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Saneamento [55]
SANEAMENTOAula 5 - Sumário
AULA 5• Constituição dos sistemas de abastecimento e de distribuição de água.
Saneamento [56]
Determinação das pressões de serviço das tubagens:
Condutas adutoras gravíticas:
Altura piezométrica estática
���� Condutas adutoras por bombagem:
Altura piezométrica dinâmica
����
E-2
E-3
PN 6
PN 10
PN 16
PN 20
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA
Adução / Dimensionamento Hidráulico de Adutoras
Saneamento [57]
Características:Duronil \ Tubagens
Tubagem em PVC (policloreto de vinilo) rígida de parede compacta fabricada por extrusão.
As tubagens de Duronil são apresentadas nas classes de pressão:PN6 kgf/cm2 (0,6 MPa);����
PN10 kgf/cm2 (1,0 MPa);����
PN16 kgf/cm2 (1,6 MPa).����
Diâmetros exteriores (mm):
63; 75; 90;110; 125; 140; 160; 200; 250; 315; 400; 500; 630
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA
Tubagens / Policloreto de Vinilo (PVC)
Saneamento [58]
Características:PEAD \ Tubagens
A tubagem em PEAD de parede compacta é fabricada por extrusão.
As tubagens de PEAD são apresentadas nas classes de pressão de:
PN4 kgf/cm2 (0,4 MPa) a PN16 kgf/cm2 (1,6 MPa)
Diâmetros exteriores (mm):
63; 75; 90;110; 125; 140; 160; 200; 250; 315; 400; 500; 630
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA
Tubagens / Polietileno de Alta Densidade (PEAD)
Saneamento [59]
Características:PRFV \ Tubagens
As tubagens de PRFV são fabricadas através de um processo de centrifugação automático.
Diâmetros interiores (mm):
150; 200; 250; 300; 350; 400; 450; 500; 600; 700; 800; 900; 1000; 1100;…; 2400
A tubagem é formada por diversas camadas, variando as quantidades de matérias primas usadas em cada uma.
No fabrico da tubagem entram quatro componentes:
Resina de poliester: actua como ligante e é formada por uma resina de poliester não saturada e não dissolvente;
����
Filler (cabornato de sódio): mistura-se com a resina para melhorar a carga estrutural;����
Areia de sílica: como carga estrutural para melhorar as suas propriedades mecânicas;����
Fibra de vidro: como reforço da resina de poliester utilizam-se fibras de vidro de alta qualidade.
����
As tubagens de PRFV são apresentadas nas classes de pressão de 0,2 MPa a 2,5 MPa
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA
Tubagens / Poliester Reforçado com Fibra de Vidro (PRFV)
Saneamento [60]
Características:
FERRO FUNDIDO DÚCTIL
FFD \ Tubagens
As tubagens de ferro fundido dúctil (FF) caracterizam-se por serem tubagens de grande longevidade.
Diâmetros interiores (mm):
150; 200; 250; 300; 350; 400; 450; 500; 600; 700; 800; 900; 1000; …
Podem ter vários revestimentos interiores.
As tubagens de FF são apresentadas nas classes de pressão de:
3,2 MPa a 4,0 MPa
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA
Tubagens / Ferro Fundido Dúctil (FFD)
Saneamento [61]
Características:Aço \ Tubagens
As tubagens de aço podem ser dimensionadas com várias espessuras e são normalmente utilizadas para trechos com elevadas pressões e em trechos em que a tubagem não esteja enterrada.
Diâmetros interiores (mm):
150; 200; 250; 300; 350; 400; 450; 500; 600; 700; 800; 900; 1000; …
Podem ter vários revestimentos interiores.
As tubagens de aço são apresentadas nas classes de pressão de:
3,2 MPa a 4,0 MPa
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA
Tubagens / Aço
Saneamento [62]
Outras tubagens plásticas:
Fibrocimento
É um material em desuso, mas do qual existem extensões significativas nas redes mais antigas.
Classes de pressão: CL6, CL12; CL18; CL24; CL30
Betão armado (pré-esforçado ou com alma de aço)
É um material competitivo nos grandes diâmetros com o ferro fundido dúctil.
