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 criptorquidia ectopia testicular ou distopía testicular

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criptorquidia

ectopia testicular ou distopía

testicular

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conceito

A criptorquidia deve ser consideradadoença e não anomalia congênita sendoque está entre as mais comuns nos

meninos.

A palavra é de origem grega e significa

“testículo oculto” e, desse modo,criptorquidia se refere a qualquer testículo

que ocupa posição extra-escrotal.

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conceito

È a ausência de um ou ambos os testículos nabolsa escrotal.A criptorquidia afeta 3 a 4% dos recém-nascidos atermo, com resolução espontânea em grande

parcela dos casos. O reconhecimento destacondição e seu tratamento adequado sãofundamentais para preservar a fertilidade, facilitar adetecção precoce de tumores e prevenir a torçãotesticular. Recomenda-se que o tratamento se inicie

após o primeiro ano de vida e esteja concluído atéos dois anos de idade.

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Etiologia 

A maioria dos casos é idiopática; noentanto podemos encontrar outras causascomo: anormalidades mecânicas (ex.:

cordão espermático curto, canal inguinalestreito), anormalidades genéticas (ex.:trissomia do 13), anomalias

hormonais(ex.: deficiência do hormônioluteinizante).

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Distopía testicularÉ o nome dado para a anomalia de posição do testículo, isto é,ele não se encontra no seu local natural no escroto. 

Os testículos formados até o 7º. mês de gestação, no interiordo abdome, iniciam a sua descida para o escroto sendopuxados por uma estrutura chamada gubernaculum testis, quedepois é reabsorvido. Além dessa estrutura, também contribuipara a descida testicular, a testosterona, hormônio masculinoproduzido pelos testículos do feto. A Distopía Testicular ocorreem 3,5% dos recém-nascidos de têrmo e em 30% dos recém-nascidos prematuros. O lado mais comumente acometido é odireito em 50% ( o testículo esquerdo desce antes que o

direito), o esquerdo em 25% e é bilateral em 25% dos casos.Em 90% dos casos está associada a uma persistência doconduto peritônio-vaginal ( trajeto usado para a descida dotestículo, como uma hérnia).

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Tipos de Distopias Testiculares

1- Testículo Retido – o mecanismo de descida estava sendorealizado quando o testículo ficou parado em algum local dotrajeto, e não chega até o escroto;2- Testículo Ectópico – o testículo saiu do seu trajeto habitual

para o escroto, ficando preso fora dele. Pode ser encontradoem qualquer local do períneo e região inguinal;3 – Criptorquidia – é a ausência de testículo palpável nacriança, mesmo ao redor do local de descida normal dotestículo. Em geral é intra-abdominal ou não existe;4 – Testículo Retrátil – o testículo chega bem ao escroto e alipermanece por algum tempo subindo em seguida para a regiãoinguinal. Muito confundido com a exacerbação do “reflexocremastérico” ( que ocorre com frequência nos meninos ao seretirarem as roupas, quando há contração dos músculos queenvolvem o cordão do testículo, fazendo-o subir um pouco).

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Criptorquidia e testículo retrátil

Os testículos se formam nas lojas renais de uma parte dos rinsembrionários por volta da 4ª semana de gestação e por voltado 6º ou 7º mês de gravidez eles migram até a bolsa escrotal.Quando, por algum motivo, eles não desceram para a bolsaescrotal e estacionaram em algum lugar do trajeto entre a loja

renal e a bolsa escrotal denominamos de Criptorquidia. Poresse motivo é mais freqüente encontrarmos a patologia emprematuros.

Testículo retrátil desce normalmente para a bolsa escrotal, masdevido a uma hipertrofia e hiperexcitabiliadade do músculo da

bolsa escrotal, mantém-se em grande parte do tempo em umaposição alta. É uma situação benigna e transitória, que nagrande parte das vezes não requer tratamento.

 

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CLASSIFICAÇ O DACRIPTORQUIDIA

Testículo palpável Testículo não-palpávelRetrátil Intracanicular

Ectópico Intra-abdominal

Supra-escrotal Ausente

Intracanicular

 

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importância

A maioria dos casos é unilateral; no entanto25% são bilaterais. A importância clínica resideno fato que está relacionado a elevada

prevalência de hérnias inguinais, esterilidade eaumento de 10 a 40 vezes na incidência deneoplasias testiculares. A correção cirúrgica(orquipexia) diminui a probabilidade de

esterilidade se for efetuada precocemente, masnão reduz o risco de neoplasia.

 

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Diagnóstico

é feito primariamente pela observação clínica epela palpação, que devem ser realizadas emambientes aquecidos, com mãos aquecidas,

com a criança decúbito dorsal e/ou sentada emposição de Buda. Um testículo não palpáveldificilmente será visualizado ao ultra-som ououtro exame radiológico.

A Videolaparoscopia é a indicação nos casos detestículos que não foram palpados no trajeto atéo escroto ou fora dele.

 

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Complicações

O testículo criptorquídico sofre lesões de atrofiaprogressiva e irreversível, o que pode provocar

a infertilidade e a transformação deste testículoem um seminoma (câncer do testículo), sendoesse último 10 vezes mais freqüente que em umtestículo normal. Essas lesões são mais

evidentes a partir dos 2 anos de idade, devendoo tratamento ser efetuado antes desta idade.

 

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Complicações

A partir do 2º.ano, 38% dos pacientes comcriptorquidia já apresentam desaparecimentodas células germinativas dos testículos. A

infertilidade ocorre em 50% dos pacientes comcriptorquidia unilateral e em 75% daqueles comcriptorquidia bilateral, mesmo com a cirurgia. Atransformação maligna do testículo distópico

ocorre 30% mais do que em testículosnormalmente localizados no escroto.

 

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Tratamento

Hormonal( HCG -gonadotrofina coriônica

humana)

Cirúrgico, dependendo do caso

No testículo retrátil o tratamento é apenasexpectante, devendo ser avaliado

anualmente, para detectar anormalidadesque possam estar ocorrendo.

 

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 ESQUEMAS DETRATAMENTO HORMONAL 

Idade/anos Dose Durante< 1 250 U 5 semanas

2 x/semana1 - 5 500 U 5 semanas

2x/semana

> 6 1.000 U 5 semanas2x/semana

 

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Tratamento cirúrgico

Deve ser realizado até os 2 anos deidade, principalmente pelas alteraçõesimunológicas que ocorrem no testículo

contra lateral, pelas alterações das célulasresponsáveis pela espermatogênese.

 

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Considerações 

O tratamento hormonal é pouco usado emotivo de muita controvérsia.

O tratamento cirúrgico é feito por umaincisão na região inguinal, com anestesiageral nas crianças, com a fixação dotestículo no escroto. A cirurgia na criança

é realizada com internação de algumashoras.