2 - Guia Escoteiro - 2a. Classe - [Autor Desconhecido

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    Guia do Escoteiro

    2 Classe

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    Este Guia pertence a:

    Nome:

    Grupo Escoteiro: N.: Patrulha:

    Endereo: Bairro:

    Cidade: UF: CEP: Fone:

    E-mail: Promessa: / /

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    Controle de Etapas

    Etapa Avaliada por Data Observao

    Fraternidade Escoteira

    1.7 - Hino Alerta

    1.8 - UEB

    1.9 - Estrut. do Escotismo no Brasil

    1.10 - Histria do Escotismo no Brasil

    1.11 - Visita a Grupo Escoteiro

    Segurana

    2.3 - Estojo de primeiros Socorros

    2.4 - Primeiros Socorros

    2.5 - Ataduras e tipias

    2.6 - Faco e machadinha2.7 - Lampio e fogareiro

    Comunidade

    3.4 - Realizar uma das proposies

    3.5 - Reunio de Patrulha em casa

    Ar Livre

    4.3 - Providncias caso se perca

    4.4 - Observao e avaliao

    4.5 - Modalidades Bsicas e Ar4.6 - Modalidade do Mar

    Tcnicas Escoteiras

    5.3 - Realizar as proposies

    a) acender uma fogueira

    b) Armar uma barraca

    c) Cozinhar uma refeio

    d) Saber falcaar cabos

    e) Saber fazer e aplicar os ns

    f) Saber fazer e aplicar as amarras

    g) Projetar uma cozinha de campo

    Comunicao

    6.2 - Histria da Patrulha

    Valores

    7.4 - Religio

    7.5 - Desenvolvimento pessoal

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    2 CLASSE

    1. Fraternidade Escoteira:1.7 - Cantar sozinho ou em coro o Hino Alerta;1.8 - Conhecer a Unio dos Escoteiros do Brasil;1.9 - Conhecer a estrutura do Escotismo no Brasil.1.10 - Conhecer a histria do Escotismo no Brasil;

    1.11 - Visitar um outro Grupo Escoteiro e/ou participar de uma atividade de sua rea ouregional ou nacional.

    2. Segurana:2.3 - Organizar um estojo de primeiros socorros para uma excurso;2.4 - Conhecer os cuidados de primeiros socorros nos casos de picadas de insetos e cobras,desmaios, queimaduras e ferimentos leves;2.5 - Saber aplicar ataduras e tipias;2.6 - Saber utilizar com segurana a machadinha ou faco;2.7 - Saber usar com segurana o lampio e o fogareiro.

    3. Comunidade:3.4 - Realizar uma das seguintes proposies:a) Mostrar habilidade de guiar e dar informaes a estranhos e ter conhecimento dos transportes

    pblicos, lugares de interesse ou de importncia, saber localizar hospitais, delegacias, corpo debombeiros e telefones pblicos prximos de sua sede escoteira ou de sua residncia; b) Juntamente com sua patrulha, desenvolver um projeto de recreao num orfanato ouestabelecimento congnere;c) Fazer um pequeno esboo de seu bairro indicando as principais ruas e os principais servios

    pblicos existentes;d) Tomar parte em qualquer forma de servio voluntrio fora de atividades escoteiras, tendo uma

    participao ativa, de pelo menos 3 horas, consecutivas ou no.

    3.5 - Organizar uma pequena reunio para sua patrulha em sua casa, tomando as seguintesprovidncias:a) Preparar os convites;

    b) Preparar um pequeno lanche;c) Preparar o local adequadamente;d) Apresentar algo de diferente para seus convidados;e) Deixar tudo limpo ao terminar a reunio.

    4. Ar Livre:4.3 - Saber como proceder caso se perca em uma floresta ou montanha;4.4 - Observao e avaliao: cumprir 4 das proposies abaixo:

    a) Montar ou seguir uma pista de 500 metros onde sejam aplicados sinais de pista, com pelo menos8 tipos diferentes de sinais;

    b) Conhecer os indicadores naturais de previso do tempo;c) Rastrear pelo menos 800 metros sem ser visto;d) Saber montar pegadas em gesso;e) Descrever 16 objetos num jogo do KIM de 24 objetos diferentes;f) Jogar uma partida de xadrez, demonstrando que conhece as regras bsicas;g) Ser capaz de deduzir uma estria lgica a partir de uma cena montada antecipadamente pelaChefia.4.5 - Somente para as Modalidades Bsica e do Ar: ter participado de pelo menos 3 excurses e/ouacampamentos.4.6 - Somente para a Modalidade do Mar: ter participado de pelo menos:a) Duas excurses ou atividades embarcadas;

    b) Um cruzeiro escoteiro ou regata oficialmente reconhecida;c) Um acampamento.

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    5. Tcnicas Escoteiras5.3 - Realizar as seguintes proposies:a) Acender uma fogueira e fazer uma bebida quente sobre a mesma, sem prejudicar a flora;

    b) Armar uma barraca com o auxlio de mais dois companheiros;c) Cozinhar uma refeio simples em um fogareiro;d) Saber falcaar cabos;e) Saber fazer e aplicar os seguintes ns: aselha, catau, volta do fiel, volta da ribeira e volta redonda

    com cotes;f) Saber fazer e aplicar as amarras paralela, quadrada e diagonal;g) Projetar uma cozinha de campo com no mnimo toldo, mesa e fogo e, com auxlio de sua

    patrulha, mont-la.

    6. Comunicao6.2 - Apresentar, para sua patrulha, a histria de sua Patrulha.

    7. Valores:7.4 - Demonstrar que vem cumprindo satisfatoriamente os preceitos de sua religio;7.5 - Ter se desenvolvido desde sua Promessa, nos seguintes aspectos: responsabilidade,

    lealdade, cortesia, sinceridade e auto-controle, levando-se em conta seu desenvolvimento ematuridade.Observao: Essa etapa a ltima a ser conquistada.

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    1.7 - Hino AlertaAbaixo voc encontrara o Hino da Unio dos Escoteiros do Brasil (UEB).Todos ns sabemos cont-lo com muito orgulho.

    Alerta(Letra e msica de Benevenuto Cellini)

    Ra-ta-plan! Do arrebol, Escoteiros, vede a luz!Ra-ta-plan! Olhai o sol do Brasil que nos conduz!Alerta, escoteiros do Brasil, Alerta!

    Erguei para o ideal os coraes em flor! mocidade ao sol da Ptria j desperta: ptria consagrai o vosso eterno amor!

    Por entre os densos bosques e vergis floridos,Ecoem as nossas vozes de alegria intensa

    E pelos campos fora, em cnticos sentidos,Ressoe um hino avante nossa Ptria imensa!

    Alerta! Alerta! Sempre alerta!

    Um, dois! Um, dois, um!Ra-ta-plan! Do arrebol, Escoteiros, vede a luz!Ra-ta-plan! Olhai o sol do Brasil que nos conduz!

    Unindo o passo firme trilha do dever,Tendo um Brasil feliz por nosso escopo e norte,

    Faamos o futuro, em flores anteverA nova gerao, jovial, confiante e forte!

    Mas, se algum dia, acaso, a ptria estremecida,De sbito bradar: Alerta! escoteiros!

    Alerta respondendo, Ptria nossas vidas

    E as almas entregar, iremos, prazenteiros!Alerta! Alerta! Sempre Alerta!

    Um, dois! Um, dois, um!Ra-ta-plan! Do arrebol, Escoteiros, vede a luz!

    Ra-ta-plan! Olhai o sol do Brasil que nos conduz!

    1.8 - UEBA Unio dos Escoteiros do Brasil, UEB, fundada em 4 de novembro de 1924, uma

    sociedade civil de mbito nacional, de direito privado e sem fins lucrativos, de carter educacional,cultural, beneficente e filantrpico, reconhecida de utilidade pblica, que congrega todos quantos

    pratiquem o Escotismo no Brasil.

    O Escotismo s pode ser praticado no Brasil por pessoas fsicas ou jurdicasautorizadas pela UEB, como asseguram o Decreto N 5.497 de 23 de julho de 1928 e o Decreto-Lei

    N 8.828 de 24 de janeiro de 1946.A UEB, desde sua fundao, titular do registro internacional junto Organizao

    Mundial do Movimento Escoteiro, possuindo exclusividade para a implementao, coordenao eprtica do Escotismo no Brasil.

    A UEB est organizada em 3 Nveis:a) o NACIONAL, com autoridade em todo o Territrio Nacional;

    b) o REGIONAL, denominado Regio Escoteira, podendo abranger uma ou maisUnidades da Federao, ou parte delas, com autoridade sobre a rea que lhe for fixada; e,

    c) o LOCAL, constitudo pelos Grupos Escoteiros e Sees Escoteiras Autnomas, queso as organizaes locais para a prtica do Escotismo.

