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Numa abordagem processualística, a mensagem é o conteúdo da comunicação. Resulta de uma intenção (evidente ou não, consciente ou não) do emissor, que arregimenta e combina signos conforme um código consensual para levar a mensagem até o receptor.
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Chama-se a isso codificar a mensagem. O receptor traduz a mensagem – isto é, a decodifica.
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Numa abordagem semiológica ou semiótica, a mensagem é “uma construção significante que, através da interação emissor/receptor, produz significados”.
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A intenção do emissor perde importância. O que passa a ser relevante é a mensagem, constituída de signos, e sua compreensão pelo receptor.
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A negociação é entre o emissor, o receptor e a mensagem. A mensagem, portanto, não é algo que A envia a B, mas um elemento de uma relação estruturada. Os signos são vistos de perspectivas sintáticas e semânticas.
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A forma damensagem
é osignificante.O conteúdo
é osignificado
mensagem
texto
significados
produtoremissor referente
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Numa abordagem baseada na inferência, o que se destaca é a função ativa do receptor, a quem cabe, a partir do código, mas considerando o contexto e o estoque próprio de memória, inferir o sentido da mensagem – algo que vai além do significado explícito.
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A compreensão é essencialmente pragmática, isto é, pressupõe a aferição pelo receptor de intenções e objetivos do emissor.
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Nas abordagens relacionadas com os efeitos da comunicação, são consideradas as respostas dos receptores, sejam grupos sociais limitados ou amplos.
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A tese inicial é a da agulha de injeção (Laswell), segundo a qual os meios de comunicação injetam nas pessoas algo contra o que elas não têm defesa.
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Os estudos conduzidos por Lazarsfed e Merton, entre outros, com o uso de técnicas de pesquisa quantitativa e qualitativa de opinião, desmentem esse resultado.
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No entanto, ele é de certa forma retomado na tese do agenda setting, segundo a qual a mídia estipula os temas com que as pessoas se preocupam ou pelos quais se interessam.
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Essa hipótese foi sempre admitida pela influente Escola de Frankfurt, corrente que reúne filósofos como Adorno, Horkheimer, Benjamin, Marcuse e Habermas; nessa linha de pensamento, a comunicação para públicos amplos é definida como indústria cultural.
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Althusser, com sua teoria dos aparelhos ideológicos de Estado, inclui elementos de psicanálise, que são ampliados em algumas variedades de análise de discurso, particularmente as da linha francesa.
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Gramsci prefere o conceito de hegemonia ao de dominação burguesa, admitindo que os meios de comunicação permitem algum diálogo no seio da instituição social.
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Na contramão dessas tendências, surge a visão relativamente otimista de Marshall McLuhan, que anuncia a era da informação.
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