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Sant’Ana do Livramento, SEGUNDA-FEIRA, 23 de novembro de 2015, Edição 1531- Publicação semanária AUTO-PERFIL Páginas 2 e 3 MOTOMUNDO Página 6 TESTE Páginas 4 e 5

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Sant’Ana do Livramento, SEGUNDA-FEIRA, 23 de novembro de 2015, Edição 1531- Publicação semanária

AUTO-PERFILPáginas 2 e 3

mOTOmUndOPágina 6

TESTEPáginas 4 e 5

Segunda . 23 de novembro de 2015

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Jornal da SemanaPublicação semanária publicada pela

JB Empresa Jornalística Ltda.CNPJ: 73752180/0001-31

DireçãoAntônio Badra Kamal Badra

DiagramaçãoJonathan Almeida

ImpressãoGráfica Jornal A Plateia

Noticiário Auto Press® editado pela Carta Z Notícias Ltda - Rio de Janeiro/RJ

Rua Almirante Barroso 358, esquina rua Uruguai

Cep: 97.574-020 E-mail: [email protected] Fone/fax: Redação: (55) 3242 2939

Circulação: (55) 3242 5533 Comercial: (55) 3242 5654

Sant’Ana do Livramento-RS/Brasil

O cenário da economia brasileira era muito dife-rente quando, há coisa de dois anos, a Jaguar Land Rover a nu nc iou que construiria uma fábrica no Brasil – mais precisa-mente em Itatiaia, Rio de Janeiro. O mercado de automóveis era crescente e o otimismo era lugar--comum. No entanto, as reações aos resultados das urnas tornaram a paisagem bem mais som-bria. Até mesmo para as marcas de luxo. Mas, ao contrário do que ocorre com montadoras gene-ralistas, os modelos de entrada ganham vendas enquanto os de topo têm as negociações protela-das. Neste contexto, o Land Rover Discovery Sport se deu bem. Com a chegada do modelo, os emplacamentos da l inha Discover y, que incluem o modelo D4, vêm crescendo mês a mês: pularam de 146 unidades em abril para 558 veículos em outubro. E os números devem au-mentar ainda mais com a nova versão diesel do Discovery Sport, primei-ro modelo a sair da linha de produção, em março do ano que vem.

O ob je t ivo d a marca é consolidar um bom nível de vendas dos modelos que serão n ac ion a l i z ado s p a ra absor ver no mercado interno a produção da fá-brica. Quando estiver em plena capacidade, serão feitos em Itatiaia 2 mil veículos por mês, entre Discovery Sport e Range Rover Evoque. Por isso, a

Com a Discovery Sport diesel, Land Rover sedimenta o caminho do modelo que será feito no Brasil

POR EDUARDO ROCHAAUTO PRESS

chegada da versão diesel se torna estratégica. Os preços começam em R$ 218.100 na versão SE, pas-sam pelos R$ 242.700 da HSE e vão a R$ 270.700 na top HSE Luxury. Todas re-cheadas com os sistemas dinâmicos característicos da marca, como tração 4X4, controles de tração, de subida e descida de rampa e de estabilidade, que monitora, inclusive, um trailer sendo puxado. Além do chamado Ter-

rain Response, que muda os parâmetros de tração, motor e aceleração para se adaptar a pisos com diferentes níveis de ade-rência como areia, lama, cascalho ou asfalto.

Todos estes recur-sos são coerentes com a intenção de valorizar as habilidades do modelo no off-road. O eixo trasei-ro é multilink com braços em alumínio, a altura mínima para o solo é de 21 cm e a capacidade de

transposição de áreas alagadas é de 60 cm. Os ângulos de ataque e saí-da, 25º e 31º, também são respeitáveis para um uti-litário esportivo com 4,60 metros de comprimento. Apesar de a estrutura combinar aços de dife-rentes níveis de rigidez e resistência com partes em alumínio, o peso total do SUV chega a 1.755 kg – 1.863 com sete lugares.

