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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ, CAMPUS DE TOLEDO CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS CURSO DE SECRETARIADO EXECUTIVO BILINGÜE GREICE CAROLINE WEISHEIMER O SABER DE UM ACADÊMICO DO CURSO DE SECRETARIADO EXECUTIVO BILINGUE COMO COLABORADOR NUMA ATIVIDADE DE EXTENSÃO NA UNIOESTE TOLEDO 2009

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ, CAMPUS DE TOLEDO CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

CURSO DE SECRETARIADO EXECUTIVO BILINGÜE

GREICE CAROLINE WEISHEIMER

O SABER DE UM ACADÊMICO DO CURSO DE SECRETARIADO EXECUTIVO BILINGUE COMO COLABORADOR NUMA ATIVIDADE DE EXTENSÃO NA

UNIOESTE

TOLEDO

2009

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GREICE CAROLINE WEISHEIMER

O SABER DE UM ACADÊMICO DO CURSO DE SECRETARIADO EXECUTIVO BILINGUE COMO COLABORADOR NUMA ATIVIDADE DE EXTENSÃO NA

UNIOESTE Relatório Final de Estágio Supervisionado do curso de Secretariado Executivo Bilíngüe da Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE, Campus de Toledo, como requisito parcial para a obtenção do grau de Bacharel em Secretariado Executivo. Orientadora: Professora Maura Bernardon.

TOLEDO 2009

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AGRADECIMENTOS

Agradeço a Deus, pois somente Ele nos dá o dom da sabedoria.

Agradeço a minha família, que desde o primeiro momento desta etapa da

minha vida me apoiou e me encorajou.

Agradeço especialmente a minha tia Katiane Weisheimer pela indicação

do curso.

Mãe, você foi fundamental. Obrigada por tudo.

À mestre e orientadora Maura Bernardon pela orientação, pelo carinho, e

principalmente, pelo comprometimento, tornando-me capaz de acreditar que é

possível e agradeço a todo o corpo docente do curso por compartilharem seus

conhecimentos.

Agradeço as minhas amigas especiais Alessandra Wanzuit e Márcia

Medeiros pela paciência infinita e pelo incentivo constante. Vocês que sempre

estiveram presentes nos vários momentos de crise e desânimo, sendo críticas e

verdadeiras em todas as horas. Obrigada pelo apoio.

A UNIOESTE, pela oportunidade a mim concedida para usar a sua

estrutura para que esse trabalho pudesse ser realizado.

A todos que de alguma forma colaboraram para que eu pudesse

conquistar meu diploma de graduação.

Obrigada.

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RESUMO

Este projeto apresenta a participação de uma acadêmica de Secretariado Executivo Bilíngüe em atividades de extensão universitária da UNIOESTE campus de Toledo. Como colaboradora em um curso de Língua Inglesa para principiantes, a acadêmica utilizou ferramentas da Internet - site de ensino do idioma gratuito - para o aprimoramento das quatro habilidades do uso da Língua Inglesa (oralidade, leitura, escrita e, principalmente, a compreensão auditiva). Primeiramente, analisou-se a estrutura da universidade nas áreas de Ensino, Pesquisa e Extensão através de referencial teórico para conhecimento das práticas extensionistas e sua relação com a universidade e comunidade. Na prática do estágio foram utilizadas as técnicas de questionário e observação para o conhecimento do perfil dos participantes com relação às habilidades e domínio de informática e noções de língua inglesa para dimensionar a viabilidade do projeto, assim como para avaliar o desempenho e o entrosamento dos alunos com a nova ferramenta de aprendizado. Posteriormente, o acadêmico participou de um evento de Extensão Universitária, como apresentador, expondo um painel sobre as atividades desenvolvidas neste projeto. O desenvolvimento deste trabalho demonstrou a importância da participação dos acadêmicos em atividades acadêmicas no âmbito da universidade, além da sala de aula, e para a área de comunicação, bem como para os docentes e alunos da graduação com o conhecimento de uma nova forma de aprendizado do idioma. Palavras-chave: extensão; língua inglesa; atividades na Internet.

ABSTRACT

This project presents the participation of a student from Bilingual Executive Secretariat degree in activities of university extension at UNIOESTE campus of Toledo. As a collaborator in a course of English Language for beginners, the academic used tools from the Internet - site of gratuitous language education - for the improvement of the four abilities (orality, reading, writing and, mainly, the auditory comprehension). First, it was analyzed the university structure in the areas of Education, Research and Extension through the review of literature for a better understanding of the extension practice and its relation with the university and community. In the practical training section the techniques, questionnaire and observations, were applied to evaluate the participants’ profile in relation to the abilities when using the computer and English language dimensioning the viability of the project, and evaluating the performance and interaction of the students with the new tool of learning. Then, the academic participated in an event of University Extension, displaying a panel with the activities developed in this project. The development of this work demonstrated the importance of the students’ participation in academic activities in the university context besides the classroom, for the communication area, and for the professors and graduation students with new form of learning language.

Key Words: Extension; English Language; on line activities

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RESUMEN

Este proyecto presenta el recorrido por la académica de Secretariado Ejecutivo Bilingüe en la participación en actividades de la extensión universitaria del campus de la UNIOESTE de Toledo. Como colaboradora en un curso de la lengua inglesa para los principiantes, la académica utilizó las herramientas del Internet - sitio de la educación de la lengua gratuita - para la mejora de las cuatro habilidades del uso de la lengua inglesa (habilidad comunicativa, lectura, escritura y, principalmente, la comprensión auditiva). Primero, fue analizada la estructura de la universidad en las áreas de enseñanza, de investigación y de extensión con referencial teórico para el conocimiento de las prácticas extensionistas y de su relación con la universidad y la comunidad. Para el desarrollo del proyecto fueron utilizados cuestionarios para conocimiento del perfil de los participantes con relación al dominio de informática y noción de la lengua inglesa, para dimensionar la viabilidad del proyecto cuánto al uso del sitio de idioma gratuito que haría posible un aprendizaje de la lengua de forma autónoma, es decir, sin ayuda del profesor. El método fue aplicado en la clase para evaluar el funcionamiento e integración de los alumnos con la nueva herramienta de aprendizaje. Además, el académico participó de un seminario sobre extensión universitaria, como expositor, exhibiendo un panel de las actividades desarrolladas en este proyecto. Se concluye, que el desarrollo de este trabajo es importante para el área de comunicación del curso del Secretariado Ejecutivo Bilingüe, sobre todo por poder probar su contribución al curso y para el uso de los profesores con los académicos de la graduación como nueva forma de aprendizaje de la lengua.

Palabras-Clave: Extensión; Lengua inglesa; actividades on line.

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LISTA DE GRÁFICOS

GRÁFICO 1 - LOCAIS DE ACESSO A INTERNET QUE OS ACADÊMICOS

DISPONIBILIZAM ................................................................................40

GRÁFICO 2 - A FREQÜÊNCIA DE ACESSO A INTERNET NOS ÚLTIMOS TRÊS

MESES ................................................................................................41

GRÁFICO 3 - O PRINCIPAL IMPACTO DA INTERNET NA VIDA DOS

ACADÊMICOS.....................................................................................42

GRÁFICO 4 – ESTRATÉGIAS UTILIZADAS PELOS ALUNOS NO APRENDIZADO

DE INGLÊS..........................................................................................43

GRÁFICO 5 - PORCENTAGEM DE ALUNOS QUE JÁ FREQÜENTOU ALGUM

CURSO DE INGLÊS............................................................................44

GRÁFICO 6 - PORCENTAGEM DE ACADÊMICOS QUE JÁ UTILIZARAM SITES DA

INTERNET PARA APRENDER INGLÊS .............................................45

LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1 - ORGANOGRAMA DA UNIOESTE ........................................................28

FIGURA 2 - PÁGINA DO SITE APÓS INSCRIÇÃO DA ACADÊMICA......................35

FIGURA 3 - FOTO DAS LIÇÕES DISPONÍVEIS NO SITE PARA O CURSO DE

INGLÊS ..................................................................................................36

FIGURA 4 - FOTO DE E-MAIL ENVIADO PELO SITE PARA MOTIVAÇÃO DOS

ALUNOS.................................................................................................37

FIGURA 5 - PROGRAMAÇÃO DO IX SEU – SEMINÁRIO DE EXTENSÃO

UNIVERSITÁRIA ....................................................................................47

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................................................01

2 OBJETIVOS........................................................................................................................................03

2.1 OBJETIVO GERAL ..........................................................................................................................03

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS............................................................................................................03

3 JUSTIFICATIVA..................................................................................................................................04

4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA..........................................................................................................05

4.1 A IMPORTÂNCIA DA INICIAÇÃO CIENTÍFICA NA GRADUAÇÃO ............................................... 05

4.2 ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO ...............................................................................................06

4.3 EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA .........................................................................................................09

4.4 PLANO NACIONAL DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA ..................................................................11

4.4.1 Significado e Importância ..............................................................................................................12

4.4.2 Objetivos do Plano Nacional de Extensão ....................................................................................12

4.4.3 Princípios Básicos .........................................................................................................................14

4.5 EXTENSÃO NA UNIOESTE ............................................................................................................15

4.5.1 Plano Institucional de Extensão da Unioeste................................................................................17

4.5.1.1 Objetivos do Plano Institucional de Extensão da UNIOESTE ...................................................17

4.5.1.2 Metas do Plano Institucional de Extensão da UNIOESTE.........................................................18

4.5.1.3 Programas do Plano Institucional de Extensão da UNIOESTE.................................................19

4.5.1.4 Temas do Plano de Institucional de Extensão da UNIOESTE ..................................................20

4.6 NORMAS E PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS PARA ATIVIDADES DE EXTENSÃO DA

UNIOESTE.......................................................................................................................................21

4.6.1 Tramitação das atividades de extensão........................................................................................22

4.6.2 Participação discente ....................................................................................................................23

5 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS ...........................................................................................25

6 ANÁLISE DA ORGANIZAÇÃO E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS COLETADOS........................27

6.1 DIAGNÓSTICO ORGANIZACIONAL...............................................................................................27

6.1.1 Pró-Reitoria de Extensão da UNIOESTE......................................................................................28

6.1.2 Histórico da Organização ..............................................................................................................30

6.2 OPERACIONALIZAÇÃO DO ESTÁGIO ..........................................................................................34

6.2.1 Aulas de inglês com auxílio da internet.........................................................................................34

6.2.2 Pesquisa de viabilidade para implantação de futuras atividades .................................................38

6.2.3 Exibição de painel no IX SEU – Seminário de Extensão Universitária.........................................46

7 SUGESTÕES E RECOMENDAÇÕES................................................................................................49

8 CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................................................50

8 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................................................52

APÊNDICE 1 – QUESTIONÁRIO UTILIZADO PARA PESQUISA ........................................................54

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1 INTRODUÇÃO

O contato ainda limitado com projetos de pesquisa e extensão dentro da

universidade durante a graduação é um aspecto observável não só entre

acadêmicos do curso de Secretariado Executivo Bilíngüe, mas também em todas as

outras áreas de formação que a UNIOESTE – Universidade Estadual do Oeste do

Paraná dispõe.

A participação em projetos de Extensão faz com que o estudante possa

interagir diretamente com o docente e adquira conhecimento de como conduzir

projetos desta natureza.

Permite também, uma busca inteligível pelo conhecimento aprofundado e

por uma relação mais próxima com a universidade desenvolvendo estreitos laços

entre ambos, o que facilita o acesso a uma especialização futura, visto que o

estudante se torna mais crítico e visionário através do contato com docentes

dotados de níveis mais elevados de conhecimento e com diferentes experiências

que servirão de base para a carreira iniciante do acadêmico.

A experiência acadêmica será reutilizada durante toda sua vida, e será

repassada, tanto para a comunidade quanto para a própria instituição. Sendo assim,

é fundamental que esta formação seja feita de forma primorosa integrando ensino,

pesquisa e extensão.

Para ORLANDO (apud PERIOLO, 2007), as novas demandas da

sociedade exigem uma formação do estudante que articule a competência científica

com a inserção política. A competência científica se ganha quando, em cada curso

de graduação, os estudantes se familiarizam com os fundamentos de uma dada

área do conhecimento e colocam em prática os conhecimentos adquiridos.

A comunidade, portanto, também está inserida na cadeia de

conhecimento. Estudantes desenvolvem um senso crítico profissional sobre suas

vidas, a depender do projeto, desenvolvem uma conscientização humanitária, enfim,

tornam-se agentes de melhorias da comunidade. Nesta perspectiva, o conhecimento

é devidamente aplicado e bem aproveitado por todos os envolvidos.