    Todos os Nveis regem-se pelo Estatuto da Unio dos Escoteiros do Brasil, pelo POR -Princpios, Organizao e Regras da UEB e pelos regulamentos e normas que lhes forem aplicveis.

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    1.9 - Estrutura do Escotismo no BrasilNvel Nacional

    Assemblia Nacional

    Diretoria

    Nacional

    Comisso Fiscal

    Nacional

    Escritrio

    Nacional

    Nvel Regional

    Assemblia Regional

    Diretoria

    Regional

    Comisso Fiscal

    Regional

    Escritrio

    Regional

    1.10 - Histria do Escotismo no Brasil1910 - Funda-se no Rio de Janeiro o Centro de Boy Scouts

    do Brasil, organizado por suboficiais do encouraado MinasGerais, que na Inglaterra Haviam estado em contato com oMovimento Escoteiro, recm criado por B-P.

    1914 - fundada, em 29 de novembro, em So Paulo, aAssociao Brasileira de Escoteiros, nela tomando parteelementos de destaque no Estado. Sob a orientao da A. B. E.O escotismo propaga-se a todos os estados, sendo organizadas as

    entidades escoteiras estaduais.1914 - Documentos comprovam que a Associao Brasileirade Escoteiros, com sede em So Paulo, j mantinha Tropas deEscoteiros em alguns Grupos Escoteiros em diversos Estados,chamando de Bruninhas s suas irms menores, incorporadas

    posteriormente.1921 - Funda-se no Rio a Confederao Brasileira dos

    Escoteiros do Mar.1922 - Realiza-se o 1 Ajuri Escoteiro Nacional, no Rio de Janeiro, conjuntamente com

    o 1 Congresso Escoteiro Nacional, cujas teses so reunidas num livro. O Centenrio daIndependncia comemorado comemorado com concentraes escoteiras, reunindo a de So Paulo

    10.000 elementos.1924 - Funda-se a Unio de Escoteiros do Brasil (UEB) por iniciativa da Confederaodos Escoteiros do Mar, Associao de Escoteiros Catlicos, Federao dos Escoteiros do Brasil eFederao dos Escoteiros Fluminenses. Uma delegao da UEB comparece Conferncia Mundial

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    de Escoteiros e ao Jamboree Mundial Escoteiro realizado em Copenhague, na Dinamarca.1928 - O Governo Federal, por Decreto N 5.497, de 23 de julho, reconhece a UEB

    como instituio de utilidade pblica e como dirigente do Escotismo Nacional. Em 23 de outubro, organizada a Federao Mineira de Escoteiros.

    1929 - A UEB envia uma delegao de 53 escoteiros e 7 chefes ao JamboreeMundial Escoteiro, na Inglaterra, comemorativo da maioridade do Movimento Escoteiro, visitandoa delegao Portugal, Espanha, Frana e Blgica. O Governo do Estado do Rio cria a Associao

    Escolar do Escotismo.1936 - As entidades existentes no Distrito Federalrenem-se fundando a Federao Carioca de Escoteiros, a 19 demaro. Em 24 de julho criada a C. B. E. T., Departamento deTerra da UEB. A UEB comemora seu 12 aniversrio com umaconcentrao no Rio e um Congresso Escoteiro.

    1939 - Realiza-se em junho o Ajuri EscoteiroInterestadual da Quinta da Boa Vista, inaugurado pelo Sr.Presidente da Repblica, com a presena de 4.000 escoteiros.

    1941- A 8 de janeiro falece em Nairobi, Qunia,frica Oriental, o Chefe Mundial do Escotismo, Lord Baden-

    Powell of Gilwell. Realiza-se de janeiro a fevereiro a grande excurso dos Escoteiros do DistritoFederal, Estado do Rio, Esprito Santo, Minas Gerais, So Paulo e Paran, do Rio de Janeiro ao RioGrande do Sul.

    1945 - De 6 a 13 de maro rene-se a 1 Assemblia Nacional Escoteira.1946 - A Unio dos Escoteiros do Brasil reconhecida pelo Governo Federal, como

    instituio destinada educao extra-escolar pelo Decreto-lei N 8.228, de 24 de janeiro de 1946.1947 - De 19 a 26 de junho inaugurado o Campo Escolar Nacional de Itatiaia, no

    Parque Nacional de Itatiaia, com a realizao do 1 Curso Bsico para Chefes Escoteiros, com aparticipao de chefes brasileiros e estrangeiros.

    1949 - De 9 a 20 de julho, realiza-se 1 Curso de Chefes Escoteiros da Insgnia daMadeira, em So Paulo, sob a direo do Chefe Salvador Fernandez Bertran.

    1950 - A 22 de abril aprovada a unificao do MovimentoEscoteiro Nacional pela 6 Assemblia Nacional Escoteira, daUnio dos Escoteiros do Brasil.

    1951 - Em agosto uma delegao de 12 escoteiros brasileirostoma parte no Jamboree Mundial Escoteiro da ustria. Emdezembro inaugura-se o Chal do chefe, no Campo Escola

    Nacional de Itatiaia, realizando-se, ali, o 1 AcampamentoNacional de Chefes.

    1953 - De 22 a 24 de janeiro realiza-se em So Paulo, a 1Conferncia Nacional de Escotismo, promovida pela Unio dosEscoteiros do Brasil. Realiza-se em So Paulo o 2 Curso da

    Insgnia da Madeira.1954 - Em comemorao ao quarto centenrio da cidade de

    So Paulo, realiza-se em Santo Amaro, na capital paulista, noms de julho, o Acampamento Internacional de Patrulhas,

    congregando escoteiros do Brasil e de diversos pases.1955 - Realiza-se em Terespolis o 3 Curso da Insgnia da Madeira.1956 - Pela IX Assemblia Nacional Escoteira so aprovados os novos estatutos da U.

    E. B., em sesso realizada a 29 de fevereiro. E julho realiza-se em Terespolis o 4 Curso daInsgnia da Madeira.

    1957 - comemorado o Centenrio do nascimento de B-P, e o Cinqentenrio dacriao do Movimento Escoteiro, com o Ajuri Nacional, na Ilha do Governador, Rio de Janeiro, de14 a 24 de fevereiro. No mesmo ms reuniu-se na Capital Federal a IV Assemblia Interamericanade Escotismo. Uma delegao de Chefes, Pioneiros e Escoteiros, participou do Jamboree do Jubileu,em Sutton Park, Inglaterra, em agosto.

    1958 - Teve lugar em Porto Alegre o 5 Curso da Insgnia da Madeira.

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    1958 - Constituiu-se numa data histria para o Escotismo brasileiro, a vinda de LadyBaden-Powell (Chefe Guia Mundial) ao Brasil, visitando vrias capitais e participando de atividadescom escoteiros e guias.

    1959 - Em Petrpolis, em julho, realiza-se o 6 Curso da Insgnia da Madeira.1960 - Em julho realizou-se no Rio de Janeiro o Acampamento Internacional de

    Patrulhas, comemorativo do Cinqentenrio do Escotismo no Brasil. Em outubro e novembro, noRio Grande do Sul, o Curso Treinando a Equipe e a Conferncia do Adestramento, de carter

    internacional, sob a direo do Chefe de Gilwell, John Thurman.1968 - A UEB autoriza o primeiro Cl Misto no Brasil, em carter experimental.1979 a 1984 - oficializada a co-educao nos diversos ramos do Escotismo

    Brasileiro, admitindo-se Alcatias Paralelas ou Mistas, Tropas de Escoteiros e de Guias Escoteirasem paralelo s tropas masculinas assim como Cls Mistos.

    1981 - realizado em Porto Alegre o IV Jamboree Panamericano, pela primeira vezcom a presena de moas, e em 1983 o Jamboree Mundial do Canad oficializada a co-educaonesses grandes eventos mundiais.

    1985 - IV Ajuri Nacional, em Cotia-SP, em julho.1986 - Jamboree Farroupilha, em Osrio-RS, em janeiro.1990 - V Ajuri Nacional, em Osrio-RS, em janeiro.

    1992 - Jamboree Colombo, em comemorao aos 500 anos do descobrimento daAmrica, em Osrio-RS, em janeiro.1993 - Realizao da 44 Reunio do Conselho Nacional, em Belo Horizonte-MG, em

    abril.1994 - Realizao da 1 Assemblia Nacional, em So Vicente-SP, com profundas

    modificaes na estrutura organizacional da UEB.1995 - Realizao do 1 Congresso Escoteiro Nacional, em Joinville-SC, de 02 a 05 de

    novembro, incluindo a 2 Assemblia Nacional, marcando o incio de uma srie de transformaesno Escotismo brasileiro.

