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Copyright © 1997,ABNT–Associação Brasileirade Normas TécnicasPrinted in Brazil/Impresso no BrasilTodos os direitos reservados
Sede:Rio de JaneiroAv. Treze de Maio, 13 - 28º andarCEP 20003-900 - Caixa Postal 1680Rio de Janeiro - RJTel.: PABX (021) 210-3122Fax: (021) 240-8249/532-2143Endereço Telegráfico:NORMATÉCNICA
ABNT-AssociaçãoBrasileira deNormas Técnicas
Chapas grossas e bobinas grossas, deaço de baixa liga, resistentes àcorrosão atmosférica, para usoestrutural - Requisitos
Palavras-chave: Chapa de aço. Bobina de aço. Corrosão 4 páginas
Origem: Projeto NBR 5008:1996CB-28 - Comitê Brasileiro de SiderurgiaCE-28:000.03 - Comissão de Estudo de Produtos PlanosNBR 5008 - Steel, plates and heavy thickness coils, atmospheric corrosionresistance, for structural use - RequirementsDescriptors: Plate. Heavy thickness coil. Atmospheric corrosionEsta Norma substitui a NBR 5008:1981Válida a partir de 29.12.1997
NBR 5008NOV 1997
SumárioPrefácio1 Objetivo2 Referências normativas3 Definições4 Requisitos5 Amostragem6 Métodos de ensaios7 Aceitação e rejeição
Prefácio
A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - éo Fórum Nacional de Normalização. As Normas Bra-sileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Co-mitês Brasileiros (CB) e dos Organismos de NormalizaçãoSetorial (ONS), são elaborados por Comissões de Estudo(CE), formadas por representantes dos setores envol-vidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores eneutros (universidades, laboratórios e outros).
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbitodos CB e ONS, circulam para Votação Nacional entre osassociados da ABNT e demais interessados.
1 Objetivo
1.1 Esta Norma fixa os requisitos mínimos para chapasgrossas e bobinas grossas, de aço de baixa liga, parauso estrutural, com resistência à corrosão atmosférica deaproximadamente quatro vezes a do aço-carbono semliga.
1.2 Estas chapas e bobinas são adequadas às estruturassoldadas, parafusadas ou rebitadas, e indicadas espe-cialmente para uso onde a economia de massa e o au-mento de durabilidade sejam fatores importantes.
2 Referências normativas
As normas relacionadas a seguir contêm disposiçõesque, ao serem citadas neste texto, constituem prescriçõespara esta Norma. As edições indicadas estavam em vigorno momento desta publicação. Como toda norma estásujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizamacordos com base nesta que verifiquem a conveniênciade se usarem as edições mais recentes das normascitadas a seguir. A ABNT possui a informação das normasem vigor em um dado momento.
NBR 5903:1983 - Produtos planos laminados de aço- Terminologia
NBR 6209:1986 - Materiais metálicos não revestidos- Ensaio não acelerado de corrosão atmosférica -Método de ensaio
NBR 6210:1987 - Preparo, limpeza e avaliação dataxa de corrosão de corpos-de-prova em ensaios decorrosão - Método de ensaio
NBR 6215:1986 - Produtos siderúrgicos - Termino-logia
NBR 6364:1980 - Defeitos de superfície, forma e di-mensões em produtos laminados planos de aço nãorevestidos - Terminologia
Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A.
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2 NBR 5008:1997
NBR 11889:1992 - Bobinas grossas e chapas gros-sas de aço-carbono e de aço de baixa liga e alta re-sistência - Requisitos gerais - Especificação
3 Definições
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as definiçõesdas NBR 5903, NBR 6215 e NBR 6364.
4 Requisitos
4.1 Requisitos gerais
Os requisitos gerais para encomenda, fabricação, aca-bamento, superfície, inspeção, amostragem, ensaios, em-balagem, marcação, certificado, aceitação e rejeição etolerâncias dimensionais e de forma a que devem obe-decer as chapas grossas a quente e as bobinas grossasa quente, produzidas segundo esta Norma, estão estabe-lecidos na NBR 11889. Os requisitos mencionados com-plementam esta Norma; entretanto, se houver diver-gência, prevalecem os especificados na presente Norma.
