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NUTRIÇÃO DE MUDAS EM VIVEIROS FLORESTAIS
NUTRIÇÃO EM VIVEIROS
Objetivo da Fertilização:
Atender quantitativamentee temporalmente a demanda pornutrientes das plantas demaneira que possam expressarseu potencial genético.
Lei do Mínimo (Lei de Liebig): O nutriente presente em menor quantidade (concentração próxima à mínima necessária) tende a ter efeito limitante sobre a planta
NUTRIÇÃO EM VIVEIROS – Sistema de fertirrigação
NUTRIÇÃO EM VIVEIROS – Sistema de fertirrigação
NUTRIÇÃO EM MINIJARDIM CLONAL
RECEITUÁRIO TÉCNICO DE ADUBAÇÃO – SOLUÇÃO ESTOQUE (E XEMPLO)
PRODUTO QUANTIDADE UNID. OBSERVAÇÃO
1. Nitrato de cálcio 31,000 Kg Solução A (1.500 L)
2. Cloreto de potássio 8,400 Kg
Solução B (1.500 L)
3. Sulfato de magnésio 7,200 Kg
M.A.P 3,500 Kg
5. Sulfato de amônio 3,000 Kg
6. Ferrilene 1,840 Kg
7. Ácido bórico 161,350 g
8. Sulfato de manganês 78,370 g
9. Sulfato de cobre 18,440 g
10. Sulfato de zinco 6,920 g
NUTRIÇÃO EM VIVEIROS – Minijardim Clonal
Verão Inverno
Ajuste de EC: ≈ 1,8 us 2,2 us
No fertirrigações: ≈ 2 a 3 4 a 8
NUTRIÇÃO EM VIVEIROS – Minijardim Clonal
FERTIRRIGAÇÃO PORGOTEJAMENTO
FERTIRRIGAÇÃO PORASPERSÃO
NUTRIÇÃO EM VIVEIROS – Minijardim Clonal
FERTIRRIGAÇÃO PORASPERSÃO VIA BARRA
• Controle do pH e Eletrocondutividade (EC) da Solução e do leitode areia.
NUTRIÇÃO EM VIVEIROS – Minijardim Clonal
• Avaliação dos teores nutricionais foliares.
• Amostragens mensais.
• Interpretação dos resultados
NUTRIÇÃO EM VIVEIROS – Minijardim Clonal
Teores de macro e micronutrientes considerados adequados, acima e abaixo dos adequados e deficientes para brotação de Eucalyptus, em condição de minijardim
clonal, associado a altas taxas de enraizamento das miniestacas.
NUTRIÇÃO EM VIVEIROS – Minijardim Clonal
Higashi & Silveira, 2001
VALORES DE REFERÊNCIA SÃO VÁLIDOS PARA TODOS OS MATERIAIS ?
NUTRIÇÃO EM VIVEIROS – Minijardim Clonal
VALORES DE REFERÊNCIA SÃO OS MESMOS VERFICADOS EM LITERATURA ?
