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    Cadernos de Pesquisa, v. 34, n. 122, p. 283-303, maio/ago. 2004 283

    PESQUISAS PS-CRTICAS EM EDUCAONO BRASIL: ESBOO DE UM MAPA

    MARLUCY ALVES PARASOFaculdade de Educao da Universidade Federal de Minas Gerais

    [email protected]

    RESUMO

    As correntes tericas que conhecemos sob os rtulos de ps-estruturalismo e de ps-modernismo

    influenciaram profundamente, como sabemos, as teorizaes e as pesquisas em diversos camposdas cincias sociais e humanas nos ltimos anos; uma influncia que tem sido igualmenteconsidervel na pesquisa em educao no Brasil. Os efeitos combinados dessas correntes,sintetizados talvez na chamada virada lingstica, expressam-se naquilo que se convencionouchamar de teorias ps-crticas em educao. Em seu conjunto, essas teorias utilizam umasrie de ferramentas conceituais, de operaes analticas e de processos investigativos que asdestacam tanto das teorias tradicionais como das teorias crticas que as precederam. Este artigodiscute os efeitos dessas teorias sobre a pesquisa educacional brasileira. Traando uma espciede esboo de um mapa do campo dos estudos ps-crticos em educao no Brasil, este artigomostra o incio das discusses ps-crticas no campo educacional brasileiro, discute as principaistemticas exploradas por essas pesquisas e indica os principais traados por elas efetuados,descrevendo as expanses, as fraturas, as conquistas e as aberturas produzidas no campoeducacional brasileiro.PESQUISA EDUCACIONAL PS-MODERNO EDUCAO BRASIL

    ABSTRACT

    POST-CRITICAL RESEARCH ON EDUCATION IN BRAZIL: OUTLINING A MAP. The theoretical

    currents we know under the post-structuralism and the post-modernism labels have deeplyinfluenced theorization and research in several social and human fields in the last years; aninfluence that has been equally felt in educational research in Brazil. The combined effects ofthese currents, possibly synthesized in the so-called linguistic turn, are expressed in what isconventionally named post-critical theories in education. As a whole, these theories use anumber of conceptual tools, analytical operations, and investigative processes which differentiatethem both from the traditional and from the critical theories which preceded them. This articlediscusses the effects of these theories on Brazilian educational research. Outlining a kind of fieldmap of post-critical studies in education in Brazil, this article shows the beginning of post-criticaldiscussions in the Brazilian educational field, addresses the key issues explored by these studiesand indicates the main pathways they laid out, describing expansions, fractures, achievements,and breakthroughs produced in the Brazilian educational field.EDUCATIONAL RESEARCH POST-MODERN EDUCATION BRAZIL

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    Marlucy Alves Paraso

    As correntes tericas que conhecemos sob os rtulos de ps-estruturalismoe de ps-modernismo influenciaram profundamente, como sabemos, as

    teorizaes e as pesquisas em diversos campos das cincias sociais e humanas nos

    ltimos anos; uma influncia que tem sido igualmente considervel na pesquisa emeducao no Brasil. Os efeitos combinados dessas correntes, sintetizados talvez nachamada virada lingstica, expressam-se naquilo que se convencionou chamarde teorias ps-crticas em educao. Em seu conjunto, essas teorias utilizam umasrie de ferramentas conceituais, de operaes analticas e de processosinvestigativos que as destacam tanto das teorias tradicionais como das teorias crti-cas que as precederam.

    Este artigo tem por objetivo discutir os efeitos dessas teorias sobre a pesquisaeducacional brasileira. Ele indica alguns traados dessas pesquisas e descreveexpanses, fraturas, conquistas e aberturas, esboando uma espcie de mapa docampo dos estudos ps-crticos em educao no Brasil. Encontramos nesse mapaum conjunto de linhas dispersas, funcionando todas ao mesmo tempo, em

    velocidades variadas. Um mapa, segundo Deleuze (1992, p. 46-47), aberto,conectvel, composto de diferentes linhas, suscetvel de receber modificaesconstantemente. Isso significa dizer que um campo que est sendo mapeado no

    se encontra fechado, acabado. Ele est sempre aberto a outras construes esignificaes. Nesse sentido, enquanto fao esse esboo de mapa, as pesquisas ps-crticas em educao no Brasil esto movimentando-se, e podem estar fazendo ou-

    tros contornos e atribuindo outros sentidos s questes educacionais brasileiras.Cabe registrar que se as pesquisas educacionais ps-crticas constituem sis-

    temas abertos, compostos por linhas variadas, elas tambm compem linhas, to-mam emprestado algumas e criam outras. precisamente isso que mostro neste

    texto. Mostro as linhas traadas pelas pesquisas ps-crticas em educao no Brasil,os encontros, as invenes e as problematizaes feitas. Mostro seu carterexperimental e explicito suas composies e conexes. Argumento que essaspesquisas tm-se expandido no Brasil e incorporado uma variedade de linguagensoriundas de diferentes autores e teorias includas nas teorias ps-crticas.

