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Ações e Fluxos do Núcleo de Prevenção e Controle de

Intoxicações

Dra Themis Mizerkowski TorresNPCI – DVE – COVISA

Nov 2017

O que é intoxicação?

Agente Tóxico

Sistema Biológico

EFEITO NOCIVO

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• Anos 50 – criação dos primeiros Centros de Intoxicações no mundo – Chicago / Budapeste / Inglaterra

• 1971 – DECRETO n.° 9.652, 27 set: Criação do Centro de Controle de Intoxicações de São Paulo; O PRIMEIRO CENTRO DO BRASIL

– Avaliação, triagem e monitoramento (assistência)– Redução de custos– Detecção e monitoramento dos casos (vigilância)– Educação (população / profissionais de saúde)– Banco de dados

Histórico

1 Centro de Informações Toxicológicas do Amazonas – CIT/AM2 Centro Antiveneno da Bahia – CIAVE – BA3 Centro de Assistência Toxicológica – CEATOX Fortaleza4 Centro de Informações Toxicológicas – CIT de Brasília5 Centro de Atendimento Toxicológico – TOXCEN6 Centro de Informações Tóxico – Farmacológicas de Goiás7 Serviço de Toxicologia de Minas Gerais8 Centro Antiveneno de Mato Grosso – CIAVE

9 Centro Integrado de Vigilância Toxicológica – CIVITOX de Campo Grande

10 Centro de Assistência Toxicológica – CEATOX de João Pessoa

11 Centro de Informação e Assistência Toxicológica – CIATox de Campina Grande

12 Centro de Informações Toxicológicas – CIT de Belém

13 Centro de Assistência Toxicológica de Pernambuco – CEATOX – PE

14 Centro de Informações Toxicológicas – CITOX de Teresina15 Centro de Controle de Envenenamentos – CCE de Curitiba16 Centro de Informações Toxicológicas – CIT de Londrina17 Centro de Controle de Intoxicações – CCI de Maringá18 Centro de Controle de Intoxicações – CCI de Niterói19 Centro de Assistência Toxicológica – CEATOX Natal20 Centro de Informação Toxicológica – CIT do Rio Grande do Sul21 Centro de Informação e Assistência Toxicológica – CIATox de Santa Catarina22 Centro de Controle de Intoxicações – CCI de São Paulo23 Centro de Assistência Toxicológica – CEATOX

Instituto da Criança, Hospital de Clínicas, Fac. Medicina da USP24 Centro de Controle de Intoxicações – CCI de Campinas25 Centro de Assistência Toxicológica – CEATOX de Botucatu26 Centro de Controle de Intoxicações – CCI de Ribeirão Preto

27 Centro de Assistência Toxicológica – CEATOX de São José do Rio Preto

28 Centro de Controle de Intoxicação – CCI de São José dos Campos29 Centro de Controle de Intoxicações – CCI de Santos30 Centro de Controle de Intoxicações – CCI de Taubaté31 Centro de Informação Toxicológica – CIATox de Sergipe

Centros de Informação e Assistência Toxicológicado Brasil.

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• Gestores envolvidos na organização e planejamento de ações;

• Autoridades públicas: Saúde, Meio Ambiente,Trabalho, Agricultura;

• Trabalhadores e administrativos de instalações perigosas;

• Transportadores de produtos perigosos;

• Polícias;

• Bombeiros;

• Paramédicos;

• Meios de comunicação;

• População em geral.

USUÁRIOS DOS CIATox

Setor saúde em todos os níveis de atenção e complexidade;

• 2010 – Criação do Programa Municipal de Prevenção e Controle de Intoxicações (PMPCI);

• 2011 – Portaria nº 104 GM/ MS – Inclui Intoxicação Exógena (IE) na Lista de Notificação Compulsória;

• 2016 – Portaria nº 204 GM/ MS – mantem IE na Lista de Notificação Compulsória.

• 2017 – Núcleo de Prevenção e Controle das Intoxicações

Histórico

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• Implantar a vigilância em saúde das IE no MSP;

• Ampliar o conhecimento do agravo na rede de saúde do MSP;

• Apoiar as ações na assistência à saúde de pessoas expostas a substâncias químicas;

• Produzir protocolos de atenção a situações de intoxicação;

• Qualificar os dados – investigação epidemiológica.

Núcleo de Prevenção e Controle das Intoxicações

Objetivos:

PMPCI - ESTRUTURA ORGANIZACIONAL:

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Centro de Controle de Intoxicações - CCI:

� Informação telefônica

� Assistência hospitalar

Laboratório de Análises toxicológicas - PMSP

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Centro de Controle de Intoxicações - CCI

Está instalado no Hospital Municipal Dr. Arthur Rib eiro de Saboya, na Av. Francisco de Paula Quintanilha Ribeiro, 860, 4º andar, Jabaquara.

Vigilância - FUNÇÕES:

• Conhecer o comportamento do agravo -Intoxicação- para que as medidas de intervenção pertinentes possam ser desencadeadas com oportunidade e eficácia.

• Coletar, processar, análisar e interpretar os DADOS;

• Recomendar e promover: MEDIDAS DE PREVENÇÃO E CONTROLE apropriadas;

•AVALIAR a eficácia e efetividade das medidas adotadas;

• DIVULGAR AS INFORMAÇÕES pertinentes.

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Vigilância

Notificação compulsória – SINAN - COMO ?

• Sensibilização dos profissionais de saúde

• Melhoria da capacidade de diagnóstico

• Capacitação para investigação epidemiológica

• Respaldo legal – Portaria Ministério da Saúde

Vigilância – FONTE DE DADOS:

Notificação compulsória – SINAN - COMO ?

