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____________________________________________________________________ PROVA ESCRITA DE GEOGRAFIA 28/ janeiro / 2015 10º ANO TURMA LH3 ___________________________________________________________________ _____ Na resposta a cada item dos Grupos I, II, III e IV, selecione a única opção que permite obter uma afirmação correta. GRUPO I A tabela apresenta a evolução da população residente, em Portugal, entre 2001 e 2011. 1. A população residente portuguesa tem, entre 2001 e 2011, registado… (A) um decréscimo de cerca de 2%. (B) um abrandamento no seu ritmo de crescimento, com 2% de aumento contra os 5% da década de 90. (C) um acréscimo face à década de 90, de cerca de 5%. (D) um acréscimo, atingindo valores próximos dos registados na década de 60. 2. A evolução da população residente em Portugal, na última década, resultou… (A) do aumento do saldo natural e do abrandamento do saldo migratório. (B) sobretudo do saldo migratório, que contribuiu com cerca de 91% para o acréscimo demográfico. (C) do decréscimo do saldo migratório, consequência do aumento da emigração. (D) do decréscimo do saldo natural e do saldo migratório. 3. Em 1995 a inflexão da tendência do saldo migratório traduziu…

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PROVA ESCRITA DE GEOGRAFIA

28/ janeiro / 2015

10º ANO TURMA LH3________________________________________________________________________

Na resposta a cada item dos Grupos I, II, III e IV, selecione a única opção que permite obter uma afirmação correta.

GRUPO I

A tabela apresenta a evolução da população residente, em Portugal, entre 2001 e 2011.

1. A população residente portuguesa tem, entre 2001 e 2011, registado…

(A) um decréscimo de cerca de 2%.(B) um abrandamento no seu ritmo de crescimento, com 2% de aumento contra os 5% da década de 90.(C) um acréscimo face à década de 90, de cerca de 5%.(D) um acréscimo, atingindo valores próximos dos registados na década de 60.

2. A evolução da população residente em Portugal, na última década, resultou…

(A) do aumento do saldo natural e do abrandamento do saldo migratório.(B) sobretudo do saldo migratório, que contribuiu com cerca de 91% para o acréscimo demográfico.(C) do decréscimo do saldo migratório, consequência do aumento da emigração.(D) do decréscimo do saldo natural e do saldo migratório.

3. Em 1995 a inflexão da tendência do saldo migratório traduziu…

(A) um saldo migratório positivo, com o aumento da imigração.(B) um saldo migratório positivo, com o aumento da emigração.(C) um saldo migratório negativo, com o aumento da imigração.(D) um saldo migratório negativo, com a diminuição da imigração.

4. O saldo migratório manteve a tendência de diminuição e o saldo natural foi positivo em 2008 devido…

(A) ao aumento da emigração e à diminuição da natalidade.(B) ao aumento da imigração, ao aumento da emigração e à ligeira diminuição da natalidade.(C) à diminuição da imigração, ao aumento da emigração e ao ligeiro aumento da natalidade.(D) à diminuição da imigração e ao aumento da natalidade.

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5. A evolução da população resulta do…

(A) índice de envelhecimento.(B) saldo natural.(C) saldo migratório.(D) crescimento efetivo.

GRUPO II

A figura representa a evolução das taxas de natalidade, mortalidade e de crescimento natural, entre 1950 e 2011.

1. A

tendência geral da taxa de natalidade é de…

(A) diminuição.(B) aumento.(C) estagnação.(D) rápido acréscimo.

2. Na década de setenta, após sensivelmente 1973, a taxa de natalidade registou…

(A) um acréscimo, em virtude da diminuição da emigração e do regresso dos portugueses de países como França e Alemanha e das antigas colónias.(B) um decréscimo, em virtude da diminuição da emigração e do regresso dos portugueses de países como França e Alemanha e das antigas colónias.(C) um acréscimo, em virtude apenas da diminuição da emigração.(D) uma estagnação, devido ao saldo migratório negativo e ao saldo natural positivo.

3. Entre o final do século XX e o início do século XXI, a taxa de natalidade…

(A) aumentou, devido sobretudo à imigração.(B) aumentou, devido sobretudo à emigração.(C) diminuiu, devido à emancipação feminina.(D) diminuiu, devido ao planeamento familiar.

