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GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS Governador do Estado Antônio Augusto Junho Anastasia Vice-Governador do Estado Alberto Pinto Coelho Secretária de Estado de Desenvolvimento Econômico Dorothea Werneck Secretário-Adjunto de Desenvolvimento Econômico Antônio Eduardo Leite Subsecretário de Política Mineral e Energética Paulo Sérgio Machado Ribeiro Superintendente de Política Mineral Fernando Gomes Ribeiro
Equipe técnica Carlos Alberto da Silva Santos
Fernando Gomes Ribeiro João Luiz Teixeira Andrade Stefani Ferreira de Matos
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ........................................................................................................................................................................................................................... 1
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................................................................................................... 2
DADOS ECONÔMICOS .................................................................................................................................................................................................................. 3
Produto Interno Bruto – PIB .................................................................................................................................................................................................... 3
Brasil ..................................................................................................................................................................................................................................... 3
Minas Gerais ........................................................................................................................................................................................................................ 4
Comércio Exterior .................................................................................................................................................................................................................... 5
Minério de ferro ................................................................................................................................................................................................................... 5
Siderurgia ............................................................................................................................................................................................................................. 8
Arrecadação ........................................................................................................................................................................................................................... 13
CFEM .................................................................................................................................................................................................................................. 13
MINÉRIO DE FERRO .................................................................................................................................................................................................................... 15
Reservas ................................................................................................................................................................................................................................. 15
Produção ................................................................................................................................................................................................................................ 17
Empreendimentos ................................................................................................................................................................................................................. 20
Maiores minas ........................................................................................................................................................................................................................ 21
Menores minas ...................................................................................................................................................................................................................... 23
Geração de empregos ............................................................................................................................................................................................................ 24
SIDERURGIA ............................................................................................................................................................................................................................... 25
Produção ................................................................................................................................................................................................................................ 25
Empreendimentos ................................................................................................................................................................................................................. 29
Geração de empregos ............................................................................................................................................................................................................ 32
LOGÍSTICA .................................................................................................................................................................................................................................. 33
Minerodutos .......................................................................................................................................................................................................................... 33
Ferrovias ................................................................................................................................................................................................................................. 34
Reflexos da indústria ferroviária na indústria nacional ..................................................................................................................................................... 37
Estrada de Ferro Vitória a Minas - EFVM ........................................................................................................................................................................... 38
MRS Logística S.A. .............................................................................................................................................................................................................. 39
Ferrovia Centro-Atlântica - FCA ......................................................................................................................................................................................... 40
Portos ..................................................................................................................................................................................................................................... 41
SIGLAS ........................................................................................................................................................................................................................................ 46
NOTAS METODOLÓGICAS .......................................................................................................................................................................................................... 47
FONTES ....................................................................................................................................................................................................................................... 48
Apresentação Introdução Dados
Econômicos Minério de
Ferro Siderurgia Logística
1
APRESENTAÇÃO
A Subsecretaria de Política Mineral e Energética tem por finalidade planejar, organizar, dirigir, coordenar, executar, controlar e avaliar as
ações setoriais relativas à gestão e ao desenvolvimento de sistemas de produção, transformação, expansão, distribuição e comercialização
de bens minerais e energéticos e à utilização de recursos energéticos e minerais.
Com vistas a atender suas finalidades legais a Subsecretaria de Política Mineral e Energética tem a satisfação de colocar à disposição da
sociedade esta edição do Perfil do Ferro e do Aço em Minas Gerais.
Com esta publicação esperamos poder contribuir para a difusão de informações do setor mínero-metalúrgico do estado, atendendo, com
informação de qualidade, às necessidades do empreendedor.
Boa leitura.
Equipe técnica
Apresentação Introdução Dados
Econômicos Minério de
Ferro Siderurgia Logística
2
INTRODUÇÃO O ferro é o elemento químico mais
abundante no nosso planeta. Embora
corresponda por apenas 4,2% da
composição da crosta terrestre, o
elemento representa cerca de 32% da
massa total da Terra, estando fortemente
concentrado nas profundezas do planeta.
Em Minas Gerais e no Brasil o
mineral puro comumente utilizado para
obtenção de ferro é a hematita (Fe2O3).
Entretanto, reservas minerais de
hematita pura têm se tornado cada vez
mais escassas. Como alternativa para a
obtenção de Ferro, tem crescido a
exploração de Itabiritos que são
formações rochosas compostas de
hematita e sílica.
Uma vez extraído da mina, o
minério de ferro é comercializado de
duas formas: granulado ou aglomerado.
Os granulados, em geral, têm origem na
hematita, e, devido a sua granolometria
podem ser adicionados diretamente aos
fornos de redução siderúrgica.
Já os aglomerados têm origem em
minérios muito finos, geralmente
extraídos dos itabiritos, que necessitam
da aglomeração para viabilizar o
funcionamento dos altos fornos. Os
principais processos de aglomeração são
a sinterização e a pelotização.
Em geral, a produção de sinter é feita pela própria indústria siderúrgica. Já as pelotas, comumente são feitas pela empresa mineradora.
Granulado ou aglomerado, o minério de ferro é a principal substância necessária para a produção de ferro-gusa e de ferro-espoja, que são os principais insumos para produção de aço primário nas aciarias.
Devido às suas propriedades físico-químicas, o aço tornou-se um material essencial para viabilizar o progresso econômico mundial. E, partir de meados do século XIX, com a melhoria dos processos de fabricação, o mundo foi inserido na Era do Aço.
Este material tem aplicações diversas que permitem uma vasta utilização em quase tudo: desde produtos acabados para consumo, aos bens de
capital, máquinas, equipamentos, torres de transmissão elétrica, estruturas para sustentação de grandes edifícios, pontes e viadutos. O aço está, ainda, nas máquinas e equipamentos que impulsionam o agronegócio e todos os demais segmentos industriais.
A versatilidade das aplicações do aço permite seu uso em todos os meios de transporte e faz com que ele esteja presente em todos os momentos de nosso dia-a-dia.
Sem dúvidas, sem o aço, não seria possível reconhecer a sociedade moderna da forma como a conhecemos.
Graças à sua grande importância, ao inquestionável protagonismo e tradição de Minas Gerais na sua produção, desde a extração do minério de ferro, até sua transformação em bens acabados, é que a Subsecretaria de Política Mineral e Energética da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico decidiu organizar a presente publicação, como forma de acompanhar esta preciosa cadeia de valor.
Apresentação Introdução Dados
Econômicos Minério de
Ferro Siderurgia Logística
3
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du
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nte
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Bru
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PIB
- B
rasi
l DADOS ECONÔMICOS
Produto Interno Bruto – PIB Brasil
O PIB da indústria extrativa mineral brasileira atingiu, em 2012, R$ 159 bilhões, tendo representando 3,61% de toda a riqueza nacional, e pouco mais de 16% do PIB industrial. Apesar da crise econômica internacional, a participação da indústria extrativa mineral tem crescido sua fatia de participação no PIB brasileiro.
Fonte: elaborado por SEDE/SUPM com base em dados do IBGE
O PIB da indústria de transformação, que agrega a transformação mineral, foi de R$ 495,7 bilhões, em 2012, e representou 11,26% de todo o PIB brasileiro, e 50,4% do PIB da indústria. O setor já chegou a representar 62% do PIB industrial do país, em 2009, mas vem sendo afetado pela crise econômica internacional.
