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UM PROGRAMA QUE LEVA ATÉ VOCÊ A RESOLUÇÃO DE QUESTÕES PARA O ENEM FEITA PELA MELHOR EQUIPE DE PROFESSORES. Acesse: aridesa.com.br 1 SEMANA – LINGUAGENS/HUMANAS De 28 de outubro a 1 de novembro de 2019 ª º PROGRAMA ARI DE SÁ NO AR De segunda a sexta, das 20h às 21h Acesse youtube.com/aridesaocial e acompanhe o programa ao vivo. 20 19

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UM PROGRAMA QUE LEVA ATÉ VOCÊ A RESOLUÇÃODE QUESTÕES PARA O ENEM FEITA PELAMELHOR EQUIPE DE PROFESSORES.

Acesse: aridesa.com.br

1 SEMANA – LINGUAGENS/HUMANAS

De 28 de outubro a 1 de novembro de 2019

ª

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PROGRAMA ARI DE SÁ NO AR

De segunda a sexta, das 20h às 21h

Acesse youtube.com/aridesao�cial

e acompanhe o programa ao vivo.

2019

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PROGRAMA ARI DE SÁ NO AR – DE SEGUNDA A SEXTA, DAS 20H ÀS 21H.VISITE NOSSO :SITE aridesa.com.br

UM PROGRAMA QUE LEVA ATÉ VOCÊ A RESOLUÇÃO DE QUESTÕES PARA O ENEM FEITA PELA MELHOREQUIPE DE PROFESSORES. DE SEGUNDA A SEXTA, DAS 20H ÀS 21H.

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QUESTÕES ESTILO ENEM

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QUESTÃO 01

“(...) a terra que dá ouro esterilíssima de tudo o que se há mister para a vida humana (...). Porém, tanto que se viu a abundância de ouro que se tirava e a largueza com que se pagava tudo o que lá ia, (...) e logo começaram os mercadores a mandar às minas o melhor que chega nos navios do Reino e de outras partes, assim de mantimentos, como de regalo e de pomposo para se vestirem, além de mil bugiarias de França (...) E, a este respeito, de todas as partes do Brasil se começou a enviar tudo o que a terra dá, com lucro não somente grande, mas excessivo. (...)

E estes preços, tão altos e tão correntes nas minas, foram causa de subirem tanto os preços de todas as coisas, como se experimenta nos portos das cidades e vilas do Brasil, e de ficarem desfornecidos muitos engenhos de açúcar das peças necessárias e de padecerem os moradores grande carestia de mantimentos, por se levarem quase todos aonde hão de dar maior lucro.”

Antonil. Cultura e opulência do Brasil, 1711.

No texto, o autor refere-se a uma das consequências da descoberta e exploração de ouro no Brasil colonial. Trata-se do(a)

A desenvolvimento de manufaturas para abastecer o mercado interno. B inflação devido à grande quantidade de metais e procura por mercadorias. C incremento da produção de alimentos e tecidos finos na área das minas. D redução da oferta de produtos locais e importados na região mineradora. E desabastecimento das minas devido à maior importância das vilas litorâneas.

QUESTÃO 02

A dependência regional maior ou menor da mão de obra escrava teve reflexos políticos importantes no encaminhamento da extinção da escravatura. Mas a possibilidade e a habilidade de lograr uma solução alternativa – caso típico de São Paulo – desempenharam, ao mesmo tempo, papel relevante.

FAUSTO, B. História do Brasil. São Paulo: EDUSP, 2000.

A crise do escravismo expressava a difícil questão em torno da substituição da mão de obra, que resultou no(a)

A constituição de um mercado interno de mão de obra livre, constituído pelos liber-tos, uma vez que a maioria dos imigrantes se rebelou contra a superexploração do trabalho.

B confronto entre a aristocracia tradicional, que defendia a escravidão e os privilé-gios políticos, e os cafeicultores, que lutavam pela modernização econômica com a adoção do trabalho livre.

C “branqueamento” da população, para afastar o predomínio das raças consideradas inferiores e concretizar a ideia do Brasil como modelo de civilização dos trópicos.

D tráfico interprovincial dos escravos das áreas decadentes do Nordeste para o Vale do Paraíba, para a garantia da rentabilidade do café.

E adoção de formas disfarçadas de trabalho compulsório com emprego dos liber-tos nos cafezais paulistas, uma vez que os imigrantes foram trabalhar em outras regiões do país.

QUESTÃO 03

Segundo a historiadora Regina da Luz Moreira, “o retorno dos contingentes da FEB precipitou (...) a queda de Vargas em 1945”.

CPDOC. Disponível em: http://cpdoc.fgv.br/producao/dossies/FatosImagens/FEB.

Assinale a alternativa que justifica a declaração acima, relacionando a atuação do Brasil, por meio da Força Expedicionária Brasileira (FEB), na Segunda Guerra Mundial com o primeiro governo de Getúlio Vargas (1930-1945).

A Ao lutar pela democracia e contra os fascismos na Europa com a FEB, o governo de Vargas perdeu apoio interno ao manter regime autoritário.

B Ao lutar pela democracia e derrotar os fascismos na Europa, os pracinhas con-quistaram apoio popular para derrubar a ditadura de Vargas.

C Ao derrubar o regime franquista na Espanha, os soldados brasileiros inspiraram a população a lutar por eleições, após 15 anos de Estado Novo.

D Ao derrotar os fascistas na Batalha de Monte Castelo, na Itália, a FEB conquistou o apoio norte-americano para derrubar a ditadura de Vargas.

E Ao lutar pela libertação dos povos europeus, o governo brasileiro esgotou seus recursos financeiros no Exército, precipitando a queda de Vargas.

QUESTÃO 04

Ziraldo. O Pasquim.

(...) meu Brasil,Que sonha com a volta do irmão do Henfil,com tanta gente que partiu num rabo de foguete:chora a nossa pátria-mãe gentilchoram marias e clarisses no solo do Brasil.Mas sei, que uma dor assim pungentenão há de ser inutilmente a esperançadança na corda bamba de sombrinhae em cada passo dessa linha pode se machucar.

BOSCO, João; BLANC, Aldir. O bêbado e a equilibrista.