Polipropileno
Resiste a altas pressões (20 kgf/cm2) e permite o escoamento e fluidos a altas temperaturas.
Outros tipos \ Tubagens
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA
Tubagens / Outros Tipos
Saneamento [63]
Sobrepressões provocadas pelo regime variável:
Redução instantâneas de velocidade.
com
g
VVaH
)( 10 −=∆
) (
3,48
9900 1−
+
= sm
e
Dk
a
a – celeridade (m/s)Vi – velocidade do escoamento (m/s)k – constante, que depende do tipo de material
da tubagem (aço = 0,50; ferro fundido = 1,0; betão = 5,0; plástico = 18)
e – espessura da conduta (m)D – diâmetro da conduta (m)
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA
Adução / Dimensionamento Hidráulico de Adutoras
Saneamento [64]
SOBREPRESSÕES E SUBPRESSÕESPROVOCADA POR PARAGEM DE GRUPOS ELEVATÓRIOS
Tempo de anulação do caudal
Fórmula de Rosich (1970)
com
C – parâmetro que depende do declive da conduta elevatória:Ht/L ≤ 20% => C = 1sHt/L > 40% => C = 0s
K – coeficiente adimensional, dependente do comprimento:
L – comprimento da condutaU0 – velocidade do escoamentoHt – altura de elevação
tHg
ULKCT
.
.. 0+=
1,01,251,51,752K(-)
>1500~1500500<L<1500~500<500L(m)
Saneamento [65]
SOBREPRESSÕES E SUBPRESSÕESPROVOCADA POR PARAGEM DE GRUPOS ELEVATÓRIOS
Subpressão máxima (Michaud):
g
UaH
a
LT 0.2
−=∆⇒<
Tg
ULH
a
LT
.
.22 0−=∆⇒>
Normalmente, é necessário proceder à protecção da conduta através de acessórios de
protecção contra os efeitos do golpe de aríete.
Volante de inércia Válvula de escape Reservatório dear comprimido
(RAC)
Saneamento [66]
SOBREPRESSÕES E SUBPRESSÕESPROVOCADA POR PARAGEM DE GRUPOS ELEVATÓRIOS
Exemplo:
Fecho instantâneo:
mx
g
UaH 85
8,9
4,1600. 0 ==−=∆
Tempo de anulação do caudal
Ht = 50 m
L = 1000 m
V = 1,4 m/s
PEAD
sx
xx
Hg
ULKCT
t
3,5508,9
4,110005,11
.
.. 0 =+=+=
sx
a
LT 3,3
600
100022==>Subpressão
máxima
Logo
mgT
ULH 54
..2 0 =−=∆
Corte de corrente no grupo electrobomba:
Saneamento [67]
SANEAMENTOAula 6 - Sumário
AULA 6• Dispositivos de perda de carga.
• Exemplos de soluções alternativas.
Saneamento [68]
DISPOSITIVOS DE PERDA DE CARGA
Projecto 1: Estudo Prévio de um Sistema Adutor
FUNÇÃO: Órgãos destinados a reduzir a cota piezométrica.
TIPOS:
Câmaras de Perda de Carga (CPC) Válvulas Redutoras de Pressão (VRP)
CPC
LEE
LED
VRP
LEE
LED
Saneamento [69]
DISPOSITIVOS DE PERDA DE CARGA
Projecto 1: Estudo Prévio de um Sistema Adutor
FACTORES QUE CONDICIONAM A INSTALAÇÃO:
� pressões bastantes elevadas devido ao grande desnível topográfico entre o ponto de
origem e o ponto de destino da conduta adutora;
� pressões exageradas em certos troços da conduta adutora.
CPC
LEE
LED
VRP
LEE
LED
Saneamento [70]
Dispositivos de Perda de CargaCâmaras de perda de carga
CPC
LEE
LED
FORMA DE FUNCIONAMENTO:
� um reservatório intermédio, em que uma parte da energia hidráulica do escoamento é dissipada, àentrada, através de uma válvula (perda de carga localizada;
� a nova cota de partida para o jusante é a cota do terreno.
