199

2012e01e4396-360f-4abc-9eb5-606fb29d3095}.pdf · 7 Mensagem do Presidente do Conselho de Administração A eleição de um novo Conselho de Administração a 20 de Abril de 2012 interpelou-o

Embed Size (px)

Citation preview

2012

RELATÓRIO E CONTASANNUAL REPORT

3

Índ

ice

Índice

1 Mensagem do Presidente do Conselho de Administração

2 Síntese dos Principais Indicadores

3 O Banco Sol3.1 Órgãos Sociais3.2 Estrutura Accionista3.3 Missão, Estratégia, Valores e Responsabilidade Social3.4 Principais Acontecimentos de 20123.5 Presença Geográfica e Rede de Balcões3.6 Recursos Humanos

4 Envolvente Económica e Financeira 4.1 Enquadramento Económico e Financeiro Internacional4.2 Enquadramento Económico e Financeiro Nacional

5 Síntese de Actividade das Principais Áreas de Negócio 5.1 Actividade Comercial e Áreas de Negócio5.2 Unidades de Apoio ao Negócio5.3 Política e Gestão de Risco

6 Análise Financeira6.1 Evolução dos Resultados Líquidos e das Rendibilidades (ROA e ROE)6.2 Activo Total6.3 Créditos sobre Clientes6.4 Recursos Totais de Clientes6.5 Produto Bancário 6.6 Custos de Estrutura6.7 Provisões para Créditos de Liquidação Duvidosa e Garantias Prestadas

7 Proposta de Aplicação de Resultados7.1 Proposta de Aplicação de Resultados

8 Demonstrações Financeiras8.1 Balanços Patrimoniais em 31 de Dezembro de 2012 e 20118.2 Demonstrações dos Resultados em 31 de Dezembro de 2012 e 20118.3 Demonstrações de Mutações nos Fundos Próprios em 31 de Dezembro de 2012 e 20118.4 Demonstrações dos Fluxos de Caixa em 31 de Dezembro de 2012 e 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

9 Relatório e Parecer do Conselho Fiscal

10 Relatório dos Auditores

ANNUAL REPORT

PR

ESER

VAR

01Mensagem do Presidente

do Conselho de Administração

7

Men

sag

em d

o Pr

esid

ente

do

Con

selh

o d

e A

dm

inis

traç

ão

A eleição de um novo Conselho de Administração a 20 de Abril de 2012 interpelou-o para novos desafios ao qual foi atribuída uma nova missão: iniciar um novo plano estratégico através de um amplo conjunto de medidas que permitam ao Banco acompanhar as tendências do mercado, nomeadamente no aumento dos níveis sustentáveis de rendibilidade, reforço da solvência e liquidez do Banco, melhorando simultaneamente os níveis de qualidade dos serviços prestados, a satisfação dos Clientes e focado numa gestão diligente, eficaz e equilibrada dos interesses dos seus Accionistas.

Desta forma, o ano de 2012 apresentou-se bastante desafiador para o novo Conselho de Administração. Para além das mudanças internas estruturantes foi importante avaliar as que foram e têm sido originadas pelo aumento dos requisitos regulamentares introduzidos pelas Autoridades de Supervisão (BNA) nos últimos anos e que vão entrar em vigor no ano de 2013 e seguintes. Perante este cenário, a nossa instituição tem redobrado a atenção ao fluxo de operações, ao mesmo tempo que amplia o leque de serviços gerais oferecidos aos Clientes.

A manutenção de elevados padrões de qualidade de serviços prestados a cada segmento dos nossos Clientes tem sido um elemento diferenciador do Banco Sol no que se refere ao grau de satisfação e lealdade. O crescimento do número de Clientes, que ultrapassou os 430 mil em Dezembro de 2012 (mais 100 mil que em Dezembro de 2011), foi alcançado, sobretudo, através do prosseguimento de um amplo esforço de bancarização da população em zonas rurais e na periferia das Grandes Cidades, em resultado da rede comercial. No final de 2012, a rede comercial ultrapassou a fasquia de 100 Agências, terminando com 121 pontos de venda abertos ao público, 24 dos quais construídos ou arrendados em 2012.

O performante desempenho do Banco Sol no ano de 2012 está sintetizado nos resultados obtidos: o lucro líquido alcançou o valor de 2.876.433 milhares de Kwanzas (equivalente a 30.017 milhares de dólares americanos) face a 2.363.995 milhares de Kwanzas registados em 2011 (equivalente a 24.811 milhares de dólares america-nos), o que representa um crescimento de 21% face a igual período do ano anterior.

Por outro lado, o volume de negócios (Produto Bancário) e os principais indicadores tiveram um crescimento assinalável, ultrapassando os objectivos inicialmente traçados, nomeadamente no que diz respeito à carteira de Crédito a Clientes que registou um crescimento de 47% em relação a 2011 e os Recursos Totais de Clientes que cresceram 29% face ao ano anterior. Merece relevo, também, o crescimento do Produto Bancário de 32%, influenciado positivamente pela evolução dos Resultados de Operações Cambiais (94%) e dos Resultados de Prestações de Serviços (32%).

Ao nível de Responsabilidade Social, o Banco Sol como Membro Fundador da FUNDAÇÃO SOL, continuou a sua política de apoio regular e de incentivo a actividades geradoras de riqueza, emprego, por assim dizer, do bem-estar das comunidades, promovendo projectos estruturantes e de continuidade. Estes apoios permitiram a realização de actividades filantrópicas, altruístas, humanistas e pedagógicas, contribuindo para a efectivação de obras de beneficiação em espaços de-gradados, aquisição de diverso equipamento e, de uma forma geral, para a resolução de entropias e obstáculos ao cumprimento da missão das diversas instituições.

É da responsabilidade do Banco Sol, enquanto instituição financeira, na sua função original de intermediário entre a poupança e o investimento, concentrar-se na actividade produtiva, geradora de riqueza e empregos, fomentando o desenvolvimento do País. As oportunidades de negócios devem apresentar-se desafiadoras num mercado cada vez mais exigente e competitivo.

Nesse sentido, em relação a 2013 e anos seguintes, e tal como previsto no Plano Estratégico de 2012-2015, com o crescimento sustentado dos resul-tados, com rácios de rendibilidade e de solvabilidade confortáveis, acreditamos que o Banco Sol está melhor preparado para apoiar a economia nacional, desenvolver uma estratégia pró-activa com ênfase no crescimento orgânico e com o objectivo estratégico de atingir dimensão internacional, como por exemplo, em Moçambique e na Namíbia, países com margem de crescimento elevada, atendendo às perspectivas de crescimento do PIB nestes países e à sua reduzida taxa de bancarização.

Antes de terminar, gostaria de deixar em meu nome pessoal e no do Conselho de Administração, uma palavra de agradecimento aos nossos Clientes pelo apoio, preferência e confiança depositada e, claro, aos nossos Colaboradores, pelo empenho e profissionalismo demonstrado diariamente no exercício das suas funções. Estes têm sido os verdadeiros agentes da mudança e os resultados obtidos e os agregados dos prin-cipais indicadores espelham esta realidade.

A minha consciência profundamente grata.

Gostaria igualmente de expressar o meu reconhecimento à confiança e ao inquestionável apoio depositado pelos Accionistas, bem como às Autoridades Governamentais e de Supervisão (BNA), pela valiosa cooperação no acompanhamento da actividade do Banco Sol o que contribuiu significativamente para reforçarmos a nossa posição no sector financeiro nacional.

Finalmente, uma palavra de apreço aos distintos membros dos Órgãos Sociais do Banco, particularmente à Mesa da Assembleia Geral, pela intrépida visão e presença reconfortante alinhada aos nucleares objectivos da Instituição.

Coutinho Nobre MiguelPresidente do Conselho de Administração

CR

ESC

ER

02Síntese dos Principais

Indicadores

11

Sín

tese

dos

Pri

nci

pai

s In

dic

ador

es

02. SÍnTeSe dOS PRinciPAiS indicAdOReS

(em milhares de USD)

31/Dez/12 31/Dez/11 31/Dez/10

1 BALANÇO Activo total líquido 1,864,193 1,397,460 1,299,915Crédito sobre Clientes (bruto) 538,447 365,134 332,081Recursos totais de Clientes 1,611,972 1,251,829 1,173,905Títulos e valores mobiliários 28,977 422,239 374,817Fundos próprios 1 92,042 79,420 87,643

Capitais próprios 125,734 101,722 87,643

2 ACTIVIDADE Margem financeira 69,919 60,457 46,720Resultados de operações cambiais 30,682 15,810 24,312Resultados de prestação de serviços financeiros 33,901 25,606 17,903Produto bancário 134,502 101,873 88,935Resultado operacional 39,403 14,765 23,696Resultado líquido do exercício 30,017 24,811 26,691

Cash Flow 47,963 45,086 45,077

3 RENDIBILIDADE Rendibilidade do activo total (ROA) 1.6% 2.0% 2.0%

Rendibilidade dos capitais próprios (ROE) 23.9% 24.4% 30.0%

4 SOLVABILIDADE Rácio de solvabilidade 2 13.0% 14.6% 20.5%

5 QUALIDADE DO CRÉDITO Crédito vencido (+90 d)/Crédito sobre Clientes (em %) 5.0% 10.0% 1.5%

Cobertura do crédito vencido por provisões (em %) 117.0% 66.0% 65.3%

6 REDE DE DISTRIBUIÇÃO, COLABORADORES E CLIENTES Número de balcões 121 97 86Número de colaboradores 1,032 905 763

Número de Clientes 434,098 333,499 267,202

7 PRODUTIVIDADE, EFICIÊNCIA E CRESCIMENTO Cost-to-income 3 70.0% 82.0% 71.0%Produto bancário/Nº de colaboradores 130 113 117Nº de colaboradores/Nº de balcões 9 9 9Número de TPA's activos 655 479 167Número de ATM's activos 149 111 99Número de cartões MULTICAIXA emitidos 173,531 73,546 59,235Número de cartões VISA emitidos 33,206 51,869 39,591Número de aderentes ao SOLNET 22,065 8,682 5,543

Número de aderentes ao SOLSMS 87,151 23,628 16,593

1) Calculado de acordo com as regras do BNA - Banco Nacional de Angola (Aviso Nº. 04/2007)2) Fundos próprios sobre o total dos activos ponderados pelo risco (Aviso Nº. 05/2007 do BNA) 3) Custos de estrutura/Produto bancário

CO

NQ

UIS

TAR

Órgãos Sociais 3.1

Estrutura Accionista 3.2

Missão, Estratégia, Valores 3.3 e Responsabilidade Social

Principais 3.4 Acontecimentos de 2012

Presença Geográfica 3.5 e Rede de Balcões

Recursos Humanos 3.6

03O Banco Sol

14

O B

anco

Sol

3.1 óRgÃOS SOciAiS

Em Assembleia Geral de Accionistas realizada em 23 de Abril de 2012 procedeu-se à eleição dos seguintes Órgãos Sociais e estatutários do Banco Sol para o mandato 2012/2016 nos seguintes termos:

01

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO PresidenteCoutinho Nobre Miguel

AdministradoresExecutivos:António Manuel GraçaVarínia da Silva SobralCarla Campos Van-DunemGil Alves Benchimol

Administradoresnão-Executivos: João Manuel NetoMariano Bernardino Machado

15

O B

anco

Sol

02

03

MESA DA ASSEMBLEIA GERAL PresidenteMário Sequeira de Carvalho

Vice-PresidenteMaria Manuela Ceita Carneiro

SecretárioFrancisco Domingos Fortunato

CONSELHO FISCAL PresidentePaul de Sousa

1º VogalNoé Baltazar

2º VogalManuel Pinheiro Fernandes

16

O B

anco

Sol

3.2eSTRUTURA AcciOniSTA

Em 31 de Dezembro de 2012, o Capital Social do Banco Sol, no valor de 1.377.573.266 Kwanzas (equivalente a USD 18.362.013), correspondente a 3.438.775 acções de valor nominal de 400,6 Kwanzas cada, integralmente subscrito e realizado, era detido por 11 accionistas, repartido entre particulares e empresas.

Posições accionistas no capital social do Banco Sol

Accionistas Nº de acções detidas % do capital detido

SANSUL, SA 1.547.449 45,00Sebastião Bastos Lavrador 358.205 10,42Fundação Lwini 343.878 10,00Noé José Baltasar 186.267 5,42Ana Paula dos Santos 186.267 5,42Sociedade de Comércio Martal, Lda 186.267 5,42João Manuel Lourenço 186.267 5,42Júlio Marcelino Bessa 143.282 4,17Coutinho Nobre Miguel 100.298 2,92Maria Mambo Café 100.298 2,92António Mosquito 100.298 2,92

3.3MiSSÃO, eSTRATÉgiA, VALOReS e ReSPOnSABiLidAde SOciAL

MISSÃO

Criar valor para os seus Clientes através da comercialização de produtos e serviços financeiros inovadores e personalizados, concebidos para satisfazer a globalidade das necessidades e expectativas financeiras de diferentes segmentos de mercado, observando, contudo, rigorosos padrões de conduta e responsabilidade e, ao mesmo tempo, crescer com rendibilidade, de modo a proporcionar um retorno atractivo aos Accionistas. Embora o objecto social do Banco Sol contemple uma gama universal de serviços financeiros clássicos e a retalho, desde o início da sua actividade, em Outubro de 2001, o microcrédito tem sido um dos pilares estratégicos que tem norteado a actividade do Banco Sol, tendo em vista, sempre, o seu contributo para o desenvolvimento económico e social de Angola. Este continua, e continuará, a ser, sem dúvida, um dos aspectos da nossa missão.

ESTRATÉGIA

Atendendo à sua missão, as principais linhas estratégicas do Banco passam pelos seguintes processos:· contribuição empenhada para o relançamento da bancarização da economia angolana;· aprofundamento do enfoque nos negócios core (microcrédito e retalho), através da crescente implantação geográfica no país;· manutenção de elevados níveis de satisfação, fidelização e envolvimento com os Clientes;· promoção de novas iniciativas em áreas com elevado potencial de crescimento;· valorização, motivação e compensação dos nossos Colaboradores, criando-lhes perspectivas de desenvolvimento de carreira atraentes;· exploração de novas oportunidades de negócio criadas pelas novas tecnologias;· melhoria sustentada dos níveis de rendibilidade e de solidez financeira do Banco;· equacionar a nossa presença em mercados internacionais e procura de novos nichos de actividade;· preparação antecipada de respostas adequadas e oportunas a desafios e obstáculos futuros.

17

O B

anco

Sol

VALORES

Neste quadro, a relação do Banco Sol com os seus Clientes é sustentada numa base de confiança, isto é, qualquer negócio ou operação bancária pauta-se por padrões éticos, eficazes e de responsabilidade, tendo sempre presente as expectativas e necessidades dos Clientes.

O Banco Sol é um Banco universal decidido a criar valor em todos os segmentos de mercado, procurando desta forma marcar a sua presença pela qualidade, excelência e inovação na distribuição dos seus produtos e serviços financeiros.

Por outro lado, a transparência e comunicação junto dos Clientes por forma a que estes tomem as suas decisões de uma forma clara e simples, sustentam a relação entre aqueles e o nosso Banco.

Reconhecendo a importância dos Colaboradores para a sustentabilidade do Banco, o investimento na formação e nos programas de desenvolvimento, como forma de se obterem novas valências e desempenhos de excelência, constituirá sempre um dever e compromisso do Banco no sentido de mantê-los motivados e focados numa visão comum em torno da nossa instituição.

Os traços gerais da cultura do nosso Banco são a independência da gestão, a flexibilidade organizativa, o trabalho de equipa, a rigorosa administração de riscos e a segura criação de valor.

RESPONSABILIDADE SOCIAL

Em 2012, o Banco Sol através da FUNDAÇÃO SOL, do qual é Membro Fundador, deu continuação à sua política de apoio a várias acções específicas de solidarie-dade social destinadas a populações e crianças desfavorecidas socialmente através de associações, nomeadamente:· Associação HOLANGOLA, através da doação de mobiliário para escolas e filtros de água familiares a distribuir por diversas comunas;· Igreja SANTANA, através da doação de diversos géneros alimentícios e artigos de higiene;· Associação de Amizade e Solidariedade para a Terceira Idade (AASTI), através de um patrocínio para que fossem efectuadas obras de restauro, aquisição

de mobiliário e material consumível para a Sede da Associação;· SEATURTLE.ORG, através de um patrocínio anual destinado à aquisição de um satélite e pagamento respectivo do custo médio de utilização por forma

a controlar as tartarugas marinhas no seu processo migratório à volta do mundo;· Clube Desportivo e Recreativo de Cacuso, instituição pública, situado na Província de Malange, que visa contribuir para a ocupação dos tempos livres

da juventude em acções socialmente úteis;· Federação Angolana de Desportos Náuticos, através de uma doação para desalfandegamento de 26 embarções destinadas a crianças dos 8 aos 15 anos.

Os apoios concedidos revelaram-se fundamentais para a realização dos projectos destas entidades, que constituem exemplos de tenacidade e empenho na resolução dos problemas sociais e de saúde dos seus associados e da comunidade em geral.

A FUNDAÇÃO SOL, a qual surge como reflexo da cultura de responsabilidade social do Banco, a par da sua actividade específica, assumindo, desta forma, um claro compromisso de apoio ao desenvolvimento das comunidades em que se insere.

O trabalho realizado no estímulo a novas iniciativas, no combate à exclusão foi extenso e prolífero, envolvendo cada vez mais Colaboradores do Banco Sol que entendem a Responsabilidade Social como motor de mudança e modernização da missão mutualista.

A função social foi sempre entendida pelo Banco Sol como componente fundamental da sua missão. No âmbito da sua responsabilidade social corporativa, o Banco Sol, desde a sua fundação, implementou um plano de acções no sentido de aumentar de forma muito significativa o seu impacto junto das populações mais carenciadas, com especial ênfase nos mais jovens e desfavorecidos, e de forma mais sustentada no tempo e geograficamente mais abrangente.

A responsabilidade social e ambiental do Banco Sol é uma questão de cultura do próprio Banco, pois o interesse do Banco por esta responsabilização deve ser encarado como um benefício a médio e longo prazos, podendo, também, contribuir para atingir o tão necessário desenvolvimento sustentado.

18

O B

anco

Sol

3.4PRinciPAiS AcOnTeciMenTOS de 2012

A nomeação de novos membros para os Órgãos Sociais do Banco Sol, a abertura de 24 novas unidades (agências, dependências e centros de empresas) bem como a reestruturação interna, com a criação de novas Direcções, durante o exercício de 2012, constituíram, entre outros, marcos importantes no corrente exercício que passamos a percorrer cronologicamente:

JaneiroNo dia 23 de Janeiro, através da NAP nº 03/12, é criada a Direcção de Cartões do Banco Sol;

Fevereiro No dia 20 de Fevereiro é inaugurado o Caixa Avançado do 4º Cartório (São Paulo) em Luanda;

Março No dia 30 de Março é inaugurado o Posto do SIAC no Huambo;Em 25 de Março, através da NAP nº 20/12, é criada a Direcção de Desenvolvimento de Negócios Internacional;Em 09 de Março, o BNA, através do Aviso nº 02/2012, promove a eficácia e transparência no pagamento de prestações de serviços;

AbrilNo dia 23 de Abril são nomeados os Novos Órgãos Sociais do Banco Sol para o mandato de 2012-2016; No dia 27 de Abril é inaugurada a Dependência da EDEL na Camama (Belas) em Luanda;Em 12 de Abril, o BNA, através do Aviso nº 20/2012, estabelece as regras e procedimentos na realização de operações cambiais do sector petrolífero;Em 13 de Abril, o BNA, através do Aviso nº 21/2012, regulamenta a Lei do Combate ao Branqueamento de Capitais e ao Financiamento ao Terrorismo;

MaioNo dia 30 de Maio é inaugurada a Dependência do Hospital Central de Benguela em Benguela;

JunhoNo dia 13 de Junho é inaugurada a Dependência do Mercado Municipal do Mutundo (Lubango) em Benguela;

JulhoNo dia 05 de Julho é inaugurada a Dependência do Mercado Municipal do Sumbe no Kwanza Sul;No dia 12 de Julho é inaugurado o Centro de ATM do Cacuaco em Luanda;No dia 12 de Julho é inaugurado o Centro de ATM da Cuca (Cazenga) em Luanda;No dia 13 de Julho é inaugurada a Dependência de Benfica (Belas) em Luanda;No dia 13 de Julho é inaugurada a Dependência do Futungo (Belas) em Luanda;No dia 13 de Julho é inaugurada a Dependência da Samba (Belas) em Luanda;No dia 13 de Julho é inaugurado o Posto do Cassequel em Luanda;No dia 13 de Julho é inaugurado o Posto do Mercado Municipal de Malange em Malange;No dia 20 de Julho de 2012, são renomeados os Novos Órgãos Sociais do Banco Sol para o mandato de 2012-2016;

AgostoNo dia 03 de Agosto é inaugurada a Dependência do Tala Hady (Cazenga) em Luanda; No dia 24 de Agosto é inaugurada a Agência de Ondjiva no Cunene; No dia 25 de Agosto é inaugurado o Posto do CLESE no Huambo;No dia 27 de Agosto é inaugurado o Caixa Avançado da Alfândega de Santa Clara no Cunene;

OutubroNo dia 12 de Outubro é inaugurado o Posto do Mercado Municipal de Saurimo em Saurimo;No dia 12 de Outubro é inaugurado o Posto da Zona Económica Especial (Viana) em Luanda;

19

O B

anco

Sol

NovembroNo dia 01 de Novembro é inaugurada a Agência do Dundo na Lunda-Norte; No dia 01 de Novembro é inaugurada a Dependência e Centro de Empresas da Ferrovia em Luanda; No dia 01 de Novembro é inaugurada a Dependência e Centro de Empresas da Marginal em Luanda; No dia 23 de Novembro é inaugurado o Posto do CLESE do Sumbe no Kwanza Sul;No dia 29 de Novembro é inaugurada a Agência do Moxico no Moxico;

Dezembro No dia 18 de Dezembro é inaugurada a Dependência do Zango (Viana) em Luanda;

O Banco Sol regista um lucro líquido no exercício de 2012 de 30.017 milhares de USD a que corresponde uma rendibilidade dos capitais próprios de 23,9%.

20

O B

anco

Sol

3.5PReSençA geOgRáficA e Rede de BALcõeS

A Agência

D Dependência

P Posto

S Serviço

T Terminal

CE Centro de Empresas

CA Centro de Atendimento Automático

AP

P

P

P

P

P

P

P

P

TT

T

S

SS

CA CE

CE

CE

CE

DD

D

D

D

D

D

D

D

DD

D

D

D

D

DD

D

D

D

D

D

D

D

D

A

A

A

A

A

A

A

A

A

A

D

A

P

P

P

P

PP

PP

P

P

P

P

P

21

O B

anco

Sol

SERVIÇOS CENTRAIS

Edifício Sol (Sede) - Serviços centrais I Rua Lourenço Mendes da Conceição nº 7 T. 222 641 400 / T. 222 431 953 / T. 222 641 407 / T. 222 431 890 / F. 222 448 965 (1º piso) / F. 222 431 890 (2º piso) / F. 222 448 229 (3º piso) / F. 222 431 959 (4º piso)

Katyavala - Serviços centrais II Rua Rei Katyavala n.º 110-112 - Município da Ingombota Bº Maculusso Z - 8 T. 222 440 215 / T. 222 440 330 / T. 222 440 340 / T. 222 440 275 / T. 222 432 378 /T. 222 440 224 / T. 222 440 226 / F. 222 440 226 / F. 222 440 318

Ferrovia - Serviços centrais III Rua das Kipacas (Ao lado do Ferrovia)T. 222 310 622 / T. 222 310 407 / T. 222 310 975 / T. 222 310 121 / T. 222 311 380 / T. 222 311 377 / F. 222 311 361

AGÊNCIAS

Agência de Cabinda Forças Armadas - Cabinda T. 231 220 755 / T. 231 220 756 / T. 231 220 757 / F. 231 220 312

Agência do Uíge Rua António Agostinho Neto - Prédio Café Lima nº 21, R/C T. 929 084 588 / F. 233 232 865

Agência do Soyo Bairro da Marinha, S/N T. 232 278 078 / T. 232 278 082 / F. 232 278 092

Agência do N´Dalatando Rua Direita Luanda / Malange nº 230

Agência do Edifício Sol Gaveto da Rua Dr. Frederico Welvitch nº 47 e a Rua Lourenço Mendes da Conceição nº 7 T. 222 641 430

Agência Quibala Rua Agostinho Neto - Próximo às bombas de combustível T. 921 295 123 / T. 236 255 030 / T. 236 255 081 / F. 236 255 016 / F. 236 255 015 / F. 236 255 017

Agência de Caxito Av. Principal de Caxito, S/N (No entroncamento da via p/ o Ambriz) T. 234 281 007 / T. 234 281 056

Agência do Lobito Rua 25 de Abril - Lobito T. 272 226 044 / T. 272 226 043 / F. 272 226 073

Agência de Benguela Rua Largo 1º de Maio T. 272 236 525 / T. 272 236 526 / F. 272 236 523

Agência do Huambo Castro Soromenho, n.º 8, 10 e 12, R/C R.ª do Comando Provincial da Polícia Nacional T. 241 223 541 / T. 241 223 542 / T. 241 223 543 / F. 241 223 544

Agência do Kuito Rua Sagrada Esperança S/N T. 248 270 563

Agência da Huíla Rua Cidade do Lubango S/N T. 261 225 546

Lubango T. 923 283 819 / T. 261 225 544 / F. 261 225 543

Agência do Namibe Rua Comandante Benedito nº 6 - Zona 02 T. 264 264 876 / T. 264 264 877 / F. 264 264 878

Agência de Malanje Rua Comandante Dangereux, S/N - Malanje T. 251 230 006 / T. 251 230 613 / F. 251 230 004

DEPENDÊNCIAS

Dependência de Cabinda Rua Dr. António Agostinho Neto - Bairro Deolinda Rodrigues T. 231 224 229

Dependência da Katyavala Rua Rei Katyavala n.º 110 -112 T. 222 440 215 / T. 222 440 330 / T. 222 440 340 / T. 222 440 375 / F. 222 440 226 F. 222 440 318

Dependência da Mutamba Rua Amílcar Cabral n.º 933 R/C T. 222 393 437 / T. 222 390 715 / F. 222 394 968

Dependência do Cazenga Rua do Comércio - Bairro Tala Hady Zona 19, Lote n.º 3 R/C T. 222 381 380 / T. 222 381 094

Dependência do Cruzeiro Rua Cônego Manuel das Neves n.º 109 R/C - Bairro Patríce Lumumba Zona 7 T. 222 447 791 / T. 222 443 452 / T. 222 446 995 / F. 222 445 493

Dependência do Bairro Popular Rua Manuel do Nascimento - Estabelecimento n.º 42 / 44 R/C Zona 12, Bairro Popular T. 222 266 297 / T. 222 265 985 / T. 222 266 419 / F. 222 266 170

Dependência do São Paulo Rua do Kicombo - Estabelecimento n.º A R/C prédio n.º13 T. 222 447 777/17 / T. 222 445 653 / F. 222 446 516

Dependência de Amílcar Cabral Amílcar Cabral nº 1 / 1 A Frente T. 222 337 267 / T. 222 394 242 / T. 222 339 023 / T. 222 395 928 / T. 222 394 806 / F. 222 394 806

Dependência do Morro Bento Estrada do Futungo, Morro Bento II T. 222 460 577 / T. 222 460 420 / T. 222 460 227 / F. 222 460 377

22

O B

anco

Sol

Dependência do Américo Boavida Avenida Hoji-Ya-Henda (Inst. do Hospital Américo Boavida) T. 222 386 906 / T. 222 388 534 / T. 222 381 094 / T. 222 381 380 / F. 222 388 302

Dependência do Hospital Militar Rua Dr. Manuel I S/N - (Dentro do Hospital Militar) T. 927 704 070 / T. 222 321 033 / F. 222 323 875

Dependência de Liga Africana Rua da Liga Africana, lote 38, R/C - Bairro Maculusso T. 222 320 942 / T. 222 322 713 / T. 222 323 158 / F. 222 322 273

Dependência do Cacuaco Rua Direita de Cacuaco, S/N - (Junto à Administração Municipal) T. 222 511 289 / T. 222 511 347 / T. 222 511 520 / F. 222 511 207

Dependência da Rainha Ginga Gaveto da Rua Rainha Ginga com a Rua Joaquim de Figueiredo T. 222 339 799 / T. 222 398 403 / T. 222 399 032 / F. 222 393 529

Dependência de Viana Rua 11 de Novembro - Vila de Viana T. 222 290 926 / T. 222 291 014 / F. 222 290 833

Dependência do Maculusso Rua Che Guevara nº 8 -10 - Bairro Maculusso T. 222 333 986 / T. 222 334 196 / F. 222 334 901

Dependência do Marçal Rua da Brigada, S/N T. 222 380 506 / F. 222 383 955

Dependência do Morro Bento II Rua Pedro de Castro Van-Dúnem Loy, S/N - Morro Bento II T. 222 397 782 / T. 222 397 836

Dependência da Cuca Rua Ngola Kiluange T. 222 389 152 / T. 222 382 438 / F. 222 388 929

Dependência da Utanga Rua 4 nº 14 - Bairro Capolo 2 - Kilamba Kiaxi (Interior da Univ. Utanga) T. 244 264 064 / T. 244 264 092 / F. 244 263 642

Dependência do Ginga Shopping Estrada Camama - Viana S/N - 90 Km 10.5 Viana (Ginga Shopping)

Dependência Edel do Camama Centro de Distribuição de Edel - Kilamba Kiaxi - Bº Golfe, Rua Direita do Camama

Dependência do Tala Hady (Cazenga) Rua1 MC nº 21 R/C - Bairro Tala Hady - Município do Kazenga

Dependência do Benfica Bairro Benfica, distrito da Samba S/N (Adjuvante ao Nosso Super) T. 932 324 470

Dependência do Futungo Bairro Morro Bento (Espaço da ClÍnica da Multiperfil Comuna do Futungo) T. 923 448 389

Dependência da Samba Rua da Samba (Entrada da Samba Comuna Sede) Município da Samba T. 933 880 801 / T. 914 024 655

Dependência do Waku Kungo Rua Dr. António Agostinho Neto - Bairro da Pecuária S/N T. 236 250 207 / T. 236 250 208 / F. 236 250 209

Dependência do Mercado do Sumbe Bairro do Chingo, Zona 4 - Praça da Feira T. 921 008 937

Dependência do Ambriz Município do Ambriz T. 234 200 041 / T. 234 200 042

Dependência do Cubal Rua Comandante Kassange, S/N T. 929 284 466

Dependência Caminhos de Ferro de Benguela Avenida Marechal Craveiro Lopes R/C - Bairro do Compão - Lobito T. 272 226 781

Dependência do Mercado Municipal Lobito Rua do Mercado Municipal S/N - Lobito T. 923 620 065

Dependência da Bela Vista Bairro Bela Vista Rua Bailundo nº 1 R/C - Lobito T. 923 713 427

Dependência do Hospital Central de BenguelaRua Sociedade Geografia - Benguela T. 924 367 284

Dependência do Bailundo Frente à Rotunda do Largo 1º de Maio T. 241 204 944 / T. 241 204 943 / F. 241 204 949

Dependência da Cidade Alta Huambo Avenida da Independência - Bairro Cidade Alta (Edifício Gelly) Porta 16 T. 241 225 279 / T. 923 227 773 / T. 241 225 280

Dependência do Lubango Av. 4 de Fevereiro, S/N (Stº António) T. 261 228 251 / T. 261 228 252 / F. 261 225 543

Dependência do Mercado do Mutundo (Lubango) Bairro do Nambambe (Mercado Municipal do Mutundo / Bº do Mutundo - Município do Lubango) T. 923 645 174

Dependência de Cacuso Estrada Nacional 230, S/N T. 251 204 928 / F. 251 204 927

Dependência de Malange Rua Gago Coutinho, Bairro Azul S/N T. 251 230 124 / T. 251 230 123 / F. 251 230 112

23

O B

anco

Sol

Dependência da Alfândega de Luanda Avenida 4 de Fevereiro T. 222 310 640 / F. 222 390 180

Dependência do Porto de Luanda Avenida 4 de Fevereiro T. 222 311 365

Dependência do Entreposto Aduaneiro Estrada do Cacuaco, Km4 - Bairro N´gola Kiluangi T. 923 283 807 / F. 222 841 603

Dependência do Bom Jesus Comuna de Bom Jesus (Perímetro da Fábrica da Coca-Cola de Bom Jesus) T. 928 634 161

CENTROS DE EMPRESAS

Centro de Grandes Empresas - Edifício Sol Gaveto da Rua Dr. Frederico Welvitch nº 47 e a Rua Lourenço Mendes da Conceição nº 7 F. 222 448 965

Centro de Grandes Empresas Liga Africana Rua da Liga Africana, lote 38, R/C T. 222 324 604 / T. 222 324 789 / T. 222 326 159 / F. 222 323 157

Centro de Empresas Morro Bento Estrada Directa do Futungo - Morro Bento II T. 222 460 888 / T. 222 460 420 / T. 222 460 227 / F. 222 460 377

Centro de Empresas Mutamba Rua Fernando Brick nº 82 T. 222 335 818 / T. 222 334 676 / F. 222 331 730

Centro de Atendimento Automático Rua da Liga Africana, lote 38, R/C - Bairro Maculusso

POSTOS

Posto da Alfândega de Cabinda (Porto) Alfândega de Cabinda, Recinto Portuário de Cabinda, Rua do Comércio T. 231 220 652 / T. 231 220 755 / T. 231 220 757 / T. 231 220 756

Posto da Alfândega de Massabi Alfândega de Massabi T. 222 551 083

Posto da Alfândega de Lândana Alfândega de Lândana T. 231 290 027 / T. 913 104 403

Posto da Alfândega de Malongo Alfândega de Malongo T. 231 220 757 / T. 231 220 756 / T. 231 220 755

Posto da Alfândega do Aeroporto de Cabinda Rua Doque de Chiaze, Bairro 1º de Maio (Dentro da Sala de Embarque) T. 923 902 969

Posto da Alfândega do Yema Fronteira de Cabinda e o Zaire Yema T. 923 902 969

Posto da Repartição do Uíge Rua Dr. António Agostinho Neto (Edifício das Finanças)

Posto da SIAC Uíge Estrada Nacional nº 220 T. 923 229 911

Posto da Jembas III - Soyo Rua da Polícia Fiscal - Bairro do Porto Pesqueiro T. 232 278 014

Posto da Alfândega do Porto Amboim Rua do Palácio (Junto ao caminho-de-ferro e porto) T. 926 084 041

Posto da Repartição Fiscal do Ambriz Rua 11 de Novembro, S/N - (Nas instalações da Repartição Fiscal) T. 234 200 051 / T. 234 200 052

Posto da Maxi Lobito Av.ª Paulo Dias de Novais, Talhão 434 - I - Bairro da Luz T. 934 927 907

Posto do SIAC de Benguela Bairro 70 Zona C T. 923 511 242

Posto da Alfândega do Lobito Avenida da Independência n.º 57/59 - (Edifício da Alfândega) T. 271 225 974 / T. 271 225 975

Posto da Quissala Bairro da Munda - Mercado da Quissala T. 923 459 532

Posto do SIAC do Huambo Rua Teixeira de Sousa - Cidade Baixa S/N, Bairro São João

Posto do Kunge (Kuito) Rua Del Monte S/N Comuna do Kunge, Município do Kuito - Bié

Posto do Chinguar Rua Óscar Monteiro Torres, Edifício Ceabra Moiro R/C, Município do Chinguar - Bié

Posto da Jembas VI - Lubango Bairro Kikala Kiaco - Câmara Leme N. 903 - Lubango T. 261 220 788

Posto da Alfândega de Catuite Comuna do Catuite (Dentro dos edifícios das Alfândegas) T. 0026-4816075979

24

O B

anco

Sol

Posto da Santa Clara Cunene Rua Direita da Santa Clara Bairro Odipwa S/N T. 265 223 087 / T. 923 368 897 / F. 265 223 088

Posto da SIAC de Malange Bairro da Vila Matilde - Rua Principal S/N T. 926 084 041

Posto do Mercado Municipal de Malange Bairro Campo de Aviação T. 925 124 303

Posto da Alfândega do Soyo Rua da Estrada da Base do Kwanda T. 232 278 014

Posto da Martal Bairro António Barroso - Luanda T. 923 283 803

Posto da Jembas IV - Viana Rua da Estrada de Calumbo - Viana T. 921 386 177

Posto da Jembas V - Atlântico Largo do Soweto - Vila Alice T. 222 638 294

Posto da MAXI Rua João Rodrigues, nº 30 (Dentro do Supermercado MAXI) T. 921 541 590

Posto do Cassenda Bairro Cassenda, nº 53 T. 222 355 453 / F. 222 354 641

Posto das Jembas VII - (Shoprite Palanca) Rua Deolinda Rodrigues S/N T. 923 679 464

Posto do Zango Rua Direita do Zango - Município de Viana - Comuna do Zango T. 934 760 346

Posto do Porto Seco Rua da ENE / Sonef - Viana Porto Seco (Dentro da Delegação Aduaneira da Segunda Linha de Viana) T. 935 590 191

Posto da DHL Rua Kwamme Nkrumah nº 274/276 T. 924 903 601

Posto do Miramar Bairro Miramar, Largo da Unidade Africana nº 105 (85) T. 924 614 555

Posto do SIAC do Zango Rua Direita de Kalumbo nº 04

Posto do SIAC do Cazenga Avenida Filda Zona 9 - Comuna de Tala Hady T. 923 051 189

Posto da Martal do Kifica Bairro do Benfica, Lar do Patriota, S/N

Posto do Cassequel Município da Maianga , Bº do Cassequel de Terra Vermelha, Rua do Mercado Katinton - S/N T. 924 074 620

CAIXAS AVANÇADOS

Terminal da Unicargas Avenida 4 de Fevereiro (Dentro da Unicargas) T. 222 311 365

Terminal SAL Alfândega de Luanda Avenida 4 de Fevereiro (Dentro da Alfândega de Luanda) T. 222 310 640

Terminal da Alfândaga do Aeroporto de Luanda Por trás do Terminal de Carga, Piquete 2 T. 923 469 422

Caixa Aeroporto de Luanda - Placa Avenida 21 de Janeiro (Interior da ENANA)

Caixa Loja dos Registos Bairro Popular Rua Manuel do Nascimento R/C Zona 12

Caixa do 4º Cartório ( São Paulo) Rua do Lobito, Casa nº 34

25

O B

anco

Sol

3.6RecURSOS HUMAnOS

No Banco Sol, a continuidade de uma política global de reconhecimento do capital humano como factor decisivo para a prossecução dos seus objectivos constitui o principal desafio da política de Recursos Humanos.

A Administração do Banco Sol tem consciência de que só com pessoas bem preparadas e motivadas se poderá encarar com determinação um futuro que se tem mostrado tão cheio de desafios. Em 2012, a Direcção de Recursos Humanos consolidou as acções iniciadas em anos anteriores, nomeadamente a prática da Avaliação de Resultados e Desempenho por meio de um sistema mais objectivo, tendo sido efectuados alguns ajustamentos ao nível das competências genéricas e específicas.

Em 31 de Dezembro de 2012, faziam parte do quadro do Banco Sol 1.032 Colaboradores, traduzindo um aumento de 127 trabalhadores (+14%) relativamente a 2011.

Apesar deste aumento substancial, o rácio “nº de Colaboradores por balcão” continua inalterável, isto é, 9 Colaboradores, em média, por agência, confirmando o sucesso da implementação do plano de expansão da rede comercial e consequente maximização dos recursos humanos existentes.

Colaboradores do Banco Sol

Principais indicadores 2012 2011 2010

Colaboradores 1.032 905 763Homens (%) 49,2 51,4 49,7Mulheres (%) 50,8 48,6 50,3

Colaboradores no Edifício Sede, Serviços Centrais e Centros de Empresas 306 256 211Colaboradores nas Agências, Dependências e Postos de Atendimento 726 649 552

Em 31 de Dezembro de 2012, a distribuição por género sofreu uma inversão em relação ao ano anterior e apresentava uma predominância de Colabora-dores do sexo feminino (524 elementos) enquanto os Colaboradores do sexo masculino totalizavam 508.

Em 2012, o Banco Sol deu continuidade à sua política de rotatividade interna e foram efectuadas 42 transferências internas com o intuito de promover a rotação dos Colaboradores de forma a diversificar as suas experiências profissionais e a aquisição de novas aptidões, para além de preencherem vagas existentes em determinadas áreas. A mobilidade interna é uma forma de dar a conhecer aos Colaboradores novas realidades dentro do próprio Banco, associada em muitos casos a uma mudança geográfica através da colocação noutras agências do país.

O processo de promoções por mérito e requalificação funcional que teve lugar em 2012, abrangeu 164 Colaboradores sendo a sua maior parte oriundos da Direcção de Pequenas e Médias Empresas devido ao plano de expansão da rede comercial do Banco. A aposta nos quadros do Banco é uma forma de veicular uma mensagem de interesse pelo seu desenvolvimento em consonância com o projecto estratégico e de crescimento do Banco Sol.

Os indicadores da composição etária e da antiguidade dos Colaboradores revelam uma população de trabalhadores jovens e em fase de desenvolvimento, reflectindo a aposta do Banco Sol numa faixa etária nova capaz de responder às exigências de um sector em mudança. Em 31 de Dezembro de 2012, a idade média de Colaboradores do Banco Sol era de 31 anos.

À semelhança de anos anteriores, o Banco Sol continuou a aposta no desenvolvimento e formação dos seus Colaboradores com o objec-tivo de garantir a permanente preparação destes em competências técnico-profissionais e atitudes orientadas à prestação de desempenhos de excelência que resultem numa crescente valorização da imagem do Banco. A actividade formativa foi desenvolvida no sentido de acompa-nhar a evolução do negócio valorizando, cada vez mais, os Colaboradores.

No ano de 2012, desenvolveram-se 39 acções de formação internas e externas, asseguradas maioritariamente, por técnicos de empresas de formação e consultoria, tendo participado 550 Colaboradores (53%), num total de 1.244 horas. Os custos associados a estas acções de formação totalizaram aproximadamente USD 427.400.

No domínio da política de carácter social, em particular no que respeita a benefícios sociais dos Colaboradores, o Banco Sol, em 2012, continuou a apoiar os beneficiários do Seguro de Saúde (custo anual de aproximadamente USD 1.400.000,00) e Acidentes de Trabalho (idem, USD 190.000,00), promovendo, desta forma, uma gestão preventiva e de bem-estar entre Colaboradores e familiares. No que se refere ao acesso dos Colaboradores ao crédito para fins sociais, em condições preferenciais, principalmente para aquisição de habi-tação, a contribuição do Banco Sol, em 2012, atingiu o valor de aproximadamente USD 1.250.000,00.

CA

LCU

LAR

Enquadramento Económico 4.1 e Financeiro Internacional

Enquadramento Económico 4.2 e Financeiro Nacional

04Envolvente Económica

e Financeira

28

Env

olve

nte

Econ

ómic

a e

Fin

ance

ira

4.1enqUAdRAMenTO ecOnóMicO e finAnceiRO inTeRnAciOnAL

Economia mundial

A conjuntura económica internacional em 2012 caracterizou-se por uma recuperação económica fraca, com o crescimento a descer para 1,2% no caso das economias avançadas (face a 1,6% em 2011) e para 5,3% no caso das economias emergentes e em desenvolvimento (face a 6,2% em 2011), de acordo com o FMI-Fundo Monetário Internacional.

De acordo com as previsões mais recentes do FMI, o crescimento do PIB mundial deverá atingir 3,2% em 2012, em desaceleração face ao registo de 3,8% em 2011. Para 2013, é apontado um crescimento de 3,5%.

Perante a intensificação das tensões nos mercados financeiros e da crise da dívida soberana que afectou alguns países da área do euro, verificou-se um abranda-mento da actividade nas economias avançadas e a incerteza manteve-se persistentemente elevada.

O crescimento, também, abrandou em várias economias emergentes mas permaneceu robusto em comparação com a evolução nas economias avançadas. A agitação social e as tensões geopolíticas em vários países do Médio Oriente e do Norte de África também asfixiram o crescimento.

No decurso de 2012, as taxas de desemprego mantiveram-se elevadas nos países da OCDE. Os valores globais ocultaram uma divergência em termos de evolução nas principais economias avançadas, já que as taxas de desemprego baixaram nos Estados Unidos, no Canadá e no Japão, mas continuam a subir na Zona do Euro.

Produto Interno Bruto (Taxa de variação anual real do PIB)

A economia dos Estados Unidos continuou numa trajectória de recuperação em 2012, tendo apresentado um ritmo de crescimento mais rápido do que no ano anterior. O crescimento do PIB real situou-se em 2,2%, face a 1,8% em 2011.

A Zona Euro continua a apresentar grandes riscos para a economia mundial. Em 2012, a Zona Euro apresentou-se em recessão com uma queda do PIB na ordem de 0,5% para o conjunto de países, condicionada pela debilidade do consumo privado e pelo esforço de consolidação orçamental. Em 2011, o crescimento do PIB situou-se em 1,5%. O crescimento dos países da Europa do Centro e do Norte desacelerou em 2012, à semelhança da maior economia da Zona Euro, a alemã, que não chegou à recessão mas o seu crescimento foi de apenas 0,8%. As economias periféricas sofreram uma contracção forte dos seus PIB’s.

