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2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 FORTISSIMO Nº 15 2017 17 AGO 18 AGO VOCÊ ESTÁ AQUI Allegro Vivace

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 · Teatro de Bonecos para a amada ... com Ivan Galamian. Foi premiado com a ... com a viola é rica e emocionante, e ele

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F O R T I S S I M O N º 1 5 2017

17 AGO18 AGO

VOCÊ E S T Á AQUI

AllegroVivace

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2017

LINHA DO TEMPO — 8 de 12 Em cada programa de concerto das séries Allegro, Vivace, Presto e Veloce você encontra um pedacinho da nossa história. No fim do ano, teremos relembrado nosso percurso até a décima temporada.

2012

10, 11 e 12 out 17, 18 e 19 out

13 dez

Festival Richard StraussPara comemorar os 150 anos desse singular compositor que criou uma obra tanto vasta quanto plural, dez peças foram interpretadas em três concertos que contaram com a presença do pianista Arnaldo Cohen, da soprano Adriane Queiroz e do trompista Szabolcs Zempléni, dirigidos pelo maestro Fabio Mechetti.

Pedro, o lobo, Giramundo e FilarmônicaA montagem do Giramundo Teatro de Bonecos para a amada peça de Prokofiev já é um clássico das artes cênicas de Minas Gerais. Com ela, a Filarmônica conheceu novas parcerias no palco, uma experiência da mais pura emoção, com regência do maestro Marcos Arakaki em cinco concertos para 6.374 pessoas.

Parceria com o Grupo CorpoA Filarmônica foi convidada a gravar

a primeira obra orquestral criada especialmente para o Grupo Corpo, trilha

do espetáculo que celebrou os quarenta anos da companhia. Dança Sinfônica, de

Marco Antônio Guimarães, editada em CD, traz também a sonoridade do grupo Uakti. A Orquestra foi regida por Fabio Mechetti.

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25 fev 3, 15 e 24 jul

Primeiro Ensaio Experimental na Sala Minas Gerais

Em meio a poeira e expectativa, a Orquestra subiu ao palco da Sala Minas Gerais pela primeira vez.

Ao vivenciar uma acústica tão esperada, maestros, músicos e público sentiram crescer o desejo de

ocupar o novo espaço. No repertório, dirigido por Fabio Mechetti, não poderia faltar o Hino Nacional

Brasileiro, acompanhado de Carlos Gomes, Guarnieri e Tchaikovsky.

Última temporada no Palácio das ArtesEste foi o ano de despedida do Grande Teatro, que abrigou a aurora da Filarmônica. Após sete temporadas, 132 artistas convidados, 437 obras e um público de 221.981 pessoas, a Orquestra seguiu seu destino rumo à Sala Minas Gerais.

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e regente do Rondó em Dó maior

de Mozart e como regente da

Primeira Sinfonia de Beethoven.

A presença de um músico tão

importante entre nós representa

não só uma oportunidade única de

vivenciarmos o fazer musical desta

grande personalidade artística,

mas também o reconhecimento da

importância de nossa Orquestra e

da internacionalização cada vez

maior de nossa cidade e estado.

Bem-vindo, maestro Zukerman, e

a todos, um concerto memorável.

Recebemos nesta noite um dos nomes

mais marcantes da vida musical

mundial, o celebrado violinista,

violista e regente Pinchas Zukerman.

Ao lado da violoncelista Amanda Forsyth,

ele executará o lindíssimo Concerto Duplo

de Brahms, além de atuar como solista

Caros amigos e amigas,

F A B I O M E C H E T T IDiretor Artístico e Regente Titular

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Desde 2008, Fabio Mechetti é Diretor Artístico

e Regente Titular da Orquestra Filarmônica

de Minas Gerais, sendo responsável pela

implementação de um dos projetos mais bem-

sucedidos no cenário musical brasileiro. Com

seu trabalho, Mechetti posicionou a orquestra

mineira nos cenários nacional e internacional

e conquistou vários prêmios. Com ela,

realizou turnês pelo Uruguai e Argentina

e realizou gravações para o selo Naxos.

Natural de São Paulo, Fabio Mechetti serviu

recentemente como Regente Principal

da Orquestra Filarmônica da Malásia,

tornando-se o primeiro regente brasileiro a

ser titular de uma orquestra asiática. Depois

de quatorze anos à frente da Orquestra

Sinfônica de Jacksonville, Estados Unidos,

atualmente é seu Regente Titular Emérito.

Foi também Regente Titular da Sinfônica

de Syracuse e da Sinfônica de Spokane.

Desta última é, agora, Regente Emérito.

Foi regente associado de Mstislav

Rostropovich na Orquestra Sinfônica

Nacional de Washington e com ela dirigiu

concertos no Kennedy Center e no Capitólio

norte-americano. Da Orquestra Sinfônica

de San Diego, foi Regente Residente.

Fez sua estreia no Carnegie Hall de

Nova York conduzindo a Orquestra Sinfônica

de Nova Jersey e tem dirigido inúmeras

orquestras norte-americanas, como as de

Seattle, Buffalo, Utah, Rochester, Phoenix,

Columbus, entre outras. É convidado

frequente dos festivais de verão nos

Estados Unidos, entre eles os de Grant Park

em Chicago e Chautauqua em Nova York.