Neste momento de experimentação durante a graduação, é possibilitado

ao acadêmico conhecer aspectos de uma determinada linha de estudo, auxiliando-o

a definir com mais segurança o seu futuro. É a oportunidade para a realização de

incremento de estudos e debates, de acesso a novas idéias, e permite, com isso,

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exercitar o pensamento e desenvolver a investigação e a produção científica,

favorecendo e facilitando a divulgação de seus resultados.

O trabalho também aconteceu por meio de pesquisas bibliográficas e

levantamentos realizados junto a Pró-Reitoria de Extensão da UNIOESTE, a fim de

conhecer todo o contexto em que a extensão universitária está inserida na instituição

em questão, quais as áreas abrangentes, quais seus objetivos, metas e como a

extensão acontece dentro da universidade (normas e procedimentos).

Assim, a Extensão serve de base no processo da construção do

conhecimento prático da universidade, como no trabalho realizado pela acadêmica.

O hábito dessa prática traz a médio e longo prazo uma crescente consciência do

conhecimento humano e resulta em um futuro profissional com maior embasamento,

tanto teórico como prático.

O projeto, no qual este acadêmico foi colaborador, consiste na realização

de uma atividade de ensino-aprendizagem de língua estrangeira para os alunos

participantes de uma atividade de extensão: modalidade curso, desenvolvendo uma

atividade complementar utilizando a Internet como ferramenta de ensino – site

gratuito de idiomas - para o aprimoramento das quatro habilidades do uso da Língua

Inglesa – oralidade, leitura, compreensão auditiva e escrita.

Na seqüência foi realizada a exposição do trabalho no IX SEU – Seminário

de Extensão Universitária da UNIOESTE Campus Toledo, em forma de painel

durante todos os dias do evento.

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2 OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

Acompanhar o desenvolvimento de uma atividade de extensão dentro da

UNIOESTE Campus Toledo, para aprimorar as quatro habilidades da Língua Inglesa

através de site de ensino gratuito com os alunos de Secretariado Executivo Bilíngüe.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

a) aprofundar o conhecimento sobre atividades de Ensino, Pesquisa e

Extensão em nível de graduação por meio de pesquisas bibliográficas

e leitura;

b) descrever as normas e procedimentos da Extensão no âmbito da

UNIOESTE Campus Toledo;

c) fazer um levantamento das atividades de extensão cadastradas na

PROEX (Pró-Reitoria de Extensão) da UNIOESTE;

d) desenvolver atividade e atuar em um Projeto de Extensão de um

docente do curso de Secretariado Executivo Bilíngüe da UNIOESTE –

Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Campus Toledo;

e) conhecer o perfil do público participante da atividade através da

aplicação de questionário quanto ao conhecimento de informática e

noções de inglês;

f) aplicar técnica diferenciada de aprendizado aos alunos participantes do

Projeto de Extensão na área de língua inglesa;

g) participar, como apresentador, de um evento científico na área de

Extensão: IX SEU – Seminário de Extensão Universitária.

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3 JUSTIFICATIVA

A realização deste trabalho surge do anseio da acadêmica para uma

complementação teórica e prática referente à tramitação e elaboração de uma

atividade de extensão na formação do acadêmico em Secretariado Executivo

Bilíngüe da UNIOESTE – Universidade Estadual do Oeste do Paraná.

Os Projetos de Extensão realizados durante a graduação na UNIOESTE,

proporcionam ao estudante uma experiência prática dentro da área acadêmica de

modo a obter informações de como os docentes desenvolvem um projeto de

extensão na universidade e qual o papel desta além do ensino em sala de aula,

demonstrando como futuramente este acadêmico poderá realizar ações e

desenvolver projetos dentro de sua área de atuação.

Além disso, terão importância fundamental as análises da estrutura da

universidade em relação à ligação entre Ensino, Pesquisa e Extensão, questionários

para o conhecimento do perfil dos participantes do projeto e para dimensionar a

viabilidade do mesmo quanto ao uso de ferramentas de aprendizado de idiomas em

site gratuito e a participação em eventos científicos no âmbito acadêmico.

A participação nesta atividade servirá para que a acadêmica coloque em

prática o conhecimento adquirido no curso, em especial o conteúdo de língua

inglesa, pois o inglês passou a ser exigência imprescindível para um bom currículo e

ele é falado em todos os continentes.

O domínio da língua inglesa significa crescimento, desenvolvimento e

melhores condições de acompanhar as rápidas mudanças tecnológicas,

principalmente para aqueles que se preparam para ingressar em um mercado de

trabalho cada vez mais competitivo.

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4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Nas seções seguintes buscou-se um mapeamento de como acontece a

ligação entre Ensino, Pesquisa e Extensão no âmbito da universidade.

Primeiramente é relatada a importância da iniciação científica durante a graduação.

4.1 A IMPORTÂNCIA DA INICIAÇÃO CIENTÍFICA NA GRADUAÇÃO

A iniciação científica amadurece o estudante, contribuindo para que este

possa se tornar um formando com habilidades aperfeiçoadas.

Oliveira (2008) afirma que é na prática da iniciação científica que o

estudante pode examinar técnicas e teorias aprendidas em sala de aula, ampliar

seus conhecimento e realizar novos experimentos.

Para Zuben (apud Oliveira, 2008), o processo em que o estudante se

envolve em projetos de pesquisa e extensão faz com que ele enfrente o problema

tangível, real, fora de um ambiente estritamente controlado e teórico de uma sala de

aula, ao mesmo tempo em que está seguro de que os erros cometidos também

compõem o processo de aprendizado e evolução.

A participação em projetos de iniciação científica engrandece o estudante,

aproximando-o ainda mais do âmbito acadêmico e da pesquisa. Esta aproximação

aprimora suas habilidades, revela ao aluno informações ocultas na teoria que

predominam somente com a praticidade e experimentação.

Na visão de Oliveira (2008), como conseqüência deste incremento de

conhecimento, o estudante estará mais preparado para se submeter aos passos

seguintes à graduação, como especializações, mestrados, doutorados e, desse

modo, se qualifica para possíveis ingressos em carreira acadêmica e,

principalmente, se prepara para as situações a serem encaradas fora da

universidade, na vida profissional.

Missiaggia (2002) relata que o contato do aluno com projetos de iniciação

científica durante a graduação faz com que ele crie mais afinidade com a

universidade e o prepara melhor para as avaliações decorrentes de seu curso na

universidade, ampliando sua visão e seu poder de reflexão.

Para Oliveira (2008) muda-se o perfil do estudante, transformando-o de

agente passivo para ativo. É-lhe permitida uma evolução que implicará em efeitos

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para a universidade e para a comunidade em que este estudante encontrar-se

inserido.

Para Zuben (1995), a finalidade da universidade é promover a autonomia

de pensamento e de reflexão crítica, não se pode admitir que a prática docente

venha reforçar a passividade em vez de despertar a espontaneidade e o espírito de

criatividade do aluno.

Ao fornecer projetos de iniciação científica aos seus estudantes, a

universidade cria uma ligação entre a graduação e a pós-graduação, qualificando e

inserindo os acadêmicos no ambiente científico.

4.2 ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

O ensino, a pesquisa e a extensão são pilares que sustentam o saber

universitário.

Na concepção de Martins (2007), o ensino, a pesquisa e a extensão

apresentam-se, no âmbito das universidades públicas como uma de suas maiores

virtudes e expressão de compromisso social. O exercício de tais funções é requerido

como dado de excelência no ensino superior, fundamentalmente voltado para a

formação profissional à luz da apropriação e produção do conhecimento cientifico.

Segundo a Avaliação Nacional da Extensão Universitária (2001), a

indissociabilidade entre as atividades de extensão, ensino e pesquisa é fundamental

no fazer acadêmico. Martins (2007) concorda afirmando que ensino, pesquisa e

extensão são atividades constitutivas do ensino superior e não devem ser

compreendidas como tarefas individualizadas, dado que empobreceria a própria

construção de conhecimentos, limitando-a ao que é aplicável imediatamente.

Martins (2007) afirma também que, unidas ao ensino é que a pesquisa e a

extensão terão, certamente, a máxima expressão na formação superior. Se por um

lado, o ensino coloca o aluno em relação com o produto da ciência, a pesquisa o

coloca em relação com o seu desenvolvimento, instrumentalizando-o para produzir

conhecimentos a partir de sua futura atuação profissional ou em situações

planejadas especificamente para este fim.

O Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas

Brasileiras (2006) destaca que ao se praticar o ensino, se está também produzindo

conhecimento e tornando-o disponível, apropriável. A pesquisa pode também ser

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vista como envolvendo processos de transformação da realidade quando não fica

restrita à visão convencional, mais ligada à produção de conhecimento novo nas

áreas básicas, e deve ser vista não apenas como princípio científico, mas

educativo, um instrumento de diálogo com a realidade e uma atitude investigativa a

ser desenvolvida nos indivíduos.

De acordo com a Avaliação Nacional da Extensão Universitária (2001), a

relação entre o ensino e a extensão supõe transformações no processo pedagógico,

pois os professores e alunos constituem-se como sujeitos do ato de ensinar e

aprender, levando à socialização do saber acadêmico. A relação entre extensão e

pesquisa ocorre no momento em que a produção do conhecimento é capaz de

contribuir para a melhoria das condições de vida da população.

Segundo o Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Universidades

Públicas Brasileiras (2006), o ensino é essencialmente uma atividade na qual o

conhecimento disponível é, do mesmo modo, apropriado pelos estudantes, sendo

a pesquisa e a extensão as atividades voltadas para a produção e sistematização

do conhecimento e para torná-lo acessível aos mesmos, possibilitando uma

formação profissional cidadã.

Na concepção de Martins (2007), os processos de ensino e de produção

de conhecimentos possibilitam que professores e alunos interfiram direta e

indiretamente sobre a realidade social a partir de necessidades nela identificadas,

numa dinâmica que reconhece a prática como importante critério valorativo do que

se produz, tanto em relação aos conhecimentos, quanto em relação às

capacidades desenvolvidas nos formandos.

De acordo com o Plano Nacional de Extensão (2000), ao se afirmar que a

extensão é parte indispensável do pensar e fazer universitários assume-se uma

luta pela institucionalização dessas atividades, tanto do ponto de vista

administrativo como acadêmico o que implica a adoção de medidas e

procedimentos que redirecionam a própria política das universidades.

Segundo o Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Universidades

Públicas Brasileiras (2006) é preciso ter clareza que ensino, pesquisa e extensão

não devem ser vistos como objetivos ou funções da universidade, mas como

atividades que, de forma indissociada, dão concretude ao que é, de fato o seu

objetivo, sua missão: produzir e sistematizar o conhecimento e torná-lo acessível, ou

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seja, deve refletir a preocupação de que o conhecimento possa ser de fato

apropriado por diferentes segmentos da sociedade.

Para a Avaliação Nacional da Extensão Universitária (2001), a ação

extensionista, interdisciplinar por natureza, ao abordar a realidade em sua plenitude,

promove a produção do conhecimento de forma integrada. Desse modo, a extensão

não pode ser vista fora do processo acadêmico, divorciada da pesquisa e do ensino.

A Extensão Universitária passa a ser definida como o processo educativo, cultural e científico que articula o Ensino e a Pesquisa de forma indissociável e viabiliza a relação transformadora entre a Universidade e Sociedade. É uma via de mão dupla, com trânsito assegurado à comunidade acadêmica que encontrará, na sociedade, a oportunidade de elaboração da práxis de um conhecimento acadêmico. No retorno à universidade, docentes e discentes trarão um aprendizado que, submetido à reflexão teórica, será acrescido àquele conhecimento. (Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras, 2006).

Wiggers (apud Fórum de Extensão da Unioeste, 1998) relata a diferença

entre alunos que participam do “ritual completo da Instituição”, o da

indissociabilidade do Ensino, Pesquisa e Extensão e dos alunos que só participaram

do ensino (que assistiram setenta e cinco por cento das aulas durante 4 ou 5 anos)

está exemplificada neste relato do autor:

Ambos se formam. A diferença do profissional que participou da Extensão é inquestionável. Sou testemunha disso. Eu, que lidei com alunos – e ainda hoje os encontro na rua, dizendo que aprenderam demais lá nos campi avançados; que participaram de atividades, que puderam expressar suas angústias e colher as informações da comunidade... É um profissional que tem consciência de cidadania totalmente diferente. Eu participei com 339 alunos que passaram pelos campi avançados e conheço todos – posso dizer um por um, dos seus sucessos, sendo um profissional diferente dos outros que não participaram de nada. (op cit.)

A extensão pode ser considerada um processo educativo e cultural, que

articula o ensino e a pesquisa de forma indissociável e viabiliza a relação

transformadora entre a universidade e a sociedade. Mais definições sobre extensão

são apresentadas a seguir com intuito de compreender os termos voltados para a

área estudada neste projeto e aprofundar o conhecimento sobre extensão

universitária.

