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FORMA<;:AO DO PROFESSOR DE LINGUA II Dia 29 - Local: CL 08 - 14:00- 18:00 Coordenador(a): Ivonne Araujo GuimarCies Bezerra A CONCEP<;Ao DE ERRO: REFLETINDO SOBRE 0 REAL E0 IDEAL Victor Cesar da Silva Nunes o focodestaapresenta<;aoe adescri<;ao e a compreensao das percep<;oes deerroemergentes em urn grupo que ingressa e num outro que conclui 0 curso de Letras da Universidade Regional de Blumenau -FURB. Esta investiga<;ao apresenta uma contribui<;aoparafuturas interven<;oes no proprio Curso. E baseada nas teorias sobre 0 erro-esuas rela<;oes com as concep<;oes de gramatica - e nas tendencias e exigencias da Educa<;aopropostas pelos Parametros Curriculares Nacionais e pelo Exame Nacional de Cursos. 0 corpus esta compos to pelas respostas do questionarioaplicadoaos sujeitos. Aanalisee discussaodosresultados mostram que. tambem. os ingressantes econcluintesda gradua<;ao emLetras ainda tern uma visao redutora eexcludente deerro. 0 encaminhamento aponta paraa necessidade de repensarmos os paradigmas enraiza- dos na Universidadee para possiveis investiga<;oese mudan<;as no Curso. DISCURSO. COLABORA<;Ao E DIRE<;AO ESCOLAR: ARTICULA<;Ao POSSivEL? Maria Otilia Guimardes Ninin (PUC-SP) o objetivo deste trabalho e apresentar e discutir parte de urn projetode pesquisa que focaliza diretor ecoorden ador pedagogicode escola publica. do ponto de vista do discurso emitido por ambos em suas a<;oes conjuntas. Com base em dados coletados de intera<;oesentre pesquisadora e participantes. pretende-se discutir a<;oes de Iinguagem eaapropria<;ao. pelosenvolvidos.de novas organiza<;oes discursivas que Ihes permitem descrever. avaliar e transformar praticas interativas ocorridas na escola. entre osenvolvidos nas a<;oeseducativas. Apesquisa caracteri- za-se como critico-colaborativa e detem-seem processos em que os agentes das a<;oes de Iinguagem. por estarem implicados nessas a<;oes. assumem a responsabilidade das mesmas. Ancora-se teoricamente na Teoria da Atividadee nesse sentido analisa 0 discurso dos partici- pantes pois. do ponto devista dessa teoria. a Iinguagem e 0 mais importanteartefatocultural de que dispoem os participantes. A Iinguagem e referencia essencial. a partirdaqual todas as formas de atividade inseridas em uma sociedade determinada pelotrabalho. pelo modo de produ<;ao. sac explicativas da cultura. Acultura ecompreendida pelas significa<;oes.porem em urn mundo demarcado pelo trabalho. onde a linguagem e 0 pensamento rel1etem determinada realidade social ea Iinguagem possibilita resgatar 0 desenvolvimento historico da consciencia. Assim. ao analisar a<;oesde Iinguagem dos participantes. espera-se caracterizar os diferentes aspectos queorientam a atividade da dire<;aoescolar como: objeto. motivo. divisao de trabalho. comunidade e regras. Embora a pesquisa considerada ainda esteja em andamento. ja e possivel reconhecer, nos participantes. sua preocupa<;ao com a Iinguagem utilizada em suas intera<;oes. uma vez que 0 significado de uma palavra e convencional e dicionarizado- portanto. mais estavel -. enquanto que 0 sentido e mais ample que 0 significado. estando relacionado ao contexto em queaa<;aode linguagem ocorre e aos diferentespapeis que exercem os interlocutores.

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  • DO TRABALHO DO PROFESSORAO TRABALHO DO ALUNO: EM DIREc;Ao A COMPETENCIA

    LINGiHSTICO-COMUNICATIVA DO ALUNO DE CURS OS SEgUENCIAIS

    Gloria de Fatima Pinotti de Assump

  • texto. pois as suas resistencias como leitores sac abaixadas. ou seja. a auto-censura . 0 temor

    da avaliac;ao pelo professor e parceiros de classe e 0 proprio limite de sua compreensao sac

    considerados como pertinentes ao processo de produc;ao de sentidos.

    o TEXTO TEATRAL NA DIDATICA DO ENSINO DE FRANCES LiNGUA ESTRANGElRA

    Maria da Gloria Magalhiies dos Reis (USP). Cristina Casadei Pietraroia

    Como usar 0 texto teatral em curso de Frances lingua estrangeira? Para responder a essa

    pergunta pretendemos. em primeiro lugar. abordar 0 conceito de texto teatral no que ele difere

    de outros textos. Quais sac as suas especificidades? Como se Ie urn texto teatral? Uma de suas

    marcas mais evidentes e 0 fato de possuir dois elementos distintos: a rubrica e 0 dialogo. A

    rubrica ou indicac;ao cenica. que. a principio nao deve ser "dita" e 0 diaIogo que possui a

    particularidade de concentrar em sua construc;ao aspectos de oralidade e aspectos da estetica

    do literario. a parte que deve ser "dita". A possibilidade de explorar essas duas caracteristicas

    do dialogo teatral: a oralidade e a estetica do literano. levou-nos a pesquisar urn tipo especifico

    de atividade: 0 "dizer" 0 texto. Que tipo de leitura envolve esse "dizer 0 texto" e 0 segundo ponto

    abordado pelo presente trabalho.

    o texto escolhido para ilustrar essa atividade foi "Dans la solitude des champs de coton". deBernard-Marie Koltes. que oferece grandes possibilidades de trabalho sobre 0 ritmo e 0 significante.

    por ser urn texto tipico do teatro contemporaneo. cheio de rupturas. subentendidos. repetic;6es.

    Pretendemos. portanto. mostrar que 0 "dizer" 0 texto nao e 0 que se costumava chamar de leitura

    em voz alta. mas sim uma atividade de descoberta do texto e do prazer estetico da dramaturgia.

    Nosso objetivo principal e ajudar professores e alunos de lingua estrangeira a descobrirem de

    que forma esse tipo de atividade pode nos levar a urn mergulho neste universe fantastico que e

    o da palavra. do texto e de todos os sentidos que construimos a partir deles.

    PROFESSORES E A RELA

  • elementos coesivos. 0 emprego das metarregras. lodos os processos sac consequencias do grau

    de experiencia desenvolvida pelo leitor/autor do texto.

    Os docentes. cujas atividades foram acompanhadas. apresentaram urn desenvolvimento quali-

    tativo considenivel em suas produ