05/09/2015 - Jornal Semanário - Edição 3.162

Ano letivo vai ser concluído em janeiro

Retomando o convívio familiarJudiciário bento-gonçalvense tem sucesso na reintegração de

crianças a suas famílias e consegue zerar adoções no município

VITÓRIA

LOVAT

BENTO GONÇALVESSábado5 DE SETEMBRO DE 2015ANO 48 N°3162

R$ 3,00 www.jornalsemanario.com.br

Bacia do Barracão

Novo plano sugere liberar construçõesProjeto prevê transformação da área em zona mista para instalação de indústrias

Páginas 26 e 27

Páginas 24 e 25

Páginas 20 e 21

Adoções

Greve dos servidores

Construções x meio ambienteEditorial

A sugestão dos técnicos da Faufrgs de liberar a área nas proximidades da Bacia do Barracão para a instalação de in-dústrias deve fomentar uma nova discussão em Bento Gonçalves. De um lado os am-bientalistas, que entendem ser necessária a preservação do local, evitando assim a poluição dos mananciais. Do outro, estão os idealizadores do novo Plano Diretor que acreditam ser necessária esta liberação, a fim de garantir que toda a área receba infra-estrutura adequada para que os arroios sejam preservados.

A discussão é delicada e ainda não está definido o que vai ser

feito. O certo é que os questionamentos em torno do novo Plano Diretor são muito acentuados. O destino da área junto à Bacia

do Barracão é só mais um deles. Fica evidente, a cada audiência pública realizada, que existe uma pressa demasiada em aprovar o novo pro-jeto que irá definir as diretrizes no município.

É preciso que o Plano Diretor seja discutido e esmiuçado a exaustão de forma setorizada, a fim que todos entendam o que está sendo proposto, de forma clara e objetiva. Afinal, é o

futuro de Bento Gonçalves e, por conseguinte, de sua comuni-dade, que está sendo definido neste planejamento.

Fica evidente que existe uma pressa

demasiada em aprovar o novo projeto

do Plano Diretor

Sábado, 5 de setembro de 2015 2 Opinião

Não gosto de ir dar adeus às pessoas que nos deixam, fico de-primido, angustiado, faço questionamentos. Conheci muita gente, amigos, conhecidos, que passaram a vida toda trabalhando, se sa-crificando para criar, orientar, educar os filhos e, na hora de curtir o sonho vê-los formados em faculdade, de curtir os netos, de curtir a estabilidade emocional, o equilíbrio econômico, se vão, vitima-dos por doenças precoces. Isso dói mais quando vejo lideres que trabalharam pela comunidade, que foram referências inesquecí-veis. Fui me despedir de Soly Pompermayer e de Da. Helena Raja Delving Koff, sepultados no mesmo dia 31. E ai desce tudo na mi-nha cabeça. A lembrança de Darwin Geremia, de Armando Piletti, partidas mais recentes, de lideres que não se limitavam apenas a ser cidadãos exemplares, mas também corretos profissionais e cidadãos de exercício de espírito comunitário. Neste cenário de lembranças não há dia em que não elevo meu pensamento ao ex--prefeito Darcy Pozza, político de essência, com quem mantive es-treitos vínculos de amizade, por vezes conturbada, e que está em casa passando pela adversidade a que todos nós estamos sujeitos, saúde debilitada. Fiquei alegre ao saber que a família o assiste de forma exemplar e carinhosa, que ele até passeia pela cidade numa camionete adaptada, que não lhe falta nada, nem o calor humano dos amigos que ele observa, demonstra que ele entende, mas está incapaz de se comunicar. Isso me deixa confortado, ficaram em mim as marcas do que se foi, cenário que deixou um bem querer. Ele está fazendo falta no cenário político também, principalmente ao Prefeito Pasin. Ao me aproximar de Soly e contemplar seu sem-blante sério, focado com era, retilíneo, cordial, sempre com um sorriso entre os lábios, lembrei que ele foi fundamental na vida do Clube Esportivo e era pessoa lembrada para consultas, conselhos, auxilio e, na condução de importantes assuntos comunitários. So-bre ele deitavam a bandeira do Clube Esportivo e uma flâmula do Clube Juvenil, de quem eu também era atleta, reserva é verdade, mas era atleta. O Juvenil era o Clube da juventude do centro da ci-dade, o chamavam de o “clube dos bundinhas da cidade”. Muitos atletas que passaram pelo juvenil seguiram a carreira profissional passando pelo Esportivo. Quem depositou a flâmula junto ao Soly foi o Dolmires Vicentin (Menin), que sabe tudo sobre o clube in-clusive onde está guardado o acervo do Clube. Quando eu presidi o Esportivo em meio a tempestade eu procurava o Soly, vinham dele palavras de estimulo e conforto.

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A DESPEDIDA I

A DESPEDIDA IINa sala ao lado, no mesmo instante, estava sendo velada Dona

Raja, nos seus 94 anos. Estava linda, qual uma deusa grega, ao chegar à empresa e ler o obituário vi que seu primeiro nome era Helena, tudo a ver pensei. Mas, diante de todos e de si própria era Da. Raja, esposa do também falecido Willy Koff, homem simples, de olhar profundo e rigoroso sem nunca perder a cordialidade. Gerou muitos empregos, presidiu o Movimento Democrático Bra-sileiro, estabeleceu uma profícua gestão política ao lado de Aristi-des Bertuol, Milton Rosa e Ervalino Bozzeto. Tinha carisma, sabia

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o que dizer para cativar votos e prestigio político. O atual Secretário da Cultura, Jovino Nolasco, era um dos seus colaboradores preferidos, era tarefa dele a ornamentação das vitrines, atração a parte na Casa Koff. Eu era Secretário Municipal do Governo e Willy o Presidente do partido. A Secretaria de Obras era atrás da Prefeitura, eu havia recebido denuncias de que peças, motores e outros materiais eram roubados, investiguei, com ajuda de pessoa de confiança, armamos um flagrante e ai colocamos uma Guarita, com guarda, o problema acabou, mas eu criei um problemão. O acesso para a garagem dos carros do Willy e carga e descarga da Loja, só podia ser feito através do pátio da Prefeitura. E eu esquecera de dar uma chave ao Willy, presidente do partido. O mundo caiu em cima de mim. Em carta ao Prefeito Fialho ele exigiu a minha demissão. Ouvidas as partes, o Prefeito resolveu me manter no cargo, errar é humano, mas não foi erro, foi esquecimento. Um pouco mais adiante um amplo relatório ao Prefeito sobre os gastos de horas extras na Prefeitura, assim como Sartori fez no estado. O Prefeito baixou um decreto (ordem de serviço), acabando com as horas extras. Na sexta, o motorista da Rural Willys azul e branca, que fez sucesso na prefeitura, todo mundo a requisitava, o Flávio, entrou no meu gabinete e perguntou “doutor, o corte das horas extras atinge meu trabalho também? “ e eu respondi” sim Flávio, é geral, a ordem de serviço foi assi-nada pelo Prefeito”. O que foi que aconteceu? O Flávio, que levava juízes do futebol amador para apitar partidas no interior, não foi levar o juiz e o jogo marcado para Pinto Bandeira não saiu. E quem era o Presidente da Liga Bentogonçalvense de Futebol Amador? O Willy. Quem disse que o raio não cai duas vezes no mesmo lugar? Novo pedido de demissão do Secretário, desta vez feito pessoalmente. Nova justificativa de minha parte. O que fez o Prefeito? Me manteve no cargo. O que fez o Willy? Renunciou a presidência do partido, rompeu relações comigo, somen-te cerca de quinze anos depois eu reconquistei a amizade do Willy, me senti honrado e gratificado. Eu não devia, porque deveria temer? Tomei o acontecido como exemplo de vida. Hoje, aqui na empresa, quando al-guém fala “fulano quer falar com o Senhor” eu indago, “onde, no telefone ou, está aqui no jornal?”. Passei a detestar coisas ditas pela metade. E quando alguém fala de alguém, faço uma micro-reunião, assim evito mal entendidos, palavras mal colocadas ou recados incompletos. Voltando ao Willy, comerciante conceituado, muitos empregos gerados, muito traba-lho de ação comunitária, muita ajuda, especialmente no esporte, muita contribuição na geração de impostos. Enquanto isso, Da. Raja, como era comum da época, cuidava do lar, da formação dos filhos, das relações sociais. Deu no que deu: duas filhas médicas, Claudia e Elisabeth, mais a Elionora e um empresário, André.

Bem, vou encerrar, o espaço acabou, volto a falar sobre despedidas mais adiante. Nesse momento a sociedade de Bento reaparece, para se despe-dir, homenagear e referenciar, não há mais os bailes do Clube Aliança, os encontros sociais, as “passeggiatas” nos domingos à noite, das 10 às 24 ho-ras, após o cinema, na Mal. Deodoro. Não há mais encontros, a não ser em “petit comité”, encontros sociais amplos só nas despedidas. Ao encerrar não deixo de pensar cá com meus botões: onde a memória de Bento está depositada? Onde está nosso museu da imagem e do som? Daqui uns dias não vamos mais saber quem fomos e nem tampouco compreender o que somos e porque somos. Se quisermos ter gerações seguras, sábias, consis-tentes, é preciso que se estruturem com exemplos e história. Quais são os livros de maior sucesso de vendas atualmente? As biografias de pessoas que fizeram a diferença.

Painel

A premiação do Sindmóveis para design de produto, con-siderada a maior da América Latina, está completando 20 edições. Até o dia 14 de outu-bro, estudantes, profissionais e indústrias podem se inscre-ver no Prêmio Salão Design. As premiações chegam a R$ 205 mil e, nessa edição, os premiados e outros finalistas participarão de duas mostras: em março de 2016, durante a 20ª edição da feira Movelsul, e em agosto, na feira High De-sign – Home & Office Expo, em São Paulo. Além disso, o troféu Madeiras Alternativas passa a contar com uma premiação

20 edições do Prêmio Salão Design

O restaurante Canta Maria, de Ben-to Gonçalves, está implantando uma ideia interessante para atrair clientes. A casa está oferecendo 50% de des-conto para mulheres que estão seguin-do a página da empresa no Facebook no endereço facebook.com/cantama-riabento. A oferta é válida para o ro-dízio, de segunda a sexta-feira. Com essa ação, a intenção é ampliar em até 30% o número de pessoas servidas. O rodízio de galeto custa R$ 62 e o de grelhados R$ 75. A novidade busca aumentar o movimento de clientes es-pecialmente durante a semana, já que o movimento de turistas e aos finais de semana se mantém.

Além dessa iniciativa, o restau-

rante estará aberto neste domingo, 6 de setembro, a partir das 19h, em função do feriado de segunda-feira. No dia 7 de setembro, a casa abrirá somente para almoço.

O Canta Maria está localizado na entrada de Bento Gonçalves, na BR-470, KM 217,05, ao lado da Pipa--Pórtico. No cardápio, serve sopa de capeletti, salada de maionese, radic-ci com bacon, salada verde, polenta frita e brustolada, pão caseiro, quei-jinho à dorê, massas e molhos e as típicas sobremesas serranas. Tudo servido na mesa, à vontade e em pe-quenas porções, no modelo de menu degustação. Outras informações pelo telefone (54) 3453.1099.

Desconto para mulheres no Canta Maria

Na noite de terça-feira, 1º de setembro, o Grupo Escotei-ro Videira elegeu a Diretoria e Conselho Fiscal para o biênio 2016/2017. O presidente eleito Flavio Silva tomará posse em janeiro de 2016. O atual presi-dente, Miguel Ehlert, destacou que o trabalho que vem sendo feito é resultado de um projeto que iniciou há pouco mais de dois anos, e terá continuidade com uma equipe coesa, unida em prol dos jovens.

No sábado, 12 de setembro, o grupo promove o 1º Festival de Massas, no Ristorante Del Filippi, em comemoração ao segundo ano de fundação. Os ingressos podem ser adquiri-dos pelo fone (54) 9666.3113.

Os contêineres de lixo instalados na Rua Marechal Floriano, es-quina com a Rua Saldanha Marinho, mudaram de lugar e ganha-ram proteção própria. Tubos metálicos delimitam o novo local dos equipamentos, que passaram a contar também com vasos de flores. Os contêineres foram removidos da rua para a calçada e se tornaram elemento decorativo.

O projeto foi desenvolvido pelas Secretarias Municipais de Meio Ambiente (SMMAM) e Turismo (SEMTUR). Além de con-tribuir para a harmonia do ambiente, possibilita segurança para o trânsito de veículos no local e espaço exclusivo para o estacio-namento de viaturas dos agentes de trânsito e da Brigada Militar.

Após a insta-lação, os agentes ecológicos da SMMAM esti-veram em lojas e restaurantes, informando so-bre o novo local dos contêineres e orientando sobre a maneira correta de separar e des-tinar os resíduos.

Grupo Videira elege diretoria

Novo visual dos contêineres

Sábado, 5 de setembro de 2015 3

No domingo que passou, muita gente, de todas as idades, esteve frequentando o Parque da Fenavinho. Se o prefeito esteve por lá, deve ter visto como o ser humano valoriza os parques, mesmo deficientes. Porém, na Fenavinho, frequentadores deram por falta de lixeiras, água e banheiros. Assim, ficaram por lá até a hora de “fazer xixi”. Pode uma coisa dessas aqui em Bento?Envie sua sugestão de pergunta no e-mail: [email protected]

A pergunta que não quer calar

Painel

A leitora Giulia Strapazzon nos enviou o registro de uma bela tarde de inverno, com detalhes que lembram o outono.

Use a hashtag #jornalsemanario no Instagram e compartilhe suas fotos conosco

Foto do Leitor

especial oferecida pelo Serviço Florestal Brasileiro: uma expe-dição à sua sede em Brasília e a áreas de manejo florestal e de processamento de madeira em Rondônia. Inscrições e do-wnload do regulamento: www.salaodesign.com.br.

HUMOR Moacir Arlan

Sábado, 5 de setembro de 20154 Geral

Tudo pronto!

E tem mais...

Fazer o quê?

Sim, “aprontaram” tudo, de forma elogiável (no seu sentido pe-jorativo, claro), para tentar convencer o povo gaúcho de que não há solução para o Estado, sendo a única saída o aumento do Im-posto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS – em 1% (que, todas as pessoas de mediana inteligência sabem, se torna, na prática, mais do que isso porque incide sobre ele mesmo) aplicado “a varrer”, ou seja, sobre tudo, literalmente. Mas, tiveram o cui-dado de propor aumento de 5% (leia-se de 33,33% para 42,85%) sobre energia elétrica (eles acham que está barata, né?), telefonia (muito barata, a mais cara do mundo) e combustíveis (que tam-bém passa de 33,33% para 42,85%). Para “aprontar”, atrasaram salários e aplicaram o calote de 180 dias (prorrogando por mais 180 dias) nos fornecedores do Estado.

Como os governos do PMDB são especialistas no assunto “au-mentar impostos” e tem pós-graduação em outro, a privataria, es-tão propondo a venda de várias estatais, pouco importando, como fez o governo brito, se são importantes ou rentáveis. Para atin-gir esse objetivo, a tática aplicada é a mesma: sucatear e detonar, via imprensa, essas estatais (inclusive Fundações) e, de quebra, algumas rodovias. Devem eles pensar que todos os gaúchos são desmemoriados. Sim, porque os governos do PMDB de brito e Ri-gotto já fizeram exatamente isso que estão querendo fazer agora: aumentar impostos e vender estatais. E o resultado todos sabem muito bem. Não resolveu, pelo contrário, prejudicou ainda mais o povo e as empresas gaúchas.

Bem, uma coisa já foi feita várias vezes: marcar protestos e manifestações pela internet, invadindo ruas e praças públicas, tudo com o respaldo da imprensa (a não comprometida com os “donos do Brasil”, é claro). Com isso mostrar a indignação contra essa insensatez que é aumentar impostos. E também pro-testar contra os prefeitos que aprovam e querem esse aumento de impostos. A reunião da FAMURS (da qual participam todos os prefeitos do Estado) apoiou o aumento e até pediu a volta da CPMF. Então, não é só o governador e seus secretários que querem. Prefeitos e deputados também. E além de protestos e manifestações é imperioso que marquemos bem na memória os nomes dos prefeitos que estão pedindo aumento de impostos e dos deputados que votarem a favor disso. Chega de massacre tri-butário! Chega de conversa mole! Chega de empurrar problemas de décadas – que todos sabem quais são – usando o bolso do povo. A hora do “Basta, Políticos!” já passou há tempo.

ÚLTIMASPrimeira: O governador

Sartori respondeu ao jorna-lista David Coimbra. Esse criticou Sartori na edição de quarta-feira, em sua coluna na Zero Hora;

Segunda: Resposta de Sar-tori: “... Seria simples repetir fórmulas já adotadas, mas isso levou o Estado ao esgo-tamento financeiro...”. Isto se referindo à situação financeira do Rio Grande do Sul;

Terceira: Alguém pre-

cisa dizer ao Sartori que seu conterrâneo e correli-gionário Germano Rigotto, quando governador, au-mentou o ICMS e outros também e o resultado foi o pior possível. Por que, então, Governador, repetir agora, sabendo que não re-solve, antes pelo contrário?

Quarta: E o que dizer de prefeitos que usam a des-culpa de conter despesas com a redução do expe-diente da prefeitura? Cô-mico, se não fosse trágico;

Quinta: Parabéns para a Liga de Combate ao Cân-cer pelo espetacular evento “Eles na Cozinha” de sába-do último, no Parque de Eventos;

Sexta: Governador de São Paulo diz, em entrevis-ta, que é “contra o impeach-ment de Dilma, mas é preci-so investigar tudo”. Beleza, governador. E isso inclui o “trensalão paulista” de mais de vinte anos?

Sétima: Inter goelou o Vasco, fazendo o dever de casa e se recolocando no rumo ao título, do qual é favorito. Hoje pega os re-servas do São Paulo e pode repetir a dose;

Oitava: O Grêmio depois da façanha de quinta, ven-cendo o Figueira, tem que fazer o mesmo na Arena, com quase todo o time re-serva. Conseguirá? É espe-rar para ver.

Antô[email protected]

Um gigante tombou!Falar de Luiz Augusto Signor, para quem o conheceu bem e o

considerou um grande amigo, como eu e toda a minha família, deveria ser tarefa fácil. Mas, não, não é. O motivo é de conheci-mento de todos: Luiz Augusto Signor partiu para junto daquele que criou a natureza que ele dedicou a vida para proteger e pre-servar. Luiz foi um gigante em tudo o que se propôs a fazer, seja na iniciativa privada ou pública. Como vereador, presidente da Câmara e como prefeito em exercício, Luiz honrou seus cargos. Como ambientalista fixou seu nome na história de Bento, re-gião, no Estado, no Brasil e no exterior pelo seu fantástico tra-balho. Seus inimigos, adversários e detratores (sempre existem na vida de quem trabalha, de quem faz) devem estar conten-tes: podem depredar a natureza sem o temor de encontrar pela frente esse gigante na defesa do meio ambiente. Quanto aos seus outros detratores, bem, desses apenas há que se lamentar a pobreza de espírito, de caráter, de personalidade. Levanta-te, Gigante! Certamente tens, agora, a teu lado, o Pai Supremo da Natureza que tanto defendeste. E intercede por nós, seguidores do teu trabalho, para que possamos continuar essa tarefa com honra e amor.

