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02 03Ano 2016
04 05
Prefeitura Municipal de Extrema:
Prefeito: Luiz Carlos Bergamin
Vice-Prefeito: João Batista da Silva
Gerente de Turismo: Ana Paula Odoni
COMTUR (Diretoria):
Presidente: Renato de Paula Souza
Vice-Presidente: Cleide da Silva Santos Claudino
Secretária: Rafaela Ferreira da Silva
Trabalhar o turismo para muitos é algo simples. Aos olhos ingênuos, “fazer turismo” é fácil, é só misturar os ingredientes: lugar bonito + restaurante + hotel e... voilá! Como em um passe de mágica os turistas virão, deixarão todos ricos e satisfeitos!
O que a experiência mostra, entretanto, é que as coisas não são assim tão simples. O que passa despercebido aos simplistas é a enorme complexidade e as inúmeras relações que envolvem o turismo, o que torna essa atividade tão extraordinária e ao mesmo tempo tão difícil.
Em uma pesquisa um pouco mais cuidadosa podemos observar que casos de sucesso de turismo não se deram da noite para o dia e não surgiram de fórmulas simples. É importante que se diga: quando citamos “casos de sucesso” estamos tratando de uma combinação de situações que culminam na satisfação do turista, dos empreendedores, do poder público e, claro, da comunidade local.
Não existem fórmulas perfeitas, ou “receitas de bolo” para o sucesso de destinos turísticos. O que podemos garantir, entretanto, é que a falta de planejamento é a principal causa de insucesso. Ter um objetivo e traçar um caminho para alcançá-lo é o passo inicial de qualquer jornada. Trabalhar de forma planejada diz muito sobre o futuro de um destino, e é certo que não há sucesso que perdure se não tiver sido devidamente embasado, pensado, planejado.
Hoje, temos a grata satisfação de ter em mãos o Plano Municipal de Desenvolvimento do Turismo Sustentável de Extrema. Um documento que demonstra seriedade e responsabilidade dos gestores na busca por desenvolver o turismo de forma sustentável. Trata-se de um documento completo, bem construído e fundamentado, apresentando a direção que o município vai seguir na busca por seu objetivo: “fazer com que a atividade turística seja a segunda economia do município”.
Vemos aqui, projetos importantes e necessários que deverão ser trabalhados e defendidos pelos empreendedores, pelo poder público e pela comunidade local, tendo sempre o COMTUR como importante articulador e o Circuito Turístico como grande parceiro. Destacamos: para que a execução deste Plano seja efetiva não bastará a ação de um setor isolado! É fundamental o envolvimento de todos, o engajamento, a colaboração, a parceria.
Iniciativas como essa muito nos felicitam! Quando um município elabora um Plano de Turismo, ele está demonstrando sua intenção em garantir frutos perenes e sustentáveis com a atividade. Mas, agora, um novo desafio se apresenta: executar o planejamento sem perder o objetivo de vista. É importante que se diga: em alguns momentos será necessário rever um ou outro projeto, as condições mudam, novas necessidades surgem e grandes oportunidades podem aparecer, é natural. A boa notícia é que um Plano bem construído como o que temos em mãos permitirá ao município lidar com as mudanças e seguir seu rumo, sem perder-se no caminho, e alcançar o objetivo traçado.
Parabenizamos os envolvidos pelo trabalho e sugerimos a todos, empreendedores, poder público, comunidade: trabalhem juntos, construam juntos, tenham em mente que o alcance do objetivo aqui delineado trará bons frutos nunca vistos para todos, cultivem!
PREFÁCIO
04
Gustavo ArraisSecretário Adjunto de Estado de Turismo
06 07
Extrema, um ambiente seguro de negócio!
Extrema é um município em pleno desenvolvimento, a boa qualidade da gestão administrativa das
políticas públicas pode ser apreciada nos índices de desenvolvimento dos municípios, em 2015 Extrema
alcançou o 1º lugar no Índice de Desenvolvimento Socioeconômico dos Municípios Brasileiros (FIRJAN).
Este desenvolvimento foi impulsionado pela industrialização, permitindo a elevação da arrecadação
municipal e a aplicação desses recursos na melhoria da qualidade de vida dos habitantes e na
diversificação da base econômica por meio do desenvolvimento da atividade turística.
A comunidade extremense tem respondido bem ao fomento turístico, ofertando serviços e produtos
e aprendendo a participar da gestão da política pública por meio do conselho de turismo, do processo
participativo de elaboração do Plano de Turismo, do circuito turístico .
Tenho o prazer de afirmar que a política pública de turismo em Extrema é realizada em processos
participativos, prova disto é o presente plano de turismo que revela as dificuldades e apresenta as
estratégias traçadas coletivamente para posicionar Extrema no mercado nacional de turismo.
Concluo minha gestão administrativa acreditando na potencialidade turística de Extrema, na
capacidade administrativa da próxima gestão que me sucederá e no empreendedorismo da população.
Vou investir em Extrema e convido empresários de visão a consolidar Extrema como um destino de
turismo de natureza.Luiz Carlos Bergamin
Gestão 2013 a 2016 Gestão 2009 a 2012Gestão 2001 a 2004Gestão 1997 a 2000 Gestão 1989 a 1992
PalavRa dO PREFEItO
08 09
Extrema, com encantadores atrativos naturais, artístico e cultural, o turismo é uma opção de sucesso
para contínuo crescimento socioeconômico-cultural e ambiental. É fundamental o enriquecimento da
estadia do turista em nossa cidade, possibilitar ao turista acesso à história, cultura, artesanato, festas
tradicionais, gastronomia, cachoeiras, trilhas, serviços de qualidade com práticas de sustentabilidade.
O PMDTS – Plano Municipal de Desenvolvimento de Turismo Sustentável vem de encontro com as
necessidades atuais de nossa cidade que deseja o turismo como sua segunda economia. O COMTUR
participou da elaboração do PMDTS: 2017-2020, em oficinas e reuniões, juntamente com a Gerência de
Turismo, Esfera Consultoria e a Comissão do PMDTS.
Afim, de que os visitantes e os munícipes se beneficiem do turismo sustentável, tem se a necessidade
da união das forças do Poder Público e da Sociedade Civil. O COMTUR – Conselho Municipal de Turismo
é o meio de união entre Poder Público, Setor Privado e Comunidade Local. O Conselho contribui para
a gestão turística integrada e participativa. Além, de deliberar, fiscalizar, apresentar planos, deve apoiar
e participar de programas e projetos de interesse turístico, visando à promoção, estruturação e o
desenvolvimento de políticas públicas eficientes, democráticas e sustentável.
Vale ressaltar também, que o funcionamento do COMTUR/FUMTUR cumpre um dos critérios para
receber o ICMS Turístico; uma suplementação financeira para investimentos no setor, instituído pela Lei
Estadual n. 18.030/2009 (Lei Robin Hood), Além, de participar do Circuito Turístico Serras Verdes do Sul
de Minas; elaborar e implementar uma política municipal de turismo.
Confiamos que o PMDTS oriente o desenvolvimento sustentável da atividade turística, proporcione o
aumento da geração de renda e melhor qualidade de vida dos munícipes; que bens e serviços turísticos
já existentes sejam aperfeiçoados; posicione nosso Município ao Mercado Nacional.
PalavRa dO COMtUR
Cleide da Silva Santos ClaudinoPresidente em exercício
Gestão 2015-2017
10 11
1. Apresentação do Destino
2. Introdução
3. Monitoramento do PMDTS 2012/2016 e os Desafios para 2017/2020
4. Análise do Ambiente Externo
4.1. Megatendências do Turismo
4.2. Cenário do Turismo Nacional
4.3. Cenário do Turismo Estadual
5. Análise do Ambiente Interno
5.1. Perfil Socioeconômico de Extrema
5.2. Política Turística de Extrema
5.2.1. Regionalização Turística
5.2.2. Organização Territorial como Condição para o Desenvolvimento do Turismo Sustentável
5.3. Análise da Oferta Turística
6. Estudo de Mercado
6.1. Análise da Demanda Turística
6.2. Análise do Posicionamento Online
6.3. Análise de Destinos Concorrentes
7. Consolidação do Diagnóstico – Matriz FOFA
8. Planejamento Estratégico
8.1. Prognóstico
8.2. Eixos De Desenvolvimento
8.3. Diretrizes Estratégicas
9. Implementação de Gestão do PMDTS
9.1. Priorização De Projetos
9.2. Matriz De Desenvolvimento
9.3. Cronograma Físico-Financeiro
10. Considerações Finais
Comissão Gestora
Equipe Técnica
Referência Bibliográfica
SUMÁRIO
13
17
21
27
37
53
65
69
85
113
116
119
120
12 13
O município de Extrema está localizado na região
extremo sul do Estado de Minas Gerais, distanciando-se
de sua capital Belo Horizonte, 476 quilômetros e 100
quilômetros das regiões metropolitanas de São Paulo e de
Campinas. De acordo com a pesquisa de 244.586 km².
O território de Extrema foi constituído a partir do
desmembramento, em 1901, de terras pertencentes à
Camanducaia, uma das mais antigas freguesias instituídas
pela administração colonial na região, que atualmente
compõe o sul do Estado de Minas Gerais.
Historicamente, a primeira alusão referente a um
núcleo populacional denominado Extrema, data de 1795,
quando foi registrado, junto à matriz de Camanducaia,
o batismo de uma criança cujos pais eram moradores
do “bairro da Extrema”. Em agosto de 1832, treze anos
depois de enviada, pela primeira vez à Cúria de São
Paulo, uma petição de moradores locais, a qual solicitava
a autorização para construir uma capela nesse local.
Dessa maneira, tal iniciativa, foi aprovada pela autoridade
diocesana, sendo a mesma consagrada à Santa Rita de
Cássia.
Ao longo do século XIX, diversos movimentos
separatistas eclodiram na região, envolvendo além de
autoridades, a população de Extrema. Nos últimos anos
do século supracitado, a imigração de europeus ganhou
impulso, especialmente de italianos e portugueses. O
mando exercido pelos coronéis, a despeito de autoridades
nomeadas pelo governo provincial, passou a conviver
com a presença de imigrantes, que aos poucos foram
inserindo-se na vida política e social da localidade.
No que diz respeito à emancipação político-
administrativa, ocorreu em 16 de setembro de 1901. Os
esforços de modernização por parte da elite local, nas
primeiras décadas do século, não conseguiram modificar
o cotidiano dos habitantes da sede e dos bairros, uma
1. aPRESENtaÇÃO dO dEStINO
13
14 15
vez que apresentavam uma rotina marcada por três fatores recorrentes: longas distâncias, péssimas
condições das vias de acesso e falta de assistência do governo do Estado.
Vale ressaltar, que o século XX, foi marcado por intensas transformações na região, das quais é
imprescindível destacar 6 aspectos relevantes: (1) A conclusão das obras da BR-31 (Atual BR 381 –
Rodovia Fernão Dias) no ano de 1961; (2) Os primeiros esforços para a adoção do Turismo como
instrumento de desenvolvimento socioeconômico (década de 1960); (3) A instalação da primeira
indústria na década de 1970; (4) A duplicação da BR 381, concluída em 2005; (5) A intensificação da
política de atração de indústrias (que perpassa as décadas de 1980 até o presente momento) e (6) O
incentivo à diversificação da economia local, aliado à preocupação com a manutenção dos recursos
naturais e culturais.
No tocante ao âmbito da gestão turística, é importante salientar a institucionalização do Turismo no
município no ano de 1996, por meio da criação do Conselho Municipal de Turismo. Posteriormente,
anos mais tarde, verificou-se a instauração do Órgão Municipal de Turismo, momento no qual
coincidiu com os primeiros esforços de entidades e população de municípios (também de cidadãos
de Extrema) da região, objetivando criar assim, a Associação do Circuito Turístico Serras Verdes do
Sul de Minas Gerais.
Neste contexto, a parceria firmada entre municipalidade e associação possibilitou o engajamento
do município nas políticas regional e estadual de turismo, além da reafirmação da atividade turística
como vetor de desenvolvimento socioeconômico local.
O cenário do turismo local, nas duas últimas décadas, sofreu significativas alterações, advindas
da elaboração e aperfeiçoamento gradual dos instrumentos que compõem a política municipal de
turismo e do processo de regionalização do turismo que resultou na criação de 5 Rotas Turísticas: a
Rota das Rosas, a Rota dos Ventos, a Rota das Águas, a Rota do Sol e a Rota das Pedras.
Com efeito, em 2017, o município de Extrema comemora os dez anos de criação e implantação do
Processo de Roteirização Municipal. Concebido nos moldes do Programa de Regionalização Roteiros
do Brasil, do Ministério do Turismo, este processo buscou promover e apoiar o empreendedorismo em
todo o território municipal, a partir dos atrativos naturais e culturais existentes no âmbito do município
e de cada região turística.
Nesse panorama, destacamos a importância das ações desenvolvidas no município no que se refere
à proteção ambiental. Todo o território de Extrema compõe, com mais sete municípios, a Unidade
de Conservação da Natureza de Uso Sustentável – APA Estadual Fernão Dias. Esta unidade criada no
ano de 1997 em decorrência do processo de licenciamento de duplicação da Rodovia BR 381, com
o intuito de proteger as nascentes do Rio Jaguari-Piracicaba, bem como os fragmentos de Floresta
Atlântica. Além disso, o município é pioneiro no Brasil na implantação de um projeto de conservação
dos recursos hídricos, por meio de um pagamento aos proprietários rurais pelo serviço ambiental de
conservação das águas.
No que concerne ao aspecto cultural, avanços, igualmente, foram sentidos. O município preserva
um patrimônio que abrange estruturas arquitetônicas e urbanísticas, bens imóveis e integrados,
patrimônios materiais, além de uma ampla lista de patrimônios inventariados. Atualmente, são 8
imóveis protegidos por tombamento municipal e 214 bens inventariados. O território de Extrema
contempla ainda um sítio arqueológico e dois sítios naturais de valor histórico, sendo esses a Serra do
Lopo e o Rio Jaguari. Ademais, a região, é digna de nota o calendário anual de eventos municipais,
cujas atrações (que sintetizam a influência de diversas matrizes culturais) são capazes de atrair visitantes
e turistas, bem como atender às necessidades da população local.
Nesta conjuntura, a elaboração do Plano Municipal de Desenvolvimento Turístico Sustentável 2017-
2020 – Rotas Turísticas apresenta como proposta dar continuidade a esta política de Turismo local,
visto que tem consagrado Extrema no âmbito regional e estadual de turismo, por intermédio de uma
gestão descentralizada e comprometida com o desenvolvimento do turismo.
16 17
O Plano Municipal de Desenvolvimento Turístico
Sustentável (PMDTS) – Rotas Turísticas de Extrema
propõe orientar a gestão turística no município de
Extrema, Minas Gerais, no período de 2017 até 2020. O
objetivo principal é consolidar o turismo como estratégia
de desenvolvimento local sustentável, firmando-o como
a segunda economia do município.
O presente documento é proveniente da revisão do
Plano Municipal de Desenvolvimento Turístico Sustentável
(PMDTS) - Rotas Turísticas 2012/2014 e da sua versão
(2015-2016), foi pautado nos princípios de planejamento
integrado, participativo, estratégico e sustentável.
No que se refere à estrutura, o documento em questão,
diferencia-se das versões anteriores, uma vez que o mesmo
foi elaborado a partir de 6 eixos, sendo estes: (1) Gestão
compartilhada, articulação institucional e formação de rede
de parceiros; (2) Marketing do destino; (3) Informações
turísticas e inteligência competitiva; (4) Qualificação da rede
de serviços e da produção associada; (5) Empreendedorismo
e promoção de investimentos privados e (6) Infraestrutura
turística. Esses eixos tiveram sua origem no cruzamento
dos 8 eixos integrantes do Programa de Regionalização do
Turismo com os dados da matriz FOFA elaborada para o
destino de Extrema. Dessa forma, traduzem uma tentativa
de responder aos anseios e necessidades da Gerência de
Turismo e da comunidade em relação à gestão da atividade
turística no município de Extrema.
Ressaltamos que para o processo de elaboração
do Plano Municipal de Desenvolvimento Turístico
Sustentável, foram traçadas pela Gerência de Turismo da
Administração Municipal, pelo Conselho Municipal de
Turismo e a pela empresa Esfera Consultoria, (vencedora
do processo licitatório cujo objeto foi a contratação de
empresa especializada para revisão do PMDTS), 5 etapas,
as quais são abordadas sucintamente:
2. INtROdUÇÃO
17
18 19
ETAPA 1 - PLANEJAMENTO DA OPERACIONALIZAÇÃO E DA LOGÍSTICA DO PROCESSO.Esta fase englobou o levantamento documental, estudo preliminar da área e a realização de reuniões
com a equipe da Gerência de Turismo para a elaboração do plano metodológico e do cronograma
de trabalho.
ETAPA 2 - DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICO.Nessa etapa foi realizada a 1ª Oficina participativa (realizada durante dois dias) que objetivou atualizar
e validar o Diagnóstico Turístico de Extrema por meio de análise SWOT. Para isso, a Gerência de
Turismo disponibilizou aos membros da Comissão Gestora do processo participativo de atualização
do PMDTS, membros do Conselho, cadeia produtiva e comunidade local, os seguintes documentos:
o INVTUR 2015, a pesquisa de demanda turística, o diagnóstico de potenciais das rotas turísticas,
a matriz FOFA, a estatística de demanda/janeiro de 2016 e a estatística de atendimento do CIT.
Além disso, os presentes tiveram acesso ao monitoramento 2015-2016, ao Plano Diretor, à Política
Municipal de Turismo e ao livro do Ministério do Turismo intitulado Segmentação do Turismo. O
resultado desta reunião culminou na construção da análise SWOT.
ETAPA 3 - PROGNÓSTICO, EIXOS DE DESENVOLVIMENTO E LINHAS DE AÇÃO. Essa fase objetivou a composição do prognóstico do destino turístico de Extrema. Mediante a isso,
foram promovidas duas reuniões com a comunidade, onde os participantes elaboraram e discutiram
os intentos estratégicos (Missão, Visão, Valores e Objetivos), as metas e os indicadores. Foram
também atualizadas as diretrizes e linhas de ação, a partir da definição (priorização) de 6 eixos de
desenvolvimento. O resultado final desta etapa desencadeou na obtenção de um prognóstico.
ETAPA 4 - PROGRAMAS E PROJETOS.Essa etapa cumpriu-se por meio da elaboração da 3ª Oficina participativa, realizada durante 2
dias. Nessa fase, os participantes validaram e a priorizaram os Projetos alocados em cada Eixo de
Desenvolvimento. Isso ocorreu a partir de uma análise do monitoramento do PMDTS nas versões
anteriores, das sugestões de ações do diagnóstico de potenciais das rotas e das novas sugestões
que emergiram da atualização participativa da Matriz FOFA.
ETAPA 5 - APRECIAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO TURÍSTICO SUSTENTÁVEL 2017-2020 E CONSULTA PÚBLICA. Essa etapa constituiu-se de dois momentos: o primeiro diz respeito à delimitação de um período de
sete dias, quando a primeira versão do PMDTS, consolidada pela consultoria e validada pela Comissão
Gestora em Reunião Extraordinária do COMTUR, (realizada em 12 de julho de 2016), foi submetida
à apreciação pública. Durante o período mencionado, além de o PMDTS ser disponibilizado para
consulta, inseriu-se um formulário com a finalidade de acolher sugestões de inclusão, exclusão
ou reformulação das ações, dos projetos e/ou programas propostos no plano, como forma de
contribuir com sua redação final.
Ressaltamos que o processo de construção do PMDTS 2017-2020 ocorreu ao longo dos meses de
março até agosto, e concomitante a isso, nesse período, foram realizadas 7 reuniões participativas.
Tomaram parte nestes encontros os seguintes membros: funcionários da Administração Municipal
(Divisão de Agricultura e Pecuária, Gerências de Turismo, Cultura, Esporte, Marketing, Secretarias
de Meio Ambiente e Obras e Urbanismo), Circuito Turístico Serras Verdes do Sul de Minas Gerais,
Câmara Municipal de Extrema, Conselho Municipal de Turismo de Extrema, Associação Atrativos
do Salto, membros de associações diversas, empreendedores dos ramos hoteleiros e de alimentos e
bebidas e membros da comunidade.