Realizou diversos concertos no México,

Espanha e Venezuela. No Japão dirigiu as

orquestras sinfônicas de Tóquio, Sapporo

e Hiroshima. Regeu também a Orquestra

Sinfônica da BBC da Escócia, a Orquestra

da Rádio e TV Espanhola em Madrid,

a Filarmônica de Auckland, Nova Zelândia,

e a Orquestra Sinfônica de Quebec, Canadá.

Vencedor do Concurso Internacional de Regência

Nicolai Malko, na Dinamarca, Mechetti dirige

regularmente na Escandinávia, particularmente

a Orquestra da Rádio Dinamarquesa e a de

Helsingborg, Suécia. Recentemente fez sua

estreia na Finlândia, dirigindo a Filarmônica

de Tampere, e na Itália, dirigindo a Orquestra

Sinfônica de Roma. Em 2016 estreou com

a Filarmônica de Odense, na Dinamarca.

No Brasil, foi convidado a dirigir a Sinfônica

Brasileira, a Estadual de São Paulo, as orquestras

de Porto Alegre e Brasília e as municipais de

São Paulo e do Rio de Janeiro. Trabalhou com

artistas como Alicia de Larrocha, Thomas

Hampson, Frederica von Stade, Arnaldo Cohen,

Nelson Freire, Emanuel Ax, Gil Shaham, Midori,

Evelyn Glennie, Kathleen Battle, entre outros.

Igualmente aclamado como regente de

ópera, estreou nos Estados Unidos dirigindo

a Ópera de Washington. No seu repertório

destacam-se produções de Tosca, Turandot,

Carmem, Don Giovanni, Così fan tutte,

La Bohème, Madame Butterfly, O barbeiro

de Sevilha, La Traviata e Otello.

Fabio Mechetti recebeu títulos de mestrado

em Regência e em Composição pela

prestigiosa Juilliard School de Nova York.

Fabio MechettiD I R E T O R A R T Í S T I C O E R E G E N T E T I T U L A R

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PINCHAS ZUKERMAN, regente convidado e violino

AMANDA FORSYTH , violoncelo

MARCOS ARAKAKI , regente

W O L F G A N G A M A D E U S M O Z A R T

J O H A N N E S B R A H M S

Concerto para violino e violoncelo em lá menor, op. 102 • Allegro

• Andante

• Vivace non troppo

— MARCOS ARAKAKI, regente— PINCHAS ZUKERMAN, violino— AMANDA FORSYTH, violoncelo

programa

17 e 18 / AGOAllegro e Vivace

intervalo

L U D W I G V A N B E E T H O V E N

Ministério da Cultura e Governo de Minas Gerais apresentam

Rondó em Dó maior, K. 373— PINCHAS ZUKERMAN, regente convidado e violino

Sinfonia nº 1 em Dó maior, op. 21• Adagio molto – Allegro con brio

• Andante cantabile con moto

• Minueto – Allegro molto e Vivace

• Adagio – Allegro molto

— PINCHAS ZUKERMAN, regente convidado

Pinchas Zukerman é, e vem sendo por mais

de quatro décadas, um fenômeno no mundo

da música. Seu gênio musical, técnica

prodigiosa e padrões artísticos sólidos são

admirados por público e crítica. Devotado

à próxima geração de músicos, ele inspirou

artistas mais jovens com seu magnetismo e

paixão. Seu entusiasmo pelo ensino resultou

em programas inovadores em Londres,

Nova York, China, Israel e Ottawa. O nome

de Pinchas é igualmente respeitado como

violinista, violista, maestro, pedagogo

e músico de câmara.

Nascido em Tel Aviv em 1948, Pinchas

Zukerman foi para os Estados Unidos em

1962, onde estudou na Juilliard School

com Ivan Galamian. Foi premiado com a

Medalha de Artes, o Prêmio Isaac Stern

para Excelência Artística e nomeado o

primeiro mentor instrumentista do programa

Rolex Mentor and Protégé Arts Initiative

na disciplina de música. Sua extensa

discografia contém mais de cem títulos,

contando com dois prêmios Grammy e

21 indicações. Entre os lançamentos mais

recentes estão a Sinfonia nº 4 e o Concerto

Duplo, obras de Brahms, em parceria com a

Orquestra do Centro Nacional de Artes e a

violoncelista Amanda Forsyth, gravadas em

performances ao vivo no Southam Hall em

Ottawa com a Orquestra Filarmônica Real.

“A juventude permanece em algumas

pessoas... e Zukerman parece ser o virtuoso

para sempre jovem: expressivamente

inventivo, contagiosamente musical,

tecnicamente impecável, e sem

esforço. Como de costume, foi uma

alegria estar em sua companhia

musical.” (The Los Angeles Times)

“Não há como negar que Zukerman é

legitimamente uma ameaça tripla. Seu

violino é brilhante e sinuoso; sua técnica

com a viola é rica e emocionante, e ele

conduz com abundância de espírito.”

(The San Francisco Chronicle)

Ao longo da última década, Pinchas

Zukerman tornou-se consagrado tanto

como maestro quanto instrumentista,

liderando muitos dos principais conjuntos

do mundo em uma ampla variedade

das obras mais exigentes do repertório

orquestral. Pedagogo dedicado e inovador,

o maestro preside o Pinchas Zukerman

Performance Program na Manhattan

School of Music, onde foi pioneiro no uso da

tecnologia de ensino a distância nas artes.

