250
INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA, ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL DOCUMENTO DE INICIO NOVEMBRO 2010

1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA,ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL

DOCUMENTO DE INICIO NOVEMBRO 2010

Page 2: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

1

ÍNDICE1.- INTRODUCIÓN: ................................................................................................................................. 3

2.- INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA DE MELIDE: .......................................................... 3

2.1. ENCADRAMENTO TERRITORIAL. ........................................................................................... 3

2.1.1.- LOCALIZACIÓN DO CONCELLO ................................................................................... 3

2.1.2.- O CONCELLO E A COMARCA. ..................................................................................... 4

2.2. O MEDIO FÍSICO E BIÓTICO DE MELIDE. .............................................................................. 9

2.2.1.- XEOMORFOLOXÍA. O RELEVO .................................................................................... 9

2.2.2.- XEOLOXÍA ...................................................................................................................... 9

2.2.3.- EDAFOLOXÍA ............................................................................................................... 15

2.2.4.- HIDROXEOLOXÍA ......................................................................................................... 20

2.2.5.- HIDROLOXÍA ................................................................................................................ 22

2.2.6.- CLIMATOLOXÍA ............................................................................................................ 23

2.2.7.- VEXETACIÓN ............................................................................................................... 26

2.2.8.- FAUNA .......................................................................................................................... 34

2.2.9.- FIGURAS DE PROTECCIÓN AMBIENTAL .................................................................. 37

2.3. ACHEGAMENTO HISTÓRICO E PATRIMONIO CULTURAL .............................................. 38

2.3.1.- RESEÑA HISTÓRICA ................................................................................................... 38

2.3.2.- O CAMIÑO DE SANTIAGO .......................................................................................... 54

2.3.3.- HERÁLDICA .................................................................................................................. 59

2.3.4.- TOPONIMIA DE MELIDE .............................................................................................. 60

2.4. O MEDIO E OS SEUS HABITANTES. ..................................................................................... 65

2.4.1.- DEMOGRAFÍA .............................................................................................................. 65

2.4.2.- SOCIOECONOMÍA ..................................................................................................... 102

3.- ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO DE MELIDE ..................... 137

3.1. ÁMBITOS TERRITORIAIS E OS SEUS LÍMITES.................................................................. 137

3.1.1.- LÍMITES NATURAIS, ARTIFICIAIS E ADMINISTRATIVOS ....................................... 137

3.1.2.- O ÁMBITO DA PARROQUIA. DESCRICIÓN DOS ÁMBITOS PARROQUIAIS ......... 137

3.2. O TERRITORIO HUMANIZADO E A SÚA RELACIÓN COS ELEMENTOS DO MEDIO FÍSICO. ................................................................................................................................... 147

3.2.1.- OS USOS DO SOLO ................................................................................................... 147

3.2.2.- A ESTRUTURA VIARIA E PARCELARIA ................................................................... 151

3.2.3.- OS ASENTAMENTOS. SITUACIÓN E MORFOLOXÍA .............................................. 154

3.2.4.- A ARQUITECTURA RURAL E DO TERRITORIO ...................................................... 157

3.2.5.- A PAISAXE RURAL .................................................................................................... 165

3.3. VALORES E POTENCIALIDADES NO TERMO MUNICIPAL DE MELIDE. ......................... 170

3.3.1.- O SOLO PRODUTIVO ................................................................................................ 171 3.3.1.1.- A CLASIFICACIÓN AGROLÓXICA .................................................................................................. 171

3.3.1.2.- O MONTE PRODUTIVO ................................................................................................................... 172

3.3.1.3.- AS TERRAS DE LABOR ................................................................................................................... 173

Page 3: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

2

3.3.2.- OS RECURSOS NATURAIS ...................................................................................... 173 3.3.2.1.- O POTENCIAL EÓLICO ................................................................................................................... 173

3.3.2.2.- O POTENCIAL HIDROELÉCTRICO E HIDROGRÁFICO ................................................................ 174

3.3.2.3.- O POTENCIAL XEOLÓXICO Y MINEIRO ........................................................................................ 174

3.3.3.- OS VALORES AMBIENTAIS ...................................................................................... 175 3.3.3.1.- O MEDIO AMBIENTE ....................................................................................................................... 175

3.3.3.2.- O PATRIMONIO CULTURAL CONSTRUÍDO .................................................................................. 175

3.3.3.3.- A PAISAXE ....................................................................................................................................... 176

3.3.4.- AS ÁREAS ADECUADAS PARA O DESENVOLVEMENTO URBANÍSTICO ............ 176 3.3.4.1.- O DESENVOLVEMENTO URBANO RESIDENCIAL ........................................................................ 176

3.3.4.2.- AS ÁREAS INDUSTRIAIS ................................................................................................................ 178

4.- INFORMACIÓN DA ÁREA URBANA DE MELIDE ....................................................................... 179

4.1. A ORIXE DA VILA. ................................................................................................................. 179

4.2.- O DESENVOLVEMENTO A CARÓN DAS ESTRADAS PRINCIPAIS .................................. 180

4.3.- A PLANIFICACIÓN DA SEGUNDA METADE DO SÉCULO XX ........................................... 181

4.4.- O FENÓMENO URBANO NA ACTUALIDADE. RECOÑECEMENTO DOS DISTRITOS. .... 182

4.5.- A SÍNTESE MEDIANTE OS PLANOS DE INFORMACIÓN .................................................. 188

4.6.- ANTECEDENTES LEGAIS E URBANÍSTICOS ..................................................................... 190

ANEXO 1: CENSOS E PADRÓNS OFICIAIS DE HABITANTES ....................................................... 193

ANEXO 2: NORMALIZACIÓN LINGÜÍSTICA. LISTADO DE TOPONIMIA OFICIAL ......................... 204

ANEXO 3: RELACIÓN DE PLANOS-FICHA DE ASENTAMENTOS. TÁBOAS RESUMEN. CONCLUSIÓNS ................................................................................................................ 207

ANEXO 4: INVENTARIO DE INFRAESTRUTURAS E DOTACIÓNS EXISTENTES ......................... 217

ANEXO 5: PLANEAMENTO VIXENTE E DOS CONCELLOS LIMÍTROFES .................................... 236

ANEXO 6: PLANS E PROXECTOS SECTORIAIS ............................................................................. 239

ANEXO 7: LEXISLACIÓN SECTORIAL E DE RANGO SUPERIOR .................................................. 242

ANEXO 8: CARTOGRAFÍA E FOTOGRAFÍA EMPREGADA ............................................................ 246

ANEXO 9: BIBLIOGRAFÍA. OUTROS TRABALLOS CONSULTADOS ............................................. 248

Page 4: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

3

1.- INTRODUCIÓN: O presente documento constitúe a memoria de información do medio de Melide que, dun xeito integral, pretende refundi-los documentos que esixe a lexislación urbanística e medio ambiental co obxecto de dispor dunha información ampla pero concisa deste territorio. Este estudo non é, polo tanto un fin en si mesmo, se non un medio de análises e información da realidade física urbana que nos permitirá afrontar a ordenación cun mínimo de rigor e coñecemento. A información estrutúrase en dous grupos fundamentais: xeográfico e urbanístico.O primeiro como descrición aséptica dun medio natural dende os seus diversos enfoques: xeomorfolóxico, biolóxico, hidrolóxico, etc. O segundo considerando ao home e as súas accións, analizando o resultado acadado tras séculos de transformación.

2.- INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA DE MELIDE: 2.1. ENCADRAMENTO TERRITORIAL.

2.1.1.- LOCALIZACIÓN DO CONCELLO

O concello de Melide está situado no extremo sudoriental da provincia da Coruña (42º 54´ 42´´ de latitude Norte e 8º 00´ 40´´ de lonxitude Oeste) forma parte da comarca da Terra de Melide, xunto cos concellos de Sobrado, Toques e Santiso Limita ó norte cos municipios de Boimorto e Sobrado dos Monxes, ó sur cos de Santiso e Palas de Rei (Lugo), ó leste con Palas de Rei e Toques e ó oeste con Arzúa e Santiso.

Page 5: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

4

Abrangue unha superficie de 101,3 km2 e unha poboación de 7.901 habitantes no ano 2008 (segundo datos do INE) repartidos en vinteseis parroquias: San Salvador de Abeancos, Santa María dos Ánxeles, Santiago de Baltar, San Mamede de Barreiro, Santa María de Campos, San Tomé de Castro, San Pedro de Folladela, San Xoán de Furelos, San Xoán de Golán, San Martiño de Gondollín, Santa María de Grobas, Santa María do Leboreiro, San Pedro de Maceda, San Pedro do Meire, San Pedro de Melide, San Martiño de Moldes, Santa Cristina de Orois, Santa Mariña de Pedrouzos, San Xoán de San Cibrao, San Cosme de Abeancos, Santa María de Melide, Santalla de Agrón, San Martiño das Varelas, San Vicente de Vitiriz, Santiago de Xubial e San Xiao de Zas de Rei. Todas elas adscritas o arciprestado de Abeancos, pertencente á diocese de Lugo. As súas principias vías de comunicación son a N-547 (Lugo - Santiago de Compostela) e a AC-840 (Betanzos - Agolada). Na intersección destes dous importantes eixes sitúase a vila de Melide, deste punto neurálxico da comarca parten tamén as estradas provinciais CP-4601 e CP-4603 que xunto as CP-4604 e CP-4602 e o resto das estradas municipais articulan o territorio melidense.Trátase dun municipio cun tamaño por encima da media no contexto provincial e autonómico, cunha densidade de poboación de 78 hab./km2,moi inferior á media provincial (140 hab./km2), autonómica (93 hab./km2) e superior á media comarcal (37,9 hab./km2).O Concello de Melide, esta adscrito o partido xudicial de Arzúa, a capital municipal é a Vila de Melide, que dista 18 km de Arzúa, 72 km da Coruña e 50 km de Santiago de Compostela. Outras distancias cas principais cidades galegas- Ferrol: 83 km. - Lugo: 50 km. - Ourense: 77 km. - Pontevedra: 99 km. - Vigo: 123 km.

2.1.2.- O CONCELLO E A COMARCA1.“... a bisbarra melidense... loce con craridade imcomparabre a fisiognomía

compreta i –eispresiva disas estesas rexiós montesías da Galicia central que pol-o dágora non teñen chamado desmasiadamente a atención dos estudosos nin moito menos dos turistas máis afeizoados ás facies difrenciadas e orixinás das terras e

paisaxes que se non atopan frecuentemente ou as que pol-a sua poboación, enerxía, e outras formas da dinámica histórica disfroitan dunha función que poidéramos

chamar direitiva no vivir da Terra Galega. Mais ben considerado, isas bisbarras son a reserva e a confianza da Galicia, son os seus músculos e carne xeográfica i-

humanamente. Poiden, cecais, figurar estranas a un estudio xeográfico as consideracións que vimos facendo. Abonda cavilar un pouco pra calificalas de

xustas e necesarias. Pois tod´a a vida do chán galego soio pode ser comprendida dun xeito armoñoso que abranga a fartura e variedade das manifestacións.

Somentes con ese senso inicial se pode eispricar a unidade de Galicia.” RAMON OTERO PEDRAYO

A TERRA DE MELIDE2

1 COMARCASDEGALICIA.COM. Comarca de Betanzos

Page 6: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

5

O Mapa Comarcal esta estruturado en 53 comarcas: 18 na provincia da Coruña, 13 na de Lugo, 12 en Ourense e 10 en Pontevedra. Esta organización territorial reforzase coa agrupación de comarcas en áreas funcionais, que coinciden coas áreas de influencia das cidades de Galicia (A Coruña, Santiago e Ferrol, na provincia da Coruña; Vigo e Pontevedra, na de Pontevedra; e as capitais nas provincias de Lugo e Ourense), para dar unha maior flexibilidade á organización territorial, e adaptala ós novos requirimentos dos diferentes servizos administrativos, de xeito que, sexa cal fose a agrupación territorial que se faga con fins operativos, a unidade das comarcas permanece inalterábel. Ó ser unha provincia cunha forte estrutura urbana, o territorio provincial articúlase en tres grandes rexións funcionais, cada unha das cales coincide coa área de influencia directa das súas principais cidades: Ferrol ó norte, A Coruña no centro e Santiago no sur. Debido ó dinamismo do fenómeno urbano, á expansión do centro das cidades cara ás súas periferias e á urbanización do campo, o espazo funcional atópase sometido a constantes cambios, principalmente polas modificacións que as novas infraestruturas están introducindo na accesibilidade e no sistema relacional. Por iso, tales rexións funcionais no canto de seren estáticas configuran espazos interrelacionados, creándose nas súas marxes áreas de indiferenza que alteran as relacións inter e intracomarcais tradicionais. Nalgúns casos, a propia expansión no espazo urbanizado sobreimpúxose a comarcas xeográficas e históricas tradicionais, que ficaron englobadas nas novas comarcas urbanas e metropolitanas. Dada esta realidade, a delimitación das comarcas nas marxes das cidades presenta notábeis dificultades e fai moi difícil dar unha interpretación unívoca ás vinculacións territoriais. Cada unha destas rexións funcionais abrangue varias comarcas, nas que aparte das influencias urbanas comúns, amósanse as características propias e específicas de cada unha delas. Sexan comarcas naturais ou espazos socioeconómicos ou áreas de desenvolvemento territorial, destas realidades xorden factores de afinidade territorial, que potencian os vínculos comarcais aínda que moitas veces non coinciden coa organización histórica, debido ós efectos modificadores derivados da evolución técnica e da dinámica territorial. Entre os factores aglutinadores e reestructuradores do espazo xeográfico das comarcas destacan os seguintes:

� O proceso de urbanización que crea, define e determina, nos contornos das cidades comarcas metropolitanas e urbanas, onde o rural vai debilitándose ou subordinándose á economía e funcionalidade urbana.

� A nova rede de estradas e vías rápidas, que amplía as áreas de influencia das cidades e as vilas, rompendo o illamento de moitos espazos anteriormente vinculados a centros locais, hoxe carentes de función.

� Os cambios demográficos tamén favorecen a concentración dos novos servizos, públicos e privados, nas vilas cabeceiras de comarca.

2 A TERRA DE MELIDE. Seminario de Estudos Galegos. Edicións do Castro. 1978. A Coruña

Page 7: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

6

� A especialización socioeconómica e produtiva de extensas áreas rurais reforzou as relacións, os intercambios e as complementariedades entre concellos situados uns próximos a outros, unidos por modelos de desenvolvemento comúns.

A Comarca da Terra de Melide. Situada no centro de Galicia, no extremo sudoriental da provincia da Coruña, linda polo leste coa provincia de Lugo, polo sur coa de Pontevedra, polo oeste coa comarca de Arzúa e polo norte coa de Betanzos. Terra de paso do Camiño Francés, o Camiño Primitivo ou de Oviedo e o Camiño do Norte das Rutas Xacobeas, a comarca Terra de Melide sorpréndenos cos seus montes e ríos, conformando unha paisaxe accidentada, especialmente nos rebordes orientais (Serra da Cova da Serpe, os Montes de Corno do Boi e a Serra do Careón que, con altitudes que roldan os 800 establecen a fronteira natural entre as provincias de Lugo e A Coruña) e no terzo norte onde se acadan os 800 metros de altitude nos Montes do Bocelo, testemuño do nacemento do río Mandeo e do Tambre en Sobrado. Cara ó sur a paisaxe preséntase como máis sosegada, formada por amplos vales fluviais que descenden na busca do río Ulla, onde o curso establece o límite meridional coas terras pontevedresas. Procedente da comarca lucense da Ulloa, á que dá nome, o río Ulla entra na comarca Terra de Melide polo municipio de Santiso onde recibe os aportes do Furelos, para logo ser represado no fermoso encoro de Portodemouros. Así pois, as zonas máis montañosas do norte, nas que predominan os espazos boscosos de castaños, carballos, piñeiros e eucaliptos deixan paso cara ó sur a unha maior presenza de prados e pastos naturais, que favoreceron a vocación gandeira da comarca. CARACTERÍSTICAS TERRITORIAIS E RELACIÓNS FUNCIONAIS Marco natural: A súa singularidade histórica está máis marcada que a relacionada cos factores físicos ou naturais. Unha parte da comarca corresponde á conca do río Furelos (afluente do Ulla pola marxe dereita), na que se enmarcan os concellos de Melide, Toques e Santiso, pero a parte norte, formada polo concello de Sobrado, pertence a outra unidade natural, que é o alto Tambre; entre ambas unidades interpóñense os montes do Bocelo, que dificultan a accesibilidade da mencionada zona setentrional. Organización histórico-institucional: A Comarca foise consolidando como consecuencia da atracción comercial exercida por Melide, de xeito que a súa "Terra" histórica coincide coa súa área de mercado tradicional. A importancia de Melide como centro urbano comarcal está en relación directa ca do seu mercado. É un centro urbano medieval, vinculado ó Camiño de Santiago, que tiña aquí un dos seus principais fitos.

Page 8: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

7

Organización funcional: A posición de Melide, nunha importante encrucillada no centro de Galicia, explica a súa condición nodal e reforza a súa función comarcal. Dende o punto de vista administrativo, os concellos da Comarca repártense entre a área de influencia de Arzúa e a de Melide. Así mesmo Sobrado depende de algúns servizos localizados en Betanzos. Tamén é este o concello que dende o punto de vista socioeconómico presenta unha integración comarcal máis débil, debido a que as súas ligazóns repártense entre Melide e Curtis, en función da estruturación natural do territorio e do trazado das vías de comunicación.ANÁLISE MUNICIPAL DAS RELACIÓNS INTERNAS. Melide: No período entre 1820 e 1834 foi cabeceira do partido xudicial e noutra época tivo xulgado propio, aínda que a meirande parte do tempo pertenceu, como agora sucede, ó partido xudicial de Arzúa. Na actualidade Melide é un dos centros máis característicos da Galicia interior. A súa elevada centralidade basease na súa situación nun importante cruzamento de estradas do centro de Galicia, así como na actividade comercial e de servizos. A súa tradición como centro urbano e de mercado permitiu a consolidación desta comarca, é a sede da Fundación para o Desenvolvemento Comarcal. A cabeceira comarcal é a vila de Melide, que conta cun animado comercio e unha dotación terciaria moi ampla. Ó estar situada a medio camiño entre Santiago de Compostela e Lugo, por unha banda, e as vilas de Lalín e Betanzos por outra, Melide rexe unha ampla zona rural que, en ocasión, sobresae os límites comarcais. A influencia da vila esténdese a algúns concellos da provincia de Lugo, como Palas de Rei ou Monterroso; da Pontevedra, como Agolada, ou mesmo aos das veciñas comarcas, como é o caso dalgunhas zonas de Arzúa, Curtis ou Boimorto. Santiso:Este concello está fortemente integrado nesta comarca, área á que se vincula, funcional e economicamente, xa que en Melide está o centro de mercado e administrativo. Sobrado:Debido á súa posición xeográfica, illada, o grao de integración de Sobrado na comarca é menor que o do resto dos concellos que a compoñen. Está vinculado a Melide no relativo a servizos administrativos básicos e pertence á súa área de mercado, aínda que existen relacións comerciais e administrativas con Curtis e Betanzos, e ademais a recente mellora da rede de comunicacións está a reforzar as vinculacións con Melide. Toques:Este concello está directamente vinculado a Melide en todos os indicadores, tanto funcionais como nos relativos ás actividades económicas. Forma parte da Comarca piloto.

Page 9: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

8

COMARCA DA TERRA DE MELIDE

Page 10: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

9

2.2. O MEDIO FÍSICO E BIÓTICO DE MELIDE. 2.2.1.- XEOMORFOLOXÍA. O RELEVO

A comarca da Terra de Melide está limitada ao leste polas Serras de Careón, Montes de Corno de Boi e Serra da Cova da Serpe, que debuxan a fronteira entre as provincias da Coruña e Lugo. Ademais os Montes do Bocelo atravésana transversalmente, internándose pola súa zona meridional no termo municipal de Melide. Por outra parte, xunto con estas formacións montañosas, son as concas dos ríos Tambre e Mandeo ao norte e do Ulla ao sur, as que definen territorialmente a comarca. O concello de Melide apenas ten altitudes destacábeis, está cubicado nos somontes das Serras do Careón, a cal conforma o seu límite leste. As maiores altitudes aparecen na zona norte e son o Monte do Parrazo e Monte de Anduriña, ámbolos dous entre os 750 e 800 m e pertencentes á serra dos Montes do Bocelo. A excepción destes montes a maior parte do territorio non supera os 500 m de altitude, sendo o máis característico en canto á súa morfoloxía os vales dos ríos que atravesan o termo municipal de norte a sur, descorrendo de forma paralela entre si. De leste a oeste recorren Melide os cursos do Rego Seco, Furelos, Catasol, Boente-Saville e Iso. Ademais cada un destes ríos recibe augas de numerosos regueiros os cales, á súa vez, van trazando na paisaxe os seus propios vales, o que xera unha rede de pequenos vales máis ou menos perpendiculares aos principais. 2.2.2.- XEOLOXÍA

A comarca da Terra de Melide está encadrada nunha zona xeolóxica dunha elevada complexidade estrutural, xa que nela conflúen dous dominios tectónicos: o dominio do Complexo de Ordes e o dominio de Ollo de Sapo, ámbolos dous pertencentes á zona centroibérica (segundo a zonación de Julivert et al. 1972). Esta estrutura xeolóxica complícase, á súa vez, dentro do Complexo de Ordes xa que presenta varias unidades que cabalgan unhas sobre outras. ESTRATIGRAFÍADos dominios e unidades xeolóxicas presentes na comarca e antes mencionados, encadradas no termo municipal de Melide aparecen as seguintes: 1. DOMINIO DO COMPLEXO DE ORDES

1.1. ROCHAS DO COMPLEXO DE MELIDE

Neste complexo englóbanse unha serie de rochas básicas de tipo peridotita, serpentinita e anfibolita, con alguns metasedimentos aflorando en pequenas superficies. O principal afloramento destes sedimentos está cubicado na zona surleste do termo municipal de Melide (parroquias do Meire, O Leboreiro, Furelos, Melide, Abeancos…) e en pequenas superficies da zona centro do concello.

Page 11: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

10

Dende o punto de vista morfolóxico, sinalar que as peridotitas orixinan formas con relevos acusados, dando solos non demasiado desenvolvidos en profundidade. As anfibolitas que afloran asociadas ás peridotitas dan lugar a formas deprimidas no relevo. Son materiais moi alterables e meteorizables polo que os solos que se orixinan a partir deles teñen gran potencia en profundidade e adquiren uns tons amarelento - avermellado, o que indica o seu elevado grao de alteración. 1.1.1.- Rochas ultrabásicas serpentinizadas.- Son rochas formadas principalmente por olivino e piroxeno, que na súa maior parte están serpentinizadas. Estas rochas teñen unha textura granuda na súa orixe aínda que ao alterarse esta textura cambia a un tipo malla e se recobren dunha pátina externa de cor marrón claro. Afloran principalmente nunha franxa que atravesa o concello polo leste, con dirección noreste-suroeste, polas parroquias de Melide, Furelos e O Leboreiro.Este tipo de rochas orixinan unha paisaxe baldía típica, observable, ademais de nos redores da vila de Melide, tamén nos somontes da Serra do Careón. Dada a importancia paisaxística e ambiental que en Melide adquiren as rochas ultrabásicas serpentinizadas, cabe facer referencia ao proceso de formación que as orixina. Como xa se dixo, as rochas ultrabásicas presentan na súa composición maioritariamente minerais do tipo olivino e piroxeno en diferentes proporciones e combinacións con outros minerais. Trátase de rochas ígneas orixinadas a partir dun magma pobre en silicio, potasio, fósforo, sodio e aluminio, e cun elevado contido en magnesio e ferro. Estes magmas non chegan a saír á superficie debido a que se consolidan en profundidade, a unhas temperaturas que superan os 2000ºC. Este tipo de rochas son facilmente alterábeis mediante procesos hidrotermais, o que favorece que a serpentinización afecte a grandes volumes de rochas ultrabásicas, en lugar de se reducir a pequenas alteracións fisurais. O proceso de serpentinización consiste basicamente nunha transformación mineralóxica da rocha orixinal (neste caso ultrabásica) ao entrar en contacto cun fluído a alta temperatura e cun elevado contido na súa composición de magnesio e metais pesados. Tras este contacto prodúcese un enriquecemento relativo no fluído de elementos como silicio ou calcio e na rocha de magnesio e metais como níquel ou cromo (en ocasiones tamén en platino e ouro). Esta transformación mineralóxica produce a destrución dos minerais orixinais da roca e a aparición doutros novos denominados serpentínicos.

Page 12: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

11

Esta nova composición da rocha deriva nun solo cunhas características peculiares como pobreza en nutrientes, escasa profundidade ou vexetación pobre, que en conxunto denominouse SÍNDROME SERPENTÍNICO e do cal se tratará con máis detalle no apartado de edafoloxía. 1.1.2. Anfibolitas.- Aparecen asociadas as rochas ultrabásicas, aflorando na mesma zona e alternándose con elas en bandas paralelas con dirección noreste-suroeste. Ocupan principalmente a zona sureste do concello e tamén pequenas superficies nas parroquias das Varelas, Campos, Barreiro e Zas de Rei.

- Anfibolitas “en copos” ou “flocons”. Trátase de rochas apincaradas de cor verdoso, de grao medio a groso e constituídas principalmente por feldespatos e anfíboles. adoitan aparecer asociadas a áreas de fracturas, en recristalizacións de minerais nos que se observan anfibolitas de grao groso (a veces con cristais de uns 5 cm.).

- Anfibolitas granatíferas e pyrigarnitas. Son rochas tamén de cor verdoso pero xeralmente de grao medio a fino, compactas, de fractura irregular e bordo cortante. Están constituídas, case exclusivamente por granates, anfíboles e plagioclasas.

1.2. ESQUISTOS DE ORDES

Aparecen no noroeste do concello, nas parroquias de Baltar e Golán, nos lugares de Campo da Capela, Piñeiros e a parte alta do río Rendal.Son esquistos e esquistos cuarcíticos, con algún nivel algo máis areoso, e a presenza esporádica dalgúns lentellóns de esquistos ou gneises anfibólicos (aínda que estes non están presentes no territorio municipal de Melide). Trátase de rochas procedentes, en xeral, de materiais pelíticos e grauváquicos. Tratase de rochas filíticas ou esquistosas entre as que existen metagrauvacas, paragneises, esquistos anfibólicas e metacuarcitas. Este grupo de rochas inclúe metasedimentos, principalmente que sufriron un metamorfismo de grao medio, presentando as filitas un grao de metamorfismo inferior ao dos esquistos. Tanto as filitas como os esquistos adoitan ser ricos en cuarzo. Na súa composición mineral hai, ademais de cuarzo, moscovita, biotita, clorita, granate, plagioclasas e, como minerais accesorios, turmalina, circón, rutilo, minerais opacos, apatita, esfena e epidoto-clinozoisita. As metagrauvacas e paragneises conteñen na súa composición plagioclasas e feldespato potásico, presentando un maior grao de metamorfismo e recristalización os paragneises comparado coas primeiras.

Page 13: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

12

1.3. ORTOGNEIS DE SOBRADO

Ocupan a maior parte do territorio estudado, principalmente nas parroquias centrais do concello. Pódense distinguir dous tipos de rochas dentro deste grupo dependendo da deformación que sufriron: facies de bordo e facies de pegmatoide ou central. Estas facies diferenciadas representan dous estados extremos do mesmo proceso. A causa desta diferenciación dentro do granito pódese atopar, polo menos en parte, nunha cristalización diferencial dende o centro cara ao bordo do plutón, e, como consecuencia, nun comportamento mecánico diferente fronte a esforzos posteriores. Pódese deducir que a orixe deste ortogneis é unha rocha granítica, con cuarzo, plagioclasa e biotita como minerais principais, e feldespato potásico e moscovita en menor proporción. 1.3.1. Facies de bordo.- Ocupa a área centro-leste do termo municipal, aproximadamente dende o núcleo de San Xiao (na parroquia de Zas de Rei) ao oeste ata a vila de Melide, que constitúe o límite leste destes materiais. Tamén está presente este material xeolóxico na zona noroeste do concello, na parroquia de Grobas. Esta clase de ortogneis caracterízase por un importante desenvolvemento dos planos de esquistosidad; nesta litofacies a deformación principal dos minerais maniféstase por un esmagamento perpendicular aos planos de esquistosidad e unha estirada en ditos planos. A súa composición é granodiorítca, caracterizada por plagioclasas, cuarzo, microclina, biotita e minerais accesorios como moscovita, granate, clorita e opacos. 1.3.2. Facies pegmatoide ou central.- Aínda que tamén ocupa a zona central do concello, esténdese dende o límite da facies de bordo cara ao oeste, ata chegar ás parroquias de Baltar e Golán (que na maior parte do seu territorio presentan materiais da Serie de Ordes). A diferenza do anterior, nesta facies non chegan a desenvolverse os planos de esquistosidad e a deformación dos minerais maniféstase como unha acusada cataclasis. Presenta unha composición granítica con maior contido en feldespato potásico que de plagioclasas e maior proporción de moscovita que de biotita.

2. CUATERNARIO

No territorio do concello de Melide este tipo de materiais atópase representado por algúns depósitos aluviais na zona centro (cubrindo o ortogneis de facies de bordo).

Page 14: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

13

Os principais depósitos cuaternarios están situados nos canles do Rego Valverde e do Rego de Fontesagrada na parroquia das Varelas, ao igual que en diversos tramos da parte media e baixa do Río Catasol e do Río Grande.Trátase de depósitos compostos principalmente por limos e arxilas que engloban cantos máis ou menos redondeados e heterométricos. Pode variar, dependendo dos depósitos de que se trate, a proporción de limos - arxilas en comparación coa de cantos, polo que se poden atopar un amplo abano de composicións, dende depósitos nos que non existen cantos ata depósitos formados basicamente por gravas con algo de arxilas. ROCHAS DE APROVEITAMENTO INDUSTRIAL Na comarca non existe unha actividade extractiva a ceo aberto ou soterrada de gran relevancia. Esta limítase á extracción de granulados para a fabricación de formigóns ou para a súa utilización como materiais de obras públicas. Esta industria está localizada principalmente no concello de Melide. Como xa se mencionou ao tratar dos tipos de rochas que conforman o substrato xeolóxico do territorio, a comarca de Terra de Melide destaca pola súa alta proporción de rochas básicas e ultrabásicas. Estas últimas, principalmente as serpentinizadas, debido á ausencia de cuarzo na súa composición, son moi apreciadas como árido de construción de estradas e vías ferroviarias, xa que producen un baixo desgaste nas rodas e lamias. As rochas ultrabásicas aproveitáronse en diferentes canteiras da comarca, principalmente as peridotitas e as dunitas. Ademais destas, son as serpentinitas as rochas máis aproveitadas no termo municipal de Melide na actualidade.No concello de Melide existen dous canteiras en activo dedicadas á extracción de anfibolitas. Unha delas está situada cerca do lugar de Piñor, na parroquia de Furelos, e está explotada pola empresa Geogalaica. A segunda, Canteras El Rechinol, sitúase próxima á anterior pero na parroquia de Moldes. Sinalar demais que algúns dos minerais asociados ás áreas de rochas serpentinizadas da Serra do Careón foron obxecto de estudos xeolóxicos para a súa posible explotación. Entre eles pódense cita-lo crisotilo, o amianto, o talco o a magnesita. Outros minerais asociados a este tipo de rochas son a flogopita, olivina, ceolitas, epidotos, calcita e dolomita, granates e piroxenos. En canto á existencia de minerais metálicos na comarca o máis reseñable é o estudo de posibles xacementos de cobre e, asociadas ás rochas ultrabásicas, a existencia de níquel, cromo e titanio. Estes estudos deron como resultado algúns indicios mineiros tanto de minerais metálicos como non metálicos, a maioría deles cubicados no concello de Sobrado.

Page 15: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

14

RISCOS XEOLÓXICOS A aparición de catástrofes naturais na comarca e, en concreto, no concello de Melide, pódese considerar nula debido principalmente a suavidade do seu relevo, a súa litoloxía e a que as súas concas hidrográficas e os seus cursos fluviais apenas presentan risco. RISCO SÍSMICO

O territorio comarcal se cubica nunha zona caracterizada por unha intensidade baixa en canto a súa sismicidade. RISCO DE ASOLAGAMENTO

En xeral, as áreas susceptibles de asolagarse son aquelas situadas nos leitos fluviais e topograficamente con escasa pendente. Os factores que poden orixinar ese tipo de risco son os seguintes: precipitacións excesivas, desxeos en zonas de alta montaña ou desprendementos de materiais en abas que poden altera-los cursos fluviais. Ademais, hai que sinala-los diversos factores de orixe antrópico que poden agravar este risco, como por exemplo a urbanización de chás aluviais, construción de vías de comunicación que podan actuar como diques fronte a canles de desaugadoiro, etc. Existen, por outra parte, unha serie de factores que inflúen na maior ou menor gravidade que poden chegar a acada-los asolagamentos. Entre eles pódense cita-lo material xeolóxico da zona asolagada e arredores e o seu grao de permeabilidade, o grao de saturación dos solos en cuanto á auga retida ou a presenza ou ausencia de cuberta vexetal. Tendo en conta todas estas consideracións, pódese dicir que na comarca da Terra de Melide os riscos de inundación céntranse nas cabeceiras dos principais cursos fluviais, como son o Tambre, Mandeo e Ulla. Estes asolagamentos, cando se producen, se limitan a desbordamentos de escasa importancia e que non adoitan afectar a unha gran superficie nas marxes dos cursos fluviais. Centrándonos no termo municipal de Melide o risco de asolagamento pódese cualificar de moi baixo. En contadas ocasións os ríos produciron asolagamentos de escasa importancia, limitándose a seren pequenos desbordamentos puntuais. ZONAS DE ALTOS GRADIENTES TOPOGRÁFICOS

Este risco afecta ás zonas onde as pendentes poden chegar a orixinar desprendementos, esbarramentos de rochas e movementos de terra. Na comarca a existencia deste risco céntrase nas áreas onde existen materiais que presentan planos de debilidade na súa estrutura, como é o caso dos esquistos. Dentro do ámbito do concello de Melide este risco é mínimo debido á escasa presenza deste tipo de rochas (parroquias de Baltar e Golán), unido á práctica inexistencia de pendentes acusadas. Sinalar, en canto a pendentes importantes as cubicadas nas inmediacións do Monte do Parrazo e Monte da Anduriña e as dalgúns tramos dos ríos Boente e Furelos, ao longo dos cales descorren encaixados entre pendentes que roldan o 50%. A maior parte da superficie de Melide non supera pendentes do 10%.

Page 16: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

15

É neste tipo de riscos onde a actividade humana é máis determinante, xa que os movementos de terras e os desprendementos de rochas vense favorecidos polas diferentes intervencións humanas no medio, como son as construcións e a destrución da vexetación existente, xa sexa por incendios ou por cavaduras. Sinalar ademais a difícil rexeneración da cuberta vexetal e as zonas con substrato serpentínico, polas limitacións que ten estes materiais para o desenvolvemento das plantas. ZONAS CON DRENAXE INSUFICIENTE

Estas son áreas onde existen depósitos detríticos escasamente consolidados e normalmente compostos por arxilas, areas e gravas. Son depósitos que por regra xeral presenta escaso grosor e un nivel freático bastante próximo á superficie. No territorio da comarca de Melide este tipo de zonas localízanse, relacionadas coas áreas con risco de asolagamentos, próximas ás marxes dos cursos fluviais. ÁREAS ESTABLES

Este tipo de zonas son as máis abundantes tanto na comarca como no termo municipal de Melide. Son áreas que, en principio, non presentan ningún dos riscos anteriormente mencionados. Aínda que sempre hai que ter en conta a salvidade de que a intervención humana actúe como favorecedor de diferentes catástrofes. 2.2.3.- EDAFOLOXÍA

Como xa se ten descrito no apartado anterior, os principais tipos de rochas presentes no termo municipal de Melide son, por orden de importancia en canto á superficie que ocupan: graníticas (ortogneis), rochas básicas (metabásicas e anfibolitas), ultrabásicas, esquistos da serie de Ordes e sedimentos cuaternarios. SOLOS SOBRE ROCAS GRANÍTICAS

As rochas graníticas, tipo ortogneis, son as máis abundantes no substrato xeolóxico de Melide. Como xa se mencionou os ortogneis derivan de rochas ígneas que sufriron un proceso de metamorfismo de grao medio-alto. Este tipo de rochas presentan unha escasa alterabilidade debido principalmente á existencia na súa composición de minerais resistentes (cuarzo, moscovita…). Nun clima como o de Melide esta característica fai que a alteración destas rochas se produza de forma lenta, orixinando unha capa de alteración ou saprolita de natureza granítica e de textura areosa. Directamente sobre esta primeira capa de alteración vaise desenvolvendo un horizonte superficial de tipo A úmbrico, caracterizado por un elevado contido en materia orgánica en descomposición o que lle confire unha cor escura e unha estrutura granulosa. Este horizonte adoita ter un espesor maior de 10 cm, un pH ácido e un escaso contido en bases na súa composición. É o tipo de horizonte superficial máis abundante nos solos de Galicia.

Page 17: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

16

Este tipo de solo, con perfil formado por un horizonte A úmbrico sobre un horizonte C de alteración, denomínase REGOSOL ÚMBRICO.So baixo circunstancias de estabilidade e por determinadas variacións na composición dos materiais de orixe, pódese desenvolver un horizonte intermedio, tipo B cámbico, a partir da alteración e reorganización da rocha orixinal. Este horizonte B cámbico caracterízase, entre outras propiedades, por presentar unha textura franco - areosa ou máis fina con, ao menos, un 8% de arxila. Ten un espesor maior de 15 cm e, polo menos nun 50% do seu volume, non se recoñece a rocha orixinal, é dicir, presenta xa estrutura de solo en máis da metade do seu volume. Os solos que presentan este horizonte B cámbico son os denominados CAMBISOLES e son os máis estendidos por toda Galicia. O nome de Cambisol alude ao cambio nas características do horizonte C ao avanza-los procesos de formación do solo; cambios tanto na cor e consistencia como na súa composición química e na organización dos seus componentes. En Melide o tipo de solo máis abundante derivado de rochas graníticas (ortogneis) é o CAMBISOL HÚMICO. Trátase dun solo cuxo perfil ten un horizonte C de alteración a partir do cal foise desenvolvendo un horizonte B cámbico e, sobre este, un horizonte superficial A úmbrico, todos coas características xa descritas. En determinadas zonas, onde o solo dominante é o cambisol húmico e debido ao seu xa escaso desenvolvemento en profundidade, ao que se suma a actividade erosiva de orixe humana, é frecuente que se produzan procesos de rexuvenecemento dos perfiles, xa sexa por aportación de novos materiais como por desaparición do propio solo. Na parte norte de Melide, onde existen as maiores pendentes, son máis frecuentes os solos tipo regosol úmbrico xa descrito, intercalados con solos tipo LEPTOSOL os cales presentan un espesor menor de 30 cm e unha elevada pedregosidade.SOLOS SOBRE ROCAS BÁSICAS

As rochas básicas presentes no territorio de Melide son as anfibolitas, xa sexan asociadas a rochas ultrabásicas ou a metasedimentos, e as rochas metabásicas con facies granulítica. Este tipo de rochas presentan na súa composición minerais facilmente alterables, o que orixina, a diferenza do caso anterior, capas de alteración ou saprolitas de grande espesor e alto contido en arxilas. Ademais, debido a este maior grao de evolución da edafogénesis, os solos adoitan presentar unhas cores avermellada - amarelada producidas pola presenza de oxi-hidróxidos de ferro. Os solos máis frecuentes son de tipo CAMBISOL, xa sexa HÚMICO ou FERRÁLICO. En Melide estes solos distribúense en bandas segundo a cubicación das rochas metabásicas e das anfibolitas. En ámbolos dous tipos de solo hai un horizonte C de alteración e un horizonte superficial A úmbrico pero se diferencian no tipo de horizonte B: cámbico e ferrálico, respectivamente.

Page 18: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

17

O horizonte B ferrálico fórmase por un alto grao de alteración da rocha orixinal, de tal forma que non só predominan os minerais máis resistentes xunto ás arxilas (como caolinita ou goethita) ao ter sido eliminados os minerais alterables. Ten unha textura franco - areosa e un espesor maior de 30 cm e, a diferenza do B cámbico, non se recoñece a estrutura de rocha en máis do 5% do seu volume. O cambisol ferrálico é aproveitado para cultivar debido a o seu espesor pero é necesario aboalo fortemente, sobre todo con abonos orgánicos, debido a súa escaseza en nutrientes. Sinalar ademais que como no caso das rochas graníticas, tamén se producen fenómenos de rexuvenecemento en áreas de abas, dando lugar a LEPTOSOLES de forma puntual. A diferenza estriba en que, neste caso, tras unha parda de solo e quedar ao descuberto a superficie da rocha orixinal ou fragmentos de rocha fresca, debido a súa elevada alterabilidade se favorece a aparición de arxilas de baixo grao de orden e de carga variable, que confiren ao solo unhas características denominadas PROPIEDADES ÁNDICAS.Por isto, intercalados cos cambisoles, pódense recoñecer en Melide solos do tipo ANDOSOL ÚMBRICO. Estes conteñen compoñentes coloidais amorfos ou de baixa cristalinidade, ao menos nos seus 35 cm superficiais, que son os que lles confiren as propiedades ándicas xa mencionadas. Entre estas propiedades pódense citar: unha elevada acumulación de materia orgánica; baixa densidade; resistencia a se desecar cando está húmido e unha forte hidrofobia cando se desecou; grandes variacións da capacidade de cambio de cationes dependiendo do pH e unha alta fixación de aniones. Estas características, xunto cunha elevada fixación de fosfatos, fai que, en xeral, sexan solos pouco fértiles aínda que estes inconvenientes son facilmente modificables mediante abonado e outras técnicas de cultivo. SOLOS SOBRE ROCHAS ULTRABÁSICAS SERPENTINIZADAS

Na composición mineralóxica deste grupo de rochas predomina o olivino, piroxenos e anfíboles, despois de que a rocha orixinal sufrise, con maior ou menor intensidade, procesos de serpentinización. Os minerais das rochas serpentinizadas presentan unha forte resistencia fronte á alteración, polo que a formación de solo se fai de forma moi lenta. Ademais desta estabilidade mineralóxica o proceso edafogenético vese retardado porque o medio de alteración non sempre presenta un drenaxe adecuado e o pH adoita ser neutro ou alcalino (pola elevada concentración de magnesio) o que non favorece a formación do solo. A escasa cuberta vexetal sobre este tipo de solos débese á escasa profundidade á que se atopa o fronte de alteración que dificulta o enraizamento das especies vexetais, ao que hai que engadi-la infertilidade característica destes solos, de cuxas causas falarase máis adiante. Esta precariedade da cuberta vexetal inflúe no rexuvenecemento do perfil do solo xa que este se atopa desprotexido fronte á erosión, polo que son frecuentes os afloramentos rochosos en superficie, manténdose, polo tanto, o solo en etapas iniciais do seu desenvolvemento.

Page 19: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

18

Como consecuencia deste proceso de rexuvenecemento continuo, e tendo en conta a composición inicial da rocha, o contido en bases dos horizontes superficiais é maior que en calquera outro solo existente en Galicia. Nas zonas con serpentinas o factor decisivo é o grao de serpentinización da rocha inicial. Se é escaso e afecta só a pequenas fisuras, o solo compórtase como o derivado de calquera outra rocha básica. Mais, se a transformación afecta a toda a masa, caso máis frecuente cando a rocha inicial é unha rocha ultrabásica, entón se forma un material rico en magnesio e pobre en silicio, aluminio, potasio e sodio de difícil meterorización.Nestes casos, a escasa profundidade efectiva, a pobreza absoluta en fósforo e potasio, o desequilibrio que provoca o exceso de magnesio e a posible toxicidade de metais pesados dan orixe, en condiciones naturais, a unha vexetación escasa que apenas protexe o solo contra a erosión. O conxunto destas características é o que se denominou SÍNDROME SERPENTÍNICO, reflectido nunha vexetación de matogueira, de breixo e toxos, entre os que son frecuentes as especies endémicas, adaptadas a este tipo de solo (edafoendemismos). Os solos maioritarios presentes en Melide sobre estes materiais son de tipo PHAEOZEM HÁPLICO, caracterizado pola presenza dun horizonte superficial A móllico, é dicir, rico en materia e un elevado contido en cationes básicos, principalmente magnesio e calcio. Este horizonte superficial desenvólvese sobre un horizonte B cámbico ou directamente sobre a rocha alterada. Nos medios mellor drenados, e sobre todo, cando os procesos de rexuvenecemento son mínimos ou non existen, as elevadas precipitacións existentes facilitan o lavado de bases e, como consecuencia, a evolución do horizonte superficial cara a A úmbrico coas características antes mencionadas.En Melide é frecuente que en amplas zonas onde aparece este solo haxa pequenas áreas nas que se desenvolveron solos do tipo REGOSOL ÚMBRICO,CAMBISOL HÚMICO o LEPTOSOL MÓLLICO, dependendo da profundidade á que se atope o horizonte de alteración e o grao de desenvolvemento que adquirise o perfil edáfico. Ademais, en determinadas áreas sobe rochas ultrabásicas serpentinizadas nas que o drenaxe é insuficiente, como é o caso das Gándaras na parroquia de Furelos, fórmanse solos do tipo GLEYSOL MÓLLICO, os cales presentan unha saturación en auga nos seus primeiros 50 cm durante a maior parte do año. Debido a isto existe un déficit en oxíxeno o que favorece a redución dos compostos de ferro e outros elementos. Son estes compostos de ferro reducidos os que confiren unha coloración característica en tons azulados ou verdosos ao horizonte reducido. APTITUDE AGRONÓMICA DE SOLOS SERPENTÍNICOS

As principais características do denominado síndrome serpentínico son a infertilidade natural e a elevada dificultade para pór en produción ditas áreas, incluso cando se realizan abonados e correccións importantes.

Page 20: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

19

Pódense citar como causas de esta infertilidade, as seguintes:

� Desequilibrio na absorción do calcio polas plantas. Estes desequilibrios atribúense tanto ao baixo o nivel de calcio existente en forma asimilable no material de partida como á escasa asimilabilidade inducida polo elevado nivel de magnesio no complexo de cambio. As plantas precisan dun equilibrio entre a concentración de calcio e magnesio de tal forma que se este equilibrio non existe, o catión que se atope en menor concentración é retido máis fortemente e non é aproveitable polas plantas. Neste caso a existencia dunha elevada concentración de magnesio provoca que sexa o calcio o que non pode ser absorbido polas raíces.

� Presenza de niveis tóxicos de metais pesados. As rochas serpentinizadas presentan concentracións moi elevadas de metais pesados como níquel e cromo, ou incluso, cobre, cobalto e manganeso. A presenza destes metais en formas solubles e, polo tanto, asimilables polas plantas, aumenta en medios ácidos, polo que este problema adoita presentarse en zonas de precipitacións importantes. Tamén, cuanto maior é o grao de evolución do solo poden esperarse maior concentración de estes elementos.Ao igual que no caso do calcio, moitas veces os efectos tóxicos ou de diminución da produtividade non se deben á absorción de cantidades elevadas dun determinado metal, se non a desequilibrios na absorción de oligoelementos.A resposta das plantas a esta toxicidade é extremadamente variable: existen adaptacións de variedades ou incluso endemismos que, dentro dun determinado rango de condicións, non sofren estes problemas, ben a través de mecanismos de exclusión ou de acumulación no interior da planta. En xeral, en medios áridos (pH máis alto) e solos novos os problemas de toxicidade por metais pesados son menos intensos.

� Baixo nivel xeral de nutrientes. As rochas serpentínicas, especialmente as que proceden de rochas ultrabásicas, presentan uns niveis de fósforo e potasio extraordinariamente baixos, o que impide a formación natural dunha cuberta vexetal densa e polo tanto a existencia de niveis axeitados de materia orgánica no solo.

� Outras causas. Escasa profundidade efectiva e, polo tanto, menor resistencia á seca. Ausencia de arxilas debido aos baixos niveis de aluminio no material orixinal. Textura pesada e falta de estrutura, especialmente en medios hidromorfos. Uns valores de pH excesivamente elevados. Un exceso de carbonatos, o que provoca unha baixa asimilabilidade do fósforo e doutros oligoelementos. Facilidade de erosión dos dolos…

Page 21: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

20

Dada a diversidade de composición das rochas serpentínicas e das diferenzas entre ambientes macro e microclimáticos en que se desenvolven os procesos edafogénicos, parece claro que as causas da infertilidade deste tipo de solos pódese deber a diferentes factores en cada un dos casos, así como ás diferentes combinacións de varios de eles .

SOLOS SOBRE ESQUISTOS

Os esquistos existentes en Melide pertencen á serie de Ordes e están localizados no noroeste do concello, nas parroquias de Baltar e Golán. Son materiais facilmente alterables polo que dan lugar, na formación de solo, a unha saprolita que perdeu a maior parte dos elementos alcalinos e que se enriqueceu, de forma relativa, en ferro e aluminio. Adoita orixinar paisaxes suavizadas, nas que apenas se dan procesos erosivos, lo que favorece a formación de solos estables cunha evolución avanzada. Trátase neste caso de solos del tipo CAMBISOL HÚMICO (xa descrito anteriormente) cuxo horizonte B cámbico pode evolucionar, baixo determinadas condicións de estabilidade, ata formar un horizonte B ferrálico e, polo tanto, un solo de tipo CAMBISOL FERRÁLICO (tamén xa mencionado). SOLOS SOBRE SEDIMENTOS

No territorio de Melide os sedimentos de orixe cuaternario redúcense a determinados tramos dos canles do Rego Valverde, Rego de Fontesagrada, Catasol e do Río Grande. Ocupan pequenas extensións sobre as que se desenvolveron solos fértiles con certo risco de inundación en épocas de choivas. O perfil característico destes solos correspóndese cun horizonte superficial de tipo A úmbrico desenvolvido directamente sobre o material sedimentario ou sobre un horizonte intermedio B cámbico. Son, polo tanto, solos similares aos que se orixinan a partir de materiais consolidados, aínda que o pH é algo máis elevado neste caso. En Melide, sobre estes sedimentos, desenvolvéronse solos de tipo FLUVISOL ÚMBRICO, con áreas intercaladas nas que aparecen CAMBISOL HÚMICO. O fluvisol úmbrico é un solo no que o horizonte superficial A úmbrico se desenvolve directamente sobre a superficie de alteración ou horizonte C. Tanto as propiedades como os constituíntes destes solos varían enormemente en profundidade, polo que o solo pode ser máis ou menos homoxéneo ou presentar alternancia de capas formadas por arxilas, areas, gravas, etc. dependendo das condicións en que se desenvolvese o proceso de sedimentación. 2.2.4.- HIDROXEOLOXÍA

Tanto dentro da comarca como no termo municipal de Melide, as unidades litolóxicas presentes pódense clasificar en tres grandes grupos segundo o seu grao de permeabilidade.

Page 22: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

21

MATERIAIS DE MOI BAIXA PERMEABILIDADE OU IMPERMEABLES

Este grupo está constituído por metagabros, metabasitas e rochas ultrabásicas serpentinizadas e os esquistos de Ordes, as rochas ultramáficas serpentinizadas e as anfibolitas da área da Serra do Careón. En Melide este tipo de materiais aparecen na área suroriental, coincidindo cos materiais básicos e ultrabásicos das inmediacións da Serra do Careón; e tamén en parte das parroquias de Grobas e Baltar na zona noroccidental do concello. En xeral, pódese dicir que esa impermeabilidade favorece a escorrentía superficial, mediante a cal a auga procedente das precipitacións pasa directamente a los cursos fluviais. Pero en zonas con rochas como esquistos e as anfibolitas, debido ao seu grao de alteración maior que o das rochas ultrabásicas serpentinizadas, pódese chegar a formar acuíferos máis ou menos superficiais, aos que se poden acceder mediante a construción de pozos. MATERIAIS DE BAIXA PERMEABILIDADE

Dentro deste grupo atópanse os materiais graníticos e gneises, que ocupan a maior parte do termo municipal de Melide. Presentan, en xeral, unha escasa permeabilidade primaria, e a de tipo secundario só está presente en áreas cun elevado grao de fendedura ou fraturación. Esta rede de fisuras permite tanto a circulación da auga e a recarga de acuíferos, como a existencia de mananciais nas áreas deprimidas. Tamén como no caso anterior, o baixo grao de permeabilidade que presentan estes materiais favorece a escorrentía superficial e recarga de cursos fluviais. A existencia de zonas alteradas neste tipo de materiais, fai que se orixinen depósitos e pequenos acuíferos dependentes da recarga atmosférica ou da súa proximidade aos cursos fluviais, polo que na época estival presentan tendencia a secarse ou a diminuír o seu nivel freático. MATERIAIS PERMEABLES

Constituídos, en xeral, polos depósitos detríticos do cuaternario. Dentro do termo municipal de Melide, estes materiais están representados principalmente polos depósitos aluviais existentes nos cursos fluviais da súa zona centro (Catasol, Grande, Valverde ou Fontesagrada). Estes depósitos, como xa se mencionou, están constituídos por gravas, arenas e arxilas sen consolidar, o que se traduce nunha importante porosidade intergranular o que favorece, a súa vez, a permeabilidade primaria.Debido á situación superficial e próxima aos cursos fluviais destes materiais, prodúcese unha rápida infiltración de auga, xa sexa procedente de precipitación como de orixe fluvial. Mais, a súa pequena extensión e espesor, así como a súa situación topográfica, non permiten un desenvolvemento de acuíferos importantes.

Page 23: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

22

2.2.5.- HIDROLOXÍA

Tódolos cursos fluviais que discorren polo concello de Melide pertencen á conca do Río Ulla. Esta atópase limitada cara ao leste polos montes de Serra do Faro, Montes de Vacaloura e a Serra do Careón; cara ao norte pola Serra do Bocelo e os picos de Ferros, Fontecova e Fontefría. Cara ao sur os afluentes do Ulla parten da Pena de Francia, Serra do Testeiro e os picos de Candán, Suapica, Cabalar, Xesteiras e Fontebecha. A totalidade da conca do Ulla abarca unha superficie de 2803 Km². O carácter desta conca foi definido como dendrítico con drenaxe rectangular e textura grosa, o que indica un medio edáfico de alta permeabilidade e baixa escorrentía superficial. O Río Ulla percorre uns 131 Km dende o se nacemento nos Montes de Vacaloura, a uns 640 m de altitude, ata chegar á súa desembocadura na Ría de Arousa, pola poboación de Catoira.No seu tramo inicial o Ulla non presenta grandes pendentes e discorre suavemente ata chegar a unha ruptura no seu perfil na zona situada entre Castro Amarante (concello de Antas de Ulla, Lugo) e Basandre (Agolada, Pontevedra). É este brusco cambio na pendente o que marca o límite entre o curso alto e o curso medio do Ulla, e é a partir deste punto cando o río sigue un curso cunha pendente moderada ata a súa desembocadura. Sinalar que o Encoro de Portodemouros, que corta o curso do Ulla no seu percorrido polos concellos de Santiso, Arzúa, Agolada e Vila de Cruces (os dous últimos na provincia de Pontevedra), é explotado na actualidade como aproveitamento hidroeléctrico pola empresa Unión Fenosa. Os afluentes do Ulla marcan unha asimetría na que predomina a súa vertente sur, dominada polos ríos Deza e Arnego, máis longos e caudalosos que os da vertente norte. No territorio que nos ocupa, os principais ríos que atravesan o concello de Melide vanse unir ao Río Ulla xa sexa de forma directa, como o Rego Seco ou o Furelos, ou desembocando no Encoro de Portodemouros, como é o caso dos ríos Valverde, Boente e Iso. Todos eles presentan un percorrido de norte ao sur atravesando en territorio de Melide, cun curso practicamente rectilíneo e paralelo entre eles. De leste ao oeste, Melide aparece cruzado por:

- O Rego Seco ten o seu nacemento nas inmediacións da Serra do Careón e, tras atravesar lonxitudinalmente as parroquias do Meire e O Leboreiro, continúa o seu percorrido, marcando a fronteira entre as provincias da Coruña e Lugo, ata atoparse co Río Ulla na parroquia de Basadre, en Santiso.

Page 24: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

23

- El río Furelos nace a 700 m de altitude nas inmediacións do Marco das Pías (717 m) no termo municipal de Toques. Cando chega ao concello de Melide o seu curso marca o límite entre ámbolos dous concellos, para, a continuación, atravesa-la parroquia que leva o seu nome e constituír de novo fronteira con Santiso. Presenta un percorrido total de uns 26,2 Km dende o seu nacemento ata unirse co Río Ulla na parroquia de Basadre en Agolada. A totalidade do percorrido ao longo do termo municipal de Melide presenta tramos con interese hidroeléctrico, características que, de tódolos ríos do concello, só se dan neste.

- O Río Grande é o principal afluente do Furelos dentro do territorio de Melide, ao que se lle une tras marca-lo límite natural entre as parroquias de Gondollín, Os Ánxeles e Melide cara ao oeste coas de Folladela e Abeancos, cara ao leste. Os cursos que o forman, Rego de Pedrouzos, Rego das Figueiras e Rego Lavandeira, nacen nas inmediacións da Serra do Bocelo e únense para constituír un único curso que verte as súa augas no Furelos.

- O Río Catasol xorde ao se uni-las augas do Rego dos Pasos e o Rego de Albariño, ámbolos dous nacen na Serra do Bocelo e, tras atravesa-la parroquia de Xubial, forman o Catasol que continúa o seu curso cara ao sur do concello para se unir co Río Furelos.

- O Rego Cabazas e o Rego de Fontesagrada, ámbolos dous cun pequeno percorrido na parroquia de Campos e As Varelas, constitúen un único curso ao se adentar no territorio de Santiso e desembocar no Encorode Portodemouros.

- O Rego Valverde marca o límite entre as parroquias de Vitiriz e Barreiro no seu curso alto. A continuación percorre a parroquia das Varelas para entrar no concello de Toques, onde se une ao río Boente e xuntos desembocan no Encoro de Portodemouros.

- O río Boente atravesa de norte ao sur as parroquias de Maceda e Santalla, na que se lle une o Río Saville. Desemboca tamén directamente no Encoro de Portodemouros

- Os cursos do Rego de Portapiñeiras e do Rego de Rendal percorren de noreste a suroeste as parroquias de Golán e Orois para se unir xa en territorio de Arzúa e constituír un afluente do Iso.

- O Río Iso constitúe a fronteira natural entre o concello de Arzúa e as parroquias de Grobas e Baltar de Melide. Nace dentro do termo municipal de Boimorto e desemboca directamente no Encoro de Portodemouros tras percorrer uns 23 Km, dos que só unha pequena parte transcorren por Melide.

2.2.6.- CLIMATOLOXÍA

As condiciones climáticas da comarca de Terra de Melide son un reflexo das súas características topográficas: un escalonamento altitudinal que trae como consecuencia diferenzas principalmente no réxime de precipitacións.

Page 25: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

24

O concello de Melide sitúase no chanzo medio xa que a maior parte do seu territorio presenta unhas altitudes entre os 350 e os 700 m. O concello, ao igual que o resto da comarca, está encadrado no dominio climático oceánico, cun clima caracterizado por unha elevada pluviosidade (máis de 1500 mm) e humidade, e temperaturas frescas e máis contrastadas respecto ás costeiras, con certo grao de continentalidade.Trátase, en xeral do clima típico das terras centrais de Galicia, caracterizado por presentar valores de transición entre o típico clima oceánico da rexión costeira e o clima continental das montañas interiores. INFLUENCIA OCEÁNICA

Como é natural, o efecto moderador que a presenza oceánica exerce sobre as condiciones climáticas vese bastante diminuído tanto en Melide como no resto da comarca. Aínda así, esta influencia é apreciable nesta zona e pódese medir mediante os índices de oceanidade e de continentalidade, elaborados a partir dos valores de amplitude térmica, latitude e temperaturas medias de outono e primavera. Na comarca de Terra de Melide ámbolos dous índices toman valores medios con respecto aos valores do resto de Galicia. Así o índice de continentalidade sitúase na franxa de 10-15 respecto aos valores superiores a 20 que caracterizan ás zonas netamente continentais do sureste de Galicia e os valores inferiores a 10 da costa da Coruña. Por outra parte o índice de oceanidade abrande valores entre 20-30 cando na costa son superiores a 40 e nas zonas interiores de Galicia menores de 10.Con estes datos pódese dicir que Melide atópase no límite, en canto a influencia oceánica, que separa á Galicia costeira da interior. Esta influencia diminúe de noreste a suroeste, de tal forma que o límite entre elas pódese situar nas serras centrais, das que a Serra do Careón e os Montes do Bocelo forman parte. TEMPERATURAS

O réxime térmico vén determinado en primeiro lugar pola insolación recibida polo territorio. De xeito xeral e como referencia, o número de horas de sol en Galicia é unha da máis baixas de toda a Península Ibérica, situándose a media do territorio galego por debaixo das 2000 h/año. Os valores de insolación anual en Galicia aumenta ao longo do territorio seguindo a dirección noroeste-sureste, partindo de valores inferiores a 1600 h/ano ata supera-las 2200 h/ano. Neste gradiente, os valores de insolación de Melide sitúanse nunha zona intermedia de 1800-2000 h/ano, típica da franxa central de Galicia (dende a Costa da Morte cara a Lugo e parte de Ourense).A insolación repártese ao longo do ano de tal forma que é durante os meses de verán cando se rexistra o maior número de horas de sol e o mínimo rexístrase no inverno. En canto ás estaciones intermedias, é na primavera cando hai maior insolación respecto á rexistrada durante o outono.

Page 26: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

25

A temperatura media anual da comarca é duns 11ºC, aínda que con algunhas diferenzas entre a metade norte e a metade sur, á que pertence o concello de Melide. É no sur onde a altitude é menor o que favorece unhas temperaturas medias algo máis elevadas que na zona norte da comarca. Tanto as temperaturas medias máximas como as mínimas teñen valores temperados por efecto da influencia oceánica, aínda que xa se aprecia certo contraste térmico típico das terras do interior de Galicia. Así a amplitude térmica anual do territorio sitúase entre os 13-14ºC, sendo menor de 10ºC na costa e maior de 16ºC nas serras orientais. O período libre de xeadas oscila entre os 8 e os 10 meses na metade sur da comarca e menos de 5 meses na metade norte, que como xa se mencionou anteriormente, presenta unhas altitudes maiores, o que provoca que a amplitude térmica sexa maior e as temperaturas medias teñan valores algo máis baixos. Ao longo do ano, as temperaturas son suaves entre os meses de xuño ata setembro, o período de temperaturas máis frías (5-10ºC) é de xaneiro a marzo e pódese considerar frescas as temperaturas reinantes durante os meses de abril, maio e outubro. PRECIPITACIÓNS

As precipitacións rexistradas na comarca, aínda sendo elevadas, sitúanse entre os valores medios-altos de Galicia. A precipitación media anual oscila entre 1600-1800 mm e é consecuencia da topografía e cubicación xeográfica da comarca, aberta as masas de aire oceánicas que dende o suroeste se internan ata topar cos relevos da comarca. Tamén sobre as precipitacións pódense observar diferenzas debido ao escalonamento orográfico da comarca. Así as precipitacións son máis escasas na metade sur, que presenta altitudes máis baixas que na metade norte, onde se acadan precipitacións de máis de 1600 mm. VENTOS

A importancia dos ventos dominantes no clima dunha rexión vese reflectida na súa influencia sobre a temperatura e a humidade do aire. Os ventos dominantes na comarca son os de compoñente norte, asociados a un tempo de tipo anticiclónico. Son estes os ventos máis frecuentes durante os meses de primavera e verán, cando predomina unha grande estabilidade meteorolóxica con ceos despexados e ambientes moderadamente secos. Durante gran parte do outono e do inverno os ventos dominantes son os de compoñente sur. Arrastran masas de aire de orixe oceánico, polo que traen asociadas fortes precipitacións aínda que as temperaturas son moderadas. DATOS CLIMÁTICOS

A continuación amósanse os datos climáticos do ano 2004 tomados na estación meteorolóxica de Melide, pertencente á Rede de Estaciones Automáticas da Consellería de Medio Ambiente.

Page 27: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

26

ANO 2004 XAN FEB MAR ABR MAIO XUN XUL AGO SEP OUT NOV DECTª MEDIA (Cº) 8.4 7.3 8.0 9.5 12.8 18.3 17.8 17.1 16.6 12.2 8.9 6.8

Tª MAX (Cº)media 11.6 12.9 12.6 15.1 18.6 24.7 24.3 22.5 22.5 16.1 13.7 10.8

absoluta 14.7 19.9 21.0 26.3 29.5 30.4 32.9 28.0 27.7 24.6 16.9 16.1 día 31 5 16 25 18 16 24 1 28 3 20 14

Tª MÍN (Cº)media 5.2 2.7 3.8 4.7 7.9 12.9 12.3 12.5 12.2 8.8 5.2 3.2

absoluta -1.5 -2.9 -4.4 0.1 2.3 10.4 8.9 7.8 7.2 4.5 0.2 -1.1 día 22 21 2 10 8 20 12 21 15 26 18 9

PRECIP.(L/m2)

media 133 14 54 86 79 40 21 82 23 229 21 74 máxima 29.0 6.4 15.2 16.0 28.6 20.8 13.0 18.8 7.4 28.6 11.8 17.2

día 13 28 12 2 24 21 7 11 7 24 3 25 HUMIDADE RELATIVA

(%)

estándar 85 72 73 72 75 70 73 77 77 84 78 84 máxima 94 89 90 90 91 89 92 93 91 94 91 93 mínima 69 46 49 47 51 45 47 53 52 65 58 68

VENTO(m/s)

velocidade media 2.7 2.9 2.9 3.4 2.7 2.5 2.0 2.4 2.1 3.2 2.5 2.1

rachamáxima 16.4 19.5 17.7 18.9 21.1 32.3 18.7 24.5 20.9 29.8 30.5 19.2

PRESIÓN (hPa) 966 965 967 961 961 963 962 960 964 957 968 968

Nº DÍAS chuvia 20 3 11 10 11 6 5 12 7 22 4 13 xeada 5 7 3 0 0 0 0 0 0 0 0 3

CLASIFICACIONES CLIMÁTICAS

� THORNWAITE Esta clasificación baséase en diversos índices climáticos como o índice de humidade, índice de aridez, índice hídrico ou a evapotranspiración potencial.Segundo esta clasificación, na comarca de Terra de Melide, o clima caracterízase por un réxime de humidade de tipo perhúmido, cun contraste térmico de verán pouco acusado (mesotermo) e un escaso déficit de auga no verán.

� PAPADAKIS Este tipo de clasificación ten un punto de vista agroecológico do clima, caracterizándoo segundo o valor de factores que representan unha limitación para o desenvolvemento de determinados cultivos, como poden ser a temperatura media das mínimas absolutas, a estación libre de xeadas, a temperatura media das máximas e as mínimas, etc. Tendo en conta todos estes valores, segundo esta clasificación o clima da comarca atópase na unidade pirenaica húmida.

