46
UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE FACULDADE DE ENGENHARIA Departamento de Engenharia Mecânica Relatório de Estágio Profissional Manutenção Correctiva da deficiência de transporte de carga quando o braço telescópio da Multifunções CAT TH414 esta esticado Discente: Carimo, Mahomed Shaid Abdul Supervisores: Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu Engº Paxi Roque Engº Pedro Maranha Coordenador: Prof. Doutor Engº Tomas Salomão Massingue Maputo, Julho 2015

01.Mahomed Shaid Carimo - Relatorio de Estagio_V1.5

  • Upload
    shaid

  • View
    252

  • Download
    12

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Estagio Profissioanl

Citation preview

  • UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE

    FACULDADE DE ENGENHARIA

    Departamento de Engenharia Mecnica

    Relatrio de Estgio Profissional

    Manuteno Correctiva da deficincia de transporte de

    carga quando o brao telescpio da Multifunes CAT TH414

    esta esticado

    Discente: Carimo, Mahomed Shaid Abdul

    Supervisores:

    Prof. Doutor Eng Jorge Nhambiu

    Eng Paxi Roque

    Eng Pedro Maranha

    Coordenador:

    Prof. Doutor Eng Tomas Salomo Massingue

    Maputo, Julho 2015

  • UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE

    FACULDADE DE ENGENHARIA

    Departamento de Engenharia Mecnica

    Relatrio de Estgio Profissional

    Manuteno Correctiva da deficincia de transporte de

    carga quando o brao telescpio da Multifunes CAT TH414

    esta esticado

    Discente: Carimo, Mahomed Shaid Abdul

    Supervisores:

    Prof. Doutor Eng Jorge Nhambiu

    Eng Paxi Roque

    Eng Pedro Maranha

    Coordenador:

    Prof. Doutor Eng Tomas Salomo Massingue

    Maputo, Julho 2015

  • Mahomed Shaid Abdul Carimo

    Manuteno Correctiva da Multifunes CAT TH414

    Relatrio de estgio aprovado em ___ de _____________ de 2015 como requisito para a

    obteno do grau de Licenciatura em Engenharia Mecnica da Faculdade de Engenharia da

    Universidade Eduardo Mondlane, pelos professores:

    ____________________________________

    Eng Pedro Maranha

    (Orientador)

    _____________________________________

    Prof. Doutor Eng Tomas Salomo Massingue

    (Coordenador do Curso)

    Maputo, Julho de 2015

  • CARIMO, MAHOMED SHAID ABDUL 4

    DECLARAO DE HONRA

    Eu, Mahomed Shaid Abdul Carimo, declaro por minha honra que o presente trabalho da

    minha autoria e foi realizado com base nos conhecimentos prticos e tericos ao longo do

    curso e estgio.

    Maputo, Julho de 2015

    ------------------------------------------------------------------

    (Mohamed Shaid Abdul Carimo)

  • CARIMO, MAHOMED SHAID ABDUL I

    DEDICATRIA

    Dedico este trabalho em especial a minha me Shamim Bano Ossman, meus irmos, minha

    namorada, amigos, colegas, professores e a todos que sempre estiveram presentes nos

    momentos difceis e que deram-me todo apoio necessrio para minha educao e formao

    profissional sem medir esforos para o efeito.

  • CARIMO, MAHOMED SHAID ABDUL II

    AGRADECIMENTOS

    Primeiro agradeo a ALLAH (S.W.A.) pela oportunidade que me proporcionou.

    Ao meu supervisor, Prof. Doutor Engo Jorge Nhambiu, pela pacincia, conhecimento

    transmitido e orientao na elaborao do projecto. Ao meu colega Eng Ab Adamo pela

    motivao e pela persistncia para que o relatrio fosse concludo com sucesso.

    Ao director do estaleiro da empresa Mota-Engil, Eng Pedro Maranha, pela ajuda que me foi

    proporcionada para melhor intervir nos problemas que foram surgindo durante o estgio. Ao

    Dr. Hagy Issufo, as equipas de manuteno e operaes da empresa, o Celso Ribeiro, ao chefe

    de oficina Paulo MacDonald, ao Sr. Z, Sr. Valente, Ricardo Covela pelo acolhimento e

    acompanhamento durante as actividades.

    Aos meus amigos e colegas da faculdade de engenharia que muito fizeram e ajudaram para a

    minha formao.

    No deixarei de mencionar os docentes, funcionrios do Departamento de Engenharia

    Mecnica e familiares pela pacincia, dedicao e principalmente por compartilharem os seus

    ricos conhecimentos.

    O meu obrigado!

  • CARIMO, MAHOMED SHAID ABDUL III

    RESUMO

    O presente relatrio resultado do trabalho realizado no estaleiro central da empresa Mota-

    Engil Engenharia e Construo, S.A onde procura-se descrever as operaes realizadas

    durante o perodo de estgio, faz-se uma pequena descrio da empresa, de seguida

    escolheu-se como uma base para o relatrio a manuteno correctiva da multifunes

    TH414 na obra do Hospital de Mavalane.

    Faz-se neste relatrio uma apresentao resumida da empresa assim como uma descrio da

    avaria na multifunes TH414, de seguida apresenta-se detalhadamente o processo da sua

    reparao.

  • CARIMO, MAHOMED SHAID ABDUL IV

    ABSTRACT

    This report is the result of work done in the central yard of Mota-Engil Engineering and

    Construction, SA which seeks to describe the operations performed during the probationary

    period, we present a brief description of the company, then was chosen as a basis for the

    report to corrective maintenance of the TH414 multifunction in the work of Mavalane

    Hospital.