Participação da indústria de transformação na riqueza nacional - valores em R$ 1.000.000
2008 2009 2010 2011 2012 PIB Indústria de transformação 429.063 465.264 523.616 515.441 495.711 PIB da Indústria 719.987 749.699 905.852 972.156 983.395 PIB do Brasil 3.032.203 3.239.404 3.770.085 4.143.013 4.402.537 % indústria de transformação no PIB da indústria 59,59% 62,06% 57,80% 53,02% 50,41% % indústria de transformação no PIB do Brasil 14,15% 14,36% 13,89% 12,44% 11,26% Fonte: elaborado por SEDE/SUPM com base em dados do IBGE
Participação da indústria extrativa mineral na riqueza nacional - valores em R$ 1.000.000
2008 2009 2010 2011 2012
PIB Indústria extrativa mineral 83.498 51.065 95.886 143.924 159.079
PIB da Indústria 719.987 749.699 905.852 972.156 983.395
PIB do Brasil 3.032.203 3.239.404 3.770.085 4.143.013 4.402.537
% indústria extrativa mineral no PIB da indústria 11,60% 6,81% 10,59% 14,80% 16,18%
% indústria extrativa mineral no PIB do Brasil 2,75% 1,58% 2,54% 3,47% 3,61%
Apresentação Introdução Dados
Econômicos Minério de
Ferro Siderurgia Logística
4
Pro
du
to I
nte
rno
Bru
to –
PIB
– M
ina
s G
era
is Minas Gerais
Em Minas Gerais, a indústria extrativa mineral representou 6,05% do PIB do estado, e 20,5% de seu PIB industrial.
Fonte: elaborado por SEDE/SUPM com base em dados da FJP
A indústria de transformação, em Minas Gerais, gerou uma PIB da ordem de R$ 54,3 bilhões de reais, em 2010, respondendo por 15,5% do PIB do estado, e por 52,54% do PIB industrial do estado.
Participação da indústria de transformação na riqueza estadual - valores nominais (R$ bilhões a preços de mercado corrente)
2008 2009 2010
PIB Indústria de transformação 46,0 44,8 54,3
PIB da Indústria 78,9 75,8 103,4
PIB de Minas Gerais 282,5 287,1 351,4
% indústria de transformação no PIB da indústria 58,30% 59,09% 52,54%
% indústria de transformação no PIB do estado 16,29% 15,61% 15,46%
Fonte: elaborado por SEDE/SUPM com base em dados da FJP
A indústria extrativa mineral e a indústria de transformação, juntas, representam 14,87% do PIB brasileiro de 2012 e 21,55% do PIB de Minas Gerais. O minério de ferro e a produção siderúrgica formam uma cadeia de inquestionável relevância para o Brasil, e ainda maior para o estado de Minas Gerais.
Participação da indústria extrativa mineral na riqueza estadual - valores nominais (R$ bilhões a preços de mercado corrente)
2008 2009 2010
PIB Indústria extrativa mineral 10,1 7,2 21,2
PIB da Indústria 78,9 75,8 103,4
PIB de Minas Gerais 282,5 287,1 351,4
% indústria extrativa mineral no PIB da indústria 12,80% 9,47% 20,55%
% indústria extrativa mineral no PIB do estado 3,58% 2,50% 6,05%
Apresentação Introdução Dados
Econômicos Minério de
Ferro Siderurgia Logística
5
Co
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Ex
teri
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rio
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Fe
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Comércio Exterior Minério de ferro
As exportações brasileiras de minério de ferro e seus concentrados foram recorde em 2011, atingindo mais de 330 milhões de toneladas, gerando US$41,8 bilhões em receitas. No entanto, a produção em 2012 foi muito semelhante à do ano anterior, mas as receitas geradas foram US$ 10,8 bilhões a menos.
Fonte: elaborado por SEDE/SUPM com base em dados do MDIC/SECEX/AliceWeb
224
242
269 281 266
310 330 326
7,3 8,9
10,5
16,5
13,2
29,9
41,8
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5,0
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20,0
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2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
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Exportações brasileiras de Minério de Ferro
Apresentação Introdução Dados
Econômicos Minério de
Ferro Siderurgia Logística
6
O desempenho do ano de 2011 foi beneficiado pela crescente escalada dos preços internacionais do minério de ferro, que em fevereiro de 2011, chegou a ser negociado a US$ 187,18. Entretanto, esse patamar de preço não se manteve, tendo sido seguido de contínua queda da maior parte do ano de 2012. Em setembro de 2012, a tonelada do minério de ferro chegou a ser negociada por US$99,47 que foi o menor preço praticado desde 2009, quando, pela primeira vez, o minério de ferro atingiu preço de três dígitos.
Fonte: elaborado por SEDE/SUPM com base em dados do Index Mundi
33,45 36,63
60,8 59,78
172,47
126,36
187,18
135,54
147,65
99,47
128,87
0
20
40
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Evolução do preço internacional do minério de ferro - US$ por tonelada métrica seca
Apresentação Introdução Dados
Econômicos Minério de
Ferro Siderurgia Logística
7
A produção nacional de minério de ferro e concentrados é bastante concentrada em dois estados: Minas Gerais, o maior produtor Juntos,
Minas Gerais e Pará são responsáveis por 81% das exportações de minério de ferro do Brasil.
Fonte: elaborado por SEDE/SUPM com base em dados do MDIC/SECEX/AliceWeb
224
242
269 281
266
310 330 326
112 122
143 150 145 162 169 165
70 71 73 79 85 74
97 99
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2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
milh
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das
Peso líquido das exportações de Minério de Ferro e seus concentrados
Brasil
Minas Gerais
Pará
Apresentação Introdução Dados
Econômicos Minério de
Ferro Siderurgia Logística
8
Co
mé
rcio
Ex
teri
or
- S
ide
rurg
ia Siderurgia
Desde 2005 o setor de ferro e aço brasileiro vem reduzindo suas exportações. O momento coincide com a constante valorização do principal insumo da indústria metalúrgica e siderúrgica: o minério de ferro. Essa valorização pressiona os custos da indústria, tornando-a menos competitiva internacionalmente. As importações cresceram no período, levando a uma gradual redução do saldo da balança comercial. Especialmente no ano de 2010, as importações foram impactadas pelo câmbio desvalorizado do dólar.
Fonte: elaborado por SEDE/SUPM com base em dados do MDIC/SECEX/AliceWeb
20,0 19,2
16,8 16,0
12,0 11,7
14,7 13,6
0,95
2,80 1,80
2,80 2,40
6,00
3,92 3,88
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Evolução do Comércio Exterior da siderurgia brasileira - em milhões de toneladas
Exportações
Importações
Apresentação Introdução Dados
Econômicos Minério de
Ferro Siderurgia Logística
9
Fonte: elaborado por SEDE/SUPM com base em dados do MDIC/SECEX/AliceWeb
No total de vendas (internas + exportações) do período, somente observou-se variação negativa em 2009 e 2012, mesmo as exportações tendo mantido a tendência de queda. A indústria siderúrgica nacional tem compensado as perdas nas vendas internacionais por meio do foco estratégico das vendas internamente.
7,9 7,7 7,8
9,5
4,4
3,1
7,8
6,6
9,0 9,4
10,1
13,6
7,3
8,8
12,6
11,3
1,1 1,7
2,3
4,1
2,9
5,7
4,8 4,7
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
14,0
16,0
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Evolução da Balança Comercial da siderurgia brasileira - em US$ bi
Saldo Comercial
Exportações
Importações
Apresentação Introdução Dados
Econômicos Minério de
Ferro Siderurgia Logística
10
Fonte: elaborado por SEDE/SUPM com base em dados do Aço Brasil
O total de vendas vem se distanciando da capacidade produtiva instalada. Em 2005, a indústria siderúrgica chegou a operar com 79,4% de sua capacidade. Em 2012, passou a operar com 64,7% de sua capacidade.