29

Env

olve

nte

Econ

ómic

a e

Fin

ance

ira

Na China, o crescimento do PIB real diminuiu para 7,8% em 2012, o que compara com 9,3% em 2011. O crescimento apresentou-se fraco no início do ano, mas registou uma forte recuperação no segundo semestre, impulsionado pela procura interna. Em virtude da fragilidade da conjuntura mundial, o crescimento das exportações-sobretudo para a Zona Euro, mas também para o Japão, registou uma desaceleração durante a maior parte de 2012.

Em 2012, o crescimento económico do Japão foi extremamente volátil, em virtude da significativa incerteza em torno da evolução mundial e das políticas nacionais. A terceiramaior economia do Mundo, a japonesa, cresceu cerca de 2,0%. A procura pública decorrente dos trabalhos de reconstrução após sismo e tsunami de 2011, bem como a procura de consumo privado impulsionada, em parte, pela compra subsidiada de automóveis ecológicos, contribuíram positivamente para o crescimento do PIB em 2012.

O FMI estima que a região da África Subsariana tenha crescido em termos reais 4,8% em 2012 (5,3%, em 2011). A procura interna, nomeadamente os fortes fluxos de inves-timento público e privado, suportou a actividade económica, uma vez que as exportações de commodities desaceleraram. O conjunto de países exportadores de petróleo beneficiou da manutenção dos preços do petróleo em níveis favoráveis nos mercados internacionais mesmo com tendência de queda ao longo de 2012 o que permitiu alcançar saldos orçamentais positivos e reforçar as reservas internacionais.

Mercado financeiro, monetário e cambial

A persistência da crise da dívida soberana em vários países da Zona Euro e a percepção de uma falta de determinação dos governos para fazer face às causas primor-diais da crise continuaram a ter impacto adverso na confiança económica, no sentimento dos mercados financeiros e nas condições de financiamento.

O nível de tensão nos mercados financeiros apresentou variações no decurso de 2012, tendo alguns mercados de obrigações de dívida pública sido particular-mente afectados por elevados prémios de risco. Estas tensões contribuíram para a pressão de financiamento existente no sector bancário, atendendo a que alguns bancos deixaram de ter acesso ao mercado interbancário e a outros mercados financeiros.

Os preços das acções na Zona Euro e nos Estados Unidos registaram um aumento de cerca de 16% e 13%, respectivamente, em 2012, o que compara com uma subida de cerca de 23% no Japão. Os índices alargados de acções na Zona Euro e nos Estados Unidos seguiram trajectórias paralelas ao longo do ano.

Quanto à política monetária, a persistência do fraco nível de utilização da capacidade produtiva nas economias avançadas, que contribuiu para a moderação das pressões inflacionistas, permitiu a adopção de políticas expansionistas por parte dos Bancos Centrais.Com efeito, o Banco de Inglaterra, a FED e o Banco do Japão mantiveram as taxas de juro em 2012 ao nível de final de 2010, ou seja, próximas de zero. Na Zona Euro, o BCE decidiu em Julho reduzir as taxas de juro oficiais em 25pb, passando a taxa das operações principais de refinanciamento para 0,75%.

Em 2012, a evolução da taxa de câmbio do euro reflectiu, em larga medida, a evolução das percepções do mercado quanto às perspectivas económicas para a área do euro e à variação dos prémios de risco associada à crise da dívida soberana na área do euro. Em relação ao dólar dos Estados Unidos, em 31 de Dezembro de 2012, o euro era transacionado a USD 1,32, ou seja, cerca de 2% acima do seu nível no final de 2011.

4.2enqUAdRAMenTO ecOnóMicO e finAnceiRO nAciOnAL

PIB

Segundo as estimativas do Governo Angolano, o Produto Interno Bruto (PIB) de Angola deverá ter crescido 7,4% em 2012 (3,7%, em 2011). A actividade económica terá sido impulsionada pela actividade não petrolífera, que se expandiu 9,1% enquanto o sector petrolífero terá crescido 4,3%, depois de três anos de contracção.

Para 2013, o Governo Angolano estima um crescimento do PIB de 7,1%. O maior dinamismo será registado no sector não-petrolífero (crescimento estimado para 2013 de 7,3%), principal motor da economia angolana nos últimos anos, enquanto o sector petrolífero deverá crescer 6,6% no próximo exercício.

30

Env

olve

nte

Econ

ómic

a e

Fin

ance

ira

Taxa de crescimento do PIB

Em 2012, foi concluído o Acordo Stand-By com o FMI o qual incluiu uma linha de crédito de USD 1,4 milhões e que teve como objectivo apoiar o financiamento da economia angolana e a correcção dos desequilíbrios que se faziam sentir ao nível da Balança de Pagamentos. O FMI procedeu à elaboração de um relatório e reconheceu o bom desempenho e os progressos realizados pela economia angolana durante os três anos em que o programa esteve em vigor.

Durante o exercício de 2012, os sectores dos transportes, energia e construção foram beneficiados pela política de investimentos públicos. Por outro lado, a Balança Corrente permaneceu positiva, beneficiando do aumento da produção petrolífera, mas também da manutenção do preço médio do barril em níveis elevados, compensando, desta forma, a acumulação de défices na Balança de Serviços e de Rendimentos.

Ao nível das contas públicas, o Governo Angolano deverá apresentar um excedente orçamental de 7,7% do PIB (10,2%, em 2011) em resultado do con-tributo da base tributária dos sectores não petrolíferos.

Concretizando directrizes do FMI, as autoridades angolanas durante o ano de 2012 apresentaram o Fundo Soberano de Angola (FDSEA) com um capital inicial de USD 5 mil milhões. A dotação deste Fundo será realizada em função da produção petrolífera e servirá, sobretudo, para investir em infraestru-turas no país.

Para 2013, o Governo Angolano continuará a desenvolver esforços no sentido de promover a diversificação estrutural da economia angolana, nomeadamente através da recuperação da produção nacional, a diminuição dos custos de funcionamento das actividades privadas e a melhoria das condições sociais da população, através de uma forte aposta no investimento público.

Mercado financeiro, monetário e cambial

O reforço das reservas líquidas internacionais, a implementação de medidas que promovessem a absorção de excesso de liquidez, a estabilização das taxas de juro e a obtenção de um cenário de estabilidade cambial, bem como a transparência das contas públicas, marcam o desempenho macroeconómico das autoridades angolanas durante o exercício de 2012.

Por outro lado, o sistema bancário angolano voltou a crescer no ano de 2012. Em todo o território nacional, no final do ano de 2012, existiam 1.155 agências e dependências bancárias e a taxa de bancarização situou-se nos 23%.

O bom desempenho económico originou uma boa evolução das reservas cambiais que em Dezembro de 2012 atingiram o valor de USD 30,6 mil milhões (USD 25 mil milhões, em 2011), representando um crescimento de 22,4% face ao mesmo período de 2011.

A forma privilegiada de financiamento do Estado continuou a ser a emissão de Bilhetes de Tesouro (BT), sobretudo de maturidades mais longas (364 dias).

31

Env

olve

nte

Econ

ómic

a e

Fin

ance

ira

O Banco Nacional de Angola, através do Comité de Política Monetária, manteve a taxa básica de juro (taxa BNA) em 10,25% no final do ano de 2012 e, no início de 2013, assistiu-se a uma nova descida da taxa de referência para 10%, pretendendo-se, desta forma, reduzir os custos de financiamento da economia. Esta política monetária seguida pelas autori-dades angolanas tem sido suportada por uma evolução benigna do ritmo de crescimento dos preços. Em Dezembro de 2012, a taxa de inflação homóloga atingiu 9,02% (11,4%, em 2011).

Evolução da taxa de inflação

O Kwanza permaneceu estável face ao dólar norte-americano registando uma desvalorização de 0,6% ao longo do ano.

Crédito e Depósitos

Durante o ano de 2012, o crédito concedido cresceu em média aproximadamente 16%, tendo o crédito concedido ao sector privado crescido 25,5%.

Em 2012, os depósitos registaram um crescimento médio anual de 29,1%, sendo de destacar na sua composição, no final do ano, os depósitos em moeda nacional representarem 55% do total de depósitos na banca comercial.

O sistema financeiro permanece excedentário em liquidez com o rácio de transformação da banca a situar-se em torno dos 60%.

INV

ESTI

R

Actividade Comercial 5.1 e Áreas de Negócio

Unidades de Apoio 5.2 ao Negócio

Política e Gestão de Risco 5.3

05Síntese de Actividade

das Principais Áreas de Negócio

34

Sín

tese

de

Act

ivid

ade

das

Pri

nci

pai

s Á

reas

de

Neg

ócio

5.1AcTiVidAde cOMeRciAL e áReAS de negóciO

Em 2012, o enfoque numa estratégia definida pelo Conselho de Administração, a qual está muito assente na proximidade e no fortalecimento das relações com os seus Clientes, apostando fortemente no incremento de vinculação/relação com os mesmos, continuou a ser o principal elemento orientador das actividades comerciais do Banco Sol.

Num contexto interno condicionado pela intensificação da concorrência, o Banco Sol deu continuidade ao previsto no seu Plano Estratégico e, durante o ano, foram realizadas um conjunto de acções, com particular destaque para as seguintes:

(I) Disponibilização aos Clientes de níveis de serviço e de aconselhamento mais personalizados e especializados através de uma equipa comercial altamente qualificada e flexível na acção;

(II) Continuidade da implementação da política de celebração de Protocolos com diversas instituições públicas e privadas;(III) Continuidade da política de forte expansão da Rede Comercial, com abertura de novas Agências e expansão geográfica da mesma;(IV) Divulgação de novos produtos e serviços que correspondem adequadamente e em cada momento aos objectivos dos Clientes, tanto particulares

como empresas;(V) Expansão dos Canais Electrónicos: foi dada continuidade à expansão e desenvolvimento da rede electrónica, tanto de ATM’s como de TPA’s.

Créditos e Depósitos

Em 2012, verificou-se uma evolução bastante positiva dos volumes de crédito e de recursos de Clientes cujo incremento correspondeu a 47,5% e 29,7%, respectivamente, quando comparado com o ano anterior.

Expresso em MUsd

Em consequência do aumento da carteira de crédito ter sido superior ao crescimento da carteira de depósitos verificou-se um aumento do rácio de conversão dos depósitos em crédito (em Dezembro de 2012 situou-se em 33,4%, contra 29,4% em 2011).

Em termos de composição de carteira de crédito, por sectores de actividade, era a seguinte:

35

Sín

tese

de

Act

ivid

ade

das

Pri

nci

pai

s Á

reas

de

Neg

ócio

2012 % 2011 %

Particulares 161.877 29,2 135.494 38,6Serviços 194.758 35,1 136.470 38,9Comércio por grosso e a retalho 100.648 18,1 31.338 5,0Agricultura, produção animal, pescas e silvicultura 38.378 6,9 8.295 2,3Construção 19.520 3,5 11.669 3,8Outros sectores 39.945 7,2 27.785 11,4 555.126 100,0 351.051 100,0

Expresso em MUsd e %

Conforme se constata, cerca de 29,2% do crédito concedido refere-se a Particulares tendo este segmento reduzido o seu peso face a Dezembro de 2011. Apesar deste segmento ainda representar um peso considerável no total de crédito, estas exposições encontram-se colateralizadas com garantias reais, as quais são monitorizadas periodicamente.

Por sua vez, o segmento de Comércio por grosso e a retalho reforçou o seu peso na carteira de crédito tornando-se mais expressivo se pensarmos no total de crédito concedido pelo Banco.

Em 2012, foram recebidas pelas Direcções do Banco Sol aproximadamente 9.600 propostas de crédito tendo sido celebrados 6.040 contratos de concessão de crédito (3.260 contratos, em 2011).

No âmbito do negócio de empresas e particulares, encerrou-se o ano de 2012 com 434.098 Clientes o que significou um incremento de 30,2% face ao período homólogo (+ 100.599 novos Clientes) o que reflecte a aposta do Banco Sol no alargamento da sua base de Clientes.

O número de balcões aumentou em 24 unidades, encontrando-se em funcionamento, no final do ano, 121 unidades de negócio, entre agências, dependências, postos de atendimento e centros de empresas. No ano de 2012, foram inaugurados 2 Centros de Empresas: Centro de Empresas da Ferrovia e Centro de Empresas da Marginal.

36

Sín

tese

de

Act

ivid

ade

das

Pri

nci

pai

s Á

reas

de

Neg

ócio

Microcrédito

O valor do crédito concedido nesta área de negócio, até ao final de 2012, totalizou 116.068 MUsd (99.853 MUsd no final de 2011), tendo o Banco Sol concedido, durante o exercício de 2012, 16.216 MUsd (16.341 MUsd, em 2011), dividido pelos seguintes Produtos:

Produtos Nº de clientes Crédito concedido

Microempresa 9.411 49.027 Consumo 11.950 28.807 Grupo Comercial 7.755 3.614 OMA – Organização da Mulher Angolana 287 1.016 INEFOP – Instituto Nacional de Emprego e Formação Profissional 3.617 3.921 FMEA – Federação de Mulheres Empreendedoras de Angola 30 480 Grupo Rural 54.719 29.203 87.769 116.068

Expresso em MUsd

Para o crescimento dos resultados nesta área, contribuiu o contínuo crescimento da base de Clientes que registou um aumento de 7.700 novos Clientes, totali-zando, no final de 2012, 87.769 Clientes.

No âmbito da recuperação de créditos, no decorrer do ano de 2012, o Banco Sol deu continuidade às actividades desenvolvidas em anos anteriores com o intuito de controlar e reduzir o crédito vencido da carteira comercial e do microcrédito.

No final de 2012, a carteira de crédito vencido era de MUsd 22.457 (MUsd 25.647, no final de 2011), correspondendo este valor a 4,2% da carteira de crédito do Banco Sol naquela data (7% em 2011).

Por tipo de crédito e área de negócio, a evolução do crédito vencido, em 2012 e 2011, foi a seguinte:

Área de negócio 2012 2011

Área Comercial 7.239 10.179Microcrédito 15.218 15.468 22.457 25.647

Expresso em MUsd

Em 2012, a melhoria dos índices de crédito em incumprimento deveu-se, em grande parte, à evolução dos créditos associados à área comercial, tendo alguns deles sido objecto de refinanciamento.

Para melhorar o controlo sobre os créditos em incumprimento, a Administração do Banco Sol tem vindo a desenvolver um conjunto de iniciativas, nomeadamente na promoção de um maior intercâmbio entre as diversas Direcções envolvidas na concessão e acompanhamento do crédito, formação, implementação de aplicações e ferramentas de suporte à gestão do crédito vencido e no reforço da disciplina, consistência e grau de sistematização na gestão do crédito vencido.

37

Sín

tese

de

Act

ivid

ade

das

Pri

nci

pai

s Á

reas

de

Neg

ócio

5.2UnidAdeS de APOiO AO negóciO

Sistemas e Tecnologias de Informação

O Banco Sol continuou a investir de forma sustentada em tecnologias e sistemas mais avançados de suporte ao negócio tendo simultaneamente mantido a aposta na implementação de uma estrutura organizacional funcional, adequada à necessidade de resposta à crescente exigência dos Clientes por mais e melhores serviços, melhorando, sempre que possível, os níveis da sua segurança.

Do ponto de vista das infraestruturas tecnológicas houve um forte investimento na capacidade de processamento, armazenamento e comunicações com vista a acom-panhar o aumento de volume de negócios actual e futuro.

Destacam-se os seguintes projectos, alguns deles iniciados em anos anteriores, concluídos e iniciados em 2012 e outros com conclusão prevista para 2013:

Projecto Descrição

INFRAESTRUTURA Renovação e refo rço da infraestrutura existente até à implementação do projecto DATA CENTER por forma a simplificar e aumentar as soluções de contingência;BILLING Emissão de Relatórios de Chamadas Telefónicas;REESTRUTURAÇÃO DA DTI Criação de duas Sub-Direcções e um Departamento de acordo com os objectivos estratégicos de cada área de negócio;SISTEMA DE PAGAMENTO DE SALÁRIOS Automatização do pagamento de salários para as empresas;QUALIDADE DE DADOS Análise e correcção dos atributos dos Clientes necessários para a emissão dos relatórios do Supervisor; SISTEMA DE PAGAMENTOS Desenvolvimento do sistema de pagamentos para cobrança das subscrições da TVDA TV CABO E DSTV Cabo e DSTV nos canais do Banco Sol (balcões);AML-ASSET LIABILITY MANAGEMENT Sistema de prevenção e repressão de branqueamento de capitais.

Canais Electrónicos

O ano de 2012 foi um ano de consolidação e melhoria do nível de serviços dos diversos canais do Banco Sol. Assim, acompanhando o crescimento do número de Clientes do Banco, e no que concerne à gestão de meios de pagamento, a base de cartões de débito (MULTICAIXA) e de crédito (VISA) cresceram 17,9% e 5%, respectivamente, em relação ao ano anterior.

A acompanhar o processo de expansão da sua rede comercial, o parque de ATM’s cresceu 34,2% em todo o território nacional mantendo o Banco Sol a sua política de melhoria da rentabilidade dos equipamentos e da optimização dos seus processos operativos. Em 2012 foram instalados 38 novos ATM’s passando o Banco a deter um parque de 149 máquinas no final do ano e estando os mesmos instalados em 42 municípios do País.

O parque de TPA’s cresceu 36,7% em relação ao ano anterior o que representa uma clara aposta da presença do Banco Sol junto da população, quer através das suas estruturas tradicionais (agências), quer através de canais alternativos não presenciais. Em 2012 foram instalados 176 novos TPA’s e em Dezembro de 2012 o parque efectivo de TPA’s era de 655.

Os canais SOLNET, SOLSMS e CALL CENTER mantiveram a tendência de evolução seguida nos anos anteriores sendo de destacar o cresci-mento verificado do número de particulares que aderiram ao SOLSMS.

Sendo o SOLNET um canal privilegiado no estabelecimento da relação imediata e directa do Cliente com o Banco, procurou-se, durante o ano de 2012, dinamizar o leque de produtos e serviços disponíveis, alargar o período de disponibilidade, assim como reforçar os respectivos níveis de segurança. Ao nível do CALL CENTER registou-se um acréscimo significativo no volume de chamadas atendidas de apoio ao Cliente bem como no maior número de funcionalidades através deste canal.

Estas plataformas foram responsáveis, em 2012, por um elevado número de operações, representando, desta forma, um claro voto de confiança dos Clientes no Banco Sol, fazendo uso dos mesmos de forma diversificada, em função da necessidade específica, locali-zação e momento.

38

Sín

tese

de

Act

ivid

ade

das

Pri

nci

pai

s Á

reas

de

Neg

ócio

5.3POLÍTicA e geSTÃO de RiScO

A função de gestão de risco do Banco Sol assenta na identificação, medição, mitigação e monitorização da exposição aos principais riscos de actividade aos quais o Banco se encontra exposto e, por conseguinte, na determinação mais eficiente da alocação do capital.

A função de gestão de risco do Banco é conduzida de acordo com estratégias e políticas definidas pelo Conselho de Administração a qual é formalizada e comunicada na figura do “Comité de Risco”, de modo a assegurar que as directrizes são comunicadas transversalmente, utilizando o seu poder institucional.

O Banco Sol assume o controlo e a gestão de riscos como um pilar fundamental na garantia da sua sustentabilidade e rendibilidade de negócio.

O Conselho de Administração do Banco Sol promove a revisão periódica das políticas e dos procedimentos instituídos para a gestão de riscos de modo a reflectir as alterações nos mercados, nos produtos e nas melhores práticas.

Risco cambial

O Banco incorre neste risco resultante da manutenção de uma determinada posição em aberto em moeda estrangeira pelo facto de quaisquer variações adversas nas taxas de câmbio do mercado poderem originar prejuízos reais ou potenciais.

Tendo presente o previsto no Aviso nº5/10, de 10 de Novembro e a Directiva nº3/DSI, de 1 de Abril, o Banco Sol monitoriza a sua exposição ao risco cambial pelo controlo diário da exposição global das posições abertas, tanto activas como passivas, e incluindo as extra-patrimoniais, assumidas perante as várias moedas e ouro, e adopta estratégias globais de cobertura para assegurar que essas posições se mantêm dentro dos limites definidos pelo Conselho de Administração e previstos no Aviso do BNA.

Risco de liquidez

O risco de liquidez é a probabilidade de ocorrência de impactos negativos nos resultados ou capital, decorrentes da incapacidade do Banco dispor, sobre-tudo no curto prazo, de fundos líquidos para cumprimento das obrigações financeiras, à medida que as mesmas se vencem.

O processo de gestão do risco de liquidez integra os domínios fulcrais da gestão do negócio, com risco implícito, como sejam a gestão de activos e passivos, gestão de liquidez e gestão de tesouraria. Estes domínios tratam todo o risco de liquidez do Banco, ao considerar, respectivamente, a gestão global da estrutura de balanço, a gestão dos fundos próprios líquidos e a gestão operacional dos cash-flows implícitos no negócio.

A avaliação do risco de liquidez do Banco baseia-se no cálculo e análise de indicadores regulamentares definidos pelas autoridades de supervisão (BNA), assim como outras métricas internas para as quais estão definidos limites de exposição.

A monitorização dos níveis de liquidez corrente e estrutural, necessários em função dos montantes e prazos dos compromissos assumidos e dos recursos em carteira, é efectuada através da identificação dos gaps de liquidez e tem um acompanhamento permanente do Comité de Activos e Passivos.

Risco da taxa de juro

O risco da taxa de juro é definido como a possibilidade de ocorrência de perdas financeiras decorrentes de movimentos adversos nas taxas de juro. Este risco resulta da não coincidência dos prazos de vencimento dos recebimentos e pagamentos numa determinada moeda, aumentando o gap-diferença entre o total de recebimentos e pagamentos, com vencimentos no período respectivo.

A monitorização e análise de sensibilidade do risco da taxa de juro são feitas periodicamente pelo Comité de Activos e Passivos.

39

Sín

tese

de

Act

ivid

ade

das

Pri

nci

pai

s Á

reas

de

Neg

ócio

Risco operacional

O risco operacional representa o potencial de perdas incorridas por inadequação ou deficiência de procedimentos internos, erro humano, fraude ou acontecimentos externos, incluindo riscos jurídicos. Quando ocorre uma falha nos controlos, os riscos operacionais podem causar danos na reputação do Banco e, ao mesmo tempo, ter implicações legais/regulamentares e/ou dar origem a perdas financeiras.

A gestão e monitorização do risco operacional do Banco são desenvolvidas pela Direcção de Risco. É da sua responsabilidade a participação em reuniões e apoio à análise qualitativa de processos, riscos, controlos, avaliações e, ao mesmo tempo, garantir o registo de todos os eventos de risco operacional ocorridos ou imputados à sua unidade orgânica.

Regularmente, a Direcção de Risco apresenta ao Conselho de Administração um relatório sobre as principais actividades no âmbito da Gestão do Risco Operacional com o objectivo de promover a identificação de eventuais medidas mitigadoras a implementar.

Risco de crédito

O risco de crédito é a probabilidade de ocorrência de impactos negativos nos resultados ou capital, devido à incapacidade de uma contraparte cumprir os seus com-promissos financeiros perante o Banco, sendo um dos riscos mais importantes na actividade do Banco.

O risco de crédito é gerido de forma prudente e assenta num conjunto de políticas que orientam toda a actividade do ciclo de vida do crédito.

A actividade de concessão de crédito é desenvolvida e assente em Regulamentos Internos e Normativos do BNA que disciplinam a actividade e que estabelecem com clareza a delegação de competências, quer em valor, quer em rendibilidade, em função do risco implícito dos Clientes, segmentos e operações.

Para além dos normativos, a concessão de crédito é, na maioria dos segmentos, suportada pela avaliação e classificação do risco dos Clientes com o auxílio de modelos de scoring e de rating e na avaliação do nível de cobertura dos colaterais das operações.

O perfil da carteira é monitorizado e avaliado regularmente pela Direcção de Risco e tem em conta o produto, o tipo de Cliente, o sector de actividade, colateral associado, rating, divisa, principais exposições em situação irregular e em incumprimento, entre outros factores.

A monitorização do risco de crédito assenta no acompanhamento e controlo da evolução da exposição ao risco de crédito da carteira do Banco e na implementação de acções de mitigação para preservação da qualidade do crédito e dos limites de risco definidos.

EXPA

ND

IR

Evolução dos Resultados 6.1 Líquidos e das Rendibilidades (ROA e ROE)

Activo Total 6.2

Créditos sobre Clientes 6.3

Recursos Totais de Clientes 6.4

Produto Bancário 6.5

Custos de Estrutura 6.6

Provisões para Créditos 6.7 de Liquidação Duvidosa e Garantias Prestadas

06Análise Financeira

42

An

ális

e Fi

nan

ceir

a

6.1eVOLUçÃO dOS ReSULTAdOS LÍqUidOS e dAS RendiBiLidAdeS (ROA e ROe)

No exercício de 2012, o Lucro Líquido do Banco Sol foi de 30.017 MUsd (em 2011, 24.811 MUsd), representando desta forma um crescimento de 21% em relação ao exercício anterior.

Expresso em milhares de Usd

Esta evolução do Resultado Líquido reflecte o crescimento assinalável de 32% do Produto Bancário no exercício de 2012, beneficiando do desempenho do Resultado das Operações Cambiais que cresceram 94% em relação a 2011.

Em 2012, a rendibilidade dos capitais próprios (ROE) situou-se em 23,9% (24,4%, em 2011) e a rendibilidade do activo médio (ROA) em 1,6% (1,8%, em 2011).

Os Fundos Próprios do Banco Sol, calculados de acordo com as normas em vigor em 31 de Dezembro de 2012 do Banco Nacional de Angola (Aviso nº 5/07, de 12 de Setembro), situaram-se em 92.042 MUsd em 31 de Dezembro de 2011, comparando com 79.420 MUsd apurados em 31 de Dezembro de 2011.

O rácio de solvabilidade situou-se em 13% no final de 2012, evidenciando uma ligeira descida face aos 15% apurados em 31 de Dezembro de 2011, garantindo, contudo, o pleno cumprimento dos rácios e capital requeridos pelo BNA-Banco Nacional de Angola.

43

An

ális

e Fi

nan

ceir

a

6.2AcTiVO TOTAL

O Activo Total cifrou-se em 1.864.193 MUsd no final de Dezembro de 2012 (1.397.460 MUsd em 31 de Dezembro de 2011), representando um aumento de 33,4% em relação a 2011.

2012 2011

Disponibilidades 554.290 398.753Aplicações de liquidez 623.915 139.486Títulos e valores 28.977 422.239Créditos no sistema de pagamentos 7.887 3.804Operações Cambiais 4.429 -Créditos 538.447 344.385Outros valores 20.240 29.543Inventários comerciais 578 -Imobilizações 85.431 59.250 1.864.193 1.397.460

Expresso em milhares de Usd

O crescimento do Activo Total reflecte essencialmente o aumento significativo registado na carteira de Aplicações de Liquidez que corresponde a aplicações de curto prazo no mercado monetário em instituições de crédito no país e no estrangeiro. A carteira de Créditos, por sua vez, que representava 28,9% do Activo Total no final do ano, registou um crescimento de 56,3% em relação ao final de 2011.

6.3cRÉdiTOS SOBRe CLIENTES

O crédito sobre Clientes (bruto) ascendeu a 566.447 MUsd em 31 de Dezembro de 2012, registando um crescimento de 55% face aos 365.134 MUsd em 31 de Dezembro de 2011.

Expresso em milhares de Usd

44

An

ális

e Fi

nan

ceir

a

Por sectores de actividade, o crédito concedido a particulares representava 29,2% (39%, em 2011) do total de crédito em carteira.

A evolução da carteira de crédito é o corolário da estratégia da Administração do Banco tendo o crédito concedido a grandes empresas, no geral, registado um crescimento de aproximadamente 75%. O Microcrédito tem mantido a sua contribuição para este crescimento na carteira do crédito, tanto no que diz respeito ao crédito concedido a Clientes, como ao crescimento do nº de Clientes.

No final do exercício de 2012 a carteira de crédito dos vários programas de Microcrédito atingia o valor de 28.759 MUsd (26.751 MUsd, em 2011). A evolução do Crédito Vencido nesta componente melhorou e no final do exercício o crédito em incumprimento atingiu o valor de USD 15.218 MUsd (15.469 MUsd, em 2011).

6.4RecURSOS TOTAiS de CLIENTES

Os Recursos Totais de Clientes atingiram o valor de 1.611.972 MUsd em 31 de Dezembro de 2012, evidenciando um aumento de 29% face aos 1.251.829 MUsd contabilizados em 31 de Dezembro de 2011.

O aumento dos Recursos Totais de Clientes foi potenciado pelo desempenho dos depósitos dos Clientes (+29,7%), traduzindo esta variação a estratégia da Administração do Banco de reforço e retenção de recursos estáveis.

Os recursos de Clientes, em moeda estrangeira, que totalizavam em Dezembro de 2012 USD 584.965 (USD 265.595, em 2011), apresentam um peso de 36,3% sobre a carteira de recursos totais.

Os Recursos Totais de Clientes têm financiado, quase na totalidade, a expansão do crédito. O rácio de transformação de crédito/recursos de Clientes no balanço situou-se em 33,4% em 2012 (em 2011, 28,2%).

45

An

ális

e Fi

nan

ceir

a

6.5PROdUTO BAncáRiO

O Produto Bancário ascendeu no final de 2012 a 134.502 MUsd (101.873 MUsd, no final de 2011) o que representa um crescimento de 32% face a período homólogo do ano passado.

2012 2011Margem Financeira 69.919 60.457Resultado de Operações Cambiais 30.682 15.810Resultado de Operações Financeiras 33.901 25.606 134.502 101.873

Expresso em milhares de USD

O crescimento assinalável dos Resultados de Operações Cambiais (+ 94%, em relação a 2011) e a evolução favorável (+ 32%, em relação a 2011) dos Resultados de Prestações de Serviços Financeiros (Comissões) contrabalançou uma evolução menos positiva da Margem Financeira penalizada pela redução verificada nas taxas de juro de colocação dos títulos emitidos pelo BNA e pelo Tesouro Angola.

6.6cUSTOS de eSTRUTURA

Os Custos de Estrutura, que incluem os custos com o pessoal, os fornecimentos de terceiros e as amortizações do exercício, totalizaram 94.434 MUsd em 2012, comparando com 83.304 MUsd em 2011, evidenciando um crescimento de 13,4%.

Expresso em milhares de Usd

Ao contrário do exercício de 2011, no exercício de 2012, a taxa de crescimento dos Custos de Estrutura foi inferior à taxa de crescimento do Produto Bancário proporcionando, desta forma, uma melhoria significativa do rácio de eficiência (70,2% em 2012, contra 81,8% em 2011).

Os custos com o pessoal totalizaram 33.772 MUsd em 2012 (32.474 MUsd em 2011), representando um acréscimo de 4% em relação a 2011. Os gastos com Fornecimentos de Terceiros ascenderam a 52.638 MUsd em 2012 (+ 9.942 MUsd que em 2011) representando desta forma um acréscimo de 23% em relação ao ano anterior. O programa de investimento na expansão da presença do Banco Sol nas várias Províncias tem sido o factor determinante da evolução desta rubrica.

As amortizações do exercício totalizaram 8.024 MUsd em 2012 (8.134 MUsd em 2011).

46

An

ális

e Fi

nan

ceir

a

6.7PROViSõeS PARA cRÉdiTOS de LiqUidAçÃO dUVidOSA e gARAnTiAS PReSTAdAS

A provisão para créditos de liquidação duvidosa totalizava, no final de 2012, 28.117 MUsd (em 2011, 20.750 MUsd). O seu peso, em percentagem do total da carteira de crédito, situou-se em 4,9% no final de 2012 (5,7%, em 2011).

Para fazer face a imparidades de créditos, o Banco Sol, no exercício de 2012, reforçou as suas provisões para fazer face a créditos de liquidação duvidosa e prestação de garantias no valor de 10.948 milhares de USD. A cobertura do Crédito Vencido por provisões ascendia, no final de Dezembro de 2012, a 117% (66%, em 2011).

MU

LTIP

LIC

AR

07Proposta de Aplicação

de Resultados

51

Pro

pos

ta d

e A

plic

ação

de

Resu

ltad

os

7.1PROPOSTA de APLicAçÃO de ReSULTAdOS

Considerando as disposições estatutárias do Banco Sol e nos termos da legislação angolana em vigor, nomeadamente o artigo nº 327 das Sociedades Comerciais e Lei nº 13/05 das Instituições Financeiras, propõe-se que aos Resultados Líquidos positivos do exercício de 2012, no montante de 2.876.433 milhares de Kwanzas (equivalente a 30.017 MUsd), seja dada a seguinte aplicação:

% Valor

Reserva Legal 10,0 287.643,3 millhares de KwanzasDividendos aos accionistas 22,0 632.815,2 milhares de KwanzasDividendos aos trabalhadores 10,0 287.643,3 milhares de KwanzasFundação Sol 2,0 57.528,7 milhares de KwanzasResultados Transitados 56,0 1.610.802,5 milhares de KwanzasTOTAL 100,0

VEN

CER

Balanços Patrimoniais 8.1 em 31 de Dezembro de 2012 e 2011

Demonstrações 8.2 dos Resultados em 31 de Dezembro de 2012 e 2011

Demonstrações de Mutações 8.3 nos Fundos Próprios em 31 de Dezembro de 2012 e 2011

Demonstrações dos Fluxos 8.4 de Caixa em 31 de Dezembro de 2012 e 2011

Anexo às Demonstrações Financeiras

08Demonstrações Financeiras

54

Dem

onst

raçõ

es F

inan

ceir

as

8.1BALAnçOS PATRiMOniAiS eM 31 de deZeMBRO de 2012 e 2011(Montantes expressos em milhares de Kwanzas Angolanos)

ACTIVO Notas 2012 2011

Disponibilidades 3 53.115.360 37.994.007Aplicações de liquidez- Operações no Mercado Monetário Interfinanceiro 4 59.787.302 13.290.544Títulos e Valores Mobiliários- Mantidos para negociação 5 2.072.278 38.641.598- Mantidos até ao vencimento 5 704.430 1.590.163 2.776.708 40.231.761Créditos no sistema de pagamentos 6 755.795 362.420Operações cambiais 7 424.391 - Créditos- Créditos 8 54.291.538 34.790.734- Provisão para créditos de liquidação duvidosa 8 (2.694.341) (1.977.075) 51.597.197 32.813.659Outros valores 9 1.939.551 2.814.872Inventários comerciais e industriais 10 55.384 - Imobilizações- Imobilizações financeiras 11 21.393 21.393- Imobilizações corpóreas 11 5.108.541 3.671.175- Imobilizações incorpóreas 11 3.056.533 1.952.915 8.186.467 5.645.483 Total do Activo 178.638.155 133.152.746

PASSIVO E FUNDOS PRÓPRIOS Notas 2012 2011

Depósitos - Depósitos à ordem 12 103.404.375 70.135.755 - Depósitos a prazo 12 47.238.898 44.799.136 - Outros depósitos 12 3.825.566 3.497.865 154.468.839 118.432.756Captações com títulos e valores mobiliários 13 4.678.799 716.639

Obrigações no sistema de pagamentos 14 3.844.249 983.965 Operações cambiais 15 981.701 1.637.951 Outras captações 16 3.253 127.379 Outras obrigações 17 1.754.220 1.106.675 Provisões para responsabilidades prováveis 18 858.490 455.132 Total do Passivo 166.589.551 123.460.497Capital social 19 1.377.573 1.377.573 Reservas e fundos 19 1.201.658 965.258 Resultados potenciais 19 301.233 301.233 Resultados transitados 19 6.291.707 4.684.190 Resultado líquido do exercício 19 2.876.433 2.363.995 Total dos fundos Próprios 12.048.604 9.692.249

TOTAL dO PASSiVO e dOS fUndOS PRóPRiOS 178.638.155 133.152.746

O anexo faz parte integrante destes balanços.

55

Dem

onst

raçõ

es F

inan

ceir

as

8.2deMOnSTRAçõeS dOS ReSULTAdOS eM 31 de deZeMBRO de 2012 e 2011(Montantes expressos em milhares de Kwanzas Angolanos)

Notas 2012 2011

Proveitos de instrumentos financeiros activos Proveitos de aplicações de liquidez 20 2.195.705 289.761 Proveitos de títulos e valores mobiliários 20 1.246.148 4.092.391 Proveitos de créditos 20 5.985.475 4.821.545 Custos de instrumentos financeiros passivos Custos de depósitos 20 (2.720.326) (3.441.373) Custos de captações para liquidez 20 (6.925) (1.834)MARGEM FINANCEIRA 6.700.077 5.760.490

Resultados de operações cambiais 21 2.940.130 1.506.372 Resultados de prestação de serviços financeiros 22 3.248.619 2.439.758 Provisões para crédito de liquidação duvidosa 18 (1.049.072) (1.037.712)RESULTADO DE INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 11.839.754 8.668.908

Custos administrativos e de comercialização Pessoal 23 (3.236.280) (3.094.140) Fornecimentos de terceiros 24 (5.044.068) (4.068.123) Impostos e taxas não incidentes sobre o resultado 25 (18.480) (19.735) Penalidades aplicadas por autoridades reguladoras (2.057) (2.101) Depreciações e amortizações 11 (768.923) (775.023)Provisões sobre outros valores e responsabilidades prováveis 18 (98.310) (119.168)Outros proveitos e custos operacionais 26 1.104.243 816.234PROVEITOS E CUSTOS OPERACIONAIS (8.063.875) (7.262.056)RESULTADO OPERACIONAL 3.775.879 1.406.852

Resultado não operacional 27 220.218 355.060RESULTADO ANTES DE IMPOSTOS E OUTROS ENCARGOS 3.996.097 1.761.912

Encargos sobre o resultado Correntes 28 (517.581) - Diferidos 28 (602.083) 602.083ReSULTAdO LÍqUidO dO eXeRcÍciO 2.876.433 2.363.995

O anexo faz parte integrante destas demonstrações.

56

Dem

onst

raçõ

es F

inan

ceir

as

8.3 deMOnSTRAçõeS de MUTAçõeS nOS fUndOS PRóPRiOS eM 31 de deZeMBRO de 2012 e 2011(Montantes expressos em milhares de Kwanzas Angolanos)

Capital Reservas Resultados Resultados Resultado social e fundos potenciais transitados do exercício TotalSaldos em 31 de Dezembro de 2010 1.377.573 717.980 301.233 3.249.978 2.472.784 8.119.548

Transferência do resultado de 2010 - 247.278 - 1.434.212 (1.681.490) -Distribuição de dividendos - - - - (791.294) (791.294)Resultado do exercício - - - - 2.363.995 2.363.995Saldos em 31 de Dezembro de 2011 1.377.573 965.258 301.233 4.684.190 2.363.995 9.692.249

Transferência do resultado de 2011 - 236.400 - 1.607.517 (1.843.917) -Distribuição de dividendos:. Dividendos - - - - (472.798) (472.798). Donativos à Fundação Sol - - - - (47.280) (47.280)Resultado do exercício - - - - 2.876.433 2.876.433Saldos em 31 de Dezembro de 2012 1.377.573 1.201.658 301.233 6.291.707 2.876.433 12.048.604

O anexo faz parte integrante destas demonstrações.

57

Dem

onst

raçõ

es F

inan

ceir

as

8.4deMOnSTRAçõeS dOS fLUXOS de cAiXA eM 31 de deZeMBRO de 2012 e 2011(Montantes expressos em milhares de Kwanzas Angolanos)

2012 2011

Recebimentos provenientes de: Juros de aplicações de liquidez 1.422.804 278.309 Juros de títulos e valores mobiliários 2.830.677 4.519.665 Juros de créditos 6.231.407 4.496.335 Pagamentos de: Juros de depósitos (2.555.132) (3.918.257) Juros de captações para liquidez (6.925) (8.784)MARGEM FINANCEIRA 7.922.831 5.367.268

Resultados de operações cambiais 2.940.130 1.506.371 Resultados de prestação de serviços financeiros 3.248.619 2.439.758FLUXOS DE CAIXA DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 14.111.580 9.313.397

Pagamentos de custos administrativos e de comercialização (8.300.885) (7.184.102) Reembolsos/(liquidação) de operações no sistema de pagamentos 2.466.909 708.227 Outros custos e proveitos operacionais 1.409.291 612.305FLUXOS DE CAIXA DAS OPERAÇÕES 9.686.895 3.449.827

Investimentos em aplicações de liquidez (45.723.857) (3.188.411) Investimentos em títulos e valores mobiliários activos 35.870.524 (5.934.919) Investimentos em operações cambiais (424.391) 835.572 Investimentos em créditos (20.078.542) (4.128.435) Investimentos em outros valores 217.854 (523.512) Investimentos em imobilizações (3.309.907) (2.440.961) Outros ganhos e perdas não operacionais 220.218 355.060FLUXOS DE CAIXA DOS INVESTIMENTOS (33.228.101) (15.025.606)

Financiamentos através de depósitos 36.050.620 10.430.527 Financiamentos através de captações através de títulos e valores mobiliários 3.782.429 451.747 Financiamentos através de operações cambiais (656.250) (305.268) Financiamentos através de outras captações (124.126) 124.234 Financiamentos através de outras obrigações 129.964 427.090 Distribuição de dividendos (520.078) (791.294)FLUXOS DE CAIXA DOS FINANCIAMENTOS 38.662.559 10.337.036VARIAÇÕES EM DISPONIBILIDADES 15.121.353 (1.238.743) Disponibilidades no início do exercício 37.994.007 39.232.750 Disponibilidades no fim do exercício 53.115.360 37.994.007

O anexo faz parte integrante destas demonstrações.

58

Dem

onst

raçõ

es F

inan

ceir

as

AneXO ÀS deMOnSTRAçõeS finAnceiRAS eM 31 de deZeMBRO de 2012

(Montantes em milhares de Kwanzas Angolanos – mAKZ, excepto quando expressamente indicado)

1 NOTA INTRODUTÓRIA

O Banco Sol S.A. (adiante igualmente designado por “Banco Sol” ou “Banco”) foi constituído por Escritura Pública de 1 de Outubro de 2000, na sequência da comunicação do Banco Nacional de Angola de 15 de Março de 2004 que autorizou a sua constituição, e encontra-se sedeado no gaveto da Rua Frederic Welwitchia nº 47 com a Rua Lourenço Mendes da Conceição nº 7 em Luanda.

O Banco dedica-se à obtenção de recursos de terceiros sob a forma de depósitos ou outros, os quais aplica, juntamente com os seus recursos próprios, na concessão de empréstimos, em depósitos no Banco Nacional de Angola, em aplicações em instituições de crédito, na aquisição de títulos e em outros activos, para os quais se encontra devidamente autorizado. Adicionalmente, presta ainda outros serviços bancários e realiza diversos tipos de operações em moeda estrangeira. Para o efeito, em 31 de Dezembro de 2012, dispunha de uma rede nacional de 75 agências, 43 postos de atendimento, 7 centros de empresas, 7 caixas avançadas e 5 centros automáticos (50 agências, 34 postos de atendimento, 4 centros de empresas, 5 caixas avançadas e 3 centros automáticos em 31 de Dezembro de 2011).

2 BASES DE APRESENTAÇÃO E RESUMO DAS PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

As demonstrações financeiras foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, com base nos livros e registos mantidos pelo Banco, de acordo com os princípios contabilísticos consagrados no Plano Contabilístico das Instituições Financeiras (CONTIF), nos termos do Instrutivo nº 9/2007, de 19 de Setem-bro, emitido pelo Banco Nacional de Angola e actualizações subsequentes. Estes princípios poderão diferir dos geralmente aceites em outros países.

O CONTIF tem como objectivo a uniformização dos registos contabilísticos e das divulgações financeiras numa aproximação às práticas internacionais, através da convergência dos princípios contabilísticos às Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS – International Financial Reporting Standards).

As demonstrações financeiras do Banco relativas ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2012 não foram ainda objecto de aprovação pela Assembleia Geral, tendo contudo sido aprovadas pelo Conselho de Administração em 2 de Abril de 2013. No entanto, o Conselho de Administração do Banco admite que as mesmas venham a ser aprovadas sem alterações significativas.

As demonstrações financeiras do Banco em 31 de Dezembro de 2012 e 2011 encontram-se expressas em milhares de Kwanzas Angolanos, tendo os activos e passivos denominados em outras divisas sido convertidos para moeda nacional com base no câmbio médio indicativo publicado pelo Banco Nacional de Angola naquelas datas. Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, os câmbios do Kwanza Angolano (AKZ) face ao Dólar dos Estados Unidos (USD) e ao Euro (EUR) eram os seguintes:

31.12.2012 31.12.20111 USD = 95,826 95,2821 EUR = 126,375 123,328

As políticas contabilísticas mais significativas utilizadas na preparação das demonstrações financeiras foram as seguintes:

a) Especialização de exercíciosOs proveitos e custos são reconhecidos em função do período de vigência das operações, de acordo com o princípio contabilístico da espe-cialização de exercícios, sendo registados quando se vencem, independentemente do momento do seu recebimento ou pagamento.

b) Transacções em moeda estrangeira e instrumentos financeiros derivados As operações em moeda estrangeira são registadas de acordo com os princípios do sistema “multicurrency”, sendo cada operação regis-tada em função das respectivas moedas de denominação. Os activos e passivos expressos em moeda estrangeira são convertidos para Kwanzas Angolanos à taxa de câmbio média publicada pelo Banco Nacional de Angola à data do balanço. Os custos e proveitos relativos a diferenças cambiais, realizadas ou potenciais, são registados na demonstração dos resultados do exercício em que ocorrem, nas rubri-cas de proveitos ou custos vinculadas às contas de activos e de passivos, todas com a especificação “Variação cambial”.