2.2.7.- VEXETACIÓN

Neste apartado vaise presentar unha visión tanto da vexetación potencial como da vexetación actual existente no termo municipal de Melide. Sinalar que de tódalas especies citadas neste apartado confeccionouse unha relación (Anexo I) co seu nome en castelán e en galego, se os teñen, para que sexan máis facilmente identificadas.

Page 28: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

27

A vexetación potencial é aquela que se instala nun determinado territorio resultante do equilibrio entre os diferentes factores ambientais (edafoloxía, clima, litoloxía…). Trátase, polo tanto, das comunidades vexetais máis desenvolvidas, en cuanto á complexidade da súa estrutura e seriación, que pódense dar nun determinado territorio. Por outra parte, a vexetación actual é a existente nun determinado lugar tras actuar sobre as diferentes etapas de desenvolvemento da vexetación potencial, os diferentes factores perturbadores, xa sexan antrópicos ou de orixe natural (incendios, labores agrícolas ou forestais, seca, asolagamentos…).COROLOXÍA

A coroloxía, como parte da bioxeografía, ten por obxecto estuda-la delimitación e as áreas de distribución das diferentes unidades taxonómicas dos seres vivos. No caso da flora, o concello de Melide está encadrada corolóxicamente nas seguintes unidades: Reino holártico

Rexión eurosiberiana Subrexión atlántica-mediaeuropea Superprovincia atlántica Provincia cántabro-atlántica Subprovincia astur-galaica Sector galaico-portugués Subsector lugués

VEXETACIÓN POTENCIAL

A descrición da vexetación potencial realízase en base ás series de vexetación características do termo municipal de Melide. As series de vexetación son as unidades bioxeográficas sucesivas que inclúen o conxunto de comunidades vexetais representativas de cada unha das etapas sucesionais. Segundo Rivas-Martínez no territorio do concello de Melide pódense caracterizar dous series de vexetación, correspondentes cada unha delas a un piso bioclimático diferente: piso montano e piso colino.

� Serie montana galaico-portuguesa acidófila do Quercus robur(carballeiras acidófilas). Nesta serie de vexetación a etapa madura estable correspóndese cun bosque de carballo (Quercus robur) cunha ceta densidade de sotobosque formado por arbustos leñosos e plantas vivaces. Adoitan desenvolverse estes bosques sobre solos de natireza ácida (esquistos ou granitos) e pobres en nutrientes.Estas formacións boscosas ocuparían a zona central do concello de Melide, entre os principais vales que sucan o territorio, acadando unha altitude entre os 500 e 800 m. Actualmente quedan escasos restos de estes bosques, limitándose a pequenas manchas ao longo e ancho do concello, rodeando masas de especies de medra rápida e formando parte dos límites das fincas.

Page 29: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

28

En canto ás matogueiras características desta serie trátase dos pionais ou xesteiras que adoitan se dispor rodeando o bosque. É unha matogueira que acada certa porte e altura constituída principalmente por especies leñosas que conforman unha etapa intermedia da serie entre o bosque e o pasto ou a matogueira de degradación de toxo e breixo. O piorno está formado maioritariamente por especies de Cytisus (C.striatus, C. scoparius ou C. multiflorus) ademais doutras leñosas como Genista florida subsp. polygaliphylla, Rubus lusitanicus, Adenocarpuscomplicatus, Erica arborea ou o fieito Pteridium aquilinum.Ao longo do desenvolvemento das diferentes etapas desta serie, pódese produci-la súa destrución total ou parcial, xa sexa por causas naturais como por outras derivadas da actividade humana. Neste caso a vexetación que se irá implantando tras esta destrución é a formada por unha matogueira de escaso porte e cunha elevada capacidade de expansión e subsistencia baixo condicións precarias. Trátase de matogueiras tipo toxo e brezo na que se entremesturan elementos tipicamente eurosiberianos (Ulex ou Daboecia cantabrica) con outros de tendencia mediterránea (Thymus caespititius). Na súa composición florística destacan, como é natural diferentes especies de toxo (Ulex minor, U. gallii subsp. breogani o U. europaeus) e breixo (Erica cinerea, E. umbellata ou Calluna vulgaris), ademais doutras pequenas matas leñosas como Halimium alyssoides, Thymus caespititius ou Tuberaria globularifolia e gramíneas do tipo de Agrostis vulgaris ou Pseudarrhenatherum longifolium.Sinalar, para finalizar, as especies bioindicadoras de cada unha das etapas desta serie: - BOSQUE:

Quercus robur, betula celtiberica, vaccinium myrtillus, saxifraga spathularis

- MATOGUEIRA DENSA:Cytisus striatus, citysus scoparius, cytisus multiflorus, genista florida, erica arborea, pteridium aqulinum

- MATOGUEIRA DEGRADADA:Daboecia cantabrica, ulex minor, ulex galli subsp. breogani, ulex europaeus, erica cinerea, erica umbellata, erica aragonenesis, calluna vulgaris

- PASTO:Agrostis capillaris, avenula sulcata, anthoxanthum odoratum

� Serie colina galaico-portuguesa acidófila do Quercus robur.Por debaixo dos 500 m de altitude, o bosque de carballos anterior é substituído por outro bosque, tamén dominado polo Quercus robur pero ao que se uniron outras árbores como poden ser o castaño (Castaneasativa), o loureiro (Laurus nobilis) ou o acivro (Ilex aquifolium) para conformar un bosque mixto típico das zonas máis baixas de Melide.

Page 30: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

29

Entre a flora acompañante deste bosque mixto ou fraga predominan herbáceas como Teucrium scorodonia, Hypericum pulcrum, Viola riviniana, Linaria triornithophora, Omphalodes nitida, Aquilegia vulgaris ou a xunqueira Luzula sylvatica. Tamén son frecuentes gramíneas como Holcus mollis ou fieitos como Asplenium onopteris.Todas estas especies conforman un sotobosque adaptado a condicións de elevada humidade, tanto no aire como edáfica, e escasa luz debido á cuberta formada polas amplas pólas e grandes follas de carballos e castaños.Hai, ademais, pequenas leñosas que conforman o estrato arbustivo máis ou menos denso e no que se poden atopar tanto elementos típicos da flora eurosiberiana como outras especies de tendencia claramente mediterránea. Entre os primeiros pódense destacar Pyrus cordata,Frangula alnus, Crataegus monogyna ou Corylus avellana, ademais da enredadeira Lonicera periclymenum que pecha máis a vexetación con a súa medra reptante. Como elemento mediterráneo pódese citar Ruscusaculeatus, Daphne gnidium, Arbutus unedo, Rubia peregrina ou Viburnum tinus.A matogueira de degradación que substitúe a esta formación boscosa correspóndese cun piornal de gran tamaño, con abundantes fieitos, silvas e toxos: Cytisus striatus, Ulex europaeus, Rubus lusitanica, Pteridiumaquilinum…Citar tamén a aparición de torgueira, tras fogos continuados nos que hai especies típicas da torgueira mediterránea ibero-atlántica, como Ulexminor, Genista triacanthus ou Cistus psilopsepalus, ademais doutros elementos constituíntes da torgueira cantabroatlántica como é Daboeciacantabrica ou Pseudarrhenatherum longifolium.Sinalar por último as especies bioindicadoras das diferentes etapas desta serie:- BOSQUE:

Quercus robur, Ruscus aquleatus, Pyrus cordata, Physospermum cornubiense

- MATOGUEIRA DENSA:Cytisus striatus, Ulex europaeus, Arbutus unedo, Rubus lusitanica

- MATOGUEIRA DEGRADADA:Daboecia cantabrica, Ulex minor, Erica cinerea, Halimium alyssoides

- PASTO:Agrostis capillaris, avenula sulcata, Anthoxanthum odoratum

VEXETACIÓN ACTUAL

A vexetación actual existente tanto no Concello de Melide como en toda Galicia, é o resultado de dous factores: por un lado a evolución natural da vexetación e polo outro a evolución da actividade humana. Todo isto configura unha paisaxe fortemente antropizada e transformada o que fai difícil encontrar pegadas das etapas maduras antes mencionadas da vexetación potencial do territorio.

Page 31: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

30

Os bosque orixinais sufriron numerosas alteracións e ten sido transformados ou substituídos por outro tipo de vexetación, desta forma en algunhas zonas do territorio podemos observa-lo predominio de algunhas das matogueiras de substitución (torgueiras, toxeiras) mentres que noutros desapareceron por completo (prados, cultivos forestais). A maior parte da superficie do concello está dedicada a actividades agrícolas, principalmente nos vales e ribeiras dos ríos, ao longo dos cales pódese observar que a vexetación orixinal ten sido substituída por prados dedicados á alimentación do gando. O que conforma unha paisaxe en mosaico onde os terreos cultivados e os prados alternan con pequenas manchas de vexetación orixinal, que queda relegada practicamente ás liñas que demarcan as fincas ou as ribeiras dos ríos. Existe, como no resto de Galicia, unha ampla superficie dedicada aos cultivos forestais, integrados tamén no mosaico que se describiu, xa que non adoitan ocupar grandes extensións, se non máis ben ao contrario foron ocupando terras noutra época dedicadas á gandería ou outro tipo de cultivos. As especies máis utilizadas como cultivos forestais son o poñeiro, principalmente Pinus pinaster e en menor medida o Pinus radiata, e o Eucalyptus camaldulensis.BOSQUES DE RIBEIRA

Como xa se mencionou as formacións boscosas aparecen de forma moi restrinxida no concello de Melide, esta limitación apreciase de xeito máis esaxerade nos bosques de ribeira que enmarcan os cursos fluviais. Estes bosques, no seu orixe, están constituídos principalmente polo ameneiro (Alnus glutinosa) e o freixo (Fraxinus excelsior) que conforman un ambiente sombrizo e húmido baixo en que se desenvolve un estrato arbustivo dominado por especies adaptadas á escaseza de luz e, sobre todo, lianas e enredadeiras como la hedra (Hedera helix) ou la madreselva (Lonicera periclymenum).Existe, ademais un estrato herbáceo constituído por fieitos (Osmunda regalis, Dryopteris dilatata ou diferentes especies do xénero Equisetum), herbáceas como Anemone nemorosa, diferentes Ranunculus, Angelica sylvestris, Aquilegia vulgaris, varias especies de Carex e diversas gramíneas.TURBEIRAS

No alto da Serra do Bocelo, na parte norte de Melide e continuando polos concellos limítrofes, existen formacións turbosas cuxa vexetación está formada principalmente por especies de ciperáceas, esfagnos e ericáceas higrófilas.Segundo se recolle en diferentes estudos estas turbeiras formáronse ao longo de dúas etapas: a primeira delas ligada ao incremento das precipitacións que tivo lugar cerca do final do período Atlántico e a súa situación topográfica, e a segunda etapa de formación está asociada principalmente á deforestación antrópica sufrida ao principio do período Subatlántico.

Page 32: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

31

As turbeiras atlánticas reflicten, mediante a composición dos restos vexetais que as forman e a análise polínica das mesmas, a existencia dunha densa vexetación arbórea con predominio de especies caducifolias, en concreto de carballeira. Noutro tipo de turbeiras, as subatlánticas, constátase a desaparición da cuberta arbórea de carballos e a expansión de vexetación dominada por ericáceas e herbáceas. A vexetación actual presente na Serra do Bocelo está dominada polas formacións de matogueira de substitución do bosque de Quercus robur que constituiría a etapa madura da serie xa descrita. Aparecen pequenos bosquetes alternando con zonas de matogueira, prados e algúns cultivos nas zonas máis baixas dos vales. ENDEMISMOS

Considérase endémica dun territorio aquela especie cuxa distribución non sobrepasa os límites dese territorio. Os endemismos son relativos, e dicir, teñen un marco de referencia, polo que poden darse endemismos locais, comarcais, rexionais, continentais, etc. Como xa se ten mencionado ao longo deste estudo, o substrato xeolóxico de rochas serpentínicas así como os solos derivados delas existentes en Melide, son uns dos poucos exemplos destes materiais de toda Galicia. Son, ademais, uns solos cunhas características peculiares sobre os cales desenvolvéronse unha serie de especies vexetais con tan alto grao de adaptación a estas condiciones, que a súa distribución xeográfica redúcese ao territorio de Melide e a Serra do Careón, son consideradas especies edafo-endémicas.De entre as especies endémicas presentes no entorno de Melide hai endemismos españois, galegos e comarcais. Delas as máis salientábeis son as especies ligadas ao ambiente serpentínico como Santolinamelidensis, Armeria merinoi e Leucanthemum gallaecicum. Outros endemismos son Sagina merinoi, Centaurea janeri subsp. gallaecica.Outra serie de especies endémicas presentan unha distribución máis ampla e forman parte da vexetación de breixos, turbeiras e zonas boscosas de Melide e redores. Entre as especies dos breixos de Sedum arenarium, Agrostis canina, Agrostis truncatula subsp. conmista, Anthoxantum amarum, Cytisus striatus, Linaria elegans, Narcissus asturiensis, Narcissus triandrus, Serratula tinctoria subsp. seoanei, Sesamoides canescens ePolygala lusitanica.Formando parte da vexetación de turbeira aparecen Carex durieui e Arnica montana subsp. atlantica. Dentro da flora acompañante nos bosques pódense atopar Anemone trifolia subsp. albida, Angelica laevis, Carex broteriana, Linaria triornitophora, Luzula lactea e Luzula sylvatica subsp.henriquesii. Para finalizar, indicar que no LIC Serra do Careón, cuxa parte sur pertence ao concello de Melide, citouse a presenza de Eryngium viviparum, unha planta acuática endémica do noroeste da Península Ibérica e do noroeste de Francia, catalogada como Especie Prioritaria en la Directiva 92/43/CEE (Directiva Hábitat).

Page 33: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

32

ÁRBORES SINGULARES

Na vila de Melide existen dous exemplares de cedros do Atlas (Cedrusatlantica) plantados no antigo Convento dos Padres Pasionistas que na actualidade foi derribado e substituído por un complexo residencial para a terceira idade. Ámbalas dúas arbores datan do ano da fundación do convento, no 1910. Presentan un bo estado de conservación, aínda que hai que sinalar o obstáculo para o seu desenvolvemento que supón os dous castaños de Indias (Aesculus hippocastanum) que se plantaron na súa parte traseira. Ambos cedros, debido á medra e o entrelazado das súas pólas máis baixas, acabaron por formar unha soa estrutura de forma máis ou menos piramidal.Aínda que os dous exemplares pertencen á mesma especie, Cedrus atlantica, o que presenta unha cor verde azulado pertence á variedade de xardín `Glauca´ e o outro de cor verdoso, é do tipo silvestre.

ANEXO: Especies vexetais

Nome científico Nome Galego Adenocarpus complicatus Piorno Agrostis canina Agrostis capillaris Agrostis truncatula subsp. conmista Leiburiña Agrostis vulgaris Alnus glutinosa Ameneiro Anemone nemorosaAnemone trifolia subsp. albida Angelica laevis Angelica sylvestris Herba da sarna Anthoxantum amarum Antoxanthum odoratum Lesta Aquilegia vulgaris Paxariños Arbutus unedo Érbedo Armeria merinoi Arnica montana subsp. atlantica Herba cheirenta Asplenium onopteris Avenula sulcata Betula celtiberica Bidueiro Calluna vulgaris Queiruga Carex broteriana Carex durieui Buño Castanea sativa Castiñeiro Centaurea janeri subsp. gallaecicaCistus psilopsepalus Carpaza Corylus avellana Abelaira Crataegus monogyna Estripo Cytisus striatus Xesta moura Cytisus scoparius Xesta Cytisus multiflorus Xesta branca Daboecia cantabrica Queiruga maior Daphne gnidium Trovisco

Page 34: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

33

Nome científico Nome Galego Dryopteris dilatata Erica aragonenesis Erica arborea Uz branca Erica cinerea Carpaza Erica umbellata Carroucha Eryngium viviparum Eucalyptus camaldulensis Frangula alnus Sanguiño Fraxinus excelsior Freixo Genista florida subsp. polygaliphylla Piorno Genista triacanthosHalimium alyssoides Carqueixa Hedera helix Hedra Holcus mollis Herba trigueira Hypericum pulchrum Ilex aquifolium Acivro Laurus nobilis Loureiro Leucanthemum gallaecicumLinaria elegans Linaria triornithophora Paxariños Lonicera periclymenum Bigorda Luzula lactea Luzula sylvatica Narcissus asturiensis Narcissus triandrus Omphalodes nitida Osmunda regalis Physospermum cornubiense Pinus pinaster Piñeiro do país Pinus radiata Piñeiro de Monterrei Polygala lusitanica Pseudarrhenatherum longifolium Pteridium aquilinum Fento Pyrus cordata Pereira brava Quercus robur CarballoRubia peregrina Rubus lusitanicus SilvaRuscus aculeatus XilbardeiraSagina merinoiSantolina melidensisSaxifraga spathularis Sedum arenarium Serratula tinctoria subsp. seoanei Sesamoides canescens Teucrium scorodonia Seixebra Thymus caespititius Tomentelo Tuberaria globularifolia Ulex europaeus Toxo arnal Ulex gallii subsp. breogani Ulex minor Toxo gateño Vaccinium myrtillus Arando Viburnum tinus Viola riviniana

Page 35: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

34

2.2.8.- FAUNA

En cuanto á fauna de Melide e a súa comarca pódese dicir, de maneira xeral, que está constituída polas especies típicas da zona centro de Galicia, aínda que moitas delas viron diminuído o seu número pola presión humana, xa sexa pola caza como pola destrución dos seus hábitats. Trátase neste apartado do conxunto da fauna de vertebrados máis frecuente na comarca, sinalando, se é o caso, a inclusión dalgunha das especies en catálogos de protección. Citouse a presenza de 10 especies de anfibios na comarca, principalmente distribuídos pola vexetación de torgueiras húmidas e terreos turbosos. Entre as especies máis comúns presentes en Melide cabe citar á píntega rabilonga (Chioglosa lusitanica) e a ra da veiga (Discoglossus galganoi)ambas incluídas na Directiva Hábitat coa categoría de “especies protexidas” e catalogadas como de “interés especial” no Catálogo Nacional de Especies Amenzadas.Alytes obstetricans: sapiño comadrón Bufo bufo: sapo común Chioglosa lusitanica: píntega rabilonga Discoglossus galganoi: ra da veiga Rana iberica: ra patilonga Rana perezi: ra verde Salamandra salamandra: salamántiga Triturus boscai: limpafontes Triturus helveticus: pintafontes palmado Triturus marmoratus: pintafontes verde RÉPTILES

Frecuentes nos terreos secos, como torgueiras secas ou roquedos. Citáronse 7 especies na comarca, das cales Lacerta monticola e Lacertaschreiberi están incluídas no Anexo II e IV da Directiva Hábitat, segundo o cal deben ser obxecto de medidas protectoras do seu hábitat así como catalogadas de “estritamente protexidas”. Anguis fragilis: escáncer común Coronella austriaca: cobra lagarteira común Lacerta monticola: lagartixa da serra Lacerta schreiberi: lagarto das silvas Natrix natrix: cobra de colar Podarcis bocagei: lagartixa galega Vipera seoanei: víbora de Seoane PEIXES

Nos ríos da comarca de Melide están presentes poboaciós estables de Anguilla anguilla (anguía), Salmo trutta fario (troita) e Chondrostoma polylepsis (boga). Esta última incluída no Anexo II da Directiva Hábitat, así como catalogada como “en peligro de extinción” segundo o Catálogo Nacional de Especies Amenazadas.

Page 36: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

35

AVES

A práctica totalidade das aves presentes na comarca e no concello de Melide están incluídas nalgunha das listas de protección vixentes en España, xa sexa a Directiva Hábitat, o Convenio de Bonn sobre a Conservación das Especies Migratorias, o Convenio de Berna relativo á Conservación da Vida Silvestre e o Medio Natural en Europa ou o Regulamento CITES que regula o Comercio de Especies Ameazadas de Fauna e Flora Silvestres. De tódalas especies da avifauna citadas, 5 delas están incluídas na lista U.I.C.N (Unión Internacional para a Conservación da Natureza) para España, en diferentes categorías. Como “vulnerable”, é dicir que entrarían na categoría de “en perigo” de non se tomar medidas de protección, están consideradas Circus pygargus e Streptopelia turtur. Na categoría de “rara” atópanse as especies que presentan poboacións pequenas con certo risco, é a categoría á que pertence Parus caeruleus e como “insuficientemente coñecida” están clasificadas Accipiter gentilis e Falco subbuteo, o que significa que faltan datos para considerala nunha categoría con un maior grao de protección. Accipiter gentilis: azor Aegithalos caudatus: ferreiriño subeliño Alauda arvensis: laverca Alcedo atthis: martiño peixeiro Alectoris rufa: perdiz rubia Anas platyrhynchos: alavanco Apus apus: vencello común Athene noctua: moucho común Buteo buteo: miñato Certhia brachydactyla: gabeador común Cinclus cinclus: merlo rieiro Circus pygargus: rapina cincenta Columba palumbus: pombo torcaz Corvus corone: corvo viaraz Coturnix coturnix: paspallás Cuculus canorus: cuco Delichon urbica: andoriña do cu branco Dendrocopos major: peto real Emberiza cia: escribenta riscada Emberiza cirlus: escribenta liñaceira Falco subbuteo: falcón pequeño Falco tinnunculus: lagarteiro peneireiro Fringilla coelebs: pimpín común Gallinula chloropus: galiña de río Garrulus glandarius: pega marza Hippolais poluglotta: fulepa amarela Hirundo rustica: andoriña común Motacilla cinerea: lavandeira real Oriolus oriolus: ouriolo Parus ater: ferreiriño común

Page 37: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

36

Parus caeruleus: ferreiro bacachís Parus cristatus: ferreiriño cristado Parus major: ferreiriño abelleiro Passer domesticus: pardal común Passer montanus: pardal orelleiro Phyloscopus collybita: picafollas común Pica pica: pega rabilonga Prunella modularis: azulenta Regulus ignicapillus: estreliña riscada Saxicola torquata: chasco común Serinus serinus: xirín Sitta europaea: piquelo azul Streptopelia turtur: rula común Strix aluco: avelaiona Sturnus unicolor: estorniño negro Sylvia atricapilla: papuxa das amoras Sylvia communis: papuxa común Sylvia undata: papuxa montesa Troglodytes troglodytes: carrizo Turdus philomelos: tordo galego Tyto alba: curuxa común MAMÍFEROS

Dos mamíferos que habitan na comarca de Melide, dous merecen especial atención: o rato de almizcle (Galemys pyrenaicus) e a lontra(Lutra lutra).Ámbalas dúas teñen a categoría de “estritamente protexida” polo Convenio de Berna e están incluídas nos Anexos II e IV da Directiva Hábitat o cal significa, respectivamente, que deben ser obxecto de medidas especiais para a conservación do seu hábitat e que se trata de especies “estritamente protexidas”. No caso da lontra trátase dunha especie “vulnerable” no ámbito español e o rato ten a clasificación de “rara”, segundo as categorías da U.I.C.N.Canis lupus: lobo Capreolus capreolus: corzo Felis sylvestris: gato bravo Galemys pyrenaicus: rato de almizcle Genetta genetta: xeneta Lepus capensis: lebre Lutra lutra: lontra Martes martes: garduña Meles meles: porcoteixo Mustela nivalis: donicela Mustela putorius: furón Oryctolagus cuniculus: coello Sus scrofa: porco bravo Vulpes vulpes: raposo

Page 38: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

37

2.2.9.- FIGURAS DE PROTECCIÓN AMBIENTAL

Parte do territorio de Melide, en concreto a súa parte suroriental, está incluída no L.I.C. Serra do Careón, pertencente á proposta galega da Rede Natura 2000.A totalidade do L.I.C. inclúe tamén aos concellos de Santiso, Toques, Friol e Palas de Rei, abarcando unha superficie total de uns 6662 Ha. Trátase, en xeral, dun territorio pertencente á rexión bioclimática Atlántica e que se caracteriza por un sistema montañoso de baixa altitude e pendentes suaves.O máis representativo deste Espazo Protexido é a presenza de rochas ultrabásicas serpentinizadas que, como xa se ten destacado anteriormente, inclúe as parroquias de Furelos, O Meire e O Leboreiro dentro do L.I.C. Dentro do termo municipal de Melide, de tódolos hábitats descritos para o L.I.C. Serra do Careón hai que destaca-la presenza de dous deles, asociados á presenza de rochas básicas e ultrabásicas serpentinizadas: torgueiras secas europeas e torgueiras húmidas atlánticas de zonas tempadas. A continuación se realiza una descripción general de estos hábitats basada en la definición del Manual de Interpretación de Hábitats de la Unión Europea.

� Brezales secos europeos. Son brezales mesófilos o xerófilos desarrollados sobre suelos podsólicos en zonas de clima atlántico o subatlántico planas o con un relieve suave. Dentro de este hábitat se ha definido un subtipo de brezal iberoatlántico perteneciente a las alianzas Daboecenion cantabricae, Ericenion umbellatae, Ericenion aragonensis o Gesnistion micrantho-anglicae. En este matorral aparecen diferentes especies de Erica, Ulex y Cistus, como pueden ser Erica umbellata, Erica aragonensis, Erica cinerea, Cistus salvifolius, además de otras como Calluna vulgaris.

� Brezales húmedos atlánticos de zonas templadas. Son brezales higrófilos de áreas de clima oceánico templado, sobre suelos semiturbosos o desecados, con vegetación perteneciente a las alianzas Genistionmicrantho-anglicae y Ulicion minoris.

Se pueden citar entre las especies que conforman este matorral Ericaciliaris, Erica mackaiana, Erica tetralix, Euphorbia polygaliphylla, Genistaanglica, diferentes especies del género Sphagnum, Ulex minor.

Page 39: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

38

2.3. ACHEGAMENTO HISTÓRICO E PATRIMONIO CULTURAL 2.3.1.- RESEÑA HISTÓRICA3

“Inzada de mámoas, abondosa en castros, rica en achádegos de machados de bronce e de xoias aureas, a terra de Melide tiña que atraguer

necesariamente a atención dos afeizoados ás cousas prehistóricas e aínda provocar a curiosidade dos estudosos que viviran en rexión tan rica en

lembranzas do pasado.” FLORENTINO L. CUEVILLAS

A TERRA DE MELIDE4

Os restos arqueolóxicos máis antigos encontrados ata a data, industrias líticas do Hachelense, indícannos que a ocupación do territorio galego tivo lugar nalgún momento anterior ó Paleolítico. A intensa ocupación Neolítica do territorio que hoxe coñecemos como Terra de Melide, parece indicar que xa con anterioridade, o home paleolítico fixera acto de presenza no territorio de Abeancos. A forma de vida destes antigos poboadores corresponderíase cunha densidade de poboación reducida, que de forma itinerante e estacional aproveitarían os recursos animais, vexetais e minerais dun territorio. Estas sociedades de cazadores-recolledores estarían compostas por varias familias distribuídas en bandas de non máis de 50 individuos, cunha marcada diferenciación do traballo por sexos e constancia de ritos e actividades sociais. O fin das glaciacións trae consigo a aparición dunha nova forma de vida na que as sociedades comezan a exercer un certo control sobre o medio natural. O proceso de Neolitización, consistente no paso dunha economía depredadora e recolledora a unha economía produtora, é un fenómeno histórico que en Galicia identificase co Megalitismo. A Cultura Megalítica está definida dende o punto de vista arqueolóxico, pola existencia de varios miles de túmulos megalíticos ou mámoas diseminadas por toda a nosa xeografía, unha arquitectura funeraria para a inhumación colectiva sita cronoloxicamente entre o 3.500 e o 1.500 a.C. Estes serían os primeiros poboadores dos que temos constancia na Terra de Melide, como testemuñan os numerosos restos, entre os que destacan: Forno dos Mouros do grupo de mámoas da Moruxosa, o grupo de Penalonga, Penacoba, Mámoas de Carracedo, Xan Antón, Morcegueiro, Mámoa de pachín, Campo Grande, Mámoa de Segade, Mámoa do Renso, grupo de mámoas de Rechinol, do Barreiro, as Mamoiñas, grupo de mámoas da Madanela, Mámoa de Abeancos, o grupo de Serantes... Os espolios, as tarefas do agro, a explotación forestal son a causa de que non queden moitos restos visibles destes enterramentos prehistóricos, que na súa orixe tiñan forma aproximada de casquete esférico cunha planta circular ou elíptica.

3 Voz “MELIDE” en Gran Enciclopedia Galega. CARRILLO LISTA, P. El Arte Románico en Terra de Melide. Ed. Deputación da Coruña. 1997.4 A TERRA DE MELIDE. Seminario de Estudos Galegos. Edicións do Castro. 1978. A Coruña

Page 40: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

39

Están compostas por unha estrutura circular que pode ser só de terra, pedras ou pedras e terra; en ocasións ten a base delimitada por un anel peristáltico. Con frecuencia o sedimento do túmulo está cuberto por unha coiraza de pedras encaixadas entre si. Algunhas mámoas albergan no seu interior estruturas megalíticas, cámaras de grandes pedras de forma poligonal, que ocasionalmente dispoñen dun corredor de acceso, concepto de monumentalidade e enterramento colectivo. Outras en cambio, de pequenas dimensións non acollen ningún tipo de estrutura interior, o que parece indica-la perda da monumentalidade e do enterramento colectivo. Estas últimas serían tumbas individuais dunha cronoloxía máis avanzada que as anteriores. As dimensións van dende os escasos metros de diámetro por un de alto, ata case corenta por dous de altura.O esforzo social e o despregamento artístico desenvolvido nas tumbas e a deposición de obxectos valiosos no interior indícannos a existencia dunha sociedade organizada, con persoal especializado na construción con megálitos. A importancia concedida ós ritos funerarios ten un valor simbólico, posiblemente relixioso. Estas comunidades megalíticas son as responsables da primeira arquitectura monumental do territorio setentrional e da expansión da agricultura e gandería, iniciada probablemente no Mesolítico. Establecen un certo tipo de asentamento e modifican de modo importante e permanente a paisaxe, humanízana con tumbas ben visibles, canteiras, zonas deforestadas e redes de camiños vinculadas cos intercambios entre as distintas comunidades. Deixan en definitiva a pegada específica do humano, da cultura fronte a unha natureza que a partir de agora será sometida a pasos axigantados. No aspecto social percíbese unha maior xerarquización e unha maior tensión bélica entre os grupos. Os tradicionais enterramentos colectivos son substituídos por enterramentos en cistas individuais de pequenas dimensións sen túmulo, nas que era frecuente depositar xoias e armas que nos indican a importancia e desenvolvemento do prestixio social e do contexto guerreiro. O fin do megalitismo mestúrase co inicio do descubrimento dos metais, na Idade do Bronce a procura de metais propicia as actividades mercantís entre diversos puntos da península.Durante a Idade do Ferro desenvolveuse en Galicia a Cultura Castrexa(finais do Bronce s. VII a. C), esta supón a aparición dun tipo específico de asentamento: o castro e por ende, os primeiros asentamentos verdadeiramente estables. Entre os asentamentos castrexos do concello destacan: Castro Pedro, Castro de Santalla ou das Conchadas, Castro de Paraños, Castro de Donide, Castro de Marrás ou do Convento de Varela, Castro de Pedrouzos, Castro de Baltar, Castro de San salvador, Castro de Corbelle ou Eira dos Mouros, Castro de Barreiro, Castro de Melide, Castro de Meire, Castro de Piñor, Castro de Moldes, Castro de San Cosme, Castro de Sta Mª de Campos, Castro das Varelas...

Page 41: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

40

¿Qué factores inducen ás poboacións do noroeste peninsular ó asentamento en recintos castrexos? Tradicionalmente faise responsable deste novo panorama cultural ó influxo de poboacións indoeuropeas que a comezos do século IX a. C. fan a súa aparición na Península e que se identifican co mundo dos celtas. Estes grupos foráneos e minoritarios, faríanse co poder e fusionaríanse coa poboación autóctona. Ata a data, o rexistro arqueolóxico non revela ningunha pegada da invasión celta. Fronte á teoría invasionista, outros autores cren que a propia evolución das sociedades do Bronce Final (agricultura estable máis desenvolvida, aparición dun novo instrumental de ferro que obriga a un modo de traballo máis especializado e estable, influencias fenicias que establecen lazos comerciais, ambiente social xerarquizado e belixerante que necesita recintos fortificados...) o que desencadearía o xurdimento do mundo castrexo.A cultura castrexa caracterízase dende o punto de vista arquitectónico por un tipo peculiar de asentamento: o castro. Situados habitualmente na zona limítrofe entre os terreos aptos para a labranza e o monte. O seu tamaño é moi variable, con planta circular e un perímetro defendido por murallas e valado, fosos, terrapléns... Ata a romanización, non existe planificación urbanística e no interior acumúlanse casas de planta redonda e elíptica. Os numerosos restos arqueolóxicos de vivendas castrexas contrasta cun rexistro case inexistente das súas necrópoles, formadas por urnas nas que se depositaban as cinzas dos defuntos. A cerámica e a metalurxia son de tipoloxía variada, e entre os metais preciosos, o ouro foi utilizado con notable abundancia. A economía castrexa descansa sobre unha base fundamentalmente agrícola de tipo cerealeiro e gandeiro (porcino, bovino, caprino...) cunha forma de produción familiar. A recolección estacional de froitos xunto á pesca e o marisqueo completan a dieta. Hai que destaca-lo predominio de carballeiras fortemente humanizadas, das que se obtería madeira e un importante aporte nutricional, as “landras”. A minería é outro piar da súa economía, e dela derívase unha notable actividade comercial entre os distintos poboados, e tamén a larga distancia, principalmente co sur da península. Utilízase a chamada “Vía da Prata” queunía Tartesos co Duero e dende aquí a través do Bierzo e o Val do Sil ou retomando a ruta costeira, arribar a Galicia. A sociedade castrexa caracterízase pola ausencia de estado, a cohesión social lógrase a través da coalición ou o enfrontamento entre poboados. Os galaicos son un pobo moi involucrado na actividade bélica e isto implica unha sociedade xerarquizada, baseada probablemente no arroxo e valor persoal, “ethos” guerreiro. Os seus asentamentos fortificados ademais de apoiar esta idea teñen un significado de prestixio e poder intercastral.En canto á relixión, Estrabón relátanos que os galaicos realizaban sacrificios de animais e incluso prisioneiros, estes actos de culto relacionados con “Ares” e a existencia dos “Lares Viales”, coñecidos a través de fontes romanas, indícannos un tipo de relixión politeísta cunha certa correspondencia con outros panteóns do mundo indoeuropeo.

Page 42: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

41

A romanización é un proceso de larga duración, a través do que os elementos indíxenas do mundo castrexo irán absorbendo progresivamente os elementos da cultura romana ata quedar integrados nela. Este proceso de aculturación ten lugar despois do sometemento pola forza dos pobos galaicos por parte do Imperio de Roma. A incorporación de Galicia ó Imperio Romano ocorre de forma tardía e incompleta. Gallaecia, é un topónimo romano que designa a provincia máis occidental de Hispania. O propio Augusto chega ata Gallaecia para por punto final ás operacións militares de conquista que rematan no ano 19 a. C. Baixo o dominio de Roma as terras de Melide quedaron na circunscrición do Convento Lucense percorridas pola Vía XIX ou algún dos seus ramais. Na Terra de Melide cabe salientar a existencia dun campamento militar de época romana, denominado A Cidadela, no concello de Sobrado dos Monxes. A presenza do campamento neste lugar débese a motivos estratéxicos, control de paso a Lugus Augusti. Grazas ás tégulas atopadas con marcas sabemos que unidade militar estaba neste campamento. As marcas consisten nuns selos rectangulares con esquinas redondeadas ca inscripción: COHIC, CPC, CIC, que poden corresponder ás Cohors I Celtiberorum. Estas Cohors coñecemolas a través dunha fonte escrita coñecida como Noticia Dignitatum. Unha vez abandonado o campamento é ocupado por poboación civil xermánica. Os intereses básicos de Roma en Galicia foron a explotación das riquezas mineiras, o mantemento da “Pax Romana” dentro dos límites do Imperio e o abastecemento de soldadesca para as súas lexións. Para lograr estes tres obxectivos prodúcese unha organización territorial a través dunha densa rede viaria, que comunica as explotacións mineiras co resto do Imperio. Ó longo destas calzadas situábanse mansións para o abastecemento e asueto dos viaxeiros. Algúns historiadores sitúan en Ponte Furelos a Mansión Brevis, da Vía XIX de Braga a Astorga, ou Itinerario Antonino Outras construcións relacionadas coas vías romanas son as pontes, moitas das pontes medievais que hoxe se conservan solen ter unha orixe romana, como pode selo caso da Ponte sobre o río Seco. A romanización de Gallaecia caracterízase basicamente polo sincretismo das dúas culturas, as populi, comunidades indíxenas mantéñense nunha sociedade galaico-romana que continúa habitando os castros, practicando o mesmo tipo de agricultura, na mesma paisaxe... mentres se implanta unha administración de base conventual, imponse progresivamente o latín, concédese o ius Latii e novos deuses amplían o panteón galaico... Segundo Tranoe, habería que falar “dunha converxencia entre o dinamismo local e as contribucións exteriores”.A chegada dos pobos xermánicos no ano 409, pon fin ó mundo romano e á súa estrutura político administrativa. Despois dun escuro período de predominio visigótico sobre Galicia e trala invasión musulmá, que a penas deixa ningún rexistro, iníciase unha etapa de repoboación do territorio, durante os séculos IX e X, na que se poñen as bases do que pode considerarse un réxime señorial e unha sociedade feudal.

Page 43: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

42

Estas bases estarían asentadas sobre as vilae galaico-romanas, sistema de explotación agrícola, practicado fundamentalmente en época baixorromana, que xunto cun maior desenvolvemento das cidades e a aparición do cristianismo, modifican substancialmente a paisaxe histórica de Galicia. Polo Concilio de Lugo, celebrado no ano 569, o convento lucense quedou dividido en once condados, entre os que estaba a terra de Melide ou de Abeancos, por aquel entonces dividido entre os condados de Dorra (Monterroso, Lugo) e Ulloa (Palas de Rei, Monterroso e Antas de Ulloa, os tres na provincia de Lugo). A primeira mención documental sobre esta comarca atopase na dotación que Odoario, bispo de Lugo, fai a esta Igrexa no ano 747. Nela o prelado emprende a repoboación de varias vilas de dito territorio e nomea á terra de Abeancos en dúas ocasións. Melide aparece por primeira vez documentado nun diploma do mosteiro de Sobrado “Melidi”, entre os anos 958 e 968. Un segundo documento, de 1017, cita a Milierata, en Aveancos, por razón de doar a raíña Elvira, dúas igrexas en dito lugar á catedral de Santiago. O longo das dúas centurias seguintes fan referencia á vila diversos documentos, inda que neles a grafía do topónimo, experimenta modificacións:Milide, Melide, Melidi, Milidi. No ano 787, os presbíteros Froilán e Leodulfo e o clérigo Pascasio fundaron o mosteiro de San Xulián de Corio, que logo pasou a coñecerse como San Xulián de Frades e Santa Basilisa. Este cenobio situábase na vila de Palacio, nas proximidades do río Pella. Por doazón de Dona Mayor e Don Suero Gutiérrez, o mosteiro foi incorporado o de Sobrado no ano 1149.Algúns autores sitúan en Melide, nas ribeiras do río furelos, unha batalla contra o exército mahometano acaudillado por Abdalá ben Melik, que tivo lugar no ano 812, mentres que outros localizan este feito preto de Chantada. Nun diploma de Alfonso II o Casto do ano 832, recollese a dotación que fai o rei á recen erixida catedral de Oviedo. Grazas a ela, a diocese ovetense incorpora terras e comarcas de territorios que pertencían á de Lugo, entre os que se atopaba Abeancos. Pero dada a distancia que as separaba da capital asturiana, o rei ordenou que permanecesen baixo a xurisdición de Lugo. A cambio, Alfonso II concedeu á diocese lucense as cidades de Braga e Ourense cos seus territorios e familias, ata que “fueran poseídas por los cristianos y volviesen a su propio esplendor” . Co establecemento da sede dumiense en San Martiño de Mondoñedo (xa que a sede de Braga tamén fora arrasada) o rei Alfonso II dispuxo a dotación correspondente, concedéndolle a Mondoñedo a xurisdición de Trasancos, Abeancos e Pruzos cos seus termos ata a auga de Junqueras máis as igrexas de Seaia, por onde corre a auga ata o monte Neni. Os conflitos entre os señores feudais acadan o protagonismo dos anos centrais do século X, durante o reinado de Ramiro II, firmouse un convenio entre os condes Gimeno Díaz e Arias Aloitez referente os condados de Abeancos e Cornado, que dividiron polo rego Iso.

Page 44: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

43

Neste documento plasmase un acordo entre ambos señores referente á cuestión do consogrerium: en virtude desta práctica, os homes dun determinado señor e pertencentes a un territorio particular podían ir casar o outro distinto e establecerse no mesmo seguindo a condición dos seus respectivos sogros. No ano 952, Ordoño III deu á diocese de Santiago o condado de Cornado e, no 956, o seu irmán e sucesor, Sancho I, o de Bembexo. Sisnando II fixo a mesma división polo Iso co conde Gonzalo Menendi, que tiña o condado de Abeancos. San Rosendo, que sucede a Sisnando a fronte da sede compostelá, aprobou o reparto co seu sobriño Munio González e ata tempos de San Pedro de Mezonzo respectáronse estes límites.No ano 998, o bispo de Lugo Don Pelayo fixo unha doazón na que se nomean lugares da Terra de Melide: as vilas e igrexas de Beigondo ou Bergondo, Boente e Paradela, entre outras. No reinado de Alfonso V os condes de Abeancos, Don Diego e Don Ramiro González, metéronse nos condados de Cornado e Bembexo sen respectar a fronteira do Iso. O rexente de Don Alfonso, Menendo González, investigou e tratou de vindicar os homes que dende o condado de Abeancos pasaran os de Cornado e Bembexo. O entón bispo compostelán, Pelayo II Díaz, apelou o rei, tal e como desprendese dunha escritura que se conserva nun Tumbo da catedral compostelá. O rei fallou no seu favor unha vez considerado o pacto feito en tempos de Ramiro II. No Diploma de Alfonso V do ano 1007, restablécense os vellos límites dos condados de Abeancos, Cornado e Bembexo, tal e como se estipulara en tempos de Ramiro II. No ano 1017, a raíña Dona Elvira doou á Igrexa de Santiago varias vilas e facendas en Abeancos e en Montes, mercadas por mil soldos en mulos, mulas, cabalos e preciosos panos. O preito ca Igrexa de Oviedo. No ano 1071, o bispo Vistriario de Lugo e o de Iria, Cresconio, acudiron o rei de Galicia, Don García, pedíndolle que mandase restaura-la Igrexa de Braga. O rei accedeu a esta petición e nese mesmo ano, antes de ser destronado e desterrado, a Igrexa Bracarense estaba restaurada e provista dun pastor. En canto á sede auriense, existe un privilexio concedido polo rei Don Sancho e a súa irma Elvira, polo que se restaura a Igrexa de Ourense en 1701.Ourense e Braga quedaran baixo a tutela da Igrexa lucense ata que foran restauradas, a cambio, Alfonso II concedera á Igrexa de Oviedo unha serie de territorios entre os que se atopaba Abeancos, unha vez restauradas ambas sedes, eses territorios deberían ser reintegrados a Lugo. Se a devolución non se producía Lugo vía moi minguado o seu territorio xa que unha gran parte do mesmo doarano os reis de Oviedo e León, e unha vez restauradas, Ourense e Braga recuperaban a súa autonomía.

Page 45: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

44

Ante este panorama, a Igrexa de Lugo decidiu reclamalas recorrendo á autoridade papal, feito que ocasionou o inicio dun preito entre este bispado e o de Oviedo que durou nada menos que sesenta anos. Po mor desta reclamación, o bispo de Lugo Don Amor acudiu a Clermont, onde o Papa Urbano II convocara un concilio en 1095. A reclamación de Don Amor consta nunha Bula de Urbano II dirixida o bispado de Lugo (documento pontificio máis antigo do Bulario lucense): “Y recurriendo a Nos vuestro venerable hermano Amor, obispo de Lugo, se ha quejado de que después de la restauración de las Diócesis sobredichas, las parroquias de él son detentadas por vuestras Iglesias: Por lo cual os dirigimos los presentes escritos, mandándoos que, contentos con vuestros términos, dejeis a la Iglesia lucense sus limites, cuales se sabe que los tuvo en la antigüedad, y no los invadais en lo sucesivo, y que no creais que habeis de elufir la sanción canónica si, fundados en el regio poder, atropellais las disposiciones de los Cánones”. No documento de Urbano II exprésase a cláusula que aparecía no Diploma de Alfonso II do ano 832, é dicir, que as parroquias segregadas de Lugo volverían a ser entregadas a esta diocese se as de Braga e Ourense eran restituídas.No ano 1098 foi nomeado bispo de Lugo Pedro II. A súa primeira preocupación foi a de por fin ó litixio da devolución das parroquias pertencentes ós territorios lucenses, entre os que se atopaba o de Abeancos. Don Pedro presentou ós bispos Martín de Oviedo e Gonzalo de Mondoñedo o Rescripto de Urbano II, pero estes non só desobedeceron o Papa, senón que incluso desprezaron o documento en presenza do legado pontificio, o cardeal Rainiero, quen posteriormente sucedeu a Urbano II co nome de Pascual II. Don Pedro, ó vela desobediencia dos dous prelados, acudiu de novo a Súa Santidade. A resposta do pontífice non se fixo esperar e dirixiu un escrito a Don Pedro no que lle indicaba que ordenase de novo a aqueles bispos que, ou ben restituían o que era da Igrexa de Lugo ou ben, comparecesen en audiencia ante o Papa xuntamente cos bispos lucenses antes de empezar a seguinte coáresma. O 22 de abril de 1110, Pascual II envía outra carta ós bispos de Oviedo e León na que, tras referirse o resultado nulo do seu predecesor, dicíalles que pola súa tardanza en obedecer á autoridade papal perderan o seu dereito sobre a causa de litixio e ordenáballes que devolveran a Lugo as igrexas que constaba lles pertencía. En caso dalgunha dúbida, Pascual II estableceu que se someteran a xuízo dos bispos de Compostela e Ourense. De novo fíxose patente a desobediencia dos bispos de Oviedo e León.Don Pedro III, nomeado bispo de Lugo en 1114 trala renuncia de Pedro II, enviou unha embaixada o Romano Pontífice, Calixto II con motivo da continuación deste preito. Na Bula deste Papa, que comeza cas palabras de Justis votis, e está datada en Letrán o 5 de febreiro de 1123, confírmanse tódolos lugares e igrexas dos termos antigos que entraban en preito da diocese de Lugo, entre os que se encontra Abeancos, declarándoos baixo a protección da Santa Sede.

Page 46: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

45

En 1120 fíxose a división de bens episcopais e canónicos, pola que se lle concederon á mesa capitular os de Bolaño, Chamoso e algunhas das comarcas que entraban no preito.En 1120 Lugo veu devoltos estes territorios, se non todos si parte deles, inda que Oviedo os volvera a ocupar posteriormente. A Bula de 1123 é a solemne ratificación e confirmación dos dereitos da Igrexa de Lugo sobre as parroquias en preito. No Concilio de Carrión do ano 1130, dispúxose a devolución a favor de Lugo de todos estes territorios ata que o legado do Papa resolvese definitivamente. Esta disposición foi en vano. No ano 1145 o Papa Eugenio III dirixiu dende Viterbo unha carta ó clero e o pobo de Lemos, Sarria, Chamoso, Páramo, as dúas Meiras, Navia de Suarna, Burón, Valonga, Camba, Elma (Asma), e Abeancos. O motivo da misiva era que, o bispo Martín de Oviedo debía cumprir a orde do Papa transmitida polo seu legado, o cardeal Humberto, que presidira o Concilio de Carrión. Deste modo, o ovetense devolvera os territorios que Lugo demandaba como seus, polo que Eugenio III ordenaba ós fieis que obedecesen e reverenciasen ó bispo de Lugo como seu prelado e pastor das súas almas. De novo, en 1148, o Papa volve a intervir mandando unha carta a Martín de Oviedo, que volvera a tomar posesión destas terras, ou ben nunca chegou a desocupalas. O Pontífice confesase desgustado pola desobediencia do bispo ovetense fronte á autoridade dos legados apostólicos, o cardeal Humberto e o cardeal Guido, polo que lle dispón que restitúa sen demora a porción de Diocese que despoxou á predita Igrexa, e deixe a esta posuíla pacificamente ata que unha concordia ou sentencia canónica remate a controversia.O emperador Don Alfonso VII outorga no ano 1151 un privilexio no que fai unha carta de doazón a Deus, á Igrexa de Santa María de Lugo e ó bispo Don Guido e os seus sucesores, da diocese que se disputaban as Igrexas lucense e ovetense por chegar a coñecemento de que, efectivamente, correspondían á Igrexa de Lugo. O rei estipula que a Igrexa de Lugo compensaría á de Oviedo e, a súa vez, o rei recibiría tamén unha contía. E dicir, o rei recibía trescentos marabedís do bispo de Lugo e, cando fixese a permuta que xa pretendera entre ambas Igrexas compensaría cas súas propias regalías á de Oviedo. Abonando nese momento, o bispo de Lugo ó rei outra cantidade xa estipulada. No Concilio de Salamanca doa no 1154 acádase un acordo, Don Alfonso VII outorgou privilexio polo que cedía á Santa Igrexa de Oviedo o castelo de Suarón, realengo entre o Navia e o Ove, e as Regueras, entre o Navia e o Nalón, en compensación polas parroquias que lle litigaba Lugo. Noutro diploma confírmalle á Igrexa lucense os territorios disputados: as dúas Neiras, Valonga, Froilán, Chamoso, Sarria, Lemos, Brosmo, Saviñao, Páramo, Asma, Camba, Dozón e Abeancos. Deste xeito, volveron os citados territorios, entre os que se atopa Abeancos, á diocese de Lugo.

Page 47: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

46

A permuta de Alfonso IX. En 1201 o rei Alfonso IX, concedeu o mosteiro de Sobrado, para a súa enfermería, a décima parte das rendas do burgo de Melide, doazón que confirma no ano 1213. O 20 de abril de 1209, Don Alfonso levou a cabo unha permuta coa Igrexa de Santiago; en lugar do castelo de Atalaya (Cáceres) que o rei quería doar á Orde de Santiago, entregou á mitra compostelá a fortaleza de Saniurgio(San Xurxo), sobre o monte Pindo, na parroquia de San Mamede de Carnota (Muros, A Coruña), cuxos dominios xurisdicionais comprendían as terras de Carnota, Entines, Xallas, Barcala e Céltigos. A posesión deste castelo ocasionou grandes dispendios militares á Igrexa compostelá, xa que era o punto de mira das intrigas dos nobres galegos. A oposición dos cabaleiros locais manifestábase continuamente de forma violenta, posiblemente instigados pola vella casa condal de Traba con xurisdición naquelas terras dende facía varías xeracións. Por mor desta situación, o arcebispo compostelán Don Pedro Muñiz solicitou o rei a permuta de dito castelo. O 9 de setembro de 1214, Alfonso IX concedeulle a Terra de Abeancos, tamén limítrofe co señorío de Santiago. A extensión deste territorio era notable; incluso comprendía o mosteiro de San Antoíño de Toques e a xurisdición do burgo de Melide. Grazas a este documento pódese reconstruír os antigos límites da Terra de Melide ou territorio de Abeancos, os “termos antigos”: ó norte, Cruces e confines que o separan das terras de Sobrado e Dormeá; ó sur, o río Ulla, dende Portum Bobibus (Ponte Campaña) ata a desembocadura do río Iso; ó leste, as terras que o separan da de Narla, e ó oeste, o río Iso. Alfonso IX menciona neste diploma que accede á permuta que o arcebispo lle solicita en favor da paz e utilidade da Igrexa de Santiago, paz que, a causa da situación provocada pola posesión do castelo de San Xurxo, verase alterada a mans dos nobres máis poderosos do reino. Anos máis tarde, o arcebispo compostelán Don Pedro Muñiz deu en feudo a Don Gonzalo Núñez de Lara a Terra de Abeancos. En troques, este nobre fíxolle homenaxe e xuramento de ser fiel vasalo e fregués da Igrexa de Santiago. O Papa Inocencio II confirmou esta permuta. Don Gonzalo Núñez de Lara pertencía á poderosa familia castelá do mesmo nome. Este liñaxe entronca con poderoso clan nobiliario dos Traba: Dona Teresa Fernández, filla do conde Don Fernando Pérez de Traba, contrae matrimonio co conde Don Nuño Pérez de Lara. Deste xeito, os Lara comezaron a ter intereses en Galicia. De feito, un dos fillos do matrimonio, Nuño Núñez de Lara, tivo a pertegueiría da Terra de Santiago. Tras quedarse viúva, Dona Teresa contraeu segundas nupcias co rei Fernando II, co cal o poder dos seus fillos en Galicia acrecentouse aínda máis. A un deles, Gonzalo Núñez, Don Pedro IV Muñiz outórgalle a tenencia da Terra de Abeancos, tentando de evitar novos conflitos.

Page 48: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

47

O preito con Mondoñedo. A fins do século XIII xurde unha nova disputa, nesta ocasión coa Igrexa de Modoñedo. Dende finais do século XI a Igrexa de Modoñedo recibira doazóns nos territorios de Monterroso, Abeancos, Dorro, Asma e Novelúa. No ano 1062, Don Pedro I, bispo de Lugo e Don Aloito, bispo de Mondoñedo, levaran a cabo unha permuta pola cal a mindoniense cedía a Lugo as igrexas, homes e tributos deses territorios. En troques, Lugo cedíalle as igrexas que tiña na Terra de Ballestar (Bestar) e que formaban parte do antigo condado de Superata. Sen embargo no ano 1156, o Papa Adriano IV pon baixo protección da Sede Apostólica unha serie de posesións pertencentes á Igrexa mindoniense onde volven a aparecer como pertencentes a Mondoñedo as igrexas de Abeancos, Sarria ademais de outras noutros territorios. O bispado de Lugo reclamaba como súas unha serie de igrexas de Abeancos: San Pedro e Santa María de Melide, San Román (San Pedro de San Román), Villa Antime (Vilantime), San Martiño de Villa Meos (San Martiño de Moldes), Santiago de Linares (Liñares), Santa María de Nouela (Novela), San Vicente de Barco, San Martiño de Golpes e Santa María de Vimenzo (Vimianzo). O 25 de agosto de 1285, presentáronse en Ourense os procuradores da Igrexa de Lugo e Mondoñedo, xa que este cabido eran o árbitro que dirimiría o preito. O arcebispo Don Tello de Braga nomeara como xuíces delegados o Mestre Pedro, arcediago de Limia, e a Don Suero González, arcediago de Búbla, sendo rexeitados polos procuradores de alegando que había “sociedad” ou irmandade entre as Igrexas e Lugo e Ourense. O día seguinte o procurador de Lugo presentou un documento polo que o arcebispo de Braga daba comisión os arcediagos mencionados para que dirimisen canonicamente a cuestión da pertenza das igrexas disputadas a unha ou outra diocese.Non se coñece ningún documento posterior no que figuren en posesión da Igrexa de Lugo ningunha das igrexas de Abeancos que este bispado reclamaba, polo que deberon quedar baixo a xurisdición do mindoniense. O territorio de Abeancos non só foi motivo de disputa entre os distintos bispados galegos, senón tamén fonte de conflitos entre personaxes da nobreza.En 1308 o arcebispo de Santiago, Rodrigo de Padrón, obtivo do rei Fernado IV un diploma, en virtude do cal se eximía a Melide, xuntamente con Padrón, Caldas, Pontevedra, Redondela e Noia, do pago de “yantares”,salvo cando o rei fora á terra. Rodrigo de Padrón, en 1316, deu a tenencia da vila de Melide a Fernán Fernández de Abeancos e a Teresa Sánchez, por unha pensión de mil marabedís de ouro, ca condición, ademais de ser a tenencia soamente vitalicia, de cercala dun bo muro, como o que estaba comezado, e de cercar tamén o Castelo, edificando no mesmo unha torre de tres pisos. Fernán Fernández de Abeancos alcanzará notoriedade no arcebispado seguinte por ser mediador, en unión de frei Gonzalo de Zas, entre o arcebispo don Berenguel e os burgueses de Santiago; foi un dos signatarios do acordo do 27 de setembro de 1320.

Page 49: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

48

Tras ser consagrado arcebispo, Berenguel de Landoira chegou a Melide o día 12 de novembro de 1318 e aquí permaneceu uns dez días; a esta vila foron a cumprimentarlle e a negociar sobre a difícil situación na que se atopaba a diocese, o adiantado de Galicia, infante Felipe, e o pertegueiro, Alfonso Suarez de Deza. Don Berenguel, durante a súa estancia na Corte de Valladolid, solicitou e obtivo privilexio para levanta-las murallas e para que se pagase portádego. Desta época data a concesión de foros á vila de Melide. En 1372 construíuse, no lugar que hoxe ocupa convertido na igrexa parroquial, o convento do Sancti Spiritus da Terceira Orden de San Francisco, anteriormente situado na Rúa Principal, xunto a igrexa de San Pedro, Descoñécese a data da súa primitiva fundación, que parece deberse a varios cabaleiros da comarca, irmáns terceiros que se concertaron para costea-las obras; en todo caso xa existía en 1325. Polo ano 1372 o notario de Melide Fernán López e a súa dona Aldara González doaron algunhas casas a frei Alonso de Mellid (personaxe ilustre da época que traballou na extinción do cisma de Avignon e fundou en Santiago os conventos de Santa Cristina da Pena e Santa María a Nova) para que edificase, no seu segundo emprazamento, o convento de Melide. Tamén doaron outros bens, ordenando que se fixera un hospital para pobres e peregrinos á porta do mosteiro, con doce leitos cuádruples, e que se dese esmola diaria de doce pans.A importancia de dito convento, ademais de ser por algún tempo a principal sede da Orde en Galicia, radicou en ser unha grande escola de cultura e moralidade, e un elemento de prosperidade para a vila o longo do s. XV. O triunfo de Enrique II nas crises dinásticas xurdidas á morte de Alfonso XI significou o relevo da aristocracia en Galicia. Aparecen novas liñaxes e familias que adquiren unha significación social e política que antes non tiñan, entre elas os Ulloa, que se converterán na liñaxe preponderante en Melide durante o século XV. Igrexas e mosteiros sufrirán ás primeiras de cambio a poutada desta nova nobreza que loita sen escrúpulos por ampliar a área do seu poder. Vasco Ulloa, ó casar coa filla de Alonso Suárez de Deza, membro dos Churruchaos, adquiriu as terras de Deza, Borraxeiros, Orcellón e Abeancos, as encomendas dos mosteiros de Acibeiro e Orria e outras pertenzas en Tabeiros. No ano 1400 o arcebispo de Santiago Lope de Mendoza absolveu a Gonzalo Ozores de Ulloa das censuras en que incorrera pola sentencia do arcebispo Juan García de Manrique, rehabilitándoo a el e a súa descendencia confirándolle a tenencia de Grobas, en Abeancos. Gonzalo Ozores de Ulloa, por testamento do ano 1402, instituíu herdeiros ós seus fillos Isabel, Lope e Gonzalo: a Lope, que estaba casado en primeiras nupcias ca sobriña do Arcebispo, Leonor de Mendoza, adxudicoulle, entre outros bens, as terras de Monterroso e Ulloa, a casa de Pambre (logo adquirirá posesións en Abeancos en virtude de testamento outorgado en 1440 por Pedro Vázquez de Insua, que o morrer sen sucesión, legoulle a Lopo Sánchez de Ulloa os seus coutos de Abeancos); e a Gonzalo as herdades da terra de Abeancos, e a casa de Groba.

Page 50: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

49

Sancho Sánchez de Ulloa, conde de Monterrey, fillo de Lope e da súa segunda muller Inés de Castro (con sepultura, o mesmo que Lope, no Sancti Spiritus) apoderouse das terra de Abeancos, tomou a Lope Sánchez de Moscoso, conde de Altamira, as terras de Aveancos e Borraxeiros; auxiliado Lope por Don Diego de Andrade e Sancho por o arcebispo de Santiago, xuntáronse na ponte da Siolla “e se falaron sete por sete e cada parte... e hubieron los señores mui recias palabras, diciendo por Don Diego de Andrade al Conde Don Sancho que fasta que alargase a Borraxeiros e Abeancos nunca tendría paz con el y pondría todas sus fuerzas contra el, de manera que antes que partieran se hizo el desembargo”. Este desembargo efectuouse o 22 de xuño de 1470, en Orcellón, por sentencia dada por Pedro Álvarez de Sotomayor, Diego de Lemos e Gómez Velázquez de Valcárcel, en representación do conde de Lemos.Pero non foron estas as únicas intromisións de Sancho Sánchez de Ulloa na terra de Abeancos; do seu testamento, outorgado en 1480, despréndese que se apropiara de posesións de Vilar de Ferreiros: “manda restituír la torre de Moreda, vasallos, rentas, que había sacado a Juan Sotomayor hijo (sic) del Mariscal, Suero Gómez de Sotomayor”. En 1467 reuníronse en Melide os xefes irmandiños e acordaron poñerse en contra do arcebispo Alonso de Fonseca e de Sancho Sánchez de Ulloa, fuxidos a Castela. Durante o levantamento os Irmandiños derribaron a fortaleza do Castelo e as murallas da vila, obras comezadas, como se sabe, en tempos do arcebispo de Rodrigo de Padrón. Baseándose en declaracións de testemuñas no preito entre os arcebispos Juan Tabera contra Alonso de Fonseca: “o castelo tiña unha vara de casa de catro ou cinco pisos, parte de cantería e a outra de cachotería. Ó pé desta vara de casa había máis casas e palacios de moradores, terreñas, onde moraban ou vivían servidumes... Na parede, grosa, que rodeaba estas casa, habías moitas torres cubertas e ameadas que servían para a defensa da fortaleza e da vila”. Outros testemuñas do preito permítennos coñecer os autores da acción e o seu modus operandi. Alonso García de Parga declara que foron autores do feito Lope Pérez de Muxía, Pedro Bermúdez de Montaos, Bernal Eáns, Lope Pérez, Sueiro Pérez e outros cabaleiros; Gonzalo de Sobrado declara que Lope Pérez e o conde de Trastamara derrubaron unha esquina, quedando tres esteos; derrubaron tamén o peitoril dos muros, as casas de dentro e do redor da fortaleza e as murallas da vila. Posteriormente, Sancho Sánchez de Ulloa pretendeu reconstruí-la fortaleza, pero sen dúbida as disposicións dos Reis Católicos sobre esta materia fixéronlle cambiar de propósito, e ca pedra da fortaleza levantou a igrexa do Sacti Spritus. O 25 de Xulio de 1520 o emperador Carlos V pasou pola vila, e descansou nela un día enteiro. Poucos meses despois, o 4 de decembro, reuníronse en Melide, baixo a presidencia do arcebispo de Santiago, vinteún personaxes que representaban ó principal da nobreza e alto clero de Galicia, para tratar asuntos relacionados ca postura a tomar por Galicia con respecto a Revolta dos Comuneiros en Castela e na Xunta de Tordesillas.

Page 51: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

50

Entre os catorce acordos que tomaron, destacan concorrer con tódalas forzas, cando foren requiridos, a sufocar o levantamento das Comunidades de Castela, pero ó mesmo tempo, como non querían seguir o voto que dera Zamora na Xunta de Tordesillas, suplícaselle a Súa Alteza e ós seus gobernadores que concedera a Galicia voto nas Cortes como o tiñan as cidades casteláns, que se establecera na Coruña, como en Sevilla, a casa de contratación da especiaría e outras casas de produtos das Indias e que se revisaran novamente os agravios expostos nas Cortes da Coruña para se remediar. Unha das tarefas que máis preocuparon a os arcebispos de Santiago durante o século XVI, foi o recobro das xurisdicións da Igrexa que estaban alleadas ou usurpadas. Así, en 1530 a dignidade arcebispal da cidade do Apóstolo gañou carta executoria no Supremo Consello de Castela e, en virtude dela, foille devolto o señorío da vila e xurisdición de Melide. Frei Antonio de Guevara, bispo de Modoñedo, aforou a Fernando e Castro “el préstamo que se dice de Mellide de Abeancos”, polo que se tiña que pagar anualmente cinco mil marabedís de moeda usual, segundo documento outorgado en Valladolid o 9 de agosto de 1538. En tempos do bispo de Mondoñedo Don Diego de Soto e por mandato seu erixiuse o Arcedianato de Melide, que quedaba entre as dioceses de Lugo e Santiago. Con esta elevación, o Arcedianato de Melide pasou a selo máis moderno dos de Mondoñedo, ó menos ata finais do século XVIII. En 1554 o arcebispo Juan de Toledo celebrou con Fernando Ruiz de Castro, marqués de Sarria, unha concordia pola que lle cedeu as terras de Deza, Ulloa e Aveancos a cambio da pensión dunha hacanea que debía ofrecer tódolos anos o 27 de decembro, festividade de San Xoán Evanxelista.En 1575 o arcebispo de Santiago descríbelle deste xeito a vila de Melide ó rei: “un pobo duns cen veciños, a maior parte deles taberneiros, do señorío temporal da mitra compostelán e xurisdición eclesiástica de Mondoñedo”.O cardeal Hoyo, na Acta de Visita de 1608 asegura: “a vila de Mellid ca súa xurisdición está a nove leguas de Santiago e en medio do Reino. Ten 400 vasallos. Vale como mil reais o Xuíz” Na visita do bispo de Mondoñedo do ano 1613 declaran as testemuñas “que la dha villa y fel tiene 50 vez”. Tense constancia que no século XVII xa eran de gran sona as feiras de Melide. Favorecidas pola situación xeográfica da vila, tramo importante do Camiño de Santiago nun cruce de camiños no centro de Galicia. Estas feiras potencian unha importante industria artesanal da que Melide foi un dos primeiros gremios do país, que reunía a zapateiros, curtidores e outros profesionais da pel na Confraría de Santa Catalina. Segundo os especialistas, a primeira noticia que se ten deste gremio databa do ano 1421, xa que aparece a Irmandade Xeral de Gremios e Confrarías de Santiago. Esta dedicación ten a súa continuidade no tempo e así no século XVIII, en Melide destaca unha incipiente industria de zapateiros, curtidores e panadeiros, cuxa actividade aínda se conserva na comarca.

