93
'-€■ '^ 'r- 'Si-, c. mi .i' •-. 'K v F ^ '' * 1’' > %•'- ■ Í ' ■# ■^r^ . . .‘Í •%vr 1- Í T r.- '''■ ?^ .rf .jV'r'i, .. . j'.

Si-, c. m i .i - dadun@unav

Embed Size (px)

Citation preview

'-€■■' 'r- 'Si-, c.

m i

.i '•-. 'K

v F ^ ''

* 1’' > %•'- ■

Í '

■#

■r. . .‘Í

•%vr1- Í T r.- '''■?.rf

.jV'r'i,.. .

j'.

Z(¿0 . 50>

( i i

■Í ¿ Q ' - H i s o f e e ( i . )

xa^tsm s a )A 2 0 ^ i ( ^ * 0 S ‘ ( k )

^ ^ o > k s ¿ . i ? ( i ' )

t i O ' H i s m i < 6 )

/ ^ / r ¿ > : ^ ^ .................... ............ ' - •

^ a r r / ^ < £

¿ ■ à r^ / ^ '. y 9 'c r J > c r lm ' < Á A ^ ! ^ 4 ^ j^ k ;X e

m ' ^ i r / / ^ * Í? . /J / r jr ^ n ^ ^ < y «

/ . , / / ¿ f / Í ^ '< > : . • ^ '" Y '^ -

/ f^ ß / S C A ^

^ / c ^ m ^ r r L ß / £ Z a ; , . y z r 2c _ ^ ^ J j - \

c ^ í í í ' . í ^ t ^ ,^ > < ^ - ^ ; ï c »

j ^ ^ Ó ¡n ¿7 y ' ^

l ^ y ^ /

^ ¿Ky/ ^ ^ / c r Á ir ^ . y á ¿ * < í ? ; r ¿ f

ÿ z 'r t f < / Ä ^ ^ 4 .

B I S C U S . S OMÍSTICO-MORAL,

QUE DESPUES DE LA MISION

HACÍA

Á LOS SEÑORES SACERDOTES

COx\FESOIlES

JS'X JBJEJLTO JLJEO N AJU JD O

JDJE T O JK T O ^ M A U M IÜ JO .

TR A D U CID O D E L ID IO M A IT A L IA N O A L ESPAÑ OL

P O R

F. A. D. M. a

ZARAGOZA:

EW L A m P R E N T A D E A K D F E S S E B A S T IA iT ,

L a S 7 7 : / - Í f c A Ñ O B £ j 8 j 7 .

' I * \< 9 V. V'. ■ . ‘ '- ..f .y J i.

K , '- '■ -I *•■■'.. '-1;

Xi '• ' ' ’•• r-T -vT ' ■"»

c :' ', ^'..'7;. a ?L : l g t , !ìs. 'x 's : h

'.• J--'.'- .. v.,.' > •■• .i«. ¿I'.'wV,

i,'l‘ , .% w-liC- C 'U i.

R O t

»■/;;. -, i - - - ":î

i «..1, ,'l¿t

’vii.'; -•

EL TRADUCTOR AL LECTOR.

N am ad o L e c t o r , si ten drás noticia aJgunt dei A m o r del D iscu rso M ís t ic o y M o r a l que t€ presento 5 y para que d e este hagas el d e b id o a p re ­c i o , v o y á inform arte aunque brevem ente. E s pues el A u to r e l B . L e o n a r d o de P o r to - M a u r ic io , R e ­lig ioso O b se rv a n te R e fo r m a d o de N . S. P . S, Fran-r cisco en Italia . E l Sumo Pontífice P ío V I d e S . M , lo co n o ció y lo t r a t ó , y lo honró m u c h o , y á los cuarenta y cinco años despues de haber fa l le c id o , lo beatificó solemnemente en el año. mil setecientos n oven ta y siete. Y en v e rd a d sus h e ro y c a s v ir tu d e s eran acreedoras á estos honores. Sus costum bres e ra n inocentísimas j su v id a austerísim a y las demas v i r ­tudes que le adornaban , eran m u y prop ias y a d e ­cuadas para fo rm a r un R e l ig io s o perfectam ente S e ­ráfico. P e ro entre todas era m u y sin gular y a d m i­rable e l arden tísim o z.elo que le ocupaba de la h on ra y g lo r ia de nuestro- S e ñ o r , , y de- la sa lv a c io n .d e loa p ecad ores . E ste le h izo a b razar las laboriosísimas ta­reas de las M is ion es , en las que se e x e rc itó in fa t i* gabie por espacio d.e cuarenta y c in c o a ñ o s , c o ­g ie n d o abundantísim os frutos espirituales en las al­mas , que le oían : siendo la d iv in a palabra en boca, d e este consumado O perario. E v a j ig é l ic o d e tanta, fu erza y eficacia , que desm enuzaba los mas encum ­brados c e d ro s del L í b a n o , y mas a g u d a que una espad a de dos filos , que penetraba hasta lo mas íntim o de los corazones mas duros y obstinados. D e d on de se orig in aba una universal y asom brosa co n ­m oción en los numerosísimos aud itorios que le o ían , p id ie n d o m isericord ia . E n c o m p ro b a cio a de esto , en

la oracion del rezo de nuestro B e a t o , <jue el sobre­d ich o Sumo Pontífice co n ce dió á la R e l ig ió n F r a n ­ciscana , se d ice : D e u s , qui ad obstinata p eccato- rum corda per Evangelicam pradicationem ad poeni’- tentiam fiectenda Beatum Leonardum Confessorem tuum tìdmirabilem sanctitate, e t invicto dicendi robore sus^ cita sti , & c . E l ze lo d e nuestro g ra n L e o n a rd o no q u e d ab a satisfecho con solo p re d ic ar sus M is ion es, sino que adem ás d e e«to aspiraba á que la ob ra com enzad a por la d iv in a g ra c ia en la con versión d e los pecadores por m edio de su p r e d ic a c ió n , se .perfeccionase €n ei Sacram en to d e la P enitencia con u n a c o n fe s io n , qual se r e q u ie r e , p ara q u ed ar recon ­ci l ia d os con D io s . P e ro l loraba al mismo tiem po la erra d a con d u cta de v a r io s de los M in istros de este d iv in o Sacramento en su adm inistración , con ir r e ­m ediable perjuicio d e las almas. Y p ara rem ed iar tanto mal , en quanto fuese posible , y que unos no d estruyesen lo que edificaban o tr o s , despues d e conclu ida ia M is ión al pueblo , co n v oc ab a los Sa­cerd otes C onfesores que alli se hallaban , y les p r e -

:d icaba este S e rm ó n , ó D is cu rs o M í s t i c o - M o r a l , con la m ira d e que tod o s fu e ie n uniform es en la a d ­m inistración de tan santo y saludable Sacram en to, p roc ed ien d o por el cam ino recto de la v e rd a d e r a p ru d e n c ia E v a n g é l i c a , como allí lo v e ra s a d m ira­b lem ente e x p l ic a d o . Y a tienes a q u í , am ado L e c t o r , un a brevísim a noticia del A u to r de este D is cu rs o M ís t ic o - M o r a l . Y si eres Sacerdote C o n feso r , léelo -con reflexión ; a d v ie rte m ucho las im portantísimas do ctr in a s que contiene ; no te d escuid es en practi- «carlas-, y de este m odo asegu rarás e l p rem io con <que Jesu C r is to paga á sus M in is t r o s , q u e son fie­les d ispensadores de ios d iv in o s M is t e r i o s , y a y u d a n á sa lvar las alm as red im id as con su p reciosísim a Sangre. A m en .

Bonkaterñ et Disciplíname et Scientiam doce me, Psalm. 118 v. 66.

I dem an da es la que h ace á D io s elsanto P ro feta . N o p id e r iq u e z a s , no p id e honras, no p id e prosp eridad , no contentos y delicias , si que solo p id e B o n d ad , P ru d en cia , y D o c t r i n a ; Bo^ ^iíatem , et D isciplinam , et Scientiam doce me, A la qual co rresp o n d e la petición de ios tres p a n e s , que aquel o tro h izo á su am igo p ara a lim entar á su fam ilia ( i ) : A m ice , commoda m ihi tres panes i panes tan necesarios á tod a persona sagrada , y son el para d e B ondad , pan d e P r u d e n c ia , y pan de D octr in a* E stos tres panes d e b e r ía p e d i r á D io s c a d a d ía to d o C o n f e s o r , p ara e x e r c ita r su oficio co n tod a inte­g r id a d : pues es tan a l t o , Señores m í o s , tan noble, y casi d iv in o el oficio del C on fesor , que tod o es o rd e n ad o á hacer g u e r r a al infiern o , y á llenar d e almas el santo P a ra is o . Básteos saber , que el A p ó s ­tol p ara haceros mas ápreciables y am ados en la Ig le s ia de D io s , ha escrito á la fren te d e v u estro m inisterio estas palabras de sumo peso ( 2 ) : D e i adjutores sumus : p u d ie nd o decirse con v e r d a d , que uti C o n feso r en c ierto m odo es coadjutor de D io s en la santificación d e las a lm a s , pues tan de cerca coop era á la infusión d e la g ra c ia . D e don de es, q u e siendo instrumento de una o b ra tan gloriosa á D i o s , quanto puede a legrarse del efecto , otro tanto debe tem er el hacerse culpable en la adm inistración; p o rq u e si se halla p r iv a d o de estos tres p a n e s , ó fio lo e x e rc ita con r e v e r e n c i a , ó falta en U f id e l i-

i*) Luc. II . 15. (a) I. Cor. 3. 9.

d a d , 6 p o r su tiegligencìa deja perder el f r u t o , 6 p o r su m alicia ( que seria cosa h o rren d a solo el pen­s a r lo ) ó por su m alicia profan a la re lig ión . D e iito loco periculosa redditur ratio ( i ) solia d e c ir desde su silla episcopal S. A g u s t ín ; y con tod a razón se p u e ­de ap lica r á Ja silla del confesonario : D e isto loca periculosa redditur ratio. j O quántos S a c e rd o te s , q u e a h ora están ard ien d o en los infiernos, g o z a r ia n d e Ja hermosísima cara d e D io s si nunca se hubiesen sentado en la silla del co n fe so n a rio l V e d , pues, am a­d os Señores , que estamos aquí c o n g re g a d o s p ara asistir á la presente conferencia m ística y m o r a l , en Ja que no se pretend e o tra cosa que fo rm a r una sag ra d a l iga , para ser uniform es en la adm inistra­ción de tan d iv in o Sacram ento , y p a ra anim arnos rec íp rocam en te á desem peñar bien un oficio , que re q u ie re q u a lid ad es poco menos q u e divinas^ Y y a q u e no podam os poseerlas todas , á lo menos p r o ­curem os tener aquellas tres que con tanta instancia p e d ia á D io s el santo D a v i d , esto es > B o n d a d , P ru d e n c ia y D o c tr in a : Bonitatem , e t Disciplinam y et Scientiam doce me. E stas tres bellas q u a lid ad es fo rm a rán todo el obgeto de nuestra c o n f e r e n c ia , d e la qual depende todo e l fruto de la santa M is ió n . P o rq u e si nosotros vam os unidos en k s m áxim as, y cada uno d e nosotros está bien p rov isto d e aqu es­tos tres panes de B o n d a d , de P ruden cia , y de D o c ­t r i n a ; ó quánto bien recib irán las almas , q u a n ta g lo r ia resultará á D i o s , y qu án to p ro v e ch o c o g e rá n tam bién nuestras prop ias almas!. Com encem os.

2 E l prim er p a n , tan necesario á toda persona sagrada , y m ucho mas á todo C o n f e s o r , es el pan d e B o n d a d . V e d aquí el pr im er m ó v il d e la v id a del. E c le s iá s t ic o , ia bondad de \a. v id a siendo asi,

t^ue el m ediò mas t ñ a t p ara p é r s u a d i r , es el buen e x e m p ío ; pues los hombres m ucho mas creen lo que Ven p o r sus propios o jo s , q u e lo que sienten por sus o idos ; y se persuaden ser factib le lo que ve n p ra c tic a rse d e quien le preside y d i r i g e , confor­m e lo d eclara San G r e g o r io : li la namque v o x nía- g is cor penetrai , quam àicentìs v ita commendai ( i ) .Y esta bon d ad consiste no solo en el v i v i r en g ra ­d a , sino en ei e x e rc ic io de las santas v ir tu d e s , con u n tenor d e v id a totalmente consagrada á las obras d e p ied ad , y anim ada de un ardentísim o zelo de la sa lvación de las almas. Q u a n d o y o me encuentro con un C o n f e s o r , el qual no solo v iv e habituai- mente en g r a c i a , si que adem ás de e s to , inflamado d e z e l o , p roc u ra p o r todos los m edios atraer las almas á D i o s , me encuentro un tesoro. P e r o , a y d e m i! que me hace l lorar el v e r en nuestros t iem ­p o s ( 2 ) la v id a d eso rden ad a d e m u c h o s , los quales con su v i v i r deshonran p ara con el pueblo un mi­nisterio tan s u b lim e : y lo que es mas deplorable, no temen tal v e z d e e x p o n e r le á o ir Lis confesiones en estado de p ecad o mortal , o con d ud a práctica d e estarlo. A h o r a ¿ q u i e n no v e , que e s to s , segufi e l mas com ún se n tir , com eterán otros tantos sacri­legios , quantas serán las absoluciones que d arán á los pen iten tes, abrien d o d e par en par por sí mis­mos las puertas del infierno en aquel mismo lu g a r , en d on d e otros abren tan felizm ente las del Paraiso ?

3 E s m áxim a irre fragab le del D o c to r A n g élico ( 3 ) un C o n f e s o r , el qual en la adm inistración d e tan d iv in o S a cra m e n to , á m odo de instrumento anim ado , se m ueve á sí mismo , y coop era á la causa p r in c ip a l , que es D i o s , no basta que v iv a

en g r a c ia , p ara s e f M in istro úti l de I,a salud dé (pj p e c a d o r e s , si que d eb e e x e rc itarse en to d o g é n e ro d e v i r t u d : sien do a s í , que un C o n fe so r d e co ra z on t ib io y d is i p a d o , que no se e x e r c i t a en la o ra c io n , lü en la m ortificación , no p o d rá e x e r c i t a r este d i ­v in o oficio sino flojamente : sus p a la b ra s no sa ldrán

. inflam adas de ca r id a d , ni sus co rre c c io n e s anim adas d e zelo , ni sus consejos a u to r iz a d o s d e l c r é d i t o : y casi casi l leg ará á a lterar el j u i c i o s a c r a m e n t a l , ó a b so lv ien d o á los in dign os , ó no am onestan do á los c u l p a d o s , ó d isim ulando co n los co n tu m a ce s: en s u m a , se hará m udo en aquel d iv in o t r i b u n a l , no teniendo ánim o p ara c o r r e g ir aq u e lla s c u l p a s , d e las quales él mismo tem e ser re o . D e d on d e se o r i ­g i n a , que ios p e n ite n t e s , h a c ie n d o c o r r e r la v o z d e que el tal C o n feso r n ada d ic e de los pecados d e Ín te re s , ó del s e n t id o , ó d e l j u e g o , todos con­c u r r ir á n á confesarse con é l , y se em p eñ arán en confesiones s a c r i le g a s , es tan d o m u y c o n v e n c id o s d e q u e no tienen vo lu n tad d e e n m e n d a r s e , qu an d o de p rop ósito buscan á aquel C o n f e s o r , que no se c u id a d e hacerlos enm endar. Y e s c r ib ie n d o s e en los l ibros d e la D iv in a Justic ia los s a c r i le g io s de los peniten­t e s á c a rg o de la co n cien cia del C o n f e s o r 5 ¿ quán-^ to mejor le h ubiera e s ta d o , si n an ea h ubiera u s a d o la ju r isd icc ió n de ab so lver , su p u esto que las a b s o ­lucion es solo hab rán s e rv id o p ara atarse á s í , y á los o tr o s ? D i jo Jesu C r i s t o á J u d a s : V a homini i l l i p er quem F iliu s hom inis tradetur honum erat e i si. natus non fu isse t hommo Ule ( c ) . Y lo mismo p o d r á d e c irs e d e un tal C o n f e s o r , q u e co o p e ra á ia ru in a d e tantas a lm a s : Bonum erat ei^ s i Con-'

fessa riu s non fu is s e t: S ien do v e rd a d e r ís im o el a x io m a

d ¿i E s p ír i tu Santo : Q u ie n ííQ bueno p a ra si

( j) Matth, 34.

m ism o, tam poco será b u en o p ara o tr o s : iQ u i nequam e s t , cui a llii honus erit% ( i ) T e n e d , p u es , á bien , carísimos S e ñ o r e s , que me a tre v a á traeros á la m em oria aquel punto tan im portante , que tan ­tas ve ces he insinuado á los seglares en el tiem po de ia santa M is ió n : esto e s , que todos hagan su confesion g e n e r a l , para ren o va r el espíritu , y p o­ner en claro sus p a rtid as : punto de suma im por­tan cia para g o z a r de una g ra n p az en v i d a , y m ucho mas p ara aseg u rar el e x tre m o últim o de la m uerte. E sta ren ovación d e espíritu la ju z g o m ucho mas necesaria á los S a c e rd o te s , no por in d u cirlos á hacer la confesion general , que supongo y a hecha; pero en caso de que algunos no la hubiesen hecho, les d ir ía con tod a l ibertad : h aced la p o r m erced , h a c e d la ; pues no se debe om itir d il ige n cia a lg u n a , p ara lograr la tran q u il id a d de ia con cien cia , de la qual es el principal fundam ento la bondad de v id a , q u e es el pr im er p a n , de que d eb e alim entarse tod a persona sagrad a. Y qu an d o otra cosa n o , á lo menos h aced una confesion e x t r a o r d i n a r i a , ha­cien do un breve repaso de las obligacion es de vu es­tro e s t a d o , á c u y o fin os prop on go un m étodo breve y c laro . V e d l o aquí d iv id id o en dos puntos: D eclina á m a lo , et fa c honum (2). E xam in ao s era p r im er lug ar , si se ve rif ica en vosotros este declina á m a lo , con e v ita r toda som bra de escándalo . ¿ Y qué s e r ía , si vosotros fueseis del num ero de aque­llos , á los quales puede aplicarse aquel d ich o a fren­toso : S icu t populus^ sic Sacerdos% com parecien do en pú b lico c o n tan afectad o a s e o , y con tanta v a ­n i d a d , que mas p arecen Sacerdotes d e V e n u s , y d e D i a n a , que M in istro s de J e s u - C h r i s t o : ni se

B

( 1) E c c le . 1 4 . i g . (4) V i z l 3 3 . 1 5 .

l óafrentan de ser mas d esvergon zados , mas libertinos y mas d ís c o lo s , que los mismos seglares. E n don de se ju e g a , en d on de se bayla , en don de se canta, allí se encuentran. E n los fe s t in e s , en las casas de re c re o , en los teatros hacen mas deí t ru a n , y dan m a s e s c á n d a lo , que los otros. Se hacen v e r en las I g le s ia s , delante de los mismos a l t a r e s , charlando, d ic ién d ose ch a n z a s , y refiriendo n o v e la s , con m i­ra d a s y s o n r is a s , vo lv ién d o se acá y a l l á , com o tantos m olinos de v ien to . P e ro tod avía m a s , tod a­v í a mas': ¡Q u é h o rro r no deben causar estos tales, q u e por la noche sobre el tab lado representan en la co m edia papeles de en am o ra d os , y por la m a­ñana se v u e lv e n á d ec ir en la Ig le s ia : Orate fratres\ Q u é Orate fr a tr e s l V o s o tro s hacéis m urm urar , y no ro g a r. Y m ucho mas aun , si d is fraz a d o s y mas- c a r a d o s en t r a g e , m ovim ientos y gestos r id ícu los y bufonescos , contam inais el a y r e público con pala-r b r a s o b sc en a s, fom entando amistades i n d i g n a s , ha­cien do , s í , que aquel real que se ad q u iere con el C o r d e r o in m a c u la d o , v a y a despues á parar á las m anos d e u n a . .* . . . . A y de m í! A y de m í! que no Se p u e d e , ni se d ebe decir t o d o ; y solo con lá ­g rim as en los ojos d iré a q u e llo , que solia d e c ir el Sum o S a cerd ote S. G r e g o r io P a p a : N ullum majus præ judicium , quam â Sacerdotibus suis tolerat D eus ( t ) .

4 Y si vosotros me d e c is , que no os rem uerd e la conciencia de tanto m a l , lo c r e o , ca r ís im o s, y lo d ig o con toda in gen u id ad , lo creo . P ero re g is­tra d con toda d il ig e n cia todas las dem as o b lig a c io ­nes d e vu estro e s ta d o , y exam in aos en prim er lu­g a r , cóm o cumplís con el oficio d iv in o ; y si te - neis obligación de asistir al c o r o , reflex ion ad , si hacéis la d e b id a pausa en el a s te r is c o , ó si p ro n u a -

í Ic iá is mal las p a la b ra s , y si con' la prisa no ate ii- deis á otra c o s a , que á d esp ach ar arrebatadam ente, con solo el fin de com enzar y de acabar , y nada mas. E x a m in ao s cóm o celebráis la santa M i s a , si con la d eb ida r e v e r e n c ia , m odestia y reco gim ien to ; si sois exactos en la o b servan cia de todas las r ú ­b r i c a s , c r u c e s , genuflexiones y cerem onias , tratan ­d o con d ecoro un tan g ra n Sacrificio. O si se a d ­v ie r te la fe ís im a contraposición de v e r por la noche á ciertos Sacerdotes m anejando naypas y dad os so­bre una m esa , y por la mañana verlos en el altar con una caballera escandalosa á las espaldas , m ane­jan do cálices y patenas consagradas , h acien d o dar vueltas por el a y r e á aquella hostia co n sagrad a , como si fuera un pedazo de cartón , y com o quien hace juegos de manos. T u v o mucha razón el V e ­nerable Juan de A v i l a , para acercarse á uno de estos ta le s , que c e le b r a b a , y d ec ir le al o íd o : T r a ­tad un poco mejor á ese S e ñ o r , que teneis en la m a n o , porque es hijo de un buen P a d re . A y de m i! que me tiembla la lengua al refrescar la me* m oria d e semejantes d esórden es. j Y quántas veces, mientras el Sacerdote está en el altar , no se o y e d ec ir de é l : m i r a d , aquel que está allí ce lebrando, es un b e b e d o r , y no h a y quien le contenga en términos de raz ó n : es un ca za d or de c o n t in u o ; un ju g a d o r , que no reconoce igual : y no lo habéis v is to tantos d ias en aquella t a b e r n a , en aquella hos­t e r ía , en aquella co n v e rsa c ió n ? O ! él es d e un humor a legre y v i v o : ¡sabéis lo que se d i c e , y de qué m od o! H eu heu Domine^ l lora S. B e r n a r d o , quiei ip si sunt in persecutione prim i , qui in Ecclesia D e i videntur gerere principatum A m ad os S e ñ o re s , sé que entre vosotros no h a y tanto m a l , lo replico

12una y Otra v e z , no h a y tanto mal ; pero sé tam ­bién , que en q u a lq u ie ra lu g a r por un solo Sacer­dote de estas q u aiid ad es se p ierd e el respeto á to­d o s los o t r o s , y p ierde su c ré d ito todo el Sacer­d o cio . D e x a d m e pues , q u e á lo menos á este tal, qu e v iv e , o lv id a d o d e sus obligacion es , le d ig a aí o id o en alta v o z : D eclina á malo carís im o en C r is to , d-eclina à malo.