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, o Banco não utilizou instrumentos financeiros derivados.

59

Dem

onst

raçõ

es F

inan

ceir

as

c) Responsabilidades com pensões de reformaOs trabalhadores do Banco estão inscritos na Segurança Social. Contudo, o Banco assumiu o compromisso voluntário de conceder aos seus empregados prestações pecuniárias a título de complemento de pensões de reforma por velhice e subsídio por morte, tendo para tal constituído um Fundo de Pensões de benefício definido, complementar ao Sistema de Segurança Social obrigatório. A pensão de reforma por velhice será atribuída a todos os empregados que tenham prestado, no mínimo, 6 anos de serviço contínuo a partir de 31 de Julho de 2006, momento a partir do qual é calculado o benefício. Desta forma, e tal como se encontra definido no Contrato de Constituição do Fundo, no momento da constituição do mesmo não existiam responsabilidades por serviços passados.

De acordo com a Lei nº 2/2000 e com os artigos 218º e 262º da Lei Geral do Trabalho, a compensação a pagar pelo Banco no caso de caducidade do contrato de trabalho por reforma do trabalhador determina-se multiplicando 25% do salário base mensal praticado na data em que o trabalhador atinge a idade legal de reforma pelo número de anos de antiguidade. No exercício findo em 31 de Dezembro de 2012, o Banco tinha constituído uma provisão no montante de mAKZ 218.758 (Nota 18) para fazer face a tais responsabilidades.

Por outro lado, a Lei nº 07/04, de 15 de Outubro, que revogou a Lei nº 18/90, de 27 de Outubro, que regulamenta o sistema de Segurança Social de Angola, prevê a atribuição de pensões de reforma a todos os trabalhadores Angolanos inscritos na Segurança Social. O valor destas pensões é calculado com base numa tabela proporcional ao número de anos de trabalho, aplicada à média dos salários ilíquidos mensais recebidos nos períodos imediatamente anteriores à data em que o traba-lhador cessar a sua actividade. De acordo com o Decreto nº 7/99, de 28 de Maio, as taxas de contribuição para este sistema são de 8% para a entidade empregadora e de 3% para os trabalhadores.

d) CréditosOs créditos são activos financeiros e são registados pelos valores contratados, quando originados pelo Banco, ou pelos valores pagos, quando adquiridos a outras entidades.

Os juros associados a operações de crédito são periodificados ao longo da vida das operações por contrapartida de rubricas de resultados, independentemente do momento em que são cobrados ou pagos.

As responsabilidades por garantias e avales são registadas em rubricas extrapatrimoniais pelo valor em risco, sendo os fluxos de juros, comissões ou outros proveitos registados em rubricas de resultados ao longo da vida das operações.

O Banco procede à anulação de juros vencidos há mais de 60 dias e não reconhece juros a partir dessa data.

Posteriormente, as operações de crédito concedido a clientes, incluindo as garantias e avales prestados, são submetidas à constituição de provisões, de acordo com o Aviso do Banco Nacional de Angola nº 4/2011, de 8 de Junho, publicado em Diário da República como Aviso nº 3/2012, de 28 de Março, que veio revogar o Aviso nº 4/2009, de 20 de Maio sobre a mesma matéria, e demais instruções e normas aplicáveis.

As operações de crédito concedido e as garantias e avales prestados são classificadas por ordem crescente de risco, de acordo com os seguintes níveis:

Nível Risco

A NuloB Muito reduzidoC ReduzidoD ModeradoE ElevadoF Muito elevadoG Perda

Provisão para créditos de liquidação duvidosaAs provisões para créditos de liquidação duvidosa são revistas mensalmente em função do tempo decorrido desde a data de entrada das operações em incumprimento, sendo os níveis mínimos de provisionamento calculados de acordo com a tabela seguinte:

60

Dem

onst

raçõ

es F

inan

ceir

as

Níveis de risco A B C D E F G

% de provisão mínima 0% 1% 3% 10% 20% 50% 100%

Tempo decorrido desde a até 15 de 15 de 1 de 2 de 3 de 5 mais dedata em incumprimento dias a 30 dias a 2 meses a 3 meses a 5 meses a 6 meses 6 meses

A classificação das operações de crédito de um mesmo cliente é efectuada na classe que apresentar maior risco.

Para operações de um mesmo cliente, com responsabilidades inferiores a mAKZ 1.000, no momento da concessão do crédito é adoptada a classificação no nível de risco B.

Para os créditos concedidos a clientes por prazos superiores a dois anos, o tempo decorrido desde a entrada em incumprimento é considerado em dobro face ao período de tempo acima indicado.

Seis meses após a classificação de uma operação na Classe G, o Banco abate esse crédito ao activo e utiliza a respectiva provisão. Adicionalmente, estes créditos per-manecem registados numa rubrica extrapatrimonial por um prazo mínimo de dez anos.

As provisões para crédito concedido são classificadas no activo a crédito, na rubrica “Provisão para créditos de liquidação duvidosa” (Nota 8) e as provisões para garantias e avales prestados e créditos documentários de importação não garantidos à data do balanço são apresentadas no passivo, na rubrica “Provisão para garantias prestadas “ (Nota 18).

Nas situações em que são efectuadas recuperações de créditos anteriormente abatidos ao Activo por utilização de provisões, os montantes recebidos são regis-tados na rubrica de “Resultado não operacional”.

e) Reserva de actualização monetária do capital socialNos termos do Aviso nº 2/2009, de 8 de Maio, do Banco Nacional de Angola sobre actualização monetária, as instituições financeiras devem, em caso de existência de inflação, considerar mensalmente os efeitos da modificação no poder de compra da moeda nacional, com base na aplicação do Índice de Preços ao Consumidor, aos saldos de capital, reservas e resultados transitados. As demonstrações financeiras de uma entidade cuja moeda funcional seja a moeda de uma economia hiper-inflacionária devem ser expressas em termos da unidade de mensuração corrente à data do balanço. A hiperinflação é indicada pelas características do ambiente económico de um país que inclui, mas sem limitar, as seguintes situações:

I. A população em geral prefere guardar a sua riqueza em activos não monetários ou em moeda estrangeira relativamente estável. As quantias da moeda local detidas são imediatamente investidas para manter o poder de compra;

II. A população em geral vê as quantias monetárias em termos de moeda estrangeira estável. Os preços podem ser cotados nessa moeda;III. As vendas e compras a crédito têm lugar a preços que compensem a perda esperada do poder de compra durante o período do crédito,

mesmo que o período seja curto;IV. As taxas de juro, salários e preços estão ligados a um índice de preços;V. A taxa acumulada de inflação durante 3 anos aproxima-se, ou excede 100%.

O valor resultante da actualização monetária deve ser reflectido mensalmente, a débito na conta de “Resultado da actualização monetária” da demonstração de resultados, por contrapartida do aumento dos saldos de fundos próprios, com excepção da rubrica “Capital social”, que deve ser classificada numa rubrica específica (“Reserva de actualização monetária do Capital social”) que só pode ser utilizada para posterior aumento de capital.

Nos exercícios de 2012 e 2011, o Banco não procedeu à actualização monetária dos seus fundos próprios, em virtude da inflação verificada, bem como a evolução cambial que ocorreu ao longo do período, não perspectivarem que Angola pudesse ser considerada uma economia hiperinflacionária, nos termos do normativo em vigor.

Durante o exercício de 2009, o Banco procedeu à actualização monetária do seu imobilizado no montante de mAKZ 73.932, de acordo com a evolução do Índice de Preços do Consumidor, tal como preconizado no anterior Plano de Contas para as Instituições Financeiras (PCIF).

61

Dem

onst

raçõ

es F

inan

ceir

as

f ) Imobilizações financeirasAs imobilizações financeiras encontram-se registadas ao custo de aquisição. Quando este se encontra denominado em moeda estrangeira é objecto de actualização cambial. Sempre que se estimam perdas permanentes no seu valor de realização, são constituídas as respectivas provisões.

g) Imobilizações incorpóreas e corpóreasAs imobilizações incorpóreas correspondem, essencialmente, a trespasses, gastos de organização e expansão, benfeitorias em imóveis de terceiros e a software. Estas despesas são registadas ao custo de aquisição e amortizadas linearmente ao longo de um período de três anos (seis anos a partir de 31 de Dezembro de 2011 para o software), com excepção das benfeitorias realizadas em imóveis de terceiros, as quais são amortizadas conforme o prazo expectável de duração do contrato de arrendamento, ou pela vida útil das mesmas, se inferior (em média 10 anos).

As imobilizações corpóreas encontram-se registadas ao custo de aquisição. A depreciação é calculada pelo método das quotas constantes em conformidade com as taxas fiscalmente aceites como custo, de acordo com o Código do Imposto Industrial, que correspondem aos seguintes anos de vida útil estimada:

Anos de vida útil

Edifícios 10 a 50Equipamento:

. Mobiliário e material 10. Máquinas e ferramentas 7. Equipamento informático 3. Instalações interiores 10. Material de transporte 3

. Outro equipamento 10

h) Carteira de títulosO Conselho de Administração do Banco determina a classificação dos seus investimentos no reconhecimento inicial. Atendendo às características dos títulos e à intenção quando da sua aquisição, estes são classificados numa das seguintes categorias: mantidos para negociação e mantidos até ao vencimento.

Títulos mantidos para negociaçãoSão considerados títulos mantidos para negociação os títulos adquiridos com o objectivo de serem activa e frequentemente negociados.Os títulos mantidos para negociação são reconhecidos inicialmente ao custo de aquisição, incluindo custos directamente atribuíveis à aquisição do activo. Posteriormente, são valorizados ao justo valor, sendo o respectivo proveito ou custo proveniente da valorização reconhecido em resultados do exercício.

Os Títulos do Banco Central e os Bilhetes do Tesouro são emitidos a valor descontado e registados no reconhecimento inicial pelo seu custo de aquisição. A diferença entre este e o valor nominal, que constitui a remuneração do Banco, é reconhecida contabilisticamente como proveito ao longo do período compreendido entre a data de compra e a data de vencimento dos títulos, na própria conta com a especificação “Proveitos a receber”.

Títulos mantidos até ao vencimentoSão considerados títulos mantidos até ao vencimento aqueles que são adquiridos com a finalidade de os manter em carteira até ao vencimento, desde que haja capacidade financeira do Banco para tal.

Os títulos mantidos até ao vencimento são registados ao custo de aquisição, acrescido dos seus rendimentos ao longo da vida (juros corridos), reconhecendo-se eventuais lucros ou prejuízos apurados na data do seu vencimento pela diferença entre o preço realizado e o seu valor contabilístico.

As Obrigações do Tesouro adquiridas a valor descontado são registadas pelo seu custo de aquisição. A diferença entre o custo de aquisição e o valor nominal destes títulos, que corresponde ao desconto verificado no momento da compra, é reconhecida durante o período de vida do título na própria rubrica com a especificação “Proveitos a receber”.

As Obrigações do Tesouro emitidas em moeda nacional indexadas à taxa de câmbio do Dólar dos Estados Unidos encontram-se sujeitas a actualização cambial. Deste modo, o resultado da actualização cambial do valor nominal do título, do desconto e do juro corrido, é reflectido na demonstração dos resultados do exercício em que ocorre na rubrica “Proveitos de títulos e valores mobiliários”.

62

Dem

onst

raçõ

es F

inan

ceir

as

Valor de mercadoA metodologia de apuramento do valor de mercado (justo valor) dos títulos utilizada pelo Banco é conforme segue:

I. Preço médio de negociação no dia do apuramento ou, quando não disponível, o preço médio de negociação no dia útil anterior;II. Valor líquido provável de realização obtido mediante adopção de técnica ou modelo interno de valorização;III. Preço de instrumento financeiro semelhante, levando em consideração, no mínimo, os prazos de pagamento e vencimento, o risco de crédito e a moeda ou indexador; VI. Preço definido pelo Banco Nacional de Angola.

No caso de títulos para os quais não existe cotação em mercado activo com transacções regulares e que têm maturidades reduzidas, os mesmos são valorizados com base no custo de aquisição por se entender que este reflecte a melhor aproximação ao seu valor de mercado.

Classificação em classes de riscoO Banco classifica os títulos e valores mobiliários nos seguintes níveis, sendo observados os mesmos critérios de provisionamento definidos pelo CONTIF para a carteira de crédito:

Nível A: Risco nuloNível B: Risco muito reduzidoNível C: Risco reduzidoNível D: Risco moderadoNível E: Risco elevadoNível F: Risco muito elevadoNível G: Risco de perda

O Banco classifica os títulos de dívida do Estado Angolano e do Banco Nacional de Angola no Nível A.

Regime de tributação da dívida públicaOs rendimentos de títulos de dívida pública emitidos pelo Estado Angolano, cuja emissão se encontra regulamentada pela Lei Quadro da Dívida Pública Directa (Lei n.º 16/02, de 5 de Dezembro), bem como pelo Decreto Presidencial nº 259/10, de 18 de Novembro (que veio revogar e substituir os anteriores diplomas que procediam à dita regulamentação, nomeadamente, o Decreto n.º 51/03 e o Decreto n.º 52/03, ambos de 8 de Julho), gozam de isenção de todos os impostos.

Adicionalmente, nos termos da alínea c) do nº 1 do artigo nº 23 do Código Industrial, todos os rendimentos dos títulos emitidos pela República de Angola detidos pelo Banco, ou seja, Bilhetes do Tesouro e Obrigações do Tesouro, estão excluídos de tributação em sede deste imposto.

O Decreto Legislativo Presidencial n.º 5/11, de 30 de Dezembro, introduziu uma norma de sujeição a Imposto sobre Aplicação de Capitais (“IAC”) sobre os juros dos Bilhetes do Tesouro e das Obrigações do Tesouro. Contudo, o artigo 2.º daquele diploma prevê que a sujeição a imposto apenas se aplica aos títulos adquiridos após a entrada em vigor daquela Lei.

Títulos cedidos a clientesOs títulos cedidos a clientes com acordo de recompra permanecem registados na carteira de títulos do Banco, sendo o montante da recompra registado na rubrica “Operações de venda de títulos próprios com acordo de recompra”. A diferença entre o valor de recompra contratado e o respectivo valor de venda é registada na rubrica referida anteriormente com a especificação “Custos a pagar”.

i) Provisões e contingênciasUma provisão é constituída quando existe uma obrigação presente (legal ou não formalizada) resultante de eventos passados relativamente à qual seja provável o futuro dispêndio de recursos, e estes possam ser determinados com fiabilidade. O montante da provisão corresponde à melhor estimativa do valor a desembolsar para liquidar a responsabilidade na data do balanço.

Caso não seja provável o futuro dispêndio de recursos, trata-se de uma contingência passiva. As contingências passivas são apenas objecto de divulgação, a menos que a possibilidade da sua concretização seja remota.

63

Dem

onst

raçõ

es F

inan

ceir

as

j) Contribuição IndustrialO Banco encontra-se sujeito a tributação em sede de Imposto Industrial, sendo considerado fiscalmente um contribuinte do Grupo A. A tributação dos seus rendimentos é efec-tuada nos termos dos números 1 e 2 do Artigo 72º da Lei nº 18/92, de 3 de Julho, sendo a taxa de imposto aplicável de 35%, na sequência da Lei nº 5/99, de 6 de Agosto (Nota 28).

O Imposto Industrial é objecto de liquidação provisória em três prestações iguais em Janeiro, Fevereiro e Março, tendo por base 75% do lucro tributável do exercício anterior. A legislação fiscal angolana permite que as perdas fiscais possam ser utilizadas por um período até 3 anos.

k) Imposto sobre a Aplicação de Capitais (IAC)O Decreto Legislativo Presidencial n.º 5/11, de 30 de Dezembro, veio introduzir diversas alterações legislativas ao Código do IAC, na sequência da Reforma Tributária actual-mente em curso.

O IAC incide, genericamente, sobre os rendimentos provenientes das aplicações financeiras do Banco, nomeadamente rendimentos derivados de aplicações, operações de cedência de liquidez e juros de Títulos do Banco Central.

A taxa genérica é de 10%, mas poderá ser aplicada uma taxa reduzida de 5% (no caso de rendimentos de títulos de dívida pública que apresentem uma maturidade igual ou superior a três anos) ou uma taxa de 15%. Este imposto tem, face à redacção actual do Código do Imposto Industrial, a natureza de pagamento por conta, operando esta compensação por via da dedução à colecta que vier a ser apurada nos termos da alínea a) do número 81º do Código do Imposto Industrial.

Imposto correnteO imposto corrente é calculado com base no lucro tributável do exercício, o qual difere do resultado contabilístico devido a ajustamentos à matéria colectável resultantes de custos ou proveitos não relevantes para efeitos fiscais, ou que apenas serão considerados noutros períodos contabilísticos.

Imposto diferidoO total dos impostos sobre lucros registados em resultados engloba os impostos correntes e os impostos diferidos. Os impostos diferidos correspondem ao impacto no imposto a recuperar / pagar em períodos futuros resultante de diferenças temporárias dedutíveis ou tributáveis entre o valor de balanço dos activos e passivos e a sua base fiscal, utilizada na determinação do lucro tributável.

Os passivos fiscais diferidos são normalmente registados para todas as diferenças temporárias tributáveis, enquanto que os activos fiscais diferidos só são reconhecidos até ao montante em que seja provável a existência de lucros tributáveis futuros que permitam a utilização das correspondentes diferenças tributárias dedutíveis ou do reporte de prejuízos fiscais. Adicionalmente, não são registados activos fiscais diferidos nos casos em que a sua recuperabili-dade possa ser questionável devido a outras situações, incluindo questões de interpretação da legislação fiscal em vigor.

Políticas de gestão de riscos e limites de competência definidosA política de gestão de riscos do Banco Sol, baseia-se nos objectivos estratégicos e nas expectativas do Conselho de Administração sobre a adequabi-lidade do seu sistema de gestão de riscos. Neste âmbito, o Conselho de Administração considera-se responsável por:

Definir os pressupostos e processos de análise quantitativa e/ou qualitativa para identificação/acompanha-mento/monitorização e controlo da exposição aos riscos considerados relevantes para o Banco;

Implementar um processo de monitorização dos riscos, com suporte quantitativo adequado, com o objectivo de encadear a exposição aos riscos com os respectivos impactos em capital;

Definir níveis de tolerância para os vários riscos/factores de risco, bem como o seu encadeamento com a implementação de mecanismos e iniciativas de mitigação e/ou transferência do risco, de acordo com níveis de alerta definidos.

A gestão de riscos do Banco é formalizada e comunicada na figura do “Comité de Risco”, de modo a assegurar que as directrizes são comunicadas transversalmente, utilizando o poder institucional, sendo reflectidas de forma completa na concessão e aceitação de riscos, bem como na men-suração, monitorização e controlo das diversas exposições. O controlo de alto nível dos processos e funções de gestão do risco está assegurado por tal órgão consultivo, estabelecido pelo Conselho de Administração, para o apoio na tomada de decisões sobre o risco.

Risco cambialO Banco incorre neste risco resultante da manutenção de uma determinada posição em aberto em moeda estrangeira, pelo facto de quaisquer variações adversas nas taxas de câmbio do mercado poderem originar prejuízos reais ou potenciais. Neste caso, o Banco considera posição em aberto qualquer situação em que as responsabilidades globais do Banco por liquidar, numa determinada moeda, não são iguais ao respectivo montante global que o Banco tem a receber nessa moeda.

64

Dem

onst

raçõ

es F

inan

ceir

as

Risco de taxa de juroO Banco incorre neste risco resultante das variações adversas nas taxas de juro e, concomitantemente, nos prémios ou descontos dos câmbios a prazo das moedas em causa. Este risco resulta da não coincidência dos prazos de vencimento dos recebimentos e pagamentos numa determinada moeda, aumentando o crescimento do “gap” – diferença entre o total de recebimentos e o total de pagamentos, com vencimentos no período respectivo.

Risco de liquidezEm termos de gestão do risco de liquidez (incluindo gestão de activos e passivos, taxa de juro e cambial), o objectivo é de assegurar que o Banco Sol dispõe de fundos pró-prios líquidos suficientes para cumprir as suas obrigações financeiras à medida que as mesmas se vencem, e que tal é efectuado de acordo com os objectivos de negócio.

Sistematizando, o processo de gestão do risco de liquidez integra os domínios fulcrais da gestão do negócio, com risco implícito, como sejam a gestão de activos e passivos, gestão da liquidez e gestão da tesouraria. Estes domínios tratam todo o risco de liquidez do Banco, ao considerar respectivamente a gestão global da estrutura de balanço, a gestão dos fundos próprios líquidos e a gestão operacional dos “cash-flows” implícitos do negócio.

Sob o ponto de vista funcional, o objectivo da gestão do risco de liquidez passa pela produção de informação de gestão, a qual possibilite uma análise mais abrangente do comportamento esperado dos activos e passivos financeiros do balanço do Banco Sol.

Risco operacionalOs fundamentos assumidos para fins de risco operacional estão estritamente ligados ao controlo interno numa abordagem conjunta encontrando-se o Banco a desenvolver procedimentos e controlos que permitam avaliar:

Práticas com clientes, produtos e de negócio (incluindo falhas no cumprimento com imposições internas e externas); Execução, entrega e gestão dos processos; Danos em activos físicos; Interrupção de negócios e falhas nos sistemas; Práticas de emprego e segurança no trabalho; Fraude interna; Fraude externa.

Risco de créditoCorresponde ao risco em que o Banco incorre devido ao incumprimento das obrigações da contraparte, sendo um dos riscos mais relevantes na activi-dade do Banco. Deste modo, a concessão de crédito está sujeita a procedimentos rigorosos que assegurem o cumprimento da estratégia definida e, também, das normas estabelecidas pelo Banco Nacional de Angola.

Por forma a potenciar os efeitos de mitigação, em particular no que concerne à diminuição de perdas provenientes de risco de crédito, o Conselho de Administração tem vindo a apostar na consolidação do ambiente de controlo.

Informação adicional sobre a política de concessão e gestão de risco de crédito é fornecida na Nota 8.

65

Dem

onst

raçõ

es F

inan

ceir

as

3 diSPOniBiLidAdeSEm 31 de Dezembro de 2012 e 2011, esta rubrica tem a seguinte composição:

2012 2011

Caixa:Notas e moedas nacionais 5.950.929 3.893.900Notas e moedas estrangeiras

. Em Dólares dos Estados Unidos (USD) 2.039.765 4.841.279 . Em outras divisas 100.916 52.582 8.091.610 8.787.761Depósitos à ordem no Banco Nacional de Angola (BNA):

. Em moeda nacional 21.685.919 18.544.025 . Em Dólares dos Estados Unidos (USD) 12.217.815 4.430.613 33.903.734 22.974.638Cheques a cobrar:

. Em moeda nacional - 187.769 . Em Dólares dos Estados Unidos (USD) - 542 - 188.311Disponibilidades em outras instituições de crédito:

. Banco BPI, S.A. 5.248.346 205.643. Visa 2.646.536 3.249.474. Commerzbank 1.885.311 1.820.461. First National Bank, S.A. 639.409 73.499. BPN – Cayman 273.932 153.721. Millennium BCP, S.A. 170.046 104.415. Banco BIC Português, S.A. 147.285 268.816

. Byblos Bank Europe, S.A. 109.151 167.268 11.120.016 6.043.297 53.115.360 37.994.007

Os depósitos à ordem no BNA em moeda nacional visam cumprir as disposições em vigor de manutenção de reservas obrigatórias e não são remu-nerados. As reservas obrigatórias são exigidas em moeda nacional, devendo ser mantidas durante todo o período a que se referem. Ao longo dos exercícios de 2012 e 2011, de acordo com o disposto nos Instrutivos nº 03/2010 e nº 02/2011, os montantes das reservas obrigatórias são actualizados semanalmente através da aplicação de uma percentagem de 100% sobre os depósitos do Governo Central, 50% sobre os depósitos do Governo Local, 20% sobre os restantes depósitos elegíveis em moeda nacional e 15% sobre os restantes passivos elegíveis em moeda estrangeira, sendo realizáveis unicamente através de depósitos à ordem mantidos no BNA.

De acordo com o Instrutivo n.º 03/2010, são elegíveis para cumprimento das reservas obrigatórias, em moeda nacional, os saldos referentes ao fecho diário da conta de depósitos à ordem em moeda nacional aberta no Banco Nacional de Angola em nome de cada instituição financeira bancária.

São elegíveis para constituição de reservas obrigatórias, em moeda estrangeira, os saldos referentes ao fecho diário da conta de depósitos em moeda estrangeira aberta no Banco Nacional de Angola em nome de cada instituição financeira bancária.

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, o saldo da rubrica “Disponibilidades em outras instituições de crédito - Visa” inclui os montantes de mAKZ 1.640.378 e mAKZ 1.612.459, respectivamente, relativos aos depósitos colaterais efectuados pelo Banco no âmbito do denominado produto “Cartão Visa Kumbu”.

Em 31 de Dezembro de 2012, os cheques a cobrar encontram-se registados na rubrica “Créditos no sistema de pagamentos – Cheques a cobrar” (Nota 6).

Em 31 de Dezembro de 2011, o saldo da rubrica “Cheques a cobrar” correspondia a cheques apresentados à compensação, os quais foram regularizados no início de 2012.

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, os depósitos à ordem mantidos junto de outras instituições de crédito não eram remunerados.

66

Dem

onst

raçõ

es F

inan

ceir

as

4 APLicAçõeS de LiqUideZ

Esta rubrica corresponde a aplicações de curto prazo no mercado monetário e em 31 de Dezembro de 2012 e 2011 tem a seguinte composição:

2012 2011Aplicações a muito curto prazo em instituições de crédito no estrangeiro:

. Banco BPI, S.A. 7.186.950 952.820 . Banco BIC Português, S.A. - 1.238.666 7.186.950 2.191.486

Aplicações em instituições de crédito no país:. Banco Espírito Santo Angola, S.A. 44.400.000 -

. Banco Privado Atlântico, S.A. 1.437.390 - 45.837.390 -

Aplicações em instituições de crédito no estrangeiro:. Banco Privado Atlântico Europa, S.A. 2.395.650 -. Commerzbank 1.916.520 2.382.050. Banco Comercial Português, S.A. 862.434 -. Byblos Bank Europe, S.A. 479.130 762.256. First National Bank, S.A. 191.652 666.974. Banco BPI, S.A. 126.375 123.328

. Banco BIC Português, S.A. - 7.146.150 58.996.101 13.272.244Juros a receber 791.201 18.300 59.787.302 13.290.544

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, as aplicações de liquidez, excluindo os juros a receber, apresentam a seguinte estrutura por moeda e taxa de juro média:

2012 2011

Taxa de Montante Montante Taxa de Montante

Montante juro média em divisa em mAKZ juro média em divisa em mAKZ

. Em Kwanzas Angolanos 9,60% 44.400.000.000 44.400.000 - - -. Em Dólares dos Estados Unidos 0,96% 151.000.000 14.469.726 0,94% 138.000.000 13.148.916. Em Euros 0,20% 1.000.000 126.375 1,60% 1.000.000 123.328 58.996.101 13.272.244

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, as aplicações de liquidez, excluindo os juros a receber, apresentavam a seguinte estrutura, de acordo com os prazos residuais de vencimento:

2012 2011Até três meses 29.456.712 9.937.374De três meses a seis meses 29.539.389 3.334.870 58.996.101 13.272.244

67

Dem

onst

raçõ

es F

inan

ceir

as

5 TÍTULOS e VALOReS MOBiLiáRiOS

Títulos mantidos para negociaçãoEm 31 de Dezembro de 2012 e 2011, a composição dos títulos mantidos para negociação é apresentada como segue:

2012 Taxa de Custo de Prémio/ Valor de juro média aquisição desconto corrido balanço

Títulos mantidos para negociaçãoBilhetes do Tesouro 4,26% 2.014.136 58.142 2.072.278

2011 Taxa de Custo de Prémio/ Valor de juro média aquisição desconto corrido balanço

Títulos mantidos para negociaçãoBilhetes do Tesouro 8,30% 28.477.210 1.505.318 29.982.528Títulos do Banco Central 7,05% 8.595.441 63.629 8.659.070 37.072.651 1.568.947 38.641.598

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, os títulos em carteira foram emitidos em Kwanzas Angolanos pelo Banco Nacional de Angola e foram classificados como risco nulo (nível A). Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, não foram constituídas imparidades para os títulos em carteira.

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, os títulos mantidos para negociação apresentavam a seguinte estrutura, de acordo com os prazos residuais de vencimento:

2012 2011

Até três meses - 22.646.389De três a seis meses 2.072.278 9.703.625De seis meses a um ano - 6.291.584 2.072.278 38.641.598

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, os títulos em carteira encontravam-se a vencer juros à taxa fixa.

Os Bilhetes do Tesouro e os Títulos do Banco Central estão registados pelo respectivo custo de aquisição, acrescido do respectivo prémio ou desconto face ao valor nominal, por se entender que este reflecte a melhor aproximação ao seu valor de mercado, uma vez que não existe uma cotação em mercado activo com transacções regulares e as maturidades destes títulos são curtas (inferiores a um ano).

68

Dem

onst

raçõ

es F

inan

ceir

as

Títulos mantidos até ao vencimentoEm 31 de Dezembro de 2012 e 2011, esta rubrica apresenta a seguinte composição:

2012 Prémio/ Nível Valor Custo de desconto Juros Valor de Taxa de de risco País Moeda nominal aquisição corrido corridos balanço juro médiaObrigações do Tesouro em moeda nacional:. Indexadas ao Dólar dos Estados Unidos A Angola AKZ 188.937 188.937 - 5.392 194.329 2,63%Obrigações do Tesouro em moeda estrangeira (USD) A Angola USD 504.045 500.264 2.264 7.573 510.101 3,41% 692.982 689.201 2.264 12.965 704.430

2011 Prémio/ Nível Valor Custo de desconto Juros Valor de Taxa de de risco País Moeda nominal aquisição corrido corridos balanço juro médiaObrigações do Tesouro em moeda nacional:. Indexadas ao Dólar dos Estados Unidos A Angola AKZ 851.712 765.581 68.248 9.498 843.327 3,54%Obrigações do Tesouro em moeda estrangeira (USD) A Angola USD 739.388 735.629 1.706 9.501 746.836 3,46% 1.591.100 1.501.210 69.954 18.999 1.590.163

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, a distribuição dos títulos de dívida por indexante é a seguinte:

2012 2011 Valor de balanço Valor de balanço Libor 6 meses Total Taxa fixa Libor 6 meses TotalObrigações do Tesouro em moeda nacional:. Indexadas ao Dólar dos Estados Unidos 194.329 194.329 571.180 272.147 843.327Obrigações do Tesouro em moeda estrangeira (USD) 510.101 510.101 - 746.836 746.836 704.430 704.430 571.180 1.018.983 1.590.163

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, os títulos mantidos até ao vencimento apresentavam a seguinte estrutura, de acordo com os prazos residuais de vencimento:

2012 2011

Activo corrente:Até três meses 28.557 27.745De três a seis meses 28.552 27.726De seis meses a um ano 28.642 839.321

Activo não corrente:De um a três anos 235.648 166.604De três a cinco anos 255.021 274.681Superior a cinco anos 128.010 254.086 704.430 1.590.163

69

Dem

onst

raçõ

es F

inan

ceir

as

6 cRÉdiTOS nO SiSTeMA de PAgAMenTOS

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, esta rubrica tem a seguinte composição:

2012 2011

Remessas de valores 506.559 262.649Contas intersectoriais 86.026 38.499Cheques a cobrar 77.705 -Compensação Moneygram 74.330 1.387Outros 11.175 59.885 755.795 362.420

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, o saldo da rubrica de “Remessas de valores” respeitava, maioritariamente, a remessas de cheques efectuadas pelos balcões do Banco para a Sede, as quais se encontravam pendentes de regularização.

Em 31 de Dezembro de 2012, o saldo da rubrica “Cheques a cobrar” correspondia a cheques apresentados à compensação, os quais foram regularizados no início de 2013.

7 OPeRAçõeS cAMBiAiS

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, esta rubrica tem a seguinte composição:

2012 2011

Operações cambiais:. Proveitos a receber por compra e venda de moeda estrangeira 424.391 -

Em 31 de Dezembro de 2012, o saldo desta rubrica correspondia a operações cuja liquidação apenas ocorreu durante os primeiros dias de 2013 (Nota 15).

8 cRÉdiTOS

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, esta rubrica tem a seguinte composição:

2012 2011

RISCO NULO (NÍVEL A):. Moeda nacional

Adiantamentos a depositantes:. Empresas 62.240 81.280. Particulares 75.780 10.669

Empréstimos:. Empresas 166.454 -

. Moeda estrangeiraAdiantamentos a depositantes:

. Empresas 22 3. Particulares 688 625

Empréstimos: . Particulares 783 1.113 Total nível A 305.967 93.690

70

Dem

onst

raçõ

es F

inan

ceir

as

RISCO MUITO REDUZIDO (NÍVEL B):. Moeda nacional

Contas correntes caucionadas:. Empresas 4.358.225 7.085.827. Particulares 117.739 448.462

Empréstimos:. Empresas 8.795.302 5.051.761. Particulares 10.423.333 7.793.765

. Moeda estrangeiraEmpréstimos

. Empresas 20.440.885 1.715.077 . Particulares 1.714.704 161.042 Total nível B 45.850.188 22.255.934

RISCO REDUZIDO (NÍVEL C):. Moeda nacional

Contas correntes caucionadas:. Empresas 362.093 1.381.573. Particulares - 121.773

Empréstimos:. Empresas 412.003 3.621.211. Particulares 1.732.719 3.036.691

. Moeda estrangeiraEmpréstimos:

. Empresas 1.123.873 5.125 . Particulares 24.453 23.153 Total nível C 3.655.141 8.189.526

RISCO MODERADO (NÍVEL D):. Moeda nacional

Contas correntes caucionadas:. Empresas 211.170 180.772

Empréstimos:. Empresas 259.575 332.336. Particulares 79.243 655.020

. Moeda estrangeiraEmpréstimos:

. Particulares 157 543 Total nível D 550.145 1.168.671

RISCO ELEVADO (NÍVEL E):. Moeda nacional

Contas correntes caucionadas:. Empresas 11.619 190.155

Empréstimos:. Empresas 48 172.371. Particulares 535.968 220.043

. Moeda estrangeiraEmpréstimos:

. Particulares 76.889 1.877Total nível E 624.524 584.446

RISCO MUITO ELEVADO (NÍVEL F):. Moeda nacional

Empréstimos:. Empresas 36.865 125.235. Particulares 60.203 37.841

. Moeda estrangeiraEmpréstimos:

. Empresas 670.716 - . Particulares - 2.250Total nível F 767.784 165.326

71

Dem

onst

raçõ

es F

inan

ceir

as

PERDA (NÍVEL G):. Moeda nacional

Adiantamentos a depositantes:. Empresas 159.870 148.457. Particulares 94.203 68.640

Empréstimos:. Empresas 393.919 408.233. Particulares 545.006 306.999

. Moeda estrangeiraAdiantamentos a depositantes:

. Empresas 7.569 10.969. Particulares 30.145 36.143

Empréstimos:. Empresas 211.084 2.190

. Particulares - 9.585Total nível G 1.441.796 991.216Total de crédito – capital 53.195.545 33.448.809Juros a receber 1.095.993 1.341.925Total de crédito e juros 54.291.538 34.790.734Provisão para créditos de liquidação duvidosa (Nota 18) ( 2.694.341 ) ( 1.977.075 ) 51.597.197 32.813.659

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, o maior cliente de crédito do Banco representava 6,79% e 8,29% do total da carteira de crédito, respectivamente. Adicionalmente, o conjunto dos vinte maiores clientes do Banco representavam, naquelas datas, aproximadamente, 51,65% e 49,17% da carteira de crédito, respectivamente.

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, o crédito concedido a clientes, excluindo os adiantamentos a depositantes, vencia juros à taxa média anual de 15,12% e 15,26%, respectivamente, para crédito em moeda nacional e de 14,89% e 5,27%, respectivamente, para o crédito expresso em moeda estrangeira.

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, o crédito concedido a entidades relacionadas do Banco ascendia a mAKZ 13.142.605 e mAKZ 7.600.696, respec-tivamente (Nota 29).

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, a composição da carteira de crédito por modalidades operacionais, excluindo juros a receber, apresentava a seguinte estrutura:

2012 2011

Empréstimos 47.704.109 23.657.340Contas correntes caucionadas 5.060.846 9.434.683Adiantamentos a depositantes 430.590 356.786 53.195.545 33.448.809

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, o detalhe do crédito vencido por classes apresentava a seguinte estrutura:

2012 2011Classe de Risco:B 767.762 922.492C 406.777 597.170D 93.043 474.812E 132.749 344.506F 68.367 40.607G 826.329 617.604 2.295.027 2.997.191

72

Dem

onst

raçõ

es F

inan

ceir

as

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, o prazo residual das operações de crédito, excluindo juros a receber, apresentava a seguinte estrutura:

2012 2011

Até três meses 3.562.889 6.931.035De três a seis meses 1.855.970 5.002.724De seis meses a um ano 4.612.313 3.725.039De um a três anos 9.582.380 5.421.145De três a cinco anos 10.088.413 3.522.552Mais de cinco anos 23.493.580 8.846.314 53.195.545 33.448.809

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, a composição da carteira de crédito, excluindo juros a receber, por sectores de actividade é a seguinte:

2012 2011

Serviços 18.662.841 13.003.145Particulares 15.512.013 12.910.114Comércio por grosso e a retalho 9.644.695 2.985.941Agricultura, produção animal, pescas e silvicultura 3.677.637 790.381Indústria extractiva e transformação 2.779.885 1.994.990Construção 1.870.594 1.111.888Transporte e comunicações 1.047.880 652.350 53.195.545 33.448.809

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, mAKZ 2.327.379 e mAKZ 2.167.110, respectivamente, referem-se a créditos concedidos no âmbito de operações de microcrédito (Notas 12 e 16).

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, a composição da carteira de crédito, excluindo juros a receber, por moeda era como segue:

2012 2011

Kwanzas Angolanos 28.893.577 31.478.194Dólares dos Estados Unidos 24.301.907 1.970.567Euros 61 48 53.195.545 33.448.809

No final do exercício de 2010, o Banco procedeu à conversão da maioria dos empréstimos concedidos de Dólares dos Estados Unidos para Kwanzas Angolanos.

Durante o exercício de 2012, o Banco procedeu à conversão de um conjunto de empréstimos concedidos, de Kwanzas Angolanos para Dólares dos Estados Unidos, no montante aproximado de mAKZ 19.770.000.

73

Dem

onst

raçõ

es F

inan

ceir

as

Apresenta-se a seguir a metodologia de apuramento da provisão para créditos de liquidação duvidosa:

2012 Juros Taxa de Capital a receber Total provisão Provisão

Créditos:Classe A 305.967 7.458 313.425 0% -Classe B 45.850.188 880.608 46.730.796 1% 467.308Classe C 3.655.141 177.653 3.832.794 3% 114.984Classe D 550.145 5.862 556.007 10% 55.601Classe E 624.524 781 625.305 20% 125.061Classe F 767.784 7.762 775.546 50% 387.773Classe G 1.441.796 15.869 1.457.665 100% 1.457.665 53.195.545 1.095.993 54.291.538 2.608.392

Linhas de crédito por utilizar:Classe B 5.933.951 - 5.933.951 1% 59.340Classe C 150.940 - 150.940 3% 4.528Classe D 212.649 - 212.649 10% 21.265Classe E 4.080 - 4.080 20% 816 6.301.620 - 6.301.620 85.949 59.497.165 1.095.993 60.593.158 2.694.341

2011 Juros Taxa de Capital a receber Total provisão Provisão

Créditos:Classe A 93.690 1 93.691 0% -Classe B 22.255.934 1.009.601 23.265.535 1% 232.655Classe C 8.189.526 165.064 8.354.590 3% 250.638Classe D 1.168.671 128.814 1.297.485 10% 129.749Classe E 584.446 1.323 585.769 20% 117.154Classe F 165.326 30.206 195.532 50% 97.766Classe G 991.216 6.916 998.132 100% 998.132 33.448.809 1.341.925 34.790.734 1.826.094

Linhas de crédito por utilizar:Classe B 2.435.042 - 2.435.042 1% 24.350Classe C 438.949 - 438.949 3% 13.168Classe D 35.640 - 35.640 10% 3.564Classe E 30.967 - 30.967 20% 6.193Classe G 103.706 - 103.706 100% 103.706 3.044.304 - 3.044.304 150.981 36.493.113 1.341.925 37.835.038 1.977.075

74

Dem

onst

raçõ

es F

inan

ceir

as

De 31 de Dezembro de 2011 para 31 de Dezembro de 2012, a migração do risco dos tomadores de crédito tem a seguinte estrutura:

Matriz de migração de risco de crédito

Dez.12 Reembolsos/ Carteira Risco A B C D E F G Write-off’s Total Dez. 11

A 4,50% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 5,89% 89,61% 0,27% 93.691B 0,00% 41,81% 0,42% 0,11% 0,23% 0,27% 2,13% 55,03% 66,88% 23.265.535C 0,00% 12,92% 26,45% 0,36% 0,28% 0,18% 4,32% 55,49% 24,01% 8.354.590D 0,00% 35,39% 1,39% 11,46% 0,13% 0,05% 1,65% 49,93% 3,73% 1.297.485E 0,00% 6,12% 15,76% 16,14% 2,23% 0,31% 0,84% 58,60% 1,68% 585.769F 0,00% 0,03% 0,19% 0,00% 0,00% 0,58% 0,18% 99,02% 0,56% 195.532G 0,93% 4,32% 0,01% 0,56% 0,72% 0,00% 26,23% 67,23% 2,87% 998.132Total 0,04% 32,61% 6,95% 0,87% 0,29% 0,23% 3,30% 55,70% 100,00%

Carteira Dez. 11 13.490 11.345.399 2.418.511 303.740 100.007 81.701 1.149.603 19.378.283 34.790.734

Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, foram abatidos ao Activo por utilização de provisões, créditos que se encontravam classificados no nível de risco G nos montantes de mAKZ 320.898 e mAKZ 433.690, respectivamente (Nota 18).

Os princípios básicos da política de concessão de crédito e aprovisionamento das perdas com créditos de liquidação duvidosa adoptados pelo Banco podem ser resumidos como segue:

A concessão de crédito está sujeita a procedimentos rigorosos que asseguram o cumprimento da estratégia definida e, também, das normas estabelecidas pela Supervisão, o Banco Nacional de Angola;

No processo de avaliação dos riscos associados à concessão de crédito, os aspectos considerados pretendem analisar as várias componentes do Risco de Crédito, através da identificação do impacto marginal de cada crédito, nomeadamente por sector (exposição ao sector e/ou país) e cliente (estabilidade económica e financeira e colateralização);

Com vista a potenciar os efeitos de mitigação, em particular no que concerne à diminuição de perdas advindas de Risco de Crédito, o Conselho de Administração tem vindo a apostar na consolidação do ambiente de controlo, em conformidade com o seu perfil de risco prudente.

Ao considerar o Risco de Crédito, os principais aspectos a avaliar são:

a) Em termos de default/contraparte:I. Nível e tendência do crédito em incumprimento;II. Incumprimento por parte das contrapartes junto do sistema financeiro;III. Grau de cobertura do crédito por provisões contabilísticas e económicas, conforme o Aviso nº4/2011, de 8 de Junho, do Banco Nacional de Angola.

b) Em termos de concentração:I. Concentração em número limitado de contrapartes, ou exposição excessiva a sectores de actividade e/ou

países;II. Número elevado de mutuários relativamente aos quais o Banco é o maior credor; III. Concentração da exposição em determinadas maturidades.

Os activos creditícios têm um forte enfoque em termos de monitorização. A dimensão e tipologia das suas operações propiciam a existência de níveis de concentração expressivos, que merecem especial atenção ao nível da gestão do risco de forma transversal.

75

Dem

onst

raçõ

es F

inan

ceir

as

Desta forma, os níveis de tolerância definidos passam por:

a) Criar planos de acção extraordinários (acompanhamento/monitorização/recuperação) para crédito vencido que registe um acréscimo superior a 2%, em relação ao ano anterior;b) Vedar concessão de crédito para remunerações do risco (por tipo/por montante) inferiores à taxa de juro equivalente à taxa praticada nos Títulos do Banco Central com maturidade de 182 dias;c) Vedar concessão quando a concentração for superior a 5% no segmento (Trabalhadores); d) Vedar concessão de crédito quando a exposição a uma determinada entidade exceda 25% dos fundos próprios.

9 OUTROS VALOReS

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, esta rubrica tem a seguinte composição:

2012 2011Créditos fiscais por prejuízos fiscais (Nota 28) - 602.083

Devedores:. Outras aplicações – Sector público administrativo

. Imposto de circulação 36.842 75.361. Outros 88.753 86.409

. Adiantamentos a fornecedores 6.662 1.168. Outras aplicações – Sector privado 267 57.092 132.524 220.030

Despesas com custo diferido:. Comparticipação a empregados - Solarium Vereda das Flores 912.449 756.632. Rendas e alugueres 141.437 509.594. Seguros 26.288 26.269. Outros 45 45 1.080.219 1.292.540

Outras contas de regularização do activo:. Custos em suspenso 452.641 454.581. Processos em contencioso 173.762 133.275. Falhas de caixa 100.405 85.227. Material de economato - 27.136 726.808 700.219 1.939.551 2.814.872

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, o saldo da rubrica “Devedores - Outras aplicações – Sector público administrativo - Imposto de circulação” refere-se a selos de circulação de veículos automóveis emitidos pelo Estado Angolano, os quais são comercializados pelo Banco. Estes selos são adquiridos a desconto, sendo registados pelo seu valor de venda. A diferença entre este e o custo de aquisição é registada como proveito diferido, sendo reconhecida ao longo do período compreendido entre a data de aquisição e a data limite de venda ao público de tais selos, independen-temente das vendas que o Banco vier a efectuar.