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4. A taxa de mortalidade tem registado uma…

(A) tendência para a estabilização nos cerca de 10 óbitos por cada 1000 habitantes.(B) tendência para o aumento nos cerca de 10 óbitos por cada 100 habitantes.(C) tendência para a diminuição nos cerca de 10 óbitos por cada 1000 crianças vivas.(D) tendência para a estabilização nos cerca de 10 óbitos por cada 100 habitantes.

5. Nos últimos anos tem-se assistido a uma…

(A) ligeira subida da taxa de mortalidade, em resultado do envelhecimento demográfico, que é provocado pela diminuição da natalidade e pelo aumento da esperança média de vida.(B) acentuada descida da taxa de mortalidade, em resultado da melhoria generalizada da qualidade de vida da população.(C) ligeira subida da taxa de mortalidade, em virtude do aumento da taxa de mortalidade infantil.(D) ligeira subida da taxa de mortalidade, em resultado do rejuvenescimento demográfico, que é provocado pela diminuição da natalidade e pelo aumento da esperança média de vida.

GRUPO III

A figura representa a estrutura etária por género, em Portugal, nos anos 2001 e 2011.

1. Em 2011, a estrutura etária da população evidenciou…

(A) o decréscimo da população jovem, visível no topo da pirâmide.(B) o decréscimo da população idosa, visível na base da pirâmide.(C) o decréscimo da população idosa, visível pelo alargamento do topo.(D) o decréscimo da população jovem, visível pelo estreitamento da base.

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2. Na última década, Portugal sofreu um decréscimo da população em todos os grupos etários, entre os 0 e os 29 anos, a partir dos 30 anos…

(A) a situação inverte-se e verifica-se um crescimento de 9% da população entre os 30 e os 69 anos e uma diminuição de 26% para as idades superiores a 69 anos.(B) o escalão dos 30 aos 69 anos representava 51% da população em 2001, representando, em 2011,54%.(C) no grupo de população com mais de 70 anos, a população decresceu de 14%, em 2001, para 11%, em 2011.(D) o escalão dos 30 aos 69 anos representava 60% da população em 2001, representando, em 2011,51%.

3. Na última década evidencia-se a tendência de…

(A) duplo envelhecimento.(B) envelhecimento.(C) rejuvenescimento.(D) equilíbrio na estrutura etária.

4. Estamos cada vez mais velhos, o que se deve…

(A) ao decréscimo da taxa de natalidade/fecundidade, e consequente índice sintético de fecundidade (visível no estreitamento da base da pirâmide etária), e ao aumento da esperança média de vida (visível no alargamento do topo da pirâmide etária).(B) ao aumento da taxa de natalidade/fecundidade, e consequente índice sintético de fecundidade (visível no estreitamento da base da pirâmide etária), e ao aumento da esperança média de vida (visível no alargamento do topo da pirâmide etária).(C) ao decréscimo da taxa de natalidade/fecundidade, e consequente índice sintético de fecundidade (visível no estreitamento da base da pirâmide etária), e à diminuição da esperança média de vida (visível no alargamento do topo da pirâmide etária).(D) ao aumento da taxa de natalidade/fecundidade e consequente índice sintético de fecundidade (visível no estreitamento do topo da pirâmide etária), e ao decréscimo da esperança média de vida (visível no alargamento do topo da pirâmide etária).

5. Nos últimos dez anos, a esperança média de vida manteve a tendência de…

(A) aumento, em virtude do decréscimo da taxa de mortalidade, uma consequência, por exemplo, dos progressos na medicina, da melhoria da assistência médica e da melhoria das condições de vida.(B) decréscimo, em virtude do aumento da taxa de mortalidade, uma consequência, por exemplo, dos progressos na medicina, da melhoria da assistência médica e da melhoria das condições de vida.(C) aumento, em virtude do aumento da taxa de mortalidade, uma consequência, por exemplo, dos progressos na medicina, da melhoria da assistência médica e da melhoria das condições de vida.(D) aumento, em virtude do decréscimo da taxa de mortalidade, uma consequência, por exemplo, dos progressos na medicina, do decréscimo da assistência médica e da melhoria das condições de vida.