A crítica expressa na charge e a referência histórica da música estão relacionadas, respectivamente, ao(à)

A exaltação do nacionalismo e ao movimento das “Diretas Já”. B autoritarismo do governo e à campanha a favor da anistia. C propaganda comunista e ao retorno dos exilados políticos. D fim da censura e à política favorável à redemocratização. E outorga do Ato Institucional nº 5 e ao milagre econômico.

QUESTÃO 05

As primeiras ações acerca do patrimônio histórico no Brasil datam da década de 1930, com a criação do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (SPHAN), em 1937. Nesse período, o conceito que norteou a política de patrimônio limitou-se aos monumentos arquitetônicos relacionados ao passado brasileiro e vinculava-se aos ideais modernistas de conhecer, compreender e recriar o Brasil por meio da valorização da tradição.SANTOS, G. Poder e patrimônio histórico: possibilidades de diálogo entre educação histórica e educação patrimonial

no ensino médio. EntreVer, n. 2, jan.-jun. 2012.

Considerando o contexto mencionado, a criação dessa política patrimonial objetivou a A consolidação da historiografia oficial. B definição do mercado cultural. C afirmação da identidade nacional. D divulgação de sítios arqueológicos. E universalização de saberes museológicos.

QUESTÃO 06

Os escravos tornam-se propriedade nossa seja em virtude da lei civil, seja da lei comum dos povos; em virtude da lei civil, se qualquer pessoa de mais de vinte anos permitir a venda de si própria com a finalidade de lucrar conservando uma parte do preço da compra; e em virtude da lei comum dos povos, são nossos escravos aqueles que foram capturados na guerra e aqueles que são filhos de nossas escravas.

CARDOSO, C. F. Trabalho compulsório na Antiguidade. São Paulo: Graal, 2003.

A obra Institutas, do jurista Aelius Marcianus (século III d.C.), instrui sobre a escravidão na Roma antiga. No direito e na sociedade romana desse período, os escravos compunham uma

A mão de obra especializada protegida pela lei. B força de trabalho sem a presença de ex-cidadãos. C categoria de trabalhadores oriundos dos mesmos povos. D condição legal independente da origem étnica do indivíduo. E comunidade criada a partir do estabelecimento das leis escritas.

2019HISTÓRIA: Profs. Carlos David, Isac do Vale, Márcio Michiles, Marcos Leandro e Sérgio Feitosa

HUMANASDia 28/10

(Segunda-feira)

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QUESTÕES ESTILO ENEM

QUESTÃO 07

No aniversário do primeiro decênio da Marcha sobre Roma, em outubro de 1932, Mussolini irá inaugurar sua Via dell Impero; a nova Vida Sacra do Fascismo, ornada com estátuas de César, Augusto, Trajano, servirá ao culto do antigo e à glória do Império Romano e de espaço comemorativo do ufanismo italiano. Às sombras do passado recriado ergue-se a nova Roma, que pode vangloriar-se e celebrar seus imperadores e homens fortes; seus grandes poetas e apólogos como Horácio e Virgílio.

SILVA, G. História antiga e usos do passado: um estudo de apropriações da Antiguidade sob o regime de Vichy.

São Paulo: Annablume, 2007 (adaptado).

A retomada da Antiguidade clássica pela perspectiva do patrimônio cultural foi realizada com o objetivo de

A afirmar o ideário cristão para reconquistar a grandeza perdida. B utilizar os vestígios restaurados para justificar o regime político. C difundir os saberes ancestrais para moralizar os costumes sociais. D refazer o urbanismo clássico para favorecer a participação política. E recompor a organização republicana para fortalecer a administração estatal.

QUESTÃO 08

A charge aponta para o clima de rivalidade existente durante toda a Guerra Fria. Tem-se como consequência(s) sociopolítica(s) do fim dessa disputa o(a)

A fim dos conflitos assimétricos e o estabelecimento de uma paz perpétua. B construção de uma Nova Ordem Mundial estabelecida pela globalização. C alvorecer de uma nova hegemonia mundial, agora advinda da Ásia, com a China. D crise dos organismos multilaterais de cooperação e a falência dos blocos eco-

nômicos. E construção de novas áreas de contenção geopolíticas na América do Sul, como

na Argentina.

2019PORTUGUÊS: Profs. Brandão, Bruno Maia, Eli Castro, Flávio Marcelo, João Filho, Raquel Monteiro, Vicente Júnior e Viviane de SouzaGEOGRAFIA: Profs. Charles Weima, Eduardo Romão, Fernandes Filho, Josias Almeida e Yuri Sabóia

LINGUAGENS / HUMANASDia 29/10(Terça-feira)

QUESTÃO 01

“A vida é uma enorme loteria; os prêmios são poucos, os malogrados inúmeros, e com os suspiros de uma geração é que se amassam as esperanças da outra”.

ASSIS, Machado de. A Teoria do Medalhão.

No trecho, extraído da obra de Machado de Assis, percebe-se uma analogia da vida com uma loteria pelo fato de o narrador

A compreender que na vida tudo é uma simples questão de sorte. B acreditar que os malogrados são aqueles que não têm objetivos. C compreender que a escolha de uns é a derrocada de outros. D acreditar que a juventude atual está completamente desesperançada. E compreender que uma geração de privilegiados prevalece sobre outra.

QUESTÃO 02

Errava quem quisesse encontrar nele qualquer regionalismo; Quaresma era antes de tudo brasileiro. Não tinha predileção por esta ou aquela parte de seu país, tanto assim que aquilo que o fazia vibrar de paixão não eram só os pampas do Sul com seu gado, não era o café de São Paulo, não eram o ouro e os diamantes de Minas, não era a beleza da Guanabara, não era a altura da Paulo Afonso, não era o estro de Gonçalves Dias ou o ímpeto de Andrade Neves – era tudo isso junto, fundido, reunido, sob a bandeira estrelada do Cruzeiro. Logo aos dezoito anos quis fazer-se militar; mas a junta de saúde julgou-o incapaz. Desgostou-se, sofreu, mas não maldisse a Pátria. O ministério era liberal, ele se fez conservador e continuou mais do que nunca a amar a “terra que o viu nascer.” Impossibilitado de evoluir-se sob os dourados do Exército, procurou a administração e dos seus ramos escolheu o militar. (...) Durante os lazeres burocráticos, estudou, mas estudou a Pátria, nas suas riquezas naturais, na sua história, na sua geografia, na sua literatura e na sua política. Defendia com azedume e paixão a proeminência do Amazonas sobre todos os demais rios do mundo. Para isso ia até ao crime de amputar alguns quilômetros ao Nilo e era com este rival do “seu” rio que ele mais implicava. Ai de quem o citasse na sua frente! Em geral, calmo e delicado, o major ficava agitado e malcriado, quando se discutia a extensão do Amazonas em face da do Nilo.