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, o saldo da rubrica “Devedores - Outras aplicações – Sector público admini trativo – Outros” inclui o montante de mAKZ 67.334 e mAKZ 64.819, respectivamente, relativo às comissões cobradas à Alfândega do Porto de Luanda no âmbito dos serviços prestados pelo Banco ao nível de arrecadação de receitas. Em 11 de Março de 2013 e em 17 de Janeiro de 2012, o montante em aberto em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, respectivamente, foi recebido.

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, a rubrica “Despesas com custo diferido – Comparticipação a empregados – Solarium Vereda das Flores” corresponde à comparticipação efectuada pelo Banco a alguns dos seus colaboradores para a aquisição de habitação própria no denominado condomínio Solarium Vereda das Flores. A comparticipação efectuada pelo Banco correspondeu a 50% do valor de aquisição dos imóveis, estando a mesma a ser reconhecida de forma linear na rubrica da demonstração de resultados “Custos

76

Dem

onst

raçõ

es F

inan

ceir

as

com pessoal - Outros custos – Comparticipações a empregados” ao longo do período mínimo (10 anos) durante o qual o colaborador terá de estar vinculado contratualmente ao Banco (Nota 23). Adicionalmente, durante o exercício de 2012, o Banco decidiu igualmente comparticipar a 100% os equipamentos de ar condicionado e de cozinha nas habitações acima referidas no montante total de mAKZ 237.402. Estas despesas adicionais encontram-se a ser amortizadas ao longo de um período de 10 anos. Caso o colabo-rador cesse funções antes do período mínimo acima referido, o mesmo fica devedor perante o Banco da comparticipação atribuída.

Em 31 de Dezembro de 2011, a rubrica “Despesas com custo diferido – Rendas e alugueres” incluía o montante de mAKZ 436.709 relativo ao adiantamento de rendas efectuado à Imosol, S.A. (empresa com alguns accionistas comuns ao Banco), respeitante ao período compreendido entre Janeiro de 2012 e Dezembro de 2012, no âmbito do contrato de arrendamento de 7 pisos do edifício “Luanda Inn”, sito em Luanda, no Bairro Maculusso (sede do Banco).

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, o saldo da rubrica “Outros contas de regularização do activo - Custos em suspenso” incluía, essencialmente, o montante de mAKZ 413.945 e mAKZ 411.594, respectivamente, referente a operações relacionadas com os cartões VISA “Kumbu” que à data se encontravam pendentes de regularização.

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, os saldos das rubricas “Outros contas de regularização do activo - Processos em contencioso” e “Outros contas de regularização do activo - Falhas de caixa”, encontram-se provisionados na sua totalidade (Nota 18).

10 inVenTáRiOS cOMeRciAiS e indUSTRiAiS

Em 31 de Dezembro de 2012, o saldo desta rubrica corresponde a terminais de pagamento automático (TPA´s) que o Banco mantém em inventário com vista à sua comercialização. Estes terminais são registados ao seu custo de aquisição.

11 iMOBiLiZAçõeS

Imobilizações financeirasEm 31 de Dezembro de 2012 e 2011, esta rubrica tem a seguinte composição:

2012 2011

Participações em outras sociedades:No país 107.647 67.656No estrangeiro 59.976 58.530 167.623 126.186

Outros investimentos:No país 390 390 168.013 126.576

Provisões para redução no valor recuperável (Nota 18) ( 146.620 ) ( 105.183 ) 21.393 21.393

77

Dem

onst

raçõ

es F

inan

ceir

as

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, o Banco detinha as seguintes participações financeiras registadas ao custo de aquisição:

Capital social % de Participada Sede Actividade Moeda (em milhares) participação 2012 2011

Participações em outras sociedades no paísEMIS - Empresa Interbancária de Serviços, S.A. Luanda Serviços bancários AKZ 110.085 3,06% 93.392 53.401BVDA - Bolsa de Valores e Derivativos de Angola Luanda Serviços financeiros AKZ 1.343.000 0,95% 14.255 14.255 107.647 67.656

Participações em outras sociedades no estrangeiroGalilei, SGPS, S.A. Lisboa Serviços financeiros EUR 470.925.000 0,07% 59.976 58.530 167.623 126.186

Outros investimentos no paísEMIS - Empresa Interbancária de Serviços, S.A. 390 390 168.013 126.576

A EMIS foi constituída em Angola com a função de gestão dos meios electrónicos e de pagamentos, bem como a prestação de serviços complementares. Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, o Banco detém uma participação de 3,06%, no capital desta empresa.

Durante o exercício de 2012, o Banco reforçou a sua participação na EMIS por via de investimento financeiro e de prestações acessórias nos montantes de mAKZ 16.070 e 23.921 mAKZ, respectivamente.

No exercício de 2007, o Banco adquiriu uma participação correspondente a 1.419 acções no capital da Bolsa de Valores e Derivativos de Angola, S.A. pelo montante de mAKZ 14.255.

A Galilei, SGPS, S.A. é uma sociedade gestora de participações sociais, constituída por escritura pública de 11 de Setembro de 1998 sob a denominação “SLN – Sociedade Lusa de Negócios, S.A.”, tendo por objectivo a gestão de participações sociais noutras sociedades como forma indirecta de exercício de actividades económicas. A referida alteração da denominação social ocorreu em 20 de Julho de 2010.

A última informação financeira disponível das participadas é como segue (valores em mAKZ convertidos ao câmbio de final do ano):

Activo Capital Resultado Valor de Participada Moeda líquido próprio líquido balanço

Galilei, SGPS, S.A. (*) EUR 835.466 407.466 (2.842) - EMIS - Empresa Interbancária de Serviços, S.A. (*) AKZ 4.124.483 737.942 87.711 7.138BVDA - Bolsa de Valores e Derivativos de Angola AKZ n.a. n.a. n.a. 14.255 21.393

n.a. - não aplicável(*) - valores reportados a 31 de Dezembro de 2011

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, relativamente às participadas EMIS – Empresa Interbancária de Serviços S.A., BVDA – Bolsa de Valores e Derivativos de Angola e Galilei SGPS, S.A. não existiam créditos e obrigações entre o Banco e tais participadas.

78

Dem

onst

raçõ

es F

inan

ceir

as

Imobilizações incorpóreas, corpóreas e em cursoO movimento ocorrido nas rubricas de imobilizações incorpóreas, corpóreas e em curso durante os exercícios de 2012 e 2011 foi o seguinte:

2012 Saldos em 31-12-2011 Regularização e alienações Saldos em 31-12-2012 Valor Amortizações Valor Amortizações Valor Amortizações Valor bruto acumuladas líquido Aumentos Transferências Valor bruto Amort. do exercício bruto acumuladas líquido

Imobilizações corpóreasImóveis de uso 1.137.820 (99.173) 1.038.647 69.116 52.943 - - (41.317) 1.259.879 (140.490) 1.119.389Móveis, utensílios, instalações e equipamentos 2.761.859 (1.091.331) 1.670.528 1.050.901 485.320 (616.240) 210.878 (341.297) 3.681.840 (1.221.750) 2.460.090Imobilizações em curso 962.000 - 962.000 2.018.945 (1.451.883) - - - 1.529.062 - 1.529.062

4.861.679 (1.190.504) 3.671.175 3.138.962 (913.620) (616.240) 210.878 (382.614) 6.470.781 (1.362.240) 5.108.541

Imobilizações incorpóreasSistema de tratamento automático de dados 667.268 (393.937) 273.331 292.365 - (400.097) 127.589 (47.357) 559.536 (313.705) 245.831Gastos de organização e expansão 23.619 (23.619) - - - - - - 23.619 (23.619) -Trespasses 519.780 (438.169) 81.611 - - - - (70.930) 519.780 (509.099) 10.681Benfeitorias em imóveis de terceiros 2.133.805 (535.832) 1.597.973 556.450 913.620 - - (268.022) 3.603.875 (803.854) 2.800.021

3.344.472 (1.391.557) 1.952.915 848.815 913.620 (400.097) 127.589 (386.309) 4.706.810 (1.650.277) 3.056.533

8.206.151 (2.582.061) 5.624.090 3.987.777 - (1.016.337) 338.467 (768.923) 11.177.591 (3.012.517) 8.165.074

2011 Saldos em 31-12-2010 Regularização e alienações Saldos em 31-12-2011 Valor Amortizações Valor Amortizações Valor Amortizações Valor bruto acumuladas líquido Aumentos Transferências Valor bruto Amort. do exercício bruto acumuladas líquido

Imobilizações corpóreasImóveis de uso 391.264 (65.895) 325.369 256.507 - 490.049 - (33.278) 1.137.820 (99.173) 1.038.647Móveis, utensílios, instalações e equipamentos 2.045.319 (757.566) 1.287.753 568.513 148.027 - - (333.765) 2.761.859 (1.091.331) 1.670.528Imobilizações em curso 307.498 - 307.498 934.378 (279.876) - - - 962.000 - 962.000

2.744.081 (823.461) 1.920.620 1.759.398 (131.849) 490.049 - (367.043) 4.861.679 (1.190.504) 3.671.175

Imobilizações incorpóreasSistema de tratamento automático de dados 448.639 (288.930) 159.709 226.145 - (7.516) 3.549 (108.556) 667.268 (393.937) 273.331Gastos de organização e expansão 317.820 (23.608) 294.212 - - (294.201) - (11) 23.619 (23.619) -Trespasses 459.485 (318.630) 140.855 18.710 - 41.585 - (119.539) 519.780 (438.169) 81.611Benfeitorias em imóveis de terceiros 1.798.714 (355.958) 1.442.756 440.675 131.849 (237.433) - (179.874) 2.133.805 (535.832) 1.597.973 3.024.658 (987.126) 2.037.532 685.530 131.849 (497.565) 3.549 (407.980) 3.344.472 (1.391.557) 1.952.915

5.768.739 (1.810.587) 3.958.152 2.444.928 - (7.516) 3.549 (775.023) 8.206.151 (2.582.061) 5.624.090

79

Dem

onst

raçõ

es F

inan

ceir

as

Durante o exercício de 2012, o Banco procedeu a uma revisão da vida útil de parte do seu equipamento e software informático registado nas rubricas de “Móveis, utensílios, insta-lações e equipamentos” e “Sistema de tratamento automático de dados”.

Na sequência deste processo, e de forma a operacionalizar aquela alteração, o Banco procedeu à anulação do valor bruto e das amortizações acumuladas dos bens sujeitos a revisão de vida útil, tendo posteriormente voltado a registar aqueles bens pelo seu valor líquido contabilístico. Estes movimentos encontram-se reflectidos respectivamente nas colunas “Regularizações e alienações” e “Aumentos”. Caso o Banco não tivesse procedido à revisão da vida útil acima referida, as amortizações do exercício viriam aumen-tadas em cerca de mAKZ 194.000.

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, não existiam imóveis de uso próprio reavaliados.

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, a rubrica de “Imobilizações em curso”, apresentava a seguinte composição:

2012 2011

Mobiliário diverso 661.014 402.202

Despesas incorridas com balcões a inaugurar:. Posto do condomínio Solarium Vereda das Flores 117.848 26.008. Dependência Kikuxi Viana 94.408 -. Dependência Uíge 76.461 -. Dependência Catete 73.932 73.932. Dependência Estrada de Catete 55.215 -. Dependência Talatona 38.422 -. Posto da Rua Fernando Brinque 38.112 38.112. Dependência Saurimo (Lunda Sul) 35.000 -. Dependência Lucrecia Paim 25.673 -. Dependência Negage 25.319 -. Dependência de Benfica - 43.619. Dependência do Mutundo - 32.739. Agência da Nova Cazenga - 24.428. Outros balcões 116.932 200.084

Obras de remodelação do balcão Ferrovia - 120.876Outras imobilizações em curso 170.726 - 1.529.062 962.000

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, o saldo da rubrica “Mobiliário diverso” refere-se à aquisição de mobiliário para alocação aos futuros balcões do Banco, cuja inauguração se prevê ocorrer nos próximos exercícios.

Durante os exercícios de 2012 e 2011, os principais investimentos efectuados pelo Banco ao nível das imobilizações corpóreas e incorpóreas corresponderam essencialmente a obras efectuadas em balcões propriedade de terceiros e à aquisição de equipamentos informáticos, respectivamente.

80

Dem

onst

raçõ

es F

inan

ceir

as

12 dePóSiTOS

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, estas rubricas têm a seguinte composição:

2012 2011

Depósitos à ordem de residentes:Em moeda nacional

. Sector público 3.700 14.538.675. Empresas 43.821.915 30.899.207

. Particulares 15.869.494 12.949.083 59.695.109 58.386.965

Em moeda estrangeira. Sector público 62.164 37.179. Empresas 36.101.959 5.683.397

. Particulares 7.302.785 5.987.258 43.466.908 11.707.834

Depósitos à ordem de não residentesEm moeda nacional 230.118 39.396Em moeda estrangeira 12.240 1.560 242.358 40.956

Total de depósitos à ordem 103.404.375 70.135.755

Depósitos a prazo de residentes:Em moeda nacional

. Sector público - 8.755.447. Empresas 31.321.904 19.234.236

. Particulares 2.853.679 2.710.319 34.175.583 30.700.002

Em moeda estrangeira. Sector público - 1.005.711. Empresas 10.292.805 9.597.479

. Particulares 2.165.824 2.876.842 12.458.629 13.480.032

Depósitos a prazo de não residentesEm moeda estrangeira 117.115 116.994Total de depósitos a prazo – capital 46.751.327 44.297.028

Juros a pagar 487.571 502.108

Total de depósitos a prazo 47.238.898 44.799.136

Outros depósitos. Cartões Visa Kumbu 2.196.041 2.729.865. Protocolo BDA 935.400 -

. Protocolo campanha agrícola 694.125 768.000 3.825.566 3.497.865

Total de depósitos de clientes 154.468.839 118.432.756

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, a rubrica de “Outros depósitos – Cartões Visa Kumbu” inclui os montantes depositados pelos clientes do Banco no âmbito dos carregamentos efectuados ao nível dos cartões VISA “Kumbu”.

Em 31 de Dezembro de 2012, a rubrica de “Outros depósitos – Protocolo BDA” refere-se ao fundo de garantia depositado no Banco no âmbito do protocolo celebrado com o Banco de Desenvolvimento de Angola (“BDA”) para a realização de operações de microcrédito de apoio a pequenos e médios produtores agro-pecuários. No entanto, em 31 de Dezembro de 2012, tais operações de financiamento ain-da não tinham sido iniciadas, apesar de o BDA ter efectuado um depósito adicional junto do Banco Sol no montante de USD 10.000.000.

81

Dem

onst

raçõ

es F

inan

ceir

as

No âmbito da convenção financeira celebrada entre o Ministério das Finanças e o Banco, datada de 28 de Julho de 2005, relativamente à disponibilização de recursos financeiros de forma a garantir a implementação de um programa de concessão de microcrédito, a taxa de juro associada aos financiamentos do referido programa correspondia a 21% (sendo 16% suportada directamente pelo Ministério das Finanças e 5% pelos respectivos clientes). Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, a rubrica de “Outros depósitos – Protocolo campanha agrícola” refere-se aos depósitos efectuados pelo Ministério das Finanças para fazer face à subsidiação da taxa de juro acima referida.

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, os depósitos a prazo de clientes, excluindo os respectivos juros a pagar, apresentam a seguinte estrutura por moeda e taxa de juro média:

2012 2011 Taxa Montante Montante Taxa de Montante Montante de juro em divisa em mAKZ de juro em divisa em mAKZ

Em milhares de Kwanzas Angolanos 4,84% - 34.175.585 4,92% - 30.700.006Em Dólares dos Estados Unidos 3,69% 129.157.797 12.376.674 2,24% 140.564.707 13.393.286Em Euros 1,19% 1.575.221 199.068 1,88% 1.651.985 203.736 46.751.327 44.297.028

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, os depósitos a prazo de clientes, excluindo os juros a pagar, apresentavam a seguinte estrutura, de acordo com os prazos resid-uais de vencimento:

2012 2011

Até três meses 32.917.776 36.510.072De três a seis meses 8.823.471 4.670.230De seis meses a um ano 5.010.080 3.116.406Mais de um ano - 320 46.751.327 44.297.028

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, a generalidade dos depósitos à ordem de clientes não são remunerados, com excepção de situações específicas, definidas de acordo com as orientações do Conselho de Administração do Banco.

13 cAPTAçõeS cOM TÍTULOS e VALOReS MOBiLiáRiOS

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, esta rubrica tem a seguinte composição:

2012 2011

Responsabilidades representadas por títulosCertificados de depósitoEm Dólares dos Estados Unidos 4.492.118 709.689Juros a pagar 186.681 6.950Total de certificados de depósito 4.678.799 716.639

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, os certificados de depósito, excluindo os respectivos juros a pagar, apresentam a seguinte estrutura por moeda e taxa de juro média:

2011 2010

Taxa Montante Montante Taxa Montante Montante de juro em divisa em mAKZ de juro em divisa em mAKZ

Em Dólares dos Estados Unidos 6,86% 46.877.865 4.492.118 7,54% 7.448.303 709.689

82

Dem

onst

raçõ

es F

inan

ceir

as

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, os certificados de depósito, excluindo juros a pagar, apresentavam a seguinte estrutura, de acordo com os prazos residuais de vencimento:

2012 2011

Até três meses 21.773 10.481De três a seis meses 605.599 22.010De seis meses a um ano 3.712.051 29.577Mais de um ano 152.695 647.621 4.492.118 709.689

A remuneração destes títulos é efectuada de acordo com a taxa de juro acordada consoante o montante de subscrição e o prazo de reembolso. A maturidade total destes títulos é de 540 dias, sendo os mesmos amortizados ao par, de uma só vez, não sendo permitido o reembolso antecipado da emissão por iniciativa dos clientes.

14 OBRigAçõeS nO SiSTeMA de PAgAMenTOSEm 31 de Dezembro de 2012 e 2011, esta rubrica tem a seguinte composição:

2012 2011

Relações entre instituições:Compensação de cheques e outros papéis

Cheques visados 2.878.622 214.026Cheques a pagar 76.650 13.910

Outras operações pendentes de liquidaçãoCartões VISA expirados 400.589 239.247Compensação com a EMIS e com a VISA 264.530 338.622Cartões VISA anulados 121.876 118.116Imposto predial urbano 27.128 8.068Carregamento de cartões VISA pré-pagos 18.016 40.254

Outras operações 56.838 11.722 3.844.249 983.965

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, a rubrica “Relações entre instituições – Compensação de cheques e outros papéis – Cheques visados” corresponde a cheques visados que se encontravam pendentes de compensação, parte dos quais durante o primeiro trimestre de 2013 e 2012, respectivamente, foram regularizados.

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, o saldo da rubrica “ Relações entre instituições - Outras operações pendentes de liquidação – Compensação com a EMIS e com a VISA” refere-se às transacções realizadas com cartões VISA “Kumbu” pelos clientes do Banco nos últimos dias do ano que se encontravam pendentes de compensação.

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, o saldo das rubricas “Relações entre instituições - Outras operações pendentes de liquidação – Cartões VISA expirados e Cartões VISA anulados” corresponde aos montantes carregados nos cartões VISA “Kumbu” cujo prazo expirou ou que, por indicação dos serviços do Banco, foram anulados, respectivamente.

15 OPeRAçõeS cAMBiAiS

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, esta rubrica tem a seguinte composição:

2012 2011Recursos vinculados a operações cambiais:. Recursos em cash 555.947 1.637.951. Custos a pagar por compra e venda de moeda estrangeira (Nota 7) 425.754 - 981.701 1.637.951

83

Dem

onst

raçõ

es F

inan

ceir

as

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, a rubrica de operações cambiais reflecte valores de depósitos de clientes em moeda estrangeira vinculados à concessão de créditos docu-mentários à importação e à emissão de ordens de pagamento em moeda estrangeira.

16 OUTRAS cAPTAçõeS

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, esta rubrica tem a seguinte composição:

2012 2011

Fundo de garantia 3.253 3.235Descobertos bancários:

. Banco BPI, S.A. - 121.734 . Commerzbank - 2.410 3.253 127.379

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, o saldo da rubrica “Fundo de garantia” estava associado a uma convenção financeira celebrada em 28 de Julho de 2005 entre o Banco Sol, o Banco de Poupança e Crédito (“BPC”) e a respectiva entidade promotora . A referida convenção tinha por objectivo a disponibilização de recursos financeiros de forma a garantir a implementação de um programa de concessão de microcrédito a pequenos produtores agrícolas e equiparados e de crédito ao consumo a professores, enfermeiros e outros profissionais localizados nas zonas rurais e sub-urbanas, por parte dos referidos Bancos. O valor foi disponibilizado pela entidade promotora do programa em cooperação com o BPC e com o Banco Sol, ascendendo a USD 10.000.000, dos quais USD 8.000.000 seriam para con-cessão de crédito, USD 1.000.000 destinados ao microcrédito e crédito ao consumo e o restante para a constituição de um fundo de garantia para cobertura de crédito incobrável. No âmbito da convenção, os Bancos cobrariam a título de juros uma taxa até 8 % com um período de carência nunca inferior a um ano nem superior a dois, consoante a natureza dos projectos. O valor destinado à concessão de crédito deveria ser reembolsado pelos Bancos sem juros. O reembolso seria efectuado em dez prestações semestrais iguais e consecutivas devendo a primeira ter lugar até 24 meses contados a partir dos respectivos desembolsos. Durante o exercício de 2010, face aos elevados níveis de incobrabilidade, o Banco utilizou a maior parte do “Fundo de garantia” (mAKZ 418.193) para liquidação das responsabilidades em atraso dos vários devedores creditícios. Adicionalmente, o Banco encontra-se a aguardar por parte da entidade promotora do programa a recepção formal do consentimento a tal transacção.

17 OUTRAS OBRigAçõeS

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, esta rubrica tem a seguinte composição:

2012 2011

Imposto sobre lucros do exercício (Nota 28) 517.581 -Credores pela prestação de serviços 456.239 251.145Credores diversos 270.079 488.581Salários e outras remunerações a pagar:

. Empregados 310.296 291.048Contribuições para a segurança social:

. Patronal 15.819 13.102. Empregados 5.932 4.913

Imposto sobre o rendimento de trabalho dependente 20.747 17.612Imposto cobrado sobre operações bancárias:

. Imposto de selo 42.440 6.242. Outros 17.916 9.122

Quotizações 1.624 1.345Outros custos administrativos:

. Prémio de garantia 3.466 6.777 . Outros 92.081 16.788 1.754.220 1.106.675

84

Dem

onst

raçõ

es F

inan

ceir

as

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, a rubrica “Credores pela prestação de serviços” correspondia a serviços prestados ao Banco por entidades diversas, cuja liquidação dos mon-tantes em dívida ocorrerá de acordo com as datas contratualmente estabelecidas.

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, o saldo da rubrica “Credores diversos” incluía o montante de mAKZ 100.803 e mAKZ 144.866, respectivamente, referente a remessas de fundos provenientes de agências do Banco Sol localizadas noutras províncias resultantes de depósitos efectuados pelos clientes do Banco para liquidação de impostos junto da Direcção Nacional do Tesouro. Estes montantes foram compensados junto do BNA no início de 2013 e 2012, respectivamente. A referida rubrica incluía igualmente, em 31 de Dezembro de 2011, o montante de mAKZ 285.846, equivalente a USD 3.000.000, referente a prémios a pagar aos colaboradores do Banco pela sua performance durante o exercício de 2011. O prémio foi liquidado em duas prestações, tendo as mesmas ocorrido durante o exercício de 2012.

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, o saldo da rubrica “Salários e outras remunerações a pagar – Empregados” corresponde aos valores de férias e subsídio de férias cujo direito foi adquirido pelos colaboradores nos respectivos exercícios, e cuja liquidação ocorrerá/ocorreu em 2013 e 2012, respectivamente.

18 PROViSõeS PARA ReSPOnSABiLidAdeS PROVáVeiS

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, esta rubrica tem a seguinte composição:

2012 2011

Provisão para responsabilidades com pensões de reforma 341.530 5.291Provisão para processos em contencioso 175.605 133.275Provisão para garantias prestadas 25.902 14.994Provisão para contingências fiscais 25.708 60.435Outras provisões 289.745 241.137 858.490 455.132

O movimento ocorrido nas provisões nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, foi o seguinte:

2012 Saldos em Reposições Saldos em 31-12-2011 Reforços Utilizações e anulações Outros 31-12-2012

Provisão para créditos deliquidação duvidosa (Nota 8) 1.977.075 6.197.291 (320.898) (5.159.127) - 2.694.341

Provisão para imobilizaçõesfinanceiras (Nota 11) 105.183 41.437 - - - 146.620

Provisão para responsabilidadescom pensões de reforma 5.291 42.226 - - 294.013 341.530Provisão para processosem contencioso (Nota 9) 133.275 42.330 - - - 175.605Provisão para garantias prestadas 14.994 10.908 - - - 25.902Provisão para contingências fiscais 60.435 - - (34.727) - 25.708Outras provisões 241.137 48.481 - - 127 289.745 455.132 143.945 - (34.727) 294.140 858.490 2.537.390 6.382.673 (320.898) (5.193.854) 294.140 3.699.451

85

Dem

onst

raçõ

es F

inan

ceir

as

2011 Saldos em Reposições Saldos em 31-12-2010 Reforços Utilizações e anulações 31-12-2011

Provisão para créditos deliquidação duvidosa (Nota 8) 1.367.279 8.071.037 (433.690) (7.027.551) 1.977.075

Provisão para imobilizaçõesfinanceiras (Nota 11) 104.357 826 - - 105.183

Provisão para responsabilidadescom pensões de reforma 201.663 1.782 (198.154) - 5.291Provisão para contingências fiscais 79.711 - - (19.276) 60.435Provisão para processosem contencioso (Nota 9) 78.253 55.022 - - 133.275Provisão para garantias prestadas 20.768 30.255 - (36.029) 14.994Outras provisões 159.497 171.939 - (90.299) 241.137 539.892 258.998 (198.154) (145.604) 455.132 2.011.528 8.330.861 (631.844) (7.173.155) 2.537.390

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, as provisões para garantias prestadas foram registadas por contrapartida da rubrica “Provisão para créditos de liquidação duvidosa”.

Em 31 de Dezembro de 2012, o reforço efectuado na “Provisão para responsabilidades com pensões de reforma” foi registado por contrapartida das rubricas de “Custos com pessoal” (Nota 23) e “Ajustes de exercícios anteriores” (Nota 27) pelos montantes de mAKZ 122.772 e mAKZ 171.241, respectivamente.

Em 31 de Dezembro de 2012, o saldo da rubrica “Provisão para responsabilidades com pensões de reforma” inclui os montantes de mAKZ 218.758 e mAKZ 122.772 referentes à estimativa formulada pelo Banco relativamente às suas responsabilidades com a compensação por reforma dos seus colaboradores (Nota 2.c) e às responsabilidades a pagar relativas ao Fundo de Pensões do Banco Sol, respectivamente.

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, a rubrica “Outras provisões” incluía uma provisão para falhas de caixa no montante de mAKZ 100.405 e mAKZ 85.227, respectivamente. A referida rubrica incluía ainda, em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, um montante de mAKZ 132.860 e mAKZ 112.166 para fazer face a um conjunto de items que se encontravam por regularizar nas contas de depósitos à ordem mantidas pelo Banco junto do Banco Nacional de Angola e junto de outras instituições de crédito.

No exercício de 2012, o Banco solicitou à Atest – Actuária e Estatística, Ltda. um estudo actuarial sobre o plano de pensões dos trabalhadores do Banco Sol, com referência a 31 de Dezembro de 2012, com o objectivo de quantificar as responsabilidades associadas ao mesmo, bem como para apurar o nível de contribuição a efectuar naquele exercício. Para efeitos de tal estudo actuarial, na ausência de outra informação disponível, o Actuário responsável utilizou a tábua de mortalidade oficial em Angola (ANGV-2020P). Como resultado daquele estudo, o Banco registou uma provisão no montante de mAKZ 122.772 correspondente à contribuição para o Fundo de Pensões que irá realizar no primeiro trimestre de 2013, por forma a dar cumprimento à política contabilística descrita na Nota 2.c).

Em 31 de Dezembro de 2012, as responsabilidades por serviços passados associadas ao Fundo de Pensões do Banco Sol ascendiam a mAKZ 632.976, para as quais o Banco dispunha de um Fundo de Pensões no valor de mAKZ 520.617 e de uma provisão constituída para o efeito de mAKZ 122.772.

As hipóteses e bases técnicas utilizadas na preparação do referido estudo, em 31 de Dezembro de 2012, foram as seguintes:

2012

Método actuarial Unit Credit ProjectTábua de mortalidade ANGV – 2020PTábua de invalidez Não utilizadaTaxa de crescimento salarial em USD 1%Taxa de crescimento das pensões em USD 0%Taxa de juro em USD 4%Número de empregados 829

86

Dem

onst

raçõ

es F

inan

ceir

as

A moeda de referência e de cálculo das responsabilidades com o Fundo de Pensões do Banco Sol foi o Dólar dos Estados Unidos. Adicionalmente, de acordo com o contrato de constituição do Fundo de Pensões, compete exclusivamente ao Banco a decisão sobre a actualização ou não das pensões. Em 31 de Dezembro de 2012, o Banco não se encontrava a considerar qualquer actualização de pensões.

Em 12 de Agosto de 2011, o Banco estabeleceu com a AAA Pensões, S.A. um novo contrato relativo ao Fundo de Pensões do Banco Sol. As principais alterações contempladas no âmbito do referido contrato foram:

a) Alteração do plano de pensões de benefício definido para um plano de pensões de contribuição definida;b) Definição que as contribuições mensais dos participantes serão efectuadas mediante a entrega de uma percentagem sobre o seu salário pensionável mensal, às quais, em conformidade com a “tabela de contribuições” do referido contrato, corresponderá o nível de contribuição a efectuar pelo Banco;c) Definição que o Banco terá de efectuar, na data de início do novo plano de pensões, uma contribuição extraordinária para o Fundo a favor dos participantes activos em 30 de Junho de 2011 equivalente a 80% do “Salário pensionável” do participante a multiplicar pelo número de anos de serviços passados a dividir por trinta; d) Que o início do novo plano contributivo iria ocorrer na última das seguintes datas:

(I) em 1 de Janeiro de 2012; (II) na data de publicação em Diário da República da aprovação do novo contrato;(III) na celebração do novo contrato por ambas as partes.

No entanto, à data de aprovação das demonstrações financeiras, encontra-se por aprovar o novo contrato com a AAA Pensões, S.A. por parte do Ministério das Finanças e a respectiva publicação em Diário da República.

19 fUndOS PRóPRiOS

Capital socialO Banco foi constituído com um capital de mAKZ 49.400 (equivalente ao contravalor de 4.000.000 USD na data de constituição), representado por 4.000.000 de acções nominativas de um dólar norte americano cada, tendo sido integralmente subscrito e realizado em dinheiro.

Durante os exercícios de 2005 e 2007, o Banco aumentou o seu capital social em mAKZ 89.204 e mAKZ 80.264, respectivamente (equivalente a USD 1.000.000) integralmente realizado em dinheiro, passando a estar representado por 6.000.000 de acções nominativas de um dólar norte americano cada.

Adicionalmente, em reunião de Assembleia Geral de 27 de Março de 2008, foi deliberado o aumento de capital do Banco de USD 6.000.000 para USD 14.811.070 (equivalente a mAKZ 1.111.171).

Por despacho datado de 24 de Novembro de 2010, do Senhor Governador do Banco Nacional de Angola, foi autorizada a regularização a posteriori do aumento de capital social do Banco Sol ocorrido em 2008. Contudo, o valor do referido aumento do capital social inscrito na Certidão do Primeiro Cartório Notarial da Comarca de Luanda, datada de 15 de Março de 2011, não se encontrava concordante com a deliberação lavrada em Acta da Assembleia Geral de Accionistas do Banco, nem com a respectiva ratificação do Senhor Governador do Banco Nacional de Angola. Deste modo, em 13 de Abril de 2011, o Banco Nacional de Angola certificou novamente o valor total do aumento de capital social deliberado na reunião de Assembleia Geral de 27 de Março de 2008, passando o capital social do Banco, após o aumento realizado, para mAKZ 1.377.573 (equivalente a USD 18.362.013).

Em reunião da Assembleia Geral de 12 de Dezembro de 2011, foi definido o valor nominal de cada acção em AKZ 400,6, passando o capital social do Banco a ser representado por 3.438.775 acções. O registo daquela operação foi efectuado em 23 de Março de 2012 no Primeiro Cartório Notarial da Comarca de Luanda.

87

Dem

onst

raçõ

es F

inan

ceir

as

Desta forma, em 31 de Dezembro de 2012 a estrutura accionista do Banco é a seguinte:

Número de acções Percentagem

Sansul, S.A. 1.547.448 45,00Sebastião Bastos Lavrador 358.205 10,42Fundação Lwini 343.878 10,00Noé José Baltazar 186.267 5,42Ana Paula dos Santos 186.267 5,42Sociedade de Comércio Martal 186.267 5,42João Manuel Lourenço 186.267 5,42Júlio Marcelino Bessa 143.282 4,17Coutinho Nobre Miguel 100.298 2,91António Mosquito 100.298 2,91Maria Mambo Café 100.298 2,91 3.438.775 100,00

Em 31 de Dezembro de 2011, a estrutura accionista do Banco era a seguinte:

Número de acções PercentagemSansul, S.A. 1.891.326 55,00Sebastião Bastos Lavrador 358.205 10,42Noé José Baltazar 186.267 5,42Ana Paula dos Santos 186.267 5,42Sociedade de Comércio Martal 186.267 5,42João Manuel Lourenço 186.267 5,42Júlio Marcelino Bessa 143.282 4,17Coutinho Nobre Miguel 100.298 2,91António Mosquito 100.298 2,91Maria Mambo Café 100.298 2,91 3.438.775 100,00

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, não existiam acções com direitos diferenciados.

Dando cumprimento ao disposto no nº 3, do artigo 446º da Lei nº 1/2004, de 13 de Fevereiro, que enquadra a Lei das Sociedades Comerciais, no qual é exigido que os membros dos órgãos de administração e de fiscalização das sociedades anónimas divulguem o número de acções e obrigações de que são titulares, apresentamos de seguida as partes de capital detidas por parte de membros dos órgãos sociais:

Valor de NúmeroAccionistas Cargo aquisição de acções %

Coutinho Nobre Miguel Presidente do Conselho Valor nominal 100.298 2,91 de Administração

De acordo com a estrutura accionista existente em 31 de Dezembro de 2012, o lucro por acção referente aos exercícios de 2012 e 2011 é de AKZ 836,47 e AKZ 687,45, respectivamente.

Por deliberação unânime da Assembleia Geral de 19 de Abril de 2012, foi decidido distribuir aos accionistas dividendos no valor corres-pondente a 32% do resultado líquido obtido no ano anterior (mAKZ 472.798), donativos à Fundação Sol no correspondente a 2% daquele resultado líquido (mAKZ 47.280), tendo sido aplicado o valor remanescente nas rubricas de “Resultados transitados” e “Reservas e fundos”.

88

Dem

onst

raçõ

es F

inan

ceir

as

Reserva legalNos termos da legislação vigente, o Banco deve constituir um fundo de reserva legal até à concorrência do seu capital. Para tal, é anualmente transferido para esta reserva um mínimo de 10% do resultado líquido do exercício anterior. Esta reserva só pode ser utilizada para a cobertura de prejuízos acumulados, quando esgotadas as demais reservas constituídas.

Resultados potenciaisCorrespondem a reservas de reavaliação de imobilizado pendentes de liquidação, mas de realização provável ao abrigo do disposto no Decreto-Lei nº 6/96, de 26 de Janeiro, de modo a reflectir o efeito da desvalorização da moeda nacional.

As reservas de reavaliação só podem ser utilizadas para a cobertura de prejuízos acumulados ou para aumentar o capital social.

20 MARgeM finAnceiRANos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, estas rubricas apresentam a seguinte composição:

2012 2011

Proveitos de instrumentos financeiros activosDe títulos e outros valores mobiliários:. Mantidos para negociação 1.173.783 3.982.691. Mantidos até ao vencimento 72.365 109.700 De operações do mercado monetário interfinanceiro 2.195.705 289.761 De créditos concedidos 5.985.475 4.821.545 9.427.328 9.203.697

Custos de instrumentos financeiros passivosDe depósitos de clientes 2.720.326 3.441.373De operações do mercado monetário interfinanceiro 6.925 1.834 2.727.251 3.443.207Margem financeira 6.700.077 5.760.490

Em 31 de Dezembro de 2012, o saldo da rubrica “Proveitos de instrumentos financeiros activos – De créditos concedidos” inclui o montante de mAKZ 156.896 respeitante a uma comissão cobrada a uma entidade relacionada relativa à gestão de um projecto imobiliário e de um financiamento concedido à mesma.

Em 31 de Dezembro de 2011, o saldo da rubrica “Proveitos de instrumentos financeiros activos – De créditos concedidos” inclui o montante de mAKZ 192.923, equivalente a USD 1.500.000, respeitante a uma comissão cobrada à Imosol - Comércio Geral, Prestação de Serviços e Imobiliária, S.A. (entidade com accionistas comuns) relativa à gestão de um projecto imobiliário e de um financiamento concedido àquela entidade.

21 ReSULTAdOS de OPeRAçõeS cAMBiAiS

Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, estas rubricas correspondem aos lucros e prejuízos relativos a diferenças cambiais, realizadas ou potenciais, decorrentes das operações efectuadas em moeda estrangeira.

22 ReSULTAdOS de PReSTAçÃO de SeRViçOS finAnceiROS

Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, estas rubricas apresentam a seguinte composição:

2012 2011

Custos de prestação de serviços financeirosComissões pagas:

. Por compensação electrónica 132.388 79.837. Por operações cambiais 102.883 46.373

. Outros serviços 830.108 919.139 1.065.379 1.045.349

89

Dem

onst

raçõ

es F

inan

ceir

as

2012 2011

Proveitos por prestações de serviços financeirosComissões recebidas:

. Por operações cambiais 1.483.464 815.882. Por compensação electrónica (cartões VISA) 1.327.726 1.416.094. Por compromissos com terceiros 687.823 477.383. Por cobrança de valores 675.943 718.663

. Por garantias e avales 139.042 57.085 4.313.998 3.485.107Resultados de prestação de serviços financeiros 3.248.619 2.439.758

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, o saldo da rubrica “Comissões pagas - Outros serviços” refere-se às comissões suportadas pelo Banco Sol no âmbito das transacções efectuadas pelos seus clientes com cartões VISA.

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, o saldo da rubrica “Comissões recebidas – Por operações cambiais” corresponde essencialmente a comissões cobradas aos clientes na compra e venda de divisas e em ordens de pagamento para o exterior (geralmente 4% sobre o valor da transacção). O aumento desta rubrica durante o exercício de 2012 é justificado, essencialmente, pelo incremento das operações de compra e venda de moeda realizadas com os clientes.

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, o saldo da rubrica “Comissões recebidas – Por compensação electrónica (cartões VISA)” corresponde essencialmente às comissões cobradas aos clientes do Banco no âmbito dos carregamentos efectuados através dos cartões VISA “Kumbu”.

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, o saldo da rubrica “Comissões recebidas – Por compromissos com terceiros” corresponde, essencialmente, a comissões cobradas pela abertura de créditos.

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, o saldo da rubrica “Comissões recebidas – Por cobrança de valores”, corresponde ao montante equivalente a 1% sobre o valor global da receita mensal arrecadada no âmbito de um contrato de prestação de serviços celebrado com o Ministério das Finanças. No âmbito daquele contrato, datado de 1 de Agosto de 2003 e com duração de tempo indeterminada, foi estipulado que o Banco Sol tem como obrigação a prestação de serviços de recolha e entrega de receitas do Estado nos termos e condições constantes no Regulamento do Sistema de Arrecadação de Receitas do Estado (RSARE), aprovado pelo Decreto Executivo nº 49/02, de 25 de Outubro, do Ministério das Finanças (Nota 17).

23 cUSTOS cOM PeSSOAL

Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, esta rubrica apresenta a seguinte composição:

2012 2011

Salários e vencimentos:. Remunerações dos empregados 2.428.814 2.390.881. Remunerações dos órgãos de gestão e fiscalização 109.254 94.805 2.538.068 2.485.686

Encargos sociais obrigatórios:. Empregados 205.641 267.532

Encargos sociais facultativos:. Empregados 297.308 163.509 502.949 431.041

Outros custos. Comparticipações a empregados (Nota 9) 118.524 116.098. Outros 76.739 61.315 195.263 177.413 3.236.280 3.094.140

90

Dem

onst

raçõ

es F

inan

ceir

as

Em 31 de Dezembro de 2012, a rubrica “Encargos sociais facultativos – Empregados” inclui o montante de mAKZ 122.772 referente às responsabilidades associadas ao Fundo de Pensões do Banco Sol (Nota 18).

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, a rubrica “Outros custos – Comparticipações a empregados” referese à comparticipação efectuada pelo Banco aos seus colaboradores na aquisição de habitação própria no denominado condomínio Solarium Vereda das Flores (Nota 9).

Em 31 de Dezembro de 2011, a rubrica ”Salários e vencimentos - Remunerações dos empregados” incluía mAKZ 285.846 de prémios atribuídos aos colaboradores.

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, o número de trabalhadores do Banco ascendia a 1.032 e 905, respectivamente.

24 fORneciMenTOS de TeRceiROS

Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, esta rubrica apresenta a seguinte composição:

2012 2011

Serviços especializados. Segurança e vigilância 745.917 635.919. Auditorias e consultorias 714.897 183.318. Serviços de informática 490.253 454.858. Serviços com cartões VISA 218.066 206.227. Serviços de manutenção de ATM’s 187.315 141.234. Serviços de comunicação 147.627 107.344. Outros serviços técnicos especializados 412.167 393.139

Alugueres 755.622 780.214Materiais diversos 542.074 356.452Transportes, deslocações e estadas 212.570 203.278Publicações, publicidade e propaganda 179.398 131.889Comunicações 111.095 134.551Fundo de maneio 67.949 126.470Água e energia 34.757 32.584Seguros 15.573 6.560Outros fornecimentos de terceiros 208.788 174.086 5.044.068 4.068.123

Em 31 de Dezembro de 2012, a rubrica “Serviços especializados - Auditorias e consultorias” inclui, essencialmente, mAKZ 563.082 relativos a serviços de consultoria e de parceria estabelecidos com um fornecedor no âmbito da nova estratégia comercial do Banco.

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, a rubrica “Serviços especializados – Serviços de informática” corresponde essencialmente a custos com o aluguer de equipamento informático e respectiva manutenção.

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, a rubrica “Alugueres” inclui o montante de mAKZ 437.215 e mAKZ 516.111 relativo ao contrato de arren-damento de 7 pisos do edifício “Luanda Inn”, sito em Luanda, no Bairro Maculusso (Sede do Banco) iniciado em 1 de Janeiro de 2011 (Nota 9).

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, a rubrica “Fundo de maneio” corresponde a custos correntes incorridos pelas agências do Banco através da utilização de um plafond atribuído para o efeito.

25 iMPOSTOS e TAXAS nÃO incidenTeS SOBRe O ReSULTAdO

Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, esta rubrica apresenta a seguinte composição:

2012 2011

Impostos: . Imposto do selo 18.480 19.735

91

Dem

onst

raçõ

es F

inan

ceir

as

26 OUTROS PROVeiTOS e cUSTOS OPeRAciOnAiS

Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, estas rubricas apresentam a seguinte composição:

2012 2011

Proveitos pela prestação de serviços diversos:. Comissões com cartões VISA 675.871 560.742. Processamento de salários 146.300 76.085. Comissões de manutenção de depósitos 135.205 120.173. Emissão de cheques 36.570 35.209. Outros 109.800 23.606

Reembolso de despesas:. Sobre ordens de pagamento 497 419 1.104.243 816.234

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, o saldo da rubrica “Proveitos pela prestação de serviços diversos - Comissões com cartões VISA” corresponde à comissão cobrada pelo Banco por cada operação realizada pelos seus clientes no âmbito da utilização dos cartões VISA “Kumbu”.

27 ReSULTAdO nÃO OPeRAciOnAL

Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, estas rubricas apresentam a seguinte composição:

2012 2011

Custos ou perdas não operacionaisAjustes de exercícios anteriores 171.241 -Imobilizações financeiras:

. Provisão para redução no valor recuperável (Nota 18) 41.437 826Outras perdas extraordinárias 67.390 91.086 280.068 91.912

Proveitos ou ganhos não operacionaisGanhos relativos a exercícios anteriores 499.906 389.617Outros ganhos extraordinários 380 57.355 500.286 446.972Resultado não operacional 220.218 355.060

Em 31 de Dezembro de 2012, o saldo da rubrica “Ajustes de exercícios anteriores” corresponde ao registo efectuado pelo Banco relativo ao apura-mento das suas responsabilidades, originadas em exercícios anteriores, em matéria de compensação por reforma a pagar aos seus colaboradores, tal como previsto no artigo nº 262 da Lei Geral do Trabalho (Notas 2 c) e 18).