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4.3 EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA

A Avaliação Nacional da Extensão Universitária (2001) descreve a

extensão como ação que viabiliza a interação entre a universidade e a sociedade e

constitui elemento capaz de operacionalizar a relação teoria/prática, promovendo a

troca entre os saberes acadêmico e popular.

Para Martins (2007), a extensão ocupa lugar tão importante quanto ensino

e pesquisa, pois é, sobretudo, por meio dela que os dados empíricos imediatos e

teóricos, geram as permanentes reelaborações que caracterizam a construção do

conhecimento científico.

De acordo com o Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Universidades

Públicas Brasileiras (2006), a extensão, ao ser compreendida como experiência

vivenciada na realidade social e não como mera prestação de serviços, é também

uma atividade de ensino, já que envolve estudantes e tem um caráter educativo

junto à população com a qual o trabalho está sendo desenvolvido. Envolve

também, a produção de conhecimento, que é uma etapa deste processo, na qual

se procura compreender a realidade com a qual se está lidando.

Martins (2007) define a extensão como prática acadêmica que, por

excelência, articula ensino-pesquisa-sociedade na relação ensino-aprendizagem,

operando inclusive, no âmbito da criação de novas demandas técnico-científicas

(ao se reverterem em transformação/ampliação do próprio mercado de trabalho).

O autor afirma ainda que a Extensão deve ser entendida, precisamente,

como extensão de pesquisa e ensino. Não o contrário: devemos vigiar para que a

pesquisa e o ensino não transformem em uma extensão de serviços e convênios,

sendo por eles determinados, no conteúdo, na forma e nos recursos e

manutenção.

Em todas as suas dimensões, a formação universitária deve orientar-se

pelo objetivo de desenvolver a capacidade de análise, o raciocínio abstrato,

elemento vital na aquisição, construção e operacionalização relevantes do

conhecimento (Martins, 2007).

Na visão do Fórum De Pró-Reitores De Extensão Das Universidades

Públicas Brasileiras (2006), o novo paradigma curricular privilegia a articulação

teoria-prática na formação integral do estudante, no qual é inevitável a

indissociabilidade entre Ensino, Pesquisa, Extensão enquanto eixo de formação do

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estudante, de uma perspectiva na qual a graduação vai além da mera transmissão,

para transformar-se em espaço de construção do conhecimento, em que o

estudante passa a ser sujeito, crítico e participativo, para o qual a flexibilização

aparece como um meio de viabilização.

De acordo com CORRÊA (2007), a noção de competência profissional,

hoje, envolve o domínio não apenas do conhecimento acumulado (os conteúdos), e

suas aplicações mais imediatas, mas também as formas como o conhecimento é

produzido nas áreas científicas a ele relativas e sua contextualização histórica. E,

para o desenvolvimento destas competências, a pesquisa e a extensão são

imprescindíveis. O processo de aprendizagem passa a basear-se e a depender de

observações próprias, de atitudes reflexivas, questionadoras, que decorrem do

diálogo e da interação com a realidade para compreendê-la e transformá-la.

São criadas, dessa forma, condições para que a formação do acadêmico

não fique restrita aos aspectos técnicos/formais e passe a contemplar seus aspectos

sociais e políticos, promovendo a conscientização crítica. O conhecimento existente,

ou que está sendo construído, é produto de um contexto social determinado,

podendo ser utilizado tanto no sentido da consolidação das exclusões sociais como

da sua eliminação. (op cit.)

De acordo com WIGGERS (apud FÓRUM DE EXTENSÃO DA

UNIOESTE, 1998), a extensão é a única forma de a universidade chegar,

efetivamente, à sociedade, e ela só se viabiliza quando a universidade tem uma

proposta orgânica com a sociedade a qual pertence sem perder de vista a

perspectiva da universalização.

A extensão oferece desafios que a pesquisa e o ensino não oferecem. Até

porque o ensino é baseado no conhecimento já existente. A pesquisa é feita para

uma realidade que nem sempre interessa ou está vinculada a uma necessidade da

população. (op cit.).

As ações de extensão - como também as de pesquisa – instrumentos de

diálogo e transformação da realidade, mantém estreita vinculação. É importante que

essas ações, no caso específico das de extensão, possibilitem ao estudante a

vivência de experiências significativas que dêem ao acadêmico condições de refletir

sobre as grandes questões da atualidade e, a partir da experiência e dos

conhecimentos acumulados, construir uma formação compromissada com a

realidade da população brasileira.

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A extensão enriquece a formação acadêmica e pessoal dos estudantes e

prepara de forma eficaz os indivíduos para a vida no mercado de trabalho.

É importante evidenciar que hoje o mercado de trabalho valoriza os

estudantes que participam de projetos de iniciação científica, visto que tiveram mais

oportunidade de desenvolver suas habilidades cognitivas e emocionais, pois estarão

mais aptos a buscar novos conhecimentos e preparar-se para mudanças tão

freqüentes na atualidade.

A extensão universitária é regida pelo Plano Nacional de Extensão, o qual

é exposto a seguir e apresenta a Política Nacional de Extensão que é pactuada

pelas Instituições Públicas de Ensino Superior por ser um documento referencial

para o desenvolvimento do Plano Institucional de Extensão da universidade.

4.4 PLANO NACIONAL DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA

As informações referentes ao Plano Nacional de Extensão Universitária

foram extraídas da edição atualizada no ano 2000, com a finalidade de afirmar a

importância da extensão para a universidade, para o acadêmico e para a sociedade

em geral.

O Plano Nacional de Extensão Universitária foi elaborado pelo Fórum de

Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras e pela Secretaria

de Educação Superior do Ministério da Educação e do Desporto, e reflete o

compromisso da universidade com a transformação da sociedade brasileira em

direção à justiça, à solidariedade e à democracia. A adesão de outras instituições de

ensino superior significa adesão a esses princípios, objetivos e diretrizes.

O Plano não pretende subtrair das universidades a capacidade de decidir

sobre seus programas de extensão universitária. Tendo sido elaborado em debate

aberto, representa o pensamento de grande parte das comunidades universitárias

brasileiras, reconhece a autonomia da universidade e apresenta propostas

orientadas por valores civilizatórios.

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4.4.1 Significado e Importância

O Plano Nacional de Extensão Universitária, além do significado para o

desenvolvimento das instituições acadêmicas, é importante também porque permite:

a. a possibilidade de dar unidade nacional aos programas temáticos que

já se desenvolvem em diferentes universidades brasileiras;

b. a garantia de recursos financeiros destinados à execução de políticas

públicas correlatas, viabilizando a continuidade dos referidos

programas;

c. o reconhecimento, pelo poder público, de que a extensão universitária

não se coloca apenas como uma atividade acadêmica, mas como uma

concepção de universidade cidadã;

d. a viabilidade de interferir na solução dos grandes problemas sociais

existentes no país.

4.4.2 Objetivos do Plano Nacional de Extensão

O Plano Nacional de Extensão Universitária tem como objetivos:

a. reafirmar a extensão universitária como processo acadêmico definido e

efetivado em função das exigências da realidade, indispensável na

formação do aluno, na qualificação do professor e no intercâmbio com

a sociedade;

b. assegurar a relação bidirecional entre a universidade e a sociedade, de

tal modo que os problemas sociais urgentes recebam atenção

produtiva por parte da universidade;

c. dar prioridade às práticas voltadas para o atendimento de

necessidades sociais emergentes como as relacionadas com as áreas

de educação, saúde, habitação, produção de alimentos, geração de

emprego e ampliação de renda;

d. estimular atividades cujo desenvolvimento implique relações multi, inter

e/ou transdisciplinares e interprofissionais de setores da universidade e

da sociedade;

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e. enfatizar a utilização de tecnologia disponível para ampliar a oferta de

oportunidades e melhorar a qualidade da educação, incluindo a

educação continuada e a distância;

f. considerar as atividades voltadas para o desenvolvimento, produção e

preservação cultural e artística como relevantes para a afirmação do

caráter nacional e de suas manifestações regionais;

g. inserir a educação ambiental e desenvolvimento sustentado como

componentes da atividade extensionista;

h. valorizar os programas de extensão interinstitucionais, sob a forma de

consórcios, redes ou parcerias, e as atividades voltadas para o

intercâmbio e a solidariedade internacional;

i. tornar permanente a avaliação institucional das atividades de extensão

universitária como um dos parâmetros de avaliação da própria

universidade;

j. criar as condições para a participação da universidade na elaboração

das políticas públicas voltadas para a maioria da população, bem como

para se constituir em organismo legítimo para acompanhar e avaliar a

implantação das mesmas;

k. possibilitar novos meios e processos de produção, inovação e

transferência de conhecimentos, permitindo a ampliação do acesso ao

saber e o desenvolvimento tecnológico e social do país.

De acordo com o Plano Nacional de Extensão (2000) a extensão só se

concretizará, enquanto prática acadêmica, quando for discutida a sua proposta de

ação global e sua inserção institucional nos departamentos, definindo as suas linhas

de ensino e pesquisa em função das exigências da realidade.

É importante ressaltar que a intervenção na realidade não visa levar a

universidade a substituir funções de responsabilidade do Estado, mas sim produzir

saberes, tanto científicos e tecnológicos quanto artísticos e filosóficos, tornando-os

acessíveis à população, ou seja, a compreensão da natureza pública da

universidade se confirma na proporção em que diferentes setores da população

brasileira usufruam dos resultados produzidos pela atividade acadêmica, o que não

significa ter que, necessariamente, freqüentar seus cursos regulares.(op. cit).

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4.4.3 Princípios Básicos

Assumir mais veementemente a posição de uma universidade voltada

para os interesses e as necessidades da maioria da população requer a retomada

de alguns princípios básicos presentes na plataforma política da extensão

universitária desde 1987:

a. a ciência, a arte e a tecnologia devem alicerçar-se nas prioridades do

local, da região, do país;

b. a universidade não pode se imaginar proprietária de um saber pronto e

acabado, que vai ser oferecido à sociedade, mas, ao contrário,

exatamente porque participa dessa sociedade, a instituição deve estar

sensível a seus problemas e apelos, quer através dos grupos sociais

com os quais interage, quer através das questões que surgem de suas

atividades próprias de ensino, pesquisa e extensão;

c. a universidade deve participar dos movimentos sociais, priorizando

ações que visem à superação das atuais condições de desigualdade e

exclusão existentes no Brasil;

d. a ação cidadã das universidades não pode prescindir da efetiva difusão

dos saberes nelas produzidos, de tal forma que as populações cujos

problemas tornam-se objeto da pesquisa acadêmica sejam também

consideradas sujeito desse conhecimento, tendo, portanto, pleno

direito de acesso às informações resultantes dessas pesquisas;

e. a prestação de serviços deve ser produto de interesse acadêmico,

científico, filosófico, tecnológico e artístico do ensino, pesquisa e

extensão, devendo ser encarada como um trabalho social, ou seja,

ação deliberada que se constitui a partir da realidade e sobre a

realidade objetiva, produzindo conhecimentos que visem à

transformação social;

f. a atuação junto ao sistema de ensino público deve se constituir em

uma das diretrizes prioritárias para o fortalecimento da educação

básica através de contribuições técnico-científicas e colaboração na

construção e difusão dos valores da cidadania.

A extensão, entendida como prática acadêmica que interliga a

universidade nas suas atividades de ensino e de pesquisa com as demandas da

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maioria da população, possibilita essa formação do profissional cidadão e se

credencia cada vez mais junto à sociedade como espaço privilegiado de produção

do conhecimento significativo para a superação das desigualdades sociais

existentes. (PLANO NACIONAL DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA, 2000).

No item subseqüente, a extensão universitária será apresentada do ponto

de vista da universidade em questão, a UNIOESTE, e como ela prioriza as

atividades realizadas dentro de sua estrutura e qual o efeito proporcionado.

4.5 EXTENSÃO NA UNIOESTE

A UNIOESTE prima não só pela formação profissional, atividade que vem

desenvolvendo muito bem ao longo dos anos, mas também pela formação cultural e

social. A UNIOESTE preza por um ensino de qualidade, incentiva projetos de

pesquisa e extensão e estimula a capacitação social e a interação com a

comunidade.

A PROEX (Pró-Reitoria de Extensão) tem registrado, atualmente, em torno

de 300 atividades de Extensão, dentre (programas, projetos, cursos, eventos,

prestação de serviços e produção), com destaque na área de Educação com 40%

das atividades. Em seguida estão a área da Saúde com 20%, Trabalho com 17%,

Meio Ambiente 7%, Tecnologia 5,59 %, Direitos Humanos 3% e Comunicação 2%.