Page 52: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

51

Un dos feitos sociais máis salientables do século XVII melidense foi a fundación da Obra Pía de San Antonio polo arcebispo Mateo Segade Bugueiro. Mediado o século XVIII a poboación da vila contabilizaba 64 veciños; a finais do mesmo, e computando o anexo de Santa María ascende a 100. Unha das características destacadas dos seus veciños era a súa relixiosidade: para a poboación indicada existían dúas igrexas e tres capelas, así como as confrarías do Santísimo Sacramento, Nosa Señora do Carme, Santa Catalina, Ánimas e San Roque. No tocante ó ensino, polo ano 1797 só se contaba ca escola de primeiras letras da Obra Pía de San Antonio. Durante o Antigo Réxime as parroquias do concello de Melide pertencían as xurisdicións de Abeancos, Boente, Furelos e Melide, todas elas da provincia de Santiago, e dentro da xurisdición de Santo Antoíño de Toques que pertencía á provincia de Lugo. Na división do concello emanada das Cortes de Cádiz, no territorio municipal aparecían dous concellos, Abeancos e Melide, mentres que na nova división de 1836 queda tan só o de Melide coa configuración actual. En canto á administración, e de acordo cos foros do s. XIV, aínda era competencia do arcebispo de Santiago designar dous alcaldes da terna que se lle propoñían. Pola súa parte os veciños elixían procurador xeral, tendo un o concello e outro a xurisdición. As xuntas de distrito celebrábanse dende tempo inmemorial no claustro baixo do mosteiro do Sancti Spitirus; as xuntas do concello, na praza, atrio ou alpendre de San Pedro previa convocatoria a toque de campa; nas freguesías celebrábanse no atrio respectivo, ou na sancristía no caso de choiva, previa convocatoria dos mordomos.Tamén designaba o arcebispo ó escriban de número e ó xuíz. O xuíz tiña facultade para nomear tenente e dous ministros, un dos cales facía de alcalde do cárcere. Constituíase a audiencia na casa dun veciño, en quendas anuais entre os do estado xeral, nela tiñan unha arca, con tres chaves, onde se gardaban os padróns e as ordes mandadas da capital da provincia. En materia tributaria e polo que respecta ó viño e regueifas que se pagaban o arcebispo cando pasaba pola vila, substituíronse polo servizo chamado de mula e culler, que a mediados de século ascendía a 73 reais e 8 marabedís; os restantes tributos substituíronse polo dereito de alcabalas, que na mesma data ascendían a 1219 reais. En virtude dunha orde do ano 1737 dada por Juan Antonio de España e Luna, alcalde máis antigo e xustiza ordinaria da cidade de Santiago e a súa xurisdición, os mordomos da cada freguesía convocaban no concello os veciños, e procedíase o nomeamento de dous deles para que fixesen o reparto e elaborasen o Padrón. Por costume da vila de Melide non se mesturaban no reparto fidalgos e plebeos, as listas iniciábanse polos primeiros. O pobo tiña a obriga do repartimento do diñeiro do servizo chamado ordinario, dar aloxamento, arranxar camiños, fortes, pontes, facer carreteiras, alardes e demais cargas do concello.

Page 53: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

52

O tributo do viño desapareceu en 1764, ano en que se acordou pasase a cargo do taberneiro, que tiña o estanco do viño. Ademais destes tributos satisfeitos ó arcebispo, pagábaselle o rei o chamado “tributo de pedido”. Mentres tanto o agro permanecía ancorado no pasado, nas freguesías de Melide e Santa María tiñan 14 labregos propietarios e 24 arrendatarios ou parceiros; a mediados do século introduciuse o cultivo do millo e da pataca. A industria contaba con dous cortadores de carne, dous ferreiros, dous carpinteiros, un guarnicioneiro, un perruqueiro, once zapateiros, oito curtidores e seis pousadas para peregrinos e estudantes. O comercio era escaso porque case tódalas mercadorías estaban estancadas. Celebrábase, dende moi antigo, feira o último domingo de cada mes (polo acordo municipal de 1915 estableceuse outra o día 15); os mercados celebrábanse tódolos domingos, e a partir de mediados do s. XIX, tamén os xoves. A posta corría ata Palas e existía unha estafeta. Durante a guerra da Independencia os paisanos da comarca combateron na propia vila ós franceses, baixo as ordes do padre Conde e do párroco de Santa María do Val, Juan García Losada. Impedindo a libre comunicación das tropas francesas entre Lugo e Santiago. Sostiveron contra elas dous combates: o 28 de maio de 1809 o cura do Val, a fronte dos seus paisanos sorprendeu na vila a unha partida de Dragóns do Rexemento número 17, ó que fixeron retirar tras causarlles seis mortos e facerlles varios prisioneiros. Como represalia, o mariscal Ney enviou o Xeneral Marconet a fronte de mil infantes e setecentos soldados de cabalería para talar e abrasar a vila e a súas inmediacións. O cura do Val, reunindo os seus fregueses e os de parroquias inmediatas, o 18 de xuño de 1809 entaboou combate, contra o invasor francés por espazo de nove horas, logrando rexeitalos e poñelos en fuga ata que pasaron a ponte de Lugo, que cortara para maior seguridade. Ó día seguinte fixo correr ata o Xeneral Sampaio, un prego de gran importancia interceptado os franceses e que o Xeneral Marchand dirixía o Xeneral Marconet. Ó ser proclamada raíña Isabel II, o preito dinástico entre as dúas ramas borbónicas traduciríase nun cruento enfrontamento armado. En Melide case tódolos antigos realistas pasáronse o carlismo, recibindo axudas do clero e de membros da fidalguía rural, por exemplo, de José Quiroga, a quen o Goberno tivo en prisións o secuestroulle os seus bens. A partir de febreiro de 1834 comeza a actividade do carlismo na área Sobrado-Melide-Arzúa,promovida pola partida do ex oficial do Rexemento de Castela, Antonio López, a quen se lle une dende o primeiro momento Ramón Ramos. O 14 de maio de 1835 uníronse tamén tres xoves frades do convento do Sancti Spiritus, un deles, frei Saturnino Enríquez, alcanzaría renome ó mandar, á morte de López, a súa propia partida chamada “Batallón La Constancia”.Foi un dos máis temibles rebeldes e o Goberno chegou a poñer prezo a súa cabeza en 40.000 reais, suma tan só superada pola que se ofrecía pola de Juan Martínez Villaverde, o ex cura de Freixo e arcediago de Melide.

Page 54: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

53

O goberno, considerando a importancia estratéxica de Melide, e quizais por estimar á vila como un dos principais focos do carlismo, ordenou acuartelar forzas no suprimido (a finais do ano 1835) mosteiro do Sancti Spiritus, ordenou levantar un forte na porta principal da igrexa, outros dous na fachada e parte posterior da casa reitoral, barricadas en distintas rúas que conducían o reduto. O 16 de marzo de 1836, os 800 homes das combinadas partidas de López e Martínez Villaverde caeron sobre a guarnición e, tras cinco horas de loita, levantaron o sitio ante a proximidade dunha columna do Rexemento de Liña Nº 16. Pouco a pouco a facción de López (ca supresión do Capitán Xeneral Morillo dos conventos e mosteiros onde os rebeldes tiñan o seu principal refuxio) vese acurralada; o 9 de Xulio de 1836 morre Antonio en Cordeiro (Boimorto). Por sentencia ditada en Santiago o 11 de Xulio de 1836 ordenouse despezar os cadáveres de López e do seu asesor Andrés Mañá e expoñer os seus anacos en varias vilas; o tenente de alcalde de Melide certificaba o 15 de Xulio: “colocouse no sitio máis público desta vila un brazo do rebelde Don Antonio López”. O comandante militar da praza oficiaba na mesma data que por estar moi podre a perna de Mañá, que debía ser exposta en Sobrado, ordenou que se lle dese sepultura no cemiterio de Melide.A partir de 1869 iniciase unha nova fermentación do carlismo, creándose a efectos de proselitismo e propaganda o Casino Católico de Melide. Nunha primeira fase adopta, conxunturalmente, a estrutura dun partido político. Máis tarde actuarán, sen moita incidencia, algunhas partidas. O arciprestado de Abeancos tiña, en 1858 segundo a memoria demostrativa de Luciano Sánchez Osil, vintecinco curas párrocos, corenta e sete igrexas e once capeláns. A finais do século XIX. O bispo lucense Gregorio María Aguirre leva a cabo o Arranxo Parroquial da diocese. Entre os territorios que foron obxecto deste Arranxo figurou o arciprestado de Abeancos. Dentro del víronse afectadas un número determinado de igrexas que estaban baixo a autoridade do bispado lucense, mentres que outras parroquias pertencían a Mondoñedo. Este Arranxo Parroquial fora previsto no articulo 24 do Concordato asinado entre a Santa Sede e a raíña Isabel II o 16 de marzo de 1851, inda que xa se lle prestara atención dende a segunda metade do século XVIII. Na Acta Capitular do 6 de xullo de 1885, reflíctese que o bispo pide a colaboración do cabido para efectuar o Arranxo. A resposta foille favorable indícaselle que el mesmo escolla as persoas que considere máis convenientes para colaborar no proxecto. Inmediatamente emprendeu unha larga visita pastoral, recorrendo tódolos territorios da diocese e tomando conta do estado dos mesmos e do seus bens. Na Acta Capitular do 14 de novembro de 1889, sometese á consideración do cabido o proxecto do Arranxo do arciprestado de Abeancos. O Auto definitivo de aprobación deste expediente foi asinado o 9 de agosto de 1890. O 12 de xullo de 1891, obtívose o real Decreto de Graza e Xustiza, dado en San Sebastián. Nesta mesma cidade, en agosto de 1891 outorgouse a Real Cédula Auxiliadora, e o 9 de setembro do mesmo ano, asinouse o Decreto para a súa entrada en vigor a partir do 1 de novembro de 1891.

Page 55: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

54

A principal consecuencia que tivo o Arranxo para o arciprestado de Abeancos foi que a conversión en curatos principais ou únicos A Capela e Zas de Rei. Esta situación mantívose ata a reorganización das dioceses españolas, acordada co artigo IX do Concordato entre a Santa Sede e o goberno español o 27 de agosto de 1953. O 17 de outubro de 1954, Pío XII asina a reorganización da diocese de Mondoñedo. Deste modo, a Vigairía de Melide, xunto cas súas seis parroquias, máis dúas igrexas filiais de Mondoñedo na provincia de Lugo, pasaron o bispado de Lugo. A importancia histórica destas terras ponse de manifesto na publicación "Terra de Melide", do ano 1933, polo Seminario de Estudos Galegos, na que participaron figuras senlleiras da cultura galega, como Otero Pedraio, Vicente Risco, Florentino L. Cuevillas, Antón Fraguas, entre outros.

2.3.2.- O CAMIÑO DE SANTIAGO5

Cara ao ano 813, prodúcese un dos feitos máis relevantes do medievo galego, e de maior importancia futura: a “invención” do corpo do apóstolo Santiago o Maior. Un eremita chamado Pelayo, descubre os restos dun pequeno edículo, avisa a Teodomiro, Bispo de Iria Flavia e este “encontra”o sepulcro de Santiago xunto cos dos seus discípulos. A noticia propágase velozmente pola cristiandade e comezan as peregrinacións. A partir do s. IX a peregrinación queda marcada co nome do Apóstolo Santiago. Este extraordinario acontecemento produciu un movemento imparábel de todo o mundo cristián ata Compostela, que non só adquire unha hexemonía absoluta entre os centros españois de peregrinación, como os sepulcros dos santos mártires, senón que se converte nun dos primeirísimos de toda a cristiandade. Multitudes inmensas de toda Europa diríxense cara a Santiago de Compostela a través das rutas de peregrinación que viñan a confluír no que deu en chamar Camiño Francés, todos eles con numerosos itinerarios secundarios. Todo esta peregrinación a Compostela foi, ó amparo da motivación relixiosa, un auténtico vehículo para as máis diversas concepcións ideolóxicas, culturais e artísticas. O móbil máis puro da peregrinación e a devoción, inda que tamén debeu ser a menos frecuente. O normal era que na peregrinación se buscasen a satisfacción das culpas, o cumprimento dun voto feito nun momento de grave perigo ou o alivio de enfermidades físicas. Outras causas que se deron na Idade Media e en momentos posteriores foron as derivadas da costume de incluír nos testamentos mandas piadosas, como o envío de peregrinos a diferentes santuarios entre eles o de Santiago para que redundase en favor da alma do testador ou dos seus parentes. Outro tipo de peregrino era aquel que unía ó fin piadoso do viaxe o desexo de coñecer outras xentes e terras alleas. Ó lado destes peregrinos existiron outros que podemos denominar “falsos peregrinos”, homes fora da lei ou simples vagos e incluso bandidos que vivían da caridade das xentes ou de estafar ós que se dirixían a Santiago.

5 CARRILLO LISTA, P. El Arte Románico en Terra de Melide. Ed. Deputación da Coruña. 1997.

Page 56: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

55

Noutras ocasiones a peregrinación xacobea foi un acto forzado, imposto por unha penitencia canónica ou por sentencia civil, como expiación de pecados e delitos que revestían especial gravidade, tales como sacrilexio, homicidio, adulterio... Dende o século XII os peregrinos a Santiago contaron cunha serie de disposicións legais encamiñadas a protexelos na súa viaxe e a diferencialos dos demais usuarios da ruta a Compostela, tales como mercadores, soldados, fuxitivos... Ante a violación da seguridade persoal do peregrino, a Igrexa ameazaba ca excomuñón e as leis civís cas maiores penas corporais, incluída a forca. Para poder facer uso da serie de infraestruturas cas que contaba o Camiño e gozar dunha serie de privilexios e exencións, o peregrino non só debía contar cunha indumentaria característica, senón que ademais debía levar consigo unha serie de documentos acreditativos da súa condición. Os camiños de Santiago na península. A ruta máis usada e coñecida polos peregrinos foi, sen dúbida, o Camiño Francés, que reunía ós peregrinos que viñan de Francia e do resto de Europa en Puente la Reina. O Camiño dispoñía de toda unha rede asistencial con hospitais, hospedarías, mercados...; e de infraestruturas para facilitarlle-la viaxe ós peregrinos: pontes para cruzar ríos, protección para pasos montañosos, calzadas en bo estado, cidades grandes e de gran riqueza artística con catedrais, igrexas, ermidas, mosteiros, palacios... O Liber Sancti Jacobi deixounos relación das principais etapas que no século XII facían os peregrinos na súa viaxe a Compostela. Pero ademais desta importante arteria que pasaba polos reinos cristiáns da Península a Compostela podíase chegar por outros camiños distintos. Un considerable número de peregrinos arribaba ás costas de Galicia procedentes de moi diversos lugares, preferentemente de Inglaterra. Despois, dende A Coruña, Muros, Noia, Fisterra, Muxía ou Padrón, recorrían o pequeno treito que lles separaba de Compostela. Outro camiño bordeaba a costa cantábrica, pasando a través das actuais provincias de Guipúscoa, Biscaia, Cantabria, Asturias e Lugo, e enlazaba en Arzúa (A Coruña) co Camiño Francés. Unha variante deste sería o que dende Oviedo abandonaba a costa para dirixirse á cidade de Lugo, e en Palas de Rei uníase o Camiño Francés. Os peregrinos que viñan do sur recorrían o chamado Camiño da Prata, a súa orixe é a vía romana do mesmo nome, a través das provincias de Badaxoz, Cáceres, Salamanca e Zamora. Dende aquí chegábase a Compostela cruzando a provincia de Ourense. Esta Ruta a Santiago non conta con moita documentación, pero está moi ben estudada por seu unha das vías secundarias a Compostela. A súa antigüidade está demostrada por un apeo entre Verín e a vila de Saquetina, ó norte de Abedes (Verín, Ourense), datado en 950, onde os que o facían din que “invenimus molionis, iuxta viam de vereda”. Este camiño de oriente era o que levaba a Santiago ós peregrinos procedentes do medio islámico, principalmente mozárabes.

Page 57: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

56

O Camiño Portugués entraba a Galicia pola cidade de Tui (Pontevedra) e dirixíase ata Redondela, polo trazado da actual estrada N-550. Dende aquí continuaba a ruta a Santiago pasando polas localidades de Pontevedra, Caldas, Padrón e Iria. O camiño francés en Galicia. A entrada en Galicia efectuábase polo Cebreiro, no porto de Pedrafita, que separaba a provincia de León da de Lugo. No alto do Cebreiro, a máis de 1200 m de altitude, había un priorado cluniacense con hospital e albergue para os peregrinos. Dende o Cebreiro, por Liñares de Rei, chegaban a Triacastela, na provincia de Lugo, onde se conserva unha igrexa románica e restos da que se supón foi hospedaría anexa a un mosteiro que alí existiu. Nos montes de Triacastela os peregrinos collían unha das moitas pedras calcarias que alí había e trasladábana ata Castañeda (Arzúa), nos seus fornos facíase o cal que se utilizaba nas obras da catedral de Santiago.As dúas últimas xornadas, segundo o Calixtino, facíanse totalmente por terras galegas. De Triacastela continuábase ata Sarria, ou ben podíanse desviar ata Samos os que querían acercarse o mosteiro. Dende Sarria dirixíanse a Barbadelo, Portomarín e Sala da Raíña ata Palas de Rei. En Portomarín a Encomenda de San Xoán de Xerusalén tiña un hospital e dúas igrexas románicas, e preto estaba o mosteiro de Santa María de Loio, no que se orixinou a Orden de Santiago. Palas de Rei era a última localidade da provincia de Lugo pola que pasaba o Camiño Francés, entrando na Coruña por Santa María de Leboreiro. De Leboreiro pasábase o coto de Furelos, e dende el a Melide. Continuando o Camiño por Santiago de Boente, chegabase a Castañeda, despois Vilanova (Arzúa), Ferreiros (O Pino), Labacolla e Santiago de Compostela.Os camiños de Santiago na Terra de Melide. - O Camiño Francés.

O Camiño percorre pouco máis de 53 Km. por terra coruñesa ata chegar a súa meta final, Santiago. O trazado da ruta corre paralelo ó da actual carreteira N-547, a moi pouca distancia da mesma, coincidindo nalgúns casos e cruzándose noutros. A proliferación de núcleos habitados e novas vías, produciu un verdadeiro caos na interpretación de cal foi a auténtica secuencia dos fitos da calzada xacobea. Só os grandes núcleos marcan indubidablemente un itinerario histórico; nos demais casos, o uso dos peregrinos pode ser simplemente circunstancial. A seis quilómetros de Melide entrase na provincia da Coruña pola Gándara de Meire, unha terra cha, arxilosa e vermella, rara na verde paisaxe galega, chea de castros e vestixios arqueolóxicos da prehistoria. O Camiño, que é parte dunha antiga calzada romana, vai un pouco o sur da actual estrada pero moi preto dela, pasando polas poboacións de Coto e Leboreiro, constituíndo a rúa principal da segunda.

Page 58: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

57

Esta localidade aparece citada por Aymeric Picaud como Campus Leuurarius. Foi unha poboación de propiedade rexia ata que Fernando IIa cedeu ó mosteiro de Sobrado. Baixo o seu dominio construíuse a igrexa de Santa María, do século XIII, cunha soa nave, moi sinxela e de ruda labra; no centro do tímpano da súa porta principal destaca a imaxe de Nosa Señora co Neno que debeu realizarse a finais do século XIV. Segundo a lenda local, a imaxe orixinal, que é de madeira e se conserva no interior do templo, foi milagrosamente descuberta nunha fonte preto e, máis milagrosamente aínda, cada vez que intentaban colocala no altar maior, volvía ela á fonte, ata que esculpírona no tímpano e xa permaneceu alí. Fronte a igrexa estaba o hospital, o que algúns identificaban coa chamada enfermería, que se distingue polo escudo dos Ulloa na súa fachada.O saír da vila, descende o Camiño ata a ponte de Furelos, tamén coñecido como o da Madanela; é de orixe medieval pero sufriu importantes reformas ó longo do tempo, especialmente no século XVIII. Unha vez cruzado o río chegase o pobo de Furelos, é aí onde existe unha casa chamada “do Hospital”, que conserva, o fondo dun pórtico pechado, unha porta de entrada rematada por un arco de medio punto. Do lado norte do Camiño e lixeiramente desviada del, atópase a casa reitoral, antes chamada “da Encomenda”, con entrada de arco de medio punto de anchas doelas. Na igrexa parroquial, dedicada a San Xoán, conservase algúns vestixios románicos. Logo, o Camiño sae da zoa da Gándara e sube a enlazar coa estrada no Campo de San Roque, ó pé de Melide, onde se levanta un cruceiro do século XIV. Melide esta situada nunha chaira, na ladeira dunha lomba onde existiu un castro e logo un castelo; é o centro dunha zoa chea de restos arqueolóxicas e capital comarcal. Foi unha vila feudal amurallada e debeu ser etapa importante do Camiño, a tenor dos hospitais que tivo e porque aquí ademais afluía a ruta xacobea que procedía de Oviedo. O Camiño Francés entraba en Melide por unha porta que se abría na muralla, o lado onde estivo primeiramente a igrexa de San Pedro, fronte a este templo debeu haber un hospital, tamén chamado de San Pedro, que chegou ata o século XVIII xa medio arruinado e convertido en casa do sancristán. Melide tivo outro hospital chamado de “Sancti Spitirus”, situado fronte o mosteiro do mesmo nome, atendido por Irmáns da Orden Terceira. Foi fundado polo notario desta vila Fernán López e a súa dona, Aldera Gonzálbez, no ano 1375. A ruta seguía por “la calle” e pasaba a praza do pobo deixando á dereita a igrexa de Santa María de Melide, logo discorría xunto á ermida e o hospital para leprosos de San Lázaro, edificio do século XIV que xa non existe.

Page 59: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

58

O Camiño continuaba atravesando un par de arroios afluentes do Furelos, os lugares de Raldo e Parabispo (San Mamede de Barreiro) e, puntualmente, a parroquia de San Vicente de Vitiriz. Antes de Castañeda, pasado Santiago de Boente (Boento), cruzaba o río do mesmo nome para a continuación atravesar a ponte Brea e ascender ata a parroquia de Santa María de Castañeda (Castaniolla). Nesta poboación os peregrinos depositaban as pedras calcarias que recolleran en Triacastela, onde se atopaban os fornos para face-lo cal que se empregaba nas obras de construción da catedral compostelá. Dende aquí, o Camiño Francés continuaba ata a vila de Arzúa, abandonado a Terra de Melide e acercándose cada vez máis a Compostela.

- O camiño de Oviedo. Existen probas documentais de que tamén se usou outra ruta procedente de Oviedo que se unía ó Camiño Francés en Melide. Este trazado ven dende Friol (Lugo) e entra en Terra de Melide polo lugar de Albeiro, para dirixirse a Costa do Corno e Prados, e dende alí a San Paio de Paradela e San Antoíño de Toques, baixando ata Melide polos lugares de Portolar e San Pedro de Folladela, Dende Roade (parroquia de Sobrado), dirixíase ó sur outro camiño que pasaba por Altopaso, entrando na comarca melidense a través de Portosalgueiro con dirección a Brañas, e de alí a Paradela e Toques, “pois é ben certo, que dende Sobrado dos Monxes descendía unha verea, pola que os peregrinos discorrían, ben para ir o citado mosteiro, ben para vir desde el a Santiago, como punto que era enclavado nunha das rutas que unían os portos do Norte ca cidade apostólica”. Dende alí seguía o mesmo trazado que a ruta anterior.

- O Burgo de Melide e o Camiño de Santiago. Segundo algúns historiadores, o primitivo emprazamento da vila, estaba próximo o río que sae da Fonte de Castro, xunto o camiño que vai ó Castelo polos Tarragos: seguindo o Camiño de Santiago dende o Hospital de Leboreiro, ía ata o Hospital de Furelos, continuaba logo o itinerario ó sur do actual casco urbano, o Burgo Vello, e proseguía o borde da igrexa de Santa María e pola desaparecida leprosería de San Lázaro. O seu segundo emprazamento, como se desprende da escritura do rei Alfonso IX, foi o outeiro do Castelo, preto do que se constrúe, na outra parte alta, a igrexa de San Pedro, parroquial ata o ano 1842. Entre estes dous puntos fóronse edificando casas ata constituír a rúa que, sucesivamente, coñeceuse polo nomes de Rúa de San Pedro, Rúa Maior, Rúa Principal. En 1862, ó construírse a estrada Lugo-Santiago, o tramo local do Camiño de Santiago sufriu outra desviación.

Outros camiños antigos6

Pola terra Melidense cruzan moitos dos camiños antigos, aínda de grande vitalidade, da Galicia central. Xuntan o val do Miño (Lugo, Porto Marín) cas Mariñas e con Santiago. Os principais son os seguintes:

6RAMÓN OTERO PEDRAYO, A TERRA DE MELIDE. Seminario de Estudos Galegos. Edicións do Castro. 1978. A Coruña.

Page 60: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

59

1. De Porto Marín, cuxa antiga importancia itineraria no vivir de relación da Galicia é ben coñecida, por Palas deixando a esquerda o cerne da Ulloa e cruzando o Pambre pola ponte Campaña, e correndo a gándra por preto de Libureiro e Furelos, pasa ó pé da vila de Melide, vai entre San Cibrao e Zás do Rei, e por Maceda, Orois e Boimorto pasa o Tambre pola ponte Castro, e segue en procura das Mariñas cuxos camiños propios atopa en Oza.

2. Dende Ferreiro ás Cruces e Curtis, vello camiño de serra polo Corno de Boi, Porto Salgueiro e a devota ermida das Pías.

3. Melide e Sobrado, subindo por Ordes, Folladela e río Ameneiros para cruzar o Bocelo.

4. Da Arzúa á Golada por Pezobre, Belmil, Santiso e Ponte Mourazos. 5. Das Mariñas á Golada por Ponte Arcediago. Ven por Vilasantar e pasa

por Xubial, Zás do Rei, Campos, Serantes, Rairiz e Ponte Arcediago. 6. Derradeiramente o máis interesante: o de Santiago a Lugo. Deixemos

falar a Don J. M. Gil autor dos “Recuerdos de un viaje por Galicia”, publicado no 1850 na “Revista de Galicia” de Santiago. Saíndo da rúa dos Concheiros, pasaban por A Bacolla, O Amenal, Ferreiros, e a Arzúa “modesta villa parecida al barrio de una ciudad”. Era xa noite para o viaxeiro que levado na mula dun maragato saíra de Santiago na maña de Xaneiro. Pisando “las peñas cóncavas del puente de Rivadiso” chegaron á pousada de Boente, de pouca comodidade: “la cuadra es al mismo tiempo portal, sala y antesala”. Somentes a cociña esta separada por un taboado. O autor fai pola noite as observacións suxeridas pola xornada sinalando a cordilleira un pouco fantástica entre o Tambre e o Ulla, o núcleo de anfibol do Amenal e o maino desaparecer do anfibol que se volve gneiss e granito dende o Amenal, o pouco traballo labrego e a moita gandería. Pola maña subía o camiño pola aba dunha montaña de granito, baixando o gneiss dun val. Logo xurde o granito ata Santa María de Melide onde nota a antiga igrexa que califica de gótica. “A poco se descubre una colina formada de varios cerros encadenados entre si a manera de herradura y divididos en pequeños cuadros por ruinosos vallados de piedra”. Sinala o crecemento do horizonte ó chegar o campo de Melide, unha “prominencia circular” que foi forca feudal, monumento celta, ou punto de xuntanza da nobreza galega (quizais, unha mámoa). Furelos co camiño e pedras de anfibol e serpentina, o ermo da paisaxe da gandra e a ponte e pobo de Libureiro.

2.3.3.- HERÁLDICA

O Concello de Melide trae por armas: de azur, a tiara pontificia, que é unha mitra ou bonete ovoide de prata, enfilado de tres coroas ducais de ouro, centrado e cruzado do mesmo, con dous ínfulas de prata pendentes, franxadas de ouro e sementadas de cruces de sable; a tiara brochante sobre dúas chaves postas en aspa, a da destra de ouro e a da sinistra de prata, e acompañada en punta por tres estrelas de ouro. O timbre, coroa real pechada.

Page 61: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

60

2.3.4.- TOPONIMIA DE MELIDE7

A historia da Lingua Galega que hoxe falamos comeza no tempo en que os colonizadores romanos trouxeron o idioma latino ata o noroeste ibérico. Iniciábase daquela un longo proceso de substitución lingüística que acabaría por instaurar o latín na Gallaecia romana, ó igual que na inmensa maioría da Península Ibérica. Sen embargo a poboación humana levaba milleiros de anos sobre o que os romanos chamaron a Gallaecia. Estrabón, xeógrafo grecorromano a cabalo entre o século I a. e d. de C. Contabiliza unhas 50 tribos entre o río Texo e o pobo dos ártabros. Plinio conta en toda a Gallaecia 64 tribos. Malia a escaseza de datos, podemos distinguir no esquema constitutivo do galego varios estratos previos á chegada do latín. En principio rexístrase con certa facilidade un compoñente preindoeuropeo cronolóxicamente localizado na Idade de Pedra, un longo período prehistórico que se estende desde tempos moi antigos ata aproximadamente o terceiro milenio antes de Cristo. Pertencen a este grande substrato un conxunto de reliquias que en principio debemos considerar como voces propias das linguas faladas no noroeste da Península Ibérica antes da súa indoeuropeización, inda que algunhas delas deberon de chegar ata nós indirectamente, é dicir, traídas ata aquí como prestamos integrados no vocabulario dalgún dos idiomas dos distintos pobos indoeuropeos que invadiron o territorio ibérico noroccidental; os máis antigos poderían ser incluso préstamos incorporados ó galego xa en época románica. Parece que houbo dúas grandes vías de penetración de substratos preindoeuropeos na Península Ibérica. Polo norte (Pirineos) deberon de chegar varios pobos e linguas procedentes do leste de Europa, do Cáucaso. Probablemente o vasco estea emparentado con algunha destas linguas. J. Hubschmid chama a este substrato capa hispano-caucásica, que segundo el chegou no terceiro milenio a. de C., na que se agrupan voces hispano-bascas que se recollen por toda a Europa meridional, desde o Atlántico ata o Cáucaso. A esta camada parecen pertence-los topónimos da Comarca Terra de Melide O Coto (Leboreiro, Melide), Coto (Grixalba, Sobrado) e Cotarón (Porta, Sobrado), inda que este último lugar, Cotarón, forma derivada co sufixo aumentativo e despectivo –on, ben puidera ser bautizado non en época prerromana, senón máis tardiamente, pois aparece con sufixación latina. A outra grande entrada das linguas preindoeuropeas foi o leste e sur da Península. Ás costas levantinas e meridionais chegaron pobos e linguas mediterráneas procedentes do norte de África e do Oriente Próximo. A este grupo Hubschmid chama capa Euroafricana, que comprende os substratos prevasco, ibérico e prebereber, espallándose polo norte de África, Península Ibérica, Francia e Italia, que hai que integrar no marco das civilizacións tartésica, ibérica e fenicio-púnica, que desde o punto de vista lingüístico constituíron os substratos preindoeuropeos fundamentais do sur e leste da Península Ibérica.

7 VAZQUEZ RODRIGUEZ, J. Toponimia do Concello de Melide. Ed. Concello de Melide.

Page 62: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

61

A esta camada pertencen probabelmente os topónimos da Comarca Veiga (Campos, Melide), A Veiga (San Salvador de Abeancos, Melide), o apelativo barro, que está na base do topónimo O Barreiro (Melide), o apelativo carba, base dos topónimos Carballal (Santa María, Melide), Carballás (Orois, Melide) e Carballido (Pezobre, Santiso), Mato (O Barreiro, Melide), Codeseira, do apelativo codeso, tal vez Corral do Medio (Santalla de Agrón, Melide) e Corrás (Golán, Melide), quizais As Varelas, do preindoeuropeo Bar-r Monte, rocha, inda que o tema puido chegar ata nós a través dos celtas, pois herdaron o tema: bar- cume, cima. Por volta do ano 800 a. de C. Chega a Península Ibérica a primeira inmigración indoeuropea. Son pobos e linguas que veñen de Centro Europa. Entre eles destacan os celtas, que ocupan principalmente a metade norte da Península Ibérica. Arredor do ano 600 a. de C. chegou unha segunda vaga de celtas. Parece ser que o éxodo dos celtas partiu dun territorio que corresponde ó que basicamente son hoxe as terras de Austria. A causa da súa emigración radicou na presión exercida sobre eles polos pobos xermánicos, por entón en plena expansión demográfica. Pero os celtas non foron o único pobo indoeuropeo, así, Hubschmid fala de pobos precelticos ou paracelticos, por seren veciños dos celtas. Tamén hai quen fala atendendo a súa orixe fundamentalmente noritaliana ou centro-europea, de véneto-ilirios e de tribus ligures, ilirias ou ambronas, ou ben de vénetos, ambro-ilirios, ambro-ligures, etc. Corominas fala de lingua sorotáptica, pois identifica ó pobo ou conxunto de pobos que configuraba este idioma cos que introduciron na Península Ibérica a cultura dos campos de urnas, isto é, a caracterizada polo costume de incinera-los mortos e enterralos en olas. Deste substrato indoeuropeo chamado precelta, paracelta ou sorotáptico, procede, segundo J. Hubschmid, a palabra pala ou paleira cova, caverna, con conservación do p- inicial (os celtas chegaron sen esta característica lingüística), de onde posibelmente proceda o topónimo Palas de Rei. Tamén semella palabra paracéltica o latín tardío CAPANNA cabana, de onde proceden os nosos topónimos Cabana (Folgoso-Sobrado, Ordes-Toques), Cabanas (Pousada-Sobrado), Cabanelas (San Cibrado-Melide), Brañas (Toques), Abeancos, quizais Lamelas (San Cosme e Santalla de Agrón, Melide), Lamea (Ordes-Toques), Lamas (Carelle-Sobrado), tal vez o latín vulgar Picculu, de piccus, á súa vez da raíz celta ou precelta picc-/bicc- pico, bico, de onde proceden os topónimos Picho (Baltar-Melide), Picouto (Beigondo-Santiso), Picoto (Cidadela-Sobrado), Sar (Pousada-Sobrado). Os celtas deberon de establecerse en grande parte no norte e occidente da Península. Para Hubschmid na época da romanización o celta estaba pouco estendido en Hispania ou fortemente influenciado por elementos preindoeuropeos ou ben que as linguas preindoeuropeas predominaban. Para Corominas, en troques, o prerromano da Gallaecia é plenamente céltico. Topónimos celtas semellan, Amenedo (Grixalba, Sobrado), A Pena (Folladela, Orois, en Melide), Pena (Oleiros-Toques), Penela (Maceda-Melide), O Rego (Santiso).

Page 63: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

62

Con todo isto é co que se encontra o conquistador romano ó chegar ata aquí. Unha serie de pobos que tal vez tiñan unha lingua en común, nin unha cultura uniforme e quizais tampouco estaban cohesionados politicamente entre si, pero debeu de existir entre eles unha certa unidade que podemos identificar co que os historiadores chaman “cultura castrexa”, un conxunto de manifestacións de diverso tipo que, caracterizadas sobre todo polo castro como peculiar tipo de asentamento, se orixinaría ó redor do século VII a. C. Non se pode identifica-los castros exclusivamente cos celtas, pois neste tipo de asentamentos interviñeron tamén outros elementos e incluso é posíbel que o grupo céltico non fose nin sequera o principal dos que habitaron neles. Os romanos chegaron a Península Ibérica por mor da segunda guerra púnica, pois querían atacar na súa propia terra a Anibal, gobernador cartaxinés de Hispania. No ano 125 a. C. caeu Sagunto, no 208 Cartaxena e no 206 Cádiz. Rematada a guerra, os romanos, en vista da riqueza mineral e agrícola da Hispania, decidiron ficar nela. Os primeiros contactos dos romanos co noroeste ibérico datan do ano 139 a. C, ano no que se produciu a incursión devastadora de Quinto Servilio Cepión. Inmediatamente despois, entre 138 e 137 a. de C, tivo lugar unha campaña comandada por Décimo Junio Bruto, que percorreu o oeste peninsular para acabar cos insurrectos que se arrepoñían ós romanos. Despois da campaña do cónsul Bruto, Roma non volveu a internarse seriamente no territorio galaico ata que nos anos 61 e 60 a. C se desenvolveu a campaña de Xulio Cesar, que chegou ó porto de Brigantium movido, entre outras cousas, polo desexo de achar ouro. O sometemento e pacificación definitiva da Gallaecia non se produciu ata a cruenta campaña de Octavio Augusto contra os cántabros, astures e galaicos entre os anos 29 ao 19 a.C, que tivo como episodio máis célebre a batalla de Monte Medulio. O latín, a lingua do imperio, vaise introducindo de xeito imparáble, a través dun prolongado proceso de substitución lingüística que non remataría ata o final do imperio romano. Para comprendermos o proceso de latinización da Gallaecia e Hispania e da total desaparición das linguas indíxenas, cómpre termos en conta o dominio político e a enorme superioridade cultural dos invasores, o que explica que a obtención da cidadanía romana fose a aspiración de todos debido ás grandes vantaxes que comportaba. O latín vaise impor totalmente na Gallaecia e del vai deriva-lo que na actualidade coñecemos como Lingua Galega, que non é senón un peculiar tipo de latín evolucionado que ó longo da súa historia foi experimentando toda unha serie de transformacións endóxenas e tamén incorporando dos distintos sistemas lingüísticos cos que entrou en relación máis ou menos directa.

Page 64: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

63

A maioría da nosa toponimia ten orixe latino ou chegou ata nós a través dos romanos: Melide, Baladás (Vitriz-Melide), Campos (Melide), Casal (Maceda-Melide), Casalmeao (Maceda-Melide), Casares (Belmil-Santiso), Casarellos (Monte-Toques), O Castiñeiro (Os Ánxeles-Melide), Castiñeiroa (Maceda-Melide), Souto (Beigondo-Santiso), Chancela (Xubial-Melide), Cepelos (Santalla de Agrón-Melide), Compostela (San Salvador de Abeancos-Melide), As Conchadas (Zas de Rei-Melide), Curtiñela (Xubial- Melide), Donide (Maceda-Melide), Eirexe (San Cosme de Abeancos, Santalla de Agrón, Folladela, Xubial), Feal (San Salvador de Abeancos), Fervedoiro (Pedrouzos-Melide), Fondevila (Oleiros e Paradela en Toques), Fondelo (Moldes-Melide), Trasfontao (Moldes-Melide), O Foro (Folladela-Melide), Forte Novo e Forte Vello (Melide), Furelos (Melide), Fraga (Orois-Melide, A Capela-Toques), A Graña (Meire-Melide, Visantoña-Santido), Grañas (Pousada-Sobrado), Granxeiro (Golán-Melide), Leboreiro (Melide), O Lobeiro (Maceda-Melide), Maceda (Melide), O Meire (Melide), Mesón (San Cosme de Abeancos-Melide), Motouto (As Varelas-Melide), Montecelo (Santa María-Melide), Montebelén (Paradela-Toques), Outeiro (Campos-Melide, Cumbraos, Porta, Roade, todos eles en Sobrado), Pardiñeiros (Maceda-Melide), Pedrouzos (Melide), Pedreira (Santiso), Parafita (Xubial-Melide), Traspedra (San Cosme-Melide), Piñeiro (Maceda-Melide), Piñeiros (Baltar-Melide), Piñor (Furelos-Melide), Porto (Folladela-Melide), Portochao (Moldes-Melide), Portocelo (Niñodaguia-Santiso), Quintal (As Varelas-Melide), Quintela (Xubial-Melide, Zas de Rei-Melide), Real (San Cisme-Melide), Real Novo e Real Vello (Zas de Rei-Melide), Reboredo (As Varelas-Melide, Vimianzo-Melide), Requeixo (San Salvador de Abeancos-Melide), O Ribeiro (Os Ánxeles-Melide, Baltar-Melide), Riocovo (Barreiro-Melide), Rielo (Xubial-Melide), Salgueiros (Orois-Melide), Santalla de Agrón (Melide), San Xiao (Zas de Rei), Seixas (Zas de Rei-Melide), Sobradelo (San Cosme-Melide), Sobrado, Sucarreira (San Salvador-Melide), Carreira (Brañas-Toques), Tarrio (Xubial-Melide), A Torre (San Cibrao-Melide), Torriña (Zas de Rei-Melide), Vila (Maceda-Melide), Vilar (Moldes-Melide), Vilariño (Grixalba-Sobrado, Oleiros-Toques), Vilela (San Cosme-Melide), Vilares (Pardela-Toques), Vilamor (Toques), Suavila (Grixalba-Sobrado), Vilameá (Sa Romao-Santiso), Vilouriz (Toques), Uceira (Golán-Melide), Xubial (Melide). A partir do século V d. C chegan á Gallacia as linguas de tres pobos xermánicos: os vándalos, os suevos e os visigodos. A influencia dos idiomas xermánicos sobre o galego foi superficial, practicamente restrinxida á onomástica. Noutros planos da lingua poucos elementos temos que se poidan dicir con seguranza que sexan xermánicos. No Concello de Melide mantéñense moitos topónimos de orixe xermánica, que levan o nome do colono ou terratenente que fundou unha explotación rural ou un lugar habitado (vila, vilar, saa, casa, casal, etc). Pertencen ó superestrato xermánico os seguintes nomes de lugar: Zas de Rei, Alvite (Campos-Melide), Andeán (San Salvador-Melide), Baltar (Melide), Gondollín (Melide), Goxán Grande e Goxán Pequeño (San Salvador-Melide), Gudín (Campos-Melide), Guende (Folladela-Melide), Guillar (San Salvador), Golán (Melide), Grobas (Melide), Mundín (Golán-Melide), Roiriz (Zas de Rei-Melide), Saville (Santalla de Agrón-Melide), Vilouriz (Toques), Zaramil (San Salvador –Melide).

Page 65: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

64

No ano 711 penetraron os musulmáns na Península Ibérica. No reinado de Afonso I (739-757) situouse no río Miño a fronteira cos musulmáns polo occidente, mentres que non foi ata os tempos de Afonso III (866-910) cando ese límite se puido baixar ata altura do río Douro. Pouco duradeira e estábel foi a estadía dos árabes na zona norte da Gallaecia, mentres que é evidente que resultou máis influínte nas terras situadas entre o Miño e o Douro. Galicia permaneceu á marxe do Islam nas súas estruturas organizativas esenciais, inda que non por iso descoñeceu os contactos co mundo musulmán. A pesar de que o número de topónimos arábigos dentro da Península Ibérica diminúe segundo se avanza do sur ó norte, non resulta desprezábel a cantidade de topónimos árabes que se pode rexistrar na Galicia administrativa actual (Aldea, Alfoz, A Mezquita, etc.). Na toponimia de Melide só Moldes ten orixe arábiga. O Topónimo Melide, procede do antropónimo latino Mellitus, ben documentado na idade media. Inicialmente sería unha villa(m)/terra(m)/fundu(m). Melliti ‘vila/terra de Mellitus’, co nome do terratenente ou posuídor en xenitivo. O paso fonético de Melliti a Melide explícase pola simplificación da xeminada -ll- e sonorización da dental xorda en posición intervocálica -t-.

Page 66: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

65

2.4. O MEDIO E OS SEUS HABITANTES. 2.4.1.- DEMOGRAFÍA

DISTRIBUCIÓN E ASENTAMENTO DA POBOACIÓN.A partir da Revolución Neolítica e a conseguinte aparición da agricultura, a paisaxe natural e en definitiva o territorio vai mudar de aspecto, a humanización da paisaxe ten lugar no momento en que o ser humano decide facerse sedentario e elixe un hábitat para vivir. Este espazo vital será transformado, humanizado, de maneira profunda e constante para que os seus habitantes acaden os requisitos mínimos compatibles con este tipo de vida. Os lugares de habitación ou vivendas, os medios de subsistencia, basicamente agricultura e gandería, e as súas crenzas serán os factores máis importantes na humanización da paisaxe. Xorde así a paisaxe tradicional, resultado da ocupación humana, durante séculos, dunha paisaxe natural. A extremada dispersión da poboación agrícola, responde á premisa da explotación racional do solo, por mor do accidentado medio xeográfico; esta é a característica demográfica que define a paisaxe rural galega. As vivendas da poboación rural atópanse ciscadas polas herdanzas, estando ás veces situadas a considerable distancia da Igrexa, nexo aglutinante fronte á disgregación dos habitantes. O minifundio é a primeira e directa consecuencia desta diseminación da poboación, inda que na atomización da propiedade agrícola interveñan outras causas, das que a primordial é que Galicia alcanzara unha maior densidade de habitantes, con séculos de anterioridade a outras rexións, por ser das primeiras rescatadas na empresa da Reconquista e pola maior feracidade do solo. O asentamento da poboación no medio rural é de tradición e características seculares, coas variacións impostas pola creación de novas vías de comunicación, que determinaron o incremento e a aparición de novos conxuntos de edificacións que xurdiron desenvolvéndose en torno a unha estación de ferrocarril ou ó amparo dun cruce estratéxico de estradas. Sen embargo, actualmente, o avance dos medios de comunicación e a evolución social contribuíron a que esta estrutura tenda a ser máis uniforme, suavizándose dalgunha maneira as drásticas diferenzas que ata fai poucos anos existían entre o medio rural e o urbano. A aldea constitúe a célula básica do poboamento, unha entidade singular de poboación constituída por unha agrupación de casas de poboación agrícola ou mariñeira, en torno a un mesmo tipo de cultivo, enclavada nun pequeno val ou nunha ladeira de escaso declive, instalada orixinariamente, as máis das veces, por unha escritura foral. Por lugar enténdese a agrupación de parte de edificios dunha aldea, inda que na actualidade tende a identificarse lugar con aldea. Tamén se coñece como lugar a entidade singular formada por un só edificio.

Page 67: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

66

As parroquias, entidades colectivas, apareceron ó longo dos séculos V e VI como entidades independentes da diocese, sendo asociacións rurais con terras e bens propios. Durante a Idade Media deixaron de ser meras demarcacións eclesiásticas para converterse en divisións administrativas do concello, robustecidas pola Igrexa que lles deu, anticipándose ó Estado, un rexistro do estado civil nos libros parroquiais e un vínculo espiritual co padroado dun santo titular. As parroquias foron a base da organización administrativa local, e en Galicia sigue tendo unha personalidade moi acusada, resistíndose á acción municipal e conservando, pese a ela e ás consecuencias da centralización burocrática, a súa propia maneira de ser. A articulación territorial segue tendo á parroquia como elemento fundamental, sobre todo no ámbito rural. Fronte ó papel que hoxe xogan as vilas e as capitais municipais como elementos de cohesión e articulación do territorio, pola mellora dos medios de comunicación, ata non hai moitos anos as parroquias eran o marco esencial de relación. Hoxe en día seguen a ser un signo de identidade e de pertenza a unha comunidade para os habitantes do rural. Constitúe ademais, un elemento de análise de inapreciable valor ó permitir realizar determinadas matizacións de detalle que a escala municipal habitualmente oculta.A distribución da poboación polo territorio melidense está marcada tanto polo relevo como polo paso da rede viaria. As altas terras do Careón e Bocelo presentan moi baixas densidades de ocupación, mentres que no centro da comarca, nos arredores de da vila de Melide e no entorno da N-547 sitúanse os maiores niveis demográficos. A orografía do concello de Melide caracterízase por unha serie de ondulacións motivadas polo arrasamento de antigas superficies e o posterior modelado da rede fluvial, o que trae consigo a alternancia de pequenos vales separados por outeiros, onde predomina a vexetación climática, xunto ós bosques de repoboación (especialmente piñeiros e eucaliptos, que colonizan numerosos espazos e antigas terras de cultivo), e ás cavaduras para a consecución de pastos e praderías. O cambio na paisaxe vexetal ven motivado pola intensa humanización dun territorio de marcado carácter agropecuario. A vila de Melide destácase nun espazo esencialmente rural, debilmente urbanizado.

ENTIDADES DE POBOACIÓN.

Concello de Melide 2008 Entidades colectivas 26 Entidades singulares 189

Núcleos de poboación 32 Fonte: IGE8

8 Tódalas táboas e gráficas deste estudio socioeconómico están elaboradas a partir de datos do IGE, agás aquelas que indiquen de forma explícita outra fonte.

Page 68: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

67

DISTRIBUCIÓN E DENSIDADE DA POBOACIÓN POR PARROQUIAS.

ANO 2004 SUPERFICIE (Km2) HABITANTES DENSIDADE

(Hab./Km2)CONCELLO DE MELIDE 101,3 7.901 78

ABEANCOS (SAN COSME) 2,8 126 45

ABEANCOS (SAN SALVADOR) 4,9 210 42,8

AGRON (SANTALLA) 2,6 82 31,5

OS ANXELES (SANTA MARIA) 3,2 398 124,3

BALTAR (SANTIAGO) 3,7 60 16,2

O BARREIRO (SAN MAMEDE) 3,2 102 31,8

CAMPOS (SANTA MARIA) 3,6 117 32,5

CASTRO (SAN TOME) 1,9 50 26,3

FOLLADELA (SAN PEDRO) 2,2 136 61,8

FURELOS (SAN XOÁN) 5 238 47,6

GOLAN (SAN XOÁN) 5,2 70 13,4

GONDOLLIN (SAN MARTIÑO) 3,8 115 30,2

GROBAS (SANTA MARIA) 2,8 56 20

XUBIAL (SANTIAGO) 4,8 87 18,1

O LEBOREIRO (SANTA MARIA) 4,7 76 16,2

MACEDA (SAN PEDRO) 6,8 175 25,7

O MEIRE (SAN PEDRO) 5,4 39 7,2

MELIDE (SAN PEDRO) 2,9 4.687 1.616,2

MELIDE (SANTA MARIA) 3,7 220 59,5

MOLDES (SAN MARTIÑO) 2,9 98 33,8

OROIS (SANTA CRISTINA) 4,3 52 12,1

PEDROUZOS (SANTA MARIÑA) 7,9 46 5,8

SAN CIBRAO (SAN XOÁN) 2,3 339 147,4

AS VARELAS (SAN MARTIÑO) 3,8 148 38,9

VITIRIZ (SAN VICENTE) 2,6 44 16,9

ZAS DE REI (SAN XIAO) 4,3 130 30,2 Fonte: Elaboración propia.

Page 69: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

68

Situado no val do Furelos, entre os montes do Bocelo polo norte, a serra do Careón e os montes do Corno de Boi polo leste, e o río Ulla polo Sur; no concello podemos diferenciar catro zonas de asentamento: 1. Zona do sistema do Iso: parroquias de Grobas, Baltar, Orois, e Golán.2. Zona dos montes de Bocelo: parroquias de Maceda, Xubial, Pedrouzos

e Folladela. 3. Zona de chaira: parroquias de Barreiro, Zas de Rei, Gondollín, e

Abeancos. 4. Zona ribeirán do Ulla: parroquias de Santalla de Agrón, Vitiriz, As

Varelas, Campos, San Cosme de Abeancos e Moldes. 5. Area da Vila de Melide: parroquias que constitúen o núcleo urbano e a

súa área de influencia: Melide (San Pedro), Santa María de Melide, San Cibrao, Castro e Os Ánxeles.

O Concello de Melide ten un total de 189 entidades singulares de poboación repartidas entre 26 parroquias. Agás a vila de Melide que acolle algo máis de 5.000 habitantes, a poboación atópase moi dispersa en asentamentos de pequeno tamaño cunha densidade de poboación moi baixa, como amosa a táboa anterior. Só outros tres núcleos superan os 100 habitantes e seis os 50.

FORTE NOVO 204 PRIORADA 196 FURELOS 149 GAREA 82 SANTA MARIA 80 AS CAZALLAS 79 FORTE VELLO 75 SAN MARTIÑO DE ARRIBA 50 LEBOREIRO 49

Fonte: Elaboración propia (Ano 2009)

O concello presenta unha dualidade ben diferenciada, entre a súa capital, a vila de Melide e o resto do territorio. A vila de Melide representa a cara urbana, centro de servizos e cabeceira comarcal, cunha alta densidade de poboación. Pola contra, o resto do territorio é eminentemente rural, con claro predominio das actividades agropecuarias e sumido nun preocupante proceso de despoboamento.

Page 70: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

69

EVOLUCIÓN DA POBOACIÓN.Evolución da poboación de Galicia e as súas provincias: 2000-2008.

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008GALICIA 2.731.900 2.732.926 2.737.370 2.751.094 2.750.985 2.762.198 2.767.524 2.772.533 2.784.169

A Coruña 1.108.419 1.108.002 1.111.886 1.120.814 1.121.344 1.126.707 1.129.141 1.132.792 1.139.121

Lugo 365.619 364.125 361.782 360.512 358.452 357.625 356.595 355.176 355.549

Ourense 345.241 344.623 343.768 342.213 340.258 339.555 338.671 336.926 336.099

Pontevedra 912.621 916.176 919.934 927.555 930.931 938.311 943.117 947.639 953.400

Poboación en ascenso. Poboación en descenso.

A comarca da Terra de Melide conta dende 1970, con menos poboación que a principios de século debido a un proceso de descenso demográfico que se inicia en 1950 e que continúa na actualidade. A nivel municipal, esta apreciación afecta a tódolos concellos da comarca agás Melide. A nivel parroquial só a vila de Melide (San Pedro de Melide) se salva dunha dinámica demográfica moi regresiva. A evolución demográfica da comarca de Melide, igual ca outras moitas do interior de Galicia mostra un período de crecemento ata mediados do século pasado, e un posterior decrecemento como consecuencia da emigración e da inversión do crecemento vexetativo. Dos 18.524 hab. cos que contaba a bisbarra en 1900 pasouse a 13.560 hab. en 2008, unha cifra sensiblemente inferior á de inicios da centuria. Dende principios do século XX e ata 1950, o crecemento da poboación foi constante e paulatino e cifrouse nun 33%. A emigración transoceánica non foi quen de supera-lo elevado crecemento vexetativo, especialmente a partir da Guerra Civil, unha vez instalado o estado autárquico e pechadas as portas á emigración. É precisamente en 1950 cando se acada o máximo demográfico, tanto no conxunto comarcal (24.681 habitantes en 1950) como a nivel municipal. A partir desta data, e mentres Galicia e a provincia seguen medrando, a poboación comarcal diminúe de forma progresiva. O forte éxodo rural incidiu negativamente na evolución demográfica, e ata 2008 as perdas superan o 45%. O espazo rural viuse enormemente afectado, primeiro pola vaga emigratoria cara a Europa e cara ás cidades españolas de maior dinamismo económico (especialmente a Euskadi), e despois, xa na década de 1970, cara ás principais urbes e vilas galegas. Tan só o concello de Melide experimenta unha recuperación demográfica a partir dos anos 70, consolidándose a vila de Melide como foco de atracción da poboación comarcal. Dende a década de 1950, as maiores perdas rexistráronse nos concellos de Toques, Sobrado e Santiso, que perden máis da metade da súa poboación nesta segunda metade do século XX. Este declive é moito menos importante en Melide, con perdas cifradas no -23%, por mor do crecemento da súa cabeceira municipal, que atrae a unha pequena parte da emigración comarcal.

Page 71: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

70

Dende principios da década de 1990, a poboación comarcal segue a decrecer debido á inversión do crecemento natural, que se tornou negativo xa a principios de 1980. Melide, non obstante, rexistrou tímidos progresos demográficos a principios do presente século, como consecuencia do retorno de antigos emigrantes, que se foron asentando na vila cabeceira comarcal.No que atinxe propiamente a evolución da poboación no concello de Melide, esta experimenta un moderado crecemento dende principios do século XX ata 1920, malia a unha intensa emigración ultramarina, que propicia a aparición dunha banca no cambio do século XIX ó XX, que tiña a maior parte do seu negocio nos créditos ós emigrantes para merca-las pasaxes.A vila de Melide foi quen sostivo este crecemento, pois medraba en habitantes a un ritmo moi superior ó do concello. A emigración continuou durante a década de 1920, pero o incremento demográfico foi moito máis acusado, favorecido pola potenciación das funcións terciarias da urbe melidense. O crecemento continuou ata 1950, propiciado polo freo das vagas emigratorias ca Guerra Civil e acadou nesta data o máximo poboacional histórico, con 10.127 habitantes. A década dos 50 supuxo un período de estancamento do continxente humano, que se converteu nunha forte perda de efectivos nos anos posteriores, e mesmo a vila chegou a diminuí-lo seu potencial demográfico. Este retroceso hai que relacionalo ca segunda corrente emigratoria a América e co período de máxima puxanza das saídas cara a Europa. Dende os anos 70 ata 1996 prodúcese un aumento paulatino da poboación, debido en parte ó retorno de efectivos de poboación procedentes da emigración (cabe salientar un importante continxente de emigrantes a Euskadi) onde se acadan os 8.625 habitantes.A partir deste máximo do ultimo terzo do século, as cifras de poboación indican un estancamento poboacional, con 7.901 efectivos no ano 2008. Froito desta evolución demográfica este concello conta cunha estrutura por idades bastante avellentada pero menos grave que a que se vive no resto da comarca. A dualidade que se nos presentaba entre a vila de Melide e o resto das parroquias do concello, no tocante á distribución da poboación, reiterase agora, na evolución da poboación municipal: � Tódalas parroquias do concello agás a vila de Melide (San Pedro de

Melide) e unha estreita franxa de influencia nas parroquias limítrofes (San Salvador de Abeancos, Furelos, Os Anxeles...), están a sufrir un forte proceso de despoboamento que incide de forma directa na dinámica natural, o que fai moi difícil a recuperación poboacional. Nestas parroquias, de marcado carácter rural, o relevo xeracional e practicamente unha utopía. O resultado de diversos factores entre os que destacan a intensa emigración e os condicionamentos do medio físico, inflúen notablemente na permanencia no territorio ou no traslado a outras zonas do territorio.

Page 72: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

71

A emigración é un fenómeno que inflúe moi negativamente no desenvolvemento poboacional, xa que altera a estrutura da poboación. As causas deben verse no distinto desenvolvemento dos concellos en canto a presenza de núcleos máis ou menos destacados, ás actividades económicas diversificadas que xeran e ós servizos administrativos e sociais que ofrecen, fronte a un mundo rural en franco declive e envellecemento, que expulsa a aqueles efectivos novos que é incapaz de reter.

� A vila de Melide pola contra, actúa como centro comarcal e municipal de referencia. Centro de mercado e servizos acolle ó 56,5% da poboación municipal e ó 31,7% da poboación comarcal. A capital convertese nun punto de referencia para a emigración comarcal, cun notable crecemento nos últimos vinte anos. A puxanza terciaria da vila favoreceu a fixación da poboación e a permanencia dun número notable de mozos mentres que o avellentamento incide na baixa natalidade, agravado por unha taxa de mortalidade en aumento.

En termos xerais, o incremento da poboación da vila de Melide atenúa as estatísticas a nivel municipal, enmascarando unha realidade parroquial onde a perda de poboación e unha constante propia do mundo rural galego.

Page 73: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

72

SERIES HISTÓRICAS DE POBOACIÓN: 1900-2004

Concello de Melide TOTAL 1900 6.5121910 7.2381920 7.6681930 8.6501940 10.0831950 10.1271960 8.6591970 7.4911981 7.7971986 8.2601987 8.3101988 8.3801989 8.3701990 8.3861991 8.3041992 8.3301993 8.4701994 8.4991995 8.5501996 8.6251997 ...1998 8.4391999 8.4302000 8.4412001 8.4622002 8.3832003 8.3452004 7.8092005 7.8662006 7.9312007 7.9162008 7.901

Máximo de poboación. Mínimo de poboación Estancamento de poboación

Page 74: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

73

EVOLUCIÓN DA POBOACIÓN POR PARROQUIAS.

1981 1986 1991 1996 2000 2004 2008

CONCELLO DE MELIDE 7.797 8.260 8.304 8.625 8.441 7.809 7901

ABEANCOS (SAN COSME) 154 136 132 138 136 129 126

ABEANCOS (SAN SALVADOR) 215 216 226 243 241 234 210

AGRON (SANTALLA) 159 152 137 116 103 92 82

OS ANXELES (SANTA MARIA) 377 323 354 401 392 377 398

BALTAR (SANTIAGO) 109 97 90 85 74 62 60

BARREIRO (SAN MAMEDE) 166 132 136 133 118 108 102

CAMPOS (SANTA MARIA) 165 155 154 139 144 122 117

CASTRO (SAN TOME) 82 84 61 43 46 50 50

FOLLADELA (SAN PEDRO) 159 124 145 156 147 143 136

FURELOS (SAN XOÁN) 262 252 180 262 268 246 238

GOLAN (SAN XOÁN) 141 135 105 96 88 73 70

GONDOLLIN (SAN MARTIÑO) 179 171 164 168 145 132 115

GROBAS (SANTA MARIA) 86 87 88 66 63 62 56

XUBIAL (SANTIAGO) 150 121 134 113 108 97 87

O LEBOREIRO (SANTA MARIA) 123 98 94 104 100 90 76

MACEDA (SAN PEDRO) 289 263 228 226 202 174 175

MEIRE (SAN PEDRO) 88 89 63 50 61 50 39

MELIDE (SAN PEDRO) 3.192 4.053 4.344 4.735 4.728 4.411 4.687

MELIDE (SANTA MARIA) 334 297 266 272 257 246 220

MOLDES (SAN MARTIÑO) 181 161 168 133 123 106 98

OROIS (SANTA CRISTINA) 94 90 72 65 62 57 52

PEDROUZOS (SANTA MARIÑA) 92 86 83 62 62 51 46

SAN CIBRAO (SAN XOÁN) 412 450 422 406 376 349 339

AS VARELAS (SAN MARTIÑO) 253 212 198 187 175 162 148

VITIRIZ (SAN VICENTE) 78 61 50 50 49 44 44

ZAS DE REI (SAN XIAO) 257 213 210 176 173 142 130

Máximo de poboación. Mínimo de poboación Fonte: Elaboración propia

A táboa amósanos a distinta realidade entre a vila de Melide e a maioría do resto das parroquias.

Page 75: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

74

EVOLUCIÓN DA POBOACIÓN MUNICIPAL: 1998-2008

Page 76: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

75

ESTRUTURA DA POBOACIÓN.O envellecemento da poboación está a ser un dos maiores problemas demográficos nos concellos rurais galegos do interior. A comarca da Terra de Melide non é unha excepción, inda que as cifras máis negativas son as dos concellos de Santiso, Toques e Sobrado, Melide rexistra un forte envellecemento dos seus efectivos poboacionais. POBOACIÓN SEGUNDO SEXO E GRUPOS QUINQUENAIS DE IDADE.

Concello de Melide Ano 2008Total Homes Mulleres

Total 7.901 3.882 4.0190-4 285 152 1335-9 257 129 128

10-14 277 132 14515-19 354 175 17920-24 456 244 21225-29 554 281 27330-34 591 301 29035-39 594 313 28140-44 574 266 30845-49 537 296 24150-54 487 242 24555-59 466 243 22360-64 467 230 23765-69 408 199 20970-74 513 250 26375-79 443 197 24680-84 320 128 192

85 e máis 318 104 214

No estudio da evolución da poboación do concello observamos unha perda constante de poboación na maioría das parroquias agás a vila de Melide e a súa zona de influencia. A nivel demográfico rara vez acontece un desequilibrio puntual no tecido poboacional, a perda de habitantes no rural está directamente relacionada cunha poboación fortemente avellentada carente de dinamismo e que provoca un desequilibrio na composición estrutural por idades. O estudio da estrutura por idades da poboación amósanos unha alta porcentaxe de poboación maior de 65 anos que supera con moito á media galega e á provincial, o que é indicativo do proceso de avellentamento ó que está sometida o concello e por extensión a comarca, como consecuencia desa elevada emigración que sufriu e que trouxo consigo o retorno da poboación en idade moi avanzada, e a marcha dos novos en idade de procrear.

Page 77: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

76

POBOACIÓN DO CONCELLO DE MELIDE SEGUNDO GRANDES GRUPOS DE IDADE.

Concello de Melide Ano 2008Total 7.901

Menos de 16 88616-64 5.013

Máis de 64 2.002

INDICADORES DE POBOACIÓN.

Concello de Melide 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Idade media 44,9 45,3 45,3 45,7 46,0 46,3 % de poboación menor de 20 anos 15,9 16,1 16,0 15,7 15,1 14,8 % de poboación entre 20 e 64 anos 59,7 58,8 59,3 59,2 59,8 59,8 % de poboación de 65 e máis anos 24,4 25,1 24,7 25,1 25,2 25,3 Índice de envellecemento 153,2 156,2 154,6 159,5 167,3 170,7Índice de sobreenvellecemento 16,1 14,5 14,8 16,3 16,2 15,9 Índice de dependencia global 67,5 70,2 68,7 68,8 67,4 67,2 Índice de dependencia xuvenil 26,7 27,4 27,0 26,5 25,2 24,8 Índice de dependencia senil 40,8 42,8 41,7 42,3 42,2 42,4

Page 78: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

77

As gráficas por grandes grupos de idades amósannos unha poboación avellentada, cunha estrutura regresiva alarmante onde só o 11,2 % dos efectivos teñen menos de 16 anos mentres que os maiores de 64 representan o 25,3% do total. Dos 16 os 64 anos (63,44%) podemos diferenciar dous grupos con grandes responsabilidades na dinámica demográfica, un primeiro grupo dos 16 ós 40 anos, con repercusión directa no crecemento vexetativo por seren potencialmente os efectivos máis fértiles, e un segundo grupo dos 40 ós 64 anos coa capacidade teórica de xerar riqueza para frea-la partida de poboación cara outras zonas máis atractivas. En termos xerais considérase que unha poboación está avellentada cando os efectivos máis novos non superan o 20% do total e os vellos exceden do 15%. Neste caso os novos son case a metade da porcentaxe de referencia e os maiores están dez puntos por riba, estamos ante un caso de forte avellentamento cun horizonte escuro se non se toman medidas axeitadas de rexeneración poboacional. Tendo en conta a dualidade existente na realidade demográfica municipal, entre a vila de Melide e o resto das parroquias, parece necesario saber cal é a realidade da estrutura da poboación da vila de Melide. Neste caso a porcentaxe de menores de 16 anos é do 14%. Os maiores de 65 acadan o 19% e os efectivos entre os 16-64 superan o 66%.Novamente se manifesta unha dicotomía entre o espazo municipal rural e urbano, inda que pese a mellora na estrutura demográfica da vila de Melide, os rexistros manteñen un desequilibrio indicativo dunha poboación avellentada.POBOACIÓN DA VILA DE MELIDE SEGUNDO GRANDES GRUPOS DE IDADE.

Ano 2001 Vila de Melide

Total 4.331

Menos de 16 610

16-64 2.890

65 e máis 831 Fonte: INE

Page 79: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

78

GRANDES GRUPOS DE IDADE: COMPARATIVA ENTRE A VILA DE MELIDE E O TOTAL MUNICIPAL9

Fonte: INE

9 O total municipal inclúe á vila de Melide, polo tanto as estatísticas totais están sendo atenuadas polas cifras da vila de Melide

Page 80: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

79

GRUPOS QUINQUENAIS DE IDADE: COMPARATIVA ENTRE A VILA DE MELIDE E O TOTAL MUNICIPAL10

Fonte: INE

10 O total municipal inclúe á vila de Melide, polo tanto as estatísticas totais están sendo atenuadas polas cifras da vila de Melide

Page 81: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

80

PIRÁMIDE DE POBOACIÓN MELIDE 2008.