BARRETO, Lima. Triste Fim de Policarpo Quaresma. In: Três Romances. Rio de Janeiro: Garnier, 1990, p. 17-18.

A partir do excerto, infere-se que Triste Fim de Policarpo Quaresma, de Lima Barreto, é um(a)

A romance sobre a vida e a morte de um funcionário humilde conformado com a realidade de seu país.

B autobiografia em que a personagem-título expõe sua insatisfação com a realidade brasileira.

C relato das experiências e aventuras de um homem ingênuo e nacionalista que lidera um grupo de rebeldes contra o exército florianista.

D livro de memórias em que o personagem central conta as atribulações de sua vida após a própria morte.

E narrativa quixotesca sobre um nacionalista fanático que tenta resolver sozinho graves problemas sociais de seu tempo.

QUESTÃO 03

Mais sereno, o velho passa um braço sobre os ombros trementes do rapaz e lhe pergunta: — Tens medo da noite? [...] O miúdo se levanta e escolhe entre os papéis, receando rasgar uma folha escrita. Acaba por arrancar a capa de um dos cadernos. Para fazer fogo usa esse papel. Depois se senta ao lado da fogueira, ajeita os cadernos e começa a ler. Balbucia letra a letra, percorrendo o lento desenho de cada uma. Sorri com a satisfação de uma conquista. Vai-se habituando, ganhando despacho. — Que estás a fazer, rapaz? — Estou a ler.

COUTO, Mia. Terra Sonâmbula. São Paulo: Companhia das Letras, 2007. p. 13.

Mia Couto é um dos principais autores de literatura africana em língua portuguesa. Nesse trecho, evidencia-se uma situação inerente ao gênero

A fábula, porque apresenta animais personificados que representam comportamen-tos humanos.

B crônica, porque apresenta situações ligadas ao cotidiano das personagens com um breve traço social.

C apólogo, porque apresenta em sua ficcionalidade objetos personificados repre-sentando ações humanas.

D conto, porque apresenta narrativa alegórica com tensão psicológica a partir da sugestão de fatos incomuns.

E romance, porque apresenta narrativa longa em que a realidade e o sonho são dois elementos fundamentais.

QUESTÃO 04

— É lindo destruir palavras. Naturalmente, o maior desperdício é nos verbos e nos adjetivos, mas há centenas de substantivos que podem perfeitamente ser eliminados. Não apenas os sinônimos; os antônimos também. Afinal de contas, que justificativa existe para a existência de uma palavra que é apenas o contrário de outra? Cada palavra contém em si o contrário. “Bom”, por exemplo. Se temos a palavra “bom”, para que precisamos de “mau”? “Imbom” faz o mesmo efeito... e melhor, porque é exatamente oposta, enquanto que “mau” não é. Ou ainda, se queres uma palavra mais forte para dizer “bom”, para que dispor de toda uma série de vagas e inúteis palavras como “excelente” e “esplêndido” etc. e tal? “Plusbom” corresponde à necessidade, ou “dupliplusbom” se queres algo ainda mais forte. [...]

ORWELL, George. 1984. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2005. p. 53.

No trecho, o idioma fictício criado por George Orwell na obra 1984 desenvolve-se a partir do uso da função

A referencial com intenção poética ou literária. B metalinguística com intenção literária ou poética. C poética com intenção literária ou alegórica. D fática com intenção poética ou literária. E conativa com intenção literária ou poética.

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QUESTÃO 05

Em outubro de 2019, quando se completam 70 anos do triunfo dos comunistas, a China é considerada a maior potência comercial do mundo. Mas seu “milagre econômico”, único na história, não se deve necessariamente ao “Grande Timoneiro”, mas a uma campanha impulsionada por outro líder comunista, Deng Xiaoping.

De acordo com as perspectivas nas relações geopolíticas para meados do século XXI, podemos inferir que

A devemos ter uma manutenção geopolítica pautada na unipolaridade econômica sob controle norte-americano.

B a expansão da economia chinesa ainda se faz de forma tímida, confinando ainda mais a cultura e a sociedade chinesa em seu espaço geográfico.

C a ascensão chinesa deverá ocasionar uma reordenação geopolítica euro-asiática, mas sem alterações no quadro global, pois os Estados Unidos deverão tranqui-lamente manter a supremacia econômica global, assegurando o posto de unipo-laridade.

D a chegada da China na OMC, ao final de 1978, garantiu ao país uma ampliação de mercado, grande expansão tecnológica que ameaça a economia americana e promove uma democratização de recursos econômicos tanto no âmbito interno quanto internacional.

E a economia chinesa é pautada nas exportações de produtos e beneficiada pela mão de obra barata, apresentando-se como uma grande potência econômica mundial, segunda maior, chamando a atenção da maior potência da atualidade.

QUESTÃO 06

Ao quebrar o consenso internacional em torno do estatuto de Jerusalém, cidade

sagrada para judeus, cristãos e muçulmanos, o presidente Donald Trump conduziu

seu país ao isolamento. Uma ampla maioria da Assembleia Geral da ONU criticou a

decisão que coloca um obstáculo à paz. A decisão de Trump contraria uma resolução

da ONU, de 1980, que declarou nulas e sem efeito todas as medidas adotadas por

Israel que “modificam o caráter geográfico e histórico da Cidade Santa”.ENDERLIN, C. Jerusalém, o erro fundamental. Le Monde Diplomatique Brasil, Ano 11, n. 126, jan. 2018, p. 10

(adaptado).

O texto acima refere-se à decisão do presidente Donald Trump, em dezembro de 2017, de

A determinar Jerusalém Oriental como Palestina. B transferir a embaixada dos EUA para Tel Aviv. C consultar oficialmente a Autoridade Palestina. D reconhecer Jerusalém como capital de Israel. E reativar a presença israelense na Faixa de Gaza.

QUESTÃO 07

O episódio conhecido como “a crise dos mísseis”, de 1962, que pôs em grande risco a

paz mundial, resultou do(a)

A revolução iraniana, sendo acima de tudo uma reação ao governo do Xá (rei) Reza

Pahlevi, visto como fraco, corrupto e vendido aos interesses americanos pela

maior parte das lideranças religiosas do Irã, incluindo o Imã Khomeini, que poste-

riormente seria líder supremo do país.

