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JORNAL DO BRASILHio de Janeiro — Tcrça-folm, 12 do dezembro de 1978 Ano LXXXVIH — N.» 248

r TEMPO

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Petrônio prevêdivisão entre

e aoposicionistasO Senador Petrônio Portolln pro-

fotlzou ontem, cm conversa oom pitr-laiiientu.es arenlstas, a divisão doMDB, sob ii alegação de que os opo-slclonlstas com mandatos vão chocar-se com as cassados quó estão retor-nando "e que pretendem ocupai' os lu-gares daqueles que considerou. íisür-pudores".

Na opinião do coordenador políti-co do General Figueiredo, a dlvlsSo doMDB, "ou o seu racha", como cie de-Uniu na conversa enm parlamentaresarenlstas, vai ocorrer antes do finaldo primeiro semestre dn 11179. A ns-cen.são do grupo radical dentro daOposição não chega a preocupar o tírPetrônio Portella: "Se alguém tem dese preocupar c o MDB." l Página 3)

Papa lembra àONU violaçõesdos direitos

"Não podemos ignorar que, nomundo atual, existem niuilos exem-plo.s de injustiça e opressão" — sa-lientou o Papa João Paulo II cmcarta no Secretario da ONU jxio30.° aniversário da Declaração Uni-'versai dos Direitos Humanos. "Obser-

va-so «ma clara divergônela entre osignificativo documento e as violações,em larga escala, desses direitos, co-metidas em todas as partes do mundoe por todas as sociedades".

O Papa manifestou preocupaçãoante a situação do.s direitos humanosno mundo — ciando destaque especialá liberdade religiosa, "base de todasas outras" — e dirigiu um apelopara que se respeitem o.s direitosinalienáveis do homem. (Página 12)

Ayatollah ameaçatirar petróleo dequem apoiar o Xá

O Ayatollah Kliumeiny ameaçou, cmParis, suspender o fornecimento de |ietió-leo mis países cujos Governos apoiam o rc-Rime do Xá Itc/.a Pahlavi, caso se instaureno Irã um novo Governo Islâmico. Exortouos militares iranianos a abandonarem oISxérelto c se juntarem ao povo, e os parla-montares norte-americanos a pedirem aoPresidente Cartcr explicações sobre seuapoio a um Governo "unanimemente con-deitado pelo povo do Irã".

As Brandes manifestações oposicionis-tas de ontem, que cm Teerã transcorreramsem incidentes, resultaram cm várias mor-tes no interior. O Governo voltou a proibi-las a partir de hoje. lüiii Londres, a AnistiaInternacional divulgou dados confirmandoque torturas, mortes c desaparecimentos depresos politicos continuam.. (Página Vi)

Mudo e paralíticoaponta a Cardealtortura na cadeia

Km visita, ontem, ao Instituto PenalIismcraldino Bandeira; cm Bangu — ondecelebrou missa c distribuiu comunhão a UOdos 500 detentos — o Cardeal Eugênio Sa-les recebeu, de um preso mudo c paralítico,bilhete denunciando espancamentos c cho-quês elétricos c depois ouviu de um outro,internado no hospital do presidio, a cou-íiruiação dessas torturas.

Logo após a saudação de um detentoelogiando "o altruísmo de nosso diretor"

o Cardeal notou os sinais que lhe faziao preso Gerson Alberto Correia de sua ca-deira de rodas c, ao aproximar-se, recebeuo .lilhetc de denúncia. Levado depois a vi-sitar o hospital, Dom Eugênio ouviu novasacusações aos guardas do presidio, feitaspelo assaltante Sérgio Gamciro. (Página 15)

Geisel usa AI-520 dias antesde ser extinto

A dois dias de seu declino anl-vcrsárlo o a '20 de sua exibição, o Al-5voltou a ser acionado ontem pelo Pre-sidente Oelsel, desta voz paia confls-car os bens do Sr Juuury Guimarãesde Souza, do Ainiizoints. como repu-ração pôr danou causados co patri-niònlo público. O decreto presidenciallol baseado cm parecer da CGI doMinistério da Justiça.

O réu no processo de confiscoperdeu seis Imóveis cm Manaus, quepelo decreto do Presidente da Rcpú-blica foram Incorporados aos bens pú-blicos do Estado do Amazonas. O Ml-nlsl.ro do Exército, General Bethlcm,dl.sse ontem que "o Ato Institucionalllò ü já teve sua época". (Página 4)

Dilermando noSTM entendecaso Vanucchi

O General Dilermando GomesMonteiro, depois de tomar posse nocargo de Ministro do STM, considerouválida a decisão de a família do es-tudante Alexandre Vanucchi pedirIndenização á União por sua mortenas dependências do DOI-CODI: "Sceu tiver um filho submetido a qual-quer processo, vou até a última ins-Lancia para defender os direitos deloc aquilo que julgo seus direitos."

Sobre a anistia, o General con-siderou o problema delicado, "muito

sério, que tem de «cr meditado".Pessoalmente é contrário à anistiaampla, geral e irrestrita, "porque achoque vamos fazer injustiça; quandose premiam os maus. estamos fa-zendo injustiça com os bons". (Pág. 4)

Brasllin/.olo de Josí Alberto

fala da [vandie leiteira

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Após conversar com o General hmarth, AriUmu filho do caci,,ue K<"^\^^^ £XM,<luf eSt«ve,í U«de, em visita à Assembléia

do mw Amena Meireles "6 muito bom", mas acha «disciplina de branco muito forte (Pag. 7) mamjde que Apoena Meireles

Vance chega aiJerusalém comfé pela pa$

Depois de dois dias de con-versações ho Cairo, o Secretáriode Estado norte-americano CyrusVance chegou a Jerusalém —para assistir ao funeral de GoldaMeir — otimista em relação aoresultado de sua missão, cujoobjetivo é fazer com que Israel eEgito cumpram o estabelecido emCamp David e assinem o tratadode paz até domingo.

Calcula-se que 100 mil pes-soas verão o ataúde de GoldaMeir — envolto na bandeira is-raelense e colocado na esplanadada Knesset (Parlamento) — an-tes de seguir hoje para o cemité-rio nacional, em Monte Herzl, emJerusalém. Após o enterro deGolda, Cyrus Vance retomará oscontatos no Cairo, retornando aIsrael em seguida. (Página 14)

Juiz francês dizquem seqüestrouo casal uruguaio

Os refugiados uruguaios Uni-versindo Diaz e Lilian Celiberti e osfilhos dela — Camilo e Francisco— foram seqüestrados em seu apar-tamento, em Porto Alegre, a 12 denovembro, por um comando poli-cial-militar uruguaio, comandadopelo General Amaury Prats, com aparticipação de policiais brasileirosdo DOPS gaúcho e imediatamenteextraditados para Montevidéu.

A conclusão é do Juiz francêsJean-Louis Weil que, como repre-sentante de três entidades interna-cionais, investigou o desapareci-mento dos refugiados. "O Brasil"—• diz ele — "é responsável pelosrefugiados e cabe ao país exigir doGoverno uruguaio a devolução".Em Brasília, o Ministro Azeredo daSilveira, disse que o Juiz fran-cês Jean-Louis Weil "não temnada a ver com isso". (Página 15)

Prorrogação demandatos une aArena e o MDB

A prorrogação dos mandatosdos atuais prefeitos e vereadoresfoi defendida ontem pjlo líder doGoverno no Senado, Eurico Re-zende, depois de se certificar quea medida tem o apoio também depolíticos do MDPj. O futuro Go-vernador do Espírito Santo julgaque não seria conveniente aosnovos parlamentares se pre-ocuparem, desde já, com as elei-ções municipais de 1980.

Para o Senador pelo EspíritoSanto, as eleições de dois em doisanos são desgastantes. Ele en-tende que a melhor solução é umanova coincidência de eleições — asgerais com as municipais — e demandatos, a partir de 1982. NoRio, o Gqvernador eleito de SãoPaulo, Paulo Maluf, considerou atese da prorrogação "sem nenhumpropósito democrático". (Pág. 3)

Maluf condena jurosaltos e especulaçãono meio financeiro

"A compra e venda de dinheiro à margem das ativi-dades produtivas assume as características de um jogoue cassino, que esgota os recursos da sociedade" — afir-mou ontem o Governador eleito de São Paulo, Paulo Sa-lim IViaiití', após apontar a necessidade de preservar-se aempresa "contra o processo corrosivo dos juros altos, re-suitante não só dâ inflação como da especulação do mer-cado financeiro".

O Sr Maluf veio ao Rio receber, no Hotel Glória, otítulo de Homem de Visão de 1978, quando foi apoteoti-camente saudado por 1 mil 200 pessoas. O homenageadodo ano passado, empresário Antônio Ermírio de Moraes,também condenou o que chamou de "sociedade cesaria-na", que "geralmente só sabe aplicar em papéis sempregarantidos pelo Tesouro Nacional".

Em entrevista antes da solenidade, o Sr Paulo Malufobservou que o presidente do Sindicato dos Metalúrgicosde São Bernardo, Luís Ignácio da Silva (Lula), "errouao desconfiar da autenticidade dos representantes elei-tos pelo MDB, dia 15 de novembro passado, porque a cri-tica, no caso, é dirigida ao eleitorado. Eu, ao contrário,não desconfio da representação do MDB, porque nãodiscuto decisões tomadas pelo povo". (Página 16)

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POLÍTICA E GOVCRNO JOEr.Al DO BRASIL D Terça-feira, 12/12/78 D T Caderno

Coluna do Castello«.. Luis .9i c suas

idéias políticasBrasília — Lula, o Metalúrgico, subiu

ao cstrclato político como expressão do novosindicalismo. Ele não deve renunciar a essacondição, pois ela lhe dá a oportunidade detransmitir a mensagem dos seus companhei-ros que se organizam em sindicatos autenti-ticamente trabalhistas, desvinculados da tu-tela do Ministério do Trabalho, sem eiva, por-tanto, de pelcguismo, e liberados de influèn-cias politico-partidárias que condicionavama operação reiiiindicatória a estratégias de .organizações políticas muito definidas r.osseus propósitos.

Ele tem falado com desembaraço, cm-bora não se possa deixar de atentar parasua freqüente falta ãe nitidez quando in-gressa nesse complicado mundo das idéiaspolíticas. Como lider sindical, ele já disseao que vinha e ganhou o respeito geral, Co-mo eventual parceiro de um movimento po-litico, permanece mergulhado em ambigui-dades. Está certo que ele não quisesse entrarna frente democrática do General EulerBentcs, muito ampla pára seu gosto. Estácerto que cie tema filiar-se ao MDB e, poressa via, levar os trabalhadores a votar empatrões. Já c duvidoso, todavia, que, numregime em que se restabeleçam liberdadespolíticas, inclusive a de associação, se tran-que ele dentro da idéia de fazer um Par-tido puramente de trabalhadores, coisa quenão existe em qualquer parte do mundo.Para agravar a ambigüidade, acrescenta Lulaque esse Partido de trabalhadores deverá lu-tar pela implantação da democracia, pelaconquista das liberdades e pelos direitos dosque trabalham. Mas ele também acrescentaa isso que o Partido dos trabalhadores, cujaorganização preconiza, não visa a conquistaro Poder.

Ora, os Partidos se organizam com oobjetivo de alcançar o Poder e, com os ins-trumentos de Poder, transformar em me-diãas concretas os programas que justifica-ram a sua aglutinação e a sua organização.Se os trabalhadores não qiterem fazer umPartido para chegar ao Poder, é que no fun-do eles não querem fazer um Partido. Ape-nas eles estão refletindo a desconfiança coma exploração política dos trabalhadores, ha-bitúalmentê manipulados por falsos profe-tas ou por pessoas envolvidas por interessesque, por serem ideológicos ou por serem fru-tos do Estado burguês antidemocrático, nemsempre ou quase nunca coincidem com osdo operariado.

Lula e os novos lideres do ABC não sãooriundos do PTB, Partido que se tenta reor-ganizar agora pela via da associação de umgrupo de deputados cassados pelo Movimen-to de Março de 1964. O PTB, como se sabe,foi um Partido criado por Getúlio Vargas,tão logo ele pressentiu que o PSD seria ape-nas um pacto de sobrevivência dos interven-tores da ditadura, para ter em mãos umveículo que desse continuidade à sua influèn-cia social e o ajudasse a realizar sua políticasem risco de transferir a liderança das orga-nizações que permitira fundar sob controlesãe natureza fascista áos comunistas. As con-tradições do processo político logo iriamoperar no sentido de promover, sob a cober-tura da máquina burocrática instalada noMinistério do Trabalho e da máquina de cor-rupção montada na Previdência Social, aaliança dos trabalhistas com os comunistas,a qual progrediria mesmo no interregno doGoverno Dutra, e se projetaria como umacrescente realidade no Governo que Jusce- .Uno Kubitschek compartilhou com JoãoGoulart.

No reinado desse último, tumultuadopela mobilização conservadora-liberal, assis-tida pelos comandos'militares, de um lado,e, de outro lado, pela aliança que asseguravao controle dos si7idicatos e de uma forte ban-cada parlamentar na qual a extrema esquer-da desempenhava papel importante, senãodecisivo (a dispiita do comando desse sis-tema está na base do obscuro jogo que pu-nha um contra o outro, João Goulart e o SrLeonel Brizola), o desafio iria se tornar in-suportável e facihnente foi desmontado oesquema populista-esquerdista pela mobili-zação da classe média, do empresariado e doschefes militares, que paralisariam os "gene-rais do povo" sem que eles pudessem sequersair de casa.

O PTB traz no seu passado essa com-plicada herança e hoje, nos termos em queestá colocada sua reconstituição, pareceatender mais a empenhos ãe politicos que,marginalizados, sentem que podem voltar àcena do que à luta pela normalização dasinstituições democráticas. O Sr Leonel Bri-zola, que é o único desses líderes que dis-põe de forte influência popular, deve estarcondicionado por informações que difícil-mente correspondem ao quadro que se viveaqui dentro, ainda de frente ampla e deobjetivos genéricos e não de esquematizaçãode forças programaticamente definidas. Osarticulaãores do renascimento do PTB sa-bem que, sem a palavra do Sr Brizola, elesnão somam nem afetam a estrutura do MDB,que, bem ou mal e ainda que não correspon-da ao gosto de Lula, partidário de uma es-trutura mais seletiva, do ponto-de-vista dointeresse da sua classe, é quem reúne hojecondições de realizar pressões de cobrançados compromissos democráticos que aparen-temente se tornaram irreversíveis. A divisãodo MDB interessa hoje ao Governo e ao sis-tema.

A hora do PTB não parece ter ainda che-gado e há também pecados a purgar antesque ele seja o Partido dos trabalhadores quenão querem chegar ao Poder e antes queele tenha enterrado para sempre a imagemde um Partido de aventura que transformounum simples dado de história a mensagemsocial de Getúlio Vargas.

Carlos Castello Branco

Passarinho quer entrosar Arena e GovernoUra.llli. - O pre.slcl.MV_c

Iritorlnò da Arena, Sena-d o r .larbus Passarinho,.iòfondoil ontem, em auçll-ôlVcln com o Oonoral JoãoBaptista de Figueiredo, ummaior oniürosamenito onibix* oPartido e o Governo, vol-tando a prática quo eraadotada aniles do adventodo AI—5. No seu êmto-n-dimento é um "gravo erroo líder do Governo tenta*monopolizar ou Ojuerertransfomur-so no único con-duto entre Governo c Par-tido".

Embora tenha dito quonão fora convidado p e I oOonoral Figueiredo pura li-deu* du Ai en» no ipróxl.no(Inverno, o Senador JtÚbUSpassarinho a rir mou terficado smproondldo ao s-crInformado, pelo DeputadoNelson Marchezan, da auidl-éncla. '"Mus acho que énormal um modeslo pre-sidente Initeilno ser cha-mudo pura um café o falarsobre eompo«ição da Me.su,liderança e nurtklo". Eacrescentou: "Não creio queo Presidente fuça a Indica-

çflo do líder (lu Arena. 151c|K)do fazer um "convite sobCOhdlçao "de que o escolhidoseja olò-lo pela maioria".

. o Sonadpr Jarbas piin.su-rinho defendeu, ainda, Jiin-to ao QfMVoral Figueiredo atese pela qual so vemhalrnilo: A de que a Arenanecessita • lunçar-tsc numprocesso d o revlilullzação."Não dlsouilo quem ganhouou pendeu m eleições, O lm-portanto, daqui pura frente,é que o Partido tenha'unidade"

¦««lll.

General pede apoio areiíistaO General João Baptista

de Figueiredo afirmou, on-tem, ao Deputado eleito pe-lo Maranhão, QJison Lobão,que pretende "governar po-ll_ic.an.en_e*' c, por isso,"pretende conseguir o apoiounanime da Arena para darprosseguimento no projetode abertura politica do Pre-sidente Geisel."

Disse, ainda, o novo De-pulado maranhense que oGeneral Figueiredo preteri-de fortalecer a Arena, por-que, cm sua opinião, "nãohá democracia sem Partido

forte". Uma das fórmulasapresentadas pelo Sr Êdl-son Lobão para o fortaleci-mento da classe politica se-ria a obtenção de maiorprestígio dentro da estrutu-ra governamental. "Um po-litico. quando vai n um Ml-nistério reivindicar paraseu Estado, está exercendoum dever. Isso não é flstolo-tila".

O Deputado Édi.son Lobãodisse ter a convicção de queessa estrutura irá mudar nopróximo Governo. "E preci-

so que os tecnocratas en-tendam a ação do.s politi-cos". Durante a audiência,o parlamentar fez aindaunia nuall.se do.s resultadoseleitorais do Maranhão, on-dé, seguril*)* ele, "os nume-ros corresponderam ã ex-peotatlva",

O Sr Édlsori Lobão temuma coluna politica no Cor-reio Brusillcnsc e foi o únl-co jornalista, no atual Go-verno, a ser recebido duasvezes cm audiência peloPresidente Geisel.

Carioca nega vitória oposicionista"Ele sempre pergunta o

que o senso comum pergun-taria", disse ontem o Depu-tado Álvaro Valle (Arena-RJi ao comentar sua nudi-ôncla com o General JoãoBaptista de Figueiredo, pa-ra quem fez uma análisedas eleições no Rio d eJaneiro. "Lá não houve-uma vitória da Oposição,mas do MDB, que tem ca-racteristicas próprias".

Segundo o parlamentar, ofuturo Presidente tia Rcpú-

blica se mostrou mais preo-copado com o time do Ame-rica. "A primeira perguntae última foi sobre o nossotime". O Deputado ÁlvaroValle defendeu, ainda, parao General Figueiredo umatese segundo a qual o MDBnão representa as esquer-das no Brasil, mas sim, o"liberalismo de direita".

O General Figueiredo re-cebeu, ainda, em audiência,o Deputado oposicionistaMilton Stcinbruch — o

segundo parlamentar doMDB a procurá-lo em seuescritório — a quem dissetemer que o.s políticos pon-sem que ele "não está comvontade de fazer a aberturaque tem prometido. Eu, par-tlcularmente, tenho certezacie que ele o fará". O SrMilton Stcinbruch não con-seguiu se reeleger porquesegundo ole, a briga entreos Srs Chagas Freitas eAmaral Peixoto minou suas•áreas de votação.

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Quandt esteve durante mais de três horas no gabinete de Figueiredo

Figueiredo recebe simO General João Bnptlsta tlè Figuei-

redo ouviu ontem, durante bres hòrás e:.() minutos, uma exposição do Ministrocia-. Comunicações, Sr Qiii.ri.lt, de Olivci-ra, sobre a.s realizações de sua Pasta esobro o projeto do Códli/o Nacional deTelecomunicações, atualmente no Pala-cio do Planalto aguardando a aprovaçãodo Presidente Ernesto Oelsel.

O Ministro deixou com os assesso-res do futuro Presidente da Repúblicauma pasta contendo estudos das pers-pcctlvas do setor, pára o próximo Go-verno.

De acordo com o Sr Euclldes Quandtde Oliveira "não se tnm entendido bem

o sentido desses encontros com o Ge-neral Figueiredo. Apenas expu.s, como olaço para a Escola Superior de Guer-ra, ou na Confederação das Indústrias.Sobre as dificuldades do setor eu colocoo deixo para o próximo Governo resol-ver".

Eln afirmou quo não foi dada ôn-fase a qualquer dos setores. "PJu seriainjusto se desse ônfase a um assunto só".Durante o encontro, o Ministro das Co-munlcaçõcs informou ainda ao GeneralFigueiredo que a Lei de Telccomunica-ções já se encontra no Palácio do Pia-nalto e que "infelizmente não foi re-metida ao Congresso nesta Legislatura,para ser votada".

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JORNAI DO BRASIl D Torça-folro, 12/12/78 ? 1' Caderno POLÍTICA E GOVERNO - 3

Resende dis que o Petrônio achaMDB também querprorrogar mandatos

Brasília' — A proiTO-nação cios mandatos dosatuais prefeitos e vereado-ros foi defendida ontem po-lo lider do Governo no Sc-nado, Sr Enrico Rezende,Uoverniidor eleito do Espi-rito Santo. Ele garantiu quea medida está sendo apoia,da nos dois Partidos "e &claro que com maior ênfasena Arena". O Senador Eurl-co Rezende rcunlu-se, à tar-de, com o General Flguelre.do c o atual Governador doEspirito Santo, Sr Elclo Al-vares.

Na sua optnlilo, nfto seriaconveniente os parlamenta-res rccém-eleltos ficarem,desde logo, preocupadoscom as eleições municipaisprevistas para 1!)H0, poistodos eles precisam dedicaratenção integral às atlvida-des politlco-parlamcnlnresnuma hora cm que a naçãodevo permanecer viva eamadurecida.

O Sr Enrico Rezende ma-nlfestou-.se contra eleições

de dois em dois anos, enten.dendo que a melhor soluçãodeve ser a da coincidênciade mandatos. "Essa tese,que antes provocava tantobarulho, principalmente doMDB, está sendo acolhidacom tranqüilidade. Não teriasentido promover-se logoom. 1980 eleições municipais,com deputados e senadoresnovamente obrigados a da-rem atenção às suas bases"— observou.

O líder do Governo no Se-nado, disse que "o códigode eridereçamento postaldos cassados que pretendemvoltar a Ingressar na vidaMDB". observando porémque há indícios seguros deque logo teremos no paisPartidos de cunho ideológi-co.

Na sua opinião, "a establ-lidade politica do pais estácondicionada à definiçãoideológica dos Partidos", ca-da uma situada na agre-mi ação adequada. Segundoo Senador arenista, os anti-gos Partidos extintos em1566 também não possuíamd e f 1 n iç õ e s ideológicas, aexemplo dos dois atuais,mas não acredita numareorganização partidária acurto prazo.

O Sr Enrico Rezende dissoque o Sr Ulysscs Gul-niiiri.es, no admitir que oMDB é um estuário do vá-rias tendências" está con-trnrlando a sociologia poli-tica"."Ele acha, que da Arenapoderá sair um grande Par-.tido de centro e do MDB,de centro-esquerda demerá-tico. Nfto vejo, contudo, ne-cessIdade de pressa na rcor-gnnlzução partidária. Acre-dito mesmo que o primeirouno do Governo Figueiredoserá de estudos, a fim dese procurar a definiçãoideológica dos novos Parti-das", disse o lider da Arena.

— Os cassados poderãotentar recuperar seus luga-ros na vUla partidária?

— O código de endereça-mento pessoal dos cassadosé realmente o MDB. Maso presidente Ulysscs Gul-jnarães es.tá lutando conjUraa divisão do seu Pad,lido.

Nas perguntas dos Jorna-listas envolvendo as eseo-lhas dos Presidentes da Ca-mara e do Senado e dos no-vos lideres do Governo nasduas Casas do Congresso, oSenador Enrico Rezendemostrou-se discreto. "O pro-blema esitá deferido àis ban-cadas" — frisou.

Mas não deixou de elogiaralguns nomes lembradospelos jotmallsitas, como oSenador Jarbas Passarinho(liderança), Luiz Viana Fl-lho e Luiz Cavalcanti (pre-sldència do Senado). No quodiz respeito à liderança doGoverno na Câmara, eledisse não possuir Mor-mações.

E a escolha do Depu-tado Cantidio Sampaio àliderança?

Só estou sabendo pe-los Jornais. Mas ele é umparlamentar lutador, leal ecomipetcnte.

E o Deputado PaulinoCícero?

Muito bom Deputado.Excelenite nome.

E o Deputado AntônioMaria?

Não, adio que é a horapana ele. Não vejo chajncespara o Mariz, apesar de re-contacer seiu grande vailor.

que Oposiçãoracha em breve

Brasília — O Senador Petrônio Portella (Are-na-PI), coordenudor político do General João Bnp-lista de Figueiredo, futurp Presidente da Rcpúbll-ca, afirmou ontem, cm conversa com parlumcnta-res arenlstas, estar convencido de quo a apregoa-da unidade monolítica do MDB não vai durarmulto.

"Eles" — observa o Senador Portella — "vão sechocar com os politicos cassados, que estão retor-nando, o vão pretender ocupar os lugares daquelesque consideram como usurpadores". A divisão opo-slclonlsta vai oomeçur, a seu ver. no inicio do pró-xlmo .semestre.

MinistérioAo contrário do Senador Jarbas Passarinho

(Arcna-PA), o Senador Petrônio Portella náo c ía-vorávcl a que seja criado um ministério especificopara realizar as reformas políticas. Ele não preteri-de se pronunciar sobre o assunto, oficialmente, por-que este é um problema do futuro Presidente daRepública. Contudo, se vier a ser consultado, deacordo com o jjue observou extra-oficialmente,opinará contra.

Esse Ministério teria, em principio, uma tare-fa limitada e Influenciada por vários fatores im-ponderáveis, que não terá condições de equacionar,disse ele. É inegável, por exemplo, que as futurasreformas políticas dependerão consideravelmentedo comportamento político, de como será o próxi-mo Congresso. Por outro lado, este Ministério esta-ria em atuação paralela ou superposta à área po-litlca.

Ainda que cm sintonia com o Senador JarbasPassarinho — "Nós nunca tivemos atritos e nos da-mos multo bem" — o Senador Petrônio Portella nãoconcorda com esta idéia. Para o Deputado NelsonMarchezan (RS), secrctário-geral da Arena, comquem esteve ontem pela manhã, esta função pode-ria ser muito bem exercida pelo Ministério da Jus-tlça. Lembram alguns parlamentares que'! próprioSenador Petrônio Portella foi o responsável pelaelaboração das reformas políticas do PresidenteGeisel, tendo, Inclusive, conseguido aprová-las noCongresso Nacional.

Sem recuosNão está o Senador Portella "excessivamente

preocupado" com o fato de que muitos dos novosparlamentares do MDB podem ser considerados de.formação ideológica de esquerda. Nem tem havido,de sua parte, uma preocupação em advertir o MDBsobre o que poderá ocorrer no caso de um compor-tamento mais acirrado destes parlamentares, mes-mo porque está convencido de que o Congresso osdominará.

Quem deve estar preocupado' com tudo isto, se-gundo tem revelado a vários parlamentares e opróprio MDB. A seu ver é evidente que a unidademonolítica do MDB, anunciada por muitos, ja estase desfazendo e vai durar muito pouco, ja que oscassados estão voltando e devem querer os lugaresque consideram ocupados por usurpadores.

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POLÍTICA E GOVff.NOJORNAl DO BRASIt l| Ter-jn-lolm, 12/12/78 II I" Cnclnrno

A.-./rr presidirá o Supremo

Brasília o M l " Ifl troAntônio [•.odor. iiiii.ol.-o tio07 anos, sofá olollo aitiaitl.fipurri it prosidôiioin ti" 8U"pronto Tribunal -adorai, doacordo com o iirt>t*«,.ss«» quovem sondo adolado Iradl-olonalinonta da suunlltulçl.0dos dlrlgonlOs daquela cor-te, polo critério do aiitlguj-•IihI.*. Elo ó o malfl anllimdo.s Ministros quo ntiidii itCloexerceram o presidência,

Parn n vlco-proBldônoín,atualnicnto ocupada poloMinistro Nodof. gora eleitoo Ministro Xavier do Albu-quarquo, aniuzOiioiiso do ri'.!anos, d mandato do prcsl-dento o vloo presWleiilo do

supremo o do dois anos oamanhã o Ministro Thomi»-8011 Kloios, attial presidente,idaroarn a «luta da possodos ololtos, quo oo o rror i\npoiias oin fevereiro, dopolsdo rooosflo ii<> Poder .tudi-olarlo n iiiio.ini-w no dia ÍOi

o Supremo Tribunal Fo-doral ompossarí. no prfixl-ma ¦¦exla-felrn. á.s 17b ohüu novo Ministro, o cx-Consultor Oortti dn Rdpúbll-oa Luis Rafitol Moycr, ro-contomonto nomeado paruprooitchor a vaga abortacoin o foleclinonto tio Mi-iiisl ro Ròdrlguos Alolcmlii

Niemeyerdivulgadocumento

' • - '»-*$¦mlll.

oi» líòvoinbrò üiiimo.

VltlS diploma eleitos do AcreIdo Hianon <> Tribunal

Regional Eleitoral diplomouontem os candldaloa ololiosnas últimas eleições do 15de novembro, contlrtnandoa vitória para o Senado idoMs-Govoruador Jorge lCO-lll-me por uma margem do novotas.

O candidato do MD13 parno Sanado, Deputado AlbertoZaire, quo nu fU.al dt. nj)u-rnç-Ro ("i proclamado èx-

Irà-oflolulmoivtc ololm voio.s, anunciouquo o Partido IrA

lo porontem

recorrerno superior Tribunal Elol-toral Contra a dlplointtQaopara podlr a anilltttjRo dasololo.óo.s na lia. Zoílll ISlCl.Lovn 1 dos Municípios do So-mi Madurelra o Manool Dr-

bniio. nlegiuulo "exoossos dovícios di- rnuulo".

Arena ganha eleição no AmazonasManaus ¦ A comissão de

npuroçiío «lo Tribunal Rcglorutl Eleitoral do -.mns.0-nas encerrou seus trabalhosontem, o. de acordo com osresultados n uno ohegou; nArena venceu o MDB nudisputa para o Senado comuma diferença do '.':*l votos,sondo olollo senador o sinalVloo Governador do Estado,Sr Joílo Bosco líamos do LI-sua.

Segundo ,-i comtssüo opu-

radora, a Arena re-/, quatrodeputados federais, contradois do MDB, Parn a As-Romblóln Legislativa, o Par-lido do tiovorno conseguiuelegei' oiitso candidatos, fl-cando a Oposição oom solo.Apesar do não tor divulga-dos os nomes dos ololtos pa-rn a Câmara, pela Arenaformarão a bancada us Srs,i os (*¦ Fernandes, VlvaldoFrota, .los.ié Cláudio doSousa o Mitrlo Haddad,

Dintirie Maria se afirma democrata"Nalnl — O Senador Indi-

velo pinaria Mã-rlst dissooniem qiic "nenhum politi-co du meu Estado te mmaior vocaçílo dcmocrAtl-oa do que ou. Sou contrao comunismo, pois o povoquo vivo sob este reglmonao é feto. Desafio a qual-quer um quo me mostre uniso Resto meu de direita. Nln-gn&ui mais do quo eu foicontra o nazismo e o Inlc-gràllstno".

o Senador disso tambémque

"l)i'i mais de uni amodoe.iarel pela Imprensa quoora favorável « uma anis-tia, uma Idéia ge n o roa ocontra a qual ntnguátn podese onieixir. Eu nunca ttssu-mi posições do direita, oquo sou é antlcoiniunlsta, oque é outra coisa", ü Sena-dor defendeu a volta de oxt-lados colmo os Sra FranciscoJullílp, Mlguol Arraes e Loo-nel Brizola.

Brizola vê Severo outra resLisboa ¦¦- O ex-Governa-

dor do Rio Grande do Sul,Leonel Brizola, terá dentrorio alguns dias, um novo en-contro com o ox-Minlslroria Indústria e do Comércio,Severo Gomes. Em Lisboa,no regresso de uma viagemf. Suécia, o Sr Leonel Brliso-1« declarou que s U a In-tenção, no voltar no Brasil,é "ajudar o povo brasileiron reorganizar-se política-

monto e propa.rar-so pararesolver os angustlosos pro-blcn.nsqüc o afetam".

O encontro oom o Sr Se-vero Gomes é o segundo —

o primeiro foi cm Paris —

cm menos do 20 dias, o faz

parte das negociações paraque o ex-líder trabalhistanão formo um Partido an-les de recuperada a plonilu-do democrática .no pais.

Professores criticam llonifáciodesta ca-doiTO são comunls-tas ou de esque-fta.

O professor acrescentou«iluda que

"não é a primei-rn voz quo o parlamentarm~-C-T0 ta- ataques destetir-xi procurando fantasmasonde não existem e compro-metendo «ini trabalho sériode respeito ás InstituiçõesnaciomilLs e eontrário ãidéins .Uioivígenns de qual-quer espécie".

Porío Alegre — O prosl-dente dn Assoctação de Pro-fossoros de lístudos de P,ro-blcmos Ba\asle4*ros' do RioGrande do Sul, Sr Zoly Cor-ren de Menezes, considerou"«tn abs urdo '' as nti'r-ninções do Depu1,n.do .PoseBonifácio -Aromi-MG', "quo

mostrou total desconheci-monto da realMade do eansl-no de moral o cívica no

país" ao nXi-rmnr em cmtre-Vista, que os professores

Cassado vê Ml)li como frente ampla

Terçstim — O ex-Goyòr-•nwdoii* do Ploaii, Chagns Ro-drigues — cnssaido peloAI-5, em 1968. quando eraváce-lider da bancada rioMDB na Câmara — diisse

. ontem em Terosina q u oretormará à vitín pública nodia 19 de mado — data em

que expira a punáção revo-hic.ionárin que o atingiu —

v.incvda.nido-se ao MDB quedeve-rá funcionar, na saiaconcepção, como '' u m a

grande frente ampla lutam-do pela redemoeraitisaçáo

até que o novo quadro poli-t.iico-pari.idário do país sejadefiinido".

Secundo o Sr Chaga-. Ro-ringues, se o Governo fede-ral pretende realmente pa-cificar o pais e promovera recoaicl-iaçfio nacionai, é

preciso que voltem ao paistodos os exilados, "a come-çar por Brizola, Miíjuel Ar-ra cs e Francisco Jul tão,concedendo-lhes anistiaamplo e Imrestrdlbá, bem co-mo a todos os brasi-leiroscondenados por criunes poli-ticos".

o prosldonlo dn Centrollrnsll Doiniieiíilloo, oniulle-Io Oscar Niemeyer, «llsfrl-bulii ontem o documento fl-mil do Euoonlro Nacionalpoln Domooracla, quo reoll-zoii-ho no último fim ^ «O-munii no Hotel Nacional, Oloxlo, ftbVòVttdo por nola-inação, diz quo o encontroíol "apenas um nlo n maisnu lula do povo brasileiropúln uorinnlldado da nossavida institucional".

A DECLARAÇÃO*<;• o súgulnto o loxlo da

Ueolninçuo Final do Encon-tro Nacional pela Domüoni-ela:"Ao final dos tialmllio.sdo Enoonfro Nacional pelaDemocracia, oruanlziulo pé-io Centro Hrnsll Deinooráfi-o.o, estamos oorfos do ba-ver contribuído pura a aná-liso da vida política na-cional, através d" debataIrnnoo o aborto dos cravosproblemas que afllgoni nNnçáo Brasileira,

Dentro de uni consensogeral, não houve nnnon o

propósito do sairmos dosloencontro oom decisões aoa-badas o nem definições nen-donoln.s. I.linllnuios-nos areunir om lorno do o-ssun-tos espeellieos uma dinnml-cn parcela da liitcllgônolanacional, com o ihtulto dobustar novos èainlnhos quepossibilitem á soeied miobrasileira o reencontro oomsua próprio vocação de li-bordado.

K' iinporlaute neontuar-mos que este encontro nãose esgota em si mesmo. Peloeontrário, o desejo unanimoó de que elo se forno o Ini-olo do grande entendimentonacional ansiado por iodos,um estado do direito domo-crnflco onde caibam todasns correntes de opinlílo, oque aliás, caracteriza o regi-me democrático como nóso sonhamos o polo o quallemos lutado, sem esmoreci-mentos.

K-.lo é npenas um nlo amais na lula do povo brasi-loiro pelo nonualldaile danossa vida Institucional,marcado pela dlsposlçilopermanente de todos os.-.eus participantes na roa-lirmaçáo do esforço comum,cada qual na sun. área deatividade, em lorno do de-sojo declarado da maioriadii povo brasileiro, expressolias umas, nu sentido dedar por encerrada, doflnlU-vãmente, unia fase que se5>rolonga na vida da nação,caráoterizoda, sempre pelosatos de arbítrio e polo dis-tinnelamonito da oplnlão-pú-bllca.

O franco o salutar debuteque rol travado durante es-tes três dias, sempre aberto,livro o sem condiciona-menitos prévios, teve ocòridáo d- dar a cada umde nós a certeza de que le-mos agido até nisora. dentrodos mesmos princípios,além, de abrir, a todas, aoportunidade de ouvir, dedizer o do nprondor, InclUál-vo ntriwés do dvpoimontosentido daqueles que multosofreram, para lembrarmosnos detentores do poder queé che-jada a hora fa paclfl-cação nacional do entendi-mento, das liberdades de-inoe.rutile.as, da restauraçãodos dirçitos humanos, da

justiça social e da anistia.Em conseqüência, ainda

que de modo simbólico, miodaremos por encerrado est«encontro, jxvr que daqui saí-mos unidos pelo m esmo

propósito e vinculados nosmesmos compromissos para,n través do nosso trabalho,

promovermos o reencontroda nação com o seu ínrever-sível destino democrático.

Toda a prioridade A luta

pela democraciaIUnidade na diversidade I

.(d^^^^^@A fábrica de atrações.BARLA - O DESODORANTE TROPICAL'

JOHNSON Cj JOHNSON - D.P.P.S."

^ j f^NETTONE DAUDUCO' Y\NG — UM SR^SOM

~DESINFETANTE

WHITERUA MAXWELL, 300.%^

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Dliéhnàndo disse que Brizola é problema do Governo <: não do STMi

Dilermando diz que famíliasde mortos devem ir à Justiça

Leia editorial"Sinal de Convergência"

llinnlllii Depois do tOniai' posso noSTM, o Oenoral Dllornuindo Monteiro,no comentar a decisão da rttmil.it do os-i.uiianfo Alexandre Vanuoubl do entrarCOIll uma ação na Justiça, pedindo Indo-ul/.nção poltt sua morte nus dependeu-elas ilo DOl-lHJDI. afirmou: "So ou tiverum rillio SUbinotldO a qualquer processoou vou alé a úlfiiini Instância para do-tender os tllrellos dele o aquilo que Julgoseus dlrollos. Aduillo quo qualquer pos-soa destas 1'nnillliiH lenliniii o direito dofazer o que estão fazendo".

o Mluisl.ro declarou, ainda, <iuo "o

llrnsll é o pais onde mais so respeitamos díroltòs liuinanos" o colocou-se contrauma anistia ampla, geral o irrestritalembrando qüo

"este é uni problema do-llc.ndo, milltO sério, que leiii <\<< sor mo-ditado. Anistia ampla o Irrestrita comotalam eu não aceito, porque neho quevamos fazer Injustiça, pois quando sopremiam o.s inaüa estamos taaondò In-justiça còm os bons".

I.iil.vvista

—- General, com « entrada om vigorda nova /-ei ric Segurança Nwlonal, aur.sofreu uma mudança stltíslanctal, o Sradia que vai ser mais difícil ou maissimples « sita nova missão?

Quem toma posso alndn não estáem condições do ralar sobre os assuntosque vai enfrentar. Mas ou. acho quequalquer que soja a lei o Tribunal vaiter que rospoltà-la, porque é unia doei-sáo de um dos Poderes da Republica, oLegislativo. So ela é lei nós fomos do

.respeitá-la e vamos cumpri-la. N'áo ve-Jo porque poderia causar mais proble-mus para o Tribunal.

O Sr acha que ria está mais bran-da. que vai jae.lUlar os trabalhos?

"Eu ilgora, oomo Ministro que sou,

posso dliscr quei ••?« são brandos as pe-nas. é multo melhor a lei.

A principal critica que as leis es-tâo sofrendo i\ a de, que tanto a antigaquanto a nova trazem uma definição)!(/(/« Sobro seiiuntnca nacional?

Talvez soja, mas nós, quo calamosii fólios nos conceitos, não achamos quoela seja. vni',a, porque Inlorprcfuinos quetoda a definição é um problema dollcii-do, multo sério. Mas conio ou disso hápoucos dias, no Cardeal do Hão Ptttllo, ulei não é só a lofrn da lei, A letra tem«ou espirito, o so existem .IiiIzom é paraupreelur n lei dentro do sua ooiiselóneliilambem, dentro do seu Juízo. Então to-nlio a Impressão que não devemos fe-mor. As nüSSOfl leis são iiiiii.iiuiiitnn-i,bons, o se os JUÍZOS são bons, us leis se-rão boas Iniubóni.

a Sr anistiaria o Hrlsola, mas nCtoanistiaria o MtirlglialluY

Não sol, deponde do caso do cadaum. Não vejo nomes quando estudo es-tas e.olsns, quando falo não vejo nomes.Eu vejo a coisa om toso. Pará mim oshomens são Iodos iguais perante n lei,então não há nomes, cada ouso ó umcaso.

- Como i1 Çfltc deveria começar oo ••¦¦oors..o ric anistia. Através do ,S".'A/,rio Governo ou do Coíigrossó?

Eu disso que 0 uni problema quodemanda multa moditaçílo, que é uniacoisa quo so faz ao longo do algum tom-po. Vocês se lenibrnm do Iluda que Ini

' parti o deserto, sentou-se debaixo douma árvore o passou meses o meses pu-rn foiiiar uma doolsao. Eu também pro-ciso fazer como o üudu. Só posso darminha opinião depois quo tiver algumasIdéias formados, só posso dizer quo ml-nha meditação estará uureolnda da fécm Deus, o da crença nos nossos mulo-ruis, que são Jesus Cristo o os nossosgrandes mestres como £_anlo Inácio, San-to Agostinho, São Francisco,

/U<-.. Ministro, por exemplo, o Bri-eolà vai voltar cm janeiro?

O Brizola para mim é um nome,nós vamos analisar os casos. Cada casoo um coso e será analisado, mos não pornós. Quem vol analisar é o Governo. O

Tribunal só entro cm açõo quando o pro-blemn vem bolor aqui c esto não é um

caso afeto aos tribunais.

Bethlem garante I ral H/üil idadeO Ministro do Exército, General Fer-

nando Belfort Bethlem, disse ontem,depois da posse do General DilermandoGomes Monteiro, no Cttrgo de Ministrodo Superior Tribunal Militar, que "o Atoinstitucional *i." .r> ja teve sua época",dando a entender que seu uso está ul-Irapassado. Nu suo opinião, o país vivehoje um eUina de tranqüilidade.

No entanto, afirmou que "o.s princi-pios dá Revolução de IM não devem mor-rer". Para o Ministro do Exército "ttgo-

ra eslava havendo uma oberfuro, masos princípios da Revolução devem con-

tinoarliais"

a nortear os rumos da vido do

Por sua vez, o General Antônio Ban-delra, que também eslavo na cerimôniade posso do General Dilermando, e vaiMssuuilr no dia Ul do janeiro a chefiado lll Exército, declarou que não esperoproblemas • no sua área que abrange oRio Grande do Sul. Os repórteres insis-tiram no periíimto alegando o retornodo ex-Governador Leonel Brl'.,ola, mas oGeneral confirmou suas palavras: "Nao

esporo problemas porque a área militar éseparada dn:,áreo politica."

General lembra comando em SPAO tomar posse ontem perante o Su-

pcrlor Tribunal Militar, o General Dl-lermondo Gomes Monteiro afirmou queos três onos em que passou no comando .do II Kxérclto, "cm área bastante movi-montada, onde mais que em qualqueroutro lugar se faz sentir os anseios deuma coletividade dinâmica, de inferes-sos os mais heterogêneos, foram real-mente anos de aprendizagem, de desa-fios e de experimentações".

Isso pofque "se entrechocavam posi-

ções paradoxais: de um lado, a con ti-unidade das premissas revolucionárias",de outro, "as medidas de restabeleclmcn-to de liberdades democráticas, até entãocontidas em certo grau, os aberturasconsentidas à livre manifestação dopensamento, principalmente através daimprensa; as criticas francamente adml-tidas pelo Governo num nitido abranda-mento dos rigores da censura";

Posições difíceis

O novo Ministro do STM disse de-pois que "tudo isso exigia doses de pon-deração e de compreensão difíceis çle se-rem mantidas em nivel compreensívelpor observadores externos, alguns arrai-gados ao conservadorismo de posiçõesextremadas, naturais em outras épocas,outros propugnadores de uma liberall-zação excessiva". Continuando, afirmouo ex-comandante do II Exército que pas-sara a enfrentar novas atribuições:

— Provavelmente mais complexasque as de um comando, e que exigirãoperíodo de adaptação, de revisão de con-ceitos, de reestudo de legislação adequa-da e, tenho certeza, de muita medita-

ção, mormente em fase como a queatravessamos, quando conceitos tradl-cionais e bastante arraigados em nossaconsciência cívica e cristã se põem emexame critico por todas as correntes deopinião, desafiando nossas reservas deserenidade e de tolerância, preocupou-do-nos com a justeza de apreciação novislumbrar o caminho da luz por entreas malhas da escuridão.

Geisel decretaconfisco de benscom base no AI-5

iir-iMii-i — o ProsldionloErnesto Geisel acionou no-Vlimoillo o Alo Institucionaln*. r> dois dlns ai-tios tio seuHl'-' aniversário, paro coiifls.cor os bens do Br •litu.ityGuimarães do Bouza Morl-ti lio oomo "reparação no/i'.UliOS coiisiiiloN oo pntrlmi.-nlo público". O decreto pre-sldeuclml mão espoclflcu osmotivos que liovaiinn aoconfisco dos bens.

A decisão do Presidenteda República foi loiundi-,oom base uo Artigo II'-' «IoAl-li, amparada em parecerda Comissão Geral de In-vcf-iliíuçi.o.s (CG11, ó r k á o.subordinado diretamente noMinistro da Justiça, Arinan-do Ealcõo.

O decreto de confisco é oscglllllto: "O 1'i'osll.loiilo daRcpiihlUai, uo uso das atrl-billçóes que lhe conferiMii oArtigo «v do Ato liisllliio.lo-uai iiv D, de 13 de dezembrodo llliill. o IV do Alo Complü-montar ilV 'Vi, de 'i'l de Jo-neiro do luiiu, o lendo emVlfllll a resolução Í1V !'>!j., doHO do novembro de 1117(1, daComissão Geral de Investi-caçoes, nas termos do Arll-140 I1Ü, Inciso II, do regula-inenlo aprovado pelo Deere-fo n'.' U'l,2üi), i lio IV de iniuçodo 11)01), (leorelii:

Ari. I'.' - - Sáo confiscado.!e tiin-orpoiiiidos no l"iililmô-nlo do Estado do AiiiiizoiiUs,lios leiiinos do Artigo !>v (IoJJeeiiOto-l,el |1'. :i!)ll, de IV dedezembro de llliill, com n redit-çuú dado polo Arll^o I1'do Doe.relo-I,ol II*. VOU, (leVi de agosto de llliill, o nuforma dos Artigos l." <• ')"do Ato Complementar n"'ia, ilo 27 do Janeiro de 1U(II),OS .scKUhute.s bOillS poefeil-coililos o Jilliury tlllliuoráesde Souzu Marinho:

— Um (I) Ixile de lowassituado á niargom du anti-ga Estrado nlo Rio Brimico,

O General Dilermando Gomes Mon-tetro acrescentou que julgar não lheamedrontava', pois se exercito osso otl-vidade, na vido militar, "de sobejo"."Couso-me apreensão" — disse em se-guido — "o fazer Justiço, já que enlreunia e outra ação distingo distanciaconsiderável".

— Julgar consiste essencialmenteem analisar dados, fatos, documentos,provas, Informações e decidir cm conse-quência; fazer Jusliça exige mais que o*simples julgar. Envolve sentimentos pro-vindos mais da profundeza da alma, se-não mesmo fora dela. O julgar penetrao âmago de nosso corpo físico, envolveu-do a mente, inteligência, sonso, acuido-de e até mesmo intuição. Fazer Justiçapode exigir mais, pode ultrapassar taislimites do orgânico, para penetrar na es-plrltualidade, fugindo do imperfeiçãohumana, buscando a sabedoria docriador.

O novo Ministro do STM disse tam-bém que se formará "ao lado daquelesque em face de um futuro de cores maldefinidas, trabalhem com seriedade,ponderação e sobretudo com bom-senso,para bem deíbiir estas cores em tonali-dades condizentes com a bondade, como sentimento e com as reais aspiraçõesdeste bom povo brasileiro".

Ao saudar o novo Ministro em nomedo Superior Tribunal Militar, o Ministro-General Cabral Ribeiro afirmou que"nesta Casa, a seriedade é a nossa ban-deira. Aqui não há lugar para atitudespopularizantes. Fazemos Justiça comverticalidade e decência cívica, com amais completa obstinação na isenção do

julgamento de integra consciência. Aquisó existe lugar para a severidade, quan-do for o caso, e para a tolerância,sempre".

O Ministro-General Dilermando Go-mes Monteiro foi saudado ainda peloProcurador-Geral da Justiça Militar, SrMilton Menezes da Costa Filho, e peloodvogado Assu Guimarães, que falouem nome de sua classe.

na eldado de Manaus, mo-(iludo mio molroB de fren-le, por 1.11)7 metros 'Ofundos, transcrito a fli.n, do livro il-4, sob o n";i(l...2, uo 1." Oficio do He-glslro de Imóveis da Co-marca de Manaus, om11-7-11)71;

Ulm ili leiiTciiu «lituiiidoíi Rua Beiijiiiulu Mllvu, nacidade de Manaus, tiiuiKCil-lo a ris 20, do livro Il-T.,sob o n*-* do ordem 350-i),no iv orie.lo do ROglsbro doImóveis da Comarca de Ma-nau.'-., wn 30,3.1073;

- Um 111 terreno slllUü-0á estrada da Ponta Negra,no quilômetro três o melo(3,5). á margeiu esquerda,localizado na cidadã do Mo-naus, transcrito a fia, 07 dolivro 3-T, sob o nv de ordem35 70'i, no tv Oficio do Re-l.lslni de Imóveis da Co-morou de Manuais, o int.Ü.iira;

—- Um (D loto de torrasde numero su tenta o boíhi70), rural, situado na Colo-nlo Compus Soles, na cida-de no Manaus, com uni»arco de duzentos o vinte oum mil o duzentos metrosquadrados (221.200m2) c umperímetro de dois mil. du-zen tos e vinte metros llnen-res (2,220m), transcrito afls. llll do livro 15-F, sob onúmero de ordem 7 1(12, no'.','¦' oficio (lo llcglslro deImóveis da Comarca, de Ma-naus, om 3O.tt.lD0i.

- Um 111 terreno situadoá Uno Mojor Gabriel, s/n, nocidade de Manaus, conlim-do uniu barraca coberto dopallias, em estado de dele-rioração, com nino área dequiilrore-iiilos o vinte o seteíu e 1, rn s q ii o d r o d o sI'l27,7.'iin2), ti-íuiserlto a ris.:*''. do livro :i-M, sob o n'-*de ordem lll -1711, no t? Ofi-elo (Io Registro de Imóveisda Comarco de Manaus, emII.KI.IIlliO."

Punido foi .{eilor <la

lliiivcisi.la.l.' do Amazonas

Manaus — finnldo com oAl.-Í> polo I'«.si d ente l.r.ic..-to Gel.sel, o cx-iRollar doUnlveusltlade do Amozonos,advogado .1'a u o r y Gul-miorfu'.s de Souso Marinhorevelou onilem á noite nãocoihhecoí os .motivos que le-varam o aovernio a tomara decisão, aKliaintanido que,pelo que lhe Imlorinora uniapesMio conhecido, teria ai-guns dos seus l)cn.'v confls-cudois e liicoiliporados oo po-trlniõnlo do liistado d oAmazonas.

Professor cnitodfáiUco deDireito da UnivorsUdode doAmazonas, Juiz a.io.selHadohá 24 tunios, o Sr JouoryGulmoráes de Sousa M.irl-nho foi Heitor do Universi-dade do Ainozonas de 10OSa 11)70. De ueoudo coim In-forinoções, a puilliçoo do od-vogado teria decorrido delrrcgularlda,des registradas *

na Universidade do Amozo-nas naquele periodo.

O profestsor Jouory Gul-mairft.es de Sonso Moiilnho,de 01 onos, odmlllii ser uimhomem de boa .sttuoçõo fl-naiiieelro, fi lsirnldo no en-tonto que já hovlo .reunidobens antes de ehegan* a rol-lorla da Universidade doAmazonas, o n d c , segundoaflnmo, as verbas paro des-pesas en*.u.m autorizados íioruma comissão.

Frisou que há pouco tem-

po recebeu comunicação om(pie oro informado quo ascontas sobre gastos do Uni-vorsldade do época em querol reitor, bem como as deoutros que Ocuparam o car-go, haviam dado baixa, oprotessor Jauory foi o se-gundo reitor do Unlvershio-de do Amazonas e teria sidoao 'longo de sua o-dmlnls-tração que o Instituição seconsolidou.

O Sr Jauary Guimarãesconfessa que gostaria de cs-quecer que foi reitor, devidooo rato de ler sorrido mui-Ins decepções assim quedeixou o cargo, acentuandoque quase concordo total-mente com a frase dita poruma pessoa há alguns ariose hoje bastante aplicável aosen caso:

- Se sublres —- dizia apessoa — não p r pou resconstruir nada, pois noAmazonas quem constrói sedostrói. I'-: bem possível —acrescento o ex-reitor —

que Isso seja verdade.De a coreo com o que se

soube em Manaus, o profes-sor Jauary Guimarães deSousa Marinho, que hoje

ainda mantém um escrito-rio de advocacia na cidade,

teria desviado verbas daUniversidade do Amazonas

á época em que foi reitor.

Preterido Pacca aleriapara perigodo comunismopassa para

a reservaBrasília — O Presidente

da República assinou decre-to transferindo porá a re-serva o General-de-BrigadaLauro Rocca Diegucz, aten-dendo solicitação feita pelopróprio Generai, que, prete-rido .pelo Alto Comando du-rante a elaboração das Us-ta_j de candidatos às pro-moções do dia 25 de novem-bro, preferiu deixar a For-ça.

Ocupando inicialmente a3a. colocação no quadro deacesso para a promoção aoposto de General-tíe-Divisão, duriante a -votaçãofeita pelos 11 membros doAlto Comando, o GeneraiRocca Dieguez foi deixadofora da ltòta, favorecendocom isto o General-de-Brigada Heraldo Dias Tava-res, que ganhou sua tercei-ra estrela no dia 25 último.

Embora oficialmente nãoexistam explicações para apreterição do General Roc-ca Dieguez, hoje ocupandoo cargo de diretor de Patiri-niónio do Exército, extra-oficialmente informou-seque esta atitude foi devida aatuação do General Dieguezquando da demissão doentão Ministro Syivio Fiota.

Brasília — Ao se despedirdos adidos militares acredi-tados junto às embaJxadasestrangeiras, no Brasil, ochefe do Estado-Maior doExército, General Ariel Pac-ca, recomendou aos repre-sentantes de 11 países quese mantivessem atentoscontra o inimigo comum —o movimento comunista in-ternaclonal — que, de açor-do com suas palavras e semqualquer alusão direta "está

cada vez mais perto". Aomesmo tempo, o GeneralAriel Pacca fez votos paraque a América Latina se de-mocratize logo.

Falando em nome de seuscompanheiros, o adido miü-tar do Uruguai, CoronelGerman Alberto de LaFuente, disse que quandoeles também passarem paraa reserva ou para "a galeriade recordações" se lem-brarão do General ArielPacca, "que por mais de 40anos esteve a serviço de suapátria". Cada um dos coro-néls presentes, todos elesadidos militares estrangei-:c-;. receberam de presenteum revólver Taurus. calibre38. de fabricação brasileira.

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JORNAL DO BRASIL || Terça-feira, ,12/12/78 II I» Caderno- 5

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A fabrica de atrações.

BEBIDASWhishy Passport - litro 094,00'Whisky 100 Pipers - Litro.., 098,00Whisky Teachers - Litro 060.00Whisky Notu Nobilis - 750 ml 220,00Whisky Old Smugler - Litro 095,00Whisky Royal Lobel Extra - Litro 126,00Ditter Compari - Litro 165,00Cinzano Rose - Litro 50,00Mortini Rose - Litro 50,00Vinho Cabernet Forestier 64,00Vinho San Michel 42,00Champagne M. Chandon 195,00Champagne Degreville 165,00Ron Montilla Oro e Prata 60,00Vodka Orloff • 72,00

IMPORTADOSCerveja Dieckert- Lata 0,00Cerveja Henninger - Garrafa 5,50Conhaque Macieira 209,00Vinho Argentino Duque Uitri Brancoe Tinto 72,00Vinho Chileno Perla Dour Cabernet... 56,50Vinho Chileno San Jerônimo 56,50Vinho Português Casalinho Dranco ... 99;00Vodka Moskoviskoya '169,00Whisky Langmore 12 anos 920,00Whisky Chivas Regol 12 anos. 950,00Whisky Dalantinnes 8 anos 690,00Azeitonas Verdes - kg 42,00Ameixas Secas - kg 40,00Bacalhau Norueguês Saithe - kg 80,00Vinho Trovador Rose 95,00

CAMA E MESA .Baixela Meridional 0.415,60Serviço de Chá Wolf Catarata 1.900,00Serviço de Chá Real Dominus 842,10Serviço de Jantar Real Dominus....... 1.820,70Faqueiro Meridional 24 peças 984,90Toalha de Banho Artex 227,40Toalha de Rosto Artex 148,80Toalha de Praia Artex. 072,00Toalha de Mesa Garcia 247,80Toalha de Mesa Merital 000 557,80Lençol Garcia Casal 672,50Biquini de Praia Nylansul • 298,80Saida de Praia Nylansul 404,10Jogo Goyana 49 Peças Decorado.... 1.000,40Maio Nylansul 041,40Bebê Coração 109010 955,80Pipo Faz Pipi 101775 405,80

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6 - JORNAL DO BRASIL ? Terça-feira, 12/12/78 ? 1» Caderno

Informe JBl',M|iMiil;i. volver

Diz o Senador Dlniirle Mnrlz quenão ó um homem de direita, mas npe-nas um anticomunista.

Tudo bem. So assim é o Senador,que assim seja.

Pena que ele, com semelhante de-claruçno, mostre mais uma vez o filãodo obscurantismo existente no rolu-lárlo da política nacional.

• •Vive-se lul 10 anos num roglmo

de direita, olha-se em volta, procura-se um direitista c encontram-se ape-nas democratas, soclnl-democralas,centrlslas e outras fantásticas cate-gorias.

Triste período osso; Hà uma orga-nlzação direitista do Estado, mas dl-retta não há. Nesse sentido, reconhe-ça-se que essa doença não é sequernova. Mesmo no período mais negrodo regimo, Jamais apareceu alguémdisposto a so colocar na direita.

• •Afinal, depois que os oscravocra-

tas viraram republicanos e enibani-lharam as cartas, esse tipo de mlstl-fieaçáo lornou-se habitual na políti-ca do pnis.

Pena que não se saiba de algo ele-mentar: ser de direita, como ser deesquerda, é uma forma de ser. Seranticomunista já é uma forma de náoser. O cidadão passa a viver uma ne-«ação. Pretende ser uma condenaçãoc. com isso, freqüentemente náo é col-sa alguma.

é •

Se houvesse bons modos na po-litica nacional, haveria mais genteque se -proclamaria de direita c. por-tanto, contrária ao comunismo, ao po-der do Estado, à educação gratuita eaos investimentos sociais, mesmoquando são praticados por um Esta-do capitalista.

Para ser de direita, uma pessoanão precisa ser assassina, até porquehá na história da esquerda no mundouma crônica de crimes politicos tãovasta quanto na direita.

• *Agora que a atividade democrátl-

ca volta a vigorar no pais, muito con-viria que num instante de honestidadealgumas pessoas deixassem de ser deesquerda por comodidade e outras,exatamente por viverem em grandecomodidade, se subscrevessem na di-reita, com amor, sinceridade e cari-nho.

Assim, se as coisas não ficassemmais claras, ficariam menos confusas.

TFMNesta semana, voltou-se a dis-

culir em Minas Gerais a criação denovos Partidos.

As discussões não giraram em tor-no de novas siglas, mas no ressurgi-mento dos outrora poderosos PSD,UDN e PR.

* *Em Minas o passado não é só o

barroco, mas também o velho PSD.

"In meiiiorian"Na próxima semana completa-se

10 anos do dia em que a revista ame-ricana Time teve arrancada a sua pá-gina 26, na qual dizia a respeito doAI-5:"Esquecem-se que todas as tragé-dias clássicas terminam no quintoato". * *

Resta saber se a tragédia nacionalneste fim de século é clássica ou mo-derna.

Três livrosEstão nas livrarias três bons tra-

balhos para se conhecer melhor opais.

Um é O Inteyralismo de PlínioSalgado — Forma rie Regrcssividadeno Capitalismo Hipcrtardio, do profes-fessor J. Chasin.

Segundo a epígrafe do trabalho,"Plínio Salgado e o Integralismo sem-pre foram condenados. Mereceram,merecem e nunca será demais prosse-

gulr nu sua coiulenação. Cum uniu dl-ferençii, que acentua e vigora a sim-ção: hà que «enleiiclá-los por aquiloque silo, não por aquilo que seus vull-dos Inimigos entenderam, ou pude-rum entender, quo fossem. I1! isso, acl-mu de tudo, pura o nosso própriobem."

o professor Chusln demonstra queé um equivoco acreditar que o Inte-grallsmo tenha sido apenas uniu pro-joçílo do fascismo sobre o Brasil.

* •outro trabalho é A imprensa

Oporárta nu Brasil — WO-1920, daprofessora Maria Nuzureth Ferreira,onde, além de um minucioso lcvun-lamento dos Jornais de organizaçõesoperárias, oncontra-So uma descriçãodu ugoiila do iiiiarqul.sino e do produ-mínio do paternalismo goLullsLa,

? .*'.:'?

Kiniilmenlc, coube uo 1PEA publi-cur o primeiro trabalho sobre a vidae as condições de trabalho do.s opera-rios do obras. E' Emprego o\Salárlosna Indústria da Construção, de Doro-theu Worncck.

Ah HaiNursDe um empresário:"O Brasil de hoje tem basleamon-

te duas classes, Uniu, tem o seu dl-nlieiro recolhido pelo Governo sob aforma de Fundo de Garantia, PIS, de-póslto compulsório, imposto recolhidona fonte o outros monetarismos. Aoutra, muls feliz, é u que recolhe odinheiro do Governo, quer nas enter-niarlas do BNDE, quer cm ObrigaçõesReajusta veis".

(íiwí.sNos próximos meses o Governo

que sal e o Governo que entra aprl-morarão sua estratégia diante daspressões sindicais.

No aspecto geral, vão prosseguircom a politica atual de vigiar os pro-blomas de fora, deixando que empre-gados o patrões negociem livremente,iá que patrões e empregados, ao longodos últimos anos, têm defendido essatese. » • •

Se esse tipo de negociação não derresultados em todo o pais — e há acerteza de que o modelo só funcionaem alguns Estudos do Sul — o Gover-no não intervirá diretamente.

Antes, deverão ser exibidos os gru-pos de pressão de um lado ou de ou-tro. Só quando esses grupos se enfren-tarem, e diante do resto da populaçãoque não estará envolvida diretamenteno problema, é que o Estado entrarácom seu poder mediador ou policial.

• »Numa frase astuta: "Acabou o

tempo cm que o cidadão ligava paraa policia para reclamar do outro eo fazia com a certeza de que quem iapreso era o outro. Agora, quem resol-ve quem vai preso é a policia."

A diferençaNuma burocracia como o Itama-

rati, quando são divulgadas as promo-ções de funcionários, pergunta-seprimeiro quem foi promovido.

Agora, e não se sabe por quantotempo, volta-se a fazer pergunta dl-versa, mas bem mais esclarecedora:quem promoveu?

IdéiaO Secretário de Transportes da

Bahia. Sr Wellington Figueiredo, temuma boa idéia para o Sr Paulo Maluf.

Propõe que São Paulo mude suaCapital para Salvador.

* *Não haveria paulista capaz cie re-

clamar diante da possibilidade de iruma vez por mês ã nova Capital.

RegistroGraças à Atlântica Boavista de

Seguros, a Sala Cecília Meireles con-seguiu encerrar sua temporada. Fal-tavam-lhe Cr$ 300 mil que, doadospela empresa, garantiram dois con-certos de obras de Vivaldi executa-dos por uma orquestra de cordas.

Lance-livreConcluída no último fim de sema-

na a demolição do prédio do antigoMinistério da Agricultura, na Praça15. A área já está inteiramente limpa.E ontem mesmo começou a funcionarcomo um enorme estacionamento deveículos.

Embarcou para a Europa o Sr Giu-lite Coutinho. Foi fechar negócios nosetor de móveis e alimentos.

Toma posse sexta-feira o novoPresidente do Tribunal Regional doTrabalho, Hiaty Leal. . .

Começa a funcionar a partir de ho-je, no distrito de Engenheiro Guima-rães, no Paraná, a primeira destila-ria de álcool anidro do Estado.

Cancelado o lançamento, marcadopara hoje na ABI, dos cinco volumesda Coleção Bernardo Vasconcelos, edi-tada em convênio com o Senado. A no-va data para o lançamento será mar-cada pelo Sr Petrônio Portella.

No dia 19, a Oficina de Gravura doMuseu Histórico do Estado, em Nite-rói, comemora um ano de funciona-mento. Vai expor uma série de traba-lhos.

O Instituto de Pesquisas da Ama-zônia está realizando um estudo pro-pondo as melhores formas de colonl-zação de área. A única vetada é o des-matamento, considerado a maneiramais violenta de agressão ã ecologiada região.

Começou a operar nas docas deSantos um entreposto de abasteci-mento de carvão-vapor.

O Ministro do Trabalho, ArnaldoPrleto, será homenageado na sexta-feira, com um almoço no Sesc da Ti-jucá, por todas as lideranças sindicaisfluminenses.

A Docenave tem pronto um estudode reposição de sua frota para os pró-ximos cinco anos. A partir de 79 ai-guns de seus navios estão complelan-do 15 anos de uso.

Hoje, o Deputado Cláudio Moaclr,Presidente da Assembléia Legislativaentrega o diploma ao Senador Ama-ral Peixoto, eleito indiretamente.

A Sociedade Brasileira de Físicaencaminhou ao Governo um pedidopara formar uma comissão para es-tudar o risco de poluição atômica nausina de Angra. A comissão, que te-ria caráter permanente, contaria comelementos da Sociedade e das prin-cipais universidades brasileiras.

Começaram a funcionar, a partirde ontem, mais duas Juntas de Con-ciliação e Julgamento, na Justiça doTrabalho. A 26a. e ^7a. Estão instala-das no prédio do antigo Ministério doTrabalho.

A Universidade Federal da Parai-ba e a Diretoria de Pesquisas Rodo-viárias do DNER instalam, hoje, emCampina Grande, o Núcleo de Desen-volvimento Tecnológico da Paraíba.Vai funcionar no campo avançado deCampina Grande.

Está sendo testada pela FederaçãoNacional das Empresas de SegurosPrivados e Capitalização — Fenaseg— uma tinta antifogo para revestirqualquer espécie de material.

A produção brasileira de trigo es-te ano deverá atingir mais de 100 miltoneladas do que em 77. Serão colhi-das 2 milhões 800 mil toneladas. Sóo Rio Grande do Sul produzirá 1 mi-lhão 500 mil toneladas. A seguir, oParaná com 1 milhão.

Ontem, às 9h30m, na Ponte Rio—Niterói, o ônibus da CTC, número deordem 118026 trafegava a 100 quilo-metros.

Ontem, a Mesa da Assembléia Le-gislativa teve de resolver um estranhopedido. O Deputado Luiz Antônio Car-valho, eleito pela Arena, queria umgabinete e um carro. A nova Assem-bléia só será empossada a 1* de feve-reiro. Os dois pedidos foram negados.

O General João Baptista de Figuei-redo, que chega hoje ao Rio em com-panhia do Presidente Geisel, perma-necerá até o dia 17. O Presidente Gei-sei retornará a Brasília dia 15, de-pois de participar das formaturas doscursos militares.

Francisco rinup dmnm Geisel nomeia no ItamaratiMarcilio de pusilânime

llrtislllu — O Dep.iludneleito Fru n e lseo Pinlo(MDM-HAi CÒlOÇOU-HO, 011-tem, rronlulmeiile eontrú-rio à candidatura do Dopu-tudo Flávlo Marcilio a Pre-sldõne.la <lu Cainuiii, lom-brando o episódio ocorridocm 11**7-1 quando o parla-montar cearense exercia ocargo e não honrou eom-promlsso assumido com adireção do MDIl, cassando-lhe o direito à puluvrn,mesmo sem (pie houvessesido publicado no Diárioaliciai sentença do Supre-mo cussundo-lho o mun-dato.

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O Br. Fronclsco Pinto cri-tlcou duramente o Dopu-ludo Flávlo Marcilio pelaposição tomada, a época —consldcnindo-ii puslla. ilmo— mus ulegitii quo, por nãovir mantendo, desde agosto,qualquer conluio eom ogrupo radical do MDB, nftopoderia falar sobre a pos-sivel posição quo essa cor-rente oposicionista devetomar diante da convoca-çao da Mesa, "por umaquestão de ética".

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e faz quatro embaixadoresHrunlllu - Um filho do Marechal

Odyllo l.rn.v... o principal assessor doEmbaixador Roborlo Campos em Lon-dres, o presidente da NllClobrás o umSobrinho do Ministro Leitão do Abreu[Oram os quatro diplomatas promovidosontem ao posto de Embaixador (Mlnls-tro du Ia, Classei por decreto do Pre-.sidente Ernesto Geisel,

Dessas quatro promoções, apenasduas oram lidas como certas: do.s Ml-nl.stros João Carlos Fragoso, chefe docerimonial do Hiitniiriitl, c Paulo Nogúol-ra Batista, presidente da Nííclobrás,principal bonoflclÃrlo do decreto quopassou n permitir a promoção de dlplo-malas que so encontram agregados nosquadros do Ministério das Relações Ex-terlorcs.

Itoni indício

,lá a escolha do Ministro Oscar Lou-rcriço Fernandes, Mlnlstro-Consolhclroda Embaixada cm Londres, foi Inlerpic-tada no Itamarati como um indicio dequo o Embaixador Roberto Campos ('. apessoa escolhida pura ocupar o cargo deChanceler no próximo Òovorno. Parapromovê-los, assim como ao MinistroBaynia Dcnys, filho do Marechal Ody-lio Dcnys, o Chanceler Azeredo da Sil-velrii teve de aceitar a preterição de

doi.s do seus principais colaboradores nocomando do Itamarati! o chefe do De-parlamento Econômico, Ministro Proen-ça iio.su, o o chefe do Departamento Cul-tural, Ouy Mario d»; Castro Brandão, ex-assessor do Impronsa e porta-voz do Ml-historio,

II oim-na^i-in no volo

O mesmo principio cjuo permitiu apromoção do Ministro Paulo NogueiraBatista, du Nuelobrás, a Embaixador,bonoflclou lambóm õ diplomata ÁlvaroValo, 0 Deputado muls votado da Arenano Kit) cio Janolro, quo passou no postode Conselheiro, depois do um longo pe-rlódo em quo esteve congolado no cargode 1." .Secretário.

N:i sórlo de promoções decretadaspolo i-resldcnte Oeisel, em níveis secun-dárlos, foi contemplado '> chefe do ce-rlmonlal do Governo do Rio do Janeiro,Conselheiro André Guimarães íonjasifunções no Palácio Guanabara Inspira-ram a criação do porsonagom da novelado TV, Cum). Kle foi elevado ao postode Ministro do Segunda Classe Junta-monte com os Conselheiros Osvaldo Blsi-l.o, Rodrigo Amaro Azevedo Coutinho,Bernardo Brito, Árrehnlus Fablo de Frei-ta.s, Ouy Mendes Vasconccllos, CarlosPercz, Ítalo Mastroglovannl, HenriqueValle e Ronaldo Motta. Sardcmberf?.

A relaçãoA MINISTRO DE PRIMEIRA CLÃS-

SE —- Oscar Soto Lorenzo Fernandez, Re.nato Baynia Dcnys, Paulo Nogueira Ba-tista c João Carlos Pessoa Fragoso.

A MINISTRO DE SEGUNDA CLÃS-SE — Oswaldo Blalo, André Guimarães,Rodrigo Amaro de Azeredo Coutinho,Bernardo de Azevedo Brito, ArtheniusFablo Machado de Freitas, Ouy MendesPinheiro de Vasconccllos, Carlos LuizCoutinho Perez, Ítalo Miguel AlexandreMastroglovannl, Henrique RodriguesValle Júnior e Ronaldo Mota Sarden-bergi

A CONSELHEIRO - Flávio MoreiraSapha, Álvaro Valle, Antônio Octavianode Alvarenga Filho, Jayro Coelho, LuizDilermando de Castello Cruz, GenaroAntônio Mucciolo, José Dado Afonso Mi-randa, Brian Michael Frascr Neele, Car-los Alberto Pessoa Pardellas, Cláudio Ma-ria Henrique do Couto Lyra. Lauro Bar-bosa da Silva Moreira, Scrg-0 AugustoFerreira Vivacqua, Gilda Maria RamosGuimarães, Clodoaldo Hugueney Filho,Paulo Fernando Telles Ribeiro c SamuelPinheiro Guimarães Neto.

A PRIMEIRO SECRETARIO — JoãoCarlos Aguiar Gay, Mair Ione Vllhenade Vasconccllos, Arnaldo Abilio GodoyBarreira Cravo, Ncy do Prado Diègüçz,Wamberto Hudson Ferreira, Vera Lúcia

Barrouln Crlvano Machado, .Túlio CésarGomes do.s Santos, Sérgio Simas Carrl-CO, Eduardo Monteiro de Barros Roxo,José Vicente de Sá Phnentcl, José An-Lon io de Castello-Branco de MacedoSoares, Margarida. Zobaran, Luiz Carlosde Oliveira Fcldman, César dn Faria Do-mlngucs Moreira, Maria Cellna de Azc-vedo Rodrigues, Guilherme Fausto daCunho. Bastos, Victor Manzolilo de Mo-racs e Oswaldo Enrico Balthazar Por-tolla.

A SEGUNDO SECRETARIO — Eli-sabelh Helena Erdós Magalhães, RenanLeite Pães Barreto, Marcos Caramuru dePaiva, César Augusto dò Souza Lima doAmaral, Eduardo dos Santos, Ernesto Ot-lo Rubàrth, Regls Percy Arslanlnan, Fer-nando Augusto Ferraz Muggiati, Gilber-to Fonseca Guimarães de Moura, Car-los Eduardo Sotte Câmara da FonsecaCosta, Maurício Roberto Oswald Vieira,Roberto Teixeira de Mesquita, DanteCoelho de Lima, Américo Dyott Fonte-nclle, Raymundo Santos Rocha Magno,Marcelo Roberto Soares Novaes, SérgioSanglnito Novaes da Silva, Rubem An-tònio Corrêa Barbosa, Rnmero Cabralda Costa Filho, Mareio Florencio NunesCambraiap. Edmundo Sussumu Fujita,Fausto Martha Godoy e Genesio SU-velra da Costa.

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JORNAL DO BRASIL Q Terço-folra. .2/12/78 LI I' C*idorno - /

Funai não acata veto índio e mantém Apoena no Xingu._ ti... a A_.„_._ __'.. Auh« In .1111 i'-i ti Ii-m iiii I n nu i<lii-Tin: flu mi l-inic

Coniaiiílnntc argentino dizque eiíi Beagle o Atlânticodeve ficar com o seu país

"O Atlântico para a Argentina e o Pacifico pa-ra o Chile", defendeu ontem, o Capitão tlc Mar-c-Guerra, Eduardo César Vallcta, Comandante donavio-escola Libertad, da Marinha Argentina, a pro-pásito da questão do canal do Bcaglc. Afirmou, ementrevistii coletiva, qu**. se "corre o risco de guer-ra", mas espera que u tolução seja pacifica.

Ontem, o Comandante do navio, que chegoudia 9, íoi recebido pela manhã pelo Governador Pa-ria Lima c depois pelo Prefeito Marcos Tamoyo eautoridades da Marinha, quando houve troca depresentes. O Capitão Eduardo Vallcta, disse que afragata Libertad, além de servir pura instrução deguardas-marinha, promove lambem a imagem daArgentina no exterior.o NAVIO

O navio foi conwfruíido liaAruonil.lna, om 11)02, c essaè sua 14a, viagem, quo co-meçou a -!fi de Junho, com!>:i nuai*<in,s-iinairlniia, O LI-borli.d tem uma Irlpulaçilodo LMO praças o 25 oficiaisc nele viajam, também, oil-ciais da Bolívia, Brasil*,Equador, México, Nlcará-Kiia. Paraguai c Uruguai. Avolta a Buenos Aires esltámarcada para o dia 22.

A fragata Llbcrlad, nessaviagem; conseguiu bater orecorde mundial de traves-

sIoj totalmente a vela noAtlântico Norte, percorreu.do 2 mil 100 milhas, om seisdias o 12 horas; conseguiu,ate agora, percotirer o ro-corde de distancia om navioa vela. Suas ciiracteiLstlcii.ssáo: 21 velas com 2 mil 700in2 do sUiporf-Clo, desloca-monto de :i mil 700 tonela-das o sete metros de ealiiido.

O navio-escola fica ató odia, 14 no Ulo c, no Dia dóMarinheiro, amanha, suatripulação participará da.shonionageivs junto ao Mo-iiiuineiiilo ao Almirante Tamandaré, na Prata de Bola-fogo.

llrtisilii. — A permanência de Apue-na Meireles na dlroçdó do Par-ipie Nacional dn Xingu" foi reafirmadapolo presidente da .''unduçáo Nacional tiotndlo, Oonoral Ismarth de Oliveira, aoscaclquos t|ito o procuraram onlotn sollcl-tando a remoçilo do novo diretor o a vol-ta do ex-diretor, o antropólogo OlímpioSerra.

A relvhullcaçfio dos chefes de tribo,segundo Aritana, filho do cacique Kana-to, um do.s Integrantes da comitiva, de-ve-se ao falo do que os índios do parquenao foram consultados para a substitui-ção de Olímpio Serra: "A gente não es-perava: disciplina do branco ó muitoforlo, mas, o General disse que Apoena ómulto bom e que é pala nós exporlnicn-tariuos o seu trabailio", disse,

DiálogoDo acordo com o Ocnoral Ismarth de

Oliveira, a poslçáo do.s índios em relaçáoa troca du direção do Parque do Xingu"não é agressiva; eles apenas me pro-curaram para dialogar sobre o assunto"."O índio é amigo, ó diferente". Para ele,o motivo que provocou o desentendlinen-

fo entro a Funai o os chefes do parquerol a surpresa que lhes causou a substl-tulção do diretor; "Não tive tempo paraavisa-los. Na próxima semana, Irei atéo parque conversar com eles".

O presidente da .-'iniul não explicouos motivos que o levaram a substituir oantropólogo Olímpio Serra por ApoenaMelrellos, comentando que "não se podeagir com personalismo. Ninguém é In-dispensável. Antes du Ir para o parque,Olímpio era um Ilustre desconhecido dosíndios quo confiavam om Orlando VlllitsBoas e aliás, continuam confiando. Kunão entendo agora por que estão rocia-inundo",

NovelaO presidente da Funai comentou alu-

da a realização da novela Arltiuiii atra-vês da Rede Tupi de Televisão como"uma mensagem em favor do indlo". Elerecebeu Aritana, de quem ouviu tambémcomentários sobre as filmagens da nove-Ia. O indlo disse que "apenas não gosteido Jacui (ritual da tribo cuja asslslfin-cia é proibida ás mulheres) c eles vão ti-rar",

Emancipação è condenada de novo

PUC promove simpósio paracriar curso de mestrado emHistória Social do Brasil

Criar o mestrado em História Social é o objc-tivo especifico do 1"? Simpósio Nacional de HistóriaSocial do Brasil, que começou ontem ha PontifíciaUniversidade Católica, e que se estenderá até o dia15, quando começarão seminários internos paraavaliar os trabalhos para o mestrado.

Pretende a PUC, além da criação do mestra-do, fixar o que se deve entender por História So-ciai, os campos que poderá abranger e as perspec-Uvas de trabalho e pesquisa, partindo de uma es-trutura já atingida pelos historiadores do Brasil.VETtBA

O simpósio deveria ter si-•do realizado em setembro,mas somente agora o Con-sellio Nacional de Pesquisasliberou a verba para suarealização. O coordenador,professor Francisco JosíCalazans Falcon, explicouque o simipósio não aborda-rá o aspecto didático daHistória do Brasil, que serátema de simpósio ainda aser marcado.

O professor Falcon expll-ca que a História Social nãose propõe a ser uni novoestudo, mas uma novaabordagem dentro da Histó-ria, desvinculando-se dosconceitos soclo-econômicostradicionais e aprofundan-do-se nas ideologias, nastendências das mentalida-des coletivas das classes so-ciais.

Da primeira reunião, queteve como tema central os

Projeto vai

Métodos e Técnicas de Pes-quisa em História Social,participaram os professoresGeorge Brown, norte-ameri-cano, há três anos radicadono Brasil e atualmente naUniversidade Federal deSanta Catarina; LincolnAbreu Pena, da PUC; JoséLuiz Werneck, da PUC, e aprofessora Maria Luis aMarcilio, que à noite fezconferência sobre HistóriaDemográfica.

Hoje, sob o tema EstudosSociais, estarão reunidos aprofessora Maria leda LI-nhares, do mestrado emD e senvolvimento Agrícolada Fundação Getúlio Var-gas e ex-professora da Fa-culdade Nacional de Filoso-fia; professor JoialdoAthayde, da UniversidadeFederal da Bahia; professorMurilo de Carvalho, da Fa-culdade Cândido Mendes eo professor Aspásio de Al-cantara Camargo, ,da Fun-dação Getúlio Vargas.

Belo Horizonte -¦ O presidente doInstituto Anthropos do Brasil, Padre .Io-sé Vicente César, condenou ontem o pro-jeto de emancipação do índio, advertiu-do que se ele for assinado pelo Prcsl-dento Geisel "a tempestade será maiorainda" o que, no momento, o problemaurgente é u demarcação das terras.

Entende o ox-prcsldonte do Clmi --Conselho Indlgenlsla Missionário —¦ quea demarcação não foi feita no prazo pro-visto pelo Estatuto do Indlo, sancionadoha cinco anos, porque exigiria muitosrecursos da Funai, que gasta H0% do or-cumento cm Brasília, "onde não há umsó índio. Os senhores podem tirar umaconclusão por essa porcentagem'.', disse.

IlegalO Padre Vicente César lembrou que

o Estatuto do Indlo, sancionado em 1!)de dezembro de 197.1, estabelecia em umde seus Itens que, cm cinco anos, o Go-verno deveria demarcar Iodas as áreas.Esse prazo está se esgotando c apenasum torço das reservas foram demarca-das. Para o antropólogo, somente depoisda solução desse problema é que se po-deria falar em emancipação:

"Sob o pretexto de regulamentar umalei cujas principais exigências não fo-ram postas em prática durante seus cin-co anos de existência, o que o Sr Mi-nistro do Interior pretende é abrir umabrecha no Estatuto do Indlo, com o queos órgãos governamentais se desfariamde muitos Incômodos. O projeto é má-nlfcstamcnte ilegal, pois contraria vá-rios Itens do Estatuto do Índio que foidecretado pelo Congresso e sancionadopelo Presidente da República.

Exemplificou com o Artigo 5.° dodecreto, que baixa para 18 anos a ida'dcde um índio emanclpável, "quando o Es-tatuto (Art. 9.°, item 1) a estabelececlaramente em 21". Para ele, "Inspira

preocupação o encaminhamento que oGoverno vem emprestando à questão In-digeria, levando avante propostas sem osdevidos estudos e consultas das partesinteressadas, no caso o próprio índio, quedeve ser sujeito e não mero objeto desua história".

Ciúse do XinguO costume de tomar o índio como

objeto e não sujeito, por parte da Funai,gerou a atual crise no Xingu, segundo

o ex-presidente du Funai. Ele acusou 0sertanista Orlando Vlllas Boas de, comoassessor da presidência da Funai -- paraonde foi indicado para solucionar a ques-tão de uma aposentadoria que o.s Irmãosreivindicavam -- vir contrariando umaatitude de HO anos de defesa dos lntc-resses dos índios, em defesa da poli-tica do emancipação da Funai.

A novela Aritana, exemplificou, foilançada com o apoio dos Vlllas Boas, maso antropólogo Olímpio Serra proibiu quese filmasse a cena dos índios, enviou seuprotesto á presidência do órgão, que odemitiu sem mais nem menos. "Os In-dlos não concordaram com a demissão ecom razão, porque eles são nação sobe-rana e por Isso deveriam ter sido con-saltados".

O Padre Vicente César não tem dú-vidas de que a filmagem de Aritana fe-riu o Estatuto do índio, porque o Indi-gona não pode ser usado como objeto.Condenou a personagem "estúpido" doAritana e sugeriu que os Vlllas Boas,ao concordar com a filmagem, tenhamcaído na armadilha da publicidade quea novela poderia trazer ao Parque doXingu.

Ameaça às iiiíssõchO presidente do Anthropos do Bra-

sil advertiu ainda que o projeto deemancipação é "bastante suspeito e pe-rlgoso com relação ao trabalho das mis-soes religiosas", e lembrou que o Artigo2.° parece acentuar que "a tutela dosíndios c das comunidades indígenas éexercida... pela Funai".

"Com isso o Governo poderia Ir, sor-rateiramente, alijando o trabalho dosmissionários entre os índios, pois, é sa-biclo, pelo Estatuto do índio não foi as-segurado às missões religiosas o direitode prestar assistência às populações in-digenas do Brasil. A presença da Igrejaentre elas se justifica por uma tradiçãosecular que, não foi interrompida masas intenções do poder civil são de ar-rogar a si o exclusivo exercício desta tu-tela sui generis.

Advertiu ser preciso muita prudên-cia por parte das autoridades eclesiásti-cas e vigilância contínua nesta questão."O dia em que entrar algum anticlcricalmais inteligente e sagaz na Pasta do in-terior ou na direção da Funai, a IgrejaCatólica poderá passar por ásperos dis-sabores, quiçá por rudes golpes", disse.

eservarprPorto Seguro

A transformação de PortoSeguro em cidade educatl-va, com restauração e con-servação das igrejas e de-mais monumentos históricos,além de serviços de edu-cação permanente, que de-verão abranger os visitan-tes, é o objetivo do ProjetoPorto Seguro, elaborado pe-lo diretor-geral da Fede-ração das Escolas Supe-riores de Ilhéus e Itabuna,professor Soane Nazaré deAndrade.

A Ceplac — ComissãoExecutiva do Plano da La-voura Oacauelra — e o Ins-tituto de Cacau da Bahia,mediante convênio, particl-pam do projeto, que IncluiSanta Cruz de Cabrália. Se-gundo o professor Soane,todo o Município de PortoSeguro íoi declarado Monu-mento Nacional pelo decre-ito de 18 de abril de 1973,mas o seu patrimônio histó-rico e artístico, que deu orl-gem ao Brasil, está abando-nado.

MARCOS

Entre o s monumentoshistóricos de Porto Seguroestão o Marco do Descobri-nento, trazido em 1503 porGonçalo Coelho; o PaçoMunicipal, construído e m1772; as ruínas da igreja daGlória, a primeira do Bra-sil; a igreja da Misericór-dia, construída em 1526; aigreja de N. S. da Pena,construída por Pero doCampo Tourinho, em 1535,e a igreja do Colégio, cons-truida em 1549.

