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/ ?>9- '¦:,: Anno II •N\ ^^Mmi Tr\ i"" ' ~"~"^«maJB:MBL. kw iSnoRu / Rio, 5-1-926 , < \ ,. „» . ¦ i ———. 8. -jifr&i ».;•„-¦¦ ..! 0 jlA^lf'' BITUÃÇÁ.O Dlrcetor-proprletario MAglp RODRIGUES V il )- r- us i0* ,.to ,yaa as que ção, cri- Paiz, ante, , isup. ividos e> ,pados, statis- iccros,- izonttó, tWáa- itn nas total de aggra* lantlo-so oom ra- que o .." attln- . a cifra de offici- pequenos .ram a fe* is, embora ¦as dentro s. leral come- donativos á io mais af- stia e falta 3ovornos dos im-lho todos ... alcance. En- rdamento na i novo gabi- .'ogramma de* soluccionar a causado entre ai descontenta- ..- li *••«*•••"•">»••••-••••• ^CEZES SYRIA L •à'4-jjé .naturaes 'u o bairro de damasco ÍH, 14 (Austral) . ; de naturaes acaba km dos bairros da Ximasco. Depois de etscaramuça com as .upanles, foi rechas- ao atacante, deixan- „TíPO da luta quatro lote da cidade não es- amente guarnecidos. A RENÜÍCIA DO PRIN- CIPE /AROL E A SI- TUAP-ONA BUL- GARIA C/UIOLÍ-AO TOMOU PARTE EM ENIIUM MOVIMENTO SUfeERSIVO BUfMSST, Í (Austral) _ o/lin'sterio das Relações Extc/ires do Reino acaba de desúntü" cathcgoricamonle o boa/que se vinha formando emirno da renuncia do prin- Garol, dando-o como che- fe/io movimento subveráivo fiétrado, que tinha- por fim ar-só do throno, pro- -amando a ditadura das for- ís armadas. Declarou, ainda, o ministOrio ue a renuncia do herdeiro da corda rumaica é unicamente devida a motivos de natureza pessoal privada, sem que ne- nhum conflicto tenha havido entre ello e o rei seu pae. O NOME DE CAROL SEUA' EXCLUÍDO DAS PRECES ORTHODOXAS ¦BUCAREST, 4 (Austral) ²O patriarcha Miron Chris- tea ordenou hoje nos jiarochos de todas as igrejas do reino que supprimam das suas ora- ções o nomo de Garol, substi- tuindo-o pelo do Miguel, o no- vo herdeiro \do throno ru- maico. EM 191S E 1Ó1Í), CAROL .TA' DESEJAVA RENUNCIAR BUCAREST, 4 (Austral) ²Os jornaes publicam o "fac-sim'ile" dc duas cartas do príncipe Carol, (lutados dc ¦1918 e 1919, dirigidas ao rei seu pae o renunciando no throno da Rumânia, tendo o rei Fernando so negado a sa- tísfazor o seu desejo. BUCAREST, 4 (Austral) —» A Assembléa Geral do Rei- no deverá reunir-se amanha, afim de aceitar apenas a rc- nuncia do príncipe Carol, re- vestindo-so este acl.o dc todas as formalidades l.egáesi Nenhuma outra medida, será. tomada a respeito da regen- cia, temendo-se uuo qualquer decisão imprudente venha a complicar a situação,' de si tão melindrosa, i ponha em pe- TÍgo a âuceessão. A ASSEMBtÉÀ NACIONAL APPROVOU A RENUNCIA BUCAREST, 4 - (Austral) A Assembléa Nacional aca- ba de approvar a renuncia do príncipe Carol, considerando o príncipe Miguel o legitimo herdeiro do throno da Ruma- nia. 0 ex-kaiser continha a ser o mesmo espi- rito irriquieto de % sempre! Está, agora, em guerra contra Jehovah fl hora irdüiGã da Europa ¦¦'-'' ,»»H Continuam a cair, em todo o continente, chu vas torrenciaes - Desaggregandose, grandes blocos de gelo, levados pela correnteza, dam- nificam as pontes dos rios da Polônia *•> Alberto I e a rainha Elisabeth offerecem dois milhões de francos ás victimas da catastrophe. bodas cx-Kalscr (íullhcrine A Grécia tem um novo di- ctador ,)ido venceu!... ue de Rochefou- casem com a actrà Alice Cocea 4 (Serviço especial ihã'*) A nota mais isa da semana foi o Vio dio duque de La liucauEd, hontem á noi- ;idade de Roucn, com is" mate lindas e cjueri- ntoras dc oriéretas de mlle. Alice Cocea. railia La Rocliefoucald, is alta linhagem fran- oppunha-se, tenazmente, çUJamento, tanto assim «"semana passada, re- f^ar o caso a juizo. En- cí. á, época dos fero- ¦ònceitos aristocráticos ) juiz de Rouen, por e hoje, acaba de jul- icedentc a acção in- jntra o duque, dan- a Cupi- dp,.çausa próVj m—'—. ,m.'i''"''-'- i '"^v '.*—** General Pangalos ATIIENAS, 4 (Austral) general Pangalos, que as, Jbertas, na In icinjovas e opufen Atejde carvão de uiVÒRES, .2 (Serviço espe- Al d'"A Manhã") A Com- j»níssão Riaalde Minas publi- rcou um exhaustvvo- relatório f sobre a área^de Hangaster' pnflp encontram minas de carvãd ,de- -pedra ainda não ekplora- 'dás. ', Segundo diz ta commissao, a -"capacidade doadas-minas pode Íser avaliada 'ern, cerca de cin- ?co bilhões de '-.toneladas de i carvão. Diz o relatório que Vdo esle carvão'., pode e devo. ser extraido e qiie representa ,uma reserva que afasta a cri- se de combustível \por todos os technicos, prevista num fu- jtuTO próximo. \ -^ »¦ UM EMPRÉSTIMO DE 4Í.OOO.OO0 DE PfíSOS PARA O URUGUAY ¦ MONTÈViIOF/O, \ (AVistral) >. ,__ o governo úrugüayoVacaba fe approvar o proje.'ío\ par.i •• »c%itvactar-se um énipfc.\t.imo clc»5i5 milhões, pesos ,our.o. ! diVèpas obras publica^, bendt\ propostas para'. ciaçã0''i1b empréstimo dc março vindouro. Vllll a llCKG- até\i7 - o vinha; d e certo tempo a esla parte, desenvolvendo grande actiyi- dade politica, proclamou, hon- tem, a dic.tadura militar, ten- de certo tempo a esta parte, mais profunda emoção em todo o pai/.. Para a realização do seu cs- copo, o general valeu-se do apoio da Guarda Republicana, corporação cujos pruridos mi- litarislas, de lia muito, irritam a opinião sensata da Grécia. Discursando, no banquete em que se deu a prpclamàção da 'dicladura, o general Pangalòs declarou que o seu gesto es- clareccriá os horizontes da politica. Chocados com a inl.empesl.i- va altitude do general, os che- fes de partido roçúsIirain-SQ a tomar parte nas eleições sc- nutoriaes. Esta recusa ponsjCi? tuc um desafio ao novo dieta- dor. f,. Era Londres será lançada em breve a quota do em- prestimo paulista que ca- be aquella praça I LONDRES, 4 (Austral) Será íIani;iiclo em breve o quanto nue LONDRES, 4 (Serviço espe- ciai d'"A Manhã") Está sendo muito commentado, nos círculos religiosos, o novo li- vro do ex-kaiser sobre origen de Deus c das religiões. Con- trariando as idéas de Louchel d celebre escriptor francez, t exilado dc Dorn affirma qui .lehovah nãu foi, em absoluto, a entidade suprema do chris- tiahisinoie assegura ter sido ( Deus do Christo , de origen ariana, segundo provam es.cn- piores persas. Dizem os críticos que < novo livro do kaiscr despoj; Jehovah da sua qualidade di Deus christãó e revoluciona por completo, o Velho Testa- mento. —o— E vae processar uma com panhia cinematogra- phica LONDRES, 4 (Serviço espe- ciai d'"A Manhã") A nota mais sensacional de honteu foi uni incidíAite que se.regis- trou no'"Shephcrd^-Bush Pa- lace"", a grande casa ^ ^\ versões, vizinha da Wluli: City" c freqüentada pela po- população dos subúrbios da parto oeste de Londres, quan- do começou a ser exhibida uma fita inlitulada "De su- premo lord da guerra a sim- pies cidadão", reproduzindo flagrantes da .vida do ex-kai- ser na Ilollanda. Aiinunciadti pelos exlubito- res como sendo a fita mais sensacional dos dias de hpjCj decepcionou, logo no írr.cio da sua passagem, a assistência Ioda. porque outra coisa nao mostrava do que o cx-impe- rador fazendo exercícios, ra- ehandn lr,nha e passeiando pe- Ins ruas da pacata cidade liol- landeza. Irritada, a assistência co- meçou a protestar violenta- mente. No auge do tumulto, uma senhora dominou o am- biente, declarando, num. im- provizado discurso, que avilto devia ser suspensa pelo facto de mostrar um grande culpa-, do da guerra, nue tantas mi-' serias oceasionou, gpzancic, unia vida calma o deliciosa^ \ policia resolveu, entaô. intervir, obrigando a mudan- ca do programma do cinema, —o— E devido ao fiasco, o ex» Kaiser vae accionar a fabrica! LONDRES, 4 (Serviço espe- ciai d"'A Manhã") Noticias de Dorn, asseguram que o ex- kaiser pretende processar a empresa que enviou, para ser pxliibida na Inglaterra, a fila que tantos e tão ruidosos pro- I estos oceasionou, hontem, no "Shepberd's Bush Palace", dc Londres. LONDRES, '4 (Austral) Chegam a esta capital noti- cias deãanimadoras das inun- dações na Transilvania. Segundo as informações, procedenVs dc Bucarest, se registrou a morte de mais de mil pessoas. VARSOVIA, 4 (Austral) - Tem-se nggntvado, extraordi- nariamente, a situação origina- da pelas ultimas cheias doe rios da Europa. Nestes últimos dias, gran- des massas de gelo, que se desaggregou, percorrem ex- tensões consideráveis, ocea- ¦sionando srandes damnos, principalmenlo ás pontes e 'lontilhões desta capital. ' AMSTERDAM, 4 (Austral) - Segundo noticias chegadas, nn- vas torinentas tôrii caido su- bro varias regiões do paiz, dan- do eni resultado prejuízos con- sideravois. A pressão das águas, cada vez maior,* oceasionou o des- moronamenlo do viadueto e la estação de Bengen, situa- dos ao norte de Brabante. Nas immediações da «sla- rão de Nilj dcscarnllou un, conihoio, devido á ruptura dc um dique O rio Waal alcançou o m- vel mais alto que se conhe- CO. Afim de soecorrer as victi- mas da inundação e dos des- iibamentos, chegam, a cada, instante, destacamentos poli- çliíes, que prestam relevante" serviços. BRUXELLAS, 4 (Austral - O rei o a rainha dos belgas, .............•••-••• mi- Falleceu, em Bortlighera, a rainha Margarida, mãe / do rei da Itália 0 Brasil na Liga das ões 0 Sr. Raul Fernandes vae exercer um alto cargo no seio da Sociedade GENEBRA, 4 (Austral) —- ínforma-se, nas rodas diplo- matibas daqui, que está. quasi assentada, entre os delegados acreditados junto á Ligfi das Nações, a nomeação do sr. Raul Fernandes, represenlan- te do Brasil, para o importante cargo de accossór legal da Sôóiedadõ, em substituição ao sr. ViVn Hamel, nomeado, re- centemente, para o alto com- missariado. tendb celebrado as praia», offereceram doi IliÕes de francos ás victimas da inundação. Ila dias, já, tinham SS. MM. feito offerta, para o mesiir fim humanitário, de cem mi' francos. WASHINGTON, 4 (Asíral) ¦—- o, governador naval de Sa- moa' pediu ao Departamento da' Marinha a remessa de vi- veres para os naturaes dessa illia, cujas plantações foram inteiramente dostruidas com o furacão clii semana'passadn. BRUXELLAS, 4 (Serviço es- pccial d'"A Manhã") As chuvas, que, nas ultimas 24 horas, tèm caído copiosamen- te, ainda não cessaram, si bem não sejam continuas. Toda a população dos dis- triclos de terreno baixo está completamente isolada do res-' to do piiiz. Segundo as melhores previ- sões dos observatórios astro'- nomicos, não será ainda por toda a semana que as victi- mas poderão ser soccorrUns. As áreas inundadas pare- com verdadeiros mares, sen- do a massa d'agua abi exi-:- lente calculada em mais de 20 milhões de metros cúbicos por hora., ¦ LONDRES, 4 (Serviço -isp0.- ciai, d"'A Manhã") Apesar das grandes chuvas precavia- das.isabbado e domingo, não subiu hoje demasiadameníe o nivel do Tâmisa. O serviço arco entre esta capital e Paris foi suspenso, ató quo o lempo melhore. A ventania, embora ainda forte, não tem impedido, nas ultimas doze hora's, á entrada, C"'Sáidta do vapbrefr" .-' ,. PltrjXELLAS, (Austra!) —' Em virtude da tremenda ra- lamidade soffrida pelo povo de Liége, para ali se transpor- tou o rei Alberto, acompanha- dotle seUs ministros. , O rei dos belgas, não des- mentindo os seus foros de. sn- berano democrata e humr.nita- rio! dirigiu em pessoa os ser-- viços de salvamento, com o auxilio dos valorosos soldados do exercito. Esses trabalhos, cnitanlo, tôm sido em parte, difficul- tndos por um desastre oceor- rido naquella cidade. AS ÁGUAS, EM LONDRES, CONTINUAM A CRESCE!», LONDRES, 4 (Austral) Fazem hoje 15 dias que. chovo lorrencialmente. Contimisindo o tempo assim, 'ts babilai.-les de certos districtos desla ça- pilai ver-se-ão forçados ~) abandonar as suas casas, o que muilos eslão fazendo, pois o crescimento das águas ó. realmente, alarmante. C»Wi^l^l,»Í:*VcÉtTC i™^f>s*_alk' «IfÚ vim £P>H llltini,,.. x \ 'WÊÊm -Ji u^^^-—-—¦°—.*W-i '^aBS»B5B»»>JKffiSiST-->- ^í~s* ¦ _. >\<.í^i»* -fíiW''. *™— '',,* l nTÍiÕllBMÍBÍÍl>li e suas {nestas tonsepens A Itiilnliii Gullhcrinlnn BOltDIGIIEnA,. 4 .(Austral) A rainha Margarida, mãe do rei Victor Manoel, viuva do rei Humberto I o "née" princeza de Savoia-Gcnova, falleceu hoje, ás 11 horas e cincoenta minutos, cm conse- quencia de uma recaída da pleurisia, de que sc achava em convalescença nesta cidade, lendo a sua morte sido as- sistida pelo rei, rainha, prin- cipe herdeiro e outros mem- bros da família real, quo aqui chegaram, hoje, ás,8 horas. S. M. recebeu todos os sa- cramontos da egreja, tendo sido dadiV a- extrema unc.ção pelo padre Sismandini, quo se demorou cerca de uma hora ao lado do leito, no desempe- nho dos seus piedosos imste- res. Um duello de morte - O processo do dire ctor do Banco de Portugal no Porto -A partida do Conde Planas para VenezuelaX,v LISBOA, 4 (Austral) - A nota sensacional do flití foi o tranco duello a espada entre o Or.. Antônio Cen- tèno c o Presidente do Conselho Municipal. ^ O duello desdobrou-se em dous assaltos, finalisan* do com a morte do Presidente-do Conselho. LISBOA, 4 (Austral) - Em conseqüência do caso do Banco de Angola, está sendo processado o director Sa Succursal do Banco de Portugal no Porto, aceusadô. S c^umpUcidade nas fraudes oceorridas na fundação dc. ""u-SK?* (Vt&S - O Condo De Planas.Sua- rez, ministro dàv República Venezuelana em Lisboa, partiu hoje, em companhia, de sua família, para a America do Sul. I - 1, ..»..•.....•..«...•'•"•"•' .«»...«^»«».•«.•.••••••••••"•-••••"«"•"•"•"•"*•••","•"•",'""•¦""*","*** si repercussão na n na na fliwi 0 que nos disse a respeito o í. Üipâ Ferraz ea Ul ^ A Primo de Rivera compa- receu ás exéquias de Maura , E Affonso XIII também MADRID, 4 (Austral) O ,1'oi e os infantes, o general Prjiiyy de Rivera, representan- "lês .do. goyenuv do Parlamento e do ccjrpo' dipj^ma-l-jcr.''" cv- (rangeivo aiivii acreditado, as- sisliram,vliojc, ás exéquias mandadas celebrar na egreja de S. Francisco, por alma do Antônio Maura. O ACCORDO CQMMER- CIAL HISPANO-BRA- SILEIRO MADRID, 4 (A. A.) - A assignatura do novo accordo commercial entre a Hcspanha e o Brasil, realizado nessa capital, quinta-feira ultima, produziu a melhor impressão neste paiz. tendo o ministro llvpolito Alves dc Araújo ra- cebido, por esto motivo, muitos tclegrammas e mensagens dc felicitações. Com a ratificação dçsso accor- do, espera-se que o Brasil vol- te a ser o maior fornecedor de café il Ilespanha. .,..•.....».•.¦•• .„..¦¦.„.„.«..«.....«..•..§.....•...»«..••. 0 "Douíop Malía Seccura,» ii a\ çábé a Londres do empréstimo destiniulo ao Instituto do Defesa do Cafe,"'*lo Estado de S. Paulo, valor'de 4.000.000 de libras, .•no 30 annos e a juros pa caveis de 7 l|l'"í". Uma das garantias do enipres- timo om questão, srr;'i. O imposto sobre o café colhido no }¦¦ "não. \ Palavras e Palavras.» Uma penca de discursos na reunião do Conselho Fascista ROMA. 4 (Austral) Re- uniu-se hoje o Grande Conse- lho Fascista, fazendo-se nu- vir vários oradores, todos ex- hortando os filiados ao par- lido a manterem os princípios da revolução. \pp:'ovaram-sc as condições nue se deverão exigir para o ingresso de quem quer que seja no seio do partido. Foram executados, no Me- jííco, os chefes do movi- mento subversivo MÉXICO, 4 (Austral) Du- rante o ataque dos rebeldes guarnição de Águn.: loram morto* volucionarios. tropas federai apenas. Capturados ns cheios do mo- vimenh., eni mimem de, rin cn. á IVenle dos q.uaes se acha va: José Marques, foram lodo .iiuiuedialairienle èxecutadçis. O Japão vae participar no esclarecimento das con- troversias oriundas da creação da Ciaade Li- vre de Dantzig DANTZtG, 4 (Austral) Chegou, hoje, o sr. Mori, dc- legado japonez á. Conferência que se vae»reunir nesta cida- de. NUM PAIZ ONDE HA a Cabrites, cerca de 21 Ve- uccorreniln, nas s seis mortes SURPREI1ENDENTE O «E- SULTADO DAS ELEIÇÕES NO URUGUAY MONTEVIDÉU, i (Ame- ricana) Foi o seguinte o resultado das eleições geraes, ultimamente realizadas nesta capital: colorados, 43.080; na- cionalistas, 31.505: rommunis- Ias. 3.858; cafliolicos,, 1.601; socialistas, 1.503. A verba para participação dos Estados Unidos nas discussões do desarma- mento :..WASHINGTON; 4 (Austral) —' O presidente Coolidge nca- ba de pedir rrn Congresso Na- cional uma verba do 50.000 diillars. pa.-a as despesas (ioin a participação dos Estados Unidos lias) discussões pj-õli- minares doldesârmanieiil.i. a i'ealizareni--ie na Ljga das Nu- cõos. .. I j mmstmmatMB mtmwtn wmmiwrttr-wMmÊrTTtr^ir^'*'^****''^'' '" ¦ itMXtKmwKmfss^B^B^tansmMsm^ssKm* propósito dus íonnldaveis convulsões atinosplierieas i|ttc as- solum présentemorito a Europa c que, confomiti se doprcücnüç do nosso vitsto scrviyo tclegi-aplnco, rão iittiiigiram os paizes do sul eoino os do Norte do vcluo conti- nimte, . ouvimos Lorttem a 'auto- risada palavra do nosso grande meteorologista, dr. Sampaio ler- mz. O notável scientista aeliu pos- sivel que haja um reflexo daqtiel- les plicnomcnos no bemlsplieno sul, embora não sendo da mesma intensidade e não se manifestiiu- do da mesma fôrma. rreferhnos reproduzir ns suas patovrás que são precisamente as seguintes: Muito embora nuo tonlia nin- da recebido noticias officiaes doa institutos meteorológicos europeus sobre o que oceorre de anômalo na atmospbera do velho mundo, posso presumir quo a causa di- recta !mais provável das grandes .¦perturbações que nos conta ó telegrapho; anta, na- .passagem inuiio iiierídlü/iiil ' das "depres- sSes" de inverno. As "depies- sões" são áreas de baixas pres- sões, espécie de cyclones, que produzem, por vozes, ventos íor- tes o chuvas multo abundantes. Estas depressões, segundo a the- orla mais moderna da grande es- cola meteorológica noruegueza, nasceu, desappareceu ou resurglu por effeito do. conflicto entro as grandes correntes aéreas polares e equatoriaes. Ondo se encon- tram, existe verdadeira linha de discontinuidade, prenho de vigo- rosos remoinhos. Ultimamente, deveria ter oceor- rido um contraste fora' do com- mum, com as tempestades que as- saltaram, qúasi que simultânea- mente, o norte e sul do continente europeu. Ao mesmo tempo quo a peninsula ibérica era visitada por funda depressão, a Inglaterra a Allemanha e outros paizçs se- ptentrionaes, eram açoitados por ventanias e precipitações excepei- onaes.. Perguntará, o leitor a razão des- ta serie de tempestades. Por quo mais fortes hoje do que hontem? Este é o grande problema da meteorologia moderna, e que serfi resolvido quando a atmos- phera pudor ser estudada do for- ma mais cohesa. O oceano aéreo não tem fronteiras e, entretanto, o homem as impõe com os seus serviços meteorológicos indepen- dentes, estiictamento nacionaes. Para conhecermos os phenomenos atmosphericos quo abrangem to- do o enveloppe gazoso da terra, necessitamos, naturalmente, de sua representação ou operação simultânea.> Emquanto não a tivermos, em- quanto não ligarmos os acontoci- mentos meteorológicos do toela a .........•»...•.•.-•.••..«-«••."••»'"•"••• Americanos e aüe- mães projectam um "trust" colossal para o ferro e o aço atmosphera, não poderemos tle- cifrar o enigma das ^variações anômalas sêccas, inundações,' desusada freqüência, do tempos- tados, calores excessivos, frios- in- tensos, etc, etc.i , Acontece ainda que parece lia- ver certa influencia da varitvça<V do calor solar sobre, q comporta- mento gorai da circulação da at- mosphera. Mas ainda multo pou- co ha estudado sobro o assumpto. Ha quem supponha que eftsas par- turbações extraordinárias! a quo- assistimos sejam promovidas ¦&>•'•-• marcha ascencional da prM do manchas solares. Real) caminhamos agora para o' mo do actlvldade do disco época dos severos desequ/. atmosphericos, consoante ai ça de alguns meteorologist ²Acha possível a repor desses phenomenos na Ai do Sul?vi ²Não ha duvida que a.i'-i mentos anômalos na atrr;- do hemispherio norte pode vem'repercutir sobro o lv rio.sul, mesmo sejn£">v< uma acção c^í ..um a variação do alor i. ção do curto período. '•» servado nestes últimos me guns factos estranhos enti isto 6, no Atlântico Sul e continente sul americano, elles não tem tomado a propriamente do temporãos, evidente quo qualquer re cussão, não deveria, necess; mente so exprimir pela sin reproducção dos plienomerioi servados no hemispherio no' ,..,..«..,.........••• ..•»••.••¦•"».**""i Engenheiro nacional, Màthcniotiço "arrojado", Em Portugal seria olhado, Como a própria capital Não temo sede nem prste, E ligara vê-se cnipciihado No serviço decantado, ] Contra a .secca do norimsU Num confuso cipoal, Espalhadas pela cam, Tem barbas que mctlc medo. Lembra o Moysçs patriarc.!ial, A i7.'(iriir, com a'.yaj''*^.,-:" Ayúa m.- í*v i *y*1' y- i fresca do rò-ei\Çd'p í ÁpporelIV BERLIM, 4.— (Serviço cs- pccial dc "A Manhã") Eu- «•ontram-sc actualmcnto nes- Ia capital representantes dc todas as companhias ciue cx- pioram, na região do Rhur, a fabricação do aço. Vieram, ao que se diz nos círculos side- rurgicos v nictallurgicos, exa- minar o plano Dillon, pelo qual, americanos e allemãcs combinados, formariam uma unica entidade, a mais pos- santo do mundo, com o fim de fazer suhir,o preço daqucl- les produetos. A recente alta faz crer que, dc facto, tenha havido actuação do colossal "trust". Entrevistado, o Sr. Otto Elockncr, director das grandes usinas Krupp, declarou não ter conhecimento da referida combinação.' Não haverá um "trust" de industriaes alleniáes e americanos BERLIM, 4 (Austral) Va- rios representantes das Lííjus Industriaes Allcmãs desmon- lem, categoricamente, o boalo que circulou, om Nova Yorlt-, de que os industriaes germani- cos (encionaram formar uni grande "trust" com os ameri- mos.{, para a lavoura do café Foi lavrado, hontem, em São Paulo, a escriptura do emprcstl- mo contrahldo pelo Instituto Per- manento de Defesa do Café o oa banqueiros Lagard Brotliers &C„ de Lonlres. Esaq empréstimo, que c de dez milhões""de..libí-as osterllnas, te|- o valor total, Siir moeda bnus'. rn, de trezentos .%«ffJHJte iy.u c tos e è a maior oiTferaçãor de c dito effectuada no Brasil en banqueiros estrangeiros e ui. sociedade civil. Eoi feito ao typo de 00, com j ros de 1 1|2 °\° &nno> I'»K'lve semestralmente, no prazo de tri. ta annos, com a faculdade dc at teclpação, decorridos- dez annos^. A escriptura foi lawada.-,)oio tabellião Gabriel da Volgit, tendo sido o Instituto representado pelo Dr. Mario Tavares, secretario da Fazenda do Estado de S. Paulo o presidente do Conselho do mes- mo Instituto o os banqueiros, pe- lo Sr. Charles Robert Murray. Testemunharam o acto o Dr. Ro» berto Simonsen o o Sr. Theophi- lo de Moraes Nobrega, estando também presentes os membros do Instituto, Drsí',Gabriel Ribeiro dos Santos, sjyvytario da Agr - cultura do vl%o\ o Dr. Honri- que Souza Qi^.Jg ° ° advogado dos banqüei^áLzard Brpth* \" O governo . 4.%!, autorizai ' por lei do Con,Mtfè k isentou « pagamento de sf^tJÍ? impostosU referido emprest|'H 1». A oneracão foif íeita para I8« A operação hj..«™ ^m..— --v,-,- recer aos agricultores do j, . que para isso se sujeitararí-, imposto que se destinara acfY, gamento daquella elevada «vj?-- tia, quo terá emprego seguro pa- ra augmentar a producção do próprio café. ^.........•.•..••.•-••••'••••¦•••"•"•"•"•"•"•"•"•"•"•"'í AianM tem mais... Aaaclln íiiiillicr cra llrnli' c lentiiilorn, como iimn enr tclrn rechcailn, com notas «¦ quinhentos...' ¦ Ao vel-n, pcln prlmcirn Ncnti ii mn emo«;fio tn c necrcln, ¦ ¦¦< te «le ílollc' i gra Semiirc pilKII, «lllll. chorro or «; o nn' mem, periscv. to por te cm 8en W i I M Ü TI 00 ILEGÍVEL-

8. -jifr&i ».;•„-¦¦ V fl hora irdüiGã da Europa nTÍiÕllBMÍBÍÍl>limemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00007.pdf · 2012. 5. 21. · a cifra de offici-pequenos.ram

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Dlrcetor-proprletario MAglp RODRIGUES Vil

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^CEZESSYRIA

L•à'4-jjé .naturaes'u o bairro dedamascoÍH, 14 (Austral) —

. ; de naturaes acabakm dos bairros daXimasco. Depois deetscaramuça com as

.upanles, foi rechas-ao atacante, deixan-

„TíPO da luta quatro

lote da cidade não es-amente guarnecidos.

A RENÜÍCIA DO PRIN-CIPE /AROL E A SI-

TUAP-ONA BUL-GARIA

C/UIOLÍ-AO TOMOU PARTEEM ENIIUM MOVIMENTOSUfeERSIVOBUfMSST, Í — (Austral)

_ o/lin'sterio das RelaçõesExtc/ires do Reino acaba dedesúntü" cathcgoricamonle oboa/que se vinha formandoemirno da renuncia do prin-

Garol, dando-o como che-fe/io movimento subveráivofiétrado, que tinha- por fim

ar-só do throno, pro--amando a ditadura das for-ís armadas.Declarou, ainda, o ministOrio

ue a renuncia do herdeiro dacorda rumaica é unicamentedevida a motivos de naturezapessoal privada, sem que ne-nhum conflicto tenha havidoentre ello e o rei seu pae.

O NOME DE CAROL SEUA'EXCLUÍDO DAS PRECESORTHODOXAS¦BUCAREST, 4 — (Austral)

O patriarcha Miron Chris-tea ordenou hoje nos jiarochosde todas as igrejas do reinoque supprimam das suas ora-ções o nomo de Garol, substi-tuindo-o pelo do Miguel, o no-vo herdeiro \do throno ru-maico.

EM 191S E 1Ó1Í), CAROL .TA'DESEJAVA RENUNCIAR

BUCAREST, 4 — (Austral)Os jornaes publicam o

"fac-sim'ile" dc duas cartas dopríncipe Carol, (lutados dc¦1918 e 1919, dirigidas ao reiseu pae o renunciando nothrono da Rumânia, tendo orei Fernando so negado a sa-tísfazor o seu desejo.

BUCAREST, 4 — (Austral)—» A Assembléa Geral do Rei-no deverá reunir-se amanha,afim de aceitar apenas a rc-nuncia do príncipe Carol, re-vestindo-so este acl.o dc todasas formalidades l.egáesi

Nenhuma outra medida, será.tomada a respeito da regen-cia, temendo-se uuo qualquerdecisão imprudente venha acomplicar a situação,' de si tãomelindrosa, i ponha em pe-TÍgo a âuceessão.

A ASSEMBtÉÀ NACIONALAPPROVOU A RENUNCIABUCAREST, 4 - (Austral)

— A Assembléa Nacional aca-ba de approvar a renuncia dopríncipe Carol, considerandoo príncipe Miguel o legitimoherdeiro do throno da Ruma-nia.

0 ex-kaiser continhaa ser o mesmo espi-

rito irriquieto de% sempre!

Está, agora, em guerracontra Jehovah

fl hora irdüiGã da Europa

¦¦'-''»»H

Continuam a cair, em todo o continente, chuvas torrenciaes - Desaggregandose, grandes• blocos de gelo, levados pela correnteza, dam-

nificam as pontes dos rios da Polônia *•>Alberto I e a rainha Elisabeth offerecem

dois milhões de francos ás victimasda catastrophe.

bodas

cx-Kalscr (íullhcrine

A Grécia tem um novo di-

ctador

,)ido venceu!...

ue de Rochefou-casem com a actràAlice Cocea

4 (Serviço especialihã'*) — A nota maisisa da semana foi o

Vio dio duque de LaliucauEd, hontem á noi-;idade de Roucn, comis" mate lindas e cjueri-ntoras dc oriéretas demlle. Alice Cocea.railia La Rocliefoucald,is alta linhagem fran-

oppunha-se, tenazmente,çUJamento, tanto assim«"semana passada, re-f^ar o caso a juizo. En-cí. á, época dos fero-¦ònceitos aristocráticos

) juiz de Rouen, pore hoje, acaba de jul-

icedentc a acção in-jntra o duque, dan-

a Cupi-dp,.çausapróVj

m—'—. ,m.'i'' "''-'- "¦

i '"^v '.*—**

General PangalosATIIENAS, 4 (Austral)

general Pangalos, que

as, Jbertas, na Inicinjovas e opufenAtejde carvão de

uiVÒRES, .2 (Serviço espe-Al d'"A Manhã") — A Com-

j»níssão Riaalde Minas publi-rcou um exhaustvvo- relatóriof sobre a área^de Hangaster' pnflp

sô encontram minas de carvãd,de- -pedra ainda não ekplora-'dás.

', Segundo diz ta commissao, a-"capacidade doadas-minas pode

Íser

avaliada 'ern, cerca de cin-?co bilhões de '-.toneladas dei carvão. Diz o relatório queVdo esle carvão'., pode e devo.

• ser extraido e qiie representa,uma reserva que afasta a cri-se de combustível \por todosos technicos, prevista num fu-jtuTO próximo. \

-^ »¦

UM EMPRÉSTIMO DE4Í.OOO.OO0 DE PfíSOS

PARA O URUGUAY¦ MONTÈViIOF/O, \ (AVistral)

>. ,__ o governo úrugüayoVacabafe approvar o proje.'ío\ par.i

•• • »c%itvactar-se um énipfc.\t.imoclc»5i5 milhões, pesos ,our.o.

! diVèpas obras publica^,bendt\ propostas para'.ciaçã0''i1b empréstimodc março vindouro.

Vllll

a llCKG-até\i7

- ovinha;

d e certo tempo a esla parte,desenvolvendo grande actiyi-dade politica, proclamou, hon-tem, a dic.tadura militar, ten-de certo tempo a esta parte,mais profunda emoção em todoo pai/..

Para a realização do seu cs-copo, o general valeu-se doapoio da Guarda Republicana,corporação cujos pruridos mi-litarislas, de lia muito, irritama opinião sensata da Grécia.

Discursando, no banquete emque se deu a prpclamàção da'dicladura, o general Pangalòsdeclarou que o seu gesto es-clareccriá os horizontes dapolitica.

Chocados com a inl.empesl.i-va altitude do general, os che-fes de partido roçúsIirain-SQ atomar parte nas eleições sc-nutoriaes. Esta recusa ponsjCi?tuc um desafio ao novo dieta-dor.f, .

Era Londres será lançadaem breve a quota do em-prestimo paulista que ca-

be aquella praçaI LONDRES, 4 (Austral) — Será

íIani;iiclo em breve o quanto nue

LONDRES, 4 (Serviço espe-ciai d'"A Manhã") — Estásendo muito commentado, noscírculos religiosos, o novo li-vro do ex-kaiser sobre origende Deus c das religiões. Con-trariando as idéas de Loucheld celebre escriptor francez, texilado dc Dorn affirma qui.lehovah nãu foi, em absoluto,a entidade suprema do chris-tiahisinoie assegura ter sido (Deus do Christo , de origenariana, segundo provam es.cn-piores persas.

Dizem os críticos que <novo livro do kaiscr despoj;Jehovah da sua qualidade diDeus christãó e revolucionapor completo, o Velho Testa-mento. —o—

E vae processar uma com

panhia cinematogra-phica

LONDRES, 4 (Serviço espe-ciai d'"A Manhã") — A notamais sensacional de honteufoi uni incidíAite que se.regis-trou no'"Shephcrd^-Bush Pa-lace"", a grande casa ^ ^\versões, vizinha da Wluli:City" c freqüentada pela po-população dos subúrbios daparto oeste de Londres, quan-do começou a ser exhibidauma fita inlitulada "De su-premo lord da guerra a sim-pies cidadão", reproduzindoflagrantes da .vida do ex-kai-ser na Ilollanda.

Aiinunciadti pelos exlubito-res como sendo a fita maissensacional dos dias de hpjCjdecepcionou, logo no írr.cioda sua passagem, a assistênciaIoda. porque outra coisa naomostrava do que o cx-impe-rador fazendo exercícios, ra-ehandn lr,nha e passeiando pe-Ins ruas da pacata cidade liol-landeza.

Irritada, a assistência co-meçou a protestar violenta-mente. No auge do tumulto,uma senhora dominou o am-biente, declarando, num. im-provizado discurso, que aviltodevia ser suspensa pelo factode mostrar um grande culpa-,do da guerra, nue tantas mi-'serias oceasionou, gpzancic,unia vida calma o deliciosa^

\ policia resolveu, entaô.intervir, obrigando a mudan-ca do programma do cinema,

—o—

E devido ao fiasco, o ex»Kaiser vae accionar a

fabrica!LONDRES, 4 (Serviço espe-

ciai d"'A Manhã") — Noticiasde Dorn, asseguram que o ex-kaiser pretende processar aempresa que enviou, para serpxliibida na Inglaterra, a filaque tantos e tão ruidosos pro-I estos oceasionou, hontem, no"Shepberd's Bush Palace", dcLondres.

LONDRES, '4 (Austral) —Chegam a esta capital noti-cias deãanimadoras das inun-dações na Transilvania.

Segundo as informações,procedenVs dc Bucarest, jáse registrou a morte de maisde mil pessoas.

VARSOVIA, 4 (Austral) -Tem-se nggntvado, extraordi-nariamente, a situação origina-da pelas ultimas cheias doerios da Europa.

Nestes últimos dias, gran-des massas de gelo, que sedesaggregou, percorrem ex-tensões consideráveis, ocea-¦sionando srandes damnos,principalmenlo ás pontes e'lontilhões desta capital.'

AMSTERDAM, 4 (Austral) -Segundo noticias chegadas, nn-vas torinentas tôrii caido su-bro varias regiões do paiz, dan-do eni resultado prejuízos con-sideravois.

A pressão das águas, cadavez maior,* oceasionou o des-moronamenlo do viadueto ela estação de Bengen, situa-

dos ao norte de Brabante.Nas immediações da «sla-

rão de Nilj dcscarnllou un,conihoio, devido á ruptura dcum dique

O rio Waal alcançou o m-vel mais alto que se conhe-CO.

Afim de soecorrer as victi-mas da inundação e dos des-iibamentos, chegam, a cada,instante, destacamentos poli-çliíes, que prestam relevante"serviços.

BRUXELLAS, 4 (Austral -O rei o a rainha dos belgas,

.......•......•••-•••

dími-

Falleceu, em Bortlighera,a rainha Margarida, mãe

/ do rei da Itália

0 Brasil na Liga dasões

0 Sr. Raul Fernandes vaeexercer um alto cargono seio da Sociedade

GENEBRA, 4 (Austral) —-ínforma-se, nas rodas diplo-matibas daqui, que está. quasiassentada, entre os delegadosacreditados junto á Ligfi dasNações, a nomeação do sr.Raul Fernandes, represenlan-te do Brasil, para o importantecargo de accossór legal daSôóiedadõ, em substituição aosr. ViVn Hamel, nomeado, re-centemente, para o alto com-missariado.

tendb celebrado aspraia», offereceram doiIliÕes de francos ás victimas dainundação.

Ila dias, já, tinham SS. MM.feito offerta, para o mesiirfim humanitário, de cem mi'francos.

WASHINGTON, 4 (Asíral)¦—- o, governador naval de Sa-moa' pediu ao Departamentoda' Marinha a remessa de vi-veres para os naturaes dessaillia, cujas plantações foraminteiramente dostruidas com ofuracão clii semana'passadn.

BRUXELLAS, 4 (Serviço es-pccial d'"A Manhã") — Aschuvas, que, nas ultimas 24horas, tèm caído copiosamen-te, ainda não cessaram, si bemnão sejam continuas.

Toda a população dos dis-triclos de terreno baixo estácompletamente isolada do res-'to do piiiz.

Segundo as melhores previ-sões dos observatórios astro'-nomicos, não será ainda portoda a semana que as victi-mas poderão ser soccorrUns.