B levante na Hungria, que iniciou-se com uma manifestação organizada por estu-

dantes e intelectuais húngaros que mostravam sua contrariedade às condições de

vida e ao governo comandado pelo Partido Comunista, que apoiava Imre Nagy.

C episódio chamado de Crise dos Mísseis de 1962, que refere-se aos treze dias de

impasse entre Estados Unidos e União Soviética, em outubro de 1962, devido à

instalação de mísseis nucleares soviéticos na ilha caribenha de Cuba.

D ereção de um muro em Berlim, pelo governo comunista, dividindo fisicamente a

cidade e a República Democrática Alemã.

E ruptura das relações diplomáticas entre a China e a URSS, em razão das acusa-

ções de “revisionismo” feitas pelo PCC a dirigentes soviéticos.

QUESTÃO 08

Mapa dos domínios morfoclimáticos brasileiros

Os números 1 e 2 indicados no mapa representam, respectivamente, os domínios do(a)

A semiárido e da mata atlântica. B caatinga e dos mares de morro. C sertão e das paisagens litorâneas. D agreste e da mata tropical. E polígono das secas e da zona da mata.

2019PORTUGUÊS: Profs. Brandão, Bruno Maia, Eli Castro, Flávio Marcelo, João Filho, Raquel Monteiro, Vicente Júnior e Viviane de SouzaGEOGRAFIA: Profs. Charles Weima, Eduardo Romão, Fernandes Filho, Josias Almeida e Yuri Sabóia

LINGUAGENS / HUMANASDia 30/10(Quarta-feira)

QUESTÃO 01

IMAGEM 1 IMAGEM 2

Autorretrato com colar de espinhos e beija-flor. Disponível em: http://cultura.estadao.com.br/fotos/artes.autorretrato-com-colar-de-espinhos-e-beija-

flor-1940,762385. Acesso em: 2 out. 2018.

Disponível em: https://www.elo7.com.br/quadro-selfie-frida/dp/99DEC6. Acesso em: 2 out. 2018.

Ao observarmos as imagens 1 e 2, percebemos uma relação dialógica entre elas, pois a(s)

A duas enfocam o ato de se autorretratar, porém, por meio de diferentes recursos tecnológicos.

B imagem 2 retoma a 1 no intuito de satirizar a ação de se retratar em uma tela. C imagem 2 estabelece com a 1 uma relação de paráfrase através de uma repre-

sentação irônica. D duas estabelecem uma relação de intertextualidade explícita, já que a imagem 1

é a fonte explícita da 2. E imagem 2 é uma paródia, uma vez que se apropria da 1 para se opor a ela.

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QUESTÃO 02

Fim de semana no parque

Olha o meu povo nas favelas e vai perceberDaqui eu vejo uma caranga do anoToda equipada e o tiozinho guiandoCom seus filhos ao lado estão indo ao parqueEufóricos brinquedos eletrônicosAutomaticamente eu imaginoA molecada lá da área como é que táProvavelmente correndo pra lá e pra cáJogando bola descalços nas ruas de terraÉ, brincam do jeito que dá[...]Olha só aquele clube, que da horaOlha aquela quadra, olha aquele campo, olhaOlha quanta genteTem sorveteria, cinema, piscina quente[...]Aqui não vejo nenhum clube poliesportivoPra molecada frequentar nenhum incentivoO investimento no lazer é muito escassoO centro comunitário é um fracasso

RAClONAlS MCs. Racionais MCs. São Paulo: Zimbabwue, 1994 (fragmento).

A letra da canção apresenta uma realidade social, quanto à distribuição distinta dos espaços de lazer, que

A retrata a ausência de opções de lazer para a população de baixa renda, por falta de espaço adequado.

B ressalta a irrelevância das opções de lazer para diferentes classes sociais, que o acessam à sua maneira.

C expressa o desinteresse das classes sociais menos favorecidas economicamente pelas atividades de lazer.

D implica condições desiguais de acesso ao lazer, pela falta de infraestrutura e in-vestimentos em equipamentos.

E aponta para o predomínio do lazer contemplativo, nas classes favorecidas econo-micamente, e do prático, nas menos favorecidas.

QUESTÃO 03

Óia eu aqui de novo xaxandoÓia eu aqui de novo para xaxar

Vou mostrar pr’esses cabrasQue eu ainda dou no couroIsso é um desaforoQue eu não posso levarQue eu aqui de novo cantandoQue eu aqui de novo xaxandoÓia eu aqui de novo mostrandoComo se deve xaxar

Vem cá morena lindaVestida de chitaVocê é a mais bonitaDesse meu lugarVai, chama Maria, chama LuziaVai, chama Zabé, chama RaqueDiz que eu tou aqui com alegria

BARROS, A. Óia eu aqui de novo. Disponível em: www.Iuizluagonzaga.mus.br. Acesso em: 5 maio 2013 (fragmento).

A letra da canção de Antônio de Barros manifesta aspectos do repertório linguístico e cultural do Brasil. O verso que singulariza uma forma característica do falar popular regional é

A “Isso é um desaforo”. B “Diz que eu tou aqui com alegria”. C “Vou mostrar pr’esses cabras”. D “Vai, chama Maria, chama Luzia”. E “Vem cá morena linda, vestida de chita”.

QUESTÃO 04

Por onde houve colonização portuguesa, a música popular se desenvolveu basicamente com o mesmo instrumental. Podemos ver cavaquinho e violão atuarem juntos aqui, em Cabo Verde, em Jacarta, na Indonésia ou em Goa. O caráter nostálgico, sentimental, é outro ponto comum da música das colônias portuguesas em todo o mundo. O kronjong, a música típica de Jacarta, é uma espécie de lundu mais lento, tocado comumente com flauta, cavaquinho e violão. Em Goa não é muito diferente.

De acordo com o texto de Henrique Cazes, grande parte da música popular desenvolvida nos países colonizados por Portugal compartilha um instrumental, destacando-se o cavaquinho e o violão. No Brasil, são exemplos de música popular que empregam esses mesmos instrumentos

A maracatu e ciranda. B carimbó e baião. C choro e samba. D chula e siriri. E xote e frevo.