    Usando uma linguagem que recebe influncias da chamada filosofia dadiferena, do ps-estruturalismo, do ps-modernismo, da teoria queer, dos estudos

    feministas e de gnero, dos estudos multiculturalistas, ps-colonialistas, tnicos,

    ecolgicos etc., as teorias ps-crticas realizam, no campo educacional brasileiro,substituies, rupturas e mudanas de nfases em relao s pesquisas crticas. Suasprodues e invenes tm pensado prticas educacionais, currculos e pedagogias

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    que apontam para a abertura, a transgresso, a subverso, a multiplicao de sentidose para a diferena.

    Para a realizao deste estudo mapeei, prioritariamente, as pesquisas e os

    ensaios divulgados nos encontros anuais da Associao Nacional de Ps-graduaoe Pesquisa em Educao ANPEd. Alm disso, incorporei na anlise aqueles livrosque sabia, seguramente, tratarem da educao segundo perspectivas ps-crticas eque considerei importantes para mapear o impactodessas teorias nos estudos epesquisas em educao no Brasil1.

    Tracei um marco: o incio de apresentao de trabalhos que adotam pers-pectivas ps-crticas na ANPEd em 1993, e analisei todo o percurso at 2003. At1992 no encontrei nas programaes da ANPEd referncias s questes coloca-das pelas teorias ps-crticas. Em 1993, na 16 Reunio Anual da Associao, dois

    trabalhos so apresentados (Silva,1993a; Santos, 1993). O primeiro, discute asquestes centrais do pensamento ps-moderno e ps-estruturalista, mostrando ascontinuidades e as rupturas em relao pedagogia e sociologia crticas. O segundo,por sua vez, discute as relaes entre poder e conhecimento com base na noopoder-saber de Michel Foucault.

    Nesse ano identifica-se outro marco: um livro, Teorias educacionais crticas

    em tempos ps-modernos, que introduz as discusses ps-crticas no terrenoeducacional brasileiro. Organizado por Tomaz Tadeu da Silva (1993b), reuniu oitoensaios sobre o debate em torno das relaes entre o ps-modernismo e a teoriaeducacional. Passando em revista as contribuies de autores como Baudrilhard,Derrida, Foucault, Lyotard, Rorty, entre outros, os ensaios mapearam as diferentes

    formas pelas quais o questionamento ps-moderno e ps-estrutural afeta opensamento crtico em educao.

    Em 1994, ampliam-se os trabalhos apresentados na ANPEd com essaperspectiva e um outro livro, O sujeito da educao: estudos foucaultianos (Silva,1994a), divulga estudos que trabalham com o pensamento de Michel Foucault naanlise da educao. Esse livro reuniu doze trabalhos escritos em uma perspectiva

    1 Muitos trabalhos apresentados na ANPEd foram, em seguida, publicados em revistas ou como

    captulo de livros. Optei sempre nesses casos por cit-los como trabalhos apresentados na

    ANPEd por dois motivos: 1. porque no livro com programa e resumos da reunio que eleaparece primeiro, j que se exige para a apresentao de trabalho nesse evento que o texto

    seja indito; 2. pela importncia que a ANPEd tem no Brasil como espao de divulgao de

    pesquisas em educao.

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    Marlucy Alves Paraso

    foucaultiana de anlise da educao por pesquisadores/as educacionais de vriaspartes do mundo. Pelas referncias citadas nos diferentes trabalhos publicados nosanos seguintes pelos/as pesquisadores/as brasileiros/as, possvel dizer que esse

    livro teve grande influncia nos estudos e nas investigaes em educao quetrabalham com perspectivas ps-crticas. Ele foi, certamente, um importante fatorno processo de divulgao, disseminao e multiplicao das pesquisas ps-crticasem educao no Brasil.