4.2 Classificação
As chapas grossas e as bobinas grossas produzidassegundo esta Norma devem ser fornecidas segundo osgraus CGR 400, CGR 500 e CGR 500A.
4.3 Recondicionamento da superfície
4.3.1 As chapas grossas produzidas em laminador re-versível, segundo esta Norma, podem ter sua superfícierecondicionada, para eliminação de defeitos, portalhadeira, esmeril ou eletrodo de grafite, com posteriorpreenchimento a solda, devendo ser satisfeitas asseguintes exigências:
a) a área trabalhada não pode ser superior a 2% daárea da superfície da chapa grossa que estiver sendorecondicionada, e a profundidade não deve ser su-perior a 30% da espessura nominal;
b) os eletrodos utilizados devem ser de baixo hi-drogênio e de tipo adequado ao aço-base, devendoa soldagem ser conduzida de maneira que não im-peça a aplicação da chapa grossa no uso previsto.
4.3.2 As chapas grossas produzidas em laminador re-versível, segundo esta Norma, podem ter suas bordasrecondicionadas, para eliminação de defeitos, por talha-deira, esmeril ou eletrodo de grafite, com posterior pre-enchimento a solda. Após a eliminação do defeito, a ca-vidade resultante não deve ter profundidade maior que aespessura da chapa grossa, não devendo ser superior a25 mm.
4.4 Requisitos de composição química
4.4.1 Os requisitos de composição química para análisede panela são dados na tabela 1.
4.4.2 Além de cobre e cromo, podem ser adicionados aoaço, a critério do produtor, outros elementos, tais comoníquel, fósforo, silício, vanádio e nióbio, visando atingiras propriedades mecânicas e a resistência à corrosãoatmosférica estabelecidas adiante.
4.4.3 Nos casos em que se efetuar análise química con-firmatória, as variações permissíveis em relação à análisede panela devem estar de acordo com o estabelecido naNBR 11889.
4.5 Requisitos de propriedades mecânicas
4.5.1 Os requisitos de propriedades mecânicas são dadosna tabela 2.
4.6 Resistência à corrosão atmosférica
A resistência à corrosão atmosférica dos aços de quetrata esta Norma depende da atmosfera a que estãoexpostos. Entretanto, ensaios já realizados, conforme oestabelecido nas NBR 6209 e NBR 6210, demonstramque, quando comparados com os aços-carbonos, sem aadição dos elementos mencionados em 4.4.2,apresentam resistência à corrosão atmosférica no mínimoquatro vezes superior à destes aços-carbonos.
4.7 Soldabilidade
As chapas grossas e as bobinas grossas produzidassegundo esta Norma prestam-se para soldagem, desdeque sejam utilizados métodos adequados e compatíveiscom os elementos de liga empregados no aço-base.
4.8 Revestimento
4.8.1 As chapas grossas e as bobinas grossas produzidassegundo esta Norma são adequadas para receberrevestimento de superfície, tais como revestimentometálico e pintura, exceto esmaltação, após preparoadequado da superfície, no consumidor.
4.8.2 O tipo de revestimento deve ser expressamenteindicado na encomenda, exceto no caso de pintura.
5 Amostragem
5.1 Devem ser retiradas duas amostras para ensaio detração e de impacto (no caso do tipo “A”) de cada corrida.Caso o material acabado pertença a uma corrida demenos de 50 t, é suficiente uma amostra. A amostra deveser retirada a 1/4 da largura, conforme a NBR 11889.
5.2 No caso de chapas grossas com espessura igual ouinferior a 50 mm, quando houver diferença de mais de10 mm na espessura nominal das chapas grossas deuma mesma corrida, deve ser feito no mínimo um ensaiode tração e um de impacto (no caso do tipo”A”), tanto dachapa grossa com espessura maior como da chapagrossa com espessura menor, independente da massarepresentada. No caso de chapas grossas com espessuramaior do que 50 mm, a diferença a ser considerada passaa ser de 25 mm.
5.3 O eixo longitudinal do corpo-de-prova para o ensaiode tração deve ser perpendicular à direção final de lami-nação da chapa grossa, conforme a NBR 11889.
