6
Naum 1 (O Livro) O Livro (OL) Copyright © 2000 by International Bible Society Naum 1 O furor do Senhor contra Nínive 1Esta é a visão que Deus deu a Naum, que vivia em Elcos, e respeitante à próxima condenação de Nínive: 2Deus é muito zeloso em relação àqueles que ama. Por isso recompensa severamente todos os que os ferem, e destrói com firmeza os seus inimigos. 3É lento em irar-se: mas quando se acende, o seu poder é enorme, e não perdoa ao culpado. Revela o seu poder nos terrores de um ciclone, na fúria duma tempestade. As nuvens são o pó que os seus pés pisam! 4A uma ordem sua, os mares e os rios ficam secos, as luxuriantes pastagens de Basã e de Carmelo ficam amarelentas, sem viço, e as verdes florestas do Líbano murcham. 5Na sua presença as montanhas tremem e as colinas derretem-se; a terra é abalada e são destruídos os que nela habitam. 6Quem poderá manter-se perante a ira de Deus? A sua zanga é semelhante ao fogo; as cordilheiras desfazem-se perante o seu poder. 7O Senhor é bom. Quando vem a angústia, é ele o lugar seguro! Conhece bem todos os que nele confiam. 8No entanto varre para longe os seus inimigos, com uma enxurrada; persegue-os durante toda a noite. 9Que ideia é a tua, ó Nínive, de desafiares o Senhor? Só com o seu sopro poderá deter-vos; nem precisa de o fazer duas vezes! 10Sacode os seus inimigos para dentro da fornalha, como se fosse um monte de espinheiros. Ardem nas chamas, como palha.

(34) Naum

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Naum

Citation preview

Naum 1 (O Livro)

Naum 1 (O Livro)

O Livro (OL)

Copyright 2000 by International Bible Society

Naum 1

O furor do Senhor contra Nnive

1Esta a viso que Deus deu a Naum, que vivia em Elcos, e respeitante prxima condenao de Nnive:

2Deus muito zeloso em relao queles que ama. Por isso recompensa severamente todos os que os ferem, e destri com firmeza os seus inimigos.

3 lento em irar-se: mas quando se acende, o seu poder enorme, e no perdoa ao culpado. Revela o seu poder nos terrores de um ciclone, na fria duma tempestade. As nuvens so o p que os seus ps pisam!

4A uma ordem sua, os mares e os rios ficam secos, as luxuriantes pastagens de Bas e de Carmelo ficam amarelentas, sem vio, e as verdes florestas do Lbano murcham.

5Na sua presena as montanhas tremem e as colinas derretem-se; a terra abalada e so destrudos os que nela habitam.

6Quem poder manter-se perante a ira de Deus? A sua zanga semelhante ao fogo; as cordilheiras desfazem-se perante o seu poder.

7O Senhor bom. Quando vem a angstia, ele o lugar seguro! Conhece bem todos os que nele confiam.

8No entanto varre para longe os seus inimigos, com uma enxurrada; persegue-os durante toda a noite.

9Que ideia a tua, Nnive, de desafiares o Senhor? S com o seu sopro poder deter-vos; nem precisa de o fazer duas vezes!

10Sacode os seus inimigos para dentro da fornalha, como se fosse um monte de espinheiros. Ardem nas chamas, como palha.

11Quem esse vosso rei que ousa conspirar contra o Senhor?

12Ainda que levante um exrcito de milhes - declara o Senhor - acabar por desaparecer meu povo, j te castiguei suficientemente!

13Agora, quebrarei as tuas cadeias e libertar-te-ei do jugo da escravido a que te sujeitou esse rei assrio. E ao rei diz ele:

14J ordenei o fim da tua dinastia. Os teus filhos no se sentaro mais no teu trono. Destruirei os teus deuses e os teus templos, e farei com que desas ao tmulo. Porque o teu pecado do mai vil que h!

15Vejam, os mensageiros esto a chegar, descendo das montanhas, com alegres notcias: Os invasores foram escorraados; j podemos estar seguros! Jud, proclama um dia de aco de graas, e adora s o Senhor, tal como prometeste solenemente. Porque este inimigo, vindo de Nnive, nunca mais voltar. banido para sempre. Nunca mais ser visto.

Naum 2 (O Livro)

O Livro (OL)

Copyright 2000 by International Bible Society

Naum 2

O fim de Nnive

1Nnive, chegou o teu fim! Ests j rodeado pelos exrcitos inimigos! Soa o alarme! Fortalece as muralhas! Refora as defesas, e mantm uma vigilncia apertada sobre todos os movimentos das foras inimigas, que se preparam para o ataque.

2A terra do povo de Deus ficou assolada depois dos teus ataques, mas o Senhor restaurar a sua honra e o seu poder novamente!

3Os escudos dos seus valentes guerreiros ficaro vermelhos. O ataque comea! Reparem nos seus uniformes escarlates! Vejam os seus carros, cintilantes, avanando, lado a lado, puxados por fogosos cavalos!

4Os teus prprios carros correm velozmente pelas ruas e praas da cidade, chispando fascas e raios, como tochas

5O rei grita pelos seus oficiais; tropeam na corrida em direco s muralhas, para reforar as defesas.