    CONTGIO

    A partir desses estudos introdutrios de perspectivas ps-crticas em educao

    divulgadas no Brasil, existe uma espcie de contgio(Deleuze; Guattari, 1997, p. 23)dessas teorias nas pesquisas educacionais brasileiras, provocado pelas discussesiniciais. Aparece, no terreno educacional, uma multiplicidade de pesquisas e trabalhosque pensam a educao, a pedagogia, o currculo e outras prticas educativas demodo diferente do que at ento vinha sendo pensado. Tais trabalhos passam autilizar outras categorias para pensar e fazer a pesquisa em educao no Brasil. Demodo geral, eles apontam para a abertura e a multiplicao de sentidos, para a

    transgresso e a subverso daquilo que anteriormente j havia sido significado nocampo educacional.As pesquisas ps-crticas em educao no Brasil explicitam aquilo que no

    constitui objeto de seus interesses: no gostam de explicaes universais, nem detotalidades, nem de completudes ou plenitudes. Em vez disso, optam claramentepor explicaes e narrativas parciais, pelo local e pelo particular (Silva, 1993a). Nose preocupam com comprovaes daquilo que j foi sistematizado na educao,nem com revelaes ou descobertas. Preferem a inveno, a criao, o artefato,

    a produo (Corazza, 2001). No acreditam na suposta autonomia do sujeito ouda subjetividade, qual ns da educao no cansvamos de apegar-nos. Conside-ram o sujeito um efeito da linguagem, dos textos, do discurso, da histria, dosprocessos de subjetivao (Silva, 1999).

    Alm disso, essas pesquisas no se interessam por modos certos de ensinar,formas adequadas de avaliar ou por conhecimentos legtimos; a no ser paraproblematizar essas comprovaes, esses modos, essas formas e conhecimentos

    (Paraso, 2003). Alguns trabalhos nessa perspectiva procuram mostrar que nasinvestigaes ps-crticas encontram-se muitas possibilidades de entender e explicaro currculo, a pedagogia, os sujeitos da educao, o conhecimento escolar, as polticas

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    educacionais, os processos de avaliao, os artefatos tecnolgicos etc. (Silva, 1996,2003; Corazza, 2001).

    Assim, como conseqncia de seus interesses, as pesquisas ps-crticas em

    educao no Brasil tm questionado o conhecimento (e seus efeitos de verdade ede poder), o sujeito (e os diferentes modos e processos de subjetivao), os textoseducacionais (e as diferentes prticas que estes produzem e instituem). Tais pesquisas

    tm problematizado as promessas modernas de liberdade, conscientizao, justia,cidadania e democracia, to difundidas pelas pedagogias crticas brasileiras2, abdicadoda exclusividade da categoria classe social e discutido, tambm, questes de gnero,etnia, raa, sexualidade, idade (Louro, 1995). Tm discutido questes dos tempose espaos educacionais, mostrando os processos de feitura da escola moderna,bem como pensado, de diferentes formas, a diferena, a identidade e a luta porrepresentao. Tm aberto mo da funo de prescrever, de dizer aos outros comodevem ser, fazer e agir. Tm, acima de tudo, buscado implodir e radicalizar a crticaquilo que j foi significado na educao, e procurado fazer aparecer o que noestava ainda significado.

    Observando os trabalhos e livros iniciais e percorrendo os seus traados,acompanhando os seus trajetos e sua capacidade ou no de proliferao, possvel

    dizer que eles conduzem pesquisadores e pesquisadoras, inicialmente, realizaode snteses das perspectivas ps-crticas e problematizao de conhecidas questeseducacionais com base nos aportes da crtica ps-estruturalista. Em uma espcie deexperimentaodessas teorias, so realizados, em um primeiro momento, nosestudos e pesquisas ps-crticos em educao no Brasil, dois movimentos. Umdeles sintetiza e divulga as potencialidades analticas das teorias ps-crticas parapensar questes da educao no Brasil, o que pode ser visto em Silva (1994, 1995),

    Louro (1994), Fischer (1994) e Veiga-Neto (1994, 1995, 1996), por exemplo.Outro movimento se fez no sentido de experimentar as teorias ps-crticas paradiscutir diferentes objetos do campo educacional: o construtivismo pedaggico(Corazza, 1994), o conhecimento didtico (Ogiba, 1994), as metodologiasparticipativas de pesquisas (Costa, 1995), as reformas educacionais (Marzola, 1995),a educao ambiental (Grun, 1995), a produo do feminino e do masculino nasprticas escolares (Louro, 1995).