    1996 - Aprovada a implantao de tropas mistas / patrulhas mistas nos ramosEscoteiros e Snior.

    1998 Realizao do 1 Jamboree Nacional em Navegantes-SC, de 25 a 31 de janeiro,reunindo mais de 2.400 jovens e escotistas, dos ramos Escoteiro, Snior e Pioneiro.

    1.11 - Visita a Grupo EscoteiroO Escotismo no se restringe apenas sua Tropa. H muitos irmos Escoteiros no seu

    Grupo e Regio.Vamos conhecer um pouco mais deste Movimento e ampliar nossas amizades.Antes de visitar outro Grupo Escoteiro pea autorizao a seu Chefe e procure ter

    certeza que eles podero receb-lo. Ao Chegar ao Grupo escolhido, apresente-se ao DiretorPresidente do Grupo ou ao Chefe da Seo que estiver em reunio. Explique a razo de sua visita e

    pea autorizao para assistir a reunio.

    Ao terminar sua visita agradea ao Chefe e se despea de seus companheiros.Voc dever apresentar ao seu Chefe um relatrio da visita feita.

    No se esquea de ir bem trajado.Participe com entusiasmo e observe tudo com ateno. Depois prepare um relatrio e

    apresente ao seu Chefe.Exemplo de um Relatrio

    186 SC - Grupo Escoteiro BrasilRelatrio de visita feita pelo Escoteiro Ronaldo Santos da Patrulha Lobo ao Grupo

    Escoteiro Pedro lvarez Cabral em 13/03/79.s 14:00 hs eu e Rodrigo da Patrulha Falco chegamos sede do Grupo Escoteiro

    Pedro lvarez Cabral. Procuramos o Chefe da Tropa e nos apresentamos. O Chefe da Tropa que sechama Antnio Jos, estava arrumando o material que ia ser utilizado na reunio.

    Aps a apresentao, ficamos conversando com alguns Escoteiros sobre as atividadesque estvamos fazendo em nossa Tropa.

    A reunio da Tropa comeou s 14:30 hs. O Chefe perguntou se gostaramos de

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    participar. Dissemos que sim, ento eu fui includo na Patrulha guia e o Rodrigo na PatrulhaTouro.

    Durante a reunio participamos de vrios jogos. O que eu mais gostei foi o Plo aCavalo, um jogo muito animado e que levarei como sugesto ao meu Monitor para transmitir aoConselho de Patrulha e Corte de Honra.

    Foi dado adestramento de orientao pela bssola e aprendi a usar a bssola Silva.Alm dos jogos e do adestramento, cantamos duas canes: Stodola e Esprito de B-P,

    a segunda eu no conhecia muito bem.s 16:30 hs a reunio se encerrou e durante a cadeia da Fraternidade nos despedimosde nossos companheiros.

    Gostei muito de ter feito esta visita, pois no conhecia os Escoteiros deste Grupo etambm pude aprender coisas novas.

    Sempre AlertaRonaldo SantosPatrulha Lobo

    2.3 - Estojo de primeiros SocorrosApesar de estarmos Sempre Alerta, um acidente pode acontecer a qualquer momento

    e devemos estar prontos para prestar os 1s Socorros.

    Toda patrulha dever ter seu prprio estojo de socorro. Voc deve aprender a conhec-lobem e saber se todos os materiais e instrumentos esto em ordem. Nunca se sai para uma excurso ou acampamento sem antes

    verificar se o estojo est completo. Para isso basta compara seu contedo com alista que deve ser preparada, relacionando tudo que h dentro da caixa, alm deobservar se os medicamentos esto dentro dos prazos de validade.

    Importante: Evite possuir dentro do estojo medicamentos quenecessitem prescrio mdica, ou seja, aqueles de faixa vermelha ou preta. Almdestes, evite medicamentos denominados remdios de via oral ou injetvel(tomados pela boca ou do tipo injeo), pois muitas pessoas so alrgicas a estes

    produtos, podendo em vez de ajudar, agravar o problema de seu amigo escoteiro.Mesmo medicamentos simples como anti-trmico e analgsicos podemocasionar srios problemas em pessoas alrgicas. Cada escoteiro, quando sai

    para atividade externas, deve saber e levar os medicamentos que costuma utilizar.

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    Estojo de primeiros socorrosMaterial:- Pequena Tesoura;- Pina;- Canivete;- Ataduras de crepom;- Folhas de gaze;

    - Algodo;- Talas para imobilizar fraturas (madeira ou papelo);- Fichas e/ou carto telefnico;- Esparadrapo;- Band-aid;- Pequena lanterna;- Mscara facial para RCP (opcional);- Lista de telefone contendo nmero de telefone de: membros da patrulha, dos hospitais

    da regio, dos chefes da tropa e grupo, dos bombeiros e polcia;- Ataduras triangulares (igual ao leno escoteiro, s que confeccionado em tecido tipo

    algodo cru);

    - Luvas descartveis.Medicamentos IndicaoSoro fisiolgico DesinfecoSabonete tipo bactericida DesinfecoMercrio cromo Desinfeco e cicatrizaoAmnia Picadas de insetoVinagre Queimadura por gua vivaCreme hidratante QueimadurasPomada para contuso Contuses musculares

    2.4 - Primeiros SocorrosPrimeiros socorros ou socorros de urgncia o

    nome dado s primeiras providncias que tomamos, entre omomento em que ocorre o acidente e a chegada de um mdico.

    Em qualquer caso lembre-se do seguinte:1) mantenha-se calmo;2) observe se o local est seguro para voc poder

    atender o ferido, do contrrio voc poder semachucar tambm;

    3) verifique se a pessoa est consciente oudesmaiada;

    4) se estiver desmaiada, observe se ela estrespirando;

    5) em seguida, verifique se o corao dela estbatendo e se possui hemorragia grave;

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    6) se tudo estiver bem, tranqilize-a, mantenha-a deitada e cuide dos ferimentos.

    Picadas de insetos e cobrasEm caso de picada de insetos devemos:

    1) para diminuir a dor, aplicar um algodo embebido em amnia sobre o local picado;2) no caso de picada de abelha ou marimbondo, voc poder tentar remover o ferro

    com a parte cega da lmina de uma faca ou canivete, passando sobre o ferro em

    sentido paralelo (raspando) com a pele.

    Para animal peonhento, o mais correto :1) acalmar a vtima;2) transportar a vtima deitada;3) lavar o local da picada com soro fisiolgico;4) manter o local da picada elevado em relao ao corpo;5) transport-la imediatamente para o hospital, se possvel levando junto o animal que a

    picou.

    Desmaio

    Um desmaio pode ser causado por vriosfatores. Pode ocorrer aps um grave acidente, no caso deinsolao ou pelo fato da pessoa ter ficado muito tempo em

    p. Em todos os casos, devemos manter a vtima deitada etentar acord-la, apertando levemente seus ombros echamando-a pelo nome.

    QueimadurasH de acordo com a gravidade uma classificao para as queimaduras:1 Grau - a pele fica avermelhada. Aplica-se soro fisiolgico ou creme hidratante

    sobre a regio afetada. Sempre que for possvel, deve-se deixar as queimaduras expostas ao ar,

    livres de ataduras ou qualquer cobertura.2 Grau - h formao de bolhas. Estas bolha no devem ser perfuradas. Se a

    queimadura for pequena, faa o tratamento j indicado para o 1 Grau. Se a queimadura atingirgrande parte do corpo, deve-se procurar um mdico.

    3 Grau - h partes carbonizadas com desagregao dos tecidos, apresentando s vezesbolhas de sangue. Proteja o ferimento com uma compressa de soro fisiolgico e leve a vtima aomdico.

    No caso de uma queimadura por gua-viva, aplique vinagre sobre o local.ImportanteQuando algum vtima de queimadura, preciso observar sempre a extenso da parte

    atingida. Uma queimadura de 2 grau que atinja grande parte do corpo muito mais perigosa egrave do que uma queimadura de 3 grau com poucos centmetros, por exemplo na ponta do dedo.

    Ferimentos LevesLave com gua e sabo ou soro fisiolgico. Se houver algum corpo estranho (caco de

    vidro, espinho, farpa, etc) remova-o com a pina, se puder faz-lo com facilidade. Seno, deixe estatarefa para o mdico.

    Se o ferimento for pequeno, cubra com band-aid. Se for maior, coloque uma atadura degaze e prenda com esparadrapo.

    Quando o ferimento for um pouco profundo ou no muito pequeno, pode-se aplicar ump cicatrizante aps ter passado mercrio cromo, cobrindo ento com a atadura.