Portaria nº 104 - GM/MS de 25 de janeiro de 2011

Portaria nº 204- GM/ MS de 17 de fevereiro de 2016

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Da vigilância do agravo: Fonte de dados

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Vigilância – Notificação e Investigação das Intoxicações

�produção de um MANUAL

� Padronização de conceitos

�Reconhecimento e estabelecimento de fluxos de vigilância e assistência

� Uniformização diagnóstico final - seleção CID 10

http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/chamadas/manual_pmpci_1348855965.pdf

Acesso ao manual:

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Vigilância ANÁLISE DADOS:

Epidemiologia

Período BrasilRegião sudeste

Estado de SP MSP MSP/SP

MSP/Brasil

2010 43.613 20.047 8.7721.368

15,6 3,1

2011 65.696 31.689 15.050 2.192 14,6 3,3

2012 82.187 40.989 20.8344.516

21,7 5,5

2013 97.545 46.706 24.111 6.100 25,3 6,3

2014 100.892 49.400 24.8287.183

28,9 7,1

2015 58.566 27.634 13.2253.622

27,4 6,2

Total 448.499 216.465 106.820 24.981

Quadro 01: Distribuição das IE, segundo local de no tificação, 2010-2015.

Fonte: Ministério da Saúde/SVS - Sistema de Informação de Agravos de Notificação - Sinan Net

Dados de 2015 atualizados em 02/10/2015, sujeitos à revisão.

Acessado em: 15/08/2016

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Representatividade

Fonte: Ministério da Saúde/SVS - Sistema de Informação de Agravos de Notificação - Sinan Net

Dados de 2015 atualizados em 02/10/2015, sujeitos à revisão.

Acessado em: 15/08/2016

Figura 01: Notificações de IE do MSP, em relação ao estado de São Paulo e Brasil, 2010-2015.

1399 2232 4522 6110 7205 6499 80429123

62

82

144

179

200 212

221

246

0

50

100

150

200

250

300

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

7000

8000

9000

10000

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Nº notificações Serviços notificantes

Fonte: NPCI/DVE/COVISA. Sinannet, extraído em 08/11/2017 .

*Dados parciais até a data da extração.

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Fonte: NPCI/DVE/COVISA. Sinannet, extraído em 08/11/2017 .

*Dados parciais até a data da extração.

Número de notificações de Intoxicação Exógena, segundo Coordenadoria Regional de Saúde, São Paulo, 2010-2017*.

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Distribuição das intoxicações exógenas notificadas no SINAN pelo Município de São Paulo, segundo o agente

tóxico, no período de 2010 a 2017

Fonte: Banco de dados SINAN IEXOGNET, extraído em 0 6 de março de 2017

Distribuição das intoxicações exógenas notificadas no SINAN pelo Município de São Paulo, segundo a circunstancia, nos anos de 2010 e 2017

Fonte: Banco de dados SINAN IEXOGNET, extraído em 0 6 de março de 2017

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Onde a intoxicação ocorreu?

(Padrão espacial)

Quando a intoxicação ocorreu?

(Primeiros sintomas e tempo decorrido entre a exposição e o entendimento)

Quem foi a vítima de intoxicação?

(Sexo, idade, CNS, raça/cor, escolaridade, ocupação,

etc.)

Adaptação MEDRONHO et al., 2002

Monitoramento

Fluxos de Vigilância e Assistência

Caso suspeito deIntoxicação

Apoio técnico CCI

(11) 5012–53110800–771-3733

Notificação

Evolução

AcompanhamentoAltaPROAIM

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Exemplo

• Tombamento de carreta– Qual o estado físico do produto?– Manual Abiquim– Quais os prováveis riscos do produto?– Raio de isolamento

Suspeita de intoxicação

• “5 W”– WHO? – QUEM? paciente– WHAT? – O QUÊ? produto– WHEN? – QUANDO? tempo– WHERE? – ONDE? cenário– WHY? – POR QUÊ? ou COMO?

circunstância

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Classificação da ONU –Produtos Perigosos

• Classe 1 – Explosivos; • Classe 2 – Gases; • Classe 3 - Líquidos Inflamáveis; • Classe 4 - Sólidos Inflamáveis; • Classe 5 – Substâncias Oxidantes e Peróxidos

Orgânicos; • Classe 6 – Substâncias Tóxicas e Substâncias

Infectantes; • Classe 7 – Material Radioativo; • Classe 8 – Substâncias Corrosivas; • Classe 9 – Substâncias e Artigos Perigosos Diversos.

http://200.144.30.103/siipp/arquivos/manuais/Manual%20de%20Produtos%20Perigosos.pdf

Via de exposição

• Inalatória• Cutânea• Digestiva

http://200.144.30.103/siipp/arquivos/manuais/Manual%20de%20Produtos%20Perigosos.pdf

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Cuidados - emergência

• Riscos do material envolvido• Boas práticas / organogramas –

sistemas de trabalho• Uso de material de proteção adequado

– EPI– Contaminação primária– Contaminação secundária

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Notificação

• Grupo do agente tóxico • Nome comercial / princípio ativo

Notificação

• Grupo do agente tóxico • Nome comercial / princípio ativo

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Notificação

• Via de exposição

Notificação

• Circunstância da exposição

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Notificação

• Circunstância da exposição

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As ações de vigilância dependem da notificação

Núcleo de Prevenção e Controle das Intoxicações:

3397-83543397-8260

themistorres@gmail.com vigintox@prefeitura.sp.gov.br