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A FRASE

No adeus de um grande e entusiasta amigo a sensibilidade das palavras escritas e históricas homenageando e lembrando as cores da gloriosa bandeira alviazul...

Viva o Esportivo! (Soly Pompermayer)

Simmme – 39 anos históricosLiderado pelo presidente Juarez José Piva o Simmme, Sindi-

cato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elé-trico de Bento Gonçalves comemora este ano 39 anos de existên-cia, fundado em 1º de setembro de 1976. Uma trajetória de lutas, sob a bandeira do trabalho que hoje engrandecem o potencial socioeconômico desta terra de raízes herdadas dos imigrantes italianos. O setor metalmecânico deu seus primeiros passos com a Fundição Farina em 1886, a Farina S/A. Desta união do pas-sado hoje o Simmme atende 350 indústrias com base em Bento Gonçalves, Monte Belo do Sul, Santa Tereza e Pinto Bandeira fomentando riqueza e economia.

Conquistas e nova sedeO industrial Emyr Farina como artífice na formação da entidade

e seu primeiro presidente-1976-1989- o Simmme teve como presi-dentes: Ayrton Luiz Giovannini, Darvin João Geremia – In Memo-rian-, Ivanir Antonio Foresti, Carlos Bertuol e Vanius De Bacco no crescimento da entidade. Na gestão do presidente Juarez José Piva o Simmme valorizando associados e empresas do setor vai prepa-rando a conclusão de sua nova sede. Prédio de 5 pavimentos e área de 1.705 m² rua Domingos Rubechiini – Bairro Fenavinho. Uma obra de porte que vai oferecer aos associados inúmeros benefícios, e qualificação profissional. A nova sede segundo seu presidente Juarez José Piva e vice Fabiana Geremia Bucco será inaugurada oficialmente dia 29 de outubro/2015. O trabalho vence!

Design - o maior evento

Almoço do abraço

A Corpore e a natação

O Studio Marta Manente participou de 11 a 16 de agosto 2015 em São Paulo-SP- do maior evento de Design Urbano da Amé-rica Latina – Design Weekwend onde o Sofá Flag selecionado no programa Design Challenge da Orchestra Brasil – Apexbrasil esteve em exposição na mostra Raíz, durante o DW no Jockey Clube da capital paulista.- Segundo a designer Marta Manente com escritório e profissionais em Bento Gonçalves o Sofá que se transforma em Chaise Long está fazendo muito sucesso tan-to no Brasil quanto no exterior. Na badalada rua de São Paulo, a Alameda Gabriel Monteiro da Silva, o Studio Marta Manente participou de uma mostra com peças assinadas na Loja conceito da Bentec. E peças como cadeiras, estofados, pufes, aparadores e buffets integraram o belíssimo espaço da Loja de planejados, naquela semana. - Trabalho em constante evolução a designer Marta Manente e equipe, referência em tendências no mercado brasileiro e mundial principalmente na área moveleira! Valeu!

Promovida pela direção da Abraçaí liderada pelo presidente Jovino Demari acontece no dia 27 de setembro 2015, às 12h, no Ginásio da As-sociação Santa Helena o 6º Almoço do Abraço - Costelão -. O evento social é beneficente! Informe-se 3453.3355! Prestigie!

A Corpore Academia vem oferecendo aos seus inúmeros fre-quentadores uma série de opções para exercitar corpo e mente. Ao longo dos anos, registra o empenho de dirigentes e equipe de pro-fissionais preocupados no bem estar. É a Corpore Academia das empresárias Fabiana Geremia Bucco e Viviana Geremia disponibi-lizando ambiente confortável, lazer e acompanhamento profissio-nal. E agora com mais uma opção incorporada ao Método Gusta-vo Borges de Natação, parceria integrando a rede como academia credenciada. Um belo investimento com novos ensinamentos de natação! Informe-se 3451.5279! É uma boa!

As medidas de controle dos gastos de custeio, implementa-das pelo governador do Estado, José Ivo Sartori, foram exalta-das pelo deputado Alexandre Postal (PMDB). Para ele, as ações mostram resultados po-sitivos. Dados oficiais mostram que, no primeiro semestre de 2015, a economia chegou a cerca de R$ 300 milhões.

Entre as economias estão as diárias para fora do Estado, que reduziram 71,72% nos primeiro semestre, com gastos de R$ 387 mil. Em 2014, no mesmo perío-do, foram R$ 1,3 milhão. Econo-mia de R$ 983 mil. As despesas com passagens aéreas caíram 70,66%. Até agora foram gastos R$ 1,2 milhão, e nos primeiros seis meses de 2014 foram R$ 4,36 milhões. Uma contenção de R$ 3,08 milhões.

Governo economiza em diárias

Deputado Postal (PMDB) diz que o sacrifício precisa ser de todos

Contas públicas

No atual governo a redução no setor de consultorias já atin-ge 66,74%. Os R$ 26,1 milhões gastos no primeiro semestre de 2014, caíram para R$ 8,6 mi-lhões em 2015. Economia de R$ 17,4 milhões. Segundo Pos-tal, o momento pede sacrifícios.

“Assim como na Assembleia, onde economizamos cerca de R$ 5,5 milhões em 2015, o go-verno Sartori coloca na prática a economia, mostrando para os gaúchos que o sacrifício precisa ser de todos em um período tão complicado”, resume.

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Década de cinquenta. Inverno rigoroso. Os aluni-nhos vão à escola, com seus pés metidos em enormes chinelos (os calçados têm que servir, no mínimo, até o fim do primário) o que dificulta a caminhada pelos atalhos e estradas de chão. Cristais de gelo promo-vem tombos homéricos, mas o material escolar está a salvo, dentro da “mochila” marca “Açúcar Cristal”. Alguns felizardos dirigem “veículos” de um só um cavalo de força... ou de uma mula, com mais teimo-sia do que força. Por isso tudo, a meninada precisa sair de casa antes de o sol nascer. Chegar com atraso é castigo certo. E ajoelhar no milho, nesta época do ano, é de lascar.

Na entrada, o ritual de sempre: deixar os chinelos sujos no lado de fora e calçar os chinelos limpos. Mas nem todos têm condição financeira capaz de propor-cionar essa regalia, ostentada ruidosamente pelos fe-lizardos. Um dos excluídos é o menininho do fim da fila, que faz o impossível para passar despercebido. É humilhante apresentar-se de pés descalços. Meias? Só se roubasse aquela de passar o café... E mesmo as-sim, faltaria o respectivo par.

Já nas devidas carteiras, os alunos tiram o material da “mochila”. Os mais abastados exibem, com orgu-lho, o estojo de lata marca Johann Faber do Brasil, contendo lápis, borracha, apontador e goma arábica, enquanto esperam a ordem da “maestra” para come-çar a sabatina.

O garoto descalço treme que nem vara verde, um pouco pelo frio e muito pela lembrança dos exames finais do ano anterior, aplicado por uma inspetora da cidade grande. A mulher parecia tão... cruel que podia esmagá-lo com o dedo. Mas ela o fez com o olhar. Um olhar espremido que juntou as sobrancelhas como se fossem duas lagartas pretas se beliscando. Um olhar que ordenava: “CA-LA-DO!”

O motivo? O menino, em desespero, queria saber o que era o tal de “bonde” que fazia parte do título da redação (Uma Viagem de Bonde), para ter condições de iniciar a narrativa. Sem resposta, ele teve que en-golir o choro e buscar, na imaginação, uma história que pudesse acontecer tanto num tuque-tuque, como num... “bonde”.

Para sua surpresa, o texto lhe rendeu a aprovação. Foi o primeiro sinal de que tinha tutano.

O vice-presidente da Assem-bleia Legislativa, deputado Ronaldo Santini (PTB), parti-cipou na quarta-feira, 2 de se-tembro, da sessão temática do Senado federal que debateu a situação financeira das casas filantrópicas de saúde do Bra-sil. Como presidente da Frente Parlamentar de Apoio às San-tas Casas e Hospitais Filantró-picos do Rio Grande do Sul, Santini integrou as discussões que contaram com a presença de senadores, deputados fede-rais e mais de 150 dirigentes hospitalares.

Para o parlamentar, é im-portante a realização de ses-sões como essa que apresen-tou números assustadores sobre a crise que se agrava a cada ano. “Não é possível que deixemos essas instituições afundarem-se em dívidas, que superam os R$ 9,8 bilhões. Prejuízo esse que exige verda-deiros milagres, por parte dos dirigentes, e esforço extraor-dinário das administrações municipais, que contribuem com a maior fatia de investi-mentos públicos nesse siste-ma financeiro”, comenta.

Integrante da diretoria da Confederação das Santas Ca-sas e Hospitais Filantrópicos

Sessão debate sobre crise na saúde

Santini representou a Frente Parlamentar gaúcha na sessão temática

Senado federal

Ontem, Hoje... Amanhã

Vendo um bando de alunos focados em seus smar-tphones, o menininho de ontem, hoje professor, passa em revista suas lembranças que estavam meio ador-mecidas no passado distante... Percorre as enormes dificuldades daquele tempo, revê a figura austera da inspetora que representava, de certo modo, um siste-ma elitista e sorri. Depois, parodiando Einstein, sus-surra: “Existe uma força motriz maior que o dinheiro, maior que o poder e maior que o medo: É a vontade”.

(CMB), o diretor da Santa Casa de Misericórdia de Porto Ale-gre, Julio Dornelles de Matos, relatou que a rede hospitalar filantrópica brasileira emprega mais de 2,8 milhões de pro-fissionais, em mais de 6,1 mil hospitais, com quase 500 mil leitos, realizando mais de 240 milhões de procedimentos. Se-gundo ele, para suprir o déficit financeiro, os hospitais neces-sitam do aporte de recursos de R$ 10 bilhões por ano, além de R$ 21,5 bilhões para acerto de dívidas que as instituições de saúde têm com o mercado fi-nanceiro, que será reivindica-do ao BNDES.

O presidente da CMB, Edson Rogatti, entregou ao presiden-te da sessão temática, senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), e aos representantes da Caixa Econômica Federal e do BN-DES, ofício contendo os plei-tos do segmento, solicitando linha de crédito com juros menores e maior prazo para quitação. Rogatti frisou que as Santas Casas e hospitais sem fins lucrativos são o maior parceiro do SUS, restando ao governo apenas o financia-mento, que não está sendo cumprido adequadamente. O Ministério da Saúde, apesar de convidado, não participou.

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Sábado, 5 de setembro de 2015 9Geral

A cor lilás continua, mas a letra S agora possui uma textura, para destacar ainda mais a diversidade do caderno. Para a capa, a equipe buscou trabalhar fotos ambientadas, personalizando e dando exclusivi-dade à convidada da semana.

Houve a preocupação em valorizar as pessoas que reconhe-cem a importância do jornal impresso. “É preciso inovar e con-tinuar passando confiabilidade nesta era digital”, diz Caroline.

Semanário

Caderno S está com novo visualLeveza nas páginas, dinâmica e valorização do espaço foram alguns dos objetivos da equipe com as alterações

Luiza [email protected]

O seu Caderno S, tradicio-nal suplemento social do

Jornal Semanário entra a par-tir desta edição em uma nova fase. Com visual mais moderno e despojado, o encarte apre-senta uma nova proposta aos seus leitores, proporcionando uma gama variada de possibi-lidades.

A nova identidade do Cader-no S foi pensada e desenvolvida pela diagramadora Andressa Aline Borges, juntamente com a colunista social Caroline Pan-dolfo. O propósito é continuar divulgando conteúdo com quali-dade diferenciada, marca regis-trada do encarte do Semanário, mas agora de forma mais dinâ-mica, moderna e sofisticada.

De acordo com Caroline, a proposta é ampliar e valorizar a sociedade bento-gonçalvense, explorando as alternativas que

o novo visual do suplemento proporciona. “Espero que os leitores apreciem a novidade. Entendemos que era hora de dar um upgrade em nosso su-plemento, agregando novos conceitos e ideias, sem perder o tradicional prestígio do encar-te”, explica a colunista.

Segundo Andressa, o objetivo é deixar as páginas mais leves, para que a leitura ocorra de for-ma tranquila. Nas páginas de variedades e entretenimento, as cores secundárias foram subs-tituídas por tons mais claros e suaves. “Trocamos algumas pá-ginas para diagramação vertical a fim de ganharmos mais espa-ço”, relata a diagramadora.

Para proporcionar melhor leiturabilidade, novas fontes foram selecionadas. “Traba-lhamos com a filosofia de que menos, é mais. É uma forma de valorizarmos o leitor que há tantos anos nos prestigia”, finaliza.


AssuntaDeParis

Independência do Brasil

A independência das Colônias Latino-americanas deve ser vis-ta no quadro das Revoluções Atlânticas ou Ocidentais. Quando atingiu as Colônias portuguesas e espanholas das Américas, elas se libertaram das suas metrópoles, tornando países soberanos.

A política colonial de Portugal e da Espanha, baseada no mercantilismo, procurava obter o desenvolvimento comercial e industrial das metrópoles à custa da matéria-prima fornecida pelas colônias e só permitia a produção colonial que não con-corresse com a europeia. As reformas administrativas, políticas e econômicas feitas por Dom João VI no Brasil não só acentuaram o desenvolvimento de nosso país, como tornaram possível a sua Independência por meios pacíficos, em 1822. Além disso, a pre-sença da monarquia no Brasil manteve a unidade territorial da imensa Colônia, evitando que os movimentos de emancipação a dividissem em várias nações independentes.

O Brasil, como Colônia de Portugal, estava subordinado às condições impostas pela política econômica mercantilista. O mo-nopólio exercido por Portugal tinha uma abrangência de muitas áreas. Era permitido apenas o comércio com Portugal e, mesmo assim, a atividade somente podia ser exercida com autorização. Só se autorizava a instalação de indústrias que conviessem aos interesses portugueses. Era permitido plantar em grande escala, somente aquilo que pudesse ser exportado, através de Portugal, para toda a Europa.

A decadência econômica de Portugal foi cada vez maior, era uma colônia americana que sustentava cada vez mais, a econo-mia da metrópole portuguesa. (Colônia Brasil).

A ideia da Independência apareceu claramente em fins do sé-culo 18, com a Inconfidência Mineira, liderada por Tiradentes (José Joaquim da Silva Xavier). A Inglaterra estava em plena Re-volução Industrial, produzindo mais e mais, e necessitando, cada vez mais, de novos mercados para seus produtos. Quando se tratou de decidir a posição do BRASIL, os portugueses queriam que o Brasil voltasse a ser Colônia, favorecendo seus interesses. Porém os brasileiros defendiam os seus interesses e não queriam voltar à antiga condição. Queriam liberdade para comercializar e para governar. Dom Pedro ligou-se ao partido dos que queriam a separação, proclamou a independência e assumiu o poder como o primeiro monarca do Brasil. Isto aconteceu, as margens do rio Ipiranga – no dia 07 de setembro de 1822.

“Que todos nós ao comemorarmos mais uma vez o dia da In-dependência, faça sua parte, para que as novas Decisões do Des-tino do BRASIL...”

Parabenizo os organizadores da Semana da Pátria do Nosso Município. Os temas Nacional – Olavo Bilac – Patrono e Funda-dor da Liga de Defesa Nacional.

O Tema Estadual: Meu jeito de ser Brasileiro – Homenagem ao Sesquicentenário do nascimento de Olavo Bilac.

O tema Municipal – Bento Gonçalves – 125 anos de histórias e memórias.

Com o objetivo de buscar so-luções para as demandas re-cursos para novas iniciativas, o presidente do Partido Social Democrático (PSD) do municí-pio, Anderson Zanella, esteve em Brasília na última semana pedindo a liberação imediata de recursos para projetos já ca-dastrados no Sistema de Comu-nicação de Governo do Poder Executivo Federal (Sicom) e que trarão melhorias para Bento.

A visita ao Ministério das Ci-dades e do Turismo na capital federal teve o acompanhamen-to do presidente nacional do PSD, Guilherme Campos e do deputado federal, Danrlei de Deus Hinterholz. “Sabemos do empenho do prefeito Guilher-me Pasin na concretização de obras e projetos em nosso mu-nicípio e, em Brasília, lutamos para facilitarmos o caminho dos recursos. Mostramos a ex-celência da gestão pública em Bento”, destacou Zanella.

Em Porto Alegre, Zanella tra-tou de assuntos de interesses regionais com o secretário de Modernização Administrativa e de Recursos Humanos, Edu Olveira, e anunciou novidades. “Bento receberá um grande presente, uma conquista que será celebrada por toda a co-

Mais recursos para o município

Anderson Zanella, presidente do PSD de Bento esteve em Brasília

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munidade”, projeta. No dia 2 de outubro, encerra

o prazo para filiações aos parti-dos, inclusive para aqueles que almejam concorrer a cargos públicos nas próximas eleições. Zanella afirma que o PSD tem se fortalecido em Bento e que

quem deseja atuar de maneira séria e comprometida com os interesses da comunidade será bem recebido na sigla. “Acredi-tamos que unidos, apoiando as iniciativas inovadoras e a boa gestão, podemos trazer grandes conquistas para Bento”, conclui.


O maestro Alves Rossatto recebeu a Medalha do

Mérito Cultural “Oscar Ber-tholdo”, em Sessão Solene na Câmara dos Vereadores na noite de quinta-feira, 3 de setembro. O evento con-tou com a presença de auto-ridades como o vice-prefeito Mário Gabardo, o presidente da Casa, vereador Valdecir Rubbo e o secretário da Cul-tura, Jovino Nolasco.

A homenagem, que ocorreu no plenário da Câmara, cons-ta na Resolução nº 133/2014, proposta pelo segundo secre-tário da Casa, o vereador Pau-lo Roberto Cavalli “Paco” (PT) e subscrita por todos os de-mais parlamentares. Segundo Cavalli, o maestro merece o prêmio pelos relevantes ser-viços prestados à comunidade bento-gonçalvense e à região.

Alves Rossatto recebeu Medalha do Mérito Cultural “Oscar Bertholdo” em Sessão Solene na noite de quinta-feira

Vereador Paco homenageia maestro por trajetória artística na região

Maestro é homenageado na Câmara Admiração

Gabriela [email protected]

“Nosso querido maestro me-rece a homenagem pela sua trajetória de vida que passa pela arte e pela música. Ele levou Bento Gonçalves aos quatro cantos do estado e do país”, destaca.