6Mas demasiado tarde! As portas do rio esto abertas! O inimigo j entrou! Todo o palcio est em pnico.

7A rainha de Nnive trazida para as ruas, despida, e levada como escrava, com todas as suas aias chorando atrs. Ouam-na lamentando-se, gemendo como pombas, batendo no peito!.

8Nnive como um tanque esvaziando a gua. Os seus soldados fogem, abandonando-a; a cidade no pode ret-los. Parem, parem!, gritam-lhes. Mas eles correm ainda mais.

9Saqueiem a prata! Saqueiem o ouro! Os tesouros parece que no tm fim! A sua vasta, imensa riqueza toda levada

10Em breve a cidade torna-se em escombros. Os coraes derretem-se de medo. Tremem os joelhos. O povo fica desfalecido, plido, cambaleante.

11Onde est agora essa grande Nnive, o leo das naes, cheia de combatividade e de ousadia, onde at mesmo os velhos e os fracos, tal como jovens e os meninos, viviam em segurana?

12 Nnive, sim, eras como um leo! Esmagavas os inimigos para dares de comer aos teus filhos e s tuas mulheres; enchias a cidade e as casas com mercadorias e com escravos.

13Mas agora, o Senhor dos exrcitos celestiais voltou-se contra ti. Os teus carros de combate a esto, inertes, inteis. Os teus combatentes jazem mortos. Nunca mais trars para aqui escravos cativos de outras naes. No mais enviars mensageiros a outras naes.

Naum 3 (O Livro)

O Livro (OL)

Copyright 2000 by International Bible Society

Naum 3

Ai de Nnive

1Ai de ti, Nnive, a cidade de sangue, onde impera a mentira, onde se pratica a rapina sem cessar.

2Ouve! Escuta o estrpito dos aoites, o estrondo dos carros de guerra correndo na tua direco, o barulho ensurcedor das rodas sobre o empredado das ruas, e dos cascos dos cavalos a galope pelas vias pblicas, atropelando a multido!

3Os cavaleiros desembainham a espada, que flamejam luz do Sol, erguem agressivamente as lanas reluzentes! Amontoam-se os mortos no meio das ruas - cadveres desmembrados, pedaos de corpo humano s o que se v. Os vivos tropeam neles, tentam levantar-se, tornam a cair mais adiante.

4Tudo isso porque Nnive escravizou naes com a sua prostituio. Como uma vistosa meretriz, mestra em feitiarias, enfeitiou os outros povos com a sua beleza e ensinou-lhes o culto da idolatria; vendeu naes a eito!

5No pois de admirar que esteja contra ti, diz o Senhor dos exrcitos celestiais; e agora todo o mundo ver a tua nudez e a tua vergonha.

6Cobrir-te-ei de imundcie e mostrarei a toda a gente como s realmente vil.

7Todos os que te virem se afastaro com horror: Que runa, a desta grande cidade! Mas ningum ter compaixo de ti!%

8Serias tu melhor do que Tebes beira do Nilo, protegida pelas guas, por todos os lados?

9A Etipia, assim como o Egipto, eram os seus poderosos aliados, e podia reclamar a ajuda deles incondicionalmente; o mesmo acontecia com Pute e com a Lbia.

10Mas Tebes acabou por cair e a sua populao foi escravizada; os meninos foram esmagados contra as pedras das ruas. Os soldados tiravam sorte para saberem quem ficava com os oficiais derrotados, como servos. Todos os seus lderes ficaram cativos.

11Nnive tambm cambalear como um bbado e ir esconder-se, de terror.

12Todas as tuas fortificaes sero devoradas como se se tratasse de figos tempores caindo directamente na boca de algum abanando a figueira.

13As tuas tropas ficaro to fracas e desguarnecidas como mulheres. As portas da cidade abrir-se-o de par em par ao inimigo; sero incendiadas e queimadas

14Apronta-te para o cerco! Armazena gua! Refora as defesas! Prepara pedras para reforar as partes da muralha destrudas. Tira gua dos poos, faz barro, deita-o nos moldes, acende os fornos!

15Contudo, no meio dessa preparao toda, o fogo apanhar-te- e te devorar. A espada deitar-te- abaixo. O inimigo consumir-te-: sero como gafanhotos, devorando tudo o que vem na frente. No h meio de fuga, ainda que se multipliquem os seus esforos.

16Os teus mercadores eram to numerosos como as estrelas no cu e enchiam a cidade de abundantes riquezas; mas os outros caem-lhe em cima e tudo levam.

17Os teus administradores amontoam-se todos como gafanhotos nas sebes ao vir o frio; mas todos eles acabaro por fugir e desaparecer como quando o Sol aquece a terra e faz os gafanhotos partirem.

18 rei assrio, os teus governantes jazem mortos no p da terra; o povo espalhou-se todo atravs dos montes. No h pastor que torne a junt-los.

19No h cura para a tua ferida - demasiado profunda para ser tratada. Todos os que sabendo do destino que levaste, at batem as palmas de contentamento; porque difcil encontrar gente que no tenha sofrido com a tua crueldade!