    Is made in this report a brief presentation of the company as well as a description of the

    problem in the TH414 multifunction, then presents in detail the process of repair.

  • CARIMO, MAHOMED SHAID ABDUL V

    NDICE

    1. INTRODUO ................................................................................................................. 8

    1.1 Consideraes gerais ................................................................................................... 8

    1.2 Relevncia do estudo ................................................................................................... 8

    1.3 Objectivos.................................................................................................................... 9

    1.3.1 Gerais ................................................................................................................... 9

    1.3.2 Especficos ........................................................................................................... 9

    1.4 Metodologia ................................................................................................................ 9

    1.5 Estrutura do relatrio ................................................................................................... 9

    2. APRESENTAO DA EMPRESA E DESCRIO DAS ACTIVIDADES

    REALIZADAS ........................................................................................................................ 10

    2.1 Descrio sumaria da empresa .................................................................................. 10

    2.2 Localizao do Estaleiro Central ............................................................................... 10

    2.3 Organigrama do Estaleiro Central ............................................................................. 11

    2.3.1 Equipamento e Imagem ..................................................................................... 12

    2.3.2 Organizao do Estaleiro ................................................................................... 14

    2.3.3 Manuteno Interna e Externa, Viaturas Maputo e Seguros .............................. 14

    2.3.4 Logstica, Transporte e Alugueres Externos ...................................................... 15

    2.3.5 Recursos Humanos, Servios Administrativos .................................................. 16

    2.3.6 Armazm Stocks e Consolidao....................................................................... 16

    3. MANUTENO ............................................................................................................. 17

    3.1 Importncia da Manuteno ...................................................................................... 17

    3.2 Tipos de Manuteno ................................................................................................ 18

    3.2.1 Manuteno Correctiva ...................................................................................... 19

    3.2.2 Manuteno Preventiva ...................................................................................... 19

    3.2.3 Manuteno Preditiva ........................................................................................ 20

    3.2.4 Manuteno Produtiva (Proactiva) .................................................................... 20

    4. MULTIFUNES CAT TH414 ..................................................................................... 21

    5. DEFICIENIA NO TRASNPORTE DE CARGA COM O BT ESTICADO ................. 22

    5.1 Corrente de apoio ao BT estava fora do lugar de funcionamento ............................. 22

    5.1.1 Descrio do problema ...................................................................................... 22

    5.1.2 Descrio da manuteno correctiva ................................................................. 23

    5.2 Cisalhamento dos parafusos que seguravam a distribuidora no macaco hidrulico. 24

    5.2.1 Descrio do problema ...................................................................................... 24

    5.2.2 Descrio da manuteno correctiva ................................................................. 24

  • CARIMO, MAHOMED SHAID ABDUL VI

    6. CONCLUSES ............................................................................................................... 28

    7. RECOMENDAES ...................................................................................................... 29

    8. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS............................................................................. 30

    9. ANEXOS ......................................................................................................................... 31

    9.1 Anexo 1 - Figuras Ilustrativas ................................................................................... 32

    9.2 Anexo 2 - Especificaes TH414 .............................................................................. 34

    9.3 Anexo 3 - Manual da Multifues TH414, pagina ilutartiva dos parafusos

    pretendidos ........................................................................................................................... 37

    9.4 Anexo 4 Anlise econmico com multifunes avariada ...................................... 39

    9.4.1 Anlise de perda de produo da obra do Porto de Maputo .............................. 40

    9.4.2 Anlise do aluguer da multifunes pelo sector de equipamento ...................... 41

    Lista de figuras

    Figura 1. Vista da zona frontal do Estaleiro da MEEC (murro pintado a branco). ................. 11

    Figura 2. Entrada do Estaleiro ................................................................................................. 11

    Figura 3. Organigrama do Estaleiro ......................................................................................... 12

    Figura 4. Sector de Equipamento (I) ........................................................................................ 13

    Figura 5. Sector de Equipamento (II) ...................................................................................... 13

    Figura 6. Algumas zonas do Estaleiro onde esto parqueadas os equipamentos operacionais 14

    Figura 7. Oficina Mecnica do Estaleiro. ................................................................................ 15

    Figura 8. Armazm de stock e consolidao (I) ...................................................................... 16

    Figura 9. Armazm de stock e consolidao (II) ..................................................................... 17

    Figura 10. Armazm de stock e consolidao (III). ................................................................. 17

    Figura 11. Escolha do Mtodo de Manuteno ....................................................................... 21

    Figura 12. Imagem de uma Multifunes TH414 .................................................................... 21

    Figura 13. Zona ilustrativa do desgaste causado pela corrente ................................................ 23

    Figura 14. Imagem ilustrativa aps o encolhimento do Bt para se proceder com a fixao da

    corrente .................................................................................................................................... 23

    Figura 15. Imagem ilustrativa distribuidora de leo hidrulico entre as correntes .................. 24

    Figura 16. Imagem ilustrativa do momento que que se exercia uma presso contra a arvore

    para encolher o BT ................................................................................................................... 25

    Figura 17. Imagem ilustrativa do cisalhamento que um dos tubos hidrulicos ligado a

    distribuidora estava a sofre cisalhamento ................................................................................ 25

    Figura 18. Imagem ilustrativa do macaco hidrulico e as zonas sofridas pelo contacto com a

    corrente. ................................................................................................................................... 26

    Figura 19. Anlise do problema que originou a perda de leo hidrulico ............................... 33

    Figura 20. Venda dinheiro da compra dos parafusos. ........................................................... 33

