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http://www.tqs.com.br TQS - Tecnologia e Qualidade em Sistemas TQ S N EWS Ano XII - Nº 26 Janeiro de 2008 Nota do Editor Eng. Nelson Covas Tive a oportunidade de assistir a uma palestra proferida pelo enge- nheiro Charles Thornton no ano pas- sado. Ele é sócio da empresa Thorn- ton-Tomasetti Group, sediada nos EUA, atuando em projetos estrutu- rais de vulto em inúmeros países. Nessa ocasião, enfaticamente, o en- genheiro Thornton disse que nos EUA somente existiam dois tipos de projeto: com BIM (Building Informa- tion Modeling) e sem BIM, e mostrou as inúmeras vantagens do BIM. Ele também implantou o conceito inova- dor do SIM (Structural Information Modeling) para o nosso mercado. A revista Téchne publicou uma im- portante e esclarecedora reporta- gem sobre o BIM na edição 127 de 15/10/2007. No site da PINI ® , esta reportagem pode também ser acessada. A empresa norte-americana Autodesk possui uma solução de software em 3D para o mercado de engenharia, ar- quitetura e construção utilizando for- temente a tecnologia BIM. Trata-se do sistema Revit ® . A linha Revit ® possui módulos para projetos de arquitetura, estruturas e instalações. O mercado de software para engenharia, arquite- tura e construção deverá migrar, den- tro de algum tempo, dos produtos Au- tocad ® para o Revit ® . No segundo semestre de 2007, fize- mos uma exposição dos sistemas CAD/TQS para dirigentes da Auto- desk, responsáveis pelo segmento Revit ® . Daí, reconhecendo a impor- tância e a abrangência da TQS neste segmento de mercado no Brasil, re- sultou na formalização de um con- trato entre a TQS e a Autodesk para o desenvolvimento de um módulo para a integração dos sistemas CAD/TQS e a linha Revit Structure ® . Estamos atualmente trabalhando in- tensamente neste projeto. Na seção “Desenvolvimento” apresentamos maiores explanações sobre ele. Ficamos muito orgulhosos com a formalização deste contrato. Mais do que o valor comercial em si, ele representa um efetivo reconheci- mento do nosso trabalho, ao longo de 21 anos, de forma séria, avança- da, com qualidade e trazendo pro- dutividade e competitividade aos nossos usuários. É importante res- saltar que só chegamos a este está- gio de desenvolvimento do software TQS graças à excepcional capaci- dade dos colegas Abram Belk e Alio E. Kimura. Portanto, logo estaremos também parcialmente atrelados, numa fase inicial, à tecnologia BIM. Nesta edição, abordamos outros assuntos de destaque: - Entrevista com nosso colega Luiz Carlos Gulias Cabral de Blume- nau, SC. - Artigo As combinações de carga do prof. Augusto Carlos Vasconcelos; - Projeto estrutural inovador - Cida- de da Música, RJ; - Artigo Vendedores de esperança do engenheiro Ênio Padilha; - Atuação da TQS nas universidades; - Sistema TQS/MIX para estruturas metálicas. Portanto, conforme comentei na úl- tima edição, os softwares para en- genharia em geral estão em profun- da transformação para a adaptação à tecnologia BIM. A TQS está se preparando para estes novos desa- fios e soluções inovadoras. A única certeza que temos neste mercado de software para engenharia é a evolução contínua e permanente. Por esta razão, as atualizações de software serão cada vez mais fre- qüentes e necessárias para enfren- tar a competitividade do mercado com as ferramentas adequadas. Destaques Entrevista Eng. Luiz Carlos Gulias Cabral Página 3 Espaço Virtual - Comunidades Página 7 Desenvolvimento - Software CAD/TQS Página 16 CAD/TQS nas universidades Página 26 Artigo - As combinações de carga Eng. Augusto Carlos de Vasconcelos Página 33 Artigo - Vendedores de esperança Eng. Ênio Padilha Página 35 Artigo - Cidade da Música: Projeto Inovador Eng. Francisco L. Blancas Página 36 TQS/Mix/Stabile – Metálicas Página 38 Depoimento - Serviço de Compartilhamento de Projetos (SCP) Eng. Fernando Penteado Página 40 Notícias Página 41

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http://www.tqs.com.br TQS - Tecnologia e Qualidade em Sistemas

TQSNEWSAno XII - Nº 26

Janeiro de 2008

Nota do Editor

Eng. Nelson Covas

Tive a oportunidade de assistir auma palestra proferida pelo enge-nheiro Charles Thornton no ano pas-sado. Ele é sócio da empresa Thorn-ton-Tomasetti Group, sediada nosEUA, atuando em projetos estrutu-rais de vulto em inúmeros países.Nessa ocasião, enfaticamente, o en-genheiro Thornton disse que nosEUA somente existiam dois tipos deprojeto: com BIM (Building Informa-tion Modeling) e sem BIM, e mostrouas inúmeras vantagens do BIM. Eletambém implantou o conceito inova-dor do SIM (Structural InformationModeling) para o nosso mercado.

A revista Téchne publicou uma im-portante e esclarecedora reporta-gem sobre o BIM na edição 127 de15/10/2007. No site da PINI®, estareportagem pode também seracessada.

A empresa norte-americana Autodeskpossui uma solução de software em3D para o mercado de engenharia, ar-quitetura e construção utilizando for-temente a tecnologia BIM. Trata-se dosistema Revit®. A linha Revit® possuimódulos para projetos de arquitetura,estruturas e instalações. O mercadode software para engenharia, arquite-tura e construção deverá migrar, den-tro de algum tempo, dos produtos Au-tocad® para o Revit®.

No segundo semestre de 2007, fize-mos uma exposição dos sistemasCAD/TQS para dirigentes da Auto-desk, responsáveis pelo segmento

Revit®. Daí, reconhecendo a impor-tância e a abrangência da TQS nestesegmento de mercado no Brasil, re-sultou na formalização de um con-trato entre a TQS e a Autodesk parao desenvolvimento de um módulopara a integração dos sistemasCAD/TQS e a linha Revit Structure®.Estamos atualmente trabalhando in-tensamente neste projeto. Na seção“Desenvolvimento” apresentamosmaiores explanações sobre ele.

Ficamos muito orgulhosos com aformalização deste contrato. Maisdo que o valor comercial em si, elerepresenta um efetivo reconheci-mento do nosso trabalho, ao longode 21 anos, de forma séria, avança-da, com qualidade e trazendo pro-dutividade e competitividade aosnossos usuários. É importante res-saltar que só chegamos a este está-gio de desenvolvimento do softwareTQS graças à excepcional capaci-dade dos colegas Abram Belk e AlioE. Kimura. Portanto, logo estaremostambém parcialmente atrelados,numa fase inicial, à tecnologia BIM.

Nesta edição, abordamos outrosassuntos de destaque:- Entrevista com nosso colega Luiz

Carlos Gulias Cabral de Blume-nau, SC.

- Artigo As combinações de carga doprof. Augusto Carlos Vasconcelos;

- Projeto estrutural inovador - Cida-de da Música, RJ;

- Artigo Vendedores de esperançado engenheiro Ênio Padilha;

- Atuação da TQS nas universidades;- Sistema TQS/MIX para estruturas

metálicas.

Portanto, conforme comentei na úl-tima edição, os softwares para en-genharia em geral estão em profun-da transformação para a adaptaçãoà tecnologia BIM. A TQS está sepreparando para estes novos desa-fios e soluções inovadoras. A únicacerteza que temos neste mercadode software para engenharia é aevolução contínua e permanente.Por esta razão, as atualizações desoftware serão cada vez mais fre-qüentes e necessárias para enfren-tar a competitividade do mercadocom as ferramentas adequadas.

DestaquesEntrevistaEng. Luiz Carlos Gulias CabralPágina 3

Espaço Virtual - ComunidadesPágina 7

Desenvolvimento - Software CAD/TQSPágina 16

CAD/TQS nas universidadesPágina 26

Artigo - As combinações de cargaEng. Augusto Carlos de VasconcelosPágina 33

Artigo - Vendedores de esperançaEng. Ênio PadilhaPágina 35

Artigo - Cidade da Música: ProjetoInovadorEng. Francisco L. BlancasPágina 36

TQS/Mix/Stabile – MetálicasPágina 38

Depoimento - Serviço de Compartilhamento de Projetos (SCP)Eng. Fernando PenteadoPágina 40

NotíciasPágina 41

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REPRESENTANTES TQSNEWS

2 TQSNews • Ano XII, nº 26, janeiro de 2008

Paraná

Eng. Yassunori HayashiRua Mateus Leme, 1.077, Bom Retiro80530-010 • Curitiba, PRFone: (41) 3253-1748

(41) 3013-3585E-mail: [email protected]

Bahia

Eng. Fernando Diniz MarcondesAv. Tancredo Neves, 1.222, sala 11241820-020 • Salvador, BAFone: (71) 3341-1223

(71) 9161-0327E-mail: [email protected]

Rio de Janeiro

CAD Projetos Estruturais Ltda.Eng. Eduardo Nunes FernandesAvenida Almirante Barroso, 63, Sl. 80920031-003 • Rio de Janeiro, RJFone: (21) 2240-3678

(21) 2262-7427E-mail: [email protected]

Eng. Livio R. L. RiosAv. das Américas, 8.445, Sl. 916, Barra da Tijuca22793-081 • Rio de Janeiro, RJFone: (21) 8115-0099

(21) 2429-5171E-mail: [email protected]

Sistemas CAD/TQS através do portal BNDES

Informamos a todos clientes e potencias clientes que agora ossistemas CAD/TQS podem ser adquiridos através do CARTÃOBNDES, bandeira VISA, pelo portal www.cartaobndes.gov.br.

Adquirindo os sistemas no portal, com o cartão, os mes-mos poderão ser financiados em até 36 vezes, com taxasde juros muito convidativas.

Para maiores informações sobre essa nova modalidade devenda, entre em contato com a equipe TQS, através do e-mail:[email protected] ou do telefone 0 XX 11 3083-2722.

Finalidade do Cartão BNDES

Financiar os investimentos das micro, pequenas e médiasempresas.

Vantagens para as micro, pequenas e médias empresas

- Crédito rotativo pré-aprovado para aquisição de bens deprodução;

- Financiamento automático em 12, 18, 24 ou até 36 mesese com prestações fixas;

- Taxas de juros atrativas.

Quem pode obter o Cartão BNDES?

Empresas de micro, pequeno e médio porte (com fatura-mento bruto anual de até R$ 60 milhões), que estejam emdia com suas obrigações junto ao INSS, FGTS, RAIS e de-mais tributos federais. Caso o emissor seja a Caixa Econô-mica Federal, o faturamento bruto anual não poderá ultra-passar R$ 7 milhões.

Quais os bancos emissores?

Banco do Brasil, Bradesco e Caixa Econômica Federal.

Como solicitar o Cartão BNDES? (deve ser feito pelocliente)

Pode ser solicitado através do Portal de Operações do BNDES- Cartão BNDES, conforme roteiro abaixo, ou ainda ser solici-tado diretamente com o Gerente de sua Agência Bancária.

1. Acessar o Cartão BNDES no endereçohttps://www.cartaobndes.gov.br;

2. Clicar no botão “Solicite seu Cartão BNDES”;3. Selecionar o emissor do Cartão;

4. Preencher a proposta de solicitação do Cartão e enviá-laao banco emissor, conforme instruções constantes noPortal de Operações do BNDES - Cartão BNDES.

Após solicitar o Cartão BNDES, a empresa terá seu pedi-do analisado pelo banco emissor, que irá definir seu limitede crédito.

O que pode ser comprado com o Cartão BNDES?

Bens de fabricação nacional ou que recebam agregação devalor econômico em território nacional, aí incluídos os bensde capital e outros bens que, a critério do BNDES, estejamrelacionados à realização de investimentos. Estes bensdevem estar cadastrados no site.

Onde posso comprar utilizando o Cartão BNDES?

Exclusivamente no Portal de Operações do BNDES - Car-tão BNDES, a partir dos catálogos dos fornecedores cre-denciados, nas modalidades de compra direta e indireta,como descrito a seguir:

Compra direta

É a compra realizada diretamente pelo cliente (on-line),através do Portal de Operações do BNDES - CartãoBNDES, e quitada com a utilização do Cartão BNDES.

Compra indireta

É a compra tradicionalmente realizada mediante o contatoentre fornecedor e cliente, finalizada pelo fornecedor atravésdo Portal de Operações do BNDES - Cartão BNDES e quita-da pelo cliente com a utilização do Cartão BNDES.

Quais as condições financeiras em vigor?

- Limite de crédito até R$ 250.000,00 (Duzentos e cinqüen-ta mil reais);

- Prazo de parcelamento em 12, 18, 24 ou até 36 meses;- Prestações fixas e iguais;- Taxa de juros de 1,07% ao mês (taxa em Fevereiro de 2007).

Obs: o limite de crédito de cada cliente será atribuído pelobanco emissor do cartão, após a respectiva análise decrédito

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TQSNews • Ano XII, nº 26, janeiro de 2008 3

O engenheiro Luiz Carlos GuliasCabral é ex-professor do cursode Engenharia Civil daUniversidade Regional deBlumenau (SC) tendo lecionadoas disciplinas de Resistênciados Materiais e Estruturas deConcreto Armado. Especialistaem estruturas pela UFF/Furb,em 1987, atua na área deprojetos de estruturas deconcreto armado como titularda CG Engenharia, além depossuir uma empresa desoftware para projetos deinstalações hidráulicas, elétricase gás. Com base nessavivência, Cabral enfatiza anecessidade de constanteatualização por parte dosprofissionais, absorvendo osnovos conhecimentos dastecnologias, assim como deanálise de desempenho dasestruturas. Mais fundamentalainda, a seu ver, é aconscientização dosengenheiros estruturais sobre aquestão da valorizaçãoprofissional, estimulando aunião por meio de associações,como a Abece, quedesenvolvem atividades eagregam esforços em torno deobjetivos comuns.

Como iniciou sua carreiraprofissional e como sedirecionou para o campo dasestruturas de concreto?

Cursei engenharia na UniversidadeFederal do Paraná, entre 1967 e1971. Naquela época, o curso era se-riado e composto de um ciclo básico,com duração de dois anos, um cicloprofissionalizante de caráter geral(materiais, concreto armado, estra-das, hidrologia, etc.) também com aduração de dois anos. No quinto e úl-timo ano, o acadêmico optava poruma especialidade entre estradas eaeroportos, hidráulica ou estruturas.

Dar aulas e participar dasatividades acadêmicas foi

uma experiência muitogratificante para mim e sintoimenso orgulho quando vejoex-alunos se destacando no

cenário da engenharia.

A minha opção foi pelas estruturas.Nesta opção, eram oferecidas asdisciplinas de Complementos deResistência dos Materiais (Teoria daElasticidade), Complementos deMecânica dos Solos, Estruturas Es-peciais, Concreto Protendido, Labo-ratório de Estática Experimental.Então, o direcionamento para ocampo das estruturas de concreto

foi resultado natural da minha for-mação acadêmica.

A carreira acadêmica foi umavocação natural?

Blumenau é uma cidade que sedestaca pelo pioneirismo no Esta-do. Primeira transmissora de TV,Primeira Rádio FM, Primeiro JornalOff Set, e a primeira Universidadedo Interior, que foi criada em 1964.O curso de Engenharia Civil foi cria-do em 1973 e inicialmente contavacom a colaboração de vários profis-sionais de outros centros, principal-mente Florianópolis e Porto Alegre.Aos poucos, a então Faculdade deEngenharia de Blumenau foi absor-vendo profissionais da região atéque, em 1977, iniciei ministrandoaulas de Resistência dos Materiais

TQSNEWSENTREVISTA

Eng. Luiz Carlos Gulias Cabral

Conhecimento e tecnologia

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4 TQSNews • Ano XII, nº 26, janeiro de 2008

TQSNEWS

e depois Estruturas de Concreto Ar-mado. Lecionei durante vinte e seteanos, tendo assumido a direção daFaculdade de Engenharia. Daraulas e participar das atividadesacadêmicas foi uma experiênciamuito gratificante para mim e sintoimenso orgulho quando vejo ex-alu-nos se destacando no cenário daengenharia.

Existe uma grande dose defidelidade por parte dos

contratantes, de forma que,se o projetista atende bem

às expectativas, serámantido na equipe nos

próximos empreendimentos.

O senhor sempre atuou na regiãode Blumenau e regiões próximas?

Sim, me formei em dezembro de1971 e, já no dia 2 de Janeiro de1972 iniciei minha carreira profissio-nal em Blumenau, trabalhandocomo engenheiro projetista de es-truturas na empresa do engenheiroEgon Alberto Stein, hoje Construto-ra Stein. Ao engenheiro Egon Alber-to Stein devo minha iniciação nosprojetos estruturais e, o que é mais

importante, a visão de comporta-mento estrutural e conduta profis-sional. Nesta fase tive a oportunida-de de lidar com grandes estruturasindustriais, já que a empresa era amaior construtora deste tipo deobra em Santa Catarina, sendo umadas mais bem conceituadas empre-sas construtoras do Estado atéhoje. Após este período, iniciei comescritório próprio em 1973 até apresente data, sempre atuando emBlumenau e regiões próximas.

Quais são as características domercado local para projetosestruturais?

No aspecto qualitativo, está restritoa estruturas de médio porte. O mer-cado local é relativamente pequenoe conservador na contratação dosprofissionais. Existe uma grandedose de fidelidade por parte doscontratantes, de forma que, se oprojetista atende bem às expectati-vas, será mantido na equipe nospróximos empreendimentos. A ex-ceção fica com o Balneário Cambo-riú e praias próximas, por ser ummercado muito competitivo e comempreendimentos (prédios residen-ciais) de vulto, com uma especula-ção imobiliária muito acentuada quese reflete na contratação dos servi-ços de engenharia. Atuamos muitopouco neste mercado.

As características do clima ecultura local influenciam nosprojetos? De que forma?

O clima influencia nas considera-ções de projeto: Umidade relativado ar, Classe de Agressividade Am-biental, etc. Já a cultura local teminfluência nas soluções, eu diria,mais conservadoras...

Qual o principal projeto doescritório que o senhordestacaria?

Participamos de vários projetos im-portantes na região, mas destacariao projeto da estrutura do Edifício Re-sidencial Salvador Dali, em Balneá-rio Camboriú, não só pelo porte daestrutura, mas também pelas solu-ções adotadas nas fundações e peloacatamento das nossas sugestõespelo nosso contratante, a empresaPickler Construções Ltda., entãocom sede em Blumenau. No final dadécada de 1980, recebemos a in-cumbência de projetar a estrutura

desse edifício de 32 lajes à beira-mar.Naquela época, já usuários TQS, uti-lizamos os sistemas CAD/FORMAS,CAD/VIGAS e CAD/PILAR para re-solver a estrutura para as cargasverticais e o STRESS para análise dovento. Lembro que o processamentodos pilares levava uma noite inteira eachávamos ótimo (hoje isso levariasegundos e ainda reclamamos). Asfundações foram projetadas paraestacas escavadas com lama bento-nítica, alcançando profundidadessuperiores a 30m.

Lembro que oprocessamento dos pilareslevava uma noite inteira e

achávamos ótimo (hoje issolevaria segundos e ainda

reclamamos).

Aproveito para fazer uma referênciaespecial a três profissionais que for-mavam o corpo técnico da empresacontratante: engenheiros Carlos Alber-to Ramos Schmidt, Valdir DamiãoMaffezzolli e Evódio João de Souza,que respaldaram todas as nossasponderações a respeito da estruturaem questão: concreto a ser utiliza-do, tipo de laje, rigidez estrutural,contratação de consultores em fun-

Edifício Residencial Salvador Dali Edifício Residencial Matisse

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TQSNews • Ano XII, nº 26, janeiro de 2008 5

TQSNEWS

dações, etc. Outro projeto que con-sidero importante, não pelo porte daestrutura, mas por ser consideradoum marco no escritório, foi a estru-tura do Edifício Residencial Matisse,gerenciado pela Viaplan Engenhariae Consultoria. Uma estrutura proje-tada no início de 2003 e já com osparâmetros da NBR 6118:2003.

Como o senhor avalia a evoluçãodo conhecimento no campo doconcreto armado? Quais asprincipais alterações ocorridas nosprojetos atuais, em comparaçãocom aqueles executados, porexemplo, há 20 anos?

Entendo que houve uma verdadeirarevolução nesta área nos últimos 20anos. O concreto armado hoje é ummaterial cujas potencialidades semultiplicaram. Fruto dos resultados

das pesquisas voltadas para as pro-priedades do concreto e seu com-portamento estrutural, a evolução doconhecimento no campo do concre-to armado nos proporciona análisesmais realistas e de maior confiabili-dade. Paralelamente houve umaevolução muito grande nos equipa-mentos e sistemas computacionaisque nos oferece a possibilidade deanálises complexas com rapidez,

segurança e baixo custo. Temosentão melhores condições de proje-tar estruturas mais seguras, econô-micas e duráveis do que há 20 anos.

O senhor acredita que essaevolução seja dominada pelosescritórios de projetos?

Boa parte dos profissionais da áreade projetos tem acompanhado essaevolução. O que temos notado éque o mesmo não tem acontecidocom alguns contratantes. Existecerta resistência em aceitar os re-sultados de análises mais realistas eexatas. Quando os resultados finan-ceiros se sobrepõem às questõestécnicas, são criadas determinadasdificuldades ao projetista colocan-do-o em situações, às vezes, atéembaraçosas. A respeito de proje-tos de colegas, já tive a oportunida-

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Planta de formas Planta de formas

Paralelamente houve uma evolução muito grande

nos equipamentos esistemas computacionais

que nos oferece apossibilidade de análisescomplexas com rapidez,segurança e baixo custo.