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índiosAracaju — Roupas, ali-

mentos e dinheiro foramdistribuídos aos descendeu-tes dos índitvs xocos que rei-vlndloam, na Justiça, a Ilhade São Pedro, de posse dafamilta Brito. A entrega dasdoações foi feita durantemanifestações de solil.larie-

de Sergipe recebem doaçõesdade aos caboclos promovi-da pelo Sindicato de Traba-lhadorOB Rurais de Sergipe,Federação dos Trabalhado-res na Agricultura do Esta-do e Confederação Nacionaldas Trabalhadores na Agri-cultura.

Projeto regulamentará loleamcntosBrasília — O projeto do

Senador Oto L e 1. m a n nCArena-SP), que estabelecenormas sobre parcelamentodo solo urbano e puniçõesseveras para responsãveispor loteamentos irregularcs.devera ser aprovado n o

Mineiro ganhaBelo Horizonte — Com

Uma Questão de Anos. omineiro Wilson Barbosa Sn-les venceu o 6' Concurso deContos Munieipalista. pro-movido pela. Caixa Eeonò-mlca Estadual, AcademiaMunieipalista de Letras ePrefeitura de Belo Horizon-te. Os outros contos premia-dos foram: Faz de Contas.de Cícero Brás de Acalaba

início da próxima leglslatu-ra. Segundo o Senador, oMinistro Golbery comu-nlcòu que o Governo con-corda com o projeto, e olojá foi incluído na ordem-do-dia da primeira sessão doSenado, a V> de março.

concurso de contosVieira; Anima, de AngelaCangado Lara Resende;Travessa das Hortúnclás, deEli Vletcz Lane/,; MuitosSonhos Cinza, de IsabelCristina Todde; Glorinhttdas Trancas: de João deOliveira; De Profundis. deReinaldo Vallnho Alvares; eFuros Jornalísticos, de Edu-ardo Natal Vosconcelos.

Guardadores, clandestinos,comemoram Natal com novoestacionamento no Centro

Os guardadores, clandestinos, de automóveisreceberam um Inesperado, mus rendoso, presente doNatal: mal deixaram a área as máquinas quo alitrabalharam cinco meses, íol Inaugurado ontem omais novo estacionamento do Centro da cidade —funciona no terreno baldio que restou da demoliçãoila antiga sede do Ministério da Agricultura, naPraça Marechal Ancora. Capacidade; 150 vagas.Preço, módico: CrS 5 a CrS 10.

Por tempo Indeterminado. Os usuários, comoparte do serviço prestado, têm direito a transitocontrolado pelos guardadores, o que facilita, a en-irada e salda de carros, na Praça Marechal Ancorao na Rua da Misericórdia. Após a demolição do au-tigo e sólido pavilhão da Exposição de 1822, restouum amplo terreno baldio com 1 mil 837 metros qua-arados de área útil, só prejudicada, no momento,por entulho e lama.

'-: I ' : /foto ila O.i. Mo Viola

Política estudantil gera agressãoSalvador — Armados com

taJhadeira e martelo, osfórmaridos Daniel MoreiraSantos e Oswaldo Cruz Pa-che Reis. da Escola de Far-macia da UFBA, invadiramo Diretório Acadêmico eagrediram os estudantesLuis Carlos Caetano e Ma-

Médico quer segurarBelo Horizonte — "A Me-

dieina atual nada mais édo que uma sucessão de ris-cos", segundo o médico pa-raibano Genival Veloso deFrança. Em palestra no 5?Congresso Brasileiro de Mc-

noel Messias Gonzaga, emrepresália por terem sidotachados de traidores peloscolegas. Os agressores ti-nliam sido responsáveis poru ni movimento antigrevequando a escola esteve pa-ralisada, de abril a agosto.

riscos da Medicinadieina Legal, ele defendeua instituição de um sistemade seguros para cobrir essesriscos, mas sob a responsa-bilidade do Governo ou daAssociação Médica Brasi-leira.

Concurso dará CrS 200 mil a inventoresBrasília — O Banco do

Brasil e o CNPq — Conse-lho Nacional de Desenvolvi-mento Cientifico e Tecnoló-g-ico — lançaram ontem oPrêmio Eureka de Inventos,que distribuirá Cr$ 200 milentre os inventores queapresentarem os melhores"engenhos práticos e d e

a p llcábUldade industrial".Na solenidade, o presidentedo Conselho. José Dion deMello Teles, anunciou o pri-meiro inscrito: Zózimo Fer-reira de Azevedo, do Recife,com um evaporador de resi-duos Industriais para apro-veitamento do vinhoto.

Belo Horizonte 81 anosBelo Horizonte — As co-

memorações do SI' aniver-sário da Capital mineiraterminam hoje com apre-sentáção, às 21h, no Paláciodas Artes, da peça AgoraEu Conto, de Maria Delia

comemoraCosta, e abertnira do Palácioda Liberdade à visitaçãopública. A partir desta se-mana, o Palácio tambémserá aberto à visltaç-ão to-¦dos os domingos.

INL distribui CrS 500 mil em prêmiosBrasília — Em solenidade

presidida pelo Ministro daEducação, Euro Brandão,foram entregues os prêmiosdeste ano do Instituto Na-cionai do Livro, no valorglobal de CrS 500 mil. Nogênero poesia venceramÁgua do Tempo, de Alphon-sus Guimarães Filho, e ACaneca, obra inédita de Ro-

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FURNASCENTRAIS ELÉTRICAS SASUBSIDIÁRIA DA ÉLETROBRÀS

CGC-MF 23.274.194/0001-19

ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIACONVOCAÇÃO

Ficam convocados os acionistas da FURNAS - CENTRAIS ELÉTRICAS

S.A., para «e reunirem ás 16 horas do dia 21 de dezembro de

1978, na sede social, na Rua Real Grandeza n? 219 — 169 andar,nesta cidade do Rio de Janeiro, RJ, a fim de deliberarem sobre9 seguinte ordem do dia:1. Aumento do capital social, com a conseqüente alteração doArtigo 5.° tio Estatuto de CrS 9.968. C00.000,00 para Cr$15.940.000.000,00, realizando-se o aumento de Cr$ 5.972.000.000,00 (cinco bilhões e novecentos e setenta e doismilhões de cruzeiros), mediante o aproveitamento de créditos daELETROBRÁS junto a FURNAS.2. Apreciação do Balanço Intercalar, relativo ao primeiro semestrede 1978 e deliberação sobre a destinação dos resultados apuradosnesse período.

Rio de Janeiro, 7 de dezembro de 1978.(a.) IICÍNIO MARCELO SEABRA

Presidente (P

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Logo que a demolidora retirou as máquinas, o estacionamento clandestino joi inaugurado

VERBA DE PROPAGANDA

Quando tudo estiver secoe limiH) — no momento oestacionamento ainda nãofunciona com sua capacldti-de total — será diferente:como está no início du ope-ração, o preço é variável(oscila entre CrS 5 e CrSllli, ninguém paga adianta-do, mas, quando a área Jáestiver mais conhecida, oesquema de exploruçilo co-mercial, embora clandestino,entrará na rotina: preço fl-xó, com pagamento antect-pado.

Os guardadores — quodescobriram a área antesmesmo dos motoristas quese recusam a aceitar a Idéiade pagar os preços pratica-dos por estacionamentos le-guis, bem mais caros, comoos da Codcrte, por exemplo— agem com solicitude: háruas internas, desimpedidaspara as manobras e, quan-do é necessário entrar notransito, um deles dirige amanobra como se fosse umguarda normal.

A demolição do velho pré-dio da Exposição foi deter-minada pelo Ministro da Fa-zenda, em junho, após de-creto do Presidente da Re-pública autorizando aUnião a ceder o terreno áCidade, de modo a valorizaro conjunto arquitetônico daárea, tombado pelo Institu-to do Patrimônio Históricoe Artístico Nacional.A DEMOLIÇÃO

O prédio, projeto do enge-

nhclro H. Pujol Júnior comestilo rebuscado, de adere-çbs, volutns, trabalhos docantaria e a cúpula de 40metros, no ano seguinte(1923) foi cedido no Mlnls-térlo da Agricultura, quenele funcionou até íniiO, da-Ia oficial da transferênciada Capital federal do Riopara Brasília, embora atéa demolição tenha abrigadoa Delegacia Regional do Ml-Historio. Em 1073. o GeneralGeisel Instalou no 2f andardo prédio o escritório ondoorganizou seu futuro Go-verno.

Os trabalhos de demo-lição foram Iniciados em 3de julho, por 21 operáriosda V.P. Demolições, que co-ineçaram a retirar os tacosdo quarto andar. Na época,o prazo pam a conclusãodos trabalhos e entrega doterreno ínitèltrámcmito limpoera de 120 dias, mas a solt-dez da construção — quesurpreendeu o encarregado,Sr Antônio Paulo Draghl,responsável por dezenas deoutras demolições — provo-cou um aibraso de 30 dias.

Na área, a previsão é deque surja uma praça — hftinclusive, em volta do quar-teirão, uma fileira de aca-cias( — para valorizar oconjunto arquitetônico,razão de sua d e m o 1 iç áo.Mas até agora nem Estadonem Município dispõem deprojeto especifico paira uti-lização e destinação d aárea.

fraudeCorregedor investigarácontra INPS também na 2.a Vara

Comerciários rejeitamtrabalhar no dia 24

berto do Vale. A Trombetado Anjo Vingador, de Dal-ton Trevisan, e A Hora An-terior, de Everaldo MoreiraVeras, ganharam no gêneroconto e novela. Aventurasde Princes. o príncipe SemMedo, de Reinaldo ValinhoAlvares, venceu na catego-ria literatura infantil.

1

A idéia de alguns comer-ciantes, principalmente odas loas do tipo magazinde funcionar no próximodia 24, uni domingo, véspe-ira de Natal, foi criticadapelo Sindicato dos Empre-gados do Comércio, quealém de lembrar que o do-mingo é uma conquista dotrabalhador da qual não sepode abrir mão, observouque recentemente foi nega-do à classe dos comerciáriosum abono de 30 To "mais ummotivo para não se nego-ciar esse trabalho extra".

Para o presidente do sin-dicato, Sr Mata Roma, "alegislação proibe esse traba-lho no domingo e já bastaa exploração de algumasempresas que obrigam seusfuncionários, inclusive mu-lheres e os menores de ida-de, a uma jornada de até16 horas nesse período na-talino. Embora nada existaainda de oficial, a tendên-cia da Delegacia Regionaldo Trabalho (DRT) é a denão permitir o funciona-mento das lojas no dia 24.

O COMÉRCIO

De acordo com a Con-venção Coletiva de Traba-lho (prorrogação da jorna-da de trabalho aos sábados)assinada no dia 13 de no-vembro deste ano entre osSindicatos dos Lojistas e odos Empregados do Comer-cio do Rio de Janeiro, "o co-mércio lojista pode funcio-nar livremente, de 2a. a 6a.-feira, devendo aos sábadosencerrar suas atividades às12h30m. Entretanto, o ço-mércio que desejar funcio-nar aos sábados depois das12h30m e atç as 24h poderáfazê-lo, desde que' requeira

alvará especial e faça açor-do com seus empregados".Por ocasião das festas defun do ano, o Clube dos Di-retores Lojistas solicitouque o horário fosse liberado,independente de alvará-es-pecial, em dezembro.

Embora o Clube dos Dire-tores Lojistas e o Sindicatodos Empregados do Comer-cio não tenham recebidoainda qualquer pedido ofi-ciai, alguns comerciantes depequenas lojas informavamontem da disposição dasgrandes lojas de pedir auto-rização à DRT para o fun-cionamento até as 15h navéspera de Natal, isto é, emum domingo. A opinião ge-ral é a de que comércio éum hábito e o funciona-mento das lojas no domin-go, mesmo o do dia 24 dedezembro, significaria mui-to pouco.

AS VENDAS

O movimento do comércionas lojas do Centro da cida-de continua sendo conside-rado fraco, embora hajabastante gente nas ruas.Ontem, a maior confusãofoi numa loja de eletrodo-mestiços da Rua Uruguaia-na (Ultralar) que ofereciamercadorias a preços espe-ciais.

Na porta houve filas edentro da loja, com poucoespaço, os fregueses disputa-vam máquinas para cortarlegumes, prendedores d eroupa, multiflo com 5m dec omprimento, guarda-óleo,máquina de fazer sorvete,jogo de xaxim, injetor detemperos ou até mesmo re-lógios em 24 prestações deCr$ 57,90 ou Cr$ 650 à vista.

O Cortvgedor-Geral de Justiça,Desembargador Júlio Alberto Alvares,Informou ontem que pretende Invcs-ligar a situação da 2a. Vara de Acl-dentes do Trabalho, em função dadenúncia de fraudes nos processos dalá. Vara, confirmada por Comissão deSindicância quo nomeou.

Deficiência de pessoal c baixa re-numeração são as falhas básicas doJudiciário, que vive um problema cias-si ficado como "multo complexo" pc-lo Desembargador. Acrescentou que opacote de abril criou dificuldades eque há multo tempo a Lei Orgânicada Magistratura é aguardada. Alémdisso, não há dinheiro para melhorara estrutura do Poder Judiciário".

¦ InvestigaçãoO Desembargador Júlio Alberto

Alvares insiste cm lembrar que, nocaso das fraudes contra o INPS, to-das as providencias partiram de umato da Corrcgedoria, que nomeou osJuizes Mauro Fichtner Pereira, PauloSérgio Fabião e Aslepiadcs Rodrigues,mais as curàdoras Marija RodriguesMoura e Assy Mirza Abraham, paraInvestigar a situação na Ia. Vara deAcidentes de Trabalho.

Assim que recebeu relatório da Co-missão, enviou cópias para a Procura-doria-Geral da Justiça e para a OAB-RJ. Explica então que os serventuá-rios da Justiça serão punidos admi-nistrativãmente pela Corregedorla; osadvogados pela OAB; e, no caso decrime, haverá processo na Justiça Cri-minai.

Missão cumprida"Tudo o que eu podia fazer para

moralizar a Ia. Vara de Acidentes deTrabalho foi já feito. Os inquéritosirão para as Varas Criminais, que de-terminarão as punições cabíveis" —a afirmação é do titular da Vara, JuizMauro Fichtner Pereira, que levantouas fraudes nas ações judiciais contra oINPS.

Entretanto, o INPS pagou comierros flagrantes simplesmente porque

nfto as revla, apesar de terem equipo»de contadores, explicaram as promo-toras Assy Mirza Abraham e MarijaRodrigues de Moura, curàdoras daJustiça. Elas estão revendo todas ascontas do contador Judicial WalterNeno Rosa, e verificaram que a me-tade dos processos tem erros.

"Nós não temos estrutura para is-so, mas estamos revendo tudo", Infor-mou a promotora Marija Rodrigues deMoura. "Não temos funcionários; aúnica secretária fica na parte de nten-dimento, porque não é datilografa."

"A estrutura da Justiça está todaerrada, parou, não evoluiu. O nume-ro de Varas de Acidentes, duas, náocresce desde 10U4. As Varas eiveis sãoas mesmas desde 1967. O número devagas não aumenta, só o serviço, e is-to leva a casos como o do contadorWalter Nono Rosa, que começou co-mo escrevente criminal e um dia ga-nhoü a concessão de um cartório, cujoquadro é de sete funcionários. Ele temque contratar outros para o serviço,bagrlnhos mal pagos e sem nenhumdireito trabalhista."

Os escreventes de cartório ga-nham por volta de Cr$ 2 mil, asseguraa Sra Marija Rodrigues de Moura."Por isso, por não terem salário justo,acabam se corrompendo, aceitandoCr$ 7 por conta de processo, quandoo contador ganha em média Cr$ 250por conta. Aceitam pequenos subor-nos para andar mais rápido com pro-cessos, ou até para atrasar alguns. Eo pior é que também não temos es-tratara, nem pessoal suficiente, parafiscalizar este tipo de coisa.

Pencia"Há três doenças em que se deve

fazer uma perícia detalhada na Jus-tiça: tuberculose, cardiopatia e p.sico-neurose auditiva. Esta última não es-tá catalogada como acidente de tra-balho no INPS e é a de mais difícillaudo", explica uma dos curàdoras.

Psiconeurose auditiva era um dosdiagnósticos mais freqüentes nos lau-dos do perito Fernando Fraga, afãs-tado do serviço pelo 'Juiz FichtnerPereira. A promotora Marija Rodrl-

gues de Moura detalha um do.s casostratados por ele:

"Ele examinou um operário deuma rábrlca de tecidos, que dizia terperdido a audição no trabalho. Nor-malmente o perito deve, além de exa-minar o doente, analisar as condições .de trabalho, pois o operário pode tra-balhar numa fábrica de tecidos em lo-cal onde não haja poluição sonora".Mas em Juizo, o perito disse que nãofora examinar o local: "Ele fez seulado por analogia".

Segundo o Juiz Fichtner Pereira,após Iniciadas as investigações, "o ni-vel de psiconeurose auditiva diml-nulu muitíssimo. Hoje pode-se vernas .filas verdadeiros acidentados".

As duas curàdoras informaramainda que dossiês sobre as fraudes fo-ram enviados, há três meses, para oImposto de Renda c para a Comissãode Sindicância do Sindicato do.s Ad-vogados c cia OAB. O Juiz Fichtner Pe-reira informou que o Imposto de Ren-da ainda não se pronunciou, emboradevesse "averiguar o problema de so-negação".

CustosO Juiz disse que recebeu carta da

psiquiatra Paula de Chermont Pro-chnik Estima, comunicando que seulivro de perícias desapareceu. "Essasperícias não poderão ser investigadase constatadas sem o livro", afirmou.Também informou que baixou porta-ria para que o INPS só consulte 03processos no cartório. A promotoraMarija Rodrigues de Moura explicou:"Antigamente, o INPS tinha um pra-zo de 30 dias para ver os processos edevolvè-los, mas como, por duas ve-zes, tivemos que mandar um oficialde Justiça buscar 5 mil processos numcaminhão e trazê-los para cá, isto nãovai mais ser possível".

A curadora disse que o oficial deJustiça tem direito a receber Cr$ 400por diligência e que, como o réu pa-ga as custas do processo, cada proces-so poderá ser aumentado em Cr$ 400."'Neste caso, o INPS poderá ter que pa-gar, no mínimo, Cr$ 2 milhões amais".

Ministro recusa hipótese de omissão

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Cardealaponta tramapor aborto

Porto Alegre — O CardealVicente Scherer, falando so-bre o que denominou de Ex-tperinêcia Comunista, n o(programa Voz do Pastor,•alertoxi ontem para as "pri-•meiras tentativas de se fa-zer aprovar pela Câmara,•sob o nome de aborto, a 11-•vre matança de crianças•antes de nascerem."

Ele previu uma "desen-¦volvida e cerrada orques-tração e nova agitação daopinião pública, medianteos meios de comunicaçãosocial e publicidade", que sevalerão do exemplo propor-cionado pelos "chamadospovos desenvolvidos" n aadoção de uma legislação li-beralizante neste aspeoto.

"O Ministro (da Previdência) re-jeita ín limine quaisquer Insinuaçõesde que teria havido omissão da Pre-vidência Social na apuração dos fa-tos denunciados, tendo determinadoao INPS que prossiga cooperandocom as autoridades na definição dasresponsabilidades" — afirma notaoficial do Sr Nascimento e Silva dis-tribuída à imprensa ontem.

Ao ser informado oficialmentedas irregularidades apuradas na Ia.Vara de Acidentes do Trabalho, con-tinua a nota, pediu ao Ministro daJustiça "a abertura de inquérito peloDepartamento de Polícia Federal, comvistas a minuciosa apuração (...da)prática de ilícitos altamentes lesivosao patrimônio do INPS".

Já sabia"O problema de abusos na con-

cessão de revisões sobre condenaçõesem acidentes do trabalho não é no-vo", começa a nota oficial. "Ao con-trário, todas as administrações doINPS preocuparam-se com ele, porverificarem que as fixações feitas noJudiciário com base em laudos elabo-rados por peritos judiciais, em gran-de número de casos, representaramsempre majorações excessivas, reven-do fixações justas, feitas pelos peritosdo INPS na instância administra-tiva".

Adiante: "Neste sentido, foi apre-sentado projeto que converteu na Lein? 6 367/76, substituindo o critério

anteriormente vigente, que era de umpagamento global da indenização, porpercentuais que são pagos a cada mês,juntamente com os benefícios devidoao acidentado".

"Com tal modificação, visou-sereduzir a cobiça de advogados man-comunados com peritos ou serventuá-rios da Justiça, uma vez que o bene-ficio assistencial passa a distribuir-se,no tempo, em prestações continuadas,e não numa importância global."

"O atual episódio denunciado pelaenérgica ação do Juiz da Ia. Vara deAcidentes de Trabalho do Estado doRio de Janeiro (...) demonstra quecontinua a haver uma grave distor-ção no natural poder de revisão doJudiciário, que, em tantos casos, estáa exercer-se abusivamente e não comcaráter de uma normal revisão depossíveis erros em laudos periciaiselaborados na instância administra-Uva."

"É preciso que se tenha sempreem vista que esses abusos, agora dernunclados pelo próprio Juiz, não sesituam na esfera da Previdência So-ciai, e sim, exclusivamente, na lnstan-cia judiciária. Não se trata, pois, defraudes no INPS ou na PrevidênciaSocial, e sim, de fraudes contra aPrevidência Social.

ProvidênciaApós cinco horas de reunião aa

diretoria do INPS com procuradores

do IAPAS (Instituto de Administra-ção Financeira da Previdência e As-sistência Social), só foi dada uma or-dem pelo presidente do INPS, WalterGraciosa: identificar e processarquem aliciar acidentados, nas agên-cias do Instituto, para entrar comações na Justiça.

O Sr Walter Graciosa informouque a reunião, que deverá prosseguirhoje de manhã, foi para analisar asnoticias sobre as fraudes denuncia-das pelo Juiz Fichtner Pereira, aquem deverá procurar sexta-feira. "Aquestão cresceu muito a partir da pu-blicação das denúncias nos jornais",comentou.

A presidência do INPS tentouevitar que a imprensa soubesse doteor da reunião, e o Sr Graciosa sódeu a entrevista após pedido do Mi-nistro da Previdência, Nascimento eSilva. O presidente do INPS comen-tou que "se está criando nn climaemocional em torno do assunto",acrescentando que aguarda o fim dasinvestigações do Juiz para tomarprovidências.

O Sr Graciosa evitou as pergun-tas sobre a retenção, pelo INPS, deprocessos de acidentes de trabalho,especulando que a causa poderia sera sobrecarga de trabalho da própriaJustiça. Também desconhecia algu-ma negligência dos procuradores doInstituto na revisão dos cálculos dasindenizações, alegando que a revisãocaiba à Justiça mesmo.

GAB pede severidade para servidores"No que diz respeito à corrupção,

é um caso para o Judiciário resolver.Já que foram tão severos com os ad-vogados, esperamos que sejam tam-bém com seus servidores" — a afir-mação é do presidente da OAB, Ray-mundo Faoro, que centrou o proble-ma das fraudes contra o INPS noacesso do homem pobre à Justiça".

Pessoas sem recursos deveriamprocurar direto a Defensoria Públl-ca, explicou o advogado, mas a maio-ria nem sabe que ela existe, e dequalquer forma ela funciona mal.Lembrou que não cabe ao ConcelhoFederal da OAB tomar providências, eobservou que "o problema é mais am-pio e estrutural".

Para o presidente da OAB-RJ,Eugênio Haddock Lobo, as denimeias

dos Juizes Mauro Fichtner Pereira ePaulo Sérgio Fabião, da Ia. Vara deAcidentes do Trabalho, estão criandouma unidade entre juizes, promoto-res e advogados, na medida em querefletem a crise geral do Judiciário.No seu entender, é o momento de secriar tal unidade.

Explicou que a OAB firmou po-slção sobre o funcionamento da Ia.Instância na Ia. Conferência Reglo-nal, em outubro, quando o advogadoCelso Fontenelle apresentou tese de-talhando as deficiências na JustiçaCível do Rio de Janeiro. O advogado,com 42 anos de profissão, demonstrou:"A quase impossibilidade de magistra-dos e serventuários se desincumbiremde seus misteres com a desejada di-

ligência, em face da precariedade dasinstalações e sobrecarga de processosque correm nas Varas".

O 21? Secretário da OAB-RJ, PauloFontenelle, que na última reunião doConselho Regional, dia 7, apresentouindicação para que uma das Comis-soes de Ética e Disciplina da Ordemapure as denúncias, sugeriu que, poroutro lado, o INPS procure cooperarum pouco mais com o Judiciário, no •sentido de evitar situações como asque ocorrem, atendendo de imedia.oas reivindicações daqueles que real-mente comprovarem lesões, " não ado-tar o principio dogmático de deixarpara o exame do Judiciário todos oscasos, mesmo aqueles que o Institutopoderia resolver".

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JC..; I. U BRASIL lorça-íolio, 12/12/78 I I 1» CnclornoCIDADE

Promotor sugere criaçãoSoldado»impedemreboque

de varas em bairrosluto da laiiiaida llannular

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A criação tio tinio Vftíu pura mula bairro, ontlouluitrlain em conjunto, Juiz, promotor c (lológttdo,"todos fiscalizados pelas comunidades e eoiilieeuiulo osproblemas de suas áreas de atuação", foi sugerida on-tom pelo Promotor Ekol LU lis Hórvlo de Souza, comoíorilitt de descentralização da Justiça.

Esta descentralização, segundo o promotor, sú so-ria possível com a oficialização da Justiça no EStllUo,"l'OSOl'Vlindo-80, por lei, uni piirconliial (In sua arrecii-daçáo pura a melhoria O expansão dos serviços Jiidl-clárlos e do Ministério Público. A medida tem sidoreclamada Inclusive polu Justiça do Trabalho".

Superada

Promotor Ekel Luiz Servia de Souza

Sociólogo acha viciadas asestatísticas sobre crimesrestritas às classes baixas

As estatísticas de criminalidade se concentramnos delitos de pessoas pobres, contribuindo puraIncidir a repressão sobre elas e ignorando os cri-mes das classes altas, que resolvem suas pendên-cias privativamente e cujos atos nem sempre sãocapitulados pelo Código Penal, como no caso de ia-leneias fraudulentas c negociatas.

A afirmação é do sociólogo e professor do Ins-titulo de Pesquisas Universitárias do Rio de Janei-ro, Edmundo Campos, que considerou tais cstuUs-ticas "viciadas" ao falar no Ciclo de Palestras sobreCriminalidade, Delinqüência e Violência, que come-mora o 34<> aniversário do Centro Psiquiátrico Pe-dro 11, no Engenho de Dentro.CRIME DE CLASSE

Ao abordar o tema Soclo-logia da Violência o da De-linquéncia, o professor Ed-mundo Campos considerouas estatísticas de crimesmanipulados sem dadosconfiáveis e frutos da estlg-matlzação dns classes des-favorecidas, pois não consi-deram como crimes atospatlcados pela classe alta.

Numa pesquisa que rcail-zou, a partir de estatísticas<ie ocorrências de vádiagem,constatou que pelo menos55% dos acusados tinhamde 19 a 25 anos — faixade "indivíduos que procu-ram emprego pela primeiravez e imigrantes que nãotêm carteira profissional".No seu entender, "só podeser vadio o rico, que temdinheiro para se manter."'

Também falou o pslquiá-tra Miguel Chalub, proles-sor da UFRJ e da PUC, queanalisou a idéia corrente deque a criminalidade estáatingindo a classe médiaObservou que seus Inte-grantes sempre cometeramcrimes, cujo impacto eniminimizado pela sociedade,devi* ao interesse em "sal-vú-lu", por ser econômica-mente importante.

Entretanto, a partir de"sua prolctarlzaçáo, n ã ohá mais Interesse da socie-dade em manter as aparên-cias da classe média" (porsinal, uma das motivaçõesdesses crimes é extamentomanter a aparência de ri-queza, Já que a classe mé-dia é "economicamente bai-xa").

O Promotor Ekel Luiz Sórvlo de Souzu, que tam-bóm 6 professor do Prática Forense o Organização Ju-dlelárla da UISIU e da Faculdade de Direito da Uni-vorsldado Gama Filho, entende que as ocorrências nasVaras do Acidentes do Trabalho "como, em gorai, asIrregularidades o fraudes que possam vir a ocorrer emoutros setores da Justiça do Estado, são conseqüênciae reflexo do uma estrutura superada, caótica, vetusta,sobro a qual está montada a máquina Judiciaria".

"Enquanto se reclama da falta de recursos, cons-tala-se «pie 71)% das serventias Judiciais não são oil-clallziulus. Com Isso, lubollonutos, registros civis, rc-glstros de Imóveis, distribuidores, registros de proles-tos de títulos, registros do títulos o documentos, amaioria dos cartórios de varas cíveis, órfãos e suces-sÕos e varas do fazenda pública arrecadam custas,emolumentos e taxas quo vão para os bolsos dos seustitulares e não para os cofres tio Estado, como deve-riam Ir".

O Promotor afirma que o montante da arrecada-ção auferida pela Justiça não oficializada, uo Estado,daria para cobrir o orçamento da Justiça de todos osEstados do Brasil: "Há tabollonutos que faturam mulsdo Cr$ 4 milhões por mês. Muitos titulares de ser-veiitlus residem na Europa, arrendando estas reparti-ções públicas a seus substitutos por Cr$ 1 milhão pormês, ou mais."

Não há certidão que não seja paga ou ato Júri-dlco produzido em tabelião que não custe caro: "Cadapctitórlo que entra na Justiça paga uma luxa liara odistribuidor. Tudo om beneficio de particulares, queganham unais do que qualquer executivo de primeiraUnha de uma multinacional; Não ha emprego no mun-do que pague mais do que ganha um tabelião, umtitular de registro de Imóveis, de registro de títulos edocumentos, ou que um distribuidor da Justiça. Sãorepartições públicas e prestam serviço público. Os seusatos sáo controlados e fiscalizados pela Justiça, mas aarrecadação, .significativa continua a beneficiar par-l.lcularcs".

Só as serventias que náo dão lucros são oficlall-ziulas — salienta o promotor — como é o caso duscartórios de varas criminais c de família.

Carência

Ao lado da opulflncla em que vivem os cartóriosnão oficializados, a Justiça "anda de pires na mão.Juizes, promotores e serventuários vivem desanimados,dado ao brutal volume de trabalho. No momento, porexemplo, «ão cerca de 55 mil o.s feitos criminais, entreInquéritos e processos, em curso na Justiça criminal domunicípio do Rio. Há Varas Civels que têm cerca de10 mil procedimentos ajuizados. Que Juiz pode darconta disto?"

Um promotor, sem dispor de qualquer Iníra-cs-trutura, não pode controlar c fiscalizar Inquéritosoriundos de 40 delegacias, som contar as especializa-das — garante Ekel Sérvlo de Souza. Além disso, oPromotor "é secretário dele mesmo. Datilografo e con-tinuo. Não tem nem telefone cm seu gabinete".

Desde 1000 náo se Instalam mais Varas Cíveis nomunicípio, apesar do grande aumento da população.Quanto á Justiça Criminal, a única alteração é a ins-talação, no atual Governo, do 3<? e 4v Tribunais doJúri, "após veementes reclamações da magistratura.E das seis Varas de Família criadas em 1970, apenastrês foram instaladas. As outras permanecem no pa-pel, desde aquela época, como as Varas Regionais, asde Falências e Concordatas e as auxiliares do Tribu-nal do Júri.

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Três soldados (lunáutica Impediramque soldados da Polida Ml-lltar, chefiados por um sar-tfOIllO, rebocassem carrosestacionados liregularmon-lu na esquina da AvenidaMarechal Câmara com RuaSanta Luzia, Todos os car-ros são particulares e umdeles Já estava sendo robô-cado quando os PMs Inter-romperam a oiieraçãu.

Depois do baterem conti-nõncla para o sargento PM,íllolo, os militares da Policiad» Aeronáutica — quo agi-rum a |M)d!do de guardado-ros clandestino» - disse-ram que ali ora área mill-lar, Eles tomam conta doest acionamento privativodo Ministério, Junto h cal-cada central da MarechalOiimurii, c num pátio Intcr-no mi Santa Luzia.

O sargento o os soldadosda PM atenderam pronta-mente aos du Polida du Ac-roniiutlea, que logo depoisse afastaram, rindo multodo episódio. Pouco antes, nsPMs levaram dois carro»que estavam em fila dupla,rio outro lado da esquina,mas, quando os reboquescomeçaram a manobrar pa-rn retirar os que .se encon-travam na esquina do ladode numeração Impar, Intcr-vieram alguns olivia —- apa-reatando ser guardadoresclandestinos — dizendo emtom de intimidação: "Essecarro é do Coronel; vai le-vai'?" O Sargento íclelo aln-da respondeu: "Mas estácm cima da esquina" emandou o reboque pro.s.sc-gulr o trabalho. Foi quandochegaram os soldados daAeronáutica e intervieram.

Exame paracadete seráno Vasco

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Dívida de PerfilCom» sempre se soube que a existência de

déficits d» Tesouro era uma das mais Cortes íon-tos de pressão inflaeionária, a primeira c salva-doía providência da administração RobertoCampos-OtAvio Bulhões, cm 11)04. íoi contra-lar us despesas da União, enquanto aperfeiçoa"va a estrutura fiscal c a máquina arrecadadora.Efetivamente, depois de muitos esforços, foi pos-sivcl chegar-se a uma situação cm que os déficits— ou os saldos — eram insignificantes. Ou seja,nem o Governo se endividava excessivamente, cmrelação ao que conseguia arrecadar, nem deixa-vã de gastar o produto da arrecadação, injetnn-do, assim, recursos no organismo econômico naproporção de sua capacidade de levantar dinlici-ro.

A partir de certo ponto, porém, com a essa-ccrbáçao da politica de endividamento do Go-verno. através da colocação de títulos públicos4le longo prazo (ORTNs) c de curto prazo(LTNs). e a utilização do endividamento publi-co como instrumento para encobrir déficits deCaixa do Tesouro; tornou-se muito complexocontabilizar, com precisão, a quantas andava aprogramação orçamentária. Ainda mais que osjuros da divida pública não eram alocados noOrçamento da União. Não se sabia, ao certo,quanto o Governo estava gastando, acima daarrecadação.

No último encontro de economistas reali-zado em Gramado (RS), o economista CláudioContador propôs uma revisão dos resultados doOrçamento da União, mostrando o que acontecequando se contabiliza o custo da divida interna.Um 1!.7(i. por exemplo, ao invés de ter ocorridoum superávit de Cri. 423 milhões, segundo Con-tadór, ocorreu, de fato, um déficit de Cr? 36,7bilhões, com a inclusão dos juros da divida in-

terna. Um 1»77, ao contrário do registrado su-perávit de Cr!? 1 bilhão, pelas contas do ccono-mista do I1M.A houve um déficit da ordem deCri. :i7,:t bilhões.

Como não existe no Itrasll um orçamentoconsolidado, que reúna, com todo o realismo, oOrçamento da União, o Orçamento Monetário co orçamento das infindáveis e incontrolávcisempresas públicas, ocorrem várias seqüelas la-mentáveis. Primeiro, não se tem a menor idéia,num determinado instante, sobre a quantas au-da a execução orçamentária da União como umtodo — quanto o listado está gastando em rela-ção ao que arrecada. Embora o Governo tenhaobrigado, com a Lei «las S/A. as empresas iiber-tas a fazerem um orçamento consolidado, elepróprio náo faz um para si mesmo. Ou seja, elese torna desinteressado de administrar a políti-ca fiscal, de vigiar a empresa estatal c; por ex-tensão, de controlar, no dia-a-dia, a política mo-uetária.

A segunda lamentável seqüela é que não setem. por isso, uma idéia precisa de como anda oendividamento interno. Ao contrario da dividaexterna, que se transformou, cm boa dose de ra-záo. numa cause célebre a atormentar gover-nanles c governados, a divida interna — ou se-ia a divida do Estado com os cidadãos —• ficaembutida e camuflada entre os vários orçamen-tos de que participa.

A divida interna é tão amedronta dora quan-to a outra. E a mesma competência que admi-nistrar uma deve ser dedicada à outra. Mas, pa-ra que isso aconteça, é fundamental que se sai-ba, primeiro, qual o verdadeiro estado da divi-da do Governo. Não basta acompanhar os inva-riavclmcntc equilibrados, segundo os relatos ofi-ciais, orçamentos da União.

Idéias FixasO emergente sindicalismo brasileiro apre-

senta-se envolto em pluralidade de contradições.De um lado algumas vozes novas repudiam osídolos consagrados pela prolongada relação dedependènciados sindicatos ao Estado e, de ou-tro. em nome do futuro há quem proponha a ca-da passo a criação de um Partido politico cxclú-sivo para trabalhadores. Essa idéia fixa encon-trou no Sr Luis Inácio da Silva um infatigavelrepetidor que não consegue ouvir a advertênciasobre a impropriedade desse conceito monopo-listico.

Ao lado de figuras do nosso naipe sindicalque reúne o passado e o presente, o Sr Luis lua-cio fez um rombo no muro que separa o MDB eos sindicatos: declarou a unidade oposicionistaampla demais para seu gosto. Só vigiado pelossindicatos, no seu modo de entender, o MDB edigno de receber votos operários sem o risco deeleger patrões.

A nossa evolução para um regime democra-tico, pelo visto e ouvido, vai depender, c muito,do tempo que será necessário para que tais idéiasconfusas sejam substituídas pelas noções cia-ras de responsabilidade politica. Imagine-se umregime em que os estudantes tivessem um Par-tido exclusivo, os funcionários públicos outro,os trabalhadores de empresas estatais mais ou-tro, e assim por diante. Estaríamos cada vezmais longe de qualquer democracia possível.

A vaga idéia de luta de classe, perceptívelnesse conceito sustentado pelo líder dos meta-Iúrgicos paulistas, por mais que pareça demo-

crática, acaba sendo totalitária por nutrir uracorporativismo subjacente. A nossa representa-cão sindical exprime-se através de fatias cons-tituidas por áreas profissionais. Nem assim sedesenvolveu entre nós uma adequada conscien-cia sindical, que reivindique a liberdade e quci-ra eman icipai-se da tutela do paternalismo.

O Sr Luis Inácio apontou a ausência doMDB, no dia da votação das reformas no Con-gresso, como um ato de irresponsabilidade poli-tica, e nisso reagiu como o próprio Governo Gei-sei que também não conseguiu entender as ra-zões oposicionistas. Mais rápido do que parece— anuncia Lula — um Partido politico vai nas-cer para a defesa dos trabalhadores contra ex-plorações eleitorais. Mas, quem defendera ostrabalhadores contra esse Partido que pretendereservar-se o monopólio politico de todos os quetrabalham?

Para ser viável uma agremiação exclusivade trabalhadores, precisaria haver pelo menosuma unidade ideológica que ainda está longe deser possível. Entre os trabalhadores metalurgi-cos de São Paulo e os trabalhadores do Nordestedeve haver muito menos cm comum, cm idéiasou interesses, do que entre um operário e umempresário localizados em São Paulo.

Depois da fase verbal, o sindicalismo brasi-leiro vai precisar conferir o sentido das palavrasna própria realidade. Antes de tentar um Par-tido político, mais valerá ter sindicatos livres,fortes e atuantes em favor do desenvolvimentosindical.

Pedra de ToqueAs comemorações do 30? aniversário da pro-

clamação universal dos direitos humanos pelaAssembléia-Geral da ONU estimulam a convie-ção de que o tema transformou-se em moda. Nos

. longínquos dazibaos da Capital chinesa, pede-seao Presidente Carter que não se esqueça dos dl-reitos humanos na China.

A euforia humanitária, como tem sido ob-servado, não deve servir para ocultar sob a re-tórica as situações concretas. O Primeiro-Mims-tro de Cuba pode "tomar o bonde" desta prima-vera mundial anunciando a libertação de 3 mil600 prisioneiros políticos. A noticia tem, certa-mente, valor intrínseco; mas caracteriza umaatitude graciosa, que em nada modifica a es-trutura do sistema cubano, não impede futurasprisões, arbitrárias ou não, nem garante o pro-gresso dos direitos humanos em Cuba, coartadopela ausência de oposições e de uma imprensaainda que parcialmente livre.

Estados como Cuba não namoram, aliás, anoção de direitos humanos; teriam sido funda-dos, segundo a ortodoxia marxista-leninista,justamente para garantir a plena vigência des-ses direitos; o que dispensaria ultenoresdiscussões ou verificações. Esta noção exaltadado Estado — ou do Partido — termina fazendo

sombra, inevitavelmente, à dignidade do indi-viduo: é o indivíduo que faz autocrítica, nuncao sistema.

O interesse do Estado, de qualquer manei-ra, não está ausente nem mesmo nas democra-cias mais desenvolvidas; o próprio Jimmy Car-ter, campeão das últimas ofensivas relacionadascom os direitos humanos, foi obrigado a limitarsua ação neste sentido por motivos de "interessenacional".

Estados que não estejam, entretanto, to-talmente empedernidos na auto-adoração ou nadefesa de interesses adquiridos devem submeter-se ao crivo de algumas constatações básicas rela-tivas aos direitos humanos. No caso do regimebrasileiro que está para nascer com a extinçãodo AI-5, isso implica estabelecer, de maneira in-contornável, a sua incompatibilidade com a tor-tura.

O ponto essencial desse mecanismo infer-nal reside em que ele só pode ser acionado quan-do há certeza de impunidade.

O regime do AI-5 tornou possível e quaseestimulou a tortura; pois embora se conheçammuitos casos de tortura, não se conhece exem-pio de torturador punido como tal.

Sinal de ConvergênciaO Brasil depois da democracia já começa a

causar preocupação. Tanto que, no último fimde semana, nada menos de 700 inscritos com-pareceram a um Encontro Nacional pela Demo-cracia. Talvez por excesso de nostalgia demo-crática, ou talvez pela perda do hábito da diver-gência, o fato é que todos se mostraram de açor-do com tudo que uns diziam e outros repetiam.

Torna-se possível verificar que a democra-cia se tornou tão óbvia que ninguém saiu doEncontro sem as idéias com que havia entrado.Os painéis mostram que estamos indo para ummodelo de democracia tão perfeito que ninguémprecisa assumir a responsabilidade da divergen-cia.

Desde antes já se sabia que a Constituintee a Anistia são condições prévias para que oMDB aceite fragmentar-se nas suas tendênciasmais representativas do que a sigla única deixaentender. O resto c mais ou menos velado, co-mo o conceito de que "a democracia para a cias-se trabalhadora não pressupõe apenas a chega-da ao Poder".

A análise eleitoral revelou durante o Encon-tro que "o desgaste do fantasma do comunismoé flagrante". Foi ele — e não a Arena, como quero MDB, ou este, como apregoa o Governo — ogrande derrotado nas urnas de 15 de novembro.A culpa deve ser do TSE que registrou um fantas-ma na relação dos candidatos.

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CartasDefinição política

A propósito de uma carta deleitor publicada lia edlçáo de 11 dedezembro, na página nobre desseJornal, censurando idcòloglcàmqn-te minha atuação no programajornalístico da TV-E, 1078, cabe-me esclarecer que, na edlçáo a (pieele se refere, logo após o.s resulta-dos das eleições de 15 de novem-bro, referl-me tão-somente a umfato concreto, amplamente noticia-do pela imprensa e até exaltadopor um Insuspeito colega de lm-prensa, Sebastião Nery, em sua co-Luna diária, qual seja o extraordl-nárlo crescimento da bancada es-querdista no MDB.

Tratei, apenas, no referido pro-grama da TV-E, como na minhacoluna diária na Última Hora, demencionar o fato c analisá-lo, semaludir a nomes de esquerdistaseleitos em todo o pais na legendaoposicionista e principalmente noRio e em São Paulo, enquanto ocolega Nery, no auge do entuslas-mo civico — o que é compreensl-vel — relacionou boa parte de ele-mentos da esquerda sufragados pelovoto popular e que, segundo ele,constituiriam a linha de frente doMDB na legislatura a iniciar-se em79. Piquei até surpreso com algunsnomes de marxistas apontados pe-lo colunista, pois, sinceramente,desconhecia a ideologia deles.

O leitor, por ingenuidade oumá fé, me agride e repete, com fal-ta de imaginação, a velha acusa-ção que os comunistas fazem a to-dos os que os combatem: a de quesou um maccarthista, quando ésabido que o pior maccarthismo éaquele exercido pelos comunistas,isto é, a célebre censura ideológicadenunciada por mim e que o cl-neasta Caca Dlegues chama de "pa-trulhas ideológicas" que exercemo poder de censura nos meios deinformação e culturais, a perse-guir implacavelmente, no melhorestilo estalinista, os que saem daUnha justa do PC, ou, como no(meu caso, combatem de frente aidéia totalitária comunista.

Não direi que os candidatos deesquerda foram eleitos por umamassa de votos comunistas, poisnão há tantos comunistas entre amassa trabalhadora. Ao contrário,tais candidatos foram sufragadosexatamente nos bairros mais ricose aristocráticos, enquanto os au-tênticos candidatos populares, doMDB e da Arena, foram sufragadosnos subúrbios mais pobres, onde vi-vem os trabalhadores. O sociólogomarxista Fernando Henrique Car-doso» por exemplo, segundo revelao Senador Montoro, foi votado pre-cisamente pela jeneusse-doréepaulistana, não pelo povão, queoptou pela autenticidade de Mon-toro.

Mas o fato é que os candidatosda esquerda, eleitos no Rio e SãoPaulo e em outros Estados, rece-bem apoio oficial e oficioso do PCB,como sabe qualquer jornalista ra-zoavelmente bem-informado. E acampanha foi feita maciçamentenas zonas mais ricas das cidades,sensivels à pregação marxista e on-de se localizam jovens universltá-rios, filhos de pais abastados e quetiveram o privilégio de chegar àUniversidade. Os jovens que naoconseguiram estudar, por falta deoportunidade, trabalham para sus-tentar a família, ou ajudá-la a so-breviver, pensam no dia de hojeque é difícil e não no amanhã so-ciallsta prometido pelos pregado-res marxistas.

Se o leitor que me acusa nãosabe disso é um perfeito ignorante.Se sabe e é um comunistóide en-capuzado, usou de má fé e incorpo-rou-se (ou já está Incorporado?)às patrulhas ideológicas estalinis-tas, que praticam o mais selvagemmaccarthismo e são mais eficien-

V.

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tes e radicais censores que nós te-mos atualmente, conforme afir-mou o romancista Jorge Amado,para quem, se essa gente chegarum dia ao Poder (Deus nos livredisso), somente se escreverá o queeles quiserem.

Saiba o dl.sl.tnto leitor quo lenhouma vida profissional de mais de21) anos, desde os velhos tempos derepórter politico do JB e (pie o ri-gor da Informação e a honestidadena análise do.s fatos sáo preocupa-ções permanentes deste modestoJornalista. Quanto ás minhas con-vlcçõcs políticas, elas sáo bastanteconhecidas do público, pois escre-vo, assino, responsablllzo-me peloque digo e não me escondo sob pseu-dônlmos. Sei que minhas opiniõesincomodam, c multo, os totalitáriosmarxistas, porque os conheço beme nenhum deles me engana, nenhu-ma manobra dos totalitários esca-pa à minha percepção, dado o fatode que conheço a literatura mar-xlsta c procuro eslar bem-iniorma-do sobre as ações dos comunistasem Ioda parto e sobre a.s sutilezasda infiltração marxista nos selo-res vitais da sociedade. Quando de-núncio falos nessa área, estou cum-prindo meu dever profissional e depatriota.

So o leitor não sabe disso, pa-ciência. Se sabe, usa de má-fé emsua carta-acusação ao JB e faz co-ro com meus diletos adversários dacensura ideológica que querem meatingir profissionalmente, seja pelaintriga, seja pela calúnia, porque meconsideram eficiente no combateao comunismo. Mas perdem tempo.Nada conseguirão. Adirson de Bar-ros — Hio de Janeiro.

TrânsitoTenho que passar duas vezes

por dia na Rua Lino Teixeira, emJacaré. Antigamente, tudo eratranqüilo no transito, mas, depoisque inauguraram o Túnel Noel Ro-sa e suas ruas de acesso, o transitonaquela rua ficou uma loucura.Acontece que no cruzamento nãotem um guarda e cada um faz oque quer. Ely Ribeiro — Rio de Ja-neiro.

Haja nariz.. Dentre as grandes obras pú-

blicas ultimamente realizadas noRio de Janeiro, para trazer bem-estar aos que aqui habitam, des-tacam-se, entre muitas outras, asrelacionadas com a solução docruciante problema dos esgotosi...) Hoje o serviço está funcionan-do e as nossas praias saneadas,com o emissário submarino saindonas proximidades da ilha dasCagarras. O que não dá para en-tender, entretanto, foi a razão téc-nica que levara a lnterromper-sena altura da Rua Almirante Gon-çalves o grande canal construídosob a Avenida Atlântica. Pela cita-da Rua Almirante Gonçalves deve-ria esse grande canal prosseguirpara, depois de atravessar a Av NSa de Copacabana, alcançar o túnelconstruido na rocha do morro emfrente (passa por baixo de edifícioposteriormente construido), paraalcançar igualmente o emissárioem Ipanema.

Interrompido esse grandecanal no ponto acima citado, aliconstruiu-se um conjunto de bom-bas parafusos, que elevam o liquidocom os dejetos, jogando-o em doisdutos de pouca expressão que, en-trando pela Rua Francisco Sá, vãointerligar-se com a elevatória daRua Raul Pompéla.

Ao que parece, o serviço funcio-na muito bem. Todavia, como asreferidas bombas parafusos elevamo liquido por sistema de rosca-sem-fim, agitando-o velozmente, isso

provoca a emissão tle farta quan-tldadc de partículas odoriforas emsuspensão que, exacerbadas pelocalor, .saem pela.s valos rosplrató-rias ali existentes e quo deixam o.sintestinos da metrópole à mostra,tornando o ar dus cercanias total-mente Irrespirável. IS Isso em zonaque é cartão de visitas da cidademaravilhosa; ponto turístico ondehá hotéis de grande luxo e mesl-nhas de bares no calçadão... (...)José Juvenal tle Almcila — Riu deJaneiro.

Taquara—Castelo

No dia 21 de novembro fomossacudidos pelo aumento do preçoda tarifa de Cr$ 17 para Cr$ 25,o que dá uma elevação de 47%. Le-vando-se em consideração que esteano a pssagem já havia subido deCr$ 13 pura Cr$ 17 (quase 31%)c sem que haja agora elevação dopreço da gasolina que Justifique e.s-se aumento, achamos que chegoua hora de o usuário náo mais acei-tar comodamente as taxas que lhesão Impingidas. Devemos nos unirpara dar um basta aos gananciososque só querem na realidade expio-rar o bolso do consumidor.

A linha Taquara—Castelo é ex-cluslva para o transporte de fun-cionários de várias indústrias quese mudaram recentemente paraJacarepaguá. E' importante frisarque para todos os que assinaram.a lista anexa não há outro meiode transporte que os leve ao localde trabalho, à exceção de carropróprio.

Na lmposslblldade de contarcom a ajuda oficial, já que essaé omissa e conivente, é que apela-mos para V Sas, certos de que con-taremos com seu apoio.liduardo de Freitas Melo e mais4tí assmaiuras de empregados daiVleixk, Weila, Quimitra e Universi-dade Cama Filho — Rio de Janei-10.

SalgemaTomei conhecimento da repor-

tagem sobre a Saigema, na Ia. pá-gina e na página 42 deste concei-tuado Jornal, onde foi afirmadoque fui demitido da Salgema, entreoutras importantes considerações.Sem entrar no mérito da reporta-gem, solicito o obséquio de retifi-car a noticia de que fui demitido.

Em 13 de outubro, solicitei,formalmente, a renúncia ao cargode diretor-superintendente da Sal-gema, em carta dirigida ao presi-dente do Conselho, Sr Luiz CarlosRodrigues. Em ata da reunião ex-traordinària do Conselho, foi apre-ciada a carta de renúncia. Na mes-ma data, solicitei meu desligamen-lo dos quadros da Petroquisa, emcarta dirigida ao diretor ReinaldoMiragaya.

O desligamento deu-se tran-quilamente num ambiente de cor-dialldade dado o excelente relacio-namento entre o signatário, o SrLuiz Carlos Rodrigues, diretor doBNDE, e o Dr Otto V. Perroni, vi-ce-presidente da Petroquisa.

Cabe esclarecer que a minharenúncia e o meu desligamento jáhaviam sido solicitados verbalmen-te hà vários meses. A formalizaçãofoi feita somente em 13 de outu-bro atendendo ao apelo do presi-dente do Conselho da Salgema, afim.de dar tempo de ser escolhidouni substituto. Roberto R. Coimbra

.— Rio de Janeiro.

Belo Horiiont» — Av. Aromo Pena, 1 500,

79 and. - Tel.: 222-3955.

Niterói — Av. Amaral Peixoto, 207 — Loja

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Vista. Tel.: 222-1144.

Ai cartas serão selecionadas para publicação

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CORRESPONDENTES

Macapá, Boa Vista, Porto Velho, Rio Branco,Manaus, Belém, São Luis, Teresina, Fortaleza,

Natal, João Pessoa, Maceió, Aracaju, Cuiabá,Campo Grande, Vitória, Florianópolis, Goia-nia, Washington, Nova Iorque, Paris, Lon-dres, Roma, Moscou, Los Angeles, Tóquio,Madri, Buenos Aires, Bonn e Jerusalém.

SERVIÇOS TELEGRÁFICOS

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SERVIÇOS ESPECIAIS

The New York Times, l'Express, Times, leMonde.

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Araújo Castro 0 novo Gilberto Freyre

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¦*•*•*¦ A/, troa «nos, o Brasil perdiajr Araújo Castro, ism pleno* exercido da diplomacia — ar-

Ir « tine so dedicou Integral-monto - o sopro da vida apagaya-so,brusoamento, om sou gabinete do Ira-balho na Embaixada de Washington.

Nos últimos 11110.S do vida, roábsor.vido no primeiro plano da carreira,_ontla-so íi vontado diante do oaohlin-bo; a eulxa de fósforos, o maço de «1-garros, o bloco do anotações sobro amesa. uma conferência om preparo,o pensamento vivo posto no Brasil.NiMilnim requinto ou gosto gratuito;Nus conversas rogulares de fim defardo, quando todos subiam à sala doEmbaixador, n análise do panoramainternacional ora interrompida poruma ironia funda, d comentário pes-soai sobro os oaeootes dos diplomata.*',a caricatura do status, um alerta so-bre a limitação da natureza humana.Mas não se tratava de uma filosofiavaga o Imprecisa. Era sempre *inn cor-te cinematográfico para revelar, comas cores da malícia brasileira, oa lm-pcrfelções das instituições, o.s traçosculturais do pais colóldóscóplod quenos surpreende a cada passo na vila-lidado e na fraqueza.

Ele vivia, como num sonho ambl-valente, este .sentimento de desordemc de grandezal O Jogo das contradl-ções políticas fascinava o ponsamen-to de Araújo Castro e Inspirava suacapacidade de ação diplomática. Emadmirável discurso, «o plenário dosNações Unidas, por ocasião do 2!>.°aniversário da ONU, assinalava: "Ne-nluim pais escapa a seu destino e, fe-liz, ou Infelizmente, o Bra.sU está con-denado á grandeza. A ela condenadopor vários motivos, por sua extensãoterritorial, por sua massa de_hogr_.fi.ca, por sua composição étnica, pelo.seu ordenamento sóclo-econõmico, e;sobretudo, por sua incontida vontaded*e progresso e desenvolvimento. A.ssoluções pequenas e medíocres nãoconvém nem interessam ao Brasil".

Servir com Araújo Castro éíà umprivilégio. A tradicional noção de ri-gidez hierárquica — tão fantasiadapelos que não conhecem o Itamarati— cedia lugar ao debate aberto e de-mocráftlco. Castro insistia nas suasteses, mas a conversa era livre; des-confiava do aplauso fácil, e estimula-va, especialmente nos moços, a visãoda carreira como um desafio Inlelcc-tual.

Admirava vê-lo caminhar noscorredores das Nações Unidas e via orespeito dos ocidentais, o reconheci-mento dos africanos, surpreendiã-mco Interesse dos socialistas em ouvirsua opinião no debate das grandesquestões Internacionais; Ele via crês-cer o sonho distante do Brasil maiorque alimentava e enfraquecia o cora-ção.

Sua morte, estranha sensação,fez-se sentir que se libertava enfimdo sonho — que perseguiu Incansável-mente — o de um Brasil amadurecidoe participante dos círculos fechadosdo Poder, para ele, "a mais persisten-te e duradoura das paixões huma-nas".

Como descrevê-lo mènhor senãoatravés da incessante busca de iden-t.idade com seu pais no plano indivi-dual, da esperança do encontro entrea Nação e o Estado na politica inter-na e do Brasil com a comunidade In-ternacional no plano externo. Certa-mente o diplomata que representa, <numa síntese, a profunda alteraçãoque se opera no Itamarati bem com-portado do -após-gúerrá.

Secretário em Roma — onde ali-nhavou as bases de um romance inc-' dito — Ministro-Conselheiro no Japão,Embaixador em Atenas, Lima, Repre-sentante do Brasil junto às NaçõesUnidas, Embaixador em Washington, .Secretário-Geral de Política Exterior,e, last but not least, Ministro das Re-lações Exteriores no Governo Gou-lart, ele gostava de aprender olhandosimultaneamente para fora e paradentro. Na Grécia, seu discurso dedespedida ao Rei Constantino foi emgrego e nas Nações Unidas não erasó o delegado do Brasil mas o conse-lheiro de colegas de outros países.¦ Seu horror ao racismo — uma dasfontes marcadamente brasileiras deseu pensamento — a convicção liberale a consciência de que as nações me-nos desenvolvidas precisavam assegu-rar Instrumentos politicp-juridicos dedefesa diante das grandes potências,fizeram de Araújo Castro uma nota-vel presença no Parlamento Mundial:"A ação das Nações Unidas não devialimitar-se à manutenção ou restau-ração da paz. A Organização deverianecessariamente visar à construção dapaz, Isto é, ao lançamento das basesde um mundo futuro, onde as naçõese os povos pudessem buscar seu de-senvolvimento e aperfeiçoamento li-vres do medo e da intimidação. Semum progresso constante das normas eatitudes que regem o comportamentodas nações, e, principalmente, dasgrandes potências, será atividade fútil

Koririgo Àinmhe Irrealista contemplar-se uma orga-nlzaçào dinâmica o efetivo.

Não bastaria resolver ou tentarresolver os conflitos quo so manlfc..-lassem. Seria indispensável Ir além,penetrar mais fundo, até as causas eraízes dos desentendimentos entre asnações. Não ó segredo para ninguémquo aluda estamos multo aquém dos-«os objetivos". Mais uma vo/,, cvldon-clava preocupação com a proteção dosmenos desenvolvidos através do con-cotio de segurança coletiva. Segundoo próprio Castro, "essa política foi«firmada com perfeita nitidez na As-sembléia-aeral do 25.° aniversário daflNações Unidas, quando, ao apresentar,

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tv-^.>.li.«l H-:i__e__l-.t«em nome de todos os agrupamentospoliticos e reglonuLs das Nações Uni-das, o Projeto de Declaração 6obreSegurança Internacional (aprovadopor 124 votos a favor e apenas duasabstenções), o Brasil conseguiu o rc-conhecimento do principio de que asegurança internacional significa se-gurança para todas as nações c o re-conhecimento da íntima e estreitacorrelação existente entre os temasde segurança internacional, desar-niamcnto e desenvolvimento econôml-co.

De 1970 para cá, a Organizaçãodas Nações Unidas perdeu ainda maissubstancia. Já em Washington, entre1970 e 197T), Araújo Castro pôde acom-panhar diretamente o desenvolvlmen-lo desse processo histórico que se fun-damentava na "balança de poder" ena Doutrina Kissinger. Via-se, nãoobstante a posição critica, que a açãodo "professor", como ele gostava dereferir-se ao então assessor do Pre-sidente Nixon o fascinava — a teoriapolítica aplicada com êxito no desen-gajamento do Victnam e da aproxi-niação com a República Popular daChina. Historicamente, aliás, Castrosempre viu na cultura chinesa umaforte inclinação para o pragmatismoque, de resto, contradizia a visão cor-rente de excessiva rigidez ideológicaem Pequim.

Depois do verão de 1971, quandose desenvolveram os lances mais dra-máttcos da "diplomacia total" do pro-fessor Kissinger, o mundo já não erao mesmo. A década de 70 vê morrerDe Gaulle e a política externa ame-ricana derruba velhos mitos. No pia-no interno, Castro identificava pro-fundas modificações na experiênciademocrática dos Estados Unidos, emséria crise, dominada, segundo ele, pe-lo clima de permissiveness — um sub-produto da guerra do Vietnam — quemais cedo do que se esperava explodeno episódio do Watergate e na quedade Nixon.

Para os seus amigos e colegas doItamarati não seria necessário relem-brar a inspiração singular da presen-ça de Araújo Castro em nossa diplo-macia. As realidades mudaram, os es-tilos são outros, mas a lembrança estápresente na própria possibilidade de"fazer politica externa".

Penso nesse espirito de crlatlivida-de, tão ausente nos caminhos de mo-dernização da sociedade brasileira;essa crença — que não é feita de ufa-nismos — mas da soma de imagensque exprimem nossa experiência devida que não existe desvinculada daNação, suas aspirações e compatibl-lidade de interesses. Essa unidade quemesmo, distante do pais, ele simboli-zava. Crescemos por íora e AraújoCastro nos ajudaria a crescer por,dentro, confrontando emoções, for-mando símbolos de nossas raízes, so-nhando, enfim, o sonho impossível.Saberíamos, assim, de onde provém omilagre — se valia a pena acreditarnele.

Novas idéias sobre os rumos a se-gulr e expectativas otimistas parecemrondar a atmosfera politica. AraújoCastro, nas conversas de fim de tarde,estaria cheio de esperanças. Certo ounão, ele nos deixaria o que talvez setinha perdido: a lição do exemplo. Eimaginei, por isso mesmo, reviver es-sa lembrança que permanece — ape-sar de seu desaparecimento. Certo ounão, convenci-me de que se trata deum novo exercício de nostalgia.

Rodrigo Amido - diplomata.

Esteéo primeiro númeroda sua assinaturado Jornal do Brasil:

264-6807

1-|

MHOI.A 011 pertença a umaJ1 geração literária que velo'1

11 seguir á do Ollberto-*¦ _i'rc-.ro, tenho a impressão

de que acompanhei o renome c aglória do mostro pernambucanodesde a sua hora inicial.

Ê de lOM a primeira edlçáo deCasa Qrandc e Senzala, Por essetempo «>u ainda andava pelo LiceuMaranhense, mas Já sentia aponturcm mim o sentimento e o gosto dasletras. VI amanhecer, por Isso mes-mo, toda a gloriosa gcraçfio de ro-it.ancls.ns- criticas, poetas, nove-listas, historiadores e ensaístas, deque José Olímpio se faria o editor.Alguns de seus grandes editados,como Oraclllano Ramos, vinhamda editora de Augusto FredericoSchmidt. Entre eles, Gilberto Prey-re.

Por Isso, ainda na minha pro-víncla, guardei o nome de Gllbcr-to, k hora da publicação triunfalde Caso Grande e Senzala; mas «ólhe vi o livro, com a sua severacapa cinzenta, gordo, compacto,«m maio de 1936, assim que metransferi de São Luís para Belém.

Guardei bem o més pela cir-cunstancia de que, tendo chegadoao Pará no começo de abril, fiz aminha primeira viagem a Mosquei-ro, num vaporzlnho repleto de pas-sagolros, logo no mês seguinte.Coube-me sentar, nessa viagem, aolado do professor Amazonas de Fl-gueiredo, que ia lendo o livro deGilberto Freyre. E foi e.sse velhomestre paraense que me permitiuler, sobre a.s águas da baia de Gua-Jará, as primeiras páginas do gran-de livro, ponto de partida de umitinerário de leituras gllbertlanasque viria comigo pelo tempo adian-te.

Hoje, depois de ler os ensaiosque Gilberto Freyre reuniu emAlhos c ^Bugalhos (Nova Fronteira,Rio, 1978), e nos quais é frequen-temente confessional nos depol-mentos sobre a sua vida e a suaarte, alongo o olhar para o caml-nho que ele balizou com os súcés-slvos volumes de sua vasta obra,e neles também me reencontro,com as emoções e as reflexões queesses livros me proporcionaram, àmedida que iam sendo publicados.

É certo que, ao tirá-los da es-lantc, para reler uma página anti-ga ou conferir uma referência,sempre dou com as pequeninas es-

tiicns quo vim deixando no longocaminho no traço vermelho domeus reparos marginais.

De corto modo, o livro que velodepois da estréia triunfal, Sobrudose Mucumbos, consolidou em mim afascinação do escritor, repondo-meem contato literário com a vidaurbana que pouco antes eu tiveradiante dos olhos, na realidade so-ciai dos sobrados de Alulslo Azo-vedo, em São Luis.

Entretanto, so em GilbertoFreyre o grande assunto perma-nonte 6 o homem brasileiro, sur-precndldo sempre no seu condido-namento "Iodai, cumpre acentuar

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__l_^_rCM_-^-Ml»^^^%não está ai, para mim, a chave daunidade fundamental de sua obra.Essa unidade está no seu estilo. Ouseja: na criação de uma língua 11-terária pessoal, que teria sido mo-derna à revelia do Modernismo, poracr emanação natural do seu cria-dor.

É preciso ter ouvido GilbertoFreyre, na lnstantaneldàdc de umImproviso, ou na vivaclda.de de umsimples diálogo ocasional, parasentir o estilo, nele, é na verdadeo homem, no seu modo de ser, namaneira muito sua de valer-se dapalavra. A não ser num ou nou-tro traço, cm que a sensibilidadeestética da expressão aprimora re-pentinamente o texto escrito, a lin-gua de seus livros é a língua dasua clocução natural.

Vem aqui a propósito lembrarque, numa carta a Dom Bcssc, cs-crita logo depois da Primeira Gran-de Guerra, Georges Bernanos re-conhecia no oficio de escrever aprópria condição de sua vida mo-ral: "Ê o único meio de que dis-

Josué /./.•....¦...*

ponho pura me exprimir, Isto é:para vivar."

Em Ollberto Froyro, a Uespol-to dos muitos caminhos seguidospor sua Inteligência no campo dasciências sociais, o que nele preva-lecc, como Imperativo da vida, é ooficio das letras, tanto como for-ma de expansão de sua pcrsonall-dade quanto como processo de reu-ção Individual diante do espetáculodo mundo. A palavra é, para Oil-horto Freyre, uma forma de vida.Para ela é que ele existe, e é delaque se nutre a sua sensibilidade.

Estes Alhos e Bugalhos, reu-nlndo estudos, páginas de clrcuns-tancla, textos de acurada reflexào,constituem um livro essencial pa-ra a comprecnsáo do seu autor, nadupla condição — de grande escri-tor, no âmbito da língua po*. tugue-sa, e de grande figura representa-tlva, no quadro geral de nossotempo. __

Ao mesmo tempo que saem osAlhos e Bugalhos, saem tambémdois grossos volumes, com os seusPrefácios Desgarrados (Ed. Cátc-dra, Rio, 1078), reunidos pela com-pctèncla e o cuidado do professorEdson Nery da Fonseca.

Raro é o livro de . GilbertoFreyre que não vem acompanhadode um prefácio. Já observou umhumorista que prefácio é um tra-balho que, escrito depois do livro,vem antes dele, para não ser lidonem antes nem depois. No caso dosprefácios de Gilberto Freyre, osprefácios são de leitura obrigató-ria: não se trata de uma prepara-ção ao texto, como página explica-tiva — é peça que se acresce aotexto, como um capitulo a mais.Por vezes, o livro traz mais de umprefácio, de acordo com as suassucessivas edições. É que outrasreflexões acudlram a Gilberto, le-vando o escritor a fazer de si mes-mo o objeto de sua glosa ou deseu comentário. Quase que se podiadizer, parodiando a definição deconto de Mário de Andrade, queprefácio, para Gilberto Freyre, étudo aquilo que ele diz que é pre-fácio.

O prefácio de Alhos e Buga-lhos é, a esse respeito, esplendida-mente ilustrativo. Poderia ter cons-tituido um do.s ensaios do livro —mas o.s antecede, como um outroestudo, que a disposição gráficaainda mais destaca c valoriza. Háreflexões nesse prefácio que tinham

de .ser postas em relevo, como acaixa alta na página de Jornal. As-sim, quando adverte, louvado nu-ma conversa com o Conde de Sa-bugosa, om Lisboa, que Eça do Quei-roz não queria ser considerado umliterato e sim um artista; "Recea-va, talvez, o que por vezes aconte-ce com o literato ou o belctris.a:resvalar cm llteratude. Llteratudeque chega a ser a negação da lltc-riitura criativa para requintar-seem simples caligrafia: cm esforço011 esmero só de composição qua.sedesprendida da vida. Dai poderdizer-se que o escritor precisa deacautclar-sc contra a llteratude, enão deixar-se bizantlnar cm lltc-rato ou em beletrlsta ou burocra-tlzar-se em letrado".

A esta altura da vida, famosonos grandes centros intelectuais domundo, Gilberto Freyre continua aser o escritor em ação, Identifica-do com o mundo clrcundantc, iden-tlílcado com os novos tempos, sem-pre a serviço da sua verdade —aquela que decorre da inflexívelhonestidade do escritor indepen-dente, que é, hoje, a mais difícildas posições.

Não quero concluir sem cha-mar a atenção para o ensaio sobreJosé Lins do Rego, no novo livrode Gilberto Freyre Sobretudo paraeste depoimento: "José Lins do Rc-go disse um dia que escrevendo ameu respeito tinha às vezes a im-pressão de falar de si mesmo, Êtambém o que sinto com relação aoromancista de Banguè."

Essa concordância do.s doisgrandes escritores ultrapassa aidentidade ocasional de geração —•é afinidade de idéias c sentimer.-tos, com igual conseqüência na or-dem estilística: a língua literáriade cada um deles correspondendoao modo de ser de sua língua oral,sem que o estilo de um seja o es-tllo do outro, mas com uma faixacomum de lnterlnfluênclas, queJosé Lins do Rego confessava eGilberto Freyre agora tem a opor-Umidade de confirmar, dai extrain-do esta conclusão: "Quase ninguéminflui sobre outro sem ser, por suavez, influenciado por e.sse outro."

André Glde, que também es-tudou o problema num de seus Pre-lexles, deu-lhe esta explicação: ainfluencia revela em nós aquilo queJá existia no nosso ser e nós igno-rávamo.s. Para essa revelação é prs-ciso que haja, previamente, a coin-cidéncia da identidade.

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12 ~ INTERNACIONALJORNAl DO BRASIl D Torçfl-foira, 12/12//8 [J 1» C.iderno

Iranianos aumentam pressão para derrubar o XáTt.tl/U.l

Teerã — Multidões deiranianos vnltiirnm ontem('in mus tle toduN as prlnul-pais titlitdrs do puis |iorocasião do HCRiindo dia dafesta religiosa de encerra-mento do luto xiita, em mu-nifestações que tiveram seucaráter politico acentuadocm relação às da* véspera,com i-nlase cm palavras deordem contra o Xá e os Ks-tudos Unidos.

ICm Teerã, onde a afluén-cia, .sentindo avaliações di-versas, foi de 1 milhão 500mil a dois milhões de pes-soas, a passeata transcor-ren sem incidentes. Váriasmortes, entretanto, acorre-rum cm cidades do interior.I.m ll-.tmudan, a Oeste, oGovcrnndor geral da pro-vinciá foi ferido a tiros,morrendo um de seus guar-dus-costas no mesmo aten-tudo. O agressor fo| iinedia-lamente executado pelasforças de segurança.

"MORTE AO XA"

Em Isfuhan, um grupode manifestantes, depois dederrubar várias estátuas doXá, atacou a sede da policiapolitica, Savak. A multidãoincendiou a entrada do pré-dio e os policiais contra-ata-curam com uma granadaque matou cinco . pessoas.Em Sadacht, a Noroeste,outras cinco pessoas morre-ram quando tropas doExercito abriram fogo con-ti-n manifestantes que se di-ris iam à prisão local ondeestão presos politicos. EmDezful, no Golfo Pérsico,um policial matou um ofi-ciai que dera ordens de ati-rar contra a multidão.Também em Mashad hou-ve conflitos, com a destrui-ção de estátuas do sobera-no.

A própria rádio de Teerãque noticiara a passeata-monstro de domingo comoum evento apenas religioso,reconheceu ontem que anova demonstração assu-miu um "aspecto político",apontando a presença degrupos comunistas. O per-curso efetuado pela mtilti-dão na Capital foi o mes-mo, concluindo no monu-mento Shahyad (chamadopelos manifestantes de Pra-ca Khomeiny ou de Sha-Yod — Xá Impostor), de-pois de percorrer a AvenidaReza Xá, rebatizada RuaKhomeiny pelos populares.

Alguns soldados foramvistos em telhados de pré-dios e os helicópteros quevoltaram a sobrevoar amarcha novamente tiveramcomo resposta punhos er-guidos e gritos de "VivaKhomeiny". A violência dasinterpelações ao soberano

- — atribuídas por líderes daFrente Nacional a provoca-dores — foi mais notada.Em algumas fachadas vi-ram-se cartazes com ca-chorros em cuja barriga,além do retrato do Xá, lia-se • "Cão norte-americano".Em outros cartazes com aimagem do Xá via-se a le-genda: "Procurado por as-sassinio, traição e espiona-gem para potências estran-geiras."

O lema oficial inscrito no(monumento Shahyad —"Deus, Xá Pátria" — foi

substituído por um grupode jovens que sobre ele afi-xou um imenso cartaz ver-de: "Deus, Corão, Khoinei-ny". Durante várias vezesno trajeto ouviu-se, emuníssono, o slongan: "Morteao Xá", além de "Yankeesgo Home" e "Chega de tor-turas". Ao contrário do queacontecera na véspera, ai-guns homens foram visiosflagelando-se com corren-tes.

Muitos manifestantesprocuraram exortar a mui-tidão a voltar às ruas'amanhã, quando o toque derecolher voltará a vigoraruma hora antes, a partirdas 21h. Vários mullahs(padres), entretanto, usa-ram megafones para pedirque fiquem em casa. "Ossoldados voltarão às ruas, eaqueles que desejam umaoutra manifestação queremna verdade unia desculpapara entrar em choque comas tropas", comentou umdos organizadores da pas-seata.

O Governo anunciou dehora em hora, pelo rádio,,que estão novamente prol-bidas manifestações públi-cas — que haviam sido au-torizadas para os dois dias

> de encerramento do lutoxiita — e voltou a disportropas pelas ruas da Capi-tal. Fontes diplomáticascalcularam em 15 mil o nú-mero de estrangeiros quedeixaram o pais recente-mente. O êxodo estava pa-ralisado até ontem com o

v fechamento d o aeroportode Teerã não justificadopelo Governo. Aviões d aForça Aérea norte-ameri-cana, entretanto, continua-ram evacuando pessoal mi-litar e diplomático com fa-miliares.

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Pelo apoio que vêm dando ao Xá, os americanos também foram hostilizados na manifestação

Khomeiny ameaça boicotar EUAParis — O Ayatollah Kho-

meiny advertiu ontem que se umnovo regime islâmico instaurar-seno Irã com o afastamento do Xá,os paises que vêm apoiando o atualsoberano deixarão de receber pe-tróleo iraniano. Exortou ainda osparlamentares norte-americanos acobrarem do Presidente Carteruma explicação sobre os motivosde seu apoio a um regime "conde-nado por todo o povo do Irã".

Em conversa com cerca de 100iranianos que o visitaram em suaresidência de Neauphle le Chateau,no subúrbio parisiense, o lider xiitapediu ainda aos militares de seupais que abandonem o Exército ese unam ao povo, "que os receberáde braços abertos". Pontes ligadasao ayatollah comentaram que aadvertência para que se retire oapoio ao Xá dirige-se principal-

mente, além dos Estados Unidos, àGrã-Bretanha e à União Soviética.

HusseinO Ayatollah Khomeiny acres-

cen tou que não tem censuras a fa-zer às populações dos paises cujosGovernos apoiam Reza ,Pahlavi,convidando-as entretanto a pres-sionar seus dirigentes para que re-tirem tal apoio e deixem de se oporao povo iraniano.

O Rei Hussein da Jordânia,também muçulmano xiita, chegouontem a Paris em visita de caráterprivado durante a qual, entretan-to, deverá, ser recebido pelo Presi-dente Valéry Glscard d'Est'aing.Especula-se, por outro lado, queHussein tentará encontrar-se comKhomeiny para oferecer mediação

em sua Oposição ao Xá, de quemé amigo pessoal e com quem esteveem Teerã no mês passado.

Em suas declarações, Khomel-ny não fez qualquer referência aoGoverno da França, que há umasemana convidou-o a moderar seuspronunciamentos contra o Xá emrespeito a sua condição de estran-geiro em território francês. DeQom, entretanto, 35 professores daFaculdade de Teologia telegráfa-ram ontem ao Presidente francêslembrando que "toda advertênciaao Ayatollah Khomeiny afeta dire-'tamente o povo iraniano". O tele-grama afirma que "vossas relaçõescordiais deveriam manter-se com opovo iraniano, e não com um Go-verno ilegítimo, carente de qual-quer apoio popular, condenado portodas as camadas sociais e que go-

—verna pela força".

zamericanos ainda mantêm esperançasÍ5fe..;teí».

Washington — Passado o fimde semana critico, o Xá do Irã, Mo-hamed Reza Pahlavi, continuou areceber um apoio discreto do Go-verno norte-americano, através doDepartamento de Estado, cujo por-ta-voz disse ontem esperar que eleconsiga "manter a ordem e reter oPoder".

Cerca de seis mil norte-ameri-canos deixaram o Irã nos últimosdois meses, segundo o porta-vozHodding Carter III, mas a diploma-cia de Washington está ainda lon-ge de caracterizar esse movimentocomo uma evacuação: Um proce-dimento não muito distinto da dis-'creta retirada dos dependentes dediplomatas soviéticos residentes emTeerã, segundo se veiculou aqui,embora os números náo tenhamcomparação.

AlívioNa Casa Branca, onde em ai-

guns momentos surgiram sinais dedescontentamento com o nível deInforniações que o próprio Presi-dente estava recebendo'sobre o Irã,o clima foi de silêncio. Mas o ca-ráter pacifico das manifestações derua em Teerã ao fim dos dois diasde feriado religioso que prometiamuma virtual conflagração entre asfacções pró e contra o Xá evidente-mente espalhou um certo alivio. Oporta-voz do Presidente, Rex Gra-num, fez coro com o\Departamen-to de Estado, onde foi dito que oGoverno manifestava sua satisfa-çao pelo fato de que a violência foievitada: "Esperamos que esse fatopositivo contribua para a melhoriageral da atmosfera politica do Ira",disse Hodding Carter III.

Aos poucos, tem transpiradoaqui o que se passou por detrás dacena iio Irã em termos diplomàU-cos. Por exemplo, foi revelado quenas conversas diretas do Xá commembros da Oposição politica nopais, destinadas a formar um Go-verno de coalizão, o diálogo foi in-Iterrompido a partir do momento emque o Xá negou-se terminantemen-

te a aceitar qualquer corte no ni-vel de seu controle sobre o Exércitoe o orçamento de defesa em bene-ficio de ministros civis.

O fracasso nas tentativas dediálogo abriu caminho para as ma-infestações dos últimos dias, mas orecuo estratégico do Xá, pondo emliberdade dois dos seus mais durosrivais internos, Karim Sandjabi eDarius Foruhar, alinhados na cor-rente do e-Ministro nacionalistaMohamed Mossadegh (deposto porum golpe apoiado pela CIA em1953) contribuiu para esfriar osânimos.

A impressão generalizada aquié de que o Governo norte-america-no está agora longe do apoio os-tensivo que deu ao Xá no inicio doGoverno do Presidente Carter. Masainda assim, assessorado pelo Em-baixador do Irã. William Sullivan,e pelo responsável na Casa Brancapela segurança nacional, ZbignieioBrzezinski, nada fará para lhe ace-lerar a queda ou ferir mais ainda.

Em certa medida, a situação doXá do Irã pode ser comparada à.-do ditador da Nicarágua, AnastasioSomoza, que'antes e depois dos cho-quês diretos com a Oposição inter-na e com as guerrilhas sandinistasconseguiu evitar ataques diretos doGoverno norte-americano, limita-do a recomendações genéricas derespeito aos direitos humanos.

EstratégiaParte das contradições na quês-

tão iraniana está sendo atribuída'ao papel do Embaixador Sullivan,descrito como um extraordinárioautocrata, vindo da tradição deserviço em postos críticos como oLaos e as Filipinas. Contudo, quan-do cresceu a oposição ao Xá, o Gorverno convocou a assessoria de Ge-orge Bali, subsecretário de Estadono Governo Johnson e um dos pri-meiros a levantar dúvidas sobre aguerra do Vietnam. Ontem, o por-ta-voz da Casa Branca recusou-sea comentar b estudo que, segundoum jornal desta cidade, Bali esta-ria conduzindo sobre as opções po-

Noênio SpínòlaCorrespondente ¦

liticas dos Estados Unidos no Gol-fo pérsico. Na versão das mesmasfontes, Washington estaria assimdisposta a continuar fazendo todoo possível para sustentar o Xá nes-te mês critico, porém não por mui-to tempo mais.

Em larga medida, essa visãodos fatos deveria ser complementa-da por indicações esparsas sobre aforma como o Governo norte-ame-ricano começa a considerar o cha-mado " conflito Leste-lZste", istoé, as crescentes dissenções dentrodo bloco soviético e socialista emgeral. Ponta extrema no Sudeste,asiático, o Irã é estratégico por serum produtor de petróleo e pelo seualinhamento histórico com os Es-tados Unidos. Mas alguns estrate-gistas do Departamento de Estadocomeçam a apontar os conflitossubterrâneos entre China e Viet-nam em tomo do Camboja, daUnião Soviética com a própria Chi-na e, recentemente, da Romêniacom a URSS no bloco europeu doPacto de Varsóvia como indicaçãode que a antiga estratégia de ali-nhamento Leste-Oeste já não temo mesmo peso específico dos anosdo imediato pós-guerra e até o fimdas guerras da Indochina. Por isso,o caso especifico do Irã oscila aquientre o tratamento clássico de umaliado. Não importando a formade Governo que adote, e a reser-va quase critica em beneficio daplataforma mais ampla dos'direi-tos humanos. Mesmo que o Gover-no do Xá venha a cair em benefi-cio de uma Oposição não alinha-da com os diretos interesses norte-americanos na área. Por isso, tam-bém, os jornais desta cidade de-ram destaque às manifestações derua de Teerã sem caráter comunis-ta,- e onde sobressaíram sloganssegundo os quais antes de mais na-da os manifestantes eram "irania-nos" e muçulmanos. Nas ruas de'Washington, estudantes encapuça-dos e membros da agressiva oposi-ção internacional ao Xá voltaram

. a desfilar pedindo o fim de um rc-gime que odeiam,

Anistia dis que torturas continuamLondres — A Anistia Interna-

cionâl divulgou ontem informaçõesdetalhadas sobre desaperecimentode pessoas detidas e torturas in-fugidas a presos politicos no Irã.Informou que a polícia politica ira-niana, Savak, submete tais presosa tratamento cruel e desumano,contrariando reiteradas declaraçõesdo Xá Mohamed Reza Pahlavi deque este tipo de desrespeito aos di-reitos humanos náo mais aconteceno pais.

A organização baseia-se em da-dos colhidos no Irã, de 11 a 24 denovembro passado, pelo "advogado

nova-iorquino üavid Emil e por ummembro de sua própria equipe. Osdois coietaram "numerosos relato-rios de desaparecimentos e de mor-

tes sob tortura" de pessoas detidaspelas forças de segurança.

Os. enviados da Anistia Inter-nacional. trouxeram também "de-

poimentos individuais obtidos ementrevistas com mais de 60 presoslibertados, inclusive pessoas presasnos últimos meses, bem como pa-rentes e advogados. As ei.trevistas.quo trataram de presos politicos edas condições nas prisões, confir-maram as acusações, que se esten-dem pelos últimos 15 anos, de quea tortura de presos politicos temsido praticada sistematicamenteèm todo o pais, e não cessou".

O relatório afirma que em ai-guns casos a tortura é praticadadurante interrogatórios, para ex-trair informações ou confissões; emoutros, é usada, aparentemente, co-

mo punição por atividades políticasou como forma de dissuadir as vi-timas de se oporem ao regime.

| Relaciona, ainda, diversos mé-,todos de tortura empregados: es-pancamento com fios do aço, es-pancamer.to das solas dos pés, chu-tes, socos, queimadura com cigar-ros, privação do sono em conjuntocom o castigo de permanecer pro-longadamente de pé, aplicação deagulhas em partes sensíveis do cor-po e longos períodos de prisão emcala solitária.

O documento cita o caso de umhomem de 5G anos que recebeuqueimaduras de cigarro por todo ocorpo porque tinha em seu poderuma declaração escrita peio Ayatol-lah Shariat Madari.

João Paulo II faz apelo em Anistia ouvefavor do respeito aos acusaçãodireitos humanos no mundo contra Cuba

i

Londres — Elcna Mtde-tos. ex-Ministra do Bem-lutar Social de Cuba, nospilmelios anos do leglmede Fldel Castro, denunciouem Londres "a violação sis-temática d a's liberdades

Cidade do Vaticano — Em carta ao Secretário-Geral da ONU Kurt Waldheim, o Papa João PauloII manifestou preocupação ante a situação dos di-reitos humanos em todo o mundo — dando desta-que especjal à liberdade religiosa — e dirigiu umapelo para que se respeitem os direitos inalienáveis fundamentais", em discureo

pronunciado numa reuniãopiomovida em Londres pelaorganização Anistia Intcr-nacional, em comemoraçãoao 30V aniversário da Decia-ração Universal dos DireitosHuimamos.

A conlerenclsta aludiu,em suas acusações, ao "ar-tlgo 52 da Constituiçãocuoana, que limita expres-samemtc o acesso aos meiosde difusão, todos pertencen-tes ao Estado, ao dispor quea liberdade de palavra sópode ser .exercida de acordocom os objetivos da socie-dade socialista".

do homem."Não podemos ignorar que no mundo atualexistem muitos exemplos de injustiça e opressão.Observa-se uma clara divergência entre a significa-tiva Declaração dos Direitos Humanos e as viola-ções, em larga escala, desses direitos, cometidas emtodas as partes do mundo.e por todas as socieda-des", salienta o Papa.DIREITOS HUMANOS

"Apesar de uma revisãodos últimos 30 anos nos darmotivos de verdadeira satis-facão pelos muitos progres-sos feitos no campo dos di-reitos humanos, não pode-mos ignorar que o mundoem que hoje vivemos ofere-ce demasiados exemplos desituações de injustiça eopressão. Isto só nos podedeixar insatisfeitos", come-ça a carta do Papa.

João Paulo II pergunta:"Quem pode negar que hojeem dia os indivíduos e ospoderes civis violam comimpunidade os direitos bási-cos da pessoa humana: di-reitos tais como o direito denascer, à vida, à procriaçãoresponsável, ao trabalho, ãpaz, à liberdade e justiçasocial, à participação nasdecisões que afetam o spovos e as nações"?

E cita a existência de "vá-rias formas de violência co-letiva" como a discrimina-ção racial, a tortura física epsicológica, o s sequestrospor motivos politicos.

Em seguida o Pontíficechama a atenção sobre a"importância e a gravidadede um problema ainda hoje

multo ansiosamente sentidoe sofrido": o problema daliberdade religiosa, "base detodâS as outras liberdadese lnseparaveimente vincula-da às outras cm razão destaalta dignidade que é a pes-soa humana".

Segundo João Paulo II, olivre exercício da religiãobeneficia os indivíduos e osGovernos. Em conseqüência,a obrigação de respeitá-lorecai em todos, nos cida-dãos c na autoridade civillegitima.