Durante o evento, Rossato

se emocionou e agradeceu a homenagem. “É uma loucura receber essa homenagem. A música mora no meu coração, eu não vivo sem ela. Gostaria de agradecer aos meus músi-cos, pois sem eles não há ma-estro, não há banda”, ressalta.

Para o secretário da Cultura, é uma reverência mais do que merecida. “Essa é uma home-nagem à própria história de Bento Gonçalves, pois a músi-ca sempre esteve presente na cultura do município”, declara.

Vida e obra de Alves Rossatto

O maestro nasceu em 1937 na Linha Eulália, no interior de Bento Gonçalves. Ele ini-ciou sua carreia musical na década de 1960 ao lado do maestro Alfredo Fritoli, seu tutor, com quem criou a ban-da “Santa Cecília” no distrito de Faria Lemos.

Em 1966, com o falecimento de Fritoli, se tornou o maestro do conjunto. Nos anos seguin-tes, fundou a banda “Bental-ves” no Barracão e assumiu a banda marcial do Colégio Aparecida e o conjunto “Araú-jo Vianna”. Em 1972, todas as

bandas foram unificadas na Sociedade Musical Bento Gon-çalves, se tornando a banda municipal, e Rossatto passou a ser funcionário da prefeitura, onde começou a se dedicar de forma exclusiva à música.

Em 1979, trabalhou em parceria com o padre Oscar Bertholdo na composição de um arranjo para a “Canção da Fenavinho”. Já na década de 1980, o maestro Alves Ros-satto foi convidado para reger grandes festivais interestadu-ais de bandas.

Mais tarde, em 1995, criou mais um conjunto, a banda “Marialves” de Pinto Bandei-ra, que esteve ativa até 2009. Em 2013, voltou a atuar à frente da banda municipal de Bento Gonçalves, renovada após encerrar suas atividades em 2005. Ele segue na regên-cia da chamada “Furiosa” até hoje, contando mais de 50 anos de trajetória artística.

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Cinco projetos de lei, um de resolução e um de decreto legis-lativo estão na pauta de votação da próxima Sessão Ordinária da Câmara Municipal de Bento Gonçalves que, devido ao feria-do de 7 de setembro, acontece excepcionalmente na terça-fei-ra, 8 de setembro, às 18h.

A primeira matéria presen-te na Ordem do Dia é o Proje-to de Lei Ordinária (PLO) nº 123/2015, de autoria do Exe-cutivo municipal. O texto, que tramita em regime de urgência e deve ser apreciado em vo-tação única, busca incentivar a regularização de transações imobiliárias através da redução da alíquota e aumento da pos-sibilidade de parcelamento do Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI).

A mesma meta é almejada pelo Poder Executivo no PLO nº 124/2014, que deve ser aprecia-do pelos vereadores em seguida. A proposta, que tramita em re-gime de urgência e deve ser vo-tada em turno único, pretende instituir o Programa de Recupe-ração Fiscal do Município (Refis 2015),

O último projeto de autoria do Executivo presente na Ordem do Dia é o PLO nº 117/2015, pre-visto para ir à segunda e terceira

votações. A proposta, aprovada em primeira votação na sessão do dia 31 de agosto, visa auto-rizar o município a outorgar à Corsan a concessão dos serviços de abastecimento de água na comunidade de São Miguel, no Distrito de São Pedro.

Já o PLO nº 106/2015, de autoria do segundo secretário da Câmara, vereador Paulo Ro-berto Cavalli “Paco” (PT), busca alterar o anexo da Lei Municipal nº 5.381/2011, que dispõe sobre o calendário oficial de datas co-

memorativas do município de Bento Gonçalves.

Pretende modificar a mesma lei o PLO nº 115/2015, de au-toria do primeiro secretário da Câmara, vereador Márcio Pi-lotti (PMDB). O objetivo desta proposta, que também tramita em regime de urgência e deve ser apreciada em votação úni-ca, é a instituição da quarta semana do mês de setembro como a Semana Municipal de Incentivo ao Uso da Bicicleta como Meio de Transporte.

Cinco projetos e um decreto em pautaCâmara de Vereadores

MUNICÍPIO DE MONTE BELO DO SUL -RS

14 horas – Hasteamento dos Pavilhões na Praça Pe. José Ferlin, início da Mateada e Show com o Grupo Cambona

– Desfile Cívico Temáco com a parcipação de 15 horasendades locais e convidadas, além de escolas das Redes Municipal e Estadual de Ensino

– Encerramento com Arriamento dos Pavilhões17 horas

ConviteA Administração Municipal de Monte Belo do Sul convida toda a comunidade em geral para parcipar da Programação do Desfile Cívico, que será realizado no dia 12 de setembro de 2015, com a seguinte programação:

ProposiçõesPLO 123/2014: regulariza as transações imobiliárias através

da redução da alíquota e aumento da possibilidade de parcela-mento do Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI)

PLO 124/2014: institui o Programa de Recuperação Fiscal do Município (Refis 2015)

PLO 117/2015: outorga à Corsan a concessão dos serviços de abastecimento de água na comunidade de São Miguel, no Dis-trito de São Pedro

PLO 106/2015: altera o anexo da Lei Municipal nº 5.381/2011, que dispõe sobre o calendário oficial de datas comemorativas do município de Bento Gonçalves

PLO 115/2015: institui a quarta semana do mês de setembro como a Semana Municipal de Incentivo ao Uso da Bicicleta como Meio de Transporte

Decreto 1/2015: altera a redação do artigo 2º do Decreto Le-gislativo nº 3/2003, que institui a Medalha do Mérito Cultural Oscar Bertholdo e dá outras providências


Cultura

Evento reúne personalidades gaúchasEncontro dos Tauras, promovido pela ABCTG, ocorre hoje na sede do Parque Municipal de Rodeios Bento Gonçalves da Silva


Costa e Freitas, membros da ABCTG, divulgam o encontro cultural

Ocorre hoje, 5 de setembro, a primeira edição do Encon-

tro dos Tauras, organizado pela Associação Bento-Gonçalvense da Cultura Tradicionalista Gaú-cha (ABCTG) em parceria com a 11ª Região Tradicionalista. O evento será na sede do Parque Municipal de Rodeios General Bento Gonçalves da Silva e con-tará com a presença de diversos nomes do tradicionalismo.

De acordo com o colaborador do departamento cultural da ABCTG Claudionir Luis da Cos-ta, o objetivo é proporcionar à comunidade a chance de saber mais sobre o tradicionalismo, além de entender melhor a his-tória de Bento Gonçalves e do Rio Grande do Sul. “As pessoas precisam conhecer além da for-ma superficial”, aconselha.

O evento contará com di-versas atrações, com início

às 9h30min com a palestra de Manoelito Savaris sobre a identidade cultural do gaú-cho. Logo depois, Dauro So-ares fala sobre a história e a filosofia do MTG. Segundo o colaborador da Associação e ex-patrão do CTG Laço Velho Grimar de Jesus Freitas, “o

dia será de cultura, com al-moço e música”. Pessoas de várias cidades podem partici-par e receber, pela presença, certificado municipal e re-gional. Também participarão do evento o escritor Tabajara Ruas, o violonista Lucio Yanel e Pedro Júnior da Fontoura.

9h30min – Palestra “Identi-dade Cultural do Gaúcho”, com Manoelito Savaris

10h30min – Palestra “Histó-ria e Filosofia do MTG”, com Dauro Soares

11h30min – Autógrafos12h15min – Almoço13h30min – Palestra “A poética

gauchesca e o ciclo dos festivais”, com Pedro Junior da Fontoura

14h30min – Palestra com Fernanda Valente de Souza e Rodrigo Lobato Schlee. (Parque do Gaúcho de Gramado)

Palestra/Demonstrações - Mostra de objetos de usos e costumes. Temas das ativida-des: Origens do gaúcho, ofí-cios tradicionais, usos e costu-mes, mate chimarrão, churrasco e cavalo crioulo.

15h30min – Palestra “Obras literárias e cinematográficas”, com Tabajara Ruas

16h30min – Show com Lu-cio Yanel

17h30min – Apresentação da Invernada Artística do CTG Pai-sanos da Tradição (danças tra-dicionalistas)

22h – Baile da Solidariedade com o grupo Estirpe Campeira. (Ingresso é um agasalho ou um alimento não perecível)

Serviço: Ingressos do evento: R$ 25.

Venda no local com o presi-dente Dilceo Barp pelo telefo-ne (54) 8135.4160. Com este valor, você tem direito a todas as atividades programadas pa-ra hoje, incluindo o almoço e o baile de Solidariedade.

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Programação

Dia 17/09 - 20hLocal: ABCTG Dia 20/09 - 22h30

Local: ABCTG

Luiz Moreira e Grupo Estampa Galponeira

Dia 18/09 - 21hLocal: ABCTG

Nilton Ferreira - Dia 19/09

21h - Local: ABCTG

Bailes e Shows


Tatiéli Bueno - 12/0921h - Local: ABCTG

Jeverson Carelli Dia 12 - 20:30h Local: ABCTG


Os Gaúchos da Maria Fumaça

Dia 20/09 - 15h30minLocal: ABCTG





Dia 19/09 22:30h

Local: ABCTG

Farroupilhas2015

Festejos

De 11 a 20 de setembroBento Gonçalves | RS

BRIGADAMILITAR

O campeirismogaúcho e a sua

importância sociale cultural

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Tema

Dia 13 - 18hLocal: ABCTG

Jorge Oliveira & Grupo Berço da Tradição

Dia: 12/09 - 22h30Local: ABCTG

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A Todeschini S.A ganhou o Prêmio de Marketing

Contemporâneo 2015, na ca-tegoria institucional, com a campanha da “Coleção SER”, desenvolvida pela MV Agên-cia, de Campo Grande-MS. Em 2015, o prêmio da Asso-ciação Brasileira de Marke-ting e Negócios (ABMN) foi entregue a 23 empresas, em sete categorias, e, juntamente com a Todeschini, Coca-Cola, Petrobras, Claro, Magazine Luiza e Tim também foram vencedoras.

O prêmio de Marketing Contemporâneo foi entregue no dia 25 de agosto, no clube Caiçaras na cidade do Rio de Janeiro. Félix Polo, gerente de Marketing da Todeschini representou a empresa, e a MV agência compareceu com Alexandre Moralles, diretor de Varejo; Larissa Cavallie-ri, diretora de Planejamento;

Campanha da Coleção SER, desenvolvida pela agência MV, foi premiada pela Associação Brasileira de Marketing e Negócios

Equipe da MV agência comemora a premiação da Todeschini

Gerente de Marketing, Felix Polo, com o diretor Alexandre Moralles

Todeschini ganha prêmio nacionalMarketing

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Thiago Chaia, diretor de Cria-ção; Camila Gazal, diretora de Atendimento e Nadia Na-dalon, redatora da conta.

Coleção Ser

A Todeschini lançou em 2015 a sua nova coleção para o mercado: Coleção Ser. Os lojistas puderam acompanhar com exclusividade o lança-mento durante o Meeting que aconteceu em Bento Gonçal-ves, cidade onde está localiza-do o parque fabril da marca, em março, tendo contato com as novidades, lançamentos, padrões, cores e complemen-tos novos, além das peças de marketing e PDV que devem ser trabalhadas nas lojas, maximizando a experiência dos clientes com a marca. A Coleção Ser também lançou o novo posicionamento da marca: o coração da casa, que

ressaltou o elemento vivo que se relaciona com a marca há 76 anos: as pessoas.

A campanha toda desenvol-vida pela MV Agência destaca a vida que acontece nos am-bientes, as histórias únicas de cada família e estilo de vida. Em tão pouco tempo, a Cole-ção já mostra seus resultados. Além da aceitação de clientes em todo o país, a Coleção Ser foi eleita pela Associação Bra-sileira de Marketing (ABMN) como o melhor reposiciona-mento de marca do mercado brasileiro.

O prêmio de marketing contemporâneo, na categoria comunicação institucional, destaca as grandes estratégias das empresas que melhor en-tendem o mercado, provam ter uma visão contemporânea, e que souberam se adaptar aos novos modelos colaborativos e participativos do público.


Semana da Pátria

Desfile cívico-militar reúne 19 escolasEvento cultural em comemoração à Independência do Brasil ocorre segunda-feira, 7 de setembro, a partir das 9h


A Semana da Pátria termi-na nesta segunda-feira, 7

de setembro e, a partir das 9h, inicia o Desfile Cívico-Militar, na avenida Osvaldo Aranha. O evento, organizado pelo 6º Batalhão de Comunicações (6º BCOM) em parceria com a Se-cretaria de Educação, contará com 19 escolas.

Depois de uma semana com apresentações de escolas du-rante o hasteamento e arria-mento das bandeiras em frente à prefeitura, a semana chega em seu último dia. A parada inicia com a presença do 3º Batalhão de Policiamento de Áreas Turísticas (3º BPAT), da Polícia Rodoviária Federal e do Corpo de Bombeiros. Inte-grantes do 6º BCOM fecham o desfile. Já a Semana da Pátria encerra às 16h de segunda-fei-ra, na Via del Vino, com a apre-sentação cultural da Escola Municipal em Tempo Integral São Roque.

A apresentação de encerra-mento da escola foi organizada pela professora de Música e Dança, Jana Buffon. De acor-do com a diretora Maria Inês Accorsi a atividade foi prepa-rada pensando na diversidade cultural. “Teremos dança com bambu, latas e copos. Além de trabalhar com o cd “Palavra Cantada”, conta.

Os alunos participantes são os dos 3º, 4º, 5º e 6º anos,

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Em 2014, mais de 21 mil pessoas acompanharam o Desfile Cívico-Militar na avenida Osvaldo Aranha

O que vai funcionar no feriado

Bento Transportes: os itine-rários dos ônibus urbanos de Bento Gonçalves funcionam como horário de domingo.

Santo Antônio Transportes: todas as linhas funcionam normalmente, porém, com o horário de domingo.

Os supermercados Apolo, a Fruteira Bento e Fruteira São Roque estarão fechados.

Brigadas (BPAT / Rodoviária /Rodovi-ária Federal /Bombeiros)EscoteirosEscola Professor Agostino BrunColégio Sagrado Coração de JesusEscola Professor Noely RossiColégio Visconde de Bom RetiroEscola São Roque Escola Mestre Santa BárbaraEscola Imaculada ConceiçãoEscola Professor Ulysses de GasperiEscola Luiz FornasierEscola Princesa Isabel RuaEscola Comendador Carlos Dreher

NetoEscola Alfredo AvelineEscola Professora Liette Tesser PozzaEscola Irmão Egídio Fabris Escola Professora Vânia MincaroneInstituto Estadual Cecília MeirelesColégio Estadual Landell de MouraColégio Scalabriniano Nossa Senho-ra MedianeiraComplexo de Ensino Cenecista de Bento Gonçalves6º Batalhão de Comunicações - BCOM

contabilizando cerca de 100 estudantes. “Por sermos a pri-meira escola de tempo integral do município eles nos convida-ram, no final de junho”, relata a diretora. O planejamento come-çou a ser executado desde o mo-mento em que foram convocados pela Secretaria de Educação para encerrar as atividades do evento. Quando voltaram das férias, os alunos já puderam dar início aos ensaios de preparação.

Alteração no trânsito

O trânsito nas principais ruas do bairro Cidade Alta será mo-dificado por conta da parada. A Secretaria de Gestão Integrada e Mobilidade Urbana (Segimu) informa que haverá interrupção desde a rua Antônio Guinda-ni até o cruzamento com a rua Dr. Casagrande, das 6h até às 13h30mim. Além do bloqueio na avenida Osvaldo Aranha, onde ocorrerá o desfile.

Para se deslocar até aos bair-ros, o trajeto deve ser realizado pelo Centro ou pela Rodovia Fe-deral e Estadual. Os bloqueios estarão devidamente sinalizados e monitorados por agentes de trânsito. As alterações serão rea-lizadas às 3h de segunda-feira.

No último ano, em comemo-ração aos 192 anos da Indepen-dência, o Desfile reuniu mais de 9,2 mil alunos e 12 mil pessoas, de acordo com dados da Bri-gada Militar e da Secretaria de Educação, também na avenida Osvaldo Aranha.

Ordem do desfile

Sábado, 5 de setembro de 201516

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O continente africano tem se mostrado uma opção para as exportações brasileiras de móveis, que buscam recupe-ração depois de um semestre com queda geral de 6,5%. Em sua primeira participação em um grande evento na África, a Movelsul Brasil 2016 tem um estande na Feira Internacional de Maputo (Facim), que encer-ra neste domingo, 06 de setem-bro, na capital de Moçambique.

Em busca de novos contatos e visitantes para a feira, a Mo-velsul está expondo no pavi-lhão brasileiro da Facim e terá, ainda, uma agenda de negócios com importadores de móveis.

A capacidade de mobiliza-ção e engajamento do setor lojista bento-gonçalvense rendeu reconhecimento espe-cial durante a 46ª Convenção Estadual Lojista, promovida pela Federação das Câma-ras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul (FCDL--RS), em Caxias do Sul. Com a maior comitiva presente no encontro, a CDL-BG recebeu premiação de destaque, ou-torgada pela organização.

A menção destaca o com-promisso dos profissionais do segmento em investir e aproveitar as oportunidades de qualificação e acesso à in-formação, contribuindo para

Feira divulga ações em evento em Moçambique

CDL-BG recebe prêmio destaque durante evento

Movelsul

Convenção Estadual Logista

Sitracom-BG

Assembleia vai analisar proposta de acordo coletivoEncontro acontecerá na sexta-feira, 11, no auditório do sindicato

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Itajiba Lopes aguarda a presença dos trabalhadores para uma decisão

O Sindicato dos Trabalha-dores nas Indústrias da

Construção e do Mobiliário de Bento Gonçalves (Sitra-com-BG) está convocando uma assembleia para avaliar a contraproposta do sindicato patronal que poderá definir os números finais do acordo coletivo para o dissídio coleti-vo de 2015 dos trabalhadores do setor moveleiro. Até ago-ra, representantes dos traba-lhadores e dos patrões não chegaram a um acordo e a categoria, que tem como data base o dia 1º de fevereiro, ain-da não recebeu as correções a que tem direito.

O presidente do Sitracom-BG, Itajiba Soares Lopes con-sidera que, até o momento, o sindicato patronal (Sindmó-veis) não apresentou índices que sejam condizentes com a realidade. Para ele, somen-te uma assembleia terá con-dições de analisar de forma mais ampla o que foi ofere-cido. “É fundamental que os trabalhadores apreciem o que está sendo oferecido, pois são esses valores que irão susten-tar suas famílias durante o restante do ano até o próximo dissídio”, comenta o dirigente.

Mesmo com a disposição dos trabalhadores em ne-gociar os índices de reajus-te do acordo coletivo, Lopes acredita que será difícil a as-sembleia aprovar a proposta apresentada pelos patrões. “O que está sendo oferecido pela

classe patronal está abaixo do piso regional, que atualmente é de R$ 1053. É uma proposta que não contempla o traba-lho, apenas o capital. Estão tentando cobrar dos traba-lhadores a conta de uma crise que não é deles, da qual não têm responsabilidade. Por questão de justiça são eles que devem decidir se aceitam ou não esse acordo”, observa.

