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    UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA UDESC

    CENTRO DE CINCIAS TECNOLGICAS CCT

    DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL DEC

    ANDERSON CONZATTI

    CAMILLA DE SOUZA

    DBORA TAVARES DA SILVA ROMAGNOLI

    JARDEL LUIZ BRINGHENTI

    NION MARON DRANSFELD

    EXPERINCIAS DE MECNICA DOS SOLOS

    TEOR DE UMIDADE

    ANLISE GRANULOMTRICA

    LIMITE DE LIQUIDEZ

    LIMITE DE PLASTICIDADE

    Relatrio apresentado disciplina de

    de MES-I do curso de Engenharia Civil.

    Professor(a): Carmeane Effting

    JOINVILLE SC

    2010

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    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    INTRODUO

    Os solos so constitudos de um conjunto de partculas com gua (ou outros

    lquidos) e ar nos espaos intermedirios. As partculas de maneira geral podem

    deslocar-se entre si. Em alguns casos podem ocorrer pequenas cimentaes, mas de grau

    extremamente baixo, quando comparada aos cristais de rochas e de concreto. O estudo

    da Mecnica dos Solos diferencia-se daquele idealizado na Mecnica dos Slidos

    Deformveis, pois o comportamento dos solos define-se pelo movimento entre as

    partculas.

    As partculas que constituem um solo podem possuir dimetros variadosclassificando-se como pedregulhos, areias, siltes e argilas. Na geotecnia classificam-se

    esses solos em dois grandes grupos, pedregulhos e areias so solos do tipo grossos

    definem o que chamamos solos granulares, j siltes e argilas ficam na classe dos finos

    podendo ser do tipo argilosos, orgnicos e laterticos. Para a engenharia a composio

    mineralgica dos solos granulares de conhecimento secundrio, pois seu

    comportamento mecnico e hidrulico ir depender da densidade relativa. Na classe dos

    finos o conhecimento da composio mineralgica de fundamental importncia, pois

    dele decorrem propriedades de deformidade, expansibilidade e resistncia. Estas

    propriedades so analisadas a partir de parmetros como: teor de umidades, ndices de

    plasticidade, ndices de consistncia, ndices de compresso, ndices de atividade, entre

    outros. E a partir deles so classificados e caracterizados os diferentes tipos de solo

    finos.

    Os solos so identificados por sua textura, composio granulomtrica,

    plasticidade, consistncia ou compacidade, citando-se outras propriedades que auxiliam

    sua identificao, como estrutura, forma dos gros, cor, cheiro, friabilidade, presena deoutros materiais.

    Em nosso experimento foram analisados dois dos principais parmetros: teor de

    umidade e ndice de plasticidade. Tambm foi realizada a classificao granulomtrica,

    para identificao dos grossos em seus diferentes dimetros.

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    10032

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    =

    MM

    MMh

    Onde : h = Teor de umidade (%);

    M1 = Massa do solo mido mais a massa da cpsula (g);M2 = Massa do solo seco mais a massa da cpsula (g);

    M3 = Massa do recipiente (cpsula metlica) (g).

    1.3 RESULTADOS E DISCUSSO

    Os dados obtidos em laboratrio e os clculos esto relacionados na tabela

    abaixo:

    Tabela 1 Determinao da umidade pelo mtodo da estufa.

    DETERMINAO DA UMIDADEFASE ANTES DO ENSAIO DEPOIS DO ENSAIOCPSULA N 86 24 01 86 11 16TARA (g) 29,28 28,60 29,19 - - -TARA+SOLO+GUA(g) 77,64 74,92 76,27 - - -TARA+SOLO(g) - - - 67,86 65,46 66,52GUA(g) - - - 9,78 9,46 9,75SOLO(g) - - - 38,58 36,86 37,33

    UMIDADE (%) - - - 25,35 25,66 26,12UMIDADE MDIA (%) - - - 25,71

    O desvio padro entre as amostras foi de 0.387, considerado bom.

    2 ANLISE GRANULOMTRICA (NBR 7181)

    2.1 OBJETIVO

    O objetivo do ensaio determinar a porcentagem em massa de material devrios dimetros por meio de peneiramento manual.