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de de ouvir comentários depreciati-vos completamente fora de propósi-to, somente pelo fato de os mesmosobservarem as determinações dasNormas Brasileiras.

Quando os resultadosfinanceiros se sobrepõem às

questões técnicas, sãocriadas determinadas

dificuldades ao projetistacolocando-o em situações,às vezes, até embaraçosas.

Que falhas mais comuns podemocorrer, caso o escritório nãodetenha tal know-how?

Projeto com análises equivocadasou com considerações de compor-tamento irreais pode provocar fa-lhas de vários tipos. As que maistemos observado são:- deformações excessivas (pela

não-consideração das não-linea-ridades física e geométrica, efei-to do vento, etc.) e seus reflexos(trincas em alvenarias, principal-mente);

- distribuição de esforços não con-dizente com as inércias adotadas;

- fissuração excessiva por deficiên-cia no dimensionamento;

- deterioração precoce da estruturapor não-adequabilidade ao meioambiente (principalmente cobri-mentos inadequados na sua quali-dade e quantidade).

Como as tecnologias dossoftwares estão contribuindopara ampliar a qualidade dessesprojetos?

Essas tecnologias contribuem demaneira fundamental, propiciandoas mais variadas simulações possí-veis, com respostas confiáveis, pre-vendo o comportamento da estrutu-ra nas várias fases construtivas comum grau de confiabilidade razoável.Graças aos bons softwares, alcan-çamos a capacidade de dimensio-nar e detalhar estruturas complexascom a segurança e economia ne-cessárias e ainda considerar a dura-bilidade como fator importante.Aliado a isso, os bons softwares nosfornecem também ferramentas dedetalhamento que melhoram emmuito a qualidade do projeto.

Tendo atuado como professor,como o senhor avalia essa novageração de profissionais que jánascem com ferramentas tãopoderosas nas mãos?

Não podemos pretender que ojovem que esteja se formando agoratenha a mesma forma de atuaçãoque dos profissionais formados há20 ou 30 anos. A realidade profissio-nal, a necessidade de mercado e osrecursos disponíveis são completa-mente diferentes, de forma que oengenheiro em início de carreira temde estar adaptado à conjunturaatual. Os profissionais de hoje têmuma vantagem, pois não precisamde adaptações e nem estão apega-dos a preconceitos e vícios quemuitas vezes nós, profissionais maisantigos, possuímos.

É também importante terem mente que a

valorização da classepassa pela valorização de

cada um de nós.

Como essa expertise influenciano desenvolvimento profissional?

Entendo que isso deve ser um resulta-do natural. Profissionais capacitados eatualizados prestam serviços de me-lhor qualidade – o que resulta em reco-nhecimento por parte do mercado.Isso às vezes não ocorre na velocida-de que a maioria deseja, causando

frustrações. Nós, às vezes, não temosa paciência necessária para esperardez, quinze anos para ter nosso traba-lho reconhecido. É também importan-te ter em mente que a valorização daclasse passa pela valorização de cadaum de nós. Então, devemos semprenos perguntar: “O que estou fazendopara melhorar profissionalmente?” Àsvezes, nos surpreendemos cobrandoa valorização de entidades ou gover-nos quando antes deveríamos cobrarde nós mesmos.

Entendo que esta é uma dasformas de se buscar avalorização da classe:

prestigiar e participar deentidades realmente

comprometidas e engajadasna valorização profissional.

Qual é o próximo passo a serdado nessa direção?

Creio que a conscientização e a uniãoda categoria em torno das nossasentidades pode acelerar o alcancedesse objetivo. Ultimamente temospresenciado inúmeras discussõesem torno desse tema, principalmentena Comunidade TQS. Como frutodestas discussões, notamos umaconvergência em torno da necessida-de de organização da classe e a sis-tematização das ações. Isso somen-te se consegue através de uma enti-dade organizada e forte, pois açõesisoladas e “quixotescas” não produ-zem efeitos que repercutam na socie-dade resultando em valorização. En-tendo que esta é uma das formas dese buscar a valorização da classe:prestigiar e participar de entidadesrealmente comprometidas e engaja-das na valorização profissional.

Com este propósito, estamos imple-mentando uma Delegacia Regionalda Abece em Santa Catarina e apro-veito para convidar os nossos cole-gas a participar dessa empreitada.Mas isso apenas não adianta. A va-lorização é um compromisso amplo,que deve ser alcançado não apenaspor meio da atuação correta paracom o nosso cliente, mas tambémcom um posicionamento firme pe-rante a Sociedade, considerandoainda o papel da Engenharia comoum título de alta honra.

TQSNEWS

Edifício Residencial Matisse

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Cobrimento – Classe III

Prezados,

Estou iniciando um estudo para uma edificação que seráconstruída em uma região litorânea, distante a 6 km em linhareta do mar. A NBR 6118:2003 relaciona as classes deagressividade na tabela 6.1. Para as regiões marinhas cons-ta que o risco de deterioração da estrutura é grande e a clas-se relacionada é a III. Conforme a tabela 7.2, a correspon-dência entre esta classe de agressividade ambiental e o co-brimento nominal da estrutura (em concreto armado) é de 4cm para vigas e pilares e 3 cm para as lajes. Porém surgeuma dúvida: Qual a distância máxima do mar que podemosadmitir como sendo região marinha (ou seja, Classe III)?

Atenciosamente,

Eng. Rafael Lino Calixto, Goiânia, GO

Prezado Colega:

A distância máxima não está explícita pois seria intermi-nável a tabela que conferisse tais detalhes quanto àagressividade ambiental. No mundo todo, estas tabelasindicadas nas Normas são simples assim, para justa-mente não deixar dúvidas: temos de aplicar o critériomais severo, o mais seguro.

Além disso, quem duvida que 6 km não é faixa litorânea?Em SP, onde morei por mais de 20 anos, a “maresia” quevem da Baixada Santista e se apresenta como um “fog”salino, estende-se até a fralda da Serra do Mar, só nãosubindo a São Paulo por ser esta cidade muito alta emrelação ao nível do mar. Mesmo assim, em alguns inver-nos, ao final da tarde, cidades mais próximas da Baixa-da, como Santo André, ficam cobertas por este fog, amais de 40 km de distância.

O prof. Graziano, quando apresentei uma palestra naABECE este ano, “me assoprou” da primeira fila ondaestava, que a situação “respingos de maré”, conside-rada com agressividade IV e “elevado risco de deterio-ração da estrutura” deve ser considerada até 600 m domar, ou seja, numa cidade litorânea, até 6 quadras dis-tante do mar.

O importante é a obra ter DURABILIDADE. Este custo,ferrenhamente recusado pelo Cliente, ou mesmo omitidoem “pretenso benefício” do Cliente, não vale a pena sereliminado. Minha recomendação é por manter este co-brimento e garanti-lo, usando pastilhas de concreto in-dustrializadas, as únicas capazes de impedir o problemada corrosão em atmosferas marinhas.

Atenciosamente,

Eng. Egydio Hervé Neto, Porto Alegre, RS

Saiba mais:

http://br.groups.yahoo.com/group/comunidadeTQS/message/22117

http://br.groups.yahoo.com/group/comunidadeTQS/message/22121

http://br.groups.yahoo.com/group/comunidadeTQS/message/22130

Back-Up

Prezados Colegas da Comunidade,

Mais um final de semana e mais um cliente, aqui de SãoPaulo, sofreu a ação de bandidos. Todos os computado-res do escritório foram levados. Dezenas de computado-res foram furtados com os respectivos “hard-locks”.

ESPAÇO VIRTUALNesta seção, são publicadas mensagens que sedestacaram nos grupos Comunidade TQS e Calculistas-Ba ao longo dos últimos meses.

Para efetuar sua inscrição e fazer parte dos grupos,basta acessar http://br.groups.yahoo.com/, criar um ID noYahoo, utilizar o mecanismo de busca com as palavras“Calculistas-Ba” e “ComunidadeTQS” solicitando suainscrição nos mesmos.

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TQSNEWS

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Embora o escritório tenha seguro contra furto, o transtor-no foi inevitável. Rapidamente, a empresa conseguiu recu-perar o parque de microcomputadores através da aquisi-ção de equipamentos novos em um supermercadocomum que fica aberto durante 24 horas. Gravamos novoshard-locks e a empresa voltou a operar hoje mesmo.

O importante no caso foi a empresa ter um “back-up”atualizado de quase todos os projetos em andamento.Eles estão utilizando o SCP (Sistema de Compartilha-mento de Projetos), recurso disponibilizado na V13 dossistemas CAD/TQS. Graças ao SCP, o back-up era sem-pre realizado a partir do “servidor” e os dados puderamser quase que plenamente recuperados. As reduzidas in-formações não recuperadas não estavam no servidor (osistema utilizado nestes casos é um tradicional editorgráfico internacional).

Em função do ocorrido, gostaria de reforçar uma mensa-gem já enviada a esta Comunidade com algumas impor-tantes recomendações:a. Perda do disco rígido, lembrar que os discos rígidos

possuem duração limitada;b. Acidentes sempre ocorrem, em geral, quando o volu-

me de projetos é maior;c. Furtos qualificados a escritórios de projeto estão

acontecendo com maior frequência;

Recomendo, com muita ênfase:1. Realizar “back-up” dos projetos diariamente, criar

metodologia para que isto ocorra independente dadisciplina de cada profissional;

2. Armazenar os dispositivos de “back-up” em locais di-ferentes do escritório. Alternativa pouco segura massimples: sites de hospedagem;

3. Testar semanalmente se as informações contidas no“back-up” podem ser recuperadas com segurança.Este procedimento é normalmente desprezado e sem-pre provoca surpresas desagradáveis.

Saudações

Eng. Nelson Covas, TQS, São Paulo, SP

Nelson e colegas,

Essa é uma atitude que venho tomando há algum tempo,mesmo não tendo qualquer problema de perda de infor-mação durante minha vida profissional.

Uso aqui, no meu pequeno escritório, o armazenamentodo backup em um HD externo slim. O meu HD é peque-no (60 GB), mas a Lacie acabou de lançar um HD de 2Terabytes, o que certamente atenderá até os maiores es-critórios de SP. O preço é alto, na faixa de 3 mil reais,mas nem se compara ao custo de perder os dados deum único projeto, imagina de todos os projetos.

Para quem não tem a V13, pode usar um programa debackup freeware muito bom chamado Syncback.

Fica aí a dica.

Abraços,

Eng. Carlos Henrique Linhares Feijão, Brasília, DF

Saiba mais:

http://br.groups.yahoo.com/group/comunidadeTQS/message/22336

http://br.groups.yahoo.com/group/comunidadeTQS/message/22334

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γzPrezados amigos da Comunidade

Em especial Nelson e Aurélio,

Sabemos que o γz pressupõe uma estrutura com deforma-ção uniforme, sem rotação e, para isso, trabalhamos paraque a estrutura chegue a esse comportamento desejado.

As perguntas são as seguintes:- Qual a rotação da estrutura admissível para o correto

cálculo do γz?- Quando há uma rotação (em cada combinação última)

como corrigir o efeito contra a segurança no cálculodos esforços de 2ª ordem, com o uso do γz?

- O uso do P-Δ é indicado neste caso? E se houver vigasde transição pesadas?

Sem mais,

Eng. Edward Uchoa, Maceió, AL

Prezado Edward e Colegas

Em primeiro lugar, desculpe-me pela demora na respos-ta. Estávamos executando alguns exemplos para eluci-dar sua questão mas estamos com dificuldades para ter-minar o trabalho devido a compromissos já assumidos.A sua questão é muito oportuna e vou tecer abaixo algu-mas considerações sobre o γz.

O γz, coeficiente para medir a importância dos esforçosde segunda ordem global, é, simplesmente, genial.

Além de medir esta importância, ele também é um parâ-metro amplificador para a obtenção dos esforços finais naestrutura, considerando a primeira e a segunda ordem.

Teoricamente as deduções do γz foram realizadas paraedifícios regulares, mesmo pavimento tipo, mesmo pé-direito, mesma inércia dos pilares, mesmas dimensõesde vigas e mesmas condições de engastamento.

Na prática, na realização usual de projetos, quase nenhu-ma das condições acima é encontrada. Entretanto, diver-sos trabalhos acadêmicos que fizeram comparaçõespara estimar os efeitos de segunda ordem entre o γz e oP-Δ chegaram a excelentes resultados globais para o γz.

Muitas polêmicas já foram criadas sobre o γz. Algumasdelas:- Os deslocamentos devido a cargas verticais devem ser

levados em consideração?- Vigas de transição invalidam o γz?- Em edificações menores que 4 pavimentos pode ser

aplicado o γz?- O γz é válido para deslocamentos elevados do edifício?- Como considerar os efeitos construtivos no cálculo do γz?- Como levar em conta a não-linearidade física no γz?- O γz pode ser aplicado a edificações com rotações em

planta?

Algumas destas respostas são conhecidas, outras não.Para colocar mais dúvidas sobre o assunto, encaminhoanexo abaixo um interessante artigo do prof. AugustoVasconcelos, redigido no ano 2000, citando os casosonde o γz não é recomendado. Devemos lembrar que os

engenheiros professores Mário Franco e Augusto Vas-concelos são os autores do γz.

O cálculo pelo P-Δ também traz alguns problemas aindanão equacionados:- Como considerar os efeitos construtivos na deforma-

ção axial dos pilares? Após alguns estudos isto foi re-solvido na versão 13 dos sistemas TQS. Este é o maiorproblema neste tipo de análise.

- Como avaliar se a estrutura possui efeitos significati-vos de segunda ordem? Alguns pontos da estruturapodem sofrer efeitos de segunda ordem razoáveis eoutros não. A média desses efeitos fornece algumsubsídio para este comportamento global? Nos siste-mas CAD/TQS criamos a variável RM2M1 (que é o γzdo P-Δ) que mede este efeito. Se este efeito global formenor do que 1.1, mesmo com o cálculo pelo P-Δ, po-demos desprezar os esforços adicionais?

Para responder objetivamente às suas questões vouemitir algumas considerações:- Deve-se procurar lançar a estrutura de forma tal que o

baricentro de aplicação das cargas horizontais coinci-da com o centro de torção do edifício. Isto nem sem-pre é possível.

- Para deslocamentos elevados do edifício (mesmo comtorção do edifício em planta significativa) outros limitespreconizados pela norma devem ser obedecidos,como deslocamento horizontal total e deslocamentosentre pisos. Quando os deslocamentos crescem, esseslimites são facilmente atingidos.

- Em edifícios que sofrem os efeitos de torção em plan-ta, é importante que a aplicação da ação do vento sejafeita em direções inclinadas, como a 45 e 135 graus.Isto é facilmente equacionado nos sistemas TQS.

- Os esforços adicionais que aparecem nos elementosestruturais devido a rotação em planta são tambémmajorados quando se aplica o γz como majorador deesforços. Portanto, os efeitos da rotação são, emparte, considerados.

- O cálculo do γz é feito a partir dos deslocamentos ho-rizontais de cada nó da estrutura considerando a pro-jeção do deslocamento desse nó na direção da aplica-ção da ação da carga horizontal.

- Edifícios com rotação significativa em planta devem terseus efeitos de 2ª ordem também avaliados pelo pro-cesso P-Δ.

- Para edificações elevadas e/ou esbeltas, a verificaçãodo efeito dinâmico das cargas horizontais de vento sãomais restritivas e significativas do que o γz A análise daaceleração horizontal no topo do edifício sob o efeitodo vento dinâmico é de importância fundamental.

- Considerar nas análises de primeira e segunda ordemos efeitos da não-linearidade física, mesmo que deforma simplificada.

Os itens acima são, praticamente, os itens já apontadospelo colega Sérgio Osório, que também enviou umamensagem sobre o assunto.

Pesquisei para encontrar algum valor para o limite da ro-tação do edifício, em planta, e não encontrei nenhumareferência confiável sobre o assunto. É um excelentetema para as futuras dissertações de mestrado e teses

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TQSNews • Ano XII, nº 26, janeiro de 2008 9

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de doutorado. Por acaso, surgiu aqui na TQS um exem-plo de uma edificação com 32 lajes, quase simétrica emrelação ao eixo vertical conforme a figura abaixo. A gran-de diferença entre o lado esquerdo e o lado direito doedifício em planta foi apenas a interrupção de um pilar àdireita do edifício, pavimento térreo, para a execução deum pé-direito duplo no hall social do edifício. Essa tran-sição de um pilar importante, apenas no térreo, afetoucompletamente os deslocamentos horizontais do edifí-cio sob as cargas verticais.

Deslocamentos do edifício em planta na 32ª laje. Medidas emcm. Aplicação de cargas verticais apenas.

O edifício tem deslocamentos horizontais significativosdevido à carga vertical pois ele possui 3 sacadas excên-tricas que provocam momentos fletores e o conseqüen-te deslocamento do edifício numa direção/sentido.Essas três sacadas podem ser visualizadas na figuraacima, região inferior.

Se não houvesse a transição de um único pilar, o deslo-camento horizontal devido a cargas verticais tambémexistiria (de cima para baixo na figura acima) e seria daordem de 7.5 cm. Com a viga de transição, o desloca-mento à direita alcançou 11 cm e à esquerda 4 cm. É evi-dente que o deslocamento horizontal do edifício atingiráo valor limite da Norma primeiramente no modelo dopilar com a transição, quando acontece a rotação dosdeslocamentos em planta. Portanto, esta rotação já fica,de certa forma, restrita devido aos limites já impostospela norma. O edifício que possui esta rotação significa-tiva já fica, automaticamente, limitado pelas prescriçõesde Norma e sua análise é mais desfavorável se compa-rada com o modelo dos pilares sem a transição.

Na realidade, estes deslocamentos horizontais devido acargas verticais não são totalmente confiáveis e verda-deiros. Devido ao processo construtivo de realinhamen-to do prumo do pilar lance a lance, esses deslocamen-tos não vão acontecer para uma certa parcela das car-gas verticais.

Deve-se lembrar que esta primeira rotação do edifício éapenas o primeiro passo da rotação final. Similarmenteao γz, temos também, analogamente, um coeficiente γθque corrige a rotação inicial para chegar à final. O prof.Mário Franco já escreveu um artigo muito interessante

sobre este assunto.

Respondendo mais objetivamente às suas questõesposso comentar:

- Qual a rotação da estrutura admissível para o corretocálculo do γz?

Número difícil de precisar. Os outros limites de desloca-mento da edificação impostos pela NBR 6118 já impe-dem rotações elevadas.

- Quando há uma rotação (em cada combinação última)como corrigir o efeito contra a segurança no cálculo dosesforços de 2a ordem, com o uso do γz?

Fazer um cálculo pelo P-Δ e conferir com o γz. Importan-te: o P-Δ mais indicado é o implantado na versão 13 dossistemas CAD/TQS, onde o efeito da deformação axialdos pilares sob cargas verticais (efeito construtivo) estáadequadamente equacionado.

- O uso do P-Δ é indicado neste caso? E se houver vigasde transição pesadas?

Sim, é a melhor ferramenta que temos para a elaboraçãoprática do projeto estrutural na atualidade. Não esqueceros efeitos da não-linearidade física e efeitos construti-vos. As vigas de transição afetam o cálculo dos efeitosde segunda ordem como o exemplo apresentado acima.

Como base no exposto acima, pode-se concluir que oprocesso P-Δ para avaliação dos efeitos de segundaordem em edifícios é o mais utilizado e recomendadodevido à sua abrangência de emprego. No dia-a-dia doprojeto isto não ocorre. Após inúmeras comparaçõesentre o cálculo pelo P-Δ e o γz, conclui-se que o γz é bas-tante confiável e muito mais fácil de se obter quando ovalor do γz é <= 1.3. Para γz > 1.3, geralmente, outros re-quisitos de Norma impedem o prosseguimento do proje-to (por exemplo, deslocamentos horizontais acima do li-mite). Deve-se lembrar também que o P-Δ tem suas limi-tações. Ao que tudo indica, o γz tem um alcance muitomaior que a sua teoria pressupõe. Estudos estão sendorealizados para o emprego do γz em edificações meno-res que 4 lajes. O γz superou muito as expectativas ini-ciais de seus autores. Além de revolucionar, na últimadécada, o projeto estrutural de edifícios com relativa al-tura, ele é um indicador simples, prático, fácil de se obtere, simplesmente, genial.

Saudações

Nelson Covas, TQS, São Paulo, SP

Caro Nelson,

Muito obrigado pelas respostas às minhas questõescom um verdadeiro passeio no assunto γz. Vou ter de meconcentrar para sedimentar todos os ensinamentos con-tidos nesta mensagem.

Um grande abraço

Eng. Edward Uchoa, Maceió, AL

Saiba mais:

http://br.groups.yahoo.com/group/comunidadeTQS/message/21617

http://www.tqs.com.br/downloads/VasconcelosGamaZ.pdf

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Retração do concreto

Caros colegas,

Outro dia desses circulou uma mensagem de um coleganosso, questionando sobre retração para estruturas deconcreto de grandes dimensões.

Ninguém comentou sobre o assunto, por quê?

Ninguém sabe a respeito ou porque não entenderam oquestionamento? Espero que seja pela formulação daquestão, que não tenha despertado interesse no assunto!

Mas vai aí de novo à questão sobre tal assunto, e quemsabe desta vez o assunto venha em pauta! Como tratara retração de peças de concreto com grandes dimen-sões, ou seja, bases de máquinas com elevadas espes-suras, blocos gigantes, grandes massas de concreto?

Fica aí então a pergunta no ar. Alguém teria algum mate-rial a respeito deste assunto?

Abraço a todos.

Eduardo Gomes Afonso, Ribeirão Preto, SP

Eduardo Afonso,

Vou tentar dar algumas informações sobre sua interes-sante pergunta, apesar de já decorridos quatro diasdesde que você a enviou ao grupo:

“Como tratar a retração de peças de concreto com grandesdimensões, ou seja, bases de máquinas com elevadas es-pessuras, blocos gigantes, grandes massas de concreto?”