O Papa finaliza subli-nhando que, apesar de seinsistir na reivindicação dosdireitos humanos, não deve-riam perder-se de vista asobrigações e deveres queacompanham esses direitos:

"Todo indivíduo tem aobrigação de exercer seusdireitos básicos de formaresponsável e eticamentejustificada. Cada homem emulher tem o dever de res-peitar nos outros o direitoreclamado para si mesmo.Além disso, todos devemoscontribuir para a constru-ção de uma sociedade quetorne possível e factível ogozo dos direitos e o cum-primentos dos deveres ine-rentes a esses direitos".

Waldheim quer tornardocumento realidade

Nações Unidas — O Se-cretário-Geral da ONU,Kurt Waldeheim, pediu atodos os Governos do mun-do,,que respeitem os princí-ptios fixados pela Decla-ração Universal dos Direitosdo Homem, proclamada a10 de dezembro de 1948 pelaAssembléia-Geral do orga-nismo, exortando-os ain-da a recapitular sua legls-lação para encontrar possi-bilidades de tornar realioa-de o documento.

Na sessão solene da As-sembléia-Geraí, com um de-bate sobre direitos huma-nos, Waldheim salientou serum erro não admitir, atual-mente, "quão longe aindaestamos de garantir os ina-lienáveis direitos a todos osmembros da família huma-

na", mencionando a contra-dição entre as exigênciasidealistas e a realidade.

Por ocasião do 30? aniver-sário da Declaração Univer-sal dos Direitos do Homem,a ONU outorgou oito prê-mios: ao Comitê Internado-nal da Cruz Vermelha; àAnistia Internacional; à

União Nacional de MulheresTunisianas; ao Vicariato daSolidariedade chileno; aMartin Luther King (póstu-mor, a Helen Suzman, poli-tica sul-africana que lutacontra a discriminação ra-ciai; a Bagun Ra-Ana Lia-quat Ali Hhanasi, feministapaquistanesa; ao PríncipeSaddrudin Aga Kahan, ex-comissário da ONU paraquestões de refugiados.

Carter pede urgência paraconvenção sobre genocídio

Katldeen Teltsch

Nações Unidas — Com oobjetivo de agradar os libe-rais, o Presidente Cariei- to-mou outra decisão para me-lhorar o embaraçoso recor-de norte-americano de ina-tividade nos, tratados dasNações Unidas sobre direi-tos humanos e pediu urgèn-cia na ratificação, pelo Se-nado, da convenção do ge-nocidio, de 30 anos de ida-de.

A decisão parece ser umgesto relativamente modes-to, destinado a c o \ i. c i d i rcom o 30? aniversário daDeclaração Universal dosDireitos Humanos. No =n-tanto, não há certeza de co-mo o novo senado respon-dera ao pedido, a ratiíi-cação tem sido recomenda-da por todos os Fresidentesdesde Harry S. Truman. Esempre é bloqueado peiosconservadores.

AS POSSIBILIDADES

No entanto, a adminls-.tração, tendo os direitos hu-manos como pontb impor-tante de sua política -exter-na, acha que sua credibni-dade está em jogo e queo tratado do genocídio tema melhor chance de ratiíi-cação. Dos 19 tratados in-ternacionais sobre direitoshumanos, os Estados Uni-dos ratificaram apenas oscinco menos controversos,incluindo o que proíbe a es-cravidão, protege refugia-dos e promove as direitospolíticos das mulheres.

O pacto do genocídio, ra-tiiiea.io por 83 paises, foi

The New York Times

elaborado como uma res-posta ao assassínio de 6 mi-Ihões de judeus pelos naz:s-tas. Obriga os países ratiíi-cantes a punir os que agemcontra ou tentam destruirum grupo nacional, étnico,religioso ou racial.

O Presidente Carter ex-plicou a posição da ad-ministração a milhares demembros de organizaçõesde direitos humanos n aCasa Branca. Prometeu queos direitos humanos con-tinuarão a ser o "cerne" desua politica externa e qü.genocídio seria o primeiropasso em direção a outrasratificações.

Defensores dos direi...*humanos elogiaram a deci-são de Carter, mas vêem apossibilidade de ratificaçãopeio Senado como incertae se preocupam - com umapossive. rejeição.

"Para os Estados Unidos,não ratificar estes pactossobre nosso comproni!.>íucom os direitos humanos'— disse o professor My.esS. McDougal, de Yale, umimportante especialista nocampo. "Uma rejeição dopacto do genocídio seria amais vergonhosa de todtis",acrescentando que nenhumdos tratados impõe qualquer obrigação não aindacoberta pelos EstadosUnidos ou peias leis intcr-nacionais.

Houve várias reações en-we os hóspedes da CasaBranca ao compromisso aaadministração de manter osdireitos humanos como for-re componente da nolitlcíexterna.

CASSAÇÃO DE CIDADANIA

Segundo Elena Medeiros,"qualquer pessoa que dlvul-gue o que o Governo con-sideTe "informação íaisa"ou "previsões maliciosas"que tenham por objetivoproduzir descontentamentona população, pode ser con-denacta a até quatro anosde prisão; e a que produzir,distribuir ou simplesmentepossuir o que as autori-dades considerem pro-pagantia conitra o Estadorevolucionário, ou a ordemsocialista, poderá ser con-denada a até quatro anosde prisão".

A ex-Ministra afirma que"apesaj de a DeclaraçãoUniversal dos Direitos Hu-manos dispor, em seu Arti-go 15, que ninguém deve serprivado de sua nacionalida-de, a Constituição cubanaautoriza ao Conselho de Es-tado, sam participação deum juiz, a cassar, por de-creto, a cidadania de qual-quer um que, no exterior,atue contra as instituiçõessocialistas e revolucionáriasde Cuba"."O Artigo 13 da Decla-ração Universal" — acres-centa Elena Mederos —"restabelece que toda pes-soa tem direito a sair deum pais, inclusive do pró-prio, e de regressar. Mas aConstituição cubam não re-conhece este direito. Agora,o Governo fala em permitira saidia de muitos, mas deacordo com seus critérios esua conveniência".

A ex-Ministra declarouque a Constituição cubana••nao é o resultado da von-tade popular" e que "o an-teprojeio foi preparado porum pequeno grupo de mem-o.os ao Cjoverno e ao Parti-ao Comunista cubano". Ap.aposito, tilena Mederosaluaiu a "um trabalho so-me a Constituição cubanaque será pubuicaaado breve-mente numa revista inter-na da Universidade de Co-lumoia". aegundo a exMi-maura, emoora o anteproje-to tenha sido submetido aüiscusisao popular, a compa-_açao com o «êxito definitivoapiovado permite concluirque "à participação popularíoi mínima,' pois, de fato,o anteprojeto basicamentenao íoi mudaao."

jüm i*aiis, oito jovens re-iug.ados cubanos solicita-iam ao Governo francêsque ae asi.o, cada mês, acam preoos políticos dos 5U0que o Governo Fidel Castroea^a disposto' a deixar sairao pais, mensalmente. Fidelüaauio deciaiou que pernü-tira a saída do país de 500adversários do regime cuba-no por mes, mas o Governonor te-ameiícano advertiuque nao acoüierá mais de4U0.

Leia editorial "Pedra de Toque'

Papa nãoconfirmaida a Puebla

Cidade do Vaticano — Avisita do João Paulo II aoMéxico, quando da 3a Con-ferència Episcopal Latino-Americana, a ser realizadade 27 de janeiro a 12 defevereiro próximos em Pue-bla, ainda não está confir-mada — informou o dele-gado apostólico do Vaticanono México, Girolamo Prigio-ne, após entrevista com oPontífice.

Espera-se que a situaçãoíique esclarecida durante areunião da presidência daassembléia, a 18 de dezem-bro, em Roma. Observado-res lembraram que osmáçons e os liberais mexi-canos opoem-se categorl-camente á visita do Papaao pais, mas considera-sedifícil que um Governo pos-sa negar o acesso a seu ter-ritõrio a um Pontífice comgrande popularidade.

JORNAL DO BRASIL D Terça-feira, 12/12/78 O 1» Caderno

12 - INTERNACIONAL íjSStt! *-

Iranianos aumentam pressão para derrubar o Xá.mii/upi

Teerã —• Multidões deIraniano*, voltaram ontemàs riiiiN do tod-.is a» princi-pais cidades do pais porocasião do ncriiihIo dia dafesta religiosa de encerra-mento do luto xiita, em ma-infestações que tiveram seucaráter político acentuadocm relação ás da véspera,com ênfase cm palavras deordem contra o Xá e os Ks-lados Unidos.

Km Teerã, onde a nflucn-cin, segundo avaliações dl-versas, foi «le 1 milhão 500mil a dois milhões de pes-soas, a passeata transeor-reu sem incidentes. Váriasmortes, entretanto, ocorre-rum em cidades do interior.Um Humildai., a Oeste, oGovernador geral da pro-vinda foi ferido a tiros,morrendo um de seus guar-das-costas no mesmo aten-tado. O agressor foi imedia-tamente executado pelasforças de segurança.

"MORTE AO XA"

Em Isfahan, um grupoile manifestantes, depois d*derrubar várias estátuas doXá, atacou a sede da policiapolitica, Savak. A multidãoincendiou a entrada do pré-dio e os policiais contra-ata-caram com uma granadaque matou cinco pessoas.Em Sadaclit, a Noroeste,outras cinco pessoas morre-ram quando tropas doExercito abriram fogo con-tra manifestantes que se di-rigiam à prisão local ondeestão presos politicos. EmDezful, no Golfo Pérsico,um policial matou um ofi-ciai que dera ordens de ali-rar contra a multidão.Também em Mashad hou-ve conflitos, com a destrui-ção de estátuas do sobera-no.

A própria rádio de Teerãque noticiara a passeata-monstro de domingo comoum evento apenas religioso,reconheceu ontem que anova demonstração assu-miu um "aspecto político",apontando a presença de ,grupos comunistas. O per-curso efetuado pela multi-dão na Capital foi o mes-mo, concluindo no monu-mento Shahyad (chamadopelos manifestantes de Pra-ça Khomeiny ou de Sha-Yod — Xá Impostor), de-pois de percorrer a AvenidaReza Xá, rebatizada RuaKhomeiny pelos populares.

Alguns soldados foramvistos em telhados de pré-dios e os helicópteros quevoltaram a sobrevoar amarcha novamente tiveramcomo resposta punhos er-guidos e gritos de "VivaKhomeiny". A violência dasinterpelações ao soberano— atribuídas por lideres daFrente Nacional a provoca-dores — foi mais notada.Em algumas fachadas vi-ram-se cartazes com ca-chorros em cuja barriga,além do retrato do Xá, lia-se "Cão norte-americano".Ein outros cartazes com aimagem do Xá via-se a le-genda: "Procurado por as-sassínio, traição e espiona-gem para potências estran-geiras."

O lema oficial inscrito no(monumento Shahyad —"Deus, Xá, Pátria" — foisubstituído por um grupode jovens que sobre ele afi-xou um imenso cartaz ver-de: "Deus, Corão, Khomei-ny". Durante várias vezesno Irajeto ouviu-se, emuníssono, o slogan: "Morteao Xá", além de "Yankeesgo Home" e "Chega de tor-turas". Ao contrário do queacontecera na véspera, ai-guns homens foram vistosflagelando-se com corren-tes.

Muitos manifestantesprocuraram exortar a mui-tidão a voltar às ruasamanhã, quando o toque derecolher voltará a vigoraruma hora antes, a partirdas 21h. Vários mullahs(padres), entretanto, usa-ram megafones para pedirque fiquem em casa. "Ossoldados voltarão às ruas, eaqueles que desejam umaoutra manifestação queremna verdade uma desculpapara entrar em choque comas tropas", comentou uindos organizadores da pas-seata.

O Governo anunciou dehora em hora, pelo rádio,Kjue estão novamente prol-bidas manifestações públi-Cas — que haviam sido au-torizadas para os dois diasde encerramento do lutoxiita — e voltou a disportropas pelas ruas da Capi-tal. Fontes diplomáticascalcularam em 15 mil o nú-mero de estrangeiros quedeixaram o país recente-mente. O êxodo estava pa-ralisado até ontem com ofechamento d o aeroportode Teerã não justificadopelo Governo. Aviões d aForça Aérea norie-amerl-cana, entretanto, continua-ram evacuando pessoal ml-litar c diplomático com fa-miliares.

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João Paulo II faz apelo em Anistiai ouvefavor do respeito aos acusaçãodireitos humanos no mundo contra Cuba

Cidade do Vaticano — Em carta ao Secretário-Geral da ONU Kurt Waldheim, o Papa João PauloII manifestou preocupação ante a situação dos dl-reitos humanos em todo o mundo — dando desta-que especial à liberdade religiosa — e dirigiu umapelo para que se respeitem os direitos inalienáveisdo homem.

"Não podemos ignorar que no mundo atualexistem muitos exemplos de Injustiça e opressão.Observa-se uma clara divergência entre a significa-tiva Declaração dos Direitos Humanos e as viola-ções, em larga escala, desses direitos, cometidas emtodas as partes do mundo e por todas as socieda-des", salienta o Papa.

Khomeiny ameaça boicotar EUAParis — O Ayatollah Kho-

meiny advertiu ontem que se umnovo regime islâmico instaurar-seno Irã com o afastamento do Xá,os paises que vêm apoiando o atualsoberano deixarão de receber pe-tróleo iraniano. Exortou ainda osparlamentares norte-americanos acobrarem do Presidente Carteruma explicação sobre os motivosde seu apoio a um regime "conde-

nado por todo o povo do Irã".Em conversa com cerca de 100

iranianos que o visitaram em suaresidência de Neauphle le Chateau,no subúrbio parisiense, o lider xiitapediu ainda aos militares de seupais que abandonem o Exército ese unam ao povo, "que os receberáde braços abertos". Fontes ligadasao ayatollah comentaram que aadvertência para que se retire oapoio ao Xá dirige-se principal-

mente, além dos Estados Unidos, àGrã-Bretanha e à União Soviética..

Hussein

O Ayatollah Khomeiny acres-centou que não tem censuras a Ta-zer ás populações dos paises cujosGovernos apoiam Reza Pahlavi,convidando-as entretanto a pres-sionar seus dirigentes para que re-tirem tal apoio e deixem de se oporao povo iraniano.

O Rei Hussein da Jordânia,também muçulmano xiita, chegouontem a Paris em visita de caráterprivado durante a qual, entretan-to, deverá, ser recebido pelo Presi-dente Valéry Giscard d'Estaing.Especula-se, por outro lado, queHussein tentará encontrar-se comKhomeiny para oferecer mediação

em sua Oposição ao Xá, de quemé amigo pessoal e com quem esteveem Teerã no més passado.

Em suas declarações, Khomei-ny não fez qualquer referência aoGoverno da França, que há umasemana convidou-o a moderar seuspronunciamentos contra o Xá emrespeito a sua condição de estran-geiro em território francês. DeQom, entretanto, 35 professores daFaculdade de Teologia telegrafa-ram ontem ao Presidente francêslembrando que "toda advertênciaao Ayatollah Khomeiny afeta dire-lamente o povo iraniano". O tele-grama afirma que "vossas relaçõescordiais deveriam manter-se com opovo iraniano, e não com um Go-verno ilegítimo, carente de qual-quer apoio popular, condenado portodas as camadas sociais e que go-verna pela força".

Americanos ainda mantêm esperanças

Washington — Passado o fimde semana critico, o Xá do Irã, Mo-hameâ Reza Pahlavi, continuou ureceber um apoio discreto do Go-verno norte-americano, através doDepartamento de Estado, cujo por-ta-voz disse ontem esperar que eleconsiga "manter a ordem e reter oPoder".

Cerca de seis mil norte-ameri-canos deixaram o Irã nos últimosdois meses, segundo o porta-vozHodding Carter III, mas a diploma-cia de Washington está ainda lon-ge de caracterizar esse movimentocomo uma evacuação: Um proce-dimento não muito distinto da dis-creta retirada dos dependentes dediplomatas soviéticos residentes emTeerã, segundo se veiculou aqui,embora os números não tenhamcomparação.

AlívioNa Casa Branca, onde em -ai-

guns momentos surgiram sinais dedescontentamento com o nível deinformações que o próprio Presi-dente estava recebendo sobre o Irã,o clima foi de silêncio. Mas o ca-ráter pacifico das manifestações derua em Teerã ao fim dos dois diasde feriado religioso que prometiamuma virtual conflagração entre asfacções pró e contra o Xá evidente-mente espalhou um certo alivio. O

¦ porta-voz do Presidente, Rex Gra-num, fez coro com o Departamen-to de Estado, onde foi dito que oGoverno manifestava sua satisfa-ção pelo fato de que a violência foievitada: "Esperamos que esse fatopositivo contribua para a melhoriageral da atmosfera politica do Irã",disse Hodding Carter Ul.

Aos poucos, tem transpiradoaqui o que se passou por detrás dacena no Irã em termos diplomáti-cos. Por exemplo, foi revelado quenas conversas diretas do Xá commembros da Oposição política nopais, destinadas a formar um Go-verno de coalizão, o diálogo foi in-terrompido a parlir do momento emque q Xá negou-se lerminantemen-

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te a aceitar qualquer corte no m-vel de seu controle sobre o Exércitoe o orçamento de defesa em bene-fido de ministros civis.

O fracasso nas tentativas dediálogo abriu caminho para as ma-infestações dos últimos dias, mas orecuo estratégico do Xá, pondo emliberdade dois dos seus mais durosrivais internos, Karim Sandjabi eDarius Foruhar, alinhados na cor-rente do e-Ministro nacionalistaMohamed Mossadegh (deposto porum golpe apoiado pela CIA em1953) contribuiu para esfriar osanimas.

A impressão generalizada aquié de que o Governo norte-america-no está agora longe do apoio os-tensivo que deu ao Xá no inicio doGoverno do Presidente Carter, Masainda assim, assessorado pelo Em-baixador do Irã. William Sullivan,e pelo responsável na Casa Brancapela segurança nacional, ZbigniexvBrzezinski, nada fará para lhe ace-lerar a queda ou ferir mais ainda.

Em certa medida, a situação doXá do Irã pode ser comparada àdo ditador da Nicarágua, AnastasioSomoza, que antes e depois dos cho-quês diretos com a Oposição inter-na e com as guerrilhas sandinistasconseguiu evitar ataques diretos doGoverno norte-americano, limita-do a recomendações genéricas derespeito aos direitos humanos.

EstratégiaParte das contradições na quês-

tão iraniana está sendo atribuídaao papel do Embaixador Sidlivan,descrito como um extraordinárioautocrata,

~vindo da tradição deserviço em postos críticos como oLaos e as Filipinas. Contudo, quan-do cresceu a oposição ao Xá, o Go-verno convocou a assessoria de Ge-orge Bali, subsecretário de Estadono Governo Johnson e um dos pri-meiros a levantar dúvidas sobre aguerra do Vietnam. Ontem, o por-ta-voz da Casa Branca recusou-sea comentar b estudo que, segundoum jornal desta cidade, Bali esta-ria conduzindo sobre as opções po-

DIREITOS HUMANOS

"Apesar de uma revisãodos últimos 30 anos nos darmotivos de verdadeira satis-facão pelos muitos progres-sos feitos no campo dos di-reitos humanos, não pode-mos ignorar que o mundo*em que hoje vivemos ofere-ce demasiados exemplos desituações de injustiça eopressão. Isto só nos podedeixar insatisfeitos", come-ça a carta do Papa.

João Paulo II pergunta:"Quem pode negar que hojeem dia os indivíduos e ospoderes civis violam comimpunidade os direitos bási-cos da pessoa humana: di-reitos tais como o direito denascer, à vida, à procriaçãoresponsável, ao trabalho, àpaz, à liberdade e justiçasocial, à participação nasdecisões que afetam o spovos e as nações"?

E cita a existência de "vá-rias formas de violência co-letiva" como a discrimina-ção racial, a tortura física epsicológica, o s sequestrospor motivos políticos.

Em seguida o Pontíficechama a atenção sobre a"importância e a gravidadede um problema ainda hoje

Noênio SpínolaCorrespondente

.(.icas dos Estados Unidos no Gol-fo pérsico. Na versão das mesmasfontes, Washington estaria assimdisposta a continuar fazendo todoo possível para sustentar o Xá nes-te mês critico, porém não por mui-to tempo mais.

Em larga medida, e.sa visãodos fatos deveria ser complementa-da por indicações esparsas sobre aforma como o Governo norte-ame-ricano começa a considerar o cha-mado " conflito Leste-LCste", istoé, as crescentes dissenções dentrodo bloco soviético e socialista emgeral. Ponta extrema no Sudeste,asiático, o Irã é estratégico por serum produtor de petróleo e pelo seualinhamento histórico com os Es-lados Unidos. Mas alguns estrate-gistas do Departamento de Estadocomeçam a apontar os conflitossubterrâneos entre China e Viet-nam -em tomo do Camboja, daUnião Soviética com a própria Chi-na e, recentemente, da Romêniacom a URSS no bloco europeu doPacto de Varsóvia como indicaçãode que a antiga estratégia de ali-nhamento lesle-Oeste já nao temo mesmo peso especifico dos anosdo imediato pós-guerra e até o fimdas guerras da Indochina. Por isso,o caso especifico do Irã oscila aquientre o tratamento clássico de umaliado. Não importando a formade Governo que adote, e a reser-va quase critica em beneficio daplataforma mais ampla dos direi-tos humanos. Mesmo que o Gover-no do Xá venha a cair em benefi-cio de uma Oposição não alinha-da com os diretos interesses norte-americanos na área. Por isso, tam-bém, os jornais desta cidade ãe-ram! destaque às manifestações derua de Teerã sem caráter comunis-ta, e onde sobressaíram sloganssegundo os quais antes de mais na-da os manifestantes eram "irania-

nos" e muçulmanos. Nas ruas deWashington, estudantes encapuça-dos e membros da agressiva oposi-ção internacional ao Xá voltarama desfilar pedindo o fim de um re-gime que odeiam.

Anistia dis que torturas continuamLondres — A Anistia Interna-

cional divulgou ontem informaçõesdetalhadas sobre desaparecimentode pessoas detidas e torturas in-fugidas a presos politicos no Irã.Informou que a polícia politica ira-niana, Savak, submete tais presosa tratamento cruel e desumano,contrariando reiteradas declaraçõesdo Xá Mohamed Raza Pahlavi deque este tipo de desrespeito aos di-reitos humanos :.ào mais aconteceno pais.

A organização baseia-se em da-dos colhidos no Irã, de li a 24 denovembro passado, pelo advogadonova-iorquino David Emil e por ummembro de sua própria equipe. Osdois coletaram "numerosos relato-rios de desaparecimentos e de mor-

tes sob tortura" de pessoas detidaspelas forças de segurança.

Os enviados da Anistia Inter-nacional trouxeram também "de-

poimentos individuais obtidos ementrevistas com mais de 60 presoslibertados, inclusive pessoas presasnos últimos meses, bem como pa-rentes e advogados. As ci.trevistaô,que trataram de presos politicos eda.s condições nas prisõütí, confir-maram as acusações, que se esten-dem pelos últimos 15 anos, de quea tortura de presos politicos temsido praticada sistematicamenteem todo o pais, e nãu cessou".

O relatório afirma qi*e em ai-guns casos a tortura é praticadadurante interrogatórios, para ex-trair informações ou con';..-'õcs; cmoutros, é usada, aparentemente, co-

mo punição por atividades políticasou como forma de dissuadir as vi-tlmas de se oporem ao regime.

Relaciona, ainda, diversos mé-todos de tortura empregados: es-pancamento com fios de aço, es-pancamer.to das solas dos pés, chu-tes, socos, queimadura com cigar-ros, privação do sono em conjuntocom o castigo de permanecer pro-longadamente de pé, anlicação deagulhas em partes sensíveis do cor-po e longos períodos d_ prisão emcela solitária.

O documento cita o caso de umhomem de 56 anos que recebeuqueimaduras de cigarro por todo ocorpo porque tinha em seu poderuma declaração escrita peio Ayatol-lah Shariat Madari.

muito ansiosamente sentidoe sofrido": o problema daliberdade religiosa, "base detodas as outras liberdadese inseparavelmente vincula-da as outras tm razão destaalta dignidade que é a pes-soa humana".

Segundo João Paulo II, olivre exercício da religiãobeneficia os indivíduos e osGovernos. Em conseqüência,a obrigação de respeitá-lorecai em todos, nos cida-dãos e na autoridade civillegitima.

O Papa finaliza subli-nhando que, apesar de seinsistir na reivindicação dosdireitos humanos, não deve-riam perder-se de vista asobrigações e deve res queacompanham esses direitos:

"Todo indivíduo tem aobrigação de exercer seusdireitos básicos de formaresponsável e eticamentejustificada. Cada homem emulher têm o dever de res-peitar nos^ outros o direitoreclamado para si mesmo.Além disso, todos devemoscontribuir para a constru-ção de uma sociedade quetorne possível e factível ogozo dos direitos e o cum-primentos dos deveres ine-rentes a esses direitos".

Waldheim quer tornardocumento realidade

Nações Unidas — O Se-cretárió-Geral da ONU,Kurt Waldheim, pediu atodos os Governos do mun-do que respeitem os princi-piios fixados pela Decla-ração Universal dos Direitosdo Homem, proclamada a10 de, dezembro de 1948 pelaAssembléia;Geral do orga-nismo, exòrtando-os ain-da a recapitular sua legis-lação para encontrar possi-bilidades de tornar realiaa-de o documento.

Na sessão solene da As-sembléia-Geral, com um de-bate sobre direitos huma-nos, Waldheim salientou serum erro não admitir, atual-mente, "quão longe aindaestamos de garantir oe ina-lienáveis direitos a todos osmembros da família huma-

na", mencionando a contra-dicão entre as exigênciasidealistas e a realidade.

Por ocasião do 30? aniver-sário da Declaração Univer-sal dos Direitos do Homem,a ONU outorgou oito pré-mios: ao Comitê Internado-nal da Cruz Vermelha; àAnistia Internacional; à

União Nacional de MulheresTunisianas; ao Vicariato daSolidariedade chileno; aMartin Luther King (pósbu-mo); a Heien Suzman, poli-tica sul-africana que lutacontra a discriminação ra-ciai; a Bagun Ra-Ana Lia-quat Ali Hhanasi, feministapaquistanesa; ao PríncipeSaddrudin Aga Kahan, ex-comissário da ONU paraquestões de refugiados.

Londres — Elena Mede-ros. ex-MInbtra do Bem-Estar Social de Cuba, nospilmelios anos do regimede Fidel Castro, denunciouem Londres "a violação sis-temática das liberdade.,fundamentais", cm discursopronunciado numa reuniãopromovida em Londres pelaorganização Anistia Inter-nacional, em comemoraçãoao 30v aniversário da Decla-ração Universal dos DireitosHum amos.

A conferencl.-.ta aludiu,em suas acusações, ao "ar-tigo 52 da Constituiçãocubana, que limita expies-sámehtè o acesso aos meiosde difusão, todos pertencen-tes ao Estado, ao dispor quea liberdade de palavra sópode ser exercida de acordocom o.s objetivos da socie-dade socialista".

CASSAÇÃO DE CIDADANIASegundo Elena Medeiros,

"qualquer pes.soa que divul-gue o que o Governo con-sidere "informação falsa"ou "previsões maliciosas"que tenham per objetivoproduzir descontentamentona população, pode ser con-denada a até quatro anosde prisão; e a que produzir,distribuir ou simplesmentepossuir o que as autori-dades considerem pro-pagan'da conitra o Estadorevolucionário, ou a ordemsocialista, poderá ser con-denada a até quatro anosde prisão".

A ex-Ministra afirma que"apesar de a DeclaraçãoUniversal dos Direitos Hu-manos dispor; em .seu Arti-go 15, que ninguém deve serprivado de sua nacionalida-de, a Constituição cubanaautoriza ao Conselho de Es-tado, sem participação deum juiz, a cassar, por de-creto, a cidadania de qual-quer um que, no exterior,atue contra as instituiçõessocialistas e revolucionáriasde Cuba"."O Artigo 13 da Decla-ração Universal" — acres-centa Elena Mederos —"reestabelece que toda pes-soa tem direito a sair deum país, inclusive do pró-prio, e de regressar. Mas aConstituição cubana não re-conhece este direito. Agora,o Governo fala em permitira saída de muitos, mas deacordo com seus critérios esua conveniência".

Carter pede urgência paraconvenção sobre genocídio

Nações Unidas — Com oobjetivo de agradar os libe-rais, o Presidente Carter to-mou outra decisão para me-lhorar o embaraçoso recor-de norte-americano de ina-tividade nos tratados dasNações Unidas sobre direi-tos humanos e pediu urgèn-cia na ratificação, pelo Se-nado, da convenção cio ge-nocidio, de 30 anos de ida-de.

A decisão parece ser umgesto relativam.nte modes-to, destinado a c o i i. c i d 1 rcom o 301? aniversário daDeclaração Universal dosDireitos Humanos. No _n-tanto, não há certeza de co-mo o novo Senado respon-dera ao pedido. A ratiíi-cação tem sido recomenda-da por todos os Presidentesdesde Harry S. Truman. Esempre é bloqueado pelosconservadores.

AS POSSIBILIDADES

No entanto, a adminls-tração, tendo os direitos hu-manos como ponto 'mpor-tante de sua política exter-na, acha que sua credibiii-dade está em jogo e queo tratado do genecidio tema melhor chance de ratifi-cação. Dos 19 tratados in-ternacionais sobre direitoshumanos, os Estados Uni-dos ratificaram apenas oscinco menos conri-oversos,incluindo o que proíbe a es-cravidão, protege refugia-dos e promove os direitospoliticos das mulheres.

O pacto do genecidio, ra-tificado por 83 paises, foielaborado como uma res-

Katliléén TeltschThe New York Times

posta ao assassinio de 6 mi-ihões de judeus pelos naz.s-tas. Obriga os paises ratifi-cantes a punir os que agemcontra ou tentam destruirum grupo nacional, étnico,religioso ou racial.

O Presidente Carter ex-plicou a posição da ad-ministração a milhares d_membros de organizaçõesde direitos humanos n dCasa Branca. Prometeu queos direitos humanos con-c-nuárão a ser o "cerne" desua politica externa e qii'a ratificação do pacto dogenocídio seria o primei'-.,passo em direção a outrasratificações.

Defensores dos direi1 ishumanos elogiaram a deci-são de Carter, mas vêem apossibilidade de ratificaçãopelo Senado como incertae se preocupam com umapossível rejeição.

"Para os Estados Unidos,não ratificar estes p-_ctosnos faria parecer hípociri.assobre nosso comprom!.>-ucom os direitos humanos— disse o professor My esS. McDougal, de Yale, umimportante especialista nocampo. "Uma rejeição dopacto do genocídio seria amais vergonhosa de todas",acrescentando que nenhumdos tratados impõe qual-quer obrigação não aindacoberta pelos EstadosUnidos ou peias leis inter-nacionais.

Houve várias reações en-ue os hóspedes da CasaBranca ao compromisso aaadministração de manter osdireitos humanos como for-..(. componente da oülitlc**,externa.

Leia editorial "Pedra de Toque"

Dirigenteperonistamorre

Buenos Aires — O diri-gente peronista e ex-Presi-dente Raul Lastiri, 63 anos,morreu ontem à noite decâncer. Ele estava sob pri-são domiciliar, após perma-hècer muito tempo preso àdisposição do Governo mi-litar que derrubou- Isabeli-ta Peron em 1976.

Lastiri presidia a Cama-ra dos Deputados em 1973quando o Presidente HeclorCampora renunciou paraque Juan Domingo Peronpudesse concorrer às elei-ções presidenciais e assu-mir o Poder, como de fatoaconteceu. Raul Lastiriexerceu a presidência du-rante a transição.

Sua ascensão no pero-nismo deveu-se em boaparte ao seu casamentocom Norma Lopez Rega, ti-lha do homem forte do Go-verno de Isabelita Peron,José Lopez Rega, que exer-cia o cargo dê Ministro doBem-Estar Social e que seencontra desaparecido des-de o golpe militar.

Papa nãoconfirmaida a Puebla

Cidade do Vaticano — Avisita do João Paiüo II aoMéxico, quando da 3a Con-ferência Episcopal Latino-Americana, a ser realizadade 27 de janeiro a 12 defevereiro próximos em Pue-bla, ainda não está confir-mada — informou o dele-gado apostólico do Vaticanono México. Girplámo Prlglo-ne, após entrevista com oPontífice.

Em Haia. o Arcebispo deOlinda e Recife, D HélderCâmara, afirmou ontem queo Papa João Paulo II vaiassistir à abertura da Con-ferência Latino-Ameriçanaem Puebiai "Não temo suapresença, porque o Papa nosajudará. Ele está muito in-leressado em saber o queocorre na America Latina",deciaiou.

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JORNAL DO BRASIL D Torçs-folra, 12/12/78 ? 1» CadernoAMERICA LATINA - 13

Somosa envia ao Parlamento ]\/[arinha argClltilia IlãO

cede ilhas de Beagleprojeto de anistia que vaibeneficiar os sandinistas

Manágua — Pnra ser discutido na sessão deamanhã, ò Presidente Anastasio Somoza enviou aoParlamento da Nicarágua o projeto de lei de anis-

' tia que, segundo adiantou, beneficiará milhares deguerrilheiros, presos políticos e exilados.

Os beneficiários de uma anistia na Nicaráguasão calculados em 1 mil 500 integrantes da FrenteSandinista de Libertação Nacional (FSLN), cujamaioria está nas montanhas ou em campos de trel-namento supostamente localizados na Costa Rica,aproximadamente mil presos políticos e cerca de700 exilados.TEMPO PARAPROMULGAÇÃO

Ao anunciar, semana pas-sada o plano de enviar aoCongresso um projeto deanistia Somoza declarouque seriam necessários de20 a 30 dias para sua pro-mulgação.

Ontem, indagado sobreaquele prazo, disse apenas:"Depois de votado pelo Con.gresso, o projeto será envia-do de volta a mim, paraque eu o assine. Não pode-ria dizer uma data certa,

porque tudo depende doscongressistas".

O Congresso da Nlcará-gua tem ponderável maio-ria de representantes doPartido Liberal, do ditadorc nunca deixou de aprovarqualquer projeto por ele en-viado.

Porta-voz da GuardaNacional revelou que o Pa.dre espanhol Gaspar Gar-oia Laviana e outros doissandinistas morreram on-tem num choque com sol-dados da guarda perto dafronteira com a Costa Rica.

EVA apuram venda dearmas à Nicarágua

Silio BoveanemEnviado especial

Miami — Agentes fede-rais norte-americanos estãoinvestigando .denúncias deque um mercador de armasbaseado nesta cidade teriavendido equipamento mUi-tar ao Presidente AnastasioSomoza, da Nicarágua, bur-lando assim o boicote de ar-mas imposto pelos EstadosUnidos àquele pais cen-tro-amerleano.

Sarkis Soghanalian, liba-nês de origem armênia, éo alvo da investigação doDepartamento de Estado e' do serviço de Alfândega,que examinam se ele teriaralmente vendido armas aSomoza. Segundo as denún-aas recolhidas por estesdois órgãos, Soçihanalian te-ria encaminhado as armasa Lisboa e de lá transferiu-do-as para Manágua emdois jatos Boeing-707. Aindasem confirmação, há indl-cações de que os aviões te-riam registro de Gana, naÁfrica Ocidental.

JEITO PARA TUDOEm Miami, onde mantém

uma de suas sete residèn-cias através do mundo, So-ghanalian admitiu ter sidoprocurado por emissários deSomoza, mas insiste em quenada lhes vendeu, limitan-do-se a prestar infor-mações."Freqüentemente, aconse-lho as pessoas aonde ir pa-ra obter certas mercado-rias, onde comprar, ondevender", disse.

Em Manágua, Somoza foiconsultado sobre suas nego-ciações com Soghanalian edeclarou apenas que não U-nha comprado armas aejontes norte-americanas,admitindo porém tê-las ad-quirido.de terceiros."Compramos armas d equalquer pessoa através domundo" — disse Somoza —"a torto e a direito".

Segundo as informaçõesrecolhidas por investigado-res norte-americanos e mMiami, na América Latinae em Portugal, Soghana-lian, aa invés de vender dl-retamente a Somoza, o te-ria feito através de inter-medianos em outros paises.O mercador confirmou quefoi procurado por agentesdo serviço de Alfândega deMiami, os quais queriam sa-ber se algo ilegal estava in-do para a Nicarágua...___"Tanta quanto eú saiba"— disse Soghanalian —"nenhuma das armas queeu embarquei foi parar emManágua. ' Tenho a im-pressão de que as armasque foram para Somoza tal-vez venham de gente comque negocio, mas não sei.Muitas vezes, quanto menoseu souber, melhor paramim."

Soghanalian disse que há"milhões de maneiras" queum Governo em busca dearmas pode utilizar paradar a Volta por cima do em-

-bargo militar de um grandefornecedor."Na última guerra noOriente Médio, os russosvendiam armas a um pais,que as vendia a outro e daipara a frente. Há um jeitopara todo pais e toda si-tuação".

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O EMBARGO

A ajuda militar norte-americana à Nicarágua foicortada no ano passado,após as denúncias do De-partamento de Estado sobreviolações de direitos huma-nos pelo Governo local. Esteano, Washington proibiu avenda de armas ao pais,mesmo por fornecedoresparticulares. A Guarda Na-cionai da Nicarágua já ti-nha um estoque considera-vel de munição c modernosfuzis automáticos norte-americanos M-16 quando oembargo foi imposto. Essasarmas foram desencaixota-

das para uso contra os ati-vistas da Frente Sandinistade Libertação Nacional(FSLN) e outras forças quese rebelaram contra o Go-verno em setembro, numaluta que deixou um saldode 3 mil mortos, segundoa Cruz Vermelha.

Desde então, Somoza temprocurado outras fontes defornecimento. Uma dessasfoi Israel, que lhe vendeurifles Galil e submetralha-doras Uzi, equipamentos jáutilizados pela Guarda Na-cionai nicaraguense há va-rios anos. Os argumentos deIsrael para continuar ven-dendo armas a Somoza adi-cionam mais um elementoao complexo mercado deequipamento militar: f o iatravés da Nicarágua que oEstado judeu conseguiu ar-mas em 194S para reforçarseu arsenal na primeiraguerra contra os vizinhosárabes. O pai do atual lidernicaraguense recebia armasde fornecedores norte-ame-rie anos (proibidos legal-mente de suprir Israel naépoca) e as transferia parao então nascente Estado.

Soghanalian disse que po-deria ter-se envolvido coma Nicarágua, mas que prefe-riu não fazê-lo porque sabiadas restrições impostas porWashington."Esse negócio não é comovender cosméticos, em quese vende a qualquer um quequeira comprar e pagar" —observou o mercador de ar-mas. "E' preciso saber quemvai ficar contente e descon-tente".

S oghanálian atualmenteenfrenta um processo civilna Florida devido a um ou-tro negócio de venda de ar-mas em que se envolveu. E'acusado de ter recebido opagamento mas não ter en-tregue a mercadoria desti-nada à Mauritânia, onde oGoverno enfrenta um movi-mento guerrilheiro — Fren-te Polisário — apoiado pelavizinha-Argélia.

Quem o processou nestecaso foi o intermediário danegociação com o pequenopais africano, uma firma¦ inglesa chamada Boca In-vestments LTD, que diz terpago 1 milhão 100 mil dóla-res a Soghanalian por 197metralhadoras de 50mm quedeveriam ser entregues , emLisboa em novembro de1977 para embarque poste-rior para a Mauritânia.Segundo o processo em an-damento na Florida — compedido de 8 milhões 650mü dólares de indenização— o mercador libanês usouo dinheiro para comprarum jato Boèing-707 parauso pessoal e ainda tentoucontactar o comprado niaMauritânia para realizar avenda sem intermediários.

Soghanalian vive numaelegante área de Miami,protegido por um guarda-costas que foi da AgênciaCentral de Informações(CIA) e que lhe permitiuvárias conexões através daAmérica Latina. O merca-dor tem ainda casas ouapartamentos em Ancara,Atenas, Beirute, Lisboa eMadri. Sua mulher e os doisfilhos moram em Wisconsin,no interior dos Estados Uni-dos.

Ele nasceu no Líbano, emrica família de origem ar-mènia. Educou-se na Fran-ça, limitando seus estudosjormais à escola secunda-ria, mas aprendeu a falarsete idiomas por conta pró-pna. Quem o conhece dizque é inteligente e dono deuma memória prodigiosa..

Durante muitos anos, oLíbano foi sua principalárea de atuação, ponte parasuas transferências de ar-mas adquiridas tanto noOcidente quanto no blocosocialista.

Buenos Aires c Santiago — Na vés- "

porá da conferência entre Chanceleresde Argentina e Chile sobre o canal deBeagle, o Comandante da Marinha eintegrante da Junta Militar argentina,Almirante Armando Lambruschlni, disseque sua Anma está impaciente e insistono princípio da divisão oceânica: o Paci-fico corresponde ao Chile e o Atlânticoá Argentina, "e náo há transação posl-sivel nesse ponto".

• O Chanceler chileno Hernan Cubillosviajou ontem para Buenos Aires a fimde reunir-se com seu colega Carlos Pas-tor (na hora do embarque um alarmefalso sobre bomba a bordo do aviãoatrasou a partida), ao mesmo tempo em

que navios da frota argentina zarpavamcm direção ao Atlântico Sul para a rea-lização de manobras.

Momento delicadoO encontro de Chanceleres é mais

uma tentativa no sentido de resolver adivergência sobre as Ilhas de Lcnnox,Nucva e Ploton, localizadas na áreaatlântica do canal de Beagle, cedidas aoChile por uma corte arbitrai britânica,através de laudo que as autoridades ar-gentinas contestam.

A comissão mista de negociações,criada depois da assinatura da Ata dePuerto Montt pelos Presidentes Jorge VI-dela e Augusto Pinochet, não conseguiuchegar a uma conclusão satisfatória parao conflito, e agora os Chanceleres ten-tarão encontrar um caminho para a so-lução do problema.

O objetivo principal da conferência

entro Cubillos e Pastor pnrecc sor a de-slgnação de um pais mediador ou do umapersonalidade Internacional, foi lembra-do Inclusive o nome do Papa João PauloII, bom como o do Rei Juan Carlos daEspanha, para ajudar argentinos e chi-lcnos a levarem adiante suas negocia-ções.

Poucas horas antes de embarcar cmSantiago, Cubillos declarou que a media-ção não é a última Instância na soluçãodo problema na Zona Austral, lembran-do que Santiago Já assinalou que exis-tem outros caminhos pacíficos, como,por exemplo, o recurso à Corte Interna-cionai de Haia.

Cubillos criticou o ambiente exis-tente na Argentina quanto ao assunto,inclusive pela atitude da imprensa local,que é "um clima de bellcismo e de in-júrias, até mesmo de mentiras", mas res-salvou que isso "em nada afeta o animoconstrutivo com que o Chile participadas conversações".

Ameaça anônimaQuando todos os passageiros já es-

tavam a bordo do avião da Varig cmSantiago a fim de decolar para BuenosAires, um telefonema anônimo avisousobre a colocação de uma bomba no in- •terior do jato.

¦ imediatamente, o Ministro das Re-lações Exteriores e todos os demais pas-sageiros desembarcaram para que a po-licia e o pessoal especializado em segu-'rança pudessem vistoriar o aparelho.Constatado tratar-se de uma informa-ção falsa, o avião decolou.

Chile buscanovos corposnas minas

Santiau» — Grupos dobrabnrthadores cf.fcão cs-cavando um segundo fornoda mina de cal em Tolagan-te, onde foram encontrados14 cotpos o 13 crânios depessoas que foram mortascm circunstancias mistério,sas há três ou quatro anos.Há Indícios oa existência demais corpos no forno agoraem'investigação.

Parentes de presos poli-ticos desaparecidos esperamquo as investigações — ãsquais o Governo deu cará-ter secreto — possam esola-recer se os mortos são aque-les desaparecidos.

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^^B mr^ '

Eis tudo que vocêexportar um bom precisa para

produto.

toaiii. imporia

Com um volumosopacote sob obraço, o caixeiroviajante brasileiroentrou na pequenaloja de ferragensdo interior do

Paraguai e começou a falar do produtoque pretendia vender.Olhos arregalados, o paraguaio foiacompanhando os movimentosdaquele homem que começava amontar à sua frente um carrinho demão, desses usados em construções.O caixeiro viajante era Paulo Matos,diretor comercial de uma empresade porte médio da Bahia, a Cimba,^que, decidido a exportar, saiu por aíbatendo de porta em porta, semqualquer experiência em mercadoexterno.É ele quem fala:"Achamos que exportar seria umexcelente negócio, mas acabamoschegando à conclusão de que aquelenegócio de só enviar folhetos não eralá muito prático.Quando comecei minhas andançaspela América Latina, observei asexigências de cada mercado.Chegando ao Brasil eu procuravaadaptar os nossos carrinhosde mão àquelas exigências.Só quando nosso poduto jáera conhecido, começamosa impor nossos padrões"Hoje, com sua experiência, Paulo Matosacha que a exportação é um

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1^^» H- éSmm!mm 11lllftW fíF^^mW^Itmmmmi^^^^^^l^t^^_^_^í^\l^p4JMm^^^_B gg8S§§g|111111119III1II üm/^^BmÊM Bi

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negócio como qualquer outro:uma venda.Só que no exterior."Nós brasileiros, de modo geral, temos

• o hábito de tornar a coisa enorme,¦espetacular. Não é nada disso. Exportaré o dia-a-dia. O cliente consome, vocêvai lá e vende de novo, até se chegar aoponto em que seu produto é taoconhecido que você já pode ter umagente importador.O Banco do Brasil dá o maior apoio domundo, mas é preciso que o exportadorsaiba dizer o que quer. Quando euchego ao Banco do Brasil já sei o que

?uero edigo claramente:

)lha aqui, eu preciso falar com estaspessoas, vocês podem me ajudar?

' Eles sempre podem.O empresário estrangeiro ve logo quea gente não é nenhum aventureiro,pois afinal foi o Banco do Brasil quemnos apresentou".Com o mercado fortemente asseguradona América Latina, a Cimba hoje exportatambém para os EUA, Inglaterra,Alemanha e Austrália.Exportar é o que importa.Atenção, exportador.Além dos incentivos oferecidos peloBanco do Brasil, você agora pode contarcom o Cheque-Ouro de Exportação, umnovo instrumento para financiar aaquisição de produtos brasileiros pelos'importadores.

* BANCO DO BRASILn

Carteira de Comércio Exterior - CACEX , . ,Exportação é mais empregos, exportação é mais produção, exportação e desenvolvimento.

/s

M INTERNACIONALJORNAl DO BRASIL D Torçn-folra, 12/12/78 [.) 1» Caderno,,,

Luis Hcrreraêproclamadona Venezuela

Caracas — Luis HcrreraCampln-s, vencedor daseleições presidenciais renII-zndns há oito dta-s, foi pro-clamado ontem á noite Pre-sidente eleito da Venezuela,pelo Supremo ConselhoEleitoral do pais.

Hen*era, membro c umdos funidadorcs do PartidoSoolal Cristão (Copei), quevenceu o candidato.do Go-verno por uma diferença de173 mil 090 votos, tomaráposse no dia 12 de março,substituindo o atual Prcsl-

dente Carlos Anidréz Perc*..Cumprindo mamldato de cin-co anos, Hcrrera será oqu-iinlto preslidewte da Veroe-auela ei oi to democrática-monte nos últimos 20 anos.

Rosalynn vêem Carter aSuper-Homem

Washington — Rosi.ly.-nCuptcr declarou ontem queo autêntico Super-llomcm c

o sou marido, PresidenteJlmmy Carter, ao assistir áestrela de um filme deaventuras do conhecidopersonagem. Scgunldo Rosa-lynn, o Presidente dos Es-tados Unidos "não mentejamais" c "luta pela verda-de, pela justiça e pelo sis-tema norte-americano".

O Prcstdenitc Carter, quedava autógrafos enquantosua mulher fazia estas de-clarações, não pôde fazerqualquer comenltárlo a res-peito.

Rádio de Pequim confirmaa reabilitação póstumado Marechal Pen Te-huai

Pequim ¦— A reabilitação póstuma do MarechalPen Te-huai foi confirmada ontem pela Rádio dePequim. A reabilitação de Peng, reclamada por nu-merosos dazibaos (jornais murais) nas ultimas se-manas, era considerada como certa desde que oVice-Premier Teng Hsiao-ping* afirmou, diante devisitantes japoneses, em fins de novembro, que osméritos do falecido Marechal eram bem maiores doque o número de suas faltas.

Para avaliar a importância c a rapidez dessa"revisão de julgamento", c preciso recordar que emagosto último o nome de Peng Te-huai era aindafreqüentemente citado entre os personagens nega-tivos da história do Partido Comunista Chinês.

IMRAS!M-.ml-.iK. <U pmxMrKl- • AMiitlncw Socai

-tfrINAMPS/INSTITUTO NACI-N«_0_ASSIS,_NCI»VÉDICA D* . REVIOÍNCI» «OCI«L

EDITAL DE CITAÇÃOO Presidente da Comissão de Inquérito designadapela Portaria DtP n.° 50, de 14-09-78, publicada noBS/DG n.° 120, de 21-09-78, assinada pelo SenhorDiretor da Unidade Local de Pessoal da Direção Ge-ral do INAMPS, tendo em vista o disposto no para-grafo 2.° do artigo 222, da Lei n.° 1.711/52 -Estatuto dos Funcionários Públicos Civis da União,

pelo presente e na melhor forma de direito, expedeo presente EDITAL DE CITAÇÃO ao servidor JOÃOMACHADO, matrícula n.° 57.828, Auxiliar de Por-taria, GL-303.7, para no prazo de 15 (quinze) dias,a contar desta publicação, -apresentar DEFESA escri-ta, sob pena de revelia no processo administrativoa que responde, por abandono de cargo. Fica, ainda,o aludido servidor ciente que o local de funciona-mento da Comissão de Inquérito é na sala 303 do

prédio situado na Avenida Almirante Barroso, n.°78, no horário das 10 às 16 horas, nos dias úteis.

Rio de Janeiro, 6 de dezembro de 1978

Jorge Vianna de Oliveira FilhoPresidente

UNITED AMÉRICASINSURANCE COMPANY

Capital subscrito: US$ 10,000,000.00

Sede Provisória: 99 John St. New York (N. Y.)

Em nome Ho mercado segurador brasileiro, o Instituto d«

Resseguros do Brasil comunica que, cm 28/11/78, o Departamento

de Seguros do Estado de New York autorizou o funcionamento

da UAIC — United Américas Insurance Company, empresa que,

em solenidade presidida pelo Excelentíssimo Senhor Ministro da

Indústria e do Comércio, Dr. Ângelo Calmon de Sá, iniciou ope-

raçòes a 1/12/78, com a seguinte composição acionária:

I — Grupo Brasileiro (55%)

Instituto de Resseguros do BrasilA Inconfidência Companhia Nacional de Seguros Gerais

A Maritima Companhia de Seguros GeraisAiax Companhia Nacional de SegurosAlvorada Companhia Nacional de Seguros GeraisAmérica Latina-Companhia de SegurosArgos-Companhia de SegurosAtlântica Companhia Nacional de SegurosBamerindus Companhia de SegurosBanestes Seguros, SA.Banorte Seguradora, S.A.Baneri-Seguros S.A.Bemge Companhia de Seguros de Minas GeraisBrasil Companhia de Seguros GeraisCapemi Seguradora, S.A. — CapesaComind Companhia de SegurosCommcrcial Union do Brasil Seguradora, S.A.Companhia Anglo Americana de Seguros GeraisCompanhia Excelsior de SegurosCompanhia Internacional de SegurosCompanhia Patrimonial de Seguros GeraisCompanhia Paulista de SegurosCompanhia Real Brasileira de SegurosCompanhia Súl Brasil de Seguros Terrestres e Marítimos

Companhia União Continental de SegurosCompanhia União de Seguros Gerais

Companhia de Seguros Aliança da BahiaCompanhia de Seguros América do Sul YasudaCompanhia de Seguros Cfuzeiro do SulCompanhia de Seguros da Bahia, SA.Companhia de Seguros do Eslado de São PauloCompanhia de Seguros Minas BrasilCompanhia de Seguros Marítimos e Terrestres Phinex de

Porto AlegreCompanhia de Seguros Phoenix PaulistaCompanhia de Seguros Previdência do SulCompanhia de Seguros Rio Branco /Concórdia Companhia de Seguros _.„Federal de Seguros, S.A.GB Confiança, Companhia de SegurosGencrali do Brasil Companhia Nacional de SegurosHome Finasa Seguradora S.A.Interamericana Companhia de Seguros GeraliItatiaia Companhia de SegurosItau Seguradora, S.A.Madepinho Seguradora, S.A.Nacional Companhia de SegurosNovo Hamburgo Companhia de Seguros GeraisPanamericana de Seguros, S.A.Paraná Companhia Seguros Germano BrasileiroS.A. de Seguros Gerais Lloyd Industrial Sul AmericanoSanta Cruz Companhia de Seguros GeraisSão Paulo Companhia Nacional de SegurosSasse Companhia Nacional de Seguros GeraisSeguradora Brasileira Motor Unióh Americana, S A.Seguradora Industrial e Mercantil, S.A.Sul America-Companhia Nacional de SegurosSul America Terrestres, Marítimos e> Acidentes Companhia

de SegurosSul Brasileiro Seguros Gerais, S.A.Unibanco Seguradora, S.A,Universal Companhia de Seguros GeraisVera Cruz Seguradora, S.A.Yorkshire-Corcovado Companhia de Seguros

II — Grupo Latino Americano e Europeu (30%)

MÉRITOS MILITARES

E' sem dúvida s__shlf.-i.ntl-vo que Pen Te-huai tenhasido de Inicio reabiliudopor seus méritos mlUtaróõ.Aguarda-se agora com lute-resse a nova apreciação quecertamente será feita d'!seu papel cm fins dos anos50. Foi nessa época qu_ ocondenaram por ter critica-do os excessos do "salto àfrente" e ter diretamentese oposto a Mao Tsó-tung.

A reabilitação, iguaimu*»-te póstuma, de outro pers:*-nagem de primeiro plano.Tao Chu, foi também con-firmada domingo último pt-Ia publicação no Diário doPovo de um lonfo artigo re-digido cm sua memória por

in

Dclvag Luf.fahrtversieherungs-Ak.icngcsclk-chaflDeutsche Ruckversicherung-A.G.Frankona-Rück Und Mitversicherungs Aktien-GoselischaftAFG Reassurances Compagni Franca.se de RcossurancesReafianzadora Y Reaseguradora He America, S.A.Ávila Companhia Anônima de SegurosLa Venczolana de Seguros, Companhia AnônimaReaseguradora Nacional de Venezuela, Companhia AnônimaSeguros Banvenez, S.A.Seguros Orinoco, Companhia Anônima

• Grupo Americano (15%)

Duncanson & Holt, Inc.Rochdale Insurance Company

sua filha, O coso de TaoChu, que morreu em 1H09,apresenta Interesse particu-lar, porque é rcprescnliMvodessas potências regionaisque foram demolidas porocasião da Revolução CiiUn-ral. Veterano da guerra ei-vil, tornou-se depois da .'i-bertação o lider inconlesteda China Meridional. Degolpe, cm 1966, Tao Chu foiconvocado a Pequim, paraocupar o posto de membropermanente do Bureau Po-litico e Diretor do Depar.a-mento de Propaganda cioComitê Central. Seis mesesdepois perdeu todos essescargos e recebeu a etiquetade "revisionista contra*, rc-volucionário".

Soviéticos dão apoio adnsurgen tes cambo j anos

Moscou — Pela primeiravez desde a criação d aFrente Única de SalvaçãoNacional do Camboja(FUNSK), a imprensa so-viética dedicou, sábado edomingo, comentários sobreo acontecimento. Até entãoela vinha manifestandocerta prudência, contentai.-do-se em retomar os despa-chos da agência vietnamitade informação.

O apoio soviético ao- FUNSK já não comporta

dúvidas: "As forças revolu-cionárias e patrióticas au-

tènticas levantaram-se paracombater resolutamente pe-Ia salvação da Pátria", es-creve o Pravda, e acrescen-ta que "o movimento popu-lar contra os chefes reacio-nados se amplia".

Se o jornal do PartidoComunista assinala que em16 das 19 províncias doCamboja, existem "zonas li-bertadas", a imprensa so-viética, contudo, tem evita-do todo triunfalismo e nãoevocou em nenhum momen-to a próxima queda do Go-verno de Phnom Penh.

C U BANCO CENTRALDO BRASIL¦_-•

COMUNICADO OEDIP N? 649

OBRIGAÇÕES DOTESOURO NACIONAL-TIPO REAJUSTÂVEL ,EDITAL DE SUBSTITUIÇÃO

O BANCO CENTRAL DO BRASIL, tendo em vista o dispôs-

to no artigo 2° da Lei Complementar t\° 12, de 08.11.71, •

Portaria n? 07, de 03.01.77; do Exmo Sr. Ministro da Fa-

zenda, torna público que o Banco do Brasil S.A.,* por interme-dio de suas agências; está autorizado a receber no período de

15 a 27 12 78 no horário de expediente normal para o publi-eo OBRIGAÇÕES DO TESOURO NACIONAL - TIPO REA-JUSTÂVEL, das modalidades nominativa-endossável e ao

portador, de prazo de 2 e 5 anos, vencíveis no mês de janeirode 1979, para substituição por novas Obrigações.

2. As pessoas físicas e jurídicas que desejem-realizar a subs-tituiçfio poderão optar por receber os novos títulos, nas se-guintes condições:

a) OPÇÃO POR OBRIGAÇÕES DE PRAZO DE RESGATEDE2 ANOS -TAXA DE JUROS DE 6% a.a.

- Valor de substituição: o valor nominal reajustado vigoran-te no mês de novembro de 19/o

1

Inicio da fluência dejuros e de prazo:

Vencimento:Modalidades:

contados a partir do mês dé no-vembro de 197814.11.80 í .ao portador • nominativa-endossa-vel

b) OPÇÃO POR OBRIGAÇÕES DE PRAZO DE RESGATEDE 5 ANOS - TAXA DE JUROS DE 8% a.a.

- Valor de substituição: o valor nominal reajustado vigoran-te no mês de novembro de 1978

Inicio da fluência dejuros e de prazo:

Vencimento:Modalidades:

contados a partir do mês de no-vembro de 197814.11.83ao portador e nominativa-endossa-vel.

3, As obrigações a serem substituídas serão acolhidas pelovalor nominal reajustado vigorante no mês de janeiro de1979, acrescido, facultativamente, dos juros líquidos a que fi-,zerem jus. )'

4. Os juros não utilizados na forma, do item anterior serão

pagos pelas agências do Banco do Brasil S.A. no mesmo diada entrega çjas novas obrigações. (

Para os fins previstos neste Comunicado, o Banco do Bra-Sil S.A. somente acolherá os certificados representativos da

quantidade de obrigações a serem efetivamente substituídas.

Os possuidores de certificados representativos de Obriga-ções do Tesouro Nacional - Tíro Reajustável.qué não deseja-rem substituir integralmente a quantidade de Obrigações ex-pressas nos mesmos deverão, antes de apresentá-los ii substt-tuiçSo, providenciar a normal subdivisão desses certificadosjunto às agências do Banco do Brasil S.A., de acordo com asinstruções em vigor. <

7. A importância em cruzeiros inferior ao val_or de uma O-brigação, decorrente do processo de substituição, será devol-vida pelo Banco do Brasil S.A. no mesmo dia da entrega dosnovos títulos.

8. A apresentação das Obrigações fora do prazo indicado noitem 1 do presente Comunicado implicara na perda da faeul-dade especificada no referido item.

9. Os certificados representativos das novas Obrigações serãoentregues pelas agências do Banco do Brasil S.A. entre os dias02 e 03.01.79.

10.Nas capitais dos Estados a execução do processo de subs-tituição ficará a cargo das respectivas Agèncias-Centro doBanco do Brasil S.A.

Rio de Janeiro, 30 de novembro de 1978.DEPARTAMENTO DA DÍVIDA PÚBLICA

a) Chefe de Departamento

Assembléia portuguesapode dar hoje confiançaao Gabinete Mota Pinto

Marvinè HomeTh- Niw York llmm

Lisboa — A nfto ner que ocorra uma rcvlravol-(a de última horn, o novo Governo conservador <lePortiiRal obterá voto de coiiIíiiii-ii da AssembléiaNacional hoje, mas Islo não significa um fim paraa crise política do pais.

Uma moção comunista contra o proRruma doGoverno do ."riniciro-Mlnislni Carlos Alberto daMota Pinto deverá ser derrotada pelos social-demo-cratas, com a abstenção ilo socialismo, que formamo maior bloco parlamentar.

Anlicomiiiiisia

Vigorosamente anticomunista, o GabineteMota Pinto c favorável ao desenvolvimento do se-tor privado, à revisão do processo de reforma agra-ria c à disciplina trabalhista, e provavelmente en-frentará sérios problemas sociais.

O Partido Comunista, que domina a Intersindi-cal, anunciou uma "mobilização" para defender areforma agrária e outras conquistas socialistas daRevolução de 25 de Abril de 1974. A recente onda degreves nas ferrovias, correios, indústrias pesadas ede construção deverá multiplicar-se.

Como os outros nove Governos pós-revolucio-nários antes dele, o programa de Mota Pinto des-taça a necessidade de criar novos empregos, enco-rajar os investimentos c conter a inflação — mas'se esquece de dizer como.

Contudo, é claro que seu Governo pretende for-lalcccr o setor privado, tornar as empresas esta-tais mais viáveis, acelerar o desenvolvimento e darênfase ao respeito á autoridade.

O destino ilo Governo Mota Pinto depende, po-rem, essencialmente dos socialistas, o maior Partidode Portugal. Soares, o líder socialista, obviamente .não gosta do novo Gabinete, que ele descreveu co-mo "o mais direitista desde a Revolução".

PCI não deixa leninismomas insiste na sualinha do eurocomunismo

Robert SoleL- Monde

Roma — Com sete capítulos, o Projeto de Tc-ses do Partido Comunista Italiano, divulgado on-tem, salienta, na longa introdução, que a escolha'doeurocomunismo recai sobre a convicção comum deque a luta pelo socialismo e sua construção deve-setraduzir pela total expansão da democracia e detodas as liberdades.

O documento, além do eurocomunismo, faz con-siderações sobre o internacionalismo, os paises so-cialistas, a União Soviética, a terceira via, a demo-cracia e o Partido do Estado, o marxismo-lcninisino.o centralismo democrático e o compromisso histó-rico.

As discussões

Sobre o internacionalismo, diz o projeto: "O PCIsolicita e se propõe a contribuir para a afirmaçãode uma solidariedade e de um engajamento inter-nacionalista que abrigue não só os Partidos comu-nistas.

'¦Na realidade, hoje o processo revolucionáriomundial conta com movimentos e correntes deemancipação bastante vastos e diversos. Não sãopossíveis modelos universais, nem cátedras deortodoxia ideológica, nem centros exclusivos de di-reção politica".

Eurocomunismo: "A reflexão dos comunistasitalianos coincidiu nos últimos anos, com as con-diizidas, de maneira autônoma, por outros Parti-dos comunistas da Europa Ocidental e de paísescomo o Japão. Apesar das diversidades históricas ede orientação, nasceu a convicção comum de quea luta pelo socialismo e sua construção deve-se tra-duzir pela total expansão da democracia e. de todasas liberdades. E' esta a escolha do eurocomunismo".

"Esses limites, contradições e erros pesam tam-bém nas relações entre os diferentes paises sócia-listas e limitam a força de atração dos ideais dosocialismo no inundo ihteiro.

"De qualquer maneira, é evidente que os cami-nhos e os modelos seguidos nesses paises não podemser propostos para a transformação socialista dospaíses da Europa Ocidental e da Itália."

União Soviética: "O 20-" Congresso não remon-tou ao desenvolvimento histórico para pesquisar ascausas que tornaram possíveis os fatos trágicos porele denunciados. Não foram colocadas em discussãoquestões de fundo. Os pesados custos pagos duranteo processo aberto na Rússia pela Revolução de Ou-tubro derivam das condições objetivas nas quais foifeita a primeira revolução proletária, mas tambémdos defeitos e erros de orientação econômica e po-litica, de escolhas como a planificação centralizadade maneira rígida, da estaíização total da economia,e de meios e de demoras na coletivização dos cam-pos, da identificação entre o Partido e o Estado.

"Isto teve repercussões profundamente negati-vas nas relações entre as classes, nas relações poli-ticas e na própria natureza das instituições".

Terceira Via: "Trata-se, diferentemente das ex-perièncias das social-democracias, de se engajar cmprocessos de transformação socialista diferentes dosque foram conduzidos, após a Revolução de Outubro,na União Soviética e em outros paises socialistas.Nesse sentido, falamos, no que diz respeito á Euro-pa, de uma terceira via".

Democracia: 'A classe operária, os trabalhado-res querem e defendem um sistema de garantiasinstitucionais da liberdade: por um lado porque asliberdades políticas e civis são conquistas históri-cas às quais não se pode renunciar; por outro por-que um regime democrático é o terreno mais favo-

' rável ao desenvolvimento da luta de classes visan-do uma reforma das estruturas econômicas e sociais.

"A democracia política se apresenta como a for-ma institucional mais alta da organização de umEstado, mesmo de um Estado socialista. Mesmoquando a sociedade é transformada em suas baseseconômicas e quando é eliminada a divisão emclasses antagônicas, continuam a haver interessesdiferentes. Dai a possibilidade de existência de di-versos Partidos e de sua alternância no Governo".

íylarxismo-lcninismo: "Não consideramos o pen-samento de Marx, Engels, Lenin, um sistema doutri-nal: achamos, há longo tempo, que á fórmula mar-xista-leninista não exprime toda a riqueza de nos-so patrimônio teórico e ideal. Nesse sentido, c pre-ciso reexaminar, inclusive no estatuto do Partido,a riqueza desse patrimônio, a exigência de conhe-cer e aprofundar, ultrapassando a fórmula limita-tiva do Artigo 5".

Compromisso histórico: "Os elementos essen-ciais de nossa política unitária foram e continuama ser a relação de unidade com o Partido Socialis-ia e a riqueza do entendimento com as forças po-pulares e progressistas de inspiração católica. E'esta linha o.ue está exprimida nas fórmulas de com-promisso histórico. A estratégia de unidade nãocontradiz a pluralidade das forças políticas. Ela nãopode ser compreendida como uma diminuição daidentidade histórica é.politica dos diferentes;Par-tidos, numa associação confusa e paralisaiite".

Vance chega a Jerusalém",otimistas çom esforços no "

Cairo para romper impasseJerusalém c Cairo — Ao chegar a Jerusalém

para o enterro da ex-Premier Golda Meir, o Secrc.",'.tário de Estado norte-americano Cyrus Vance es-tiiva otimista com os esforços desenvolvidos no.Cairo para superar o impasse nas conversações depaz e demonstrou confiança em que o tratado po-dera ser concluido até o final da semana.

Entretanto, se isso não for possível, o Primeiro-Ministro Menahem Begin está disposto a adiar otérmino do prazo — marcado na Conferência de'Camp David para domingo — e a ir ao Cairo dia-,logar com o Presidente Sadat, se for convidado.Begin foi entrevistado em Oslo, onde, na véspera,recebeu o Prêmio Nobel da Paz, juntamente comum enviado do lider egípcio.

COMPROMISSO NO CAIRO

Mais uma vez, contudo,Begin não se quis compro-meter a proibir o reinicio' da colonização dos lerritó-rios ocupados — ele achaque a atividade poderá serretomada após o dia 17 —afirmando que a decisão fi-nal caberia ao Gablneite.Mas nião se furtou a comu-wlcar — em caráter pessoal— a opinião de que Israeltem "o direito absoluto" acstabelecè-la.

São outras, no entanto, asdificuldades que se têmmostrado mais importantesno caminho do acordo egip-cio-israelense, e foi delasque se ocupou o SecretárioVance em seus dois dias dereuniões com as autorlda-des egípcias. Prltmeiramen-te, a questão do vínculo exi-gldo pelo Egito enltre o tra-tado de paz e o estabeleci-mento da autonomia pales-Una na Cisjordania e emGaza. Depois, a conciliaçãoentre o tratado com Israele os compromissos de defe-sa assumidos pelo Cairocom os paises árabes.

Aparentemente, diante dootimismo de-monstrado emJerusalém, Vance conseguiu

algum tipo do compromisso '*na última reunião com Sa-dat, ontem, no Cairo. Ads""Jornalistas, disse apenasque, no tocante à questão

"

pa 1 estlna, "considerou-se"um Intercâmbio de cartasentre os dois países" e ad'-.'',mltlu a posslbilidade de "ai-

gumas emendas ao projetd i#de tratado".

O programa do Secretáriode Esitado prevê sua voltaao Cairo hoje à tarde, apóso funeral de Golda Melr,''para terminar suas conver-sações com o Governo egip-'' tcio, e só depois é que retor-."..narla para contatos com cslideres Israelenses, Aoredi-]ta-se, porém, que, se algode concreto foi obtido, seria,dado a conhecer hoje mes-mo aos dirigentes do Estadojudeu.

Em Riyad, a rádio s-au-i-ta noticiou a chegada doMinistro sírio do Exterior;Abdel Halim Khaddam, pa-r-a uma conferência com o •Rei Kaled, sem dar maioresdetalhes. Para os observa- -dores em Damasco, a ines- -'¦

perada viagem está relacio-nada à missão de Vance pa^"ra romper o impasse nas "

negociações de paz do '™

Oriente Médio.

Milhares de israelensesdão adeus a Golda Meir

Jerusalém — Milhares deIsraelenses acorreram on-tem à esplanada da Knes-set (Parlamento), em Je.ru-salém, para veir o ataúdeda ex-Primeira-Ministra efundadora de Israel, GoldaMeir, envolto na bandeiraazul e branca do Estado ju-deu.

As autoridades estimamque cerca de 100 mil pes-'soas

passarão p-lo local atéhoje, antes da homenagema estadista no Parlamentoe de o cortejo fúnebre seguirpeia Rua Ruppin e Aveni-da Herzl até o cemitério na-cional, onde Golda será se-pultada próximo de seupredecesso-* na Chefia doGoverno israelense, LeviEshkol, e do fundador dosionismo, Theodor Herzl.

MENSAGEM DE CARTER

Ontem cedo, um veiculomilitar, envolto em véus ne-gros e escoltado por jipesdo Exército e da Polícia,transportou o ataúde doHospital Hadassah até a es-planada da Knesset, en-quanto aviões a jato daForça Aérea israelense so-brevoavam o local.

Uma guarda de honra foicolocada junto ao cataíalco,ladeado por duas tochas, equatro rabinos recitaram

trechos do livro dos salmos.A família da estadista —um filho, uma filha e osnetos — foram os primeirosa passar em frente ao ataú-de, num grupo em que esta-,..,va também o Presidente ls-raelense Yatzhaz Navon. ,

No enterro, Hoje, somente...300 pessoas participarão docortejo, devido à falta de,„,espaço no cemitério. Aten-dendo ao pedido de Goldade que não-se fizessem dis-cursos, apenas uma preceserá lida em sua memória.

A delegação norte-ameri-cana à cerimônia — cercade 30 pessoas, inclusive o"ex-Secretário Henry Kins-slnger — chegou ontem a '

Israel, chefiada pela mãe '

do Presidente Carter — LI- *lian — portadora de urrià'"mensagem de «seu filho áoGoverno israelense.

"A Sra Meir sonhava coma paz para Israel", disse q,Presidente norte-americano,"e é por isso que estou lu-tando para obter do Primei-ro-Ministro Begin e do Pre-sidente Sadat. A demoraem consegui-lo põe em peri-go o tratado de paz entreos dois países — tratadoque seria um magnífico mo-numento à Sra Meir. A to-dos os senhores ofereço--meus pêsames mais profun-dos pelo passamento desta -mulher maravilhosa".

Israelenses invademInstituto alemão

Tel Avtv — Três israelèn-ses armados, liderados pelopintor judeu de ascendênciapolaca, Andrei Kilchlrisky,invadiram ontem o CentroCultural Alemão InstitutoGoethe, expulsaram 20 alu-nos que assistiam a aulasde alemão e tomaram trêsprofessores como reféns, ainvasão foi um protestocontra a prescrição do Esta--tuto de limitação de crimesde guerra nazista, e tarm.-nou em duas horas semmaiores incidentes.

Ex-prisioneiro dos campesde concentração, kilchins-ky, que liderou a invasão,é um antigo conhecido dosfun cionários diplomáticosalemães em Tel Aviv. Ele

já invadiu a E m b a i x a d'a*"alemã sozinho em duas oca--siões: a primeira em abril"de 77, e a segunda em maiodeste ano quando tentou..matar-se incendiando asroupas ao sér retirada doprédio, mas foi salvo portranseuntes que apagaramo fogo.

O Primeiro-Ministro d eIsrael Menahen Begin de-clarou ontem em Oslo queo Governo israelense Inicia-rá negociações com a Ho-landa para conseguir a ex-tradição do milionário e co-lecionador de obras de arte,Pieter Menten, acusado decrimes de guerra na Polo-nia em 1942 e 1943.

Mengele seria assessorpolicial de Stroessner

B•*_.(._.esfe — O lider doPartido Comunista Para-guaio, Antônio Mengel.,médico acusado de assussi-nar milhares de judeus nocampo de concentração deAuschwitz, servia ao Gover-no de Assunção na qual.da-de de "assessor policul es-pecial".

Em Viena, Slmon Wies n-ttiái, diretor do Centr.i ceDocumentação Judaico, de-clarou à agência AssociatedPress considerar a afir-mação de Maidana n n» apossibilidade positiva, lem-

brando que há vários anosa Anistia Internacionalacusou Mengele de ajudara policia a exterminar iii--dios paraguaios que viviam"em terrenos ricos em mine-rios. ""¦'¦

Maidana, que passou 19'anos preso pelo regime do .General Alfredo Stroessnrr,está em Budapeste a convi-*'_'te do PC húngaro e afirmou

que "o ditador paraguaioempregou Mengele como as-sessor especial de suas lor-

ças de repressão política"-

JORNAL DO BRASIL Q Terça-feira, 12/12/78 D 1» Caderno 15

Juiz francês acusa DOPS pelo seqüestro de uruguaios¦ Os rcfugiudos uruguaios

Universindo Diaz e Lilian Cell-bertl c os dois filhos dela — Ca-mllo c Franclsca — foram se-questrados cm seu apartamento,cm Porto Alegre, no dia 12 denovembro, por um comando po-Uclal-mllltar uruguaio subordl-nado à OCOA (Organismo Coor-denador de Operações Antisub-vcrslvas), comandado pelo Oe-neral Amaury Prats, com a par-tlclpa-jão de policiais brasileirosdo; DOPS de Porto Alegre, e lme-diatamente extraditados para oUruguai, entre os dias 17 e 23.

A conclusão é do Jurista fran-cês Jcan-Louis Wcill que, comorepresentante de três entidadesInternacionais, Investigou o de-sapareclmento dos uruguaios. "Aresponsabilidade" — frisou —"não pode ser atribuída a poli-ciais e sim aos dois Estados, poisos princípios do Direito Interna-cional estabelecem a responsabi-lidade do pais sobre seus poli-ciais. O Brasil é responsável pe-los- • refugiados e cabe ao paisexigir do Governo uruguaio adevolução".

«*¦*•*. InvestigaçãoJcan-Louis Well velo ao

Brasil com a missão especificade investigar os fatos que envol-vérám o desaparecimento de •Universindo, Lilian e seus doisfilhos, como representante doMovimento Internacional de Ju-ristas Católicos — entidade liga-dá" à Unesco — da FederaçãoInternacional de Direitos do Ho-mem, que atua junto à ONU eao seu Conselho de Estrasburgo,

e do Secretariado Internacionalde Juristas pela Anistia no Uru-guai, órgão presidido por umjuiz francês.

Classificando o desapareci-mento como "fato extremamen-te grave" que emocionou toda aEuropa, sobretudo a Itália, on-de Lilian vivia e teve sua filha,atualmente com três anos, Wellexplicou que as organizações pa-ra as quais trabalha não se con-teíitàm com indicações dadaspelos refugiados políticos, fa-

^endo sempre uma investigaçãoin loco dos fatos. "É uma pena",comentou, "que comemoremos o30.° aniversário da Declaraçãodos Direitos do Homem com odesmascaramento de um seques-tro envolvendo dois paises".

Prudênciao,, Ressaltou o jurista que a

conclusão a que chegou — eque será enviada em relatórioà ONU (em Nova Iorque porenvolver dois países e em Ge-nebra por tratar-se de violaçãodos direitos humanos) — nãodeixa nenhum equivoco,, "poistenho o hábito de ser pruden-te". Esta é a primeira vez queas entidades que representa re- ,velam o nome de responsáveispor

"seqüestro de refugiados po-liticos, "a única forma de seacabar com a sua atuação".

Segundo ele, a ação da im-prensa brasileira ao divulgar osfatos impediu que* os dois fi-lhos de Lilian desaparecessem,como já aconteceu com cincocrianças pegas pelo mesmo co-mài-do em companhia dos paisem Buenos Aires, todos elesatualmente nas prisões de Li-bertad e Punta Rieles ou exila-dos'em países da Europa.

- Estão desaparecidas até ho-je 'ais crianças*. Amaral Garcia,de 3 anos; Simon Antônio Ri-quei, nascido a 13 de junho de1976 em Buenos Aires e se-qúesbrado quando sua mãe saíadà maternidade no dia. 22 (elaestá presa em Montevidéu);Anatole Julien Grisonas, de 4anos, e sua irmã Vitoria JulienGrisonas, de 1 anos, e Maria Is-Ias de um ano e meio.

Demonstração da teseDe acordo com suas Invés-

tígações, as crianças foramenviadas primeiro para o DOPSde Porto Alegre e, de lá, parauma entidade de menoresabandonados no interior doUruguai. Embora não se tenhaconseguido saber com precisãoa' data da extradição de Liliane seu companheiro, ele acredi-ta"que mais tarde, na seqüênciados acontecimentos, o dia seráestabelecido com exatidão.

O advogado soube tambémque, dois dias antes do seques-tro,-ocorreu um tumulto no ae-roporto de Porto Alegre, porquedois uruguaios, procedentes deMontevidéu, desembarcaramostensivamente armados. Em-bora o fato tenha sido presen-ciado por muitas pessoas, o SrJean-Louis Weil disse que nãoconseguiu confirmar, mas su-põe que haja ligação entre oocorrido e o seqüestro.

Sua tese de seqüestro comextradição, em contrapartida àtese da policia uruguaia de queos refugiados tentavam entrarclandestinamente no pais, quan-dç" teriam sido presos, foi de-mo"ristrada com quatro pontos:oi "próprios fatos; a existência,no,.Uruguai, de uma organizaçãooficial especializada em seques-trqi de refugiados politicos nospaíses fronteiriços do Brasil; omóvel do crime ("a ditadurauruguaia não pode tolerar querefugiados politicos digam o querealmente se passa em seu pais")e o absurdo dos comunicados po-lidais uruguaios e brasileiros.

Os fatosEm Porto Alegre, o jurista

Jean-Louis Weil, ouviu "públicae -privadamente, durante duashoras, cada um", o jornalistaLuis Cláudio Cunha, de Veja e o

advogado Ornar Fcrrl, contrata-do pela família de Lilian. Con-siderou o testemunho do Jorna-lista como de grande Importan-cia porque ele viu, às lOh do dia17, no apartamento dos refugia-dos, os cinco hontens que os se-questraram."O que aumenta' a certezade cada detalhe do depoimentodo jornalista", disse o advogado,"ó a sua honestidade Intelectual,sua calma c a precisão de todosos aspectos do depoimento". LuisCláudio Cunha relatou a Weilque entre o primeiro telefonemaque recebeu de São Paulo, àsllh do dia 17 de novembro, c o.segundo, às 16h do mesmo dia,os dois dando conta do seques-tro dos refugiados, hesitou emir ao apartamento dos uruguaios.

Ao chegar, viu, estacionadona porta do edifício, um carrobrasileiro, com um homem aovolante, mas não se preocupouem anotar a placa por não des-confiar do que se tratava. Ao to-car a campainha do apartamen-to, Lilian abriu a porta, fazeri-do-lhe um sinal com os olhos —que ele não entendeu. Imedia-tamente, ele foi empurrado pa-ra dentro do apartamento porum homem que estava escondi-do nas escadarias.

Os seqüestradoresNa sala, Luis Cláudio viu

cinco homens. Dois deles apon-taram-lhe revólveres calibre 45— arma, no Brasil, privativa dasForças Armadas. O. que pareciaser o chefe da operação falavaportuguês com sotaque caracte-ristico do gaúcho da Capital equis saber se o jornalista erauruguaio e o que fora fazer nolocal. Cláudio explicou-lhe todaa história, Inclusive os telefone-mas. O chefe do grupo saiu, vol-tando uns cinco ou 10 minutosmais tarde e, mais calmo, orde-'nou aos outros que guardassemsuas armas.

Os cinco homens trajavamroupas civis, sem gravata, e doisdeles (seriam os uruguaios) nãofalaram absolutamente nadadiante dos jornalistas (Cláudioestava acompanhado de um fo-tógraío da revista). Pediram queele nada dissesse do que vira e,caso recebesse outro telefonema,que falasse ter Ido ao local e to-cado a campainha sem obterresposta. Até este momento, ojornalista ainda estava em dú-vidas se o que presenciava eraum seqüestro político ou ligadoa problemas de tráfico de en-torpecentes. Mais ou menos meiahora depois, foi liberado.

Outra testemunhaDe acordo com o depoimen-

to do advogado Ornar Ferri, ojurista francês acredita que osuruguaios tenham sido retiradosdo apartamento no dia 17, poisFerri foi ao local às 20h deste dia.Não viu nenhum carro estacio-nado em frente ao prédio, nin-guém respondeu à campainha eele então deixou um bilhete porbaixo da porta. O bilhete íoiencontrado no mesmo lugar, namanhã do dia 20, quando voltou.

Neste dia, ele encontrou aproprietária do apartamentolimpando-o. Pôde ver a desor-dem por todo o lado, muitasgarrafas vazias e pontas de ci-garros. A proprietária declarou

, na Polícia Federal ter recebidoum bilhete de Lilian avisando-apara retomar o apartamento às12h do dia 20.

A assinatura do bilhete nãoconfere com a do original docontrato de aluguel, também empoder da Polícia Federal brasi-leira, e o advogado Jena LoulsWell, de posse de fotocópias dosdois documentos, afirmou que,na Itália, pedirá um exame gra-fotécnico.

Inocente e preciso"E' preciso ter muita pru-

dência em relação ao depoimen-to de uma criança", declarouJean Louis Weil, "mas o fatoé que tudo o que foi dito porCamilo (oito anos) é preciso evem confirmar as outras infor-mações do inquérito". Ele disseter sido preso às 13h30m do dia12, na porta do apartamento,quando saia com Universindopara assistir ao jogo Internacio-nal e Caxias.

Ele e o irmão foram levadospara "um grande prédio cinzacom um pequeno rio" e, na mes-ma noite, transportados em umcarro nacional, com homens quefalavam português e espanhol e,na fronteira, colocados em ou-tro carro, com pessoas que sófalavam espanhol. Mais tarde,cerca de 100 fotografias de pré-dios de Porto Alegre foram mos-tradas a Camilo, que identificouo do DOPS como o local ondeesteve. Ali, há um canal. No dia24, depois que a imprensa já no-ticíara o fato, as crianças foramentregues aos avós maternos.

Sem comprovaçãoO jurista francês ressaltou

que a tese apresentada pela po-licia uruguaia, de tentativa depassagem clandestina pela fron-teira, não faz nenhum sentidoporque não é confirmada poralguns fatos ou testemunha. Emprimeiro lugar, foi dito que Uni-versindo e Lilian iam em umcarro com armas e materialsubversivo e as crianças em umoutro carro, com motorista e ba-gagem."Ora" — perguntou o júris-ta — "onde estão estes carros?E o motorista? Como é que elepoderia ter fugido ali na fron-teira? E quem pensaria em atra-

vessar uma fronteira com mato-rlal subversivo? E ondo está es-te material? E os agentes alfan-dcgárlos? E os policiais que le-riam efetuado a prisão"?.

Organização oficialA existência, no Uruguai, de

uma organização oficial espe-clallzada em sequestros de refu-glsulos uruguaios nos paisesfronteiriços do Brasil é um fato.Há três anos, as organizaçõesjurídicas internacionais estudamprofundamente tais práticas c,entre homens, mulheres e crian-ças, já contam 104 casos de se-questros e desaparecimentos.

Em junho e Julho de 1976,foram seqüestrados 02 refugia-dos politicos uruguaios na Ar-gentlno, que se encontram emprisões uruguaias ou no exílio,na Europa. O jurista lembrouque, em outubro de 1076, o Go-verno uruguaio féz um comuni-cado exatamente igual ao queexpediu em relação a Lilian eUniversindo, com a única exce-ção do pais pelo qual eles te-riam tentado entrar.

A principal prova destes se-questros na Argentina foi dadaa Jean Louls Well pelo CoronelSilva Ledesma, presidente doAlto Tribunal Militar uruguaio,que desconhecia o fato de o ad-vogado conhecer Roger Julien eBeatriz Barbosa, seqüestrados ecujo paradeiro o Governo uru-guaio dizia desconhecer.

O Coronel Silva Ledesmamostrou ao jurista francês, emdezembro do ano passado, as fi-chás de todos os presos politicosdas prisões de Libertad e dePunta Rieles: Roger estava naprimeira e Beatriz, na segunda.Foi nesta ocasião que desapa-receram as cinco crianças dasquais até hoje o Uruguai nãodeu conta. "Tudo leva a crer queos filhos de Lilian teriam o mes-mo destino, o que só não acon-teceu devido â intervenção daimprensa brasileira no caso. Is-so levou à devolução das cri-ancas".

Mesma técnicaA técnica de seqüestro usa-

da no Brasil é idêntica à utili-zada na Argentina e no Para-guai, sempre com um comandomisto das policias. Os sequestrossão quase sempre nos aparta-mentos onde moram os refugia-dos. As crianças são usadas co-mo reféns e os uruguaios sãomantidos dentro de casa duran-te alguns dias, à espera de queapareçam ou telefonem amigosseus, o que explica a retençãode Lilian e Universindo durantecinco dias em seu apartamentode Porto Alegre.

Jean Louis Weil citou, comoexemplo, os casos dos sequestrosdo professor Gustavo Isavoldee,no Paraguai, e de Helena Quin-tero, ferida dentro da Embal-xada venezuelana em Montevl-déu, o que levou a Venezuela aromper relações diplomáticascom o pais, em 1976. "O Estado"— frisou o jurista — "tem a obrl-gação de exigir a devolução dosseqüestrados, pois, de acordo como Direito Internacional, os exi-lados estão sob a responsabill-dade do Governo do país onderesidem".

Existe no Uruguai um orga-nismo do Exército e com elemen-tos da Políoia chamado OCOA,(Organismo Coordenador deOperações Antisubverslvas). Ochefe do OCOA, que tem 60 pes-soas, é o General Amaury Pratae o comando trabalha em cola-boração com a base militar aéreanúmero 1, sediada perto do ae-roporto de Carrasco.

Dentro do OCOA há um ser-viço — sem nome oficial — dl-rigido pelo Coronel Ramirez (oprimeiro nome não foi consegui-do nas investigações, mas é cer-

. to que Ramirez não é codinome),com a função especifica de exe-cutar sequestros' de exilados. OOCOA foi classificado por JeanLouis Well, como um "grupo deextrema direita dentro da extre-ma direita" e não conta com oapoio de todo o Exército uru-guaio.

Cada comando é chefiadopor um major, que dirige pes-soalmente cada ação. Os exe-cutores, cujo número varia deacordo com a necessidade (emBuenos Aires já ocorreu o casode um comando com 10 pessoas edois carros) e são sempre solda-dos de primeira e segunda cate-gorlas e sargentos.