    2.2 REVISO BIBLIOGRFICA

    A anlise da distribuio das dimenses dos gros, denominada anlise

    granulomtrica, objetiva determinar uma curva granulomtrica (ORTIGO, 1995, p.

    7). Tambm pode ser considerada a relao entre as dimenses das partculas de um

    solo e as propores relativas com que as partculas com essas dimenses ocorrem no

    solo.

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    Quando o solo formado por parcelas de solo grosso e fino, geralmente a

    anlise granulomtrica feita pela combinao dos ensaios de peneiramento e

    sedimentao (granulometria conjunta). No processo de peneiramento uma poro de

    solo pode ser do tipo retida e outra do tipo passante, e , a abertura da malha que

    classificara como gros grossos ou finos respectivamente.

    Toda poro de solo que ficar retida na peneira de dimetro 0,075 mm ( #200 )

    considerada do tipo grossa, caso contrrio do tipo fina. Se a porcentagem de partculas

    que passa for inferior a cinqenta por cento (% que passa #200 < 50%) o solo do tipo

    grosso. Caso a porcentagem de partculas que passa for superior a cinqenta por cento

    (% que passa #200 > 50%) o solo do tipo fino. As pores finas (menores que 0,075

    mm ) so classificadas por processos de sedimentao, quanto s pores grossas so

    classificadas por peneiramento.Quando definido um solo como sendo do tipo grosso, ele passara por uma

    segunda peneira de 7,46 mm (# 4). Caso a porcentagem de solo que passa for inferior a

    cinqenta por cento (% que passa #4 < 50%) ele identificado como um pedregulho

    (G). Caso a porcentagem que passa for maior que cinqenta por cento (% que passa #4

    > 50%) ele ser identificado como uma areia (S).

    Os solos grossos possuem sub grupos do tipo: grossos e finos. Solos grossos do

    tipo grossos incluem pedregulhos e areias grossas so aqueles retidos pela peneira de

    dimetro 2 mm. Quanto aos passantes so do tipo grossos finos incluem areias mdias e

    finas. As areias finas possuem outra parcela granulomtrica no processo de

    sedimentao.

    Segundo as dimenses padres das partculas constituintes de um solo, podemos

    classific-la; como pedregulho para partculas com dimetro entre 76 e 4,8mm, areia

    para dimetro entre 4,8 e 0,05mm, silte para dimetros entre 0,05 e 0,005mm e argilas

    para partculas com dimetro inferior a 0,005mm. Representada no esquema a seguir:

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    FIGURA 1 Classificao das partculas

    Em laboratrio no houve a possibilidade de execuo do ensaio de

    sedimentao, s foi possvel realizar o ensaio de peneiramento, que consiste em utilizar

    peneiras padronizadas (NBR 5734).Identificando o solo como sendo de granulao grosseira pedregulho ou areia

    importante conhecer sua caracterstica secundria. Se a poro de solo tiver poucos

    finos, inferior a 5 % passando na peneira no 200, deve-se verificar como a sua

    composio granulomtrica. Os solos granulares podem ser bem graduados(W) ou

    mal graduados(P). Nestes, h predominncia de partculas com um certo dimetro,

    enquanto que naquelas existem existem gros ao longo de uma faixa de dimetros. Essa

    caracterstica verificada pelo coeficiente de no uniformidade (CNU). (Pinto,

    Carlos de Souza, 2002, pg 53)

    Outro coeficiente no to empregado quanto CNU o coeficiente de

    curvatura (CC), que detecta melhor o formato da curva granulomtrica e permite

    identificar eventuais descontinuidades ou concentraes muito elevada de gros mais

    grossos no conjunto. (Pinto, Carlos de Souza, 2002, pg 54)

    Uma pedregulho bem graduado apresenta valores de CNU > 4, quanto as areias

    devem apresentar um valor de CNU > 6. Quanto as valores de CC,devem ficar entre 1 e

    3 (1< CC< 3).

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    2.3 PROCEDIMENTOS

    O procedimento adotado em laboratrio foi o peneiramento manual, onde a

    amostra foi separada em solo fino (material que passa pela peneira 2 mm) e solo grosso

    (material que fica retido na peneira 2 mm), conforme determina a NBR 7181. A massa

    de material retida em cada peneira foi ento pesada para o clculo das porcentagens de

    material retidas e porcentagens de material retidas acumuladas.