16,1 17,5
20,6 21,8
16,3
20,7 21,4 21,6
12,5 12,5 10,4
9,2 8,6 9,0 10,8
9,8
28,6 30,1 31,0 31,0
25,0
29,7
32,3 31,4
36,0 37,0
38,8
41,5 42,1
44,6
47,8 48,5
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
40,0
45,0
50,0
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Desempenho das vendas da indústria siderúrgica brasileira - milhões de toneladas
Vendas Internas Exportações Total de vendas Capacidade produtiva
Apresentação Introdução Dados
Econômicos Minério de
Ferro Siderurgia Logística
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Fonte: elaborado por SEDE/SUPM com base em dados do MDIC/SECEX/AliceWeb e Aço Brasil
O comércio exterior de ferro e aço de Minas Gerais corresponde por 53,2% do saldo comercial brasileiro do setor. Acompanhando a tendência nacional, 2012 foi um ano marcado pela redução de exportações e aumento das importações, com conseqüente queda no saldo comercial de ferro e aço.
17,01
20,36
22,36
24,60
18,75
26,81 25,36 25,49
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00
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Consumo aparente da siderurgia brasileira - milhões de toneladas
Consumo aparente
Importações
Vendas Internas
Apresentação Introdução Dados
Econômicos Minério de
Ferro Siderurgia Logística
12
Fonte: elaborado por SEDE/SUPM com base em dados do MDIC/SECEX/AliceWeb
Minas Gerais vem ampliando sua participação no valor US$ FOB da balança comercial brasileira, fortalecendo sua liderança nacional no setor de siderurgia. No ano de 2010, o saldo comercial do estado foi equivalente à 125,1% do saldo brasileiro para o setor. Esse resultado é justificado pelo aumento das importações brasileiras no período. Entretanto, o mesmo ritmo de importações não foi acompanhado por Minas Gerais, que, apesar do aumento de importações no período, conseguiu manter o saldo positivo na balança comercial.
47,2% 48,4% 51,6%
61,0% 64,9%
125,1%
65,6% 64,5%
0,0%
20,0%
40,0%
60,0%
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100,0%
120,0%
140,0%
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Participação de Minas Gerais no valor US$ FOB do saldo comercial da siderurgia brasileira
Apresentação Introdução Dados
Econômicos Minério de
Ferro Siderurgia Logística
13
Arr
eca
da
ção
Arrecadação CFEM
A arrecadação da CFEM no Brasil vem atingindo recordes históricos a cada ano, saindo de R$ 405 milhões em 2005 e alcançando R$ 1,825 bilhão em
2012.
Deste total, Minas Gerais arrecadou R$ 973,9 milhões, correspondendo por 53,4% de toda a CFEM arrecada no país.
A arrecadação da CFEM tem ficado cada vez mais dependente da exploração de minério de ferro: em 2005, 58,1% de toda CFEM arrecadada era de
origem na exploração do minério de ferro, em 2012, este número saltou para 72,1%.
Fonte: elaborado por SEDE/SUPM com base em dados do DNPM
58,1%
61,4%
58,0%
64,2%
58,1%
65,7%
71,1% 72,1%
40,0%
45,0%
50,0%
55,0%
60,0%
65,0%
70,0%
75,0%
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Participação do minério de ferro na arrecadação total da CFEM
Apresentação Introdução Dados
Econômicos Minério de
Ferro Siderurgia Logística
14
Em 2012, a exploração do minério de ferro em Minas Gerais gerou uma arrecadação de R$ 877 milhões em CFEM, o que correspondeu por 90% de toda a
arrecadação de CFEM no estado no ano.
Minas Gerais e Pará são os principais estados arrecadadores de CFEM no Brasil, devido à grande exploração de minério de ferro. Em 2012, os dois
estados juntos recolheram 97,8% de toda a CFEM gerada pela exploração de minério de ferro no país. Minas Gerais respondeu por 66,7% da CFEM sobre
o minério de ferro no Brasil, e o Pará respondeu por 31,2%.
Fonte: elaborado por SEDE/SUPM com base em dados do DNPM
235,2 284,1 311,5
548,6
427,8
708,6
1.107,1
1.315,7
403,5
268,0
877,0
58,3 135,1 151,2
410,2
28,4 0,0
200,0
400,0
600,0
800,0
1.000,0
1.200,0
1.400,0
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Arrecadação da CFEM sobre minério de ferro - em R$ milhões
Brasil
Minas Gerais
Pará
Outros
Apresentação Introdução Dados
Econômicos Minério de
Ferro Siderurgia Logística
15
Re
serv
as MINÉRIO DE FERRO
Reservas
As reservas de minério de ferro têm evoluído no Brasil e em Minas Gerais em um ritmo diferente, em 2012.
O período entre 2007 e 2011 foi marcado por um crescimento da participação de Minas Gerais com relação às reservas brasileiras.
Entretanto, em 2012 as reservas de Minas Gerais recuaram de 14,278 bilhões de toneladas para 13,960 bilhões de toneladas. Como resultado, a participação do estado recuou de 87% das reservas brasileiras em 2011 para 70% em 2012.
Fonte: elaborado por SEDE/SUPM com base em dados do DNPM *Dados preliminares
82% 81% 81% 86% 87%
70%
10,1 9,3
10,8
14,7
16,5
19,9
8,3 7,5
8,8
12,6
14,3 14,0
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
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100%
0
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2007 2008 2009 2010 2011 2012
Re
serv
as -
em
bilh
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s d
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on
ela
das
*Evolução das reservas de minério de ferro no Brasil e em Minas Gerais
MG/BR
Brasil
Minas Gerais
Apresentação Introdução Dados
Econômicos Minério de
Ferro Siderurgia Logística
16
Entretanto, os dados sobre reservas minerais são altamente mutáveis, pois dependem de contínuos investimentos em pesquisa mineral. A
pesquisa mineral, por sua vez, somente se viabiliza a partir da autorização do DNPM, por meio da publicação dos Alvarás de Pesquisa.
Fonte: elaborado por SEDE/SUPM com base em dados do DNPM
O número de Alvarás de pesquisa publicados pelo DNPM para Minas Gerais atingiu seu pico em 2010, e respondeu por 27% dos alvarás do
país. Entretanto, desde aquele ano, o quantitativo de Alvarás de Pesquisa para Minas Gerais tem caído. Em 2012, o número de Alvarás de
Pesquisa para Minas Gerais chegou a representar apenas 35% do pico em 2010.
12% 12% 12%
24%
27%
15%
20%
1.539 1.688 2.271 3.638
4.936
3.021 1.728
12.875 13.901
18.269
15.123
18.309 19.583
8.860
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Evolução das publicações de Alvarás de Pesquisa pelo DNPM - em número de publicações
% MG/BR
MG
Brasil
Apresentação Introdução Dados
Econômicos Minério de
Ferro Siderurgia Logística
17
Pro
du
ção
Produção
Minas Gerais respondeu por cerca de 69% da produção beneficiada de minério de ferro produzido no país em 2012.
Minas Gerais e Pará, juntos respondem por 96% da produção beneficiada.
* Desempenho da produção de Minério de Ferro dos dois maiores produtores do Brasil – 2012
Produtor Produção Bruta (t)
Contido (t) Teor Produção Beneficiada (t)
Contido (t) Teor
Minas Gerais 383.431.330 192.965.959,35 50,326 % Fe 275.325.073 178.661.998,37 64,89 % Fe Pará 117.923.564 76.326.241,32 n/d 107.438.108 69.415.615,00 64,61 % Fe
Brasil 529.325.620 284.005.758,27 53,654 % Fe 398.833.143 258.233.125,65 64,75 % Fe % MG/BR 72,4% 69,0% % PA/BR 22,3% 26,9%
% MG + PA/ BR 94,7% 96,0% Fonte: elaborado por SEDE/SUPM com base em dados do DNPM *Dados preliminares n/d: Não Disponível
Apresentação Introdução Dados
Econômicos Minério de
Ferro Siderurgia Logística
18
No cenário mundial, o Brasil se destaca como 3º maior produtor de minério de ferro. Em 2012, o país produziu cerca de 13% de todo o
minério produzido no mundo.