O documento resultante desse trabalho, ou seja, o Plano Municipal de Desenvolvimento Turístico
Sustentável de Extrema 2017-2020 reflete o esforço da Administração Municipal e coletivo de
atender às múltiplas questões que interferem no equilíbrio socioeconômico da comunidade
e dar continuidade ao trabalho que vem sendo feito em Extrema desde 2002, quando houve a
institucionalização do Órgão Municipal de Turismo pela Lei Complementar N° 13/2002.
Desse modo, este documento é destinado a orientar a Administração Municipal, os membros
da instância de governança local, a comunidade e empreendedores do trade turístico, acerca da
execução dos projetos, ações e programas contidos no PMDTS. Esperamos com este planejamento
posicionar Extrema no mercado nacional como um destino de Turismo de Natureza.
20 21
O planejamento turístico municipal está em seu quarto
ciclo. Referimo-nos à elaboração dos planos municipais
para os períodos de 2010/2011 (1ª versão, motivada pelo
processo de ICMS Turístico1), de 2012/2014 (2ª versão e a
1ª em processo participativo) e de 2015/2016 (3ª versão
- quando o PMDTS teve seus objetivos atualizados pela
equipe da Gerência de Turismo e COMTUR) e o presente
momento que marca a elaboração de diretrizes para o
período 2017 - 2020.
No processo em questão, ou seja, na revisão do
PMDTS para o período 2017/2020, faz-se necessária
uma análise do processo de planejamento até aqui
empreendido e do seu monitoramento.
Vale lembrar que planejar é uma etapa que
antecede a execução das ações programadas para
cumprir os objetivos e alcançar as metas definidas. Já o
monitoramento permite o acompanhamento contínuo e
permanente das ações e etapas do plano e estabelece
mecanismos de correção de rumos quando necessário.
Para o cumprimento do ciclo, tem-se a avaliação que
mensura os resultados gerados com o plano, por meio
da verificação dos indicadores que permitem aferir
a execução das metas propostas que culminam nas
transformações projetadas e, a partir daí, gerar um novo
ciclo de planejamento. Isso é o que se chama de ciclo
PDCA, conforme ilustra a figura a seguir.
1Esta iniciativa esteve relacionada ao PROGESTUR Serras Verdes Programa de Estruturação da Gestão Turística, Circuito Turísticos Serras Verdes do Sul de Minas Gerais, 2010).
3. MONItORaMENtO dO PMdtS 2012/2016 E OS dESaFIOS PaRa 2017/2020
21
22 23
Ação corretiva no insucessoPadronizar e treinar no sucesso
Verificar atingimento de metaAcompanhar indicadores
Execução do planoColocar plano em prática
Localizar problemasEstabelecer planos de ação
Figura 3: Ciclo PDCA
Tabela 1: Execução Orçamentária Anual da Gerência de Turismo
Fonte: Portal Administração, 2016 ².
Fonte: Secretaria de Administração, Fazenda e Planejamento. Extrema, 2016.
Constata-se no caso de Extrema uma rotina de monitoramento ainda muito incipiente que, em razão
da pequena equipe técnica e diminuta estrutura do órgão, não favoreceu o uso desse mecanismo tão
importante para o desenvolvimento da gestão do turismo. Juntamente a isso, reconhece-se a imprecisão
dos instrumentos de parametrização (objetivos, metas e indicadores) do plano em suas versões anteriores,
assim, o que se pretendeu aprimorar nesta versão do PMDTS, o primeiro subsídio para a instalação de
um sistema estruturado de monitoramento e a avaliação dos impactos do PMDTS.
Com efeito, o acompanhamento do PMDTS 2012-2014 foi inicialmente realizado por meio do
Cronograma Anual de Ações Turísticas Desenvolvidas, elaborado para a composição do Dossiê de
Habilitação ao ICMS Turístico e restringiu-se a identificar anualmente o status de implementação dos
programas, projetos e ações, sem, contudo, avaliar o alcance e a efetividade em termos de transformação
da realidade turística do município, assim como a vinculação aos objetivos e metas propostos.
A partir de junho de 2013, com a ampliação da equipe da Gerência de Turismo para 3 técnicos, teve
início o registro trimestral do acompanhamento dos programas, projetos e ações do PMDTS bem como
das ações de rotina da Gerência de Turismo.
Ao final de 2014, utilizando o monitoramento trimestral, realizou-se uma análise geral do andamento
dos 57 programas, projetos e ações integrantes do PMDTS 2012-2014. Na ocasião constatou-se que
35 ações estavam em andamento (61,404%), 9 concluídas (15,789%), 3 não iniciadas (5,263%), 7
paralisadas (12,281%) e 3 canceladas (5,263%). A partir desta análise realizada no âmbito do COMTUR,
o PMDTS foi atualizado para o período de 2015-2016, com objetivo de concluir a execução do PMDTS
2012-2014. Os projetos e ações foram reorganizados em 19 projetos e ações com execução prevista até
dezembro 2016. Desses, temos hoje, 17 em andamento (89,48%), apenas 1 concluído (5,26%) e 1 não
iniciado (5,26%).
O acompanhamento do PMDTS 2015-2016 foi realizado trimestralmente (restrito ao cronograma de
execução das ações) e anualmente o monitoramento físico-financeiro foi apresentado ao conselho. A
avaliação de impacto e assertividade, contudo, ainda não foi efetivado.
Do ponto de vista da implantação dos projetos, programas e ações contidos no PMDTS, essa avaliação
indicou uma força de execução muito baixa em razão de dois fatores principais: a grande quantidade
de ações contidas no plano 2012/2014 e a baixa capacidade operacional da reduzida equipe técnica do
órgão.
A despeito disso, o PMDTS foi inserido integralmente ao Plano Pluri Anual – PPA 2014-2017, o que
se considera muito positivo na perspectiva do seu uso como documento norteador da política pública
de Turismo no tocante à composição do orçamento municipal.
Porém, a inserção das ações e projetos no PPA, garantindo orçamento para os investimentos necessários
para o setor, não se mostrou suficiente para a implantação de uma política pública robusta, uma vez que
a baixa capacidade executiva da reduzida equipe da Gerência de Turismo limitou a utilização integral dos
recursos disponíveis e a aplicação do orçamento planejado, conforme aponta a tabela a seguir:
Ano
2012
2013
2014
2015
2016
Total
Orçamento previsto
1.780.500,00
1.617.000,00
1.958.609,79
1.731.678,17
2.066.854,83
9.154.642,79
Orçamento executado
420.899,84
404.250,45
494.677,87
770.054,83
1.087.376,16
3.177.259,15
Percentagem de execução
23.63%
25.00%
25,25%
44.46%
52.61%
---
Constatou-se que embora contemplasse um orçamento de pouco mais de R$ 9.000.000,00,
garantidos pelo PPA para o período de 5 anos, a Gerência de Turismo não conseguiu executar cerca
de R$ 6.500.000,00, o que indica também dificuldades de monitoramento e também de execução.
Nota-se, ainda, uma evolução na gestão do PMDTS, a partir de 2013, quando foi elaborada pela
primeira vez, um monitoramento dos programas, projetos e ações contidos no PMDTS. Tal iniciativa,
contudo, não conseguiu impor-se como instrumento eficiente de gestão que abarcasse por completo
toda a realidade analisada.
A dificuldade atualmente encontra-se, sobretudo, na falta de um mecanismo de gestão que
disponha de um monitoramento e uma avaliação eficaz. Para isso, ressalta-se a importância da
existência de um Sistema Municipal de Informação Turística (que contemple também a gestão do
plano e o desempenho do setor), com equipe qualificada para gerar de forma contínua as informações
sobre a competência, o grau de execução, os impactos e os benefícios resultantes dos programas,
projetos e ações realizadas.
Nesse contexto, acredita-se que com a recente aquisição do software estatístico SPSS – IBM
foi possível à realização do primeiro estudo de demanda na alta temporada Janeiro de 2016 (com
24 25
previsão para atualização bianual), a atualização anual do INVTUR, a sistematização da estatística de
atendimento do CIT e a elaboração do boletim de ocupação hoteleira. Assim, inicia-se a constituição de
um banco de dados que se aproxima de uma base mais consistente para o processo de monitoramento
e avaliação dos resultados do PMDTS.
Também ressaltamos que ações como a realização de pesquisas nos eventos turísticos, a mensuração
do impacto do turismo nas finanças públicas e no PIB municipal ou um estudo da competitividade
do destino, mostram que há ainda um caminho significativo a percorrer no campo da estruturação
efetiva de um Sistema Municipal de Informação Turística. Com efeito, espera-se que este sistema seja
não apenas restrito a informação para o turista como já mencionado, mas numa perspectiva ampliada
(da inteligência de mercado e da inteligência de gestão) para o destino basear o seu processo de
tomada de decisão e consequentemente a gestão do PMDTS.
Desse modo, a análise do processo de gestão dos três primeiros planos de turismo propiciou a
compreensão (compartilhada coletivamente durante fase de elaboração do PMDTS 2017-2020) da
necessidade que a Administração Municipal tem de:
• Avançar na estruturação do Sistema Municipal de Informações Turísticas de forma a possibilitar
o aperfeiçoamento da coleta e tratamento de informações turísticas e sobre o mercado (para
subsidiar o ciclo de planejamento do PMDTS);
• Incentivar e obter maior envolvimento e participação de empreendedores da iniciativa privada
e do COMTUR, principalmente, na execução das ações do PMDTS, até então quase que
exclusivamente destinadas à ação da Gerência de Turismo;
• Priorizar a seleção de programas, projetos e ações estratégicos para figurar no plano, de modo a
diminuir o número de atividades que se enquadram na rotina do Órgão Municipal de Turismo e
garantir a execução de ações prioritárias para o turismo no município;
• Diminuir o número de objetivos específicos;
• Inserir no presente Plano Municipal de Turismo metas e indicadores para balizar o processo de
execução, monitoramento e avaliação das ações;
• Executar os programas e projetos contidos no PMDTS por meio da contratação de consultoria de
maneira a permitir que os técnicos do Órgão Municipal de Turismo, com sua reduzida equipe, se
concentrem na gestão estratégica da política municipal de Turismo.
Logo, o presente documento parte dessas constatações e buscará a melhoria e aperfeiçoamento
dos itens aqui apontados.
26 27
Nos últimos 50 anos, o número de viagens nacionais
e internacionais cresceu consideravelmente. Este quadro
está relacionado a uma conjuntura de intensificação do
processo de globalização neoliberal, onde destacamos os
avanços tecnológicos verificados no setor de transporte,
a expansão dos sistemas de comunicação e o surgimento
de uma cultura do consumo que sobretudo, impactou o
turismo na medida em que prega o consumo turístico
como necessidade básica do homem/consumidor.
Nesse cenário, mesmo frente a uma sucessão de crises
econômicas, o turismo enquanto um fenômeno social
posiciona-se numa projeção ascendente em termos de
crescimento de volumes de receitas e de fluxo turístico,
nos mais variados destinos em oferta na atualidade. Assim,
a economia do turismo, mantém-se com desempenho
superior a maior parte das indústrias tradicionais.
O estudo intitulado as Tendências Macro do Turismo Mundial desenvolvido pela EMBRATUR em parceria com
a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas – FIPE
aponta para uma tendência de diversificação e aumento
da oferta de destinos turísticos no cenário global, o que o
estudo relaciona a dois fatores, o primeiro diz respeito ao
crescimento da renda das pessoas, particularmente dos
países desenvolvidos e em desenvolvimento, que permite
reservar maiores parcelas da renda para o consumo de
bens e serviços menos essenciais, como o turismo. Já o
segundo fator está associado às mudanças do perfil do
“consumidor” do turismo, que passa a buscar atrativos
menos convencionais e produtos mais exóticos, mais
disponíveis em destinos não tradicionais, o que sinaliza a
mudança no comportamento da demanda internacional
que busca novos produtos e destinos – diferentes da
oferta tradicional.
4. aNÁlISE dO aMBIENtE EXtERNO
4.1. Megatendências do Turismo
27
28 29
Para a EMBRATUR, essa mudança se deve, também, a outra tendência: esgotamento do ciclo de vida dos produtos turísticos daquelas localidades já intensamente visitadas, assim como à ampliação
do grau de segurança propiciada pelo hábito de viajar, o que aumenta consideravelmente as perspectivas
de crescimento das novas destinações turísticas e de surgimento de outras. Tal tendência caracteriza-se
como uma importante oportunidade de mercado para os países menos desenvolvidos e que apresentam
potencialidades efetivas de crescimento, como é o caso do Brasil.
Ainda segundo o instituto, melhores perspectivas para esses países decorrem de um processo de
saturação do mercado tradicional, do progressivo transbordamento dos fluxos turísticos para novos
mercados, além da tendência manifesta da busca do exótico e de destinações que alterem o cotidiano
(EMBRATUR, 2006, p. 8).
Desse quadro, os destinos e empreendedores do turismo precisarão viabilizar e compreender:
• Disponibilizar facilidades: o processo de consumo se dará quão maior for a facilidade de localização,
acesso, compreensão e concretização da compra, por meio de sistemas online, processos gerenciais e
operações mais ágeis, flexíveis e customizáveis;
• Ofertar experiências inéditas: cada vez mais o exótico, o inusitado e o não tradicional ganharão espaço
na mente e no desejo do turista, que almeja descobrir lugares novos. Nesse caso, diferenciação e
autenticidade é a palavra de ordem;
• Proporcionar cuidado com o corpo e a mente: viagens turísticas, independentemente da motivação
principal para cultura, lazer, natureza e etc. como oportunidade e/ou mecanismo de qualidade de vida
e de regeneração ou preservação das condições físicas, emocionais, estéticas e espiritualistas, numa
perspectiva holística;
• Oportunizar ao turista fazer parte do enredo: isso significa que o turista anseia criar a sua própria
história de viagem e levar o enredo, materializar e contar a sua história de viagem. O turista como
protagonista da experiência turística e da composição do seu roteiro de viagem. Customização dos
pacotes e personalização das viagens são ideias centrais dessa tendência;
• Retorno às origens e fuga da rotina: manifesta-se como alternativa de escape de lugares estressantes,
proporcionando aos turistas férias em destinações de forte vocação ecológica, longínquos, com
pessoas e costumes exóticos e que de alguma forma remeta o turista ao seu passado, que seja capaz
de suscitar emoções provenientes da sua memória afetiva;
• Compromisso social e valorização dos elementos de sustentabilidade das empresas e destinos:
apresenta-se cada vez mais com o objetivo de tornar as comunidades mais responsáveis ambientalmente
e socialmente, incluindo-se aí os benefícios da atividade sobre os recursos naturais e humanos das
destinações que devem ser gerados pelo turismo e percebidos pelo turista na sua viagem. O turista
moderno deseja perceber que a sua passagem pelo destino contribui para melhoria da qualidade de
vida do lugar e para práticas empresariais mais coerentes com as grandes questões globais;
• Atendimento individualizado ao consumidor: produtos diferenciados, singulares, individualizados,
mesmo pagando um preço alto para consumi-los, a procura turística se efetivará cada vez mais
individualmente;
• Longevidade e retardamento do envelhecimento: aumento da expectativa de vida e melhoria na
qualidade de vida significa uma tendência demográfica importante ao lazer e ao turismo. Isso significa
indivíduos mais longevos, dispostos fisicamente e ávidos por experiências de consumo diferentes;
• Expansão da economia compartilhada: Airbnb e Uber, já são plataformas bem conhecidas e muito
utilizadas por viajantes do mundo todo que exemplificam essa tendência;
• Disponibilidade de recursos e falta de tempo: isso aponta para a realização de viagens mais curtas, a
destinos mais próximos, pequenas e mais frequentes “escapadas”;
• Crescimento dos Poshtels: é um híbrido de posh (chique) com hostels em inglês (albergue), que vem
sendo procurado por turistas que buscam boa relação custo-benefício, mas que não abrem mão do
design, do ambiente e de certo conforto. Apresenta-se como um novo conceito de hospedagem
e uma das principais tendências de 2016, como opções de meios de hospedagem econômicos,
charmosos, bem decorados e com facilidades tecnológicas.
• Uso das redes sociais, popularização dos vídeos e intensificação do móbile: o ambiente virtual e os
vídeos estão cada vez mais em evidência e mais utilizados pela população em geral. Saber contar
uma estória e comover as pessoas em 30 ou no máximo 60 segundos é a tônica desse ambiente.
Eles são fantásticos para promover destinos, hotéis, atrativos turísticos, passeios e etc. De acordo
com pesquisa publicada pelo Google, 80% das buscas de viagens no Youtube estão relacionadas à
escolha do destino. O uso do smartphone para planejar uma viagem já é uma realidade inconteste.
A emarketer, empresa especializada em pesquisas online, aponta que em 2016 nos Estados Unidos
75% das buscas online sobre viagens serão feitas pelo celular, gerando 51% das receitas do setor. O
Google explica: o novo comportamento dos usuários de mobile modificou a jornada de compra do
viajante. Os consumidores utilizam os “micro-momentos” (momentos que buscam informações em
meio a outras tarefas) para pesquisar, planejar, reservar, comprar e compartilhar suas viagens, mas
muitos empreendedores do setor de turismo ainda não atentaram para a importância de estar na
palma das mãos dos consumidores. As ferramentas de marketing digital, como blogs, mídias sociais
e anúncios online são muito eficientes na promoção de roteiros especializados;
• Destinos como acessórios de moda: Modismo em ser visto em certos lugares do mundo;
• A mistura do Turismo de Negócios com o de Lazer: A divisão do mundo do trabalho e do lazer
está cada vez mais tênue, pois os profissionais aproveitam as viagens corporativas para conhecer e
desfrutar o destino turístico, suas atrações, restaurantes e etc. Esses viajantes estão familiarizados com
sites e aplicativos para gerenciar suas viagens e querem usá-los também para o seu lazer;
• Turismo de Experiência - milhares de turistas, principalmente os mais jovens, não querem apenas
conhecer os famosos cartões postais, normalmente lotados e marcados pelo turismo de massa.
Eles buscam novas experiências, como conhecer a rotina local, saborear pratos e bebidas típicas,
de preferência na casa de algum nativo, aprender a cozinhar, fabricar sua cerveja, colher e comprar
frutas, dentre outras atividades e vivências;
• Aventura da experiência: estímulos através de “experiências turísticas” memoráveis e seguras:
conforto e aventura, aventura e segurança;
• Fortalecimento de segmentos turísticos e do turismo de interesse específico - a facilidade de encontrar
online o público alvo adequado para produtos bem específicos, como Turismo Cervejeiro, viagens
espiritualizadas, viagens com pets, e etc., possibilitou o crescimento das empresas especializadas em
determinados nichos. Elas oferecem uma gama de serviços e experiências que atendem (e superam)
às expectativas dos clientes.
O conjunto de tendências relacionadas acima retrata o que o SEBRAE (2014) considera como os três
mais importantes tipos de tendências no turismo, fatores a serem observados no planejamento de Extrema.
Conforme a figura a seguir:
30 31
O que se espera ao observar esse conjunto de tendências, que os gestores públicos e os
empreendedores do turismo de Extrema, compreenda, interpretem e rapidamente contemplem-nas
nos produtos, serviços e atrativos que compõem a oferta turística integral do destino. Isso significa
atribuir qualidade e diferenciação ao destino e, portanto, atratividade.
Contudo, além da qualidade dos produtos e serviços (manifesta principalmente no atendimento
e nas características dos atrativos), o destino turístico necessita ter ou buscar um posicionamento
no mercado. Isso significa garantir um lugar na mente dos consumidores – em um contexto de
descentralização dos fluxos no cenário global e aumento na quantidade e no nível da qualidade da
concorrência no mercado turístico.
Para Kotler e Armstrong, importantes estudiosos da área do marketing, determinar um
posicionamento para um produto significa lhe fornecer atributos importantes, fixando o lugar
ocupado pelo produto na mente dos consumidores. Aliado a esse processo, a imagem – soma
das crenças, das ideias e impressões que as pessoas atribuem ao destino – deve ser construída e
traduzida em forma de uma marca turística para o destino.
Diante disso, uma imagem positiva e atraente é importante para a criação de um símbolo forte
(marca) que por sua vez contribui para a conquista e o reconhecimento do cliente pelas empresas
e pelo destino.
