na a ltura do cálice, o

disscpimentãrio invade a zona ìnterna, as tãbulas se co¡centram no centro fornlando à col unlel a que apârece um pou

co saliente no assoalho do cãlice.

Dinensões - Hol6tipo - Esp6cimen fal tando a reg ião brófi ca que

õ nuito pequena, tem 32mm e o diãmetro máximo, no cãlice,l7mm.

0bservaÇões - 0 parãti po I. G. 7- 1155 mos tra cl âranente a passa

gerrr rãpida da forma cônica para a ciìindrica e as rugosìdades.(tst.X, fig.2A,ß). Enr vi sta superior a baixa col umel a e os sep

tos uni dos a eìa (Est.X, fig.2C).Ii nr secção trànsversal., no diãmetro de 2lmm, apresenta fõs

sula cardi nal, ta'bulãrio e cl issepìnlentãrio entrel açados e ocu-pando g ran de parte do diâmetro. (tst.Vl, fi9.2)

Discussão - Esta esp6cie clifere de !J i b u n o p h )' l l o i d e s clunc¿nao'

sp.nov, por ter coralito ci I índri co;, coìumela arredondada e

baixa, na quaì a I ãmi na central õ mui to de ì gada e irregular ;

dìssep.imentãrjo mais largoi e grande nút¡ero de tãbulas.Assemel ha-se mui to a D. valeriae (Newel l, 1935) da Forma-

Page 59: A DA CORAIS - USP...CORAIS CARBONfFEROS DA AMAZONIA Irajã Dami ani Pinto RTSUMO-ì 0 presente trabal ho compreende o estudo de corai s carboní fe ros da Amazôni a.ßaseou-se, fundamentalmente,

-54-

ção Stanton Pens il vani ano, de Neosho R'i ver, USA. Dj fere por

não ter, enr secção iongitudinal, o cora'l ito subdivjdido em treszonôs e por ter os septos se estendendo até a columela..

9_ç oü-C¡-!-q - For"nração Itaituba, Pensìlvaniano m6dio. 14onte

Crì s to, Parã.

Col etor - Professor Jos ué Camargo ltlendes.

)z.do I abuLa ba

ramiLia AuLoponíclae, t4i lne-Edwards & Haime ' I B5l

SubfamiLía SAningo'rto¡tína¿ Nì chol son , .l879

Genus lt4ul ti thecoPora Yoh " 1927

uj,agnose gen6!l:è - Coral colonial, constando de comp a c ta mas-

sa de coralitos cilíndricos, subparalelos, normaìnìente livres,ììgando-se, ocasionalmente, nos pontos cle ori qens. Superfíc ieepì tecal caracteri zada por numerosas e grossei ras rugosidadestransversais que tornam a superficie f orterllente rugosa. A pare

dc do coralito õ e x t r a o r cl i n a r i a nl e n t e espessa ' cerca <1e l/3 a

3/B do diãnretro do coralito, conl lanlelas finas q concentrica -nlente di spostas, e poucas tãbul as levetrente encurvadas parà

l¡ajxo, A reprodução õ total mente real izada por meio de brota-

ção l ateral. 0s coral i tos i ovens têm o hábito de desenvol vern uma porção late,ral ao coral i to orj gi nal e, então, vol tam-se a

bruptanente para cima e paralelamente a ele, a uma distãnciade uma a tres vezes . o di ãmetro do cora'l i to.

Es péci e- ti po 14ul ti thecoPo r nchiensis Yoh, 1927

Penchi I imestone, Moscoviano,vínci a de Fengtì en, China.

Carbonífero da Pro-

Page 60: A DA CORAIS - USP...CORAIS CARBONfFEROS DA AMAZONIA Irajã Dami ani Pinto RTSUMO-ì 0 presente trabal ho compreende o estudo de corai s carboní fe ros da Amazôni a.ßaseou-se, fundamentalmente,

*55-

Di scuss_ãq - tste gãne ro se disti ngue de Syrj ngopora Gol dfuss '

lB26 peìa ì n comum espessura da paiede e peìas poucas tãbulascompletas encurvadas para baixo.0s canais de Syrjngopora, cotll

parati vamente ì argos, pos s uem numerosas tãbul as 1o rte men te in-clinadas em funil e forma irregular; e, tubo's ìargos atrãvessados, ou conexões, 1 igando os coral i tos de espaço a espaç0.

l(uei chor.¡pora Chi, ì933, um syringoporídeo do Carboníferoinferior da China, assemelha-se a Ilultithecopora na forma de

crescimen.Lo por6m, di fere por ter numerosas e regul armente es-

paçadas tãbul as , em f ornla de funj ì , que envol vem um tubo cen-

ti"al ôco. P s e u d o t'o m i n g e r j q Yabe & Sug iyanta, .l941 tamb6m ' asse-

mel ha-se fortemente a 14u lti thecopora ' mðs aparentenente Ps-eu-

doromi ngeri a di fere por jamai s apresentar os coral i tos di spos-

tos paraìelamente e por ter tãbulas em forma de funi l.

0corrôncì a - Ca rb on ífe ro da China e .USA'

Ilul ti thecoÞora mj I anoi Pinto,sp'nov.Est.VI,fig.3; Est.XI, fig' l' 2

":i3å'åiî#3'¡3*å..uufì' Î :;ii :Î-i:?i:;' :;tiniversidade Federal do Rìo Grande do Sul

llolotvpus - Esp6cinrcn nQ I.G.7-1156T. off icus I l''lonte Cristo, ParãSI-FãTum*typlZum - Formação Itaitul¡a, Pensil

vaniano. ;

Diagnose - Coral cotrposto de cora li tos paraleios maìs ou menos

reguìarmente disþostos. Coralitos de pequeno diãmetro, 2mm em

mõdia,.or poucai tãbulas e lamelas normalmente dispersas em

todo cornprìmento, em maior ou menor concentraçã0.

Descri Ção - Coral compos to de coral i tos paralelos, mai s ou me-

nos regul armente di spos tos (Est'XI,fig.iA' lD e 2A) ' tpitecacom rugosidades baixas, regularmente espaçadas (Est'XI 'fig'24)'Na base, os coral i tos crescem honi zontalmen Le por cerca de 5nn

an tes de elevar-se ab rup tame n te (Est.XI,Fìg. 2B)' Em posi ção

Page 61: A DA CORAIS - USP...CORAIS CARBONfFEROS DA AMAZONIA Irajã Dami ani Pinto RTSUMO-ì 0 presente trabal ho compreende o estudo de corai s carboní fe ros da Amazôni a.ßaseou-se, fundamentalmente,

- 56'

mai s el evada crescem lateralrnente do coral jto ori gi na i ,por curta dì s tãnci a antes de encurvar-se abruptamente para cìma. (Est.VI, fig.3A; tst.Xl, fig.iC).

As secções transversai s (tst.XI, fig.lB,D e E) mostram os

estreitos canai s e as espessas paredes dos coral i tos, vestigì-os de tãbuì as o de lamelas e de espi nhos septais.

As secções longi tudinais mostram:a) paredes dos coral i tos mui to espessas ( E s t . X I , f i g . l E ) . Em

coralito de 2,20mm a parede tem cerca de 0,B7mm e o dìã-metro do canal interno, 0'45mm;

b) tãbuì as retas ou côncavas e as I amel as, tendendo a inclinar-só para um lado" 0nde elas se desenvolvem tônl a ten-dônci a de se agrupar por curtas distãncias. tm extensaspartes do coral i to parecem ausentes.

Di scussão - Esta espõci e 6 mui to senlel hante a 14ul ti thecopora

"p_q_U_g-l_!3_Þ_ql_ql_È Moore & Jef fords , I945 do Morrovì ano do Texas ,

USA, e a l.4. penchi ensi s Yoh , 1927, do l'4oscoviano da China. Di-fere de ambas pela dìsposição rnais regular dos coralitos; nor*malnlente, ¡renor diãmetro; tãbulas e lamelas por toda extensão

clo coralito e não somente nos ponùos onde se dã a l¡rotação; as

I amel as i ncl i nadas para o I ado e não côncavas; e a presença de

espi nhos septais.Assemelha-se, tambõn, a Ii1 . huanglungensis Lee & Chu,l930'

pelo ntesno diãmetro dos coralitos e semejhante d.isposição na

variação dos canais internos. Difere, entretanto, na forma do

crescimento.dos coralitos, que em 14. huangJungensis 6 dendrói-de e nes ta paralelal e, pela presença de espinhos septai s que

esta não apresenta,

0corrlê!cja - Fo rma ção I tat i tub a, Pensìlvaniano. I'lonte Cri sto ,

Parã:,

Coletor - Professor Josuã Camargo l'1endes.