    Figura 21. Parte do contracto da construo do parque no porto de Maputo .......................... 40

    Figura 22. Proveito no facturado por dia com a avaria da multifunes TH414 ................... 41

    Figura 23. Grfico mensal TOA .............................................................................................. 42

  • CARIMO, MAHOMED SHAID ABDUL VII

    Lista de tabelas

    Tabela 1. Simulao com a multifunes avariada mais de 1 dia ........................................... 41

    Tabela 2. Mapa TOA ............................................................................................................... 42

    Tabela 3. Imobilizao do equipamento .................................................................................. 42

    Lista de abreviaturas e smbolos

    Sigla Definio

    BT Brao telescpico

    CC Centro de custo

    EC Estaleiro Central

    MEEC

    TOA

    Mota-Engil Engenharia e Construo SA

    Trabalho-Operacionalidade-Avaria

  • CARIMO, MAHOMED SHAID ABDUL 8

    1. INTRODUO

    1.1 Consideraes gerais

    O presente trabalho insere-se no mbito de decurso da disciplina curricular estgio

    profissional no curso de Engenharia Mecnica da Universidade Eduardo Mondlane com o

    objectivo de dotar o estudante finalista de uma experincia profissional de forma a aplicar na

    prtica, os conhecimentos tericos adquiridos durante os quatro anos de formao.

    O estgio decorreu na empresa Mota-Engil Engenharia e Construo SA (MEEC), estaleiro

    central na Machava (EC).

    Ao longo do trabalho faz-se a descrio da actividade realizada e dos problemas encontrados

    na empresa durante as 15 semanas de estgio.

    1.2 Relevncia do estudo

    Durante a realizao de estgio, foi possvel identificar alguns problemas:

    Dfice de ferramentas e instrumentos de trabalho;

    Manuteno do tipo canibalismo (remoo de peas num equipamento para a

    colocao no outro);

    Falta de motivao dos tcnicos de manuteno e de operaes;

    Paralisao frequente do trabalho devido a falta de peas, o que impulsiona a

    manuteno do tipo canibalismo.

    Refira-se que maior parte dos problemas acima apresentados derivam-se a falta de

    planificao e gesto do sector de manuteno. Assim como uma das formas de soluo dos

    problemas apresentados aponta-se a necessidade de efectuar-se um plano de manuteno da

    empresa.

    No presente trabalho sero apresentadas as vrias formas de como o EC poder efectuar as

    suas actividades com vista a reduzir o tempo despendido durante as manutenes dos

    equipamentos, devido a falta de peas sobressalentes e planos de trabalho.

  • CARIMO, MAHOMED SHAID ABDUL 9

    1.3 Objectivos

    1.3.1 Gerais

    Familiarizao com actividades da prtica industrial;

    Despertar interesse em manuteno;

    Aprofundar os conhecimentos obtidos nas aulas tericas.

    1.3.2 Especficos

    Familiarizao com o funcionamento da empresa MEEC;

    Familiarizao com as mquinas pesadas;

    Descrio da manuteno correctiva da Multifunes TH414.

    1.4 Metodologia

    A compilao e materializao do presente relatrio consistiu numa abordagem descritiva, na

    qual baseou-se em:

    Colecta e tratamento de informaes durante as actividades nas diversas brigadas;

    Levantamento bibliogrfico existente na empresa relacionada com os processos e

    operaes e seleco de material sobre o tema em estudo;

    Consultas ao supervisor da empresa e equipes da manuteno;

    Pesquisas na internet para levantamentos de informaes adicionais.

    1.5 Estrutura do relatrio

    O presente trabalho contem 9 captulos, o 1o captulo a introduo do relatrio bem como os

    objectivos e a metodologia usada so apresentados, de modo a dar uma viso geral aos

    leitores sobre oque ser abordado.

    O 2o captulo apresenta a empresa onde decorreu o estgio, trabalhos realizados durante as 15

    semanas de estgio, assim como os factores que justificam a escolha do tema.

  • CARIMO, MAHOMED SHAID ABDUL 10

    O 3o captulo apresenta a reviso bibliogrfica. O 4o faz o tratamento dos dados e o 5o

    apresenta as concluses do trabalho assim como as limitaes do mesmo.

    O 6o captulo fala especialmente da concluso do estudo efectuado, o 7 as recomendaes

    tidas como relevantes para empresa, e por fim consta a referncia bibliografia e anexos que

    fazem parte do presente trabalho.

    2. APRESENTAO DA EMPRESA E DESCRIO DAS ACTIVIDADES

    REALIZADAS

    2.1 Descrio sumaria da empresa

    A MEEC um grupo portugus, lder nos sectores de construo civil, obras pblicas,

    operaes porturias, resduos, guas e na logstica.

    O grupo Mota-Engil engloba 3 grandes reas de negcio: engenharia e construo, ambiente

    e servios e concesses de transportes, marcando presena em 20 pases atravs das suas

    sucursais. Faz parte do ranking das 100 maiores empresas europeias no sector de construo.

    [1]

    Segundo o Sr. Mrio Silva, tcnico do Recursos Humanos, a MEEC possuem cerca de 1800

    trabalhadores a nvel do pas. Sendo em Maputo cerca de 650 trabalhadores, dos quais

    aproximadamente 79 esto afectos no Estaleiro Central (EC) e onde esto divididos nos seis

    departamentos que compem o EC. [2]

    2.2 Localizao do Estaleiro Central

    O EC esta localizado na Machava, Av. Josina Machel no 1437, prximo as bombas Galp em

    direco a Machava Socimol.