As áreas inundadas pare-com verdadeiros mares, sen-do a massa d'agua abi exi-:-lente calculada em mais de 20milhões de metros cúbicos porhora. , ¦

LONDRES, 4 (Serviço -isp0.-ciai, d"'A Manhã") — Apesardas grandes chuvas precavia-das.isabbado e domingo, nãosubiu hoje demasiadameníe onivel do Tâmisa.

O serviço arco entre estacapital e Paris foi suspenso,ató quo o lempo melhore.

A ventania, embora aindaforte, não tem impedido, nasultimas doze hora's, á entrada,C"'Sáidta do vapbrefr" .-',. PltrjXELLAS, 'í (Austra!) —'Em virtude da tremenda ra-lamidade soffrida pelo povode Liége, para ali se transpor-tou o rei Alberto, acompanha-dotle seUs ministros.

, O rei dos belgas, não des-mentindo os seus foros de. sn-berano democrata e humr.nita-rio! dirigiu em pessoa os ser--viços de salvamento, com oauxilio dos valorosos soldadosdo exercito.

Esses trabalhos, cnitanlo,tôm sido em parte, difficul-tndos por um desastre oceor-rido naquella cidade.

AS ÁGUAS, EM LONDRES,CONTINUAM A CRESCE!»,LONDRES, 4 (Austral) -¦

Fazem hoje 15 dias que. chovolorrencialmente. Contimisindoo tempo assim, 'ts babilai.-lesde certos districtos desla ça-pilai ver-se-ão forçados ~)

abandonar as suas casas, o quemuilos já eslão fazendo, poiso crescimento das águas ó.realmente, alarmante.

C»Wi^l^l,»Í:*VcÉtTC i™^f>s*_a lk'«IfÚ vim £P>H llltini,,.. x \'WÊÊm -Ji •

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'^aBS»B5B»»>JKffiSiST-->- ^í~s* ¦ _. >\<.í^i»* -fíiW''. *™— '',,* l

nTÍiÕllBMÍBÍÍl>lie suas {nestas tonsepens

A Itiilnliii Gullhcrinlnn

BOltDIGIIEnA,. 4 .(Austral)— A rainha Margarida, mãedo rei Victor Manoel, viuvado rei Humberto I o "née"princeza de Savoia-Gcnova,falleceu hoje, ás 11 horas ecincoenta minutos, cm conse-quencia de uma recaída dapleurisia, de que sc achava emconvalescença nesta cidade,lendo a sua morte sido as-sistida pelo rei, rainha, prin-cipe herdeiro e outros mem-bros da família real, quo aquichegaram, hoje, ás,8 horas.

S. M. recebeu todos os sa-cramontos da egreja, tendosido dadiV a- extrema unc.çãopelo padre Sismandini, quo sedemorou cerca de uma horaao lado do leito, no desempe-nho dos seus piedosos imste-res.

Um duello de morte - O processo do director do Banco de Portugal no Porto

-A partida do Conde Planaspara Venezuela X,v

LISBOA, 4 (Austral) - A nota sensacional do flití

foi o tranco duello a espada entre o Or.. Antônio Cen-

tèno c o Presidente do Conselho Municipal. ^O duello desdobrou-se em dous assaltos, finalisan*

do com a morte do Presidente-do Conselho.LISBOA, 4 (Austral) - Em conseqüência do caso

do Banco de Angola, está sendo processado o director

Sa Succursal do Banco de Portugal no Porto, aceusadô.

S c^umpUcidade nas fraudes oceorridas na fundação dc.

""u-SK?* (Vt&S - O Condo De Planas.Sua-

rez, ministro dàv República Venezuelana em Lisboa,

partiu hoje, em companhia, de sua família, para a

America do Sul.

I

- 1,

..»..•.....•..«...•'•"•"•' .«»...«^»«».•«.•.••••••••••"•-••••"«"•"•"•"•"*•••","•"•",'""•¦""*","***

si repercussãonan na

na fliwi0 que nos disse a respeito o í. Üipâ Ferraz

eaUl ^

A

Primo de Rivera compa-receu ás exéquias de

Maura ,

E Affonso XIII tambémMADRID, 4 (Austral) — O

,1'oi e os infantes, o generalPrjiiyy de Rivera, representan-

"lês .do. goyenuv do Parlamentoe do ccjrpo' dipj^ma-l-jcr.''" cv-(rangeivo aiivii acreditado, as-sisliram,vliojc, ás exéquiasmandadas celebrar na egrejade S. Francisco, por alma doAntônio Maura.

O ACCORDO CQMMER-CIAL HISPANO-BRA-

SILEIRO

MADRID, 4 (A. A.) - Aassignatura do novo accordocommercial entre a Hcspanhae o Brasil, realizado nessacapital, quinta-feira ultima,produziu a melhor impressãoneste paiz. tendo o ministrollvpolito Alves dc Araújo ra-cebido, por esto motivo, muitostclegrammas e mensagens dcfelicitações.

Com a ratificação dçsso accor-do, espera-se que o Brasil vol-te a ser o maior fornecedor decafé il Ilespanha.

.,..•.....».•.¦•• .„..¦¦.„.„. «..«.....«..•..§.....•...»«..••.

0 "Douíop Malía Seccura,» ii

a\

çábé a Londres do empréstimodestiniulo ao Instituto do Defesado Cafe,"'*lo Estado de S. Paulo,

valor'de 4.000.000 de libras,.•no30 annos e a jurospa caveis

de 7 l|l'"í".Uma das garantias do enipres-

timo om questão, srr;'i. O impostosobre o café colhido no }¦¦ "não.

\

Palavras e Palavras.»

Uma penca de discursosna reunião do Conselho

FascistaROMA. 4 (Austral) — Re-

uniu-se hoje o Grande Conse-lho Fascista, fazendo-se nu-vir vários oradores, todos ex-hortando os filiados ao par-lido a manterem os princípiosda revolução.

\pp:'ovaram-sc as condiçõesnue se deverão exigir para oingresso de quem quer queseja no seio do partido.

Foram executados, no Me-

jííco, os chefes do movi-mento subversivo

MÉXICO, 4 (Austral) — Du-rante o ataque dos rebeldesguarnição de Águn.:loram morto*volucionarios.tropas federaiapenas.

Capturados ns cheios do mo-vimenh., eni mimem de, rincn. á IVenle dos q.uaes se achava: José Marques, foram lodo.iiuiuedialairienle èxecutadçis.

O Japão vae participar noesclarecimento das con-

troversias oriundas dacreação da Ciaade Li-

vre de DantzigDANTZtG, 4 (Austral) —

Chegou, hoje, o sr. Mori, dc-legado japonez á. Conferênciaque se vae»reunir nesta cida-de.

NUM PAIZ ONDE HA

aCabrites,

cerca de 21 Ve-uccorreniln, nass seis mortes

SURPREI1ENDENTE O «E-SULTADO DAS ELEIÇÕESNO URUGUAYMONTEVIDÉU, i — (Ame-

ricana) — Foi o seguinte oresultado das eleições geraes,ultimamente realizadas nestacapital: colorados, 43.080; na-cionalistas, 31.505: rommunis-Ias. 3.858; cafliolicos,, 1.601;socialistas, 1.503.

A verba para participaçãodos Estados Unidos nasdiscussões do desarma-

mento:..WASHINGTON; 4 (Austral)—' O presidente Coolidge nca-ba de pedir rrn Congresso Na-cional uma verba do 50.000diillars. pa.-a as despesas (ioina participação dos EstadosUnidos lias) discussões pj-õli-minares doldesârmanieiil.i. ai'ealizareni--ie na Ljga das Nu-cõos. .. I

j mmstmmatMB mtmwtn wmmiwrttr-wMmÊrTTtr^ir^'*'^****''^'' '" ¦ itMXtKmwKmfss^B^B^tansmMsm^ssKm*

propósito dus íonnldaveisconvulsões atinosplierieas i|ttc as-solum présentemorito a Europa cque, confomiti se doprcücnüç donosso vitsto scrviyo tclegi-aplnco,rão só iittiiigiram os paizes do suleoino os do Norte do vcluo conti-nimte, . ouvimos Lorttem a 'auto-

risada palavra do nosso grandemeteorologista, dr. Sampaio ler-mz.

O notável scientista aeliu pos-sivel que haja um reflexo daqtiel-les plicnomcnos no bemlsplienosul, embora não sendo da mesmaintensidade e não se manifestiiu-do da mesma fôrma.

rreferhnos reproduzir ns suaspatovrás que são precisamente asseguintes:

— Muito embora nuo tonlia nin-da recebido noticias officiaes doainstitutos meteorológicos europeussobre o que oceorre de anômalona atmospbera do velho mundo,posso presumir quo a causa di-recta !mais provável das grandes.¦perturbações que nos conta ótelegrapho; anta, na- .passageminuiio iiierídlü/iiil ' das "depres-

sSes" de inverno. As "depies-

sões" são áreas de baixas pres-sões, espécie de cyclones, queproduzem, por vozes, ventos íor-tes o chuvas multo abundantes.Estas depressões, segundo a the-orla mais moderna da grande es-cola meteorológica noruegueza,nasceu, desappareceu ou resurglupor effeito do. conflicto entro asgrandes correntes aéreas polarese equatoriaes. Ondo se encon-tram, existe verdadeira linha dediscontinuidade, prenho de vigo-rosos remoinhos.

Ultimamente, deveria ter oceor-rido um contraste fora' do com-mum, com as tempestades que as-saltaram, qúasi que simultânea-mente, o norte e sul do continenteeuropeu. Ao mesmo tempo quoa peninsula ibérica era visitadapor funda depressão, a Inglaterraa Allemanha e outros paizçs se-ptentrionaes, eram açoitados porventanias e precipitações excepei-onaes. . •

Perguntará, o leitor a razão des-ta serie de tempestades.

Por quo mais fortes hoje do quehontem?

Este é o grande problema dameteorologia moderna, e que sóserfi resolvido quando a atmos-phera pudor ser estudada do for-ma mais cohesa. O oceano aéreonão tem fronteiras e, entretanto,o homem as impõe com os seusserviços meteorológicos indepen-dentes, estiictamento nacionaes.Para conhecermos os phenomenosatmosphericos quo abrangem to-do o enveloppe gazoso da terra,necessitamos, naturalmente, desua representação ou operaçãosimultânea. >

Emquanto não a tivermos, em-quanto não ligarmos os acontoci-mentos meteorológicos do toela a

.........•»...•.•.-•.••..«-«••."••»'"•"•••

Americanos e aüe-mães projectam um

"trust" colossalpara o ferro e o

aço

atmosphera, não poderemos tle-cifrar o enigma das ^variaçõesanômalas — sêccas, inundações,'desusada freqüência, do tempos-tados, calores excessivos, frios- in-tensos, etc, etc. i ,

Acontece ainda que parece lia-ver certa influencia da varitvça<Vdo calor solar sobre, q comporta- •mento gorai da circulação da at-mosphera. Mas ainda multo pou-co ha estudado sobro o assumpto.Ha quem supponha que eftsas par-turbações extraordinárias! a quo-assistimos sejam promovidas

¦&>•'•-•

marcha ascencional da prMdo manchas solares. Real)caminhamos agora para o'mo do actlvldade do discoépoca dos severos desequ/.atmosphericos, consoante aiça de alguns meteorologist

Acha possível a repordesses phenomenos na Aido Sul? vi

Não ha duvida que a.i'-imentos anômalos na atrr;-do hemispherio norte podevem'repercutir sobro o lvrio.sul, mesmo sejn£">v<uma acção c^í ..uma variação do • alor i.ção do curto período.

'•»

servado nestes últimos meguns factos estranhos entiisto 6, no Atlântico Sul econtinente sul americano,elles não tem tomado apropriamente do temporãos,evidente quo qualquer recussão, não deveria, necess;mente so exprimir pela sinreproducção dos plienomerioiservados no hemispherio no'

,..,..«..,.........••• ..•»••.••¦•"» .**""i

Engenheiro nacional,Màthcniotiço "arrojado",Em Portugal seria olhado,Como a própria capital

Não temo sede nem prste,E ligara vê-se cnipciihadoNo serviço decantado, ]Contra a .secca do norimsU

Num confuso cipoal,Espalhadas pela cam,Tem barbas que mctlc medo.

Lembra o Moysçs patriarc.!ial,A i7.'(iriir, com a'.yaj''*^.,-:"Ayúa

m.-í*v

i *y*1' y- i

fresca do rò-ei\Çd'pí ÁpporelIV

BERLIM, 4.— (Serviço cs-pccial dc "A Manhã") — Eu-«•ontram-sc actualmcnto nes-Ia capital representantes dctodas as companhias ciue cx-pioram, na região do Rhur, afabricação do aço. Vieram, aoque se diz nos círculos side-rurgicos v nictallurgicos, exa-minar o plano Dillon, peloqual, americanos e allemãcscombinados, formariam umaunica entidade, a mais pos-santo do mundo, com o fimde fazer suhir,o preço daqucl-les produetos.

A recente alta faz crer que,dc facto, já tenha havidoactuação do colossal "trust".

Entrevistado, o Sr. OttoElockncr, director das grandesusinas Krupp, declarou nãoter conhecimento da referidacombinação. 'Não haverá um "trust" de

industriaes alleniáes eamericanos

BERLIM, 4 (Austral) — Va-rios representantes das LííjusIndustriaes Allcmãs desmon-lem, categoricamente, o boaloque circulou, om Nova Yorlt-,de que os industriaes germani-cos (encionaram formar unigrande

"trust" com os ameri-mos. {,

para a lavoura docafé

Foi lavrado, hontem, em SãoPaulo, a escriptura do emprcstl-mo contrahldo pelo Instituto Per-manento de Defesa do Café o oabanqueiros Lagard Brotliers &C„de Lonlres.

Esaq empréstimo, que c de dezmilhões""de..libí-as osterllnas, te|-o valor total, Siir moeda bnus'.rn, de trezentos .%«ffJHJte iy.u ctos e è a maior oiTferaçãor de cdito effectuada no Brasil enbanqueiros estrangeiros e ui.sociedade civil.

Eoi feito ao typo de 00, com jros de 1 1|2 °\° a° &nno> I'»K'lvesemestralmente, no prazo de tri.ta annos, com a faculdade dc atteclpação, decorridos- dez annos^.

A escriptura foi lawada.-,)oiotabellião Gabriel da Volgit, tendosido o Instituto representado peloDr. Mario Tavares, secretario daFazenda do Estado de S. Pauloo presidente do Conselho do mes-mo Instituto o os banqueiros, pe-lo Sr. Charles Robert Murray.Testemunharam o acto o Dr. Ro»berto Simonsen o o Sr. Theophi-lo de Moraes Nobrega, estandotambém presentes os membros doInstituto, Drsí',Gabriel Ribeirodos Santos, sjyvytario da Agr -

cultura do vl%o\ o Dr. Honri-que Souza Qi^.Jg ° ° advogadodos banqüei^áLzard Brpth* \"

O governo . 4.%!, autorizai '

por lei do Con,Mtfè k isentou «pagamento de sf^tJÍ? impostosUreferido emprest|'H 1».

A oneracão foif íeita para I8«A operação hj..«™ ^m..— --v,-,-recer aos agricultores do j, .que para isso se sujeitararí-, •

imposto que se destinara acfY,gamento daquella elevada «vj?--tia, quo terá emprego seguro pa-ra augmentar a producção dopróprio café.^.........•.•..••.•-••••'••••¦•••"•"•"•"•"•"•"•"•"•"•"'í

AianM tem mais...Aaaclln íiiiillicr cra llrnli'

c lentiiilorn, como iimn enrtclrn rechcailn, com notas «¦quinhentos...' ¦

Ao vel-n, pcln prlmcirnNcnti ii mn emo«;fiotn c necrcln, ¦ ¦¦<te «le ílollc'

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Page 2: 8. -jifr&i ».;•„-¦¦ V fl hora irdüiGã da Europa nTÍiÕllBMÍBÍÍl>limemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00007.pdf · 2012. 5. 21. · a cifra de offici-pequenos.ram

ÉÊÊÊ\ '\ A MANHA

ir!,'. -

\

j'Ax Manhã"D.recQOn (. propriedade de

MAniO 1(01)1(1.. (!_.«.Gerente — '

Arludd.i. MnraucK.Secretario — Vlctorlo de Ca»-

toro.

Tcrçn-Feira, ;> ac ..am-in, m

EXPEDIENTEAi._l/riia(iira.i:

j PARA O 1IUA..1J,, '

Anno. ......... 38*000Semestre ......".. 20$000Trimestre ........ 12$000

PARA O ESTRANGEIROiAnno 60*000Semestro ... 35$000

Toda a correspondência com-merolal doverá. ser dirigida & ge-réncia.

AdmlnlHtracfio, redncçflo co__lclnn._, rua 13 de Itlnlo, 41,

..Telephonei. — Director, Cen-trai 6594 — Gerente, 5596 — Se-* cretarlo, 5596 e Otflclal.

Endereço telegraphico — Ama»¦hfl.-¦¦l"|.Hii..i_.i«M..n.Hi,t„t

por José Alberto da SilvaEspecialmente para "A Manhã"

»ii_iiiimnii» ,,,„„Xr -^l^i. EDIÇÃO DE HOJE:

;|:¦¦ 8 PAGINASPREÇO 100 RS.

Mllll |i,

SENADOR MANOEL.x BORBASEU EMBARQUE PARAL PERNAMBUCO"Partiu, ántò-hontem, para«Pernambuco, onde vae gozar asférias dos trabalhos parlamen-tares, o dr. Manoel Borba, se-nador por aquelle Estado, ondechefia a maior facção politi-i ea. • ••'

i' S. ex. viaja pelo "Raul Soa-f res" e teve ura embarque con-;r.çcorric!issimo.

Xf eminente Jhomem publicochegou ás 13 te horas, ao ar-mazem n. 15,Mo "automóvel doMinistério d_f Fazenda, acom-

ganhado defe srs. dr. AnnibalFreire, secador Rosa e Silva edr. Afltõdio de Góes, prefeitodemissionário do Recife.Em outros carros, acompa-

nhavam-no os srs. coronel Ma-noèl Mendes-Bezerra, dr. Es-''marazdo de Freitas, professordr. Joaquim Pimenta, com-mandante Pedro Paulo, dr.Sérgio Aquino, coronel Octa-cijio Nunes, José Marian-""*TiIho; Raymundo B. Lima,

do Junqueira e outrasis.>áes, era grande o nume-amigos que esperavam o3 chefe democrático,lo-se congressistas ou-ndividualidades do mun-

ilitico e social e membros•tos da colônia pernam-

recebeu cumprinien-*»orcs(.ii_antes do sr.da Republica e dos

.,-otros de Estado.bem vimos, no cáes, os

| r. Estacio Coimbra, vice-lente da Republica, eado Bianor dc Medeiros,

do dr. Amaury de , Me-)s, genro do governadorernambuco.

• ?f'"íil.pecuária no Rio

fitemde do Su!Entre os Estados da União

cabe, incontestavelmente, aoRio Grande do Sul a priori-dade na pecuária, principal-mente na espécie bovina.

Dados estatísticos, que te-mos á vista, aliás de origemofficial, provam á saciedade a* 'pposiçãolque avançámos.

IX .ultimo 'recenseamento,icedJdo-' ^pparece o Rioande com 9.586.620 cabeçaspresentando a respeitávelrama do 1.061.255:080!S000,¦> passo que Minas Geraes,ie vem' em segundo logar,io attinge a 8 milhões de bo-

•-<wnos., ,'Ós erjadores gaúchos, nestes

últimos annos, não tôm pou-pado esforços no cruzamentocontinuo do gado vaccum, im-portando por preços elevados¦rcproductdres da mais fina li-nhagem.> Os grandes rebanhos, forma-dos quasi que exclusivamentedo productos das,raças, Dovon,Hereford, Durban^Augus e ou-

! trás, * assim \ «teleccionados..apresentam uí.,*-s#iecto impo-

DentevJias-tv; fa e var-leas. | A

Do mesmo m- Jo W o vae-, mm,' o aperfjpoaníenlo dos

ados ovino êlsuino não temao"descüràdo. ^O recenseamento a que jái.-referimos deu para os ovi--,ri\f 5.5i8,55Q cabeças e, paraos suinos, 4.891.900. represen-

tando estes um valor de réis193.008:400|000 c aquelles•36,035:000$000.

Em 1924, ' foram abatidas,as xarqueadas, frigoríficos oatadores do nio Grande,162.872 cabeças de gado bo-

Oj ou sejam 12,1 sobre alação total.xportação de xarque, no".eriodo, "foi

de •¦"" Valor de réis

iinçou, em

Ia. nn Es-"»7.860, no').•laro, se"¦ si não'icrlur-

'tindainrin-

Expender, em um jornal novo,ldéas velha,, embora não * dlvul-gadas, se não fizer bom ao perlo-dico, beneficiará o objectivo des-sus ldôas o, por isso, slnto-mo sa-tlsfelto pelo acolhimento com queo sympathlco o bem auspiciosoórgão _1 Manhã vem de me hon-rar..

A reforma ..das-tarifas alfande-garias, em nosso paus, impõe-secomo um problema, cuja impor-tancla cresce cada dia, seja nosentido das necessidades da arre-cadação do fazenda, seja no sen-tido economico-industrlal.

Os grupos que têm interesses adofender na causa, agitam-se to-da voz que a questão 6 posta emfoco, com uma activldado gra-duada pela maior ou menor in-tensidade dos seus melindres emjogo. Entretanto, vista com a se-renldade que Beria' de desejarhouvesse no exame de todos osproblemas nacionaes, a reformadas tarifas alfandegárias resulta-ria apenas ém uma questão deestabelecer certo methodo, dentrode cujas normas achariam solu-gão os Interessados, no decurso de50 annos, quer dizer, sem sobre-saltos econômicos ou políticos,para todos os casos que affectas-sem a producção nacional em re-lação, aos direitos de Importação.

Tal methodo consistiria na lm-posição de certas balisas, pelasquaes se pudesse aferlr, com ab-soluta segurança, quaes os arti-gos de verdadeira producção na-cional, capazes de competiremcom o simular estrangeiro, paracuja Investigação* Já ha uma com-missão nomeada.

Uma vez estabelecido esse pon-to de partida, fallivel como todaobra humana, dever-so-ia daruma certa màleabilildade na ap-pllcaçâo, por se tratar de um me-thodo experimental, posto em pra-tica. O que deveria ser preesta-beleclda é a mutabllldade de cln-co em cinco annos, da classifica-ção dos artigos da producção na-cional em contraposição aos daindustria fictícia ou de importa*-ção, comprovando-se aquella coma existência de matéria prima decultura natural ou intensiva, emabundância sufflciente, e estacom a importação da matéria pri-ma para ser beneficiada ou ma-nufacturada no paiz.

A primeira prova — a existen-cia abundante de. matéria primanacional — estaria no interessoda verdadeira industria fornecer,para que se* applicnsac», em seubeneficio, a differenoial ascenden-te de.que tratamos adiante; e asegunda prova — a importação damatéria prima — estaria no in-teresse do commercio apresentar,afim de que fosse appllcada, emfavor dos artigos similares es-trangeiros, a dlfferencial descen-dente em seguida prbjectada.

Julgamos que, estabelecidas pe-Ios legisladores, estas duas clarastendonclas fiscaes, estariam ."ipsofacto" constituídos no paiz, osdois partidos econômicos a quepoderíamos chamar, com toda apropriedade, o "livre-cambista" eo "proteccionista". Entretanto,as campanhas desses dois parti-dos sô encontrariam éco nos tra-balhos quinquennaes de uma com-missão mixta, de senadores edeputados, a qual se reuniria pe-riodlcamente para estabelecer asnovas classificações, de accordocom o que houvesse apurado noscinco anno de inquérito perma-nente, e de accordo com o seguin-te plano:

Anno de 1930 — Artigos quede-

pendom de matéria prima estran-geira, 5 0|° do reducçiM. — Arti-gos manufacturados com mate-rial do paiz, R "|° de augmento.

Anno do 1030 — Artigos quedependem de matéria prima es-trangeira, 10 °|0 de redüçção —Artigos manufacturados com ma-terial do paiz, 10 °jo de augmento.

Anno de 1930 — Artigos quedependem do matéria prima es-trangeira,, 15 °|° de reducção —Artigos manufacturados com ma-terial do paiz, 15 "Io de reducção'.

Anno do 19.5 — Artigos quedependem de matéria prima cs-trangeira, 20, °|° do reducç ão —Artigos manufacturados com ma-terial do paiz, 20 °|o de augmento.

Anno do 1950 — Artigos quodependom do matorla prima es-trangoira, 25 "|0 de reducção —Artigos manufacturados com ma-terial do paiz, 25 °\° do augmento.

Anno de 1955 — Artigos quedependem de matéria prima os-trangeira, 30 °|. de reducção —Artigos manufacturados com ma-terial do paiz, 30 °|o de augmento.

Anno do 1960 — Artigos quodependem de matéria prima es-trançoira, 36 "l0 de reducçáo ~Artigos manufacturados com ma-terial do paiz, 35 "l" de augmento.

Anno de 1965 — Artigos quedependem de matéria prima es-trangeira, 40 0|° do reducção —Artigos manufacturados com ma-terial do paiz, 40 °|d de augmento.

Annó de 1970 — Artigos quedependem de matéria prima es-trangeira, 45 °|° de reducção —Artigos manufacturados com ma-terial do paiz, -15 °|° de augmento.

Anno do 1975 — Artigos quodependem de matéria prima es ¦trangejra, 60 _|° de reducção —Artigos manufacturados com ma-terial do paiz, 50 °|" de augmento.

Systemattzada em normas in-flexlvelà; e determinadas as alte-rações para épocas prefixadas, arevisão far-se-ia serena e hones-tamente, sem dar motivos a so-bresaltos e a reclamações dos pro-duetores ou dos importadores.As cifras que serviriam dc base& apreciação dos factores deter-mlnantes das novas classifieaçSes,seriam fornecidas pela EstatísticaCommerciali com a infallibilidadeque é de esperar do funecioria-mento meticuloso desse npparo-lho informador dos poderes pu-Micos, a que não faltaria, certa-mente, a fiscalisaçâo dos interes-sados. i

CONTINUA A CONTRA-DANSA

A Justiça local não irámais para o Palácio da

rua D. Manoel

Em compensação, terá oedificio em que funecio-nou a "Revista do Su-

premo Tribunal"

POLITOí

Palavras, a respeito,, de ummagistrado,, á "A Manhã"

Por esse systema teríamos, den-tro de cincoenta annos, revisto asnossas tarifas alfandegárias, demodo a satisfazer as nossas ver-(ladeiras industrias, estabelecendosobro as bases lniciaes um aceres-cimo de 60 °\° quanto aos artigossimilares estrangeiros, augmentoesse a que nenhuma competiçãoestranha resistiria por permittirum formidável desenvolvimento âindustria nacional; por outro la-do reduziríamos, na mesma pro-porção, os direitos sobre as mer-cadorias cuja producção fosse im-possível ou dlfflcll dentro do paiz,sem o Auxilio da matéria primaestrangeira.

Dado o nosso habito de legislar"a prestações", é bem possívelque_ esse processo de systemati-zaçâo nâo seja apreciado. Isso,entretanto, não ê motivo paraque se não exponham, ldéas-quenos parecem boiís, mormente emum joinal cújòprogramma'£• umalinha recta traçada •¦entrq/a inde-pendência e o cumpiImento dodever.

Rio, Dezembro de 1925.t"»."a»«»>>»»»».f«<»».-*.,0..«,

Embaixada semdinheiro?

ido.emMIOS

A COMMISSÃO DO CONGRESSOQUE PRETENDE IR A» CON-

FERÊNCIA PARLAMENTARINTERNACIONAL ESTEVE REU-.. NIDA HONTEM, NO MONROE .

Fea-iie a dlfitribnlçfio don .hcSe*pelo» r_Into.es

Encerrados os trabalhos legislativos, o Palácio Moriròenão está entregue ás moscasLa ainda se fazem reuniões doaua importância, das quaes, sonao resulta a salvação da Pa-¦tria, pôde eomtudo, emanarintensa luz.

Hontem, pela segunda vez,este anno, estiveram reunido.-*os membros do Senado e daCâmara, componente, da cm-baixada, que deve representaro Congresso Brasileiro na Con-ferência Parlamentar Interna-cional, a reunir-se em Washin-gton, em abril ou maio dpsteanno.

Estavam presentes cs pa-redros abaixo nomeado, e maisosn*™- Eurico de Souza Leãoe Otto Prazeres, esto a chama-do, por entender m».l!ior do

Aberta a sessão, o Sr. Anto-nio Carlos indicou os Srs. Rosae Silva e Celso Bayma, respe-etivamente, para presidente .¦vice-presidente da comniissão,o que foi accoito.

A seguir, foram distribuidasasüieses, da seguinte maneira:"I — Aspecto Internacionalda questão do carvão", Srs.Vespucio do Abreu e Bento deMiranda; "II - Circularão in-tcrnacional dos capitães", Srs.•Hosa e Silva o Antônio Carlos;"IU — Navegação Marítima ••.subsidiariamente, - navegaçãointerior da Europa Central";Sr. Gilberto Amado; "(V — An-ti-projecto de convenção parasuppressão das prohibições df;-importação o exportação. (Ob-jecto de uma consulta da Com-missão Econômica da Liga da**Nações)", Srs. Salles Júnior ••João Mangabeira; "V - Que.-toes em curso: a) texto de um'antt-projeclo dc lei, tvpo so-bre sociedade por acções", Srs.'Celso Bayma e Mendonça Mar-tins; "b) — Resultados da cam-panha em favor da universal.-dado das leis sobre fallencias",•Srs. Celso Bayma e Pessoa dcQueroz; "c) - Resultados domovimento em favor .lo credi-to agricola", Sr. Josó Bonifa-cio.

_€omo se ve, é forte a inten-çao de trabalhar. Mas ludo ernpura perda. Onde está o di-nheiro? Os orçamentos' da des-pesa nao conseguiram passarde projectos. O credito de 60contos, ouro, votado para aconferência de Roma, o gas'o

¦-»•».•.#"___....._.._.._,„..,..„„,.„„„,,„.

VÔOS...

A nacionalização daaeronáutica e o des-

caso do CongressoO senador Euzebio de An-drade apresentou ao orçamen-

to que o Congresso, por ter o£>nno apenas doze mezes, nãopoude apromptar, uma emen-da, que, pela sua natureza oimportância, deveria ter con-stituido projecto em separadoe merecido rápida approvução.

Essa emenda estabelecia quenenhum contracto poderia sercelebrado entre o governo ecompanhias nacionaes de ae-ronautica, sem que estivessemlegalmente constituídas, ten-do polo menos dois terços dasacções, inscriptas nominativa-mento, por accionistas brasi-leiros.

Justificando essa medida,aquelle senador salientou que.o decreto de 22 de julho doanno passado, que approvou oregulamento para os serviçoscivis do navegação aérea, pres-tou, sem

"duvida, relevante ser-

viço ao paiz.Esse regulamento; elaborado

pelo ministro da Viação, cnn-substancia, em seus dispositi-vos, ns princípios consagradospela legislação aérea de todosos paizes, taes como os quese referem á soberania do es-paço aéreo acima do territórionacional, ti nacionalização daaeronave, definida pola matri-cuia. ás condições em quo sepode exercer o trafego aeren,aos prejuizos causados pela.aeronaves, ás responsabilida-dos e penalidades respectivase outros aspectos desses ser-viços.

Pela simples referencia des-ses assumptos, vè-se que peloehiborador do regulamento foitomada a primeira de um con-juneto de medidas necessáriaspara o Brasil sair definitiva-mente do chãos cm que tom vi-vido, no que diz respeito á ae-ronautica. i

O sr. Euzebio de Andradefnzou que, entre essas medi-das, nao poderia o Congressoesquecer uma que tornassepos?;vel, sem prejuízo" de al-tos interesses nacionaes, á exe-cução do artigo 9o do regula-

'Os -serventuários da Justiçalocal estão verdadeiramenteapavorados com a noticia qnehontem circulou .nos meios fo-renses. Apavoradissimos! Enão é para monos: o palácioda rua. D. Manoel, ali no'Mer'cado Novo, destinado a abrigar os'juizes e, com a maiosegurança, guardar autos eoutros documentos, vae servirpara a installação do Ministe-no da Justiça.

. Foi realmente uma desola-dora surpresa a noticia qúehontem circulou. A magistra-•tura local que contava jácom a posse próxima de gabi-•netes elegantes e confortáveis,e os escrivães que já sonhavamcom suas salas organisadas deaccordo com o movimento sem-pro crescente de advogados cclientes — todos burlados! Ef-fectivamente, assistir assim, áruína de planos, que figuravammais no terreno das realidadesque da ficção, é para rà'ar urnipobre mortal e até deixai--,descrente para o resto todo d,tvidal

Procurando averiguar comcritério o que havia de 'positi-vo sobre semelhante e inespe-rada resolução, fomos ouvirum magistrado, cujas informa-ções -reputamos as mais verdá-deiras. S. S„ pcdipdo-nosguardasse sou nome,- falou-no.da seguinte maneira:

Infelizmento 6 verdade.Ouvi essa dolorosa e exquisitaresolução governamental dabocea do próprio Ataulpho.Vae para o nosso palácio oMinistério da Justiça e nó.para... o Calabouçol

O velho .magistrado falava-nos mesmo com a amargura dequem havia sido condetnna.loao... calabouco de verdade.Como? Fizemos espanta-dos.

Sim, para o edifiôio ondeaté agora funecionou a "Re-vi-sta do Supremo Tribunal"O director da Imprensa Nacio-nal incorporou todo o matoria!da "Revista" á sua RepartiçãoQuanto, porém, ao prédio, rtpensamento do Governo instai-lar ali o Fórum.

,,— Mas fica numa situaçãonornyel, contra-mão-.-,.Sim, horrivel para asparles, que terão de realizarum verdadeiro "raid"

pedest**-*para chegar até lá. Demais, oedifício não é próprio para o-rorum apezar dc para lá nãoir a Corte de Appellação qu.restara no Casarão da rua Luizde Camões.

Fo7um?° GdÍfÍCÍ° SClual d0

,.r^ terá que ser.demo-ido. E um perigo. Ainda hon-tom uma parte do téc to; aoruir, quasi victimou um advo-E, contristado, arrematou•-Lmfim, meu amigo, neslatetra manda quem pôdenos agora...

Andam, nindu n e_tn horo, cheiosde c_iiuntadoH e espautoHos com-mentimos dos fnetos c «cenas do»ultimos dias du temporada parla-mentor, os jornaes de toda a partec de todos os feitios, cores, opi-niõos e partidos. Não vale a penainsistir, não porque seja o th. mutriste o» desagradável, inas porque,francamente, não chegamos a com-prehender tuutu estranheza c tãoingênua indignação. Seja que tenha-mos a sensibilidade embotada no of-ficio dc chronista do coisas politi-cas, ou seja pelo que fOr, tudo a-quillo nos pareceu muito natural eperfeitamente lógico.

Assim, pois, voltemos a paginae passemos adiante.

ADULADO

Jr \

* \\\ K¦—~^^^^^f^m'mí*1^m'^i^mmmmmmm

Ris :

«»«••*•.«._«..«,«„,.,,„!

Debandou ,.o Congresso, par-tem deputados c senudorc. emtodas asdirecções, por mar c porterra, deixando desertos a Biblio-theca e o Monroe. Não partemtodos, mas, para os effeitos dachronica ou de simples notas ámargem, como estas, tanto vale.Os qitc ficam, passando á catego-ria de actor.es fora de scena, nãovão mais poisar no recinto' ondepimponeiam oito mezes do anno,nem sc perdem pelos corredores crecantos da Câmara' e do Sena-do, tecendo, para -iso e Sozo detodos nOs, plumitivos1 e leitores ateia dc mexericos o intrigas, naqual vivem e bem se entendem, en-redando na intrincada malha o res-to da gente.

Corrido o velario dos dois pai-cos, onde a politica crioula faz dassuas, em escala máxima, temosque respigar, por fora, o que ellapossa dar de ai em retalho, maisou menos digno de nota.

»Como importância, os casos quecontam o tclegrapho c o correio,

valem mais ou menos o que valiamos que aqui vidmos com os nossosolhos, até bein poucos dias e, quan-to uo sabor, só pôde ser o mes-mo sendo tudo da mesma origemsuspeita, sinão peor que isso.

Aqui está um desllès casos dcactualidade fornecendo com quesupprir a penúria do assumpto.Entrou em ordem do dia a sueces-são do Sr. Borges de Medeiros nogoverno do Rio Grande do Sul.

Do simples enunciado estú-scvendo que não <5 um caso vulgar,ttmu cotiso átOtt. Sueoossão liatjcmpre, com maior ou menor fre-quéncia, em todos os Estados, emquasi todos, variando segundo o pc-riodo de cada governo, pela leiou pelo gosto que ao poder hajatomado o governudor. No RioGrande, porém, faz um bom quar-to dc século, 6 isso coisa que nãotira o somuo úqucila exemplar eventurosa democracia. O voto, li-yre, conscieueioso e' expontâneodn soberania popular, desde queinvestiu o actual governador, deu-se , por tão satisfeito que nuncamais deixou de rcinvestil-o, até ofazer desta.

Coin o pampeiro que vem i'on-cando e agitando o inundo politi-co e tudo em torno, desde 1922,foi tambem alcauçado o pontifica-uo gaúcho, voltando a ser proble-ma em equação a escolha de quemseja capaz do sueceder ao vigáriode Comte na terra... dos pampas.Sô isso bastava para recom-mondar, como novidade quasi sen-sacional a suecessão rio-srranden-se. Mais do que isso, porém, é no-vo, da ponta da agulha, terem sur-gido pretendentes ao s*oIio a va-gar. Nada menos de trez apon-tam-se, apresentando-se papaveis— os Srs. gencraes Flores e Paimc coronel Vespucio.

Não chegaram, porém, a passarne aspirações; antes de se conver-terein em cundidaturas, surgiu a do&r. Irotasio, a única viável pelovoto livro e expontâneo do so-Derano eleitor gaúcho.

-A

»••••••••••»«..¦..«,.«,„

OArchivo Publico nãounecionará este mez

De accordo com o raspecti-vo regulamento, o Archivo Pu-nlico nao funecionará para opublico .durante o correntemez, atlendendo apenas ás re-quisições do governo.•——-——~t~t~m..tHm-t. -••••.#..»..,.._..,. .,..,.„„

0 que o Thesouro pagaráhoje

Na 1" Pagadoria do Thesou-ro Nacional serão pagas as[seguintes folhas:Escola Polyteehnica, EscolaWcnceslao Braz, Serviço doíomenio Agricola e Scrviw. doInformações, Inspectoria Fe-dera das Estradas, Faculdadede Medicina. Escola 15 de No-vembro, Officiaés de Justiça;varas e pretorias, Directoria

Gera de Eslatisticá, Serviçodo A godão e Instituto MedicoLegal.••••••t •••..#..«..»..»,

mento, que estabelece as con-dições de nacionalização daaeronáutica.Submetter esta nacionaliza-

çao aos moldes ordinários fi-xados nela legislação vigente,seria burlar, em detrimentoda defesa nacional, a finalida-de visada naquelle artigo.

O senador alagoano loníbrouainda que a lei das sociedadeso anno passado, produzirá ef-1 anpnymas satisfaz cabalmente16H01 agora, outra v.z? ,;rás\ necessidades de nacionali-

-y

"'••••"•"•••• ?'*••'•*"»'-••?••»

zaçãq das industrias que nãotem affinidades com a segu-rança militar do paiz, mas cmse tratando de actividades deque esla segurança depende,outro deve ser o critério a se-guir, si quizermos preservar ainviolabilidade do patrimônioda defesa do Estado;

A aeronáutica é, sem duvida,um dos elementos desse pal.ri-monio que, por motivos óbvios,maiores cautelas deve exigirdo governo e dos legislado-res brasileiros.