No Canadá, onde atuou como diretor de

Música da Orquestra do Centro Nacional

de Artes de 1999 a 2015, ele estabeleceu

o NAC Institute for Orchestra Studies e

o Summer Music Institute, abrangendo

os programas para Jovens Artistas,

Condutores e Compositores. Atualmente

atua como maestro emérito da Orquestra do

Centro Nacional de Artes, bem como diretor

artístico do Programa de Jovens Artistas.

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P I N C H A S Z U K E R M A N

Amanda Forsyth, vencedora do Prêmio Juno,

é considerada uma das mais dinâmicas

violoncelistas da América do Norte.

Possui reputação internacional como

solista e musicista de câmara. De 1999 a

2015 foi Violoncelo Principal da Orquestra

do Centro Nacional de Artes do Canadá.

Sua intensa riqueza de tom, técnica

notável e musicalidade excepcional se

combinam para atrair público e crítica.

Forsyth realizou turnês com as orquestras

filarmônicas Real e de Israel, além de

ter atuado com orquestras tais como a

Radio de France, Gulbenkian de Lisboa,

de Câmara Inglesa e Maggio Musicale.

Nos Estados Unidos, ela tocou com as

sinfônicas de San Diego, Colorado, Oregon

e Grand Rapids, além da Dallas Symphony

no Texas e em turnê. Em 2011, performances

com a Moscou Virtuosi, em Moscou e

São Petersburgo, foram filmadas e

transmitidas em rede nacional. Em junho de

2012, Amanda Forsyth apresentou-se com

a Orquestra Mariinsky em São Petersburgo,

sob a batuta de Valery Gergiev, e

participou do evento de reabertura da

sala Mariinsky Theatre em 2013. Em

2014, Amanda estreou no Carnegie Hall

com a Orquestra Filarmônica de Israel.

Como um dos membros fundadores do grupo

Zukerman ChamberPlayers, ela visitou

diversos países da Europa, Ásia, Oceania e

Oriente Médio, incluindo uma apresentação

na Conferência de Petra para laureados

pelo Prêmio Nobel na Jordânia. O conjunto

foi celebrado também em uma série em

Nova York na 92nd Street Y, além de ter

realizado diversas turnês pela América do Sul.

Amanda já gravou pelos selos Sony Classics,

Naxos, Altara, Fanfare, Marquis, Pro Arte e

CBC. Em 2002, foi tema de um documentário

canadense pela rede Bravo!, intitulado

Amanda Rising: The Amanda Forsyth Story.

Nascida na África do Sul, Amanda mudou-se

para o Canadá quando criança e começou

a tocar violoncelo aos três anos de idade.

Tornou-se protégé de William Pleeth em

Londres e depois estudou com Harvey Shapiro

na prestigiada Juilliard School. O documentário

segue a vida da violoncelista desde

seus primeiros anos como uma jovem

imigrante a seu posterior sucesso no

cenário musical internacional.

Em 2007, Amanda Forsyth também apareceu

de forma proeminente na trilha sonora de

Wynton Marsalis para The War, documentário

sobre a Segunda Guerra Mundial, de Ken Burns

para a PBS. Sua gravação do Quinteto “A truta”

de Schubert com o Zukerman ChamberPlayers

e Yefim Bronfman foi lançado pela Sony

em 2008. No ano passado, uma gravação

do Concerto Duplo de Brahms, com Pinchas

Zukerman e a Orquestra do Centro Nacional

de Artes, foi lançada pela Analekta Records.

Amanda se apresenta com um raro

violoncelo italiano, feito em 1699

por Carlo Giuseppe Testore.

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A M A N D A F O R S Y T H

Marcos Arakaki é Regente Associado da

Filarmônica de Minas Gerais e colabora

com a Orquestra desde 2011. Sua trajetória

artística é marcada por prêmios como o do

1º Concurso Nacional Eleazar de Carvalho

para Jovens Regentes, promovido pela

Orquestra Petrobras Sinfônica em 2001,

e o Prêmio Camargo Guarnieri, concedido

pelo Festival Internacional de Campos do

Jordão em 2009, ambos como primeiro

colocado. Foi também semifinalista no

3º Concurso Internacional Eduardo Mata,

realizado na Cidade do México em 2007.

Marcos Arakaki tem dirigido outras

importantes orquestras no Brasil e no

exterior. Estão entre elas as orquestras

sinfônicas Brasileira (OSB), do Estado de

São Paulo (Osesp), do Teatro Nacional

Claudio Santoro, do Paraná, de Campinas,

do Espírito Santo, da Paraíba, da

Universidade de São Paulo, a Filarmônica

de Goiás, Petrobras Sinfônica, Orquestra

Experimental de Repertório, orquestras

de Câmara da Cidade de Curitiba e da

Osesp, Camerata Fukuda, dentre outras. No

exterior, dirigiu a Filarmônica de Buenos

Aires, Sinfônica de Xalapa, Filarmônica

da Universidade Autônoma do México,

Kharkiv Philharmonic da Ucrânia e a Boshlav

Martinu Philharmonic da República Tcheca.