    2.5 - Ataduras e tipiasSo usadas para imobilizar ou proteger um local machuado.Observe no desenho alguns tipos de ataduras utilizando o leno escoteiro ou atadura

    triangular.

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    apenas a pessoa da patrulha encarregada de cortar lenha dever entrar. Neste cantotambm h um tronco seco e grosso, tambm chamado de cepo, que serve para apoiaro que est sendo cortado;

    3) Quando golpear, faa-o sempre para fora de seu corpo. Observe que se o faco oumachadinha errar o alvo, no atinja nenhuma parte de seu corpo;

    4) No fique andando de um lado para o outro com a ferramenta na mo;5) Terminado o trabalho, limpe a ferramenta e passe um leo ou graxa para evitar que

    enferruje;

    6) No use a machadinha como martelo ou marreta;7) Preste muita ateno quando passar a ferramenta para outra pessoa. Tenha certeza

    que ela est firmemente segurando a ferramenta.

    Observe com ateno os desenhos abaixo que monstram como deve se proceder para

    amolar a machadinha.

    2.7 - Lampio e fogareiroUso de lampiesSo dois os tipos de lampies mais usados pelos Escoteiros: a gs e a queresene. O

    lampio a gs devido a facilidade de uso, limpeza e menor risco de acidente, deve ser o preferido.Para o uso de qualquer tipo de lampio, muito importante observar as seguintes regras:

    Antes de usarVerificar na sede as condies do lampio: Conforme o tipo de lampio, observe o

    seguinte:Lampio simples a querosene

    - Tamanho do pavio ou mecha;- Quantidade de combustvel (dependendo do transporte s vezes melhor levarvazio, para no derramar);- Estado do vidro (leve reserva).

    Lampio de presso a querosene- Estado da camisa (tenha sempre algumas de reserva);- Quantidade de querosene (dependendo do transporte as vezes melhor levarvazio,para no derramar);- Quantidade de agulhas;- Reserva de lcool, para acender;

    - Estado do vidro (leve reserva).

    Lampio a gs- Estado da camisa (leve reserva);

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    - Quantidade de gs no bujo;- Se a rosca do lampio se adapta ao bujo disponvel;- Estado do filtro ou vaporizador;- Estado do vidro (leve reserva);- Estado dos anis de borracha de vedao (se estiverem ressecados, comrachaduras, troque).

    Durante o uso- Coloque sempre o lampio em lugar firme e plano;- Se pendurar, verifique antes se a pioneiria ou galho suporta realmente o peso;- No coloque onde possa apanhar chuva ou orvalho, deixe-o sob o toldo dacozinha, na barraca de intendncia ou cubra-o com um plstico depois que esfriar;- Jamais deixe qualquer lampio apagado dentro da barraca ou no local em quevoc estiver dormindo! H perigo de vazamento, e acidente mortal.- Transporte com cuidado, evitando choques ou pancadas. Se o lampio estiveraceso ou se foi apagado h pouco, cuidado com onde pe as mos, pois podequeimar-se gravemente.

    AcendimentoA maneira de acender um lampio, varia de acordo com o tipo, mas sempre tome as

    seguintes precaues:- Que o lampio estaja firme, sem risco de tombar;- Que no haja nada de inflamvel por perto (lcool, querosene, gasolina, plstico,etc);- Que haja combustvel, que a camisa ou mecha esteja em perfeito estado;- Que o lampio esteja bem fixado ao bujo de combustvel.

    Vamos ver agora como se acende cada tipo de lampio.

    Querosene simplesLevanta-s vidro pressionando a alavanca que existe para esse fim, normalmente

    prximo a base do vidro. Suspenso o vidro, aproxima-se a chama do fsforo ao pavio. Quandoacender, baixa-se o vidro, e regula-se a chama, para que no escurea o vidro. Para apagar, basta

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    suspender o vidro e soprar.Querosene a pressoO processo para acender esse tipo de lampio, varia de acordo com o seu fabricante.

    Portanto o melhor consultar algum que possua um lampio igual e que j tenha prtica em seumanejo.

    A gs

    Se a camisa estiver em perfeito estado, abra um pouquinho a torneira de gs eaproxime a chama do fsforo (pela abertura existente) da camisa sem toc-la. O lampio estaceso. Aumente o fluxo de gs, torcendo o boto da torneira e ter maior claridade. Para apagar sfechar a torneira.

    Trocar a camisaRemova a parte superior e retire o vidro. Tire a camisa danificada e amarre no mesmo

    local uma nova. Aperte o barbante com cuidado para no romper, recoloque todas as peas no lugare fixe a tampa com o parafuso.

    Para acender com a camisa nova, depois do lampio montado acenda a camisa semligar o gs nem toc-la com o fsforo. Quando ela estiver queimada, abra um pouquinho a torneira e

    acenda o lampio conforme j foi explicado.

    LimpezaQualquer equipamento dura mais e presta melhores servios, se for bem cuidado.

    Portanto mantenha o seu lampio sempre em boa ordem, livre de sujeira e ferrugem. Verifiquesempre o seu estado antes e depois de cada atividade, reparando ou trocando alguma pea sempreque houver necessidade.

    Lembre-se que observar essas regras pode evitar acidentes desagradveis.

    Uso de fogareirosOs fogareiros que podem ser usados so a gs e o de querosene a presso.

    As regras de seguranaAs regras de segurana so idnticas as que j foram explicadas para uso do lampio.

    Vamos apenas lembrar uma das mais importantes:- Em nenhuma hiptese durma prximo a um fogareiro, mesmo apagado.Para que os fogareiros possam prestar bons servios, indispensvel que sejam

    mantidos limpos e em ordem. O que foi falado sobre limpeza de lampies, tambm vale parafogareiros.

    Assim antes de us-los verifique sempre o seguinte:Fogareiro a querosene (presso)

    - Quantidade de combustvel;- Quantidade de agulhas;- lcool para acender.

    Fogareiro a gs- Quantidade de combustvel;- Se a rosca se adapta ao bujo disponvel;- Estado das borrachas de vedao (troque se estiverem ressecadas, comrachaduras).

    AcendimentoPara acender cada tipo de fogareiro e s ler com ateno as instrues abaixo:Fogareiro a querosene (presso)

    - Abra a sada de ar;- coloque o lcool no queimador e acenda;- Quando o lcool estiver no final, feche a sada de ar e bombeie.

    Pronto, est aceso! Se houver algum problema com a chama pode ser entupimento, use

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    a agulha. Para apagar e s abrir a sada de ar.Fogareiro a gs

    - Fixe muito bem no bujo (se houver vazamento porque os anis de borracha davedao esto velhos. Troque-os) Abra a torneira do gs e aproxime o fsforo acesodo queimador;- Se a chama no estiver satisfatria, gire o anel da entrada de ar;- Para apagar s torcer a torneira em sentido contrrio.

    3.4 - Realizar uma das proposiesGuiar e prestar informaesO escoteiro sente prazer em ser til, porm deve estar preparado para realmente prestar

    ajuda. Quantas vezes precisamos de informaes para chegar a uma rua ou encontrar determindadaloja? Assim tambm outras pessoas se dirigem a ns para obter informaes. Portanto, quanto maisvoc conhecer seu bairro e sua cidade, mais til ser queles que recorrem a voc em busca de

    informaes.Para se dar informaes seguras necessrio que se conhea o nome das principaisruas do bairro e tambm de pontos de referncia (praas, cinemas, igrejas, postos de gasolina,colgios, acidentes geogrficos, etc). Evidentemente, voc poder ter uma planta do seu bairro e vera localizao das tuas. Entretanto, melhor do que isso voc percorrer o seu bairro sempre

    prestando ateno a tudo o que encontrar. Isto far com que voc conhea tudo com maioresdetalhes. Voc poder fazer um esboo de seu bairro numa cartolina assinalando corretamente a

    posio das principais ruas. Todos os pontos de interesse (estaes, hospitais, escolas, serviospblicos, igrejas, etc) devero ser assinalados.

    Os lugares de maior interesse ou de importncia so os pontos tursticos, museus,praas, reparties pblicas, etc.

    Hospitais, delegacias e corpo de bombeiros, quando no houverem em seu bairro, vocdever saber localizar aqueles que estiverem mais prximos.Os transportes pblicos so fceis de voc identificar, porm sempre que der uma

    informao dever faz-lo corretamente, informando de onde o transporte est vindo e para onde elevai. Outro ponto importante, conhecer os horrios nos casos em que o transporte trafegue comhora marcada.