Fonte: elaborado por SEDE/SUPM com base em dados do USGS
Fonte: elaborado por SEDE/SUPM com base em dados do USGS
China 44%
Australia 18%
Brasil 13%
India 8%
Russia 4%
Ucrânia 3%
Canada 1%
Outros 9%
Distribuição da produção mundial de minério de ferro
- em 2012
Ranking da produção mundial de minério de ferro - em milhões de toneladas métricas por ano, 2012
Ranking País Produção
1º China 1.300
2º Austrália 525
3º Brasil 375
4º Índia 245
5º Rússia 100
6º Ucrânia 81
7º Canadá 40
Outros 274
Total 2.940
Apresentação Introdução Dados
Econômicos Minério de
Ferro Siderurgia Logística
19
Apesar de ocupar a 3ª posição no ranking, o Brasil chegou a ocupar a 2ª posição, perdendo apenas para a China até 2008. Em 2007, o Brasil
chegou a produzir cerca de 50 milhões de toneladas a mais que a Austrália.
A liderança do Brasil sobre a Austrália foi invertida a partir de 2009, com o incremento constante da produção australiana. O país da oceana
abriu vantagem que chegou, em 2012, a 150 milhões de toneladas frente ao Brasil, conferindo à produção australiana a 2ª posição mundial
desde então.
Fonte: elaborado por SEDE/SUPM com base em dados do USGS
299
342
394
433
488
525
354 350
299
372 373 375
150
200
250
300
350
400
450
500
550
2007 2008 2009 2010 2011 2012
Produção de Minério de Ferro do Brasil e Austrália - em milhões de toneladas métricas
Australia
Brasil
Apresentação Introdução Dados
Econômicos Minério de
Ferro Siderurgia Logística
20
Em
pre
en
dim
en
tos Empreendimentos
No Brasil existem diversos grupos com empreendimentos de minério de ferro. Os maiores empreendimentos estão listados no quadro.
Fonte: elaborado por SEDE/SUPM com base em dados da Revista Minérios & Minerales, nº 355, outubro/2013
Principais mineradoras de Ferro em Minas Gerais
Grupos Número de minas
Nome de empreendimentos
CSN - Companhia Siderúrgica Nacional 1 Casa de Pedra
Ferrous Resources do Brasil 2 Esperança, Viga
MUSA - Mineração Usiminas S.A. 2 Central, Oeste
MMX Mineração e Metálicos 1 Serra Azul
SAFM Mineração 1 Ponto Verde
Samarco Mineração 1 Alegria
V & M Mineração 1 Pau Branco
Vale 17
Complexo Itabira: Cauê, Conceição; Complexo Itabirito: Sapecado/Galinheiro, Segredo/ João Pereira; Complexo Mariana: Alegria, Fábrica Nova, Fazendão; Complexo Minas Centrais: Água Limpa, Brucutu, Gongo Soco; Complexo Paraopeba: Capão Xavier, Córrego do Feijão, Jangada, Mar Azul; Complexo Vargem Grande: Abóboras, Capitão do Mato, Tamanduá
Apresentação Introdução Dados
Econômicos Minério de
Ferro Siderurgia Logística
21
Ma
iore
s m
ina
s d
o B
rasi
l Maiores minas A maior parte da produção de minério de ferro de Minas Gerais provém de 28 minas, operadas por 8 grupos empresariais.
CSN, MUSA e V&M Mineração são exemplos de verticalização da indústria siderúrgica que passou a buscar pela operação das próprias
minas de minério de ferro, e comumente comercializam o excedente de minério.
No Brasil, existem apenas 5 minas com capacidade de produção superior a 40 milhões de toneladas por ano. Estas 5 minas respondem por
44,8% da produção nacional de minério de ferro. São elas:
Fonte: elaborado por SEDE/SUPM com base em dados da Revista Minérios & Minerales, nº 355, outubro/2013 *Dados estimados pela revista
A Vale tem 50% de participação no capital social da Samarco, o que, na prática, amplia a influência da empresa entre as maiores minas do
país.
Maiores minas de minério de ferro do Brasil
Nome da mina Município Estado Empresa ROM 2012 (T)
CASA DE PEDRA Congonhas MG Companhia Siderúrgica Nacional - CSN
55.000.000
N5 (COMPLEXO CARAJÁS) * Parauapebas PA Vale 53.391.685
N4W (COMPLEXO CARAJÁS) * Parauapebas PA Vale 42.997.812
BRUCUTU (COMPLEXO MINAS CENTRAIS) *
São Gonçalo do Rio Abaixo MG Vale 41.276.042
ALEGRIA Mariana MG Samarco Mineração 41.026.846
Apresentação Introdução Dados
Econômicos Minério de
Ferro Siderurgia Logística
22
Fonte: elaborado por SEDE/SUPM com base em dados da Revista Minérios & Minerales, nº 355, outubro/2013
Com relação ao porte das minas, todas as 32 são consideradas de grande porte, sendo: 29 minas com ROM superior a 3 milhões de
toneladas por ano (G2); e 3 minas com ROM entre 1 milhão e 3 milhões de toneladas por ano (G1).
0,00
10,00
20,00
30,00
40,00
50,00
60,00
0 5 10 15 20 25 30
RO
M d
as m
inas
- e
m m
ilhõ
es
de
to
ne
lad
as
Número de minas
Dispersão da produção de minério de ferro no Brasil - 2012
Apresentação Introdução Dados
Econômicos Minério de
Ferro Siderurgia Logística
23
Me
no
res
Min
as
do
Bra
sil Menores minas
Com relação às menores minas (G1), elas respondem por 0,94% da produção nacional em ROM.
Destas minas, 2 estão em Minas Gerais e 1 no Mato Grosso do Sul.
Menores minas de minério de ferro do Brasil
NOME DA MINA MUNICÍPIO ESTADO EMPRESA ROM 2012 (t)
Esperança Brumadinho MG Ferrous Resources do Brasil 1.100.000
Ponto Verde Itabirito MG SAFM Mineração 1.500.000
Urucum* Corumbá MS Vale 2.310.654
Fonte: elaborado por SEDE/SUPM com base em dados da Revista Minérios & Minerales, nº 355, outubro/2013 *Dados estimados pela revista
Apresentação Introdução Dados
Econômicos Minério de
Ferro Siderurgia Logística
24
Ge
raçã
o d
e E
mp
reg
os Geração de empregos
Em 2012, a mineração de ferro no Brasil gerou 35.526 postos de trabalho. Minas Gerais corresponde por 68,6%.
Devido à crise pela qual passa o setor de mineração, 2012 foi um ano marcado pela contração do número de empregos gerados com
relação ao ano anterior.
*Empregos gerados na mineração de ferro em Minas Gerais
Ano Próprios Terceirizados Cooperativados TOTAL
2010 17.058 5.276 166 22.500
2011 22.047 6.713 176 28.936
2012 18.395 5.803 181 24.379
Fonte: elaborado por SEDE/SUPM com base em dados do DNPM *Dados preliminares
Apresentação Introdução Dados
Econômicos Minério de
Ferro Siderurgia Logística
25
Pro
du
ção
SIDERURGIA Produção
Em 2012, o Brasil ocupou a 9ª posição mundial de produção siderúrgica.
A China é o principal produtor siderúrgico mundial, tendo sido responsável por 46,3% da produção mundial. O país é seguido pelo Japão
(6,9%), Estados Unidos (5,7%), Índia (5,0%) e Rússia (4,5%).
Na América Latina, o Brasil é o principal produtor, sendo responsável por 52,5% da produção regional de aço.