Page 62: A DA CORAIS - USP...CORAIS CARBONfFEROS DA AMAZONIA Irajã Dami ani Pinto RTSUMO-ì 0 presente trabal ho compreende o estudo de corai s carboní fe ros da Amazôni a.ßaseou-se, fundamentalmente,

ßIBLIOGRAFiA

AGER, D.V. - 1963 - Pri ncipjes of Palaeoecoloçty. Nevr york,l,lcGraw-HjIi. 37ìp.

ANDRADE, C.A.C. & CUNllA, F.t4.ß. - 197t - ,' Revjsão geoìõgica daBacia Paleozõica do Anrazonas". In: C0NGRESSO SRASILEIR0 DE

G[010GI4,25,, São Pau]o, 1971. Anajs. São paulo, SociedadeBrasileira de Geoì ogi a. v.3, p.93.lj2, .i lust.

ßASSLER, R.S. - 1950 - Faunal listsancj clescriptions of paleo -zoic Corals. Nelv York, The Geolog.i caì Society of Anrerjca,3ì5p. (lf enroi rs n.44)

ßEB0UT, D. G. - I966 - Upper Pennsyl vani an Conemaugh Coral s fronr0hio, The Universit.y of Kansas Paleontolo0icaj Contrjbuti -ôns, l(ansas, 6:ì-,7. 4p1.

BRANS0N, C,C. - I948 - BibliogrqÞhic i ndex of pernian j nverte-brates. New York, Geological Society of America. ì049p.(l'lemoi rs n.26)

Ci\RRUTllËRS, R.c. - l9l0 - 0n the evol uti on of Zaphrentjs dela-nouei in Lower Carbonifenous tinres. The Quarterly !_S_{L!-1]_gtthe Geologìcal Socjety of London, London, 66:523-38. pì.36-7.

CASTER, K,t. -, 'ì954 - Contni butions to knowledge of the Brazi-lian Paieozoic - nQ l. Bul I eti ns of Ameri can paleontology,Ithaca, 35(149):5-.l4.

CHARLES, F. - I9 33 - Contri buti on ã l,6tude des Terrai ns paléozoiques de l'Anatolie du Nord-Quest (Asie Mineure) 14eno j resde 1a Soci6té Geoloç,ique cle Belgique, Lìege,7:S3-'ì51. 6pl.

CHI, Y.S. - 1931 ' t,teinigian (Middle Carboniferous) Coraìs ofChina. Paleontologia Sinica; Series B, peki ng, 1Z( 3):5-70.5pl.

1933 - Lov¡er Carbonjferous Syringoporas of China. palaeontoloçria Sinjca; Seri es B, pekj ng, ]¡Z(4 ) :5- 33. 7pl.

1935 - Additionaì fossiI Corals from the l,leiningìan Li-mestones of llunan, Yunnan and Kwangsi Frovi nces j n Southtves-te rn Chi na. Pal aeontol ogi a Sinica; Serj es B, peki ng, l2(6):s-29. lpl.

1937 - 0n some simple Corals f ronl ùhe pernlian of yungsin,

Ki angsì, ßullctin of tho Gcologjcal Socicty of Cll .i na, po -kins','lZ(ì):B3-108. 4pl.

Page 63: A DA CORAIS - USP...CORAIS CARBONfFEROS DA AMAZONIA Irajã Dami ani Pinto RTSUMO-ì 0 presente trabal ho compreende o estudo de corai s carboní fe ros da Amazôni a.ßaseou-se, fundamentalmente,

'C00PE, G.R. - 1956 - The Insertìon of Septa in later Gnor,¡th' Stages of Clisìophyìlicl Corals. Geological I'1agazìne, l-1ert -

ford, 93(3):233-4ì. pì.9.DAEI'{0N, R.F. & C0NTREIRAJ, C.J.A. - l97l - Zoneamento Palinolõ

gìco da Baci a do Amazonas. In: C0NGRESS0 BRASILtIR0 DE GE0-

L0GIA, 25., São Paulo, Anaìs. São Paulo, Sociedade Bras j -

leira de Geoì ogi a. v.3, p.79-BB, ilust.DE RBY , 0.4. - I874 - 0n the Carboni ferous Brach iopoda of Itai-

tuba, Rio Tapajos Prov.i nce of Para, Brazil, Bulletjn of theConnel I University; Science, I thaca, .]-(2):l-63, 9pl.

l B94 - The Anrazon ian Upper Cart¡oni ferous Fauna. Jour -nal of Geoloçly, Chicago, ?(5):4B0-50'i . fiS.

D0BR0LYUB0VA, T.A. - l94B - Vari ability of Corals of the filo-genetic series Dìbunophyììum bìpartjtum (l'1cCoy) Caninìa okensis S tuck. Izvestia Akademj a de Cj ên ci as da USSR; S6rì e BioI õ.qi ca, l'loscou, 2:149-69. 6tab.

l95B - Lo¡ier Carboniferous colonial Tetracorals from theRussìan platform. Travaux de l'Instìtut P a I ó o n t o I o g i q u e , l'1os

cou, 70.:1-226. 3Bpl.l95B - Tetraradìate Corals from the Lorver Carboniferous

of the Russi an Platafornl . Yorkshi re, Natìonal Lendi ng Lìbrary for Science and Tecnology, ì964. 447p, 38p1. Tradução

DRESSER " H. - 1954 - Notes on some Brach ì opods from the Itaituba fornration (Pennsyìvanian) of Tapajos River, Braziì, Bul-letin of American laleontology, I t h a c a , 3 5 ( I 4 9 ) : ì 5 - 7 O . Bpl.,3 f i g. '

DU/\RTt, A, G. - l9 3B - Fõssejs Carboníferos do rjo Jatapú. Bo-letìnr do ServiÇo 0eolõçIico e l"lineralõgico, Rio de Janeiro,74:l-lB. 3est.

EAST0N, t4.H. - 1943 - Nevi Chester Corals from Alabarna and Ten-nessee. Journai of Paleont.ology. Tulru, ]Z(3):276-80. 46pì.

1943 - The fauna of the Pitkin for¡nation of Arkansas,Journal of Paleontoloqy, Tulsa,.17 (2):ì25-54.

- I944 - Coral s from the Chouteau and rel ated fornrati onsthe I'lississipi Valìey reg.ion, Report of Investigations ofGeologj cal Survov of Illinois, Illjnois, 97:l-93. l7pì.

;the

'ì 945 - Anplexoid Corals f ronl the Chester of Illinojs and

Page 64: A DA CORAIS - USP...CORAIS CARBONfFEROS DA AMAZONIA Irajã Dami ani Pinto RTSUMO-ì 0 presente trabal ho compreende o estudo de corai s carboní fe ros da Amazôni a.ßaseou-se, fundamentalmente,

Arkansas.p I . B5 - 7 .

Journal of Paleontolof:ly, T u I s a ' l¿ ( 6 ) : 6 2 5 - 3 2 .

1945 - Corals f ronr the 0tter fonnratìon (i'lississìppian ofl'lontana. Journal of Paleontolo.W, Tulsa, l9(5)152?-B' ì0fìg'

l95l - Mississippian cuneate Corals. Journal of Pale -

g¡_lqLlg¿, Tu'lsa, 3å(s) : 380-404" -l'ab.59-61'

EAST0N, l,l .H. & GUTSCHICK, R.C. - .l953 - Corals f ro¡n the redrvall

L.i mestone ( 1,1i s s ì s s i p p ì a n ) of Angona. ßul letin of the Southern

Californja Acadentv of Sciences. Californi a, 52:1-27 ' 3pl'IDllARDS, H.l'4. & HAINE, J' - ]952 - A lrlonograph of ßritish fos-

sil Corals. Part III: Corals fnom the Pernlìan fornlation and

the mountain Linlestone. Pal aeontoçlraphi cal Society l'lonograÈr,

London, 6t147'210. Pì.31-46.ETllElìlDGE, R, - lBgl - A 14onograph of the carl¡on jferous and Per

nro-Carboni f erous Invertebrata of Ner'r South l'Jaies ' Part' I:Coelenterata. l'{enloi rcs o'f the teological Survcy of llel'¡ South

ì,lales.,..(Palaeontology), Sydney, 5:X,'l-64, I1pl'FtDORbl,lSKI, S. - 196 5 - Lowe r Permi an Tetracorâl I a of Ilornsund,

V e s t s p i t z b e r g e n ' Studj a Geol ogica Polonica, l^Jars zovla ' l7:l-173. Ispì.