¦Em outros paizes, foramadoptadas medidas restricti-vas, fixadas em leis .especiaes,que impedem a presença deestrangeiros na actividade ae-ronautica nacional.

O nosso regulamento o",portanto, uma excepção únicaentre os seus similares estran-geiros, e tal excepção, comobem accentua o senador Eu-zebio dc Andrade, não podeser feita sem sacrifícios cujaextensão "poderá ser um diafatal á soberania nacional.

E ahi está a que situarãoficamos reduzidos pe#.;, faltade tempo para os nossos .íegis-liidore,'; cuidarem das questõesapenas • de interesse íiacio-nal j; ,.

.i_'_Xí-^'_!--!'.

As primeiras consequen-cias da falta de orça-

mentosOs deputados e senadores,

que encheram a passada ses-sao legislativa, com a refor-ma constitucional e outros as-sumptos desopilantes, sabiammuito bem que o seu descasopela organj.ação dos orça-mentos viria acarretar trans-tornos e anormalidades na vidaadministrativa do paiz.Ninguém mais do que elleseméritos gosadores de sunsi-dios polpudos, tinha obriga-ção de trabalhar com afnn,sinão para merecerem a esti-ma publica — que isso já pas-sou da moda nesta Republicaullra-democratica de coronéisambulantes — pelo menospara fazerem ,ju's á vantajosaremuneração que o Thesourolhes paga.

Tudo isso foi esquecido e,uma vez esgotado o tempo defunecionamento normal ' doCongresso e mais a proroga-ção até fim de dezembro, foio governo obrigado a fazercumprir, em 192G, o orçamentoda Despe»'!' que vinha já doanno de 192-í. -

A primeira conseqüência dc-saslrosa da inactividade dosnossos "pães da pátria" seráa nossa ausência á ExposiçãoInternacional de Rosário.

Resolvido como eslava ocomparecimento do Brasil aessa importante feira de amos-trás, já haviam sido iniciadasas providencias para aquellefim. as-quaes, á falta de verba,o ministro da Agricultura aca-ba de suspender.

E' escusado salientar as van-tagens que á economia do-paizadviriam, como propagandadas actividades nacionaes, donosso comparecimento á ex-posição argentina, pois a ellaestarão presentes, nâo somenteos delegados dos principaespaizes europeus, como tam-bem industriaes e commer-ciantes, o mundo do capilalis-mo das nações interessadas nacompra dos productos sul-americanos.

Num paiz que consigna nosseus «rçamentos rins de di-nheiro para o custeio de fan-lasticas missões de pr-prgan.da, que tem resultado sempreem viagens principescas defilhotes e protegidos, a provi-dência a que foi obrigado otitular da Agricujlura deter-minar, representa• uma dece-'pçáo a registrar no rol vastis-simo de nossas decepções.

O desembaraço, com que certa geke demon-stra aos governos o incondicionalisníb de seuapoio, principalmcnti; quando se i-evelaii amigosda violenciav (.ymp.Òmáüsa a decadência \Ja moral jpolitica deste pui>_. ¦ . \

Tenho por esses indivíduos, leiloeiros Ida pro-pria intelligencia, umu insopitavel aversio, por.que enxergo nelles a pfste que corrompe osnossoscostumes e degrada a politica brasileira.

- Elogiam hoje, esses incensadores dos p\jero-sos, como endeosarain hontem e applaudirãd, semreservas nem • medida, amanhã. Não lhes iniortao nome do governante: Arthur Bernardes ou IssisBrasil, Epitacio Pessoa ou Wcnceslao Bnu.Uuoutro qualquer, todos igualmente lhes tnpwcWòas surradas palavras de encomios... até que fei-xem o poder. X

Uma tristeza! * \Ha tres annos, num coro de adúlações, esíç

inveterados íhuriferários esgotaram o copioso V,çabulnrio de elogios á pessoa do Sr. Epitacio, e\tão considerado "o maior dos brasileiros vivos".'

Hoje, quando o senador parahybano, fora dcgoverno, não conta, como é incontestável, com a af»

feição de seu suecessor, seu nome já não tom asfaiscações anteriores nem provoca os delirantesenthusiasmos antigos. Estes, ás vezes levados aofuror, são produzidos pela inattingivel superiori-dade a qw. está sendo elevado, pelos incompara-veis engrossadores, o actual chefe do governo na-cional.

Isto acontece antes de Io de março. Depois dopleito presidencial, a victima será o Sr. Was-hington Luis, cm quem não enxergarão senão ex»

, traordinarias virtudes, que serão cantadas, em; forte diapasão, como sempre, por esses mesmos

fazedores de estadistas.Uma vergonha!Nâo se contentam, porém, os apressados e

offerecidos defensores das mirificas e surprehen-dentes virtudes de todos os governantes, — donosdo Thesouro Nacional, com trombetear as quali-dades que a sua febre adulatoria descobre e inven-ta para exaltação !dos seus deuses. Vão mais lon-ge. Atiram-se, perigosamente enraivecidos, contraa honra c o bom nome dos que, capazes de um jul-gamento sereno de homens e factos, se contêmnos limites da reserva e do commedimento.

Esses que não sabem elogiar fácil e incondi-cionalmente e. corajosos, não calam o seu pensa-mentonem sempre favorável aos senhores do po-der, são reos-.de crime nefando que os bajulado-res, por si mesmos arvorados em juizes, punemcom apodos tão causticantes quão fervorosos osadjectivos com que procuram encher o nome dosgovernantes.

Elogiam e xingam como, se imprevistosacontecimentos políticos modificassem a posiçãodos homens, continuariam a injuriar e a endeosar.Apenas, em semelhante conjuntura, o alvo das ag-gressões e tios dithyrambos seria tambem mu-dado.

Não é ao indivíduo, ás suas virtudes moraes,ao seu tino politico-administrativo, á sua capaci-dade, ao seu patriotismo, que os • vendilhões daprópria consciência exaltam. Elles só avistam,através das allucinações do appetite, o chaveiro doerário nacional.

Uma lastima!O povo, porém, afortunadamente, inspirado

por seu agudo instineto, comprehende tudo e per-cebe, na confusão das divergências políticas, que averdade e a justiça, o patriotismo e a dignidade,não estão no elogio a dinheiro, mas no combate,na lucta, na opposiçao, quasi sempre atormenta-dora, dos que, esquecidos de si mesmos, pelejampela causa publica, destemidos e bravos ainda emface da certeza do ostracismo.

LEOPOLDINO DE OLIVEIRA.

*•:> >*«••• •••••••••••*•*• ••.•..#..¦,

WMUt.íftT ONOtlQ.tM._rn*t _nlr___.__t__._n _i __a_JEsta secção destina-se á curió-

sidade dos nossos leitores: "On-de ?„ "Como ?„ Por que ?„ Quan-do?„"Quem?„ — são porgun-tas que a todos os Instantes nosoceorrem e para as quaes, muitasvezes, não temos*uma rosposta fa-cil. Recorrer aos livros, nem sem-pre é possível ou commodo, antea multiplicidade de aspectos quecada uma dessas interrogações pó-de comportar, ou pela simples pre»cariedade de tempo nas contin»gencias vertiginosas da vida actual.

Foi por isso que "A Manhã,,,no cumprimento do seu program*ma de jornal moderno, feito parasatisfazer integralmente a todas asnecessidades dos seus leitores, ro-solveu crear a presente secção,dando-lhe o caracter informativomais amplo possível.

Para todas as perguntas, damais simples á mais comploxa, te-remos a competente, rosposta;sondo que para as de assumptosdo especialidade sciontlflca, nãonos faltará a capacidado dos tech-nicos, a quem recorreremos, deaccordo com as consultas recebi-das.

Teromos, assim, a máxima sa-tisfaçao em receber, a partir dehoje, as ordens dos nossos presa-dos leitores, que deverão nos en-viar as suas consultas por escri-pto e endereçadas á Secretariadeste Jornal.

ESTEVÃO DE OLIVEIRA —P' E' liquido e ecrto o direitoque o proprietário de um terrenourbano, tem, de obrigar-se os seusconfinantes á meiaçno das despezasde construçfiãp de muro divisório?,,

It. De nccôrdo com o CódigoCivil, todo proprietário, pôdeobrigar o seu confinante a procedercom elle á demarcai,'fio entre doisprédios, a aviventur rumos apaga-dos e a renovar marcos destrui-dos ou arruinados repartiudo-seproporcionalmente entre os inte-ressados ás respectivas despezas.

E assim, os proprietários con-finantes têm o direito a uzaremem commum do intervollo, muro,,valla, cerca ou qualquer outra obradivisiona entre dois prédios,prestimiudo-sc, ató prova em con-trario, pertencer a ambos.

E' de notar aindu, que o pro-prictarjo que tiv^er direito a ex-itcmúr um imniov.el com paredes,cercas, muros elvallas, tel-o-áigualmente a adquerir rneágãó nuparede, muro ou valia ou cercado visinho, embols.ihdo-l.io meta-dc do que actualmente valerem aobra e o terreno por ella oecupa-do.

A nossa marinha mercan-te vae se reduzindo aos

poucos

O "BRAGANÇA" ESTA' IHRE-3IBAIAVELMENTE PERDIDO,ASSIII NOS DISSE O DIRE-

CTOR DO LLOYDUma noticia contristadora

correu, hontem, pela manhã,e foi divulgada depois pelosjornaes da tarde — o "Bra-gança", optimo cargueiro doLloyd Brasileiro, estava perdi-do na costa do Ceará.

Procurando informarmo-noscom precisão, em vista dasnoticias dcsenconLradas, umas,tendentes a confirmarem osinistro marítimo, outras nãodando o vulto de um naufra-gio ao acontecimento, fomosao Lloyd Brasileiro para ou-vir, si possível, o directordessa empresa nacional de na-vegação.

S. s., o commandante Sabi-no Cantuaria Guimarães, at-tendendo-nos, disse o seguin^te:

— Infelizmente, 6 verdade.O "Bragança" está perdido.Foi na costa do Ceará, cm Ara-caty. O "Bragança" foi soecor-rido pelo "Commandante Vas-concellos" e não pelo "Com-mandante Capella", conformefora anteriormente noticia-do.

Agradecendo ao comman-dante Cantuaria, só nos restalamentar, em vista da irreme-diabilidade. do sinistro, a per-da de mais uma unidade danossa já tão reduzida frotamercante.

iiIt,nii.Iaerda. .na.adi .-*

¦ l: . .sidemortr.abcio, |novoçmon'!loü. ãimpo.*;lios \iprattc»_arioImmod,l,0S VI* \«trem-,

lübra di\Em "Afi.hòlotfessor Atirqciniodisftpndobedoiçij;*.mais e ínando os.poraneos,iormidavenifestaçõemães da *

E', oorptor intei.milagre desadona eem creaturate e, sobretprende ao .mais tempo,dante.

Abandonaina literatura :tanto sc valei,encher papelmente, engroscomo se o valose na razão di,dade e não dapõe o professoiphrases synthele incisivas osmentos profund'teria, aítrahirmais a attencão' ,res e sc fazendo,guinte, mais útil e

Em oito capitulothenia é explanadotclligente "savoircaracteriza os èéêriillustr-c professoivque: no l" capitulovalor do sangue enigia c cm physiologtando a indiscutívelcia do "meio internenomia orgânica; nore-se ao, estudo psoro, mostrando a.s .cações preciosas iiiino 3", cuida do estucco do soro, revelam!plitutle que tem as>sorologia nos. temppsnos' e illustrando coigraphicos, elucidativo:minação nornkl o dido chlorureto ap sodifaz* o estudo bJíbfòriestabelecendo o papel \nente desenvolvido 'po!sangüíneo,., em faoe dgressões microbianas;6" e 7o, particularizadrdescreve o grande cápilimmunolog;ia, tiranamontoada confuso cicepçõe.. theoricas, o qtmais aproveitável e qtf ¦nha merecido o ben','dado pela verificação cmental em laboratório,stando, assim, relevanteviços ao clinico;, no-8",monte, encerra o' (raventilando mui liabilmequestão dos fermenlos diguo, de importância canidesenvolvimento das'

"

passadas no organismo.E\ portanto, com a ri>

satisfação que guardodosamento esse ütilíss.vro publicado pelo.'Maurício, certo de <sempre encontrareie mestre solicito a .tir-me o saber conqupratica exliausti*.-^;,torio e nas vigíliasdas sobre.os grande;(as.

Confesso-me, poacadêmico de medifunda e sincerameifcido ao illustre >*'jMaurício de Medei/os.muito que aprendi e/n selftimo brilhante traftalho, qtvem de enriquecei/'a biblio- ,theca sçientifjca hàoio'_if_t. \

j' " " .Tn.i" r*nlui<>__ _.il!__> ¦¦

-»-—¦¦H"t"tm_i_t_t_t_«_t.,li t„t ,.?.

í V— CONDE RUSSO''— Amanh.

responderemos u suu/ pergunta

A União dos Empregadosdo Commercio, em As-sembléa Geral Extra-

ordináriaPara discussão e approva-

ção do parecer sobre o movi-'mento finnaceiro da thesou-rara e de interesses sociaes,a União dos Empregados doCommercio do Rio de Janeiro

j reunir-se-á em assèmblea ge-ã, ral extraordinária, quinta-

IIL

¦'j^^^^______-r:_r^_^;.^^-'L---C-_*^--i

ILEGÍVEL *. MUTILADOk (.

Mfc poxima, ás 20 horas,

tr

* José Cálvino Filho.

U ESCOLA PRIItò&IARecebemos o n. 9, anno 97,

de "A Escola Primaria", exceI-iLlente revista;'j_è educação oensino, publicídii sob a dire-''cção de inspetores cscolareòdo Districto federal.O presente/^ numero traz oseguinte sutnmario:"O ensin/O primário e aUnião", redacção; "Educaçãotechnica profissional",' discur-so de paranympho, Dr. JametDarcy; "Finalidade do traba-lho manual para homens",conferência, professor AprigioGonzaga/; "Leitura

primaria",Alalá jBIackman; "Lições decoisas'), E. A. B.; "Tres

pa-làvrinjfiàs.V, Mestre Escola;"Eduníação do homem e^do ci-*dadãó", Othelo Reis; "HisWna",/ C. Padiiha; "Geòrfa-Pbial", Otbelo Reis; "Lfguamaterna", Noemia Eloyaíe I.M-yrtini; "ArithmetiooVÓlym-^j/a do Couto.., |7 ,,,»;'

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Page 3: 8. -jifr&i ».;•„-¦¦ V fl hora irdüiGã da Europa nTÍiÕllBMÍBÍÍl>limemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00007.pdf · 2012. 5. 21. · a cifra de offici-pequenos.ram

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AMANHA — Terçallriira, 5 do Janeiro dc 1926

feira dasvaidades

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'BH.8A.ItI08

>m nnnos hoje:.s.: Ltsbella Cintra, esposa

¦ t»r. Pedro Vieira Cintra; On-una Soares, esposa do sr. Cur-

Jos Freitas Soarcsj-Murina Fio-pe», esposa do sr. Carlos Fio-tres.:,-¦:•—Menino: Jorge, filho do sr.Francisco de Paula Ribeiro.

—Faz atnos lioje o dr. .T. V.Teixeira Leito, clinico nas Laran-jélraa, chefe do escriptorio cen-

'trai da Limpeza; Publica c dire-ctor dá Faculdade de Pharmacia' *sVQdontològia do Estado do Rio.

•r-;>*or^es*B'motivo seus amigos c(.fúncí|onarios, da prefeitura pre-'paraüvlhe uma manifestação.V-Y.-j- Passa hoje o annivertlario'. natállclo' do nosso prezado colle--.W-de, imprensa dr. Affonso Cam-

. pos, estimado, funecionario do Mi-• nisterio da Justiça.

,;'.'-'J Ò distineto anniversariantc, que; 6 muito relacionado na nossa aita; fociedade, onde goaa dc merecido., prestigio receberá nesta data to-

i \jflas-. as' manifestações de sympa-thia de.que 6 merecedor pelafinura do seu trato c bondade doseu- coração.

i CASAMENTOS• Realisa-se hoje o casamento da'. senhorita Carrncn Dias de Souza,• filha do sr., Flavio dc Souza Fi-

.rlhoj com o sr. Olegario de Vas-.'^oricellÒB' Ferreira, negociante; nesta capital.".f"-''—i Bsfá "mftrcadoí

para o dia O¦' do corrente . o casamento da sc-

nhorita Arminda Barbosa, filhado capitalista sr. Luiz HotioratoBarbosa, com o sr. Pedro Miran-da de Mello, âs cerimonias terão

i'' logár na residência da íamilia da' noiva, á rua Senador Vergueiro.'.-' icoiVADds "';' ;' >

..''V Com-"a senhorlta Joanna deSouza contractou casamento o sr.Alfredo Pereira Bastos, do com-merck) desta praça... — Ckmtracbou casamento com« *áenhorita Inah Morgado da«•Silva, filha do sr. Luiz Silva, o' or. Oswaldo Marques Monteiro,¦do nosso alto commercio.'•':-_r- Contractou casamento com'¦a senhorita Antonina -Maquctto

••«¦^er. Waldemar Teixeira de Oli-¦'yáxis. ¦¦¦¦¦¦;Nascimentos

Nasceii o menino Hélio, filho18o dc Lincoln Porto e de sua cs-•posa, era. d. Amélia Reis Porto.yÍA3AXTB9

Parte amanhã, para a Europa,a bordo do "Oiulio Cesare", oproBeasor Miguel Couto, acompa-aliado de sua família.

.,' —r.No "Giulio Cesare" regres-sam amanhã para a Europa, onderesidem, o sr. Domingos Qua-dros e sua esposa.

7

Está nesta capital o dr.llurduino Bolívar, direetor daEscola Normal de Bello Hori-zoute.

Encontra-se entro nós osr. coronel Júlio de Andrade, se-nador Estadual pelo Pará, acom-punhado de sua família.

Seguem hoje, para SantaCatharina, a bordo do "Cominan-dante Alcldio", o deputado sr.Elyscu Guilherme e o desembar-gador Br. Thiago Fonseca.

Embaixador Alfredo ZanartuIrarrazaval — A bordo dò "Anto-nio Dclphlno", partiu, hoiitem,para sua pátria, em goso de Í6-rias, o sr. Alfredo Zaflartu Irar-razaval, embaixador do Chilejunto ao nosso governo. Acompa-nha-o o sr. Ismael Irarrazaval.COLLACAO DE GRÃO

Esteve brilhantíssima a colla-cão dc grúo dos bacharelando» de1025, rculisada, hontem, ás Obo-ras da tarde, no Automóvel Clubdo Brasil.

Presidiu á cerimonia o profes-sor Rocha Vaz, direetor do Do-parlamento do Ensino.

Pronunciou o discurso officialo bacharelando Jacy Monteiro,que ao terminar foi muito applau-dido. Respondeu o professor Can-dido Mendes, paranympho daturma.

Assistiram á solemnidadc oasrs. coinmandiinte Moraes Reg*representante do st. presidenteda Republica; dr. Affonso Pcnna,ministro da Justiça; almiranteAlexandrino do Alencar, ministroda Marinha; representantes dosoutros ministros, altas uutorida-des e muitas famílias da nossaalta sociedade.

Após o acto, tiveram inicio asdansas quo sc proolngarain atéús 21 hora», tendo sido servidoaos presentes um magnífico buf-fct.FESTAS

Na residência do sr. AntônioBarcellos Borges, á rua S. Pau-lo, estação do Sampaio, rcali-sou-sc, domingo ultimo, uma es-plendida festa por ter seu sobrl-nho, o aspirante a official Gui-lherme Barcellos Borges, con-cluido o curso da Escola Militar.

Essa elegante reunião, que tevea presença de cavalheiros, damasc senhoritas da nossa alta socic-dade, terminou pela madrugada,deixando em todos os convivas amais grata e generosa impres-são.ENFERMOS

Continua enfermo o dr, A. F.Cardoso do Menezes.

Plagio "post-mortem »»

Caria aberta ao dr. inteiro Lobato

32BRINQUEDOS

SETE DE SETEMBRO » 3242, PRAÇA 15 DE NOVEMBRO, 42

(243)

;f

Noticias Forenses*'ÉCO

A S. A., "Revista do SupremoTribunal" não se conformou como acto inesperado da oecupaçãoe tomada de -sua sede, por meiopuramente administrativo.

j Com o fim de .resalvar direitos'que, em tempo, ella promette fa-

• zer valer, dirigiu-se ao Juizo Fe-déral, protestando contra a dili-gencia e pedindo que, dessa re-votação de defesa, fossem intima-loa a. União, os srs. ministros dafazenda o da Justiça e o direetorJa Imprensa Nacional.

Talvez a execução da lei, comque sc annulla o anterior contra-cto, fosse, de certo modo, preci-pitada.

Tudo aconselharia a que, dc-vendo a Justiça, pelo seu órgãomais elevado, dar a decisão irre-

Acorriycl sobre tão debatido caso,se aguardasse esse julgamento fi-nai, para base de qualquer me-dida administrativa.'Com tal oecupação, não muda-rá de face a questão jurídica,agora no Supremo Tribunal?

SUPREMO TRIBUNAL"Haboas-corpus" políticos

I. Deu entrada, hontem, na se-eretaria do Supremo, nm requeri-ment» de "habeas-corpus", im-petrado em favor do capitão OttoFeio da Silveira, aceusado de ha-ver tomado parte na revolução de1922, Allega o referido militar,

, paiia que se lhe conceda a ordem,haver passado em prisão maistempo do que determinaria a suaprisão, si condemnado no maxi-VY> da pena.

D. Em 20 de outubro de 1024,o- commerciantc Júlio Lopes, es-tabelecido á rua do Acre, foi«cientificado por um seu empre-gado, de.que, no sobrado da casacommercial, havia sido asylado ocommandante Protogenes Gui-mfrães. Por . causa desse facto,--¦ -íoi o alludido commerciante leva-

-tf"***0 .^Policia Central e, após o in-quérito, consideraram-no impli-cado na revolução.

Hontem Júlio Lopes requereu-• ao Supremo Tribunal "liabeas-... .corpus". protestando contra as"--autoridades era questão e basean-

do o seu pedido no faiito do quo.. não consta dos autos prova ai-guma que o façam- considerar re-yoltoso,"¦"

III. Os sargentos Pedro deGóes Tojól, Aldebrantíno ChavesSegura e Ardias Baptista deAraújo impetraram igualmente

/ ordem de '"habeas-corpus" paraserem postos «m liberdade.• ^'¦""•""•'Soinmariti. Protogertes

Esta, marcado, .piarahoje, o exa-me da letra dos indiciados naconspiração Protogcnes, devendo

..ServTí'.de'peritos os drs. Simões-Corrêa e Heitor Luz, para talnomeadps.^J''"'J '¦'i "Habeas-oorpus" de sorteados'"oram julgados .prejudicados,

•dr. Octavio Kelly, juiz fe-,1 da 2' Vara, os pedidos de

.beftSrporpus" ' em ' favor dedobrando Alves e Aristomc-

ides Bivar Moreira de Souza.*, Impronuncla"dr. "Waldemar

Moreira, juizptufco da 3* Vara Federal,fcnunciou Carlos Assumpçã-ova. Alves, aceusado do cri-

haver passado uma cédulaé'200$000.".-,.

¦ . . —"EI^ÓRADO"-*-°9 v-w

íü^j/circulaçSo o ul-.umeío de "Eldorado".do variado e agradável,

a :«\ziné em questão oncer-,i 'liume.ro.sas.

paginas em que• são ventilados a s s u m p t o smúltiplos, de interesso actual.!• ,']PONTOE VÍRGULA"

E' e'sse o nome da nova re-'''yista.com.que .conta S. Paulo.Seul" numero, movimenta-

. -do/e elegante, com faria rc-. portagem photograpliica, trazI paginas de collaboração assi-

gradas por individualidadesí.taque no meio da novacliialidade nacional.

\iramos-lhc longa vida.

ww

NOTICIÁRIO FÚNEBREFALIJÍCIMENTO

Falleceu hohtcm, pela manhã, aSra. D. Joaquina Dulce Duarte daveira, dese end entedeu mudas sosSilveira, descendente dc uma dasmais illustres famílias fluminenses.

O seu enterro effectua-se, hoje,ús 10 horas da manhã, sahindo oferetro da rua Monte Alegre nu-mero 2S, para o cemitério de SãoFrancisco Xavier.

Falleceu hontem, na casa deSaúde Dr. Pedro Ernesto, a Bxma.Sra. D. Thereza Valladarcs, es-posa do Sr. Thelcsphoro Valia-dares. O seu enterro rcalisou-sehontem mesmo ús 5 horas da tar-de, sahindo o feretro daquclla ca-sa de sarido para o cemitério dcS. Francisco Xavier.

Por telegramma enviado dePhiladelphia, sabe-se ter falleci-do o Sr. Moysés Scheinberg, ne-gociante naquella cidade. O ex-tineto era pae dos Srs. Salomão eLuiz Scheinberg, negociantes es-tubeleeidos em Pernambuco, c dei-xa nesta Capital innumeros pa-rentes, entre os quaes as famíliasAbrahüo e Regina Locrncr, Luize Sarah Libman, Germano e NinaScheinberg e Guilherme e BerthaGuttman.

Falleceu no dia 31 de de-zembro, o Sr. Thiago Marinho Fal-cão, antigo funecionario da secre-taria da Associação dos Emprega-dos no Commercio.

O extineto era viuvo e deixouos sceuintes filhos: Maurício Men-des Falcão, da casa Rodolpho Hess& C, Manoel, Arthur, Noel e Mer-cedes, casada com o Sr. FranciscoPinto de Moraes.ENTERROS

Serão dados, hoje ú sepultura,carneiro, na nccropole de S. Fran-cisco Xavier, os restos mortaes deJoaquina Dulce Duarte da Silvei-ra, cujo feretro, sairá, ús 10 ho-ras, da rua Monte Alegre, 28.Baixará hoje, ú sepultura,na mesma necropole, e na do Car-mo, respectivamente, os despojos,mortaes de Secundino Jos6 e obde Carlos Pedro da Silva, saindoos enterros, ús 9 horas da ma-nhã, da rua Hilário Ribeiro nu-mero 49, e do Hospital Nacionalde Alienados, também respectiva-mente.MISSAS

Rezam-se hoje-ide Georgina Pau-Ia da Motta, ús 9 horas, na egrejade N. S. do Rosário; no altar-mór da egreja dc S. Franciscode Paula, ás 1 horas por alma docommcndador Hermano Joppert,pae do nosso collcga de impren-sa, Sr. Octavio Joppert; de DonaAlayde Rosa, esposa do Sr. Ar-tbur Rosa Júnior, funecionario pos-tal, ús 9 horas, no altar-mór daegreja du Saerado Coração deMana, no Meyer; de BernardoJosé de Souza Carvalho Brandão,ns 91|2, no altar-mor de S. F.dc Paula; de Nelson Pinto de Ca-margo, ás 9 horas, na egreja doOarmo; de Thereza Cavalieri Hor-ta, as 9 horas, em S. F. dePaula; de João da Fonseca Vidal,ás 10 horas, cm S. F. de Paula;dc Juha Ribeiro Barcellos, ús 9horas, na egreja de Santo Affon-so, a rua Major Avilla; de Orda-lia Moreira Ribeiro, ús 9112 ho-ras, no altar-mõr da Candelária;de Antônio Couto Furtado de Men-donça, as 101|2 horas, no altar-mor na egreja de S. F. de Pau-ia; cio coronel Jeronymo Barbosade Araújo, as 9 horas, no altar-mór da matriz de Nova Iguassu'.

:,,)

Passagens fornecidas aogoverno pela Central

do BrasilA Central do Brasil, pela es-

tação D. Pedro ÍI, forneceuhontem, por/ conta de váriosministérios c outras reparti-ções publicas, 75 passagens náimpor! anciã total de réis1:3ÍO$900.

V^fcPf-ovii.ím

Meu caro e sympathico Amigo— Apezar de não o conhecer pes-soalmente, adoro-o ha muito tem-po atravez da sua literatura, dassuas edlçScs, da sua operosidade...O amigo 6 um infatigavel, temtempo para tudo, de tudo se oceu-pa, demonstrando ser diffèrcnte. dosnossos compatricios Jeoas. Em tudoque se mette, de tudo fala,, sabeuma porção de cousas, edita, es-creve historias para creanças, fazpsychologia, cúe no gflto. do sau-doso conselheiro Ruy Barbosa,obtém aquelle preconicio cotuba,que mais lhe augmentou à fama eas edições dc Jeca e collaboranos jornaes e é um. polemista avaler... Admiro-o e o que publicouno execllente jornal "A Manhã,,,do intemerato jornalista dr. MarioRodrigues deixou-me a alma deso-Inda. O senhor, seu Monteiro, quan-do fala cm cousas tristes commovea gente até ús lagrimas.

O seu artigo de uufa columna eum dedo, cm o grande diário, nodia 1° do corrente, sensibilizou-mebastante, porque, logo no começo,assim sc exprimiu: "A 11 de ou-tübro de 1916, pela tarde, entra aesvoaçar cm São Paulo, um corvosinistro: o boato da morte de Ri-cardo Gonçalves,,, que " a tiros derevólver no coração, fechara o epi-logo da sua tragédia de amor!,,Coitado, sr. Lobato! Que fim triste,sr. Monteiro, teve um poeta, uinnome feito nas letras nacionaes!Matar-se por amor! Oh! o amor!or. dr. Lobato tem sido a causa dcmuita desgraça, não tem? Desap-pareceu das letras " a flor pere-grinn ainda mal desabrochada,, poruma futilidade! Como o caro amigosabe dizer essas cousas tão bem!"Flor. peregrina,,! que belleza!Seu Lobato, o sr. porque não secandidata a uma das vagas da Aca-demia? Que pena o sr. nâo quererser im mortal!

Mas, como ia-lhe dizendo, fiqueimuito triste com a infausta noti-cia da resolução do Ricardo. Feliz-mente para nós, "ficou o perfumeda flor peregrina, seus versos,,. E'verdade 1 São ob" Ipês,,? Que bellotitulo. A capa foi ideada pelo sr.,seu Lobato? Muito delicada e ins-piradora. O sr. tem gosto paraessas cousas de capas de livro.Porquo o sr. se esqueceu de pôr adata do anno da impressão do livro?Quasi todas as edições que o se-nhor tem feito vêm com esse es-quecimento. Os que se dão ú bfebliographia encavacam com isso...Outra cousa, seu Lobato: o sr.-nãofoi nm dos encarregados da confec-ção do livro do nosso Ricardo? Pa-rece-me que sim. E porque não dc-elarou, para beneficio do poeta, quea obra seleccionada era posthuma?Por esquecimento, talvez, não?Nin-guem tem o dom de advinhar se opoeta morreu ou existe. Se tivesseaquella declaração, certo não sedaria o que so deu cpmmigo, seuLobato, que o aggrcdi hyenal-mente... Percebeu? Não sabia que osenhor gostava tanto de bichos pa-vorosos - hycna.corvo... Mas.como iazendo, o amigo na estirada de co-lnmna o pico do seu artigo, mos-tra qne somente o artigo que es-erevi a 5 do mez próximo findo, otal que trouxe a "aggressSo hye.naP ao morto, a exploração dasupradita aggressão hyenal (.sic)que tanto o exacerbou, caro Loba-to, íoi feita porque eu me julgueicom o direito de, como modestohomem de letras, tornar publicae_ notória uma gatunágem litera-ria. Fil-o com a.persuasão dc queRicardo Gonçalves existisse, cer-to quo o poeta retrucasse, oque achava impossível, pois aprova dada era pára confun-dir o ousado interprete de umdos trechos da comedia de Ros-tand. A obra dè Porto-Curreiroestá hhl, cm 3* edição, feita pelosr. Jacintho Ribeiro dos Santos.Eu não esmaguei "sombra,, nen-huma, seu Lobato. Muito obrigadoao provecto editor, por ter taxadoa minha conclusão — clara, inso-phismavel, verdadeira, de " brutal,,,"grosseira,, , "inepta,,... A' suapergunta, prezado Lobato, — se olivro dc Carreiro appareceu depoisda morte de Ricardo, como poderiaeste plagiar "post-mortem,,? ' Oamigo Monteiro está redondamenteenganado, o traducção do dr. Porto-Carreiro tem mais de 18 annos, foia primeira que se fez, integral, emnossa língua. Os traduetores deRostand, no Brasil, foram o dr.Carlos Porto-Carrciro, dr. SilvaNunes, fallecido, cuja itraducçãoesta inédita dr. Pinto dá Rocha eEminanucl Carneiro.

O Cyrano foi só traduzido porPorto-Carreiro è Silva Nunes. Ap-pareceram traduetores de trechos,como Lúcio de Mendonça, Renatode Castro, no Brasil. As razões,caro Lobato, que dóste "se plagioultimo"; que "a chronologia, por-tanto, Investia, virava pelo aves-so o libello e punha em má situa-çao Porto-Carreiro". Não punhaem má situação Porto-Carreiro,porque estou informado pelo edi-tor, que o trabalho do poeta per-nambucano fi velho, tem longosannos. O meu caro Lobato dis-cute com 0 absurdo.

O facto verdadeiro é que a traducção da scena quarta- do segundoacto do Cyrano feita por Porto-Carreiro foj servilmente copiada ese encontra no livro do poeta Ri-cardo Gonçalves_ intitulado "Ipês,,.

Mas, dir-me-ú o meu amigo Lo-bato — o livro foi feito depois queo poeta morreu, que as composiçõesque figuram no livro foram encon-tradas em jornaes, revistas, em ai-buns, na memória dc amigos, nagaveta do poeta c depois reunidas,compostos, impressas e dadas emvolume. Quem comprou o livro nãosabia que o autor dos "'Ipês,, tinhase suicidado; quem fez o livro nãodeclarou que a obra era posthuma.Eu, caríssimo Lobato, garanto-te,com a máxima sinceridade, que sósoube que o poeta dos "Ipês,, tinhamorrido, pela bocea dos srs. NestorVictor e dr. Alccbiades Delnmare,depois de ter sabido a minha ac-cusação. Se houve mal, o mal júestava feito. Como remedial-o?Cumpria aos que organizaram olivro posthumo explicar porqueincluíram entre as tradncções deHeine, Lecomte, Coppée, Richcpin ecinco trechos do Cyrano, <le Ros-tand, a que se refere á receita dastortazinhas de amêndoa, copiada datraducção do sr. Carlos Porto-Car-reiro, exactamente igual, palavrapor palavra...

O meu caro Lobato não veiolftgo defender o seu amiga, veio dc'pois de eu ter dado plena explica-ção do qul-pro-quó, pelo "O Ma-lho,,, de 26 de. dezembro ultimopublicando uma.carta do irmão dopoeta, bastante extensa, e a ver-dadeira traducção que foi despre-zada por quem organizou o volumecios "Ipês,,.

O meu "carino,, Lobato chegou*''¦;¦'.« O'"» os earabineiros defcelnller chamando-me cousas feiasmostrando-se pessimamente edu-cado, fazendo um estardalhaçoAquelle "hyenal,,, seu Lobato, c;Íficou-me... Se eu ainda tivessemamãe, iria queixar-me, creia...

)>,

Falemos, afinal, Lobato amigo,como bons camaradas:

Mesmo Ricardo morto, se nãoapparcccfiSc a traducção legitimados "Ipês,,, o poeta não era uniplagiar» ?

A minha aggressão — brutal,grosseira, inepta, hyenal, não foium feliz ensejo para que não fi-casse ad eternum o crime de pia-giato que se acha ás paginas 99 c100 do livro posthumo?

O meu protesto velo em boa hora,porque os futuros leitores dos"Ipês,, ficarão sabendo que Ri-cardo Gonçalves foi victima deseus próprios amigos e admira-dores, que desconheciam,,por com-pleto, da existência de Tòrttí-Car'-reiro e que não pozeram duvidasde copiar a sua felicíssima versãocomo superior à do poeta, que foiposta á margem e que apparecc,agora, porque o extineto ainda-temum irmão digno, que zela a suamemória e o próprio nome.

Meu caro Lobato: fizeste malpublicando o teu artigo no dia Iodo corrente. Foste. caipora destavez. Salvei teu amigo'de um crimefeio. Resta a ti, como editor dos"Ipês,,, arrancares as paginas 99c 100, ou então, times uma novaedição, recolheres - os.... exemplaresrestantes, afim de desapparecerpara todo o sempre a ausência decritério dos organizadores dos bri-ginaes dos" I pês,,, contribuindo,pela supina ignorância literária,para a macula que se encontra nolivro do saudoso o infeliz poeta.Dispenso taes amigos...

Agora, prezado Lobato, é pre-ciso que . tomes mais cuidadoquando editares outra obra pos-thuma, porque então a victima im-belle soffrerú o que está padecendoo infeliz autor dos " I pês,,,

Escrevo-te com a maior leal-dade e com admiração á tua ope-rosldade, ao desdobramento da tuaactividade, só sentindo me tenhasconsiderado hyena. Sc privassesda minha intimidade, verias que eunão gosto de cousas mortas, falsan-dêee, mas de vivas, palpitantes,etc.

Faço questão da tua amizade, eapezar de no artigo que escrevestepara me aborrecer, foste máo eperverso, eu, que te .conheço denome e te admiro pelos retratosque correm mundo, guardo-te nocoração, até,que possamos, numencontro feliz, fazer as pazes...Ficacerto que o teu Ricardo estú des-affrontado, e espero seremos lcaesc sinceros na vida c na morte.

Sans rancune, todo teu. Xavier Pinheiro

Meyer — 4 ¦— janeiro de 1926,

NOS THEATROS

(!?A LINDA MENTIRA"V'A\oknar Tavares havii pro-mottido um livro d? prosa.Esperei-o sem alvóroc). Es-r'-consagrado jurista de ha mui-to, se dofinira litérariamentt!como o nosso melhor fazedordc trovas. Tanto assim que seusoditores davam por bem em»pregada uma pagina para cadatrova sua, que não era corpo,mas alma.. Acabo de fechar "A. lindamentira" e ,a minha.ijnpressão,ainda envolvida..huma! .girando.sensação de belleza, 6 a "de

qunAdelmar Tavares, urdindoversos ou os alçando dcspréòc-cupadamente, 6 sempre o mes-mo poeta dos lyrismos singelos,das allegorias serenas.

E é assim que sua prosa tem,sobretudo, poesia.

A seu lado,.destaca--si* ò po-der do gravar que. em docestraços rápidos, nos fixa,"O ale;-jadinho da ocarina" para fi-xar, através de seu crime prt-moditado da revolta de umadôr ignorante, todo um quadrode miséria social.

Traço rápido vc vivo sempruSua ex-pressão não se amolelano adjectivo claudioante e dizdaquella "voz de perturbar asestrellas", daquella flauta cujo"som se algodoava"...Com feitiços de trovador,Adelmar Tavares, nos ieva ater saudades do Recife, "an»

tes -de a policia prohibir asserenatas, quando havia luar*lá em cima e violão cá em bai-xo", e nos inspira assim comoum pathetico rancor á civilisi-ção impiedosa.