Fonte: elaborado por SEDE/SUPM com base em dados de WorldSteel/ALACERO/Instituto Aço Brasil
Produção Brasileira de Aço Bruto – em milhões de toneladas
Produção 1970 1980 1990 2000 2010 2011 2012
Brasil 5,4 15,3 20,6 27,9 32,9 35,2 34,5
América Latina- AL
13,2 28,9 38,2 56,1 61,7 67,5 65,7
Mundo 595,4 715,6 770,5 848,9 1.431,4 1.535,9 1.547,4
% BR/AL 40,9% 52,9% 53,9% 49,7% 53,3% 52,1% 52,5%
%BR/Mundo 0,9% 2,1% 2,7% 3,3% 2,3% 2,3% 2,2%
Posição rela-tiva do Brasil
no mundo 18º 10º 9º 8º 9º 9º 9º
Apresentação Introdução Dados
Econômicos Minério de
Ferro Siderurgia Logística
26
Entre os países do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), o Brasil supera a produção apenas da África do Sul.
Fonte: elaborado por SEDE/SUPM com base em dados do Instituto Aço Brasil
489,7 512,3 577,1 638,7
702 716,5
53,5 57,8
63,5 69 73,5 77,6 72,4 68,5
60 66,9 68,9 70,4
33,8 33,7 26,5
32,9 35,2 34,5
9,1 8,2 7,5 7,6 7,5 7,1
2007 2008 2009 2010 2011 2012
Produção de Aço Bruto dos BRICS - em milhões de toneladas
China
Índia
Rússia
Brasil
África do Sul
Apresentação Introdução Dados
Econômicos Minério de
Ferro Siderurgia Logística
27
Síntese da Produção Siderúrgica Brasileira – em toneladas
Produção 2008 2009 2010 2011 2012
Aço Bruto 33.716.000 26.506.000 32.948.000 35.220.000 34.524.000
Laminados 24.726.000 20.223.000 25.450.000 25.240.000 25.696.000
Planos 14.365.000 11.852.000 15.212.000 14.265.000 14.897.000
Longos 10.361.000 8.371.000 10.238.000 10.975.000 10.799.000
Semi-acabados para venda 6.531.000 5.543.000 6.334.000 8.051.000 7.470.000
Placas 4.800.000 4.171.000 4.995.000 6.750.000 6.237.000
Lingotes, blocos e tarugos 1.731.000 1.372.000 1.339.000 1.301.000 1.233.000
Ferro-Gusa 26.530.000 20.862.000 25.941.000 27.467.000 26.900.000
Usinas integradas 26.530.000 20.862.000 25.941.000 27.467.000 26.900.000
Ferro-Esponja 302.000 11.000 - - -
Fonte: elaborado por SEDE/SUPM com base em dados do Instituto Aço Brasil
A produção nacional de aço vem agregando valor na medida em que a produção de ligas de aço vem se expandindo. Em 2012, 14,0% da produção brasileira de aço foi de aço ligado.
Fonte: elaborado por SEDE/SUPM com base em dados do Instituto Aço Brasil
Distribuição da produção Brasileira por tipo de Aço
Ano Aço Carbono (t) Aço Ligado (t) Total (t) % Aço Carbono % Aço ligado
2007 30.199.000 3.583.000 33.782.000 89,4% 10,6%
2008 29.635.000 4.081.000 33.716.000 87,9% 12,1%
2009 23.447.000 3.059.000 26.506.000 88,5% 11,5%
2010 28.215.000 4.733.000 32.948.000 85,6% 14,4%
2011 30.253.000 4.967.000 35.220.000 85,9% 14,1%
2012 29.696.000 4.828.000 34.524.000 86,0% 14,0%
Apresentação Introdução Dados
Econômicos Minério de
Ferro Siderurgia Logística
28
Minas Gerais se destaca como principal parque siderúrgico nacional, respondendo por 34,12% da produção brasileira.
Fonte: elaborado por SEDE/SUPM com base em dados do Instituto Aço
Brasil/WorldSteel/ALACERO
Fonte: elaborado por SEDE/SUPM com base em dados do Instituto Aço Brasil
A produção de aço bruto de Minas Gerais supera a produção de aço bruto de países como o Reino Unido, cuja produção em 2012 foi de
9.600.000 toneladas, e também de países emergentes como a África do Sul e a Argentina.
Distribuição Regional da Produção de Aço Bruto – em toneladas
Estado 2011 2012 12/11 (%)
MG 11.704.000 11.780.000 0,6%
RJ 9.980.000 10.261.000 2,8%
SP 5.586.000 5.607.000 0,4%
ES 5.858.000 4.809.000 -17,9%
RS 812.000 776.000 -4,4%
PA 243.000 319.000 31,3%
PR 344.000 314.000 -8,7%
BA 324.000 287.000 -11,4%
PE 231.000 228.000 -1,3%
CE 138.000 143.000 3,6%
TOTAL 35.220.000 34.524.000 -2,0%
Relevância de Minas Gerais na produção mundial de Aço Bruto – em toneladas
2011 2012 Produção de MG 11.704.000 11.780.000
% MG/BR 33,3% 34,1% % MG/América Latina 17,3% 17,9%
% MG/Mundo 0,8% 0,8%
Apresentação Introdução Dados
Econômicos Minério de
Ferro Siderurgia Logística
29
Em
pre
en
dim
en
tos Empreendimentos
Os três maiores grupos empresariais do país são: ArcelorMittal, Gerdau e Usiminas.
Estes três grupos estão no ranking das 40 maiores companhias produtoras de aço de 2012 da WorldSteel Association, sendo o grupo
ArcelorMittal o maior produtor mundial. O grupo Gerdau ficou em 14º lugar e a Usiminas em 40º.
O Grupo ThyssenKrupp ocupou a 19ª posição do ranking e ainda tem pouca participação no Brasil com a CSA – Companhia Siderurgia do
Atlântico.
Fonte: elaborado por SEDE/SUPM com base em dados do Instituto Aço Brasil
Produção de aço bruto por empresa – em toneladas
Empresa 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Aperam 797.000 770.000 607.000 771.000 739.000 728.000
ArcelorMittal Aços Longos 3.739.000 3.502.000 3.171.000 3.394.000 3.538.000 3.423.000
ArcelorMittal Tubarão e Veja 5.692.000 6.177.000 5.334.000 5.956.000 5.405.000 4.390.000
ThyssenKrupp - CSA 478.000 3.147.000 3.510.000
CSN 5.323.000 4.985.000 4.375.000 4.902.000 4.874.000 4.874.000
Gerdau 8.111.000 8.711.000 6.105.000 8.177.000 8.777.000 8.181.000
Sinobras 42.000 181.000 239.000 243.000 319.000
Usiminas 8.675.000 8.022.000 5.637.000 7.298.000 6.698.000 7.157.000
V&M do Brasil 686.000 655.000 387.000 573.000 537.000 511.000
VSB 39.000 192.000
Villares Metals 135.000 140.000 92.000 119.000 137.000 121.000
Votorantim Siderurgia 624.000 712.000 617.000 1.041.000 1.086.000 1.145.000
TOTAIS 33.782.000 33.716.000 26.506.000 32.948.000 35.220.000 34.551.000
Apresentação Introdução Dados
Econômicos Minério de
Ferro Siderurgia Logística
30
O parque siderúrgico brasileiro conta com um total de 35 usinas de propriedade de 11 grupos empresariais.