De maneira geral, os turistas são influenciados pela reputação do lugar escolhido e pelo produto
a ser comprado. Em todas as associações que o turista faz (melhores preços, melhores itinerários,
oferta de destinos condizentes com o material publicitário, diversificação de pontos de venda/
distribuição, diversos meios de comunicação), grande parte da compra dos clientes se dá em função
da marca, da reputação e da imagem do destino.
Nesse sentido, esse deverá ser um direcionamento priorizado pelas lideranças do setor para a
consolidação de Extrema como um destino competitivo ao longo dos próximos anos, atento às
principais tendências que se firmarão como requisitos do negócio turismo – cada dia mais compeitivo.
Figura 4: Tipos de Tendências no Turismo
dENtRO dO SEGUIMENtO dO tURISMO POdEMOS avalIaR dIvERSOS tIPO dE tENdÊNCIaS
Fonte: SEBRAE, 2014.
tENdÊNCIa dE OFERta
tENdÊNCIa daSEGUIMENtaÇÃO dE PROCURa
tENdÊNCIa NOCONSUMO dO tURISMO
Tipos ou locais de destinos mais procurados, ou seja, com maior
tendência de venda
Perfil do cliente que mais cresce nos últimos anos, por exemplo o turista
de aventura
Como o turimo é vendido, ou seja, como os clientes compram a sua
viagem
Gráfico 1: Mundo - Chegadas Internacionais de Turistas (em milhões)
Fonte: UNWTO (Organização Mundial do Turismo), 2015.
O setor de turismo tem mantido, nos últimos anos, uma tendência de crescimento satisfatório e
dá mostras que, mesmo com a crise internacional e a consequente desaceleração do crescimento
econômico no país, tem possibilidades de manter o seu vigor.
Segundo a Organização Mundial do Turismo, cerca de 50 milhões a mais de turistas viajaram para
destinos internacionais em todo o mundo em 2015, o que corresponde a um aumento de 4,4%
comparativamente a 2014, chegando a 1,184 bilhões de turistas internacionais em deslocamento
com pernoite no mundo, um recorde desde o início da série histórica (2007).
4.2. Cenário do Turismo Nacional
1200
1100
1000
900
800
700
600
500
400
300
200
100
02007
911928
891
950994
1.0401.088
1.1341.184
2008 2009 2010 2011 2013 2014 2015 (prev.)2012
Milh
ões
32 33
Deste total, 16,1% ou 190 milhões de chegadas internacionais correspondem à chegada em
países das Américas.
De acordo com o Ministério do Turismo (2012), o turismo brasileiro cresceu 6%, dois pontos
percentuais acima da média mundial anual e 5% no ano de 2013. No turismo internacional,
segundo o Estudo da Demanda Turística Internacional (2013), o Brasil também ganhou posições
com a contribuição do segmento de negócios e eventos e pelos serviços prestados que foram
elogiados em quesitos como hospitalidade, gastronomia e hotelaria. Outros segmentos também
se destacaram com o crescimento do turismo no Brasil, principalmente os segmentos de Turismo
Cultural e de Natureza que sugerem um ambiente de negócio propício à expansão de novos destinos
e atividades turísticas no país em seus diversos segmentos.
Dados da OMT, obtidos no site Observatório do Turismo3, mostravam que em 2015, havia uma
grande expectativa com relação à redução dos impostos que incidem no combustível da aviação, o
que acabou ocasionando um efeito dominó positivo no mercado como um todo, pois, o deslocamento
mais barato encorajou o turista a viajar mais, fato que foi interrompido devido elevação dos preços
praticados pelos donos de hotéis e pousadas com o aumento da demanda.
Por outro lado, mesmo com o aumento do preço dos combustíveis para veículos automotores,
houve um aumento das viagens terrestres pelas estradas concedidas à iniciativa privada, como é
o caso da Rodovia Fernão Dias que dá acesso ao município de Extrema. Segundo o Índice ABCR4
de Atividade (compostos pelo fluxo de veículos leves e pesados), divulgado pela Pesquisa Anual
da Conjuntura Econômica do Turismo 2015 e 2016, o tráfego nas rodovias concedidas à iniciativa
Gráfico 2: Mundo - Chegadas Internacionais de Turistas | Continentes
Fonte: UNWTO (Organização Mundial do Turismo), 2015.
AMÉRICAS190,7 milhões
(16,1%)
ÁSIA E PACÍFICO277,6 milhões
(23,4%)
ÁFRICA53,3 milhões(4,5%)
ORIENTE MÉDIO53,9 milhões(4,6%)
EUROPA608,6 milhões(51,4%)
3 Disponível em: http://www.observatoriodoturismo.com.br/pdf/ANUARIO_2015_BASE_2014.pdf. Acesso em 11/07/2016.4 Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias.
privada cresceu 2,4% em 2014, com aumento de 4,2% no movimento de veículos leves e queda
de 2,6% no fluxo de veículos pesados, fruto de uma queda na atividade industrial. Já em 2015, o
tráfego recuou em 1,8% com o fluxo de veículos pesados caindo ainda mais, queda de 6,0% e o de
veículos leves queda de 0,4%, fruto do enfraquecimento da economia com a consequente queda
do consumo, da renda, da atividade industrial e do aumento da taxa de desemprego.
Sob essa perspectiva, as consequências do enfraquecimento econômico atingem, ainda, as empresas
aéreas, com a redução na frequência das viagens corporativas e de turismo. Concomitantemente, o
dólar em alta eleva custos de itens essenciais para a aviação, como o querosene, que é cotado na
moeda norte-americana. Segundo dados da ABEAR5, as reuniões de negócios e eventos corporativos
– que eram motivo cerca de dois terços das viagens domésticas realizadas no país – caíram pela
metade em 2015. As perspectivas são de redução da oferta de voos para destinos domésticos, fruto
da redução na demanda, o que torna o custo do transporte aéreo insustentável.
Não obstante, a queda na demanda, há uma tendência a qual estima que com o dólar em alta, o
turista brasileiro deve viajar mais dentro do próprio país (a partir da utilização de veículos automotores
ou por meio da aviação). Certo é que o turismo doméstico já responde por aproximadamente
85% da receita do setor no país (INFRAERO, 2013). Segundo a Infraero6, para cada desembarque
internacional, há dez desembarques domésticos no país. Em 2012, foram 85,4 milhões de chegadas
nos 67 principais aeroportos do país, crescimento de 7,8% ante os 79,2 milhões de 2011. Este
número revela o vigor do turismo interno e o que ele representa como aposta para alavancar o setor.
É importante destacar que a Pesquisa Anual de Conjuntura Econômica do Turismo – PACET 2016,
(referente ao ano 2015), detectou, de modo geral, amplo predomínio da intenção de viagens pelo
Brasil em relação ao propósito de realização de viagens para o exterior, em todas as segmentações
de renda, faixa etária, grau de instrução, local de residência e gênero dos informantes.
Com relação aos desembarques de estrangeiros, segundo o Ministério do Turismo, nos últimos
anos o fluxo de turistas sul-americanos no Brasil cresceu acima da média. Em 2009, cerca de 2
milhões de sul-americanos vieram ao Brasil. Em 2013, esse número saltou para 2,936 milhões. Em
2014, este número aumentou ainda mais, devido ao grande número de sul-americanos presentes
para a Copa do Mundo, o que fez com que o Brasil se tornasse mais conhecido por nossos vizinhos.
Antes da Copa do Mundo FIFA 2014, a Argentina já liderava o ranking de países emissores de
turistas para o Brasil. Em 2012, foi registrada a entrada de 1,67 milhão de visitantes argentinos
em território brasileiro - um crescimento de 4,9% em relação ao ano anterior. Em segundo lugar
estava os Estados Unidos, com 586,4 mil visitantes, e em terceiro lugar a Alemanha, com o envio
de 258.437 turistas para destinos brasileiros. O Chile, com aproximadamente 250 mil visitantes,
ocupava a 5ª posição no ranking, logo atrás do Uruguai (253.864). No ano da Copa do Mundo, o
Brasil registrou a entrada de 6.429.852 turistas internacionais. Pela primeira vez, o país superou a
marca dos 6 milhões de estrangeiros. A Argentina continuou em primeiro lugar na lista de principais
países emissores, com 1.743.930 turistas, seguida dos Estados Unidos (656.801). O Chile (336.950)
foi o país que mais se destacou e assumiu a terceira colocação.
O aumento do número de visitantes estrangeiros verificado durante a realização da Copa do Mundo
e o público esperado para as Olimpíadas de 2016 apontam para a importância dos eventos esportivos
ou mega eventos como grandes negócios para o turismo. O desafio para o Brasil agora é garantir
condições para o setor crescer de forma continuada, com reflexo em todo o território nacional.
5Associação Brasileira das Empresas Aéreas.6Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária.
34 35
No ano de 2012, R$ 11,2 bilhões foram concedidos em créditos específicos para o setor, beneficiando
empresas aéreas, meios de hospedagem, agências de viagens, locadoras de automóveis, restaurantes
e parques temáticos, permitindo aos destinos e aos empreendedores devidamente preparados, se
beneficiarem de investimentos para fomentar a chegada de um maior número de turistas.
O contexto apresentado do turismo no Brasil demonstrou um crescimento importante nos últimos
anos, o cenário econômico atual se apresenta mais preocupante e pode ter impactos diretos nas decisões
dos turistas. De acordo com dados da Fecomercio - SP – Federação do Comércio de Bens, Serviços e
Turismo do Estado de São Paulo e da FIESP – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, divulgados
no início de 2015, o ano de 2014 foi um ano de retrações tanto na indústria quanto no comércio, não
só na região sudeste, mas em todo o país. A expectativa é de retomada do crescimento com o equilíbrio
das contas públicas, mudanças na política econômica e maior estabilidade no contexto político.
Com efeito, o ano de 2016 e provavelmente 2017, serão anos de contenção de gastos, principalmente
com viagens e turismo, até que tenhamos maiores garantias de estabilidade econômica no país e
retomada do crescimento.
Tabela 2: Principais Países Emissores de Visitantes ao Brasil (2003-2012)
Fonte: Ministério do Turismo, 2013.
Minas Gerais é um Estado que apresenta um vasto e diversificado patrimônio histórico-cultural, artístico
e natural. Dotado de grande extensão territorial, equivalente a países como a França e a Espanha, possui
grutas com inscrições pré-históricas, cidades históricas, centros comerciais, relevos diversos, estâncias
hidrominerais, parques florestais, grandes lagos represados, os rios São Francisco, Doce, Jequitinhonha
e Grande entre outros.
Geograficamente, o Estado se encontra no eixo central do país, entre os Estados de São Paulo, Rio
de Janeiro e a capital do Distrito Federal, Brasília. Possui uma economia forte, detentora da maior rede
4.3. Cenário do Turismo Estadual
Argentina
Estados Unidos
Alemanha
Uruguai
Chile
Paraguai
Itália
França
2003
786.568
668.668
283.615
270.251
126.591
189.170
221.190
211.347
2004
922.484
705.997
294.989
309.732
155.026
204.758
276.563
224.160
2005
992.299
793.559
308.598
341.647
169.953
249.030
303.878
263.829
2006
933.061
721.633
277.182
255.349
176.357
198.958
287.898
275.913
2007
921.679
695.749
257.740
226.111
260.439
212.022
268.685
254.357
2008
1.017.675
625.506
254.264
199.403
240.087
217.709
265.724
214.440
2009
1.211.159
603.647
215.595
189.412
170.491
180.373
253.546
205.860
2010
1.399.592
641.377
226.630
228.545
200.724
194.340
245.491
199.719
2011
1.593.775
594.947
241.739
261.204
217.200
192.730
229.484
207.890
2012
1.671.604
586.463
258.437
253.864
250.586
246.401
230.114
218.626
Chegadas de turistasPaísesemissores
7 Disponível em: http://www.descubraminas.com.br/MinasGerais> Acesso em 17/07/2016. 8 Disponível em: http://www.turismo.mg.gov.br> Acesso em 17/07/2016.
de distribuição de energia da América Latina, sendo o segundo maior exportador do país e o maior
produtor de nióbio do mundo, estando à frente na produção de minério de ferro, café, leite, cimento
e aço bruto7. A economia mineira corresponde às economias de países como Chile e Israel, sendo
considerada a segunda maior exportadora do país.
No que tange ao Turismo, Minas é um dos principais destinos turísticos brasileiros, onde se destacam
alguns segmentos tais como o histórico-cultural (patrimônio edificado, obras de arte, gastronomia,
religiosidade entre outros), encontrados em cidades históricas, em centros de cultura e negócios e em
espaços de arte. Outro segmento relevante no estado é o Turismo Rural que tem na ruralidade e na
gastronomia um grande potencial, possuindo uma grande quantidade de empreendimentos com essa
finalidade. Além disso, Minas apresenta também, uma enormidade de destinos de natureza, reflexo das
belezas cênicas encontradas em seu território, que atraem muitos adeptos do Ecoturismo e do Turismo
de Aventura.
Somente a Região Metropolitana de Belo Horizonte (Infraero, 2010), participou com 5,16% dos
embarques e desembarques do país e a oferta de meios de hospedagem do Estado corresponde a 10%
da oferta nacional, sendo responsável pela geração de mais de 27 mil empregos diretos8. Segundo
dados da EMBRATUR, Minas Gerais recebe 10% do fluxo do turismo doméstico e 6% do turismo
internacional, sendo o segundo estado do Brasil em número de destinos com potencial turístico, atrás
apenas do Estado de São Paulo.
Conforme dados do Observatório do Turismo de Minas Gerais (2015), apresentados no relatório
Turismo Mineiro em Números, em 2014, o Estado recebeu 24 milhões de turistas, representando um
crescimento de 4,2% em comparação ao ano de 2013 e quase 10 milhões a mais que o fluxo de
turistas recebido em 2010. Vale ressaltar, ainda, que estes números representam um fluxo considerável
de visitantes do próprio estado, viajando regionalmente (66,8% provenientes de Minas Gerais). Estes
turistas deixaram uma receita turística de mais de 16 bilhões de reais na economia mineira em 2014,
com um gasto que representou um acréscimo de 22,1% em relação ao ano anterior. Segundo constata
o Observatório do Turismo, da receita turística obtida no ano de 2014, 29,2% foram deixados nos meios
de hospedagem, 20,5% em compras, 20,2% no setor de alimentos e bebidas, 18,2% com transportes
(exceto aéreo) e 9,9% foram gastos com atrativos e passeios, com as demais despesas somando 2%.
11,413,3 14,2
17,3
21,723,0
24,0
2008 2009 2010 2011 2013 20142012
Gráfico 3: Fluxo Turístico em Minas Gerais (em milhões de chegadas)
Fonte: Secretaria de Estado do Turismo de Minas Gerais, 2014.
36 37
Em 2014, o número de empreendimentos formais que contribuíram para o aumento das receitas
turísticas no Estado, aumentou 3,8% em relação ao ano anterior, alcançando 63.656 empreendimentos,
com destaque maior para a região norte do Estado (Baixo e Médio Jequitinhonha) e Triângulo Mineiro
que cresceram próximo de 8% no número de empreendimentos formais no setor de turismo. Já o
número de empregos formais no setor atingiu R$415.291,00, um aumento de 1,8% em relação ao
ano anterior, com uma renda média mensal de R$1.289,71, representando um crescimento de 8,9%
em relação ao ano de 2013, mas ainda bem abaixo da renda média mensal do setor de turismo
no Brasil que no mesmo ano alcançou o valor de R$1.544,27 para cada trabalhador. O número de
empregados do setor de turismo em relação ao total de empregos formais no Estado, em 2014, foi
equivalente a 8,19%, apresentando um pequeno crescimento em relação a 2013. Da mesma forma,
o número de estabelecimentos no setor de turismo também vem crescendo e alcançou um total de
12,38%, do total de todas as atividades econômicas existentes no Estado. No entanto, o turismo
ainda representa pouco em relação à renda auferida no Estado por todas as atividades econômicas. O
turismo gerou em receitas totais para o Estado R$535.603,896 dos 9 bilhões e meio de reais obtidos
por todas as atividades econômicas, o que representa apenas 5,52% deste total (BRASIL, 2014)9.
Vale mencionar, que o destaque representado pelos números mais atualizados do ano de 2014,
referente à chegada de turistas e receitas turísticas geradas no estado, se deve ao aumento da
quantidade de turistas devido a Copa do Mundo. Nos próximos dois anos, quando forem divulgados
os números de 2015 e 2016, será possível obter uma noção mais adequada do que conformou este
acréscimo e o que este resultado representou em ganhos reais de demanda turística com a chegada
espontânea, sem o impacto dos mega eventos nos números absolutos.
9 BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Relação Anual de Informações Sociais, 2014.
O município de Extrema está localizado na Mesorregião
Sul/Sudoeste de Minas Gerais, divisa com o estado de São
Paulo, estando a 476 km de Belo Horizonte, capital de
Minas Gerais e apenas a 100 km da capital paulista, São
Paulo.
O município ocupa uma área de 244 km² e conta
com uma população de 33.082 habitantes (IBGE, 2015).
Segundo dados da Prefeitura Municipal, sua economia é
composta 62% pela prestação de serviços, e 38% pela
indústria, sendo essa última a responsável por elevar nos
últimos 15 anos à população do município em 50%%.
Em grande medida, isso ocorreu devido ao aumento
do número de empresas verificado nos últimos anos
(aumento de aproximadamente 300% - chegando a 174
empresas em 2015).
Atualmente, são 132 indústrias em funcionamento
no município. Estes números demonstram a relevância
do desenvolvimento do município nos últimos anos, que
o levaram a se firmar como o segundo polo industrial do
estado, levando em conta a arrecadação do Imposto Sobre
Circulação de Mercadoria e Prestação de Serviço (ICMS) em
relação ao número de habitantes.
De fato, Extrema, está atrás apenas de Betim, na
região metropolitana de Belo Horizonte. Empresas como
Bauducco, Kopenhagen, Rexam, Centauro e Panasonic,
contribuíram para a transformação no cenário do município
e para o emprego de mais de duas mil pessoas, segundo
dados do Cadastro Geral de Empregos do Ministério do
Trabalho (CAGED, 2015). Neste período, o PIB do interior
do estado de Minas Gerais cresceu 49%, cerca de dez
pontos percentuais a mais do que o das metrópoles, sendo
o município de Extrema, um dos destaques entre as cidades
interioranas que contribuíram para o crescimento do país.
5. aNÁlISE dO aMBIENtE INtERNO
5.1. Perfil Socioeconômico de Extrema
37
38 39
Em 2013, a Fundação João Pinheiro apontou Extrema como a melhor cidade mineira para se
viver (Índice Mineiro de Responsabilidade Social - 2013). Em 2015, foi considerada a melhor cidade
do país em desenvolvimento municipal, segundo a Federação das Indústrias do Estado do Rio de
Janeiro (FIRJAN, 2015) no IFDM (Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal), com uma pontuação
de 0,9050, classificada como cidade com alto desenvolvimento municipal. É válido ressaltar que esta
pesquisa, considerou três áreas de desenvolvimento: emprego e renda, educação e saúde.
Vários indicadores ajudam a medir este salto de desenvolvimento de Extrema. Um deles é o PIB do
município que em 2000 era de R$ 326 milhões, ultrapassando os R$ 3 bilhões em 2012, alcançando
o 4º melhor resultado no Sul de Minas Gerais, atrás apenas dos municípios de Poços de Caldas,
Varginha e Pouso Alegre. Cidades estas com pelo menos quatro vezes o tamanho de sua população,
o que representa um PIB per capta de R$ 85.345,00, 4 vezes maior que o PIB per capta do estado
de Minas Gerais que é de R$ 19.573,00. Conforme dados fornecidos pelo SEBRAE, no relatório da
Identidade Econômica dos Municípios Mineiros, 2011.
O IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) mensurado em 2010 foi de 0,732, considerado como
Alto Desenvolvimento Humano, 75º do Estado, e vem crescendo consideravelmente, tendo saltado de
0,607 para 0,732 entre os anos de 2000 a 2010, representando um crescimento de 20,6% no período.
4.143 4.0373.408
2.5021.937
Poçosde Caldas
Varginha PousoAlegre
Extrema Guaxupé
Gráfico 4: Cinco Maiores Economias da Região | 2011 (em R$ milhões)
Gráfico 5: Evolução do IDH de Extrema (1991|2010)
Fonte: SEBRAE-MG, 2011.