FLUGEL, l-l .tl. - I9'70 - Bibliographì'e du pa läozoi schen Anthozoa

(Rugosa, lleterocoral I i a, Tabulata, I'leliolitida' Trachypsam -

neìæea). l'Jien, lleransgegeben von der 0sterreichìschen Akade

mie den t,,ljssenschaften. I Bibliographi e, 262p. II Index'323p.

F0RBES, C.L" ; HARLAND, hl '8. ;. IIUGHES, N.F. - l95B - Palaeonto

logìcaì evi den ce for the age of the Carboni ferous and Pernri -

an rocks of Central l'1e s t f i t s b e r g e n . Geol ogi cal l'lagazi ne ' Her

tford,95(6):465-90.FUL FAR0 , V.J. - 1965 - Conodontes do Ca I cãri o I tai tuba do Car-

l¡onîfero do Rìo Tapajós, Estado do Parã. Boletjnl da SocÍeda

de Brasileira de Geo.logia. São Paulo, 14(1 /2):29-39. lest'f i g.

GI RTY, G,ll . - l899 - Devoni an and Carboni ferous Fossiìs of the

Yellovrstone National Park. 14onograph of the United States

Geological Survey" l^lashington, l6:l-546, 10p1.

GRAßAU, A. l,l " - .l936 - Earìy Permian fossil of China. Part II;

Fauna of the 14api ng Limestone of Ktlangsi and K\^,ei chovr' Pale

Page 65: A DA CORAIS - USP...CORAIS CARBONfFEROS DA AMAZONIA Irajã Dami ani Pinto RTSUMO-ì 0 presente trabal ho compreende o estudo de corai s carboní fe ros da Amazôni a.ßaseou-se, fundamentalmente,

2ì pì.IIÏLL, D

o!fl_ql_q.9f_{!l_!Li_qa; Scri cs- B, i)ekìnq, {i(4):ì-441. 3lpl.GR0V[, B.ll. - 1935 - Stud ics in Pal eozo ic Corals; ill A rcvisi

on of sonrc l'lississippìan ZaphrenLids. The /\merican 14idland

llatural i s t, Indì ana, l6 (3 ) :337 -'1 8. pl . B-ì 3.

llIR]TSCll, F. - 1939 - Dìe Koral l en des Jungpaìåozoikuns von

s'p i tz be r gc n . Af:"[i¿ 4l.I ¿pj-]-%1¡¿, S te c k h o'l n,, !l ( 1 6 ), ; ì - ì 38.

- .ì937 - A l,ìonograph on the Carboni ferous rugos e Co

ral s of Scotl and I. P a I a e o n t o g r a p h i c a I Societ.y l'lonograph,London,9l(l):l-78, 'ì938. ?p1 .

1939 - A l'4onogr aph of Carboni ferous rugose Coral s oF Scot

I and I I . Palj-q_q_q_!gl_q.S-1.À!.-lljj3l Soci et.y I'lonograph, London, 9l(2):79-114. pi.3-5

194.0 - A llonograph on the Carboniferous rugose Corals ofScotl and III. Pal acontographi cal Society l.lonograph, London,94 (s): l ls-204. pì.6-l ì .

l94l - A l'{onograph oF Carboniferous rugose Corals ofScotland IV. P a I a e o n t o g r a p h i c a I Soci ety l4on0graph, London,e5 (4):205-13.

1952 - Sonre I ate Pa I eozoi c coralsZeal and. P a I e o n t o_Lq [úÀ]_ Bul I etin, New

f ¡on southìand, Nevr

Zeal and, l9: I B-25.pl.2

- 1956 - "Rugosa.". In: l'100RE, R,C, - Treatìse on i nverte, GeologibFate PaleontoloçJy; Coel entorata Part F. New York

caj Society of America, 1967, p"233-324. fig.llILL, D. & STU¡{l,l , E.C. - 1956 - "Tabu1ata". In: I'TOORE, R.C. -

Treatise on Invertc,brate Paleontolog.y; Coelenterata Part F.

llet¡ York, Geoìogical Society of America, 1967, p.444-78.i I us t.

H0ARt, R.D, - 1964 - Per¡nian corals fiom northern Nevada. Journal Paleontology, Tu1sa, 3B(3):496-504. p1 .75-7.

HUAl,l G, T.K. - 1932 - Permian Corals of Southern China. Paleontol ogj a Sinica; Se ri es B, Pcking, B(2):ì-ì63, I6pì.

IVAN0VA, E"A. - 1958 - Dãveloppenrent de la faune en relation a

vec les condi tj ons d'existence. Trudy Ins ti tuta Paleontolo-giska Âkademi e Nauk, USSR, l4o s cow , 69:.1-266 , 77fig.- 2lpl,6 annexes. Trad. Bureau de Recherche Geologiques et l,linie -res.'

Page 66: A DA CORAIS - USP...CORAIS CARBONfFEROS DA AMAZONIA Irajã Dami ani Pinto RTSUMO-ì 0 presente trabal ho compreende o estudo de corai s carboní fe ros da Amazôni a.ßaseou-se, fundamentalmente,

IV/lN0VSl(Y, A.B. - .l96 0 - f'lev/ tlala on the syste¡ratics of the 0rdovi ci an and Si I uri àn Z.ìphrentis, Pa'l eontojogical Journal,I'fos co u , 2:35-39. pì.3-4, fì9.

JIFl'0RDS, R.M. - 1942 - Lophophyl I i d Corals f nonr Lovler Pennsylvani an roc ks of Kansas and 0kl ahoma. Dulletin of the Stateûeoloçìcal ..lurvr¡y qf -L1.11¿qÞ, L.ar,¡re ne e, !):185-26A, Bpl,, 7

f i g.

1943 - Canìnia r'rom the Lov¿er Car.boniferous. of Ner,r l'1exì

co, Journa'l of Paleontology, Tu-1 sa, 17(6):545-9.19 47 - Pennsyì vanj an Lophaphyllidìd Coral s ; Coelenterar

ta. University- of K a.11-s_ls_ Paleontological Contributions, Kan

sas, l:ì-84. 28pl., gfig.l94B - Nevr Pennsyì vani an dibunophyllid Cora I s. !gg:¡rl¡-]-

of Paleont_qþgJ, Tu1sa, U(5):617-23. fig.I948 - The 0ccurrcnce of Corals in Late Paleozoic rocks

of I(ansas. State Geoloçlical Survey of Kansas Bulletin, Kan-

. sas, 76(3):3j-52. fjq.l-3, 4p1"l0liS0N, G.ltr.1. - 1956 - l\ Prelìminary account of the varìation

in Dibunophyììunr biparti'tum (ltlcCoy) from the Carboniferousl'1j ddl e Li mes tone Gnoup of Nor"thumbr j a. Proceedi.ngs of the U

ni versj ty of Durhar,l Phjlosophical Society, Durhanl , 12(12):l2B-35. fis,

KAN14ERA, K. - 1952 - The Lower Carboni ferous Kak isako Fornationos Southern Kyushu, with a descriptìon of sonrc Corals and Fu

sulinids. [1emo j ns of the Faculty os 9cience, Kyus.hu !1-ljfg-L-sity; S6r'i e D, Fukuoka,l_q.(4):157-77. pì.8-.]2

KATZER, F. - 1933 - Geologia do Estado do Parã (Brasìl). -B_g_-

letin do 14useu Paranaense llnri lìo Goeldi de HistórìI !_S t r1¡¡le Itnoclrafia, ße] õm, 9:l-269. l5est.