Saneamento [71]
Dispositivos de Perda de CargaVálvulas Redutoras de Pressão (VRP)
VRP
LEE
LED
• Tipos de válvulas– de mola, pistão e diafragma
FORMA DE FUNCIONAMENTO:
� destinam-se a manter uma dada pressão, a jusante, que seja menor do que a de montante, quando esta exceda determinado valor;
� Vantagem (em relação às CPC) de não perder a energia toda a jusante.
Saneamento [72]
Dispositivos de Perda de CargaVálvulas redutoras de pressão(VRP)
• Modo de funcionamento1. Estado activo - sempre que a pressão a jusante for demasiado elevada é accionado o
dispositivo de obturação da válvula, reduzindo o valor da pressão a jusante até ao HVRP (carga de definição da válvula redutora de pressão), caso contrário abre ;
2. Estado passivo - se a pressão a montante for insuficiente e inferior à carga de definição da VRP, a válvula abre totalmente, mantendo a montante e a jusante a mesma pressão;
3. Válvula fechada – se a pressão a jusante for superior à pressão a montante, a válvula fecha totalmente funcionando como uma válvula de retenção (não permite a inversão do escoamento).
HVRP
Hm
VRPVRPVRPVRP
L.E.
Q
VRPVRP
Hm
HjQ=0
HVRP
Hm
VRPVRP
Hj
Q
Estado activo Estado passivo Válvula fechada
Hj
Saneamento [73]
Dispositivos de Perda de CargaVálvulas redutoras de pressão(VRP)
• Tipos de Funcionamento– VRP com carga constante - mantém a pressão constante e igual a um determinado
valor;
– VRP com queda constante - introduz uma perda de carga localizada constante independente da pressão a montante;
– VRP com carga constante variável no tempo - análoga à VRP com carga constante a jusante, mas variando de intervalo para intervalo;
– VRP com carga ajustável automaticamente em função da variação dos consumos.
Hji+1
Hmi+1
Hmi
L.E.
L.E.Hj
i∆H
∆H
VRP
L.E.
HVRP
Hmi
Hmi+1
VRPVRP
Hmi+1
Hji+1(ti+1)
Hmi
L.E.
Hmi+1
L.E.Hj
i(ti)
VRP
Hji+1(Qi+1)
Hmi
L.E.
Hmi+1
L.E.
Hji(Qi))
VRP
Hji+2(Qi+2)
Hmi+2
L.E.
Saneamento [74]
Projecto 1: Estudo Prévio de um Sistema Adutor
Soluções AlternativasSistema puramente gravítico
LEE
LED
Cenário Base Cenário Alternativo
Dmenor
D1
D2
LEE
LED
CPC
CPC
CPC
CPC
CPCCPC
Diâmetro mínimo
Combinação de Diâmetros
1, 2, 3, 4 CPC
Saneamento [75]
Cenário Base Cenário Alternativo
Alterar o diâmetro ou
LEE
D1D2
1 ou 2 EE (2 ou 3 EE)
LEE
D1D1
D1
EEEstação Elevatória
EE
EE
Projecto 1: Estudo Prévio de um Sistema Adutor
Soluções AlternativasSistema elevatório
Saneamento [76]
D1 (e.g. Dec40)
Diâmetro menor (D1)
Cenário Base Cenário Alternativo
D2 >D1D2 >D1
Diâmetro maior (D2) que o do Cenário Base
Projecto 1: Estudo Prévio de um Sistema AdutorSoluções AlternativasSistema misto
Saneamento [77]
SANEAMENTO
Projecto 1: Estudo Prévio de um Sistema Adutor (semana 4)
Peças do Projecto (Estudo Prévio):
� Peças Escritas:
� Memória Descritiva e Justificativa;
� Peças Desenhadas:
� Planta de localização com os traçados analisados e propostos (1/25000);
� Desenho em perfil longitudinal com as alternativas em perfil analisadas;
� Perfil longitudinal da solução proposta (Escala V=1/2500; H= 1/25000..?).