    2 A exemplo da pedagogia crtica de inspirao freireana (proposta de educao popular de

    Paulo Freire) e a pedagogia crtico-social dos contedos, proposta por Dermeval Saviani.

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    So produzidos, tambm nesse perodo, inmeros trabalhos que discutemquestes de procedimentos de pesquisa e modos de pesquisar em educaoinspirados nas teorias ps-crticas. Isso pode ser visto, entre outros, em: Costa

    (1996), Costa e Grun (1996), Corazza (1996), Beatriz Fischer (1996), Rosa Fischer(1996, 1998), Louro (1996), Ogiba et al. (1996) e Veiga-Neto (1996). Tais trabalhosexploram as posturas e os caminhos investigativos, as ferramentas e operaesanalticas adotadas em pesquisas que trabalham com questes de gnero, com osestudos feministas, com os estudos culturais, com os estudos negros, com opensamento de Michel Foucault e que operam com diferentes conceitos das teoriasps-crticas de um modo geral. So mostrados nesses trabalhos os procedimentosadotados por pesquisadores/as que trabalham nesse territrio, onde olham, comoe por que olham (Costa, 1996). So expostos, assim, suas escutas, seus prpriosolhares e as ferramentas, as precaues e as inspiraes daqueles/as que fazempesquisas em educao trabalhando com essas perspectivas. Defende-se, nesses

    trabalhos, a produtividade de posturas investigativas e ferramentas analticas deinspirao ps-crtica para olhar de modo diferente a educao e para fazer aparecero que no est ainda significado nesse territrio.

    Em sntese, os objetivos da maioria dos estudos e trabalhos divulgados no

    perodo do contgio, que vem imediatamente aps os traados iniciais, parecemser: divulgar os desafios tericos e polticos colocados pelas teorias ps-crticas,mostrar a importncia para a educao de seus argumentos e das questes por elas

    tratadas, e contribuir para criar caminhos investigativos e sadas metodolgicas paraescapar das totalizaes e homogeneizaes das metanarrativas, buscandopossibilidades para pesquisar que utilizem o singular, o local e o parcial.

    LINHAS E CONTORNOS DOS ESTUDOS PS-CRTICOS

    O procedimento seguinte das pesquisas e dos ensaios analisados explorardetalhadamente alguns conceitos e proposies do pensamento ps-crtico, emuma busca incansvel pela produo de novos sentidos na educao. Mesmo sabendoque corro o risco de cometer uma certa violncia com os trabalhos analisados, aoagrupar pesquisas e estudos que talvez no devessem ser agrupados, fao essesagrupamentos para apresentar um panorama geral daquilo que enfocado pelos

    estudos e pesquisas ps-crticos em educao no Brasil. Desse modo, sempre tendoem vista essa ressalva, talvez possa dizer que as linhas mais exploradas pelas pesquisasps-crticas sejam:

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    1. a das relaes de poder na educao;2. a do sujeito (identidade, subjetividade e modos de subjetivao);3. a da descrio e anlise da artificialidade da produo de saberes na

    educao (conhecimentos, verdades, discursos)3

    .

    importante registrar que ainda que estejam no mesmo territrio (o territriodos estudos e das pesquisas ps-crticas em educao), alguns trabalhos encontram-se muito afastados entre si. Algumas linhas traadas so exploradas, estendidas,

    traadas de outros modos. Outras linhas parecem desmancharem-se logo quetraadas. Algumas fazem contornos. Outras demarcam diferenas. Outras aindaparecem sumir no silncio dado em resposta sua fora de inquietao. Algumaslinhas proliferam. Outras no aumentam sua potncia e no h continuidade nosseus traados iniciados. Talvez porque, naquele momento, as linhas tenham sido

    fortes, vivas e cortantes demais.De todo modo, nem todas as pesquisas proliferam, ainda que tenham fora

    suficiente para deixar os/as educadores/as incomodados/as, por muito tempo, emrelao temtica abordada e aos argumentos apresentados. Assim, por exemplo,a linha da desconstruo do construtivismo pedaggico (Silva, 1993b) ou da anlise

    do prprio construtivismo pedaggico como significado transcendental do currculo(Corazza, 1994), com inspirao nos trabalhos de Jacques Derrida, no temcontinuidade no territrio analisado. Os trabalhos sobre o construtivismo, analisadocom base em perspectivas ps-crticas, s so retomados no campo educacionalbrasileiro tempos depois em um livro, organizado por Silva (1998a), no qual oconstrutivismo abordado com base em conceitos foucaultianos, e apenas dois,dos sete ensaios que compem o livro, so de autores brasileiros.