QUESTÃO 05

Em seus trabalhos, Aziz Ab’Sáber (1924 – 2012) destaca a necessidade de um melhor conhecimento sobre a complexa realidade brasileira. O excerto abaixo é uma pequena amostra da lucidez de suas críticas e ideias.

“Para a infelicidade do destino da biodiversidade amazônica, o mais alto dignitário da nação, através de um ato falho verbal, acenou com uma liberação inoportuna para todos os especuladores devastadores. A frase dele foi ‘a Amazônia não pode ser intocável’. O problema é outro: em primeiro lugar há que se saber como ela vem sendo ‘tocada’. E, ao mesmo tempo, realizar um esforço imenso para planejar um desenvolvimento econômico e social com o máximo de florestas em pé”.

AB’SÁBER, Aziz Nacib. Escritos ecológicos. São Paulo: Lazuli, 2006.

O texto acima permite entender que Ab’Sáber, geógrafo e ambientalista sempre atento às grandes mazelas que assolam o país, insistia que a melhor maneira de se preservar a biodiversidade amazônica é por intermédio

A de uma série de estudos que priorizem a temática natural do bioma amazônico em detrimento do custo social.

B de uma discussão científica em que a ausência de políticas públicas deixaria de comprometer a biodiversidade amazônica.

C da criação de Unidades de Proteção Integral na Amazônia Legal, devido à fra-gilidade natural desse bioma, além da devastação provocada pelo homem nas últimas décadas.

D de políticas públicas pautadas em estudos científicos que aliem a preservação da biodiversidade com os interesses socioeconômicos.

E da manutenção das atuais políticas públicas que, a priori, são suficientes para garantir o bem-estar das populações nativas e a biodiversidade da floresta.

QUESTÃO 06

Leia o trecho da reportagem Superpopulação: chegará o dia em que haverá gente demais para planeta de menos?.

“A cada ano, nascem 81 milhões de pessoas, o equivalente à população da Alemanha. Mantido esse ritmo, passaremos dos atuais 7,3 bilhões de habitantes para 9,6 bilhões em 2050, de acordo com as projeções da ONU. Embora não dê para estimar o máximo de pessoas que cabe no planeta, sabemos que os recursos que temos por aqui são limitados. A quantidade de água (em suas diferentes formas) e de terra é a mesma há milênios e, apesar de todo o avanço da ciência, nada indica que a humanidade será capaz de ampliá-las.

Quando se combina muita gente a uma mesma quantidade de recursos, o resultado é a escassez. Apenas para ficar no básico, pode faltar água e alimento para todo mundo — que dirá saneamento básico, moradia, energia elétrica.”

BARROS, Mariana. Cidades sem fronteiras. Veja.com. Disponível em: http://veja.abril.com.br/blog/cidades-sem-fronteiras/debate/superpopulacao/. Acesso em: 12 mar. 2016.

A teoria ou reflexão demográfica implícita no texto é conhecida como A teoria Malthusiana, a qual afirma que o crescimento natural da população é dire-

tamente proporcional à produção de alimentos. B teoria demográfica reformista, a qual afirma que o enfrentamento das questões

socioeconômicas é o caminho para o equilíbrio na dinâmica demográfica. C teoria Marxista, a qual afirma que a redução das taxas de natalidade e conse-

quente diminuição do crescimento demográfico são reflexos da melhoria da qua-lidade de vida da população.

D teoria Neomalthusiana, segundo a qual a pobreza, a fome e a miséria se explicam pela existência de uma população numerosa. Assim, a solução para o fim da po-breza está no controle demográfico.

E teoria Ecomalthusiana, defensora da ideia de que controlar o crescimento popula-cional é uma forma de se preservar a natureza.

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QUESTÃO 07

“Os sertanejos davam conta da metade do serviço do campo. Batiam na usina, aos bandos, contratando tarefas. Só queriam receber dinheiro corrente, nada de vales. Metiam-se assim nos partidos, nas limpas e, enquanto o eito da fazenda se mexia devagar, os sertanejos raspavam terra com uma velocidade de máquina. Tiravam as tarefas em três tempos. Agora com a falta de braços o serviço deles era estimado por toda parte. Podiam até contar com os ‘corumbas’ até que para as bandas do sertão, os relâmpagos aclareassem, porque só ficavam por ali esperando que as chuvas caíssem pelas suas caatingas. Não havia pedidos que os contivessem. Com a chuva a terra deles era um presente do céu.”

REGO, José Lins do. Usina.

A obra de José Lins do Rego expõe a interação do homem com a natureza, relatando a influência do regime de chuva no cotidiano do sertanejo. A chuva tão esperada vem a ocorrer devido à influência do(a)

A La Niña. B Zona Anticiclone Norte. C Zona de Convergência Intertropical. D Frente Polar Antártica. E Ciclone Intertropical.

QUESTÃO 08

Disponível em: http://aprendizruralbatatais2013manha.blogspot.com.br/2013/06/plantio-direto.html.

Na imagem, visualiza-se a técnica de plantio direto na palhada. O objetivo imediato da técnica agrícola utilizada é

A melhorar as características químicas e físicas do solo. B favorecer uma maior drenagem da terra agrícola. C incentivar a produção de transgênicos. D preservar as nascentes fluviais. E estimular o uso de fertilizantes e agrotóxicos.

2019PORTUGUÊS: Profs. Brandão, Bruno Maia, Eli Castro, Flávio Marcelo, João Filho, Raquel Monteiro, Vicente Júnior e Viviane de SouzaHISTÓRIA: Profs. Carlos David, Isac do Vale, Márcio Michiles, Marcos Leandro e Sérgio Feitosa

LINGUAGENS / HUMANASDia 31/10(Quinta-feira)

QUESTÃO 01

TEXTO I

DUCHAMP, M. Roda de bicicleta. Barcelona: Polígrafa, 1995.

TEXTO II

Ao ser questionado sobre seu processo de criação de ready-mades, Marcel Duchamp afirmou:

— Isto dependia do objeto; em geral, era preciso tomar cuidado com o seu look. É muito difícil escolher um objeto porque depois de quinze dias você começa a gostar dele ou a detestá-lo. É preciso chegar a qualquer coisa com uma indiferença tal que você não tenha nenhuma emoção estética. A escolha do ready-made é sempre baseada na indiferença visual e, ao mesmo tempo, numa ausência total de bom ou mau gosto.

