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ÍNDICES E INDICADORES AMBIENTAIS
INDICADORES
• INDICADOR = do latim indicare = destacar ou revelar algo
• Informações de caráter quantitativo do cruzamento de pelo menos duas variáveis primárias (informações espaciais, temporais, ambientais, etc)
• Ferramentas de auxílio à decisão
• Modelos simplificados da realidade com capacidade de facilitar a compreensão dos fenômenos, aumentar a capacidade de comunicação de dados brutos e adaptar as informações à linguagem e aos interesses locais dos decisores
• NÃO SÃO ELEMENTOS EXPLICATIVOS OU DESCRITIVOS, mas informações pontuais no tempo e no espaço, cuja INTEGRAÇÃO e EVOLUÇÃO permitem o acompanhamento dinâmico da realidade
INFORMAÇÕES QUANTITATIVAS
• Informações quantitativas que permitem que um componente ou ação de um sistema seja descrito nos limites do conhecimento atual (Unesco, 1984)
• Podem possuir VALORES DE REFERÊNCIA NORMATIVOS (regulamentares) ou CIENTÍFICOS – alguns são avaliados em termos de dinâmica temporal, independentemente de valores de referência
• Auxiliam na DEMOCRATIZAÇÃO DO CONHECIMENTO e a AVALIAÇÃO DAS INTENÇÕES E AÇÕES DE GESTÃO – instauração de sistema de governança
• Tema relativamente novo (a partir da década de 1980)
• Exige uma ou mais unidades de medida (tempo, área, etc) e, muitas vezes, padrões para referenciar sua interpretação
PADRÕES – valores que expressam os limites nos quais a ocorrência de um indicador deve ser ou não nociva ao homem ou ao seu ambiente
Inserem-se em uma PIRÂMIDE DE INFORMAÇÕES cuja base é formada por dados primários e o topo compreende os índices integrados
ÍNDICE
• Um ÍNDICE relaciona um valor observado a um padrão estabelecido para aquele componente (Unesco, 1984)
• ÍNDICE – instrumento para reduzir uma grande quantidade de dados a uma forma mais simples, retendo o seu significado essencial
• Riscos minorados por “seleção criteriosa dos indicadores e uma interpretação comparativa dos resultados”
• Devem possuir certas QUALIDADES que justifiquem sua escolha: simplicidade, nível de acessibilidade social (compreensão dos diferentes setores da sociedade), objetividade, flexibilidade, relevância, base técnico-científica, condições analíticas (base técnico-científica), mensurabilidade (dados facilmente disponíveis, em escalas temporais e custos aceitáveis), qualidade dos dados e comparabilidade com outros indicadores, essa sendo especialmente útil na busca de referências para a determinação de metas
As QUALIDADES devem, em seu conjunto, ser consideradas na construção e/ou escolha de um indicador visando a potencializar e demonstrar:
o passado, o estado atual e as tendências da saúde cultural, social, econômica, ambiental em curto médio e longo prazos
os níveis de satisfação social
a relevância espacial em função dos objetivos
o caráter do indicador quanto aos seus objetivos: problemas (pressões/estado) ou soluções (respostas), metas, meios ou resultados
o nível de satisfação, aceitabilidade e atração do indicador para a sociedade, incluindo a mídia
PRINCIPAIS INDICADORES indicadores socioeconômicos e de qualidade de vida
indicadores ecológicos (biodiversidade, unidades de conservação, proteção etc)
indicadores biológicos – os BIOINDICADORES
indicadores de estrutura política/legal/institucional
indicadores ambientais – com diferentes dimensões ambientais, simultaneamente
indicadores hidrológicos
indicadores demográficos
indicadores de desenvolvimento sustentável
IDH – Índice de Desenvolvimento Humano (a partir de 1990 – ONU)
TRÊS INDICADORES com valores MÍNIMOS E MÁXIMOS
• esperança de vida ao nascer (componente LONGEVIDADE)
• nível educacional (taxa de alfabetização de adultos – peso 2; taxa de escolaridade em todos os níveis de ensino – peso 1)
• renda (medida pelo PIB per capita em US$ PPC – paridade do poder de compra)
1. baixo (até 0,5)2. médio (de 0,5 a 0,8)3. alto (acima de 0,8)
IDH = valor atual – valor mínimo/valor máximo – valor mínimoIDH = média aritmética dos subíndices (IDH-L + IDH-E + IDH-R / 3)
Indicadores Valores mínimos
Valores máximos
Expectativa de vida ao nascer 25 anos 85 anos
Alfabetização de adultos (15 anos ou mais) 0% 100%
Taxa de escolaridade bruta combinada 0% 100%
PIB real per capita (dólares PPC) US$ 100 US$ 40.000
Valores-limite dos indicadores do IDH (Pnud, 2002)
Índice de Desenvolvimento Humano - ONU