KELtER, N.ß. - 1959 - ¡le\,r Lower Carboniferous Tetracorals fromthe Dzhezkazgan region (l(azakhstan) Paleontological Journal,l4oscou,4:90-9. plll

K0KCIIARSKAIA, K.B. - i965 - "0 novo ge ne ro P s e u d o r o e nl e r i p o r a da,

famil ì a Syringoìi tidae do Carbonifero Inferior do Sudes te da

USSR'1. 1n: ACADET'1lA DE CIENCIAS DA USSR - Tabuìato-shape _ca-rals of the ordovician and si jur_ian of USSR. ¡4oscou. v.2"p.B7-90. ì2pì.

Kozlovlski, R, - 1914 - L e s . B r a c h i o p o d e s du Carbonife*re superi-

Page 67: A DA CORAIS - USP...CORAIS CARBONfFEROS DA AMAZONIA Irajã Dami ani Pinto RTSUMO-ì 0 presente trabal ho compreende o estudo de corai s carboní fe ros da Amazôni a.ßaseou-se, fundamentalmente,

eun de ßolìvie. Annales do Paleontologic, Parìs, 9:3-.ì00.ììp1.

f(ULLl,lANN, J. - l96B - Assocìaciones de corales y goniatites en

el tJevón jco y Carborli fero de la Cordil lera Cantãl¡rica. Estucl ios Gcolof i cos, lladr'Í d, 24(3/4):205-42. Btal¡

197 2 - 0ntogeneti c allometries of rugose cora I s. .¿g_Vl:nal of Pal eontol o[X, Lari rence, 46.(1):75-81 .

LANE, N.G. - 1964 - I nadunate cri noìds f ronr the Pennsylvanianof ßrazjl. Journal of Paleontology, Tulsa, !B(2):362-6 pì.s7-8.

LEC0I'1PTE,, 1,1 , - 1952 - "f'ladreporaì resTAU, J. - Traitõ cle Paleoni:ologjc.fig'

LEt,.l .S,; CIIEN, S. ; CllU, S. - 1930 - The lluanolung Lìnesto-ne and its fauna. l'lemoi rs of the llational Research Institu-te of Geology" Shanghai, 9:85-143. pì.2-ì5.

l'4rC0Y, Frederick. - I845- Contri butions to BriC0Y, Frederick. - I845- Contri butions to Brjtjsh Palaeontolo

-gX, or first descrìptions of three hundred and sixty specìesand several genera _of . fo!siI R a d ì a t q ,-A r t ì c u ì a t a , l,ioI usca,andpi s ces from the Tertjary, Cretaceous, 0oljtic and PaleozoicStrate of Great Britain. Canrbri dge, l'1acl4i lìan. 272p.

¡lANSUY, ll. - l92l - Des cri ptì on de queìques es peces de l'oura-lo-Permien et du Tri as clu Tonkin 0cci den ta I . l'lenroi res ù !uf' vice Geol ogi que cie I'lndochine, llanoi, g(l ):33-53. pl.3

l'lENDES, J.C. - 1956 - 0rthotetacea e Dalmanellacea do Carboní-fero do Rìo Tapajõs (sõrìe Itaituba), Roletin da Socjeda{eBras j laj ra do Geolo0i.a, São P a u I o , 9 ( ì ) : ì ì - 3 ì . 4est., fig,

1957 - Das Karbon des Anazonas Beckens. GeologischeRundschau, Stuttgart, 1!.(3) :540-7.-

1957 - flota sobre a Bacia sediflentar Anazônica. Bole-tin Paulista de Geografia" São Paulo,26:3-37. fig.

1957 - Rynchoneilacea, Iìostrospinacea e Terebratulaceado Carbonifero do Rio Tapajõs, ßrasì1. Boletinr da SociedaclBrasil'cira de Geol ogi a, São Paul o, 6 (l ):.l5-34. 3est.

l95B - A Sõri e de I taì tuba (Carbonifero) no vale do RioTapajõs, tstado do Parã. Anais rla Academia Brasileira c]e Ciõn

ci-as, R'i o de Janei ro, 29 (4):567-77.

" - l96l - Notas supìernentares sobre os Braquiópo<jes Carbo*

P¡'l cozoieucs". In: PIVt-Paris, tlorron. p.4lS53S.

Page 68: A DA CORAIS - USP...CORAIS CARBONfFEROS DA AMAZONIA Irajã Dami ani Pinto RTSUMO-ì 0 presente trabal ho compreende o estudo de corai s carboní fe ros da Amazôni a.ßaseou-se, fundamentalmente,

níie.os"da Anazõnia. jip-L,, Lfq da :qci-qgs!-e- ßrasileìra de Geo

l_qSj o, São Puul n , f!.(1):s-24. f ig.'l 965 - _þ¡f-qq-qçÀS. ã paleonto.l oçia. Z.cd. São Pauìo, l:

d itora llacional. 3{}2p.

1966 - Iloluscos ,ja lp¡lgç lg Itaituba (lloocarl¡oníf'ero)ts,-L.{q do P¿rì"ã, Llr¿ìsil, I'1an,1us, Instì tuto i'lacional de Pesqui-

, sas cla Amazônia, 56p. 5est., fìg. (Caclernos da Anrazônìa, 9)

cias pesquisas'l ln: SII'lP0'SI0 S0ßRt A BI0TA Al'1AZ0NICA - Atas'v.l, p.i-9 (Geociôncias )

1967 - "Paleobiola carboniferos da AmazônÍa"' In: SII'll)0

si0 s0BRE A BI0TA AI'1AZ0i\1CA - Abas" v.l, p.339-44. (Geociôn

c ias )

1972 - llraquiopocles e IlqllLcos l'le o c a r b o n i f e r o s da Ar¡azõ

nia. (Fornração Itai tuba). São Pauì0, Ins Lì tuto de Geocjôn

cias cla Universicladc cìe São Paulo. I{inteognafado' (lnõcii bo)

MtYtR, H.l-.F. - l9l4 - Carbonenfaunen aus Bolivia and Peru.

llcucs Jahrbuch f Lir 14ineralogie, Geolo.qie und Palåontologie,Sttutgart, 3B:l-590. pl.ì3-4.

l,lINAT0, l'1 . - 1951 - Some Carbonif erous Corals f rorrl Southv/es -tern Japan. P a l e o n t o l o çJ i c a l Socì ety of JaPan, ìf oltyo, l:l-5.'i I us t,

I955 - Japanese CarL¡oniferous and Permian Corais. To -kyo, The Japan Society for the pronrotìon oF Science. 202p'

43pì.M00lìt, R.C, & JEFF0RDS, R.lf . - l94l - llevr Pernrian Corals f ronr

Kansas, 0kìahortra and Texas. Bulletin of the State Geologi-

-ca I Survey of Ke.ll_s*g:, Latrrence, 3B:65-120. Bpl.

1945 - Descriptìon of Lov¿er Pennsyìvanian Corals fronlTexas and adjacent S tates. Thc Universjty of Texas Publica-tion, Austin, 4401:,77-2A8. l4Pl.

l'10URA, P.cie, -.i93B - Geologia do Bajxo Ânazonas' BoleLi do

ServiÇo Geolõgico e l4in_eralôgico, Rio de Janei ro, 9l: ì -94. 1

mapa.

NEAVERS0N, F.G.S. - l92B - " Faunal ho ri zons in lhe Carbonife -rous L jriestone of the Vale of C1wyd"" In: TRAVIS, C'8. -Proceecl ings of the Ljverpool Geolost icgl Society, 7', 1928/1929,Kende'l . v.15, pari.2, p.lll-33.

