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Usabilidade Avaliando a Interação com o Produto: Ralador de Queijo Usability Evaluating Interaction with the Product: Cheese Grater Fernandes, Fabiane Rodrigues. Mestranda PPGDesign UNESP, Bauru. [email protected] Bomfim, Gabriel. Mestrando PPGDesign UNESP, Bauru. [email protected] Lanutti, Jamile Noretza de L. Mestranda PPgDesign UNESP, Bauru. [email protected] Silva, João Carlos R. P. Mestrando PPGDesign UNESP, Bauru. [email protected] Campos, Lívia Flávia de A. Doutoranda PPGDesign UNESP, Bauru. [email protected] Paschoarelli, Luis Carlos. Professor Doutor Associado, UNESP, Bauru. [email protected] Okimoto, Maria Lúcia R. L. Professora Doutora Associado, UFPR, Curitiba. [email protected] Resumo Este artigo discute o uso e interação de um produto doméstico. Apresenta avaliação de usabilidade de um ralador de queijo com um design diferenciado, no qual se buscou identificar a facilidade de uso do mesmo com dois grupos distintos de sujeitos do gênero feminino: donas de casa experientes na cozinha e jovens sem essa experiência. Palavras Chave: design, usabilidade, doméstico, ralador de queijo. Abstract This article discusses the use and interaction of a household product. Presents usability evaluation of a cheese grater with a different design, in which it was sought to identify the usability of the product with two distinct groups of women: housewives with cooking experience and young people without that experience. Keywords: design, usability; household; cheese grater. IMPORTANTE: na parte inferior desta primeira página deve ser deixado um espaço de pelo menos 7,0 cm de altura, medido da borda inferior, no qual serão acrescentadas, pelos editores, informações para referência bibliográfica

Usability – Evaluating Interaction with the Product: Cheese Grater

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Usabilidade – Avaliando a Interação com o Produto: Ralador de

Queijo

Usability – Evaluating Interaction with the Product: Cheese Grater

Fernandes, Fabiane Rodrigues. Mestranda PPGDesign – UNESP, Bauru.

[email protected]

Bomfim, Gabriel. Mestrando PPGDesign – UNESP, Bauru. [email protected]

Lanutti, Jamile Noretza de L. Mestranda PPgDesign – UNESP, Bauru.

[email protected]

Silva, João Carlos R. P. Mestrando PPGDesign – UNESP, Bauru. [email protected]

Campos, Lívia Flávia de A. Doutoranda PPGDesign – UNESP, Bauru. [email protected]

Paschoarelli, Luis Carlos. Professor Doutor Associado, UNESP, Bauru.

[email protected]

Okimoto, Maria Lúcia R. L. Professora Doutora Associado, UFPR, Curitiba.

[email protected]

Resumo

Este artigo discute o uso e interação de um produto doméstico. Apresenta avaliação de

usabilidade de um ralador de queijo com um design diferenciado, no qual se buscou identificar

a facilidade de uso do mesmo com dois grupos distintos de sujeitos do gênero feminino: donas

de casa experientes na cozinha e jovens sem essa experiência.

Palavras Chave: design, usabilidade, doméstico, ralador de queijo.

Abstract

This article discusses the use and interaction of a household product. Presents usability

evaluation of a cheese grater with a different design, in which it was sought to identify the

usability of the product with two distinct groups of women: housewives with cooking

experience and young people without that experience.

Keywords: design, usability; household; cheese grater.

IMPORTANTE: na parte inferior desta primeira página deve ser deixado um

espaço de pelo menos 7,0 cm de altura, medido da borda inferior, no qual serão

acrescentadas, pelos editores, informações para referência bibliográfica

10º Congresso Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento em Design, São Luís (MA).

Introdução

Os produtos de uso doméstico vêm sofrendo grandes transformações desde o inicio do

século XX, muitas vezes objetivando facilitar uso, seja ao requerer menos força, seja por

tornar a tarefa possível de ser realizada com maior rapidez e facilidade. Com tantos produtos

similares no mercado, uma forma de diferenciá-los é o design. Segundo Moraes (2003) muitos

acidentes com produtos de consumo estão ligados ao mau design ou instruções irregulares,

porém o problema não está apenas na utilização, mas também nas deficiências do sistema

homem-máquina, falta de informações no produto sobre seus riscos e características, assim

como na ineficácia dos manuais de instruções.

Na maioria das vezes um problema de usabilidade só é possível de ser identificado

durante o processo de interação com o produto. Moraes (2005) afirma que qualquer

consumidor com senso crítico consegue apontar erros de um produto que já está nas

prateleiras, contudo cabe ao Design Ergonômico a tarefa de antecipar a constatação destes

problemas, bom como, minimizá-los ou eliminá-los.