Arakaki tem acompanhado importantes

artistas, como Gabriela Montero, Sergio

Tiempo, Anna Vinnitskaya, Sofya Gulyak,

Ricardo Castro, Rachel Barton Pine, Chloë

Hanslip, Luíz Filíp, Günter Klauss, Eddie

Daniels, David Gerrier e Yamandu Costa.

Por quatro temporadas, foi regente assistente

da Orquestra Sinfônica Brasileira. Foi

regente titular da OSB Jovem, recebendo

grande reconhecimento da crítica e do

público por sua reestruturação, e da

Orquestra Sinfônica da Paraíba.

Natural de São Paulo, Marcos Arakaki é

Bacharel em Música pela Universidade

Estadual Paulista, na classe de Violino do

professor Ayrton Pinto; em 2004 concluiu

o mestrado em Regência Orquestral pela

Universidade de Massachusetts, Estados

Unidos. Participou do Aspen Music

Festival and School (2005), recebendo

orientações de David Zinman na American

Academy of Conducting at Aspen, nos

Estados Unidos. Também esteve em

masterclasses com os maestros Kurt Masur,

Charles Dutoit e Sir Neville Marriner.

Nos últimos dez anos, Marcos Arakaki

tem contribuído de forma decisiva para a

formação de novas plateias, por meio de

apresentações didáticas, bem como para a

difusão da música de concertos através de

turnês a mais de setenta cidades brasileiras.

Atua, ainda, como coordenador pedagógico,

professor e palestrante em diversos projetos

culturais, instituições musicais, universidades

e conservatórios de vários estados brasileiros.

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M A R C O S A R A K A K I

W O L F G A N G A M A D E U S M O Z A R TRondó em Dó maior, K. 373

A motivação de Mozart ao escrever

música concertante para violino

deve-se, em parte, a seu cargo na

corte de Salzburgo, cidade onde a

preferência pública pelo instrumento

era notória. E, certamente, também

pelo estímulo paterno – no ano

do nascimento do compositor, seu

pai Leopold publicara um célebre

tratado sobre o ensino do violino.

Para o instrumento, Mozart compôs cinco

concertos completos. O primeiro, K. 207,

escrito em 1773, ano de sua terceira

estada na Itália, demonstra o quanto da

grande tradição violinística desse país

o jovem músico assimilara. Os outros

concertos são todos de 1775. O segundo,

K. 211, terminado em junho, revela

certa influência francesa, sobretudo

pelo característico ritmo pontuado,

marcial, no principal tema do primeiro

movimento. Os três concertos seguintes,

K. 216, K. 218 e K. 219, foram compostos

em apenas quatro meses, sob a demanda

do autoritário arcebispo Colloredo, em

cuja corte o compositor acumulava a

dupla função de violinista e regente.

Mozart detestava essa última tarefa

(pois gostava de reger ao piano); e

escreveu os três concertos para outro

violinista de Salzburgo, seu amigo

Antonio Brunetti. Nessas obras, a

maturidade precoce do compositor de

dezenove anos ultrapassa as modestas

ambições do tradicional modelo de

concerto doméstico da época. Mozart

transcende o caráter galante e rococó,

evitando o formalismo maneirista e

a ausência de tensão. Cultiva extrema

liberdade no tratamento dos elementos

temáticos e propõe novos problemas

formais, para os quais encontra

inesperadas soluções. Cada concerto

apresenta estrutura particular, visando

um objetivo retórico específico.

Em 1776, Mozart escreveu, a pedido

de Brunetti, duas importantes peças

isoladas para serem usadas como

movimentos alternativos em seus

concertos: o grande Adágio K. 261

substituiria, eventualmente, o soberbo

movimento central do Concerto nº 5; e o

Rondó K. 269 constituiria um final mais

convencional para o Primeiro Concerto

que, inusitadamente, termina com

um Presto em forma sonata.

O novo final daria ao grupo dos cinco

concertos uma estrutura idêntica.

O refinado Rondó em Dó maior, K. 373,

última obra de Mozart para violino e

orquestra, talvez tenha sido composto

como final de um concerto inédito cujo

planejamento foi interrompido pelo

célebre episódio de sua demissão do

cargo de Salzburgo, ocorrida em maio

de 1781. Um mês antes, no dia 8 de abril,

Antonio Brunetti o estreou em Viena,

na residência do príncipe Colloredo,

pai do arcebispo de Salzburgo.

Seis anos separam o Rondó K. 373

dos cinco concertos precedentes; e

o papel do solista nele marca uma

evolução – antecipando os futuros

concertos românticos, mostra-se muito

mais independente em relação ao

tutti orquestral. O violino inicia a obra

apresentando o tema principal e introduz

os intermezzi, entre eles uma expressiva

melodia em menor, sobre o pizzicato

dos violinos e o murmúrio das violas.

A cadência e o final, propositadamente

despojados, encerram o Rondó com

encantadora discrição e simplicidade.

INSTRUMENTAÇÃO 2 oboés, 2 trompas, cordas.