O Coronel Ramirez tem onúmero de código 301. O MajorGauazzo, código 302, dirige umcomando. O Major Manoel Cor-dero (código 303) dirige outrocomando; o Major de CavalariaMartinez (código 304) e o Ma-Jor Silveira (código 305) dirigemoutro comando. As testemunhasdos sequestros e os próprios se-questradores reconheceram ai-guns dos executores mas, como' estes sempre usam codinomes,não se pôde até o momento es-tabelecer suas identidades. Entreos codinomes usados, figuramDaniel, Drácula e palavras quenada significam.

Grave erroNo entender do Jurista fran-

cês, o Governo uruguaio cometeuum grave erro em invadir terrl-tórios de outros paises. O con-Junto de provas que as entida-des que representa conseguiureunir até hoje não deixam amenor dúvida quanto à grávida-de das ações. "O fato" — co-mentou Jean-Louis Weil — "èque, por muito menos e sem pro-vas como as que' temos, conde-na-se no Uruguai e a longas pe-

nas, como é o caso da brasileiraFlávia Schilling".

O terceiro Item de suas pro-vu.i è o que o jurista classificoude móvel do crime. Lembrou queas organizações que representa,subestimaram por multo tempoa situação do Uruguai, "onde aditadura atua fortemente sobrea imprensa local e não admiteInformes da Imprensa estrangcl-ra. Hoje, o Uruguai quer se fa-zer de vitima de uma supostaorganização Internacional sub-verslva, mas a verdade é que opais não tolera que refugiadosfalem sobre a realidade da vidalá".

Historiando o caso de LilianCeliberti, recordou que, cm1974, ela foi presa pala policiauruguaia sob a acusação de terIdéias contrárias ao regime —"no Uruguai, quem não é Oo-verno é marxista" — tendo si-do libertada logo a seguir coma condição de abandonar o pais."A perversão mental da ditadu-ra uruguaia" — acrescentou —"supera tudo o que se podeImaginar e a paranóia é umaconstante".

AnistiaNa Itália, Lilian mllitava

no movimento pela anistia noUruguai. Participou da campa-nha Donde están?, que pedia aanistia para os presos políticos,ao mesmo tempo que se repor-tava aos desaparecidos.

O jurista lembra que, curió-samente, a Policia Federal Dra-sileira apresentou à Imprensaum folhetim da campanha Don-de están? e um desenho do Mo-vimento da Anistia das presosno Uruguai, logo nos primeirosdias depois do seqüestro de Li-lian e de seu companheiro. Noentanto, a Policia Federal afir-mou não ter apreendido os do-cumentos em seu apartamentoe disse que eles foram encon-trados com uma terceira pes-soa (de nome Ofélia), que nãoapresentou, e sobre quem nadamais disse."Toda esta encenação" , —destacou Jean-Louis Weil —"estabelece as condições parauma campanha que leve a opi-nião pública a acreditar naexistência de uma rede uruguaiade subversão atuando no Bra-sil". Para ele, ao confirmar to-da a história montada pelos ór-gãos de repressão uruguaios, apolícia brasileira coloca-se emsituação muito delicada, poisisto significa ou que trabalhasob as ordens do comando uru-guaio ou então em conjuntocom ele nesse tipo de ação.

Lembrou ainda que, em fe-vereiro deste ano, como membroda Comissão dos Direitos do Ho-mem, da ONU, em Genebra, elerecebeu Lilian Celiberti, a quemnão conhecia pessoalmente e es-ta lhe fez um relato sobre os de-saparecimentos de refugiadosuruguaios. Acontece que o depoi-mento de Lilian foi assistido porJean Bunot, delegado do Uru-guai na mesma Comissão. "Des-de então" — ressalta — "a dita-dura uruguaia não mais perdoaLilian e sua luta pela anistia epelos desaparecidos".

Questão brasileiraNo entender do jurista fran-

cês, a atuação da Polícia Federalbrasileira no caso é grave, pois,além de assumir o que diz a po-licia uruguaia — de que existiriauma organização internacionalsubversiva no Brasil — declara-se, primeiramente, estranha aocaso para, logo depois, descobrira existência desta organização.

Esta atitude da polícia bra-sileira, afirma, vai de encontroàs regras fundamentais do Di-reito Internacional, pois um paisnão tem o direito de classificarcomo subversivas pessoas assimconsideradas por seus países deorigem, o aue acabaria de vezcom a situação do exilado poli-tico.

Considera os comunicadosoficiais uruguaios e brasileirossobre o assunto como "asburdos"e ressaltou que "os policiais de-veriam levar em conta que a po-pulação não é tão burra assim oudébil mental a ponto de acre-ditar nesta tese de complô in-ternacional".

A atitude da polícia brasi-leira no caso é exemplificadapor ele com um fato: primeiro, aprópria policia forneceu à im-prensa uma foto de UniversindoDias. No entanto, na semana pas-sada, ela afirmou não conhecero uruguaio e que ele estaria noBrasil clandestinamente. 'Ter-guntamos à Policia Federal: co-mo conseguiu a foto de Univer-slndo? Teriam sido eles que, oprenderam?"

E fez novas criticas à açãoda Policia Federal que, no dia22, em comunicado oficial, afir-mou ter pistas sobre Lilian Celi-berti e que, dentro de 48 horasdaria uma explicação final sobreo caso. No entanto, no dia 24, oGoverno uruguaio publicou seuprimeiro comunicado, dandoconta de que teria havido tenta-tiva de entrada clandestina nopais.

O jurista Jean Louis Weilenviará um relatório às entida-des que representa concluindopelo crime de seqüestro arbitra-rio, com extradição clandestina,de Universindo, Lilian e os doisfilhos dela.

Ele tem como certo o fatode que um seqüestro deste tipoprecisa contar com a participa-ção das policias dos paises on-de atuam.

Secretário preferenão voltar ao caso

Porto Alegre — Através da chefia de seu ga-blnetc, o Secretário de Segurança, Coronel RubemMoura Jardim, Informou ontem que não voltará afalar sobro o desaparecimento dos refugiados uru-gualos c que a acusação do jurista francês Jean-Louls Well ao delegado Pedro Sccllg "é um pro-blcma da Policia Federal e ela é a responsável peloInquérito".

O advogado Ornar Fcrrl, que acompanha as In-v--sti-.ac-.es sobre o caso, disse não estar surpresocom o envolvimento do delegado Pedro Seellg "co-mo artlculador das manobras" que resultaram nasprisões do casal de uruguaios, Segundo ele, a reve-lação feita pelo advogado da Anistia Internacional"confirma os telefonemas anônimos que eu e órgãosda imprensa recebemos há cerca de 10 dias, quandoScclig foi mencionado como o cabeça do seqüestro".

Ministro condena açãode Jean-Louis Weil

Brasília — O Juiz francês Jean-Louis Weil"não tem nada a ver com isso", afirmou ontem oMinistro das Relações Exteriores, Azeredo da Sil.veira, ao comentar as declarações do jurista, segun-do as quais os uruguaios Universindo Diaz e LilianCeliberti foram seqüestrados cm Porto Alegre porpoliciais daquele pais com a participação de poli-ciais brasileiros,

Revelando-se irritado, o Sr Azeredo da Silveiracomentou: "Eu acho que ele nada tem a ver comisso. No dia em que o Brasil não se habituar a jul-gar suas próprias coisas... Sou contra todo o tipode dependência. Eu sou muito a favor dos brasilei-ros e dos direitos humanos, mas dependência ex-terna, não".

Abordado sobre o caso da brasileira FláviaSchilling, previu que uma autorização de visita pa-ra jornalistas "não vai demorar". E aconselhou:"Vocês (jornalistas) têm que ser inteligentes. Vo-cês acabam prejudicando as pessoas... Quem é quetirou o Flávio Tavares da cadela? Então, cado ma-caco ?io seu galho".

Delegado é acusadode matar um enteado

O mais famoso policial do DOPS gaúcho, PedroCarlos Seelig, respondeu em 1973/74 a uma CPI naAssembléia Legislativa e, no Tribunal do Júri doRio Grande do Sul, a processo por homicídio qua-lificado, acusado da morte, por afogamento, de seufilho adotivo, Luis Alberto Pinto Arebalo, de 17 anos,no dia oito de fevereiro de 1973.

Atual chefe do Setor de Investigações do De-pa/rtamento de Ordem Política e Social da Secre-taria de Segurança Pública, o Delegado Pedro Seelig

v passou a trabalhar no DOPS em 64/65, retornandoem 69. A particr de então, é o principal responsável,segundo afirmam as próprias autoridades policiais,pelo desmantelaanento de todos os grupos terroristasde esquerda no Rio Grande do Sul. Este teria sidoum dos motivos de receber, do Governo, a medalhado Pacificador. Conferida, por coincidência, poucodepois da acusação pela morte do menor, a nome-nagem provocou protestos de vários deputados doMDB gaúcho.

A descoberta, pela imprensa, de que Luís Areba-lo morreu no Sanatório Partenon, levou à descober-ta de que ele passara, uma semana antes, preso noDOPS, clandestinamente, segundo foi confirmadoem sindicância interna, Já que o Jovem lá ficaracom o desconhecimento do Diretor-Geral do DOPS.O Delegado Pedro Seelig disse que o Jovem fora lápara levar "um susto". No decorrer das investiga-ções, descobriu-se que a prisão íora determinadapelo seu pai adotivo, por ter o menor roubado par-te do dinheiro que pertence a uma associação nobairro Cristal, presidida pelo policial.

A CPI, com maioria da Arena de 4 a 3 sobreo MDB, concluiu que o Delegado Seelig poderia, nomáximo, ser indiciado por abuso de autoridade,mas o presidente da CPI, Deputado Rospide Neto(MDB) elaborou relatório em separado, indician-do o policial por homicídio. O documento íoi ane-xado ao processo aberto na Justiça. No Tribunalde Júri, o Promotor Eduardo Pinto, apesar de re-ceber um inquérito policial inconcluso, denunciouPedro Seelig por homicídio qualificado,' denúnciaaceita pelo Juiz-Substituto Antônio Fernandes. Aoretornar, o Juiz titular da Vara do Júri, Luís Car-los Castello Branco Costa, alegando falta de pro-vas, impronunciou o policial, que foi absolvido, emsegunda instância, por uma das câmaras criminaisdo Tribunal de Justiça.

O crime continua Insolúvel, embora o laudo denecrópsia, assinado pelos peritos Ernesto Xavier Fi-lho e Sérgio Sauer, aponte, como causa-mortis, in-suficiência respiratória aguda, consecutiva à afo-gamento parcial e antecedida por traumas que de-büitaram o menor. O laudo constatou "esquimó-

. ses lombares", tendo sido comprovado, pelos pul-mões do jovem, que ele foi "submetido à afogamen-to por tempo insuficiente para causar a morte lme-dilata, mas suficiente para causar insuficiência res-piratória irrevei_ivel, causa do êxito letal".

Investiga sequestros

O Delegado Pedro Seellg consta também deuma lista de "233 torturadores" apresentada porpresos políticos e divulgada pelo jornal El Tempo.Denunciado agora pelo jurista francês como oo-participante do seqüestro do casal uruguaio que re-sldia em Porto Alegre, o Delegado Pedro Seelig —considerado por colegas como o Fleury gaúcho —é sempre o encarregado de investigar sequestrosem Porto Alegre. Assim, ele chefiou todas as in-vestigações sobre o seqüestro do menor AlexandreMoeller, ocorrido há três anos, assim como o deum grupo de seis garotos, seqüestrados em dezem-bro do ano passado por um comerciário.

Tamlbém a investigação sobre assaltos a ban-cos ó normalmente atribuída ao Delegado Seelig,apontado pelos sucessivos secretários de Seguran-ça a que íoi (subordinado, desde 1969 no DOPS, comoo principal "responsável pela descoberta de apa-relhos subversivos © pelo desmantelamento de gru-pos no Sul, como a VPR (Vanguarda Popular Re-volucionária), VAR-Palmares, M3G (Ma___, Mao,Maringhella e Guevara), entre outros.

Ficha funcionalPedro Seelig, de 46 anos, foi designado em abri]

de 1963, para servir em Lagoa Vermelha. Oito me-ses depois, era removido, a pedido, para o DOPSde Porto Alegre. Em julho de 1965, foi transferidofiara a 3a. Delegacia de Porto Alegre, onde per-maneceu oito dias, sendo transferido, em 12 deagosto, para São Sebastião do Cai. Em janeiro de1968, Seelig passa a atuar no Município de Será-fina Corrêa. Três meses depois, sempre a pedido,é transferido para Santa Maria. Mais quatro me-ses vai para o Município de Canos, onde perma-nece seis meses, até voltar para o DOPS, onde estálotado até hoje.

Preso fazdenúnciasa Cardeal

Denúncias de espanca-mentos e tortura,. — feitas...por um preso mudo e para-litico, através de gestos e.„de um bilhete, e por outro,,,detento, Internado no Hos-pitai Geriá.rlco — marca-,,ram, ontem, a visita do •Cardeal Eugênio Sales aoInstituto Penal Esmeraldi--no Bandeira, em Bangu, on-de tinha celebrado missa e .distribuído a comunhão a20 internos, sete deles pela,--primeira vez.

Depois da cerimônia re-ligiosa e de ouvir a sau-dação de um detento — elo--giando "o altruísmo de nos- ;so diretor" — o Cardeal foi 'atraído pelos grunhidos dopreso Gerson Alberto Cor- "reia e, ao se aproximar de 'sua cadeira de rodas, rece- ¦beu o bilhete de denúncia. JLevado depois ao Hospital,Dom Eugênio ouviu nova Jdenúncia, agora do internoSérgio da Cunha Gameiro.

ALTRUÍSMOAcompanhado do Padre •

José Mazini Rodrigues, o :Cardeal chegou ao Instituto •Penal às 8h30m, dirigindo- 'se ao ginásio de esportes, *decorado festivamente, pa- 'ra, meia hora depois, iniciara celebração da missa, as- Jsistida por cerca de 500 de-tentos, com exceção dos \três presos politicos — .Francisco Gomes Filho,Fernando Cristino e Antó- .nio Queirós — proibidos dedeixar o isolamento. \

Antes de distribuir a co- -munhão, Dom Eugênio Sa- «les pregou "uma constante •luta contra as más ineli-nações e, no sermão, citou .o Profeta Isaias, lembrando •as suas palavras de que ."devemos ter coragem para—insistir e prosseguir e nun-ca desanimar". Em seguida, .foi saudado pelo detento •Jorge Eva.ngelista, que afir- .mou que "neste Natal não .haveria a necessidade de *pedir anistia para os deten- .tos que estavam no castigo, -porque, graças ao altruísmo -de nosso diretor, eles de lá •saíram há muito tempo".DENÚNCIAS ',

Foi neste momento que oCardeal teve a sua atenção 'atraída pelos grunhidos deum preso, Gerson AlbertoCorreia, que, de sua cadeirade rodas, fazia sinais paraele. Ao aproximar-se, DomEugênio recebeu um bilhete,enquanto o preso — que fl-cou mudo e paralitico emconseqüência dos tiros rece-bidos da policia durante umassalto na Penha — pormelo de gestos e sinais,mostrava as marcas de se-vicias recentes.

No bilhete, estava escrito:"Eu e o Aloísio (Aloísio San-tos, outro interno) estamossofrendo nas mãos dosguardas Ribeiro, Deodoro eMário. Sofri um derrame eperdi a voz. Já fui espanca-do quatro vezes' e colocadonuma cela surda, onde mepisaram e deram choquesnos meus membros. Ajude-nos pelo amor de Deus por-que estamos sofrendo mui-to"

Dom Eugênio estavaacompanhado do subsecre-tário de Justiça, Moacir Ve-loso, do coordenador-geraldo Desipe, Carlos AntônioNavega e do diretor aopresidio, Patrício Gomes deSá. Houve um momento deexpectativa e logo o Car-deal foi levado para forado ginásio, convidado a visi-tar o Hospital Geriátrico,localizado alguns metrosadiante.

No hospital, Dom Eugênio. ouviu novas denúncias de

torturas, ao conversar como detento Sérgio da CunhaGameiro, assaltante debancos que ficou cego emtiroteio com a polícia e quefoi objeto de pedido deabertura de inquérito paraapurar as circunstancias detiroteio com a polícia e quesua prisão, feito pelo Minis-tro Júlio de Sá Bierrenboch,do Superior Tribunal Mili-tar.

Sérgio contou que estavadesarmado, ao ser cercadopor um choque do antigoDestacamento de Ativida-des Especiais da PM, co-mandado pelo Major RuyVenlcius, sendo, então, me-tralhado pelas costas: "Eujá estava caído" — afirmou— "quando o Major encons-tou a arma na minha cabe-ça e disparou, mesmo commeu filho agarrado às suaspernas e pedindo para nãoatirar.

Depois de ouvir mais estedepoimento, o Cardeal pro-meteu interceder junto aoDesipe "Para evitar fatoscomo esse", enquanto ocoordenador-geral do ór-gão, Carlos Antônio Nave-ga, se limitava a dizer que"Gameiro é um criador decasos e não tem o que re-ciamar-

16 • ECONOMIAJORNAl DO BRASIL D Terça-foira, 12/12/78 D 1' Caderno

Maluf compara especulação financeira a cassinoTécnico do IPEA critica ométodo que está sendo usadopara colonimr a Amazônia

' A grande propriedade, a política de moderniza-ção e a acumulação do capital na agricultura dáorigem no Brasil a um paradoxo: aumenta a sazo-nalidade da mão-de-obra e, consequentemente, odesemprego e a pobreza rural. A colonização talcomo está sendo feita na Amazônia, com a implan-tação de grandes projetos agropecuários, não resol-ve este paradoxo.

A afirmação foi feita ontem pelo economistaGervásio Castro de Resende, técnico do IPEA, du-rante a mesa-redonda preliminar com vistas ao de-bate público que será realizado em janeiro no se-minário Agricultura Brasileira: Agenda para oAmanhã, promovido pelo Banco do Brasil e JORNALDO BRASIL, em Brasília.ESTRUTURA DAPROPRIEDADE

A mesa-redonda, sob o te-ma Estrutura da Propricda-de e suas Implicações naRenda, Emprego e Produ ti-vidade, íoi realizada noCentro Administrativo doBB, no Andarai. Ela lnau-guiou a série de oito outrasque terão prosseguimentohoje e até quarta-feira, noRio, São Paulo e Brasília.Coordenada pelo professorJosé Francisco Graziano daSilva, da Unicamp (Campi-nas), a mesa-redonda tevecomo debatedores o presi-dente do INCRA, LourençoViviera da Silva; o presi-dente da Federação dosEmpresários da Amazônia,João Carlos Meirelles; opresidente da Feder açãodos Trabalhadores na Agri-cultura de São Paulo, Ro-berto Jíoliguti Toshio; eGervásio Castro de Resen-de, técnico do IPEA.

Uma das conclusões una-nimes a que os participai..-tes do debate chegaram éque a falta de uma politicaagrária ciará e definida nopais dificulta os pequenosprodutores e beneficia osespeculadores e grileiros.Apontou-se a necessidadedo fortalecimento da parti-cipação de todos os setoresda sociedade civil interessa-dos, com maior ênfase pa-ra a.função dos sindicatos,associações de classe, possi-bilitando-os a apresentaremlivremente suas reivindi-cações e propostas.

O Sr Roberto Toshio des-tacou a importância e anecessidade de maior au-tonomia e liberdade para ossindicatos rurais para queem melhores condições pos-sam defender seus interes-ses, "já que as empresasmultinacionais não medemmeios para atingir seus ob-jetivos, mesmo afetando ostrabalhadores do campo".Observou que este problemase torna mais grave, pois oGoverno vem facilitando a

entrada das multinacionaisno campo.

COLONIZAÇÃO EREFORMA

Para o presidente doINCRA, Lourenço Vieira daSilva, é necessário fazer adiferença entre colonizaçãoe reforma agrária. Esteconceito foi também ad-imitido unanimemente pelosdemais debatedores, queconsideraram que a colo-nização não substitui a re-forma agrária. Nas áreasmais sedimentadas sob oponto-de-vista da ocupaçãoda terra, os debatedoresconsideraram que a utili-zaçào da terra deve estar•subordinada à sua utili-¦zaçào social. Ou seja, que•não se admita a especula-ção imobiliária, que não sepermita a sua utilizaçãoapenas como um meio deacesso a outras formas deriqueza.

Apontaram ainda comofundamental a criação deum órgão especifico paracolonização e outro dedi-cado exclusivamente à re-forma agrária. Este últimosubordinado diretamente aoPresidente d a República,com maior autonomia poli-tica e poder de decisão e,não, uma simples autar-qula, sujeita aos naturaisentraves.burocráticos e aosescalões ministeriais.

O presidente do INCRAenfatizou ainda ser impres-cindível uma política agra-ria coordenada, já que agrande parte da ineficiên-cia na agricultura se deveã inexistência de uma cen-tralização das decisões."Não existe uma políticaagrária nacional, o que te-mos são muitos projetos se-toriais".

Hoje, no Rio, a mesa-re-donda terá como tema ORisco na Atividade Agrope-cuária: Sistema de Pre-visão, Eficiência e Garantiaao Produtor Rural, coorde-nada pelo jornalista LuísFernando Levy,

^iir... * • . .

Desaquecimento da produçãomecânica continuou em 1978mas ritmo foi diminuído

São Paulo — "O desempenho da indústria bra-sileira de bens de produção mecânicos no exercíciode 1978 se revelou desfavorável em comparação com1977", revela um estudo da Associação Brasileirada Indústria de Máquinas (Abimaq) divulgado on-tem, e no qual a entidade salienta que o desaque-cimento foi atenuado de 1,8% de queda na produ-ção em 1977 para 1,5% em 1978.

As indústrias de máquinas agrícolas entrarãoem férias coletivas de 20 dias neste final de ano,devido à falta de encomendas de revendedores, quecancelaram nos últimos dias seus pedidos, informouo diretor do Departamento de Máquinas Agrícolasda Associação Brasileira da Indústria de Máquinas,Alberto Tomita, salientando que "o setor espera no-vas medidas do Governo a partir de janeiro, parareativá-lo".PIB CRESCE 5%

Já o Ministro do Planeja-mento, Reis Velloso infor-mou que o crescimento daindústria de transformaçãocresceu de outubro de 1977a outubro último 6,6%. Nos10 primeiros meses desteano (janeiro a outubro) ocrescimento foi de 7,8%, emcomparação a igual períododo ano passado. Os nume-ros são considerados compa-tíveis com a estratégia go-vernamental de terminar oano de 1.178 com um cresci-mento da indústria d etransformação em torno de7% e do Produto Interno»ruto (PIB) de 5%, apesardo crescimento negativoprevisto para o setor agri-cola em —3%.

Alberto Tomita disse que"a atual situação desesti-mulou a indústria de má-quinas agrícolas a novos in-vestimentas, e, com isso, oBrasil terá um atraso tec-,nológico em relação aospaíses desenvolvidos. Haviauma estimativa do Governode crescimento do setor de15% ao ano, mas isso nuncaocorreu, e os investimentosfeitos foram se transfor-mando era prejuízo para asempresas aqui instaladas,que são suficientes para¦atender à demanda". Um¦memorial contendo estudoda Abimaq a respeito daprevisão de vendas para osetor em 1979 foi enviadoao Banco do Brasil.

"A cumpra e venda de dl-nlieiro à margem das ativi-dades produtivas assume ascaracterísticas de um jogode cassino que esgota os re-cursos da sociedade" —afirmou ontem o Governa-dor eleito de São Paulo,Paulo Salim Maluf, ao rece-ber no Hotel Glória, no Rio,o titulo de Homem de Visãode 1978. Ele apontou a ne-cessidade de preservar-se aempresa "contra o processocorrosivo dos juros altos, re-siiltante não só da inflava»como da especulação domercado financeiro".

Cercado à salda do eleva- .dor por dezenas de empre-sários e personalidades quequeriam cumprimentá-lo, oSr Paulo Maluf entrou pou-co depois das 8h30m nosalão das convenções doHotel Glória, onde se acoto-velaram mais de 1 mil 200pessoas, muitas de pé, queo aplaudiram apoteótica-mente ao final do discurso.Foi saudado pelo Homem deVisão do ano passado, em-presário Antônio Ermiriode Moraes, que também in-sistiu nas criticas ao siste-ma financeiro, que chamoude "sociedade, cesariana,que não fez qualquer esfor-ço até mesmo para nascere que hoje cresce à procuraapenas de maiores lucros enão de trabalho."

INICIATIVA

O presidente do GrupoVisão,' engenheiro HenryMaksoud, ao abrir a solenl-dade, observou que "home-nagear a individualidade oua liberdade de iniciativa écoisa extraordinária nestaépoca em que são tão co»muns os equívocos de com-preensão filosófica, comoaquele de que a teoria doindividualismo apenas pos-tula um sistema de isoia-mento na existência, umaapologia do egoísmo".

"Nesta nossa época —disse mais adiante o Sr.Maksoud — ao invés de sevalorizar e se respeitar aprosperidade material, o su-cesso pessoal, a esfera pri-vada, a vida individual, en-fim a liberdade do indiví-duo, que se ressalta sobo estímulo da inveja, é ademagogia da chamada po-litica social com sedutoraspromessas de distribuição«Ia riqueza dos outros e ademagogia degenerada, queapregoa a falácia de que avontade coletiva sempretraduz sabedoria e que, por-tanto, não pode ser limita-da, nem mesmo pela lei ge-ral já estabelecida."

Em sua saudação ao novoHomem de Visão, o empre-sário Antônio Ermirio deMoraes ative, tiu contra os' riscos da "sociedade cesa-riana que, conforme já dis-se em outras vezes, geral-mente só sabe aplicar empapéis sempre garantidospelo Tesouro Nacional", eque poderá "nos levar a ca-minhos bem diferentes da-qucles desejados por todosque acreditámos em umademocracia verdadeira-mente sã".

VISÃO POLÍTICA

O futuro governador deSão Paulo foi o centro dasatenções desde sua chegadaao Hotel Glória. Cercadoimediatamente por dezenasde pessoas, cumprimentavaa todos pelo nome e a custochegou ao seu lugar, na me-sa. Mesmo lá, ficou de péquase 10 minutos, ainda re-c e b e n d o cumprimentos.Quando finalmente discur-sou, f o i demoradamen teaplaudido pela assistência,que voltaria a acercar-sedele à saída.

O Sr Paulo Salim Malufé o primeiro agraciado como título de Homem deVisão, instituído em 1955,que é mais reconhecido pe-los seus méritos de politicoque de empresário. Ele pró-prio, em seu discurso, obser-vou: "Se minha visão revê-lou adequada sensibilidadeao momento politico, foiexatamente quando nucandidatei, dentro do meuPartido, ao cargo de Gover-nador de São Paulo."

"Amparei-me na lei eleito-ral baixada pela eminentePresidente Ernesto Geisel.Empolgava-me a certeza deque essa lei não devia serdesnaturada, em seu con-teúdo democrático, pela in-terpretação desvirtuada doseu verdadeiro objetivo.Sentia a nação madura pa-ra a volta do pronuncia-mento popular."

"A preferência dos conven-cionais apontou-me comocandidato vitorioso. Enqua-drada em preceitos legais,foi uma das primeiras de-monstrações democráticasnesta fase matinal da insti-tucionálização política d opais."

Em defesa da livre empresaTrechos principais do dis-

curso do Sr Paulo Salim Maluf:"Sou defensor consciente da

livre empresa. Defendo a soclc-dade política aberta, democra-tica, pluralista, em que se libe-ram as potencialidades do ho-mem, em qualquer esfera dacriatividade. A livre Iniciativaeconômica e a descentralizaçãoda economia são parte de umdesabrochar mais amplo dagrande floração da liberdadesocial.

Sempre me bati pela livreIniciativa econômica, porque te-nho convicção de que só atravésdela se conquistará, de formamais acelerada e mais humana,a riqueza necessária para o es-tabelecimento de uma distribui-ção equitatlva de renda, sem aviolência das soluções totalitá-rias. Por esse caminho chega-semais cedo à justiça social a quetodos nós aspiramos.

E' o crescimento da empresa ea sua multiplicação, no quadrode uma economia aberta, queamplia os mercados de trabalhoe asseguram o futuro das novasgerações .

E' preciso, contudo, prescr-var a saúde da empresa, contrao processo corrosivo dos jurosaltos, resultante ndo sô da In-fiação como da especulação domercado financeiro.

Instaura-se, assim, a men-talidade distorcida e antl-poda-gógica que procura o ganho ma-terial certo, fácil e Imediato, emdetrimento do esforço criador dariqueza.

A compra e venda de dinhel-ro, à margem das atividades pro-dutivas, assume as 'caracteristi-cas de um jogo de cassino, queesgota os recursos da sociedade.A anemia da boa economia demercado leva, progressivamente,à morte o espirito empresarial.

Tudo nos leva a conviver norespeito ao exercício legitimo daautoridade, como condição es-scncial para a democracia. Esta-mos preparados para afastar denós o.s perigos de. integradores deuma conduta anárquica. A His-tória nos ensina que, sem segu-rança, nenhum povo leva a bomtermo qualquer empreendimentocoletivo.

Vamos enriquecer não só pe-lo acúmulo das riquezas mate-

riais que podem garantir a dignasubsistência humana, mas, prin-clpalmentc, pelo acúmulo dasqualidades morais que ongran-cleeem os povos.

Multo se fez nestes quatorzeanos. Pode ter havido desacertos,mas desacertos se corrigem; hádificuldades, mas dificuldades seresolvem. E' prosseguir, prosse-guir que o dia de amanhã é nos-so.

Qual a nação moderna queoferece a seus filhos campo masamplo para sua imaginaçãocriadora? Temos um mundo aconstruir. Não é hora de hesi-tações e dúvidas.

Nada mais belo que uma for-mação de jovens, transpondo,como se tivessem asas nos pés,as mais 'difíceis barreiras. Essa aimagem'que, em meus sonhos,representa esta nação, que se de-fine, "num plebiscito cotidiano",pelo impulso coletivo de reali-zar-se como um modelo ideal deconvivência.

Uma democracia de iguaisque quer a ordem e ama a liber-dade. Com estas palavras, se-nhores. concluo: acredito noBrasil."

Contra obras gigantescasTrechos principais do dis-

curso do empresário Antônio Er-íriiíio de Moraes:"Seguindo rigorosa tradiçãodesta casa, coube-me, como ho-menageado do ano anterior, sau-dar neste ato o eng.? Paulo Sa-lim Maluf, eleito o Homem deVisão de 1978.

Conheço o eng"? Paulo SalimMaluf há mais de 30 anos e porvezes temos discordado mas istonão me impede de até aqui che-gar para saudá-lo pela magnífi-ca láurea que lhe foi outorgada.

Recompensando a eles dosesforços dispendidos, e talvezmesmo por esse estimulo, o eng?Paulo Salim Maluf lançou-se aotrabalho e faz da persistência asua ferramenta principal.

Seu natural pendor para oaplainamento de arestas condi-ciona-o à atuação política e nes-ta buscou seu campo, realizan-do uma das carreiras mais rápi-das já presenciadas:

De 1967 a 1969: a presidên-cia da Caixa Econômica, de 1969a 1971: o cargo de Prefeito dacidade de São Paulo, de 1971 a1975: a Secretaria de Transpor-tes do Estado.

Em 1976 elegeu-se presidên-te da Associação Comercial, ten-do recebido, naquela ocasião,mais de 75% dos sufrágios.

A 4 de junho de 1978 con-correu à Convenção 'da Arena,tendo se sagrado candidato ofi-ciai à governança do Estado,cargo para o qual foi eleito peloColégio Eleitoral, a 19 de setem-bro de 1978.

Em 11 anos, apenas, é o Go-vernador eleito do mais impor-tante Estado da Federação.

Por todos esses cargos demagna importância pelos quaispassou, há que se dizer que suasgestões foram sempre marcadaspelo binômio dinamismo e tra-balho. Realmente, jamais sepoupou à testa das importantesfunções que lhe foram entre-gues.'

Ao chegar ao cargo de Go-vernador do Estado de São Pau-lo, num momento extremamentedifícil da vida nacional, o eng?Paulo Salim Maluf terá, certa-mente, na inflação, que ora.nosassola, um de seus principaisproblemas.

Para que possamos arrefe-cê-la parece-me indiscutível anecessidade de que sejam apon-tadas, com real coragem e ho-nestidade, as verdadeiras prio-ridades na execução de seu pro-grama de governo. Estamos cer-tos de que obras gigantescas nãoterão vez nestes próximos qua-tro anos em nosso Estado, já quea economia nacional se encontraendividada, enfraquecida e, por-que não dizer, em estado dechoque.

Outro problema — e estenão a curto prazo e, sim, a lon-go prazo, ao qual se deve ini-ciar combate, é aquele que se re-fere à mentalidade do lucro in-dependentemente do trabalho,do esforço e até mesmo do sacri-ficio de cada um de nós, brasi-loiros.

Todos os senhores sabem oque e a intervenção cirúrgicachamada cezárea, através daqual uma criança é trazida aomundo sem que ela venha a rea-lizar qualquer esforço.

Traçando-se um paralelocom certas áreas da sociedadenacional ,é-nos extremamenteaflitivo depararmos com o quechamaria de "sociedade cezaria-na", que não fez qualquer esfor-ço até mesmo para nascer e quehoje cresce à procura apenas demaiores lucros e não de traba-lho; que hoje vive pensandoapenas em si e não na naçãobrasileira.

A esta sociedade cezarianaque, conforme já disse em ou-

¦ trás vetes, geralmente só sabeaplicar em papéis sempre garan-tidos pelo Tesouro Nacional, onosso mais completo repúdio, anossa indisfarçável intolerância,o nosso mais sincero desejo devê-la menos prestigiada.

Caso contrário será exata-mente ela que, infelizmente, noslevará a caminhos bem diferen-tes daqueles desejados por todosque acreditamos em uma demq-cracia verdadeiramente sã.

Que as futuras diretrizeseconômicas se orientem no sen-tido da captação de recursos pe-las empresas privadas nacionais,único meio de fortalecê-las, oque é importantíssimo já quesão o fiel do desenvolvimentonacional. O progredir deve serresultado do trabalho digno decada um e não uma dádiva in-conseqüente."

Futuro Governador entende que"Lula5' erra por criticar MDBO Governador eleito de São

Paulo, Paulo Salim Maluf, disseontem, em entrevista coletiva noPalácio Tiradentes, que o presi-dente do Sindicato dos Metalúr-gicos de: São Bernardo do Cam-po, Luís Ignácio da Silva, o Lula,"errou ao desconfiar da autenti-cidade dos representantes eleitospelo MDB, dia 15 de novembro,porque a critica, no caso, é diri-gida ao eleitorado"."Eu, ao contrário — prosse-guiu — não descoiifio da repre-sentação do MDB, porque nãodiscuto decisões tomadas, majo-ritarlamente, pelo povo." O Go-vernador eleito de São Pauloconsiderou, também, intempestl-vas as críticas feitas por Lul?,no encerramento do EncontroNacional pela Democracia, noRio, à organização partidária:"E' fácil falar quando se estápor fora do problema."

Conselho

Sobre a idéia do lider dosmetalúrgicos, de lutar para queo trabalhador possa constituir,no futuro, o seu próprio Parti-do, o Sr Paulo Maluf afirmou:

"Essa tese até que é válida,mas o Lula deveria, desde já, sevincular a um dos dois Partidosexistentes, a fim de conhecercom exatidão a realidade parti-daria. Agora mesmo, em setem-bro, haveria essa oportunidade,pois os Partidos terão de reno-var seus diretórios. E a frente deuma ala de trabalhadores, porexemplo, ele poderia participarde todo um trabalho de reativa-ção partidária. Eu já vivi essaexperiência e nunca me furtei,no curso dela, a beber Cirizanoàs 9h da manhã e a almoçar ejantar maionese com arroz."

O futuro Governador de SãoPaulo não quis arriscar um co-mentário amplo .sobre o Brasil

de pós AI-5. Negou, ao mesmotempo, a intenção de dividir oMDB, reagindo a uma perguntasobre se era verdade a existên-cia de um compromisso de dezparlamentares oposicionistas deSão Paulo, de trocarem de Par-tido, ano que vem: "Eu não con-vldei ninguém a engrossar as fi-léirás da Arena; se isso ocorrerserá por iniciativa própria daspartes." '

Para o Sr Paulo Maluf, "éprematura, ainda, qualquer aná-lise sobre um futuro quadro par-tidárlo". Ele garante que preten-de ficar na Arena com o seu gru-po. Não crê, ao mesmo tempo,que a maioria do MDB na As-sembiéia Legislativa paulista ve-nha a colocar obstáculos no seucaminho: "Eu só mandarei àCasa mensagens de interesse co-letivo, admitindo que os politi-cos venham a melhorá-las. Nes-ses casos, por experiência pró-pria, sei que os interesses parti-dários serão irrelevantes."

O Governador eleito de SãoPaulo não defende a tese daanistia, mas uma revisão das pu-nições revolucionárias, "para nãocorrermos o risco de perdoar, nobojo de um projeto de concilia-ção politica, ladrões, terroristase assassinos". Julga que a revi-são, inclusive, interessa à maio-ria dos cassados, "que desejam,antes de tudo, reparações mo-rais".

Uma única queixa ao bipar-tidarismo foi feita pelo.Sr Pau-lo Maluf: "Ele permite uma in-tensa radicalização politica." Ovoto distrital, na sua opinião,não dará certo para a Câmarados Deputados, "pois vamos criaruma imensa legião de vereado-res federais". Quanto à Assem-bléia, ele acha que esse tipo devoto já funciona, na prática, emSão Paulo, "onde a representa-ção é diversificada entre regiõese municípios do interior e bair-ros da Capital".

Nas eleições municipais de1980. o sucessor do Sr Paulo Egi-dio crê que "o ideal seria o esta-belecimento do mandatão, umperíodo de seis anos, com umanova coincidência de eleições em1986". E' contra, no entanto, àprorrogação dos atuais mandatosde prefeitos e vereadores, "por-que isso choca os sentimentos ci-vieos do povo".

O Governo federal, na opl-nião do Sr Maluf, não está preo-cupado com o provável retornodo Sr Leonel Brizola ao Brasil eele, em particular, já acreditaque o pais está preparado pararealizar, novamente, em 1982,eleições diretas de governador epara todo o Senado.- Não julga,ainda, os efeitos do pacote eco-nômico de novembro, lembrandoque a inflação precisa voltar aser controlada, "sem penalizar aparte indefesa da população".

A mudança da Capital deSão Paulo — "um avanço demais de 300 km interior adentro"— é uma tese que o futuro go-vernador não se mostra dispôs-to a abandonar. Com a explica-ção de que "o Poder é indivisi-vel", o Sr Maluf reafirmou quevai escolher sem pressões, "ve-nham de onde vierem", o prefel-to paulista e o secretariado.

No projeto de mudança da Ca-pitai espera investir cerca de CrS3 bilhões por ano, "dinheiro queretomará aos cofres públicoscom a venda dos terrenos que oEstado terá de desapropriar".Sua equipe será conhecida nasegunda quinzena de janeiro.

Mas a Oposição vai acci-tar, sem reações, a mudança daCapital?

E por que não? Ela po-dera tentar, depois, pelo voto di-reto, eleger o prefeito de umagrande cidade. Eu não pretendodesistir dessa idéia, é o que sei.Na vida. aprendi que é muito fá-cil ser estilingue. Duro é ser vi-draça.

Críticas repercutem

As criticas à especulação fi- •nancelra desvinculada do siste-ma produtivo, tópicos centraisdos discursos do Sr Paulo Malufe do empresário Antônio Ermiriode Moraes, foram submetidas aopinião de diversas personalidadespresentes ao Glória. Os primeiros.a reafirmá-las foram o.s própriosautores:

Henry Maksoud, presidente dogrupo Visão: ."Eu não sei se é umacritica aos bancos. Ê uma criticaao custo do dinheiro. Ao fato doBrasil náo possuir um mercadofinanceiro aberto, de livre acessode capitais, de onde quer que elesvenham".

Antônio Delfim Netto, ex-Mi-nistro da Fazenda "A inflação que -ai está é a causa de tudo. Não háo que comentar. A inflação temque ser contida para também seconter o.s juros. Acho que a taxade juros está muito alta".

Senador Magalhães Pinto, doBanco Nacional: "Esses trechos dosdiscursos são de muito mau gos-

.to. Oportunamente, os bancos de-verão responder a essas criticas doSr Paulo Maluf e do Sr AntônioErmirio de Moraes. Dizer que osindustriais não -'estão ganhandodinheiro não é verdade, e a fortu-na do Sr Antônio Ermirio? A ver-dade é que os industriais brasilei-ros não tem coragem de pedir ofim da correção monetária. Tam-'bém é curioso querer acabar coma inflação, sem fazer a abertura.Para resolver todos os seus pro-blemas, a nação deve tutelar o Go-verno".

Wolney Atalla presidente daCopersucar: "O que o Antônio Er-mirio e o Paulo Salim Maluf fala-ram é quase que um consenso naárea empresarial. Não há como''continuar convivendo com essastaxas de juros. No caso do setor 'açucareiro, o custeio do warrantpassou de 15 para 27".

Nestor .loset, diretor do BancoDenasa: "O custo do dinheiro é-que está exageradamente alto. Masnão são somente os que investem -¦na área financeira que estão ga-nhando. A especulação financeiradeve ser coibida. Acho que o pri-meiro passo nesse sentido acabade-ser dado pela reformulação doImposto de Renda baixada há doisdias. E o primeiro passo para aca-bar com a especulação financeira".

Giortlano Romi, diretor dasIndústrias Romi: "Apesar de nãoser oanqueiro não posso culpá-losde tudo. Sei que o dinheiro estacustando multo caro por causa dainflação. Enquanto perdurar umaalta taxa inflacionária, não tere-mos taxas de juros baixas. Hà ne--cessidade de serem contidas asdespesas do Estado, de forma a re-duzir substancialmente as causasda inflação. O pais não pode con-tlnuar convivendo com uma infla-ção ao nivel da atual".

Carlos Alberto Vieira, diretordo Banco Safra: "A taxa de infla-ção é que dita o custo do dinheiro.Se este for negativo, isto é, abai-xo da taxa inflacionária, o poupa-dor não aplicará seus recursos e,consequentemente, não será possi-vel financiar a produção. Os re-sultados financeiros que multasempresas mostram em seus balan-ços revelam que também elas ne-cessitam aplicar para não sofreremo mal da inflação".

Nestor Bérgamo, presidente daMóveis Bérgamo: "O que Maluf 't

Ermirio falaram é o consenso. Èclaro- que o empresário tambémprocura aplicar no mercado finan-ceiro. Mas Isso só em último casoe para evitar a desvalorização dodinheiro. Mas ele não está pensan-do em quanto vai ganhar de ju-ros. Qualquer taxa é boa. Para eleisso é apenas uma alternativa pa-ra aguardar um bom negócio".

Miguel Colassuono, ex-Prefeitode São Paulo e assessor do Minis-tério do Planejamento: "No mo-mento de relativa necessidade derestrição econômica, em função dapolitica de desinflação, é de se es-perar um reflexo no custo finan-ceiro. Logo a culpa deve recair so-bre o sistema bancário. Porém, naverdade, não existe um único cul-pado. A economia deve redefinirseus objetivos, para extinguir a in-ilação. Não há correção de infla-ção sem dor. A habilidade está emdistribuir a dor por diversos seto-res da economia".

Paulo Salim Maluf, Governa-dor eleito de São Paulo: "O discur-so está bem referido aos juros ai-tos. Seria mais saudável que to-dos os empresários tivessem umcusto maiâ baixo do dinheiro. Por-que. na verdade a inflação alimen-ta os juros e vice-versa".

Antônio Ermirio de Moraes,diretor superintendente do grupoVotorantim e Homem de Visão dt1977: "De um modo geral, os ban-queiros fazem aquilo que o Governodita. Portanto minhas criticas nãoforam diretamente a eles. O queme impressiona é a maciça trans-ferència de capital da área pro-dutiva para a financeira. Eu, porexemplo, nas empresas que dirl-jo, quase não tenho renda ope-racional nenhuma, a não ser nasempresas que estão em fase de ex-pansao. Eu tenho muita pena dosempresários que dependem derenda operacional para suas em-presas".

JORNAL DO BRASIL D Terça-feira, 12/12/78 D l9 CadernoECONOMIA - 17

Nuclebrás assina contrato de empréstimoúa Alemanha para usina de reproeessamento

A Nuclebrás assinou on-,tom, na Alemanha Federal,,dols contratos de financia-,mento no valor de 18 ml-¦Ihões 500 mil dólares paraleobrir 85% dos custos dosserviços ide engenharia dausina de reproeessamento.prevista no Acordo NuclearBrasil-Alemanha

1 OS*'dois contratos foram'assinados pela diretor fl-¦nancelro da Nuclebrás, SrHércules Eduardo Dutra,com a AKA — Ausfuhrkrc-tíit GmbA e o Kreditanstald'íur Wlederaufbau. Os recur-sos pagarão os serviços deè n g e n h arla contratadoscom a empresa alemã UH-tíe gmbH para a usina de«processamento.

OUTRO CONTRATO

Hoje, o diretor financeiroâa empresa assinará emLuxemburgo u m terceirocontrato de empréstimo, novalor de 75 milhões de dóla-res, tom um consórcio debancos que tem como agen-teaCompagnie Luxem-bourgeoise de La DresdnerBank. Segundo a empresa,Hp empréstimo criará con-dições mais favoráveis aoíjnanciamento de diversosprojetos do programa nu-clear brasileiro".

Ii O fina-Teíiarmento foi con-

cedido com prazo de 10amos, cinco de carência espread de 1% acima do li-bor. Ainda segundo a Nucle-brás, esse é o spread maisbaixo já conseguido portíma empresa estatal brasi-letra.

, A usina brasWeiira de re-processamento tem sua en-trada em operação previistapara 1984. Ela fará pan.tede um complexo que incluiestocagem e tratamento derejeitos radioativos e labo-raiórios de análise de mate-rfal irradiado. A tra.nsferên-cia de know-how e a assis-tência técnica serão forme-cidas por um consórcio for-niado pelas empresasalemãs Kewa e UHDE, quepiora isso assinaram contra-tó com a Nuclebrás em 1976.

JO reproeessamento é a úl-Uma etapa do ciclo do com-bustivel nuclear. Ele tempor objetivo separar o ura-nio e o plutônio contidos nocombustível queimado nasusinas nucleares, para seuposterior reaproveitannentonos reatores.

Técnico defende; novo programaÒ diretor do Conselho Na-

cibnal de Pesquisas e De-senvolvimento Cientifico eTecnológico (CNPq), Sr Al-fohso Telles, defendeu on-tem a adoção de um pro-gr^ama nuclear baseado nu-ma tecnologia mais simplese [de desenvolvimento maisautônomo, "do tipo argenti-no,", que permita depois"saltar para outras tecnolo-gias mais complexas" e ga-r__nta a independência tec-nológica do país nessa cam-po.

Na opinião do Sr AffonsoTelles, o programa nuclearbrasileiro, tal como estáatualmente colocado, deixa-rá o país sempre dependen-to da tecnologia nuclear im-portada, daí porque eleacjia que é preciso começarcom tecnologias mais sim-pies.HA' TEMPO

Embora reconheça que oprocesso que 'defende émais demorado, o Sr Affon-so Telles acredita que "nósnão precisamos realmentede'energia nuclear hoje epor Isso temos tempo paradeáenvolver a tecnologia".

— Mesmo que falte ener-gia. hidrelétrica, nós temoso carvão do Sudeste, comuma tecnologia disponível.Do-ponto-de-vista do supri-mento de eletricidade, ocarvão substitui perfeita-mente a energia de origemnuclear, a custos menorese com maior pereentual deinvestimento em cruzeiros.Com isso, teremos tempopara desenvolver a energianuclear.

I

O; Sr Affonso Telles achaque, a politica energéticaque'vier a ser traçada pelopróximo Governo deve le-var 'em conta a necessòldadede criação de mecanismosque1 permitam uma mu-danija estrutural no quadroda demanda de energia,"poiíque não adiantei mexerso no lado da oferta".

—;Nós temos um planeja-mento energético que nadamais é do que uma decla-ração de intenções. O Ml-nistério planeja, por exem-pio, passar dos atuais 42%de consumo de petróleo pa-ra apenas 34% em 1987.Mas- quais são os instru-mentos que se tem à mãopara' fazer essa transfor-inação?

Governo esvazia Congresso^^©i^^^©

O 1.° Congresso Brasileiro deEnergia, promovido pelo Clube deEngenharia e pelo Coppe-UFRJcom o objetivo de ser o grande ío-rum de debates dos problemasenergéticos do país, começou on-tem completamente esvaziado pelaausência de todas as autoridades doseter energético e de muitos técnl-cos de empresas e órgãos governa-mentais do setor, que se haviamcomprometido a participar, mas, àúltima hora, retiraram o compro-mlsso.

Das autoridades do setor con-vidadas a participar da sessão deabertura — o Ministro ShigeakiUekl e os presidente da Eletrobrás,Nuclebrás e Petrobrás — ninguémcompareceu nem mandou repre-sentante. Apenas compareceu o fu-tudo Senador pelo Ceará, Sr CésarCaos, presidente de honra do Con-gresso, que foi diretor da Eletro-brás, mas já está afastado do setor.

Perplexos com a ausência derepresentantes dos órgãos governa-mentais, tanto autoridades, quantotécnicos de segundo escalão — oque foi entendido como um verda-deiro boicote ao Congresso — osorganizadores limitaram-se a co-mentar que "é possível que o Go-

verno Já tenha no bolso do coletetodas as soluções para os nossosproblemas de energia". O vlcc-prc-sidente do Clube de Engenharia,Sr Eugênio Morand, lembrou que,há cerca de um mês, o secretário-geral do Ministério dos Minas eEnergia, Sr Ney Webster, pediu queo congresso fosse adiado, alegandoque as empresas do setor não esta-vam em condições financeiras defornecer recursos. Mas o Clube deEngenharia, dados os compromls-sos já assumidos, decidiu correr orisco financeiro. Uma exposiçãotécnica, contudo, foi cancelada,pois a Eletrobrás, a Petrobrás e aNuclebrás suspenderam sua deci-são de comprar alguns stands, oque esvaziou a exposição.

Potencial hidráulicoNum dos trabalhos apresenta-

dos ontem no Congresso, o técnicoWilson Jordão Filho, da Compa-nhia Internacional de Engenharia,defendeu a tese de que "carece defundamento o sentimento de queestamos chegando à exaustão dasnossas possibilidades hidroenergé-ticas, principalmente nas regiõesSul e Sudeste, pois o potencial re-

manescente é ainda significativoe permito uma valorização adlclo-nal através de concepções moder-nas de engenharia".

Em seu trabalho, o técnicomostra que a estimativa atual dopotencial hidráulico — 160 mil me-gawatts — não considera todas aspossibilidades das regiões Sul e Su-deste e que, em todo o pais, hamuitos rios ainda não suficiente-mente estudados. Ele defendeu aadoção de uma estratégia globalpara o planejamento hidroenergé-tico que contenha três linhas deação: os aproveitamentos hldráull-cos convencionais, os não conven-clonals (como acumulações bom-beadas e usinas reversíveis) e osestudos de bacias ou regiões comesquemas combinados dos dois ti-pos de aproveitamento hidráulico.

Segundo o Sr Wilson Jordão,ainda não íol feito o inventáriodas seguintes bacias e rios: Para-guai, Purus, Juruá, Içá, Paru, Ja-ri, Iguaçu, afluentes da margemesquerda do rio Uruguai, além dosafluentes do Paranaíba. Mesmo asbacias já inventariadas necessitamde uma revisão, pois surgiram"inúmeras mudanças nos critériosde engenharia e de economia".

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JORNAL DO MASIl D Terça-feira, 12/12/78 D 1* Caderno.*~.

18 - ECONOMIA

Informe EconômicoJá foi

Diálogo com Paulo Maluf, ontem, noRio, no restaurante do Country Clube dacidade:

O senhor já escolheu mesmo o Afon-so Pastore para Secretário de Fazenda deseu Governo?

O Pastore é um grande economista,de muita reputação. Tanto que o convidei,oficialmente, para fazer parte do grupo detrabalho que está estudando a economia deSão Paulo.

Mas, já é o seu Secretário?Convites para o secretariado, só a

partir do dia 15 de janeiro. Por enquanto,estou preocupado em fazer um programa deGoverno.

Mas, o Pastore será convidado?Pode até ser, mas ainda não foi.

Ontem, em São Paulo, Afonso CelsoPastore manteve um encontro de uma horae meia com o atual Secretário de Fazenda,Murilo Macedo. Foi Pastore quem solicitoua audiência, sendo recebido na qualidade decoordenador de um dos grupos de trabalhodo futuro Governador de São Paulo. Entreos temas discutidos, incluiu-se o Orçamentodo Estado, que Murilo Macedo espera fechar

equilibrado.* * *

Enfim, Pastore já foi convidado.

Escolhido ,

Se não chover até lá, em 15 ãe março o

presidente do BNH será Luís Sande, seuatual diretor de planejamento.

Pires na mão

0 metrô do Rio está de pires na mão cor-rendo o mercado para levantar Cr$ 500 mi-Ihões.

As multinacionais continuam mantendoa tendência de converter seus empréstimosem dólar em cruzeiro, com medo de uma for-te desvalorização cambial.

Nesse momento, são as empresas esta-tais e as multinacionais que estão mais for-temente pressionando o mercado de dinheiro.

Mau sinal

Comentário de um banqueiro, que pre-vê surpresas desagradáveis para o cresci-mento dos meios de pagamento, apesar do

pacote:_—• Quem tem dinheiro está em cima do

muro, aplicando os recursos a curtíssimo

prazo em LTNs ou em CDBs, já que os ban-cos comerciais encontram tomadores dispôs-tos a pagar taxas elevadas para operações de30/60 dias. O problema é que nada asseguraque os recursos aplicados em LTNs não setransformem em depósitos à vista no finaldo ano, pois as empresas precisam dar acontrapartida aos gerentes em termos demaior captação de recursos.

INPS "rides again"

Extraído ãe uma conversa combanquei-ros da praça do Rio: o INPS estava sacandoa descoberto; aí, se comprometeu com osbancos a não ultrapassar certo limite; nasemana passada, porém, avisou que ia ul-trapassar o limite.

E o INPS já está ultrapassando o tal li-mite que tinha estabelecido com os bancos,com o argumento de que o Banco do Brasilnão o deixou operar a descoberto.

Pergunta

Teria acontecido esse escândalo na Va-ra de Acidentes de Trabalho, se o mercadocontinuasse sendo atendido pelas segurado-ras privadas, caso não tivesse sido encampa-do pelo INPS?

Bom Natal

As compras de Natal ainda não expio-âiram, mas a demanda se está revelandoboa.

* Um indício: os bancos estão senão obri-gados a mandar uma quantidade excepcio-nal de papel-moeãa para as agências, poisos clientes estão sacando para fazer com-pras com dinheko vivo.

Embaixador

O atual presidente da Nuclebrás foipromovido ontem a Embaixador.

O próximo também pode ser.

Uma interpretação

O produtor agrícola tem mais con-

fiança na Cacex do que na Sunab.Foi o comentário de um prte produtor

agrícola sobre a tese do economista Fernan-do Homem de Melo, apresentada no Con-

gresso de Gramado, provando que, enquantoas lavouras de exportação crescem muito —

como a soja — as ãe produtos alimentares,como o feijão e o arroz, ingredientes da die-ta básica dos mais pobres, revelam um crês-cimento inferior ao da população.

Noruega saida "serpentemonetária"

Oslo — O Governo da No-ruega iníormou ontem quoo país vai se retirar da cha-mada "serpente monetária"a partir de hoje, e não aofim do ano como estavaprevisto a principio, e nãoaderirá ao novo SistemaMonetário Europeu (SME),que entrará em vigor a par-tir de 1 de Janeiro.

O comunicado acrescen-tou que a adesão, no futuro,ao SME será possível se es-te demonstrar que contribuipara a estabilização dasmoedas européias. A Noruc-ga quer fixar a cotação dncoroa de acordo com asmoedas dos paises que têmsignificado especial paraseu comércio exterior.

CEEEm Bruxelas, a Comum-

dade Econômica Européiaassegurou ontem à AméricaLatina que as medidas pro-teclonlstas adotadas contrasuas exportações têm ape-nas caráter temporário,mas o grupo latino-ameri-cano, liderado pelo Embai-xador Luiz Souto Maior, seupresidente e m exercício,considerou "inaceitável" amanutenção dos Instrumen-tos de aplicação da políticaagrícola da CEE. As po-sições foram anunciadasdurante a segunda reuniãoanual ordinária de cônsul-tas entre os dois grupos.

Sauditas esperam 5°fo para oóleo e manutenção do dólar

jeddah — O Joruul saudl-ta Al BHad assegurou on-tem, em reportagem envia-ida do Abu Dhabl — ondese Inicia hoje a reunião daOrganização dos PaísesÁrabes Exportadores de Pe-trólco (OPAEP), preliminar{_ da OPEP, marcada parasábado — que os preços dopetróleo serão aumentadosem 5%. Acrescentou que odólar continuará sendo a"moeda dominante" nastransações da OPEP, masque uma nova fórmula paracálculo de preços será ado-tada em caso de maior des-valorização da moeda nor-tc-ameriicana.

Sete dos 10 países árabesque se reunirão hoje sãotambém membros da OPEP,o que faz pensar que, àmargem dos assuntos depolitica industrial — cons-trução de um dique seco noMediterrâneo, criação d eum Instituto Árabe de Pe-tróleo, etc. — será abertoo caminho para a decisãosobre o preço do petróleo.O Ministro saudita, AhmedYamani, disse, antes de em-barcar para Abu Dhabi, queo Ocidente não suportaráum aumento imprevisto,mas é necessário um au-mento gradual e reduzidono momento.

Yamani previu ainda queos preços do petróleo pas-

sarão a ser afetados pelosfatores de mercado no futu-ro. "Nos próximos 10 ou 15anos, a OPEP não terá con-dições de fixar seus pró-prlos preços, pois os fatoresde oferta e procura pas-sarão a favorecer o con.su-mldor", explicou.

"Podemos observar a si-tuaçáo no Irã. Os consumi-dores fizeram reservas depetróleo antes do inverno eas companhias tiveramgrandes lucros. A mesmacoisa acontecerá no futuroe os preços do petróleo au-mentarãò. A OPEP fixa

agora os preços em vista doatual excesso de produção,ao contrário do que o futu-ro reserva para a organi-zação, quando não mais po-deremos fazer Isso", con-clulu.

Em entrevista ao sema-nárlo Al Ahd, o Ministro doPetróleo do Qater, AbdualAzlz Ben Khallfa Al Thani,,-Jissc que "os preços do pe-tróleo devem ser aumenta-dos gradualmente, porquese for eternizado seu conge-lamento, o aumento serábrusco e terá conseqüênciasnefastas".

Nogues mantém suainflexibilidade

Assunção, Buenos Aires — O Chanceler para-guaio Alberto Nogues disse ontem, ao retornar dareunião de Punta dcl Este, onde se encontrou comseus colegas do Brasil e Argentina a respeito deItaipu o Corpus, que "se uma pessoa c chamadade Inflexível pelo fato de defender sempre comenergia os interesses de seu pais, ela não deve mu-dar". Ele fora acusado de Inflexibilidade de atltu-des durante a reunião.

Para o Chanceler argentino Carlos Pastor, oequilíbrio entre as duas usinas não será encontra-do através de "atitudes emocionais", segundo de-clarou ao ser interrogado sobre as posições de "se-

tores duros" da diplomacia paraguaia. Quanto aootimismo demonstrado pelo Chanceler brasileiroAzeredo da Silveira, afirmou que "nosso problemanão são os prazos, mas sim os objetivos".

1

Liberação de preçosnos EUA ainda demora

Washington — O SenadorHenry Jaclcson presidenteida Comissão de Energia doSenado norte-americano,advertiu ontem que o planodo Governo Carter para aliberação dos preços da ga-solina em 1979 provável-mente não passará peloCongresso até que acabe aatual escassez do produto.

O subsecretário de Ener-gia John P. OLeary, entre-

tanto, culpou os atuais con-troles de preços e regula-mentos oficiais pela escas-sez, apoiando a posição daShell, favorável à liberaçãode preços. "Sem tal ação,o futuro trará a possibilida-de sempre crescente de es-cassez no fornecimento,longas filas nos postos oufinalmente preços mais ai-tos e maiores Inconveniên-cias para os motoristas",explicou OLeary.

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EXTRATO DA ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIADE ACIONISTAS DO BANCO DA AMAZÔNIA S.A.,REALIZADA NO DIA 27 DE OUTUBRO DE 1978.

Aos 27 (vinte e sete) dias do mês de outubro do ano de 1978(hum ml novecentosesetentaeoito),às 10:00(dez)horas no 15-Bo quinto) pavimento do Edifício Sede do Banco da AmazôniaSA na Avenida Presidente Vargas n> 800 oitocentos), nestacidade de Be" m, capital do Estado do Pará, teve lunar a'AssembléiaGeral Extraordinária"dei Acionistas do, Banco d i™iaS„A °Presidente do Banco, Dr. Francisco de Jesus Penha, venticanaoes ^atendida, a; exigênciasde»quorurn».ftgU^PR.sentação dos acionistas, consoante (oi verificado e se: acha consig-nado no "Livro de Presença", declarou instalada a Assembléia e,Sor se achar presente, na qualidade de representante do GovernoFederal o Exmo Sr. Dr. Orlando de Almeida e Albuquerque compSderes bastantes para votar a matéria constante. a.pauta. suba»-feü ao plenário o nome de S. Exa. para pres te*^Wtrabalhos e o dos acionistas Ma^a|(MarP„e'^no0mda_^livna ffiroason Augusto de Carvalho para funcionarem como Primeiro aSegundo9Secretários,respectivamente,o que foi aprovado por todosPara compor a Mesa foram convidados os Srs. .José.daCostaHomem Guimarães, Chefe do* Departamento Regional d.o Banco Centraído Brasil; Pedro Melo, W&«^^tXO^s^SUDAM- José Pereira e S va, Gerente do Banco doBrasii nesiacapite™ Afonso Simas, Presidente da Assocteçap Comerc aLdoPará; I apunn Pinho de Sales Filho, Presidente do Centro das Irrdus-trias do Estado do Pará; Guilherme Nunes. Lamaran eíJeséJmLoureiro do Amaral do Conselho Fisca do.Banco. Assumindo a pre-sidência dosTabahos o Sr. Orlando de Almeida e Albuquerqueagradeceu a K qué lhe foi conferida e, em nome do governoFederal, acionista majoritário do Banco, congratulou-se.com osdemais acionistas presentes e declarou ter sido a convocação.destaAssembléia feita em tempo hábil e de acordo, com os preceito dalegislação especifica, conforme publicações m^jfâWloficiar do Estado do Pará e dos -ornais "0 Liberal , AProvincado Pa á" e "0 Estado do Pará", de Belém, "0 Estado de Sao Paulo',de São Paulo e "0 Globo", do Rio de Janeiro, respectivamente, nosdias 29 09 6 13 26 10 e 11.10.78. Pediu, então, ao Sr. PrimeiroS^o que procedesse à leitura do Editade^onvocaca ,daAssembléia" o que foi feito, nos seoumtes termos BANCO DA AMAZ0NIA S A — CGC-04.902.979/0001-44 — ASSEMBLÉIA GERALEXTfWORDINARIA - CONVOCAÇÃO - Pelo presente, ficam convo-cadoTos aSstas do Banco da Amazônia S.A. a se reunirem ema.sembléiage"a extraordinária no dia 27 de outubro vindouro às10 horas no 15' andar do edifício sede, sito à Avenida PresidenteVargas n> 800 nesta cidade, a fim de deliberarem sobrfui seguinteordem do dia: á) verificação e homologação do aumento do cap ,a|sócia cara Cr.-843.500.000,00 oitocentos e quarenta e três'milhões11

quinhentos mil cruzeiros, conforme decisac.ornadamAGE de 3. de junho de 1977; b) reformulação estatutá a ç)

apre-ciacãoe homologação de atos da Diretoria Executiva. Durante os 15S>° dia. anteriores à data de realização da aludia assembléiaicarão suspensas as transferências de ações e os.des^ranentt»

P?efdentfdoConselho de Administ;ação" Fmda a le tura .nformoüo Sr. Presidente estar em apreciação o assunto cons ante da alínea"a" do Edital de Convocação da Assembléia e pediu ao Sr. Presi-dente do Banco a leitura da proposição da Diretoria Executiva doBanco due trata do assunto. Após a leitura foi o assunto colocadoem discussão e, ninouèm se manifestando, posto erri votação eaprovado pór todos. Passando a apreciar a alínea "b do Edital deConvocação dà Assembléia, o Sr. Presidente concedeu a palav a aoS? Presi_ente do Banco pa a a leitura das proposições respectivas,

seguintes alterações no Estatuto do BASA: 11 - o art. 12 to««sido de mais dois parágrafos, assim redigidos: 6< -Nos^casosde ausências ou impedimentos temporários, que importem falta doQuorum" previsto no 11» deste artigo, os Conselheiros serão subs-tituldos do seouinte modo: - o representante do Banco Central do

cal* - o representante dos acionistas minotirários, pelo represen-tante dos mesmos" acionistas no Conselho Fiscal sm - Ocorrendoa hipótese prevista no parágrafo anterior, o mern.br0.d?mS^°

• Fiscal que integrar o Conselho de. Administração ficarí ImpeMcdeODlnar sobre os atos e fatos verificados no período da respectrvaSo" 2-A alínea "h" do art. 13 passa-a ter este enunciado,"autorizar a constituição de ônus.reais e a alienaçãoide bens res-salvada a hipótese do art. 21, nciso IV". — 3 — 0 mesmo an. j-.fica acrescTde mais duas alíneas,- redigidas nos seguintes t

j-mos: "i) conceder licença aos seus. membros, exclusive o presi-dente,

"aos membros da Diretoria Executiva; I) autorizar a DiretoriaExecutiva a fazer doações na hipótese prevista no art. 21, incisoX.ir 4 - o inciso IV ào art. 16 passa a ter a seguinte redação, e-p .sentar o Banco, ativa e nassivamen e, em Jutep e emisuase a-Ções com terceiros, sendo facultado delegar atribuições e const tuirprocuradores". 5 - 0 mandato dos Diretores fica reduzido para .(três) anos, alterando-se, conseqüentemente, nessa parte, o art. j/.fe-Ao inciso XV do art 21 fica acrescentada a expressão ad refe-rendurn da Assembléia Geral". 7 - 0 art. 27 passa a ter a redaçãoseguhiteT 1Seioisocial tem a duração de doze meses corruni-cio em 1» de janeiro e término em 31 de dezembro de cada ano 8

0 art 30 passa a ter a seguinte redação: "Feitasas deduções de

que tratam os arts. 28 e 29, o lucro liquido será iMM5% (cinco por cento para a constituição da Reserva Legal, que

nsn M-rederá de 20% (vinte por cento) do capital social, li — aivi-d ISdosen siri2Z e obrigatório de 2Í% (vinte e cinçc, porcento) do lucro liquido, como definido em lei, colocado à disposiçãodSionm noq prazo máximo de «..(sessenta) dias, contado dadata em que for declarado; lll - 5% (cinco por.cento) parai Fundode Pesauisa Assistência Técn ca e Desenvolvimento de RecursosHumanos obedecido o limite de 20% (vinte por cento) do capitalsocial" IV - parcela do lucro liquido, constituída da totalidade doslucros' a realizar, decorrentes de rendas de recebimento incertoinclusive as de operações de curso anormal nao transferidas para"Créditos em Liquidação", e do excesso dos lucros Realizar,mediante proposta dos órgãos da administração; V - parcela dolucro liquido para a "Retenção de Lucros para Planos de Investi-mentos1. previstos em orçamentos de capital, propostos pelos ór-gãos da administração e aprovados pela Assembléia Geral,VI -osaldo final terá o destino que a Assembléia Geral determinar

2' do art. 25 passa a ter a seguinte redação: Além da con ribu çaode que trata o parágrafo anterior, o BASA fornecerá, mensalmente aimportância necessária ao custeio dos benéficos concedidos.pelaCAPAF e previstos no Estatuto da Caixa, alterado de conformidadecoTaPoi-ter^Interior, aos que, até a data de vigência do novo Estatuto da Caixa,

devidamente adaptado à Lei n. 6.435 de 15.07.77,laçam ju àp x-cepção dos benefícios de aposentadoria ou pensa oi . Finda a le -

tura foram os assuntos postos em discussão e, ninguém se mani-estando colocados em votação e aprovados por unanimidade A

sequ informou o Sr. Presidente estar em apreciação a mate iaconstante da alínea "c" do Edital de Convocação desta Assembléia,e pediu ao Sr. Presidente do Banco que.procedesse a leitura das pro-posições sobre o assunto, da D retoria Executiva do BASA, perti-n?n es* V) à v nda, à S0CILAR - Crédito Imobiliário S/A, pelo valorde avaiiação! Cr»-466.200,00 (quatrocentos e sessenta e seis mil eduzentos cruzeiros), de 3 (três) apartamentos residenciais designa-do. oelos n-s 10 .1.201 e 1.202 no Edifício Gilberto Mestrinho,to lase de construção, nesta capital; 2) àbaixacon ábil e as sub -

quentes providências junto ao Cartório de Imóveis eà PrefeituraMunicipal de Gurupi. de casa de madeira de propriedade de ElihuHootRodrigues do Egito e sua mulher, localizada naAv^Pa áSina com a Rua 31. na c dade de Gurupi, Estado de Goiás, J) aÍ?xfcon?áb|

™^subseqüentes providências.junto.ao Cartório de

Imóveis"Sà Prefeitura Municipal de Gurupi dos jmóve.s constituídosnelosi lotesi números 4, 5, 6, 8,10,-14,15 e 16 da Quadra n» 335,

nann. ia ridade ncoroorados ao patrimônio do BASA em processosSlu _eadf_d"caçao pelo valor de Cr$-4.000,00 (quatro mil cru-Seiros * 4) à aprovação de concorrência pública para venda dote eho ed ficado na Av. Ministro João Alberto, n* 8Ú, no Municípiode Barra do Garças, Estado de Mato Grosso, wlo valor de Cri-530 000 00 (auinhentos e tr nte mil cruzeiros, pela qual toraavaliado'por engenheiro deste Estabelecimento; 5 à renuncia, emfavor da Companhia de Águas e Esgotos de Roraima (CAER), dosdireitos IncKs sobrei (oito) lotes de terras adjudicados emdectrlncia de"ação iudicia^.moyida contra' Levinf Wciof OI -

veira e sua mulher, abaixo discriminados: Quadras 097 142, .«.142 142 142 142e 142; Lotes 13,01,02, 03, 04,17, IB eis, novalor contábil de CrJ-415 00. Foi lido, também, o parecer.do, Conse-lho Fiscal do Banco aprovando as proposições obeto destaAssembléia Concluída a leitura desses documentos, declarou o Sr •

PesSè estar em discussão a matéria.' Ninguém sei mani estandoíoi o assunto votado e aceito, sem nenhuma dissençao. Esgotada a

J ta ostíabalhos o Dr. Orlando de Almeida e Mg^ «tHpntp da Assembléia reg strou o passamento do Dr. Wilson HioeiroLopes que oc^Tva a Diretoria de Crédito Especializado do BancomoPt vi de profunda consternação para quantos o conheciam e adm -

avam pelas suas reconhecidas virtudes de homem, de^bem Rossul-tou ter o Sr Wilson Lopes dedicado toda a sua vida às lides banca-rias inicialmente no Banco do Brasil e, por ultimo no BASA ondeponti icava como um dos expoentes de sua administração Assim -

nouoando dessa missão, pela emoção com que o faria, o Dr. Fran-rhã Se Jesusfpenha, Presidente do Banco e velhoamigo e compa-nhei.o do Dr Wilson Lopes - propôs à Assembléia, em nome doGoverno FedeVaJ do Ministro Rangel Reis e em seu próprio nome,alouns Wantes de sHênciò em reverência ao falecido, homenagemSad" de Pé, por todos. Em seguida, ainda o Dr. Orlando del rnefdà

"e Albuquerque se congratulou com os senhores acionistas

com o empresariado9 regional, com os. Srs. Diretores e funcionais

' SáW^rSíníDSS lutaram, traduzindo-se agoraSurnóiív.S^satisfação para todos. Dispôs então a oalavraa^^^^^?.Ha an. nresentes Ninquém- se manifestando, o Sr. PresioemeaoradeceuPa p -sençidetodos e sugeriu ao plenário a suspensão

acionistas que compareceram à Assembléia. Beiem, <_. oe ouiuuiude 1978.

ORLANDO DE ALMEIDA E ALBUQUERQUE(representante do Governo Federal)

FRANCISCO DE JESUS PENHAYOMAR DESTERRO E SILVAJOSÉ AVELINO GONÇALVES

RAIMUNDO NONATO CASTELO CORDEIRO

CLAUDIONOR DA ANUNCIAÇÃO ABREU NOGUEIRA

MARÇAL MARCELLINO DA SILVA FILHO

ANA MARIA TOSCANO FELlCIO

JOSÉ IVO LOUREIRO DO AMARAL

GUILHERME NUNES LAMARÃO

WILSON AUGUSTO DE CARVALHO

WILSON AUGUSTO DE CARVALHO, pela CAPAFExtraído do original, constante doLivro de Atas das Assembléias Geraisdo Banco da Amaxônia S.A., às fls. 67v(SeMMU 'S^GU^O DE .ÃRVALHO

2- SecretárioCPF n' 000.471.632

Junta Comercial do Estado do Pará— JUCEPA —

rertifico oue por decisão da Primeira Turma reunida em27/11/78 foi arquivada nesta JUCEPA sob o n<* 1625/78, a 1 • via da

presente Ata de Banco da Amazônia S/A.Belém, 27'de 11 de 1978

Alfredo Ferreira CoelhoSecretário Geral

Adalberto Acatauassú NunesPresidente da Junta Comercial do Estado do Pará

Ministério das Minas e Energia

Eletrobrás Centrais Elétricas Brasileiras SA

Escelsa ct _.Espirito Santo Centrais Elétricas b/K

Energia gera progresso.

AVISO AOS ACIONISTASA Espírito Santo Centrais Elétricas S.A. —

ESCELSA, avisa aos Senhores Acionistas que, esta-rá pagando, a partir do dia 11.12.78, o dividen-do n.° 19, relativo ao 1.° semestre de 1978, àrazão de Cr$ 0,04 por ação, conforme delibera-

ção da AGE, realizada em 17.10.78.O pagamento será efetuado nos locais abai-

xo discriminados, de acordo com o domicílio doacionista:

a) Região da Grande Vitória: Agência Cen-trai do BAN ESTES, na Praça Oito de Se-tembró - Vitória — ES

b) Demais cidades do Estado: Agência doBANESTES da localidade.

c) Rio de Janeiro - RJ; Escritório de Repre-sentação da ESCELSA - Rua Sete de Se-tembro, 55 - s/2603 - Rio de Janeiro- RJ.

Alertamos, outrossim, que o período de aten-dimento nos locais acima, será de 11.12.78 a15.01.79.

Após o dia 15.01.79, o atendimento somen-te será realizado na Divisão de Ações, situada à

Rua Gal. Osório, 119-A - 7° andar - sala 705/6,em Vitória — ES.

DOCUMENTOS NECESSÁRIOSPessoa Física Pessoa JurídicaCautelas Anteriores Cautelas AnterioresIdentidade Identidade do Sócio,çpp Diretor ou Procurador

CGC, Atas, ContratosSociais, Procurações, etc.

A DIRETORIAip

/P"BRfKO DO ESTADO DO CEARA SA

AVISO AOS ACIONISTAS

AUMENTO DE CAPITAL MEDIANTEBONIFICAÇÃO E SUBSCRIÇÃO

Avisamos os Senhores Acionistas de que a Assembléia

Geral Extraordinária de 07.12.78 deliberou o aumento do nosso

capital social de Cr$ 140.000.000,00 para Cr$ 210.000.00000,

mediante bonificação de 25% em ações e subscrição publica

de 25%, observadas as seguintes condições gerais:

BONIFICAÇÃO'EM AÇÕES:

Será distribuída uma ação da mesma e_pécie para cada

4 que os acionistas possuírem, podendo os detentorei

de ações preferenciais-ac-portador optarem pelo recebi-

mento de ações da mesma forma ou nominativas, facul-

dade válida até 5 dias antes da realização da Assembléia

Geral Extraordinária que homologará o aumento do capi-

tal, data a partir da qual só se emitirão ações ao portador.

As frações de ações bonificadas, transpirado o prazo de

transferência de 30 dias, compreendido de 11.12.78 a

até 10.01.79, serão vendidas na Bolsa de Valores do

Ceará, dividindo-se o produto da venda, proporcional-mente, pelos titulares das frações.O cupão n.° 19 das ações preferenciais — ao portadorcorresponde ao direito à bonificação em causa.

SUBSCRIÇÃO PÚBLICA:

Serão colocadas 19.784.539 ações ordinárias-nominativas

e 15.215.461 ações preferenciais-nominativas, ao preço

do valor nominal atual de Cr$ 1,00 cada, com a fixação

do prazo de direito de preferência de 30 dias, compreen- ¦

dido de 11.12.78 e até 10.01.79, após o qual as ações

remanescentes, de acordo com declaração de sobras a ser

firmada pela Diretoria, serão obieto de colocação no

mercado, mediante contrato de colocação a ser celebrado

com instituições financeiras do sistema de distribuição.

As ações deverão ser integralizadas no ato da subscrição,

salvo no prazo de direito de preferência, caso em que

poderão ser integralizadas com pagamento de 50% no

ato da «ubscrição e o restante em até 2 parcelas (no

caso de uma só parcela, esta terá vencimento até 28.09.79;

no caso de 2 parcelas, sempre de igual valor, uma terá

vencimento até 30.03.79 e a outra até 28.09.79).

O cupão n.° 20 das ações preforenciais-ao portador cor-

responde ao direito de preferência cm causa.

DIREITO A DIVIDENDO:

As ações decorrentes desle aumento de capital terão

direito a dividendo a parlir do relativo ao 1." semes-

tre de 1979.

Fortaleza (CE), 11 de dezembro de 1978.

(a) DARCY FURTADO ROCHAPresidente (p

JORNAL DO MASIl D Torça-felra, 12/12/78 D 1» CadernoECONOMIA - 19

Depinitado diz que Governovai financiar compra doleite fresco às empresas

Belo Horizonte — O Governo brasileiro vai fi-nanclar a compra do leite in natura pelas empresasmultinacionais produtoras de leite em pó e a ven-da do produto industrializado para órgãos do Go-verno, tais como INAN, Merenda Escolar, etc quecomprarão a produção dessas empresas, evitando

, Esta decisão do Governo foi transmitida aoDeputado Sebastião Navarro Vieira (Arena-MG)por técnicos do Ministério da Agricultura, cornosquais manteve contatos, visando buscar uma so u-ção para o excesso de produção de leite no Sul eno .Sudoeste de Minas.ESTOQUES

Disse o Deputado NavarroVielVa que ois estoques delelté em pó em poder dasempresas produtoras serãoadquiridos pelo Governo,aliviando, desta forma, acrlsç e criando condiçõespara evitar a recusa dasempresas em comprar o lei-te dos cooperativas e pro-dutores Individuais.

Explicou que decidiumanter contatos com os

órgãos governamentais pa-ra tentar uma solução parao .problema, tendo em vistaque a situação de váriascooperativas é aflitiva. Ci-tou o caso da Cooperativados Produtores de Leite deMuzambinho, cuja pro-dução era toda compradapela Nestlé e que, agora,não o está sendo, porque aempresa alega não ter con-dlções de continuar com-prando, já que seus. esto-quês são ailtos.

L Sunab quer preço dapara o Riocarne igual

Curitiba — O delegadoregional da Sunab, PedroToca fundo, criticou ontem ofato de a carne congeladanão, ter sido majorada em30% no Rio de Janeiro, aexemplo dos outros Estados."Então o Índice inflacioná-rio do Governo é baseadoapenas no Rio de Janeiro?E os outros Estados, sãoobrigados a pagar por ls-60?", perguntou ele.

O delegado afirmou que aoferta da carne fresca estáaumentando no mercadoparanaense e deve contri-

. buir para estabilizar os pre-ços para os próximos meses."Nós sabemos, apesar docompleto mistério em tornodos estoques do Governo,que a carne congelada estáno fim. Assim, os pecuaris-tas não poderão ficar como boi gordo nos pastos, por-que existe a possibilidadede importação e espera-se

que, desta forma, o merca-do se estabilize".

AUMENTOO aumento para a carne

congelada foi estabelecidopara que a carne importadada Argentina, também con-gelada, não fosse colocadano mercado, com preçosmais altos. "Não seria viá-vel o mesmo tipo de carneser vendida por preços dife-rentes e como era inevitá-vel a importação, a alterna-tlva foi o aumento da carnelocal", afirmou o delegado.

Em Curitiba, a Associaçãodos Supermercados se reu-nirá com a Sunab para es-tudar a possibilidade davenda de carne fresca 9congelada para o Natal, jáque existe uma previsão degrande produção para esteperíodo. As filas continuama se formar, segundo a As-sooiação, mas se os super-mercados venderem os doistipos de carne, há perspec-Uvas de controle das filas.

Agricultordiscorda deSecretário

São Paulo — A decla-ração do Secretário d aAgricultura de que os pro-dutores de tomates de In-dalatura — cerca de 800 milcaixas por safra — pode-riam, depois do vender pelomenos 90%, sofrer um pre-juízo do três a dez mil cai-xas, foi criticada ontem pe-lo presidente da ComissãoTécnica de Hortlfrutl-granjelros da Federação daAgricultura, Dante Bastos.

Argumentou o secretárioque o final da safra toma-telra daquela região, queproduz para o consumo innatura, Jà não é de primei-ra qualidade. Segundo Dan-te Bastos, entretanto, "nin-guém no pais quer traba-lhar 30 dias para ganhar20, o que justifica o reclamodos produtores, já que o to-mate restante poderia sercomercializado para a po-pulação de renda mais bai-xa, caso o Governo o possi-bllltasse".NÚMEROS

Segundo Dante Bastos oprodutor do tomate in na-tura prefere atirar no rio,'e aos porcos, òs seus frutosporque os preços de merca-do não estão compensando.

A caixa de tomate paraconsumo in natura tem pa-ira o lavrador o custo deCr$ 80,00, aproximada-mente. Os preços de merca-do para os tipos exbrasestão os seguintes: especial,entre Cr$ 50,00 6 Cr$ 70,00;o de primeira, entre Cr$40,00 e Cr$ 60,00 «ode 2a.entre Cr$ 10,00 e Cr$ 20,00:"assim, por que vender seutomate, abaixo do preço demercado?", permuntou Dan-te Bastos.

O diretor da Faesp chamoua atenção para o problemado produtor do tomate in-dustrial. Disse que, apesar docusto do quilo na lavouraestar em torno de Cr$ 1,98,atualmente, a Indústria es-tá pagando apenas Cr$ 1,18,valor estipulado pelo CIP,em outubro último. A rei-vindicação dos produtoresera de Cr$ 1,30 o quilo,apresentada no início doano passado.

Omctlo consegue aprovar emJaiba o maior projeto dedestilaria de álcool do pais

Depois de quatro anos de marchas e contra-marchas, já com metade do canal de irrigação de14 km construído mas ainda sujeito a vários obstá-culos íoi finalmente aprovado pela Comissão Na-cionai do Álcool o projeto de destilaria do GrupoOmetto, na região do Jaiba, Alto São Francisco.

Trata-se do maior projeto de destilaria entre os208 aprovados até hoje: 106 milhões 600 mil litrospor safra, o que representa 3,5% da meta de 3 bi-Ihões de litros do Programa Nacional do Álcool. Oprojeto foi aprovado com o nome Serra Azul S.A.— Agropecuária na última reunião da Comissão,dia 20 de outubro.CONCENTRAÇÃO

Secretaria da Agricultura doParaná espera safras recordes

Curitiba — Com base naprodutividade que vem sen-do obtida no mllhp e feijãocolhidos no Estado, a Secre-tarla de Agricultura estáprevendo safras recordes detodos os produtos para 78/79. As áreas de plantio au-montaram signlíicatl-vãmente e, segundo tócnl-cos do órgão as condiçõesdramáticas, o preço e outrosfatores condiclonantes tra-zem boas perspectivas paraas próximas colheitas. O

Paraná quer recuperar os13% de ICM perdidos na sa-fra anterior, com a cstla-gem.

Das 17 principais culturasparanaenses, 10 tiveramsua área.de plantio aumen-tada, duas permaneceramiguais e cinco diminuíram,entre estas a soja e o trigo.Dentre as que ganharammais interesse pelo plantioestá o milho, que deverá ai-

cançar uma safra recordedo 5 milhões do toneladas,podendo oxportar 2 milhõesde excedentes, contra asapenas 2 milhões 400 milcolhidas este ano. Somenteeste produto vale, em ter-mos brutos de produção, CrS9 bilhões 600 mil, enquantoa soja alcança o valor brutode Cr$ 17 bilhões 160 mil.O valor total bruto de pro-dução estimado é de Cr$ 60bilhões 850 milhões 342 mil.

A Serra Azul SA, destilariaautônoma controlada peloramo Orlando Ometto dafamília que detém a maiorprodução de açúcar e de ál-cool do pais (perto de 15usinas e destiladas concen-tradas em São Paulo), secaInstalada no Municipio deManga, na fronteira Nortede Minas com o Estado daBahia. Ocupará uma áreatotal de 23 mil heotares, ce-dl das a preço de subsiriospela Ruralminas, a empresafundiária do Governo doEstado. Dessa área, 13 mUhectares serão plantadoscom cana para uma pro-dução de 1 milhão 522 miltorieladas por safra emárea irrigda pela Compa-nhla d e Desenvolvimentodo Vale do São Francisco —Codevaaf.

A grande dimensão do

projeto íol um tios maioresobsiáoulos para siua apio-vação. Vários técnicos doGoverno objetaram que erauma concentração excessivade incentivos e da produçãonas mãos de um só grupo,que aliás já tem em SãoPaulo a segunda maior des-tliarla do pais, a Usina daBarra (anexa), que vai pio-duzlr 105 milhões de litros.O Presidente Geisel e o Mi-nlstro Calmon de Sá pedi-ram vista do processo.

Outra objeção, esta oConselho Nacional do Pe-tróleo, foi a dificuldade pa-ra escoar .amanha pio-dução, a 600 quilômetros deBelo Horizonte. A soluçãode compromisso foi incluirno projeto a obrigação dogrupo de transportar o ál-cool e de construir tanquesnum ponto de embarque daEede Ferroviária Federal,distante 100 quilômetros dadestilaria.

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AVISO AOS ACIONISTASDIVIDENDOS PARCIAISDe acordo com deliberação do Conselho de Administração e Controle em reuniãode 30 de Novembro de 1978, iniciaremos a partir de 18 (dezoito) de Dezembrode 1978, o pagamento de dividendos parciais, relativos ao primeiro semestrede 1978, à razão de 7% (sete por cento) sobre o capital realizado em 30 de

Junho de 1978, abrangendo tanto ações preferenciais como ações ordinárias.

ATENDIMENTO.Estaremos à disposição dos Senhores Acionistas no horário das 14:00 às 16:00

choras, de segunda a sexta-feira, na Tesouraria, nos seguintes endereços:"ENDEREÇOS:

-Brasília — DF. — Aeroporto Internacional de Brasília — Hangar Transbrasil."São Paulo — SP. - Aeroporto de Congonhas/Hangar.Transbrasil"Rio de Janeiro - RJ. - Av. Calógeras, 30 - 18.° andar.m

Brasília, 06 de dezembro de 1978

*í (a) OMAR FONTANA~y Presidente do Conselho de Administração e Controle

-Ministério das Minas e Energia

; Eletrobrás-Centrais Elétricas Brasileiras SA

Obrigações da Eletrobrás' A Eletrobrás comunica o sorteio para resgate antecipado de Obrigações; ;{emitidas de acordo com o art. 4.°, da Lei 4156/62).