2002 2010/2011
1 Noruega 0,956 0,943 1
4 Canadá 0,943 0,908 6
8 EUA 0,939 0,910 4
34 Argentina 0,853 0,797 45
45 Costa Rica 0,834 0,744 62
52 Cuba 0,809 0,776 51
53 México 0,802 0,770 57
61 Panamá 0,791 0,768 58
72 Brasil 0,775 0,718 84
73 Colômbia 0,773 0,710 87
177 Serra Leoa 0,273 0,336 180
Rep. Dem. Congo 0,286 187
Brasil 2002PNUD 2004, CEPES/IE/UFU, 2005
IDH Municípios
ALTO 574
MÉDIO 4910
BAIXO 23
TOTAL 5507
Brasil – por região (2007)
Região Alto Médio Baixo
Centro-Oeste 26 420 0
Nordeste 2 1766 19
Norte 2 443 4
Sudeste 224 1442 0
Sul 320 1839 0
Brasil e Minas Gerais
2000 2010
Brasil 0,775 0,718
Minas Gerais 0,773 0,800 (2010, 10ª)
S. Caetano do Sul 0,919
Belo Horizonte 0,839
Uberaba 0,834
Uberlândia 0,830
Minas Gerais por região - 2000
* Grande número de municípios com MÉDIO BAIXO
Fonte: IBGE, 2000
REGIÃO NÚMERO DE MUNICÍPIOS
Baixo Médio Alto
Central 0 151 95,57% 7 4,43%
Mata 0 140 98,59% 2 1,41%
Sul de Minas 0 143 92,26% 12 7,74%
Triângulo 0 29 82,86% 6 17,14%
Alto Paranaíba 0 28 90,32% 3 9,68%
Centro-oeste de Minas 0 50 89,29% 6 10,71%
Noroeste de Minas 0 18 94,74% 1 5,26%
Norte de Minas 0 99 * 100% 0 0%
Jequitinhonha / Mucuri 0 66 * 100% 0 0%
Rio Doce 0 100 * 98,04% 2 1,96%
Minas Gerais 0 814 95,43% 39 4,57%
Ranking mineiro - 2000
Município IDH-M1 Poços de Caldas (Sul) 0,841
2 São Lourenço (Sul) 0,839
3 Belo Horizonte (Central) 0,839
4 Uberaba (Triângulo) 0,834
5 Timóteo (Rio Doce) 0,831
6 Divinópolis (Centro-Oeste) 0,831
7 Uberlândia (Triângulo) 0,830
8 Alfenas (Sul) 0,829
9 Juiz de Fora (Mata) 0,828
10 Pouso Alegre (Sul) 0,826
o BARÔMETRO DA SUSTENTABILIDADE considera dois eixos de indicadores: o bem-estar humano e o bem-estar dos
ecossistemas, gerando dois índices respectivos. A interseção dos pontos fornece a situação do bem-estar geral, no contexto da
sustentabilidade
NUCCI cruzou informações cartografáveis
• clima e poluição atmosférica;
• água: enchentes e abastecimento;
• resíduos líquidos;
• resíduos sólidos;
• poluição sonora e visual;
• cobertura vegetal, áreas verdes e espaços livres, espaços livres e recreação
• verticalização,
• densidade populacional
SANTOS (2002) cruzou informações: uso da terra; incidência de pragas domésticas (ratos, baratas, escorpiões); incidência de
pernilongo; pavimentação; áreas mais perigosas
PET-GEOGRAFIA, para o bairro Liberdade - 2004
Quadro1 – Matriz de Interação
Índices de Poluição Ponto 1 Ponto 2 Ponto 3 Ponto 4 Ponto 5 Ponto 6
Lixos
Pastos de animais
Construção em geral
Plantação
Erosão Org.: TOMAZ, 2006
Legenda
Intenso
menos intenso
pouco intenso
nada ou quase nada
Relação dos impactos Meio Físico Meio Biológico Meio antrópico
Ar Água Solo Fauna Flora 1 2 3
Preparo do terreno
Adubação
Abertura de vias
Circulação de automóveis
Desmatamento
Eutrofização
1. Estrutura fundiária; 2. Desenvolvimento regional; 3. paisagismo
Relação dos impactos Meio Físico Meio Biológico Meio antrópico
Ar Água Solo Fauna Flora 1 2 3
Preparo do terreno
Adubação
Abertura de vias
Circulação de automóveis
Desmatamento
Eutrofização
Fabiane Santos, monografia, 2007
Para se obter o IAV foi escolhida a metodologia mais utilizada para o cálculo, a qual considera o somatório total das áreas verdes urbanas, expresso em metro quadrado, aqui nas categorias parques e praças, dividido pelo número de habitantes da área urbana, conforme a seguinte fórmula:
TAVC = áreas de parques (m²) + áreas de praças (m²)
• IAV = TAVC NH
Onde: • TAVC = Total de áreas verdes consideradas (parques e praças)• IAV = Índice de área verdes• NH = Número de habitantes
Para 2000
TAVC = áreas de parques (m²) + áreas de praças (m²)
• TAVC = 2.796.861,81 + 909.956,83• TAVC = 3.706.818,64
IAV = TAVC NH
IAV = 3.706.818,64 488.982,00
IAV = 7,6 m2/hab
Para 2006
TAVC = áreas de parques (m²) + áreas de praças (m²)
• TAVC = 2.984.348,16 + 909.956,83• TAVC = 3.894.304,99
IAV = TAVC NH
IAV = 3.812.200,44 585.723,00
IAV = 6,6 m2/hab
SANTOS, 2008
• Área total do município – 4.115,09 km2
• Área urbana - 227,65 km2
• Área rural - 3.887,44 km2
BRITO; PRUDENTE, 2005
• Parques área urbana - 2,89 km2
• Parques área rural - 26,67 km2
www.uberlandia.mg.gov.br
Isso quer dizer...
• 1,26% da área urbana protegida na forma de PARQUES
• 0,68% da área rural protegida na forma de PARQUES
• 0,7% do município (29,56 km2) protegido na forma de PARQUES
• 0,2 m2/hab em parques na área urbana