Monitoramento Nutricional
• Início: 2005
• Dois momentos:
– Apenas monitoramento (sem intervenção - 2005)
– Monitoramento + manejo nutricional (2006 em diante)
• Avaliação dos resultados:
– Efeito sobre o enraizamento de estacas
NUTRIÇÃO EM VIVEIROS – Determinação dos níveis críticos
71 71
80 8186
91 89
79 8184
3.2
3.4
3.6
3.8
4.0
4.2
4.4
4.6
50
60
70
80
90
100Ja
n/05
Mar
/05
May
/05
Jul/0
5
Sep
/05
Teor
Nut
ricio
nal (
dag/
kg)
Enr
aiza
men
to (%
)Teor de N x Enraizamento
% Enr. N
Correlação de 67,0% (Significativa à 5%) em 2005
Resultados 2005
NUTRIÇÃO EM VIVEIROS – Determinação dos níveis críticos
Correlação de 71,6% (Significativa à 5%) em 2005
71 71
8081
86
91 89
79 8184
0.0
10.0
20.030.0
40.0
50.0
60.0
70.0
80.090.0
50
60
70
80
90
100
Jan/
05
Mar
/05
May
/05
Jul/0
5
Sep
/05
Teor
Nut
ricio
nal m
g/kg
)
Enr
aiza
men
to (%
)
Teor de B x Enraizamento
% Enr. B
2005
NUTRIÇÃO EM VIVEIROS – Determinação dos níveis críticos
Correlação de 0,072% (Não Significativa) período 2006 a 2007
89
70
79
85 8589 88 87 88
85
79 79 7983 84
8285
0.00.51.01.52.02.53.03.54.04.55.0
50
60
70
80
90
100
Feb
/06
Apr
/06
Jun/
06
Aug
/06
Oct
/06
Dec
/06
Feb
/07
Apr
/07
Jun/
07
Teor
Nut
ricio
nal (
mg/
dm³)
Enr
aiza
men
to (%
)
Teor de N x Enraizamento
% Enr. N
2006 - 2007
NUTRIÇÃO EM VIVEIROS – Determinação dos níveis críticos
Correlação de -0,08% (não significativa) anos 2006 e 2007
89
70
79
85 8589 88 87 88
85
79 79 7983 84
8285
0.010.020.030.040.050.060.070.080.090.0100.0
50
60
70
80
90
100
Feb
/06
Apr
/06
Jun/
06
Aug
/06
Oct
/06
Dec
/06
Feb
/07
Apr
/07
Jun/
07
Teor
Nut
ricio
nal (
mg/
dm³)
Enr
aiza
men
to (%
)
Teor de B x Enraizamento
% Enr. B
2006 - 2007
NUTRIÇÃO EM VIVEIROS – Determinação dos níveis críticos
3335
Correlação N P K Ca Mg S Zn Fe Mn Cu B
2005 0,1859 0,1489 -0,3510 -0,4168 -0,4671 -0,5866 0,4669 0,8901 0,1279 -0,3842 0,3048
2006 0,1652 0,1734 0,1684 -0,2121 -0,4560 0,4839 0,4121 -0,0511 0,4475 0,3913 0,2060
2007 -0,2603 0,2318 -0,2236 -0,5888 -0,3273 -0,0716 0,2188 0,2594 0,4543 0,4306 -0,7175
Triênio 0,0763 0,1666 0,0332 -0,2928 -0,2737 0,1121 0,3064 0,2377 0,3276 0,0894 -0,0354
3336
Correlação N P K Ca Mg S Zn Fe Mn Cu B
2005 0,5963 0,3490 0,4158 0,5243 0,5930 -0,4389 -0,1924 0,2388 -0,2375 0,0319 0,5618
2006 -0,4060 0,1390 -0,5066 -0,4244 -0,3664 0,0707 0,4293 0,3880 0,3565 0,1914 0,4002
2007 -0,1465 0,2726 -0,2933 -0,4206 -0,0198 -0,0516 0,2214 0,3458 0,6779 0,1789 -0,7601
Triênio 0,1786 0,1913 -0,0117 0,1640 0,1384 -0,2647 -0,1218 0,1274 -0,0102 -0,0617 0,4385
6382
Correlação N P K Ca Mg S Zn Fe Mn Cu B
2005 -0,3727 0,6268 -0,1941 -0,6308 0,0862 0,4122 0,5079 0,2435 0,6774 -0,0502 -0,6253
2006 0,2236 -0,1306 -0,1553 -0,6682 -0,6146 0,0640 0,0352 0,1743 -0,3542 0,4728 -0,3739
2007 -0,0546 0,2635 -0,4046 0,2298 0,6212 -0,1721 0,0694 0,6725 0,7976 0,5031 -0,0570
Triênio -0,1638 0,2253 -0,1712 -0,4726 0,0661 0,0097 0,2186 0,1867 0,4307 0,1866 -0,4035
• Maior ocorrência de correlação em 2005.• Correlações distintas entre os materiais, indicando diferenças entre os
requerimentos nutricionais dos clones.