De acordo com ORLANDO (apud TOMASI, 2007), na UNIOESTE, tanto

pela sua juventude como pelo seu perfil multicampi, procura-se fomentar a políticas

de Pesquisa e Extensão que reflitam o compromisso da universidade na formação

de uma sociedade com mais justiça, solidariedade e democracia. As suas ações

devem resultar na produção e socialização do conhecimento, na formação do

profissional cidadão e na melhoria das condições de vida da comunidade regional.

Há que se ter clareza sobre a necessidade da articulação da graduação

com bases de pesquisa e projetos de extensão. Isso porque os alunos devem tomar

conhecimento e se envolverem com projetos dessa natureza para viverem a

universidade de forma plena e enriquecedora. Assim, Ensino com Extensão e

Pesquisa apontam para a formação contextualizada às questões da sociedade

contemporânea como parte da essência do processo formativo. (op. cit).

A Extensão, portanto, não é meramente uma atividade de transmissão de

informações técnicas e/ou acadêmicas, ou mesmo, somente uma prática de

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pesquisa, na qual o pesquisador coleta os dados e se afasta do objeto investigado

para fazer análise e conclusão. A Extensão, na dimensão social, envolve um

movimento de troca de saberes, em que os resultados devem convergir para a

emancipação dos sujeitos. Desta forma, a Extensão se diferencia ao fazer uma

opção social e política, constituindo-se em uma práxis social. TAVARES, (apud

TOMASI, 2007).

Para Taschetto (apud Tomasi, 2007), a missão da UNIOESTE é a de não

apenas preparar profissionais para o mercado de trabalho, mas, ir além, investindo

na formação de pessoas capazes de discutir, influir e tomar decisões. Consciente

das exigências do mundo atual, a UNIOESTE incentiva o desenvolvimento do senso

crítico e da abordagem criativa, formando profissionais que analisem situações,

resolvam problemas e interfiram positivamente na realidade.

Segundo Orlando (apud Tomasi, 2007), a produção de conhecimento gera

intenso e importante intercâmbio com a comunidade científica e tecnológica nacional

e internacional. Muitos órgãos e instituições, tanto públicos como privados, foram

beneficiados por estudos realizados pelos diferentes grupos de pesquisa que a

UNIOESTE dispõe.

A sua importância reside no fato de que as informações e os dados

apresentados evidenciam a consolidação da UNIOESTE como instrumento

privilegiado para a construção de uma sociedade mais humana e reafirmam o

compromisso social da universidade como forma de inserção nas ações de

promoção e garantia dos valores democráticos, de igualdade e desenvolvimento

social. (op cit.)

Quando se fala de extensão universitária, o seu objetivo principal, além de

constituir um espaço de discussão e reflexão acerca do fazer extensionista da

universidade, é o de discutir o papel institucional tendo como foco a cidadania e a

participação da população e da UNIOESTE em si nas transformações sociais,

políticas e econômicas que demarcam um novo momento da história. AVALIAÇÃO

NACIONAL DA EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA (2001).

A seguir serão elucidadas as bases burocráticas para que a extensão se

concretize e, conseqüentemente, resulte nos propósitos citados acima.

Primeiramente, será explanado o Plano Institucional de Extensão da UNIOESTE e

sua influência.

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4.5.1 Plano Institucional de Extensão da Unioeste

As informações referentes à Extensão relatadas a seguir foram idealizadas

com base no Plano Institucional de Extensão da UNIOESTE aprovado pela

Resolução n.º 193/2002-CEPE datada em 16 de dezembro de 2002 disponível via

on-line e na biblioteca da Instituição.

O Plano Institucional de Extensão da UNIOESTE é um desdobramento

dos Planos Nacional e Regional de Extensão, os quais foram discutidos de forma

aberta com a comunidade acadêmica que contribuiu em sua construção.

O Plano Institucional pretende refletir as características geopolíticas e

econômicas da região onde a UNIOESTE se insere, o potencial da Universidade e

as necessidades da comunidade que urgem por ações da instituição de ensino

superior.

A função primordial do Plano é buscar a institucionalização da Extensão

na UNIOESTE e, nesse sentido, apresenta os objetivos e as metas sugeridos pela

PROEX (Pró-Reitoria de Extensão) para a efetivação do mesmo.

A Extensão se coloca como prática acadêmica que objetiva interligar a

universidade, em suas atividades de ensino e pesquisa, com as demandas da

sociedade. A Extensão se concretiza, enquanto prática acadêmica à medida que é

discutida sua proposta de ação global e sua inserção institucional em todos os

setores da universidade.

4.5.1.1 Objetivos do Plano Institucional de Extensão da UNIOESTE

O PLANO INSTITUCIONAL DE EXTENSÃO DA UNIOESTE tem como

objetivos:

a) Reforçar a Extensão Universitária como processo acadêmico definido e

efetivado em função das exigências da realidade indispensável na

formação do aluno, na qualificação do professor e no intercâmbio com

a sociedade;

b) Assegurar a relação bidirecional entre a universidade e a sociedade;

c) Estimular atividades cujo desenvolvimento implica em relações multi,

inter e/ou transdisciplinares e interprofissionais de setores da

universidade e da sociedade;

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d) Incentivar a utilização de tecnologia para ampliar a oferta de

oportunidades e melhorar a qualidade da educação continuada e a

distância;

e) Proporcionar atividades que focalizem a produção e preservação

cultural e artística como sendo relevantes para a formação do caráter

nacional e de suas manifestações regionais;

f) Inserir a educação ambiental e o desenvolvimento sustentável como

componentes das atividades extensionistas;

g) Valorizar os programas de Extensão interinstitucionais sob a forma de

consórcio, redes ou parcerias e atividades voltadas para o intercâmbio

e solidariedade internacional;

h) Tornar permanente a avaliação institucional das atividades de

Extensão Universitárias como um parâmetro de avaliação da própria

Instituição.

4.5.1.2 Metas do Plano Institucional de Extensão da UNIOESTE

Para a consecução desse Plano e a organização das atividades

extensionistas estabeleceu-se as seguintes metas:

a) implementação da normatização da Extensão Universitária da

UNIOESTE;

b) consolidação do sistema de informações através da implantação do

Banco de Dados;

c) implementação do programa de avaliação das atividades de Extensão

na UNIOESTE de acordo com o Plano Nacional de Extensão;

d) aprovação do Plano Institucional de Extensão, no qual constam as

políticas da Extensão na UNIOESTE;

e) implantação de um sistema local de educação Continuada e a

Distância;

f) efetivação da participação da Extensão no processo de integralização

curricular;

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4.5.1.3 Programas do Plano Institucional de Extensão da UNIOESTE

Os programas vigentes na UNIOESTE - Universidade Estadual do Oeste

do Paraná são:

a) programa de Fomento às atividades de Extensão, custeio e Bolsas de

Extensão;

b) programa Gestão Ambiental objetivando a preservação e

sustentabilidade do meio ambiente em parcerias com agências

financiadoras;

c) programa de melhoria e atendimento à criança, ao adolescente e

idoso;

d) programa de incentivo ao desenvolvimento cultural, estimulando as

atividades voltadas para a formação e produção artístico-cultural, o

incentivo à leitura, turismo regional, folclore e cultura popular;

e) programa de apoio à formação continuada de professores de

Educação Básica e Superior.(cursos, seminários, na área de Ciências

Exatas e Tecnológicas, Ciências da Vida e Ciências Humanas e

Sociais Aplicadas);

f) programa de educação na área rural (Vilas Rurais, Assentamentos,

Reassentamentos);

g) programa de Divulgação de Atividades de Extensão (Workshop de

Extensão nos Campi, Seminários: SEU, Revista da Extensão, cartilha,

folder, CDS);

h) programa de participação em eventos: (SEURS, FORUM DOS PRÓ-

REITORES DE EXTENSÃO, CONGRESSO NACIONAL DE

EXTENSÃO, CONGRESSO IBERO-AMERICANO, FESTIVAL DE

INVERNO UFPR/PR);

i) programa de atividades desportivas e qualidade de vida. (competições,

a nível municipal, regional e estadual, gincana JISU e JOSUEPAR,);

j) programa de cursos preparatórios para vestibular;

k) programa de ensino de línguas;

l) programa de prestação de serviços (cursos, assessorias, estágio

remunerado);

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m) programa de educação a distância;

n) programa de diversidade étnico-cultural;

o) programa de indicadores de qualidade de vida;

p) programa de avaliação das atividades de extensão.

4.5.1.4 Temas do Plano de Institucional de Extensão da UNIOESTE

A PROEX propõe um Plano de Extensão que focaliza os seguintes temas:

a) a possibilidade de dar unidade aos programas temáticos que já se

desenvolvem e aos que surgirão na Instituição;

b) viabilização de recursos financeiros destinados a execução de políticas

correlatas viabilizando a continuidade das respectivas atividades de

extensão;

c) o reconhecimento, pelo poder público e privado de que a Extensão

Universitária não é apenas uma atividade acadêmica, mas uma

concepção de universidade cidadã;

d) a viabilidade de interferir na solução de problemas sociais existentes

na região (terceira idade, medicina preventiva, formação continuada,

egressos de instituições penais, pessoas com necessidades especiais,

infância e adolescência);

e) fixação do homem no campo (transferência de tecnologia,

agroecologia, descarte de embalagem, técnicas de saneamento rural,

agricultura familiar, desenvolvimento sustentável e recuperação da

mata ciliar).

A Extensão na UNIOESTE vem buscando sua institucionalização. O

primeiro passo foi a aprovação de resolução que regulamenta as atividades e ao

mesmo tempo possibilita o registro das mesmas por área temática. São oito áreas

temáticas propostas no Plano Nacional de Extensão – Comunicação, Cultura,

Direitos Humanos, Educação, Meio Ambiente, Saúde, Tecnologia e Trabalho.

Todos os projetos de extensão são administrados através de normas e

procedimentos específicos da instituição, que serão explanados à seguir.

Atualmente, a Resolução que aprova as normas e procedimentos para atividades de

extensão é a RESOLUÇÃO Nº 065/2009-CEPE, de oito de abril de 2009.

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4.6 NORMAS E PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS PARA ATIVIDADES DE

EXTENSÃO DA UNIOESTE

Para participar de alguma atividade de extensão na UNIOESTE –

Universidade Estadual do Oeste do Paraná, o interessado deve enquadrar seu

trabalho dentro de algumas normas e procedimentos e deve atender ao

regulamento; mais precisamente, a Resolução.

Com base na resolução atual da UNIOESTE (RESOLUÇÃO nº. 065/2009-

CEPE), é relatado a seguir o processo de cadastramento de uma atividade de

Extensão. Esta Resolução está disponível no site da Instituição, na biblioteca e na

Pró-Reitoria de Extensão. Nela constam normas e procedimentos específicos para

atividades de Extensão da UNIOESTE.

As atividades de Extensão na UNIOESTE são desenvolvidas sob a forma

de cinco categorias. São elas:

a) Programa é um conjunto articulado de ações com objetivos comuns e

clareza de diretrizes, preferencialmente integrado por Extensão,

pesquisa e ensino, com caráter orgânico-institucional, devendo ser

executado num período superior a dois anos. (Art. 4º da Resolução nº.

065/2009-CEPE);

b) Projeto é uma ação processual e contínua de caráter educativo, social,

cultural, científico ou tecnológico, com objetivos específicos. (Art. 5º da

Resolução nº. 065/2009-CEPE);

c) Curso é uma ação pedagógica, de caráter teórico ou prático, presencial

ou à distância, planejado e organizado de modo sistemático, com carga

horária total de no mínimo oito horas e critérios de avaliação definidos,

destinado à comunidade. (Art.. 6º da Resolução nº. 065/2009-CEPE);

d) Evento é uma ação que implica a apresentação e/ou exibição pública,

livre ou com clientela específica, do conhecimento ou produto cultural,

artístico, esportivo, científico e tecnológico, conservado ou reconhecido

pela Universidade e desenvolvido sob as seguintes formas:

- congresso (conjunto de atividades);

- seminário (encontros, simpósio, jornada, colóquio, fórum, reunião,

mesa-redonda);

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- ciclo de debates (ciclo, circuito, semana);

- exposição (feira, salão, mostra, lançamento);

- evento esportivo (campeonato, torneio, olimpíada, apresentação

esportiva);

- festival (espetáculos artísticos, culturais ou esportivos, em geral em

edições periódicas);

- outros (ação pontual de mobilização/campanha). (Art. 7º da

Resolução nº. 065/2009-CEPE).

e) prestação de serviço; é uma ação extensionista, oferecida pela

Instituição, ou contratada por terceiros (comunidade, empresa, órgão

público, etc.), que se define como a execução ou a participação em

atividades profissionais, a partir dos conhecimentos ou habilidades de

domínio da Universidade ou de seus profissionais. (Art. 8º da

Resolução nº. 065/2009-CEPE).