5 'Et fa c honum. N o basta que el Sacerdote sea bueno p ara sí m is m o , sino que con ei exem plo, con la d o c t r i n a , con las o b ra s , y con el consejo d eb e tam bién a y u d a r á los otros. P o rq u e si hasta los m ateriales de una Iglesia deshecha no deben em ­p learse en otra cosa-, que para uso de otra Ig le s ia , d e m anera que de ellos no se puede hacer una casa; m ucho mas un Sacerdote co n sag rad o á D io s por los sa g ra d o s O r d e n e s , no se debe ap lica r á otras cosas que á las sagradas y del se rv ic io de D io s . Su ha­bitación ha de ser ia Ig lesia ; sus libros las d iv in as E s c r i tu ra s \ sus ocupaciones socorrer á los necesita­d os , catequizar á los ignorantes , adm inistrar los Sacram entos ; y para hacer todo esto con buen o r­d e n , debe d is tr ib u ir bien el t ie m p o , señalando las h o ras debidas al estudio , particu larm ente d e l M o ­r a l ; fixar las que deben emplearse en ia lección de a lg ú n l ib ro e s p ir i t u a l , en el exam en , en la oracion: en suma , d«be tener una v id a bien o r d e n a d a , y no v i v i r a b an d on ad o á la casu a lid ad . P e ro sobre todo d o s son los polos , sobre que d ebe estribar la v id a d e l S a c e rd o te , esto e s , oracion y m ortificación. E n quanto á la oracion mental , que al fin no es otra cosa , que pensar seriamente en el g ra n negocio d e Ja eterna s a l v a c i ó n , me a tre v o á pediros m edia hora cada d ia . A la v e r d a d , si un pobre os viese arro jar al rio gran cantidad de d ob lon es , no seria tenid o por in discreto , si acercán d ose á v o s o tro s , os

pid iese m edio doblon p o t amor* de D i o s . A s í y o , a l v e r que em pleáis malamente tanto tiempo en el o c i o , en j u e g o s , y en p asatiem p os, no creo hace­ros a g r a v io a lguno , si os p id o una sola m edia hora , y no os la p id o para mí , sino p ara vu estra alma. S i tu v ie se is un p leyto de m ucha im p o r t a n c i a , ¿ o s se ria cosa m u y pesada el pensar en él media hora c a d a d i a ? A h o ra p u e s : j quál es el p le y to m as im ­portante , que nosotros tenemos en esie m u n d o ? V e d l o aquí : Salvar el alma , am ados Señores , sal­v a r el alma. C a d a uno pues se resuelva á consagrar m ed ia hora de tiempo cada d ia á este g ra n nego­cio de sa lvar su alma. P or otra parte no p o d rá seros provechosa la oracion sin una m ortificación ve rd a d e ra . Q uien es inocente , y no ha pecado , d i ­choso el , con el no hablo ; pero aquel que ha pecado , ó yg a m e : O se ha de hacer penitencia en este n m n d o , ó en el otro , j E n dón de nos está mas á cuenta e l hacerla ? ¿ N o es nuestro cu erp o e l que buscando placeres , nos ha p re c ip itad o á tantos pecados ? E l , p u e s , debe pagar. E l jug a d o r que ha p e rd id o , neciam ente se desfoga contra los naypes; mas nosotros sábiam ente las hemos de haber con nuestro cuerpo . M i Seráfico P ad re San F ra n cisco solia d ec ir , que quien concede á su cu erp o todo lo que es l íc i t o , a lgún d ia v e n d rá á concederle aun lo que no es lícito ; sobrado nos lo enseña la ex* periencia . A n im o pues , amados Señores , ap liq u é­monos á una generosa mortificación , y hagamos b a x a r las alas a este cu erp o . M ortif iq uem os pues los o jos, la lengua , la gula , y todos nuestros sen­t i d o s , y experim entarem os una gran paz en noso­tros mismos. Castigo corpus tneun , et in servitutem redigo ( i ) d ecía S. P ab lo , que un A p ó sto l tan

(i) I. Cor. 9. a .

lleno d e virtud» j Y nosotros nada Pernos de*hacer?6 E n quanto á los C lé r ig o s de M e n o r e s , los

he llam ado á la c o n fe re n c ia , para d ecirles dos solas p alabras. ¿ V o s o t r o s , p u e s , p reten d eis ser alistados en el núm ero de los Sacerdotes d e Jesu C r is to ? P e ro ¿ q u á l fue el m otivo que tuv iste is p a ra a b ra z a r un estado tan sa g ra d o? ¿ H a sido a c a s o , p o rq ue v u e s ­tros padres os han d i c h o , que la v id a de los Sa­cerdotes es la mas bella d e t o d a s , sin las incom o­d id a d e s y disgustos de los casados con la fam ilia , y sin las estrecheces de los R e lig io so s en sus c laus­t r o s , supuesto que no han de pensar en otra cosa, que en pasar el t i e m p o , y d arse buena v i d a ; que al d ia de h o y el que quiere p rob ar fortu n a , nece­sita em prender este camino , c u y o fin es el de las m a y o re s h o n r a s ; que un E c le s iá s t ic o puede hacer m ucho á fa v o r de los s u y o s , sa tisfacer las deudas de la c a s a , aum entar el dote á sus h erm an as , pro­c u rarles partidos mas ventajosos , y otras cosas seme­jantes ? j O pobres de v o s o tro s ! E scu ch ad m e b ien ; O m udad un fin tan t o r c i d o , ó m udad el cam ino. E l fin prin cip a l para a b raz ar el S a c e r d o c io , h a d e ser , para d aros totalm ente á D io s , para d ed icaros a l d iv in o s e r v ic io , y n jayorm ente para asegu rar ei g ra n negocio de la eterna sa ivacion . D e otra suerte el cam inar por este camino , p ara vosotros será lo m is m o , que cam inar á un p re c ip ic io eterno. Y despues de esto ¿os parece á v o s o tr o s , que teneis bastantes f u e r z a s , para llevar tan gran peso , p a r­t icularm ente para ob serv ar una integérrim a castidad ? jQ u é m onstruosidad tan detestable no es e s t a , v e r á un jo v e n habituado desde sus mas tiernos anos á las mas feas d e sh o n e s t id a d e s , y que con la m a y o r l ibertad co rre ah ora á atarse con un voto de perpe­tua castidad ! E l que ha hecho voto simple de cas­t id ad , y por su mal hábito no se puede contenerj

i st>asta uná v e rd a d e r a d u d a en el p en iten te, y u a temor probable en el C o n feso r de que efectivam en te íio se contendrá , para obtener la dispensa del voto ad ineundum matrimQnium t y un j o v e n , que tiene m\ semejante hábito p e c a m in o s o , ¿se a tr e v e rá á c a r g a rs e con un voto .solemne , que le c ie rre perpe­tuam ente la puerta p ara ser d ispen sado? ¡ Q u é te»- fn erid ad tan g ra n d e no es esta! H ablo con vosotros . Señores Cí)nfeíor¡es. Y o no d ig o , que quando viene á vuestros pies .un C lé r ig o mal habituado , si trae especiales señales .de un v e rd a d e r o d olor , como d i­rem os d e s p u é s , hablando de la P r u d e n c ia , no po­dáis ab so lverlo ; y que por el mal hábito , que ha contra.ido^ quando espere en m endarse a y u d a d o de Ja g ra c ia de P i o s , y aun d e presente tiene la vO'r luntad resuelta á no om itir cosa a lg u n a para su en­m ienda , y os da .señ a le s claros de un dolor especia!, d ig o que está dispuesto p ara rec ib ir la absolución: p e ro tambjen d ig o a h o r a , que no basta el p ro p ó ­sito firme .d.e no pecar mas , para pasar adelante á la recepción de ios sagrad os O rd e n e s ; si que el O r ­d enando debe c re e r sinceramente , y en buena con­c ie n c ia , que con la g ra c ia de D io s se l ib ra rá de aquel mal h á b i to , y se enm endará. Y si bien esta c re d u lid a d no es necesaria para rec ib ir el Sacra­mento de la P enitencia (supuesto que al mismo tiem“!* po q u e el entendim iento titubea acerca de la en­m ie n d a , la volun tad puede estar totalmente d ete r­m inada á e n m e n d a r s e ) ; sin em bargo es necesaria p ara recib ir los sagrados O rd en e s í de otro modo e l O rd e n a n d o estará resuelto á a b raz ar un estado, en el qual se cree , que no p odrá cum plir sus d e ­b e re s ; pues q u iere cargarse con un p e s o , que cono­ce no p o d rá llevar , supuesto el mal hábito con­tra íd o con sus d e sh o n e s t id a d e s , y quiere empeñarse en cometer una infin idad de sacrilegios. ¿ Q u ié n ja ­

más d ir á , que este tal p o d rá ser p ro m o v id o ? Y sí él insiste en q u erer h a c e r lo , ¿ c ó m o se le p o d rá a b so lver ? ¿ Señores C onfesores habéis h echo alguna v e z seria reflexión sobre esta v e r d a d 1 ¿ Q u é pu eí se . ha d e h a c e r ? ......... E x p e r im e n ta d á vu estros C lé ­r ig o s , y quando os ve n gan á vu estro s pies , he­d io n d o s con tantas llagas , y tan c o r r o m p id a s , d e ­cid les claram en te : H erm an o m i ó , no basta que a l presente me prom etas de no pecar m a s ; sino que debes h acer un esfuerzo gran d e, p ara d estru ir el mal h áb ito , de m anera que puedas creer sinceram ente, q u e con la g ra c ia de D io s os en m endareis . P o r tanto tom ad mi consejo : antes d e ser p ro m o v id o al S u b - d ia c o n a d o , y m ucho mas si fueses D iá c o n o , antes d e r e c ib ir el ca rá c te r Sacerd otal , h aced la p ru eb a d e v i v i r castos por uno ó dos años , haciéndoos g ra n d e v io len cia . E n to nce s sí q u e , despues d e tal ex p er ien c ia , os será fá c i l el tener la sobredicha v e r ­d ad e ra , p ia y sincera cre d u lid a d . Y qu an d o des­pues no q u iera ren d irse , y con tod o e l mal h á b ito , c re y e n d o m uy bien, que no p o d rá co n ten erse , q u ie ra o rd e n a rse , d espedid lo com o indispuesto, j P ob re ju ­v e n tu d c iega ! E scu ch ad m e bien : si no teneis ánimo p a ra v i v i r castos , la v id a E c les iá st ica no es p ara v osotros ; y aquel co llarín que l lev á is al cuello , será para vo sotro s un co llarín de h ie rro en cend ido por toda la etern idad en el infierno. Pensadlo bien«

7 L a bondad de v id a es un pan m u y necesa­r io á un E c le s iá s t ic o ; mas sin el pan d e una v e r ­d ad e ra p ru d en cia to d o C on fesor d escaecerá en su m i­nisterio , por ser la pruden cia el a l m a , por d ec ir­lo así , de tan santo em pleo; y por lo mismo se­rá el principal asunto d e nuestra conferencia . L a p ru den cia ( no hablando d e la prudencia del siglo, que degenera en a s tu c ia , y es cosa indigna d e una persona sagrada ) la pruden cia j d i g o , d e espíritu es

una v ir tu d nobilísima , que d ir ig e al hom bre en to­das sus obras , p ara hacerlas del d eb ido m o d o , en el tiempo y lu g a r que con v ien e. Sus partes esencia­les son la c ircunspección y la cautela , y sus actos principales el saber bien consultar y ju z g a r . E sta , p u e s , amados S e ñ o r e s , se obtiene de D io s no so­lo con el estudio , sino mucho mas con las l á g r i ­mas, y con la o r a c io n ; y tanto m a s , que e s e r ­citan do tod o C on fesor en su m inisterio tres oficio?, que son de J u e z , de M é d ic o y de D o c t o r ; sin una v e rd a d e r a p r u d e n c ia , que sea g u ia d a de la luz so­brenatural de D i o s , ¿c ó m o p o d rá e xercitar lo s con la d eb ida in te g r id a d ? E s v e r d a d , que como á Jue¿ á él no le toca hacer leyes , ánies bien d ebe rei^u- larse de m o d o , que no traspase los límites de Jas m ism as : y por ta n to , si halla á su penitente d is­p u e s to , lo desata con la absolución sacramental; y si no está dispuesto , lo ata , y lo d exa atado tal qual io halla. M a s p o rq ue en el fu ero sacramentai se exercita un ju ic io e m e n d a t iv o , m uy d iv e rso de ios o tros ju ic io s comunes y c o a c t iv o s ; ¡ ó quánta p ru d e n c ia se requiere para l legar á su í i n , que es Ja enmienda del re o ! V e d aquí el escollo en que naufragan ia m ay o r parte de los C o n fe so re s , el es­collo d e la im prudencia. Y para ve r lo prácticam en­t e , m irad allá a q u e l , que arrojado y sin conside­r a c ió n , ó por téd ío , o por p r i s a , ó por genio d e despachar á m u c h o s , no d a lugar á que el peni­tente plenamente y á su satisfacción descubra su co n ­ciencia , sino que con im paciencia l e d a p r is a , d i - c iéndole : teneis otra c o s a ? teneis otra cosa? teneis otra c o s a ? d e m odo q u e el pobre penitente d e x a p o r d e c ir la mitad de los pecados. A q u e l o tro ap e­nas o y e a lgún pecado hediendo , ó que se presen­ta con aparien cia de m on struoso, al instante p r o r ­rum pe g r i ta n d o : ó q u é besria! ó qué d e m e n io ! y

C

con esto a p rie ta el c o ra z o n del que está á sus píes, sin dar lugar á que salga tod o el humor pecante. O tro s se meten á pregun tar á sus penitentes de c u ­riosid ad es inútiles y v a n a s , y q u ieren saber quanto pasa en sus c a s a s , en la t ienda , en el v e c in d a r io , y tal v e z con ciertas espirituales se pierde el tiem ­p o , no d ig o en m ostrar ternura de a f e c t o , que al C o n feso r le ponga en peligro de haber de com pa­re ce r en el sagrado t r i b u n a l ; pero se r i e , se charla , se hacen d iscursos g e n ia le s , co n v irt ien d o el confe­son ario en gavin ete de conversación , no sin a d m i­rac ió n de quien e s p e r a , y no sin escrúpulo de con­c ien cia de quien d esprecia las reglas del R itu a l R o ­mano , que p rohíbe á los Confesores el hablar en aquel lug ar sag rad o de lo que no pertenece á la confesion. P e ro mucho mas in curre en la tacha d e im pruden te e l C on fesor que no da algún' ensanche al penitente para que manifieste las culpas mas v e r ­gon zo sas. U n siervo de D io s me llegó á d e c i r , que con sola una pregunta había gan ad o mas almas p a ­r a D i o s , que cabellos tenia en la cabeza. V e d la aqui : quando llegaban á sus pies algunos peniten­tes d e s c o n o c id o s , y del contexto de la confesion, ó d e otro m o tiv o , p odía form ar una p rudente sospecha de que en el fondo d e aquel corazon se encubría algún pecado o c u lto , pregun taba al p e ­n iten te con d ec ir le : j Habéis ca llado jam ás algún pecado por v e rg ü e n z a ? quando erais m uchacho, en aquella ed ad t ie rn a , qué os p are ce? D e c íd m e ­l o , no d u d é i s , que y o os a y u d a r é y os consola­r é , & c . y ■ con este bello modo sacaba fu era aque­lla serpiente in f e r n a l , que consigo a rrastrab a una m a d e x a de confesiones , ó s a c r i le g a s , ó inválidas: ve rif icán d o se el d ich o del E s p ír itu Santo: Obstc-^ tricante manu ejus eductus €st eolubre tortuosus ( i ) ,

(i) Job. i 6. 13.

j O qué p rác tica tan d ig n a ! A b ra z a d la tam bién v o ­so tro s , siempre que el d ictam en de la pruden cia os d é cam po para p oderla p r a c t ic a r , y ganareis m ucho p ara vuestras a lm a s , y p ara las de los otros.

8 L a pruden cia de Ju ez en un C o n fe so r debe ser g r a n d e , pero m ucho m ayo r debe ser la de M é ­d i c o , como quien ha de con siderar atentamente no solo los pecados , sino tam bién las r a i c é s , las cau­s a s , las ocasiones , para ap lica r los rem edios op or­tunos. D e b e usar circunspección en el h a b la r , pu- d ie n d o e l C on fesor incon siderad o con una sola pala­b ra causar gra n daño á sí m ism o, y á los peniten­tes : /« fa c ie prudentis lucet sapientta ( i ) d ic e el E s ­píritu San to; y el L ir a n o lo e x p l i c a , p er maturi^- tatem et honestatem. D e b e pues ser cauto en el h a ­b l a r , manteniendo una presencia decorosa y honesta, que respire g ra v e d a d y d evocion . D e b e r á adem ás d e esto vestirse según el tiem po y lugar el sobre­pell iz y estola 5 conform e lo o rd e n a el R itu a l R o ­m an o; guardán dose mucho d e hacer a lguna acción menos g ra v e , que pueda o fen der la m o d e s t ia , com o seria tom ar tab aco á v ista de los c ircu n sta n tes , ha­c er ostentación de la tab aquera en la m an o , ó algún ram o de f lo res , ó a b a n ic o , ó cosas sem ejan tes , que d esdicen del d ecoro sa ce rd ota l: usando adem ás de esto de gran cautela en abstenerse de confesar m u ge- res fuera de la rex il la sin n e c e s id a d , la quaí nunca es j u s t a , si no e x t r e m a ; ni ántes del d ia c la ro , ó á lo menos si el lug ar en don de se confiesa no está bien ilum inado ; y ni aun á las que están en­fe r m a s , si no está patente la puerta de su h^ibita- cion. E n suma debe portarse en todo com o v e r d a ­d e ro m inistro d e D i o s , con ei rostro am oroso y

g r a v e , el qual nunca d e b e rá m u dar con géstos 6 señales exter io res , que puedan in d icar disgusto ó t r i s t e z a , p ara no d a r a lguna ocasion á aquellos, que lo v e rá n , d e sospechar que el penitente d ice a lguna cosa pesada ó abominable. C u id e también de q u e el que está á sus p i e s , v u e lv a la cara á una p a rte , d e m odo que no le hable en derech u ra al o id o , ni se acerque sobrado al rostro ; y aunque estas a d ­ve rten c ias parezcan m e n u d e n c ia s , sin em bargo todas son necesarias , para que una acción tan sacrosanta sa lga p erfecta en todas sus c ircu n s ta n c ia s , y qu itar to d a sombra que pueda ofuscar ó la reveren cia del S a c r a m e n t o , ó la á n i m a , ó la reputación del M i­n istro . Sobre lo d o pertenece á la pruden cia del C o n ­feso r el a v e r ig u a r , si su penitente es reincidente, ó c o n s u e tu d in a r io ; si está en ocasion p róx im a de pe­c a r , y si sabe exp líc itam en te los m is te r io s , que deben saberse necessitate fpedii. V e d a q u í , am ados S e ñ o re s , los tres nudos d e m ay o r im portancia , que d eb en deshacerse en nuestra conferencia , no estan­d o aq u í c o n g re g a d o s , sino p ara hacer una sag ra d a l i g a , y despues ser uniform es en la p rá c tic a . P ero p a r a cam in ar cautos , a d v ié rta se que y o no preten­d o poner en d isp u ta opiniones probables : tal D o c ­to r lo entiende a s í , y el o tro a s í; n o , Señores mios : si que pretendo plantar los fundam entos de l a . M o r a l , a b razad o s comunmente de todos los D o c ­tores , co rro b o ra d o s con el consentimiento de los Santos P a d r e s , y lo que es m a s , están establecidos por el O rá c u lo del V a t ic a n o ; por tanto expon gam os aquí en publico á los ojos de todos las tres p rop o ­siciones c o n d e n a d a s , que nos s e rv irá n d e g u ia , y d a r á n luz p ara no e r r a r en nuestras decisiones. L a p r im era m ira á los consuetudinarios. Pcenitenti bac­ie n ti consuetudinem peccandi contra legem D ei^ na­tu r e aut Ecclesitsy e t s i emendationis spes nulla

t i4ppafeat nec est neganSñ^ ntc âîfferenda ahsolutio^ dummodo ore proférât se dolere^ et proponere emen^“ d-ationem : y es la sexagésim a d e Inocencio X I . L a segunda fu e fu lm in ada contra los ocasion ario s , y es la sexagésim a p r im era del mismo Pontífice : F otest aiiquando absolví^ qui in próxim a occasione peccandi versatur^ quam potest e t non vu lt omitiere'^ quinim» directe^ e t e x proposito qucerit aut e i se in gerit. L a tercera m i ía á los ignorantes de los misterios de la santa fe : A bsolutionis capax est h om o , quantumvis lahoret igm rantia M isteriorum f i d e i , et etiam si per negligentiam ; etiam culp abilem , nesciat M isterium Sanctissim<s T rin ita tis , et Incarnationis D om ini N o s - tr i .^esu C h r isti : y es la sexagésim a quarta del mis­mo Inocencio X I . V e d aq u í con estas tres p rop osi­ciones cortadas las tres cabezas de la h id ra infern al; á c u y o terro r era igual el d a ñ o , que ocasionaba á tantas pobres a lm a s , que fiadas de tan fa lsa d o c tr i­n a , miserablemente se precip itaban en los abism os. P o r tanto procurem os exp licar las r a d ic a lm e n te , para l iacer manifiesta la v e r d a d , y comencemos de la p rim era , que m ira á los consuetudinarios. D e sd e luego querre is s a b e r , Señores ¿ p o r qué la Santa Sede conden a esta p rop osic io n , la qual no q u iere que se difiera jam as la absolución al penitente, aunque sea reincidente y co n su etu d in ario , com o d ig a con l a lengua que tiene d o lo r y p r o p ó s ito ? N o por o tra razón c iertam en te , sino porq ue pertenece á la p ruden cia del C o n feso r como J u ez y M é d ic o de las a lm a s, antes de dar la se n te n c ia , form ar un ju ic io p ru den te y probable d e que en el penitente se en­cuentra la v e rd a d e r a interior disposición , sin la qual nada a p ro ve ch a ia a b s o lu c ió n , y el Sacramento qued a de ningún va lor : y porque de las fréq u en ­tes ca ídas y recaidas que hace un miserable reinci- dente y c o n s u e t u d i n a r i o n a c e una bien fundada

presunción de q u e en v e r d a d no hab la !a sobredicha interior d isposición , y. q u e en él falta el v e rd a d e ro d olor y p r o p ó s i t o , que son la m ateria p róx im a dei Sacram en to : con toda razón se conden a com o t e - m e c a r i a , erró n e a y escandalosa la d icha proposicion. V e d aq u í ahora la l la v e d e to d a esta m a te r ia , y nos la d escubre el D o c t o r A n g é lic o , el qual f ra n ­cam ente d e c i d e , que el C o n fe so r N on potest ligare^ et solvere ad arbitrium suum^ sed tantum sicu t á Deo^ s ib i prcescriptum est ( i ) : q u e r ie n d o d ecir el santo D o c t o r , que tod o C o n fe s o r ántes d e ab so lver ten ga m o tiv o suficiente para -formar el sob red ich o ju ic io p ruden te y prob able d e la d isposición del penitente. M a s porq ue solo D io s intuetur cor^ y el hombre no puede p en etrar los s e c re to s , sino por m edio de ciertos in dicios e x t e r io r e s , cre o será m u y convenien te el dar una suficiente lu z á los C o n fe so re s p ara conocer estos in d ic io s , para que en la p rác tica p u e­d an reso lver , qu an d o p o d rá ab so lverse un penitente, aun que sea consuetudinario , y qu an d o se le deb erá , d ife r ir la absolución á fin d e o b ed ecer á la santa Iglesia , que p rohibe baxo d e precepto el p onerse en p rác tica la sobred icha prop osic ion condenada; señalaré siete favo rab les á los c o n s u e tu d in a r io s , y otros siete contrarios . D i g o p u e s , que un p e c a d o r re incidente ó co n s u e tu d in a r io , mal habitu ado en q u alq u ier suerte de p e c a d o s , ó sea p ositivam ente ta l , p o rq ue cae frequentem ente en p e r ju r io s , b lasfe­m ia s , o d io s , m olic ies, fo r n ic a c io n e s , hurtos y seme­jan te s ; ó solamente se habeat privative^ p o rq ue v o ­luntariam ente se d escuida de restitu ir los bienes a g e - n o s , la fa m a , la h o n r a , no cum ple los legados pios d e M i s a s , V o t o s , & c . d ig o que ord inariam ente p o d r á ab so lverse si el C o n fe so r v e , q u e allí co n ­

cu rre a lguno de los siguientes i n d i c i o s , por el qual p u ed a form ar el sobredicho prudente ju ic io d e su in te r io r disposición.