NUTRIÇÃO EM VIVEIROS – Determinação dos níveis críticos
QUAIS AS RAZÕES PARA A MELHORIA
NUTRIÇÃO EM VIVEIROS – Determinação dos níveis críticos
1
1.5
2
2.5
3
3.5El
etr
o-C
on
du
tivi
da
de
(m
s/cm
)
Data Monitoramento
EC - Solução (2005)
59,1% de não-conformidade no mês de maio
1. Controle eficiente da EC
NUTRIÇÃO EM VIVEIROS – Determinação dos níveis críticos
13,6% de não-conformidade com a padronização (Redução de 45,4%)
1.5
1.7
1.9
2.1
2.3
2.5
2.7
2.9
Ele
tro
-co
nd
uti
vid
ad
e (
ms/
cm)
Data Monitoramento
EC - Solução (2007)
NUTRIÇÃO EM VIVEIROS – Determinação dos níveis críticos
2. Determinação dos teores críticos para cada Clone
• Determinação dos teores nutricionais de referência:– Teores Nutricionais que possibilitam %Enraizamento > 90%
• Determinação dos índices DRIS (Beaufils, 1973) :– Sistema integrado de diagnose e determinação
– Determinação do balanço nutricional
– Índices Nutricionais para cada elemento
• Determinação dos teores nutricionais capazes de obter oequilíbrio nutricional das plantas para o máximoenraizamento:– Ajuste de regressões (Índices DRIS x Teor Nutricional)
NUTRIÇÃO EM VIVEIROS – Determinação dos níveis críticos
Exemplo de regressão linear entre o Índice de Boro, calculad o pelométodo DRIS, e o teor foliar de boro (mg/kg) para o clone 3335 e mminijardim clonal, no período de 2005 a 2007, em Curvelo-MG
NUTRIÇÃO EM VIVEIROS – Determinação dos níveis críticos
CloneN(1) P(1) K(2) Ca(2) Mg(2) S(2) Zn(2) Fe(2) Mn(2) Cu(2) B(2)
---------------------------------dag kg-1------------------------------- ------------------------mg kg-1-----------------
PL40 3,49 - 3,78 0,315 - 0,353 1,851C 1,058B 0,259A 0,118D 22,56C 98,42C 489,2C 10,27C 79,93A
3334 3,79 - 3,97 0,295 - 0,318 1,912B 0,780E 0,188D 0,150A 22,48C 100,42B 372,3D 10,35C 70,03D
3335 3,71 - 3,98 0,312 - 0,345 1,939A 0,872D 0,230C 0,150A 24,92B 89,24D 517,0B 11,57B 78,52AB
3336 3,73 - 4,00 0,305 - 0,329 1,882C 0,955C 0,237C 0,124C 24,14B 90,14D 504,5B 12,02B 73,02C
6382 3,91 - 4,31 0,344 - 0,375 1,728D 1,102A 0,247B 0,138B 26,78A 112,38A 609,4A 13,4A 78,4B
(1) Faixa de suficiência obtida a partir da média e dos limites de confiança da população de referência; (2) Teores críticos obtidos a partir dasregressões que correlacionam índice DRIS e teores foliares; Teores críticos seguidos de mesma letra maiúscula na mesma coluna nãoapresentam diferenças significativas pelo teste de identidade de modelo (Método das variáveis Dummy) a 95% de probabilidade.
Teores Críticos foliares estimados por material genético, em condições de minijardim clonal em leito de areia
NUTRIÇÃO EM VIVEIROS – Determinação dos níveis críticos
- B
+ B
NUTRIÇÃO EM VIVEIROS – Sintomas frequentes de deficiência
NUTRIÇÃO EM VIVEIROS – Sintomas freqüentes de deficiência
- B
- Ca
- B
NUTRIÇÃO EM VIVEIROS – Sintomas freqüentes de deficiência
++++ B
NUTRIÇÃO EM VIVEIROS – Sintoma de excesso
FERTILIZAÇÃO DE BASE EM SUBSTRATO
NUTRIÇÃO EM VIVEIROS – Fertilização de substrato
RECEITUÁRIO TÉCNICO DE ADUBAÇÃO DE SUBSTRATO (EXEM PLO)
PRODUTO QUANTIDADE UNID. OBSERVAÇÃO
1. Superfosfato simples 4,0 Kg Adubação de base
2.Solução nutritiva 50,0 Litro Solução de macro e micronutrientes
2.1.Sulfato de amônio 375,0 g -
2.2.Cloreto de potássio 112,0 g -
2.3.Sulfato de zinco 7,5 g -
2.4.Sulfato de cobre 7,5 g -
2.5.Sulfato de manganês 7,5 g -
2.6.Ácido bórico 15,0 g -
NUTRIÇÃO EM VIVEIROS – Fertilização de substrato
FERTILIZANTES DE LIBERAÇÃO LENTA E GRADUAL (1,5 a 2,0 kg m-2)
� Melhoria na arquitetura radicular (distribuição)
� Melhoria na agregação e consistência do substrato
� Nutrição adequada em período chuvoso
FERTILIZAÇÃO DE CRESCIMENTO
RECEITUÁRIO TÉCNICO DE ADUBAÇÃO DE CRESCIMENTO CASA DE SOMBRA (EXEMPLO)
PRODUTO QUANTIDADE UNID. OBSERVAÇÃO1. Nitrato de cálcio 88,000 Kg
A massa dos produtos enumerados de 11 corresponde ao total de adubos utilizados no preparo da solução concentrada (estoque). Esses valores são 16 vezes superiores ao receituário original, onde os produtos eram diluídos em 10.000 l de água, e aplicados via sistema de irrigação (aspersores).