As atividades de extensão devem, inicialmente, ser registradas na PROEX

– Pró-Reitoria de Extensão. As propostas de atividades de extensão devem ser

elaboradas em formulário padrão disponibilizado pela Instituição e são

encaminhadas, via Setor de Protocolo Geral da Reitoria ou dos campi da

UNIOESTE, para o Centro afeto ao Coordenador, ou para o Centro da área afim,

para análise técnica, mérito e tramitação.

Após registro na Pró-Reitoria de Extensão, o diretor de Centro é

informado, por meio de um Comunicado, contendo dados da atividade e composição

da equipe de trabalho; e, em se tratando de agentes universitários, é comunicado o

Diretor Geral de campus, ou o Pró-Reitor de Administração e Planejamento, ou o

Diretor Geral do HUOP.

4.6.1 Tramitação das atividades de extensão

As Atividades de Extensão só podem ser iniciadas mediante aprovações

nas instâncias competentes.

Como descreve o art. 18 da RESOLUÇÃO nº. 065/2009-CEPE, as atividades de

extensão são encaminhadas e tramitadas quando essa atividade for apresentada

por servidor docente:

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a) a proposta deve ser encaminhada ao Centro ao qual está vinculado o

coordenador para análise e parecer;

b) o prazo para apreciação e deliberação pela Comissão de Extensão é de

no máximo trinta (30) dias a partir da data de Protocolo;

c) o Presidente da Comissão de Extensão encaminha o processo ao

parecerista, que pode solicitar reformulações, o proponente tem prazo

máximo de cinco (05) dias, a partir da data de recebimento, para

efetuar as alterações e reencaminhar a proposta à Comissão de

Extensão para análise e parecer, considerando o cronograma da

Extensão e das reuniões do Conselho de Centro;

d) após parecer da Comissão de Extensão do Centro afeto, o processo é

encaminhado ao Conselho de Centro para apreciação e deliberação;

e) a proposta deve ser encaminhada para o Conselho de campus de

lotação do coordenador da atividade quando houver solicitação de

recursos financeiros, patrimoniais ou geração de recurso.

No item subseqüente serão apresentadas informações sobre a

participação discente em atividades de extensão.

4.6.2 Participação discente

Segundo o Art. 15 da RESOLUÇÃO nº. 065/2009-CEPE, os discentes

regularmente matriculados na graduação ou em Programas de Pós-Graduação da

UNIOESTE podem participar das Atividades de Extensão.

Os discentes de graduação podem aproveitar as atividades de extensão

como atividade acadêmica complementar, conforme disposto em regulamentação

própria e podem cumprir estágio curricular, conforme regulamentação de cada

Colegiado de Curso ou Programa de Pós-Graduação, nas atividades de extensão

caracterizadas como Programas, Projetos Prestação de Serviço, obedecendo aos

seguintes critérios:

a. atendimento às normas do estágio;

b. vínculo da atividade com sua área de formação acadêmica;

c. atividade devidamente registrada na PROEX.

As Atividades de Extensão podem ser propostas e criadas a partir da

leitura da realidade social local e regional, de demandas apresentadas pela

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comunidade universitária, do atendimento a uma política pública estabelecida, da

iniciativa dos cursos e demais órgãos da UNIOESTE e da necessidade de atender

as práticas de formação profissional.

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5 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

Os procedimentos metodológicos norteiam o desenvolvimento das etapas

fundamentais de um trabalho, a fim de que os resultados sejam satisfatórios.

A metodologia consiste em estudar e avaliar os vários métodos

disponíveis a serem utilizados na captação e no processamento das informações,

enfim, é o estudo da melhor maneira de abordar determinados problemas, contudo,

não procura soluções, mas escolhe as maneiras de encontrá-las. (BARROS;

LEHFELD, 2000).

Conforme ressaltam Bervian e Cervo (1996, p.44), pesquisa é “uma

atividade voltada para a solução de problemas, através do emprego de processos

científicos”, ou seja, a partir de uma dúvida ou problema busca-se uma solução ou

resposta para estes, por meio do uso de métodos científicos.

Este trabalho de estágio foi desenvolvido através de pesquisa qualitativa

utilizando métodos como a pesquisa bibliográfica, a pesquisa descritiva e técnica de

observação.

Inicialmente fez-se o uso da pesquisa bibliográfica, para o

desenvolvimento da fundamentação teórica deste estágio, em que foi realizado um

levantamento de bibliografias disponíveis na área de extensão universitária.

Segundo Manzo (apud Lakatos, 2007) a bibliografia oferece meios para

definir e resolver, não somente problemas já conhecidos, como também explorar

novas áreas, onde os problemas ainda não se cristalizaram suficientemente.

Para atingir os objetivos propostos, tendo como finalidade principal o

contato direto com a extensão universitária, foi utilizada a técnica da pesquisa

descritiva, no qual os fatos são observados, registrados, analisados e

correlacionados sem a interferência do pesquisador.

Para Santos (2002), a pesquisa descritiva acontece através do

levantamento das características conhecidas, componentes do fato, e acontece na

forma de levantamento e observações sistemáticas do fato/fenômeno escolhido,

focando mais o porquê do fato, a identificação dos fatores que determinam a

ocorrência, ou ainda focaliza a forma como acontece. Essa forma de pesquisa tem

por fim explicar e interpretar relações sociais e culturais da sociedade.

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A observação foi uma das técnicas de pesquisa utilizada. É uma técnica

para conseguir informações utilizando os sentidos na obtenção de determinados

aspectos da realidade. Não consiste apenas em ver ou ouvir, mas também em

examinar fatos ou fenômenos que se desejam estudar. No caso desse estágio,

foram observadas as dificuldades e a progressão dos alunos ao utilizar a Internet

como ferramenta de aprendizado da língua inglesa.

Com isso, fez-se um levantamento das dificuldades dos alunos, para que

a atividade possa tornar-se mais conveniente e acessível.

Para Becker (1994), o observador se coloca na vida da comunidade de modo

a poder ver, ao longo de certo período de tempo, o que as pessoas normalmente

fazem enquanto realizam seu conjunto diário de atividades.

E, por fim, foram analisados e avaliados os dados obtidos por meio do

questionário, aplicados aos alunos do primeiro ano de Secretariado Executivo

Bilíngüe, numa tentativa de identificar se esse público dispõe dos requisitos para

uma futura implantação da atividade de língua inglesa em sala de aula.

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6 ANÁLISE DA ORGANIZAÇÃO E INTERPRETAÇÃO DE DADOS COLETADOS

6.1 DIAGNÓSTICO ORGANIZACIONAL

Este projeto foi realizado na Universidade Estadual do Oeste do Paraná –

UNIOESTE – Campus Toledo, Instituição de Ensino Superior, localizada na Rua da

Faculdade, 645, bairro Jardim Santa Maria, Toledo-PR. Como é uma Universidade

de caráter multicampi, localiza – se, em sua totalidade, no Extremo Oeste

Paranaense.

É uma Instituição de Ensino Superior Público que atua nas áreas de

graduação e pós – graduação. A UNIOESTE atua na região Oeste e Sudoeste do

Paraná e seu mercado concorrente está representado por Universidades e

Faculdades da Região Oeste do Paraná.

Quanto a sua estrutura organizacional, a universidade, de acordo com o

Estatuto da UNIOESTE (1999), a Universidade é entidade autárquica estadual, sem

fins lucrativos, dotada de personalidade jurídica de direito público, com patrimônio e

receita próprios.

É administrada pela Reitoria que é o órgão central executivo da

administração superior, Superintende todas as atividades universitárias e é exercida

pelo Reitor, escolhido, juntamente com seu vice, através de consulta à comunidade

acadêmica, para mandato de quatro anos.

Os Campi, todos de igual hierarquia, vinculam-se à administração

superior. A Direção-Geral do Campus é o órgão executivo da administração

intermediária que planeja, coordena, e implementa as atividades universitárias.

O Diretor-Geral é escolhido através de consulta à comunidade acadêmica

para mandato de quatro anos.

Os Centros são separados por áreas de conhecimento, cujo diretor é

escolhido pelos docentes e discentes afetos, para um mandato de quatro anos.

Os Coordenadores de Curso são responsáveis pelo acompanhamento das

atividades pertinentes ao ensino. São escolhidos pelos docentes que ministram

aulas no curso e pelos acadêmicos regularmente matriculados. Seu mandato é por

um período de dois anos.

Entretanto, para facilitar a compreensão da estrutura organizacional da

UNIOESTE, neste trabalho de estágio, optou-se por apresentá-la por meio de uma

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visualização prática do organograma, ou seja, apresentar o organograma somente

do campus de Toledo, enfocando o setor do estágio, a Pró-Reitoria de Extensão;

(Figura 1).

Figura 1 – Organograma da UNIOESTE.

Fonte: Dados da Pesquisa

6.1.1 Pró-Reitoria de Extensão da UNIOESTE

A Pró-Reitoria de Extensão – PROEX da UNIOESTE é uma unidade

vinculada à Administração Superior da Universidade.

A Pró-Reitoria de Extensão da UNIOESTE tem por finalidade planejar,

coordenar, acompanhar, e avaliar todas as atividades referentes à extensão

universitária. Com essas atribuições, associadas às discussões em nível nacional e

regional e, com o respaldo dos cinco Campi da UNIOESTE, a Pró-Reitoria de

Extensão propõe o Plano Institucional de Extensão da UNIOESTE.

O Plano Institucional de Extensão da UNIOESTE, aprovado pela

Resolução nº 193/2002-CEPE, caracteriza-se como um desdobramento dos Planos

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Nacional e Regional, os quais foram discutidos de forma aberta com a comunidade

acadêmica que contribuiu em sua construção.

O Plano Institucional pretende refletir as características geopolíticas e

econômicas da região onde a UNIOESTE se insere, o potencial da Universidade e

as necessidades da comunidade que urgem por ações da instituição de ensino

superior. É também um documento que mostra um panorama atual da concepção de

Extensão em todo o território nacional. No entanto, a função primordial desse Plano

é buscar a institucionalização da Extensão na UNIOESTE.

Buscando a institucionalização das atividades de extensão é que o

Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da UNIOESTE, por proposição da Pró-

Reitoria de Extensão – PROEX, aprovou a primeira Resolução para normatizar as

atividades de Extensão da UNIOESTE (Resolução nº. 075/2001-CEPE).

A partir daí, foram aprovadas outras Resoluções buscando aprimoramento

dos procedimentos estabelecidos para a Extensão no âmbito da UNIOESTE.

Buscando a padronização e organização das informações relativas à

extensão nas universidades, seguindo orientações do Fórum Nacional de Extensão

das Universidades Públicas Brasileiras, a UNIOESTE também adotou a

sistematização dos dados de extensão na qual a extensão passa a ser realizada sob

forma de Programas, Projetos, Cursos, Eventos, Prestações de Serviço e Produção

e Publicação.

Optou-se, ainda, por sistematizar as ações de extensão de acordo com as

08 (oito) Áreas Temáticas também definidas pelo Fórum Nacional, a seguir.

a. comunicação;

b. cultura;

c. direitos humanos;

d. educação;

e. meio ambiente;

f. saúde;

g. tecnologia;

h. trabalho.

A PROEX – Pró-Reitoria de Extensão da UNIOESTE tem registrado,

atualmente, em torno de 300 atividades de Extensão, dentre (programas, projetos,

cursos, eventos, prestação de serviços e produção), com destaque na área de

Educação com 40% das atividades. Em seguida estão a área da Saúde com 20%,

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Trabalho com 17%, Meio Ambiente 7%, Tecnologia 5,59 %, Direitos Humanos 3% e

Comunicação 2%.

6.1.2 Histórico da Organização

A história da UNIOESTE se confunde com os anseios e as lutas das

populações das regiões Oeste e Sudoeste do Paraná, pela implantação e a

ampliação do Ensino Superior. Nos primeiros anos da década de 80, estas

populações vêm identificando o ensino superior como um meio estratégico para

viabilizar a continuidade do seu desenvolvimento.

Sensibilizado pela mobilização e pressionado pelo tratamento desigual

dispensado à Região Oeste, o Governo do Estado se viu na obrigação de atender

gradativamente as reivindicações. Mas a realização do objetivo de conquistar e

consolidar uma universidade pública regional não foi imediata, demandando intensa

mobilização e espírito de luta que se estende até os dias atuais.