    2.4 RESULTADOS

    Dados obtidos em laboratrio:

    - Massa inicial da amostra: 999,99g;

    - Massa de material retido na peneira 2 mm (solo grosso): 346,18g;

    - Massa de material que passou na peneira 2 mm (solo fino): 652,21g.

    2.4.1.CLCULOS INICIAIS:

    Massa total da amostra seca (considerando a umidade h = 25,71% e massa de

    material retido na peneira 2 mm Mg = 323,39 que a soma das massas de materialretidas nas peneiras com abertura superior e igual a 2 mm)

    ( )g61,86139,323100

    71,25100

    39,32399,999100

    100=+

    +

    =+

    +

    = g

    gt

    s Mh

    MMM

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    Tabela 2 Anlise granulomtrica

    Para o clculo das porcentagens de material que passam em cada peneira

    utilizou-se a frmula descrita na NBR 7181 para peneiramento grosso:

    ( )100

    =

    s

    is

    gM

    MMQ

    Onde: Ms = Massa total da amostra seca (calculada acima);

    Mi = Massa retida acumulada em cada peneira.

    E para o peneiramento fino:

    ( )N

    M

    hMMQ

    h

    ihf

    +=

    100

    100100

    Onde: Mh = Massa de material submetido ao peneiramento fino;

    N = Porcentagem de material retido acumulado na peneira 2 mm;

    Mi = Massa de material seco retido acumulado em cada peneira.

    9

    Peneira Massaretida

    (g)

    Massaretida

    acumulada(g)

    Porcentagemque passa

    (%)

    Porcentagemque fica

    retida (%)

    Classificaodo soloN Dimetro(mm)

    1 38,1 100,00 0,00 Pedregulho

    1 25,4 100,00 0,00 Pedregulho 19.1 100,00 0,00 Pedregulho 9,52 28,24 28,24 96,72 3,28 Pedregulho4 4,76 34,12 62,36 92,76 3,96 Pedregulho8 2,38 161,88 224,24 73,97 18,79 Areia grossa

    10 2,00 99,15 323,39 62,47 11,50 Areia grossaFundo 22,25 345,64 - - -

    16 1,19 174,39 174,39 45,63 54,37 areia mdia30 0,60 250,49 424,88 21,45 78,55 areia mdia40 0,42 94,82 519,70 12,30 87,70 areia mdia50 0,29 44,56 564,26 8,00 92,00 areia fina

    60 0,25 32,05 596,31 4,90 95,10 areia fina100 0,15 38,34 634,65 1,20 98,80 areia fina200 0,075 11,32 645,97 0,11 99,89 areia fina

    Fundo 1,15 647,12 0,00 100,00

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    Como a porcentagem de material que passou pela peneira 0,075 mm menor

    que 50%, o solo de granulao grosseira. A porcentagem passante pela peneira de no 4

    maior que 50%,a amostra classificada como areia (S). Quanto a sua composio do

    tipo mal graduado CNU < 6. Portanto nosso solo do tipo : areia mal graduada (SP).

    2.5 DISCUSSO

    De acordo com a norma (NBR 7181), durante o processo de peneiramento se faz

    necessrio desmanchar todos os torres existentes na amostra. De maneira a assegurar

    que apenas os gros com dimetros maiores do que a abertura da malha fiquem retidos.

    No ensaio este procedimento no foi realizado segundo a norma por falta de

    acompanhamento da mesma.Alm da falta de cuidado no processo de destorroamento do material, pecou-se

    em outros procedimentos da norma. A amostra desagregava mas estava muito mida

    para realizao do ensaio deveria ser seca ao ar, o que facilitaria seu destorroamento.

    Do material passante na peneira de no 10 (0,2 mm), deveria ser tomada 100g

    para trs amostras de umidade. Tomar ainda 120g do material para ser lavado na peneira

    no 200 vertendo gua potvel a baixa presso.

    Para ento realizar o peneiramento fino deveramos secar o material retido na

    peneira de 0,075 mm em estufa, temperatura de 105C a 110C, at constncia de

    massa, e, utilizando o agitador mecnico, passar nas peneiras de 1,2, 0,6, 0,42, 0,25,

    0,15, 0,075 mm.