Ainda bem não voltnmo'5 des-sa saudade tão parenida com aque o &éo infundia a Eça de.Queiroz, emquanto o* rouxi-nóos cantavam nos loin-racs. rija a tela nos pellicula as pr-,-vas a que a actual sociedadesujeita o amor materno. En-tão, o argumentado!*, jíóat)* cjurista, cheio dos idiaes desua época, arremessa um co-rajoso jorro do luz sobro pre-conceitos conservados, '

numúnico -prazer de conservar, pe-los que mais os condemnam.G. Tarde, que, não somente,como criminalista, demorouum olhar estudioso «obre á.*iforças sociaes negativas, en-tendia que o fim da lite"aturné exprimir todo o exprimivele suggerir o que não se pos.?;,exprimir.Ora, o programma de artede Adelmar Tavares, é evocar,é suggerir, é subentender numavariada e instantânea s*icces-sao de flagrantes. Elle cons.?-

gue, com sua prosa impressi-va e moderna, innundar de e»-'pintualidadc o nosso pensa-¦mento, attrahindo-o das cou-sas vulgares para um movi-mento de concentração suoe-nor. ;0 novo livro do curador dosoneto é dos taes: "KW* humanoite e fica-se com a impr»5-sao para uma semana."Aquella tocante "Carta áminha' filha" nos faz repararem que herdámos um mundoerrado e errado o conservam >ssimplesmente porque, ;iLe ag:ra, não tivemos capacidade ou-ra melhorai-o. *A injustiça soffrida <h'o co'-legial timido e pobre

'foi, tai-vez, reparada. A criança bote modesta se contenha comum abraço do professor íhjíis-,n Estava no direito dc sua

"AMOR SEM DINHEIRO"A" Empreza Pinto & Neves, do

Theatro Recreio, tem ú disposi-ção dc quem queira cxominal-os,os "'bordercaux" de seus .espe-ctactiloF desde que -estreou a- des-lumbrante e engraçada revista"Amor sem dinheiro". Na tardee na noite de domingo a receitadas recitas da revista dn RiihnnOill e Alfredo Brcda attingiu umtotal como não se registrara atóaqui, mesmo com' as mais. afortu-nadas peças do repertório,

Hoje, nas duaw sessões, repete-sc'a feliz revista em que Alarga-rida Max c toda sua companhiatêm magníficos papeis.NO RIALTOA "premlére" da Companhia Ira-

cema de Alencar; Com a-comedia.-: "B' 'precisoviver", de Safuohtcs,.-: traducçãode Marco Fulvio,,': reapp.arcceu,no Rialto, sabbado ultimo, Irace-cema de Alencar o sua compa-nhia.

O que dizer do desempenhodessa comedia que tem situaçõesde incontestável mérito?

Enscenada á maravilha peloprof. João Barbosa, "E' precisoviver", teve em Iracema e souoptimo conjuneto artístico ' inter-

, pretes honestos c conscienciosos.Do trabalho dc Iracema de

Alencar não se faz necessário oelogio, que o melhor foi o daplatéa que a appl&udiu exponta-neamenté, sem a necessidade daintervenção da "claque", antescobrindo-a.

Estamos que Iracema da Alen-''car o sua companhia podem estarsatisfeitas do seu .suecesso, sue-cesso que não é devido a qual-quer cxaggcró dc reclame, an-tes pelo valor sem contestação detodos os seus elomentos.

O Rio, no momento, possueuma companhia ú altura de qual-quer outra estrangeira, e dus me-lliores."O DIABO A QUATRO"

Terra de Senna, o chronista dc"Estrellas c Canastrões", acabade editar um espirituoso volumedc chronicag com o titulo de "Odiabo a quatro", entre cujas di-vortidas paginas avulta aprecia-vel numero dc apreciações, char-ges e humoradas theatraes.JAYME COSTA

Dirigiu-nos attencioBo tclc-gramma do felicitações o votos deprospero anno novo o applaudi-do artista Jayme Cost», ora emS. Paulo."BEBIDAS, MINHA SAN-

TAI..."Seguem, no S. José, com omaior interesse do publico às re-

gresentações de "Bebidas, minhaSanta!...", a revista dos irmãosQuratihano, que fazem hoje a suafesta de autores com attrahenteprogramma."UM HOMEM ENGRA-

ÇADO"A Companhia Procopio Fer-reira prosegue recolhendo applau-

.sos com a representação da co-media "Uni homem engraçado",do sr. Affonso dc Carvalho. Pro-copio, Hortcnsia Santos, Mathil-dc dn Costa, Restler Júnior oM.; Peru têm na peça apreciáveistrabalhos."O CORDÃO DE SEU FE-

LIPPE"Confirma-se diariamente o agra-

do da nova burlctu do CarlosGomes, "O Cordão dc Seu Fe-lippe", peça de assumpto cama-valesco o movimentado enredoopportuno."FLA'-FLÜ"

Estão sendo dadas as ultimasreprosentações da revista dc Bit-tcncourt-Menczcs, no Gloria, "Flú-Flú", cm pleno suecesso darálogar no próximo dia 8 ú revista"Stú nahora", que tnrú' cuidadaeniscèunçito c esforçado dcseinpe-nho.

ESPECTACULOSRECREIO — 7 3|4 — 9 3|4 —"Amor sem dinheiro" — Poltro-

na, C$000.TRIANON- - 8 o 10 horas —"Uni homem engraçado" — Poi-

trona, C$0Ú0'.GLORIA — S e 10 horas -i"Flú-Fhi" — Poltrona, C$000;C. GOMES — 7 3J4 — 0 3|4"O Cordão dn scir Fclippe" —

Poltrona, 3$000.RIALTO — 8 e 10 liorus —"E' preciso viver" — Poltrona,

C$000.S. JOSÉ' — 7 3|4 — 0 3|4 —•Bebidas, minha santa!" — Poi-

trona, C$000.REPUBLICA — 8 3|4 — "O

Anjo da Mcia-Xoite" — Poltro-na, C$000.DARCY CASARRE'

O sympathico artista DaícyCasarré, da Companhia JaymeCosta, dirigiu-nos delicado cartãodo cumprimentos pela entrada cionovo anno.MAGDALENA TAGLIA-

FERROCorrespondência do Madrid quoacabamos de recebei', ucompanlia-

da de jornaes de toda Ilespanha,dá contu do êxito dos concertosde Mngdalena Taglinferro, a pia-nista patrícia . que está sendoclassificada como a única artistacapaz de siicceder Riibinstèin nosseus prodígios de inspiração c deIccluiica.UM ESPECTACULO A'

CRIANÇADA CA-RIOCA

Sob os aiispicios da AssociaçãoBrasileira dn Educação, realisar-sc-á no próximo dia 10 dc jnnoirocorrente, ás 14 1|2 horas, uni va-rindo espcctaculo no Theatro Ly-'rico, dedicado ú criança carioca.

Durante o espcctaculo .serãor.enlisados interessantes concur-sos sobre a nossa historia, faunaa flora, com prêmios nos vence-dores.

Entre as crianças pobres nsy-Iadns nos diversos cstubelecimen-tos dc caridade desta cupital sc-rão distribuídas 200 entradasgratuitas.

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nlllmeIImai§||gov&i|não)

to,generosidade. Por íssii Adel-mar Tavares diz que "ha ra vi-da sempre um dia". Nüo Sciporem, se não é o doVèfi dumultidão de espoliados -'ouesupporla a vida, afastai Bomdedos ciosos, outros t::u:os in-justos, quando, por siui v°ztiver o seu dia...

Roberto Lyra.

Fim trágico de umneurasthenico

Varou o coração comuma bala

Dando o nome de RenatoManni, um ,,oven chegou aoParque Hotel, á praça da Ile-publica n. 211, sabbado ulti-mo, e pediu üm aposento parapernoitar, pagando 7$00Ò.Pela manhã, começou pile anajwciar de um para outrolado, nervosamente, communi-cando-se, em seguida, pelo te-lepiione, com um amigo. E?t;èque nao deu o nome, correu âdelegacia do 12° districto e,apresentando-se ao commis-sano Paulino Bastos, disse:Tenho um amigo no Par-

que Hotel, onde disse chamar-se Renato Marini, que me te-lephonou agora, dizendo quese vae matar.0 commissario Paulino com-municou-se com o seu collcgaPaulo Nogueira, do 14<> distri-cto, e este, por sua vez, falou

para o hotel..Dahi,- responderam que omoço estava agitado e que algode anormal se passava no apo-sento que elle oecupava.

. A' vista disso, a autoridadeencaminhou-se para o hotelAhi chegando, bateu á porta"do estranho hospede.Abra!

Não abro!Faz favor, é a policia...A policia? Pois não abro!Nesse momento, um tiroecoou.i A autoridade fez arrombar

a porta e deparou com omoço caido, com o peito ba-leado, gemendo lancinante-mente e exclamando de quan-do em quando:

Minha mãe! Minha mãe!Incontinenti, foi chamada a

Assistência, que transportoun ferido para o Posto Central,onde elle veiu a fallecer, mo-mentos depois.

Mais tarde, por informaçãod'.1 um filho do sr. .itv.-r/v,soube a policia que n .suicidachamava-se Jove Nesi, linha22 annos de edade, era italiano,e filho de Pritrangèlo Nesi,direetor de um éollogiò naItalia.

Residia Nesi á rua MonteAlegre n. 482 d trabalhava noescriptorio du construetor Ja-nuzzi.

Ultimamente, eslava o mal-logrado moço atacado de forteneurasthpnia e dahi dar fim ávida, tendo já do uam feitagolpeado os punhos, com essaintenção.

O enterro de Jove Nesi fòifeito pela casa Januzzi.

0 frueto prohibidoPositivamento temos anda-

do em "maré do sorte".Raro é o dia em quo hão

acertamos uma e mais vezes.Isto para alegria daquelles nueacompanham os nossos palpi--les, embora traga prolundcisaborrecimentos aos '"banquei-ros". ¦

Hontem, para variar aceita--mos na Cobra e no Gallo. Jílé algupia cousa...

,.A nossa querida Cócóla re-commenda, para hoje, o se-guinte: »

-iY

Quem no Mo hoje foz (é.li não quer ficar d sèccoE' cercar o jacaréMesmo d sahidu <lo becco.

A fortuna se desdobrouRola o dinheiro a manclieiaP'ra quem ttido põe ria cobraQuando, a bicha serpenteia

püã^P

m&4i%

''Melindrosas de Ca**tumby"

Recebemos, cm cuidada edi-ção do Carlos Wehrs & C,esta esplendida marcha car-navalesca da lavra do jovencompositor Leopoldino Guerrada Cunha — e que promettefranco suecesso na próximatemporada dc Carnaval.

,Va bocea fazendo cruzE triste, cheio de penaFicará quem no úvaslrusNão procurar a centena.RESULTADO DE HONTEMDA LOTERIA FEDERAL

Antigo - Peru .... 2380Moderno - Águia . . 806Rio - Gallo ...... 552Salteado - Cachorro —2o prêmio - Camello3o prêmio - Camello4o prêmio - Camello5o prêmio - Cobra . .RESULTADO DAS LOTE

RIAS DA NOITE EX-TRAHIDAS HONTEM

8232662961308435

x luuiua O-llConfiança ...... 419Só Vale Quem Tem 411Federal ....... 244Somma 445Fluminense 288Operaria 855Noite 281)Caridade 502Mineira 925Garantia 689Agave . . . ... 159

*-

O excesso de protincorpora*

E' este, até hoje, o nA guorra quo o "Correio

Manhã" vem movendo ao ei•em artigos o tópicos diarcontra o que teimosamoichama de " valorisação *do cfé", obriga-mo a d-irigir-ll.algumas despretenciosas p„lavras em dofesa da odiadclasse dos fazendeiros paulis-tas, a que tenho a honra cl:pertencer, embora o "Correio"arremato kivariavclmento osseus commcntarios com duaspalavras de sympathia por essaclasse, considerando-a a oter-.na victima das, "valorisaçõcs"passadas, presentes ò futuras.

Supponho que ó "Correio daManhã" tem argumentado deboa fé e, se não fosso assim,seria inútil dizer qualquercousa á respeito.

Vejamos, eni rápido resumo,o que lem havido:

E' sabido que á uma grandocolheita, mais que sufficienteás necessidades do consumo,s.èguc-se uma colheita fraca,,insufficieiite para o abasteci-incnlo dos mercados consumi-dores. A's vezes mesmo, á essacolheita fraòa, süccpdófse ou-tra também deficiente, so so-brevôm um anno do secca. Foio que aconteceu em 49-24 f1925 em que se reg^traraijü^fig^pn-duas colheitas pequena*, apósa grande safra de 1923.

Assim, quando sobrevinhauma farta colheita, superiorás necessidades "momentanc.as"do mercado, os fazendeirospaulistas, precisados de recur-sos para o custeio d;s fazen-das, atiravam no mercado d-Santos, cm quatro pu cincomezes, doze ou mesmo qúinzr»milhões de saccos de café. Q113acontecia, então? Os exporta-dores estrangeiros, que dis-põem do recursos fartos, apro-voilavam-se da nossa eternafraqueza, comprando pro "de?réis do mel coado" o fruetodo nosso penoso trabalho,transferindo o stoclc do cafépara os mercados estrangeiros,de onde depois ditavam as suasleis. Durante quatro ou cinco-mezes subia o cambio, devidoao excesso dc letras de ex-portação naquello curió espa-ço de tempo, para cair nova-mente nos restantes mezes doanno. Vivíamos assim eterna-mente a merco dos estrangei-roá que, a custa do nosso sacri-fiei o, ganhavam no café c riocambio.

Nessas crises mais agudas,por tr.es vezes os governos Fe-deral e Estadoal intervieramno mercado, comprando café,liara retirar uma parte doslock excessivo nos annos decolheitas abundantes: Ernibò-ra taes operações evidente-mente arriscados, tivessem si-do coroadas do exilo, nin-guem deixou de convencer-sequo taes "valorisaeões" produ-zi-am apenas effeitos passagei-ros, que não podiam determi-nar a estabilidade dos merca-dos, com preços razoavclmen-te compensadores para a pro-' ducção.

Imaginou-se, portanto, e foiposto em pratica, um system-ade "Defesa Permanente do Ca-fé", de uma simplicidade ex-•trema. Consiste essa "defesa"em não permi.ttir que uma co-lheita excessivamente abür.danle seja atirada de ehôfreno mercado. Regularisadas aientradas diárias nos mercadosde accordo com as necessidades do consumo", faz-se a ex-portação das colheitas durante«-.,^..^^-^^-...t..t..t., ,„.„.,„„.„

comra astoclccessiv

De ¦

estão"dofesacontrarante titou condo-sc a ccolheitasIa pelosanno, emcomo an!espaço dc .que nem .educação (mo os faz ,.veram credlimitam sudescontos aindustria, c(ado de Sãoter um empidc facilitar ásos nocessaride suas fazemperam o escisuas colheitaanno agrícolapresumo tenum imposto jp,mente pelos faz.ce que apenas ateria gritar ou p

E' possível, poi-ói.zar destas explicaçcnue o "Correio da k..condemnar aquillo a i"fas ou nefas" chama *lorisaçâo", atacando hirisadores", mas aó mesm¦po lamentando piedosta guerreada e mal vistadds produetores. Mas, nes.s6, não poderia vir, o "Ccda Manha" em nosso aisuggerindo outro meio mai,ficaz e seguro que pudesseposto cm pratica, em bíiivéldos malsi-nados, lavradores

Para terminar é justo qiuobserve o seguinte: í- a •dida que o cambio foi melrando, não obstante «'"Irü,a "valorisação" e os Vvalr

.sadores", o pr-eço do |afébaixando c a baixa vorificíjá é de mais do réis |o$opor arroba. Entretanto\ prço de todas; as utilidadffs esirreductivelmenle nas nfcsmalturas cm que estaiva, inWve o preço do seu ma/,çB.ifi:jornal, dn qual sou conslarleitor e admirador. I

à:

José de Paiva Magalhiè<

Aggrediram o policiaicom a própria arma

Um grupo de indivíduos, quja policia desconhece quem ss-jam, atacou, na Quinta da BònVista, o soldado ri. 13. da 31companhia do 5o batalhão daPolicia Militar, arrobatundri-lhe o sabre, com o qual o feri-ram.

Populares que assistiram aofücfo, puzéram-se ao lado dosoldado, conseguindo resüíuir-lhe a arma.\0 n. 13, se queixou á noü-

cia do 10° districto, após o'compareceude Assisip.r>":

ao Pp»»->Jqu'Jfríi

ííoíicias religiosasCATHOLICISMOCONFERÊNCIAS DA SOCIE-

DADE DE S. VICENTEDE PAULA

Haverá hoje ramião .Ias se-gnintes coníerencias da Soeicda-de de S. Vicente de Paula: SãoLuiz Gonzaga c Nossa Senhorada Luz, na Matriz da Luz,* ás 10hroas; Maria Auxiliadora, na Ma-triz do Engenho Novo, ás 20 ho-ras; S. Francisco Xavier, na Ma-triz dc S. Francisco Xavier, ás10 1|2 horas; Nossa Senhora dasGraças, na Capclla de Nossa Se-nhora das Graças, em MarechalHermes, ás 19 horas; S. PedroClaucr e S. João de Deus, naMatriz de Lourdcs, ás 19 horas;feanto Antônio dos Pobres, na Ca-sa de S. Vicente, á rua Riachue-Io, 75, ás 17 1|2 horas; DivinoEspirito Santo, na Matriz de SãoJoaquim, ás 10 horas; S. JoãoBaptista, na Capclla da Imma-culada Conceição, cm Bstafogo,as 19 1|2 horas.

DiversasEm louvor de Santo Antônio,

celebra-se, hoje, ás 8 horas, noConvento de Santo Antônio, umamissa com cânticos, havendo, ás1|2 horas, ladainha dc Nossa16Senhora e benção do S;S. Sacra-mento.

— Na Matriz de S. FranciscoXavier, será celebrada, hoje. ásS horas, uma missa, acompanhadade cânticos sacros, cm louvor dopadroeiro.ADORAÇÃO DO S.S. SACRA-

MENTOO S.S. Sacramento ficará cx-

posto, hoje, á adoração dos fieisaté ás 18 1|2 horas, na Matriz dóEngenho dc Dentro e durante anoite, ati ás G horas de 'amanhãna Capclla do Asyl0 Bom Pas-tor.

"Jornal Portuguez"Esse periódico, que aqui se pu-blica ha oito annos, semanalmen-te; commcmorou com um numeroliontcm 'distribuído a passagemdn Anno Novo. Seu slimmario,

que e longo e interessante, tratacom carinhoT>nVh."oi - -;v>r£Ba. de

nor-

CinematographiasCAPITÓLIO — "Oléo de Ptris", arrojada concepção digna d

melhor interesse dos entendidosInterpretação dc Mae Murray.Monte Blué — Cadeira, 3$000 -Camarote, 10Ç000.

IMPÉRIO — "Conde de Moite Christo", nova edição do j C(nhecido e empolgante romance (Alexandre Dumas — Interppètição de Leon Mathot — Çcdelr3Çtf00 — CainaTotc, 10$000>^

ODEON — "Conde de MóntChristo",. copia nova, da "FatbConsortium" — Cadciraí 3S0O0-Camarote, lOIfOOO.

PARISIENSE — "Paris" -Emocionante enredo, scenaepaysagens da Cidade-Luz, asptctos da vida nocturna, etc.1-:-Cadeira, 3$000.

AVENIDA — «Esposas e manposas", drama de psychologi-a d,vida moderna — 2$00O. /PALAIS — "Audácia e Tfdez", da "Metro", com F/*"Mayo, Virgínia Valli e /1

Sterling — Cadeira, 3$000. | <1PATHE' — Amor e «$$$— Divertida comedia/por DeReginald — Cadeira; 1$60Ò.IDEAL — «Os vencidos' JBroadway" --. "Esposas é dposas" — Pcograma prcbtig |com Collcn Moore, Alice I Wetc. — Cadeira, 2$000. "

1|ÍRIS - "Audácia e timíjf"A roda da fortuna" —• ]I"Que Trindade"—Cadeira,' jjp'PARIS - «As pupilas*'d'V

2$00Or ' D0Va ü°PÍa ~ C'

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O alfaiate e o copbrigaram

O alfaiate João Santi:reira, do 50 annos de eo copeiro Bernardino dide '58- annos, residenlcasa n. 51 da rua 'Pompeu, brigaram. Ó.ro, com uma faca,'.1braço; do segundo, qbem £) feriu com umCO.- | ¦ ;

Arriíios foram < Dr<Poli""*

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j tal papeicom* o seu

fn ac naturcl: il re,-ap fenótre".*7"Boilcàu reforin-

aturai na arte. OBntece com o natural

áa. Os ideólogos cx-jMiio; elle volta pela ja-

F%ns como Porcliat, não''•/ão nunca fazer parte derímentos. Não' são plásticos.necionam ricljos como ca-

•ios duríssimos dentro dena engrenagem que tem dc

..v de borracha..' A altitude dos senadores¦aulistas, fulminando o colle-

;a resignatario, não devia sei'violenta como foi. Devia limi-lar-so a dizer:

— De facto, irmão, é assim.A nossa submissão ao execuli-vo é completa, 6 cada vozmaior e talvez soja por isso queos governos paulistas so revo-Iam melhores, mais efficien-tes quo os dos outros estados.A nossa subserviência é humi-lhanle para o nosso orgulho,mas benéfica para o povo. Comella corrigimos o erro do ro-gimon, que díi três cabeçorrasa um organismo que .por in-juncçâo férrea da natureza sópôde ter uma. A nossa att.ilu-de & monos bella quo a tua,porém mais sabia. E' por issoqüe' chamámos a estas cadei-ras postos dn saerificio. Si-crificamos nosso brio, nossa rii-gnidade, nossa independênciaem prol dosse povo que vaenos apedrejar e te cobrir doflores. Consola-nos, entretanto,a licção de Ohristo, pregado nacruz .por aquelles mesmos aquem queria salvar.

Dim isto iriam os senadores•tomaiV resignadamonto o café-zinholfél de nova espécie, fél

<com nlsuear um pouco melhorüo- i|'fll| o que os judeus leva-ram á bocca de Jesus na pon-ta da lança.

Monteiro Lobato.«••¦•••••••..•..•..t»t.<i«t"«-t«»»t"»"l««-**"«--«*-f>*»

piraçõcH colloctlvas, começam i)orassegurar antecipadamente a suasympathia, a aua fidelidade Ab h1-tuaçõos políticas que mal se an-nunciam,

No caso, fillãa, expllca-so faoll-monte, o phenomeno: trata-*BÕ doumai.Llga.de defesas...

quo deprecisa

consolhos mais

para sem-'¦jfite,

disso cl*i nada a fá-ia dignidade

me mantenhauando estou

,v*e o meu tra-••'*. esforços são

submissão do,'fis rio Pode;1m foi cm Ro-

,) teve remédio.ijca esperança

pe sã, se essasponscioncia do

. #,icomprehonderi \ para com aipiitro dn Se-

xò.' doste regimen,el fazer.

ii meu mandato deii'<pei;o-mc cle Vos-

Inicias e peço liceu-Ifsde já abandonar os-

im i i

¦' '¦¦:¦:

¦I.&..L:. ., .-.-,.7//p,ln inclmou-so numa

¦h '.Igaíai de cabeça e,.aVrmes, que roboavam

o/Jin tle estupor, deixouWi.c/ai\ Dignidade, o Brio, a

toÁD quo se despediam do»/7d ifaulisla...'-ty parle a belleza do qua-

fl' n incidente so presta a..¦isiili'1'ações dc Ordem divor-

L Parece qupf, de farto, a di-lidada ao molde,antigo é in-.iiipalivej' rom a politica. Ajperiifnçíà diária uos mostraie stir o servilismo é a grau-

i virtude que leva ás maio-lis 1'iilniinani'ius ò pormilto o•!'i)i'tuução dos homens pu-licos no pudor. .Assim ó i*:i-

rc iVÒs. Assim foi na lluinrt .IaiJerad|ncfiá.

Isto, porém, indicia um íi-••in .orgânico do regimen ro-..rose-ntntivo. ISsso regimen émonstruoso porque contraria a•*i natural que dá a rada cor-

!' uma só cnhoça. OJira dó, lealisnio jilòpifcõ, ò rcgimeíiv{jrèêòntativò apparoro colii

„rcs cabeças. Como. porém, nâo.pôde funcçionar um organis-mo "assim, tle Lai modo aberraJá natureza, o inslinoto duronservnçâo leva as cabeças, omthooria autônomas,* a so sub-onl ina rem á quo, além do eu-boca é braço —• o executivo.

K parece que só assim o oi'-gani-smo fiiiiecio.ná menos mal.

. *A experiência ilo regiihoíiio.hío os ideólogos o crearamnão..foi, feita ainda. Jamais

^çioiiou om paiz nenhum atros'rodas autono-

.racionou i<(f«en'íná riomas ligadas pela harmonia.De modo que não sabemos ain*-da se essa formosa creáçãõutópica é capaz de mpy.Qr-.S2/db modo benéfico á eollectivi-j-dade. Sempre uma dellas assu-

!;uÍJ> o commando ivnicó e sub-¦irdina a si as demais.O typo do 'governo lógico -

liátural é o napoleon ico. O le-gislalivo, çdihpostò i\o, teclini-cos, organisava as lais que u•oda* riieStrit julgava nocessa-

ias. O judiciário, gosayá dótitonomia no relativo i_ quos->es. j^ònimüns que p código re-

; ijasr.--.rio nlW- repercussãocm julgava%' facto era 'i.ie,ça. \—í.Prc.nda o ./duque d'.l..n-fen, julgue-o.! coiidemné-o,Jlé-o e éntor-rí-o no casto!-

|*].e Vincoiuios. )!;»sim ordçnava Napolcãb ao¦irai Savary, quando julgouasaria á sua politica a sup-syo daquelle principe.>r mais quo islo revolta oo ospirilo de justiça, ha-is i,lo concordar quo dé ou-orma^não tém sido govor-•j ós homens.

los ÕS governo.s tendemo napoleónisni.o, enibpradó-o a pés juníos., sondo assim, está cia-¦! os. congressos tém quelimados dó olomonto» ex-neiile piasliiços, dóceis aa_s injuiicções o a todasíbinações iia roda mes-

jjjt autonomia dos poderesf conlrsria á í

iiumana.'imvli.nação dos j""'¦¦•••irai..'¦'. ""''>'.

O problema financeiro

A política lnflacclonista, ao ln-v6s de augmentar, catava redu-zlndo, a olhos vistos, a producçüonacional. De tal modo que nãoquia occultal-o o próprio presl-dente da Republica, em sua ulti-ma mensagem ao Congresso.

Dahi o ter de passar elle da in-flaecão para a deflaccãu, o o fezresolutamente. Tanto assim, quori. circulação do Banco do Brasil,que era, nos fins de 1024 de726.000 contos, eBtâ, hoje, redu-zlda a 692.000, e jã foram lnclne-radas da antiga clrculagiio doThesouro, notas no valor de123.000 contos. Assim,' em ümanno, o-meio circulante' soffreu— com quo prazer o proclama-mos! — a diminuição de 250.000contos.

Com essa boa orientação, queaconteceu?

A exportação, que nós primei-roB mezes do anno passado, vinha(lecrescendo sensivelmente, a .se-gulr, augmòiltoli de novo, influ-'Indo, purallelamente com a de-flacçfio, para que o cambio dacasa du f> 718 ehegusso á de 7 1|2.

Ksses factos, n Imprensa, emsua quasi unanimidade, os assi-gnalou, ao passar agora o pri-meiro anno da administração dos.Srs. Annibal Freire, ministro daFazenda, e James Darcy, directordo Banco do Brasil.

Como so vO, o alcançado 6 mui-to pouco. Jlas não fura aquellaorientação, teria sido muitopoior: estaríamos, hoje, cortamon-to, com o cambio a 3, ou aindamais baixo.

O governo andou, pois, acerta-damente, desligando-so da mlcompanhia dos Srs. Sampaio Vi-dnl e Clncinato Braga, isto é, emreconhecer em tempo que estavaerrando o não querer persistirem errar.

Mas ha ainda alguma cousa afazer, e o governo não a tem foifocomo seria dé desejar. O sanea-mento da moeda sô pôde ser effl-enz quando precedido de outraprovidencia: a reducçi^o systema-tica de todaB as despesas não for-çosanjente imprescindíveis.

Ha por ahi ainda multo gastoInútil, quo p governo tolera nãosabemos por que.

Vamos, Sr. ministro da Va-zenda, enfrento o problema tam-bem sob esse uspecto, ou melhol-,pegue logo o boi pelos chifres.

Jã 6 conhecido, em seus iorme-norCB, o Incidente oceorrido, liadias, na collação do'grão da Fa-cuidado do Medicina.

Como que prevendo esse lncl-dento e a solução quo a elle pr*"-tendia dar o director do Dcparta-mento Nacional do Ensino, o Dr.Rocha Vaz, o paranympho dosjovens - doutorandos, o professorAioysto de Castro, não b^ lliesmostrava, com exemplos diversos,"o tacto, o geito, a prudência, aarte subtll quo so fazem precisospara attender aòs doentes", comolhes recommondava o "maior r-a-peito á opinião publica, ft qual omedico, mais do que nlnguom.dü-ye contas estreitas".

O Dr. Aloyslo de Castro poderiater acerescontado, mas não o quizfazer, quo esses foram justar.-.on-te os dons que elle soubera revelar*quando director daquella Facul-dade, dons quo lho conjuraramnão sô o mais justo renome cmtodos os meios scientlflcos, comoo mais profundo respeito e an.alscarinhosa estima e admiração dètodos seus discípulos.

O Sr. Iíocha Vaz não quJz en-veredar por esso mesmo caml-nho. Dahi seu Insuccesao.

De .modo que bom seria queaquelles conselhos do professorAloyslo de Custro, mais do queaos que foram dlreccatnente en-dereçados, aproveitassem âquelloque, pelo seu largo tlroclnlo e pe-lo logar de responsabilidade queoecupa, não os deveria desconbo-cer, ou melhor, deveria estai' emcondições do poder di->penBal-OB.

"As boas maneiras", frisou ain-da o professor Aloyslo de Castro,"são o segredo do nosso prestl-glo".

Ao Invés de pretender que oIncidente em questão se encerrecom "completa repressão'",'ao ln-vés de ser intolerante para coma mocidade, o Sr. Rocha Vaz re-velaria mais presença do espirito,clngindo-so aquella norma traça-da, com mão de mestre pofr aquel-lo notável educador e homem desciencla o do letras.

Ne"ti*i se diga que pfto que nasçotorto, cedo ou nunca se indirelta.

A MANHA — Tcrçft-Feira, 5 de Janeiro dc 1926

como conseqüência, prejudicar obestabelecimentos d(x ensino, quecontavam com essas "ea»aul-

nhas"...O Sr. Frontin, qúe 6 director

da Escola Polytcchnlca, anda.afo-bádo, procurando um melo decorrigir Isso. Como? Pois não foivotado o sancclonado?

Nâo ha remédio possível. O

prejuízo, só da Escola Polytechnl-ca, dizem quo e de cerca de 200contos.

8o não queriam Isso, e a cousasaiu desso modo, a culpa é todado Conyroa«o, auo não dvUu ohabito do legislar sobro orç-unen-to em melo da maior balburdla.

Regressando do Mal...

0 "sultfto do Mossoró..."

Um matutino, empastellando otitulo de um telegramma, proco-dente do Foz o alluslvo ft questãodo Riff — "fez" referencia ao"sultão do Mossorô"....

í)o Marrocos 6 que duvla sor ctoda gente deu logo pelo engano.Mas houve um cidadão, cujfl es-tado de espirito não permlttlu amenor reflexão. Foi o senadorEloy de Souza, que, ao ler o ti-tulo do despacho, ficou tomadode alIucinaçOes.

. — Sultão dê Mossoró!... Sultãode Mossoró!... exclamava a sedebater como um louco e... bran-co como cera. Ah! o Lyra... Lo-go vi qüe nessa tramóia de ac-cordo, em fim de mandato, eu ha-via de sor comido por uma perha...

E, depois de um litro de águade flor, monologava:

— Sim, Isto é obra do JoãoLyra. Quem poderia ner o sul-tâo de Mossoró, alnão ello? Desultão,' jft. tem o semblante, a barrlga o... os hábitos.

"Ah! ma-roto... Sultão na terra do sal,hein? E eu aqui, sem subsidio, achuchar no dedo...

Compadecidos, os amigos do re-nador Eloy, procuravam acal-mal-o. Todos os recursos foramtentados. Afinal, elle só deu mos-trás de que começava a serenar,quando lhe disseram que o Sr.Lyra, como compensação, Ia no-meal-o para as funçyCes de .favorita!

Defesas...O paiz está cheio cle grêmios

patrióticos, com retumbantes epi-graphes e progran.mns heróicosde trabalho e sacrifício pelo Bra-sil. Nas proximidades de pleitosoleitqraeu, quando an nrínunciáa mudança de scenario no palcorepublicano, pullulam essas cru-zadas cívicas.

Uma dellas surgida numa cépocade deslumbramentos liabyloiiicos,no reinado mirabolante de Ali-Babá, foi enscenada eu melo aeffcltos pyrotechnieos do oratóriade segunda classe em honra doRajah. Visava Integrar o povono sentimento nacional, descobriro Brasil... uos brasileiros. Edei-xou, do todo, o derramamento de-magogiço e jacobino, um quadrode slnecuras principescas, a no-bre casta parasitaria do» flscaesdc bancos...

Estas reminiscencias acudiram-nos ft leitura de uma nota politi-ca em que se via uma transbor-dantoJioinenàgtíni da Liga du De-fesa Nacional ao futuro pre.siden-

O desenrolar de um drama

Este caso do príncipe C.irol, querenunciou seus direitos ao tlnonoda Rumania, o a todns preropatt-vas dellc decorrentes, dá qüe pen-sar.

Porque elle o teria feito?Para melhor servir ao povo

cujos destinos lhe seriam confia-dos?

Por sor o primeiro a reconhe-cer não estar em condições do opoder fazer feliz? P

"Por motivos imperioso;*, n acre-ditar na Informação de ueu se-cretarioi a um jornal cle Milão,que não podem ser divulgados,porque so prendem inMmameníenos interesses da mesma Ruína-nia"?

Ou movido por sipiples roman-ce.do amor?

Quem sabe lá?O que se sabe d que o commu-

nismo, dia a dia, vae criandomais profundas raizes na Ruma-nia. O príncipe Carol, ao tomaraquella resolução, com certeza, sóo fez, depois de considerar devi-damente a sorte que coube ieczar o a toda sua família.

Tambem, só diante de perspe-ctivas sóbrias, como esta, é queha quem não queira ser governo,

Elle, não mais apaixonado pelaprinceza Helena, sua legitima es-posa, mas por graciosa senhorita,filha de fallecido general da Mol-davia, passa o baslè.o que lhe te-ria dc caber, ao filho. ,

Esso seu gesto é do mais pro-fundi ogoismo.

Elle, como que diz ao filho:— Minha jornada no throno se-

ria incerta. Sinto quo nelle mor-reriã. Talvez o mesmo não lhesueceda. Mas a ter de sueceder,que mal ha em que você se sa-crlfique por mim? A. sabedoriaantiga manda que vivam de pre-ferencia os que aii-da não vive-ram. Não mo oppbr.ho a cila.Apenas, obedeço ft voz do meu co-ração. Tambem eu, sô agora co-meço a viver.

E.o drama vae se desenrolar.Espectadores, a postos.

O desarmamento das nações

Depois do exemplo do Panamá,da Suécia e de outros pequenospalzes, vem o da Bélgica. Tam-bem esse paiz ostá diBposto a ro-duzir os effectlvofi do seu exer-cito, ou, mais amplamente, a dl-mlnuir as despesas com elle.

Esse movimento a favor do dos-armamento, pôde, por clrcums-tanclas differentes, ser retardadoe lento, mas ha de acabar empol-gando as nuçOes. Estas h'io de,afinal,, se conyencer que malavale trabalhar para a vldr», paraa organização, para a producção,do que para a destruição o|amorte. . . -.

Da Parahyba ao Panamá...Antônio Massa gosta multo de

dizer que a historia se repeto. Emcaso idêntico incorre a aneedotu,pelo Judlcloso pensador parahy-banp, considerada como um dedoou vertebra da historia...

Na Parahyba, ao tempo em quoo grande homem fazia de Fou-chô, viveu um famoso bohemioqbe, tendo praticado certas estre-polius, caiu no desagrado do nr-cebispo, dando Isso logar a i>U3se Inventasse (aquelle povinho doParahyba!...) haver o preladoexcommungado o tresmalhadoconterrâneo, Caido o boato nodomínio das ruas, não faltou quemnão quizesse communical-o de vi*va voz no supposto excommun*gado. Para tal fim, desoecupadosem chusma, todos no antegoso dodesgosto seríssimo que a noticiaia causar, rumaram para o boto*qulm onde o bohemio dava habi*tualmente recepção.

Annunciada a cousa, a indefesavictima do poder espiritual <4r-gueu-so culmamente da sua ci-doira, levantou o braço direito,tomou uma attltude de estatua daEpitacio e, solemne, imperturba-vel, surprehendente, exclamou:

— Pois eu tambem excommun-go o sr. dom Adauto. Vão dizera elle que o excommunguel.

Sentou-se immedlatamente e,como so nada tivesse acontecido,continuou a bebericar o seu pa-raty com mel de abelhas.

A aneedotu paruhybana foi re-polir-se, agora, avaliem onde?...Em Coritiba. '

Encarnou o arcebispo nortista,o juiz seccional do Paraná. O pa-pel invicto do bohcmlo..fioube ro

Hontem, pelu mànhS. quando eu mal cqmeçtira^omeu expediente de lodo dia nesta folha, soarani 'os

f-lephones do nosso eseriptorio... <Da redacçâo da A

Noite", da redacçâo do "O Jornal", das redacçoos de

outros collegas, pediam noticias do morto.Um a um, os arguentes falavam do mesmo boato —

o boato do meu assassinato. Tranquillisámol-os, Mas o

Boato não parou. Os nossos telephones trabalharamalgumas horas, attendendo á ansiedade de. ínnumcras

pessoas amigas, a cujos ouvidos chegou a noticia tra-

gica, communicada a muitas com os pormenores dascousas verazes ou verosimeis. Mataram-me em Petro-

polis, a tiros.Lomo vêem, morri, .tulgo o Boato respeitável de

mais, para deiial-o numa negação absoluta de si mes-mo. Assim, pois, morri... Mprri convencidamente candei pelo Astral eniquanlo o Boato varava a cidade,não sei com que espécie de intenções sinistras. Poi umuascensão rápida, vestiginosa. Estirci-me no divan domeu gabinete, fechei os olhos e, num segundo —• umsegundo, acreditem, breve como um século do nossoignaro planeta — encontrei-me ao lado de vcllíns .o-nlucidos, sobre uma larga, esplendida avenida dc ne-bulosas. — "Venha cá, iní-neno!"... Era o bravo gaú-^cho despachado desta pura melhor naquclla embosca-da do Hotel dos Estrangeiros. A eliminação do campeã-dor que tantas vezes despobrira o peito ao alvo dos seusinimigos praticou-a a explorada covardia de um neuro-tico, a quem deparei, ha um anno e meio, na Casa.deCorrecção, sem ..ter, ao menos, sexo..Ninguém pense queos heróes dos esfprços implacáveis, acaso feridos nosmelindres da sua honra (pudera!) ou do seu patriotismo(lerias!),escolham o campo dos recontros dignos e leaes,onde lavem no sangue próprio ouno alheio, semelhantesaggravos. Esses cavalleiros de enxurro vingam-se.:.por procuração. Ali estava o galhardo Chantecler,ainda a pender da surpresa da accommettida mísera*vel, que o apunhalou pelas costas, quando de frente,sempre e sempre, elle os desafiara e confundira. Maseu. dispunha de segundos, de ligeiros segundos, na cor-rida das nebulosas, que se suecediam uma em pós ou-Iras, arrastando-mc infinito afora. Não achei , meiossenão de, dizer ao general:

"Saudades da Republica,que depois de ti, talvez por falta de ti, máo grado to-dos os teus erros, se tornou aquillo que vês lá em-baixo!"... ,

E continuei a voar. Novo conhecido. Era, agora,Thomaz Coelho Filho... Lembram-se? Corria o mezde junho de 1922. O Sr. Epitacio Pessoa intervinha emPernambuco. Queria plantar a familia no Estado e ser-via-se para isso das armas do Exercito. Uma noite, dovolta de um serviço clinico, aquelle moço atravessa,mim automóvel, uma das ruas do Recife. Detém ocarro uma patrulha da força federal. Thomaz Coelhonomeia-se e indica a missão generosa por que se arris -cara a sair de casa. Manda a patrulha que o carro sigacaminho e,"incontinente, vara o carro e o joven comuma terrível descarga de fuzis. Observam? Sempre aemboscada... A emboscada na intervenção de Per-nambuco e em tudo mais. Adiante, avistei Bandeira Fi-lho, o illustre gynecologista que, tambem de costas, nomesmo Recife, victima de furores da mesma gente,perdera a vida, aos fundos de uma chácara, após umalmoço camarario. E de mim para mim me puz a in-dagár: "Teria sido ainda de emboscada a minhamorte?"

