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3. A Função Produção
3.1. Tipos de processos da produção na industria e nos serviços
No que concerne aos processos de produção, há que distinguir entre os
utilizados por empresas industriais e de serviços.
Industria Serviços
Natureza e consumo do output Tangível Intangível
Uniformidade do input Baixa Alta
Intensidade de trabalho Baixa Alta
Uniformidade do output Alta Baixa
Medição da produtividade Fácil Difícil
Produção Industrial- caracteriza-se por transformar inputs físicos em outputs físicos
geralmente em ambiente próprio e sem contacto directo com o cliente no momento da
produção;
Actividade Serviços- o cliente não está só presente como, em grande parte das vezes, é
parte integrante do processo produtivo, sendo os aspectos qualitativos essenciais;
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3.2. Selecção do Processo Produtivo
A função fulcral do gestor de operações será o desenho do sistema produtivo que
concerne a definição da capacidade a instalar, do layout das operações, do planeamento
da produção e da tecnologia e equipamentos específicos a utilizar.
Note-se porém, que o desenho do sistema vai influenciar substancialmente grande
parte dos parâmetros operativos deste em termos de pessoal necessário, das matérias
primas utilizadas e também do tipo, qualidade e quantidade do output produzido.
3.2.1. A Dimensão da Capacidade Produtiva
É resultante da analise feita pela empresa do que poderá ser a quantidade do
output escoado em termos economicamente aceitáveis pela empresa no momento
actual e, também, em função das perspectivas de evolução.
Realce-se, porém, que a definição da dimensão limita o nível de custos fixos que a
empresa irá sustentar e, logo, o seu ponto morto das vendas.
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3.2.2. TecnologiaA empresa terá que se basear numa análise económica para tomar a decisão sobre
qual a solução técnica que vai utilizar, pois existe um grande número à sua disposição.
A empresa terá que ter em conta o posicionamento estratégico e os custos e proveitos
na selecção da tecnologia escolhida, quer em termos de output produzido, quer dos
níveis qualitativos e quantitativos produzidos.
3.2.3. LayoutLayout – será o planeamento da localização das máquinas, empregados, postos de
trabalho, áreas de serviço para clientes, armazéns e o padrão de fluxos de pessoas e
materiais em redor, dentro e nas movimentações de entradas e saídas das instalações
produtivas.
Será dependente deste, a boa utilização dos equipamentos e recursos humanos
existentes e o output real, qualquer que seja a capacidade teórica instalada, que a
empresa poderá vir a atingir.
Esta será uma tarefa do gestor de operações, pois da definição e da gestão
dinâmica do layout fabril vai depender a eficiência do processo produtivo.
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3.2.4. Gestão do SistemaEsta consiste na analise continua dos processos utilizados e dos inputs
necessários à produção dos outputs definidos, bem como da forma como eles são
combinados na empresa- o seu layout interno.
O balanceamento das linhas de produção, será a questão central, sendo este o
esforço de optimização conjunta dos equipamentos e pessoas envolvidos no ciclo
produtivo com a pretensão de diminuir a capacidade não utilizada em cada posto
de trabalho ou equipamento individual.
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3.3. Controle de Qualidade
3.3.1. Política de Qualidade
Cada vez mais, a qualidade inserida nos outputs é essencial para a sua venda. Logo a
elaboração de uma boa política de qualidade do output seja uma questão central para a
definição e gestão do sistema produtivo interno da empresa.
A qualidade de um produto envolve, normalmente, três qualidades:
Aspecto (forma sob a qual é apresentado ao cliente)
Operacionalidade (para que serve e como se utiliza)
Fiabilidade (possibilidade de desempenhar correctamente as suas funções)
Política de Qualidade Da Empresa – a definição do nível, do grau de importância
atribuída a esta característica do seu output tendo em consideração o posicionamento no
mercado que visa atingir e o nível de custos que se dispõe a aceitar.
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Para além dos custos, também existem proveitos que lhe podem ser directamente
imputáveis para além dos que resultam da possibilidade de colocar o produto a um
preço mais elevado no mercado.
Porém, a produtividade e os próprios custos de produção podem ser melhorados
pelo aumento do nível de qualidade ao longo de todo o processo de fabrico.
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3.3.2.Implementação do Controle de Qualidade
A qualidade da empresa tem de ser uma filosofia, uma noção de gestão largamente
divulgada e absorvida por todos na empresa de maneira a tornar-se parte integrante da
cultura da empresa.
Para além deste esforço, e constatada a relevância da qualidade para os custos
e proveitos da empresa, a sua inspecção e controlo têm uma importância muito
particular, é preciso reter que o controlo da qualidade é uma actividade cara e que
pode mesmo afectar o output global da empresa.
A definição de um programa de inspecção e controle implica a decisão
quanto às seguintes questões:
- Quanto e com que frequência inspeccionar;
- Em que fase ou fases do processo produtivo;
- Onde efectuar o controle;
- Inspecção por atributos ou variáveis;
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Considerado o processo de inspecção e controle e a análise a elaborar,
será necessário fixar as regras de decisão que irão parametrizar o que é
considerado como aceitável ou não face à política de qualidade que a
empresa definiu;
Após decidida a dimensão da amostra, define-se em termos estratégicos
o número de produtos defeituosos que constitui o máximo aceitável para
essa amostra;
Existe a probabilidade de se cometer erros do tipo I (α - rejeitar lotes cuja
qualidade é aceitável) – que designamos por risco do produtor – ou erros do
tipo II (β - aceitar lotes cuja qualidade o não é), que será o risco do
consumidor;
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