9 E l p rim ero e s , si el tal p e ca d o r nunca ha sido c o rr e g id o ni av isad o de C on fesor a lgun o de su mal e s ta d o , y al presente a lum brado c o n una eficaz amonestación y corrección prom ete e x corde la en­m ie n d a , y d e m uy buena gana acepta q u alq u iera p en iten cia tanto p re se rv at iva com o satisfactoria y manifiesta una firme resolución d e quererse enmen­d a r . 2 . ° Si trae un d olor especial y se confiesa cotí l á g r im a s , corho las lágrim as sean e x citad as de a lgún m otivo s o b r e n a tu ra l , ó no sean parto de un c o r a ' zon a fe m in a d o , ni provengan de alíicciones ó moti­v o s tem porales , si que se conozca que v e rd a d e r a ­mente es m ovido de D io s á d etestar sus pecados. 3 . ° Si se confiesa en tiem po de M isión ó de E x e r - c iclos por haber o id o algún sermón ó m editación , que le ha com pun gid o ei corazon y a te rrad o d e las amenazas de la d iv in a J u s t ic ia , se resuelve v e r ­d ad eram en te á m udar de v id a : pero se d eb erá fo r ­m ar d iferen te j u i c i o , si con todos los sermones y m editacion es no d iese señal alguna de com punción, y mucho mas aun sí en aquellos dias santos hubiese continuado en p e c a r , y no se hubiese enmendado en cosa alguna. 4.® Si a v is a d o antecedentemente d e otros C o n feso re s ha puesto en p rác tica los rem edios que le fueron p r e s c r i to s , y si no en t o d o , á lo menos en parte se ha e n m e n d a d o , d ism inuyendo el num ero de sus caidas. j”. ® Si v ien e á confesarse m o v id o de a lgún acontecim iento d e s g r a c ia d o , ó p o r­que ha o id o la m uerte im provisa de algún p e ca d o r o b s t in a d o , y m ucho m as de su c ó m p lice ; ó p o r haber su cedid o alguna d esg racia g ran d e á sí mismo ó a o t r o s , la qual se cre ía v e rd a d e r o c a s t ig o , que D io s le d ió en castigo d e los p e c a d o s , ú otros mo-

^ 4t ivos semejantes. 6.® Si se siente in sp ifa d o interior­m e n te , p ara ir á buscar un buen C o n f e s o r , y es­pontáneam ente se v a á sus p ie s ; no p o rq u e es d ia de P asqua , ó p o rq ue el p a d r e , m a d r e , m aestro ó a lgún o tro se lo m anda ; ó p o rq u e tiene la costum ­b re d e confesarse en las v ísp eras de las fe s t iv id a d e s de nuestra S e ñ o r a , ó de ocho en ocho d ia s , y otros m otivos semejantes : si solam ente p o rq u e se siente m o v id o d e un v iv o deseo de m u dar d e v i d a , y p onerse en g ra c ia de D io s . 7 . ° E n el artículo de la m u e r t e , ó en un p e l igro p rob ab le d e la m ism a; p o rq ue en tal caso se presum e q u e c a d a uno está m u y solícito de su sa lvación e t e r n a , y que d e todas v e ra s propone la enm ienda. N o h a y d u d a d e que en los sobredichos casos el C o n fe so r t iene m o tiv o s suficientes para form ar un p ru den te ju ic io d e la interior disposición del penitente y ío pued e absol­v e r , porq ue adest spes emendationis x n i se adh iere al sentido d e p r a v a d o de la sob red ich a p rop osic ion , la qual etiam si non adsit spes emendationis^ quiere- que se absuelva. Y aunque no faltan D o ctores c lá ­s ic o s , que con fun dadas razon es so stien en , que aun en los referidos casos lícitam ente se pued e d i f e r ir por m otivos ord en ad os al m ayor bien y u ti l id a d d e l p e n ite n te ; pero ord inariam ente no será co nv en ien te en la p r á c t i c a , m ay o rm e n te si se teme que el p o­bre penitente ir r i ta d o y am edrentado se desespere ó abandon e los Sacramentos.

1 0 C o n o cido s los indicios d e la d isposición d e un corazon ve rd aderam e n te c o m p u n g id o , restan p o r exam inarse los de un penitente fin gid o ó m asca ra - d o , el qual no p o d rá abso lverse por ningún C o n ­fe s o r , sin expon erse á riesgo de in cu rr ir la nota d e v e rd a d e r o desobediente á la I g le s ia , que prohíbe la p rác tica de la re fe r id a p rop osic ion . E l p rim ero es, si el penitente d esp u es de h ab er s id o c o rr e g id o dos

6 tres veces d e un zeloso C o n f e s o r , y a v is a d o de su mal e s t a d o , v u e lv e s iem pre con el m i s m o , ó acaso con m a y o r núm ero de pecad os de la misma e s p e c i e ; n i* e n él se v e , ni se espera a lg u n a e n ­m ienda. 3.® Si no d a señal a lgun a d e m a y o r a b o rre ­cim iento al p e c a d o , m a y o r que el que otras veces h abía d a d o ; si que d e su f r ia ld a d claram ente se c o n o c e , que la boca es quieji a b o rre ce los pecados y no el co razon . 3,® Si ha tenido en poco los re­m edios , que p ara su enm ienda le han señalado eí m ism o u otros C o n f e s o r e s , ni tiene pena d e ha­berse d escu id ad o d e p racticar lo s . 4,® Si en el tiem po pasado ha v iv id o siem pre con la misma n e gligen ­c i a , y tod o atento á co m p la cer sus p a s io n e s , jam ás ha hecho cosa a lguna p ara en m endarse ; antes bien re fo rz a n d o siem pre mas sus malos h á b ito s , ha d ad o á conocer que se c u id a m u y poco de la saivacion d e su alm a, f.® Si v ien e á confesarse por empeño^ ó porq ue es d ia de Pasqua ; ó v ien e porq ue se lo ha m andado el M a e s t r a , el P a d r e , la M a d r e , ú o t r o s ; ó verd aderam en te p o rq ue acostum bra rec ib ir los Sacramentos c a d a ocho dias , ó por otros m oti­vos semejantes , según los respetos del m undo , con po co ó ningún pensamiento de m u dar de v i d a , y cum plir la s obligacion es de buen cristian o. 6 . ° Si escusa sus c u l p a s , tiene contiendas con el C o n fe s o r , no quiere aceptar las penitencias , tanto las p reser- v a t iv a s com o las s a t is fa c to r ia s , ni m uestra d ocil id ad a lg u n a ; ántes bien se d a á con ocer por in co rre g i­b l e , y obstinado en sus em peños pecaminosos. 7.® P o r últim o si se a d v ie r te en él una gran p ro ­pensión al pecado , y una mala inclinación tan v e ­hemente , que d a á con ocer hallarse tan p eg ado a! v i c i o , que aunque con la lengua d ig a que tiene d o ­l o r , prudentemente no se le puede d ar c r é d i t o ; si q u e áiite¡s bien un tan g ra n d e a p e g o d a m otivo

D

p ara ju z g a r que ve rd a d era m e n te no lo t ie n e . A h o ra , ¿ quien no v e que á la lu z de los sobredichos in ­d ic io s se me a b re una puerta bien g r a n d e , para p o d e r d e c ir con toda f r a n q u e z a , que si el C o n fe­so r en Jos, d ichos casos pesa bien todas las, c ircuns­t a n c ia s , no puede fo rm a r el sob red ich o ju ic io p r o ­b ab le d e la d isposición del penitente : y m ucho mas. si lo ju z g a v e rd a d e ra m e n te in d is p u e s to , d ebe n e garle la a b s o lu c ió n : y si d u d a , d eb e va lerse de c a r ita t iv a s a m o n e stac io n e s , y d e fervorosas e x h o rta ­ciones, p ara d is p o n e r lo , y qu an d o no c o n s ig a el salir d e su d u d a , debe d i f e r ir la hasta que e t peni­tente d é señales mas c ier tas de su d isp o sic ió n ?

I I V e d aq u í ah ora deshecho el n u d o , y puesto en c laro el erro r de muchos Confesores, q u e q u ie re a d a r una regla g e n e r a l , d on de no pued e d a r s e ; ó y a sea el d e c ir , , que á los rein cid en tes se deba d ar siem pre la absolución , ó bien se d ig a que siem pre

se les deba d i f e r i r , estas dos proposiciones, son fa l­sas , malsonantes y escandalosas : l a prim era c o n d e­n ada por la Ig lesia con c e n s u r a s , debe totalm ente b o rrarse , rem itiéndose tod o e l negocio á la p ru d en ­cia del C o n f e s o r , el qual en los casos p articu lares no d eb erá seguir el g e n i o , ni la n a tu ra le z a , ni el •ímpeño, ni el exem plo d e otros que así lo p rac­t ic a n , sino solamente la unción d e l E s p ír itu Santo acom pañ ad a d e buena d o c t r i n a , y del ser ap licad o á la o racion . M a s p o rq ue la e x p e r ie n c ia de tahtós años me ha hecho conocer s o b r a d o , que una g ra n p arte de Jos C o n feso re s tiene una suma propensión á absolver luego , sin exám in ar el estado del peni­te n te , ni a m o n e s ta r lo , ni m o v e r lo , ni aun casi c u id a r d e su e n m ie n d a ; de d o n d e se o r ig in a una ru in a u n iv e rs a l d e tantas a lm a s , que mal h abituadas en el v i c i o , no buscan otra cosa que arrebatar la a b so luc ió n d« un C o n feso r i n a d v e r t i d o , p ara v o i-

verse quanto antes a! bayie. p r im e r o , y apenas a b - s u e l t a s , acom od án dose nuevam ente en los antiguos lechos , dormiunt somnum suum ( i ) , y finalmente in puricto ad ivferna descendunt ( 2 ) . D e aquí e s , que b a r ia y o contra mi conciencia , s i y o no manifestase l o q u e s ie n t o , esto e s , que por causa de tales C o n ­fe s o r e s el m undo católico camina á su ru in a , y tam ­bién van á arruinarse los mismos C on fesores. C o n ­cededm e pues este d esah ogo: ¿c ó m o se puede creer , que cumpla con sus deberes aquel C o n f e s o r , que o id a la confesion de su p en iten te , y v ién d o lo en­vu elto en un caos de d esórden es y pecad os de toda e s p e c i e , no le p r e g u n ta , no le a y u d a , ni p rocura sab¿r el origen de sus c a id a s , y quanto tiem po ha q u e se rev u elv e en el cieno de tantas fea ldades, p ara d escubrir si es consuetudinario ú ocasion ario , á fin d e sum inistrarle un rem edio p rop orc ion a d o á sus l la g a s ? P resen tado que fue al Señor aquel en ­d e m o n ia d o , de quien habla S. M a r c o s , lue go p re­g u n tó al p a d r e , ¿qu án to tiem po h a b í a , que su hijo se hallaba en tan miserable e s ta d o : Quantum tem poris est^ e x ijuo ei hoc accidit 'i (3) A h Señor, resp o n d ió el a f l ig id o p a d r e , ab in fa n t il ', d esde sus m as tiernos años este mi pobre hijo está pad ecien d o tan h orrible ve jación. V e d aquí el error de muchos C o n f e s o r e s , que jam ás preguntan de la costumbre d e l p eca d o. j O quant05 pecadores responderían: ah in fa fít ia l D e sd e m uchacho com encé á com eter estas m ald ad e s , y he continuado hasta el p r e s e n te , y p o r mi desgracia he llevado siempre en todas las confesiones el mismo n ám ero de pecados. Y á esta casta d e p e c a d o r e s , en los quales no se v e una mínima señal ni de co m p un ció n , ni de enmienda^ ¿se ha d e dar luego 1a absolución , com o solemos

d e c i r , á la v e n t u r a ? Cum Confessarím ñ t ^uáe% i y M ed icu s dehet cognoscen staium pœ nitentis in ordine (id consueíudinem p n e te r ita m , ut sciat quænam medi^ ciña s it i l l i applicanda h ic , e t nunc^ et an indigeat d iU tione absolutionis^ et hoc tandem modo curatur A s í lo o b se rv a el doctísim o C a rd e n a l d e L u g o , el q u a l con otros muchos D o c to re s q u i e r e , que según la reg la a rr ib a se ñ a la d a , quando un p ecad or des­p u es de a v is a d o m uchas veces d e su ma! estado^ n o d a señales de e n m ie n d a , se d if iera por a lgún tiem po la a b so lu c ió n , á fin de que entre d en tro de sí mismo , fo rm e un mas alto concepto de la h o rr i- b i l id a d del p e c a d o , y se resuelva á a b razar eficaz­m ente una v e r d a d e r a m udanza d e v id a . N o ten pues esto aquellos C o n f e s o r e s , los quales apenas se pre­senta á sus pies un p e c a d o r d e tal c a l id a d , al ins­tante levantan el b r a z o , y le dan la absolución. ¿ C ó m o p o d rá n jam ás form ar un ju ic io p rudente de su d isposición á vista de tantas ca idas y recaídas? ¿ C ó m o p od rán ju z g a r eficaz aquella v o l u n t a d , q u e n o ap lica ningún m edio p ara conseguir el fin? E s t o á la v e rd a d no es l lev a r á la confesion un p rop ósito g rab ad o en m á r m o l , pero ni aun en cera, sino escrito en ia agu a . Sepan pues e s to s , que este e s uno d e los m ayores y e rr o s que se com ete en nuestros tiempos en la adm inistración del Sacramento d e la p e n ite n cia , y q u e por este cam ino infinitos cr istianos se van al in f ie rn o , m urien do en pecado, y estas son aquellas almas inconstantes, de quienes hab la el P rín cip e d e los A p ó sto les (2 ) que g irando perpetuam en te d e un confesonario á o tro por no h a b e r quien les reconvenga no tom an e s ta d o , sino en el in f ie rn o , c u y a sangre en e l d ia del ju ic io se bu scará de las manos d e los C o n feso re s d e scu id ad o i,

( t ) De Lugo. ( * ) 4. Petri 9. 14,

p r iv a d o s de z e lo j y hom icid as de sí m ism os, y de los otros.

1 2 P e r o , P ad re m i ó , me d iré is v o s o t r o s , este rem edio de d ife r ir la absolución es un rem edio e x ­tre m o , ni se d ebe poner en p r á c t ic a , sino despues de haber prob ado todos los otros. R e s p o n d o , que én ei caso a rr ib a d ic h o , en el qual no ap arece se­ñal alguno de v e rd a d e r a co m p u n ció n , y el C o n f e ­sor prudente no pued e form ar un ju ic io probable d e una v e rd a d e ra d is p o sic ió n , d i g o , que un tal rem edio es rem edio ú n ic o , ni se puede o b ra r de Ciro m o d o , sin faltar á las obligaciones d e p erito J ü e z y M é d ic o de las almas en la adm inistración d e este d iv in o Sacramento. j P e r o no se p o d ria e x ­c i ta r al penitente á la contric ión con una e x h o rta ­c ió n fe rv o ro s a ? A s í debia s e r ; pero en la p rác tica n o se logra tan fácilm en te; p o rq ue esta casta de pecad ores sum ergidos , y encenegados en ía inm un- •dicia hasta los o j o s , apenas con tod os los terrores d e una entei'a M is ió n , se c o m p u n g en , no con q u a - t ro palabras pasageras. M a s y a lo e n t ie n d o , s i , s í , lo entiendo-: todo esto se o p o n e , porque tienen gen io d e despachar y consolar á todos^ y sin escrupulizar so b re si el penitente está dispuesto ó n o , se le q u iere abso lver . j Y no es esto un com batir á cara descubierta las determ inaciones d e la I g le s ia , que p roh íb e un m odo tan escandaloso de o b ra r ? ¿ Y no q u ereis que y o llore al v e r una ruina tan u n iv e r­sal de tantas alm as? D io s inmortal- Se declam a con todo el c a lo r , y se escribe con toda la cr ít ica mas m ord az contra aquellos p o c o s , que difieren la a b ­solución con el fin de ob edecer á las disposiciones de la santa S e d e , y de oponer a lgún rep a ro á la aven id a de tantas d iso lucion es; y contra la m uche­dum bre de C onfesores inconsiderados^ que no hacen otro o fic io , que levan tar el b r a z o , y p ro fe r ir las

ÌOpalabras dè la a b so luc ión , ¿ n o ha d e haber ni len­g ua , ni p iu m a , que se a p liq u e á desengañarlos? ¿ O s asom brais al oírme d e c i r , una m uchedum bre de C o n fe so re s incon siderados ? Pues v e n id conm igo á una M i s i ó n , sentaos en un c o n fe s o n a r io , p ara o ir las con fesion es; de cien penitentes que v e n d rá n á vu estro s p ie s , hallareis acaso och en ta , y m a s , mal habituados en los v i c i o s , quién en las blasfemias, quién en los p e r ju r io s , quién en las la s c iv ia s , en los h u r t o s , en los o d io s , y pensamientos indignos; pregun tad les : iQ u á n to tiempo ha>¡ hijo mío que te manchas con semejantes iniquidades ? O P a d r e , son o c h o , d i e z , ve inte anos. i Com etes ese pecado con mucha frecuencia^ H asta dos ó tres veces á la se­m a n a , ó tai v e z cada d ia . '^Siempre te has confesH- d o i Si P a d r e . iT ie n e s confesor fix o \ N o P a d r e , sino q u e v o y y a á e s t e , y a á aquel o t r o , conform e m as me acom od a. '^Conque según esto tú en tantos años has ido girando por todas estas iglesias^ y h a s prohado todos los Confesores de este pueblo y aun de todo este contorno^ Sí P ad re . A h o r a d i m e : lU s o s Confesores siempre te han ahsueltoì Sí P ad re . iP e r a antes de absolverte que te han d ich o Í IVIe han dicho q u e no me v o jv ie r a mas. i P e r o no te han hecho conocer tu mal estado^ no te han dado medios para enm endarte no han procurado excita r en tu corazon la contrición'^ Y o os lo d i r é . P a d r e , dos ó tres me h icieron u n a b r e v e e x h o rta c ió n , y sin m a s , ni m enos me d ie ro n la absolución. i T los otros siempre te han dado la absolución sin decirte otra cosaÍ Siem ­p r e , P ad re . ¡P o b r e s cr iatu ras a ses in ad as] D e este soio pen iten te v e n d ré is en conocim iento de la d e ­b i l id a d de casi todos los C o n fesores de aquel lugar y su contorno. ¿ Y q u é h o r r o r , que sentimiento no os causará el o i r , que de ochenta co n s u e tu d in a r io s , . casi casi mas de setenta se hallan p e rd id o s de esta

conform id ad por los C o n fe s o re s p o c o adv^ertidos, é in co n sid e rad os? j O s p a r e c e r á a c a s o , que un tal d iá log o es in e t a f is ic o , no e s a s í ? ¡ V á l g a m e D io s ,

■qué me decís l Q u is ie ra D i o s , que no fuera tan p r á c t i c o , y no tuv iese por p ru eb a autén tica una deplorable , y continuada e x p e r ie n c ia . V é d ahora, si tiene razón p ara q u ex a rse de un m odo de p r o ­ced er tan p er ju d ic ia l á las a l m a s , el religiosísim o C a rd e n a l ( i ) Ju an B o n a , v i e n d o , que por esta fa lsa ca r id a d , y dañosísim a condescendencia la m a­y o r parte d e los C r is t ia n o s pasan su v id a en una continua confusion , y en una perpetua altern ativa d e S a c ra m e n to s , y d e p e c a d o s ; de c o n fe s io n e s , y d e r e c a íd a s : al. qual se jun tan las .lágrim as de un o tro p i í s im o , y doctís im o P u r p u r a d o , esto e s , de B e la r m in o , e l qual co n sideran d o , que la sobrada fa c i l id a d de absolver á los p en iten tes , sin a ten d er á su in terior d isposición , ocasionaba extre m ad os danos en las. a lm a s , e s c r ib ió y p r e d ic ó , que N on esset hodie. tanta fa c ilita s peccatídi si non esset etiam tanta fa c ilita s absolvendí (2)..