  • CARIMO, MAHOMED SHAID ABDUL 11

    Figura 1. Vista da zona frontal do Estaleiro da MEEC (murro pintado a branco).

    Figura 2. Entrada do Estaleiro

    2.3 Organigrama do Estaleiro Central

    O EC, esta composta pelos seguintes departamentos [3]:

    Equipamento e imagem;

    Organizao do estaleiro;

    Manuteno interna e externa, viaturas Maputo e seguros;

    Logstica, transporte e alugueres externos;

    Recursos humanos, servios administrativos;

    Armazm stocks e consolidao.

  • CARIMO, MAHOMED SHAID ABDUL 12

    Figura 3. Organigrama do Estaleiro

    Os departamentos so responsveis pela execuo de diferentes actividades, com vista a

    tornar o trabalho eficiente e garantir uma melhor resposta as exigncias das obras.

    2.3.1 Equipamento e Imagem

    2.3.1.1 Recepo de equipamento

    Faz-se a recepo dos novos equipamentos adquiridos pela empresa e criam-se a fichas de

    bem, de seguida a inventariao. Recepo dos equipamentos avariados das obras e

    fornecimento outros de substituio caso exista. [3]

    Director Geral

    Equip. Const. CivilEquip. Mobiliario

    Equip. Sucursal MaputoImagem

    Organizao e manuteno do estaleiro

    ManutenoViaturas Maputo

    SegurosCombustivel

    LogisticaTransportesAlugueres

    Recursos humanosServios administrativos

    Debitos

    Armazem stock e

    consolidao

    Recepo e Controle Oficina Mecnica

    Oficina Electrica

    Motoristas

    Fornecedores

    Conferncia e Recepo

    Encomendas

    Controlo Stocks

    Materiais

    Recepes e Sadas SAP

    Centro de Produo de

    Betes

    Carpintaria

    Serralharia

  • CARIMO, MAHOMED SHAID ABDUL 13

    Figura 4. Sector de Equipamento (I)

    Figura 5. Sector de Equipamento (II)

    2.3.1.2 Abates

    Criao do auto de abate para os equipamentos obsoletos, que depois de aprovados so

    vendidos ou levados a sucata. [3]

    2.3.1.3 Requisio de compra de equipamentos

    Faz se solicitao de compra de novos equipamentos para as obras ou stock. [3]

    2.3.1.4 Dbitos de equipamento aos centros de custos (CC) utilizadores

    Faz-se dbitos de aluguer dos equipamentos as obras. [3]

    2.3.1.5 Controlo dos tempos de trabalho dos equipamentos

    Controla-se a parte diria dos equipamentos, tempo que esteve em funcionamento, em

    parque e avariado. [3]

  • CARIMO, MAHOMED SHAID ABDUL 14

    2.3.2 Organizao do Estaleiro

    2.3.2.1 Arrumao e organizao do espao fsico do estaleiro

    Baseia-se na organizao, remoo do lixo, arrumao dos equipamentos pesados (gruas,

    viaturas, betoneiras, geradores e outros).

    Figura 6. Algumas zonas do Estaleiro onde esto parqueadas os equipamentos operacionais

    2.3.2.2 Manuteno e controlo das infra-estruturas do estaleiro

    Mantm-se o funcionamento normal do estaleiro, quando verificado alguma anomalia,

    reparado o mais rpido possvel.

    2.3.3 Manuteno Interna e Externa, Viaturas Maputo e Seguros

    2.3.3.1 Manuteno interna de equipamento

    Planeamento e controle das manutenes preventivas de todo equipamento que so

    efectuados pelos tcnicos de manuteno da MEEC, manuteno correctiva das avarias

    que surgem e controle dos custos das manutenes efectuadas. [3]

  • CARIMO, MAHOMED SHAID ABDUL 15

    Figura 7. Oficina Mecnica do Estaleiro.

    2.3.3.2 Manuteno externa de equipamento

    Faz-se a requisio externa de interveno para as oficinas externas de equipamento que

    a reparao no estaleiro complicada por falta de especialistas e material de reparao

    (ferramentas Hilti, Bosch e avarias grandes dos equipamentos pesados entre eles

    Conjunto Industrial, Motoniveladoras e outros). [3]

    2.3.3.3 Controlo de mapa de intervenes externa

    Faz-se o controle de todo equipamento que enviado para as oficinas externas, os

    respectivos custos de reparao. [3]

    2.3.3.4 Seguros

    Documentao de todo equipamento MEEC. Gerncia e resoluo dos acidentes que

    surgem na empresa. [3]

    2.3.4 Logstica, Transporte e Alugueres Externos

    2.3.4.1 Logstica

    Acompanhamento de todo o processo de transportes de mercadorias desde a

    origem/fornecedor at entrega no estaleiro/CC compradores. [3]

  • CARIMO, MAHOMED SHAID ABDUL 16

    2.3.4.2 Transportes de apoio s obras de Maputo

    Coordenao de todos os transportes solicitados pelas obras de Maputo para transporte de

    mercadoria. [3]

    2.3.4.3 Alugueres externos

    Alugueres externos de equipamento mediante as necessidades do CC utilizador e o

    respectivo dbito. [3]

    2.3.5 Recursos Humanos, Servios Administrativos

    Admisso de novos colaboradores para o Estaleiro, controle das horas extras, pagamento dos

    impostos. [3]

    2.3.6 Armazm Stocks e Consolidao

    Recepo de materiais/peas compradas, separao para os respectivos requisitantes.

