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Irena Sendler fez a diferença e salvou mais de 2.500 crianças do Holocausto. E você? Faça a diferença também, onde quer que você esteja!!!
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IRENA SENDLER
A CORAGEM
DE FAZER A
DIFERENÇA
Uma pessoa só pode fazer alguma diferença em pleno caos?
As ações de uma única pessoa poderão modificar um sistema social vigente?
Quantas vezes utilizamos como desculpa a frase: De que adianta? Sou somente um na multidão...
Mas, uma mulher, durante a Segunda
Guerra Mundial, pensou diferente,
agiu e fez a diferença para nada menos de
2.500 vidas.
Pouco conhecida embora, é
chamada de A Schindler feminina.
Irena Sendler arriscou sua vida para salvar outras
vidas.
Enfermeira, tinha trânsito livre no gueto de Varsóvia, um quarteirão de 4 quilômetros
quadrados, onde foram colocadas 500.000 pessoas.
Espalhando notícias, entre os nazistas, de que tifo e outras doenças contagiosas acometiam os confinados no gueto, ela planejou e colocou em
prática arriscada estratégia.
Seu objetivo: salvar o maior número possível de crianças judias, retirando-as do gueto.
A parte mais difícil era convencer as mães a lhe
entregarem os filhos.
Lamentos, choro, gritos. Mas, em caixas de ferramentas, sacolas, malas, cestos de lixo, sacas de
batatas, por dentro do casaco, ela ajudou a retirar crianças do
quarteirão.
Por ser idealista, o horror da guerra não lhe arrefeceu a
esperança da primavera de paz.
E ela preservou em dois frascos, enterrados sob uma árvore, as identidades de cada uma das crianças: nome verdadeiro e para onde fora
encaminhada.
Conseguiu adesão de mais de uma dezena de pessoas, através das quais conseguia documentação falsa para os pequenos.
Em 1943, ela foi presa e levada à prisão de Pawiak. A Gestapo desejava que ela
confessasse o paradeiro das crianças: quantas seriam? Quem seriam? Onde estavam? Quem a
havia auxiliado?
Irena teve quebrados seus pés e suas pernas e sofreu as mais vis torturas. A ninguém delatou e
nada informou.
Condenada à morte, foi salva a caminho da execução por um oficial alemão, subornado pela
Resistência.
As pernas fraturadas e as torturas sofridas
tiveram como conseqüência a
cadeira de rodas, que ela suportou sem reclamações nem
queixas.
Manteve, até o final dos seus dias, a
serenidade no olhar e o sorriso nos lábios.
Essa mulher corajosa desencarnou no dia 12 de maio
de 2008. Foi indicada pelo governo polonês, com o apoio do
governo de Israel, ao prêmio Nobel da Paz.
As vidas que salvou das garras do horror nazista e frutificaram em filhos e netos, não a esquecem.
Muitos a foram visitar, no pós-guerra.
Ela figura entre as 6.000 polonesas que ganharam o título de Justo entre as nações,
concedido aos que trabalharam pelas vidas dos seus irmãos, nos negros dias da guerra
vergonhosa.
Uma mulher que fez a diferença, com vontade e determinação.
Fez a diferença porque não ficou reclamando da situação em que mergulhara a Polônia, mas colocou mãos à obra e realizou a sua parte,
acenando esperanças.
Reflitamos e verifiquemos se, nos dias que vivemos, a nossa voz, a nossa atitude, o nosso gesto não pode fazer a grande diferença entre a morte e a vida, entre o desespero e o cântico da
esperança.
PENSEMOS NISSO!!!
Fonte: Site “Momento Espírita”Formatação: [email protected]: Internet - www.slideshare.net/jairowildgen