Usuários cotidianos detectam sérios problemas de usabilidade em seus produtos,

considerados bens comuns. Quando um produto é familiar à maioria das pessoas deduz-se que

são simples de usar e acaba-se por não dar importância ao teste de usabilidade, que são sim,

importantíssimos para o usuário deste produto. Profissionais da área de fatores humanos e

ergonomia precisam saber que tipos de dificuldades podem surgir quando se usa um produto, a

fim de garantir o design apropriado do produto. Esses profissionais são os mais capacitados

para garantir a segurança e o conforto dos usuários. Métodos e técnicas da ergonomia avaliam

as relações do produto com o usuário, desta forma, ergonomistas podem intervir para que

problemas sejam eliminados ou minimizados (HANCOCK et al., 2001).

Hoje em dia, muitos produtos podem ser comprados já processados, como é o caso do

queijo ralado, porém há ainda muitos consumidores que preferem prepará-lo em casa e optam

por usar um ralador, na expectativa de obter um resultado mais satisfatório. Este artigo busca

entender se um produto, ralador de queijo, com o formato diferenciado dos seus similares seria

mais fácil de usar e entender, considerando a realização da tarefa por dois grupos distintos de

usuários, os que já conhecem e usaram os similares deste produto e o grupo que não possui

esta experiência anterior.

Usabilidade de Produtos

A usabilidade é uma consideração importante no projeto de produtos uma vez que ela

se refere à medida da capacidade dos usuários em trabalhar de modo eficaz, efetivo e com

satisfação (Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, 2002). Usabilidade é a

qualidade que caracteriza o uso de produtos, porém não é intrínseca ao mesmo, pois depende

das características do produto e do usuário, os quais buscam determinados objetivos em

determinadas situações de uso (CYBIS et al., 2010). Projetos de interfaces sistema/usuário

devem garantir usabilidade, ou seja, realização de interações com o sistema, de maneira mais

eficaz, eficiente e agradável e isso quer dizer, facilidade de uso e de aprendizado, efetividade

no desempenho, custos humanos aceitáveis, utilidade percebida, adequação as tarefas e ao

usuário, entre outros.

Interfaces do Diálogo e da Interação

A interface é um mecanismo de interação usuário-sistema. Essa interação é o processo

que estabelece o diálogo entre um usuário e uma aplicação, sendo denominada modelo de

interação. O modelo de interação determina as ações que devem ser executadas pelo usuário.

Cada interface tem o seu modelo projetado pelo seu designer (ONGARO e CANAL, 2004).

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O campo da Interação Humano-Computador (IHC) engloba os estudos dos elementos

que compõem a relação do design com a tecnologia, relação entre os aspectos humanos e os

sistemas tecnológicos, com interesse no design de produtos em conformidade com as

necessidades e o bem-estar dos seres humanos. Apesar do problema de usabilidade ocorrer

durante a interação do usuário com o sistema interativo, atrapalhando a realização da tarefa,

tem sua origem em um problema de ergonomia da interface. Falhas de usabilidade em

interfaces ocasionam perda de tempo, comprometimento na realização de tarefas ou até sua

inviabilização, trazendo insatisfação ao usuário.

Segundo Silva Filho (2002) “usabilidade é um conceito chave no campo da Interação

Humano-Computador (IHC), sendo um atributo de qualidade de sistemas que são fáceis de

usar e fáceis de aprender”. Rocha e Baranauskas (2003) afirmam que IHC trata do design de

sistemas computacionais auxiliam as pessoas a executar atividades de forma produtiva e com

segurança. As mesmas autoras informam que o termo Interação Homem-Computador foi

adotado em meados dos anos 80 como meio de descrever este campo de estudo. Preece et al.

(1994) salienta que a IHC é uma área multidisciplinar que envolve várias disciplinas, dentre

elas Ergonomia ou Fatores Humanos que tem por objetivo maximizar a segurança, eficiência e

confiabilidade da performance do usuário, tornando as tarefas mais fáceis e aumentando o

conforto e a satisfação.

Avaliação de produtos

De acordo com a Norma Brasileira - NBR 9241-11, “Usabilidade é a medida na qual

um produto pode ser usado por usuários específicos para alcançar objetivos específicos com

eficácia, eficiência e satisfação em um contexto específico de uso”. A eficácia seria quando o

usuário alcança o objetivo inicial da tarefa, é avaliado quanto à finalização da tarefa e

qualidade do resultado obtido; a eficiência refere-se a esforços e recursos necessários para

chegar a um determinado objetivo, seus desvios e erros durante a interação e a satisfação é a

resposta do usuário sobre a interação com o produto, sendo mais difícil de avaliar por ser

subjetiva. (Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT 2002, p. 3). Kotler e Keller

(2006) explicam que “satisfação é o sentimento de prazer ou de desapontamento resultante da

comparação entre o desempenho (ou resultado) percebido de um produto e as expectativa do

comprador”.