É destas lutas e da mobilização regional que surgiu a UNIOESTE. Criada

a partir das quatro faculdades municipais existentes anteriormente nas cidades de

Cascavel, Foz do Iguaçu, Toledo e Marechal C. Rondon, ela se define desde a sua

origem como uma universidade regional multi-campi.

O caminho encontrado foi articular as 4 (quatro) faculdades municipais que

passaram a ocupar uma posição de destaque a nível regional e nacional. Sendo

assim, a UNIOESTE foi formada pela integração dessas 04 faculdades municipais

isoladas (de ensino não gratuito): FECIVEL (Cascavel – 1972), FACISA (Foz do

Iguaçu 1979), FACIMAR (Marechal Candido Rondon - 1980) e FACITOL (Toledo –

1980).

Legalmente, a UNIOESTE foi transformada em fundação estadual em

1987, tendo sido autorizada pela Lei Estadual n.º 8.680, de 30 de dezembro de

1987, e instituída pelo Decreto n.º 2.352, de 27 de janeiro de 1988. A partir do início

de 1988 a UNIOESTE disponibilizou a gratuidade do ensino aos seus estudantes,

benefício concedido a todas às Instituições Estaduais de Ensino Superior do Paraná.

Contudo, apesar de autorizada e instituída, a então Fundação Universidade Estadual

do Oeste do Paraná (FUNIOESTE), ainda carecia do reconhecimento enquanto

Universidade, pelo Ministério da Educação.

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Por isso a partir de 1989 a UNIOESTE passou a elaborar o projeto para o

seu reconhecimento como Universidade. Foi um período de intensa mobilização

regional e da comunidade universitária, para atingir as condições mínimas exigidas

para o seu reconhecimento.

O reconhecimento como Universidade representou o coroamento de uma

longa e intensa luta regional, uma vez que o povo do Oeste do Paraná depositava

na UNIOESTE os maiores sonhos e expectativas para o seu desenvolvimento

estratégico. Como nos últimos anos o processo de reconhecimento absorveu todas

as atenções, as demandas pela expansão da UNIOESTE eram enormes. Por isso, a

partir do seu reconhecimento, a UNIOESTE passou a implementar um arrojado

plano de expansão, especialmente dos seus cursos de graduação.

Este plano foi executado rapidamente, de maneira que, de 1995 a 2002,

foram criados mais de 20 novos cursos de graduação. No mesmo período a

UNIOESTE ainda ampliou a sua atuação geográfica para o Sudoeste do Estado,

pela incorporação da FACIBEL (Faculdade Municipal de Francisco Beltrão) em

1999, como o seu quinto campus, na qual eram ofertados quatro cursos de

graduação. Da mesma forma, em convênios com as prefeituras municipais,

implantou três Extensões da UNIOESTE, nos municípios de Medianeira, Santa

Helena e Palotina, nas quais são ofertadas extensões de sete cursos de graduação.

Com esta rápida expansão da UNIOESTE, especialmente em termos do

ensino de graduação, novos investimentos se tornaram imprescindíveis, tanto para a

contratação de novos docentes e técnico-administrativos, quanto para a criação da

infra-estrutura para a realização qualificada dos fins institucionais. Tudo isso em uma

época de sérias restrições para a ampliação dos investimentos públicos em ensino

superior no País e também no Estado do Paraná. Por isto, os avanços da

UNIOESTE são os resultados de um amplo processo de mobilização da comunidade

universitária, com a participação decisiva da sociedade regional. Graças a este

espírito de luta e da mobilização coletiva de todos, as conquistas seguramente vem

acontecendo, embora muitas vezes num ritmo inferior ao do aumento das

demandas. Ao lado das significativas conquistas da Universidade, persiste uma série

de limites e necessidades.

De toda sorte, a UNIOESTE vem se transformando rapidamente a partir

do seu reconhecimento, consolidando a sua condição de Universidade pública e de

qualidade, dedicada aos fins do ensino, da pesquisa e da extensão. Nesta trajetória

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de expansão e consolidação, a UNIOESTE já contava em 2002 com mais de 9 mil

alunos de graduação e cerca de 700 alunos de pós-graduação. O número de

técnico-administrativos praticamente foi duplicado, totalizando 986 funcionários

efetivos em 2002, dos quais 371 atuando no Hospital Universitário. Aliás, a

incorporação do Hospital Regional de Cascavel e sua transformação em Hospital

Universitário pela UNIOESTE em 2001, é outra importante conquista do período.

Por outro lado, o número de docentes da UNIOESTE também cresceu

muito, chegando a 980 docentes em 2002. A sua titulação vem passando por uma

rápida ampliação, sendo que em 2002 perfazia o total de 426 mestres (43,45%) e

158 doutores (16,12%).

Com este crescimento, consolidação e o incremento da qualificação

docente, novas prioridades e demandas passaram a constituir o elenco de lutas da

Universidade.

Com os objetivos de adequar a estrutura da UNIOESTE à nova LDB (Lei

de Diretrizes Básicas), e dotar a instituição de uma estrutura compatível com o seu

estágio de consolidação, após mais de um ano de discussão, foi aprovado, no final

de 1999, o novo Estatuto da UNIOESTE.

A partir do novo Estatuto, a Universidade vem discutindo também a

adequação do seu Regimento Geral, das Resoluções dos Conselhos Superiores e

dos Projetos Pedagógicos dos Cursos. As discussões se encontram em sua fase

final, no início de 2003, sendo que o Novo Regimento foi parcialmente aprovado no

final de 2002.

Ao lado destas mudanças em termos da redefinição da estrutura

organizacional da Universidade e sua regulamentação legal, novas demandas foram

se tornando cada vez mais prioritárias na Universidade, notadamente em termos de

pesquisa, da extensão e da pós-graduação.

Em termos da pós-graduação, ao lado da expansão na oferta de cursos ao

nível Lato Sensu, passaram a ser criados também os primeiros programas de pós-

graduação Stricto Sensu. Neste sentido, passaram a ser criados cursos

permanentes de mestrado da própria instituição, implantados após credenciamento

pela CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior). Em

1997 foi implantado o Mestrado em Engenharia Agrícola (Cascavel); em 2000, o

Mestrado em Agronomia (Marechal Cândido Rondon); e em 2003 os mestrados de

Letras (Cascavel) e Desenvolvimento Regional e Agronegócio (Toledo). Por outro

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lado, também foram ofertadas seis (06) turmas de mestrado, e uma (01) de

doutorado, através do programa interinstitucional da CAPES, em convênio com

outras Universidades do País.

A pesquisa e a extensão também passaram por um amplo processo de

expansão no período. O novo plano de carreira para os docentes das IES

(Instituições de Ensino Superior) paranaenses, implantado a partir de 1997,

assegurou o direito ao regime de trabalho de dedicação exclusiva – TIDE, mediante

o desenvolvimento de projetos de pesquisa e extensão. Isto contribuiu

decisivamente para a multiplicação de projetos e para a institucionalização destes

fins como atividades regulares no interior da Universidade.

Certamente este processo de expansão ainda se encontra em fase de

consolidação uma vez que, além das condições de trabalho adequadas para a

dedicação à pesquisa e a extensão proporcionadas pelo TIDE, ainda é necessário

complementar e ampliar a aquisição de material bibliográfico, laboratórios e

equipamentos, bem como realizar investimentos em projetos, igualmente

imprescindíveis. Aliás, a infra-estrutura física da universidade também não tem

crescido no ritmo da expansão dos seus fins. Por isso, ainda são necessárias

conclusões de construções, readequações de prédios, instalação de laboratórios,

aquisição de equipamentos, mobiliário e material bibliográfico.

Todo o processo de transformação na UNIOESTE, marcado por

significativas conquistas, mas também por demandas ainda não atendidas, passou a

impor a necessidade permanente de um efetivo planejamento institucional para que

seja viabilizada a construção de um ambiente acadêmico cada vez mais favorável ao

desenvolvimento qualificado dos seus fins.

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6.2 OPERACIONALIZAÇÃO DO ESTÁGIO

6.2.1 Aulas de inglês com auxílio da Internet

Como parte do desenvolvimento do relatório de estágio do curso de

Secretariado Executivo Bilíngüe, foi realizada uma atividade de extensão no Curso

de inglês básico: compreensão oral e conversação realizado no Campus Toledo,

que aconteceu durante onze sábados consecutivos no período da manhã para

pessoas com interesse em aprender o idioma ou até mesmo para aprimorar o

conhecimento já existente.

O curso é de nível básico e a professora utiliza-se de vários métodos para

desenvolver a compreensão deste. São atividades que estimulam a oralidade,

leitura, escrita, mas principalmente a compreensão auditiva. O material utilizado tem

como fonte principal os dezesseis primeiros capítulos do livro “Intro Student’s Book”

(Cambridge OUP). Os alunos recebem as atividades em sala e tem um tempo

estimado para a resolução dos exercícios. Alguns têm mais dificuldades e muitas

vezes demoram mais do que outros para resolverem as atividades.

Através do acompanhamento das aulas, foi sugerida a realização de uma

atividade diferente, onde cada aluno pudesse desenvolver, fora do horário de aula, o

aprendizado do idioma no seu próprio ritmo, através da Internet.

As aulas experimentais com uso da Internet foram ministradas no

laboratório de informática com onze participantes do curso. Para isso, utilizou-se um

site de ensino de idiomas gratuito - para o aprimoramento das quatro habilidades do

uso da Língua Inglesa – oralidade, leitura, compreensão auditiva e escrita.

Também foi realizada uma pesquisa com a finalidade de conhecer o perfil

dos alunos, no quesito informática, a fim de saber se os alunos já tiveram contato

com computadores e a Internet, se os mesmos têm disponível em casa, com que

freqüência o aluno utiliza essa ferramenta e se já utilizou algum site de ensino de

idiomas gratuito.

Conforme análise da pesquisa, todos os alunos conheciam e

apresentavam domínio da Internet, o que facilitou a aplicação do trabalho, porém

nenhum aluno conhecia o site escolhido para a atividade proposta.

(www.livemocha.com.br).

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Assim, a acadêmica verificou o funcionamento do site, inscreveu-se como

aluna para conhecer os procedimentos de inscrição e as configurações e

equipamentos necessários para a realização das atividades (Figura 2).

Figura 2 – Página do site após inscrição e login da acadêmica.

Fonte: Dados da pesquisa.

Feitas as reservas do laboratório de informática, a acadêmica apresentou

o site para que os alunos se reportassem, e em seguida recomendou algumas

informações operacionais e de melhor utilização do site (como utilizar o site de forma

mais eficiente, o melhor navegador disponível).

Os alunos acessaram o site “www.livemocha.com.br” e fizeram o cadastro

inicial para garantirem acesso ao conteúdo.

O site “Livemocha” é um serviço de aprendizado de idiomas organizado

como uma rede social de forma colaborativa. Seus usuários aprendem novos

idiomas e, ao mesmo tempo podem ensinar aos outros participantes os conteúdos

que já dominam. O serviço possui diferentes métodos de aprendizado como lições

em áudio e texto, ferramentas de revisão e acompanhamento de desenvolvimento e

correção como demonstrado na Figura 3.

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Figura 3 – Foto das lições disponíveis no site para o curso de inglês.

Fonte: www.livemocha.com.br

É possível usar o site para iniciar conversas ao vivo em texto ou áudio

com outros estudantes. O site possui lições em dez idiomas e para usuários

interessados em outros idiomas, é possível aproveitar a rede de pessoas no serviço

para as opções de revisão de textos e conversas.

Criado em 2007, o site é baseado no conceito de colaboração e coloca em

contato aqueles que querem aprender com os nativos de cada idioma.

O site procura manter os estudantes motivados através de algumas estratégias, entre elas:

a. os professores postam uma carta de boas-vindas no início do curso;

b. o material é escrito de maneira informal;

c. os estudantes são estimulados freqüentemente a conhecer os outros

participantes do site e fazer novas amizades/contatos (Figura 4);

d. o site incentiva a competição entre principiantes (quem escreveu o

melhor tema, quem envia primeiro a mensagem);

e. os professores conferem as atividades regularmente, e enviam e-mail

sobre o resultado;

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f. os estudantes são incentivados a postar sua fotografia (dado opcional -

alguns preferem permanecer anônimos);

g. os professores elogiam freqüentemente;

h. os professores fornecem e solicitam feedback constantemente;

i. o trabalho pode ser compartilhado;

j. os “lurkers” (alunos ausentes por longos períodos) são contatados pelo

e-mail para encontrar a razão da não participação;

k. os exercícios são explicados com termos simples;

l. modelos e exemplos são apresentados;

m. o site mostra continuamente aos principiantes o que fizeram, o que

estão fazendo e o que farão em seguida;

n. o site estipula prazos para a submissão das tarefas;

o. os professores ajustam datas realísticas para a rotação dos trabalhos

de casa.