Fonte: SEBRAE-MG, 2011.
IDH 19910,475
Longevidade
Renda
Educação
IDH 20000,607
IDH 20100,732
1991 2000 2010
0,7000,761
0,849
0,7290,6330,678
0,434
0,636
0,241
Entretanto, a crise econômica dos últimos anos trouxe impactos significativos. Somente em 2015,
um total de 1.096 vagas de emprego foram fechadas, o que representou o fechamento de cerca de 3
postos de trabalho por dia no município. Segundo dados da Secretaria de Comunicação, sistematizados
pela Consultoria, 20 empresas foram abertas no município entre os anos de 2014 e 2016, enquanto
outras 27 tiveram suas atividades encerradas, 12 delas possuíam mais de 10 anos de existência.
Mesmo com alguns números desfavoráveis, Extrema vem conseguindo manter-se em situação
de destaque entre os municípios mineiros e da região sudeste do país. Ainda segundo o SEBRAE, o
crescimento na arrecadação de R$19 milhões em 2002 para R$97 milhões em 2012, com um saldo
entre as receitas e despesas de R$31 milhões, possibilitou a administração pública condições para
investir não só na infraestrutura e na qualidade dos serviços oferecidos a população, mas também
investir em outros setores de desenvolvimento. Um desses setores que vem sendo fomentados
para suprir oscilações econômicas e para garantir a qualidade ambiental do município é o turismo.
Atualmente o município conta com uma rede hoteleira com mais de 35 hotéis e pousadas que
oferecem aproximadamente 2.000 leitos. A taxa média de ocupação destes leitos é de 80%, o que
vem atraindo o interesse de novos empreendedores, demonstrando mais uma força econômica e o
potencial que o setor pode representar para o município (Prefeitura Municipal de Extrema, 2015).
No ano de 2015, diversos fatores que contribuíram para o otimismo dos investidores em Extrema,
dentre eles podemos destacar:
1) Melhor cidade do Brasil em desenvolvimento municipal, 18ª em emprego e renda, 515ª em
saúde e 49ª em educação (FIRJAN, 2015);
2) Melhor cidade para se viver em Minas Gerais no Índice Mineiro de Responsabilidade Social da
Fundação João Pinheiro (ano base 2010 | edição 2013);
3) Destaque no IDEB, atingindo em 2012 a meta projetada para 2016 (6,1);
4) 4ª colocada no Sul de Minas no ranking do PIB (IBGE – ano base 2010 | edição 2012);
5) 2ª colocada no Prêmio Mineiro de Excelência em Gestão Pública Municipal;
6) Vencedora do “Prêmio Internacional de Dubai 2012 de Melhores Práticas para Melhoria das
Condições de Vida”, com o Projeto Conservador das Águas, promovido pela ONU;
Gráfico 6: População por Classe de Rendimento Mensal | 2010
Fonte: SEBRAE-MG, 2011.
Mais de 30 s.m.
De 20 a 30 s.m.
De 15 a 20 s.m.
De 10 a 15 s.m.
De 5 a 10 s.m.
De 3 a 5 s.m.
De 2 a 3 s.m.
De 1 a 2 s.m.
De 1/2 a 1 s.m.
Sem Rendimento
0
0
48
55
668
1.451
2.016
7.181
3.021
417
GINI 20103
0,40
40 41
7) 2º Polo Industrial do estado com 174 empresas levando em conta a arrecadação do Imposto
sobre a Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) em relação ao número de habitantes;
8) Cidade do Sul de Minas que teve maior crescimento populacional entre os anos de 2000 a
2013, 64,9%.
No ano de 1960, ocorreu a primeira tentativa de institucionalizar o turismo no município de
Extrema, quando através da Lei Nº 392 de 1967, foi criado o Conselho Municipal de Turismo com
a competência de “estudar e propor à administração municipal as medidas necessárias à difusão e
amparo ao turismo no município, em colaboração com os órgãos e entidades oficiais especializadas,
promover cursos para formação técnica e prestar assistência às caravanas turísticas”. De acordo
com o disposto nessa lei, o conselho seria composto por 9 membros de livre escolha do prefeito e
a aprovação de seu regimento seria de competência da Câmara Legislativa.
Embora até o presente momento, os colaboradores da Gerência de Turismo não tenham obtido
êxito em localizar nos arquivos do município, documentos que lançam luz sobre o funcionamento
desse órgão no período que compreende os anos de 1967 a 1996; Associamos esta ação à conjuntura
dos anos 1950 - 1960, quando se verifica dois aspectos relevantes: a ampliação e melhoria da
infraestrutura de transportes e a definição de uma Política Nacional de Turismo através da criação
da EMBRATUR - Empresa Brasileira de Turismo e do Conselho Nacional de Turismo, em 1966.
No caso de Extrema, somente no ano 1996 voltamos a ter notícias sobre a existência de um
conselho. Nesse ano foi instituído, através da Lei Nº 1.232, o Conselho Municipal de Turismo,
com a finalidade de assessorar o governo municipal no desenvolvimento do turismo em Extrema.
Sua composição era de 5 membros, livremente nomeados pelo prefeito. O regimento interno foi
aprovado por decreto.
As décadas de 1990 e 2000 na região foram marcadas por expressivas transformações.
Salientamos a duplicação da BR 381 - Rodovia Fernão Dias (que diminuiu sensivelmente o tempo de
viagem de quem se deslocava de Extrema até as regiões metropolitanas de São Paulo e Campinas)
e a estruturação institucional do turismo na administração pública por meio da Lei Complementar
Nº 13 de 2002 que criou o Departamento de Turismo e Cultura como marcos importante nesse
processo.
É válido lembrar, que a criação do órgão municipal de turismo coincidiu com os primeiros esforços
de entidades e população de municípios da região para criar a Associação do Circuito Turístico Serras
Verdes do Sul de Minas Gerais. Nesse cenário, mereceu destaque a atuação do então prefeito, Luiz
Carlos Bergamin e de doze cidadãos locais que se tornaram sócio-fundadores do referido circuito
turístico e conseguiram instalar em Extrema a primeira sede da associação, cujos membros em sua
primeira constituição elegeram para presidente o então diretor do Departamento de Turismo e
Cultura de Extrema.
Desde então, a parceria firmada entre municipalidade e associação possibilitou o engajamento
do município nas políticas regional e estadual de turismo e a reafirmação da atividade turística como
vetor de desenvolvimento socioeconômico local.
Ademais, citamos o início da implantação da Política Municipal de Regionalização do Turismo
5.2. Política Turística de Extrema
em 2007, como momento que significou um divisor de águas. Concebido nos moldes do Programa
de Regionalização Roteiros do Brasil, do Ministério do Turismo, este processo buscou promover e
apoiar o empreendedorismo turístico disperso pelo território municipal, valorizando os atrativos
naturais e culturais existentes em cada região do município. Para isso foram organizadas 5 rotas
turísticas, uma para cada região: norte, sul, leste, oeste e centro. Essas são a Rota do Sol, a Rota dos
Ventos, a Rota das Águas, a Rota das Pedras e a Rota das Rosas.
O cenário do turismo em Extrema foi favorecido, ao longo da primeira década dos anos 2000
por diversas interferências, um exemplo disso, diz respeito à criação da Unidade de Conservação
da Natureza de Uso Sustentável APA Fernão Dias, que engloba todo o território de Extrema. Além
disso, houve outros fatores importantes, como: a elaboração do primeiro Plano Diretor, instituído
pela Lei Complementar Nº 1.574, de 15 de janeiro de 2001 e a construção da Agenda 21, de 2005,
o primeiro planejamento estratégico integrado e participativo de longo prazo que o município teve.
Nesses processos, teve lugar a adoção coletiva de uma perspectiva estratégica de desenvolvimento
sustentável que tinha por objetivo central promover a reestruturação da economia local, através da
harmonização das oportunidades advindas da industrialização, da agricultura e do turismo.
No que se refere ao Conselho Municipal de Turismo de Extrema, ao longo dos anos, observamos
readequações em sua composição e atuação. Destacamos a revisão, em 2005, da lei de criação do
conselho, que desde então passou a ter função deliberativa, consultiva, normativa, fiscalizadora
e de assessoramento, assim como, ser responsável pela conjunção entre o poder público e a
sociedade civil. Na mesma ocasião, a composição do conselho foi ampliada, passando a apresentar
5 representantes do setor público (indicados pelo chefe do Executivo) e 14 do setor privado e/
ou comunidade local (indicados por seus pares e a homologação realizada pelo prefeito). Ficou
definido ainda que as funções de presidente e vice não poderiam mais ser exercidas por membros
do setor público. Finalmente, a mesma lei criou o Fundo Municipal de Turismo e estipulou que o
regimento interno do conselho deveria a partir desse momento ser aprovado por decreto municipal.
Nesse panorama, ocorreram outras mudanças no cenário do turismo local, vinculadas diretamente
à promulgação, em 2009, da Lei Estadual Hobin Hood nº 18.030, mecanismo através do qual o
Estado de Minas Gerais instituiu novos critérios para a distribuição das cotas do ICMS para os
municípios, visando descentralizar a distribuição de renda, incentivar o aumento da arrecadação
dos municípios e induzir e promover a aplicação de recursos municipais nas áreas sociais.Ao instituir
o critério turismo como um componente que integra as cotas do ICMS, a Secretaria Estadual de
Turismo motivou os municípios com potencial e vocação turística a implantar uma gestão municipal
profissional atendendo critérios de organização jurídica e de gestão descentralizada e participativa
propostos pelo Estado.
Para Extrema, as principais vantagens obtidas no referido processo foram: maior integração com
as políticas públicas de turismo vigentes e a organização institucional resultante da elaboração
dos trabalhos que compõe o dossiê entregue anualmente à Secretaria de Estado de Turismo como
requisito parcial para obtenção dos recursos previstos no Critério Turismo.
Cabe ressaltar ainda, que na primeira edição do processo de habilitação, em 2010, Extrema não
foi aprovada. Entretanto, o esforço realizado no pleito, possibilitou a elaboração do primeiro Plano
Municipal de Desenvolvimento Turístico Sustentável (PMDTS) elaborado no âmbito do Conselho
Municipal de Turismo.
42 43
A partir de 2011, o município se habilitou em todas as edições com nota 10 e em 2012 foi
realizado o primeiro processo participativo de elaboração do Plano Municipal de Desenvolvimento
Turístico Sustentável (PMDTS), para o período 2012 - 2014. Este plano foi absorvido no planejamento
do PPA 2014 - 2017 (atualizado para o período de 2015 até 2016) e está em implementação pela
Gerência de Turismo.
As primeiras ações de planejamento da regionalização do turismo em Extrema ocorreram em 2007,
quando teve início o processo de delimitação das 5 regiões turísticas, orientado pelo Programa de
Regionalização do Turismo (PRT) - Roteiros do Brasil (2004) do Ministério do Turismo. Este Programa
chegou ao município devido à integração das ações do órgão municipal de turismo e Circuito
Turístico Serras Verdes do Sul de Minas Gerais – Brasil. Os conteúdos dispostos nos manuais do PRT
possibilitaram a sistematização de uma metodologia de organização territorial da atividade turística
local, mostrando-se uma ferramenta capaz de orientar o planejamento turístico municipal alinhado
com as políticas públicas do país e contribuir para colocar Extrema no mercado turístico.
A partir desses conhecimentos, o órgão municipal de turismo e os membros do COMTUR, iniciaram
o processo de planejamento da atividade turística de modo regionalizado. Para definir os perímetros
das regiões turísticas foram considerados os seguintes documentos: o Inventário da Oferta Turística
(2006), a carta topográfica do IBGE, o mapa das bacias hidrográficas, o zoneamento do Plano Diretor,
o percurso da BR-381 e as vias municipais, o zoneamento da APA Fernão Dias, e, por fim as Unidades
Territoriais de Planejamento.
Consideramos também neste processo, a beleza cênica do território proporcionada pelo relevo
serrano, a abundância de água e o Bioma de Floresta Atlântica. O objetivo principal desta ação foi
identificar onde a atividade turística estava ocorrendo no território municipal e delimitar o perímetro
das regiões turísticas. Evidenciou-se que a atividade turística estava mais estruturada em três “áreas”:
na Serra do Lopo, no Rio Jaguari (região do Salto) e no centro urbano. Esse mapeamento também
sinalizou que o turismo ocorria de forma pontual e difusa em todo o território municipal.
A regionalização turística foi compreendida como uma estratégia com potencial para desenvolver
a atividade em todo o território e bem como um modelo de gestão de política pública descentralizada,
coordenada, integrada e capaz de dar sustentação aos compromissos da Agenda 21 de Extrema.
Deste modo, citamos como os principais objetivos da regionalização municipal os seguintes que
indicamos abaixo:
• Darqualidadeaoprodutoturístico;
• Diversificaraofertaturística;
• Estruturarodestinoturístico;
• Ampliarequalificaromercadodetrabalho;
• Ampliaroconsumodoprodutoturísticonomercadonacional;
• Aumentarataxadepermanênciaegastomédiodoturista;
• Oportunizaraosempreendedoresdispersosnoterritóriomunicipalasmesmasoportunidadesde
negócios para o desenvolvimento de suas atividades.
A partir deste trabalho, foi desenhada a regionalização turística em 5 áreas conforme o mapa a seguir:
5.2.1. Regionalização Turística
Para cada região foi criada uma Rota Turística . Na perspectiva da regionalização do turismo, a
Gerência de Turismo de Extrema, entende rota como um percurso contínuo que organiza e estrutura
a atividade turística nas vias públicas por meio da sinalização turística. Nesse contexto, a rota é uma
linha, representada pelas vias públicas, onde seria implantada a sinalização turística e em torno das
quais se organizaria a oferta principal. Assim, tem-se que rota é linha e região é área.
O objetivo da Rota Turística, conforme definição do Ministério do Turismo é fomentar e ordenar o
empreendedorismo, além de orientar o fluxo turístico em todo o território municipal, favorecendo a
identificação e o aproveitamento da diversidade de recursos, da infraestrutura e dos serviços turísticos
de cada região.
Nesse projeto, ganham importância as vias estruturais do turismo, essas vias foram designadas
para dar condições de deslocamento entre as regiões turísticas, facilitando a fruição dos serviços e
das atrações. De maneira geral, são tratadas como vias principais, básicas, que possibilitam o acesso a
outras vias, caminhos e passagens dentro da grande área de proteção que Extrema está localizada. No
mapa abaixo é possível observar o traçado das vias estruturais do turismo onde estão em implantação
as Rotas Turísticas.
Figura 5: Mapa da Regionalização Turística de Extrema
Fonte: Prefeitura de Extrema, 2007.
10 Rota é um percurso contínuo que organiza e estrutura a atividade turística nas vias públicas por meio de sinalização turística, dentre outras medidas. O objetivo da Rota Turística é fomentar e ordenar o empreendedorismo, além de orientar o fluxo turístico em todo o território municipal, favorecendo a identificação e o aproveitamento da diversidade de recursos, da infraestrutura e dos serviços turísticos de cada região (MTUR, 2004).
44 45
Figura 6: Mapa das Vias Estruturais do Município de Extrema
Fonte: Prefeitura de Extrema, 2007.
O nome e as cores das Rotas Turísticas foram definidos utilizando-se como referência a rosa dos
ventos e os quatro elementos naturais, (água, ar, terra e fogo), e o quinto elemento: a espiritualidade.
Esses elementos foram associados às características predominantes das regiões. Assim, tem-se, na região:
• RotadosVentos(elementoar):Situa-senaporçãosuldomunicípio.Seuprincipalatrativoéa
Serra do Lopo, com os mirantes naturais e rampas de voo livre;
• RotadasÁguas(elementoágua):RegiãolesteondeestálocalizadoorioJaguari,comosseus
saltos e cachoeiras que possibilitam a prática de rafting;
• RotadasPedras(elementoterra):Localiza-senaporçãooestedoterritório.Aterraéoelemento
central. O atrativo âncora desta rota é a inscrição rupestre do sítio arqueológico Pedra do Índio;
• Rota do Sol (elemento fogo): Situa-se na porção norte domunicípio e é caracterizada pelo
elemento fogo em referência à zona do território que mais recebe horas de incidência solar;
• RotadasRosa(elementoespiritualidade):Correspondeaocentrourbano,quetemporatrativo
principal o Santuário de Santa Rita (padroeira do município e contempla a rosa como símbolo),
situado na Praça Presidente Vargas, marco zero do município.
Para promover as Rotas foi elaborada a logomarca da regionalização e um pictograma para cada
rota, conforme figuras a seguir.
Figura 7: Logomarca das Rotas Turísticas de Extrema
Figura 8: Pictogramas das Rotas Turísticas de Extrema
Fonte: Gerência de Turismo, 2007.
Fonte: Gerência de Turismo, 2007.
Cada região turística é uma unidade de planejamento que apresenta níveis de maturação diferentes,
e, por conseguinte, apresentam necessidades de intervenção e estímulos específicos, tanto na política
de turismo quanto na política urbana e territorial.
Concordamos com a OMT quando esta assevera que “a qualidade da organização territorial,
a proteção ambiental e a organização racional dos usos da terra condicionam em grande parte a
competitividade do destino turístico” . O instrumento de planejamento que promove esta organização
é o Plano Diretor, por estabelecer normas para o uso do solo, parâmetros urbanísticos e integração da
dimensão territorial das políticas setoriais do município com objetivos de garantir o direito às funções
sociais da cidade e gerar um ambiente de inclusão socioeconômica e qualidade de vida para todos.
Por ser um instrumento de planejamento estratégico de longo prazo e por determinar a localização
5.2.2. Organização Territorial como condição para o Desenvolvimento do Turismo Sustentável
11 OMT, 1999.
46 47
espacial dos investimentos públicos e privados, o Plano Diretor orienta a elaboração do Plano Pluri
Anual/Lei das Diretrizes Orçamentárias/Lei Orçamentária Anual e a elaboração dos planos setoriais,
dentre eles o PMDTS.
Devido a localização estratégica da cidade, às margens da BR 381 e a sua proximidade com as
metrópoles paulistas de São Paulo e de Campinas, o crescimento econômico (impulsionado pela
industrialização que atrai em média 1.000 pessoas/ano para morar e trabalhar no município), verifica-
se em Extrema um desenfreado processo de parcelamento do solo.
A incompreensão da sociedade extremense sobre os impactos sociais, econômicos e ambientais
oriundos do acelerado processo de insdustrialização-urbanização-fragmentação do solo e as
dificuldades com que a administração municipal tem apresentado em lidar com o tema, tem colocado
frequentemente em risco a implantação da atividade turística. Isso ocorre, em grande medida, em
razão das constantes alterações que deturpam substancialmente o Plano Diretor e a sua perspectiva
de direcionamento para o desenvolvimento das funções sociais do território.
Nos últimos anos, o Ministério Público tem recebido recorrentes solicitações para averiguar e barrar
processos/propostas de alteração dos parâmetros urbanísticos do Plano Diretor ou a votação de leis
que autorizem a criação de áreas urbanas não previstas no Plano Diretor.
A criação de áreas urbanas isoladas gera altos custos de implantação de infraestrutura pública (saúde,
educação, transporte, água, etc.), diminuem a qualidade de vida da população, além de multiplicarem
problemas sociais como os de segurança pública, por exemplo, e deformam significativamente a
paisagem. Consequentemente áreas como Pessegueiro, Roseira, Tenentes, Godoi e Mantiqueira vão
perdendo velozmente a atratividade turística.
Considerando que todo o território municipal é de interesse turístico e que, no entanto, em razão de tais
transformações, há áreas que consultores estão apontando como de baixa relevância para a regionalização
turística12. Acredita-se, que será necessário promover ampla e rápida discussão sobre o tema, reavaliar
os perímetros das regiões turísticas e a instância de governança local, atuar intensamente junto com a
Secretaria de Urbanismo e as demais secretarias municipais para a implantação do Sistema de Planejamento
Territorial e Urbano das Unidades Territoriais de Planejamento conforme previsto no Plano Diretor.