. Eis se não quando, porém, senti uma vertigem,vertigem formidàvelmente maior que a das alturas.Saltei do divan. Acordara. Acordara vivo, são, perfeito.Os tiros do Boato passaram longe. Senhores! não

mingo vindouro. Para maior rc-alce da festa, segue, par* alli,sabbado, á noite, o presldento doEstado, o qual viajará em tremespecial.

Aproveitem os macahecnscs asua hora. O Brasil tom algunsmilhares de cidades, e cada umudellas está esperando a sua vezde dur ao Brasil um presidenteda República-...

A visita nos painéisUm Jornal da noite, honte-m,

noticiou quo o sr, Arnolfo Azo-vedo convidou os deputados"Octavio Mangabeira, 1° vice-

presldento da Câmara; Plínio Ca-sado, Kadcr da maioria, o Josó deMoraes, ropresontante do Estadodo Rio", para, em sua companhia,visitarem um alcller da AvenidaMem de Sft, onde se encontram,to ao sr. O. Mangabeira, primeiroquo vão figurur no novo edifícioda Câmara.

Comprehende-se o convite fei-to ao sr. Mangabolra, primeirosubstituto do sr. Arnolfo. E por-que foi chamado o sr. Plínio Ça-sado, que do arte só conhece aarte da oratória judiciaria'/ E'

quo o sympathlco deputado, lea"(fer da esquerda, a propósito douma saudação feita ao seu gru-po, pelo sr. Vlanna do Castello

(excluído do convito) produziurolnmborio multo baboso Ah vir-tudes e qualidades" do "austero

presidente". E amor com amotse paga...

. Mas, francamente, não atina-mos com o convito feito uo sr.JosC* de Moraes, pois, os painel»não se destinam ao telhado donovo edifício o o joven deputadoe Industrial fluminense não pas-sa do um simples fornecedor semconcorrência de telhas para o

palácio ondo figuram Dcodoro oBenjamin Constnnt, fantasiadosdo dansarlnas russas...

morri

¦«.•••.¦i»t.-t..| ..•..•..#•.•..».-»..•..«.-•.-«.,§.- ».•*..«.-.•-¦«

Rumo desavisado

A lei da receita já sancclonada

pelo presldento da Republica estáorçada em 121.6.46 contos ouro, e1.097.7H) contos, papel.

Por sua vez, a leU'?iiv despesado anno passado, quo foi proro*gada para este anno, consta de

84.412:953$, ouro, o 1.0-1-1.599:019?,

papel, assim distribuídos:

, JustiçaPapel

99.078:222$(il2Exterior

Papel2.042:4205000Marinha

Papel95.075:8235000

t? u erraPapel

^77:938:9755991 '

Afi-riculiuraPapel

44.901:5525000Vioçcío

Papel375.831:5815562

FazendaPapel

248.830:7445677

MARIO RODRIGUES,|..|.4.4»|l>|H|HM«l"l»l4<lt»f»l««>l|<l|N|.>|»|»|l.|'<

.%:,*." QtiirCr

OIIITI-.Sé na-

¦ii'

te da (Republica!Irioticoi.j^jiue poderiamv'mij.kuii_ m^M

Os grêmios pu-pleitear

Escolas sem verba

Ao projecto da Receita para oanno corrente, uhieo dòii orga*mentos, que logrou ser transfor-mado em lei, o Sr. Barbosa Lima,no intuito de favorecer a instru-ctjão das classes pobres, apresen-tou uma emenda, mandando rc-duzir 75 "I1' nas taxas do niulrí-cuia e do freqüência, da*í quaestrata a tabeliã, que acompanha odecreto de reforma do ensino, de13 de Janeiro do anno passado.Isso fez, estimando a receita, járeduzida, em 400 contos.

Discute-se o assumpto, o Sr.Frontin pede o obtêm quo-a redu.-ceáo seja, não do 75 "|", mns de50 "Io, e a emenda passa, assim,com esse retoque, e é, afinal, ac-celta pelo Senado e engolida peliiCâmara.

Note-se que o parecer db rela-tor era contrario á mesma..

Agora, o que so verifica C* odesespero dos interessados. [Astaxas referidas oram verba dasrespectivas escolas o serviam pa-ra- o custeio de despesas Jo sqere-twia. Nunca fizeram parta da"• -coita. A emenda, alcançando b

í desejado, trouxe, ai" ".- - W

commandante da região militarPor causa do não cumprimotito

de uma ordem de habeas-corpus,concedida pelo Supremo Tribu-nal a um sorteado militar, as duas[Ilustres autoridades desentende-ram-se o engalfinharam-se, ter-rlveis (felizmente por officios)sendo á troca de desaforos, aoque dizem, de arrlplar cabellosaos paranaenses, que nunca as-slstirnm sessões da Câmara UosDeputados ou do Senado da Ke-publica.

Resultado conhecido até agora:o magistrado fez instaurar pro-cesso eontra o general Neponiu-cena Costa, commandante da re-gião, que, sabedor disso, ameaçou(ainda por officio) fazer o mes-mo ao seu antagonista...

As informações nhda mnis nc-creseentam. E' de esperar, toda-via, para bem de todos e fellci-dade geral da Republica, que essecaso paranaense tenha as mes-mas conseqüências do episódiouneedotico da terra do eminentesenador Massa. .

receber em uma sO classe, comoo Instituto de Franga rocobe emtrês, todas as grandes figuras dimentalidade nacional. E o quo os»tclegrainmns adeantam, 6 que oprimeiro membro a ser escolhidonão serA Mussolini, representanteda energia política do seu povo,nem D*Annunzlo, flor do genloliterário da raqa, — mas simples-mente, Marconl, Inventor da tele-graphla sem fio.

Essa preferencia vem patenteirmais uma vez o deslocamento doeixo que presidia o Julgamentodos valores mentaos. Antlgamen-te, o poema era constituído doversos, de idCas e imagens rima-das. 1-loje, ns epopeas são cle açoou do productos chlmicos, e sáfiudos laboratórios o das officinas.O século e de Marconl, 6 de Ford;é dc Edison. O próprio D'Annun-2io, para não parecer um ante-passado, tomou duas azas o voousobre Vienna, e uma espada, eavançou sobre Fiume.

A escolha de Marconl vem, porIsso mesmo, p8r om maior dosta-que a feição retrograda da Aca-demla Brasileira de Letras, queê o nosso mais alto instituto afe-ridor dos valores mentacs. Lá jáse acham generaes da commissãodeflnançus do Senado, expoentesda escripturação- mercantil, comoo sr. Fillnto de Almeida, e repre*sontantes da literatura consular,como o sr. Hélio Lobo. E ner-gunta-se:,

— Por que não está lá o nossounlco grande homem moderno,que 6 Santos Dumont?

Ahi está uma intorrogação queficará, para sempre, sem res-posta...

do que o extraímos, mns no queevidencia, sob o ponto du vistaeconômico, as pesslmaó conse-queridas da lei de eonscripçiloobrigatória.

Quo seria, em verdade, do Bra-sil, nação já de si atrazadisslmnem matéria do producção indus-trial, se o delírio militarista at-tingisse as proporções a quo che-gou na Argentina? A nossa min-guada lavoura, desmentido per-manente ft nossa fama unlversnlde agricultores, retirado» delia ospoucos elementos que, abnegada-mente, a sustentam, em quo es-pecle do cousa se transformaria?

. Porquo o serviço militar tem,ainda, um aspecto que não deveser olvidado. E' que elle não afãs-ta somente temporariamente doaseus affnzeres hubituaes os infe-llzes colhidos na sua vido. Estftdemonstrado que 99 "|o dos cons-crlptos da roça, findo o tempo deincorporação, se deixam ficar nascidades, onde se sentem perfeita-niente aclimatados. Raros, raris-simos, voltam aos seus hábitos ooccupaçOes rústicas. A qua»! to-talidude passa a engrossar o nu-mero do candidatos a empregospúblicos, quando não se desviapara o crime.

Em boa hora, portanto, se In-vocou o exemplo argentino. Quoelle nos aproveite. E' de paral-lelos assim que se tiram as maissalutares lições.

v-yais, a

¦ I-:,.

Valores do século

Está c.readu, em Roma, por ini-cintiva de Mussolini e com todasas honras úc. instituição, official,a Academia Ituliana, destinada a

A lição dos argentinosUm dos nossos collegn.5 matuti-

nos, lamentando as difficuldadesdo serviço militar no Brasil, apon-tava. tomo exemplo ft nyisit ino-cidade, cj i.ieihor, aos 20 mil In-submissos do ' ultimo sorteio, oque se e.-ít-l passando na Itopu-blica AtV->r.r.i: a. Alli, tõò intensoé o enthin.esmo da juventudepelo trato dns armas, qüe av in*dustriaíM 'ú fizeram sentir aospoderes òjn.ilií-Wntes a no"ossidu-de do !¦•'• iV..*t.*íií*,ir um pot.-co aproprc!*;* '.n 'h da caserna, s>>b penacle muho br ve virem as indus*trijis de todo o paiz a 9' ffrergr/indemente, em face da criva debraços que a incorporação mili-tar cm messa tende clar<.niertea provocar. .

listámos; pois, em presença deum íargumento poderoso, não nosentido que lhe quiz dur o jornal

7 ¦L-*

Macahé "iibor alies"VA circumstancia do ter o Sr.Feliciano Sodré nascido em Ma-cahé, onde tambem velu ao mun-do o Sr. Washington Luis, fex.eom que os situacionistas flumi-nenses.augurassem para o actualpresidente do seu Estado umabrilhante situação nu futuro go-Vèrno da Republica.

— O Sodré vae ser ministro duViação! — affirma-se em Xicthe-roy.

E chovem os parabéns.E' possível, comtudo, que o Sr.

Washington não levo o seu bair-.rlsmo ao ponto de contar comomerecimento o simples facto deííaver um cidadão nascido namesma cidade em quo S. Et.veiu ao mundo. O que é certo,porém, é que Macahé jft principiaa sentir as influencias do novoastro, ft semelhança do que sue-cedeu com Umbuzeiro quando oSr. Epitacio collou o fundilhodascalças ft palhinha da cadeira pre-sideneiàl. Vários melhoramentosforam Iniciados, já, naquella. ope-rosa lidade fluminense, algunsdos (tfíacs serão inaugurados do-

Ouro3.519:9l6S5l'C

Ouro5.2tí5:612$::42

Ouro1.000:0005000

Ouro,rr-.200:00050(1.0

Ouro235:1265301

Ouro9.806:5475898

Ouro64.385.:719?96õ

Nestas condições, entro a rr-

celta e a despesa, ha um saldo de

37.283:047$, ouro, e 53.110:9815,

papel.Admitíamos quo a receita não

attinja aquellas cifras, que a ma*

joração dos Impostos qual foi fe!-

ta, atabalhoada e cegamente, lon-

ge de a favorecer, venha até per-turbal-a.

Admlttamos, por outro lado, queos créditos de toda ordem --• en-

tre nós, parece, não ha como ini-

pedil-os — venham a elevar, e cle

•„•>.•..•-• ,.,....—•..».——>,.,'—*•»"•"•"•

Pregos sem cabeçaAndam as cortes europêas in-

trigadissinms ha três ou quatrodias, c, com as cáries, os jornaes:o príncljic Carol, herdeiro da co-rôa da II iinianUi, resolveu, renuii-ciar os seus direitos ao thro-no. O facto causou escândalo, ogabinete dcinittiu-se, ns prinec-zliihas casadalras que esperamum príncipe herdeiro, fizeram, umviuchòcho Irritado, ct os potlnstowioraiii. azas, percorrendo omundo.

Por que 6 que vae o prin-clpe Carol renunciar o.s' seus di-feitos ao throno? — Indagava?se,

E houve quem. informasse:Cousas do coração... O vrln-

cipe apaixonòu-sc por uma ne-nhorita italiana, que não ó prin-cefa, nem duqueza, nem marque-zà, mus qne é %»i dos mais Undospalmos dc cara dc toda a penln-aula; Para conseguir a felicidadelegitima, è preciso, porém, renun-ciar ao governo do seu, povo, ácoroa, ao throiio, d herança realque o esperam. E entre a mu-lher e, o throno, prefere a mulher,

Aqui mesnw no Hio, as pessoasdc espírito universal se Inferes-saram pelo episódio roniaiiiueo.I'l entre estas, Mine. Uhriisanthú-me, que, liontem, me dizia, d, cn-trada da Livraria. Bnggonl:

E' admirável esse priiiciim!Throno por throno preferiu o me-lhor, que è um coração dc mu-lher. Depois, fez um lindo jogo.A pequena c formosíssima, umdelicioso palmo de cara. Perguu-taram-lhe: "Cara ou coroa?" Evlle preferiu a "cara".

Deu uma risadinha dc mulherIntclligcntc. c concluiu:

A não ser, mou filho, que apequena, depois dc casada, lheponha á cabeça...

O que. madame? — inquiri-¦mos, ansiosos.

E cila, ingênua:A coroa...

MARTELLO & C.1

Ccnfereüída ParUInternacional

Londres 'V.-í*

Níi sala tia BililioUic.Sfciuidò Fctlftíal, reuniratnlionlem, os iiumiiIiius. ila.s iluLgtiyõü.s th; senadorus¦¦«•¦'ilonfi-liiiiiis ili'slininlii.< :í iTtniifu»'du v'fLondres, a 2» dé uiiiiò du mnv |.,\friuili! anuo, na (lonforoníia1'arlainonlar do Uonimerrio.

Aborla a rcHiuiãíi, sol) a [ire-sidoncia do sr. Celso Btiyiiia, osr. 'senador Anloiiio CúKôJfazendo o elogio do sr. s.çiiidorfltúsa c Silva,. )>iíH!.k*£ br-a-siieiro, com sorvidos /nipor-;Lautos ao passado u ao .actual*regimen, propôs*, qne fosse suaex. escolhido para presidenlòé o si*. Celso Bayma, o -mais ,.instr.uídó dos .piuianu-ntariisbrasileiros nas questões- da* , •Conferência, para viee-prosi-dente. "¦ .' "-." y. .

Aceitas, unanimemente, éi%-sas propostas, ficaram os trá-balhos a-s.sim distribuídos:

— Aspecto, internacional 'da questão do carvão — Sena- V.dor Vespucio de Abreu u depu-' itudo Benlo* dn Miranda.

II — Circulação Internado-nal dos Capitães — SenadorasIlosa e Silva! e Antônio''.Cair- i ¦¦-.-los.

III — NavUgãefrofi Marítima— Gilberto'Aniádo.' , ¦

IV — Suppressão das pro- »bibiçõns dc importação, e cx-porLáyão — Deputado SallesJúnior-e João "Mangalreira.

— Questões'da sociedadepor aecões ~ Deputados Çelsr,Bayma e Meudoncfa Martina-* -

VI _-Universalidade das leissobre fallcncia ..,— Deputados }iCelsoBaynme Pessoa de Quai- •¦mi. '." '¦'.

,- $.«;¦.-'Vil — Credito agrícola —Deputado José Bonifácio. -. l-.\

O sr. 011 o Prazeres, .dele-* .gado auxiliai- e 'secretario,

ge-ral da. Conferência, comúniiú-cnii os-'serviços feitos em i:éln-ção aos pai/.es lalino-aiiieriiíllrnos.', Esteve lambem pi\ost>n,t<ko sr. •Hurico.de Souza ;.,Lcilo, \nomeado secretariiif ,da .GOm- ¦>?¦*.imissão de Senadores.. -,.'-

As ;.delegações . .rçállziiriifc . .nova reunião opportunafiiçn"-^te. ¦ • ,-"•;:

''."^r!-**""*-*»' ''

muito, os algarismos relativos á

despesa. Mas, ainda asslrn, 6 do

suppftr haja margem para._ çiuo, /:afinal, este exercício órçumciritn.*-rio se encerre.senão com sobras

sensíveis, ao monos equililmiddv ..^-' *

De modo que, se a obra:.doCongresso, appr.ovando apenas a

receita e não igualmente a cies-

pesa, em principio, é, sob ,qual- |quer aspecto que se a considero. *¦»

indefensável,, na pratica* -7--6 .0

que cortBOla — redundara,-,-; certa-monte,' naquelle beneficio. Tanto

deveria bastar para quo o poder/executivo, ate certo ponto, a ro>lerusso. ' . • ,

Os governos, em certos casemais servem ao paiz, iiaonoijlloaí.do do ,quo gastando; Kstá cousa, ¦

pòrêmf; que esta na. cabeça do to-

dos ainda não entrou na do nos-sos dirigentes. Hlles fazoni (iue-stüo do escorchar os conttlbuln-tos, isto é, de augmentar <x recei-ta, não para pôr ordem nas finan-

çns, não pnra conter a despesadentro da receita, mns para po-dèr angnientar aquella.' só o uni-

camente com esse objectivo, coinose fts realizações em que temos ^ (sido tão pródigos, não estivesscipahi a nos convencer de que não

nos é licito persistir, por mais

tempo, naquelle rumo desavisado.-TV; i

Confronto dolorosa-' -¦'"¦

Em Euénos Aires, a populaçSoda edade. escolar attlrtge á207.769 menores de seis anjoscompletos a quatorze Incomple-tos. Da mesma população, «õnão vão á escola, por clrcum-stancias differentes, segundo rc-contos dados estatísticos,-l!):*4*2fl.crianças. ' - - - íim'-.

Nós — pobres do nós!* — co- ,meçamos iior não ter esUUJstlqua.Nossa população cscolai;. .nâ,oj.*ífar^_,ga, porím, a 100,000 ír/enores. TCnão ha nenhum exag/jero era di-zer que outros 100.000 levam, porahi,. aó léb, a (ipreijder as pri-meiras letras, o o\#.rm,Xiú\\.oú'_Úaconseguem nunca J aprendel-as:seu lar, sua escolft, seu hospltiíl,vêm a ser"a"i ite: Vlverii a.o aban'; L?,dono e na miséria. '¦-

'.."'¦ O que-í de aflmiráT-e-qoe.-en- %tre nós, a cifra dé ;6riirilnalidafjje IInfantil não augmento, do aiiiiopara anno, assustadoramente.

SlgamoB.i resolutamente,exemplo da An?9RH«ftp--^McnuiU/. -x

que tão' clqg-jjjentementç. frlr-oD;na Conferência de Santiago, o*s{.'Montes y Occa: fechemos, noísoharsenaese tratemos de abrir-- os-colas por .todos os .i;oçaiitòsr.,,rtç> (território nacional. Estas nos -df*fendem mais cio .çiuç. $^$)p!ffiparsénaes ' nos têm desorgun'as finanças, nos*têm reduziimiséria, fião elementos, nãconstrucção, 'mus de destrui.As escolas, não, Estaú -nos cfiarão a produzir^ aeconômica e finaiulEste armamento é aífaltando: Com elle,mos felizes, Corno yautoridade,-para i/-mente, no concem-em favor cle solwoasseguremL. du«^lí?W>>.:.'quillidade' c meiVos s,. -.- ...os deste presente, tão ," -..,..ódios, vinganças e preveiiç

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Page 5: 8. -jifr&i ».;•„-¦¦ V fl hora irdüiGã da Europa nTÍiÕllBMÍBÍÍl>limemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00007.pdf · 2012. 5. 21. · a cifra de offici-pequenos.ram

kvPP

fi lito cepiçõec na Medi è Micina•'Ãm

louve, mesmo, um terremotoX'-¦¦

no 3' anno. entre 242 alumnosinscriptos, verificaram-se

190 insuccessos! ,

, Ippni iViifiniiiitjffl

u Faculdade d c Medicina

Os alumnos da nossu FacuI-'dade do Medicina, após um an-no movimentado c cheio devibração, tiveram, a' esperai-ostinia terrível época do exaimes.'

;Quando muitos delles conta-vam encontrar nas provas fi-nãos a compcnsádprà appro-vação, a amável promoção aoanno immcdialo, eis que lhessurge' pela frente o mais tor-menloso dò todos os fins deanno "desfazendo illusões,matando enganos".... E' a rapaziada da Faculda-de da Praia "Vermelha

passoua sor attingida pelo desaireâas reprovações, pelo esti lha-ço das "bombas", que não fe-rem nem matam, mas ator-doam... . >

Os seus caslellos, as suasCogitações, ¦ os seus planos fo-ram por água abaixo, porqueúesse rigorismo nunca vistofez com que tal acontecesse.. K o majs interessante ó quetodas as turmas do principalcurso, da Faculdade — o Cor-po'Medico —- receberam oseu quinhão de amarguras.Até o 6° anno, onde os exa-mes eram tidos por mera for-malidades, soffreu a rcboldosatremenda. Por lá, as reprova-çôes se verificaram em nume-ro. que veio. desfazer comple-lamente aquella impressão.

Houve; assim, uma "nivela-geral. Se o "calouro"

érâ reprovado na sua humildey,elementar Physica medica, o-sextannista soffria o mesmorevés na sua doutorai , Hyrgienc. ;

Foi o que vorificámos, hoje,"numa "enquête" por nós rea-4i2amr-'¦ No 1* ó no 2° annos

•¦ EsSa "enquôto" procuramosrealizal-a começando pelosdois primeiros annos. Ahi, asr e p r ovaçõès atlingiram a

¦40 °|°-, havendo numerosos.alumnos que perderam o annoem virtude de terem sido sa-órificados em mais de umaCadeira.

.Os professores do 1° annofizeram questão ' de disputaruma prova amistosa com

ção"

;¦¦'¦<: 1 MK *.— Tcrç-a-FcIra, S" do a ü ii)26

Orna metamorphosK no aspecto.urbann d^ Níciticrny

Oplanogeraldasgrandesobras ga iniciadas

O planalto do Morro de 5. Sebastião— Obra delinea-da pela Commissão de Saneamento da En-

seada de 5, Lourenço,"o rnais imponentesitto da cidade.

seus collegas do 2o... com acondição de não haver vence-dores...

No 3o o no 4° anuos .As "bombas" bateram o "re-

cord da devastação, nu 3° eno 4o annos.

No primeiro desses annos,dos 242 alumnos inscriptos aexames, somente 52... logra-ram approvação em todas .ascadeiras c, assim, a necessa-ria promoção. E\ positiva-mente, uma coisa de estupe-fadar.

No 4° anno, o "anno tragi-co", inscriptos a exame 390 cs-tudantes: houve 32 reprova-ções concomilanlcmentc eniPharmacologia e AnatomiaPathologica, além de 140 ex-clusivamente verificados nessaCadeira, que é do ProfessorLeilão da Cunha.

No 5U c (í' annos/No 5°, as reprovações foram

representadas por 30 °|°. NoG°, entraram em exames 131acadêmicos, havendo os se-guintes insuccessos: Hygiene,25; Medicina Legal, 5.Em Pharmacoloijia c Odon-

tologia, tudo diffcrcntc!...Nas provas finaes dos três

annos do Curso de Pharmacia,inscreveram-se 152 alumnos,havendo, apenas, a registar,duas reprovações, no 2° anno.As coisas correram de modoidêntico no Curso Odontolo-gico que por signal ó frequen-tado nas suas tros séries peloreduzido numero de 103 alum-nos.Uni caso rarissimo: uma re-

provação cm thesesVerificou-se, na Faculdade

do Medicina, em 1925, um fa-cto originalíssimo; houve umareprovação em Theses. Ummoço que conseguiu passarnos exames finaes do 6o anno,ao defender a sua these dedoutoramento, não conseguiupassar, sendo reprovado.

E' um fado rarissimo emtoda a vida da Faculdade, des-de a sua fundação, pois aoque nos conste, não ha, nosseus annaes senão dois outroscasos idênticos.

O mo cot fvviaettM ; \JT »#%•

i I n ,l i,i.i'n.- ¦ - -¦—"-""• . l, .. *S htZ>>¦--mm -ti mn-- i ¦

os.,»,.4..#..«M#..»..»..Í..t..t..«»«''«»Í»«»»»»"«'*t"t"B»«"«''i»»t>t»»''«"'«"»"»"«,,«"«',»"«H»

/.MAIS DESASTRESNA CENTRAL

Violento choque das lo-comotivas dos trensMCleMC2,em

Mello FrancoTêm sido -innumeros os ac-

oidetitcs ferroviários que anossa Central do Brasil vem re-

isti<fl.n'do desdo o começo do:/ino."

Embora estejamos a '-> cie ja-,iro, os accidenles na Central

d ultrapassaram desse nume-•6 ó nesse crescendo assusta-Jor não nos ó dado prev-n' atéonde irá esse desleixo tão im-per-doavel e causador de tan-tos males.• Segundo telegrammas rece-¦bidos pela própria Estrada, re-

vgistrou-se, hontem, no ramalde Paraopeba, em Minas, bemno signal fixo da estação de

v Mello Franco, um violenlo cho-": que das locomotivas dos trensM.Cl e MC2, resultando dopcojitro a damnificação dastluas possantes machinas e o¦conseqüente impedimento dalinha.

No mesmo ramal, no Kilome-tro 524, -próximo á estação ao

: Bello Valle, a locomotiva rioL 2, luxo mineirqjtambem dei-

(^çarriloij.y^in consfeqíòencia daAw&ty^-fo uma barreira, atra-' ''

ío o trafego duraile algu-horas. | .

paàn accidente rr/sultou oXdos trens M2/L2e 112,f)''á.cs chegaram \â gare rie

'Jro II. coin ° aürazo, res-airionte, de 6 horas, 140 38 minutos e cinco lio-

i ?|' n dos pequenos prejui-' ateria-cs, a Central nadajofírju. Os maiores pre-fp.dln do publico...

COMO FOI . RECEBIDA"A MANHÃ"

iNão cessaram ainda, a pro-posito do apparecimento do"A Manha"; as referencias ge-nerosasdos nossos collegas ca-

..riocas, o que muito agradece-mos. .

São do vibrante semanário"Jornal Portuguez", as linhasquo so seguem:"Novo confrade, e -novo•exemplo de trabalho honesto -elimpo. "A Manhã" venceu, ai'-firmamol-o com segurança.

Na sua direcção um nomefeito de verdadeiro jornalista,na secretaria um brilhante col-•lega e amigo da gente portu-gueza.Na ger&ncia a competência'eo critério dessa alma nobreque é Aristides.Marques.

Como não vencer?'Os nossos votos de prospe-ridades seculares."

De "O Sport", o sympathicoórgão "leader" do nosso movi-monto sportivo, é a seguintenota:"Está já circulando o annun-ciado matutino da direcção dobrilhante jornalista Dr. MarioRodrigues.

O jornal ó excellente. Sentese que todo elle nos fala daactividade intollectual do seutalentoso o culto director, porisso que não ha secção a quenão empreste o seu cunho, pes-soai."A Manhã", além do mai3,•para garantir-lho o êxito, con-ta com o preço: é o único ma-tu.tino vendido a 100 réis.

O publico, que já se acostu-mou a applaudir Mario flodri-gues, teve a melhor impressãoda "A Manhã", impressão quetambém foi a nossa.

Nicthcroy — a legendária ci-dade do Ararygbola — experlmen-ta, agora, a sensação dos gran-des dias para as grandes cidadesquo marcham sempre k van-guarda do progresso, transmu-dando o seu aspecto urbano,creando uma vida nova, na ío-bre intensa de melhoramentos ro-clamados ha longos annoa.

Projectado o porto, cujos traba-lhos tiveram inicio ha um anno,com a obra complementar o im-portantisslma, do saneamentodo bairro de São Lourenço, sen-tiu logo a administração a ne-cessldade de organizar um pia-no geral de todos os melhoramen-tos, o que vem de ser concluído,e pelo qual sb pode ter uma Im-pressão geral do que será, cmbreve, a cidade vizinha sob amutação dos seus aspectos, quoainda fazem lembrar os temposcoloniaes...1 Nictheroy moderniza-se, pois.Tarde, embora, porque a cidadenão acompanhou a marcha pro-gressista da maior cidade do Bra-sil — a sua capital — cujo con-tacto directo se íaz como queformando um desdobramento davida carioca, Nictheroy, ainda as-sim, busca reivindicar o seu dt-relto do moderna capital como asdemais capitães adiantadas dosEstados brasileiros.

AS OBRAS DO POllTOO porto de Nictheroy, como

está projectado, proporcional ásnecessidades econômicas do Es-tado, obra de grande vulto e as-sás reclamada, sobre ser projecta-do em harmonioso conjunto deembelezamento para a cidade,não podia ficar localizado em me-lhor ponta que na bahia de SãoLourenço, um ancoradouro segu-ro e magnífico, abriga,do de todosos ventos e offerecendo condi-

ç5es technlcas oxcellentes.Uma bacia de evoluções draga-

da a 8 metros e tendo uma orlade òáes acostavel com a mesmaprofundidade'em águas mínimas,numa extensão do 562 metros, alise íaz a parte principal da con-strucçãp, offerecendo accesso .iinavios de longo curso. K

O cães commercial ainda sodesenvolve por outro cáes de sa-neamento, numa extensão do1|129 metros, todo elle dragado a2 metros.

Annoxos aos serviços technicosdo porto, estão os do enibelle-zamento do bairro do São Lou-renço, com o aterro da respectivaenseada, onde se demarcaramgrandes ruas o avenidas em semi-circulo, tendo por base diametraluma avenida de 1.600 metros decomprimento e 33 de largura, queserá a avenida do Cáes do Porto.

Nessa área, o volume do terra-pleno será de 2.633.000 de metroscúbicos e offerecendo uma superi,ficie de 57i.800. metros quadra-dos.

Dependendo de ulterlor dellbe-ração está a Iniciativa louvabills-alma da creação de uma zonafranca fronteira ao porto de Ni-ctheroy, zona essa que seria lo-callzada na ilha da Conceição.

MORRO DR. CELESTINOO desmonte do Morro Dr. Ce-

lestino proporciona o melo doaterro coni o produetò exeavado,para a enseada São Lourenço. Aárea a ser conquistada ali seráde 45.000 metros quadrados e ovolume a desmontar 400.000 me-tros cúbicos.MORRO DE S. SEBASTIÃO —

O "PLATEAU" PROJE-CTADO

Sem duvida, uma das mais bel-Ias obras de embèllezamento para

a cidade será a do Morro SãoSebastião, onde se vae fazer um"plateau", arruado com muitogosto, o mirante extraordináriode Nictheroy, cuja área eonquls-tada em plano 6 de 117.345 mo-tros quadrados, com estradas deaccesso para pedestres e carros oautomóveis, numa extensão de2.040 metro3. O volume do des-monte do Morro attingo a2.142.500 metros cúbicos.

O FRONTESPICIO DACIDADE

A par de todos os grandes me-Ihoramentos projeçtados, outrode não menor vulto será esse danova fachada urbana, com a suaImponente avenida beira-mar, naenseada de Nictheroy, ondo atra-cam as barcas da Cantareira. Ali,será feito um avanço para o mar,conqulstando-se nova área, ondoserão arruadas grandes quadras,deixando á parte externa umafachada Imponente de prédios nomínimo de quatro andares, numalinha de cáes de saneamento,desde a.Ponta da Armação até oforte de Gragoatá.

FORMANDO UMA GRANDEAVENIDA A' BEIRA-MAREm seguimento ao projecto do

novo cães de saneamento da par-te central da cidade, a que aca-bamos de referir, a pouco e pou-'co se vae formando a grande efutura avenida Beira-Mar, Ugan-do o Canto do Rio ao porto.

Assim é que ó maior lmpecllhoé a abertura da Estrada da BoaViagem, entre a Praia das Fie-xas e da Boa Viagem, obra quotambém consta do plano geral.

Como se vê pelo conjunto, NI-ctheroy passa por uua metamor-phose surprehenden'e.

A morte de um vete-rano do Paraguáy

0 enterro do major Par-dal Júnior

Ha longo tempo, seriamenteenfermo, a morte do veneran-do major Cândido Matheus doFaria Pardal Júnior, um dosvultos mais representativos doNictheroy, produziu immensopezar na vizinha cidade e omNova Friburgo; onde o extin-cto viveu muitos annos, insti-tuindo ali a imprensa coiu afundação do um semanário omilitando na politica, exor-cendo vários cargos"publicos.

O major Pardal Júnior, quefallece aos 77 annos de edade,filho desta capital, tomou par-to saliento na campanha do1'araguay, ferindo-se em re-nhidos combates, ficando comdofèito eni um dos dedos damão, conquistando cinco me-dalhas de mérito e o posto decapitão. Depois, fez parte doCorpo Policial da província dollio de Janeiro, no mesmoposto, refórmando-se, muitomoço ainda, major honoráriodo exercito. Naquella corpo-ração .o durante a memorávelcampanha, o major Pardalgrangeou extraordinário nu-mero de amigos, deixando,pola sua bravura e conheci-mento technicos, um nomeque ainda hojo é rememoradocom profundas saudades.

Partindo para SanfAnna dcJapuhyba, o major PardalJúnior, com carta do solicita-dor, entrou a advogar naquel-le município, constituindo fa-milia. E de tal mooo elle exor-cia a sua profissão, que o seunome de bom advogado foi-seestendendo pelas cidades yizi-nhas, obrigando-o a residirem Nova Friburgo. Ahi, elleingressou na politica, elegen-do-se.juiz do paz e vereador,e, como iniciara a vida comutypographo, em S. "Paulo, lem-brando-se dos antigos tempos,fundou um jornal, trabalhandonas officinas, redigindo os ar-tigos políticos,, batalhando nopartido chefiado pelo saudosocoronel João José Zamith, atéque o dr. Carlos Balthazar daSilveira, por influencia doactual senador Miguel de Car-valho, grato aos seus serviçospartidários, assignou a sua. no-meação de tabcllião do 4° Of-

RADIOConstrucção de um pratico e

ciente receptor de galen.aeffi-

Dados completos para ser armado« i ii mm' '¦¦¦¦¦¦¦.ni j .' ,>g,,,.. ::;y^;.

i^jgvJ— • $/ \ |n \a. J il^l_ -1 <P WS?' r^rW"

"P* V ... I ¦ ¦-¦;•"-;¦-v"•¦ .... . ¦ '-y' ¦

I 0000l.©r»o^??--;-r.'lífiyí*' I ' l/fS Í AV.¦'•"*:.l :

VISTA MUSICAL"hemos. o n. 53, do TVe publicação da "Revista1" quinzonario quo ssunicamente á ária mu-

ciente numero traz cia-: is composições, que s>'¦•..'lamente preteridas pe-' 3 innumeros leitores nao estação festiva.

h" texto é como sempro•i é de interesse para os

Ja_ arte.

São da "Pátria Portuguesa,, as¦ifguinteíí palavras:"A Manhã" ,

Começou a circular no «lia 29ci i mez pussiulo nesta ca. ital oíiatutiiio "A Manhã" jornal queobedece á direcção do Dr. MarioRodrigues', jornalista combatente oaudaz, e que tem ii írcntr da suaredacção a brilhante iutclligenciado nosso amigo Victorio de Cas-tro, profissional de mérito u pes-soa mui cara aos portngue/.es,çiüc nunca se esquecem dos que oatléfondein e estimam sinceramente.

O novo diário está nnturalmen-te destinado a um largo suceessono jornalismo carioca c são osnossos-votos feitos no sentido dcque esse suceesso o attinja o seuapogeu, o mais depressa iiossivel.

O vice-cônsul do BrasilEm Munich veiu no"Antônio Delfino"

Passageiros impedidos dedesembarcar

Hontem, ás primeiras ho-ras da manhã, fundeou noporto o paquete allemão "An-tonio Delfino", procedente de.Hamburgo e escalas, trazendopara o Rio 32 passageiros e,cm transito, 714, na sua quasitotalidade immigrantas paraSantos e Buenos Aires.

A unidade allemã, depois deconstatado o seu bom estadosanitário pela Saúde do Por-to, atracou ao armazém 17.

Viajou a seu oordo o sr.Marhbal Costa, vic-i-eonsul doBrasil em Münich, que, empalestra, disse-nos que vemao Rio em goso de férias. Dis-se-nos ainda que os interessescommerciaes entre a Bavieiac o Brasil augmentam consi-dcravelmcnte dia a dia e quea exportação de producios bra-sileiros para aquelle paiz, Luescomo algodão, borracha, café,etc, é tão intensa, que no por-to do Hamburgo, por ondetodo o movimento é feito, es-tão os seus armazéns repletosde cargas procedentes do Bra-sil.

Chegou, também, pelo "An-tonio Delfino", o sr. JoaquimGonçalves de Araújo, cônsulda Bélgica em Belém do Pará.

Em transito, notámos, on-tre outros, os médicos argen-tinos Armando .Santucc; uAmadeu Corelli.

O sub-inspector Ernani Mu-cedo impediu o desembarquedos indivíduos Liesbcth Jas-kewag, austríaco, e Alois Ja-nowiski, allemão.

AS ENCHENTES DOPARAHYBA

Vae ser restabelecido otrafego no ramal de

MagdalenaEm conseqüência das en-

chentes que, ha cerca dé umanno, foram causa de enor-mes damnos em çrande partodo território fluminense, ficouparalysado o trafego no ramalde Magdalena, naquelle Esta-do e pertencente á rede .daLeopoldina Railway, cujas li-nhas, completamente des-truidas pelos deslocamentosde terrenos e quedas de oar-reiras, tiveram de soffrer de-morados reparos.

Estando em grande adianta-mento os trabalhos de recon-strucção, resolveu a direcçãodaquella ferrovia restabelecer,desde esta semana, os servi-ços de passageiros e cargas,correndo os trens somente atéá estação dc Trajano- de Mo-raes.

Vae ser aberta a con-correncia administrati-

va ni AlfândegaA Alfândega do Rio de Ja-

neiro, foi autorizada, pelo mi-nistro da Fazenda, a abrirconcorrência administrativapara requisição do materialnecessário á mesma Alfândega,durante o corrente anno.

Dactylnjrrapho que dispõe dealgum tempo acceito. trálialhopara casa. Quem o desejar man-de carta a este jornal paru A. A.

O novo adjunto da Cama-ra Syndical

A Câmara Syndical do.s Cor-redores de Fundos Públicos,em reunião hontem realizada,elegeu o corredor AntônioVaz de Carvalho Júnior, paraoecupar o cargo de adjundodaquella Câmara.

\

Nomeados para delega-

ções do Tribunal deContas

Pelo sr. presidente do Tri-bunal de Contas, foram, hon-tem, nomeados: o 3o escriptu-rario Frederico Diniz Martinspara o logar de membro daDelegação em Santa Calhari-na, e o 3° escripturario LaertWanderley Navarro Luiz, paraidêntico logar no Maranhão.

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r)..

¦ /-^

Sorteados que serão éx-ckidos

O ministro da Guerra man-dou dar cumprimento ás or-dons de "habeas-corpus", con-cedidas, em favor dos sortea-dos militares abaixo, para ofim de serem os mesmos ex-cluidos das flieiras do Exer-cito: Álvaro Ferreira de Cas-tro, Francisco Ferreira deDeus, ,'Josino Luiz Augusto,Vicente de Barros Barbosa,Dario Gonçalves Ramos, JoséTheodoro da Cruz, EdgardJosé de Mello, Affonso Almen-dahua, José Maria da Silva,Júlio Agostinho Teix:eira, JoséDias Linhares, Sebastião Josédos Reis, José HermenegildoRodrigues, Sebastião JoaquimSanches, Sebastião José Soa-res, Joaquim Pereira deArau-jo, Pedro' José Ribeiro, JoséMartins Gonçalves, CalilAbdoAcary Antônio Bovoy, Aristi-des José. de Magalhães, da 4*região ¦ militar, o Antônio'Schuvetter, Antônio Escarlalc

;Nctto e Cid Barbosa Orncllas,da 1* região militar.t—O "Sierra Cordoba, noV ; porto

De Bremen e escalas, che-gouj hontem, a Guanabara, opaquete allemão "Sierra Cor-doba", que foi encontrado embom estado sanitário pelaSauide do Porto.