    J as linhas das relaes de poder na educao (inspiradas no pensamento deMichel Foucault) e das identidades subjugadas (inspiradas nos estudos culturais, nosestudos feministas, ps-coloniais, tnicos e na teoria queer) , ao contrrio, so esten-didas e exploradas de diferentes modos. Elas contagiam, multiplicam-se e proliferamde diferentes formas no territrio analisado. Vejamos com mais detalhe essas linhasque proliferaram no territrio das pesquisas ps-crticas em educao no Brasil.

    3 Ainda que parte das pesquisas ps-crticas em educao no Brasil lide com todos esses dom-

    nios, fao uma separao para fins didticos e para mostrar melhor o que tais pesquisas

    procuram explorar, produzir, significar.

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    As noes de poder e discurso de Michel Foucault, com seu carter pro-dutivo e constitutivo, so exploradas nas discusses de diferentes objetos. Sodiscutidas, por exemplo, as relaes de poder envolvidas na relao intelectuais-

    movimentos sociais (Knijnik, 1995), na produo de sujeitos masculinos e cris-tos em projetos educacionais especficos (Louro, 1995a), nas tecnologiasavaliativas da observao, da auto-avaliao e dos pareceres descritivos em pro-cessos avaliativos (Corazza, 1996a), na vontade de cidadania do discurso daeducao matemtica (Bampi, 1999), no processo de reforma curricular no ensi-no superior (Mendes, 1998), nas pedagogias crticas brasileiras (Garcia, 2000), na

    fabricao do sujeito infantil (Bujes, 2000), no discurso educacional da mdiaeducativa brasileira (Paraso, 2001) e na produo de verdades sobre a infnciaem projetos de informtica educativa (Sommer, 2000) etc. Como se v, essas li-nhas das relaes de poder foram discutidas considerando os mais diferentesobjetos no campo educacional. Elas contagiaram, proliferaram, multiplicaram-se.

    Contudo importante destacar que, embora explorem as relaes de poderem diferentes prticas discursivas, objetos e espaos educativos, essas pesquisasno se deixam aprisionar nas amarras das aes do poder identificadas e analisadas.Considerando que existem problemas a serem resolvidos, tarefas a serem realizadas

    e territrios a serem conquistados, essas pesquisas atuam na zona do indeterminadoe a fazem problematizaes, interrogaes e questionamentos. Problematizam asidentidades que so referncias em diferentes prticas educativas (Louro, 1997).Interrogam sobre o lugar do currculo numa paisagem ps-moderna, tendo em

    vista os novos mapas culturais traados pela emergncia de uma multiplicidade deatores sociais e por um ambiente tecnicamente modificado (Silva, 1995b).Questionam as relaes entre currculo, identidade e poder (Silva, 1995) e,

    portanto, as mltiplas formas pelas quais o currculo est centralmente envolvido naproduo do social. interessante notar que a linha da identidade, ou melhor, essas linhas traadas

    que discutem a questo das identidades sociais rebeladas e das lutas polticas porrepresentao (Silva, 1996, 1998a) tambm so retomadas de diferentes modos,contagiando, proliferando, povoando. So problematizados a arrogncia, os silncios,os segredos e as mentiras do currculo sexista, generificado, urbano, etnocntrico,e com uma sexualidade padro (Paraso, 1995, 1996, 1997, 1998; Louro, 1998;

    Meyer, 1998). So explicitados os binarismos do currculo urbano que exclui asculturas de colonos/as migrantes (Reali, 1996). So discutidas prticas educativas ediferentes textos que produzem identidades de tipos especficos: o bom moo e a

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    boa moa (Fraga, 1998), profissionais femininas do magistrio (Costa, 1998), osurdo trabalhador (Klein, 1998).

    Ainda nessa mesma linha, so analisadas as representaes de docncia teuto-

    brasileiro-evanglica, imbricadas na proposio e manuteno de um programaespecfico de formao de professores/as (Meyer, 2000). So examinados os modospelos quais as representaes culturais de raa e gnero constituem a masculinidadedos homens negros que participam de um grupo religioso afro-catlico especfico(Parente, 2000). Uma multiplicidade de anlises, exploraes e discusses seguindoessa linha da representao e das identidades (com base sobretudo nas discussesps-estruturalistas dos estudos culturais) encontrada no terreno educacional. Essalinha continua sendo estendida pelas pesquisas ps-crticas em educao. Ela, at aatualidade, de fato a linha que mais tem sido explorada pelas pesquisas ps-crticasem educao no Brasil.