Parque siderúrgico brasileiro – 2013
GRUPO MUNICÍPIO UF
Aperam Timóteo MG
ArcelorMittal Serra ES
ArcelorMittal São Francisco do Sul SC
ArcelorMittal Itaúna MG
ArcelorMittal Sabará MG
ArcelorMittal São Paulo SP
ArcelorMittal Aços Longos
Cariacica ES
ArcelorMittal Aços Longos
João Monlevade MG
ArcelorMittal Aços Longos
Juiz de Fora MG
ArcelorMittal Aços Longos
Piracicaba SP
CSA ThyssenKrupp Rio de Janeiro RJ
CSN Volta Redonda RJ
Gerdau Araçariguama SP
Gerdau Açominas Ouro Branco MG
Gerdau Aços Especiais Charqueadas RS
Gerdau Aços Especiais Pindamonhangaba SP
Gerdau Aços Especiais Mogi das Cruzes SP
Gerdau Aços Longos Simões Filho BA
Gerdau Aços Longos Maracaú CE
Gerdau Aços Longos Barão de Cocais MG
Gerdau Aços Longos Divinópolis MG
Gerdau Aços Longos Araucaria PR
Gerdau Aços Longos Rio de Janeiro RJ
Gerdau Aços Longos Sapucaia do Sul RS
Gerdau Aços Longos São Paulo SP
Gerdau Aços Longos Recife PE
Sinobras - Siderúrgica Norte Brasil
Marabá PA
Usiminas Ipatinga MG
Usiminas Cubatão SP
V&M do Brasil Belo Horizonte MG
Villares Metals Sumaré SP
Votorantim Siderurgia Barra Mansa RJ
Votorantim Siderurgia Resende RJ
VSB Vallourec & Sumitomo Tubos do
Brasil
Jeceaba MG
Fonte: elaborado por SEDE/SUPM com base em dados do Instituto Aço Brasil
Apresentação Introdução Dados
Econômicos Minério de
Ferro Siderurgia Logística
31
O parque siderúrgico de Minas Gerais conta com 11 usinas de 6 grupos.
Fonte: elaborado por SEDE/SUPM com base em dados do instituto Aço
Brasil
Fonte: elaborado por SEDE/SUPM com base em dados do Instituto Aço Brasil
Distribuição das Usinas Siderúrgicas no Brasil
Estado Número de Usinas
Minas Gerais 11
São Paulo 8
Rio de Janeiro 5
Espírito Santo 2
Rio Grande do Sul 2
Bahia 1
Ceará 1
Pará 1
Pernambuco 1
Paraná 1
Santa Catarina 1
TOTAL 34
Parque Siderúrgico de Minas Gerais
Empresa Município UF
1 Aperam Timóteo MG
2 ArcelorMittal Itaúna MG
3 ArcelorMittal Sabará MG
4 ArcelorMittal Aços Longos João Monlevade
MG
5 ArcelorMittal Aços Longos Juiz de Fora MG
6 Gerdau Açominas Ouro Branco
MG
7 Gerdau Aços Longos Barão de Cocais
MG
8 Gerdau Aços Longos Divinópolis MG
9 Usiminas Ipatinga MG
10 V&M do Brasil Belo Horizonte
MG
11 VSB Vallourec & Sumitomo Tubos do Brasil
Jeceaba MG
Apresentação Introdução Dados
Econômicos Minério de
Ferro Siderurgia Logística
32
Ge
raçã
o d
e e
mp
reg
os Geração de empregos
A indústria siderúrgica brasileira atingiu seu auge de geração de empregos em 2007, com mais de 123 mil empregos. Desde então, houve
redução no número de empregos gerados devido à extensão da crise econômica internacional e a grande pressão que a valorização do
preço do minério de ferro tem feito sobre os custos das empresas.
Geração de empregos na siderurgia no Brasil *
Ano Efetivo próprio (A) Efetivo de terceiros (B) Total (A+B) % terceiros sobre total
2002 54.517 12.763 67.280 19,0% 2003 57.407 12.506 69.913 17,9% 2004 60.328 29.460 89.788 32,8% 2005 60.819 37.439 98.258 38,1% 2006 61.603 49.954 111.557 44,8% 2007 66.475 57.122 123.597 46,2% 2008 70.411 48.650 119.061 40,9% 2009 51.758 41.806 93.564 44,7%
2010 55.720 43.524 99.244 43,9% 2011 60.089 48.601 108.690 44,7% 2012 60.554 42.895 103.449 41,5%
Fonte: elaborado por SEDE/SUPM com base em dados do Instituto Aço Brasil
*Inclui as empresas associadas ao Instituto Aço Brasil em cada ano.
Apresentação Introdução Dados
Econômicos Minério de
Ferro Siderurgia Logística
33
Min
ero
du
tos LOGÍSTICA
Minerodutos Em Minas Gerais existem dois minerodutos instalados e em funcionamento. Ambos são da Samarco.
- Origem: Mina de Germano – Município de Mariana/MG
- Destino: Porto de Ubu – Anchieta/ES
- Extensão: 400 km
- Capacidade: 22 Milhões de Toneladas por ano
Projetos anunciados de implantação de minerodutos a partir de Minas Gerais
Empresa Projeto Município início/ estado
Município final/ estado
Número de municípios
Extensão total
Integração portuária
Anglo American
Minas-Rio Conceição do Mato Dentro/MG
São João da Barra/RJ 32 525 Porto de Açu
Ferrous Resources
Congonhas/MG Presidente Kennedy/ES
22 400 Presidente Kennedy
SAM - Sul Americana de Metais S.A.
Vale do Rio Pardo
Grão Mogol/MG Ilhéus/BA 21 482 Porto Sul
Samarco P4P Mariana/MG Anchieta/ES 25 400 Porto Ubu
Manabi Morro do Pilar/MG Linhares/ES 29 516 Porto de Linhares
Fonte: Elaboração pela SEDE/SUPM
Apresentação Introdução Dados
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s Ferrovias
As concessões de serviços Públicos de Transporte Ferroviário começaram em 1996 com a extinção da Rede Ferroviária Federal S.A.
(RFFSA) incluída no Programa Nacional de Desestatização. Em geral, as concessões foram com prazo de 30 anos.
O Brasil conta com mais 28.300 km de ferrovias, dos quais apenas 22.800km deste total estão em operação.
O transporte ferroviário no Brasil é comumente classificado como fraco. Entretanto, o quadro abaixo mostra algum progresso ocorrido
após as concessões de 1996.
Indicadores 1997 2012
Número de Locomotivas 1.154 3.212¹
Número de Vagões 43.816 104.931¹
Número de Contêineres 3.459 272.808 ²
Idade média da frota 42 anos 25 anos
Empregos diretos e indiretos 16.662 45.153
Índices de acidentes (por milhão de trens.km) 76 13
Fonte: elaborado por SEDE/SUPM com base em dados da ANTF e ANTT ¹ Dados consolidados até junho/2012 ² Dados de 2009 n/d: dados não disponíveis
Minas Gerais é o estado brasileiro com maior malha ferroviária do país, contando com 5.311km de extensão (18% de toda malha
nacional). O estado é seguido por São Paulo, que tem 4.706 km da malha ferroviária nacional.
Apresentação Introdução Dados
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A malha ferroviária de Minas Gerais é divida entre três concessionárias: a Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), MRS Logística (MRS) e a Estrada
de Ferro Vitória a Minas (EFVM).
A Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) tem 3.834km de estradas de ferro em Minas Gerais, sendo a maior em extensão no estado. Entretanto, a
FCA tem longos trechos não operados, como o que liga Belo Horizonte a Salvador.
A MRS é a concessionária que se destaca pelo maior investimento em suas operações, em Minas Gerais ou não. Em 2010, 15,77% do total
investido por todas as concessionárias no país foi de responsabilidade da MRS.
Extensão da malha ferroviária das concessionárias que ligam Minas Gerais aos demais estados – em Km
Concessionária MG BA RJ SP GO ES SE DF
Estrada de Ferro Vitória a Minas 657 - - - - 248 - -
Ferrovia Centro-Atlântica 3.834 1.551 775 672 637 274 278 45
MRS Logística S.A. 820 - 424 430 - - - -
SOMA 5.311 1.551 1.199 1.102 637 522 278 45
Fonte: elaborado por SEDE/SUPM com base em dados da ANTT
Além de ter a maior malha ferroviária do país, Minas Gerais também é o estado com maior número de empresas usuárias dos serviços
públicos de transporte ferroviário.