A; unidade allemã trouxepoucos passageiros para oRio, o conduz grande numerode immigrantes em transitopara Buenos Aires.

Dos poucos passageiros queaqui desembarcaram,1 notámoso cônsul dc Portugal, em Por-to Alegre, sr. Eduardo Carva-lho, o sr. Galpirin Munossi,jornalista austríaco, e o arco-bispo de Porto Alegre, O. JoãoBecke, que em Roma fez parteda nerigrinação brasileira, porbecaisião db anno santo.

ficio do Nictheroy, em marçode 1892.

Vindo para a cidade vizinha,o seu cartório passou a ser oponto dos mais notáveis advo-gados que trabalhavam noforo fluminense, reunindo-seali os magistrados e os servi-dores da justiça.

Com magnífico archivo,o cartório do 4° Officiosempre teve enorme movi-mento, trabalhando o majorPardal até 1920, data em que,por motivo de moléstia, foi li-cenciado, mantendo-se atéagora afastado do cargo. Mas,nem por isso, o seu cartóriodeixou de ser um dos maisprocurados pelos advogadosnicthcroyenses, deixando o ve-lho batalhador do Paraguáyum nome que enche de orgu-lho os seus descendentes.

O major Pardal Júnior ca-sara-se duas vezes. Do pri-meiro consórcio, deixa estesfilhos: — D. Olympia PardalBraune, esposa do dr. AlbertoBraunc, pharmaceutico emFriburgo; drs. Cândido o Abe-lardo Pardal, nossu prezadocollega de imprensa; d. Ame-naide Pardal Vianna, esposado dr. José Vianna, é senho,-ritas Hcloisa e Josephina.

Do segundo matrimônio, dei-xa ires filhos, o dr. MarioPardal, da Casa de Saúde Iea-rahy; senhorita Carmen e d.Flavia Pardal Frota, esposado sr. Flávio Frota, pharma-ceutico em Santos.

Deixa viuva a exma. sra. d.Amenaido Negreiros Pardal.

O enterro do .major ¦ Pardalrealizou-se hontem, no cemite-rio de Maruhy, sendo notávelo acompanhamento de carros eautomóveis. Sobre o ferelro,foram collocadas irinumeras cricas coroas de flores natu-raes c artificiaes.

[t\ «IKtW

Já é tempo dc offcrcccrmosaos nossos leitores alguns da-dos technicos sobre constru-cções de apparelhos de radio.

O circuito que ahi está a-companhado de todas as indi-cações é o de um receptor cujaconstrucção é fácílimá ada-ptando-se perfeitamente paraser transportado no bolso oseu creador garante-nos queos seus rfsultados são os mes-mos que poderiam ser obtidospor outro de maiores propor-ções.

Para sua construcção exter-namonto simples necessitamosdc: 1 pedaço dc ebonite de 11centímetros por 6; uma caixado phosphoros do madeira,grande; 20 cravosinhos debronze; 4 bornes com cabeçade ebonite; 2 de bronze; dete-dor de galena c alguns me-tros dc fio fino para bobina.

Construcção dos accessorios:Para a construcção das "ma-noites" selectoras servimos-liemos de uma chapinha debronze das seguintes dimen-soes: comprimento 2 conlime-tros e largura 1 centímetrona parte que toca o borne e1|2 centímetro na parte queloca as tomadas. Pelos dose-nhos se poderá ver como sefazem.essas "maneltcs". Fa-remos duas completamenteiguaes.

Para a construcção da bo-bina tomaremos a caixa dephosphoros, vazia, e prévia-mente envolvida com uma ca-pa isolante de gomma-lacca eálcool bobinaremos 10 voltastirando uma derivação e as-sim até contar 10 derivaçõesde 10 voltas cada uma; retira-remos mais 10 derivações, po-rém de uma em uma voltausando-se fio .igual ao quese emprega erri enrollamentosde campainhas de alarmo.

Construcção do deleetor:Tomaremos um recepiontequeno caso poderá ser uma tam-pinha corrimum dc tubo do as-pirína e derreteremos em seuinterior estanho. Quando omesmo estiver derretido, de-positaremos ahi um pedacinhode galena e tiraremos do es-tanho uma derivação.

Maneira dc armar o rece-pior: Feitas as partes princi-pães do apparelho nada maisnos resta que armal-o. Toma-remos então da ebonite e deaccôrdo com a figura 1 assi-gnaleremos com lápis os pon-tos ondo teremos que fural-a.Para collocar os topes é . ro-recommendavel a seguintefôrma: esquentaremos os era-vosinhos de bronze e ao en-caixal-o na ebonite nn seu Io-gar competente ficará firme.Para a collocação dos bornese "manettes" perfuraremos aebonite com um ferro em bra-za se não tivermos á mãouma bóa brocá.

As derivações da bobina se-rão soldadas as unidades nos10 topes correspondentes eas dezenas nos outros; cada

X

terminal terá um tope O re--,cepionto da galeria.: fixal-o-liemos, ao painel,; coüi v:laCredando-lhe a disposição'dà fi-gtira 2 emquanto que as*'liga-ções serão as" quo indicam afigura 1. ",;,., , - , jA jnanctto seleetora: os lei-tores terão notado noesenemaa inclusão dc um..- condensa-dor fixo que poderá ser. liga-do da fôrma indicada.pcla fi7gura 1 e que se.. compraráfeito em qualquer -casa do.ramo. ,•'•¦'-' '¦"' •-.>.,,.

Qualquer". outra jndieaeãoque julgarem necessu^M'.. di-rijam-se por carta, á;"Secçãodò Radio" deste- jornal-.-.'quepromptamonte ¦ serão ; altendi-dOS. . '; '....'.

-'-i'''^ v..HAIHO Cl.tJn VÓ nJHLAJHIiO Ilndio Club do Brasil, por in-

termedio da catiiyãõ" 8'. P: B-»1'i'íiin Vermellitt ilu IWjiawlçuo Go-ral dos Tclegrapíios, com:'oriaa da312 metros, trarismittirá hoje oseguinte programma:. .•;.¦.;,:¦;;

Das 13 ás 14 horas — .«oletiuicomincrcial c noticioso, jpàra o in-terior do paiz e discos.' . ,

Das 1(5 ás 17,30 — Ptcvisao dottmpo, serviço . telcgraiililcò daAgencia Amcricaiia, (Hscos ,e bo-letim commercial e noticioso,'parao interior do Paiz.. ";..,; 4

Das 10 ás 20,30 — Concerto da *orcliestra do Hotel Avenida, soba direefião do maestro HenriqueSanches e notas de interesse go-ral.

Das 20,30 ás 20,55 — Trnnsmis-são do Studio, do bole tini com-mercial c noticioso-do diaj-cojn^'.movimento commercial do diaj no-ticias dos jornaes matutinos é ves-pertinos, notas de interesse Seral,previsão do tempo (serviço, da noi-te), e noticias telcgrnphibas.

Das 21 ás 21,20 — Conferência \semanal dò Departamento Nacio-nal de Saúde Publica, pelo^Dr.iHenrique Autran. r ' '¦*">

Das 21,20 em dianfe — Tran-smissão da hora certa recebida de. ,S. P. Y. (ArpóadOr); ,ç. do' con-'certo vocal e instrumental, organi-ziulo pelo Radio Club. do Brasilcom o seguinte programma:

1" parte — 1, Rossini, Simpho-nia da Opera "Guilherme. Tcll,,*pela orcliestra do Radio Club; 2,Donizetti, "Lúcia de Lamincmoor„-Ária de Lúcia, canto pela nopra-uo ligeira, Sra. Margarida Simões,acompanhada ao piano c flauta pe-los Profs. Jayme Figueiras e EnínsPorto, respectivamente ;..&, solo depiano pelo Prof. ,1. Octaviano; 4,Gillet, "Loin de uai„, pela or-chestra do Radio Club do Bra-sil; 5, Gounod, "Le Arallon„, "Mc*,ditatiou ppétique,,; canto pelo boi-xo Prof. João Alhos, acompanhadoao piano pelo Prof .Barros JTiguei-redo; 0, Catuldi, "Dansa deliaUdine,,, pela orcliestra do RadioClub do Brasil.

2" parte — 7, Vcrdi, 1'hantasiada opera "Itigoletto,,, pela, or-clicstni do Radio Club do-Brasil;S, Rosinu Mcndouça."O teu olhar,,Melodia, canto pela soprniio Sra.Margarida Simões, acompanhadauo piano pela autora; 0, L. Pro-vesi "O canário,,, canto pela so-prauo Sra. Margarida Simões;10, Schubcrt, "Serenata,,, pela or-chestra do Radio Club dp'Brasil;11, A. Boito, " Mcphistofcloihrt bal-latia dei Fischio,,, canto'pelo', bai-xo, Prof.. João Athüá; âtíOmpanha-do ao piano pelo Prof.-Bkrrbs deFigueiredo; 12, Zellcr Potpoiirri daopereta " O vendedor dé "passa-ros., pelu orcliestra do Radio Clübdo Brasil. '' '¦

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TOMOU POSSE DO GO- Pagamentos na FrefeituráVERNO DO AMAZO-NAS 0 SR. EPHIGE-

NIO SALLES

O Dr. Alfredo S? deu porfinda a sua missão

COM PERFEIÇÃO, PRESTE-ZA E SIOILLO, fazem-se copias ámachina na Escola Remiiigton, tirua 7 de Setembro, 07. O traba-lho é executado por peritas da-ctylographas, preparadas na pro-pria Escola.

(309)-*-"A CIGARRA"Entrará em circulação esta

semana uma nova revista ele-gante: "A Cigarra". Tendocomo redactora-chefe a se-nhorita Luey Ribeiro, e secre-tario, o Sr. Lourival LoboMontcnegro, "A Cigarra"apresentará uma feição mo-derna . e interessante, refle-ctindo, através do noticiário eda reportagem photographica,o nosso movimento artístico,mundano e sportivo.

O sr. presidente da Republi-ca recebeu telegrammas dosdrs. Ephigenio Salles e ArTredoSá, do primeiro communicnn-do que assumira, a 1° do çor-rente, o gaverriõ do Amazonas,e do segundo, cumprimentan-do s. ex. e dando por finda asua missão de interventor fe-deral naquelle Estado.

No seu despacho, diz o dr.Alfredo Sá estar normalizadaa vida politica e administrati-va do Amazonas.

Pagam-se hoje na Profeitu-ira as seguintes folhas do.';yen-icimentos: '•.';";.

Titulados, da, secção-jnariti*ma, servealès'" de' escolas entprédios de aluguel, 4" circum-iscripção do Obras e o pessoaldo Posto de Ranips. v' ,:'

Rápidos — Serão 'feitos env*-^.:iprestimos aos'empregados das*escolas profíssionaes'.';—

ANTÈS^ÉDa^NUNCA y;'^

Ip,

RENDER... RENDE...Ascendeu á impotancia de

162:900$390 a renda de hontemda lhesouraria municipal..

1 ['*«*» ¦

'2 V-

V r v ^

A Companhia Caramba

passou pelo porto, nolaormina

A bordo do "Taormina", pas-sou, hontem, pelo nosso porto,a Companhia Italiana de Ope-retas Lombardo-Caramba, daqual fazem parte os artistasPaolo Tomasini, Vittoria Lnm-bardo, Irene Sante, AlfredoOrsini, Annetta Perretti c ou-tros.

O referido paquete procedode Gênova e escalas, trazendopara o Rio seis passageiros,devendo zarpar hoje m&niopara Santos, Buenos Ai|cs cMontevidéo.

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Vão ser examinados osproduetos estrangeirosdestinados á alimenta*

ção publica.Em 1-923,- iia.mais^e' doiá/annos, portanto, o govofno:bai^;»:T'xou um decreto, detírminaiidO1' ,que Iodos òs^pró'ductb\. nacio--naes ou estrangeiros, destina-dos á alimentação -publica, fns-sem examinados no Laboralo-,rio Bromatologico:--.-. -' -.

Entretanto, at6.,ho,jo apenasos produetos nacionaes vinhamsendo submettidos ique.lle -exa-me, emquanto- que os estran-geiros apenas eram fisealisa-dos pelo Laboratório Nacionalde. Analyses, cujas - pesquisasdestinam-se. a fins aduaneiros.'

Em lodo o caso, o Sr. minis-tro da Justiça, tendo conheci-monto dessa irregularidade, re-solveu determinar ao Depirta-mento da Saúde Publitíá, ocumprimento rigoroso direita-do decreto, acautelah.do, assim,a/aude da população do Rio.que seria prejudicada comcontinuação de tal regimèn.

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MUTILADO ILEGÍVEL*

Page 6: 8. -jifr&i ».;•„-¦¦ V fl hora irdüiGã da Europa nTÍiÕllBMÍBÍÍl>limemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00007.pdf · 2012. 5. 21. · a cifra de offici-pequenos.ram

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"* iA MA^í- -4 Tci-.n-FrJra, 5 de Jalieiro,

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Mllimftiiero, .om n aiontln de Ç.Pcrniiíidc/., -cunhou a prlnçl-

pai prova do uronruinnia• Favorecido-por uma tarde som

cimvii 'é 'de ''tiimperiitiira agrada-

vel, o Dorby-Club òffcotuoii, unte-hontem, no pittoresco hyppòdromodn' rmi Miitta Machado, perantenprccinvdl assisto noia, a primeiracorrida' extraordinária dn tempora-da de verão, de cuja .animação dizbem o,.avultndo movíulentb de a-postas, que, alcançou ir Bommn to-tal de^Wjr;:78i..*?'()00 nos novo pu-réus do'progranimn.

,Ú pfyemio denomiuuilo "Dr

Fi:òlitiá;,', do 4:000^100 c na dis-.t-jnchi de UilOO metros, foi, como

"iticinmos,- ganho, cm bonito es-;'lo, polo: platino Milonguerj), fi-fiüide. -Mojiuete b Gitilhòrminii,l-iulto bem conduzido polo jockcy'%;mmV

Fernandes*..T)õdii'„a.' sii liida om optl.mo mo-

.bento, despontou Raninlero, se-¦Ijüido dò pensionista do Htud A.flÜarlucdlo," que precedia Sulcrnoe Caravana, não tendo sido apre-sentado Cisslob. Nu primeira pus-sagem pelo vencedor, Sulorno,muito 'solicitado, derrotou o pilo-

|tadO".(le Oarmelo e logo em. si-'èuída também Riunaloro, acudo

! mantida' ostn ordem até o inicio dar.ciitu.oppostn, onde o filho de -Mojinote passou rapidamente piirn

'

vanguarda. Ilíniialerò collocou-seentâp cm '2a ntíppelniídò forte o

• oonteirb, que, entretanto, não s«¦íjfixou- ulcuiiçnr, ganhando firmepor um, corpo o meio. O ciivnllo

.franco.'conservou u 2" collocução,com iCiinl- difforençn sobre Cnrn-vann, que non últimos momentostambém bufou Salernói

O•aprr'.i'li„.gaii(."lio Mariano Con-ceiçãq rcappnrecou iiuspiciosiiinen-te, levando ao vencedor a potruii-ca Cnrmcln, no parco):;'.' Progres-so„ ò a égua Freira, no prêmio"Dcrb.v-Oluli,,.

Alberto FcijO e-Cláudio Ferrei-ra alcnnçtiral)! -táúibeih dois tri-umphos crnlu um, o primeiro comO -.estreante Centauro o Cigarra eo 'segundo cóiíi Pretória e Lu-quillas.

O trliiini.hu dòsTo fillm da PldRoja, obtido coin impressionantefatalidade, veio eonfirn.mr, mais umavez, o velho atingiu "de qüp o ais-tigo anda' a cavnllo.,. A derrotade Attu Riiliyi cujn victoria cru tida"como

infiiljiyel, pwiiçijValinentó (h-vido ii nãoapresentação do cavai-lo Monge jiiií* conveniências dejogo, deixou alguns ilesapóntadoi*c ? outros'-ilcsespcrados...•¦Jordão Comos, com U íiotrrtn-c_i QuoiV c Ricjif.dõ Araújo, com

. Argentino, foram os ganhadoresdas duas.; carreiras restantes.I-Comó, de costume, registraram-

se diversos: trancos, desgarro!* c, outros'-'delio.tos de ruiu, além da; irritante." insubordinação dos jo-^.ekeys :por pceasião das sabidas'algumas das quiitís foram por issomesmo,'bastante demoradas.

Du actu:i(;ão do " sturtiir., só hnquo dizer liem,, pois soube apro-veitai" us. melhores òpiiórtiinldadés-liara. fazer fiuiccioimr o appnre-

"lho: „ ,- A reunião

'terminou ligeiramente"afrafolkti inás aindii cum luz bus-

tante par»_qiie pudessem ser apre-..ciadas tòifô\ as pòripeeins da ul-tinia carreira do"píogra.ninia.

OTIJIM.' 1SM S. PA. L* 1,0.\jlol Tutfc, |').osc*««lnilo na <uh Blo;

rliiHu oiiiupanliii, levantou o'Prêmio ;'Imi>ri-»:iM!i", «levro-

• tniiiio inala miia vi»/,("Lírios»

¦S. .PAULO. 3 (A. A-- — Con-forme ifoi ufflíunciiidô, renlisaram-se, hoje.,, no P.rado do .lockey-Club

' ns iinnuhiilátlns corridas destu ve-tev.inn'sociedade. O resultado dosniírèòíj (-í.i-i-iiloK foi o scüiiintc:

1" linréò -- ''Fi'''" — :"""0(1!i;. 'cCiOOS --^¦•1.ti»">í. metfõii — Vence;

ram:- eiií 1". HnlaUm II*. cm" «".'Dilçctá; cm o". Ali BabYifF. Tem-

po. 110' -"">• Poulos: simples,;_..*Seí)Q; dupla, 489400.

"J"" parco -- " Snpoty,. --4:001!$ e NOOSiüÜO — 1.050 liiotros

' — ¦ Venccr.-im: cm 1", Artista; cm2". Olbrita; eni i'°, Qiiebranto.Tempo, 112 ;iir>. Poiilos: .simples,'.STÍiriüO;

(1i:i:1:i.'XIí;;T(K).."l" parco — " Dninii de Rspa-'•(lns„,,*7...;í.!ií.00!)!

o 7(X;$ — 1.7(10'metros*— Venceram: em 1", DouOub-ote-It; eni '2" -Anibo.vu; om •'>"Õndiim.. .111,.. Tempo; 115. Poür"les': simples,'L'0$200; dupla, -IpiflOO.

4° pui-co — "•Fsploiuiidii,, —3:1100$ e OOO.fOQO — 1 .U5t) me-tros -- Vcüccriiui: om 1", Snltn-na __-•( ain 2", E.spleiiddr; cm ;>°Cfilnrinl. 'IViniio, 111 1|5. Poules:-.isimples,' '.-í-SíWüO: dupla, 35I?0Q0.

-ri"1 pareô — "'F..sty]n.. — 3j500.$_.l 7.00!f!'()0 -'- 1.7(10 metros — Ven-

. cerniu:, 'cm- 1". Panürgò; em 2o,Pocinii; em '!". Orraen. '1'enipó,li;: :rn.-Foiiles: simples, 2ÕS100;dui)líi,'l.,.^0;).

v . ti? pareô— "Comedia 11,. —•1:000$ o S00$Ó00 — 1.S00 metros

;,^rr .yentlíVSni'•. .ei.U.l", Comedia II;em.2° Abd-.F1-I.rim; em <$", Uyana.' .Tempo,-- 122, Poules: simples,*-Í_$'r)ü0r. dupla, 2ll$(i()0. .

-.' 7Q' parco'— "-Imprèn.àv.-- —10:000$ c 2:000$.— 2.000.metros.¥cncei'am: em 1", Boi Tatá; em2°, Glorioso; em 3o, Ciros. Tem-po, 134 >>|5. Poules: simples,1-1$100;. dupla, 1S$!)00.

S" pareô'—"Kita lf„ —- 3:000$f-b -<iOQ$'— 1.600 ínetros — Ven-

cerniu: em Io, Oalipit; cm 2",Gliarlcroi; em 3°, Bella Hngazzn.Tempo, 108*. Poulea: simplesÍ8$1Ü0; dupla, -13$S00.

movimento total da casa dnsapostas littinglti ú cifra de Ii23:2!)-i$000. Raia regular.

JOCKI3V-C.1-UU

Com as insuripções recebidasii.nt.in-? ficaram orgnnisndos pnrnu corrida dè domingo próximo, noPrado Fluminense, os seguintes pa-rens:

Prêmio " Cuco,, — 1.450 metros—- 8:000$000 — Almíe, Cômico,Quitute, (iastor, Florcte, Zalnab,Benigna, Hilda, Guayacu, o Cer-vanteti. ' •/

Prêmio "Monge.,, — 1.600 me-tros — !{:000$()00 — Moimii Vau-un, Zonith, Agunpehy, Mi Gene-ral, Centauro, Sacariim e Cope-ton.

Prêmio "Borens,, — 1.000 me-tros — 3:000$0()0 — 1'úra, Ci-garra, Ancora, Fragoso, Favella,Barbara, Miky, Gavota e Obelisco.

Prendo "Nativo,, — 1.450'me-tros •— 3:000$0()l) — Milagroso,Vide Quatro, Poesiu, Querol, Mau-guinhos, Bi-Urol e Sçhiiiiíny.

Prêmio "Quiriito-Oanndii,, —1.450 metros —• 3:000.$000 — Ci-garra, Quoi V, Gavota, Carmela oCômico.

Prêmio "Mosquetn,, — 2.000metros — 4:0()0$000 — Milou-guoro, Dinaisardu, Riunalero, Ciz*leb e Jlouro.

O prêmio Pcrcy ficou iinnulla-do o o prêmio Primuzia que járcune, Milagroso; Melro, Lorednue Pretória; c o prêmio Mouro comMouse, Lorednu, Kstero c Dunu-bio, ficam reabertos mis mesmascondições, até hoje, ás 17 1|2 ho-rns, ficando consideWdos orgnni-sudos, se nenhuma outra iuscri-pção, fôr recebida.ASSOCIAÇÃO DB CHRONISTAS

DESPORTIVOSCom o resultado dn corrida de

ante-honteiii, no Derby-Club, osconciirrentes uo torueio mensal depalpites ficaram assim classifica-dos: _ ....

Alberto S«'ith .... 5-10Octaviimo de Andrade . 4-10Francisco Calmou . . 0- í>M. Vnllc Júnioi" . .Newton Brandão .Simões Fcrreiru ..losé Augusto . .Magno da Silvu .Oscar Pouzadii . .Rubem Florão . .Diiartc Saúde

'. .Henrique UonçnlvesAntônio Calmou .Avelino Diua . . .Carlos Curvalho . .Júlio Magalhães"' - •Guilherme Araújo .A. C. Machado . ..losC1 Cultuou . . .Velho da Silvu . .Henrique Oliveira .Konicul Fcitnl . .Celio de Barros. . .Antônio Ainorini .Corrêa l.ocks . .Alberto Fi Machado.l.Inlio Caldeira . .Aristides Sanches ... 2-4

VARIAS NOTICIASO Sr. W.;C. Muluf, do turf

linulista. uci.iba de adquirir os tresseguintes putros fruncezes, de 2iimios, du importação .do Sr. Car-Ios Coutinho:"Le Grand Conde,, alazão, porLe Grand Prossigny c Mtishing; ,

"Romulus.., castanho, por A-idmiinble Crichton e Ronoille;

'•Oloriette.,, alazã, por MartialIII o Gloriõle.

O pòtrq Dorlote. filho de Gavft-rini, do mesmo lote, vae ser re-cninbiádò pura esta Cnpitnl, ondej» tem pretendente.

O oavallo Cizleb, pensionista docnlrnineiir João Francisco do Aze-vedo, apresentou-se sentido apôsii disputa do parco " 17 de Se-lembro., da corrido de ante-holi-tom, no Dorb.v-Olub.

Km coiiseipiencia disso, o filhode Carlos XII e l.oeanda deixoudó disputar o prêmio "Dr. Frou-tin...

— Acoiupnnliiidos pelo entrai-nenr Francisco Bouto de Oliveira,siiKuirani liohtóin, para S. Paulo,oil iiuimaes: Primnzin, Pnrnguaya,Mosqiiètè, Nativo o Quieta, todospertencentes no Stud Piiuln Ma-cluido.

o iif:istuini'iit(.)ção do Remo;tcriniiin cm

du nossa Federa»cuja temporada

(Hiliiliro."'

242-".2027'JS

5- 05- ü5- 05- 05- S5- S5- 85- 84- 7

AMERICA FOOT-BALL CLUBCampeonato interno

Reina grande animação, hocentro dos associados; para quechegue o tão esperado din emque se vae renlisnr o "TorneioInitium dè Foot-bnll do Campeo-nato Interno rio Americn F. G",

Acham-se inscriptos cerca de150 sócios.

Fiilá-se muito u0 interior doclub que o coujunçtó mais forle eque vae levantar o ctinipeomi-to é o:

Rio Grande do Sulcomposto dos seguintes jogado-res:

UbirajaraFernando — A. Martins

Monteiro — Waldemar — Badu'Dias Amaral — Gomes — M.

Rezende — Abachóretà —Reis.

Neste team encontra-se clemen-tos de destaque no foot-bnll eu-íioca, como:

Ubirajara, Badu', Monteiro,Amaral, etc.

A POSSE DA NOVA DIRECTO»RIA DO CLUB DE RE-

GATAS DO FLA-IY1ENG0

Conformo fOra aiinuiieludo, to-inou posse, snbbiidti ultimo, iis 21lioras, ii nova directoria do 'clubrubro-negro, actual cafttpcão du-i- Ai M-, 13, A. •

I_h.hu dirceluria, eleita em de-zenibro ultimo, tem a espinhosamissão do reger os destinos docampeão de mar e terra duranteo corrente anuo.

Viirios são os nomes que dosseus consocios niereciirnm a. in-,signo honra do umn reeleição.

Desses porem, em alto destu-que esta o dó esforçado sportinnndr. Faustino Fspozel, a quem oFlamengo muito deve, tanto pelosen descortino de administradorinsuperável, como pelos seus ad-miraveis predicados moraes.

¦Sincero sempre, na suir gestão,não mede esforços em prol doprogresso do club, quo tão supe-rlormcnto ,tem dirigido, por va-rius vezes.

Attento ainda no brilho sporti-vo do pavilhão flamengo, em ter-ru o no mar, não esquece tam-bem o lado material, financeiro esocial.

Assim, acha-se suu pessoa, in-tiuianieiite ligada tis victorins decampeonatos, torneios o demaisprovas officiaes, ás grandes ope-rações do credito paru uma con-digna installação da sua stde, ga-í«ge e praça de sports o ás fi-dnlgas reuniões sociaes.

No momento destacam-se seustrubnllios cm prol do uma com-pleta praça sportiva, com campode foot-bnll, pista 'apropriada ápratica do athletisnío, rink, dobaslict-bnll o quadros de tonnis,isso, em esplendido terreno naGávea, próximo no futuro pradode corridas do Jockcy Club,além da* iniciativas du coinprn dovasto prédio ao lado ilu actualgaracc náutica, á prnin do Fia-níéngo, onde o mnis cedo fará le-viintar, com curaeteristicas mo-dernas e eonfortaviilmente, umurrnnhá-ceo de sois u oito niida-res, nTini (le> ahi installar n tutu-ra sede náutica d social, sem es-niiecei' mesmo, além de um. opti-mo salão de baile, umu piscina, nofundo, pura u prática e disputados diversos' ramos de provasaquáticas.

Eis em linhas geraes, revela-das aos nossos leitores, a ex»traordinurin capacidade o o sum-ptuoso progrnmmii do actual pro-sidente reeleito (lo O. R- Flu-meiigo, ii quem, n nssembliúi ge-rui, annos passados, conferiuiti-ertadcmente, o titulo de sóciobenemérito.

Nossa mesma noite du possoda actual directoria, houve antesumu assembléa geral, cuja missãofui eleger os novos membros doConselho Deliberativo; qnc> noaniio corrente, interpretará, avontade do respectivo quadro so-ciai.

C. R. VASGO DA GAMAPor nosso intermédio, convida

ii directoria do club acima, todosos seus soeiog p amigos, i'í assis-tirem, depois de amanhã, 7 docorrente, lis 10,30 horas, no ai-tiir-niOr dn Igreja de S. Fran-cisco de Paula, a missa; do 7" dia,qiie pelo eterno repouso da ai-ma do seu ex-presidento honora-rio, sr. Miircilio Tclles, furarezar.

Os seus particulares amigosRiiul da Silva Campos, JoaquimPereira Bnltar e Annibal ArthurPeixoto, fnzein idêntico convit".pnra ft missa que inundam rezaruo mesmo din, ns mesmas horns,num dos outros altares da refe-rida Igreja.

Os sócios do elub. querendotestemunhar o seu reconlieciinen-to ao seii antigo presidente, fa-«eni idêntico convite, pois tam-bem nifliidam celebrar uma missano mesmo local e á mesma hora,cm outro nltiii'.

C. R. VASGO DA GAMAA commissão composta do 2"

director dó sports] como presiden-t:- e demais*! membros nchicádiispela directoria, convida a todosos captains dos fcnms inscriptose os que ainda desejem, sc insere-ver, pnrn umn reunião hoje, lis20 horas, afim de tratar da se-guinte ordem do dia: — pnga-mccitoí dn iiiscripçãp dos teamsinscriptos. riMícliimento das ins-cripções (1« jogadores dos diver-sos team-.. com ns suas doriòmi-ni:.,"ões, cores e juizes; orgnuisa-ção do Torneio Initium n coufe-èçáo dn tabeliã pura o respectivoeampeounto.

Confederação Brasileirade Desportos

A "C. B. D." jà orgnnlsou oremettou ás suns filiadas u ta-bella dos diversos campeonatosbrasileiros de sports, que se de-vem roalisar no corrente anno.Multo louvável a presteza comque a nossa entidade máximaprocurou desobrigar-se dessa in-cumbencin, o que veiu fucilitnr ásassociações eonfederadus u ela-bóração dos respectivos program-mas sportivos, 'de modo a seremò menos possível prejudicados cominterrupções forçadas.

Xa orgánisação du tabellu lin anotar ainda a- marcação da datadns provas de remo .para 29 deagosto, justamente em plena esta-ção própria á pratica dessascompetições, o que não aconte-ceu em 1025, dando cm resultado

tubcllíi pura!0 do

u 14 de

a se-ou-

10' n seguinte u1020:

Athlotlsmo — 25tembro.

Bnskot-ball — 12tubro. . .

Foot-hall — Eliminatórias: —Kenu . Norte — Iícléni — 12 u2(1 de setembro.

/.(tua Nordeste — Itiibiii — 12de setembro n'3 do outubro.

/.onu Centro -— Districto Fe-deral — I! a 17 de outubro.

Zona Sul — S. Paulo — 20 desetembro n 10 de outubro.

Flnnes — Districto Pcdcriií'Nordeste x Sul — 24 de outu-

bro. 'Centro x Norte '¦— 01 de outu-

bro.Vcnc. .PxVenc. 2o — 7 dò no-

venibro.Natação o saltos — IS de abril.Romo — 2í) ile agosto. 7' Toniils —- 15 fl 20 de ,'Agosto.'Volloyball — 10 a 21 de no-'

vciübrò,Wator-polo — 21 u 25' tleabril. ;OS SPORTS NOS PEQUE-NOS CLUBS E LIGAS

SUBURBANASO IUtll,llA\'I'lSíIO ALCANÇADO

_»l''„0 HAMAIjIIO A. C, AAINAtfítJKACAO DA SUA NOVA

Sbl-Uld

Outras notasTínhamos razão, quando disse-

mos que n vulorosa o pujuntonggreiniução de Serapliim Figuiji-redo e Francisco' de Oliveira Ra-malho, de dia paí'ii dia, Vem con-firmando us suas tradicções. Estasociedade, inaiiKiirundo, graçus aosesforços iuuuditos de sua (ilreeto-ria, u suu nova sede, patenteouseus méritos, testemunhou a syni-patlüa que goza lin nossa nieihdrsociedade e no inundo sportivo eu-riocu.

Frnm precisumente, 22 horas emeia, quando chegamos ao lindopalacote da rua de StuifAnnu. Re-cebidos por uniu commissão do di-redores dò club, fomos levados aosalão "azul,,, onde tivemos op-pórtunidàde de testemunhar o ai-to gnío de s.viiipathiu que desfru-cta u "A Manha,, nosso núcleosportivo. No salão, grande cru onúmero de gentis senhoritas c ca-viilheiros quando chegamos, o os»se numero solcçtò, num requintede gentileza, rocebeu-nos com vi-vn satisfação e demonstração dèsympiithia.

Logo após u nossa chegada, te-ve inicio n sesnáo solemne. Con-vidados os que deveriuni fazer par-te da mesn, nellu lambem tive-mos um lugar. Aberta a sessão

Francisco de Oliveira

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||;l|llfiP|l!l lll Bylluo -liS 111 . -y_^ . --. . ^55K|L

'¦ ^^i;A. O. pelu contagem

¦ Com-

Coiifiiiui.-ade 5x.'!.

8» prova —- "Honrabinado Professor Gabizo x Wil-légaiguon F. C.

Vencedor: .AVillegiiignon F. O.,pelo score de 2x1.O COMBINADO SANÍ*A C11SO-VKV.V AÍIA^BU O UAHRO.O, ÜK

l'J.TR01-OI,.S l'OIt il.Vii

Fm bohioniigem no 'capitalistaVisconde de Mornos, réalisoursõonte-hontcin. na praan do sportsdo S. Christovao A. t'., Unia par,-tida amistosa entre o Combinadoacima, formado do rnnazçs resi-dentes no bairro diiqtielt' nome ç oBarroso, du Cidade de Pulròpoíis'.

O jogo foi disputado com re:;u-lar toélinicá offerecendo por vezeslances apreciáveis. JIuls Irc.inmlo.soi, rapazes cariocas lograi-niii ven-cer no final, por <ix!!, sendo ospontos feitos por Seidl, Mai'ipo,;éBáptistá, os dü Santa Gcnoyevá cVelasco, Pcdrciru c Verling, osdo Barroso.pelo Si

•Mm&ss&g^fSSBSSÍS^

fe mPÊ\ çx ':____jj__rrròâ*iiniVnM?n

provaCarneiro por

,",•'' prova —¦1" prova

Pereira por ¦¦

Voiiticdor,lxl).Kiupáte, 0x0.

Vencedor,IxO.

Assis

Siniãó

;,' prova — Einpiríe, lxl.¦ (!" prova — Vencedor, íjpoit

Club yhião pòr 4x2.7" prova — Iloiirn — Barroso

A, O. X Vasco Suburbano, vou-..edor, o Vasco Suburbano por 2x0.

5,;.1*1 TAXO F. (¦-

Àssòiiiíil.ii R-erhl «inllnarin — i»(.'onvocaçf.i»

A pedido Ao Sr. - Prcsideiile,são convidados todos os Srs. asso-ciados quites e em pleno gozo doseus (jiroilòs associativos, a se reu-isiieiii cm Assemblííi Geral Or*(lir.nviii, 1" convociição, a ter lu-gar nn proximi) quintu-feira. 7 docorrente, á.s 21 horas da noite, eninossa sede social, o qilè iiclilicntrúsobre u seguinte Ordem do Dia:

1) Leitura, discussão e apprová-ção do Kclutorio da Directoria;'

2) Léitíira, discussão e appro-Vnçãp do bálnhcetà du Tliesoiiru-ria:'

oi Rleição du üirectoíiti, pnra oanno do J026;

•I) lutorosscs geraes. fa) Sle-1'nno /.ngitri, 1" secretario.

Infelizmente aiiidu não existemire nós verdadeira ódlicnção.ípòrtlvá. Os nossos amadores", (o

ilusuo aiiuulurcsltávi'1, nn iperder nuslm o corpo

ve filado

o ri.STIVAl, DO1MI(H'K.SS0H

COíMüXADO(JA11>«(>

Com um prograinnm ongaiiizadon cupriclio, cheio de boas\provas,o sympatlüco c valoroso ciíjnbina-do acima levou a effeito, uníc-lion-tom, nu praça de sports do.Con-fiança A. C, um festival suor-tivo. . ,

Foi este, em resumo, o rcsrtltadogeral:

.1" prova — Combinado Confiiiu-çn X Frtictnl F. C. — Vencedor,Frlictal F. ('., por 2x1.

2" prova — Confiança A. C.x S. C. Pery — Vencedor —

.1. A.;*.'irn¦i. -i"

1,011-

entraram cm campo,assim orKiiiiizudos:

I-i.-in.OSO l'\ .('-. — Pires;Pedreira c Velasco: 'iMtii, Aliiiçitlàc Piseni; I.uiz, Ortiz, Suttcr, Ver-ling e Iléíh.ró.

OOMB.XAIH) SANTA (IKXO-VF.VA — ('oiitiiil.ii; Miiniberlo cAlmeida; Krauklin, Kiliíardò e Pi1.-lippe; Arlindo, .la.vnie, Báptístu,Alfredo c Torres.

' Um Kruiio (le líir.èth.íís do llll m.-illni A. Club Ns. J,SliiidcW, tlie.Ni.iirelro )»;t»rnl! 2, Ü" Seerclari». Antônio I*.IIumIon; :i, 1" Seóretarloi A. Sani.nló Itllielro .liinlor;tliCNOurelio, Xngil) K. Itn1.il; '•>, 1"¦íirociirntlur. Ilcviiíirillno

i"(.'li'i» c(l. -" PrOoúr ailor, .lono Itolhii

Itiinialbo, patrono do club, este, Os teamsusando da palavra, pronunciou,

delicado improviso, findo o qiinl,tiveram a palavra vários oradores,terminando todos os improvisosdebaixo do calorosas palmas.

Finda u sessão solenilic, fomoslevados cm companhia de pessoasgradas u recinto reservado no' buffct.., onde nos fjz.rám servirfino e delicado "luncli...

Do ypltu uo salão, deram os di-redores do club inicio us dansas.estus tiveram o concurso du ex-eellentc orebestru " Scbubert... quese fez ouvii'. em seu escolhido ro-pertorio.

t) palucctc..inaiigiiiado, apresen-lava feérica illiuniuação e osien-tava delicada lornuiiio.ntngüo,.

O seu aspecto interno, confim;-diá-se com as in iiiiiioras "loillcts,,inulticores das ji-cntis sciihoritas.

O serviço de " büffet,, foi irre-prehensivelnietite leito'.

A directoria desta querida ag-grcihiâçãq, foi pródiga em Beuti--lezas parn com os, convivas e onosso representante. • ,

Kru já alta nindriígiidii quandodeixamos com saudades uquellc se»lecto ninbieiitc. -

O Ki-STIAAI, XO OA.IPOOASCÁDTjltA K. C.

no

-lionlcni

nlnn-ban.iiübiiuidüi! te

umirogiilár

foi O SC-

ascáiitira

lícalisou-sc, nnte-hpntõm • noctnupo da AvenidaIViõvillo por uni " (festival sportivo qf.ssistoiiòln.

O resultado das provasguinte: t

1" prova -~Vehcedór,(F. C. por 3x1.

2a prova — .Voucedqi", Aili.-idosdo Biigenhò de Dentro por _\1.

0* prova '•—-

Vencedor, Combi-nado Sepnnulos pqi 0x2.