    Contudo, cabe registrar que, dando continuidade linha da produo desujeitos, a prpria noo de identidade questionada. Subverte-se e complica aidentidade por meio de maior nfase no conceito de diferena (Silva, 2000b). Almdisso, essa linha da produo de sujeitos faz no territrio das pesquisas ps-crticasem educao outros contornos e outros traados, trazendo outras marcas, outros

    referenciais tericos e outros procedimentos de anlise. Assim, seja perseguindo aidia da Pedagogia dos monstros (Donald, 2000a) ou da subjetividade ciborgue(Donald 2000; Silva 2000a, 2000), seja utilizando a noo de governo de MichelFoucault para mostrar como nossas subjetividades so reguladas (Corazza, 2001;Silva, 2001a), as pesquisas educacionais no Brasil mostram que o processo de

    formao da subjetividade muito mais complicado do que nos fazem crer ospressupostos sobre o sujeito que constituem o ncleo das teorias pedaggicas

    crticas ou tradicionais.Nessa perspectiva, exploram-se as linhas das subjetividades e dos modos desubjetivao em diferentes pesquisas. Tem-se freqentemente perguntado nesse

    tipo de pesquisa: como nos tornamos o que somos?; que tcnicas e tecnologiasso acionadas na produo de determinados tipos de sujeitos?; por que queremosque algum se torne um sujeito de um certo tipo?. E, nesse caso, tm sido descritosenunciados e perseguidas as tcnicas de dominao e tcnicas de si (cominspirao, sobretudo, no pensamento de Michel Foucault), para mostrar o processo

    de produo de sujeitos de certos tipos: crtico, construtivista, amigo da escola,livre, heterossexual, afetuoso etc. Existe a um encontro das linhas dasubjetividade e do sujeito com as linhas do poder ou das relaes de poder que

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    Marlucy Alves Paraso

    explicam como as coisas, os objetos e os sujeitos so construdos, formados, im-pondo-se como verdades da educao.

    Nesse sentido, nas pesquisas ps-crticas, exploram-se as produes de

    sujeitos de diferentes modos. Analisa-se a fabricao da subjetividade docentepsicocrtica, produzida por tcnicas psicolgicas movidas por impulsos libertrios,disseminada nas pedagogias construtivistas (Silva, 1998). Examina-se a constituiode um tipo de subjetividade moderna produzida por saberes e discursos mdicos(Stephanou, 1998). Investigam-se os modos de subjetivao do infantil, discutindoa fratura da subjetividade infantil moderna e os novos modos de enunciao doinfantil (Corazza, 1999). So analisados os saberes divulgados na cultura de massaque instituem a subjetividade feminina sintetizada nas figuras de princesas:mulheres reais ou fictcias que se apresentam como adequadas e belas (Gomes,1999). So explorados os estragos produzidos na subjetividade humana depois dops-estruturalismo, mostrando como o ciborgue pe em xeque a ontologia dohumano (Silva, 2000a). Expe-se a artificialidade do tipo de sujeito de conscinciacrtica produzido pelas pedagogias crticas, mostrando a sua produo histrica(Silva, 2000) etc.

    Alm disso, seguindo a linha da subjetividade e expandindo seus materiais de

    anlise, as pesquisas ps-crticas, sensveis aos problemas educacionais vivenciadospelos praticantes da educao, expandem suas crticas a diferentes textos e artefatos.Nessas pesquisas, explora-se a subjetividade libertadora fabricada por textos dePaulo Freire (Cardarelho, 2000) e a subjetividade crtica produzida pelas pedagogiascrticas brasileiras (Garcia, 2000). Discute-se a produo, na mdia educativa brasileira,de sujeitos pedaggicos afetivos, solidrios, amigos da escola e co-responsveispelo processo educacional de crianas e jovens (Paraso, 2001). Investiga-se a

    constituio do infantil logogizador (Santos, 2000). Analisa-se ainda o governo moraldo infantil pelos Parmetros Curriculares Nacionais (Uberti, 2000), e se expem osprocessos de constituio de diferentes tipos de sujeitos na cultura de massacontempornea (Fischer, 2001).