A pirámide de poboación confirma de forma gráfica o avellentamento que nos indicaban as cifras estatísticas. Neste caso trátase dunha pirámide cun remate máis ancho ca base, o que nos amosa a dificultade para o relevo xeracional. O índice de nacementos e moi baixo, e o número de anciáns e abafante, tendo como resultado un crecemento vexetativo negativo. Na pirámide apreciase un estreitamento entre os grupos de idade correspondentes ós 45 e 64 anos froito da emigración (especialmente a Euskadi). Cabe salientar un continxente importante entre 20 e 35 anos, evita-la súa partida (cunha política socioeconómica axeitada) cara a outros núcleos máis atractivos é fundamental para a rexeneración demográfica do concello.O proceso de avellentamento cobra polo tanto, o maior protagonismo na evolución da poboación de inicios do século XXI.

Page 82: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

81

DINÁMICA DA POBOACIÓN.A dinámica natural da poboación é unha das variables que máis condicionan o desenvolvemento demográfico dunha determinada área xeográfica. A diferenza entre nacementos e defuncións (durante os últimos vinte anos) no concello de Melide amósanos unha realidade preocupante, similar en todo o contexto comarcal, provincial, autonómico ou incluso a nivel nacional, sobre todo en ámbitos rurais. Dende principio dos anos 80 os nacementos comezan a baixar de forma progresiva mentres que o índice de mortalidade mantense estable, (pese á mellora nas condicións hixiénico sanitarias, e en definitiva á mellora do nivel de vida, o alto porcentaxe de poboación avellentada (no ano 2008 Melide tiña un índice de envellecemento de 170,7) reflicte uns índices de mortalidade elevados, isto supón un crecemento vexetativo claramente negativo. NACEMENTOS, DEFUNCIÓNS, SALDO VEXETATIVO E MATRIMONIOS.

Concello de Melide 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2004 2008 Nacementos 83 89 81 82 45 39 56 61 Defuncións 68 68 84 88 79 84 94 87 Saldo vexetativo 15 21 -3 -6 -34 -45 -38 -26 Matrimonios 69 40 41 38 22 32 33 22

Page 83: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

82

INDICADORES DA DINÁMICA DEMOGRÁFICA.

Concello de Melide 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

Taxa bruta de natalidade 5,8 6,1 5,6 4,9 6,2 6,7 6,9 7,2 6,6 6,7

Taxa xeral de fecundidade 24,7 26,2 23,6 20,9 26,6 28,8 30,0 30,8 28,1 29,2

Idade media á maternidade 30,5 29,8 30,1 31,1 31,3 30,8 31,4 32,0 31,7 32,4

Índice sintético de fecundidade 0,8 0,9 0,8 0,7 0,9 0,9 1,0 1,0 0,9 0,93

Page 84: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

83

EVOLUCIÓN DA TAXA DE MORTALIDADE 1998-2007

Concello de Melide 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

Taxa bruta de mortalidade 10,5 11,0 10,6 9,6 10,1 10,7 11,7 10,4 9,5 11,3

Page 85: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

84

MOVEMENTOS MIGRATORIOS.Xunto co crecemento vexetativo o saldo migratorio (número de inmigrantes – número de emigrantes) completa o balance demográfico dun territorio. O saldo migratorio constitúe un factor clave para coñece-lo crecemento real da poboación así como a súa tendencia. Este factor ten unha incidencia directa no crecemento vexetativo, xa que os efectivos que emigran ou inmigran, son sempre persoas xoves con máis repercusión no movemento natural.EVOLUCIÓN DO SALDO MIGRATORIO NO CONCELLO DE MELIDE: 1992-2007.

Concello de Melide 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

Total 51 34 63 102 7 -7 36 32 62 -40 21 -10 91 80 30 20 Saldo interno 16 -7 26 53 -9 -14 11 1 40 -45 -11 -13 52 38 -5 -14Intraprovincial -17 -1 23 24 2 -37 15 -14 32 -34 -4 -13 34 22 -7 -17Co resto de Galicia 33 -6 3 29 -11 23 -4 15 8 -11 -7 0 18 16 2 3Saldo externo 35 41 37 49 16 7 25 31 22 5 32 3 39 42 35 34

Co resto de España 17 21 30 36 7 0 9 17 11 -9 1 -2 10 19 4 17 Co estranxeiro 18 20 7 13 9 7 16 14 11 14 31 5 29 23 31 17

Dende mediados do século XX a evolución demográfica do concello de Melide estivo moi ligada á emigración. De 1950 a 1970 un gran continxente de efectivos emigrados marca unha tendencia negativa que incide con idéntico sino na estrutura demográfica equilibrio municipal. Ademais da emigración a Europa ten especial relevancia a emigración cara o País Vasco.

Page 86: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

85

A partir dos anos 70 frease a sangría emigratoria e prodúcese o retorno progresivo de parte dese efectivos.As táboas da evolución do saldo migratorio amósannos uns altibaixos onde predominan os saldos anuais positivos, con caídas ocasionais. A emigración exterior (nacional e internacional) está practicamente erradicada, pola contra o saldo co exterior e positivo, en parte por inmigrantes e tamén polo retorno de emigrados. Cabe salientar que se mantén o éxodo rural as capitais de provincia, xa que as aldeas e pequenos núcleos non son capaces de atraer e reter a unha poboación nova con capacidade para dinamizar socioeconómicamente o ámbito rural. A vila de Melide destácase como foco de atracción para unha parte da poboación rural municipal e comarcal, pero non é capaz de atraer de forma continuada a tódolos efectivos procedentes do éxodo rural, o que nos permite falar de claro despoboamento e incluso de desertización nos ámbitos do concello con condicións físicas pouco favorables. POBOACIÓN OCUPADA SEGUNDO SEXO E O LUGAR DE TRABALLO.

Concello de Melide Total Homes MulleresTotal 2.826 1.777 1.049 O propio domicilio 574 336 238 Varios concellos 277 257 20 Mesmo concello 1.528 895 633 Outro concello da mesma provincia 269 160 109 Outra provincia de Galicia 132 90 42 Outra Comunidade Autónoma 43 37 6Estranxeiro 3 2 1

Page 87: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

86

PROXECCIÓNS DE POBOACIÓN.Táboa de proxección da poboación total e por grupos quinquenais de idade da comarca da Terra de Melide.

Terra de Melide 2006 2008 2010 2012 2014 2015 2016 2017

Total 13.580 13.382 13.199 13.014 12.850 12.765 12.680 12.6020-4 389 403 421 434 440 441 441 439 5-9 394 376 382 396 415 422 430 436

10-14 491 451 414 393 386 388 400 402 15-19 634 569 521 474 423 417 402 398 20-24 761 709 630 579 548 514 486 473 25-29 942 886 803 731 657 619 610 576 30-34 916 902 935 876 811 787 732 721 35-39 919 918 883 903 914 921 904 867 40-44 1.012 959 932 932 905 888 908 907 45-49 929 963 997 956 956 939 927 939 50-54 769 849 901 973 983 990 1.001 952 55-59 807 784 791 795 866 895 915 963 60-64 805 821 799 774 777 795 772 800 65-69 836 763 812 855 834 808 817 785 70-74 1.007 965 822 734 743 786 785 827 75-79 836 879 921 897 813 738 721 664 80-84 608 621 639 674 716 741 720 727

85 e máis 525 564 596 638 663 676 709 726

Page 88: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

87

PIRÁMIDE DE POBOACIÓN COMARCAL DO ANO 2017 BASEADA NAS PROXECCIÓNS DE POBOACIÓN.

As proxeccións amosan un progresivo descenso da poboación comarcal, en torno ós 1.000 habitantes nos próximos 10 anos. Se confrontamos estas proxeccións cos resultados reais a nivel municipal e parroquial, podemos intuír que se manterá a tendencia ó despoboamento rural en beneficio dos núcleos urbanos. No ámbito comarcal sería a vila de Melide o núcleo con maior dinamismo demográfico (isto non solucionaría o despoboamento rural). A consolidación e expansión do parque empresarial da Madanela, reforzaría o papel de cabeceira comarcal e centro de servizos de Melide. A súa excelente posición no centro xeográfico de Galicia en combinación cun axeitado nó de infraestruturas (autovía) podería ser un aliciente para revitalizalo territorio e evitala continua sangría de efectivos cara a outros núcleos fora da comarca.Na proxección da pirámide de poboación vemos un gran número de efectivos vellos, un forte continxente de poboación madura en idade produtiva, e unha base moi estreita que compromete a substitución xeracional .

Page 89: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

88

INDICADORES SOCIAIS.EDUCACIÓN.CENTROS DOCENTES SEGUNDO AS ENSINANZAS QUE IMPARTEN E A TITULARIDADE DO CENTRO.

Concello de Melide. Curso 2003/2004 Centros públicos

Centros privados

Total 4 0

Educación infantil e educación primaria 3 0

Educación secundaria obrigatoria e postobrigatoria 1 0

ALUMNADO SEGUNDO ENSINANZA E TITULARIDADE DO CENTRO.

Concello de Melide. Curso 2003/2004 Centros públicos

Centros privados

Total 1.182 0

Educación infantil 147 0

Educación primaria 354 0

Educación secundaria obrigatoria 436 0

Educación postobrigatoria 216 0

Bacharelato LOXSE 169 0

Ciclo formativo de formación profesional específica. Grao medio 35 0

Programas de garantía social 12 0

Educación de adultos 29 0

Ensinanzas regradas (nivel I, II, III, aprendizaxe de linguas estranxeiras e cursos de alfabetización para inmigrantes) 29 0

Page 90: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

89

PROFESORES SEGUNDO ENSINANZAS E TITULARIDADE DO CENTRO.

Concello de Melide. Curso 2003/2004 Centros públicos

Centros privados

Total 113 0Educación infantil (exclusivamente) 10 0Educación primaria (exclusivamente) 26 0Educación infantil e primaria 3 0Educación secundaria obrigatoria (exclusivamente) 21 0Educación postobrigatoria 9 0Educación secundaria e postobrigatoria 36 0Educación de persoas adultas (exclusivamente) 2 0Persoal de departamentos de orientación e outro profesorado 6 0

POBOACIÓN DE 16 E MÁIS ANOS SEGUNDO OS ESTUDIOS EN CURSO.

Concello de Melide. Ano 2001 Total Homes MulleresTotal 608 266 342 ESO, Educación secundaria para adultos 46 28 18 Bacharelato, BUP, COU 142 61 81 Formación Profesional de grao medio ou equivalente 58 32 26 Formación Profesional de grao superior ou equivalente 50 23 27 Diplomatura universitaria, Arquitectura, Enxeñería técnica ou equivalente 82 33 49

Licenciatura universitaria, Arquitectura, Enxeñería ou equivalente 102 44 58 Estudos de posgrao, máster, MIR ou análogo, doutoramento 4 1 3Outros cursos 128 47 81

POBOACIÓN DE 16 E MÁIS ANOS SEGUNDO SEXO E NIVEL DE ESTUDIOS.

Concello de Melide. Ano 2001 Total Homes MulleresTotal 6.831 3.334 3.497 Non sabe ler ou escribir 225 54 171 Menos de 5 anos de escolarización 1.191 515 676 Sen completar Bacharelato elemental, ESO ou EXB 2.163 1.100 1.063 Bacharelato elemental, ESO ou EXB completo 1.787 996 791 Bacharelato superior BUP/LOXSE, COU/PREU 763 368 395 FPI, FP grao medio, Oficialía industrial 101 56 45 FPII, FP grao superior, Mestría industrial 142 66 76 Diplomatura, Arquitectura, Enxeñería Técnica 298 101 197 Licenciatura, Arquitectura, Enxeñería Superior 151 70 81 Doutoramento 10 8 2

Page 91: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

90

POBOACIÓN DE 16 E MÁIS ANOS SEGUNDO O SEXO E O TIPO DE ESTUDOS.

Concello de Melide. Ano 2001 Total Homes Mulleres

Total 702 301 401

Dereito 25 8 17

Maxisterio, Educación infantil 167 41 126

Ciencias Sociais 139 58 81

Artes e Humanidades 42 16 26

Informática 11 8 3

Enxeñerías 25 19 6

Formación Técnica e Industrias 100 83 17

Ciencias 29 7 22

Arquitectura ou Construción 10 6 4

Agricultura, Gandería, Pesca; Veterinaria 22 17 5

Saúde, Servizos Sociais 101 30 71

Outros servizos 31 8 23

EVOLUCIÓN DA TAXA DE ANALFABETISMO: 1991-2001

Concello de Melide 1991 2001

Total 6,2 3,3

Homes 3,2 1,6

Mulleres 9,0 4,9

Page 92: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

91

SANIDADE E AXUDA SOCIAL.RECURSOS HUMANOS EN ATENCIÓN PRIMARIA.

Concello de Melide 2005Médico xeral 8

Ats/due 7

Auxiliar de enfermería 1

Celador 2

Función administrativa 2

Asistente social 0

Farmacéutico 0

Fisioterapeuta 1

Matrona 1

Odontólogo 1

Pediatra 1

Psicólogo 0

Técnico especialista 0

FUNDACIÓNS, ENTIDADES E CENTROS DE INICIATIVA SOCIAL.

Concello de Melide Ano 2004

Fundacións 0

Entidades de iniciativa social 4

Familia, infancia e menores 1

Minorías étnicas 0

Xuventude 1

Muller 2

Oficinas de información xuvenil e para o emprego 1

Centros de atención á infancia 1

Centros de menores 0

Centros de información ás mulleres 1

CULTURA E DEPORTES.BIBLIOTECAS.

Concello de Melide Ano 2003

Públicas 1

Universitarias 0

Especiais e especializadas 1

Page 93: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

92

CLUBS DEPORTIVOS E SALAS DE CINE.

Concello de Melide Ano 2004

Comerciais 0

Non comerciais 0

Cineclubs 0

Clubs deportivos 17

INDICADORES DE RENDA MUNICIPAL.

Concello de Melide Ano 1996

Renda familiar bruta dispoñible 5.707,85

Índice de renda familiar bruta dispoñible 84,39*

Recursos

Excedente bruto de explotación/ Renda mixta 2.858,94

Remuneración de asalariados 2.005,68

Prestacións sociais 1.252,28

Outros recursos netos 513,26

Empregos

Impostos renda e patrimonio 271,02

Cotizacións sociais 651,29

*Índice de renda familiar bruta dispoñible= 100 para Galicia

TRANSPORTES.PARQUE DE VEHÍCULOS.

Concello de Melide Ano 2003

Total 3.782

Turismos 2.853

Motos 60

Furgonetas e camións 669

Autobuses 25

Tractores industriais 57

Outros 118

Page 94: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

93

MATRICULACIÓN DE VEHÍCULOS.

Concello de Melide Ano 2004

Total 227

Camións e furgonetas 31

Autobuses 1

Turismos 136

Motocicletas 5

Tractores industriais 5

Ciclomotores 13

Remolques e semirremolques 22

Outros 14

VIVENDA.Nº DE VIVENDAS, EDIFICIOS E LOCAIS.

Concello de Melide Ano 2001

Vivendas familiares 4.596

Principais 2.765

Secundarias 742

Baleiras 1.078

Outro tipo 11

Edificios 3.005

Locais 484

Page 95: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

94

VIVENDAS FAMILIARES PRINCIPAIS SEGUNDO O RÉXIME DE TENZA.

VIVENDAS FAMILIARES PRINCIPAIS SEGUNDO A DISPOÑIBILIDADE DE SEGUNDA VIVENDA.

Page 96: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

95

VIVENDAS FAMILIARES PRINCIPAIS SEGUNDO A SUPERFICIE ÚTIL.

VIVENDAS FAMILIARES PRINCIPAIS SEGUNDO O NÚMERO DE CUARTOS.

Page 97: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

96

VIVENDAS FAMILIARES PRINCIPAIS SEGUNDO O NÚMERO DE RESIDENTES E TAMAÑO MEDIO DO FOGAR.

Concello de Melide Ano 2001 1 residente 701 2 residentes 609 3 residentes 573 4 residentes 487 5 residentes 234 6 ou máis residentes 161 Tamaño medio do fogar 2,8

VIVENDAS FAMILIARES PRINCIPAIS SEGUNDO OS PROBLEMAS DA VIVENDA E O ENTORNO.

VIVENDAS FAMILIARES PRINCIPAIS SEGUNDO A DISPOÑIBILIDADE DE VEHÍCULOS.

Page 98: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

97

ADMINISTRACIÓN PÚBLICA: CATASTRO

CATASTRO INMOBILIARIO RÚSTICO.

Concello de Melide Ano 2003

Ano da última renovación 2001

Número total de titulares catastrais 5.075

Superficie total (hectáreas) 10.209

Número de parcelas reais 29.765

Número de subparcelas 32.047

Valor catastral (miles de euros) 5.200

Catastro inmobiliario rústico.TERMINOLOXÍAANO DA ÚLTIMA RENOVACIÓN: un concello considérase renovado e compútase como tal cando o sexa na totalidade da súa superficie rústica. A data de renovación é a do ano en que se incluíron as novas características no Padrón do IBI (IMPOSTO DE BENS INMOBLES) rústico.TITULARES CATASTRAIS: persoa física ou xurídica que sexa propietaria dun ben inmoble rústico ou titular dun dereito real, de usufruto ou superficie, ou concesión administrativa, e que como tal se encontre inscrito no catastro, en cada concello. Por conseguinte, contabilízanse como titulares catastrais tanto os titulares con obrigación de tributar (contribuíntes) como aqueles que gozan dalgún tipo de exención fiscal (exentos).SUPERFICIE TOTAL: recóllese toda a superficie rústica de cada termo municipal que figura no catastro inmobiliario rústico, tanto a que é obxecto de tributación como a que goza dalgún tipo de exención. NÚMERO DE PARCELAS REAIS: refírese ós terreos rústicos que presentan unha continuidade espacial constituíndo un recinto delimitado por unha perimetral continua e que pertence a un só titular catastral, ou a varios pro indiviso. NÚMERO DE SUBPARCELAS: corresponden a cada unha das diferentes clases de cultivo ou aproveitamento existentes dentro dunha parcela catastral. Cando unha parcela ten un único uso ou tipo de cultivo contabilízase tamén como unha subparcela. VALOR CATASTRAL: os valores catastrais obtivéronse capitalizando ó 3% as bases liquidables vixentes a 1 de xaneiro de 1990, de acordo co establecido na disposición transitoria segunda da Lei 39/1988, reguladora das Facendas Locais, e aplicando ó resultado desta operación incrementos sucesivos do 5%, conforme sinala o artigo 25 da Lei 5/1990, do 29 de xuño, sobre Medidas en Materia Presupostaria, Financeira e Tributaria, e do 50%, 5%, 5%, 3,5%, 3,5%, 2,6%, 1,8%, 1,8%, 2%, 2%, 2% e 2%, segundo o previsto nas leis de "Presupuestos Generales del Estado" para os anos 1991 a 2003, respectivamente.

Page 99: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

98

CATASTRO INMOBILIARIO URBANO.

Concello de Melide Ano 2003

Ano da última revisión 1994

Número de parcelas urbanas 4.946

Solares 1.418

Parcelas edificadas 3.528

Superficie total das parcelas urbanas (miles de m²) 2.124

Solares 1.100

Parcelas edificadas 1.025

Unidades urbanas 6.943

Uso residencial 4.554

Outro uso 2.389

Valor catastral das unidades urbanas (miles de euros) 168.314

Uso residencial 121.916 Outro uso 46.398 Valor catastral por unidade urbana (euros) 24.242

ANO DA ÚLTIMA REVISIÓN: considérase como ano de revisión, o primeiro ano no que os resultados de aplica-las ponencias de valores en cada un dos bens dun concello se inclúen no correspondente Padrón do imposto sobre bens inmobles de natureza urbana. Nalgúns concellos levouse a cabo máis dunha revisión dos valores catastrais, considerouse a efectos de clasificación exclusivamente o ano no que se produciu a última revisión. PARCELA CATASTRAL URBANA: enténdese por parcela catastral urbana a unidade diferenciada de solo (con ou sen construción). SOLARES: as parcelas catastrais sen edificación considéranse como solo. Hai que resaltar que o concepto catastral de solo é máis amplo que o concepto urbanístico de solar, o cal se refire unicamente a un solo urbano que cumpre con tódolos requisitos urbanísticos para que se poida outorgar unha licenza de construción. O concepto catastral de parcela de solo inclúe todas as parcelas non edificadas no solo considerado de natureza urbana. PARCELAS CON CONSTRUCIÓN: parcelas catastrais con algunha edificación. UNIDADE URBANA: enténdese por unidade urbana todo inmoble cunha relación de propiedade perfectamente delimitada a efectos fiscais.VALOR CATASTRAL: é o resultado de aplica-las ponencias de valores a cada un dos bens, tendo en conta as características físicas consignadas no catastro, conforme á normativa técnica de valoración, e no cadro macro de valores do solo e das construcións.

Page 100: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

99

EVOLUCIÓN DO VALOR CATASTRAL E DO NÚMERO DE UNIDADES URBANAS.CONCELLO DE MELIDE 1990-2002.

EVOLUCIÓN DA SUPERFICIE E DO VALOR CATASTRAL E COMPARATIVA ENTRE INMOBILIARIO RÚSTICO E URBANO. CONCELLO DE MELIDE 1990-2002.

Page 101: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

100

Page 102: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

101

SOCIEDADE E POBOACIÓN (Cadro Resumo)

Poboación(Padrón) Total Homes Mulleres Período

Poboación total 7.901 3.882 4.019 2008

de 0 a 15 anos 886 448 438 2008

de 16 a 64 anos 5.013 2.556 2.457 2008

de 65 e máis anos 2.002 878 1.124 2008

Poboación estranxeira 112 53 59 2008

Idade media 46,3 44,9 47,6 2008Movemento natural da poboación

Total Homes Mulleres Período

Nacementos 61 34 27 2008Defuncións 87 55 32 2008Matrimonios 22 2008Saldovexetativo -26 2008

Movementos migratorios Emigracións Inmigracións Período

Ámesma provincia 125 108 2007

A outra provincia 47 50 2007Aoutra comunidade 49 66 2007

Estranxeiro 6 23 2007Parorexistrado Total Homes Mulleres Período

Por idade menores de 25 anos 44 13 31 2007

outras idades 382 128 255 2007

Por sectores de actividade Agricultura 8 2007 Industria 94 2007

Construción 40 2007

Servizos 179 2007 Sen empregoanterior

105 2007

Eleccións Dato PeríodoCenso electoral 7.028 2009

Indicadores demográficos Dato Período

Taxa bruta denatalidade (o/oo)

6,7 2007

Taxa bruta demortalidade (o/oo)

11,3 2007

Índice deenvellecemento 170,7 2008

Idade media ámaternidade 32,4 2007

Número mediode fillos pormuller

0,93 2007

Taxa bruta denupcialidade (o/oo)

3,4 2007

Idade media óprimeiro matrimonio

Homes Mulleres Período

30,8 28,6 2007

Censo devivendas 2001 Dato Período

Vivendasfamiliares 4.596 2001

principais 2.765 2001 secundarias 742 2001 baleiras 1.078 2001Edificios 3.005 2001Locais 484 2001

Actividade (Censo 2001) Total Homes Mulleres Período

Taxa deactividade 46,7 59,5 34,6 2001

Taxa de paro 11,5 10,4 13,3 2001

Ocupados porsectores Agricultura 415 277 138 2001 Pesca 10 3 7 2001 Industria 438 231 207 2001 Construción 453 421 32 2001 Servizos 1.510 845 665 2001

Page 103: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

102

2.4.2.- SOCIOECONOMÍA

A nivel comarcal, apréciase claramente o forte peso do sector agropecuario, que emprega aínda á cuarta parte da poboación activa da comarca. En concellos como Toques, esta proporción increméntase ata máis do 40%, en Santiso e Sobrado superan o 35% e, pola contra, en Melide as proporcións baixan xa do 15%, pola súa maior diversificación e o gran peso do terciario. A economía municipal pon de manifesto a dualidade existente entre unha zona rural eminentemente agropecuaria e outra que actúa como centro de servizos e trata de consolida-lo seu tecido industrial. As táboas da estrutura socioeconómica de Melide amosan unha taxa de actividade en 2001 do 47 % (inferior á media galega) con 3.193 efectivos activos, superados polos 3.638 inactivos, (53 % da poboación maior de 16 anos) dos que 1.725 son xubilados e 307 pensionistas. O desequilibrio existente na estrutura da poboación aparece novamente na estrutura socioeconómica, véndose superados os efectivos activos polos inactivos. Este feito compromete a solvencia e o dinamismo da estrutura económica municipal e comarcal. O avellentamento da poboación reiterase como o grave problema da comarca e do concello. A taxa de dependencia, revela a dificultade de que a poboación activa soporte o peso da pasiva. As diferenzas por sexos na estrutura económica son favorables os homes en canto a poboación activa e ocupada, tamén son maiores os porcentaxes de paro masculino. Estes datos estatísticos non son quen de amosa-la situación real, xa que hai moitos casos onde se mestura unha situación de mulleres paradas con tarefas do fogar e con labores agrícolas non cuantificadas.POBOACIÓN DE 16 E MÁIS ANOS SEGUNDO SEXO E RELACIÓN COA ACTIVIDADE ECONÓMICA.

Concello de Melide. Ano 2001 Total Homes Mulleres

Total 6.831 3.334 3.497

Poboación activa 3.193 1.983 1.210

Ocupados 2.826 1.777 1.049

Parados 367 206 161

Buscan primeiro emprego 74 37 37

Traballaron antes 293 169 124

Poboación inactiva 3.638 1.351 2.287

Xubilados 1.725 892 833

Pensionistas 307 93 214

Estudantes 558 248 310

Tarefas do fogar 853 5 848

Outra situación 195 113 82

Page 104: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

103

EVOLUCIÓN DAS TAXAS DE ACTIVIDADE, OCUPACIÓN E PARO DA POBOACIÓN DE 16E MÁIS ANOS SEGUNDO O SEXO: 1991-2001

EVOLUCIÓN DO PARO REXISTRADO POR SEXOS : 1999-2004.

Page 105: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

104

EVOLUCIÓN DO PARO REXISTRADO POR SECTORES DE ACTIVIDADE: 1999-2004.

Concello de Melide 1999 2000 2001 2002 2003 2004

Paro total 315 298 286 314 316 319

Agricultura/Gandería 7 8 6 9 7 5

Industria 66 63 58 59 56 65

Construción 57 45 39 34 32 42

Servizos 107 100 103 116 117 122

Sen emprego anterior 77 81 80 96 103 85

A evolución da taxa de paro en Melide amosa unha tendencia decrecente. A diversificación económica da capital comarcal e a escasa incidencia do desemprego no sector agropecuario, fan que as taxas se sitúen por debaixo da media galega.

Page 106: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

105

TRABALLO E ACTIVIDADE.CONCEPTOS FUNDAMENTAIS:POBOACIÓN ECONOMICAMENTE ACTIVA: é o conxunto de persoas que, nun período de referencia dado, subministran man de obra para a produción de bens e servizos económicos ou que están dispoñibles e fan xestións para incorporarse a dita produción. Polo tanto a poboación economicamente activa comprende todas as persoas de 16 ou máis anos que durante a semana de referencia cumpran as condicións necesarias para a súa inclusión entre as persoas ocupadas ou paradas. POBOACIÓN OCUPADA: son as persoas de 16 e máis anos que durante a semana de referencia estiveron traballando durante polo menos unha hora, a cambio dunha retribución (salario, xornal, beneficio empresarial...) en diñeiro ou especie. Tamén son ocupados aqueles que tendo traballado estiveron temporalmente ausentes do mesmo por enfermidade, vacacións...POBOACIÓN PARADA: persoas de 16 ou máis anos que durante a semana de referencia estiveron sen traballo, dispoñibles para traballar e buscando activamente emprego. Son parados tamén os que atoparon un traballo e están esperando incorporarse, sempre que verifiquen as dúas primeiras condicións. INACTIVOS: abarca todas as persoas de 16 e máis anos non clasificadas como ocupadas ou paradas durante a semana de referencia. Comprende as seguintes categorías funcionais: persoas que se ocupan do seu fogar; estudantes; xubilados ou prexubilados; persoas que perciben unha pensión distinta da xubilación ou prexubilación; persoas que realizan sen remuneración traballos sociais, actividades de tipo benéfico...; incapacitados para traballar e outra situación. TAXA DE ACTIVIDADE: cociente entre o número total de activos e a poboación total (poboación de 16 ou máis anos). TAXA DE OCUPACIÓN: cociente entre o número total de ocupados e a poboación de 16 ou máis anos. TAXA DE PARO: cociente entre o número de parados e o de activos. RAMA DE ACTIVIDADE: actividade principal do establecemento. Considéranse os seguintes valores: agricultura e pesca, industria, construción e servizos. SITUACIÓN PERSOAL: Clasificación da poboación inactiva segundo a clase de inactividade. Considéranse as seguintes categorías funcionais: estudantes; labores da casa; retirados, xubilados e pensionistas; incapacitados permanentes; outra situación. SITUACIÓN PROFESIONAL: os ocupados clasifícanse segundo a súa situación profesional segundo tivesen na semana de referencia un traballo por conta allea (asalariados) ou exerceran unha actividade por conta propia, en cuxo caso se subclasifican en: empregadores, empresarios sen asalariados e traballadores independentes, axudas familiares e membros de cooperativas.

Page 107: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

106

ESTRUTURA POR SECTORES DE ACTIVIDADE

Os datos estatísticos da estrutura económica do concello confirman unha tendencia que se inicia a finais dos anos 70, onde empeza a perder importancia o sector primario en favor dos outros sectores, fundamentalmente o sector servizos que se centra fundamentalmente na vila de Melide, consolidándoa como centro de mercado e de servizos a nivel comarcal. Se no ano 91 o sector primario acollía ó 30,5% dos efectivos ocupados, o secundario ó 26,4% e o sector servizos ó 43%, no 2001 as cifras amosaban un sector servizos que aglutina ó 53,4% dos efectivos, o sector secundario ó 31,5% (15,5% a industria e 16% a construción), e o sector primario ós 15% restantes. A reiterada dualidade socioeconómica e morfolóxica do concello amósase de forma explícita: � A vila de Melide, como núcleo urbano moi antropizado, que concentra a

maioría da poboación municipal, dedicada na súa meirande parte ás actividades terciarias.

� En contraposición ó resto das parroquias rurais, nun hábitat disperso cunha moi baixa densidade de poboación, onde a paisaxe está claramente definida polo rastro das actividades agropecuarias, conservando case intacta a súa fisionomía rural tradicional.

A pesar do seu declive estatístico, as actividades primarias seguen tendo un papel moi destacado na estrutura produtiva do concello, directa e indirectamente, e de forma máis ou menos explícita. A meirande parte das actividades industriais e terciarias teñen relación directa co sector primario. POBOACIÓN DE 16 E MÁIS ANOS OCUPADA POR SECTORES DE ACTIVIDADE.

Concello de Melide 1991 2001Total % Total %

TOTAL 2.538 100 2.826 100Agricultura, gandería, caza e silvicultura 775 30,5 415 14,7Pesca 1 0 10 0,3Industria 321 12,6 438 15,5Construción 349 13,8 453 16Servizos 1.092 43 1.510 53,4

Page 108: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

107

EVOLUCIÓN DA POBOACIÓN OCUPADA POR SECTORES DE ACTIVIDADE: 1991-2001.

POBOACIÓN DE 16 E MÁIS ANOS OCUPADA SEGUNDO SEXO E OCUPACIÓN.

Page 109: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

108

POBOACIÓN OCUPADA SEGUNDO SITUACIÓN PROFESIONAL

Concello de Melide Ano 2001

Total 2.826

Empresario, traballador por conta propia 963

Que emprega persoal 297

Que non emprega persoal 666

Asalariado, traballador por conta allea 1.817

Con carácter fixo 1.022

Con carácter eventual 795

Outras situacións 46

Axuda familiar 4

Membro de cooperativas 42

CONTRATOS REXISTRADOS SEGUNDO MODALIDADE.

Concello de Melide 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007Total contratos iniciais 963 853 897 1.089 1.071 1.071 1.028Indefinido ordinario 16 31 60 40 23 31 40Fomento do emprego 18 17 21 36 24 30 42De obra ou servizo 369 443 466 543 547 427 373Eventual por circunstancias da produción 168 209 220 263 342 469 432

Interinidade 15 31 26 28 35 37 50En prácticas 9 7 15 16 12 10 3Para a formación 109 68 50 102 64 54 54Outros 294 47 39 61 24 13 34

Ante o déficit dun mercado de traballo estable, cobra importancia o traballo temporal, que amosa un baixo nivel de calidade. A proporción de traballadores eventuais sobre o conxunto dos ocupados ou sobre os traballadores asalariados é moi alta.

Page 110: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

109

CENTROS DE TRABALLO REXISTRADOS POR SECTORES DE ACTIVIDADE

Concello de Melide Total De nova creación

Todos os sectores agás a construción 9 9

Agricultura e pesca 1 1

Industria 1 1

Servizos 7 7

Construción 13 ..

SOCIEDADES COOPERATIVAS

Concello de Melide Ano 2000 Total 16 Agrarias 5Consumidores e usuarios 0Crédito 0Educacionais 0Ensino 0Explotación comunitaria da terra 1Mar 0Segundo grao 0Servizos 0Traballo asociado 10 Transportistas 0Vivendas 0

Page 111: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

110

SECTOR PRIMARIO

POBOACIÓN DE 16 E MÁIS ANOS OCUPADA NO SECTOR PRIMARIO.

1991 2001Concello de Melide Total % Total %

Agricultura, gandería, caza e silvicultura 775 30,5 415 14,7 Pesca 1 0 10 0,3

A paisaxe agraria do concello de Melide trasládanos perante un territorio eminentemente rural, no que as actividades do sector primario manteñen unha gran importancia na estrutura económica, xa sexa de forma directa ou indirecta.As características naturais destas terras, de abundantes pastos e prados naturais favorecen a orientación gandeira do sector, onde se manteñen explotacións tradicionais dedicadas ó autoconsumo e á venda miúda nas feiras, xunto a modernas explotacións principalmente de gando bovino. Esta vocación gandeira do sector primario fai que as terras labradas só representen o 6,4% da extensión superficial total fronte ó 50,3% dos espazos de vexetación natural, forestal e arbustiva e o 43,3% que ocupan as terras dedicadas a pastos permanentes. As terras cultivadas salpican sectores moi concretos sen continuidade espacial condicionadas pola característica dispersión dos asentamentos rurais.O tamaño medio das explotacións está condicionado pola escasa densidade de poboación e as condicións ambientais con amplos sectores de brañas na penechaira e pendentes na zona norte; Non obstante, as características de minifundismo afloran se analizámolo reparto das explotacións segundo a súa superficie, predominando as explotacións familiares tradicionais, cun 62,7% de explotacións con menos de 5 Has e un 81,6% con menos de 10 Has. Se temos en conta a Superficie Agraria Utilizada (SAU) as explotacións menores de 5 Has representan o 76,3%.Nas parroquias de Orois e Maceda tense iniciado o proceso de concentración parcelaria, inda que polo de agora só se trazaron as pistas. O policultivo tradicional foi progresivamente substituído por unha crecente orientación gandeira, como delata a extensión dos pastos naturais e o desenvolvemento dos cultivos forraxeiros para os que o medio natural é máis apto. Nos últimos anos advírtese a presenza de invernadoiros e algúns cultivos especializados (plantación de framboesas na parroquia de Sta. Mª de campos) O aproveitamento forestal estivo vinculado tradicionalmente a unha economía familiar de subsistencia onde os recursos madeireiros actuaban de complemento económico do sector agrario. Esta gran masa forestal nutre de materia prima a serradoiros e carpinterías.

Page 112: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

111

SUPERFICIE TOTAL DAS EXPLOTACIÓNS AGRÍCOLAS SEGUNDO APROVEITAMENTO (HAS) . COMPARATIVA 1989-1999.

Concello de Melide 1989 1999

Total 5.999 8.405

Terras labradas 549 538

Terras para pastos permanentes 2.349 3.640

Especies arbóreas e forestais 472 2.339

Outras terras non forestais 2.629 1.888

APROVEITAMENTO DAS TERRAS LABRADAS NAS EXPLOTACIÓNS AGRÍCOLAS (HECTÁREAS)

Concello de Melide Ano 1999

Cultivos herbáceos 530

Froiteiras 7

Oliveiras 0

Viñedo 0

Outras terras labradas 1

Page 113: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

112

NÚMERO DE EXPLOTACIÓNS AGRÍCOLAS, PARCELAS, UG E UTA. COMPARATIVA 1989-1999.

Concello de Melide 1989 1999

Número de explotacións 1.226 1.241

Con terras 1.226 1.227

Sen terras 0 14

Número de parcelas 10.647 13.799

Unidades gandeiras (UG) 4.840 14.738

Unidades de traballo-ano (UTA) 1.167 1.095

Page 114: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

113

NÚMERO DE EXPLOTACIÓNS AGRÍCOLAS SEGUNDO SUPERFICIE AGRÍCOLA UTILIZADA.

Concello de Melide Año 1999

Explotacións con terras 1.227

>=0,1 a <5 770

>=5 a <10 231

>=10 a <20 160

>=20 a <50 52

>=50 14

Explotacións con Superficie Agraria Utilizada 1.116

>=0 a <5 852

>=5 a <10 166

>=10 a <20 76

>=20 a <50 19

>=50 3

Page 115: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

114

SUPERFICIE DAS EXPLOTACIÓNS AGRÍCOLAS SEGUNDO RÉXIME DE POSESIÓN (HECTÁREAS).

Concello de Melide Ano 1999

Superficie total 8.405

Propiedade 7.312

Arrendamento 749

Parcería 112

Noutros réximes de posesión 232

Superficie agrícola utilizada 4.178

Propiedade 3.465

Arrendamento 518

Parcería 54

Noutros réximes de posesión 140

PERSOAS QUE TRABALLAN NAS EXPLOTACIÓNS AGRÍCOLAS SEGUNDO A RELACIÓN CO TITULAR E A OCUPACIÓN PRINCIPAL.

Concello de Melide Total Ata 34 anos

De 35 a 54 anos

De 55 a 64 anos

De 65 anos e máis

Total 1.640 145 569 367 559 Titulares 1.185 72 402 266 445 Cónxuxes 318 20 132 90 76 Outros membros da familia do titular 137 53 35 11 38

Page 116: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

115

PERSOAS QUE TRABALLAN NAS EXPLOTACIÓNS AGRÍCOLAS SEGUNDO A RELACIÓN CO TITULAR E O GRUPO DE IDADE.

Concello de Melide Total Titulares Cónxuxes Outro membro da familia do titular

Total 1.640 1.185 318 137

Só na explotación 1.360 961 280 119

Outra actividade lucrativa principal 256 213 34 9

Outra actividade lucrativa secundaria 24 11 4 9

Page 117: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

116

MAQUINARIA PROPIEDADE EXCLUSIVA DA EXPLOTACIÓN AGRÍCOLA. NÚMERO DE MÁQUINAS.

EVOLUCIÓN DO NÚMERO DE INCENDIOS E DA SUPERFICIE QUEIMADA.

Page 118: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

117

SUBSECTOR GANDEIRO.Ata comezos da década de 1980 a economía local estaba baseada nunha agricultura de policultivo de tipo tradicional para autoconsumo, que se completaba cun exiguo armentío e co aproveitamento do monte.Dende finais da década de 1970 comezou unha fonda reestruturación, que desemboca nunha gandería intensiva de produción láctea e cárnica, con máis do 50% das terras dedicadas a pastos permanentes e cultivos forraxeiros. Dou son os piares básicos deste subsector: � Bovino, de produción leiteira e cárnica. � Porcino para produción cárnica, (de menor importancia co bovino, acada

máis de 300.000 euros anuais de facturación) As explotacións tradicionais mantéñense como unha segunda actividade que complementa a economía familiar, xunto ás modernas explotacións. Cabe salienta-la presenza de gandería extensiva nos montes comunais da Serra do Bocelo, entre as parroquias de Pedrouzos e Folladela, onde as mandas de vacas e cabalos salvaxes compoñen unha escena habitual. Os agricultores da comarca apostaron pola especialización gandeira de vacún, cunha elevada produción láctea a través da introdución de razas selectas, basicamente a frisona; e pola recuperación da raza rubia galega para a produción cárnica, amparada pola Denominación de Orixe Tenreira Galega. Neste labor de mellora e modernización hai que destaca-lo papel dinamizador que supuxo a Cooperativa Melisanto.Esta especialización láctea trouxo consigo o desenvolvemento dunha importante industria agroalimentaria, baseada na elaboración artesanal de queixos, de gran tradición, que se materializou na creación de varias queixerías artesanais cunha produción amparada baixo a Denominación de Orixe Arzúa-Ulloa, que na actualidade ten a sede do seu concello reitor en Melide. A intensidade das actividades agropecuarias xeraron un forte movemento de asociación agraria, como o demostra a existencia das cooperativas Labregos de Melide e a mencionada Melisanto, con asociados que transcenden o ámbito comarcal.En relación ca dinámica gandeira, existen varias empresas de tratantes de gando e un gran matadoiro. Ademais, conta ca segunda feira gandeira máis importante da provincia de Coruña a Feira Grande.Xunto á actividade pecuaria convencional existen outros recursos complementarios: explotación do mel, granxas de avestruces (Leboreiro), faisáns (Campos), caracois (Furelos)..

Page 119: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

118

DENOMINACIÓN DE ORIXE ARZÚA-ULLOA Os queixos da Terra de Melide e das súas veciñas comarcas de Arzúa e da Ulloa, gozaron dende sempre de recoñecido prestixio, cun papel principal nas feiras que aquí se celebraban. Máis recentemente e como base no forte incremento da produción láctea, a partir da introdución de novas razas selectas de vacas, xorden diversas queixerías cuxa produción se acolle á Denominación de Orixe Arzúa-Ulloa.Esta denominación protexe e avala a produción destas queixerías onde ca tecnoloxía máis avanzada en materia de calidade e control sanitario séguense elaborando estes tradicionais queixos. O queixo así elaborado, é un queixo de pasta branda, cremosa e sen ollos, de cortiza fina, amarela e lavada, sen mofos, de sabor lácteo suave. Preséntase cunha contra etiqueta que garante ós consumidores a pertenza do queixo a esta denominación e área xeográfica, así como os controis de calidade e sanitarios ós que ten sido sometido. Baixo esta Denominación elabóranse tres tipos de queixos:

� Queixo Arzúa-Ulloa: elabórase con leite fresca procedente das explotacións gandeiras saneadas da área xeográfica da Denominación que cumpran os parámetros estabelecidos de máxima calidade europea. É un queixo de características en canto a pasta, común a toda a Denominación, con seis días de curación como mínimo e un peso que pode oscilar entre 0,5 e 3,5 Kg.

� Queixo Arzúa-Ulloa de Granxa: igual na súa elaboración que o anterior, pero ca particularidade que o leite utilizado provén da propia granxa da queixería.

� Queixo Arzúa- Ulloa Curado: reúne as condicións do primeiro, é dicir, é elaborado con leite provinte das explotacións gandeiras da área xeográfica da Denominación, perfectamente saneadas, pero o seu tempo mínimo de curación ten que ser de catro meses. Este é o queixo coñecido tradicionalmente como da nabiza ou queixo da época dos nabos.

Page 120: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

119

EVOLUCIÓN DA GANDERÍA EN UNIDADES GANDEIRAS NAS EXPLOTACIÓNS AGRÍCOLAS: 1989-1999.

EXPLOTACIÓNS DE BOVINO. NÚMERO DE EXPLOTACIÓNS E NÚMERO DE BOVINOS.

Concello de Melide 2001-2002 2003

Número de explotacións 460 478

Número de bovinos

Número de vacas de muxidura 3.314 3.780

Número de vacas de non muxidura 2.865 3.484

Outros bovinos 1.132 1.390

Total bovinos 7.311 8.654

EVOLUCIÓN DO GANDO PORCINO. DISTRIBUCIÓN DE PRAZAS EN EXPLOTACIÓNS INDUSTRIAIS.

Concello de Melide 1998 1999 2000 2001 2002 2003

Prazas de reprodutoras 1.276 1.276 1.560 1.560 1.560 1.560

Prazas de cebo 4.690 4.690 1.700 1.700 1.700 1.700

Page 121: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

120

TERMINOLOXÍA.APROVEITAMENTO.TERRAS LABRADAS: comprenden os cultivos herbáceos, os barbeitos, as hortas familiares e as terras consagradas a cultivos leñosos. TERRAS PARA PASTOS PERMANENTES: son terras non incluídas na rotación de cultivos, dedicadas de forma permanente (por un período de cinco anos ou máis) á produción de herba. ESPECIES ARBÓREAS FORESTAIS: inclúense nesta modalidade as superficies cubertas de especies arbóreas forestais, que non son empregadas principalmente con fins agrícolas ou con outros fins distintos dos forestais. Están incluídas as choupeiras no interior ou no exterior dos bosques, os montes de castiñeiros e nogueiras destinadas principalmente á produción de madeira, as plantacións de árbores de Nadal e os viveiros forestais que se atopen en bosques e se destinen ás necesidades propias da poboación. Inclúense igualmente as superficies cubertas de árbores ou arbustos forestais que exercen principalmente unha función de protección, así como as liñas de árbores que hai fóra dos bosques e os lindeiros arborados que pola súa importancia se considere conveniente incluír na superficie arborada.

Page 122: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

121

DISTRIBUCIÓN XERAL DAS TERRAS.

TERRAS DE CULTIVO: terras dedicadas á obtención de produtos agrícolas: cultivos herbáceos, barbeito, cultivos leñosos, cultivos en invernadoiro, hortas familiares e terras de labor e viveiros. Exclúense as terras de cultivo abandonadas e non utilizadas para a obtención de ningún produto agrario, que se clasifican na categoría de "Outras superficies" como baldío.

� CULTIVOS HERBÁCEOS: inclúe os cereais gran, cultivos forraxeiros, tubérculos, leguminosas gran e cultivos hortícolas e froiteiras de horta.

� CULTIVOS LEÑOSOS: inclúe as froiteiras e o viñedo. No ano 2002 incluíuse o castiñeiro no grupo das froiteiras.

� OUTRAS TERRAS DE CULTIVO: son as terras de cultivo non clasificadas como cultivos herbáceos ou cultivos leñosos.

� CULTIVOS ASOCIADOS: dous, ou máis cultivos están asociados cando ocupan simultánea e uniformemente unha mesma superficie.

� CULTIVOS SUCESIVOS: considéranse cultivos sucesivos os cultivos que se suceden nunha mesma superficie no curso da campaña agrícola.

PRADOS E PASTEIROS: terras dedicadas á produción de herba ou pasto de forma permanente, por un período de cinco anos ou máis, e utilizadas principalmente para aproveitamento gandeiro. No ano 2002 incorpórase ó grupo de prados e pasteiros o concepto de pasteiro arbustivo, anteriormente ignorado ou incluído na clase mato pasteiro da superficie forestal.

OUTRAS SUPERFICIES: comprende as seguintes categorías: augas interiores, baldío, improdutivo, urbano e comunicacións:

� AUGAS INTERIORES: comprende todas as extensións de auga, xeralmente doce e raramente salgada, situadas por riba do nivel medio da marea: ríos, canles, lagos, lagoas, superficies de augas costeiras cerradas por terra, embalses, charcas, etc. Inclúense as zonas húmidas, desprovistas de arborado, inundadas parcial, temporal ou permanentemente por auga doce ou salobre: zonas palustres, marismas etc. Exclúese o espazo ocupado polas augas mariñas. As ribeiras dos ríos clasifícanse segundo a súa ocupación actual, por exemplo: improdutivo, matogueira, frondosas de crecemento rápido, etc.

� BALDÍO: terreo anteriormente de cultivo e actualmente non cultivado, abandonado ou non utilizado para a agricultura nin a gandería por razóns económicas, sociais ou de outra índole. Trátase frecuentemente de antigas parcelas de cultivo deixadas sen labrar, localizadas dentro dunha zona de cultivos, sobre as que non se realiza ningún aproveitamento. Outras veces son parcelas situadas en zonas con expectativas de crecemento urbanístico.

Page 123: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

122

� IMPRODUTIVO: terreos desprovistos de vexetación ou con vexetación moi escasa, que aínda encontrándose dentro das superficies agrícolas non son susceptible de ningún aproveitamento agrario, nin sequera para pastos, tales como rochas, pedregais, graveiras, areais, dunas, praias, torrenteiras, cumios nevados, etc. A súa posta en produción non está ó alcance dos medios normais nunha explotación agrícola.

� URBANO E COMUNICACIÓNS: son as superficies destinadas a usos non agrarios como poboacións, urbanizacións, camiños, estradas, vías férreas, parques urbanos, zonas industriais, para fins militares, etc. Inclúense tamén neste apartado as edificacións e instalacións agrícolas, eiras, etc.

SUPERFICIE FORESTAL: zonas cubertas por especies forestais tanto arboradas como de matogueira. EXPLOTACIÓNS, PARCELAS, UG E UTA. EXPLOTACIÓN AGRÍCOLA: unidade técnico-económica da que se obteñen produtos agrarios baixo a responsabilidade dun titular. Esta unidade técnico-económica caracterízase pola utilización dos mesmos medios de produción: man de obra, maquinaria, etc. EXPLOTACIÓN AGRÍCOLA CON TERRAS: é aquela na que a superficie total, nunha ou varias parcelas aínda que non sexan contiguas, é igual ou superior a 0,1 Ha. EXPLOTACIÓN AGRÍCOLA SEN TERRAS: é aquela que, con menos de 0,1 Ha posúe en total, unha ou máis cabezas de gando vacún; dúas ou máis cabezas entre gando cabalar, mular ou asnal; seis ou máis cabezas entre gando ovino ou caprino; dúas ou máis cabezas de gando porcino; cincuenta ou máis aves entre galiñas, pavos, patos, ocas, pintadas, pombas, paspallás, faisáns e perdices criadas en catividade; trinta ou máis coellas nais; dez ou máis colmeas. Este gando pode estar en zonas rurais ou urbanas. PARCELA: extensión de terra que está baixo unha soa linde, é dicir, rodeada de terreo, edificios ou augas que non pertenzan á explotación. UNIDADES GANDEIRAS (UG): obtéñense aplicando un coeficiente a cada especie e tipo, para agregar nunha unidade común diferentes especies.UNIDADE DE TRABALLO-ANO (UTA): unha UTA equivale ó traballo que realiza unha persoa a tempo completo ó longo dun ano. Unha xornada parcial compútase como a metade dunha completa. RÉXIME DE POSESIÓN.RÉXIME DE POSESIÓN DA TERRA: é a forma xurídica baixo a cal actúa o titular da explotación nas explotacións agrícolas con terras. TERRAS EN PARCERÍA: son aquelas terras propiedade de terceira persoa cedidas temporalmente ó parceiro mediante o pagamento dun tanto por cento do produto obtido ou do seu equivalente en efectivo.

Page 124: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

123

SUPERFICIE TOTAL DA EXPLOTACIÓN: está constituída pola superficie de todas as parcelas que integran a mesma: a superficie propiedade do titular, a arrendada doutros para a súa explotación e a superficie explotada segundo outras formas de posesión. Exclúense as superficies de propiedade do titular pero cedidas a terceiras persoas. SUPERFICIE AGRARIA UTILIZADA (SAU): conxunto da superficie de terras labradas e terras para pastos permanentesTIPO DE MAQUINARIA.Enténdese por maquinaria agrícola o conxunto de máquinas empregadas nas explotacións agrícolas. Considérase a seguinte maquinaria agrícola: TRACTORES (DE RODAS OU CADEAS): tractores de dous eixes ou máis, utilizados para a execución dos traballos agrícolas da explotación e outros vehículos de motor, sempre que sirvan de tractores agrícolas. MOTOCULTORES, MOTOSEGADORAS, MOTOAZADAS E MOTOFRESADORAS: máquinas de motor cun eixe utilizadas en agricultura, horticultura e viticultura e máquinas similares sen eixo. Exclúense as máquinas utilizadas unicamente para os parques e céspedes. COLLEITADORA DE CEREAIS: máquinas automotrices, ou accionadas por tractor, para a recolección (sega, trilla e limpa) de cereais, incluído o arroz e o millo de grao. Neste apartado inclúense as colleitadoras de leguminosas, sementes oleaxinosas e gramíneas. OUTRAS COLLEITADORAS TOTALMENTE AUTOMATIZADAS: máquinas automotrices, arrastradas ou tiradas por tractor distintas das colleitadoras de cereais utilizadas para a recollida, de forma continua, de remolacha azucreira, pataca ou cultivos forraxeiros. A recollida dun cultivo pode ser executada en unha ou varias operacións (por exemplo cando se utilicen máquinas con funcións diferentes nunha serie ininterrompida de operacións). Neste caso as diferentes máquinas cóntanse como unha soa.TIPO DE PRAZA.Baixo esta definición as prazas de cebo corresponden exclusivamente a explotacións que só teñen animais de cebo, non estando contempladas aquí as prazas de cebo que podan existir en explotacións con prazas de reprodutoras.TITULAR DA EXPLOTACIÓN.Persoa física ou xurídica que, actuando con liberdade e con autonomía, asume o risco dunha explotación agrícola, dirixíndoa por si ou mediante outra persoa.

Page 125: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

124

SECTOR SECUNDARIO.POBOACIÓN DE 16 E MÁIS ANOS OCUPADA NO SECTOR SECUNDARIO.

1991 2001Concello de Melide Total % Total %

INDUSTRIA 321 12,6 438 15,5 CONSTRUCIÓN 349 13,8 453 16

No sector secundario predominan as empresas relacionadas ca transformación dos recursos endóxenos, especialmente os agropecuarios, onde destacan as empresas relacionadas cos derivados lácteos ademais dun matadoiro de ámbito comarcal. Tamén é importante a industria madeireira (varios serradoiros e fábricas), extracción de minerais (canteiras nas parroquias de Moldes e Furelos), empresas relacionadas co automóbil, transformados de formigón, carpinterías metálicas, elaboración de pensos, talleres téxtiles que traballan para importantes firmas da confección, aproveitamento hidroeléctrico... No tecido empresarial do concello cabe salienta-lo Parque Empresarial da Madanela, na parroquia de Furelos, moi preto da capital comarcal, ó pé da N-547.PARQUE EMPRESARIAL DA MADANELA

Promotor Instituto Galego da Vivenda e Solo Xestor Xestur Coruña

Superficie total 147.253 m² Superficie industrial e comercial 85.615 m²

Número de parcelas 74

Page 126: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

125

O parque empresarial executouse en dúas fases. Hoxe están rematadas as obras de urbanización e os soares están edificándose consonte a un ritmo acelerado. A Asociación de Empresarios Terra de Melide (ASETEM) nace no ano 1.989 recollendo desta forma as inquedanzas dunha parte do empresariado da comarca. Despois da firma da súa Acta de Constitución, pasa a integrarse dentro da Confederación de Empresarios da provincia de A Coruña. Dentro da Asociación intégranse empresas e autónomos de diferentes sectores, dende a construción ata a gandería, pasando polo sector servizos e hostaleiro. O seu ámbito abarca toda a área da comarca Terra de Melide. Son fins da Asociación a xestión, defensa e coordinación dos intereses comúns das empresas asociadas na mesma, así como promover e dinamiza-la actividade empresarial da zona, en tódolos seus ámbitos.O subsector da construción xera un maior número de postos de traballo que a industria, en base o pulo urbanístico que se vive na vila e á relativa proximidade das cidades de Lugo e Santiago. A construción é un subsector importante dentro do secundario, xa que Melide conta con algunhas destacadas empresas con notables cuadrillas de obreiros, tanto do mesmo concello como dos veciños O seu gran desenvolvemento nos últimos anos está relacionado ca renovación e mellora do parque de vivendas, e ca construción doutras novas facilitado sen dúbida polo incremento do nivel de rendas do subsector agropecuario e polo investimento de emigrantes retornados en propiedades inmobiliarias.

Page 127: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

126

TECIDO EMPRESARIAL.EMPRESAS SEGUNDO ACTIVIDADE PRINCIPAL E ESTRATO DE ASALARIADOS.NÚMERO DE EMPRESAS

Concello de Melide. Ano 2007 Tódalas actividades Industria Construcción ServiciosTodos 747 69 145 533 de 0 a 2 asalariados 645 45 121 479 de 3 a 5 asalariados 51 13 11 27 de 6 a 9 asalariados 33 7 8 18 de 10 a 19 asalariados 13 4 3 6de 20 a 49 asalariados 4 0 2 2de 50 a 99 asalariados 1 0 0 1Máis de 100 asalariados 0 0 0 0

EMPRESAS DO SECTOR SECUNDARIO SEGUNDO ACTIVIDADE PRINCIPAL E TITULARIDADE. NÚMERO DE EMPRESAS.

CONCELLO DE MELIDE.ANO 2007 TOTAL

PERSOAS FÍSICAS

SOCIEDADES ANÓNIMAS

SOCIEDADES DE RESPONSABILIDADE

LIMITADA

SOCIEDADES COOPERATIVAS

OUTROS

TÓDALAS ACTIVIDADES* 747 517 4 143 5 78 INDUSTRIA, INCLUÍDA A ENERXÍA

69 37 2 21 3 6

INDUSTRIA MANUFACTUREIRA

67 37 2 19 3 6

PRODUCIÓN E DISTRIBUCIÓN DE ENERXÍA ELÉCTRICA,GAS E AUGA

2 0 0 2 0 0

CONSTRUCCIÓN 145 111 0 21 0 13 * INCLÚE SECTOR SERVIZOS

NÚMERO DE UNIDADES LOCAIS SECTOR SECUNDARIO SEGUNDO ACTIVIDADE PRINCIPAL.

Concello de Melide. Ano 2007 Nº de Unidades Industria, incluída a enerxía 82 Industrias extractivas 2 Industria manufactureira 78 Produción e distribución de enerxía eléctrica, gas e auga 2 Construción 146

Page 128: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

127

NÚMERO DE LICENZAS SEGUNDO TIPO DE OBRA. 2000-2007.

Concello de Melide 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

Total 29 27 41 24 30 22 49 21

Nova planta 28 24 37 21 28 21 48 21

Con demolición previa 0 0 0 2 0 1 1 0

Sen demolición 28 24 37 19 28 20 47 21

Rehabilitación 1 3 4 3 2 1 1 0

Edificios 1 3 4 3 2 1 0 0

Demolición parcial previa 1 2 3 1 2 0 0 0

Sin demolición 0 1 1 2 0 1 0 0

En locais 0 0 0 0 0 0 1 0

Só demolición total 0 0 0 0 0 0 0 0

NÚMERO E SUPERFICIE DE EDIFICIOS E VIVENDAS SEGUNDO TIPO DE OBRA. 2000-2007. UNIDADES E MILES DE METROS CADRADOS.

Concello de Melide 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

Edificios nova planta 31 24 39 21 28 22 54 26

Residencial 31 24 39 21 28 22 53 26

Non residencial 0 0 0 0 0 0 1 0

Superficie nova planta (m2) 20.385 17.535 25.460 17.300 27.182 26.288 49.263 26.000

Residencial (m2) 20.385 17.535 25.460 17.300 27.182 26.288 48.001 26.000

Non residencial (m2) 0 0 0 0 0 0 1.262 0

Vivendas nova planta 109 77 120 75 140 122 216 134

Edificios en rehabilitación 1 3 4 3 2 1 0 0

Vivendas en rehabilitación 0 1 4 10 2 1 0 0

Edificios en demolición 0 0 0 2 0 1 1 0

Vivendas en demolición 0 0 0 2 1 1 1 0

Variación neta parque vivendas 109 78 124 83 141 122 215 134

Page 129: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

128

SECTOR TERCIARIO

POBOACIÓN DE 16 E MÁIS ANOS OCUPADA NO SECTOR SERVIZOS.

1991 2001Concello de Melide Total % Total %

SERVIZOS 1.092 43 1.510 53,4

A vila de Melide concentra case por completo a oferta de servizos do concello, estando máis da metade da súa poboación empregada neste sector. A súa posición de cabeceira comarcal ven determinada por atoparse nun importante nó de comunicacións no centro xeográfico de Galicia e ser parte do trazado do Camiño de Santiago. O comercio foi tradicionalmente unha das súas principais actividades (a sona das súas feiras remóntase máis aló do século XVII). Actualmente o comercio acolle unha elevada proporción de traballadores, destacando tanto o comercio por xunto agropecuario, como o comercio polo miúdo de produtos agrosanitarios, téxtiles, alimentarios, maquinaria agrícola, calzado... Ademais da importancia das feiras e establecementos comerciais, recentemente inaugurouse o Centro Comercial Aberto que ten a vontade de relanzar e facer máis competitivo o sector, personalizando a Melide como “capital galega do produto natural” e consolidando a vila como núcleo comercial de abastecemento para a poboación de toda a comarca. A tradicional celebración de feiras en Melide prolóngase ata a actualidade, como mostra da importancia que ten a gandería na configuración económica, a Feira Grande vese complementada pola Feira de Mostras, a Feira da Tenreira Galega, do Melindre, do Cabalo... Na súa condición de cabeceira comarcal, a vila de Melide alberga os equipamentos públicos básicos: centro de saúde especializado, centros educativos de primaria e secundaria, equipamentos socioculturais, oficinas comarcais do INEM, Axencia de Extensión Agraria e do INSS...Os transportes tamén tiveron un importante pulo nestes anos como consecuencia da mellora viaria e da súa consolidación como centro de comunicacións.No ámbito das actividades terciarias hai que resalta-la importancia do subsector turístico, nacido a carón do Camiño de Santiago. Para satisface-la demanda dos peregrinos xurdiu unha infraestrutura hostaleira, na que destacan as casas de turismo rural, así como varios establecementos de restauración. Na época estival a actividade turística adquire unha gran dimensión por mor do elevado número de emigrantes que pasan as vacacións na súa terra, chegando incluso a triplicarse a poboación da vila. É especialmente importante o continxente procedente de Euskadi. Aparte do importante patrimonio histórico artístico e dos espazos naturais, a vila de Melide conta cun amplo abano de actividades lúdicas e culturais, para satisface-la demanda de ocio e lecer de peregrinos, turistas e habitantes:

Page 130: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

129

� Tradición Musical.A tradición musical maniféstase como unha das expresión culturais e artísticas máis destacadas destas terras. Na actualidade existen numerosos grupos folclóricos de danza e bandas musicais que contan co apoio do Conservatorio Municipal de Melide. Entre as agrupacións musicais máis importantes sobresaen: a Orquestra Sinfónica de Melide, a Banda Municipal de Melide e a Coral Polifónica de Melide e outras agrupacións folclóricas entre as que destaca Froito Novo. A esta profusión de grupos únese o destacado peso da Semana da Música Terra de Melide, os Festivais de Corais e Panxoliñas, e os Concertos de Nadal e Verán organizados pola Orquestra de Cámara de Melide, acompañada por solistas de recoñecido prestixio. Ademais, cóntase cun himno propio, a “Cantata Melidá”.Son múltiples as mostras de existencia dunha fonda e cultivada tradición musical nesta comarca, que dende antano até agora tenos acompañado. A visita ao Museo Etnográfico onde se expoñen algúns dos instrumentos musicais utilizados fálanos desta importancia que dende antigo tivo a música como expresión artística e cultural.

� O Museo Terra de Melide.Situado nun edificio moderno, recentemente acondicionado, construído sobre o Antigo Hospital de Peregrinos de Sancti Spiritus. Trátase dun museo etnográfico e arqueolóxico da Terra de Melide onde podemos encontrar, entre outros obxectos de interese, pezas achadas nos castros da comarca, machados do Neolítico, cerámica castrexa, fíbulas da Graña (século II a. C.), tesouriño romano de moedas, unha punta de lanza (1000 a.C.)... En torno ó museo móvese unha interesante actividade cultural, de estudio de todo o que sexa melidense, para o cal conta cun boletín divulgativo: Boletín do Centro de Estudos Melidenses. Que recolle a testemuña do Seminario de Estudos Galegos, que en 1933, publicou un amplo estudio titulado Terra de Melide, no que participaron grandes figuras da cultura galega.

� A Biblioteca Pública de Melide.Actualmente conta con preto de 15.000 volumes e uns 3.000 socios. Entre as súas actividades destaca a organización de seminarios, concursos literarios e de artes plásticas, cursos de Lingua Galega, campionatos de xadrez, teatro, pintura...

� Pazo de congresos e exposicións.Un moderno edificio con gran capacidade, para a celebración de calquera tipo de eventos socioculturais.

Page 131: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

130

� Turismo gastronómico.Un dos aspectos a destacar de Melide é a súa oferta gastronómica. Entre os produtos típicos de Melide está o melindre, elaborado de forma artesanal: fariña de trigo, ovos, manteiga e un finísimo baño de azucre. A tradición melindreira, que se mantén xeración tras xeración, remóntase a principios do século XX. Outros produtos representativos da artesanía tradicional melidense son o amendoado, elaborado con ovo, azucre, amendoa moída e oblea; o rico, que como o seu nome indica é un exquisito doce; o queixo de montaña, de enorme tradición na comarca e o mel. Tamén constitúen unha boa oferta as carnes dos seus restaurantes e en especial o polbo á feira que fai famosas ás súas polbeiras.Na última semana do mes de xuño celébrase a Feira de Mostras do Centro de Galicia, que inclúe: Festa do Melindre, Tenreira Galega e Festa do Cabalo, e no mes de xullo teñen lugar as Xornadas Gastronómicas do Camiño de Santiago.

Page 132: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

131

EMPRESAS DO SECTOR SERVIZOS SEGUNDO ACTIVIDADE PRINCIPAL E TITULARIDADE. NÚMERO DE EMPRESAS.

Concello de Melide. Ano 2007 Total Persoas

físicas Sociedades anónimas

Sociedades de responsabilidade

limitadaSociedades

cooperativas Outros

SERVIZOS 533 369 2 101 2 59 Comercio, reparación de

vehículos de motor, motocicletas e

ciclomotores e artigos persoais e de uso

doméstico

218 140 1 47 2 28

Hostalería 91 70 1 9 0 11 Transporte,

almacenamento e comunicacións

71 58 0 12 0 1

Intermediación financeira 15 9 0 4 0 2Actividades inmobiliarias e de alugueiro; servizos

empresariais 76 43 0 21 0 12

Educación 3 3 0 0 0 0Actividades sanitarias e

veterinarias, servizos sociais

17 16 0 1 0 0

Outras actividades sociais e de servizos

prestados á comunidade; servizos persoais

42 30 0 7 0 5

NÚMERO DE UNIDADES LOCAIS DO SECTOR SERVIZOS SEGUNDO ACTIVIDADE PRINCIPAL.

Concello de Melide. Ano 2007 Nº de Unidades Servizos 659 Comercio, reparación de vehículos de motor, motocicletas e ciclomotores e artigos persoais e de uso doméstico 277

Hostalería 106 Transporte, almacenamento e comunicacións 73 Intermediación financeira 27 Actividades inmobiliarias e de alugueiro; servizos empresariais 97 Educación 5 Actividades sanitarias e veterinarias, servizos sociais 22 Outras actividades sociais e de servizos prestados á comunidade; servizos persoais 52

Page 133: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

132

ESTRUTURA DO COMERCIO.