Sob o capô, tem sempre o motor 2.2 SD4

Turbodiesel de 190 cv de potência e 43 kgfm de torque máximo a 1.750 rotações. O câmbio é au-tomático sequencial de nove marchas com pa-ddle shifts no volante. Desde a versão básica SE, o Discovery Sport vem equipado com recursos que justificam a classifica-ção de modelo premium: faróis de xênon, sensores de chuva e de luminosi-dade, bancos com ajustes elétricos, controle de cru-

zeiro, sensores dianteiro e traseiro com câmara de ré, chave presencial para destravamento e igni-ção, rodas aro 18, ar dual zone com saídas para a segunda fileira e central multimídia com Bluetoo-th, streaming de áudio e tela touch de 8 polegadas. O foco da Land Rover é colocar esta versão para brigar com o Toyota SW4, que custa cerca de R$ 205 mil na versão diesel 4X4.

Obv iamente, o

Autoperfil

Trilha própria

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3Autoperfil

Itatiaia/RJ – Quando apresenta um novo modelo, a Land Rover tem o salutar hábito de colocá-lo para rodar. No caso do Discovery Sport, não foi pouco. No total, foram mais de 600 quilômetros, sendo perto de 500 em asfalto bom, no trajeto São Paulo/Itatiaia/São Paulo. Outros 100 foram em estradas de terra castigadas, com direito a passagens em riachos e pinguelas – entre Visconde de Mauá e a parte alta do Parque Nacional do Itatiaia. Embora o trecho não pudesse ser classificado como de off-road pesado, foi suficiente para mostrar que o Discovery Sport não sacrifica quem vai dentro.O conforto surge pela densidade e ergonomia dos bancos, que têm ajustes elétricos e apoio lombar, no ambiente repleto de materiais refinados em combina-ções de bom gosto e, no caso da versão HSE, em re-cursos como som de boa qualidade, teto panorâmico, GPS e isolamento acústico impecável. Na configuração de sete lugares, há saídas de ar para cada uma das três fileiras de banco. O motor diesel apresenta baixa vibração e o som não consegue invadir o habitáculo.Apesar dos bons números de desempenho gerados pelo propulsor turbodiesel 2.2 litros – zero a 100 km/h em 8,9 segundos e máxima de 188 km/h –, o Sport do nome se refere mais à aventura que à velocidade. O câmbio de nove marchas tem uma função bem dirigida para a economia. Até a quarta marcha, as relações são curtas e o escalonamento é semelhante ao de um carro com cinco ou seis velocidades. A partir daí, todas são marchas longas, para baixar o giro do motor. É uma forma de passar pelos rígidos padrões de emissões exigidos atualmente.A solução de aumentar o número de marchas traz, no entanto, um efeito colateral: quando se pisa no acele-rador em busca de força, para uma ultrapassagem, por exemplo, a reação demora a aparecer. Nestes casos, mais comuns nas autoestradas, o mais indicado é recorrer aos paddle shifts no volante, que melhoram bastante a interação entre máquina e motorista. No off-road, onde as velocidades são baixas, dificilmente o câmbio aciona as marchas mais altas.Mas, tanto no asfalto quanto na terra, chama atenção a enorme estabilidade do Discovery Sport. Nem é o caso de dar crédito aos sistemas de auxílio dinâmico. A não ser pelo Terrain Response, que atua de forma explíci-ta em terrenos de muito baixa aderência, os demais são pouco invasivos, casos do controles de rolagem e de estabilidade. Na verdade, a boa geometria das suspensões e a alta rigidez torcional da estrutura dão conta do recado.

Dinâmica de conforto

conforto sobe na mesma proporção do preço. A versão HSE acrescenta itens como teto panorâ-mico, acabamento em couro – na SE é parcial-mente em couro –, rodas aro 19 e GPS integrado a um sistema de som mais potente. Na HSE Luxury entram ainda um re -vestimento em couro especial, som Meridian desenvolvido especifica-mente para o modelo e diversos outros detalhes

exclusivos. A Land Rover espera que a nova versão incremente bastante as vendas dos modelos e, em pouco tempo, passe a representar mais da metade das vendas. Ain-da assim, para alcançar as unidades necessárias para escoar toda a pro-dução da nova fábrica, o mais provável é o lança-mento de uma versão um pouco mais despojada – na Europa, esta confi-guração é a Pure.