Em 31 de Dezembro de 2011, o saldo da rubrica “Outras perdas extraordinárias” incluía o montante de mAKZ 65.253 referente a uma regulari-zação efectuada aos saldos dos cartões VISA “Kumbu”.

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, o saldo da rubrica “Ganhos relativos a exercícios anteriores” inclui, entre outros, mon antes de juros de créditos transferidos para prejuízos em exercícios anteriores, os quais foram recebidos durante o exercício, bem como juros que após a rees-truturação dos créditos a que estavam associados foram reconhecidos novamente durante os exercícios de 2012 e 2011, respectivamente.

Em 31 de Dezembro de 2011, o saldo da rubrica “Outros ganhos extraordinários” incluía o montante de mAKZ 23.643 relativo ao recon-hecimento de proveitos não operacionais resultantes de sobras de caixa e de ATM’s.

92

Dem

onst

raçõ

es F

inan

ceir

as

28 encARgOS SOBRe O ReSULTAdO

O Banco encontra-se sujeito a tributação em sede de Imposto Industrial nos termos da lei fiscal vigente em Angola, sendo considerado fiscalmente um contribuinte do Grupo A. A taxa de imposto aplicável é de 35%, nos termos das alterações introduzidas pela Lei n.º 5/99, de 6 de Agosto.

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, a reconciliação entre o lucro contabilístico e o lucro para efeitos do cálculo do Imposto Industrial é como se segue:

2012 2011

Resultados antes de impostos e outros encargos 3.996.097 1.761.912Multas fiscais (Artigo nº 40) 200 2.101Outros acréscimos 429.349 89.084Ajustamentos:

Benefícios fiscais em rendimentos de títulos da dívida pública ( 780.500 ) ( 2.867.050 )

Lucro tributável 3.645.146 ( 1.013.953 )Prejuízos fiscais de exercícios anteriores ( 1.922.745 ) ( 706.283 )

Matéria colectável 1.722.401 ( 1.720.236 )Taxa nominal de imposto 35% 35%

Imposto à taxa normal 602.840 -Liquidações provisórias ( 85.259 ) -

Imposto a pagar 517.581 -Impostos diferidos (Nota 9) 602.083 ( 602.083 )Total de impostos em resultados 1.119.664 ( 602.083 )

Adicionalmente, nos termos da alínea c) do número 1 do Artigo 23º do Código do Imposto Industrial, não se consideram como proveitos, para efeitos do apuramento do Imposto Industrial a pagar, os rendimentos que provierem de quaisquer títulos da dívida pública angolana, sendo este ajustamento o mais expressivo.

No exercício findo em 31 de Dezembro de 2011, o Banco registou impostos diferidos activos no montante de mAKZ 602.083, na medida em que en-tendeu que os prejuízos fiscais gerados no ano e em anos anteriores seriam totalmente utilizados para compensar os lucros tributáveis estimados para os próximos exercícios.

Em 31 de Dezembro de 2012, em virtude de o Banco ter gerado um lucro tributável superior aos prejuízos fiscais acumulados, o Banco procedeu à reversão integral dos activos por impostos diferidos reconhecidos no exercício de 2011.

As autoridades fiscais têm a possibilidade de rever a situação fiscal do Banco durante um período de cinco anos, podendo resultar, devido a diferentes interpretações da legislação fiscal, eventuais correcções ao lucro tributável dos exercícios de 2008 a 2012. O Conselho de Administração do Banco entende que eventuais liquidações adicionais que possam resultar dessas revisões não serão significativas para as demonstrações financeiras anexas.

93

Dem

onst

raçõ

es F

inan

ceir

as

29 SALdOS e TRAnSAcçõeS cOM enTidAdeS ReLAciOnAdAS

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, os principais saldos e transacções mantidos com entidades relacionadas, são os seguintes:

2012 Accionistas ou Membros Participadas Outras Total com accionistas dos órgãos entidades comuns sociais relacionadas

ActivoImobilizações financeiras - - 21.393 - 21.393Créditos 7.312.860 462.938 - 5.366.807 13.142.605 7.312.860 462.938 21.393 5.366.807 13.163.998

PassivoDepósitos 68.434 68.005 - 213.548 349.987

2011 Accionistas ou Membros Participadas Outras Total com accionistas dos órgãos entidades comuns sociais relacionadas

ActivoOutros valores 493.537 - - - 493.537Imobilizações financeiras - - 21.393 - 21.393Créditos 6.448.588 417.800 - 734.308 7.600.696 6.942.125 417.800 21.393 734.308 8.115.626

PassivoDepósitos 107.162 54.215 - 575 161.952

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, as principais entidades relacionadas são as seguintes:

Accionistas ou com accionistas comuns:Consultoria e Participações, S.A.Falcon Oil Holding Angola, S.A.Imosol Comércio Geral, Prestação de Serviços e Imobiliária, S.A.N-Gestão e Participações Financeiras, Lda.On Shore – Serviços, Lda.Sebastião Bastos Lavrador e familiares

Membros dos órgãos sociais:António GraçaCoutinho Nobre MiguelVarínia Sobral

Durante o exercício de 2013, cerca de mAKZ 222.000 de operações de crédito concedidas a membros dos órgãos sociais foram liquidadas pelos mesmos.

Participadas:Bolsa de Valores e Derivativos de AngolaEMIS – Empresa Interbancária de Serviços, S.A.R.L.Galilei, SGPS, S.A.

94

Dem

onst

raçõ

es F

inan

ceir

as

Outras entidades relacionadas:M B B C Gestão de Participações Financeiras, Lda.N J A, Lda.Suzana da Mata GuimarãesSandra Filomena Lourenço Ribeiro

Em 31 de Dezembro de 2012, o crédito concedido a entidades relacionadas, excluindo os adiantamentos a depositantes, vencia juros à taxa média anual de 6,74% para operações expressas em moeda nacional e à taxa de 19,70% para operações expressas em moeda estrangeira (USD).

Durante o exercício de 2012, o Banco procedeu à conversão de um conjunto de empréstimos concedidos em Kwanzas Angolanos para Dólares dos Estados Unidos (Nota 8). Destes, mAKZ 11.674.402 referiam-se a operações de crédito concedido a empresas relacionadas.

Adicionalmente, durante o exercício de 2012, cerca de mAKZ 10.700.000 de operações de crédito concedidas a entidades relacionadas foram objecto de alterações de condições contratuais.

Por outro lado, durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2012, o Banco suportou uma renda de aproximadamente mAKZ 437.000 (Nota 24) com o seu edifício sede, debitada por uma entidade relacionada.

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, as operações de crédito concedidas a entidades relacionadas apresentavam as seguintes garantias associadas:

2012 2011

Livranças 8.964.201 4.065.283Penhor de acções do Banco 2.456.642 2.164.533Livranças e procuração irrevogável para a constituição de hipotecas 1.312.742 791.130Outras 409.020 579.750 13.142.605 7.600.696

Em 18 de Janeiro de 2013, e de forma a ultrapassar um litígio existente com um fornecedor, o Banco celebrou com o mesmo um acordo de cessação do contrato de manutenção e de prestação de serviços estabelecido no passado entre as partes, no qual se comprometeu a pagar àquele fornecedor uma compensação de aproximadamente mAKZ 285.000. Aquele encargo foi liquidado e assumido na sua íntegra por uma das entidades acima referidas.

30 BALAnçO POR MOedA

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, o balanço por moeda do Banco apresentava a seguinte estrutura: 2012 Moeda nacional Moeda estrangeira Total

Disponibilidades 27.636.848 25.478.512 53.115.360Aplicações de liquidez 45.181.409 14.605.893 59.787.302Títulos e Valores Mobiliários 2.266.607 510.101 2.776.708Créditos no sistema de pagamentos 679.421 76.374 755.795Operações cambiais - 424.391 424.391Créditos 27.895.940 23.701.257 51.597.197Outros valores 1.427.344 512.207 1.939.551Inventários comerciais e industriais 55.384 - 55.384Imobilizações financeiras 21.393 - 21.393Imobilizações corpóreas 5.108.541 - 5.108.541Imobilizações incorpóreas 3.056.533 - 3.056.533Total do Activo 113.329.420 65.308.735 178.638.155

95

Dem

onst

raçõ

es F

inan

ceir

as

Moeda nacional Moeda estrangeira Total

Depósitos 96.097.308 58.371.531 154.468.839Captações com títulos e valores mobiliários - 4.678.799 4.678.799Obrigações no sistema de pagamentos 792.168 3.052.081 3.844.249Operações cambiais 425.754 555.947 981.701Outras captações - 3.253 3.253Outras obrigações 1.616.942 137.278 1.754.220Provisões para responsabilidades prováveis 839.158 19.332 858.490Total do Passivo 99.771.330 66.818.221 166.589.551(Activos - Passivos) 12.048.604

2011 Moeda nacional Moeda estrangeira Total

Disponibilidades 22.625.694 15.368.313 37.994.007Aplicações de liquidez - 13.290.544 13.290.544Títulos e Valores Mobiliários 39.484.925 746.836 40.231.761Créditos no sistema de pagamentos 362.227 193 362.420Créditos 30.843.044 1.970.615 32.813.659Outros valores 1.861.366 953.506 2.814.872Imobilizações financeiras 21.393 - 21.393Imobilizações corpóreas 3.671.175 - 3.671.175Imobilizações incorpóreas 1.952.915 - 1.952.915Total do Activo 100.822.739 32.330.007 133.152.746

Depósitos 90.307.096 28.125.660 118.432.756Captações com títulos e valores mobiliários - 716.639 716.639Obrigações no sistema de pagamentos 341.924 642.041 983.965Operações cambiais - 1.637.951 1.637.951Outras captações - 127.379 127.379Outras obrigações 701.869 404.806 1.106.675Provisões para responsabilidades prováveis 432.900 22.232 455.132Total do Passivo 91.783.789 31.676.708 123.460.497(Activos - Passivos) 9.692.249

31 RUBRicAS eXTRAPATRiMOniAiS

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, estas rubricas têm a seguinte composição:

2012 2011

Garantias prestadas e outros passivos eventuais:. Créditos documentários abertos 2.031.127 824.436. Garantias e avales prestados 692.312 619.702 2.723.439 1.444.138

Limites de contas correntes caucionadas por utilizar 6.301.620 3.044.304

Créditos transferidos para prejuízo 1.126.666 942.617

Garantias recebidas 15.519.638 15.761.371

Responsabilidades por prestação de serviços:. Custódia de títulos 16.163.789 14.455.070. Cobrança de valores 2.310 3.767 16.166.099 14.458.837

96

Rel

atór

io e

Par

ecer

do

Con

selh

o Fi

scal

As garantias e avales prestados são operações bancárias que não se traduzem por mobilização de fundos por parte do Banco, estando relacionadas com garantias prestadas para suporte de operações de importação e para execução de contratos por parte de clientes do Banco. As garantias prestadas e os compromissos assumidos representam valores que podem ser exigíveis no futuro.

Os créditos documentários abertos são compromissos irrevogáveis, por parte do Banco, por conta dos seus clientes, de pagar/mandar pagar um montante determinado ao fornecedor de uma dada mercadoria ou serviço, dentro de um prazo estipulado, contra a apresentação de documentos referentes à expedição da mercadoria ou prestação do serviço. A condição de irrevogável consiste no facto de não ser viável o seu cancelamento ou alteração sem o acordo expresso de todas as partes envolvidas. Não obstante as particularidades destes passivos contingentes e compromissos, a apreciação destas operações obedece aos mesmos princípios básicos de uma qualquer outra operação comercial, nomeadamente o da solvabilidade quer do cliente quer do negócio que lhes estão subjacentes, sendo que o Banco requer que estas operações sejam devi-damente colateralizadas quando necessário. Uma vez que é expectável que a maioria dos mesmos expire sem ter sido utilizado, os montantes indicados não representam necessariamente necessidades de caixa futuras.

32 eVenTOS SUBSeqUenTeS

Entre 31 de Dezembro de 2012 e a data de aprovação das demonstrações financeiras, não ocorreram factos relevantes que tenham influenciado a posição patrimonial e os resultados do Banco.

DIS

TRIB

UIR

09Relatório e Parecer do Conselho Fiscal

101

Re

lató

rio

e Pa

rece

r do

Con

selh

o Fi

scal

Senhores accionistas:

De acordo com as disposições legais e regulamentares Angolanas, cumpre ao Conselho Fiscal emitir um relatório sobre a sua acção fiscalizadora e emitir o seu parecer sobre as Demonstrações Financeiras do Banco Sol, relativos ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2012.

O Conselho Fiscal acompanhou de forma continuada a evolução da actividade da Sociedade e verificou a regularidade dos registos contabilísticos, bem como da respectiva documentação. No âmbito das suas competências, o Conselho Fiscal contou sempre com a colaboração do Conselho de Administração, na disponibilização das informações que considerou necessárias para o exercício das suas funções, em termos que apraz registar.

As contas foram objecto de uma auditoria completa levada a cabo pelos auditores externos do Banco, cuja opinião, qualificada por várias reservas e ênfases, é que excepto quanto aos ajustamentos resultantes dessas reservas, as demonstrações financeiras apresentam de uma forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira do Banco Sol em 31 de Dezembro de 2012, bem como o resultado das suas operações, as mutações dos seus fundos próprios e os seus fluxos de caixa no exercício findo naquela data, em conformidade com o Plano Contabilístico das Instituições Financeiras em Angola emanado pelo Banco Nacional de Angola.

Tendo ponderado as qualificações do Auditor, e após recomendação ao Conselho de Administração que estas sejam resolvidas prioritariamente, é parecer do Conselho Fiscal que a Assembleia Geral aprove o Relatório de Gestão e as Contas do Exercício de 2012.

Paul de Sousa Noé Baltazar Manuel Pinheiro Fernandes Presidente 1º Vogal 2º Vogal

O Conselho Fiscal

13 de Abril de 2013

AVA

LIA

R

10Relatório dos Auditores

104

Re

lató

rio

dos

Aud

itor

es

ReLATóRiO de AUdiTORiA Montantes expressos em milhares de Kwanzas (mAKZ)

INTRODUÇÃO

1 Auditámos as demonstrações financeiras anexas do Banco Sol, S.A. (adiante igualmente designado por “Banco” , as quais compreendem o balanço patrimonial em 31 de Dezembro de 2012 que evidencia um total de 178.638.155 mAKZ e fundos próprios de 12.048.604 mAKZ, incluindo um resultado líquido do exercício de 2.876.433 mAKZ, as demonstrações dos resultados, de mutações nos fundos próprios e dos fluxos de caixa do exercício findo naquela data e o correspondente anexo.

RESPONSABILIDADE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO PELAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

2 O Conselho de Administração é responsável pela preparação e apresentção de modo apropriado destas demonstrações financeiras de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Angola para o sector bancário e pelo controlo interno que determine ser necessário para possibilitar a preparação de demons-trações financeiras isentas de distorção material devido a fraude ou a erro.

RESPONSABILIDADE DO AUDITOR

3 A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião independente sobre estas demonstrações financeiras com base na nossa auditoria, a qual foi conduzida de acordo com as Normas Internacionais de Auditoria. Estas normas exigem que cumpramos requisitos éticos e que planeemos e executemos a auditoria para obter segurança razoável sobre se as demonstrações financeiras estão isentas de distorção material.

4 Uma auditoria envolve executar procedimentos para obter prova de auditoria acerca das quantias e divulgações constantes das demonstrações financeiras. Os procedimentos seleccionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção material das demonstrações finan-ceiras devido a fraude ou a erro. Ao fazer essas avaliações do risco, o auditor considera o controlo interno relevante para a preparação e apresentação das demonstrações financeiras pela entidade a fim de conceber procedimentos de auditoria que sejam apropriados nas circunstâncias, mas não com a finalidade de expressar uma opinião sobre a eficácia do controlo interno da entidade. Uma auditoria inclui também avaliar a adequação das políticas contabilísticas usadas e a razoabilidade das estimativas contabilísticas feitas pelo Conselho de Administração, bem como avaliar a apresentação global das demonstrações financeiras.

5 Estamos convictos que a prova de auditoria que obtivemos é suficiente e apropriada para proporcionar uma base para a nossa opinião de auditoria com reservas.

BASES PARA A OPINIÃO COM RESERVAS

6 Em 31 de Dezembro de 2012, o Banco mantinha registado no seu balanço na rubrica do activo “Créditos no sistema de pagamentos” (Nota 6) e nas rubricas do passivo “Obrigações no sistema de pagamentos” (Nota 14) e “Outras obrigações” (Nota 17), um conjunto de saldos que se encontravam pendentes de análise e justificação. Por outro lado, as rubricas do activo e do passivo “Outros valores” (Nota 9) e “Obrigações no sistema de pagamentos“(nota 14), incluem um conjunto de saldos relacionados com a rubrica de Depósitos - Outro depósitos” (Nota 12) que se encontram igualmente em fase de análise e justificação por parte do Banco. Como consequência das situações acima referidas, poderão existir activos não realizáveis, passivos não registados, saldos incorrectamente classificados e erros de especialização de custos e proveitos entre exercícios, os quais não nos foi possível identificar e quantificar. Durante o exercício de 2012, o Banco iniciou um projecto conducente à identificação, resolução e implementação de procedimentos de controlo interno para ultrapassar as situações acimas descritas, tendo já sido estabelecidos planos de acção para algumas delas. Nesta data, aquele projecto encontra-se em curso.

7 Conforme descrito na Nota 27 do Anexo, e de forma a regularizar uma das reservas constantes no nosso relatório de auditoria sobre as suas demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2011, o Banco procedeu em 2012 ao apuramento e ao registo, na rubrica “Resultado não operacional”, de um montante de aproximadamente mAKZ 171.000 relativo às suas responsabilidades, originadas em exercícios anteriores, em matéria de compensação por reforma a pagar aos seus colaboradores no âmbito do estipulado no Artigo nº 262 da Lei Geral do Trabalho. Em virtude do Banco ter reflectido aquelas responsabilidades num exercício posterior àquele em que as mesmas foram geradas, os resultados transitados em 31 de Dezembro de 2012 e o resultado líquido do exercício findo naquela data encontram-se sobreavaliados e subavaliado em mAKZ 171.000, respectivamente.

105

Re

lató

rio

e Pa

rece

r do

Con

selh

o Fi

scal

8 Decorrente da análise por nós efectuada à carteira de crédito concedido pelo Banco Sol em 31 de Dezembro de 2012, à sua política de reconhecimento do crédito e ao seu sistema de controlo interno implementado nesta área, verificámos que, em parte por limitações dos seus sistemas de informação, o mesmo não se encontrava a cumprir adequadamente todos os requisitos previstos no Aviso nº 4/2011 de 8 de Junho do Banco Nacional de Angola relativamente ao apuramento das provisões para créditos de liquidação dividosa. Adicionalmente, durante o exercício de 2012, para uma amostra de operações de crédito por nós analisada, parte das quais realizadas com as identidades mencionadas na Nota 29, constatamos que o Banco: (i) não identificou adequadamente as operações de crédito objecto de alterações de condições contratuais/reestruturações (nomeadamente, através da extensão dos prazos de vencimento das operações, do estabelecimento de períodos de carência para o reembolso do capital, da capitalização de juros vencidos e não pagos e de alterações ao nível de taxas de juro e de moeda), nem classificou as mesmas, para efeitos de apuramento de provisões, na mesma classe de risco em que se encontravam classificadas antes de ocorrerem tais reestruturações e (ii) reconheceu como proveitos do exercício, nas rubricas “ Proveitos de instrumentos financeiros activos - Proveitos de créditos” e “Resultado não operacional - Ganhos relativos a exer-cícios anteriores”, juros vencidos há mais de 60 dias, ou juros anteriormente abatidos ao activo, sem que os respectivos clientes tivessem procedido à liquidação de tais juros ou procedido ao reforço de garantias (Nota 27).

Em 30 de Dezembro de 2012, atendendo às situações acima identificadas, ao mencionado no parágrafo 11 abaixo e aos resultados da nossa análise específica sobre a realização da carteira de crédito do Banco, entendemos que o mesmo necessitaria de efectuar um reforço de provisões, o qual, face à informação disponível e às limitações acima referidas, não nos foi possível quantificar. Adicionalmente, não nos foi possível igualmente quantificar o efeito das transacções realizadas com as entidades acima referidas na demonstração dos resultados do exercício findo em 31 de Dezembro de 2012.

OPINIÃO

9 Em nossa opinião, excepto quanto aos possíveis efeitos dos assuntos descritos no parágrafo 6 acima e excepto quanto aos efeitos dos assuntos descritos nos parágrafos 7 e 8 acima, as demonstrações financeiras referidas no parágrafo 1 acima apresentam de forma apropriada, em todos os aspectos mate-rialmente relevantes, a posição financeira do Banco Sol, S.A. em 31 de Dezembro de 2012 e o seu desempenho financeiro e fluxos de caixa relativos ao exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Angola para o sector bancário (Nota 2).

ÊNFASES

10 Em 31 de Dezembro de 2012, o Banco não se encontrava a cumprir com o disposto no Aviso nº 8/07, de 26 de Setembro, do Banco Nacional de Angola, relativamente às vedações e limites das operações de crédito.

11 Conforme mencionado na Nota 16, o Banco estabeleceu em 2005 uma convenção financeira conducente à operacionalização de um programa de concessão de microcrédito e de crédito ao consumo. No âmbito daquela convenção, a entidade promotora daquele programa disponibilizou ao Banco o montante de USD 4.423.000, equivalente a mAKZ 421.432, parte do qual a título de fundo de garantia, o qual se destinaria exclusiva-mente a cobrir situações imprevistas e créditos não reembolsados, situação que veio a concretizar-se em 2010.

12 As demonstrações financeiras relativas ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2011 foram por nós auditadas e o nosso relatório sobre as mesmas, datado de 4 de Abril de 2012, incluía seis reservas, das quais três relativas aos assuntos descritos nos parágrafos 6 e 8 acima.

Deloitte & Touche Auditores, Limitada11 de Abril de 2013

2012

ANNUAL REPORT

109

In

dex

INDEX

1 Message from the Chairman of the Board of Directors

2 Synthesis of Key Indicators

3 Banco Sol3.1 Corporate Board3.2 Shareholder Structure3.3 Mission, Strategy, Values and Social Responsibility3.4 Main Events in 20123.5 Geographic Presence and Branches Network3.6 Human Resources

4 Economic and Financial Context 4.1 International Economic and Financial Framework4.2 National Economic and Financial Framework

5 Synthesis of the Activity of the Main Business Areas 5.1 Commercial Activity and Business Areas5.2 Business Support Units5.3 Risk Management and Policy

6 Financial Analysis6.1 Evolution of Net Incomes and Profitability (RoE and RoA) and Solvability6.2 Total Assets6.3 Loans to Customers6.4 Total Customers Funds6.5 Net operating Income 6.6 operating Costs6.7 Provisions for Doubtful Loans and Guarantees

7 Proposal for the Application of Results7.1 Proposal for the Application of Results

8 Financial Statements8.1 Balances at December 31, 2012 and 20118.2 Income Statement for the Years Ended December 31, 2012 and 20118.3 Statement of Changes in Equity for the Years Ended December 31, 2012 and 20118.4 Statement of Cash Flows for the Years Ended December 31 2012 and 2011 Notes to the Financial Statements

9 Report and Statement of the Audit Committee

10 Auditors’ Report

PR

ESER

VE

01Message from the Chairman

of the Board of Directors

113

M

essa

ge

from

the

Ch

airm

an o

f th

e B

oard

of D

irec

tors

The election of a new Board of Directors on April 20, 2012 challenged the Bank with a new mission: starting a new strategic plan, with a broad range of measures that would allow the Bank to monitor market trends, in particular increased levels of sustainable profitability, solvency and liquidity strengthening of the Bank, while improving levels of service quality, Customer satisfaction and focused on a diligent, effective and balanced management of the interests of its Shareholders.

Therefore, the year 2012 was very challenging for the new Board of Directors. In addition to internal structural changes, it was important to assess those changes who origi-nated by the increased regulatory requirements introduced by the Supervisory Authorities (NBA) in recent years and which will enter into force in 2013 and beyond. Given this scenario, our institution has redoubled attention to the flow of operations, while extending the range of general services offered to Customers.

The provision of high quality services to each segment of our Customers has been a differentiator factor of Banco Sol in relation to their degree of satisfaction and loyalty. The growing number of Customers, which exceeded 430,000 in December 2012 (100,000 more than December 2011), was achieved mainly through the pursuit of a broad bankarization effort of the population in rural areas and the periphery of large cities as a result of the commercial network. In late 2012, the commercial network exceeded 100 branches, ending with 121 points of sale open to the public, 24 of which built or leased in 2012.

The excellent performance of Banco Sol in 2012 is summarized in the results achieved: net income reached 2,876,433 thousand Kwanzas (equivalent to 30,017 thousand U.S. dollars) compared to 2,363,995 thousand Kwanzas registered in 2011 (equivalent to 24,811 thousand U.S. dollars), representing a growth of 21% over the same period of the previous year.

On the other hand, the turnover (Operating Income) and main key indicators had a considerable growth, exceeding the objectives originally outlined, particularly regarding its portfolio of Credit to Customers that registered a growth of 47% over 2011 and Customer Funds which grew 29% over the previous year. It is worth mentioning also the growth of 32%, in Operating Income positively influenced by the evolution of the results of Exchange Operations (94%) and the Results of Provision of Services (32%).

In terms of Social Responsibility, Banco Sol, as Founding Member of FUNDAÇÃO SOL, continued its policy of regular support and encouragement of activities that generate wealth, employment and well-being of communities by promoting continuity and structural projects. This support allowed the performance of philanthropic, selfless, humanistic and pedagogical activities, contributing to the effectiveness of improvement works in degraded areas, acquisition of a variety of equipment and, in general, to solve entropies and obstacles in order to fulfil the mission of various institutions.

It is responsibility of Banco Sol, as a financial institution and intermediary between savings and investment, to focus on productive activity, generating wealth and employment, fostering the development of the country. Business opportunities should be challenging in a market that is increasingly deman-ding and competitive.

Therefore, in 2013 and beyond, as provided in the Strategic Plan 2012-2015, with a sustained growth of results and comfortable profitability and sol-vency ratios, we believe that the Banco Sol is better prepared to support the national economy, develop a proactive strategy with emphasis on organic growth and the strategic objective of achieving international dimension, such as in Mozambique and Namibia, countries with high growth margin, given the outlook for GDP growth in these countries and their low rate of bankarization.

Before concluding, I would like to thank, on my own behalf and on behalf of the Board of Directors, our Customers for their support, trust and preference and of course our Employees for the commitment and professionalism they show every day in the performance of their duties. They have been the true agents of change and the results obtained as well as the aggregates of the main indicators reflect this reality.

My conscience is deeply grateful.

I would also like to express my appreciation to the trust and unquestionable support of our Shareholders, as well as the Governmental and Supervisory activities (NBA), for their valuable cooperation in monitoring the activity of Banco Sol, thus contributing significantly to reinforce our position in the national financial sector.

Finally, a word of appreciation to the distinguished members of the Corporate Board of the Bank, especially the Board of the General Assembly, for the intrepid vision and comforting presence aligned with the core objectives of the Institution.

Coutinho Nobre MiguelChairman of the Board of Directors

GR

OW

02Synthesis of

Key Indicators

117

Sy

nth

esis

of K

ey In

dic

ator

s

02. SYnTHeSiS Of KeY indicATORS

(Expressed in TUSD)

31/Dec/12 31/Dec/11 31/Dec/10

1 BALANCE Total net assets 1,864,193 1,397,460 1,299,915Loans to customers (gross) 538,447 365,134 332,081Total customers funds 1,611,972 1,251,829 1,173,905Securities 28,977 422,239 374,817Equities 1 92,042 79,420 87,643

Capital 125,734 101,722 87,643

2 ACTIVITY Net interest income 69,919 60,457 46,720Foreign exchange operations income 30,682 15,810 24,312Financial services income 33,901 25,606 17,903Net operating income 134,502 101,873 88,935Operating income 39,403 14,765 23,696Net income 30,017 24,811 26,691

Cash Flow 47,963 45,086 45,077

3 PROFITABILITY Return on assets (ROA) 1.6% 2.0% 2.0%

Return on equity (ROE) 23.9% 24.4% 30.0%

4 SOLVENCY Solvency ratio 2 13.0% 14.6% 20.5%

5 CREDIT QUALITY Overdue (+90 d)/Loans to Customers (in %) 5.0% 10.0% 1.5%

Coverage of overdue loans by provisions (in %) 117.0% 66.0% 65.3%

6 DISTRIBUTION NETWORK, EMPLOYEES AND CUSTOMERS

Number of branches 121 97 86Number of employees 1,032 905 763

Number of customers 434,098 333,499 267,202

7 PRODUCTIVITY, EFFICIENCY AND GROWTH Cost-to-income 3 70.0% 82.0% 71.0%Net operating income/Number of employees 130 113 117Nº. of employees/Nº. of branches 9 9 9Number of active POS 655 479 167Number of active ATM 149 111 99Number of MULTICAIXA cards 173,531 73,546 59,235Number of VISA cards 33,206 51,869 39,591Number of SOLNET subscribers 22,065 8,682 5,543

Number of SOLSMS subscribers 87,151 23,628 16,593

1) Calculated in accordance with the rules of NBA, National Bank of Angola (Notice Nº. 04/2007) 2) Equities on total risk-weighed assets (Notice Nº. 05/2007 of the NBA)3) Operating costs/Net operating income

CO

NQ

UER

Corporate Board 3.1

Shareholder Structure 3.2

Mission, Strategy, Values 3.3 and Social Responsibility

Main Events in 2012 3.4

Geographic Presence 3.5 and Branches Network

Human Resources 3.6

03Banco Sol

120

B

anco

Sol

3.1cORPORATe BOARd

At the Annual General Meeting of Shareholders on April 23, 2012 the election of the Corporate and Statutory Board of Banco Sol for the term 2012/2016 was as follows:

01

BOARD OF DIRECTORS ChairmanCoutinho Nobre Miguel

Executive DirectorsAntónio Manuel GraçaVarínia da Silva SobralCarla Campos Van-DunemGil Alves Benchimol

Non-Executive Directors João Manuel NetoMariano Bernardino Machado

121

B

anco

Sol

02

03

BOARD OF THE GENERAL ASSEMBLY ChairmanMário Sequeira de Carvalho

Deputy ChairmanMaria Manuela Ceita Carneiro

SecretaryFrancisco Domingos Fortunato

AUDIT COMMITTEE ChairmanPaul de Sousa

First MemberNoé Baltazar

Second MemberManuel Pinheiro Fernandes

122

B

anco

Sol

3.2SHAReHOLdeR STRUcTURe

On December 31, 2012, the Capital Share of Banco Sol, in the amount of 1,377,573,266 Kwanzas (equivalent to 18,362,013 USD), corresponding to 3,438,775 nominal value shares of 400,6 Kwanzas each, fully subscribed and paid, was held by 11 shareholders, divided between individuals and companies.

Shareholder positions of Banco Sol Capital Share

Shareholders Nº. of shares % of capital share

SANSUL, SA 1.547.449 45,00Sebastião Bastos Lavrador 358.205 10,42Fundação Lwini 343.878 10,00Noé José Baltasar 186.267 5,42Ana Paula dos Santos 186.267 5,42Sociedade de Comércio Martal, Lda 186.267 5,42João Manuel Lourenço 186.267 5,42Júlio Marcelino Bessa 143.282 4,17Coutinho Nobre Miguel 100.298 2,92Maria Mambo Café 100.298 2,92António Mosquito 100.298 2,92

3.3MiSSiOn, STRATegY, VALUeS And SOciAL ReSPOnSiBiLiTY

MISSION

To create value for its Customers through innovative and personalized financial services and products, designed to meet the overall needs and expec-tations of different financial market segments, however complying with rigorous conduct and responsibility standards, while growing with profita-bility, in order to provide an attractive return to Shareholders. Although the corporate purpose of Banco Sol includes a universal range of classical and retail financial services, since the beginning of its activity, on October 2001, microcredit has been one of the strategic pillars that guided the activity of Banco Sol, always keeping in mind its contribution to the economic and social development of Angola. This is, and will be, without doubt, one of the aspects of our mission.

STRATEGY

Considering its mission the main strategic lines of Banco Sol focus on the following processes:· committed contribution to the relaunch of banking in the Angolan economy;· deepening of the focus on the core businesses (microcredit and retail), through an increasing geographic establishment in the Country;· keeping of high levels of satisfaction, loyalty and Customer engagement;· promotion of new initiatives in high growth potential areas;· appreciation, motivation and reward of our Employees, creating attractive career development perspectives;· exploitation of new business opportunities created by new technologies;· sustained improvement of the levels of profitability and financial soundness of the Bank;· consider our presence in international markets and finding new niches of activity;· advance preparation of proper and timely responses to the future obstacles and challenges.

123

B

anco

Sol

VALUES

In this context, the relationship between Banco Sol and its Customers is based on trust, i.e. any business or banking operation is guided by effective and responsible ethical standards, always keeping in mind Customers’ needs and expectations.

Banco Sol is a universal Bank decided to create value in all market segments and, in this way, marking its presence by quality, excellence and innovation in the distribution of its products and financial services.

Moreover, the transparency and communication with Customers, so that they can make their decisions in a clear and simple way, support the relationship between them and our Bank.

Recognizing the importance of Employees for the Bank sustainability, the investment in training and development program, as a way to obtain new areas of excellence and performance, will always be a duty and a commitment of the Bank in order to keep them motivated and focused around a common vision of our institution.

The guiding lines of the culture of our Bank are independence of management, organizational flexibility, team work, rigorous risk management and the creation of safe value.

SOCIAL RESPONSIBILITY

In 2012, Banco Sol through FUNDAÇÃO SOL, of which it is a founding member, continued its policy of support to several specific actions of social solidarity, aimed at socially disadvantaged populations and children through associations, in particular:· HOLANGOLA Association, through the donation of furniture for schools and family water filters to distribute to several municipalities;· SANTANA Church, through the donation of food and toiletries;· AASTI - Friendship and Solidarity Association for Senior Citizens through the sponsorship of restoration works, purchase of furniture and consumables for

the headquarters of the association;· SEATURTLE.ORG through an annual sponsorship for the acquisition of a satellite and its average cost of use in order to control sea turtles in their migratory

process around the world;· Cacuso Sports and Recreation Club, a public institution located in the Malanje Province that contributes to the occupation of youths’ leisure time

in socially useful activities;· Angolan Federation of Water Sports, through the donation for clearance of 26 vessels intended for children from 8 to 15 years.

The support provided was fundamental for the realization of projects of these organizations, which are examples of tenacity and commitment for the solution of social and health problems of its members and the community in general.

FUNDAÇÃO SOL which arises as a reflection of the culture of social responsibility of the Bank, along with its specific activity, takes, therefore, a clear commitment to support the development of the communities in which it operates.

The work done in stimulating new initiatives and fighting exclusion was extensive and prolific, increasingly involving the Employees of Banco Sol who understand Social Responsibility as an engine of change and modernization of the mutualist mission.

Social function has always been understood by Banco Sol as a key component of its mission. As part of its corporate social responsibility, Banco Sol, since its foundation, has implemented an action plan to significantly increase its impact on the neediest populations, with special emphasis on the young and disadvantaged, more sustained in time and geographically broader.

The social and environmental responsibility of Banco Sol is a matter of culture of the Bank, and the Bank’s interest in this accountability should be seen as a benefit in the medium and long term, as it can also contribute to achieve the much needed sustainable development.

124

B

anco

Sol

3.4MAin eVenTS in 2012

The nomination of new members for the Corporate Board of Banco Sol, the opening of 24 new units (offices, branches and businesses centers) as well as an internal restruc-turing, with the creation of new directorates during 2012, were among other, important milestones in the current year we chronologically look over:

JanuaryOn the 23rd of January, through the NAP Nº. 03/12, it is created the Cards’ Directorate of Banco Sol;

February On the 20th of February, the 4th Registry Terminal in São Paulo, Luanda is inaugurated;

March On the 30th of March the SIAC Point in Huambo is inaugurated;On the 25th of March, through the NAP Nº. 20/12, it is created the Directorate of International Business Development;On the 9th of March, the NBA, through the Notice Nº. 02/2012, promotes efficiency and transparency in the payment of services;

AprilOn the 23rd of April 23 the New Corporate Board of Banco Sol for the term 2012-2016 is nominated;On the 27th of April the EDEL Branch of Camama (Belas), Luanda, opens;On the 12th of April, the Notice Nº. 20/2012 of the NBA establishes the rules and procedures in foreign exchange operations in the oil sector;On the 13th of April, the Notice Nº. 21/2012 of the NBA regulates the Law against Money Laundering and Terrorism Financing;

MayOn the 30th of May the Branch of Benguela Central Hospital in Benguela opens;

JuneOn the 13th of June the Branch of Mutundo Municipal Market (Lubango) in Benguela opens;

JulyOn the 5th of July the Sumbe Municipal Market Branch in Kwanza Sul is inaugurated;On the 12th of July the Cacuaco ATM center in Luanda is inaugurated;On the 12th of July the Cuca ATM Center (Cazenga) in Luanda is inaugurated;On the 13th of July the Branch of Benfica (Belas) in Luanda opens;On the 13th of July the Branch of Futungo (Belas) in Luanda opens;On the 13th of July the Branch of Samba (Belas) in Luanda opens;On the 13th of July the Cassequel Point in Luanda is inaugurated;On the 13th of July the Municipal Market Point Malange opens;On the 20th of July 2012, the New Corporate Board of Banco Sol for the term 2012-2016 is renominated;

AugustOn the 3rd of August the Branch of Tala Hady (Cazenga) in Luanda is inaugurated;On the 24th of August the Agency of Ondjiva in Cunene is inaugurated;On the 25th of August the CLESE Point in Huambo is inaugurated;On the 27th of August Santa Clara Customs Terminal, in Cunene, opens

OctoberOn the 12th of October the Saurimo City Market Point, in Saurimo, is inaugurated;On the 12th of October the Special Economic Area Point in Viana, Luanda is inaugurated;

125

B

anco

Sol

NovemberOn the 1st of November the Dundo Agency in Luanda-Norte is inaugurated;On the 1st of November the Ferrovia Branch and Business Center, in Luanda is inaugurated;On the 1st of November the Marginal Branch and Business Center in Luanda is inaugurated;On the 23rd of November the CLESE Point in Sumbe, South Kwanza is inaugurated;On the 29th of November the Moxico Agency, in Moxico, opens;

December On the 18th of December the Zango Branch in Viana, Luanda opens;

Banco Sol had a net profit for the year 2012 of 30,017 thousand USD corresponding to a Return on Equity of 23.9%.

126

B

anco

Sol

3.5geOgRAPHic PReSence And BRAncHeS neTwORK

A Agency

D Branch

P Point

S Service

T Terminal

BE Business Center

AC Automatic Service Center

AP

P

P

P

P

P

P

P

P

TT

T

S

SS

AC BE

BE

BE

BE

DD

D

D

D

D

D

D

D

DD

D

D

D

D

DD

D

D

D

D

D

D

D

D

A

A

A

A

A

A

A

A

A

A

D

A

P

P

P

P

PP

PP

P

P

P

P

P

127

B

anco

Sol

CENTRAL SERVICES

Edifício Sol (Headquartes) Central Services I Rua Lourenço Mendes da Conceição nº 7 T. 222 641 400 / T. 222 431 953 / T. 222 641 407 / T. 222 431 890 / F. 222 448 965 (1st floor) / F. 222 431 890 (2nd floor) / F. 222 448 229 (3th floor) / F. 222 431 959 (4rd floor)

Katyavala – Central Services II Rua Rei Katyavala n.º 110-112 - Município da Ingombota Bº Maculusso Z - 8 T. 222 440 215 / T. 222 440 330 / T. 222 440 340 / T. 222 440 275 / T. 222 432 378 /T. 222 440 224 / T. 222 440 226 / F. 222 440 226 / F. 222 440 318

Ferrovia - Central Services III Rua das Kipacas (Beside the railroad)T. 222 310 622 / T. 222 310 407 / T. 222 310 975 / T. 222 310 121 / T. 222 311 380 / T. 222 311 377 / F. 222 311 361

AGENCIES

Cabinda Agency Forças Armadas - Cabinda T. 231 220 755 / T. 231 220 756 / T. 231 220 757 / F. 231 220 312

Uíge Agency Rua António Agostinho Neto - Prédio Café Lima nº 21, R/C T. 929 084 588 / F. 233 232 865Soyo Agency Bairro da Marinha, S/N T. 232 278 078 / T. 232 278 082 / F. 232 278 092

N´Dalatando Agency Rua Direita Luanda / Malange nº 230

Edifício Sol Agency Gaveto da Rua Dr. Frederico Welvitch nº 47 e a Rua Lourenço Mendes da Conceição nº 7 T. 222 641 430

Quibala Agency Rua Agostinho Neto (next to the fuel station) T. 921 295 123 / T. 236 255 030 / T. 236 255 081 / F. 236 255 016 / F. 236 255 015 / F. 236 255 017

Caxito Agency Av. Principal de Caxito, S/N (at the junction of the road to Ambriz) T. 234 281 007 / T. 234 281 056

Lobito Agency Rua 25 de Abril - Lobito T. 272 226 044 / T. 272 226 043 / F. 272 226 073

Benguela Agency Rua Largo 1º de Maio T. 272 236 525 / T. 272 236 526 / F. 272 236 523

Huambo Agency Castro Soromenho, n.º 8, 10 e 12, R/C R.ª do Comando Provincial da Polícia Nacional T. 241 223 541 / T. 241 223 542 / T. 241 223 543 / F. 241 223 544

Kuito Agency Rua Sagrada Esperança S/N T. 248 270 563

Huíla Agency Rua Cidade do Lubango S/N T. 261 225 546

Lubango T. 923 283 819 / T. 261 225 544 / F. 261 225 543

Namibe Agency Rua Comandante Benedito nº 6 - Zona 02 T. 264 264 876 / T. 264 264 877 / F. 264 264 878

Malanje Agency Rua Comandante Dangereux, S/N - Malanje T. 251 230 006 / T. 251 230 613 / F. 251 230 004

BRANCHES

Cabinda Branch Rua Dr. António Agostinho Neto - Bairro Deolinda Rodrigues T. 231 224 229

Katyavala Branch Rua Rei Katyavala n.º 110 -112 T. 222 440 215 / T. 222 440 330 / T. 222 440 340 / T. 222 440 375 / F. 222 440 226 F. 222 440 318

Mutamba Branch Rua Amílcar Cabral n.º 933 R/C T. 222 393 437 / T. 222 390 715 / F. 222 394 968

Cazenga Branch Rua do Comércio - Bairro Tala Hady Zona 19, Lote n.º 3 R/C T. 222 381 380 / T. 222 381 094

Cruzeiro Branch Rua Cônego Manuel das Neves n.º 109 R/C - Bairro Patríce Lumumba Zona 7 T. 222 447 791 / T. 222 443 452 / T. 222 446 995 / F. 222 445 493

Bairro Popular Branch Rua Manuel do Nascimento - Estabelecimento n.º 42 / 44 R/C Zona 12, Bairro Popular T. 222 266 297 / T. 222 265 985 / T. 222 266 419 / F. 222 266 170

São Paulo Branch Rua do Kicombo - Estabelecimento n.º A R/C prédio n.º13 T. 222 447 777/17 / T. 222 445 653 / F. 222 446 516

Amílcar Cabral Branch Amílcar Cabral nº 1 / 1 A Frente T. 222 337 267 / T. 222 394 242 / T. 222 339 023 / T. 222 395 928 / T. 222 394 806 / F. 222 394 806

Morro Bento Branch Estrada do Futungo, Morro Bento II T. 222 460 577 / T. 222 460 420 / T. 222 460 227 / F. 222 460 377

128

B

anco

Sol

Américo Boavida Branch Avenida Hoji-Ya-Henda (Américo Boavida Hospital) T. 222 386 906 / T. 222 388 534 / T. 222 381 094 / T. 222 381 380 / F. 222 388 302

Hospital Militar Branch Rua Dr. Manuel I S/N - (inside the Military Hospital) T. 927 704 070 / T. 222 321 033 / F. 222 323 875

Liga Africana Branch Rua da Liga Africana, lote 38, R/C - Bairro Maculusso T. 222 320 942 / T. 222 322 713 / T. 222 323 158 / F. 222 322 273

Cacuaco Branch Rua Direita de Cacuaco, S/N (next to the City Administration) T. 222 511 289 / T. 222 511 347 / T. 222 511 520 / F. 222 511 207

Rainha Ginga Branch Gaveto da Rua Rainha Ginga com a Rua Joaquim de Figueiredo T. 222 339 799 / T. 222 398 403 / T. 222 399 032 / F. 222 393 529

Viana Branch Rua 11 de Novembro - Vila de Viana T. 222 290 926 / T. 222 291 014 / F. 222 290 833

Maculusso Branch Rua Che Guevara nº 8 -10 - Bairro Maculusso T. 222 333 986 / T. 222 334 196 / F. 222 334 901

Marçal Branch Rua da Brigada, S/N T. 222 380 506 / F. 222 383 955

Morro Bento II Branch Rua Pedro de Castro Van-Dúnem Loy, S/N - Morro Bento II T. 222 397 782 / T. 222 397 836

Cuca Branch Rua Ngola Kiluange T. 222 389 152 / T. 222 382 438 / F. 222 388 929

Utanga Branch Rua 4 nº 14 - Bairro Capolo 2 - Kilamba Kiaxi (inside Utanga Univ.) T. 244 264 064 / T. 244 264 092 / F. 244 263 642

Ginga Shopping Branch Estrada Camama - Viana S/N - 90 Km 10.5 Viana (Ginga Shopping)