.4" prova — Vencedor, ItnqiíatyFi (.'., por 3x0.

5" prova — Vencednr, S". C.Gomus Scrpii pòr 3x1.

li" prova — Honra — ScratchesSporliva Suburbana X Athlotica Su-burbánn.

Vencedor A. A. Suburbana,ItHSlILTAüOS DO PtíST.VAT.

«BALIZADO !"K1,0 Tül A.\(i 5.Í1.0AKll. F. (.'.

Realisou-sc unté-hôhteim no"ground.. do Modesto F. Cofestival sportivo organizado póloclub acima.

A' praça de sports da rua Oòj*nzupánhou unia enorme concorron-cia..

O resultado das provas foi o sc-guinte: .

1* prova — Fmpalc 1x1.

ninen-ini maioria não sabem

competições cin , (pioa corpo, como no f-jiit-

bitskeJiiill' c watcr-polo,sceuas as mais deságradaveíis selobserviuii, com grundè dosrespei-tu f.ò publico e ás iiiit.ui-idadcs,

K' c»rtò qué', grandes culpados(l;i.<so 's."io ns juizes, que ncceltáuitão delicada inissõo sem teroiii a.Miorgin úidlspeniiay.ül paru côhi-bir os abusos.

'3Iòtivnin ns linhas acimu . 913factos que sc dcscni-olarnm liou-tem ha enseada do llotufogo, porncçnsiãò da djsjiüta lio ínnlcli de\v:itov-i>ol<> entre os primeirosqiíadròs do Bòtcifogo n do S.Cln-istovão, o' qual trifnwedrféij-cplcto de foiiís e nuiito violei.-tò. Quasi nn fim dò jogo, quauilqvencia .1 llòtnfogó por 0 x .".. oS. Christovao fez uni goal quéprovocou prolesfòs do Botilfoío .'o juiz, ". cn ii sul th tj ti o o "lines-iiinnVj leve com o liiesinn 11111di!Sflc.or'àp ('••• snspfiidcu oiogn'1-i' pó'.3 então, nu p'or ler sidoof-fni.-Üdò oor jogüdój'cs ' ou , porrtesuccordó c.om o seu iiuxilinr.sii.spòiide 0 juiz o jogo'.' S. s. nãodwpiiiiliíi dn energia paru se fa-v-.ei- obcdccèrV lürii melhor não terilecèitádo o encargo.

Damos abaixo a descripção dosjogos:

SEGUNDA DIVISÃO*-C. R. Flamphgo — G. R. Gra-

CoatáOs clubs ácim.á, iiiiciaram. an-

te-bontem, tia cnscaila de Bota?fogo.'' 11 Ivmporndíi dos jogos pffirciiiçs, corrcsi.ondcnlcs i;o Torneiode Wülcr-Polo da Federação Bra-sileirn das Socicibnlcs dó 1'emo.Kob 11 .livisão secundaria. Coube.,'w g'01'ias desse primeiro embato110'C K. F., nos 2 teisiiis.

Actuou como juiz o sr". Amovi-eo Fontencüc do (iuiniabara, quoiiiriu com energia. S. s., 110 2"hálf-time' do nintch; dos primeirosqiiadros, foi um tanto severo nasninrraencs contra á equipe rubro-negra.' Comtudo, foi um bomjuiz.

Os teams secundários — Fia-nY.ij.go — A. licite Pliito*,' SylVioporto c Rolando Del 1'nntn; .Tay-me Ainõrím; Walter Tròss Ko-horto' B. Bfsstqs õ lvo da SilvaBussu.

Gnigoatú — Arlògarto Barre;I to; Olávò Braga e 'Donnlpho! Reis; ('ourado Van lOrven: Mar-

celliiiq Brngii. .lono Itcv.errnMòtitèirq.

O jogo iniciou-se 118 15 horns o23 minutos, lendo áidò d seu dos-(lobrnr, durante .1 1" tempo, bemequilibrado! embora não líoiivosspibi parte (ios eoutendores, techui-Cá npreei.-ive!.

Nó 2" hálf-tiiiiò o jogo melhorouum tanto, pela mnis efficientcr.'cção dos fhiiiicngús, tcnninundocom a viotoriii do rubro-negropor 1 x 2.

Os goals fórum feitos por R.Borges I! e AV, TroiSS 1, do ven-cedor ¦ e os do vencido uni porVim Rrvch' o um por Monteiro."

Durante o; transcorrer da par-tida; foram retirados de campoS pla.vcrs, que abusavam do jogopesado.

O;, primeiros teams — O jogoentro os quadros rjrlhclpne. co-ineçoii ás 15 horns e 50 minutose os tõánis eram estes:

Flamen:,'.) — (!. Ciitniinby; .T.I*-accllur e R. Amaral; J. 0.Grpssj P. liamos Nogueira, ' 3.Moraes da Silva e li. CostaLeite.

Gragoatii '—¦

M: P. Riibello; D.'S. Ruis e Ii, S. I.orival; X.Araújo; B, ];. Nogueira, Li -A.Pereira o S. N. ('ostn.

Foi uma bô.i partida, cujo tri-uiiiplm mercidii coube Uo Flu-inciigo por •'!_ x 2.

Aos cinco "minutos de jogo o

Flamengo faz o 1" gonl, por in-lerinedio dò Costa l.eite. Nluissquatro minutos o Almeida, do(íragoat.-i. empata u partida, ter-niinando o 1" tempo com o scorede 1 x 1 goals.

No 2o tempo omarca mais doissbools de.,Moraes du

rubro-uegrogoals.. comSilva e Rn-jde terminar

fátÜ,

¦ |-.r,ire-

ciunpo¦íiin de

nios Nogueira. Anteso jogo. -Lacerda, do- Gragmáreíi o llJ e ul tiniu ponto.

Pouco, depois- terminn : o línitdicom o scorerde 3 x 2. favornvcl,om - justiça, no Flamengo, quei iidespeito de ter nádaílòres menosvelozes, cónlloeinin nielhòr a te-clinica do watêr-polo e scsentou mais treinado.

O juiz inundou sair dealguns pluyers, que abusa",recursos illicitos,

PRIWEIRA DIVISÃOEot.ifooo x S. Christovao

Km continuação do Ciunpóóiin-to da cidade jogai uni os clubsacimu. Infeli/.ineulc. lião lenniiw'11. jogo. cm virtude dn violênciadi alguns pla.vcrs epi'iiieip:ilnii.'!i-te, devido r.- àttittidn de Orcste,.pie-não se coiifonnaiido com udecisão do juiz. no consignar o(!" gonl do S. Ciiristòvãp'; se po'zil discutir com o niesino. que.nliiís. nãn nhégáya n 11111 jic.c.oi*'dpcom um -dos linesmeii eoiislilta-dos, sobre a validado dn.pontoeni qiíestilói isto iio .primou os teanis.

(1 jogo dos segundostivcilinente gnnlio pelopor -1 x 0. N.» 1" lempo o Botnfpjgo ínnrcoii 2 gódlá o no 2" outrosdois, aquelles por Murillq e Mi-guel e esses, por Beiiedicto e .Mu-rillói

O inafc!i dos primeiros tenmsrevelou entre umbos pcrleito eqtii-librio c bons nadadores. Tcehni-ca regular e bom treinamento.

O juiz, do Guanabara', não es-luva, pela sim falta do energia eindecisão, á altura dns responsu-bilidades.

A principal característica dojogo foi esla — duas linhas for-tes e velozes, enfrentando, mu-tunhlònte, defesas .fraquissimiis,razão quo explica o elevado nu-mero de goals (seis paru cada,team), feitos quasi que alterna-diimehte pelos disputiintes.

O I" tempo terminou por 4x2,favorável ao S. Christovao.

Abriu o score 1) Botafogo o fe-eliou-o, o S. Christovao, algunsminutos .".iilcs de terminar o tem-po officinl, pois esse nãoi tcriiii-non, por ordem do juiz.

Os teamsSegundos quadros: .Botafogo' — Roberto; Bor»

gcrlh o Dufricli; Lobato; Murillo,Barroso e Benedicto.

S. Christovao — Eduardo;Ary e lütlur: Floriuno J-Jenbra,Osiniiudo e Fdmiindo. Vi

Primeiros tennis:Bòtnfógò — Charles; Oeste f

O/.orio; Luiz Souto, Toleutiuo tTlieberge. ' • •

S. Christovao ¦— Pinheiro; Ris-ton e Ferrnnli; Abraihão, Bittur,Ary Rego o Rodrigues.

Os goalsconquistiidos•orani

uinte:na

iiibato

lea-.is. foiBotafogo,

ordem '' í-s

1". 3°, Botafogo, por Soiito eiTlieberge. nn 1" liaif-time. 2o, 4°,]5" o (l", S. ("iristoviio. por Bittur,'Ary Rego. Bittur o Bittur. uo 1»|balf-timc. 7", S", il" e 11". ÜotiuV ,go, por Tlieberge, Tlieberge, Soutoe Thoborgo. 10" (.»'l_ü;-"S. t^Iiríãl}** *¦vão, Ary itego i; Ary. Rego, tjdos .esses por ainbns ns .equipes'no chupo do 2'' hnlf-tiino que foijogado.

Houve 1 gonl do Botafogo porSouto, niinullado por oflV-ide,

Não se renlisaram honleni, con-formo aiinunciiíuios. ns competi-ções de box. Sobre esse nssuinptorecebciiiiis do eniprezurio, Sr. Fu-rico ,¦ Palbii'i'es, uuiii curta omque s. s. diz. paru evitar, poi".parte dò publico connnenlariostètitlcii.ln.ns oil inexaetos. que,"npeznr do uniu tempo llie---vircnusiitulo sérios transtornos, -ten-dn elle melhorado, tomou todas áíprovidencias pnra a realisuçãodas pugnas. A' ultima hora, po-réin. seiitiu-se Ítalo». Hugo, ad-versario de inarin, indisposto,impossibilitado do vir no campo.Foi essa 11 razão dn lr«isferün- 1cia dns lutas que, entretanto, sereilllsarão, 110 dia .10 do correu-le, no campo do Flamengo, Apro-voltando 11 presença' da "Com-,missão de Box", Marln foz ninaexhibiçãó com .lòrge o outra com.hivnie Santos.''

DECLARAÇÃOm

Mm i Hsi«.Austriacas legitimasFabrscanie ',T.SO^SET"

i) Vende-se na rua dos Andradas, 27,'

CASy\ A, F. COSTA ;j(28Õ) I

üMMSMÁM^:M8.'M}SmMS.miiSSÉ

•í - wwPíWÊi' •

!(j ^Í*S^^^P''^^'Í»íSÍ^''Ú5f:í!'í!.,?g.!f!;:(;):."' ..&;á_!_íiH.

i_».T'i _—e-™=5r?!;<°?j?.i!3:^__S"

Romance' d' A MANHA (6

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H*.'¦¦*¦¦¦¦¦¦¦¦''

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CASTDE DOSTOIEWSKY

Traducção de CÂMARA LIMAVOLUME I

'.

\

Ssào., rião lhos etnbrillliu o esto-¦jn\go; . jú estão habituados... A'•'i.inciplo deitaram n suu lagrimn;depois, còm o tenipo, veiu o há-bito. O honieiii é pusilânime,cqnip.rma-se com tudo.

¦"¦¦ RaskOluilioff ficou pensutivo.w -—..JS ,]io(Ío sor. que-eu mo eu-gniie, continuou elle. Sc o homem_i5o;,é Necessariamente pusilânime,devo caiciu" uos jiés lodo-: os re-'CCios, ""todos os '

preconceitos que"'oi- tleteifi!-..'.• - --CAPITULO IM•-- ¦•;Krsjueu-se. tarde no din imme-"diáto,:npqz

um sòuino agitado ipienão llie reparúrn as forças. Des-

, ijòrtundòi 'sentiu

que estava tioiMivaü hunior n lançou cm volto dé

si um olhar de tédio, irritado.Esse cubículo (ic seis passos decomprimento, tinha o aspecto maisniiseravel que se possa imágintiç,

om os seus estofos iinnirellados,Íéi'iõrádos o iiiimiiiidós ' de

n. O leçtò efn tão baixo,<**U||*£gÍ'ii lioineui de' estatura eleva-

0?vV" estiirin ú vontade u'a-lóen. com 'i iierinanenlc"*'.

de b;;ter

tSt

com a cabeça euf

cima. A mobiliii estava em bar-íiiònia com o recinto: tres" velhascadeiras com fnltii de pés, ti umcinto uma mesa de pinho pinta-da, • na qual se amontoaviini li-vros e cadernos cobertos de den-sü camada de . poeira, "videnteprova de que havia muitq quelhes não tocavam; fimilm-Mito, iiiiiguinde e desmantelado divun, cujoestofo se desfazia. ,

F.stp movei, que oecupnvn quasimetade do quarto, servia dò caman Raskoliiilíoví. (pie uVllc dormiaquasi sempre vestido e som len-çoes, cobrlndo-se eom u suu velhucapa de estudante, encostando ucabeça a uma pequena nlinòfiidticlinta debaixo du qual mettiu to.lun sim roni.il, liiii)),"i c suja. Emfrente do sophii liavia nina pe-qücninn mesa.

A misantliropiii de línskolni-l;off coiicili:ivu-se íniignificanxni-te com toda nniiella porcaria.'í'omi.1' tal aversão a todo o serhumano, que a vista du própria(..icnda qiie arranjava o quarto on-.asperuva. Isto 0 frequenlc em4'i'los iiTononiiinii:cos, prccccupa-dos com «ma idéia fixa.

í w!

Iluvin quinze dias que a hospe-deira eliminara o fornecimentodo alimento no pensionista, masUasliolniUoff não pensara aindacm ir entender-se com ella.. Quanto u Nastusiu, cosinheira cúnica creinla da casa, não so tipo-quenttiva ilo ver o inquilino nVssiisdisposições, porque isso impor-ttivá umn diminuição do seu tra-balho: deixara completaniente dearranjar e limpar o quarto de Iías-Itolnikoff, vindo apenas uma vezpor s.cmunii dar unia vassourada.N'este. momento entrou ella paruo despertar.

I.eviiutii-te! Como podes tudormir u estas horas? Já são D.Trago-te cliú, querem uniu çllicà-ra? Sempre estás com uma cá-rn!...

Hoskolnikoff abriu os ÒülQSj es-preguiçou-se e reconheceu Nnsta-sin.i:— 10' n patroa que manda ocliáV- perguntou elle ao passo quosc sentava' a ,custo.

liem se importa ellu comisso!

A sorva collòuoii deante d'elle.0 bule onde hilviu ainda um restode chá o poz ao lado dois torrõesde nssucur.

Toma. Nastusiu,. disse elle,procurando na algibeira e tirandouni cobre (mais unia vez se dei-tara vestido) — peço-te qiie mevás comprar um pnosinlio c traz-me do salchiceiro um pedaço dechourioo. do mais barato.

NUtiii ininütò estou de voltacoiii o pão; mas em vez de ciióii-..•'(,•0 não ipieres antes chtolii? K'do hontem o está o que so Chamaiiinn l.ellesa. ,!ii hoiitèui :ij noitefo guardei uni bocado, mus t;u eu-

traste tão tarde! Kstá umu deli-cia.

Foi buscar o ohtohi. Haskolni-koff ))oz-se n comer o ella 'sen-tou-so no sophú no seu lado, tnígareliuido, como camponesa qu'era. /

— Eráscovia Pavlo.vná vi cquoixiir-so de ti á policia.

A physionnmiit do rapazrcu-se. j

A' policia'.' Porque? ' jJPòl'qué lhe não págus ei não

queres ir-tc embora. Ora abi/teuspòrqiie 0.

EüSa só pelo liiubo!,1'altnva mais nudu! iugiuentre dentes; muito foraposito vem isso agora pnra U3—• 10' tc-ln. iiccrescentoualta.

'Vou iogo falar-lhe.

Tola? 10' toln como eu/. Mastu que rs esperto, paru qui' pas-sas os dias deitado, cqiuf. mníiiundvião? Porquê f que ninguémy. o teu dinheiro? l)'untcs pnre-re que davas lições! porque é quenão fazes uuda, agora'.'

Sempre fuço alguma con-sn... respondeu bruscamente e aseu pesar Itnskolniknff.

Qui) fazes tu?Tin trabalho.Mas (pie trabalho?

-'— Pouso, respondeu elio see-ciinicute. depois de curto silpii-c'o.

v,.,ci-.racterriu. eraInforinr,

Não se pode saliir piira darlições quando se não toem botas;de resto, escarro para isso.

Vê lá, uão- ti. caiu o sei:nn cara.

Pelo que sn ganha comtties lições!... O que se podezer com alguns líqpéeks? disse

íl'1-0

nsfa-,

clieemmaisdo-si

dó . interroado ipie

nnuq-sòdirigiu-

tom azedo,a si próprio

á prenda.- QuOrins nrranjar uma for-t.unn d'nni momento para o oulro?

Kllé fitou-a çòiíi mn sihjjulár cpor mn mònientn ficou caiado. .

—- Sim. iunil Virlun:', i espon,-do nem tom finne."• — i.ú c!ie,'íurás. ^leiíes-memedo. (is terrível! Sempre queresquo vá buscar o pãosinho?

('-,11110 quizeres.(ilha lá, csqueçiàhie!

qiínntò estiveste , por fora,uma carta para li.

Uma caria'.' Paru mimquem?-— De (|ii(-:u. c que eu não seiDei do meu . dinheiro Ires Uopccl:s-no distribuidor. Fiz bem, pqi•iião?

llá-m'u. por Deus! Dii-ii.'i

10l-,i-vciti

? De

lhyou-al)C|.OÍSdere.,'0,trai,'.ido.»era nsuu mãeiiárti a ler

que

aos lábios e b.djou-a.releu nttchtamentí. o eu-reconheceu os- cai*netçt*es

s por umn mão querida:lettru fina e inclinada de

Ó!ttr'oi'lt lhe ensi-screver. Hesitava.

purceciiilo c.vporinientiir um cer-to rece.io. Fin-ilnieiite abriu o so-bioseripto; a carta era muito ex-lensn: diilis gi-nndes folhas de pu-pei -òúipíetitnifihté esòriptps'.

"Meu querido Ií'.(lia, dizia-lhennTe, ha mais de dois r.iezes que

converso, .com tigo por estee tem-nie isso ciltisiulq tnl

isio, qüe' lltO o sonilio HIOtinido. Mas lu ccrtanieiitu

ii meu silencio invo-liem sabes quanto l.o

anfiõhiniidesjtemdescillpa:lúiitàrio.

iiniKoti ÍIHIUI

-.ast desatou n rir. () ..-euera jovial; mas quando

co muni riso sélc.iielosii equo a fàziil tremer toda

o acabava por a esfálfài", I—¦ 10 quanto ganhas a Ipõnsill"?

perguntou, a . rapariga IokO qiieponde falar. . ¦

exlitcou Rnsl;Meu Deus!

Fm instante depois tinha a c.:r-tn nas mãns. Não s:'_ cinriinarn:cru de sua nlãij e ii-::'.:!:i o c.-irim-b„ de K. . . Ao recebe!-n. wiipáli»ililc.çir. Il.-ivin muito une não ii-nha noticias ilu família; comtudostntin o coração òppressq.-- — Víie-te, Nastitsii, liai* favor!

Pi¦.qui estuo

r Dous,A carta

não queriay:!sb:sin: i

Ire- I::,"iiò-te embora,triunia-íiié ms(bril-ii na pi-esemiperava (jiie u ;'rr

gu so rotirasse. L»» v;

mas

íuãò;:a_depi ri», sú,

a Dòiiniii e eu não temosu ti, tu cs tudo parn nós.

i esperuiiçn, ii liqKsá fóli-futura, d fiiiés óu soffrisoube qtie hiiviá alguns

íe viras tia necessidade de.tinir li Universidade ; porle inçiós, e que «ãò tililias

nem quuliiiiiu' outro rc-

quórq:i-ei:ão.'. nos;cidadequiiud.l;iei:e»;abaiiil.liiltu ilicções,(urso!

" Çiunò podia eu valer-lò comcs meus cenfò v vinte ríiblòs' nn-nua.os de' p.nniio? Os quinze quote enviei ba ijúátro llifizòs, pedi-osemprestados! coiiipv sabes, á' umne;rnc';il'.ite nosso ].lltl'icio. Afana-nó lyanqvitch VaUlirouchinc. K'iimu e". cliente cr.eàtura e foiniliitò niiiigo de teu páetoluío-iíii! cn dndo plenos podeliara recebei- a r.viriha penpodia pnyiar-tò,uão estivesse rei

MasJes

im (iaOinqunnto •elle

nbolsádo, o que

i quo pi

joril suece:.goiii, giúç"crei ir.

¦ii.

s k Deus. ciiridúi-fto mais

gtiiii dinheiro. Apresso-ine n dizer-te (pie podemos finalmente rego-sijar-nos cnm n nossa 9li'te. 10(feixa-ino dar-to uma noticia, quecst.-ís longe de esperai"! queridoIlòdjn, o é que tlin irmã está(ontmigo lui seis semanas ,e nãomais nie^deixará. Deus seja Jo.li-vado, os seus tornicntos ncnb.il-ram; mas vamos por ordem, por-une qeuro quo saibas como tudose passou e o (pie ato agora, tehavíamos occultad...

"Ha dois mezes oserovias-ino.dizendo qiie to tinhniu falado nufalsji posição cm qüe a Dptuiin seachnv.a cii casa ih\ família; Svi-dilgiiiilòff, e pedias-me te disses-se o que havia u esse resiieilo. Oque podia eu então disser1 te'.'/ S^enu tivesse posto no facto do quese passava, ierius abandonndotudo liará vires ler couinosco,ainda ninsinò (pi. tivesses de virn pó: porque, coiii o teu caractere sontiínéniiis, não ciiilsdiitlrinéqüo ihsúlfáss.iiin tun iráiü. Fuinesnin' estava na miiior áffliçfjò;mas que havia Üe^íizoV? Neiii euentão sabia toda a verdade. Opeor foi quo a DounetchUa, qunn-dó entrou no nniio passado çoiiioprofessora para essa. casa, roce-liou. udeaiitadauiente com rublos,nuo deviam ser descontados men-sahneiite, vendo-se, portanto obri-gada a permanecer alli eniquãntonãn pagasse ;i divida.

••Fista qu.íintia (hoje todo teposso dizer, querido ltodial, pediuella lidenntádUi ii.rincipalniente pn-ra te enviar os sessenla rublos dequi» tanto enredas e qi/e rfioe.bes-1:.' no anno passado.. rlngnnmiii.K-le então, dizendo-te ifW essi; di-níieirl. era do velhas Vconòiniiisde LÍoum:lc!.l;a. Era liroxiictu

nilisa \uirá "¦"¦

coiiti-

esliser

iheirl. era[i; LJouueU

5üdigo-te agora toda a verdade, pqr»'(pie Deils permittiii que as coustistemassein subitamente bom eanii-nho, e também para que fiquessabendo quanto a Douniu te esti-mu ei que corução do oiro 6 o

"'' c8bo. j»^ff«(È_U,i,•.. Svidrigni-loff sc mu: mostrou ^"\ ii*'incipjomuito Irosseiro; á niiimiuneiile praticava páas inniilres ind.licadezus, .'dò-á delsarc-isinos.. . Mns(|iie lioi-fVi eu insistirloròsps pyrmeunres qu.apenas pfiru te magoar )'"'e iiuitill.iluile. uuiii vez ',lá vue? Rui siininnt, npesntríitndã com todas as '•

por Maiía Petrovna. » ''.Svidrigailoff-, (• por todojcfisilj a Dounetchkit sof;to, especialmente quiind':Svidrigailoff, que' se liaibeber no regimento.- scsob a illfluòhcill de HÍl<'lnão era tudo! Imagina •"essa iippareuciii do grossdespreái), esse nésciouniu paixão por Doilnin!

'"Por fim tirou a masé. fez propostas desho..Dóiiuetcliltui tentou sediproinessiis, (leclurntido es-J, 'pio ii abiindonar á íiu|i-'ir viver com ellu ii'otitr;nloutró paiz.

" Calcule, qünhto u D®frerin. Xão sónicnte .,(1mento de i|'.ie falei, lheniittiti nbnlidòiitir des.lisuas funeções. coiiio SÓS'?;via a pronunciar pnlaví.V'cnso, paru não despertí, '¦

licitas de. Alarfa Pctriiroduzir u.idhfcoi'dia.-*

MUTILADO ILEGÍVEL-

Page 7: 8. -jifr&i ».;•„-¦¦ V fl hora irdüiGã da Europa nTÍiÕllBMÍBÍÍl>limemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00007.pdf · 2012. 5. 21. · a cifra de offici-pequenos.ram

¦¦HHHMHHBHES^ lila «¦¦¦¦¦«¦¦¦¦l I. .^^¦«¦I^^HMHMMI

JM PRÍNCIPE HÜNdRO!/(Austral) O principc|MS;indischf|raelz,

. cr falsificado vários cheque^ do Banco dccso.'

icia causou aqui, cm todas as rodas sociacs, umlllllll*.

. , , .¦, , ¦.. I:

^.-.^^^^Jsmwmummw3mmwmmwmmmmwmimmsmmm^mm^mmmmmwmmuM^^m7^^mmaamwB9mim^Bjmmiat

Éi Ü111u pae e. algoz algerriàra-o

havia oito dias!

áPlicia se inteirou do grave caso'prendendo o criminoso: :: - ¦

;k "j& á^policjá chama-

. ' Jàvir em .casos doloro-

fo,ssem também re-"- fjjguram como™as de umn1 ao contra-¦%\ maltra-¦aos oxtre-da malda-

t.o o facto di

s.%r..,;....< «sfccupar, no quo-a-um pae dcsálmádo, quefava a castigo brutal, ei nano, sou -próprio filho!! "to. se1 torna ainda mais¦':¦¦ .<.'),' por ser a victima or-

3.-mãe; causa, talvez, da, ,y.-fterna.-.4Í&ALQIIER PRETEXTO,liMA GRANDE SURRA'jhdo

Guimarães Bastos,:'*i: de nião gênio, pouco

Ótiandino, habituado a apa-nhar, chegou a preferil-o,uma vez que lhe fosse poupa-do o corpinho esquelético...

Desgraçadamente, porém,assi mnão aconteeu, pois Or-assim não aconteceu, pois Or-nas algemas, levava vergas-Ladas, ponla-pés, bofetadas.

Da ultima feita, após o cas-ligo corporal violento, Arlin-do deixara filho preso porcorrentes pelo espaço do oitodias.A LIRERDADE DA VICTIMA

E A DETENÇÃO DO ALGOZDa triste situação do infe-

liz menino tiveram,, hontem,conhecimento as autoridadesdo 14° districto, que foram ácasa da rua Nabuco de Frei-tas, onde apprehenderam osuppliciado, prendendo suamadrasta Bernardina Pereira

Dlrector-proprietario MARIO RODRIGVjS•M===—¦ . i ¦ *

IMPACTO. ^uL, %DE NEÜkDADE jf- f

BERLIM, 4 (Austral) — Inforniaçõos do Varsóvia,/cm que a Rússia c a Polônia negociam uni pacto do i(rnlidade, a cxomplo do que o SoVict firmou com overno turco.

'-.',•'¦' I

ii

O menor nlgcmiulo, cm com nanhiii dc nua madrasto•da Silva, cuja preoecupaçãoprimeira foi a do se innocen-tar, dizendo que o Orlandinoera muito travesso, e que seupae, cansado de tentar corri-gil-o, adoptára aquclle pro-cpsso de castigo, para não es-páncal-o...

Do facto se informou, pri-meiro, na visinhança, o sol-dado n. 88, da 3* companhiado Io batalhão, que ouviu deduas testemunhas as revela-ções mais emocionantes sobreõ martyrio a que estava su-jeito o menor, e que eram oquilandeiro José Bcnedicto.es-labelecido defronte á casa deArlindo, e o sr. Edgard LeiteFerreira.

Na delegacia do 14° distri-oi o, para onde foi conduzidopela mão de um commissa-rio, tal qual foi encontrado,Orlandino contou a sua dolo-rosa historia.

Foram arrancados os gri-lhões que lhe prendiam ospulsos, duas grossas correntesprateadas, e os. signaes dainaudita .violência lá estavam«tampados: Orlandino tinha

I depauperado, irrita- os braços horrivelmente feri-/remodo os visinhos, dos!

Depois de ouvidas as suasdeclarações, foi-lhe dado con-vòniente destino.

A PRISÃO DO CRIMINOSO

iois de enviuvar contraiu no-} nupeias, com Bernardinaeira da Silva, pan quem

-u toda-a sua attonção, dis-. <i*fldo-se quasi poi* completod filhinho, que lhe adviera darimeira. união.Orlandino, que hoje sonta 10no*,'nas traquinadas natu-ijâ da sua edade passou a serilo por seü pae como um me-

afilio perverso, a quem só oscaíltígos corporaes poderiamfaz«i' .entrar, no bom caminho,no Idizer do Arlindo.

ao. invés de mandar o fi-holpára a escola, longe de cor-igilr os seus pequenos defei-os,l Arlindo deixava-o á tòa,

ha't'üa, onde o' innoceute cor-rorrjpja a moral, afastando-seniaip-e mais dos bons costumes..."rEwaj . por conseguinte, opróprio pao tle Orlandino¦qUciii o deixava ao abandono,*0a\*a,yáo ter conhecimento, de''aç-toUa do filho, desan-

áápiedadamente, aoti casa.

paira imprópria, assasporque Arlindo cas--níessa pobre creança, do

I depauperado, irrita-oremodo os visinhos,

o alguns dellcs, por ve-•«utorvindo, para acalmar'^Mo pae algoz. ¦

"(íyirtudo disso, talvez,ndo uma intervenção.nergica dos que proles-

i, indignados, Arlindois.resolveu modificar o''*"¦•., rle casligo: Orlándi-

¦¦ujia. a ficar preso.ALGEMADO!vosso agora adaptado

rio menor era deleixal-o cm situaçãois precária, atirado

o, como um bicho,su-a.vJnconscier.eia,

is rn,írtou mal a refeição

„*.imo bom hespanhol, que é,isé Perez, residente ú rua Lima,rummond, uo logar deíjomiuadohz Lobo, resolveu festeja*.* a en-nda do anno á moda da sua

j rra, mandando preparai* casta! ias cm leito.fi^Aíéülòscima ficou opipara, dei-íà 'pS^icipando o dono dit casa,l|'ià mutn-er, Jlartiniana Fontes, de

ÍO annos»*de edade, também lies-oanhola, seiis-sfilhos, Rosa Mar-quês, de 3 arinqs de edade; Fran-«isco Fontarigo.^de 13 auiios, elsua sobrinha Angela Fontarigo,db 24 annos de edade, solteira.

ÍO resultado dessa pequena"farra,, .domestica íoi ficnroni to-cias essas pessoas intuxiemins,sondo que Porc/.. quo é tccelãoo ;conta 50 anqos de edade, empéorcs condições.

;A Assistência do IMeyer soecor-ròu-os. I

Só, á noite, depois das 10horas, conseguiu a policia ef-feotuar a prisão do aceusadodo tão negro crime. '

Interrogado, Arlindo Gui-marães Bastos declarou, comnaturalidade i n c r i v e i, que"submetiia o seu filho áquel-Ia "prisão",

por ser elle mui-lo fujão".

O malvado pae foi mettidono xadrez c vae ser proces-sado.

|..|MtlllM|M|»|l>l)><|-("?M*'-|-*l"t"l"l»l"*»l''l"«l>l"l>ltl>l"«l>|»|ll»"«-l|Htll|»tl'|l>l<'»

A1)R0PELAME)NT0, EMr BOTAFOGO

A joven foi apanhadapor um trem

E FICOU EM ESTADO PRE-CARIO

F.iinice Braga, dc 24 annos dceriade, casada, brasileira, resi-dento n rua Santa Izabcl n. 81,foi apanhada pelo trem S.S.-25,nn parada Coronel Magalhães,próximo á Villa Militar, ¦- fican-do gravemente ferida.

Alumnos da Escola de Guerra,testemunhas do facto, soceorre-rlra-tfa, conduzindo-a parn unioíitro trem, com destino A cidade,nlíni dc ser convenientemente mecfcada

A joven foi mandada recolherHospital dc Prompto Soecor-

As autoridades do 23" distri-o attribuom a Funice Braga oituito do suicídio, acreditando ter

a se atirado á linha, á passafiem do trem

0 que aconteceuhontem

(AGENCIA AMERICANA)

EM SAO PAIUiO

O onjamento do Estado consi-gua em verba, do 4.450 contos parao Serviço de estradas dc rodagemdurante o corrente nnno, sendo2.950 contos para conservação c1.500 para novas construcções.

—• Durante a semana finda, fo-ram negociados na Bolsa desta ca-pitai 2.602 titulos diversos, novalor total de 730*162.$O00.

O museu Ypirangn, foi visi-tado cm 1025 por 191.504 pessoas,sendo o seguinte moyimeuto de vi-sitantesem outros annos: 177.705,cm 1024; 105.308, em 1023 e127.820, cm 1922.

1— Foi assignado um decretoque abre no Thcsouro do Estado, áSecretaria- cia Justiça e Scguran-ja Publica, o credito de 500:000?,para oceorrer as despezas resul-tantes da rcbelliào nue teve ini-cio ein julho de 1922..

O Presidente do Estado pro-niulgou a lei que autoriza a aber-tura do credito especial de 2.000contos para a construcção de umhospital para ensino clinico.

Realisou-se, hoje, no campodos Corinthians á prova da pro-mofião á 1* Divisão entre os teamscampeão da 2' e o Auto F. C,ultimo collocado na tabeliã da 1*divisão. Terminando o joffo peloscore de 1x0 n favor do Auto F. O.que permaneceu na 1* divisão. Ser-viu de arbito o conhecido joga-dor internacional Neco, do Co-rinthians, que marcou muito bema partida.

Por motivos ignorados ten-tou suicidar-se, ingerindo venenocm sua residência a senhora Luci*lia Gonçalves, de 20 annos de ida-de, casada, moradora ii rua Sal-vudor Leme, 24.' A Assistência soecorreu-a, pon-do-a' fora de perigo.A's 10 horas de hoje foi rc-tirado do rio Tiimanduatehy, naVilla Prudente, o cadáver do mo-nor Virgílio Henrique, de 13 an-nos de idade, que se afogou quan-do alli sc banhava.

O cadáver foi removido para onecrotério da Central.

No bairro Barra da Empre-za, no município de Jahu', o italia-nb Firraino Elosi, sitiante naqucllclocal, tomado dc um uccesso de lou-cura, desfechou um tiro de revól-ver contra seu cunhado, ferindo-ona perna esquerda.

Requisitado o comparceiinentoda policia seguiram para aqucllelocal três praças, sendo recebida atiros pelo louco, que alvejou e fe-riu gravemente o soldado Kcynal-do dos Santos.

Elosi, mais furioso ainda ao Terpor terra seu adversário avançoucontra elle com uma faca na mão,sendo ontão morto pólos outros sol-dados.

O soldado Marcellino dc tal sa-hiu ferido por um tiro recebido namão.

O cadáver dc Elosi foi removidopara o necrotério de Jahu', sendoo soldado Rcynaldo internado cmestado grave na Santa Casa.

Conforme foi annunciado reali-zarnm-se, hoje, no prado do JockeyClub, as annunciadas corridas des-ta veterana sociedade. O resulta-do dos parcos corridos foi o sc-guinte:

1° pareô — "Fiel,, — 3:000$ c600.$ — 1.650 metros — Vence-ram: cm Io, Batalha II; cm 2o Di-lecta. O movimento total da casanas apostas attingiu. a cifra dc223:294.$000. Raia, regular.NO RIO GRANDE DO SUL

Será brevemente fundada nomunicípio dè Itiiquy, uma fabricade oleo dc linhaca pelo desfibra-monto do linho.

—Foi nomeado sub-chefe de Po-licia da 2» Região, com sede emCaxias, o Dr, Celeste Cobbatto.Em Porto AlegTe

A sou pedido foi exonerado an-te-hoiitem do cargo de secretarioda Presidência do Estado, o Sr.Dr. Otholo. Rosa, director de rc-dacção da "A Federação,,, queexercia aquellas ftínecões desde fo-verciro de 1024. No requerimen-to de demissão o Sr. Dr. Borgesde Medeiros, presidente do Estu-do, proferiu o seguinte despacho:

"Concedendo a exoneração so-licitada, apraz-me reconhecer eagradecer os excellcntcs serviçosque me prestou o demissionário,eondtizindo-se sempre com muitaiiitclligoncia c exemplar lealdadeno seu trabalho.

A Companhia TelephonicaI!io-Grandense está fazendo a mu-dança dos telepliones nntieos exis-tentes na cidade do Rio Grande.Os novos apparelhos são automa-ticos.

Foi procedido um balanço naAlfândega desta capital, sendo en-cuntrado tudo om deVida ordem.

Foi o seguinte o movimentodoinographieo desta capital du-rante a semana finda: 105 nasci-mentos, 93 óbitos e 15 casanicn-tos.

Attingiu a 19. 5S1:601!fí000 arenda da Alfândega desta capitaldurante o anno findo.

NO MARANHÃO

Pelo Governo acaba de ser com-missionado no posto de segundo-tenente da Força Publica do Es-tudo o Sr. Felippc Lima.EM PERNAMBUCO

Foi approvado e assignado, po-lo governo de Pernambuco, o con-venio policial entre este Estado eo da Bahia, tendente a unificar aaeção das duas unidades federa-tivas no sentido de combater ocangaccirismo nas suas froutei-ras.NA DAHIA

Victima de uni desastre de bonda esposa do coronel José Bittcn-court, foi soceorrida pela Assis-tencia c teve que amputar umaperna.NO PARA'

Suicidou-se, atirando-se d& altodo sobrado no solo, o Sr. João Re-bouças, primeiro escripturario daAgencia do Banco do Brasil nesteEstado.EM MINAS GERAES

A Manhã" entrevistao novo inspector da

Policia Maritirtia

tfaúmw y*aàm m^ma mr

míãmmWÊÊ

Uma senhora victima deum "descuido", em

São ChristovãoProcurador da.viuva de um

medico, residente si rua da Ca-ridadò i7, o Sr. Franciico Cor-rea Cardoso; procurou a poli-cia do 10° districto, a quemcontou ter sido a sua ohsti-tuinto. victima dos ladrõos.

Segundo a relação apresenta-da pelo Sr. Corroa, os ,-,bje-ctos: carregados pelo larapio,¦foram-os soguintes: uni chu-veiro de ouro, do valor de réisl:300$000; uma cruz de ourocom brilhantes e uma pedravermelha, po valor de 300,5000:um cordão de ouro, do valorde 100,1000;.uma "marquiso".deouro com uma pedra vermelhacravejada de brilhantes; troscamisas'de tricóline e a quan-tia de 50.0$OOO.

Desconfia a-victima do Eu-clydes de tal, vulgo "Didico".

Dr. Oiicar dc Soueu .

Eram 23 horas,' quando,' de-pois do mil peripécias, con-seguimos falar ao Dr. Oscardo Souza,' hontem nomeadopêlo marechal Carneiro daFontoura, para substituir ocommandanto Lessa, na Inspe-ctoria da Policia Marítima. •

Moço insinuante e sympa-thico, ao sabor ao' que ia-mos e quem éramos, gentil-mente, respondeu ás nossasporguntas.Qual será a orientação deV. S. como irispeutor geral daPolicia Marítima? - '

Seguirei as instrucçõesque receber diariamente domarechal Fontoura, — respon-deu-nos S. S.

Quoro ver se intensifico,com os próprios recursos deque dispõe a nossa Policia Ma-ritima, o policiamento da nos-sa bahía, o qual me vem pren-dendo a attenção, desde ¦ queentrei para o Cães do Porto.