    Trabalhando com um solo muito agregado em torres, devido a seu alto teor de

    umidade o ensaio foi mal sucedido, pois os torres apresentam comportamento de um

    gro slido, dando ento caractersticas de um solo granular. Os torres uma vez no

    destorroados no apresentaram as verdadeiras caractersticas do material, pois as

    pequenas partculas constituintes dos mesmos deixaram de passar pelas peneiras. Osresultados encontrados podem ser totalmente divergentes da realidade. Os erros podem

    ser to absurdos que o solo em estudo pode ser uma argila ao invs de uma areia.

    3 LIMITES DE CONSISTNCIA

    S a distribuio granulomtrica no suficiente para caracterizar bem o

    comportamento dos solos sob o ponto de vista da engenharia. Por isso se faz um estudo

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    o teor de umidade na qual o solo encontra-se entre o estado lquido e o estado

    plstico.

    3.1.3 PROCEDIMENTOS

    Em laboratrio foram peneiradas 200 g de solo com a peneira 0,42 mm e

    separados em duas amostras de 100g. Tomando uma das amostras, preparou-se uma

    mistura homognea com gua, colocou-se a massa na concha do aparelho de Casa

    Grande, de modo que a seo mais profunda tivesse 10 mm, e com auxlio de um cinzel

    curvo faz-se um sulco na massa passando pelo meio da concha. Por ltimo, movimenta-

    se a manivela de modo a promover 2 golpes a cada segundo at que o sulco se feche em

    um comprimento de 13mm. O processo foi repetido para diferentes teores de umidade.Feito isso, construiu-se um grfico da umidade pelo nmero de golpes, com a abscissa

    em escala logartmica, onde determinou-se a umidade correspondente a 25 golpes que

    o Limite de Liquidez (LL).

    3.1.4 RESULTADOS

    Ngolpes

    Cpsula n

    Cpsula(g)

    Cps+solo+gua (g) gua(g)

    Cps.+solo (g) Solo (g)

    umidade(%)

    Umidademdia (%)

    12 85 24,49 41,40 4,10 37,30 12,81 32,01

    45,6312 66 29,10 40,21 3,81 36,40 7,30 52,1912 90 29,00 38,68 3,34 35,34 6,34 52,6820 70 25,73 35,85 3,32 32,53 6,80 48,82

    49,0220 44 29,10 39,11 3,31 35,80 6,70 49,4020 33 28,65 40,23 3,80 36,43 7,78 48,8429 13 29,56 38,73 2,89 35,84 6,28 46,02

    46,2029 48 28,90 39,53 3,36 36,17 7,27 46,2229 65 28,64 38,90 3,25 35,65 7,01 46,36

    Tabela 3 Dados obtidos em laboratrio e calculados

    Para a Plotagem dos pontos no grfico Umidade Nmero de Golpes foi

    desconsiderado o dado correspondente cpsula nmero 85 por ser muito discrepante

    com relao aos demais, assim a umidade mdia para 12 golpes igual a 52,435%.

    Grfico 2 Umidade Nmero de golpes

    Para 25 golpes temos:

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    47,3270,01ln(25)-7,049y =+=

    Assim o limite de liquidez :

    LL = 47,3%

    3.2 LIMITE DE PLASTICIDADE (NBR 7180)

    3.2.1 OBJETIVOS

    O objetivo do ensaio a determinao da umidade correspondente ao incio do

    fraturamento de uma amostra cilndrica de 3 mm de dimetro.

    3.2.2 REVISO BIBLIOGRFICA

    O Limite de Plasticidade definido como o menor teor de umidade com o qual

    se consegue moldar um cilindro de 3 mm de dimetro, rolando-se o solo com a palma

    da mo (PINTO, 2006, p. 14). a umidade que marca a passagem do estado semi-

    slido para o estado plstico.

    3.2.3 PROCEDIMENTOS

    Em laboratrio, preparou-se uma mistura homognea com uma amostra de solo

    peneirado com a peneira 0,42 mm e gua. Ento segue a moldagem dos cilindros com 3

    mm de dimetro e 100 mm de comprimento manualmente. Caso o cilindro no

    fragmente quando atingir o dimetro de 3 mm adiciona-se argila. Caso fragmente antes

    de atingir 3 mm, adiciona-se gua. O limite de plasticidade atingido quando o cilindro

    apresentar rachaduras na superfcie sem fragmentar. O material ento colocado em

    cpsulas previamente pesadas (tara), pesado (tara + solo + gua) e colocado na estufapara secagem. Passado 1 dia as cpsulas so novamente pesadas (tara + solo).