5.4 O eixo longitudinal do corpo-de- prova para o ensaiode impacto deve ser paralelo à direção final de laminaçãoda chapa grossa, conforme a NBR 11889. O entalhe deveser perpendicular à superfície da chapa grossa e o eixodo corpo-de-prova deve estar localizado o mais próximopossível do meio da distância entre o centro da espessurae a superfície da chapa grossa.
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NBR 5008:1997 3
Tabela 1 - Requisitos de composição química para análise de panela
Composição química
Elemento %
CGR 400 CGR 500 CGR 500A
Carbono máx. 0,16 0,20
Manganês máx. 1,20 1,50
Silício 0,10/0,55 0,10/0,55
Fósforo máx.1) 0,03 0,03
Enxofre máx. 0,03 0,03
Cobre 0,20/0,60 0,20/0,60
Cromo 0,30/1,25 0,30/1,25
Titânio máx. - 0,15
Nióbio máx. - 0,060
Vanádio máx. - 0,070
Níquel máx. 0,65 0,65
Alumínio máx. 0,10 0,10
1) No caso de o fósforo ser utilizado como elemento de liga, não se aplica o limite estabelecido. Neste caso, o teor mínimonormalmente utilizado se situa em 0,06%.
Tabela 2 - Requisitos de propriedades mecânicas
Propriedades mecânicas CGR 400 CGR 500 CGR 500A
Limite de escoamento mín.MPa 250 370
Limite de resistência à tração mín. 380 490MPa
Alongamento3) L0 = 50,00 mm 40,00 < e ≤ 100,00 21 19
mín. L0 = 200,00 mm1) e ≤ 19,00 20 18
% 19,00 < e ≤ 40,00 22 20
Resistência ao impacto 10 x 10 - - 27a 0°C, entalhe “V” 10 x 7,5 - - 20Energia mín. (J)4) 10 x 5,0 - - 14
Dobramento a 180°, calço2) 2,0 E 3,0 E
1) Para espessura e > 40,00 mm, normalmente se utiliza corpo-de-prova cilíndrico com base de medida = 50 mm(L0 = 50 mm).2) E = espessura do corpo-de-prova.3) e = espessura nominal (mm).4) Para determinação da resistência ao impacto devem ser utilizados corpos-de-prova com entalhe em “ V ”, com eixo do entalheperpendicular à superfície da chapa ou bobina.
Cada valor de resistência ao impacto da tabela, refere-se ao valor médio obtido em três corpos-de-prova, sendo que apenas umcorpo-de-prova pode apresentar valor inferior ao da tabela, não podendo, no entanto, apresentar valor inferior a 2/3 do valor databela.
No caso de chapas e bobinas grossas com espessura menor do que 12,00 mm, o ensaio de impacto deve ser realizado em corpo-de-prova reduzido.
Para corpo-de-prova reduzido, com largura intermediária à da tabela, os valores de resistência ao impacto especificados devemser calculados por interpolação.
Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A.
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4 NBR 5008:1997
5.5 O eixo longitudinal do corpo-de-prova para o ensaiode dobramento deve ser paralelo à direção final de la-minação da chapa grossa, conforme a NBR 11889.
5.6 Nos casos em que se efetuar análise química confir-matória, o corpo-de-prova deve consistir em cavacos re-tirados através de toda a espessura da chapa grossa, emum local próximo ao local da retirada da amostra para oensaio de tração.
6 Métodos de ensaios
6.1 Condições de inspeção
Os requisitos gerais para inspeção, amostragem e en-saios das chapas grossas a quente e bobinas grossas aquente estão estabelecidos na NBR 11889.
6.2 Ensaios
Na produção das chapas grossas e bobinas grossas,segundo esta Norma, o produtor deve realizar análisequímica de panela, ensaio de tração, ensaio de dobra-mento e ensaio de impacto. Os métodos a serem utilizadosestão definidos na NBR 11889. No caso de análise quí-mica, podem ser utilizados métodos automáticos, de pre-cisão no mínimo igual aos citados na NBR 11889.
7 Aceitação e rejeição
Os requisitos gerais para aceitação e rejeição das chapasgrossas e bobinas grossas estão estabelecidos naNBR 11889.