Valor do resgate:; CRS 431.742.000,00.

O sorteio será realizado naLoteria do Estado do Rio de Janeiro, RuaVisconde de Sepetiba, 219, Centro, Niterói, no dia 19/12/78, ás 11 horas.

' Concorrerão ao sorteio os títulos em circulação das emissões de 1968 a'

1977, representados por Obrigações (séries M a LL) e Cautelas (emissões! 1975'1976 e 1977). __^—^—«-

mmru^

MicrobusSegurança e economia

em dose dupla:mecânica Volkswagen

mais tecnologia da Invel.O Microbus e o Microvan têm tudo de bom que um

Volkswagen tem — mecânica simples e resistente,menor consumo de combustível e menor custo de ma-nutenção — mais a segurança das carrocerias Invel,feitas em fiberglass e alumínio, com a estrutura em tu-bos de aço zincado e perfis de aço galvanizado estam-pados, protegidos com Nox Rust, dando total seguran-ça contra corrosão.

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O Microvan se destina principalmente ao trans-porte rápido de cargas médias, pequenas e de gran-de volume. Um compartimento de carga bastanteespaçoso e amplas portas, permitem o embarque edesembarque de mercadorias em curto espaço detempo. Esta característica torna o Microvan o veícu-lo indicado para operar nas ruas sempre congestio-nadas das grandes cidades. Amplas portas trasei-

ras e laterais tornam sua operação rápidae rentável. Quanto à Assistência Técnica,

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20 ^ECONOMIA

Caixa pôs àvenda a ASAe a Datamec

A Caixa Econômica Fode-ral comunicou ontem à Boi-sa do Rio que tomou a lni-clatlva de negociar o con-trolc acionário da DatamecS/A e da Aluminlo S/A Ex-trusão c Lamlnaçüo - ASA,"mediante expressa e pré-via autorização do SenhorPresidente da República",conforme despacho proferi-do na exposição de motivosde 25 de novembro, do Ml-nlstro da Fazenda, MárioHenrique Simonsen, e publi-cada no Diário Oficial dodia 29.

A Datamec, que pertenciaao Grupo Novo Rio, foi ab-sorvida pela Caixa no finalde 1977 como forma de seacertar os débitos contrai-dos no processamento daLoteria Esportiva. A ASAveio a ser controlada pelaCEF à sua revelia, no iniciode 78, após recusa do Bancodo Brasil, que era seu maiorcredor, em assumir o encar-go.

A Caixa Econômica Fede-ral já entrou em acordocom a Prata S/A — Admi-nistração e Participações,acionista controladora daASA, com 54 milhões 945mil ações ordinárias nomi-nativas no valor de CrS 1cada uma, para que atransferência d o controlefosse ajustado com base novalor patrimonial da ação,a ser apurado por uma au-ditoria contábil, com laudosda CEF, da Prata e de umperito neutro.

Depois de apurado o valorpatrimonial por ação, serárealizada uma oferta públi-ca de compra de ações, pa-gando igual valor aos acio-nistas minotários. Igualprocedimento está sendorealizado em relação à Di-tamec, cujo valor patrimõ-nial está sendo levantadopelo ex-Ministro da Fazen-da, professor Octávio Gou-vêa de Bulhões, escolhidoperito desempatador. Combase na venda da Datamec,poderá ser concluida atransferência d o controleacionário da financeira No-vo Rio, e do Banco NovoRio de Investimentos parao Banco do Estado de SãoPaulo e corretora Multiplicrespectivamente.

JORNAL OO IRASIL ? Terça-feira, 12/12/78 D 1» Caderrj?...

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mimil mm*mÊ^^^mSmÈ^J^^+^mmw* m13ÍML-- ^j^*^^^mm

k—^mi m*in^^9: ..__,_ ^^^b m\

F. Carvalho (E) e Pereira Lopes (D) presidem reunião das Bolsas

Bolsas unificam sistemasem busca do pregão único

As Bolsas do Rio e São Paulo deramontem' o primeiro passo para a Implan-tação do velho sonho de um pregão na-cionai único: padronizaram e Integra-ram seus sistemas operacionais, insti-tulndo inclusive a liquidação lnterpra-ças. Como explicou o presidente paulls-ta, Manoel Otávio Pereira Lopes, "pode-se, agora, vender uma ação no Rio e li-quidar a operação em São aulo, ellmi-nando-se as remessas bancárias e o en-vio de cautelas por malotes, ou seja, commaior segurança e facilidade, e customenor".

Para o presidente da Bolsa do Rio,Fernando Carvalho, a tônica dos quatroconvênios assinados ontem pelos conse-lhos de administração das entidades'foi simplificar as coisas para as empre-sas, intermediários e investidoras", daipor que serão unificados os sistemas deinformação, fiscalização, operação e li-quidação.

Estado gulosoAo referir-se à disputa do controle

da Mineira de Eletricidade pela Cemige Cataguazes-Leolpoldina, Pereira Lopesdisse, em entrevista coletiva após a assi-natura dos convênios, que "temos con-vivido com um Estado guloso, que quertomar o lugar da iniciativa privada", ra-zão pela qual considera "sem cabimen-to" a Cemig concorrer e cobrir as ofer-tas da Cataguazes. Fernado Carvalho,que endossou a opinião de Pereira Lo-pes, adiantou que "absolutamente" nãovai punir o diretor da Multiplic, Ro-naldo César Coelho, já que ele "apenas

pediu para a Bolsa abrir mão de seusemolumentos, o que pode ou não serconcedido pelo conselho".

Quanto ao fato de o corretor que-rer devolver a corretagem a ser pagapelos vendedores das ações da Mineiraà Cataguazes, esclareceu que essa devo-lução é vedada pelo Artigo 88 da Re-solução 39, mas que o corretor ficou

de fundamentar, juridicamente, seu pe-dldo.

Afirmando que "a Bolsa não tinhaque depositar — e não depositou — aindenização de Cr$ 17 milhões ganhapela extinta Corretora Codlva, Feman-do Carvalho acentuou que recorrerá dadecisão judicial que "mestra a necessl-dade da CVM (Comissão de Valores Mo-blliários) ser chamada a participar des-ses casos na qualidade de amicus euríae,já que a justiça não tem conhecimentodas práticas do mercado". Ele lembrouque a própria Codiva pediu em carta aintervenção efetuada em 72, o que foifeito" seguido os procedimentos habi-tuals para minimizar as consequên-cias", e o saldo do leilão do titulo pa-trimonial foi colocado à disposição doscotlstas, "que nunca se entenderam'.

Os convênios assinados abrangem asáreas de Informação, fiscalização, opera-ção e liquidação. No primeiro caso, osdiferentes códigos de ações serão fun-didos em um só — o de São Paulo seráadotado — a partir de IV de junho dopróximo ano, com os custos rateadosentre as duas Bolsas; no que toca àfiscalização, foi pedido ao Instituto dosAuditores Independentes a elaboraçãode um padrão único de fiscalização eauditoria, para que as Bolsas usem omesmo modelo ao fiscalizar seus mem-bros.

Com exceção das operações a ter-mo fixo (mercado futuro)., todas as açõescotadas em ambas as Bolsas poderãoser objeto de contratos a termo, sele-cionadas em grupos correspondentes aosvários percentuais de margem de garan-tias a partir de um critério único. Quan-to à liquidação de negócios, até 15 demarço estará implantado um sistema pa-ra ações e títulos de renda fixa, quepermitirá sua liquidação física e finan-ceira por corretora em sua Bolsa sede.Ficam de. fora, apenas, os títulos dadivida pública federal, estadual e mu-nicipal.

Cataguazesavalia CMEem Cr$ 1,87

O presidente da Força eLuz Cataguazes-Leopoldlna,Ivan Botelho, afirmou on-tem ter feito um estudo nuprópria CME — Mineira deEletricidade, com o conto-dor Walter Oalo, chegandoa conclusão de que o valortpatrimonal por ação daMineira é de Cr$ 1.87, e naode Cr$2,07 como quer a Ce-mlg.

Projetando o patrimônioliquido da empresa, para 77,com base nos valores apre-sentados no balanço encer-rado em 31/12/77, ele che-gou ao total de Cr$ 194,2 mi-Ihões que, para um capitalde Cr| 104,1 milhões, resultaem Cr$ 1,87 por ação.

Ivan Botelho mostrou quedo total de CrJ 30,7 milhõesem reservas devem ser de-duzldos Cr$6 milhões deadiantamento para futuroaumento de capital, caindoo valor do patrimônio deCr$ 144,6 milhões (como es-tá no balanço de 77) paraCr$ 137,6 milhões. Ele nãoconsiderou "o reflexo nega--tivo de Cr$13,5 milhões nopatrimônio, em decorrênciada aplicação do Decreto-Lel1302, segundo informaçõescolhidas na empresa".

Incentivosao PIN sãoprorrogados

Brasília -r- Foi prorroga-do ontem, através do Deere-to do Presidente Ernestofieisel, até o exercício fi-nanceiro de 1980, o prazo«le vigência do Artigo 5? doDecreto-Lei 1106, de 16 dejunho de 1970, que destinaao Programa de IntegraçãoN acionai (PIN) 30% dasparcelas dedutivels do Im-posto sobre a Renda, paraa aplicação em incentivosfiscais.

Em outro Decreto, Geiselautorizou o Ministro da Fa-zenda, Mário Henrique Si-monsen, a contratar em-préstimo de 150 milhões demarcos alemães através daemissão de títulos da dividapública externa (bônus), aserem colocados pela lide-rança do Deutsche BankAktiengesellschaft.

SWfc

IBV600°- NoAno

4500. '¦ '.

4000.II I i l I i I I I I lrj j I R i m j j I t I 1

6000- No Mês

5500- ^^>^l

Empresas

5000-

4500.

4840-

4830-

V ll I "" li3)11 IO 17 24 }J12 8

Ontem

4820. J—1100

T11:30 12:00 12:30 1300

Fechamento:4S77 Evolução!.:+ o,8Média: 48

Bolsa do RioOs números do pregão

Papéis mais ntqociados à vista, «m dinheiro: B. Brasil PP

(27,65%), Petrobrás PP (25,26%), B. Brasil ON (6,24%),L. Americanas OP (4,66%), Unipar PE (3,70%).

Na quanlidad* dt titulos: B. Brasil PP (28,20%), PetrobrásPP (23,03%), B. Brasil ON (7,32%), Petrobrás ON

(3,32%), Mannesm.nn OP (2,73%).

Papei» governamentais (Cr$ mil): 51.931 (68.37%).

Papéis privados (Cr$ mil): 24.044 (31,63%).

IBV: médio 4834 (menos 0,4%). Final: 4871 (mais 0,8%).

IPBV: 387 (menos 0.3%).

Média SN: ontem: 76,295. anteontem: 76.235, há uma se-

mana: 78.013. há um mês: 86.125. há um ano: 79.707.

Oscilação: Das 26 atoes do IBV, 5 subiram, 13 caíram, 5

ficaram estáveis, 3 não foram negociadas (Ferbasa,Mesbla e Pet. Ipiranga).

Maiores alias: Mannesmann OP (5,43%), Fcrtisul PP (2,76%),BMB PP (0,68%), Brahma PP (0,64%), e B. Brasil PP

(0,61%).Maiores baixas: Samitri OP (5,41%), Riograndense PP (4%),

Belgo OP (2,22%), Souza Cruz OP (1,90%), e B.

Brasil ON (1,38%).

Volume negociadoÀ «Uta

A termo

Total

Mais baixo do ano (2/11

Mais alto do ano (28/6)

38.693.772

6.428.000

45.121.772

24.044.694

107.689.128

65.125.646,90

10.900.020,00

76.025.666,90

43.540.801,41

310.714.740,37

Foi lançado oflclalmen- ,te ontem, no Rio Grande doSul, o projeto de lm_il%n-taçáo da Eluma Metals -S/A em Rio Grande, que seInstala em 79. • •

A empresa estará pro-duzlndo em 83 cerca de,J, UU,.mil toneladas/ano de cobre, ..rs..para o que serão exigidos,/,».Cr$ 6,4 bilhões em investi» •_>_&mentos — recursos que.ape- -<-:nus aguaruam sinal verde..•¦do BNDE para serem übe--;.,.rados. A fase de expan.ãotm <da Aluma Metals —'"da v.Grupo Eluma S/A Indústria.»,",e Comércio — exigirá mais'-.,.,.Cr$ 1,2 bilhão. ,..-;•>•,•,

Hoje, à beira da piscinado Iate Clube do Rio, o pre- •• <:.->sidente da Bolsa do Rht, •,&&Fernando Carvalho, recebe- ,.as corretoras para o tradi-cionai jantar de confrater- .....mzaçáo de iim de ano. ..:

Amanhã, é a vez da •••Aciaval (Associação dos Dis- . ,,trlbuidores e Agentes deValores), que vai r e urí.ir..... jseus membros em' coquetel .;-.:.na sede da Adecif, na Rua"..-?do Carmo. .,.. ò;; &í

Um debate sobre as,..;*perspectivas da parucipa- _•«ção do álcool como fonte - .energética para diversos se-,,. <•.tores industriais e, particu-. < ¦¦:larmente, para a indústria.-automobilística brasileira, ,•.•-.está sendo promovido hojepela Associação Nacional.,dos Fabricantes de Veículos nAutomotores, em São Pauto, ni.Segundo seu presidente, •¦Mário Garnero, nos próxi-'-mos anos o pais deverá^s-"'.-1-.tar produzindo em sérl*"~"Vveículos movidos a álcooltuO K' *;>presidente da GenerarMo1''tors, Joseph Sanchez — um idos 200 inscritos — vaiapresentar um balanço dos 'estudos que sua empresavem desenvolvendo sobre otema. èj

A Fórmula e a 'So-lução é o trabalho de 25 ,páginas que Geraldo C<Jit<a,Lima encaminhou ao Con- .selho Monetário, abordandoa questão da remessa inte*gral de lucros e a expor-tacão d e manufaturadossem cobertura cambial.

Dia 27, a Bolsa mineiravai leiloar 28,3 milhões dedireitos de subscrição _. daMannesmann, não exerci-dos no aumento de capitalpara Cr$ 2,4 bilhões qm piau-,sava a obtenção de recursospara elevar sua participa-ção da Demaç — Equipa-mentos Industriais .

Cotações da Bolsa de São PauloAção Ab art, Méd. Fach, Quant.

1000

PP

Acesita opAços Vill ppAlpargatas opAlpargatas opAlpargatas ppAlpargatas ppAnd Clayton op

Anhangüera opAntarctica opArno ppArtex opArtex ppAtma ppAuxiliar SP pn

Banespa ppBand C F Inv onBand C P Inv ppBanespa onBanespa ppBarb Greene opBardclta pp

Bates Brasil opBelgo Mincir opBetumarco ppBíc Monark opBrad Invest onBrad Invest pnBradesco onBradesco pn

Brahma onBrasil ppBrasiMt opBrasimef opBrasmotor op

Cacique ppCasa Anglo opCasa Anglo ppCasa Masson ppCBV Inds MecCesp ppCica ppCidamar ppCim Corumbá pp

Cim Itau ppCimaf opCimetal ppCobrasma ppCo est Const ppCom e Ind SP onCom e Ind SP pnComind B Inv pnConst - Beter ppCônsul opCopas opCremer opCremer pp

D F Vasconc opDist Ipirang ppDuratex pp

Ecel ppEconômico pnElekeiroz ppEngesa opEricsson opEstrela pp

Fin Bradesco onFin Bradesco pnFinancial pnFord Brasil opFrancês Brás onFrancês Ital onFund Tupy opFund Tupy pp

Guararapes op

Heleno Fons opHeleno Foni ppHercules pp

Ibesa opIbesa ppIfema pdIguaçu Café opIguaçu Café ppIguaçu Café ppIguaçu Café ppInd Heríng ppInd Villares opInd Villares ppInds Romi op

Itaubanco onItaubanco on

0,771,082,402,302,262,171,40

0,5D1,802,35

1,321,650,550,86

1,710,510,590,801,501,69

2,75

2,550,900,650,551,501,551,801,65

1,551,651,700,654,80

2,952,802,751,205,000,581,605,602,30

2,903,000,601,851,554,001,051,300,406,200,663,403,55

1,253,101,63

0,491,001,004,301,153,00

0,771,042,462,302,302,191,40

0,501,802,33

1,321,650,550,85

1,700,510,590,801,501,68

2,75

2,550,900,650,551,501,561,801,67

1,551,651,700,654,80

2,952,822,751,205,000,581,605,602,30

2,823,000,601,891,554,001,051,300,406,200,663,403,55

1,253,101,65

0,491,001,004,301.113,00

0,771,052,502,302,352,211,40

0,50 .1,802,30

1,321,650,550,85

1,680,510,590,801,501,68

2,75

9512832547

1 225240207

910

3002

1002162

1 4346

3522

. 70

Abert. Mid. Fach. Quant.1000

1,301,320,801,70

1,301,320,801,712,051,300,800,90

2,550,920,650,551,501,561,801,71

1,551,701,700,654,80

2,952,822,751,205,000,601,605,602,30

2,753,000,601,891,554,001,051,300,406,200,663,403,60

1,273,101,65

0,491,00.1,004,301,133,00

1,301,320,801,712,051,300,800,90

2,051,300,800,90

2,25 2.27 2,27

0,580,503,90

2,302,502,303,053,703,203,301,601,151.251,40

0,580,504,00

2,202,502,303,053,703,203,201,601,151,251,40

0,580,503,94

2,302,502,303,053,703,203,301,601,151,241,40

335

10276

1010

1461264

308

3143 387

530

2

15923

177458

1099

1556285

3401

300456

207020

2340

27'0

275225

16156146

5049

2221

111230

155

53177

10517

. 300

5399

9

30598

149

Karsten

Lacra opLight onLight opLlx da Cunha ppLojas Americ opLojas Renner ppLojas Renner pp

Madeirit opMadeirit ppMagnesita ppManah ouManah ppMangels Indl opMarcovan opMelhor SP opMendes Jr ppAAerc S Paulo opMetal Leve opMet La Fonte opMet La Fonte ppMoinho 5ant op

Nacional onNacional pnNordon Met ooNoroeste Est ooNova America op

Paul F Luz opPerdigão ppPetr S Paulo onPetrobrás onPetrobrás ppPir Brasília ppPirelli opPirelli ppPeve opPlast Mimo pp >

Real on<Real pnReal Cia Inv onReal Cia Inv pnReal Cons pnReal Cons pnReal Cons pnReal Cons on

Real de Inv onReal de Inv pnReal Part pnaReal Part pnbReal Part onRealcalé ppaRef Ipiranga ppRefr Paraná ppRef' Paraná pp

Sadia Avicol ppSano ppSchlosser opSchlosser ppSemp opServix Eng op .Sharp pp

1,75 1,77 1,80

Cotações da Bolsa do RioTítulos

COTAÇÕES (CR»Abarl. Fach. Méd.

2,350,860,870,603,052,452,50

2,901,450,781,401,451,000,753,911,051,152,802,152,050,92

0,980,986,281,801,32

0,782,650,901,451,853,001,301,160,901,65

0,780,691,721,721,101,101,101,00

1,201,191,101,10

1,1006,252,702,552,35

2,701,301,802,050.580,472,13

2,350,840,870,603,052,452,50

2,901,450,781,401,431,000,753,911,051,152,742,152,050,94

0,980,986,281,801,32

0,762,650,901,451,853,001,281,160,901,65

0,780,691,721,721,101,101,101,00

1,201,191,101,101,006,252,702,552,35

2,70'1,301,802,050,580,472,13

1,79 1,79 1,791,50 1,50 1,50

1739

1066

44510

155

Siam Utll PPSid Açpnorte pnaSid Açoronrte onSid Ac.onorte ppaSid Açonorte ppaSid Coferraz opSid Guaira opSid Guaira ppSid Riogrand ppSifco Brasil opSolorríco ppSorona opSouza Cruz op

Teka ppTelerj onTelerj pnTelesp oeTelesp onTelesp peTelesp pnTransauto ppTrorion opTrorion ppTur Bradesco onTur Bradesco pn

Unibanco pnUnibanco ppUnipar oe

Vale R Doce ppVarig ppVidr Smarina op

Zanlní pp

0,610,520,450,750,660,680,650,701,201,401,252,002,10

1,400,160,470,190,190,470,472,703,301,701,061,06

0,610,520,450,750,660,680,650,701,201.421,252,002,06

2,350,840,860,603,052,452,50

2,901,450,781,401,421,000,753,911,051,152,702,152,050,94

0,980,986,281,801,32

0,762,650,901,481,87 :3,001,271,160,901,65

0,780,691,721,721,101,101,101,00

1,201,191,101,10

¦ 1,006,252,702,552,35

2,701,301,802,050,580,472,13

0,610,520,450,750,660,680,650,701,201,431,252,002,07

460

9350

24282

3001510

240

50020

1395

141

975

86233

60

3250

3246236

15701048

3 97050

3135049

100

94231

6774

4596631

228

1695

2530

461179

44112

42552

201 684

296

19773

9849104

4030

250331

2196

% a/ Ind. damid. d» lucrai.

dia ant. em 78<]in=10«

Quanl.

(1000)

AcesitaAlpargatasAlpargatas c/sAlpargatasAçonorte

AratuAratuAratuArtexC. Banha

Basa ex/dB. BrasilB. BrasilB. Bam. BrasilB. Bozano

Belgo opBanespa c/d pp8. Itaú ex/ds pnB. Nacional ex/d onB. Nacional ex/d pn

BNB ex/d onBNBBozanoBozanoBradesco

op 0,77op 0,51pp 2,30pp 0,35pp 0,03

oppnPPop

PP

Brad. da Inv.BrahmaBrahmaCBEECemig ex/ds

Corrêa RibeiroSouza CruzCafé BrasíliaCSNDocas Santos

Duratex ex/dDuratex ex/dEclsaEletrobrás AEricsson

ppoppppn

pnopPPopPP

PPopppppop

opppppppop

0,600,7B0,401,652,47

0,781,431,651,001,50

0,901,751,500,980,98

1,251,480,981,241,65

1,551,501,580,710,63

1,702,082,320,471,45

2,061,630,850,641,10

Bangu pp 1,00Ferro Brás. op 5,00Ferro Brás. pp 3,25Fertisul c/d pp 2,98Leopoldina c/ds pp 0,84

0,770,502,300,400,03

0,600,790,401,652,48

0,781,451,691,001,50

0,911,751,500,980,98

1,251,471,001,231,65

1,551,501,580,690,60

1,702,052,320,471,45

2,061,630,850,641,10

1,005,003,302,980,85

Finor clFiset Pesca clFiset Reflo ciGerdau ppHércules p/rata pp

Docas Imbítuba opKalil Sehbe c/d ppLight opL. Americanas opL. Americanas op

Lobrás' novas ppL. Brasileiras opL. Brasileiras ppL. Renner opMannesmann c/s op

1,400,160,470,190,200,470,482,703,301,701.061,06

1,400,160,470,190,200,470,472,703,301,701,061,06

0,80 0,80 0,800,86 0,85 0,854,90 4,90 4,90

1,03 1,03 1,021,12 1,12 1,122,12 2,14 2,15

1,151,15 1,15

100337

69217310

3357

2263

99230826

100

Mannesmann c/sMendes JúniorMesbla 53 c/bsMoinho Flum.MetalonMontrealNova AméricaNova AméricaNova AméricaCim. ParaísoPetrobrásPetrobrásP. F. a luz c/sPirelliRio-GrandenseSamltríSüpergasbrásSüpergasbrásSondotécnicaTecnosolo c/bsTelerjTelerjTeleriTibrásT, JanerTechnosUnibancoUniparVale R. DocaVarigVeotanW. Martins c/d2ivi — Cutelaria pp

0,190,130,151,823,60

0,601,770,853,053,01

3,153,503,232,400,95

0,911,002,853,030,300,851,220,981,211,401,441,850,761,301,200,702,452,451,813,500,160,490,484,451,012,050,765,501,030,851,003,42,00

0,190,130,151,803,60

0,601,770,853,023,01

3,153,503,232,400,91

0,901,003,003,000,300,851,210,981,211,401,451,860,751,301,210,712,452,451,813,500,160,490,474,451,022,050,765,501,040,851,00

3,402,00

0,770,53 •2,300,400,03

0,600,79 •0,401,652,47

0,781,43 ¦1,651,001,50

0,881,751,500,980,98

1,251,481,001,241,65

1,551,501,580,700,61

1,702,062,320,471,46

2,061,630,850,641,10

1.005,003,302,980,84

0,190,130,151,823,60

Est.•7,02

74,04

112,2017,6550,00

1,25 98,75

Est! 301,22

949212189653

5

5412450

10055

0,601,770,853,013,01

3,153,503,232,400,97

0,901,002,993,010,300,851,210,981,211,401,441,850,751,301,200,702,452,451,813,500,160,490,474,451,022,050,765,501,030,851,00

3,402,00

¦ 1,27• 1,38

0,61

2,221,13Est.Est.Est.

0,68

•0,80Est.

Est.Est.

0,64

-3,17

Est.1,90

2,08-0,68

0,490,62

Est.

Est!2,76Est.

5,00

2,82

2,21

1,37

Est.Est.

.0,62

5,43

Est.

125,81 4574,09 2 83371,74 10912

- . 5020

60,27192,31156,25116,67116,67

71,4389,16

166,67179,71173,68

172,22174,42159,60137,26138,64

102,49331,43

85,46169,77

123,35123,49236,1198,46

141,03

192,31130,21114,58150,51120,00

95,00

159,65.142,29

500,00147,50173,47123,87132,60

90,00181,35213,91

80,17

9096

60155

19

749123110

100177603346108

188954100

5383

12

3013

11

1015

35

118

80591

45

7510207

10062

501105

1001055

Nova Iorque fecha comligeira recuperação

Nova Iorque — A Bolsa de Valores de No-va Iorque fechou em alta ontem, apesar daqueda do dólar nos mercados de cambio inter-nacionais e da grande expectativa em torno dasituação politica do Irã, um dos principais ex-portadores de petróleo para os EUA. O indiceindustrial Dow Jones, que havia perdido 4,24pontos no final da semana passada, recupe-rou ontem 5,80 pontos e fechou a 817,65 pontos.

Segundo os operadores, a recuperação foiobtida pelas expectativas dos investidores deque os países árabes produtores de petróleodecretem aumentos moderados nos preços doproduto, além da noticia de que a Eastern Li-nes estaria interessada na compra da Natio-nal Airlines, o que poderá criar a segundamaior empresa de aviação dos EUA.

Cotações da Bolsa deValores de Nova Iorque

Nova Iorque — Foi a seguinte a média Oow Jones naBolsa de Valores de Nova Iorque ontem:

240 /miC£DEPREÇOSDE27.M£RCADORIASHOWmCADO INTERNACIONAL

~ I1S67-100I ¦

230.

2_0U

210-t JF^¦-. ¦. y^\ mWmf' »? s"12Daf||li %

r'". ' s '"o ' /. ' °.

A oscilação no índice do Çommodities ResearehBureau desde o início de novembro não esta"permitindo previsões seguras sobre a tendência

geral do mercado neste jim de ano

Mercado externoChicago e Nova Iorque - cotações

futuras nas Bolsas de mercadorias deChicago e Nova Iorque, ontem:

Mês Fechamento Dia anterior

Mês Fechamento Dia anteriorSetembroOutubro

187,00183,00-50

188,00184,(10

AÇÜCAR (NI)canis por libra (454 grs)

MILHO (Chicago)ctnts por bushel (25,46 kg)

Ajões Aberl. Máx. Min. Fech.

30 Industriais20 Transportes15 Serviços Públicos65 Ações

811,42814,89100,81277,52

821,29218,01101,56280,83

808,73 817,65213,92 216,64100,37 101,12276,46 279,46

Foram os seguintes os preços finais na Bolsa de Valoresda Nova Iorque, ontem, em dólares:

0,34-0,66

-0,82

1,37-0,54

2,608,334,005,41

Est.Est.

0,56

Est.2,00

Est.1,110,990,995,000,72

Est.

6,540,29

Est.

90,00 2396,15 26199,33 84160,95 18396,77 179,44 30

4562733

200,00 19112,50 1 283114,91 8 912131,58 263206,35 10137,93 . 7958,33 554

2410

210,47 10282,26 8133,33 29132,43 42130,56 38194.32 12107,37 30207,07 70101.33 27172,96 43972,03 320

65,79198,83121,95

1558

21

Airco IncAlcan AlumAllied ChemAllis ChalmersAlcoaAM AirlinesAM CyanamidAM Tel & TalAMF IncAsarcoATL RichfieddAvco CorpBendlx CorpBen CPBethlehem SteelBoeingBoise CascadaBord WarnerBraniffBrunswickBourroughs CorpCampbell SoupCanadianCaterpillar TracCBSCelanesaChase Manhat BKChessie SystemmChrysler CorpCiticorpCoca ColaColgate PalmColumbia PictComm. SatéliteCont. EdisonContinental OilContrai DataCorning GlasaCPC IntlCrown ZellerbachDow ChemicalDresser IndDupontEastern AirEastman KodakEl Passo CompanynEsmarkExxonFairchildFirestoneFord MotorGen. DynamicsGen EletricGen FoodsGen MotorsGTEGen TireGetty OilGoodrichGodyearGracewGT Ali & PacGull OilGulf & WesternIBM

32 1/43429 3/431 1/248 1/413 3/426 5/86116 3/413 1/255 5/824 3/837 5/823 7/820 1/272 3/827 3/829 1/214 3/813 7/872 3/833 1/821 5/85754 1/241 7/830 1/426 1/8

3/824 7/843 7/816 1/822 3/838 7/824 1/828 1/225 1/457 1/249 1/23126 3/837 1/2

125 1/410 1/261 1/81725 3/850 1/832 1/412 7/841 3/478 5/848 1/832 2/856 1/828 5/825 1/836 3/816 7/815 3/427 1/8

5 3/823 1/414

278

Int HarvesterInt PaperInt Tel & TelJohnson & JohnsonKeiser AluminKennecott CopLiggett & MyersLitton IndustLockheed AircLTV CorpManafact HanoverMcDonell DoügMerckMcbil OilMonsanto CoNabiscoNat DistilliersNCR CorpN L IndustNortheast AirlinesOccidental PetÓlin CorpOwens IllinoisPacific Gas & ElPan Am World AirPenn CentralPepsíco IncPtlzer ChásPhillip MorrisPhillips PetPolaroidProcter & GambleRCAReynolds IndReymolds MetRockwell IntlRoyal Dutch PetSafeway StrsScott PaperSears RoebuckShell OilSinger CoSmithkeline CorpSperry RandSTD Oil CalifSTD Oil IndianaStownStudewTeledyneTennecoTexaco *Texas InstrumentsTextronTrans World AirTwent Cent FoxUnion CarbideUniroyalUnited BrandsUS IndustriesUS SteelWest Union CorpWeslh ElectWoolworth

2539 1/427 1/275 1/225 1/222 5/836 1/820 5/821 7/8

5/83449 3/465 3/47050 1/425 1/81961 1/820 3/428 1/215 1/217 7/819 5/815

1/834 3/82634 3/872 1/230 5/851 3/48726 7/859 1/234 3/435 1/858 3/440 1/814 7/B21 7/834 1/813 5/891 1/443 5/847 7/853 3/443 3/860 1/498 1/83124 5/891 7/825 1/220 7/834 1/435 3/4

5 1/48 1/86

22 3/815 3/417 7/819 1/8

JaneiroMarçoMaioJulhoSetembroOutubroJaneiroMarço

N9 11

840891/93912/13934958971/72955/70 BA

1020/27

815867890913940950955

1006

DezembroMarçoMaioJulhoSetembroDezembro

222 1/2 225 1/4234 1/2 3/4 237

242 3/4 1/2 245 1/4248 1/4 250'1/2.249 251J./2252 1/4 25;M/2

ÓLEO DE SOJA (Chicago)c.nts nor libra (454 grs) 1

ALGODÃO (NI)tintt por libra (454 grs)

MarçoMaioJulhoOutubroDezembroMarçoMaio

67,90/8,10 69,4669,50/75 71,2670,60/77 71,8566,00 66,8065,00 65,5265,80/6,10 BA 66,3065,80/6,30 BA 66,50

DezembroJaneiroMarçoMaioJulhoAgostoSetembroOutubro

25,10-0824,15-2024,20-1524,1524,0524,00-05 BA23,70'23,60

24,6324,65

_24.i0_24,4724,3024,25•tÍ5

SOJA (Chicago)canis por bushel (27,22 kg)

CACAU (NI)cents por libra (454 grs)

DezembroMarçoMaioJulhoSetembroDezembroMarço

176,55176,60176,55175,90173,55169,95166,40

174,90174,70174,55173,85171,45167,70

JaneiroMarçoMaioJulhoAgostoSetembroNovembroJaneiro

673 1/2 74687 86 1/2693 1/2 94698 1/2 99693 93 1/2671658 58 1/2665

682 3/4.695 . ..702 1/2706 "699 3/4 ,676 ' "662 J/4670

CAFI (NI)canis per libra (454 grs)

DezembroMarçoMaioJulhoSetembroDezembroMarçoMaio

135,50/6,00126,50/99124,00/10123,00/5,00122,80/3,50122,50/3,00119,50110,00/8,50 BA

137,63127,51124,00122,75122,00119,50116,50

DezembroMarçoMaioJulhoSetembroDezembro

Metals

TRIGO (Chicago)cents nor bushal (27,22 kg;

359 1/2 363348 1/8 48 358340 39 1/2 348-V-»-325 1/2 25 330329 333341 344 ¦•-

Londres: Cotações dos metais ..«nLondres, ontem:

Cobre

COBRE (NI)cents por libra (454 grs)

DezembroJaneiroFevereiroMarçoMaioJulhoSetembroDezembro

67,9068,4069,1569,9071,0072,0573,0074,20

67,0567,6568,4567,2070,3071,3572,3073,60

à vista3 meses

Estanho (Standart)

771,50788,00

vistameses

71207005

772,00788,50

71257010

FARELO DE SOJA (Chicago)dólares por tonelada

DezembroJaneiroMarçoMaioJulhoAgosto

190,50190,80-60189,80-50188,00-30188,00-7,50187,50-10

192,30193,40192,50190,80190,00189,10

Estanho (High grade)à vista 71203 meses 7010Ztncoà vista3 mesesPrataà vista3 mesesOuroà vista 206,00Nota: Cobre, Estanho, Chumbo e im*

co — cm libras por toneladas*Prata — em pence por troy(31,103 grs).Ouro — em dólares por onça.

345,00355,00

299,4307,8

71257025» —

i'Mei>345,50 .355,50 ,

299,6307,9

-MBMP^Xj-.kMrti--""-'-1"-* *-'

JORNAl DO BRASIL ? Terçn-feira, 12/12/78 D 1» CadernofCONOMIA - 21

SERVIÇO FINANCEIRO

Duplicatas sem descontocrescem em bancos de SP

Enquanto o diretor doBamerlnidus, Roberto Coutl-nho de-Gouvôn, revelavaque em São Paulo está ha-vendo multa oferta de du-pllcata para desconto narede bancária a Juros de 58a 60% ao ano, o que sedaum Indicio de fnlta de cré-dito,' o presidente da Fede-ração'Brasileira de Asso-clações de Bancos e do Uni-banooi'BObe.rto Konder Bor-nhamsen, dizia ontem, emSão Paulo, acreditar naqueda' tias taxas ainda estomês, "pois há uma teridôn-cia natural paira Isso, devi-do ao aumento da liquidezno mercado agora no finaldo ano"!

Gouvêa admitiu que a3taxas dos CDB — certifica-dos de depósito bancário —estão "subindo para 58%58,5% ao ano, porque háempresas, especialmentemultinacionais, que e si tãoconfiando numa desvalorl-zação. acentuada do cruzei-ro ainda este ano, dai nftose importarem, de pagar ju-ros elevados por enuprésti-mos de curto prazo.

Gouvêa acrescentou que amaior-"Hberalldade do usodo redesconto de liquidez sóestá servindo para os ban-cos .comerciais manteremsuas carteiras de Letras doTesouro Nacional, mas nãoestá evitando a forte procu-ra de crédito de curto pra-zo. Num reflexo à reabertu-

ra do redesconto para com-pra de LTNs, as taxasanuais de desconto dos titu-los leiloados pelo BancoCentral subiram apenas 15pontos na máxima para ospapéis de 91 dias de prazo,enquanto os títulos de 182dias não subiam na máxl-ma.

No mercado monetário, orecolhimento do INPS eoscilaram entre 2,75% e3,20% ao mês, em mercadoprocurado, e somaram Cr$ 3bilhões 783 milhões, segun-do a ANDIMA. Os financia-mentos over night, tambémpressionados, giraram entre3,10% e 3,70% ao mês, jáque as instituições procura-ram se posicionar para ho-je, quando serão retiradosFGTS pelos grupos 2e3, novalor de Cr$7 bilhões 400milhões, voltou a reduzir onivel de reservas do sistemabancário, elevando as taxasdos negócios com chequesdo Banco do Brasil. Estes,Cr$ 6 bilhões 700 milhões dosistema.

Segundo o Departamento da Dfvi-da Pública do Banco Central (Dedlp),foi o seguinte o resultado do leilãode ontem:

Lelras de 91 dias de prazo:

Date Mix. MM. Min.

Ontem 37,45 37,40 37,3006/12 37,30 37,20 37,00

letras de 182 dias de prazo:

Ontem06/12

35,8535,65

35,82 35,7835,82 35,80

—Cheque BB(%*>*»-as últimos

amdiês)80-

60-

40-.

20-f

v-i—r—i—i—i—i'2B'-3* 4* 5a 6a ontem

Over night(taxas anuais emLTNos

últimos seis dias)80-

lÀu-\—i—1—l—I—I2a 3a 4a 5a 6» ornem

Mercado de LTNA elevação dai taxas de financia-

mentos a curtíssimo prazo, com a re-dução do. nível de liquidez, concentrouos negócios de ontem do mercadoaberto de Letras do Tesouro Nacionalnessa» opeiaçôes. diminuindo as com-pras e vendas efetivas de papéis._ Co-mo esperavam os operadores, o acúmu-lo de .compromissos da rede bancárianesta semana estreitou a liquidez dosistema financeiro e elevou as taxasde financiamentos over night, tornan-do o mercado pressionado durante to-do o período. As taxas iniciaram a3,10% ao mês e chegaram a atingir3,70% no final das operações. Comisso, os negócios com LTNs íoram re-duzidos e registraram maior interessede venda de títulos por parte das ins-tituições, especialmente para as letrascom vencimentos em abril e maio. Es-tas, foram cotadas de 37,90% a37,30% e de 37,20% a 36,45% dedesconto ao ano, respectivamente. Ototal de-negócios com LTNs semouCr$ 70 bilhões 655 milhões, segundoa ANDIMA.-A seguir, as taxas médiasanuais de desconto de todos os ven-cimenta»:. ,

Vencimento. Compra

13/1215/1220/12

21,0029,6034,00

Venda

19,5028,1033,40

27/1203/0110/0117/0119/0124/0131/0107/0214/0221/0223/0228/0207/0314/0316/0321/0328/0304/0411/0418/0420/0402/0525/0409/0516/0518/0523/0530/0506/0620/0620/0727/OB21/0919/1016/11

36,5036,4036,8040,0040,4040,3540,2540,1039,8039,6539,5039,4538,0039,0038,7038,6538,5038,3038,1037,9037,7037,5037,6537,3037,1537,0036,9536,8036,5536,3036,1035,4034,7034,0033,30

35,0035,4035,3039,5039,9039,8539,7539,6039,4039,2539,103?,0537,6038,7038,4038,3538,2038,0037,9037,7037,5037,3037,4537,2037,0536,9036,8536,7036,4536,2035,6034,0034,2033.5032,80

Títulos públicos...... O mercado secundário de títulos públicos e pri-vados de renda fixa esteve completamente paradoontem, em relação às operações efetivas de com-pra e venda de papéis. As Obrigações Reajustávelsdo Tesouro Nacional, cujo valor nominal deste mêsé Cr$ 318,43, não tiveram nem suas cotações fixadaspelas instituições financeiras, que concentraramseus negócios nos financiamentos de posição porum dia. Estes Iniciaram equilibrados, a 3,30% aomês, chegando a atingir 3,10%. No fechamento,porém, registraram maior procura, elevando-se a3,80%, ao mês. O total de operações com ORTNs so-mou.Cr$ 5 bilhões 421 milhões, segundo amostra-gem da ANDIMA.

InterbancárioO mereado Interbancário de cambio

para contratos prontos manteve-se pro*curado,^ontem, com bom volume denegócios 'realizados

no nível de taxasentre Cr$ 20,455 e CrS 20,420, oara te-legramas e cheques. O bancário futuroregistrou um comportamento equili-brado è um volume regular de opera-Ções. Suas taxas fixaram-se em Cr$20,470 mais 2,55% até 2,95% aomês, para contratos de 3o a 179 diasde prazo.

Dólar

TRIBUNA DOCORRETOR

DE SEGUROSNOVA DIRETORIA NA FEDERAÇÃO

O Presidente da Federação Nacional doi Corretores de Sogu-

ros e da Capitalização, José Qulrlno de Carvalho Tolonllno,comunicou qua foi registrada e seguinte chapa para ai alei-

ções da federaçSo, qua serão realizadai no dia 16/1/79."Em Cumprimento ao disposto no art. 21, liam lll da Portaria

n° 3,437, da 20 da dezembro de 1974, comunico que foi

registrada a chapa seguinte, como correspondenta a eleição a

qua te relera o aviio publicado no dia 27/10/1978 (vinte e

seto da outubro de mil novecentos « selonta e oilo), no Diirio

Oficial da Uniãoi

EurodólarA taxa interbancária de cambio de

Londres, no mercado do eurodólar, fe-chou ontem, para o período de seismesas em 11 5/8%. Em dólares, fran-eo« suíços e marcos foi o seguinte oteu comportamento.

Délarti

Londrei — O dólar fechou ontemem baixa noi principais mercados dedívidas internacionais, devido a incer-toza reinante sobre a reunião daOPEP no próximo fim-de-semana emAbu-Dhabi e pelo agravamento da ten-são no -trí. No fechamento, a suacotação em relação es prlncipalt mqe*

das foi a seguinte, 1,9020 marcos ale-mães, contra 1,9120 na sexta-feira, e1,ó9l5 francos suíços, contra 1,70,

Taxas de câmbioO dólar foi negociado ontem a Cr$

20,370 psra compra o Cr$ 20,470 paravenda. Nas operações com bancos suacota;ão foi de Cr$ 20,395 para repassee CrS 20,455 para cobertura. As taxasmédias que se seguem tomam por ba-te as cotações de fechamento no mer-cado de Nova Iorque,

7 dias 9 15/16 9 13/16 Hm USJ Em Cr$i_ff "' 10

11/16 10 9/16mesèr'" 11 10 7/8 Argentina 0,0011 0,0225

meses 11 7/16 11 S/16 Austrália 1,1380 23,29496 meses 11 3/4 11 S/8 Alemanha Oc. 0,5260 10,7672I ano 11 1/2 11 3/8 Arábia 0,2967 6,0734' Canadá 0,8486 17,3708Francos Sulcos Chile 0.0298 0,6100

% França 0,2295 4,6979mês 1/4 1/8 Holanda 0,4861 9,9505meses 1/4 1/8 Hong-Kong 0,2086 4,2700meses.'" 7/16 5/16 Inglaterra 1,9790 40,5101

6 mesta 11/16 9/16 Irã 0,01436 0,29391 ano 1 7/16 1 5/16 Itália 0.0011B4 0,0242

"••<•• Japão 0,005102 0,1044Mareei Kuwait 3,6363 74,4351

% México 0,0438 0,8966Portugal 0,0214 0,4381

mês 3 7/8 Espanha 0,0140 0,2866meses 3 7/8 Suécia 0.2264 4.6J44

meses ' 4 1/16 3 15/16 Suíça 0,5911 12,0998» meses 4 1/16 3 15/16 Uruguai 0,0148 0,3030I ano 4 5/16 4 3/16 Venezuela 0,2329 4,7675

DIRETORIA

EFETIVOS

Paulo Gyner Barreto Correi — RIRoberto da Silva Barbosa — MGRenato Rubem Rocchi Guedes de Oliveira — SPPedro Augusto Schwab — PRAntônio Cândido Sobrinho — PEEnzo Miccolls — RJJacy Pereira dos Reli — RSVittório Campagnanl — RJGuido Magnani — SC

SUPLENTES

João Batista Pires Pacheco Pereira - BAJoão Leopoldo Bracco de Lima — SPPaulo Rocha Leitão Cunha — RJBertholdo Neitzel — SCSérgio Alfredo Pelzhold — RSLuiz Carlos Moscardini — PRMiguel de Morae» Pinho — PERose AAarie de Cerqueira Lima Rodrigo Ortavio - RJ

Paulo Fernado Monteiro — RJ

CONSELHO FISCALEFETIVOS

Paulo Eugênio Newlandi — RJGustavo Henrique Moreira Ribeiro — RJ

Ney Fonseca Baptista da Leão — RJ

SUPLENTES

Edimar Davel da Hollanda Pinheiro — RJAdilson Miguel de Oliveira — RJNapoleão da Penha Nunes Silva — RJ.

Nos lermos do art. 61 da portaria acima mencionada, o pra-

zo para impugnação de candidaturas é de 5 (cinco) dias, a con-

tar da publicação deste aviso.Rio de Janeiro, 17 de novembro de 1978.

Presidente — José Quirino de CarvalhoTolentino".

Hoie e amanhã, ocorrer* a última reunião da atual diretoria da

Fenacor. O encontro será em São Paulo, na sede própria do

Sindicato dos Corretores de Seguros do Estado de São Pau-

lo. Em pauta, assuntos de relevante interessa para a classe.

(P

«COMPANHIA EXCEU3IOR DE SEGUBOS

PREFEITURADA CIDADEDO RIO DE JANEIRO

Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos

Concorrência n.° B4/78

Comptémentaçio de enrocamento para construção deesporão junto à ensegda da Glória.Avisamos aos Interessados na concorrência acima, referente àsobras de complementação de enrocamento para construção daesporão iunto i enseada da Glória, cujo valor do orçamentooficial é Cr$ 32.085.000,00 (trinta e dois milhões, oitenta • cincomil cruzeiros), com prazo de execução de 60 (sessenta) dialúteis, que a mesma serí realizada no dia 27 de dezembro da1978, is 15:00 horai, no Departamento de Licitações — RuaFonseca Telei, 121 — 99 andar, São Cristóvão.

Rio de Janeiro, 07 de dezembro da 1978• Departamento da Licitaçõti.

BC mandapagar FGTSsem demora

Brasília — A partir dohoje, os bancos quo lute-grum o sistema de arreca-dação de contribuições doFundo de Garantia porTempo de Serviço está oobrigados a efetuar o paga-mento dos saques feitos pe.los trabalhadores, no ato deentrega da autorização pa-ra movimentação de contasvinculadas IAM). A decisãofoi tomada ontem pelo Ban-co Cenbral, através da Clr-cular n1? 410.

Dessa forma, o beneficia,rio do FGTS levará a AMao banco onde tenha sidorecolhido o seu fundo degarantia, o qual estará obrl-gado a efetuar o pagamen-to corresipondente no ato deentrega, "desde que nãopairem dúvidas quanto à le-gitimldade dos dados apre-sentados pela referidagula".

OINCO DIAS

No caso dos estabeleci-mentos bancários que te-nham a sua contabilidadecentralizada em outra uni-dade da federação, o paga-mento deverá ser processa-do, no máximo, em cincodias úteis da data de apre-sentação da guia de saquepelo trabalhador. De acordocom a Circular do BancoCentral, essa exceção seaplica apenas aos casos dec o m p r ovada dificuldadenos meios de comunicaçãocom as unidades centraliza-d o r a s do processamentocontábil.

Fontes do Banco Centraladmitiram ontem que essadecisão foi tomada depoisque o órgão constatou repe-tidos atrasos no pagamentodesse beneficio aos traba-lhadores brasileiros. Algunsestabelecimentos bancáriosvinham retendo esses re-cursos, sem justificação le-gal, e utilizando-o em suasaplicações normais.

ESTATÍSTICAS

Em outubro, a relação en-tre saques e depósitos doFGTS atingiu 54,9%, regis-trando a maior retiradamensal em 1978. Para o to-tal de recolhimento, nomês, de Cr$ 5,15 bilhões, ossaques somaram Cr$ 2,83 bi-Ihões, o que comprova aforte rotatividade da mão-de-obra brasileira.

Com os números de outu-bro, a relação saque/depósito no ano alcançou48,7%, a mais alta desde acriação do FGTS em abrilde 1967. Até hoje, a arreca-dação bruta atingiu CrS 148bilhões 63 milhões. Já fo-ram retirados pelos traba-lhadores o equivalente aCr$ 72 bilhões 34 milhões.O saldo líquido era de CrS76 bilhões 28 milhões no fimde outubro.

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%

RFFSA- REDE FERROVIÁRIA FEDERAL S.A.MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES

REDE FERROVIÁRIA FEDERAL S/ADIVISÃO DE COMPRAS

AVISOCOLETA DE PREÇOS N.° 175/7*

A REDE FERROVIÁRIA FEDERAL S.A., (orna público queserão recebidas, no Edlfício-Sede, sito 4 Prata Duque da Ca-xias, 86 - 3.0 andar - sala 319, às 15:00 horas do dia05.01.79, propostas para o fornecimento de transforma dor»de corrente, sendo, 132 (cento e trinta e dois) com relação250-5-5A-RM e 15 (quinze] com relação 2.500-5-5A-RM i lereminstalados em subestaçõei da Divisão Especial Subúrbios doGranda Rio. • .

As propostas deverão obedecer, rigorosamente, ao «stabele-cido no Edital da Coleta da Preços, o qual poderí wr obtido

Departamento Geral de Compras, sala 313, no horário da:00 às 16:00 horas, no endereço acima referido.

Rio de Janeiro, 05 de dezembro de 1978

^

Telefone para2646807

e faça umaassinatura do

JORNALDO BRASIL

¦^

PLÁSTICOS MIMO S/AC.G.C. N? 61.322.731/0001-48

COMPANHIA ABERTA j

AVISO AOS ACIONISTASSubscrição de Aumento de CapitalComunicamos aos Senhores Acionistas que a Assembléia Geral

Extraordinária de 08-12-78 aprovou a proposta do Conselho deAdministração, relativa ao aumento do capital sooial de Cr$44.850.000,00 para Cr$ 70.000.000,00, mediante subscrição emdinheiro e/ou com aproveitamento dé crédito em conta correnteIunto » companhia, de 25.150.000 novas ações, do valor nominalde Cr$ 1,00 cada uma, mais um ágio de Cr$ 0,30 por ação.

Nessa mesma assembléia foi fixado o prazo da 30 (trinta)dias, contados da data da publicação deste aviio, para o exer-eleio do direito de preferência dos atuais acionista!, na subscrl-

ção de eções novas, na proporção das que possuírem nos termosdo Artigo 171 da Lei n° 6.404/76.

A Integralização das ações subscritas deverá ser feita no atoda subscrição.

Para o exercício deste direito, os acionistas deverão epresen-tar-se munidos do cupom n<? 11, CIC e Cédula de Identidade.Os representantes doi ecionistas deverão apresentar-se munidosde autorização ou procuração específica.

O atendimento aos acionistas será feito das 9 is 11 e das

14 às 16 horas, de segunda à sexta-feira, nos seguinte! locais:Av. Dr. Herculano de Godoy Passos, s/n° — Vila São Luiz, noMunicípio de ITU, Estado de São Paulo.Al. Santos, n"? 1.000 — 7? andar — S. Paulo — SP.

Itu (SP), 11 de dezembro de 1978

Orlando DucattiPresidente do Conselho de Administração

Rischbieter acha IR um bomcaminho para redktribuição

... *-. ¦_ - - -_ X I..II...I..I,.., A iinnlUlildA va#v tvtnln rlftBrasília — Dcsculpando-se por nãofalar multo, porque "estou com proble-mas dentários", cujo tratamento "devedurar até março do ano que vem", opresidente do Banco do Brasil, KarlosRischbieter, disse ontem que as recen-tes alterações Introduzidas na legislaçãodo Imposto de Renda estão no 'bom ca-mlnho", pois levarão a uma melhor re-distribuição de renda no pais.

O Sr Rischbieter foi lacônico no con-tato de ontem com os repórteres que oacompannaram no lançamento do prê-mio Eureka de Investos, uma promoçãodo Banco do Brasil, em conjunto com oConselho Nacional de DesenvolvimentoCientifico e Tecnológico. Enquanto Isso,crescem as especulações em torno de suaindicação para Ministro da Fazenda noGoverno do Presidente Figueiredo.

EncontroUm fato que apoia essa versão foi

a participação do Sr Karlos Rischbieterno encontro que o Ministro da Fazenda,Mário Henrique Slmonsen, teve com oPresidente eleito, na última quinta-fei-ra. "O Presidente Figueiredo queria con-versar algumas coisas sobre o Banco doBrasil — argumentou — foi por isso queeu fui junto com o Ministro".

De qualquer maneira, os "problemasdentários" deixaram o Sr Rischbieter la-cónico. Sobre o pacote de medidas con-tra a inflação, ele destacou que as de-clsões suavizando o crédito para as pe-quenas e médias empresas de todo o paiscolocaram as coisas nos lugares 'e todomundo aparentemente ficou satisfeito,pois já não se ouvem mais reclamações".

Na questão da melhor redlstribuiçãoda renda nacional, o presidente do Ban-co do Brasil considerou que "não se po-dem tomar decisões brutais" nessa área.Ele arüia que as medidas do Ministro Si-monsen "estão no caminho certo".

ArtifícioNo Rio, o advogado Geraldo de La

Rocque, especialista em Imposto de Ren-da, afirmou que "novamente neste anoa Receita Federal reajustou artificial-mente os gastos que os contribuintes po-dem abater da renda bruta para, semelevar as alíquotas, aumentar o impôs-to a pagar".

O advogado frisou que este ano, co-mo se tem sucedido nos últimos anos, aReceita Federal reajustou em 35% osabatimentos, tais como educação, juros ealuguel, quando no entanto os colégios,bancos e proprietários de imóveis ele-varam os preços de suas mercadorias empercentuais muito superiores.

O Sr Geraldo de La Rocque disse quea Receita Federal não aumenta a ali-quota que calcula o imposto devido combase na renda líquida fiscal, mas au-menta a própria renda líquida, reajus-tando irrealistlcamente os abatimentos.O advogado também criticou o impostoretido na fonte, que para a maioria dos

contribuintes é rcstltuido no melo doexercido posterior por ser multo alto.

"Visão míope"

O presidente da Bolsa de São Paulo,Manoel Otávio Pereira Lopes, considerouo Incentivo ao mercado primário deações, alterado na nova legislação doImposto de Renda, resultado de "umavisão míope" do Governo, Já que "o mer-cado secundário foi esquecido".

"Vamos começar a estocar ações emmãos de quem subscreve", acentuou,"sem nos preocuparmos com a liquidezdo mercado secundário". Lembrou o in-centivo de 50% antes destinado às açõesde .empresas das áreas da Sudam e Su-deiio, que resultavam em que "o Governopagava a metade de cada ação, o in-vestidor comprava e náo conseguia ven-der por nada, pois não existia o mer-cado secundário".

Salientou que a exposição do Minis-tro da Fazenda concluiu "pelo lado er-rado" ao dizer que a carteira Incentivadade ações não funcionou, o que eqüivaleua "matar a criança, para não ter quedar remédio". O presidente da Bolsa doRio, Fernando Carvalho, íoi lacônico aocomentar as alterações no Imposto deRenda, limitando-se a afirmar que "elasnão afetarão as Bolsas".

Manoel Octávio Pereira Lopes disseainda que a não destlnação para os Fun-dos 157 dos CCAs — Certificados deCompra de Ações — até o valor de Cr$700 pouco afetará o mercado acionário,pois representam um percentual lnex-pressivo no total da arrecadação de1979, estimada em Cr$ 5 bilhões.

BenefícioEm São Paulo, o presidente da As-

sociação das Empresas de Crédito Imo-biliário e Poupança, Sr Luís E. Pinto Li-ma, concordou que as modificações nalegislação do Imposto de Renda benefi-ciaram as cadernetas de poupança. Dis-se que "não deixa de haver um estimulopara setor", pois as taxações alcança-ram mais o mercado financeiro de rendafixa e o acionário.

Afirmou, porém, que as aplicaçõesem papéis de renda pré-fixada (certifi-cados de depósito bancário e letras decambio) sofreram tributação maior, en-quanto as Letras do Tesouro Nacionalforam excluídas. "Essa exclusão pode es-timular o aumento da participação docapital estatal na renda fixa; o que pa-rece incoerente, considerando que o Go-verno deveria ser o primeiro a dar oexemplo", disse.

O Sr Luís E. Pinto Lima alertou paraa possibilidade das operações de comprae venda de imóveis serem realizadas numprazo maior, em virtude da taxação dolucro Imobiliário de Cr$ 4 milhões emum ano. Destacou que "quando se bancaterreno a um prazo maior, pode-se pro-vocar uma diminuição da oferta e, emconseqüência, uma tendência de aumen-to nos preços".

BIRD avalia distribuiçãoBrasília — O Ministro do Plane-

jamento, Reis Velloso, informou on-tem o vice-presidente do Banco Mun-dial (BIRD), Sr Hollis Chenery, sobreos planos em estudo, visando a bara-tear os produtos que integram a die-ta básica da população de baixa ren-da, por meio de mudanças nos siste-ma de produção e comercialização.

Velloso recebeu o vice-presidentedo BIRD para uma "troca de idéias"sobre o processo de adaptação da eco-nomia nacional à crise do petróleo eas medidas governamentais para me-lhorar a distribuição de renda, lnclu-sive as recentes mudanças na legisla-ção do Imposto de Renda.

SubsídiosO Banco Nacional de Desenvolvi-

mento Econômico (BNDE) e o Institu-to de Pesquisas Econômicas Aplicadas(IPEA) já concluíram um trabalhoconjunto, apresentando algumas ai-

ternativas para baratear o preço dofeijão, arroz, milho, mandioca e lei-te, por melo de estímulos aos produto-res e facilidades que reduzam oscustos de comercialização.

Como os valores envolvidos naaplicação das alternativas propostaseram muito altos, o Ministro Vellosopediu um reestudo que permitisse tor-nar a medida "operacional". Segundoele, o estudo ficará pronto até o lni-cio do ano que vem. "A aplicação se-rá uma decisão dos dois presidentes",explicou.

Uma das idéias em estudo é aisenção do ICM para a comercializa-ção desses produtos. Além do projetode baratear o custo dos alimentos bá-sicos para a população de baixa ren-da, o Ministro do Planejamento mos-trou ao vice-presidente do BancoMundial os planos e programas de ali-mentação para populações carentes,como outra forma de redlstribuição derenda.

ComunicadoInauguramosnova agência emBonsucesso.Hoje estamos inaugurando nossa nova agência no Rio de Janeiro,no bairro de Bonsucesso, para levar a mais esta região, toda atradição de serviços do Banco América do Sul.Use você também nossos serviços e sinta a diferença de atendimento.

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22 - AVISOS RELIGIOSOSJORNAL DO BRASIL D Terça-folra, 12/12/78 D 1' Caderno

FalecimentosRio de Janeiro

Anísio Gonçalves (Xc-xén) 64, Jornalista, noHospital São Lucas, Na-tnral de Alagoas, mora-va cm Lins do Vasconcc-los. Trabalhava comodlai.nima.lor n o JOR-NAL DO BRASIL, on-dc íoi admitido lul 20anos, tendo começadosua carreira ita Tribunada Imprensa, em 1053.Era filho de OsórioGonçalves c Joseía deLln» Gonçalves. Tinhamulher, Sueli da SilvaGonçalves, íllhos e netos.Seu corpo está sendo ve-lado na Capela L do Ce-mltcrlo São FranciscoXavier, no Caju. O en-torro serã hoje ãs llh.Parada cardíaca.

Manuel Joaquim Ay-res, 72, comerciante, naresidência na Tijuca.Nascido no Porto, Portu-gal, era casado com Ma-ria da Piedade Rodrl-gues Ayres. Tinha doisfilho., e natos. Câncer.

Aniália IV.iptista daVeiga, 67, no HospitalSamarla.no. C a r i o c a,viúva de Gilberto Valia-dares C. da Veiga, tinhadois filhos e nelos. Mo-rava em Botafogo. He-morragia cerebral.

Milton Nunes, 68, mili-tar da reserva, no Hos-pitai Central da Marl-nha. Natural de Alagoas,casado com Helena Lis-boa, tinha dois filhos(Milton, Newton) e ne-tos. Morava em Ipane-ma. Câncer.

Maria d a ConceiçãoGonçalves, 75, no Hospl-tal do INPS do Andarai.Nascida no Rio de Ja-neiro, morava em Jaca-repaguá. Viúva de Jaimede Almeida Gonçalves,tinha três filhos e netos.Arteriosclerose.

José Maria Seixas, 58,comerciário, no Hospital

Souza Aguiar. Carioca,casado com Klmlra daCunha Seixas, tinhaquatro filhos. Morava noMéier. Enfarte do mio-cárdlo.

Joaquim de Maga-Ihãcs, 80, comerciante,na Santa Casa de Mlse-rlcórdia. Português, mo-rava no Leblon. Viúvod e Praneellna PereiraMagalhães, tinha umafilha (Leonor) e netos.Parada cardíaca.

II e r n ardo Franciscodos Santos, 79, comer-elante, no Hospital daB eneficêncla Portugue-sa. Nascido em Portugal,morava no Bairro deFátima. E r a solteiro.Acidente vascular cere-bral.

Maria Soares .tangei,70, funcionária pública,no Hospital da Benefi-cóncia Portuguesa. Ca-rioca, morava em La-ranjeiras. Tinha um fi-lho (Paulo) e netosEdema pulmonar.

Andon Felix, 58, con-tador, Hospital das Cli-nicas Quarto Centena-rio. Sírio, naturalizadobrasileiro, morava e mIpanema. Era casadocom Lydia Zaki Feltx.I nsuficièncla respirató-ria.

Armênio de FigueiredoRangel, 73, funcionárioaposentado do Barco doBrasil, na residência emBotafogo. Natural d eMinas Gerais, casadocom Lysia SampaioVianna Rangel, tinhaquatro filhos e netos.Acidente vascular cere-bral.

Hilda Martijelli Bap-lista, 60, médica, n oHospital Evangélico.Nascida no Rio de Ja-neiro, solteira, moravaem Laranjeiras. Emboliapulmonar.

EstadosLuis Guilherme Gae-

Jc, 27, engenheiro, emSão João Del Rei, Minas,funcionário da Usimec— Usinas Mecânicas,trabalhava no projetode Lingotamento conti-nuo da Cosipa. Cia. Si-derúrgica Paulista. Sol-teiro, era filho de LuisGaede e Iracema Gaede,com os quais morava emSão João Del Rei. Aci-dente automobilístico.

Manoel Bispo FerreiraFilho, 17, estudante, se-cundarista, em Salva-dor. Baiano da Capital,

tomava, banho na com-panhia de amigos naLagoa dos Frades, nóbairro do Sindicato dosTrabalhadores na In-dústria de extração dePetróleo da Bahia. Erasolteiro. Afogado.

José Arcanjo da Cos-ta, 84, industriado, naresidência no bairro dosAfogados, no Recife.P ernambucano, casadocom Generosa Tavaresda Costa, tinha duas fi-lhas: Teresa e Alaide.Parada cardíaca.

ANÍSIO GONÇALVES(XEXÉU)

(FALECIMENTO)

+

Sua família, parentes, amigos ecompanheiros de trabalho noJORNAL DO BRASIL cumprem o do-

loroso dever de comunicar o seu faleci-mento, ocorrido às 11 h de ontem, no Hos-pitai São Lucas, e convidam para o seusepultamento, às llh de hoje, no Cerni-tério São Francisco Xavier, no Caju. O fé-retro sairá da Capela L.

+CAPITÃO DE FRAGATA RRm

ALENEDI SALLES PASCHOASua família convida parentes e amigospara a Missa de 7° dia que será celebra-da amanhã, às ll:30h, na Içfreja Sta. Cruzdos Militares.

JEREMIAS LIMEIRA(MISSA DE 7.° DIA)

+

EIita, Laís Carmem, Juarez, Luciano, genro,noras e netos, agradecem as manifestaçõesde pesar recebidas por ocasião do faleci-mento do seu inesquecível esposo, pai, so-

gro e avô, e convidam para a missa de 7.° dia queem sufrágio de sua alma celebrarão, dia 13 de de-zembro às 8,30 min., 4a. feira, na Igreja Sta. Mo-nica, no Colégio Sto. Agostinho, Leblon.

SEVERIANO DE MORAISSARMENTO

(ENGENHEIRO DE MINAS E CIVIL)

(30.° DIA)

+

Os colegas da Escola de Minas deOuro Preto convidam parentes eamigos para a missa de 30.° dia a

ser celebrada amanhã, dia 13, às 10:30 hs.,na Igreja de N. S. do Rosário e S. Beneditoà R. Uruguaiana.

GOLDA MEIR(FALECIMENTO)

A 0 Consulado Geral de Israel no Rio de Janeiro cumpre

yVfr o dever de comunicar o falecimento da Sra. GOLDA>r MEIR, ex-Primeira-Ministra do Estado de Israel, e par-

ticipa que, o Livro de Condolências encontra-se aberto nos

dias 12 e 13 do corrente, no Consulado, no horário das 13,00

as 16,00 horas, à Avenida Copacabana, 500 - 10.° and.

CONSTANÇA REIS DE CASTRO NEVES(MISSA DE 7.° DIA)

+

Almerio de Castro Neves, Alcides de Castro Neves, Almir deCastro Neves, Eurico de Sá da Rocha Maia, Viúva Alberto deCastro Neves Filho, Aidéa de Castro Neves Terra, Oswaldo

Dourado, respectivas famílias e demais parentes agradecem as mani-festações de pesar recebidas por ocasião do falecimento de CONS-TANÇA REIS DE CASTRO NEVES, e convidam para a Missa de 7.° dia,a realizar-se na Igreja da Santa Cruz dos Militares, à Rua Primeiro deMarço, 36, às 10 horas do dia 13 de dezembro de 1978, quarta-feira.

DOMINGOS GONÇALVES DE OLIVEIRA(JÁnOZIO)

(7.° DIA)

+

Cecília Antunes de Oliveira, Mário Antunes de Oliveira,

Célia Antunes de Oliveira Matos e Ismar de Almeida Ma-

tos, sensibilizados, agradecem as demonstrações de soli-

dariedade recebidas neste momento de dor e convidam parentese amigos para a missa em intenção à boníssima alma de seu

querido esposo, pai e sogro, quarta-feira, dia 13, às 10 horas, na

Igreja de São Francisco de Paula.

DOMINGOS GONÇALVES DE OLIVEIRA(JANOZIO)

(7.° DIA)

+

A Imobiliária Samardã Ltda., por seus sócios e funciona-

rios, agardece as manifestações de pesar recebidas porocasião do falceimento de seu Fundador e grande amigo

Sr. DOMINGOS G. OLIVEIRA, e convida clientes e amigos paraa missa que mandará celebrar amanhã, dia 13, às 10 horas, na

Igreja de São Francisco de Paula (Largo de São Francisco).

DOMINGOS GONÇALVES DE OLIVEIRA(JÁNOZIO)

i

(7.° DIA)

+ Z0RBA TÊXTIL S.A., por seus Diretores e funcionários,

convida clientes e amigos para a missa que manda ce-

lebrar em sufrágio da alma do sogro de seu representante

no Rio de Janeiro, Sr. Ismar de Almeida Matos, quarta-feira,dia 13 às 10 horas, na Igreja de São Francisco de Paula.

Luiz Flávio Borges Santos Laureano(Papito)

(MISSA DE 7.° DIA)

+ Antônio Flávio Quintas Fernandes e família; Angela

Esteves; Amarílio e Ângelo Gastai; Aderbal Serra e

família; Alice, Luiz Oscar, João Cândido e Paulo Niemeyer;

Antônio Sérgio Marinho Nunes e Sra.; Antônio José Muniz

Freire e Sra.; Carlos Fernando Muniz Freire; Carlos Roberto

Mediei e Sra.; Edu e Walda Lobo; Celina Sá Lessa Eduardo

Nahuys; Eliete Elyas; Eduardo, Roberto e Fernando Lamou-

nier; Fernando Cícero Veloso e família; Fernando Câmara e

família; Gil Gouvea Macieira e família; Henrique Xavier da

Silveira e família; Gisele Chamma; José Sá Filho e Sra.; José

Eduardo Vaz; Luiz Roberto Cabral de Menezes e Sra.; João

Alfredo Viegas e Sra.; Léa Falei; Maria Cristina Martins Pe-

reira; Mário Pereira; Manoel Max Lins Rodrigues; Márcio

Campos e família; Mário Telles; Marcos Quintella e fami-

lia; Márcio Azambuja; Patrícia, Arnaldo e Pedro Spyer; José

Felipe Vieira de Castro e família; Mário Botas; Maria da Con-

ceição dos Santos (Dada); Paulo Alimonda; Paulo Sérgio Mo-

reira da Fonseca e família; Paulo Sauer e família; Paulo Pe-

reira e família; Sebastião Pereira e Sra.; Ruy Carneiro da

Cunha; Roberto Donato e Ricardo Tranjan, comunicam o fa-

lecimento de seu inesquecível amigo PAPITO e convidam

para a missa de 7.° Dia a ser realizada dia 13, quarta-feira,às 11:00 hs, na Igreja da Candelária. ¦

"QUE NUNCA NOS ESQUEÇAMOS DE SUA LIÇÃODE ALEGRIA E AMOR"

PASCHOAL PASKINDESCOBERTA DA MATZEIVA (MAUSOLÉU)

. * Esposa, filhos, genros, nora e netos convidam seus paren-¦t/Vf tes e amigos para o Ato Religioso da Descoberta da Mat-_flLjfl__ zeiva (Mausoléu), no próximo dia 17 de dezembro — do-™

mingo, às 10 hs., no Cemitério Israelita de Vila Rosali(setor antigo). ,

Luiz Flávio Borges Santos Laureano(Papito)

(MISSA DE 7.° DIA)

+

Maria Thereza Augusto Borges; Amilcar Santos Laureanoe Sra.; Carlos Leoni Siqueira, Sra. e Filhos; Luiz FernandoLacerda de Carvalho, Sra. e Filhos, Luiz Carlos Laureano

e Sra., Luiz Felipe Laureano e Marisa de Souza Ribeiro, consterna-dos comunicam o falecimento de seu querido filho, irmão, cunha-do, tio e noivo PAPITO, e convidam para a missa de 7.° dia a serrealizada dia 13, quarta-feira, às 11:00 hs., na Igreja da Cande-lária.

Luiz Flávio Borges Santos Laureano(Papito)

(MISSA DE 7.° DIA)

+

Aldo Santos Laureano, Sra. e filhos; Suzette Polio Laurea-

no; Marly Diniz dos Santos; Alexandre Luiz dos Santos;

Carlos Luiz Laureano dos Santos; Roberto Santos Laureano,

Sra. e filhos; Mauro Sá Motta, Sra. e filhos e Aldo Santos Laurea-

no Júnior, cumprem o doloroso dever de comunicar o falecimen-

to do seu querido sobrinho e primo LUIZ FLÁVIO (PAPITO), e con-

vidam para a missa de 7.° Dia em intenção de sua alma, a ser

realizada no dia 13, às 11:00 hs., na Igreja da Candelária.

Luiz Flávio Borges Santos Laureano(Papito)

(MISSA DE 7.° DIA)

+ Juanita Oliveira Borges; Luiz Victoriano Augusto

Borges/ Sra. e Filhos; Luiz Fernando de Andrade

Muguel; Maria Thereza Oliveira Borges e Filhos; Francisco

de Assis Pimenta, Sra. e Filhos, comunicam o falecimento

de seu querido Sobrinho e primo PAPITO, e convidam para

a missa de 7.° Dia a ser realizada dia 13, Quarta-feira,

às 11:00 hs., na Igreja da Candelária.

Luiz Flávio Borges Santos Laureano(Papito)

(MISSA DE 7.° DIA)

+ Lucila e Rodrigo Campello de Souza Ribeiro; Marga-

rida Campello; Mário Romélia Campello; Maurício

Campello e família; Paulo Cézar Mendes Vianna e família;

César Mendes Vianna e Sra.; Miguel Calmon e Sra., comu-

nicam a dolorosa perda de seu querido amigo PAPITO, e

convidam para a missa de 7.° Dia a ser realizada no dia 13,

às 11:00 hs, na Igreja da Candelária.

Luiz Flávio Borges Santos Laureano(MISSA DE 7.° DIA)

+ 0s Diretores e Funcionários da Laureano S.A. Corre--

tora de Valores, e S.A. Araguar Comércio e Indústria,

comunicam com pesar o falecimento de seu amigo e fun-'

cionário LUIZ FLÁVIO, e convidam para a Missa de 7.° Dia

a ser realizada dia 13, Quarta-feira, às 11:00 hs. na Igreja;

da Candelária.

"JORNAL DO BRASIL D Terça-feira, 12/12/78 D l9 Caderno

- 23

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: Ãpá vai defender a sua invéncibüidade. no Osioaldo Aranha

\ Aporé é força destacada noclássico Oswaldo Aranha

. a) 1.600 - Or$ 42.000,00 —Mc Laren 55„ El Asteras 55,Ali Right 56, Cerro Alto 55,

b) 1.600 — Cr$ 42.000,00 —¦ (Grama) — Improvisor 55,

Vallon 56, Boca de Fogo 57," Purucotó 56, Ban 57, Goblin! 57, Hum 57. Salmo 57, Capa-

ble 57 e Efésio 56.' c) 1.100 — Or$ 42.000,00 -

Adülêsa 57, Aciana 55, Emis-1 sion 54, O renda 55, Bagtà: 54, Edezlraha 57 e Vilya 55.

! d) 1.600 — Cr$ 50.000,00 —(Gi-aima) — Cholucky 55,'. Long Life 57, Fine Master57, Farno 56, Bande 56, Ver-

« glás 55, Parceiro 5 5e Lord- Bruno 56.

e) 1.000 — Cr$ 35.000,00 —' Valpenas 55, Rue Blanche

58, Folheta 56, Frica 57,' Fofura 58, Dadeira 56, Qua-'

idratriz 56 e Miss Chanel 55.f) Prova Especial Mista"*tT~i;i00 — Cr$ 45.000,00 —

Dama da Planície 57, Via-divostok 51, Vaimipire 53,Grisaia 54, Fardeau 49, Qua-dratura 46, Valsador 5 6,

» Cash 59, Jiolon 51, Tutan-kan 48, Myras 49 e Graecus". 48.

g) 1.000 — CrS 46.000,00 —¦ Frütz Klanner 55, Cisco 55,

Dhinno 55, Rei Ligeiro 55,Snow Dollar 55, Booits 56 e

" Quenoir 55.

, 'h)

1.300 —Cr$ 46.000,00 —Doctor Snow 55, Smetana55, Viejo Tarngo 54, Doodle55;' Quality Show 55, GoodBill 56, Rei Ligeiro 55 e Blu55.-i)

1.000 — Cr$ 35.000,00 —

Alraúna 58, Dauta 58, Brass'Bliss 57, Chiqueza 58, Iran-dia 58, Bonela 57, Rima 57,Folage 58 e Sestine 57.j) 1.300 — Cr$ 35.000,00 —

I'Am Sorry 57, Rei Mago 56," Guatós 57, Katiripapo 55,Mata-Sonos 56, Exeicutioner

; 53, Jofoard 57, Racemo 57,Cavaignac 58, Dalomito 57,

' I Pargo 55, Kohoutek 56, Jer-. lon 57, Snow Tail 56, Don

Daniel 56 e Bluex 55.

1) 1.300 — Cr$ 50.000,00_ (AREIA) — Tavão 56,

I Roger Bacon 56, PássaroSelvagem 56, Moresco 56,

Reio Bárbaro 56 e Ãrmelin56.

21 1.400 — Cl'$ 46.000,00Yamancá 56, Mezobi 55,

Trena 56, Hafar 55, Analou55, Arístaretã 55. Aniela 55,Fraiulein Fink 55, Dudinka55 e Kratié 55.

31 1.400 — Cr$ 42.000,00zòsimus 57, Vaucresso 57,

Sator 57, Bois de Bologiic;57, Nativus 57, Benvolo 57,Petit Parisien 57, Iasio 57e Grande Porte 67.

4) 1.400 —HCr$ 42.000,00Izarra de Bayonna 57,

Sotira 57, Doron 57, Bla-B]a-Bras 57, Czaritsa Nata-cha 57, Miss Style 57, Elan-ge 57 e Fly By Night 57.

5) (AREIA) — GRANDEPRÊMIO OSWALDO ARA-NHA — 2.200 metros — Cr$150.000,00 — APORE 54, VA.GA — BOND KING 60, TI-BETANO 61, '

ZAGRE 6 1 ;MAUSER 61, ESTADÃO 60,BILAC 61, DWELL 61,ROYAL DIADEM 54, JUA-NERO 61, LENUS 60.

6) 1.400 — Cr$ 46.000.00— Flagshie, Dona Rosa, An-talya, Ascot Moon, Apology,Tia Néca, Etui Dantzig, Me-lisei; kamiriai; I, Fllor iadee Night Power todas com56 quilos.

7) (AREIA) — 1.600 —Cr$ 46.000,00 — Sir Richard56, Circeu 56, Cororuto 56,As ter Lee 56, Sangor 56,Britz Khan 56, Art Nouveau56, Jean Jaiiarés 56 e GratBlood 56.

8) (AREIA) — 1.000 —Cr$ 46.000,00 — Dama deCopas 55, fegual 56, Hamari55, Jera 55, Maribi 55, Re-compense 55, Quequié 55,Guianca 55 e Thundeorm51.

9) (AREIA) — 1.100 —Cr$ 42.000,00 — Ensuite 57.Kaleça 57, Jupiara 57, Im-pressão 57, Içada 57, Game-leira 57, Lesson'57, Pivande-Ia 57 e Ravila 56.

10) (AREIA) — Social 55,Vapuaçu 55, Long Life 56,Idahan 53, Sir Patriota 57,Ibaizabal 54, Alares 54, Eni-dro 54, Vigorous 57 e Vergo-bret 55.

AVISOS RELIGIOSOS

a) 1000 — Cr$ 35.000,00Krlnado 54, Lil Abner 37,

Tarpon 58, Old Fellow 57,Acatada 56, Ferrier 55, Es-bulho 55 c Jiolon 52.

bi 1 100 — Cr$ 30.000,00Bobão 56, Scarabocchio 56,Gino 58, Montfort 56, Sadal-car 58, Charlie Brown 56,Federalista 58, Hadrian 58e Candy Boy 56.

c) 1300 — Cr$ 30.000.00__ Benemérito 58, Kerensky56, Fustigado 58, Archibald58, Camboury 58, Intacha56, Pacto 58, ínfimo 57, Ca-an d'Ache 58, Zadig 57 e Ea-trum 57.

d) 1600 — Cr$ 30.000,00Angel Lord 58, Smash 55,

In The Pocket 56, Belluno58, Pedrok 54, Lord Bneck56, Golden Peacock 57 e ElAmigo 58.

e) 13300 — Cr$ 50.000,00I PROVA ESPECIAL DE

LEILÃO) — Barrok, Forty,Camoniano, Eliseu, Telon,Number One, Albatar, Ônus,Balyfast, Azimuth, Fumat,Angaó, Ajuru e Justinian,todos com 56 quilos.

f) 1300 — Cr$ 42.000,00Igangan 57, Indicação 57,

Let Bali 57, Scea 57, Beíore57, Voiturette 57, MuzinaDacha 57, Deslanche 57, Do-gesa 57 e Pat Magna 57.

g) 1300 — Cr$ 30.000,00Reiville 56, Saint Clair

58, Columbus 55, Estratégico55, Tempte Dark 55, Rebola-do 56, El Trovão 56„ Udito55, Le Chevalier 57 e FunFair 59.

h) 1300 — Cr$ 30.000,00Bigonier 58, Von Creek

57, Dispante 56, Baniifa 56,Baby Chou 56, Tuparenoi56, Unasked 56, Cithèron 57, 8'- PáreoDucan Gray 58 e Solcris 56,

Paio AltoderrotaGoblin

Paio Alto, por Jasmlm emAdrlanée venceu o quartopáreo de ontem no Hlpo-dromo da Gávea, deixandoem segundo i Goblin, quotentou se aproximar no fl-nal e não teve êxito. O tem-po do pilotado de A, Ramospara os 1 mil 600 metros napista de árela pesada foi delm42s4/5. Os demais resul-tijdos foram os seguintes.

19 páreo1? La Plleta, F. Pereira _2? Czarlsta Ludmlla, F.

Esteves3? Green Flower, L. Carlos

Vencedor (4) 5,90. Dupla(24) 2,30. Placés (4) 1,30 (6)1,10. Tempo, lm02s treina-dor, R. Morgado. Proprletá-rio, Luiz Antônio RibeiroPinto.

29 páreo19 Flevino, J. Ricardo29 Pollades, S. P. Dias39 invader, L. Januário

Vencedor (1) 5,50. Dupla(13) 7,60/ Placés (1) 3,90(6) 3,10. Tempo, lm44s'2/5,treinador, Zllmar Guedes.Proprietário, Carlos Eduar-do Lorettl.

3" páreoiv Viroska, J. Pinto29 Scrifap, R. Freire39 Gay Dancer, R. Macedo

Vencedor (7) 3,20. Dupla(34) 5,00. Placés (7) 1,70 (6)2,20. Tempo, lml7s2/5, trei-nador, Silvio Morales. Pro-prietário, Stud Santa Lui-za. Não correu, Saspa (3).

49 páreo19 Paio Alto, A. Ramos2" Goblin, J. M. Silva39 Czar Dimitri, F. Esteves

Vencedor (1) 5,80. Dupla(13) 4,90. Placés (1) 2,30 (6)1,50. Tempo, lm42s4/5.Treinador, A. Morales. Pro-prietário, Luiz Fragoso Pi-res.

59 páreo19 Snow Tall, A. Oliveira29 Rictus, A. Ramos3? Dalomito, C. Morgado

Lenus agrada muito no rtrabalho para correr omelhor páreo da semana

Vencedor (13) 3,80. Dupla(24) 7,30. Placés (13) 3,00(4) 4,60. Tempo, lm22s2/5,treinador. H. Peres. Proprie-tário, Haras Barra Nova.Dupla exata combinação(13-04) Cr$ 59,40. Não cor-reu, Jogo Certo (5).

69 páreo19 Falis, J. Queiroz29 Egocêntrico, D. Neto39 Bamborial, J. M. Silva

Vencedor (2) 3,20. Dupla(12) á,70. Placés (2) 2,00 (3) .2,10 — Tempo, lm40s2/5.Treinador, H. Cunha. Pro-prietário, Stud Igor.

79 páreo

19 Melvin, F. Pereira29 Doctor Snow, J. M. Sil-

va39 Rei Bárbaro, G. F. Al-

meida

Vencedor (8) 1,90. Dupla(44) 2,70. Placés (8) 1,40 (2)1,30. Tempo, lml3s4/5, trei-nador, G. Feijó. Proprietá-rio, Roger Guedon. Não fo-ram apresentados QualityPlace (1) e Yapur (5).

Lenus, Inscrito no clássicoOswaldo Aranha, 2 mil 200metros, pista de areia, coma dotação de Or$ 150 mil

.ao proprietário do vence-dor, agradou ao treinar pa-ra a volta fechada (2 mil040 m e t r o s) , assinalando2ml4s, com lm43s para aúltima milha, finalizandoem 13s certos para os últl-mos 200 metros, sob a dl-reção do freio GonçallnoFeijó de Almeida.

Mc. Laren, inscrito naprimeira prova da progra-mação de sábado, fêz treinomulto bom na distancia de1 mil 500 metros, trazendolm38s/35, com ação finaldas melhores, quando foium pouco solicitado pelobrldão Jorge Pinto. ValdirMeireles é o responsávelpelo preparo do castanho,que defende as cores doHaras L.A.R.

MAJOR KID SUAVE

Major Kid, para a primei-ra carreira, fêz um car-relrão de lm47s3/5 para amilha, sempre controladopelo bridáo G. Meneses.

Vallon, com D.F.Graça,percorreu os 1 mil 500 me-tros em lm39s, impressio-nando pela facilidade doarremate, bem próximo àcerca de fora.

Na terceira prova, Bagtá,com D.Neto, não íoi apura-do em momento algum, as-sinalando lml8s para os 1mil 200 metros, impressio-nando; Ideziriha, com L.Carlos, igualou o tempo deBagtá, com f irmesa.

Para a quarta prova, Ver-glás, com U. Meireles, 1 mil500 metros em lm38s, ter-minando com boa ação;Lord Bruno, com E. Freire,1 mil 600 metros em lm44s,ôhegando com boa ação, aolado de Ulrari.

Na oitava carreira,Smetana, com U. Meireles,terminou f aollmente e mltn32s2/5 para os 1 mil 400metros; Doõdle, com F. Es-tevês, uan pouco apurado nofinal, marcou lm27s para os1 mil 300 metros; QualityShow, com A- Oliveira, 1 mil200 metros em lm20s, há 15dias, com facilidade.

Na décima carreira, ReiMago, com A. Abreu, saiu echegou num mesmo ritmoem lm20s, impressionandopelo modo fácil cóm que ar-rematou.

NATIVUS AGRADA

Armelin, com J. Ricardo,para correr a primeiraprova, assinalou lm28s paraos 1 mil 300 metros, umpouco exigido nos últimosmetros.

Para a segunda prova,Analou, com O. Meneses,saiu e chegou num mesmoritmo em lm31s3/5 para os1 mil 400 metros.

Na terceira carreira, Na-tlvus, com J. Escobar, 1 mil3Ú0 metros em lm24s3/5,correndo com disposição,bem por fora.

Para a quinta cadeira,clássico Oswiildo Aranha/Royal Dladem, com J. F.Fraga, passou os 2 mil 40metros em 2ml7s, flnalizan.do com ação das melhores.

Para a sexta prova, Anta-lya, com G. Meneses, e As-cot Moon, com E. Ferreira,passaram lm31s2/5 pata os1 mil 400 metro.;, linallzan-do com boa ação, sfin se-rem apurados comple-tamente em momento ai-gum do percurso.

Na oitava carreira, JeanJaurós, com U. Meireles,não foi apurado em partealguma do perourso paramarcar lm30s para os 1 mil300 metros

DUAS PARTIDAS

Para a primeira prova danoturna, Esbulho treinouno sistema de duas parti-das, assinalando 37s na pri-meira (reta de chegada), e22s para a segunda (350metros); Lil Abnes, com F.Esteves, 1 mil metros cmlm05s, terminando com ia-cilidade.

Na quarta prova", Belluno,com L. Januário, passou 1mil 600 metros em lm44s,finalizando com disposi-ção:

Na quinta carreira, Ca-monlano, com F. Esteves,passou lm31s2/5 para os 1mil 300 metros, soíreado emtodo o percurso; Albatar,com P. Lima, derrotouRondjar em lm32s para os1 mil 400 metros; Azimuth,com L. Carlos, passou os. Imil 200 metros em lm20s,sempre num mesmo ritmo.

Na sexta prova, Pat Mag-na impressionou favorável-mente em lm24s para os 1mil 300 metros, com 13s3/65de arremate, depois de sairvelozmente.

Para a sétima prova,Saint Clair, com G. F. Al-meida, impressionou bemem lm39s para os 1 mil 500metros, saindo com veloci-dade para terminar cansa-do.

Para o último páreo,Raiado, com F. Esteves,passou a milha em lm47s,sem ser apurado em mo-mento algum do percurso:Fostmaster, com E. Pereira,ao lado de Ninsky, marcoulm44s para a milha com boaação; Tuarég, com Lad, emlm32s para. os 1 mil 400 me-tros, finalizando bem.

Montarias oficiais paranoturna de quinta-feira

i) 1600 — Cr$ 35.000,00— Boaventura 56, Raiado56, Kavaliere 54, Harfango56, Arabianco 56, Xastec 55,Postmaster 54, Geheimniss56, Dizzy Dance 56, Milagre57 e Tuareg 58.