    Controle de Stock das matrias para as obras (cimento, areia, pedras, etc). [3]

    Figura 8. Armazm de stock e consolidao (I)

  • CARIMO, MAHOMED SHAID ABDUL 17

    Figura 9. Armazm de stock e consolidao (II)

    Figura 10. Armazm de stock e consolidao (III).

    3. MANUTENO

    Manuteno a combinao de todas as aces tcnicas e administrativas, incluindo

    superviso, destinadas a manter ou recolocar um item em estado no qual possa desempenhar

    uma funo requerida. [4]

    3.1 Importncia da Manuteno

    A Manuteno deve ser prtica constante nas organizaes, pois caso o equipamento quebre

    ou apresente defeitos em operao, o produto no ter o mesmo padro de qualidade que

  • CARIMO, MAHOMED SHAID ABDUL 18

    poderia oferecer caso o equipamento no tivesse apresentado problemas. Alm do mais, a

    interrupo do processo gera uma srie de problemas que poderiam ser evitados caso tivesse

    sido realizada manuteno, tais como:

    Reclamaes e perda de confiabilidade dos clientes que no sero atendidos no prazo

    especificado;

    Receitas que deixam de ser obtidas;

    Custos de reparos dos equipamentos;

    Aumento nos ndices de acidentes de trabalho, entre outros.

    A manuteno tem como principal importncia a de garantir a disponibilidade dos

    equipamentos para proporcionar maior rendimento, com menores custos de produo. [4]

    Considera-se que numa empresa o principal objectivo a produo de bens e produtos, e para

    se alcanarem esses objectivos de forma eficiente, necessrio que os equipamentos usados

    em todos esses tipos de processos se encontrem disponveis e em ptimas condies.

    Todos equipamentos esto sujeito a degradao e tambm a ausncia de algum elemento que

    pode ser ocasionado por causas furtuitas necessrio que haja a manuteno para garantir

    disponibilidade e segurana dos equipamentos por um longo perodo.

    3.2 Tipos de Manuteno

    As caractersticas dos equipamentos de um processo produtivo moderno podem definir

    diferentes critrios para a seleco do mtodo de manuteno a ser utilizado.

    Os tipos de manuteno so empregues mediante a planificao de uma certa empresa ou

    caso de solicitaes imediatas, isto , para cada situao pode se empregue um certo mtodo.

    [4]

    Os tipos de manuteno podem ser divididos nos seguintes grupos:

    Correctiva;

    Preventiva;

    Preditiva e;

    Produtiva (proactiva).

  • CARIMO, MAHOMED SHAID ABDUL 19

    3.2.1 Manuteno Correctiva

    Este mtodo consiste em uma situao no planeada para a execuo da manuteno. A

    interveno somente ir ocorrer quando o equipamento perder a sua funo. A manuteno

    correctiva tambm conhecida como Run To Failure (RTF), que significa operar at

    quebrar.

    Nas instalaes industriais a utilizao racional deste mtodo esta limitada a equipamentos

    em que a consequncia da falha no seja significativa para o processo produtivo, como por

    exemplo: motores de pequena potncia (7,5 HP), ar condicionado para conforto pessoal e

    exaustores de restaurantes. [4]

    Quando o uso da manuteno correctiva praticada de forma inadequada em uma instalao

    podem-se ter as seguintes consequncias: perda de produo, destruio catastrfica,

    planeamento ineficiente de mo-de-obra, excesso de peas em estoque, baixa disponibilidade

    dos equipamentos, riscos de segurana e queda da qualidade. [4]

    A manuteno correctiva pode ser dividida em duas classes:

    Manuteno Correctiva No Planeada correco da falha de maneira aleatria, ou

    seja a correco da falha ou desempenho menor que o esperado aps a ocorrncia do

    fato. Esse tipo de manuteno implica em altos custos pois causa perdas de produo;

    a extenso dos danos aos equipamentos maior.

    Manuteno Correctiva Planeada a correco que se faz em funo de um

    acompanhamento preditivo, de deteco, ou at pela deciso gesto de se operar at a

    falha. Esse tipo de manuteno sempre mais barata, segura e rpida se posta em

    prtica.

    3.2.2 Manuteno Preventiva

    A manuteno preventiva consiste na aplicao de um programa regular de inspeco,

    ajustes, limpeza, lubrificao, troca de peas, calibrao e reparo de componentes e

    equipamentos. Este mtodo conhecido como manuteno baseada no tempo, sendo aplicada

    sem considerar as condies do equipamento.

  • CARIMO, MAHOMED SHAID ABDUL 20

    A actuao peridica da inspeco e manuteno com intervalos pr-determinados pode

    reduzir os nveis de falhas em emergncia e melhorar a disponibilidade dos equipamentos.

    A utilizao da manuteno preventiva com aco peridica pode resultar em custos

    excessivos devido s paradas desnecessrias de equipamentos, gastos excessivos com

    componentes e riscos de danos no equipamento devido montagem incorrecta. [4]

    3.2.3 Manuteno Preditiva

    A manuteno preditiva tambm conhecida como manuteno baseada na condio, com a

    utilizao de tcnicas de inspeco possvel monitorar a evoluo do estado do

    equipamento e actuar no momento mais adequado.

    A aplicao da manuteno preditiva possvel quando o componente apresenta um

    sintoma que pode caracterizar o seu processo de falha. Os principais factores que

    determinam falha dos componentes so: alterao do nvel de vibrao, calor, alterao de

    espessura, trinca e desgaste.

    A aplicao correcta de um programa de manuteno preditiva pode trazer os seguintes

    benefcios: disponibilidade mxima das mquinas, planeamento efectivo da mo-de-obra,

    reposio de peas do estoque, segurana operacional, qualidade da manuteno e

    gerenciamento global dos recursos.

