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LANÇAMENTO DA ESTRUTURA Profª Caroline R. Couto Semestre 2015/2

3. Lançamento Da Estrutura

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lançamento concreto

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LANÇAMENTO DA ESTRUTURA

Profª Caroline R. Couto

Semestre 2015/2

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As lajes recebem a carga acidental e eventualmente o peso de paredes e as transmitem para as vigas.

1. Lajes

As lajes também ajudam dadistribuição da cargahorizontal de vento entre oselementos decontraventamento(diafragma).

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A espessura da laje pode ser estimada através da limitação da flecha máxima sob cargas de serviço.

Adotar uma espessura mínima de 8 cm.

O usual é adotar uma espessura de 10 cm.

1. Lajes

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Normalmente nos banheiros, áreas de serviço e cozinhas, adota-se um forro falso para esconder as tubulações de água e esgoto que ficam na parte de baixo da laje, no teto do apartamento inferior.

1. Lajes

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Nas sacada e marquises, normalmente se utiliza um desnível de 5 a 10 cm, em relação a laje de piso, para evitar que a água penetre no interior do prédio.

1. Lajes

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A estrutura do prédio é formada por pilares e pavimentos (lajes e vigas). Cada pavimento ou nível é designado por um número (centena)

Por exemplo: Fundação – Nível 100 Entrepiso – Nível 200 Pavimento tipo – Nível 300 até Nível 600 Cobertura – Nível 700 Casa de máquinas – Nível 800 Teto da casa de máquinas – Nível 900 Reservatório – Nível 1000

1. Lajes

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As lajes recebem uma numeração associada ao pavimento em que se encontram: Para o nível 200 – Entrepiso: L201, L202, L203, etc. Para o nivel 300 – Pavimento tipo: L301, L302, L303, etc.

Começa-se a numerar no canto superior esquerdo do prédio. Daí, continua-se da esquerda para a direita e de cima para baixo,

até a última viga.

Junto do nome da laje se escreve a sua espessura em cm, por exemplo: L201 (h = 10 cm)

1. Lajes

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1º1. Lajes

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2. Vigas As vigas servem para transmitir as reações das lajes e pesos de paredes

até os pilares.

Algumas ajudam também a absorver a ação do vento.

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Normalmente são lançadas vigas para sustentar as paredes do pavimento superior.

2. Vigas

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As vigas devem, preferencialmente, ficar embutidas dentro das paredes.

Espessura da parede: Largura da viga (bw):25 cm 20 ou 22 cm20 cm 17 cm15 cm 12 cm

bw

2. Vigas

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Procurar apoiar as vigas diretamente nos pilares, evitando descarregar uma viga sobre outra, sempre que possível.

2. Vigas

Page 13: 3. Lançamento Da Estrutura

As vigas podem ter vãos de 2 m a 6 m, com um vão médio de 4 m.

2. Vigas

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A altura h das vigas normalmente deve situar-se entre L/10 e L/12, sendo L o vão entre pilares.

Procurar adotar alturas padronizadas, como 40, 50 e 60 cm.

2. Vigas

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2. Vigas

Ondeb – é a largura da zona comprimida;

h – é a altura total da viga;

l0 – é o comprimento do flange comprimido, entre os suportes que garantam ocontraventamento lateral;

βfl – é o coeficiente que depende da forma da viga (tabela 15.1 – NBR 6118/2014)

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2. Vigas

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Cuidar com vigas de altura exagerada (>60 cm) para preservar as alturas de portas e janelas.

2. Vigas

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Às vezes pode ser necessário descarregar uma parede diretamente sobre a laje.

Neste caso é necessário reforçar a armadura da laje!

2. Vigas

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As vigas recebem uma numeração associada ao pavimento em que se encontram: Para o nível 100 – Fundação: V101, V102, V103, etc. Para o nível 200 – Entrepiso: V201, V202, V203, etc. Para o nivel 300 – Pavimento tipo: V301, V302, V303, etc.

Começa-se a numerar no canto superior esquerdo do prédio. Daí, continua-se da esquerda para a direita e de cima para baixo, até a

última viga.

Se a viga for contínua, os vãos recebem letras: V301a, V301b, V301c, etc. Junto do nome da viga se escreve a sua seção transversal, por exemplo:

V101 (12x40) ou V101 12/40

2. Vigas

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1º2. Vigas

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Lançar os pilares mantendo um afastamento mínimo de 2m e um máximo de 6m, com um vão médio de 4m.

