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A base fonológica da mudança sonora
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A base fonolgica da mudana sonora
PROGRAMA DE PS-GRADUAO EM LETRAS
LIN 00050 SEMINRIO DE MORFOFONOLOGIA 2015/1
PROF. DR. LUIZ CARLOS SCHWINDT
ALUNO: EDUARDO ELISALDE TOLEDO
KIPARSKY, P. (1995) The phonological basis of sound change, in John A. Goldsmith (ed.). The Handbook of Phonological Theory, Blackwell, Oxford, p. 640-670.
PORTO ALEGRE, 05 DE MAIO DE 2015.
Modelo de gramtica na Fonologia Lexical
KIPARSKY, 1982. Apud: COSTA, 2003*.
*COSTA, Cristine Ferreira. Fonologia lexical e controvrsia neogramtica: anlise das regras de monotongao de /ow/ e vocalizao de /l/ no PB. 2003. 129f.Dissertao (Mestrado em Letras)-Instituto de Letras, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2003.
Mudana sonora
Proposta Neogramtica
Kiparsky
Difuso lexical
Carter mecnico da mudana sonora (cego ao sistema da
lngua)
Fonologia Lexical
Mudana por analogia
Dois estgios:Variao/seleo
Subespecificao(traos marcados,
default e redundantes)
regras lexicais (structure-building)
Encurtamento do u longo
ae-tensing
Simplificao da gramtica
Carter randmico
Carter sistemtico
Sem excees Implicaturas universais
Assimilao
Mudana voclica
interao
exemplos
conciliam
exemplos
Anlogo evoluo biolgica:mutao/seleo
KIPARSKY, P. (1995) The phonological basis of sound change.
As duas grandes indagaes do texto
Se adotarmos o modelo neogramtico tripartite de mudana lingustica(mudana sonora, emprstimo e analogia),como classificar os casos dedifuso lexical?
Como conciliar o carter cego (sem excees) da mudana sonoraproposto pelos neogramticos com a observao de que as lnguastendem a seguir uma direo (dependncia estrutural) durante amudana sonora, preservando o sistema da lngua (implicaturasuniversais, inventrio fonolgico); em outras palavras, como explicarque de um mecanismo de mudana que no considera a estruturalingustica resulte um sistema ordenado?
Problema 1: a difuso lexical
No um processo excepcional de mudana
Difuso lexical um caso de mudana por analogia
No randmica, como defendido por difusionistas: a redistribuiofonmica nos itens lexicais resultado da interao entre as regraslexicais e as representaes lexicais (subespecificao de traos);
O processo inicia em um contexto fonolgico especfico e vai seespraiando item a item, em seguida atingindo outros contextos esimplificando o lxico (interao entre regras e representaes).
Exemplos: encurtamento do u longo e ae-tensing
Problema 2: mecanismo cego da mudana
A mudana neogramtica tem dois estgios: variao e seleo.
No primeiro estgio, como resultado da variao na articulaofontica, h muitas possibilidades de mudana que no refletem aestrutura da lngua(carter cego da mudana).
No segundo estgio, ocorre um filtro de todos os fenmenosarticulatrios variveis que possam ocorrer, e apenas aqueles que notransgridem a estrutura lingustica (Princpio de Preservao deEstrutura) so selecionados para serem absorvidos pelo lxico(fonologizao).
Esse modelo anlogo ao evolucionista em biologia: mutao e seleo(se aproxima das ideias de Jakobson sobre ortognese).
Exemplos da relao entre mecanismo sem excees e
dependncia estrutural
Para a Fonologia Autossegmental, a assimilao o processo em queum trao ou um complexo de traos espraiam de uma posioadjacente (Cho, 1990)
Assimilao: processo depende da subespecificao dos traosdistintivos
Ou h a assimilao dos traos marcado e no marcado ou apenas dotrao marcado (exemplo (16))
Relao entre neutralizao e assimilao: reflete interao entre asnoes de traos marcados, default e redundantes
Mudana voclica: como explicar a direo da mudana?
Papel da estrutura: traos fonolgicos desempenham funo essencialna mudana sonora.
Argumento: casos de tenseness e laxness ocorrem apenas em lnguasque tm ambos os traos [tense] e [lax] em seus inventrios, em algumnvel de representao fonolgica.
Exemplos da relao entre mecanismo sem excees e
dependncia estrutural