Concello de Melide Ano 2002

Número de establecementos

Densidade comercial

Superficievenda media

Superficie venda por habitante

CPM en establecementos non especializados 33 3,94 123,75 0,49

CPM de alimentos, bebidas e tabaco en

establecementos especializados

14 1,67 35,70 0,06

CPM de produtos farmacéuticos, artigos

médicos, beleza e hixiene 8 0,95 x x

Outro CPM de artigos novos en

establecementos especializados

97 11,57 68,01 0,79

Reparación de efectos persoais e utensilios

domésticos 1 0,12 x x

Total 153 18,25 75,89 1,39 CPM: Comercio polo miúdo (X) Segredo estatístico

ESTABLECEMENTOS DE COMERCIO POLO MIÚDO. DATOS XERAIS.

Concello de Melide 2002

Número empresas 122

Número establecementos 153

Densidade comercial 18,25

Número establecementos por km2 1,51

Superficie venda media 75,89

Superficie venda por habitante 1,39

Taxa superficie comercial 17,55%

INFORME ECONÓMICO-FINANCEIRO DA EMPRESA GALEGA. PRINCIPAIS MAGNITUDES.

Concello de Melide Ano 2003

Número de empresas analizadas 52

Persoal ocupado (media anual) 310

Ingresos de explotación (miles de euros) 56.777

Valor engadido bruto (miles de euros) 7.632

Excedente bruto (miles de euros) 2.650

Page 134: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

133

ALOXAMENTOS TURÍSTICOS.

Concello de Melide. Ano 2007 Establecementos Cuartos Prazas Hoteis 2 49 87

Turismo rural 3 15 34 Campamentos de turismo 0 - 0

ENTIDADES FINANCEIRAS.

Concello de Melide 2008Total 10

Bancos 6

Caixas de aforros 3

Cooperativas de crédito 1

Establecementos financeiros de crédito 0

EMPRESAS. DEFINICIÓNS

Actividade económicaÉ a creación de valor engadido mediante a produción de bens e servizos, intervindo o traballo, o capital e as materias primas Actividade principalÉ aquela que xera maior valor engadido. Se non se dispón desta información, considérase aquela que proporcione o maior valor de produción, ou no seu defecto, a que empregue un maior número de persoas ocupadas. A clasificación das actividades determínase segundo a Clasificación Nacional de Actividades Económicas de 1993 (CNAE-93 Rev.1)CNAE-93 (Clasificación Nacional de Actividades Económicas)A CNAE-93 é unha clasificación de actividades económicas elaborada segundo as condicións recollidas no Regulamento de implantación da NACE Rev. 1. O obxectivo desta clasificación é establecer un conxunto xerarquizado de actividades económicas que poida ser empregado para: � Favorece-la implementación de estatísticas nacionais que poidan ser

diferenciadas de acordo coas actividades establecidas � Clasifica-las unidades estatísticas e entidades segundo a actividade

económica exercidaCondición xurídica da empresaTipo de personalidade xurídica do titular ou empresa responsable da actividade. Considéranse as modalidades de persoas físicas, sociedade anónima, sociedade de responsabilidade limitada, sociedade cooperativa, sociedade colectiva, sociedade comanditaria, comunidade de bens e outras.

Page 135: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

134

CooperativaÉ unha sociedade con capital variable e con estrutura e xestión democráticas que asocia, en réxime de libre adhesión e baixa voluntaria, a persoas con intereses e necesidades socioeconómicas comúns. Esta sociedade desenvolve actividades profesionais ó servizo da comunidade para satisfacer estes intereses e necesidades comúns, imputándose ós socios,unha vez atendidos os fondos comunitarios, os resultados económicos en función da actividade cooperativizada. EmpresaUnidade xurídica que proporciona cobertura legal ás actividades que se realizan nun ou varios locais. As unidades xurídicas poden ser persoas físicas ou persoas xurídicas con existencia legal independente da dos seu propietariosSociedade anónimaNa sociedade anónima, o capital, que está dividido en accións, intégrase polas achegas dos socios, os cales non responden persoalmente das débedas sociais. O capital social non pode ser inferior a 60.101 euros. Sociedade colectivaÉ unha sociedade na que os socios, en nome colectivo e baixo unha razón social, comprométense a participar, na proporción que establezan, dos mesmos dereitos e obrigas, respondendo subsidiaria, persoal, solidaria e ilimitadamente con todos os seus bens das resultas das operacións sociais. Para a súa constitución é preciso a escritura pública, inscrición no Rexistro Mercantil, declaración censal e obtención do CIF. Con respecto ó capital non existe nin máximo nin mínimo legal. Sociedade comanditariaÉ unha sociedade formada por dúas clases de socios: colectivos e comanditarios. Os socios comanditarios responden limitadamente nas débedas sociais só co importe que puxeron na sociedade;os socios colectivos responden, persoal e ilimitadamente, co seu propio patrimonio fronte ás débedas sociais. Sociedade de responsabilidade limitadaNa sociedade de responsabilidade limitada, o capital, que está dividido en participacións sociais, intégrase polas achegas de todos os socios, os cales non responden persoalmente das débedas sociais. O capital non poderá ser inferior a 3.005 euros e dende a súa orixe está totalmente desembolsado. Unidade localEmpresa ou parte dela (taller, fábrica, oficina, mina, depósito,...) emprazada nun lugar no que se realizan actividades económicas baixo a responsabilidade do seu titular. A unidade local, segundo o regulamento comunitario relativo ás unidades estatísticas de observación e análise, pode agrupar actividades auxiliares exclusivamente.

Page 136: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

135

Por tanto, as sedes sociais ou os domicilios legais dos titulares das empresas serían unidades locais, aínda no caso de que existan unicamente como soporte xurídico das actividades. A unidade local así definida non coincide por tanto coa clásica de “establecemento”. O establecemento sería unha unidade local na que estarían vencellados de modo inequívoco actividade e territorio. Poderíase entender un establecemento como unha unidade local “con local”, fronte a unidade local “sen local” propia das actividades de profesionais ou colectivos con forte presenza de minifundismo empresarial, actividades que non se exercen nun lugar fixo e que en moitos casos teñen o domicilio particular como único referente estable para a organización da produción.

Page 137: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

136

ECONOMÍA ( Cadro resumo)Agricultura Dato Período FonteNúmero de explotacións de gando bovino

439 2007 IGE-CMR

Total bovinos 8.166 2007 IGE-CMR

Administración pública Dato Período Fonte

Ingresos municipais 5.671.233 2006 MH

Impostos directos 1.500.227 2006 MH

Impostos indirectos 664.972 2006 MH

Taxas e outros 690.460 2006 MHRendemento medio do IRPF 11.811 2006 AEAT

Construción Dato Período FonteNúmero de vivendas a crearde nova planta

134 2007 IGE-MF

Variación neta do parque de vivendas

134 2007 IGE-MF

Número de edificios a crear de nova planta

26 2007 IGE-MF

Comercio polo miúdo Dato Período Fonte

Número de establecementos comerciais

153 2002 IGE

Superficie de venda media m² 75,89 2002 IGE

Indicadormunicipal da renda dos fogares

Dato Período Fonte

Renda dispoñible bruta (euros porhabitante)

7.237 2002 IGE

Empresas Dato Período FonteEmpresas por condición xurídica Persoas físicas 517 2007 IGE Sociedades anónimas 4 2007 IGE Sociedades de responsabilidade limitada 143 2007 IGE

Cooperativas 5 2007 IGE Outras 78 2007 IGE

Empresas poractividade

Industria Construción Servizos Período Fonte

69 145 533 2007 IGE

Dato Período FonteEmpresas por estratro de asalariados De 0 a 249 asalariados 747 2007 IGE De 0 a 9 asalariados 729 2007 IGE Sen asalariados 470 2007 IGE De 1 a 9 asalariados 259 2007 IGE De 10 a 49 asalariados 17 2007 IGE De 50 a 249 asalariados 1 2007 IGE 250 e máis asalariados 0 2007 IGE

Número de unidades locais 887 2007 IGE

Page 138: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

137

3.- ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO DE MELIDE 3.1. ÁMBITOS TERRITORIAIS E OS SEUS LÍMITES.

3.1.1.- LÍMITES NATURAIS, ARTIFICIAIS E ADMINISTRATIVOS

Entendemos como un primeiro paso para o desenvolvemento deste estudo a análise e descrición do ámbito que comprende o termo municipal. Os límites administrativos non só atenden aos accidentes xeográficos, moitas veces son o resultado de procesos históricos, da intervención do home dentro do medio, de decisións e pactos que introducen un certo grao de distorsión na percepción dese ámbito, cuxos lindes se achan máis próximos aos limites xeográficos que aos administrativos.Neste sentido, o concello de Melide esténdese sobre unha gran conca, tributaria do río Ulla, pechada polos montes de Bocelo no norte e pola Serra de Careón ao leste. Esta gran conca pódese percibir, a escala rexional, practicamente como un espazo unitario. Pero non é necesario acercarse moito a ela para percibir que se atopa fragmenta en numerosos vales que a van matizando. Estes montes e serras constitúen os límites físicos do ámbito e, en boa parte, axudan a defini-los límites administrativos norte e leste de Melide, no seu encontro con os concellos de Boimorto e Toques, na provincia da Coruña, e co de Palas de Rei, xa na provincia de Lugo. Completado estes atópase o río Fuerelos, canle de auga principal nesta gran coca, que delimita Melide de Toques cara ao noreste durante un bo tramo. Ao estar esta conca orientada cara ao sur é nesta dirección onde aparecen os interrogantes sobre a razón dos límites administrativos, e onde a xustificación destes non parte da xeografía. Salvo un pequeno tramo do Furelos, no límite entre Melide e Santiso, ao sur, e outro do río Iso, límite con Arzúa e Boimorto, o resto non se apoia dunha maneira clara en accidentes xeográficos. Trátase por tanto de ámbitos espaciais que se perciben de maneira continua, onde non existe ningún elemento singular que nos indique o paso dun concello a outro. Esta parte coincide cos límites entre este concello e os de Arzúa e Santiso.

3.1.2.- O ÁMBITO DA PARROQUIA. DESCRICIÓN DOS ÁMBITOS PARROQUIAIS

Dentro destes límites pódense distinguir outros ámbitos secundarios mediante unha observación detallada do territorio. O estudo e descrición destes ámbitos dará unha idea do grao de complexidadeinterior do Concello de Melide. Estas subdivisións están vinculadas ao concepto de parroquia ou, o que é o mesmo, ao ámbito espacial onde se articula a vida comunitaria en virtude das relacións de veciñanza, traballo, etc nun marco territorial definido.

Page 139: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

138

A parroquia identifícase e recoñécese no territorio, se ben, os seus límites nuns casos son tan claros como a liña definida por un río ou un monte, noutros son máis sutís; un rego, unha leira ou o cambio de orientación dunha lomba. É por isto que o ámbito parroquial non ten tanto que ver coa definición duns límites senón coa maneira de percibir e habitar un territorio. Se observamos o plano hipsográfico, plano IM-02 da información do medio físico este documento, superpoñendo os límites das parroquias, plano IM-11, comprobamos como estes ámbitos parroquiais se corresponden a unidades orográficas homoxéneas, con axustes ou distorsións. Estas distorsións restan claridade á lectura das unidades orográficas nas que se pode dividi-lo termo municipal, facéndoas máis complexas e máis ricas en matices.

Chegamos así a unha primeira conclusión na que se identifica o ámbito parroquial cunha porción do territorial. Así entre unha parroquia e outra interponse o fondo de val non accesible, o cambio de orientación dun monte ou unha lomba, etc. A existencia destes accidentes xeográficos adquiren unha importancia determinante cando contribúen a formaliza-lo espazo territorial que o home é quen de percibir ao configurar unha conca visual, ou no que é quen de habitar, desenvolver a súa actividade, xa que as diferenzas xeográficas deixan marca no territorio.

Page 140: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

139

Os axustes ou distorsións antes comentados aparecen en zonas de vales onde se podería supor un ámbito único e, polo tanto, debería ser unha soa parroquia. No entanto aparece dividida en dúas ou máis. Aínda apreciándose un certo apoio xeográfico nestas divisións (unha pequena lomba ou saliente no val) parece claro que a explicación desta “subdivisión” hai que buscala noutros motivos. Aínda que non podamos desligala completamente da base xeográfica, esta non nos aporta unha solución completa. A dispoñibilidade do solo para cultivo, que se dá na maior parte do termo municipal, facilita o asentamento de núcleos de poboación, case sen limitacións, por todo o territorio. Esta dispersión dos asentamentos propicia a segregación en subámbitos destes elementos unitarios. Atopamos, por exemplo, que O Meire e O Leboreiro, O Golán e Orois, forman parte dunha mesma conca, de similares características. Mais diferenza de cota entre asentamentos lévanos a pensar nas diferenzas que se poden establecer entre “os de arriba” e “os de abaixo” ao poder cubrir tódalas súas necesidades de maneira independente.

Vemos deste modo que a dispoñibilidade de solo apto para o cultivo favorece a aparición de un sistema de parroquias moi fragmentado, sendo isto común aos concellos dos arredores de Melide. Como se pode comprobar na ilustración, as parroquias de menor tamaño coinciden con zonas onde o solo apto ocupa unha importante superficie da parroquia, mentres que as parroquias de maior tamaño coinciden con zonas xeograficamente condicionadas para o cultivo (pendentes excesivas, solos pobres ou non aptos para o cultivo, etc) como sucede, por exemplo no concello de Curtis. Para proceder á descrición das parroquias decidiuse agrupalas, buscando unidades coherentes, pola súa posición, disposición de

asentamentos, tipo de paisaxe ou a presenza dun elemento común que as caracterice. Esta ordenación non pretende máis que dar un orden que facilite o estudo da estrutura e forma das parroquias para chegar á comprensión da totalidade do concello, descubrindo o conxunto a través das súas partes.

Distribución parroquial de Melide e concellos próximos

Page 141: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

140

Tampouco trata de ser exhaustiva ata o extremo, ao sermos conscientes que hai parroquias que poderían estar nun apartado ou outro, dependendo de onde queira pórse o til á hora de xustificar a súa posición. Onde podería situarse Folladela? Dentro dunha paisaxe agrario fundamentalmente chá ou nunha parroquia de montaña?

PARROQUIAS DO SISTEMA DO ISO

Comprende as parroquias de Grobas (2.1 km²), Baltar (4.2 km²), Orois (4.0 km²), e Golán (5.2 km²) O tamaño destas parroquias pódese considerar como dentro da media, en relación ao tamaño medio do concello. Presentan, en conxunto, a densidade de poboación máis baixa do concello, que oscila entre a mínima de Orois de 13,3 hab/ km² ata a máxima de Grobas de 22,1 hab/ km². Estas parroquias máis occidentais forman unha unidade conformada polas estribacións dos montes de Bocelo, que as afasta do resto do concello, dificultando a súa conexión a través da rede viaria municipal. Articúlanse de maneira interna por dous regos. O rego de Rendal percorre completamente a parroquia de Baltar dende o seu nacemento ata a súa confluencia co río Iso. O segundo, o rego de Portapiñeiras, forma unha conca na que a parroquia de Orois se sitúa no seu tramo de nacemento e Golán na súa parte baixa, ata o seu encontro co río Iso do que tamén é tributario. Os vales formados por estes regos atópanse orientados cara ao sur-suroeste, e no seu curto desenvolvemento comprende as cotas altas das últimas estribacións dos montes de Bocelo (600 m nos seus puntos máis altos) ata as máis baixas do val do Iso (350m na desembocadura do Portapiñeiras)

Page 142: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

141

A pesar deste desenvolvemento tan curto, gran parte da superficie do conxunto ten unha pendente que permite a ocupación do solo polos cultivos e, especialmente, os pastos. Esta paisaxe agraria, que mantén características comúns co do resto do termo municipal, caracterízase por presentar unha sucesión de vales abertos, onde predomina o uso do espazo agrícola para pastos, e de xeito puntual outros cultivos orientados ao autoconsumo. É habitual a vinculación de especies frondosas a peches e camiños, así como grandes masas destas especies nos ámbitos de ribeira dos regos e regatos, mentres que as especies de medra rápida ocupan as cotas máis altas e os solos con maior pendente.

Vista dende Baltar cara á parroquia de Golán, ao fondo o Concello de Arzúa

PARROQUIAS DOS MONTES DE BOCELO

Está composta polas parroquias de Maceda (7.4 km²), Xubial (4.8 km²), Pedrouzos (4.7 km²), Folladela (5 km²) Aínda que o tamaño destas parroquias está lixeiramente por encima do que é a media do concello, Maceda é unha das parroquias máis grandes de Melide. A súa densidade de poboación é superior á do grupo de parroquias do Iso, e aínda estando por debaixo da media de densidade do concello, pódese dicir que se corresponde plenamente cun entorno rural. É necesario ter en conta que a presenza dun núcleo urbano tan denso deforma a media global. As parroquias atópanse a cabalo entre as cotas máis altas dos Montes de Bocelo que as configuran e o inicio das zonas chás do concello. Como xa se ten descrito, forman o límite norte do termo municipal con Boimorto e Toques, e son o punto de nacemento dos principais cursos de auga que van percorre-lo concello de norte a sur. Cada unha destas parroquias coincide cun destes cursos. Maceda conta co río Bonete e o seu principal afluente, o rego Saville. Entrámbolos dous, xunto co arco montañoso que forman as últimas estribacións do Bocelo, estruturan a parroquia. En Xubial arrancan os regos de Pasos e Albariño, con cursos sensiblemente paralelos, e que formarán o Catasol, un dos ríos máis importantes de Melide. O ámbito da parroquia de Pedrouzos coincide co nacemento e tramo alto do rego Pedrouzos. En Folladela o rego Figueiras e Lavandeira. Agás o Bonete, o resto conduce as súas augas cara ao río Furelos.

Page 143: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

142

Ao seren parroquias onde se marca a transición entre as zonas máis chás e as máis altas do concello, o uso do solo e a súa paisaxe vai recoller esta transición, do espazo agrario, das terras abertas de cultivo, ás masas forestais. A parroquia de Maceda sufre menos esta transición, xa que a diferenza de cota entre os seus extremos é máis pequena que a do resto de parroquias. Isto supón unha paisaxe máis aberta e unha maior amplitude nos seus espazos agrícolas. Tamén é significativa neste sentido a parroquia de Folledela, que reparte a súa superficie entre as zonas chás e o ámbito da montaña practicamente a partes iguais. Estas son as únicas parroquias onde se atopan asentamentos por encima da cota 550, aínda que como casos puntuais. A maior parte dos asentamentos desenvólvesen por debaixo destas cotas, situándose próximas aos espazos agrarios.

PARROQUIAS DA CHAIRA OU CENTRO

Comprende as parroquias de Barreiro (3.5 km²), Zas de Rei (5.1 km²), Gondollín (3.7 km²), e Abeancos (5.9 km²). Contan cun tamaño medio-alto en canto a superficie e unha maior densidade de poboación moi homoxénea, que oscila entre os 47,8 hab/km² de Abeancos e os 33 hab/km² de Zas de Rei. Isto indícanos que a densidade de poboación aumenta a medida que nos achegamos ao entorno da Vila de Melide e nos diriximos cara ao sur. Estas parroquias ocupan o espazo contiguo ao de Montes de Bocelo, descritos no punto anterior. Observando o plano de Información do Medio IM-03 Clinométrico, vemos que se trata dunha área onde a pendente oscila entre a inferior a 3% (solo chá) e o 10% (pendentes suaves). Tan só en zonas puntuais atópanse pendentes entre o 10 e o 20% (pendentes de moderadas a fortes). O plano IM-06 Agrolóxico móstranos que estas parroquias ocupan a superficie de maior tamaño do mellor dos solos aptos para o cultivo que dispón Melide. Trátase polo tanto, dun solo que permite unha explotación agrícola sistemática.

Vista dende Zas de Rei de Xubial e Pedrouzos

Page 144: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

143

Este espazo configúrase a modo de chaira que é cualificada por un elemento elevado, ao redor do cal parecen xirar estas parroquias. Este alto, denominado Montes de Corvelle ou de Trasmundi, segundo sexa a súa cara norte ou sur respectivamente, é o elemento significativo que marca a transición do norte ao sur de Melide. Outros elementos que cualifican esta chaira son os curso de auga que, seguindo o seu curso cara ao sur, crean suaves e amplos vales. Os asentamentos destas parroquias adoitan localizarse no centro dos espazos agrarios que dominan. Este espazo domina a maior parte da superficie da parroquia, E comparte as características xerais deste no concello: grandes masas de frondosas vinculadas ás redes de ribeiras, e de xeito puntual en peches e camiños. En cotas altas e pendentes máis fortes aparecen as masas forestais de especies de medra. No entanto, como acontece no resto do termo municipal, localízanse numerosas parcelas onde se está reforestando con estas especies, alterando a paisaxe tradicional e desvirtuando a vocación orixinal dun tipo de solo.

PARROQUIAS DO RIBEIRAN DO ULLA

Comprende as parroquias de Santalla de Agrón (2 km²), Vitiriz (1.8 km²), As Varelas (3.3 km²), Campos (3.9 km²), San Cosme de Abeancos (2.1 km²), Moldes (3.3 km²) Contan cun tamaño medio inferior á media do resto do concello pero cunha densidade de poboación superior ás parroquias rurais. Todas elas superan os 33 hab/km², ata chegar aos 46 de San Cosme de Abeancos, agás Vitiriz que apenas alcanza os 17 hab/km². Situadas no límite sur-suroeste, estas parroquias desenvolven o seu ámbito como continuación do descrito no punto anterior. Despois de atravesa-la parte chá do concello prodúcese un cambio de cota, suave pero perceptible. Os vales dos canles que arrancan no Bocelo, con novos cursos de auga, volven a configurar as parroquias de modo similar ás do ámbito do Bocelo. Santalla e Vitiriz forman parte do tramo final do Boente dentro do termo municipal. As Varelas queda configurado polos regos de Fontesagrada e Valverde. A parroquia de Campos é a conca do Cabazas, mentres que o Catasol desemboca no Fuerelos, despois de atravesa-las parroquias de San Cosme de Abeancos e Moldes.

Sección transversal do concello

Page 145: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

144

A súa disposición a unha cota máis baixa, a súa orientación e configuración introducen novos factores que modifican lixeiramente as características comúns da paisaxe de Melide. Non aparecen de maneira tan frecuente especies de frondosas vinculadas aos peches, creando pantallas que van fragmentando a paisaxe, dando unha sensación de maior amplitude. Aparecen árbores froiteiras de xeito máis continuado, incluso como cultivo intensivo. Isto fálanos dunha maior bondade no clima destas parroquias. Ao igual que nas parroquias onde predominan os solos con pouca pendente, nestas parroquias non existen moitos condicionantes para que os asentamentos atopen unha cubicación axeitada, sendo habitual unha posición central con respecto ao espazo agrícola do cal depende. Perimetralmente sitúanse as masas forestais, fundamentalmente de especies de medra rápida, coincidindo coas cotas máis altas do ámbito e as pendentes máis fortes.

Parroquia de San Cosme de Abeancos

PARROQUIAS DA AREA DE MELIDE VILA

O núcleo urbano de Melide estende a súa medra e influencia ás parroquias que o rodean, tomando como eixes de medra as vías de comunicación que conflúen nel. As parroquias que constitúen o núcleo urbano e a súa área de influencia son: Melide (San Pedro) (2.3 km²), Santa María de Melide (4.4 km²), San Cibrao (2.6 km²), Castro (1.2 km²), Os Ánxeles (2.8 km²) Loxicamente as densidades destas parroquias están por riba da media do concello. Destaca a parroquia de San Pedro de Melide, onde se localiza a maior parte do núcleo urbano, cunha densidade de 1.521 hab/km². A menor densidade (26.3 hab/km²) a atopamos na parroquia de Castro, debido a súa cubicación nos Montes de Trasmundi, a o seu pequeno tamaño, e a súa posición entre dúas parroquias importantes como son San Cibrao e Os Ánxeles, cuxas densidades están por riba dos 125 hab/km². Sta. María de Melide, ao contar cunha maior superficie fai que a súa media de poboación descenda ata 66,5 hab/km².

Page 146: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

145

Estas parroquias sitúanse entre as da Chaira Centro e as da área Ribeirán do Ulla, quedando limitadas ao norte polos Montes de Trasmundi ao norte e polo río Furelos ao surleste. Este ámbito forma parte da gran chaira que parte en dous os Montes de Trasmundi, e que se constitúe no chanzo previo ao descenso de cota que se produce nos vales que desaugan no Ulla. O carácter destas parroquias bascula entre o seu pasado e a súa estrutura agraria e a medra urbana que se desenvolve ao redor as vías principais de comunicación. A estrutura radial do viario configura un núcleo urbano central rodeado por un espazo de eminente carácter agrario, que comparte as características que se foron describindo ao longo destes puntos: predominio dos pastos, con cultivos orientados ao autoconsumo; presenza de masas de frondosas nos sistemas de ribeira de ríos e de xeito puntual en camiños e peches de parcelas; masas de especies de medra rápida nas cotas máis levadas e pendentes máis fortes, etc. De igual modo que no resto de parroquias, o abandono paulatino das explotacións gandeiras trae consigo a aparición de reforestacións deste tipo de especies en parcelas do espazo agrícola. A influencia do núcleo urbano diminúe a medida que nos afastamos do seu centro e nos separamos das grandes vías de comunicación. De igual modo que o carácter dos espazos que o rodean son agrarios, os asentamentos manteñen a súa estrutura sen grandes alteracións, vinculados ao espazo onde se atopan inseridos.

PARROQUIAS ORIENTAIS

O derradeiro grupo de parroquias sitúase no extremo oriental do concello. Furelos (7.3 km²), O Meire (4.2 km²), O Leboreiro (4 km²) pechan este extremo, limitadas pola Serra do Careón e o río Furelos.

Santa María de Melide dende San Cosme de Abeancos

Page 147: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

146

Comparten unha característica común baseada no tipo de solo que se atopa nesta zona. O substrato xeolóxico de rochas serpentínicas e os solos derivados delas, son un dos poucos exemplos deste tipo en Galicia. Neste solo desenvolveuse unha serie de especies vexetais con tan alto grao de adaptación, que a súa distribución xeográfica se reduce a Melide e a Serra do Careón. Son consideradas, polo tanto, edafico-endémicas, tal e como se ten descrito no estudo do medio físico e biótico deste documento. Esta vexetación coñécese xenericamente como uceiras. Esta particularidade confire a estas parroquias unha paisaxe característica, a paisaxe de uceiras, o que constitúe un valor engadido. Este tipo de solo pobre condiciona a obtención terras aptas para o uso agrícola. Estas só se atopan naqueles lugares onde as características do solo o permiten. Do mesmo modo, os asentamentos presentan un menor grao de dispersión que no resto do termo municipal, aínda coa presenza da N-547 e a actividade industrial que nesta vía de comunicación se desenvolve. Tan só o núcleo de Furelos, no límite desta parroquia coa de San Pedro de Melide, entra no ámbito de influencia do núcleo urbano, debido á proximidade física entre poboacións. Ao menos un terzo da parroquia de Fuerelos atópase orientada cara a Melide centro urbano, pero unha vez superado este primeiro terzo da parroquia, en dirección Lugo, as súas características e a súa paisaxe forman parte desta unidade de parroquias orientais. Se a parroquia de Furelos ten na súa proximidade ao urbano o seu elemento diferenciador, Meire e Leboreiro teno na súa configuración xeográfica. Forman parte dunha mesma conca, a do rego Selo, situándose Meire nas cotas máis altas e Leboreiro nas máis baixas. Esta última parroquia é a porta de entrada do Camiño de Santiago no Concello de Melide. Como cabería esperar, a densidade destas parroquias, agás Furelos que entra dentro do radio de acción do núcleo urbano e presenta 33.7 hab/km², é moi baixa: Leboreiro non chega aos 20 hab/km² e Meire non supera os 10 hab/km².

EParroquia do Meire, en segundo plano Furelos e ao fondo Melide villa

Page 148: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

147

A modo de sínteses poderemos concluír: - O ámbito máis occidental do Concello, aínda mantendo

características comúns co resto, ao se encontrar afastado polos montes de Bocelo, forma unha unidade xeográfica independente.

- A gran conca central de Melide está composta por: un primeiro tramo alto (Montes de Bocelo); un tramo sensiblemente chá onde só destaca o fito dos Montes de Trasmundi; e un terceiro tramo onde se desenvolven vales cara ao Ulla.

- O ámbito oriental presenta unha paisaxe característica de uceiras, cuxa especificidade faino único.

- O carácter agrícola está presente en tódalas parroquias do concello, incluso nas que se desenvolven no entorno urbano. A presenza agrícola maniféstase na paisaxe, na herdanza do parcelario e das vías de comunicación.

- As parroquias aparecen máis poboadas a medida que o termo municipal achégase ao sur, coa excepción das parroquias nas que se asenta o núcleo urbano

- No terzo sur do concello prodúcese unha maior densidade de poboación, o que entendemos é grazas a unha maior bondade do clima e a confluencia das vías de comunicación máis importantes do termo municipal.

3.2. O TERRITORIO HUMANIZADO E A SÚA RELACIÓN COS ELEMENTOS DO MEDIO FÍSICO. 3.2.1.- OS USOS DO SOLO

O estudo do territorio precisa da comprensión do conxunto de funcións e actividades que é capaz de soportar o solo. Así, dende un punto de vista físico e biolóxico, o solo constitúe o soporte das relaciones entre plantas e animais nun medio afectado polo condicionante climático, xeolóxico, etc. Na medida na que o ser humano intervén neste proceso, xorden novos enfoques (económicos, sociais, etc.) que condicionan e alteran a función do solo. Non é en ningún caso sinxelo establecer unha definición precisa do uso do solo sabendo que os factores humanos acaban establecendo estreitas relacións cos factores físicos e bióticos. En Melide, como en gran parte da xeografía de Galicia, encontrámonos ante un medio moi alterado pola actividade do home. É importante ter en conta o factor temporal, pois segundo cando, o home deu un determinado uso ó solo. Sabemos que no pasado, a relación entre home e territorio era de estreita dependencia, o que daba lugar a un uso e control do solo maior do que existe hoxe en día, onde a conxuntura social e económica enturba o proceso ancestral de utilización do mesmo.

Page 149: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

148

Para empezar a enfoca-lo asunto debe analizarse o estado actual de utilización partindo da elaboración dun Plano de Usos do Solo a escala 1/25.000, como instrumento que reflicta a modo de “instantánea” a situación actual do solo. Neste Plano se representa un conxunto de situacións, usos ou actividades que abrangue os diferentes niveis de naturalización, no caso da vexetación, como de utilización do territorio A información que ofrece este plano debe poñerse en relación ao conxunto de factores físicos e sociais, o que dará lugar a unha explicación razoada da súa localización no territorio, diferenciando entre motivos físicos e aqueles que derivan da conxuntura. Sobre este último motivo falarase tamén ao trata-lo tema da paisaxe rural, pois a definición do criptosistema axuda a comprender e interpretar unha determinada paisaxe. Na ilustración que se presenta simplificáronse os usos para facilitar unha visión do conxunto do Concello. Agrupouse todo o que no plano de Usos do Solo representaban especies arbóreas: terreos con especies de medra rápida, frondosas e vexetación de ribeira, ao comproba-la súa vinculación a especies de caducifolias, nunha única cor verde escura. Do mesmo modo procedeuse cos terreos de labor, prados e praderías naturais, dándolles unha cor amarela que representa o espazo agrícola; e coa matogueira e a braña, dándolles unha cor marrón escura. Mantivéronse, pola súa importancia, as extensións de uceiras, no solo de núcleo urbano e rural, distinguíndoo do industrial.

Móstrase así, de xeito evidente, o mosaico de usos que se levan mencionando á hora de describi-las parroquias de Melide. Dentro dun predominio do uso agrícola aparecen usos forestais.

Page 150: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

149

De maneira minoritaria correspóndense a masas de frondosas vinculadas aos sistemas de ribeira. Maioritariamente se trata de reforestacións de especies de medra rápida. Estas plantacións introducen un factor de distorsión dentro destes solos de vocación agrícola. De modo similar atopamos que o espazo agrícola “invadiu” parte do que sería lugar propio do forestal. O factor orográfico determina de maneira elemental o uso do solo. A configuración física dá lugar a unidades territoriais completas e homoxéneas que, como xa se ten mencionado, están estreitamente relacionadas cos ámbitos parroquiais. Pero esta estrutura básica do solo reflicte os cambios e anomalías produto da evolución social e das transformacións no modo de explota-lo solo. Ao realiza-la comparación entre os planos de información clinométrico (IM-03) e de usos do solo (IM-08) mantivéronse as agrupacións de uso que se ten descrito. Superpúxose o plano de usos sobre o clinométrico, eliminando a cor que representa o espazo agrícola, e unificando o resto de usos nunha cor gris que oculte ou vele as cores da escala do clinométrico.Deste modo ponse de manifesto de maneira clara o tipo de pendente no que se desenvolve o espazo agrícola e os asentamentos, realizando un contraste entre o “oco” (parcelario que se ganou ao longo dos séculos para a actividade agrícola) cos “cheos” (masas forestais, de matogueira, solo urbano, etc.).Os asentamentos distribúense polo termo municipal dun xeito aparentemente irregular, pero cunha estrutura interna que responde á configuración xeográfica, orientación e proximidade ás vías principais de comunicación. Nos ámbitos máis amplos e de maior extensión con pendentes suaves ocupan unha posición central. Naqueles onde estas extensións son máis reducidas adoita ocupar unha posición de bordo ou lateral, como punto de inflexión no cambio de pendente.

Page 151: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

150

É significativo que se ocupen con actividades agrícolas parcelas con pendente forte ou moi forte (do 20% ao 50%) Estas pendentes tan só permiten que se destine a pastos o terreo que se ven de ganar. A necesidade de buscar novas terras para pasto ten a súa explicación na evolución e cambios que se producen na sociedade e que se reflicten nos usos do solo. A paulatina perda de dependencia dos habitantes de Melide co medio reflíctese no plano de usos, cuxo estado actual é o que queda reflectido na cartografía de Información Urbanística. Este uso actual do solo ten notables diferenzas con outros momentos históricos. A sociedade rural, cuxa actividade deixa a súa pegada no xeito de utiliza-lo territorio, foi pouco a pouco desmembrada polos cambios conxunturais que veñen de acontecer no derradeiro século. Ata entrado o século XX a produción agrícola e gandeira é basicamente de autoconsumo. A gandería ten preponderancia sobre a agricultura polo clima e altitude fundamentalmente, con grandes superficies de pasto e o cultivo de especies para forraxe dos animais. Ao non se realizar concentración parcelaria no concello, agás na parroquia de Maceda onde se está a iniciar o proceso, as explotacións agrícolas seguen mantendo un carácter básico de autoconsumo, no entanto o sector gandeiro, enfocado principalmente ao lácteo, empeza a se desenvolver de maneira industrial. A entrada de España na Comunidade Económica Europea conlevará unha serie de cambios estruturais que se reflicten, entre outros aspectos, no incremento do tamaño das explotacións gandeiras para mante-la súa rendibilidade. Isto produce unha serie de alteracións que van ter o seu reflexo no uso do solo. Por un lado a imposibilidade de incrementa-lo tamaño dalgunhas das explotacións, sumado ao paulatino abandono das actividades do campo, dará como resultado o abandono de parte das explotacións. Estes pastos abandonados sufrirán un proceso de forestación paulatina, de maneira natural por especies autóctonas, ou mediante plantación de especies de medra rápida (pino e eucalipto) Son moi escasas as parcelas nas que se reforeste con especies autóctonas. Por outro lado, a necesidade de incrementa-lo número de cabezas de gando nas explotacións que mantén actividade, fai que se busquen novas áreas para pastos, cavando e acondicionando zonas que reúnan un mínimo substrato de terra para esta actividade. No entanto non deixa de ser un proceso forzado, que responde máis a razóns económicas que a un axuste entre o tipo de cultivo e o solo que o sustenta.Estes dous procesos, que se poden ver como caras distintas do problema, introducen elementos de distorsión dentro da paisaxetradicional.

Page 152: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

151

A pesar destas distorsións as grandes masas forestais do concello desenvólvense en ladeiras de pendente forte ou moi forte, e en cotas altas onde o substrato vexetal é escaso. Como en tantas partes de Galicia a plantación de eucaliptos experimentou un forte desenvolvemento nas derradeiras décadas. No extremo oriental do concello, nas parroquias de Furelos, O Meire e O Leboreiro, atópanse as áreas de uceiras. Tal e como se ten descrito, este tipo de solo ultrabásico condiciona a aparición dunha vexetación de matogueira e breixo, con presenza de especies endémicas. Este solo presenta unha elevada dificultade para poñelo en produción, incluso cando se realizan abonos e correccións importantes. Mais, a vexetación autóctona, ademais do valor engadido que supón o ser un espazo excepcional, soporta explotacións que respectan o medio como son a extracción de mel. Nesta zona do Concello concéntranse os usos industriais que se realizan en Melide. Vinculado a unha das vías principais que atravesan o termo municipal, a N-547, localízase o parque empresarial de Melide, que recolle gran parte dos usos de carácter industrial que xera o núcleo urbano. Entre este parque e a vila se realizan extraccións de mineral a ceo aberto

3.2.2.- A ESTRUTURA VIARIA E PARCELARIA

A posición de Melide dentro do contexto autonómico fai dela un lugar de paso moi antigo. Por esta terra discorre o Camiño Francés, e na vila de Melide se une a este o Camiño de Oviedo. O termo municipal atópase tramado por unha rede viaria radial, que conflúe na Vila de Melide. Este sistema radial principal ten o seu elemento principal na N-547, que entra no Concello polo surleste, dende Lugo, e sae polo oeste en dirección Santiago de Compostela. O seu trazado como tal estrada nacional data do ano 1862 e coincide sensiblemente co Camiño Francés. En segundo lugar atópase a AC-840, que organiza o territorio de norte a sur, comunicando Melide con Betanzos e A Coruña, en dirección norte, e con Agolada e Lalín continuando cara a Ourense en dirección sur. Estas dúas vías poderían abstraerse en dous eixes, un horizontal (leste-oeste) e outro vertical (norte-sur).

Prados ganados ao forestal e nalgúns casos voltos a reforestar en Xubial

Page 153: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

152

Completan o sistema radial principal unha diagonal con dirección surleste-noroeste, composta por vías de titularidade provincial: a CP-4603, estrada de Visantoña a Melide, que comunica o termo municipal con Vila de Cruces e Silleda; e a CP-4604, que sae do núcleo urbano con dirección ao concello limítrofe de Toques. Outras vías provinciais de carácter complementario, dentro do termo municipal son a CP-4602, estrada de Melide a Meire, e a CP-4601, estrada das Figueiras. A un nivel xerárquico inferior Melide conta cun armazón viario que resolve a comunicación interna local. Nesta trama cobran especial importancia os tramos que completan o sistema radial principal, comunicando parroquias polas que non atravesa a rede principal, e as vías transversais, con recorridos máis curtos que comunican os núcleos de poboación entre si.

A nivel xeral pódese concluír que existe unha sobre oferta viaria, pero que presenta unha escasa calidade técnica. Puntualmente presenta deficiencias, especialmente na comunicación das parroquias do sistema do Iso, as máis occidentais, en cuanto a súa comunicación co resto do termo municipal. A orografía e os medios materiais dispoñibles para a execución destas vías determinan a xeometría dos trazados e as súas características. Ao longo dos tempos van superpoñendo trazados, cunha evidente tendencia a ir adquirindo unha xeometría máis regular. Así canto máis antigo sexa o trazado maior será a súa dependencia do medio, máis irregular e “orgánica” será a súa xeometría. A aparición de grandes tramos rectos (tramos en estradas nacionais e autonómicas) móstranos un proceso continuado de mellora na rede viaria.

Page 154: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

153

Estas melloras implican un cambio do uso nesta rede de camiños. Nalgúns casos implica a desaparición ao se superpoñe-lo trazado novo sobre o vello, ou por quedar en desuso o antigo. Deste último caso atópanse numerosos exemplos, especialmente onde foi decrecendo a actividade agrícola. Ao existir unha alternativa con mellores características déixanse de utiliza-las corredoiras tradicionais. Estas adoitan ser elementos vinculados á estrutura tradicional agraria, exemplos da imbricación entre o parcelario e o viario.Noutros casos, ao se realiza-lo novo trazado de forma paralela ao antigo camiño, este permanece como un viario local de comunicación entre asentamentos tradicionais. Deste modo o tráfico interno no interfire coa circulación principal, manténdose en uso. O camiño de Santiago, tanto o Francés como o de Oviedo, participa desta diversa casuística. Parte do seu trazado orixinal quedou baixo as novas vías de comunicación, e parte discorre en paralelo a estas. Como valor patrimonial e potencial de desenvolvemento que representan se tratarán as carencias que presentan (mal estado, falta de sinalización, insuficiencia de servizos, etc) no seguinte apartado. Ademais destes camiños históricos, Melide conta con numerosos camiños antigos, con valor patrimonial, tal e como os recolle Ramón Otero Pedrayo e se ten descrito no epígrafe de Achegamento Histórico e Patrimonio Cultural do presente documento. Ao non haberse realizado concentración parcelaria en Melide (tan só a parroquia de Maceda iniciou o proceso) mantense a estrutura básica do parcelario. Unha primeira análise revela un parcelario agrario fragmentado, con parcelas de pequeno tamaño, e un forestal con pezas de maior tamaño. A xeometría destes dous tipos de terreos é tamén un elemento diferenciador do parcelario. Mientras no ámbito agrario as parcelas presentan unha xeometría máis irregular, “orgánica”, relacionada co territorio, as parcelas de carácter forestal presentan, por norma xeral, unha xeometría máis regular, cunha ordenación menos dependente do medio físico.É inevitable falar do parcelario sen falar da fragmentación, da división dos lotes de terreo cunha identificación clara pola súa xeometría, viario asociado, topografía, etc, nun gran número de pequenas parcelas individuais. Estas divisións fraccionan o parcelario de maneira característica. Relaciónase este feito coa división dos elementos de monte comunais, os cales perden parte do seu valor engadido ao se producir esta fragmentación. Consérvase unha gran superficie de monte comunal nos montes de Bocelo entre a parroquia de Folladela e Pedrouzos. A diferenza do parcelario agrícola, onde a división da propiedade reflíctese nun límite físico (un peche vexetal, un cambio de cultivo, etc.), o habitual nestas parcelas do forestal é que manteña a súa unidade física, sen que se evidencie esta división tan profusa.

Page 155: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

154

En Melide existen parcelas de monte comunal nas parroquias de Meire, Furelos, Vitiriz, Barreiro, Baltar, Agrón e de comunidade de Monte Veciñal en Man Común en Folladela.

3.2.3.- OS ASENTAMENTOS. SITUACIÓN E MORFOLOXÍA

A existencia de restos arqueolóxicos no territorio de Melide confírmanos que o proceso de poboamento comezou en tempos da prehistoria. Este fenómeno propio do noroeste peninsular, está caracterizado pola permanencia ata os nosos días de túmulos funerarios e restos de asentamentos castrexos. Os segundos, xa na Idade do Ferro, constitúen o primeiro modelo de asentamento estable coñecido caracterizado polos enclaves tipograficamente destacados e de estrutura defensiva. Sabemos que este tipo de asentamento mantívose en tempos da romanización, convivindo cun novo modelo que paulatinamente se irá desenvolvendo a través da historia nun proceso de colonización da terra: as vilae.O sistema de poboamento é polo tanto resultado dun proceso secular cuxo fío condutor é a dependencia a un medio rural e natural que deixa tras de si un territorio tremendamente modificado polo home na súa loita pola subsistencia. Hoxe en día ese medio preséntase con parte de aquelas pegadas acumuladas ó largo do tempo en forma de rueiros, carballeiras, pontes, etc., pero cun gran número de interferencias culturais, técnicas e sociais xeradas nas últimas décadas, que nos confunden na percepción e na comprensión do modo de ocupa-lo territorio. Aínda así, os principios xeradores do modelo de asentamento e as particularidades, tanto na situación como na morfoloxía dos asentamentos, gardan unha estreita relación cos condicionantes físicos e xeográficos de Melide. O plano de Información Clinométrico móstranos que a práctica totalidade dos asentamentos se sitúan en terreos onde a pendente varía entre o 3 e o 20% (de solos chás a solos con pendente moderada). Considerando que a pendente media do concello se estima entorno ao 10%, este dato revélanos a gran dispoñibilidade de espazos para desenvolver asentamentos dentro do termo municipal. Esta característica favorecerá a dispersión dos asentamentos. O plano Hipsográfico móstranos que a maior parte dos asentamentos localízanse por debaixo da cota 550. Só atopamos uns cuantos asentamentos entre esta cota e a 600, como por exemplo Carballás en Orois, Castiñeiroa e Donide en Maceda, O Alto en Xubial e Pedrouzos na parroquia de Pedrouzos. En Folladela atopámonos o asentamento a maior altura de Melide, Anduriña sitúase xusto por riba da cota 600. A óptima orientación das concas que se forman en Melide (sur-suroeste) fai deste condicionante un elemento pouco relevante. A gran dispoñibilidade de solos, onde contar cunha boa orientación, fai que non atopemos exemplos de asentamentos tradicionais orientados ao norte.

Page 156: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

155

A abundante presenza de auga por todo o territorio é outro factor que favorece a dispersión dos asentamentos. Todo asentamento tradicional conta, como mínimo, cun punto de abastecemento de auga, xa sexa un pozo (zonas de planicie) ou un manancial ou curso de auga (zonas de maior pendente). A necesidade de se situar cerca destes mananciais e fontes condiciona a forma do asentamento, facendo que este se adapte ao relevo. Poden ocupar posicións próximas ao lugar onde manan estas fontes, como sucede en Pedrouzos da parroquia do mesmo nome, ou en Piñeiras de Baltar. A posición ao bordo de fortes pendentes xera unha sucesión de lugares ou pequenas aldeas, que se estruturan seguindo un eixe viario. Nalgúns casos este viario percorre unha ladeira de maneira paralela ao curso principal de auga ao que van a desembocar, como ocorre nos núcleos do Porto, Campo Longo e Eirexe, da parroquia de Folladela, que seguen o curso do rego Lavandeira; ou na parroquia de Xubial cos núcleos do Alto, Rielo, Atal e O Quintal, que seguen o curso do rego Albariño.

O tamaño, a forma e o grao de densidade están relacionados coa forma do relevo. Como norma xeral obsérvase que os núcleos localizados en zonas amplas forman asentamentos polinucleares ou en enxame, segundo a clasificación tradicional de Fariña Tojo, de estrutura solta e multidireccional. Atopamos exemplos deste tipo por todo o termo municipal: Corral do Medio, As lamelas e Capelán en Santalla de Agrón; O Tarrío, Eirexe, O Quintal, A Chanceira en Xubial; San Xio, As Seixas, O Real Vello en Zas de Rei. En Melide predominan este tipo de localizacións en zonas máis abertas. Estes asentamentos adoitan presentar unha situación de centralidade, dentro do espazo agrícola que dominan.

Page 157: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

156

Pola contra, canto máis alto está o asentamento, maior pendente teña o terreo ou menor sexa o espazo agrícola onde se inserta, menor é o seu grao de dispersión, máis agrupado se presenta. A súa posición é tamén máis afastada do centro deste espazo, máis tanxencial. No extremo deste caso sitúase inmediatamente a continuación do monte. Este é o exemplo clásico de posición a media ladeira, onde a edificación marca o límite entre o espazo forestal e o espazo agrícola. Entre estes dous extremos (zonas chás, espazo agrícola amplo, posición central fronte a zonas de pendente, espazo agrícola reducido, posición tanxencial) existe un amplísimo abano de posibilidades. No entanto, como xa se ten sinalado, en Melide atopámonos máis exemplos do primeiro tipo, ao ser maior a proporción de solo cunha pendente moderada.

Hoxe en día preséntasenos un modelo de asentamento que sufriu alteracións nas derradeiras décadas, motivadas polos profundos cambios acontecidos na sociedade rural. Ao igual que en case calquera outro punto da xeografía galega, xorden novas formas de implantación no territorio. Novos factores como a mobilidade e a accesibilidade que outorgan as novas vías de comunicación, a posibilidade dun mercado laboral distinto, condicionan novos asentamentos que se apoian nestas infraestruturas seguindo un esquema lineal. O abandono da terra xera unha nova expectativa do solo para a construción de vivenda. Isto tradúcese nunha nova forma de ocupación do territorio, nalgúns casos indiscriminada e sen orde. O modelo de asentamento disperso confúndese co diseminado. A posibilidade de nos atopar estas alteracións dentro do modelo de asentamento depende de dous factores básicos: a proximidade ao núcleo urbano e a algunha das grandes vías de comunicación (N-547, AC-840, etc). O núcleo urbano de Melide estende a súa influencia a través das vías de comunicación, e estas favorecen a accesibilidade que moitas veces se busca nestas novas implantacións. Isto ponse de evidencia nas parroquias que rodean a vila de Melide: Santa María, Os Ánxeles, San Cibrao; e nos redores das parroquias máis inmediatas as vías antes mencionadas: Furelos, Barreiro, Abeancos, Zas de Rei, etc.

Casa Nova en Golán. Asentamento a media ladeira.

Page 158: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

157

Nas zonas afastadas destas vías e o resto de parroquias, este fenómeno é máis sutil. Nestas parroquias rexístrase un descenso de poboación que repercute nunha escasa presenza de edificación nova. Este tipo de edificación adoita localizarse máis próxima as vías principais, xa sexan de orden municipal ou supramunicipal, buscando unha mellor comunicación. Este factor de decrecemento e escasa modificación fai que nos atopemos estruturas de asentamentos e vías pouco ou moi pouco modificadas, mantendo o carácter orixinal das edificacións, o espazo que crean ao redor delas e a rede formada por viario e parcelario. O fenómeno do asentamento é polo tanto complexo e rico en canto a solucións. É ademais imprevisto por canto os cambios acontecen coa suficiente rapidez que fan difícil a adopción de criterios para a mellora e ordenación do medio.

3.2.4.- A ARQUITECTURA RURAL E DO TERRITORIO

Principios Xeradores Cando o home habita un territorio, transformo e utilizo para logra-la subsistencia, xorde a arquitectura como nexo de unión. Esta relación de dependencia entre o home e o seu medio rural ou natural produciu en Galicia unha arquitectura do territorio que coñecemos como arquitectura popular. Non só falamos da casa ou vivenda tradicional ó referirnos a esta arquitectura, senón que a definición debe estenderse a todos aqueles elementos construídos que fixeron posible o desenvolvemento da actividade humana, como as edificacións destinadas á función produtiva (hórreos, palleiras, alpendres, ...), os camiños, os valados, as fontes, os espazos comunitarios, etc. Un conxunto de elementos que son unha resposta física e formal a unha determinada situación social e económica e a unha maneira de relacionarse e servirse do territorio. Se ben é certo que o home habita estas terras dende o neolítico e que outra referencia posterior son os castros na Idade de Ferro, con numerosos exemplos no termo municipal de Melide, o alcance deste estudo limítase a un período de tempo relativamente recente pero tamén impreciso. O falar de arquitectura popular referímonos ó final da Idade Media como posible punto de partida dunha forma de construír que perdurou ata os nosos días ou, máis ben, ata un pasado moi recente. Loxicamente, durante este tempo a arquitectura popular evolucionou, si ben a ausencia de datos non nos permite máis que intuír de que maneira se produciron os cambios. O estudo particular da arquitectura popular de Melide non pode facerse sen ter en conta os estudos e documentación existente de carácter xeral como forma de aproximación ó noso caso concreto. Así, a escasa pero interesante bibliografía indúcenos a considera-lo contexto social, económico e xeográfico como punto de partida ou principio xerador desta arquitectura.

Page 159: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

158

O contexto social non difire en absoluto ó do resto de Galicia, baseado na organización parroquial como elemento que articula as relacións humanas e cunha forte vinculación ó ámbito xeofísico que abarca a parroquia e ás actividades produtivas que nela se realizan. O medio físico e xeográfico que actúa como condicionante máis visible constituíndo o motivo salientable das distintas arquitecturas e sobre o que é necesario deterse. Os condicionantes físicos e os medios dispoñibles A arquitectura de Melide é o resultado dun proceso de adaptación dunhas condicións do medio que a fan característica respecto a outras áreas xeográficas de Galicia e que incluso presenta elementos singulares dentro do termo municipal. Como xa se ten descrito o clima de Melide é o propio das terras centrais de Galicia. Atópase a medio camiño entre oceánico e o continental, no límite da influencia oceánica, que separa a Galicia costeira da do interior. Conta cunha elevada pluviosidade e humidade, con temperaturas máis frescas e contrastadas que as costeiras.En canto as características petrolóxicas, Melide atópase dentro do Complexo de Ordes, presentando na maior parte do seu territorio un solo dun granito de escasa calidade para ser dedicado á construción. Deste modo encontramos unha arquitectura realizada con muros de cachoteira de granito, e outra con muros de xisto. En ámbalas dúas, debido á mala calidade xeral do material, con mellores pezas de granito en linteis e xambas de ventás e portas, e pezas de esquina, remate, etc. A primeira sitúase nas parroquias do norte e noroeste, mentres que a segunda desenvólvese no resto do termo municipal.

Exemplos de arquitectura con predominio de granito e execución en xisto

Page 160: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

159

Esta condición de dualidade é un elemento que condiciona a arquitectura e que marca a diferenza entre as áreas onde a construción se realiza basicamente con granito e aquelas onde se encontrará unha arquitectura con predominancia do xisto, aínda que se siga recorrendo ao granito en elementos construtivos de importancia (xambas e linteis de porta e ventás) e combinándoos en distintas proporciones en muros, en función da posibilidade de poder dispor de granito. É habitual atoparse por todo o concello elementos de madeira en pezas especiais, como linteis de ventás e portas, incluso como continuación de piares cuxo arranque é de pedra. Este uso da madeira en elementos realizados habitualmente en pedra, pon de manifesto a dificultade de atopar material axeitado para a construción. Neste sentido, parte da pedra usada en Melide ten a súa procedencia na área de Agolada. O uso da madeira atópase tamén en peches de edificacións auxiliares, como palleiras e alpendres, e formando pezas de valor patrimonial como hórreos. É aquí onde as construcións presentan unha maior fraxilidade, e onde o proceso de perda e deterioro se fai máis patente. A orografía e, en concreto a pendente do terreo, constitúe outro condicionante que establece diferenzas tipolóxicas. Sabido é que os asentamentos da zona dos vales presentan unha estrutura máis densa e pechada ao desenvolverse en terreos de máis acusada pendente, en contraposición a outras áreas onde o asentamento se desenvolve nas denominadas chanceiras, con estrutura solta e edificacións más distanciadas. No primeiro caso é frecuente a construción que comparte lindeiros, cunha fachada ou aliñación a un espazo viario. No segundo, a edificación sitúase de forma libre na parcela, polo xeral, de maior tamaño, separada dos lindes e desenvolvida nun corpo principal, a vivenda, e construcións anexas que poden aparecer separadas da principal. Arquitectura de transición. Das Agras ás Chairas De igual modo que Melide conta cun clima que se atopa entre o oceánico e o continental, onde a influencia do océano se atopa no seu límite, a súa arquitectura responde, loxicamente, a esta situación. Sendo predominante a arquitectura denominada das agras coruñesasaparecen exemplos de arquitectura da chaira luguesa. E entre estas dúas tipoloxías, tan claramente definidas, encontramos detalles de arquitectura das agras en edificacións propias das chairas e elementos das chairas en conxuntos que asociamos á arquitectura das agras.

Page 161: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

160

A arquitectura das agras coruñesas abrangue unha extensa área xeográfica comprendida entre a costa e as serras orientais, que son límite natural coa provincia de Lugo (entre as que se contan os montes Bocelo e a serra de Careón) e o río Ulla. Estas terras presentan características similares dentro do contexto xeomorfolóxico denominado Dominio de Ordes. Economicamente caracterízanse polo predominio da produción agraria e gandeira. Xorde así unha resposta de implantación neste territorio baseada nos principios elementais de adaptación ao medio físico e xeográfico e do maior rendemento a través da produción agropecuaria. Desta forma, a arquitectura popular de Melide é o resultado dunha lenta evolución que trata de se adaptar a uns condicionantes climatolóxicos e xeomorfolóxicos, conseguindo á vez resolve-los problemas de habitabilidade que esixe a produción agrícola. Trátase, polo tanto, dunha arquitectura que articula un conxunto de elementos volumétricos, cada un destinado a unha función específica (cortes, alpendres, palleiras...) en relación á vivenda, pero formando un todo homoxéneo. Esta relación entre núcleo principal destinado a vivenda e edificacións complementarias pode responder a unha organización xerárquica ou non; é dicir, ás veces o tratamento volumétrico e de posición que se lle da á vivenda é o mesmo que a outras pezas que cumpren funcións produtivas, presentándose así conxuntos construídos que poden configurar un espazo, e onde aparentemente non destaca un volume fronte os outros.

Dentro das variacións de volumes acaroados, unha das máis comúns é a de dispor dun soportal aberto na entrada. O seu uso máis habitual é a de servir de espazo para almacenar ferramentas e todo tipo de aparellos, incluso pode servir de palleira. Este soportal aberto pode evolucionar, pechándose polos seus lados, incluso pola súa fronte, configurándose como un volume máis da vivenda. A súa cubrición pode ser independente da cuberta do volume principal, ou pode ser unha continuación dela.

Vivenda das agras coruñesas. Vilela, Zas de Rei

Page 162: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

161

En calquera destes casos pode ser que, polo desenvolvemento da cuberta, o paso de entrada non gañe a altura suficiente para permitir o acceso. Realízase entón un elemento denominado archete, un pequeno arco de madeira con cuberta a dúas augas que permite ganar esa altura necesaria para permitir o paso. É un elemento característico da arquitectura das agras, aínda que non habitual. A súa fraxilidade fai

que non se atopen exemplos en bo estado. En Melide se ten documentado varios destes archetes en bo estado de conservación, como en Vilanova dos Ánxeles, Vilaverde de Pedrouzos, Leboreiro ou San Xiao en Zas de Rei.Atopáronse numerosos exemplos de casas con sobrado en bo estado de conservación, incluso vivendas en uso, ou alteradas interiormente pero mantendo a súa estrutura orixinal. Esta tipoloxía convive coa vivenda de dous plantas, realizadas nun pasado máis recente, dispoñendo de máis altura, maiores dimensións, cuberta de maior inclinación, etc. Cando a casa-vivenda se conforma mediante un corpo rectangular é frecuente que a dirección principal se oriente contra pendente. Desta disposición xorden plantas fraccionadas ou a media altura, onde as cortes sitúanse no nivel inferior, o espazo da cociña no nivel intermedio e as habitacións no nivel superior situados encima dos cortellos, espazo denominado sobrado. Constitúe o paso intermedio entre a casa terrea e a casa de dúas plantas.

Non importa tanto a diferenza en si entre unha tipoloxía e outra senón o concepto de adaptación (adaptación á pendente do terreo) como mecanismo que permite chegar a unha solución de habitabilidade cun mínimo esforzo e nun contexto de economía de medios.

Esquema de casa con sobrado. Fachada: ventá en sobrado e bufarda de ventilación en cortello

Archete en vivinda de ViIlanova, Os Ánxeles

Page 163: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

162

Derivado da disposición e forma da planta das construcións, xorde a maneira de realiza-la cuberta. Así, en Melide, detectáronse multitude de variantes: a dúas e tres augas, a catro augas e cumieira en limatesa, graduadas, continuas cubrindo corpos anexos, etc. A inclinación oscila entre os 15º e 35º, dependendo da antigüidade das construcións. A cubrición orixinal realízase en tella curva, sobre entaboado e estrutura de madeira, con pendente escasa, máis tendida canto máis antiga. Non aparecen exemplos en arquitectura tradicional con cuberta de lousa ou xisto. A arquitectura das chairas caracterízase polos seus volumes limpos, se corpos engadidos. Isto significa que gran parte das funcións que a arquitectura das agras disemina en distintos volumes, reúnese nun único corpo. Son vivendas de dúas alturas, cuxa planta tende a ser cadrada, con cuberta a catro augas, realizada en lousa.A planta baixa dispón dun corredor pasante que separa o espazo dedicado aos animais da cociña. A porta de acceso ten maior dimensión que a habitual nas agras, xa que ten que permiti-lo paso de animais, aparellos, etc. Na planta superior dispóñense os cuartos de durmir, e é habitual contar cun pequeno sobrado que funciona como cámara ventilada mediante uns pequenos ocos en fachada. Os ocos que se abren en fachada son de tamaño pequeno e con unhas dimensións que se aproximan ao cadrado. Adoitan contar con corredores ou solainas, realizadas en madeira ou pedra, ou cun sistema mixto, orientadas cara ao sur. A súa función é moi variada, ademais de comunicar estancias e protexe-los ocos de fachada, sirve como lugar onde recolle-lo sol de inverno e o fresco en verano, para secar, como obradoiro, etc. E un elemento de vida familiar e social.

As interferencias nesta tipoloxía tan clara por parte da arquitectura das agras, maniféstase na aparición de volumes complementarios, a realización de ocos cunha dimensión vertical importante e a execución das cubertas en tella.

Ponte de Penas, Sta. María de Melide.

Page 164: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

163

Elementos auxiliares En base a este corpo principal articúlanse unha serie de corpos ou apéndices de dimensións variables e que fan as funcións complementarias e de apoio á casa e ás actividades agrícolas. Algúns deles, como o forno e cortellos, cumpren unha función específica e outros constitúen espazos cubertos de uso polivalente. Na medida en que un corpo ou volume se concibe para unha función especializada, a súa disposición é máis independente. Esta arquitectura especializada ten en Melide gran representación no hórreo e na palleira. A palleira é unha construción de planta rectangular, con cuberta a dúas augas. Presenta, de maneira habitual, tres muros cegos (os dous testeiros e un dos seus lados largos) quedando o cuarto pano substituído por piares de pedra (nalgúns casos elaborados, con base, fuste e capitel sinxelo) Para gardar aparellos de labranza nun dos laterais se pecha mediante muros de pedra. No espazo aberto almacénase palla e outros produtos do campo que precisan dun ambiente seco e saneado. O peche dos vanos entre piares adoitase realizar mediante un entaboado de xunta aberta. Este pódese atopar nalgúns casos nos testeiros. O hórreo en Melide presenta unha tipoloxía básica. Os pés están realizados en pedra, de maneira xeral en granito e en casos puntuais en xisto. Estes pés manteñen unha forma característica, cunha curva labrada nos seus laterais. O tornarratos é unha peza sinxela rectangular que ocupa toda a dimensión do apoio. O resto dos elementos realízanse en madeira. En exemplos de maior dimensión podemos atopar un armazón de pedra composto por piares, que arrancan dos apoios. Tan só en casos excepcionais os testeiros son de pedra. En tódolos casos conta cunha decoración sobria e sen gran profusión de adornos. A cuberta realízase a dúas augas e en tella.

A colocación do hórreo adoita vincularse á fronte da vivenda, próxima á entrada principal, sendo habitual que os apoios nazan do muro que delimita o espazo previo da vivenda.

Page 165: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

164

Nestes peches, que adoitan localizarse en casa grandes, é habitual encontrar limiares que marcan e protexen o paso de entrada. Trátanse de estruturas de madeira, apoiadas sobre piastras de pedra de remate do muro, conformando unha cuberta a dúas augas, a cal se termina en tella. En Melide atopamos tamén o que é considerado por algúns investigadores como o precedente do hórreo, e que hoxe en día se clasifica como unha tipoloxía máis deste tipo de construción auxiliar: o cabazo.Trátase dun hórreo realizado cun entrelazado de varas flexibles, xeralmente de castaño, de forma cilíndrica ou tronco-cónica invertida, que se coloca sobre un elemental entaboado. Este a súa vez poderá ter un soporte de pedra ou madeira, que lo afasta do solo. O remate realízase cunha cuberta de palla de forma cónica. O exemplo máis representativo atópase en Leboreiro, pero atópase tamén noutros núcleos como Cabanelas de San Cibrao.

Cabazo en LeboreiroLimiar en acceso

Page 166: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

165

3.2.5.- A PAISAXE RURAL

XeneralidadesA sociedade móstrase cada vez máis interesada en impedi-la perda ou degradación da paisaxe, se cadra porque a acción realizada polo home no derradeiro século trouxo consecuencias sobre o medio dificilmente recuperábeis. De feito, hoxe en día, existe suficiente lexislación en materia sectorial e de ordenación territorial que impón a conservación da paisaxe ou, no seu caso, a corrección de impactos indesexados.A paisaxe é, no noso caso, un recurso que ten un valor en si mesmo. É fonte de riqueza que completa outros valores que se dan en Aranga, e é sumamente fráxil, xa que existen gran cantidade de factores que potencialmente farían perder dito valor. Calquera persoa que percorra o territorio de Aranga percibirá sensacións positivas en relación a un conxunto de escenas visuais que se irán sucedendo. Estas diferenzas na paisaxe de Aranga teñen que ver con dous motivos fundamentais: o grao de intervención humana no conxunto da escena e o motivo orográfico e xeofísico, o cal determina os elementos que intervén na escena. Esta experiencia sensorial é maioritariamente visual, e en menor medida imputábel a outros sentidos como o olfacto, o oído ou a sensación térmica, e afecta a cada persoa de xeito subxectivo. En calquera caso, mediante esta análise da paisaxe de Aranga preténdese definir e buscar explicación sobre os elementos e motivos que fixeron posíbel unha determinada paisaxe para posteriormente chegar a unhas conclusións que axuden a ordenar este territorio e impedir que o valor atribuído á paisaxe se perda. Así pois é preciso desmarcarse de aquelas definicións que relacionan o concepto de paisaxe con valoracións subxectivas sobre o belo ou fermoso e atender a conceptos metodolóxicos que nos acheguen á valoración obxectiva. A bibliografía recorre á definición de catro grandes conceptos mediante os cales é posíbel afronta-lo estudo da paisaxe: - O suxeito ou persoa que percibe e asimila unha determinada

paisaxe. Non é obxecto deste traballo analizar este factor. - O medio ou vía de transmisión. A atmosfera como elemento de

transmisión de luz (imaxe visual), de ruídos, sons e cheiros. - O fenosistema ou conxunto de elementos do medio que forma parte

da escena, e que, en función da súa natureza, poden ser: físicos, bióticos ou antrópicos.

- O criptosistema ou conxunto de elementos e relacións que non se perciben pero subxacen e dan a explicación ao fenosistema.