Em última análise, faz-se imperioso que a sociedade extremense compreenda que o Plano Diretor
é o grande guardião da qualidade de vida de todos, na medida em que estabelece parâmetros claros
de uso, de ocupação e de proteção do espaço territorial. Assim sendo, é um patrimônio crucial
da municipalidade e deve ser valorizado e resguardado como tal, mantendo-se a sua integridade,
diametralmente oposto a recorrência dos últimos anos: uma mutilação paulatina do seu conteúdo e
forma e a consequente transfiguração do município.
12 Como ocorreu no Relatório do Diagnóstico de Potenciais Atrativos, Serviços e Produtos Turísticos realizado em dez 2015/jan 2016.
O município de Extrema apresenta uma diversidade de atributos naturais. Esses sustentaram,
durante décadas, fluxos espontâneos de visitantes e turistas atraídos, sobretudo, pelo conjunto das
belezas naturais presentes, especialmente, em algumas regiões do território.
Apoiado em um planejamento territorial estimulado pelo poder público local, há cerca de dez
anos, teve início um movimento de turistificação, que visou aprimorar a viabilidade econômica dos
recursos naturais e culturais existentes.
5.3. Análise da Oferta Turística
Por certo, na primeira década do século XXI, evidenciou-se, por meio da realização de um estudo
pertinente, a estruturação da atividade turística em três “áreas”: na Serra do Lopo, no rio Jaguari
(região do Salto) e no centro urbano. Nessas áreas, podiam ser observados uma gama de meios
de alimentação e hospedagem, serviços e equipamentos turísticos, não raro dividiam espaço com
outros serviços básicos e com a atividade industrial.
Nos anos posteriores, verificamos a instalação de meios de hospedagem e alimentação e o
surgimento de iniciativas de empreendedores ligados à produção agropecuária em distintos pontos
do território do município.
Esse movimento foi associado à potencialidade turística observada nessas regiões, (a beleza
cênica proveniente do relevo serrano da Serra da Mantiqueira, da vegetação de Floresta Atlântica
e da abundância hídrica). Concomitante a isso, no mesmo período, foi avaliado que o movimento
de expansão dos serviços acima supracitados, estava associado ao fato de todo o território estar
inserido na APA Estadual Fernão Dias, uma Unidade de Conservação da Natureza de Uso Sustentável.
Mediante a isso, acreditava-se que a mesma imprimia uma marca ecológica ao município e conferia
o tom da sua especialização turística: Turismo de Natureza.
É importante frisar que essa percepção, ou seja, a visão de que a potencialidade turística residia
em todo o território, integralmente, como decorrência dos elementos que o incluem na APA Fernão
Dias, não é procedente. É notório o potencial cênico e paisagístico de Extrema em razão dos atributos
já mencionados anteriormente. Isso se manifesta em todo o território. No entanto, essa condição,
isoladamente, não representa atratividade turística. É o que ocorre, por exemplo, em comunidades
como Pessegueiros, Roseira e Godoi. O potencial paisagístico é necessário para abrigar e conferir
valor agregado a um atrativo de fato, como se verifica apenas em algumas regiões.
Nessa esteira, cabe ainda argumentar que belas paisagens sem um objetivo de fruição (atrativo)
não representam atratividade para o turista de hoje, uma vez que não se satisfaz mais apenas com
a contemplação. Por essa razão, este plano prioriza o incremento de atratividade do destino, seja
com a requalificação de atrativos existentes ou a elaboração de novos atrativos e roteiros nas rotas
turísticas. Contudo, o grande foco, nesse sentido, encontra-se na estruturação de atrativos âncoras
significativos para cada uma das rotas.
No que se refere à oferta turística, atualmente, notamos a predominância do segmento de
Turismo de Natureza, o qual engloba as práticas de Ecoturismo e Turismo de Aventura, com a
exploração de forma complementar em outros segmentos, tais como: o Turismo Cultural, o de
Negócios e Eventos, do bem estar e até Rural, devido ao fato de se apresentarem com intensidades
diferentes nas 5 regiões turísticas do município.
Por fim, a partir de uma análise da oferta turística presente em cada região turística foi possível
descrever um resumo do Projeto Diagnóstico das Rotas Turísticas, realizado no início de 2016,
conforme apresenta o quadro abaixo:
48 49
Quadro 1: Diagnóstico das Rotas
Fonte: Esfera Consultoria, DGTUR, 2016.
O QUE POdE MElHORaRCOMO EStÁOFERta atUalROtaS tURÍStICaS
Oferta Âncora: Parque Municipal da Cachoeira do Salto Atrativos: Rafting no rio Jaguari, Prainha Ronan Ranoi, Pico do Lobo Guará (voo livre); Equipamentos: Alambique J.J.Car-valho, Cachaçaria Empyreo, Apiário Flor Brasil, DoSalto Doces, Recanto do Ipê (Café Mineiro);5 Meios de Hospedagem;6 Meios de alimentação.
Oferta Âncora: Serra do LopoAtrativos: Trilhas, rappel, escaladas nas Pedras do Cume e das Flores, Parque Ecológico Pico dos Cabritos e Reserva Florestal do Sauá, Rampas de voo Livre, Convento AinKarim.3 Meios de Hospedagem. 1 Meio de Alimentação;
Oferta Âncora: Santuário Santa RitaAtrativos: Mirante da Caixa D’Água, Parque Municipal de Even-tos/Cine Teatro, Parque Municipal da Cachoeira do Jaguari, Prédios históricos, Feira do Produtor Rural.13 Meios de Hospedagem;37 Meios de Alimentação;
Oferta Âncora: Pedra do ÍndioAtrativos: Cachoeira do Índio, pro-dução associada no Recanto Tathy, artesanato típico, retiro budista.2 Meios de hospedagem;2 Meios de alimentação;
Oferta Âncora: Esportes Off RoadAtrativos: Cachoeira das Anhumas, Prainha do Juncal,Equipamentos: Estância Turística do Braizinho, Cachaçaria Porteira de Minas, botecos e produção de queijos e doces artesanais. 4 Meios de hospedagem;3 Meios de alimentação;
Oferta âncora potencial não estruturada (Projeto Conservador das Águas); Atrativos complementares e serviços dispersos no território;Possuem uma Associação de Atrativos.
Oferta Âncora atual pouco repre-sentativa; Oferta âncora potencial não reconhecida (Circuito Outlet);Atrativos turísticos de pouca expres-sividade; Poucos eventos priorizados como de interesse turístico; Falta de opções para entretenimento, principalmente noturno; Muito pouco patrimônio cultural associado à oferta geral.
Desarticulação entre os empreen-dedores; Vias com acesso restrito e desconectadas.
Oferta âncora não estruturada;Atrativos turísticos de pouca expres-sividade; Processo de articulação dos empreendedores em torno da produção de azeite; Empreendimen-tos ainda em processo de estrutura-ção; Vias estruturais e terrenos sob pressão (chacreamento, invasões do limite destinado as vias públicas, etc.). Carência de serviços turísticos como meios de hospedagem e alimentação.
Oferta âncora não estruturada (Toca da Onça e cachoeiras de maior interesse turísticos); Atrativos turís-ticos de pouca expressividade; Vias estruturais e terrenos sob pressão (chacreamento, invasões do limite destinado as vias públicas, etc.);Carência de serviços turísticos como meios de hospedagem e alimenta-ção; Deficiência em serviços como telefonia e internet.
Estruturação do Atrativo âncoraRoteiro Turístico que interligue seus atrativos e serviços;Fomento para maior articulação e fortalecimento da Associação Turística local.
Estruturação e Reposicionamento do Atrativo âncora; Criação de Festival Gastronômico; Aproveita-mento da Piedina como tradição da culinária extremense;Gestão compartilhada dos eventos de interesse turístico e fomento ao calendário de eventos turísticos;Incentivos para atração de opções de entretenimento.
Estruturação e Reposicionamento do Atrativo âncora;Criação de Festival Gastronômico;Aproveitamento da Piedina como tradição da culinária extremense;Gestão compartilhada dos eventos de interesse turístico e fomento ao calendário de eventos turísticos;Incentivos para atração de opções de entretenimento.
Estruturação do Atrativo âncora (Museu de Território da Pedra do Índio); Fiscalização e respeito ao Plano Diretor; Sinalização Turística; Apoio na formação da Associação Turística local; Apoio na estrutura-ção de novos atrativos; Fomento para instalação de Novos serviços e equipamentos turísticos;
Estruturação do Atrativo âncora;Apoio na formação da Associação Turística local; Apoio na estrutura-ção de novos atrativos e roteiros;Fiscalização e respeito ao Plano Diretor; Sinalização Turística;Fomento para instalação de novos serviços e equipamentos turísticos.
O plano em questão propõe o incremento de atratividade do destino, seja com a requalificação
de atrativos existentes ou a estruturação de novos atrativos e de roteiros nas rotas. Entretanto, o
grande foco nesse sentido, localiza-se na estruturação de atrativos âncora significativos para cada
uma das rotas.
Ressalvamos que a requalificação de atrativos existentes e/ou a estruturação de novos atrativos
e roteiros nas rotas devem orientar o processo de planejamento dos novos atrativos e produtos que
foram identificados em etapa anterior ao processo participativo do PMDTS (durante realização de um
diagnóstico de potenciais atrativos, produtos e serviços turísticos, bem como dos empreendimentos
que já compõem a oferta atual).
A experiência e a vivência turística é o que atribui valor ao produto na perspectiva do turista.
Nesse aspecto, a Rota dos Ventos e das Águas com as atividades de aventura ao ar livre (destaque
para o rafting no rio Jaguari, as trilhas e o voo livre na Serra do Lopo e no Pico do Lobo Guará)
tendem a consolidarem-se cada vez mais como atrações mais expressivas da oferta global.
Por outro lado, a potencialidade vislumbrada em outras regiões turísticas como nas Rotas do Sol
e das Pedras, por exemplo, indicam que a atratividade turística de Extrema ainda não alcançou o
seu ápice.
O processo de regionalização e (consequente organização das rotas) deverá ser revisto no sentido
de proporcionar maior conectividade e complementação da oferta turística existente em cada
rota. Isso equivale a estimular a implantação de novos negócios que integram a cadeia produtiva
que complementem a oferta turística existente de cada rota. No mesmo sentido, é imprescindível
ressaltar que essa ação visa colocar fim à descontinuidade de serviços existentes hoje entre os
empreendimentos e atrativos de cada rota.
De maneira similar, destaca-se que esse adensamento deve ocorrer de modo a considerar as
especificidades de cada região com o objetivo de promover seu desenvolvimento. Nesse contexto,
um projeto de estímulo a este tipo de empreendimento deve ser priorizado. Enquanto isso não
ocorrer, a criação de roteiros autoguiados associada a um processo de preparação e estruturação
dos novos atrativos, mostra-se como uma estratégia favorável para dotar e distribuir no território
novos elementos de atratividade turística.
Outro ponto a ser enfatizado é referente às rotas não apresentarem uma oferta de produtos e
serviços tematizadas (em torno de um conceito de oferta integrada) ou especializadas por segmento.
Tal situação expõe uma descontinuidade da oferta de produtos, serviços e atrações ao longo das
rotas, fruto de uma fragilidade no posicionamento e da estruturação dos atrativos âncora de cada
rota que em alguns pontos, contribui para o baixo adensamento de atrações e facilidades turísticas.
No geral, é notória a falta de informação dos empreendedores locais sobre a composição da
oferta turística. Por um lado, limita a diferenciação (ou especialização da oferta) de cada rota com
a criação de uma identidade turística específica, capaz de marcar os seus atributos distintivos e,
por outro lado, a complementação entre elas como preconiza o processo de regionalização. Diante
disso, do ponto de vista da oferta global seria muito positivo para a competitividade do destino
como um todo, desenvolvendo o turismo em cada região turística a partir de sua oferta âncora e de
seus atrativos complementares de cada segmento. Essa ação poderia ser facilitada, por exemplo, se
a tematização da oferta a partir dos elementos que sustentaram a proposição dos ícones da rosa dos
ventos (da regionalização do município) fosse utilizada como fonte de desenvolvimento de produtos
50 51
e serviços, associado a um plano de segmentação turística das regiões e rotas respectivas.
O quadro a seguir foi construído a partir das discussões apresentadas no Diagnóstico de Potenciais
Atrativos, Produtos, Equipamentos e Serviços Turísticos de Extrema – DGTUR, 2016, e validado de
forma participativa na oficina de diagnóstico do PMDTS 2017/2020. Além disso, apresenta uma
primeira reflexão sobre um potencial plano de segmentação turística para Extrema, considerando a
oferta atual de cada rota13.
Vale salientar que o exercício de reflexão sobre a segmentação turística das rotas aponta duas
constatações relevantes, que impactam diretamente na atratividade do destino e na composição do
quadro acima: apesar de uma vocação cultural, muito agregado ao modo de vida rural e a cultura
caipira que a cidade exerce (ou deveria exercer como “O Portal de Minas”) há um escasso patrimônio
cultural associado a oferta geral, o que gera empobrecimento da experiência turística e coloca em
cheque o potencial para desenvolvimento do Turismo Rural, mesmo como segmento complementar,
pois, o município está perdendo a ruralidade. Hoje, de acordo com entrevistas realizadas no trabalho
de campo do DGTUR (2016), estima-se que 80% da população sejam de imigrantes. Mediante a
isso, forma-se uma nova cultura, sem identidade territorial e pouco vinculada às tradições da cidade
e ao estilo de vida rural, base para o desenvolvimento deste segmento, quando se reconhece que o
turismo é uma atividade eminentemente de apropriação.
Em contraposição, o calendário de eventos turísticos (Quadro 3) se restringe a poucas datas no
ano, concentradas nos meses de maio, julho, agosto e setembro, e não se propõe a cobrir essa
lacuna mencionada e a promoção de “valores da terra” no campo da oferta cultural; O que ainda
permite espaço para agregar valor à experiência turística e consequentemente reduzir a limitação
que o município apresenta para diferenciação do destino na mente do cliente.13 Cabe ressaltar que esse quadro foi proposto a partir da sistematização gerada com o Diagnóstico de Potenciais Atrativos, Produtos, Equipamentos e Serviços Turísticos de Extrema, 2016, que fez uma análise parcial da oferta, visto que seu objetivo era levantar potenciais e não avaliar a estrutura já ofertada em cada rota.
SOL E PRAIA
CULTURA
ECOTURISMO
ESPORTES
NEGÓCIOS E EVENTOS
AVENTURA
RURAL
Rotas Turísticas de ExtremaSegmentação Turística Potencial Matriz de Priorização de MTUR
Rota das Águas
Rota dos Ventos
Rota das Rosas
Rota das Pedras
Rota do Sol
Rotas Turísticas
1º 2º 3º 4º 5º 6º
A
A
A
A
A
R
R
R
R
R
S
N
N
N
C
C
C
CEc
Ec
Ec
EcEc
Ec Es
Es
Es
Es
Es
Es
Quadro 2: Segmentação Turística Potencial de cada Rota
Fonte: Esfera Consultora, DGTUR, 2016.
Quadro 3: Calendário de Eventos Turísticos de Extrema
Fonte: Gerência de Turismo, 2016.
05 a 09 de fevereiro Populares/Folclóricos
Populares/Folclóricos
Populares/Folclóricos
Culturais/Artísticos
Outros
Outros
Outros
Outros
Culturais/Artísticose Outros
Gastronômicos/Produtose Outros
Religiosos
Municipal
Municipal
Regional
Regional
Nacional
Municipal
Municipal
Nacional
Municipal
Municipal
Municipale Regional
14 a 29 de maio
22 de maio
26 a 29 de maio
08 a 31 de julho
12 e 13 de agosto
10 e 11 de setembro
16 a 18 de setembro
23 a 25 de setembro
24 de dezembro
31 de dezembro e01 de janeiro de 2017
NOME DO EVENTO DATA CATEGORIA AMBITO
CARNAVAL
FESTA DE SANTA RITA
24º ENCONTRO DEBANDAS DE CORETO
31ª FESTA DO PEÃOBOIADEIRO DE EXTREMA
VII FESTIVAL DE INVERNODE EXTREMA
2ª SONS E SABORES DONOSSO NORDESTE
6º EXTREMA MOTOFEST
NATAL
RÉVEILLON
46º FESTIVAL NACIONAL DACANÇÃO e 5º FESTIVALNACIONAL DA CULTURA
115º ANIVERSÁRIO DA CIDADE e 7º FESTIVAL DECOMIDA DE BOTECO
52 53
Em 2016, a Prefeitura Municipal de Extrema realizou a
primeira Pesquisa de Demanda Turística (Alta temporada)
com o objetivo de identificar o perfil do turista e do
excursionista que visitam o município. A investigação foi
realizada no mês de Janeiro com 248 entrevistados, sendo
40 questionários aplicados com turistas de negócios. Os
questionários foram aplicados em dois grandes hotéis
da cidade, duas grandes empresas receptoras de muitos
visitantes por fazerem parte do Circuito Outlet (compras)
e atrativos das Rotas das Rosas, dos Ventos e das Águas.
É importante ressaltar, acerca das análises, foram
realizadas considerando dois públicos diferenciados na
pesquisa, aqueles que viajam a lazer e os que viajam a
negócios, assim, os resultados aqui discutidos são um
compilado parcial do relatório completo, disponível para
consulta na Gerência de Turismo, associados a outras
pesquisas e referências consultadas pela consultoria.
No tocante ao público que viaja a lazer, a
predominância é de casais, com faixa etária entre 20 e
39 anos, preferencialmente viajam com a família, sendo
quase 90% originados do estado de São Paulo. Possuem
boa escolaridade e renda, a maioria com renda familiar
superior a 6 salários. Suas principais motivações de
viagem são o lazer e o descanso, o ecoturismo e o turismo
de aventura. Esse é um dado relevante, pois, torna
possível relacionar a motivação da quase totalidade dos
entrevistados com a vocação identificada no município
para a prática do turismo de natureza, onde o lazer e
o descanso se combinam com a prática de atividades
ao ar livre na natureza, características dos segmentos de
Ecoturismo e Turismo de Aventura.
Segundo a pesquisa do Perfil do Turista de Aventura
e do Ecoturista no Brasil (MTUR, 2010), as principais
6. EStUdO dE MERCadO
6.1. Análise da Demanda Turística
53
54 55
motivações dos turistas de natureza estão relacionadas a uma fuga do dia a dia, do trabalho, do
estresse e da violência em busca de descanso e o resgate da vida e do prazer (retorno às origens e a
infância), muitas vezes ligadas a natureza e as férias em ambientes rurais.
Dessa forma, o ato de viajar torna-se uma forma de satisfazer a estas necessidades de contrapor
ao ritmo da vida metropolitana e se permitir relaxar. Extrema, com suas áreas naturais preservadas,
aos pés da Serra da Mantiqueira, com boa estrutura para a prática de atividades na natureza e apenas
100 quilômetros da cidade de São Paulo, apresenta potencial para atrair ainda mais público com este
perfil.
Por outro lado, devido ao seu desenvolvimento industrial e pela dinâmica econômica, é indiscutível
o potencial para turismo de negócios e a sua participação no turismo local, embora não quantificada,
é expressiva. Desta maneira, investimentos estruturais para atração de eventos e a qualificação de
oferta de serviços e atrações para esse público, como indicado na análise das tendências de mercado
em sessão anterior, contribuirão para o desenvolvimento da economia do turismo em Extrema.
Segundo a Pesquisa de Demanda Turística, a grande maioria das pessoas que visita Extrema, teve
a indicação de amigos e parentes para conhecerem o município, o que nos permite concluir que as
pessoas que visitam ou conhecem Extrema tiveram boas experiências na cidade e contribuem para
que o boca a boca seja um importante método de divulgação do turismo no município.
Outro destaque da pesquisa foi referente à quantidade de entrevistados que buscam na internet
(31,73%), principalmente em sites e redes sociais, informações que contribuíram para decisão de
conhecer o município, conforme demonstra o gráfico a seguir. Diante desse cenário, é importante
que a cidade tenha um bom posicionamento na web, para que esta seja uma ferramenta positiva no
processo de tomada de decisão dos turistas.
Gráfico 7: Influência na Tomada de Decisão sobre a escolha do Destino
Fonte: Pesquisa de Demanda Turística, 2016.
