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Universidade Estadual do Ceará – UECE!Centro de Estudos Sociais Aplicados - CESA!Curso de Mestrado Acadêmico em Administração – CMAAd
Complexidade
Alunos: • Fábio Nobrega de Lima • Felipe Augusto Marinho Amorim
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Multidisciplinaridade
• Cada disciplina envolvida mantém sua metodologia e teoria.
• Não há integração dos resultados obtidos.
• Busca a solução de um problema imediato, sem explorar a articulação.
Fonte: http://www.slideshare.net/silsiane/multidiciplinariedade-interdisciplinaridade-e-transdisciplinaridade-presentation!2
Interdisciplinaridade
• Perspectiva Teórico-Metodológica comum para as disciplinas envolvidas.
• Promove a integração dos resultados obtidos.
• Busca a solução dos problemas através da articulação das disciplinas.
• Os interesses próprios de cada disciplina são preservados.
Fonte: http://www.slideshare.net/silsiane/multidiciplinariedade-interdisciplinaridade-e-transdisciplinaridade-presentation!3
Transdisciplinaridade• Representa um nível de integração disciplinar além da
interdisciplinaridade.
• Não existe fronteira entre as disciplinas
• Busca superar o conceito de disciplina.
• É a busca do sentido da vida através de relações entre os diversos saberes (ciências exatas, humanas e artes) numa democracia cognitiva.
• Nenhum saber é mais importante que outro. Todos são igualmente importantes.
!4Fonte: http://www.slideshare.net/silsiane/multidiciplinariedade-interdisciplinaridade-e-transdisciplinaridade-presentation
Paradigma da Simplificação (Separação/Redução)
• Desde Thomas Kuhn, o desenvolvimento da ciência não se efetua por acumulação dos conhecimentos, mas por transformação dos princípios que organizam o conhecimento.
• A Ciência não se limita a crescer, transforma-se.
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Paradigma da Simplificação (Separação/Redução)
• Esses paradigmas ou princípios que determinam/controlam o conhecimento científico, foram, de certo modo, formulados por Descartes
• A dissociação entre o sujeito (ego cogitans), remetido à metafísica, e o objeto (res extensa), enfatizando a ciência.
• A exclusão do sujeito efetuou-se na base de que a concordância entre experimentações e observações por diversos observadores permitia chegar ao conhecimento objetivo.
• Ignorando-se que as teorias científicas não são o puro e simples reflexo das realidades objetivas, mas os coprodutos das estruturas do espírito humano e das condições socioculturais do conhecimento.
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Paradigma da Simplificação (Separação/Redução)
• É insuficiente e Mutilante.
• É preciso um paradigma de complexidade, que, ao mesmo tempo, separe e associe, que conceba os níveis de emergência da realidade sem reduzi-los às unidades elementares e às leis gerais.
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Complexidade - Mal-entendidos
• Conceber a Complexidade como resposta
• Confundir a Complexidade com a Completude
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Complexidade - Mal-entendidos
• Conceber a Complexidade como resposta,
• Em vez de considerá-la como desafio e como uma motivação para pensar.
• A Complexidade deve ser um substituto eficaz da Simplificação.
• O Problema da Complexidade é o esforço para conceber um incontornável desafio que o real lança à nossa mente.
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Complexidade - Mal-entendidos
• Confundir a Complexidade com a Completude,
• O problema da Complexidade não é completude, mas o da incompletude do conhecimento.
• O pensamento complexo tenta dar conta daquilo que os tipos de pensamento mutilante se desfaz,
• Excluindo os simplificadores, e por isso lutando, não contra a incompletude, mas contra a mutilação.
• A Complexidade tende ao conhecimento multidimensional.
Ex: Somos seres físicos, biológicos, sociais, culturais, psíquicos e espirituais.!10
Avenidas que conduzem ao "Desafio da Complexidade"
• (1) Irredutibilidade do acaso e da desordem
• (2) Transgressão dos limites da abstração universalista que elimina a singularidade, a localidade e a temporalidade
• (3) A Complicação
• (4) Order from Noise
• (5) A Organização
• (6) ???
• (7) Crise de conceitos fechados e claros
• (8) Volta do observador na sua observação!11
Avenidas que conduzem ao "Desafio da Complexidade"
• (1) Irredutibilidade do acaso e da desordem
• Devemos constatar que a desordem e o acaso estão presentes no universo e ativos na sua evolução
• No entanto, não podemos resolver a incerteza que as noções de desordem e de acaso trazem.