Figura 4 – Foto de e-mail enviado pelo site para motivação dos alunos.

Fonte: Dados da Pesquisa.

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A rede disponibiliza atualmente onze idiomas (Inglês, Italiano, Espanhol,

Português (Brasil), Francês, Híndi, Alemão, Islandês, Mandarim, Japonês e Russo).

A maioria dos cursos é gratuito, mas existem opções pagas (Premium) para alguns

cursos, nas quais o usuário conta com recursos adicionais, como tutores oficiais,

possibilidade de download de arquivos e textos que explicam a gramática da língua

estudada.

No decorrer da atividade percebeu-se que os participantes obtiveram bom

entendimento e interação com o site disponibilizado. Porém, algumas atividades não

puderam ser realizadas em virtude de o laboratório de informática não disponibilizar

microfones para a execução de atividades de voz e também não disponibilizar de

software atualizado nos microcomputadores para a gravação de arquivos dessa

natureza.

Em um primeiro momento, acreditou-se que seria possível realizar todas

as atividades disponibilizadas pelo site gratuito, mas após manuseio dos

microcomputadores no laboratório de informática da UNIOESTE Campus Toledo,

percebeu-se que o mesmo não atende a algumas recomendações propostas pelo

site.

O laboratório de informática não disponibiliza equipamentos como fones

de ouvido e microfones. Os fones de ouvido utilizados foram os disponíveis no

laboratório de línguas do campus.

A melhor configuração para utilizar o site é através do navegador "Mozilla

Firefox”, porém, somente alguns microcomputadores do laboratório disponibilizavam

este programa, sendo que outros utilizavam o navegador “Internet Explorer”. Assim

sendo, houve contratempos durante o cumprimento da atividade (perda dos

exercícios já realizados, queda na conexão e lentidão).

Posteriormente, foi aplicado um questionário mais abrangente (Apêndice

1), com os alunos do primeiro ano do curso de Secretariado Executivo Bilingue com

o objetivo de melhorar as práticas futuras desse tipo de metodologia, visando uma

futura implantação dessa atividade em sala de aula.

6.2.2 Pesquisa de viabilidade para implantação de futuras atividades

Após a realização da atividade desenvolvida no projeto de extensão Curso

de inglês nível básico: compreensão oral e conversação, visualizou-se a idéia de

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expandir o uso dessa atividade em futuros cursos de extensão de língua inglesa,

fazendo com que a ferramenta de aprendizado em sites gratuitos, de forma mais

autônoma, colabore para o aprendizado das língua estrangeiras, em especial para

os acadêmicos do curso de Secretariado Executivo Bilíngue, .pois esse profissional

tem como uma das áreas de atuação o uso de idiomas.

Embora o curso seja aberto para a comunidade em geral, a pesquisa foi

realizada através de questionário somente com os acadêmicos do primeiro ano do

curso de Secretariado Executivo Bilíngüe da UNIOESTE, público alvo do projeto em

questão.

O questionário foi aplicado com a finalidade de conhecer do perfil dos

acadêmicos com relação ao domínio de informática e noções de língua inglesa, para

dimensionar a viabilidade do projeto quanto ao uso de site de idiomas gratuito como

possibilidade de um aprendizado autônomo do idioma, ou seja, um aprendizado

onde não é necessária a presença constante do professor.

Conforme respostas observadas no questionário, 100% dos respondentes

têm conhecimento e domínio de informática quanto às seguintes ferramentas: abrir

um arquivo; salvar um arquivo; acessar a Internet; fazer pesquisas na Internet;

escrever e enviar e-mails; anexar um arquivo ao e-mail e criar uma apresentação

multimídia (com som) utilizando o Ambiente Windows (configuração padrão dos

computadores da UNIOESTE).

A questão 4 do questionário é referente aos locais em que o acadêmico

tem acesso a Internet. De acordo com o Gráfico 1, abaixo, percebeu-se que de

alguma forma, todos os acadêmicos têm acesso a Internet, seja no trabalho, na

universidade ou em casa.

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Gráfico 1 – Locais de acesso a Internet que os acadêmicos disponibilizam.

87,50%

100%

66,67%

Em casa

Na Universidade

No Trabalho

Fonte: Dados da pesquisa.

O Gráfico 2 (abaixo) é referente a questão 6 do questionário. De acordo

com os dados obtidos, a pesquisa aponta que 75% dos acadêmicos utilizaram a

Internet, pelo menos uma vez por dia nos últimos três meses, e 25% dos alunos

utilizaram a Internet pelo menos uma vez por semana, ou seja, a Internet já faz parte

do cotidiano desses estudantes, e assim, torna o projeto uma opção viável para

aplicação em sala de aula.

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Gráfico 2 – A freqüência de acesso a Internet nos últimos três meses.

75%

25%Pelo menos uma vez pordia

Pelo menos uma vez porsemana

Fonte: Dados da pesquisa.

Ainda em relação à questão de informática, pode-se visualizar no próximo

gráfico (Gráfico 3), que o principal impacto da Internet na vida dos acadêmicos do

primeiro ano de Secretariado Executivo Bilíngue é o aprendizado, totalizando a

preferência de 62,50% dos estudantes sendo que 25% utilizam a Internet priorizando

meios de busca de Emprego ou Trabalho, seguido por 12,50% que priorizam o lazer

ao acessar conteúdos on line.

Esse dado tem fundamental relevância para a pesquisa, pois mais da

metade dos alunos utiliza a Internet para fins de informação e conhecimento.

Também, torna-se uma oportunidade para os interessados em aprender ou

aprimorar um idioma, e, além disso, uma forma alternativa para aqueles que não

disponibilizam de tempo ou dinheiro para um curso particular.

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Gráfico 3 – O principal impacto da Internet na vida dos acadêmicos.

62,50%

0%

25%

12,50%

0%

Aprendizado

Emprego outrabalho

Acesso a serviçospúblicos

Lazer

Encontrarpessoas

Fonte: Dados da pesquisa.

De acordo com os dados explanados, considera-se viável a realização de

uma atividade de aprendizado de idiomas pela internet, já que os acadêmicos têm

domínio necessário para a implantação dessa nova ferramenta.

O segundo quesito avaliado através do questionário foi referente à língua

inglesa.

De acordo com a pesquisa, 29% dos alunos preferem estudar inglês

sozinho, 33% preferem estudar inglês em dupla e 38% dos alunos preferem estudar

inglês em grupo (Gráfico 4).

Neste quesito, percebe-se certa igualdade na proporção entre os tipos de

estudo escolhidos, sugerindo que diferentes tipos de atividades podem ser

implementadas em sala de aula. A interação dos alunos com uma nova ferramenta

de aprendizado que envolva o espaço on line, tende a ser uma proposta aceitável

para várias formas de estudo, já que o espaço permite tanto tarefas individuais,

quanto as atividades em duas ou mais pessoas.

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Gráfico 4 – Estratégias utilizadas pelos alunos no aprendizado de inglês

29%

33%

38% Sozinho

Em dupla

Em Grupo

Fonte: Resultados da pesquisa.

Com relação à turma do primeiro ano de Secretariado Executivo Bilíngüe,

foi observado que 45,83% dos acadêmicos já participou de algum curso de língua

inglesa fora da universidade (extracurricular), enquanto 54,17% não participaram de

nenhum curso particular do idioma (Gráfico 5).

Esse dado reforça a necessidade de desenvolver atividades constantes de

aprendizado de idiomas no curso de Secretariado Executivo Bilíngue. O

conhecimento de língua estrangeira é fundamental para o curso, isto é, o profissional

precisa terminar a graduação com, pelo menos, conhecimentos gerais e específicos

da área para garantir espaço no mercado de trabalho.

Gráfico 5 – Porcentagem de alunos que já freqüentou algum curso de inglês.

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45,83%

54,17%

Sim

Não

Fonte: Resultado da pesquisa.

E, ainda em relação a noções de língua inglesa, foi analisada a utilização

da Internet para aprender inglês (Gráfico 5). Da amostra coletada, 70,83% dos

acadêmicos nunca utilizaram a internet para aprender inglês. E, 29,17% da amostra

já teve contato com algum tipo de site que ofereça atividades de inglês on line. Os

mais citados são: Livemocha, Translation, Archad, inglesonline e o Michaelis.

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Gráfico 6 – Porcentagem de acadêmicos que já utilizaram sites da Internet para aprender inglês.

29,17%

70,83%

Sim

Não

Fonte: Dados da pesquisa.

Com os resultados obtidos através do questionário, observa-se que os

acadêmicos de Secretariado Executivo Bilíngue têm conhecimento e habilidades

necessárias para realização de uma atividade desenvolvida através da Internet.

O objetivo desta pesquisa é melhorar as práticas futuras desse tipo de

metodologia, visando uma futura implantação dessa atividade em sala de aula com

os professores da área de língua estrangeira.

A UNIOESTE dispõe de laboratórios que podem ser utilizados para o

desenvolvimento de tais atividades, estimulando assim os alunos a participarem das

aulas. E, também, uma forma inovadora de dinamizar e desenvolver as quatro

habilidades do uso da Língua Inglesa (oralidade, leitura, escrita e, principalmente, a

compreensão auditiva).

Como oportunidade de divulgar o trabalho realizado no estágio, a

acadêmica participou de um evento voltado para a Extensão Universitária na

UNIOESTE Campus Toledo, com apresentação de painel referente às atividades

desenvolvidas. Estas atividades, juntamente com este relatório foi divulgada no IX

SEU – SEMINÁRIO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA, conforme relatado à seguir.

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6.2.3 Exibição de painel no IX SEU – Seminário de Extensão Universitária

A origem do SEU - Seminários de Extensão Universitária deu-se em 2001

com a primeira edição realizada no Campus de Cascavel, com a temática Extensão

na Universidade Pública.

O evento tem o propósito de organizar, divulgar e exercitar o entendimento

de extensão no âmbito da própria universidade, a UNIOESTE, que por meio da Pró-

Reitoria de Extensão tem organizado, anualmente, diversas atividades para reunir

acadêmicos, professores e a comunidade com intuito de produzir e socializar

conhecimentos capazes de promover mudanças que resultem na necessária

transformação dos dilemas e obstáculos sociais.

Em 2002, a realização do II SEU, novamente em Cascavel, trouxe o tema

Extensão Universitária e a Responsabilidade Social.

Em 2003, Foz do Iguaçu foi a sede do III SEU com o tema “Flexibilização

Curricular e a Extensão Universitária: fatores para a Inclusão Social”. No ano de

2004, no campus de Toledo, o IV SEU teve por tema a “Reforma Universitária e as

Políticas de Extensão”.

No ano seguinte, o campus de Marechal Cândido Rondon foi sede do V

SEU, com o tema “A Perspectiva Social no Desenvolvimento Regional”. No ano de

2006, foi discutido o tema “Intercâmbio de Saberes”, no VI SEU realizado no campus

de Francisco Beltrão. No ano de 2007, o campus de Cascavel foi novamente sede

do VII SEU que teve por tema norteador “A práxis social na dimensão popular” e, em

2008, coube ao campus de Foz do Iguaçu sediar o VIII SEU, que desenvolveu a

temática “Extensão Universitária: diálogo de saberes e diversidades culturais”.

E, em 2009, o IX SEU, teve como tema “Informação, Tecnologia e

Cidadania” em entre 27 e 29 de maio de 2009 (Figura 5). Este evento faz parte do

projeto institucional da UNIOESTE de aliar ensino, pesquisa e extensão em sua

política de desenvolvimento e inclusão social para as regiões Oeste e Sudoeste do

Estado do Paraná.

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Figura 5 – Programação do IX SEU – Seminário de Extensão Universitária.

Fonte: http://www.UNIOESTE.br/extensao/seu/

A participação da acadêmica no IX SEU – Seminário de Extensão

Universitária aconteceu através da exposição de painel.

Com a ajuda da orientadora, foram montadas telas de PowerPoint que

foram unidas em um único painel alguns dias antes do evento.

No painel constavam informações sobre os objetivos do trabalho, a

justificativa e metodologia utilizadas no projeto e também fotos das aulas realizadas

com a turma de língua inglesa e do site em que foram desenvolvidas as atividades

com os alunos de extensão.

O painel ficou exposto durante todo o evento em meio a painéis de

diferentes áreas.

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Em relação à exposição no IX SEU - Seminário de Extensão da

UNIOESTE, os painéis ficaram em um lugar mais afastado do evento, o que fez com

que muitas pessoas deixassem de apreciar o material exposto transitando somente

entre as palestras e as oficinas.

Os painéis estavam dispostos ao lado das apresentações de palco. A

movimentação entre os painéis atrapalhou quem assistia às palestras no palco e,

por esse motivo, a exposição foi interrompida durante algumas horas pela manhã,

retornando somente à tarde.