LUZIA BRANDÃO COUTO(FALECIMENTO)

+

lbrantina Couto Moreira (Brante), esposo e filhos; llka Brandão CoutoPinto, esposo e filhos; Natividade Brandão Couto; José Erasmo doCouto, Sra. e filhos; Vivalde Brandão Couto, Sra. e filhos; Lenita Coutode Castro e filhos; Marina Brandão Couto; Nelsina Couto Salomão;

Terezinha Couto de Castro, esposo é filhos; Theóphilo do Couto Netto, Sra. e

filhos comunicam, consternados, o falecimento de sua mãe, sogra e avó LUZIA,

cujo féretro sairá da Capela n.° 2 do Cemitério da Ordem 3a. da Penitência,

no Caju, às 12:00 horas, para a mesma necrópole. (P

19 Samariquinha, G. Gul-rães

29 Columbus, F. Lemos39 Xupê, E. R. Ferreira

Vencedor: (2) 4,10.—Du-pia: (13) 9,60. —Placés: (2)2,60 (5) 3,80 — Tempo: lm16s. — Treinador: H. To-bias. — Proprietário: StudMattos.

99 páreo

19 Rumo, F. Esteves29 Kung Fu, J. Pinto39 Parsan, F. Pereira F?

Vencedor: (4) 2,60 — Du-pia: (12) 10,70.— Placés:(4) 2,40 (1) 1,90.— Tempo:lm22s4/5. — Treinador: R.Tripodi. — Proprietário:Stud Miquimba. — Dupla-Gxata: combinação (04—01)Cr$ 30,00.

Movimento geral de após-tas Cr$ 8 milhões 600 mil.

,1 raieo - as i\i n»i«s - ' X"0menus — Cr> isl) mil

Kg

l-l Xenios, I. Kocha ÓU¦l UainidO, J. NI. silva ... =3

2-J sweei bpy, t. K. ferreira 0/4 i-uruala, J. . inlo »

3-D Lainpus, t. Alves Soo imuoras, K. A/iaudo .... o/

4-/ Kosiini, J. Mana iB" Cadn, J. Queiroz oo

2? Páreo - As 2Üh 25m - 1 200metros — Cr$ 4* mil ' .

Kg

1-1 Queen Norma, A. Oliveira 562 G. Paz, G. F. Almeida' 56

2-J Uuesl, P. Cardoso 504 Trodhilde, A. Abreu ... 56

3-5 D. Daybreak, P. Dias .. 56" Thunderstorm, E. B. Qrz. 50

4-6 Chapada, J. Ricardo .. 567 J. Cherie, J. M. Silva .. 56

3? Páreo - Ai 20h SOm - I 100metros - Cr$ 42 mil - (Inieio Con-curso 7 Pontos) Kg

1-1 Rubi Ruivo, F. Pereira .. 1 57' 2 Vertex, J. Pinlo 7 57

2-3 G. Alvorada, F. Araújo 54 Anabar, Jz. Garcia ... 8

3-5 Kama, J. F. Fraga .... 6

6 Laulo, J. t. rraga/ p. Consorl, M. Andrade

4-8 Jarkin, M. CarvalhoV Imprudenie, A. Ramos

1U Red . rince, E. Freire

ti Pano - As 2_h 20mmanos - CrS 42 mil

575757

l-l Gavm, J. Ricardo í ,.,-ja.., J. L. Marins ..

2-o MUienlot, L. Maia 4 Mono-l-lela, M. Vaz

3-3 r.ama Sulra, L. Alves ..o larneko, 0. Guignoni

4-/ Caòfldai, U. Meirelos ...8 iioti, k. Freire V Valeu, E. R. Ferreira .

10 572 57

1 100

Kg

5757575/5757575757

5757

-„ .,..._.. -„- ..-- -„ 57Ferus, J. Queiroz 2 5/

4-7 Lamino, J. AA. Silva 4 56Lorrei, S. Silva 9 57Perdido, A. Ramos .... 3 56

4? Páreo - Ai 21h 20m I 000metros - Cr$ 35 mil

Kg

1-1 Calderon, J. Queiroz .. 9 552 Markova, E. Alves .... 3 54

2-3 Espeto, J. L, Marins ... 8 57" Cigalilo. E. Freire 2 58

3-4 Dumehaí, A. Abreu 4 55• 5 Teruz, L. Caldeira 6 57

4-6 Rien, S. Silva 5 54Çabiras, J. M. Silva .... 1 56

" Dreamar, A. Oliveira .. 7 56

S? Páreo - As llh SOm I 100metros - CrS 42 mil - (Ia. Dupla-Exala) K)>

7? Páreo - As 22h SOm - 1 000metros — CrJ 30 mil

K9

l-l Liquore, Ç. Valgas .... 582 Pasdavasco, J. M. Silva 57

2-3 Erimbu, A. Ferreira .. 58. 4 Fon, F. Pereira '9 55

3-5 Tenaros, E. R. Ferreira 586 Cithèron, L Maia 58

4-/ Dançarino, J. Queiroz .. 56Bilok, M. Andrade 55L. Henrielle, E. Freire .. 55

8? Páreo - As 23h 20m - 1 000metros — CrS 44 mil

Kg• l-l Frilz Kreisler, E. Freire 56

2 El Madrugador, E. Ferreira 562-3 Frilz Heinz, J. M. Silva 56

4 Esalando, H. Cunha .... 563-5 Colirio,

'j. Pinto 56

5610 56

56

. Bandolier, M. Carvalho . 16 Épiro, Jz. Garcia ...

4-7 Misler Eros, R. Silva Blessed Hobby, A. Ramos 9 56Hirlol, A. Ferreira .... 2 56

9? Páreo - As 23h SOm - I 300metros - CrS 30 mil - (2a. Dupla-Exata) Kg

ANIONIETTA DE AGUIAR MOREIRA(MISSA DE 7.° DIA)

+

Esther de Aguiar Moreira, Carlos Roberto de Aguiar Moreira, Hugo de Meira

Lima senhora e filho, Romeu José dos Santos, senhora e filhos, Maria Alice Mi-

qliora, Frederico Lage, senhora e filha, Jorge Hilário Gouvêa Vieira .senhora, e' filhos participam o falecimento de sua querida irmã, tia, tia avó e tia bisavó ANTONIET-

TA DE AGUIAR MOREIRA, ocorrido no dia 6 do corrente e convidam para a Missa de

7.0 Dia a ser celebrada na quarta-feira, dia 13,às 11,30 horas, na Igreja de São Francisco,

de Paula, no Largo de São Francisco. f

1-1 Vanini, J. Ricardo .2 Dulra, F. Pereira

2-3 Clivers, J. Escobar4 Fabino, J. Pinlo .

3-5 Piclon, J. M. Silva

5757575657

1-1 Pirão, J. M. Silva ....Chanfalho, U. Meireles .

2-3 Spy Smoky, R. Freire ..Allenante, C Valgas

3-5 Ispain, A. Ramos Farabela, J. Ricardo ....Hasly, E. Marinho

4^8 Carcaju, G. F. AlmeidaBlue Cap, M. Andrade .

10 Piconzé, Jz. Garcia

5655

10 5356585656565657

Assinatura doJORNAL DO BRASILsem mexer um dedo.Mande sua secretária

ligar para 264-6807

-— Volta fechada-Escoriai

»—y M termos rigorosamente técnicos,Lj muito pouca coisa a falar do perfil e

M J do resultado do simplesmente clássi-co Almirante Marquês de Tamanda-

ré, principal prova da reunião de anteontemno Hipódromo da Gávea, na distancia de doismil metros e em pista de grama encharca-da. Na verdade, ele serviu de palco parauma esplêndida exibição de African Boy(Felicio em Liselotte, por Maki), criação epropriedade dos Haras São José e Expedic-tus, vencedor de ponta à ponta em estiloimpressionante. Ele simplesmente galopoudurante todo o percurso, jamais tomando co-nhecimento de qualquer um de seus adver-sários, tanto que seu jóquei, o freio EdsonFerreira, em direção simples, extremamen-te tranqüila e cônscia da superioridade deseu animal, não chegou a exigi-lo no sentidoliteral da palavra.

Realmente, já há algum tempo, nãovíamos um potro de três anos dominar seusadversários (a maioria mais velha sendoque alguns de indiscutível nível clássico)co mtamanha aisance. Pelo que este neto deShantung mostrou em seus triunfos clássi-cos no Rio (os anteriores, na milha, foramnos simplesmente clássicos Salgado Filho eJosé Carlos de Figueiredo), onde é invicto,estamos diante de corredor de excelentesméritos cuja campanha futura, se bem ori-entada, deverá ser das melhores (esta opi-nião se refere aos grandes embates seletivosda próxima temporada).

DESTE

modo, a rigor, houve dois pá-reos: o disputado por African Boy co outro corrido por seus adversários.E esta nossa impressão, cremos, ser

inquestionável. Sua reta foi soberana e nosdois momentos que seu piloto lhe deu ré-deas, ele correspondeu completamente comgalões firmes e expressivos. Realmente, suaadaptação à raia encharcada, onde haviavencido a milha do José Carlos de Figueire-do, é perfeita mas ninguém pode esquecerque sua primeira vitória entre nós, no Salga-do Filho, foi em grama leve, pista onde de-monstrou excelente elasticidade e muito boaaceleração na reta.

* * *

COMENTAMOS

um páreo. Vamos,agora, ao outro. Barinez (Sabinusem Leve Brisa, por El Asteróide),criação e propriedade do Stud Regi-

na, voltou a correr muito bem, confirmandoser potro de boa qualidade. Na verdade, pormais incrível que possa parecer aos especta-dores e turfistas que vêem as corridas peloangulo da aparência imediaiista, sua exi-bicão anteontem foi indiscutivelmente supe-rior à de seu êxito no importante clássicoFrederico Lundgren. Seu estilo de correr foibem mais interessante e sua ação na reta,apesar da partida longa a que foi obrigadona altura dos 1 mil metros, foi bem maisdeserivolta do que há duas semanas.

As duas primeiras colocações deste clás-sico aliadas às duas primeiras do FredericoLundgren indicam, em uma primeira ins-tancia, que estamos diante de geração novadas mais instigantes e superior à anterior.

Apesar da raia, não muito favorável, Ti-betano (Fort Napoléon em Luzón, por Fas-tener), companheiro de caballeriza e cabanado grande vencedor, produziu atuação bas-tarde razoável. É verdade que foi corrido,visivelmente, para obter a melhor colocaçãopossível (a superioridade de seu companhei-ro já era evidente), mas mesmo assim seuesforço no direito, galopando com dificulda-de no charco, não pode ser subestimado.Além disso, como tivemos a oportunidade deescrever, os dois quilômetros não podem serconsiderados como ideais para suas carac-teristicas.

Finalmente, o.visitante Ohisama (Cigalem Cabary, por Angélico), criação do HarasPalmital e propriedade do Haras Scotland,também nos agradou. Participou da carrei-ra desde a largada e até o final se manteveem boa posição.

* * *

FORA

estes três escoltantes de honra,anteontem, pelo menos, realmenteprivilegiados, de African Boy, merecemenção a nova (e mais lastimável ain-

da) apresentação de Zanutto (Viziane emDivertida, por Guaycuru), criação do HarasSão Quirino da Bela Esperança e proprie-dade do Stud Ucasse. Quem compareceu aopaddock antes dó galope de apresentação,certamente deve ter percebido que o descen-dente de Tourbillon, um dos bons nomes(embora não de proa) da geração nacionalnascida em 1974, não estava absolutamentebem. Seu caminhar era difícil, sobretudoquanto à mobilidade de seus posteriores. Esua corrida foi a compLeta confirmação des-ta impressão. Nunca animou, produzindo amais melancólica exibição de sua curta his-tória de racehorse.

24 - ESPORTEJORNAl DO BRASIL G Torça-feira, 12/12/78 p 1» Cadorno

Rede improvisada prejudica Argentina /oóo Saldanha

Pacheco nãoluta agorapelo mundial

São Paulo — O empresa-rio Knlcd Cury afirmou on-tom Quò ainda 6 cedo paraafirmar se o lutador Dióge-nos Pacheco, que conquls-tou no último sábado o titu-Io gul-amcrtcano dos melo-médios ligeiros, disputaráem breve a coroa mundial.Mesmo assim, Cury sallen-tou que o boxe é lmprevisí-vol e o próprio ConselhoMundial de Boxe pode fazerum convite para a disputado titulo.

O empresário confirmou,porém, a existência de umdesafio do campeão argen-tino Hugo Lucro anterior àconquista do titulo sul-ame-ricano por Diógcnes. O ar-gentlno é o sétimo colocadono ranking da AssociaçãoMundial de Boxe c pretendeo titulo mundial. De qual-quer maneira, segundo pempresário, até os primei-ros meses do próximo anonada deverá ser acertado.

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Dwraíiíe a parfída ewíre Argentina e Uruguai, a rede soltou-se e teve de ser presa com adesivo

Três recordes mundiais do marlim branco batidos emseqüência por brasileiros - José Priolli, Paulo Martins Abrane Raul de Sousa Francisco, sendo deste último o melhor -

foram os principais destaques da última temporada de pesca

Uma boa temporadacom os recordesdo marlim branco

oceânica. Mas houve também os dois recordes de FernandoPedrosa, um brasileiro e outro mundial, e a excelente perfor-manee da lancha Stravaganza na pesca costeira.

Amuivo

O maior acontecimentodo ano foi proporcionadopelo marlim branco, um pei-

xe em vários tons de prataencontrado apenas no ocea-no Atlântico, com um pesomédio de 40 quilos e barba-tanas dorsais arredondadasem vez de afiadas como nasoutras espécies: o recordemundial, de 58,280Kg, há 19anos em poder de James S.Baldwin, foi batido três ve-zes consecutivas por pesca-dores brasileiros, durante o

1<? Torneio Latino-Ameri-cano de Pesca de Oceano,realizado em Guarapari, de27 de novembro a 3 de de-zembror

A primeira quebra do re-conde foi no dia 29 de no-vembro, por José Priolli,que capturou um peixe de59,200Kg; a segunda, doisdias depois, por Paulo Mar-tins Abran, com 64,900Kg;finalmente, a terceira,. nodia seguinte, 2 de dezembro,quando' Raul de SouzaFrancisco registrou o atualrecorde mundial ao captu-rar uma peça de 77,700Kg— marcas estabelecidas pa-ra a categoria de 20 libras.

ENTRE OS MELHORES

O ano de 78 foi particu-larmente bom para o Bra-sil, cujos esportistas s eequipar aram aos america-nos e venezuelanos, conside-rados os melhores do mun-do. Esta evolução é acompa-nhada 'de perto por OscarCardoso, assessor do Depar-tamento de Pesca do IateClube do Rio de Janeiro eSecretário Executivo da Fe-gapo:

— O nível técnico temsubido muito, como de-monstrou a equipe da lan-cha Ricamar, que capturouum marlim em 15 minutos,operando com talento e nostempos certos, num jogopreciso de pressões e con-trapressões, na linha do li-mite, utilizando ao mesmotempo inteligência e forçabruta enquanto lutava como peixe^ Agora, os venezue-lanos já têm respeito pornós, brasileiros.

O otimismo tomou contade todos, a começar peiacampeã Léa. Nobre, do IateClube do Rio de Janeiro.

A infra-estrutura colo-cada agora à disposição dopessoal permitiu que os bra-sileiros batessem vários re-cordes.

O- recordista mundialRaul de Sousa Franciscoacredita mesmo que o Bra-sil possa conquistar outrotítulo importante em 79:

Há um projeto de fa-zer o Campeonato Mundial

Clôvis Franco Ramosdo ano que vem em Guará-pari e desde já o Brasil éum das favoritos.

RECORDES DE PEDROSA

Já em janeiro o torneioSafira, no Rio, apresentavaexcelente resultado, com alancha campeã, Ponta Ne-gra, capturando 38 peixes.Com unia performancetambém multo boa, antesdesse torneio, Kátia Redigbatia o recorde brasileiro.Outro destaque da têmpora-da foi Fernando Pedrosa,' do Iate Clube do Rio de Ja-neiro, com dois recordes in-dividuais, um mundial e ou-tro brasileiro: o primeirocom üm dourado de27,300kg na classe de 12 li-bras, em julho, no litoralfiuminen.se, a bordo d a

Toa-Toa; o segundo, ao cap-turar um marlim azul, cate-goria de 50 libras, tripulan-do a lancha Ponta Negra,no dia 9 de setembro.

Por essa captura, Fernan-do Pedrosa já é detentor doTroféu Délio Bueno, que lheserá entregue na FestaAnual da Pesca, e.é forteconcorrente ao ChaUenigeCup instituído pelo JOR-NAL DO BRASIL.

O dourado foi capturadoquando Fernando, juivtocom Paul Matheson, resol-veu aproveitar a platafor-ma de exploração de petró-leo que, segundo ele, é umbom marco ipara a pesca:

— Foram unls 15 ou 20minutos de liuita. Não pensa-va em recorde mundial,tentava apenas o brasileiro.Foi uma surpresa para mimquando o Oscar Cardoso ve-rificou que meu douradoera recorde mundial. O lm-portante é que naquela épo-ca do ano ninguém sai eeu provei que, mesmo forade "pique", há esse peixepor aqui. O dourado em ge-ral freqüente águas de maisde 21 graus-celsius, maseventualmente pode sair desua corrente e encontraroutro habitat que lhe sejafavorável.

Mas Fernando Pedrosaacha que o marlim azul, co-mo peixe grande, lhe pro-porclonou a captura maisgratifioante: foram duashoras e meia de luta.contrao peixe. Para ele, a grandeinovação da temporada 78/79 foi o- Cláissico MarlimAzul:

— A idéia básica dessepré-torneio foi aproveitar amaior incidência de peixesgrandes que surgem imedia-tamente antes e depois datemporada oficial.

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¦n^ilil Vi ^_ mil P\ ¦-' J^" '5r

A equipe da Ponta Negra tíerícéu o Safira, no princípio do ano

Na costeira, um ano intensoOs adeptos da pesca tiveram este

ano uma atividade intensa. No Torneiode Fundo da pesca costeira, a lanchaStravaganza, do comandante E. Pereira,foi a campeã com. 426 mil 900 pontos,sendo que na última etapa, realizada em12 de agosto, na costa fluminense, cap-turou um cherne de 64,200 kg, pescadopor Eliseu Soares.

No Torneio de Corso, a vencedora foia lancha Genny, do comandante VictorAdler, com 977 mil pontos, e outro desta-que ficou por conta da Stravaganza, quepescou um atum amarelo de 18 kg, iça-do por Ivan Sartore. Na classificação ii-nal da pesca costeira, Incluindo os doisTorneios, Stravaganza foi a vencedora fi-cando Genny em segundo e Kalahan, deP. De Paoli, em terceiro.

Entre os que contribuiram decidida-mente para o excelente resultado da pes-ca oceânica nos sete torneios realizados

em 78, a começar pelo Safira, estão aequipe da Ponta Negra, de José Vasco,vencedora da competição, a equipe Ra-vencedora da competição, a equipe Ra-clete, de Ricardo Gasparian, vencedoraRicamar, de Raul de Sousa Francisco,vencedora do 3' Torneio Fluminense dePesca Oceânica do Iate Clube Brasileiro,e seu campeão individual Ernani Figuei-redo, da equipe Wanduska.

O torneio de janeiro do Porto do Sol,para peixe de bico e peixe de pceano,apresentou como vencedores a PontaNegra, de José Vasco, e a Saramandaia,de Cláudio Rozen. Na Una Bela, no 1'Torneio Rio—São Paulo, as campeãs fo-ram a Andréa Rio de Adolfo Maier, e aSudunga, de Miguel Jorge.

No pré-torneio de abertura da tem-porada de 79, a vencedora foi a equipeda lancha Merak, de Roberto Almeida.

RecordesMUNDIAL

PeixsAtum amareloAtum PretoBijupiráBonito íachorro

DouradoMarlim BrancoOlheteOlho-de-Boi

SpearfishSwordfish

TarpãoTubarão-MarteloWahoo

Xaréu

Xaréu Branco

30666

20122030

61220202080

630

630

6122050

6121220

RecordistaLb. Michelle Spalding .

Ib. Ruth C. Stoky

|b. .Joseph Ferrigno

lb. David Vatter

lb. Willard Kelly

lb. Fernando A. Pedrosa

lb. Raul S. Francisco

lb. Betty Solomon

lb. Cynthia. Boomhower

lb. Bess Greenberg

lb. Katie Adamson

|b. José de Sá Neto

lb. Mark Houghtalinglb. Stephen Stanford

lb. James Falowski

lb. Monty Buli

lb. Leroy V. Battistini

lb. Ted Parker '

lb. Jay 'Wright Jr.

|b. Marimus F. Clevaril

lb. Cyntie Boomhower

lb. Ralph O. Cannon Jr.

lb. Chntia Boomhower

|b. Joseph Nowdowski

|b. liai Lichestein

|b. Joe Machior Patti

(•)

(•)

Peso/Kg85,04012,70026,9809,2809,520

•27,300

77,30034,20014,04041,73045,13031,90088,900

277,93057,490

196,00023,13048,530

447,0005,650

16,22022,45011,670

. 15,30011,33013,260

Atum PretoBonito OceânicoDourado

EnchovaMarlim BrancoMarlim AzulOlheteSpearfish

202012302020501220

lblb.lb.lblb.lblb.lb.Ifc,.

BRASILEIRO

Carlos E. Cardoso (•)Kátia B. RedigFernando PedrosaRoberto P. de Almeida (•)Eduardo de A. MaierRaul S. FranciscoFernando PedrosaFernando PedrosaJosé de Sà Neto

(•)(•)

11,8008,000

27.30029,500

7,40077,300

235,4008.700

31,900

Dará08/08/7823/03/7825/03/7822/04/7819/01/7815/07/7802/12/7818/08/7821/04/7830/01/7807/05/7802/12/7821/05/7807/05/7813/04/7814/03/7804/03/7818/04/7812/01/7821/05/7810/04/7807/05/7803/05/7811/02/7801/01/7816/01/78

02/12/7814/01/7815/07/7816/10/7830/01/7802/12/7823/09/7822/07/7802/12/78

localHavaiFlóridaFlóridaFlóridaBermudasRio de JaneiroGuarapariNova ZelândiaFlóridaBahamasFlóridaGuarapariFlóridaFlóridaFlóridaAustráliaPorto RicoFlóridaFlóridaLouisianaFlóridaFlóridaFlóridaFlóridaFlóridaFlórida

GuarapariRio de JaneiroRio de JaneiroRio de JaneiroRio de Janeiro

GuarapariRio de JaneiroRio de JaneiroGuarapari

Depois de uma parall-zaqao de 15 minutos no prl-mclro «et, a equipe femlnl-na da Argentina venceu por3. a 0 a do Uruguai, na se-irunda rodada do 4v Cam-peonato Sul-Amcrlcano Ju-vcnll de Vôlei, com parciaisde 18/16, 15/11 e 15/7. Noou-tro Jogo da tarde, tambémdisputado no ginásio doAmérica, a Seleção Mascull-na da Argentina derrotou ado Paraguai por 3 a 0, par-ciais de 15/4, 15/2 e 15/3.

A paralisação da partida,no primeiro set, foi em con-.scguència do rompimentodo cabo de aço da rede.Sem redes reservas e semmedidor de altura, a so-lução encontrada foi usarfita adesiva e utilizar a ai-.tura dos braços como medi-da para o prosseguimentoda partida, enquanto os or-ganlzadores da competiçãoIam ao Maracanã, em buscade outras redes e do medi-dor.

EQUIPES ÁGEIS

Apesar do problema, o pri-meiro se.t foi o mais dispu-tado de todos os jogos járealizados. As duas equipes,muito ágeis, deram movi-mentação ã partida, tor-nando o jogo uma boa dispu-ta, embora sem nada deextraordinário quanto a onível técnico. A Argentinaprevaleceu desde o inicio ecom um bom bloqueio impe-diu que se concretizassemas jogadas mais audaciosasdo Paraguai.

A Seleção Argentina tevecomo destaque a cortadoraPatrícia Ombroni, que mui-to ajudou na conquista davitória. Além dela, as joga-doras Mónica Sghezzi e Ve-rônlca Solari tiveram umaboa atuação. No Paraguai,Carla Mercedes foi a me-lhor, jogando bem em todasas partes da quadra.

O jogo entre as Seleçõesmasculinas da Argentina edo Paraguai, que. apresen-.tou um melhor nivel técnl-co, mostrou, mais uma vez,a superioridade argentina.O Paraguai falhava muitono ataque e na defesa, poisseus jogadores estavam mal-colocados na quadra e visi-velmente desentrosados.

Neste jogo, foi dado"o pri-meiro cartão amarelo dacompetição. A punição foipara o paraguaio Gérson,que reclamou da maicaçâodo primeiro árbitro, JoséMenescal.

HojeNo Ginásio do América

Paraguai x Uruguai (feminino) —

15h30m' >

Paraguai x Chile (masculino) —

16h30m

Chile x Peru (feminino) — 20h30m. Peru x Argentina (masculino) — 21 h

30m.

No Ginásio do Tijuca

Argentina x Brasil (feminino) — 20h30m

Uruguai x Brasil (masculino) — 21 h30m

AmanhãNo Ginásio do América

Paraguai x Chile (feminino) — 15h

30m

Paraguai x Peru (masculino) — 16h30mPeru x Argentina (feminino) — 20h

30m

Argentina x Uruguai (masculino) —

21h30m

No Ginásio do Tijuca

Brasil (feminino) — 20h

1

Uruguai30m

Chilf30m

x Brasil (masculino) — 21 h

• Recordei em processamento.

Chile querser o 2.° noatletismo

Santiago — Certos deconquistar o segundo lugarno Campeonato Sul-Ameri-cano Juvenil de Atletismo',em' São Paulo, e de obterpelo menos sete medalhasde ouro, 39 attetas chilenoschegam amanhã a São Pau-Io. Sérgio Guarda, técnicoda equipe chilena, enfatl-zando sempre a superior!-dade da equipe brasileira,franca favorita ido campeo-nato, afirmou ontem emSantiago que vem ao Brasilcerto de disputar o segundolugar com os argentinos.

Além dos chilenos, outrasequipes começam a chegara São Paulo a partir de ho-je. Os peruanos, com umadelegação de 10 atletas,chegam de manhã. A equi-pe é presidida por Elias'Al-zamora e conta com os se-guintes atletas: José LuisLqsanò, Miro Ronac, JavierNeto. Roger Soler, JavierPinillos, Renzo Rossini, Lü-

, cio Barchi, Enrique Goytizo-Io. Patrícia Guerreio e Eve-lyn Jabiles. Também checahoje a delegação da Colom-bia, com 13 atletas.

Amador tem passe livreT T OLTO a discutir a questão de espor-1/ te amador e profissional. Quemy der uma olhadela na nossa legis-lação

(?) esportiva verá que o es-porte profissional (que è somente o futebol)tem obrigação de ajudar e até sustentar otal esporte amador. A coisa foi a tal pontoque, por exemplo, no conglomerado espor-tivo do DEIF, em São Paulo, nas instalaçõesbem boas, havia uma discriminação de pre-ços. Os jogadores de futebol pagavam o do-bro das diárias de alojamento e alimentaçãopagas pelos tais atletas amadores. Mesmoprofessores, de colégios ou de esportes, paga-vam a diária mínima.

O mais engraçado é que o clube era omesmo e, inclusive, a única entidade emi-nentemente amadorista porque nunca visouao lucro. Mas por um jogador de basqueteo clube pagava, digamos, 100. Por um joga- ,dor de futebol, 200, de acordo com a lei. As-sim como se fosse um imposto sobre o crimede ser profissional declarado ao passo que o ¦outro, que vive como borboleta, de clube emclube, tem passe livre e obtém as vantagense descontos.

Poderão perguntar como os amadorespodem ser profissionais? De que maneira re-cebem seus salários e qual a garantia quetêm? A resposta é simples, mas variável.Uma modalidade que já andou em voga foia do emprego. "Só vou depois de nomeado."Mas como isso ficou um pouco escandaloso,outras formas foram postas em prática. Amais comum é a das notas promissórias.Muito simples, o jogador de basquete estánum clube, é cobrão e se transfere para ou-tro. Em outros tempos a lei obrigava a umestágio. Depois isso acabou, e é inexplicável.Como um amador que morre pela camisade seu clube querido num ano, no ano se-guinte muda de opinião? Mas derrubaramo estágio e a transferência ficou à vontade.Por isso vemos a escalação de um time, hojeaqui e na outro ano, inteirinho, em outrasparagens. Mas como recebem? Bem, a manei-ra mais simples é a que já foi dita: se porum ano, tanto de luvas, sem recibo e claro,e 12 promissórias com vencimento mensal.Lógico, com avalista e emitente idôneos. Ésó colocar em Banco, para cobrança simplesou, se for o caso, descontar. Aí, segundo di-zem, fazem uma ponte. Não ficaria bem umdesconto direto, e recorrem a um terceiro.Algumas destas notas promissórias foram aprotesto. O clube nãó pôde pagar no venci-mento, o avalista estava fora por motivosparticulares, mas o banco não queria papoe mandou para o pau.

E os tais amadores, ainda por cima, mui-tas vezes se tornam dirigentes do clube elegislam em causa própria. Mesmo depois depararem na competição, também se tornamdirigentes e prosseguem na odiosa discrimi-nação contra os profissionais, que não sãohipócritas. Vamos ver se as novas entidadespodem mudar este rumo que só tem preju-dicado o esporte olímpico no Brasil. Tenhoesperança. Nosso esporte de competição sóevoluirá se se transformar em esporte demassas. As discriminações e restrições, en-tretanto, o tornaram um esporte, de certamaneira, privilégio de elites. E, nas Olímpia-das estes privilegiados não conseguiram van-tagem sequer sobre Biafra. Mas a CBD ex-clusivamente para futebol e as novas enti-dades de classe dos jogadores profissionais,as AGAPs e os sindicatos poderão determi-nar novos horizontes que beneficiarão inclu-sive os amadores que terão de caminhar porseus próprios meios e assim melhorar nossoíndice olímpico.

1 p

v_

Técnico de Borg mostraem clínica falhas queGivaldo deve corrigir

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São Paulo — Para osueco Lennart Bergelin,técnico do tenista BjomBorg, o campeão brasi-leiro Givaldo Barbosatem defeitos de movi-mentação naquadra,demora a chegar à bola,bate forçando só o braçoe não utilizando o corpotodo, e tem má colocaçãodos pés nas bolas de di-reita e de esquerda. Es-ses defeitos, porém,podem ser corrigidos.

A .análise de Bergelinfoi feita com base na ob-servação de um set joga-do por Thomas Koch eGivaldo Barbosa, naquadra do Tênis ClubePaulista, pntem pela ma-nhã, onde o técnicosueco está fazendo con-ferências sobre tênis. Ho-je, às 9h30m, sua clínica

como são chamadasas conferências técnicas^

terá atendimento pes-soai, também, no TCP,e à tarde, porém, eleatenderá só os execu-tivos paulistas, nas qua-dras dó Centro Paulistade Tênis.KOCH CONVIDADO

O técnico sueco che-o;ou à Capital paulis-•a na semana pas-?ada, mas teve tempode assistir às finais daCopa Natu Nobilis, gos-

tando muito das atua-ções de Roberto Carva-lhaes e Sandra Sabagh,campeões da Ia. catego-ria.

A equipe do RacingClub, da França, chegaa Porto Alegre na ma-nhã de quinta-feira paradisputar com a equipe,do Sogipa oi.9 Campeo-nato IntercontinentalSul-Americano de Tênisde clubes campeões. Oencontro começa sexta-feira e terá nove par-tidas, seis simples e trêsduplas.

O tenista número I daequipe do Racing é oveterano François Jauf-fret, de 37 anos, cam-peão francês mais de 15vezes. Depois do jogocom a Sogipa, os fran-'ceses terão no Rio um,encontro com a equipecarioca, que já tem trêsjogadores confirmados— João Roger Guedes,Jorge Paulo Lemann eRoberto Carvalhaes.

Thomas Koch, quevoltou a treinar regular-mente depois de recupe-rar-se de uma cataporareincidente, foi convida-do para integrar a equi-pe carioca, mas aindanão confirmou a partici-pação.

V

2A - ESPORTí M>'CI(cha JORNAl DO BRASIL D Torea-íoira, 12/12/78 D I? Caderno

Brasil ganha mais duas partidas nó VôleiVasco venceJequiíino basquete

O Vu.sco manteve ontemmui l n v o n clbllldado noCampeonato Carioca doBasqueto, ao dorròtav aequipo do Jequla, na prorrp-gaçao, por 71 a Oi). No tem-po normal as duas equipesterminaram empatadas cm07 pontos, com o Jequlabem melhor na defesa, .sem,contudo, aproveitar os ata-quês. Para hoje esta prevls-to apenas um Jogo, reuniu-do Flamengo e Volta Re-rionda, na Gávea.

Não Tosse a salda de PI-II n to, machucado no torno-zelo, de Tentativa e Boleta,' ambos com cinco faltas, oJequla teria dificultado ain-da mais a vitória do Vasco,que nn primeiro tempo ehe-liou a perder de 24 a 14,mas reagiu e terminou a fa-se inicial, vencendo por 35a 30. Na prorrogação, o .Te-quiá se manteve na frenteaté o último minuto, per-dendo a partida com a sai-

v da de vários jogadores seus,punidos com a quinta íalta.

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Durante a partida entre Argentina e Uruguai, a rede soltou:se e teve de ser presa com adesivo

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Três recordes mundiais do marlim branco batidos emseqüência por brasileiros — José Priolli, Paulo Martins Abrane Raul de Sousa Francisco, sendo deste último o melhor —foram os principais destaques da última temporada de pesca

Uma boa temporadacom os recordesdo marlim branco

oceânica. Mas houve também os dois recordes de FernandoPedrosa, um brasileiro e outro mundial, e a excelente perfor-mance da lancha Stravaganza na pesca costeira.

Arauivo

O maior acontecimentodo ano foi proporcionadopelo marlim branco, um pci-

xe em vários tons de prataencontrado apenas no ocea-no Atlântico, com um pesomédio de 40 quilos e barba-fcanas dorsais arredondadasem vez de afiadas como nasoutras espécies: o recordemundial, de 58,280Kg, há 19anos em poder de James S.Baldwin, foi batido três ve-zes consecutivas por pesca-dores brasileiros, durante o

19 T o r n e i o Latino-Ameri-cano de Pesca de Oceano,realizado em Guarapari, de27 de novembro a 3 de de-zembro.

A primeira quebra do re-corde foi no dia 29 de no-vembro, por José Priolli,que capturou um peixe de59,200Kg; a segunda, diisdias depois, por Paulo Mar-tiris Abran, com C4,900Kg;finalmente, a terceira, nodia seguinte, 2 de dezembro,quando Raul de SouzaFrancisco registrou o atualrecorde mundial ao captu-rar uma peça de 77,700Kg— marcas estabelecidas pa-ra a categoria de 20 libras.

ENTRE .OS MELHORES' O ano de 78 foi particu-

larmente bom para o Bra-sil, cujos esportistas seequipararam aos àmeriça-

nos e venezuelanos, conside-rados os melhores do mun-do. Esta evolução é acompa-nhada de perto por OscarCardoso, assessor do Depar-tamento de Pesca do IateClube do Ritf de Janeiro eSecretário Executivo da Fe-gapo:

— O nível -técnico temsubido muito, como de-monstrou a equipe da lan-cha Ricamar, que capturouum marlim em 15 minutos,operando com talento e nostempos certos, num jogopreciso de pressões e con-trapressões, na linha do li-mite, utilizando ao mesmotempo inteligência e forçabruta enquanto lutava como peixe. Agora, os venezue-lanos já têm respeito pornós, brasileiros.

O otimismo tomou contade todos, a começar pelacampeã Léa Nobre, do IateClube do Rio de Janeiro.

A infra-estrutura colo-cada agora à disposição dopessoal permitiu que os bra-sileiros batessem vários re-cordes.

O recordista mundialRaul de Sousa Franciscoacredita mesmo que o Bra-sil possa conquistar outrotítulo importante em 79:

Há um projeto de fa-zer o Campeonato Mundial

Clóvis Franco Ramosdo ano que vem em Guará-pari e desde já o Brasil éum dos favoritos. , .

RECORDES DE PEDROSA

Já em janeiro o torneioSafira, no Rio, apresentavaexcelente resultado, com alancha campeã, Ponta Ne-gra, capturando 38 peixes.Com uma performancetambém multo boa, antesdesse torneio, Kátia Redigbatia o recorde brasileiro.Outro destaque da têmpora-da foi Fernando Pedrosa,do Iate Clube do Rio de Ja-neiro, com dois recordes in-dividuais, um mundial e ou-tro brasileiro: o primeirocom um dou r a do de27,300kg na classe de 12 li-bras, em julho, no litoralfluminense, a bordo d a

Toa-Toa; o segundo, ao cap-turar um marlim azul, cate-gòriá de 50 libras, tripulan-do a lancha Ponta Negra,no dia 9 de setembro.

Por essa captura, Fernan-do Pedrosa já é detentor doTroféu Délio Bueno, que lheserá entregue na FestaAnual da Pesca, e é forteconcorrente a o ChallenigeCup instituído pelo JOR-NAL DO BRASIL.

O dourado, foi capturadoquando Fernando, juntocom Paul Matheson, resol-veu aproveitar a platafor-ma de exiploração de petrô-leo que, segundo ele, é umbom marco para a pesca:

— Foram uns 15 ou 20minutos de luta. Não pensa-va em recorde mundial,tentava apenas o brasileiro.Foi uma sairpresa para mimquando o Oscar Cardoso ve-rlficQU que meu douradoera recorde mundial, O lm-portante é que naquela épo-ca do ano ninguém sai eèu provei que; mesmo forade "piqufc", há esse peixepor aqui. O dourado em ge-ral freqüenta águas de maisde 21 graus-celsius, maseventualmente pode sair desua corrente e encontraroutro habitat que lhe sejafavorável.

Mas Fernando Pedrosaacha que o marlim azul, co-mo peixe grande, lhe pro-porcionou a captura maisgratifieante: foram duashoras e meia de luta contrao peixe. Para ele, a grandeinovação da temporada 78/79 foi o Clássico MarlimAzul:

— A idéia básica dessepré-torneio foi aproveitar amaior incidência de peixesgrandes que surgem imedia-tamente antes e depois datemporada oficial.

A equipe da Ponta Negra venceu o Safira, no princípio do ano

Na costeira, um ano intensoOs adeptos da pesca tiveram este

ano uma atividade intensa. No Torneiode Fundo da pesca costeira, a lanchaStravaganza, do comandante E. Pereira,foi a campeã com 426 mil 900 pontos,sendo que na última etapa, realizada em12 de agosto, na costa fluminense, cap-turou um cherne dé 64,200 kg, pescadopor Eliseu Soares.

No Torneio Üe Corso, a vencedora foia lancha Genny, do comandante VictorAdler, com 977 mil pontos, e outro desta-que ficou por conta da Stravaganza, quepescou um atum amarelo de 18 kg, Iça-do por Ivan Sartore. Na-classificação fi-nal da pesca costeira, incluindo os doisTorneios, Stravaganza foi a vencedora fi-cando Genny em segundo e Kalahari, deF. De Paoli, em terceiro.

Entre os que contribuíram decidida-mente para o excelente resultado da pes-ca oceânica nos sete torneios realizados

ém 78, a começar pelo Safira, estão aequipe da Ponta Negra, de José Vasco,vencedora da competição, a equipe Ra-clete, de Ricardo Ga.sparian, vencedorado Torneio de Encerramento, a equipeRicamar, de Raul de Sousa Francisco,vencedora do 39 Torneio Fluminense dePesca Oceânica do Iate Clube Brasileiro,e seu campeão Individual Ernani Figuei-redo, da equipe Wanduska. .

O torneio de janeiro do Porto do Sol,para peixe de bico e peixe de oceano,apresentou como vencedores a PontaNegra, de José Vasco, e a Saramandaia,de Cláudio Rozen. Na ilha Bela, no 19Torneio Rio—São Paulo, as campeãs fo-ram a Andréa Rio de Adolfo Maier, e aSudunga, de Miguel Jorge.

•No pré-torneio de abertura da tem-porada de 79, a vencedora foi a equipeda lancha Merak, de Roberto Almeida.

PeixeAtum amareloAtum PretoBijupiráBonito Cachorro

DouradoMarlim BrancoOlhcteOlho-de-Boi

SpearfishSwordfish

TarpãoTubarão-MartcloWahoo

Xaréu

Xaréu Branco

3066

. 620122030

61220202080

630

6•30

6122050

6121220

RecordesMUNDIAL

Recordist» Poso/KgLb. Michelle Spalding 85,040lb. Ruth C Stoky 12,700lb. Joseph Ferrigno 26,980lb. David Vatter 9,280lb. Willard Kelly 9,520lb. Fernando A. Pedrosa 27,300lb. Raul S. Francisco (•) 77,300lb. Bétty Solomon 34,200lb. Cynthia Boomhower 14,040lb. Bess Greenberg 41,730lb. Katie Adamson 45,130lb. José de Sá Neto (•) 31,900lb. Mork Houghlaling 88,900lb. Stephen Stanford 277,930lb. James Falowski 57,490lb. Monty Buli 196,000lb. Leroy V. Battistini 23,130lb. Ted Parker 48,530lb. Jay Wright Jr. 447,000íb. Marimus F. Clevaril 5,650lb. Cyntie Boomhower 16,220lb. Ralph O. Cannon Jr. 22,450

lb. Chntia Boomhower "<*?&,lb. Joseph Nowdowski 15,300lb. liai Lichestein 11,330lb. Joe Machior Palti 13,260

Atum PretoBonito OceânicoDourado

EnchovaMarlim BroncoMarlim AzulOlheteSpearfish

202012302020501220

BRASILEIRO

lb Carlos E. Cardoso (•) 11,800lb. Kátia B. Redig 8,000lb. Fernando Pedrosa 27.300lb. Roberto P. de Almeida (•) 29,500lb. Eduardo de A. Maier 7,400It, Raul S. Francisco (•) 77,300lb. Fernando Pedrosa (•) 235,400lb. Fernando Pedrosa (•) 8,700lb. José de Sé Neto (•, 31,900

Data08/08/7823/03/7825/03/7822/04/7819/01/7815/07/7802/12/7818/08/7821/04/7830/01/7807/05/7802/12/7821/05/7807/05/7813/04/7814/03/7804/03/7818/04/7812/01/7821/05/7810/04/7807/05/7803/05/7811/02/7801/01/7816/01/78

02/12/7814/01/7815/07/7816/10/7830/01/7802/12/7823/09/7822/07/7802/12/78

local -

HavaiFlóridaFlóridaFlóridaBermudasRio de JaneiroGuarapariNova ZelândiaFlóridaBahamasFlóridaGuarapariFlóridaFlórida

- FlóridaAustráliaPorto RicoFlóridaFlóridaLouísianaFlóridaFlóridaFlóridaFlóridaFlóridaFlórida

GuarapariRío de JaneiroRio de JaneiroRio de JaneiroRio de Janeiro

Guarapari '

Rio de JaneiroRiò de JaneiroGuarapari

• Recorde» em processamento.

Sem multo esforço e comas equipes reservas, as Se-leções Masculina c Femlnl-na de Vôlei do Brasil derro-tinram facilmente seus ¦ ad-versados da segunda roda-da do Campeonato Sul-Amc-ricano Juvenil c aumenta-ram ainda mais as espe-ranças de conquistar o titulo

da competição. Tanto aequipe masculina como afcmMna venceram por 3 a0.

Em apenas 47 mlwutos, oBrasill conseguiu derrotar oPeru, equipe apontada co- imo o pior adversário dosbrasileiros no masculino. Oprimeiro sei foi bastantedisputado, mas a vitória veiofácil por 15/7. O segundofoi mais fácil ainda, pois osbrasileiros chegaram a 12/0,permitindo que o adversáriofizesse1 dois pontos (15/2),para eliminá-lo em seguidapor 15/4.

No feminino, as chilenasesboçaram uma pequenareação apenas no últimosei, depois de pendor os doisprimeiro» por 15/1 e 15/3.Mas nem a reação foi sufi-cienite para as chilenas che-garem a vitória e acabaramperdendo por 15/11, semque o Brasil utilizasse suasprincipais jogadoras, comoIvoncte, Líenicè e outras quesó serão lançadas contra oPeru.

Argentina venceduas partidas

Depois de uma parali-/.ação de 15 minutos no pri-méiro set, a equipe femini-na da Argentina venceu por3 a 0 a do Uruguai, na se-gunda rodada do 49 Cam-peonato Sul-Amerlcano Ju-venil de Vôlei, com parciaisde 18/16, 15/11 e 15/7. No ou-tro jogo da tarde, tambémdisputado n o ginásio ooAmérica, a Seleção Masculi-na da Argentina derrotou ado Paraguai por 3 a 0, par-ciais de 15/4, 15/2 e 15/3.

A paralisação da partida,no primeiro set, foi em con-seguência do rompimentodo cabo de aço da rede.Sem redes reservas e semmedidor de altura, a so-lução encontrada foi usarfita adesiva e utilizar a ai-tura dos braços como medi-da para o prosseguimentoda partida, enquanto os or.ganizadores da competiçãoiam ao Maracanã, em buscade outras redes e do medi-dor. .

EQUIPES ÁGEIS

Apesar do problema, o pri-rneiro set foi o mais dispu-tado de todos os jogos járealizados. As duas equipes,muito ágeis, deram movi-mentação à partida, tor-nando o jogo uma boa dispu-ta, embora sem nada deextraordinário quanto aonivel técnico. A Argentinaprevaleceu desde o inicio ecom um bom bloqueio impe-diu que se concretizassemas jogadas mais audaciosasdo Paraguai.

A Seleção Argentina tevecomo destaque a cortadoraPatrícia Ombroni, que mui-to ajudou na conquista davitória. Além dela, as joga-doras Mônica Sghezzi e Ve-rônica Solari tiveram umaboa atuação. No Paraguai,Carla Mercedes foi a me- .lhor, jogando bem em todasas partes da quadra.

O jogo entre as Seleçõesmasculinas da Argentina edo Paraguai, que apresen-tou um melhor nível técnl-co, mostrou, mais uma vez,a superioridade argentina.O Paraguai falhava muitono ataque e na defesa, poisseus jogadores estavam mal-colocados na quadra e visi-velmente desentrosados.

Neste jogo, foi dado o pri-meiro cartão amarelo dacompetição. A punição foipara o paraguaio Gérson,que reclamou da maicaçãodo primeiro árbitro, JoséMenescal.

HojeNo Ginásio do América

Paraguai x Uruguai (feminino) —15h30mParaguai x Chile (masculino) —

16h30mChile x Peru (feminino) — 20h30mPeru x Argentina (masculino) — 21 h30m.

No Ginásio do TijucaArgentina x Brasil (feminino) — 20h30mUruguai x Brasil (masculino) — 21h30m

AmanhãNo Ginásio do América

Paraguai x Chile (feminino) — 15h30mParaguai x Peru (masculino) — 16h30mPeru x Argentina (feminino) — 20h30mArgentina x Uruguai (masculino) —

21h30mNo Ginásio do Tijuca

Uruguai x Brasil (feminino) — 20h30mCriíle x Brasil (masculino) — 21 h30m.

João SaldanhaAmador tem passe livre

*f- t OLTO a discutir a questão de espor-1/ te amador e profissional. Quemy der ..uma oUi.adc.la na nossa leyis- _laqão

(?) esportiva verá que o es- "

porte profissional (que è somente o futebol)tem obrigação de ajudar e até sustentar otal esporte amador. A coisa foi a tal pontoque, por exemplo, no conglomerado espor-tivo do DEIF, em São Paulo, nas instalaçõesbem boas, havia uma discriminação de pre-qos. Os jogadores de futebol pagavam o do-bro das diárias de alojamento e alimentaçãopagas pelos tais atletas amadores. Mesmoprofessores, de colégios ou de espertes, paga-vam a diária mínima.

O mais engraçado é que o clube era omesmo e, inclusive, a única entidade emi-nentemente amadorista porque nunca visouao lucro. Mas por um jogador de basqueteo clube pagava, digamos, 100. Por um joga-dor de futebol, 200, de acordo com a lei. As-sim como se fosse um imposto sobre o crimede ser profissional declarado ao passo que'o'outro, que vive como borboleta, de clube emclube, tem passe livre e obtém as vantagens ,e descontos.

Poderão perguntar como os amadorespodem ser profissionais? De que maneira re-cebem seus salários e qual m. garantia que 'têm? A resposta é simples, mas variável.Uma modalidade que já andou em voga foia do emprego. "Só vou depois de nomeado."Mas como isso ficou um pouco escandaloso,outras formas foram postas em prática. Amais comum é a das notas promissórias.Muito simples, o jogador de basquete estánum clube, é cobrão e se transfere pura ou-tro. Em outros tempos a lei obrigava a umestágio. Depois isso acabou, e é inexplicável.Como um amador que morre pela camisade seu clube querido num ano, no uno se-guinte muda de opinião? Mas derrubaramo estágio e a transferência ficou à vontade.Por isso vemos a escalação de um time, hojeaqui e na outro ano, ihteirinho, em outrasparagens. Mas como recebem? Bem, a manei-ra mais simples é a que já foi dita: se porum ano, tanto de luvas, sem recibo é claro,e 12 promissórias com vencimento mensal.Lógico, com uvulista e emitente idôneos. Ésó colocar em Banco, para cobrança simplesou, se for o caso, descontar. Aí, segundo di-zem, fazem uma ponte. Não ficaria bem umdesconto direto, e recorrem a um terceiro.Algumas destas notas promissórias foram aprotesto. O clube não pôde pagar no venci-mento, o avalista estuva foru por motivosparticulares, mas o banco não queria papoe mandou para o pau.

E os tais amadores, uinda por cima, mui-tas vezes se tornam dirigentes do clube elegislam em causa própria. Mesmo depois depararem na competição, também se tornamdirigentes e prosseguem na odiosa, discrimi-nação contra os profissionais, que não sãohipócritas. Vamos ver se as novas entidadespodem mudar este rumo que só tem preju-dicado o esporte olímpico no Brasil. Tenhoesperança. Nosso esporte de competição sóevoluirá' se se transformar em esporte demassas. As discriminações e restrições, en-tretanto, o tornaram um esporte, de certamaneira, privilégio de elites. E, nas Olimpía-das estes privilegiados não conseguiram van-tagem sequer sobre Biafra. Mas a CBD ex-clusivumente para futebol e as novas enti-ãades de classe dos jogadores profissionais,as AGAPs e os sindicatos poderão determi-nar novos horizontes que beneficiarão inclu-sive os amadores que terão de caminhar porseus próprios meios e assim melhorar nossoíndice olímpico.

in

Técnico de Borg mostraem clínica falhas queGivaldo deve corrigir

São Paulo — Para osueco Lennart Bergelin,técnico do tenista BjornBorg, o campeão brasi-leiro Givaldo Barbosatem defeitos de movi-mentação na q u a d r a ,demora a chegar à bola,bate forçando só o braçoe não utilizando o corpotodo, e tem má colocaçãodos pés nas bolas de di-reita e de esquerda. Es-ses defeitos, porém,podem ser corrigidos.

A análise de Bergelinfoi feita com base na ob-servação de um set joga-do por Thomas Koch eGivaldo Barbosa, naquadra do Tênis ClubePaulista, ontem pela ma-nhã, onde o técnicosueco está fazendo con-ferências sobre tênis. Ho-je, às 9h30m, sua clínica

como são chamadasas conferências técnicas

terá atendimento pes-soai, também, no TCP,e à tarde, porém, eleatenderá só os execu-tivos paulistas, nas qua-dras do Centro Paulistade Tênis.KOCH CONVIDADO

O técnico sueco che-gou à Capital paulis-ta na , semana p a s-sada, mas teve tempode assistir às finais daCopa Natu Nobilis, gos-

tando muito das atua-ções de Roberto Carva-lhaes e- Sandra Sabagh,campeões da Ia. catego-'ria.

A equipe do RacingClub, da França, chegaa Porto Alegre na ma-nhã de quinta-feira paradisputar com a equipedo Sogipa o 1.9 Campeo-nato IntercontinentalSul-Americano de Tênisde clubes campeões. Oencontro começa sexta-feira e terá nove par-tidas, seis simples e trêsduplas.

O tenista número 1 da.equipe do Racing é oveterano François Jauf-fret, de 37 anos, cam-peão francês mais de 15vezes. Depois do jogocom a Sogipa, os fran-ceses terão no Rio umencontro com a equipecarioca, que já tem trêsjogadores confirmados'— João Roger Guedes,Jorge Paulo Lemann eRoberto Carvalhaes. "£,

Thomas Koch, quevoltou a treinar regular-mente depois de recupe-rar-se de uma cataporareincidente, foi convida-do para integrar a equi-pe carioca, mas aindanão confirmou a partici-pação.

JORNAL DO BRASIL D Terça-fotrn, 12/12/78 D 1» Caderno

Copa de Ginástica,a aventura que paraPischer compensou

ESPORTE - 25

F*la i» tale CiiUi ¦••ill

Pouco depois qun MnrlaFlia,tova Natalia Shàpoah-nlkova A.lcksandrc Dltjatlne toda a comitiva da UniãoSoviética se retiraram ciovestiário onde Unham dedl-cadp alguns minutos aosJornalistas, as atenções rc-cuir,am cm Slegfrled Fus-chcr presidente da Confe-dcraqão Brasileira cie Gl-mística. A III Oopa do Mun-do que há poucos instantestinha-se encerrado no Gl-násio do Ibirapuera foraum, sucesso de público deriivol técnico e uma gratasurpresa para os brasileirosque .pela primeira vez viramuma ginasta nacional entrea.s melhores do mundo. Adespeito de suas duas ràpi-das' quedas da traive deequilíbrio Lilian Cawascozafoi um destaque da compe-tlção.

—1 Corremos o risco deorganizar essa Copa cons-cientes dos problemas queenfrentaríamos. F o 1 umatrevimento nosso mas va-leu a pena. Estamos muitoatrasados para nos permitiro luxo de continuar engati-do ha ginástica olímpica

— disse Siegfried sem he-sitação.

O risco começou ü u mCongresso Internacional deGinástica no ano passado.A Hplanda seria a sede da3a. Copa de Ginástica, masSiegfried convenceu o presi-dente da Federação Inttfcr-nacional, Yury Tiitov, daUnião Soviética, de que se-ria politicamente .proveitosorealiear uma competiçãodesse nível no Brasil, prin-cipalmente para quem temIntenção de candidatar-se àreeleição à presidência daentidade.

Titov vislumbrou uma ex-celente opoirltunddãde paraesi.rdátair as relações com ospáisbs sul-americanos —afinal, desde que a ginásticaexiste como esporte, nuncau m a competição mundialhavia sMo realizada naAmérica do Sul — e aceitoua oferta.

Com a sede assegurada,

Sumira Chaves

Slcffürlieid Pimcher partiu pa-ra a obtenção de verbas pa-m a organização. O Conse-lho Nacional de Desportosnão dispuniha de dinheiroBiiflcloriíe para. fíroanciar acompetição, estava com naverbas comprometidas e co-mo se aproximava o flun doano não podia reivindicarmais nada ao Miwtetro daEducação.

FlBchcr não desanimou.Ofereceu a Copa á Fede-ração Paulista de Ginásticaque logo aceitou e começouentão a procura de patrocl-nadorcs. Firmas nacionais eempresas estrangeiros d ea v 1 aç ã o , eronometragemeletrônica e material espor-tivo logo assinaram os con-tratos, ficando para últiunoa venda dos dilreitos detransmissão de toda a com-petição pela televisão. Umcanal nacional adquiriu osdireitos e transmitiu a Cojjapara o mundo todo, mas co-mo os últimos acertos ío-ram feitas as pressas, esque-ceram de formar uma redebrasileira. Só São Paulo pò-de acompanhar todas asprovas ao vivo pela tele-visão — os demais Estadosassistiram a compactos cmvldeo-tape.

Apesar da televisão mos-trar todas as provas nosseus mínimos detalhes, opúblico paulista não deixoude ir ao Ginásio do Ibtra-puera. Na sexta-feira a ren-da foi boa Cr$ 500 mil. Nosábado, Cr$ 800 mil, e nodomingo, último dia, a arre-cadação da tarde foi só aCr$ 250 mil — eram apenasas provas masculinas —mas à noite (as provas fe-miminas) chegou a Cr$800 mil. A soma dos três dias_ Cr$ 1 milhão e 350 mil— não cobriu os Cr$ 7 mi-lhões e 500 mil gastos coma organização, mas deixoufeliz Maurício Lopes Lima,presidente da FPG.

— Não deu para da.r lu-cro, mas empatou. Foi mui-to bom o resultado filhara-ceiro.

Kv*^ I

II ^ MÊM

Campo Neutro-

Sha^sTSa^!m^mo que reúne graça e virtuosismo, sem revelar nada de automatismo

Filatova e Natalia,estilos diferentes

A.grande estrela da IIICopa idb Mundo de Ginásti-ca, a soviética Maria Pilato-va, nasceu na Sibéria, tem17 anos, l,44m de altura, 33quilos e 300 gramas de peso,olhos azuis gosta de lerDostoievisky, não acreditaem Deus e adorou a FeiraH:ppie da Praça da Repú-blica, em São Paulo, ondecomprou vários artigos emcouro trabalhado.

Ontem, ela e sua equipeseguiram para Buenos Al-res, onde farão uma exl-bicão de ginástica olímpica,visando o incremento do es-porte na Agentina — umafunção motivadora que Fi-latova gosta muito die cum-prir, porque diz que a ginás-tica é o que gosta de fazer,se sente feliz competindo,executando seus solos, seusexercícios de trave de equi-librio, suas p.iiruetas nas pa-ralelas assimétricas e seussaltos sobre o cavalo.O CENTRO DAS ATENÇÕES

Fílatova, como sua com-panheira de equipe, NataliaShaposhnikova, quase nãosaiu do quarto do HotelCambridge, no centro deSão Paulo, a não ser quan-do ia para o Ginásio de Ibi-rapuera treinar ou compe-tir. Ela e Shaposhnikova ai-moçavam'no quarto, fugin-do ao"'assédio dos fãs e pro-curando descansar um pou-co mais. A noite, antes deIr paira o Ibirapuera, nãojantavam: comiam apenasfrutas.

Para minimizar um poucoo calor que fez na tardede sábado Filatova tomousorvetes de diferentes sabo-res e gostou muito. Tantoque quando o entrevistadorde um canal da televisãoargentina lhe perguntou oque gostaria de receber co-mo pagamento pela entre-vista,,se tal fosse, permiti-do, ela retrucou animada.

Quero tudo em sorvete.Mas não foi só sorvete

que a.agradou no Brasil. Oabacaxi foi a fruta que pre-feriu, dentre as que o hotellhe servia à noite. Além dis-so, gostou muito do públicobrasileiro, que não poupouaplausos a suas execuçõesperfeitas nos quatro apare-lhos da ginástica. Onde es-tivesse a pequena soviéticade número 32 ás costas, es-«uva a atenção do público.Filatova ficou impressiona-da com a recepção calonnados brasileiros e retribuiucom sorrisos e acenos a ca-da entrega de medalha.

Outro destaque femininoda equipe soviética é a jo-vem Natalia Shaposhniko-va de 17 anos, l,46m de ai-

tura, 33 quilos e 500 gramas,olhos castanhos escuros ecabelos penteados à MariaChiquinha. Segundo os téc-nicos soviéticos, ela será agrande ginasta dos JogosOlímpicos de Moscou, em1980, porque tem condiçõesdie superar Filatova empouco tempo. E' mais nervo-sa que Filatova, mas emcompensação é mais criatl-va e técnica. Foi Shaposh-nikova quem recebeu amaior nota nas provas fe-mininas — 9,90 pontos —, empatando com o alemãooriental -Eberhardt Ginger,que também recebeu a mes-ma nota para os exercíciosde barra fixa.

A coreografia escolhidapor Filatova e Shaposhnl-kova define as diferençasentre elas. Filatova preferiuexecutar movimentos quelembravam o desarticuladoandar de uma boneca decorda, enquanto Shaposni-kova fazia uma exibiçãode virtuose e gra-ça, sem insinuar mo-vimentos automáticos. Masainda precisa se aperfeiçoarmais porque num dos saltosmortais triplos não conse-g.uiu para no chão no localcerto e ultrapassou as fitasque delimitam a área permi-tida para o solo, perdendoalguns décimos de pontos.

A equipe da União Sovie-tica tinha 27 pessoas, sendooito atletas, dois técnicos eo restante distribuído entredirigentes, professores d eeducação física que viaja-vam como prêmio e algunsagentes de segurança. Osatletas só saíam do hotelpara passear com os funcio-nários da Embaixada daUnião Soviética, e sempreeram acompanhados dosagentes de segurança.

A organização da Copatambém não descuidou des-sa parte. Durante a compe-ticão, vários rapazes vesti-dos em calças Lee e blusõesde brim, com um escudo re-dondo de uma das firmaspatrocinadoras no peito,passeavam pelas alas do gi-násio, observando

"a movi-mentação: eram agentes desegurança brasileiros.

Um deles, ao reconhecerseu colega soviético pelacuriosidade com que esteacompanhava uma entre-vista coletiva, sussurrou aum repórter que anotava asrespostas dos atletas.

— Está vendo esse caraalto e de bigodes ai do seulado? — perguntou — É umsegurança deles que enten-de português muito bem,mas que está fingindo nãosaber de nada.

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630,FELIZ NATAL E AQUELE ABRAÇO

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Johó Inácio. Wvrnvfh•m—j STA cm processo de revisão a car-Lj reira do treinador Cláudio CouTi-

§ J ?i/io, subitamente recuperado aosolhos do público com o campeonato

do Flamengo, depois de criticado e culpadopela derrota do Brasil na Argentina.

Coutinho pagou um preço, inevitável, ese diz agora disposto a modificar alguns deteus conceitos. Ou melhor: admite já tê-losmudado, atribuindo a conquista do campeo-nato a uma maior ousadia, ao enfoque maisofensivo que deu às suas táticas.

Como em tantas outras ocasiões, a ver-dade não deve estar nem tanto ao mar nemtanto à terra. O Flamengo ganhou o Cam-peonato Carioca com um futebol bem maisofensivo do que o da Seleção Brasileira, maso estilo refletirá uma mudança da persona-lidade do treinador ou a contribuição de umconjunto de circunstancias?

E' interessante notar que desde o iníciode sua carreira Coutinho se debate entre di-lacerantes contradições, negando às vezesno campo o que assegurava na teoria. Foiassim que pela primeira vez o conheci comotécnico, nas Olimpíadas de Montreal, asse-gurando-nos seu interesse em um futebolofensivo e colocando em campo equipes on-de o meio-de-campo e até a extrema-direitaeram preenchidos por homens de defesa.

Sua maior contradição, contudo, refle-tiu-se na indecisão entre formar uma Sele-ção Brasileira com homens de talento mastambém capazes de sacrificar-se em tarefascoletivas ou em uma Seleção de massa física,para resistir ao entrechoque com os euro-peus e defender sua invencibilidade comunhas e dentes.

Indeciso, Coutinho acabou formandoduas Seleções diferentes e incompatíveis, sobo fundamento de que assim teria mais opçõestáticas. E, mergulhado em perplexidade, jána partida contra a Inglaterra, em Wem-bley, começou a mostrar que seu time esta-va muito mais preocupado em defender doque em atacar e não hesitaria jamais emapelar para o antijogo, a cera e os recursosdesleais.

Tudo isto era natural em uma persona-lidade ainda insegura, excessivamente pre-ocupada em rebater ou explicar, às vezescom ironia, as críticas que desabavam sobresua cabeça. Se se sentisse seguro, Coutinhoteria admitido com franqueza a autoria doManifesto de Glasgow, oferecendo ao mesmotempo as razões que julgasse necessárias.Mas preferiu negá-la e procurar conquistara imprensa com paciência e cordura. Aomesmo tempo, nos momentos de tensão, suanatureza autoritária o levava a explodir ematitudes arrogantes, com sua recusa a com-parecer a entrevistas coletivas em Mar deiPlata e Mendoza.

ESSAS

lutas interiores podiam ser quaselidas no rosto de Coutinho, sempremarcado por extraordinárias mudan-ças, por mais que ele tentasse manter

uma máscara de impassividade. Era uma ba-talha perdida. Tão perdida quanto conven-cer a todos e a si mesmo que Rivelino queriae podia cumprir as missões que ele lhe pres-crevera.

No fim de todo aquele complicado pro-cesso de polivalência surgiu por inversão dosfatores um sistema em que era o time quetinha que se adaptar a Rivelino. Subitamen-te nos vimos jogando no 4-2-4enquanto Dir-ceu apenas aguardava inexoravelmente ahora de mostrar, em plena Copa, ser indis-pensável à equipe. Podem alguns dizer quehoje é fácil afirmar tais coisas, em retrós-pectiva. Não. Naquela época era fácil dizero que ia se passar — Dirceu o disse e eu, mo-déstia à parte, o disse — pois^drama se de-senrolava nítido, com todos oifseus persona-gens, quase em uma situação de dejà vu.

E chegamos então a uma Seleção com a

qual Coutinho jamais sonhara, na qual ja-mais pensara, 'tia capacidade de atacar de

.Edinho — sem confiança desde o primeiromomento, ao perceber que o técnico não con-fiava nem nele nem em si mesmo — passou-se à sobriedade defensiva de Rodrigues Neto.Da habilidade de Zico e Reinaldo, ao peso deRoberto e'Jorge Mendonça. A figura de Ri-velino começou a desbotar-se no cenário,quase como uma misteriosa personagem emuma novela em urzes inglesas. Pela direita,era um doloroso e improfícüp revezamentoentre Gil, Nelinho e Toninho. Por fim, o der-radeiro golpe: o técnico cedeu às pressõesmais chauvinistas e escalou Chicão, o fero,

para garantir nosso empate contra a Argen-tina. Era a conseqüência inevitável do pro-cesso iniciado em Wembley.

Seis meses depois, temos Coutinho cam-

peão, fazendo de público sua autocrítica e aapologia do futebol ofensivo, do futebol-talento tão bem personificado em seu meio-de-campo com Carpeggiani, Adílio e Zico.Uma inspiração que não dispensa a transpi-ração. Neste ponto ele não inova: reencon-tra-se com suas primeiras idéias e esperemosapenas que tenha firmado seu caráter naadversidade, para não voltar atrás como vol-tou durante a Copa.

—J

América oferecequase todo o timepara ter Nelinho

Apoiado cm recentes do-clwaçõcs de Nelinho, doCruzeiro, dando conto, dosua vontade de se tramfe-rir para o futebol carioca,especialmente pana o Amó-rica, os dirigentes do clubevão tonitar, até o ílim dasemana, entrar cm contatocom Belo Horizonte pairacolocar à disposição do Cru-zelro quase todo o elencoido América paira uma trocaenvolvendo o jogador.

Segundo o diretor de fu-tebol Leo Almada, o Amérl-ca naturalmente se reserva-rã o direito de vetar algumnome considerado impres-olndivcl à equipe. Mas dequalquer maneira será ten-tada uma fórmula pana tero lateral da Seleção Brasi-lclira, mesmo que proviso-rlamoiite, já no próximoCampeonato do Estado doRio de Janeiro.

A DIFERENÇA

Uma possível diferençaentre o que foi pedido por

Mário para assinar com oMonbcrrcy c o que o clubopretendia ofcrcccr-lho foi amaneira que o presldcntoWilson Carvalha! oncontroupaira Justificar o fato doque ó técnico Oto Glórianão se comunicou com oAmérica até agora. O dlirl-gente espera que o clubemexicano resolva a questãocontratual com o Jogadorl>ara que comece a pensarno valor mínimo exigidopara a transferência. Scvender o passe de Mário pa-ra o México, o único com-promisso do América conto Palmeiras será o paga-mento de 50% do valor davenda, previato em cláusulacontratual.

Os jogadores do Américase reaprescnbam hoje demanhã, no Andaraí, parafazer um treino físico e téc-n-lco dirigido pelo prepara-dor físico Luís Henrique. Ocoletivo que definirá a equi-pe mista, com base titular,que enfrenta o Entrerriensequinta-feira, às 15h30m, se-rá amanhã à barde.

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Padilha anunciaque Joel seráo técnico em 79

O novo diretor de futábòldo Botafogo, Paulo CésarPadiljna, anunciou ontem anoite que o clube deverá fi-car mesmo com Joel —atual treinador dos Juvonls— para dirigir a equipo aeprofissionais na temporadade 1979. Padilha conversoucemoradamente com Jcel,em sua sala no Mounsco eacertou com ele um esboçode trabalho para a próximatemporada. Depois, autorl-zou os profissionais a entra-rem em férias já a partirde hoje. Joel continuaráorientando os juvenis nadecisão com o Flamengo eaté março permanecerá naSeleção Carioca que iniciaráa disputa do CampeonatoBrasileiro da categoria nodia 23.

Joel deixou o Mouriscosatisfeito, achando que de-pois de quatro temporadas

entre os juvenis Já haviachegado a hora de assumirmaiores responsabilidades.Acha, entretanto, que 6 cc-do para pensar na pro-moção de todos os juvenis,abrindo exceção apenas pa-th Chiqulnho, Wccslcy oAerton, que serão proflsslo-nallzados assim que o Cam-peonato Carioca terminar.fcm outra decisão tomadaimtcm á noite, Padilha re-«olveu multar Manfrlnl emW% de seu salário, pelo fa-

•10 de o jogador ter viajado«m seu automóvel para Vol-ta Redonda, desobedecendoa ordem de seguir no ôni-bus do clube com os compa-nhelros. A renovação d ocontrato de Dé continuarátendo tentada, durante ospróximos dias, por RogérioCorreia, agora desligado dosproblemas disciplinares dofutebol.

Juvenis do Botafogotreinam em São Conrado

Diante do& juvenis do Botafogo, Joel chamou a atenção para os erros do primeiro jogo em Niterói

Vasco voltacom jogocancelado

A delegação do Vasco vol-tou ontem ao Rio, por voltadas 2h, depois de viajar du-rante 14 horas, de ônibus,ida e volta, até Cachoelrode Itapemirim. e ter seuamistoso cancelado. Os jo-gadores s e reapreséhtamhoje e treinam em São Ja-nüárlo.

Na quinta-feira demanhã, o time segue paraVitória, desta vez de avião,para Jogar à noite contrao time do Vitória. No do-mingo, enfrenta o Itabuna,na Bahia.

O presidente AgatlrnoGomes continua sem rece-ber qualquer noticia a res-peito da chegada ou não dovice-presidente do Américado México, Francisco Her-nandez, supostamente inte-ressado na contratação doatacante Roberto.

Ele confirmou, porém,que o Vasco não tem ne-rihum interesse em nego-ciar o passe do jogador,mas está disposto a pensarno assunto se as nego-ciações se conduzirem comcifras em torno de Cr$20milhões.

Paulo Ribeiro afastaJosé Bonetti e prometeoutras providências

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O afastamento de JoséBonetti da supervisão doFluminense foi a primeiramedida adotada pelo vice-presklerube Paulo Ribeiroque, insatisfeito com a pés-sima campanha da equipenesta temporada, resolveuantecipar uma série de mo-dificações no Departamentode Futebol do clube.

As modificações já esta-vam previsbas, mas só se-riam anunciadas após as fé-rias. Entretanto, a derrotapara o Flamengo no amis-toso da entrega das faixas,•num jogo em que o dirigen-te Paulo Ritoeiiro não se con-formou com a displicênciado time, serviu para preci-.pitar os acontecimentos.

DESCONTENTAMENTO

Na opinião de Paulo Ri-beiro, o Eümtoense precisareformular sua equipe, jáque a atual possui jogado-res inteiramente desmotiva-dos e que só servem paratornar o ambiente ruim.

— Tínhamos tudo paravencer o Flamengo e termi-nar be>m- a temporada —disse Paulo Ribeiro. Mas oque. se viu naquela pairtidafoi lamentável: jogadores«em. a menor motivação,deixando escapar uma viitó-

. ria certa para nós. Acho queteremos de agir com ener-gia e imediatamente.

Por uma questão de ética,Paulo Ribeiro não quisaraunciar os jogadores queserão afastados. Explicouque ainda conversará comos integrantes da ComissãoTécnica, para que bodas asmedidas sejam tomadas deforma crdiberiosa.

— A medida que conveir-sarmos com os jogadores,comunicaremos oficialmen-te à imprensa. Todos sabemcomo trabalho e não deixa-ria que o jogador soubesse

do seu afastamento atravésde informações oficiosas.

Quanto ao desejo de Zezée Pimbinho em sair do Flu-minense, o dirigente dissecompreender, mas a nego-ciação destes dois jogadoresestá na dependência do queos interessados tiverem aoferecer.

DEMISSÃO DE BONETTI

Campeonatoabre criseno futebol

Depois de quascjseishoras de discussões cofensas na Federação, osclubes, sob os protestosdo Fluminense, Flamen-go e Vasco, resolveramaprovar a forma dedisputa do próximo Cam-peonato com a participa-ção de 18 clubes. Fican-do o primeiro e o segun-do turno com os 18 jo-gando entre si e o tercei-r0 turno, dividido emduas chaves de nove clu-bes.

O representante doFluminense, Z e n i 1 d bAraújo Silva, achou adecisão do Conselho Ar-bitral ilegal (Flamengo,e Vasco também acha-ram) porque pelo estatu-to da Federação de Fute-boi do Rio de Janeiro, oCampeonato deve serdisputado pelos seis pri-meiros colocados do últi-mo Campeonato Cariocae pelos quatro classifica-

• dos do Interior do Esta-do, num total de 10 ti-mes.

Por isso, caso essa for-ma seja aprovada pela As-sembléia-Geral, o Flumi-nense vai recorrer à Jus-tiça Civil, "por contra-riar uma decisão estatu-tária". Essa forma só foivitoriosa devido ao votounitário, já que os clubespequenos ficariam de fo-ra dessa disputa, mas re-solveram mudar essa de-cisão, impondo seus de-sejos na reunião de on-tem.

A equipe juvenil do Bota-fogo que derrotou sábadoa do Flamengo na primeirapartida decisiva do Cam-peonato Carioca da catego-ria, reapresentou-se ontemde manhã e foi levada pelotécnico Joel para a praiado Pepino, em São Conrado,onde fez alguns exercícios,corridas e multas brincadei-ras.

Antes de ir, porém Joelcomentou com os jogadoresa partida de sábado, e emparticular os erros-do time:

— Vencemos bem, mastambém erramos. No prl-meiro tempo aceitamos amarcação por pressão doadversário e fomos muitolentos. No fim, a defesamqstrou displicência no golde Leandro, principalmenteos zagueiros e o goleiro, quepermitiram a cabeçada 11-vre, em complemento auma jogada de bola parada.

Para hoje, a Comissão

Técnica programou umtreino tático em MarechalHermes. Não há problemasde contusão, e, para o jogodo próximo sábado, a equl-pe deve ser a mesma quecomeçou o primeiro jogo.

O Flamengo treina hojeàs 8h, na Gávea, e o técni-co Américo Faria tem mui-tos problemas para a parti-da de sábado. Além de nãopoder contar com Vítor, querecebeu o terceiro cartãoamarelo, André saiu decampo com uma luxação noombro esquerdo e Leandrosentindo o joelho direito.

Se não puder contar comesses dois jogadores, o Fia-mengo fica com suas possl-bilidades mais reduzidasainda. Em caso de vitóriado Flamengo ou empate ha-verá uma outra partida napróxima semana. Se o Bota-fogo vencer será o campeãojuvenil de 1978.

José Bonetti soube de suademissão ao chegar ontempela manhã às Laranjeiras.A comunicação ocorreu du-rante uma rápida reuniãocom Paulo Ribeiro, queapós expor . seu ponto-de-vista, disse que a medidaera irrevogável.

Como o contrato de Bo-netti'terminaria no próxi-mo dia 31, pensava-se queseu afastamento do clube sóaconteceria no final do ano.Mas, Paulo Ribeiro preferiudemiti-lo ontem mesmo,apesar de o supervisor ánr-mar em várias ocasiões que ¦

• não permaneceria no Flu-minense após o término deseu contrato.

— De nada adiantariapara nós ficarmos estesdias com Bonetti e achoque agindo assim permiti-mos que eie po^sa organizarmelhor sua vida. Não houvediscussões entre nós. Ape-nas pensávamos de formadiiercnie — disse Pauio Ri-beiro.

O Flu minense poderáparticipar da festa da en-trega cie faixas oigaiiizatiapelos dirigentes do SantaCruz, cuja equipe conquis-tou o Campeonato Peruam-bucano ao derrotar o Náuti-co por 4 a 0. O convite ofi-ciai deverá vir ainda hoje.

e Pauio Ribeiro esoa dispôs- «to a aceitar, acreditando }\aO enfrentaque este amistoso propor-

Flamengo joga comSeleção de Goiâniano Serra Dourada

Leônico

cionará uma boa arreca-dação, pois Nunes e Fuman-chu ainda são ídolos dostorcedores do Santa Cruz.

Dívida de 50 milhõespode agitar reunião

^JPass

A divida do Fluminenseque, segundo o ex-presiden-te Jorge Frias de Paulachega a quase Cr$50 mi-lhões, será o principal as-sunto em debate na reuniãod o Conselho Deliberativomarcada para amanhã ãnoite nas Laranjeiras.

Esta reunião, por sinal s>primeira .da atual adminis-tração, será das mais movi-mentadas, já que muitosconselheiros se mostramcontrários aos gastos consi-derados "excessivos" ".om ofutebol.' O presidente SilvioVasconcelos será duramen-te criticado em razão daprevisão orçamentária des-te ano não ter sido discuti-da pelo Conselho.

Para Jorge Frias de Pau-ia, principal cabo eleitoralde Silvio Vasconcelos, asmaiores falhas da atual ad-ministração foram com o»altos investimentos assumi-dos pelo Fluminense n a

compra de jogadores. Emvárias ocasiões Frias tem-semostrado contra Silvio Vas-concelos.

— O àno de 1978 seriade saneamento do clube.Horta deixou-nos uma he-rança incalculável de divi-das e não podíamos investirmais. O resultado todos vi-ram: nossos funcionáriosforam pagos sempre comatraso e devemos mais ain-da. O mais curioso é quediscutiremos nesta reuniãoa previsão orçamentáriadeste ano, o que'deveria teracontecido no inicio domandato de Sílvio Vascon-celos — disse ,rorge Friasde Paula.

A reunião está com iniciomarcado para as 21h e sódeverá terminar peia ma-drugada. Há inclusive quemafirme que será pedido oimpeachmeiit de Silvio Vas-concelos.

o BahiaSalvador — João Gui-

marães, misto de técnico,presidente, diretor de fute-boi e supervisor do Leônico,confirmou ontem que seubime não enfrentará oBahia amanhã pela decisãodo Campeonato Baiano e,inclusive, já liberou os joga-dores para as férias coleti-vas. A decisão, tomada nu-ma reunião improvisada dadiretoria depois da partidade domingo contra o Bahia— que o Leônico vencia de2 a O e berminou empatadaem 2 a 2 — foi a únicaforma encontrada pela di-retoria do time para repu-diar o que considera "cartas

marcadas" para que oBahia seja hexacampeão.

A medida adotada peloLeônico é conseqüência damarcação do primeiro goldo Bahia — Douglas, em vi-sivel impedimento — e daexpulsão do seu melhor jo-gador — Chiquinho — porter chutado a bola depoisda marcação de uma falta.

*

Goiânia — O FlamengoJoga hoje, às 21 horas, noEstádio Serra Dourada, coma Seleção Goianiense, numapromoção conjunta dosquatro clubes da cidade —Goiás, Vila Nova, Atlético eGoiânia. O clube vai rece-ber uma cota de Cr$ 250mil livres de despesas, e ospromotores esperam umaarrecadação superior a Cr$l milhão 500 mil.

Os preços dos .ingressos ío-ram majorados para o jogode hoje. Uma cadeira custaCr$ 80, a arquibancada Cr?50 e a geral Cr$ 15. A ex-pectativa pela presençado time carioca é muitogrande, especialmente de-pois da vitória sobre o Flu-minense no domingo.

FLAMENGO

A delegação do Flamen- -go deixou o Rio às 14 horasde ontem e depois de umaconexão em São Paulo se-gtu para Goiânia, chegandono início da noite. Seguiram24 pessoas, sendo 17 atletas.Além dos jogadores que ini-ciaram a partida com oFluminense e que deverãoiniciar também a de hoje,viajaram Nielsen, Ramirez,Nelson, Moisés, Alberto e EliCarlos.

Coutinho pediu o máximode empenho aos jogadores,embora tratando-se apenasde amistoso, porque está emjogo o prestigio do campeãocarioca. Antes da partida,o time vai distribuir 25 bo-Ias autografadas entre ostorcedores. O vencedor dojogo receberá o Troféu Far-nese Maciel Neto, em home-nagem ao diretor da Fun-dação de Esportes de Goiás.

A Seleção de Goiana reu-niu-se ontem no Serra Dou-rada sob o comando do trei-nador Milton Buzzeto, doGoiás, que foi escolhido emsorteio do qual participa-ram ainda os técnicos dosoutros times da cidade,Jailson Santos, Gérson dosSantos e Paulo Gonçalves.

Logo ao chegar ao Está-dio, o treinador teve umanoticia ruim: o apoiadorAlexandre B u e n o conitun-diu-se no fim de semana enão jogará. A intenção dotécnico era utilizar a duplado goiás — Alexandre Bue-no e Matinha — mas teveque alterar seus planos, es-calando a dupla do Vila No-va — Luis Dário e SérgioLuís — completarão o tri-pé • de meio-campo comFrazão, do Atlético.

O time não foi anunciadooficialmente, o que só acon-tecerá hoje após uma re-visão médica, mas deve sero mesmo escalado pelo trei-nador ontem, com a defesaà base do Goiás, o meio-campo do Vila Nova e oataque do Goiânia, pois nãohouve tempo para mais deum coletivo.

RENOVAÇÕES

No Rio, o presidente Már-cio Braga afirmou que ain-da não começou a tratar ,dos muitos contratos a se-rem renovados até feve-reiro. Segundo ele, os pri-meiros serão-" os de CoubinhO'e de Bosco:

— Ainda não decidi asbases para os novos contra-tos, mas acredito que nãohaverá problemas. Depoisdeles, que pretende comple-tar até o final do ano^ pas-saremos a tratar da reno-vação ou não dos contratosdos jogadores que termi-nam agora. Isso deve serfeito entre 2 e 12 de janei-ro.

SELEÇÃO DE GOIÂNIAFLAMENGO

local — Serra Dourada.Horário — 21 horas. Sele-

ção: Marcus, Zé Luiz, Wilson,Alexandre Neto e Donizet-te; Luís Dário, Frazão e Sér-

gio Luís; Adavilson, Bill eEber. Flamengo — Cantare-le, Toninho, Rondineli, Man-

guito e Júnior; Carpegiani,Adílio e Cléber; Marcinho,Zico e Titã.

caderno JORNAL DO BRASILRio de Janeiro ? Terça-feira, 12 de dezembro de 1978

HHJSI.U OO ÍNDIO

A VOLTA,DEPOIS DE

UM ANO

FOTO! 01 O.RA.DO VIOIA

Sônia Mêinberg

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A corrida do tronco

Uma pi roga, contaspara carregar crianças

Depois queeu perdiaqueles

desagradáveisquilinhos, aminha vidaficou muito

maisagradável.

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COM

nova temática de cxposi-(¦ão, focalizando o universoeconômico, social c simbólicodas sociedades Indígenas bra-

sildras, e cm nova sede, na Rua dasPalmeiras, 55, o Museu do 'Índio estásendo reaberto ao público hoje, pou-co mais de 100 anos após seu fecha-mento forcado, devido à mudança doMaracanã para Botafogo.

Um tronco do Quarup, simboli-•/.ando um morto importante de umatribo do Alto Xingu, um trocano,grande tambor de madeira utilizadopelos tucanos para se comunicarem, euma coleção de cerâmicas figurativasdos Índios carajás são algumas daspeças raras que poderão ser admira-das nas seis salas do Museu.

Com a mudança da Rua MataMachado, no Maracanã, onde ocupa-va um prédio em ruínas c que perten-cia ao Ministério da Agricultura, paraa antiga sede do Ministério do Inte-rior, em Botafogo, o Museu do Índioganhou em aparência e localização,mas perdeu mais de 150 m2 de área,dos quais 64 m2 em espaço para ex-posição. O grande desafio foi esco-lher entre as 12 mil peças de suas co-icções as mais representativas e que(pudessem dar aos visitantes uma vi-são do universo indígena.

Para superar as carências doprédio — um belo casarão cor-de-rosa, cercado de jardins e tombadopelo IPHAN como um exemplar decaráter nobre da arquitetura do sé-culo XIX — mais adaptado para ser-viços administrativos do que para ummuseu, a equipe teve que apelar paraa criatividade e modernas técnicasvisuais.

Não pôde, entretanto, superar ascarências da infra-estrutura*, o Mu-seu não deverá abrir aos sábados edomingos, por falta de segurança,uma vez que num anexo do prédio es-tão as garagens do Ministério do In-terior e não há guardas para prote-ger os carros nos fins de semana.

A fórmula encontrada para orga-nizar a nova exposição permanente doMuseu foi dividir as seis salas disponi-veis pelos três temas centrais: Mun-do Econômico, focalizando a produ-ção, circulação e consumo de bens;Mundo Simbólico, abrangendo a lin-guagem dos rituais e mitos, e MundoSocial, mostrando as relações politi-cas e de parentesco.

Quinhentas peças, que não repre-sentam nem 5% do acervo do Museu,foram divididas entre as seis salas epara valorizá-las foram empregadosiluminação especial, grandes painéisnas cores verde e bege — simbolizan-do as matas e o solo das aldeias, comexplicações sucintas das coleções —ampliações fotográficas, manequinsem formato de silhuetas, pinturas, de-senhos técnicos em transparência ediagramas.

O resultado foi resumido pelo se-crcláiio-gcral do Conselho Interna-cional de Museus, Sr Luís Monreal,que, depois de percorrer a mostra aser inaugurada no dia 12, afirmouque o Museu conseguiu chegar à mon-.agem de "um aspecto monumentalem uma área pequena".

Muitas das peças expostas pode-rão ser vistas pela primeira vez pelopúblico, como belas cerâmicas 1'igu-rativas feitas pelos índios carajás,pertencentes à coleção doada pela fa-milia de Heloísa Alberto Torres. Porfalta de espaço, entretanto, o Museudo índio não poderá realizar exposi-ções temporárias com as 11 mil 500poças restantes de suas coleções etno-gráficas e que estão estocadas numasala de apenas 24 m2.

A visita à nova sede do Museu doÍndio começa pela sala dedicada aoMundo Econômico dos Indígenas Bra-slleiros — a maior de todas — domi-nada por um grande painel colorido,pintado por Lanzelotti, em 1954, re-presentando o Jogo do Javari. Em[rente ao painel, colocado no centroda sala, uma grande vitrina exibe ce-ramicas utilitárias de várias tribos.Em duas pequenas vitrinas laterais,estão os belos exemplares de ecrami-ca carajá, pintados de branco, preto,cinza e vermelho, mostrando cenasde atividades econômicas, como caça,pesca, c a rotina diária dos gruposfamillais carajás, como a fabricaçãodo beiju.

Compõem ainda essa primeira sa-Ia, vitrinas dedicadas à alimentaçãodos indígenas — com ênfase no pre-paro da mandioca brava, mostradoatravés de painéis fotográficos e ins-trumentos usados para retirar o ve-neno das raízes — conchas tipitis eraladores — e ao vestuário.

Uma idéia da indumentária dosÍndios é dada por silhuetas de ma-nequins cobertos de estopa e vestidoscom trajes usados pelos urubus, gua-jajaras, carajás e guaranis. Em umapequena vitrina estão os uluris, tra-jes femininos usados pelas Índias doXingu, espécie de cintos que usam apartir da puberdade e com os quaisassumem o comando das relações se-xuais, só os retirando quando têm in-teresse em algum índio.