Page 69: A DA CORAIS - USP...CORAIS CARBONfFEROS DA AMAZONIA Irajã Dami ani Pinto RTSUMO-ì 0 presente trabal ho compreende o estudo de corai s carboní fe ros da Amazôni a.ßaseou-se, fundamentalmente,

lìjl,iILl_, N.D. - 'ì935 - So e ll j d - P e n n s y ì v a n -i an invcrtebrates from

f(ansas ancl 0l<l aitotlla, ll S '{, r o l¡ a L o p o r o i d c a , Anthozoa and tas-tropoda, Jotr rnal of Paleontology, Tulsa, 9(4):343-6' 33pl".Jll q.

ilEllEL;, ¡r .D. ; Clllì0liic, J. ; ROIJEfìTS, T. - 1953.* Upper Paleo-

zoìc of' Pertl . Ncvi York, Geological Society of Anlerica ' 2161t'

4zl pì. (tlorroir s n.SB) _

CLIVËlRA, P.t. - 1936 - Urn Brach jopoclo Carbonifero do Rio lloa'

Te rri tór'i o do Acre. llotas Prel imi nares e Es tudos do Serviço

Geolõqico e liineralõçJjco, Rio de Janeiro,6:l'P/\Rl(Il1S0N, D. - 1950 - Sone fectures of the Lovrer Carbonì ferous

reel Linestones of Clitherse, Lancashire. GeoloÙical 14a9¿zì

tre, London, B7(5):337-50.PATT[, t. - 1926 - Ëtudes p a I õ o n t o ì o g í q u e s re lati ves ã la gõo-

logie cìe l'Est du Tonk in (Paì éozoi que et Tri as )' ßulletìncl tr Scrvi ce çlcologique de I'Indochine, l-l anoì, l5(l ):204' l2pì'

PETRI, S. - 1952 - Fusul Íniclae do Carl¡onífero clo Rio Tapaiós,

Estarlo clo Parã. Bolctim c]a Socieclade llrasileira de Geolofja'São Paulo, f(l):30-45. 2est'

'l956 - Foranliníferos <10 Carbonífero da Arrlazônia' Bole-

tìnr cìa Socieclacle Ilrasileira cle Geologia, São Paulo' 5(2):'ì7-30. 2est.

PLU¡11'1ER, F.B. - 1945 - Stratigraphy of the Lotler Pe¡rnsylvanìan

Coral-l¡earing Strata of Texas. The Univer^sity of Texas Pu -

l¡l ication, Austin' 4401:63-76 '

REED, f.R.C. - 1933 - Some Upper Carboniferous Brachiopods from

ßrazil. Annals and l'1agazine of l'latural ll istory, London, ll(65):s19-s7. 9Pl'

SALÉE, A. - l9l0 - Contrìbution a I'ótude des Polypiers du cal-caire -carbon'i

fðre cle Ia ße ì-a.ì-ggg; Ie gen re Can in ia ' ßruxe -'I as " Academies Royaìes de Deìgique' 56p' 9pl'

SAND0, l,'l .F. - l96O - Corals from vrell cores of l'ladison Group,

þli l lìston Basin. Bulletjn of lhe UniteC States Geoloilìcal

SuJvey, l'/ashìngton, l07ll-:157-90. p1.16-20, fi5.16-7'1969 - Revision of solre of Girty's invertebrate fossil

fron the Fayetteville shale ( l'1 ì s s í s s i p ì a n ) of Arkansas and

0klahonra Corals. teologjcal Sunvey Professional Paper, l'la'-shington, 606ß:9-14. 2P1 '

Page 70: A DA CORAIS - USP...CORAIS CARBONfFEROS DA AMAZONIA Irajã Dami ani Pinto RTSUMO-ì 0 presente trabal ho compreende o estudo de corai s carboní fe ros da Amazôni a.ßaseou-se, fundamentalmente,

S/\¡l 00, i,l .S" ; lt,Allill:l-, B. ; DtJTR0, J.T. - 'l969

rrcgafaunal and ¡î¡crof aunal zollation in the

ra of the Uniteci States. -Geological Survey

¡er, lJashington, 613[-:l-29. jlust.

- Carl¡orli 1'erous

northe14n cordi I I e

Profession¡ìl Pa-

SCRtJTT0I\, C.T. - .]97.] - Palaeozoic Corals faunas from Venezue-

ja, i. Silut"iûn and Per¡lo*Çarlìonifer0 s Corals frorrr ïhc t'l.i-

rìcla Ancle s. Bulletìn of the llritish ¡luseunl of li atural ll ìstory-: Geol og.y " Londo¡ , 2A(5):1-227 . 5pl .

S¡llTll, S. & RYUhR, T.A. - 1926 - The genus Cort'ren ja, gen' nov.

Anrr¡ls ll¿qazìnc of l\ôtur,rl llist0ry, ¡-õfi. I' London, l7(97):.ì49-59. pl.5-6

SOI(010V, B.S. ed. - 1962 - "Porìfera, Archaeocythe, Colenbera-

ta, Vernres". ln: 0iì10V, Y.A. Fundamentals of Paleontology-'

Jerusalem, Israel Program for Sci enti fic Trans I ati ons . v.2,p.293-404; 439-555.

1965 - "The sys terlâti c of Tab u l ata Conals". In: ACADE-

l,1Y OF SClINC[, USSR - 0rdoviciln and Si lurjan Tal¡u]atonrorfo

corals. ¡loscou, I nsti tuto de Geologìa e Geofis i ca. p.5-7'S0SHI(lN/\, E.D. - l92B - Der Unterpermischen Korallen vom rrJes-

tlinchen Abhang des lrlijrdl i chen Ur"algebirges' Bulletin de IaSociõtã des i'l aturalìstes,de ¡1os co.tlt section gqgls$-9us, l'1os-

cou, 6(3/4):339-9s. ì2p1.S0Sl'ì l(INA, t. ; D0BR0LYUB0VA, T' ; P0RFIRiEV, Y. - l94l - -lhe

Pei"nli an rugose Corals of the Iuropean part of the USSR. Pa-

leontolog.y of USS R; ¡loscou, !.(1):1I-304. 63pì. ' fig.STRI¡lPLE, II.1. - 1960 - A netr Crontyoc_rinid fronr Brazil' Bole-

tin cla Soci edade Bras il ei ra de Geologìa, São Paulo, 9(2):75-7 . f ì C.

STUCKTNßERG, A,^. - i 905 - Dìe Fauna Der 0bsercarboni schen Sei

.te des l'l o 1 g o d u r c h b r u c h e s bei Samara" I'leno j r de la Conli ssìonGeologirìue, St. Petersbourg, 23: I l3-20'

SUTIJERLAND, P.K, - .ì954 - lle t'r genera of Carboniferous Tetraco-

rals from l^Jestern Canada. Geo'ì ogical i'iaçJazìne, London,9l(5 ) : 36 1 :71 .

l95B - Carboniferous stratìgraphy and rugose Coral fau-nas of Northcastern British Colunrl¡ja' Il3¡fgj-Þ of the Geolo-q ic¡l Survcy of Canada, 0ll,âwiì , ?-95:'l'177 ' 33p1.

TERI4I'ER, ll . & TERI4 ItR" G. - l96B - ßioìogie et õcologìe des pre

Page 71: A DA CORAIS - USP...CORAIS CARBONfFEROS DA AMAZONIA Irajã Dami ani Pinto RTSUMO-ì 0 presente trabal ho compreende o estudo de corai s carboní fe ros da Amazôni a.ßaseou-se, fundamentalmente,

fiiers- foss'ì Ies. P¡ris,llasson' 213p"

Tll0ÍiS0U, .1 . & Nf Cll0LS0N, ll.4. - 1375 - Corrtril¡utions io 'Lhe

stucly of the ch'í eÊ gr:ncric types oF Paleozoic Corals' 4!&1'

!:¡g¡¡_tg of trl atural lij rlo':y., London ' 15(4 ) :305-9., 424-9, 451-

62. 25p1.

TISClil*liR, ll . - 'l956 - A llev/ l'1i$:ìisri'i pp'¡ ¡ìn T4lrile0ral frotr¡ ileath

Va'l ìey, California. Journal of ['aleonto'l ogy, Tulsa' -30-(1):ll0-2. fìs.7-10' P1'25'

V,¡\SSILJUK, t'ì .P. - 1960 - l'lcri Tetrac0ra ls ..1¡p¡-l[e Lorier Carbo-

n.i l'e rous oi the Donebs basin' l(iev, Âcadenlia de Ciôncias da

Ucrani a, USSR. 179p. 42p1 . (Stratìgraphy and Paleontology'l3)

!JANG, i'l .C. - 1947 - llotes on so[]e Permian rugose Corals from

. Timor" Geol ogi cal laa.cla4ll!, London, tl4 (6):334-44.1950 - A revis'i on of the Zoanthari a Rugosa ìn the ì ight

' of theìr minute skeletal structures. Phi l osophi cal Transac-

iion of tlrc Roval Socicty of l-ondon: Srlics 3, Biolof ic¡l_ - -:-,Sciences, London " 3;!(6ll):175-246. pl.4-9.

l,lELl-S, J.i'l " - 1957 - "Corals" In: LADD, ll .S. ed' - Tt"eatisemmarìnc ccoloqy and Paleoecology, i)lew York, Geoì ogi cal Socie

ùy of Anteri ca. v.3, p.773-BZ (llemoi re n'67).l,l ILl40RE, A. - l9l0 - 0n the Carboni ferous Limestone South of

'LIre Craven Fauit ( tì r a s s i n g t o n - l.le llìf ield Dístrict). Quafterl.y ,l ournal of the Geol ogi cal Society, London, 66:539-85. pì.J()-/l t.