Edel do Camama Branch Centro de Distribuição de Edel - Kilamba Kiaxi - Bº Golfe, Rua Direita do Camama

Tala Hady (Cazenga) Branch Rua1 MC nº 21 R/C - Bairro Tala Hady - Município do Kazenga

Benfica Branch Bairro Benfica, distrito da Samba S/N (Next to Nosso Super) T. 932 324 470

Futungo Branch Bairro Morro Bento (Multiperfil clinic, at Futungo parish) T. 923 448 389

Samba Branch Rua da Samba (Entrada da Samba Comuna Sede) Município da Samba T. 933 880 801 / T. 914 024 655

Waku Kungo Branch Rua Dr. António Agostinho Neto - Bairro da Pecuária S/N T. 236 250 207 / T. 236 250 208 / F. 236 250 209

Mercado do Sumbe Branch Bairro do Chingo, Zona 4 - Praça da Feira T. 236 301 83 / T. 921 008 937

Ambriz Branch Município do Ambriz T. 234 200 041 / T. 234 200 042

Cubal Branch Rua Comandante Kassange, S/N T. 929 284 466

Benguela Railways Branch Avenida Marechal Craveiro Lopes R/C - Bairro do Compão - Lobito T. 272 226 781

Lobito City Market Branch Rua do Mercado Municipal S/N - Lobito T. 923 620 065

Bela Vista Branch Bairro Bela Vista Rua Bailundo nº 1 R/C - Lobito T. 923 713 427

Benguela Central Hospital BranchRua Sociedade Geografia - Benguela T. 924 367 284

Bailundo Branch Facing Rotunda do Largo 1º de Maio T. 241 204 944 / T. 241 204 943 / F. 241 204 949

Cidade Alta Huambo Branch Avenida da Independência - Bairro Cidade Alta (Edifício Gelly) Porta 16 T. 241 225 279 / T. 923 227 773 / T. 241 225 280

Lubango Branch Av. 4 de Fevereiro, S/N (Stº António) T. 261 228 251 / T. 261 228 252 / F. 261 225 543

Mercado do Mutundo (Lubango) Branch Bairro do Nambambe (Mutundo City Market / Bº do Mutundo - Município do Lubango) T. 923 645 174

Cacuso Branch Estrada Nacional 230, S/N T. 251 204 928 / F. 251 204 927

Malange Branch Rua Gago Coutinho, Bairro Azul S/N T. 251 230 124 / T. 251 230 123 / F. 251 230 112

129

B

anco

Sol

Luanda Customs Branch Avenida 4 de Fevereiro T. 222 310 640 / F. 222 390 180

Luanda Port Branch Avenida 4 de Fevereiro T. 222 311 365

Depot Customs Branch Estrada do Cacuaco, Km4 - Bairro N´gola Kiluangi T. 923 283 807 / F. 222 841 603

Bom Jesus Branch Comuna de Bom Jesus ( inside the Coca-Cola factory at Bom Jesus ) T. 928 634 161

BUSINESS CENTERS

Large Companies Business Center - Sol Building Gaveto da Rua Dr. Frederico Welvitch nº 47 e a Rua Lourenço Mendes da Conceição nº 7 F. 222 448 965

Liga Africana - Large Companies Business Center Rua da Liga Africana, lote 38, R/C T. 222 324 604 / T. 222 324 789 / T. 222 326 159 / F. 222 323 157

Morro Bento Business Center Estrada Directa do Futungo - Morro Bento II T. 222 460 888 / T. 222 460 420 / T. 222 460 227 / F. 222 460 377

Mutamba Business Center Rua Fernando Brick nº 82 T. 222 335 818 / T. 222 334 676 / F. 222 331 730

Automatic Service Center Rua da Liga Africana, lote 38, R/C - Bairro Maculusso

SERVICE POINTS

Cabinda Custom ServicePoint (Port) Alfândega de Cabinda, Recinto Portuário de Cabinda, Rua do Comércio T. 231 220 652 / T. 231 220 755 / T. 231 220 757 / T. 231 220 756

Massabi Customs Service Point Alfândega de Massabi T. 222 551 083

Landâna Customs Service Point Alfândega de Lândana T. 231 290 027 / T. 913 104 403

Malongo Customs Service Point Alfândega de Malongo T. 231 220 757 / T. 231 220 756 / T. 231 220 755

Cabinda Airport Customs Service Point Rua Doque de Chiaze, Bairro 1º de Maio (Inside Boardong Room) T. 923 902 969

Yema Customs Service Point Cabinda - Zaire Border T. 923 902 969

Uíge Tax Office Service Point Rua Dr. António Agostinho Neto (Edifício das Finanças)

Uíge SIAC Service Pojnt Estrada Nacional nº 220 T. 923 229 911

Jembas III – Soyo Service Pojnt Rua da Polícia Fiscal - Bairro do Porto Pesqueiro T. 232 278 014

Porto Amboim Customs Service Pojnt Rua do Palácio (Next to the railway and harbour) T. 926 084 041

Ambriz Tax Office Service Point Rua 11 de Novembro, S/N - (Inside Tax office) T. 234 200 051 / T. 234 200 052

Maxi Lobito Service Point Av.ª Paulo Dias de Novais, Talhão 434 - I - Bairro da Luz T. 934 927 907

Benguela SIAC Service Point Bairro 70 Zona C T. 923 511 242

Lobito Customs Service Point Avenida da Independência n.º 57/59 - (Edifício da Alfândega) T. 271 225 974 / T. 271 225 975

Quissala Service Point Bairro da Munda - Mercado da Quissala T. 923 459 532

Huambo SIAC Service Point Rua Teixeira de Sousa - Cidade Baixa S/N, Bairro São João

Kunge (Kuito) Service Point Rua Del Monte S/N Comuna do Kunge, Município do Kuito - Bié

Chinguar Service Point Rua Óscar Monteiro Torres, Edifício Ceabra Moiro R/C, Município do Chinguar - Bié

Jembas VI – Lubango Service Point Bairro Kikala Kiaco - Câmara Leme N. 903 - Lubango T. 261 220 788

Catuiti Customs Service Point Comuna do Catuite (Inside Customs) T. 0026-4816075979

130

B

anco

Sol

Santa Clara Cunene Service Point Rua Direita da Santa Clara Bairro Odipwa S/N T. 265 223 087 / T. 923 368 897 / F. 265 223 088

Malange SIAC Service Point Bairro da Vila Matilde - Rua Principal S/N T. 926 084 041

Malange City Market Service Point Bairro Campo de Aviação T. 925 124 303

Soyo Customs Service Point Rua da Estrada da Base do Kwanda T. 232 278 014

Martal Service Point Bairro António Barroso - Luanda T. 923 283 803

Jembas IV – Viana Service Point Rua da Estrada de Calumbo - Viana T. 921 386 177

Jembas V – Atlântico Service Point Largo do Soweto - Vila Alice T. 222 638 294

MAXI Service Point Rua João Rodrigues, nº 30 (Inside Supermercado MAXI) T. 921 541 590

Cassenda Service Point Bairro Cassenda, nº 53 T. 222 355 453 / F. 222 354 641

Jembas VII - (Shoprite Palanca) Service Point Rua Deolinda Rodrigues S/N T. 923 679 464

Zango Service Point Rua Direita do Zango - Município de Viana - Comuna do Zango T. 934 760 346

Porto Seco Service Point Rua da ENE / Sonef - Viana Porto Seco (Inside Segunda Linha de Viana Customs) T. 935 590 191

DHL Service Point Rua Kwamme Nkrumah nº 274/276 T. 924 903 601

Miramar Service Point Bairro Miramar, Largo da Unidade Africana nº 105 (85) T. 924 614 555

Zango SIAC Service Point Rua Direita de Kalumbo nº 04

Cazenga SIAC Service Point Avenida Filda Zona 9 - Comuna de Tala Hady T. 923 051 189

Martal do Kifica Service Point Bairro do Benfica, Lar do Patriota, S/N

Cassequel Service Point Município da Maianga , Bº do Cassequel de Terra Vermelha, Rua do Mercado Katinton - S/N T. 924 074 620

TERMINALS

Unicargas Terminal Avenida 4 de Fevereiro (Inside Unicargas) T. 222 311 365

Luanda Customs SAL Terminal Avenida 4 de Fevereiro (Inside Luanda Costoms) T. 222 310 640

Luanda Airport Customs Terminal Behind Terminal de Carga, Piquete 2 T. 923 469 422

Luanda Airport Terminal Avenida 21 de Janeiro (Inside ENANA)

Bairro Popular Registries Shop Terminal Rua Manuel do Nascimento R/C Zona 12

4th Notary Terminal (São Paulo) Rua do Lobito, Casa nº 34

131

B

anco

Sol

3.6HUMAn ReSOURceS

At Banco Sol, the continuity of a global policy for recognition of human capital as a key factor for the achievement of its objectives is the main challenge of human resources policy.

The Management of Banco Sol is aware that only well prepared and motivated people can face with determination a future that has proven so full of challenges. In 2012, the Human Resources Department consolidated the actions initiated in previous years, namely the practice of Results and Performance Evaluation through a more objective system, having been made some adjustments in terms of generic and specific competences.

On December 31, 2012, the Employees of Banco Sol were 1032, representing an increase of 127 workers (14%) compared to 2011.

Despite this substantial increase, the ratio “number of Employees per branch” remains unchanged, i.e. 9 Employees, on average, by agency, confirming the successful implementation of the expansion plan of the commercial network and the consequent maximization of existing human resources.

Banco Sol Employees

Key Indicators 2012 2011 2010

Employees 1.032 905 763Men (%) 49,2 51,4 49,7Women (%) 50,8 48,6 50,3

Employees in Headquarters, Central Services and Business Centres 306 256 211Employees in Agencies, Branch Offices and Service Points 726 649 552

On December 31, 2012, the gender distribution presented an inversion over the previous year showing a predominance of female Employees (524 elements) while male Employees amounted to 508.

In 2012, Banco Sol continued its policy of internal rotation and 42 internal transfers were made with the intent to promote the rotation of Employees in order to diversify their professional experiences and the acquisition of new skills, in addition to fill existing vacancies in certain areas. Internal mobility is a way for the Employees to become acquainted with new realities within the Bank itself, in many cases linked to a geographical shift through place-ment in other agencies in the Country.

The process of merit promotions and requalification that took place in 2012 included 164 Employees, mostly from the Department of Small and Me-dium Enterprises, due to the expansion plan of the Bank’s commercial network. The commitment to the Bank’s staff is a way of conveying a message of interest for their development in accordance with the strategic and growth project of Banco Sol.

The indicators for age composition and seniority of the Employees reveal a population of young workers in a development stage, reflecting the commitment of Banco Sol to a young age group able to meet the demands of a changing industry. On December 31, 2012, the average age of the Employees of Banco Sol was 31.

As in previous years, Banco Sol continued to focus on the development and training of its Employees in order to ensure their continuous preparation in technical and vocational skills and attitudes aimed to provide an excellent performance resulting into an increased image enhancement of the Bank. Training activity was developed in order to follow the evolution of business, valuing more and more Employees.

In 2012, 39 internal and external training actions took place, mostly ensured by technicians of training and consulting companies, with 550 Employees participating in these activities (53%), and a total of 1244 hours. The costs of these training activities totalled approximately 427,400 USD.

In terms of social policy, particularly regarding the social welfare of Banco Sol Employees, the Bank in 2012, continued to support the beneficiaries of Health Insurance (annual cost of 1,400,000,00 USD approximately) and Work Accidents Insurance (idem, USD 190,000,00), promoting in this way, preventive management and wellness among the Employees and their families. In terms of the Employees’ access to credit for social purposes, on favourable terms, especially for house purchase, the contribution of Banco Sol, in 2012, amounted to USD 1,250,000,00 approximately.

CA

LCU

LATE

International Economic 4.1 and Financial Framework

National Economic 4.2 and Financial Framework

04Economic and

Financial Context

134

Ec

onom

ic a

nd

Fin

anci

al C

onte

xt

4.1inTeRnATiOnAL ecOnOMic And finAnciAL fRAMewORK

Global economy

The international economic environment in 2012 was characterized by a weak economic recovery, with growth falling to 1.2% for advanced economies (compared to 1.6% in 2011) and 5.3% in the case of emerging and developing economies (compared to 6.2% in 2011), according to the IMF-International Monetary Fund.

According to the latest forecasts from the IMF, global GDP growth is expected to reach 3.2% in 2012, decelerating from the record 3.8% in 2011. For 2013, it is expected to reach 3.5%.

Given the intensification of tensions in financial markets and the sovereign debt crisis affecting some countries in the Euro area, there was a slowdown in advanced economies and uncertainty remained persistently high.

Growth also slowed in many emerging economies but remained robust in comparison to the evolution in advanced economies. Social unrest and geopolitical tensions in several countries in the Middle East and North Africa also asphyxiated growth.

During 2012, unemployment rates remained high in the OECD countries. Global values concealed a discrepancy in terms of evolution in the main advanced economies, since unemployment rates dropped in U.S., Canada, and Japan, but continued rising in the Eurozone.

Gross Domestic Product (GDP real annual growth rate)

United States economy continued its path of recovery in 2012, presenting a growth rate faster than the previous year. The real GDP growth stood at 2.2% compared to 1.8% in 2011.

Eurozone continues to present major risks for the global economy. In 2012, Eurozone was in recession with a fall in GDP of 0.5% for a group of countries, conditioned by the weakness of private consumption and fiscal consolidation effort. In 2011, GDP growth stood at 1.5%. The growth of Central and North European countries slowed in 2012, as the largest economy in the Eurozone, German economy, was not in recession but its growth was only 0.8%. Peripheral economies experienced a strong contraction of their GDPs.

135

Ec

onom

ic a

nd

Fin

anci

al C

onte

xt

In China, real GDP growth slowed to 7.8% in 2012, compared to 9.3% in 2011. Growth was weak at the beginning of the year, but recovered strongly in the second half, driven by domestic demand. Given the fragility of the global environment, export growth slowed down during most of 2012, particularly in the Eurozone and Japan.

In 2012, the economic growth of Japan was extremely volatile, due to the significant uncertainty surrounding global evolution and national policies. The third largest economy in the world, the Japanese, grew by 2.0%. The public demand arising from reconstruction work after the earthquake and tsunami of 2011, and the demand for private consumption driven partly by the subsidized purchase of environmentally friendly vehicles, contributed positively for the GDP growth in 2012.

The IMF estimates that sub-Saharan Africa has grown, in real terms, by 4.8% in 2012 (5.3% in 2011). Domestic demand, particularly the strong flows of public and private investment, supported economic activity, since commodity exports slowed. The group of oil-exporting countries benefited from maintaining oil prices at favourable levels in the international markets with the same downward trend throughout 2012, which allowed the achievement of positive fiscal balances and the strengthening of inter-national reserves.

Financial, monetary and foreign exchange market

The persistence of the sovereign debt crisis in several Eurozone countries and the perception of a lack of determination of governments to deal with the primary causes of the crisis, continued to have an adverse impact on economic confidence, financial market and financing conditions.

The level of stress in financial markets showed variations during 2012, with many government bonds markets particularly affected by high risk premiums. These tensions contributed to the funding pressure existing in the banking sector, given that some banks no longer have access to the interbank market and other financial markets.

Stock prices in the Eurozone and United States increased by 16% and 13% respectively in 2012, which compares to a rise of 23% in Japan. Broad indices of shares in the Eurozone and United States followed parallel trajectories over the year.

In what concerns the monetary policy, the persistence of a low level of utilization of productive capacity in advanced economies, which contributed to the moderation of inflationary pressures, led to the adoption of expansionary policies by Central Banks.

Indeed, the Bank of England, FED and the Bank of Japan kept the interest rates in 2012 at the level of the end of 2010, i.e. close to zero. In the Eurozone, the ECB decided, on July, to cut the official interest rates by 25bp placing the rate of the main refinancing operations at 0.75%.

In 2012, the evolution of Euro exchange rate reflected, to a large extent, the evolution of market perceptions about the economic outlook for the Euro area and the variation of risk premiums associated with its sovereign debt crisis. In relation to the U.S. Dollar, on December 31, 2012, the Euro was traded at 1, 32 USD, i.e. about 2% above its level at the end of 2011.

4.2nATiOnAL ecOnOMic And finAnciAL fRAMewORK

GDP

According to the estimates of the Angolan Government, the Gross Domestic Product (GDP) in Angola is expected to have grown 7.4% in 2012 (3.7% in 2011). Economic activity has been driven by non-oil activity, which expanded 9.1% while the oil sector has grown 4.3%, after three years of contraction.

For 2013, the Angolan government estimates a GDP growth of 7.1%. A greater dynamism will be recorded in non-oil sector (estimated growth of 7.3% for 2013), the main engine of the Angolan economy in recent years, while the oil sector is expected to grow 6.6% next year.

136

Ec

onom

ic a

nd

Fin

anci

al C

onte

xt

GDP Growth Rate

In 2012, we concluded the Stand-By Arrangement with the IMF which included a credit line of 1.4 million USD, aimed to support the financing of the Angolan economy and correcting imbalances at the level of balance of payments. The IMF prepared a report and acknowledged the good performance and the progress made by the Angolan economy during the three years that the program was in force.

During 2012, the sectors of transport, energy and construction benefited from public investment policy. On the other hand, the Current Account Balance remained positive, benefiting from increased oil production but also the maintenance, at high levels, of the average price of the barrel, thus compensating the accumulation of deficits in the Balance of Services and Income.

In terms of public accounts, the Angolan Government must submit a budgetary surplus of 7.7% of GDP (10.2% in 2011) as a result of the contribution of the tax base of non-oil sectors.

Concretizing the guidelines of the IMF, the Angolan authorities, during 2012 presented the Angolan Sovereign Fund with an initial capital of 5 billions USD. The allocation of this fund will be made on the basis of oil production and will serve mainly to invest in infrastructures in the country.

For 2013, the Angolan Government will continue its efforts to promote the structural diversification of the Angolan economy, particularly through the recovery of domestic production, the reduction of operating costs of private activities and the improvement of social conditions of the population.

Financial, monetary and foreign exchange market

The increase in net international reserves, the implementation of measures that promote the absorption of excess liquidity, the stabilization of interest rates and achievement of a scenario of exchange rate stability as well as the transparency of public accounts, mark the macroeconomic performance of the Angolan authorities during the year 2012.

On the other hand, the Angolan banking system started to grow again in 2012. Throughout the country, at the end of the year 2012, there were 1155 bank branches and agencies and bankarization rate stood at 23%.

The good economic performance produced a good performance in foreign reserves that on December 2012 amounted to 30.6 thousand millions USD (25 thousand millions USD in 2011), representing an increase of 22.4% over the same period in 2011.

The prime form of state funding remained the issue of Treasury Bills (TB), especially with longer maturities (364 days).

The National Bank of Angola, through the Monetary Policy Committee kept the key interest rate (NBA rate) at 10.25% at the end of 2012 and, in the early 2013 there was a further decline in the rate reference to 10% with the intent to reduce the cost of financing the eco-nomy. This monetary policy followed by the Angolan authorities has been supported by a benign evolution of the rate of price growth. On December 2012, the annual inflation rate reached 9.02% (11.4% in 2011).

137

Ec

onom

ic a

nd

Fin

anci

al C

onte

xt

Evolution of the inflation rate

Kwanza remained stable against U.S. dollar recording a depreciation of 0.6% over the year.

Credit and Deposits

During 2012, credit grew approximately 16%, while credit to the private sector grew 25.5%.

In 2012, deposits recorded an average annual growth of 29.1%, with national currency deposits representing 55% of the total deposits in commercial banking.

The financial system remains in surplus liquidity with the transformation ratio of the bank standing at around 60%.

INV

EST

Commercial Activity 5.1 and Business Areas

Business Support Units 5.2

Risk Management and Policy 5.3

05Synthesis of the Activity

of the Main Business Areas

140

Sy

nth

esis

of t

he

Act

ivit

y of

the

Mai

n B

usin

ess

Are

as

5.1cOMMeRciAL AcTiViTY And BUSineSS AReAS

In 2012, the focus on a strategy defined by the Board of Directors, which is based on proximity and strengthening of relationships with Customers, investing strongly on the increase of this linkage/relationship, continued to be the main guiding element of Banco Sol commercial activities.

In a domestic context conditioned by increased competition, Banco Sol continued its Strategic Plan and, during the year, there were many actions, with particular emphasis on the following aspects:

(I) Availability of levels of service and personalized and expert counselling to Customers, through a highly qualified and flexible commercial team;(II) Continuity of the implementation of an Agreements’ policy with various public and private institutions;(III) Continuity of the policy of expansion of the commercial network, through the opening of new branches and geographical expansion;(IV) Disclosure of new products and services which correspond properly to the objectives of Customers, both individuals and companies;(V) Expansion of Electronic Channels: the Bank continued to expand and develop the electronic network of ATM and POS.

Credits and Deposits

In 2012, there was a very positive development in the volume of credit and Customer funds, whose increase amounted to 47.5% and 29.7%, respectively, when compared to the previous year.

Expressed in TUSD

Since the increase in loan portfolio was higher than the growth in the deposit portfolio, there was an increase in the conversion ratio of deposits into credit (on December 2012 it stood at 33.4%, against 29.4% in 2011).

141

Sy

nth

esis

of t

he

Act

ivit

y of

the

Mai

n B

usin

ess

Are

as

The composition of the loan portfolio, by sector, was as follows:

2012 % 2011 %

Individuals 161.877 29,2 135.494 38,6Services 194.758 35,1 136.470 38,9Wholesale and Retail 100.648 18,1 31.338 5,0Agriculture, livestock, fisheries and forestry 38.378 6,9 8.295 2,3Building Industry 19.520 3,5 11.669 3,8Other sectors 39.945 7,2 27.785 11,4 555.126 100,0 351.051 100,0

Expressed in TUSD and %

As it turns out, about 29.2% of credit refers to Individuals, with a reduction, in this segment, when compared to December 2011. Although this segment still represents a considerable weight in total credit, these exposures are collateralized with real guarantees, which are monitored periodically.

In turn, the segment of Wholesale and Retail strengthened its weight in the credit portfolio becoming more significant when considering the total credit granted by the Bank.

In 2012, Banco Sol received approximately 9,600 credit proposals, having been concluded 6,040 credit contracts (3,260 contracts in 2011).

In the context of enterprises and individuals, the year 2012 ended with 434,098 Customers which represented an increase of 30.2% over the same period (+ 100,599 new customers), reflecting the commitment of Banco Sol in extending its Customers’ base.

The number of branches increased by 24 units, with 121 business units, including agencies, branches, service centers and business centers wor-king at the end of the year. In 2012, 2 Business Centers were inaugurated: Ferrovia Business Center and Marginal Business Center Company.

142

Sy

nth

esis

of t

he

Act

ivit

y of

the

Mai

n B

usin

ess

Are

as

Microcredit

The amount of credit granted in this business area, by the end of 2012, totalled 116,068 TUSD (99853 TUSD in late 2011), with the Bank granting, during 2012, 16,216 TUSD, (16,341 TUSD, in 2011), divided among the following Products:

Product Nº. of Customers Granted Credit

Microenterprise 9.411 49.027 Consumption 11.950 28.807 Commercial Group 7.755 3.614 OMA – Angola Women Organization 287 1.016 INEFOP – National Institute of Employment and Professional Training 3.617 3.921 FMEA – Federation of Women Entrepreneurs in Angola 30 480 Rural Group 54.719 29.203 87.769 116.068

Expresso em MUsd

The continued growth of the Customer base, which increased by 7,700 new Customers totalling, at the end of 2012, 87,769 Customers, contributed for the earnings growth in this area.

In the context of credit recovery, during 2012, Banco Sol continued the activities carried out in previous years in order to control and reduce overdue loans of the commercial portfolio and microcredit.

At the end of 2012, the portfolio of overdue loans was 22,457 TUSD (25,647 TUSD in 2011); this value corresponds to 4.2% of the loan portfolio of Banco Sol on that date (7% in 2011).

By type of credit and business area, the evolution of overdue loans in 2012 and 2011 was as follows:

Business area 2012 2011

Commercial 7.239 10.179Microcredit 15.218 15.468 22.457 25.647

Expressed in TUSD

In 2012, the improvement of the indices of non-performing loans was largely due to the evolution of credits associated to the commercial area, with many of them being refinanced.

To improve control over non-performing loans, the Management of Banco Sol has developed a range of initiatives, including the promotion of a greater exchange between the various divisions involved in granting and monitoring credit, training, implementation of applications and tools to support the management of overdue loans and strengthening discipline, consistency and degree of systematization in the management of overdue loans.

143

Sy

nth

esis

of t

he

Act

ivit

y of

the

Mai

n B

usin

ess

Are

as

5.2BUSineSS SUPPORT UniTS

Information Systems and Technology

Banco Sol continued to invest sustainably in technology and the most advanced systems supporting the business while keeping focused on the implementation of a functional organizational structure, adequate to the need for response to the Customers’ growing demand for more and better services improving, whenever possible, the levels of security.

From the point of view of technological infrastructure there was a strong investment in processing, storage and communications capacity in order to follow the increase in present and future volume of business.

Noteworthy are the following projects, some of them started in previous years, completed and launched in 2012 and others with completion scheduled for 2013:

Project Description

INFRASTRUCTURE Renewal and strengthening of existing infrastructure up to the implementation of the DATA CENTER project in order to simplify and increase contingency solutions;BILLING Call Reporting;DTI RESTRUCTURING Creation of two sub-directorates and department in accordance with the strategic objectives of each business area;PAYMENT SYSTEM OF WAGES Automation of payment of wages for companies;DATA QUALITY Analysis and correction of Customer attributes necessary to issue the Supervisor reports;PAYMENT SYSTEM OF CABLE TV AND DSTV Development of the payment system for collection of subscriptions of Cable TV and DSTV in Banco Sol channels (branches);AML-ASSET LIABILITY MANAGEMENT System of prevention and repression of money laundering.

Electronic channels

The year 2012 was a year of consolidation and improvement of services in the different channels of Banco Sol .Thus, following the growth of the number of Customers, and with regard to the management of payment methods, the debit (MULTICAIXA) and credit (VISA) cards base grew 17.9% and 5%, respectively, when compared to the previous year.

Following the process of expansion of its commercial network, the ATM network grew 34.2% in the whole national territory, while maintaining its policy of improvement in profitability of the equipments and the optimization of its operating processes. In 2012, 38 new ATMs were installed and, at the end of the same year, Banco Sol held 149 machines in 42 districts in the Country.

The number of installed POS grew 36.7% compared to the previous year which represents a clear commitment of Banco Sol’s presence among the population, both through its traditional structures (agencies) and through alternative channels. In 2012, 176 new POS were installed and on December 2012 the POS total was 655.

SOLNET, SOLSMS and CALL CENTER channels continued the trend of evolution seen in previous years with emphasis on the growth of the number of individuals who joined SOLSMS.

Since SOLNET is a privileged channel to establish immediate and direct relationship with the Customer, the Bank, during 2012, attempted to enhance the range of products and services offered, extending the period of availability, as well as strengthening their respective security levels.

With regard to the CALL CENTER there was a significant increase in the volume of Customer support calls as well as in the largest number of features offered through this channel.

These platforms were responsible, in 2012, for a large number of operations, representing a clear vote of confidence of the Customers, which used them in many ways, according to their specific needs, location and time.

144

Sy

nth

esis

of t

he

Act

ivit

y of

the

Mai

n B

usin

ess

Are

as

5.3RiSK MAnAgeMenT And POLicY

The risk management function of Banco Sol is based on the identification, measuring, mitigation and monitoring of exposure to the main business risks to which the Bank is exposed and, therefore, in determining the most efficient allocation of capital.

The risk management function of the Bank is conducted in accordance with the strategies and policies established by the Board of Directors which is formalized and communicated by the “Risk Committee”, to ensure that the guidelines are communicated transversally using its institutional power.

Banco Sol considers control and risk management as a fundamental pillar in ensuring the sustainability and profitability of its business.

The Board of Directors of Banco Sol promotes periodic review of policies and procedures established for the risk management in order to reflect changes in markets, products and best practices.

Foreign exchange risk

The Bank incurs this risk resulting from the maintenance of a particular open position in foreign currency because any adverse changes in exchange rates of the market may cause potential or actual losses.

Bearing in mind the provisions of the Notice Nº. 5/10 of November 10 and the Directive Nº. 3/DSI, of April 1, Banco Sol monitors its risk exposure by daily controlling the overall exposure of open positions, both active and passive, including off-balance positions, undertaken before the various currencies and gold, and adopts global strategies of coverage to ensure that such positions remain within the limits set by the Board of Directors and defined in the Notice of the NBA.

Liquidity risk

Liquidity risk is the probability of negative impacts on profits or capital, arising from the inability of the Bank to have, especially in the short-term, liquid funds to meet financial obligations, as they fall due.

The management process of liquidity risk includes the core areas of business management, with implicit risk, such as asset and liability management, liquidity management and cash management. These domains deal with all the liquidity risk of the Bank, considering, respectively, the overall manage-ment of the balance sheet structure, the management of liquid capital and operational management of cash flow.

The assessment of the Bank’s liquidity risk is based on the calculation and analysis of regulatory indicators defined by the supervisory authorities (NBA), as well as other internal metrics which are defined as exposure limits.

The monitoring of the necessary current and structural liquidity, in accordance to the amounts and timing of commitments and the available funds, is done by identifying liquidity gaps and it is permanently monitored by the Assets and Liabilities Committee.

Interest rate risk

The interest rate risk is defined as the possibility of financial loss arising from adverse movements in interest rates. This risk arises from the mismatch of maturities of the receivables and payables in a particular currency, increasing the gap between total receivables and payables, maturing in the respective period.

Monitoring and analysis of the interest rate risk are periodically made by the Asset and Liability Committee.

145

Sy

nth

esis

of t

he

Act

ivit

y of

the

Mai

n B

usin

ess

Are

as

Operational risk

Operational risk represents the potential loss incurred by inadequate or failed internal processes, human error, fraud or external events, including legal risk. When a failure occurs in the controls, operational risks can cause damage to the Bank’s reputation and at the same time have legal/regulatory implications and/or lead to financial losses.

The management and monitoring of operational risk of the Bank are carried out by the Risk Division. It is responsible to attend meetings and support the qualitative analysis of processes, risks, controls, assessments and at the same time ensures the registration of all operational risk events occurred or allocated to its organizational unit.

The Risk Division regularly presents to the Board of Directors a report on the main activities within the Operational Risk Management with the aim to promote the identifi-cation of possible mitigation measures to be implemented.

Credit risk

Credit risk is the probability of negative impacts on income and capital, due to the inability of counterparty to meet its financial commitments to the Bank, being one of the most important risks in the Bank’s activity.

Credit risk is managed prudently and it is based on policies that guide all the activity of the life cycle of credit.

The activity of credit granting is developed and based on the Internal Regulations of the NBA which discipline the activity and establish clearly the delegation of powers, either in value or in profitability due to the implicit risk of Customers, segments and operations.

In addition to the regulations, the provision of credit is, in most segments, supported by the risk assessment and classification of Customers with the help of scoring and rating models and the evaluation of the level of coverage of operations.

The portfolio’s profile is monitored and evaluated regularly by the Risk Division which takes into account the product, type of Customer, the business sector, associated collateral, rating, currency and major exposures in an irregular situation and failure, among other factors.

The monitoring of credit risk is based on the monitoring and control of the evolution of exposure to credit risk of the Bank’s portfolio and the implemen-tations of mitigation actions to preserve the quality of credit and risk defined limits.

EXPA

ND

Evolution of Net Incomes 6.1 and Profitability (ROE and ROA) and Solvability

Total Assets 6.2

Loans to Customers 6.3

Total Customers Funds 6.4

Net Operating Income 6.5

Operating Costs 6.6

Provisions for Doubtful 6.7 Loans and Guarantees

06Financial Analysis

148

Fi

nan

cial

An

alys

is

6.1eVOLUTiOn Of neT incOMeS And PROfiTABiLiTY (ROe And ROA) And SOLVABiLiTY

In 2012 Banco Sol Net Income totalled 30,017 TUSD (24,811 TUSD in 2011), thus representing a growth of 21% over the previous year.

Expressed in TUSD

Net Income evolution reflects the remarkable growth of 32% in Operating Income for the year 2012, benefiting from the performance of the Foreign Exchange Income which grew 94% over 2011.

In 2012, the return on equity (ROE) stood at 23.9% (24.4% in 2011) and the return on assets (ROA) at 1.6% (1.8% in 2011).

The Equity of Banco Sol, calculated in accordance with the rules of the National Bank of Angola in force on December 31, 2012 (Notice Nº. 5/07, September 12) stood at 92,042 TUSD on December 31, 2012, compared to 79,420 TUSD of the previous year.

At the end of 2012 Solvency ratio stood at 13%, showing a slight decline compared to the 15% recorded on December 31, 2011, ensuring, however, full compliance with the ratios and capital required by the NBA-National Bank of Angola .

149

Fi

nan

cial

An

alys

is

6.2TOTAL ASSeTS

Total assets stood at 1,864,193 TUSD at the end of December 2012 (1,397,460 TUSD on December 31, 2011), representing an increase of 33.4% over 2011.

2012 2011

Liquid assets 554.290 398.753Application of liquidity 623.915 139.486Securities 28.977 422.239Credits in the payment system 7.887 3.804Foreign exchange operations 4.429 -Credits 538.447 344.385Other values 20.240 29.543Business inventories 578 -Fixed assets 85.431 59.250 1.864.193 1.397.460

Expressed in TUSD

The growth in total Assets mainly reflects the significant increase recorded in the Liquidity Applications portfolio which corresponds to short-term applica-tions in the money market in credit institutions in the Country and abroad. The Credit portfolio, in turn, represented 28.9% of Total Assets at the end of the year, recording a growth of 56.3% over the end of 2011.

6.3LOAnS TO cUSTOMeRS

Loans to Customers (gross) totalled 566,447 TUSD on December 31, 2012, a growth of 55% compared to 365,134 TUSD of December 31, 2011.

Expressed in TUSD

150

B

anco

Sol

By sectors, loans to individuals represented 29.2% (39% in 2011) of the total loan portfolio.

The evolution in credit portfolio is the result of the strategy of the Bank’s Management, with loans to large companies growing approximately 75%. Microcredit kept its contribution to this growth in the credit portfolio, both in loans to Customers, and in the growing number of Customers.

At the end of 2012 the credit portfolio of the various Microcredit programs reached 28,759 TUSD (26,751 TUSD in 2011). The evolution of Overdue Credit in this compo-nent improved and, at the end of the year, the non-performing loans amounted to 15,218 TUSD (15,469 TUSD in 2011).

6.4TOTAL cUSTOMeRS fUndS

Total Customer Funds amounted to 1,611,972 TUSD on December 31, 2012, showing an increase of 29% compared to the 1,251,829 TUSD of December 31, 2011.

The increase in Customer Funds was enhanced by the performance of Customer Deposits (+29.7%), reflecting the strategy of reinforcement and retention of stable funds of Banco Sol management.

Customer Funds in foreign currency, which on December 2012 amounted to 584,965 USD (265,595 USD in 2011), represented 36.3% of the total funds portfolio.

Customer Funds have financed, almost entirely, the expansion of credit. The transformation ratio of Credit/Customer funds on the balance sheet stood at 33.4% in 2012 (28.2% in 2011).

151

B

anco

Sol

6.5neT OPeRATing incOMe

Net Operating Income amounted to134,502 TUSD at the end 2012 (101,873 TUSD at the end of 2011) which represents an increase of 32% compared to the same period of the previous year.

2012 2011Net Interest Income 69.919 60.457Foreign Exchange Income 30.682 15.810Financial Service Income 33.901 25.606 134.502 101.873

Expressed in TUSD

The remarkable growth of Foreign Exchange Income (+ 94% compared to 2011) and the favourable outcome (+ 32% compared to 2011) of Financial Services Income (Fees) counterbalanced the less positive development of Net Interest penalized by the reduction in interest rates of the placement of securities issued by the NBA and the Angolan Treasury.

6.6OPeRATing cOSTS

Operating costs, including personnel costs, third party supplies and depreciation for the year, totalled 94,434 TUSD in 2012, compared to the 83,304 TUSD of 2011, showing an increase of 13.4%.

Expressed in TUSD

Unlike 2011, in 2012 the growth rate of Operating Costs was lower than the growth rate of Operating Income providing thus a signi-ficant improvement in the efficiency ratio (70.2% in 2012, against 81.8% in 2011).

152

B

anco

Sol

Personnel costs totalled 33,772 TUSD in 2012 (32,474 TUSD in 2011), representing an increase of 4% compared to 2011.

Expenses with Third Party Supplies amounted to 52,638 TUSD in 2012 (+ 9,942 TUSD compared to 2011) thus representing an increase of 23% over the previous year. The investment program to expand the bank’s presence in the various Provinces has been the determining factor of the evolution in this heading.

Depreciation totalled 8,024 TUSD in 2012 (8,134 in 2011 TUSD).

6.7PROViSiOnS fOR dOUBTfUL LOAnS And gUARAnTeeS

The provision for doubtful accounts totalled 28,117 TUSD at the end of 2012 (20,750 TUSD in 2011). Its weight, as a percentage of the total loan portfolio, stood at 4.9% at the end of 2012 (5.7% in 2011).

In order to cope with loans impairments, Banco Sol, in the year 2012, increased its reserves to cover doubtful loans and provision of guarantees amounting to 10,948 thousand USD. The coverage of Overdue Loans by provisions amounted to 117% at the end of December 2012 (66% in 2011).

MU

LTIP

LY

07Proposal for

the Application of Results

157

Pr

opos

al fo

r th

e A

pp

licat

ion

of R

esul

ts

7.1PROPOSAL fOR THe APPLicATiOn Of ReSULTS

Considering the statutory provisions of Banco Sol and in accordance with the Angolan law in force, in particular the Article Nº. 327 of the Companies Act and the Law Nº. 13/05 of the Financial Institutions, it is proposed that the Net Income for the year 2012, amounting to 2,876,433 thousands Kwanza (equivalent to 30,017 TUSD) is applied as follows:

% Valor

Legal Reserve 10,0 287.643,3 thousands KwanzaDividends to Shareholders 22,0 632.815,2 thousands KwanzaDividends to Workers 10,0 287.643,3 thousands KwanzaFundação Sol 2,0 57.528,7 thousands KwanzaRetained Earnings 56,0 1.610.802,5 thousands KwanzaTOTAL 100,0

WIN

Balances at December 31, 8.1 2012 and 2011

Income Statement for 8.2 the Years Ended December 31, 2012 and 2011

Statement of Changes 8.3 in Equity for the Years Ended December 31, 2012 and 2011

Statement of Cash Flows for 8.4 the Years Ended December 31, 2012 and 2011

Notes to the Financial Statements

08Financial Statements

160

Fi

nan

cial

Sta

tem

ents

8.1BALAnceS AT deceMBeR 31, 2012 And 2011(Amounts expressed in thousands of Angolan Kwanza)

ASSETS Notes 2012 2011

Deposits 3 53.115.360 37.994.007Applications of liquidity- Operations in the Interbank Money Market 4 59.787.302 13.290.544Securities- Held-for-Trading 5 2.072.278 38.641.598- Held-for-Maturity 5 704.430 1.590.163 2.776.708 40.231.761Receivables in the payment system 6 755.795 362.420Foreign exchange operations 7 424.391 - Loans- Loans 8 54.291.538 34.790.734- Provision for doubtful debts 8 (2.694.341) (1.977.075) 51.597.197 32.813.659Other values 9 1.939.551 2.814.872Commercial and industrial inventories 10 55.384 - Fixed Assets- Financial assets 11 21.393 21.393- Tangible assets 11 5.108.541 3.671.175- Intangible assets 11 3.056.533 1.952.915 8.186.467 5.645.483 Total Assets 178.638.155 133.152.746

LIABILITIES AND EQUITIES Notes 2012 2011

Deposits- Demand deposits 12 103.404.375 70.135.755 - Term deposits 12 47.238.898 44.799.136 - Other deposits 12 3.825.566 3.497.865 154.468.839 118.432.756Funding with securities 13 4.678.799 716.639 Payables in the payment systems 14 3.844.249 983.965 Foreign exchange operations 15 981.701 1.637.951 Other funding 16 3.253 127.379 Other payables 17 1.754.220 1.106.675 Provisions for probable liabilities 18 858.490 455.132 Total Liabilities 166.589.551 123.460.497Capital 19 1.377.573 1.377.573 Reserves and funds 19 1.201.658 965.258 Potential incomes 19 301.233 301.233 Retained earnings 19 6.291.707 4.684.190 Income 19 2.876.433 2.363.995 Total equity 12.048.604 9.692.249

TOTAL LiABiLiTieS And eqUiTieS 178.638.155 133.152.746

The appendix is an integral part of these financial statements..

161

Fi

nan

cial

Sta

tem

ents

8.2incOMe STATeMenT fOR THe YeARS ended deceMBeR 31, 2012 And 2011(Amounts expressed in thousands of Angolan Kwanza)

Notes 2012 2011

Incomes from active financial instruments Incomes from applications of liquidity 20 2.195.705 289.761 Incomes from securities 20 1.246.148 4.092.391 Incomes from loans 20 5.985.475 4.821.545 Costs of passive financial instruments Costs of deposits 20 (2.720.326) (3.441.373) Funding for liquidity costs 20 (6.925) (1.834)NET INTEREST INCOME 6.700.077 5.760.490

Foreign exchange incomes 21 2.940.130 1.506.372 Financial services incomes 22 3.248.619 2.439.758 Provisions for doubtful debts 18 (1.049.072) (1.037.712)FINANCIAL INTERMEDIATION INCOME 11.839.754 8.668.908

Selling and administrative expenses Personnel 23 (3.236.280) (3.094.140) Supplies from third parties 24 (5.044.068) (4.068.123) Taxes and fees not levied on income 25 (18.480) (19.735) Penalties from regulatory authorities (2.057) (2.101) Depreciation and amortization 11 (768.923) (775.023)Provisions for other values and probable liabilities 18 (98.310) (119.168)Other incomes and operating expenses 26 1.104.243 816.234

OPERATING INCOME AND EXPENSES (8.063.875) (7.262.056)

OPERATING INCOME 3.775.879 1.406.852

Non-operating income 27 220.218 355.060INCOME BEFORE TAXES AND OTHER CHARGES 3.996.097 1.761.912

Charges on income Current 28 (517.581) - Deferred 28 (602.083) 602.083neT incOMe 2.876.433 2.363.995

The appendix is an integral part of these financial statements..

162

Fi

nan

cial

Sta

tem

ents

8.3 STATeMenT Of cHAngeS in eqUiTY fOR THe YeARS ended deceMBeR 31, 2012 And 2011(Amounts expressed in thousands of Angolan Kwanza)

Capital Reserves Potential Retained Income Total and funds income earning Balances at December 31, 2010 1.377.573 717.980 301.233 3.249.978 2.472.784 8.119.548

Transfer of 2010 Income - 247.278 - 1.434.212 (1.681.490) -Distribution of dividends - - - - (791.294) (791.294)Income - - - - 2.363.995 2.363.995Balances at December 31, 2011 1.377.573 965.258 301.233 4.684.190 2.363.995 9.692.249

Transfer of 2011 Income - 236.400 - 1.607.517 (1.843.917) -Distribution of dividents:. Dividends - - - - (472.798) (472.798). Donations to Fundação Sol - - - - (47.280) (47.280)Income - - - - 2.876.433 2.876.433Balances at December 31, 2012 1.377.573 1.201.658 301.233 6.291.707 2.876.433 12.048.604

The appendix is an integral part of these financial statements..

163

Fi

nan

cial

Sta

tem

ents

8.4STATeMenT Of cASH fLOwS fOR THe YeARS ended deceMBeR 31, 2012 And 2011 (Amounts expressed in thousands of Angolan Kwanza)

2012 2011

Cash from: Interest on applications of liquidity 1.422.804 278.309 Interest on securities 2.830.677 4.519.665 Interest on loans 6.231.407 4.496.335 Payments: Interest on deposits (2.555.132) (3.918.257) Interest on funding for liquidity (6.925) (8.784)NET INTEREST INCOME 7.922.831 5.367.268

Foreign exchange operations incomes 2.940.130 1.506.371 Financial services incomes 3.248.619 2.439.758CASH FLOW FROM FINANCIAL INTERMEDIATION 14.111.580 9.313.397

Payment of selling and administrative expenses (8.300.885) (7.184.102) Settlement of operation in the payment system 2.466.909 708.227 Other operating expenses and income 1.409.291 612.305CASH FLOW FROM OPERATIONS 9.686.895 3.449.827

Investments in applications for liquidity (45.723.857) (3.188.411) Investments in securities 35.870.524 (5.934.919) Investments in foreign exchange operations (424.391) 835.572 Investments in loans (20.078.542) (4.128.435) Investments in other securities 217.854 (523.512) Investments in fixed assets (3.309.907) (2.440.961) Other non-operating gains and losses 220.218 355.060CASH FLOWS FROM INVESTMENTS (33.228.101) (15.025.606)

Funding through deposits 36.050.620 10.430.527 Funding through liquidity funding through securities 3.782.429 451.747 Funding through foreign exchange operations (656.250) (305.268) Other funding (124.126) 124.234 Funding through other liabilities 129.964 427.090 Distribution of dividends (520.078) (791.294)CASH FLOWS FROM FUNDING 38.662.559 10.337.036CHANGES IN CASH 15.121.353 (1.238.743) Cash at the beginning of the year 37.994.007 39.232.750 Cash at the end of the year 53.115.360 37.994.007

The appendix is an integral part of these financial statements..