    3.2.4 Manuteno Produtiva (Proactiva)

    A actuao da manuteno para melhorar o desempenho das mquinas tornou-se muito

    importante com o aumento da competitividade entre as empresas. A manuteno produtiva

    aplica inmeras tcnicas e ferramentas de anlise para alcanar nveis de desempenho

    superior das mquinas e equipamentos. [4]

    Neste mtodo a manuteno deve actuar em todos os estgios da vida de um equipamento,

    podendo ser aplicado em conjunto com os mtodos anteriores, procurando o aumento da

    confiabilidade. Os conceitos da manuteno produtiva esto em sintonia com os conceitos

    actuais da manuteno.

    Todas as vantagens dos mtodos anteriores podem ser obtidas com a Manuteno Produtiva

  • CARIMO, MAHOMED SHAID ABDUL 21

    garantindo uma melhoria contnua dos parmetros da manuteno e da operao.

    Figura 11. Escolha do Mtodo de Manuteno

    4. MULTIFUNES CAT TH414

    Figura 12. Imagem de uma Multifunes TH414

    As multifunes CAT TH414 so uma ferramenta til para a construo, indstria, eventos, e

    so equipamentos com traco e direco nas quatros rodas, pneus com gel anti furo, que

    permitem realizar trabalhos em todo tipo de terreno. [5]

    Manuteno

    correctiva

    Manuteno preventiva

    Manuteno

    preditiva

    A possibilidade de falha aceitavel, para a produo e

    segurana?

    A possibilidade de falha progressiva?

    O uso de tecnica de

    monitoramento das condies dos equipamentos viavel?

  • CARIMO, MAHOMED SHAID ABDUL 22

    A multifuno CAT TH414 aplicada na movimentao e iamento de pequenas cargas,

    tanto na vertical quanto na horizontal. Para alm dos garfos para o transporte de material,

    pode-se montar uma p que pode ser usada para remover/transportar materiais indesejveis

    do canteiro de obras como se fosse uma retroescavadora. [5]

    As multifunes CAT TH414 foram projectadas para suportar cargas at 4 toneladas (anexo 2

    - Especificaes da multifunes TH414). No caso de transporte de carga deve-se tomar em

    considerao no seguinte:

    4 Toneladas (capacidade mxima) com o brao telescpico (BT) encolhido em altura

    mnima;

    3 Toneladas com BT encolhido em altura mxima;

    500 Kg com o BT esticado em altura mxima.

    5. DEFICIENIA NO TRASNPORTE DE CARGA COM O BT

    ESTICADO

    Numa das visitas de rotina feitas as obras de Maputo, verificou-se na obra do hospital de

    Mavalane que na multifunes CAT TH414 quando se estava a remover o entulho dum local

    para o outro, a medida que o manobrador esticava o BT para poder carregar o entulho, o sinal

    de alerta tocava.

    Foi detectado 2 problemas:

    Corrente de apoio ao BT estava fora do local de funcionamento;

    Cisalhamento dos parafusos que seguravam a distribuidora no macaco

    hidrulico.

    5.1 Corrente de apoio ao BT estava fora do lugar de funcionamento

    5.1.1 Descrio do problema

    Verificou-se que a corrente que comanda o BT estava a fora do lugar de funcionamento e que

    na medida que o operador manejava-o, a corrente removia pequenas partes do material. Com

  • CARIMO, MAHOMED SHAID ABDUL 23

    isso, foi necessrio parar a multifunes para a reparao, na prospectiva de resolver o

    problema encontrado.

    Figura 13. Zona ilustrativa do desgaste causado pela corrente

    5.1.2 Descrio da manuteno correctiva

    Desapertou-se a corrente para de seguida colocar-se no lugar e voltar-se a apertar, no foi

    possvel no momento porque o BT estava esticado. Foi necessrio encolhe-lo. Feito isso

    conseguiu-se colocar a corrente no lugar. Depois fez se o teste para verificar se a corrente no

    voltaria a sair novamente.

    Figura 14. Imagem ilustrativa aps o encolhimento do Bt para se proceder com a fixao da corrente

    Nessa fase do teste foi descoberto uma outra avaria, mais grave. A multifuno comeou a

    perder leo hidrulico na zona traseira com grande presso, logo suspeitou-se que algum tubo

    hidrulico havia rompido.

  • CARIMO, MAHOMED SHAID ABDUL 24

    5.2 Cisalhamento dos parafusos que seguravam a distribuidora no macaco

    hidrulico.

    5.2.1 Descrio do problema

    Desmontou-se a tampa traseira (anexo 1, Figura 19) para ver o que se passava e verificou-se

    que a distribuidora de leo hidrulico estava entre as correntes, o macaco hidrulico e que j

    vinham a sofrer um desgaste quando a corrente estava a funcionar fora do lugar.

    Quando colocou-se a corrente no lugar, ao fazer-se o teste a corrente fez uma grande presso

    sobre a distribuidora de leo hidrulico, que cisalhou os parafusos que a fixavam no macaco

    hidrulico.

    Figura 15. Imagem ilustrativa distribuidora de leo hidrulico entre as correntes

    5.2.2 Descrio da manuteno correctiva

    5.2.2.1 Fase 1

    Para resolver se o problema era necessrio puxar o macaco hidrulico para fora para termos

    acesso a distribuidora, e na zona onde estava era impossvel ter acesso, e quase sem o leo

    hidrulico para encolher o BT, era difcil. Pediu-se ao manobrador que leva-se a mquina

    junto a uma rvore, e que fizesse pressa contra a rvore para ver se o BT encolhia pela

    presso exercida contra a rvore.