Y0ll , S. - l96l - 0n sortle ne\,/ Tetracorals f ronl the Carboniferous

of China, Acta PaleontoloçJica Sinica, Pekìng' g(l)t1-23. 3

p1.

1g27 ' 0n a n et',l genus of Syri nçloporoi ci Coral f ron the

Carboniferous of Chìhli and Fenglìen Provinces' Ilul:letin ofthe Geoi ogi cai Society of China, Pekìng ' 5(3/4 ) :29ì-3. lpl.

YU, C.C. - ']933 - Lor',rer Carboniferous Corals of China' Pal ae.on

toloctja Sinjca; Seni es B" Peki ng, 12(3):7-135, 24pl'

Page 72: A DA CORAIS - USP...CORAIS CARBONfFEROS DA AMAZONIA Irajã Dami ani Pinto RTSUMO-ì 0 presente trabal ho compreende o estudo de corai s carboní fe ros da Amazôni a.ßaseou-se, fundamentalmente,

FÀIXA CAQBCNIFEPA DO trIO TAPAJOScom demarcocão das locolidodes de co/eta

l/e¡ltta /o5m

,fscolooS

fo/cønbt,e.7. ¿/ - +z't4¿ø-"/". '" "¡" I.','-'.''..2!'Ì.,êl.cø fa 1/tt er lra ttt.Òt oo 4qz Øq

Fo/Áe/1"

'9¡¿¿lo ¿ o /¿ o¡' à d c'.c¡¿,¡/¿

Lbr h /"Ja:;" c a rá on rJe r a

J L l;t.-/o4s

Page 73: A DA CORAIS - USP...CORAIS CARBONfFEROS DA AMAZONIA Irajã Dami ani Pinto RTSUMO-ì 0 presente trabal ho compreende o estudo de corai s carboní fe ros da Amazôni a.ßaseou-se, fundamentalmente,

ESTAI'I PA I

Stereostyl us mendesi Pi nto, sp. nov.

FornraÇão Itaituba, Pensi I vani ano nrédio,

Bom J a rdi nr, Parã

Fìg. ì A-L - llolõtipo. I.G. 7-1136

I - Posi cì onanento das seccões no coral i to.Diãmetro nredido, nornalnlente, no Plano I(-CA - 3,25rrlm. K e C ainda unidosß - 3,75nrnr

C - 4,68¡lnD - 5 ,60ntnt

t - 6,00mnr

F - B,50mn. Aparecem os septos menores

G - 9,6Snrnl

ll -ll 'BOm¡lI -l3,O0trlm

J -16,00n1m. A colunrela iã isolacla do contnaseptoli -17,00¡rlrL -19,0Onrm. Scptos recluziclos' Diôìî. nlax. 20,B0rrnl

Fig, ?- - llolõtipo. I.G. 7-'ì136' Corte lonqituclinal' rros-

tranclo col t¡ne la e tãbul as.

Fig. 3 - Parãtipo. I.G' 7-1137

A - Cortc l ong i Luclì nal . Al tura 22 ,00nrn

B - 2,B0rlrn, Porção nlais inferior..clo coralito.l( e C unìdos

C - 3 ,00rnn

Page 74: A DA CORAIS - USP...CORAIS CARBONfFEROS DA AMAZONIA Irajã Dami ani Pinto RTSUMO-ì 0 presente trabal ho compreende o estudo de corai s carboní fe ros da Amazôni a.ßaseou-se, fundamentalmente,

ESTAMPÁ. I

s%,uo-rJ

N's"ffffi,^

PrNro, l. Þ. - 19 7 2

#R" lñtä%\ " W

w:7.

Page 75: A DA CORAIS - USP...CORAIS CARBONfFEROS DA AMAZONIA Irajã Dami ani Pinto RTSUMO-ì 0 presente trabal ho compreende o estudo de corai s carboní fe ros da Amazôni a.ßaseou-se, fundamentalmente,

TSTA¡] PA I I

Stereostyl us lcinzi Pinto, sp.nov,Formação Itaì tuba, Pensi I vanjano ntõdio,i'1on te Cristo., Pa rã,

Fig.'ì A-ll - llolótipo. t.G.7-lt3BI - Posicionamento das secções no corali Lo.

DìãneLro nlccliclo, normalntente, no plano K-C

A - 3,5Omm

Il - 4,50mrn

C - 5,0Omnl

D - 5,5Omm

E - 7,0Onm

F - 3,00nur

G - 9,00mnr

tl -ll,50mmI -ll,ÐlnrnrJ -l3,61nrnrl( -14,00mn, Auscnt,es os septos me.nores. Colume

la conti nua se estrailanto.' L - l5,00nm. Septos ntonores apareccn apenas co-

..'o arcstas. A colulnela separa-so rlo contra-scpio

l1 *l5,0Onrnr onr l(-C c 1B,0Onrnr no cl iânleLro nlãxiriio.Colu¡lela atrserrLc; septos |1ienorcs pernìanecen'l

cot'ìlo arcs bas apenas.I{ -'ì 6,00nrrn on l(-C e.'l9,0()lrn no diãn0tro nãxil:tr.¡.

0s sep Los se encorìtram ror:ltrzi clos.Fig. ?" - lfol6tipo. I.G, 7-ll38. Corte ìon¡ìtLrrtìnal nros-

tralrclo disposiÇão cl'as pouc('ìs tlbulas,

Page 76: A DA CORAIS - USP...CORAIS CARBONfFEROS DA AMAZONIA Irajã Dami ani Pinto RTSUMO-ì 0 presente trabal ho compreende o estudo de corai s carboní fe ros da Amazôni a.ßaseou-se, fundamentalmente,

ESTAMPA ¡IPtNro, r.D. - 197 2

æ"

Áf|IàqN"

æ

Æ7À

Wñro

m"

Page 77: A DA CORAIS - USP...CORAIS CARBONfFEROS DA AMAZONIA Irajã Dami ani Pinto RTSUMO-ì 0 presente trabal ho compreende o estudo de corai s carboní fe ros da Amazôni a.ßaseou-se, fundamentalmente,

I S T A..H P A

Stcrcos byl us nlcndos i

Form.rÇão I tai ttlba,Bom Jarclim, Parã.

III

Pi nto, sp.nov.Pens i I vani ano mõdi o ,

Fig. I A-F - Pârãtipo. I.0. 7-l'l 39. Posicionanrento das

seccões clo coral i to. Dj âmetro med ido, normal -

mente, no Plano I(-C.

A - 4'S0ttttlr

B - 9,5Onrnr

C -'l 0 ,5 Ot¡m

D -l2,0Onrnr

E - l7,O0tlnr

F -lB'50n¡:rFig.4 A-C - Parátipo. I.G.7;lì40

A - 5,00mrr

B -i2,0()mmC -l3,5(]nrm

Fig. 5 A - Parãti po. I.G' 7- l139 conl a concavi dade volta-cla para o I ado clo sePto cardi nal.

Fìg. 5 ß - Paráti po. LG. 7- I137 conl a conccrvidacle volta-' cla para o I aclo c.lo contrasePto.

Stereostylus lcinzj Pi nto, sp.nov.Foruração Itaituira, Pensi I vani ano nr6di o,

l{onte Cri s to, Parã.

Fig. 2 A-t

^'ß

(]

t)

E

Fig. 3 A-tiA

It

- Parãtìpo. I.G.7-ll4l- 3, B0nrtit

- 5,40mrn

- 0,30rrm

-1 ì ,00ntn-l3,00nrnt- Parãtìpo. l.G. 7-114?.