Page 167: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

166

Unidades da paisaxe A análise da paisaxe de Melide vámolo a facer definindo e explicando as diferentes unidades paisaxísticas detectadas, prescindindo da delimitación de concas visuais, xa que por motivos orográficos que máis adiante explicaremos, estas concas carecen das características morfolóxicas capaces de potencia-lo valor da paisaxe. A Paisaxe das Uceiras Forman unha unidade territorial, da cal unha porción desenvólvese no concello de Melide, dentro das parroquias de Furelos, Leboreiro e Meire. Forma parte do LIC da Serra do Careón, Rede Natura 200, que recolle as torgueiras secas europeas e torgueiras húmidas do atlántico de zonas temperadas. Constitúe unha paisaxe única. O fenosistema está composto por un solo de rochas ultrabásicas serpintinizadas. Este solo de ph neutro ou básico, xunto cun drenaxe inadecuado non favorece a creación de solo. A escasa cuberta vexetal que se produce non protexe este solo contra a erosión. Este tipo de rochas produce unha paisaxe baldía típico. A el adáptanse especies de matogueira e breixo, con presenza de especies endémicas desta rexión. A escasa dispoñibilidade de solo apto para cultivo condiciona a presenza de asentamentos humanos. Estes limítanse aos escasos espazos onde a composición mellora o suficiente para o desenvolvemento da actividade agrícola. A vexetación baixa e as pendentes da área configuran unha paisaxe sinxela, pechado polos montes da Serra do Careón, unha silueta difusa que se percibe nun plano afastado, sen elementos predominantes.

A percepción desta paisaxe varía coas estacións. Debido ao tipo de vexetación, en inverno atopámonos cunha paisaxe máis monótona, de cores apagadas. No entanto en época de floración presenta un forte contraste de cores e luminosidade.

Page 168: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

167

Paisaxe do alto dos Montes de Bocelo Conforman o primeiro chanzo da estrutura de Melide, formando parte as parroquias de Xubial, Pedrouzos e Folladela., e continuando polos concellos limítrofes de Boimorto e Toques. Está constituído polas formacións turbosas onde existe unha vexetación de matogueira, prados e repoboacións forestais de piñeiros e eucaliptos. Estas matogueiras son as substitutas da desaparecida cuberta vexetal arbórea de carballos, que ao desaparecer propiciaron a expansión de especies de ericáceas e herbáceas. Dentro dos elementos antrópicos do fenosistema destacan as repoboacións realizadas con piñeiros e eucaliptos. Outro elemento constituinte do fenosistema é o seu solo, un substrato rochoso de moi baixa permeabilidade. Ao seren ámbitos de pendentes moi suaves, a auga da choiva se empoza ou discorre lentamente buscando conca.A escaseza de solo fértil e o carácter de microclima exposto da zona, son factores que condicionan a ausencia de asentamentos. Atopámonos, polo tanto cunha paisaxe de conca moi suave, case unha altiplanicie. A súa altura fai que os elementos que a rodean permanezan en planos moi distantes. Neste ámbito os elementos predominantes son as masas de árbores reforestadas que rompen o perfil suave desta paisaxe. A percepción da paisaxe varía moito segundo as estacións. En inverno atopámonos cunha paisaxe máis uniforme, sen contraste, e cunhas cores apagados. Co cambio de estación as cores cambian, e atopámonos cunha paisaxe de cores brillantes e contrastados.

Page 169: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

168

Paisaxe agraria da chaira de Melide Constitúeo as parroquias que se atopan ao pé dos Montes de Bocelo, formando o segundo chanzo dentro da estrutura do concello. Esta paisaxe pode verse como unha sucesión de pequenos vales abertos ao sur. Pero tamén como un gran espazo único, fragmentado en múltiples microespazos. Conta cun solo apto para a actividade agraria. Esta dispoñibilidade de solo favorece un alto grao de ocupación do solo e dispersión dos asentamentos de poboación. A actividade agrícola oriéntase á gandería, o que fai que predominen os prados e cultivos de especies dedicadas ao forraxe dos animais. Trátase dunha paisaxe resultado da acción humana que interaccionou cun fenosistema de gran diversidade de elementos e moi distinta natureza. O elemento antrópico máis definitorio serían as terras de cultivo para pastos, pero combinadas nunha estrutura de mosaico con numerosos usos. Entre estes o máis habitual é o forestal.O viario, os peches de fincas, cómaros, etc, adoitan ter asociados elementos de vexetación caducifolia que ofrecen unha maior variedade cromática. Introducen elementos lineais que ordenan a paisaxe, introducindo liñas e planos que dan profundidade e relevo á percepción do espazo. Os asentamentos adoitan presentar edificacións fora do entorno do asentamento tradicional que distorsiona a percepción desta paisaxe agrícola. No entanto, os asentamentos tradicionais adoitan presentar un alto grao de integración co medio, produto da súa adaptación ao longo do tempo.

A paisaxe desta área percíbese de dúas maneiras distintas: dende o exterior, a cotas máis altas, ou dende o interior a cotas máis baixas. Dende o exterior maniféstase esa unidade do espazo agrario vinculado aos asentamentos. Como a estrutura do viario e o parcelario van tramando a paisaxe, recibindo os distintos usos; como a vexetación vinculada a eses camiños e peches van pautando o espazo; como contrastan as distintas masas de verdes. A paisaxe percíbese aberta, onde as montañas que o rodean aparecen en planos moi distantes e difusos.

Page 170: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

169

Dende dentro, a paisaxe percíbese máis pechada, enfocado segundo a apertura do val. Os elementos que pechan a perspectiva adquiren maior protagonismo, pasando a niveis máis próximos. As liñas de vexetación vinculadas a peches e camiños convértense en planos que delimitan o espazo. Os detalles percíbense con maior claridade.

Paisaxe agraria ribeirán do Ulla Conformado polas parroquias que forman o terceiro chanzo da estrutura de Melide. Despois do tramo chá a paisaxe volve a descender cara ao sur, ao Ulla. Moitas das súas características son compartidas coa paisaxe agraria do espazo chá central, pero cunha serie de matices que o diferencian deste.

Vista dende o exterior. Dende Folladela vista a Zas de Rei, Gondollín, Abeancos, Os Ánxeles, Castro, tec.

Vista dende o exterior. Dende Maceda, vista a Santalla, Zas de Rei, etc.

Vista dende o interior. Dende Gondollín, vista a Pedrouzos e Folladela

Page 171: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

170

Ao nos introducir nuns vales abertos, a referencia de elementos de peche da paisaxe, Montes de Bocelo e Serra de Careón, pérdese, ou atópase en planos tan afastados que se converten en meros fondos. No fenosistema conta cunha maior diversidade de especies, como por exemplo froiteiras. Así o espazo agrícola non se vincula unicamente ás explotacións gandeiras, aparecen outros tipos de cultivos, que introducen maior riqueza cromática e contraste dentro da percepción da paisaxe.

3.3. VALORES E POTENCIALIDADES NO TERMO MUNICIPAL DE MELIDE. En todo territorio subxacen unha serie de valores ou potencialidades que son inherentes ás características físicas do mesmo. Así, na medida en que ese territorio se someta á influencia dun determinado clima, teña unha xeomorfoloxía dada ou fora sometido a diversas transformacións pola acción do home, mostrará en menor ou maior medida unhas aptitudes. Nin que dicir ten que formularse o concepto do valor do territorio como fonte de recursos debe facerse tendo en conta ó home como elemento demandante ou o que é o mesmo, a unha sociedade que é cambiante ó largo dos séculos e que non sempre busca o mesmo no territorio. Nun sistema rural, onde o home e o seu medio natural están estreitamente relacionados, compréndese que todas aquelas actuacións e transformacións no medio son froito dunha dependencia. Dito doutro modo, o home tradicionalmente adecuou o seu entorno máis inmediato co único fin de subsistir. Cando falamos de transformación tradicional queremos dicir que existe un equilibrio; que é sostible.

Santa María de Campos

San Cosme de Abeancos

Page 172: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

171

Os valores ou potencialidades dun determinado territorio, a pesar de ser inherentes, tiveron distinta consideración por motivos conxunturais. Por exemplo, a potencialidade mineira na extracción dun determinado mineral existe, pero será maior ou menor e, polo tanto será obxecto dunha posible explotación en virtude de factores técnicos, de mercado, etc. O mesmo se podería aplicar ao aproveitamento forestal, hidráulico, etc. Nunha sociedade cambiante como a nosa, prodúcense novas necesidades e, sobre todo, novas formas de entende-lo aproveitamento dos recursos. A estrutura político-administrativa actual provoca que algúns recursos transcendan do ámbito local e pasen a formar parte de planeamentos a escala rexional; os aproveitamentos hidráulicos, eólicos, etc. O presente estudio tratará de poñer de manifesto a vocación do territorio ou, no seu caso, o conxunto de valores e potencialidades que subxacen da análise do medio físico nos seus diferentes encadres ou puntos de vista para, desta forma, senta-las bases que permitan a correcta ordenación. 3.3.1.- O SOLO PRODUTIVO

3.3.1.1.- A clasificación agrolóxicaA ilustración mostra o plano de información IM-07, coa información recollida na planimetría elaborada polo Ministerio de Agricultura. Simplificáronse as categorías que este presenta, agrupándoas en tres: laborables, que recollen todo o solo que pode ser laborable, non laborables, que de igual maneira recolle tódalas distintas clases, e non produtivo, que neste caso se refire aos solos ocupados polos núcleos urbanos máis extensos e actividades industriais, como poden ser as canteiras. A primeira consecuencia que se extrae da observación do plano é a predominancia do solo laborable fronte ao non laborable. A pendente é un dos factores que determinan esta clasificación. Gran parte do solo non produtivo localízase nas áreas de maior pendente. O solo non laborable que se localiza en pendentes menores vai coincidir con áreas onde se localizan substratos que condicionan o uso agrícola. Como xa se ten descrito, a necesidade de dispor de maior superficie de pasto levou a ocupar parte destes solos. Este cambio no uso lóxico do solo obsérvase nos Montes de Bocelo, na parroquias de Pedrouzos e Folladela. De igual maneira, comprobouse a ocupación de solos de carácter agrario por masas forestais. Estas alteracións lévannos á necesidade de establecer cales son os criterios que distinguen un solo de carácter agrícola doutro forestal. Estes criterios, baseados nas características físicas dos solos, axudarannos a establecer unha orde e distinguir cando se está a realizar un uso que non é acorde coa súa natureza.

Page 173: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

172

3.3.1.2.- O monte produtivoEnténdese por monte produtivo aquelas zonas do territorio exteriores ao espazo agrícola coas seguintes características: - Terreos cunha forte pendente, localizados en vales profundos e en

estribacións de montaña - Son terreos situados en cotas altas en relación a outras máis baixas

e de distinta natureza - Presentan un substrato non axeitado para soportar unha explotación

agrariaEstas situacións pódense dar conxuntamente ou por separado. Quedan de manifesto poñendo en relación os planos hipsométrico e de usos do solo. A presenza de zonas con pendentes suaves no sur do termo municipal, intercalado con ámbitos de matogueira ou braña, indícanos a presenza de solos non aptos para o uso agrícola. No entanto, a designación de monte produtivo non se conforma con recoñece-lo uso existente, senón ao expor aquel que está de acordo coa súa natureza.O monte produtivo ten vocación de ser forestal, pois este uso podería ser o máis preponderante dadas as características naturais do solo, a topografía ou o microclima, pero perfectamente pode e debe soportar outros usos como o agrícola e gandeiro, ou aqueles que busquen o aproveitamento dos recursos naturais, como o eólico, mineiro, etc.

Page 174: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

173

3.3.1.3.- As terras de LaborConstitúe o espazo agrícola que se vincula aos asentamentos rurais do concello. Localízase, de maneira preferente, en zonas de pendente suave con excepcións, tal e como se ten relatado no apartado de usos do solo e se mostra na ilustración que acompaña ese punto. O valor deste solo atópase na súa fertilidade, a súa dispoñibilidade e a súa condición topográfica. Condiciones que permiten que o terreo sexa cultivable. Predominan neste solo as áreas de pasto e plantacións de especies forraxeiras vinculadas ás explotacións gandeiras. Conviven con estas as pequenas hortas de autoconsumo, anexas ás edificacións. A vocación destes solos é agrícola e gandeira. No entanto, o abandono progresivo destas actividades e a explotación masiva de especies forestais de medra rápida está a producir unha invasión destes solos que é necesario controlar. Estas especies, unha vez implantadas, poden producir problemas de escaseza de auga e esgotamento do solo, sendo moi custoso devolver estas terras a súa condición natural. As terras de labor, a súa configuración por parte da acción do home ao longo do tempo, forma parte da paisaxe e dos valores ambientais do concello.

3.3.2.- OS RECURSOS NATURAIS

3.3.2.1.- O potencial eólicoA enerxía eléctrica que se obtén da forza do vento é un dos recursos en desenvolvemento e en potencia do termo municipal. Algúns dos atractivos deste tipo de enerxía é o seu carácter renovable e non consuntiva, é dicir, que non consume recursos, autóctona, xa que se desenvolve no lugar e non xeradora de emisións contaminantes. Tal e como se desprende do Plan Eólico de Galicia, é un recurso en desenvolvemento a través do parque eólico que neste momento se atopan en actividade: o parque eólico da Serra do Careón ocupa unha superficie de 38 km², se desenvolve entre os concellos de Melide, Toques e Palas de Rei. Dentro do concello de Melide ocupa unha superficie de 2.6 km², coincidindo coas parroquias de Meire e Leboreiro. Este parque non esgota esta potencialidade, xa que o Plan Eólico de Galicia establece unha área de investigación: o Coto das Codesas, que coincide cos Montes de Bocelo, dentro dos concellos de Melide, Boimorto, Toques e Sobrado. Esta área comprende unha superficie de máis de 38 km², e dentro do concello abrangue as parroquias de Xubial, Pedrouzos e Folladela, cunha extensión de 6.2 km². O plano de información de valores e potencialidades (IM-14) recolle estas distintas áreas, que representan as zonas de maior altitude topográfica.

Page 175: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

174

3.3.2.2.- O potencial hidroeléctrico e hidrográficoOs aproveitamentos hidroeléctrico e hidrolóxico en Galicia están determinados polos correspondentes Plans Sectoriais que redacta cada organismo de conca. No caso de Melide atópase dentro do Plano Sectorial das Concas Hidrográficas de Galicia-Costa, o cal desenvólvese dentro do Plano Hidrolóxico das Concas de Galicia-Costa.Dentro da conca do Ulla, este documento delimita un tramo do río Furelos para zona de reserva para infraestruturas hidráulicas, dende a Fervenza do río Furelos ata a Ponte da Pedra, entre Melide e Toques. Neste tramo existen dous centrais hidroeléctricas para o aproveitamento deste recurso: a central de Portodiz e a de Portochao. O potencial hidrolóxico en Melide céntrase igualmente no río Furelos. O plan de Galicia-Costa establece a Fervenza do río Furelos como zona de interese turístico. Tamén establécese dende o núcleo de Furelos ata o concello de Toques couto de pesca e zona de venda anexa.Estes datos recóllense no plano de Información do medio físico Hidrolóxico (IM-05), así como en Valores e Potencialidades (IM-14) 3.3.2.3.- O potencial xeolóxico y mineiroA principal actividade mineira céntrase na extracción de granulados para a actividade de construción e obra pública. A presenza de rochas básicas e ultrabásicas, principalmente serpentinizadas, que carecen de cuarzo, son moi apreciadas como árido de construción de estradas e vías ferroviarias, xa que producen un baixo desgaste de pneumáticos. Estas rochas ultrabásicas tense explotado en diversas canteiras, pero son as serpentinitas as máis explotadas dentro do termo municipal de Melide. Existen dúas canteiras en activo dedicadas á extracción de anfibolitas. Unha delas sitúase en Piñor, dentro da parroquia de Furelos, a outra emprázase próxima a esta pero xa na parroquia de Moldes.Algúns dos minerais asociados ás áreas de rochas serpentinizadas da Serra do Careón ten sido obxecto de estudo xeolóxico para a súa posible explotación. No entanto é necesario considera-las repercusións que este tipo de industria produce sobre a paisaxe e outros recursos como o hidrolóxico, turístico, etc. Isto fai pensar na necesidade de afronta-lo problema mediante plans sectoriais de aproveitamento dos recursos naturais que fagan posible a compatibilidade entre ámbolos dous.

Page 176: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

175

Esta información recóllese dentro do plano de Valores e Potencialidades (IM-14)

3.3.3.- OS VALORES AMBIENTAIS

3.3.3.1.- O medio ambienteA característica esencial do medio ambiente de Melide é o alto grao de alteración do mesmo. Dende os ámbitos de relevo máis suaves, os fondos dos vales, ata as cotas máis altas, apurando ata os afloramentos de rocha, o home aproveitou os recursos que o medio lle poñía ao seu alcance, durante séculos, nun proceso de adaptación mutua. Isto deu como resultado unha paisaxe característica e única. Nestas transformacións o home é unha peza máis nas relacións físicas e biolóxicas entre tódolos elementos do medio, aínda no caso daquelas que, nalgúns momentos, se ten convertido en agresións. Dado que resulta moi difícil atopar en Galicia grandes áreas de territorio en estado natural, é dicir, libres da acción antrópica, é preciso recoñecer polo menos aquelas outras que presenten niveis de naturalización ou representen hábitats característicos merecedores de consideración. Falaríamos entón de zonas do territorio potencialmente interesantes pola súa capacidade de rexeneración, zonas que, pola súa excepcionalidade, deben ser obxecto de protección, ou ben, aquelas que amosan un grao de fraxilidade que as fai especialmente vulnerables. No Plano de Valores e Potencialidades represéntanse as áreas recoñecidas como Lugares de Interese Comunitario, recollidas na Rede Natura e os hábitats descritos nos apartados de vexetación e fauna. Considerando a importancia destes ámbitos descritos, parece non só aconsellable se non obrigado recoñece-lo seu valor ambiental. 3.3.3.2.- O patrimonio cultural construídoA presenza do home nestas terras dende o neolítico deixou ata os nosos días unha serie de pegadas e restos no territorio que denominamos como patrimonio cultural construído. O patrimonio construído de Melide é rico e variado. Cubre un amplo abano temporal, evidenciado polos restos atopados e aos que se fai referencia, que, dende os nómades, a sociedade castrexa ou o período medieval con elementos de carácter relixioso. A estes hai que engadir un amplo patrimonio etnográfico e rural que se concreta en edificacións que resolven o modo de vida vinculado á agricultura.

Page 177: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

176

Neste sentido é interesante reseñar traballos que se ten realizado en concellos limítrofes, como Toques, que poden servir como exemplo a ter en conta para a posta en valor deste patrimonio. Estes traballos están encamiñados a unha revalorización social do patrimonio arqueolóxico existente, pero no cabe dúbida que pode se estender á globalidade do patrimonio do concello. Trátase de buscar un modelo de protección e mantemento da riqueza do patrimonio, para dar solución aos problemas derivados de conservación deste patrimonio e orientar a súa política de protección. Se busca un instrumento turístico que poda funcionar como elemento dinamizador dun concello interior de carácter rural, mediante un programa que poña en valor esta riqueza dende a perspectiva da Arquitectura da paisaxe. Este instrumento compaxinaría a revalorización social dos valores do patrimonio co seu mantemento e protección, o afondamento no seu estudo coa súa viabilidade económica. No Plano de Información “Patrimonio” faise unha localización xenérica de tódolos elementos illados do patrimonio histórico, artístico e etnográfico que deben terse en consideración. No Plano de “Valores e potencialidades” ponse en relación as áreas de afección arqueolóxica con outras vocacións do territorio. 3.3.3.3.- A paisaxeA paisaxe é sen dúbida un dos valores a ter en conta na ordenación de Melide. No estudo das distintas unidades de paisaxe apréciase a variedade e riqueza deste.Como xa se ten comentado, Melide conta cunha paisaxe única en Galicia, a paisaxe das uceiras. A isto témoslle que suma-los elementos que a configuran, en especial os Montes de Bocelo, que albergan a paisaxe de turbeiras, e a Serra do Careón. Isto complétase cunha paisaxe rural que conserva moitos dos seus valores intactos: estrutura física, elementos naturais como carballeiras, corredoiras, etc.Este elemento, en unión co patrimonio de arquitectura popular, é un dos recursos potenciais do concello. E neste momento atópase así, en potencia; con tódalas posibilidades de ser desenvolvido, como xa ocorre noutros concellos limítrofes.

3.3.4.- AS ÁREAS ADECUADAS PARA O DESENVOLVEMENTO URBANÍSTICO

3.3.4.1.- O desenvolvemento urbano residencialSegundo algúns historiadores o primitivo emprazamento de Melide atopábase próximo ao río que nace da Fonte do Castro, seguindo o tramo do Camiño de Santiago que unía o Hospital de Leboreiro co de Furelos, ata chegas ao Burgo Vello, onde proseguía ao bordo da Igrexa de Santa María e pola leprosería de San Lázaro, hoxe desaparecida. O segundo emprazamento sitúase no Outeiro do Castelo, conforme se desprende da escritura do Rei Alfonso IX.

Page 178: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

177

Entre estes dous puntos organízase a medra do burgo medieval, a través do camiño que os unía, e que pouco a pouco adquire a condición de rúa. Como burgo medieval é descrita como unha vila amurallada, enclave de cen veciños, a maior parte deles taberneiros. O seu desenvolvemento e importancia ven dado por ser etapa dentro do Camiño Francés, dado que contaba cos hospitais, ademais de ser o punto de confluencia co Camiño de Oviedo. Esta condición de cruce de camiños e a súa posición xeográfica favorece o desenvolvemento de feiras, as cales aparecen documentadas como de gran fama xa en século XVII. Estas feiras impulsarán unha importante industria artesanal, organizada ao redor dos gremios.En 1862 constrúese a estrada Santiago-Lugo, co que modifica definitivamente o trazado do Camiño de Santiago ao seu paso por Melide. Con posterioridade configurarase a estrada que comunica Betanzos con Lalín e Ourense. Deste xeito se configuran os principais eixes da vila, que se completa coa estrada a Toques e Friol, que en parte discorre sobre o Camiño de Oviedo, e outras vías de carácter secundario que van conforma-la trama urbana. A medra apoiarase nestas vías, impulsada polo movemento e actividade comercial que se vai consolidando co paso do tempo.O desenvolvemento urbano terá o seu punto de inflexión na primeira metade do século pasado cando, entre 1900 e 1950, Melide case duplica a súa poboación. Esta medra levarase a cabo mediante pequenos desenvolvementos urbanos, a modo de ensanches. Desta tipoloxía urbana asimílanse os trazados ortogonais e os rueiros compactos. No entanto a herdanza medieval e agraria condiciona o deseño final da urbanización, limitando os anchos dos viais, suprimindo os espazos libres que articulan a trama urbana, etc. Todo isto contribúe a unha perda de calidade urbana, característica de tódolos desenvolvementos urbanos que se van realizar en Melide ao longo do tempo. Pódese dicir que a medra urbana de Melide desenvolvese mediante a denominada mancha de aceite: uns incipientes trazados urbanos, ordenados con mellor ou peor fortuna, esténdense sen límites nin control precisos, e sen relación entre eles. Deste modo se perde a idea de cidade como unha entidade completa, onde se busca un equilibrio entre as súas distintas partes: o tecido urbano e os espazos libres, o sistema viario que organiza os percorridos e as comunicacións entre as distintas partes, etc. Este tipo de medra vese favorecido por dous factores que, ao final, serán esenciais na definición da morfoloxía urbana de Melide: o sistema radial das vías de comunicacións principais e a falta de condicionantes físicos.

Page 179: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

178

O desenvolvementos urbanos apóianse na trama radial xerada polas vías principais que entran na cidade. Convértense así en elementos principais ao redor dos cales a cidade medra, ao buscar unha accesibilidade e servizos urbanos de maneira inmediata Agás o alto da lomba onde se situou o castro, posteriormente o castelo e na actualidade a Capela do Carme, Melide sitúase nunha chaira. Esta falta de condicionantes físicos fai que a práctica totalidade da súa área de influencia sexa susceptible de ser urbanizada.Estes dous aspectos, que en principio poderían ser considerados como valores positivos, conduciron a un desenvolvemento extraordinariamente disperso da cidade. Ao queda-la medra urbana tensada polas vías de comunicación, entre elas quedan áreas ocas, de clara vocación urbana, pero que nunca chegan a se desenvolver. Do mesmo xeito, ao non existir condicionantes físicos que axuden a concentra-lo desenvolvemento urbano, as incipientes tramas urbanas nunca chegan a se rematar.Defínese así outra das características da morfoloxía urbana de Melide: unha trama urbana incompleta, con numerosos ocos nas urbanizacións consolidadas e espazos entre estas áreas urbanizadas, cun escaso espazo público que axude a articular e dar sentido á trama urbana. 3.3.4.2.- As áreas industriaisA posición de Melide como cabeza de comarca, así como a súa situación e posibilidade de comunicacións, favoreceron que este concello conte cun tecido empresarial e industrial, orientado á transformación de produtos e o sector servizos. Para desenvolver estes sectores créase en 1993 un parque empresarial próximo ao núcleo urbano, pero fora do seu ámbito físico, cun enlace na N-547. Este solo industrial proxéctase en dúos fases, das cales a primeira desenvolveuse por completo e a segunda atópase en fase de proxecto de urbanización. A cubicación do parque empresarial da Madanela atópase dentro do Lugar de Importancia Comunitaria e Zona de Especial Protección da Serra do Careón. aínda que se atopa próximo ao bordo que limita este ámbito, ao bordo dunha estrada, nun espazo de menor importancia dentro do conxunto do espazo protexido, non cabe dúbida que a súa posible ampliación e medra para dar resposta ás novas demandas que se planeen queda condicionada por esta protección medioambiental. Próximo tamén ao núcleo urbano de Melide, pero fora de ámbito físico, sitúanse as estradas de Furelos e Melide, dentro dos Montes de Moldes. Próximas a estas estradas se desenvolve actividade industrial vinculada á transformación de produtos. Pola configuración do seu solo, a actividade que se desenvolve nestes momentos e as súas boas comunicacións esta zona é susceptible de ser convertida en solo industrial.

Page 180: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

179

4.- INFORMACIÓN DA ÁREA URBANA DE MELIDE 4.1. A ORIXE DA VILA.

A orixe da Vila de Melide é antigo pero tamén impreciso. Sabido é que no couto do Castelo houbo un asentamento castrexo, aínda que non se ten constancia sobre si este perdurou en tempos da romanización e posteriormente na Idade Media. Os primeiros asentamentos que fan referencia ao topónimo Melide (Melidi, Milide, Melidi), sitúanse ao redor do século XI, a partir entón do descubrimento do sepulcro do Apóstolo. Este momento é clave para Melide, como para moitas vilas e burgos que se viñeron a desenvolver grazas ao motor que supuxo a vinculación a Compostela e o fenómeno social e económico asociado ao fluxo de peregrinos. Entendemos que existen dous motivos fundamentais que fixeron posible o nacemento desta vila: - A existencia dun enclave cuxa topografía facilita a defensa fronte a

intrusións externas, antigo asentamento castrexo e posterior fortaleza medieval.

- A converxencia de rutas e a relación destas con Santiago. Camiño a Sobrado, Camiño de Oviedo, Camiño Francés.

Parece ser que houbo un primeiro asentamento ao sur do couto do Castelo, vinculado ao camiño de unía Furelos con Santa María. Pero realmente foi aos pés da fortaleza medieval onde se desenvolveu a actual vila, seguindo o esquema de rúa. A principios do século XIV a vila de Melide, ao igual que outras vinculadas á Mitra Compostelá, queda exenta do pago de impostos ao obxecto de se procurar un sistema defensivo. En Melide refórzase a fortaleza cunha torre de tres pisos e levántase unha muralla. Desta época data a concesión de foros á vila.

Page 181: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

180

As revoltas irmandiñas destruirán a fortaleza e o recinto amurallado no ano 1467, o que constitúe o fin dunha breve cidade fortaleza e abre un período de desenvolvemento urbano ao redor á rúa principal, empurrado pola actividade comercial e artesanal. As pegadas que quedaron no plano evidencian sobre todo a estrutura urbana de rueiro por riba de calquera percepción que nos recorde a existencia dun recinto amurallado. En termos cuantitativos o burgo de Melide non acadou un desenvolvemento urbano moi importante, comparable a outras cidades medievais “fundadas” no mesmo momento (Noia, Pontevedra, ...). No entanto, non por isto deixa de se encadrar dentro do concepto de cidade ou burgo netamente medieval, xa que se producen tódolos factores diferenciadores respecto a outro tipo de asentamento rural: - Estrutura económica: comercio, artesanía, mercado (importancia do

gremio de zapateiros). - Estrutura social: artesáns, clérigos, nobres. - Estrutura urbana: rueiros, edificios e espazos públicos. - Personalidade xurídica ou legal: carta foral, circunscrición. - Enclave estratéxico: comunicacións, defensa.

4.2.- O DESENVOLVEMENTO A CARÓN DAS ESTRADAS PRINCIPAIS A finais do século XIX e principios do XX, prodúcese en España un salto cualitativo no ámbito das comunicacións terrestres: a construción de estradas deseñadas para vehículos a motor, que cambiará a fisionomía de moitas vilas e cidades de orixe antiga. Esta nova rede viaria vai ser en moitos casos unha reinvención de antigos trazados (camiños reais), o que vai provocar a suplantación ou destrución destes camiños. A estrada Lugo – Santiago é un exemplo desa duplicidade co Camiño de Santiago e de como o novo trazado destrúe ou anula o anterior. En Melide, a estrada nacional trazouse tanxente á “améndoa” do casco antigo. Esta proximidade fixo que o posterior desenvolvemento urbano da vila atopase un novo motivo de medra. Un segundo eixe viario xurdiu coa estrada Betanzos - Agolada, a cal cruzaba a nacional en Melide. Hoxe consérvanse restos do camiño antigo de entrada á vila no lugar das Cazallas. Nun plano de estradas de Galicia de 1917 aparecen reflectidos ámbolos dous trazados, así como outros de orden secundario co orixe en Melide e final en Toques. Os efectos que grandes infraestruturas producen na forma urbana dependerá do propio sistema de implantación. En Melide xérase unha encrucillada de camiños que vai sectoriza-la cidade en catro grandes cuadrantes. O Casco Vello e O Castelo quedarán encaixados no cuadrante noroeste.

Page 182: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

181

No primeiro cuadrante (nordeste) prodúcese unha subdivisión pola estrada de Toques, a cal arrinca da da Coruña. Así as cousas, o fenómeno da expansión urbana de Melide ten como motivo principal a “forza centrífuga” asociada a estes radios, o que vai defini-la característica forma estrelada do actual núcleo urbano.

4.3.- A PLANIFICACIÓN DA SEGUNDA METADE DO SÉCULO XX Durante a segunda metade do século XX vaise a produci-la expansión urbana de Melide, máis alá do ámbito recoñecido da cidade antiga e exceptuando os desenvolvementos lineais xerados a partir da encrucillada de estradas e o espazo da Alameda de San Roque. En 1958 preséntase no Concello un plano denominado “Programa de Alenaciones para el Plan General de Urbanización” no cal planéanse as novas aliñacións sobre un plano da vila levantado en 1952. Este documento gráfico constitúe o primeiro instrumento de ordenación urbana que planea a nova traza de medra ou expansión da cidade, baseada no exemplo de “ensanche” posta en práctica unhas décadas antes noutras cidades.

Cun trazado de rúas ortogonais ordénanse dous dos catro cuadrantes, o primeiro e segundo, afastados ámbolos dous pola estrada nacional Lugo – Santiago.

Page 183: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

182

De 1958 é un proxecto de reparcelación da finca “Quinzán”, unha extensa superficie que abrangue ao menos a metade do primeiro cuadrante ordenado polo “Programa de Alineaciones”.Obsérvase que a reparcelación non se axusta estritamente ao documento de ordenación, incorporando unha maior subdivisión dos rueiros. Ao compara-lo estado actual da trama urbana co plano de aliñacións compréndese a transcendencia deste primeiro documento como instrumento de referencia que mantivo vixente o seu ideal ata o fin de século. De 1976 é o “Proyecto de Delimitación de suelo urbano”, redactado segundo a Ley del Suelo de 1975. O alcance deste documento limitouse ao recoñecemento do solo urbano conforme á definición do artigo 81 da Lei en vigor nese momento e á formulación dun mínimo corpo normativo que regulaba as condicións de edificación. En 1994 foron aprobadas as Normas Subsidiarias de Planeamento, primeiro documento urbanístico con tratamento integral, extensivo á totalidade do termo municipal. Mediante este documento ordenouse e planificouse a vila de Melide e introduciuse un novo elemento previsto na lexislación urbanística: a xestión do solo, descoñecida ata entón en Melide. O Documento nace con vocación planificadora e con ambición de urbaniza-las áreas de solo vacantes localizadas entre os dous grandes eixes de medra das estradas. A desmedida do seu solo urbano non contribuíu á consolidación de áreas vacantes próximas ao centro urbano e a área urbana continuou a súa expansión difusa ata acada-lo estado de hoxe en día.

4.4.- O FENÓMENO URBANO NA ACTUALIDADE. RECOÑECEMENTO DOS DISTRITOS.O fenómeno urbano de Melide é o resultado dun proceso no tempo no que diversos factores, históricos, económico-sociais ou de natureza técnico-política interviñeron ata conforma-la cidade actual. O feito urbano actual compréndese dende os seguintes enfoques: - A vila de Melide segue a ser un referente a escala comarcal e

subrexional, caracterizada por desempeñar funcións esenciais no ámbito do comercio e a prestación de servizos administrativos, socio-culturais, educativos, etc.

A súa posición estratéxica, no centro xeográfico de Galicia, e a súa característica encrucillada de camiños facilitan a relación comercial con outros pólos ou centros de actividade como Santiago, Lugo, Arzúa, Lalín, etc.

- Melide conta con historia e legado cultural propio, cousa que deixa pegada non só na forma urbana e na existencia dun patrimonio construído, se non no carácter dos seus habitantes, preparados e dispostos a non esquecer o que a historia e a cultura lles deixou.

Page 184: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

183

- A dualidade entre o mundo rural e o burgo ou cidade mantida ata o século XIX atópase agora nunha situación de desequilibrio. A cidade esténdese e tensiónase a través de vías de comunicación ou apoiadas en grandes dotacións, sometendo ao medio rural e aos asentamentos tradicionais a un acoso pouco xustificable.

A medra acontecida nas derradeiras décadas, aínda que ordenada dende diferentes documentos urbanísticos, é o resultado da suma dun sen fin de actuacións illadas o que provocou un medio urbano excesivamente desenvolvido en extensión superficial, inconexo, de estrutura centrífuga e con grandes ocos e carencias de urbanización no seu interior. Volvemos a recoñecer en Melide a cidade inacabada, en permanente estado de transformación.Para afondar no coñecemento da realidade urbana e de cara a afrontar un diagnóstico, cousa que se fará no documento de “memoria Xustificativa”, resulta útil recoñece-las partes diferenciadas da cidade. A cidade pódese entender como un todo en relación a un contexto xeográfico superior que a fai distinguible. A súa vez recoñécense unidades, a través da súa interrelación; funcional, morfolóxica, etc., fan que a cidade funcione como entidade única. Son varios os camiños que conducen ao recoñecemento destas unidades diferenciadas. De feito, ao utiliza-lo termo “barrio”, “sector” ou “distrito”, cada unha destas palabras teñen unha connotación distinta, ou ben, conlevan un concepto ou punto de vista característico. Así, o termo “barrio” parece pór énfases nos lazos sociais que existen nunha determinada entidade morfolóxica. A referencia legal actual do termo “distrito” aparece recollida no artigo 49 la Lei 9/2002, que establece:

“A totalidade do solo urbano dividirase polo plan xeral en distritos, atendendo a racionalidade e calidade da ordenación urbanística e a accesibilidade da poboación ás dotacións, utilizando preferentemente como límites os sistemas xerais e os elementos estructurantes da ordenación urbanística, e coincidindo na maior parte da súa extensión cos barrios, parroquias ou unidades territoriais con características homoxéneas.”

Ante a dificultade para establecer uns límites precisos que recoñezan esas unidades territoriais con características homoxéneas e facendo caso do precepto legal, parece fundamental entende-lo proxecto de cidade como un elemento de peso que finalmente decide e dá sentido á configuración dos distritos.Como veremos máis adiante, a cidade fai auga en puntos localizados, e o Plan, a través da súa ordenación debe arranxar esas filtracións que non son outra cousa que falta de consolidación e, polo tanto, de definición. Así, a definición precisa dos distritos apoiarase na ordenación que resulte das áreas de reparto en solo urbano non consolidado.

Page 185: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

184

Aínda, algúns ámbitos que o Plan clasifica como solo urbanizable, contribuirán a reforzar determinados distritos cuxa estrutura urbana móstrase moi débil na actualidade. Recoñecéronse un total de dez distritos:

· D1. PRIORADA

· D2. CASTIÑEIRO

· D3. O MARCO

· D4. AGÜEIROS

· D5. FURELOS

· D6. CAMPO DA FEIRA

· D7. CAMPO GRANDE

· D8. CASCO VELLO

· D9. CODESEIRA

· D10. SANTA MARÍA

O recoñecemento preciso de cada distrito, é dicir, a liña trazada que separa un doutro, débese interpretar como unha medida instrumental, capaz de exercer un control e xustificación sobre o que vai ser a proposta de ordenación. Neste proceso as vías de comunicación son determinantes, a rúa – estrada constitúe un elemento con dobre calidade: separadora e á vez integradora. Así, nuns casos se ten utilizado para xustifica-la separación de distritos e noutros como único elemento que articula e lles dá sentido. DISTRITO 1. PRIORADA

O nome de Priorada fai referencia ao lugar onde existiu un antigo convento, hoxe a residencia dos Padres Pasionistas, ao bordo da estrada da Coruña. O groso edificado deste distrito compono a denominada “Urbanización Taboada Roca”, constituída por unha armazón de rúas que xeran un espazo público destinado a praza e a dotacións deportivas, entre elas a piscina municipal.A orixe desta urbanización sitúase na década dos anos oitenta, realizada sen soporte de planeamento. Hoxe en día presenta un bordo sen consolidar, con algunhas rúas por rematar ou enlazar con outras. O distrito esténdese ademais ao outro lado da estrada, por o camiño orixinal das Cazallas, para recolle-lo grupo de vivendas que se desenvolven a cada lado do mesmo. A súa posición periféricaqueda agravada pola falta de relación co resto da trama urbana de Melide, relación que pende en exclusiva da estrada autonómica.

Page 186: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

185

DISTRITO 2. CASTIÑEIRO

Distrito que se identifica polo nome dun pequeno asentamento tradicional situado uns metros ao norte. Comprende unha extensión de forma triangular, limitada pola estrada da Coruña e a estrada de Toques. A súa trama urbana componse de pezas herdadas do sistema rural (camiño de Pedrouzos) e o novo orden xurdido do “ensanche” planeado no documento do ano 58. Na actualidade constitúe un ámbito da cidade pouco cualificado e confuso na súa percepción, cun nivel de acabado escaso e notables carencias de urbanización. Agás unha dotación, a casa cuartel da Garda Civil, non existe neste distrito ningún equipamento ou espazo libre ao servizo dos seus habitantes. DISTRITO 3. O MARCO

O distrito do Marco comprende o espazo limitado polas estradas de Toques e da Coruña e a rúa Martagona. A súa vez identifícanse dúas áreas diferenciadas, unha que se corresponde co “ensanche” ou a primeira expansión da vila, e a outra, no extremo nordeste, aínda por consolidar e que se corresponde co ámbito do plan parcial do SAU-11 e a Unidade de Actuación nº2. A zona do “ensanche” é, tralo Casco Vello, a parte máis rematada e urbanizada de Melide. Presenta unha trama ortogonal composta de rueiros de reducido tamaño e unhas rúas cuxa anchura resulta escasa en relación ao volume edificado. Pódese dicir que o concepto de “ensanche” foi posto en práctica sen o nivel cualitativo característico, primando en exceso o cheo sobre o oco, coa conseguinte ausencia de espazo libre tanto público (rúas, prazas) como privado (patios de rueiro). Destaca como elemento articulador do barrio o espazo libre ou praza onde se localiza a Casa da Cultura e o Centro de Usos Múltiples, auténtica válvula de escape dun tecido urbano excesivamente densificado. A outra parte do distrito, de recente urbanización, ten unha vocación extensiva cun elevado número de parcelas aínda por edificar. O dato positivo deste distrito é a elevada concentración de dotacións públicas e o nivel efectivo de urbanización o que o sitúa como unha das áreas de Melide onde existe unha mellor calidade de vida. DISTRITO 4. AGÜEIROS

Comprende o espazo situado entre a rúa Martagona e a estrada nacional Santiago – Lugo. Presenta unha trama urbana apoiada esencialmente nestas dúas vías principais e unha armazón interior débil e inacabado. É por isto que o distrito precisa da oportuna urbanización dos terreos vacantes para conformar unha trama urbana coherente articulada por un terceiro eixe viario, o definido polo Camiño a Furelos.

Page 187: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

186

Mentres non se urbanicen os terreos vacantes, incluíndo a transformación dos terreos do serradoiro e a cooperativa non poderá adquirir plenamente a condición de distrito xa que o carácter desmembrado da súa trama e a falta de espazo público impide que se desenvolvan os necesarios vínculos de identidade característicos dun barrio. DISTRITO 5. FURELOS

O distrito de Furelos sitúase ó norte do núcleo rural homónimo, este último de orixe antigo. Constitúe o extremo do solo urbano o través da estrada nacional en dirección a Lugo, eixe fundamental, sobre o cal apóianse as edificacións ó longo da segunda metade do século XX e que roto un esquema viario de orixe antigo que comunicaba o asentamento de Furelos con Agüeiros. Polo tanto, a trama actual atópase formada por dous camiños que conducen a Furelos atravesados transversalmente pola estrada nacional. DISTRITO 6. CAMPO DA FEIRA

Comprende o segundo cuadrante xerado pola encrucillada de camiños das estradas nacional e autonómica. No seu vértice sitúase o espazo da Alameda, lugar onde se celebra tradicionalmente a feira ou mercado. A súa trama urbana combina algunhas trazas do plano do “ensanche”, na zona próxima á estrada autonómica Betanzos – Agolada, cun trazado herdado do pasado, como o Camiño dos Tagarros, o Camiño Francés e algunhas derivacións que terminaban no cruce da Alameda. Presenta un nivel de intensidade edificatorio elevado nos seus bordos de contacto coas dúas vías principais, no entanto, a zona interior non acada o grao de consolidación completo sendo necesario completa-la trama inacabada. DISTRITO 7. CAMPO GRANDE

Campo Grande constitúe o extremo sur de Melide, dende o cruce do mesmo nome ata o fin do solo urbano estruturado por dous viarios norte-sur: o Camiño Real e a estrada de Betanzos – Agolada. Contrasta a homoxeneidade da súa traza viaria coa existencia de varios focos urbanos ocorridos en distintos momentos (SAU-5, UA-3, barrio de Don Vicente, ...) o que produce unha imaxe urbana heteroxénea froito da combinación de diferentes tipoloxías arquitectónicas. Os desenvolvementos urbanísticos realizados nos derradeiros tempos, cun gran número de soares por edificar, así como a existencia de ocos interiores pendentes de urbanizar, evidencian o carácter dinámico do distrito e o camiño que queda por percorrer ata que adquira o nivel de acabado desexado.

Page 188: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

187

DISTRITO 8. CASCO VELLO

El distrito de Casco Vello comprende a parte central dos cuadrantes terceiro e cuarto, dende o cruce da estrada de Toques, ao norte, ata Campo Grande, ao sur. A estrada Lugo – Santiago constitúe un elemento divisor e á vez integrador xa que aínda hoxe se percibe un espazo de interese xerado pola fachada urbana a ámbolos dous lados da mesma. Por outra parte, a estrada Betanzos – Agolada, coa súa traza continua de norte ao sur e o seu caneo no cruce da Alameda, abraza o conxunto.O Camiño Real, que dende o sur entra no casco antigo constitúe, de forma sutil, outro elemento que pon en relación os dous cuadrantes deste distrito. De feito, este trazado formaba parte da ruta norte-sur antes de se constituí-la estrada autonómica. Así pois o presente distrito intenta recoñece-la trama antiga de Melide, coas distorsións que a “modernidade” introduciu mediante edificacións fora de escala, ou un novo orden viario. DISTRITO 9. AS CODESEIRA

Codeseira constitúe un pequeno foco urbano xurdido aos pés da estrada nacional cara a Santiago, en posición equidistante entre o Casco Vello e o núcleo de Santa María. A súa escasa participación no contexto urbano de Melide, a súa falta de relación con outras áreas máis integradas e a súa trama urbana débil e inacabada fan pensar que o futuro deste distrito pasa pola súa integración en áreas de desenvolvemento colindantes tendentes a relacionar tres distritos na actualidade inconexos: Casco Vello, Codeseira e Santa María. DISTRITO 10. SANTA MARÍA

Santa María, como Furelos, é un asentamento antigo vinculado ao camiño de Santiago. O distrito que leva o seu nome faise extensivo ao grupo de vivendas xurdidas ao redor da estrada de Visantoña, dende a nacional ata o lugar da Madorra.Pola súa situación periférica, as relacións do distrito co resto da área urbana son escasas e estas penden do cruce coa estrada nacional. A nivel peonil existe relación con Campo Grande a través do Camiño dos Tagarros.

DISTRITOEXTENSIÓN

(Has.) VIVENDA

COLECTIVAVIVENDA.

UNIF.TOTAL

VIVENDAS

DENSIDADE VIVENDAS(Viv./Ha.)

TIPOLOXÍA CARACTERÍSTICA

D.1 PRIORADA 21,91 70 104 174 7,94 RESIDENCIAL MIXTAD.2 CASTIÑEIRO 16,46 165 139 304 18,55 RESIDENCIAL MIXTAD.3 O MARCO 31,19 753 182 935 31,40 RESIDENCIAL MIXTAD.4 AGÜEIROS 14,81 214 95 309 19,58 RESIDENCIAL MIXTAD.5 FURELOS 6,62 --- 77 77 13,09 RESIDENCIAL UNIFAMILIARD.6 CAMPO DA FEIRA 22,38 456 181 637 28,62 RESIDENCIAL MIXTAD.7 CAMPO GRANDE 32,44 322 182 504 15,98 RESIDENCIAL MIXTAD.8 CASCO VELLO 22,77 309 411 720 46,30 RESIDENCIAL MIXTAD.9 CODESEIRA 1,96 139 33 172 58,90 RESIDENCIAL MIXTAD.10 SANTA MARÍA 9,30 --- 69 69 8,57 RESIDENCIAL UNIFAMILIAR

2.428 1.473 3.901

Page 189: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

188

4.5.- A SÍNTESE MEDIANTE OS PLANOS DE INFORMACIÓN Os planos de información son a ferramenta que permite tomar coñecemento do fenómeno urbano, acadar conclusións e establecer unha diagnose urbanística para a toma de decisións xustificadas. Para isto elaboráronse unha colección de planos temáticos que reflicten, sobre unha base cartográfica común, un determinado concepto ou elemento de análise considerado de interese. Así, a cidade é analizada dende varios enfoques que son postos en relación mediante a comparación da información parcial que ofrece cada plano. A información estruturouse en cinco grandes grupos: - Análise Tipolóxica - Intensidade edificatoria - Comunicación Viaria - Infraestruturas e redes de servizos - Información complementaria. 4.5.1.- ANÁLISE TIPOLÓXICA

Mediante tres planos preténdese coñece-los elementos construídos da cidade, considerando que existe unha dualidade cheo – baleiro, elementos construídos – espazo libre. - Plano de usos edificatorios:

Represéntanse os usos e actividades preexistentes. No apartado de usos públicos, analízanse as distintas dotacións ao obxecto de realiza-los inventarios de equipamentos e zonas verdes.

- Plano de tipoloxías construtivas: Preténdese agrupa-las edificacións segundo a un tipo, en resposta tanto temporal como da actividade a desempeñar, dado que estes dous factores inflúen no resultado construtivo, volumétrico e de escala. Igualmente que o plano anterior, porase en evidencia a existencia de usos e tipoloxías edificatorias singulares en relación aos maioritarios, que son os residenciais.

- Tipoloxías residenciais en relación á ocupación da parcela: Neste plano analízanse os edificios destinados a vivenda en función do nivel de ocupación da parcela y da relación cos espazos que quedan libres.

4.5.2.- INTENSIDADE EDIFICATORIA

A intensidade edificatoria represéntase mediante un plano de alturas e un plano de densidade de vivenda, é por isto que o plano de ocupación de parcela visto no apartado anterior é determinante para establece-lo valor da densidade.

Page 190: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

189

- Plano de alturas: Cada altura representa unha planta. Considérase unha altura cando unha planta semisoterrada sobresae da rasante máis de un metro (artigo 99 do Regulamento de Planeamento). As bufardas contabilízanse como unha altura máis cando se presentan de forma continua, desvirtuando co seu volume o volume principal da cuberta.

- Plano de densidade: Resulta de pór en relación o número de vivendas entre a superficie de solo bruto, é dicir, computando a parte proporcional de espazos públicos (viario, espazos libres).

4.5.3.- COMUNICACIÓN VIARIA

Analízase o espazo destinado á comunicación viaria e a súa utilización. - Plano de estrutura viaria:

Recoñécese a trama viaria en relación a súa importancia, a súa procedencia e a súa referencia histórica. Identifícanse os itinerarios peonís.

- Plano de viario - materiais: Onde se definen os materiais das calzadas ou camiños.

4.5.4.- INFRAESTRUTURAS E REDES DE SERVIZO

Preténdese ter un coñecemento detallado sobre o alcance e características técnicas das redes de servizos, de grande importancia para o recoñecemento da malla urbana e a identificación do solo urbano.- Plano de abastecemento de auga. - Plano de saneamento de augas residuais. - Plano da rede eléctrica. - Plano da rede de alumeado público.

4.5.5.- INFORMACIÓN COMPLEMENTARIA

Neste apartado englóbase a información específica doutros planos. - Plano de distritos: Represéntase, a modo de conclusión, os distritos ou zonas da área

urbana de Melide que constitúen entidades homoxéneas dende o punto de vista morfolóxico e funcional.

- Parcelario catastral: A información catastral é indispensábel para recoñece-la titularidade

do solo e delimitar correctamente os distintos ámbitos susceptíbeis de distinta clasificación ou xestión.

- Fotomontaxe: Baseado na fotografía aérea actual. - Planeamento vixente. Nivel de desenvolvemento:

Page 191: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

190

Recoñécese o alcance do solo urbano das Normas Subsidiarias. Represéntanse os ámbitos das Unidades de Actuación e dos Sectores de solo apto para urbanizar, indicando o nivel de desenvolvemento acadado.

4.6.- ANTECEDENTES LEGAIS E URBANÍSTICOS O primeiro plano que consta nos arquivos municipais referido á ordenación do termo municipal, é un plano datado, segundo consta na súa grafía, en “Mellid, Agosto de 1952”, sendo o seu título “Estado Actual y programa de alineaciones para el Plan General de Urbanización”. Con data de 1958 este plano sirve como documento para recoller graficamente as aliñacións existentes, as novas, e as propostas ou iniciadas polos veciños, distinguindo cales delas acéptanse e cales non son aceptadas, tal e como se indica na súa lenda. Aparece o levantamento do casco histórico, as edificacións novas que foron xurdindo ao carón das grandes vías de comunicación e os trazados dos novos ensanches que se realizarán nas Fincas de Fuciños e Quinzán, na Rolda da Coruña, así como o desenvolvemento ordenado do espazo comprendido entre a estrada nacional, dirección Lugo, e a estrada a Agolada, onde se prevén dous soares destinados a vivendas sociais. En 1977 apróbase o Proxecto de Delimitación do Solo Urbano, segundo esixía o Texto Refundido da Ley sobre el Suelo y Ordenación Urbana de 1976. Segundo a disposición transitoria 5ª, punto 3º, se establece que aqueles concellos que non conten con Plan Xeral de Ordenación aprobado ou en tramitación, deben redactar de maneira obrigatoria no prazo máximo de un año, un Proxecto de Delimitación de Solo Urbano conforme se establece no artigo 81.2. Posteriormente acométese a redacción dun novo documento de planeamento de Normas Subsidiarias, que non chega a ser aprobada nin tan sequera provisionalmente, por motivos diversos. Despois da Lei del 76 aprobaranse dúas novas leies: a Adaptación da Ley del Suelo a Galicia (LASGA), Ley 11/85 de 22 de agosto, e o Real Decretro Legislativo 1/1992 de 26 de junio, Ley del Suelo.Tómase entón a decisión de dotar a Melide dunha figura de ordenación axeitada para o concello. A entón COTOP inclínase polas Normas Subsidiarias, ao estimar que un Plan Xeral comporta uns elementos de xestión, programación, etc., que superan as necesidades e posibilidades deste concello, e así decídese de acordo co Concello. As Normas Subsidiarias Municipais de Planeamento apróbanse de maneira definitiva ol 7 de abril de 1994 (15 de maio de 1994 B.O.P.), sendo o autor do documento D. Juan Manuel Páramo Neira, e o equipo redactor C.I.E.S.A. Nestas Normas clasifícase o solo do termo municipal, distinguindo os tipos de solo segundo os conceptos da LASGA e o TRLS de 1992. Ordénanse os asentamentos tradicionais e o solo urbano de Melide, en cuanto a súa rede urbana e os seus usos. Redáctase un catálogo co patrimonio histórico-artístico do concello, e establécense as delimitacións dos espazos de protección arqueolóxica. Así mesmo establécese unha ordenación provisional do casco histórico, a cal remítese a un futuro Plan Especial que o desenvolva de maneira pormenorizada.

Page 192: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

191

Durante a vixencia destas Normas prodúcense as seguintes modificacións: - Modificación Puntual das NN.SS. na parcela dotacional do Instituto de

Ensino Secundario, Sector 11, A Martagona, do 19 de xullo de 1996; pola que se inclúe o S.A.U. 11 dentro das Normas Subsidiarias

- Modificación Puntual das NN.SS: Urbanización Taboada Roca, de 19 de xuño de 1996 (3 de xullo de 1996 DOG), que recolle o cambio parcial de dúas parcelas do solo urbano; parte da zona verde da urbanización “Taboa da Roca” recualifícase como solo destinado a equipamento, para a construción da piscina municipal, mentres que parte da superficie para equipamento destínase a zona verde. Prodúcese deste modo unha permuta de usos en parcelas determinadas.

- Modificación Puntual das NN.SS. dos artigos 198-11, 201-11 e 205-11, referidos ás prazas de aparcadoiros necesarios en vivendas de nova construción, do 25 de febreiro de 1998 (17 de marzo de 1998 BOP)

- Modificación Puntual das NN.SS., S.A.U. nº5, do 10 de setembro de 1998 (20 de outubro de 1998 BOP). Trátase dun reaxuste de aliñacións, anchos e trazado de viais previstos na zona de solo urbano que linda co SAU 5, así como a conexión coa AC-540.

- Modificación Puntual das NN.SS. na Rúa Os Gaiteiros, Os Carceiras, do 26 abril de 1998 (11 de maio de 1998 BOP). Trata da apertura dunha rúa perpendicular á rúa Os Gaiteiros, para dar unha solución ao problema do centro urbano.

Así mesmo realizáronse os seguintes documentos de planeamento: - P.A.U. Parque Empresarial de Melide e P.P. Parque Empresarial de

Melide, 28 de outubro de 1993 (29 de novembro de 1993 BOP); Programa e Proxecto desenvolvidos pola Xunta de Galicia a través de Xestur Coruña. Ao non existir Plan Xeral recorrese á disposición transitoria 4ª da Lei do Solo vixente neste momento que dispón a necesidade da formulación e execución dun Programa de Actuación Urbanística para a formulación de Polígonos Industriais. Establécese no Plan Parcial o desenvolvemento do polígono en dúas etapas, das cales desenvolveuse a primeira mediante o correspondente proxecto de urbanización. Nestes momentos o proxecto de urbanización da segunda etapa atópase en fase de redacción.

- P.P. sobre o S.A.U.-11, aprobado definitivamente o 25 de febreiro de 1998 (17 de marzo 1998 BOP). O Plan Parcial sobre o SAU 11, establece o desenvolvemento de dous polígonos, dos cales só o Polígono 1 chega a se desenvolver por completo.

- P.P. sobre o S.A.U.-5, aprobado definitivamente el 29 de decembro de 1999 (22 abril de 2000 BOP). Plan Parcial sobre o SAU 5 presentado pola Xunta de Compensación, desenvolvido por completo, aínda que a día de hoxe quedou pendente de execución un tramo dunha das rúas da urbanización. O expediente presenta observacións xurídicas ao publicarse de maneira oficial no BOP cun erro na data de aprobación.

Page 193: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

192

- P.E. de Reforma Interior no núcleo urbano de Melide, Campo da Feira e Rúa Gaiteiros e As Garcelas , aprobado de maneira definitiva o 26 de abril de 1999 (11 de maio de 1999 BOP), refírese á ordenación pormenorizada dun solo do centro urbano

- Modificación Puntual do P.P. Parque Empresarial de Melide, referido ao Artigo 67, aprobado definitivamente o 10 de marzo de 1999 (11 de maio de 1999 BOP) con introdución de modificacións referidas ao art. 67, condicións xerais e particulares de edificación en zona industrial, comercial e de usos compatibles co industrial comercial.

- Estudio de Detalle Rúa Martagona, U.A. 2. Presentados o Estudo de Detalle e Proxecto de Urbanización correspondente, aprobados de maneira definitiva o 24 maio e 27 de setembro de 1995 respectivamente. Con posterioridade unha sentenza xudicial de Tribunal Superior de Xustiza de Galicia (sentenza nº 943 1998, sala do Contencioso-Administrativo) anula ambos documentos.

- Estudo de Detalle Camiño da Feira, U.A. 1, aprobado de maneira definitiva o 30 de outubro de 1995 (13 de novembro de 1995 BOP), con Proxecto de Urbanización presentado e aprobado de maneira definitiva na mesma data.

- Estudo de Detalle Mazá Rúa Galicia, Rúa Areal, Rúa Curros Enríquez e América, aprobado de maneira definitiva o 24 de outubro de 1996 (7 de novembro de 1996 BOP)

- Estudo de Detalle Rúa Gaiteiros, aprobado de maneira definitiva o 19 decembro de 1996 (16 de xaneiro de 1997 DOG)

- Estudo de Detalle Rúa Ourense e estrada, aprobado de maneira definitiva o 18 de maio de 2001 (26 de xuño de 2001 BOP)

- Estudo de Detalle para o reaxuste de aliñacións en base á realidade existente, Rúa Magallanes e outras, aprobado de maneira definitiva o 21 de marzo de 2005. Refírese á clarificación de anchos de viais e aliñacións dalgunhas rúas do centro urbano, motivadas por discrepancias e contradicións na representación gráfica destas na planimetría das Normas Subsidiarias Municipais.

- Estudo de Detalle para a ordenación de volumes e adaptación de aliñacións e rasantes de U.A. 3. Non constan as datas de aprobación definitiva nin de publicación no BOP ou DOG. A día de hoxe realizáronse parcialmente as obras de urbanización e foron recibidas de forma parcial por parte do concello.

- Plan de Sectorización S.A.U. 6, que conta con aprobación inicial con data de 26 de xaneiro de 2006, en tramitación neste momento.