A assembleia de trabalhado-res foi marcada para a sexta--feira, 11 de setembro, com primeira chamada prevista

para às 17h30min e segunda chamada para às 18h30min no auditório do Sitracom-BG. O presidente Itajiba destaca a importância da presença dos trabalhadores nesta reunião. “Esse é o momento dos nossos companheiros mostrarem a força dos trabalhadores. A de-cisão está nas mãos de todos e todos sabem o quanto pre-cisam ganhar para garantir o sustento de suas famílias. Por isso todos estão convocados a participar dessa assembleia”, finaliza o presidente.

Embora ocupe a 9ª posição entre os maiores exportadores de móveis para Moçambique, o Brasil negociou mais de US$ 1,7 milhões com aquele país em 2014, com amplo espaço para o incremento desses valores.

A Movelsul Brasil é a maior feira de móveis da América La-tina e tem sua próxima edição de 14 a 18 de março de 2016, no Parque de Eventos de Bento Gonçalves. Já estão confirma-dos mais de 180 expositores. A agenda internacional de di-vulgação da feira já passou por eventos no México e Las Vegas. Para mais informações, acesse www.movelsul.com.br.

alcançar níveis de crescente excelência nos serviços pres-tados ao público. “O comér-cio deve estar preparado para enfrentar os desafios de um cenário mercadológico cada vez mais competitivo. A par-ticipação expressiva do se-tor demonstra o interesse no aperfeiçoamento, buscando caminhos para garantir o de-senvolvimento de seus negó-cios”, destaca Marcos Carbo-ne, presidente da CDL-BG.

A 46ª Convenção Estadual Lojista contou com a participa-ção de 1.500 pessoas que acom-panharam com atenção cases de sucesso e exemplos de motiva-ção para o mundo dos negócios.


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NPresidente do PP, Carlos Perizzolo, em visita ao Semanário, fala sobre a situação política no município, como está a administração do prefeito Guilherme Pasin e como está vendo o cenário político para o próximo pleito eleitoral no ano que vem

“Queremos dar continuidade a um projeto que está dando certo”Coligação PP/PMDB

Faltando pouco mais de um ano para as eleições muni-

cipais, a movimentação entre os partidos é muito grande. O presidente do Partido Progres-sista (PP) em Bento Gonçalves, Carlos José Perizzolo, esteve visitando o Sistema S de Co-municação nesta semana e, na oportunidade, foi questionado a respeito da vida partidária, so-bre a administração do prefeito Guilherme Pasin e os frutos co-lhidos decorrente das coligações partidárias. Confira abaixo o que disse o líder progressista.

Jornal Semanário - Espe-cula-se que o PP pode sair for-talecido com a possibilidade de troca de partidos após a aprova-ção da reforma eleitoral. Como está a conversação para novas fi-liações e as conversas para atrair vereadores de outros partidos?

Carlos Perizzolo - Natural-mente estamos aguardando a votação definitiva por parte do Senado e Câmara da reforma eleitoral que está em andamento. Por ela espera-se que seja apro-vada uma janela para que os de-tentores de mandato possam mi-grar para outra sigla partidária, sem perda do mesmo. No entan-to, temos nos adiantado, man-tendo constantes conversações com os partidos e vereadores, disponibilizando a nossa sigla e o projeto partidário e administrati-vo que temos para Bento Gonçal-ves. Com certeza posso dizer que

Presidente afirma que as conversas sobre possíveis coligações e novas filiações já estão acontecendo

temos várias siglas que já se defi-niram em aderir à nossa sigla, ou se unir em coligação.

JS - Como o PP está vendo o cenário eleitoral em Ben-

to Gonçalves atualmente? Existe uma oposição for-te ao governo ou o partido acredita que haverá várias frentes buscando a cadeira de prefeito no ano que vem?

Perizzolo - Com a excelente administração que vem reali-zando o prefeito Guilherme Pa-sin, não temos sentido forte opo-sição, mesmo porque todos os projetos enviados à Câmara me-

receram aprovação da maioria. Não acredito em muitas frentes que busquem a Prefeitura nas próximas eleições, até porque o prefeito Pasin é um conciliador nato e junto com seu partido está formulando um grupamen-to político de expressão, que visa não somente a reeleição, mas a governabilidade do município.

JS - De que forma serão conduzidas as negociações para a composição parti-dária em prol da reeleição do prefeito Guilherme Pa-sin? Estão acontecendo conversas com as executi-vas de outros partidos?

Perizzolo - Não passa sema-na que não temos alguma reu-nião com vereadores, lideranças e Direções Partidárias, colocan-do a nossa intenção e propos-ta para as próximas eleições. A repercussão tem sido ótima, porque a Administração Muni-cipal vem realizando uma gestão integrada, atendendo os mais diferentes segmentos. O prefeito atualmente não tem tido qual-quer preocupação com vistas às eleições de 2016. Tem repetido a todos seus companheiros e seus parceiros do PMDB que, no momento, deseja apenas bem administrar o município e levar adiante seu Plano de Governo e no momento oportuno irá se pronunciar a respeito do pleito que ocorrerá no próximo ano. Nosso partido está unido e deci-dido em fazer com que ele aceite ser candidato à reeleição.

Marcelo [email protected]

CRISTIAN

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P L A N O S D E S A Ú D E

Presidente do PP, Carlos Perizzolo, em visita ao Semanário, fala sobre a situação política no município, como está a administração do prefeito Guilherme Pasin e como está vendo o cenário político para o próximo pleito eleitoral no ano que vem

“Queremos dar continuidade a um projeto que está dando certo”

Carlos Perizzolo acredita que união entre PP e PMDB deve ser mantida

JS - O PMDB é o principal aliado do PP atualmente. Como está a relação com o partido e já foram iniciadas as conversas para definir a manutenção desta coliga-ção no ano que vem?

Perizzolo - Nossa relação com as lideranças do PMDB são as mesmas, desde quando foi constituída a coligação em 1998. É possível que no dia a dia algu-mas divergências tenham surgi-do, mas que são naturais dentro de um processo dessa natureza, contudo o importante é que te-nham convergido para os mes-mos interesses. Estamos convic-tos de que a coligação PP/PMDB se manterá, porque é um projeto que deu certo.

JS - O que você pode nos dizer sobre a coligação PP/PMDB, parceria que vem sendo firmada desde 1998?

Perizzolo - A coligação políti-ca do PP com o PMDB em Bento Gonçalves foi um projeto vence-dor e que deu certo, sob todos os pontos de vista. Foi gestado em 1998 pelo então prefeito Darcy Pozza e teve como objetivos maiores a gestão da administra-ção pública com o apoio do Legis-lativo, mas principalmente visou o desenvolvimento e o progresso harmonioso do município.

JS - O senhor fala que os objetivos foram alcançados e o projeto foi vencedor. Po-deria especificar por quê?

Perizzolo - Sem dúvida que

os objetivos buscados com a aliança dos partidos foram al-cançados de forma brilhante ao longo dos anos em que a admi-nistração do Município coube a gestores dos dois partidos. O ex-prefeito Darcy Pozza (PP) go-vernou por oito anos e sua gestão beneficiou o município com im-portantes obras e ainda transmi-tiu o cargo ao seu sucessor com um saldo positivo superior a R$ 20 milhões. Seguiu-se a gestão do ex-prefeito Alcindo Gabrielli (PMDB) que igualmente reali-zou muitas obras e melhoramen-tos na cidade, entregando a seu sucessor um saldo positivo com mais de R$ 14 milhões em caixa.

JS - O seu partido espera a manutenção da coligação para o próximo pleito?

Perizzolo - Não resta a menor dúvida. O PP jamais se colocaria contra um projeto político que deu certo porque, além de apazi-guar as forças políticas do muni-cípio, proporcionou tantos frutos em favor do povo bento-gonçal-vense. Assim, o PP, por toda a sua liderança e com o apoio de seu maior líder, que é o prefeito Pasin, vai propugnar e defender a parceria com o PMDB.

JS - O PP pretende sugerir algum nome na candidatu-ra como vice-prefeito ou vai deixar a cargo do PMDB?

Perizzolo - O PP não tem porque sugerir nomes a vice--prefeito porque seria encargo do próprio PMDB, que certa-

mente oferecerá um nome com expressão política na comuni-dade e que possa somar na can-didatura de prefeito.

JS - Alguns partidos estão trabalhando fortemente a presença nos bairros e dis-tritos, criando subdiretó-rios. De que forma o PP está trabalhando para ampliar sua base partidária?

Perizzolo - O PP é um partido tradicional de Bento Gonçalves. Possui forte estrutura há muitos anos em todos os bairros e no interior do município e que es-tão constantemente fortalecidos, com vistas às próximas eleições.

JS - A história política re-cente de Bento Gonçalves

mostra que a comunidade não tem optado pela reelei-ção na prefeitura. De que forma o partido trabalha para mudar esta realidade?

Perizzolo - A primeira vez que a lei permitiu a reeleição, no ano 2000, o prefeito era Darcy Pozza e foi reeleito com mais de 79% dos votos. Nós estamos pre-parados, no caso de Pasin aceitar a candidatura à reeleição, para enfrentar mais esse desafio. O que nos tranquiliza é que tere-mos o que dizer e mostrar e o que pretendemos realizar para viabi-lizar a reeleição do prefeito.

JS - De que forma o presi-dente vê o eleitorado bento--gonçalvense e sua relação com o prefeito Pasin?

Perizzolo - É sabido que o prefeito Pasin, pela sua formação e carisma, tem tido uma atuação e convivência harmoniosa com os mais diferentes segmentos da comunidade. Isto tem propor-cionado uma repercussão posi-tiva por parte do nosso eleitora-do, que é inteligente, sabe o que quer, e quando chamado certa-mente saberá decidir o que é me-lhor para o progresso e desenvol-vimento de Bento Gonçalves.

JS - Como o presidente analisa a administração do prefeito Guilherme Pasin até o momento?

Perizzolo – O prefeito Pasin encontrou um estrondoso déficit nas finanças municipais, o que o obrigou a passar dois anos acer-tando contas, pagando débitos e renegociando outros deixados pela administração anterior. Mas a marca das boas administra-ções do PP/PMDB se fez sentir e hoje, orgulhosamente, Pasin pode dizer que saneou e equi-librou as finanças municipais, possibilitando no corrente ano a execução de seu programa de governo. Estamos tocando mais de 95 obras em todas as áreas do município, com recursos garan-tidos para todas elas, sejam di-retas ou em contrapartida com o Governo Federal. Trata-se de um feito que se pode creditar a importante coligação do PP com o PMDB, que detém a gestão das secretarias com o apoio do Le-gislativo, através da maioria dos vereadores na Câmara.



que, caso a área venha a ser urbanizada, a possibilidade de seguir com a captação de água do local será inviável. “Quanto mais se ocupar o solo, maior será o risco. Se formos hoje à bacia do Barracão, certamen-te encontraremos itens como fraldas, que contêm Floc Gel e se entrar em contato com o carvão ativado acabam reten-do cenobactérias e toxinas. Quanto maior a densidade po-pulacional na área próxima à bacia, mais significativo será o risco de contaminação, não só do manancial, mas também do arroio Buratti. Ocupar a ba-cia de captação é totalmente desnecessário, tendo em vista que a cidade disponibiliza de uma quantidade expressiva de

terrenos baldios. Atualmente, a situação já está bem com-plicada e quanto mais pessoas lançando material sem trata-mento diretamente no córrego, maior será o impacto na quali-dade da água” avalia.

Para o técnico, a alternativa viável para o local, caso a ur-banização seja inevitável, é que se encontre outra fonte para captação de água. “Esperar que a Corsan melhore o siste-ma de tratamento é inviável, pois o custo final da água se tornaria muito caro. Transferir este custo para a sociedade é a clássica privatização dos lucros e socialização dos prejuízos, então uma possibilidade para o loteamento do local é cobrar dos proprietários a abertura de

poços subterrâneos que cap-tem a água direto dos aquíferos Guarani e Serra Geral, propor-cionando água de boa qualida-de que suprima as demandas até então feito pelo Barracão”, aponta.

Impactos ambientais

Engajada na causa ambien-tal, a arquiteta Magda Cobal-chini faz menção à baixa ob-jetividade dada pelo texto à situação de aumento industrial revelada nas proximidades das áreas de compreensão hídrica do município. “Desde a revisão dos dois últimos Planos Dire-tores, percebi um aumento da atividade de industrialização no local sem adoção de cuida-dos com o reservatório. A com-petência legislativa municipal também precisa ter um olhar ambiental. Nesta nova propos-ta a questão de competência de recursos hídricos e o gerencia-mento de bacias hidrográficas foram assimilados como um contexto único”, analisa.

Magda ainda enfatiza que é preciso olhar com mais pre-caução para esses pontos vulneráveis. “Há 25 anos o abastecimento de água era to-talmente proveniente pela ba-cia hidrográfica do barracão, e hoje estamos com apenas 15%. Um documento tão importante quanto o Plano Diretor preci-sa englobar mecanismos para deixar que esses arroios conti-nuem saudáveis e contribuin-

do com a comunidade”, alerta.Como resposta, o coordena-

dor da Faurgs revelou que a re-alização de gerenciamentos não estava prevista no contrato com a instituição. “Não sabemos se existe uma administração de recursos hidrográficos em Bento Gonçalves, e, se foi feito, está errado, porque acabou re-sultando no comprometimento do arroio. A primeira alterna-tiva para áreas de preservação sempre é conservá-las sem ocu-pação. Como a apropriação par-cial do local já havia começado, para evitarmos o que já foi com-provado em diversas outras ci-dades, que é a formação de fave-las em áreas especiais, optamos por propor a disponibilização parcial e regularizada do local”, revela. A nova proposta engloba parte da área adjacente à bacia como expansiva, ou seja, apro-priada para receber habitações, comercio, indústrias de peque-no porte e manufaturas.

Quanto à questão de impac-tos ambientais, Krafta afirma que a revisão do plano per-mitira que alguns pontos não possam ser compensados. “Na área da bacia será exigida a eliminação completa dos im-pactos relativos a esgoto, dre-nagem e emissão de efluentes industriais. A área já ocupada às margens dar ERS-444, de-verá manter densidade seme-lhante à já verificada, mas toda nova proposta de ocupação po-derá ser objeto de avaliação de impacto”, explica.

Alvo de polêmicas no pas-sado, a alteração parcial

da área superior do bairro Bar-racão para industrialização, próximo ao trevo de acesso a Pinto Bandeira, está próxima de se tornar realidade. O local foi incluso no mapa de possí-veis regiões de ocupação mista pela revisão periódica do Plano Diretor Municipal apresen-tado na audiência pública de terça-feira, 25. Entretanto, a incorporação não passou des-percebida e o temor dos possí-veis impactos ambientais que a mudança possa provocar está sendo amplamente debatida pela comunidade.

A justificativa para a altera-ção, segundo o coordenador da Fundação de Apoio da Univer-sidade Federal do Rio Grande do Sul (Faurgs) Romulo Kraf-ta, está na necessidade do au-mento populacional na região para resultar na ampliação dos investimentos em saneamento na localidade. “A única alter-nativa que eu vejo para aquela área é assumir que é um local urbano e instigar o aumento da densidade populacional, só as-sim existirá mais acometimen-to com infraestrutura e servi-ços de saneamento”, afirma.

Observando a evolução da depredação do arroio desde 2010, o técnico da vigilância ambiental e farmacêutico Ar-têmio Riboldi Junior, acredita

Alteração que visa disponibilizar parte da bacia de captação do Barracão para industrialização é debatida por especialistas

Para Romulo Krafta, mudança é a única saída viável para o local

Liberação para uso misto gera polêmica Plano Diretor

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O presidente da Associação Ativista Ecológica (AAECO), Gilnei Rigotto, vê na alteração da área do Barracão uma op-ção para padronizar a urbani-zação do local. “Acredito que a alternativa quer resolver um problema já existente que são as edificações construídas ao longo dos anos tanto de forma legal quanto ilegal. Cenário que se origina de mudanças de normas e diretrizes tal qual da falta de fiscalização que, histo-ricamente, abriram brechas a interesses privados, políticos e invasões de pessoas físicas e ju-rídicas ao local. Penso que cabe sim, tentar uma saída como a disponibilização parcial da ba-cia para não se repetirem os erros” assegura.

Contudo, o ativista ressalta que as readequações necessá-rias nas áreas verdes apresen-tadas pelo estudo acabaram em segundo plano, perdendo força e foco. “Nós defendemos o co-letivo, o que é de interesse de toda a população e não o priva-do ou que atende a interesses específicos. Pela apresentação do Plano, o que pude perceber é que a base criacionista do documento defende áreas ins-titucionais e de recreação, dei-xando para segundo momento os espaços ambientais. O que a entidade defende e irá pro-por, caso seja convidada para alguma das reuniões setoriais, é que a nova proposta incor-pore um artigo que vise à re-posição de 30% de mata nativa em novas áreas e loteamentos onde não exista vegetação em estágio médio ou avançado. Só assim teremos equilíbrio entre as edificações e as áreas arbori-zadas”, defende.

Poucas alterações para áreas verdes e de preservaçãoProblemas diagnosticados pelo Plano Diretor

Centralidade Urbana1. Área central confinada2. Coincide com vias de passagem3. Depende da rodovia

Expansão e densificação1. Poucas perspectivas de expansão na área do município 2. É preciso melhorar o sistema viário atual para que se pense em algum tipo de expansão

Sistema viário1. Existe uma dependência muito grande da rodovia RSC-470 2. O tráfego rodoviário e urbano são muito acentuados. 3. A distribuição atual das vias divide e isola partes da cidade 4. Os trajetos não são contínuos 5. Baixa capacidade de alteração das vias6. Pouca diferenciação hierárquica entre veículos pesados e leves7. Sobrecarga do centro isola várias áreas

Equipamentos estruturais1. Educação e Saúde - problemas de localização2 Lazer e Recreação – carência acentuada

Abaixo-assinado contra a liberação

Engajado no meio políti-co, o fundador do grupo ‘O que Bento Gonçalves precisa melhorar e nossos represen-tantes não enxergam’, Mauro César Noskowski, avalia a li-beração como um equívoco, e lançou uma petição pela pre-servação da bacia. “Em 2000 percorri toda a cidade, percebi que nossos arroios já estavam massacrados. Como protesto, lançamos o abaixo assinado pela Internet e também colhe-mos assinaturas corpo a corpo pelo centro da cidade e na fei-ra livre. É revoltante ver que crianças já estão preocupadas com o meio ambiente, mas nossos representantes ainda não”, opina.