    4.3 - Providncias caso se percaPerdido em floresta ou montanha fundamental no Escotismo o desenvolvimento do esprito de observao. Da voc

    estar encontrando nas etapas da modalidade bsica o adestramento para os casos de ter que achar o

    caminho certo em locais desconhecidos.Como voc dever agir no caso de se encontrar perdido em uma floresta ou em uma

    montanha? Em princpio isto no dever acontecer a um Escoteiro. Para tanto voc aguar, naprpria cidade, seu esprito de observao, percorrendo ruas desconhecidas, guardando mentalmente

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    pontos de referncia, aspectos caractersticos, letreiros, anncios, muros, cercas, construes,voltando ao final pelo mesmo caminho para verificao de suas possibilidades de memorizao dedetalhes e de orientao por indcios.

    A amplitude do horizonte ou sua estreiteza podem criar, no campo, dificuldades aserem vencidas pelo emprego de processos de pioneiros, bandeirantes e vaqueiros, deixando para aretaguarda sinais de pista, referncias naturais e as prprias pegadas em determinados terrenos. Nos

    pontos em que a vista possa alcanar mais longe, o giro do horizonte lhe mostrar, nos pontos

    cardeais e colaterais, elevaes naturais ou artificiais como marcos para sua orientao.Como Escoteiro voc pode empregar outros meios de orientao, utilizando a bssola ea carta, observando o movimento dos astros, a direo do vento, indcios deixados por animais ou otempo. Alm disso, perdido o rumo, pode encontr-lo novamente, retornando at certa distncia,onde achar suas pegadas; ou, no o conseguindo, fixar um ponto bem definido e andar em torno,descrevendo crculos concntricos, de raios cada vez maiores, at que se ache em local antes

    percorrido.O medo e a imaginao se congregam s vezes para indicao de um caminho errado.

    necessrio que, com calma, voc analise a situao: De onde vim? Para onde vou? - Esta atitudelhe dar imediatamente a lembrana dos pontos cardeais, os quais podem ser encontrados pordiversos processos.

    Nas montanhas e vales, as cristas estendem-se geralmente em determinado sentido.Recordando-se da direo da marcha no ponto de partida, fcil ser a escolha de um sinal dereferncia indicativo do rumo a seguir.

    B-P aponta algumas regras que no devem ser esquecidas:1. No iniciar a marcha sem verificar a posio dos astros, a direo do vento, o rumo

    indicado pela bssola, a hora marcada no relgio;2. Escolher pontos de referncia sucessivos, ntidos e distantes, guiando-se por eles e

    uma vez ultrapassados, observ-los para a retaguarda, como marcos para a volta ou balizamento dorumo;

    3. Assinalar os terrenos difceis com sinais de pista;4. Se perder o caminho, no perder a cabea, mas, ao contrrio, retornar at um ponto

    antes conhecido, de onde possa orientar-se novamente;5. Manter-se calmo e aguar todos os sentidos, at que o instinto de orientao,

    comum a todos os animais, seja despertado e resolva a situao;6. Fazer de um ponto elevado o giro do horizonte, para encontrar elevaes j vistas,

    relacionando-as com os pontos da rosa-dos-ventos;7. Deixar nos pontos de onde se deslocar ntidos sinais de pista;8. Se no excursiona s, emitir de momento a momento silvos de apito ou chamados

    com palavras ou gritos de Patrulha, acender em pontos isolados e convenientes fogueiras desinalizao;

    9. Finalmente no se afobar, procurar convencer-se de que achar o caminho ou que oscompanheiros aparecero.

    Contudo, como ainda diria B-P, prefervel no se perder, mas antes se adestrardevidamente e se conservar Sempre Alerta, para no se desorientar em terreno algum.

    4.4 - Observao e avaliaoA observao um dos grandes segredos para progredir. Quem se habitua a observar

    aprende muitos mais do que uma pessoa que vive distrada.Para voc se tornar um bom observador preciso praticar sempre o lema do Escoteiro:

    Sempre Alerta! Estar sempre atento a tudo o que acontece sua volta e participar com empenho dosjogos e atividades da Tropa, muitos deles com o objetivo de trein-lo em tcnicas de observao.

    a) Sinais de Pista uma boa atividade de observao. Primeiro voc aprender os sinais de pista, que os

    Escoteiros usam para se comunicar nas trilhas da floresta e nos campos. Alguns, so idnticos aosusados no passado pelos aventureiros, indgenas e exploradores.

    Nas estradas, nos campos e no mato encontramos sinais deixados no cho, nas rvorese nos rios, por animais ou pessoas. A essas pegadas, quando tomadas numa direo e com um fim,

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    que denominamos pista. Seguir uma pista exige observaes que pem em jogo a acuidade dossentidos e o vigor da inteligncia. Quem se dedica a essa atividade adquire conhecimentos muitoteis e elevado grau de percepo das coisas.

    Naturalmente que seguir uma pista real para a descoberta de um animal ou pessoa,demanda oportunidades e interesses que muitas vezes nos escapam. Por isso que os Escoteirosiniciam o aprendizado utilizando sinais convencionais prprios, colocado em pontos que facilitam aobservao.

    O aprendizado da pista feito teoricamente, na sede, no pode ter significado, pois oobjetivo habituar o Escoteiro com as observaes naturais. So, assim, criadas oportunidades paraa aquisio do conhecimento, objetivando a acuidade dos sentidos e o jogo do raciocnio. Umahistria inventada durante uma excurso, a procura de um elemento fugido do acampamento, sosituaes que podem parecer reais.

    No aprendizado dos sinais convencionais voc dever observar o seguinte:a) Os sinais so feitos direita dos caminhos;

    b) Os sinais devem ser visveis;c) Quando venta no podem ser utilizados papis ou folhas;d) Os sinais no devem ser traados a mais de um metro de altura do solo;e) Nos cruzamentos de estradas dever ser sempre colocado o caminho a evitar nas

    que no vo ser utilizadas;f) Nos lugares de movimento devem ser feitos muitos sinais;g) Os sinais devem ser traados obedecendo a condio do terreno: em terrenos

    difceis, de 2 em 2 metros, nas rochas, de 5 em 5 metros, nas matas, de 20 em 20 metros, noscampos, de 30 3m 30 metros;

    h) Nos casos de interesse geral no empregar sinais convencionais limitados patrulhae sim os adotados geralmente.

    Vrios so os sinais empregados em nossas atividades. Outros podem serconvencionados pela patrulha. Nos desenhos apresentados, damos indicaes dos principais. Nasindicaes de horas, muitas vezes necessrias, como espere-me aqui s 15 horas, devem osEscoteiros colocar do lado do nascente um crculo indicando o Sol, para o clculo das horas.

    O sinal de perigo dever ser colocado onde quer que exista algum, sobretudo onde hcaminho a evitar.

    A pista sempre tem um comeo e um final marcados com sinais caractersticos. Sevoc perder a pista volte at o ltimo sinal que achou e procure com ateno nas proximidades atachar o prximo. Ande devagar e com os olhos bem atentos.

    Voltem todos ao pontode reunio

    Dois seguiram nestadireo e quatro na

    outragua boa para beber Caminho a seguir

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    Caminho a evitarSiga dois quilmetros

    nesta direoDobre a esquerda ou

    direitaObjeto oculto a 4

    passos nesta direo

    Incio de pista Siga nesta direo Siga nesta direo

    2 kmVolte ao local de

    partidaPerigo

    Espere Evitar gua no potvel Acampamento

    nesta direoSiga rapidamente

    Jogo comeou Objeto ocultonesta direo Salte obstculo gua Potvel Final de pista

    Volte ao ponto de

    reunioObjeto escondido

    a 2 passosVoltei ao ponto de

    partidaSeparamos 2 emuma direo e 3

    em outra

    b) Indicadores de Previso de Tempo

    Nuvens

    As nuvens apresentam formaes diversas que variam de acordo com as condiesatmosfricas. Da a importncia de observ-las para prever as condies do tempo.

    1 - Cirros: So nuvens translcidas (que deixam passar a luz) muito altas, quasesempre filamentosas. As vezes se apresentam esfarrapadas, em longos fiapos, so os rabos degalo. Muitas vezes anunciam ventos fortes;

    2 - Cmulos: So grandes nuvens densas que lembram montes de algodo. So brancase em geral possuem a parte superior arredondada e a inferior mais ou menos plana. So formadasquase sempre durante o dia. Se combinadas com nimbos ocasionam aguaceiros e trovoadas;

    3 - Nimbos: So nuvens espessas, escuras, pardacentas, sem forma definida, bordosesfarrapados, que geralmente se desfazem em chuvas;

    4 - Stratus: Nuvens em forma de longas faixas dispostas em camadas contnuas ehorizontais. So nuvens baixas que se formam ao amanhecer, dissipando-se com o calor do dia. Soos Stratus que formam os nevoeiros.