A importância de participar de atividades como essa é que outras pessoas

prestam suas opiniões, críticas e sugestões a respeito do trabalho e também há

interação com outros expositores onde é possível compartilhar idéias e também

entender a quantidade de informação que eles proporcionam.

Durante o Seminário, aconteceram mesas redondas; exposições; painéis;

oficinas; exposição de artesanato; performance e, neste ano, teve destaque a

agricultura familiar de produção agro-ecológica com a troca de sementes crioulas

entre os integrantes da agricultura familiar.

A importância de participar em eventos desse porte é a interação com

pessoas de diferentes opiniões, diferentes cidades e diferentes áreas de atuação,

onde é possível receber sugestões e trocar idéias a respeito do trabalho

desenvolvido, seja com professores, seja com acadêmicos.

De acordo com o Pró-Reitor de Extensão da UNIOESTE, o Seminário teve

ainda o propósito de divulgar e de apresentar os diversos projetos de prestação de

serviços à comunidade como forma de proporcionar condições e qualidade de vida

às populações socialmente carentes, além de aprimorar o conhecimento científico

de acadêmicos e professores, para que estes possam prestar serviços de excelência

às comunidades por eles atendidas, cumprindo a missão de aliar o ensino à

pesquisa e à extensão.

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7 SUGESTÕES E RECOMENDAÇÕES

A participação em projetos de Extensão permitiu ao acadêmico interagir

diretamente com o docente do curso de Secretariado Executivo Bilíngue e adquirir

conhecimento de como conduzir projetos desta natureza, e conhecer também, o

processo de ministrar aulas e toda a preparação antes da sua realização efetiva.

Num primeiro momento, acreditou-se que seria possível realizar todas as

atividades propostas pelo site gratuito de ensino de língua inglesa, mas algumas

atividades não foram realizadas em virtude da configuração disponível nos

microcomputadores do laboratório de informática da UNIOESTE.

Frente às dificuldades encontradas, sugere-se que o laboratório tenha

uma constante atualização dos equipamentos e softwares utilizados e que o instrutor

disposto a ministrar essa atividade consulte, antecipadamente, as instalações

disponíveis para a execução completa da atividade.

Em relação à exposição no IX SEU - Seminário de Extensão da

UNIOESTE, a exposição dos painéis aconteceu durante os três dias do evento,

porém, os painéis ficaram em um local com pouca visibilidade do público, o que fez

com que muitas pessoas deixassem de apreciar o material exposto transitando

somente entre as palestras e as oficinas.

Os painéis estavam dispostos ao lado das apresentações de palco, e

prejudicou quem assistia às palestras e, por esse motivo, a exposição foi

interrompida durante algumas horas pela manhã, retornando somente à tarde.

Diante da situação, sugere-se que exposições com essa finalidade fiquem

afastadas de palestras e apresentações, já que a interferência sonora entre os

painéis é inevitável.

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8 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os desafios postos ao ensino, pesquisa e extensão são, sem dúvida

alguma, eixos articuladores da formação profissional. O mercado de trabalho

valoriza os estudantes que participam de projetos de iniciação científica, visto que

desenvolvem suas habilidades cognitivas e emocionais e estarão mais aptos a

buscar novos conhecimentos e preparar-se para mudanças tão freqüentes na

atualidade.

Com o objetivo de vivenciar as práticas voltadas não somente para o

ensino, mas já visando a formação profissional, o estagiário participou como

colaborador de um projeto de extensão universitária na área de língua inglesa

desenvolvido dentro da universidade.

O conhecimento e a experiência adquiridos no projeto de extensão “Curso

de Inglês nível básico: compreensão oral e conversação” possibilitaram ao

acadêmico, aprofundar estudos, interpretar e conhecer a realidade da extensão

universitária no desenvolvimento de habilidades técnicas e científicas.

No decorrer do estágio, teve-se a oportunidade de avaliar o perfil dos

participantes do projeto, interagir com os alunos através da aplicação de um método

diferenciado de aprendizado da língua inglesa – a Internet, e também, houve a

oportunidade de apresentar o trabalho em um evento científico voltado para a

extensão universitária realizado na UNIOESTE Campus Toledo.

Acredita-se que a participação do acadêmico de Secretariado Executivo

Bilíngüe tenha sido importante para o projeto, pois o mesmo desenvolveu várias

pesquisas e, por fim, realizou uma atividade que poderá ser utilizada para a área de

língua estrangeira do curso, como uma ferramenta complementar de aprendizado de

idiomas.

Dessa forma, o projeto possibilitou, também, a estagiária o contato direto

com a extensão universitária, este atuando como pesquisador, observador e agente

facilitador. E, também, pela oportunidade de lidar, na prática, com dificuldades,

imprevistos e situações inesperadas durante as atividades desenvolvidas.

Diante das considerações feitas, conclui-se que o objetivo proposto no

presente projeto, na medida do possível, foi atingido com sucesso, confirmando

assim, que o profissional de Secretariado Executivo tem seu espaço assegurado no

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mercado de trabalho, desde que se mantenha atualizado e preparado para as

funções que possam ser a ele confiadas.

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6 REFERÊNCIAS

AVALIAÇÃO NACIONAL DA EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA. Coleção Extensão Universitária v.3. MEC/SeSu Paraná: UFPR; Ilhéus (Ba): UESC, 2001. BARROS, Aidil de Jesus Paes de; LEHFELD, Neide Aparecida de Souza. Fundamentos da metodologia científica: um guia para iniciação científica. 2. ed. São Paulo: Makron Books, 2000. BECKER, Howard. Métodos de pesquisa em ciências sociais. São Paulo: Hucitec, 1994. BERVIAN, Pedro Alcino; CERVO, Amado Luiz. Metodologia científica. 4 ed. São Paulo: Makron Books, 1996. CORRÊA, Edison José. Extensão universitária: organização e sistematização. Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras. Belo Horizonte: Coopmed, 2007. FÓRUM DE EXTENSÃO DA UNIOESTE. O conceito e a prática extensionista. Coordenação da Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários. Cascavel: EdUNIOESTE, 1998. FÓRUM DE PRÓ-REITORES DE EXTENSÃO DAS UNIVERSIDADES PÚBLICAS BRASILEIRAS. Indissociabilidade ensino-pesquisa-extensão e a flexibilização curricular: uma visão da extensão. Porto Alegre: UFRGS; Brasília: MEC/SeSu, Coleção Extensão Universitária, 2006. FREIRE, Paulo. Extensão ou comunicação?. 5. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1980. JOHANN, Jorge Renato. Introdução ao método científico: conteúdo e forma do conhecimento. 1. ed. Rio Grande do Sul: da Ulbra, 1997. LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia científica. São Paulo: Atlas, 2007. MARTINS, Lígia Márcia. Ensino-pesquisa-extensão como fundamento metodológico da construção do conhecimento na universidade. Oficina de Estudos pedagógicos. Projeto Institucional de Formação Contínua de Docentes da Unesp. UNESP, São Paulo. Disponível em: http://www.franca.unesp.br/oep/Eixo%202%20- %20Tema%203.pdf. Acesso em: 05 mai. 2009. MISSIAGGIA, Sérgio. A importância da iniciação científica: iniciação científica e a formação do pesquisador brasileiro. Disponível em: http://www.faccar.com.br/enince/2002/Importancia.htm. Acesso em: 03 ago. 2008

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NETO, José Francisco de Melo. Extensão universitária – diálogos populares. João Pessoa: Editora Universitária/UFPB, 2002. OLIVEIRA, Cássio. A Importância da Iniciação Científica para a Universidade, para o Estudante e para a Comunidade. Disponível em: https://knol.google.com/k/cssio-oliveira/a-importncia-da-iniciao-cientfica-para/392nvy67rgcag/2> Acesso em: 03 ago. 2008. PERIOLO, Gilberto Domingo. Relatório Institucional de Gestão: Administração Superior 2004/2007 – Universidade Estadual do Oeste do Paraná. 20. ed. Cascavel: EdUNIOESTE, 2007. PLANO INSTITUCIONAL DE EXTENSÃO DA UNIOESTE. Disponível em: www.UNIOESTE.br/extensao/download/resolucoes/REScepe193.rtf. Acesso em: 05 abr. 2009. PLANO NACIONAL DE EXTENSÃO. Disponível em: http://www.ufac.br/pro_reitorias/pr_assunt_comunitarios/doc_ass_comunitarios/doc_prac_plano_extensao_universitaria.doc. Acesso em: 25 mai. 2009. RICHARDS, J. Intro Student’s Book. 3. ed. Cambridge: CUP, 2005. RESOLUÇÃO Nº 065/2009-CEPE, Normas e Procedimentos Específicos para Atividades de Extensão. Disponível em: http://www.UNIOESTE.br/extensao/download/resolucoes/resolucao_065.pdf. Acesso em: 02 out. 2009. TOMASI, Alice Regina Kunzler. Revista Pesquisa & Extensão. Cascavel, n. 1, ago. 2007. SANTOS, Antonio Raimundo dos. Metodologia científica: a construção do conhecimento. 5.ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. ZUBEN, Newton Aquiles von. A Relevância da Iniciação à Pesquisa Científica na Universidade. Disponível em: http://www.fae.unicamp.br/vonzuben/pesquisa.html> Acesso em: 01 nov. 2008.

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APÊNDICE 1 – QUESTIONÁRIO UTILIZADO PARA PESQUISA.

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Olá. Sou acadêmica do 4º ano de Secretariado Executivo Bilíngüe e estou desenvolvendo o meu relatório de Estágio, onde pesquiso sobre o papel/importância da Extensão durante a graduação participando de uma atividade do Projeto Curso de Inglês nível básico: compreensão oral e conversação.

O presente questionário procura analisar seu conhecimento e domínio de informática e suas noções de inglês. Colabore respondendo as perguntas a seguir:

3. Quem te ensinou mais sobre como usar computadores?

( ) Escola ( ) Amigos ( ) Família ( ) Sozinho ( ) Trabalho ( ) Outro. Qual? _________________

4. Onde você tem acesso à internet?

5. Como você lida com as seguintes tarefas no microcomputador?

a) Abrir um arquivo ( ) Consigo fazer sozinho ( )Consigo fazer com ajuda de alguém ( ) Não sei fazer

b) Salvar um arquivo ( ) Consigo fazer sozinho ( ) Consigo fazer com ajuda de alguém ( ) Não sei fazer

c) Acessar a Internet ( ) Consigo fazer sozinho ( ) Consigo fazer com ajuda de alguém ( ) Não sei fazer

d) Fazer pesquisas na internet ( ) Consigo fazer sozinho ( ) Consigo fazer com ajuda de alguém ( ) Não sei fazer

e) Escrever e enviar e-mails ( ) Consigo fazer sozinho ( ) Consigo fazer com ajuda de alguém ( ) Não sei fazer

f) Anexar um arquivo ao e-mail ( ) Consigo fazer sozinho ( ) Consigo fazer com ajuda de alguém ( ) Não sei fazer

g) Criar apresentação multimídia (com som) ( ) Consigo fazer sozinho ( ) Consigo fazer com ajuda de alguém ( ) Não sei fazer

1. Sexo ( ) Masculino ( ) Feminino

2. Faixa Etária:

( ) até 20 anos ( ) de 21 a 30 anos ( ) de 31 a 40 anos ( ) de 41 a 60 anos ( ) acima de 60 anos

Em casa

( ) Sim

( ) Não

Na universidade

( ) Sim

( ) Não

No trabalho

( ) Sim

( ) Não

Outro. Onde?_________________

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6. Com que freqüência utilizou a internet nos últimos três meses?

( ) Pelo menos uma vez por dia ( ) Pelo menos uma vez por semana ( ) Pelo menos uma vez por mês ( ) Não utilizou ( ) Não sabe

7. Qual o principal impacto da internet na sua vida?

( ) Aprendizado ( ) Emprego ou trabalho ( ) Acesso a serviços públicos ( ) Lazer ( ) Encontrar pessoas ( ) Outro. Qual? _________________

8. Você já participou de algum Projeto de Extensão da universidade?

( ) Sim. Qual? ______________ ( ) Não

9. Você já freqüentou algum curso de Inglês?

( ) sim. Qual? _______________ ( ) Não

10. Quais os meios que você geralmente utiliza para aprender inglês?

( ) livros ( ) internet ( ) cursos extracurriculares ( ) outros. Qual? ______________

11. Você prefere estudar inglês:

( ) Sozinho ( ) em dupla ( ) em grupo

12. Você já utilizou algum site da Internet para aprender inglês?

( ) Não ( ) Sim. Qual?______________________

Obrigada por contribuir!