CABANNE, P. Marcel Duchamp: engenheiro do tempo perdido. São Paulo: Perspectiva, 1987 (adaptado).

Relacionando o texto e a imagem da obra, entende-se que o artista Marcel Duchamp, ao criar os ready-mades, inaugurou um modo de fazer arte que consiste em

A designar ao artista de vanguarda a tarefa de ser o artífice da arte do século XX. B considerar a forma dos objetos como elemento essencial da obra de arte. C revitalizar de maneira radical o conceito clássico do belo na arte. D criticar os princípios que determinam o que é uma obra de arte. E atribuir aos objetos industriais o status de obra de arte.

QUESTÃO 02

Inspiração no lixoO paulistano Jaime Prades, um dos precursores do grafite e da arte urbana,

chegou ao lixo por sua intensa relação com as ruas de São Paulo. “A partir da década de 1980, passei a perceber o desastre que é a ecologia urbana. Quando a gente fala em questão ambiental, sempre se refere à natureza, mas a crise ambiental urbana é forte”, diz Prades. Inspirado pela obra de Frans Krajcberg, há quatro anos Jaime Prades decidiu construir uma árvore gigante no Parque do Ibirapuera ou em outro local público feita com sobras de madeira garimpadas em caçambas. “Elas são como os intestinos da cidade, são vísceras expostas”, conta Prades. “Percebi que cada pedaço de madeira carregava a memória da árvore de onde ela veio. Percebi que não estava só reciclando, e sim resgatando”. Sua árvore gigante ainda não vingou, mas a ideia evoluiu. Agora, ele pretende criar uma plataforma na internet para estimular outros artistas a fazerem o mesmo. “Teríamos uma floresta virtual planetária, na qual se colocariam essas questões de forma poética, criando uma discussão enriquecedora.”

VIEIRA, A. National Geographic Brasil, n. 65-A, 2015.

O texto tematiza algumas transformações das funções da arte na atualidade. No trabalho citado, do artista Jaime Prades, considera-se a

A reflexão sobre a responsabilidade ambiental do homem. B valorização da poética em detrimento do conteúdo. C preocupação com o belo encontrado na natureza. D percepção da obra como suporte da memória. E reutilização do lixo como forma de consumo.

QUESTÃO 03

“O tapete vermelho na porta é para você se sentir nas nuvens antes mesmo de tirar os pés do chão”.

Campanha publicitária de empresa aérea.

Disponível em: http://quasepublicitarios.wordpress.com. Acesso em: 3 dez. 2012.

Ao circularem socialmente, os textos realizam-se como práticas de linguagem, assumindo configurações de especificidade, de forma e de conteúdo. Para atingir seu objetivo, esse texto publicitário vale-se do procedimento argumentativo de

A valorizar o cliente, oferecendo-lhe, além dos serviços de voo, um atendimento que o faça se sentir especial.

B persuadir o consumidor a escolher companhias aéreas que ofereçam regalias inclusas em seus serviços.

C destacar que a companhia aérea oferece luxo aos consumidores que utilizam seus serviços.

D enfatizar a importância de oferecer o melhor ao cliente ao ingressar em suas ae-ronaves.

E definir parâmetros para um bom atendimento do cliente durante a prestação de serviços.

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QUESTÃO 04

Filha do compositor Paulo Leminski lança disco com suas canções“Leminskanções” dá novos arranjos a 24 composições do poeta

Frequentemente, a cantora e compositora Estrela Ruiz é questionada sobre a influência da poesia de seu pai, Paulo Leminski, na música que ela produz. “A minha infância foi música, música, música”, responde veementemente, lembrando que, antes de poeta, Leminski era compositor.

Estrela frisa a faceta musical do pai em Leminskanções. Duplo, o álbum soma Essa noite vai ter sol, com 13 composições assinadas apenas por Leminski, e Se nem for terra, se transformar, que tem 11 parcerias com nomes como sua mulher, Alice Ruiz, com quem compôs uma única faixa, Itamar Assumpção e Moraes Moreira.

BOMFIM, M. Disponível em: http://cultura.estadao.com.br. Acesso em: 22 ago. 2014 (adaptado).

Os gêneros textuais são caracterizados por meio de seus recursos expressivos e suas intenções comunicativas. Esse texto enquadra-se no gênero

A biografia, por fazer referência à vida da artista. B relato, por trazer o depoimento da filha do artista. C notícia, por informar ao leitor sobre o lançamento do disco. D resenha, por apresentar as características do disco. E reportagem, por abordar peculiaridades sobre a vida da artista.

QUESTÃO 05

A ideologia do Estado Novo era muito próxima às das ditaduras nazifascistas europeias. Portanto, acreditava-se que, na Segunda Guerra Mundial, o Brasil se aliaria às potências do Eixo (Alemanha e Itália). A declaração de Vargas ao comentar a invasão da Polônia pelo exercito nazista, em 1 de setembro de 1939, revelava certa simpatia pelo nazismo ao prever um futuro melhor: “Marchamos para um futuro diverso de tudo quanto conhecemos em matéria de organização econômica, política e social. Passou a época dos liberalismos imprevidentes, das demagogias estéreis, dos personalismos inúteis e semeadores de desordem.” Mas isso não aconteceu. O Brasil juntou-se aos Aliados, ao lado dos norte-americanos.

Durante a maior parte do Estado Novo (1937-1945), a política externa brasileira pode ser caracterizada por uma

A orientação pragmática frente aos Estados Unidos e à Alemanha nazista. B subordinação total aos interesses dos Blocos Soviéticos e Pan-Americano. C orientação de dependência relativa com relação à Itália e ao Japão. D subordinação integral aos Estados Unidos e à Europa aliada. E orientação de alinhamento automático aos países da América Latina.

QUESTÃO 06

O governo Rodrigues Alves (1902-1906) foi responsável pelos processos de modernização e urbanização da Capital Federal – Rio de Janeiro. Coube ao prefeito Pereira Passos a urbanização da cidade e ao Dr. Oswaldo Cruz o saneamento, visando a combater principalmente a febre amarela, a peste bubônica e a varíola.

Essa política de urbanização e saneamento público, apesar de necessária e modernizante, encontrou forte oposição junto à população pobre da cidade e à opinião pública porque

A mudava o perfil da cidade e acabava com os altos índices de mortalidade infantil entre a população pobre.