    InstrumentosSe h instrumento, podem ser observadas as seguintes indicaes:a) Termmetro: subindo, vento do lado do plo mais prximo; se as alteraes so

    grandes, para cima ou para baixo, vento muito forte;b) Higrmetro: de 25% a 50%, tempo seco, de 50% a 75%, tempo normal, de 75% a

    100%, tempo mido;c) Barmetro e Termmetro conjugados: B e T baixando, chuva abundante, B

    baixando e T estacionrio, chuva provvel, B baixando e T subindo, bom tempo, B estacionrio e T

    subindo, bom tempo, B subindo e T estacionrio, bom tempo, B e T subindo, tempo quente e seco,T subindo durante a chuva, chuva passageira, T descendo durante a chuva, esta contunuar.

    Indcios Naturais

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    Sem instrumentos e por certos sinais ou indcios tambm podemos fixar as condiesde bom tempo e mau tempo.

    BOM TEMPO MAU TEMPO

    Cu limpo, brilhateNuvens altas

    Cu carregado, cinzentoNuvens baixas

    Astros visveis, ntidos

    Nvoa baixa nas planciesVentos normais

    Astros ocultos, de contornos indefinidos

    Plancies claras, sem nevoeiroVentos rondando

    Arco-ris tardeFumaa elevando-se

    Aves voando alto, serenasCigarras cantando

    Arco-ris pela manhFumaa baixa, sem elevar-seAves voando baixo, inquietas

    Cigarras silenciosas

    Aranhas tecendo ao ar livreSapos calados

    Aranhas tecendo em lugares cobertosSapos coaxando

    Besouros zumbindo Besouros silenciosos

    Morcegos voando Morcegos recolhidosCarneiros espalhados Carneiros reunidos, amontoados

    Coroa perto da Lua ou do Sol Coroa afastada da Lua ou do sol

    Gato lambendo-se, limpado-seAnimais tranqilos

    Moscas e mosquitos quietosPeixes nadando normalmente

    Animais no campo, espalhados

    Gato deitado de boca para cimaAnimais enervados

    Moscas e mosquitos agressivosPeixes saltando para fora d'guaAnimais procurando recolher-se

    E AINDA ESTES VERSINHOS:

    Se tens vento e depois gua,

    Deixa andar, que no faz mgoa.

    Orvalho da madrugada

    Faz cantar passarada.

    Vermelho ao Sol-pr,

    Delcia do pastor.

    Cerrao baixa

    Sol que racha.

    Vermelho de manh

    capa de l.

    Se tens chuva e depois vento,

    Pe-te em guarda e toma tento.

    Cu pedrento,

    Chuva ou vento.

    Vermelho ao nascente,

    Chuva de repente.

    Poente desmaiado,

    Manh no molhado.

    c) RastreandoPara voc se aproximar de um animal para observ-lo ou chegar a um determinado

    local durante um jogo, sem ser descoberto; preste bem ateno e ponha em prtica as regras a segurie pratique quando tiver oportunidade.

    - Faa movimentos lentos. Mova-se com todo cuidado;

    - Olhe bem onde pe os ps. Cuidado com os galhos secos no cho;- Controle seus movimentos. Se Olharem em sua direo, fique imvel;- Escolha bem o caminho que vai percorrer, tenha a certeza que encontrar abrigo,onde possa dissimular-se. Evite portanto, o terreno aberto;

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    - Se voc tiver que passar por uma elevao, mantenha o corpo rente ao cho erasteje como uma cobra;- Procure fazer uso de qualquer irregularidade do terreno para se disfarar;- Quando estiver atrs de uma rvore, rocha ou esconderijo e quiser olhar, olhe como rosto mais perto possvel do cho, ou aproveite uma forquilha ou a prpria formado seu esconderijo.

    d) Pegadas em gesso1- Limpar o local sem alterar a pegada e rode-la com uma tira de cartolina ou metal,afim de impedir que o gesso se espalhe;

    2- Misturado o gesso com gua, lentamente, at ficar um creme grosso e adicionadoum pouco de sal, derram-lo sobre a pegada;

    3- Aps quinze minutos ou pouco mais, retirar o modelo com cuidado, limpando-odelicadamente de quaisquer resduo do solo. (Tendo assim o negativo);

    4- Para obter o positivo, untar o negativo com leo, coloc-lo sobre uma tbua, cerc-lo com uma tira de cartolina ou metal presa por um cordel e a derramar o gesso com no n. 2;

    5- Depois de estar seco o gesso, retir-lo com cuidado, desprendendo-se o modelofacilmente por causa do leo. (Voc ter, ento, o positivo);

    6- Enquanto a pasta estiver mida, inscrever no bordo o nome do animal a que serefere a pegada, assim como a data que foi obtida.

    e) Jogo do KIMKIM o personagem principal de um dos livros de Kipling. Trata-se de um rapaz de

    extraordinrio esprito de observao, conseguido na luta pela vida, pois perdera o pai e tivera deenfrentar sozinho todos os problemas e vicissitudes.

    Destinam-se os jogos desse tipo observao a desenvolver a acuidade dos sentidose a ateno. Constituem-se exemplos destes jogos:

    1- Colocam-se sobre uma mesa ou no cho 24 objetos diferentes, cobrindo-se tudo comum pano. A seguir so mostrados aos Escoteiros por um minuto, devendo cada um enumerar, por

    escrito ou de memria, o maior nmero de objetos observados. O esperado seria o nmero mnimode 16 objetos;

    2- Diversos objetos so dispostos em cartes quadriculados. Depois de certo tempo deobservao retiram-se os objetos e o Escoteiro ter que os recolocar na ordem anterior;

    3- O chefe desenha num papel letras ou sinais arbitrrios, os quais devero serreproduzidos pelos Escoteiros aps rpida observao;

    4- Colocam-se dissimulados pelo cho, mveis, paredes, diversos objetos noencontrados anteriormente na sala. Ao sinal do Chefe entram os Escoteiros e os observam por cincominutos, em silncio e sem os tocar. Retiram-se e escrevem os nomes e a localizao;

    5- No KIM Areo os objetos so amarrados em cabo ou cordel e alados lentamenteem rvore, poste ou parede, cabendo os Escoteiros sua enumerao depois de rapidamente descidos;

    6- No KIM Voador os objetos so retirados de um saco e jogados para outro distante,a fim de serem observados no vo e relacionados pelos Escoteiros;

    7- O KIM Brico consiste em serem colocados, em ordem crescente ou decrescentede peso, objetos iguais, como pequenas caixas contendo areia ou pregos. Outras vezes os pesos soiguais, mas os volumes diferentes, o que pode provocar erros por iluso;

    8- No KIM Auditivo devem os Escoteiros reconhecer vrios sons ou rudosdiferentes, vindos de pontos ocultos, indicando seus causadores ou mostrar o lugar de onde seorigina um som ou rudo;

    9- Pelo tato ou pelo olfato podem ser reconhecidos diversos objetos ou substncias, oque torna o jogo variado e interessante.

    f) Xadrez um jogo muito interessante desde que se conheam todas as regras e se jogue com

    toda a ateno e pacincia. Se voc j sabe jogar xadrez, pea ao seu Chefe que indique um outro jogador e exercite-se. Uma boa partida de xadrez um desafio inteligncia, a ateno e a

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    capacidade de observao e deduo dos jogadores.

    5.3- Realizar as proposies

    b) BarracaA barraca ser a habitao do escoteiro durante o periodo de acampamento. Deve,

    portanto, oferecer o maximo conforto e muita segurana para proteo contra o vento, a chuva, o

    frio, o sol e os insetos. Sua aquisio deve ser muito criteriosa, ja que se trata de um equipamentocaro e que deve ter a aplicao especifica para seu uso.

    Basicamente, so trs as categorias de barraca:- Proprias para campismo: Normalmente grandes, espaosas, do tipo europeus,que se assemelha a uma casa ou chal. Existem varios modelos e tamanhos

    para atender a todas as exigncias de conforto, assim como quartos separados,varandas, cozinhas, etc. Como so usadas para campismo e normalmentetransportadas de carro, no existe preocupao com relao ao volume e peso.- Para acampamentos de um modo geral: So mais leves do que as anteriores, muitoconfortveis e resistentes, geralmente no formato canadense. Espaosas, abrigamcerca de trs a quatro pessoas e no pesam tanto quanto as primeiras.- Para montanhismo: Esta atividade exige um equipamento mais especializado, levee de eficincia comprovada. Nos ltimos anos, as barracas para montanha tmsofrido muitas modificaes, a partir dos nossos materiais que esto sendoutilizados na sua fabricao. Isso tem permitido que elas se tornem cada vez maisleves, compactas e resistentes. Diferentes tipos de nilon, duralumnio e a fibra devidro vieram ocupar o lugar da lona, do emborrachado, dos tubos de ferro, etc.