Page 194: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

193

ANEXO 1: CENSOS E PADRÓNS OFICIAIS DE HABITANTES

Page 195: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

194

ANEXO 1

C E N S O S E P A D R Ó N S O F I C I A I S D E H A B I T A N T E S

ANO 1999 PRO CON EC ES NUC PROVINCIA CONCELLO NOME TOTAL HOMES MULLERES

15 046 01 00 00 A CORUÑA MELIDE ABEANCOS (SAN COSME) 145 73 72

15 046 02 00 00 A CORUÑA MELIDE ABEANCOS (SAN SALVADOR) 239 115 124

15 046 03 00 00 A CORUÑA MELIDE AGRON (SANTA EULALIA) 108 48 60

15 046 04 00 00 A CORUÑA MELIDE ANXELES (OS) (SANTA MARIA) 395 187 208

15 046 05 00 00 A CORUÑA MELIDE BALTAR (SANTIAGO) 72 39 33

15 046 06 00 00 A CORUÑA MELIDE BARREIRO (SAN MAMED) 118 59 59

15 046 07 00 00 A CORUÑA MELIDE CAMPOS (SANTA MARIA) 138 71 67

15 046 08 00 00 A CORUÑA MELIDE CASTRO (SANTO TOME) 44 19 25

15 046 09 00 00 A CORUÑA MELIDE FOLLADELA (SAN PEDRO) 148 74 74

15 046 10 00 00 A CORUÑA MELIDE FURELOS (SAN JUAN) 275 130 145

15 046 11 00 00 A CORUÑA MELIDE GOLAN (SAN JUAN) 87 47 40

15 046 12 00 00 A CORUÑA MELIDE GONDOLLIN (SAN MARTIN) 151 76 75

15 046 13 00 00 A CORUÑA MELIDE GROBAS (SANTA MARIA) 66 31 35

15 046 14 00 00 A CORUÑA MELIDE XUBIAL (SANTIAGO) 107 55 52

15 046 15 00 00 A CORUÑA MELIDE LEBOREIRO (O) (SANTA MARIA) 100 52 48

15 046 16 00 00 A CORUÑA MELIDE MACEDA (SAN PEDRO) 204 111 93

15 046 17 00 00 A CORUÑA MELIDE MEIRE (SANTIAGO) 60 25 35

15 046 18 00 00 A CORUÑA MELIDE MELIDE (SAN PEDRO) 4.683 2.319 2.364

15 046 19 00 00 A CORUÑA MELIDE MELIDE (SANTA MARIA) 264 128 136

15 046 20 00 00 A CORUÑA MELIDE MOLDES (SAN MARTIN) 123 57 66

15 046 21 00 00 A CORUÑA MELIDE OROIS (SANTA CRISTINA) 63 32 31

15 046 22 00 00 A CORUÑA MELIDE PEDROUZOS (SANTA MARIÑA) 57 24 33

15 046 23 00 00 A CORUÑA MELIDE SANCIBRAO (SAN JUAN) 379 185 194

15 046 24 00 00 A CORUÑA MELIDE VARELAS (AS) (SAN MARTIN) 186 98 88

15 046 25 00 00 A CORUÑA MELIDE VITIRIZ (SAN VICENTE) 48 25 23

15 046 26 00 00 A CORUÑA MELIDE ZAS DE REI (SAN JULIAN) 170 80 90

Fonte:INE. Nomenclátor 1999. Extraído de http://www.ine.es

Page 196: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

195

ANO 2000 PRO CON EC ES NUC PROVINCIA CONCELLO NOME TOTAL HOMES MULLERES

15 046 01 00 00 A CORUÑA MELIDE ABEANCOS (SAN COSME) 136 70 66

15 046 02 00 00 A CORUÑA MELIDE ABEANCOS (SAN SALVADOR) 241 113 128

15 046 03 00 00 A CORUÑA MELIDE AGRON (SANTA EULALIA) 103 45 58

15 046 04 00 00 A CORUÑA MELIDE ANXELES (OS) (SANTA MARIA) 392 184 208

15 046 05 00 00 A CORUÑA MELIDE BALTAR (SANTIAGO) 74 40 34

15 046 06 00 00 A CORUÑA MELIDE BARREIRO (SAN MAMED) 118 60 58

15 046 07 00 00 A CORUÑA MELIDE CAMPOS (SANTA MARIA) 144 76 68

15 046 08 00 00 A CORUÑA MELIDE CASTRO (SANTO TOME) 46 22 24

15 046 09 00 00 A CORUÑA MELIDE FOLLADELA (SAN PEDRO) 147 74 73

15 046 10 00 00 A CORUÑA MELIDE FURELOS (SAN JUAN) 268 127 141

15 046 11 00 00 A CORUÑA MELIDE GOLAN (SAN JUAN) 88 48 40

15 046 12 00 00 A CORUÑA MELIDE GONDOLLIN (SAN MARTIN) 145 76 69

15 046 13 00 00 A CORUÑA MELIDE GROBAS (SANTA MARIA) 63 30 33

15 046 14 00 00 A CORUÑA MELIDE XUBIAL (SANTIAGO) 108 53 55

15 046 15 00 00 A CORUÑA MELIDE LEBOREIRO (O) (SANTA MARIA) 100 52 48

15 046 16 00 00 A CORUÑA MELIDE MACEDA (SAN PEDRO) 202 111 91

15 046 17 00 00 A CORUÑA MELIDE MEIRE (SANTIAGO) 61 26 35

15 046 18 00 00 A CORUÑA MELIDE MELIDE (SAN PEDRO) 4.728 2.331 2.397

15 046 19 00 00 A CORUÑA MELIDE MELIDE (SANTA MARIA) 257 128 129

15 046 20 00 00 A CORUÑA MELIDE MOLDES (SAN MARTIN) 123 56 67

15 046 21 00 00 A CORUÑA MELIDE OROIS (SANTA CRISTINA) 62 33 29

15 046 22 00 00 A CORUÑA MELIDE PEDROUZOS (SANTA MARIÑA) 62 29 33

15 046 23 00 00 A CORUÑA MELIDE SANCIBRAO (SAN JUAN) 376 186 190

15 046 24 00 00 A CORUÑA MELIDE VARELAS (AS) (SAN MARTIN) 175 92 83

15 046 25 00 00 A CORUÑA MELIDE VITIRIZ (SAN VICENTE) 49 26 23

15 046 26 00 00 A CORUÑA MELIDE ZAS DE REI (SAN JULIAN) 173 81 92

Fonte:INE. Nomenclátor 1999. Extraído de http://www.ine.es

Page 197: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

196

ANO 2001 PRO CON EC ES NUC PROVINCIA CONCELLO NOME TOTAL HOMES MULLERES

15 046 01 00 00 A CORUÑA MELIDE ABEANCOS (SAN COSME) 143 71 72

15 046 02 00 00 A CORUÑA MELIDE ABEANCOS (SAN SALVADOR) 231 110 121

15 046 03 00 00 A CORUÑA MELIDE AGRON (SANTA EULALIA) 102 47 55

15 046 04 00 00 A CORUÑA MELIDE ANXELES (OS) (SANTA MARIA) 381 179 202

15 046 05 00 00 A CORUÑA MELIDE BALTAR (SANTIAGO) 73 38 35

15 046 06 00 00 A CORUÑA MELIDE BARREIRO (SAN MAMED) 119 57 62

15 046 07 00 00 A CORUÑA MELIDE CAMPOS (SANTA MARIA) 138 73 65

15 046 08 00 00 A CORUÑA MELIDE CASTRO (SANTO TOME) 45 22 23

15 046 09 00 00 A CORUÑA MELIDE FOLLADELA (SAN PEDRO) 152 77 75

15 046 10 00 00 A CORUÑA MELIDE FURELOS (SAN JUAN) 269 124 145

15 046 11 00 00 A CORUÑA MELIDE GOLAN (SAN JUAN) 88 47 41

15 046 12 00 00 A CORUÑA MELIDE GONDOLLIN (SAN MARTIN) 141 72 69

15 046 13 00 00 A CORUÑA MELIDE GROBAS (SANTA MARIA) 66 32 34

15 046 14 00 00 A CORUÑA MELIDE XUBIAL (SANTIAGO) 102 50 52

15 046 15 00 00 A CORUÑA MELIDE LEBOREIRO (O) (SANTA MARIA) 100 52 48

15 046 16 00 00 A CORUÑA MELIDE MACEDA (SAN PEDRO) 196 107 89

15 046 17 00 00 A CORUÑA MELIDE MEIRE (SANTIAGO) 60 25 35

15 046 18 00 00 A CORUÑA MELIDE MELIDE (SAN PEDRO) 4.790 2.348 2.442

15 046 19 00 00 A CORUÑA MELIDE MELIDE (SANTA MARIA) 254 125 129

15 046 20 00 00 A CORUÑA MELIDE MOLDES (SAN MARTIN) 121 55 66

15 046 21 00 00 A CORUÑA MELIDE OROIS (SANTA CRISTINA) 59 32 27

15 046 22 00 00 A CORUÑA MELIDE PEDROUZOS (SANTA MARIÑA) 62 28 34

15 046 23 00 00 A CORUÑA MELIDE SANCIBRAO (SAN JUAN) 373 184 189

15 046 24 00 00 A CORUÑA MELIDE VARELAS (AS) (SAN MARTIN) 179 97 82

15 046 25 00 00 A CORUÑA MELIDE VITIRIZ (SAN VICENTE) 48 25 23

15 046 26 00 00 A CORUÑA MELIDE ZAS DE REI (SAN JULIAN) 170 80 90

Fonte:INE. Nomenclátor 1999. Extraído de http://www.ine.es

Page 198: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

197

ANO 2002 PRO CON EC ES NUC PROVINCIA CONCELLO NOME TOTAL HOMES MULLERES

15 046 01 00 00 A CORUÑA MELIDE ABEANCOS (SAN COSME) 138 69 69

15 046 02 00 00 A CORUÑA MELIDE ABEANCOS (SAN SALVADOR) 234 112 122

15 046 03 00 00 A CORUÑA MELIDE AGRON (SANTA EULALIA) 96 42 54

15 046 04 00 00 A CORUÑA MELIDE ANXELES (OS) (SANTA MARIA) 375 172 203

15 046 05 00 00 A CORUÑA MELIDE BALTAR (SANTIAGO) 69 36 33

15 046 06 00 00 A CORUÑA MELIDE BARREIRO (SAN MAMED) 111 54 57

15 046 07 00 00 A CORUÑA MELIDE CAMPOS (SANTA MARIA) 132 67 65

15 046 08 00 00 A CORUÑA MELIDE CASTRO (SANTO TOME) 46 22 24

15 046 09 00 00 A CORUÑA MELIDE FOLLADELA (SAN PEDRO) 146 74 72

15 046 10 00 00 A CORUÑA MELIDE FURELOS (SAN JUAN) 260 126 134

15 046 11 00 00 A CORUÑA MELIDE GOLAN (SAN JUAN) 84 45 39

15 046 12 00 00 A CORUÑA MELIDE GONDOLLIN (SAN MARTIN) 132 68 64

15 046 13 00 00 A CORUÑA MELIDE GROBAS (SANTA MARIA) 63 31 32

15 046 14 00 00 A CORUÑA MELIDE XUBIAL (SANTIAGO) 100 49 51

15 046 15 00 00 A CORUÑA MELIDE LEBOREIRO (O) (SANTA MARIA) 97 50 47

15 046 16 00 00 A CORUÑA MELIDE MACEDA (SAN PEDRO) 189 104 85

15 046 17 00 00 A CORUÑA MELIDE MEIRE (SANTIAGO) 54 23 31

15 046 18 00 00 A CORUÑA MELIDE MELIDE (SAN PEDRO) 4.823 2.377 2.446

15 046 19 00 00 A CORUÑA MELIDE MELIDE (SANTA MARIA) 247 122 125

15 046 20 00 00 A CORUÑA MELIDE MOLDES (SAN MARTIN) 117 53 64

15 046 21 00 00 A CORUÑA MELIDE OROIS (SANTA CRISTINA) 56 31 25

15 046 22 00 00 A CORUÑA MELIDE PEDROUZOS (SANTA MARIÑA) 62 29 33

15 046 23 00 00 A CORUÑA MELIDE SANCIBRAO (SAN JUAN) 376 183 193

15 046 24 00 00 A CORUÑA MELIDE VARELAS (AS) (SAN MARTIN) 172 91 81

15 046 25 00 00 A CORUÑA MELIDE VITIRIZ (SAN VICENTE) 48 25 23

15 046 26 00 00 A CORUÑA MELIDE ZAS DE REI (SAN JULIAN) 156 73 83

Fonte:INE. Nomenclátor 1999. Extraído de http://www.ine.es

Page 199: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

198

ANO 2003 PRO CON EC ES NUC PROVINCIA CONCELLO NOME TOTAL HOMES MULLERES

15 046 01 00 00 A CORUÑA MELIDE ABEANCOS (SAN COSME) 134 66 68

15 046 02 00 00 A CORUÑA MELIDE ABEANCOS (SAN SALVADOR) 241 116 125

15 046 03 00 00 A CORUÑA MELIDE AGRON (SANTA EULALIA) 94 39 55

15 046 04 00 00 A CORUÑA MELIDE ANXELES (OS) (SANTA MARIA) 379 173 206

15 046 05 00 00 A CORUÑA MELIDE BALTAR (SANTIAGO) 66 36 30

15 046 06 00 00 A CORUÑA MELIDE BARREIRO (SAN MAMED) 107 53 54

15 046 07 00 00 A CORUÑA MELIDE CAMPOS (SANTA MARIA) 130 64 66

15 046 08 00 00 A CORUÑA MELIDE CASTRO (SANTO TOME) 47 23 24

15 046 09 00 00 A CORUÑA MELIDE FOLLADELA (SAN PEDRO) 152 75 77

15 046 10 00 00 A CORUÑA MELIDE FURELOS (SAN JUAN) 252 116 136

15 046 11 00 00 A CORUÑA MELIDE GOLAN (SAN JUAN) 79 42 37

15 046 12 00 00 A CORUÑA MELIDE GONDOLLIN (SAN MARTIN) 136 71 65

15 046 13 00 00 A CORUÑA MELIDE GROBAS (SANTA MARIA) 60 31 29

15 046 14 00 00 A CORUÑA MELIDE XUBIAL (SANTIAGO) 98 48 50

15 046 15 00 00 A CORUÑA MELIDE LEBOREIRO (O) (SANTA MARIA) 100 52 48

15 046 16 00 00 A CORUÑA MELIDE MACEDA (SAN PEDRO) 184 102 82

15 046 17 00 00 A CORUÑA MELIDE MEIRE (SANTIAGO) 55 24 31

15 046 18 00 00 A CORUÑA MELIDE MELIDE (SAN PEDRO) 4.832 2.383 2.449

15 046 19 00 00 A CORUÑA MELIDE MELIDE (SANTA MARIA) 247 122 125

15 046 20 00 00 A CORUÑA MELIDE MOLDES (SAN MARTIN) 111 51 60

15 046 21 00 00 A CORUÑA MELIDE OROIS (SANTA CRISTINA) 56 31 25

15 046 22 00 00 A CORUÑA MELIDE PEDROUZOS (SANTA MARIÑA) 56 24 32

15 046 23 00 00 A CORUÑA MELIDE SANCIBRAO (SAN JUAN) 361 170 191

15 046 24 00 00 A CORUÑA MELIDE VARELAS (AS) (SAN MARTIN) 167 89 78

15 046 25 00 00 A CORUÑA MELIDE VITIRIZ (SAN VICENTE) 51 26 25

15 046 26 00 00 A CORUÑA MELIDE ZAS DE REI (SAN JULIAN) 150 68 82

Fonte:INE. Nomenclátor 1999. Extraído de http://www.ine.es

Page 200: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

199

ANO 2004 PRO CON EC ES NUC PROVINCIA CONCELLO NOME TOTAL HOMES MULLERES

15 046 01 00 00 A CORUÑA MELIDE ABEANCOS (SAN COSME) 129 64 65

15 046 02 00 00 A CORUÑA MELIDE ABEANCOS (SAN SALVADOR) 234 115 119

15 046 03 00 00 A CORUÑA MELIDE AGRON (SANTA EULALIA) 92 38 54

15 046 04 00 00 A CORUÑA MELIDE ANXELES (OS) (SANTA MARIA) 377 167 210

15 046 05 00 00 A CORUÑA MELIDE BALTAR (SANTIAGO) 62 31 31

15 046 06 00 00 A CORUÑA MELIDE BARREIRO (SAN MAMED) 108 56 52

15 046 07 00 00 A CORUÑA MELIDE CAMPOS (SANTA MARIA) 122 61 61

15 046 08 00 00 A CORUÑA MELIDE CASTRO (SANTO TOME) 50 24 26

15 046 09 00 00 A CORUÑA MELIDE FOLLADELA (SAN PEDRO) 143 70 73

15 046 10 00 00 A CORUÑA MELIDE FURELOS (SAN JUAN) 246 116 130

15 046 11 00 00 A CORUÑA MELIDE GOLAN (SAN JUAN) 73 36 37

15 046 12 00 00 A CORUÑA MELIDE GONDOLLIN (SAN MARTIN) 132 68 64

15 046 13 00 00 A CORUÑA MELIDE GROBAS (SANTA MARIA) 62 32 30

15 046 14 00 00 A CORUÑA MELIDE XUBIAL (SANTIAGO) 97 47 50

15 046 15 00 00 A CORUÑA MELIDE LEBOREIRO (O) (SANTA MARIA) 90 49 41

15 046 16 00 00 A CORUÑA MELIDE MACEDA (SAN PEDRO) 174 96 78

15 046 17 00 00 A CORUÑA MELIDE MEIRE (SANTIAGO) 50 23 27

15 046 18 00 00 A CORUÑA MELIDE MELIDE (SAN PEDRO) 4.411 2.156 2.255

15 046 19 00 00 A CORUÑA MELIDE MELIDE (SANTA MARIA) 246 123 123

15 046 20 00 00 A CORUÑA MELIDE MOLDES (SAN MARTIN) 106 51 55

15 046 21 00 00 A CORUÑA MELIDE OROIS (SANTA CRISTINA) 57 32 25

15 046 22 00 00 A CORUÑA MELIDE PEDROUZOS (SANTA MARIÑA) 51 23 28

15 046 23 00 00 A CORUÑA MELIDE SANCIBRAO (SAN JUAN) 349 166 183

15 046 24 00 00 A CORUÑA MELIDE VARELAS (AS) (SAN MARTIN) 162 84 78

15 046 25 00 00 A CORUÑA MELIDE VITIRIZ (SAN VICENTE) 44 25 19

15 046 26 00 00 A CORUÑA MELIDE ZAS DE REI (SAN JULIAN) 142 64 78

Fonte:INE. Nomenclátor 1999. Extraído de http://www.ine.es

Page 201: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

200

ANO 2005 PRO CON EC ES NUC PROVINCIA CONCELLO NOME TOTAL HOMES MULLERES

15 46 1 0 0 A CORUÑA MELIDE SAN COSME DE

ABEANCOS (SAN COSME)

126 61 65

15 46 2 0 0 A CORUÑA MELIDE ABEANCOS(SAN SALVADOR) 232 112 120

15 46 3 0 0 A CORUÑA MELIDE SANTALLA DE A GRÓN (SANTALLA) 86 36 50

15 46 4 0 0 A CORUÑA MELIDE OS ÁNXELES (SANTA MARÍA) 382 175 207

15 46 5 0 0 A CORUÑA MELIDE BALTAR (SANTIAGO) 63 31 32

15 46 6 0 0 A CORUÑA MELIDE O BARREIRO (SAN MAMEDE) 107 55 52

15 46 7 0 0 A CORUÑA MELIDE CAMPOS (SANTA MARÍA) 127 62 65

15 46 8 0 0 A CORUÑA MELIDE CASTRO (SAN TOMÉ) 50 25 25

15 46 9 0 0 A CORUÑA MELIDE FOLLADELA (SAN PEDRO) 145 71 74

15 46 10 0 0 A CORUÑA MELIDE FURELOS (SAN XOÁN) 243 116 127

15 46 11 0 0 A CORUÑA MELIDE GOLÁN (SAN XOÁN) 66 32 34

15 46 12 0 0 A CORUÑA MELIDE GONDOLLÍN (SAN MARTIÑO) 126 66 60

15 46 13 0 0 A CORUÑA MELIDE GROBAS(SANTA MARÍA) 61 32 29

15 46 14 0 0 A CORUÑA MELIDE XUBIAL (SANTIAGO) 94 47 47

15 46 15 0 0 A CORUÑA MELIDE O LEBOREIRO (SANTA MARÍA) 87 47 40

15 46 16 0 0 A CORUÑA MELIDE MACEDA (SAN PEDRO) 169 94 75

15 46 17 0 0 A CORUÑA MELIDE O MEIRE (SAN PEDRO) 46 22 24

15 46 18 0 0 A CORUÑA MELIDE MELIDE (SAN PEDRO) 4535 2205 2330

15 46 19 0 0 A CORUÑA MELIDE SANTA MARÍA DE

MELIDE(SANTA MARÍA)

234 113 121

15 46 20 0 0 A CORUÑA MELIDE MOLDES (SAN MARTIÑO) 103 48 55

15 46 21 0 0 A CORUÑA MELIDE OROIS (SANTA CRISTINA) 59 32 27

15 46 22 0 0 A CORUÑA MELIDE PEDROUZOS(SANTA MARIÑA) 50 23 27

15 46 23 0 0 A CORUÑA MELIDE SAN CIBRAO (SAN XOÁN) 341 165 176

15 46 24 0 0 A CORUÑA MELIDE AS VARELAS (SAN MARTIÑO) 156 83 73

15 46 25 0 0 A CORUÑA MELIDE VITIRIZ (SAN VICENTE) 44 24 20

15 46 26 0 0 A CORUÑA MELIDE ZAS DE REI (SAN XIAO) 134 61 73

Fonte: INE. Padrón municipal de habitantes. Extraído de http://www.ige.eu

Page 202: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

201

ANO 2006 PRO CON EC ES NUC PROVINCIA CONCELLO NOME TOTAL HOMES MULLERES

15 46 1 0 0 A CORUÑA MELIDE SAN COSME DE

ABEANCOS (SAN COSME)

125 63 62

15 46 2 0 0 A CORUÑA MELIDE ABEANCOS (SAN SALVADOR) 232 114 118

15 46 3 0 0 A CORUÑA MELIDE SANTALLA DE

AGRÓN(SANTALLA)

89 36 53

15 46 4 0 0 A CORUÑA MELIDE OS ÁNXELES (SANTA MARÍA) 401 182 219

15 46 5 0 0 A CORUÑA MELIDE BALTAR (SANTIAGO) 63 31 32

15 46 6 0 0 A CORUÑA MELIDE O BARREIRO (SAN MAMEDE) 107 57 50

15 46 7 0 0 A CORUÑA MELIDE CAMPOS(SANTA MARÍA) 127 61 66

15 46 8 0 0 A CORUÑA MELIDE CASTRO (SAN TOMÉ) 51 26 25

15 46 9 0 0 A CORUÑA MELIDE FOLLADELA (SAN PEDRO) 144 72 72

15 46 10 0 0 A CORUÑA MELIDE FURELOS(SAN XOÁN) 246 118 128

15 46 11 0 0 A CORUÑA MELIDE GOLÁN(SAN XOÁN) 67 31 36

15 46 12 0 0 A CORUÑA MELIDE GONDOLLÍN(SAN MARTIÑO) 123 63 60

15 46 13 0 0 A CORUÑA MELIDE GROBAS(SANTA MARÍA) 58 30 28

15 46 14 0 0 A CORUÑA MELIDE XUBIAL (SANTIAGO) 90 46 44

15 46 15 0 0 A CORUÑA MELIDE O LEBOREIRO (SANTA MARÍA) 85 46 39

15 46 16 0 0 A CORUÑA MELIDE MACEDA (SAN PEDRO) 168 95 73

15 46 17 0 0 A CORUÑA MELIDE O MEIRE (SAN PEDRO) 38 19 19

15 46 18 0 0 A CORUÑA MELIDE MELIDE(SAN PEDRO) 4606 2237 2369

15 46 19 0 0 A CORUÑA MELIDE SANTA MARÍA DE

MELIDE(SANTA MARÍA)

241 119 122

15 46 20 0 0 A CORUÑA MELIDE MOLDES(SAN MARTIÑO) 99 47 52

15 46 21 0 0 A CORUÑA MELIDE OROIS (SA NTA CRISTINA) 55 31 24

15 46 22 0 0 A CORUÑA MELIDE PEDROUZOS(SANTA MARIÑA) 49 22 27

15 46 23 0 0 A CORUÑA MELIDE SAN CIBRAO (SAN XOÁN) 332 161 171

15 46 24 0 0 A CORUÑA MELIDE AS VARELAS (SAN MARTIÑO) 149 78 71

15 46 25 0 0 A CORUÑA MELIDE VITIRIZ (SAN VICENTE) 45 24 21

15 46 26 0 0 A CORUÑA MELIDE ZAS DE REI (SAN XIAO) 141 64 77

Fonte: INE. Padrón municipal de habitantes. Extraído de http://www.ige.eu

Page 203: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

202

ANO 2007 PRO CON EC ES NUC PROVINCIA CONCELLO NOME TOTAL HOMES MULLERES

15 46 1 0 0 A CORUÑA MELIDE SAN COSME DE

ABEANCOS (SAN COSME)

126 65 61

15 46 2 0 0 A CORUÑA MELIDE ABEANCOS (SAN SALVADOR) 214 103 111

15 46 3 0 0 A CORUÑA MELIDE SANTALLA DE AGRÓN (SANTALLA) 87 36 51

15 46 4 0 0 A CORUÑA MELIDE OS ÁNXELES (SANTA MARÍA) 395 177 218

15 46 5 0 0 A CORUÑA MELIDE BALTAR (SANTIAGO) 63 32 31

15 46 6 0 0 A CORUÑA MELIDE O BARREIRO (SAN MAMEDE) 104 55 49

15 46 7 0 0 A CORUÑA MELIDE CAMPOS(SANTA MARÍA) 123 60 63

15 46 8 0 0 A CORUÑA MELIDE CASTRO (SAN TOMÉ) 50 27 23

15 46 9 0 0 A CORUÑA MELIDE FOLLADELA (SAN PEDRO) 139 69 70

15 46 10 0 0 A CORUÑA MELIDE FURELOS(SAN XOÁN) 244 116 128

15 46 11 0 0 A CORUÑA MELIDE GOLÁN(SAN XOÁN) 71 32 39

15 46 12 0 0 A CORUÑA MELIDE GONDOLLÍN(SAN MARTIÑO) 119 63 56

15 46 13 0 0 A CORUÑA MELIDE GROBAS(SANTA MARÍA) 58 30 28

15 46 14 0 0 A CORUÑA MELIDE XUBIAL (SANTIAGO) 88 45 43

15 46 15 0 0 A CORUÑA MELIDE O LEBOREIRO (SANTA MARÍA) 80 45 35

15 46 16 0 0 A CORUÑA MELIDE MACEDA (SAN PEDRO) 171 96 75

15 46 17 0 0 A CORUÑA MELIDE O MEIRE (SAN PEDRO) 41 20 21

15 46 18 0 0 A CORUÑA MELIDE MELIDE(SAN PEDRO) 4653 2274 2379

15 46 19 0 0 A CORUÑA MELIDE SANTA MARÍA DE

MELIDE(SANTA MARÍA)

229 111 118

15 46 20 0 0 A CORUÑA MELIDE MOLDES(SAN MARTIÑO) 99 48 51

15 46 21 0 0 A CORUÑA MELIDE OROIS (SANTA CRISTINA) 54 30 24

15 46 22 0 0 A CORUÑA MELIDE PEDROUZOS(SANTA MARIÑA) 48 22 26

15 46 23 0 0 A CORUÑA MELIDE SAN CIBRAO (SAN XOÁN) 326 158 168

15 46 24 0 0 A CORUÑA MELIDE AS VARELAS (SAN MARTIÑO) 155 79 76

15 46 25 0 0 A CORUÑA MELIDE VITIRIZ (SAN VICENTE) 44 23 21

15 46 26 0 0 A CORUÑA MELIDE ZAS DE REI (SAN XIAO) 135 61 74

Fonte: INE. Padrón municipal de habitantes. Extraído de http://www.ige.eu

Page 204: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

203

ANO 2008 PRO CON EC ES NUC PROVINCIA CONCELLO NOME TOTAL HOMES MULLERES

15 46 1 0 0 A CORUÑA MELIDE SAN COSME DE

ABEANCOS (SAN COSME)

126 64 62

15 46 2 0 0 A CORUÑA MELIDE ABEANCOS (SAN SALVADOR) 210 102 108

15 46 3 0 0 A CORUÑA MELIDE SANTALLA DE AGRÓN (SANTALLA) 82 34 48

15 46 4 0 0 A CORUÑA MELIDE OS ÁNXELES (SANTA MARÍA) 398 184 214

15 46 5 0 0 A CORUÑA MELIDE BALTAR (SANTIAGO) 60 29 31

15 46 6 0 0 A CORUÑA MELIDE O BARREIRO (SAN MAMEDE) 102 53 49

15 46 7 0 0 A CORUÑA MELIDE CAMPOS(SANTA MARÍA) 117 57 60

15 46 8 0 0 A CORUÑA MELIDE CASTRO (SAN TOMÉ) 50 27 23

15 46 9 0 0 A CORUÑA MELIDE FOLLADELA (SAN PEDRO) 136 68 68

15 46 10 0 0 A CORUÑA MELIDE FURELOS(SAN XOÁN) 238 117 121

15 46 11 0 0 A CORUÑA MELIDE GOLÁN(SAN XOÁN) 70 33 37

15 46 12 0 0 A CORUÑA MELIDE GONDOLLÍN(SAN MARTIÑO) 115 61 54

15 46 13 0 0 A CORUÑA MELIDE GROBAS(SANTA MARÍA) 56 27 29

15 46 14 0 0 A CORUÑA MELIDE XUBIAL (SANTIAGO) 87 45 42

15 46 15 0 0 A CORUÑA MELIDE O LEBOREIRO (SANTA MARÍA) 76 40 36

15 46 16 0 0 A CORUÑA MELIDE MACEDA (SAN PEDRO) 175 95 80

15 46 17 0 0 A CORUÑA MELIDE O MEIRE (SAN PEDRO) 39 19 20

15 46 18 0 0 A CORUÑA MELIDE MELIDE(SAN PEDRO) 4687 2297 2390

15 46 19 0 0 A CORUÑA MELIDE SANTA MARÍA DE

MELIDE(SANTA MARÍA)

220 107 113

15 46 20 0 0 A CORUÑA MELIDE MOLDES(SAN MARTIÑO) 98 47 51

15 46 21 0 0 A CORUÑA MELIDE OROIS (SANTA CRISTINA) 52 29 23

15 46 22 0 0 A CORUÑA MELIDE PEDROUZOS(SANTA MARIÑA) 46 21 25

15 46 23 0 0 A CORUÑA MELIDE SAN CIBRAO (SAN XOÁN) 339 164 175

15 46 24 0 0 A CORUÑA MELIDE AS VARELAS (SAN MARTIÑO) 148 78 70

15 46 25 0 0 A CORUÑA MELIDE VITIRIZ (SAN VICENTE) 44 23 21

15 46 26 0 0 A CORUÑA MELIDE ZAS DE REI (SAN XIAO) 130 61 69

Fonte: INE. Padrón municipal de habitantes. Extraído de http://www.ige.eu

Page 205: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

204

ANEXO 2: NORMALIZACIÓN LINGÜÍSTICA. LISTADO DE TOPONIMIA OFICIAL

Page 206: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

205

ANEXO 2

N O R M A L I Z A C I Ó N L I N G Ü Í S T I C A . L I S T A D O D E T O P O N I M I A O F I C I A L

DECRETO 189/2003, de 6 de febreiro, polo que se aproba o nomenclátor correspondinte ás entidades de poboación da provincia de A Coruña.

Abeancos (San Salvador) AndeánBarreiras, As Castro Compostela Curutelo Eirexe, AFeal, OGoxán Grande Goxán Pequeno GuillarMartagona, A Pereiras Ponte da Pedra, A Requeixo Revolta, A Sucarreira Veiga, AZaramil

Ánxeles, Os (Santa María) Ánxeles, Os Campiño, O Castiñeiro, O Corvelle Forte Novo, OForte Vello, O Garceiras Mascaño, O PenacovaRañadoiro, O Ribeiro, O TeixínVilanova

Baltar (Santiago) BaltarEixe de Lamas Fogueirada, A Picho, O Piñeiros Ribeiro, O

Barreiro, O (San Mamede) Barreiro de Abaixo, O Barreiro de Arriba, O Castelo Mato, OParabispo Raído, O

Riocovo

Campos (Santa María) Alvite Cabazás Casal, O Costa, A Florida, A Gudín OuteiroSan Lourenzo Veiga, A

Castro (San Tomé) Casanova Castro Cazallas, As

Folladela (San Pedro) Andoriña, A Campo Longo Chapelín EirexeFigueiras, As FontexoánForo, O Guende Marcoraos de Abaixo Marcoraos de Arriba Pena, APereiro, OPorto, O

Furelos (San Xoán) Furelos Petos Piñor

Golán (San Xoán) Campo da Capela, O Casal, O Casanova, A MundínOuteiroUceira, A

Gondollín (San Martiño) Garea, A Gondollín Lourés

Tabeira

Grobas (Santa María) Castelo, O Cuíña de Abaixo Cuíña de Arriba Formigueiro, O Grobas

Leboreiro, O (Santa María) Coto, ODesecabo Leboreiro, O Ponte, A

Maceda (San Pedro) Casal Casalmeao Casas Novas Castiñeiroa Donide Lobeiro Maceda Marrás ParañosPardiñeiros PenelaPiñeiro Vila, A

Meire, O (San Pedro) Castro Graña, A Meire, O Penagundín

Melide (San Pedro) Melide

Moldes (San Martiño) Casilla, A Fisteos Fondelo MirceMoldes de Abaixo San Martiño Sobradelo TeillorTrasfontao Vilar, O

Page 207: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

206

Orois (Santa Cristina) Candas, As CarballasFraga, A Orois de Abaixo Orois de Arriba Pena, ASalgueiros, Os

Pedrouzos (Santa Mariña) Fervedoiro, O Pedrouzos Santa Mariña Vilaverde

San Cibrao (San Xoán) Cabanelas Cazallas, As Priorada San Cibrao Torre, ATrasmundi

San Cosme de Abeancos (San Cosme) Arribas Lamela, AMesón, OMoreira, A Real, O

Romeao San Cosme SegadeM Sobradelo Traspedra VilelaXardín, O

Santa María de Melide (Santa María) Carballal, O Catasol Madorra, A MonteceloPenas Rañado, O Santa María Serrallo

Santalla de Agrón (Santalla) Cepelos Corral do Medio Eirexe, ALamelas, As SavilleVilar, O

Varelas, As (San Martiño)Castro, O MontoutiñoMontouto

Quintela Reboredo San Martiño de Abaixo San Martiño de Arriba Vilar, O

Vitiriz (San Vicente) Pena, ARocamador Valadás

Xubial (Santiago) Alto, O Alvite AtalChancela, A Cortiñela Covas EirexeMadorra, A MarínParafitaQuintal, ORata, ARieloTarrío, OConchadas, As Fonte Ouxín, ALago, O

Page 208: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

207

ANEXO 3: RELACIÓN DE PLANOS-FICHA DE ASENTAMENTOS. TÁBOAS RESUMEN. CONCLUSIÓNS

Page 209: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

208

ANEXO 3

R E L A C I Ó N D E P L A N O S - F I C H A D E A S E N T A M E N T O S T Á B O A S R E S U M E N . C O N C L U S I Ó N S

O presente Anexo trata de refundi-la información do estudo do modelo de asentamento e establece-las conclusións de cara a unha mellor interpretación da realidade territorial de Melide que permita establece-los criterios de clasificación e ordenación dos núcleos rurais. En primeiro lugar realizouse a identificación cartográfica e un recoñecemento da realidade mediante un traballo de campo rigoroso. Deste modo ponse en relación bases cartográficas e bases de datos coa realidade. Neste punto xorden os primeiros problemas de identificación. É frecuente que estas bases non reflicten coa precisión desexada a realidade. Para proceder á análise do modelo de asentamento é necesario recorrer a un sistema onde se sintetice ao máximo a información recollida. Para isto elabórase unha colección de planos ficha de cada asentamento, na cal reflíctese a información cartográfica, fotográfica, etc. Analízase de forma individualizada para cada asentamento.Unha vez clarificados os conceptos e modificados os erros, xorde a necesidade de defini-lo alcance deste estudo. Unha das dificultades do estudo ven dada polo conxunto de transformacións ocorridas nun intervalo de tempo curto. A influencia e capacidade de transformación do solo urbano fai necesario establecer unha serie de criterios que axuden a discernir cal á o modelo de asentamento rural. Estes criterios establecerán os parámetros polos que se decide analizar un asentamento e non outro.Estes criterios son:

1. Existencia de topónimo recoñecido oficialmente 2. Que o asentamento constitúa unha agrupación. 3. Contar cunha orixe rural. Analizaranse asentamentos que conteñan ao

menos 2 vivendas de orixe rural, cunha vinculación rural, con os seus correspondentes edificacións auxiliares que xustifican esa vinculación.

Das 199 entidades de poboación, 56 non constitúen agrupación, xa que se trata de casais ou explotacións familiares que non poden ser consideradas como agrupacións. Estas entidades, que supoñen un 28% do total, no son analizadas. Rexeitase tamén a edificación diseminada xurdida ao amparo do planeamento anterior que, nalgúns dos seus casos debido a súa proximidade, puidese aparentar agrupamento.É necesario face-la puntualización da confusión que pode introduci-lo estudo dos censos. É frecuente, que en o reconto de poboación dun asentamento (lugar recoñecido polo seu topónimo) non se saiba a ciencia certa a que ámbitos se está a referi-lo censo, e se estase incluíndo a poboación doutros asentamentos próximos. Este problema vese agravado cando os padróns de diferentes anos cambian os criterios de inclusión sen motivo aparente.

Page 210: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

209

Con estes criterios preséntase unha colección de fichas individualizadas, ordenadas por parroquias, correspondendo unha ficha por asentamento. Nesta recóllese:

- Plano de usos, tipoloxías e redes de servizos, a escala 1:2.000 - Fotografía aérea, a escala 1:4.000 (fonte: S.I.T.G.A.)

Cada asentamento recóllese mediante unha liña poligonal pechada que, en caso de clasificarse como solo de núcleo rural, será coincidente coa delimitación de núcleo tradicional.Para establecer conclusións sobre o modelo de asentamento, procedeuse a tabular aqueles datos máis significativos, en relación ao tamaño, número de vivendas, densidade e tamaño medio de parcelas.

DISPERSIÓN POR PARROQUIAS

PARROQUIA ENTIDADES ESTUDADAS

ENTIDADES POBOACIÓN

EXTENSIÓN Km2

ÍNDICEDISPERSIÓN ESTUDADAS

ÍNDICEDISPERSIÓN ENTIDADES

Furelos 2 3 7,3 0,3 0,4 Pedrouzos 3 4 4,7 0,6 0,9 Meire, O 4 4 4,2 1,0 1,0 Leboreiro, O 3 4 4 0,8 1,0 Gondollín 4 4 3,7 1,1 1,1 Golán 4 6 5,2 0,8 1,2 Baltar 5 6 4,2 1,2 1,4 Orois 5 6 4 1,3 1,5 Santa María de Melide 2 7 4,4 0,5 1,6 Vitiriz 3 3 1,8 1,7 1,7 Maceda 12 13 7,4 1,6 1,8 Barreiro, O 5 7 3,5 1,4 2,0 San Cibrao 4 6 2,6 1,5 2,3 Campos 8 9 3,9 2,1 2,3 Grobas 3 5 2,1 1,4 2,4 Varelas, As 6 8 3,3 1,8 2,4 Castro 2 3 1,2 1,7 2,5 Folladela 9 13 5 1,8 2,6 Zas de Rei 11 14 5,1 2,2 2,7 Santalla de Agrón 5 6 2 2,5 3,0 Moldes 7 10 3,3 2,1 3,0 Abeancos 11 18 5,9 1,9 3,1 Xubial 9 15 4,8 1,9 3,1 Ánxeles, Os 8 13 2,8 2,9 4,6 San Cosme de Abeancos 8 12 2,1 3,8 5,7

TOTAIS 143 199 101,3 1,4 2,0

Page 211: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

210

Cunha extensión total de 101,3 km² e 199 entidades de poboación recoñecidas oficialmente, Melide presenta un índice de dispersión de 2, case o dobre de Galicia, que é de 1,1 asentamentos por km². Incluso referíndonos unicamente aos asentamentos estudados, o que implica como xa se ten mencionado reducir un 28% o número de asentamento, atopámonos por riba da media de Galicia. Os índices de dispersión máis baixos os atopamos nas parroquias orientais (Leboreiro, O Meire, Furelos) e na parroquia onde os montes de Bocelo teñen unha maior incidencia (Pedrouzos), que contan con grandes superficies non aptas para o cultivo, e polo tanto máis despoboadas ou cunha poboación máis concentrada nun menor número de asentamentos.Os maiores índices de dispersión danse en parroquias do centro e sur do concello. Esta maior dispersión da poboación ven dada por unha gran dispoñibilidade de solo apto para o consumo, un territorio moi fragmentado en pequenos vales e unha rede viaria que malla por completo o territorio.

VALORES MEDIOS

PARROQUIA

Nº DE VIVENDAS

Nº DE PARCELAS

SUPERFICIE(Has)

DENSIDADE (viv./Ha)

SUPERFICIEMEDIA DE PARCELA

(m²)

Furelos 24,5 23,5 2,0 13,3 818,5O Meire 10,3 9,8 0,9 12,2 1.087,0Santa María de Melide 12,0 20,0 1,4 8,8 1.162,3San Cibrao 19,5 30,5 3,7 6,5 1.201,0Os Ánxeles 10,2 15,1 1,6 7,7 1.240,4Santalla de Agrón 10,4 10,4 1,4 7,7 1.391,0Vitiriz 5,3 7,3 1,1 5,0 1.456,0O Barreiro 8,6 9,6 1,4 6,6 1.487,6Folladela 7,0 8,0 1,0 8,1 1.493,7Moldes 9,9 11,9 1,5 7,1 1.513,3Castro 18,0 18,5 2,5 7,3 1.539,5Baltar 7,4 9,6 1,9 6,7 1.563,4Golán 11,5 12,0 1,4 8,3 1.563,9Grobas 7,3 10,0 1,8 4,5 1.629,0San Cosme de Abeancos 5,9 6,5 1,0 6,7 1.650,8Maceda 7,6 9,0 1,4 6,0 1.660,1O Leboreiro 20,0 20,0 2,7 7,0 1.799,9Xubial 4,7 5,9 1,1 5,1 1.840,8Pedrouzos 9,3 9,3 1,5 5,8 1.841,7Zas de Rei 5,1 5,2 0,9 5,9 1.874,8As Varelas 10,7 12,0 2,1 4,8 1.890,5Gondollín 14,3 17,5 2,0 6,4 1.959,0Abeancos 8,5 13,4 1,9 4,6 2.020,5Orois 4,6 6,0 0,9 6,2 2.198,4Campos 6,9 8,1 1,7 4,2 2.393,3

MEDIA DO CONCELLO 10,4 12,4 1,6 6,9 1.611,1

Page 212: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

211

É significativo o caso da parroquia de Gondollín. Atopándose nun ámbito de solos aptos para o cultivo, dentro do centro do concello, presenta un índice de dispersión moi por debaixo da media do termo municipal, incluso unha décima por debaixo da media de Galicia. A explicación disto pode atoparse nunha topografía moi chá, de escaso relevo, o que fai ter acceso a terras de cultivo distantes do núcleo, sen impedimentos físicos que condicionen o desprazamento. Isto favorece que a poboación se asente en núcleos máis densos, como sucede na Garea. Na táboa de valores medios dá uns resultados certamente heteroxéneos. Pero pódese pór de manifesto unhas tendencias que axuden a entender o modelo de asentamento.Ao pór en relación o índice de dispersión co número de habitantes e de vivendas vemos que cuanto menor é este índice maior é a media de vivendas de asentamento por parroquia. Tamén increméntase esta media canto máis nos acercamos ao entorno urbano, o centro do concello, e baixamos cara ao sur. Como tendencia podemos ver que cuanto maior é o número de vivendas, canto maior é a densidade do asentamento, a parcela media tende a un menor valor. Isto maniféstase en parroquias como Furelos, Sta. María de Melide o San Cibrao. Pola contra, canto menor é o número de vivendas, canto menor é a densidade, a superficie media acada os maiores valores, como ocorre nas parroquias de Abeancos, Orois, Campos ou Zas de Rei. Esta heteroxeneidade de resultados maniféstase nos valores de superficie media de parcela. Aínda sendo unha soa parroquia a que baixa dos 1.000 m² de parcela media (Furelos con 820 m²) son varias as que sobrepasan os 2.000 m² de valor medio. A modo indicativo atopámonos con parcelas de valores mínimos de 600 m² e máximos de 4.000 e 5.000 m². A pesar destes contrastes, a táboa mostra o grao de homoxeneidade que existe na maior parte das parroquias. Cunha media para o concello de 1.600 m², atopámonos cun grao de fragmentación da propiedade menor que noutras zonas da provincia, e que poñen en relación a Melide cunha estrutura da propiedade máis habitual en zonas do interior, próximas á provincia de Lugo.

Page 213: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

212

PARROQUIA CÓDIGO NOME Nº DE VIVENDAS

Nº DE PARCELAS

SUPERFICIE(Has)

DENSIDADE (viv./Ha)

SUPERFICIEMEDIA DE

PARCELA (m²)

1. Abeancos (San Salvador) A-01-01 Andeán 15 23 2,83 5,3 1.232

A-01-02 As Barreiras 18 30 4,35 4,13 1.450A-01-03 Castro 7 7 0,95 7,36 1.368A-01-04 Compostela 5 3 0,94 5,31 3.163A-01-05 Eirexe, A 8 8 2,36 3,38 2.956A-01-06 O Feal 13 18 2,14 6,07 1.193A-01-07 Goxán Grande 9 13 2,39 3,76 1.841A-01-08 Guillar 4 4 1,26 3,17 3.165A-01-09 Requeixo 5 7 1,64 3 2.344A-01-10 Sucarreira 4 3 0,72 5,5 2.400A-01-11 Zaramil 5 31 1,22 4 1.114

media parroquial 8,5 13,4 1,9 4,6 2.020,5

2, Os Ánxeles (Santa María) A-02-01 Os Ánxeles 9 17 2,3 3,9 1.353

A-02-02 O Castiñeiro 4 9 0,39 10,25 435A-02-03 Corvelle 12 17 2,65 4,52 1.560A-02-04 O Forte Vello 29 33 3,6 8 1.090A-02-05 Garceiras 5 5 0,91 5,49 1.820A-02-06 Penacova 8 14 0,63 12,69 450A-02-07 O Ribeiro 15 23 1,68 8,92 732A-02-08 Teixín 6 3 0,74 8,1 2.483

media parroquial 11,0 15,1 1,6 7,7 1.240,4

3. Baltar (Santiago) A-03-01 Baltar 12 15 3,97 3 2.650

A-03-02 A Fogueirada 3 6 0,48 6,25 803A-03-03 O Picho 3 2 0,23 13,04 1.180A-03-04 Piñeiros 14 19 3,92 3,57 2.065A-03-05 O Ribeiro 5 6 0,67 7,47 1.119

media parroquial 7,4 9,6 1,9 6,7 1.563,4

4. O Barreiro (San Mamede) A-04-01 O Barreiro de Abaixo 3 4 0,3 10 763

A-04-02 Castelo 10 14 1,31 7,63 938A-04-03 O Mato 13 13 2,27 5,72 1.753A-04-04 O Raído 4 6 1,33 3 2.226A-04-05 Riocovo 13 11 1,93 6,73 1.758

media parroquial 8,6 9,6 1,4 6,6 1.487,6

Page 214: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

213

PARROQUIA CÓDIGO NOME Nº DE VIVENDAS

Nº DE PARCELAS

SUPERFICIE(Has)

DENSIDADE (viv./Ha)

SUPERFICIEMEDIA DE

PARCELA (m²)

5. Campos (Santa María) A-05-01 Alvite 9 12 2,3 3,91 1.923

A-05-02 Cabazás 8 9 2,53 3,16 2.812A-05-03 O Casal 13 15 1,92 6,77 1.282A-05-04 A Florida 4 4 0,8 5 2.011A-05-05 Gudín 3 5 1,85 1,62 3.706A-05-06 Outeiro 4 3 0,92 4,34 3.078A-05-07 San Lourenzo 6 8 2,27 2,64 2.846A-05-08 A Veiga 8 9 1,34 5,97 1.488

media parroquial 6,9 8,1 1,7 4,2 2.393,3

6. Castro (S. Tomé) A-06-01 Castro 8 6 1,08 7,4 1.812

A-06-02 As Cazallas 28 31 3,92 7,14 1.267media parroquial 18,0 18,5 2,5 7,3 1.539,5

7. Folladela (S. Pedro) A-07-01 A Andoriña 3 5 0,43 6,97 862

A-07-02 Campo Longo 8 16 0,8 10 502,61A-07-03 Eirexe 21 19 1,87 11 986A-07-04 As Figueiras 10 8 2,6 3,84 3.260A-07-05 Fontexoán 3 2 0,41 7,3 2.075A-07-06 O Foro 3 4 1,34 2,23 3.369

A-07-07 Marcoraos de Abaixo 7 8 0,53 13,2 667

A-07-08 Marcoraos de Arriba 3 5 0,37 8 750A-07-09 O Porto 5 5 0,48 10,41 972

media parroquial 7,0 8,0 1,0 8,1 1.493,7

08. Furelos (S. Xoán) A-08-01 Piñor 39 38 3,4 11,4 895

A-08-02 Vilanova 10 9 0,66 15,1 742media parroquial 24,5 23,5 2,0 13,3 818,5

9. Golán (S. Xoán) A-09-01 O Campo da Capela 24 26 2,93 8,19 1.130

A-09-02 O Casal 4 3 0,91 4,39 3.046A-09-03 Mundín 9 13 1,15 7,85 891A-09-04 Outeiro 9 6 0,71 12,67 1.188,60

media parroquial 11,5 12,0 1,4 8,3 1.563,9

10. Gondollín (S. Martiño) A-10-01 A Garea 34 42 3,5 9,71 835

A-10-02 Gondollín 5 6 1,24 4,03 2.070A-10-03 Lourés 5 4 1,64 3,04 4.105A-10-04 Tabeira 13 16 1,25 10,40 781

media parroquial 14,3 17 1,9 6,8 1.947,80

Page 215: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

214

PARROQUIA CÓDIGO NOME Nº DE VIVENDAS

Nº DE PARCELAS

SUPERFICIE(Has)

DENSIDADE (viv./Ha)

SUPERFICIEMEDIA DE PARCELA

(m²)11. Grobas (Sta. María) A-11-01 Cuíña de Abaixo 11 13 2,49 4,41 1.915 A-11-02 Cuíña de Arriba 3 5 0,54 5,5 1.087 A-11-03 Grobas 8 12 2,26 3,53 1.885

media parroquial 7,3 10,0 1,8 4,5 1.629,0 12. O Leboreiro (Sta María) A-12-01 O Coto 3 4 0,78 3,84 1.937,74 A-12-02 Desecabo 12 16 4,29 2,79 2.686 A-12-03 O Leboreiro 45 40 3,1 14,5 776

media parroquial 20,0 20,0 2,7 7,0 1.799,9 13. Maceda (S. Pedro) A-13-01 Casal 3 4 1,03 2,91 2.585 A-13-02 Casalmeano 4 7 0,63 6,34 912 A-13-03 Castiñeiroa 17 21 2,8 6,07 1.333 A-13-04 Donide 7 7 0,92 7,6 1.318 A-13-05 Lobeiro 3 3 0,39 7,69 1.314 A-13-06 Maceda 17 18 2,48 6,85 1.383 A-13-07 Marrás 8 9 1,93 4,14 2.150 A-13-08 Paraños 8 14 2,09 4,5 1.498 A-13-09 Pardiñeiros 6 6 0,92 6,52 1.550 A-13-10 Penela 4 5 1,02 3,92 2.042 A-13-11 Piñeiro 9 12 1,76 5,11 1.472 A-13-12 A Vila 5 2 0,47 10,63 2.364

media parroquial 7,6 9,0 1,4 6,0 1.660,1 14. O Meire (S. Pedro) A-14-01 Castro 6 9 0,81 7,4 908 A-14-02 A Graña 12 8 0,49 24,4 615 A-14-03 O Meire 19 19 1,94 9,79 1.021 A-14-04 Penagundín 4 3 0,54 7,4 1.804

media parroquial 10,3 9,8 0,9 12,2 1.087,0 16. Moldes (S. Martiño) A-16-01 A Casilla 8 9 0,92 8,69 1.022 A-16-02 Mirce 3 2 0,65 4,61 3.267 A-16-03 San Martiño 16 17 2,14 7,47 1.259 A-16-04 Sobradelo 8 10 1,58 5,06 1.583 A-16-05 Teillor 16 25 3,41 4,69 1.367 A-16-06 Trasfontao 12 15 1,19 10,08 794 A-16-07 O Vilar 6 5 0,65 9,23 1.301

media parroquial 9,9 11,9 1,5 7,1 1.513,3

Page 216: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

215

PARROQUIA CÓDIGO NOME Nº DE VIVENDAS

Nº DE PARCELAS

SUPERFICIE(Has)

DENSIDADE (viv./Ha)

SUPERFICIEMEDIA DE

PARCELA (m²)

17. Orois (Santa Cristina) A-17-01 Carballas 3 2 1,13 2,65 5.690

A-17-02 A Fraga 3 5 0,53 5,66 1.066A-17-03 Orois de Abaixo 5 5 1,23 6,15 2.467A-17-04 Orois de Arriba 8 12 1,32 6,06 1.104A-17-05 Os Salgueiros 4 6 0,39 10,25 665

media parroquial 4,6 6,0 0,9 6,2 2.198,4

18. Pedrouzos (Santa Mariña) A-18-01 Pedrouzos 14 14 1,65 8,48 1.184

A-18-02 Santa Mariña 4 5 1,16 3,44 2.324A-18-03 Vilaverde 10 9 1,81 5,52 2.017

media parroquial 9,3 9,3 1,5 5,8 1.841,7

19. San Cibrao (San Xoán) A-19-01 Cabanelas 7 10 0,68 10,29 689

A-19-02 As Cazallas 33 62 6,25 5,28 1.010A-19-03 San Cibrao 18 22 2,68 6,71 1.220A-19-04 Trasmundi 20 28 5,27 3,79 1.885

media parroquial 19,5 30,5 3,7 6,5 1.201,0

20. San Cosme de Abeancos (San Cosme) A-20-01 Arribas 3 2 0,68 4,41 3.421

A-20-02 O Real 11 12 1,98 5,55 1.657A-20-03 Romeao 2 3 0,32 6,25 1.098A-20-04 San Cosme 8 10 1,1 7,27 1.102A-20-05 Segade 6 7 0,95 6,31 1.363A-20-06 Sobradelo 8 10 1,58 5,06 1.583A-20-07 Traspedra 5 4 0,35 14,2 884A-20-08 Vilela 4 4 0,83 4,81 2.098

media parroquial 5,9 6,5 1,0 6,7 1.650,8

21. Santalla de Agrón (Santalla) A-21-01 Cepelos 9 10 1,19 7,56 1.192

A-21-02 Corral do Medio 21 18 2,63 7,98 1.461A-21-03 A Eirexe 10 10 1,48 6,75 1.484A-21-04 Saville 7 10 0,66 10,6 661A-21-05 O Vilar 5 4 0,86 5,81 2.157

media parroquial 10,4 10,4 1,4 7,7 1.391,0

22. Santa María de Melide A-22-01 Catasol 12 20 1,48 8,1 741A-22-02 Penas 12 20 1,26 9,52 1.583,58

media parroquial 12,0 20,0 1,4 8,8 1.162,3

Page 217: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

216

PARROQUIA CÓDIGO NOME Nº DE VIVENDAS

Nº DE PARCELAS

SUPERFICIE(Has)

DENSIDADE (viv./Ha)

SUPERFICIEMEDIA DE

PARCELA (m²)

23. As Varelas (San Martiño) A-23-01 Montoutiño 3 3 0,66 4,54 2.108

A-23-02 Montouto 10 13 2,3 4,34 1.770A-23-03 Reboredo 9 9 2,65 3,39 2.945

A-23-04 San Martiño de Abaixo 13 15 2,19 6,07 1.432

A-23-05 San Martiño de Arriba 26 27 4,18 6,22 1.552

A-23-06 O Vilar 3 5 0,76 3,94 1.536media parroquial 10,7 12,0 2,1 4,8 1.890,5

24. Vitiriz (San Vicente) A-23-01 A Pena 5 8 0,98 5,1 1.229

A-23-02 Rocamador 7 8 1,48 4,72 1.862A-23-03 Valadás 4 6 0,76 5,26 1.277

media parroquial 5,3 7,3 1,1 5,0 1.456,0

25. Xubial (Santiago) A-25-01 O Alto 5 7 1,31 3,81 1.879

A-25-02 Atal 3 3 0,31 9,67 1.061A-25-03 Eirexe 7 10 1,34 5,22 1.347A-25-04 Marín 5 6 1,39 3,59 2.319A-25-05 Parafita 5 5 1,27 3,93 2.542A-25-06 O Quintal 3 5 0,67 4,47 1.351A-25-07 A Rata 4 3 0,49 8,16 1.653A-25-08 Rielo 6 10 1,64 3,65 1.647A-25-09 O Tarrío 4 4 1,1 3,63 2.768

media parroquial 4,7 5,9 1,1 5,1 1.840,8

26. Zas de Rei (San Xiao) A-26-01 As Conchadas 3 3 0,56 5,35 1.886

A-26-02 A Fonte Ouxín 3 3 0,82 3,65 2.745A-26-03 Panadeiros 4 4 1,04 3,84 2.600A-26-04 O Pardal 4 5 0,52 7,69 1.050A-26-05 O Real Novo 6 6 0,85 7,05 1.421A-26-06 O Real Vello 4 6 1,34 2,98 2.244A-26-07 Roirís 4 5 0,81 4,93 1.633A-26-08 San Xiao 11 12 1,49 7,38 1.244A-26-09 As Seixas 5 4 0,6 8,33 1.519A-26-10 Vilela 6 5 0,8 7,5 1.618A-26-11 A Xandraga 6 4 1,06 5,66 2.663

media parroquial 5,1 5,2 0,9 5,9 1.874,8

Page 218: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

217

ANEXO 4: INVENTARIO DE INFRAESTRUTURAS E DOTACIÓNS EXISTENTES

Page 219: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

218

ANEXO 4

INVENTARIO DE INFRAESTRUTURAS E DOTACIÓNS EXISTENTES

REDE VIARIA

A rede viaria de Melide está composta por un tramado de camiños, pistas e estradas de carácter local así como por un conxunto de infraestruturas de orde supralocal que atravesan o termo municipal e que, segundo os casos, presentan un determinado nivel de integración e estruturación co resto da trama local e, en definitiva, co seu esquema territorial. No Plano de Información a escala 1/25.000 da rede Viaria identifícanse as principais vías de comunicación que atravesan o municipio. Por orden de importancia relaciónanse no seguinte cadro:

DESIGNACIÓN ITINERARIO TITULARIDADE CATEGORÍA

N-547 SANTIAGO - LUGO NACIONAL ESTRADA

AC-840 BETANZOS(AC-542) - AGOLADA(N-610) AUTONÓMICAREDE PRIMARIA

BÁSICA

AC-191 MOLDES(AC-840) - AC-840 AUTONÓMICASECUNDARIA

AC-192 AC-840 – MELIDE – AC-840 AUTONÓMICA

CP-4604 MELIDE – TOQUES - PÍAS PROVINCIALREDE PRIMARIA

COMPLEMENTARIA

CP-4601 MELIDE - TOQUES PROVINCIAL

SECUNDARIA

CP-4602 FURELOS – MELIDE E PROLONGACIÓN PROVINCIAL

CP-4603 MELIDE - RIVADULLA PROVINCIAL

RESTO DAS ESTRADAS

MUNICIPAL

Na N-547 existe un acta de aliñacións, firmada entre o Concello e a Demarcación de Carreteras del Estado en Galicia o 14 de xuño de 1977. Nesta establécese entre o p.k. 47,435 ao p.k. 47,960 (525 m) 14, 75 m ao eixe; entre o p.k. 47,960 ao p.k. 49,100 (1.150 m) aliñacións contiguas; entre o p.k. 49,110 ao p.k. 49,610 (500 m) 14,75 m ao eixe. Cun total de 2.175 m de estrada afectada polo acta.

Page 220: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

219

O termo municipal atópase tramado por unha rede viaria de configuración radial. Estas vías conflúen, en maior ou menor maneira, na Vila de Melide.Este sistema radial ten como elemento principal a estrada nacional N-547, que entra no Concello polo surleste, dende Lugo, e sae polo oeste en dirección a Santiago de Compostela. O precedente desta vía atópase no Camiño Francés. O seu trazado como tal estrada nacional data do año 1862. Se teñen realizado melloras no seu trazado, con rectificacións e incrementos de sección da vía. Presenta un bo estado de conservación e mantemento. É necesario dado o volume de tráfico rodado que recolle, e que indica a importancia desta vía, tanto para a estrutura interna de Melide, como para a súa comunicación inter-territorial.A AC-840 forma parte da rede primaria básica autonómica, formando o eixe de comunicacións norte-sur do concello. Une Melide con Betanzos e A Coruña cara ao norte, e Agolada e Lalín cara ao sur. Presenta un trazado en bo estado de conservación e mantemento. Ten sido obxecto de recentes modificacións no seu trazado, con rectificacións de curvas e ampliación da sección da vía, facéndoa máis eficaz e segura para a condución. Dentro da rede primaria provincial atópase a CP-4604, que partindo do núcleo urbano de Melide sae do Concello cara a Pías, atravesando o Concello de Toques. O resto das vías forman parte da rede secundaria provincial. Segundo a Lei de Estradas de Galicia son:

- CP-4603, que comunica a Vila de Melide coa Vila de Cruces e Silleda - CP-4602, que partindo da N-457, atravesa a parroquia de Furelos cara

a Toques - CP-4601, parte da CP-6404 cara a parroquia de Folladela e Gondollín.

Estas vías completan o sistema radial, funcionando a modo de diagonais.O resto das estradas, que son consideradas de carácter secundario, resolven a comunicación viaria a nivel local ou ben entre os concellos limítrofes. A súa capacidade técnica (anchura e estado de firme) está en consonancia coa súa importancia, sendo, na maioría dos casos, vías de aglomerado asfáltico con calzada que varía entre os 4 e 5,5 metros de anchura.

Page 221: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

220

EQUIPAMENTOS E DOTACIÓNS EXISTENTESO presente apartado tratará de facer un inventario de tódolos equipamentos, dotacións e espazos libres existentes no municipio de Melide co fin de que sirva de base na realización dunha diagnose sobre os desequilibrios e carencias nesta materia. Así mesmo servirá como soporte de relación cos estándares que esixe a lexislación urbanística en canto a unidades mínimas de superficie de solo para cada uso ou destino. A continuación exponse a relación, por usos e por parroquias, de tódolos equipamentos e dotacións detectados no rural, coas superficies de solo que consumen e distinguindo entre titularidade pública ou privada:

EQUIPAMENTOS RURAIS POR USOS

AsistencialCÓDIGO NOME PARROQUIA NÚCLEO USO

SUP.(m²)

TITULARIDADE

AS-01 CASA DO PEREGRINO O LEBOREIRO (STA. MARÍA) O LEBOREIRO ASISTENCIAL 2.129 PÚBLICA

2.129

DeportivoCÓDIGO NOME PARROQUIA NÚCLEO USO

SUP.(m²)

TITULARIDADE

DP-02 PISTA DEPORTIVA DE GONDOLLÍN GONDOLLÍN (S. MARTIÑO) A GAREA DEPORTIVO 288 PÚBLICA

DP-09 CAMPO DE FÚTBOL EN OS MUIÑOS FUERLOS OS MUIÑOS DEPORTIVO 1.180 PÚBLICA

DP-10 PISTA DEPORTIVA EN A IRIXE ABEANCOS (S. SALVADOR) A EIRIXE DEPORTIVO 772 PÚBLICA

2.240

Educativo CÓDIGO NOME PARROQUIA NÚCLEO USO

SUP.(m²)

TITULARIDADE

ED-01 ESCOLA PÚBLICA BALTAR(SANTIAGO)

EIXE DE LAMAS

EDUCATIVO (EN DESUSO) 530 PÚBLICA

530

Page 222: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

221

Espazos libres CÓDIGO NOME PARROQUIA NÚCLEO USO

SUP.(m²)

TITULARIDADE

EL-01 CAMPO DE FESTA ABEANCOS (S. SALVADOR) A EIREXE CAMPO DE FESTA 4.339 PÚBLICA

EL-02 ESPAZO LIBRE DO NO ENTORNO DA IGREXA DE STA. MARÍA DOS ÁNXELES

OS ÁNXELES (STA. MARÍA) OS ÁNXELES ESPAZO LIBRE 839 PÚBLICA

EL-03 ÁREA RECREATIVA DE GARCEIRAS OS ÁNXELES (STA. MARÍA) GARCEIRAS ÁREA RECREATIVA 3.562 PÚBLICA

EL-04 CARBALLEIRA DE SAN RAMÓN BALTAR(SANTIAGO) BALTAR CARBALLEIRA 1.829 PRIVADA

EL-05 CARBALLEIRA DA CAPELA DA STA. CRUZ

BALTAR(SANTIAGO) BALTAR CARBALLEIRA 15.125 PRIVADA

EL-06 ÁREA DE DESCANSO DO CAMIÑO DE SANTIAGO

O BARREIRO (S. MAMEDE) O RAÍDO ÁREA DE

DESCANSO 3.383 PÚBLICA

EL-07 CARBALLEIRA DE CAMPOS CAMPOS (STA. MARÍA) - CARBALLEIRA 3.180 PÚBLICA

EL-08 ESPAZO LIBRE DO LOCAL SOCIAL DE FOLLADELA

FOLLADELA (S. PEDRO) EIREXE ESPAZO LIBRE 2.876 PÚBLICA

EL-10 ESPAZO LIBRE NO LEBOREIRO O LEBOREIRO (STA. MARÍA) O LEBOREIRO DESCANSO,

DEPORTIVA 8.809 PÚBLICA

EL-11 ÁREA DE DESCANSO N-517 O LEBOREIRO (STA. MARÍA) O LEBOREIRO ÁREA DE

DESCANSO 1.499 PÚBLICA

EL-12 ESPAZO LIBRE DO CRUCEIRO DE S. MARTIÑO DE MOLDES

MOLDES (S. MARTIÑO) SAN MARTIÑO ESPAZO LIBRE 261 PRIVADA

EL-13 CARBALLEIRA DA IGREXA PARROQUIAL DE STA. CRISTINA DE OROIS

OROIS (STA. CRISTINA) - CARBALLEIRA 1.980 PRIVADA

EL-14 CAMPO DA FESTA. ESPAZO LIBRE DE S. COSME DE ABEANCOS

SAN COSME DE ABEANCOS SAN COSME CAMPO DA FESTA,

ESPAZO LIBRE 2.341 PÚBLICA

EL-15 ESPAZO LIBRE DO CRUCEIRO DE SANTALLA DE AGRÓN

SANTALLA DE AGRÓN

(SANTALLA) A EIREXE ESPAZO LIBRE 314 PÚBLICA

EL-16 CARBALLEIRA DE S. MARTIÑO DAS VARELAS

AS VARELAS(S. MARTIÑO)

SAN MARTIÑO DE ARRIBA CARBALLEIRA 1.054 PÚBLICA

EL-17 ESPAZO LIBRE DO ENTORNO DA IGREXA DE S. VICENTE DE VITIRÍZ

VITIRÍZ (S. VICENTE) ROCAMADOR ESPAZO LIBRE 483 PÚBLICA

EL-18 ESPAZO LIBRE DA IGREXA DE SANTIAGO DE XUBIAL

XUBIAL(SANTIAGO) A EIREXE PRAZA, ESPAZO

LIBRE 278 PÚBLICA

EL-35 ESPAZO LIBRE ZONA DEPORTIVA OS MUIÑOS

FURELOS (S. XOÁN) OS MUIÑOS ESPAZO LIBRE 5.494 PÚBLICA

57.646

Page 223: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

222

RelixiosoCÓDIGO NOME PARROQUIA NÚCLEO USO SUP. (m²) TITULARIDADE

RE-01 IGREXA PARROQUIAL E CEMITERIO VELLO DE S.S. DE ABEANCOS

ABEANCOS (S. SALVADOR ) A EIREXE RELIXIOSO 489 PRIVADA

RE-02 CEMITERIO PARROQUIAL NOVO

ABEANCOS (S. SALVADOR ) A EIREXE RELIXIOSO 833 PRIVADA

RE-03 IGREXA PARROQUIAL E CEMITERIO VELLO DE STA. MARÍA DOS ÁNXELES

OS ÁNXELES (SANTA MARÍA) OS ÁNXELES RELIXIOSO 600 PRIVADA

RE-04 CEMITERIO PARROQUIAL NOVO

OS ÁNXELES (SANTA MARÍA) OS ÁNXELES RELIXIOSO 1.182 PRIVADA

RE-05 IGREXA PARROQUIAL E CEMITERIO DE SANTIAGO DE BALTAR

BALTAR (SANTIAGO) BALTAR RELIXIOSO 882 PRIVADA

RE-06 CAPELA DE SANTA CRUZ BALTAR (SANTIAGO) - RELIXIOSO 68 PRIVADA

RE-07 IGREXA PARROQUIAL E CEMITERIO VELLO

O BARREIRO (SAN MAMEDE) O BARREIRO RELIXIOSO 602 PRIVADA

RE-08 CEMITERIO PARROQUIAL NOVO

O BARREIRO (SAN MAMEDE) O BARREIRO RELIXIOSO 194 PRIVADA

RE-09 IGREXA PARROQUIAL E CEMITERIO DE STA. MARÍA DE CAMPOS

CAMPOS (STA. MARÍA) - RELIXIOSO 882 PRIVADA

RE-10 IGREXA PARROQUIAL E CEMITERIO DE S. TOMÉ CASTRO (S.TOMÉ) AS

CAZALLAS RELIXIOSO 631 PRIVADA

RE-11 IGREXA PARROQUIAL E CEMITERIO DE S. PEDRO DE FOLLADELA

FOLLADELA (S. PEDRO) EIREXE RELIXIOSO 792 PRIVADA

RE-12 CEMITERIO PARROQUIAL DE FURELOS FURELOS (S. XOÁN) - RELIXIOSO 893 PRIVADA

RE-13 IGREXA PARROQUIAL E CEMITERIO DE S. XOÁN DE GOLÁN

GOLÁN (S. XOÁN) O CAMPO DA CAPELA RELIXIOSO 747 PRIVADA

RE-14 IGREXA PARROQUIAL E CEMITERIO DE S. MARTIÑO DE GONDOLLÍN

GONDOLLÍN (S. MARTIÑO)

A GAREA, EIREXE RELIXIOSO 692 PRIVADA

RE-15 IGREXA PARROQUIAL E CEMITERIO VELLO DE STA. MARÍA DE LEBOREIRO

O LEBOREIRO (STA. MARÍA)

OLEBOREIRO RELIXIOSO 396 PRIVADA

RE-16 CEMITERIO PARROQUIAL NOVO DO LEBOREIRO

O LEBOREIRO (STA. MARÍA) - RELIXIOSO 759 PRIVADA

RE-17 IGREXA PARROQUIAL E CEMITERIO DE S. PEDRO DE MACEDA

MACEDA (S. PEDRO) MACEDA RELIXIOSO 643 PRIVADA

RE-18 IGREXA PARROQUIAL E CEMITERIO DE S. PEDRO DE MEIRE

O MEIRE (S. PEDRO) O MEIRE RELIXIOSO 860 PRIVADA

RE-19 IGREXA PARROQUIAL E CEMITERIO DE S. MARTIÑO DE MOLDES

MOLDES (S. MARTIÑO) SANMARTIÑO RELIXIOSO 455 PRIVADA

RE-20 IGREXA PARROQUIAL E CEMITERIO DE STA. CRISTINA DE OROIS

OROIS (STA. CRISTINA) - RELIXIOSO 328 PRIVADA

RE-21 IGREXA PARROQUIAL E CEMITERIO DE STA. MARIÑA DE PEDROUZOS

PEDROUZOS (STA. MARIÑA) PEDROUZOS RELIXIOSO 307 PRIVADA

RE-22 IGREXA PARROQUIAL DE S. COSME DE ABEANCOS

SAN COSME DE ABEANCOS SAN COSME RELIXIOSO 383 PRIVADA

RE-23 CEMITERIO PARROQUIAL DE SAN COSME DE ABEANCOS

SAN COSME DE ABEANCOS SAN COSME RELIXIOSO 712 PRIVADA

RE-24 IGREXA PARROQUIAL E CEMITERIO SANTALLA DE AGRÓN

SANTALLA DE AGRÓN (SANTALLA) A EIREXE RELIXIOSO 627 PRIVADA

RE-25 IGREXA PARROQUIAL E CEMITERIO DE S, MARTIÑO DAS VARELAS

AS VARELAS (S. MARTIÑO)

S. MARTIÑO DE ABAIXO RELIXIOSO 618 PRIVADA

RE-26 IGREXA PARROQUIAL E CEMITERIO DE S. VICENTE DE VITIRÍZ

VITIRÍZ(S. VICENTE) ROCAMADOR RELIXIOSO 1.135 PRIVADA

RE-27 IGREXA PARROQUIAL E CEMITERIO DE SANTIAGO DE XUBIAL

XUBIAL(SANTIAGO) EIREXE RELIXIOSO 1.098 PRIVADA

RE-28 CAPELA DE STA. CRUZ ZAS DE REI (S. XIAO)

ASCONCHADAS RELIXIOSO 20 PRIVADA

17.828

Page 224: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

223

SanitarioCÓDIGO NOME PARROQUIA NÚCLEO USO SUP. (m²) TITULARID

ADE

SA-01 ANTIGO HOSPITAL DE PEREGRINOS NO LEBOREIRO

O LEBOREIRO (STA. MARÍA)

OLEBOREIRO

SANITARIO EN DESUSO 138 PRIVADA

138

Socio-culturalCÓDIGO NOME PARROQUIA NÚCLEO USO SUP. (m²) TITULARID

ADE

SC-01 CENTRO SOCIAL ABEANCOS (S. SALVADOR) ANDEÁN SOCIO-

CULTURAL 616 PÚBLICA

SC-02 CENTRO SOCIAL (LOCAL SOCIAL DE FOLLADELA)

FOLLADELA (S. PEDRO) EIREXE SOCIO-

CULTURAL 198 PÚBLICA

SC-03 CENTRO SOCIAL FURELOS (S. XOÁN) PIÑOR SOCIO-

CULTURAL 444 PÚBLICA

SC-04 CAMPAMENTO XUVENIL DE FURELOS

FURELOS (S. XOÁN) FURELOS SOCIO-

CULTURAL 13.551,66 PÚBLICA

SC-05 CENTRO SOCIAL GOLÁN (S. XOÁN) O CAMPO DA CAPELA

SOCIO-CULTURAL 376 PÚBLICA

SC-06 CENTRO SOCIAL DE GONDOLLÍN

GONDOLLÍN (S. MARTIÑO) A GAREA SOCIO-

CULTURAL 384 PÚBLICA

SC-07 CENTRO SOCIAL DE MACEDA MACEDA (S. PEDRO) MACEDA SOCIO-

CULTURAL 1609 PÚBLICA

SC-08 CENTRO SOCIAL DE MEIRE O MEIRE (S. MARTIÑO) O MEIRE SOCIO-

CULTURAL 116 PÚBLICA

SC-09 CENTRO SOCIAL DE S. MARTIÑO DE MOLDES

MOLDES (S. MARTIÑO)

SANMARTIÑO

SOCIO-CULTURAL 1148 PÚBLICA

SC-10 CENTRO SOCIAL DE STA. CRISTINA DE OROIS

OROIS (STA. CRISTINA)

SOCIO-CULTURAL 184 PÚBLICA

SC-11 CCENTRO SOCIAL DE SANTALLA DE AGRÓN

SANTALLA DE AGRÓN

(SANTALLA) CEPELOS SOCIO-

CULTURAL 274 PÚBLICA

SC-12 CENTRO SOCIAL DE S. MARTIÑO DAS VARELAS

AS VARELAS (S. MARTIÑO)

SANMARTIÑO DE ARRIBA

SOCIO-CULTURAL 101 PÚBLICA

SC-13 CENTRO SOCIAL DE SANTIAGO DE XUBIAL XUBIAL (S. XOÁN) EIREXE SOCIO-

CULTURAL 317 PÚBLICA

19.318,66

Page 225: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

224

EQUIPAMENTOS RURAIS POR PARROQUIAS

Abeancos PARROQUIA CÓDIGO NÚCLEO NOME USO

SUP.(m²)

TITULARIDADE

ABEANCOS (S. SALVADOR ) RE-02 A EIREXE CEMITERIO PARROQUIAL NOVO RELIXIOSO 833 PRIVADA

ABEANCOS (S. SALVADOR ) RE-01 A EIREXE

IGREXA PARROQUIAL E CEMITERIO VELLO DE S.S. DE ABEANCOS

RELIXIOSO 489 PRIVADA

ABEANCOS(S. SALVADOR) EL-01 A EIREXE CAMPO DE FESTA CAMPO DA FESTA 5.111 PÚBLICA

ABEANCOS(S. SALVADOR) SC-01 ANDEÁN CENTRO SOCIAL SOCIO-CULTURAL 616 PÚBLICA

7.049

As Varelas PARROQUIA CÓDIGO NÚCLEO NOME USO

SUP.(m²)

TITULARIDADE

AS VARELAS(S. MARTIÑO) RE-25 S. MARTIÑO DE

ABAIXOIGREXA PARROQUIAL E CEMITERIO DE S,MARTIÑO DAS VARELAS

RELIXIOSO 618 PRIVADA

AS VARELAS(S. MARTIÑO) SC-12 SAN MARTIÑO DE

ARRIBACENTRO SOCIAL DE S. MARTIÑO DAS VARELAS

SOCIO-CULTURAL 101 PÚBLICA

AS VARELAS(S. MARTIÑO) EL-16 SAN MARTIÑO DE

ARRIBACARBALLEIRA DE S. MARTIÑO DAS VARELAS CARBALLEIRA 1.054 PÚBLICA

1.773

BaltarPARROQUIA CÓDIGO NÚCLEO NOME USO

SUP.(m²)

TITULARIDADE

BALTAR (SANTIAGO) EL-04 BALTAR CARBALLEIRA DE SAN RAMÓN CARBALLEIRA 1.829 PRIVADA

BALTAR(SANTIAGO) EL-05 BALTAR CARBALLEIRA DA CAPELA DA STA. CRUZ CARBALLEIRA 15.125 PRIVADA

BALTAR(SANTIAGO) ED-01 EIXE DE LAMAS ESCOLA PÚBLICA

EDUCATIVO (ENDESUSO) 530 PÚBLICA

BALTAR(SANTIAGO) RE-05 BALTAR

IGREXA PARROQUIAL E CEMITERIO DE SANTIAGO DE BALTAR

RELIXIOSO 882 PRIVADA

BALTAR(SANTIAGO) RE-06 - CAPELA DE SANTA CRUZ RELIXIOSO 68 PRIVADA

18.434

CamposPARROQUIA CÓDIGO NÚCLEO NOME USO

SUP.(m²)

TITULARIDADE

CAMPOS(STA. MARÍA) EL-07 - CARBALLEIRA DE CAMPOS CARBALLEIRA 3.180 PÚBLICA

CAMPOS(STA. MARÍA) RE-09 - IGREXA PARROQUIAL E CEMITERIO DE STA.