Impressos
0,96%
36,54%
3,85%
30,29%
1,44%2,88%
9,13%
3,85% 3,37% 2,88%
Indicações de familiares Morador das redondezas Retorno a Trabalho Não opinaram
Indicações de amigos TV Sites Redes sociais Já conhecia
Gráfico 8: Serviços utilizados pelos Turistas de Lazer
Fonte: Pesquisa de Demanda Turística, 2016.
Já na pesquisa Perfil do Turista de Aventura e do Ecoturista no Brasil (MTUR, 2010), 62% do público
costumava decidir suas viagens por meio de avaliação de conteúdo em sites da internet. Sabemos que
hoje, a força das redes sociais aumentou e que cada vez mais os turistas não só procuram informações
sobre os destinos no ambiente virtual, mas também opiniões sobre os atrativos, equipamentos e
serviços turísticos antes de fazer as malas.
A Pesquisa de Demanda Turística aponta ainda que devido a sua localização privilegiada, (com
acesso facilitado pela Rodovia Fernão Dias), que a maioria absoluta dos turistas que visitam Extrema,
o fazem de carro, demonstrando um enorme potencial de visibilidade para a cidade por meio dessa
rodovia. Além disso, utilizam principalmente os serviços de alimentação (75%) e hospedagem (56%).
Apesar de parecer insuficiente, já que apenas 18% dos visitantes demonstraram realizar passeios
turísticos por meio de agência de receptivo, este número pode ser considerado adequado, uma vez
que, atualmente, há maior independência das pessoas ao organizarem suas viagens, com facilidades
encontradas principalmente na internet. Dados da Pesquisa de Demanda Turística realizada para o
Estado de Minas Gerais (2014), demonstram que apenas 1% das pessoas que visitaram o estado
organizaram sua viagem por meio de uma agência de viagens e deste 1%, apenas 13,5% adquiriram
passeios turísticos independente de pacote turístico com as agências. A partir disso, nos permite
concluir que existe um bom direcionamento para a comercialização de atividades turísticas, mesmo
com apenas uma agência de receptivo instalada na cidade.
Em se tratando da permanência dos turistas em Extrema, é um fator a ser mais bem trabalhado.
Apenas 24% dos turistas permanecem mais do que 4 dias no município. A grande maioria permanece
entre 1 e 3 dias (cerca de 73%).
Não utilizaram
6,25%
1,44%
6,25%
18,27%
2,88%
75,00%
55,77%
Alimentação
Não opinaram
Meios de hospedagemTransporte local
Passeios TurísticosOutros
56 57
1 dia: 25,96%
2 a 3 dias: 47,12%
4 a 5 dias: 23,08%
6 a 7 dias: 0,48%
Não opinaram:1,44%
Mais de 7 dias:1,92%
Gráfico 9: Permanência no Destino
Fonte: Pesquisa de Demanda Turística, 2016.
Em relação ao gasto médio por pessoa na cidade é para mais de 70% das pessoas acima de 300
reais, sendo 31% dos gastos são acima de 700 reais durante sua estada no município. Segundo a
Pesquisa do Perfil do Turista de Aventura e do Ecoturista no Brasil (MTUR, 2010), o consumo dos
turistas em uma viagem não tem relação direta com o perfil de consumo destas pessoas em seu dia a
dia, e sim com o valor que a viagem tem na vida do indivíduo e sua família. Nesse sentido, a economia
da experiência, fundamentada na inovação das formas de interação dos turistas com os serviços,
produtos e pessoas do destino, passa a ter papel fundamental para a mensuração de valor não apenas
monetário, mas também sentimental e emocional, devido ao fato de ter um maior significado para os
visitantes e, consequentemente influencia no seu gasto.
É importante frisar que o turista de natureza possui valores que contribuem para que ele se
identifique com os destinos procurados para visitar e com isso, o planejamento deve se atentar a
cenários e condições específicas e implicam em decisões que o destino deva tomar. Dentre elas,
é fundamental que o destino priorize a manutenção de uma natureza exuberante, equipamentos
seguros e normas de segurança colocadas em prática por todos os prestadores de serviços. Além de
disso, fornecer informações precisas sobre o lugar, preferencialmente em centros de informações no
caminho que levam os turistas ao ambiente natural, e juntamente a isso, oferecer formas de pagamento
atrativas com boas opções para comer e beber e claro, empresas e profissionais competentes para
realizar atividades na natureza. Ademais, é importante os destinos reavaliarem o conceito do que seja
uma hospedagem confortável, pois, a qualidade do sono é fator essencial para os turistas de natureza
e isto implica na qualidade dos equipamentos e no silêncio do ambiente, como indica a pesquisa
realizada pelo MTUR (2010) com este público.
Por outro lado, as informações antes do deslocamento do turista para o local devem ser
precisas, aliando corretamente a expectativa que será gerada com a realidade do que será
encontrado no local. Facilidade de acesso às atividades, serviços de atendimento bancário (banco
24 horas onde várias agências podem ser acessadas do mesmo terminal), telefonia e internet de
qualidade, programação noturna e pacotes sem exceder no número de atividades são também de
suma importância.
Por fim, é fundamental enfatizar o que as pesquisas apontam sobre a questão dos valores.
Para o turista de natureza (ecoturismo e turismo de aventura, principalmente), o respeito com
o meio ambiente, o preço justo e a boa qualidade de vida da população local, contribuem para
manter a experiência do turista de natureza em níveis elevados de satisfação. Essas premissas devem
ser almejadas pelos destinos que pretendem consolidar-se neste segmento, conforme constata
a pesquisa sobre o Perfil do Turista de Aventura e do Ecoturista no Brasil (MTUR, 2010); Assim
como indicado na análise das tendências, sustentabilidade territorial, responsabilidade social das
empresas, valorização das tradições e saberes locais (gastronomia típica, folclore entre outros) devem
estar associadas às experiências oferecidas, pois, certamente serão contabilizadas pelos turistas na
avaliação acerca do destino e contarão na hora de decidir sobre a próxima viagem.
A Internet é considerada a principal ferramenta para escolha de um destino turístico e está
presente em todas as fases de uma viagem, contribuindo para a decisão sobre o roteiro, organização
da viagem, registro e compartilhamento das informações. De acordo com os dados do Google, a
cada hora, mais de 700 mil internautas realizam buscas sobre viagens no site Google. A expectativa
de crescimento de vendas de viagens on-line foi de mais de 34% no ano de 2014, segundo a
eMarketer14, principalmente com o crescimento da utilização dos dispositivos mobile durante as
viagens, fator contribuinte inclusive para se encontrar atividades no local onde estão. A internet
foi ainda a fonte de informação mais citada para organização das viagens, segundo pesquisa do
Ministério do Turismo e da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas- FIPE: representou 37,0%
da escolha do destino por turistas internacionais em 2013, com tendência de crescimento frente
aos números do ano anterior. (BRASIL, 2014)
As Webs interativas, incluindo os aplicativos para smartphones e tablets, se diferenciam dos
guias de viagem e meios convencionais de promoção do turismo, uma vez que expõem a avaliação
dos próprios usuários que estiveram nos hotéis, pousadas e atrativos turísticos. Para se ter uma
ideia da força dessas ferramentas, apenas o Tripadvisor, já acumulou mais de 320 milhões de
avaliações, segundo informações do próprio portal obtidas em março de 2016, cobrindo mais de
6,2 milhões de acomodações, restaurantes e atrações no mundo.
Neste contexto, para realização desta pesquisa15, foram visitados os principais sites de busca,
redes sociais e demais sites relacionados à Extrema com o intuito de identificar como o destino
se apresenta na internet para os turistas e para os operadores/agentes dos canais de distribuição,
caracterizando o posicionamento online do destino.
Ao todo, foram visitados 23 endereços eletrônicos na internet que são importantes fontes
de consulta durante a escolha de um destino turístico com as características de Extrema. Os
sites visitados foram separados em “Sites de busca”, “Informações sobre destinos turísticos”,
“Reservas online”, “Redes sociais” e “Informações sobre Extrema”. A seguir são apresentados
os principais resultados dessa pesquisa que se encontra na íntegra em um documento que
permanecerá disponível para a consulta na Gerência de Turismo.
6.2. Análise do Posicionamento Online
14 Disponível em: http://www.turismo.gov.br/ultimas-noticias/2872-a-importancia-da-internet-para-o-turismo.html Acesso: 30/03/2016.
58 59
15 O relatório completo da pesquisa encontra-se disponível para consulta na Gerência de Turismo. Aqui, no contexto do PMDTS, apresentamos apenas uma versão síntese com os principais resultados da pesquisa. Para conhecer mais detalhes do posicionamento online do destino, assim como da análise da concorrência feita nesta pesquisa, sugerimos consultar o relatório na sua íntegra.
Quadro 4: Endereços Eletrônicos Visitados
Fonte: Pesquisa de Demanda Turística, 2016.Elaboração: Esfera Consultoria, 2016.
Categoria Logo Endereço web
www.google.com.br
www.tripadvisor.com.br
www.webventure.com.br
www.descubraminas.com.br
www.turismo.mg.gov.br
www.minasgerais.com.br
www.visiteminasgerais.com.br
www.viajeaqui.abril.com.br/guia4rodas
www.roteirodeturismo.com.br
www.viagem.uol.com.br
www.feriasbrasil.com.br
www.decolar.com
www.expedia.com.br
www.booking.com
www.hotelurbano.com
www.trivago.com.br
www.facebook.com
www.youtube.com
www.twitter.com
www.instagram.com
www.extrema.mg.gov.br
www.extrematur.com.br
www.extremadeaaz.com
Site de busca
Informações sobreDestinos Turísticos
Reservas Online
Redes Sociais
Informações sobre Extrema
A visita a esses sites constatou certa fragilidade em relação a presença de Extrema e de
publicações relacionadas ao turismo do município, necessitando, assim, de um programa de
alimentação constante e monitoramento, com vistas a aumentar a eficiência dessas ferramentas
para a divulgação do município e do turismo enquanto atividade econômica, objetivando a atração
de maior número de visitantes por meio da exposição online.
O Facebook, como a rede social com maior número de usuários, necessita de atenção especial,
potencializando o perfil Extrema Portal de Minas ou criando um perfil específico para divulgação do
turismo e dos eventos com fotos e vídeos em alta resolução.
Paralelamente, a publicação institucional ou o incentivo para uma maior publicação de vídeos de
qualidade no Youtube é uma estratégia importante, pois, mantém novos e atualizados vídeos para
serem visualizados na própria plataforma ou compartilhados em outras redes sociais como o Twitter e
Facebook, ampliando o número de visualizações e contribuindo para divulgação do turismo no município.
Quanto aos sites de turismo, é preciso avaliar a existência de conteúdos sobre a atividade turística
de Extrema nos principais portais de turismo existentes. Em alguns, há a necessidade de incentivar
os empreendedores a se fazerem presentes. Para isso, a Administração Municipal precisa abastecer
esses sites de informações, convidar para um Famtour ou mesmo sugerir que seja divulgado o
destino como é o caso do site Webventure, referência para praticantes de esportes de aventura e
que não apresenta nenhuma informação das atividades de aventura realizadas em Extrema.
Os sites institucionais, extrema.mg.gov.br e extrematur.com.br, são portais estáticos, de baixa
interação com os usuários, entretanto, cumprem bem o papel de forma complementar, de informar
seus visitantes sobre os temas a que lhe são pertinentes. Observou-se que podem melhorar a
qualidade das fotos apresentadas e no caso do extrematur.com.br, criar formas de maior interaçãopor
meio de reportagens, depoimentos, links para compartilhamentos das principais notícias sobre os
atrativos e equipamentos turístico do município, gerando interface com o usuário.
O site extremadeaaz.com.br, exerce um importante papel como ferramenta de busca específica
do município para a população local e para possíveis turistas que venham a conhecer sua existência,
dependendo seu sucesso ao estabelecimento de novas parcerias com os empreendedores locais.
No geral, a partir da análise da descrição e dos comentários dos principais equipamentos e
atrações de Extrema, é possível afirmar que o posicionamento atual tende a privilegiar os recursos
naturais e a prática de atividades de aventura em contato com a natureza. As atividades de aventura
se destacam por apresentarem uma operação regular confiável que atende ao turista regular, com
agendamento prévio específico. No entanto, as avaliações nas redes sociais indicaram alguns
problemas, tais como: cancelamentos sem justificativa aparente e indisponibilidade de atendimento
no local onde a agência fica instalada.
É válido mencionar, que os atrativos naturais se apresentam, de certa maneira, passivos, com a
necessidade de aliar mais interação ao que se apresenta atualmente mais como contemplação. Por
meio das informações online foi possível perceber apenas o Rafting como iniciativa de experiência
real no destino. Disso, concluímos que é necessário que os proprietários e agentes do poder público
reestruturem os atrativos turísticos existentes e reorganizem os dados que divulgam os referidos
atrativos e eventos locais, para, dessa forma, ampliar a percepção dos turistas sobre as possibilidades
e práticas existentes em Extrema.
A maior parte dos comentários identificados é de turistas de regiões próximas que enxergam o
60 61
município de Extrema como uma opção de lazer e descanso nas férias, feriados e finais de semana,
desconsiderando o município como um destino turístico. Os turistas, em geral, são pessoas que se
deslocam para a região por outros motivos e acabam usufruindo dos atrativos (Mirantes e Parques
Municipais, Gastronomia, vivências rurais e na natureza), vistos com um bom nível de atratividade,
mas incapazes de induzir um fluxo turístico permanente. Porém, são interessantes ao serem
considerados como oferta complementar.
Por outro lado, alguns recursos e atrativos são bastante específicos e diferenciados. Apesar da
baixa popularidade, sua singularidade pode induzir fluxo de nichos com alto interesse por um tema
específico. Esses nichos são limitados em quantidade, mas constituem um mercado importante,
pois, não têm concorrentes, uma vez que o Projeto Conservador das Águas (projeto ambiental mais
premiado do país) tem sua experiência de mais de 20 anos o município, contemplando a Serra do
Lopo, com uma exuberância natural, além de belas vistas para a região Mantiqueira, o Rafting no rio
Jaguari, considerado um dos melhores do país, especificidades não encontradas em qualquer lugar.
Entre os segmentos identificados, os de maiores destaques são o Turismo de Aventura e o
Ecoturismo, presente nos principais atrativos, fotos nas redes sociais, entre outros. Quanto ao
segmento de Turismo Rural, foram encontradas algumas imagens de pessoas realizando cavalgada,
conceitualmente entraria como atividade de aventura. No entanto, nota-se a presença da ruralidade
ao se referir ao Portal de Minas Gerais, fato que precisa contribuir para o resgate de uma cultura de
tradições e culinária rural que vem sendo perdida, assim como a produção associada e as cavalgadas
rurais entre os diversos atrativos naturais de Extrema.
Uma das etapas fundamentais do processo de planejamento turístico refere-se à avaliação do
ambiente externo, que implica em conhecer melhor os principais destinos concorrentes. Segundo o
Ministério do Turismo (BRASIL, 2010), com o processo de globalização, a concorrência no mercado
turístico não está mais no hotel vizinho ou em algum destino próximo a cidade: ela está em qualquer
lugar do mundo.
Por esse motivo, é importante entender o posicionamento de alguns destinos turísticos em
estágio semelhante a Extrema. O objetivo desta ação é identificar os diferenciais de cada um e
verificar os aspectos que contribuem com sua competitividade. Isso colabora com a definição de um
diferencial competitivo para o destino a ser trabalhado – seja por meio de boas práticas identificadas
em destinos similares ou pontos falhos.
Para a realização de uma análise de destinos concorrentes de Extrema, foram selecionados
cinco destinos. A escolha dessas localidades está relacionada à proximidade dessas destinações
em relação a Extrema e foi realizada a partir da indicação da Gerência de Turismo. Uma exceção é
Brotas, escolhida por ser um destino consolidado para a prática do rafting. Ademais, é importante
pontuar que os mesmos possuem condições de acesso um tanto similares em relação ao mercado
alvo principal (São Paulo), o que torna a comparação mais efetiva, evitando distorções exageradas
de mercado relacionadas ao custo e tempo de deslocamento.
6.3. Análise de Destinos Concorrentes
1) Joanópolis/SP;
2) Monte Verde/MG;
3) Socorro/SP;
4) Gonçalves/MG;
5) Brotas/SP.
A esse respeito, é preciso considerar que esses destinos se posicionam bem nos segmentos de
Aventura e Ecoturismo. Além disso, algumas dessas localidades são destacadas como referências
em seus segmentos pela literatura específica, e, ainda foram reconhecidas pela Comissão Gestora
do processo participativo de atualização do PMDTS de Extrema como destinações de referência
para o município. Desse modo, foi realizada16 uma pesquisa online considerando alguns aspectos
relevantes para um destino turístico, tais como:
• Segmentosturísticosprincipais;
• Posicionamentoonline: informações de destaque encontradas na web;
• Diferenciaisoufatores-chaveencontradosemcadadestino;
• Mercados–alvosejaelegeográficoourelacionadoaoperfildopúblico;
• Arranjo Institucional: existência de órgão municipal responsável pelo turismo, bem como
instância de governança municipal.
Para obtenção das informações, foram consultados sites oficiais dos municípios analisados,
dados obtidos em redes sociais e sites colaborativos de destaque para o turismo, como o Facebook, Booking e Tripadvisor. Além disso, utilizou-se a base secundária de dados da Relação Anual de
Informações Sociais – RAIS, para obtenção de dados relativos aos estabelecimentos formais de
hospedagem. A seguir, apresenta-se a tabela sintetizando os principais resultados obtidos a partir
desta análise:
16 O relatório completo da pesquisa encontra-se disponível para consulta na Gerência de Turismo. Aqui, no contexto do PMDTS, apresentamos apenas uma versão síntese com os principais resultados da pesquisa. Para conhecer mais detalhes da análise da concorrência feita nesta pesquisa, assim como do posicionamento online, sugerimos consultor o relatório na sua íntegra.
62 63
Des
tino
Segm
ento
Alv
oPr
inci
pais
Dife
renc
iais
Arr
anjo
Inst
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Por meio da análise de diferentes variáveis
relacionadas aos ambientes externo e interno do
município de Extrema (de maneira a fundamentar o
planejamento turístico), elaborou-se uma matriz de
avaliação estratégica. A metodologia aplicada seguiu
a perspectiva de Peter Drucker (1974) o qual define
planejamento estratégico como um processo contínuo
e sistemático para se tomar decisões no plano
presente, com o maior conhecimento possível do
futuro, organizando sistematicamente as atividades
necessárias à execução das decisões. Essa perspectiva
leva em conta as condições internas (forças e
fraquezas) confrontadas com as oportunidades e
as ameaças do ambiente externo. Para tanto, são
definidas premissas básicas que devem ser seguidas
com base nas informações coletadas em atividades
específicas.
A técnica adotada utilizou-se de uma das principais
ferramentas para se proceder ao planejamento
estratégico, a análise SWOT (Strengths, Weaknesses, OpportunitiesandThreats, leia-se: Forças, Fraquezas,
Oportunidades e Ameaças), em que identifica as
potencialidades e fragilidades relacionadas ao município
de Extrema, na perspectiva da atividade turística.
Baseado no cruzamento de pontos fracos e ameaças
indicaram-se as forças restritivas, bem como entre
pontos fortes e oportunidades que apontaram as forças
impulsoras, ambas, presentes nos ambientes interno e
externo e que podem impactar no processo de gestão
para o desenvolvimento do turismo local. Com o
objetivo de mitigar o que se coloca como risco, assim
como aproveitar da melhor forma possível os fatores
que estimulam o turismo do município, elencaram-se
premissas defensivas ou de recuperação e ofensivas ou
7. CONSOlIdaÇÃO dO dIaGNÓStICO - MatRIZ FOFa
65
66 67
de avanço, respectivamente. A seguir, apresentamos a Matriz FOFA17, que sintetiza a análise SWOT18
realizada pela consultoria, a partir da visão geral do território:
Quadro 5: Matriz FOFA
Fonte: Pesquisa de Demanda Turística, 2016.
17 Matriz que consolida a análise das Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças que influem sobre o destino, ou outra unidade de análise. É um importante instrumento de análise ambiental, muito utilizado para, uma vez que avalia a interdependência e influência mútua de fatores importantes que caracterizam o ambiente interno (forças e fraquezas) e o externo (oportunidades e ameaças).18 O SWOT é a sigla em inglês dos termos ingleses Strengths (Forças), Weaknesses (Fraquezas), Opportunities (Oportunidades) e Threats (Ameaças).