    Ampliando os materiais e textos investigados, analisam-se as estratgias e astcnicas de poder-saber utilizadas pelos jogos eletrnicos para educar os jogadoresde determinados modos, produzindo um tipo de sujeito jogador (Mendes, 2002).Investiga-se o investimento feito sobre a subjetividade docente pelo currculo da

    mdia educativa brasileira, para divulgar uma subjetividade docente amorosa, corajosa,afetuosa, empreendedora e solidria, capaz de driblar todos os problemas queencontrar na educao escolar (Paraso, 2002). Problematiza-se a poltica de

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    subjetividade da infncia na atualidade por meio da anlise da economia de controleda subjetividade em um programa da mdia televisiva (Uberti, 2003).

    Em sntese, os sujeitos produzidos em diferentes prticas e por diferentes

    textos constituem linhas que so constantemente traadas, retraadas e que fazemencontros no territrio das pesquisas ps-crticas em educao no Brasil. preocupa-o dessas pesquisas expor o tipo de sujeito e de subjetividade que as diferentesprticas educativas formam, modificam, educam, fabricam, fixam, divulgam. Reuni-das, essas pesquisas mostram que o sujeito (ou a subjetividade) produzido, mon-

    tado ou fabricado em diferentes prticas discursivas (tanto na escola como foradela) que se combinam ou no para a regulao das nossas condutas. Defendemque o sujeito no existe fora da histria, da linguagem, do discurso e das relaes depoder. Enfim, mostram que preciso estudar as diferentes prticas que investemuma infinidade de tcnicas, estratgias e procedimentos na produo de certos

    tipos de sujeitos e de determinados objetos.Uma outra linha perseguida pelas pesquisas ps-crticas constitui-se no

    questionamento e na problematizao de todas as verdades educacionais, inclu-sive daquelas que nos acostumamos a considerar boas porque caracterizadascomo democrticas, libertadoras, transformadoras, cidads etc. Essas pes-

    quisas expem o carter de objeto construdo, fabricado, produzido dos objetosda educao: o/a professor/a, a pedagogia, o currculo, a escola, o/a aluno/a etc.Nesse processo, as verdades, os conhecimentos, os saberes da pedagogia, docurrculo e da educao tornam-se objetos de problematizao. Os estudos desta-cam o carter artificial de verdades curriculares, de saberes educacionais, de co-nhecimentos considerados legtimos. Trata-se de pesquisas que explicitam os pro-cessos pelos quais as verdades so produzidas, os saberes inventados, os conheci-

    mentos construdos. Evidencia-se, assim, o processo de fabricao de objetos,coisas e prticas na educao. Pergunta-se: por que esses conhecimentos em vezde outros?; por que essas formas em vez de outras?; por que esses saberes em vezde outros?; por que essas prticas em vez de outras? Persegue-se o seu processode produo, o funcionamento, o como tais conhecimentos, formas e saberes

    tornaram-se verdadeiros.Nesse sentido, essas linhas e esses traados problematizam, de diferentes

    modos, os conhecimentos curriculares legtimos. Os estudos questionam os

    motivos que nos levam a considerar certos tipos de conhecimento mais desejveisque outros, certos tipos de sujeitos melhores do que outros e alguns valores esaberes preferveis a outros (Silva, 2001). Seguindo e estendendo essa linha de

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    investigao de diferentes textos e materiais que nos educam de diferentes modos,problematiza-se a ambio da interdisciplinaridade, que se prope a solucionar oproblema da compartimentalizao do saber escolar, e se discute a possvel

    transversalidade dos saberes no currculo4

    (Gallo, 1995, 1996). Analisa-se a polticacultural da avaliao como possuindo funes estratgicas na poltica cultural dainfncia e dos saberes escolares (Corazza, 1995). Focaliza-se a potica e a polticado currculo como representao interessada de diferentes grupos sociais e culturais(Silva, 1998a).

    Ainda nessa mesma linha, so discutidos os exerccios escolares e seu papelestratgico na produo de conhecimentos escolares (Amorin, 2000). investigadaa produo da noo de espao e tempo escolares em um filme hollywoodiano(Fabris, 1998). analisada a produo de um tipo de currculo de formao deprofessores na televiso que ensina s/aos docentes como devem ser, fazer e viver(Paraso, 2000). investigada a produo do currculo multicultural no discurso daetnomatemtica (Bampi, 2001).