Saneamento [78]
SANEAMENTO
Projecto 1: Estudo Prévio de um Sistema Adutor (semana 4)
Memória Descritiva e Justificativa:
� Proposta de índice (indicativo):
1.INTRODUÇÃO2.ELEMENTOS BASE
2.1 Considerações gerais2.2 Estudo populacional2.3 Determinação de caudais
3.TRAÇADO DA ADUTORA EM PLANTA4.DIMENSIONAMENTO HIDRÁULICO DA ADUTORA
4.1 Selecção de diâmetros viáveis4.2 Soluções alternativas e respectivo dimensionamento em termos de pressão 4.3 Análise económica das soluções estudadas4.4 Capacidade de reservatórios4.5 Solução recomendada
5.ACESSÓRIOS6.RESUMO DO ESTUDO E CONSIDERAÇÕES FINAIS
Referências bibliográficasÍndice de desenhos
Saneamento [79]
SANEAMENTO
Projecto 1: Estudo Prévio de um Sistema Adutor (semana 4)
Aula Prática da Semana 4:
� Preparação Prévia:
� Diâmetros tecnicamente viáveis;
� Perdas de carga e linhas de energia dinâmica nos trechos adutores.
� Objectivos da Semana 4:
� Definir esquematicamente soluções alternativas;
� Início do dimensionamento das alternativas (máximo 4 alternativas);
�Diâmetro de cada trecho;
�Dimensionamento dos trechos, em termos de pressão;
�Alturas de elevação e caudais de cada Estação Elevatória (EE).
Saneamento [80]
SANEAMENTOAula 7 - Sumário
AULA 7• Estudo económico de sistemas adutores.
Saneamento [81]
ESTUDO ECONÓMICO DE SISTEMAS DE ADUÇÃO E RESERVA
Custos de InstalaCustos de Instalaçção:ão:
Custos de exploraCustos de exploraçção e manutenão e manutençção:ão:
Tubagem
Estações elevatórias
Órgãos acessórios
Reservatórios
Dispositivos redutores de pressão (CPC ou VRP);Ventosas;Descargas de fundo;Válvulas de seccionamento.
Construção civil;Equipamento electromecânico.
Levantamento e reposição de pavimentos;Movimento de terras;Fornecimento, instalação e montagem (incl. acessórios).
Energia;Encargos com pessoal;Manutenção.
Saneamento [82]
ESTUDO ECONÓMICO DE SISTEMAS DE ADUÇÃO
Sistemas adutores gravSistemas adutores gravííticosticos::
( ) ( )
=+
=+
11211
1121212111111 ..
LLL
HDJLDJL
( ) ( )
=+
=+
totalLLL
HDJLDJL
21
222111 ..
( ) ( )
=+
=+
22221
2222222212121 ..
LLL
HDJLDJL
Saneamento [83]
ESTUDO ECONÓMICO DE SISTEMAS DE ADUÇÃO
Sistemas adutores com condutas elevatSistemas adutores com condutas elevatóóriasrias::
Determinação do diâmetro económico
Saneamento [84]
• Análise a preços constantes – Os preços unitários são constantes ao longo da vida do projecto (não há inflação, ti=0);
– Os custos em cada ano só podem ser somados quando actualizados a um ano de referência (ano 0) através da taxa de actualização ou juro (ta);
– Utilizada para comparar soluções alternativas.
0 1 2 3 .... n .... HP
C0 C0 C0 C0 .... C0 .... C0
1 / (1+ta) 1 / (1+ta) nn1 / (1+ta) 1 / (1+ta) 33 1 / (1+ta) 1 / (1+ta) HPHP
CCactualizado_anoactualizado_ano 00 = C= C00 / (1+ta) / (1+ta) nn
ESTUDO ECONÓMICO DE SOLUÇÕES
Saneamento [85]
• Análise a preços correntes – Os preços unitários aumentam em cada ano com a taxa de inflação (ti);
– Os custos em cada ano só podem ser somados quando actualizados a um ano de referência (ano 0) através da taxa de actualização ou juro (ta);
0 1 2 3 .... n .... HP
C0 C1 C2 C3 .... Cn .... CHP
1 / (1+ta) 1 / (1+ta) nn1 / (1+ta) 1 / (1+ta) 33
1 / (1+ta) 1 / (1+ta) HPHP
CCnn = C= C00 * (1+ti) * (1+ti) nn
CCactualizado_anoactualizado_ano 00 = C= CNN / (1+ta) / (1+ta) nn
(1+ti) (1+ti) nn (1+ta) (1+ta) HPHP
ESTUDO ECONÓMICO DE SOLUÇÕES
Saneamento [86]
ESTUDO ECONÓMICO DE SISTEMAS DE ADUÇÃO E RESERVA
Custos com energiaCustos com energia::
η
γ tii
HVE
..=Energia consumida no ano i:
Custo da energia no ano i:
Volume elevado no ano i:
Preço unitário da energia
iti
i VKpHV
CE ...