Segundo Noskowsky, quan-do foi lançada a petição foi colocado 10 mil assinatu-ras como meta, porém, não tem um número determina-do. “Hoje, somando as 2.049 subscrições colhidas no papel com as 2.647 do site, totaliza-mos 4.696 assinaturas e, mes-mo assim, o prefeito emitiu o decreto nº 8.747 liberando as residências irregulares, regu-larização de obras existentes ou em construção. O decreto leva a assinatura do procura-dor do município, sendo que anteriormente em reunião com empresários, o mesmo afirmou que não seriam rea-lizadas alterações pontuais. De que adianta solicitar para a população participar com ideias a respeito do Plano Di-retor no site da prefeitura, se nem estas assinaturas são res-peitadas?”, questiona.

Propostas de melhorias

Desenvolvimento intensivo1. Definir o uso misto como padrão urbano 2. Delimitar área de desenvolvimento intensivo 3. Identificar limites apropriados de densidade

Centro e extensões1. Extensões lineares Norte e Sul 2. Compatibilizar com o sistema viário básico e transportes3. Criação de centros secundários

Áreas especiais1. Delimitar áreas de uso industrial2. Delimitar áreas de proteção ambiental, cultural e turística3. Delimitar área espacial das rodovias ERS 444 e BR 470

Sistema viário1.Definir sistema viário estrutural 2. Melhorar distributividade 3. Definir hierarquia e capacidade de fluxo

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Adoção animal

“Cães adultos também merecem amor”Presidente da ONG Patas e Focinhos Alexandre Faccenda declara existir preconceito contra animais com idade avançada


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ADesde quando entrou para a ONG Patas e Focinhos,

ainda como voluntário, o presidente da organização, Alexandre Faccenda, escu-tou diversas vezes o mesmo questionamento: “tem filhotes de raça com porte pequeno?”. Isso explica o que ele observa nas feiras de adoção, organi-zadas pela ONG todos meses. As pessoas buscam recém--nascidos e, muitas vezes, os cães adultos precisam esperar um novo evento para serem levados para casa.

Um desses animais era Beli-nha. A pequena foi encontrada abandonada no bairro Munici-pal em condições precárias de saúde, apresentando quadro de desnutrição e severos pro-blemas de pele. Foram quatro meses de luta, internada na clínica Melhores Amigos. Beli-nha foi liberada para adoção, mas suas falhas na pelagem faziam os olhares passarem despercebidos por ela.

No sábado, 15 de agosto, a história da cadela ganharia outro rumo. O diretor de tec-nologia Omar Ajoue levou as duas filhas de sua namorada Melina Beal para a feira de adoção. Os olhares de Lavínia Beal Ferraz, 8 anos, e Annita Beal de Almeida, 12, não ig-noraram os pelos falhados de Belinha. Ela se escondia em-baixo da mesa quando a famí-

lia lhe encontrou. Fizeram ca-rinho nela e foram para casa conversar sobre a possibilida-de da adoção.

A família nunca teve um animal de estimação. Belinha é a primeira experiência. Por isso Ajoue resolveu fazer uma surpresa para as meninas. Fez a entrevista com Faccenda sem o conhecimento delas. Quando chegaram em casa, na quarta-feira, 26 de agosto, Belinha já estava à espera da nova ou, talvez, única família.

A emoção foi grande e o vídeo deste momento repercutiu no facebook da organização. “Achamos que ela ficaria por muito tempo conosco por cau-sa do problema estético. Fica-mos muito emocionados pela família optar por ela”, confes-sa Faccenda.

Ao passear na rua com ela, Lavínia e Annita percebem o preconceito. Os donos dos ou-tros cães não deixam eles se aproximarem de Belinha por causa de seu aspecto ainda

Mesmo adulta e com problemas estéticos, Belinha roubou o coração de Ajoue, Melina, Lavínia e Annita

doente. Mas a família ignora. “Ver ela melhor é muito gos-toso”, diz Ajoue. Com a sarna na pele, ela necessita de um banho especial, com xampu a base de remédios, a cada 15 dias. Além disso, precisa to-mar medicamentos a cada dois dias. A ONG ajuda financeira-mente cobrindo alguns gastos.

Agora Belinha se tornou She-ra. Além do nome, sua vida também mudou. Já adul-ta está aprendendo aos pou-cos o que deveria sentido des-

de nova. Sua família acredita que ela sofria maus tratos, pois tem medo de algumas pessoas. Desconfiada, vai descobrindo, aos poucos, que agora tem vários colos para escolher. She-ra é o desper-tador da família e fez as me-ninas adquirirem o hábito de acordar cedo. Às 7h ela come-ça a chorar, anunciando que chegou a hora de se juntarem a ela. Afinal, ela já ficou cerca de 18 meses sem saber como era ser amada.

Antes

Depois

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PESSOA

L

Patas e FocinhosO trabalho da ONG é resgatar animais abandona-

dos, encaminhá-los para tratamento, lares tempo-rários e indicar para adoção. Após uma família se interessar por algum dos animais é realizado uma entrevista com o adotante e acompanhamento para verificar se há boas condições para criação. Segun-do Faccenda, hoje em dia, as pessoas dizem gostar muito dos animais. Mas faltam atitudes. “Um post no facebook pode gerar 100 respostas, mas dentre todos, apenas cinco vão ajudar de verdade. As pes-soas têm direito de se expressar, porém, é preferí-

vel que ajudem”, desabafa. Comparado com outras cidades, Bento Gonçal-

ves não possui tantos casos de abandono. “Esta-mos assustados mesmo com os casos de crueldade”, diz Faccenda. A ONG, criada há mais de dois anos, possui cerca de 50 voluntários e têm o objetivo de investigar estes casos e tomar providências. De ca-ráter voluntário, os integrantes não fazem questão de serem reconhecidos por isso. “Quanto mais gente ajudar, melhor. O cãozinho não lê sigla. Ele preci-sa da ação, independente de quem for”, incentiva o

presidente. No sábado, 12, ocor-rerá mais uma Feira de Adoção de Cães e Gatos promo-vida pela ONG. O evento abre às 9h e vai até ás 16h, no Recanto dos Animais, na Rua Júlio de Castilhos, 186, Centro.



LUIZA

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ORN

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ONG precisa de colaboradores para lares temporáriosFaccenda enxerga nos la-

res temporários a solução de muitos problemas e pede a colaboração de quem quiser compartilhar sua casa com algum animal abandonado. A estudante Caroline dos San-tos, 16 anos, divide seu tempo entre estudar e ser voluntá-ria da ONG Patas e Focinhos. Além de colaborar nas feiras, resgates e palestras, é uma das pessoas que transforma seus lares na casa de animais de rua, à espera de adoção. Caro-line tem dois gatos, a Ravena e o Jack, mas, em seu coração e em sua residência ainda ca-bem mais quatro felinos que aguardam um dono.

A estudante não lembra de um momento que não tivesse um cão ou gato em sua vida, pois sua mãe sempre incenti-vou o amor aos animais e, aos poucos, ela se engajou na cau-sa da proteção. Seu gato Jack estava com ela apenas em lar temporário, mas foi difícil di-zer adeus. “Me apeguei a ele e resolvi adotar”, fala.

Ela defende a ideia da ado-ção. “Se você enxergar a situ-ação real do abandono, você

Caroline cuida de seus dois gatos e de outros quatro à espera de adoção

não vai ter mais coragem de comprar”, salienta. Para Ca-roline, só quem vê como eles chegam até a ONG vai enten-der o quanto é importante. “É

gratificante ajudar. Se você quer se sentir bem e ver que não é apenas mais um peso no mundo, seja voluntário”, aconselha.

Paixão que vem da infância

O presidente da ONG Patas e Focinhos, Alexandre Fac-cenda, sempre gostou de ani-mais. Quando foi morar em Brasília, sua rotina em apar-tamento lhe fez ficar 12 anos sem uma presença de animais em sua vida. Quando voltou a Bento resolveu se engajar na causa ao visitar uma das fei-ras. “Comecei como voluntá-rio, tanto que os quatro cães que tenho estavam comigo em lar temporário”, conta. Para ele, as pessoas precisam se questionar quantos cães precisam de um lar, por que é preciso adotar apenas os de raça, e se o amor dos de rua não é igual aos outros.

Hoje, Faccenda vive com Tob, Florzinha, Brigith e Cin-di, todos recuperados das ruas. “Não tenho nada contra cães de raça, mas é um absur-do a quantidade que está à es-pera de adoção. Em Caxias do Sul, por exemplo, tem mais de 1,5 mil”, explica. Mas não são apenas seus próprios cães os importantes em sua vida. Ele

dedica seu tempo a ajudar, atender denúncias de aban-dono e administrar a ONG.

O número de animais joga-dos bruscamente no canil de Caxias faz a organização Patas e Focinhos não desejar uma sede física em Bento. “Com os lares temporários não tem como as pessoas saberem onde largar os bichos”, relata. Mesmo assim, há muitos ca-sos de abandono nas estradas do interior, principalmente no Vale dos Vinhedos. A prio-ridade da entidade é atender casos de quem não pode es-perar, como os de atropela-mento. “Arrumar um lar para todos que me ligam dizendo que têm um cão abandonado é difícil. Por mim, eu aten-deria a todos. Pela ONG o atendimento é limitado, mas, individualmente, sempre po-demos fazer algo a mais”, fala.

Hoje, o presidente não se imagina longe da organiza-ção e da causa de proteção animal. Ter o contato com os animais faz ele mais leve e fe-liz. “É gratificante saber que fazemos, aos poucos, a dife-rença”, finaliza.


Maioria das instituições ainda não definiu como será o período letivo até a próxima sexta-feira,11

VITÓRIA

LOVAT


Após receberem a notícia do parcelamento do salá-

rio referente ao mês de agosto, os professores da rede públi-ca estadual paralisaram por três dias e definiram, diante de assembleia no Centro dos Professores do Rio Grande do Sul (Cpers), a não dar aula até sexta-feira, 11. Em Bento Gonçalves, a maioria das es-colas ainda estava indecisa quanto ao funcionamento do período letivo desta semana. A categoria ficou dividida na decisão, já que a sequência da greve começa a tornar neces-sária a recuperação de aulas em janeiro de 2016.

Na sexta-feira, 4 de setem-bro, as escolas tiveram aula normalmente e os pais foram avisados, por meio de bilhete, que haveria aula. Neste dia, as direções das instituições con-versaram com os professores e colocaram em pauta a possibi-lidade de não dar aula por mais uma semana ou retomar as atividades.

Das instituições contatadas, apenas a General Amaro Bit-tencourt já definiu que não abrirá os portões. A Anselmo Luigi Piccoli também é a úni-ca das contatadas que definiu seguir com as atividades nor-malmente. Poucas foram as que bateram o martelo em uma decisão, a maioria deixou a de-finição para a terça-feira, 8.

Parcelamento de salários motiva professores a seguirem com a greve, mas recuperação de aulas deve seguir até janeiro

Escolas seguem com regime indefinidoParalisação

Vitória [email protected]

A presidente do núcleo do Cpers de Bento Gonçalves, Juçara Borges, enfatiza que a decisão do Centro de orien-tar as escolas a paralisar por mais quatro dias letivos é de-vido às ultimas decisões do governador José Ivo Sartori. “Ele quer encaminhar para a Câmara dos Deputados Esta-

duais o projeto de lei n° 206 que aumenta o saque com o valor do fundo das precató-rias. Porém ele só quer enca-minhar se puder enviar junto o projeto de lei que aumenta o ICMS no Estado. Não é uma sacanagem?”, ressalta.

Juçara afirma que, para as escolas da cidade, o sindicato

orientou a paralisação, mas nem todas devem aderir devi-do ao comprometimento com a recuperação das aulas. “Nós sugerimos isso, mas ninguém é obrigado a paralisar as au-las. Estamos bem divididos nas opiniões, por um lado queremos os nossos direi-tos, por outro sabemos que, a

partir de agora, as aulas que precisam ser recuperadas e começam a ser contabilizadas em janeiro, então não é uma decisão fácil”, detalha.

Recuperação seguirá em 2016

A diretora do Instituto de Educação Cecília Meireles, Izaura Pasquale, fala sobre o descontentamento de toda a categoria em ter que receber o salário de forma parcelada e de não ter aulas regulares. Segundo ela, apenas os alu-nos do terceiro ano do ensino médio tiveram aulas normal-mente nas últimas semanas para que a sua formatura não seja prejudicada. Entretan-to é provável que os demais estudantes precisem com-parecer às aulas em janeiro. “É uma situação complicada, acho que todos nós ficamos divididos”, exprime.

Até sexta-feira, 11, a escola trabalhará em jornada redu-zida, já que há professores que irão paralisar e há outros que preferiram ministrar as aulas normalmente. “Nós es-tamos aproveitando essa si-tuação para desenvolver um trabalho de cidadania com os estudantes. Nós estimulamos a discussão entre eles para fazê-los refletir sobre a situ-ação e sobre fazer escolhas. Fizemos cartazes em protesto e os penduramos em frente à escola”, finaliza.

Apesar das movimentações nos colégios de todo o estado, a Escola Municipal Anselmo Luigi Piccoli não paralisou por nem um dia. A diretora da instituição, Andréia Melo Deconto, explica que a opção de trabalhar no momento de greve é para evitar o compro-metimento do período de es-tudo das crianças e assegurar o aprendizado. “O ano letivo destas escolas que estão para-lisando ficará comprometido porque as aulas devem se-guir, pelo menos, até janeiro. Quando você recupera uma aula, ela não tem o mesmo aproveitamento que um dia letivo normal. A rotina das crianças muda, fica compro-metida e o aprendizado tam-bém. Não é a mesma coisa”, justifica.

A diretora questiona a ex-tensão do período de estudo e como estas paralisações afe-tarão as férias e, inclusive, o

Escola Anselmo Luigi Piccoli não aderiu à paralisação

Direções estariam impondo posição aos professores

Cpers e 16ª CRE recebem reclamações de educadores que se dizem pressionados pelas diretorias das escolas


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Os professores têm o direito de se manifestar contra do Es-tado e fazer greve assegurado pela Constituição Federal. No entanto, reclamações foram registradas por educadores alegando que direções de esco-las estão impondo o seu posi-cionamento para o restante do corpo docente. A presidente do núcleo do Cpers de Bento Gon-çalves, Juçara Borges, afirma que a entidade tem recebido manifestações de professores que se dizem pressionados pela direção das escolas para não aderir à greve. Já a 16ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE), alega receber reclamações de diretorias que estariam impondo aos educa-dores a adesão à paralisação.

Segundo Juçara, as recla-mações contabilizadas no Cpers foram inúmeras e de diferentes instituições do município. A principal ame-aça é que quem não aderisse ao pensamento da escola po-deria perder o emprego. “São queixas de muitas escolas, não é um caso específico que poderia ser solucionado com uma conversa. As pessoas precisam saber que o direito de greve delas está garantido pela Constituição e também pelo Cpers. A decisão de ade-rir ou não à greve é pessoal e não pode ser transferida para outra pessoa. Nós bata-

Apesar da decisão, a diretora diz que a escola também está insatisfeita

ano letivo de 2016. “Outra si-tuação é o período das férias de verão que ficaria compro-metido tanto para os alunos quanto para os professores, se as aulas terminarem no fim de janeiro, início de feve-reiro. Em seguida o ano letivo deveria começar, mas ele vai atrasar também para cumprir com a necessidade do recesso. Então, quem sabe quando as aulas de 2016 terão início?”, pergunta.

Segundo Andréia, o res-tante do corpo docente da instituição está sendo ques-tionado do porquê eles estão trabalhando. “A pergunta de-veria ser: por que não estarí-amos trabalhando? Veja bem, nós estamos tão insatisfeitos quanto as outras escolas. Nós também recebemos parcela-do, ficamos com R$ 600 na conta. Acontece que nós não achamos que o governador do Estado irá nos beneficiar em

alguma coisa porque paramos de dar aula. Se ele não se im-porta com o nosso salário, ele não se importa com a educa-ção, então tanto faz pra ele se as crianças têm aulas ou não. Mas nós nos importamos com isso”, desabafa.

A diretora garante que houve reuniões com os pro-fessores para definir o que seria feito, contudo ninguém manifestou o interesse em parar. “Fazer greve é um di-reito. Todos os professores que quisessem paralisar po-deriam porque essa é uma es-colha individual. Entretanto, na Escola Anselmo, ninguém apresentou desejo de fazer isso por enquanto”, completa. Andréia afirma que a institui-ção continuará com o posicio-namento firme e, mesmo que o restante das escolas da cida-de paralise, os estudantes da instituição continuarão tendo aulas normalmente.

lharemos para que cada um dos profissionais associados possa tomar as suas decisões tranquilamente”, alega. De acordo com a presidente da entidade, quem tiver queixas como esta pode entrar em contato com o Cpers.

A 16ª CRE também está rece-bendo reclamações de direções das escolas, entretanto a queixa é outra. A coordenadora-adjun-ta de educação Margarete To-

masini alerta que professores do estado estão procurando a entidade para afirmar que dire-ções de colégios estão os obri-gando a aderir à greve. “Isso é uma forma de opressão. Se um educador não quer ser grevista e entende que continuar a dar aula para seus alunos é a deci-são mais correta, tem a livre op-ção de fazê-lo”, defende.

Os professores que quiserem dar aula podem fazer esta opção

diante de uma paralisação da maioria, desde que mais de 50% da turma compareça às aulas de-vido ao transporte. “Se o profes-sor de séries iniciais quiser dar aula, ele pode porque não tem que fazer rodízio com demais educações durante o dia. Se a maioria das crianças tiver trans-porte e puder comparecer à sala de aula, melhor ainda”, determi-na a coordenadora-adjunta. Con-tudo, professores de disciplinas

isoladas devem verificar com os demais profissionais da escola a possibilidade de manter um dia de aula, já que os estudantes di-ficilmente conseguiriam ir para a escola para ter apenas 45 minu-tos de disciplina.

Horário de greve deve ser cumprido

Apesar de os educadores es-tarem em regimento de greve, eles precisam cumprir horário de quem está em movimento. É necessário assinar o ponto paralelo no Cpers ou nas esco-las e participar de atividades dentro da instituição. Na tarde de quinta-feira, 3 de setembro, o Semanário compareceu em escolas estaduais e apenas dois ou três professores estavam presentes em cada uma. Em todas as escolas a explicação foi que os professores estavam na sede do Cpers ou em atividades da greve em Porto Alegre.

Margarete enfatiza que os professores têm deveres a cumprir neste período mes-mo que as aulas não ocorram. Segundo ela, na prestação de contas do fim da paralisação, todos terão que apontar onde estiveram em cada período. “Se forem para casa, isso será constatado no fim das contas e serão tomadas as devidas pro-vidências, como desconto em folha”, alerta.