Inicialmente, há que distinguir entre a retração térmicada retração hidráulica. Na retração térmica, que temlugar nos primeiros dias após a concretagem dos blo-cos, a retração e fissuração dos blocos decorrem da dis-sipação do elevado calor de hidratação, gerado pelagrande massa de concreto. Na retração hidráulica, quetem lugar ao longo de anos, após a concretagem, a re-tração e a fissuração decorrem da evaporação progres-siva da água de amassamento em excesso.

Essa distinção nos permitirá definir os procedimentos di-versos para tratar, adequadamente, os dois diferentes fe-nômenos acima citados.Vamos iniciar pelos procedimen-tos para controle da retração térmica nos grandes blocosde concreto, e, a seguir, os procedimentos para controlaros efeitos da retração hidráulica. A exposição é sumáriacomo exigem as condições de uma msg de e-mail.

Como tratar a retração térmica em grandes blocos deconcreto. Os procedimentos devem representar uma es-tratégia que minimize a ação dos fatores que favorecema fissuração do concreto sob esse fenômeno, com o ob-jetivo de reduzir ao mínimo a elevação da temperaturano concreto pela hidratação do cimento.

Essa estratégia abrange especificações dos materiais,da composição do concreto, e recomendações para asoperações de amassamento, lançamento, cura do con-creto e controle de resultados. Qualquer que seja a es-tratégia montada, só adquire possibilidades de êxito seProprietário, Fornecedor de Concreto e Construtor acre-ditarem em sua eficácia e se empenharem conjuntamen-te pelo seu sucesso.

Quantos aos materiais e composição do concreto:a. preferir cimento pozolânico, de menor calor de hidra-

tação (CP IV); respeitar teores mínimos de cimento de260 a 280 kg/m3 de concreto.

b. utilizar aditivos redutores de água, plastificantes, tipoP ou SP (EB-1763) e, eventualmente, os incorporado-res de ar, sob orientação do Engenheiro Tecnologista;preferir aditivo redutor de água em lugar de comple-mentar água de amassamento para corrigir consistên-cia, por ocasião do lançamento;

c. é desejável que a areia tenha módulos de finura acimade 2,6 e a dosagem do concreto seja orientada pararelações a/c mínimas necessárias à desforma e paraconsistências com slump de 100 a 150 mm.

Quanto às operações de amassamento e lançamento:a. fixar como meta não permitir elevações de temperatu-

ra de mais de 15ºC, sendo desejável que, por ocasiãodo lançamento, o concreto esteja à temperatura de10ºC, com recursos de água gelada ou flocos de gelo.

b. o lançamento será contínuo para evitar juntas frias,fendas perpétuas de percolação de água e a causa deproblemas de durabilidade a longo prazo. Recomen-dável a elaboração de um plano prévio de lançamen-to, em camadas de pequena espessura (30 a 40 cm).Avançar com diversas camadas simultaneamente,mantendo distância entre as frentes de concretagemdas camadas de 1,5 m a 2 m.

Quanto à cura, essa é absolutamente essencial para osucesso, e deve ser iniciada imediatamente após o de-sempolamento, nivelamento e alisamento da superfície.Prolongar a cura até 10 dias após o fim da concretagem.

Quanto ao controle de resultados, referir-se aos ensaiose procedimentos do cap. 7 da NBR 12655 e mais as me-didas sistemáticas de temperatura do concreto (2 em 2horas nas primeiras 48 horas) até o término da cura. Detodo o exposto, ressalta a importância que terá para osucesso dessa empreitada a interveniência do Enge-nheiro Tecnologista.

Como tratar a retração hidráulica em grandes blocosde concreto. Prever no projeto armação próxima à su-perfície para controle da fissuração resultante desse fe-nômeno, conforme prescreve, por exemplo, a NBR 6118,item 17.3.5.2.2.

A Norma americana ACI 350 recomenda que essas ar-mações não necessitam considerar, para seu cálculo,espessuras superiores a 60 cm. Assim, por exemplo,se a armação necessária é igual 0,7%, a armação a serdisposta em cada superfície será igual a 0,7% x 60/2(cm2/m), mesmo que a largura (ou altura) do bloco sejamaior do que 60 cm. Essa mesma Norma também per-mite que se reduza à metade a armação de superfíciena face inferior do bloco, em contato permanente como solo.

Cordialmente,

Eng. Antonio C. R. Laranjeiras, Salvador, BA

Saiba mais:

http://br.groups.yahoo.com/group/comunidadeTQS/message/21077

TQSNEWS

TQSNews • Ano XII, nº 26, janeiro de 2008 11

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EI para análise P-Δ

Caros,

Numa análise P-Δ, para determinação de efeitos globaisde 2ª ordem geométricos, qual o valor de EI eu uso paraconsiderar a não linearidade física (aproximada)? A es-trutura, no caso, é de apenas 1 andar.

Eng. Everton Fantim, Palmas, TO

Prezado engenheiro Everton,

A questão levantada por você é muito interessante. Fareiapenas algumas observações que podem auxiliá-lo aobter a resposta que você deseja. O texto a seguir foisubdividido em duas partes, uma que aborda o assuntoperante a NBR 6118:2003 e outra que apresenta umnovo tipo de modelagem.

NBR 6118:2003

A NBR 6118:2003, seção 15 “Instabilidade e efeitos de2ª ordem”, item 15.7.3, permite definir uma rigidez apro-ximada em vigas, pilares e lajes na análise dos esforçosglobais de 2ª ordem em estruturas reticuladas com nomínimo quatro andares. Exemplo: em edifícios modela-dos por pórtico espacial que atendam essa última con-

dição, pode-se adotar, de forma aproximada,(EI)séc=0,4.Eci.Ic nas vigas e (EI)séc=0,8.Eci.Ic nos pilares.

E para estruturas com menos de quatro andares (comoé o seu caso)? O que fazer? Posso adotar os mesmosvalores? Por que essas reduções são recomendadas so-mente para estruturas com no mínimo quatro andares?

Essa restrição foi definida na norma devido à falta de es-tudos específicos para este tipo de estrutura, onde, de-pendendo do nível de solicitação, no estado limite último(ELU), as rigidezes nas vigas, e principalmente nos pila-res, podem atingir valores bem inferiores aos especifica-dos. Nesse caso, com a adoção das reduções de rigidezdefinidas anteriormente, os efeitos de 2ª seriam subesti-mados. E, portanto, a análise estaria contra a segurança.

Atualmente, existem pesquisas direcionadas para análi-se deste assunto. Acredito que, em breve, teremos umapossível resposta para esta questão. Vamos aguardar.

Neste momento, a única afirmação que se pode fazer éque a não-linearidade física em estruturas com menosde quatro andares deve ser sempre considerada numaanálise P-Δ. E que, na impossibilidade de definição devalores de redução de rigidez mais precisos (obtidos pormeio de diagramas momento-curvatura), os mesmosdevem ser estimados com precaução, priorizandosempre um cálculo a favor da segurança.

TQSNEWS

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Método Geral Global

Nesta segunda parte do texto, conforme já foi dito, vouapresentar um novo tipo de modelagem viável na avalia-ção dos efeitos de 2ª ordem em uma estrutura de con-creto armado, inclusive naquelas que possuemmenos de quatro andares. Nessa análise, denominadaaqui de Método Geral Global, tanto a não-linearidade fí-sica (NLF) como a não-linearidade geométrica (NLG),são tratadas de forma refinada.

Eis algumas características do Método Geral Global:

a. O edifício é modelado globalmente por meio de umúnico pórtico espacial.

b. A NLG é considerada por processo P-Δ, no qual sebusca iterativamente a posição de equilíbrio da estrutura.

c. Cada vão de viga e lance de pilar presente no mode-lo é discretizado em inúmeras barras, conformemostra a figura a seguir (cada barra está representadaem cor diferente).

d. A NLF é considerada por meio da definição de rigide-zes EI extraídas a partir de diagramas Mx1/r eN,M,1/r, para todas as vigas e pilares. Ou seja, nãoexiste mais a aproximação com 0,4 e 0,8!

O cálculo da rigidez EI para cada barra do modelo é viá-vel devido ao avanço do poder de processamento doscomputadores, e também da evolução dos processosnuméricos, que tornaram a montagem de diagramasMx,1/r ou N,M,1/r bastante eficiente. É possível, inclusi-ve, calcular a rigidez real oblíqua a partir da trinca de es-forços atuantes (N,Mx,My), ao invés de desacoplar aanálise através das linearizações.

Vale lembrar que estas rigidezes são extraídas deacordo com as armaduras detalhadas em cada ele-mento (viga e pilar).

Perceba também que, com a discretização adotada, édefinida uma rigidez para cada trecho de pilar e viga.Cada barra tem um EI diferente!

e. Devido à discretização adotada, através da análise não-linear geométrica, é possível avaliar tanto os efeitos glo-bais como os efeitos locais de 2ª ordem, sendo, portan-to, uma excelente alternativa tanto para avaliação da es-tabilidade global como para o cálculo de pilares.

Este novo tipo de modelagem já foi desenvolvido no sis-tema CAD/TQS, e está sendo testado. Os testes atéentão realizados mostram que a redução através doscoeficientes 0,4 e 0,8 para edifícios de maior porte é bas-tante coerente. E que, para estruturas de menor porte,em certos casos, as rigidezes aproximadas são superes-timadas, justificando uma redução nos coeficientes redu-tores. Mas, ainda é cedo para fazer qualquer conclusão!

Convém lembrar também que, por necessitar das armadu-ras pré-definidas, o Método Geral Global trata essencial-mente de um processo de verificação final da estrutura.

Espero ter contribuído,

Eng. Alio Kimura, São Paulo, SP

Saiba mais:

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http://br.groups.yahoo.com/group/comunidadeTQS/message/21132

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TQSNews • Ano XII, nº 26, janeiro de 2008 13

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Momentos negativos

Caros colegas,

Uma discussão no Calculistas-Ba sobre torção levou acitação de qual modelo foi empregado para o cálculo.Assim escreveram sobre tipos teóricos de nós, de comofazer com que o nó se comporte como rótula, etc.

Isso me lembrou em fazer perguntas ao grupo: Sempre,desde quando se calculava por processos mais aproxima-dos, encontrei projetos de colegas onde grande parte daslajes foram dimensionadas sem consideração da continui-dade. Alguns desses projetos têm painéis onde simples-mente não aparecem armação negativa ou, quando apare-cem, só nas lajes maiores. Ora, isso é muito cômodo naobra, no entanto, nunca me pareceu correto considerar quea laje, em serviço, se comporte dessa maneira, sem apare-cerem fissuras fora do ELS. E, pior ainda, não se tem comocalcular a abertura dessas fissuras em locais simplesmentesem armação. Além do mais, as lajes calculadas com todosos apoios simples apresenta deformações maiores.

Outro dia um cliente meu pediu para projetar uma estru-tura dessa forma. Tentei convencê-lo de que isso nãoera bom mas o argumento foi que ele já executou váriosprojetos do engenheiro “X”, lá da cidade “Y”, dessaforma e nunca deu problema nenhum. Coisas assimacontecem muito nessa atividade.

As perguntas são: Os colegas desconsideram a conti-nuidade em algumas lajes? Com que critérios? Quais asconsiderações teóricas?

Abraços,

Eng. Antonio Palmeira, São Luís, MA

Prezado Palmeira,

Tive notícias de que em São Paulo é usual o projeto delajes maciças nos edifícios de alvenaria estrutural sem aconsideração da continuidade, sob a alegação de queas eventuais fissuras ficariam invisíveis sob a parede queestaria acima. Pessoalmente, nunca tive coragem deexecutar um projeto assim e sempre levo em conta acontinuidade. As deformações podemos até prever des-prezando a continuidade, mas e as fissuras no negativo,o que garante que não surgirão logo após a parede?

Na realidade, há muitos anos atrás, tive experiências de-sagradáveis em não considerar essa continuidade quan-do a laje vizinha era rebaixada, para uma varanda, porexemplo. Há algumas décadas atrás era recomendávelna bibliografia disponível assim proceder. Hoje até nes-ses casos prefiro utilizar uma armação mais complicadae levar em conta a continuidade.

Também em lajes pré-moldadas com nervuras e blocoscerâmicos, já vi ocorrerem problemas devido à descon-sideração da continuidade no caso de pisos e vãosacima de 4m. Que descomplica a execução, descompli-ca. Mas que fissura, fissura. Cair, não cai.

Um abraço.

Eng. Márcio Medeiros, Natal, RN

Caro Palmeira e demais colegas,

Sua mensagem veio bem a calhar.

Sempre faço calculo de lajes com consideração de continui-dade. Às vezes não considero em lajes pré-moldadas, poisnormalmente em minha região as fabricas já consideram asmesmas como bi-apoiadas, mesmo que sejam colocadosnegativos mínimos (se é que um #5 mm, ou #4.2 às vezes,a cada 35 cm pode ser considerado armadura mínima).

Quanto às maciças, fui contratado para fazer o cálculode um edifício de pequeno porte, 5 pisos. O contratante,construtor com experiência de mais de 20 anos comconstrução desse tipo de edificação, sempre fez os cál-culos “a mão” utilizando-se apenas de uma calculadoracientífica e tabelas, desenho também “a mão” no papelsulfurize, a lápis.

Primeira exigência: lajes somente apoiadas, exclusivamen-te pela comodidade na obra, pois alega que os negativossão “pisados” e vão parar acomodados junto aos positivos.

Eu até concordo, pois sempre que visitei as obras fiqueiassustado com o posicionamento dos negativos.

Fazer o quê? Argumentei da mesma forma que você,discursei sobre o momento volvente, fissuras sobre asvigas, etc. Vou fazer como solicitado. Até porque o clien-te/profissional é competente e detalhista e colocou issocomo condicionante para a elaboração do projeto.

Eng. Reginaldo Carllo Carrer, Ponta Grossa, PR

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COEFICIENTE DE MOLA

Eng. José Sérgio dos Santos, Fortaleza, CE

SÓ USO O COMPUTADOR!

Eng. José Sérgio dos Santos, Fortaleza, CE

– Deixa de ser doido! Ninguém faz mais isso não! Eu por exemplonunca calculei uma viga na mão. Já comecei no computador!

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Caros colegas,

Só verdades foram ditas. A escolha de consideração decontinuidade ou não é nossa, por isso chamamos de“modelo de cálculo”. Eu sempre a considero pois achoestar mais próximo à realidade. Nunca me apareceualgum cliente exigindo calcular lajes contínuas como iso-ladas, desprezando-se os momentos negativos. Quantoao posicionamento da armadura, podemos usar o quena minha região se chama de “caranguejos”, ou seja ar-mações auxiliares em forma de “pequenos cavaletes”que auxiliam a manutenção da posição superior da fer-ragem negativa. O que nunca foi do meu agrado é a con-sideração de momentos negativos em lajes contínuaspré-moldadas, até porque a zona de compressão solici-tará os blocos de enchimento, sejam eles cerâmicos ou,pior, de isopor. Coloco sim uma armadura mínima paracombater fissuras, mas sempre que calculei esse tipo delaje, considerei as vigotas como bi-apoiadas.

Eng. Marco Tâmega, Rio de Janeiro, RJ

Prezado engenheiro Palmeira e Colegas

Sobre esta sua colocação de armaduras negativas emlajes contínuas, recordo-me de uma passagem ocorridahá mais de 30 anos.

Eu trabalhava numa importante empresa de projetos eum colega meu estava projetando um edifício de concre-to armado onde estas lajes contínuas estavam presen-tes. Este colega era, e ainda é, um excelente engenhei-ro, aquele profissional que eu chamo de engenheirocompleto que entendia muito de projeto estrutural, ins-talações, construção etc. Por coincidência ele se formouna mesma escola e foi meu colega de faculdade porcinco anos.

Voltando ao projeto, ele realizou o detalhamento daslajes e a obra foi iniciada. Depois de três lajes concre-tadas, devidamente escoradas, foi feita a retirada com-pleta do escoramento da laje inferior. Notaram uma de-formação exagerada da laje e o engenheiro foi chama-do à obra para ver o que estava acontecendo. Depois

de conferir o projeto das lajes, verificar o cálculo dasflechas (e eu fiz isto junto com ele), vimos que nadatinha de anormal. O problema estava colocado e istotrouxe um aborrecimento muito grande para ele, o pro-jetista (culpado em primeira instância). Ele, muito expe-riente, pensou, pensou e exigiu que o pessoal da obraabrisse um trecho na face superior da laje, junto à viga,para verificar o posicionamento das armaduras negati-vas. E não deu outra: a armadura negativa estava láembaixo da laje.

Então ele comentou comigo: as duas lajes já concreta-das também deverão sofrer deformações acentuadas eo problema somente vai ser corrigido na quarta laje emdiante quando o construtor tomar cuidado com o posi-cionamento da armadura.

Ele também disse uma frase de que não me esqueço atéhoje: “Nunca mais projeto uma laje considerando mo-mentos negativos e a continuidade, pela falta de garan-tia de execução. A partir de hoje, vou armar as lajescomo simplesmente apoiadas para as armaduras positi-vas e cálculo de flechas e colocar uma armadura nega-tiva reduzida para controlar a fissuração exagerada”.Atualmente este antigo colega de trabalho é nosso clien-te e continua agindo exatamente dessa mesma forma.

Este é apenas um relato, mas você pode observar queexistem muito motivos para muitos engenheiros consi-derarem as lajes como simplesmente apoiadas (emborasem uma defesa teórica convincente).

Saudações,

Eng. Nelson Covas, TQS, São Paulo, SP

Saiba mais:

http://br.groups.yahoo.com/group/comunidadeTQS/message/22452

http://br.groups.yahoo.com/group/comunidadeTQS/message/22457

http://br.groups.yahoo.com/group/comunidadeTQS/message/22462

http://br.groups.yahoo.com/group/comunidadeTQS/message/22467

http://br.groups.yahoo.com/group/comunidadeTQS/message/22469

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TQSNews • Ano XII, nº 26, janeiro de 2008 15

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TQS-PREO - Pré-Moldados

A primeira versão do TQS-PREO, sistema específicopara elaboração de projetos de estruturas pré-molda-das, será disponibilizada neste primeiro semestre. Emrelação ao que já foi apresentado nas edições anterioresdo TQSNews (nº 24 e nº 25), foram incorporados os se-guintes novos recursos:

- Definição de furos para a passagem de chumbadoresem vigas. Esses chumbadores são automaticamenteinseridos nos consolos a partir da definição dos furosnas vigas.

- Recorte automático de elementos de lajes alveolaresem volta de pilares.

- Comando para embutimento automático de consolosretangulares em dentes Gerber.

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DESENVOLVIMENTO

DesenvolvimentoComeçamos o ano com grandes novidades para a ver-são 14. Esta versão incluirá o Pórtico Não-linear Físicoe Geométrico, que é um modelo estrutural que reúnediversas características inovadoras. Teremos também a

análise dinâmica com time-history e a primeira versãodo sistema de estruturas pré-moldadas. Além disso, osusuários TQS serão os primeiros no Brasil a poder con-tar com uma interface com o Revit Structure®.

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- Definição de duto de água pluvial em pilares pré-mol-dados, que serão transferidos e coerentemente consi-derados no dimensionamento no CAD/Pilar.

- Melhoria no desenho de formas, com representação defuros, alças, pinos, dutos de água pluvial

- Comando de renumeração de consolos considerandogeometria, largura de apoio, consolo duplo e geometriade pinos de engastamento de vigas.

- Programa para dimensionamento, detalhamento e de-senho automático de consolos. Dimensiona, detalha edesenha considerando a envoltória de todos os conso-los de mesma característica. A listagem de resultadosmostra a origem das solicitações máximas. É previstaa ancoragem do tirante por barra horizontal soldada elaço horizontal. O desenho de consolos é gerado emfolha A4.

- Definição de novas faixas de estribos em regiões deapoio de pilares.

- Consistência de dados com correção interativa dasaída de dutos de água pluvial, alças e furos de pilarespré-moldados.

- O Editor de Esforços e Armaduras em Pilares tornou-secompatível para edição de pilares pré-moldados.

- Geração de carregamentos em pilares no formato TEP,em estruturas pré-moldadas mas com pilares moldadosin-loco. O dimensionamento dos pilares moldados in-loco passam a levar em conta as etapas construtivas.

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- Programa que calcula quantitativos de formas de pré-moldados. Mostra a quantidade de peças, volume epeso de concreto, e estimativa de volume de capa porpavimento.

Visualização 3D de ferros

- Melhorias na visualização com transparência.

- Identificação dos diferentes tipos de ferros com diferen-tes cores. Separada a visualização de armadura longi-tudinal, transversal, lateral e grampos em vigas, arma-duras de furos em vigas, longitudinal e transversal empilares, positiva e negativa em lajes. Armaduras de pila-res pré-moldados e consolos também são mostrados.

Mensagem de erros dos editores gráficos

- Nova janela de erros de funcionamento assíncrono.Permite ver os erros seqüencialmente ou escolher dire-tamente o erro, pulando avisos que não interessam ou

rever erros que já foram mostrados. Tanto o Modeladorquanto outros editores gráficos passaram a ter esta ja-nela (incluindo editor de grelhas e alvenaria estrutural).

CAD/Formas – Modelador

- Reestruturada a alteração de dados de vigas. Quandomais de um elemento é selecionado e existem trechoscom dados independentes, o programa pergunta uma vezse os trechos estão incluídos na edição. Isto se refletirános campos em que aparecerão válidos (dados iguais) ouinválidos (em branco, dados diferentes). No final, osdados dos trechos também poderão ser alterados.