13 ¿ M a s q u é se ha d e h a c e r ? V e d aqui , mis, amados S e ñ o r e s , e l fin p r in cip a l d e nuestra c o n fe - rencia^ D e b em os hacer una s a g ra d a l ig a ; para ser todos, unifórmen en la ad m in is tra c ió n d e tan g ra n Sacram ento. Y p o rq ue d e esto depende, tod o e l fruto- de la santa M i s i ó n , y prin cipalm en te el bien com ún d e to d a este p u e b lo , , p a r a que fo rm éis el concepto que se m erece , y en ten d áis quánta es su importancia^, ten d re is la b o n d a d de atender á un caso sucedido, en un lu g a r d e este m undo , en donde el «antísimo N o m b re d e D io s , y de los mas gran d es Santos era hollado com o el lodo de la t ie rra ; siendo

la m ayor parte de aquellos mal habituados en ías biasfemias h o r r i b l e s , con una p u b lic idad tan escan­dalosa , que causaba h o rro r . M o v ió D i o s el corazon d e algunos celosos r e l ig io s o s , que allí se h a l la b a n , p a ra c o n v id a r a todos los C o n f e s o r e s , p e rsu a d ié n ­doles con g ra n ze lo se uniesen t o d o s , y formasen u n a sagrada l i g a , para rem ediar tan gran m a l , y a rra n c a r d e aquella t ie r r a un abuso tan pestilenciaí, q u e c re c ie n d o mas d e cada d ia , infic ionaba á todo e l país. E l acu erd o fu e e s t e , q u e presentándose á sus pies a lgun o de estos b la s fe m a d o re s , que no d iese señ ales especia les de d o l o r , se le d ifiriese por ocho d ía s 1a a b s o lu c ió n , im poniéndole a lgun a penitencia sa ludable y p r e s e rv a t iv a , acom pañada d e una f e r v o ­ro s a e x h o r t a c i ó n , para hacerles c o n o cer la g r a v e ­d a d de su mal. V e d p u e s , que en un d ia d e d ic a d o á nuestra Señora van aquellos á confesarse , y v o ­m itand o á los pies d e los C on fesores sus blasfem ias, les pedían la absolución. A h o ra b i e n , hijo mio , d e c ía el C o n feso r , ' por am or de M a r ía Santísima absteneos de estas blasfemias por ocho ó d ie z dias^ h a ced tal p en iten ciar vu e lve d e s p u e s , y y o te a b ­so lveré . N o dudes hijo m í o , que te c o n s o la r é , no te r e ñ i r é , s i q u e fe trataré con c a r i d a d , & c . ¿ C ó m o , P a d r e , no me a b s o lv é is ? N o , h i j o , por ahora no conv ien e. P e r o , P ad re m í o h o y es d ía de nuestra S e ñ o r a , y y o quiero com ulgar. E n f i n , ten p a c icn c ia por a h o r a , de aqui á ocho d ía s te absol­v e r é , y com ulgarás. M e m a r a v i l lo , P a d r e ; iré á o tro C o n fe s o r . V a á otro , y o y e entonársele la misma antífona. D e aquí e s , que sucediéndoles lo mismo á todos ios otros , todos se veían com pun­g i d o s , y m edio a tu r d id o s se ib a n d ic ien d o los unos á Jos o t r o s : O qué g ra n pecado 1 N in g u n o lo ab­suelve . O qué g ra n p ecad o! Y fue tal e l . h orror, qwe aquella gente c o n c ib ió al pecad o .de 1% bU §ie-

h í ia , que al cabo de un mes no se oía mas blas­femia alguna en aquella t ie rra . Señores m io s , el mal de una gran parte de pecadores consiste mas en el en ten dim ien to , que en la vo lu n ta d ; porq ue no l le ­gan á concebir la gran m alicia del pecado mortal. V e d aquí toda la ra iz del mal ; no tienen el d e b i­d o concepto del p e c a d o , y no h a y cosa que mas los d is p ie r te , y haga entrar d en tro de sí mismos, com o este golpe saludable de o i r , que se les d i ­fiere la absolución por unos pocos d ias . C re e d pues que este es uno de los m edios mas eficaces para redu cir á buen camino al pecador e x tra v ia d o . Y no obstante que la d ilac ión d e la absolución sea poc b re v e tiempo , con todo eso suele hacer el efecto qu e hace un boton de f u e g o , que dado á tiempo sacude maravillosam ente del alma aquel letíirgo que estaba y a p rox im o a co n v e rtirse en sueno dé muerte. E s to hace que el penitente confuso haga aprensión d e su mal estado j que piense y aplique el rem edio . E s to le com punge el corazon , y si y a lo halla c o m p u n g id o , aumenta indeciblem ente la con tric ión: de tal suerte que aquel arrepentim iento que ántes por ser l ig e ro y d é b i l , fácilm ente se hubiera ren­d id o á Jas simples insinuaciones del objeto presente, cobra mas f u e r z a , y sabe resistir á las baterías mas fuertes. E sto finalmente c o n s í g u e l a v i c t o r i a , y o b - tenida una perfecta en m ien da , hace que al pecador Je sea mas d if íc i l el recaer , sien do ve rd a d e r ís im o , que m n esset hodie tanta fa c ilita s p ecca n d i, si non. esset etiam tanta fa c ilita s absolvendi.

1 4 E s v e r d a d , que no se ha de hacer a r t e , ó p r o fe s io n , según la qu al se form e una regla gen e­ral que deba d ife r irse la absolución á todos Jos co n s u e tu d in a rio s : en tod o s los casos d ebe tener Ju­g ar la prudencia del C o n fe s o r , el qual o b serv e si en el penitente se v e a lg u n a señal de aquella disp.o-

£

sicion in te r io r , que se desea p ara p o d e rle ab so lver , como a rr ib a se d ix o . P o r o tra parte fa ltando estas señ ale s , se rá -regla de buena p ru d en cia el d ife r ir la . N i esta p rác tica form a de nuestros Confesonarios una c a r n i c e r í a , sino ántes bien un tribun al de m ise­r i c o r d i a , no pudiénd ose usar de m ayo r m iser icor­d ia con el penitente , que o b ra r del modo mas con­v e n ie n t e , p ara in trod u cir la g racia en su corazon. A s í lo han p racticad o siem pre los C o n fesores mas 2elosos y t im o r a t o s , y aun muchos de ios mas g ra n d e s Santos. S. B e rn a rd o no quiso d ar la abso­lución á un Pesonage mal habituado en un v ic io f e o , sino despues de haberle prob ado por a lg u n a s e m a n a , y hasta que d ió señales de v e r d a d e r a en­m ien d a. S. F ra n c is c o X a v ie r ( i ) d e o rd in a r io no a b so lv ía á semejantes co n su etu d in ario s , sino es d es­pues d e algunos d i a s , p ara hacerlos en trar d entro d e sí m ism os, y form ar un v e rd a d e ro concepto de la h o rr ib í i id a d d e la cu lpa. S. F ra n cisco de Sales, q u e ten ia un corazon to d o penetrado d e d ulzu ra , á un p ecad or obstinado que no d ab a señales de c o m p u n c ió n , le d ix o s u s p ir a n d o ; H ijo m i ó , suspi­ro y o p o rq ue tu no s u s p ira s ; y ju z g o por acerta d o , q u e te tomes un poco de tiempo para disponerte m ejor. E l mismo m étodo han o b se rv ad o constante­mente var ios s ierv os de D io s . Y aun este m odo de o b ra r es conform e al espíritu de la I g l e s i a , pues fu lm inando ella censuras contra quien se a trev e á e n s e ñ a r , que á semejantes consuetudinarios nunca se Ies d eb e d i f e r ir la a b so luc ión , es señal c lara de que en algunos casos quiere que se les d ifiera. R e f le x io n a d adem as de e s to , que obran do de este m odo el C on fesor se sa lva á sí m is m o , y a p r o -

r e c h a al penitente. Se sa lva a sí nii&mo; pues pu­diendo d ife r ir la absolución para m ayo r u til idad del penitente , aun en el caso que se ve a a algunas señales de una v e r d a d e r a d is p o s ic ió n , conform e sien­ten var ios Doctores, ( i ) m ucho mas quando estas faltan. Y que una semejante p rác tica sea provechosa á lo s m iserables mal h ab itu ad o s, llamo por testi­gos á todos a q u e l lo s , que m ovid os de c a r i d a d , y por cum plir con sus deb eres , suelen d ife r ir la abso­luc ión en los sobredichos caso s; y todos os d ir á n , que qu an d o con e l d eb id o ag ra d o persuaden á los penitentes á que p o r a lgún tiem po acepten una pe­nitencia saludable y p r e s e r v a t iv a , quando despues v u e lv e n , casi siem pre v u e lv e n con alguna enm ienda. P e ro algunos no v u e lv e n ........ Si no vu elve n á v o s o ­tros , van á o t r o s , y v a n mucho mas bien d isp u es­tos en v ir tu d de la d icha penitencia p re se rv at iv a , y aun son absueltos con mas p rov ech o . Y en ei caso que no vu e lv a n n i á v o s o tr o s , ni á o t r o s , no tengáis pena p o r e s o , p o rq ue esto es señal clara de q u e estos ta le s , obstinadísimos en ei mal obrar , ni estaban d is p u e s to s , ni tenian volun tad de d is ­ponerse. S i bien aun á estos les será de p rov ech o , dexán do les en el c o ra z o n una buena semilla d e te ­m or sa n to , que á su tiem po d a rá frutos de pen i­tencia. A seg u rán d o n o * el d octís im o A v e r s a , que la prudente d ilac ión es de suma utilidad á los p en iten­tes ( 2 ) : Ipsa enim p ra x i constat hanc dilationem s<s~

p e juvare^

i S N o fa lta o tra cosa q u e señalar un modo p r á c t i c o , e d if ica tivo y s u a v e , con que los ánimos de los penitentes qu ed en c a u tiv ad o s y presos. V o s o -

(1) Vid. Card, de Aguirre Tom. Cone. Hi>p. d is­sert. 8 Cone. Tolet. a n. i6 i. ad 167. (2) Ue Pcenir. 9- 17. Sect. aa.

tros me d e c í s , que es una m e d ic in a algún tanto am a rg a : si así e s , p ro c u ra d v o s o tro s e n d u lzarla con palabras suaves y am orosas. Y á la v e rd a d son m u y d ignos de todo v i tu p e r io aquellos C o n f e s o r e s , que co n palabras ásperas y bravatas im p ro p ias e x a s p e ­ran á los pobres p e n ite n te s : me m ara v il lo . D eben los C onfesores rec ib ir á los penitentes con ánimo y rostro tranquilo , y con un tratam iento sosegado: haciéndoles entender , que tod o se hace para bien d e ello« , instruyénd oles de m od o que ellos m ism os se con v en g an y la acepten de buena g a n a , d i c i é n - d o l e s : H ijo mio^ y a tantos años que v iv e s sum erg i­do en este lodo , nunca se ha v is to en t í señ a l n lg m a

de enm ienda^ p u e s casi siem pre has tra ido á los p ie s

d e l C onfesor e l m ism o número de p e c a d o s : señ a l clara

d e que en lo p asado no h a s tenido verdadero dolor^

n i verdadero propósito'^ y hay m ucho que tem er que

tu s confesiones han sido todus o in vá lid a s ó sa crileg a s, ¿ Q u ie res v iv ir siem pre asi en tan g ra n p e lig r o de tu

eterna condenación ? M i r a , p u e s , que p or tu bien^

p a ra que te dispongas m ejor á un verdadero dolor^

que sea p rin cip io de una verdadera m udanza de vida^

t e ex h o rto ^ te ruego te conjuro p or e l amor que

tie n e s á tu alma á que pruebes p or algunos dias^

h a cién d o te violencia á t i m ism o. H a z pues alguna

p equeñ a penitencia '., reza todos los d ias la tercera p a r -

t e d e l R osario^ y por la mañana^ y á la noche tres

A v e M u r ía s á honra de la Concepción Inm aculada

d e M a ría S a n tísim a ., con un acto de contrición., y

p rop ósito eficaz , p o r la mañana de no pecar en a qu el

dia., y á la noche de no p e c a r en aquella noche. P ien sa

cada d ia p o r breve tiem po ó en la m uerte , ó en e l

infierno ó en la etern id a d . T sobre todo , quando te

sientas sorprendido de la ten ta ció n , d irá s a l ins-

t.ítntei J f s u s m í o ., m i s e r i c o r d i a ., ú otra ja c u la -

tQTÍi.\ S em eja n te , recorriendo á im p lo r a r . la ayuda ds

nuestro Señor , y experm entayás un fr u to admirable* M a s , P ad re m ió ¿ y si en estos d ias y o me m u­r ie s e ? A n tes bien esto te debe estimular^ porque en e l caso presente , en e l qual se duda de la verdadera disposición hay mucho que temer que con toda la absolución te condenarlas. Pero haciendo un acto de contrición con propósito firm e de enmendarte verdadera­mente^ y de volver arrepentido para recibir á su tiempo la absolución , aunque m urieses , hay mucho fundamento para esperar que te salvarías. A n ím a ­te pues y no dudes h ijo mío que te trataré como

P a d r e , no te r e ñ ir é , sino que te consolaré con la es-- peranza de que despues m darás las graci-as en este mundo y en e l otro. L a ex p erien c ia en señ a, que ios penitentes tratados d e este m odo , y con tod a a fa b i l id a d , aceptan d e m uy buena gana , y con g ra n p ro v e ch o su yo ia dilación de la absolución. N o se pretend e a q u í , que en un momento se arra n q u e aquel mal hábito e n v e je c id o , sino que se hagan alguna v i o le n c i a , como tienen obligación para d e s - y r a y g a r l o . Y si esto no o b s t a n t e , en los d ias se­ñalado« recaen algunas veces , menos d e lo que so­lían , absolvedles sin d e te n e r o s , porq ue aquellas caídas provien en mas de fra g i l id a d que de m alicia: y con aquello poco que se han co n te n id o , se v e r i ­fica , que adest spes emendationis. V e d aquí , ama­

dos S e ñ o res , una p rác tica m uy p ruden cial , que no declina ni a la p arte de aquellos T e ó l o g o s , que baxo especie de benignidad re laxan el zelo ec les iás­t i c o , ni a la parte de aquellos ot r o s , que sobrado r íg id o s amargan la c a r id a d con el r ig o r . A b ra z a d la pLics, y abrazadla d e corazon , y establézcase entre nosotros esta sag rad a l i g a , que re d u n d a rá en sumo provech o de tod o este p u e b lo : y los mismos peni­tentes os pagaran un t r ib u to de g r a c i a s , dándoos m illares de b e n d ic io n e s . 0 P a d r e , se me ha dicho

s Sm uchísimas v e c e s , ó Vadre^ s i yo huhiese encontrado desde e l pñ n cip io de mi mal un Confesor amoroso^ que me hubiera diferido por algunos dias la absolución^ y me hubiese tratado con la caridad con que V . P , me ha tratado^ no me hallaria en el pésim o estado en que me hallo ni hubiese cometido tantos pecados: y d ic h o esto se desahogaba en un g ran l lanto con m ucho consuelo. Sean d adas gracias, al A ltís im o , ^ue me parece v e r ahora allanados los montes d e tantas d ificultades. C a m in e m o s , p u e s , Señores mios p o r este c a m in o , -por el qual han cam in ado los San­t o s ; y estad c ie r t o s , de que unidos en ias m áxim a* y bien p rov istos de este pan de v e rd a d e r a pruden ­c i a , llenaremos de almas el santo P ara iso y g u á r ­dense m u y bien aquellos C o n fesores que o b ra n tan al c o n t r a r i o , y teman y tiemblen d e que p o r su ocasion no se llene el infierno d e almas.

i 6 G r a n p ru den cia se necesita en el C o n feso r p a ra no tro p e z ar en ninguno de los dos esco llos , ó d e e x c e s iv a y afectada b e n ig n id a d , ó de so b ra d o r ig o r , p ara poner en salvo á un m iserable consue­t u d i n a r io , que e strech ad a por todas partes d e sus malos h á b ito s , da mas ca idas que pasos. M a s p ara ro m p e r las ca d e n a s , que no solo a p r ie ta n , s in o que op rim en á un pecador co n s u etu d in a rio , que muchos a ñ o s , que com o un esc lav o e n c a d e n a d o , se halla a tad o y en lazado con d iv ersas ocasiones pecam in o­s a s ; ó ! aq u í sí que le req u iere espíritu y v ig o r en el M in is tro de D i o s : é igual á la p ru d en cia d ebe ser la fo rta leza de su corazon , p ara hacer fren te á todos los em b a ra z o s ; p o rq ue sin un santo r ig o r , que sea nacido d e un ánim o justam ente resuelto á d e c i d i r , jam ás se con segu irá la v ic to r ia . Son m uy e x p re s iv as las fó rm u las que N . R e d e n t o r Jesu C r i s ­to nos ha d e x a d o en el E v a n g e l io para d arn o s á eu ten d er claram ente el r i g o r , con que deben t r a -

tarse estos enfermos de curación po co m enos que d esesp erada; reducién dose á tres solos los rem edios, que se Ies pueden a p l i c a r , los quales están ep ilo ­g ad os en tres palabras : f u g a , h ie rro y fuego. S i octdus tuus scandalizat te^ erue eum , et projice ahs t e ( i ) . A u n q u e aquella ocasion sea am ada de tu penitente m as que la nina de sus o j o s , debe abso­lutamente d e x ar la . F u g a , h ie rro y fuego. S i munus titii sciindalizat te ahscinde ea n t, e t projice abs te Si aquel otro se ensucia continuam ente las manos en los juegos 5 en Jos festines , en las h u e lg a s , véngase con resolución al corte. F u g a , h ierro y fuego. p e s tuus scandalizat te ahscinde eum e t p rojice abs fe . Si aquel frecuenta aquella c a s a , aquella taberna, aquella c o n v e r s a c ió n , en don de cada d ia se p re c i­p i t a , d eb e ausentarse a toda costa. F u g a h ierro y fu eg o . P r o j ic e , ahscinde. L a expresión es sobrado c lara y convincen te para empeñarnos á en trar todos en sa g ra d a l iga , y no ab so lver jam ás á quien se halla en ocasion p ró x im a de p e c a r , que puede y no qu iere abandon ar. Poned pues en m edio la prop osic ion condenada : P o test aliquando absolví^ qui in próxim a occasione peccandi versutur , quam potest,, et non vu lt dim itiere^ quinimo directe e t e x propo­sito qutsrit aut e i se in g erit. E sta es la falsa que d i c e ; potest aliquando absolví, j Y la v e rd a d e r a quál se ra? vedla aquí : Numquam potest absolví^ qu i in próxim a occasione peccandi versatur , & c . N o , no se debe ^absolver á qui¿n quiere podrirse en la ocasion p r ó x im a de pecar.

1 7 M a s para proceder cautos , y hacer un buen tundam enio , conviene prim eram ente establecer , q u é cosa sea en v e rd a d la ocasion próxim a ; lo qua! es un punto m uy d e l ic a d o , en que no con vien en to -

dos los D o cto res . P ero nosotros para ponernos al seguro 5 seguiremos la sentencia mas co m ú n , que no p u ed a razonablemente ser im pugnada de los m is­mos con trarios . Y prim eram ente su p o n g o , que todos sab en , no ser una cosa misma el p e l igro de pecar, y la ocasion p r ó x im a , y así también no será lo mismo el peligro p r ó x i m o , y la ocasion p r ó x im a : p o rq u e la ocasion p ró x im a necesariam ente e n v u e lv e siem pre alguna circunstancia extern a , que no trae consigo el p e l ig r o , aunque sea p ró x im o . C o n uii exem p lo se p o n d rá en claro tod o el asunto. D a v i d ha c o m id o , y despues de co m er se sube á lo a l to d e un c o r r e d o r , v e de lejos ( t ) á B ersab é que se esta l a v a n d o , é infelizmente el ojo es a rra stra d o del corazon : hasta aqui no hubo mas que peligro- d e pecar. P e ro despues a g ita d o d e su co n cu p is cen ­cia h izo ta n to , y tanto la m i r ó , que M iss is nun- t i is tü lit eam. V e d aquí e n gen drada la ocasion p r ó x i ­m a de la circunstancia del lug ar y objeto presen­t e ; pero supuesta siem pre la freq ü en cia d e las c a i­d a s , sin la qual no subsiste la ocasion p r ó x im a . D o s son los constitutivos de la ocasion p r ó x im a . E i p rim ero es la propensión interior á p e c a r , d e la qual nace el p e l ig r o ; y el segundo la c ircu n stan ­cia e x te r io r , que da el impulso , y presenta la co ­m od id a d d e pecar. D a v i d con toda la d isposición in terior p ara pecar , nunca h ubiera co m etid o el a d u lte r io sin la c ircunstancia extern a del lu g a r , y del objeto p resè n te ; así como ni tam poco hubiera p ecad o , puesto en la misma circu n stan cia sin la in­te r io r , y d e p r a v a d a d isposición. N i su ca id a podria calificarse de ocasion p r ó x i m a , sino fuese re itera d a m uchas v e c e s , y con f r e q ü e n c ia : atento que d u r ó mas d e un año en aquel escand alo p u b lico con ad**

(i) 2. Reg, II. 14,

m iración d e to d o el pueblo . V e d a h ora echados y a los fu n d a m en tos , p ara form ar la d if in iciün d e ia ocasion p r ó x im a , que com unm ente se d ice ser a q u e ­l l a , en ia q u a l , atendidas las c ircunstancias de la p e rso n a , del l u g a r , y la e x p e r ie n c ia d é l o pasado, ó s ie m p r e , ó casi s ie m p r e , ó á lo m eaos fre q ü e ij- temente se cae en p e c a d o : á d ist in ción de la o j a - sion r e m o t a , en la qual a tendidas las mismas c i r ­cunstancias , rara v e z se peca. D e m odo que ia o ca ­sion p róx im a nunca es tai , sino quando ó abso­lutam ente , ó respectivam en te t iene una freq ü en te conjunción con ei p e c a d o ; que es la nocion p rop ia q u e señalan los T e ó l o g o s , para d is t in g u ir la o ca s io n p r ó x im a de la rem ota . Y aunque otros la diíinen con d iferentes térm inos , al cabo vien en á d ec ir lo m is m o : pues todos q u ieren que se v e rif iq u e la fre q ü e n c ia de las c a i d a s , á lo menos resp e ctiv a , esto e s , que aquel que se e x p o n e , c a y g a las mas de las v e c e s . P e ro si despues de esto d eba siem pre aten ­derse esta cuenta a r i tm é t ic a m e n te , de m odo que si d e d ie z v e c t s , no se cae seis , no puede llamarse ocasion p r ó x im a ; ó si deba fo rm arse el ju ic io secun^ dum id quod communiter a ccid it\ com o puede su­c e d e r en un jó v e n sanguíneo mal h a b i tu a d o , ei qu al se c r e e , que puesto en tal lugar con tal p er­sona infaliblem ente caerá , esto se d e x a á la pru ­d e n c ia del C o n f e s o r ; el qual d e b e rá con siderar que algunas ocasion es son p ró x im as absolutamente p a ra to d o s , y otras lo son respectivam en te , esto e s , con respecto a tal p e r s o n a : de d on d e e s , que lo que seria ocasion p ró x im a p ara un j ó v e n , no lo será p a ra un v i e j o ; p o rq ue en este fa ltará el p r im er co n s titu tiv o , que es la prop ensión in te r io r al pecar. D e aquí e s , que p a ra a c larar tod a esta m ater ia , co n v ien e e x p l ic a r bien estos d os re fe r id o s constitu­t iv o s d e ia ocasión p ró x im a .