    3.2.4 RESULTADOS

    DETERMINAO DA PLASTICIDADE

    FASE ANTES DO

    ENSAIO

    DEPOIS DO

    ENSAIO

    CPSULA N 11 34 11 34

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    TARA (g) 29,52 29,02 - -

    TARA+SOLO+GUA(g) 32,41 31,60 - -

    TARA+SOLO(g) - - 31,57 30,86

    GUA(g) - - 0,84 0,74

    SOLO(g) - - 2,05 1,86

    UMIDADE (%) - - 0,41 0,40

    UMIDADE MDIA (%) - 0.40

    A umidade mdia 40 % corresponde ao LP do solo.

    3.3 RESULTADOS E DISCUSSES REFERENTES A LIMITES DE

    CONSISTNCIA

    Tendo conhecimento dos limites de Atterberg temos conhecimento do ndice de

    plasticidade. O mesmo corresponde pela diferena entre o limite de plasticidade e o

    limite de liquides, como segue abaixo:

    IP= LL-LP = 47,3 40,0 = 7,3 %

    Alm do ndice de plasticidade possvel ter o resultado do solo como sendo uma

    areias argilosas variegadas de So Paulo (SC),pois os limites de LL est entre 40% e

    80% e seu IP est entre 5% e 15%.

    4 CONSIDERAES FINAIS

    Pelo comportamento do solo durante os procedimentos de ensaio e pela percepo

    ttil-visual acredita-se que se trata de uma areia argilosas variegadas de So Paulo (SC).Se o material estive-se com um grau de umidade menor e processo de destorroamento

    fosse realizado, segundo os critrios da norma. H a possibilidade da quantidade de

    partculas que passa pela peneira de no 200 fosse maior que 5%. Fazendo com que o

    resultado obtido com o peneiramento deixa-se de ser uma areia mal graduada para ento

    ser uma areia argilosa (SC).

    Caso o experimento se repita e o resultado apresentar uma classificao de areia

    interessante fazer um estudo do grau de compacidade da mesma. em geral, areias

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    compactas apresentam maiores resistncias e menor deformidade (Pinto, Carlos de

    Souza, 2002, pg 28).

    CONCLUSO

    Devido ao mal procedimento do ensaio como j mencionado anteriormente, no

    foi possvel obtermos resultados positivos quanto a classificao do solo.

    Pelo processo de peneiramento chegamos a concluso que nosso solo era do tipo

    areia mal graduada. Foi ento procedido o ensaio de ndices de consistncia do mesmosolo e chegamos a concluso que o material apresentava caractersticas argilosas,

    classificando-se como areia argilosas variegadas de So Paulo.

    Como todo ensaio deve ser justificado com resultados compatveis, afirmamos

    que no foi possvel chegar a um resultado conclusivo eficaz. Todo o experimento

    deveria ser repetido, tomando todos os cuidados necessrios para realizar um ensaio

    com procedimentos seguidos segundo as orientaes das normas tcnicas brasileiras

    NBRs.

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    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    MOTA, Heliomar de Souza. Limite de Liquidez e Limite de Plasticidade. Relatriode ensaios. Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia do Mato Grosso:

    Cuiab, 2009.

    PINTO, Carlos de Souza. Curso bsico de mecnica dos solos em 16 aulas. 3 edio.

    So Paulo: Oficina de Textos. 2006.

    ORTIGO, J.A. Ramalho. Introduo mecnica dos solos dos estados crticos. 2

    edio. Rio de Janeiro: LTC. 1995.

    ______. NBR 6457: Amostras de solo preparao para ensaios de compactao e

    ensaios de caracterizao. Rio de Janeiro, 1986.

    ______. NBR 7181: Solo anlise granulomtrica. Rio de Janeiro, 1984.

    ______. NBR 6459: Solo determinao do limite de liquidez, Rio de Janeiro, 1984.

    ______. NBR 7180: Solo determinao do limite de plasticidade. Rio de Janeiro,

    1984.

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