==η
γ pH
K t
η
γ .=
diasCapPopV iii 365..=
Elevam-se volumes diferentes ao longo do período de projecto;����
Para calcular o total da energia anual não é necessário conhecer o tempo médio de bombagem em cada ano.
����
Saneamento [87]
ESTUDO ECONÓMICO DE SISTEMAS DE ADUÇÃO E RESERVA
ActualizaActualizaçção dos encargos com energiaão dos encargos com energia::
Custo total da energia actualizada
N
::
3
2
1
Valor actualizadoValor no anoAno
1.VK
2.VK
3.VK
NVK.
)1/(. 1 atVK +
2
2 )1/(. atVK +
3
3 )1/(. atVK +
N
aN tVK )1/(. +
∑ =+
N
i
i
ai tVK1
)1/(.∑ =
N
i iVK1
.
Saneamento [88]
ACTUALIZAÇÃO DOS ENCARGOS COM ENERGIA
HipHipóótesetese::
Custo total da energia actualizada
Os volumes elevados anualmente crescem de acordo com uma lei geométrica.
N
::
3
2
1
Custo da energia actualizadoVolume elevado no anoAno
)1(01 gtVV +=
22
0 )1/()1(. ag ttVK ++
=++∑ =
N
i
i
a
i
go ttVK1
)1/()1(.
2
02 )1( gtVV +=
3
03 )1( gtVV +=
N
gN tVV )1(0 +=
)1/()1(. 0 ag ttVK ++
33
0 )1/()1(. ag ttVK ++
N
a
N
g ttVK )1/()1(. 0 ++
+
+−
−
+=
N
a
g
ga
g
ot
t
tt
tVK
1
11
)(
)1(.
Saneamento [89]
Custo total do sistema de abastecimento de águaAnálise a Preços constantes
• Custo total = = Investimento em Capital fixo + Encargos de exploração
• Investimento em capital fixo– Condutas adutoras ……….. Ano 0
– Reservatórios ………… Ano 0
– Construção civil EE ………… Ano 0
– Equip. electromecânico EE ……...... Anos 0 e 20
– CPC ………… Ano 0
• Encargos de Exploração– Operação e manutenção ………… 1 - 40 anos
• Condutas adutoras • Reservatórios • Construção civil EE • Equipamento electromecânico EE
– Energia (de bombagem) ………… 1 - 40 anos
Saneamento [90]
Custo total do sistema de abastecimento de águaAnálise a Preços constantesInvestimento em capital fixo
• Condutas– definido por metro linear de conduta (QUADRO A.1 – Enunciado)
• Reservatórios– definidos por m3
C =1 400 .Vol 0,75
572.35425.33740.88490.70513.44536.33800
77.6664.45100
…
71.3257.9780
33.0631.0329.5434.5131.4330.4275
32.0230.2428.8928.9927.9827.6463
53.9760
PN16PN10PN6PN16PN10PN6
PEAD PVC
Aço
revestidoFFD
Diâmetro
nominal
(mm)
Saneamento [91]
Custo total do sistema de abastecimento de águaAnálise a Preços constantesInvestimento em capital fixo
• Estações elevatórias– Definidos em função do caudal de dimensionamento e altura de elevação
Construção civil Ccc(€) = 2580 x Q 0,250 x H 0,212
Equipamento Ceq (€) = 1740 x Q 0,504 x H 0,279
Sendo Q – caudal (l/s) e H – altura de elevação (m)
– O custo da construção civil
• adquirida no ano 0 é calculado com Qdim40 e Hdim40
– O custo do equipamento
• adquirido no ano 0 é calculado com Qdim20 e Hdim20
• adquirido no ano 20 é calculado com Qdim40 e Hdim40 e deverá ser actualizado ao ano 0 multiplicando o valor por 1 / (1+ ta) 20
• Câmaras de perda de carga– Custo unitário = 10 000€
Saneamento [92]
Custo total do sistema de abastecimento de águaAnálise a Preços constantesEncargos de Exploração
• Operação e manutenção
