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Linha do Tempo na História da Educação de Surdos. Professora Marisol Gosse Bergamo

3o slide linha do tempo na historia da educacao de surdos

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Linha do Tempo na História da Educação de Surdos.

Professora Marisol Gosse Bergamo

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Antiguidade período da Exclusão Em Esparta na Grécia a tradição militarista, privilegiava-se o treinamento do corpo. • Os recém-nascidos eram examinados por um conselho de anciãos que

ordenava eliminar os que fossem portadores de deficiência física ou mental ou não fossem suficientemente robustos.

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• E quem tivesse deficiência mental ou física era tratado

como um ser subumano e banido do convívio social.

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Idade Média • Com a ascensão da Igreja Católica e o cristianismo pregando valores de

amor ao próximo, o tratamento aos doentes e deficientes, esse período é marcado por uma postura assistencial de caridade e tolerância.

Em Roma, os surdos que não falavam NÃO tinham direitos legais, NÃO

podiam fazer parte dos testamentos e somente se casavam com a permissão

do papa , pois eram considerados incapazes de gerenciar seus atos,

perdiam sua condição de ser humano e eram confundidos com

retardados.

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IDADE MODERNA O abandono de crianças

• Inicialmente, eram usados para receber doações e mantimentos, mas com o tempo passou a ser o destino de recém-nascidos rejeitados. Bem como crianças com deficiências físicas e mentais. “Neste período, os pais que tinham filhos deficientes eram vistos como pecadores, por isso era uma vergonha apresentar os pequenos à sociedade”.

• Normalmente a criança era abandonada na calada da noite e a mãe, assim, tinha a identidade preservada.

• http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/conteudo.phtml?id=1147743

O primeiro registro de que se tem notícia de uma Casa de Enjeitados no país é na capital baiana, Salvador (1726).

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IDADE MODERNA PERÍODO DA SEGREGAÇÃO • Naquela época surgiram os asilos e os hospitais psiquiátricos,

com o objetivo não de tratar, mas de segregar as pessoas com qualquer tipo de deficiência. “ Tais instituições eram pouco mais do que prisões”, segundo Aranha (2001, p.165).

Pessotti (1984) afirma que, nessa conjuntura, o deficiente passou a

ser tutelado pela medicina, que tinha a autonomia de julgá-lo,

condená-lo ou salvá-lo.

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Século XVII e XIII A história nos leva até um marco muito importante:

Surgiram os primeiros pesquisadores.

1712-1789 - Charles Michel de L´Épée, que em sua pesquisa chega a uma conclusão que apenas os gestos naturais e o alfabeto manual não eram insuficientes. L´Épée criou os sinais metódicos para integrar à gramática de LIBRAS e juntos outros surdos fundou a primeira escola pública para surdos em Paris- FRANÇA.

Abée de L' epée, enfrentou muitos desafios em defender a Língua de Sinais como sendo a língua/materna dos Surdos.

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Controvérsias entre os métodos Oral

x Método gestual

1723-1790 – ALEMANHA, professor alemão Samuel Heinicke, seus métodos de ensino eram estritamente orais.

1847 – 1922 – ESCÓCIA - Ao decorrer da história o inventor de telefone o Escocês Alexander Graham Bell abre uma escola oralista para surdos.

Para estes pesquisadores a língua de sinais era prejudicial, pois comprometia a aquisição da língua falada.

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Fases da educação de surdos http://youtu.be/0VJNlaqOdtY - Congresso de Milão .

A primeira fase da educação oralista teve seu ápice no Congresso Internacional de Milão na Itália em 1880, neste congresso estavam os Professores de Surdos para discutir e avaliar os métodos os três métodos rivais: língua de sinais, língua oral e misto.

O método oral foi considerado como o mais adequado na educação dos surdos, e a utilização da língua de sinais foi abolida radicalmente e proibida.

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Método Oral - A prática da educação oralista utiliza como

recurso o desenvolvimento da fala , a ampliação da audição e a

compreensão da língua oral.

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1857- BRASIL - a convite de D. Pedro II, o diretor e professor surdo francês Hernest Huet discípulo de L`Epée, vem para o Brasil e funda o instituto dos Surdos-mudos, atual Instituto Nacional de Educação de Surdos - INES, que usava o método combinado.

• Naquele tempo no Brasil, não se tinha ideia da educação dos

surdos e inclusive as famílias relutavam em educá-los. A filosofia educacional oralista teve grande força no Brasil entre as décadas de 1960 e 1970, mas com o passar do tempo, passou a ser amplamente criticada, pois reduzia as possibilidades de trocas sociais e de desenvolvimento linguístico e cognitivo entre os surdos e os ouvintes.

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Com o fracasso do Oralismo , surge a segunda fase , a filosofia educacional da “Comunicação Total”, que consiste, num método que inclui todos os modelos linguísticos; gestos, língua de sinais, , fala , leitura oro-facial, alfabeto manual e leitura escrita. A prática da Comunicação Total, alcançou muitos

simpatizantes nas décadas de 1970 e 1980. Logo depois

passou a ser criticada por não fazer uso adequado da

língua de sinais na sua estrutura própria. O grande problema deste método é de misturar duas línguas a língua de sinais e a língua portuguesa, e que resultou na prática do português sinalizado.

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2002 Reconhecimento oficial da LIBRAS pelo Governo Federal(Lei no 10.436, mais conhecida como a Lei da LIBRAS. 2005 O Decreto 5626/05 , que determina entre outras obrigações, um prazo máximo de 10 anos estar inserida a LIBRAS nos currículos dos cursos de licenciaturas, Pedagogia, Letras e Fonoaudiologia, além de professores bilíngues em todas as escolas com classes regulares. 2006 O 1º exame de proficiência da LIBRAS – Prolibras. 2010 Reconhecimento da profissão de Intérprete. Lei 12.319/2010 - REGULAMENTA A PROFISSÃO DE TRADUTOR E INTÉRPRETE DA LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS – LIBRAS (Children of Deaf Adults –CODAs) denominação utilizada para os filhos de pais surdos)

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Referências

ARANHA, Maria S. F. Integração social do deficiente: análise conceitual e metodológica. Temas em Psic ologia, 1995.

PESSOTTI, Isaias. Deficiência Mental: da Superstição à Ciência. São Paulo: Queiroz/EDUSP. 1984.

REVISTA NOVA ESCOLA – Reportagem que contam a Evolução da Educação Inclusiva – Pessoas Especiais – Autora: Roberta Bencini – Ed. Jan./Fev. de 2001.

http://www.jonas.com.br/informacao.php?info=Historia&lg=pt , acessado em 20/07/2010

http://www.bengalalegal.com/concepcoes , acessado em 12/dez de 2011

http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/conteudo.phtml?id=1147743, acessado em 12/05/2011.

http://www.jonas.com.br/informacao.php?info=Historia&lg=pt , acessado em 20/07/2010