F

i 8 Y com enzan do del p r im ero que es la dicha p r o p e n s ió n in terior que trae consigo ei p e l igro p r ó ­x im o de p e c a r , d i g o , que c a d a uno la conoce por sí m i s m o , porq ue d epen de del fomes del pecad o, q u e hem os h ered ad o de nuestro p r im er p adre A d á n ,Y es c ierto que en algunos es mas ó menos in­t e n s a , según la ca l id a d de los malos hábitos que se han c o n t r a id o , y tal v e z estamos obligados á e x te ­n u a r la , haciendo actos c o n tr a r io s , conform e d ir e ­m os q u a n d o se hablará de la ocasion p ró x im a nece­saria ó in v o lu n taria , en la qual no pudiéndose q u i­tar la c ircunstancia e x t e r io r , debem os ex te n u a r aque­lla d is p o s ic ió n in t e r io r , para que de ocasion nece­saria no pare en v o lu n tar ia . E n quanto á la c ircu n s­tan cia e x t e r io r , que es el segundo constitutivo de la ocasion p r ó x i m a , d ig o no ser necesario que siem­p r e sea mala y p é s im a ; pues in genere naturte^ como d icen los E s c o lá s t ic o s , puede tal v e z ser b u e n a , y aun santa y santísima. Y para que la a p ar ie n cia del b ien no nos e n g a ñ e , pongam os el caso en la p er­s o n a d e un C o n feso r d é b i l , el qual puesto en la c ircu n s ta n c ia e x te r io r de o ir las c o n fesio n es , la qual co n s id e ra d a en sí m.isma es acción san tís im a, puede d e c la r a rs e por v e rd a d e r o o c a s io n a rio , por quanto a r r a s t r a d o d e a lgún mal h á b i t o , consiente bien á m en u d o en pensamientos m a lv a d o s , y en el acto de o ir las confesiones está puesto en ocasion p r ó ­x im a de p ecar . Y no h ay d u d a , d e que en tal caso e s ta r á o b l i g a d o , ó á d e x a r el tal o f ic io , ó á p rac­t ic a r todos los m edios mas eficaces p ara enmendar­se. Q u á i c s , despues de e s to , y quántas sean estas c ircu n stan cias e x te r io r e s , d ig o que son tan tas , quan­tas son , por d e c ir lo a s í , las cosas del m undo. Q u ié n se halla en ocasion p r ó x im a por circunstancia dei l u g a r , quién por la c ircu n stan cia d e tai persona, quién p o r la c ircunstancia de la c o n v c r s a c ío n , quién

del j u e g o , del n e g o c i o , de la t a b e r n a , los g a ­la n te os , y otras semejantes ; no habiendo cosa a l­guna en el m u n d o , por buena ó indi ferente que sea , de la qual no pueda abusar la malicia huma­na. D e aquí e s , que siempre y quando un pecador se halla en tal ci rcunstancia , sea l a q u e f u e r e , por la qual freqi ientemcnte cae en p e c a d o , se adquiere el título infame de pecador ocasionarlo , y no pue­de ser a b s u e i t o , sí ef icazmente no d e x a la ocasion en el modo y forma que mas a ba xo se expl icará .

1 9 Re st a ahora que a ve r i g u a r la f reqüencia de Jas ca ida s , sin la qual no se da ocasion próxima, conforme se insinuó arr iba en la dif inicion ; en d o n ­de se es tableció , que aquel la propiamente se d ice ocasion p r ó x i m a , en la qual ó siempre ó casi s iem­p r e , ó á lo menos f reqüentemente se cae en peca ­do. Para es to , p u e s , es forzoso allanar la intel igencia d e estas dos pa labras , caer freqüentem ente. E n quan­to á la p r i m e r a , creo que es un grande e r r o r , tan­to d e Confesores como de penitentes. Jos quales e s ­tán preocupados de que no es v e r d a d e r a ocasion p r óx im a sino a qu el la , en la qual se consuma el pe­cado con las obras de la mas hedionda lascivia ; y no aquel la en que solamente se p e c a , ó con las pa­labra s , ó con las m i r a d a s , ó con tocamientos l icen­ciosos , y mucho menos quando se peca con solos deseos del corazon , ó con pecados de sola omision. Para d is ipar las tinieblas de un error tan grosero, pongamos el caso de un jóve n d i s o l u t o , el quaí enamorado de una m u c h a c h a , no la h a b l a , no la t r a í a , ni la d a señal alguna de su amor poco ho­n e s t o , sino que al obscurecer la noch e , v a á ha­cer la centinela ba x o d e su ve nta n a, y al verla se le enciende el c o r a z o n , y consiente freqüentemente en pensamientos indignos. ¿ P o r qué esta no deberá reputarse por v e r d a d e r a ocasion p r ó x i m a , siendo así

q u e all í concurren todos los consti tut ivos de la mis­m a? Al l í se halla la disposición inter ior para pecar, se halla la c i r cunstanc ia exte r io r del l u g a r , y el objeto p r es e n t e , y también la f reqüe ncia de las cai ­das en pecados d e pensamientos. V^ed, p u e s , aqu í todos los miembros para formar el cuerpo monstruo- so d e la ocasion p r ó x i m a . ¿ Q u i é n , p u e s , podrá d u ­d a r que tal no s e a l T r a e d asimismo un ex¿mplo en pecad os d e omision. U n P á r r o c o , que es obiitrado á pr ed ica r la doctr ina á su p u eb lo , y á v is i tar los enfermos que están en pel igro para que no m u e­ran sin los s a c r a m e n t o s , v a á la caza , no es trepi ­t o s a , ni prohib ida por los sagrados C á n o n e s , si:io solo d e d iv er t imiento : va al juego también l íc ito: v a á una conve rsa c ión honestísima sin sombra d e m a l ; pero ca da v e z , ó lo menos las mas veces q u e va á la caza , ó al j u e g o , ó á la co nv er sac ión , omite el pr ed ica r la d oct r i na y de v is i tar á los d ich os e n f e r m o s : ¿ Q u i é n po drá ni aun d u d a r que esta no sea v e r d a d e r a ocasion p r ó x i m a , d e manera q u e peque cada v e z que va á la c a z a , al jue go , y á la c o nv er sa c i ón ; exponiéndose al pel igro p r ó x i ­m o de cometer un pecado de omision d e tanta con­s id er ac ión , como es el omit i r la pr ed icac ión d é l a d oc tr in a cri st iana y adminis trac ión de los Santísimos Sacramentos á los enfe rmos , que los necesitaban? D eclarada y a la pr ime ra pa labr a caer resta la se­g u n d a frecuentem ente : y para no t ro pezar conviene r e f l e x i o n a r , que no se entiende a q u í , que la f r e - ql iencia de las ca idas debe ser s iempre absoluta de t iempo ó de a c t o s , de manera que para constituir la ocasion p r ó x i m a , sea necesario pecar todos los d ias ó casi t od o s , ó hacer en igual t iempo mas actos pecam ino sos , n o ; si que basta que sea res­p e c t i v a , esto e s , con respecto á las veces que uno se ex p o ne en la ocasion. E s v e rd a d , que aquel no

t iene en casa aquelln p er so na , con quien suele pecar, ni menos la mantiene en otra parte á su d isposic ión, lo qual olería á un hediondo concubinato; sino que la visita en una casa e s t r a ñ a , y para d ar color á la burla pecíiminosa , y engañar á los ojos de quien v a espiarido sus p a s o s , la vi sita una sola ve z al m e s , y aun mas tarde. E s c i e r t o , que si las mas v e c e s p e c a , y de d o ce veces que al año v a á aquel la c a s a , no pasan cinco ó seis sin c a e r , in­fal iblemente d ebe rá decirse 5 que está en ocasion p r ó ­x ima de p ec a r : y tal v e z no d eb er á detenerse en la cuenta ari tmét ica de las c a i d a s , sino mucho mas en el inf luxo que la ocasion tiene en el pecado, y á la dependencia que el pecado t iene de la oc a- sion : lo qual d eb er á d e x a r se á la prudencia del Co nfesor s ' i b i o , que pondere bien ei hecho con to­das las c i rcunstanc ias.

20 Establec idos sól idamente estos p r i n c i p i o s , y ex pl ic ada la doctr ina común acerca de la ocasion próxima , debemos v e n i r á la práctica . P ero ántes d e todo demos nuevamente una ojeada á la p r o ­posic ión condenada : P o test aliquando a b s o lv í , qui in próxim a occasioni peccandi versatur quam potest y et non vu lt om itiere^ quinimo directe et e x proposito q u a r i t , aut ei se in g erit. E s c ier to , que al apl icarse esta proposicion á casos part iculares , no de.xarán d e o frecerse var ias dif icul tades ; pero todas se al la­nan con un solo pr inc ipio , que es este : Q u e pa­ra escusarse un pecador de la obligación de aban­don ar una ocasion próx im a de pecad o mortal , nin­guna causa es suficiente , sino solamente )a impo­tencia f í s i c a , ó moral: porq ue si no basta para es- c u s a r l o , ni una causa úti l , ni una causa honesta, como se dec ide en la censura de una otra pr op o­s i c i ó n : resta , que solo sea suficiente una causa ne- ce s a r i a j en la qual por la regla de contrar ios con­

cu rre de una parte la necesidad , persist iendo de ía otra ia imposibi l idad. M as todo esto qu edará m ara - vi jiosamente dec larado con ia dist inción que suele hacerse de la ocasion p r óx im a v o l u n t a r i a , y nece­saria. Hablaremos pr imeramente de la n e c e s a r i a , y en seguida de la voluntar ia. L a ocasion pr óxi m a ne­ce s a r i a , ó ve rda deramente i n v o l u n t a r i a , es a qu el la , de la qual ei infel i z ocasionarlo no puede huir , ni tam po co la puede echar. ¿ C ó m o pues deberá p o r ­tarse ? A t e n d e d , os ruego , porque este es un nudo m u y enredado , y para desatarlo bien , se debe a d ­v e r t i r , que de t res modos se puede d ar esta nece­sidad , ó por parte del hombre so lo, ó por parte d e ia muger s o l a , ó por parte del h o m b r e , y de la muger juntamente. P or parte del hombre solo seria en el caso de un hijo de f a m i l i a , el qual sin escándalo no puede ausentarse de la jur isd icc ión del p a d r e , ni es dueño de echar á la c r i a d a , que es la única ocasion de sus ca idas. P or parte de la muger sola seria en el caso de una muger casada, la qual no puede despe dir de casa á un c r ia d o d o ­m est ic o , ó á un confidente qu e v iene á vis i tarla por la amistad que t iene con el mar id o . P or parte del hombre y de la muger juntamente se r i a , quando interviene el pecado entre dos parientes en la mis­ma fa mi l ia , entre un hermano y una. h e r m a n a , en­tre un cuñado y una cuñada que no pueden se­pararse sin un ev idente pe l igro de gran es cá ndalo , é in fa m ia , por haberse de descubr ir su estado peca­minoso. A h o r a p u e s , cierto es qu e en tales casos se requiere una refinada prudencia en el Conf eso r , pr imeramente para d iscernir si la ocasion sea v e r ­daderamente n e ce sa r ia , ó mas bien v o l u n t a r i a ; si ia a legada imposibi l idad de separarse sea v e rd a d e r a , ó fa lsa ; si sea p r e t e x t o , ó ve rd a d e r a necesidad, Pero supuesto que la ocasioa sea ve rd a de r a m e nt e

n ec esa r i a , iq u ìd agendum'^ A q u í sé hallan todos los constitutivos de la ocasion p r ó x i m a : se halla la pr op en s ió n, que t rae cons igo el pel igro pr óxi m o de pecar : se halla la ci rcunstanc ia exter ior del o b ­jeto p r e s e n t e , y dei l u g a r ; y se halla también la f reqüei ic ia de las ca idas . V e d aquí a h o r a , quánto importa tener bien sabidos los principios de la mo­r a l . Co n una sola ref lex ión se d is iparán todas las sombras de la d i f i cu l t ad , y e s , que no pudiéndose en los d ich os casos qui tar la ci rcunstancia exter ior que. es el segundo consti tutivo d e la ocasion p r ó x i ­ma , es necesar io extenuar el p r i m e r o , que es el p e l i g r o p r ó x i m o nacido de ia propensión inter ior á pecar : y d e este m cd o hacer que la ocasion que en sí misma era p r ó x i m a , venga á parar en remota. P ero aquí debe portarse el Confesor con semejantes ocasionarlos del . n^ismo modo p u nt u al m en t e , con q ue suele portarse con los consuetudinarios. Si traen señales de especial dolor ú otros indicios de su interior disposición , absuélva los, pero señalán­doles los preservat ivos suficientes, para ex te nu a r el sobredicho pel igro. M as quando no ap arecen las se­ñales (c onforme se insinuó a r r i b a , hablando d é l o s re incidentes ) en v i r t ud d e las quales no pueda él fo r m a r un ju icio prudente de que verdaderamente están interiormente d ispuestos , y mucho m a s , si despues de dos ó tres veces correg idos , no han dudo señales de e n m i e n d a , seria m u y gra nd e im­prudencia el dar les la absolución. Debe di fer ir les la a b so l u c ió n , señalándoles los medios eficaces para extenuar el sobredicho pel igro p r ó x i m o : y estos po ­d rán reducirse á quatro. i . o E l no hallarse á solas con aquella pe r so na , hu ye nd o aun d e m i r a r la , á lo menos f ixamenre ; no hablándole sin necesidad, mayormente en lugares apartados. 2.0 R e c u r r i r á * -ios por medio de la o r a c i o n , p idiéndole á menu-

d o su a y u d a , d ic ié nd ol e : Jesús mió m isericordia^ ú otra j a c u l a t o i i a ; y re no va nd o con f re qüencia eí prop ós i io d e no v o l v e r á p e c a r : mas esto no ha de ser con t ib ieza y f l o x e d a d , po rque no conse­g u i r á el e f e c t o , sino con f e r v o r , v i g o r y reso luc ión, que proceda de un gra n dol or d e haber o fendido á D i o s en lo pasado , y reso luc ión firme de muda r d e v i d a . 3.® F re q ü e n t a r los Sacramentos de C o n f e ­sion y C o m u n i o n con el mismo P a d r e espiri tua l , a ce pt a nd o d e buena vo l un tad todos los remedios qu e él le p r op us ie se ; ó de re curr i r a los S a n t o s , ó d e v is i tar Iglesias , ó d e pract icar otros semejantes ex erc ic ios de p iedad que el mismo P a d r e j u z g a r á nías expedientes . 4.0 H ac er alguna pequeña peni ten­cia , morti f i cándose en la c o m i d a , ó con otra pe­nal idad conforme á sus f u e r z a s , y según la d i rec c i ón , qu e le d iere su Pa d re espiri tual . N o d i g o , que es­tos medios deban ponerse en pr áct ica todos juntos , mas ahora u n o s , ahora o t r o s , hasta tanto que bas­ten con la grac ia de D i o s para obtener el preten­d i d o efecto. Si o b e d e c e n , y con semejantes prác t i ­cas devoras se en mi en dan , debe absolver les con las ob servac iones arr iba propuestas para los re in c i d en - t e s ; mas si con todos los pre se rva t i vos no se ve señal alguna de e n m i e n d a , entonces debe juzgarse incapa z de a b s o l u c i ó n , d ic iendole abie r ta m ent e: T er d itio tua e x t e ; porque en tal caso (nótese bien) en tal caso la ocasion de necesaria ha parado en v o l u n t a r i a . Si bien la m a y o r dif i cul tad en este caso consiste en d iscernir b ie n , qu a nd o la imposib i l idad m oral sobredicha sea v e r d a d e r a , y qu án d o sea falsa, ó solo a pa re n te ; mas todo esto se d e x a a la p r u de n­c ia del Confesor . U n a sola razón puede a legarse y es q u e , quando ei qui tar la ocas ioa es mas d i ­f í ci l en la p r a c t i c a , qu e no es d i f í c i l , puesta la ocas ion 5 e l ev i ta r el p e c a d o ; entonces es c l aro que

es ve rd a d e r a imposibi l idad: de otra suerte se a l imen­tàr ia el pe l igro d e re dupl icar los pecados por a q u e ­llos mismos m ed io s , que son prescriptos por la l e y p a ra destruirlos. Pero si del despedir á la cr iada , al c r i a d o , al confidente , han de nacer gr a ve s es­cándalos , no se debe pretender esta separac ión, sino qu e se deben adoptar los otros medios ins inuados arr iba para extenuar el pe l igro próximo. V oso tro s , p u e s , hal lándoos en semejantes a n g u s t i a s , l evantad el co razon á D i o s , y pedidle la ve rd a d e r a luz para no e r r a r , y estad cier tos que no os fa ltará . Y si con todo eso os hallais dudosos en semejantes casos ateneos á la parte mas r igurosa , que es s iempre la nías favorable al penitente , pues lo aparta del pe­cado 5 y prácticamente conoceréis que en una soU cabeza d e Holofernes cortada vendre is á conseguir una completa v i c t o r i a : quiero d e c i r , á cor tar i n ­finitos pecados con un solo golpe.

2 1 Si despues d e esto la ocasion p r ó x i m a es v o ­l u n t a r i a , que se p u e d e , mas no se quiere abando­nar ; siendo este el caso mas a rd u o que el M inis tro d e D i o s puede encontrar en el confesonar io : ó í aquí Sí que se debe d ese n vay na r la espada d e su z e l o , basta deshacer del todo el nudo pecaminoso.

E s i n c r e í b l e , quántas escusas se a l e g a n , y quátnos sofismas inventan los ocasionarios para no l legar al golpe inev i tab le d e abandonar la ocasion ; y así es necesario que el Co nf eso r sea d iestro y a d v e r ­t ido para no creer lo t o d o ; debe estar pronto pa ra responder y rebat i r las objeciones ; ingenioso para encontrar y suger i r ex pe d ie nt es , hasta que el p en i ­tente qu ed e conve nc ido d e que sus dif icul tades p r o ­v ienen de falta de buena vo luntad. Y e fect ivamente SI no ve una vo luntad bien r e s u e l t a , no debe a b ­solver . Y para proc ede r con órden , debe d is t inguir aquellas ocasiones que es/an en ser ( c o n f o r m e Jas

G

dis t ingue S. C a r l o s en su instrucción á los C o n f e - s o r e s ) y aquellas que tío están en ser. P ar a destruir las p r i m e r a s , que son las mas pest í feras , se requiere h ie rro y f u e g o , ni el Santo A r z o b i s p o quiere que se les d en t reguas . En ten di en do por ocasiones que están en s e r , las c o m p a ñ í a s , que se tienen en las pr op ias c a s a s , ú otras c o s a s , que el ocasionario t iene cerca d e s í , como un co nc u bi n ar i o , que tiene en su casa una m u g e r , con quien freqüentemente peca , y puede al instante de spedir la , si él quiere . U n l ib e r t i n o , que t iene el retrato d e una persona, á quien a m a , y lo t iene expuesto en un aposento, en donde él se detiene á m e n u d o , y puede qui tarlo

in ; : ante : una c r i a d a , á quien su propio amo sol icita al mal , y eJla s i e m p r e , ó casi siempre c o n s i e n t e , aunque ella no es ia p r i m e r a , ántes bien s iempre le displace ser so l ic i tada; pero puede lue­g o d e s p e d i r s e , y part irse de la ca sa ; y otros casos semejantes. C i e r to es , que en semejantes casos no se d e b e absolver , si ántes efect ivamente no se cor ta la ocas ion. N i se deben admit i r las es cu sas , que sue len a leg ar los concub in ar i os , que despid iendo á a q u e l l a , no po dr í a comer las v ian das coc idas por o t r a ; qu e sin grandísima dif icul tad no po drá en­c o n t r a r o tra p e r s o n a , que le s i r v a : que deshacién­dose d e aquella co m pañ ía perder ía la cant idad de cien escudos que el la le d e b e : que la casa p a d e ­cer ía gra n per juicio , por ser ella una muger d e ^ran gobierno , y de mucha uti l idad. A ña d en además de esto los escándalos y d a n o s , que se s e g u i r í a n , los quales el los pintan admirablemente , d i c i e n d o : E i mundo d ir á : la gen te se confirmará en la sospecha concebida: la reputación padecerá', aquella pobre cria­tura quedará en wanos de la fo r tu n a , y en la calle. Prom eten , y j u r a n , que no pecarán mas i que vol­verán á los p ies d el mismo Confesor, T o d a s estas son

urazones f r í v o l a s , y propós itos d es p r ec i a b l es , si bien se ponderan. Si la gente y a sospecha, luego son obl igados á quitar el escándalo. E l punto está en que ellos no son tocados de la g ra c i a 5 porque si es tuv iesen compun gid os y resueltos á arrancarse de aquel la mala c o m p a ñ í a , todas las sospechas se des­va n e c e r í a n , y la prudencia de l Co nf eso r encontra­r ía medios términos^ oportunos para, efectuar este d iv o r c i o sin inconvenientes. N o niego que en algún caso part icu lar se debe mod er ar el zelo con la pru­dencia ; como po dr ía suceder en el caso de un amo, que tiene en casa una c r i a d a , con la qual está ea ocasion pr óxi m a d e p e c a r , pero en la gente deí pais no se halla admi rac ión de es cá nd alo , ni se sos­pecha cosa alguna , y tanto el amo como la cr iada están en posesion de la buena fama para con el públ ico . A h o r a p u e s , si en t iempo de una Misión el Confesor persiste en no querer absolver al tal amo , si no arroja luego de casa á la c r i a d a ; este ¿uego en tal ci rcunstanc ia de públ ica penitencia puede hacer nacer sospechas, de tal maíiera que la gente al ve r echar de casa á la cr iad a tan precip i tada­mente , c r e a , que se le despide por obl igación de concienc ia, y no por propia elección. M a s ¿q u é medio prudencia l p o d r á hallarse en este caso para que el Confesor obre con p rov ech o del penitente, y sin a g r a v i o d e la propia a lma? E x p o n d r é br e v e ­m e n t e , cómo se po rtó un per ito Co nf eso r en un caso semejante. O y e , hijo mió d ix o á su penitente, oye h ijo mió: To en verdad no deberia n i podria absolverte^ mas porque te veo tan compungido^ y resuelto á exp edir á esa m u g er , y te has confesado con tanto dolor de todos los pecados cometidos en todo e l tiempo de tan mala compañía .¡ quiero creer que en t i no hay ficción^ y que lo dices de corazon^ lo fA ñl yo no creerla fu era de este tiempo ds m is im , y

S isino os viese tan arrepentido, T o pues te a b solveré , puesto que me prom etes despedirla de aquí á quince dias^ despues de concluida la misión i y en este tiem p7 de no dexarla entrar jam ás en tu aposento , estando tú solo X de no hablarle sino p or necesidad^y no mirarla fixam ente. A n te s hien en estos dias confiésate á lo menos por dos v e c e s , para dar cuenta a l Confesor de tus procederes'^ buscando entre tanto alguna opor­tunidad para despedirla^ luego que hayan p a sa i9 ¡os d ichos quince dias^ despues de los quales ni por una hora la has de reten er ; y haciendo lo contrario^ en tien d e , que y a no encontrarás mas C o n feso r , que te pueda absolver. Es te me dio término d ic ta d o de la p r u d e n c i a en tal c i rcunstanc ia , que al pa recer trae cons igo una especie de imposib i l idad moral d e obrar d e otro m o d o , puede ser la u d a b le d e algún modo; p e r o no se ha de pract icar con todo peni tente , ni en tod a ocurrenc ia . Y sea cauto el C o n f e s o r , sino qu ie re ser en gañ ad o. Y tenga p o r regla general qu e quando la ocasion p r ó x i m a está ett ser^ se re ­quiere h ierro y f u e g o , p art ic u lar m en te en dos ma­t e r i a s , esto e s , de la a v a r i c i a , y de la lasc iv ia . Q u a n d o el hábi to es m u y i n t e n s o , la tentación m u y f u e r t e , y la incl inación v i v a , no h a y necesidad d e a tender á las bellas p r o m e s a s , sino que con un santo r igor se le debe d e c i r p r o n t a m e n t e : A n d a , qu i ta la o c a s i o n , y v u e l ve p o r la absoluc ión. Y si e l peni tente alega la imposib i l idad m o r a l , no le c r e a tan fáci lmente á la pr imera ; sino qu e examine , y v u e l v a á e x á m in ar m u y bien aquella d if icul tad, q u e él e x a g e r a , y muchas v e ce s se conocerá no ser m a y o r que la que exp er im en tó A b r a h a n en echar d e casa á la e s c l a v a , la qual po rq ue no era pr o ­piame nte i m p o s i b i l i d a d , como se pretende en nues­tro c a s o , aun qu e con r ep u gn an ci a , con t o d o , por o be d ece r á D i o s ¡ la v e n c i ó , y no tar d ó ni por na

solo d ia en arrojar la d e c^ sa: Si^rrex/t m ané , et d i- m isit eam ( i ) .