B transformava o centro da cidade em área exclusivamente comercial e financeira e acabava com os infectos quiosques.

C desabrigava milhares de famílias, em virtude da desapropriação de suas residên-cias, e obrigava a vacinação antivariólica.

D provocava o surgimento de novos bairros que receberiam, desde o início, energia elétrica e saneamento básico.

E implantava uma política habitacional e de saúde para as novas áreas de expansão urbana, em harmonia com o programa de ampliação dos transportes coletivos.

QUESTÃO 07

”Hoje, a independência nacional e a formação nacional nas regiões subdesenvolvidas assumem aspectos totalmente novos. Nessas regiões, excetuadas algumas realizações espetaculares, os diversos países apresentam a mesma ausência de infraestrutura. As massas lutam contra a mesma miséria, debatem-se com os mesmos gestos e desenham com seus estômagos encolhidos o que se pode chamar de geografia da fome”.

FANON, Frantz. Os condenados da terra, 1968, Paz e Terra.

Fanon foi um dos mais importantes intelectuais do movimento pela independência dos povos do chamado “Terceiro Mundo”. Natural da Martinica, foi médico psiquiatra do exército francês e escreveu Os Condenados da Terra a propósito da guerra da Argélia (1954-1962), um livro de grande impacto na Europa.

A descolonização, e a consequente emergência do “Terceiro Mundo”, foi um dos episódios mais importantes após a Segunda Guerra Mundial. Assolado pela miséria, pela superpopulação e pelos flagelos mortíferos da fome e das guerras civis, a situação de praticamente todo o continente africano é, neste momento de sua história, catastrófica. Este quadro trágico decorre

A de fatores conjunturais que nada têm a ver com a herança do neocolonialismo, uma vez que a dominação colonial europeia se encerrou logo após a Segunda Guerra Mundial.

B de um fator estrutural exclusivo, posterior ao colonialismo europeu, mas interno ao continente, que é o tribalismo, que impede sua modernização.

C da inserção da maioria dos países africanos na economia mundial como fornece-dores de matérias-primas cujos preços têm baixado continuamente.

D de um motivo fundamentalmente externo ao continente, em que a espoliação im-posta é mantida pelo Ocidente que bloqueia a sua autodeterminação.

E da herança combinada de tribalismo e colonialismo, que alterou a formação de nacionalismos com dificuldades de reconstruir as alternativas sociais bem como de construir novas.

QUESTÃO 08

Ao pensar como deve comportar-se um príncipe com seus súditos, Maquiavel questiona as concepções vigentes em sua época, segundo as quais consideravam que o bom governo depende das boas qualidades morais dos homens que dirigem as instituições. Para o autor, “um homem que quiser fazer profissão de bondade é natural que se arruíne entre tantos que são maus. Assim, é necessário a um príncipe, para se manter, que aprenda a poder ser mau e que se valha ou deixe de valer-se disso segundo a necessidade”.

MAQUIAVEL. O Príncipe, São Paulo: Abril cultural, Os Pensadores, 1973, p. 69.

Sobre o pensamento de Maquiavel, a respeito do comportamento de um príncipe, é correto afirmar que o(a)

A atitude do governante para com os governados deve estar pautada em sólidos valores éticos, devendo o príncipe punir aqueles que não agem eticamente.

B bem comum e a justiça não são os princípios fundadores da política; esta, em função da finalidade que lhe é própria e das dificuldades concretas de realizá-la, não está relacionada com a ética.

C governante deve ser um modelo de virtude, e é precisamente por saber como go-vernar a si próprio e não se deixar influenciar pelos maus que ele está qualificado a governar os outros, isto é, a conduzi-los à virtude.

D bem supremo é o que norteia as ações do governante, mesmo nas situações em que seus atos pareçam maus.

E ética e a política são inseparáveis, pois o bem dos indivíduos só é possível no âmbito de uma comunidade política onde o governante age conforme a virtude.

2019FILOSOFIA: Prof. Sérgio FeitosaSOCIOLOGIA: Prof. Marcos Leandro

HUMANASDia 1º/11(Sexta-feira)

QUESTÃO 01

“Do mundo sensível, mediante a ‘segunda navegação’, ascendemos ao mundo inteligível, que representa sua ‘verdadeira causa’. Ora, compreendida a estrutura do mundo inteligível, é possível compreender melhor a gênese e a estrutura do mundo sensível”.

REALE, Giovanni. História da Filosofia, Vol. 1, p. 143.

Para Platão, é propósito da filosofia despertar a valorização pela A ascensão ao mundo inteligível. B vida humana no mundo sensível. C oportunidade de poder e riqueza. D superficialidade do conhecimento. E supremacia emocional dos sentidos.

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PROGRAMA ARI DE SÁ NO AR – DE SEGUNDA A SEXTA, DAS 20H ÀS 21H.8

QUESTÃO 02

“A verdade é que em Tomás há uma razão e uma filosofia como preambula fidei. A filosofia tem sua configuração e sua autonomia, mas não exaure tudo o que se pode dizer ou conhecer. Assim, é preciso integrá-la a tudo o que está contido na sacra doctrina em relação a Deus, ao homem e ao mundo. A diferença entre a filosofia e a teologia não está no fato de que uma trata de certas coisas e a outra de outras coisas, porque ambas falam de Deus, do homem e do mundo”.

REALE, Giovanni; ANTISERI, Dario. História da Filosofia 2, Patrística e Escolástica. Editora Paulus. São Paulo-SP, 2003, p. 213.

É possível perceber que, em Santo Tomás de Aquino, a relação entre filosofia e teologia A coloca a razão acima da fé em poder de conhecimento. B destaca o poder absoluto da fé em detrimento da razão. C harmoniza a fé e a razão na busca pelo conhecimento. D ignora a importância da razão como um elemento de fé. E postula a completa dissociação que há entre fé e razão.

QUESTÃO 03

“As conclusões da analítica, portanto, são claras: o conhecimento científico é de fato universal e necessário, mas é fenomênico. Aliás, poder-se-ia até dizer que, exatamente e unicamente por ser fenomênica, a ciência é universal e necessária, dado que o elemento de universalidade e necessidade deriva somente do sujeito e de suas estruturas a priori (...). O fenômeno, porém, nada mais é que um âmbito estrito, estando todo circundado por um âmbito bem mais vasto que nos escapa”.