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Além do topoO mercado automotivo

se comporta de maneira distinta, dependendo da faixa de preço e seg-mento. Entre os carros de entrada, as versões mais procuradas normalmen-te são as mais baratas. Já em modelos mais caros – como os sedãs médios, por exemplo –, o maior mix normalmente fica com as configurações de topo, que entregam mais conforto, segurança e tecnologia, caracterís-ticas levadas em conta pelo público desta cate-goria. Daí a iniciativa da Nissan de incrementar a linha 2016 do Sentra com a configuração Unique. A versão “top” agrega mudanças estéticas e de equipamento ao mode-lo para entregar certa exclusividade e relação c u sto/ benef íc io ma i s atraente. E, de quebra, ajuda a manter o sedã da Nissan na terceira colocação na categoria, com 1.084 emplacamen-tos mensais, abaixo dos conterrâneos Toyota Co-rolla e Honda Civic, e logo acima do Chevrolet Cruze, que tem média de 1.015 vendas por mês. E 25% do total de comer-cializações do Sentra já são da nova variante de topo de linha.

O Sentra Unique existiu em 2012, como série especial, ainda na geração anterior do sedã. Para incorporar mais re-quinte à antiga versão de topo, a SL, o acabamento interior e os bancos de couro são em tom bege claro. O nome “Unique” aparece nas soleiras das portas, iluminado, e fri-sos laterais na base das portas, na mesma cor da carroceria, também são inseridos, Além disso, os tapetes e rodas espor-tivas têm design exclusi-vo, há alarme volumétri-

A requintada versão Unique embala o Nissan Sentra para manter o terceiro lugar entre os sedãs médios no Brasil

POR MÁRCIO MAIOAUTO PRESS

co e o teto solar, opcional na configuração de base, passa a ser de série. O logotipo “Unique” ainda aparece atrás, em letras cromadas, na tampa do porta-malas. O preço to-tal é de R$ 88.490, ou seja, são R$ 3.500 a mais que os R$ 84.990 exigidos pelo Sentra SL.

E s s e s i t e n s s e juntam aos “mimos” já presentes na configura-ção SL: chave presencial, computador de bordo,

volante multifuncional em couro, direção elétri-ca, faróis de neblina, trio elétrico, ar-condicionado automático e digital de duas zonas, controle de cruzeiro, controle de tra-ção e estabilidade, seis airbags, sensor crepuscu-lar, retrovisores externos rebatíveis eletricamente, central multimídia com tela de 5,8 polegadas com CD, MP3, Bluetooth, USB, GPS e câmara de ré.

O motor é o mes-

mo presente em todas as configurações do sedã médio: 2.0 litros de 140 cv a 5.100 rpm e 20 kgfm a 4.800 giros. Na Uni-que, ele trabalha sempre junto a um câmbio CVT. Segundo a marca nipô-nica, o conjunto leva o sedã de zero a 100 km/h em 10,2 segundos. Já a velocidade máxima é de 186 km/h.

A sétima geração do Sent ra c hegou em outubro de 2013 ao Bra-

sil, pouco depois de ter sido apresentada no mer-cado norte-americano. Neste ano, com a linha 2016, o modelo ganhou os sistemas de controle de estabilidade e tração, de série a partir da ver-são SV, e a central mul-timídia Nissan Connect, apenas disponível para as variantes SL e Unique. Trata-se do sistema de entretenimento e som já utilizado nos compactos March e Versa, fabricados

no Brasil. Ele se comu-nica com smartphones para acessar redes so-ciais, como o Facebook, e promove uma interação inclusive com o GPS do veículo, achando facil-mente o itinerário para chegar a algum evento confirmado no aplicati-vo, por exemplo. Um jeito de modernizar o carro, que tem um visual um tanto sóbrio, e torná-lo atraente a quem valoriza a conectividade.