  • CARIMO, MAHOMED SHAID ABDUL 25

    Figura 16. Imagem ilustrativa do momento que que se exercia uma presso contra a arvore para encolher o BT

    Conseguiu-se encolher o BT e j era possvel ter acesso a distribuidora. Quando removemos a

    distribuidora verificou-se que um dos tubos hidrulicos j vinha sofrendo cisalhamento.

    Figura 17. Imagem ilustrativa do cisalhamento que um dos tubos hidrulicos ligado a distribuidora estava a sofre

    cisalhamento

    Precisava-se puxar o macaco hidrulico para fora, para remover os parafusos cisalhados e de

    seguida fixar a distribuidora.

  • CARIMO, MAHOMED SHAID ABDUL 26

    O macaco hidrulico estava preso com uma cavilha, com a ajuda de um tubo e uma marreta

    fomos dando pancadas na cavilha ate sair, de seguida com ajuda de uma cinta e uma arrame

    que amaramos contra o macaco puxamos uma parte do macaco hidrulico para fora.

    Figura 18. Imagem ilustrativa do macaco hidrulico e as zonas sofridas pelo contacto com a corrente.

    Verificou-se que apenas necessitava-se de uns parafusos novos, pois a distribuidora de leo

    hidrulico estava boa apesar do desgaste que sofreu e o tubo hidrulico tambm esta em

    condies, apenas sofreu superficialmente.

    J eram quase 14h num sbado, no se iriam arranjar os parafusos pretendidos pois os

    estabelecimentos de venda deste tipo de material j estava fechados. Protegeu se as sadas dos

    tubos com desperdcio e na 2 feira apos ter-se os parafusos iria-se continuar com a reparao.

    5.2.2.2 Fase 2

    Do manual tirou-se a referncia dos parafusos (Anexo 3 Manual da Multifunes TH414),

    foi-se a Barloworld ver se encontravam-se os parafusos que pretendia-se, mas s teriam

    dentro de 15 dias e a Multifunes no poderia estar muito tempo avariada porque originaria

    uma perda de produo da obra e ao mesmo tempo o sector de equipamento no facturava,

    pois o equipamento quando entra em avaria deixa de ser debitado a obra (Anexo 4 Anlise

    econmico da multifunes avariada). Precisava-se da multifunes para remover resduos

    numa zona que estava a ser preparada para fazerem betonagem e a mesma aps concluir os

    servios no Hospital de Mavalane seria transportada para dar um apoio provisrio a uma das

    obras no Porto de Maputo que estava atrasada devido a uma avaria grave numa Recicladora e

    pretendiam trabalhar em turnos para compensar o atraso da obra.

  • CARIMO, MAHOMED SHAID ABDUL 27

    Com a amostra foi-se a procura nas casas de parafusos, acabou-se encontrando os parafusos

    mas, o comprimento era superior ao que se pretendia. Apos inmeras tentativas de procura

    nos vrios fornecedores que vendem este tipo de material no foi possvel obter o desejado.

    Comprou-se os parafusos com o comprimento maior (Anexo 1, Figura 20) e que na nossa

    Oficina poder-se-ia diminuir o comprimento. Fez se conforme sugeri, diminuiu-se o

    comprimento dos parafusos.

    Com o material organizado para a reparao da Multifunes, foi-se ao Hospital de

    Mavalane. Colocou-se a distribuidora no lugar, apertou-se com os parafusos. Ligou-se os

    tubos hidrulicos na distribuidora e empurrou-se o macaco hidrulico para o local certo e

    fixou-se com a cavilha.

    Introduziu-se o leo hidrulico at ao nvel admissvel. Fez se o teste umas 5x, esticou-se e

    encolheu-se o BT e no houve perda em momento algum de leo hidrulico e nenhum sinal

    de alerta. A corrente estava a funcionar no lugar normalmente. Fechou-se a tampa traseira e a

    mquina voltou a estar operacional novamente.

    Fez se um requisio de compra da distribuidora do leo hidrulico e dos parafusos

    pretendidos, apos o seu fornecimento no EC para de seguida ser substitudo na multifunes.

  • CARIMO, MAHOMED SHAID ABDUL 28

    6. CONCLUSES

    Foi cumprido o programa de estgio profissional que durou 15 semanas, o programa permitiu

    ao estudante familiarizar-se com as actividades de prtica industrial, aprofundar os

    conhecimentos tericos e prticos obtidos durante o perodo de formao no curso de

    engenharia mecnica, familiarizar-se com o funcionamento da empresa Mota-Engil

    Engenharia e Construo, conhecer os procedimentos e processos utilizados para se intervir

    num equipamento.

    O estgio permitiu tambm ao estudante efectuar uma manuteno correctiva da multifunes

    TH414, compreender o mecanismo de funcionamento do brao telescpio.

  • CARIMO, MAHOMED SHAID ABDUL 29

    7. RECOMENDAES

    Recomenda-se a empresa Mota-Engil Engenharia e Construo que, no momento em que so

    admitidos novos manobradores das mquinas, deveriam pedir uma carta de recomendao

    pois muitas das avarias tem sido por mau uso.

    Semanalmente ir se as obras fazer uma inspeco de rotina, verificar se os equipamentos

    esto a ser utilizados devidamente;

    Sempre que for detectado um problema necessrio identificar e analisar as causas, verificar

    os outros componentes que esto directamente ligados ao mecanismo para de seguida reparar

    o problema.