-l6,00nrm-l7,00nrnr , Diâlteùro rrãxinlo

Page 78: A DA CORAIS - USP...CORAIS CARBONfFEROS DA AMAZONIA Irajã Dami ani Pinto RTSUMO-ì 0 presente trabal ho compreende o estudo de corai s carboní fe ros da Amazôni a.ßaseou-se, fundamentalmente,

PtNro, l. D. - 19 7 2 ESTAMPA III

ffiWW äK #ffi ffi^

Page 79: A DA CORAIS - USP...CORAIS CARBONfFEROS DA AMAZONIA Irajã Dami ani Pinto RTSUMO-ì 0 presente trabal ho compreende o estudo de corai s carboní fe ros da Amazôni a.ßaseou-se, fundamentalmente,

ESTAMPA IV

Lopl'ramplexus sp.Formação I tai tuba. Pensi I vani ano m6di o,Bom Jardim, Parã.

Fig. I A-H -A.

B-D

E-F'-G- ¡l

I*

Espéci mem I . G. 7- l l43

Coral i to mos trando a pos i ção do corte.Di am. max. 24'00mm.

- Secções transversai s. Di am. max. 24 '00mm'

Secção obì iqua.Secção ì ongi tudì nal no p lano K- C.

- Secção I ongi tudi nal perpendi cul ar ao plano

K-c.Reconstì tui ção mos trando a pos i ção das tãbu-

las, baseada em G e H.

Amplexizaphrentis petri i Pj nto " sp.nov'Formação I tai tuba, Pensi I vani ano m6dì o,

Bom Jardim e Mi ri ti tuba, Parã'

Fig. 2 A-D - Holõtlpo. I.G. 7-t144. Bon Jardìm'A - Se cção trans ve rs a I a 15,00mm.

B - Secção transversal a i7'00mm. '

C-D - Se cçõe s longitudinais.Fig.3 A-B - Parãtipo MG-B6l(l)' Miritituba.

A -. Secção na porção brõfica. Diam' 9,00mm'

B ; Vista superior mostrando f6ssul a cardinaie pseudofóssulas alares. Diam' K-C l5'B0mm'

Fig. 4 - Parãtipo MG-B6I(2). Miritituba.Vista superi or mos trando fõssuìa cardi nal e

. pseudof6ssul as al areé. Di am. K-C 11 ,00mm'

Page 80: A DA CORAIS - USP...CORAIS CARBONfFEROS DA AMAZONIA Irajã Dami ani Pinto RTSUMO-ì 0 presente trabal ho compreende o estudo de corai s carboní fe ros da Amazôni a.ßaseou-se, fundamentalmente,

Pt Nro. t.D. - 1972 ESTAMPA IV

-B

2

Page 81: A DA CORAIS - USP...CORAIS CARBONfFEROS DA AMAZONIA Irajã Dami ani Pinto RTSUMO-ì 0 presente trabal ho compreende o estudo de corai s carboní fe ros da Amazôni a.ßaseou-se, fundamentalmente,

ESTAI4PA

Di bunophyl I oi des duncanae Pinto, sp. nov.Formação Itaituba, Pensi Ivaniano m6dio,Bom Jard'i m, Parã.

Fig. t A-E - Holõtipo. I.G.7-1145A - Secção transversal .l2,00mm.

B - idem 15,00mm.

C - idenr l8,OOmm. AParecem os seP-

tos menores.D - Vista superìor do cora I i to. Col umel a parcial

mente destrui da.

- Secção ìongìtudinal. Colunela parcialmentedestrui da. Diãmetro superi or 11 ,00mm'

- Parãti po. I .G. 7- 1146.

- Secção transversal 5,50mm.

6,00mm.

E

Fig. 2 A-D

A

B

c

- i dem

- Visla superior,,tnostrando os septos atingin-do a columela. Di âmetro 12"0Omm.

- Se cção I ongi tudi nal , mostrando o aparecimen-

to b rus co dos dissepimentos' Col umei a parci-aimente destrui da na porÇão superi or. Al turado plano da col unela 22,00nm.

Fig. 3 - Parátipo. i.G.7-1147.Se cção I ongi tudi nal , mostranclo di spos i ção de tã-

' bul as e dissepimentos inclusive nas diversas f a-

ses de rei u vene ci men to. Al tura 2l'B0mm.

Fig. 4 A u I - Parãtipo. I.G. 7-ll48.A - Secção transversal. Vista do I ado. inferior"

Diãmetro K-C 7,00mm.. B - Secção Iongitudinal de um broto do especimem

A. Al tura no pla.no da columela .l2,00mm.

Fig. 5 - Parãtipo, I.G. 7-1149' S e cção transversal. Diâme

tro K-C .l2,0Omm.

Page 82: A DA CORAIS - USP...CORAIS CARBONfFEROS DA AMAZONIA Irajã Dami ani Pinto RTSUMO-ì 0 presente trabal ho compreende o estudo de corai s carboní fe ros da Amazôni a.ßaseou-se, fundamentalmente,

PINTO, I.D. - 1572 ESTAMPA V

Page 83: A DA CORAIS - USP...CORAIS CARBONfFEROS DA AMAZONIA Irajã Dami ani Pinto RTSUMO-ì 0 presente trabal ho compreende o estudo de corai s carboní fe ros da Amazôni a.ßaseou-se, fundamentalmente,

ESTAMPA Vi

Di bunophyi I oi des gei sel i Pinto, sp.nov.Fo rma ção Itaituba. Pensilvanìano mãdio,Monte Cristo, Parã

Fig. t A-D -,H01õtipo. I.G. 7-1.l54'A - Secção trânsversal A" Diãmetro: 7,00mm-

B - iden B. Diã¡netro: ll,00rnmC - i clcm E, Diãmctro: l7,00mm

D - Secção Iongi tudi nal. Di ãme tro na porção

superior: l6,00mm

Fig. 2 - Parãtipo. I.G. 7-1155Secção transversal

14ulti thecopora mì i anoi Pì nto, sp'nov.Formação I tai tuba, Pensi lvani ano mãdi o

Mon te Cristo, Parã

Fig. 3 A-D - llolôtipo. I.G.7-1.l56A - Secçäo ì ongi tudi nal mostrando a forma de

brotação' B-D - Secções l ongi tudi nai s mostrando disposição

de tãbul as e lamelas.

Page 84: A DA CORAIS - USP...CORAIS CARBONfFEROS DA AMAZONIA Irajã Dami ani Pinto RTSUMO-ì 0 presente trabal ho compreende o estudo de corai s carboní fe ros da Amazôni a.ßaseou-se, fundamentalmente,

PtNrO, t.D. - 1972

I

Page 85: A DA CORAIS - USP...CORAIS CARBONfFEROS DA AMAZONIA Irajã Dami ani Pinto RTSUMO-ì 0 presente trabal ho compreende o estudo de corai s carboní fe ros da Amazôni a.ßaseou-se, fundamentalmente,

STAMPA VIFi guras aprox. 3x

Stereostylqq ¡ç¡ ¡þ!-L Pì nto, sp,nov,Formação I tai tuba, Pensi I vani ano mõdio"Bom Jardim, Parã.

Fis. I A-C

A

B

c

Fig. 2 A"C

A

Hol6tipo. I.G. 7-1136Vi sta lateraì. Es põc i mem conp ì e to,Vi sta lateral do I ado oposto, mostrando as

rugos i dades e as cri s tas interseptais.Vista superi or,Parãti po. L G. 7- I

.l39

B - Vi sta lateral mos tran(o sul cos septaise rugos i dades.Vista superior mos trando a espessa col ume-

la.Parãtipo. I.G. 7-lì37Mos tra n do columela em vista lateral.Mos tran do col umel a espessa e septos.

c-

Fig. 3 A-ß

A

B

Stereostyl us leinzi Pi nto, s p. nov

Fo rmação I tai tuba, Pensì I vani ano médio,Mon te Cristo, Parã.

Fì9. 4 - llolõtipo. I.G. 7-1138Vista I ateral

Fig. 5 A-ß'- Parãtìpo. I.G. 7-1141

A - Vista I ateralB - Idem, mostrando col umel a.

Fig. 6 A,B - Parãtipo. I.G. 7-1142 i

A - Vista lateral. .