A família bento-gonçalvense que adotou quatro irmãos,

em Farroupilha, no início de agosto colocou em discussão um assunto que ainda é tabu para muitas pessoas: os proce-dimentos de adoção, o número de crianças em acolhimento institucional e as exigências dos pais que estão dispostos a dar uma família para alguém. Ao contrário de Farroupilha, que viabilizou 19 adoções de janeiro a junho de 2015, em Bento Gonçalves nenhuma criança deixou o abrigo para constituir uma família. No en-tanto o número não é preocu-pante, já que o município tem apenas um adolescente apto para o acolhimento.

A assistente social do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), Silvana Romagna, aponta que muitas dúvidas e problemas cercam os procedimentos de destituição do poder fami-liar, abrigamento e adoção de crianças e adolescentes. Se-gundo ela, o assunto não tem ampla discussão e as pesso-

Trabalho desenvolvido pelo Poder Judiciário e assistentes sociais busca privilegiar a manutenção dos vínculos biológicos

Principal causa de demora é a exigência rígida dos pais

Antes do processo de adoção, as crianças participam da tentativa de reestruturação da família de origem

Crianças com mais de sete anos e adolescentes raramente são adotados

Uma cidade sem crianças para adoçãoReintegração familiar

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S VITÓRIA

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Vitória [email protected]

as desconhecem os processos pelos quais precisam passar, tanto as crianças, quanto os pais. “Ainda existe muita dúvi-da acerca deste assunto. Uma das questões que é necessário entender é que nem todas as

crianças que estão sob a res-ponsabilidade do Poder Públi-co e Judiciário estão aptas a serem adotadas”, alerta.

Hoje, em Bento Gonçalves, 12 crianças estão abrigadas, porém, apenas um adolescente

O promotor Élcio Resmi-ni relata que apesar de Bento Gonçalves não ter frequente-mente crianças para a adoção, as pessoas que estão aptas a adotar fazem exigências rígi-das que dificultam o procedi-mento e prolongam a espera na fila. “É prevalente a manifesta-ção de interesse em crianças recém-nascidas com até 2 anos de idade, de pele clara, prefe-rencialmente em boas con-dições de saúde. A adoção de adolescentes é rara”, enfatiza.

A assistente social da comar-ca de Bento Gonçalves, Teresi-nha Cristina Rosa, afirma que os pais são devidamente infor-mados, durante o período de cadastro, sobre as consequên-cias de suas escolhas. “Quando os pais escolhem os critérios de adoção, eles saem daqui cien-tes da demora do procedimen-to. Eles são informados que bebês de pele clara e saudáveis

está apto para a adoção. Todos os demais estão passando por uma tentativa de reintegração na sua família biológica.

O promotor da vara da In-fância e Juventude de Bento Gonçalves, Élcio Resmini, ex-

plica que a legislação privile-gia a manutenção dos vínculos familiares antes de dar início a qualquer processo de adoção. Seja na família de origem, pai e mãe, seja na família exten-sa, que são avós, tios, irmãos e outros parentes. “Cada situ-ação tem sua peculiaridade e, assim, será avaliada em pro-cesso judicial. A adoção só é precedida da perda do poder familiar que se dará na forma voluntária ou após sentença judicial, decorrente do aban-dono, maus tratos e outras ne-gligências”, exprime.

A entrega de crianças re-cém-nascidas para adoção é condição rara na cidade. A co-locação em acolhimento insti-tucional não significa que as crianças serão adotadas, pois pode caracterizar o tempo necessário para reestrutura-ção da família de origem, que será, durante o acolhimento, acompanhada pela rede de proteção. O prazo máximo que uma criança pode perma-necer na casa de acolhimento é de dois anos, período que, se não foi realizada a rein-tegração na família, é feita a destituição do poder familiar.

são raros e que há outras crian-ças na fila de espera, com mais idade, talvez outro tipo de pele, e que poderão dar igual amor aos pais ou pessoa que quiser adotar”, afirma a assistente.

Segundo Cristina, a espera nas filas, quando há muitas exigências, pode ultrapassar facilmente os oito anos, po-rém, quando as determinações não são tão rígidas, a espera

diminui bruscamente. “Quem aceita a adoção de irmãos ten-de a esperar menos ainda por-que há muitas famílias de dois ou mais irmãos que ficam anos nos abrigos por não ter quem queira adotar mais de uma criança”, avalia. Hoje, em Ben-to Gonçalves há mais de 100 casais aptos para adotar.

Adoção tardia

Como a adoção de crianças com mais de sete anos e ado-lescentes é uma situação rara, a maioria desses jovens que fi-cam em casas de acolhimento tendem a permanecer por lá mais tempo e, por vezes, até completar 18 anos. A assistente social do Creas Silvana Romag-na afirma que os jovens que ficam por anos no abrigo, são integrados em projetos artísti-cos, culturais e de trabalho ofe-recidos pelo município. “Nós

tentamos fazer com que eles se sintam em casa. Eles vão para a escola, mas só isso não basta, fazemos com que eles partici-pem de iniciativas diferentes, se sintam parte de outros gru-pos e realmente integrantes da sociedade”, coloca.

Hoje, o único adolescente que está apto para ser adotado em Bento Gonçalves está perto de completar 18 anos, por isso, é dever do Poder Judiciário e Público preparar o jovem para seguir a sua vida, mais tarde, fora do abrigo. Cabe à casa de acolhimento a inserção do jo-vem em projetos de capacita-ção e profissionalização, o pre-parando para o desligamento. “É um processo demorado e delicado, mas necessário. Aos poucos ele está se tornando in-dependente e, quando chegar o momento, poderá dar sequên-cia ao que já desenvolvia no abrigo”, assegura Silvana.

Eduarda e Gabriel são ir-mãos. Vivem na mesma casa e têm os mesmos pais. Eduarda e Gabriel não são irmãos de sangue, mas sim de coração, pois ambos são de cidades di-ferentes e passaram por distin-tos processos de adoção devido ao grande desejo de Neiva Cen-ci e Fábio Todeschini de serem pais. A corretora de imóveis conta que sempre sonhou com a maternidade e, há 15 anos, aguardava o nascimento da fi-lha, enquanto pintava o quarto e comprava roupas de bebê.

“Ela veio para meus braços com oito horas de vida. Eu pa-recia grávida, aguardei a che-gada dela como se ela estivesse em minha barriga”, relata. Tão satisfeita com a experiência de adotar a sua primeira filha, Neiva se inscreveu no cadastro nacional para, desta vez, ser surpreendida por Gabriel. O pequeno, de 3 anos, estava em um abrigo na cidade de Tapes com mais três irmãos.

Na segunda vez que entrou para a fila de adoção, Neiva conta que as exigências eram diferentes e que poderia adotar de qualquer parte do Brasil. “A justiça determina que os gru-pos de irmãos sejam adota-dos pela mesma família ou na mesma cidade. Por isso, fomos entre quatro casais visitar os pequenos e estávamos desti-nados. Cada um viu seu peque-no e ali todos ficaram felizes. Começou um procedimento de adoção de quatro famílias simultâneas”, lembra. Feliz-mente, a adaptação de todos

Gabriel e Duda com a mãe Neiva, que pensa em adotar outra criança

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Por duas vezes, mãe do coração


Processos para a adoçãoPara os interessados em adotarQuem pode se inscrever: pessoas com mais de 18

anos estão aptas a adotar, independentemente do esta-do civil, desde que seja respeitada a diferença de 16 anos entre quem deseja adotar e a criança;

Inscrição: é preciso ir à Vara da Infância da comarca de Bento Gonçalves, ou da cidade onde está domiciliado e fazer uma petição para dar início ao processo de inscri-ção para adoção. O documento é preparado por um de-fensor público ou advogado;

Preparação: depois da petição, é preciso passar por um curso de preparação psicossocial, avaliação com en-trevistas e visita domiciliar;

Entrevista: o pretendente descreverá o perfil da crian-ça que deseja adotar, podendo optar por etnia, sexo, ida-de, estado de saúde e se aceita irmãos;

Sentença: a partir do laudo da equipe técnica e do parecer emitido pelo Ministério Público, o juiz dará sua sentença e o pretendente poderá ser inserido no cadas-tro de adoção.

Para as criançasRecolhimento: quando têm os direitos violados, as

crianças e os adolescentes são encaminhados a abrigos por determinação judicial ou, em caráter de urgência, por requisição do Conselho Tutelar. A maioria é acolhida por ser vítima de maus-tratos e abuso sexual;

Abrigo: Conforme o ECA, os acolhidos devem perma-necer, no máximo, por dois anos nos abrigos durante os procedimentos;

Possibilidade de retorno para a família: neste pe-ríodo, a rede de proteção trabalha para que eles voltem para a família biológica ou sejam encaminhados à adoção;

Adoção: quando a opção é pela adoção, as crianças precisam ser destituídas do poder familiar, ação judicial encaminhada pelo MP para que haja perda de ligação legal com os pais biológicos. O prazo máximo de julga-mento é de 120 dias;

Inclusão no CNA: após serem destituídas da famí-lia biológica, as crianças precisam ser incluídas, em até 48 horas, no CNA, para aguardar pretendentes a pais.

O encontroPrimeiro contato: a Vara

da Infância deve entrar em con-tato com o pretendente quando houver uma criança com o perfil compatível. Ambos devem passar por estágio de convivên-cia monitorado pela Justiça e pela equipe técnica do abrigo;

Ação de doação: se o relacionamento correr bem, o pretendente deverá ajuizar a ação de adoção;

Guarda provisória: ao entrar com o processo, o pre-tendente receberá a guarda provisória, que terá validade até a conclusão do processo, e a criança passará a mo-rar com a família;

Visitas durante a guarda: a equipe técnica continu-ará fazendo visitas periódicas e apresentará uma avalia-ção conclusiva para que o juiz confirme ou não a adoção;

Sentença: a sentença a favor da adoção determina-rá que seja feito o novo registro de nascimento, já com o sobrenome da nova família, e a criança passará a ter todos os direitos de um filho biológico.

A família que adotou as qua-tro crianças de Farroupilha contou com apoio de profis-sionais e tem a consciência de que a rapidez da adoção ocor-reu devido à mudança de inte-resse do perfil das crianças. O casal Fabiana e Jaime partici-pa do DNA da Alma, um grupo de apoio, de Farroupilha, que tem o objetivo de tornar este momento mais especial para os pais que têm o interesse em adotar. Segundo eles, o grupo foi responsável pela mudança de critérios de adoção do casal.

Os encontros ocorrem na cidade vizinha e, segundo Fa-biana, tomou proporções tão grandes que recebem casais de toda a região, de Porto Alegre e ainda pessoas de outros esta-dos. “Nó começando a frequen-tar o grupo quando estávamos interessados em adotar. Nos primeiros encontros tínhamos uma ideia sobre a adoção e as crianças que esperávamos ter em casa. Com o passar do tempo, fomos mudando de opinião, aumentamos a idade exigida de 2 para 8 anos e acei-tamos receber irmãos”, conta.

Com a mudança das exigên-cias, a espera do casal durou apenas dois anos. “Se nos com-pararmos com outros casais que esperam mais de 10 anos na fila, nós aguardamos pouco tempo. Este período foi essen-cial para entendermos muitas coisas, como, por exemplo, que não precisávamos necessaria-mente adotar um bebê, porque

Grupo de apoio DNA da Alma ajuda quem quer adotar

há muitas crianças que estão aguardando e podem ser tão maravilhosas quanto”, declara.

Quando foram visitar pela primeira vez os dois irmãos de Farroupilha, lhes foi informa-do que eles teriam mais dois irmãos. “Se isso tivesse sido comunicado por telefone, tal-vez nem tivéssemos ido conhe-cê-los, mas como estávamos lá e vimos a ligação entre os quatro, nos apaixonamos”, re-corda. Fabiana, que antes vivia apenas com o esposo, passou a ser mãe de quatro crianças dentro de casa. Luis Gabriel, de apenas 1 ano, Laila, de 3, Vitória, de 8, e Carlos, de 12, ganharam não apenas novos pais, mas uma nova grande fa-mília disposta a dedicar tempo e amor a eles. Diferente do que ocorre com irmãos que ficam em abrigos até completar 18 anos ou são separados para po-derem ser adotados, os quatro tiveram sorte.

Os encontros do grupo de apoio ocorrem em Farroupi-lha, uma vez por mês, no Ins-tituto Federal. São oferecidas palestras de profissionais da área, como promotores e as-sistentes sociais e é aberto a todas as pessoas interessadas em adotar, inscritas ou não no cadastro nacional, e simpati-zantes. “O DNA da Alma nos abriu caminhos, visões e nos deixou mais preparados para esse novo momento da vida. Só quem passa por ele entende”, completa Fabiana.

ocorreu bem e hoje, com oito anos, Gabriel convive em Ben-to Gonçalves e continua man-tendo o vínculo afetivo com seus irmãos.

A corretora afirma que só chegou até o filho porque não fez exigências de recém-nasci-dos com pele clara. Ela bata-lha pela ideia de que a adoção é válida em qualquer idade. “Ainda existe muito preconcei-to porque se acredita que filhos adotados são diferentes. Não é verdade. As pessoas querem

escolher muito, mas isso não é uma escolha e sim uma atitude de coração. É uma vida, não é uma mercadoria”, defende.

A mãe se diz realizada com os filhos e não descarta a hipóte-se de entrar na fila para adotar mais um. “Eles só me dão ale-grias. Quem sabe, né? A melhor parte do dia é ouvir “eu te amo” todas as manhãs. Serei eterna-mente grata a Deus por ter me dado a oportunidade de ser mãe destes dois anjos. Eles fazem meus dias mais felizes”, finaliza.

Sábado, 5 de setembro de 201528 Regional

A Unidade da Estratégia Saú-de da Família (ESF) do Barra-cão promove na quinta-feira, 17, palestra que irá abordar a prevenção de quedas de idosos. O encontro ocorre no Salão da Comunidade São Miguel, às 14h.

O tema será abordado pela enfermeira Cristiane Wotrich. No evento, também haverá a verificação de pressão arterial e testes rápidos de glicose. A enfermeira responsável pela

A cidade de Pinto Bandeira irá divulgar as suas potencia-lidades na Galeria dos Municí-pios, espaço aberto no hall de entrada da Assembleia Legisla-tiva. A exposição ocorre entre terça e sexta-feira, de 8 e 11 de setembro, em Porto Alegre.

A participação acontece por meio de uma mostra de banners, fotos, folders, vídeos, produtos coloniais e artesanato, por meio dos quais o município apresen-tará suas potencialidades natu-rais e culturais para o público que circula pelo local. Entre os

A festa em honra a Nossa Senhora do Rosário, no Dis-trito de Faria Lemos ocorre no dia 4 de outubro, domingo. O tema deste ano será “Nossa Senhora do Rosário, alegria de servir”. Essa é a festa da padroeira da paróquia.

A programação inicia n a quarta-feira, 30 de setembro, com o tríduo, com o tema “Mãe Maria fiel à palavra de Deus”, às 19h, e após missa. No segundo dia, 1º de outubro, às 19h, o tema é “Ser missionário encontrar o próximo”. Fina-lizando, no terceiro dia, 2 de outubro, às 16h, a missa será a cargo da escola, e tem o tema “Como Nossa Senhora, discí-

pulos fieis em missão. O dia festivo ocorre no do-

mingo, 4 de outubro. A mis-sa festiva será celebrada às 10h30min, e contará com a participação do Coral da Ma-triz. O almoço será servido às 10h, com o seguinte cardápio: sopa de capeletti, lesso, sala-da verde, maionese, massa, galeto, carne de porco e gado, pão, vinho e refrigerante.

O evento está sendo organi-zado pelos casais de festeiros: Armelindo e Ana da Rocha, Nelci e Eliane A. Genoatto, Jorge e Marlena Benvenuti, Luis e Nelci Buffon. O grupo conta com o auxílio da equipe administrativa e de apoio.

A Escola Municipal de Ensi-no Fundamento General Ron-don, no Barracão promoveu um momento de integração entre as famílias para celebrar o Dia dos Pais. As atividades foram realizadas na sede Asso-ciação dos Servidores Munici-pais, no dia 15 de agosto.

Segundo a diretora, Tatiane Cristofoli, pela manhã foram realizados brincadeiras que integraram as crianças e seus pais. “Os alunos fortaleceram de uma forma prazerosa seus laços familiares e tiveram mais um momento de troca de cari-nho”, avalia.

A programação contou com um almoço que reuniu todos os familiares para degustarem um delicioso churrasco. Finali-zando o evento, os estudantes se apresentaram homenage-ando seus pais. “A atividade proporcionou momentos ines-quecíveis para toda a nossa co-munidade escolar”, conclui.

O município de Monte Belo do Sul iniciou as come-

morações alusivas à Semana da Pátria. A abertura oficial ocorreu na manhã de quinta--feira, 3 de setembro, na Pra-ça Padre José Ferlin. Para marcar as homenagens à In-dependência e à Revolução Farroupilha, o Desfile Cívico Temático será realizado no sábado, 12 de setembro.

A secretária de Educação Simone Bock Cantoni, explica que o tema proposto para este ano é “Monte Belo do Sul: 23 anos de história”. “É uma for-ma de mostrar um pouco da história por meio das repre-sentações, seja pelo esporte ou pela cultura”, ressalta.

A programação inicia às 11h, com a abertura oficial e a che-gada da Chama Crioula. Na oportunidade, será feito o has-teamento das bandeiras. No turno da tarde, as atividades

Evento alusivo à Pátria e à Revolução Farroupilha ocorre no dia 12

Unidade de Saúde promove palestra preventiva no dia 17

Município divulga atrativos na Assembleia Legislativa

Festa em honra à padroeira ocorre no dia 4 de outubro

Escola Rondon integra a família

Abertura foi realizada na quinta-feira, 3, na Praça Padre José Ferlin

Estudantes realizaram apresentações para homenagear os pais

Jogos e brincadeiras integraram as crianças com os seus familiares

Desfile Cívico irá celebrar as comemorações de setembro

Barracão

Monte Belo do Sul

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Estefania V. [email protected]

estão previstas para iniciar às 14h, com a mateada. Ainda, o público poderá assistir ao show do Grupo Combona. O Desfile Temático ocorre a partir das 15h. O encerramento do evento e o arriamento dos pavilhões está previsto para as 17h.

Segundo Simone, a comuni-dade está envolvida, e haverá

a participação de grupos de outros municípios com apre-sentações. Ela comenta que neste mês também ocorre a Gincana Farroupilha que irá mobilizar as escolas das redes municipal e estadual. “A pri-meira edição foi um sucesso e esperamos que a segunda se repita”, afirma.

São Miguel

Pinto Bandeira

Faria Lemos

ESF do Barracão Gabriela Molon explica que este será o primeiro encontro na comuni-dade, e todos os moradores po-dem participar das atividades.