EDITORA Breitkopf & Härtel

PARA OUVIR CD Mozart – Violinkonzert no. 1; Adagio K. 261; Rondo K. 373; Rondo K. 261a – Wiener Philharmoniker – James Levine, regente – Itzhak Perlman, violino – Deutsche Grammophon – 1986

PARA ASSISTIR Israel Philharmonic Orchestra – Itzhak Perlman, regente e violino | Acesse: fil.mg/mrondo

PARA LER François-René Tranchefort – Guia da Música Sinfônica – Nova Fronteira – 1990

Wolfgang Amadeus Mozart – Cartas Vienenses – Veredas – 2004

PAULO SÉRGIO MALHEIROS DOS SANTOS

Pianista, Doutor em Letras, professor na

UEMG, autor dos livros Músico, doce músico

e O grão perfumado – Mário de Andrade

e a arte do inacabado. Apresenta o

programa semanal Recitais Brasileiros,

pela Rádio Inconfidência.

1781Salzburgo, Áustria, 1756 Viena, Áustria, 1791

4 min

Beethoven fixou-se definitivamente

em Viena aos 22 anos e, inicialmente,

foi como pianista que ele se destacou,

buscando a admiração do público e

de seus patronos. Oito anos depois,

quando regeu a estreia de sua

primeira sinfonia no Teatro Imperial,

o compositor já se afirmara – mesmo

reconhecendo sua dívida enorme

para com Haydn e Mozart – como

um artista inquieto, em busca dos

próprios ideais. A maioria dos ouvintes

contemporâneos reagiu com assombro

e incompreensão às suas inovações.

Na Sinfonia nº 1, uma introdução,

Adagio molto, abre a partitura com

inesperado acorde “dissonante”

(sétima da dominante de Fá maior).

Esse começo em “tonalidade incorreta”

foi considerado muito audacioso

e reprovado pela crítica da época.

A indecisão tonal dos acordes iniciais

persiste por quatro compassos,

mascarando a tonalidade principal,

até que uma escala descendente das

cordas conduz ao primeiro tema do

Allegro con brio. Apresentado pelos

primeiros violinos no registro grave,

esse tema, com seu ritmo enérgico,

lembra o começo da Sinfonia Júpiter

de Mozart. O segundo tema (Sol maior)

tem caráter melódico e é formado

por um diálogo do oboé com a flauta,

sobre arpejos das cordas. Há um

momento mais reflexivo, quando o

fagote desce à tonalidade menor,

servindo de base para um contraponto

triste desenhado pelo oboé. Mas a

alegria do primeiro tema reaparece

e empresta seus elementos para as

passagens imitativas que constroem o

desenvolvimento. Uma vigorosa Coda

de 38 compassos conclui o movimento

com insistente afirmação tonal.

O Andante cantabile con moto também

tem forma sonata, com dois temas

principais. O primeiro recebe

um tratamento quase fugato –

apresentado pelos segundos violinos,

é imitado primeiramente pelas violas

e violoncelos, depois pelos fagotes

e contrabaixos. O segundo tema

caracteriza-se pelas notas repetidas

e pontuadas, intercaladas com pausas.

Durante todo o movimento é dado um

papel de destaque para os tímpanos.

O Minueto: Allegro molto e Vivace,

certamente o movimento mais original

da Sinfonia, é, de fato, o primeiro

dos característicos scherzi sinfônicos

bethovenianos. O tempo é bem mais

rápido que o do tradicional minueto,

e seu tema possui um formidável

impulso ascendente, cujo dinamismo

contamina todo o andamento. O Trio

central é igualmente original, com

belos blocos de acordes nas madeiras e

passagens de notas rápidas nos violinos.

O Finale inicia-se de maneira engenhosa:

o Adagio de seis compassos apresenta

uma série de partidas em falso dos

primeiros violinos – trata-se de uma

escala de Dó maior, retomada cinco

vezes, a cada vez ganhando um grau –

até formar a escala completa. Essa dá

acesso ao primeiro tema do Allegro molto,

de contagiante alegria, com suas notas

em staccato. O segundo tema, em Sol

maior, tem um caráter mais dançante.

O desenvolvimento fundamenta-se,

sobretudo, em fragmentos do primeiro

tema. A Coda, com um ritmo de marcha,

destaca as trompas e os clarinetes

e conduz a um final luminoso.

INSTRUMENTAÇÃO 2 flautas, 2 oboés, 2 clarinetes, 2 fagotes, 2 trompas, 2 trompetes, tímpanos, cordas.

EDITORA Breitkopf & Härtel

PARA ASSISTIR DVD Beethoven – Symphonies – Berliner Philharmoniker – Claudio Abbado, regente – Euro Arts – 2002

Berliner Philharmoniker – Herbert von Karajan, regenteAcesse: fil.mg/bsinf1do

PARA LER Barry Cooper (org.) – Beethoven, um compêndio – Zahar – 1996

Lewis Lockwood – Beethoven, a música e a vida – Códex – 2004

François-René Tranchefort – Guia da Música Sinfônica – Nova Fronteira – 1990

1800Bonn, Alemanha, 1770 Viena, Áustria, 1827

Última apresentação desta obra — 21 mar 2015Fabio Mechetti, regente

L U D W I G V A N B E E T H O V E NSinfonia nº 1 em Dó maior, op. 21

26 min

PAULO SÉRGIO MALHEIROS DOS SANTOS

Pianista, Doutor em Letras, professor na

UEMG, autor dos livros Músico, doce músico

e O grão perfumado – Mário de Andrade

e a arte do inacabado. Apresenta o

programa semanal Recitais Brasileiros,

pela Rádio Inconfidência.