2. Cloreto de potássio 42,000 Kg
3. Superfosfato simples 40,000 Kg
4. Sulfato de amônio 32,000 Kg
5. Sulfato de magnésio 24,000 Kg
6. M.A.P 14,400 Kg
7. Ácido bórico 0,560 Kg
8. Ferrilene 0,320 Kg
9. Sulfato de manganês 0,272 Kg
10. Sulfato de cobre 0,064 Kg
11. Sulfato de zinco 0,024 Kg
RECEITUÁRIO TÉCNICO DE ADUBAÇÃO DE CRESCIMENTO EM P ÁTIO ABERTO (EXEMPLO)
PRODUTO QUANTIDADE UNID. OBSERVAÇÃO1. Superfosfato simples 6,000 Kg
Diluídos em 1000 l de água
2. M.A.P 4,500 Kg
3. Sulfato de amônio 1,900 Kg
4. Cloreto de potássio 1,375 Kg
5. Sulfato de magnésio 90,000 g
6. Sulfato de zinco 60,000 g
7. Sulfato de manganês 50,000 g
8. Ácido bórico 45,000 g
9. Sulfato de cobre 30,000 g
10. Ferrilene 20,000 g
NUTRIÇÃO EM VIVEIROS – Fertilização de crescimento
NUTRIÇÃO EM VIVEIROS – Fertilização de crescimento
Sistema de fertirrigação� Diariamente pela manhã e na última irrigação da tarde
NUTRIÇÃO EM VIVEIROS – Fertilização de crescimento
Barra de fertirrigação� Três vezes durante a semana� Lavar as folhas para evitar fitotoxidez
NUTRIÇÃO EM VIVEIROS – Fertilização de crescimento
Efeito da adubação com barra (efeito após duas semanas)
6
8
10
12
14
16
18
20
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55
Altu
ra (
cm)
Dias
Frequência de fertirrigação sobre o crescimento de mudas M na fase de crescimento (inverno)
T1 T2 T3 T4 T5 T6
Tratamentos Frequência
T-1 Duas vezes ao dia, todos os dias (comercial)
T-2 Uma vez ao dia, todos os dias
T-3 Duas vezes ao dia, a cada dois dias
T-4 Uma vez ao dia, a cada dois dias
T-5 Duas vezes ao dia, a cada três dias
T-6 Uma vez ao dia, a cada três dias
NUTRIÇÃO EM VIVEIROS – Controle de crescimento em período de estocagem de mudas
FERTILIZAÇÃO DE RUSTIFICAÇÃO
NUTRIÇÃO EM VIVEIROS – Fertilização de rustificação
RECEITUÁRIO TÉCNICO DE ADUBAÇÃO DE RUSTIFICAÇÃO (EX EMPLO)
PRODUTO QUANTIDADE UNID. OBSERVAÇÃO
1. Cloreto de potássio (KCl) 8,000 Kg Adubação de rustifucação
� Três vezes durante a
semana
�Associada a redução de
irrigação
� Utilização de Ac. bórico
quando necessário ( 0,2% )
GRACIAS
Nairam Félix de Barros FilhoEngenheiro Florestal - UFV
MS Silvicultura - UFSMDoutorando em Solos e Nutrição de Plantas - UFV