2 1 M u c h o menor r i g o r , y m a y o r apac ib i l id ad pare ce que se deb e usar en las ocasiones que no están en ser quales s o n : ocuparse en jue go s , huel ­g a s , c o n v e r s a c i o n e s , t a b e r n a s , galanteos y semejan­t e s : po rque en e s t a s ; según la ins inuada direcc ión de S. C a r l o s , qu ando el penitente promete de d e - x a r l a s , y promete ve rdaderame nte de c o r a z o n , á lo menos por dos ó tres v e c e s , se le p o d r á absolver ; per o suponien do s i e m p r e , que el Confesor conozca , que la tal promesa es nacida de un coraz on resuelto, y c o m pu n g id o . Po rq u e si otras veces ha promet i ­d o , y no se ha en m e nd ad o , quiere el Santo A r z o ­bispo , que se dif iera la absoluc ión , hasta que del todo de xe la ocasion. E n t r e estas ocas iones , que no están en s e r , creo que puede obtener el pr imer lu­gar el galantear^ que en nuestros t iempos ha ve ni ­d o á parar en la petra scandali de la juventud. A lgu nos no q u i e r e n , que se levante tanto la v o z contra los amores p r o f a n o s , porque t em en , que se ponga mal icia en donde no la h a y ; ó que v e r d a ­d era m en te se h aga aprender po r pecado aquello, que en v e r d a d no es t a l : de donde e s , que enla­zadas las almas de una conciencia e r r ó n e a ; y poseí­d as de 'una v e r g ü e n z a v i c i o s a , vienen despues á prec ip itarse á pecados , y sacri legios sin freno. ¡ Ó engaño d e quien qu izá no t iene ex per ienc ia á fondo del l iber t inage maliciosísimo del d ia de h o y ! N o niego que h a y a tal v e z sucedido el c a s o , que pre­g untada una doncel la inocente por un Confesor im­prudente , si se entretenía en ga lanteos , la h a y a r eñi do con sobrado r i g o r , sin examinar pr imero la qual idad d e su g a l a n t e o : mas este es un caso rarí^

s i m o , que al fin no merece tanta ponderac ión. L o que hace l lorar á los Minis tros de D i o s , es el v e f que en nuestros t iempos la mal icia ha sobrepujado todos los d iq u e s , é inunda por todas p a r t e s , hasta sobrepujar la edad de los j o v e n c i t o s , aun los mas t iernos. ¿ Y por q u é , p u e s , d icen suspirando estos, p o r qué emplear toda la acr imonia en reprehender el exceso de l sobrado zelo en a lg u n o s , y despues cal lar , y aun d is imular la co nnivencia de otros tantos que c iegamente absue lve n á todos los enamorados que en los amores se sepultan hasta los ojos en toda suerte de in iq u id a d ? M al a cosa ser ia el de c i r que el ga lantear s iempre es pe ca d o ; pero mucho peor seria el d e f e n d e r qu e siempre es in o ce n te . Porqu e si se ha d e j u z ga r secunáim quod communiteraccidit., d eb er á reputarse por propos ic ion incontras­table el de c ir : que el galantear acompañado de las c i rcunstanc ias 5 con las quales se usa al d ia de h o y , ut plurinmm , es ocasion p r ó x i m a de pecar : y p lu­guiese á D i o s , que una tal propos ic ion no fuese co m pr o ba da con una l arg a p r á c t i c a , y deplorable ex per ienc ia . E s v e r d a d , que tal v e z el amor de la j u v e n t u d es inocente en sus p r i n c i p i o s , pero d e g e ­nera en mal ic ioso en sus progresos . Se comienza á galantear y chancearse por g e n i o , de allí el genio poco á po co para en pasión , y d e la pasión se p r e ­c ipi ta en un abismo de m al ic i a , en que no se en­cuentra fondo. A h o r a p u e s , estad a d v e r t i d o s , am.a- dos Señores , y dec idme por fa v o r : ¿Somos noso­tros médicos de las a lmas? Y si somos t a l e s , ¿c ómo podremos jamá s perm.itir un abuso tan pesti lencial , que inficiona al mundo con tantos matrimonios he­chos á c i e g a s , con tantos h o m i c i d i o s , con tantos e s t u p r o s , o d i o s , escándalos y maldades de todo g é ­nero? R es olu c ió n pues se r eq u ie re para estrechar mas ^ue nunca nuestra santa l i g a , pa ra ser unifor*

mes en el d i f e r i r , y aun negar la absoIUcion á a q u e l l o s , que hallados reos , no quieren pr om et er d ex ar los galanteos . Para descubr ir p u e s , si sus g a ­lanteos son i n o c e n t e s , ó m a l i c i o s o s , basta abr ir la b o c a , y preguntarles , y tocarán con las manos , que p o c o s y aun poquís imos son aquellos galanteos , en los quales no intervenga alguna ci rcunstanc ia torpe, ó po r p a rt e de un cón)pl ice , ó por parte del otro, que hace totalmente i l ícito un comerc io tan ab o ­minable . Y para tener á la vi sta un exempíar que os haga cautos en. el p r e g u n t a r , y al mismo tiem­p o fuertes en negar la absolución , qu an d o con­v ien e , os presentaré aquí ad litteram lo que ha decret ado para su Dióces is el no menos docto que pío , el Eminent ís imo Señor C ard en al P ic o de la M irá nd u la , O b i s p o Albanese , en su Pastoral d igna de ser leida de todos los Confesores. E n ella d ice así:

2% V A d v e r t i m o s á todos los Confe sor es , que no « a b s u e l v a n á aquellos que galantean , qu ando el j íga lantear les es gravemente i l í c i t o , si despues de » b i b e r sido los mismos amonestados tres veces por 9>ei mismo , ó por otros • C o n f e s o r e s , d e lo que ?>deberán siempre preguntar á esos peni tentes , por v s i no estuviesen efect ivamente c o r r e g i d o s : hac ien- « do íe s entender m uy b i e n , que si ántes no se co rr i - ?.fgen , como t ienen obl igación , no esperen de el 'os » l a absolución , ni la deben pretender de otros. X,os j?casos mas o rd i n a r i o s , en los quales ei galantear wse, juz ga absolutamente i l í c i t o , ios ponemos aquí j.»sucintamente, y por justos mot ivos en ia t i n , para »»que nuestra conducta sea uni forme en esta materia, >íComo también debe serlo en todas las otras. ’ '

I- Qiiandocumque ita f ia t etiam iid er pares et matrimonii^ ut intercedant oscula , v e l tactus^

‘í-’e’/ am plexus , vel delectaciones morosa: , aut pericw^ lum lahendi et quodvis grave peccatum.

II. Quando f i t inter e o s , qtn sunt disparts condi--

lionis^ p ropter scmdalum^ et periculum mort aliter peccandi, .

I I I . S i f ia t cum i l l i s , cum quihus im posihile est contrahi matrimonium ut sunt uxorati^ claustrales^ e t in sacris ordinibus co n stitu tif turn quia non potest cohonestari ta lis amor fine matrimonii ; turn quia in - tercedit scandalum , e t periculum labendi in culpas /tf- thaïes.

I V . S i fia t in E cclesia , turn propter irreverentiam^ turn propter periculum audiendi sacrum sine debita at~ tentione turn etiam p rop ter scandalum,

V . S i adsit prceceptum Patris^ v e l M a tr is aut T u toris rationahiliter prohibens talem amorem ; qui etiam si reliqua sint honesta^ f ilii- fa m ilia s e t p o p u lli tenentur in re g r a v i,, ut sine dubio h a c e s t obedire P a re n tib u s , v e l Tutoribus sub posna pecca ti mortalis*

V I . Quando clam f i t e t occulté,, turn quia est e x - p o situs gravibus p ericu lis , et occasioni p r o x im o g r a ­v iter peccandi \ turn quia quando ita f i t regulariter (xercetu r contra voluntatem PArentum y v e l Tutorum^ quihus f i l i i v e l populli obedire debent,

V I I . S i tempore nocturno f ia t propter scandalum.^

e t periculum caden di,V I I I . S i fia t sub p n e te x tu honestæ recreationis et

relaxandi animum , quia semper urgeret periculum , et occasio próxim a labendi e x longa mora^ in qua h a - hentur colloquia .¡m utui aspectus protestatio amoris,, & c ,

I X . S i eo modo f ia t , ut e x se involvat periculum proxim um osculorum tactuum^ & c . etiam si aliunde ille amor esset lic ite exercitus quia est inter so lu to s , e t causa matrimonii : S i v . g^ domi adm ittatur jima-^ s iu s , vel ita approxim etur ut nemo non v id e a t , adesse

occasionem proxim am tactuum^ ^ c ,X . S i a m a to r , v e l am atrix anim advert a t ,, com^

plicetn amoris esss g r a v iter tentatum^ v e l alterutn

urgere verhis turpihus v e l alio modo -ñd -inhonesta etiam si alter com plex n ih il tentetur et nulUm sentiat inclinationem ad peccandúm : in quo ea su erit utriquc illic itu s amor Ule propter periculum proxim um delecta- tionis^ et scandali activ i in uno^ et p a siv i in altero^ in quo g ra v iter Icederetur charitas erga proxim um .

X I . D enique universaliter loquendo , quotiescumque ob causam amoris amator v e l am atrix frequenter la ' hitur in aliquam gravem no xa m , tune amor induit rationem occasionis proximce m a li , et est onmino tl~ licitus.

Pondérense bien todos los refer idos c a s o s , y pre­gúntese sobre ellos con las debidas cautelas á ios peni tentes t iranizados de esta pasión : y despues n-e sabrán d e c i r , si está fuera de toda dud a la pr op o­sicion arr iba pu es ta , que el galantear vesi ido á la moda del d ia de hoy , ut p lu rim u m , es ocasioa pr óx im a de pecar. Y si es t a l , -j no se ha de repr e­hender al que av isa d o una y muchas v e c e s , no se quiere en me nd ar , y quiere disputar con el Co nf e­s o r , y quiere por fuer za la ab sol uc ión ? A l T r i ­bunal de D i o s ci to á aquellos C o n f e s o r e s , que ha­c iendo pompa de una benignidad tan perniciosa, absuelven á todos sin ref lexion algutia , y son la ruina d e la juven tu d y aun de todo el m u n d o : porque de la juve ntu d mal ed uc ada se originan despues todos ios m a l e s , y todos los desórdenes en las fa m i l i as , y por cons iguiente el perjuicio se hace co m ú n , hasta inficionar á todo el universo.

24. Ant es d e d ar fin á esta materia de la o c a ­sion p r ó x i m a , debo a d v e r t i r que muchos C o n f e so ­res tienen buen zelo no solamente para separar, sino aun para alejar á sus penitentes de toda oca­sion pr óxi m a de pecar contra c a s t i d a d ; pero despues son negligentes en hacerles d e x a r las otras ocasiones que son m uy freqüentes contra ios otros manda-

H

mientes de la l ey d e D io s . E l g lorioso S. Ca r lo s nota bien es te punto , y entre las o c a s i o n e s , que no están en ser cuenta !as de m u c h o s , que en sus oficios caen freqüentemente en pecados gravís imos d e b las fem ia s , h urt os , in just ic ias , ca l u m n i a s , odios, f r a u d e s , p e r j u r i o s , y semejantes : y q u i e r e , que se d i í iera la absolución , qu ando avisados dos ó tres v e c e s , no dan señales de enmienda: y t a m b i é n , si despues de re iterados a v i s o s , no se enmiendan, se les debe obl igar á d e x a r aquella arte , que les es ocasion p r ó x i m a de tantos pecados . Bien que ántes d e l legar á una resolución tan estrepitosa , es menes­ter mucha m adu re z , y c o n s e j o : y si se advi er t e , q ue en aquel M é d i c o , C i r u j a n o , M e s o n e r o , M e r ­ca de r , A b o g a d o , P r o c u r a d o r , y semejantes , se halla una especie de imposibi lidad m o r a l , para d ex ar el empleo , por quanto sin él no tienen otro modo d e buscar la v i d a , se deben tratar por algún t iempo los tales o c a s i o n a r i o s , como se t rata á los reinci ­dentes , que pecan sin aliciente de causa extrínseca . M a s si despues d e las debidas pruebas persisten en acumular pecados á p e c a d o s , y no se ve en el los n inguna e n m ie n da , se deben obl igar á d e x a r aquellos oficios que ciertamente serán causa d e su co nde ­nación. M u c h o m a y o r r igor quiere el Santo A r z o b i s ­po , que se use con aquellos , que v a n á los bay les , y conversan con los b l a s f e m a d o r e s , y freqüentan las t a b e rn a s , que para ellos son ocasiones próximas , á lo menos respectivas de p e c a r ; supuesto q u e , a te ndida su mala d is p o s i c i ó n , por causa de esas caen f r eqüentemente en culpas grav ís imas de em ­b r i a g u e c e s , r i ñ a s , m u rm u ra c i o n e s , y semejantes. Y a ñ a d e , que no se deben a b s o l v e r , si pr imero no prometen de alejarse ; y si despues d e haber lo p r o ­met ido dos ó tres v e c e s , r e c a e n , quiere que sin detenerse se les niegue la absolución. A h o r a h a ga ­

mos aquí alto, amados Señores , y dec idme con toda s i n ce r i da d, j si la práctica d e nuestros Confesores modernos concuerda con la t eó r i ca de los Doctores antiguos 1 L a que basta ahora hemos establecido en nuestra c o n f e r e n c i a , todo es d o ct r i n a , que Inan abra­z a d o los T e ó l o g o s mas ju i c i o so s ; y aun es fundado en las determinaciones de ia I g l e s i a , que fulmina censuras contra los que se a treven á e n s e n a r , que se puede absolver al que v i v e en ocasion próx im a d e pecar : y con todo eso en la pr áct ica j q u é es lo que se hace? ¿Se d i f i ere , y se niega la absolución según el t iempo y l u g a r , conforme lo pide la ne­ces idad de los penitentes? ¡V á l g a m e D i o s , qué es­p ina en el corazon! L o podré is inferi r de lo que v o y á dec ir . Se abre la Mis ión en un pueblo : vienen á los pies del Co nfesor muchos penitentes , en vu el ­tos y a de muchos anos en amistades hediondas , por las l lagas podr idas y canceradas de tanto tiempo, A h o r a b ien, d ice el C o n f e so r : ¿Q u án to t iempo hahijo m i ó , que l levas esa v i da i n d i g n a ? ...... Son ocho,ó d ie z anos...... ¿ C o n qué freql iencia has ca ido enese pe ca d o? ...... C a d a d i a , P a d r e , ó á lo menos dosó tres veces en la semana...... ¿ O s habéis confesados i em pr e? ...... S í , P a d r e ...... ¿ Q u á n t a s veces te has con­fe s a d o ? ...... Una de dos á dos meses...... ¿ T ienesC o nf es o r f ixo ?...... N o , P a d r e ; sino q u e v o y ahoraá e s t e , despues al o tr o ...... ¿ C on qu e según esto enestos d ie z años has ido á confesarte con casi todoslos Confesores d e este pais ?...... S í , P a d r e ...... ¿ Q u éte han d i c h o ? ...... Q u e no me v u e l v a mas....... ¿ T ehan absuei to s iempre? ...... Siempre , P adr e . A h t ra i­dores] d ice en su corazon un C o n f e s o r , conm ovi do todo interiormente por el zelo , que no t iene otra mira que la sa lvación de las almas. T r a i d o r e s ] V e d aquí una pobre alma asesinada , que en el g i r o de tantos años hominem non hahuit^ no ha encontrado

jamás un Co nf eso r ca r i ta t ivo , que le h a y a d ad o un empujón amoroso , para ah og ar sus culpas en Ja piscina sagrada de una buena confesion. Y tanto mas se afl ige , quanto es m a y o r el n ú m e r o , tanto de peni tentes engañados , co m o d e Confesores sobrado indulgentes : pues de l a pés ima d irecc ión de un solo peni tente se conoce la d eb i l i d a d de casi todos los Conf eso re s d e aquella t ierra . P or amor d e D i o s , m is amados Señores , permitidme este d e sa h o g o , y no os a d m i r é i s , si y o me conformo en el sentir de u n M ini s tr o de D i o s , el qual al re f lex ionar sobre ia rc lax ac ion de muchos Confesores d e nuestros t iem­p o s , que á ojos cer r ad o s absuelven á todos , y a s?an c o ns u et u d in a r i o s , y a ocas ionar ios , sin respeto a lguno á las decisiones de la santa S e d e , l legó 4 d e c i r suspirando : O y e rr a la santa I g le s i a , ó una g r a n parte de Confesores se condenan: mas po rque l a santa Ig lesia asist ida del Es pí r i tu Santo no está sujeta á errores , es fo rzoso d e c i r , que una g ra n p a rt e de Confesores va n c o n d e n a d o s : supuesto que muchos de el los no obedecen á la Iglesia , la qual b a x o d e p r e c e p t o , y en v ir tud de santa obediencia m and a que no se absuelvan los ocasionarios , los <]uales pueden , y no qu ie re n d ex ar la ocasión p r ó ­x i m a d e p e c a r . A sí d iscurr ía aquel Min is tro d e D io s , c u y o sen t i r , que y o v e n e r o , lo confirma asimismo cjualquiera qu e se emplea en e l M inis ter io A p o s ­t ó l i c o , y v a en busca d e las almas descaminadas . A y d e m í ! qu e no pu edo menos de l lo r a r , al ve r una ru ina tan u n i v e r s a l , ocasionada d e los C o n f e ­sores p r i va d o s d e z e l o , que sin e x á m i n a r , sin d i s ­t in guir , sin p r e g u n t a r , absuelven indi ferentemente así á los que esían en ocasiones p r ó x i m a s conio en ]ás r e m o t a s ; así á ios doncubinarios , como á lós cont inentes ; así á las- m er etr ic es , c o m d 'á las v í r g e ­nes : en s u m a , , t ronclían todos los nud os d e las.

conciencias con una Iioz d e b a s t a d o r a , y en Tez de despedazar las cadenas á los peni ten te s , se las redo- blan á sí mismos , y se ponen en estado d e con­denación. I Y para esto no ha brá a lg ú n remedio? Ei remedio lo tenemos nosotros en la m a n o , car ís imos , y consiste en estar unid os en sag rada l i g a , y quando v ienen á los pies estos o c a s i o n a r i o s , se les debe hablar c l a r o , y no dexarse abati r de un temor p á - ii ico , ó d e aigun v i l respeto del m u n d o : sino que si Ja ocasii^n está m se r , se les debe de c i r con cla­r id a d- , y sin r eb o zo s A n d a , d e x a la o c a s i o n , y v u e l v e p o r la absoluc ión. SÍ no esíá en ser y a v i ­sad os otras veces d e celosos Conuísores no han o b e - 'd ec id o , se Íes dif iera la absoJucion , hasta tanto que de l t o d o se h a y a n a pa r t ad o de la ocasion , y den señales d e ve rd a de r a enmienda. V e d aquí el remedio . P e r o d i g a m o s : ¿ Q u é iodos aeremos fieles en ponerlo en p r á c t i c a ? Y o así l o espero. M a s , guárdese de la i r a de D i o s el que ob ra rá al c o n t r a r i o , y querrá cegarse vo l untar iamente al resplandor dé tanta luz ,

2^ L a im pr u d en cia d e los C o n f es o re s p o co ad» ve r t idos en a bso lve r á ios penitentes d e maias cos­t u m b r e s , ó i n d i s p u e s t o s , a c a r r e a un daño inmenso á las pobres a l m a s , como se ha ponderado hasta ahora : mas mucho .mayor lo acarrea el dar la ab ­solución á a q u e l l o s , que no están instruidos en las v e r d a d e s , qu e .necesariamente se han de saber neces^ sita te m eda : para Jo qual pongamos á la vi s ta la tercera de las y a c i tadas propos ic iones: A hsolution is capax est homo quantumvis lahoret ignorantia M y s te - r.iorum fid e i , et -etiamsi p e r megligentidm etiam cu i- pabilem vesciut M ysterium Sanctissim ís Trinitatis.^ et Incarnationis D om ini nostri ^ e su -C h r is ii. M a s , poco a p o c o , P a d r e : ¿acaso se pretende obl igarnos á e x ­pl icar la doc tr ina cri st iana en el Co nf eso na r io ? N o , Señores- niios.: sino que pretendo ha ceros . presente,

ser obí igacion de vuestro oficio el ensenar á los penitentes todas aquellas c o s a s , sin c u y a noticia son incapaces de absolución ; y una de estas es el cono­c imiento d e los Mister ios principales de nuestra santa fé . Por tanto v iniendo á los pies del Confesor una persona r u d a , como seria un hombre del c a m p o , un p a s t o r , un g a ñ a n , ó semejante gente s i lves tre , qué jamás ha tenido direcc ión alguna en la v i da cr i s t ian a , ni de sus p a d r e s , ni d e sus C u r a s , des­pues de haberla rec ib ido con a m o r , y benignidad, hngále hacer la señal d e la santa C r u z , ensenéle á pedir á D i o s su a y u d a , para confesarse b i e n , haga que se d e golpes de pecho , ó con alguna otra señal dé devoc ion material y sensible le haga pedir mise­r icordia á D i o s . Despues pregúntele sobre los M i s ­terios d e la santa f e , de los quales tal suerte de personas de ordinar io está m uy i gn o r a n t e ; y si la ignorancia es sobre los Mist er i os pr incipales de D i o s T r i n o y Ü n o , y de la Encarnac ión del V e r b o , y D i o s Re m u ne ra d or , no es capaz de absoluc ión, si antes no lo a p r e n d e , á lo menos lo que baste para hacer un acto de f e : esto es , como algunos ex p l i ­can , que entienda del mejor modo que sea posible

su ruda c a p a c i d a d , que hay tres personas , que se l laman P a d r e , Hijo y E spír i tu San to , y son un D i o s s o l o , y DO tres D i o s e s : y en quanto á la E n c a r ­n a c i ó n , que la segunda persona se hizo H o m b r e , y se l lama Jesu C r i s t o ; y aunque Cr is to sea D i o s y Hom bre , con todo eso no son dos Cr istos . Y en quanto á Dio s R em u n e ra d o r que D i o s da la g loria á ios b u e n o s , y el inf ierno á los malos. N o es buen consejo despedir á semejantes p e n i te n t e s , para que otros les instruyan , porque no se l o g r a p r ov ec h o alguno , sino el que queden en las t inie­blas de la ignorancia hasta la muerte. P or lo que el ex ped ie nte mas oportuno e s , enseñarles brevemente .