    As pesquisas ps-crticas, seguindo linhas e contornos j criados ou traandonovas linhas, variam os focos de investigao, inventam, criam, discutem. Inventamo currculo como fetiche (Silva, 1999), o currculo como linguagem (Corazza, 2001),

    o currculo como prtica de significao (Silva, 1999a), o currculo comorepresentao (Silva, 1999b), o currculo como mquina desejante (Kroef, 2001), ocurrculo-mapa (Paraso, 2003), o currculo vagamundo (Corazza, 2003). Discutem-se as conexes entre o pensamento de Nietzsche e as atuais tendncias tericasrepresentadas pelo ps-estruturalismo e pela filosofia da diferena para exercitar opensar sobre uma teoria do currculo (Silva, 2001a). Discute-se a fuso existenteentre os currculos alternativos e oficiais, mostrando que nossas propostas atuais

    esto no espao entre o oficial e o alternativo (Corazza, 2000). Descrevem-sealgumas prticas etnomatemticas como tecnologias de governo de cidados ecidads (Bampi, 2000).

    Finalizando esse mapeamento das pesquisas ps-crticas em educao noBrasil, cabe registrar que tais pesquisas mais uma vez esto movimentando-se, pro-curando variar os conceitos e as teorias para pensar questes educacionais. Recen-

    4 Essa linha da transversalidade dos saberes no currculo escolar, discutida e analisada com

    base em conceitos de Gilles Deleuze e Flix Guattari e, portanto, em uma perspectiva ps-crtica, no tem continuidade de anlise nessa perspectiva. Ela retomada e citada por

    pesquisadores/as da educao que trabalham com outras perspectivas, como a crtica, por

    exemplo.

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    Pesquisas ps-crticas em educao...

    temente, no territrio das pesquisas ps-crticas em educao, diferentes pesquisa-dores/as tm procurado experimentar conceitos e procedimentos de pesquisasretirados da Filosofia da Diferena, especialmente os estudos de Gilles Deleuze e

    Flix Guattari, para pesquisar e discutir temas da educao. Em 2002 a revista Edu-cao e Realidadededicou um nmero inteiro a trabalhos que pensam a educaocom base nas produes desses autores5.

    So sete artigos de autores de diferentes pases e sete artigos de pesquisado-res/as brasileiros/as que pensam a pedagogia da sala de aula, a docncia, o currcu-lo, a infncia, a poltica educacional etc.

    Desse modo, as pesquisas ps-crticas em educao tm feito o currculo, apedagogia, o ensino e outras prticas educativas movimentarem-se. Ao atirar flechase realizar investigaes que perseguem as condies de inveno dos conhecimentoslegtimos, das verdades, do sujeito, da naturalizao e universalizao dos sentidos,essas pesquisas, por um lado, expem as arbitrariedades, os processos de criao,as historicidades e as foras que fizeram a imposio dos sentidos e, em contrapartida,criam novos sentidos e fazem a educao movimentar-se, danar(Silva, 2001).

    possvel dizer, ento, que as pesquisas ps-crticas em educao no Brasiltm contribudo para a conexo de campos, para o desbloqueio de contedos,

    para a proliferao de formas e para o contgio de saberes minoritrios. Os sentidosso multiplicados, os conhecimentos expandidos, os espaos de criao e invenopovoados. Elas tm-se posicionado contra a fixidez de significados, de narrativas, de

    valores, de classificaes, de subjetividades, de verdades. Sua fora tem sido grande,j que desarruma muito do j pensado na educao e mostra a importncia designificar de outro modo, de criar, produzir, multiplicar e proliferar nesse terreno.

    Em seus mltiplos caminhos e trajetos, as pesquisas ps-crticas em educao

    tm feito vrios deslocamentos. Fazem-nos olhar e encontrar trilhas diferentes aserem seguidas, possibilidades de transgresses em prticas que supomospermanentes, em sentidos que nos parecem fixos demais, em direes que nosparecem lineares em excesso. Alis, emA potica e a poltica do currculo comorepresentao, Silva (1998a) chamou a ateno para uma atividade cara s pesquisasps-crticas em educao: a atividade potica. Poetizar nesse caso significa produzir,

    fabricar, inventar, criar sentidos inditos. Novos olhares! Novas conexes! Novas

    5 Educao e Realidade, v.27, n.2, jul./dez. 2002. Esta revista publicada pela Faculdade de

    Educao da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.

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    Marlucy Alves Paraso

    sinapses! Novos sentidos! isto o que as produes ps-crticas tm mobilizado nocampo da educao brasileira.

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    Recebido em: janeiro 2004Aprovado para publicao em: maro 2004