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ATUALIDADES XENOFOBIA   O medo da Globalização? Pro . Gis ele Sto rin o

17ª Aula- Xenofobia

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ATUALIDADES

XENOFOBIA  – O medo da Globalização?

Pro fº. Gisele Sto rin o

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Os casos xenofóbicos têm tido repercussão

internacional. As mortes por motivo de xenofobia têm se

tornado pauta de agências nacionais e supranacionais,

as quais buscam reprimir esse tipo de intolerância

social. Mas por que a xenofobia tem aumentado? Por

que na Europa? 

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O termo xenofobia se originou na psicologia e é  utilizado para designar uma

doença: o medo patológico de estrangeiros. Enquanto patologia, a xenofobia se

constitui em um medo ou aversão irracional, sem motivos justificáveis. No entanto,

atualmente, o termo faz referência a outro fenômeno: os casos de preconceito,

discriminação e violência física contra estrangeiros; tudo isso baseado em um

discurso não irracional, mas sustentado (principalmente) por ideais denacionalismo e discussões sobre crise econômica. 

 Atualmente, houve o aumento de notí cias sobre casos de xenofobia,

principalmente na Europa. Mas qual seria a causa desse aumento? Por que háuma concentração desses casos na Europa? Qual a relação entre migrantes,

nacionalismo e crise econômica? 

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POR QUE EXISTE XENOFOBIA?

Hierarquização da espécie humana

Superioridade  –  Inferioridade

Intimidação  –  Ameaça

Medo

Doença

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Alguns casos de xenofobia que marcaram a Europa:

2006  –  Foram registrados, na Alemanha, 12.238 crimes de motivação

xenófoba;

2009  – Filhos de empresária brasileira são agredidos em escola de Madri  – 

Espanha;

2010  – Brasileiro é morto em Portugal e família aponta xenofobia;

2010  – França proíbe ostentação de símbolos islâmicos em escolas;

2011  – Espanha deporta brasileiras com medo de prostituição;

 2012  – Brasileira grávida é agredida e perde gêmeos na Suíça;

 2012  –  Sarkozy afirmou, há poucos dias, que “há  imigrantes demais naFrança” e ameaçou retirar o país do espaço Schengen;

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Baixa taxa de natalidade

Todos os países europeus apresentam taxa de natalidade baixa demais para

manter seu atual nível populacional, segundo um estudo abrangente de análise

demográfica feita pelo Instituto Max Planck, de Rostock, Alemanha, divulgado na

revista alemã. Segundo os pesquisadores, nenhum dos Estados europeus atingiuo chamado "nível de substituição"  da média de 2,1 filhos por mulher , por

meio do qual a geração dos filhos pode substituir a de seus pais. Com vista ao

número de nascimentos, a Europa está dividida em dois grupos de países. Os

países com taxas acima de 1,7 filho por mulher, que mais se aproximam da

média do nível de substituição, são França, Reino Unido, Irlanda e Escandinávia,

com médias entre 1,8 e 2,0. As taxas de fecundidade dos demais países

europeus, inclusive os de língua alemã, variam entre 1,3 e 1,5 filho por mulher,

afirmou o estudo. (fonte: DW- World) 

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Brasileiro que ficou conhecido após ser

morto por engano pela SO19, unidade

armada da Scotland Yard dentro de um trem

do metrô de Londres. Os policiaissupostamente o confundiram com Hamdi

Adus Isaac (ou "Hussain Osman") suspeito

de tentar fazer um fracassado atentado a

 bomba no metrô, na véspera .

O caso Paula Oliveira - 2009 

A advogada pernambucana Paula Oliveira, 27 anos, que teria fingido

ter sido vítima de uma agressão por supostos neonazistas na Suíça,

terá que deixar o país.

Em fevereiro do ano passado, Paula Oliveira denunciou ter sido

vítima de uma agressão na periferia de Zurique, quando voltava do

trabalho. Segundo o que ela contou na época, os agressores seriamtrês skinheads, que bateram nela e a feriram com uma faca.

A pernambucana alegou ainda que estava no terceiro mês de uma

gestação de gêmeos e, por conta da violência sofrida, teria perdido os

bebês. Essa afirmação foi desmentida depois por exames e análises

médicas a que a advogada foi submetida.