y en términos adeqiiados á su ca p a c i d a d , l o s . so­bred ic hos ¡Misterios pr inc ipa les , haciéndoles hacer uii acto de f e , de esperanza , de amor de D i o s , y de contrición , con la obl igación d e que v a y a n á sus C u r a s , para que les intruyan mas cumplidamente, así de es tos, como de los otros M i s t e r i o s , que d e­ben saberse necessitate pr¿ecepti. N i para esto es me ­nester tanto t ie mp o, como parece á pr imera vis ta , haciéndose todo con suma b r e v e d a d ; y despues de h a b c r l f s hecho acusar de la neg l igenc ia , que haa usado en a p r e n d e r , les den la absolución. Mas por­que la tal ign orancia se halla tal v e z en personas c i v i l i z a d a s , y de la mejor c u l t u r a , y por otra parte t ienen por gra n deshonor el ser preguntadas de los sobredichas M i s t e r i o s ; y o por lo que á mí toca, para asegurarme sobre este p u n t o , que es de suma i m po r t an c i a ; y po rque semejantes personas de mun­d o , dadas á la van ida d y al l ib e r t i n a g e , de o r ­d in ar i o faltan á la obl igación de hacer en los t ie m ­po s debidos los sobredichos actos de f e , & c . procuro insinuar les con buenos m o d o s , que el medio mas •eficaz para asegurar el valor del Sacr am en to , y p a ra recibirlo con mucho p r o v e c h o , es el hacer ántes los sobredichos actos de f e , es p er a n za , c a r i ­da d y contric ión : y despues les añado á ca da uno: Si te parece los haremos los dos juntos. D i pues tu en el corazon lo que yo te i ré apuntando con la l e n g u a : To creo^ D ios mió porque Vos^ Verdad injalible^ lo habéis revelado á la santa Ig lesia^ que

.sois un D io s solo en tres personas ig u a le s , que se llaman Padre^ H ijo y K sp irilu Safito t Creo que el H ijo se h izo Hory-bre murió por nosotros en la cruz^ resucité^ y \subió al cielo^ de donde ha de va l- " er á ju zg a r á todos , para dar á los buenos e l santo Paraiso , y á los muios las penas eternas del infierno. 1 u crees estos Mister ios de lo d o c o r a z o n : no es

v e r d a d ? S í , P adr e . Hagamos ahora e! acto de espe­r a n z a ; T o espero^ D io s mio^ porque sois infinita­mente misericordioso y omnipotente^ que me concede­réis e l perdón de mis pecados^ la gracia en esta vtda^

y ¿a gloria eterna en la otra p o r los m éritos de mi J e s ú s , y p or media de las buenas obras^ que confio hacer con vuestra ayuda. E s p er a s ve rd ade ra me nt e de un D i o s tan miser icordioso el perd ón de tus peca­d o s ; no es v e r d a d ? S í , P ad r e . H ag am o s ahora el ac to d e amor d e D i o s : D io s m ió , porque sois sumo B i e n , os amo sobre todas las ca sa s , y por vuestro amor amo , y quiero amar á mi prógimo como á mi mismo.. A m a s ve rd a de r a m e nt e de co razon á un D i o s tan b u e n o : no es v e r d a d ? S í , Padre . V e d aquí, qu e con estos actos precedentes el peni tente se halla mas d isp ue sto , para hacer el acto d e contrición» E a p u e s , p ide luegcK perd ón á D i o s d e tus peca ­d o s , y con dolor íntimo del c o r a z o n , é h i r ién dot e con humildad el p e c h o , d i c o n m i g o : S e ñ o r mio J e su Cristo^ me arrepienta d e haberos o fe n d id o p o r ­que sois un sumo Bien^ y propongo- de nunca jamas, ofenderos. E s t o lo hago repet ir por dos ve ces á todos: la pr imera ve z ántes d e dar les ia peni tenc ia , y la. segunda ántes d e dar les actua lmente la absolución* ís'o d i g o , que una tal práctica se h aya d e usar ne­cesariamente con t o d o s ; con todo sé b ien que á cier tas personas d i s t r a í d a s , y m uy o lv ida das de lo que mira al negoc io d e su eterna s a i v a c i o n , les será de sumo p r o v e c h o , si el Co nf eso r tomare el t rabajo d e inducirles á hacer los sobredichos actos. M a y o r m e n t e quando los penitentes hacen sus con­fesiones gener a le s , se i rán consoladís imos , y el C o n ­fesor qu ed ará p lenamente sat i s f ec ho: puesto que entre todos los Sacramentos este d e la penitencia es . el que mas depende del v a lo r d e los actos del pv'nite::re, que de todas las otras d i l i g e n c i a s , qu e

puede prac t ica r el Confesor . V e d pues ahora el punto m áxi m o de la pruden cia de un Min is tro de D i o s eti la administración de este d iv in o Sacramento: asegurarse quanto sea posible de la disposición inte,- r io r d e sus petiitentes, que toda consiste en hacer, como van h e c h o s , los sobredichos a c t o s , para que al imentados de este pan prudencial , puedan final­mente asegurar su eterna sa lvación.

26 V e d n o s aquí y a al fin de nuestra conferen­cia , en la q u a l , despues de haber d is tribuido suíí- cientemente el pan d e B o n d a d , y de Prudencia tan necesar io á t odo C o n f e s o r , es necesario proveerse p o r ú l t imo del pan de la D o c t r i n a , sin la qual el M in is t ro de D i o s ex po ndr ia su a lm a , y las almas d e sus penitentes á un ev idente pe l igro de condena- cÍ0j|i eterna. M a s q u á n t a , y quál ciencia sea nece­sar ia a un Confesor para cumplir las obligaciones d e su o f i c i o , no es tan fác i l el determinar lo. E s c ier to que estando él expuesto en su confesonario, pa ra d ec la r a r á todos ia l ey n a t u r a l , y la d iv ina; p a r a juz gar todas Jas causas de las conciencias que son unos abismos pr of u n d ís i m o s; y también para poner en o rde n todas Jas operac iones humanas tan d i f e r e n t e s , e int r in ca das , que á pr imera vista se r e ­presenta un trabajo de sab id u r ía , y de apl icación casi infinita ; os p a r e c e r á , que se requiera una c ien­c i a eminentísima. M a s no es a s í : los sagrados C á ­nones no repri ieban una ciencia m ed ia na , y esto será infal iblemente ve rd a d e r o , quando el defecto de m a y o r ciencia se recompensa con la bondad d e la v i d a . P ar a desembarazarnos con toda b r e v e d a d de semejante m a t e r i a , ' d i g o , que todo Co nf es o r por l ey natural y d iv in a debe tener tanta doctr ina , que a ju icio d e su O b i s p o , y aun según Ja propia recta conciencia , esté hábi l para o ir las confesiones de

aquellas personas , y en aquel los l u g a r e s , en dondeI

él se ex pone. P ar a esto debe haber estudiado por t iempo c o m pe te nt e , y con mucha aplicación las mater ias mora les ; y ademas del conocimiento espe­cu lat ivo y metaf is ico d e las d o ct r i n a s , debe poseer la p r á c t i c a , y el modo manual de usarlas (nótese b ie n) el m od o manual d e u s a r l a s , con saber aplicar las reglas generales á los casos part i cu lar es , en lo qual consiste toda la d if i cul tad , y el ac ierto de la c ienc ia moral . Y despues nunca cesar de es tudiar y leer en buenos au to re s , y d iscurr i r y conferenciar, y aconsejarse sobre los casos nuevos ocurrentes. E n las mater ias mas f reqüenies todo Co nf eso r debe sa­ber juz gar prontamente: en las mas arduas basta^ que sepa d u d a r , y que no de c ida ántes de estudiar el c a s o , ó de aconsejarse ; pero debiendo tener siem,- pr e á la mano las reglas gener a le s ; para dist inguir ifiter lepram^ et iepram^ y d is t inguir las ca l idades d e los p e c a d o s , si son mortales ó veniales : pon­de ra n do las c i rcunstanc ias que mudan de especie, ó notablemente los a gr a v a n y d isminuyen. De be además de esto saber los casos reservados al Papa, y al O b i s p o , los que t ienen a lguna censura reser­v a d a , los que t raen consigo la ob ligac ión de rest i­t u i r , y los pecados que mas freqüentemente ac a e­cen en todo oficio y condicion : U s d isposiciones esencialmente necesarias en los penitentes , pura ser

capaces de la absolución : los c a s o s , en los quales se deben re iterar las confesiones pasadas : las pr op o­siciones condenadas por los sumos Pontí f i ces ; y los nuevos decretos que f reqüentemente se publ ican en los O b i s p a d o s , y pueden de a lgún modo l igar las conciencias. N i esta c iencia debe ser igual en todos; pues el que se expo ne á o ir las confesiones de las personas sencillas de un l u g a r , puede asegurarse con menos : m.as el que se expone en una c iudad, Q v a en las Mis iones d iscu rr ien do por ias P r o v i n -

c í a s , debe tener m ay o r caudal de ciencia. En suma, un C o n f e s o r , á semejanza de un M é d i c o , debe siempre es tudiar : y también tienen la obligación de concurr i r á las conferencias de casos , que suelen hacerse en ia Dió ces is . Y el O bis po tiene ia o b l i ­gac ión pr ec i sa , é importante de h a c e r , que e n l o ­das las c i u d a d e s , y pueblos mas populosos d e su D ió ce s is se tenga las dichas conferencias ; procuran­d o , que se resuelvan casos pr áct ivos , y que se pongan á la vi sta de los Confesores sus obl igaciones, estimulándolos á estudiar , aunque sean hombres d o c ­tos : siendo ve rd a d er í s i m o, como o b s e r v ó el C a nc i ­l ler Gerson ( i ) que tal vez muchos de los mas g ra n ­des T e ó l o g o s , quanto son mas p r o f u n d o s , y súfiles en las ciencias es p e c u l a t i v a s , otro tanto se hallan mas escasos en las m o r a le s ; y presumiendo de sí mismos, se desdeñan de manejar los l ibros de los Casuistas 5 y finalmente t ropiezan en la práctica . A s i como y err an también algunos v i e j o s , los qu¿i- Jes cansados de mucho es tudiar , y fiados de alguna exper ienc ia que han a d q u i r i d o , todo lo quieren de c id ir con la práctica s o l a , pretendiendo con un solo golpe deshacer todos los nudos. Estos si no s a b e n , son m u y a t r e v id o s ; y si s a b e n , d i ré con el A p ó s t o l , que aun no han apre ndid o (2) : tnodum oporteat eos sci're: y querer dec id ir todos los casos con la práctica so la , es una suma y presun­tuosa temeridad. E s tu d io pu es , carísimos Señores, estudio , si queremos desempeñar cumpl idamente nuestras obl igaciones: pues así como todos los d o c ­tores reconocen por g ra ve cu lpa en un penitente el e legirse de propós ito un Confesor de tal suerte igno-

que no sea h á b i l , para exerc i tar bien su mi­nisterio ; así reconocen también por cu lpa mucho

m a y o r en un C o n f e s o r el exponerse á o ír á alguti penitente sin el caudal de una ciencia suf ic iente: ha­biendo D i o s d es ap rob ada la au to r id a d del que se p r e c i a , quand o d ice ( i ) : Quoniam tu scientiam re - p id lis t i repeltam te ne Sacerdotio fm g a r is m ih if no d i c e , ne sis Sacerdos. N o le qui ta la ca rga d e Sa­c e r d o t e , que y a le ha p u e s t o ; pero si le d i c e , pellam te , ne Sacerdocio fun ga ris m ihiy le prohíbe el ex er c i tar la sin la d e bi da cienc ia po r el pe l i gr o g r a v e , á qu e ex p o nd r i a la pr op ia a lm a , y la a lma de l p e n i t e n t e , y aun. la reputac ión d e bi da á los santos Sacramentos . E átu di o p u e s , vu e l vo á dec ir , e s t u d i o , amad os S e ñ o r e s , no pase d i a , sin repasar a lgún caso pr áct ico ; int imándonos el R i t u a l R o ­mano , que todo Co nf eso r t iene obl igación de saber tod a la doctr ina , y tener todas las not icias necesa-' r ia s para la recta y segura adminis tración de tan gra n Sacramento (2) : Omnem hujus Sacram enti Doc-~ trinam recté nosse studebit^ et alia ad ejus rectam- fídministrationent necessaria.

2 7 E n t r e las cosas necesarias , que no debe ig ­norar el C o n f e s o r , para hacerse i rreprehensible en su M i n i s t e r i o , una es e.I saberse gobernar en el im­poner las penitenc ias pr oporc ionadas á quien se hu­mi lla á sus pies en hábi to d e penitente. E l sagra ­do Co nc i l io d e T r e n t o (3) amonesta á los C o nf es o re s , estén bien a dve rt i dos de no d a r penitencias l i g e r í - simas por pecados g ra v í s im o s: pero sí q u i e r e , que la penitencia que im pon e, tenga alguna pr oporc ion con el pe ca d o que o ye , y con el pecador que se acusa 5 c ier to e s , que sería peni tencia l iger ís ima el d ar un Vadre nuestro y A v e M aría por un nú­mero no l ig er o d e a d u l t e r i o s , ó d e otras im pu r e-

(i) Ose» 4. 6 . (a) In Rub. de hoc Sacram.{3) Sess. 14. cap. 8.

2 a s; c o m o también lo seria el imponer M iserere á quien lia damnif icad o al p r ó g i m o en mater ia g r a v e , ó sea en sus b i e n e s , ó en la fam a: po rq ue se se­g uir ía el de sorden , que insinúa el mismo Co nc i l io , esto e s , que los hombres perder ían el debido horror á los pecad os , juzgándolos por m u y l i g e r o s , y tomarían ocasion de cometer otros m ay o re s . N o han d e ser pues l igerísimas las peni tencias por respecto ai p e c a d o , como ni tampoco deben ser gravís imas por respecto al pecador , para que no quede o p r i ­m ido del peso desprop orc io nad o á sus débi les fue r­zas; D e aquí se col ige , que el C o nf es o r debe p r e ­medi tar bien la pe n i te n c i a , que ha de i m p o n e r , y no dar la á b u l t o , ni á todos una m i s m a , así como el M é d i c o no d a una misma bebida á todos los en­fermos . E l sa gra d o Conci l i o d i c e , que los conseje­ros , para d ar penitencias saludables y convenientes, de ben ser el espíri tu del Señor , y la prudencia d e su Min is t ro . j C ú m o pues se dan así sin reflexión? Si as í e s , guá rdense c ier tos Confesores de imponer penitenc ias ext ra va g an te s , é indiscretas. Por peni­tencias ex t ra va g an te s entiendo todas a qu e l l a s , que se apartan de l uso aco stu mbr ado de la I g l e s i a , y de la pr áct ica común d e los b u e n o s , y doctos C o n ­fesores. Y pa ra d a r alguna luz en una mater ia , que por o tr a parte toda se remite al arb i t r io del M i n i s ­ter io de este d iv i n o Sacramento , no hallo regla mas c i e r t a , ni de m a y o r a u t o r i d a d , que seguir el esti lo de la sag rada P e n i t e n c i a r í a , la qual por pecados o c u l t o s , aun qu e g r a v í s i m o s , no señala otras peni­t e n c i a s , qu e de o r a c i o n e s , a y u n o s , l imosnas , si se pueden h a c e r , y f reqüe ncia de S a cr a m en t os , como se puede o bs er v ar en las respuestas de la misma. Y por ser la sag rada Peni tenc iar ía T r i b u n a l A po st ó l ic o , el qual por su insti tuto mira al fuero de la concien­cia , la deben tener todos los Confesores por norma

pa ra proceder eti este mismo fuero ; y con esta misma regla ev i ta rán también el o tro escol lo d e dar peni tencias indiscretas : como s e r i a n , si impusiese á Jos cr iados la de ir á la Iglesia á o i r tantas Misas , 6 hacer otras cosas incompatibles con la obl igación de" serv ir á sus amos : ó á una m u g e r , que está preña da , ó que c r i a , el mandar le que ayun e mu­chos d i a s : y á una do n ce l la , el que v a y a á v is i tar una Iglesia d is tante , y s o l i ta r ia : á una mu ger casa - <ía , el practicar cier tas austeridades c o r p o r a l e s , que pueden d i s g u s t a r , ó dar sospecha al m a r i d o : ú otras semejantes, que no son pr oporc ionadas á la persona, á quien se imponen , porque no se cons ider a el l iempo , el l u g a r , la edad , el e s t a d o , y las fu e r z a s d e la misma. ¿ M as qué peni tencias d eb er án d e t e r ­minadamente imponerse ? A mi me p a r e c e , que despues de la regla común de escoger t a l e s , que se opongan á los pecados c o m e t i d o s , como la l imosn:i a los a v a r o s , á los sensuales alguna pena a f l i c t iva del se nt id o , y semejantes ; generalmente hablando, las mejores serán aq ue l las , las q u a le s , ademá s de la penal idad que l levan cons igo en cast igo de los pecados p a s a d o s , son a p t a s , para p r es e rv ar al p e - Jiitente de los pecados futuros. P or tanto , s i el pe­nitente es reinc idente , será b i en , que la peni tenc ia dure por algún t iempo ( l ) : Nedum ad vulnus curan- dum sed etiam ad cicatricem sanandam como dice el C r i s ò s t o m o ; porqtie el v ic io se cu r a mejor con re novarse la apl icación de su rem edi o . Y v e m o s , que tal es ahora el esti lo de la s a g ra d a P eni te nc ia­r ía , no en d a r penitencias de muchos años , sino en casos r ar ís im os ; mas si por a lgunos d i a s , y tal v e z aun por algunos m e s e s , según la necesidad de Jos peni tentes. Despues que ei Co nf eso r ha brá o ido 1a

serie d e los pec a d os que el penitente ha mani fes­t a d o , deb e hacer le una b r e v e , pero fer vor osa e x ­h o r t a c i ó n ; po niéndole á ia v is ta la g ra v e d a d de sus y e r r o s ; y c o n f o r m e el consejo de San C á r l o s , c i tándole los Cá non es Pe ni t enc ia les , y dán dol e no­t ic ia de las pen i tenc ias asperísimas que se imponian ant iguamente por un solo pecado de los que él ha c o m e t i d o , aña di én do le despues con buenos m odo s: E s c ier to que tú mereces una peni tencia muy g r a v e , mas y o me contento en que hagas una mas l igera: y de este modo con pa labras amorosas Jo d isponga á aceptarla gustoso. L a s peni tencias pues mas a d e- q u a d a s , según y o creo (exceptuados los casos e x ­t r a o r d i n a r i o s ) po drá n ser Jas s i g u ie n t es , no todas d e una v e z , sino ahora u na , ahora o t r a ; y también a lgunas de ellas juntamente u n i d as , conforme á la qua l idad de Jas perso nas , y necesidad part icu lar de cada uno.

28 L Supuesto que el penitente h a y a ca id o en mu ch os pecados g r a v e s , le será d e mucho p r ov ec h o el impon er le que po r ocho ó quince dias rece una te rc er a parte d e l r o s a r i o , pero que lo rece con es­pír i tu de co m p u n c i ó n , supl icando á la V i r g e n San­t í s i m a , que le a lcance el perdón de los pecados y gr a c i a para no cometer los mas en lo ve ni de ro . Y si ha s i d o ' c o n s u e t u d i n a r i o , y hace su confesion g e ­neral por n e ce s i d a d , ó por haber cal lado pecados po r v e r g ü e n z a ó por o i ra causa semejante, po d r á a la r ga rs e la d icha peni tencia por dos ó tres meses, mas ó menos, según la qu al idad del mal hábi to , qu e habia c o n t r a i d o : pues sucede muchas veces , que el penitente se v a y a acostumbrando á rezar el santísimo rosar io todos los d i a s , y no le d e x e nunca en todo el t iempo d e su v i d a , con sumo p rov ech o suy o.

■II* Q u e ca da mañana y cada noche rece tres

veces el J v e M arta a honra d e la pureza in m a cu - Jada de M a r i a Sant ísima, hac iendo también un acio de co ntr ic i ón, y un propós i to f i r m í s i m o , por la mañana de no pecar en aquel d ia , y á la noche de no pecar en aquella no ch e; m a n d á n d o le , que las rece a r r o di l la d o, ó en otra postura incó m oda . Esta peni tencia saludable se puede imponer á todos g e ­neralmente , siendo un pr es e rv at iv o ef icacísimo para cur ar Jas klmas de sus costumbres viciosas, Y qu er r ía y o , que todos los Confesores me o y e s e n , para supl icarles á t o d o s , que la impusiesen á sus peni­tentes por aquel t iempo que j uz gar án mas e x p e ­d i e n t e , y Ies será de un singular p r o v e c h o , como Jo acredi ta la exper ienc ia .

l l í . Q u e o y g a tanto número d e Misas. , co m o no le sean de impedimento p a r a cu mp l ir con sus obl igac iones , conforme v a ins inuado a rr i b a ; a d v i r - ti'éndoles que las o y g a n en dias d e f ies ta, ó qu an d o mejor les acomode.

i V . Q u e ca da mañana h aga el acto de o fr ec i ­miento que c o m i e n z a : Eterno D io s mió & c . li o t ro ex er c ic io del c r i s t i a n o , que cont iene los actos de fe , esperanza y ca r id a d ; y cada noche el ex a­men de co nc ie n c i a , señalándole el t iempo que debe emplear en hacer estos exercicios ,

V . Q u e todos los d i a s , por tanto t i e m p o , rece cinco ve ces el P a d re nuestro y A líe M a ria á las L l a g a s del Se ñ o r , deteniéndose en cada una á con-* s iderar la Pas ión del Señor. Q u e v i s i t e tantas veces alguna Ig lesia d e part icu lar d ev o c i o n . Q u e l e a , si sab e , por algún t iempo algún l ibro d ev o to . T o d a s las penitencias insinuadas Jiasta a q u í , pueden i m p o ­nerse á todo peni tente de qua lquie ra c o n d i c i o n ; a d ­v i r t ié n d o l e , que si e a a lguno de los dias señalados se o lv ida se de c u m p l i r l a , no por eso tenga escrú-

pi i loj pu diéndola supl i r ea otr o d ia . Y si po r al-

g u n acc idente no pudiese cumpl ir la sin incom odi­d a d , no e n t i e n d a , que com ete rá cu lp a g r a v e . D e este modo no qued a enla zad a la conciencia del pe­ni tente 5 aunque se le pro longue su curación , d e la qual t iene suma necesidad. O tr as penitencias h a y , qu e ordina r iame nte se imponen á cier tas personas de a lgún es tado pa rt icu l ar como ser ia á un Ec le s iá s­t ico , ú o tra persona capaz , el i m p o n e r l e , que en a lgunos d ias por espac io de me dia hora medi te a l ­g u n a m á x i m a et er na . A l que es r o b u s t o , y no tiene o tro i m p e d i m e n t o , el a y u n a r por a lgún t iempo ei d ia de sábado. A uno qu e es cabeza de faniiliii , el que h a ga r eza r el rosar io á toda la fami l ia ca da noche. A un b l a s f e m a d o r , que h aga en t ierr a tan­tas cruces con la lengua. A u n o , que es d a d o á la e m b r i a g u e z , qu e d e x e tantas ve ces el v i n o , y lo v e v a agu ad o . A cier tas personas rústicas les son p r ove ch osa s c ier tas p e n i t e n c i a s , que t ienen mas d e s e n s i b l e , como sería hacer les r eza r a lgún P adre nues­tro y A v e M aría sobre una sepul tura , cons ide ra n­d o , qu e quanto ántes han de m o r i r : p e r o con la o b se r v ac ió n puesta a r r i b a , esto e s , que el C o nf es o r tenga siempre la mi ra en no d a r peni tencias e x t r a - v a g a n t e s , é i n d i s c r e t a s , que aparten á los peni terl - tes de l santo Sacramento , y d es do ren el sag rado minister io.