    Dos diversos modelos disponveis no mercado, com formas e aplicaes variadas, so

    indicadas as mais leves (cerca de 2 a 4 quilos0 nos estilos canadense, iglu ou tubular, paraduas ou trs pessoas.

    ModelosCanadense Mais conhecida como barraca de escoteiro tem a forma de um v

    invertido. simples de armar, j que a sustentao normalmente formata por dois plos oumastros verticais, algumas com cumeeira. Teto e sobreteto descem inclinados at o cho. Asmais modernas possuem plos em v externos. Podem ser acrescidas tambm de uma extenso dosobreteto chamada avano, para servir de cozinha ou proteger melhor os ocupantes da chuva. Trata-se do modelo mais simples para montar e desmontar. Pode abrigar de duas a cinco pessoas.

    Europeu Possui uma estrutura metlica tubular e divises internas em quartos, que

    proporcionam maior mobilidade aos seus ocupantes. Sua montagem, desta forma, mais complexaque as demais. Dependendo do tipo, podem abrigar de quatro a oito pessoas.Iglu Seu formato se assemelha a um iglu esquim, com uma estrutura externa de

    plos em forma de arco. So resistentes aos ventos fortes e muito confortveis, com um timo

  • 8/3/2019 2 - Guia Escoteiro - 2a. Classe - [Autor Desconhecido

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    aproveitamento do espao interno. Podem abrigar de duas a quatro pessoas.Tubular Como as barracas iglu, possuem uma estrutura externa de plos em forma

    de arco, porm formando um meio tubo. So excelentes para locais onde se dispe de poucoespao e ms condies de terreno. Podem abrigar de uma a trs pessoas.

    Ateno: dependendo do fabricante, modelo ou aplicao, as barracas podem serconstrudas com dois tetos ou apenas um. As de teto simples que deve ser obviamenteimpermeabilizado apesar da vantagem de serem mais leves, no possuem um isolamento trmico

    eficiente alm de condensar internamente, no tecido, a umidade da transpirao dos ocupantes. Nabarraca de dois tetos, s o primeiro impermevel entre ele e o sobreteto mantm-se uma camadade ar isotrmica de aproximadamente 10 centmetros.

    Caractersticas de uma boa barraca- Ter armao interna ou preferencialmente externa, com plos bem construdos, leves eresistentes, de duralumnio anodizado ou fibra de vidro resinada.- Ter costuras duplas, transpassadas e impermeabilizadas.- Ser fcil de montar e desmontar.- O tecido do cho deve ser espesso, impermevel e resistente, preferivelmente de nilonimpermeabilizado ou tecido vulcanizado.

    - Portas ou janelas com mosquiteiros de tela para a circulao do ar sem permitir aentrada de insetos.- Altura preferencialmente no superior a 1,5 metro, especialmente quando se tratar deacampamentos nas montanhas.- Observe-a quando armada: deve ser firme, aerodinmica, sem franzidos ou dobras.- O sobreteto deve ser mantido afastado do teto, aproximadamente 10 centmetros, esuas bordas devem quase tocar o solo.- Os espeques devem ser de alumnio ou plstico, com um desenho que os tomeresistentes trao.

    Cuidados com a barracaAo armar e desarmar a barraca no pise calado em cima do tecido.Ao desarm-la, procure limpar e secar seu interior e exterior. Se estiver molhada de

    gua da chuva, no se esquea de providenciar a secagem assim que puder. Se for gua do mar,lave-a antes com gua doce e segue-a em seguida.

    Observe periodicamente as costuras. Sempre que recosturar ou remendar,reimpermeabilize o local com selante de silicone, cuidando para deixar apenas uma fina camada.

    No a mantenha embalada por um longo tempo. Periodicamente estenda-a por algunsminutos num local arejado e com sol para preveni-la do mofo.

    No cozinhe no seu interior. A maioria das barracas modernas possui um avanoprprio para isso.

    Dificilmente uma barraca precisar ser lavada. Caso seja necessrio, passe apenas umpano mido cuidando para no encharc-la, colocando em risco a sua impermeabilidade.

    Evite cores como o vermelho ou laranja, que atraem certos insetos e espantam ospssaros.

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    Ao acampar nas praias, em vez de fincar os espeques, enterre-os na areia. Ao invs deusar espeques, um galho seco, cado, tambm enterrado funcionar melhor.

    Recorte, de uma cmara-de-ar de automvel, anis para serem usados como esticadoresentre as espias e os espeques. Essa medida manter sua barraca mais segura e sempre esticada,mesmo durante uma ventania.

    Lembre-se de que vrias substancias qumicas causam danos tanto aos tecidos, comoaos impermeabilizantes, assim como os leos de qualquer tipo: detergentes, repelentes de insetos,

    combustveis etc.Como armar uma barracaGeralmente os fabricantes fornecem um folheto explicativo com um croqui sobre a

    forma de montagem. importante que, antes de sair para uma estria, seja ensaiada a montagem dabarraca para tirar dvidas e conferir se todos os acessrios constam da embalagem. A partir da s aprtica e a experincia contam na rapidez e eficincia da montagem.

    Observe as seguintes dicas:Antes de arm-la, observe se o cho est livre de pedrinhas, razes etc. Em seguida,

    forre-o com uma camada de jornal e/ou um filme plstico que ocupe toda a rea do fundo dabarraca. Embora no seja indispensvel, esse procedimento protege contra a umidade, sujeira e

    ainda funciona como isolante trmico.- Tire a barraca da embalagem e estenda-a no cho, separando suas partes: corpo,plos, espeques e sobreteto.- Coloque o corpo estendido sobre o plstico e fixe-o no solo cuidando para que fiqueesticado o necessrio, sem dobras no tecido e com todos os zperes fechados. Encaixeos plos e estique as espias frontais, traseiras e laterais de forma alinhada.- Cubra a barraca com o sobreteto (se possuir), fixando-o com outros espeques ou nosmesmos que prenderam o fundo, de acordo com cada modelo de barraca.- Observe se o corpo e o sobreteto esto bem esticados.- Lembre-se de que eles no devem se tocar: mantenha-os afastados a uma distnciade aproximadamente 10 centmetros um do outro.

    Ateno: toda substncia txica ou inflamvel deve ser mantida do lado de fora dabarraca.

    Como desarmar uma barraca- Retire todo o equipamento do seu interior e limpe-a completamente, passando atum pano mido, se necessrio.- Desarme-a seguindo o processo inverso da armao. Solte os espeques e osobreteto, dobrando-o em seguida.- Mantenha as espias soltas, preferivelmente sem ns, somente com os esticadores,caso o possua.- Retire os plos com cuidado, guardando-os na sua embalagem ou unindo-os comelstico.

    - Solte os espeques que fixam o cho da barraca, e dobre-a na forma original,certificando-se de que todos os zperes esto fechados.- Limpe os espeques, se necessrio, com gua. Guarde-os junto barraca, porm deforma a no forar o tecido (em embalagem prpria, por exemplo).

    d) Saber falcaar cabosA falcaa feita na ponta de um cabo evitando que ele comece a desmanchar com o

    uso e o tempo. Pode ser feita com linha grossa.

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    e) Saber fazer e aplicar os ns

    N Aselha: utilizado para fazer uma ala fixa no meio de um cabo.

    Catau: Utiliza-se para reduzir o comprimento de uma corda semcort-la. Serve tambm para isolar alguma parte danificada da corda,sem deix-la sob tenso.

    Volta do Fiel: N inicial ou final de amarras. No correlateralmente e suporta bem a tenso. Permite amarrar a corda aum ponto fixo.

    Volta da Ribeira: Utilizado para prender uma corda a um basto

    (tronco, galhos, etc.) depois mant-la sob tenso.

    Volta Redonda com Cotes: Utilizado para prender uma corda a umbasto.

    f) Saber fazer e aplicar as amarras

    Amarra Paralela: Serve para unir duas varas colocadas paralelamente. Pode ser usadapara apoiar ou at sustentar o outro bambu. Faz-se uma argola e do-se voltas sobre ela e as duasvaras como se estivesse falcaando, terminando,

    tambm como uma falcaa, passando a ponta docabo pela argola e puxando a outra extremidade para apertar. Finaliza-se com um n direitounindo as duas extremidades.

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    Amarra Quadrada: usada para unir dois troncos ou varas mais ou menos emngulo reto. O cabo deve medir aproximadamentesetenta vezes o dimetro da pea mais grossa.Comea-se com uma Volta de Fiel bem firme ouuma Volta da Ribeira. A ponta que sobre dessen, deve ser torcida com o cabo para maiorsegurana ou utilizada para terminar a amarra

    unindo-se a ponta final com um n direito. Astoras ou varas so rodeadas por trs voltascompletas redondas entre as peas (enforcamento)concluindo-se com a Volta do Fiel na vara opostaao que se deu o n de incio ou com o n direito

    na extremidade inicial.