  • CARIMO, MAHOMED SHAID ABDUL 30

    8. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    [1]. MOTA-ENGIL ENGENHARIA E CONSTRUO, perfil da empresa 2012.

    [2]. Entrevista ao Sr. Mario Silva, tcnico do Recursos Humanos.

    [3]. MOTA-ENGIL ENGENHARIA E CONSTRUO, procedimento de gesto,

    PG.MEAFRMZ.06.05.Ed.02, 06/02/2015.

    Endereo Electrnico

    [4]. Http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAbSEAG/tipos-manutencao, acesso data

    13/03/2015

    [5]. http://www.alxterraplenagem.com/#!retro-escavadeira-hidraulica/mainPage, acesso

    data:13/03/2015

  • CARIMO, MAHOMED SHAID ABDUL 31

    9. ANEXOS

  • CARIMO, MAHOMED SHAID ABDUL 32

    9.1 Anexo 1 - Figuras Ilustrativas

  • CARIMO, MAHOMED SHAID ABDUL 33

    Figura 19. Anlise do problema que originou a perda de leo hidrulico

    Figura 20. Venda dinheiro da compra dos parafusos.

  • CARIMO, MAHOMED SHAID ABDUL 34

    9.2 Anexo 2 - Especificaes TH414

  • CARIMO, MAHOMED SHAID ABDUL 35

  • CARIMO, MAHOMED SHAID ABDUL 36

  • CARIMO, MAHOMED SHAID ABDUL 37

    9.3 Anexo 3 - Manual da Multifues TH414, pagina ilutartiva dos

    parafusos pretendidos

  • CARIMO, MAHOMED SHAID ABDUL 38

  • CARIMO, MAHOMED SHAID ABDUL 39

    9.4 Anexo 4 Anlise econmico com multifunes avariada

  • CARIMO, MAHOMED SHAID ABDUL 40

    9.4.1 Anlise de perda de produo da obra do Porto de Maputo

    necessrio uma multifunes para carregar solo para um camio que transporta pelo menos

    20 cargas por dia, cada carga transporta 8m e o aterro pago a obra 20,90$/m.

    Figura 21. Parte do contracto da construo do parque no porto de Maputo

    Volume de aterro produzido por dia

    = / = 20 8 = 1603

    Proveito facturado por dia:

    = /3 = 160 20,90 = 3344$ 133.760,00

  • CARIMO, MAHOMED SHAID ABDUL 41

    Tabela 1. Simulao com a multifunes avariada mais de 1 dia

    Dias sem a multifunes Proveito no Facturado (MT)

    1 133760.00

    2 267520.00

    3 401280.00

    4 535040.00

    5 668800.00

    Figura 22. Proveito no facturado por dia com a avaria da multifunes TH414

    9.4.2 Anlise do aluguer da multifunes pelo sector de equipamento

    O sector de equipamento aluga os equipamentos as obras de acordo com as necessidades. O

    aluguer da multifunes custa 2000/ms.

    Por dia uma mquina funciona 9hrs e, por ms totaliza cerca de 240hrs de funcionamento

    sem os feriados e finais de semana.

    A obra envia as partes dirias dos equipamentos e o sector de equipamento atravs do mapa

    Trabalho-Operacionalidade-Avaria (TOA) faz os registos e consegui saber quantas horas o

    equipamento estava a trabalhar, estava em parque e em avaria.

    133760.00

    267520.00

    401280.00

    535040.00

    668800.00

    0.00

    100000.00

    200000.00

    300000.00

    400000.00

    500000.00

    600000.00

    700000.00

    800000.00

    1 2 3 4 5

    Cu

    sto

    s M

    T

    N de dias com a multifunes avariada

    Proveito no Facturado

  • CARIMO, MAHOMED SHAID ABDUL 42

    Tabela 2. Mapa TOA

    MAIO

    N Inv. Marca Modelo Serie/

    Matricula

    Horas

    Possveis

    Ms

    Horas

    km

    Iniciais

    Horas

    km

    Finais

    T O A T

    (%)

    O

    (%)

    A

    (%)

    x

    Grupos Energticos

    11/1424 SDMO J33K J3306001424 240 12,341 12,350 9 231 0 4% 96% 0%

    11/5108 SDMO J275K V275K06005108 240 24,105 24,349 244 0 0 102% 0% 0%

    11/6969 SDMO V440K V440K06006969 240 22,608 23,026 418 0 0 174% 0% 0%

    Tabela 3. Imobilizao do equipamento

    Maio

    1-j

    an

    2-j

    an

    3-j

    an

    4-j

    an

    5-j

    an

    6-j

    an

    7-j

    an

    8-j

    an

    9-j

    an

    10

    -ja

    n

    11

    -ja

    n

    12

    -ja

    n

    13

    -ja

    n

    14

    -ja

    n

    15

    -ja

    n

    16

    -ja

    n

    17

    -ja

    n

    18

    -ja

    n

    19

    -ja

    n

    20

    -ja

    n

    21

    -ja

    n

    22

    -ja

    n

    23

    -ja

    n

    24

    -ja

    n

    25

    -ja

    n

    26

    -ja

    n

    27

    -ja

    n

    28

    -ja

    n

    29

    -ja

    n

    30

    -ja

    n

    31

    -ja

    n

    To

    tal

    9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 180

    9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 240

    0

    Figura 23. Grfico mensal TOA

    0%20%40%60%80%

    100%120%140%160%180%200%220%240%

    TOA Por Famlia de Equipamento - Maio

    A(%)

    O(%)

    T(%)