Para Gomes (2006), a usabilidade está associada a cinco atributos: facilidade de

aprendizagem (um usuário sem experiência é capaz de realizar um bom trabalho); eficiência

(o sistema deve ser eficiente em seu desempenho, apresentando um bom nível de

produtividade); facilidade de relembrar (o sistema deve possuir uma interface que apresente

facilidade de memorização para que os usuários consigam utilizá-lo mesmo depois de um

longo intervalo de tempo sem uso); erros (minimizar os erros); e satisfação (o sistema deve

agradar ao usuário, seja ele iniciante ou experiente).

A Pesquisa – Materiais e Métodos

Este estudo faz parte de um projeto maior que envolve outros tipos de análise de

design ergonômico. Os procedimentos foram baseados em recomendações éticas (CNS, 1996)

e os parâmetros éticos foram basedos na Norma “ERG BR 1002 – Código de Deontologia do

Ergonomista Certificado” (ABERGO, 2003). Todos os sujeitos leram e assinaram o Termo de

Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) previamente aprovado pelo CEP da Universidade

do Sagrado Coração CEP–USC–Bauru (Protocolo 240/2010, de 24 de fevereiro de 2011).

Esta pesquisa pode ser definida como um estudo de levantamento descritivo, pois

verifica a relação entre variáveis; e quantitativo, já que utiliza quantificação tanto na coleta,

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quanto análise dos dados. As etapas da pesquisa foram: ler e assinar o TCLE – Termo de

Consentimento Livre e Esclarecido; responder o questionário de Identificação e Experiência

do Usuário; fazer o Teste de Interação com o Produto, responder a Pesquisa de Satisfação.

Para análise final da usabilidade foram utilizadas medidas globais de usabilidade:

eficácia, eficiência e satisfação. Para análise da eficácia foi considerado a tarefa completada

com sucesso (montar, ralar e desmontar) e não as etapas da tarefa. Para a análise da eficiência

foi considerado o tempo total de execução da tarefa em relação ao tempo do avaliador (perito).

Para a análise de satisfação foi considerado a quantidade de usuárias que atingiram as

expectativas com relação ao produto.

A pesquisa buscou analisar a interação do usuário com o ralador de queijo (Figura 01)

na realização da tarefa de ralar o queijo. Participaram 10 mulheres, sendo 50% experientes e

50% não experientes. A amostra foi baseada em Tullis e Albert (2008) que mostram que "[...]

cinco participantes por classe significativamente diferente de usuário é geralmente suficiente

para descobrir os problemas de usabilidade mais importantes". Para realização da pesquisa o

usuário, primeiramente, assinava o termo de consentimento livre e esclarecido, respondia um

questionário de identificação e experiência na cozinha, então seguia para o ensaio de

interação, no qual precisava ler as instruções de uso no próprio manual do produto. Durante o

ensaio de interação o participante poderia escolher ler todas as instruções e então executar a

tarefa ou realizar a tarefa ao passo que lia as instruções.

Figura 01 – Produto: Ralador de Queijo

A tarefa, para o ensaio de interação, consistia em montar o produto (Figura 02), pegar

o pedaço de queijo (cortado em tamanho igual para todos os sujeitos) na bandeja de plástico,

colocar o queijo no compartimento, ralar o queijo (dentro da bandeja) e desmontar o produto.

A montagem consistia em inserir a lâmina no interior do ralador articulado, montar a

manivela, segurando com uma das mãos para bloquear a lâmina, e então girar a manivela no

sentido horário para fixá-la. Para desmontar era necessário fixar a lâmina com uma das mãos e

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girar no sentido anti-horário. Foi solicitado aos sujeitos que explicitasse em voz alta sua

percepção de facilidade ou dificuldade de uso do produto enquanto executava as etapas da

tarefa.

Figura 02 – Ralador de Queijo desmontado

Resultados

A pesquisa se dividiu em 02 etapas, sendo a primeira de identificação do usuário e sua

experiência na cozinha. Dez pessoas do gênero feminino (Figura 03) participaram do

experimento, dividindo-se em dois grupos: 5 (cinco) usuárias consideradas experientes com

idade média de 41,4 anos (d.p. 7,36) e 5 (cinco) consideradas inexperientes com idade média

de 21,6 (d.p. 4,77 anos).