A unidade de saúde também realiza mensalmente o grupo de diabéticos e hipertensos na última segunda-feira do mês. A próxima reunião será reali-zada no dia 28 de setembro, e contará com a participação do educador físico Giovane Paese.

lançamentos está a promoção da “I Feira do Livro” e as come-morações do centenário Santu-ário de Nossa Senhora do Ro-sário de Pompéia, que ocorrem respectivamente, em setembro e outubro. A indicação e a solicita-ção do espaço para a divulgação dos atrativos de Pinto Bandeira na Capital gaúcha, foi realizada pelo deputado estadual Gilmar Sossella (PDT). Recentemente, o município também expôs no evento Arroz Amigo, na Expo-sição Internacional de Animais (Expointer), em Esteio

Sábado, 5 de setembro de 2015 29Regional

A primeira etapa do crono-grama de obras de revitalização da rua Buarque de Macedo, no Centro Histórico de Garibaldi, inicia no dia 14 de setembro e será realizada no entroncamen-to da avenida Independência e seguirá pela Buarque de Ma-cedo, até o Café Luna Park. O projeto prevê o alargamento das calçadas, drenagem, aterra-mento da fiação elétrica e tele-fônica. O investimento é de R$ 4 milhões.

A Instaladora Elétrica Lider, empresa licitada, executará o projeto em três etapas, subdivi-didas em seis partes. Conforme o engenheiro civil Érico Pinho

Em Bento Gonçalves, estão sendo avaliados os vinhos

coloniais produzidos nesta sa-fra por 45 famílias, de quatro distritos. Os melhores serão selecionados para participa-rem da 3ª edição do Festival Nacional do Vinho Colonial, que ocorre nos meses de se-tembro e outubro.

O Festival, que inicia na sexta-feira, 11 de setembro, na comunidade de Linha Paulina, distrito de Faria Lemos, e abre a programação turística do Es-tação Primavera. O objetivo do evento é divulgar e valorizar a produção local de vinho co-lonial e a gastronomia típica italiana, possibilitando a ma-nutenção da cultura e a agre-gação de valor ao produto. “O evento é o coroamento de todo um trabalho que é feito com relação ao vinho, que abrange desde o acompanhamento da safra até a avaliação da quali-dade dos vinhos, e permite aos produtores tornarem os seus vinhos conhecidos”, revela a extensionista social da Ema-ter/RS-Ascar, Maria de Lour-des Pancotte.

A mostra acontecerá em qua-tro comunidades e terá, no car-dápio, além de vinho colonial e suco de uva, polenta mole com molhos ou brustolada, salame,

Evento também será realizado em outras três comunidades do interior

Centro Histórico será revitalizado

Público poderá degustar a bebida e a gastronomia típica italiana

Linha Paulina receberá o Festival do Vinho Colonial

Garibaldi

Vinicultura

EMATER/RS-A

SCAR, D

IVULG

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ProgramaçãoSalão Comunitário da Linha

Paulina – Faria Lemos, no dia 11 de setembro, às 20h;

Salão Comunitário de Tuiuty, no dia 18 de setembro, às 20h;

Salão da Comunidade 8 da Graciema – Vale dos Vinhedos, no dia 10 de outubro, às 20h;

Salão da Comunidade de São Pedro, no dia 8 de outu-bro, às 20h30min

copa, queijos, pão colonial, ge-leias e carnes, entre outros. Os vinhos são servidos pelos pró-prios produtores. O ingresso também dá direito a uma taça personalizada. Mais informa-ções podem ser obtidas pelo telefone (54) 3452.2289. O 3º Festival Nacional do Vinho Co-lonial é uma promoção da Ema-ter/RS-Ascar, Associação de Produtores de Vinho, Prefeitu-ra de Bento Gonçalves, Embra-pa, Ibravin, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia e Sindicato de Hotéis, Restau-rantes, Bares e Similares.

de Moraes, durante o período de realização da obra, a ideia é não interromper o fluxo de pe-destres e do trânsito, por isso a intervenção será realizada em etapas de modo a iniciar e con-cluir cada uma delas.

Conforme o prefeito Antonio Cettolin, a previsão inicial de realização desta primeira etapa é de 30 dias e em dezembro, os trabalhos serão paralisados. O projeto consiste no cabeamento subterrâneo da rede elétrica e telefônica, trecho entre a aveni-da Independência e rua Júlio de Castilhos. Será realizado o alar-gamento do passeio público de dois para quatro metros. Além

disso, haverá mudanças na ilu-minação e instalação de espa-ços de convivência distribuídos ao longo do trecho. “O objetivo é estimular o crescimento eco-nômico e social do município por meio do aumento do fluxo de turistas, da valorização do comércio e do Centro Histórico, eliminando a poluição visual do local”, reforça Cettolin.

Na próxima semana, ocorre uma reunião na sede da Câ-mara de Indústria e Comércio (CIC), para explicar aos mora-dores e comerciantes do traje-to, a dinâmica de realização da obra. O encontro inicia às 19h, e é aberto a comunidade.

Sábado, 5 de setembro de 201530 Esporte

O Clube Esportivo comple-tou no dia 28 de agosto 96

anos de história. No entanto, o momento é de pensar no futu-ro. Faltando aproximadamen-te quatro meses para o término da gestão, o presidente Luis Oselame fala sobre a sua ges-tão e os próximos passos do Alviazul. A eleição da nova di-retoria ocorre no dia 14 de se-tembro, e a posse no dia 1º de janeiro de 2016.

Jornal Semanário: O Es-portivo promoveu um tor-neio comemorativo de ani-versário para as categorias de base no sábado, 29 de agosto. Trabalhar com os garotos é o caminho?

Luis Oselame: O que o Es-portivo deve fazer é trabalhar determinado com a sua cate-goria de base desde as escoli-nhas até o amador no sub-20. Assim poderá criar um vínculo com as crianças, com os pais, enfim com as famílias, pois os garotos crescem e participam das atividades do clube. Esse é o caminho. Na comemoração de aniversário resolvemos tra-balhar somente com a gurizada para não se frustrar com uma festa, onde você espera cerca de 500 pessoas, e apenas 300 participam. Com a gurizada foi aquela festa, e o torneio foi um sucesso. O trabalho com a gurizada envolve as pessoas. O segredo é esse, e o Esportivo não deve mudar essa linha de pensamento.

JS: Como avalia a sua gestão?

Oselame: Avalio como uma gestão responsável e que aprendeu muito, mas, princi-palmente, que pensou 100% no Clube Esportivo. Tentamos fazer o melhor possível e seguir a linha da responsabilidade e vamos entregar no dia 31 de dezembro com tranquilidade. Disso temos certeza. Erramos na tentativa de trazer o Valdir Espinosa, mas isto não foi um ato irresponsável, e sim uma tentativa de acerto. Os salários dele foram pagos. Também tentamos fazer uma parceria com o Goiás e com o Flumi-nense. Não foi uma irrespon-

Presidente Luis Oselame está a frente do Alviazul desde 2012, quando a equipe conquistou a Divisão de Acesso

Para ele, o futuro está em investir nos garotos das categorias de base

“Foi uma gestão responsável do clube”Esportivo

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sabilidade e não prejudicamos o Clube Esportivo.

JS: Como está a situação financeira do Esportivo?

Oselame: Entregarei da forma mais digna possível. Gostaria de entregar com zero absoluto de dívidas. Nós evo-luímos muito. Foram pagas dívidas antigas de cerca de R$ 500 mil, além dos gastos da atual gestão. Algumas pendên-cias poderão restar referente a débitos antigos e o próximo presidente também continu-ará pagando, como o Refis, por exemplo. A diretoria ten-tou fazer a gestão da melhor forma possível. Um clube que não possui uma gestão certa, não terá futuro. É preciso ter responsabilidade com o fute-bol. Erramos no começo, pois fizemos despesas maiores, tal-vez, muitas vezes induzidos pelos outros, e achávamos que iríamos conseguir, porém não cumprimos, e isso foi prejudi-cial para a nossa gestão e para o Clube Esportivo. Nós conse-guimos pagar todas as contas que fizemos, o problema é que poderíamos não ter gasto tan-to. Assim estaríamos em uma situação melhor tanto no fute-bol como no financeiro.

JS: Em que época acon-teceram os erros aos quais se refere?

Oselame: No período em

que o clube conquistou a Di-visão de Acesso e subiu para a Série A. Nesta época, houve um compromisso muito gran-de com os atletas que integra-vam grupo em 2012. Éramos uma das equipes mais caras, mas não era a mais cara. O Esportivo não teve retorno do público após subir para a divi-são principal. Nós sempre cui-damos direitinho da despesa e da receita.

No entanto, nos comprome-temos demais, e não tivemos uma resposta do torcedor. Fo-mos atrasando pagamentos e houve problemas em relação a isso. Em 2013, nos endivida-mos um pouco mais. Em 2014, em virtude das circunstâncias foi necessário montar um time mais barato, e acabamos cain-do. O erro cometido de 2012 e 2013 foi repercutir em 2014, infelizmente. É preciso traba-lhar com a receita que se tem. Fizemos o processo contrário: primeiro fomos muito bem e depois fomos muito mal, isso no futebol. Gostaria de ter ido degrau por degrau, e no fim ir bem. Não foi possível, mas é um aprendizado que vamos

passar para a próxima gestão. Mantivemos uma postura de dignidade. Torço para que a próxima diretoria seja melhor que a nossa. Frustrei, mas não desanimo, pois gostaria de fa-zer melhor. O que frustra é não ter o apoio de algumas pessoas.

JS: O que falta para a comunidade abraçar e apoiar o Clube Esportivo?

Oselame: O futebol é uma paixão. A minha conclusão é que não há uma paixão pelo Clube Esportivo. Há paixão no futebol pela dupla Grenal, mas não pelo Esportivo, e Bento se afastou. Por exemplo, em Ijuí, o São Luiz reúne cerca de três mil pessoas, e eles também caíram e se endividaram; em Pelotas as pessoas gostam do futebol, e em Passo Fundo é o mesmo cenário. O que vou di-zer? Talvez haja o afastamento, mas o Esportivo foi campeão, atropelou, subiu, fez uma bela campanha em 2013, mas não dá para empurrar as pessoas.

JS: A nova diretoria assu-me em 2016. No entanto, o trabalho para encaminhar a participação da Divisão de Acesso deverá estar em an-damento antes do término deste ano. Como estão ad-ministrando este processo?

Oselame: Antecipamos a eleição para quem assumir no dia 1º de janeiro de 2016 possa trabalhar a partir do dia 15 de se-tembro. A eleição seria somente em meados de novembro. Va-mos ganhar dois meses para o Clube Esportivo. Antecipar para dar tempo de a nova diretoria trabalhar, e eu farei a gestão do dia a dia até o dia 31 de dezem-bro. Com isso, será feito uma transição para que os novos ges-tores possam se preocupar com futebol e buscar recursos.

JS: Quais são os prazos para inscrição das chapas?

Oselame: As inscrições para as chapas candidatas ocorrem até a quinta-feira, 10 de setembro. No dia 14, ocor-re a primeira etapa da eleição, caso apenas uma chapa tenha se inscrito. Se tiver mais con-correntes, serão mais etapas.

JS: Você tem algum re-ceio de que a direção caia

em “mãos erradas”?Oselame: Receio eu tenho,

mas não deveria ter, pois se as pessoas que estão no Con-selho estão aptas para partici-parem da eleição, é porque o Esportivo entende que podem ser conselheiras. Os membros que integram o Conselho po-dem ser presidentes do clube. Porém, gostaria que fosse al-guém que desse continuida-de ao trabalho ou que fizesse uma gestão melhor.

JS: Entre os nomes que estão cotados para con-correr à presidência está o de Marcelo Vignatti, po-rém ele não possui o tem-po exigido pelo estatuto como integrante do Con-selho. Quais são os impe-dimentos da candidatura e os encaminhamentos que podem ocorrer no pleito, caso eleito?

Oselame: O tempo como integrante do Conselho impe-de que ele assuma a presidên-cia do clube. Vignatti foi aceito como conselheiro no mês de agosto e completará cinco me-ses em janeiro, mas é preciso 12 meses, como prevê o esta-tuto. Caso seja eleito e assuma, será porque não houve outra chapa apta para concorrer. Po-rém, isso caberá ao Conselho no dia 14 de setembro delibe-rar. A eleição de Vignatti po-derá ser aceita extraordinaria-mente. Acredito que o Marcelo Vignatti seja um bom nome para a presidência.

JS: Como você projeta o futuro do Esportivo?

Oselame: É um clube que precisa trabalhar muito inter-namente para garantir o seu futuro, e isso passa novamen-te pelas categorias de base. O vínculo passa pela base com os pais, as crianças, e forman-do torcedores. Nas categorias de base será possível vender atletas, o que é um recurso importante para o Esportivo. O futuro do Esportivo é traba-lhar muito seriamente e focar nas categorias de base. Um exemplo, é o garoto Kevin que completou 18 anos e está no Grêmio. Ainda aguardamos a assinatura do contrato. O clu-be pode arrecadar com a venda deste garoto.

“O Esportivo não teve retorno do público após subir para a divisão principal”

Sábado, 5 de setembro de 2015 31Esporte

A oitava rodada do Citadino de Futsal foi disputada na noite de quinta-feira, 3 de setembro. No Ginásio Municipal de Espor-tes, a equipe do Open Academia empatou com o Shakthar em 5 a 5. Em seguida, o U.T.I. perdeu para o time da Debianchi por 5 a 4. O grupo do ANFC foi derro-tado para o Meia Boca Juniors por 5 a 1. No ginásio de Faria Lemos, o Galáticos superou o Futuro com placar de 3 a 2. Já o PSG bateu por 7 a 3 a A.A.B.G. Fechando a rodada, a Açolar go-leou o Lokomotiva por 5 a 0.

O PSG, Debianchi, Açolar e São Bento seguem com 100% de aproveitamento e lideram seus grupos. A nona rodada será disputada na terça-feira, 8 de setembro.

O Bento Máster busca mais uma vitória no Campeonato Gaúcho. Desta vez, o confronto será em casa, contra o Fazenda Vila Nova, às 15h30min, na As-sociação Geremia.

O clube bento-gonçalvense

A final do Distrital de Fut-sal, na categoria Veteranos, foi disputada na noite de quinta--feira, 3 de setembro. Depois de perder o jogo de ida da final, a Paulina reverteu a vantagem em casa sob a Sertorina e ven-ceu a partida pelo placar de 4 a 3. Com o resultado, a partida foi para a prorrogação. Porém, as equipes ficaram no zero a zero, e a Paulina ficou com o título, já que precisava ape-nas de um empate em virtude de ter a melhor campanha na competição. No jogo de ida da decisão, a Sertorina havia ven-

O Bento Gonçalves Futsal (BGF) entra em quadra na

noite de hoje, 5 de setembro, para confirmar a classificação para a próxima fase na Série Ouro. A equipe recebe a Afus-ca, às 20h, no Ginásio Munici-pal de Esportes.

O técnico Vaner Flores de-verá contar com todo o elenco para o confronto. A única dú-vida é no gol, se atua o Dani que está sentindo o joelho ou o Emerson. O provável time que jogará hoje será Emerson, Paulo Renato, Fernandinho, Foppa e Piolho.

A equipe bento-gonçalvense ocupa a 8ª colocação na tabe-la, com 29 pontos. A projeção é que a classificação seja confir-mada ao chegar aos 32 pontos. No nono lugar no campeonato está a ADS com 22 pontos. Já o adversário desta rodada, a Afusca, está na lanterna com quatro pontos. Os ingressos para o jogo custam R$ 10, e podem ser adquiridos no local.

No sábado, 29 de agosto, o BGF perdeu fora de casa para o Cachoeira. O placar do con-fronto foi 3 a 0.

Equipe espera contar com o apoio da torcida no jogo contra a Afusca

Bento busca conquistar mais três pontos em casa

Paulina bate a Sertorina e é campeã do Veteranos

Próxima rodada inicia na terça-feira

Clube venceu o Progresso por 6 a 2, no sábado, 29 de agosto, na Capital

Equipe comemorou o título em casa, na noite de quinta-feira, 3

Técnico Vaner Flores contará com o grupo completo para a partida

Noite para o BGF confirmar a classificação na Série Ouro

Citadino

Máster

Distrital Futsal

DIVU

LGA

ÇÃO

SAULO

CAM

ELO, DIVU

LGA

ÇÃO

ESTEFAN

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Jogos - Quinta-feira (10/9)

Jogos - Terça-feira (8/9)

Ginásio Municipal19h30min: Fantasma x PSG20h30min: Tigres F.C. x Ju-

niors F.C.21h30min: Golden Boys x

Santa Tereza

Ginásio Municipal19h30min: Infix x Unidos

Futsal F.C.;20h30min: Tancredo x Bar-

celona B.G.;21h30min: C.A.F. x Açolar.

Ginásio em Faria Lemos19h30min: F.C. Conceição x

Sócanelas F.C.20h30min: A.A.B.G. x ANFC21h30min: Foppa x Galáti-

cos F.C.

Ginásio em Faria Lemos19h30min: F.C. Lyon x Ventu-

ra da Serra;20h30min: A.F.E x São Ben-

to Futsal;21h30min: Esporte Clube Me-

nin x Parma.

Resultados e jogosAssoeva 4 x 1 ASTFSexta-feira - 4/9*ADS x AsifHoje20hAlaf x AssafAGSL x AssoevaBGF x AfuscaASTF x AméricaSegunda-feira - 7/920h15minAssoeva x ASIF*Partida não encerrada até

o fechamento da edição.

ClassificaçãoEquipes P J1) ACBF 52 212) Assoeva 46 193) Alaf 46 214) Atlântico 43 215) ASIF 42 196) ASTF 34 217) Cachoeira 31 228) BGF 29 219) ADS 22 2010) América 21 2011) Assaf 19 2112) AGF 19 2013) AGSL 7 2114) Afusca 4 21

cido pelo placar de 7 a 2.Na decisão do terceiro lugar,

a Eulália venceu o Barracão no tempo normal por 5 a 3. O confronto também foi para a prorrogação e, faltando pouco para o final do jogo, o Barracão abriu o placar, ficando com o terceiro lugar na competição.

Após a decisão, as equipes receberam troféus e os melho-res atletas foram premiados. O destaque da final foi Silvio da Sertorina. O goleador foi An-dré Bianchi também da Serto-rina e o goleiro menos vazado foi Junior da Paulina.

ocupa a terceira colocação no Grupo B, com 12 pontos. Já o seu adversário da rodada está em quarto lugar com três pon-tos. Na última rodada, o Bento venceu o Progresso por 6 a 2, em Porto Alegre.

Falecimentos

MARIA DE LOURDES RODRIGUES MACIEL, no dia 26 de Agosto de 2015. Natural de Guaporé, RS, era filha de Zeferino Rodrigues e Zilmira Lúcia dos Santos Rodrigues e tinha 61 anos.

LUMENA DE LURDES VELHO DE OLIVEIRA, no dia 27 de Agosto de 2015. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filha de Claudiomir Pires de Oliveira e Priscila de Freitas Velho e tinha 20 dias.