Uma grande canoa cavada numtronco serve ainda como exemplo dosbarcos construídos por nossos indige-nas para navegar pelos rios da Ama-zônia.

Duas salas do Museu são dedica-das aos rituais. A primeira é especialpara a corrida da tora, mostradaatravés de painéis fotográficos, e a se-gunda focaliza o ritual do Quarup. A

peça, de mais destaque dessa sala éum tronco pintado, simbolizando ummorto venerado por uma tribo do Al-to Xingu. O ritual é explicado atra-ves de um grande desenho do JoséCoelho, mostrando uma de suas fases— a preparação do tronco — e pai-heis fotográficos, cerâmicas, colares,instrumentos musicais e peças de ar-te plumárla utilizados pelos Índios noQuarup.

Uma das salas de mais impactovisual é a das máscaras, onde estãoexpostas grandes máscaras de palha,algumas com formato de pássaros,usadas pelas tribos dos tucanos,tucurias, xavantes e do Alto Xingu. Asala é mantida em semi-obscuridade,só recebendo luz, para dar uma di-mensão espectral às máscaras.

Os visitantes do Museu do Índiotambém poderão apreciar uma cole-ção de instrumentos musicais indige-nas, como uma buzina feita em cera-mica, flautas nasais c um tambor decerâmica e látex de borracha, feitopelos pacaás-novos.

A última sala de exposição doMuseu é dedicada ao mundo social dosíndios: aos seus meios de comunica-ção, á forma de organização familiare aos ritos de passagem. Cerâmicasfeitas pelos carajás mostram cenasde um parto e duas vitrinas exibemcarimbos e objetos utilizados paraorientação dos índios, como umcolar-calendário.

As salas foram organizadas pelamuseóloga Marília Duarte Nunes, ex-diretora do Museu Paranaense e boi-sista do Governo francês e da Fun-dação Calouste Goulbenkian, em Por-tugal, onde se especializou em Antro-pologia e História, ficando a cargo daantropóloga Cláudia Menezes a partecientifica e da arquiteta Cristina Sáa parte visual.

O Museu do índio estará abertoao público das lOh às 17h, de segundaa sexta-feira, a partir de hoje, dis-pondo de um guia bilingüe — JoséLourenço -r que poderá acompanharos visitantes interessados e os gruposde escolares.

Visitas especiais para estudantespoderão ser marcadas com antece-dência (de segunda a sexta-feira, das9h às 12h tel.: 286-2097). Para esco-lares, dispõe ainda o Museu de expo-sições itinerantes, arrumadas era vi-trinas-valises, cedidas mediante assi-natura de convênio, na sede do Mu-seu, e compostas entre outras cole-ções das dedicadas à arte plumáriaurubu-caapor, tangas amazônicas,pau-brasil, fiação, fumo, mandioca,guaraná e instrumentos musicais.

No Museu do índio funcionamtambém uma biblioteca, aberta de se-gunda a sexta-feira, e um auditóriopara cursos e conferências, estando jáprogramado para o próximo ano umcurso de Introdução à Antropologia.

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PAGINA 2 ? CADERNO B ? JORNAL DO BRASIL O Rio de Janeiro, terça-feira, 12 de dezembro de 1978

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Sinai*, lux e guarda

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' Se as autoridades competentespromovessem a sincronização dossinais luminosos da Rua Teodoroda Silva, no Orajaú, colaborariamcom a tão falada economia de com-bustivel. A propósito de falta decoordenação, como morador deJácarepaguá, protesto contra asInterrupções diárias no forneci-mento de energia elétrica. Porconsideração aos usuários, a Llgthdeveria comunicar dias e perio-dos de suspensão. Por falar emfalta de consideração, Ja quea educação dos motoristas quese dirigem ao Terminal MenezesCortes não é suficiente para lem-brar-lhes que impedir a passagemde pedestres que se dirigem ao Fo-rum constitui-se em Infração àsleis de transito, rogo às autorlda-des que desloquem um guarda des-ses que ficam apitando sob os si-nais e o postem no local. OswaldoDuarte de Souza — Rio de Janeiro.

Patrulhas ideológicas.

As recentes denúncias contraas Patrulhas Ideológicas e, em de-corrêncla, contra movimentos con-trárlos, como foram a Revolta dosBaianos nas décadas de 50 e 60,vão servir a debates universitáriossobre a liberdade de criação cultu-ral e artística, censura em geral eprincipalmente as duas mais perl-gosas, e criminosas, quais sejam asdos Governos e de Grupos Ideoló-gicos, Religiosos e Socioeconômlcos.

O recente exemplo português,quando foi derrubado o fasclmo-salazarlsta em nome da liberdade eda democracia, e Implantada umademocracia em que os comuno-socialistas retiraram a liberdade detodos, como haviam feito os sala-zarlstas, assaltando e tomando Jor-nais independentes e de adversa-rios, assaltando e depredando e f a-zendo silenciar todos os que nãocomungavam e liam pelas cartilhascomuno-soclalistas, é outro aspec-to do problema em debate.

Ainda 6na decorrência dos pro-blemas conexados e correlatos, vãodebater a ação violenta, agressiva edifamadora das Patrulhas Ideoló-gicas luso-brasilelras, neofascistas-salazaristas e comuno-soclalistas,em ação por virtude das próximascomemorações do contenárlo deCamões, em 1980. As primeiras, pre-tendendo reviver a temática doPoeta da Raça, da Fé e do Império,que foi a grande bandeira a partirde finais do século passado, nãosomente dos monarqulstas, comodo lntegrallsmo lusitano, dos im-perialistas e colonialistas e noúltimo melo século do salaza-rismo-fascista, colonial e ra-clsta, e os segundos contra omesmo idolo, bandeira e estandar-te, por motivos completamenteopostos, por subversivos e destrui-dores, mas ambos pretendendo en-fraquecer, senão destruir as comu-nldades de língua portuguesa em

que o» afro-brasllolros de línguacomum, c o Brasil que abriga 80%dos povos e raças que falam o ldlo-ma português, scrlnm alijados eseparados por motivos políticos ofalsos preconceitos raciais.

O problema apresenta-se mui-to mais grave do que parece, c demulto maiores repercussões In ter-nacionais, porquanto as áreas ne-gras do Brasil e os novos países 11-vres e Independentes de línguaportuguesa mostram-se atentos aodesenrolar dos acontecimentos,enquanto várias Instituições por-tuguesas estão pedindo para o Bra-sll "tudo que vem sendo divulgadosobre o assunto, desde recortes deJornais e revistas a' simples clr-culares, manifestos e pronuncia-mentos oficiais ou particulares".Marcos Santana — Rio de Janeiro.

Latim de 1'ádna

O que vi cm Pádua íRJ, dia 12/11/78, é Inacreditável. Fui á missa,

, aproveitando para assistir à lltur-gla em latim. No entanto, pensei quefosse ouvir um belo latim. Qual omeu engano! Ouvi um latim doqual não consegui perceber uma sópalavra. Melhor seria que se im-plantasse o vernáculo. Heloísa Ori-chio — Sapucaia (RJ).

KVsSBF-iBHV Jl\

Disparate

LI estarrecida a carta do SrRoberto Porto, publicana no JB,edição de 22/11/78, a respeito dodireito de ir e vir. Francamente éinacreditável que quando tantos rei-vindicam a anulação do depósitocompulsório para que possam visi-tar outros países, falam de direitoshumanos e lutam no dia-a-dia davida por condições mais humanas,este cidadão saia com um disparatedesse. O que pensa o Sr Robertoque é? Como pode insinuar a revi-são e reformulação do direito cons-tltucional de ir e vir? Ora, íran-camente, eu acho que este cidadãoestá com o diabo no corpo. Não seesqueça, Sr Roberto de que o Bra-sll não é somente Rio e São Paulo;de que estes dois Estados não fo-ram construídos somente por pau-listas e cariocas, mas sim por todosos brasileiros. São os contingentespopulacionais mais negativos deoutras regiões brasileiras", confor-me o senhor classificou que cons-tróem metrôs, edifícios, etc. Eu per-gunto, será que o Sr Roberto temcoragem de subir num edifício de10, 20 ou 30 andares com cimentoou tijolos às costas? O senhor estápensando que é o dono do mundo?Não se esqueça, Sr Roberto, de queIrmãos não são apenas os que nas-cem dos mesmos pais, mas todos nós,independente da raça, credo oucrença, nascidos no Norte ou Suldo Brasil; que o Senhor não é nadacomo eu não sou, nem ninguém o é.Todos nós estamos aqui de passa-gem, nada é nosso, porque quando

formos embora, nada levaremos.Estamos sim, passando uma chuva.Aliás, Sr Roberto, quando Deuscriou o mundo presenteou-o a to-dos, às exceções foram criadas pornós quò nos julgamos civilizados eracionais. Não é se Instituindo pas-saporte Interno que corrigiremosesta anomalia, mas dando condi-ções de vida nas regiões menos fa-vorecidas para que esses "contln-gentes populacionais" não saiam de.seus lugares de origem para nãomorrerem de fome. Esse contlngcn-te populacional é gente como nós,tem sede, fome, frio e sono. Final-mente, Sr Roberto, não se esqueçade que se algum dia for criado o"passaporte Interno", o senhor mes-mo não poderá sair do seu majes-toso e privilegiado Estado, a nãoser que o senhor tenha costas-lar-gaa para conseguir visto e transitarlivremente. Maria dos Anjos B. Sll-va — Niterói (RJ).

Redescobrir o mar

Não obstante o mar estejadoente, existe um Lejeune que, sa-biamente, redescobre nossa faunamarinha. Devemos não esquecer dedefender o meio em que vivemos.Parar ou ficar espantado, semação, diante dos fatos ou tarefasque a vida nos reclama nadaadianta. Maria Elena Buck de AI-meida Pocinho — Rio de Janeiro.

Defesa dos Correios

O JORNAL DO BRASIL, emsua edição de 28 de novembro úl-timo, publica missiva do Sr Viní-clus M. de Araújo Jorge, que anu-Ia duas criticas feitas à ECT. (...)Ficamos profundamente sensibili-zádos com as palavras e a defesa,livre e espontânea, de um brasilel-ro que demonstra o seu alto sensode patriotismo e acredita nos ho-mens e nas organizações do seupais. (...) Vimos desempenhandoum trabalho árduo e humilde, co-mo o é a própria figura do carteiroou do mensageiro, que buscam osdestinatários, mesmo com insufi-ciência de endereçamento oumeios, para transmitir mensagensde tristeza ou de alegria. Quem serecorda dos serviços postais de an-tes de 31 de março de 1964? Atual-mente as cartas chegam às mãosda população menos de 24 horasapós terem sido postadas. O hábl-to de recebê-las neste prazo já

'produz a crítica pela demora quan-do ultrapassada este limite; esque-cendo-se o usuário que no passa-do, muitas vezes, não chegavam.

A projeção dos serviços postaisbrasileiros no mundo é uma reali-dade. O futuro Congresso da UniãoPostal Universal, em setembro/ou-tubro de 1979, no Rio de Janeiro,com representantes de mais de 150paises, ratificará nossa afirmaçãoe o grau de desenvolvimento atin-gido pela ECT. Adwaldo CardosoBotto de Barros — presidente daEmpresa Brasileira de Correios eTelégrafos.

As cartas serão selecionadas para publicaçãono lodo ou «m parta antro as qua tiveram

assinatura, nome completo e legivel a

endereço que permita confirmação previa.

Música

NOITE ILUSTRADA SÓPRECISA DE UM REPERTÓRIO

À ALTURA DE SUA VOZJ. R. Tinhorão

O

chamado sam-ba de meio deano de ritmomais sincopado

(que garantiu desde o.fim da década de 30 aherança da criação po-pular, ao lado do cha-m a d o samba-canção,que caminharia para a'abolerização, acabandopor ser engolido pelabossa nova), possui ain-da hoje dois de seusmaiores intérpretes: ocarioca Roberto Silva eo mineiro-carioca-pau-listano Noite Ilustrada.

Roberto Silva, um dosprimeiros cantores ca-riocas a gravar com re-gularidade sambas deNelson Cavaquinho(Rugas, 1946, Degrausda Vida, 1951, entre ou-tros), viveu sempre noRio de Janeiro, e deveem parte a falta de re-percussão em torno desua arte ao exageradoapego à vida suburbana(quando alguém se lem-bra do cantor para umespetáculo surge o pro-blema: onde encontrarRoberto Silva?) NoiteIlustrada, que chegaria

ao Rio na década de 40e já em 1955 optava porSão Paulo, onde foracom a Portela para umaapresentação (os outrosvoltaram, mas ele ficou,cantando em boates),só tem uma explicaçãopara pão ser um doscantores de samba maispopulares do Brasil: aheterogeneidade do seurepertório, onde as in-terpretações de sambasde Nelson Cavaquinho eCartola aparecem inva-riavelmente ao lado debois-com-abóbora intra-gáveis.

Pois, como para con-firmar esse posicio-namento autodestruidorde Noite Ilustrada, aContinental acaba delançar o LP Não Me Dei-xe Só; e no qual o mag-nífico cantor rate temoportunidade, aindauma vez, de exibir todasas suas qualidades deintérprete, e todas asfraquezas de seu reper-tório.

Visi velmente preo-cupado em ressuscitar oclima musical das gra-vações da década de 50(alguns dos sambas quelança agora poderiam

ter sido gravados naque-Ia época) e em seguir alinha de trabalho deAtaulfo Alves (até o co-ro de pastoras imita oestilo de Ataulfo), Má-rio Sousa Marques Fi-lho, o Noite Ilustrada,ao tentar agradar atodos que só esperamdele que tem sido atéhoje, perde mais umavez a oportunidade deafirmar-se como o Quesempre deveria ter sido:uma grande voz a ser-viço apenas dos maiorescompositores de samba,antigos e modernos.

De fato, ao ouvir odisco de Noite Ilustrada,suas interpretações decoisas banais e prima-rias como os sambasDona Maria Boa, QueroVer Ctimprir, Abri aPorta ou Homenagem(apesar da boa intençãode homenagear AtaulfoAlves) fazem pensar noque seria essa mesmavoz e balanço a serviçode criações de composl-tores como seus velhosfornecedores de sambasNelson Cavaquinho eCartola, seguidas de ou-trás de Monarco, ManoDécio, D Ivone Lara,

Casquinha, Wilson Mo-reira, E11 o n Medeiros,Raul Marques, Raimun-do Olavo (que neste seudisco aparece com umsamba de boa melodia,mas letra muito fraca),Noel Rosa de Oliveira,J a i r do Cavaquinho,todos em grande ativi-dade, e fora os bambasda velha guarda queainda dão caldo, comoHernani Alvarenga, Al-vaiade, Buci Moreira, osirmãos Aniceto, Mana-ceia e Mijinha, Venturae por aí adiante. Isso pa-ra só citar duas dezenasde nomes, quando sepoderia citar uma cen-tena da mesma linha emesmo nível.

Que Noite Ilustradapense nisso e se dispo-nha a produzir esse dis-co clássico, que é justoesperar de sua voz e desua interpretação. E sónão fará se não quiser,porque, temos certeza,nenhum compositor dequalidade se negará aconfiar a melhor dassuas produções aindainéditas a um cantor donível de Noite Ilustrada.

CADERNO B D JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, terça-feira, 12 de dezembro de 1978 D PAGINA 3

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pagapelaBíbliadamodainternacioiiaL

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Palmas para PoirotComo divertlss ement leve e ameno para as

noites de domingo poucos programas no Rio po-dem se comparar às sessões privées organizadasna cabina do Meridien por Lúcia e Harry Stone.

Se, ainda por cima, o filme escolhido, comoaconteceu anteontem, conta uma história deAgatha Christie, totalmente adequada ao gostoda platéia presente, a noite se torna perfeita,sustitando, ao longo do souper que habitualmen-te se segue, debates e troca de idéias sobre o queacabou de ser visto.

Morte no Nilo, cartaz escolhido pelos Stonepara o último domingo, tem todos os lngredien-tes para agradar uma platéia eclética como aque apareceu no Meridien e foi por.Isso mesmoelogiado e até aplaudido no final da projeção.

Maravilhados com o virtuosismo intelectuale a acrobacia dedutiva de Hercule Poirot, re-criado com talento e competência por Peter Us-tlnov, estavam, entre muitos outros, o Ministroe Sra Gonzaga do Nascimento e Silva, o Secreta-rio de Segurança e Sra Brum Negreiros, o Se-cretário de Governo e Sra Carlos Balthazar daSilveira, os Embaixadores e Sras Espedito Re-sende e José Manuel Fragoso, os Srs e Sras Gui-lherme da Silveira Filho, Luís Simões Lopes, Er-nane Galvêas, Clementino Fraga Filho, CarlosLustosa, Roberto Andrade, a Embaixatriz Hor-tênsia do Nascimento Silva.

Estava, também, como convidado especialdos Stone, o produtor Peter Douglas, apresen-tado a um grupo de diretores e artistas brasi-leiros do qual faziam parte Suzana Vieira, Ru-bens de Falco, Bruno Barreto, Vera Gimenez eJece Valadão.

UM DA CASAAbstraindo-se a promoção do Sr Paulo No-

gueira Batista, há meses tida como certa, o pre-enchimento das três vagas restantes de Embai-xador vale como uma derrota para o ChancelerAzeredo da Silveira, que só conseguiu fazer um,o Chefe do Cerimonial João Carlos Fragoso, doschamados candidatos da Casa.

Os dois outros novos. Embaixadores, RenatoDenys e Oscar Lorenzo Fernandes, pertenciamao grupo que corria por fora.

Não é, aliás, difícil identificar na promoçãodo Ministro Oscar Lorenzo Fernandes, servindoatualmente em Londres, o dedo do EmbaixadorRoberto Campos, já empenhado, ao que tudoindica, em fox-mar a sua equipe.

Bom exemploEsta coluna estava certa quando previu a derrota

brasileira contra os argentinos na Taça Davis. Só nãoimaginou é que os tenistas brasileiros fossem acabara disputa sem conseguir sequer um ponto.

Pensando bem, com o tênis que se joga hoje noBrasil, perder de 5 a 0 para os argentinos, mesmo des-falcados de Guillermo Vilas, não chega a constitiursurpresa. * * *

Infelizmente, em matéria de tênis, estimulantesde verdade são ainda apenas os exemplos, que vêm doexterior.

Como, por exemplo, a performance cumprida nofim de semana pelo esplêndido Ilie Nastase, que doalto de seus 33 anos venceu a Copa Frankfurt derro-tando seguidamente Jimmy Connors e Vltas Geru-laitis, este depois de quase quatro horas de jogo.

Pelo menos 10 anos separam a juventude de Ge-rulaitis da maturidade de Nastase, sem qualquer fa-vor o maior estilista dos jogadores atualmente emação.

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Esse, nãoSegundo o Governador

eleito Paulo Salim Maluf, noelegante jantar blacktle comque foi homenageado no Riono fim de semana, o ministroda Agricultura do próximoGoverno será "um homem queentende muito de finanças".

Embora não estivesse di-zendo novidade maior, algu-mas pessoas, mais por genti-leza do que propriamente pordúvida, olharam instintiva-mente na direção do Sr Nes-tor Jost, também presente aojantar.

Só quem, depois de desviara atenção do Sr Nestor Jost,olhou para o Sr Antônio Car-los Magalhães é que reparouem seu discretíssimo balançonegativo de cabeça.

A MODA DOSBOTÕES

O último requinte de so-íisticação lançado para os ele-gantes internacionais é o bo-tão para blazer, em ouro, cria-do por algumas das mais fa-mosas joalherias do mundo.

A Tiffany's, por exemplo,inundou as vitrinas de suajoalheria com 13 modelos di-ferentes de botões, todos emouro de 18 quilates, estampa-dos com o T da marca, compreços que vão de 55 dólareslos menores, para a manga)até 135 dólares.

A Van Cle«f & Arpeistambém lançou seus botões emouro, vendidos por preços quevão de 95 dólares a 150 dóla-res cada um.

Coube à maison Cartier,entretanto, o lançamento maisexclusivo: os botões com asduas letras C entrelaçadas sãovendidos apenas em jogo desete, ao preço único de 1.880dólares.

• • *E' também da Cartier o jo-

go de botões para blazer ex-posto na vitrina de sua bou-tique na Quinta Avenida: ou-ro e ametistas, por 1.200 dó-

lares cada.

Nova cozinhaGuy de Oastejá pretende dar rumos

novos à cozinha brasileira de seu ViaBrasil, em Paris.

Tão novos que para supervisioná-lacontratou o famoso chef Alain Sande-rens, do L'Archestrate, que já liniiciouum trabalho de pesquisa sobre a nossaculinária com base em compêndios e li-vros de receitas que tem recebido doBrasil.

Quem sabe, não se está às' vésperasde ver surgir a nouvelle cuisine brési-liènne?

¦ ¦ ¦

Itotla-vivaBruno Giorgi e Alfredo Volpi eram

as figuras centrais do jantar oferecidodomingo por Giovanna e Roberto Mo-riconi.

Pele está construindo uma casa emSalvador, onde pretende se refugiar de-pois da aposentadoria. Como vizinhos,terá de um lado Jorge Amado e do ou-tro, Carlos Bastos.

A grande festa que Danuza Leão es-tá organizando para o Régine's íoi des-locada do dia 19 para o dia 20. Precisa-mente para que Régine Choukroun pos-sa estar presente.

Fred Cole não sabe acabar a noitesem dar canja. Já a tem dado nas ma-dragadas do Special, duas vezes, e doTempliers.

Casaram-se domingo, em cerimôniaintima, Maria Vitória de Almeida e LuisAlfredo Moutinho da Costa.

Com um movimentado cocktail, Car-Ia Caribe da Rocha e Leda Iuqui Inau-guraram o seu bem montado CentroEducacional de Bale.

¦ ¦ ¦PREVISÃO ACERTADA

Não demorou nem um dia: bastouamanhecer vazio, limpo dos escombrosque ainda restavam do antigo prédio doMinistério da Agricultura, para o ter-reno da Praça XV aparecer transforma-do num imenso estacionamento.

Com direito a guardador, placa compreços e tudo o mais.

• Mais nobre seria se, lembrado o an-bigo Ministério, a área fosse aproveita-da para plantar soja.

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y/ tvvvy"^ f v.^ WPmwÊÊlL cidades. Lindascores. ^~m *

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SEM MODELOSEstá no Rio desde do-

mingo o fotógrafo inglêsDavid Hamilton.

Mais conhecido porsuas fotos de ninfetasnuas, o fotógrafo já per-correu as praias do Rio embusca de possíveis mode-los mas, sábado à noite,na pista do Papagaio, che-gou à conclusão que asadolescentes cariocas "sãoencantadoras, mas umpouco bronzeadas demais"para o tipo de fotos quefaz.Hamilton embarca ho-je para São Paulo, ondeinaugura amanhã, noMASP, uma exposição defotos recentes. De lá, via-ja de volta à Europa.

Em silêncioO Ministro Mário Hen-

rique Simonsen passou ofim de semana afônico.

Foi obrigado, inclusive,na impossibilidade totalde emitir sequer um dóde peito, a cancelar umareunião de entusiastas daboa ópera que havia mar-cado no sábado em suacasa.

MISTÉRIOO clima implantado na

cidade reservava uma ex-citante surpresa à SraFernanda Colagrossi quan-do esta chegou do week-end passado em Petrópo-lis. Um tiro estilhaçara avidraça de seu aparta-mento na Vieira Souto ese incrustara na parede.Dado não se sabe porque e muito menos porquem.

"Mr."McCloud

E', no mínimo, curioso omotivo que trouxe ao Rio oator Dennis Weaver, o McCloud da TV, que, em cima deum cavalo, prende bandidos alaço nas ruas de Nova Iorque.

Weaver está no Rio, nãona condição de artista, masde empresário. Dono, nos Es-tados Unidos, de uma firmade engenharia, com negóciosno Brasil, velo exatamente atrabalho da empresa.

Tanto que, a Dennis, pre-fere ser tratado de Mr. Wea-ver.

LISTA NEGRAEstá nos arquivos

de uma organizaçãosionista: o atual Papa

João Paulo II figuravadurante a guerra na

lista negra dos nazistas.Seu crime: fornecer

documentos de identidadefalsos a judeus poloneses.

Zózimo Barrozo do Amaral

- Ricardo Amaral e Manoel Lamarcamandam avisar que já abriram a Animais,no 3? andar do Shopping Center daGávea, com roupinhas e Jeans que são asua cara.

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PAGINA 4 ü CADERNO B ? JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, terça-feira, 12 de dezembro de 1978

ANA MAII1A MIRANDA

0 DESNUDAMENTOPELO DESENHO

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¦y^JjJjmwL VA bailarina quo se desnuda

frente aos palhaços (alto), únicaobra que Ana Maria Miranda não vende

Maria Lúcia Rangd

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dos desenhos mais bo-nltos ela não vende: umabailarina, no meio de umpicadeiro, tirando a rou-

pa diante das máscaras coloridasdos colegas palhaços. Para AnaMaria Miranda, atriz, escritora e,sobretudo, artista plástica, estabailarina representa o seu própriodesnudamento diante da vida e lhedá, até mesmo, a falsa sensação deque, mostrando seus desenhos ru-ma individual, estará se desgas-tando de tal forma, que não terámais nada a oferecer. Seus perso-nagens, artistas de circo, frequen-tadores de cabaré, mascarados comum papel a cumprir na vida, estãona Galeria Macunaima. São 25 de-senhos em pastel oleoso e uma sé-rie de desenhos a lápis de cor.

Para a menina de sete anos,nascida no Ceará, Brasília serviucomo um laboratório de criativida-de. Ai ela passou 10 anos, dos seteaos 17, num clima em que se res-pirava esperança, idealismo., EmBrasília, a adolescente descobriu ocinema, a música, e deu prossegui-mento ao desenho, já praticadodesde que era bem pequena:

Brasília não é uma socieda-de de consumo como o Rio de Ja-neiro. Tínhamos pouca coisa paralazer, daí sermos obrigados a mon-tar teatro, compor música. Eu cur-sava o cientifico dentro do campouniversitário, com um ensino mui-to amplo. Ainda no ginásio jaaprendia xilogravura.

Seu primeiro trabalho a cha-mar atenção, no entanto, foi exe-cutado na parede de seu quarto dedormir: flores "as mais loucas",coloridas, que lembrou aos amigossüa disposição para o desenho.

Em 1969, fiz uma individual,usando o mesmo material da ex-posição de agora, o pastel oleoso,mas em temas folclóricos. Era aminha visão do mundo exterior,toda uma genealogia que carrega-va do Nordeste.

Na Capital, junto com a irmãMarlui, venceu um festival de mü-sica popular, cantando uma embo-lada:

Foi na época da troplcàlia ea maioria dos concorrentes colocoumúsicas que eram praticamentecópias das de Caetano e Gil, sema menor sinceridade. A única em-bolada era a da Marlui e calhoulo presidente do júri ser o Jacó doBandolim. Ganhamos todos os pré-mios.

Ana Maria chegou a .azer ocurso preparatório para arqultetu-ra, no Instituto Central de Arte.Optou pelas matérias que tinhammais a ver com arte: geometria,

gravura, descritiva, sem multa con-vicçâo de que terminaria o curso.

— Até que em 1969 passei asférias no Rio. Logo gue chegue.,conheci Arduino Colasantl — cemquem foi casada e tem um filho -e Nelson Pereira dos Santos. Fo!engraçado, porqit<- um dos meusprofessores de Brasília tinha merecomendado três livros, de Haru.Staden, Lévl-Strauss e Jean deLéry. Pois em cima da mesa de tra-balho do Nelson encontrei exata-mente estes três livros, pesquisapara 0 filme que ia começar a ro-dar, Comu Era Gostoso o MeuFrancês. Convidada para participarcomo atriz, tive uma experiênciaavassaladora para minha persona-lidad-. Aquela garota de Brasílianuma no meio do mato, em conta-to com atores tarimbados!

Durante as filmagens, Ana Ma-ria desenhava todas as noites Fez,inclusive, painéis imensos nas pa-redes das casas de Parati. Até queseus colegas de trabalho começa-ram também a desenhar. E a cea-rense ficou definitivamente no Riode Janeiro. Hoje, tem 21 filme.» emseu currículo, entre os quais, AFaca e o Rio, Ovelha Negra e Amor,Carnaval e Sonho:

Mas desde que me decidi |ficar no Rio comecei a estudar ar- |te. O primeiro curso foi com Ivan |Serpa.

Logo que chegou ao atelier doartista, Ana Maria foi surpreendi-da com a frase: "Você pode seruma das maiores desenhistas doBrasil". No dia seguinte, cheia desi, preparou-se para a primeira au-ia, onde, em frente aos novos cole-gas, viu seu trabalho ser "arrasa-do" pelo professor:

O material que leve! já ti-nha uma coisa meio mística e so-ciai. O Ivan me encaminhou parao lado místico, mais demoníaco,segundo ele, o mais denso. Eu medeixei levar por sua orientação. Foiótimo, porque aprendi o significa-do da palavra disciplina. Me fezfazer uma margem no papel, en-sinou-me que tipo de material usar,sempre me provocando, me fazen-do mergulhar mais e mais. Eu sOmexia com demônios, desenhandocom materiais diversos e com es-porádicas incursões na pintura.'

Mas não foi com Ivan Serpaque Ana Maria explodiu. Este lhedeu todo o material para que issoacontecesse em 1976, com RobertoMagalhães, então professor da Es-cola de Artes Visuais.

— Apesar de estar com todoeste trabalho do Ivan dentro demim, ainda era uma estudante.Hoje se ainda continuo aprenden-do, Já dou algo em troca.

Ela aponta um desenho da ex-posição e relembra a primeira II-ção de Roberto:

Eu me encontrava no maiorproblema por não saber como aca-bar de pintar aquela figura. Ele en-tão foi simples: "Você não sabemais o que fazer com ela? Entãoterminou."

O circo surgiu depois que Ro-perto chamou atenção para umdesenho que representava um pa-lhaço e com uma aula de Hélio Ei-chbauer sobre futurismo.

Hélio falou das peças deteatro em que as pessoas vestiam-se de operários e palhaços, e nos.

I os alunos, nos fantasiávamos tam-I bém Fiz então um palha çlnho comi chapéu de cangaceiro, uma maçã| desenhada na face, com uma ban-: deirinha do Brasil na mão, mur-

cha O Roberto olhou e exclamou:"Que bonito! Você está fazendoumas figuras grotescas tão boiil-

i tas!" A palavra grotesco ficou na; minha cabeça.

Segundo ela, Roberto Maga-! lhães conseguiu, com uma palavra,i reunir uma experiência em que es-I tavam incluídos o teatro, espeta-j culo, comunicação.

Porque nào faço simples-mente um circo. É um grande cir-co que representa toda a minha

i fantasia. Estava, Inclusive, ansio-sa demais com esta exposição.

! Achava que ia ficar esvaziada, en-: tregando meus desenhos ao pú-• blico. -

O corpo humano, presençamarcante em seus trabalhos, foidescoberto em aulas de expressãocorporal e dança, com Angel Vian-na, e cursos de kempô, ioga, ana-tomia e modelo-vivo.

Estudei anatomia por indi-cação do Serpa. Copiava em >ivros

| os desenhos de músculos, ossos, até1 começar a fazer modelo-vivo. Sou

uma pessoa que observa muito osI outros, ligada na linguagem do

corpo. Não de forma consciente ouanalítica, mas no visual mesmo.

Ana Maria está preparando umlivro de poesias com ilustrações, aser lançado em janeiro. Anjos eDemônios. Toda essa diversificaçãoe vista por. ela como perigosa, poissoa, às vezes, como culto à perso-nalidade e não ao trabalho, o maisimportante:

Minha posição frente a mi-nha criatividade é, de certa for-ma, corajosa, porque a maioria daspessoas que trabalham com artetêm possibilidade de fazer outrascoisas também e não fazem, poisno tipo de sociedade em que vive-mos a especialização é necessária àsobrevivência. Ao mesmo tempo,mostra uma fraqueza, pois não as-sumo totalmente uma coisa. Maso importante é explorar todas asminhas potencialidades. Um dia,talvez me dedique só ao desenho.Ou para sobreviver ou porque omeu universo já estará mais ma-duro.

CODÓ. 63 ANOS. SEXTO LP"EU SÓ QUERO É

BATER UMA VIOLA"Míriam Alencar

CAIRU

do Salinasdas Margaridasé a terra deClodoaldo Brito.Essa afirmação

não é importante. Mas sefalarmos que a Bahia é aterra do veterano Codó, asituação muda de figura,especialmente hoje em queo violonista lança o seu 6.°LiP, Coisas da Minha Terra.Relembrar quem é Codó setorna importante, princi-palmente, como ele próprioafirma, num momento emque a música popular bra-sileira vive momentos di-ficeis, tentando superar ainvasão das discotecas.

Compositor "desde queesbava na barriga da mãe",autor de mais de 300 mú-sicas, algumas das quais"só os amigos lembram",violonista desde os noveanos de idade, quaindo pa-ra conseguir tocar cons-truta sua própria viola, aos65 anos ele está no augede seu trabalho.

— São 65 anos de muitasnoites perdidas de trabalhoem boate, durante 12 anosconsecutivos, de 25 anos derádio, do qual extraí mui-tos bons momentos. Noviolão, nunca tive mestre.O gosto pela música eratanto, que fugia de casapara ficar perto do somque eu ouvisse. Quando"meu velho" viu que nãopodia com o garoto, deuum cavaquinho de presen-te. Quando a gente traz odom é muito dificál seguiro caminho errado.

O rádio para Codó co-meçou cedo. Primeiro foi aRádio Comercial e depoisa Rádio Cultura, ambas emSalvador. Era violonista ediretor do Regional. Comocompositor, ele relembraque Canto das Flores nas-ceu "sob uma laranjeiraem noite de luar", aos 17anos. E Bahia de Encantosjá fez 32 anos, sendo maisvelha do que Na Baixa do

Sapateiro, de Ari Barroso.Entre as centenas de com-posições, uma "Infinidadede choros".

A música não tem se-gredo, faço na hora. Eu te-nho que sentir demais, poisassim sei que alguém, ou-vindo, vai sentir um pouco.

A -mudança fundamentalpara o Rio foi por acaso.Ele velo a passeio, para co-nhecer.

Numa festa de aráVer-sano do Fernando César,o diretor artístico da Poly-dor, Ismael Correia me ou-viu tocar e me ofereceu namesma hora o contrato pa-ra gravar. Era o primeirodisco. Isso foi cm 1964. EraAlma do Mar — o Violão deCodó, com 12 músicas mi-nhas e uma de parceriacom João Melo, a Tín-don-don. Esta música, quandoo Jorge Bem ouviu, ficoudoido, e colocou no seu pri-meiro compacto. Depoi-s,Sérgio Mendes gravou nodisco Brasil 66 que ficouem 3.° lugar no hit paradedos Estados Unidos. Essamúsica foi uma dias que oencaminhou ao sucesso.

O primeiro LP de Codóera instrumental. Depoisdele, o violão afiado nãoparou mais. A Bahia ficoupara trás. Não podia con-blnuar na rádio porque ti-nha que caitituar a ven-da do disco no Rio. "Tinhaque acontecer alguma coi-sa." E aconteceram outrosdiscos: Volão e a Simplicl-dade de Codó, Codó e oMar, Codó Brincando comas Cordas, Um Violão Mui-to Bom, Modéstia à Parte,Vim para Ficar, e um com-pacto com dois frevos decarnaval: Vai Levando ePuladinho. As músicas,suas em grande parte, etambém de autores comoAtaulfo Alves, Chico Buar-que, Roberto Carlos e Cae-tano Veloso. Mas ficar sóno disco era e é pouco, pa-ra o autor de Zum-ZumCapoeira- Mata Um. E jus-tamente ai reside a maiorpreocupação do composi-tor, o abandono que vem

sendo imposto á músicapopular brasileira:

— Ficar na música, por-que disco no Brasil não dàpara viver, especialmentecom a infiltração da músl-ca estrangeira. A nossamúsica está derrotada. Es-tamos lutando com asmaiores dificuldades, poissão 10 estrangeiras parauma brasileira. £ só ligaro rádio e ouvir. Meu filhoCláudio, que trabalha emParis com o conjunto Ba-tuquis leva meses para con-seguir ouvir música brasi-leira para Incluir no seurepertório. Agora mesmoestou mandando para elefitas com Beth Carvalho,Clara Nunes, Martinho daVila e Chico Buarque. Per-to da estrangeira, nossamúsica não tem divulga-ção nenhuma. Só se escutadiscoteca.

¦ ¦ ¦Há quatro anos, Codó fez

alguns shows, acompa-nhamdo Carmem Costa eIsmael Silva, junto com seuoutro filho Codozinho eEduardo. Em São Paulo, lo-taram o teatro TUCA. "Fa-zia 20 minutos de solo comFeitiço da Vila, Carinhoso,Tico-Tico no Fubá, Abra-çando Codó, Baianinho, eLamento. "Viajou por SãoPaulo, Minas, e fez circui-to universitário. Parou por-que "o pessoal só queria ou-vir o som de guitarra. Sóos universitários é que que-rem a música com sommais profundo".

Foi Codozinho que deuidéia ao pai de gravar umLP cantando suas músicas,como já fizera Cartola eNelson Cavaquinho. Eratambém uma forma de re-lembrar seus tempos de se-restas. Editado pela CID(Companhia Industrial deDisco) Coisas da MinhaTerra tem participação deEiizeth Cardoso; arranjos eparticipação de Sivuca; eparticipação de Paulo Mou-ra, Copinha, Deo Ryan, Dl-no e seu Violão de sete cor-das; Lulzão no baixo, Ne-tinho no clarinete, Cabocll-

nho na tumbadora, Miltonno trumpete, além de Mau-ro c sua filha Marllona napercussão. Com apresenta-ção de Sérgio Cabral, odisco é "o trabalho de um.simples compositor e vio-lonlsta". Mantendo penma-nentemente a modéstia,Codó só a deixa de ladoquando se trata de discutira música e o trabalho dedivulgação de discos, inclu-slve o seu:

— Acho que meu discoé de bom gosto, pois vemsendo aprovado por todosos criticos. Tem participa-ção de gente como Eiizeth,um dos nomes mais Impor-tantes da música popularbrasileira, e uma equipe deprofissionais de primeiralinha. Por tudo isso, a par-tir da própria empresa, otrabalho de divulgação de-veria ser mais quente pa-ra que o público todo to-masse conhecimento, e elefosse tocado. Um disco éum trabalho que gasta di-nheiro e precisa chegar aopúblico. A divulgação deveser forte. Sei que não sounenhum Nelson Gonçalves,um recordista, mas tam-bém sei que o disco é bome está sendo bem recebidopor todos. Daí achar quedeve ter mais divulgaçãopartindo de suas bases. Jábasta a luta que temoscontra a discoteca. As fá-bricas deveriam se unir etrabalhar organizadamen-te junto aos disc-jockeyspara que a música brasilei-ra ganhasse mais campo.

Depois do lançamento naSala Funarte, hoje, Codóvai começar a se prepararpara fazer o seu primeiroshow, que poderia ser o se-gundo se, há cinco anos,um acidente não tivesse ti~rado o violonista do tea-tro Casa Grande, apenascom três dias de estréia, ecasa lotada.

— Ainda vou me reunircom Sérgio Cabral paratratar do assunto. O que euquero é "bater uma viola"para o público, que sem-pre foi maravilhoso pairamim.

EM PLENO LEBLON, SURGE UMÀ NOVA PROFISSÃO

BABÁ DE CACHORRO

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O dog-sitter, se preciso, tem até referências

RED

é o mais leva-do, não pode verpomba ou passa-rinho, que fica

louco; Argus também é vi-drado numa caça; Jongo,ao contrário, tem um tem-peramento dócil, assim co-mo Sabata, tranqüila, nadela. Finalmente Lupi, sim-pática, brincalhona, adorapassear. Nem Red e Argussão garotos travessos que

.gostam de caçar, nem Jon-go e Sabata, crianças sere-nas que preferem brincarde carrinho ou boneca enem Lupi uma menina ale-gre e disposta a qualquerbom passeio. Os cinco 7iãopassam de saudáveis, des-contraídos e contentes ca-chorros los machos Red,s-ttei- irlandês, Argus, poin-ter dinamarquês, Jongo,boxer e as fêmeas, Sabata,vira-lata e Lupi, pastor ale-mão) aos cuidados de JúlioCésar Gonçalves Bransforde Marcus Semeraro Rito,dois jovens que resolveramganhar dinheiro como dog-sitter, uma ocupação bemcomum nos Estados Uni-dos e na Europa, mas aquitotalmente inédita.

Em tapumes de obras,restaurantes e lanchonetesde Ipanema e do Lebloneles puseram há cerca dedois meses, este cartaz:

"Você tem cachorro? Sim.Pois então saiba queMarcus e Júlio oferecempasseios diários para o seucão. Então, se você traba-lha o dia inteiro, dê umaligadinha para nós,247-622S com o Marcus ou247-8348, com o Júlio e nósfaremos o seu cão maissaudável. Temos referên-cia."

Marcus e Júlio ofere-cem passeios em dois tur-nos, meia hora pela ma-nhã e meia hora, à tarde.O preço é CrS 50 a hora,sendo que nos fins de se-mana a taxa dobra. "DáCr$ 250 por semana que nósdois rachamos" — diz JúlioCésar, 18 anos, segunda sé-rie do segundo grau do Co-légio Infante Dom Henri-que.

Com o dinheiro apuradoaté agora já compraramduas bicicletas de segun-da mão, "para a gente che-gar aos clientes mais de-pressa e fazer exercidoscom o pastor alemão", dizJúlio- César. Vamos tam-bem cortar unlias, limparorelhas e dar banho noscachorros na bica do nossoprédio, no edifício dos jor-nalistas, Ataulfo de Paiva,50.

Marcus, 21 anos, quartoperíodo de Economia da

Cândido Mendes, conta co-mo conseguiu amansarum Fila Brasileiro: "O donodele queria verificar o seucomportamento com outrapessoa. No primeiro dia,desci com o bicho. Da ja-nela do 10° andar, ouvium grito: "Solta." Ai foio caos. Entrei com o Filano elevador. Ele começoua rosnar e eu fiquei para-do, sem mover um mús-culo, num medo cão. De-pois o dono me explicouquais seriam as reações doFila quando recebesse umaordem. O animal já estavacom o enforcador. Pus nelea coleira. Ele a segurou efoi até o elevador comigo.Engrossei a voz e ordenei:"Vamos passear." Pronto, ocachorro se ligou em mimnuma boa, a ponto de quenas outras vezes, latia sa-tisfeito quando me via,parecia nem sentir faltado dono, que só o visitavanos fins de semana."

Há oito anos, Jongo, oBoxer, estava condicionadoa sair com a dona, uma se-nhora idosa, para fazer in-váriavelméhte o mesmotrajeto. Conta Marcus:

— Ele não saia com| mais ninguém. Eu falava\ forte, mas não tinha jeito,j o bicho empacava que nem! burro. Ai, por acaso, dei[ uns tapinhas perto da cau-

da dele e ele começou aandar.

No primeiro dia Marcuslevou Jongo pelo mesmocaminho, passeou pelosmesmissimos capins e pos-tes, devidamente "conferi-dos" pelo desconfiado Bo-xer. "Tive muita paciência,não forcei o animal a na-da. Agora eu ou o Júlio va-mos com ele por outro ca-minho e tudo bem.

Preferências? As de todojovem. Júlio César: "Meamarro em pegar onda,festinhas e filmes de aven-tura." Marcus: "Prefirofilmes de lutas e tambémnão perco festinhas, até deformatura, vou com a ga-lera e acabo sempre desço-lando convite na porta."

No mais, o amor pelosclientes que Júlio César di-vide com a sua Afgan-Hound, Calcutá, e Marcuscom seus três passarinhos,peixes e a cadela mestiçaJane. E os dois amigos deinfância, enumeram asvantagens do insólito, masquem poderá dizer, futura-mente próspero oficio dedog-sitter: "Levamos umarida saudável, conhecemosgatínhas de montão, co-mo uma que tem uma Set-ter. a Tula, que o Red estámuito a fim e ainda porcima, dá para quebrar onosso galho".

-/*.. ..

CADERNO B D JORNAL DO BRASIL ? Rio de Janeiro, terça-feira, 12 de dezembro de 1978 ? PAGINA 5

O REFINADODESENHO DECERRUTTI NAPRIMAVERA-VERÃO79 ; mHeloísa Castello Branco I \j

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CarlosDrununondde Andrade

CARA DE UME DE TODOS

Saia de linho branco, casaco cintado bordeaux

Volume dos ombrosacentuado, cintura

marcada, abotoamentodos blusões e

paletó bem baixo

Paletós decinturamarcada,ombrosgrandes,cbapéusmiúdos, certoar dosanos 3040

Camisa de pólo, jaqueta de veludo, calça de algodão shintz

SAIO

à rua e vejo todas as pes-soas de todas as classes e ida-des, em todos os lugares e ho-ras com cara de fim de ano. E'

uma cara inconfundível, porque geral.Durante o ano as pessoas têm

mais ou menos uma fisionomia pró-pria, afirmam-se pelo rosto, pelo olhar,pela voz, pelo andar, por tudo que po-de individualizar o homem, a mulher.E são tão diferentes as criaturas! ACriação, ou a Natureza (uso iniciaismaiúsculas com receio de ofender qual-quer crença ou descrença) tinha a seudispor uma variedade infinita de for-mas e fôrmas, e trabalhou com apeti-te: saiu um mostruário tão sortido quepodemos levar uma existência de 80anos conhecendo sempre novos tipos epadrões de queixo, de riso, de funga-ção, de melodia verbal.

A essa multiplicidade o gênio hu-mano acrescentou os possíveis da in-aumentaria e do trato físico. Roupa crianovas figuras, barba, cavanhaque, pê-ra, mosca, penteado, rodelinha de ca-belo na testa, franjinha, rabo-de-ca-valo, botas urbanas e meias de disco-teca, tudo contribui para gerar varian-tes de corpo. E há os andróginos... quea gente vê segunda-feira assim, e ter-ça-feira assado, quando não o ou a vêna quarta-feira em estado duplo, óconfusão, enigma! Fartura.

Mas chegando dezembro, ou nemisso, lá pelo meio de novembro come-çu a desfazer-se o molde particular quefaz de cada pessoa um ser à parte, mes-mo sem cartão de identidade ou CPF.Todos os narizes começam a parecer omesmo nariz. Como defini-lo? E' umnariz... coletivo? Mas isto nada expli-ca. E não só o nariz se coletiviza. E'toda a expressão, o modo particular deser, como se o Governo tivesse baixadoum pacote f pacote, hoje, é sinônimo delei) decretando: "Acabou a variedade,agora todo mundo é um só para efeitode simplificar o controle estatal".

Não, não é isso. Desta vez o Go-verno não é o culpado. Sem pacote, es-tamos todos empacotaãos nessa emba-lagem única, o ar de fim de ano, quealguns cismam de confundir com o arde Natal, mas que de Natal não tem a

mais leve sombra. E' ar de fim de anomesmo, como tudo que ele tem de pres-sã, de cansaço, de tédio, de afliçãopara que isso acabe logo, de obedicn-cia cega a slogans, convenções e pro-pagandas que falam em altos senti-mentos e baixos preços.

O ar dos que desistiram de fazero que vinham fazendo antes, porqueagora não dá, deixa passar as festas,que festas? As festas, ora essa. Depoisa gente conversa. Agora eu não possoassumir compromisso, nem a torneiralá em casa, que está pingando o dia ea noite inteira, eu consigo um bombei-ro para consertar, como é que vocêquer que eu resolva isso aí. Eu aindanão fiz a lista de presentes de boas-festas, para cúmulo de azar perdi o ca-demo de endereços, não sei como heide me virar, não, é impossível, nãoconte comigo na reunião de condomUnio nem na sessão solene de posse dosnovos acadêmicos, o quê? Formatura doseu filho, com discurso e baile no clu-be, eu, hem? Não, por favor, a genteé amigo de infância e pra toda a vida,mas esse jantar de bodas de prata, sin-to muito, você dê um beijo por mim naAlice, faz de conta que eu tou na mesabebendo à saúde dos dois e da prole...

Ufa! Puxa vida! Safa! Haja Deus!Haja sacolas! Ainda por cima o Simon-sen, este ano, fechou a torneirinha dosdecontos... (Esta nota é circunstancial;com desconto, redesconto ou sem des-conto, a situação repete-se todo ano, acara igual é a mesma de sempre.) Hou-ve outrora em dezembro tranqüilo, ro-rejado de amenidades, dezembro bomde curtir houve? Com a alma se espre-gtiiçando segundo a lição de braços epernas, e dizendo a si mesma: "Estouem paz, fiz o que devia o ano inteiro,agora descanso e me ilumino, reparti-da em rendição de graças e esperan-ça"?

Como de repente fiquei parecidocom todo mundo. Igual, não; o mes-mo. Fiquei todo mundo. E todo mundome repetindo ao infinito. Já não pre-ciso cumprimentar nenhum amigo ouconhecido. O que eu faço é me confe-rir. Corro. Todos correndo. Paro, subo,desço, telefono (quando dá), compro,pago, abro crédito, e em redor vejo osmesmos gestos, porque é hora de fa-zê-los em série, programados por umsenhor computador-gigante. Ainda seeu sentisse nessa uniformidade um si-nal de dissolução feliz no todo, um vi-ver-em, uma integração. Pelo contra-rio. Percebo apenas a grande, a terrí-vel liquidação do ano, que é uma espé-cie de liquidação de nós mesmos. Eiv-tão, tá. Vamos ressuscitar, voltando aser nós mesmos, no ano próximo. Cia-riãade.

PARIS

(via Varig)— Para homens emulheres, o dese-nho de Cerrutti é

refinado. São, sobretudo, ostecidos, as misturas de li-nho e de algodão, os efeitosde tweed nas malhas, a do-sada mistura de listras e es-tampas miúdas, as listras f i-nas, os tecidos palha quefazem a imagem da marca.

Um certo ar dos anos30-40 paira sobre a modafeminina: nos paletós decintura marcada, nos cha-péus miúdos, nos ombrosgrandes. Roupa para a ei-dade, ela é estreita. Roupade verão, ela usa e abusado linho. Cerrutti traz ain-da uma nova versão da saiaenvelope, sem ponta, e umnovo vestido noturno, naverdade camisa, comprida,em crepe.

Calças estreitas e pre-gueadas na cintura, sapatosmuitos baixos ou muito ai-tos, bijuteria esmaltadaacompanham a linha sempreclássica, que tem um pé íin-cado na Itália — são os pa-nos, que este ano chegarambrancos, compostos ora como vermelho, o bordeaux, otabaco, o amarelo. •

Para os homens, as coressão' mais surdas, e o tom,mais esportivo, senão agres-sivo. Acentuando o volumedos ombros, as palas têmpenses, a cintura é marca-da, o abotoamento dos blu-soes e paletós é baixo.Abundância de pulls, seja odecote do pescoço bateau,sejam carâigans curtos ouderivados dos uniformes de•tênis, em malha que mistu-ra linho e algodão.

Calças afinando sempreno tornozelo, penses na cm-tura, é o conforto antes demftis nada. Por isso o algo-dão é o tecido privilegiado.Algumas regrinhas: a golada camisa é sempre miúda,fechada com gravata fina eo todo deve-se fechar comum blazer. Novidade, os sa-patos de couro cortados co-mo tênis, e o smoking azul-marinho.

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PÁGINA 6 G CADERNO B ? JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, terça-feira, 12 de dezembro do 1978

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Bunktr. A Intolerância • oi ezarai (Inclurtvaenvolvlmonto arbitrário am um caio da drogai)

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amarleani,

Lilian Lemmertz cmPaixão e Sombras, de Waltcr

Hugo Khouri: uni cineasta emcrise psicológica a» perder

sua atriz preterida resolve irpara a televisão

ESTRÉIASCORAÇÃO DE CRISTAL (H«ri Au$ Gla»), de Wer-ner Hcrzog. Com Josef Bierbichler, Slefan Gut-

tler, Clemcns Schcitz, Volker Prechlel • SonjaSkiba. Caruso (Av. Copacabana, 1 326 —

227-3544), Tijuca-Palace (Rua Conda de Bonfim,215 - 228-4610): 14h, 16h, 18h, 20h, 22h. (16anos). Filme do cineasta de O Enigma de KasparHauser e Aguirro a Cólera do» Deuses. A históriase passa no século 19, na Baviora. Hias, pastorvi:ionário, anuncia uma era de infelicidade eloucura após a morte do inventor do vidro-ru-

bi, cuja utilização em artesanato sustentava .os

aldeões de uma região montanhosa. Entre outrasexperiências, o filme (alemão ocidental) utilizaa hipnose na direção de atores.

PAIXÃO E SOMBRAS (brasileiro), de Walter Hu-

go Khouri. Com Lilian Lemmertz, Monique La-fond, Fernando Amaral e Carlos Bucka. Roma-Bruni (Rua Visconde de Pirajá, 371 - 287-9994),Bruni-Copacabana (Rua Barata Ribeiro, 502 —

255-2908): 14h, 16h, 18h, 20h, 22h. (18 anos).Realização do cineasta de Noite Vazia e O Oese-

jo. Um filme sobre o cinema e sobre um ei-neasta em crise psicológica. Este se atormenta

quando sua atriz habitual aceita um convite datelevisão e sua assistente procura convencê-loa fazer outro tipo de cinema, de maior ligaçãocom o cotidiano.

A MORTE SOBRE O NILO (Death on «ha Nile),de John Guillcrmin. Com Peter Ustinov, JaneBirkins, Lois' Chiles, Bette Davis, Mia Farrow,Jon Finch, Olivia Hussey e David Niven. Veneza

(Av. Pasteur, 184 — 226-5843), Comodoro (RuaHaddock Lobo, 145 - 264-2025): 16h, I8h45m,2lh30m. (16 anos). Versão de uma história deAgatha Christie, ambientada em um navio emcruzeiro pelo rio Nilo. Entre 05 passageiros,além do detetive Hercule Poirot, várias pessoasdireta ou indiretamente ligadas à herdeira deuma grande fortuna, que viaja em lua-de-mel ecujo marido é ex-noivo de sua melhor amiga.

LIBERDADE CONDICIONAL (Straight Time), deUlu Grosbard. Com Dustin Hoffman, TheresaRussell, Gary Busey, Harry Dean Stanton a M.Emmet Walsh. Plaza (Rua do Passeio, 78 —

222-1097): de 2a. a sábado, às lOh, 12h20m,14h40m, 17h, 19h20m, 21h40m. Domingo, a

partir das 14h40m. Copacabana (Av. Copacaba-na, 801 — 255-0953). Ópera-2 (Praia de Bota-fogo, 340 — 246-7705), América (Rua Conde deBonfim, 334 - 248-4519), L«blon-2 (Av. Ataul-fo de Paiva, 391 - 227-7805): 14h30m, 16h55m, 19h20m, 21h45m. Madureira-2 (Rua Dag-mar da Fonseca, 54 - 390-2338): 14h, 16h25m,18h50m, 21hl5m. (16 anos). Versão do livroNo Beast So Fierce, do ex-presidiário Edward

A MORTE DE UM CORRUPTO (Mort «Vim Pourti),

da Goorgoi lautner. Com Alaln Delon, Ornolla

Mutl, Stephene Audran, Mlrellla Darc, Maurlca

Ronol a Mlchol Aumont. Rlan (Av. Atlântica,

964 - 236-6114), Carioca (Rua Conda da Bon-

llm, 338 - 28-8178), Santa Allca (Rua Barão

da Bom Retiro, 1 095 - 101-1299), Aitor (Rua

Ministro Edgar Romero, 326): 14h, 16li30m,

19h, 21h30m. Ôpara-I (Praia do Botafogo, 340

246-7705): 17h, 19h30m, 22h. (18 anos). Dalon

ia situa no centro da uma trama perigosa ao

fornecer o álibi desejado pelo amigo que ma-

lou um deputado corrupto. Produção francesa.

AMOR COM SABOR AMARGO (Billtrsw.at lo-

va), de David Miller. Com Lana Tumor, Roberl

Lansing, Celeste Holm a Robert Alda. Palácio

(Rua do Passeio, 38 - 22-0838): 14h, I6h, 18h,

20h, 22h. (18 anos). Uma jovom a um rapaz

vão morar juntos. Quando ela engravida, dolxa-o

livre para continuar som vínculos, mas ele pre-fere casar. Uma revelação tardia torna indesejá-

vel o nascimento da criança, mas o casal pre-fere enfrentar as eventuais conseqüências. Pro-

dução americana.

UMA AVENTURA LOUCA LOUCA (1'ltalie i'o

Rotfa), do Steno. Com Dalila dl Lazzaro Teo Tco-

coli e Mario Scarpctta. Art-Copacabana (Av.

Copacabana, 759 - 235-4859), Art-Tijuca (RuaConde de Bonfim, 406 - 288-6898), Art-Méier

(Rua Silva Rabelo, 20 - 249-4544), Arl-Madu-

relra (Shopping Center de Madureira), Lido-1

(Praia do Flamengo, 72 - 245-8904): 14h, 16h,

I8h, 20h, 22h. (18 anos). As aventuras de dois

slcilianos que vão tentar a vida em Turim, li-

gam-se a uma moça também desempregada e

improvisam moradia dentro de uma tubulaçãode obra pública. Produção Italiana.

A MULATA QUE QUERIA PECAR (brasileiro),da Victor di Mello. Com Julciléa Tellcs, CelsoFaria, Marta Andorson, Henriqueta Brieba e An-

tônio Pedro. Palha (Praça Floriano, 45 -

224-6720): de 2a. a 6a„ ás 12h, 13h40m, 15h

20m, 171-1, 18h40m, 20h20m, 22h. Sábado e do-

mingo, a partir das 13h40m. Ricamar (Av. Copa-

cabana, 260 - 237-9932). Bruni-Tijuca (Rua Con-

de de Bonfim, 379 - 268-2325): 14h, 15h40m,17h20m, 19h, 20h40m, 22h20m. Paratodo» (RuaArquias Cordeiro, 350 - 281-3628): 13h40m,

15h20m, I7h, 18h40m, 20h20m, 22h. (18 anos).

Pornochanchada. A despedida de solteiro de

um rapaz vira bacanal, envolvendo dois casaisem conflito.

BRUCE CONTRA O IMPÉRIO DO SUPER DRAGÃO

(My Nama Called Bruce), de Joseph Velasco.Com Bruce Lee, Christina Cheung, Kong Tau,Mulo Chiba e Nelson Lee. Programa comple-mentar: Ursus, o Gladiador. Rex (Rua ÁlvaroAlvim, 33 - 222-6327) de 2a. a 6a., ás 12h30m,16h05m, 19h35m. Sábado e domingo, às 13h30m, 17h, 20h30m. (18 anos). Policiais filipinosinvestigam assalto a uma loja de antigüidades.Envolvidos na trama dois bandidos: um co-reano e um japonês.

MARCHA OU MORRE (Marcha or Die), de Dick

Richards. Com Gene Hackman, Terence Hill, Ca-

therine Deneuve, Max von Sydow e Iam Holm.Leblon-1 (Av. Ataulfo de Paiva, 391 - 287-4524),Roxi (Av. Copacabana, 945 — 236-6245), SãoLuiz (Rua Machado de Assis, 74 - 225-7679):14h45m, 17h05m, 19h25m, 21h45m. Imperator

(Rua Dias da Cruz, 170 - 249-7982), Odaon

(Praça Mahatma Gandhi, 2 - 222-1508), Tijuca

(Rua Conde de Bonfim, 422 - 288-4999), Ma-dureira-1 (Rua Dagmar da Fonseca, 54 —

390-2338), Olaria: 14h30m, 16h50m, 19hl0m,21h30m. (14 anos). Produção inglesa. Ao fim daIa. Guerra Mundial, um grupo de legionários

parle para o Norte da África com a missão de

proteger a expedição arqueológica chefiada porFrançois Marneau, do Museu do Louvre. Conflitoscom os árabes e a história de amor entre um doslegionários e a filha de um integrante da expe-dição anterior desaparecido no deserto compõema trama.

CONTINUAÇÕES**•*

HARLAN COUNTY, TRAGÉDIA AMERICANA(Harlan Country USA}, documentário de longametragem de Barbara Kopple. Cinama-1 (Av.Prado Júnior, 286 - 275-4546): 18hl0m, 20hlOm, 22hl0m. Lagoa Drive-ln (Av Borges deMedeiros, 1426 - 274-7999): 20h 22h30m'(18anos). As greves de mineiros do Condado de Har-

Un, ei coniequanlai problamai colallvo» • via-lento» conflito» com oi ancarragadot da rapra»-lio, A clnaaita Barbara Koopla, dt N. lorqua,trabalhou In loco durante Irei ano», utilizando namontagem laqutnclai documentária» doi movi'mentos grevlita» ocorrldoi no Condado, na di-cada da 30. Filma premiado com o Oicar (ma-Ihor documentário da longa metragem) d* 1977.

**+COMBOIO (Convoy), da Sam Packlnpah. Com KrliKrlitoffarion, Ali MacGraw, Burl Young, MadgaSinclair, Franklln A|aya * Erneit Borgnlna. Siala

(Praia da Botafogo, 320 — 246-7218: lóhSSm,I9h20m, 2lh45m. (16 ano») Motorlstai am atritocom a policia rodoviária, promovem uma cara-vana-protosto com diverios tlpoi da valculo»,numa ação que envolva reaçõei de político»,fitcal» federal» e até da Guarda Nacional. Pro-dução americana. *

**NOS TEMPOS DA IRILHANTINA (Graaia), daRandal Klaiser. Com John Travolta, Olivia New-ton-John, Stockard Channing, Jeff Conawav aDidi Conn. Matro-Boaviita (Rua do Passeio, 62- 222-6490): 14h30m, 16h50m, 19hl0m, 21h30m. (14 anos). Um retorno à dica-da da 50, apoiado na adaptação de uma pe-ça musical da Broadway, estrelado por John Tra-volta, lançado como «tar, com granda êxito dabilheteria em O» Embalos ds Sábado i Noite.

na, 610 - 237-4714), Cinema* (Rua Conde deBonilm, 229)i de 2a, * 4a., tibado a domingo,á» I4h40m, 171», I9h20m, 21 h, Sa. a 6a„ i»19h20m, 2lh40m, (14 anoi). Caiai am lua-de.mel na» Bermudai descobre ai carcaçai da dolinavio» naufragadoi com precloioi carrogaman-tou 98 mil ampolai da morllnt (cobiçada» portraficante») • um tesouro am |6lai única» doliculo XVIII. A fim de reigatar o teiouro, ai-¦oclam-ie e uma eipociallita em proeza» »ub-marlnai, Temporariamente neutralizam a» amea-

ça» doi traficantes com a prometia (que nio

querem cumprir) de negociar a morfina. Produ-

fio americana,

+* '•ATAIHA DOS GUARARAPfS (brasileiro), dePaulo Tnlago. Com José Wllker, Renie de Viol-mond, Jardal Filho, Joal Barcalloi, Jofra Soa-res, Nilo Perante, Roberto Bonfim e TamaraTaxman. llda-2 (Praia do, Flamengo, 72 —

245-8904): 14h, 16h30m, I9h, 2lh30m. (livre).De longe a mal» cara produção brasileira, lota-lizando duai horas e 20 minuto» de projeção,[pico histórico, reconstitui, a partir da tomadado Arraial do Bom Jesus, 1635, o retrato poli-tico e iodai do Brasil holandês — com ênfasena Corte suntuosa do Príncipe Maurício deNassau, lua vilão de estadista e amigo da» ar-te», e na ação espolladora da Companhia dasíndias Ocidentais — culminando como supor-

produção na batalha do titulo, que reuniu 2 milfigurantes.

Robardt). Durant* a dicada de 20, duai |ovemdividem experiência», contolldando profundeamizade que perdura por toda e vida. A hlitó-ila reproduz vivência da escritora lilian Hell-meu. Produção americana. Útlmo dia.

MATINÊSREGINA E O DRAGÃO DE OURO - Clnema-liI3h30m, 15h, 16h30m, Jota a Clnama-3. 5a. •6a., kl I4li40m e I/li. (Livro).

NOVA IGUAÇU '

PAVIIHÃO - No» Tampo» ele irllhantlna,-comJohn Travolta. A» 12b, MhIOm, 16h20m, IBii30m; 20h40m, (14 ano»). Último dia.

PETRÓPOUS

OS DEPRAVADOS (brasileiro), de Tony Vieira.Com Tony Vieira, Heitor Gaiotti, Claudette Jau-bert, Sueli Acki e Dalmi Veiga. Vitória (Rua Se-nador Dantas, 45 - 242-9020): 14hl0m, 16h,17h50m, I9h40m, 21h30m. Rolirio (Rua lao-poldina Rogo, 52 - 230-I8B9): 15h30m, 17h20m, 19hl0m, 21 h. (18 anos). Pornomelorama.Uma quadrilha seqüestra e violente joveni deum colégio paulista.

REAPRESENTAÇÔES_____

DERSU UZAIA (Deriu Uiala), de Akira Kurosa-wa. Com Youli Solomine e Maxime Mounzouk.Novo Pax (Rua Visconde de Pirajá, 351 — ....287-1935): 19h, 21h40m. (livre). Baseado no li-vro de Vladimir Klavdievitch Arseniev e ga-nhador do Oscar de Melhor Filme Estrangeirode 1976. O filme, com fotografia de TakaoSalto (o mesmo fotógrafo de Dodeskaden), con-ia a história de um explorador e um guia emmissão de reconhecimento na Rússia no inf-cio do século, mostrando o confronto entrea comunhão com a natureza (Dersu, o caçador) aa civilização (Arseniev, o cartografo)..

*****CONTATOS IMEDIA.OS DO TERCEIRO GRAU

(Ciosa Encounters ef th» Third Kind), de StevenSpielberg. Com Richard Dreyfuss, François Truf-faut, Teri Garr, Melinda Dillon, Gary Guffey «Bob Balaban. Studio-Paistandu (Rua SenadorDantas, 35 - 265-4653): 14h, 16h,30m, 19h,21h30m. (livre). Apesar da cortina de fumaça, umeletricista procura localizar um objeto voador nãoidentificado responsável por estranho blackoutem sua região. Mais que um filme de ficção cl-enlilica, Contatos pretende transmitir a expec-taliva de muitos sobre a descoberta de vida in-teligente fora da Tcra.

***~~A GAROTA DO ADEUS (The Goodbye Girl), deHerbert Ross. Com Richard Dreyfuss, MarshaMason, Quinn Cummings e Barbara Rhoades.Coral (Praia de Botafogo, 316 - 246-7218):17h20m, 19h40m, 22h. (14 anos). Ex-corista daBroadway abandonada pelo amante entra ematritos com o novo inquilino do apartamento

pobre onde viviam, um ator de Chicago quepretende ganhar glória e fortuna nos palcosnova-iorquinos. A afeição da filha da ex-corista

pelo intruso facilita um acordo: coexistência

pacífica no apartamento, onde, entre desentendi-mentos, nasce uma relação de amor. Dreyfussconquistou o Oscar de Melhor Ator de 1977com esse papel. Americano, '

***AS PRIMEIRAS EXPERIÊNCIAS AMOROSAS DECASANOVA (Infanzia, Vocazione e Prime Espe-rienze di Giacomo Casancva, Veneziene), deLuigi Comencini. Com Leonard Whiting, SentaBerger, Uonel Stander, Tina Aumont, Raul Gras-silli e Wilfrid Brambell. Cinema-2 (Rua Raul Pom-

péia, 102 - 247-8900): 14h30m, 17b, 19h30m,22h. (18 anos). O c o n t a t o de um me-nino pobre, depois célebre como GiacomoCasanova, com a sociedade de seu tempo (sé-culo XVIII), seus estudos religiosos, as primeirasexperiências amorosas da infância e da adoles-cência. Filmado em Veneza e Pádua. Produçãoitaliana. _

O FUNDO DO MAR (Th* Deep), de Peter Yates.Com Robert Shaw, Jacqueline Bisset, Nick Noite,Louls Gossett e Eli Wallach. Jóia (Av. Copacaba-

O OUTRO IADO DA MEIA-NOITE (Tho OlharSida of Midnight), de Charles Jarrot. Com Ma-rie-France Pisler, John Beck, Susan Sarandon,Raf Valone e Clu Gulager. Studlo-Tijuce (RuaDesembargador Isidro, 10 - 268-6014): 15h,18h, 21 h. (18 anos). Versão do ba»t wller deSidney Sheldon. Drama romanlico-melodramiti-co que tem Inicio át vésperas da II GuerraMundial e termina no pós-guerra. Noelle, hu-milhada e menosprezada pelo homem que ama,larry, faz da vingança a principal razão de suavida, ligando-se a um grego milionário, De me-ris, que ¦ conhece quando tstrela de cinema.Produção americana.

AEROPORTO 75 (Airport 75), de Jack Smight.Com Chariton Heston, Karcn Black, George Ken-nedy, Gloria Swanson, linda Blalr e Dana An-drews. Condor-Largo do Machado (Largo do Ma-chado, 29 — 245-7374): 15h, 17hl0m, 19h20m,2lh30m. (14 anos). Americano. Complicada ope-ração de transplante de piloto. Um helicóptero

procura encaixar am pleno vôo um 'piloto norombo aberto no casco de um jato 747, depoisde choque com pequeno avlio._

VÍTIMAS DO PRAZER / SNUFF (brasileiro), deCláudio Cunha. Com Carlos Vereze, RossanaGhessa, Canarinho, Nadir Fernandes, Hugo BI-det e Fernando Reski. Programa complementar:O Bom Marido. Orly (Rua Alcindo Guanabara,21): de 2a. a 6a., às lOh, 13h20m, 16h40m, 19Ji.

Sábado e domingo, a partir das 13h20m. (18anos). Dois produtores americanos de filmes

pornográficos chegam ao Brasil para fazer um

pornô em que as mulheres 'serão estupradas e

assassinadas (de verdade) em frente às câmaras.';: ,

O BOM MARIDO (brasileiro), de Antônio Cal-mon. Com Maria lúcia Dahl, Paulo César Pereio,

Sandra Pera. Nuno leal Maia, Renato Coutinho

e Hélber Rangel. Programa complementar: Vitl-

mas do Prazer / Snuff. Orly (Rua Alcindo Gua-nabara, 21). De 2a. a 6a., às lOh, 13h20m, 16h

40m, 19h. Sábado e domingo, a partir das

13h20m. (18 anos). Pornochanchada. Um casalmoderno e apaixonado procura superar dificul-

dades financeiras com transas sexuais: a mulher

aceita as sugestões do marido e se envolve em

variadas aventuras para tirar proveito de inicia-

tivas de empresas multinacionais.

*O BEM DOTADO - O HOMEM DE ITU (brasilel-ro), de José Miziara. Com Nuno Leal Maia, Con-

suelo Leandro, Maria Luiza Castelli e Guilher-me Coirêa. Rio-Sul (Rua Marquês de São Vicen-te, 52 - 274-4532): 14h, 16h, 18h, 20h, 22h.

(18 anos). Pornochanchada. Rapaz excepcional-mente bem dotado de virilidade enfrenta uma

série de problemas em conseqüência disso e

por sofrer o assédio de mulheres ávidas.

O COMPRADOR DE FAZENDAS - Novo Paxt14h, 15h40m, 17h20m. (livre).COSTINHA E O KINO MONO - Comodoroí12h50m, I4h20m. (livre).JECA I SEU FILHO PRETO - Coral: I3h50m, l5Íi30m, (livre),t> MENINO DA PORTEIRA - Òpera-1: 14h, 15h25m. (livre).ROBIN HOOD, O TRAPALHÃO DA FLORESTA -

Veneza: I2h50m, I4h20m. (Livrei

AS AVENTURAS DE UM DETETIVE PORTUGUÊS- Scale: 13h30m, 15hl0m (livre).

GRANDE RIONITERÓIART-UFF - Ciclo do Filma Romântico. Hoje:Uma História de Amor, com Ali MacGraw. A»I6h, 18h, 20h, 22h. (14 anos).

ALAMEDA — Fugindo do Inferno, com.Stcve Mc-Ocuen. Às 14h, 17h20m, 20h40m. (14 anos). Últi-mo dia.

BRASIL — Comboio, com Kris Kristoffcrson. Ás14h, 16h25m, 18h50m, 21hl5m. (16 anos). Alidomingo.

CENTER - A Morte de Um Corrupto, comAlaln Delon. Às 14h, 16h30m, 19h, 21h30m. (18anos), Até domingo.

CENTRAL — A Lira do Delírio, com Anecy Ro-cha. Às 13h40m, 15h45m, 17h50m, 19h55m, 22h.

(IB anos). Último dia.

ÉDEN - Mariposa da Noite. As 14h05m, 16h,17h55m, 19h50m, 21h45m. (18 anos). Último dia.

ICARAÍ — liberdade Condicionei, com Dustin '

Hoffman. Às 14h30m, 16h55m, 17h20m, 21h45m.(16 anos). Até domingo.

NITERÓI — Marcha ou Morre, com Gene Hack-man. Às 14h30m, 16h50m, I9hl0m, 21h30m. (14anos). Até domingo.

CINEMA-1 — Coração de Cristal, com Josef Bier-bichler. Às 14h, 16h, 18h, 20h, 22h. (16 anos).Até domingo.

DOM PEDRO — Marcha ou Morre, com GenoHackman, As I4h30m, 16h50m, I9hl0m, 2lh30m.(14 anos). Ato libodo,

PETRÓPOUS - 1900 - 2a. Parta, com Robertde Nlro, A» tóh, I8h30m, (18 ano»). Últii.ru dia.

TERESÔPOUSALVORADA — Tudo (am, com Fernanda Monte-negro. 2a., 4a., e 6a., às 2th. 3a. a 5a., às lSha 2lh. (18 ano»). Último dia.

EXTRAHARDI, PARDAILIANI - Aventura de capa-e-espada do herói de Zcvaco. Hoje, ás 18h, noCineclube de Maiton da Franca, Av. PresidentaAntônio Carlos, 58.

SEMANA DO CINEMA GREGO - Exibição deCara a Cara (Protsopo ma Prossopo), de RovyrosManthoulis. Com Koitas Mesiarls e Elcni Stavro-poulou. Legendas em alemão. Complemento: ARoda (I Roda), de Thcodoros Adamopoulos. Hoje,à» 17h30m, 20h, no Museu da Imagem a do Som,Praça Rui Barbosa, 1.

SÃO GONÇALOTAMOIO — Marcha ou Morre, com Gene Hack-man. Às 16h50m, 19hl0m, 21h30m. (14 anos).Até sábado.

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DUQUE DE CAXIASPAZ — Explosão dos Shao Lin Contra Manchus,com Chen Hsing. Programa complementar: OMonstro de Pequim. Às 13h40m, 17h25m, 19h40m. (18 anos). Até domingo.

Cara a Cara, de RovyrosManthoulis, exibido hoje, cora

legendas em alemão, naSemana do Cinema Grego, noMuseu da Imagem e do Som

CURTA-METRAGEM

2° TEMPO: A EUFORIA - DeMarcos Farias. Cinemas: Vene-za e Comodoro.

DRIVE-IN****

HARLAN COUNTY, TRAGÉDIA AMERICANA -

lagoa Drive-ln: 20h, 23h30m. (18 anos). Ver em

Continuações. '

***JULIA (Julia), de Fred Zinneman. Com Jane Fon-

da, Vanessa Redgrave, Jason Robards e Maxi-

milian Schell. Ilha Auto-Cine (Praia de São Bento- Ilha do Governador): 20h30m, 22h30m. (14

anos). Premiado com os Oscars de Melhor Ro-

teiro Adaptado, Melhor Atriz Coadjuvante (Vanes-

sa Redgrave) e Melhor Ator Coadjuvante (Jason

ESCURIAIS RÚSTICOS - DeFernando Monteiro. Cinemas:Caruso, Tijuca-Palace e Cine-ma-l (Niterói).

RIO, CIDADE NUA - De Ro-berto Machado. Cinema: Polá-cio.

NUNES FERREIRA — Be Vander-Silvio. Cinemas: Ópera-1, Rian,Carioca, Santa Alice, Astor eCenter (Niterói).

BECO DA FOME - De Sebas-

tião de Franca. Cinemas: Le-blon-2, Ópera 2, Plaza e Amé-rica.

O DIREITO DE NÃO TER FO-

ME — De Aécio de Andrade.Cinemas: Copacabana e Madu-reira-2.

O INCRÍVEL MANE GARRIN-CHA — De Aécio de Andrade.Cinemas: Roxi, São Luiz, Olaria,Tijuca e Tamoio (São Gonçalo).

A FIEL — De Lael Rodrigues. Ci-

nemas: Odeon e Leblon-1.

TEREMOS INFÂNCIA - De

Aloysio Raulino. Cinemas: Ci-

noma-1 e lagoa Drive-ln.

Gonzalez. Cinemas: Art-Copa-cabana e Art-Tijuca.

LEGADO DE UM PINTOR -

De Renato César Nunes. Cine-mas: Art-Méier e Art-Madureira.

BASTIDORES DO CINEMA -

De Ferenc Feket e Adolfo

COLMÉIA - UM MOVIMENTOARTÍSTICO DE PURO IDEALIS-MO — De Milton Alencar. Ci-nema: ltdo-1.

FORTALEZA DE SANTA CRUZ— De Roland Henze. Cinemas:Cinema-3 e Jóia. _

ESCOLA DE SAMBA - DeCarlos Tourinho. Cinema: Ci-nema-2. _NAIDA 16 — De Augusto Cor-rêa. Cinema: Studio-Paissandu.

ALDEIA — De Sérgio Sanz.Cinema: Novo Pax.

UM GRANDE DESAFIO - DeSérgio Santos. Cinema: CondorLargo do Machado.

CARNAVAL NA BAHIA - DeAécio de Andrade. Cinema:Metro Boavista.

UKRINMAKRINKRIN, A MÚSI-CA DE MARLOS NOBRE - DeCarlos Frederico. Cinema: Stu-dio-Tijuca.

WILSON GREY - De Jessel Bus.Cinema: Art-Uff.

BRENNAND: SUMÁRIO DA OFI-CINA PELO ARTISTA - De

Fernando Monteiro, CinemasiMndureira-1 e Imperator.

QUATRO CORUJAS - De Edu-ardo Ruegg. Cinema: Coral.

CALENDÁRIO - De RenatoNeumann. Cinema: Icaraí (Ni-terói).

JUDAS ASVERUS - De Noil-ton Nunes. Cinema: Central

(Niterói — do dia 13 ao dia17).

ADVENTO — De Suzana Sere-no. Cinema: Alameda (Niterói

do dia 13 ao dia 17).

VARIAÇÃO SOBRE UM TEMADe Pompeu Aguiar. Cine-

ma: Rex.

VICENTE DO REGO MONTEI-RO - De Luiz Sérgio Person.Cinema: Scala.

CARAÇA — De Lenine Oloni.Cinemas: Tamoio (São Gotça-Io — do dia 15 ao dia 17) aPavilhão (Nova Iguaçu — dodia 13 ao dia 17).

RUA XV — Da Wandcr SilvioMachado. Cinema: Paz (Duquede Caxias).

A BANDA DA PEDRA DE GUA-RATIBA — De José Maria Be-zerril. Cinema: Éden (Niterói).

GUARANI - De Regina Jehá.Cinema: Dom Pedro (Petrópo-

Artes PlásticasCHICO ALBUQUERQUE - Fotografias de frutas.Galeria Bonino, Rua Barata Ribeiro, 578. De 2a.,a sáb., das lOh às 12h e das lóh às 21h. Atédia 31. Inauguração hoje, às 21h30m.

GREGORY FINK - Pinturas. Galerie Quadre, RuaMarquês de S. Vicente, 52/332. Sem indicaçãode horários. Até dia 12 de janeiro. Inauguraçãohoje, às 21 h.

SILVIA CHALREO — Pinturas. Galeria Sérgio Mil-lict, Funarte, Rua Araújo Porto Alegre, 80. De2a. a 6a., das lOh às 18h. Até dia 31. Inaugu-ração hoje, às 18h.

MENDEZ — Caricaturas. Galeria La Maison Fran-caise. Rua do Riachuelo, 35. De 2a. a 6a.,' das14h às 19h. Até dia 22. Inauguração hoje, às18h30m.

PINTURAS - Obras de Marilda Terry, NelsonSepulveda, Cristino Tcive. Paulo Senna Galeria de

Arte, Praia de Botafogo, 406, loja 15. Sem in-dicação de horários. Até dia 22. Inauguraçãohoje, às 21 h.

ANTÔNIO CITRANGULO — Esculturas e traba-

lhos artesanais. Centro de Pesquisas lorubara,Av. Brás de Pina, 25/203, Penha. De 3a. a dom.das 13h às 18h. Até dia 10 de janeiro.

A JÓIA ART DECO — Mostra de 500 peças deartistas franceses. Galeria Paulo Klabiri, Rua Mar-

quês de S. Vicente, 52/204. Sem indicação dehorários. Até dia 22.

SHEILA CHAZIN - Pinturas. Cantinho da Arta,Everest Rio Hotel, Rua Prudente de Morais n?1 117. Diariamente, das lOh às 22h.

I SALÃO NACIONAL DE ARTES PLÁSTICAS -

Exposição de cerca de 650 obras selecionadas,de diversos estilos, técnicas e propostas. NoPalácio da Cultura, Rua da Imprensa, 16, mos-tra das pinturas, esculturas, tapeçarias e arte-objetos. No Museu Nacional de Belas-Artes, Av.Rio Branco, 199, mostra dos desenhos, gravuras,fotografias, artes gráficas, trabalhos de fotolin-

guagem e reproduções gráficas. De 2a. a 6a., das10h às 17h. Até dia 20.

MESTRES DA GRAVURA - Obras de Carlos Os-wald, Raymundo Cela e Oswaldo Goeidi. MuteuNecional de Belas-Artes, Av. Rio Branco, 199.

De 3a. a 6a., das 12h30m às 18h30m, sáb. edom,, das 15h às lBh. Até dia 23.

ANA MARIA MIRANDA - Desenhos. GalariaMacunaíma, Funarta, Rua Araújo Porto Alegre,80. De 2a. a 6a„ das 9h às 18h, Até dia 22,

COMPOSITORES QUE PINTAM - Pinturas e es-culturas de Alcyr Pires Vermelho, Capiba, Dori-vai Caymmi, Fernando lobo, Francisco Carlos,Gastão Formenti, Guilherme de Brito, Heitor dosPrazeres, Humberto Teixeira, João da Baiana,Luiz Cláudio, Manezinho Araújo, Monsueto, Nás-sara, Nelson Sargento e Sérgio Ricardo. Museuda Imagem e do Som, Pça. Rui Barbosa, 1. De2a. a 6a., das 13h às 18h. Até sexta-feira.

GRAVURAS — Acervo de 3 mil obras de grava-dores brasileiros, entre os quais Edith Bhering,Darei, Anna Letycia, Teresa Miranda e Fayga Os-Irower. Gravura Brasileira, Rua Belfort Roxo,161-B. De 2a. a 6a., dat 15h às 21h.GEORGINA UCHOA - Pinturas. At.li.r, Rua Au-reliano Portugal, 7, Rio Comprido. Sem indica-ção de horários. Até dia 20.PROJETO ARCO-ÍRIS - Mostra de trabalhosde 10 artistas cearenses e de sete gaúchos. Ga-leria Rodrigo Mello Franco de Andrade, Funarte,Rua Araújo Porto Alegre, 80. De 2a. a 6a., das9h às lBh. Até dia 31.COLETIVA — Pinturas de Tolentino, Hebe Reim-precht e Domenico Lazzarini. Contra de Culturada Patrópolis, Pça. Vise. da Mauá, 305. Diária-mente, das lOh às 21 h. Até dia 20.

CELINA MATTAR — Gravuras (figuras vegetais).Galeria Monot, Rua Moreira César, 150, loja109, Icaraí, Niterói. De 3a. a sáb., das lOh às12h e das 15h às 22h. Dom., da lBh às 22h.Até dia 23.

DIONISIO DEL SANTO - Serigrafias. Galaria doIBEU, Av. Copacabana, 690/29 Da 2a. a 6a.,das lóh às 22h. Até dia 30.JÚLIO CÉSAR RAYON - Desenhos. Galeria San-ti Teresa, Rua Mauá, 136, Igo. do Guimarães,Santa Teresa. De 2a. a 6a., das 14h às 19h.Até amanhã.

PRESÉPIOS — Mostra de presépios de barro,madeira, tecido e sementes, feitos por artesãoade cinco Estados. Museu de Artes • Tradições

Populeres, Rua Pres. Pedreira, 78, Ingá, Niterói.De 3a. a dom., das 11h às 17h. Até dia 6 de

janeiro.COLETIVA — Pinturas e desenhos de HelenaAlmeida Lima, Liane Katsuki e Marlene Cardoso.Galeria Espaço-Dança, Rua Álvaro Ramos, 408,Botafogo. De 2a. a sáb., das lóh às 22h. Atédia 22.

KLEBER FIGUEIRA - Mostra de óleos de tema-tica religiosa. Biblioteca Regionel de Copacaba-na, Av. Copacabana, 702-B — 4.° andar. Da 2a.a 6a., das 8h às 21 h. Até dia 20.

ADALTON — Ceramicai. Centro Cultural Pa»-coal Cariei Magno, Rua Estácio de Sé, Campode São Bento. Diariamente, das 14h às 22h. Atédomingo.

HOLMES NEVES - Pinturas. Galaria Toulousa,Rua Marquês de S. Vicente, 52/39. Sem indica-

ção de horários. Até sexta-feira.

LUIZ OTERO — Desenhos e pinturas. Museu Na-cional, Quinta da Boa Vista, S. Cristóvão. De3a. a dom., das 12h às 16h45m. Até dia 28,

NATUREZA MORTA - Obrai de José de Dome',Quirino Campofiorito, Sérgio Ribeiro e José Me-ria Dias da Cruz e outros. Pérgola do Copaca-bana Palace, Av. Atlântica, 1702. Sem indica-

Ção de horários.

GRAVURAS 78 - Obras de Ana Virgínia, Fer-nando Tavares, Heloísa Pires Ferreira, Isis Bra-

ga, José Altino, José da Paixão e outros. Gala-ria Divulgação a Pasquisa, Rua Maria Angélica,37. Sem indicação de horários. Até dia 20.

VADICA - Pinturas. Galaria Morada, Rua Vise.de Pirajá, 234. Da 2a. a 6a., dai lOh ài 17h.Até dia 20.

ESPAÇO DE EMERGÊNCIA, ESPAÇO DE RESIS-llNCIA — Exposiçào-documento dai atividadairealizadas desde 1975. Escola da Artaa Visuais,Parque lage, Rua Jardim Botânico, 414. SemIndicação de horérlo.

.MANOEL DO BONFIM E MANOEL AUGUSTO DO

BONFIM — Tapeçarias. Rio Sheraton Hotal, Av-

Niemeyer, 121. Diarigment», dai lOh at 22h.

TEREZA BRUNNET — Pintura». Musou Históricodo Estado, Av. Presidente Pedreira, 78, Ingi,

Niterói. De 3a. a dom., dai 13h às 17h. Atédomingo.

Ct/iETIVA DE NATAL - Obras de Sônia Streva,

Adhema, Telma Mirtes, Gavazzoni, Sheila Chazin

i Octacilia, Roberto Alves Atelier, Av. PrincesaIsabel, 186, loja E. De 3a. a sáb., das 15h às

22h.

IDMACH - Pinturas. Hotel Nacional, Av. Nie-

meyer, s/n9. Sem Indicação de horários. Até

sábado.

AMARANTE — Pinturas. Galerie 85, Rua Siqueira

Campos, 143, sobreloja 85. De 2a. a sáb., das

lOh às 22h. Até quinta-feira.

CÉLIA CHALDERS - Escapulários. Galeria Tra-

vo II, Rua Marquês de São Vicente, 52, Shop-

ping Center da Gávea. De 2a. a sáb., das lOh

às 22h. Na Galeria Trevo I, COLETIVA DE NA-

TAL, com obras de Rapport, Milton Dacosta, Dl

Cavalcanti, Fernando Coelho, João Carneiro da

Cunha, Scliar • Antônio lopes Ribeiro.