MARÍA DE CAMPOSRELIXIOSO 882 PRIVADA

CASTRO (S.TOMÉ) RE-10 AS CAZALLAS

IGREXA PARROQUIAL E CEMITERIO DE S.TOMÉ

RELIXIOSO 631 PRIVADA

4.693

FolladelaPARROQUIA CÓDIGO NÚCLEO NOME USO

SUP.(m²)

TITULARIDADE

FOLLADELA (S. PEDRO) EL-08 EIREXE

ESPAZO LIBRE DO LOCAL SOCIAL DE FOLLADELA

ESPAZO LIBRE 2.876 PÚBLICA

FOLLADELA(S. PEDRO) RE-11 EIREXE

IGREXA PARROQUIAL E CEMITERIO DE S.PEDRO DE FOLLADELA

RELIXIOSO 792 PRIVADA

FOLLADELA(S. PEDRO) SC-02 EIREXE

CENTRO SOCIAL (LOCAL SOCIAL DE FOLLADELA) SOCIO-CULTURAL 198 PÚBLICA

3.866

Page 226: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

225

FurelosPARROQUIA CÓDIGO NÚCLEO NOME USO

SUP.(m²)

TITULARIDADE

FURELOS(S. XOÁN) SC-03 PIÑOR CENTRO SOCIAL SOCIO-CULTURAL 444 PÚBLICA

FURELOS(S. XOÁN) SC-04 FURELOS CAMPAMENTO XUVENIL DE FURELOS SOCIO-CULTURAL 13.552 PÚBLICA

FURELOS(S. XOÁN) RE-12 CEMITERIO PARROQUIAL DE FURELOS RELIXIOSO 20.214 PRIVADA

FURELOS(S. XOÁN) DP-09 OS MUIÑOS CAMPO DE FÚTBOL EN OS MUIÑOS DEPORTIVO 1.180 PÚBLICA

FURELOS(S. XOÁN) EL-35 OS MUIÑOS ESPAZO LIBRE ZONA DEPORTIVA OS MUIÑOS ESPAZO LIBRE 5.494 PÚBLICA

40.884

GolánPARROQUIA CÓDIGO NÚCLEO NOME USO

SUP.(m²)

TITULARIDADE

GOLÁN(S. XOÁN) RE-13 O CAMPO DA CAPELA

IGREXA PARROQUIAL E CEMITERIO DE S.XOÁN DE GOLÁN

RELIXIOSO 747 PRIVADA

GOLÁN(S. XOÁN) SC-05 O CAMPO DA CAPELA CENTRO SOCIAL SOCIO-CULTURAL 376 PÚBLICA

1.123

Gondollín PARROQUIA CÓDIGO NÚCLEO NOME USO

SUP.(m²)

TITULARIDADE

GONDOLLÍN(S. MARTIÑO) SC-06 A GAREA CENTRO SOCIAL DE GONDOLLÍN SOCIO-CULTURAL 384 PÚBLICA

GONDOLLÍN(S. MARTIÑO) RE-14 A GAREA, EIREXE

IGREXA PARROQUIAL E CEMITERIO DE S.MARTIÑO DE GONDOLLÍN

RELIXIOSO 692 PRIVADA

GONDOLLÍN(S. MARTIÑO) DP-02 A GAREA PISTA DEPORTIVA DE GONDOLLÍN DEPORTIVO 288 PÚBLICA

1.364

MacedaPARROQUIA CÓDIGO NÚCLEO NOME USO

SUP.(m²)

TITULARIDADE

MACEDA(S. PEDRO) RE-17 MACEDA

IGREXA PARROQUIAL E CEMITERIO DE S.PEDRO DE MACEDA

RELIXIOSO 643 PRIVADA

MACEDA(S. PEDRO) SC-07 MACEDA CENTRO SOCIAL DE MACEDA SOCIO-CULTURAL 1.609 PÚBLICA

2.252

MoldesPARROQUIA CÓDIGO NÚCLEO NOME USO

SUP.(m²)

TITULARIDADE

MOLDES(S. MARTIÑO) SC-09 SAN MARTIÑO CENTRO SOCIAL DE S. MARTIÑO DE MOLDES SOCIO-CULTURAL 1.148 PÚBLICA

MOLDES (S. MARTIÑO) RE-19 SAN MARTIÑO

IGREXA PARROQUIAL E CEMITERIO DE S.MARTIÑO DE MOLDES

RELIXIOSO 455 PRIVADA

MOLDES(S. MARTIÑO) EL-12 SAN MARTIÑO

ESPAZO LIBRE DO CRUCEIRO DE S.MARTIÑO DE MOLDES

ESPAZO LIBRE 261 PRIVADA

1.864

Page 227: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

226

O Barreiro PARROQUIA CÓDIGO NÚCLEO NOME USO

SUP.(m²)

TITULARIDADE

O BARREIRO(S. MAMEDE) EL-06 O RAÍDO

ÁREA DE DESCANSO DO CAMIÑO DE SANTIAGO

ÁREA DE DESCANSO 3.383 PÚBLICA

O BARREIRO (SAN MAMEDE) RE-08 O BARREIRO CEMITERIO PARROQUIAL NOVO RELIXIOSO 194 PRIVADA

O BARREIRO(SAN MAMEDE) RE-07 O BARREIRO IGREXA PARROQUIAL E CEMITERIO VELLO RELIXIOSO 602 PRIVADA

4.179

O Leboreiro PARROQUIA CÓDIGO NÚCLEO NOME USO

SUP.(m²)

TITULARIDADE

O LEBOREIRO(STA. MARÍA) EL-11 O LEBOREIRO ÁREA DE DESCANSO N-517 ÁREA DE DESCANSO 1.499 PÚBLICA

O LEBOREIRO(STA. MARÍA) SA-01 O LEBOREIRO

ANTIGO HOSPITAL DE PEREGRINOS NO LEBOREIRO

SANITARIO EN DESUSO

138 PRIVADA

O LEBOREIRO(STA. MARÍA) AS-01 O LEBOREIRO CASA DO PEREGRINO ASISTENCIAL 2.129 PÚBLICA

O LEBOREIRO (STA. MARÍA) EL-10 O LEBOREIRO ESPAZO LIBRE NO LEBOREIRO

DESCANSO,DEPORTIVA

8.809 PÚBLICA

O LEBOREIRO(STA. MARÍA) RE-15 O LEBOREIRO

IGREXA PARROQUIAL E CEMITERIO VELLO DE STA. MARÍA DE LEBOREIRO

RELIXIOSO 396 PRIVADA

O LEBOREIRO(STA. MARÍA) RE-16 O LEBOREIRO

CEMITERIO PARROQUIAL NOVO DO LEBOREIRO

RELIXIOSO 759 PRIVADA

13.730

O Meire PARROQUIA CÓDIGO NÚCLEO NOME USO

SUP.(m²)

TITULARIDADE

O MEIRE(S. MARTIÑO) SC-08 O MEIRE CENTRO SOCIAL DE MEIRE SOCIO-CULTURAL 116 PÚBLICA

O MEIRE(S. PEDRO) RE-18 O MEIRE

IGREXA PARROQUIAL E CEMITERIO DE S.PEDRO DE MEIRE

RELIXIOSO 860 PRIVADA

976

Orois PARROQUIA CÓDIGO NÚCLEO NOME USO

SUP.(m²)

TITULARIDADE

OROIS(STA. CRISTINA) EL-13 - CARBALLEIRA DA IGREXA PARROQUIAL DE

STA. CRISTINA DE OROISCARBALLEIRA 1.980 PRIVADA

OROIS(STA. CRISTINA) RE-20 - IGREXA PARROQUIAL E CEMITERIO DE STA.

CRISTINA DE OROISRELIXIOSO 328 PRIVADA

OROIS(STA. CRISTINA) SC-10 - CENTRO SOCIAL DE STA. CRISTINA DE

OROISSOCIO-CULTURAL 184 PÚBLICA

2.492

Os Ánxeles PARROQUIA CÓDIGO NÚCLEO NOME USO

SUP.(m²)

TITULARIDADE

OS ÁNXELES(SANTA MARÍA) RE-03 OS ÁNXELES

IGREXA PARROQUIAL E CEMITERIO VELLO DE STA. MARÍA DOS ÁNXELES

RELIXIOSO 600 PRIVADA

OS ÁNXELES(SANTA MARÍA) RE-04 OS ÁNXELES CEMITERIO PARROQUIAL NOVO RELIXIOSO 1.182 PRIVADA

OS ÁNXELES(STA. MARÍA) EL-03 GARCEIRAS ÁREA RECREATIVA DE GARCEIRAS ÁREA RECREATIVA 3.562 PÚBLICA

OS ÁNXELES(STA. MARÍA) EL-02 OS ÁNXELES

ESPAZO LIBRE NO ENTORNO DA IGREXA DE STA. MARÍA

ESPAZO LIBRE 839 PÚBLICA

6.183

Page 228: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

227

PedrouzosPARROQUIA CÓDIGO NÚCLEO NOME USO

SUP.(m²)

TITULARIDADE

PEDROUZOS(STA. MARIÑA) RE-21 PEDROUZOS

IGREXA PARROQUIAL E CEMITERIO DE STA.MARIÑA DE PEDROUZOS

RELIXIOSO 307 PRIVADA

307

San Cosme de Abeancos PARROQUIA CÓDIGO NÚCLEO NOME USO

SUP.(m²)

TITULARIDADE

SAN COSME DE ABEANCOS

EL-14 SAN COSMECAMPO DA FESTA. ESPAZO LIBRE DE S.COSME DE ABEANCOS

CAMPO DA FESTA,ESPAZO LIBRE

2.341 PÚBLICA

SAN COSME DE ABEANCOS

RE-22 SAN COSMEIGREXA PARROQUIAL DE S. COSME DE ABEANCOS

RELIXIOSO 383 PRIVADA

SAN COSME DE ABEANCOS

RE-23 SAN COSMECEMITERIO PARROQUIAL DE SAN COSME DE ABEANCOS

RELIXIOSO 712 PRIVADA

3.436

Santalla de Agrón PARROQUIA CÓDIGO NÚCLEO NOME USO

SUP.(m²)

TITULARIDADE

SANTALLA DE AGRÓN (SANTALLA) SC-11 CEPELOS CCENTRO SOCIAL DE SANTALLA DE AGRÓN SOCIO-CULTURAL 274 PÚBLICA

SANTALLA DE AGRÓN (SANTALLA) RE-24 A EIREXE

IGREXA PARROQUIAL E CEMITERIO SANTALLA DE AGRÓN

RELIXIOSO 627 PRIVADA

SANTALLA DE AGRÓN (SANTALLA) EL-15 A EIREXE

ESPAZO LIBRE DO CRUCEIRO DE SANTALLA DE AGRÓN

ESPAZO LIBRE 314 PÚBLICA

1.215

VitirízPARROQUIA CÓDIGO NÚCLEO NOME USO

SUP.(m²)

TITULARIDADE

VITIRÍZ(S. VICENTE) RE-26 ROCAMADOR

IGREXA PARROQUIAL E CEMITERIO DE S.VICENTE DE VITIRÍZ

RELIXIOSO 1.135 PRIVADA

VITIRÍZ(S. VICENTE) EL-17 ROCAMADOR

ESPAZO LIBRE DO ENTORNO DA IGREXA DE S. VICENTE DE VITIRÍZ

ESPAZO LIBRE 483 PÚBLICA

1.618

XubialPARROQUIA CÓDIGO NÚCLEO NOME USO

SUP.(m²)

TITULARIDADE

XUBIAL(S. XOÁN) SC-13 EIREXE CENTRO SOCIAL DE SANTIAGO DE XUBIAL SOCIO-CULTURAL 317 PÚBLICA

XUBIAL(SANTIAGO) EL-18 A EIREXE

ESPAZO LIBRE DA IGREXA DE SANTIAGO DE XUBIAL

PRAZA, ESPAZO LIBRE 278 PÚBLICA

XUBIAL(SANTIAGO) RE-27 EIREXE

IGREXA PARROQUIAL E CEMITERIO DE SANTIAGO DE XUBIAL

RELIXIOSO 1.098 PRIVADA

1.693

Zas de Rei PARROQUIA CÓDIGO NÚCLEO NOME USO

SUP.(m²)

TITULARIDADE

ZAS DE REI(S. XIAO) RE-28 AS CONCHADAS CAPELA DE STA. CRUZ RELIXIOSO 20 PRIVADA

ZAS DE REI(S. XIAO) RE-29 SAN XIAO

IGREXA PARROQUIAL E CEMITERIO DE S.XIAO DE ZAS DE REI

RELIXIOSO 893 PRIVADA

913

Page 229: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

228

A continuación exponse a relación, por usos e por distritos, de tódolos equipamentos e dotacións detectados no urbano, coas superficies de solo que consumen e distinguindo entre titularidade pública ou privada:

EQUIPAMENTOS URBANOS POR USOS

AdministrativoCOD USO NOME DISTRITO SITUACIÓN

SUPm²

TITULARIDADE

AD-01 ADMINISTRATIVO (VIVENDA) CASA CUARTEL DA GARDA CIVIL CASTIÑEIRO RÚA SAN XOÁN XXIII 1.814,00 PÚBLICA

AD-02 ADMINISTRATIVO CASA DO CONCELLO CASCO VELLO PRAZA DO CONVENTO 1.224,00 PÚBLICA

AD-03 ADMINISTRATIVO AXENCIA EXTENSIÓN AGRARIA CASCO VELLO PRAZA DO CONVENTO 305,00 PÚBLICA

3.343,00

ComercialCOD USO NOME DISTRITO SITUACIÓN

SUPm²

TITULARIDADE

CO-01 COMERCIAL MERCADO COMARCAL DE GANDOS CAMPO DA FEIRARÚA RÍO FURELOS, RÚA GRUPO SINDICAL

5.913,40 PÚBLICA

CO-02 COMERCIAL LAVADO DE CAMIONS CAMPO DA FEIRARÚA RÍO FURELOS, RÚA GRUPO SINDICAL

2.290,28 PÚBLICA

8.203,68

AsistencialCOD USO NOME DISTRITO SITUACIÓN

SUPm²

TITULARIDADE

AS-02 ASISTENCIAL CENTRO SERVIZOS SOCIAIS CASCO VELLO RÚA PRINCIPAL 372,35 PÚBLICA

AS-03 ASISTENCIAL RESIDENCIA DA TERCEIRA IDADE PADRES PRIORADA RAMBLA SAN PABLO 7.381,21 PRIVADA

AS-04 ASISTENCIAL ALBERGUE DE PEREGRINOS CASCO VELLO RÚA SAN ANTONIO 673,96 PÚBLICO

8.427,52

DeportivoCOD USO NOME DISTRITO SITUACIÓN

SUPm²

TITULARIDADE

DP-01 DEPORTIVO PISCINAS MUNICIPAIS FURELOS 2.040,00 PÚBLICA

DP-03 DEPORTIVO CAMPO DE FÚTBOLESTRADA AC-840(AVD. DE LALÍN) 12.287,58 PÚBLICA

DP-04 DEPORTIVO ESCOLA MUNICIPAL DE EQUITACIÓN CAMPO DA FEIRARÚA FURELOS, RÚA GRUPO SINDICAL

2.912,00 PÚBLICA

DP-05 DEPORTIVO PISCINA CUBERTA MUNICIPAL PRIORADARUA ALCALDE MANUEL PAMPÍN PRADO

1.288,52 PÚBLICA

DP-06 DEPORTIVO PISTA DEPORTIVA PRIORADARUA ALCALDE JAVIER RIDRÍGUEZ PAMPÍN

934,88 PÚBLICA

DP-07 DEPORTIVO PISTA POLIDEPORTIVA O MARCOAVD. DE LAS UNIVERSIDADES

1.973,77 PÚBLICA

DP-08 DEPORTIVO POLIDEPORTIVO MUNICIPAL O MARCORÚA MARAGOTA,INOCENCIO FUNCIÑOS QUINTAS

2.246,27 PÚBLICA

23.683,02

Page 230: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

229

Educativo COD USO NOME DISTRITO SITUACIÓN

SUPm²

TITULARIDADE

ED-02 EDUCATIVO COLEXIO PÚBLICO Nº 1 DE MELIDE O MARCORÚA DE OTERO PEDRAIO E LÖDZ

4.852,00 PÚBLICA

ED-03 EDUCATIVO COLEXIO PÚBLICO DE E.X.B. Nº 2 DE MELIDE AGÜEIROS RÚA MARTAGONA 8.335,61 PÚBLICA

ED-04 EDUCATIVO COLEXIO PÚBLICO Nº 3 DE MELIDE CAMPO GRANDE RÚA CAMIÑO REAL 6.335,50 PÚBLICA

ED-05 EDUCATIVO GARDERÍA MUNICIPAL O MARCO RÚA MARTAGONA 2.002,24 PÚBLICA

ED-06 EDUCATIVOINSTITUTO DE ENSINO SECUNDARIO E PROFESIONAL

O MARCOAVENIDA DE COMPOSTELA

15.079,07 PÚBLICA

ED-07 EDUCATIVO UNIDADE DE ACCIÓN FORMATIVA CAMPO GRANDE RÚA DOUTOR FLEMING 2.747,44 PÚBLICA

ED-08 EDUCATIVO RESERVA EDUCATIVA EN CAMPO GRANDE CAMPO GRANDE S.A.U. 5 1.346,00 PÚBLICA

40.697,86

Espacios libres COD USO NOME DISTRITO SITUACIÓN

SUPm²

TITULARIDADE

EL-09 ÁREARECREATIVA

PRAIA FLUVIAL, ÁREA RECREATIVA DO RÍO FURELOS

FURELOS 16.864,00 PÚBLICA

EL-19 XARDÍN - PRAZA CANTÓN DE SAN RONQUE CAMPO DA FEIRARÚA CANTÓN DE SAN ROQUE

2.597,28 PÚBLICA

EL-20 ZONA VERDE ESPACIO LIBRE Y ZONA VERDE CAMPO GRANDE S.A.U. 5 4.887,60 PÚBLICO

EL-21 PARQUE INFANTIL PARQUE INFANTIL PRIORADARÚA ALCALDE JOSÉ VAAMONDE FRAGA

2.401,53 PÚBLICA

EL-22 PARQUE INFANTIL PARQUE INFANTIL CAMPO GRANDE RÚA CAMIÑO REAL 293,28 PÚBLICA

EL-23 PARQUE PARQUE, PRAZA DAS UNIVERSIDADES O MARCOPAZA DAS UNIVERSIDADES

6.482,92 PÚBLICA

EL-24 XARDÍN XARDÍN DA CAPELA DO CARME RÚA PRINCIPAL 2.939,00 PÚBLICA

EL-25 XARDÍN XARDÍN DA IGREXA DE SAN ROQUE AGÜEIROSRÚA CANTÓN DE SAN ROQUE

729,65 PÚBLICA

EL-26 XARDÍN XARDÍN DA PISCINA PRIORADARÚA ALCALDE MANUEL PAMPÍN PRADO

668,28 PÚBLICA

EL-27 XARDÍN XARDÍN DA CAPELA DA SANTA CRUZ AGÜEIROS AVDA. DE LUGO 106,45 PÚBLICA

EL-28 PARQUE ALAMEDA O MARCOPRAZA DAS UNIVERSIDADES

589,39 PÚBLICA

EL-29 XARDÍNXARDÍN NO ENTORNO DO CAMIÑO DE SANTIAGO

CAMIÑO DE SANTIAGO 8.830,70 PÚBLICA

EL-30 PRAZA PRAZA DAS HERBAS CASCO VELLO PRAZA DAS HERBAS 127,60 PÚBLICA

EL-31 XARDÍN XARDÍN DAS VIVIENDAS SOCIAS CAMPO DA FEIRA VIVENDAS SOCIAIS 791,49 PÚBLICA

EL-32 PRAZA PRAZA NA RÚA LAVADOIRO CAMPO DA FEIRACAMIÑO DE SANTIAGO/RÚA LAVADOIRO

85,86 PÚBLICA

EL-33 XARDÍN XARDÍN DA TERCEIRA IDADE PRIORADARAMBLO DE SAN PABLO/P. PASIONISTAS

2.657,41 PRIVADA

EL-34 XARDÍN XARDÍN NA MARTAGONA O MARCO RÚA MARTAGONA 322,71 EL-34 51.375,15

ReligiosoCOD USO NOME DISTRITO SITUACIÓN

SUPm²

TITULARIDADE

RE-30 RELIXIOSO CAPELA DO CARME CASCO VELLO RÚA PRINCIPAL 203,10 PRIVADA

RE-31 RELIXIOSO CAPELA DE SAN ANTONIO CASCO VELLO PRAZA DO CONVENTO 215,41 PRIVADA

RE-32 RELIXIOSO CAPELA DE SAN ROQUE AGÜEIROSRÚA CANTÓN DE SAN ROQUE

211,80 PRIVADA

RE-33 RELIXIOSO CAPELA DE SANTA CRUZ AGÜEIROS AVDA. DE LUGO 122,50 PRIVADA

RE-34 RELIXIOSO CEMITERIO MUNICIPAL CASCO VELLO RÚA PRINCIPAL 3.225,19 PUBLICA

RE-35 RELIXIOSOCEMITERIO PARROQUIAL DE STA. MARÍA DE MELIDE

STA. MARÍA DE MELIDE

A MADORRA 639,64 PRIVADA

RE-36 RELIXIOSO IGREXA DE SANCTI SPÍRITUS CASCO VELLO PRAZA DO CONVENTO 617,66 PRIVADA

RE-37 RELIXIOSOIGREXA E CEMITERIO DE STA. MARÍA DE MELIDE

STA. MARÍA STA. MARÍA DE MELIDE 584,76 PRIVADA

RE-38 RELIXIOSO IGREXA DE SAN XOÁN DE FURELOS FURELOS FURELOS 428,92 PRIVADA

6.248,98

Page 231: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

230

SanitarioCOD USO NOME DISTRITO SITUACIÓN

SUPm²

TITULARIDADE

SA-02 SANITARIO CENTRO DE SAÚDE CAMPO GRANDERONDA DE PONTEVEDRARÚA DOUTOR FLEMING

2.354,82 PÚBLICA

SA-03 SANITARIO TANATORIO MUNICIPAL CASCO VELLORÚA ALHONDIGA/PRAZA DE ABASTOS

202,70 PÚBLICA

SA-04 SANITARIO CEMENTERIO MUNICIPAL FURELOS 20.214,00 PÚBLICA

22.771,52

Socio-culturalCOD USO NOME DISTRITO SITUACIÓN

SUPm²

TITULARIDADE

SC-14 SOCIO-CULTURA CASA DA CULTURA O MARCO RÚA GALICIA 1.689,35 PÚBLICA

SC-15 SOCIO-CULTURA CENTRO MULTIUSOS O MARCOPRAZA DAS UNIVERSIDADES

1.669,00 PÚBLICA

SC-16 SOCIO-CULTURA MUSEO TERRA DE MELIDE CASCO VELLO PRAZA DO CONVENTO 98,03 PÚBLICA

SC-17 SOCIO-CULTURA LOCAL SOCIAL FURELOS CAMIÑO DE SANTIAGO 102,81 PÚBLICA

SC-18 SOCIO-CULTURA PAZO DE CONGRESOS E EXPOSICIÓNS CAMPO DA FEIRA RÚA IRMANDIÑOS 4.413,39 PÚBLICA

SC-19 SOCIO-CULTURA RESERVA SOCIO-CULTURAL EN CAMPO GRANDE CAMPO GRANDE S.A.U. 5 136,00 PÚBLICA

8.108,58

PolivalenteCOD USO NOME DISTRITO SITUACIÓN

SUPm²

TITULARIDADE

PO-01 POLIVALENTE ESPACIO POLIVALENTE EN CAMPO DA FEIRA CAMPO DA FEIRA CAMPO DA FEIRA 4.020,89 PÚBLICA

4.020,89

EQUIPAMENTOS URBANOS POR DISTRITOS

D1. Priorada COD. USO NOME SITUACIÓN

SUPm²

TITULARIDADE

AS-03 ASISTENCIAL RESIDENCIA DA TERCEIRA IDADE PADRES RAMBLA SAN PABLO 7.381,21 PRIVADA

DP-05 DEPORTIVO PISCINA CUBERTA MUNICIPAL RUA ALCALDE MANUEL PAMPÍN PRADO 1.288,52 PÚBLICA

DP-06 DEPORTIVO PISTA DEPORTIVA RUA ALCALDE JAVIER RIDRÍGUEZ PAMPÍN 934,88 PÚBLICA

EL-21 PARQUE INFANTIL

PARQUE INFANTILRÚA ALCALDE JOSÉ VAAMONDE FRAGA 2.401,53 PÚBLICA

EL-26 XARDÍN XARDÍN DA PISCINA RÚA ALCALDE MANUEL PAMPÍN PRADO 668,28 PÚBLICA

EL-33 XARDÍN XARDÍN DA TERCEIRA IDADE RAMBLO DE SAN PABLO/P. PASIONISTAS 2.657,41 PRIVADA

15.331,83

D2. Castiñeiro COD. USO NOME SITUACIÓN

SUPm²

TITULARIDADE

AD-01 ADMINISTRATIVO CASA CUARTEL DA GARDA CIVIL RÚA SAN XOÁN XXIII 1.814,00 PÚBLICA

1.814,00

Page 232: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

231

D3. O Marco COD. USO NOME SITUACIÓN

SUPm²

TITULARIDADE

DP-07 DEPORTIVO PISTA POLIDEPORTIVA AVD. DE LAS UNIVERSIDADES 1.973,77 PÚBLICA

DP-08 DEPORTIVOPOLIDEPORTIVO MUNICIPAL

RÚA MARAGOTA, INOCENCIO FUNCIÑOS QUINTAS

2.246,27 PÚBLICA

ED-02 EDUCATIVO COLEXIO PÚBLICO Nº 1 DE MELIDE RÚA DE OTERO PEDRAIO E LÖDZ 4.852,00 PÚBLICA

ED-05 EDUCATIVO GARDERÍA MUNICIPAL RÚA MARTAGONA 2.002,24 PÚBLICA

ED-06 EDUCATIVO INSTITUTO DE ENSINO SECUNDARIO E PROFESIONAL

AVENIDA DE COMPOSTELA 15.079,07 PÚBLICA

EL-23 PARQUE PARQUE, PRAZA DAS UNIVERSIDADES PAZA DAS UNIVERSIDADES 6.482,92 PÚBLICA

EL-28 PARQUE ALAMEDA PRAZA DAS UNIVERSIDADES 589,39 PÚBLICA

SC-14 SOCIO-CULTURA CASA DA CULTURA RÚA GALICIA 1.689,35 PÚBLICA

SC-15 SOCIO-CULTURA CENTRO MULTIUSOS PRAZA DAS UNIVERSIDADES 1.669,00 PÚBLICA

36.584,01

D4. Agüeiros COD. USO NOME SITUACIÓN

SUPm²

TITULARIDADE

ED-03 EDUCATIVO COLEXIO PÚBLICO DE E.X.B. Nº 2 DE MELIDE RÚA MARTAGONA 8.335,61 PÚBLICA

EL-25 XARDÍN XARDÍN DA IGREXA DE SAN ROQUE RÚA CANTÓN DE SAN ROQUE 729,65 PÚBLICA

EL-27 XARDÍN XARDÍN DA CAPELA DA SANTA CRUZ AVDA. DE LUGO 106,45 PÚBLICA

RE-32 RELIXIOSO CAPELA DE SAN ROQUE RÚA CANTÓN DE SAN ROQUE 211,80 PRIVADA

RE-33 RELIXIOSO CAPELA DE SANTA CRUZ AVDA. DE LUGO 122,50 PRIVADA

9.506,01

D5. Furelos COD. USO NOME SITUACIÓN

SUPm²

TITULARIDADE

RE-38 RELIXIOSO IGREXA DE SAN XOÁN DE FURELOS FURELOS 428,92 PRIVADA

428,92

D6. Campo da Feira COD USO NOME SITUACIÓN

SUPm²

TITULARIDADE

CO-01 COMERCIAL MERCADO COMARCAL DE GANDOS RÚA RÍO FURELOS, RÚA GRUPO SINDICAL 5.913,40 PÚBLICA

CO-02 COMERCIAL LAVADO DE CAMIÓNS RÚA RÍO FURELOS, RÚA GRUPO SINDICAL 2.290,28 PÚBLICADP-04 DEPORTIVO ESCOLA MUNICIPAL DE EQUITACIÓN RÚA FURELOS, RÚA GRUPO SINDICAL 2.912,00 PÚBLICAEL-19 XARDÍN - PRAZA CANTÓN DE SAN RONQUE RÚA CANTÓN DE SAN ROQUE 2.597,28 PÚBLICA

EL-20 CAMPO DA FEIRA CIRCUNVALACIÓN CAMPO DA FEIRA 4.024,46 PÚBLICA

EL-31 XARDÍN VIVENDAS SOCIAIS 791,49 PÚBLICA

EL-32 PRAZA CAMIÑO DE SANTIAGO/RÚA LAVADOIRO 85,86 PÚBLICA

PO-01 POLIVALENTE ESPAZO POLIVALENTE EN CAMPO DA FEIRA CAMPO DA FEIRA 4.020,89 PÚBLICA

SC-18 SOCIO-CULTURA PAZO DE CONGRESOS E EXPOSICIÓNS RÚA IRMANDIÑOS 4.413,39 PÚBLICA

27.049,05

Page 233: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

232

D7. Campo Grande COD USO NOME SITUACIÓN

SUPm²

TITULARIDADE

ED-04 EDUCATIVO COLEXIO PÚBLICO Nº 3 DE MELIDE RÚA CAMIÑO REAL 6.335,50 PÚBLICA

ED-07 EDUCATIVO UNIDADE DE ACCIÓN FORMATIVA RÚA DOUTOR FLEMING 2.747,44 PÚBLICA

ED-08 EDUCATIVO RESERVA EDUCATIVA EN CAMPO GRANDE S.A.U. 5 1.346,00 PÚBLICA

EL-20 ZONA VERDEESPAZO LIBRE Y ZONA VERDE EN CAMPO GRANDE

S.A.U. 5 4.887,60 PÚBLICO

EL-22 PARQUE INFANTIL

PARQUE INFANTIL RÚA CAMIÑO REAL 293,28 PÚBLICA

SA-02 SANITARIO CENTRO DE SAÚDERONDA DE PONTEVEDRA/RÚA DOUTOR FLEMING

2.354,82 PÚBLICA

SC-19 SOCIO-CULTURARESERVA SOCIO-CULTURAL EN CAMPO GRANDE

S.A.U. 5 136,00 PÚBLICA

18.100,64

D8. Casco Vello COD. USO NOME SITUACIÓN

SUPm²

TITULARIDADE

AD-02 ADMINISTRATIVO CASA DO CONCELLO PRAZA DO CONVENTO 1.224,00 PÚBLICA

AD-03 ADMINISTRATIVO AXENCIA EXTENSIÓN AGRARIA PRAZA DO CONVENTO 305,00 PÚBLICA

AS-02 ASISTENCIAL CENTRO SERVIZOS SOCIAIS RÚA PRINCIPAL 372,35 PÚBLICA

AS-04 ASISTENCIAL ALBERGUE DE PEREGRINOS RÚA SAN ANTONIO 673,96 PÚBLICO

EL-24 XARDÍN XARDÍN DA CAPELA DO CARME RÚA PRINCIPAL 2.939,00 PÚBLICA

EL-30 PRAZA PRAZA DAS HERBAS PRAZA DAS HERBAS 127,60 PÚBLICA

RE-30 RELIXIOSO CAPELA DO CARME RÚA PRINCIPAL 203,10 PRIVADA

RE-31 RELIXIOSO CAPELA DE SAN ANTONIO PRAZA DO CONVENTO 215,41 PRIVADA

RE-34 RELIXIOSO CEMITERIO MUNICIPAL RÚA PRINCIPAL 3.225,19 PRIVADA

RE-36 RELIXIOSO IGREXA DE SANCTI SPÍRITUS PRAZA DO CONVENTO 617,66 PRIVADA

SA-03 SANITARIO TANATORIO MUNICIPAL RÚA ALHONDIGA/PRAZA DE ABASTOS 202,70 PÚBLICA

SC-16 SOCIO-CULTURA MUSEO TERRA DE MELIDE PRAZA DO CONVENTO 98,03 PÚBLICA

10.204,00

D10. Sta. María COD. USO NOME SITUACIÓN

SUPm²

TITULARIDADE

RE-37 RELIXIOSO IGREXA E CEMITERIO DE STA. MARÍA DE MELIDE STA. MARÍA DE MELIDE 584,76 PRIVADA

584,76

Fora de distrito COD. USO NOME SITUACIÓN

SUPm²

TITULARIDADE

SA-04 SANITARIO CEMENTERIO MUNICIPAL FURELOS 20.214,00 PÚBLICA

DP-01 DEPORTIVO PISCINAS MUNICIPAIS FURELOS 2.040,00 PÚBLICA

DP-03 DEPORTIVO CAMPO DE FÚTBOL ESTRADA AC-890 (AVD. DE LALÍN) 12.287,58 PÚBLICA

EL-09 ÁREARECREATIVA

PRAIA FLUVIAL, ÁREA RECREATIVA DO RÍO FURELOS

FURELOS 16.864,00 PÚBLICA

EL-29 XARDÍN CAMIÑO DE SANTIAGO 8.830,70 PÚBLICA

RE-35 RELIXIOSOCEMITERIO PARROQUIAL DE STA. MARÍA DE MELIDE

A MADORRA 639,64 PRIVADA

SC-17 SOCIO-CULTURA LOCAL SOCIAL CAMIÑO DE SANTIAGO 102,81 PÚBLICA

60.978,73

Page 234: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

233

REDES DE INFRAESTRUTURAS DE SERVIZOS

INFRAESTRUTURAS SANITARIAS:Enténdese por infraestruturas sanitarias aquelas que resolven o abastecemento de auga e o saneamento de augas residuais, as cales débense estudar en conxunto pois están relacionadas. A súa existencia sinala o estándar da calidade de vida dos habitantes, así como a calidade ambiental do medio natural. É por isto que este tipo de infraestruturas son moi demandadas pola sociedade; demandas que costa moito cubrir cando se trata dunha poboación dispersa no territorio. Este motivo de dispersión, así como un medio físico e xeográfico determinado, condicionan as políticas sobre esta materia. O estudio das infraestruturas sanitarias existentes reflíctese nos Planos de Información nas súas diferentes escalas 1/25.000, 1/5.000 e 1/2.000, sobre as que se realiza a seguinte descrición:

- Abastecemento de Auga:A rede de abastecemento de auga de Melide resólvese mediante un conxunto de infraestruturas e redes de moi diversa condición e característica. A primeira distinción hai que realizala en canto á titularidade destas redes de abastecemento. O núcleo urbano de Melide e o seu entorno máis próximo atópase abastecido por unha rede de titularidade municipal. O resto de asentamentos do concello dispoñen de rede de titularidade particular o veciñal. E rede pública da resposta ás demandas de abastecemento do núcleo urbano de maneira integral. Está composta por tres captacións: en Priorada, próxima á AC-840; en Corvelle, nas proximidades do Río Grande; e no Río Furelos. Todas elas contan con estacións de bombeo para impulsa-la auga ata a cota superior, onde se sitúan os depósitos de almacenamento. Cóntase con dous, un novo e outro vello. O novo trátase do único depósito de formigón armado prefabricado, de forma circular cun radio de 31 m de diámetro e 3.70 m de altura, con capacidade para 2.676 m³. O antigo depósito utilízase para almacenamento durante as operacións de limpeza e mantemento do novo, contando cunha capacidade de 600 m³. O conxunto serve a máis de 4.000 puntos de servizo. Neste punto establécese a estación de tratamento de auga potable (ETAP), que ten unha capacidade de tratamento de 140 m³/hora. De aquí parten dous ramais que dan servizo ao núcleo urbano e ao seu entorno. O primeiro destes é unha condución de PVC de 250mm de diámetro, que discorre pola estrada dos Pedrouzos, dando servizo á zona norte do núcleo urbano. A segunda condución é un conduto de PVC de 175mm de diámetro, que entra no centro de Melide pola Rambla de San Pablo. A partir deste punto se desprega nunha malla, con conducións de diversos tipos de materiais, fibrocemento e PVC maioritariamente, que ocupa a practica totalidade do núcleo urbano.

Page 235: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

234

A rede continúa o seu percorrido prolongándose polas principais vías de comunicación. Pola N-547 cara a Santiago de Compostela e a CP-4603 dá servizo a núcleos da parroquia de Santa María de Melide. Cara ao norte, pola AC-840 dá servizo aos desenvolvementos urbanísticos previstos nas actuais Normas Subsidiarias. Cara ao leste, pola N-547 en dirección Lugo, chega ata o Parque Empresarial da Madanela, seguindo o Camiño de Santiago. Neste Polígono disponse dunha bomba de presión que dá resposta ás necesidades que planean os usos industriais. De aquí parte unha condución de PVC de 110 mm de diámetro que chega ata as inmediacións de Leboreiro, seguindo a N-547.

- Saneamento de Augas Residuais: A rede de saneamento municipal desenvólvese na área urbana de Melide, acadando a algúns núcleos tradicionais próximos a este. Trátase dunha rede que consta de dúas depuradoras que recollen os trazados que percorren as dúas concas naturais nas que se asenta a área urbana: unha cara ao Catasol e outra cara ao Furelos, sendo esta última a que dispón dunha maior capacidade. A rede urbana é un conxunto de conducións de diversos materiais e diámetros, aínda que de maneira predominante nos atopamos con tubos de formigón nos trazados máis antigos e de PVC nos de máis recente execución, mentres que o diámetro máis habitual é o de 300 mm. De recente construción e un novo trazado de colectores, con bombas de presión e unha nova estación depuradora de augas residuais (EDAR) A nova EDAR esta dimensionada para unha capacidade máxima de 15.000 habitantes equivalentes e ten un caudal de deseño de 4.313m³/día. O resto dos asentamentos dispoñen de saneamento particular, sendo o habitual que conten con fosas sépticas.

INFRAESTRUTURAS DE ELECTRICIDADE E ALUMEADO PÚBLICO:A rede eléctrica da cobertura a tódolos asentamentos do termo municipal, mediante os distintos trazados de alta e baixa tensión. Esta rede refórzase, debido á demanda, na área de solo urbano e do polígono industrial. Gran parte da rede que discorre por solo urbano atópase soterrada. En Melide existen dúas empresas produtoras e distribuidoras: UNIÓN-FENOSA e Fuciños-Rivas. Esta última trátase dunha empresa local, propiedade dunha familia implicada no desenvolvemento deste tipo de actividade dende as primeiras manifestacións desta industria. A práctica totalidade dos asentamentos contan con alumeado público. Como é lóxico este cobra especial importancia na área urbana, así como nos tramos das vías de comunicación principais cando atravesan asentamentos de poboación.

Page 236: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

235

INFRAESTRUTURAS DE RECOLLIDA E TRATAMENTO DE RESIDUOS:En Melide existe un servizo de limpeza e recollida de lixo en base a unha concesión administrativa con empresa privada. Os residuos son levados ata un centro de transferencia situado en Silleda e de aí á planta de Cerceda. A Consellería de Medio Ambiente habilitou de forma provisional unha parcela no lugar de Folicheiro para o depósito e recollida selectiva de residuos (punto limpo). O Concello ten previsto construír en parcelas municipais situadas no Parque Empresarial da Madanela un centro de transferencia e punto limpo que cubra a necesidade do concello con carácter definitivo.

Page 237: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

236

ANEXO 5: PLANEAMENTO VIXENTE E DOS CONCELLOS LIMÍTROFES

Page 238: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

237

ANEXO 5

PLANEAMENTO VIXENTE E DOS CONCELLOS LIMÍTROFES

El documento urbanístico vixente en Melide está constituído polas Normas Subsidiarias de Planeamento, redactadas por D. Juan Manuel Páramo Neira, xunto co equipo redactor CIESA, cuxa aprobación definitiva se produce o 7 de abril de 1994.Durante a vixencia destas Normas producíronse as seguintes modificacións: - Modificación Puntual das NN.SS. na parcela dotacional do Instituto de Ensino

Secundario, Sector 11, A Martagona, do 19 de xullo de 1996 - Modificación Puntual das NN.SS: Urbanización Taboada Roca, de 19 de xuño de

1996- Modificación Puntual das NN.SS. dos artigos 198-11, 201-11 e 205-11, referidos

ás prazas de aparcadoiros necesarios en vivendas de nova construción, do 25 de febreiro de 1998.

- Modificación Puntual das NN.SS., S.A.U. nº5, do 10 de setembro de 1998 - Modificación Puntual das NN.SS. na Rúa Os Gaiteiros, Os Carceiras do 26 abril de

1998Así mesmo realizouse o seguinte planeamento de xestión: - P.A.U. Parque Empresarial de Melide - P.P. Parque Empresarial de Melide - P.P. Sobre o S.A.U.-11 - P.P. Sobre o S.A.U.-5 - P.E. de Reforma Interior no núcleo urbano de Melide, Campo da Feira e Rúa

Gaiteiros e As Garcelas- Modificación Puntual do P.P. parque Empresarial de Melide, referido ao Artigo 67.- Estudo de Detalle Camiño da Feira, U.A. 1 - Estudo de Detalle Mazá Rúa Galicia, Rúa Areal, Rúa Curros Enríquez e América - Estudo de Detalle Rúa Gaiteiros - Estudo de Detalle Rúa Ourense e estrada- Estudo de Detalle para o reaxuste de aliñacións en base á realidade existente,

Rúa Magallanes e outras.- Plan de Sectorización S.A.U. 6, que conta con aprobación inicial con data de 26 de

xaneiro de 2006, en tramitación neste momento. Consultouse a ordenación urbanística nos concellos limítrofes a Melide, do que se desprende o seguinte:

Page 239: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

238

CONCELLO DE ARZÚA

Plan Xeral de Ordenación Municipal, redactado polo Equipo Redactor ESTUDIO TÉCNICO GALLEGO, aprobado de maneira definitiva o 6 de outubro de 2008.

CONCELLO DE BOIMORTO

Plan Xeral de ordenación Municipal, redactado polo Equipo Redactor CEINSA, sendo os seus autores D. Fernando Delgado Juega, Dª Beatriz López García y D. Ángel Delgado Cid, aprobado de maneira definitiva o 6 de febreiro de 2007.

CONCELLO DE PALAS DE REI

Normas Subsidiarias de Planeamento, redactadas polo Equipo Redactor HERSEI, S.L., aprobadas de maneira definitiva o 30 de novembro de 1994. Actualmente se está a tramitar un novo Plan Xeral que conta coa Aprobación Inicial.

CONCELLO DE SANTISO:Normas Subsidiarias de Planeamento, redactadas polo Equipo Redactor OFICINA TÉCNICA, sendo o seu autor D. José María Villar Luengo, aprobadas de maneira definitiva o 13 de novembro de 1985. Actualmente se está a tramitar un novo Plan Xeral que conta coa Aprobación Inicial.

CONCELLO DE SOBRADO

Plan Xeral de ordenación Municipal, redactado polo Equipo Redactor ESTUDIO TÉCNCO GALLEGO, sendo o seu autor D. Gonzalo García Martínez, aprobado de maneira definitiva o 8 de abril de 2009.

CONCELLO DE TOQUES

Plan Xeral de ordenación Municipal, redactado polo Equipo Redactor ESTUDIO TÉCNCO GALLEGO, aprobadode maneira definitiva o 21 de decembro de 2007.

Page 240: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

239

ANEXO 6: PLANS E PROXECTOS SECTORIAIS

Page 241: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

240

ANEXO 6

P L A N E P R O X E C T O S S E C T O R I A I S

PLAN SECTORIAL EÓLICO DE GALICIA E O SEU DESENVOLVEMENTO MEDIANTE PROXECTOS SECTORIAIS

O Plan Eólico de Galicia foi aprobado definitivamente polo Consello da Xunta o 1 de Outubro de 1997 e publicado no D.O.G.A. o 15 de decembro de 1997. No acordo de aprobación estipulábase, entre outras cosas:

“2º O Planeamento dos Concellos afectados queda vinculado ás determinacións contidas nos proxectos sectoriais”

A incidencia que o Plan Eólico de Galicia ten sobre a ordenación territorial de Oroso debe partir, tal e como se expón no propio Plan Eólico, das denominadas “Áreas de Potencial Eólico”, que constitúen a base espacial de referencia, onde se estima a existencia de recursos eólicos aproveitables e que foron, ou serán no futuro, materializadas mediante a implantación do correspondente parque eólico. As áreas de potencial eólico divídense en dúas categorías: - Áreas de investigación, ou zonas onde un promotor cun Plan Eólico Estratéxico

aprobado ten dereito ó estudio do recurso eólico e, si fora o caso, á construción das instalacións para o seu aproveitamento.

- Áreas de reserva, ou zonas aínda non adxudicadas, onde a instalación de parques se determinará por competencia entre proxectos dos diferentes promotores.

En calquera caso, a implantación dun parque eólico dentro das áreas de potencial eólico pasa pola aprobación do correspondente proxecto sectorial. Este documento recolle o parque eólico da Serra do Careón, que ocupa unha superficie de 38 km², y se desenvolve entre os concellos de Melide, Toques e Palas de Rei. Dentro do concello de Melide ocupa unha superficie de 2.6 km², coincidindo coas parroquias de Meire e Leboreiro. De igual modo establece unha área de investigación: o Coto de las Codesas, que coincide cos Montes de Bocelo, dentro dos concellos de Melide, Boimorto, Toques e Sobrado. Esta área comprende unha superficie de máis de 38 km², e dentro do concello abrangue as parroquias de Xubial, Pedrouzos e Folladela, cunha extensión de 6.2 km². No Plano de Información IG-11 “Valores e potencialidades” a escala 1/25.000 represéntase a zona afectada.

PLAN HIDROLÓXICO GALICIA-COSTA

O 24 de xaneiro de 2.003 foi aprobado por Real Decreto o Plan Hidrolóxico de Galicia-Costa, en virtude das competencias atribuídas á Comunidade Autónoma sobre a planificación hidrolóxica dentro do seu ámbito territorial. O contido do Plan é o previsto na lexislación básica do Estado en materia de augas e planificación hidrolóxica.

Page 242: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

241

No que respecta á ordenación urbanística, como é o caso deste Plan Xeral, o Plan Hidrolóxico contén algunhas determinacións que afectan e condicionan dita ordenación como poden ser os criterios de prioridade e de compatibilidade de usos, a racionalización do recurso hídrico, medidas de protección e conservación do recurso e o seu medio natural inmediato, actuacións e obras para a prevención de inundacións, etc. O termo municipal de Melide atópase incluído dentro do ámbito definido pola conca do río Ulla. Dentro desta conca destaca un dos seus principais afluentes, o Furelos, canle principal dentro do concello e ao que van desembocar a maior parte dos cursos de auga do termo municipal.Este documento delimita un tramo do río Fuerlos para zona de reserva para infraestruturas hidráulicas, dende a Fervenza do río Furelos ata a Ponte da Pedra, entre Melide e Toques. Así mesmo establece a Fervenza do río Fuerelos como zona de interese turístico, delimita dende o núcleo de Furelos ata o concello de Toques como couto de pesca e zona de veda anexa. Estas delimitacións recóllense no Plano de Información IM-05 a escala 1/25.000.

PLAN SECTORIAL HIDROELÉCTRICO DAS CONCAS HIDROGRÁFICAS DE GALICIA COSTA

No desenvolvemento do Plan Hidrolóxico de Galicia Costa elaborouse en decembro de 2.000 o Plan Sectorial Hidroeléctrico de Galicia Costa co obxecto de ordenar e regula-las instalacións destinadas ó aproveitamento hidroeléctrico. Así mesmo establece-los tramos dos ríos que teñen interese hidroeléctrico en consonancia con outras previsións contidas no Plan Hidrolóxico como son as zonas de Reserva para Infraestruturas HidráulicasDentro da zona delimitada como de reserva para infraestruturas hidráulicas, dende a Fervenza do río Furelos ata a Ponte da Pedra, entre Melide e Toques, existen dúas centrais hidroeléctricas para o aproveitamento deste recurso: a central de Portodiz e a de Portochao. No Plano de Información IG-5”Hidrolóxico” a escala 1/25.000 localízase estas explotacións.

Page 243: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

242

ANEXO 7: LEXISLACIÓN SECTORIAL E DE RANGO SUPERIOR

Page 244: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

243

ANEXO 7

L E X I S L A C I Ó N S E C T O R I A L E D E R A N G O S U P E R I O R

A lexislación sectorial é cada vez máis completa e abarca elementos de diferente natureza que afectan e condicionan a utilización e uso do territorio. Neste apartado da Información Urbanística preténdese por en coñecemento aquelas leis sectoriais que teñen maior incidencia no territorio de Melide debido a razóns derivadas do medio físico, as infraestruturas, etc. Nalgúns casos a súa existencia será motivo de clasificación de Solo Non Urbanizable, tal e como se desprende do artigo 9 da Lei sobre réxime do solo e valoracións. Noutros casos, as limitacións que provocan no territorio son puntuais ou de pouca consistencia, podendo ser asumidas en calquera clasificación do solo.

LEXISLACIÓN DE AUGAS:O territorio de Melide, dada a súa peculiar orografía, está regado por numerosos leitos de diferente entidade, entre os que destacan o ríos Furelos e Catasol. Na ordenación urbanística, ten especial relevancia o recoñecemento do dominio público hidráulico, a súa utilización así como as afeccións que xera sobre a propiedade. Defínense na Lei 29/1985 de Augas e o seu Regulamento na Lei 46/1999 de modificación da Lei 29/1985. Dende o punto de vista da protección ambiental dos leitos e as ribeiras, debe terse en conta o Título V, onde se regulan os vertidos, así como a protección das zonas húmidas.

LEXISLACIÓN DE ESTRADAS:No Anexo 4 desta Información Urbanística, faise unha descrición da rede viaria existente no Termo Municipal de Melide, expoñendo quén ostenta a titularidade de cada unha delas. Dependendo da súa titularidade, deberá terse en conta a seguinte lexislación: - Titularidade estatal:

� Lei 25/1988, de 29 de xullo, de Estradas.

� Real Decreto 1812/1994, de 2 de setembro, polo que se aproba o Regulamento Xeral de Estradas.

� Real Decreto 597/1999, de modificación do Regulamento Xeral de Estradas. - Titularidade non estatal:

� Lei 4/1994, do 14 de setembro, de estradas de Galicia.

Page 245: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

244

LEXISLACIÓN DE MEDIO AMBIENTE:A lexislación existente en materia de medio ambiente é extensa e abarca diversos campos como a contaminación, a protección de espazos (o atmosférico, as augas continentais, o mar e a costa, os espazos naturais, etc.), os estudos de impacto ambiental, etc. Sobre a protección dos leitos e a costa xa se expuxo neste apartado a lexislación aplicábel, polo que agora deberíase centra-la atención naquela que regule a protección dos espazos naturais que podan existir no territorio de Melide. No marco da lexislación Autonómica, sen dúbida é un referente a Lei 9/2001 de conservación da natureza, onde, entre outras cosas, se definen os diferentes tipos de espazos naturais protexidos. A Lei 9/2001 de conservación da natureza regula no seu artigo 16, a Zona de Especial Protección dos Valores Naturais, definíndoa como aqueles espazos que polos seus valores ou intereses naturais, culturais, científicos, educativos ou paisaxístico sexa necesario asegura-la súa conservación e non teñan outra protección específica. O parágrafo terceiro deste artigo dispón ademais que nesta zona se incluirán tamén as zonas especiais de conservación que conforman a Rede Natura 2000. No recente Decreto 72/2004, do 2 de abril, polo que se declaran determinados Espazos como Zonas de Especial Protección dos Valores Naturais, se presenta un Anexo con aquelas Zonas propostas como Lugares de Importancia Comunitaria para formar parte da Rede Natura 2000. Nesta relación figura o espazo chamado Betanzos – Mandeo, cunha superficie de solo protexido de 1.020 Has. E cunha parte que afecta o Concello de Melide coincidindo coa marxe dereita do Río Mandeo cando este fai linde co Concello de Irixoa, así como o tramo final que ocupa ambas marxes.

LEXISLACIÓN DE PATRIMONIO HISTÓRICO ARTÍSTICO:O Concello de Melide, ao igual que noutros concellos de similares características históricas e xeográficas, conservan un denso e numeroso patrimonio histórico, artístico e cultural, materializado en numerosos restos arqueolóxicos e obras de arquitectura e etnográficas. A lexislación existente en materia de patrimonio ten como referente estatal a Lei 16/1985 do Patrimonio Histórico Español, de carácter básico. Outras regulacións específicas son: - Decreto do 22 de abril de 1949, sobre protección dos castelos españois. - Decreto 571/1963, do 14 de marzo, sobre protección dos escudos, emblemas,

pedras heráldicas, rolos de xustiza, cruces de termo e pezas similares de interese histórico-artístico.

- Decreto 449/1973, do 22 de febreiro, polo que se colocan baixo a protección do Estado os hórreos ou cabazos antigos existentes en Asturias e Galicia.

- Orde do 25 de marzo de 1980, sobre inspección de xacementos arqueolóxicos.

Page 246: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

245

A nivel autonómico debe terse en conta a Lei 8/1995, do 30 de outubro, do Patrimonio Cultural de Galicia, así como o Decreto 62/1989, do 31 de marzo, polo que se regula a actividade arqueolóxica na Comunidade Autonómica de Galicia. Os condicionantes que a lexislación sobre patrimonio pode exercer no Documento do Plan xeral, son basicamente dous: por un lado a necesidade de catalogar e identifica-los elementos do patrimonio, e por outro de crea-los mecanismos de protección baseados na propia lexislación sectorial e na lexislación urbanística. Os mecanismos de protección esixen o recoñecemento no territorio dos elementos e a correspondente delimitación das súas áreas de protección integral e de respecto, que nos casos do patrimonio arqueolóxico deberá ser realizado por un arqueólogo debidamente autorizado pola Dirección Xeral do Patrimonio Cultural. Deberá terse en conta ademais, a posible declaración de Bens de Interese Cultural polo que poda supoñe-lo seu desenvolvemento mediante un Plan Especial de Protección, segundo se desprende do artigo 20 da Lei 16/1985 do Patrimonio Histórico Español.

LEXISLACIÓN DE CEMITERIOS:O peculiar modelo de asentamentos de Galicia e a forte presenza da Parroquia como entidade de relación da sociedade en tódolos ámbitos da vida rural, deu como resultado unha forma de enterrar ós mortos característica, materializada en cemiterios ou camposantos parroquiais. En moitos dos casos a igrexa parroquial e o recinto do cemiterio conviven no espazo e intégranse coas construcións e vivendas rurais, o que podería producir en ocasións problemas de tipo hixiénico-sanitario. Co fin de regula-las distancias das futuras edificacións ós cemiterios de nova construción, e garanti-la solución ó problema antes mencionado, deberá terse en conta o Decreto 134/1998, do 23 de abril, sobre policía sanitaria mortuoria.

LEXISLACIÓN DAS LIÑAS ELÉCTRICAS DE ALTA TENSIÓN:

As liñas aéreas de alta tensión, como infraestruturas de importancia fundamental a escala territorial son obxecto de protección, e o uso dos terreos situados na súa zona de influencia está limitado polo Regulamento de liñas de alta tensión (Decreto 3.151/1968, do 28 de novembro).

Page 247: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

246

ANEXO 8: CARTOGRAFÍA E FOTOGRAFÍA EMPREGADA

Page 248: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

247

ANEXO 8

C A R T O G R A F Í A E F O T OG R A F Í A E M P R E G A D A

Para realiza-la documentación gráfica deste Plan Xeral consultouse a seguinte cartografía:

- Cartografía escala 1/5.000 da Consellería de Política Territorial, Obras Públicas e Transportes.

- Cartografía escala 1/1.000 da Consellería de Política Territorial, Obras Públicas e Transportes do centro urbano de Melide.

- Cartografía escala 1/2.000 do Centro de Xestión Catastral e Cooperación Tributaria, de rústica e urbana.

- Mapa Xeolóxico de España. Escala 1/50.000.

- Mapa do Instituto Xeográfico Nacional. Escala 1/25.000

- Fotografía aérea do S.I.X.P.A.C.

Os planos realizáronse coa seguinte cartografía:

- Planos de Información a escala 1/25.000: Utilizan o soporte cartográfico da C.P.T.O.P.T. a escala 1/5.000, foron reducidos e depurada a súa información en función do tipo de plano.

- Resto de Planos de Información e Planos de Ordenación a diferentes escalas: Elaborado unha planimetría que fusiona o contido da cartografía da C.P.T.O.P.T. coa do Catastro, tanto para a cartografía a escala 1/5.000 como para a de escala 1/2.000 do solo urbano

A fotografía consultada e utilizada nos planos para o estudio do modelo de asentamento, é a procedente del SITGA. Voo de outubro de 1999.

Page 249: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

248

ANEXO 9: BIBLIOGRAFÍA. OUTROS TRABALLOS CONSULTADOS

Page 250: 1.- Evaluacion Ambiental Pxou Melide. Datos Generales y Anexos

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D E M E L I D E

I N F O R M A C I Ó N X E O G R Á F I C A E H I S T Ó R I C A E S T U D O D O M E D I O R U R A L E D O M O D E L O D E A S E N T A M E N T O T R A D I C I O N A L

249

ANEXO 9

B I B L I O G R A F Í A . O U T R O S T R A B A L L O S C O N S U L T A D O S

� SORALUCE BLOND, J.R., FERNÁNDEZ FERNÁNDEZ, X. Arquitecturas da Provincia. Vol.III. Deputación Provincial da Coruña. 1998.

� GARCÍA VIDAL, P. Xeografía urbana e área de influencia. 1989 � BROZ REI, X.M. A Terra de Melide. Edita Broz Rei. Melide. Ano 2001. � CAAMAÑO SUÁREZ, M. As Construcións da Arquitectura Popular. COAAT. A Coruña. 2003 � CARRÉ ALDAO, E. Geografía del Reino de Galicia. 1936. � CARRERAS CANDI, E. Geografía General del Reino de Galicia. Alberto Martín. Barcelona. 1926. � CARRILLO LISTA, P. El Arte Románico en Terra de Melide. Ed. Deputación da Coruña. 1997. � CASTELAO, A.R.. As cruces de pedra en Galicia. Ed. Akal. Madrid. 1.977 � FALQUE, E. Historia Compostelana. Ed. Akal. Madrid. 1994 � FARIÑA JAMARDO, J. Os Concellos Galegos. Fundación Barrié de la Maza. A Coruña.1993. � FERNÁNDEZ, C. El Franquismo en Galicia. La Voz de Galicia. A Coruña. 1990. � FERNÁNDEZ DE ROTA Y MONTER, J.A. (Dir). Prospectiva de desenvolvemento local: Melide. Deputación da

Coruña. 2004. � LAREDO VERDEJO; X.L. (1.981) A Ulloa, Terra de Melide e Chantada. Colección Galicia Enteira. Ed. Xerais.

Vigo. � LICENCIADO MOLINA. Descripción del Reino de Galicia. Ed. Supervisión e control. 1998. � MADOZ, P. Diccionario Geográfico-Estadístico-Histórico de España y sus posesiónes de Ultramar. � MARTINEZ BARBEITO; C. (1.978) Torres, Pazos y linajes de la provincia de La Coruña, Diputación Provincial

de La Coruña. � PÉREZ ALBERTI, A. A Xeografía. Galaxia. Vigo. 1995. � PRECEDO LEDO, A. (Dir). O mapa comarcal de Galicia. Xunta de Galicia. � PRECEDO LEDO, A. (Dir). Plans de Comarcalización Terra de Melide. Xunta de Galicia. 1995. � RISCO, V. Historia de Galicia. Galaxia. Vigo. 1978. � VAZQUEZ RODRIGUEZ, J. Toponimia do Concello de Melide. Ed. Concello de Melide. � VÁZQUEZ VARELA, J.M. et alter. La Cultura Megalítica de la provincia de La Coruña. Deputación da Coruña.

1987. � VILLARES, R. Historia de Galicia. Alianza. Madrid. 1997. � VV.AA. Anuario de Estatística Agraria. Xunta de Galicia. Santiago. 2002. � VV.AA. Atlas de Galicia. Medio Natural I. Xunta de Galicia, Santiago. � VV.AA. Dicionario de Xeografía. Anaya. Madrid. 1986. � VV.AA. Dicionario Galego Universal. Tomo 45. Ir Indo Ed. La Voz de Galicia. A Coruña. 2003. � VV.AA. Galicia 2002. Ed. Compostela. Santiago. 2002. � VV.AA. Galicia en Comarcas: Arzúa e Melide. Ir Indo Ed. La Voz de Galicia. Vigo. 2005. � VV.AA. Galicia pueblo a pueblo. La Voz de Galicia. A Coruña. 1993. � VV.AA. Galicia, Xeografía. Ed. Hércules. A Coruña 1996. � VV.AA. Gran Enciclopedia Gallega. Santiago de Compostela. 1.984. � VV.AA. Informe demográfico de Galicia. Fundación Caixa Galicia. Santiago. 1999. � VV.AA. Nova Historia de Galicia. Ed. Tambre. A Coruña. 1996 � VV.AA. Terra de Melide. Seminario de Estudos Galegos. Edicións do Castro. 1978. A Coruña � Arquitectura Popular en Galicia. Razón e Constitución. Pedro de Llano. COAG � La Ciudad y el medio natural. José Fariña Tojo. Edificiones AKAL 2001 � El impacto ambiental en el planeamiento urbanístico. COAM 1996

� http:// www.comarcasdegalicia.com � http:// www.ine.es � http:// www.xunta.es/auto/ige/ � http://www.dicoruna.es � http://www.melide.net � http://www.melide.org