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Avenidas que conduzem ao "Desafio da Complexidade"
• (2) Transgressão dos limites da abstração universalista que elimina a singularidade, a localidade e a temporalidade
• Não podemos trocar o singular e o local pelo universal,
• Ao contrário, devemos uni-los.
• A disciplina ecológica nas ciências biológicas mostra que
• É no quadro localizado dos ecossistemas que os indivíduos singulares se desenvolvem e vivem.
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Avenidas que conduzem ao "Desafio da Complexidade"
• (3) A Complicação
• O problema da complicação surgiu a partir do momento em que percebemos que os fenômenos biológicos e sociais apresentavam um número incalculável de interações, de interretroações,
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Avenidas que conduzem ao "Desafio da Complexidade"
• (4) Order from Noise
• A relação complementar, apesar de, logicamente antagonista entre as noções de ordem, de desordem e de organização. (Heinz von Foerster - 1959)
• Opunha-se ao princípio clássico Order from Order
• Ordem natural obedecendo às leis naturais;
• E ao princípio estatístico Order from Disorder
• Ordem estatística no nível das populações nasce de fenômenos desordenados-aleatórios no nível dos indivíduos.
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Avenidas que conduzem ao "Desafio da Complexidade"
• (5) A Organização • Trata-se de uma dificuldade lógica. • A Organização é aquilo que constitui, ao mesmo tempo:
• Uma unidade, e • Uma Multiplicidade
• Um Sistema é, ao mesmo tempo, mais e menos do que a soma de suas partes. • Menos: essa organização provoca coações que inibem as
potencialidades de cada parte. (ex no social: coações jurídicas, políticas, militares, etc)
• Mais: Faz surgir qualidades que não existiriam sem essa organização. (ex: cultura, linguagem, educação, etc; permitem o desenvolvimento da mente e da inteligência dos indivíduos)
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Avenidas que conduzem ao "Desafio da Complexidade"
• (7) Crise de conceitos fechados e claros (6ª?) • Isto é, Crise da clareza e da separação nas
explicações. • Ruptura com a ideia cartesiana de que a clareza e a
distinção das ideias são um sinal de verdade. • Não pode haver uma verdade impossível de ser
expressa de modo claro e nítido.
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Avenidas que conduzem ao "Desafio da Complexidade"
• (8) Volta do observador na sua observação • Eliminar o Observador nas ciências sociais, não passa
de uma ilusão. • Não só o Observador está contido na sociedade,
• Mas a Sociedade também está nele; Ele é possuído pela cultura que possui (Percepção Hologramática).
• Portanto: • O Observador-conceptor deve se integrar na sua
observação e na sua concepção.
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Complexidade - Princípios
• Princípio Hologramático • Princípio da Organização Recursiva • Princípio da reintegração do conceptor na concepção
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Complexidade - Princípios• Princípio Hologramático
• Holograma • Cada ponto de uma imagem física possui a
informação do conjunto que ele representa. • O Holograma está presente em organismos biológicos.
• Cada célula contém a informação genética do ser global.
• Logo: • A Parte está no todo, e o todo está na parte.
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Complexidade - Princípios
• Princípio da Organização Recursiva • Autoprodução e Auto-organização
• É a organização cujos efeitos e produtos são necessários a sua própria acusação e a sua própria produção.
• Ex: Sociedade - Linguagem, instrução, cultura, … retroagem sobre os indivíduos, • Gerando um círculo produtivo onde os produtos são
necessários à produção daquilo que os produz
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Complexidade - Princípios
• Princípio da reintegração do conceptor na concepção • A Teoria deve explicar o que torna possível a produção
da própria teoria, e, • Se não puder explicar, deve saber que o problema
permanece.
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• "A Complexidade atrai a estratégia. Só a estratégia permite avançar no incerto e no aleatório. A arte da guerra é estratégica porque é uma arte difícil que deve responder não só à incerteza dos movimentos do inimigo, mas também à incerteza sobre o que o inimigo pensa, incluindo o que ele pensa que nós pensamos. A estratégia é a arte de utilizar as informações que aparecem na ação, de integrá-las, de formular esquemas de ação e de estar apto para reunir o máximo de certezas para enfrentar a incerteza.”
Morin, Edgar; Ciência com Consciência
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Bibliografia
• Morin, Edgar; Ciência com Consciência; 8ª ed., Bertrand Brasil, RJ, 2005.
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