BENTO MANOEL BARCELOS BUENO, no dia 27 de Agosto de 2015. Natural de Palmeira das Missões, RS, era filho de Gomercindo Ferreira Bueno e Maria de Jesus Barcelos Bueno e tinha 77 anos.

ÂNGELA MARIA DE OLIVEIRA, no dia 28 de Agosto de 2015. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filha de Wilmar Marques de Oliveira e Ida Lopes de Oliveira e tinha 45 anos.

NADIR MANINI BONGIORNO, no dia 26 de Agosto de 2015. Natural de Garibaldi, RS, era filha de Agostinho Pedro Manini e Barberina Carmelina Manini e tinha 57 anos.

IRACY LORENZINI CARRARO, no dia 28 de Agosto de 2015. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filha de Emilio Lorenzini e Ignez Valduga Lorenzini e tinha 85 anos.

LUIZ AUGUSTO SIGNOR, no dia 29 de Agosto de 2015. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filho de Vicente jardim Signor e Josefina Tessari Signor e tinha 66 anos.

PAULO MATEUS LEMES BATISTA, no dia 30 de Agosto de 2015. Natural de Fontoura Xavier, RS, era filho de Cezario de Oliveira Batista e Genoveva Lemes Batista e tinha 39 anos.

VALDERI PRESTES, no dia 30 de Agosto de 2015. Natural de Três de Maio, RS, era filho de Vicente Ferreira Prestes e Maria Felicio Prestes e tinha 45 anos.

CATHARINA FRANCHINI TREVISAN, no dia 30 de Agosto de 2015. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filha de Angelo Franchini e Angela Fabris Franchini e tinha 86 anos.

SOLY ATTILIO POMPERMAYER, no dia 31 de Agosto de 2015. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filho de Saul Adolfo Pompermayer e Magdalena Lunelli Pompermayer e tinha 77 anos.

HELENA RAJA DELVING KOFF, no dia 31 de Agosto de 2015. Natural de Lajeado, RS, era filha de Francisco Becker Delving e Elisabetha Werle e tinha 92 anos.

RAÍ HENRIQUE VARGAS JUSTINO, no dia 31 de Agosto de 2015. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filho de Jeferson Justino e Magali Aparecida Vargas Justino e tinha 23 anos.

Sábado, 5 de setembro de 201532 Obituário

HOMENAGEM DE FALECIMENTO

“Quando Deus leva alguém que amamos muito, assume um compromisso ainda maior, de estar sempre nos guiando, consolando e protegendo.

Foi isso que nos deu força e coragem para enfrentarmos esses anos, sem a alegria, sem o imenso amor, sem a querida presença de vocês.

Ainda terão lágrimas de saudades, pois é difícil estar longe.O que nos faz viver é a esperança de que um dia estaremos todos juntos ao

lado do Pai,Felizes por toda a eternidade”.Saudades de seus familiares.

+�03�de�Abril�2007 +�05�de�Setembro�2013

Regina�Casagrande

Francisco�Casagrande

CONVITE PARA MISSA DE 7° DIA DE FALECIMENTO

“Ontem alegria, hoje saudade e amanhã o reencontro”.

Elisabeth e Sérgio, Elionora, André Antônio, Cláudia e Luiz Carlos, netos e bisnetos agradecem a Equipe de Saúde do Hospital Tacchini, em especial, ao Dr. Rogério Tregnago, pela excelência dos serviços prestados e a todas as manifestações de carinho recebidas.

A família convida para a missa que será celebrada na Igreja Matriz de Santo Antônio, no dia 06/09/2015, às 18 horas.

Helena�Raja�

DelvingKoff

ACHYLLES VOLPATO, no dia 31 de Agosto de 2015. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filho de Umberto Volpato e Ida Piffer Volpato e tinha 79 anos.

JOÃO CARLOS TURRA, no dia 01 de Setembro de 2015. Natural de Veranópolis, RS, era filho de Guilherme Turra e Izidéria Maria Girardi Turra e tinha 67 anos.

SANTA GLORIA SOLETI ARIOLI, no dia 02 de Setembro de 2015. Natural de Cotiporã, RS, era filha de Domingos Soleti e Maria Varnier e tinha 95 anos.

GENTIL PEREIRA, no dia 02 de Setembro de 2015. Natural de Santo Ângelo, RS, era filho de Conceição Pereira e tinha 65 anos.

JOÃO MASSIGNAM, no dia 30 de Agosto de 2015. Natural de Veranópolis, RS, era filho de Jacomo Massignam e Joana Vivan Massignam e tinha 82 anos

Sábado, 5 de setembro de 2015 33Segurança

Tiros no presídio

Tumultos em sequência ampliam tensão no CentroPor precaução, rua Assis Brasil foi interditada nas tardes de terça e quinta

Aquele sentimento de ter uma “bomba-relógio no

coração da cidade”, como foi tão repetido no ano passado, foi revivido nesta semana. Em duas tardes, de terça, 1º de se-tembro, e quinta-feira, foram ouvidos tiros, seguidos da mo-bilização da Brigada Militar em frente ao Presídio Estadual de Bento Gonçalves. A Supe-rintência de Serviço Peniten-ciários (Susepe) ainda busca a motivação dos confrontos com a guarda externa, porém des-carta que haja algum descon-tentamento dos detentos.

Os dois conflitos ocorreram durante o horário de pátio dos apenados. São tumultos que co-meçam entre os presos, que pas-sam a ofender os policiais milita-res que reforçam a guarda, há o arremesso de pedras e a resposta com tiros de munição antimo-tim. No primeiro confronto, dois detentos ficaram feridos.

A Corregedoria da Susepe es-

Leonardo [email protected]

Conflitos ocorreram entre apenados e a guarda externa, feita pela BM

teve em Bento Gonçalves após os tumultos para coletar rela-tórios e imagens das câmeras de monitoramento. “Não há reivindicação ou descontenta-mento. Tivemos uma conversa com os detentos e foi tranquila. Em qualquer evento deste tipo, há a abertura de uma sindicân-cia e estamos procurando as motivações de tais conflitos”, afirma a delegada Marta Bit-

tencourt , substituta da 7ª De-legacia Penitenciária Regional.

Para o major Álvaro Marti-nelli, da Brigada Militar, a si-tuação está momentaneamen-te controlada. “Provavelmente não há um desentendimento (com a guarda externa). Acre-ditamos que é em virtude da superlotação da casa e alguma solicitação de benefício para detentos”, opina.

LEON

ARD

O LO

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Adir�SomensiHOMENAGEM E CONVITE PARA MISSA 1° ANO DE FALECIMENTO

A esposa Adiles a filha Clarice e o genro Ramão convidam para as missas de 1º ano de falecimento, que serão celebradas amanhã, domingo, dia 06/09 às 10 h. na igreja Santa Catarina do bairro Licorsul, e na segunda-feira, dia 07/09 às 18h. na igreja matriz Santo Antônio.

“ Só Deus substitui a tua existência”Ontem a alegria, hoje a saudade,

amanhã o reencontro.Saudades...

Sábado, 5 de setembro de 201534 Segurança

Plantão

Roubo frustrado no Vale dos Vinhedos

Por volta das 16h30min da-quele domingo, 19 de julho, dois jovens solicitaram infor-mações em frente a uma resi-dência no Vale dos Vinhedos. O morador desconfiou, porém, antes que pudesse entrar em casa, outros bandidos já ti-nham invadiram o terreno pe-los fundos e o renderam com um revólver calibre .32.

O único adulto entre os as-saltantes, que mais tarde seria identificado como Elton Henri-que Cabral da Luz, vulgo Boro-ro, 25 anos, era quem portava a arma e atingiu o morador com uma coronhada. Os outros qua-tro adolescentes correram para a cozinha da residência onde se armaram com facas e renderam os outros três moradores da ca-sa, um idoso e duas mulheres.

Os assaltantes começaram a revirar os cômodos da resi-dência em busca de valores. Porém os vizinhos suspeitaram da movimentação e acionaram

a Brigada Militar.Três viaturas policiais foram

deslocadas e cercaram a re-sidência. Preocupados com a aproximação policial, os as-saltantes acabaram presos na garagem. A intenção deles era fugir com o Chevette da famí-lia, porém não conseguiram abrir o portão. Houve uma rá-pida negociação e a quadrilha se entregou.

Bororo foi encaminhado pa-ra o Presídio Estadual de Ben-to Gonçalves, onde segue reco-lhido. Os quatro adolescentes envolvidos não possuíam an-tecedentes criminais relevan-tes e o juiz de plantão indefe-riu o pedido de internação do Ministério Público e os jovens foram liberados mediante pre-sença dos pais.

Em 14 de julho, três dos acu-sados foram apreendidos em suas residências no bairro Mu-nicipal e internados até a defi-nição da sentença.

Acusados de roubo e latrocínio

Juíza sentencia menores por crimesOs oito adolescentes indiciados, entre 14 e 17 anos, foram internados na Fase e serão reavaliados a cada seis meses


Dois dos crimes que mais repercutiram em Bento

Gonçalves envolvendo menores de idade tiveram sentença defi-nida no final do mês de agosto. Os adolescentes envolvidos no latrocínio de Mateus Henrique Greselle Marchiori, em julho, e em um roubo a residência no Vale dos Vinhedos, em abril, fo-ram sentenciados à internação na Fundação de Atendimento Sócio-Educativo (Fase).

A juíza Valéria Neves Wil-lhelm, titular da Vara da Infân-cia e Juventude, acatou a mani-festação do Ministério Público e decidiu pela internação sem atividades externas para os oito adolescentes, com idades entre 14 e 17 anos. Conforme definido pelo Estatuto da Criança e Ado-lescente, os jovens serão reava-liados a cada seis meses por um juiz de Execuções Criminais. O prazo máximo de internação é de três anos.

Os cinco adolescentes acusa-dos de latrocínio seguem inter-nados no Centro de Internação Sócio-Educativo (Case) de Ca-xias do Sul. Os três sentencia-dos apenas pelo roubo no Vale dos Vinhedos estavam interna-dos no Case em Santo Ângelo (único com vagas sobrando no estado) e os advogados de de-fesa manifestaram interesse por continuarem naquele mu-nicípio. Porém, diante da aber-tura de vagas em Caxias do Sul, a questão seria reavaliada pela magistrado da Vara de Execu-ções Criminais. Um jovem, de 16 anos, foi sentenciado por ambos os crimes.

Jovem é morto durante roubo no Vila Nova

Por volta das 22h40min da-quela quinta-feira, 9 de ju-lho, Mateus Henrique Greselle Marchiori, 17 anos, estudan-te do Colégio Estadual Landell de Moura, fazia o percurso de volta para casa, no bairro Vila Nova II, quando foi abordado por cinco adolescentes. O gru-po queria roubar seu celular.

O trágico encontro ocor-reu na esquina da avenida Marechal Humberto de Alen-car Castelo Branco com a rua Carlos Dreher Neto. Marchiori acabou atingido por um gol-pe de faca no tórax. Ele ainda cambaleou alguns metros an-tes de cair. O Serviço de Aten-dimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, porém só pode constatar o óbito.

Na mesma noite a Brigada Militar localizou um suspeito,

de 16 anos. Como este já pos-suía mandado de internação expedido, o adolescente foi apresentado na DPPA e enca-minhado para o Case em Ca-xias do Sul. Este adolescente havia sido preso durante rou-bo frustrado no Vale dos Vi-nhedos, dois meses antes.

Os outros quatro adolescen-tes acusados, com idades en-tre 14 e 17 anos, foram apre-endidos na manhã do dia 20 de julho, em uma ação con-junta da Brigada Militar e Po-lícia Civil no bairro Eucaliptos. A investigação da 2ª Delega-cia de Polícia (2ª DP) indiciou os cinco jovens por latrocínio. Eles confessaram que costuma-vam roubar estudantes do Co-légio Landell naquela região para comprar drogas no bair-ro Eucaliptos.

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Um novo roubo a mercado foi registra-do no bairro Aparecida no início da noite de quarta-feira, 2 de setembro. Confor-me as informações da Brigada Militar, o assalto ocorreu por volta das 18h40min na rua Giacomo Baccin. Um indivíduo de boné cinza, touca ninja, moletom preto e calça de abrigo cinza invadiu o estabele-cimento e mostrou um revólver na cintu-ra. O bandido pegou o dinheiro do caixa e algumas carteiras de cigarro.

Ladrão arromba janela para furtar bebidas de distribuidora

Mercado é assaltado no bairro Aparecida

Um furto com arrombamento a estabelecimento co-mercial foi registrado no bairro Progresso na manhã de quarta-feira, 2 de setembro. Conforme as informações da Brigada Militar, por volta das 6h40min, o proprietário de uma distribuidora de bebidas, na rua Ulisses Roman Ross, encontrou uma das janelas arrombadas. Foram fur-tadas diversas latas de energético, outras bebidas (que precisariam ainda ser contabilizadas), cartões telefônicos e o dinheiro que estava no caixa.

Uma indústria de joias do bairro Progresso foi assaltada na tarde de terça-feira, 1º de agosto. O casal de ladrões utilizou um veículo roubado em Farroupilha para a fuga, que acabaria apreendido minu-tos depois. Conforme o relato policial, o crime ocorreu na rua Giovani Girardi por volta das 15h36min, quando um casal pediu para ver al-gumas alianças. Durante o atendimento, os criminosos renderam as duas atendentes da loja e fizeram as vítimas deitarem no chão. Após recolherem joias e relógios, os bandidos fugiram em um Fiat Idea de cor prata. O veículo foi encontrado abandonado a três quadras de dis-tância do local do crime. A placa tinha sido adulterada e só foi possível a identificação pelo número do chassi. O Fiat Idea havia sido roubado no Centro de Farroupilha no dia 24 de agosto.

Casal rouba indústria de joias no Progresso

Sábado, 5 de setembro de 2015 35Segurança

Videomonitoramento

Apenas metade dos equipamentos estão enviando imagens à Brigada


Um encontro realizado na Câmara de Dirigentes Lo-

jistas (CDL) no final da manhã de quarta-feira, 2 de setembro, debateu a segurança púbica de Bento Gonçalves. O interesse principal seria buscar soluções para o sistema de videomoni-toramento, parceria entre Pre-feitura e Brigada Militar, que está funcionando com menos de 50%. O secretário de Gestão Integrada e Mobilidade Urbana, Mauro Moro, assumiu a questão e garante que o sistema estará a pleno em menos de 30 dias.

Em teoria, existiriam 29 câ-meras monitorando pontos es-tratégicos da cidade. No início de agosto, menos de 10 destes equipamentos estavam funcio-nando. Hoje, há 15 câmeras en-viando imagens para a sala de operações do 3º Batalhão de Policiamento de Áreas Turísti-cas (3º BPAT).

De acordo com Moro, o pro-blema era nas redes de comuni-cação, e não nas câmeras. “Hoje (quarta) assumi esta questão. Nos próximos 30 dias devo estar com tudo resolvido. O problema era na fibra óptica, devido a aci-dentes com veículos, por exem-plo. Uma empresa já está sendo contratada para verificar e con-sertar esta questão”, relata.

A intenção é, em um prazo mí-nimo, recuperar 13 câmeras que

Secretário garante câmeras funcionando em 30 dias

Um homem de 24 anos foi pre-so acusado de receptação de veí-culo roubado e placa clonada na tarde de quarta-feira, 2 de setem-bro. Conforme as informações da Brigada Militar, a abordagem ocorreu por volta das 17h30min na rua Guerino Dalla Guiesa, no bairro Licorsul.

O veículo Gol de cor vermelha estava em situação de roubo des-de 29 de julho. A placa clonada remetia a Santa Catarina. A placa

Operação Vinhedos

PRF ultrapassa marca de 10 mil autuações na 470

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgou, nesta quinta--feira, 3 de setembro, um ba-lanço da Operação Vinhedos que fiscalizava a BR-470 desde 27 de abril. Em aproximada-mente quatro meses, foram efetuadas mais de 10 mil autu-ações, sendo 7,5 mil por exces-so de velocidade e a realização de 1,2 mil por testes de alcoole-mia. Estas são as duas princi-

pais causas de acidentes, junto com as ultrapassagens em lo-cais proibidos.

Neste período foram regis-trados 77 acidentes com feri-dos. Felizmente, nenhum óbito no local foi apontado pela PRF. A Operação Vinhedos fiscaliza o trecho entre os quilômetros 121,6 ao 288,7 da rodovia fe-deral, entre André da Rocha e Montenegro.

10.819 autuações1.203 testes de alcoolemia127 autuações por embria-

guez18 prisões por alcoolemia7.527 autuações por excesso

de velocidade

463 autuações por ultrapas-sagem em local proibido

567 veículos recolhidos/reti-dos para regularização

43 presos por outros crimes3.682 pessoas orientadas em

campanhas educativas

Abordagem no Licorsul

Brigada Militar prende homem com Gol roubado

original que condizia com a iden-tificação do chassi, era IRV-7769.

O acusado foi identificado como Maicon William Vieira da Silva e possui diversos antece-dentes criminais por tráfico de drogas, roubo, furtos e recepta-ção. A maioria das ocorrências remete a Caxias do Sul. Ele es-tava em liberdade desde o dia 17 de março. Silva foi solto me-diante pagamento de fiança de R$ 2 mil.

Os números:

Projeto original prevê 29 câmeras monitorando pontos estratégicos

LEON

ARD

O LO

PES, ARQ

UIVO

seguem fora do ar. Uma delas foi destruída em um atendado a tiros e precisa ser reinstalada. Após resolvida esta questão, o sistema deve ser ampliado para cerca de 50 câmeras, com anun-ciado no final do ano passado. “É um interesse nosso, uma forma de identificar questões que en-volvem o dia a dia da segurança pública. Estou com um processo de licitação por registro de preço que deve sair nos próximos dois meses. Esta demora é necessária pela legalidade dos atos. A par-te burocrática já está em anda-mento”, garante Moro.

Novo sistema de rádio em debate

No encontro na CDL também foi debatida a implementação de uma nova tecnologia de rá-dio para a Brigada Militar. Na sessão da Câmara de Verea-

dores de segunda-feira, 31 de agosto, o major Álvaro Mar-tinelli denunciou a facilidade que delinquentes intercepta-vam a comunicação policial, o que facilita fugas.

Porém, esta é considerada uma questão mais delicada e que necessita estudos, conforme o secretário Mauro Moro. “É uma situação que estamos trabalhan-do e temos alguns avanços. Mas temos que esperar todo o traba-lho técnico e administrativo que está sendo realizado. Estamos atuando de forma integrada, e este equipamento também será implementado para o Departa-mento Municipal de Trânsito (DMT)”, afirma.

A aquisição deste equipa-mento necessitaria de um in-vestimento superior a R$ 500 mil. Uma alternativa mais razo-ável, para Moro, seria a locação deste aparato.

BENTO GONÇALVESSábado5 DE SETEMBRO DE 2015ANO 48 N°3162

R$ 3,00 www.jornalsemanario.com.br

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05/09/2015 - Jornal Semanário - Edição 3.162