O Concerto Duplo é o coroamento de uma

trajetória marcada pela inventividade

melódica, pela originalidade harmônica e

rítmica, pela orquestração com um senso

de medida incomum e pela capacidade

de transformação de materiais

temáticos, quase sempre sem perder a

perspectiva que permite reconhecê-los,

mesmo após longos percursos.

Quando Schoenberg aponta compositores

e características de suas criações, de que

sua própria obra é tributária, refere-se

a Brahms ressaltando “a irregularidade

do número de compassos”, a “extensão

e condensação de frases” e também

a capacidade do compositor em

conduzir cada figura “às suas últimas

consequências”, sem “economizar,

quando a clareza exige mais espaço”.

Ao destacar outro traço importante

da escritura brahmsiana – “economia

e, no entanto, riqueza” –, Schoenberg

aponta para um dos aspectos de

maior relevo do Concerto Duplo.

O op. 102 inicia-se com a exposição

vigorosa, em tutti, de um material

temático prontamente interrompido por

uma cadenza do violoncelo. Nesta, o

solista apresenta uma fina elaboração

dos motivos expostos, que, para além dos

procedimentos melódicos, chama atenção

pela liberdade métrica. O esboço que se

segue, de um novo tema – contrastante

pelos timbres e pela atmosfera

transparente, camerística, a cargo dos

instrumentos de madeira e das trompas –,

sofre, por sua vez, nova interrupção, agora

por uma cadenza dos dois solistas. Neste

momento, além da elaboração desse novo

material temático, o ouvinte se dá conta da

convivência harmoniosa entre os solistas,

através de um diálogo em estilo imitativo

e de uma passagem arpejada, que passa,

do agudo ao grave, pelos registros

do violino e do violoncelo, passagem

que nos dá a sensação de estarmos

diante de um só instrumento, ou da

complementaridade entre eles, presente

em diversas outras passagens do Concerto.

Só agora, após essas interrupções, a

orquestra se encarregará da exposição

dos temas do primeiro movimento.

Quando os solistas retornam à cena,

secundados por uma orquestração

discreta, reapresentam os mesmos

temas – na dupla exposição

característica da forma sonata dos

concertos clássicos e românticos –,

mas o fazem submetendo os materiais

temáticos a diversas transformações.

Nas duas grandes seções seguintes –

desenvolvimento e reexposição –,

vamos encontrar procedimentos

composicionais semelhantes.

No segundo movimento, Brahms nos

presenteia com momentos do mais

puro lirismo. A simplicidade melódica

do tema inicial, a textura coral, quase

organística, do segundo tema, a volta

do tema de abertura antes de uma

conclusão de extrema delicadeza

fazem desse movimento, marcado pelo

despojamento, uma página especial na

literatura musical de todo o Romantismo.

O movimento conclusivo, um rondó-

sonata, é pleno de vitalidade rítmica e

faz lembrar, em diversas passagens, o

espírito das obras que estão entre as mais

populares de Brahms: as danças húngaras.

Última obra orquestral de Brahms,

o Concerto Duplo impressiona pelo

virtuosismo – ao qual é estranha qualquer

tentativa de meramente impressionar –,

pela riqueza e consequência do diálogo

estabelecido com um longo percurso

composicional, pela rara capacidade

do compositor em conduzir o discurso

musical com unidade e diversidade.

INSTRUMENTAÇÃO 2 flautas, 2 oboés, 2 clarinetes, 2 fagotes, 4 trompas, 2 trompetes, tímpanos, cordas.

EDITORA Edwin F. Kalmus & Co.

PARA OUVIR CD Brahms – Violinkonzert; Doppelkonzert – Berliner Philharmoniker – Herbert von Karajan, regente – Anne-Sophie Mutter, violino – Antonio Meneses, violoncelo – Deutsche Grammophon – 1983

PARA ASSISTIR Symphonie-Orchester des Bayerischen Rundfunks – Mariss Jansons, regente – Anne-Sophie Mutter, violino – Maximilian Hornung, violoncelo Acesse: fil.mg/bviolinovioloncelo

PARA LER Roland de Candé – História Universal da Música – Martins Fontes – 1994

Donald J. Grout; Claude V. Palisca – História da Música Ocidental – Gradiva – 1994

John Horton – Brahms, Música Orquestral – Zahar – 1984

1887Hamburgo, Alemanha, 1833 Viena, Áustria, 1897

OILIAM LANNA Compositor, professor

da Escola de Música da Universidade

Federal de Minas Gerais.

J O H A N N E S B R A H M SConcerto para violino e violoncelo em lá menor, op. 102

Última apresentação desta obra — 24 mai 2012Carl St. Clair, regente convidado Nicola Benedetti, violino Leonard Elschenbroich, violoncelo

32 min

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Filarmonica.pdf 1 13/07/2017 10:20:15

TINTAFESTIVAL

FRESCACONCERTO DE ENCERRAMENTO COM AS OBRAS FINALISTAS

Mozart, Beethoven e Brahms você já conhece.

Na próxima semana é a vez de conhecer Vasconcelos, Coe, Goulart, Facó e Dino.