7a. EXPOARTE - Trabalhos em pintura, gravu-

ra, escultura, modelagem, estamparia, couro, ma-

deira e metal. Centro Educacional Calouste

Gulbenkian, Rua Benedito Hipólito, 125, esquina

com Marquês de Pombal. De 2a. a sáb., das

lOh às 20h. Até sexta-feira.

PAULO LAENDER — Esculturas. Galeria de Arte

Ipanema, Rua Anibal de Mendonça, 27. 2a., das

14h às 22h, de 3a. a 6a. das lOh às 22h, sáb.

e dom., das 16h às 22h. Até sexta-feira.

HELENA COELHO MARQUES - Mostra

de 32 óleos e três desenhos, tendo como tema-

tica paisagens e detalhes arquitetônicos de ci-

dades brasileiras. Galeria da Exposições Tempo»

Umaexposiçãodecaricaturasde Mendezinaugurahoje agaleriaLa MaisonFrançaise,na Rua doRiachuelo

^^^^^^^^ ____! ^^__

EM_«i I. L1 M _fl I»PaUBÍ3pJarJ H

______¦_¦__ __ __________________________________ |_______| Bi

rárias do Museu Nacional de Belas-Artes, Av.

Rio Branco, 199. De 3a. a 6a., das 12h30m às

18h30m, sáb. e dom., das 15h às 18h. Até do-

mingo. ,

NATUREZA: FOTOGRAFIAS — Exposição de fo-

tos de Guilherme Fraconel. Galeria Oca, Rua

Jangadeiros, 14 — C. Diariamente da» 9h às

18h. Até sábado^

MINIGRAVURAS — Trabalhos de Newton Cavai-

canti, Liria Palombini, Percy Deane, Chaia Zis-

man e outros. Estampa, Rua Visconde de Pirajá,

82, s/ 105. De 2a. 6a., das lOh às 19h, 5a. até

22h, sáb., das 10 às 14h.

DAGMAR DE CARVALHO - Pinturas. Atelier,

Rua Aperana, 107/102. Diariamente, das lOh às

21 h. Até sexta-feira.

REMO BERNUCCI — Esculturas. Biblioteca Re-

gional da Glória, Rua da Glória, 214/29. De

2a. a 6a., das 8h às 18h. Até sexta-feira.

BARÃO — Objetos e desenhos. Galeria do Cen-

tro Cultural Cândido Mendes, Rua Vise. de Pira-

já, 351, subsolo. De 2a. a 6a., das lOh às 12h

e das 17h às 23h e »áb. e dom., das lóh à»

20h. Até quinta-feira.SATYRO MARQUES — Pinturas. Galeria Casablan-

ca, Rua Marquês de São Vicente, 52/308. De

2a. a 6a., das 15h às 22h, sáb., das Í7h às

21h. Até sexta-feira.

HENNING FREYND - Pinturas. Sala Cecilia

Meireles, Largo da Lapa, 47. Diariamente, das

lOh às 20h. Até sexta-feira. Promoção do Insti-

tuto Cultural Brasil-Alemanha.

RAUL DE MORAES VEIGA — Mostra comemora-tive do centenário de nascimento do ex-Gover-nador fluminense, com exposição de documen-tação política, iconografia e objetos de uso pas-soai. Museu Histórico do Estado, Rua Pres. Pe-dreira, 78, Ingá, Niterói. De 3a. a dom.y da»13h às 17h. Até dia 31.

• • •

COM

entrada franca, oMuseu Nacional deBelas-Artes (Av. Rio

Branco. 199) faz hoje, às I7h, aexibição do documentárioA Ronda da Noite, sobre ostrabalhos de restauração dafamosa obra de Rembrandt

CADERNO B ? JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, terça-feira, 12 de dezembro de 1978 ? PAGINA 7

Televisão***** IMIUNII****. MUITO I0M*** »0«*j( MOULAFt¦* RUIM

OS FILMES DE HOJE

Otto' Premlngor consogue tuporar da um

modo geral o lado oporlstlco da versão da ópc-

ra de Bizet t transforma Carman Jonai, ora;as'

sobretudo 4 sensual Interpretação de Dorothy

Dandrlge, num espetáculo atraente e musical-

mente fascinante O dtcor e a fotografia

a corei dominam cm O Sanhor da Ouar-

re, em que Charlton Heston tem um dos seus

poucos desempenhos convlnconlei, • o segundo

capitulo de O Poderoso Chefio mostra a corrup-

, .,(ão no mundo do crime. Quom estiver disponível

a tarde, não perca O Amor, Sempre o Amor, de-

llciosa comédia romântica com um elenco impe-

cível.'o 'oi

O AMOR, SEMPRE O AMOR

TV Globo - 14h

' '{The Happy Time). Produção norte-americana de

1952, dirigida por Richard Fleischer. Elenco:'" Charles Boyer, louis Jourdan, Marsha Hunt, Lin-

da Chrlstlan, Bobby Drlscoll, Kurt Kasznar, Mar-

cel Dalio. Preto • branco.•kick Menino travesso (Oriscoll) entre na di-

ficil fase da pubordade cem ¦ compreensão e

encorajamento de tua família excêntrica e bem-

humorada, • recebe de um tio jovial (Jourdan)ai primeirai liçõei ne arte do amor.

A LOTERIA DO AMORTV Tupi - 15h

¦(The lovo lettery). Produção britânica de 1953,¦ dirigida por Charles Crichton. Elenco: David Ni-

ven, Peggy Cummins, Anne Vernon, Herbert• • Lom, Felyx Aylmer. Colorido.

jrfr Estrela de cinema (Cummins) • persuadi-. i da a se oferecer como primeiro prêmio numa lo-

teria, despertando fiúmei num produtor (Niven)

qu* a ama.

ARMAS PARA UM COVARDETV Studios - 21 h

(Guns For a Coward). Produção norte-americana

de 1957, dirigida por Abner Bibsrman. Elenco:

Fred MacMurray, Jeffrey Hunter, Janice Rule,

Dean Stockwell. Colorido.

** Fazendeira (MacMurray) tenta manter a

unidade familiar, protegendo o irmão mais no-

vo (Stockwell), tido como covarde, • o do meio,

valente e sanguinário (Hunter).

O SENHOR DA GUERRATV Educativa - 22h50m

- • (The War lord). Produção norte-americana de

1965, dirigida por Franklin Schaffnor. Elenco:

Charlton Heston, Richard Boone, Rosemary For-

ayth, Maurice Evans, Guy Stockwell, Henry Wil-

coxon, Nlall MacGinnls, Colorido.

*1rk Oficial (Heston) do Duque da Norman-

dia (Boone) tem de enfrentar problemas com oi

druldai e constata que na pratica Ia lol de telg-

ncur não cria obstáculos quando o coração nio

esta em jogo.

O PODEROSO CHEFAOTV Bandejrantes - 23h

(The Oodfather). Produção norte-americana de

1971, dirigida por Franci» Ford Coppola. Elen-

co: Marlon Brando, Al Padno, James Caon, Ro-

bert Duvall, Storling Haydon, Richard Conot, Dia-

ne Keaton, Talia Shlrc, Morgana Klng. Colorido.

**** 2-° Capitulo — A recusa de Oon VI-

to Corleone (Brando) a aceitar proposta de ço-

operação dos Tattaglia, uma das cinco famílias

mafiosas, di inicio a uma sangrenta guerra en-

tre oi membros da Cosa Nostra.

CAIU UMA MOÇA NAMINHA SOPA

TV Globo - 24h

(There'i e Oirl In My Soup). Produção britânica

de 1970, dirigida por Roy Boulting. Elenco: Pe-

ter Sellors, Goldie Hawn, Diana Dors, Judy

Campbell, Tony Britton, Nlcky Henson, John

Comer. Colorido.

*+ Produtor de TV (Sellers), solteirão empe-

dernido, conhece uma americana (Hawn) de M-

bitoi insólitos que o fascina, a ponto de convi-

dá-la a um passeio na Riviera francesa, onde

acaba capitulando • lhe propondo casamento.

CARMEN JONESTV Bandeirantes — 24h

llh — Red* Fluminense de Noticiai - Noticia-

rio apresentado por José Salome.UMSm - Adolfo Crui e o Cinema - Noticia-

rio.llhlOm - Panorama Pop - Musical apresen-

tado por M. Uma.11M5m - Desenhoi.12h - Operacio Esperte - Apresentação de

Carlos Uma e Ricardo Mazella,12h30m - Jtwel de «Io - Noticiário apresen-

tado por Irls Aoatha • Jacyra lucai.

MhiSm - Pllm Mm. • •"••''«o •>• '?H ~

Programa Infantil apresentado por Gualba

Possanha.Mb - tramei Seis - Reorise da novela da

Sra Leandro Dupre.14M0m - Conflitei Humanai - Programa

aprosontado pela psicóloga Maria Lídia.

I3h - Sesiio dei Trí» - Filme. A loteria do

Amor.17h - Zorro - Seriado.17h30m — Plnéquio - Seriado.18h - Oi Pankeka» - Programa humorístico.

18h30m - Clube) do Mlckey - Seriado.

18h55m - SiUrlo Mínimo - Novela de Chico

d» Assis. Com Nlcet» Bruno, Edney Glovenaz-

il, Hélio Souto, Maria Isabel de Uzandra, Ênlo

Gonçalves, Ettl Frazer, Eliai Glelzer.

19h40m - O Direito de Nascer - Novela de

Félix Galgnet, adaptada por Teixeira Filho.

Com Carlos Augusto Strawer, Eva Wllma

Cléa Simões, Beth Goulart, Aldo Cosar, Adria-

no Reis, Lolita Rodrigues.20h30m — O Grande Jornal — Noticiário.

20h50m - Arltana - Novela de Ivani Ribeiro

Com Bruna Lombardl, Carlos Alberto Rlcolli,

Jayme Barcelos, Tony Correia, Olhon Bastos,

Cloide Yaconis, Jorge Dórla, Carlos Vereza,

Johnny Horbert e Wanda Estefania.

21h30m — Moacyr Franco Show — Programa de

variedades.J3h — Informe Financeiro — Apresentação de

Nelson Prlorl.23h05m — Pinga-Fogo — Programa de entrevis-

ta. Hoje: Iveto Vargas.

0h05m — longe Metragem — Filmei Um Ele-

fante Incomoda Muita Gente.

TeatroAS QUATRO PATAS DO PODER - Texto de Cló-

vis levl a partir de Idilas expostas por Goor-

ge Orwell em A Revolução dei Blehoi e IfM.

Dlr. do autor. Com o elonco do grupo Maladou-

ro. Colaborações do Klauss e Ralner Viana (Iraba-lho corporal), Jorginho de Carvalho (Iluminação),Edllh Ponco (cenários). Teatro do Saic da Tijuca.

Rua Barão do Mesquita, 539 (258-8142). De 4a.

a 6a., às 2lh, sib., ás 20h e 22h30m, e dom.

ás I9h o 2lh30m. Ingressos a CrS 80,00, Cr$

40,00 estudantes, e Cr$ 30,00, sócio do Sesc. O

quo acontece depois que os blchoi de uma fa-

zenda expulsaram o dono que os explorava eassumem o poder. ¦"' A FLOR E O FATO — Coletânea de textos de

Oswald de Andrade, , Antonln Artaud, Trislan

Tzara, Andro Brelon e outros. Adaptação o dlre-

ção de Jesus Chodiak. Com Dayse do lourenço,

Tonia do Moraes, Alice Viveiros de Castro, Cia-

risse Crova e De Bor.ls. Teatro do Centro Cultu-

ral Cândido Mendes, Rua Vise. de Pirajá, 351.

De 5a. a dom., às 21 h. Ingressos a Cr$ 100,00

e CrS 50,00, estudantes.

CANAL 7

(Carmen Jones). Produção norte-americana do

1954, dirigida por Oito Preminger. Elenco: Do-

rothy Dandridge, Pearl Bailey, Harry Bellafonte,

Olga James, Diahann Carrol, Brock Pcter.s De-

Forest Cowan. Colorido.

MJrfç Ao visitar seu noivo (Bellafonte) nu-

ma fábrica de pára-quedas, antos de ele seguir

para uma escola de treinamento de pilotos, uma

jovem (James) descobre que uma das operárias,

Carmen (Dandridge), o enfeitiçou de tal manai-

ra que não ouve mais a voz da razão. Baseado

no musical de Oscar Hammerstein declarado na

Carmen de Bizet. Titulos de Saul Bass.

• ••

CANAL 216h — Aule de Yoge.16h30m — Telecurso 29 Grau — Aula de Lite-

ratura.16h45m - Nossa Terra, Nossa Gente - Hoje:

História de Goiil.17hl5m — Stadium — Esporte Amador — Hoje:

Remo.17h30m — Aula da Ginástica.18h — Era uma Vai — História para crianças.

' T8h15m — Sítio do Plca-Pau-Amarelo - Novela

Infanto-juvenil baseada na obra de Monteiro

Lubato. Hoje: O Outro lado da lua. Com Zil-

ka Salaberry, Reny de Oliveira, Alexandre"

Marques, Jacira Sampaio e outros.18h45m — Arco-íris — Filmes infantis: Gladys e

seus bichinhos, Betty Boop, Os Batutinhas, Mi-

nha Amiga Flicka, Abbot a Costollo. Participa-

ção do desenhista Daniel Azulay.

20h45m — Telecurso 2? Grau (reprise).21 h - Os Mágicoi — Hoje: Maria Delia Costa.

22h — 1978 — Entrevistas e comentários sobre

a atualidade.22h40m - liçõei da Vida — Comentário de GII-

son Amado.22hS0m — Cadernoa de Cinema — Filme: O Se-

nhor da Guerre.

CANAL 4

7h15m — Abertura.7h30m — Telecurso 2.° Grau — Aula.

7h45m - TVE.8M5m - Telecurso 2.° Grau (reprise).8h30m — Sitio de Piea-Pau-Amarelo — O Mino.

tauro (reprise).9h — Daniel Boone — Filme.lOh — Viagem ao Fundo do Mar — Filme.llh — O Mundo Animal — Filme.11h35m — Globinho — Noticiário infantil com

Paula Saldanha.Ilh50m — Globo Cor Especial — Desenhos:

Scooby Doo a Urso do Cabelo Duro.12h50m — Globo Esporte — Noticiário esportivo

apresentado por Léo Batista.13h — Hoje — Noticiário apresentado por Sônia

Maria, LIgia Maria, Marcos Hummel e NelsonMotta.

13h30m — Carinhoso — Reprise da novela de

Lauro Cézar Muniz.14h — Sessão da Tarda — Filme: O Amor, Sem-

pre o Amor.

lóh — Zás-Trás — Pornalonga - Desenho.

16h30m - Faixa Nobre - Mulheres da» Eslre-

Ias — Filme.17hl5m - Globinho - Noticiário Infantil com

Paula Saldanha.17h30m — Sítio do Pica-Pau Amarelo — O Mi-

notauro. Novela infanto-juvenil baseada na

obra de Monteiro Lobato. Com Zilka Salaber-

ry, Jacira Sampaio, Reny de Oliveira, André

Valli e outros.18h — A Sucessora — Novela de Manoel Car-

los baseada no romance da Caroline Nabuco.

Dir. de Hervat Rossano. Com Suzana Vieira,

Rubens de Falco, Natalia Timberq, Aríete Sal-

les, Lisa Vieira, Mario Cardoso. Célia Biar

e outros.18h45m — Polícia Desmontada — Desenho.

19„ — pecado Rasgado — Novela de Silvio de

Abreu. Dir. de Régis Cardoso. Com Aracy

Balabanian, Felipe Carone, Jucá de Oliveira,

Renée de Vielmond, Armando Bogus, Heloísa

Mafalda e outros.19h45m — Jornal Nacional - Noticiário apre-

sentado por Cid Moreira e Carlos Campbell.

20h05m — Dancin'Days — Novela de Gilberto

Braga. Dir. de Daniel Filho e Gonzaga Blota.

Com Sônia Braga, Antônio Fagundes, Pepita

Rodrigues, Cláudio Corrêa e Castro, Mário

Lago, Milton Moraes, Joana Fomm, José Lew-

goy, Lídia Brondi.20h55m — Globo Repórter — Documento - O

Direito de Viver — A mortalidade infantil no

Brasil. Narração de Sérgio Chapellin.

21h55m — Jornalismo Eletrônico — Noticiário

apresentado por Berto Filho.22h — Sinal de Alerta — Novela de Dias Go-

mes. Dir. de Walte- Avancini e Jardel Mello.

Com Paulo Gracindo, lona Magalhães, JardelFilho, Carlos Eduardo Dolabella, Isabel Ribei-

ro, Vera Fisher, Renata Sorrah, Eduardo Conde,

Vanda Lacerda, Bete Mendes.22h40m — Amanhã — Noticiário apresentado

por Sérgio Chapellin.23h - Especial- — Filme: O Outro lado do In-

ferno (ta. parte).24h — Coruja Colorida — Filme: Caiu um Meca

na Minha Sopa.

llh — Educativo.Ilh30m — Rin-Tin-Tin — Seriado.

12h - Reino Selvagem — Documentário.

12h30m — Desenhos.13h - Primeira Edição — Noticiário apresentado

por Antônio Carlos Bianchini, Galvão Bucno,

Márcio Guedes.13hl5m — Desenhos.13h30m - Proarama Edna Savaget — Varie-

dades.15h — Xênia a Vee» — Variedades. Apresenta-

ção de Xênia Bier.16h30m - Família Dé-Ré-MI — Seriado.

17h — Mary Tyler Moora — Seriado.

17h30m - Pullman Jr. - Pronrama Infantil

apresentado por Lnciano Savaget.

18h — Os Monkeet — Seriado.18h30m - Flipper - Seriado.19h — Hanna Barbara — Desenho.19h30m — Jornada nas Estralai — Seriado

20h30m — Jornal Bandeirantes — Noticiário

apresentado por Ronaldo Rosas, Paulo Stein.

21h — Rosa e Azul — Programa de Variedades

e musical apresentado por-Antônio Marcos e

Débora Duarte.22h — Persuaders — Seriado.

23h — Cinema Especial — Filme: O Poderoso

Chefio (2a. parte).23h55m - Sinopse de Sebastião Nery — Comen-

tário político.24h — Cinema na Madrugada — Filme: Carmem

Jones.

ANFITRIÃO 38 — Texto de Jean Glradoux. Di-

reção do Mario Jacinta, cenários de Antônio

Seixal. Montagem do Teatro Estável do Niterói:

Anna Zelma, Mirlam Terea, Isaac Bardavi, Car-

mem Sheila, Marcus Toledo, Breno Bonin, Ricardo

César e Ricardo Fagundes. Teatro Municipal de

Niterói, Rua 15 de Novembro, s/n?. De 4a. a

dom., ás 21h30m. Ingresos a CrS 50,00, pol-

tronas e Cr$ 30,00, galerias.

ROSINHA, A... QUE VEIO DE MINAS - Texto

e direção de Aurimar Rocha. Com Aurlmar Ro-

cha, Vera Brito, Fábto Rocha, Miguel Carrano e

Selma Lopes. Teatro de Bolso, Av. Ataulfo de

Paiva, 269 (287-0871). De 3a. a 6a., ás 21h30m,

sáb., às 20h30m e 22h45m, e dom., ás 19h30m

e 21h30m. Ingressos a Cr$ 100,00 e CrS 50,00,

estudantes. •, . '-¦- ¦

DIÁRIO DE UM IOUCO — Monólogo de Nivo-

lai Gogol, adaptação de Rubem Rocha Filho.

Direção e interpretação de Ivan Setta. Produção

do Grupo Carroça de Tespis. Teatro da Casa do

Estudante Univenitário Av. Rui Barbosa, 762

(265-8817). De 3a. a dom., às 21 h. Ingressos a

CrS 60,00 e CrS 30,00, estudantes. O cruel pro-

cesso de desintegração mental de um pequeno

funcionário.

APENAS 500 MILHÕES DE DÓLARES - Comédia

de Jucá de Oliveira. Dir. de José Renato. Com o

autor, Kito Junqueira, Patrícia Bueno, Kátia

D'Angelo. Teatro Casa-Grande, Av. Afranio de

Mello Franco, 290 (227-6475). De 4a. a 6a., às

21h30m. Sáb., às 20h e 22h30m. Dom., às 18h e

21h30m. Ingressos de 4a. a 6a. e dom., Cr$

120.00 e CrS 70,00, estudantes. Sábados a . ¦

CrS 120,00. Sobrevivendo 4 custa de sempre

renovadas malandragens, o inventor desempro-

jado entra em conflito com o seu filho, que

lem uma visão do mundo diferente.

¦elo, 48/56 (242-4880). De 4a. a 6a. o dom.,

às 21hl5m, sáb. às 20h • 22h30m, vesp. 5a,

às 17h e dom., às I8h. Ingrossos 4a. 5a. a

dom., a CrS 120,00 e CrS 60,00, estudantes,6a. e sáb. a CrS 120,00 e vesp. de 5a. a CrS

60,00 (18 anos). A moral sexual doi britânicosdiscutida numa comédia de grande sucesso em

Londres.

A HISTORIA É UMA HISTORIA - Texto de Mil-

lor Fornandes. Dlr. de Jô Soarei. Com Antônio

Fagundes, Sandra Bréa a Olnoy Cazarré. TeatroVanuccl, Rua Marquês de S. Vicente, 52, Shop-

ping Conter da Gávea (274-7246). 4a. e 5a.,às 21h30m, 6a. e sáb., às 20h30m e 22h30m,dom., às 18h30m e 21h30m. Ingressos 4a. e 5a.e dom., a CrS 120,00 a CrS 60,00, estudantes,6a. a CrS 130,00 e sáb., a CrS 150,00. Um pas-seio Irreverente por várias etapas da HistóriaUniversal.

É... — Texto de Millor Fernandes.' Direção dePaulo José. Com Fernanda Montcnogro, Fornan-do Torres, Ncila Tavares, Míriam Pérsia e Nil-son Conde. Teatro Maiion de Franca, Av. Antõ-nio Carlos, 58 (252-3456). 4a. e 5a., às 21 h, 6a. esáb., às 20h e 22h30m, dom., às 18h e 21 h.Ingressos de 4a. a 6a,, e dom., a CrS 150,00 aCrS 70,00, estudantes, sáb. a CrS 150,00. Pro-blomas de casamento, relacionamento e matarni-dado na visão do diferentes gerações.

A FILA — Comédia de Israel Horowitz, adapta-da por Carlos Eduardo Novaes. Dir. de CarlosMurtinho. Com Rosamaria Murtinho, Ary Cos-lov, Erico Widal, Miguel Rosenborg, Rui Rezon-de. Teatro Gláucio Gill, Praça Card. Arcoverde(237-7003). De 3a. a 6a., às 21h30m, sáb., às

20h e 22h, dom., às 18h e 21h15m. Ingressosde 3a. a 6a., e dom., a CrS 80,00 e CrS 40,00,estudantes, sábados a Cr$ 80,00. Uma ilustraçãodas sociedades competitivas e individualistas dos

grande centros urbanos de hoie. Até dia 30.

CANAL 11

12h — A Turma do Pica-Pau — Desenho.

12h30m — ligeirinho e seus Amigos — Desenho.

13h — Se Meu Bug Falasse a Dr. Encolhedor— Seriados.

13h30m — Taro Kid — Desenho.14h — Aquaman - Desenho.14h30m — Meu Amigo Tubarío — Desenho.

15h — Viagem ao Centro da Terra - Desenho.

15h30m - Super Seii — Desenho.16h — Gaguinho a teui Amigoi — Desenho.

16h30m — A Princesa a o Cavaleiro — Dese-

nho.

17h — Desenhos.17h30m - Pica-Pau — Desenho.18h — Bonanxa - Filme: Gabriela.

19h — O Rei doi ladrõei — Seriado.

20h — Sessão Bangue-Banguo — Seriado.

21h — Sessão das Nove — Filme: Armai Para um' Covarde.23h — Sessão Policial — Serpico.

A VISITA DA VELHA SENHORA - Texto de Frie-

drich Durrenmatt. Adapt. e dir. de Carlos Wil-

son Silveira. Com Bernardo Jablonski, Cristina

Rego Monteiro, Bia Nunes, Toninho Lcpez, Ri-

cardo Mauricio, Dora Peregrino e outros. Teatro

Tablado, Av. Lineu de Paula Machado, 795

(226-4555). De 6a. a dom., às 21 h. Ingressos a

CrS 50,00. A volta de uma milionária à sua

cidade natal revela aos poucos u irresistível

poder corruptor do dinheiro.

1848 — Texto de Ana Lúcia Bruce. Mús. de dir.

de Richard Roux. Com Hilário Stanislaw, leon

Zilberstaln, Luiz Marcolini, Paulo Dalcol, Valquí-

ria Martani e a autora. Teatro Experimental Ca-

cilcíá Beker, Rua do Catete, 338 (265-9933). De

quarta-feira a sábado, às 21hl5m, domingo,

às 18h e 21h15m. Ingressos a Cr$ 40,00 e 20,00,

estudantes. A partir de uma pesquisa sobre a

Insurreição Praieira de Pernambuco, a peça le-

vanta indagações sobre a autenticidade populardos movimentos revolucionários.

O

CANAL 68h — Coisas da Vida — Religioso.

9h - TVE.9h45m — Inglês com Fisk.lOh — Clube doi 700 — Programa religioso.

Com o Pastor Robert McAIlister.

jornalismo domina a progra-mação de boje. As 20h55m,o Globo Repórter Documen-

to, no canal 4, apresenta emO Direito de Viver, uma análise doproblema da mortalidade infantil noBrasil, "com cenas filmadas em Ala-goas, .Pernambuco, Rio Grande doNorte, periferia de São Paulo e valedo Jèquitinnonha, em Minas Gerais(um dos lugares onde morrem maiscrianças no país', entre outros" E nocanal 6, a partir das 23h05m, o pro-grama Pinga Fogo, com HumbertoMesquita e Almir Guimarães, esta-rã entrevistando Ivete Vargas, queresponderá, entre outros temas, so-bré a volta do PTB.

POLICARPO QUARESMA — Romance de Uma

Barreto, adaptado por Buza Ferraz. Dir. de Buza

Ferraz. Com Analu Prestes, Carlito Marchon, Da-

niel Dantas, Daniela Santi, Fábio Junqueira, Má-

rio Borges, Saraka Barreto, Stella Miranda, Buza

Ferraz. Teatro Dulcina, Rua Alcindo Guanabara,

17 (232-5817). De 3a. a jáb„ às 21h., dom., às

19h. Ingressos 3a. a Cr$ 60,00 e CrS 30,00, es-

tudantes e de 4o. a dom.,, a CrS 80,00 e Cr$

40,00, estudantes. Numa adaptação cênica cheia

de vida do conhecido romance, a irônica traje-

tórla do patriota Policarpo, autêntico D Qui-

xote nacional. Até dia 30.

ARTE FINAI — Texto de Carlos Queiroz Tel-

les. Dir. de Cedi Thiré. Com Gracindo Jr„ Pe-

pita Rodrigues, Fábio Sabag. Trilha sonora de

Paulo Sérgio Valle e Tavito. Teatro Glória, Rua

do Russel, 632 (245-5527). De 3a. a 6a„ às 21h30m

sáb., às 20h15m e 22h30m, dom., às 18h

e 21 h. Ingressos de 3a. a 6a. e dom., a Cr$

120,00 e Cr$ 80,00 e sáb., a Cr$ 120,00. Como

superar crises de consciência e fazer carreira

numa agência de publicidade, entre 1968 e 1978

(16 anos).

RÁDIO JORNALDO BRASIL

AA-V940 KHz - OT-4875 KHzDiariamente dai 6h li 2h30m

8h30m - HOJE NO JORNAL DO BRASIL.Apresentação de Eliakim Araú|o.

8h35m - ROTEIRO - Produção • apre-

sentação de Ana Maria Machado.9h - INFORME ECONÔMICO - Produ-

ção de Alcides Mello e aprosontação doEliakim Araúio.

15h - MÚSICA CONTEMPORÂNEA -

Programa: Crosby, Still and Nash, Elvln

Bishop e Third World. Produção do João Leo-

poldo Modesto Leal o apresentação do Orlan-

do de Souza.23h — NOTURNO — Especial com lecy

Brandio. Produção e apresentação de WulsCarlos Saroldl.

JORNAL DO BRASIL INFORMA - 7h30m,12h30m, 18h30m, 0h30m. Dom., 8h30m, 12h

30m, 18h30, 0h30m. Aprosontação do

Eliakim Araúio, Antônio Carlos Niodorouor e

Orlando de Souza.

UM EDIFÍCIO CHAMADO 200 - Comédia de

Paulo Pontas. Dir. de José Renato. Com'Milton

Moraes, Denise Dumont e Tânia Loureiro. Tea-

tro da Lagoa, Av. Borges de Medeiros, 1 246

(274-7999). De 4a. a 6a., às 21hl5m. Sáb., às 20h

a 22h30m. Dom., às 18h30m. Ingressos de 4a. a

6a., a Cr$ 120,00 e Cr$ 80,00, estudantes, sáb.,

a Cr$ 150,00 a dom., a Cr$ 80,00. Alegrias e

dramas de um possível vencedor solitário da

Loteria Esportiva.

Musica 78, Ingé, Niterói. Sexta-feira, às 21 h. MuseuCarmem Miranda, Parque do Flamengo, em fren-te ao n? 560 da Av. Rui Barbosa. Domingo, àsllh. Entrada franca.

MÚSICA BRASIIEIRA DO SÉCUIO XVIII AO SÉ-

CULO XX - Série de três recitais com o Quin-'"«teto de Sopros da Universidade de Brasília, for-

mado por Odette Ernst Dias (flauta), Vaclav VI-necky (oboé), Luiz Gonzaga Carneiro (clarineta),Bohumil Mod (trompa) e Mary Schweizer (fagote).

->Participação especial de Elza Kazuko Gushikem(piano), Flávia Franceschin, Dayse Szainbrum eBettly Botelho de Magalhães (flautas) e Jaime

.' -«-1 Ernst Dias (violão). 2? programa: Música-"- de Caráter Nacionalista — obras de Lo-

renzo Fernandez, Guerra Peixe, Villa-Lo-

bos, Oswaldo Lacerda, Mauro Rocha, Ruy

Quaresma e Pixingulnha Hoie, às 21 h. 3°

programa: Música de Vanguarda — obras de

Cláudio Santoro, Emilio Terrazza, Aylton Esco-

bar. Guilherme Bauer, Henrique Korenchendler

a e Marlos Nobre. Amanhã, às 21 h. Auditório

do IBAM, Rua Visconde Silva, 157. Entrada

franca. Patrocínio da Cultura Inglesa.

CONCERTO COM AS ESTRELAS - Participação

da Camerata Gama Filho, sob a regência de

Isaac Karabtchevsky. Programar Sinfonia W 29

em lá Menor, de Mozart, Concerto em Ró Menor

para Dois Violinos a Orquestra (solistas: Michele Bernardo Bessleh), de Bach, e Concerto emRé Menor para Piano e Orquestra (solista: JoãoCarlos Martins), de Bach. Planetário da Cidade,Rua Pe. Leonel Franca, 240. Amanhã, às 21 h.

Entrada franca.

CONCURSO DE COMPOSIÇÃO DA EM - UFRJ -

Apresentação das obras premiadas dos jovenscompositores Leonardo Sá, Pablo Buitrago, Ma-

ria de lourdes Ribeiro e Roseane Jampolschi. In-

térpretes: Quarteto de Cordas da UFRJ, Quinteto- de Sopros da EM-UFRJ e duo de clarineta e pia-

no. Saião Henrique Oswald da Escola de Música

da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rua

do Passeio, 98. Quinta-feira, às 16h30m. Entra-

da franca.

KAlENDA MAYA — Recital do conjunto espe-

cializado em música da Idade Média, Renascen-

ça e Barroco. Integrantes: Heloisa Marta Ma-

deira, Fernando Moura e Theresla de Oliveira.Instrumentos: flauta doce, krumhorn, gemshorn,

psaltério, viola da gambá e percussões. MuseuHistórica do Estado, Rua Presidenta Pedreira,

O SARGENTO DE MILÍCIAS - Opera de Fran-

cisco Mignone com libreto de Mello Nóbrega.

Dir. de Gianni Ratto. Cenários e figurinoi de

Arlindo Rodrigues. Participação da Orquestra

Sinfônica do Teatro Municipal, sob a regência

de Mário Tavares, Bale do Teatro Municipal (26

integrantes), Grupo Folclórico Olorum Baba Mim

e Coro do Teatro Municipal. Com Paulo Fortes,

Ruth Staerke. Zaccaria Marques, Gloria Queiroz,

Diva Pieranti (participação especial) e maii 130

atores. Teatro Municipal (263-1717). Sexta-feira,

às 21h, a domingo, às lóh. Ingressos sexta (tra-

je de gala ou passeio completo na platéia e

balcão nobre): Cr$ 300,00 (platéia e balcão no-

bre), CrS 150,00 (balcão simples), Cr$ 100,00

(galeria) e Cr$ 1 mil 800 (frisas e camarotes).

Ingressos domingo: Cr$ 250,00, CrS 150,00, Cr$

80,00 e Cr$ 1 mil 500. Recitas dias 19 a 20, às

2lr.. Ingressos dia 19: CrS 250,00, CrS 150,00,

CrS i00,00 e Cr$ 1 mil 500. Ingressos dia 20:

Cr$ 150,00, Cr$ 80,00, Cr$ 50,00 a CrS 900,00.

Descontos para colégios, universidades e sindica-

tos pelos telefonei 232-4006 e 232-2639.

OS VERANISTAS - Texto de Máximo Gorki.

Dir. de Sérgio Brito. Com Luís de lima, Renata

Sorrah, Pedro Veras, Angela Vasconcelos, Eliza

Simões, Nildo Parente, Jorge Gomes, Henry

Pagnocelli, ítalo Rossi, Tetê Medina, Sérgio Bri-

to, Vinícius Salvatori, Ana Lúcia Torre, Iara Amaral,

Francisco Nagen e Paulo Barros. Teatro dos Qua-

tro, R. Marquês de S. Vicente, 52/2°, Shopping

Center da Gávea (274-9895). De 3a. a 6a., às

21 h. Sáb., às 19h45m e 22h30m, dom., às 18h

e 21h. Ingressos 3a. a Cr$ 35,00, de 4a, 6a., e

dom a CrS 100,00 e CrS 50,00, estudantes, sáb. a

CrS 120,00. Numa temporada de verão, três núcleos

familiares se dedicam- a um |ogo de agressões

mútuas e de demonstrações de fraqueza e In-

capacidade de mudar qualquer coisa em suas

vidas. : ¦: .

LÁ EM CASA E' TUDO DOIDO - Comédia de

João Bethencourt. Dir. do autor. Com Milton

Carneiro, Suely Franco, Ari leite, Estelita Bell,

Vânia Melo, Luís Magneli, Jacques Lagoa, Césai

Montenegro. Taatro Copacabana, Av. Copacaba-

na, 327 (257-1818, R. Teatro). 4a. e 6a., às 21 h

30m, 5a. às 17h e 21 h30m,sáb., às 20h a 22h30m,

dom, às 18h e 21h30m. Ingressos, 4a. e 5a., a Cr$

50,00. 6a. e dom., a CrS 100,00 e CrS 60,00 e"!-

tudantes, sáb., a CrS 120,00 (16 anos). A neu-

rntização da classe média reage à violência ou

através da violência ou através da loucura.

NO SEX... PLEASE - Comédia de Anthony Mar-

tiottl e Alistair Foot. Dir. de Flávio Rangel. Com

Ricardo Blat, Lídia Matos, Catita Soares, Den-

ny Perrier, André Villon, Gracinha Couto, Mar-

tim Francisco, Sérgio de Oliveira, Idelar Baldisse-

ra a Marta Anderson. Teatro Mesbla, R. do Pas-

O DIA DA CAÇA — Texto de José Louzeiro.Dir. de Roberto Frota. Com Jorge Ramos, Expe-dito Barreira e Antônio Pompêo. Taatro Opinião,Rua Siqueira Campos, 143 (235-2119). De 3a. a6a. e dom., às 21 h, sáb., às 22h30m. Ingressos 4a.a Cr$ 40,00 e de 5a. a dom. a CrS 80,00e Cr$ 40,00, estudantes e ex-presidiários. Dois

ex-presidiários seqüestram o policial responsa-vel, anos antes, pela sua arbitrária detenção,

que arruinou as suas vidas. Até dia 30.

FICO NUA — Texto, direção e interpretação de

Norma Benguel e ítala Nandi, com poemas e

concepção musical de Norma Benguel. TeatroNacional de Comédia, Av. Rio Branco, 179

(224-2356). De 3a. a dom., às 18h30m. Ingres-

sos às 3as. e 4as., a Cr$ 50,00 e Cr$ 40,00, es-

tudantes, 5a. e 6a., a CrS 60,00 e Cr$ 40,00,

estudantes, e sáb. e dom., a CrS 70,00 o CrS

50,00, estudantes. Relato das duas conhecidas

atrizes sobre suas vidas tanto no campo p-o-fissional como no afetivo.

A PROCISSÃO DE PÁSSAROS — Texto e direção

de Adalberto Nunes. Cenários e figurino.; de

Colmar Diniz. Com Angela Dantas, Jalusa Bar-

celos, Gedivan, Joel Silva e outros. Tea-

tro da Gávea, R. Marquês de São Vicente, 52— 4.° andar. 2as. e 3as., às 18h30m e 21h30m,

de 5a. a dom., às 18h30m. Ingressos a CrS

80,00 e Cr$ 50,00.

TEATRO DO ORNITORRINCO CANTA BRECHT &

WEILl — Recital de canções extraídas de A Ópe-

ra dos Três Vinténs, Mahagony, Lady In lhe Darke Ona Touch of Venus, da genial dupla BertoltBrecht e Kurt Weill. Coord. de Caca Rosset. ComCaca Rosset, Cida Moreyra, Luís Antônio MartinezCorrêa, Elba Ramalho. Teatro Tablado, Av. Lineude Paula Machado, 195 (226-4555). Às 2as às20h e 22h30m. Ingressos a CrS 60,00.

CURRAL DAS MARAVILHAS — Esputáculo-cola-

gem idealizado o realizado por Jonas Bloch, ba-

seado em textos de Brecht, Peter Weiss, Millor

Fernandes, Castro Alves, Jean Genet, Sótucles,

José Júlio Ramón, Buenaventura, José Tnana e

Alex Polari. Com Jonas Bloch, Tião D'Ávila e Sô-

nia Loureiro. Música de Luiz Carlos Sá. Teatro

Nacional de Comédia, Av. Rio Branco, 179

(224-2356). De 3a. a dom., às 21h30m. Ingressos

3a. e 4a. a Cr$ 50,00 e Cr$ 30,00, estudantes,

5a. e 6a. a CrS 60,00 e CrS 40,00, estudantes,

e sáb. e dom. a Cr$ 70,00 e Cr$ 50,00, estu-

dantes (16 anos). Utilizando textos de diversos

autores o espetáculo pretende convidar o públi-co a definir uma relação com a sociedade.

CLASSE MÉDIA — Nova montagem da comédia

de Sérgio Secco e Armando Chulak, antes vista

com o título Fim da Papo. Dir. de Antônio Abu-

jamra. Com Jorge Dória, íris Bruzzi, Roberto Roney

e Crispin Jr. Teatro Princesa Isabel, Av. Prin-

cesa Isabel, 186 (275-3346). De 4a. a 6a., às 21 h

30m., sáb., às 20h30m e 22h30m e dom., às 18h

e 21h30m. Ingressos 4a., 5a. e dom., a CrS

120,00 e CrS 60,00, estudantes, 6a. e sáb., a

CrS 120,00 (18 anos). De como o enguiço cie

um aparelho de televisão revela o vazio da

existência de um casal.

ÓPERA DO MALANDRO - Texto de Chico

Buarque de Holanda. Direção de Luiz Antônio

Martinez Correia. Direção musical de John Nes-chling. Cenários de Mauricio Sette. Coreografia

de Fernando Pinto. Com Marieta Severo, Otá-

vio Augusto, Ari Fontoura, Elba Ramalho, Uva

Nino, Paulão, Telma Reston, Emiliano Queiroz a

outros. Teatro Ginástico, Av. Graça Aranha,

187 (221-4484). De 3a. a sáb., às 21 h,

dom., às 17h e 21 h. Ingressos de 3a. a

5a. e dom. a CrS 120,00 e Cr$ 60,00,

estudantes'. 6a. a Cr$ 150,00 e Cr$ 75,00 es-

tudantes e sábado, a Cr$ 150,00. No período do

Estado Novo, malandros, prostitutas e contraban-

distas se lançam na corrida pelo domínio de

negócios mais ou menos escusos.

mw-v RRV.»31151 »3I1I5IrlrnhnV

ZYD-460FM - ESTÉREO - 99.7 AAHz

IMlEE^gÊãlDiariamente das 7 às 1h

HOJE20h — Sinfonia N? 5, em SI Bemol, D.

485, de Schubert (New Philharmonia, regén-

cia de Fischer-Dieskau - 28:25). Surte Fran-cesa n9 5, em Mi Maior, de Bach (Aliciade Larrocha — 14:33). Concerto para Órgioe Orquestra n? 13, em Fá Maior, de Haendel

(Collegium Aureum — 12:00). As Criaturas

de Prometeu, Música de Bale Op. 43, de

Beothoven (Menuhin — 5247: Concerto omLá Menor, para Piano e Orquestra, de Grieg

(Arrau, Concertrjebouw e Dohnanyi — 31:00).História do Soldado, de Strawinsky (Colum-bia Chambcr Ens. o o autor — 24:15). Kanon,

de Pachelbel — (Munchinger — 5:05).

AMANHA

20h — Sinfonia em Sol Menor (Inacaba-da — Zwickau), de Schumann (Inbal —

12:52), Trio com Piano, em Dó Maior, Op.

87, de Brahms (Suk, Slarker e Katchen -

28:54), Suite Lírica, Op. 54, de Grieg (Rozh-

destvensky - 15:12), Navarra, de Albéniz

(Alicia de Larrocha - 5:25), A Floresta do

Amazonas, de Villa-Lobos (Bidú Sayão, Sym-

phony of the Air o o autor — 46:50), Sin-

fonia n° 98, em Si Bemol, de Haydn (Dora-

ti — 28:00), Concerto em Fá, para Fagote a

Orquestra, Op. 75, de Weber (Paul Hongne e

Sinfônica de Bamberg — 17:35).

Rádio CidadeZYD-462

FM-ESTÊREO - 102.9 KHzDiariamente, das 6h às 2h

Os grandes sucessos da música populardos anos 60/70 e os melhores lançamentos

em música nacional e internacional. Editor

musical: Alberto Carlos de Carvalho.

O SUCESSO DA CIDADE — As músicas mais

solicitadas da programação da Rádio Cida-

de. De 2a .a 6a., das 18h às 19h. Apresenta-

;ão de Romilson Luiz.

CIDADE DISCO CLUBE - O som das disco-

tecas cariocas. De 2a. à 5a., das 22h às 23h.

6a. e sáb., das 22h às 24h. Produção e apre-

sentação do Ivan Romero.

ShowDIREITOS HUMANOS - 30 ANOS - Show com

a participação de Paulinho da Viola, Miucha,

Novelli, Manduka, Luli e Lucinha, João do Aqui-

no Vital Farias, Jackson do Pandeiro e Cristina

Buarque. Teatro Opinião, Rua Siqueira Campos,

143 (235-2119). Hoje, às 21h. Ingressos a CrS

80,00 ,em benefício do Comitê Brasileiro pela

Anistia e -Residência Universitária Feminina.

FORRÓ FORRADO - Apresentação de Almir

Saint-Clair, Julinho do Acordeão e 05 eonjun-

tos Roraima e Reais dos Samba, além de forró.

Convidado especial: o repentista Rouxinol. As-

soeiação Recreativa Gigantes do Catete, Ru»

do Catete, 235. Hoje, às 21h30m. Ingressos a

CrS 40.00, homens, e CrS 10,00, mulheres.

ESTAÇÃO PRIMEIRA - Apresentação dos can-

tores e compositores Nelson Sargento e Leci

Brandão. Acompanhamento: João Carlos (cava-

quinho), Zé Maurício (baixo), Almir (percussão,

Ximbico (percussão), Zezinho Moura (piano), Sll-

vinho Silva (bateria) e Paulinho Cavalcante (vio-

lão). Direção de Arthur laranjeiras. Sala Funarte,

Rua Araúio Porto Alegre, 80. De 2a. a 6a., as

18h30m. Ingressos a CrS 20,00. Até sexta-fora.

AZYMUTH - Show de música instrumental do

conjunto formado por José Roberto Bertrami (te-

ciados), Alexandre Malheiros (baixo), Ivan Mi-

guel (bateria) e Aleuda (percussão). Teatro da

Galeria, Rua Sen. Vergueiro, 93 (225-8846) De

3a. a 6a. e dom., às 21h30m., sáb., às 20h e

22h. Ingressos de 3a. a 6a. e dom., a . . . .

CrS 100,00 e CrS 80,00, estudantes. Até domin-

a TEATRO PARA O POVO — Durante todo e

mês de dezembro, três Kombi estario, dai 9b

às 18h, em diversos locais, vendendo ingressos

para os espetáculos em cartaz na cidade, a pro-

ços reduzidos: Cr$ 35,00, para 25 peças da adul-

tos a duas infanto-juvenis, Cr$ 20,00, para oito

espetáculos experimentais a Cr$ 15,00, para po-

ças infantis Kombi de Teatro Infantil: hoje, na

Rua S. José, Centro. Kombi de Teatro Adultos,

hoje, na Rua S. José a Pça. Tirodentes, Centro.

INFANTIL

PÍNÓQUIO E O GRILp FALANTE - Texto e dt-

reção de Roberto de Castro. Com o grupo Car-

rossel. Teatro Opiniio, Rua Siqueira Campos 143

(235-2119). Hoje e amanhã, às lóh. Ingressos a

Cr$ 40,00. _PAPAI NOEL NUM LINDO SONHO DE NATAl— Texto e direção de Dino Romano. Teatro de

Bolso, Av. Ataulfo de Paiva, 269. (2870871).

Amanhã, às 17h. Ingressos a Cr$ 40,00.

ALTA ROTATIVIDADE - Textos de Max Nunes,

Haroldo Barbosa e Agildo Ribeiro. Com Agildo

Ribeiro, Rogéria, Um Pimentel e Maria. Odette.

Teatro Serrador, Rua Sen. Dantas, 13 (232-8531).

De 4a. a 6a„ às 21h30m, sáb., às 20h30m a 22h

30m, dom., às 19h e 21h. Ingressos 4a., 5a, a

dom., a CrS 100,00 e CrS 70,00, estudantes, 6a.

e sáb., a CrS 100,00.

SE PORÉM FOSSE PORTANTO - Show de lan-

çamento do disco do cantor, compositor e pia-

nista Francis Hime: Acompanhamento: Ricardo

Pontes (sax e flauta), Rubinho (bateria), Fer-

nando Leporace (contrabaixo). Participação es-

pecial de Olívia Hime (vocaD- Texto e direção de

Antônio Pedro. Teatro Ipanema, Rua Prudento

de Morais, 824. De 4a. a dom., às 21h30m. In-

gressos de 4a. a 6a. e dom. a CrS 120,00 e CrS

sáb., a CrS 120,00. Até domingo.70,00 e

MIÈLE Show de humor apresentado por Luís

Carlos Mièle. Texto e direção de Miéle e Bosco-

H Teatro Clara Nunes, Rua Marques de 5. V:-

cente 52, 3? andar (274-9696). De 4a. a 6e. «

domingo, às 21h30m. Sábados às 20h30m e

22h30m. Ingressos na 4a. e dom., CrS 100,OU e

CrS 70,00 (estudantes). 6a. e sábado, a Cr*

120,00 (preço único).

PAGINA 8 D CADERNO B D JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, terça-feira, 12

JJfi^Ül do oAtocU QcJUtop. cosam <m

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de dezembro de 1978

VERÍSSIMO

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JERONIMO ferreira

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\ // íM^M // fMM^AJ J L. ;

PROBLEMA N.° 432

B R Ri

cP M

1. AVISAR (3)2. BODE (5)3. CAIPORISMO (7)4. CITAÇÃO (4)5. COISA COMPRADA (6)6. CUME (4)7. DAR CIPOADAS (6)8. DOCE DE FRUTAS COZIDAS (7)9. DUNA (6)

10. EMBARCAÇÃO DE CARGA (5)11. ENCRUZILHADA (7)12. OCULTAR (6)13. PEDRA TUMULAR (4)14. PEQUENO BODE (7)

15. QUE SERVE PARA COMPRAR (11)

16. RABO (4)17. RECUPERAR (6)18. RIVALIDADE (7)19. SERPENTE (5)20. SUBORNAR (7)

PALAVRA-CHAVE: 13 LETRAS

Consisti o LOGOGRIFO em encontrai-te determinado vocábulo, cujas con-•oanles já estão Inscritas no quadroacima. Ao lado, à direita, é dadauma relação de 20 conceitos, devendo«er encontrado um sinônimo paracada um, com o número de letrasentre parênteses, e todos começados

pela letra inicial da palavra-chave.As letras de todos os sinônimos eslãocontidas no termo encoberto, e res-

peitando-se as letras repetidas.

Soluções de problema n.* 431. Pile-

vre-chave: OFTALMOPLASTIA. Pereiaii:

ópio; epila; otopetla; osmio; optas;

opala; ópimo; olfato; oposta; •ftalmie;

opiato; ótimo; olmo; oposite; orne-

plata; opa; olimpo; otoplastle; éfile;

ota.

CAULOS

HOKÓSCOPOJEAN PERRIEI

FINANÇAS AMOR SAÚDE PESSOAL

CARNEIRO - 21 de março a 20 de abrilGrandes facilidades no se-

tor profissional. Um pro*

jeto exigirá toda a sua

atenção. Aspectos benéficos

para as suas iniciativas.

tMmmM^-^mmx-s.cê terá dificuldades para en.

conlrar seu equilíbrio. Coi-

dado com o seu humor.

você deveminas

tomar vira- ao seu encontro. Dia be-

néfico pare convidar

seus amigos.

"TOURO"- 21 dê abril a 20 de maio

talDia contraditório. Você te-

rá muito trabalho, obriga-

ções a cumprir. Todavia, se*

ja prudente, não assine do-

cumentos sem examiná-losantes.

Vênus encontra-se em oposi-

ção com o seu signo. Sue

vida sentimental será bis-

tante difícil e complicadi.Sua falta de ternura ser* icausa principal.

Seja prudente, se voc4

usar aparelhos elétricos.

Seja miii espontânea (e)e evite a qualquer preçoas conversações intermi-

náveis.

GÊMEOS - 21 de majoj^0_dj;_junho_n Desanimo com relação à sua

vida profissional. Você não

lera vontade suficiente paratratar de seus negócios.

Rea|a.

Você terá um encanto ex-

cepcional. Grandes alegrias

no setor sentimental.

Evite ficar nervoso (s)

para que a sue saúde

seja perfeita.

Um acontecimento fe-

lii poderá mular muitiecoisas.

CÂNCER'21

de junho_a_21_de julhoVocêVocê deverá tomar impor-

tantes decisões. Será neces-

sário defender as suas opl-

niões ou a sua situação. Sor-

te no jogo.

sentirá ilraçío por

uma pessoa verdadeiramen-

te interessante. Durante ai-

guns dias, você deve apro-

veitar a influêncil benáfici

de Vênus.

Em caso de indisposição,um passeio ao ar livrelhe será benéfico.

Você pode fiier umacompra vantajosa para o

seu lar.

LEÃO -22 de julho a 22 de agosto

H Você terá sorte e poderá

ganhar um pouco de dinhei-

ro sem muitos esforços. Es-

tude bem todas as sugestões

e propostas.

Não se deixe levir por umi

decisão a tomar, pei» <»to

seria nefasto e completa-

mente contrário à sua foliei-

dade.

Risco de excessos a da

Imprudências, procura iacontrolar.

Dificuldades recentes to-

mario um rumo inospe-rado.

VIRGEM - 23 de agosto a 22 de setembroDia. benéfico. Plano profis-1 Clima sentimental^ benéfico

storial excelente. Você pode com Vênu» am sêxtil. Reli-

obter várias vantagens e

promessas para o seu futu-ções soeiai» a da amizade

favorecidas. Você nada deve

temer no plano sentimental.

Grande forma, mai

grande impulsividide.Controle o seu nervosli-

Apenas a aua íinceride-

de terá capai de deser-

mar aqualei qua quaramprajudicá-lo(a).

BALANÇA - 23 de setembro a 22 de outubro

m Você poderá ter proMe- | Conclusão há muito tempo

mas com a lei. Nos negóciosos acordos serão impossí-veis. Não discuta com seus

chefes.

desejada com respeito a

uma união antiga. Você pe-de faier novamente proje-tos que agora serão bem

sucedidos.

Cuide melhor da sue

saúde. Prudência, sa vo-

cê praticar esporte.

Panaa bem antet da an-

vlar uma carta que poeta»rá comprometê-lo (a).

IESCORPIÃO - 23 de outubro a 21 dT~novembro_

A sua atividade exigirá mui-1 A felicidade será completa,

ta ctenção. Você possui mui- com Vênus no seu signo.

ta capacidade, mas seria Umi profunda ilegria lha

bom que você fosse mais será dada por uma pessoa

confiante. «"• v"* ,m« mui,°-

Saúde perfeita. Todavia,você deve tomar viti-minas.

Não faça nenhuma pro-posta tem ante» ter certa-u do qua deseja.

SAGITÁRIO - 22 de novembro a 21 de dezembro

""CAPRICÓRNIO

Importante e feliz mudançana sua vida profissional. Es-

te dia poderá lhe trazer umasurpresa muito agradável.

Apesar do domínio «enti-

mental estar neutro, você

não será amoroso (a).

Não sobrecarregue seufígado, você poderá ter

sérios problemas.

lUma série •¦• canfidên-dai podará provocar um

, mal-entendido.

22 de dezembro a 20 de janeiroCuidado, pois você não deve esperar por resultadosimediatos. Siga a rotina diá-ria. Situação bastante deli-cada.

O plano sentimental será

neutro. Você mudará da hu-

mor a passará rapidamenteda exaltação à depressão, e

que poderá provocar brigas.

Nada deve ser temido.Evita esforços prolonga-dos.

Voei poderá enfrentaros mais difíceis proble-mas da colaboração.

AQUÁRIO - 21 de janeiro a 19 de fevereiroDia excelente para procurardinheiro e fazer especula-

ções. Você possuirá um ex-celente julgamento e isto o

(a) ajudará muito no seutrabalho e nos seus negócios.

Durante asta semana mofaltarão latisfições no planesentimental. Troei» de pon-tos-de-visti a provas do de-

dicição. Harmonia • alegria

Nervosismo a agitação,tenha uma viga regular. |

Aja cem ordem, de mo-

do que tuas iniciativasatinjam teus objetivoa.

PEIXES - 20 de fevereiro a 20 de marçom Resultados positivos, se vo-cê cumprir as suas obriga-

ções. Satisfações no setor

profissional.

Dia feliz, pequena» alegrias

lhe serio dadas. Voe* podetomar ume decisão, que serámuito importante para o seufuturo.

Cansaço a depressão,

procure se distrair mais.

Seus esforços deverãota concentrar sobra tu-do equilo que for novao original

7 NA VEPDADE EU FREQÜENTO ( EU SOU O rVIMOSO \

[ ESTA HISTORIA HA' MUITO TEMPO, V GALOCHA PASSOS. I

\ MAS NÃO ME LEMBRO DE \ /\. TE-LO VISTO ANTES. ^^^

|V-~—/»~—* r^

f

—~|| Testou achando \

VOCÊ.V MEIO CANSATIVO. J

PEANUTSCHARLES M. SCHULT

/como?! II /W//l\i| fM3ll|[ÍIlSÍSV. ^~x /¦. ( (i/ir/i,! ) l /\^

s^jy GENTE vai r-vT^^n \jjxi/*/jy | / i_^^^ TER UM REDE. /. \ • I J5 ^Ur* I V * 1 ^T~^± DE VER-

A. C.JOHNNV HARf

FAGO UMA SABOROSASOPA OE PASSAS PRAVOCÊ, FRED... E ISSOSÃO HORAS,

OE APARE-v CER?!

Já:ÊMá

ll VOCÊ NÃO EFRED

Íei

//•//

NINGUÉM, EIVA SEÜ cJUIZQPERFE\TO, E' FRED !1*

¦;. j r"_'r'r.

émKID FAROFA

POR QUE NÃO Ú GLÜENEM OS OUTROS ÍN-DIOS-) EXPRESSO DASOR-TE?! DAMOS POWWOWS,NUNCA QOQUE;TBI&J

s<íRifiBii.e•senim-e

TOM K. RYAN

>-x « ¦•"» A >V -r^-i-i n\ ««ANT PARKER E JOHNN'/ HART

O MAGO DE ID

r*

CADERNO B D JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, terça-feira, 12 de dezembro de 1978 D PAGINA 9

AS FRUTAS TROPICAIS DE CHICO ALBUQUERQUEJoelle Rouchàn

)

Bananns, melancias, Jacas ecajus fazem parte da exposição dofotógrafo Francisco, ou melhorChico Albuquerque, na GaleriaBonlno, hoje às 21h30m.

Em melo a mamões e pi-tangas reluzentes, o íotó-grafo ressalta que procura a me-lhor técnica e o melhor materialpara o êxito de suas obras: "Toda

minha atenção 6 concentrada narealização de uma fotografia quetenha um sentido estético e plãs-tico multo grande e importante".

O nom« da exposição é Foto-grafias de Frutas, fotografadascom apenas uma fonte de luz e amáquina Plaubel, com um adap-tador 6x9.

_ a fotografia deve transml-tlr uma Idéia, uma emoção, ummomento, uma emoção plástica. Êisto que busco, emoções plásticas.Sei que atinjo facilmente um vir-tuoslsmo técnico e procuro conse-guir movimentos na foto. Não pos-

,so julgar minhas coisas, são os ou-tros que devem fazê-lo, que devemachar bonito ou não.

Seu nível técnico, sua precisão•vêm de experiência como Ilustra-dor fotográfico, profissão queexerceu durante longo tempo, des-de sua saida da cidade natal, For-taleza. FUho de bancário, Francis-co Albuquerque nasceu em 1917, eentrou em contato com câmarasaos 16 anos, quando fez um filmedocumentário sobre a seca. O su-cesso do filme incentivou seu paia montar, escondido, um estúdio>de fotografias, a ABA-Film, e aprimeira fita da firma foi o do-cumentário Lampião: "Este filme'foi apreendido pela censura",lem-bra Chico. "Naquela época, já ha-via censura, pois Gctúlio Vargasnão entendia que sua policia nãohavia conseguido pegar o bandidoLampião, e que nós havíamos feitoo documentário. Mal sabia ele que.Unhamos uma carta do-Padre Ci-'cero,

e i caminho estava aberto,para nosso filme".

Em seu estúdio, fazia de tudo,•Sesde fotografia para carteira de'identidade até portraits, passando

• ü BC ^

"Tentei fazer uma coisa

possível: a frut

por enterros e casamentos. Chicoteve contatos com fotógrafos famo-sos como Itephan Rosenbauer e Er-vln Von Desauer e com o cineastaOrson Wellcs, em 1942, na época dodocumentário do cineasta, Janga-deiro.

Mas Fortaleza não permitia oavanço de Chico, e o Sul lhe pa-receu a solução em 1946, quando In-gressou no Foto Clne Clube Ban-delrante, em São Paulo. Adhemarde Barros, Jânio Quadros foram ai-guns dos inúmeros retratos de Chi-co, que manteve seu jeito de retra-tista. O primeiro contato com agên-cias de publicidade se deu em 1949,na J. Waltcr Thompson, onde fezsua primeira campanha fotográfl-ca.

A convivência entre fotógrafose publicitários na época era bastan-te difícil, por se tratar do inicio deum entendimento que daria lucros,mais tarde, e Chico acreditou nes-te campo, não abandonando a pu-blicidade, e vivia só de fotografia.

Sua paixão pelos melhoresequipamentos o levou a montar seuestúdios em 1958, "um estúdio comflaslves eletrônicos, coisa que nãoexistia aqui.". A especialização dafotografia nos EUA repercutiu nomeio artístico brasileiro e Chico sepreocupou com as fotografias dealimentos:

— E' um campo fotográficocomplexo e difícil, que implicauma quantidade enorme de conhe-cimentos sobre culinária, bom gos-

singeln, a iniiis despojadaa pela forma"

to, etiqueta, vivência, e para Istoprecisei da assessoria de especlalls-tas em diferentes assuntos.

. A editora Abril solicitou os ser-vlços de Chico para a ilustração dásrevistas Cláudia Cozinha e outras etoda sua arte convergia para oscuidados alimentícios, a arte apll-cada:

— Faço arte aplicada para pu-blicidade, por exemplo, e devo apll-car os conceitos existentes para ogrupo que quero atingir. Mas na ar-te fotográfica, sou livre, faço o quetenho vontade. Infelizmente noBrasil não se vive de arte livre des-pojada da aplicação.

Durante sua estada em S. Pau-Io, o artista fez vários contatos compublicitários, artistas, mas a voltaao Norte se fazia necessária, pois' "trabalhar n0 setor publicitário,principalmente em São Paulo, re-quer uma excelente disposição fisl-ca, pois o mercado é difícil. A fo-tografla mudou muito, é menos vir-tuosa, mais criativa em decorrênciade soluções técnicas, materiais maissensíveis e desenvolvimento extra-ordinário da foto mecânica.

Por que uma exposição de fru-tas?

— Gosto de todos os assuntos,mas tive contato maior com os pro-dutos alimentícios, tenho práticaneste campo. Com as frutas, noteigrande facilidade para compor, jo-gar com as cores, me divirto fa-zendo montagens com estas for-mas. Por exemplo, quando comecei

a fotografar a Jaca tive que tentarInúmeras posições. Pelejei, nãoqueria quo ela ficasse no centro.Depois de várias tentativas conse-gul um' resultado que me agradavamais, no angulo vertical, um pon-to mais Interessante do rctangulo,

Seus quadros refletem mlnu-ciosa elaboração. No laboratório,60% de seu trabalho é complcmen-tádo, o que não Impede que Chicotire Incontáveis fotos de cada fru-ta, que são retocaefas. Sua coleçãotem 32 fotografias, duas das quaiso artista prefere não contarpor não fazerem parte do contextoda exposição. \ •

Para conseguir suas fotografias,Chico levou dois anos pois teve quese submeter às vontades das épo-cas dos frutos. Sorrindo sempre,com sotaque nordestino Chico re-vela seu objetivo:

Pouco me Importa a fruta.O que faço são quadros e das fru-tas procuro a forma, suas cores eas diferentes possibilidades estétl-cas. E' Isto, as frutas me dão umbom suporte para satisfação estétl-ca, e tentai fazer uma coisa singe-Ia o mais despojada possível:a fru-ta pela forma.

Seu amigo Aldemlr Martins In-slstlu para que levasse a coleçãopara o Sul e ainda participou comChico e Rubens Braga num livropara o Banco de Boston, intituladoÁgua na Boca.

Em seu currículo, constam vá-rias exposições nacionais e Interna-cionais, assim como prêmios em sa-lões de fotografias. O gosto pelafotografia não parou, ao contra-rio. A ABA continua existindo e fazfoto acabamento e mercantiltzaçâode material fotográfico, com oitolojas e duas filiais uma em Salva-dor e outra em Recife.

— O ponto central nem sem-pre é o mais interessante. E" pre-ciso tirar várias provas, retocar osnegativos, mudar a iluminação enem sempre confiar cegamente nolotòmetro — aconselha Chico Al-buquerque.

Acredita ser importante-o en-tendimento perfeito entre os apa-reinos e o artista:

O ideal é não esquecer que nãose deve fazer uso do visor de suamáquina como o visor de uma mirade uma arma.

CRUZADAS

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23 ^É* ^ :*

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29 30 JV

HORIZONTAIS — 1 — tratamento de pele animal com

substancias químicas ou orgânicas, tais como o tanino, a

fim de evitar a sua putrefação, e transformá-lo em couro.

iO - irritar. 11 - réptil crocodiliano dos aligatorldeos, do

litqral do RN ao RS, e bacias dos rios São Francisco, Doce,

Paraíba, Paraná e Paraguai, cujo comprimento vai até

2,10m. 12 - pequeno defeito de fabricação de vidro, cau-

sado pela presença de grãos de areia não fundidos • aglo-

morados. 13 - tudo que é de maneira concreta, fática ou

atual Independentemente, em qualquer nível, tornar-se

objeto de reflexão. 15 - antiga cidade da Mosopolamia,

às mrgèns do Eufhátes. 16 - cheiro agradável. 17 - vi-

gósima terceira letra do alfabeto grego moderno. 18 -

planta da família .das euforbiácels, cujos grossos tuber-

culos radiculares, • ricos em amido, são de largo emprego

na alimentação, e da qual há espécies venenosas, que ser-

vem para fazer farinha de mesa (pi:). 21 - a segunda

vértebra cervical, certo ruminante da Ásia, espécie de vea-

do. 22 - palavra tupi-guaranl que entra na composição

de muitos termos brasileiros e que siginifica ptdra, metal.

23 - tratamento carinhoso dado pelos jovens aos ami-

gos dos pais, ou pelos amigos aos pais de seus amigos.

24 - aprumadas, endurecidas. 27 - sufixo nominal que

indica qualidade, estado. 28 - cerla ave amazônica. 29 -

derivada do cloro ou que o contém. 31 - vocábulo tupi-

guarani que entra na composição de palavras brasileiras

como prefixo, sufixo ou tema. '32 - jogo de palavras pa-

recldas no som e diferentes no significado, e quo dao

margem a equívocos, trocadilho.

VERTICAIS — 1 — parte da mecânica que estuda os

movimentos sem se referir ás forças que os produzem ou

as massas dos corpos em movimento.'2 - elemento grego

de composição que indica cauda. 3 - deus da vida. 4 -

correias com que se prendem os caos de caça, travessuras.

5 - qualidade ou modos de matreiro. 6 - interjeiçao

usual entre os caboclos da Amazônia, que exprime espan-

ao, surpresa, alegria ou troça. 7 - dizia-se d» flor despro-

vida de perianto, da inflorescóncla destituída de brácteas.

8 — repete três vezes (cena ou passo de representação

teatral, trecho musical, etc); gritando o público tris. 9 -

coisa bela, agradável, deliciosa, num conjunto que e o.

oposto disso. 14 - (mit. romana) personificação da Noite.

16 - trabalho mental ou ocupação suave, agradável, tem-

po que se passa desocupado. 17 - elemento de núlnero

atômico 47, metálico, branco brilhante, denso, maleável

e dúctil, utilizado em numerosas ligas preciosas. 19 —

que serve de eixo, relativo a eixo. 20 - repetem, reite-

ram. 24 - feito de arame. 25 — massa consistente dt fa-

rinha de milho (fubá), de mandioca ou de arroz, com

água e sal escaldada ao fogo, confusão. 26 - «er pa-

recido, física, moral e/ou Intelectualmente, a um do> aj-

cendentes. 28 - erva da família das aráceas, cultivada ex-

tensamente por sua beleza, tinhorão. 30 - grupo de dia-

leto romances das províncias meridionais da França. Uxl-

coi: Melhoramento!, Aurélio • Catinova».

SOLUÇÕES DO NÚMERO ANTERIOR

HORIZONTAIS - heliomelro, amall, ca, miniatura, ar-

cano, tur, eca,'muge, rito, taful, ita, debora, ar, aoto, et,

diastilo, eolo, socar. VERTICAIS - hamadriade, emir, lan-

cela, iliaco, oiana, ecu, tartufo, ou, to, augure, relator,

mabolo, itrio, tetis, dot, aso, ai, oc

Correspondência • r»m»»»« d» livro» • revista» pa-

ra: Rua d» Palmeira», 57, ap. - Botafogo 4 - CEP

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l rrfifi"^:''^T;illrSiVM^j ^!1ini?ff ' II £\ ,UMA VISÃO APOCALÍPTICA JAMAIS VIS1AEN CINEMA / I

l^\COR^OBi I

K>XuK^ÍBli^\r' JOSEF. 'sKbÉ^E bBH^b^b^LÍ bH¦ ¦ BlB PÉC^BK& .*> •tmlcMtH' ^K.1 bKH B

H !¦¦ b^E5^^"^Ií^^BBlifc^^K ciimens; ^?"íP',í^i1 L^bW-^i'' ¦ . !¦¦H 1H WrjESS&fÈL•" ' •^^bBÇ^?í ^tà. SCHElTZ; bP^P^^bbI bB T"' ^êêh^L^bI ¦V^am ••^^5" ^^^'""**^*«fi ff úlaal ¦^¦¦W. •#.•<¦

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Poiitofr'foMoiizão

Este éo primeiro número

da sua assinaturado JORNAL DO BRASIL:

264-6807

FRAUDE NO INPS

M

ÜMA

ação por aclden-te dé trabalho, cujorito é sumário e nãoexige que se tenha

advogado, dura em média dedois a três anos. O segredoê saber aguardar, não deses-perar nunca, ainda que setenha a mão esmagada. Oconselho è de Miguel João deSousa, um caldeireiro de 48anos, sete filhos, que nãoconta, por exemplo, "ter per-dido, ainda na explosão, oagenitais".A informação a maiscorre por conta do advoga-do José Pereira da Silva,acusado de cobrança extorsi-va de honorários e paraquem o Juiz da Ia. Vara deAcidentes de Trabalho, Mau-ro Fichtner Pereira, suge-riu a prisão preventiva. Nosúltimos dias, quando se re-velou a fraude nas indeniza-ções do INPS —¦ a trama en-tre peritos, advogados e umcontador judicial — o caldei-reiro Miguel compareceu aoForo. E com a única mãoacenou para todos.

Lá estavam repórteres,fotógrafos. O magistrado di-ante de uma câmara de TVdiscorria sobre a existência deum grupo de pessoas que, sóem 1978, deve faturar pertode Cr$ 150 milhões. O ex-caldeireiro Miguel João deSousa, um tipo corpulento eafável que não lamenta asorte, mostrava-se feliz. "Deientrada numa casa, e só es-pero agora a aposentadoriacom 10 salários-mínimos".

Sua esperança, na viacrucis iniciada em 1971, nãose limita à aposentadoria in-tegral. Há a possibilidade dea qualquer hora "botar amão numa bolada de um mi-lhão" e acabar a casa em Al-cantara. Com os Cr$ 400mensais do INPS, nada dissofoi possível. Miguel soube es-perar e agora sonha compensões vencidas. "Se, em1971, um salário mínimo va-lia CrS 225,60, atualizado emultiplicado por 10 já dá pa-ra pensar no futuro".

Nos últimos anos, o cal-dereiro Miguel fez de tudo.Vendeu bilhetes de loteria efoi até guarda-costa. "E' bomde briga com um braço só eaté acompanhou o ex-patrãonuma caçada em Mato Gros-So" — diz o advogado JoséPereira da Silva, portuguêsnaturalizado que antes dedescobrir o sabor das causastrabalhistas foi vinculado àcongregação religiosa dosmaristas, dedicada ao ensinoe fundada em Bordéus."Não, não, eu não souum mau-caráter" — assegu-ra o advogado Pereira da Sil-va, 50 mil ações em duas dé-cadas, passando a mão pelacalvície e com a mão direi-ta em concha* sobre o ouvi-do. "Uma deficiência auditi-va" — explica. O caldeireiroMiguel, pelo menos, não oconsidera má pessoa." Quan-do vai ao escritório na RuaEvaristo da Veiga, 35, Cine-landia, sempre leva algum. Oadvogado anota os adianta-mentos — e cada dia o débi-to de Miguel cresce: na se-mana passada Cr$ 1 mil pa-ra a feira ;e há tempos, Cr$75 mil, que valeram de en-trada no terreno em Alcan-tara.

ENTRE

os dois não hârecibos. A ligaçãonasceu no Foro,quando ninguém

queria aceitar a causa deum artífice que já não podiatrabalhar com caldeiras oumanusear utensílios de co-bre.. A empresa de engenha-ria mecânica, a Emaq, naIlha do Governador, quandosobreveio o acidente, fez oseu papel. Nenhum rancorentre empregado e emprega-dor, que cumpriu a sua par-te: em 24 horas, com umaguia o caso dava entrada nosetor de seguro do INPS. EMiguel deixava o estaleiro,sem explosão de ódio.

A papelada estava ape-nas começando por um sim-pies registro de acidente. Oconselho do advogado Perei-ra da Silva é o mesmo quedaria o Dr Francisco de Sou-sa Ferreira, outro para quemse propõe prisão preventivapor cobrança extorsiva, istoé, "dar tempo ao tempo".

Em suma: a ordem é in-vestir num acidentado, aque-le contingente humano que éaliciado por um tipo inescru-puloso qualquer numa dasduas Varas de Acidentes doTrabalho, a partir de umsimples cartão,de apresenta^

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Juizes admitem que se todos os bagrinhos forem afastados, a Justiça pára

A TRAMA DEGANHAR TEMPO E

INVESTIRNO ACIDENTADO

Carlos Rangel

ção do advogado, onde se lê"acidente de trabalho, res-ponsabilidade civil è atrope-lamento".

Estabelecido o pacto, en-tre advogado e av vítima,começa a longa jornada noPalácio da Justiça, umapapelada que às vezes desa-parece entre 70 mil ações acada ano nas duas Varas. Opatrão sai de cena e desen-volve-se uma espantosa en-grenagem como se o aciden-tado de trabalho estivesserespondendo por um crimenef ando na Justiça.

A princípio é só a peti-ção com firma reconhecida .encaminhada ao Exmo Sr DrJuiz de Direito, onde o "su-plicante esclarece que es-gotou a via recursal adminis-tr ativa" e acaba por protes-tar ainda, por todos "os meiosde prova em direito cabí-veis". A linguagem tem deser rebuscada para dar ên-fase a causa.

Se alguém supõe que obrilho dos despachos e dassentenças surge apenasquando dois criminalistas in-flamados se defrontam porcausa de um homem que.matou a mulher infiel equestiona-se a honra da víti-ma, precisa consultar os au-tos de uma ação na Vara deAcidentes, onde o apelante éo INPS e o apelado pode cha-mar-se Miguel João de Sousaou Fidélis Gonçalves. O pro-cesso deste se inicia em 1973e vai de apelação em apela-ção, com citações latinas epareceres demorados, ondepara se carimbar a expressão"subam os autos" o prazo éde uma semana.

Cada Vara tem de 10 a12 escreventes, um batalhãode peritos, contadores e ain-da um grupo numeroso depessoas sem função definida,que sobem as rampas do Pa-lácio da Justiça, dobram emdireção ao corredor C; e, semmais nem- menos, ultrapas-sam os falcões com uma in-

timidade surpreendente paraquem não tem qualquer vín-culo com o conteúdo dos pro-cessos amarelecidos nas pra-teleiras. "Data venia" — assim são chamados os advoga-dos.

Um- rapaz magro cha-mado Eustáquio, por exem-pio, é quem recebe as'levasde acidentados dos cinco es-critórios do advogado Fran-cisco- de Souza Ferreira, quepontifica na Rua da Assem-bléia, 34, mas çossui outrospontos de referência; isto é,saletas em Irajá, Penha ouRealengo para arrebanharmais e mais clientes.

Eustáquio, "com a devi-da vênia", talvez seja maisimportante que o advogadoDalvêhio Motta, que contacom a maioria das açõesacidentárias na Baixada.Eustáquio se fez presente,pertence ao quadro paralelodo Judiciário, é um bagrinho,sem carteira assinada, masatento a cada acidentado esua sorte. Afinal,- sua comis-são está em jogo, emboraquem assine a papelada sejaum advogado qualquer.

"Trn'advogado que nunca dariauma bolacha no acidentadoque se recusa a pagar os ho-norários. Mas um bagrinhonão pode brincar em serviço,nem contar à vítima que aJustiça é gratuita.

SE'no

escritório do ad-vogado, o bagrinhose comporta às vezescomo leão-de-cháca-

ra, nos corredores do Foromostra-se indignado anteum futuro cliente e falagrosso para que o processoande mais rápido. Para oJuiz Mauro Fichtner Pereira,titular da Ia. Vara de Aci-dentes, até mesmo a sua da-tilógrafa é bagrinha. E o queé pior: se todos os funciona-rios forem afastados, a Jus-tiça pára. Então, reconheceo magistrado, estabelece-se a

propina. "Nada melhor que

o perfume de uma nota deCr| 500 para agilizar a má-quina burocrática". Até oadvogado José Pereira da Sil-va, a acusado pelo Juiz, con-ta que afastou dois emprega-dos de seu escritório por re-ceberem propina.

A querela acabou pelomenos para Fidélis Gonçal-ves. Este não dirá mais queé um deserdado da sorte —o INPS, que às vezes demoratrês anos para reconheceruma aposentadoria e difícil-mente dá de imediato ganhode causa a um acidentado,acaba de conceder "uma li-quidação de sentença" a seufavor.

A história deste segura-do, ao contrário do ex-caldeireiro Miguel João deSousa, já teve um princípio,meio e fim. Caso não hajauma nova contestação, suaodisséia, a partir de mar-ço de 1975, chegou ao fim.Ele sofreu lesão no braço eperna direitos, na qualidadede encarregado bláster daMar Indústria Ltda, Av.Suburbana, 3 152. Era Marçode 1973. A briga para valerainda não tinha começado.

. Mas em junho, após tra-tamento, a decisão médicado INPS: é que Fidélis Gon-çalves voltasse ao trabalho.Mas ele não se conforma, jul-ga-se "portador de incapa-cidade permanente, diversada que foi arbitrada pelosegurador". E assim acionao INPS. A batalha começanum processo que chegariaa mais de 200 páginas. Osexames médicos se sucedemem 1975, citações contra oINPS, perícias/autos de dili-gências e um termo de audi-ência de sentença. As13h30m de 16 de junho de1975, o juiz julga procedentea ação.

Novas escaramuças noPoder Judiciário. O procura-dor do INPS, inconformado,

data venia, "com a respeita-vel sentença", apela para oEgrégio Tribunal de Alçada.Faltam laudos, acrescentam-se citações de juizes paulis-tas. O INPS pode ser consi-derado um elefante branco,mas não engole a alegaçãode Fidélis Gonçalves quantoà sua incapacidade para otrabalho.

E, como numa novela,são anexadas as contra-ra-zões da apelação. E' difícilentender naquela maçarocade papel o que se discute: oINPS não quer cobrir os ris-cos, houve falha' na perícia.Ad argumentandum tantum.Mas nem tudo é na base dosó para argumentar.

O

ano de 1975 estaacabando e conti-nuam as divergên-cias "entre

peritosno processo acidentário". Abriga passa para o ServiçoAtuarial do Ministério doTrabalho. Um magistrado dáparecer:

"As dúvidas resol-vem-se mediante perícia dedesempate". E de repente,em meio aos autos, surge umestranho documento assina-do pelos Srs Walter Neno Ro-sa e Alcinete Guia, titular esubstituto do Cartório do 1.°Contador Judicial. Fala decálculo de pensões vencidas,juros, pecúlios, honorários,custas e afinal uma impor-tancia, onde se incluem atécentavos por pregão, manda-do, intimação. O INPS nãose conforma e através de seuprocurador levanta-se aacumulação de benefícios co-mo argumento. Novo capítu-lo.

No último dia do ano,Fidélis dá presença com novapetição: faz juz ao pecúlio de25 % tendo em vista "mais de20 anos de contribuição".Uma xerox de sua carteira dotrabalho é estampada noprocesso e traz as palavras deAlexandre Marcondes Filho:"Por menos que pareça e pormais trabalho que dê ao inte-ressado, a carteira profissio-nal é ura documento indis-pensável à proteção dó traba-lhador".

As anotações na cartel-ra, no entanto, mostram pe-los lançamentos que se tratade um "portador que andoude fábrica em fábrica, comouma abelha", não perma-necendo no mesmo estabele-cimento, "subindo a escalaprofissional'".

Fidélis começou na Már-mores e Pedras do Brasil, an-dou por São Paulo, e traba-lhou entre outras empresasna Grãfina Pedras. E* umdesbastador, com muitoscontratos de trabalho, nas-cido em 1927, e que já foi ser-vente. Sua carteira de formaalguma, como diz o ex-Ministro Alexandre Marcon-des, no intróito, pode ser con-siderada um padrão de hon-ra. "Pode ser uma advertên-cia".

Fidélis Gonçalves^ eapenas um incapacitado físi-co em busca dos seus direi-tos, enfrentando advogados,agenciadores, peritos e juí-zes, além de um procuradordo INPS que faz o seu papelquestionando o auxílio-doença. Mas está vencendoa parada, e como o ex-caldeireiro Miguel João deSousa não se desesperou.

Ambos os processos revê-Iam, além de. uma compli:cada mecânica para obterganho de causa na Vara dosAcidentados, um. esquemamontado para dar margema fraudes e corrupção numaengrenagem que não esmagaapenas a mão e arranca ostestículos, como aconteceucom Miguel. Ao fim d ademanda para obter misera-vel pensão sobrevêm tambémuma neurose: a sonhar quelevará para casa um dia, in-tegralmente, uma pensão de10 salários mínimos.

Há sempre um desconto,uma falha na carteira e umimponderável na hora de cal-cular os índices de uma pen-são para sobreviver com hon-ra, sem azeitar a máquina daVara de Acidentes de Traba-lho, que há meses vinha pa-rando depois de engordar pe-ritos, advogados e contado-res, além dos "aliciadores",cuja existência o INPS, ouquem quer que seja, podeafirmar que desconhecia,traficando laudos nos corre-dores do Foro. "Foi tambémuma questão de paciência"— disse o Juiz Mauro Ficht-ner Pereira que levou quaseum ano para levantar a sis-temática da fraude.

Teatro

ABAIXOOS

INTERVALOSCOMERCIAIS!

Yan Michalski

-^m-w" UM excelente ensaio Intitulado A TV.^MA Ameaça as Crianças?, recentemente pu-l^fl bllcado na revista Singular & Plural,

¦A. ^ Marcus Pereira constata: "A TV, no Bra-sil e principalmente a privilegiada detentora de umquase monopólio, a Rede Globo, vem tendo um com-portamento anti-social. (...) A TV invade a casa dagente e nenhuma fechadura ou segurança tem con-dições de nos proteger. Seu papel deveria ser de In-formar, Instruir e divertir (...) Entretanto, seu ob-letivo principal é vender para nós produtos ou ser-viços e pelos anúncios que transmite os concesslo-nários da TV cobram altíssimos preços dos lnteres-sados na venda desses produtos e serviços. Essespreços oneram o preço final."

No espetáculo Apenas 500 Milhões de Dólares,a Rede Globo, a cujo quadro de funcionários per-tencem ó autor, todos os atores, o cenógrafo-flgu-rinlsta e o divulgador da peça, Instala — ao queme conste pela primeira vez na História do TeatroBrasileiro — o seu posto de vendas no palco. Apretexto de uma reportagem vinculada à trama dapeça e transmitida por um aparelho de teve quefaz parte do cenário, o espectador é antes da talreportagem, obrigado a assistir a um autêntico in-tervalo comercial, com projeção de vários filmespublicitários, entre os quais uma chamada da pro-pria Globo, tudo isto introduzido e encerrado pelologotipo e pelo Inconfundível blim-blim sonoro daemissora.

• Esta Insólita Invasão do palco pelos comerciaisda tevê parece-me constituir um precedente taograve quão revoltante, contra o qual, na minha qua-lidade de espectador que escolheu ver uma peça deteatro e não ser submetido ao bombardeio de men-sagens publicitárias, faço questão de lavrar o meuIndignado protesto. Pergunto-me como Jucá de Oh-veira autor, produtor e protagonista da peça, con-cilia na suá cabeça este servil amesquinhamentodo fenõmero dramático não só com o seu passadode presidente de um Sindicato de Artistas, mas tam-bém com o texto do release do seu próprio espeta-culo, que diz:

"Nossos palcos acham-se inundados de repre-sentações inócuas e aberrantes, em nada significa-tivas para o público que as freqüenta, usualmentedistraído com simulacros de grandeza e luxo inu-til, graça gratuita ou curtições irresponsáveis. O au-tor por" sua vez, encontra-se num beco sem sai-da*' ou aceita tomar parte no esbulho de conscien-cia do seu público, ou não sobrevive na sua profis-são condignamente."

HA

algo de desagradavelmente conservadorna frase cada macaco em seu galho: porque, afinal de contas, o macaco, uma vezcansado do seu galho, não iria tentar ex-

piorar também outras ramificações? Porém, compa-rando a eficiência,que Jucá de Oliveira alcançoucomo ator, ao fim de mais de 20 anos de trabalho,com a precariedade dos seus recursos de dramaturgoestreante, é difícil reprimir a sensação de que teriasido melhor para ele continuar fazendo aquilo queele sabe fazer.

O ponto de partida de Apenas 50(T Milhões deDólares chega a prometer: 0 personagem principal,um fantasioso inventor de vive por opção a mar-gem do sistema, utilizando seus inventos para pro-mover aquilo que ele afirmar ser uma melhor dis-tribuição- de riquezas, através de pequenos roubosde energia elétrica, linha telefônica, leite e jornaldos vizinhos, é uma figura interessante, charmosa,e representativa de uma mentalidade bastante di-fundida na nossa classe média. Aos poucos, porém,e no segundo ato de uma maneira muito acelerada,o autor perde o controle da condução da sua ação.Ele submete tanto o protagonista como os três ou-tros personagens que giram em torno dele a atose atitudes tão arbitrariamente incoerentes com osdados que nos havia fornecido a respeito de cadaum que o conflito mergulha irreversivelmente numclima de flagrante implausibilidade, a ponto de naoconseguirmos mais acreditar em nada do que esta-mos vendo. O próprio personagem central acaba ce-do esvaziado do seu aspecto mais interessante, queé a sua característica de contestador do esquema àbase de raciocínios ao mesmo tempo elocubrados eInflexivelmente lógicos,- para transformar-se num.bcecado caçador de sorte grande, sob forma de umgolpe de baú; e isto sem que a sua obsessão atinjaa dimensão trágica que a torne coerente com o ina-creditável delírio final.

Cada um dos outros três, por sua vez, é artl-ficialmente manipulado em função das necessida-des do enredo. O filho volta atrás nas suas apa-rentemente inabaláveis decisões, sem que existamargumentos que o levem plausivelmente a tais mu-danças. A namorada do filho, depois de exaustiva-mente definida como uma moça inteligente, passade repente a agir como uma débil mental, e aceitapassivamente pressões de todo Inconsistentes. E asmotivações que o autor Inventa para a ex-namo-rada milionária são desde o início flagrantementeInconvincente. Quem não tem o hábito de .quês-tionar a coerência do comportamento dos persona-gens, talvez possa divertir-se um pouco até o fim;mas quem encara os acontecimentos de maneiraminimamente critica, não pode deixar de ficar irri-tado com as arbitrariedades a que Jucá submete otempo todos os seus malfadados personagens.

Dentro de um cenário de José Dias simpática-mente pontuado de pequenos achados divertidos,José Renato conseguiu pôr o espetáculo artesanal-mente de pè, e esconder até onde podia as Implau-sibilidades da trama. Se o resultado no máximochega a ser vagamente correto, é porque a peçanão permite mais do que isto; e também porque oelenco não ajuda muito. O próprio Jucá, embora6empre um ator de forte presença e comunicabili-dade, parece inexplicavelmente tenso e pouco es-pontaneo, como se a responsabilidade de autor pe-sasse sobre o desempenho do ator, além de imprimirfreqüentemente às suas falas um andamento quea sua técnica de articulação não permite acompa-nhar. Patrícia Bueno procura contornar as incoe-rèncias da personagem pelo caminho da caricatura,e embora revelando um apreciável senso de humor,não escapa às conseqüências esquematizantes daempostação. Kito Junqueira e Kátia DAngelo, inex-perlentes e Inseguros, apagam-se diante das contra-ditórias solicitações dos respectivos papéis.