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Cornelius a Lapide, sj (1597-1637) + CALVÁRIO Tradução por Uyrajá Lucas Mota Diniz Segundo São Jerônimo, Adão foi sepultado no Calvário, no mesmo lugar em que foi crucificado Jesus Cristo. Deste fato, fazem derivar o nome do Calvário que tem a montanha da crucificação, nome devido a cabeça de Adão ali enterrada. Costumam dar essa mesma razão para explicar o costume dos pintores de colocar uma cabeça ao pé da cruz de Jesus Cristo 1 . Orígenes, Epifânio, Santo Atanásio, São Cipriano, Santo Ambrósio etc. participam também da opinião que Adão foi sepultado no Calvário. 1 Esta cabeça pode também ser vista como o símbolo da vitória que Jesus Cristo conseguiu sobre a morte (Nota do tradutor espanhol).

19 - CALVÁRIO

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Texto de Cornélio à Lápide traduzido da Obra "TESOROS DE CORNELIO Á LÁPIDE" - Tomo I, por Uyrajá Lucas Mota Diniz.

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Cornelius a Lapide, sj (1597-1637)+CALVRIOTraduo por Uyraj Lucas Mota DinizSegundo So Jernimo, Ado foi sepultado no al!"rio, no mesmo lugar em#ue foi $ru$ifi$ado Jesus risto% &este fato, fa'em deri!ar o nome do al!"rio #uetemamontan(ada$ru$ifi$a)o, nomede!idoa$a*e)adeAdoali enterrada%ostumam dar essa mesma ra'o para e+pli$ar o $ostume dos pintores de $olo$aruma $a*e)a ao p, da $ru' de Jesus risto1%-r.genes, /pif0nio, Santo Atan"sio, So ipriano, Santo Am*r1sio et$%parti$ipam tam*,m da opinio #ue Ado foi sepultado no al!"rio% Ali tam*,m, segundo a opinio de So Jernimo, onde te!e lugar o sa$rif.$iode A*rao% 2sto,o#uedi'Santo Agostin(oso*reoparti$ular(DeCiv.Dei, $%33322)4 o sa$erdote Jernimo es$re!eu #ue (a!ia tomado $on(e$imento de umamaneira $erta #ue 2saa$ (a!ia sido sa$rifi$ado no al!"rio, #ue ali mesmo (a!iasido sepultado Ado, sendo tam*,m o lugar $onde foi $ru$ifi$ado Jesus risto%2sa.as, !islum*rando os *enef.$ios #ue a morte de Jesus risto, faria deri!ardo al!"rio, e+$lamou4 - &eus dos /+,r$itos preparar" so*re esta montan(a, para1/sta $a*e)a pode tam*,m ser !ista $omo o s.m*olo da !it1ria #ue Jesus risto $onseguiu so*re a morte(Nota do tradutor espanol)%todas as na)5es, um *an#uete, no #ual se ser!iro toda $lasse de man6ares e !in(os,osmaisdeli$iosos4!t "ecit Do#inuse$ercituu#o#ni%uspopulisin#onteocconviviu#pin&uiu#, conviviu#vinde#iae, pin&uiu##edullatoru#, vinde#iaede"aecatae ('sai. 337, 6)%So*reestamontan(a, &eusromper"as$adeias#uetin(amaprisionadosatodos os po!os, *em $omo as redes estendidas $ontra todas as na)5es4 praecipita%itin #onte isto "acie# vinculi colli&ati super o#nes populos, et tela# (ua# orditusest super o#nes #ationes ('sai. 337, 7)% - Sen(or &eus destruir" ali, para sempre,o imp,rio da morte8 ali, se$ar" as l"grimas de todos a#ueles #ue $(oram, e a terrano !er" maisoopr1*rio deseu po!o4)aecipita%it#orte# in se#piternu#* etau"eret Do#inus Deus lacry#a# a% o#ni "acie, et oppro%riu# )opuli sui au"eret deuniversaterra('sai.337,9)% &ir-se-", na#ueledia4 7erdadeiramente#ueeste,nosso &eus8 :ele temos esperado, e /le nos sal!ar"% /ste , o Sen(or% ;anti!emo-nos na esperan)a, e agora nos rego'i6aremos8 e na sa