Distribuição de clientes por concessionária presente em Minas Gerais - 2010
Concessionária MG ES SP RJ Outros Total Estrada de Ferro Vitória a Minas 55 54 - - - 109 Ferrovia Centro-Atlântica S.A. 87 4 27 3 21 142
MRS Logística S.A. 51 - 37 38 - 126 Total 193 58 64 41 21 377
Fonte: elaborado por SEDE/SUPM com base em dados da ANTT
Apresentação Introdução Dados
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Dentre as três ferrovias que passam por Minas Gerais, a MRS Logística é a concessionária que mais investiu desde 2006. Os mais de R$ 4
bilhões investidos pela empresa representaram mais de 22% do total investido no setor. Em 2012, a empresa informou que foram investidos
R$ 1,028 bilhão, sendo R$ 274,5 milhões para a aquisição de 24 novas locomotivas e 182 vagões; e R$ 481,6 milhões para expansão e
manutenção de vias permanentes.
A Estrada de Ferro Vitória a Minas recebeu mais de R$ 1,9 bilhão em investimentos desde 2006, o que representou 10,85% dos
investimentos no setor.
Investimentos realizados por concessionária - em R$ milhões (valores correntes)
Concessionária Início da concessão 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012* Total por empresa
Estrada de Ferro Vitória a Minas
01/07/1997 406 156 399 325 185 458 57 R$ 1.986,90
Ferrovia Centro-Atlântica S.A.
01/09/1996 62 86 126 113 101 188 74 R$ 749,90
MRS Logística S.A. 01/12/1996 380 567 1096 317 488 1054 179 R$ 4.080,10
Fonte: elaborado por SEDE/SUPM com base em dados da ANTT
Apresentação Introdução Dados
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Reflexos da indústria ferroviária na indústria nacional
Ainda existe uma indústria nacional para a fabricação de vagões e locomotivas. Sua capacidade de produção é da ordem de 7.597 unidades/ano, e ainda existe potencial para ampliação. Quanto às locomotivas, algumas já estão sendo fabricadas no Brasil, pela fabrica da GE em Contagem/MG.
Desempenho da indústria nacional - unidades
Produção 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012*
Vagões 4.740 7.597 3.668 1.327 5.118 1.022 3.261 5.616 3.500 a 4.000
Locomotivas 0 6 14 30 29 22 68 113 110
Fonte: elaborado por SEDE/SUPM com base em dados da ANTT
Com relação à fabricação de trilhos, inexiste no país. A Companhia Siderúrgica Nacional – CSN – chegou a fabricar trilhos até a década de
1970. Entretanto, a fábrica foi fechada com o sucateamento do setor de transporte ferroviário.
O governo Federal tem buscado estimular uma indústria nacional de trilhos, incluindo cláusulas de compra de trilhos nacionais nos
contratos de concessões recentes. Entretanto, a viabilidade de implantação de uma planta para a fabricação de trilhos exige uma
demanda muito superior à demanda nacional. No mundo existem poucos produtores, muitas vezes com excesso de produção.
Apresentação Introdução Dados
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Estrada de Ferro Vitória a Minas - EFVM
Concessionária: Vale S.A.. Há prestação de serviços de transporte de cargas para terceiros, a partir da Valor Logística Integrada
Multimodal S.A. (VLI) – constituída com capital da Vale.
Extensão: 905 km
Velocidade média comercial1: 23,87 km/h (2009); 23,50 km/h (2010)
Principais pontos conectados: Operações de minério de ferro do interior de Minas Gerais ao Porto de Tubarão, no Espírito Santo
Principais cargas transportadas: Minério de ferro, carvão mineral, coque, produtos siderúrgicos, celulose
Transporte de passageiros: em 2012, foram transportados 960 mil passageiros.
Intercambio com ferrovias:
MRS Logística: Ouro Branco – MG.
FCA: Pedro Nolasco – ES; Eng.º Lafaiete Bandeira – MG; Capitão Eduardo – MG; Pedreira do Rio das Velhas – MG.
Interconexão com portos: Tubarão – ES.
1 A velocidade média comercial anual representa a velocidade média desenvolvida pelo trem entre sua formação e encerramento, seja na chegada a estação de destino ou
na passagem por estação de intercâmbio, considerando todos os tempos de parada, exceto os tempos excessivos (anormais), os quais são expurgados.
Apresentação Introdução Dados
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MRS Logística S.A.
Concessionária: MRS Logística S.A.
Extensão: 1.674 km
Velocidade média comercial2: 17,17 km/h (2009); 15,29 km/h (2010)
Principais pontos conectados: Eixo Rio de Janeiro - São Paulo, conectando-o à Belo Horizonte; Baía de Sepetiba; porto de Santos à Jundiaí.
Principais cargas transportadas: Minério de ferro, carvão mineral, produtos siderúrgicos, ferro gusa, cimento, soja, bauxita e contêineres;
Transporte de passageiros: Não há.
Intercambio com ferrovias:
FCA: Barão de Angra – RJ; Bárbara – RJ; Eng.º Lafaiete Bandeira – MG; Barreiro – MG; Miguel Burnier – MG; Três Rios – RJ.
EFVM: Ouro Branco – MG
ALL Malha Paulista: Jundiaí – SP; Lapa – SP; Perequê – SP.
Supervia: km 64; Japerí
Interconexão com portos: Rio de Janeiro – RJ; Sepetiba – RJ; Guaíba – RJ; Itaguaí – RJ; Santos - SP
2 A velocidade média comercial anual representa a velocidade média desenvolvida pelo trem entre sua formação e encerramento, seja na chegada a estação de destino ou
na passagem por estação de intercâmbio, considerando todos os tempos de parada, exceto os tempos excessivos (anormais), os quais são expurgados.
Apresentação Introdução Dados
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Ferrovia Centro-Atlântica - FCA
Concessionária: inicialmente Ferrovia Centro-Atlântica S.A. era de propriedade de um consórcio composto por diversas empresas. A partir
de 2003, a Vale S.A. assumiu o controle acionário da FCA.
Extensão: 8.066 km
Velocidade média comercial3: 14,99 km/h (2009); 14,61 km/h (2010)
Principais pontos conectados: Brasília, Goiânia, Triângulo Mineiro, interior de São Paulo, Belo Horizonte, Sul de Minas, Rio de Janeiro,
Vitória
Principais cargas transportadas: Soja e farelo, calcário siderúrgico, minério de ferro, fosfato, açúcar, milho, derivados de petróleo e álcool
combustível.
Transporte de passageiros: Não há.
Intercambio com ferrovias:
EFVM: Pedro Nolasco – ES; Capitão Eduardo – MG; Engº Lafaiete Bandeira – MG; Pedreira Rio das Velhas – MG
MRS Logística: Bárbara – RJ; Barão de Angra – RJ; Barreiro-MG; Miguel Burnier – MG; Três Rios – RJ; Engº Lafaiete Bandeira – MG
Transnordestina Logística: Propriá – SE
ALL Malha Paulista: Boa Vista Nova – SP; Paulínia / Replan – SP
Interconexão com portos: Angra dos Reis – RJ; Aracaju – SE; Aratu – BA; Salvador - BA
3 A velocidade média comercial anual representa a velocidade média desenvolvida pelo trem entre sua formação e encerramento, seja na chegada a estação de destino ou
na passagem por estação de intercâmbio, considerando todos os tempos de parada, exceto os tempos excessivos (anormais), os quais são expurgados.
Apresentação Introdução Dados
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Po
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s Portos
O sistema portuário nacional é o principal modal por onde passa o comércio exterior nacional. Dados do CNT informam que os portos
foram responsáveis por 95,9% das exportações em toneladas e por 88,7% das importações em toneladas, no ano de 2011. Ao todo, nesse
ano, foram movimentadas 851,6 milhões de toneladas de cargas.
O Sistema portuário Brasileiro é dividido entre 34 Portos Públicos e 130 Terminais de Uso Privado (TUP).
Fonte: Pesquisa CNT de Transporte Marítimo 2012
Apresentação Introdução Dados
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A produção mineral e siderúrgica de Minas Gerais é exportada, principalmente, por meio dos portos do estado do Espírito Santo e Rio de
Janeiro. Esses portos são integrados às malhas ferroviárias que cruzam o estado de Minas Gerais (FCA, EFVM e MRS).