Teste

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A intenção da Nissan ao criar a versão Unique era trans-mitir um nível superior de requinte e luxo ao Sentra. Esteticamente, a principal aposta está no interior bicolor, que mistura a cor preta com um bege presente tanto em peças de plástico rígido quanto nos revestimentos em couro. Mesclar dois tons é uma característica que normalmente deixa a cabine com uma atmosfera mais rebuscada, de fato. Desde o acesso ao carro, o conforto impera. A chave presencial possibilita que a abertura das portas e a par-tida do motor sejam realizadas apenas com um dedo, ao pressionar um botão. Os assentos dianteiros recebem extremamente bem, com espaço de sobra para que os dois ocupantes aproveitem a viagem de maneira confor-

tável. Faltam bons nichos para os objetos que precisam estar mais próximos do condutor, o que o obriga a usar os porta-copos da frente para outras finalidades. Em movimento, o Sentra Unique é bem civilizado. Ao pressionar o pedal do acelerador com vontade, as saídas de sinal são eficientes e até se destacam. Mas ultrapas-sagens e retomadas só acontecem de forma mais rápida ao fazer o giro subir. E é nessa hora que o isolamento acústico se revela não tão bom quanto parece com o carro em velocidade de cruzeiro. A verdade é que o Sentra – em qualquer versão que leve a transmissão CVT – é bem competente na função de sedã médio familiar, mas não instiga qualquer emoção em quem o dirige.Um ponto que é digno de elogios no carro é a central

multimídia adotada pela Nissan já também nos com-pactos Versa e March. Além do sistema de som, os passageiros contam com GPS integrado e conectivida-de com as redes sociais. Outro avanço importante que veio na linha 2016 do modelo é a inclusão de controles eletrônicos de tração e estabilidade como itens de série a partir das versões com câmbio CVT – só ficou de fora a de entrada, “S”. Apesar da personalidade pacata do Sentra, os investimentos em segurança têm sido cada vez mais adotados no segmento em que o modelo atua. E com a atual “febre” de utilitários esportivos compactos no mercado nacional, os sedãs médios precisam batalhar ainda mais para manter seu espaço.

Carro de passeio

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Plano de açãoBMW eRR – Revelada na semana passada, a eRR é um modelo experimental da BMW Motorrad que usa como base a esportiva S1000 RR, mas é elétrico. Com chassi em alumínio e carenagem em fibra de carbono, é a segunda motocicleta da marca movida a eletricidade, depois da scooter C Evolution. As especificações técnicas não foram ainda definidas, mas pode-se espe-rar pelo menos 150 cv de potência. BMW G 310R – A marca alemã aproveitou o EICMA para mostrar a versão definitiva de sua primeira moto abaixo de 500 cc desde 1969, quando a R50US saiu de linha. A G 310R é a versão de produção do conceito Stunt G 310, mostrado no Salão Duas Rodas de São Paulo, realizado no mês passado, e tem um motor monocilíndrico de 313 cm³, com arrefecimento líquido e comando duplo no cabeçote. O pro-pulsor entrega 34,4 cv a 9.100 rpm e o chassi tubular é feito em aço. A suspensão tem garfo telescópico invertido na dianteira e balança monoamortecida na traseira. Freios são a dis-co e o sistema ABS é de série. A marca alemã venderá a street de 300 cc no Brasil a partir do segundo semestre de 2016.Ducati XDiavel – A anfitriã Ducati mostrou a nova XDiavel, disposta a atacar no mercado de custom. É uma naked de design ousado e moderno, na linha da Harley-Davidson V-Rod e da Yamaha VMax. O motor é um V-twin 1262 cc Testastretta com comando de válvulas variável que entrega 156 cv.Ducati Sixty2 – Com 399 cc, a Sixty2 é um retorno da Ducati ao mercado premium de baixa cilindrada. Seu motor é um L-Twin de dois cilindros que entrega 41 cv e 3,5 kgfm, com transmissão de seis marchas. A intenção da marca, controlada pela Audi, é montar o modelo em Manaus a partir do ano que vem.Honda CRF 1000L África Twin – Revelada em julho, a maxitrail ganhou versão de produção, exibida pela primeira vez no EICMA. O motor de 998 cc tem cilindros paralelos, é refrigerado a líquido e tem oito válvulas. Ele rende 95 cv a 7.500 rpm e 10 kgfm a 6 mil rpm. A nova aventureira conta com mapeamento off-road e controle de torque em três versões: Standard, ABS e DCT. Honda City Adventure Concept – Trata-se de uma proposta de scooter aventureira, que alia a praticidade típica dos veículos urbanos com suspensões de longo curso, pneus de uso misto e escape esportivo. As informações técnicas não foram divulgadas. Kawasaki ZZR 1400 – Vendida em alguns mercados como Ninja ZX-14, a moto passou por alterações técnicas e seu quatro cilindros agora atende aos novos padrões de emissão e entrega 200 cv. A configuração Performance