REALE, Giovanni; ANTISERI, Dario. História da Filosofia, vol. 4. De Spinoza a Kant. São Paulo: Paulus, 2005, p. 351.

A visão filosófica desenvolvida por Kant, a que o texto acima faz uma referência, destaca a

A completa ilusão sobre um fictício mundo numênico. B apresentação material da coisa em si pelos fenômenos. C incapacidade do conhecimento em torno dos fenômenos. D perfeita compreensão humana sobre o mundo numênico. E limitação do entendimento aos conhecimentos fenomênicos.

QUESTÃO 04

“‘O mundo é uma representação minha’: eis uma verdade válida para todo ser vivo e pensante, ainda que só o homem possa alcançá-la por consciência abstrata e reflexa. Quando o homem adquire essa consciência, o espírito filosófico entrou nele. Então, sabe com clara certeza que não conhece o sol nem a terra, mas somente que tem um olho que vê o sol e uma mão que sente o contato de terra; sabe que o mundo circunstante só existe como representação, isto é, sempre e somente em relação com outro ser, com o ser que o percebe, com ele mesmo”.

REALE, Giovanni; ANTISERI, Dario.

História da Filosofia, Do Romantismo ao Empririocriticismo, Vol. 5. São Paulo: Paulus, 2005, p. 210.

Schopenhauer, através de sua afirmação no texto acima, propõe que a A realidade é incompreensível pela mente humana. B vontade representa a essência de todo o mundo. C consciência compreende com clareza a natureza. D representação é a própria natureza em sua essência. E sensação é a base suficiente de compreensão do real.

QUESTÃO 05

A democracia deliberativa afirma que as partes do conflito político devem deliberar entre si e, por meio de argumentação razoável, tentar chegar a um acordo sobre as políticas que seja satisfatório para todos. A democracia ativista desconfia das exortações à deliberação por acreditar que, no mundo real da política, onde as desigualdades estruturais influenciam procedimentos e resultados, processos democráticos que parecem cumprir as normas de deliberação geralmente tendem a beneficiar os agentes mais poderosos. Ela recomenda, portanto, que aqueles que se preocupam com a promoção de mais justiça devem realizar principalmente a atividade de oposição crítica, em vez de tentar chegar a um acordo com quem sustenta estruturas de poder existentes ou delas se beneficia.YOUNG, I. M. Desafios ativistas à democracia deliberativa. Revista Brasileira de Ciência Política. n. 13. jan.-abr. 2014.

As concepções de democracia deliberativa e de democracia ativista apresentadas no texto tratam como imprescindíveis, respectivamente, a

A decisão da maioria e a uniformização de direitos. B organização de eleições e o movimento anarquista. C obtenção do consenso e a mobilização das minorias. D fragmentação da participação e a desobediência civil. E imposição de resistência e o monitoramento da liberdade.

QUESTÃO 06

A crescente intelectualização e racionalização não indicam um conhecimento maior e geral das condições sob as quais vivemos. Significa a crença em que, se quiséssemos, poderíamos ter esse conhecimento a qualquer momento. Não há forças misteriosas incalculáveis; podemos dominar todas as coisas pelo cálculo.

WEBER, M. A ciência como vocação. In: GERTH, H.; MILLS, W. (Org.). Max Weber: ensaios de sociologia. Rio de

Janeiro: Zahar, 1979 (adaptado).

Tal como apresentada no texto, a proposição de Max Weber a respeito do processo de desencantamento do mundo evidencia o(a)

A progresso civilizatório como decorrência da expansão do industrialismo. B extinção do pensamento mítico como um desdobramento do capitalismo. C emancipação como consequência do processo de racionalização da vida. D afastamento de crenças tradicionais como uma característica da modernidade. E fim do monoteísmo como condição para a consolidação da ciência.

QUESTÃO 07

Em sociedades de origens tão nitidamente personalistas como a nossa, é compreensível que os simples vínculos de pessoa a pessoa, independentes e até exclusivos de qualquer tendência para a cooperação autêntica entre os indivíduos, tenham sido quase sempre os mais decisivos. As agregações e relações pessoais, embora por vezes precárias, e, de outro lado, as lutas entre facções, entre famílias, entre regionalismos, faziam dela um todo incoerente e amorfo. O peculiar da vida brasileira parece ter sido, por essa época, uma acentuação singularmente enérgica do afetivo, do irracional, do passional e uma estagnação ou antes uma atrofia correspondente das qualidades ordenadoras, disciplinadoras, racionalizadoras.

HOLANDA, S. B. Raízes do Brasil. São Paulo: Cia. das Letras, 1995.

Um traço formador da vida pública brasileira expressa-se, segundo a análise do historiador, na

A rigidez das normas jurídicas. B prevalência dos interesses privados. C solidez da organização institucional. D legitimidade das ações burocráticas. E estabilidade das estruturas políticas.

QUESTÃO 08

Um trabalhador em tempo flexível controla o local do trabalho, mas não adquire maior controle sobre o processo em si. A essa altura, vários estudos sugerem que a supervisão do trabalho é muitas vezes maior para os ausentes do escritório do que para os presentes. O trabalho é fisicamente descentralizado e o poder sobre o trabalhador, mais direto.

SENNETT, R. A corrosão do caráter: consequências pessoais do novo capitalismo. Rio de Janeiro: Record, 1999

(adaptado).

Comparada à organização do trabalho característica do taylorismo e do fordismo, a concepção de tempo analisada no texto pressupõe que

A as tecnologias de informação sejam usadas para democratizar as relações la-borais.

B as estruturas burocráticas sejam transferidas da empresa para o espaço domés-tico.

C os procedimentos de terceirização sejam aprimorados pela qualificação profis-sional.

D as organizações sindicais sejam fortalecidas com a valorização da especialização funcional.

E os mecanismos de controle sejam deslocados dos processos para os resultados do trabalho.

GABARITO (de 28/10 a 1º/11)

HUMANAS LINGUAGENS/HUMANAS

LINGUAGENS/HUMANAS

LINGUAGENS/HUMANAS HUMANAS

1. B2. B3. A4. B

5. C6. D7. B8. B

1. E2. E3. E4. B

5. E6. D7. C8. B

1. A2. D3. C4. C

5. D6. D7. C8. A

1. D2. A3. A4. C

5. A6. C7. E8. B

1. A2. C3. E4. B

5. C6. D7. B8. E

OSG:9167-19/Will/Rev.:DSL