Quanto ao serviço do litlo-ral, manterei com a própriapolicia do Cáes flo Porto;¦au-xiliado pelos bons auspíciosdo Dr. Bandeira de Mello, ins-pector da policia do Cáes doPorto, e com quem mantenhoentrevistas diárias, neste sen-tido.

Nossos esforços têm sido ço-roados com grande êxito, hajavista as diligencias que te-mos effcctuado no curto ,es-paço de unfmez e dias, tran-quillizando o nosso alto com-mércio, que-já se acha maisgarantido. ' .

Um "match"... de páoNüm campo de "football" da

rua Miguel Cervantes, em Ça-chamby, houve, quando dispu-tavani uma partida, üm con-flictbv ,

Findo o barulho, estavam fe-ridos os jogadores: CândidoMacieira, dc. 19 annos de eda-de, residente á rua Conselhei-ro Ferraz n. 48; FranciscoVieira Goulart, de 19 annos deedade, morador á rua PadreIVoma n. 86; e Aloysio Viei-ra, de 21 annos de edade, resi-dento á rua Amélia n. 142. .

A Assistência soecorreu-os.A policia do 19°,districto re-

gistrou o caso.'

A PAREDE RUIUO prédio n. 13 da rua Chile,

onde em outro tempo funecio-noú o Café Rio-São Paulo, estápassando,por radical reforma,do que se incumbiu a firmaJoaquim da Silva Cardoso eCia.

Hontem, pouco ' depois das13 horas, em meio o trabalhoaotivo ali, desabou uma pa-rede, estabelecendo a confusãoentre os operários.

Passado o primeiro suite,foram ouvidos uns gemidos,dénunciadorcs de que haviaalguém ferido.

Todps. os trabalhadores voi-taram, então, solícitos, ao in-terior do prédio, onde encon-traram ferido o companheirode nome João Graciano. Ma-chado| de 21 annos de edade.residente á travessa Tabajarusn. 369, o qual fdra attingidopelos tijolos da parede cuida,que o attingiram nos hombrose cabeça.

João Machado, cujo estadomerece cuidados, foi á Assis-tencia.

O incêndio da rua Conceição, em Nidhenoy

O laudo dos peritos já foi entregue á^policia,sendo casual a origem do fogo

Furtou na casadoprefeito de Santos

O ladrão preso e os ob-jectos apprehendidos

O investigador Macario, do17° districto, prendeu o indivi-duo Durval Santos, dc 22 an-nos de edade, residente á pra-ça da Harmonia n. 357, o /.jualé aceusado de ter furtado duasmachinas photograpiiicas evarias jóias, tudo no valor de4:000$000, da casa do sr. Ar-naldo Aguiar, prefeito de. San-tos e, actualmente, residentenesta capital, á rua SantoHenrique n. 27, na Tijuca.

Em poder do larapio, que dizser ajudante de pedreiro, fo-ram encontradas as cautellascorrespondentes . aos :objectosdesapparecidos, -.que foramapprehendidos c restitúidos aoseu dono., . .

DOIS BONDES SECHOCAM

. Na rua Vinte e Quatro doMaio, esquina de Lins dc Vas-concellos, no Ençrenho Novo,os bondes números 555 c C79,ambos linha "Piedade", choca-ram-se. '•

Houve pânico entre os passa-geiros, mas, felizmente, asconseqüências do desastre nãoforam grandes, como poderiamser. Apenas, um homem, o mo-torneiro n. 555, cujo regula-mento é 3.816, recebeu feri-mentos, assim mesmo de na-tureza leve.

ESTARAMOUCO?Uma síria desordem promoveu,

hontem, pela madrugada, no "bar,,do Leblon, o indivíduo Ary SoteroCosta, residente ú rua da Passa-8cm • ,. ,

Depois de maltratar a todagente que delle sc approximava,Costa sc atirou sobre o sargentoTeixeira, do 2o batalhão da To-licia Militar, maehucoLdo-o,

O homem estava deveras fu-ripso, sendo diffieil contel-o ç lç-val-o á delegacia do 21° distri-

Áhi, taes coisas fez Costa, quea autoridade encuminhou-o parao Hospício, com escala pela Cen-trai dc Polida.

Um ladrão presoFoi preso, pela policia do

17° districto, o larapio PedroCerqueira, de 22 annos. de eda-de, contra o qual pesava ã ac-cusaç.ão de ter furtado, dacasa do sr. Oscar Müller deCampos, funecionario da Pre-feitura, os seguintes obje-cios:, um apparelho de jantar,outro de chá, tudo de porcel-lana, e um centro do mfcsá,avaliados em ,2:000$, e maisalgumas toalhas, guardana-pos,-talheres e jarras, avalia-dos em 1:000$000.

Interrogado, o esperto con-fessou o furto, que foi,appre-hendido em diversas casas decompra e venda. - .

ECOS DA GRANDEGUERRA •

O Dr. Freitas Júnior, juizdos Feitos da Fazenda do Es-tado do Rio, condemnou-o Es-tado a pagar á firma n. Pes-lana & G., estabelecida emPe-tropolis, a indemnização . de821:314$, juros da mora ecustas, por* ter soffrido enor-.mes damnos poi* oceasião dolevante 'popular-na ¦cidadoserrana, eni 3 de. Novembro dc1917, quando foi. de.clarada aguerra á Allemanlia, accionan-do o governo'fluminense.

O chefe de policia ílumi-nense vàéá Euídpa''

O Dr. . bsçárV 'FdritbhéUé,chefe de policia do Estado doRio, embarcará para a Euro-pa no próximo inez, polo "CapPolônia", em commissão dogoverno fluminense.

Queixou-se contra uminvestigador

AGGREDIDO A BEN-GALADAS

, Q jornalciro Henrique Návar-ro, de 23 annos de'edade, brasi-leiro, solteiro, residente á ruaBcncdicto Hyppolito n.' 4o; foiflegredido a bcngaladas, no morrodi Favella.

]A Assistência medicou o feri-mento por elle recebido na cabe-fia.

-?—De que não são capazes

os ladrões!...Na Casa Victoria, á rua Ma-

chado Coelho n. 170, havia umespelho, onde os transeuntes cos-tumayam compor a gravata, úpassagem por ali, o que muitoaproveitava ao negocio.

Hontem, porém, com surpresapara o negociante, o lindo espe-lho já niío se achava no logar,tendo sido furtado, ii noite, pelos"amigos do alheio,,.

A policia local foi sabedora dofacto.

O presidente da Liga dos In-quilinos, Custodio PedrosoGuimarães, procurou hontem o4° delegado auxiliar paraapresentar uma queixa con-tra o investigador Hernani deCarvalho. Disse o queixosoáquella autoridade que esteinvestigador tentara aggre-dil-o, na estação MarechalHermes.

foi%¦

atropelado *pr auto, uaJoão 1-íapt/sta. o carrega-

•unciiico Macliatlo, i'c 38.'* edade, /casuclò, nioradproluntari/s ilu Éiitria mi-, o qui» soffreu, 'ííêvá deia. articulação aeróinio-esiiu/nla, lerimciitos ^a

'•-•;•.-¦'• ., \.

i PELA JANELLA...I 6 sr. .Tocclyno Wái(sideiite á rua Presidet

no- ¦jia? :w

íinderley, re-esidente Barroso

• n. 131; queixou-se á policia doíl" districto dc que os ladrões sal-taram u jaaella dc sua casa, de lá.suiTiitiando um relógio de ouroe urnál carteira' contendo 162,$000.

¦¦¦:;¦<<* >

Em Jul»! ile KflrnHa quatro dins que chove copio-

sameute nesta cidade estando bas-tante uugmcntado o volume duságuas do rio Paraliybuiia.

Devido á crise que através-su o commercio desta cidade, cous-ta que os clubs carnavalescos nãosahirão ns ruas, limitando-se a fa-zer as suas festas nas respectivassedes.

¦— Tomou posse, hontem, a novamesa administrativa da SantaCasa, desta cidade, sendo rociei-anno de 1926,to o Provedor du mesma para o

Em Juiz de Fora tem chuvi-do copiosamente e sem interrupçãoreccinndo-se que isso provoque aenchente dos rios, interrompendoo trafego de estradas de rodagem.

I"-k

Uma mulher gravementeferida -

Em. S, ChristovãoA policia do 10" districto pren-

deu, hontem, á noite, na rua Es-perança, o nacional Henrique deSouza Barbedo, de 41 annos. deidade, residente no morro do Mu-rundu' 15, aceusado de ter espan-cado uma mulher á páo.

A victima foi para a Assisten-cia, em estado grave, mas a poli-cia não conseguiu conhecer-lho aidentidade.

Tuberculoso, matou-seA tuberculose contamina-

ra-o. Tudo procurou fazerpara 'ddbellar a enfermidade,que progredia sempre, matan-do-o implacavelmente, lenta-mente...

Hontem, num momento dedesespero, o pobre homem, ofoguista do Arsenal de Man-nha Pedro Alexandrino da Sil-va, resolveu pôr um ponto fi-nal nos seus soffrimentos. En-forcou-se no commodo quehabitava, á rua Luiz Soaresn.. ,2-A, na estação do Sam-paio.

Pedro era viuvo c contava*38 annos. .

Seu cadáver; com guia dapolicia do 18° districto, foi re-movido para o Necrotério doInstituto Medico Legal.

AS MULHERES DEHOJE...

O operário Abel Moreiva daCosta,. portuguez, de 28 iinnog deedade, residente na Favella, pôdenão ser caloteiro, mas o certo 6que ficou a dever não pequenasomma ao marido dc Eliza dosSantos, de 30 annos de edade,- rc-sidente também ali, á rua da Bi-cn s|n., talvez pelo facto de seucredor se achar em estada de de-mencia.

Eliza, que não é tola, entendeudc cobrar essa conta, e, toda vezque encontrava o devedor, inter-pcllava-o,

Da ultima vez, Eliza perdeu aestribeira, ntirou-sc contra oAbel, acabando por jogal-o domorro, do' local em que se acha-vam, sobre o tunnel da Marítima,á rua .Senador Pompeu..

Abel rolou toda aquella altura,mas, typo. de . sorte, não soffreumaiores contusões, tendo-se vali-do dos soecorros da Assistência.

Eliza ficou detida no S° distri-cio."Elle" foi quem apa-

nhou...Outro facto que bem mostra o

quanto sc esforça o outro sexopara perder o seu aspecto frágil,é o que oceorreu á rua MariaLeite, era Copacabana.

Apôs haver discutido com oseu amante, Raul Pompéia, Victo-rina Brasília, de 18 annos de eda-dc, como elle, brasileiro, encheu-odc pancada, ferindo-o no rosto.

Pompcia, depois de medicadonuma pliarmacia da localidade, foiserenamente queixar-se á policiado 30° districto, que lhe achougraça, e, provavelmente, não abriuii inquérito da praxe...

Os drs. Gilberto Mendes La-ges e Murillo de Souza Soar*».'-:,peritos nomeado-s pela pffüçljifluminense para a vistoria noprédio incendiado á rua Con-céição n. 65, em Nictheroy,apresentaram o laudo ao dele-•gado da 1* circumscripcão, as-sim redigido:

1° quesito: — Houve incen-dio? Sim, no prédio sito á ruada Conceião 64, moderno, nestacidade de Nictheroy, ondo saachava installada a casa "Pa-raizo das Creanças".

2° quesito — Podia ter sidofacilmente cxlincto? Não, pelanatureza do stock existente naloja, balcão e armações dtímadeira, fazendas, brinquedosde madeira, papel, celluloide epapelão, o fogo rapidamentequasi tudo consumiu.

3o quesito: — Foi total ouparcial? Foi parcial porque,embora a parte principal doprédio ficasse toda destruída,o fogo não attingiu i salela eum pequeno quarto situado aofundo do prédio sinistrado.

4o quesito: — Se parcial,quaes os pontos attingidos? Hanas paredes vestígios das ar-mações c prateleiras, liàvendòsido tudo devastado pelo fogoque, como so declara no 3"quesito, attingiu toda a paríeprincipal do edifício.

5° quesito: — Onde teve co-meço o fogo? Impossível pre-cisar, parecendo todavia tercomeçado de baixo para cim>i,o que so deduz pela destruiçãocompleta do que havia na lojae na conservação, ainda quecarbonisada, da cumieira.

6° quesito: — Qual a mate-ria que o produziu? Não o"possível precisar, ' parecendotodavia ter sido ponta de phos-phoro ou cigarro acceso.

7o quesito: — Podia oceor-rer perigo para a vida das¦pessoas? No prédio, não per-noitava ninguém. O incêndioteve logar á noite, de.*-ta arlenão podia oceorrer perigo paraa vida das pessoas.

8° quesito: — Houve em do-posito ou derramada em ai-gum logar matéria explosiva ouinflammavel? Na sahta, nãoattingida pelo fogo, foi encon-trada «ma garrafa contendopequena'parcella de a.cool, e,junto a ella, sobre urna mesi-nha, um pequeno fogareiro d'jferro e uma cafeteira aindacom restos dc café. Não foiencontrada matéria explosiva.

9° quesito: — Havia instai-lação electrica e, no caso affir-mativo, quaes as suas condi-ções de funecionamento e sa-gurança? A installação electri-ca está toda destruída, salvan-do-se, apenas, a instaiiada nosaposentos descriptos no 3o que-sito. O relógio da electri-cidado foi também destruídopelo fogo.

10" quesito: — Podia estainstallação ter ocasionado o si-•nistro? Torna-so difficil af-firmar, em virtude 0.2 qua-sinenhum material electricoencontrar-se ainda no prédioincendiado, reputando-se boaa observada na parte onde aschammas não attingiram.

li0 quesito: — Qual o modopor que foi ou parece ter sido,produzido o incêndio? O in-cendio parece ter sido origina-do por alguma ponta de phos-phoro ou do cigarro accêso.

12° quesito: — Qual a na-tureza do edifício, construcçãoou das cousas incendiadas? Oedifício 6 baixo, térreo, com as

m

fftnta-li filhas,

os er**"

dimonsões de 10 por 4 metros,construído <le arwmaria, dopedra, cal e tijoüos, constru-' ..±cção retrogada, com duas por-tas de frente, teiíílo sobre a3mesmas duas abeirturas, ha-vendo numa dellns uma gradade ferro sem vi '.¦¦.os, faltando áoutra abertura a respectiva j J\ ¦grade, caida ao chão pela in-T""*clemência do fogo. O prédio é 'dividido em três partes: — lo-ja, saleta e quarto. Ao lado dasaleta, está collocada a sontina*que também escapou ao fogo. ADentre,as cousa-í incendiadas, xexistiam fazendas, peças de se-da, brinquedos de madpira ecelluloide, objectos de Yantasia, de adorno para senhetc.

13" quesito: — Quaes osfeitos ou resultados do incen-dio? Os effeitos ou resultadosdo'incêndio foram toiaes, ha-vendo destruição^ da partoprincipal do prédio e do no-gocio commercial; tendo-sasalvo alguns brinquedos dopouco valor e uni velho so.fide palhinha, que se encontra naparto do edifício não altingi-da pelo fogo.

14° quesito: — Qual o valordo damno causado? O valor doprédio, pelo local onde estavasituado, os peritos estimam emvinte contos. Quanto ao nego-cio, não podem precisar, entre-tanto, não têm díyvicla em de-clarar que encontraram entroas cinzas grande quantidade da %•peças de seda, aliás de grandevalor. Deve-se observar queoceorreu o sinistro precisa-mento nu mom-ento em quoventava muito (informaçõescolhidas de possoas qúc assis-tiram ao incondio). Talvez, ha-vendo a intempérie concorri-do para o êxito nefasto do fo-go, pois, pela natureza dasmercadorias, é de fácil calculodeduzir-se que um phosphoroou ponta do cigarro accêso, ati-rado em qualquer logar da lo-ja, com o concurso ilo venda-vai, poderia, certamente, ati-çar o fogo, que se teria passa-do para a matéria de fácil com-bustão, como a celluloide, paih4;das caixas de brinquiedo-s, oir.mesmo ao tecido das -fazendas**' '\ 'Segundo os traladistas, exis-tem três espécies d3 incêndio!— doloso, culposo, e casual.:Como affirmar ler sido o pre-sente incêndio doloso, que seicaracterisaria pelo "proposi-to", pelo animo deliberado de |commelter o crime, pelo "fo- w~*¦-:"go posto", so a perícia não pô- jde precisar nem encontra ele-mentos para tal resuMado d'S 'imprudência? Negligencia? Nãoé, pois, conhecida com sogu-rança a causa do incêndio; foitudo romexido,'observado, re-volvidas as cinzas e~ entulho,examinados cuidadosamente osdestroços, opinam, asslim, oiíperitos, uma vez não conheci- .*¦:.da a causa, considera? fortui-to o incêndio oceorrido mo es-tabelecimento "Paraizo das v^.Creanças", e, acceitando o con-ceito do consagrado jurista Dr^Astolpho do Rezende, concor-dam que, quando não c-o possaprovar como brotou p fogo, 6precipitado e orrone.o, concluirque o incêndio foi proposital,;

Uma corista aggredida,no S. José

A corista Rosa Asaumpção, doTheatro S. José, de 22 annos deIdado, casada, foi aggredida poruma sua collega, ali, sendo medi-cada pela Assistência.

Rosa apresentava contusões noabdômen.

FOI FERIDO A FACA,NÃO SE SABE POR

QUEMA Assistência medicou o co-

cheiro João Ferreira, dc 50 an-nos de edade, solteiro, residenteá rua Ypiranga ri;. 65, que alifOrá ferido a faca, no braço cs-querdo.

A policia não conseguiu desco-brir quem foi, o agressor.

FERIU O SOLDADO ANAVALHADAS

Arlindo Carneiro, residente árua Helena n.'35, no Realengo, co soldado Carlos da Silva Maga-lhãcs, da Escola de Guerra, seempenharam em violenta _ lutacorporal, no morro do Capão, cmmeio da qual o primeiro saccoude uma navalha, desferindo va-rios golpes contra o rival, te-rindo-o.

A victima foi medicada no lo°regimento dc cavallaria, tendo ocriminoso sido recolhido ao xadrezda delegacia de Madureira.

A' falta de inimigo...Porque tivesse encontrado sua

companheira Manoeia Correia emFalta, por elle julgada grave, osargento do 1° grupo de Artilha-

kria de Montanha, Ernesto. Bi-cud dos Santos, morador á ruaMaria Ijopes n. 168-B, cm Ma-duroira,. surrou-a, ali. * espada,dciaxndo-a muiot ferida.

Manoeia, depois dc medicar-se,foi contar o oceorrido á policiado 23° districto.

'¦»

Caiu do bondeNa praça da Republica, o

carpinteiro Viriato dos Anjos,portuguez, solteiro, de 24 an-nos de edade, residente á ruaVisconde da Gávea n. 56, caiude um bcride, reei-uèndo feri-ínçnlos pelo corpo.

A Assistência saccorreu-o.

1

FERIDO A NAVALHAPELO RIVAL

Foi no "mafuá" do Olaria,que Augusto dos Santos, com 1!)annos, servente de pedreiromorador á avenida dos Domi-craticos 1.045, após ligeira dis-cussão por causa de uma "pn-quena" çom o seu rival Adhe-mar Mendes Ribeiro, de 21 an-nos, este feriu-o com duas na -valhadas sendo uma nas costase outra no braço direito.

O aggrossor foi preso cmflagrante c autuado na delega-cia do 22" districto, emijunntna victima recebia os soecorrosda Assistência do Meyer.'

Aggrediu o policial comum soeco

0 guarda municipal João Rosade Andrade foi levado á delegaciado 9° districto pelo anspeçada depolicia, Wàldemar Negrão, pormotivo dc ter promovido desor-dem na rua Maurity.

A' autoridade, declarou Andra-dc que fOra aggredido pelo seucoLductor. quando a verdade é queapenas Negrão estava ferido, noolho esquerdo, c aceusava o ou-tro dc tcl-o offendido com um•soeco.

Está aberto inquérito.___ *> A

Melhoramentos emMacahé

O presidente fluminense vaoa Macahé, em trem especial,no dia 9, inaugurar os melho-ramenlos que ali estão sendoexecutados pela Prefeitura.

Naquellc município, o Dr.Feliciano Sodrd, que seráacompanhado de deputadosfederaes o estadoaes, receberávarias homenagens.

O porto de NictheroyUMA VISTORIA NAS OBRAS

Na audiência do juiz federaldo Estado do Rio, foram ac-cusadas as citações feitas pe-Ias SociedailesAnonymasLloydNacional e Estaleiros Guana-hara, para uma vistoria nasobras do porto de Nictheroy,prorodendo-se á louvação dos

r peritos.

Foram assaltadas duas ca-sas de armas

Na noite de ante-hontempara hontem os ladrões esti-veram em actividade.

Além de outros roubos domenor monta, a policia regis-trou dois assaltos audaciosos..Um foi na casa dc armas deEmile Laport & C; á rua daAlfândega ns. 77 e 79, e o ou-tro também no armeiro ecutileiro Juvenal Rocha, á ruaMarechal Floriano n. 6.

No primeiro estabelecimen-to os meliantes arrombaram ocadeado e roubaram armas novalor dc 12 contos e mais500$ em dinheiro que estavamna caixa registradora.

Na segunda casa, os ladrõesserraram os varões da gradeque separa a escada da lojae penetraram no estabeleci-mento, de onde levaram ar-mas avaliadas em 15 contos deréis.

O commissario GuilhermeCruz, do 3° districto, recebeucommunicação dos lesados, eregistrou o facto.

Um investigador foi encarregado da:

Foi lavrado o auto do rece-*bimento do laudo dos peritos*assignado pelo delegado, Dr/"Oswaldo Orlandino.

O inquérito está sendo ultHmado, devendo ser remettidotaté o dia 7 ao juiz criminal.I««»itt">>**>>*"'»*t>**>**»"»"t"tn<"»>« ¦! *»¦ ¦ >miiti»iHi t*mt

i A COCAÍNAA policia prendeu, pela madra- ¦»

gada de ante-hontem, a Pedro d»Almeida, cujo verdadeiro nome é;Aracy de Almeida, pelo facto d»!ter fornecido cocaina a tres aetri* •zes do elenco do Gloria, que se íentorpeceram, sendo que uma dei- jIas teve de ser soceorrida pela As- 'sistencia.

Aracy, que dizem amigo dc umjovem medico abastado c agiota,'justificou-sc perante as uutori-dades e foi posto cm liberdade porinterferência dc "João Vagabundosegundo se propala.

Ouvindo, porém, a uns e outros*parece-nos que a oceurrencia de-ve motivar a abertura de um in-querito rigoroso, a bem do de«cOro da própria policia. ,: ¦

Em processos de tal natureza umpobre "pé rapado,, é mettido noxadrez sem appellação. As altasuuetoridades da nossa policia nãoestarão, por certo, dispostas a con-descender com um individuo que,embora engravatado, não passa deum perigoso vendedor de cocaina,..

Ferido a navalhaAdhemar Rocha, solteiro;

branco, dc 26. annos de edade,empregado no commercio, bra-sileiro, residente á rua Mar-quez de Sapucàhy n. 335, hon-tem, á noite, passando pelaAvenida do Mangue, foi aggre-dido por um desaffecto, qüe-,lhe vibrou uma navalhada paregião geniana.

A Assistência soccorreu-o.i

diligencias.

Uma senhora atropeladaMme. Falconi, de nacionali-

dade franceza, com 62 annosde edade, na rua Sete de Se-tembro, canto de Quitanda, foiatropelada por um automóvel,recebendo ferimentos pelo cor-po.

A Assisten'SN,

soecorreu-' W >>,>'Wr.

*<•¦'.

0s autos em Nictheroytambém atropelam

A's 21 e 30, na rua Benjamin'Constant, em frente ao n. 216,em Nictheroy, um automóvelde praça atropelou o carregaidor n. 10, Ignacio Borges Viei-)ra, de 47 annos, soleiro, brasi-ileiro, pardo, residente na Es,-;trada Vdçoso Jardim, no'Cubango, ferindo-o em variaspartes do corpo..

O auto continuou na sua'vertiginosa carreira, não sesubcndo o seu numero. Hatestemunhas que nffirmam sco auto 62 o outras, o 68.

O infeliz carregador foi meídicádí^Lá Assistência\ ^

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mutila nn ILEGÍVEL*

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is de actualifJadel — As próximasfestas no. Athpneu Luso Brasileiro

II

[MMIVAL HOrjUENjNfio çhcganips l.itfdn paru

regislrar a páfalfigom da (laianatalina dó Dorival Ilo-rtJnen,uma das valorizas figureis donosso rcproaüvisfiMO. .wíloso

^ccMario do Lusitano «Club,dedicado associado 'do Clubdos Democráticos; Frifh ¦—rsscvo sou íippollido — i,"nci!-ben aiiLo-lionlom as umis jus-tas ))'iaiiil'('sl,acõ(.*s de ¦ synipn-

¦ijí\i'/i, ás quaos, prazoirosainoii-. •'-,-.<*..itiiilainos asnossasl.1 AT.IIiíNüHU MISO-lHIASI-

j , LEIHO;' Ümai licllír c rncanladoria 11'esla

;. • _ As próximas veíSttòrnes(I(lllSlUll!'!i \ '

Todos of" qiu' aromp Unham%' nova ,i plíásq do A l-tionouIiiiso-B"'asiloiro, ,ináúj yiradado ni.cilo promissor com m ad-.venló da nova iliróçt,Òi'irl clio-fiada polo Sr. Josó ]?* ('íarvii-lhcira, dovom oslar sa tisfoi-los com a,serre brilliaiifilssinia'de festas afó agora realizadascom»acoeiiLÜtlCrp exilo.

Sociedade de marcado pr)es-i ligio nos 1'aslos mundanos daI «cidade, o Aflieneu, qual uiinii

<;.. í aul.honliea IMienix, roMtürge»vj. das suas cinzas para gitudio

,' tío.s seus numerosos admiriido-;'. ¦ res.,"A Afanliã" regisli-a essfíi fa-l,)" cto, com o íipplauso inci vndi-;V." cional quo Ine mereceu i as

ij grandes iniciativas.A ultima festa constato du o¦amos. Ella- foi

qiressfio do ? taloryt& aclual directoria e fovi j as-•ÍJiecLos inéditos, Poe exei oplo,•«ahi está um facto novo: em'idado niomenfo, em .uma das¦rnesas, reuniu-se um- grup o desócios* antigos do Atliencíu e!do quaJ iWiani parlo os Srs.

•¦•Sal.yro« de Souza. Marque & da, Nova, -Ignacio Carneiro, .Toso:-Lopes, Josó Ferreira da Dos-Sta, Luiz. Zaffèi, José Carduso e

f.

;| ' 'que assevera:3«v-*bém uma exy

.-«la actual dire

Ernesto Gouveia', que, ao baterdas taças, saudaram a princi-pai figura da acliual direefo-ria, Josó CarvaIh.virn.

Emquanto isso: se passava,no salão a onde «e avolumava.

Foi unia bella festa. O quevale é que já se aanuncia parao próximo dia 17 '.deste mez aseguinte festa dos1 "Mafulos",cujos principaes elementossão o Dr. GasfãirLamounier,Antônio da Costa Pereira eJoão. Martins.

Em 0 de fevereiro, a com-missão dos "Apaixonados" lo-vani a effeito uma grande fes-Ia em homenagem aos so-cios veteranos do Atbenou. Sãoestes os componentes dos"Apaixonados": FranciscoCorreia o Paula, presidente;Luiz Maffei, secretario; JoséTeixeira da Cosia, tbesouroi-ro; membros: Josó Lopes, M«a-noel Marques da Nova, ManoelMarques, Ignacio Ca'rneiro,Francisco Safyro de Souza,Ernesto Gouveia, Antônio Ca-bral, Paulo Elol, .1. Carvalbei-ra, Raul Azevedo, AppolonioMarques, Nestor Areias, Josód'Avila, Antônio Marques, Fe-licio Honório, Abílio Mattos eGasffió Lamouniei'.

Para o mez de março esláannunciada a festa da Legiãodos Mubarajahs.

JARDIM DOS AMORESA posse dc sua nova directoria

Com uma magnífica festa, oJardim dos Amores commcmo-rou a entrada do novo ea posse da sua nova directo-via.

E foi, realmente, uma festabrilhantíssima. Desde a orna-mentação e jlhuninação, queera primorosa o farta, ató ásgentilezas da; directoria paraos seus convidados, tudo, em-fim, contribuía para o sue-cesso da festividade.

Em sessão solemne, qüe foipresidida pelo intendente Can-dido Pessoa e secretariadapelo nosso conipanlieiro "K.Nóa", foi dada poise á novadirectoria, que ó a seguinte:

Presidente, Arthur J, da Sil-va; vice-presidente, José Sab-liado; Io secretario, .ArnwindoG. da Silva; 2° secretario, An-fonio de Almeida; Io thesou-rciro, Alfredo 'Silva Lage; 2»tbesoureiro, Elias Braz; pri-meiro procurador, Victor J.Rodrigues; 2o procurador, João

¦tf-

í irea-Fdi-a, 5 dc Janeiro

.

mmWWM^Btfj^Lmh^ *\hjlMmmm\

Celestino AIvch «Iuh .santosCândido; l» fiscal, EmmanoelOscar Ferrari; 2o fjscal, Se-bastião Bispo de.Lemos; con-selho deliberativo: AntônioPanaro, Luiz Nesi, EuricoCunha Chaves, Antônio LopesTeixeira, Manoel FernandesFranco, João Victorino de Sou-za, Josó do Parco, Álvaro San-tos Lisboa, João Morgado, An-tonio Faria, João Josó Gonçal-ves, João Paulatino, Jorge Lo-pes Teixeira, Josó Franciscode Oliveira e Josó Tavares dosSantps.

Finda a posse dessa directo-ria, usaram da palavra váriosoradores, entre os quaes o sr.Celestino Álvaro dos Santos,orador official, que, em rapi-do improviso, salientou aactuaçao do Jardim dos Amo-res. Foi lambem recordada !tpersonalidade do querido be-nemeritõ da sociedade, sr. JosóGomes Soares. Esteve presen-

te uma'commi«5lsão.,; "'} Associação B. dos Neg*ü&ii.,'í,'58 e Em-pregados no Aterrado' Munici-pai. '

No próximo diai 10, será rea-lizado um grande, baile, emhomenagem ao sr". ArmandoG. da Silva( zelador e secreta-rio do Jardim dos Amores.

CAPRICHOSOS DAESTÜPA

Do sr.\ Álvaro Josó Affonso,"lord" K-lta-Cor, secretariodos Caprichosos ida Estopa, re-cebemos amável) offi cio, apro-sentando boas-1'estas.

Gratos.LNIAO DA> ALLIANÇA

Proseguem animados, na"Taça", os preparativos parao próximo carnaval. Ainda do-mingo passado, teve logar maisum ensaio de conjuneto, queconseguiu reunir grande nu-mero dos elementos que deve-rão conduzir a União da Al-liança ao caminho da Victo-ria, nos próximos prélios defevereiro.

Pelo que vimos c ouvimos, oglorioso vencedor dos cama-vaes cariocas, apresenfár-se-áem condições as mais favora-'veis para u conquista do alme-jado titulo.

Foi um "treino" completo, epor elle se pode avaliar-,, oquanto vae de enthusiasmo pe-las lutas que se avizinham.

Após o ensaio, teve logaruma animada tarde-noite dan-sanfe, que se prolongou alépouco depois de onze horas, e,no decorrer da qual, ò nossorepresentante, "Coruja", foicumulado das maiores provasde'carinho pelos valorosos elo-mentos da "Taça", dentre osquaes os veteranos "unionis-tas" Custodio, Domingos, Ma-noel Peres, Henrique Porto eoutros.

Para amanhã, está marcadomais um ensaio, correndo ani-mados os preparativos para afesta do dia 10.1NNOCENTES DA PRAÇA 11

DE JUNHOA actual directoria desto

bloco carnavalesco ó a se-guinte:Presidente, José Correia

í França, "Lord Mansinho";

4ü=-_-.^A-.!»--vice-presidente, Manoel ilibei-ro Bittencourt, '/Lord Ligeiro-za"; l" secretario, Dr', Joa-quim M, dos 'Santos, "LordMimoso"; 2" secretario, OscarVianna, "Lord, Careca"; the-sburei.ro, José de Paiva Brito,"Lord Fantasia"; procurador,Arlindo Monteiro, "Lord JáVou".' Commissâo fiscal: JoséCardoso, "Lord Conversa";Francisco Serpa, "Lord Tatá",e Pedro Costa, "Lord Carolla".

CORREILLE DE FLORES..As ultimas festas, o baile dcamanhã o a oslrón do Rlóco

dns MargaridasMais duas noites de intensa

alegria foram as de sabbado edomingo, na divinal "Cesta".Dois bailes que conseguiramfazer regogitar os amplos sa-lõcs do-Largo do Machado, deuma multidão fremenlo de en-thusiasmo pelo deus da Fo-lia. E essas duas noites, quejá passaram, terão a sua re-cordação amanhã, quando oBloco da Chapa Quente reali-zará uma monumental noitedansante.

Do incontestável triumphoque essa noite marcará paraa "Corbeille", dil-o claramen-le o carinho que a mesmavem merecendo dos esforçadoscomponentes da "Chapa Quen-to". E não ficamos por ahi.Dia 16, terá logar o baile deestréa do Bloco das Margari-das, grupo que surge sob aorientação do Manoel Caetanode Barros, o "falado" lord"Paquetá", contando aindacom elementos de escol, comoJoão Josó Gonçalves, GalileuAlves do Nascimento, Venàn-cio da Silva e oulros.

As "margaridas", sras. An-tonia P. da Silva, Alice deCastro, Bertolina Barbosa,Ignacia Ferreira, para nào ci-tar outras, concorrerão bri-lhantemente para que a festado dia 16 signifique mais umsuceesso para o club do EloyPinto.

MOVEIS FINOS?CASAS BELLA

AURORACattete: 78-80-108

(07)

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..... „ 1*?=^—. 4Si Wt m "^%

O CAMBIOO Banco do Brasil, lioutom,

iniciou as operações a 7 3|8 d. eos demais bancos a 7 3|8 d. e7|10 d. Mala tarde, o mercadotorifbu-sc firme, teudo o Bancodo Brasil melhorado a 7 1"»|32 d.,e os outros bancos a 7 711(5 d. c7 15|.*I2 d.

O mercado, atinai, fechou cmcondições ainda melhores,. pois oBanco do Brasil passou a operara 7 112 d. com dinheiro para oparticular a 7 17)32 d. e. 7 P|10 d.

Os soberanos regularam a réis30$000 u as libras papel a réis34$Ü00.

O dollar cotou-se á vista de0$(S80 a (Í$S20 e- a prazo do\6$050a C$770.

Os bancos affixaram as scnitin-tes taxas officiaes:

¦ A' 90 d|v. — Londres, 7 818 ií7 112, (libra, 32$Ü42 e 32$00O);Paris, $2,1-1 n $260; Nova York,Ü$0ií0 a C$770.

A' 30 d|v. — Londres, 7 0|32a 7 13132 (libra 32$flCl e 32Ç-105);Paris, $256 a $202; Itália, $270tt $27G; Portugal; $34-1 a $300;Províncias, $340 a $364; NovaYork, 6$6SO n C$820; Canadá",C$750 a C$700; Hespanhn, $044a $008; Províncias, $065 a Ü7S;Suissa, 1$202 n 1$325; BuenosAires, papel, 2$7S0 -a. 2$S40; ou-rn, C$365 a 6$430; Montcvidéo,0$880 a 7$000; Japão, 2$920 a.2$070; Suécia, 1$800 a 1$S25;Noruega, 1$370 a 1$380; Dina-marca, l$7CO a 1$6S0; llollanda,2$007 a 2$755; Syria, $200 a $202;Bélgica, $304 a $311; Slovaquia,$108 a $203; Kumania, $03C;Chile, $S50; Áustria, $000 a$080; Allemauhn, 1$503 it 1$025;

l$3S0-a 1$390; Dinamarca; 1$0S0a 1$0S0; Japão, 2$!)10 a *2$0C0;AllcmiíDhn, l$01O a 1$030; Slo-viuiuia, $109 a $201.

CAFÉO merendo do café, hontem,

funecionou íirme,j com os preçosmellioi-iulosj

Kntrarnim 7.305 saccas, -saíram18.603 siieons o ficaram em stock270.4S2 saccas.

Cotações pior arroba:Typ o 3 .. .i" 4 .. ..-,.. ...

$25S a $202 pore Vales-cufC,franco,

O mercado de cambio duranteo dia revelava-se mais calmo, ten-do o Banco do Brasil recuado a7 15|32 d., a qué sacavam todoso.s outros, com dinheiro 7 17(82 d.

Saques por oabonramma:A' vista — "Londres,

7 1|4 a7 318; Paris, $200 a $266; Itália,$275; ii $29; Nova York, C$730 aC$870; Cifnadii. C$780 a. C$790;Montevidéo, C$970 a 7$000; Bne-nos Aires, panei, 2$810 a 2$S40;Hespanha, $958 a $909; Suissa,1$310 n 1$320; llollanda, 2$740a 2$750; Bélgica, $308 ii $311;Sucein, 1$S20 a 1$830; Noruega,

3S$20037$4003fl$0()03.r.$S0085S00034$S00

Q-

ASSUCARMercado sustcKtudo, com «os

rompradores retrahidos e niuitasentradas.

Entraram 33.OSO saccos, sai-ram 8.831 e ficaram cm stock¦fJ-2.174 saccos.

í) mercado fechou com tenden-cia\para baixa.

ALGODÃOMercado estável, movimento

animado de entregas e preços in-alterados.'

ICntnrrattf' 109 fardos, saíram994 o ficaram cm stock 10.401fardos.

TEMPO'Districto Federal e Nictlioroy

— Tempo — instável, sujeito ain-«da a chuvas.

Ventos — Variáveis.Estado do Kio — Tempo —

Instável com chuvas./rempc^aturii. — em ascenção

de\dia.Estados do Sul — Tempo —

InsSAvol com chuvas.TtVnperatura — Elevada.VeiWas — Variáveis frescos.

VARRES ESPERADOS:Portos (loi Norte — "Recife" 5Portos do- Sul — "Anna" . ííBelém e osY. — "Pará" . . 5Buenos AirfeK e csc. — "Gm-

lio «CesareVJV 6Buenos Aireà ç esc. —

Soiithcrn Ci*Ass" • • • • oLondres c eswV — "Highl.Bovcr" 6

Buenos Aires o c&e. — "De-seado" ....'¦ 6

Porto Alegre e esc- —"Commandante CVpclla" . 7

Portos <lo Norte — 'Anrçizonns" . . . . .

Kio da Prata — ".Santo«Portos do Sul — "TamBuenorí» Aires c csc. — *rigny"

Buenos Aires c csc."Alassilia"Ilavre e> esc. "Grois*

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Recife e esc.— "BocnimP. d0 Sul — "C. AlcidioMoiasorÒ e cac. — "GoykHambugo c csc. — "IV

man" . . . .... .Maceió o esc. — "Rocif'lt. Prata — "H., Rov.Gênova c osc. — "Q. Ce.R. Prata e esc. — "Fria

gsborg" .... l\-Liverpoo e esc.,«r-. '.''««Gênova e esc. •'N. York c osc.P. Balticos cP. do Sul — •Laguna c. e

Lourenço "P. do Norte -Laguna e es. ,¦« y;-.

Lourenço" éfySantos — "R. Am^/utiás"^". ¦Helsingfors e csc.—"Santos",Belém e csc, — "«Ceará" . .Pelotas e esc. — "ItapacjRecife c csc. — "ItapomcHavre c esc..— "Groix" .Montcvidéo c esc. — "P., i ;

* Morase"Macáo c csc. — "Tabatlngu'''} •«,Penedo e csc.—"C. Miranda" ltCaravellas e csc. — "Dova" 1-

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