Sport traz pinças de freios Brembo, amortece-dor traseiro Öhlins e escapamento Akrapovic. A marca japonesa ainda mostrou a série limitada Sugomi Edition para as Z800 e Z1000, com escapamento Akrapovic e mudanças visuais, mas sem alterações nos motores.MV Agusta Brutale 800 – A fabricante italiana dedicou a maior parte de sua atenção à nova Brutale 800. A linha 2016 renovada marca o aniversário de 15 anos do modelo, que estreia nova logo da empresa. O motor foi mexido e rende 116 cv. O torque subiu 25% e agora é de 8,46 kgfm. O escape cresceu e a embreagem tem acionamento hidráulico. Além disso, a MV Agusta, que tem a Daimler-Benz como sócia, também mostrou uma edição especial da Dragster RR, a LH44, que tem assinatura do tricampeão de Fórmula 1 Lewis Hamilton, que corre pela Mercedes-Benz.Suzuki GSX-R1000 – A japonesa levou para Milão um protótipo da nova geração da su-peresportiva que é mais potente, ágil e leve que a atual e herda tecnologias da MotoGP. Há novo sistema de controle de tração com 10 níveis, controle de largada mais eficiente, que otimiza a entrega de torque, e suspensão de pista da Showa adaptada ao uso urbano. A nova geração só deve ser comercializada em 2016, no segundo semestre. A Suzuki também apresentou a nova SV650, com mudanças no V-Twin de 645 cc que eleva a potência de 72 para 76 cv.Triumph Speed Triple – A moto foi reeestilizada nas versões “S’’ e “R’’. A streetfighter inglesa ga-nhou novo visual e alterações no motor, freios e suspensões melhores, além de um novo pacote eletrônico que inclui modos de pilotagem, controle de tração e ABS comutável. A traseira é inspirada na esportiva Daytona 675 e ambos os modelos têm motor de três cilindros de 1050 cm³, acelerador ride-by-wire, cinco modos de pilotagem – Road, Rain, Sport, Track e um personalizável – e freios monobloco Brembo.Yamaha MT-10 – Evolução da MT-09, o modelo tem motor baseado no da R1. Trata-se de um quatro cilindros de 998 cc, mas sua potência não foi informada. Há três modos de direção, controle de tração, controle de cruzeiro e tan-que de combustível para 17 litros. O modelo começa a ser vendido na Europa em maio de 2016. Yamaha XSR 900 – O visual e a pintura retrô se justificam por ser parte das comemorações de 60 anos da marca. Mas, apesar da aparência clássica, traz tecnologias bem modernas. A moto tem controle de tração, freios ABS, garfos ajustáveis e motor crossplane de três cilindros e 850 cc. A expectativa é que as vendas comecem em fevereiro.

Destaques do EICMA 2015

e potente. Por falar em emissão de poluentes, a BMW também expôs um conceito que pode se transformar em sua segunda moto elétrica. A eRR é baseada na es-portiva S1000 RR e, além de ter um motor alimen-tado por bateria, ganhou

c h a s si de a lu mín io e carenagem em fibra de ca rbono em bu sca de eficiência.