Figura 03 – Participantes da pesquisa

Com relação à identificação e experiência na cozinha, entre as usuárias inexperientes a

grande maioria com graduação incompleta, cozinham entre 02-05 vezes por semana, porém se

declaram iniciantes ou intermediárias devido ao fato de não prepararem pratos elaborados e

comprarem produtos já processados. Entre as usuárias experientes, o grau de escolaridade é

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bem variado, sendo que todas cozinham. Desde grupo, a grande maioria cozinha todos os dias

e se consideram experientes por prepararem pratos elaborados e diversificados (Figura 04).

Figura 04 – Infográfico com resultado da identificação e experiência de uso dos participantes

Com relação ao ensaio de interação (Figura 05), para ambos os grupos a tarefa de ralar

o queijo foi a mais comprometida. Apenas uma usuária inexperiente (20%) conseguiu realizar

esta etapa da tarefa contra três usuárias experientes (60%). Acredita-se, após análise da

interação, que o fato se deve a pressão exercida sobre o compartimento do queijo, no qual o

correto seria não pressionar, apenas girar a manivela, porém foi observado que a grande

maioria pressionou com bastante força. Outra etapa da tarefa que houve dificuldades foi a de

desmontar. Observou-se que a grande maioria das usuárias de ambos os grupos ficaram com

receio de colocar o dedo para fixar a lâmina antes de rodar no sentido anti-horário. Outra

questão é o fato da mão estar menos aderente pelo fato de manipular o queijo na etapa de ralar,

isso também dificultava o processo de desmontar o produto.

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Figura 05 – Infográfico do resultado do ensaio de interação

O questionário de satisfação aponta que as usuárias experientes tiveram menos

expectativas sobre o produto e ficaram razoavelmente satisfeitas (Figura 06). Apenas uma

usuária inexperiente (20%) atingiu sua expectativa sobre o ralador. Embora se perceba com o

resultado do ensaio de interação que a etapa de ralar foi a mais difícil, ambos os grupos

responderam que a tarefa de desmontar – três usuárias inexperientes (60%) e quatro usuárias

experientes (80%) – foi a mais difícil de executar.

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Figura 06 – Infográfico do resultado da pesquisa de satisfação

Com relação à análise de eficácia (porcentagem de objetivos alcançados), eficiência

(tarefas completadas por unidade de tempo) e satisfação (expectativas e avaliações do usuário)

pode se dizer que o ralador de queijo analisado não apresentou um bom resultado (Figura 07).

Apenas duas usuárias (20%) conseguiram concluir a tarefa inteira (montar, ralar e desmontar)

sendo que ambas com o tempo total até 50% a mais que a do usuário perito.

Figura 07 – Resultado da análise de usabilidade

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Considerações finais

Podemos observar com este estudo a importância de um estudo ergonômico em objetos

de uso, visando garantir o acordo entre usuário, interface e tarefa. Através do ensaio de

interação é possível analisar o modo como o usuário se comporta, pensa e executa uma tarefa

e assim adaptá-la ao mesmo, propiciando usabilidade. A usabilidade é um dos mais

importantes fatores a serem considerados pelos consumidores na compra de um produto

(Dumas e Redish, 1994 apud Han et al., 2001). Testar usabilidade significa ter certeza que as

pessoas podem achar e trabalhar com as funções dos produtos para satisfazerem suas

necessidades (Dumas e Redish, 1999).

Ao observar o ralador de queijo usado neste estudo subentende-se que o mesmo será

fácil de usar, pelo fato de ter uma pega e um compartimento para o queijo. Contudo, o formato

da pega induziu muitos usuários do teste a exercer uma força com o polegar sobre o

compartimento do queijo. Esse fato pode estar ligado à comparação de uso que se faz com

outros raladores e os conhecimentos adquiridos com a experiência com estes, que precisam do

uso da força para ralar. Acredita-se que o manual deveria ser mais explicativo e ilustrativo,

além de informar melhor a necessidade da falta de pressão sobre o compartimento. Foi

possível perceber também que muitas usuárias tiveram receio e dificuldade em desmontar o

produto, pois é preciso fixar a lâmina com polegar para então rodar a manivela no sentido anti-

horário. Esta etapa da tarefa também se torna mais difícil, quando as usuárias tentam retirar

com as mãos o restante do queijo que permanece no tambor da lâmina e as mesmas ficam

oleosas e escorregadias, deslizando no momento da desmontagem.

É provável que seja necessário uma intervenção no projeto deste produto, além de um

manual mais autoexplicativo, para que este produto realmente seja mais eficaz e eficiente no

seu uso e possa assim trazer maior satisfação aos seus usuários.

Agradecimentos

Este estudo foi desenvolvido com apoio da FAPESP – Fundação de Amparo à

Pesquisa de São Paulo (Proc. FAPESP 2010/21439-9), CAPES – Coordenação de

Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior e CNPQ – Conselho Nacional de

Desenvolvimento Científico e Tecnológico.

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