Interface com o Revit Structure®

Assinamos um importante acordo de cooperação técni-ca com a Autodesk para integração com o produto Au-todesk Revit Structure®. Vamos descrever resumidamen-te o que vem a ser este produto e as implicações paraos usuários TQS.

O conceito de BIM (Building information modeling, ouModelagem de informações de edifícios) vem crescendonos últimos tempos. Trata-se da reunião, em um únicomodelo digital, de informações de arquitetura, estruturae instalações do edifício. Reunir todos os projetistas em

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um único modelo traz a vantagem de evitar redundânciade informações e eliminar erros de transferência dedados de um para outro. No modelo único, quaisquer al-terações se refletem automaticamente em todas as plan-tas, vistas, cortes e listas de materiais. Além disso, as in-formações fornecidas graficamente agregam outrosdados como características físicas, custos, revisões, for-necedores, etc. Um coordenador de projeto pode visua-lizar o modelo com dados de todos os projetistas e veri-ficar interferências e outros problemas.

Há cerca de 5 anos, a Autodesk adquiriu a Revit Techno-logy Corporation, e passou a considerar este programa(Revit®), em vez do Autocad®, sua plataforma de longoprazo para aplicações de arquitetura, engenharia e cons-trução (AEC). O Revit® é um sistema projetado desde oinício dentro do conceito BIM, com objetos gráficos as-sociados a atributos, interface de usuário simples e ou-tros recursos. O Revit® começa aos poucos a ser utiliza-do em escritórios de arquitetura no Brasil. Como a maiorparte dos projetos de arquitetura hoje são feitos em 2Dem Autocad®, o uso do Revit® dependerá do aprendiza-do de uma nova cultura.

Preparamos uma interface que possibilitará:- Lançar um modelo estrutural no Revit Structure® e im-

portá-lo para o TQS;- Lançar um modelo no TQS e importá-lo para o Revit

Structure®;- Introduzir alterações no modelo estrutural a partir do

TQS ou Revit®, e levar essas alterações para o mode-lo do outro sistema.

Estamos produzindo dentro das diferentes possibilida-des de cada sistema uma interface com:- Troca de informações exclusivamente geométricas.

Toda informação necessária para cálculo estruturalpermanece e é lançada dentro do TQS (carregamentose combinações, vinculações, apoios, critérios, etc).

- Modelo de transporte adaptativo simétrico. Considera-se que existindo o mesmo modelo no Revit® e no TQSapenas um é alterado por vez. Ao se transportar o mo-delo de um sistema para outro, o sistema que importaadapta o modelo atual para ficar igual ao importado,sem perda de informação.

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Assim, uma alteração estrutural realizada no Revit® podeser trazida automaticamente para o TQS, e vice-versa.Algumas restrições quanto aos elementos transferidospoderá existir, uma vez que o TQS e o Revit® são siste-mas com diferentes objetivos e filosofias. Estas restri-ções, resolvidas inicialmente de forma manual, deverãodiminuir com o tempo.

O acordo de cooperação com a Autodesk é um reconhe-cimento do trabalho da TQS e seus clientes por aquelaque é a maior fornecedora mundial de softwares paraprojeto. Os clientes TQS da versão 14 serão os primei-ros no Brasil a se integrar com o mundo BIM.

Análise dinâmica (time-history)

Desde a versão 9, está disponível no sistema CAD/TQSa análise dinâmica baseada em vibrações livres. Isto é,pode-se calcular as formas modais e suas respectivasfrequências naturais de pavimentos modelados por gre-lha e edifícios simulados por pórtico espacial. Trata-sede um recurso que permite uma boa avaliação preliminardo comportamento dinâmico da estrutura.

Na versão 14 que será lançada em breve, com a cola-boração do engenheiro Sérgio Stolovas, essa análisedinâmica foi amplamente melhorada. Agora, será pos-sível avaliar a resposta da estrutura perante a atuaçãode perturbações (vibrações forçadas). Isto é, poder-se-á calcular deslocamentos, velocidades e acelera-ções ao longo do tempo (história no tempo) geradaspor ações dinâmicas, como por exemplo: atividades

de seres humanos, funcionamento de equipamentosmecânicos ou qualquer ação dinâmica conhecida ouque possa ser estimada.

Essa nova ferramenta possibilitará uma análise bastanterefinada do comportamento em serviço (aceitabilidadefuncional e sensorial) de estruturas solicitadas por açõesdinâmicas. Veja, a seguir, duas aplicações realizadas nosistema CAD/TQS v14 e que são objetos de estudo du-rante os cursos ministrados pelo engenheiro Stolovas(ver mais na seção Notícias adiante nesse jornal).

a. Análise da resposta de um pavimento submetido àação de um grupo de pessoas caminhando sobre a laje.

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b. Análise da resposta de uma base de turbo gerador dealta freqüência.

Vento dinâmico

Será que quando o vento incidir nesse edifício as pes-soas que estiverem nos andares superiores sentirão oprédio vibrar?

Esta é uma pergunta bastante comum em projetos deedifícios, notadamente em casos de estruturas altas eesbeltas.

Com o objetivo de auxiliar os engenheiros de estruturasa responderem essa questão, foi desenvolvido pelos en-genheiros Sérgio Pinheiro e Ricardo França um novo re-curso atrelado ao módulo time-history apresentado an-teriormente, que possibilitará avaliar a aceitabilidadesensorial (conforto humano) em edifícios de concretosubmetidos a rajadas de vento.

Veja, a seguir, o gráfico da variação das acelarações notempo em um ponto localizado no último andar de umedifício.

Sismo no Peru

Com a colaboração da pesquisadora peruana NellySanchez, foi introduzida no sistema CAD/TQS a formu-lação presente na norma do Peru para análise sísmica.A seleção de espectros segundo as características lo-cais (zona territorial, tipo de solo, tipo da estrutura...)passou a ser facilmente definida para análise no pórticoespacial TQS.

Em seu trabalho, a engenheira Nelly comparou diversos re-sultados obtidos no sistema CAD/TQS com outras ferra-mentas internacionais para inúmeros tipos de estruturas.

Pórtico NLFG

A busca por uma modelagem cada vez mais realista docomportamento de um edifício de concreto é um para-digma na Engenharia de Estruturas, principalmente noque se refere à segurança da estrutura aliada à otimiza-ção do uso dos materiais consumidos.

Diante disso, a TQS disponibilizará na versão 14 maisum modelo inovador chamado de “Pórtico Não-linear Fí-sico e Geométrico”, ou simplesmente “Pórtico NLFG”.

Trata-se de um modelo espacial que abrange toda aestrutura composta pelas vigas e pilares de um edifício,

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e que pode ser utilizado na verificação desses elemen-tos perante as solicitações normais no Estado LimiteÚltimo (ELU).

Neste pórtico, cada vão de viga e lance de pilar é dividi-do em inúmeras barras, permitindo uma avaliação maisrefinada dos efeitos das não-linearidades física (NLF) egeométrica (NLG).

A rigidez à flexão de todas as seções é calculada a par-tir das relações momento-curvatura obtidas de acordocom a geometria, armadura detalhada e esforços atuan-tes nos elementos. Com isso, as aproximações 0,4EIcpara vigas e 0,8EIc para pilares deixam de existir.

A posição final de equilíbrio da estrutura é calculada inte-rativamente, levando-se em conta os efeitos globais e lo-cais de 2ª ordem de forma conjunta. As condições de vin-culação dos pilares no cálculo dos esforços locais de 2ªordem são consideradas de forma muito mais realista.

Podem ser também considerados os efeitos geradospela fluência (deformação lenta) e por imperfeições geo-métricas globais (desaprumo global) e locais (desapru-mo local e falta de retilineidade).

Trata-se, portanto, de um novo modelo que reúne diver-sas características (NLF, NLG, fluência, imperfeiçõesgeométricas), tratadas de forma bastante refinada, quepermitirá uma análise mais realista do comportamento daestrutura, e conseqüentemente, uma otimização na ela-boração do projeto estrutural de edifícios de concreto.

Todos os resultados obtidos pelo Pórtico NLFG poderãoser avaliados com detalhes por meio de um visualizadorgráfico desenvolvido especificamente para essa análise, fa-cilitando assim o diagnóstico do comportamento da estru-tura. Por exemplo, pode-se detectar quais pontos da estru-tura que porventura romperam e montar as curvas de inte-ração para avaliar as suas respectivas condições no ELU.

SISEs

O SISEs (sistema para interação solo-estrutura) continuaem plena evolução. Relacionamos abaixo alguns itensque foram acrescidos no sistema:

a. Método Antunes & Cabral

Novo método para estimativa de capacidade de cargade estacas, conforme proposto por Antunes e Cabral noSEFE III 1996 (Seminário de Engenharia e Fundações Es-peciais e Geotecnia). Este método é bastante emprega-do para estacas do tipo hélice.

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b. Pré-dimensionamento

Foram incluídas rotinas para a elaboração do pré-dimen-sionamento de alguns elementos de fundação:• Estacas;• Tubulões;• Sapatas isoladas.

Agora, a partir da determinação de alguns parâmetros,no próprio editor dos elementos citados, o SISEs realiza,automaticamente, um pré-dimensionamento geométricodestes elementos. O SISEs obtém, a partir dos esforçosna base dos pilares, a carga nos elementos de fundaçãopara a realização deste pré-dimensionamento (carrega-mento vertical máximo). A locação de cada elemento defundação já está determinada pelas informações trans-feridas do projeto estrutural.

Com estas novas funções, a digitação trabalhosa para adefinição dos elementos de fundação foi otimizada, au-mentando a produtividade.

c. Estacas metálicas

Agora as estacas metálicas já podem ser definidas noSISEs. Foram acrescentados novos campos relativos aessas estacas tais como:• Área da seção transversal;• Perímetro da seção transversal;• Momentos de inércia (I) a flexão em x e y;• Módulo resistente (W) em x e y.

Estas estacas são discretizadas com coeficientes dereação horizontal e vertical ao longo de toda a estaca.Também para estas estacas continuam sendo feitas asverificações tradicionais, ao longo de toda a sua exten-são, tais como, tensão média, tensão máxima atuante,envoltórias, etc, para toda a gama de carregamentos.

d. Bloco sobre diversos tubulões

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É com muita satisfação que anunciamos os 200 primei-ros clientes que atualizaram suas cópias dos SistemasCAD/TQS, para a Versão 13:

Dácio Carvalho Proj. Estr. S/C Ltda. (Fortaleza, CE)Archimino C. de Athayde Neto (Belém, PA)Eng. Ademar Toyonori Hirata (Goiânia, GO)Monteiro Linardi Eng. S/C Ltda. (São Paulo, SP)Tecncon - Tec. do Concr. e Eng. Ltda. (João Pessoa, PB)CSP Projetos e Consultoria S/C (Niterói, RJ)Escola de Eng. de São Carlos (São Carlos, SP)Statura Eng. de Proj. S/C Ltda. (São Paulo, SP)Eng. Antonio César Capuruço (Belo Horizonte, MG)Estecal - Esc. Tec. Yasuo Yamamoto (São Paulo, SP)Eng. Ruy Fernando R. da Fonseca (Manaus, AM)MC Técnica Estrutural Ltda. (Belo Horizonte, MG)Kalkulo - Projetos Estruturais Ltda. (Curitiba, PR)Coluna Eng. de Projetos Ltda. (Belo Horizonte, MG)Cláudio Puga Eng. de Proj. Ltda. (São Paulo, SP)Justino Vieira & M. Aguiar Proj. Estr. (Rio de Janeiro, RJ)Eng. Ilacir Ferreira (Brasília, DF)C.G. Engenharia Ltda. (Blumenau, SC)P.A. Pereira Eng. Estruturas Ltda. (Florianópolis, SC)Planear Engenharia S/C Ltda. (São Paulo, SP)C.E.C. Cia de Eng. Civil Ltda. (São Paulo, SP)Empr. Bras. de Infra-Estrut. Aerop. (Brasília, DF)Quattor Engenharia S/C Ltda. (Brasília, DF)Aluizio A. M. D’Avila Eng. Proj. Ltda. (São Paulo, SP)R.S. Engenharia S/S Ltda. (Porto Alegre, RS)Renato Andrade Eng. S/C Ltda. (Jundiaí, SP)Knijnik Engenharia S/C Ltda. (Porto Alegre, RS)Secope Engenharia Ltda. (Manaus, AM)Ávila Eng. e Cons.de Estrut. Ltda. (Marília, SP)Escr. Técnico Feitosa e Cruz Ltda. (São Paulo, SP)Eng. José Artur L. Carvalho (Manaus, AM)Zocco Projetos Estruturais Ltda. (Londrina, PR)Procalc Estruturas S/C Ltda. (Curitiba, PR)Sérgio Otoch Proj. Estrut. S/C Ltda. (Fortaleza, CE)George Maranhão Eng. Cons. Estr. (Natal, RN)Enecol Eng. Estr. e Consultoria Ltda. (Natal, RN)Eduardo Penteado Eng. Ltda. (São Paulo, SP)Engaste Eng. e Ass. Técnica Ltda. (Teresina, PI)Concreto Eng. de Projetos Ltda. (S. J. Ribamar, MA)E. T. J. M. Coelho F. E. C. dos Santos (Santos, SP)Pedreira de Freitas S/C Ltda. (São Paulo, SP)Mac Cunha Engenharia Ltda. (Porto Alegre, RS)Eng. Fernando C. Favinha Rodrigues (Marília, SP)Cal - Fac Consultoria & Eng. (São Paulo, SP)Eng. Adriano Grammatico (São Bernardo do Campo, SP)Disegno Eng. e Projetos S/C Ltda. (Santos, SP)ADJ Projetos e Consultoria Ltda. (Curitiba, PR)Eng. Luiz Carlos Spengler Filho (Macaé, RJ)Eng. Carlos Roberto F. Santos (Uberlândia, MG)Eng. Antonio S. F. Palmeira (São Luís, MA)

Steng Soc. Técnica de Eng. Ltda. (Teresina, PI)Eng. William Candido da Silva (Viçosa, MG)Eng. Andre Luis M. Mourão Dias (Fortaleza, CE)LAP Engenharia Ltda. (Vitória, ES)Paula Machado Eng.e Proj. Ltda. (Belo Horizonte, MG)Eng. Luiz Antonio P. Passos (Rio de Janeiro, RJ)Eng. Edson Paulo Becker (Florianópolis, SC)Aymo Eng. e Construções Ltda. (São Paulo, SP)Poisson Análise Estrut. Ltda. (Juiz de Fora, MG)Max W. Wagner Eng. de Estrut. S/C Ltda. (São Paulo, SP)Eng. Edie Ramos Fernandes (Curitiba, PR)Eng. Marcello da Cunha Moraes (Brasília, DF)Eng. José Ferreira (Brasília, DF)Moraes Raposo Proj. e Constr. (Barbacena, MG)Minerbo - Fuchs Engenharia S/A (Barueri, SP)Eng. Hamilton Batista Brati Coan (Orleans, SC)Eng. Rômulo Curzio Valente (Belo Horizonte, MG)Ribeiro Eng. de Projetos Ltda. (Ribeirão Preto, SP)Eng. José Pedro V. Gomes (Cachoeiro do Itapemirim, ES)Neoprotec Proj. e Ass. de Eng. (Blumenau, SC)Eng. Aurélio F. Lelo Carpinelli (Ribeirão Pires, SP)Eng. João Campolina Ferreira Lima (Timóteo, MG)Prodenge Engenharia e Projeto Ltda. (Barueri, SP)Adamy Proj. Especiais Ltda. (Novo Hamburgo, RS)Eng. Augusto Dias de Araujo (Natal, RN)Eng. Jorge Martins Sarkis (Santa Maria, RS)Paulo Malta Proj. Cons. Rep. Ltda. (Recife, PE)Eng. Mario Ferreira Sobrinho (Belém, PA)Eng. Djalma Francisco da Silva (Uberlândia, MG)Eng. Karla Maria C.O. Paranhos (Sorocaba, SP)Zica Eng. e Projetos Ltda. (Dores do Indaiá, MG)Eng. Rinaldi da Costa (Criciúma, SC)Eng. Rui Santiago de Oliveira (Natal, RN)Sayeg Engenharia Ltda. (São Paulo, SP)Empr. Constr. Ernesto Woebcke S/A (Porto Alegre, RS)Eng. Rodrigo A. Penaloza Imana (La Paz, Bolívia)Eng. Milton Roberto Yoshinari (Cuiabá, MT)Eng. Ismael Tavares Richa (Goiânia, GO)Eng. Michel Henrique da Silveira (Goiânia, GO)Furnas Centrais Elétricas S/A (Rio de Janeiro, RJ)Stavel Eng. de Estr. Ltda. (Belo Horizonte, MG)LY Eng. e Projetos S/C Ltda. (São Paulo, SP)T & K Engenharia S/C Ltda. (Londrina, PR)Ribeira & Chan Eng. S/C Ltda. (São Paulo, SP)Eng. Ronaldo A. Rodrigues (Belo Horizonte, MG)Eng. Mario Alberto Ferriani (Ribeirão Preto, SP)Eng. Marco Antonio Pinheiro (Ribeirão Preto, SP)Escritorio Téc. Costa Santos (Rio de Janeiro, RJ)Gimenez & Souza Eng. e Constr. (Campinas, SP)Protec Estr. de Concreto Ltda. (Juiz de Fora, MG)

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ACS Eng. de Estruturas Ltda. (São Paulo, SP)Eng. Ângelo Rafael Baldi (Jundiaí, SP)Eng. Antonio César R. Sperandio (Colatina, ES)Eng. Wilson Roberto de Oliveira (Cuiabá, MT)Eng. Kleber Elian Auad (Belo Horizonte, MG)Eng. Luiz Antonio Fontana (Serra Negra, SP)Sposito, Franzoi e Oliveira Ltda. (Itajaí, SC)Eng. Wetter Arruda L. Tavares (Fortaleza, CE)Colméia Constr. Ltda. (Aparecida Goiânia, GO)Projetal Projetos e Consult. Ltda. (Barueri, SP)Projcon Proj. - Constr. Civil Ltda. (São Paulo, SP)Grupo Dois Engenharia Ltda. (São Paulo, SP)Constsul Engenharia Ltda. (Porto Alegre, RS)Eng. Jair Pereira de Souza (São Paulo, SP)Eng. Mário Marques Sobrinho (Pitangueiras, SP)Eng. Francisco V. Santoro (Rio de Janeiro, RJ)Eng. Ângelo D. Barros Filho (Belo Horizonte, MG)Eng. Ataliba Pagotto Junior (São Paulo, SP)Mario Ritter Engenharia Ltda. (Chapecó, SC)Eng. Regina Hagemann (Joinville, SC)V&N Engenheiros Associados Ltda. (Salvador, BA)Plâncton Eng. Consultores Ltda. (São Paulo, SP)Jowim Construtora Ltda. (São Paulo, SP)Eng. Roberta Leopoldo e Silva (São Paulo, SP)Eng. Amauri Robinski (Curitiba, PR)Eng. Antonio O. Fernandes Teixeira (Itatiba, SP)Estrucalc Eng. Associados Ltda. (São Paulo, SP)GMA Eng. e Projetos Ltda. (Rio de Janeiro, RJ)Eng. Salvador Noboa Filho (Ribeirão Preto, SP)Eng. Jairo F. Di Giorgio (Cachoeiro do Itapemirim, ES)Eng. Sérgio Martinho Celeste (Nilópolis, RJ)Simon Engenharia Ltda. (Porto Alegre, RS)Ney Costantini Eng. Proj. Ltda. (São Paulo, SP)Cyrillo Jr. Proj. de Eng. Ltda. (São Paulo, SP)PHS Engenharia de Projetos Ltda. (Itajaí, SC)Luiz Carlos Fontenele Proj. Estr. (Fortaleza, CE)Eng. Roberto M. de Barros (Belo Horizonte, MG)Eng. Gláucio C. Soares (Belo Horizonte, MG)EGP Eng. e Proj. Estr. Ltda. (Belo Horizonte, MG)Eng. Carlos Roberto Santini (Itapeva, SP)Eng. José Hélcio Siqueira Jr. (São Paulo, SP)Engeprem Eng. Pré-Moldados (Jaboticabal, SP)Arcade Eng. e Constr. Ltda. (Porto Alegre, RS)Aspel Projetos e Engenharia Ltda. (Salvador, BA)Eng. Leonardo Gonçalves Costa (Brasília, DF)LPC - Lacerda Proj. Cons. Ltda. (Belo Horizonte, MG)Eng. Neiva Terezinha Pelissari (Cuiabá, MT)LN Engenharia S/C Ltda. (São Paulo, SP)Eng. Ricardo Simões (Itatiba, SP)Epro Eng. de Proj. e Cons. Ltda. (Belo Horizonte, MG)Technip Brasil - E. I. Apoio Marítimo (Rio de Janeiro, RJ)Eng. Samuel H. Pizzetti (Bento Gonçalves, RS)

Augusto Franklin Proj. Estr. S/C (Salvador, BA)Ekman Engenharia Ltda. (Caxias do Sul, RS)Bertoni Eng. e Construções Ltda. (Olímpia, SP)Construtora Engea Ltda. (Manaus, AM)NG Eng. Estrutural S/C Ltda. (São Paulo, SP)Ferrari Engenharia S/C Ltda. (Sorocaba, SP)Eng. Inácio Pontes Batista Junior (Fortaleza, CE)MK Projetos Estruturais Ltda. (São Paulo, SP)3D Engenharia Ltda. (Sorriso, MT)Pouguett Eng. e Projetos Ltda. (São Paulo, SP)Eng. Fernando Wordell (Passo Fundo, RS)LH Engenharia de Estruturas Ltda. (Curitiba, PR)Eng. Amaury José O. de Aguiar (Belém, PA)Eng. Paulo Sérgio da S. Aurenção (Cabo Frio, RJ)Eng. Amacin Rodrigues Moreira (Curitiba, PR)Eng. José Alberto Juca de Loyola (Brasília, DF)Azevedo Engenharia Ltda. (São Luís, MA)Edatec Engenharia S/C Ltda. (São Paulo, SP)Eng. Hildebrando M. F. Dantas (Alagoinhas, BA)Eng. Carlos Alberto Baccini Barbosa (Curitiba, PR)HMM Engenharia Estrutural Ltda. (Aracaju, SE)Eng. Ronílson Shimabuku (Santos, SP)Eng. Manoel Terron Neto (Curitiba, PR)Entec Eng. Téc. e Econômica Ltda. (Cuiabá, MT)G3 Engenharia Estrutural Ltda. (Maceió, AL)Eng. Jamilson Lessa Castro (Maceió, AL)Atual Engenharia S/S Ltda. (São Paulo, SP)Construtora Líder Ltda. (Belo Horizonte, MG)JDS Projetos S/C Ltda. (São Paulo, SP)Eng. Fernando Diniz Marcondes (Salvador, BA)E. M. Uchoa Engenharia (Maceió, AL)Sanest Projeto e Consultoria Ltda. (Uberaba, MG)Eng. Kooshi Nakai (Lins, SP)Eng. Ricardo Rausse (Santo André, SP)Eng. Geovane Luciano Lima (Mineiros, GO)Eng. Fabio Mossato Dias (Bauru, SP)Eng. Newton Elmor Padao (Rio de Janeiro, RJ)Vanguarda Sist. Estr. Abertos Eng. (Porto Alegre, RS)SF Engenharia Ltda. (Rio de Janeiro, RJ)PRCA - Engenharia Ltda. (São Paulo, SP)Eng. Ivan Guilherme Morales (Araraquara, SP)Bede Consult. e Projetos Ltda. (Belo Horizonte, MG)A. C. Peralta Engenharia Ltda. (Maringá, PR)Projecc Engenharia Ltda. (Feira de Santana, BA)Eng. Sydnei Augusto dos Santos (Santos, SP)Somatec Engenharia Ltda. (São Paulo, SP)Midori Arquitetura e Engenharia S/C (Brasília, DF)Eng. Luiz Cesar Matheus Gottschall (Brasília, DF)Eng. Francisco José S. Fernandes (Teresina, PI)MPA Engenharia S/C Ltda. (São Paulo, SP)Eng. Alexander S. Grama (Patos de Minas, MG)

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Foi ministrada, no dia 11 de setem-bro de 2007, a palestra “InformáticaAplicada aos Projetos de Estruturasde Concreto Armado”, como parteda Semana de Engenharia Civil daPUC, Campinas, SP.