24 DE AGOSTO,QUINTA, 20h30

www.fil.mg/tintafresca2017

Distribuição de ingressos a partir de

18/08, na bilheteria da Sala Minas

Gerais, limitada a um par por pessoa.

ENTRADA GRATUITA

DIRETOR ARTÍSTICO E REGENTE TITULAR Fabio MechettiREGENTE ASSOCIADO Marcos Arakaki

* principal ** principal associado *** principal assistente

Orquestra Filarmônica de Minas GeraisGOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS Fernando Damata Pimentel

VICE-GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS Antônio Andrade

SECRETÁRIO DE ESTADO DE CULTURA DE MINAS GERAIS Angelo Oswaldo de Araújo Santos

SECRETÁRIO DE ESTADO ADJUNTO DE CULTURA DE MINAS GERAIS João Batista Miguel

Oscip – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público – Lei 14.870 / Dez 2003

Instituto Cultural Filarmônica

FORTISSIMOagosto — nº 15 / 2017ISSN 2357-7258

EDITORA Merrina Godinho DelgadoEDIÇÃO DE TEXTO Berenice Menegale

ILUSTRAÇÕESMariana SimõesFOTO DE CAPADaniela Paoliello

O Fortissimo está indexado aos sistemas nacionais e internacionais de pesquisa. Você pode acessá-lo também em nosso site.

CONSELHO ADMINISTRATIVO

PRESIDENTE EMÉRITO Jacques Schwartzman

PRESIDENTE Roberto Mário Soares

CONSELHEIROS Angela GutierrezBerenice MenegaleBruno VolpiniCelina SzrvinskFernando de AlmeidaÍtalo GaetaniMarco Antônio Pepino Marco Antônio Soares da Cunha Castello BrancoMauricio FreireOctávio ElísioPaulo BrantSérgio Pena

DIRETORIA EXECUTIVA

DIRETOR PRESIDENTE Diomar Silveira

DIRETOR ADMINISTRATIVO-FINANCEIROEstêvão Fiuza

DIRETORA DE COMUNICAÇÃO Jacqueline Guimarães Ferreira

DIRETORA DE MARKETING E PROJETOS Zilka Caribé

DIRETOR DE OPERAÇÕES Ivar Siewers

EQUIPE TÉCNICA

GERENTE DE COMUNICAÇÃO Merrina Godinho Delgado

GERENTE DE PRODUÇÃO MUSICAL Claudia da Silva Guimarães

ASSESSORA DE PROGRAMAÇÃO MUSICALGabriela Souza

PRODUTORES Luis Otávio RezendeNarren Felipe

ANALISTAS DE COMUNICAÇÃO Marciana Toledo Mariana GarciaRenata GibsonRenata Romeiro

ANALISTA DE MARKETING DE RELACIONAMENTO Mônica Moreira

ANALISTAS DE MARKETING E PROJETOS Itamara KellyMariana Theodorica

ASSISTENTE DE MARKETING DE RELACIONAMENTO Eularino Pereira

ASSISTENTES DE PRODUÇÃO Rildo LopezTatiane Muniz

EQUIPE ADMINISTRATIVA

GERENTE ADMINISTRATIVO-FINANCEIRA Ana Lúcia Carvalho

GERENTE DE RECURSOS HUMANOSQuézia Macedo Silva

ANALISTAS ADMINISTRATIVOS João Paulo de OliveiraPaulo Baraldi

ANALISTA CONTÁBIL Graziela Coelho

SECRETÁRIA EXECUTIVAFlaviana Mendes

ASSISTENTE ADMINISTRATIVACristiane Reis

ASSISTENTE DE RECURSOS HUMANOSVivian Figueiredo

RECEPCIONISTAMeire Gonçalves

AUXILIAR ADMINISTRATIVO Pedro Almeida

AUXILIARES DE SERVIÇOS GERAIS Ailda ConceiçãoRose Mary de Castro

MENSAGEIROSBruno RodriguesDouglas Conrado

JOVEM APRENDIZYana Araújo

ESTAGIÁRIAMaria Teresa Rocha

SALA MINAS GERAIS

GERENTE DE INFRAESTRUTURA Renato Bretas

GERENTE DE OPERAÇÕES Jorge Correia

TÉCNICOS DE ÁUDIO E DE ILUMINAÇÃODaniel SaavedraRafael Franca

ASSISTENTE OPERACIONALRodrigo Brandão

PRIMEIROS VIOLINOS Anthony Flint – SpallaRommel Fernandes – Spalla associadoAra Harutyunyan – Spalla assistenteAna Paula SchmidtAna ZivkovicArthur Vieira TertoBojana PantovicDante BertolinoHyu-Kyung JungJoanna BelloRoberta ArrudaRodrigo BustamanteRodrigo M. BragaRodrigo de Oliveira

SEGUNDOS VIOLINOSFrank Haemmer *Gideôni LoamirJovana TrifunovicLuka MilanovicMartha de Moura PacíficoMatheus BragaRadmila BocevRodolfo ToffoloTiago EllwangerValentina Gostilovitch

VIOLASJoão Carlos Ferreira *Roberto Papi ***Flávia MottaGerry VaronaGilberto Paganini Juan DíazKatarzyna Druzd Luciano GatelliMarcelo NébiasNathan Medina