Quando não há viabilidade para utilização da malha ferroviária para escoamento do grande volume de produção de minério de ferro, as
empresas têm buscado escoar até os portos por meio de minerodutos.
Atualmente, a maior parte (65%) da carga movimentada para transporte marítimo é feita por meio dos TUPs.
Os principais TUPs que atendem, ou irão atender a demanda de exportações da mineração e siderurgia de Minas Gerais são:
Relação de empresas com contrato de adesão para gestão de Terminais de Uso Privado
Empresa Localidade do porto Município UF Produtos
Ferrous Resources Presidente Kennedy Presidente Kennedy ES Minério de ferro
Vale Praia Mole Serra/Vitória ES
Vale Tubarão Vitória ES Açominas, Usiminas e CST Praia Mole Serra/Vitória ES
Samarco Mineração Ponta do Ubu Anchieta ES
LLX Açu Operações Portuárias Açu São João da Barra RJ Carvão, produtos siderúrgicos, ferro gusa, derivados da mineração
LLX Sudeste Operações Portuárias Itaguaí RJ Minério de ferro
Mineração Brasileira Reunidas Ilha de Guaíba/Baía de Sepetiba
Mangaratiba RJ
COSIPA Piaçaguera Cubatão SP
Fonte: elaborado por SEDE/SUPM com base em dados da ANTAQ
Apresentação Introdução Dados
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O minério de ferro é a principal carga embarcada nos portos brasileiros, tendo correspondido, em 2012, por mais de 60% do peso de
embarque.
Fonte: elaborado por SEDE/SUPM com base em dados da ANTAQ
332
195
87
40
35
23
22
22
19
13
13
9
9
- 100 200 300 400
MINÉRIO DE FERRO
COMBUSTÍVEIS E ÓLEOS MINERAIS
CONTÊINERES
SOJA
BAUXITA
MILHO
AÇÚCAR
FERTILIZANTES ADUBOS
CARVÃO MINERAL
PRODUTOS SIDERÚRGICOS
FARELO DE SOJA
CELULOSE
TRIGO
Milhões
Principais mercadorias movimentadas nos portos brasileiros
2012
2011
2010
Apresentação Introdução Dados
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Produtos siderúrgicos e o ferro gusa também são cargas relevantes no total de embarques dos portos brasileiros. Ocupam a 8ª e 14ª
posição, respectivamente, no ranking de mercadorias movimentadas no país.
Evolução dos embarques de minério de ferro, ferro gusa e produtos siderúrgicos nos portos brasileiros
Grupo de mercadoria Quantidade trans-portada em 2010 (t)
Quantidade trans-portada em 2011 (t)
Quantidade trans-portada em 2012 (t)
Participação no total embarcado
Posição relativa no total embarcado
Minério de Ferro 305.909.053 320.880.845 324.355.162 61,73% 1º
Produtos siderúrgicos 7.150.766 10.073.539 8.703.263 1,66% 8º
Ferro Gusa 2.067.353 2.927.651 2.476.053 0,47% 14º
Total embarcado 489.593.643 514.739.968 525.431.565
Fonte: elaborado por SEDE/SUPM com base em dados da ANTAQ
Os portos brasileiros são considerados ineficientes quando comparados com outros portos no mundo o que demanda investimentos e
redução da burocracia.
Custo médio de movimentação de contêineres:
- Roterdã, Hamburgo e Antuérpia: US$ 110,00
- Portos asiáticos: US$ 75,00
- Brasil: US$ 200,00
Apresentação Introdução Dados
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Os investimentos federais em transporte marítimo têm sido freados desde 2010.
Fonte: elaborado por SEDE/SUPM com base em dados da ANTAQ * dados apurados até outubro/2012
103,3
0,4
55,9
97,1 109,5
235,6
306,3
604,3
738,7
566,4
273,2*
0
100
200
300
400
500
600
700
800
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Investimentos da União em Transporte Marítimo
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Sig
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SIGLAS ANTAQ – Agência Nacional de Transportes Aquaviários
ANTF – Associação Nacional do Transportadores Ferroviários
ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres
CNT – Confederação Nacional do Transporte
DNPM – Departamento Nacional de Produção Mineral
FOB – Free on board
SEDE – Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico
USGS – United States Geological Survey
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NOTAS METODOLÓGICAS
Os dados referentes ao comércio exterior respeitaram a codificação da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM).
Os dados do comércio exterior foram obtidos por meio de filtro do tipo “Posição – SH 4 dígitos” dos NCMs.
Para os dados da siderurgia, os NCMs consultados foram: todos do capítulo 72 (NCM de 7201 a 7229) e alguns selecionados do capítulo 73 (NCMs de
7301 a 7306).
Para os dados da mineração, o NCM consultado foi o referente à posição 2601.
Dados coletados entre setembro e novembro de 2013.
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Fo
nte
s FONTES ANTAQ – Agência Nacional de Transportes Aquaviários. Apresentação: Anuário estatístico aquaviário. Brasília/DF, 2012
ANTF – Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários. Relatório: Balanço do transporte ferroviário de cargas. Brasília/DF, 2012.
ANTF – Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários. Relatório: As ferrovias e o futuro do país. Brasília/DF, 2009.
ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres. Relatório: Evolução do transporte ferroviário. Brasília/DF, 2012.
CGEE – Centro de Gestão e Estudos Estratégicos. Siderurgia no Brasil 2010-2015; subsídios para a tomada de decisão. Brasília/DF, 2010.
CNT – Confederação Nacional do Transporte. Pesquisa CNT do transporte marítimo. Brasília/DF, 2012.
Disponível em: http://www.angloamerican.com.br/
Disponível em: http://www.antaq.gov.br/
Disponível em: http://www.cnt.org.br/
Disponível em: http://www.fcasa.com.br/
Disponível em: https://www.ferrous.com.br/
Disponível em: http://www.mrs.com.br/
Disponível em: http://www.p4psamarco.com/
Disponível em: http://www.sammetais.com.br/
Disponível em: http://www.vale.com/
DNPM – Departamento Nacional de Produção Mineral. Anuário mineral brasileiro. Brasília/DF, 2010.
DNPM – Departamento Nacional de Produção Mineral. Sumário Mineral. Brasília/DF, 2012.
FCA – Ferrovia Centro-Atlântica S.A. Relatório: Demonstrações contáveis em 31/12/2012.Belo Horizonte/MG, 2012.
IBRAM – Instituto Brasileiro de Mineração. Informações e análises da economia mineral brasileira. 7ª Ed. Brasília/DF, 2012.
Instituto Aço Brasil. Relatório de Sustentabilidade 2013. Rio de Janeiro/RJ. 2013.
Instituto Aço Brasil. Anuário Estatístico. Rio de Janeiro/RJ. 2013.
Instituto Aço Brasil. A siderurgia em números. Rio de Janeiro/RJ. 2013.
MRS – MRS Logística S.A. Relatório: Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2012 e 2011. Rio de Janeiro/RJ, 2012.
49
USGS – United States Geological Survey. Minerals Yearkbook. Reston/Virginia, 2013.
USGS – United States Geological Survey. Mineral Commodity Summaries. Reston/Virginia, 2013.
USGS – United States Geological Survey. Review of selected global mineral industries in 2011 and an Outlook to 2017. Reston/Virginia, 2013.
VALE.Estrada de Ferro Vitória a Minas - Relatório dos auditores independentes sobre a aplicação de procedimentos previamente acordados em 31 de dezembro 2012. Rio de Janeiro/RJ, 2013.
WORLDSTEEL Association. Steel Statistical yearbook. Bruxelas/Belgium, 2013.
WORLDSTEEL Association. World Steel in figures. Brussels/Belgium, 2013.