164

Fi

nan

cial

Sta

tem

ents

nOTeS TO THe finAnciAL STATeMenTSOn deceMBeR 31, 2012

(Amounts in thousands of Angolan Kwanza - tAKZ, except where indicated)

1 INTRODUCTION

Banco Sol S.A. (hereinafter referred to as “Banco Sol” or the “Bank”) was constituted with the public deed of October 1, 2000, following the communication of the National Bank of Angola of March 15, 2004 that authorized its constitution and has its headquarters at the corner of Rua Frederic Welwitchia Nº. 47 and Rua Lourenço Mendes da Conceição Nº. 7 in Luanda.

The Bank dedicates itself to obtain funding from third parties as deposits or other funds, which it applies, along with equities in loans and deposits at the National Bank of Angola, applications on credit institutions, acquisition of securities and other assets for which it is authorized. It also provides other banking services and carries out various transactions in foreign currency. To this end on December 31, 2012 it had a national network of 75 branches, 43 service points, 7 business centers, 7 advanced service points and 5 automatic service points (50 branches, 34 service points, 4 business centres, 5 advanced service points and 3 automatic service points on December 31, 2011).

2 PRESENTATION BASIS AND SUMMARY OF THE MAIN ACCOUNTING POLICIES

The financial statements were prepared with concern for the continuity of operations, based on the books and records of the Bank and in accordance with the accounting principles established in the Account Plan for Financial Institutions (CONTIF), as defined in the Instruction Nº. 9/2007, of September 19, of the National Bank of Angola and subsequent updates. These principles may differ from the ones generally accepted in other countries.

CONTIF aims to standardize the accounting records and financial disclosures on the basis of an approach to international practices, through the convergence of accounting principles to International Financial Reporting Standards (IFRS - International Financial Reporting Standards).

The Bank’s financial statements for the year ended 31 December, 2012 have not yet been approved by the General Assembly, having nevertheless been approved by the Board of Directors on April 2, 2013. However, the Board of Directors of the Bank acknowledges that they will be approved without signi-ficant changes.

The financial statements of the Bank on December 31, 2012 and 2011 are expressed in thousands of Angolan Kwanza, with the assets and liabilities in other currencies converted to national currency using the average exchange rate indicators published by the National Bank of Angola on those dates. On December 31, 2012 and 2011, the rates of the Angolan Kwanza (AKZ) against the U.S. Dollar (USD) and Euro (EUR) were as follows:

31.12.2012 31.12.20111 USD = 95,826 95,2821 EUR = 126,375 123,328

The most significant accounting policies used in preparing the financial statements were as follows:

a) AccrualsIncome and expenses are recognized depending on the validity of operations, in accordance with the accounting principle of accruals, being recorded when they fall due, regardless of the date of receipt or payment.

b) Foreign currency transactions and derivativesTransactions in foreign currencies are stated in accordance with the principles of the “multicurrency”, each transaction stated in the light of the respective currencies. The assets and liabilities denominated in foreign currencies are converted to Angolan Kwanza at the average exchange rate published by the National Bank of Angola, on the balance sheet date. Income and expenses relating to exchange dif-ferences, performed or potential, are stated in the income statement for the year in which they occur, in the category of income or expenses related to the accounts of assets and liabilities, all with the specification “Exchange Variation”.

On December 31, 2012 and 2011, the bank did not use derivatives.

165

Fi

nan

cial

Sta

tem

ents

c) Pension Fund LiabilitiesThe employees of the Bank are enrolled in Social Security. However, the Bank undertook a voluntary commitment to provide its employees with cash benefits as a supplement to old-age pensions and death grants and, to do so, it constituted a Pension Fund with defined benefit complementary to the compulsory Social Security System. The old-age pension will be granted to all employees who have rendered at least six years of continuous service from July 31, 2006, that is from the time in which the benefit is calculated. Thus, and as it is defined in the Fund Agreement, there were no past service liabilities.

According to the Law 2/2000 and the Articles 218 and 262 of the General Labour Law, the compensation payable by the Bank in case of termination of the employment contract by retirement of the employee is determined by multiplying 25% of the basic monthly salary, charged on the date the worker reaches the legal retirement age, by the number of years of seniority. In the year ended December 31, 2012, the Bank had made a provision in the amount of 218,758 tAZK (Note 18) to cope with such liabilities.

On the other hand, the Law Nº. 07/04 of October 15, which revoked the Law Nº. 18/90 of October 27, regulating the Angolan Social Security system, provides for the gran-ting of pensions to all Angolan workers enrolled in Social Security. The value of these pensions is calculated on the basis of a table that is proportional to the number of years of work, applied to the average gross monthly salary received in the period immediately preceding the date in which the employee ceases to operate. According to the Decree Nº. 7/99, of May 28, the contribution rates for this system are 8% for the employer and 3% for the employees.

d) LoansLoans are financial assets stated by the contract values, when originated by the Bank, or by the amounts paid, when purchased to other entities.

Interest associated with credit transactions are accrued over the life of the transactions against the category of Income regardless of when they are received or paid.

Liabilities for guarantees and sureties are stated in the off-balance sheet category by the risk value, while interest flows, commissions or other incomes are stated in the income categories over the life of operations.

The Bank carries out the cancellation of accrued interest for more than 60 days and does not recognize interest from that date.

Subsequently, the operations of loans to customers, including provided guarantees and sureties, are subject to provisioning, in accordance with the Notice of the National Bank of Angola Nº. 4/2011 of June 8, published in the Official Gazette as Notice Nº. 3/2012, of March 28, which revoked the Notice Nº. 4/2009 of May 20, on the same subject, and other instructions and regulations.

The operations of loans and guarantees are ranked in an increasing order of risk, according to the following levels:

Level Risk

A NullB Very lowC LowD ModerateE HighF Very highG Loss

Provision for doubtful debtsProvisions for doubtful debts are reviewed monthly, depending on the time elapsed since the default of operations, and the minimum provi-sioning levels are calculated according to the following table:

166

Fi

nan

cial

Sta

tem

ents

Risk level A B C D E F G

% minimum provision 0% 1% 3% 10% 20% 50% 100%

Time elapsed since up to 15 15 to 30 1 to 2 2 to 3 3 to 5 5 to 6 more than default days days months months months months 6 months

Loans to the same customer are ranked in the main risk category.

Operations of the same customer, with less than 1.000 tAKZ liabilities, on the time of granting credit, are ranked as risk class B.

For loans granted to customers with maturities of two years, the time elapsed since the entry into default is found to double over the time period indicated above.

Six months after the classification of an operation into Class G, the Bank writes-off this credit from the assets and uses the respective provision. Additionally, these claims remain stated in an off-balance sheet item for a minimum period of ten years.

Provisions for loan losses are classified as an asset on credit, under “Provision for doubtful accounts” (Note 8) and provisions for guarantees, sureties and unsecured import documentary credits are presented as a liability, in “Provisions for probable liabilities” (Note 18).

In situations in which recoveries of loans previously written-off by the assets, with the use of provisions, are made, the amounts received are stated under the “Non-operating income” category.

e) Revaluation reserve of share capitalPursuant to Notice Nº. 2/2009 of May 8, of the National Bank of Angola on currency revaluation, financial institutions should, in case of inflation, consider, on a monthly basis, the effects of changes in the purchasing power of the national currency, based on the application of the Consumer Price Index to the balances of capital, reserves and retained earnings. The financial statements of an entity whose functional currency is the currency of a hyperinflationary economy should be expressed in terms of the current measuring unit at the balance sheet date. Hyperinflation is indicated by characteristics of the economic environment of a country which include, without limitation, the following:

I. General population prefers to keep its wealth in non-monetary assets or in a relatively stable foreign currency. Amounts of local currency are immediately invested to maintain purchasing power;

II. General population regards monetary amounts in terms of relatively stable foreign currency. Prices may be quoted in that currency;III. Sales and purchases on credit take place at prices that compensate for the expected loss of purchasing power during the credit period,

even if the period is short;IV. Interest rates, wages and prices are linked to a price index; V. The cumulative inflation rate over three years approaches, or exceeds 100%.

The resulting value of currency revaluation should be reflected monthly, on the “Currency Revaluation Income” account of the income statement, against the increased balances of equities, except for the category “Capital”, which should be classified under a specific category (“Revaluation reserve of share capital”) and used only for subsequent capital increase.

In 2012 and 2011, the Bank did not proceed to the currency revaluation of its capital, because the inflation and the evolution of exchange rate occurred over the period, did not foresee that Angola could be considered a hyperinflationary economy, according to the rules in force. During 2009, the Bank proceeded to a currency revaluation of its assets amounting to 73,932 tAKZ in accordance with the evolution of the Consumer Price Index, as recommended in the previous Plan of Accounts for Financial Institutions (PCIF).

f) Financial fixed assetsFinancial fixed assets are stated at cost. When denominated in foreign currency it is subject to exchange rate adjustment. Whenever permanent losses at realizable value are estimated, related provisions are made.

167

Fi

nan

cial

Sta

tem

ents

g) Tangible and intangible assetsIntangible assets correspond primarily to goodwill, organization and expansion expenses, improvements to third-party properties and software. These expenses are stated at cost and amortized over a period of three years, with the exception of improvements made in third-party properties, which are amortized according to the expected term of the lease contract or their life expectancy, if lower (average 10 years).

Tangible assets are stated at cost. Depreciation is calculated using the straight-line basis to the maximum tax rates accepted as a cost, according to the Industrial Tax Code, which corresponds to the following years of estimated lifespan:

Years of life expectancy

Buildings 10 to 50Equipment:

. Furniture and equipment 10. Machines and tools 7. Computer equipment 3. Indoor facilities 10. Transport equipment 3

. Other equipment 10

h) Securities PortfolioThe Board of Directors of the Bank determines the classification of its investments at initial recognition. Given the characteristics of the securities and the intention at the moment of acquisition, they are classified under the following categories: held-for-trading and held-to-maturity.

Securities held-for-tradingSecurities acquired in order to be actively and frequently traded are considered securities held-for-trading. Securities held-for-trading are initially stated at cost, including costs directly attributable to the acquisition of the asset. Later, they are valued at a fair value, with their income or charge stated in the income statement.

Central Bank Securities and Treasury Bills are issued at a discount value and stated at their acquisition cost. The difference between this value and the nominal one, which is the Bank’s remuneration, is recognized for accounting purposes as an income during the period between the purchase date and the maturity date of the securities, in its own account with the specification “Accrued income”.

Securities held-to-maturity Securities held-to-maturity are those acquired for the purpose of keeping them in the portfolio until maturity, provided that there is the Bank’s financial capacity to do so.

Securities held-to-maturity are stated at cost, plus the income over the life of the security (accrued interest), recognizing any gains or losses calcu-lated in arrears by the difference between the paid price and its accounting value. Treasury Bonds purchased at a discount value are recorded at their acquisition cost.

The difference between the acquisition cost and nominal value of these securities, which corresponds to the discount at the time of purchase, is recognized, over the life of the title, in the item “Accrued income”. Treasury bonds issued in national currency indexed to the U.S. dollar exchange rate are subject to exchange rate updates. Thus, the result of this exchange rate updates on the nominal value of the security, discount and interest are reflected in the income statement, under the item “Income securities”.

168

Fi

nan

cial

Sta

tem

ents

Market valueThe methodology used by the Bank for calculating the market value (fair value) of securities is as follows:

I. Average trading price on the day of calculation or, when not available, the average trading price on the previous business day;II. Net realizable value obtained by adopting technical or internal model of evaluation;III. Price of similar financial instrument, taking into account at least the payment and maturity terms, credit risk and currency or index;IV. Price set by the National Bank of Angola.

In case of securities for which there is no active market quotation with regular transactions and reduced maturities, they are valued at acquisition cost because it is understood that this reflects better its market value.

Classification into risk classesThe Bank classifies securities into the following levels, observing the same criteria defined by CONTIF for the loan portfolio:

Level A: No riskLevel B: Very low riskLevel C: Low riskLevel D: Moderate riskLevel E: High riskLevel F: Very high riskLevel G: Loss risk

The Bank classifies as level A the debt securities of the Angolan government and the National Bank of Angola.

Taxation of Government debt Income from the Angolan Government debt securities whose issue is regulated by the Framework Law of Direct Government Debt (Law Nº. 16/02 of December 5), as well as by the Presidential Decree No 259/10 of November 18 (which repealed and replaced the previous regulations, in particular the Decree. Nº. 51/03 and Decree Nº. 52/03, both of July8), are exempt from all taxes.

Additionally, in accordance with the subparagraph c) of the paragraph Nº. 1 of the article Nº.23 of the Industrial Code, all proceeds of securities issued by the Republic of Angola held by the Bank, i.e. Treasury bills and Treasury bonds are excluded from taxation.

The Presidential Legislative Decree Nº. 5/11 of December 30 introduced a standard of liability to the Tax on the Application of Capital (“TAC”) on Treasury bills and Treasury bonds interest. However, the Article Nº. 2 of that statute provides that liability to tax only applies to securities acquired after the entry into force of that Law.

Securities sold to CustomersSecurities sold to customers under repurchase agreements are stated in the securities portfolio of the Bank and the amount of repurchase is stated under the category “Operations of Sales of Securities under repurchase agreements.”

The difference between the repurchase price and its sales value is stated under the previously referred category, with the specification “Accrued expenses”.

i) Provisions and contingenciesA provision is made when there is a present obligation (legal or constructive) arising from past events for which it is probable a future outflow of resources and they can be reliably determined. The amount of the provision corresponds to the best estimate of the amount to be paid to settle the liability on the balance sheet date. If the future expenditure of resources is not probable, it is considered as a con-tingent liability. Contingent liabilities are just disclosed, unless the possibility of its payment is remote.

169

Fi

nan

cial

Sta

tem

ents

j) Industrial TaxThe Bank is subject to Industrial Tax, and it is considered a contributor of the A Group. Taxation of its incomes is made in accordance with paragraphs 1 and 2 of the Article 72 of the Law Nº. 18/92 of July 3, and the tax rate is 35%, in accordance with the Law Nº. 5/99 of August 6. Industrial Tax is subject to provisional liquidation in three equal instalments in January, February and March, based on 75% of the taxable income of the previous year. Angolan tax legislation allows that tax losses can be used for up to three years.

k) Tax on the Application of Capital (TAC) The Presidential Legislative Decree Nº. 5/11 of December 30 has introduced various legislative amendments to the TAC Code, as a result of the Tributary Reform currently ongoing.

TAC is generally levied on income from financial investments of the Bank, including income from investments, liquidity-providing operations and interest of the Central Bank securities.

The general rate is 10%, but it may be applied a reduced rate of 5% (in case of income from public debt securities that have a maturity of three years or more) or a rate of 15%. This tax is an advance payment, operating this compensation through the tax deduction that may be determined in accordance with subparagraph a) of the Nº. 81 of the Industrial Tax Code.

Current TaxCurrent tax is calculated on taxable income for the year, which differs from the accounting income due to adjustments to the tax base, resulting from costs or income not relevant for tax purposes, or that are considered only in other accounting periods.

Deferred TaxTotal taxes on income comprise current tax and deferred tax. Deferred taxes represent the impact on recoverable/payable tax in future periods resulting from deductible or taxable temporary differences between the value of assets and liabilities and their tax basis used in the determination of taxable income. Deferred tax liabilities are generally stated for all taxable temporary differences, while deferred tax assets are only stated to the extent of the probable existence of future taxable profit that allow the use of the corresponding deductible tax differences or losses.

Additionally, no deferred tax assets are recognized where their recoverability may be questionable due to other situations, including questions of interpre-tation of tax legislation.

Risk management policies and defined limits of authorityThe risk management policy of Banco Sol is based on the strategic objectives and expectations of the Board of Directors on the adequacy of its risk management system. In this context, the Board of Directors is responsible for:

Define the prerequisites and processes of quantitative and/or qualitative analysis to identify/follow/monitor and control the risks’ exposure that is relevant to the Bank;

Implement a process for monitoring risk, with appropriate quantitative support, with the aim of linking exposure to risks and respective impact on the capital;

Define tolerance levels for various risks/risk factors, as well as its linkage with the implementation of mecha-nisms and initiatives to mitigate and/or transfer risk, according to defined alert levels.

The Bank’s risk management is formalized by the “Risk Committee” which ensures that the guidelines are transversally communicated, using institutional power, being fully reflected in the granting and acceptance of risks, as well as in the measurement, monitoring and control of the various exposures. A high level of processes control and risk management functions are provided by this advisory body, established by the Board of Directors to support in making decisions about risk.

Foreign exchange risk The Bank incurs this risk, resulting from the maintenance of a particular open position in foreign currency, because any adverse changes in exchange rates may lead to actual and potential losses. In this case, the Bank considers open position any situation in which the global outstanding liabilities of the Bank in a particular currency are not equal to the total amount that the Bank has to receive in that currency.

170

Fi

nan

cial

Sta

tem

ents

Interest rate riskThe Bank incurs this risk resulting from adverse changes in interest rates and, simultaneously, in bonus or discount of term exchange of currencies. This risk results from the mismatch of maturities of receipts and payments in a currency, increasing the growing “gap” - the difference between total receipts and total payments, maturing in the respective period.

Liquidity riskIn terms of liquidity risk management (including management of assets and liabilities, interest rate and exchange rate), the aim is to ensure that Banco Sol has enough liquid capital to meet its financial obligations, and that this is carried out in accordance with the business objectives.

The process of liquidity risk management integrates key areas of business management, with inherent risk, such as asset and liability management, liquidity manage-ment and cash management. These areas deal with all liquidity risks of the institution, when considering respectively the overall management of the balance structure, the management of liquid capital and the operational management of “cash flows” implicit in the business.

From a functional point of view, the objective of liquidity risk management involves the production of management information, which enables a more comprehensive analysis of the expected behaviour of financial assets and liabilities of the balance of Banco Sol.

Operational riskThe grounds for operational risk are closely related to internal control in a joint approach in which the Bank develops procedures and controls to assess:

Customer, products and business practices (including flaws in conformity with internal and external requirements; Execution, delivery and management of processes; Damage to physical assets; Interruption of business and system failures; Employment practices and safety at work; Internal fraud; External fraud.

Credit RiskIt corresponds to the risk that the Bank incurs due to the breach of obligations of counterparty, being one of the most important risks in the Bank’s activities. Thus, credit is subject to strict procedures to ensure compliance with the defined strategy and also with the rules established by the National Bank of Angola.

In order to enhance the effects of mitigation, especially in reducing losses from credit risk, the Board of Directors has been focusing on strengthening the control environment.

Additional information on the policy of granting and management of credit risk is provided in Note 8.

171

Fi

nan

cial

Sta

tem

ents

3 DEPOSITS

The composition of this category on December 31, 2012 and 2011 was as follows:

2012 2011

Cash:National banknotes and coins 5.950.929 3.893.900Foreign banknotes and coins

. U.S. Dollars (USD) 2.039.765 4.841.279 . Other currencies 100.916 52.582 8.091.610 8.787.761Demand Deposits at the National Bank of Angola (NBA):

. National currency 21.685.919 18.544.025 . U.S Dollar (USD) 12.217.815 4.430.613 33.903.734 22.974.638Checks for collection:

. National currency - 187.769 U.S Dollar (USD) - 542 - 188.311Deposits with other credit institutions:

. Banco BPI, S.A. 5.248.346 205.643. Visa 2.646.536 3.249.474. Commerzbank 1.885.311 1.820.461. First National Bank, S.A. 639.409 73.499. BPN – Cayman 273.932 153.721. Millennium BCP, S.A. 170.046 104.415. Banco BIC Português, S.A. 147.285 268.816

. Byblos Bank Europe, S.A. 109.151 167.268 11.120.016 6.043.297 53.115.360 37.994.007

Demand deposits in domestic currency at NBA aim at fulfilling the maintenance of mandatory reserves and are unpaid. Mandatory reserves are required in national currency and must be maintained throughout the period to which they refer. During 2012 and 2011 and in accordance with the Instruction Nº. 03/2010 and Nº. 2/2011, the provisions for mandatory reserves were updated weekly by applying a percentage of 100% on deposits of the Central Government, 50% on deposits of Local Government, 20% on remaining eligible deposits in national currency and 15% on remaining eligible liabilities in foreign currency, achievable only through demand deposits held at the NBA.

.According to the Instruction Nº. 03/2010 the daily closing balances of the demand deposits account in national currency, opened at the national Bank of Angola on behalf of each banking financial institution, are eligible to meet mandatory reserves in national currency.

The daily closing balances of the deposits account in foreign currency at the National Bank of Angola for each banking financial institution are eligible for mandatory reserve in foreign currency.

On December 31, 2012 and 2011, the category “Deposits with other credit institutions - Visa” includes the amounts of 1,640,378 tAKZ and 1,612,459 tAKZ, respectively, related to collateral deposits made by the Bank under the “Kumbu Visa card” product.

On December 31, 2012, checks for collection are stated under “Loans in the payment system - Cheques payable” (Note 6).

On December 31, 2011, the balance of the category “Checks for collection” refers to the checks presented for clearing that were settled in early in 2012.

On December 31, 2012 and 2011, demand deposits in other credit institutions are not paid.

172

Fi

nan

cial

Sta

tem

ents

4 APPLicATiOnS Of LiqUidiTY

This category corresponds to short-term investments in the money market and on December 31, 2012 and 2011 it was as follows:

2012 2011

Short-term investments on credit institutions abroad:. Banco BPI, S.A. 7.186.950 952.820

. Banco BIC Português, S.A. - 1.238.666 7.186.950 2.191.486

Investments on national credit institutions:. Banco Espírito Santo Angola, S.A. 44.400.000 -

. Banco Privado Atlântico, S.A. 1.437.390 - 45.837.390 -

Investments on credit institutions abroad:. Banco Privado Atlântico Europa, S.A. 2.395.650 -. Commerzbank 1.916.520 2.382.050. Banco Comercial Português, S.A. 862.434 -. Byblos Bank Europe, S.A. 479.130 762.256. First National Bank, S.A. 191.652 666.974. Banco BPI, S.A. 126.375 123.328

. Banco BIC Português, S.A. - 7.146.150 58.996.101 13.272.244Interest receivable 791.201 18.300 59.787.302 13.290.544

On December 31, 2012 and 2011 the applications of liquidity, excluding interest receivable, presented the following structure by currency and average interest rate:

2012 2011

Average Amount in Amount Average Amount Amount Interest rate currency in tAKZ interest rate in currency in tAKZ

. Angolan Kwanza 9,60% 44.400.000.000 44.400.000 - - -. US Dollar 0,96% 151.000.000 14.469.726 0,94% 138.000.000 13.148.916. Euro 0,20% 1.000.000 126.375 1,60% 1.000.000 123.328 58.996.101 13.272.244

On December 31, 2012 and 2011, the structure of applications of liquidity, according to residual maturity and excluding interest receivable, was as follows:

2012 2011

Up to three months 29.456.712 9.937.374Three to six months 29.539.389 3.334.870 58.996.101 13.272.244

173

Fi

nan

cial

Sta

tem

ents

5 SecURiTieS

Securities held-for-tradingOn December 31, 2012 and 2011 the structure of securities held-for-trading was as follows:

2012 Average Acquisition Accrued Balance Interest rate cost Income value

Securities held-for-tradingTreasury bills 4,26% 2.014.136 58.142 2.072.278

2011 Average Acquisition Accrued Balance Interest rate cost Income value

Securities held-for-tradingTreasury Bills 8,30% 28.477.210 1.505.318 29.982.528Central Bank Securities 7,05% 8.595.441 63.629 8.659.070 37.072.651 1.568.947 38.641.598

On December 31, 2012 and 2011, securities were issued in Kwanza by the National Bank of Angola and classified as zero risk (level A). On December 31, 2012 and 2011, no impairment losses were recognized for the securities in the portfolio.

On December 31, 2012 and 2011, securities held-for-trading had the following structure, according to residual maturity:

2012 2011

Up to three months - 22.646.3893 to 6 months 2.072.278 9.703.625Six months to one year - 6.291.584 2.072.278 38.641.598

On December 31, 2012 and 2011, the securities in portfolio bore interest at a fixed rate.

Treasury Bills and Central Bank securities are stated at acquisition cost, plus the premium or discount to their nominal value, because it is understood that this reflects the best approach to their market value, since there is no quotation in the active market with regular transactions and the maturities of these securities are short (less than one year).

174

Fi

nan

cial

Sta

tem

ents

Securities held-to-maturityOn December 31, 2012 and 2011, the composition of this category was as follows:

2012 Risk Nominal Acquisition Accrued Accrued Balance Average Level Country Currency nominal cost income interest value interest rateTreasury Bonds in national currency:. Indexed to U.S Dollars A Angola AKZ 188.937 188.937 - 5.392 194.329 2,63%Treasury Bonds in foreign currency (USD) A Angola USD 504.045 500.264 2.264 7.573 510.101 3,41% 692.982 689.201 2.264 12.965 704.430

2011 Risk Nominal Acquisition Accrued Accrued Balance Average Level Country Currency nominal cost income interest value interest rateTreasury Bonds in national currency:. Indexed to U.S Dollars A Angola AKZ 851.712 765.581 68.248 9.498 843.327 3,54%Treasury Bonds in foreign currency (USD) A Angola USD 739.388 735.629 1.706 9.501 746.836 3,46% 1.591.100 1.501.210 69.954 18.999 1.590.163

On December 31, 2012 and 2011, the distribution of debt securities is indexed as follows

2012 2011 Balance value Balance value Libor 6 months Total Fixed rate Libor 6 months TotalTreasury Bonds in national currency:. Indexed to U.S Dollars 194.329 194.329 571.180 272.147 843.327Treasury Bonds in foreign currency (USD) 510.101 510.101 - 746.836 746.836 704.430 704.430 571.180 1.018.983 1.590.163

On December 31, 2012 and 2011, securities held–to-maturity presented the following structure, according to residual maturity:

2012 2011

Current Assets:Up to three months 28.557 27.745Three to six months 28.552 27.726Six months to one year 28.642 839.321

Noncurrent Assets:One to three years 235.648 166.604Three to five years 255.021 274.681More than five years 128.010 254.086 704.430 1.590.163

175

Fi

nan

cial

Sta

tem

ents

6 ReceiVABLeS in THe PAYMenT SYSTeM

On December 31, 2012 and 2011, this category was as follows:

2012 2011

Remittances 506.559 262.649Intersectoral accounts 86.026 38.499Checks payable 77.705 -Moneygram clearing 74.330 1.387Others 11.175 59.885 755.795 362.420

On December 31, 2012 and 2011, the “Remittances” category referred mainly to the remittances of checks carried out by the Bank’s branches to headquarters, which were pending settlement.

On December 31, 2012, the balance of the category “Checks payable” corresponded to checks presented for clearing, which were settled in early 2013.

7 fOReign eXcHAnge OPeRATiOnS

On December 31, 2012 and 2011, the composition of this category was as follows:

2012 2011

Foreign exchange operations:. Accrued income by buying and selling of foreign currencies 424.391 -

On December 31, 2012, the balance of this category corresponded to transactions whose settlement only occurred during the first days of 2013 (Note 15).

8 LOAnS

On December 31, 2012 and 2011, the composition of this category was as follows:

2012 2011

NO RISK (LEVEL A):. National currency

Advances to depositors:. Companies 62.240 81.280. Individuals 75.780 10.669

Loans:. Companies 166.454 -

. Foreign currencyAdvances to depositors:

. Companies 22 3. Individuals 688 625

Loans: . Individuals 783 1.113Total level A 305.967 93.690

176

Fi

nan

cial

Sta

tem

ents

VERY LOW RISK (LEVEL B):. National currency

Escrow Accounts:. Companies 4.358.225 7.085.827. Individuals 117.739 448.462

Loans:. Companies 8.795.302 5.051.761. Individuals 10.423.333 7.793.765

. Foreign currencyLoans

. Companies 20.440.885 1.715.077 . Individuals 1.714.704 161.042Total level B 45.850.188 22.255.934

LOW RISK (LEVEL C):. National currency

Escrow accounts:. Companies 362.093 1.381.573. Individuals - 121.773

Loans:. Companies 412.003 3.621.211. Individuals 1.732.719 3.036.691

. Foreign currencyLoans:

. Companies 1.123.873 5.125 . Individuals 24.453 23.153Total level C 3.655.141 8.189.526

MODERATE RISK (LEVEL D):. National currency

Escrow accounts:. Companies 211.170 180.772

Loans:. Companies 259.575 332.336. Individuals 79.243 655.020

Foreign currencyLoans:

. Individuals 157 543Total level D 550.145 1.168.671

HIGH RISK (LEVEL E):. National currency

Escrow accounts:. Companies 11.619 190.155

Loans:. Companies 48 172.371. Individuals 535.968 220.043

Foreign currencyLoans:

. Individuals 76.889 1.877Total level E 624.524 584.446

VERY HIGH RISK (LEVEL F):. National currency

Loans:. Companies 36.865 125.235. Individuals 60.203 37.841

Foreign currencyLoans:

. Companies 670.716 - . Individuals - 2.250Total level F 767.784 165.326

177

Fi

nan

cial

Sta

tem

ents

LOSS (LEVEL G):. National currency

Advances to depositors:. Companies 159.870 148.457. Individuals 94.203 68.640

Loans:. Companies 393.919 408.233. Individuals 545.006 306.999

Foreign currencyAdvances to depositors:

. Companies 7.569 10.969. Individuals 30.145 36.143

Empréstimos:. Companies 211.084 2.190

. Individuals - 9.585Total level G 1.441.796 991.216Total loans – capital 53.195.545 33.448.809Interest receivable 1.095.993 1.341.925Total loans and interest 54.291.538 34.790.734Provision for doubtful debts (Note 18) ( 2.694.341 ) ( 1.977.075 ) 51.597.197 32.813.659

On December 31, 2012 and 2011, the Bank’s largest customer represented 6,79 % and 8,29 % of the total loan portfolio, respectively. Additionally, all the twenty largest customers of the Bank represented, on those dates, approximately 51,65 % and 49,17% of the loan portfolio, respectively.

On December 31, 2012 and 2011, loans to customers, excluding advances to depositors, bore interest at an annual average rate of 15,12% and 15,26%, respec-tively, for credit in national currency and 14,89% and 5,27%, respectively, for credit in foreign currency.

On December 31, 2012 and 2011, loans to entities that are related with the Bank amounted to 13.142.605 tAKZ and 7,600,696 tAKZ respectively (Note 29).

On December 31, 2012 and 2011, the composition of the loan portfolio by type of operations, interest receivable excluded, presented the following structure:

2012 2011

Loans 47.704.109 23.657.340Escrow accounts 5.060.846 9.434.683Advances to depositors 430.590 356.786 53.195.545 33.448.809

On December 31, 2012 and 2011, the structure of the detail of overdue loans was as follows:

2012 2011

Risk class:B 767.762 922.492C 406.777 597.170D 93.043 474.812E 132.749 344.506F 68.367 40.607G 826.329 617.604 2.295.027 2.997.191

On December 31, 2012 and 2011, the structure of residual maturity of loans, interest receivable excluded, was as follows:

178

Fi

nan

cial

Sta

tem

ents

2012 2011

Up to three months 3.562.889 6.931.035Three to six months 1.855.970 5.002.724Six months to one year 4.612.313 3.725.039One to three years 9.582.380 5.421.145Three to five years 10.088.413 3.522.552More than five years 23.493.580 8.846.314 53.195.545 33.448.809

On December 31, 2012 and 2011, the composition of the loan portfolio by sector of activity, interest receivable excluded, was as follows:

2012 2011

Services 18.662.841 13.003.145Individuals 15.512.013 12.910.114Wholesale and retail trade 9.644.695 2.985.941Agriculture, livestock, fisheriesand forestry 3.677.637 790.381Mining and processing industry 2.779.885 1.994.990Building industry 1.870.594 1.111.888Transport and communications 1.047.880 652.350 53.195.545 33.448.809

On December 31, 2012 and 2011, the amounts of 2.327.379 tAKZ and 2.167.110 tAKZ , respectively, refer to microcredit operations loans (Notes 12 and 16).

On December 31, 2012 and 2011, the composition of the loan portfolio by currency, interest receivable excluded, was as follows:

2012 2011

Angolan Kwanza 28.893.577 31.478.194U.S. Dollar 24.301.907 1.970.567Euro 61 48 53.195.545 33.448.809

At the end of 2010, the Bank proceeded with the conversion to Angolan Kwanza of most of the loans in U.S. Dollars.

During 2012 the Bank proceeded to the conversion of a group of loans, from Angolan Kwanza to United States Dollars, totalling approximately 19.770.000 tAKZ.

179

Fi

nan

cial

Sta

tem

ents

The methodology for the verification of the provision for doubtful debts is presented below:

2012 Interest Provision Capital receivable Total rate Provision

Loans:Class A 305.967 7.458 313.425 0% -Class B 45.850.188 880.608 46.730.796 1% 467.308Class C 3.655.141 177.653 3.832.794 3% 114.984Class D 550.145 5.862 556.007 10% 55.601Class E 624.524 781 625.305 20% 125.061Class F 767.784 7.762 775.546 50% 387.773Class G 1.441.796 15.869 1.457.665 100% 1.457.665 53.195.545 1.095.993 54.291.538 2.608.392

Lines of credit to be used:Class B 5.933.951 - 5.933.951 1% 59.340Class C 150.940 - 150.940 3% 4.528Class D 212.649 - 212.649 10% 21.265Class E 4.080 - 4.080 20% 816 6.301.620 - 6.301.620 85.949 59.497.165 1.095.993 60.593.158 2.694.341

2011 Interest Provision Capital receivable Total rate Provision

Loans:Class A 93.690 1 93.691 0% -Class B 22.255.934 1.009.601 23.265.535 1% 232.655Class C 8.189.526 165.064 8.354.590 3% 250.638Class D 1.168.671 128.814 1.297.485 10% 129.749Class E 584.446 1.323 585.769 20% 117.154Class F 165.326 30.206 195.532 50% 97.766Class G 991.216 6.916 998.132 100% 998.132 33.448.809 1.341.925 34.790.734 1.826.094

Lines of creditto be used:Class B 2.435.042 - 2.435.042 1% 24.350Class C 438.949 - 438.949 3% 13.168Class D 35.640 - 35.640 10% 3.564Class E 30.967 - 30.967 20% 6.193Class G 103.706 - 103.706 100% 103.706 3.044.304 - 3.044.304 150.981 36.493.113 1.341.925 37.835.038 1.977.075

180

Fi

nan

cial

Sta

tem

ents

From December 31, 2011 to December 31, 2012, the migration of risk of credit borrowers had the following structure:

Migration matrix of credit risk

Dec.12 Portfolio Risk A B C D E F G Reductions Total Dec. 11

A 4,50% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 5,89% 89,61% 0,27% 93.691B 0,00% 41,81% 0,42% 0,11% 0,23% 0,27% 2,13% 55,03% 66,88% 23.265.535C 0,00% 12,92% 26,45% 0,36% 0,28% 0,18% 4,32% 55,49% 24,01% 8.354.590D 0,00% 35,39% 1,39% 11,46% 0,13% 0,05% 1,65% 49,93% 3,73% 1.297.485E 0,00% 6,12% 15,76% 16,14% 2,23% 0,31% 0,84% 58,60% 1,68% 585.769F 0,00% 0,03% 0,19% 0,00% 0,00% 0,58% 0,18% 99,02% 0,56% 195.532G 0,93% 4,32% 0,01% 0,56% 0,72% 0,00% 26,23% 67,23% 2,87% 998.132Total 0,04% 32,61% 6,95% 0,87% 0,29% 0,23% 3,30% 55,70% 100,00%

Portfolio Dec. 11 13.490 11.345.399 2.418.511 303.740 100.007 81.701 1.149.603 19.378.283 34.790.734

During the years-ended December 31, 2012 and 2011 claims that were classified as risk level G in the amounts of 320.898 tAKZ and 433.690 tAKZ respectively, were written off the Asset by the use of provisions (Note 18).

The basic principles of the policy of granting credit and provisioning of losses on doubtful debts adopted by the Bank can be summarized as follows:

Credit is subject to strict procedures that ensure compliance with the defined strategy and also the rules established by the Supervisory Board, the National Bank of Angola;

In the process of assessing the risks associated with credit, the considered aspects intend to analyze the various compo-nents of Credit Risk, by identifying the marginal impact of each loan by sector (exposure to the sector and/or country) and customer (economic and financial stability and collateralization);

In order to enhance the effects of mitigation, in particular with regard to the reduction of losses from Credit Risk, the Board of Directors has been focusing on strengthening the control environment in accordance with its prudent risk profile.

When considering Credit Risk, the main aspects to assess are:

a) In terms of default/counterparty:I. Level and trend of non-performing loans;II. Default of counterparties in the financial system;III. Degree of coverage of loans by accounting and economic provisions, according to Notice Nº. 4/2011 of June,

8 of the National Bank of Angola.

b) In terms of concentration:I. Concentration in a limited number of counterparties, or excessive exposure to sectors of activity and/or

countriesII. Large number of borrowers for which the Institution is the largest creditor; andIII. Concentration of exposure in certain maturities.

Credit assets have a strong focus in terms of monitoring. The size and type of its operations provide the existence of significant levels of concentration that deserve special attention regarding collateral risk management.

181

Fi

nan

cial

Sta

tem

ents

Thus, tolerance levels are defined by:

a) Create extraordinary action plans (following/monitoring/recovery) for overdue loans that record an increase higher than 2% over the previous year;b) Prevent credit for rewards of risk (type/amount) that are below the interest rate equivalent to the rate applied in Central Bank securities with a maturity of 182 days;c) Prevent credit when the concentration exceeds 5% in the segment (Workers);d) Prevent credit when exposure to a particular entity exceeds 25% of own funds.

9 OTHeR ASSeTS

On December 31, 2012 and 2011, the composition of this category was as follows:

2012 2011Tax credits for tax losses (Note 28) - 602.083

Debtors:. Other applications - General Government

. Road Tax 36.842 75.361. Others 88.753 86.409

. Advances to suppliers 6.662 1.168. Other applications - Private sector 267 57.092 132.524 220.030

Deferred costs:. Reimbursement to employees - Solarium Vereda das Flores 912.449 756.632. Rents and leases 141.437 509.594. Insurances 26.288 26.269. Others 45 45 1.080.219 1.292.540

Other accounts of accrued income:. Outstanding costs 452.641 454.581. Litigation cases 173.762 133.275. Cash failures 100.405 85.227. Office supplies - 27.136 726.808 700.219 1.939.551 2.814.872

On December 31, 2012 and 2011, the balance of “Debtors - Other applications - General Government - Road tax” refers to the circulation tax stamps issued by the Angolan Government which are sold by the Bank. These stamps are purchased at a discount value, being recorded at the sale value. The difference between this value and the cost of acquisition is recorded as deferred income regardless of the sales that the Bank is going to make.

On December 31, 2012 and 2011 the balance of the category “Debtors - Other applications - General Government - Others” includes the amounts of 67.334 tAKZ and 64.819 tAKZ, respectively, which refer to the fees charged to the Customs of the Port of Luanda, for services provided by the Bank in terms of revenue collection. On March 11, 2013 and January 17, 2012 the amount outstanding at December 31, 2012 and 2011, respectively, was received.

On December 31, 2012 and 2011, the category “Deferred costs - Reimbursement to Employees - Solarium Vereda das Flores” refers to the reim-bursement made by the Bank to some of its employees for the purchase of private housing in the Solarium Vereda das Flores condominium. The contribution of the Bank accounted for 50% of the purchase price of the property, and it was stated in the category “Personnel costs - Other costs - Contributions to employees” over the period of minimum 10 years during which the employee will be contractually bound to the Bank (Note 23). Additionally, during the year 2012, the Bank also decided to support 100% of the air conditioning equipment and kitchen in the houses referred above totalling 237.402 tAKZ. These charges will be amortized over a period of 10 years. If the employee terminates service before the minimum period mentioned above, he will be liable to the Bank of the assigned reimbursement.

182

Fi

nan

cial

Sta

tem

ents

On December 31, 2011 the category “Deferred costs - Rents and leases” included the amounts of 436.709tAKZ referring to the rent advance to Imosol, S.A. (a company that has shareholders in common with the Bank), during the period from January 2012 and December 2012, under the lease agreement of seven floors of the building “Luanda Inn”, located in Luanda, in the Maculusso district (Bank’s headquarter).

On December 31, 2012 and 2011, the balance of the category “Other accounts of accrued income - Outstanding costs” included the amount of 413.945 tAKZ and 411.594 tAZK regarding VISA “Kumbu” operations that were pending on the date of settlement.

On December 31, 2012 and 2011, the balances of “Other accounts of accrued income - Cash Failure” and “Litigation cases,” were fully provisioned (Note 18).

10 cOMMeRciAL And indUSTRiAL inVenTORieS

On December 31, 2012, this category corresponds to payment terminals (POS) that the Bank keeps in inventory with sale purpose. These terminals are stated at their acquisition cost.

11 fiXed ASSeTS

Financial assets

On December 31, 2012 and 2011, the composition of this category was as follows:

2012 2011

Participations in other companies:In the Country 107.647 67.656Abroad 59.976 58.530 167.623 126.186

Other investments:In the Country 390 390 168.013 126.576

Provisions to reduce the recoverable amount (Note 18) ( 146.620 ) ( 105.183 ) 21.393 21.393

183

Fi

nan

cial

Sta

tem

ents

On December 31, 2012 and 2011, the Bank held the following investments stated at acquisition cost:

Capital % of Investee Headquarters Activity Currency (in thousands) participation 2012 2011

Participations in other companies in the CountryEMIS - Empresa Interbancária de Serviços, S.A. Luanda Bank services AKZ 110.085 3,06% 93.392 53.401BVDA - Angola Stock Exchange and Derivatives Luanda Financial services AKZ 1.343.000 0,95% 14.255 14.255 107.647 67.656

Participations in other companies abroadGalilei, SGPS, S.A. Lisboa Financial services EUR 470.925.000 0,07% 59.976 58.530 167.623 126.186

Other investments in the Country EMIS - Empresa Interbancária de Serviços, S.A. 390 390 168.013 126.576

EMIS was established in Angola for the management of electronic and payments, as well as complementary services. On December 31, 2012 and 2011, the Bank held 3,06% of the capital of this company.

During 2012, the Bank increased its shareholding in EMIS through financial investment and supplementary services in the amounts of 16.070 tAKZ and 23.921 tAKZ, respectively.

In 2007, the Bank acquired a sharing corresponding to 1,419 shares of the capital of the BVDA, Angola Stock Exchange and Derivatives, S.A. in the amount of 14.255 tAKZ.

Galilei, SGPS, SA is a holding company shares, constituted by public deed on September 11, 1998 under the name “SLN - Sociedade Lusa de Negócios, S.A.”, focusing on the management of shareholdings in other companies. This change of name took place on July 20, 2010.

The latest available financial information of shareholdings was as follows (amounts in tAKZ converted to the year-end exchange rate):

Net Net Investee Currency asset Equity income Balance

Galilei, SGPS, S.A. (*) EUR 835.466 407.466 (2.842) - EMIS - Empresa Interbancária de Serviços, S.A. (*) AKZ 4.124.483 737.942 87.711 7.138BVDA -Angola Stock Exchange and Derivatives AKZ n.a. n.a. n.a. 14.255 21.393

n.a. – not applicable(*) - values at December 2011

On December 31, 2012 and 2011, there were no receivables and payables between the Bank and Emis - Empresa Interbancária de Serviços S.A., BVDA - Angola Stock Exchange and Derivatives and Galilei SGPS, S.A.

184

Fi

nan

cial

Sta

tem

ents

Intangible, tangible and current assetsThe movement in the categories of intangible, tangible and current assets during the years 2012 and 2011 was as follows:

2012 Balances at 31-12-2011 Alienations Balances at 31-12-2012 Gross Accumulated Net Depreciations Gross Accumulated Net value depreciations value Increases Transfers Gross value Deprec. for the year value depreciations value

Tangible assetsProperties in use 1.137.820 (99.173) 1.038.647 69.116 52.943 - - (41.317) 1.259.879 (140.490) 1.119.389Furniture, fixture facilities and equipment 2.761.859 (1.091.331) 1.670.528 1.050.901 485.320 (616.240) 210.878 (341.297) 3.681.840 (1.221.750) 2.460.090Current assets 962.000 - 962.000 2.018.945 (1.451.883) - - - 1.529.062 - 1.529.062

4.861.679 (1.190.504) 3.671.175 3.138.962 (913.620) (616.240) 210.878 (382.614) 6.470.781 (1.362.240) 5.108.541

Intangible assetsSystems of automatic data processing 667.268 (393.937) 273.331 292.365 - (400.097) 127.589 (47.357) 559.536 (313.705) 245.831Expansion and operatingcosts 23.619 (23.619) - - - - - - 23.619 (23.619) -Conveyance 519.780 (438.169) 81.611 - - - - (70.930) 519.780 (509.099) 10.681Improvements to thirdparties properties 2.133.805 (535.832) 1.597.973 556.450 913.620 - - (268.022) 3.603.875 (803.854) 2.800.021

3.344.472 (1.391.557) 1.952.915 848.815 913.620 (400.097) 127.589 (386.309) 4.706.810 (1.650.277) 3.056.533

8.206.151 (2.582.061) 5.624.090 3.987.777 - (1.016.337) 338.467 (768.923) 11.177.591 (3.012.517) 8.165.074

2011 Balances at 31-12-2010 Alienations Balances at 31-12-2011 Gross Accumulated Net Depreciations Gross Accumulated Net value depreciations value Increases Transfers Gross value Deprec. for the year value depreciations value

Tangible assets Properties in use 391.264 (65.895) 325.369 256.507 - 490.049 - (33.278) 1.137.820 (99.173) 1.038.647Furniture, fixture facilities and equipment 2.045.319 (757.566) 1.287.753 568.513 148.027 - - (333.765) 2.761.859 (1.091.331) 1.670.528Current assets 307.498 - 307.498 934.378 (279.876) - - - 962.000 - 962.000

2.744.081 (823.461) 1.920.620 1.759.398 (131.849) 490.049 - (367.043) 4.861.679 (1.190.504) 3.671.175

Intangible assetsSystems of automatic data processing 448.639 (288.930) 159.709 226.145 - (7.516) 3.549 (108.556) 667.268 (393.937) 273.331Expansion and operating costs 317.820 (23.608) 294.212 - - (294.201) - (11) 23.619 (23.619) -Conveyance 459.485 (318.630) 140.855 18.710 - 41.585 - (119.539) 519.780 (438.169) 81.611Improvements to thirdparties properties 1.798.714 (355.958) 1.442.756 440.675 131.849 (237.433) - (179.874) 2.133.805 (535.832) 1.597.973 3.024.658 (987.126) 2.037.532 685.530 131.849 (497.565) 3.549 (407.980) 3.344.472 (1.391.557) 1.952.915

5.768.739 (1.810.587) 3.958.152 2.444.928 - (7.516) 3.549 (775.023) 8.206.151 (2.582.061) 5.624.090

185

Fi

nan

cial

Sta

tem

ents

During 2012, the Bank undertook a review of the service life of its equipment and computer software stated under “Furniture, fixtures, facilities and equipment” and “Automatic data processing system.”