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GRUPO IV

Observe, na figura, a distribuição da população residente em Portugal, segundo as NUTS III, em 2011.

1. As sub-regiões onde reside maior percentagem da população nacional são, por ordem decrescente:

(A) Lisboa, Porto e Península de Setúbal.(B) Península de Setúbal, Grande Lisboa e Grande Porto. (C) Grande Lisboa, Grande Porto e Península de Setúbal.(D) Grande Porto, Grande Lisboa e Península de Setúbal.

2. Das sub-regiões do Continente onde reside menos de 2,5% da população nacional, apenas duas se localizam no litoral:

(A) Médio Tejo e Alentejo Litoral. (C) Minho-Lima e Pinhal Litoral.(B) Minho-Lima e Alentejo Litoral. (D) Alentejo Litoral e Pinhal Litoral.

3. Na Região Autónoma dos Açores, mais de metade do total da população regional reside:

(A) em São Miguel. (B) na Terceira. (C) em Santa Maria. (D) na Horta.

4. Na Região Autónoma da Madeira, cerca de 98% do total da população regional reside:

(A) na ilha da Madeira, concentrando-se na sua vertente norte, que é mais abrigada.(B) na ilha da Madeira, distribuindo-se ao longo de todo o litoral, que é mais plano.(C) na ilha da Madeira, concentrando-se sobretudo na vertente sul, mais soalheira.(D) na ilha do Porto Santo que tem um relevo muito menos acidentado.

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5. A distribuição da população portuguesa evidencia a influência de fatores, naturais e humanos:

(A) mais favoráveis à fixação humana nas regiões do interior sul e na faixa litoral algarvia.(B) menos favoráveis à fixação humana na generalidade das regiões do interior do país.(C) menos favoráveis nas áreas do litoral com clima muito húmido e maior nebulosidade.(D) mais favoráveis em todo o litoral, sobretudo a sul da costa de Lisboa.

Grupo V

Observe a figura, que representa o índice de sustentabilidade potencial (ISP) por regiões, em 2011, e a evolução recente, a nível nacional, do mesmo índice e do índice de envelhecimento demográfico (IED).

1. Explicite o significado do indicador representado por NUTS II.

2. Identifique as regiões com índice de sustentabilidade potencial superior e inferior à média nacional.

3. Indique duas causas do contraste entre os Açores e o Alentejo.

4. Relacione a evolução do índice de sustentabilidade potencial com a do índice de envelhecimento demográfico, referindo os principais problemas socioeconómicos que coloca e duas medidas que contribuam para a sua resolução.

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Grupo VI

Observe, na Figura, a variação da população dos municípios de três sub-regiões do Continente, no último período intercensitário (2001 a 2011).

1. Identifique o sentido de variação dominante nas NUTS III (A, B e C), utilizando os respetivos nomes.

2. Aponte uma razão que justifique a variação da população nos concelhos de Lisboa e de Viseu, em

sentido inverso ao da sub-região a que pertencem.

3. Indique dois fatores que justifiquem a perda demográfica em todos os municípios de B, à exceção de Vila

Real.

4. Desenvolva a afirmação seguinte, explicitando os conceitos utilizados e as ideias enunciadas.

«A litoralização e bipolarização que marcam a distribuição da população portuguesa geram problemas que exigem medidas promotoras de um maior equilíbrio na ocupação do território.»

FIM

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COTAÇÕES

Estrutura Pontuação

Grupo I 5 5 pontos 25

Grupo II 5 5 pontos 25

Grupo III 5 5 pontos 25

Grupo IV 5 5 pontos 25

Grupo V

1. 10

2. 10

3. 10

4. 20

Grupo VI

1. 10

2. 10

3. 10

4. 20

200

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Estrutura Soluções PontuaçãoGrupo I 1. B 2. B 3. A 4. C 5. D 5 5 pontos 25

Grupo II 1. A 2. A 3. A 4. A 5. A 5 5 pontos 25

Grupo III 1. D 2. B 3. A 4. A 5. A 5 5 pontos 25

Grupo IV 1. C 2. B 3. A 4. C 5. B 5 5 pontos 25

Gru

po V

1.Relação entre a população em idade ativa (15-64 anos) e a população idosa (65 anos ou mais), traduzida pelo número de ativos por cada idoso.