VIOLONCELOSPhilip Hansen *Robson Fonseca ***Camila PacíficoCamilla RibeiroEduardo SwertsEmilia NevesLina RadovanovicLucas BarrosWilliam Neres

CONTRABAIXOSNilson Bellotto *André Geiger ***Marcelo CunhaMarcos LemesPablo Guiñez Rossini ParucciWalace Mariano

FLAUTASCássia Lima *Renata Xavier ***Alexandre BragaElena Suchkova

OBOÉSAlexandre Barros *Públio Silva ***Israel MunizMoisés Pena

CLARINETESMarcus Julius Lander *Jonatas Bueno ***Ney FrancoAlexandre Silva

FAGOTESCatherine Carignan *Victor Morais ***Andrew HuntrissFrancisco Silva

TROMPASAlma Maria Liebrecht *Evgueni Gerassimov ***Gustavo Garcia TrindadeJosé Francisco dos SantosLucas FilhoFabio Ogata

TROMPETESMarlon Humphreys *Érico Fonseca **Daniel Leal ***Tássio Furtado

TROMBONESMark John Mulley *Diego Ribeiro **Wagner Mayer ***Renato Lisboa

TUBAEleilton Cruz *

TÍMPANOSPatricio Hernández Pradenas *

PERCUSSÃORafael Alberto *Daniel Lemos ***Sérgio AluottoWerner Silveira

TECLADOSAyumi Shigeta *

GERENTE Jussan Fernandes

INSPETORAKarolina Lima

ASSISTENTE ADMINISTRATIVA Débora Vieira

ARQUIVISTAAna Lúcia Kobayashi

ASSISTENTESClaudio StarlinoJônatas Reis

SUPERVISOR DE MONTAGEMRodrigo Castro

MONTADORESAndré BarbosaHélio SardinhaJeferson SilvaKlênio CarvalhoRisbleiz Aguiar

para melhor apreciar um concerto FILARMÔNICA ONLINEWWW.FILARMONICA.ART.BR

VEJA A PROGRAMAÇÃO COMPLETA

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CONHEÇA TODAS AS APRESENTAÇÕES

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2018 está logo ali!

Com o novo ano, teremos uma nova programação

e o mesmo desejo de oferecer a beleza da música

com qualidade e potencial de transformação.

se você é assinante ou amigo,mantenha seu cadastro atualizado para

receber informações sobre as campanhas de

Assinatura e de Amigos da Filarmônica.

se você quer participar de perto da nova temporada, como amigo ou assinante, escreva para nós e mande o seu contato.

ASSINATURAS [email protected]

QUERO ASSINAR [email protected]

AMIGOS DA FILARMÔNICA [email protected]

Concertos — agosto

DIAS 3 E 4, 20h30ALLEGRO / VIVACE

L. OliveiraStravinskyGál

DIA 6, 11hCLÁSSICOS NA

PRAÇA / BETIM

DIA 12, 18hFORA DE SÉRIE /

BACH

Bach Villa-Lobos

DIAS 17 E 18, 20h30ALLEGRO / VIVACE

MozartBeethovenBrahms

DIA 24, 20h30FESTIVAL

TINTA FRESCA

DIA 26, 20h30TURNÊ ESTADUAL /

CAETÉ

DIA 31, 20h30PRESTO

BrucknerStravinskyRachmaninovR. Strauss

CONVERSAO silêncio é o espaço

da música. Por isso,

evite conversas ou

comentários durante

a execução das obras.

RUA PIUM-Í, 229

CRUZEIRO

RUA JUIZ DE FORA, 1.257

SANTO AGOSTINHO

RUA LUDGERO DOLABELA, 738

GUTIERREZ

Nos dias de concerto, apresente seu ingresso em um dos restaurantes parceiros e obtenha descontos especiais.

ASSESSORIA DE RELACIONAMENTO

(31) 3219-9009 | [email protected]

AMIGOS DA FILARMÔNICA

(31) 3219-9029 | [email protected]

PONTUALIDADE

Seja pontual. Após o terceiro sinal as portas de

acesso à sala de concertos serão fechadas.

APARELHOS CELULARES

Não se esqueça de desligar o seu celular ou

qualquer outro aparelho eletrônico. O som e

a luz atrapalham a orquestra e o público.

CUIDADOS COM A SALA

Abaixe o assento antes de ocupar a cadeira.

Também evite balançar-se nela, pois, além de

estragá-la, você incomoda quem está na sua fila.

COMIDAS E BEBIDAS

Não são permitidas no interior da sala

de concertos.

FOTOS E GRAVAÇÕES EM ÁUDIO E VÍDEO

Não são permitidas durante os concertos.

TOSSE

A tosse perturba a concentração. Tente

controlá-la com a ajuda de um lenço ou pastilha.

CRIANÇAS

Não é recomendável a presença de menores de 8 anos

nos concertos noturnos. Caso traga crianças, escolha

assentos próximos aos corredores para que você possa

sair rapidamente se elas se sentirem desconfortáveis.

APLAUSOS

Deixe os aplausos para o final das obras. Veja no

programa o número de movimentos de cada uma

e fique de olho na atitude e gestos do regente.

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Rua Tenente Brito Melo, 1.090 | Barro Preto | CEP 30.180-070

Belo Horizonte - MG

(31) 3219.9000 | Fax (31) 3219.9030

Sala Minas Gerais

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