Tivemos duas palestras, uma demanhã e outra de noite, onde foramsorteados exemplares do livro doengenheiro Alio Kimura. Os ganha-dores foram Lucas Roberto Pereirae Davi Ricardo Bicudo Fernandes.Agradecemos ao Prof. José Libera-to Bozza pelo convite. PUC, Campinas

CAD/TQS NAS UNIVERSIDADES

Sistemas CAD/TQS e o ensino da engenharia

Com o objetivo de colaborarcom as escolas de engenhariapara a adequação do ensino daengenharia estrutural de

concreto armado e protendidoatravés de ferramentascomputacionais avançadas,vamos citar nesta edição

algumas ações que foram e/ouestão sendo desenvolvidas comesse objetivo, envolvendo ossistemas CAD/TQS.

Semana de Engenharia Civil – PUC, Campinas, SP

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TQSNews • Ano XII, nº 26, janeiro de 2008 27

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Nos dias 19 e 20 de setembro de2007, na UNESP, em Bauru, minis-tramos um mini curso onde os alu-nos do curso de Engenharia Civil pu-deram participar com entusiasmo,tendo os primeiros contatos com osSistemas Integrados CAD/TQS.

Agradecemos pela ótima hospitali-dade, em especial aos professoresPaulo Bastos e Carlos Javaroni, queforam nossos cicerones durante aestada em Bauru.

Sorteamos, ao final do curso, o livro“Informática Aplicada em Estruturasde Concreto Armado” do engenhei-ro Alio Kimura, e o ganhador foi oacadêmico de engenharia civilAndré Luiz Candido da Silva.

Foi ministrado no dia 15 de outubrode 2007, a palestra “InformáticaAplicada em Estruturas de ConcretoArmado” como parte da Semana deEngenharia Civil das Faculdades In-tegradas de Araraquara (SP).

Agradecemos a ótima hospitalidadede todos organizadores em especialao prof. Rodrigo Gustavo Delalibera.

Mini Curso – Sistemas CAD/TQS – UNESP, Bauru, SP

Sorteio, UNESP, Bauru

Faculdades Integradas de Araraquara

Semana da Engenharia, Araraquara, SP

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Foi ministrada, no dia 28 de setem-bro de 2007, a palestra “InformáticaAplicada aos Projetos de Estruturasde Concreto Armado”, como parteda Semana de Engenharia Civil daUniversidade de Blumenau.

Na ocasião, foi sorteado um exem-plar do livro do engenheiro Alio Kimu-ra e o ganhador foi o acadêmico deengenharia civil William Arthur Eggert.

Agradecemos a todos alunos pre-sentes e ao nosso colega, cliente erepresentante, professor engenheiroLuiz Carlos Gulias Cabral, que mi-nistrou a palestra e nos auxiliou narealização do evento.

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No segundo semestre de 2007, mi-nistramos alguns mini-cursos sobre“Informática Aplicada em Estruturasde Concreto Armado”, em queforam abordados temas como: mo-delagem estrutural de edifícios, aná-lise não-linear, estabilidade global ecálculo de pilares. O principal obje-tivo foi difundir o uso de sistemascomputacionais como ferramentasauxiliares no aprendizado responsá-vel da análise de estruturas.

Os mini-cursos foram realizados nascidades de Salvador, Fortaleza e Ma-naus. Agradecemos todos organiza-dores, patrocinadores e apoiadoresdesses eventos: em Salvador (enge-nheiro Fernando Diniz Marcondes,UFBA e Abece, BA), em Fortaleza(engenheiro Sérgio Otoch, UFC, Uni-for, Arcelor Mittal, Impacto Protensãoe Abece, CE) e em Manaus (enge-nheiro Francisco Anastácio de Carva-lho, Abece, AM e CREA, AM).

Curso “Informática Aplicada em Estruturas de Concreto Armado”

Manaus

UFBA, Salvador UFBA, Salvador

Auditório, Universidade de Blumenau.

Semana de Engenharia Civil – Universidade de Blumenau, Blumenau, SC

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TQSNews • Ano XII, nº 26, janeiro de 2008 29

Fomos convidados a participar da Se-mana Ceciliana de Engenharia Civil –2007 promovida pela UniversidadeSanta Cecília em Santos, SP, no dia26 de novembro de 2007, onde profe-rimos a palestra “Informática aplicadaa projetos de estruturas de concreto”.

Na ocasião, sorteamos o livro “Infor-mática Aplicada em Estruturas deConcreto Armado”, de autoria do en-genheiro Alio Kimura. A ganhadora foia aluna Aleide Sampaio de Oliveiraque já tinha o livro e doou-o para oseu colega, o acadêmico Marcus Vi-nicius de Oliveira Gonçalves. Agrade-cemos aos professores Iberê, Nilenee Edith pelo convite e hospitalidade.

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No dia 10 de novembro de 2007, das13:00 às 17:00 horas, realizamosuma apresentação para os alunos dePós-Graduação da Unilins, especiali-dade estruturas, em São Paulo.

O tema da apresentação foi a apli-cação dos recursos da informáticapara a elaboração de projetos estru-turais nos dias atuais. Durante o

evento, realizamos o sorteio de umexemplar do livro “Informática apli-cada em estruturas de concreto ar-mado”, cujo ganhador foi o enge-nheiro Marcelo Exman Kleingesind.

Agradecemos aos alunos presentes,à Unilins e aos professores SuzanaPeleteiro e Silvana De Nardini pelaoportunidade e pelo convite.

Aproveitamos a oportunidade para in-formar que estão abertas as inscriçõespara novas turmas de Especializaçãoem Engenharia de Estruturas, nas ci-dades de Lins e São Paulo. Maioresinformações podem ser encontradasno endereço: http://www.unilins.edu.br/cursos/pos/separado/pos/index.php

Abaixo, algumas fotos do evento:

Estivemos, no dia 6 de novembro de2007, na 11ª Semana de EngenhariaCivil da Unicamp/SP apresentandoa palestra: Informática aplicada aprojetos de estruturas de concreto.

Agradecemos à Unicamp pelo convitee hospitalidade. Na ocasião sorteamoso livro “Informática Aplicada em Estru-turas de Concreto Armado” do eng.Alio Kimura, cuja ganhadora foi a futu-ra engenheira, Gisela Nossi Nakamura.

Unilins, São Paulo. Unilins, São Paulo.

Universidade Santa Cecília, Santos

Sorteio, Unicamp, Campinas.

Apresentação dos Sistemas CAD/TQS – Pós Graduação da Unilins, São Paulo, SP

Semana Ceciliana de Engenharia Civil - 2007 - Universidade Santa Cecília, Santos, SP

11ª Semana de Engenharia Civil– Unicamp, Campinas, SP

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Nos dias 5, 6 e 7 de dezembro de2007, realizamos o quinto Curso In-tensivo na Escola de Engenharia deSão Carlos.

Nesta edição, o curso foi realizadocom uma carga horária de 24 horas,empregando o mesmo roteiro e pro-grama do curso anterior, que visatransmitir aos participantes noçõestanto operacionais quanto concei-tuais sobre os sistemas CAD/TQS.

Desta vez, tivemos 14 participantes,alunos de mestrado e doutorado, uti-

lizando o ótimo laboratório do edifí-cio de Estruturas, com projetor multi-mídia e 16 computadores rápidos.

Queremos agradecer a aluna ErikaKimura pela colaboração e ajuda naorganização.

Queremos também agradecer aosprofessores pelo total apoio e re-ceptividade, principalmente ao prof.Samuel Giongo e ao Massaki, dosuporte técnico.

Parabéns a todos pela participação!

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Nos dias 28 e 29 de novembro de2007, estivemos na UniversidadeFederal Fluminense, na cidade deNiterói, onde realizamos um minicurso sobre os Sistemas CAD/TQSpara os alunos de graduação de En-genharia Civil.

Os alunos desenvolveram um proje-to no computador, começando pelafase de criação dos dados do edifí-cio e importação da arquitetura,passando pelas fases de entrada dedados, processamentos e análiseaté a fase fina da plotagem.

Apesar de o conteúdo do curso ser re-lativamente básico, a experiência vivi-da nestas 16 horas de cursos foi muitopositiva, servindo-nos inclusive parapensarmos e repensarmos como po-deremos desenvolver tal curso voltadopara os nossos usuários, em 2008.

Na oportunidade, realizamos o sor-teio de dois exemplares do livro “In-formática Aplicada em Estruturas deConcreto Armado” (Alio Kimura)

entre os vinte e quatro alunos pre-sentes. Os sorteados foram os alu-nos: Osvaldo da Cunha Mello Junire Monique Queiroz.

Mini Curso – Sistemas CAD/TQS – UFF, Niterói, RJ

Mini Curso, UFF, Niterói

USP, São Carlos

Curso Intensivo – Sistemas CAD/TQS – USP, São Carlos, SP

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TQSNews • Ano XII, nº 26, janeiro de 2008 31

É com muita satisfação que anunciamos a adesão deimportantes empresas de projeto estrutural aos sistemasCAD/TQS. Nos últimos meses, destacaram-se:

Eng. Rogério Moura de Oliveira (São Paulo, SP)Eng. Higor Cézar Vilela Guinossi (Astorga, SP)Eng. Sérgio Levorato Dal Ponte (Marília, SP)Eng. Rodrigo Alexandre Baesso (Motuca, SP)Eng. Gustavo Ferreira Fantinatti (Brodowski, SP)Eng. Ricardo Tuma Calil (São Paulo, SP)Eng. Ivair Pasquali (Santa Maria, RS)Eng. Ernanni G. Valle Jr. (Campina Grande,PB)Eng. Viviane Ramires Hoshino (S. Bernardo Campo, SP)Eng. Carlos Henrique de Morais (Itaí, SP)Eng. Gilson Marafiga Pedroso (Palmas, TO)Eng. Vladimir Macedo de Souza (Betim, MG)Eng. Luis Eduardo V. Leitão (Santa Cruz Sul, RS)Eng. Celso Aurélio Cordeiro (Blumenau, SC)Eng. Tiago Borba Pavinato (Torres, RS)Eng. Raimundo Costa Filho (Boa Vista, RR)Eng. Arthur Frederico R. Pessoa (Fortaleza, CE)Fund. Univ. Federal Uberlândia (Uberlândia, MG)

Prof. Dr. Turíbio José da Silva

Fernandes & Campos Ltda. (Teresina, PI)Eng. Maurício Campos

Eng. Márcio Araújo Mortoni Silva (Natal, RN)Eng. João Santarosa Esmanhoto (Curitiba, PR)Eng. Paula Andressa Bosso (Campinas, SP)Eng. Augusto Cezar B. da Silva (Oriximina, PA)Eng. Rodrigo da S. Pinto (Poços de Caldas, MG)Eng. Ricardo Zanon Cotrim (Sant. Araguaia, PA)Eng. Fabiana Carqueija O. Maia (Salvador, BA)Eng. Márcia Santos de Jesus (Salvador, BA)Spitaletti S/A Conc. Protendido (S. do Parnaíba, SP)

Eng. Erte de Jesus Spitaletti

Eng. Cláudia Priscila Bressan (Vinhedo, SP)Eng. Edevaldo Franco Neto (Descalvado, SP)Eng. Raquel Kinder dos Santos (Blumenau, SC)Eng. Marco Antonio Borges Traldi (Goiânia, GO)Eng. Vanderlei dos Santos (São Vicente, SP)Eng. Wagner Saraiva Alexandre (Cajazeiras, Pb)Companhia Vale do Rio Doce (Vitória, ES)

Sra. Alexandra Schmitd

H. Nunes Engenharia e Constr. Ltda. (Ribeirão Preto, SP)Eng. Harlen Nunes

Eng. Rafael Goulart Ortiz (Viamão, RS)Eng. Andrey Monteiro Maciel (Sorocaba, SP)Eng. Manasses Xavier Souza (João Pessoa, PB)Eng. Raimundo Newton S. Pinto (Belém, PA)Eng. Kelly Ataíde Rodrigues Nahum (Belém, PA)

Eng. Tatiane Savi (Herval D’Oeste, SC)Construtora Zagonel Ltda. (Lajeado, RS)

Eng. Pedro Pederzolli Pereira

Eng. Antonio Carlos Maia (São Paulo, SP)Eng. Luciana Mendonça Santos (São Carlos, SP)Eng. Ivo Ricardo Ciacco (São João da Boa Vista, SP)Mixdesign Tartuce Eng. Assoc. Ltda. (São Paulo, SP)

Eng. Eduardo Guida Tartuce

Pi Enga. e Consultoria Ltda. (Belo Horizonte, MG)Eng. Igor Portella Garcia de Carvalho

Eng. Edmundo Domingos da Hora (Matão, SP)F. Bertin & L. Alves Ltda. (Cascavel, PR)

Sr. Luiz Carlos Alves

Comercial Pontaferro Ltda. (Ponta Grossa, PR)Sr. Paulo Bertin

Ferro & Aço Sober Ltda. (Maringá, PR)Eng. Renato José Ferreira (Ouro Preto, MG)Eng. Paulo Henrique Menezes Silva (Anápolis, GO)Pref. Mun. São José dos Campos (S. J. Campos, SP)

Sr. Dieferson de Pádua Silva

Eng. João Carlos Cardenuto (São Paulo, SP)Construtora Porto Const. Proj. Ltda. (São Paulo, SP)

Arq. Elson Andrade

Eng. Gilberto Massao Enjiu (S. Bernardo do Campo, SP)Eng. Clarice Shimano (Umuarama, PR)Eng. Marta Takeuti (Maringá, PR)Ecovap - Eng. Cons. Vale Paraíba Ltda. (S. J. Campos, SP)

Sr. José Luiz V. Gouveia

Eng. Rene Alexandre Galetti (São Carlos, SP)Eng. Fernando Menezes A. Filho (São Carlos, SP)Eng. Rodrigo Gustavo Delalibera (São Carlos, SP)TGPO Engenharia Ltda. (São Paulo, SP)

Eng. Lázaro Pedro Barbosa

Interplanus Engenharia S/s Ltda. (São Paulo, SP)Eng. Wilson Fernando Caropreso Capasso

Eng. Sílvio Adriano M. Leme (São Paulo, SP)Eng. Eduardo Cesar Ricci (Barrinha, SP)Eng. Alcion José Viana Teixeira (Curitiba, PR)Eng. José Fernando Rocha (Cajamar, SP)Eng. Rui Ries (Carazinho, RS)Eng. Ravy Delatorre Costa (Caldas Novas, GO)

Eng. Alexandre de Freitas Pinto (Ipatinga, MG)

Redav Serviços de Eng. Ltda. (Rio de Janeiro, RJ)Eng. David Antunes Cabral

BC Projetos Ltda. (Rio de Janeiro, RJ)Sr. Gladiston dos Santos

Eng. José Cruz Vieira Costa (Belo Horizonte, MG)

Eng. Manuella Vasconcelos Neri (Salvador, BA)

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Eng. José Wanderley Pinto (Recife, PE)

Eng. Juliana Ramos Carlão (São Paulo, SP)

Eng. José Carlos Camargo (Bragança Paulista, SP)

Eng. Jordanna Chamon Vogt (Belo Horizonte, MG)

Eng. José Pedro Costa Pereira (Macapá, AP)

Eng. Edilson Devechio (Osasco, SP)

Eng. Antonio Gotti Neto (São Paulo, SP)

Comando da 4 Região Militar (Belo Horizonte, MG)Major Deoclides Castro Pires

Eng. André Luiz Silveira Maia (Belo Horizonte, MG)

Construtora Getsemani Ltda. (Guarulhos, SP)Eng. Paulo Sanches da Silva

Bemarco Industrial Ltda. (Itupeva, SP)Eng. Sérgio Diniz Marcondes

DSS Engenharia Civil Ltda. (Goiânia, GO)Eng. Dalton Souza E Silva

Eng. Antonio Carlos Cunha Junior (Itabirito, MG)

Universidade Federal Santa Maria (Santa Maria, RS)

Eng. Gerson Moacyr Sisniegas Alva

Eng. Ingo Jurgen G. Scorciapino (São Paulo, SP)

Eng. Rodrigo A. Falcucci (Ribeirão Preto, SP)

Eng. Marconi Leonardi (Caçapava do Sul, RS)

Antonio Belitardo Eng. e Proj. Ltda. (Salvador, BA)Eng. Antonio Belitardo

Açotrim Comércio - Ferro e Aço Ltda. (Piedade, SP)Sr. Mizael Junior

Araújo Costa Eng. e Consultoria Ltda. (Maceió, Al)Eng. Agliberto de Araújo Costa

Eng. Paulo André Zardo (São Miguel Oeste, SC)

TJ Copiadora E Digitalização Ltda. (Guarulhos, SP)Eng. Teotinio Araújo Barreto Junior

Eng. Tomas Vieira de Lima (São Paulo, SP)

Eng. Regis Murilo S. Borges (Uberlândia, MG)

Eng. Gean Wagner Oliveira Braga (Maceió, Al)

Eng. Marcelo Benevides Santos (Garanhuns, PE)

Eng. Rudney Nascimento Rocha (Manaus, AM)

Eng. Rinaldo Garcia Ramirez (Maringá, PR)

Eng. Thiago Spilere Pieri (Nova Veneza, SC)

Eng. Sergio Penna e Rocha (Vila Velha, ES)

Eng. Danilo Magalhães Gomes (Joinville, SC)

Eng. Luiz Hildemar Goes da Silva Jr. (Macapá, AP)

Eng. Isabela Neves de Lima P.Mota (Salvador, BA)

Noroeste Eng. e Representações Ltda. (Unaí, MG)Eng. Geni de Souza Oliveira

6° Batalhão de Eng. de Construção (Boa Vista, RR)Cap. Emanuel Oliveira Silva

Eng. Arcindino Almeida Filho (Presidente Prudente, SP)

Eng. Eliton Roberto Veloso (Toledo, PR)

Eng. Wagner G. Gallego Filho (Praia Grande, SP)

Eng. Marcelo Costa Scalabrin (Curitiba, PR)

Centro Est. de Educ. Tecn. Paula Souza (São Paulo, SP)Sr. Carlos Augusto

Eng. Rafael Alves de Souza (Maringá, PR)

Carvalho e Fernandes Ltda. (Teresina, PI)Eng. Adriel Mesquita de Sousa

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A revisão NB-1/2003 da norma bra-sileira estabelece em sua cláusula11.8 quais as combinações deações que devem ser consideradasno projeto estrutural. A interpreta-ção das exigências deve ser estabe-lecida pelos próprios profissionais,pois cada um interpretará, de seumodo de ver, o que deve ser feito.

Para melhores esclarecimentos, re-produzimos a seguir:

“A combinação de ações deve serfeita de forma que possam ser deter-minados os efeitos mais desfavorá-veis para a estrutura: a verificação dasegurança em relação aos estados-limites ELU e ELS deve ser realizadaem função de combinações últimase de serviço, respectivamente.”

Em cada uma, devemcomparecer sempre asações permanentes. As

ações variáveis precisam serclassificadas como variável

principal e variáveissecundárias. Como

estabelecer a diferença?

O que significam “combinações últi-mas” e “combinações de serviço”?

A norma esclarece isso em cláusu-las sucessivas. Classifica as combi-

nações últimas como normais, es-peciais (ou de construção) e ex-cepcionais.