Política ambiental e preservação de recursos naturais;
Política pública de regionalização com a criação das rotas turísticas e processo de planejamento e gestão participativa do setor, com execução orçamentária de acordo com o PMDTS;
Sistema Municipal de Saúde e Educação;
Disponibilidade orçamentária para investimento em infraestrutura turística;
Sinalização turística e viária;
Beleza cênica do território municipal;
Trilhas estruturadas em ambientes preservados;
Isenção fiscal dada aos meios de hospedagem como estímuloao empreendedorismo para complementação da oferta.
Grande disponibilidade hídrica e áreas verdes associados à valorização do contato com a natureza e à paixão dos ecoturistas pela água;
Visibilidade gerada pelo Projeto Conservador das Águas e índice FIRJAN frente à crise hídrica e econômica do país;
Possibilidade de estruturar atrativos âncora nas Rotas das Pedrase do Sol e atrativos complementares nas demais rotas, com aproveitamento das belezas naturais e dos recursos culturais recentemente identificados;
Possibilidade de exploração do Turismo de Bem-Estar e Natureza (com foco em experiências holísticas, espiritualidade e tratamentos alternativos) e do Turismo Esportivo como mecanismo de incremento da oferta e divulgação e visibilidade para o destino;
Disponibilidade orçamentária para isenção fiscal a outros tipos de empreendimentos do turismo como mecanismo de incentivo e orientação à complementação da cadeia;
Localização geográfica estratégica e facilidade de acesso (proximidade de SP capital, às margens da BR Fernão Dias);
Novas tecnologias de comunicação, interação e gestão dos negócios turísticos (aplicativos, mídias sociais, etc.);
Novas regionalidades e parcerias em razão do Mosaico da Mantiqueira e do Consórcio PCJ.
Falta de mão de obra qualificada e disponível para o setor;
Falta de hospitalidade da população, em geral, processo de descaracterização e perda da identidade cultural (ruralidade);
Disponibilidade de telefonia celular e internet limitada ou ausente em diversas áreas da zona rural;
Período de chuvas coincidente com a alta temporada, o que limita as possibilidades de fruição e, consequentemente, de expansão do turismo nos segmentos âncora;
A velocidade do crescimento urbano industrial, com acelerado processo de fragmentação do solo, intensificação da especulação imobiliária sobre áreas preservadas, degradação ambiental e perda da qualidade estética da paisagem;
Consolidação de destinos concorrentes, com melhor estrutura de gestão pública e marketing de destino;
Crescimento da criminalidade e violência urbana associada à facilidade de acesso e exposição do município na mídia.
Formação de cultura turística ainda muito incipiente;
Grande quantidade de atrativos com características semelhantes (sendo boa parte recursos ainda não acessíveis para uso turístico) X baixa qualidade de atrativos disponíveis;
Falta de uma identidade turística do destino, fruto da ausência de estratégia de posicionamento de mercado e comunicação;
Oferta inadequada (quantidade x qualidade) de equipamentos e serviços turísticos (alimentação, transporte, atividades de aventura e receptivo, etc.);
Estrutura técnica (RH) insuficiente da Gerência de Turismo;
Desintegração/desarticulação das políticas públicas setoriais coma estratégia de turismo (cultura, esporte, urbanismo entre outros);
Falta formação, qualificação e informação para o turismo (empresários, trabalhadores e comunidade).
Oportunidades Ameaças
Pontos Fortes Pontos Fracos
68 69
Para definição de um posicionamento estratégico
para o destino Extrema, foram analisadas e projetadas
oportunidades e ameaças para o turismo no município, o
conjunto de atributos distintivos, as competências principais
e as limitações que a instância de governança local apresenta
como destino turístico.
Esse exercício resultou na definição do ideário (um
negócio, da missão, da visão de futuro, do conjunto de
valores e de um objetivo central) que orientará o processo
de planejamento e gestão do destino.
A definição de negócio é uma das mais relevantes no
processo de gestão estratégica, devido ao fato de ser o conceito
que orienta todas as outras decisões. Produto é o resultado
final de um processo produtivo, com a possibilidade de obter
características tangíveis ou não. Seu valor social depende
diretamente do seu grau de utilidade (efetiva ou emocional),
e suas características sempre dependerão do contexto macro
ambiental. Já o negócio, por sua vez, é uma definição muito
mais ampla, que deve agregar o efetivo diferencial competitivo
oferecido e perpetuar-se ao longo do tempo. Trata-se de uma
orientação estratégica que deve orientar o desenvolvimento
de produtos e serviços, de ações e projetos de investimento,
uma vez que se refere aos benefícios que o destino deve
entregar, ao explorar um campo de atuação. Assim, temos
como definição do negócio:
A missão define um propósito de ser do destino e uma
razão central para sua existência. A missão orienta a ação
dos diversos interessados no turismo em Extrema para que
através de um comportamento compartilhado possam
realizar o seu propósito. Assim, a missão estabelecida no
planejamento participativo para o PMDTS 2017/2020 é:
8. PlaNEJaMENtO EStRatÉGICO
8.1. Prognóstico
Negócio: Turismo Sustentável
69
70 71
Enquanto a missão estabelece o que o destino deve ser e como os envolvidos nesse processo
devem se comportar para cumprir o propósito de ser um grande empreendimento coletivo, a visão de
futuro estabelece aonde Extrema quer chegar e como deseja ser percebida como um destino turístico
consolidado, competitivo e sustentável.
Visão é a intenção que norteia o destino Extrema e todos envolvidos nesse processo. É, portanto,
uma orientação sobre quais ações devem ser adotadas hoje para que o desejado ocorra, de forma
a estabelecer a direção do desenvolvimento turístico ante as realidades do mercado e do ambiente
competitivo, dando significado para que ela seja compartilhada por todos os atores envolvidos com a
atividade turística.
Os valores são princípios que balizam as ações desenvolvidas no destino. É a resposta às perguntas:
Em que cremos? Quais são as nossas “verdades”? Assim sendo, valores são virtudes desejáveis ou
características básicas positivas que o destino (e todas as organizações e atores que o compõem) quer
adquirir, preservar e incentivar, representando tudo àquilo que ele não está disposto a negociar, aconteça
o que acontecer. Representa deste modo, a base para a construção da cultura e o seu processo de
socialização. Para a Extrema, são valores fundamentais:
Os valores são princípios que balizam as ações desenvolvidas no destino. É a resposta às perguntas:
Em que cremos? Quais são as nossas “verdades”? Assim sendo, valores são virtudes desejáveis ou
características básicas positivas que o destino (e todas as organizações e atores que o compõem) quer
adquirir, preservar e incentivar, representando tudo àquilo que ele não está disposto a negociar, aconteça
o que acontecer. Representa deste modo, a base para a construção da cultura e o seu processo de
socialização. Para a Extrema, são valores fundamentais:
A figura a seguir representa a integração dos intentos estratégicos propostos para o destino neste
plano e a forma como eles sustentam o negócio que o destino pretende operar.
Missão:Pensar, planejar e empreender cooperativamente o turismo, como vetor de sustentabilidade do desenvolvimento municipal.
visão:ser um destino de Turismo de Natureza competitivo, reconhecido por nossas práticas de sustentabilidade.
valores:•Gestãodemocrática,participativa,integradaetransparente;•Buscacontínuapelasustentabilidade;•Respeitoànaturezaeàlegislaçãovigente;•Valorizaçãodahistória,daculturaedoscostumeslocais;•Posturaeatitudeempreendedora.
Uma vez compreendida a relação e a força dos intentos estratégicos, é importante o PMDTS voltar-se
para um objetivo geral, que esclareça o alcance e a finalidade das ações, projetos e programas que serão
propostos como detalhamento da estratégia.
Nesse sentido, o objetivo central deste plano estabelece o resultado final esperado de um conjunto
de ações estratégicas organizadas e alocadas sob um conjunto de eixos de desenvolvimento capazes de,
em seu conjunto, levar o destino ao cumprimento da sua missão institucional ao afetar a sua direção e
a sua sustentabilidade como um todo. É ele, portanto, que tangibiliza os eixos de desenvolvimento e as
diretrizes estratégicas respectivas. O objetivo geral existe para que todo o destino possa compreender
com mais clareza de que forma todos os seus esforços deverão ser empreendidos em torno de questões
concretas. A fim de indicar quais as prioridades, os projetos e as ações deverão ser – de fato – encampados
pela coletividade para o alcance do resultado pretendido.
Assim, temos como objetivo geral do planejamento estratégico de Extrema:
E como detalhamento operacional deste objetivo maior, segue-se uma relação de 7 objetivos
específicos, que detalham em resultados parciais a composição e o alcance do objetivo geral proposto,
estabelecendo uma espécie de passo a passo para o alcance do objetivo geral. Assim, os objetivos, geral
e específicos, foram elaborados a partir da visão de futuro proposta para o destino.
Objetivos Específicos:1) Investir na melhoria da infraestrutura turística;2) Fortalecer a governança e a estruturação do Sistema Municipal de Turismo;3) Investir em ações de qualificação da rede de serviços e da produção associada;4) Concluir a implantação do Sistema Municipal de Informações Turísticas;5) Estimular a ampliação e a diversificação dos empreendimentos da cadeia produtiva do turismo; 6) Consolidar a oferta de produtos e roteiros competitivos para inserção no mercado;7) Posicionar o destino no mercado turístico nacional.
Objetivo Geral: Consolidar o turismo como estratégia de desenvolvimento local sustentável, firmando-o como a segunda economia do município.
Figura 8: Postura Estratégica Integrada
Fonte: Esfera Consultoria.
MISSÃO
MISSÃO
VISÃO VALORES
VISÃO VALORES
- Gestão democrática, participativa, integrada e
transparente- Busca contínua pela
sustentabilidade- Respeito à natureza e à
legislação vigente- Valorização da história, da
cultura e dos costumes locais- Postura e atitude
empreendedora
Ser um destino de Turismo de Natureza competitivo e
reconhecido por nossas práticas de sustentabilidade
Pensar, planejar e empreender cooperativamente o turismo, como vetor de sustentabilida-
de do desenvolvimento municipal.
NEGÓCIO: Turismo Sustentável
72 73
A partir dos objetivos específicos estipulados, definiram-se as metas e os indicadores respectivos
como mecanismo de referência para a mensuração da efetividade do plano e dos seus resultados
potenciais, disponibilizando assim, parâmetros claros para a avaliação do PMDTS 2017/2020. As metas
e os indicadores relacionados aos objetivos específicos são apresentados no quadro a seguir:
Quadro 6: Objetivos Específicos, Metas e Indicadores
Fonte: oficinas de planejamento participativoElaboração: Esfera Consultoria, 2016.
Objetivos Específicos Metas Indicadores de Resultado
Investir na melhoria da qualidade da infraestrutura turística.
Adequar turisticamente, até 2020, 8 vias estruturais.
Quantidade de vias turísticas estruturadas;Estrada Parque da Serra do Lopo implantada.
Fortalecer a governança e a estruturação do Sistema Municipal de Turismo.
Ter uma associação turística criada e em funcionamento em cada Região Turística até 2018.
Número de Associações formalizadas;Número de empreendimentos associados por rota.
Investir na qualificação da rede de serviços e da produção associada.
Atender 30% dos empreendimentos turísticos do município em Programa de Qualificação até 2020.
Percentual de empreendedores qualificados;Percentual de gestores qualificados; Número de trabalhadores qualificadosNúmero de empreendimentos com CADASTUR;Número de participantes da Produção Associada ao Turismo qualificados.
Concluir a implantação do Sistema Municipal de Informações Turísticas.
Ter, pelo menos, uma nova pesquisa sistematizada e divulgada a cada ano pelo Observatório de Turismo.
Totalidade das pesquisas sistematiza-das com série histórica;Número de boletins/relatórios publicados.
Consolidar a oferta de produtos e roteiros competitivos para inserçãono mercado.
Criar pelo menos um roteiro autoguia-do por Rota e 3 roteiros de segmentos prioritários até 2018.
Quantidade de Roteiros Turísticos comercializados pelas principais agências e operadoras dos mercados priorizados.
Estimular a ampliação e a diversifi-cação dos empreendimentos da cadeia produtiva do turismo.
Firmar 12 convênios de PPP para estruturação e abertura de novos atrativos até 2020.
Quantidade de novos empreendimen-tos abertos;Número de convênios de PPP firmados.
Posicionar o destino no mercado turístico nacional.
Ter o Plano de Marketing Turístico elaborado e pronto para implantação até 2017.
Plano de Marketing aprovado no COMTUR;Posicionamento de mercado definido;Marca turística desenvolvida.
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74 75
Os eixos de desenvolvimento presentes neste plano tiveram sua origem no cruzamento dos 8 eixos
integrantes do Programa de Regionalização do Turismo com os dados da matriz FOFA, elaborada
para o destino de Extrema e traduzem uma tentativa de responder aos anseios e necessidades da
Gerência de Turismo e comunidade no que refere-se à gestão da atividade turística no município
de Extrema.
Trata-se de um conjunto que reúne linhas de ações que deverão balizar a direção da atuação das
empresas, entidades e gestão municipal durante a vigência desse planejamento, à luz dos objetivos
estratégicos.
Nesse sentido, o foco da ação do destino deverá orientar-se para esses eixos, pois, o
desenvolvimento que se pretende como resultado deste planejamento estratégico alicerça-se
sobre os mesmos. Em outras palavras, podem-se denominar os eixos de desenvolvimento ou eixos
estratégicos como temas estruturantes da gestão estratégica do destino.
As iniciativas estratégicas, por sua vez, são linhas de atuação que indicam ações claras e definidas,
organizadas tematicamente e alocadas em cada eixo estratégico respectivo, onde serão alocados os
mais diversos recursos do destino, tornando possível o acompanhamento sistemático dos trabalhos
desenvolvidos e o gerenciamento dos objetivos inicialmente propostos, através da utilização de
indicadores gerenciais.
Dessa forma, partindo do entendimento que o negócio de Extrema é Turismo Sustentável,
definimos neste planejamento, que as iniciativas estratégicas seriam classificadas em torno de 06
eixos que pudessem sustentar essas distintas linhas de atuação. A definição e seleção dos eixos
estratégicos consideraram as recomendações do PRT do Ministério do Turismo (08 eixos sugeridos
e adotados na versão anterior do PMDTS), enquanto alinhamento às diretrizes da Política Nacional
de Turismo e a análise situacional de Extrema que considerou as questões locais, as especificidades
do destino e o atual estágio de desenvolvimento.
Para tanto, cada um desses eixos foi construído com base nas sugestões de iniciativas estratégicas
que pudessem preencher os seguintes requisitos e responder aos objetivos estabelecidos:
A figura 10 apresenta os 6 eixos de desenvolvimento a partir dos quais deverão ser desenvolvidas
suas principais ações estratégicas:
8.2. Eixos de Desenvolvimento
Solidificar os pontos fortes mais eminentes;
Resolver os pontos fracos mais relevantes;
Aproveitar as oportunidades mais rentáveis;
Anular as possíveis ameaças mais significativas;
Cumprir os desafios estratégicos mais importantes.
Figura 10: Eixos de Desenvolvimento
Fonte: oficinas de planejamento participativoElaboração: Esfera Consultoria, 2016.
GestãoCompartilhada,
articulação institucional e formação de
rede de parcerias
Marketing do Destino
Informações turísticas e Inteligência Competitiva
Qualificação da Rede de Serviços
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1
2 3
4
56
Fig
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12:
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atég
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: Esf
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016.
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man
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84 85
A partir da definição dos projetos e de suas
especificações, o próximo passo foi elencar quais precisam
ser realizados primeiramente, quais têm mais urgência
de execução e aqueles que são mais estratégicos para o
alcance de determinado objetivo/meta.
Para a definição de prioridades do Plano de Ação do
PMDTS de Extrema/MG, utilizou-se uma metodologia
conhecida como “GUT”. O processo se dá por meio
da atribuição de uma nota (de 1 a 5) para cada uma
das ações, nos três aspectos: Gravidade, Urgência e Tendência (origem do nome GUT), em que a Gravidade
é o tamanho do impacto daquela variável, caso ela venha
a acontecer; a Urgência está relacionada ao tempo que
essa variável deverá levar para acontecer, quanto maior
a urgência menor o tempo disponível para resolver esse
problema e a Tendência diz respeito ao potencial da
variável em piorar pouco a pouco ou bruscamente, caso
o problema não seja resolvido.
9. IMPlEMENtaÇÃO E GEStÃO dO PMdtS
9.1. Priorização de Projetos
85
86 87
Multiplicando os valores de cada um desses aspectos (Gravidade, Urgência e Tendência), tem-
se uma ordem de prioridade. Os problemas com maior prioridade são os quais devem ser tratados
primeiro, justamente por serem os de maior Gravidade, Urgência e Tendência.
Neste panorama, os demais foram colocados no plano de ação de médio e longo prazo. Através
do GUT, a equipe técnica da consultoria responsável pelo PMDTS de Extrema/MG, juntamente com
membros da Gerência de Turismo e Comissão Gestora do processo participativo de atualização do
PMDTS, definiram a priorização dos projetos previstos para o PMDTS.
Dos 45 (quarenta e cinco) projetos identificados, chegou-se a seguinte ordem de priorização para
execução: 10 (dez) projetos como Máxima Prioridade; 18 (dezoito) como Alta Prioridade; 9 (nove)
como Média Prioridade e 8 (oito) projetos como Baixa Prioridade.
A partir do número de projetos previstos por eixo de desenvolvimento, de acordo com a ordem de
prioridade, conforme apresentado na Tabela 03, é possível notar que o eixo “Gestão Compartilhada,
articulação e formação de rede de parceiros” apresenta uma maior quantidade de projetos e a maior
concentração de projetos priorizados como Máxima e Alta Prioridade.
Tabela 3: Critério de pontos à aplicação da GUT.
Tabela 4: Pontuação de cada Prioridade e número de Projetos
Fonte: Portal Sobre Administração19.
Fonte: Esfera Consultoria, 2016.
5
4
3
2
1
Nota Gravidade
Extremamente grave
Muito grave
Grave
Pouco grave
Sem gravidade
Urgência
Precisa de ação imediata
É urgente
O mais rápido possível
Pouco urgente
Pode esperar
Tendência
...irá piorar rapidamente
...irá piorar em pouco tempo
...irá piorar
...irá piorar a longo prazo
...não irá mudar
19 Disponível em: http://www.sobreadministracao.com/matriz-gut-guia-completo. Acesso em 16/07/2016.
Pontuação
125-101
100-76
75-51
50-1
Priorização
Máxima Prioridade
Alta Prioridade
Média Prioridade
Baixa Prioridade
Matriz de priorização G.U.T. para priorização de problemas
Número de Projetos
10
18
9
8
45TOTAL
Para melhor compreensão da estratégia que será utilizada no desenvolvimento do PMDTS de
Extrema, serão expostos a seguir os programas e projetos por eixo de desenvolvimento com suas
respectivas diretrizes, pontuação e priorização, permitindo, assim, verificar a inter-relação existente entre
as intervenções propostas, com o objetivo de contribuir para definição do cronograma de execução.
Tabela 5: Pontuação de cada Prioridade e número de Projetos
1º EIXO DE DESENVOLVIMENTO - Gestão compartilhada, articulação institucional e formação de rede de parceiros
Elaborado por: Esfera Consultoria, 2016.