3. Pilares

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Procurar dispor os pilares nos encontros de vigas.

Algumas vigas se apoiam em outras vigas!

3. Pilares

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Procurar colocar os pilares nos cantos das peças,preferencialmente atrás de portas, evitando interferir no projetoarquitetônico.

3. Pilares

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Normalmente, adotar uma seção retangular, com espessuramínima de 20 cm.

3. Pilares

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Começar o lançamento pelo pavimento tipo, que se repete maisvezes, depois verificar as interferências no pavimento térreo e nacobertura.

Tomar cuidado nos casos em que há garagem no terréo.

http://dussarrat-engenharia.blogspot.com

Pav. tipo

Térreo

3. Pilares

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Para prédios de pequena altura pode-se manter a seção deconcreto do pilar constante, fazendo-se variar apenas a taxa dearmadura.

http://dussarrat-engenharia.blogspot.com

Seção constante

3. Pilares

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Os pilares recebem uma numeração seqüencial: P01, P02, P03,..., PN(onde N é o número do último pilar).

Esta numeração deve permanecer a mesma em todos os pavimentos.

Começa-se a numerar no canto superior esquerdo do prédio.

Daí, continua-se da esquerda para a direita e de cima para baixo, até o PN.

Junto do nome do pilar se escreve a sua seção transversal, por exemplo:P01 (20x40) ou P01 20/40

3. Pilares

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1º3. Pilares

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É necessário adotar uma convençãopara designar os pilares quenascem, os que passam e os quemorrem neste pavimento.

Esta convenção deve ser indicadade forma clara na planta de formas,devendo ser mantida em todos ospavimentos.

3. Pilares

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Pilar que passa

Pilar que morre

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Se a distribuição dos pilares for regular, sua carga, para fins de pré-dimensionamento da seção, pode ser estimada através do processo dasáreas de influência.

A carga média, por metro quadrado de pavimento, incluindo o peso própriodas lajes, vigas e pilares, as alvenarias, os revestimentos epavimentações, além da carga acidental, pode ser estimada em torno de:

Pavimento tipo = 12 kN/m2.

Pavimento de cobertura = 10 kN/m2.

3. Pilares

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Planta de fôrmas:

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A carga de serviço em um pilar, no térreo será dada por:

Pk = 12*ntipo*Ai(tipo) + 10*Ai(cobertura)+12*Ai(c. de máq.) + Reservatório

ntipo = número de pavimentos tipo Ai(tipo) = área de influência do pilar em m2 no pav. tipo. Ai(cobertura) = área de influência do pilar em m2 no pavimento de cobertura. Ai(c. de máq) = área de influência do pilar em m2 no pavimento de casa de

máquinas. Reservatório = peso total do reservatório dividido pelo número de pilares

que sustentam o reservatório.

3. Pilares

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Áreas de influência:

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O peso total do reservatório pode ser estimado como sendo igual a duasvezes o peso do volume de água nele contido.

3. Pilares

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Para pré-dimensionar a seção transversal, pode-se fazer umdimensionamento simplificado a uma compressão centrada equivalente.

Tensão ideal de cálculo:

fcd = fck/1,4 = As/Ac (taxa geométrica armadura) sd = Es.2‰ (tensões solicitantes) Para fck = 25 MPa, aço CA-50 e = 1%:

0,85. .(1 ) .id cd sdf

21,90idkNcm

3. Pilares

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Compressão centrada equivalente segundo a antiga NB-1/78:

Pd = 1,4.Pk (carga de serviço). k = 3 – para seções retangulares com pelo menos 2/3 da armadura nos

bordas perpendiculares à direção de e. = Pd/(Ac.fcd) > 0,7. Por simplicidade fazer = 1,00. e = ea + e2. Pode-se adotar um valor inicial e= 4,0 cm. h = dimensão do pilar retangular paralela a atuação da excentricidade e.

3. Pilares

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Pré-dimensionamento da seçãoretangular:

Para a seção retangular:Ac = b.h

Fixa-se a largura do pilar, por exemplob = 20 cm, e calcula-se a maiordimensão h: h = Ac/b.

,d eqc

id

NA

3. Pilares