Comemorações de aniversários também viraram motivo de lan-ç a mento s . A Ya m a h a exibiu a XSR 900, uma retrô que celebra as seis

décadas de existência da divisão de motocicleta da antiga fábrica de ins-trumentos musicais. Já a inglesa Triumph, que recentemente renovou sua linha retrô Benne-ville, reestilizou a Speed Triple para marcar os 15 anos do modelo.

As fabricantes de mo-to c ic let a s p o dem até reservar novidades para os motoshows que acon-tecem ao redor do globo. Todos os anos, porém, as “cerejas dos bolos” sem-pre são guardadas para o Salão de Milão, ou EIC-MA – Esposizione Inter-nazionale Ciclo Motoci-clo e Accessori, ou Expo-sição Internacional de Motonetas, Motocicletas e Acessórios –, conside-rado o mais importante do mundo para o setor. Neste ano, várias catego-rias ganharam destaque e mu ita s ma rca s i n i-ciaram suas investidas em novos se gmentos no evento italiano. A BMW e a Ducat i , por e x e mplo, mo s t r a r a m novos modelos de baixa c i l i nd rada, a BMW G 310R e a Ducati Sixty2 de 400 cc, enquanto a Hon-da surpreendeu com o City Adventure Concept, um conceito futurista de scooter of f-road. A ma rca japonesa ta m-bém estreou a versão de produção da CRF 1000L Africa Twin, linhagem i naugu rada no Sa lão de Paris de 1988 e que será vendida no Brasil em 2016.

Sua s conter râ-neas, as japonesas Ya-maha, Kawasaki e Su-zuki, desviaram grande parte das atenções de seus estandes para as esportivas MT-10, ZZR 1400 e GSX-R1000. A pri-meira foi lançada para completar a linha MT, a ZZR foi modificada para atender a novos padrões de emissão de poluentes enquanto a superespor-tiva da Suzuki teve sua nova geração antecipa-da e ficou mais leve, ágil

Salão de Milão revela as apostas das fabricantes de duas rodas para 2016

POR MARCIO MAIOAUTO PRESS

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7Autotal

A guerra entre os SUVs compactos no Brasil ga-nhou mais um capítulo nesta semana. Depois de o Jeep Renegade ultrapassar o Honda HR-V nas vendas de outubro, o representante da marca japonesa ga-nhou nota máxima na proteção a adultos e crianças nos últimos testes de colisão promovidos pelo Latin NCAP. O Jeep Renegade já tinha cumprido esta faça-nha em julho. Só que a Honda conseguiu pontuação máxima em proteção de adultos também no mono-volume Fit e no sedã compacto City, que ganharam quatro estrelas para a proteção de crianças.

De acordo com a organização, os cintos de segurança, os pretensionadores e os airbags pro-porcionaram proteção adequada à cabeça, peito e pescoço dos passageiros da frente. Além disso, os modelos contam com ancoragens Isofix para cadeiri-nhas infantis, o que melhora os níveis de segurança para as crianças. O Ford Ka+ também foi avaliado, mas conquistou apenas quatro estrelas para adultos e três para crianças.

Conhecido por aqui como o novo Fusca, o Volkswagen Beetle entrou na onda das versões aven-tureiras que se prolifera entre os hatches e ganhou a variante Dune. Apresentada como conceito no Salão de Detroit do ano passado, a nova configuração traz rodas de liga leve de 18 polegadas e sua distância em relação ao solo foi ampliada em 10 milímetros, para melhorar sua capacidade fora da estrada.

Nas mudanças visuais, as novidades ficam por conta do grande aerofólio com pintura preta na parte superior, pára-choque com difusor prata e novas lan-ternas em leds. O novo Beetle Dune terá três opções de propulsores turbo a gasolina, capazes de render 105 cv, 150 cv e 220 cv de potência, e duas turbodiesel, de 110 cv e 150 cv. O modelo parte de 23.625 euros na Europa, ou seja, cerca de R$ 95 mil.