Confrontada pela polícia, Paula Oliveira acabou reconhecendo que

tinha mentido e foi condenada em dezembro passado a uma multa

por "falsa denúncia".

O caso Jean Charles de Menezes - 2005

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O autor confesso do duplo atentado na Noruega,

Anders Behring Breivik , tinha planos ainda mais

amplos que iam além dos ataques perpetrados contra

o distrito governamental de Oslo e a ilha de Utoeya,

assegurou nesta sexta-feira seu advogado, Geir

Lippestad, ao diário Aftenposten.

23.07.2012 - O balanço de vítimas fatais do

duplo atentado perpetrado nesta sexta-feira em

Oslo e na vizinha ilha de Utoya já chegou a 87

pessoas, das quais 80 correspondem ao ataque

registrado em um acampamento juvenil social-democrata.

O massacre na ilha, classificado pelo rei Harald

da Noruega como uma "tragédia imensurável",

ocorreu apenas duas horas depois do atentado

com um carro-bomba no complexogovernamental de Oslo, que deixou sete mortos

e 15 feridos.

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Fronteiras - Casal toma sol no lado mexicano da

 praia de Tihuana, na Baixa Califórnia. A cerca foi

construída pelo governo dos Estados Unidos.

Imigrantes refugiados da Tunísia e da Líbia chegam à

ilha de Lampedusa, na Itália.

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Xenofobia e o Brasil

Os brasiguaios ou brasilguaios são brasileiros (e seus descendentes) estabelecidos em

território da República do Paraguai, em áreas fronteiriças com o Brasil, principalmente

nas regiões chamadas Canindeyú e Alto Paraná, no sudeste do Paraguai. Estimados em

350 000, são, em sua maioria, agricultores de origem alemã, italiana ou eslava e falantes

do idioma português. O nome origina-se na junção das palavras "brasileiro" e

"paraguaio".

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Xenofobia e o Brasil

A ESPERA INQUIETA - O grupo faz parte dos cerca de 800 haitianosque chegaram ao Acre em dezembro de 2011 para procurar no Brasil

melhores condições de trabalho 

O noticiário do início de 2012 trazia um fato incomum: o Brasil estava sendo “invadido” por refugiados haitianos

pela fronteira com o Peru, nas cidades de Brasileia e Epitaciolândia, no Acre, e por Tabatinga, no Amazonas. País

mais pobre das Américas e convulsionado por lutas políticas, o Haiti foi devastado pelo terremoto de janeiro de

2010, o que leva muitas famílias de haitianos a procurar um novo lugar para trabalhar e viver. Centenas de

haitianos estavam chegando ao Brasil diariamente nessas cidades, após viajar milhares de quilômetros em barcos

ou aviões e, depois, em caminhões pela selva, famintos e sem dinheiro, tendo gastado tudo o que tinham para

pagar os “coiotes”, que organizam a viagem. 

O estímulo a esse processo de migração foi dado pelo próprio governo brasileiro, pois o país chefia a missão militar

de paz da Organização das Nações Unidas no Haiti desde 2004 e, após o terremoto, passou a conceder visto de

migração aos haitianos, para que possam trabalhar aqui, sem fazer exigências prévias de emprego nem de

residência no Brasil, considerando os haitianos refugiados de uma catástrofe natural. Quem conseguia chegar

também ganhava visto automático. Em um ano, entraram no país 1,6 mil haitianos. 

Medidas restritivas 

Diante da nova situação, em janeiro de 2012 o governo

brasileiro assumiu uma posição inédita em nossa

história recente: estabeleceu uma cota de 100 vistos

diários para haitianos que se inscreverem para vir ao

Brasil em Porto Príncipe, a capital haitiana. Os vistos

permitirão a permanência no país por cinco anos,

somente para quem tiver trabalho regular, e cadapessoa autorizada pode trazer a família. O crescimento

contínuo da economia do Brasil e o começo da falta de

mão de obra são notícia nos EUA, na Europa e no

Japão, onde, ao contrário, a economia está paralisada

ou em recessão desde 2008. Em razão disso, o Brasil

vem atraindo imigrantes. Em junho de 2011, o país

contabilizava 1,466 milhão de estrangeiros em situaçãoregular, contra 961.877 em dezembro de 2010: um

aumento de 52 4% em a enas seis meses. 

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