29 Se suele d i f i cu l tar , si es mejor d a r una p e ­ni tencia g r a v e , ó l i g e r a : y se responde , q u e , sa l ­v a s las reglas generales puestas arr iba , mejor es i n ­c l inarse á la parte mas s u a v e , m ayo rm en te si e l peni tente no rec ibe gustoso la peni tencia mas g r a v e , ó si c r e y e s e , que no es taba pa ra c u m p l i r l a ; en c u y o caso se le pu ed e c o n m u ta r , ó im p o n er la , como y a se ha d i c h o , sin ob l igac ión d e culpa g r a v e , exceptuando el caso de algunos pecad ore s re lnc i- dentes mal habi tuados en los v ic io s : con estos se

K

ha d e usa r de m a y o r r ig o r y confbrtritf d ice utí Casuista m u y p e r i t o , ántes dexar los expuestos al pe l i gr o d e d e x a r la p e n i t e n c i a , quam ne peccata contemnendo , ea s^pius p e r p e tr e n t , et sine legitim a dolare con fitea n tur , quod in talihus stepe timendum est ( i ) . P e r o hay algunos c a s o s , en los quales el C o n f e s o r p u e d e , y debe a lar gar la m a n o , y dar

pen i te nc ia s mas l i g e r a s , part icu larmente quando el p en i te n te tiene una gran contr ic ión de sus pecados; e n t o n c e s , conforme enseña el D o c t o r A ng é l i c o , tanto menor peni tencia se le puede im poner : to est major contritio tanto m agis dim inuit de poena e t minoris pcenís f i t dehitor ( 2 ) . E s bien sabido el e g e m p lo , que se lee en la v i da d e S. V i c e n t e F e r ­rar , como habiendo este Santo impuesto una p e n i ­tenc ia austera de tres años á un gran pe ca dor , y respondiendo este por la gra n contr ic ión que tenia, q u e la peni tencia era poca , el Santo al instante se la a c o r t ó , y se la r e d u x o de los tres años á tres d ia s . R o g ó , y v o l v i ó á r og ar ei peni tente , qu e se la aumentase , d i c i e n d o , que temia condenarse c o n tan po ca p e n i te n c i a , y entonces el Santo aun la d is m in u y ó m a s , reduciéndola á t res P a d r e nuestros, y tres A v e Marías . M u r i ó entre tanto el penitente

p o r l a vehemencia de la co ntr ic ión , y su a lma fue v i s t a v o l a r al c i e l o , sin tocar en ei purga tor io . M a s para qui tar todo e s cr ú pu lo , así á los penitentes como á los C o n f e s o r e s , acerca del d ar ó rec ib ir pe­ni tencias mas ó menos l i g e r a s , basta el uso de las i n d u l g e n c i a s ; siendo doctr ina del D o c t o r Angél ico : Q u fd Indulgentice v a le n t ; et quantum ad forum Ec~ c le d a ^ et quantum ad judicium D e i ad remissionem pwncs residuis p o st contritionem^ et Confessionem (3),

(1) Conink. de Sacram. dist. 10. dub. 8. núm. 73.(■2) Iii 4 dist. ig . qusest. i. art. 3.(3) ín 3- dist. 20 q. I. art. 3.

Y por esto todos convienen , que en t iempo d e j u ­b i l e o , ó en ocasion de estar el peni tente para gan ar a lguna indulgencia p l e n a r i a , se pu ed e imponer p e ­ni tencia mas l i g e r a , r e s t a n d o , no obstante es to , pr o p o r c i o n a d a por los méritos d e Cr is to apl icados á la remisión d e sus pecados con el tesoro de la Ig les ia . D e aquí es , que nosotros en todas ias M i ­siones introducimos el sacrosanto ex erc ic io de ia V i a - C r u c i s , al qual los Sumos Pontíf ices han con­ce d i d o muchísimas indulgencias , y con este medio se fac i l i ta á los penitentes la satisfacción d e sus p e ­ca d o s , y á los Confesores se da ocasion de ser mas indulgentes en la imposición de ías penitencias. P or d o s capí tulos el ex erc ic io d e la V i a - C r u c i s es una d e ias mas preciosas p en i te n c i a s , que pueden im­p o n er los Confesores : pr imeramente por el va lor de las sanias i n d u l g e n c i a s q u e luego qui tan el residuo d e aquel las p e n a s , que debían pagarse en el p u r ­gat or io ; y por la memoria de la pasión del Señor, que no solo es sat isfactoria en s u m o , como dice el anísiico Blos io ; pues el pensar d e v o t a m e n t e , aun p o r br eve t iempo , en la pasión de l R e d e n t o r , es l ina obra de mas p r o v e c h o , y de mas m é r i t o , que lo es a y u n a r á pan y a g u a , que el d iscipl inarse hasta de rr a m a r san gre , y rezar todos los salmos de D a v i d : sino que además de esto es el p r es e rv at i vo mas noble , para ev i ta r los pecados en lo venidero. P o r tanto suplico á todos los C o n f e s o r e s , se v a l ­ga n de tan gra n te so ro , para enr iq ue ce r de gra c ia s , y de méritos á sus p e n i te n t e s , imponiéndoles por saludable penitencia el hacer tantas veces ia V i a - C r u c i s , y hecho esto , no escrupulicen , sí las otras peni tencias impuestas son p r o p o r c i o n a d a s , ó no , po rq ue esta sola suple po r orras muchas. A s í como no deberán usar de mucho r i g o r , qu ando alguno hace confesion general de c o n s e j o , y por m ayor

ut i l idad ; y a p o rq u e en esta suele el penitente tener m a y o r d o l o r , y y a porque no teniendo obl iga­ción de co nfesar todos aquel los p e c a d o s , ni el C o n ­fesor t iene o bl ig a c i ón d e e n c a r g a r una peni tencia p r o p o r c i o n a d a al reato d e t o d o s , por haber los y a confesado ántes . A c e r c a d e las penitencias co nd i­

c i ona das que suelen imponerse á los reincidentes , esto e s , d e a y u n a r , ó d ar alguna l imo sna, s iempre qu e re ca ig a n , algunos la a p r u e b a n , como D i a n a , o tros no. M a s dos ref lex iones son aq u í necesarias: la pr ime ra e s , que no sean m u y d i f í c i le s , po rq ue no se cumplen ; y una v e z qu e el penitente h a y a f a l t a d o , pa re c i én d ol e haber quebrantado el pacto h ech o con el C o n f e s o r , se d e s m a y a , y v u e l ve á pe ca r sin f reno. L a segunda ref lex ión e s , que al­gunos toman estas penitencias como si fuesen una g a b e l a , f ig urá ndo se , que pagada la gabe la d e dar aquel la l i m o s n a , & c . siguen á pecar como ántes: d e donde e s , que se requ iere g ra n cautela y c i r ­cunspecc ión , ins truyendo bien á los p e n i t e n t e s , có m o deben practicarlas. Y mucho m a y o r se requiere , qu ando ocurr e imponer al penitente l im o sn as , ó ce lebrac ión de M i s a s , qu e jamás las d e te r m i n e ni p a r a s í , ni para su I g le s i a , ni p a r a su C o n v en t o , sino dexar las s iempre al arb i t r io del peni tente , co n­fo rm e ha sido o rd en ad o po r va r i o s Conci l ios . C o n ­c l u y o esta mater ia con un solo conse jo , y e s , que

en las c o n f e r e n c i a s , que según costumbre se h a c e n , traten muchas veces de l modo con qu e deben p o r ­tarse con los penitentes para ser conformes en la d i r e c c i ó n , y a sea pa ra imponer las pen i tenc ias , y a para d ar c o n s e j o s , ó para otras cosas concernientes al bien de las a lm a s , y esten c ier tos de que sa­carán mucho provecho.

30 E l sello d e nuestra conferencia será el tocar a lgún t a n to , como d e p a s o , la mater ia del sigilo

sacramenta l ; p e r o sin a largarme mas d e lo deb ido , y con toda br eve dad pr op on dr é solamente en com ­pen di o unas reflexiones pr udencia les y pr áct icas , qu e nos d a r á n luz para no d es v ia r n o s del camino recto en semejante materia con a g r a v i o de la pr o ­p i a conciencia . Supuesta pues la doctr ina común d e los D o ct or es acerca del sigi lo sa cr a m e n t a l , á que es tamos obl igados po r l ey na tu ra l , d iv i n a y eclesiás­t i c a , d i g o , qu e entre nosotros debe establecerse este a x i o m a : Q u e las cosas oidas en la confesion se ten­g a n como si j a m á s se hubiesen oido . N o se puede t o l e r a r , sin v i t u p e r a r s e , la imprudencia d e algunos que no t ienen discreción p a ra d i fe r i r indiferente­mente casos oidos en confesion , como si fuesen casos o idos en la p laza . Q u i e r o cr ee r que esto sea con a lg u na buena intenc ión, y sin pe l igro de que se pu ed a v e ni r en conocimiento del peni tente , ó p e r ­sona : mas séase co m o se q u i e r a , jamás se d eb e d a r ocasion de sospechar que se habla por el c o ­nocimiento de cosas o ídas en c o n f e s i o n ; y todo C o n ­fesor. deb e tener m u y impresa aquel la sentencia c a ­nónica ( i ) : llliid quod p er confessionem scio minus scio , quam illud^ quod nescio. P o r la razón , que como dice E u g e n i o P a p a , lo que sabe el Confesor ■por v i a de la co nf es ion, lo sabe ut D eus y fuera de la confesion él no habla ut homo ; como tam­bién lo ex pl ica bel lamente el D o c t o r A n g é l i c o , y en ca l id a d de hombre puede él d ec i r s iem pre , que no sabe aquel lo que ha sabido representando las vec es de D i o s : de m od o que ut homo potest jurare absque Icesione conscientice se nescire quod scit tantum ut D eus (2) . ¿ P e r o á lo menos po drá hablar para tomar consejo en aquel los c a s o s , en los quales el

(i) Cap. Si Sacerdos, de offic. Jud. Ord.(aj QuoJUb. 12. art. 16. sup 3..

Co nf eso r no sabe reso lver p o r si solo ? D i g o , qu e en el C a n o n : Otnnes utriusque^ de pcefiit. se concede con la condic ion de que *e haga con tal cau te la , q ue jamá s se pueda ve nir en conocimiento d e l p e­ni tente. j Y qué necesidad teneis d e dec ir , que el caso os ha sucedido en la confesion ? E x p o n e d l o , como si hubiese sucedido á o t r o s , ó pudiese suce der ; y d on de son m uchos , como en una M i s i ó n , no lo prop ong ái s en públ ico , sino solo á aquel , á quien juz gá is por mas i d ó n e o , para que os d é consejo.Y absteneos de ciertas expresiones indignas de salir d e la boca d e un C o nf es o r : v . g . E l prim er p en i­tente , que he confesado h o y , & c . L a primera muger^ que confesé a y e r , & c . E s ta mañana me ha sucedido un caso horrendo en e l confesonario, & c . U n jóven^ que h izo conmigo una confesion' general en ta l lu - ¿■« 5 & c . Un noble se me presentó en ta l M isión^ & c . A los que vienen á m í con tantos pecados , acostum­bro darles ta l penitencia^ & c . L a prim era^ que he confesado en este año , es una adúltera., & c . E n tr e tantos como he confesado h o y , solamente dos ó tres h e encontrado con pecados veniales & c . ¿ N o a d v e r t í s , que si vosotros no pintáis el origina l de vuestro p e ­ni tente , por lo menos hacéis una co pia tal , qu e faci lmente po d r á ser reconocido ; y con tales f ó r ­mulas de palabras os ponéis en pe l igro de conc ul ca r el sacrosanto sigi lo sacramental? Si despues de esto, el hablar de pecados o ídos en c o nf es io n, solamente en g e n e r a l , sin nombrar persona a l g u n a , y sin p e ­l igro d e que se venga en conocimiento de l de l i n­cuente , sea contra ei s i g i l o , no fal tan D o ct o r es c l á s i c o s , qu e t ienen la parte a f i r m a t i v a , aunque otros d ic en lo co ntrar io . P e r o Pro spero F a g n a n o c onc lu ye , qu e aun el hablar en generai d e pecad os o ídos en confesion con la cer teza d e que qu ed ar á oculto el p e c a d o r , R a ro faciendum est á viro

^ísstmo rarius & vtro g r a v l, rm ss im e a viro le v i (i).Y para conc luirla debemos acordarnos que aqui no se da p a r v e d a d de m a t e r i a ; que ni aun con el mismo penitente podemos dar señal alguna de sus p e c a d o s sabidos en confes ion; y mucho menos ha­b l a r sin una l ib r e , c l a r a , y expresa l icencia 5 no bastando la tácita. D e m o d o , que ni aun los P r e ­d ic ad o re s en las invect ivas contra los v ic ios pueden d a r la señal mas m í n i m a , por la qual se pueda s o s p e c h a r , que se s i rven de la noticia habida en confesion. Q u e los Confesores no pueden hablar en­tre sí mismos d e los defectos de aquel los , á quienes d ir i g e n : y mucho mas los superiores no deben ser­v i r s e d e la ciencia habida por confesion , pa ra el g ob ie r no exte r io r de la co munidad re l ig iosa , aunque sea sin a g r a v i o del penitente. E n suma el Co nf eso r deb e ser tac iturno y c i rcunspecto en t o d o , y en el mismo confesonario debe hablar con v o z d e tal suerte sumisa , que no pueda ser Oida cosa alguna de los c i rcunstantes , por el respeto d ebi do al sa­crosanto sigi lo s a c r a m e n t a l : teniendo fijo en la me­m ori a el axioma arr iba i n s i n u a d o , que las cosas o idas en ia c o n f e s i o n , se t e n g a n , como si jamás se hubiesen oido .

31 V e d a q u í , amados S e ñ o r e s , que hemos lle­g a d o al fin de nuestra conf ere nc ia , la qual me pa­re ce bien concluir con un exemplo m u y sabido, pe r o nunca bastantemente repet ido . Este es de aquel cabal lero qu e v i v i a en ocasion pr óx im a con una mala m u g e r , y para su gran mal encontró un C o n ­fesor que siempre le absolvía con incomparable agr ado. L a muger del c a b a l l e r o , que era una seño­r a d e mucha p i e d a d , no cesaba de hacerle ca rg o de conciencia al m a r i d o , representándole ser sos pe-

(i) Cap. Officü de peen, et reoí.

diosas tantas absoluciones dadas sín apartar la' oca­sión ; pero el mar ido se r e í a , y se le bu r la ba , d i ­c ien do: ¿ Q u é tu también quieres hacer de T e ó l o g o ? C u i d a tu d e tu alma , que y o y a cu ida ré de la m i a : si el Confesor no pudiera a b s o l v e r m e , no me a bsol ver ía . Pro s ig u ió en v i v i r como á n t e s , y ea confesarse como a c o s t u m b r a b a , y aun pa ra morir , la confesion fue semejante á las que h izo mientras v i v i ó . Q u e d ó la muger v i u d a , y mientras estaba en su orator io hac iendo o r a c i o n , he aquí que v e entrar enmedio d e una gra n l lama de fue go un homb re monstruos.o, l l e v a do sobre l as espaldas de o tro hombre . L a buena Señora q u e r í a huir : N o , o y ó que le d e c i a n , n o , detente : S a b e , qu e y o soy el a lma de tu m a r i d o , c o n d e n a d a , y este que me l leva sobre las e s p a l d a s , es el alma de mi C o n ­fesor : y o po rque malamente me he c o n f e s a d o , y este porq ue malamente me ha absuel to , los dos es­tamos condenados 5 lo qual d i c h o , desaparec ieron. A m a d o s Señores , labor ios ísimo es nuestro ministerio: j g r a n desdrac ia seria la nu es tra , si no .sacásemos o tr o f r u t o , que serv ir de conductores d e las almas de nuestros pe n i te n te s , para que con m a y o r c o m o d i d a d se v a y a n a l i n f i e r n o ! ¡ G r a n d e s g r a c i a , v u e l v o á d e c i r , gran desgrac ia sería la n u e s t r a ! L u e g o si así e s , apliqúese quien quiera á confesar ( o igo que se me d ice ) de aqui en adelante y o c u i d a r é de mi a l m a , sin ex ponerme á tantos pe l igros . E s posible! ¿ E s t e , p u e s , es el f ruto que qu er e i s c o ge r d e la conferencia? M e maravi l lo . ¿T an poco pu es aprec ia is ei co operar á la sa lvac ión de ias almas tan amadas d e D i o s ? | Y qu é obra encontrareis vosotros mas d i g n a , mas s a n t a , mas h e r ó y c a , que e s t a , que es a y u d a r á una alma , para que se sa lve ! ( i ) Divinorum

(1) Dion. Areop. de Ccelest. Hier. cap. 3.

dhinissipium - e.st. cooperari I a.o salutem. animartim^ os d ice el AreO;pagita, E s t a d pues ciertos de que mas merecereis en una, sola mañana consagrada á Dio s en el confesonario para a y u d a r á las pobres almas, qu e no merecereis en un año en te r o , hac i tndo otras obras por buenas y santas que, sean. Y aun me a tr ev o á d e c i r , que por o ir una confesion , tal vez es mejor interrumpir la o r a c i o n , la lección, el ofi­c io d i v i n o y qualquiera otra función p iado sa . N i esto y o lo d i r í a , si no fuese animado de un exem - p lo d e mucha autoridad. ¿ Q u é acción puede darse n i mas d i g n a , ni mas a l ta , que el sacrosanto sa­crif icio de la M i s a , en el qual se ofrece al Eterno P a d r e el C u er p o y la Sangre de su d iv in o Hijo? Pues o id ahora el caso q.ue refiere el Ca rd en al B a - yo n i o , y sucedió el año 10 3 ^ , Ce l ebraba el Sumo Pontíf ice en San P e d r o d e R o m a con gra n solem­ni d a d en la segunda fiesta d e P a s q u a , y estando él y a para sentarse en su cátedra despues del E v a n g e ­l i o , se le arrojó á sus pies un P e r e g r i n o , que todo contr ito y l loroso , así se puso á exc lamar : Padre Santo , misericordia , misericordia ; quiero confesarme^

y ser ahsuelto de m is culpas, ¿ Q u i é n no. hubiera cr e ido , q ue el Papa le hubiera r e s p o n d i d o , no ser aquel el t ie m p o, ni el lugar para o ir á un penitente ; y qu e se retirase y vo lv iese á o tra ho ra? con todo no fue así ; in terrumpió el Sumo Pontíf ice 1a santa M i s a , o y ó al p e n i te n t e , y no v o lv ió a cont inuar la oblacion d e la sagrada H o s t i a , hasta que hubo c o n s o l a d o , y absueito al penitente Peregr ino . E l sábio Anal i s ta d ice , que refiere este hech o, como un exemplo d e edi fi cación : Referam ad a d ifica tio- nem: y pa ra no ser cen su ra d o , ni de los escrupu­losos , ni d e los menos int e l ig en te s , lo confirma con la aprobac ión d e San G r e g o r i o : Q uia secundum Sanctum Gregorium nullum gratiu s D eo sacrificium

L

vffertury quam am m anm s a k s e t ìpsa cònDersto pec^ satorum. ¿ M ; i S , qué he d i c h o , ser mejor interrum­pi r la o f a c i o i i , y qualquiera otra santa ocupaciofi p o r a tender á la salud de las almas ? D i g o que d e ­ber íamos estar muy contentos de d i fe r i r por algún t ie mp o la misma visión de D i o s , por consolar á ios pobres pecadores . San Ignac io protestó d e sí qu e por cooperar á la saivacion de uná alma, g u s­tosísimo habría d i f er ido la posesion de la gloria ; y aun no se cu idar ía de v i v i r con alguna incert idum- b r e , con tal que esíando él en la t i e r r a , hubiese abie r to a o tros las puertas del cielo. Y un Rel ig ioso l iuestro solia dec ir : Q ua nd o y o por la pr imera vez p o n d r é los pies sobre el umbral del P ar a íso , si a l ­g ú n pobre penitente me t i rará el há bi to , requirién- d o m e , para que le o iga de c o n f e s i o n , al instante re t i rare los pies a trás , y no me cuidaré de entrar en el E m p í r e o , con tal que d é consuelo á aquel miserable pecador . ¿ Y esto no os hará impres ión a lgu na? ¿ C ó m o no sacudís vuestra t ib i ez a ? j Y no os espanta el Ev a n ge l i o en la condenación d e aquel , qu e no comerc ió con aquel talento que le fue en­t re gad o ? Y vosotros que habéis rec ib ido del Señor, n o u n o , sino t re s , q u a t r o , y aun tal ve z d ie z ta­le nto s , ¿los quereis tener o c i oso s? ¿ Q u é será d e vosotros en el t r ibunal de D i o s ? P e r o , Pa d re mío, es te es un empleo s a n t o , santísimo, es v e r d a d ; mas po r otra parte es cosa m u y pel igrosa. O D i o s i trepidas tim o re , ubi non est timor. D e x a d un poco u parte ese vuestro temor p á n i c o , cobr ad á n i m o , y poned toda vuestra confianza en D i o s , y ex pe r i ­mentareis un socorro poderosísimo en las ocurren­cias. A q u í teneis en la presente conferencia al lana­dos los montes de tantas dif icultades. Sed vosotros cautos en la d irecc ión de los c o ns u et u d in a r i o s , y oc as i ona r io s , que son los dos es co l l os , en donde

con mas f r eqü en cia t ropiezan los C o n f e s o r e s , y nü- serablemente se p ie r de n. Y ocurr iéndoos los mas a rdu os de S i m o n í a s , C o n t r a t o s , M a t r i m o n i o s , co­laciones d e B e n e f i c i o s , y semejantes , no resolváis, s i pr i mer o no salis de todas vuestras dudas por me ­d io d e i e s t u d i o , y del consejo de hombres mas doctos . Y estad cier tos de que s irviéndoos fielmente d e las d irecc iones puestas arr iba , l legareis fe l izmen­t e al pu erto sin pe l igro de naufrag io . M a s si voso­tros por desgrac ia fueseis del número de aquellos, que nolunt intelligere u t hene agant y sin rep ara r en tantas r e f l e x i o n e s , no atendeis á otra c o s a , que á le vantar el b r a z o , absolviendo á t o d o s , y agra ­v á n d o o s á vosotros m i s m o s ; entonces sí que os d i ­r ía con tod a l ib e r t a d : D e x a d este empleo d iv inísi ­m o que no es p a r a v o s o t r o s ; pues el abuso de un minis ter io tan sacrosanto no os ap rov ec har á para otra c o s a , que para serv ir de portadores de tantas a lm a s , que por cu lpa vuestra se precipi tarán en el inf ierno. Si bien y o quiero e s p e r a r , que en tan d e v o t a junta no ha brá alguno de esta condicion: s ino qu e todos animados de un santo z e l o , sabréis o b ra r mucho m e j o r , que y o he sabido decir lo . Y a tendiendo con fer v or de espíritu á la salvación de las almas de los p r ó g i m o s , conseguiréis la bella suerte de asegurar vuestras propias a l m a s , lo qual el Señor nos co nceda. Am en.

ì V / y

- t

- 'O-

" Cl -V **•

t / '‘•e'-j . <_V<

.> -■' ... ,ì

j-;. • i? • ’ ••• », ■

- ■’>i:'.-

t. -.'Af

- m

M: - 'Í* -

.... -r.

1 '.

'*■ ^

*tSF.' "•. u‘ k v'--v5 -'

- V - . ' y

I* '*».. • y- .-

• - • 'V"';-••■ / •*• • '■'i.'*’

PS

•* **•

5Í: p r e s ta m iI

S B B i l O S t

^ S f lC S4 I

V .i s ^ .