10

2. Superior: Norte, Lisboa, Açores e Madeira. Inferior: Centro, Alentejo e Algarve. 10

3.Nos Açores, a taxa de natalidade é maior e, como tal, há maior proporção de jovens e adultos. No Alentejo, o índice de envelhecimento é maior. Assim, a relação entre ativos e idosos é mais favorável nos Açores.

10

4.

A evolução dos dois índices deu-se em sentido inverso, pois o aumento do número de idosos por 100 jovens (IDE) indica também a diminuição da população jovem e, por consequência, a tendência de redução do número de ativos. Mais idosos e menos ativos resulta num ISP menor, o que agrava o desequilíbrio da relação despesas/receitas, que põe em causa a sustentabilidade da Segurança Social. Ao mesmo tempo, a população ativa também envelhece, o que dificulta o desenvolvimento e a produtividade das atividades económicas.Assim, é necessário tomar medidas que permitam:• rejuvenescer a população (promoção da natalidade com apoios financeiros, maior facilidade em conciliar a vida

familiar e profissional e outros incentivos às famílias, além de políticas de imigração e integração de imigrantes); valorizar a população ativa, através de medidas que promovam a qualificação profissional, como:

o alargamento da vertente profissional do ensino obrigatório e sua articulação com as empresas; a oferta de formação que permita a aprendizagem ao longo da vida, para facilitar a adaptabilidade dos ativos e promover a sua empregabilidade.

20

(10)

(5)

(5)

Gru

po V

I

1.No Douro (B) e Dão-Lafões (A), a população diminuiu em todos os concelhos, exceto Vila Real e Viseu. Na Grande Lisboa (C), todos os concelhos ganharam população, exceto Lisboa e Amadora.

10

2.O dinamismo da cidade de Viseu tornou-a atrativa para a população dos meios rurais envolventes, enquanto em Lisboa, o elevado custo da habitação e a progressiva substituição da ocupação residencial por comércio e serviços têm conduzido à perda de população para os concelhos limítrofes.

10

3.A fraca implantação de indústria e de atividades terciárias e, como tal, menor oferta de emprego e de serviços que, de modo geral, são pouco diversificados e especializados (ou outros fatores relevantes).

10

4.

A distribuição da população portuguesa caracteriza-se por uma crescente tendência de litoralização, isto é, concentração da população e das atividades económicas no litoral, com perda demográfica no interior, a que se junta a tendência, também evidente, de bipolarização – elevada densidade populacional nas duas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto, que as destaca claramente no contexto nacional.As desigualdades na distribuição da população estão na base de problemas que decorrem:• da excessiva concentração de pessoas e atividades económicas, em certas áreas urbanas do litoral, onde se ultrapassa

a capacidade de carga humana – possibilidade de resposta às necessidades da população sem perda da qualidade de vida – e se verificam situações de desordenamento do território; sobrelotação de equipamentos, infraestruturas e serviços; congestionamento de trânsito; degradação ambiental; desqualificação social e humana, entre outros.

• do despovoamento de muitas aldeias que, além de explicar o envelhecimento demográfico pela saída dos jovens e jovens adultos, é a principal causa do abandono dos campos, da falta de mão de obra agrícola e para tarefas de preservação ambiental, nomeadamente o cuidado das florestas, etc., contribuindo, assim, para a degradação do património natural e edificado.

Para reduzir as assimetrias na distribuição da população, será necessário promover o correto ordenamento do território, com vista a um maior equilíbrio na sua ocupação, através da implementação de medidas como: a efetiva melhoria das acessibilidades; a criação/manutenção de serviços essenciais de saúde e apoio à população, bem como de educação e de qualificação da mão de obra; a implantação/crescimento de atividades económicas, valorizando as que se associam à agricultura e às potencialidades locais (artesanato, produtos tradicionais, produção de energias renováveis, proteção ambiental etc.); a criação de parques industriais e tecnológicos, com infraestruturas para empresas e oferta de incentivos fiscais e financeiros, que atraiam investimento para as áreas do interior e gerem emprego.Um território com melhor ordenamento e maior equilíbrio demográfico terá maiores potencialidades de desenvolvimento social e económico.

20

(10)

(5)

(5)

Total 200