Following this process, and in order to operate that change, the Bank proceeded with the cancellation of the gross value and accumulated depreciation of the assets subject to service life review. These movements are reflected respectively in the columns “Alienations” and “Increases”. If the Bank had not carried out the service life review, depreciation costs would increase by 194,000 tAKZ.

On December 31, 2012 and 2011, there were no reassessed properties for own use.

On December 31, 2012 and 2011, the composition of the category “Current assets” was as follows:

2012 2011

Furniture 661.014 402.202Expenditures on new branches opening:

. Solarium Vereda das Flores point 117.848 26.008. Kikuxi Viana branch 94.408 -. Uige branch 76.461 -. Catete branch 73.932 73.932. Estrada de Catete branch 55.215 -. Talatona branch 38.422 -. Rua Fernando Brinque point 38.112 38.112. Saurimo (Lunda Sul) branch 35.000 -. Lucrecia Paim branch 25.673 -. Negage branch 25.319 -. Benfica branch - 43.619. Mutundo branch - 32.739. Nova Cazenga branch - 24.428. Other branches 116.932 200.084

Redecoration of the Ferrovia branch - 120.876Other current assets 170.726 - 1.529.062 962.000

On 31 December 2012 and 2011, the balance of the category “Furniture” refers to the purchase of furniture for allocation to future branches of the Bank, whose inaugurations are expected during the coming years.

During 2012 and 2011, the main investments of the Bank in terms of tangible and intangible assets essentially refer, respectively, to branches’ improvements and the purchase of computer equipment.

186

Fi

nan

cial

Sta

tem

ents

12 dePOSiTSOn December 31, 2012 and 2011, the composition of these categories was as follows:

2012 2011Demand deposits of residents:National currency

. Public sector 3.700 14.538.675. Companies 43.821.915 30.899.207

. Individuals 15.869.494 12.949.083 59.695.109 58.386.965Foreign currency

. Public sector 62.164 37.179. Companies 36.101.959 5.683.397

. Individuals 7.302.785 5.987.258 43.466.908 11.707.834Demand deposits of non-residents- National currency 230.118 39.396- Foreign currency 12.240 1.560 242.358 40.956Total demand deposits 103.404.375 70.135.755Term deposits of residents:- National currency

. Public sector - 8.755.447. Companies 31.321.904 19.234.236

. Individuals 2.853.679 2.710.319 34.175.583 30.700.002- Foreign currency

. Public sector - 1.005.711. Companies 10.292.805 9.597.479

. Individuals 2.165.824 2.876.842 12.458.629 13.480.032Term deposits of non-residents- Foreign currency 117.115 116.994Total term deposits – capital 46.751.327 44.297.028Interest payable 487.571 502.108Total term deposits 47.238.898 44.799.136Other deposits

. Visa Kumbu 2.196.041 2.729.865. BDA Protocol 935.400 -

. Agricultural campaign protocol 694.125 768.000 3.825.566 3.497.865Total deposits of customers 154.468.839 118.432.756

On December 31, 2012 and 2011, the category “Other deposits - Visa Kumbu” included the amounts deposited by customers under the charg-ing of Kumbu Visa cards.

On December 31, 2012, the category “Other deposits - BDA Protocol” refers to the guarantee fund deposited with the Bank under the pro-tocol signed with the Development Bank of Angola (“BDA”) to carry out microcredit operations to support small and medium agricultural livestock producers. However, on December 31, 2012, these funding operations had not initiated yet, although BDA made an additional deposit with Banco Sol in the amount of 10.000.000 USD.

In the context of the financial agreement between the Ministry of Finance and the Bank, of July 28, 2005, regarding the availability of financial resources to ensure the implementation of a microcredit program, the interest rate for the funding of that program amounted

187

Fi

nan

cial

Sta

tem

ents

to 21% (16% directly supported by the Ministry of Finance and 5% by their customers). On December 31, 2012 and 2011, the category “Other deposits - Agricultural campaign Protocol” refers to deposits by the Ministry of Finance to meet the subsidization of the interest rate mentioned above.

On December 31, 2012 and 2011, customers’ term deposits, interest excluded, had the following structure by currency and average interest rate:

2012 2011 Interest Amount Amount Interest Amount Amount rate in currency in tAKZ rate in currency in tAKZ

Thousands of Angolan Kwanza 4,84% - 34.175.585 4,92% - 30.700.006US Dollar 3,69% 129.157.797 12.376.674 2,24% 140.564.707 13.393.286Euro 1,19% 1.575.221 199.068 1,88% 1.651.985 203.736 46.751.327 44.297.028

On December 31, 2012 and 2011, customers’ term deposits, interest payable excluded, had the following structure, according to residual maturity:

2012 2011

Up to three months 32.917.776 36.510.0723 to six months 8.823.471 4.670.230Six months to one year 5.010.080 3.116.406More than one year - 320 46.751.327 44.297.028

On December 31, 2012 and 2011, most of the customers’ demand deposits were not remunerated, except for specific situations, defined in accordance with the guidelines of the Board of Directors.

13 fUnding wiTH SecURiTieS

On December 31, 2012 and 2011, the composition of this category was as follows:

2012 2011

Debt securitiesCertificates of depositsUS Dollar 4.492.118 709.689Interest payable 186.681 6.950Total certificates of deposits 4.678.799 716.639

On December 31, 2012 and 2011, certificates of deposit, interest payable excluded, had the following structure, according to currency and average interest rate:

2011 2010

Interest Amount in Amount Interest Amount Amount rate currency in tAKZ rate in currency in tAKZ

US Dollar 6,86% 46.877.865 4.492.118 7,54% 7.448.303 709.689

188

Fi

nan

cial

Sta

tem

ents

On December 31, 2012 and 2011, certificates of deposit, interest payable excluded, had the following structure, according to residual maturity:

2012 2011

Up to three months 21.773 10.481Three to six months 605.599 22.010Six months to one year 3.712.051 29.577More than one year 152.695 647.621 4.492.118 709.689

The remuneration of these securities is made in accordance with the agreed interest rate depending on the subscription amount and the repayment term. The full maturity of these bonds is 540 days, and they are repaid at one time not being allowed the early repayment by initiative of the customers.

14 PAYABLeS in THe PAYMenTS SYSTeMOn December 31, 2012 and 2011, the composition of this category was as follows

2012 2011

Relations between institutions:Checks clearing and others

Certified checks 2.878.622 214.026Checks payable 76.650 13.910

Other operations pending settlement VISA expired 400.589 239.247Clearing with EMIS and VISA 264.530 338.622VISA cancelled 121.876 118.116Urban property tax 27.128 8.068Prepaid VISA charging 18.016 40.254

Other operations 56.838 11.722 3.844.249 983.965

On December 31, 2012 and 2011, the category “Relations between institutions - Checks clearing and others - Certified checks” refers to certified checks pending clearing, part of which was settled during the first quarter of 2012 and 2013 respectively.

On December 31, 2012 and 2011, the balance of the category “Other operations pending settlement - Clearing with EMIS and VISA” refers to transac-tions with VISA “Kumbu” by customers of the Bank on the last day of the year and that were pending settlement.

On December 31, 2012 and 2011, the balance of the category “Relations between institutions - Other operations pending settlement - VISA expired and VISA cancelled” corresponds to the amounts charged on VISA “Kumbu” whose term expired or that were cancelled by the Bank, respectively.

15 fOReign eXcHAnge OPeRATiOnS

On December 31, 2012 and 2011, the composition of this category was as follows:

2012 2011

Funds linked to foreign exchange transactions:. Funds in cash 555.947 1.637.951. Accrued expenses by purchase and sale of foreign currency (Note 7) 425.754 - 981.701 1.637.951

189

Fi

nan

cial

Sta

tem

ents

On December 31, 2012 and 2011, the foreign exchange category reflected the values of customer deposits in foreign currency linked to the granting of documentary credits for import and issuance of payment orders in foreign currency.

16 OTHeR fUnding

On December 31, 2012 and 2011, the composition of this category was as follows:

2012 2011

Guarantee fund 3.253 3.235Overdrafts :

. Banco BPI, S.A. - 121.734 . Commerzbank - 2.410 3.253 127.379

On December 31, 2012 and 2011, the balance of the item “Guarantee Fund” corresponded to the financial agreement of July 28, 2005 between Banco Sol SA, Banco de Poupança e Crédito (“BPC”) and its promoter. The convention aims to the provision of financial resources to ensure the implementation of a microcredit program to small farmers and equivalents and consumer credit to teachers, nurses and other professionals located in the rural and sub-urban areas, by the referred Banks. The value was released by the promoter in cooperation with BPC and Banco Sol, amounting to 10.000.000 USD , of which 8.000.000 USD are for credit,1.000.000 USD for microcredit and consumer credit and the remainder to form a guarantee fund to cover irrecoverable debt. The banks charge an interest rate up to 8% with a grace period never inferior to one year or more than two years, depending on the nature of the projects. The value for the credit must be repaid by the banks without interest. The refund will be made in ten equal and consecutive semi-annual instalments with the first taking place until 24 months from the date of their disburse-ment. On December 31, 2010, due to high levels of uncollectible amounts, the Bank used the majority of the Guarantee Fund (418.193 tAKZ) in the settlement of overdue liabilities of the various debtors. Additionally, the Bank is waiting the assent to such transaction by the promoter.

17 OTHeR LiABiLiTieS

On December 31, 2012 and 2011, the composition of this category was as follows:

2012 2011

Tax on profit for the year (Note 28) 517.581 -Creditors for the provision of services 456.239 251.145Sundry creditors 270.079 488.581Salaries and other compensations payable:

. Employment income tax 310.296 291.048Contributions to social security:

. Employer 15.819 13.102. Employees 5.932 4.913

Employment income tax 20.747 17.612Bank transactions tax:

. Stamp duty 42.440 6.242. Others 17.916 9.122

Assessment 1.624 1.345Other administrative costs:

. Guarantee premium 3.466 6.777 . Others 92.081 16.788 1.754.220 1.106.675

On December 31, 2012 and 2011, the category “Creditors for the provision of services” accounted for services rendered to the Bank by various entities for which the settlement of outstanding amounts occurred in accordance with the previously scheduled dates.

190

Fi

nan

cial

Sta

tem

ents

On December 31, 2012 and 2011, the balance of the category “Sundry creditors” included the amount of 100.803 tAKZ and 144.866 tAKZ referring to the remittances of funds from Banco Sol agencies located in other provinces, which resulted from deposits by customers of the Bank for tax clearance at the National Directorate of Treasury. These amounts were repaid by the NBA in early 2013 and 2012, respectively. This balance also included, on December 31, 2011, the amount of 285.846 tAZK, equivalent to USD 3.000.000, related to the premiums paid to the bank’s employees for their performance during the year 2011. Premiums were paid in two installments during 2012.

On December 31, 2012 and 2011, the balance of the category “Salaries and other compensations payable – Employees” corresponds to the vacations pay of the employees whose rights were acquired in the respective years, and that will be settled in 2013 and 2012, respectively.

18 PROViSiOnS fOR PROBABLe LiABiLiTieS

On December 31, 2012 and 2011, the composition of this category was as follows:

2012 2011

Provision for Pension Fund 341.530 5.291Provision for litigation cases 175.605 133.275Provision for guarantees 25.902 14.994Provision for tax contingencies 25.708 60.435Other provisions 289.745 241.137 858.490 455.132

The movement in provisions for the years-ended December 31, 2012 and 2011 was as follows:

2012 Balances at Balances at 31-12-2011 Reinforcements Uses Reversals Others 31-12-2012

Provisions fordoubtful debts (Note 8) 1.977.075 6.197.291 (320.898) (5.159.127) - 2.694.341

Provision for financialassets (Note 11) 105.183 41.437 - - - 146.620

Provision for Pension Fundliabilities 5.291 42.226 - - 294.013 341.530Provision for litigationcases (Note 9) 133.275 42.330 - - - 175.605Provision for guarantees 14.994 10.908 - - - 25.902Provision for tax contingencies 60.435 - - (34.727) - 25.708Other provisions 241.137 48.481 - - 127 289.745 455.132 143.945 - (34.727) 294.140 858.490 2.537.390 6.382.673 (320.898) (5.193.854) 294.140 3.699.451

191

Fi

nan

cial

Sta

tem

ents

2011 Balances at Balances at 31-12-2010 Reinforcements Uses Reversals 31-12-2011

Provisions fordoubtful debts (Nota 8) 1.367.279 8.071.037 (433.690) (7.027.551) 1.977.075

Provision for financialassets (Note 11) 104.357 826 - - 105.183

Provision for Pension Fundliabilities 201.663 1.782 (198.154) - 5.291Provision for tax contingencies 79.711 - - (19.276) 60.435Provision for litigationcases (Note 9) 78.253 55.022 - - 133.275Provision for guarantees 20.768 30.255 - (36.029) 14.994Other provisions 159.497 171.939 - (90.299) 241.137 539.892 258.998 (198.154) (145.604) 455.132 2.011.528 8.330.861 (631.844) (7.173.155) 2.537.390

On December 31, 2012 and 2011, provisions for guarantees were stated per contra entry of “Provisions for doubtful debts”.

On December 31, 2012, the increase in “Provision for pension fund liability” was stated in the category “Personnel costs” (Note 23) and “Prior year adjustments” (Note 27) in the amounts of 122.772 tAKZ and 171.241 tAKZ respectively.

On December 31, 2012, the category “Provision for pension fund liability” includes the amounts of 218.758 tAKZ and 122.772 tAKZ which refers to the estimate of the Bank on the liabilities for retirement compensation of its employees (Note 2-c) and the liabilities on Banco Sol pension fund, respectively.

On December 31, 2012 and 2011, the category “Other provisions” included a provision for cash failures in the amount of 100.405 tAKZ and 85.227 tAKZ, respec-tively. This balance also included, on December 31, 2012 and 2011, an amount of 132.860 tAKZ and 112.166 tAKZ referring to various items that had to be regularized in demand deposit accounts held by the Bank within the National Bank of Angola and other credit institutions.

The Bank asked Atest - Actuária e Estatística, Lda. an actuarial study on the pension plan for the employees of Banco Sol with reference to December 31, 2012, in order to calculate its liabilities and level of contribution for the year. On that date, the Bank recorded a provision amounting to 122.772 tAKZ corresponding to the contribution for the Fund that the Bank will have to accomplish in the first quarter of 2013, in order to comply with the accounting policy described in Note 2.c.).

On December 31, 2012 the liability for past services associated with the Pension Fund of Banco Sol amounted to 632.976tAKZ, for which the Bank has a Pension Fund valued at 520.617 tAKZ, and a provision of 122.772 tAZK.

The assumptions and technical bases used for the preparation of this study, on December 31, 2012 were as follows:

2012

Actuarial method Unit Credit ProjectMortality table ANGV – 2020PDisability table Not usedSalary growth rate in USD 1%Pension growth rate in USD 0%Interest rate in USD 4%Number of employees 829

The currency of reference and calculation of liabilities for the Pension Fund of Banco Sol was U.S. Dollar. Additionally, in accordance with the contract of the Pension Fund, the decision of upgrading pensions is an exclusive competence of the Bank. On December 31, 2012 the Bank was not considering any update of pensions.

192

Fi

nan

cial

Sta

tem

ents

On August 12, 2011, the Bank established with AAA Pensões, SA a new contract for its Pension Fund. The main changes in this contract were:

a) Change the defined benefit pension plan into a pension plan with defined contribution;b) Monthly contributions of the participants will be made with a percentage of the monthly pensionable salary, which, in accordance with the “table of contributions” of the mentioned contract, will match the level of contribution to be made by the Bank;c) The Bank must perform, at the beginning of the new pension plan, an extraordinary contribution to the Fund, in favour of active participants on June 30, 2011, correspon- ding to 80% of “pensionable salary” of the participant multiplied by the number of years of past service divided by thirty:d) That the beginning of the new contributory plan would occur on the last of the following dates:

(I) on January 1, 2012, (ii) on the date of publication, in the Official Gazette, of the approval of the new contract, (iii) on the date of celebration of the new contract by both parties.

However, on the date of approval of the financial statements, the signing of the new contract with AAA Pensões, SA is yet to formalize, as well as the approval by the Ministry of Finance and its publication in the Official Gazette.

19 eqUiTieS

CapitalThe Bank was established with a capital of 49.400 tAKZ (equivalent to 4.000.000 USD on the date of incorporation), represented by 4.000.000 nominal shares of one U.S. dollar each, having been fully subscribed and paid in cash.

During the years 2005 and 2007, the Bank increased its capital by 89.204 tAKZ and 80.264 tAKZ, respectively (equivalent to 1.000.000 USD, respectively) fully paid in cash, being represented by 6.000.000 nominal shares of one U.S. Dollar each.

Additionally, at the General Assembly of March 27, 2008, shareholders approved a capital increase of the Bank from 6.000.000 USD to 14.811.070 USD (equi-valent to 1.111.171 tAKZ).

By the order of November 24, 2010, of the Governor of the National Bank of Angola, it was allowed the regularization a posteriori of the capital increase of Banco Sol occurred in 2008. However, the value of the capital increase registered in the Certificate of the First National Registry of the Judicial District of Luanda, dated March 15, 2011, was not consistent with the resolution of the Minutes of the Annual General Assembly of the Bank or with the ratification of the Governor of the National Bank of Angola. Thus, on April 13, 2011, the National Bank of Angola certified again the total capital increase approved at the General Assembly of March 27, 2008, being the capital of the Bank 1.377.573 tAKZ (equivalent to USD 18.362.013), after the increase.

In the General Assembly of December 12, 2011, the nominal value of each share was defined in 400.6 AKZ, so that the Bank’s capital is represented by 3.438.775 shares. The registration of the capital increase took place on March 23, 2012 at the First National Registry of the Judicial District of Luanda.

Thus, on December 31, 2012 the Bank’s shareholder structure was as follows:

Number of shares Percentage

Sansul, S.A. 1.547.448 45,00Sebastião Bastos Lavrador 358.205 10,42Fundação Lwini 343.878 10,00Noé José Baltazar 186.267 5,42Ana Paula dos Santos 186.267 5,42Sociedade de Comércio Martal 186.267 5,42João Manuel Lourenço 186.267 5,42Júlio Marcelino Bessa 143.282 4,17Coutinho Nobre Miguel 100.298 2,91António Mosquito 100.298 2,91Maria Mambo Café 100.298 2,91 3.438.775 100,00

193

Fi

nan

cial

Sta

tem

ents

On December 31, 2011, the Bank’s shareholder structure was as follows:

Number of shares Percentage

Sansul, S.A. 1.891.326 55,00Sebastião Bastos Lavrador 358.205 10,42Noé José Baltazar 186.267 5,42Ana Paula dos Santos 186.267 5,42Sociedade de Comércio Martal 186.267 5,42João Manuel Lourenço 186.267 5,42Júlio Marcelino Bessa 143.282 4,17Coutinho Nobre Miguel 100.298 2,91António Mosquito 100.298 2,91Maria Mambo Café 100.298 2,91 3.438.775 100,00

On December 31, 2012 and 2011, there were no shares with different rights.

In compliance with the paragraph 3 of the Article 446 of the Law Nº. 1/2004 of February13, that frames the Company Law, which required that members of the board and supervision of public companies disclose the number of shares and bonds they hold, we present the shareholdings held by the members of the board:

Acquisition NumberShareholders Position costs of shares %

Coutinho Nobre Miguel Chairman of the Nominal value 100.298 2,91 Board of Directors

According to the existing shareholder structure on December 31, 2012, earnings per share for the years 2012 and 2011were 836,47 AKZ and 687,45AKZ, respectively.

By unanimous vote of the General Assembly of April 19, 2012, it was decided to distribute dividends to shareholders in the amount of 32% of the net profit of the previous year (472.798tAKZ) with the remaining amount applied under “Retained earnings” and “Reserves and Funds”.

194

Fi

nan

cial

Sta

tem

ents

Legal reserveUnder the current law, the Bank shall constitute a legal reserve fund equivalent to its capital. To do so it annually transfers to this reserve a minimum of 10% of the net income of the previous year. This reserve can only be used to cover accumulated losses, when other reserves are exhausted.

Potential incomesPotential incomes correspond to the revaluation reserves of fixed assets pending settlement, under the provisions of the Decree-Law Nº. 6/96, of January 26, to reflect the effect of depreciation of the national currency.

20 neT inTeReST incOMe

Revaluation reserves may be used only to cover accumulated losses or capital increase. 2012 2011

Incomes from active financial instrumentsFrom bonds and other securities:. Held-for-trading 1.173.783 3.982.691. Held-to-maturity 72.365 109.700 From interbank money market operations 2.195.705 289.761 From loans 5.985.475 4.821.545 9.427.328 9.203.697

Costs of passive financial instrumentsCustomer deposits 2.720.326 3.441.373Interbank money market operations 6.925 1.834 2.727.251 3.443.207Net interest income 6.700.077 5.760.490

On December 31, 2012, the category “Income from financial instruments assets - From loans” includes the amount of 156.896 tAKZ which refers to a commission charged to a related entity for the management of a real estate project.

On December 31, 2011, the item “Incomes from financial instruments - loans” includes the amount of 192.923 tAKZ, equivalent to 1.500.000 USD, relating to a commission charged to Imosol - Comércio Geral, Prestação de Serviços e Imobiliária, S.A. (entity with common shareholders) on the management of funding awarded to such entity.

21 incOMeS fROM fOReign eXcHAnge OPeRATiOnS

During the years ended December 31, 2012 and 2011, these categories correspond to the profits and losses on exchange differences, realized or potential, arising from transactions in foreign currency.

22 incOMeS fROM finAnciAL SeRViceS

On the years-ended December 31, 2012 and 2011, the composition of these categories was as follows

2012 2011

Financial services costsFees payable:

. For electronic clearing 132.388 79.837. For foreign exchange operations 102.883 46.373

. Other services 830.108 919.139 1.065.379 1.045.349

195

Fi

nan

cial

Sta

tem

ents

2012 2011

Profits from financial servicesFees receivable:

. For foreign exchange operations 1.483.464 815.882. For electronic clearing (VISA cards) 1.327.726 1.416.094. For commitments with third parties 687.823 477.383. For the collection of values 675.943 718.663

. For guarantees and sureties 139.042 57.085 4.313.998 3.485.107Incomes from financial services 3.248.619 2.439.758

On December 31, 2012 and 2011, the balance of the category “Fees payable - Other services” refers to the fees incurred by Banco Sol in the process of Visa transactions offsetting.

On December 31, 2012 and 2011, the category “Fees receivable - Foreign exchange operations” refers essentially to the fees charged to Customers in the purchase and sale of foreign currency and payment orders abroad (usually 4% on the value of transaction). The increase in this category during 2012 is explained mainly by the increase in the purchase and sale of currency held with Customers.

On December 31, 2012 and 2011, the balance of “Fees receivable - electronic clearing (VISA)” refers essentially to the fees for the charge of VISA “Kumbu”.

On December 31, 2012 and 2011, the balance of “Fees receivables - commitments with third parties” refers essentially to the fees charged on the opening of loans.

On December 31, 2012 and 2011, the balance of “Fees receivables – collection of values” corresponds to the amount equivalent to 1% of the total value of monthly revenue collected under the contract for services concluded with the Ministry of Finance. The Agreement, dated August 1, 2003 and lasting for an indefinite time, stipulated that Banco Sol has an obligation to provide services for the collection and delivery of state revenue under the terms and conditions of the Regulation of the State Revenue Collection System, approved by the Executive Decree Nº. 49/02 of October 25, of the Ministry of Finance (Note 17).

23 PeRSOnneL cOSTS

On the years-ended December 31, 2012 and 2011, the composition of this category was as follows:

2012 2011

Wages and salaries:. Compensation to employees 2.428.814 2.390.881. Compensation to management and supervision 109.254 94.805 2.538.068 2.485.686

Compulsory social charges:. Employees 205.641 267.532

Non-compulsory social charges:. Employees 297.308 163.509 502.949 431.041

Other charges. Contributions to employees (Note 9) 118.524 116.098. Others 76.739 61.315 195.263 177.413 3.236.280 3.094.140

On December 31, 2012, the category “Non-compulsory social charges – Employees “includes the amount of 122.772 tAKZ referring to the liabilities associated with Banco Sol pension fund (Note 18).

196

Fi

nan

cial

Sta

tem

ents

On December 31, 2012 and 2011, the item “Other charges - Contributions to Employees” refers to the contribution of the Bank to its employees for the home ownership in the Solarium Vereda Flores condominium (Note 9).

On December 31, 2011, the item “Compensation of employees” includes 285.846 tAKZ for the compensations of employees.

On December 31, 2012 and 2011, the number of employees of the Bank corresponds to 1.032 and 905, respectively.

24 SUPPLieS fROM THiRd PARTieS

On the years-ended December 31, 2012 and 2011, the composition of this category was as follows:

2012 2011

Specialized services. Security and surveillance 745.917 635.919. Auditing and consulting 714.897 183.318. Information system services 490.253 454.858. Visa services 218.066 206.227. ATM Maintenance services 187.315 141.234. Communication services 147.627 107.344. Other specialized technical services 412.167 393.139Rentals 755.622 780.214Several materials 542.074 356.452Transport, travel and accommodation 212.570 203.278Publications publicity and advertising 179.398 131.889Communications 111.095 134.551Working capital 67.949 126.470Water and energy 34.757 32.584Insurance 15.573 6.560Other third party supplies 208.788 174.086 5.044.068 4.068.123

On December 31, 2012, the category “Specialized services - Auditing and consulting” includes 563.082 tAKZ mainly related to consulting services and partnership with a supplier within the new business strategy of the Bank.

On December 31, 2012 and 2011, the category “Specialized Technical Services Information system services” refers essentially to the cost of computer equipment leasing and its maintenance.

On December 31, 2012 and 2011, the category “Rentals” includes the amount of 437.215 tAKZ and 516.111 tAKZ for the lease of seven floors of the building “Luanda Inn”, located in Luanda, in the neighbourhood of Maculusso (Note 9) started on January 1, 2011.

On December 31, 2012 and 2011, the category “Working capital” corresponds to the current costs incurred by the Bank’s branches by using a plafond allocated for that purpose.

25 TAXeS And feeS nOT LeVied On THe incOMe

On the years-ended December 31, 2012 and 2011, the composition of this category was as follows:

2012 2011

Taxes: . Stamp duty 18.480 19.735

197

Fi

nan

cial

Sta

tem

ents

26 incOMeS And OPeRATing cOSTS

On December 31, 2012 and 2011, the composition of these categories was as follows:

2012 2011

Profits from various services:. Fees with VISA 675.871 560.742. Payroll 146.300 76.085. Fees with maintenance of deposits 135.205 120.173. Issuance of checks 36.570 35.209. Others 109.800 23.606

Reimbursement of expenses:. Payment orders 497 419 1.104.243 816.234

On December 31, 2012 and 2011, the item “Profit from various services - Fees with VISA” refers to the fees charged by the bank for each customer’s transaction with VISA cards “Kumbu.”

27 nOn-OPeRATing incOMe

On the years-ended December 31, 2012 and 2011, the composition of this category was as follows:

2012 2011

Non-operating costs and lossesPrior years adjustments 171.241 -Financial assets:

. Provisions for reduction in recoverable (Note 18) 41.437 826Other extraordinary losses 67.390 91.086 280.068 91.912

Non-operating income or gainsGains relating to the previous years 499.906 389.617Other extraordinary gains 380 57.355 500.286 446.972Non-operating income 220.218 355.060

On December 31, 2012, the category “Prior years adjustments” refers to the recording made by the Bank on the determination of its liabilities, arising in prior years, in terms of retirement compensation of its employees, as provided in article Nº. 262 of the General Labour Law (Note 2 c) and 18).

On December 31, 2011, the balance of “Other extraordinary losses” includes the amount of 65.253 tAKZ regarding a regularization carried out on the balances of VISA “Kumbu.”

On December 31, 2011, the balance of “Gains relating to previous years” includes, among others, interest of loans transferred to losses in previous years, which, after the restructuring of the associated credits, were stated again during the years 2012 and 2011, respectively.

On December 31, 2011, the balance of “Other extraordinary gains” includes the amount of 23.643 tAKZ related to the statement of non-operating income resulting from cash surpluses and ATMs.

198

Fi

nan

cial

Sta

tem

ents

28 TAXeS On cURRenT incOMe

The Bank is subject to the industrial tax, in accordance with the Angolan tax law and it is considered a taxpayer of the A Group. The applicable tax rate is 35%, in accordance with the amendments of the Law No. 5/99 of August 6.

On December 31, 2012 and 2011, the reconciliation between accounting profit and the profit for purposes of calculating the Industrial Tax was as follows:

2012 2011

Income before taxes and other charges 3.996.097 1.761.912Tax penalties (Article Nº. 40) 200 2.101Other increases 429.349 89.084Adjustments:

Tax benefits of incomes from government securities ( 780.500 ) ( 2.867.050 )

Taxable income 3.645.146 ( 1.013.953 )Tax losses from previous years ( 1.922.745 ) ( 706.283 )

Tax base 1.722.401 ( 1.720.236 )Nominal tax rate 35% 35%

Nominal tax rate 602.840 -Provisional liquidations ( 85.259 ) -

Tax payable 517.581 -Deferred taxes (Note 9) 602.083 ( 602.083 )Total taxes on income 1.119.664 ( 602.083 )

Additionally, in accordance with subparagraph c) of paragraph 1 of Article 23 of the Industrial Tax Code, incomes from any Angolan public debt securities are not considered as income for purposes of determining the Industrial Tax payable.

In the year ended December 31, 2011, the Bank recorded deferred taxes in the amount of 602.083 tAKZ, as he understood that tax losses generated during the year and previous years would be fully used to offset the estimated taxable profits for the next years.

On December 31, 2012, since the Bank generated taxable income exceeding accumulated losses, it proceeded with full reversal of deferred tax assets recognized in the year 2011.

Tax authorities have the right to review the fiscal situation of the Bank for a period of five years and, due to different interpretations of the tax law, any adjustments to the taxable income for the years 2008 to 2012 may result. The Board of Directors of the Bank believes that any additional assessments that may result from these reviews will not be significant to the financial statements.

199

Fi

nan

cial

Sta

tem

ents

29 BALAnceS And TRAnSAcTiOnS wiTH ReLATed enTiTieS

On December 31, 2012 and 2011, the main balances and transactions with related entities were as follows:

2012 Shareholders or Other Total common Board related shareholders Members Subsidiaries entities

AssetsFinancial assets - - 21.393 - 21.393Loans 7.312.860 462.938 - 5.366.807 13.142.605 7.312.860 462.938 21.393 5.366.807 13.163.998

LiabilitiesDeposits 68.434 68.005 - 213.548 349.987

2011 Shareholders or Other Total common Board related shareholders Members Subsidiaries entities

AssetsOther values 493.537 - - - 493.537Financial assets - - 21.393 - 21.393Loans 6.448.588 417.800 - 734.308 7.600.696 6.942.125 417.800 21.393 734.308 8.115.626

LiabilitiesDeposits 107.162 54.215 - 575 161.952

On December 31, 2012 and 2011, the related entities were as follows

Shareholders or common shareholders:Consultoria e Participações, S.A.Falcon Oil Holding Angola, S.A.Imosol Comércio Geral, Prestação de Serviços e Imobiliária, S.A.N-Gestão e Participações Financeiras, Lda.On Shore – Serviços, Lda.Sebastião Bastos Lavrador e familiares

Board members:António GraçaCoutinho Nobre MiguelVarínia Sobral

During the year 2013, approximately 222,000 tAKZ of loans granted to board members were settled by them.

Subsidiaries:Stock Exchange and Derivatives of AngolaEMIS – Empresa Interbancária de Serviços, S.A.R.L.Galilei, SGPS, S.A.

200

Fi

nan

cial

Sta

tem

ents

Other related entities:M B B C Gestão de Participações Financeiras, Lda.N J A, Lda.Suzana da Mata GuimarãesSandra Filomena Lourenço Ribeiro

On December 31 2012, loans to related entities, excluding advances to depositors, bore interest at an annual average rate of 6.74% for operations in national currency and 19.70% for transactions in foreign currency (USD).

During 2012, the Bank proceeded to convert a set of Angolan Kwanza loans to U.S. Dollars (Note 8); 11,674,402 tAKZ were related to loans granted to related companies.

Additionally, during the year 2012, about 10.700.000 tAKZ of loans granted to related entities were subject to changes in contractual conditions.

Moreover, during the year ended December 31, 2012, the Bank supported a rent of approximately 437.000 tAKZ (Note 24) with its headquarters, charged by a related entity.

On December 31, 2012 and 2011, loans granted to related entities presented the following guarantees:

2012 2011

Promissory 8.964.201 4.065.283Pledge of shares of the Bank 2.456.642 2.164.533Promissory and irrevocable proxy for the establishment of mortgages 1.312.742 791.130Other 409.020 579.750 13.142.605 7.600.696

On January 18, 2013, in order to overcome a dispute existing with a supplier, the Bank agreed the termination of the maintenance and provision of services contract established in the past and agreed to pay a compensation of approximately 285.000 tAKZ to that supplier. That charge was paid and accepted entirely by one of the entities above mentioned.

30 BALAnce SHeeT BY cURRencY

On December 31, 2012 and 2011, the structure of the Bank’s balance by currency was as follows:

2012 National currency Foreign currency Total

Deposits 27.636.848 25.478.512 53.115.360Applications of liquidity 45.181.409 14.605.893 59.787.302Securities 2.266.607 510.101 2.776.708Receivables in the payment system 679.421 76.374 755.795Foreign exchange operations - 424.391 424.391Loans 27.895.940 23.701.257 51.597.197Other values 1.427.344 512.207 1.939.551Commercial and industrial Inventories 55.384 - 55.384Financial assets 21.393 - 21.393Tangible assets 5.108.541 - 5.108.541Intangible assets 3.056.533 - 3.056.533Total assets 113.329.420 65.308.735 178.638.155

201

Fi

nan

cial

Sta

tem

ents

National currency Foreign currency Total

Deposits 96.097.308 58.371.531 154.468.839Funding with securities - 4.678.799 4.678.799Payables in the payment system 792.168 3.052.081 3.844.249Foreign exchange operations 425.754 555.947 981.701Other funding - 3.253 3.253Other payables 1.616.942 137.278 1.754.220Provisions for probable liabilities 839.158 19.332 858.490Total Liabilities 99.771.330 66.818.221 166.589.551(Assets - Liabilities) 12.048.604

2011 National currency Foreign currency Total

Deposits 22.625.694 15.368.313 37.994.007Applications of liquidity - 13.290.544 13.290.544Securities 39.484.925 746.836 40.231.761Receivables in the payment system 362.227 193 362.420Loans 30.843.044 1.970.615 32.813.659Other values 1.861.366 953.506 2.814.872Financial assets 21.393 - 21.393Tangible assets 3.671.175 - 3.671.175Intangible assets 1.952.915 - 1.952.915Total Assets 100.822.739 32.330.007 133.152.746

Deposits 90.307.096 28.125.660 118.432.756Funding with securities - 716.639 716.639Payables in the payment system 341.924 642.041 983.965Foreign Exchange operations - 1.637.951 1.637.951Other funding - 127.379 127.379Other payables 701.869 404.806 1.106.675Provisions for probable liabilities 432.900 22.232 455.132Total Liabilities 91.783.789 31.676.708 123.460.497(Assets - Liabilities) 9.692.249

31 Off-BALAnce SHeeT iTeMS

On December 31, 2012 and 2011, the structure of these categories was as follows:

2012 2011

Guarantees and other contingent liabilities:. Open documentary credits 2.031.127 824.436. Guarantees issued 692.312 619.702 2.723.439 1.444.138

Usable secured current accounts limits 6.301.620 3.044.304

Receivables transferred to losses 1.126.666 942.617

Guarantees received 15.519.638 15.761.371

Liabilities for services:. Custody of securities 16.163.789 14.455.070. Collection of values 2.310 3.767 16.166.099 14.458.837

202

Fi

nan

cial

Sta

tem

ents

Provided guarantees are banking operations not represented by the mobilisation of Bank’s funds, but related to the guarantees given to support import operations and perfor-mance of contracts by the customers of the Bank. Guarantees given and commitments taken represent amounts that may be payable in the future.

Open documentary credits are irrevocable commitments by the Bank, on behalf of its customers, to pay/order to pay a fixed amount to a supplier of goods or services within a specified time period, upon the presentation of documents for the dispatch of goods or delivery of services. The irrevocable condition means that the cancellation or change is not feasible without an agreement between all parties involved. Despite of these contingent liabilities and commitments, the assessment of these operations follows the same basic principles as any other business operation, including the solvency of the customer and business behind them, as the Bank requires that these operations are collateralised when necessary. Since it is expected that most of them expire without being used, these amounts do not necessarily represent future cash requirements.

32 SUBSeqUenT eVenTS

Between December 31, 2012 and the date of approval of the financial statements, there were no material events that influenced the financial position and incomes of the Bank.

DIS

TRIB

UTE

09Report and Statement

of the Audit Committee

207

Re

por

t an

d S

tate

men

t of t

he

Aud

it C

omm

itte

e

Dear Shareholders:

According to the Angolan laws and regulations, the Audit Committee has to issue a report on its supervisory activity and give its opinion on the Financial Statements of Banco Sol for the year ended December 31, 2012.

The Audit Committee continuously monitored the progress of the activity of the Bank and has verified the correctness of the accounting records, as well as the respective documentation. As part of its competencies, the Audit Committee has always counted on the collaboration of the Board of Directors in providing the information deemed necessary for the performance of its duties, in terms that we are pleased to record.

The accounts were subject to a full audit carried out by the external auditors of the Bank, whose opinion, qualified by some reservations and emphases, is that, except for the adjustments resulting from these reservations, the financial statements show truly and fairly, in all material respects, the financial position of Banco Sol S.A. on December 31, 2012, and the income of its operations, changes in equities and cash flows for the year ended that date, in accordance with the Accounting Plan for Financial Institutions of Angola issued by the National Bank of Angola.

Having assessed the qualifications of the Auditor, and after the recommendation to the Board of Directors that these should be primarily resolved, it is opinion of the Audit Committee that the General Assembly should approve the Report and Accounts for the year 2012.

Paul de Sousa Noé Baltazar Manuel Pinheiro Fernandes Chairman 1º Member 2º Member

The Audit Committee

April 13, 2013

ASS

ESS

10Auditors’ Report

210

. A

udit

ors’

Rep

ort

AUdiT RePORTAmounts expressed in thousands of Kwanza (tAKZ)

INTRODUCTION

1 We have audited the annexed financial statements of Banco Sol, SA (hereinafter also referred to as the “Bank” or “Banco Sol”), which include the balance sheet at December 31, 2012 showing a total of 178,638,155 tAKZ and equity of 12,048,604 tAKZ, including an income of 2,876,433 tAKZ, statements of income, changes in equity and cash flows for the year then ended and the corresponding notes.

RESPONSIBILITIES OF THE BOARD OF DIRECTORS FOR THE FINANCIAL STATEMENTS

2 The Board of Directors is responsible for preparing and presenting appropriately these financial statements in accordance with the accounting principles generally accepted in Angola for the banking sector and for the necessary internal control to enable the preparation of financial statements free of material misstatement due to fraud or the error.

AUDITOR’S RESPONSIBILITIES

3 Our responsibility is to express an independent opinion on these financial statements based on our audit, which was conducted in accordance with the Interna-tional Auditing Standards. The standards require that we comply with ethical requirements and plan and perform the audit to obtain reasonable assurance that the financial statements are free of material misstatement.

4 An audit involves the performance of procedures to obtain evidence about the amounts and disclosures expressed in the financial statements. The selected procedures depend on the auditor’s judgment, including the risk assessments of material misstatement due to fraud or error. In making those risk assess-ments the auditor considers the relevant internal control to the preparation and presentation of financial statements by the entity, in order to conceive the appropriate audit procedures but not for the purpose of expressing an opinion on the effectiveness of the entity’s internal control. An audit also includes evaluating the appropriateness of the used accounting policies and the reasonableness of accounting estimates made by the Board of Directors as well as evaluating the overall presentation of the financial statements.

5 We believe that the obtained audit evidence is sufficient and appropriate to provide a basis for our audit opinion with reservations.

BASIS FOR QUALIFIED OPINION

6 On December 31, 2012, the Bank kept recorded on its balance, in the category “Credit in the payment system” (Note 6) and in the liability catego-ries “Liabilities in the payment system” (Note 14) and “Other liabilities” (Note 17), a set of balances that were pending analysis and justification. The assets and liabilities “Other assets” (Note 9) and “Liabilities in the deposit system” (Note 12) are also in the process of analysis and justification by the Bank. As a consequence of the above situations, in which there may be unrealized assets, unrecorded liabilities, balances incorrectly classified and specialization errors, the Bank started a project for the identification, resolution and implementation of internal control procedures to over-come these situations. Action plans have already been established for some of them. On this date, the project is in progress..

7 As described in the Note 17 of the Annex, and to rectify one of the reserves contained in our audit report on the financial statements at December 31, 2011, the Bank, in 2012, proceeded to establish and record, under the “Non-operating Income “ category, an amount of approximately 171,000 tAKZ concerning its liabilities, arising in previous years, in terms of retirement compensation to be paid to its employees under provisions of the Article Nº. 262 of the General Labour Law. Since the Bank reflected those liabilities in a financial year subsequent to the one that generated them, the retained earnings on December 31, 2012 and net income for the year ended on that date are overstated and understated in 171,000 tAKZ, respectively.

211

. A

udit

ors’

Rep

ort

8 From our analysis to the portfolio of Banco Sol granted credit on December 31, 2012, to its Credit Recognition policy and to the internal control system implemented in this area, we found that, partly because of the limitations of its information systems, it did not adequately fulfil all the requirements of the Notice Nº. 4/2011 of June 8 of the National Bank of Angola for the clearance of forecasts for doubtful accounts.

Additionally, during the year 2012, for a sample of loans analyzed by us, some of which performed with the entities mentioned in the Note 29, we found that the Bank: (i) did not properly identify the loans subject to changes in contractual conditions/restructuring (for example through the extension of maturities of operations, the establishment of grace periods for the repayment of capital, capitalization of accrued and unpaid interest and changes in interest rates and currency), nor rated them, for the calculation of provisions, in the same risk class in which they were classified before such restructuring occurred and (ii) it recognized as income, under “Income from active financial instruments - Income from credit “and “ Non-operating Income - Income from previous years”, overdue interest for more than 60 days, or interest previously written off, without the liquidation, by the respective customers, of the interest or without strengthening their guarantee (Note 27).

On December 31, 2012, considering the situation identified above, the elements mentioned in paragraph 11 below and the results of our analysis to the perfor-mance of the credit portfolio, we believe that the Bank needs to increase its provisions, which , given the information available and the above limitations, we were unable to quantify. In addition, we were unable to quantify also the effect of the transactions with the above mentioned entities on the Income Statement for the year ended December 31, 2012.

OPINION

9 In our opinion, except for the possible effects of the matters described in paragraph 6 above, and except for the effects of the matters described in para-graphs 7 and 8 above, the financial statements referred to in paragraph 1 above, present fairly, in all material respects, the financial position of Banco Sol, SA at 31 December 2012 and its financial performance and cash flows for the year then ended in conformity with the accounting principles generally accepted in Angola for the Banking Sector (Note 2).

EMPHASES

10 On December 31, 2012, the Bank was not fulfilling with the provisions of the Notice Nº. 8/07 of September 26 of the National Bank of Angola regarding the limits of credit operations.

11 As mentioned in the Note 16, the Bank established in 2005, a financial agreement for the operationalization of a microcredit and consumer credit program. Under that convention, the promoter of the program provided the Bank the amount of 4,423,000 USD, equivalent to 421,432 tAKZ, part of which as a guarantee fund that would be used exclusively to cover unforeseen situations and not refunded credits, situation that materialized in 2010.

12 The financial statements for the year ended 31 December 2011 were audited by us and our report, dated April 4, 2012, included six reserves, three of them relating to the matters described in paragraphs 6 and 8 above.

Deloitte & Touche Auditores, LimitadaApril 11, 2013