1
Paris Maio/2007 Eram 8h da manhã e pelas grandes janelas envidraçadas do quarto entravam vigorosos raios de luz que iluminavam os corpos nus dos dois amantes repousados sobre a cama. O Sol quente de verão realçava as curvas dos corpos dourados. Céline abre os olhos e vê seu amado ao seu lado, o corpo semi-coberto pelo lençol branco. Ela suspende o tecido e mergulha no corpo dele. Agarra sua cintura e dá um aperto muito forte. Tão súbito e forte que o faz acordar já quase pronto para o crime. Rindo, ele prende-a pela nuca em seu quadril, os cabelos entrelaçados em seus dedos. Ela suga com força, deslizando de cima a baixo, primeiro com movimentos lentos e depois mais rápido, num vai-e-vem frenético. Quando sente o prazer incontrolável se aproximando, ele a puxa pra cima com força e rola sobre ela. Os dois corpos encaixados se unem em uma dança de amor febril e juntos colapsam em êxtase. Assim ficam abraçados, por muito tempo, rostos colados, trocando sussurros e confissões de amor: - Eu te amo para além da vida, Céline. - Eu também. Te amo demais, meu amor. Ele havia começado a beijar-lhe os seios quando ela o deteve: - Espera – ela murmurou. Enquanto ele observava espantado, Céline pegou um tudo sobre a mesinha de cabeceira, espremeu o conteúdo na palma da mão e começou a friccionar-lhe o pênis. - Que é isso? – ele perguntou. - Você vai ver – ela disse sorrindo. Beijou-o nos lábios, a língua penetrando em sua boca com movimentos rápidos e leves. Depois se afastou e começou a mover a língua em direção a barriga, enquanto seu longo cabelo loiro roçava o corpo dele como leves dedos de seda. Ele sentiu que o seu membro começava a se erguer. Ela passou a língua ao longo de suas pernas, até os pés, e começou a chupar-lhe os dedos suavemente. O pênis estava rijo e ereto agora, quando ela o montou. À medida que penetrava nela, o calor da vagina agia sobre o creme e a sensação se tornou insuportavelmente excitante. Enquanto ela o cavalgava, movendo-se pra cima e pra baixo, sua mão esquerda acariciava-lhe os testículos, que começaram a esquentar. Havia mentol no creme em seu pênis, e a sensação de frio, dentro do calor dela, junto com o calor nos testículos, levou-o a um completo frenesi. Eles se amaram a manhã inteira, e a cada vez Céline agia de maneira diferente. Foi a mais incrível experiência sensual que já tiveram juntos em todos esses anos. Por volta das 13h, ele se levanta da cama e declara decidido: - Vou sair, andar um pouco. Vou ao jornaleiro. Quer alguma coisa? - Não, mon amour, não quero nada, obrigada. Ele já ia saindo pela porta quando Céline grita: - Ah, espera, Pierre! Me traga umas revistas de moda. - Claro, querida, diz ele, tudo o que você quiser.

6-Paris/ Maio 2007

  • Upload
    celine

  • View
    216

  • Download
    0

Embed Size (px)

DESCRIPTION

6-Paris/ Maio 2007

Citation preview

Page 1: 6-Paris/ Maio 2007

Paris Maio/2007 

 Eram 8h da manhã e pelas grandes janelas envidraçadas do quarto entravam vigorosos raios de luz que iluminavam os corpos nus dos dois amantes repousados sobre a cama. O Sol quente de verão realçava as curvas dos corpos dourados.

Céline abre os olhos e vê seu amado ao seu lado, o corpo semi-coberto pelo lençol branco. Ela suspende o tecido e mergulha no corpo dele. Agarra sua cintura e dá um aperto muito forte. Tão súbito e forte que o faz acordar já quase pronto para o crime. Rindo, ele prende-a pela nuca em seu quadril, os cabelos entrelaçados em seus dedos. Ela suga com força, deslizando de cima a baixo, primeiro com movimentos lentos e depois mais rápido, num vai-e-vem frenético. Quando sente o prazer incontrolável se aproximando, ele a puxa pra cima com força e rola sobre ela. Os dois corpos encaixados se unem em uma dança de amor febril e juntos colapsam em êxtase.

Assim ficam abraçados, por muito tempo, rostos colados, trocando sussurros e confissões de amor:

- Eu te amo para além da vida, Céline.

- Eu também. Te amo demais, meu amor.

 

Ele havia começado a beijar-lhe os seios quando ela o deteve:

 

- Espera – ela murmurou.

Enquanto ele observava espantado, Céline pegou um tudo sobre a mesinha de cabeceira, espremeu o conteúdo na palma da mão e começou a friccionar-lhe o pênis.

- Que é isso? – ele perguntou.

- Você vai ver – ela disse sorrindo.

Beijou-o nos lábios, a língua penetrando em sua boca com movimentos rápidos e leves. Depois se afastou e começou a mover a língua em direção a barriga, enquanto seu longo cabelo loiro roçava o corpo dele como leves dedos de seda. Ele sentiu que o seu membro começava a se erguer. Ela passou a língua ao longo de suas pernas, até os pés, e começou a chupar-lhe os dedos suavemente. O pênis estava rijo e ereto agora, quando ela o montou. À medida que penetrava nela, o calor da vagina agia sobre o creme e a sensação se tornou insuportavelmente excitante. Enquanto ela o cavalgava, movendo-se pra cima e pra baixo, sua mão esquerda acariciava-lhe os testículos, que começaram a esquentar. Havia mentol no creme em seu pênis, e a sensação de frio, dentro do calor dela, junto com o calor nos testículos, levou-o a um completo frenesi.

Eles se amaram a manhã inteira, e a cada vez Céline agia de maneira diferente. Foi a mais incrível experiência sensual que já tiveram juntos em todos esses anos.

Por volta das 13h, ele se levanta da cama e declara decidido:

- Vou sair, andar um pouco. Vou ao jornaleiro. Quer alguma coisa?

- Não, mon amour, não quero nada, obrigada.

 

Ele já ia saindo pela porta quando Céline grita:

- Ah, espera, Pierre! Me traga umas revistas de moda.

- Claro, querida, diz ele, tudo o que você quiser.