EIXO DE DESENVOLVIMENTO
Gestão Compartilhada,Articulação Institucionale Formação de Redes
MáximaPrioridade
AltaPrioridade
MédiaPrioridade
BaixaPrioridade Total
Marketing do Destino
Infraestrutura Turística
Informações Turísticas
Qualificação da Rede deServiços e Produção Associada
Empreendedorismo ePromoção de Investimentos
Total
TOTAL
9
-
-
1
-
-
10
8
4
4
1
-
1
18
1
2
1
-
4
1
9
1
2
3
1
-
1
8
19
8
8
3
4
3
45
Nº PROGRAMA PROJETO PONTUAÇÃO PRIORIDADE
Associações Turísticasdas Rotas
1
2
3
4
6
7
8
9
125 Máxima Prioridade
Máxima Prioridade
Máxima Prioridade
Máxima Prioridade
Máxima Prioridade
Máxima Prioridade
Máxima Prioridade
Máxima Prioridade
125
125
125
125
125
125
125
10 anos daRegionalização
10 anos daRegionalização
Estruturação doÓrgão Municipal
de Turismo
Plano Diretore Turismo
Plano Diretore Turismo
Cooperaçãointer-setorial
Cultura Turística
Criação e Fortalecimento das Associações turísticas em cada Rota
Modernização da Lei que instituia Política Municipal de Turismo
Campanha educativa e Evento de Comemoração dos 10 anos da
Regionalização Turística de Extrema
Elaboração do Planejamento Estratégico do Órgão Municipal
de Turismo
Unidades Territoriaisde Planejamento
Ordenamento territorial para o desenvolvimento turístico
Política Municipal deTurismo Integrada
Elaboração de uma Política de Educação para Sustentabilidade
88 89
10
11
14
15
16
19
26
125 Máxima Prioridade
Alta Prioridade
Alta Prioridade
Alta Prioridade
Alta Prioridade
Alta Prioridade
Alta Prioridade
Alta Prioridade
100
100
100
100
100
100
80
Estruturação do ÓrgãoMunicipal de Turismo
Criação da Secretaria Municipalde Turismo de Extrema
Políticas Públicasde Turismo
Cultura Turística
Fortalecimento doCOMTUR/FUMTUR
Fortalecimento doCOMTUR/FUMTUR
Políticas Públicasde Turismo
Segurança Turística
Fóruns de Turismo
Educação Turística
Planejamento Estratégicodo COMTUR
Sensibilização para gestãoturística compartilhada
18Fortalecimento doCOMTUR/FUMTUR
Qualificação Técnicado COMTUR
Fortalecimento do CircuitoSerras Verdes
Vizinhança Solidária
27 Alta Prioridade80Cultura TurísticaCultura Empreendedora
para o turismo
34 Média Prioridade64Formação de RedesConstituição de Parcerias
Institucionais
39 Baixa Prioridade48Cultura TurísticaMobilidade para os
processos educativos
2º EIXO DE DESENVOLVIMENTO- Marketing do Destino
Nº PROGRAMA PROJETO PONTUAÇÃO PRIORIDADE
Marketing do Destino12
20
25
28
33
37
42
44
100 Alta Prioridade
Alta Prioridade
Alta Prioridade
Alta Prioridade
Média Prioridade
Média Prioridade
Baixa Prioridade
Baixa Prioridade
100
80
80
64
60
48
36
Gestão de Eventos deinteresse turístico
Roteirização Turística
Marketing do Destino
Posicionamentode Mercado
Economia Criativa
Gestão de Eventos deinteresse turístico
Gestão de Eventos deinteresse turístico
Elaboração do Plano deMarketing do Destino
Atração de eventos Esportivospara o município
Roteiros Turísticos
Implementação doPlano de Marketing
Divulga Extrema
Fomentar a produção cultural e os saberes e fazeres da população
extremense
Reposicionamento em relação aos Eventos de Interesse turístico
Criação do Festival Gastronômico
3º EIXO DE DESENVOLVIMENTO- Infraestrutura Turística
4º EIXO DE DESENVOLVIMENTO- Informações Turísticas e Inteligência Competitiva
Nº PROGRAMA PROJETO PONTUAÇÃO PRIORIDADE
Estruturação de atrativos13
21
22
23
32
40
41
45
100 Alta Prioridade
Alta Prioridade
Alta Prioridade
Alta Prioridade
Média Prioridade
Baixa Prioridade
Baixa Prioridade
Baixa Prioridade
100
100
100
64
48
48
24
Manutenção daInfraestrutura Turística
Vias Estruturaisdo Turismo
Estruturaçãode atrativos
Estruturaçãode atrativos
Segurança Turística
Vias Estruturaisdo Turismo
Vias Estruturaisdo Turismo
Estruturação deatrativos âncora
Aquisição de um veículo para manutençãoda infraestrutura
Adequar turisticamente 8 das vias estruturais previstas no Plano Diretor (MG 460. EX. 333,160,370,70,10, 485, 120)
Parcerias Público Privadas para estruturação de novos atrativos
Sinalização Turísticae Interpretativa
Segurança dos Turistase do Patrimônio
Aplicativo de acessoàs Rotas Turísticas
Reestruturação dos Portais Norte e Sul
Nº PROGRAMA PROJETO PONTUAÇÃO PRIORIDADE
Sistema Municipal deInformações Turísticas
5
24
38
125 Máxima Prioridade
Alta Prioridade
Baixa Prioridade
80
48
Monitoramento daPerformance do
Desenvolvimento Turístico
Monitoramento daPerformance do
Desenvolvimento Turístico
Observatório do Turismo de Extrema
Monitoramento dosindicadores do PMDTS
Monitoramento dos impactos econômicos, sociais e ecológicos do turismo no desenvolvimento local
90 91
5º EIXO DE DESENVOLVIMENTO- Qualificação da Rede de Serviços e da Produção Associada
6º EIXO DE DESENVOLVIMENTO- Empreendedorismo e promoção de investimentos privados
Nº PROGRAMA PROJETO PONTUAÇÃO PRIORIDADE
Qualificação da CadeiaProdutiva do Turismo
29
30
31
75 Média Prioridade
Média Prioridade
Média Prioridade
75
75
Qualificação da CadeiaProdutiva do Turismo
Qualificação da CadeiaProdutiva do Turismo
Qualificação daProdução Associada
Qualificação Empresarial
Qualificação Profissional
35 Média Prioridade60ResponsabilidadeSocioambiental naCadeia do Turismo
Responsabilidade dosEmpreendedores do Turismo
com o Meio Ambiente
Nº PROGRAMA PROJETO PONTUAÇÃO PRIORIDADE
Estimulo aoEmpreendedorismo
17
36
43
100 Alta Prioridade
Média Prioridade
Baixa Prioridade
60
48
Estimulo aoEmpreendedorismo
Estimulo aoEmpreendedorismo
Oportunidades de negócios nos Segmentos Prioritários das Rotas
Assessoria Técnica na Modelagemdos Negócios Turísticos
Isenção Fiscal no Turismo
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Extrema é um destino turístico ainda em formação
e a administração pública municipal juntamente
com os empreendedores consiste em seu principal
agente fomentador. A comunidade extremense
tem respondido bem ao fomento desta atividade
econômica, devido a existência de uma considerável
rede de equipamentos, serviços e produtos voltados
para o atendimento ao público visitante.
Esta evolução tem sido favorecida pela integração
da política municipal aliada as políticas nacional
e estadual de regionalização turística, o que tem
propiciado a formação dos atores públicos e privados,
a estruturação do Sistema Municipal de Turismo, bem
como o fortalecimento das instâncias de governança,
local (COMTUR) e regional (CTSV).
Há cerca de 10 anos, Extrema vem buscando
estruturar um modelo de gestão descentralizada
e participativa do turismo que atenda também
(de maneira mais ampla) às necessidades e às
exigências do desenvolvimento local sustentável e,
dessa forma, contribua significativamente com esse,
numa perspectiva integral (e por isso integradora)
de territorialização turística. Para tanto, a partir do
Programa de Regionalização do Turismo do Ministério
do Turismo, adotou a regionalização como o seu modelo
referencial de planejamento, por meio da criação das
Rotas Turísticas. Essa estratégia de abordagem espacial
para o fomento e a organização da atividade turística
apresenta, hoje, resultados incontestes e evidências
consistentes de sua consolidação.
Nesse bojo, o PMDTS | Rotas Turísticas de Extrema-
MG, 10 ANOS, empreendido pela Gerência de Turismo,
com envolvimento do COMTUR e do trade local (num
processo participativo de planejamento) e execução
10. CONSIdERaÇÕES FINaIS
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da Esfera Consultoria, posicionou-se (no conjunto de ações constantes no PMDTS – Plano
Municipal de Desenvolvimento Turístico Sustentável - Rotas Turísticas 2012/2014, atualizado
no ano 2015/2016) como uma ação de operacionalização deste modelo de desenvolvimento,
delineado pelas rotas turísticas, numa amostra clara de seu amadurecimento.
Com a finalização dos trabalhos que resultaram no PMDTS | Rotas Turísticas de Extrema-MG,
10 ANOS, encerra-se a etapa de planejamento estratégico da política pública de turismo do
município de Extrema para o período 2017 até 2020.
Em face desse cenário, o documento que resultou no Plano Municipal de Turismo de Extrema
2017-2020 refletiu os esforços da Administração Municipal, dos membros da instância de
governança local, da sociedade e empreendedores do trade turístico buscou dar continuidade à
política de turismo vigente e consolidar a atividade turística como estratégia de desenvolvimento
local sustentável. Este documento representa o pacto social que orientará as políticas públicas e
os negócios no período de 2017 a 2020.
Pautado nos princípios de planejamento integrado, participativo, estratégico e sustentável,
o presente documento foi proveniente da revisão do Plano Municipal de Desenvolvimento
Turístico Sustentável (PMDTS) - Rotas Turísticas de Extrema 10 anos, o qual visa orientar e
convergir à ação dos diversos atores que fazem o turismo do município e congregar a todos
para a visão de futuro compartilhada desse plano: consolidar Extrema como um destino de
Turismo de Natureza competitivo.
No processo participativo de elaboração do plano foi acordado que o Turismo Sustentável é
o negócio coletivo. Ao final deste processo, assumiu-se o compromisso de buscar coletivamente
empreender a execução e o monitoramento/avaliação dos programas, projetos e ações contidos
no referido documento e, além disso, firmou-se o objetivo de fazer com que a atividade turística
seja a segunda economia do município.
Sob esse contexto, reiteramos a centralidade do COMTUR (Conselho Municipal de Turismo),
como um espaço permanente de discussão e deliberações sobre a política local que deverá no
decorrer dos próximos anos atuar no sentido de promover, de modo contínuo, a melhoria e
aperfeiçoamento das ações contidas no documento em questão.
Para realizar o intento, programas e projetos estão organizados em 6 eixos e suas metas
e indicadores estabelecidos. O próximo desafio coletivo é a execução e o monitoramento/
avaliação, para isto, será necessário aperfeiçoar os processos de gestão, promover melhorias
na articulação e fortalecimento da rede de parceiros, objetivando bem posicionar Extrema no
mercado nacional.
Por fim, neste processo de planejamento participativo foi possível apreciar que a política de
turismo tem sido assertiva, que em 2017 temos muito a comemorar com os 10 anos da nossa
regionalização e muito a aprimorar, especialmente, o desafio de formar uma cultura turística.
Com este novo plano de turismo ficou evidente as fragilidades, pactuamos as prioridades e
nos corresponsabilizamos com a execução para posicionar Extrema, no mercado nacional de
Turismo de Natureza.
116 117
COORDENADORA:Dora Ribeiro – Secretaria de Esporte, Lazer, Turismo e Cultura - Gerência de Turismo.
MEMBROS REPRESENTANTES:
Ana Paula Odoni - Secretaria Municipal de Esporte, Lazer, Turismo e Cultura - Gerência de Turismo
Ana Flávia Fernandes Egídio - Secretaria Municipal de Educação
Anelise Calvão Barouch - Secretaria Municipal de Obras e Urbanismo
Francisco França Streapco - Gabinete do Prefeito - Gerência de Marketing
João Adolfo dos Reis Lopes - Secretaria Municipal de Esporte, Lazer, Turismo e Cultura - Gerência de Esporte e Lazer
João Batista Gomes Pinto - Secretaria de Esporte, Lazer, Turismo e Cultura - Gerência de Cultura
Lázara Hosana Pereira Tesser Ortiz - Secretaria de Esporte, Lazer, Turismo e Cultura - Gerência de Cultura
Paulo Henrique Pereira - Secretaria Municipal de Meio Ambiente
Márcio José Vieira - Câmara Municipal de Extrema
Renato de Paula Souza – COMTUR (Presidência) - Associação dos Moradores do Salto de Cima e Região
Fernanda Nunes de Paiva - Circuito Turístico Serras Verdes Sul de Minas Gerais
Carlos Crescente - Empreendedor - Pousada Céu da Mantiqueira (Setor de hospedagem)
Cinthia Quivetto Sanchez - Associação Atrativos do Salto;
Cristiano Paulino de Jesus - Idea Publicidade
Dionísio Alberto Fulop - Empreendedor - Recanto Tathy (Produção Associada ao Turismo)
Edson Marques Viera - Empreendedor - Rancho Extremo Sabor (Setor de Alimentação)
Eduardo Aparecido Benedito de Almeida - Empreendedor - Grupo Pururuca (Setores de alimentação e hospedagem)
Jair Cassimiro Lopes - Empreendedor - Armazén Bertolotti (Setor de Alimentação)
Margareth Raiano Higashi - Associação dos Artistas e artesãos de Extrema –CREARTE
Oscar Hugo Aloysius Maria Brenninkmeijer - Empreendedor - Hotel Villa Lobos (Setor de hospedagem)
Ricardo Q.T.Rodrigues - Empreendedor - Pousada Muxarabi (Setor de hospedagem e Produção Associada ao Turismo)
Sheyla Ribeiro - Empreendedora - Hotel Extrema Clube (Setor de hospedagem)
Tim Benke - Empreendedor - Recanto Lakshmi (Setor de hospedagem)
Valmir Almeida Silva – Associação Comercial e Industrial de Extrema – ACIEX
Vera Ligia Nascimento Toledo – Empreendedora Laticínio Santa Isabel - Produção Associada ao Turismo
COMISSÃO GEStORa
Comissão Gestora do Processo Participativo de Atualização do Plano Municipal de Desenvolvimento Turístico Sustentável Rotas Turísticas – Decreto nº 2.996/2016
PARTICIPANTES DAS OFICINAS
Ana America Rezende – Produção associada ao Turismo
Ana Flavia Fernandes Egidio - Secretaria Municipal de Educação
Antonio L. Freitas – Secretaria de Saúde Vigilância Sanitária
Aparecida Neves - Secretaria Municipal de Educação
Carlos Crescente - Empreendedor - Pousada Céu da Mantiqueira (Setor de hospedagem)
Carolina Mamede- Secretaria Municipal de Educação
Cinthia Quivetto Sanchez - Associação Atrativos do Salto;
Cleide da Silva Santos Claudino – Presidente em exercício COMTUR e empreendedora Pousada Lago Dourado
Dalva Frade Zamboni - Associação Atrativos do Salto;
Dionisio Alberto Fulop - Empreendedor - Recanto Tathy (Produção Associada ao Turismo)
Edson Marques Viera - Rancho Extremo Sabor (Setor de Alimentação)
Fernanda Moraes - Artesã
Fernanda Nunes de Paiva - Circuito Turístico Serras Verdes Sul de Minas Gerais
Gustavo F. dos Santos – Produtora de Cogumelos
Lázara Hosana Pereira Tesser Ortiz - Secretaria de Esporte, Lazer, Turismo e Cultura - Gerência de Cultura
Irene Cerante– empreendedora do futuro Extrema Hostel
João Adolfo dos Reis Lopes - Secretaria Municipal de Esporte, Lazer, Turismo e Cultura - Gerência de
Esporte e Lazer
João Batista Gomes Pinto - Secretaria de Esporte, Lazer, Turismo e Cultura - Gerência de Cultura
José Carlos Zambone – Empreendedor Recanto do Ipê
Marcelo A. Araujo – Departamento de Agricultura e Pecuária
Márcio José Vieira - Câmara Municipal de Extrema
Margareth Raiano Higashi - Associação dos Artistas e artesãos de Extrema –CREARTE
Maria José – Artesã
Otavio Cerante – empreendedora do futuro Extrema Hostel
Patricia Akemi - Secretaria Municipal de Meio Ambiente
Rafaela Ferreira da Silva - Secretaria Municipal de Esporte, Lazer, Turismo e Cultura - Gerência de Turismo
Renato de Paula Souza – COMTUR (Presidência) - Associação dos Moradores do Salto de Cima e Região
Ricardo Q.T.Rodrigues - Empreendedor - Pousada Muxarabi (Setor de hospedagem e Produção Associada ao Turismo)
Rita Augusto Santos – Produtora de Cogumelos
Sheyla Ribeiro - Empreendedora - Hotel Extrema Clube (Setor de hospedagem)
Vera Ligia Nascimento Toledo – Empreendedora Laticínio Santa Isabel - Produção Associada ao Turismo
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ESFERA CONSULTORIA
Tom Pires - Diretor de Pesquisa e Desenvolvimento
Mestre em Turismo e Meio Ambiente, Centro Universitário UNA - Belo Horizonte/MG
MBA em Administração Estratégica, Centro Universitário Estácio de Sá - Belo Horizonte/MG
Especializado em Turismo, Políticas Públicas e Desenvolvimento Local, Pontifícia Universidade Católica
de Minas Gerais - Belo Horizonte/MG
Bacharel em Turismo, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - Belo Horizonte/MG
André Jordani - Diretor de Finanças e Projetos
Especializado em Estudos Ambientais, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - Belo Horizonte/MG
Técnico em Planejamento, HomoSapiens Escola de Planejamento – Belo Horizonte/MG
Bacharel em Turismo, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - Belo Horizonte/MG
Joyce Kimarce do Carmo Pereira - Revisão
Bacharel em Turismo - UFMG
Mestranda em Estudos do Lazer - EEFFTO/UFMG
Pós-Graduanda em Políticas Públicas - UNICAMP
PREFEITURA MUNICIPAL DE EXTREMA
Dora Ribeiro - Coordenadora da Gerência de Turismo – Prefeitura Municipal de Extrema
Especializada em Educação Ambiental, Universidade Estadual de Campinas – Campinas/SP
Bacharel em Geografia, Universidade de São Paulo – São Paulo/SP
Rafaela Ferreira da Silva - Redação final
Doutoranda em História – PEPG - PUC-SP
Mestre em História – PEPG - PUC-SP
Especializada em História, Sociedade e Cultura – PUC-SP
EQUIPE tÉCNICa
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Pesquisa Anual de Conjuntura Econômica do Turismo / FGV Projetos, Ministério do Turismo. - 11.ed. Rio
de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 2015. 98 p.
Pesquisa Anual de Conjuntura Econômica do Turismo / FGV Projetos, Ministério do Turismo. - 12.ed. Rio
de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 2016. 117 p.
ABETA. Perfil do turista de aventura e do ecoturista no Brasil. Ministério do Turismo; Ilustrações de Eduardo Caçador Pontes. São Paulo: ABETA, 2010. 96 p.
BRASIL, Ministério do Turismo. Segmentação do Turismo: Marcos Conceituais. Brasília: Ministério do
Turismo, 2006.
BRASIL, Ministério do Turismo. Caracterização e Dimensionamento do Turismo Doméstico no Brasil:
2002 e 2006. Brasília: Ministério do Turismo, 2007.
EMBRATUR/FIPE – Pesquisa de Caracterização e Dimensionamento do Turismo Doméstico no Brasil –
2006.
EMBRATUR/FIPE – Pesquisa de Caracterização e Dimensionamento do Turismo Doméstico no Brasil –
2010.
BRASIL, Ministério do Turismo. Perfil do Turista de Aventura e do Ecoturista no Brasil. Ministério do
Turismo & ABETA. São Paulo: ABETA, 2010.
Sondagem do Consumidor – intenção de Viagem / Ministério do Turismo e Fundação Getúlio Vargas.
Brasília, 2015.
CARACTERIZAÇÃO E DIMENSIONAMENTO DO TURISMO DOMÉSTICO NO BRASIL – 2010/2011. Relatório Executivo. Ministério do Turismo, Embratur e FIPE. São Paulo, 2012.
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BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Relação Anual de Informações Sociais, 2014.
Ministério do Turismo. Programa de Regionalização do Turismo – Roteiros do Brasil: diretrizes políticas.
Brasília, 2004.
Ministério do Turismo. Plano Nacional de Turismo: Diretrizes, Metas e Programas 2003-2006. Brasília, 2003.
Ministério do Turismo. Plano Nacional de Turismo: Diretrizes, Metas e Programas 2007-2010 – Uma
Viagem de Inclusão. Brasília, 2007.
Ministério do Turismo. Turismo no Brasil 2011-2014. Brasília, 2011.
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Projeto Gráfico:
Rai Lopes
Diagramação:
Idea Publicidade (www.ideapublicidade.com.br)
Fotos:
Acervo Prefeitura Municipal de Extrema