Disputa acirrada

Novidade extra

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Foco de ocasião

suficiente para as fabri-ca ntes i nvest i rem em planos de manutenção atraentes para cada tipo de cliente. Mas um outro fator acentua a necessi-dade de atenção na área de pós-vendas: a crescen-te queda nas vendas – em 2015, já beira os 45%, em comparação com 2014. “Neste cenário, a venda de peças e serviços ga-nha importância ainda maior”, entrega Marcus Souza, responsável pelos planos de manutenção da Iveco. Na marca ita-liana, cerca de 15% dos caminhões já saem das concessionárias com al-gum plano de manuten-ção contratado. E o obje-tivo para 2016 é dobrar este número e chegar a 30% – ano passado, eram 10%, mesma média da MAN/Volkswagen. Já a Volvo se vangloria de ter metade de suas unidades adquiridas amparadas

por algum tipo de con-trato. “Quanto maior o tempo na estrada trans-por tando mercador ias ou pessoa s e gera ndo receita, maior a renta-bilidade da operação. O transportador sabe fazer contas e está se profissio-nalizando mais a cada dia”, analisa Reinaldo Serafim, gerente de Pós--venda da marca sueca no Brasil. Uma das prin-cipais vantagens listadas aos transportadores na hora da aquisição de um plano de manutenção é a possibilidade de prever os custos. “No nosso Pro-grama de Manutenção Premium, o cliente tro-ca gastos variáveis por um fixo e paga apenas pelo quilômetro roda-do no mês, sem surpre-sas”, exemplifica Pietro Nistico Neto, gerente de Vendas de Peças e Servi-ços da Scania no Brasil. A ma rca i n ic iou seu s

programas manutenção em 2010 e, de lá para cá, já atingiu um total de 41.500 planos comerciali-zados. Outro ponto a fa-vor das fabricantes para atrair mais adeptos des-ses serviços é a promessa de um valor de revenda mais interessante. “Um veículo em bom estado e com manutenção em dia é valorizado na hora de uma negociação”, atesta Sérgio Beraldo, gerente executivo de Pós-Vendas da MAN Latin América. “O me rc ado s ab e que veículos que passaram somente pela s nossa s concessionár ia s estão em dia com as manu-tenções e, por isso, têm disponibilidade maior”, defende Serafim, da Vol-vo. Na Iveco, ao final do contrato, um certifica-do assinado pela marca comprova o período em que o caminhão esteve cober to pelo contrato.

“Na prática, esse históri-co de procedência pode acrescentar de 10% a 15% ao va lor de revenda”, garante Marcus Souza, responsável pelos planos de manutenção da fabri-cante italiana.

Para agradar os clientes, vale ampliar a oferta de serviços. A Mer-cedes-Benz, por exemplo, lançou neste ano o Mer-cedesSer v iceCa rd, em pa rcer ia com a T icket – responsável pelo Ti-cket Car, de consumo de combustível. A aliança

resultou em um cartão que junta os custos rela-cionados a combustível, peça s e ser v iços pa ra frotistas de caminhões, ônibus e comerciais le-ves. “Somos a primeira fabricante de veículos comerciais do Brasil a oferecer esse tipo de van-tagem. É uma ferramenta eficaz para controlar e gerir as despesas”, avalia Ari de Carvalho, ex-dire-tor de Pós-Vendas e atual diretor de Marketing & Vendas de Caminhões da Mercedes no Brasil.

Pequenos ou grandes frotistas sabem o quanto é importante cuidar de seu s ca m i n hões pa ra garantir o máximo de lucro. Desde a prevenção de problemas mais sérios na parte mecânica até alterações no consumo de combustível, muitos f atore s dep endem d a forma como os cavalos mecânicos são tratados por seus donos. “Agili-dade e flexibilidade nos serviços são fundamen-tais para manter a frota rodando com eficiência”, atesta Antonio Baltar, gerente de Marketing e Vendas da Ford Cami-nhões. Só isso já seria

Fabricantes de caminhões apostam nos planos de manutenção para incrementar ganhos no pós-vendas

POR MÁRCIO MAIOAUTO PRESS