    Amarra Diagonal: Serve para aproximar e unir duas varas que se encontramformando um ngulo agudo. menos usada que aAmarra Quadrada, mas muito utilizada naconstruo de cavaletes de ponte, prticos etc.

    Para comear usa-se a Volta da Ribeira apertandofortemente as duas peas, do-se trs voltasredondas em torno das varas no sentido dosngulos, e em seguida, mais trs voltas no sentidodos ngulos suplementares, arrematando-se comum anel de duas ou trs voltas entre as peas(enforcamento) e uma Volta de Fiel para encerrar.Pode-se tambm encerrar unido a ponta final ainicial com um n direito.

    6.2 - Histria da PatrulhaVoc, nos ltimos tempos, tem convivido dentro de seu Grupo Escoteiro com algumas

    pessoas agrupadas em patrulhas que so chamadas por um nome; obviamente voc pertence a umapatrulha e muito pouco sabe sobre ela, ou ento muito pouco tem registrado. Voc sabe porque a suapatrulha tem este nome? Voc sabe quem a batizou assim? Em que ano ela foi fundada? Quais osmonitores que ela teve? Acredito que voc no tenha todas as respostas para estas perguntas etambm tenha um monte de outras perguntas sobre a sua patrulha, ento, mos a obra.

    Desenvolva um trabalho de pesquisa detalhado sobre a sua patrulha e apresente-o suapatrulha.

    7.5- Conscincia de valores

    J ouviu falar dos cavalheiros antigos?Eram homens de f, cheios de despreendimentos, que abandonavam o conforto e o bem-estar

    dos castelos, onde tudo era riqueza e comodidade e seguia, cobertos de pesadas armaduras de ferro,armados de lana e espada, a correr o mundo, com o fim f fazer o bem, distribuir justia, protegeros fracos.

    Obedecendo s leis que nunca foram escritas, mas que eram religiosamente seguidas.Nunca mentiam, eram leais, valentes, nobres e generosos.Pois bem, voc obedecendo, praticando as leis do escoteiro, vai ser um pequeno cavaleiro,

    vai reviver, depois de tantos sculos passados, aquelas belas tradies de lealdade e cortesia doscavaleiros antigos.

    Voc o cavaleiro de hoje, sempre pronto a correr em defesa dos fracos, sempre pronto aproteger a verdade. Todos confiam em voc, na sua palavra, na sua ao como confiam outrora noscavaleiros.

    O Escoteiro tem um cdigo de Honra que representado pela Lei e a Promessa. A Leiescoteira contem normas que so cumpridas pelos escoteiros do mundo inteiro, Voc passar a

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    obedecer a estas normas a partir do momento em que se tornar Escoteiro, ou seja, quando vocrealizar a Promessa Escoteira.

    Em quais atividades voc pode vivenciar os VALORES?TODAS!Por exemplo: Nos jogos, respeitando as regras e os companheiros. Nos acampamentos,

    preservando o material de patrulha, tendo uma boa noite de sono, curtindo a natureza, vivendo o

    esprito de patrulha, reflexo do minuto do chefe no Fogo de Conselho, etc. Nas cerimnias,saudando a bandeira, na espontaneidade da orao, na apresentao pessoal, etc. Nos adestramentos,a disciplina para participar, o esforo para transmitir ou aprender, etc. Nas atividades comunitrias,servindo ao prximo, conhecendo e desenvolvendo sua comunidade, etc.

    Voc s ser uma pessoa completa, quando alm da parte fsica, intelectual e social tambmtiver desenvolvido a sua parte espiritual.

    O ser humano deve possuir uma seria de valores que no decorrer de sua vida sodesenvolvidos e aperfeioados.

    Muitas vezes voc encontra pessoas querendo ser mais avanadas, negam aresponsabilidade, o respeito aos mais velhos, a obedincia, a disciplina... Essas pessoas pensam que

    podem viver sem leis, fogem ao respeito que devem ter a si prprios e as outras pessoas, querendo

    ignorar o papel que lhes cabe na comunidade. Pensam que podem fazer o que querem e julgam queassim sero felizes... Pura iluso! A partir do momento em que vivemos com outras pessoas, seja nafamlia, escola, e outros lugares que freqentemos, sentimos a necessidade de nos relacionarmoscom outras pessoas, e para isso necessrio que pratiquemos o respeito e a compreenso, para quesejamos aceitos e possamos aceitar e gostar das outras pessoas.

    As leis so necessrias pois e a sua pratica que assegura o direito de cada um, permitindo aspessoas viverem em comunidade.

    s vezes, podemos discordar das pessoas mais velhas, porm, discordar no quer dizer queno tenhamos considerao e respeito. Um dia voc tambm ser idoso e gostar claro, de receberrespeito e considerao dos mais jovens... No se esquea que as pessoas mais velhas podem com asua experincia, nos ensinar muita coisa...

    O Mundo ideal seria aquele em que todos vivessem em paz, respeitassem o prximo e produzissem com o seu trabalho, o bastante para viver confortavelmente com sua famlia eparticipar do desenvolvimento do seu pas.

    Cumprir com os deveres de sua religioToda religio tem como objetivo ligar o homem ao Criador atravs da pratica de ideais

    elevados. Se voc praticar os ensinamentos da sua religio com determinao e alegria, vai semdvida crescer espiritualmente o que lhe trar segurana e tranqilidade.

    Desenvolvimento pessoalVamos citar cinco aspectos em que voc dever avaliar sua vida numa conversa com seu

    chefe. Voc ter que dizer como tem agido em relao a cada um desses aspectos na sua vida dentroe fora do Escotismo.

    ResponsabilidadePodemos definir responsabilidade pelo cumprimento dos deveres em geral que voc tem em

    casa, na escola, na tropa, com as pessoas em geral. Tambm demonstrar responsabilidade, cuidardos pertences, assim como tratar com zelo daqueles que lhe forem emprestados por outras pessoas.

    LealdadeSer leal ser digno de confiana. fazer esforos no sentido de ser merecedor da confiana

    de nossos pais, amigos, professores e Chefes.

    Cortesia a maneira atenciosa, amistosa que usamos ao lidar com as pessoas. O Escoteiro corts

    com todos, especialmente com pessoas idosas, mulheres e crianas.

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    SinceridadeSer sincero sinnimo de ser verdadeiro. Somos sinceros quando a verdade esta presente em

    nossos atos, palavras e ae4s.

    Auto-controle o nome que se da a nossa fora de vontade, que nos impede de cometer atos indignos e nos

    d coragem para enfrentar os obstculos e as dificuldades.No Escotismo voc teve muitas oportunidades de:- fazer verdadeiros amigos;- se tornar til;- conhecer melhor a natureza e a sua comunidade.

    Para que tudo tenha acorrido, evidentemente, voc teve que aperfeioar, se desenvolvendoem mltiplos aspectos:

    - na sua religiosidade (conhecendo e praticando melhor a sua religio);- na sua responsabilidade (todos podem contar com voc sem precisar ficar falando nemlembrando os seus deveres);- no seu auto-controle (antes de agir voc pensar no que esta fazendo, no agindo

    impulsivamente);- na sua sinceridade (a sua palavra e suas aes mostram suas intenes no necessitandoesconder o que pensa);- na sua lealdade (as pe4ssoas confiam em voc pois suas atitudes mostram que voc digno de confiana);- na sua cortesia (voc uma pessoa benquista pois sabe lidar com os outros).

    Periodicamente, em uma conversa franca e amiga com seu Chefe de Tropa, voc poderfazer um balano de toda a sua experincia no Movimento Escoteiro, e avaliar o quanto progrediu eaprendeu desde que entrou na Tropa Escoteira.

    Certamente voc compreende, que para um Escoteiro, conquistar novos distintivos e

    desempenhar funes na Tropa, no significam honrarias ou que seja superior aos outros, mas simque tem um maior nmero de conhecimentos e portanto est mais apto a colaborar maiseficientemente com o seu prximo, com a sua comunidade e consigo mesmo, de acordo com aPromessa e a Lei Escoteira.

    Em todos os aspectos que citamos acima, voc deve ter se desenvolvido e certamente hojevoc j tem uma viso muito mais ampla sobre o Escotismo, que rene tantas pessoas nas maisdiversas partes do mundo.

    evidente que ningum perfeito, mas o que se espera de um Escoteiro que ele estejapermanentemente procurando se aperfeioar, enfim fazendo o seu melhor possvel para viver deacordo com a sua Promessa, e para isso necessrio no se acomodar, mais sim estar sempreevoluindo.