Em cada uma, devem comparecersempre as ações permanentes. Asações variáveis precisam ser classi-ficadas como variável principal evariáveis secundárias. Como esta-belecer a diferença?

Se existirem 5 ações variáveis, porexemplo:1) Carga vertical variávelpara o edifício inteiro; 2) Carga verti-cal de paredes removíveis; 3) Efeitostérmicos; 4) Empuxos de terra nãoequilibrados (atuais e futuros); 5)Vento a 90º, devemos eleger umadelas (a que fornecer as maiores so-licitações) como a principal. As de-mais serão secundárias. Como nãose sabe, de antemão, qual das 5ações é a que produz solicitaçõespreponderantes, é preciso fazer ten-tativas. Como é o computador quefaz isto, e não custa nada, a nãoser alguns segundos a mais de pro-cessamentos, tentamos todas as 5alternativas. No final, damos aordem para que o computador cole-cione apenas os esforços prepon-derantes, isto é, que prepare a en-voltória dos esforços. Esses esfor-ços, que já possuem os respectivosfatores γf de majoração, serão osutilizados para o dimensionamento.No caso do exemplo, são apenas 5combinações.

Quando se tratar de combinaçõesúltimas especiais ou combina-ções últimas excepcionais, o pro-cedimento se repete, porém comcoeficientes γf diferentes.

Se a planta do andar-tiponão é retangular, mas

apresenta recortes, sacadas,protuberâncias, torna-senecessário considerar o

vento em várias direções.

Foi dado como exemplo o caso daexistência de apenas 5 tipos deações variáveis. Na realidade, emedifícios de vários pavimentos, ocor-rem mais casos no projeto. Se aplanta do andar-tipo não é retangu-lar, mas apresenta recortes, saca-das, protuberâncias, torna-se ne-cessário considerar o vento em vá-rias direções. Numa mesma direção,por exemplo 0º, o efeito pode ser di-

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ARTIGO

As combinações de cargaPor eng. Augusto Carlos Vasconcelos

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TQSNEWS

ferente do efeito a 180º, por causados recortes nas fachadas a barla-vento, diferentes dos recortes na fa-chada a sotavento. Nos casos maisassimétricos, devemos distinguir osazimutes 0, 45, 90, 135, 180, 225,270, 315º. São 8 casos de cargasvariáveis. Estas podem ser princi-pais ou secundárias. Para as cargasverticais, a rigor, deveríamos consi-derar cada pavimento carregado oudescarregado, independentementedos demais. Ou então usar a fórmu-la permitida para desconto de car-gas variáveis, aplicável para o edifí-cio todo. Tudo carregado, com acarga de projeto, ou com o descon-to permitido. O certo seria conside-rar cada pavimento com um tipo decarga variável. Para um edifício de20 pavimentos, teríamos 20 tipos decarga variável vertical. Cada umadelas seria combinada com um dosventos definidos pelo seu azimute. Ecada uma delas deveria ser conside-rada como principal ou secundaria.Temos portanto 20 pav x 8 azimutesx 2 (principal ou secundária) = 320casos de combinações.

Os empuxos de terra podem exis-tir nas 4 faces do edifício. Normal-mente, o terreno é aproveitadopara garagens, com 2, 3 ou 4 sub-solos. Nunca o terreno é plano.Freqüentemente existem empuxos

não equilibrados, sendo então ne-cessário considerar 4 tipos de car-regamento, que podem existir con-comitantemente ou não. Esse tipode carga também pode ser consi-derado como principal ou secun-dário. Superpondo aos 32 casos jámencionados, teremos o total má-ximo de 320 x 4 x 2 = 2560 casos.

Freqüentemente existemempuxos não equilibrados,

sendo então necessárioconsiderar 4 tipos de

carregamento, que podemexistir concomitantemente

ou não.

Quanto ao efeito térmico, as juntasde dilatação constituem um pro-blema sério de manutenção. Ésempre recomendável encontrarum processo executivo que permi-ta desconsiderar os efeitos térmi-cos. Quando isso não for possível,temos mais uma carga variável aser considerada, que pode, emcertos casos, ser a principal. Tere-mos então, no caso normal 2560 x2 x 2 = 10.240 casos.

Não tem importância: é o computa-dor que faz isto automaticamente.Não custa nada!!!

Sob a alegação de que o computa-dor faz tudo sozinho, não nos preo-cupamos com o tempo gasto e“mandamos brasa”. Estamos fazen-do o melhor projeto que se possaconceber!!!

E se tivermos que considerar efeitosde retração, recalques de apoio, vi-brações, ressonância com o vento,protensão inicial e final, sismos...até onde devemos continuar so-mando casos de combinações?

Os softwares que “fazem questão”de obedecer a tudo o que a normaprescreve, não estarão “pensando”nisso. Qual seria sua atitude?

Nosso ponto de vista: a norma não ésagrada (embora obrigatória). É umaexcelente orientação para quem nãoquiser usar a cabeça, ou ainda nãotem experiência. Julgo que, pelomenos 4 casos são sempre neces-sários: estrutura em vazio (principal-mente aquelas que possuem proten-são), estrutura com carga verticalmáxima sem descontos e semvento, estrutura com carga verticalreduzida e com ventos totais emduas direções principais. Considera-mos que os demais casos, que ultra-passam a envoltória desses 4 casos,sejam cobertos justamente pela se-gurança prescrita. A questão é jul-gar: essa segurança é suficiente?

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Vender serviços não é para qualquer um.E ser muito bom em vendas de mercadorias não ajuda muito.

Durante muito tempo, os autores demarketing (escritores, consultores,palestrantes...) tentaram adaptar osconceitos e as técnicas do marke-ting convencional (originalmente de-senvolvidos para mercadorias) paraaplicar ao marketing de serviços.Nunca deu certo.

E muita gente perdeu tempo, per-deu dinheiro, perdeu energia... eperdeu a fé no marketing.

Produzir serviços é diferentede produzir mercadorias.Comprar serviços é muito

diferente de comprarmercadorias.

Hoje sabemos que o marketing tra-dicional não se aplica (diretamenteou mesmo com algumas adapta-ções) ao marketing para serviços,por uma razão muito simples: servi-ços são produtos diferentes de mer-cadorias. Produzir serviços é dife-rente de produzir mercadorias.Comprar serviços é muito diferentede comprar mercadorias. Venderserviços é algo muito complexo poisexige do vendedor o entendimentodas coisas que fazem com que ser-viços e mercadorias sejam produtosessencialmente DIFERENTES.

Coisas como a intangibilidade, a in-separabilidade, a variabilidade, aperecibilidade, a improtegibilidade ea precificação diferenciada.

Essas diferenças serão tratadas emartigos futuros. Hoje falaremos ape-nas sobre a primeira delas, talvez amais importante e fundamental detodas: a intangibilidade.

Serviços são essencialmente intan-gíveis. Não podem ser experimenta-dos antes de serem comprados.

Durante a negociação de venda/com-pra de uma mercadoria, o produto já

existe e está presente. Pode servisto, tocado, sentido, enfim, podeser experimentado antes da decisãode compra. Ao comprar uma merca-doria (uma roupa, um eletrodomés-tico, um móvel...), o cliente reduzconsideravelmente as dúvidassobre o produto (o risco percebido)antes da compra.

Ao comprar uma mercadoria(uma roupa, um

eletrodoméstico, um móvel...),o cliente reduz

consideravelmente as dúvidassobre o produto (o risco

percebido) antes da compra.

Ao comprar um serviço (um trata-mento odontológico, uma consultatécnica, um tratamento de beleza...)o processo de compra dá-se sem apresença do produto. O produtonão existe ainda. Ele será produzidodepois de efetuada a compra.

Quando você senta na cadeira deum dentista, por exemplo, você jácomprou o produto (já decidiu quefará o tratamento com aquele pro-fissional). No entanto, o produto (otratamento odontológico) só vai serproduzido daí para diante.

Por isso, a compra de serviços dá-se com um risco percebido pelocliente ainda em níveis muito altos.

Quem vende serviços vendeuma coisa que não existeainda. Vende esperança.

Os efeitos da intangibilidade, esta ca-racterística tão crítica dos serviços, sópodem ser reduzidos com cuidados einvestimentos em Credibilidade.

Fornecedores de serviços precisamzelar pela sua imagem. Precisamconstruir e manter uma reputaçãoprofissional irretocável. Porque épara essa história passada, paraessa reputação, que o cliente vaivoltar os olhos, quando precisar re-duzir os riscos de uma contratação.

Quem vende serviços vende umacoisa que não existe ainda. Vendeesperança. Vende uma promessa deque aquilo que está sendo negocia-do será realmente executado con-forme está sendo combinado.

Existe, portanto, uma necessidademuito grande de confiança do clien-te no fornecedor.

Credibilidade é a palavra chave.Sem credibilidade um fornecedor deserviços não se estabelece nemobtém crescimento profissional ouempresarial.

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Vendedores de esperançaPor eng. Ênio Padilhawww.eniopadilha.com.br

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A estrutura Cidade da Música

Cidade da Música constituir-se-á em um centro de cul-tura, localizado no Parque Trevo das Palmeiras, na con-fluência da Avenida Ayrton Senna com Avenida dasAméricas, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro.

O arranjo estrutural concebido para a obra pode ser su-mariamente descrito da seguinte forma:• A estrutura é composta por quatro pisos principais:

dois pisos elevados (Laje Esplanada e Cobertura), umpiso térreo e um subsolo;

• Os dois pisos principais elevados (Níveis 9,97 m – LajeESPLANADA e 31,70 m – Laje COBERTURA) são consti-tuídos por um reticulado de vigas em concreto protendi-do, formando uma grelha cuja projeção em planta (coin-cidente para ambos os pisos) tem a forma de um parale-logramo com dimensões aproximadas de 270 m x 90 m;

• Os pisos elevados são suportados por um conjuntode pilares, alguns tirantes e por extensas paredes cur-vas (ou cascas) em concreto armado. Grande partedos pilares têm seção variável ou são inclinados. Amaior parte das paredes possui uma geometria tal queresultam em balanços assimétricos de até cerca de100m, de forma que um desequilíbrio de peso própriodeverá ser assimilado na fase construtiva;

• O conjunto pode ser dividido em cinco sub-estruturas fun-cionais, designadas por Grande Sala, Ensaio, Cinema, Mú-sica de Câmara e OSB (espaço para a Orquestra SinfônicaBrasileira), cuja utilização e os aspectos estruturais maisrelevantes são sumariamente descritos na seqüência.

Na discussão que se segue, consideram-se como ele-mentos estruturais principais as vigas que compõem asgrelhas dos pisos Esplanada e Cobertura, bem como ospilares, paredes e tirantes que nascem no nível da fun-dação ou que são primordiais para o suporte dos demaiselementos principais (tirantes para o piso esplanada ouapoios indiretos importantes para o equilíbrio da cober-tura). Os demais elementos estruturais (vigas, lajes, pila-res, paredes e tirantes) que não se enquadram nessascondições são designados como secundários.• GRANDE SALA: local voltado para grandes apresenta-

ções sinfônicas, óperas e demais eventos musicais, complatéia de grande capacidade. Possui piso em desnívelcom a laje Esplanada; plataformas de acesso elevadas,escadas e rampas com elementos atirantados na cober-tura ou suportadas por paredes-tirante; paredes secun-dárias que delimitam o espaço em planta nascem nonível esplanada e se estendem até a cobertura. Parte dopúblico será alojada em torres (fixas e móveis) cujas es-truturas se apóiam em vigas da estrutura secundária, asquais por sua vez se apóiam nas paredes principais(PAR.3, PAR.4 e PAR.5) ou secundárias que integram aGrande Sala. Há uma viga protendida, entre os pilares P.5e P.15, que constitui um apoio indireto importante. As pa-redes elevadas PAR.21 a PAR.24, no nível da cobertura,delimitam uma grande abertura e, por serem muito ro-bustas, servem de apoio às vigas da grelha nesse nível.

• ENSAIO: Estrutura convencional formada por vigas,lajes e pilares. Há um apoio indireto para suporte dopilar P.27, que suporta a cobertura. Paredes secundá-rias que nascem no nível esplanada travam as paredesprincipais que delimitam a área em planta (PAR.18,PAR.19 e PAR.20). Duas dessas paredes principais nãoapóiam a cobertura, de forma que há uma laje de fe-chamento curva (cuja declividade é orientada da extre-midade para o centro). A terceira (PAR.18) constitui so-mente um apoio pontual para a mesma.

• CINEMA: Pisos intermediários convencionais, inter-calados com lajes parcialmente suportadas por pa-redes-tirante. As paredes principais PAR.1 e PAR.2,que delimitam o espaço em planta, têm a formamuito assimétrica (desbalanceada) e apóiam pon-tualmente a cobertura. Estas paredes também estãotravadas por paredes secundárias que nascem nonível esplanada. O vão entre a estrutura e a cobertu-ra é delimitado por uma cobertura de fechamentocurva, similarmente ao Ensaio (declividade orientadada extremidade para o centro).

• MÚSICA DE CÂMARA: Espaço reservado para apre-sentações musicais de menor porte. Estrutura internasecundária (platéia, rampas de acesso). As paredes se-cundárias internas não proporcionam um travamentosignificativo para as paredes principais. Algumas delassão penduradas na cobertura. As paredes principaisPAR.7 e PAR.11, que delimitam o espaço em planta,servem de apoio contínuo para a cobertura e possuemuma forma aproximadamente simétrica (melhor balan-ceada), resultando portanto menos desequilibradas soba ação do peso próprio durante a fase construtiva.

• OSB: Espaço reservado para instalação da OrquestraSinfônica Brasileira. A estrutura é similar à dos ensaios,com alguns pisos intermediários interligando paredesprincipais e secundárias. Há dois apoios indiretos,para os pilares P.22 e P.23, que suportam a cobertura.Somente uma parede do conjunto é principal e apóia acobertura (PAR.12, um apoio pontual). Esta paredetambém tem a forma muito assimétrica, como todasaquelas que se situam próximas às extremidades dalaje esplanada (paredes externas).

A figura 1 ilustra a disposição em planta das sub-estru-turas anteriormente definidas.

Figura 1 - Layout das sub-estruturas funcionais de Cidade da Música.

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Cidade da Música: Projeto InovadorPor eng. Francisco L. BlancasEGT Engenharia S/C Ltda., São Paulo, SP

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O modelo de cálculo empregado no controle de qualidade do projeto

Devido ao alto grau de complexidade envolvido na aná-lise da estrutura de Cidade da Música, dadas as suascaracterísticas geométricas particulares e o viés arrojadoda sua concepção arquitetônica, a EGT Engenharia foicontratada pela empresa Carioca Christiani-Nielsen En-genharia pertencente ao Consórcio Construtor CIDADEDA MÚSICA - RJ para realizar o Controle de Qualidadedo Projeto Executivo da empresa carioca Beton ProjetosLtda. Para essa análise optou por desenvolver um mo-delo computacional de cálculo, distinto daquele adotadono projeto original, de forma a possibilitar as verificaçõesestruturais que permitem validar o dimensionamento es-trutural da projetista.

Nesse processo, utilizou-se o programa de cálculo e dedetalhamento de estruturas em concreto armado e pro-tendido da TQS Informática Ltda., o Sistema CAD/TQS,largamente adotado no setor de projeto de edificações.As vantagens desse sistema estão nas facilidades pro-porcionadas pelas entradas gráficas para introdução dafôrma e da protensão das grelhas (pré-processamento),bem como pelo dimensionamento e detalhamento auto-mático e em conformidade com a norma brasileira NBR6118/2003, para dimensionamento de estruturas deconcreto armado e protendido (pós-processamento).

O modelo desenvolvido apresenta as seguintes caracte-rísticas:• utilização de elementos de barras para a simulação de

vigas, pilares, lajes e paredes (estes dois últimos simu-lados por grelhas);

• geração da estrutura com base no desenho de formas,que auxilia sobremaneira a minimização de erros gros-seiros;

• representação da fundação por molas e restrições no-dais com os efeitos cruzados desprezados, por seremsecundários e de pequena monta;

• divisão do modelo em duas partes, Trecho A e B, comapoio de molas nas juntas e interação para prover acompatibilidade de deslocamentos entre trechos;

• geração automática de carregamentos, de combina-ções estabelecidas em norma e de desenhos de deta-lhamento das peças estruturais possibilitando o empre-go de alguma automação das verificações impostaspor noma (Estados Limites de Utilização e de Serviço).

A seguir, apresentam-se algumas figuras que ilustram omodelo de cálculo empregado na análise.

Figura 2 - Planta Trecho A – Nível Cobertura

Figura 3 - Planta Trecho A – Nível Esplanada

Figura 4 - Perspectiva Trecho A

Figura 5 - Planta Trecho B – Nível Cobertura

Figura 6 - Planta Trecho B – Nível Esplanada

Figura 7 - Perspectiva Trecho B

A validação do modelo de cálculo

Ressalte-se que tal modelo foi validado e calibrado atravésde exaustivos testes comparativos com modelagem / análi-se via método dos elementos finitos de partes da estrutura(subestruturas) com as respectivas vinculações, utilizando-se para tanto outros Softwares (SAP 2000, Adina e Strap).

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1. Leitura do modelo estrutural gerado pelo TQS

Figura 1Visualização do modelo e carregamentos

Inicialmente, o arquivo gerado pelo TQS com a descri-ção do modelo estrutural híbrido (concreto-aço) e dosdiversos casos de carregamentos nele atuante deve serlido pelo Mix.

2. Análise do modelo

A seguir, a análise do modelo estrutural lançado no TQSdeve ser executada no Mix, determinando-se os desloca-mentos e os esforços solicitantes para os diferentes casosde carregamentos e suas combinações. Nessa análise,pode-se considerar a não-linearidade geométrica.

3. Definição dos grupos de elementos estruturais

Figura 2Definição dos grupos de elementos estruturais

No contexto do Sistema Mix, a verificação dos perfis érealizada por grupo de elementos estruturais.

Nessa etapa, para cada grupo de elementos estruturais,deve-se definir: as barras da estrutura que o constitui; oseu perfil metálico; os seus parâmetros de cálculo Kx,Ky, Kz, Lx, Ly, Lz, Cb, Lb, Cmx e Cmy. No Mix, tais pa-râmetros são especificados através da entidade denomi-nada de categoria, que é um conjunto desses parâme-tros previamente definido e armazenado num banco dedados pelo usuário. Uma vez definida uma categoria, osvalores dos seus parâmetros Kx, Ky, Kz, Lx, Ly, Lz, Cb,Lb, Cmx e Cmy podem ser atribuídos a diversos gruposde elementos estruturais simplesmente referenciando-seao título a ela associada.

4. Verificação dos perfis

Figura 3Taxas de trabalho por grupos estruturais

Na verificação dos perfis dos grupos de elementos es-truturais, os esforços solicitantes nas barras dos ele-mentos estruturais devem ser selecionados dentre osobtidos na análise da estrutura para os diferentes casosde carregamentos e suas combinações.

Se os resultados da verificação não forem satisfatórios,o usuário poderá modificar o perfil metálico de todas asbarras de um grupo ou de todas as barras de um ele-mento estrutural ou, ainda, de apenas algumas barras erepetir o processo. Finalmente, os dados da estruturacorrente podem ser atualizados automaticamente, con-siderando-se os novos perfis e uma nova análise do mo-delo realizada.

As rotinas para a verificação de perfis utilizadas pelo Mixforam implementadas pela Stabile Engenharia Ltda.

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38 TQSNews • Ano XII, nº 26, janeiro de 2008

A partir de sua versão 12.5, o Sistema CAD/TQS permiteao usuário projetar estruturas híbridas concreto-aço, como emprego localizado de perfis metálicos. No entanto,esses perfis, embora considerados na análise do modelo,não podem ainda ser dimensionados pelo TQS. Paraatender a tal necessidade, está em implementação umainterface do módulo de dimensionamento de estruturasde aço do Sistema Mix/Stabile com o Sistema CAD/TQS.

Com essa interface, perfis metálicos soldados, lamina-dos e/ou formados a frio definidos em modelos geradosno TQS poderão ser verificados segundo as normas bra-sileiras de aço (revisão da NBR 8800:Abr/2006 e NBR14761:2001) através do Sistema Mix/Stabile.

As etapas executadas no Mix, para se realizar essa veri-ficação, são descritas e comentadas a seguir.

ARTIGO

TQS/Mix/Stabile – Metálicas

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TQSNews • Ano XII, nº 26, janeiro de 2008 39

5. Apresentação dos resultados

Figura 4Taxas de trabalho por elemento estrutural

Após o processo de verificação, os resultados mais des-favoráveis em termos das expressões de interação e dastaxas de trabalho (relação entre a solicitação e a resistên-cia de cálculo) para os diferentes esforços são listadas:por grupo de elementos estruturais (fig. 3), por elementoestrutural e por barra (fig. 4). O sistema também repre-senta tais resultados graficamente através de cores.

O sistema ainda fornece uma memória de cálculo con-tendo o formulário utilizado na verificação do perfil dabarra do modelo estrutural selecionada pelo usuário.

Figura 5Memória de cálculo para todos os grupos estruturais

O módulo de metálicas do Mix também poderá ser opera-do de forma independente do Sistema TQS, possibilitandoa análise e o dimensionamento de estruturas metálicasnão atendidas por esse sistema, tais como: galpões; co-berturas metálicas; edifícios industriais. Outra aplicação domódulo seria a elaboração de projetos de reforço de estru-turas em concreto com o emprego de perfis metálicos.