B - Vista s upe ri or nostrando a del gada colume-ìa e septos

Page 86: A DA CORAIS - USP...CORAIS CARBONfFEROS DA AMAZONIA Irajã Dami ani Pinto RTSUMO-ì 0 presente trabal ho compreende o estudo de corai s carboní fe ros da Amazôni a.ßaseou-se, fundamentalmente,
Page 87: A DA CORAIS - USP...CORAIS CARBONfFEROS DA AMAZONIA Irajã Dami ani Pinto RTSUMO-ì 0 presente trabal ho compreende o estudo de corai s carboní fe ros da Amazôni a.ßaseou-se, fundamentalmente,

I

ESTAI'IPA VIIILophamplexus sp.

Formação I tai tuba , Pens i I vani ano mãdi o

Bom Jardim, Parã

Fig. I A-D - Hotõtipo. Esp6cimen I.G.7-1t43A - Vista externa do coralito. Diam. max.24,00mm

B - Coraì i to mostrando septos em secção obl iquaC-D - Secções transversais. Diam.max. 24,00mm.

Amplexizaphrentis petrii Pinto,sp.nov.Formação Itaituba, Pensilvaniano mãdio,Bom Jardi m e f'li ri ti tuba , Parã

Fig. 4

Fig. 2

Fig. 3

A-C

A

B

c

A.BA

B

A.BA

B.

5A- B

A

Holõtipo. I. G. 7-l 144. Bom JardimCorat i to sem a porção brãfi ca e parte da neâ-

nica. Diam. max. 2.l,0Omm.

Secção transversaì . Di am. max. I 7,00mm

Secção I ongi tudi nalParãti po. Mus. Goel di nQ 89l ( I ) 14i ri ti tubaVista superior. Diãmetro K-C: l5,B0mm

Vi sta I ateral mostrando ni ti damente a

tãb ul a comp I e ta. .

Parãtipo. 14us. Goeìdi ng 89I(?)MirititubaVista superior mostrando a fõssula cardinale as pseudofõssulas alares.Diam.K-C t0,00mm

Vi sta I ateral mostrando a profunda fõssul a

cardi nal .

Fi g.

Dibunoph.vl loides duncanae Pinto,sp.nov.Fqrmação I tai tuba , Pens i I vani ano mãAi o

Bom Jardim, Pará

Holõtipo. I.G. 7-1145- Vi sta superi or. Col umel a parci almente destrui -

da. Di ãmetro: 22 ,00mm

- Vi sta ì ateraì . Di am.' max. 22,00mm

- Parãtipo I.G. 7-ll'48- Secção transversal sem fõssula. Diam.max.l4,00mm

- i dem. Com fõssul a. Di ãmetro: I 6 ,0Omm

- Secção I ongi tudi nal do broto mos trando di spo-

sição das tãbulas e dissepimentos.

B

Fig. 6 A-C.AB

c

Page 88: A DA CORAIS - USP...CORAIS CARBONfFEROS DA AMAZONIA Irajã Dami ani Pinto RTSUMO-ì 0 presente trabal ho compreende o estudo de corai s carboní fe ros da Amazôni a.ßaseou-se, fundamentalmente,
Page 89: A DA CORAIS - USP...CORAIS CARBONfFEROS DA AMAZONIA Irajã Dami ani Pinto RTSUMO-ì 0 presente trabal ho compreende o estudo de corai s carboní fe ros da Amazôni a.ßaseou-se, fundamentalmente,

ESTAMPA IXFiguras aprox.2x

Di bunophyl I oi des duncanae Pi nto, SP. nov.Formação Itaituba, Pensilvaniano mãdio,

Bom Jardim, Parã.

Fi g.

Fi g.

Fig. 6

Fig. 7

IA.B-A

B

A.B

A

B.3 A-B -

A

B-

Fig. 2

Fig. 4 A-B - Parãtipo. I.G. 7-1147A - Secção longi tudi nal mostrando di sposi ção das

tãbulas entre dois reiuvenescimentosB - Vista externa

Fig.5 A-C - Parãtipo. I.G.7-1146A - Coralito iovemB - Secção na porção brãfi ca

C - Vista superior mostrando a torção dos septos' que se ligam ã columela.- Parãtipo. I.G. 7-t153

Coral i to parti do naturalmente, mostrando a col u-

mela abaixo da nova fase de crescimento.A-B - Parãtipo. I.G. 7-ll48

A - Espãcimen com broto'. Vi sta I ateral .

B - Idem vista superior

Parãtipo. I.G. 7-1150

Vi sta I ateral

, Vista superior mostrando septos em relaçãoã columela.Parãtipo. I.G. 7-ll5ìVi s ta I ateral mostrando col umel a

Vi sta superi orParãtipo. I.G. 7-1152Vi sta I ateralSecção ì ongi tudi nal mos trando di spos i ção das

tãbul as e rejuvenescimento

Page 90: A DA CORAIS - USP...CORAIS CARBONfFEROS DA AMAZONIA Irajã Dami ani Pinto RTSUMO-ì 0 presente trabal ho compreende o estudo de corai s carboní fe ros da Amazôni a.ßaseou-se, fundamentalmente,
Page 91: A DA CORAIS - USP...CORAIS CARBONfFEROS DA AMAZONIA Irajã Dami ani Pinto RTSUMO-ì 0 presente trabal ho compreende o estudo de corai s carboní fe ros da Amazôni a.ßaseou-se, fundamentalmente,

ESTAMPA

Dlbunoph.ylloides geisell Pinto'sp.nov.Formação Itaituba. Pensilvaniano mãdio,Monte Cri s to, Parã.

Fig. I A-E

A

B

Holõtipo I.G.7-t154Coral i to em vi sta externaSecção B. Di ãmetro I I ,00mm. F6ssul a i ncons-picua.Secção C. Diãmetro 13,0Omm. Mostrando disse-pi mentãri o pouco desenvoì vi do.

Secção D. .Di ãmetro 16,00mm. Mostrando di sse-pimentãri o e tabul ãri o bem desenvol vi dos.

Secção I ongi tudi nal mostrando as numerosas

tãbutas. Diâmetro superior 16,00mm.

Parãtipo I.G. 7-1.l55B - Vista externa mostrando a rãpida passagem

da formá. cõni ca para ci I índri ca, as rugosi da-. -. Ides e a fi nissima epi teca.Vista superior mostrando a columela bem acha-

tada.

Fig. 2

c-

D

E-

A-C

Ae

c-

Page 92: A DA CORAIS - USP...CORAIS CARBONfFEROS DA AMAZONIA Irajã Dami ani Pinto RTSUMO-ì 0 presente trabal ho compreende o estudo de corai s carboní fe ros da Amazôni a.ßaseou-se, fundamentalmente,
Page 93: A DA CORAIS - USP...CORAIS CARBONfFEROS DA AMAZONIA Irajã Dami ani Pinto RTSUMO-ì 0 presente trabal ho compreende o estudo de corai s carboní fe ros da Amazôni a.ßaseou-se, fundamentalmente,

ESTAMPA XI

Multithecopora mi lanoi Pinto'sp.nov.Formação Itaituba, Pensilvaniano mEdio,

Monte Cri sto, Parã.

Fig.l A-E - Hot6tipo I.G.7-1.l56A - Vista superior da colõnia completa, mostrando

o pl ano de secci onamento I ongi tudi nal 'Dimensão: 90;00mm

B - Secção transveral na coìõnia. Diãmetro dos cora

I i tos, êfi m6di a, 2,20mm.

- secção longitudinat mostrando forma de brotação

e crescimento. Diãmetro dos coralitos:2,20nn- Secção I ongi tudi nal da colõni a.

- Sêcção transversal ampl i ada para mostrar a es,-

pessura da parede dos coralitos. Diãmetro do

coralito: 2,20mm.

- Holõtipo I.G.7-1.l56-. Vìsta lateral- Vista pelo lado basal mostrando a forma de

desenvolvimento inicial dos coralitos.

c

D

E

Fig. 2 A-B

A

B

Page 94: A DA CORAIS - USP...CORAIS CARBONfFEROS DA AMAZONIA Irajã Dami ani Pinto RTSUMO-ì 0 presente trabal ho compreende o estudo de corai s carboní fe ros da Amazôni a.ßaseou-se, fundamentalmente,