– Definidos em percentagem do Investimento por ano • Condutas adutoras com ligações por juntas ……… 1% Inv /ano
• Condutas adutoras com ligações por soldadura ….. 0.75% Inv /ano
• Reservatórios e CPC …………………. 1% Inv /ano
• Construção civil EE……………………………….. 1% Inv /ano
• Equip. electromecânico EE …….. ……………….. 2.5% Inv /ano
– Têm de ser calculados ano a ano ao longo de 40 anos (anos 1 a 40) e actualizados ao ano 0:
Custo actualizado_ano_0 = Custo ano_n * 1 / (1+ ta) n
sendo ta = taxa de actualização (e.g. 6%)
Saneamento [93]
Custo total do sistema de abastecimento de águaAnálise a Preços constantesEncargos de Exploração (continuação)
• Energia (1º Processo de cálculo)–Deverá ser calculado ano a ano, ao longo de 40 anos (anos 1 a 40), e actualizado ao ano 0
• Energia anual consumida no ano i - Sousa (2001) – Adução, p.32–Eano_i = Potência * Tempo_Func_ano_i
= ( γ * Qdim * Hdim / µ ) * Tempo_Func_ano_i
= ( γ * Hdim / µ ) * (Qdim *Tempo_Func_ano_i)= ( γ * Hdim / µ ) ∗ Vmda_ano_i
• Custo da energia anual consumida no ano i–CEano_i (€) = Eano_i (kWh) * preço_unitário (€/kWh)
• Custo da energia anual consumida no ano i actualizada ao ano 0–CEactualizado_ano_0 (€) = CEano_i (€) * 1/(1+ta)
i
Nota: Atenção à conversão de unidades: 1 joule = W.s
Constante: do ano 1 ao 20 (Hdim20)
do ano 21 ao 40 (Hdim40)
Variável do ano i = Popano i * Capano i
Saneamento [94]
Custo total do sistema de abastecimento de águaAnálise a Preços constantesEncargos de Exploração (continuação)
• Energia (2º Processo de cálculo)– Poderá ser calculada como a soma de n termos de uma progressão geométrica:
• Sn = U1 * ( 1-Rn) / (1-R)
– U1 corresponde ao 1º termo
– R corresponde à razão do da progressão geométrica
– Corresponderá a duas somas• 1-20 anos e de 21-40 anos
– Por exemplo de 1-20 anos temos
– Sendo tg1 = taxa geométrica de crescimento do volume consumido de 1-20 anos dada por:tg1 = (V20/V0)
(1/20) -1
na expressão homóloga para o período de 21 a 40 esta taxa será dada por:tg2 = (V40/V20)
(1/20) -1
+
+−
−
+=
20
1
1
120dim0_)201(
1
11
)(
)1(..
.
a
g
ga
g
oanoactat
t
tt
tVp
HCE
η
γ
Saneamento [95]
Custo total do sistema de abastecimento de águaAnálise a Preços constantesEncargos de Exploração (continuação)
• Custo Total Actualizado dum Sistema Elevatório para um dado diâmetro D1:
20
20_)4021(
0_)201(20
40_
20_40_0_)1()1(
1.._a
anoacta
anoacta
a
anoeq
anoeqanocctubagemanoactt
CECE
t
EEEEEECDElevSistC
+++
++++=
em que:
+
+−
−
+=
20
1
1
120dim0_)201(
1
11
)(
)1(..
.
a
g
ga
g
oanoactat
t
tt
tVp
HCE
η
γ
+
+−
−
+=
20
2
2
2
2040dim
20_)4021(1
11
)(
)1(..
.
a
g
ga
g
anoactat
t
tt
tVp
HCE
η
γ
20 termos (ano 1 a ano 20) actualizados ao ano imediatamente anterior ao início da série (ano 0)
20 termos (ano 21 a ano 40) actualizados ao ano imediatamente anterior ao início da série (ano 20)
O mesmo cálculo terá que ser efectuado para o D2 (se existir).
O diâmetro mais económico é o que apresentar o C_Sist.Elev.act_ano0 menor