Além da verificação de elementos estruturais, o módulo demetálicas do Mix coloca à disposição do usuário uma cal-culadora de perfis desenvolvida pela Stabile EngenhariaLtda. A função dessa calculadora é a verificação de perfisisolados (laminados, formados a frio ou soldados). Atravésdela, o usuário poderá obter todas as resistências de cálcu-lo de um perfil (resistência de cálculo à tração, compressão,flexão e corte). Fornecendo as solicitações de cálculo a queesse perfil está submetido, poderá também verificá-lo se-gundo as normas brasileiras de aço. Nessa opção, osdados fornecidos pelo usuário são quaisquer e indepen-dem do modelo correntemente analisado no Sistema Mix.

Figura 6Calculadora de perfis metálicos

Para um futuro próximo, tem-se como objetivo integrar omódulo de verificação de estruturas metálicas do SistemaMix e o Sistema TQS com os programas de detalhamen-to e ligações da Stabile Engenharia Ltda, gerando-se umaferramenta computacional que abranja todos os passosenvolvidos no projeto de estruturas metálicas e híbridas.

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A coordenação de uma equipe de projeto utilizandoferramentas de software em rede é trabalhosa e sujeitaa erros. Sem controle, o trabalho de um engenheiro ouprojetista pode ser destruído acidentalmente por outro,ao sobrescrever um arquivo na rede.

A solução proposta pela TQS, através do SCP, resolveparte do problema, sendo simples e fácil de implementar.Todas as tarefas realizadas pelo SCP são seguras. Oscasos não previstos no SCP podem ser resolvidosmanualmente,sob controle de um coordenador de projetos.

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40 TQSNews • Ano XII, nº 26, janeiro de 2008

DepoimentoEng. Fernando Penteado, São Paulo, SP

Quando a TQS disponibilizou na versão 13 o SCP – ser-viço de compartilhamento de projetos não hesitamos emcolocá-lo em funcionamento. Todos os nossos projetosestão neste novo modo de armazená-los, mesmo arqui-vos que não são da TQS como planilhas, arquiteturas,ou seja, todos os arquivos referentes ao projeto estãoem uma pasta pertencente ao edifício, somente abrindopastas adicionais no editor do edifício.

No escritório, as vantagens em usar o SCP foram:

Como ele controla com quem estão as pastas do edifí-cio, não temos mais dúvidas sobre onde encontrar a úl-tima versão dos arquivos.

Podemos colocar um projetista detalhando as vigas dopavimento tipo, outro detalhando as lajes do térreo, ouaté o escritório inteiro no mesmo projeto, cada um de-talhando um pavimento diferente, independente dosprojetistas de formas, que também podem estar deta-lhando as formas. Isso tudo na mesma árvore do edifí-cio, sendo que, no final do dia, todos devolvem peloSCP para o servidor.

Como todos os projetos estão no servidor, organizadosna mesma árvore, o backup tornou-se muito menor,

mais rápido e seguro, pois não precisamos fazer cópiasdas estações de trabalho, somente do servidor.

Isto foi colocado à prova, pois o escritório foi furtado emnovembro passado, e todas as máquinas foram levadas,inclusive o servidor.

Recolocar máquinas novas, refazer a rede foi relativa-mente fácil, mas o que foi muito fácil e rápido foi recolo-car os arquivos e pastas em uso, pois todos os edifíciosdo TQS estavam em uma única pasta do backup, etodos os arquivos que estavam lá eram a última ver-são!!!! Então cada usuário entrou no SCP e gerenciouseu edifício para sua estação de trabalho, ficando tudocomo estava antes do furto.

Concluindo, o SCP tornou seguro e barato o backup,pois se fazemos cópia de todas as estações para obackup,você terá a mesma árvore do edifício copiadavárias vezes das estações que a usaram. Com o SCP,temos uma única árvore copiada, diminuindo o tama-nho do backup.

Também tirou a dúvida sobre qual é o arquivo que estávalendo; somente criando regras de pastas, podemosfazer com que qualquer envolvido no projeto saiba ondeestá este arquivo, com um relatório que dá ao coordena-dor do projeto uma visão de quem e quando foi usado oedifício em questão.

ARTIGO

Serviço de compartilhamento de projetos (SCP)

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TQSNews • Ano XII, nº 26, janeiro de 2008 41

FEICON BATIMAT- 20088 a 12 de abril de 2008, São Paulo, SP

Estaremos mais uma vez presentes na FEICON – FeiraInternacional da Indústria da Construção – demonstran-do e apresentando as novidades dos SistemasCAD/TQS, elucidando dúvidas e trocando idéias comnossos clientes e amigos sobre os futuros desenvolvi-mentos e o mercado em geral.

Para maiores informações, acesse:

http://www.feicon.com.br

Compareçam. Não percam as promoções comerciaispara a aquisição dos Sistemas CAD/TQS. Estaremossituados na Rua A.

XXXIII Jornadas Sudamericanas de Ingeniería26 a 30 de maio de 2008, Santiago, Chile

Las XXXIII Jornadas Sudamericanas de Ingeniería Estructu-ral se llevarán a cabo en la Universidad Central de Chile.

El evento es organizado por la Escuela de Ingeniería Civilen Obras Civiles, cuya carrera de Ingeniería Civil enObras Civiles, fue acreditada en 2006 por la CNAP (Co-misión Nacional de Acreditación de Pre-Grado). Dichaescuela pertenece a la Facultad de Ciencias Físicas yMatemáticas, ubicada en el Campus Vicente Kovacevic Ien la Ciudad de Santiago.

Para maiores informações, acesse:

http://ingenieria.ucentral.cl/oocc/jornadas2008/

Concrete Show – 200827 a 29 de agosto de 2008, São Paulo, SP

Inovações e tendências mundiais em soluções, sistemase métodos construtivos à base de concreto, trazendosoluções e aumentando a produtividade, qualidade e ve-locidade na execução da obra.

Concrete Show South América é um ponto de encontrointernacional de negócios e tecnologia exclusivo parafornecedores da cadeia de concreto e seus usuários. Oevento tem como apoiadores oficiais a Associação Bra-sileira de Cimento Portland (ABCP), Associação Brasilei-ra das Empresas de Serviço de Concretagem (ABESC) ea Federação Interamericana do Cimento (FICEM).

A TQS participará do CONCRETE SHOW SOUTH AME-RICA com estande próprio, onde esperamos a visita deinúmeros colegas, clientes e interessados em conheceros Sistemas CAD/TQS.

Para maiores informações, acesse:

http://www.concreteshow.com.br/

50° Congresso Brasileiro do Concreto4 a 9 de setembro de 2008, Salvador, BA

As inscrições de teses de doutorado sobre o concreto nasáreas de Estruturas e Materiais para concorrer ao PrêmioIBRACON em 2008 serão aceitas até 31 de março de2008. Concorrerão os trabalhos de doutorado defendidosentre 1º de janeiro de 2006 e 28 de fevereiro de 2008.

As dissertações de mestrado nestas áreas podem serinscritas até 31 de março de 2009, ano em que será con-cedido o Prêmio IBRACON para os trabalhos de mes-trado defendidos entre 1º de março de 2007 a 28 de fe-vereiro de 2009.

Como primeiro passo, os candidatos deverão inscreverseus trabalhos científicos no Banco de Teses e Disserta-ções, acessível no link P&D no site www.ibracon.org.br.Não é necessário ser associado para cadastrar sua teseou dissertação! Entretanto, para poder concorrer ao Prê-mio, os candidatos deverão ser obrigatoriamente asso-ciados ao IBRACON.

Espera-se que o Concurso promova uma maior integra-ção entre as pesquisas acadêmicas e o mercado daconstrução civil no Brasil. Ajudem-nos a divulgar e difun-dir esta idéia!

Fonte: Fábio Luís Pedroso - Assessor de Imprensa -IBRACON

10ª Construsul1 a 4 de agosto de 2007, Porto Alegre, RS

Nos dias 1 a 4 de agosto de 2007, estivemos mais uma vezpresentes na Feira Construsul, em Porto Alegre, mostran-do as novidades da versão V13 dos Sistemas CAD/TQS.

Tivemos visitas de vários amigos e usuários. Esta feiraestá crescendo muito, indicando que o setor da cons-trução civil, na região sul do país, está em plena evo-lução também.

Stand TQS

Marcaremos presença também na 11ª Construsul queserá realizada nos dias 6, 7, 8 e 9 de agosto de 2008, naFiergs, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul.

Para maiores informações, acesse: http://www.feiraconstrusul.com.br/

NOTÍCIAS41

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42 TQSNews • Ano XII, nº 26, janeiro de 2008

Estivemos presentes na primeira Feira especializada emconcreto e seus derivados, Concrete Show, realizada emSão Paulo nos dias 15, 16 e 17 de agosto de 2007.

A nossa participação foi um sucesso. Diversos colegas deinúmeras regiões do país estiveram presentes. Trocamosmuitas idéias, conversamos sobre novos desenvolvimentos,volume de trabalho, futuro do mercado, cuidados especiaisem projetos de edifícios com mais de 40 pavimentos, etc.

Além de ser uma ótima ocasião para o congraçamentode todos, tivemos a oportunidade de demonstrar o novosistema computacional para pré-moldados/pré-fabrica-dos (na fase em que se encontra).

A seguir, algumas fotos tiradas no nosso estande.

Jefferson Dias, Ricardo França, Sonia Freitas, Alonso Droppa(Curitiba) e Alio Kimura.

Nelson Covas, Dácio Carvalho (Fortaleza), Luiz Aurélio, SérgioOtoch (Fortaleza) e Tayama (Londrina).

Prof. Kim S. Elliot (Inglaterra), George Maranhão (Natal), JoãoNassar (Recife), Abram Belk e Mr. Arnold Van Acker (Bélgica)

Concrete Show – 200715 a 17 de agosto de 2007, São Paulo, SP

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TQSNews • Ano XII, nº 26, janeiro de 2008 43

Nos dias 1 a 5 de setembro de 2007, foi realizado emBento Gonçalves, RS, o 49º Congresso Brasileiro doConcreto promovido pelo IBRACON juntamente com aFeira de Exposições FEIBRACON.

O evento foi um sucesso e um grande acontecimento danossa engenharia voltada às construções que utilizam omaterial concreto. Bento Gonçalves é uma cidade sim-pática, hospitaleira, pequena para os padrões de outrascapitais, tranqüila, sem congestionamentos de veículos,arborizada, muitos terrenos livres, com muitos vales emontanhas e sem a nossa tradicional correria paulistana.Íamos e vínhamos do local do Congresso para o hotelcom uma enorme rapidez e tranqüilidade. Tivemos per-manentemente em Bento o apoio do nosso colega eamigo engenheiro Samuel Pizzetti, residente na cidade.

Tecnicamente o 49º Congresso também foi excelente. Ti-vemos a oportunidade de presidir uma Sessão Plenária,Análise Estrutural, com 6 palestrantes do mais alto gabari-to. A coordenadora desta sessão foi a engenheira Paulet-te Schewtz. Um dos apresentadores foi o prof. dr. AntonioOscar Cavalcante da Fonte, que nos brindou com as téc-

nicas sobre os projetos de edifícios altos de Recife. O prof.Oscar tratou de forma apropriada as questões de estabili-dade, análise de segunda ordem, não-linearidade física eanálise dinâmica para efeito de vento (conforto humano).

As Conferências Plenárias foram um destaque à parte noCongresso. Tivemos a oportunidade de assistir a exce-lentes palestras tais como:- A presença do Concreto na Cidade - arquiteto Ruy Ohtake- Sustainability of the Concrete Industry - What are the

Options? - Prof. Provindar Mehta- Técnicas no destructivas para la evaluación de estruc-

turas - engenheiro Raúl Husni- Turning Torso: Design and Construction - Dr. Sten Fors-

strom

Os colegas engenheiros Eugenio Cauduro (São Paulo) eMarcelo Silveira (Fortaleza) ministraram um curso sobrePráticas de Projeto e Execução de Edifícios Protendidos.

Muitos clientes de todas as regiões do país estavam pre-sentes trocando informações técnicas, comerciais e cu-riosidades. Destaque para a cidade de Manaus (a mais

49° Congresso Brasileiro do Concreto1 a 5 de setembro de 2007, Bento Gonçalves, RS

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distante), que estava representada por três engenheiros:Francisco Anastácio, José Artur Linhares e Ruy Fonseca.Parabéns aos colegas amazonenses.

Como acontece todos os anos, diversos colegas forampremiados durante o Congresso. A relação abaixo apre-senta os premiados de 2007:- Prêmio Emílio Baumgart: Eng. Marcos Dutra de Carvalho.- Prêmio Ary Frederico Torres: Eng. Paulo Roberto Terzian.- Prêmio Gilberto Molinari: Eng. Geraldo Cechella Isaia.- Prêmio Liberato Bernardo: Eurípides Martins Fontes.- Prêmio Argos Menna Barreto: Eng. Miller Soares Rufi-

no Pereira.- Prêmio Francisco de Assis Basílio: Eng. Luiz Carlos

Pinto da Silva Filho.- Prêmio Epaminondas Melo do Amaral Filho (Destaque

do Ano em Engenharia no campo do Projeto e Cons-trução de Concreto de Alto Desempenho): Eng. Ricar-do Leopoldo e Silva França.

- Prêmio Luiz Alfredo Falcão Bauer: Eng. Nicole PaganHasparyk.

- Prêmio Fernando Luiz Lobo Barbosa Carneiro: Eng.Dario Lauro Klein.

- Prêmio Oscar Niemeyer Soares Filho: Arq. Ruy Ohtake.

Uma dissertação de mestrado também foi premiada. Trata-se da dissertação intitulada Comportamento de Vigas Pro-tendidas Pré-moldadas com Ligações Semi-rígidas de au-toria da engenheira Bruna Catóia. O orientador da disserta-ção foi o prof. dr. Marcelo de Araújo Ferreira da UFSCAR.

Foram homenageados os nossos colegas engenheirosestruturais Lauro Modesto dos Santos e Antonio Carlosdos Reis Laranjeiras. Agora ambos são Sócios Honorá-rios do Ibracon.

Aconteceram alguns eventos paralelos ao Congresso. Umdeles foi sobre um tema controverso: Módulo de Elastici-dade do Concreto: Mitos e Realidades. Participaram dodebate os engenheiros: Carlos José Massucato, Luiz Au-rélio Fortes da Silva, Inês Battagin, José Júlio Tavares, Ar-cindo Vaquero Y Mayor e Marcelo Dias de Oliveira.

Transmitimos aqui os nossos cumprimentos a toda a di-retoria do Ibracon e à Comissão Regional que organizouo evento. Parabéns a todos. As horas cívicas dedicadasao evento contribuíram muito para o engrandecimentoda nossa engenharia de concreto.

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44 TQSNews • Ano XII, nº 26, janeiro de 2008

Engenheiros Nelson Covas, Antonio Carlos Laranjeiras e Samuel Pizzetti

Engenheiros Samuel Pizzetti, Antonio Palmeira, Nelson Covas,Márcio Medeiros e José Artur Linhares

Engenheiros Antonio Palmeira, Francisco Gonçalves, Bruno Contarini, Luiz Aurélio, Oscar da Fonte, Márcio Capetinga e Samuel Pizzetti

Engenheiros Luiz Aurélio, Samuel Pizzetti, Julio Timerman,José Zamarion, Turíbio e Arnoldo Wendler

Engenheiros Nelson Covas, Ricardo França, Sonia Freitas eFrancisco Anastácio

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Iniciamos, em parceria com o engenheiro Sérgio Stolo-vas, a apresentação do curso: Dinâmica Aplicada em Es-truturas de Concreto. Tivemos ao longo de 2007 duasturmas em São Paulo e uma em Curitiba.

A análise dinâmica tem-se tornado uma tarefa cada vezmais necessária durante o projeto de edifícios de con-creto. Diante disso, é necessário conhecer as metodolo-gias relacionadas a este assunto.

Este curso incorpora a Análise Modal e o Time History aodia-a-dia do Engenheiro que desenvolve projetos dosSistemas CAD/TQS de forma prática e objetiva. O cursose divide em:- Introdução aos conceitos de dinâmicas: fenômenos e

aplicações na Engenharia de Estruturas;- Significado e interpretação dos modos de vibração;- Análise modal;- Avaliação de respostas no tempo (Time History);- Aceitabilidade de níveis de vibração;- Estudo de efeitos dinâmicos gerados por equipamen-

tos mecânicos;- Estudo de efeitos dinâmicos gerados por atividades

humanas;- Introdução à avaliação de efeitos dinâmicos gerados

pelo vento;- Introdução ao projeto de estruturas resistentes a

sismo.

Parabéns ao engenheiro Sérgio Stolovas por participardesta iniciativa e a todos os engenheiros que fizeram partedessas três turmas, em busca de novos conceitos visandoa boa prática da engenharia nas estruturas de concreto!

Já está disponível em nosso site as novas datas docurso para o ano de 2008. Para maiores informações,acesse: http://www.tqs.com.br/servicos/inscricao.asp

Abaixo, fotos das primeiras três turmas:

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TQSNews • Ano XII, nº 26, janeiro de 2008 45

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Como ocorre tradicionalmente, fizemos alguns sor-teios para premiar os participantes do evento. Destavez foram agraciados 2 engenheiros civis (versão

CAD/TQS-EPP) e um estudante de engenharia (versãoCAD/TQS- Estudante).

A seguir, algumas fotos do sorteio realizado.

Momento do sorteio Graziela, eng. Nelson Covas, eng. Ederli Marangon, MarceloDias de Oliveira e o eng. Fabio Luiz Willrich

Dinâmica Aplicada - Turma 1, São Paulo

Dinâmica Aplicada - Turma 1, São Paulo

Curso: Dinâmica Aplicada em Estruturas de Concreto14 e 15 de setembro de 2007, São Paulo, SP19 e 20 de outubro de 2007, São Paulo, SP9 e 10 de novembro de 2007, Curitiba, PR

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46 TQSNews • Ano XII, nº 26, janeiro de 2008

Dinâmica Aplicada - Turma 1, São Paulo Dinâmica Aplicada, prof. eng. Sérgio Stolovas

Dinâmica Aplicada - Turma 2, São Paulo Dinâmica Aplicada - Turma 3, Curitiba

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Cursos de Lajes Protendidas25 e 26 de setembro de 2007, Brasília, DF23 e 24 de outubro de 2007, Recife, PE

Ministramos nos dias 25 e 26 de setembro e nos dias 23e 24 de outubro de 2007, em Brasilia e Recife, dois cur-sos de lajes protendidas com os sistemas CAD/TQS.

Em Brasília, infelizmente, não tivemos a presença do en-genheiro Eugenio Cauduro para ministrar a primeiraetapa do curso.

A primeira fase curso foi ministrada pelo engenheiro NelsonCovas com a abordagem dos conceitos de protensão e dofuncionamento do sistema, com ênfase principalmente àação da protensão sobre a estrutura (cargas equivalentesde protensão, hiperestático e isostático). Também fornece-mos os primeiros conceitos sobre as RPUs e as RTEGs.

Na segunda fase, ministrada pelo engenheiro Luiz Aurélio,foram apresentados diversos exemplos voltados a 4 tópicos:- Roteiros de utilização dos sistemas;- Ações da protensão expostas claramente em modelos

ilustrativos;- Significado, definição e exemplos de RPUs e RTEGs;- Exemplos de projetos reais e as diversas alternativas

de soluções adotadas;

- Punção, tanto em exemplos de detalhamento quanto emuma revisão dos procedimentos adotados pelo CAD/Lajes.

Em Recife, tivemos a grata satisfação de contar com apresença do engenheiro Eugênio Cauduro para ministrara primeira etapa do curso. O engenheiro Eugênio é con-sultor da Arcelor / Mittal / Belgo e um dos principais per-sonagens da história recente de protensão no Brasil. Oengenheiro Eugênio apresentou a todos diversos con-ceitos sobre a prática da protensão em edifícios, segui-do pelos engenheiros Nelson Covas e Luiz Aurélio, queproferiram o restante do curso.

A participação do engenheiro Eugênio Cauduro somentefoi possível graças ao patrocínio da Arcelor / Mittal /Belgo à qual agradecemos.

Queremos destacar também o ótimo nível da turma pre-sente em ambas as cidades, composta tanto por enge-nheiros com experiência em protensão quanto por enge-nheiros mais jovens, muito interessados nessa nova téc-nica, que nos trazem esperança quanto ao futuro.

Agradecemos a todos pela participação!

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Curso Lajes Protendidas, Brasília Curso Lajes Protendidas, Brasília

Curso Lajes Protendidas, Recife Curso Lajes Protendidas, Recife

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Prêmio Talento Engenharia Estrutural destaca o tra-balho de engenheiros em grandes projetos brasileiros

A 5ª edição do Prêmio Talento Engenharia Estrutural,principal prêmio de engenharia estrutural do Brasil, des-tacou seis profissionais que desenvolveram projetos emvárias regiões do País.

Os vencedores foram homenageados no dia 17 de outu-bro, às 18h30, no Hotel Hyatt, em São Paulo. A premia-ção, promovida pelo Grupo Gerdau e pela AssociaçãoBrasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural(Abece), contou com número recorde de inscritos, com124 projetos participantes, 48% a mais em comparaçãocom o ano anterior.

A premiação apontou um vencedor e um projeto desta-cado como menção honrosa para cada uma das três ca-tegorias: edificações, obras de arte e obras de pequenoporte e estruturas especiais. Os primeiros colocados dastrês categorias ganham troféu e certificado, além de pas-sagens, mais estadia, para participar do Salão Internacio-nal da Construção, o Batimat 2007, um dos maioreseventos do mundo nesse segmento, realizado em Paris.Os profissionais responsáveis pelos projetos destacadoscom menção honrosa receberam placa e certificado.

O primeiro colocado na categoria edificações foi o enge-nheiro Gilberto Mascarenhas Barbosa do Vale, responsá-vel pelo projeto do Centro Cultural Niemeyer, em Goiânia.

Na categoria obras de arte, o vencedor foi o engenheiroLuciano Afonso Borges, da Maubertec Engenharia e Pro-jetos. O inovador projeto da Estação Alto do Ipiranga, daLinha 2 do Metrô em São Paulo, posiciona a estação emum grande poço circular com 34 metros de diâmetro.

Já na categoria obras de pequeno porte e estruturas es-peciais, o primeiro prêmio foi para o engenheiro FlávioCorreia D’Alambert, da Projeto Alpha Engenharia de Es-truturas, de São Paulo, com a cobertura do estádio olím-pico João Havelange, que sediou os Jogos Pan-Ameri-canos do Rio de Janeiro.

A premiação reconheceu também outros profissionaisque desenvolveram projetos de destaque em cadauma das categorias com menção honrosa. Em edifica-ções, o destaque foi para o engenheiro Aluizio D’Avilla,de São Paulo, pela obra do Edifício Santa Catarina. Emobras de arte, o engenheiro Marcelo Henrique AvelarCosta, da Ceprol - Construção e Engenharia de Proje-tos, de Lagoa Santa (MG), recebeu menção honrosapelo Viaduto Retorno de Lagoa Santa. E a mençãohonrosa na categoria obras de pequeno porte e estru-turas especiais foi para o engenheiro Raul Neuens-chwander Neto, da R Neuenschwander Engenharia deEstruturas, de Sete Lagoas (MG). A obra premiada foio Residencial Sete Lagoas.

Fonte: Release Gerdau – 18/10/2007 - www.gerdau.com.br

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48 TQSNews • Ano XII, nº 26, janeiro de 2008

As palestras do engenheiro espanhol Hugo Corres Peiret-ti, reconhecido projetista de pontes na Europa e ativo co-laborador de organizações internacionais e normativas,foram a grande atração do 10º ENECE (Encontro Nacio-nal de Engenharia e Consultoria Estrutural), que reuniucerca de 200 profissionais, no dia 18 de outubro de 2007,no Milenium Centro de Convenções, em São Paulo, SP.

Sob o tema “Engenharia estrutural: preparando-se parao futuro!”, profissionais da área de projetos estruturais,construtores, estudantes e interessados em geral acompa-nharam as palestras do engenheiro Corres que abordaramo estado da arte e o impacto das novas tecnologias, ma-teriais e métodos construtivos nos projetos estruturais.

A homenagem ao arquiteto Oscar Niemeyer pelo seucentenário, comemorado neste ano, também foi um dosdestaques especiais da programação do evento. Após apalestra do engenheiro Bruno Contarini, que enfocou aimportante interface entre a arquitetura e a engenhariaestrutural, foi transmitida a entrevista gravada no Rio deJaneiro com o renomado arquiteto.

Temas como o uso de modelos numéricos na engenha-ria de estruturas, tendências da industrialização das es-

truturas de concreto armado, novas perspectivas para oemprego de perfis mistos em aço e concreto e requisitosde qualidade para empresas de projeto (gestão adminis-trativa, comercial e técnica) foram abordados durante oEncontro. O conteúdo das palestras já está disponibili-zado no site da ABECE.

Seis profissionais da área foram agraciados com o títulode sócios honorários em reconhecimento aos relevantesserviços prestados à engenharia estrutural. São eles:José Roberto Leme de Andrade, Hideki Ishitani, Benja-min Ernani Diaz, Fausto Amadeu Francisco Favale, Alui-sio Fontana Margarido e Hugo Corres Peiretti.

O ENECE contou, ainda, com uma palestra proferidapelo presidente do Crea-SP José Tadeu da Silva sobreas novas atribuições do engenheiro civil (Resolução1010 de 22 de agosto de 2005, que entrou em vigor em1º de julho de 2007) e com um importante relato do en-genheiro Fernando Stucchi sobre o estágio atual da aná-lise dos comentários recebidos para a revisão da NBR6118:2003.

Para maiores informações, acesse: http://www.abece.com.br/

Fonte: Assessoria de Impressa da Abece.

ENECE 2007 - 10º Encontro Nacional de Engenharia e Consultoria Estrutural17 e 18 de outubro de 2007, São Paulo, SP

Prêmio Talento Engenharia Estrutural - 200717 de outubro de 2007, São Paulo, SP

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O Instituto de Engenharia promoveu, no dia 11/12/2007,numa grande solenidade, a entrega do Prêmio de Enge-nheiro do Ano de 2007. Nesta oportunidade foi agracia-do o engenheiro civil Gilberto Kassab, atual prefeito dacidade de São Paulo. Mais de 1.200 pessoas compare-ceram ao evento.

Diversos discursos foram proferidos, inclusive pelo presi-dente do Instituto de Engenharia, engenheiro EdemarAmorim. No site do Instituto de Engenharia de São Paulo(www.ie.org.br), estão descritas maiores informações sobreo evento e o discurso do engenheiro Edemar na íntegra.

Além da premiação do Engenheiro do Ano, tambémforam agraciados no ano de 2007:

a) Melhor trabalho técnico

Como melhor trabalho técnico do ano, o vencedor foi ointitulado “Influência das Ligações Semi-Rígidas no

Comportamento de Vigas Pré-Moldadas Protendidas” deautoria dos engenheiros Bruna Catoia, Marcelo de Araú-jo Ferreira, Roberto Chust de Carvalho e Thiago Catoia.Os autores, pesquisadores de destaque no segmento depré-moldados, atuam na Escola de Engenharia de SãoCarlos (USP) e Universidade Federal de São Carlos.

b) Divisão técnica mais atuante

Como melhor Divisão Técnica do ano, a vencedora foi,como acontece freqüentemente, a Divisão de Estruturasque tem a frente os engenheiros Natan Levental, LúcioLaginha e Sonia Regina Freitas.

Nossos parabéns a todos os ganhadores dos prêmios,por sinal muito merecidos. Oportunamente, no site do IE,maiores informações serão prestadas sobre os vencedo-res, com fotos oficiais do evento.

Para maiores informações, acesse: http://www.ie.org.br

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TQSNews • Ano XII, nº 26, janeiro de 2008 49

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Nos dias 8 e 9 de novembro de 2007, o Instituto de En-genharia promoveu o seminário Reconstruindo a Enge-nharia Brasileira, cujo principal objetivo foi discutir aatual situação da Engenharia no país. Participaram maisde 20 entidades de classe, professores universitários,reitores, empresários, alunos e autoridades.

Uma das grandes discussões relacionou-se à qualidade daformação universitária atualmente. Os participantes acredi-tam que a Engenharia passa por um momento delicado,necessitando de uma reestruturação e que não há falta deprofissionais, mas sim de profissionais qualificados.

Houve a defesa de que as universidades devam passarpor um processo de certificação para atestar a qualida-

de do ensino oferecido que, aliás, deve ser revisto desdeo Ensino Médio.

Outro tema refere-se à importância das entidades declasse, no quesito fiscalização e criação de normas re-gulamentadoras para a classe, além de terem o impor-tante papel de serem grandes articuladoras nos debatesem prol da profissão. O Pregão Eletrônico foi amplamen-te criticado pelos participantes. O conteúdo do seminá-rio esta à disposição no site do Instituto de Engenharia(www.ie.org.br).

Fonte: Newsletter - Instituto de Engenharia – 12/11/2007 –http://www.ie.org.br

Seminário: Reconstruindo a engenharia brasileira8 e 9 de novembro de 2007 – IESP, São Paulo, SP

Eminente Engenheiro do Ano – 200711 de novembro de 2007 – Auditório Ibirapuera, São Paulo, SP

Marcelo de Araújo Ferreira, Bruna Catoia e Thiago Catoia Abram Belk, Luiz Cholfe e Sonia Regina Freitas

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Ao longo do segundo semestre de 2007, continuamosapresentando os cursos padrões sobre os SistemasCAD/TQS. Os seguintes cursos foram realizados:

Já está disponível em nosso site as novas datas paraos cursos, para maiores informações, acesse:http://www.tqs.com.br/servicos/inscricao.asp

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Ao longo do segundo semestre de 2007 diversas pales-tras foram apresentadas no Instituto de Engenharia deSão Paulo. Entre elas, podemos destacar:

9/8/2007 - Dimensionamento de seções transversaisde elementos de concreto de alta resistência subme-tidos à flexão composta - Que diagrama de tensão decompressão no concreto adotar?

Expositora: profª dra. Lídia Domingues Shehata

Link para a palestra:http://www.tqs.com.br/downloads/IE-2007.pdf

27/9/2007 - Estrutura de Cobertura do Estádio Olím-pico João Havelange - Pan Rio 2007

Expositor: engenheiro Flavio Correia D’Alambert

Link para a palestra: http://www.tqs.com.br/downloads/APRESENTACAO-IE-EOJH270907.pdf

22/11/2007 - Colapso de galpões pré-moldados deconcreto armado - Estudo de casos

Expositor: engenheiro Luiz Carlos Gulias Cabral

Link para a palestra: http://www.tqs.com.br/downloads/PALESTRA_GALPOES_PRE-MOLDADOS_OK.pdf

Gostaríamos de deixar aqui nossos cumprimentos aosengenheiros Natan Levental, Lúcio Laginha e Sonia Re-gina Freitas, membros da Divisão de Estruturas do Insti-tuto de Engenharia de São Paulo, que propiciam a todosnós palestras de grande interesse à classe.

Palestras no Instituto de Engenharia de São Paulo

Curso Técnico Padrão - CAD/TQS e CAD/Alvest

Curso CAD/Alvest, São Paulo, agosto/2007

Curso CAD/Alvest, São Paulo, outubro/2007

Curso Padrão, São Paulo, novembro/2007

Curso Padrão, São Paulo, novembro/2007

Curso CAD/Alvest, Belo Horizonte, agosto/2007

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Como mais uma das formas de valorizar o profissionalda engenharia estrutural (principal meta da Associação),a ABECE criou, em 2007, o Destaques ABECE (ou PUFA,como ficou conhecido entre seus organizadores).

O evento tem o objetivo de reconhecer profissionais quededicaram horas de trabalho para colocar sua idéia emprática, prestando-lhes, no final do ano, uma homenagem.

Indicados por sócios colaboradores da ABECE, os profis-sionais agraciados com o Destaques ABECE são arquite-tos, construtores ou proprietários de obras que merecemdestaque em função de seu projeto ou aplicação de pro-duto ou serviço. Obrigatoriamente, é indicado também oprojetista estrutural responsável pela obra escolhida.

No dia 4/12/2007, foi realizada a festa e a entrega dosprêmios. Mais de 300 pessoas compareceram ao ClubeHoms, na Avenida Paulista, aqui em SP. Parabéns a todaa diretoria da ABECE por esta realização, especialmenteao engenheiro João Alberto Vendramini, diretor daABECE, que foi o coordenador do evento.

As seis empresas patrocinadoras foram: Arcelor MittalBelgo, ATEX do Brasil, SH Formas, TQS, ULMA e Vo-torantim Metais.

A TQS entregou o prêmio ao amigo e cliente, engenheiroCésar Pereira Lopes, autor de relevantes e arrojadosprojetos estruturais e ao engenheiro Manoel EduardoCastro Pereira, da Kahn do Brasil, pelo projeto do NovoCentro de Diagnóstico do Hospital Albert Einstein (SãoPaulo, SP). A construtora desse empreendimento é aRacional Engenharia, de São Paulo.

Para maiores informações e fotos do evento, acesse o linkDestaques ABECE, em: http://www.abece.com.br/2007/

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Engenheiros Virgilio Ramos, Augusto Carlos Vasconcelos, Luiz Aurélio, Francisco Graziano e sua esposa.

Eng. Guilherme Covas entre os dois homenageados, engenheiros Cesar Pereira Lopes e Manoel Castro Pereira.

Engenheiros Nelson Covas, Fernando Stucchi, Francisco Graziano e Luiz Pasqua

Destaques ABECE – 20074 de dezembro de 2007 – Clube Homs, São Paulo, SP

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Engenheiros Julio Timerman, Gilberto do Valle e Mário Franco

Eng. Cesar Pereira Lopes. José Roberto Braguim, Manoel Castro Pereira e Guilherme Covas

Público presente no evento

Engenheiros Fontana, Sérgio Stolovas, José Luiz Varela e Alio Kimura

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CATÓIA, Bruna Comportamento de vigas protendidas pré-moldadascom ligações semi-rígidas

Dissertação de MestradoUniversidade Federal de São Carlos – 2007Orientador: Prof. Dr. Marcelo de Araújo Ferreira

O comportamento das vigas pré-moldadas de concretoprotendido é diretamente afetado pela relação momento-rotação do apoio. Dessa forma, embora a viga protendidaapresente um comportamento linear, o comportamentoconjunto viga e ligações, é determinado pela não-linearida-de das ligações. Os estudos experimentais existentessobre o comportamento das ligações semi-rígidas em es-truturas pré-moldadas têm se restringido a caracterizaçãoda rigidez à flexão de maneira isolada, devido principal-mente à falta de uma metodologia experimental que inte-gre parâmetros teóricos de controle, como o fator de res-trição à rotação αR e o procedimento Beam-line. Na pre-sente pesquisa, desenvolveu-se um procedimento experi-mental, através do qual foi possível integrar diversos equa-cionamentos teóricos, que levam em consideração dife-rentes parâmetros para a análise dos resultados. Com a in-vestigação experimental do comportamento conjunto deuma viga pré-moldada de concreto protendido e de suasligações viga-pilar de extremidade, a partir de ensaios físi-cos de dois modelos, foi possível estimar o engastamentoparcial nas ligações viga-pilar. Foram ensaiados dois mo-delos, sendo um composto por uma viga protendida comligações semi-rígidas, e o outro composto por uma vigaprotendida bi-apoiada, ainda que em caráter exploratório.Com base nas análises dos resultados experimentais obti-dos para os modelos estudados, o engastamento parcialefetivo da ligação, ou seja, a capacidade de restrição à ro-tação da ligação viga-pilar de extremidade, no Estado Li-mite Último, foi estimada como sendo um valor entre 60%e 70%, apresentando, assim, um bom desempenho. Em-bora tais resultados sejam restritos aos momentos negati-vos, acredita-se que essa ligação possui um elevado po-tencial para aplicação em pórticos, na medida em que odetalhe utilizado na interface entre a viga e o pilar possibi-litou uma maior capacidade de restrição ao giro da ligação.

Para maiores informações, acesse:http://dominiopublico.mec.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=78001

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Dissertações e teses

FREITAS, Alexandre Alves deSituações críticas no projeto de edifícios de concretoarmado submetidos a ações de construção

Dissertação de MestradoUSP - Escola de Engenharia de São Carlos – 2004Orientador: Prof. Dr. Márcio Roberto Silva Corrêa

O presente trabalho consiste no estudo das ações cons-trutivas e seus efeitos em edifícios de concreto armado.Para a avaliação desses efeitos é aplicado o Método dasEstruturas Primárias em pavimentos de edifícios, verifi-cando-se os Estados Limites durante a sua construção.São considerados edifícios com diferentes subsistemashorizontais, alterando-se o sistema de escoramento e ociclo de construção. As condições de construção sãocomparadas com aquelas usualmente empregadas noprojeto estrutural que considera o edifício submetido às

ações finais e com resistência do concreto aos 28 dias,buscando evidenciar as que são críticas. A partir dos re-sultados obtidos na pesquisa, conclui-se que a situaçãousual de projeto está a favor da segurança para sistemasestruturais semelhantes aos apresentados e nas situa-ções construtivas adotadas.

Para maiores informações, acesse:http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18134/tde-18042005-182719/

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SALVADOR, Paulo Fernando Influência dos ciclos de execução nas deformaçõesdas estruturas de concreto armado de edifícios deandares múltiplos

Dissertação de MestradoUniversidade Federal do Rio Grande do Sul – 2007Orientador: Profª Dra. Denise Carpena Dal Molin

Este trabalho discute as conseqüências nas deforma-ções de estruturas de concreto armado de edifícios deandares múltiplos, moldadas através de ciclos de execu-ção rápidos. Em recente revisão, as normas da ABNTsugerem uma maior preocupação com as solicitaçõesaplicadas nas estruturas, quando o concreto apresentaidade inferior a vinte e oito dias. A literatura pesquisadatambém indica a ocorrência de manifestações patológi-cas decorrentes de deformações excessivas nas estru-turas devido às ações de construção, que inclusivepodem superar o que é previsto em projeto. Neste traba-lho é mostrado um estudo experimental de caráter ex-ploratório, buscando analisar a influência do carrega-mento precoce, nas deformações de vigas de concretoarmado. Foram propostos dois tipos de pré-carrega-

mento, um de curta duração, onde são aplicados três ní-veis de carregamento aos três dias de idade, e outro delonga duração, onde são aplicados carregamentos emidades de acordo com as ações construtivas decorren-tes de dois ciclos de execução rápidos. Foram utilizadosconcretos produzidos com dois tipos de cimento, um decura rápida (CP V-ARI) e outro de cura lenta (CP IV-32RS). Os resultados apontam para a confirmação doque preconizam a literatura e as normas nacionais e in-ternacionais, se consideradas as deformações resultan-tes em valores absolutos. No entanto, o pré-carrega-mento parece afetar favoravelmente as taxas de defor-mação por fluência por um determinado período, poden-do inclusive promover um ganho de rigidez instantâneaem níveis de carregamentos próximos aos de projeto.

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Desenho realizado com os sistemas CAD/TQSC.E.C. Cia de Engenharia Civil S/C Ltda. (São Paulo, SP)

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TQS INFORMA

CAD/TQS - Plena

A solução definitiva para edificações deConcreto Armando e Protendido.Premiada e aprovada pelos maisrenomados projetistas do país,totalmente adaptada à nova normaNBR 6118:2003. Análise de esforçosatravés de Pórtico Espacial, Grelha eElementos Finitos de Placas, cálculo deEstabilidade Global. Dimensionamento,detalhamento e desenho de Vigas,Pilares, Lajes (convencionais,nervuradas, sem vigas, treliçadas),Escadas, Rampas, Blocos e Sapatas.

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A versão ideal para edificações de até 20pisos (além de outras capacidadeslimitadas). Incorpora os maisatualizados recursos de cálculopresentes na Versão Plena. Adaptadaà nova NBR 6118:2003.

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Versão intermediária entre a EPP e aUnipro, para edificações de até 8pisos (além de outras capacidadeslimitadas). Incorpora os maisatualizados recursos de cálculopresentes na Versão Plena. Adaptadaà nova NBR 6118:2003.

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Uma ótima solução para edificações depequeno porte de até 5 pisos (além deoutras capacidades limitadas). Adaptadaà nova NBR 6118:2003.

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CAD/TQS - Universidade

Versão ampliada e remodelada parauniversidades, baseada em todas asfacilidades e inovações jáincorporadas na Versão EPP.Adaptada à nova NBR 6118:2003.

CAD/TQS - Editoração Gráfica

Ideal para uso em conjunto com asversões Plena e Unipro, contém todosos recursos de edição gráfica paraArmaduras e Formas.

CAD/AGC & DP

Linguagem de desenho paramétrico eeditor gráfico para desenho de armaçãogenérica em concreto armado aplicadoa estruturas especiais (pontes,barragens, silos, escadas, galerias,muros, fundações especiais etc.).

CAD/Alvest

Cálculo de esforços solicitantes,dimensionamento (cálculo de ƒp),detalhamento e desenho de edifícios dealvenaria estrutural.

CAD/Alvest - Light

Cálculo de esforços solicitantes,dimensionamento (cálculo de ƒp),detalhamento e desenho de edifíciosde alvenaria estrutural de até 5 pisos.

ProUni

Análise e verificação de elementosestruturais pré-moldados protendidos(vigas, lajes com vigotas, terças, lajesalveoladas etc), acrescidos ou não deconcretagem local.

SISEs

Sistema voltado ao projeto geotécnicoe estrutural através do cálculo dassolicitações e recalques doselementos de fundação esuperestrutura considerando ainteração solo-estrutura no modelointegrado. A partir das sondagens osolo é representado por coeficientesde mola calculados automaticamente.A capacidade de carga de cadaelemento (solo e estrutura) é realizada.Elementos tratados: sapatas isoladas,associadas, radier, estacas circularese quadradas (cravadas oudeslocamento), estacas retangulares(barretes) e tubulões.

Lajes Protendidas

Realiza o lançamento estrutural, cálculode solicitações (modelo de grelha),deslocamentos, dimensionamento(ELU), detalhamento e desenho dasarmaduras (cabos e vergalhões) paralajes convencionais, lisas (sem vigas) enervuradas com ou sem capitéis.Formato genérico da laje e quaisquerdisposição de pilares. Calcula perdasnos cabos, hiperestático de protensãoem grelha e verifica tensões (ELS).Adaptado a cabos de cordoalhasaderentes e/ou não aderentes.

Telas Soldadas

Análise, dimensionamento, detalhamentoe desenho de Telas Soldadas, paralajes de concreto armado e/ouprotendido. Integrado ao CAD/Lajes, astelas são selecionadas em função dasarmaduras efetivamente calculadas emcada ponto da laje. Armadurasconvencionais complementarestambém podem ser detalhadas.

G-Bar

Armazenamento de “posições”,otimização de corte e gerenciamentode dados para a organização eracionalização do planejamento, corte,dobra e transporte das barras de açoempregadas na construção civil.Emissão de relatórios gerenciais eetiquetas em impressora térmica.

TQS-PREO - Pré-Moldados

Software para o desenho, cálculo,dimensionamento e detalhamento deestruturas pré-moldadas em concretoarmado. Geração automática dediversos modelos intermediários (fasesconstrutivas) e um da estrutura acabada,considerando articulações durante amontagem, engastamentos parciais nasetapas solidarizadas e carregamentosintermediários e finais. Consideração deconsolos, dentes gerber, furos paralevantamento, alças de içamento,tubulação de água pluvial, etc.

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