TESIPO — bom, com nebu-losidade. TEMPERATURA— elevada, entrando eni li-jeiro declínio. VENTOS —noroeste .. sudoeste, fracosa>moderados. MÁXIMA —37.4. MÍNIMA — 19.7.(Mais detalhes na AgendaJB.Ypájr.l*)-

JORNALRio aneiro — Quinta-feira, 26 de março de 1964 Ano LXXIII — N.° 71

.5. A. JORNAL DO BRASlLj~>~ End. Tel. JORBRslSlL —!

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- Operador Natlo-1Feed, S0. 7 Se-

AUXILIAR contai), cl prat,ficha tripla. Imposto con.su-'mo, contas a posar, oo. 7 Se-tembro, 63. l.o.AUXILIAR de contabilidade I— Admite-se cj alguma rrá-|tica de escrituração mercan-1tii e encerramento de pique-nos balanço?. Favor núo seapresentar quem não estejacm condições. Tratar na R.. de Setembro, 38, si 505, c'Sr. Gaspar.

prende maisBrizola insistena Fazenda edivide esquerda

O Deputado Leonel Bri-zola reafirmará ao Presiden-te João Goulart, no encon-tro que realizarão no próxi-mo fim de semana em SãoBorja, que todo o seu grupoe outras forças radicais daesquerda não integrarão aFrente Popular nem muitomenos o Governo "sem oMinistério da Fazenda eseus penduricalhos" (Sumoc,Cacox etc.1.

A posição do '

DeputadoLeonel Brizola e de seusseguidores nâo é apoiadapelo CGT, CTI e UNE e foiclassificada pelo lider co-munista Luis Carlos Pres-tes "como sectária e ciivl-

sionista", por criar dificul-dades ao Governo do Pre-sidente João Goulart.

Os lideres esquerdistas jánão consideram a reformaministerial como fator deci-sivo no quadro político, uma.vez que já estaria compro-vada a disposição do Pre-sidente João Goulart emprosseguir na adoção demedidas revolucionárias. Asubstituição de Ministro?.segundo esses lideres, fica-ria para o momento prevls-to pelo Sr. Arrais: o da di-visão do Poder antes daruptura da legalidade. (Co-ZiMta do Castello, pág. 4, enoticiário ria pág. 3i

MagalhãesFacultativo oponto hoje na adia uniãoGuanabara com Lacerda

O Presidente João Goulartassinou ato ontem, antes deviajar para São Borja, consi-derahdo facultativo o pontotioje.e amanhã nas repartiçõespúblicas federais, tendo o Go-vernador Carlos Lacerda to-mado idêntica providência, emdecreto, com relação ao iun-cionalismo da Guanabara; Si- •bado, feriado escolar, não há-verá aulas no Estado: Os ban-cos só reabrirão segunda-feira,e o comércio e a indústria nãofuncionarão amanhã..

Cem negrospresos emJ acksonville

A Polícia de Jacksonvilleprendeu ontem mais 100 ne-gros, elevando para 350 o nú-mero de detidos nas últimas48 horas, em conseqüência daluta provocada na cidade peloassassinato de uma mulher tiecôr por um franco atirador. OPrefeito de Jacksonville, Hay-don Burns, anunciou em notaoíicial que tinha o controle dasituação. Vários incêndios, ai-guns provocados por bombas,foram registrados. (Pág. 7)

EUA darãoajuda para obem de todos

O Subsecretário de Estadonorte-americano, Sr. GeorgeBell, leu ontem, no plenário daConferência tle Comércio e De-senvolvimento, em Genebra, amensagem em que o PresidenteLyndou Johnson promete amais forte cooperação dos Es-tados 'unidos nos esforços paralevar o bem-estar econômico atodos os povos, num mundo depaz e liberdade.

O Sr. George Bell disse quelõdas as nações industriais de-vem assistir o progresso tiospaíses subdesenvolvidos, ma3advertiu que nâo havia aindauma solução fácil nesse senti-do. pois as nftções em desenvol-vimento têm em suas própriasmãos a faculdade de determi-nar a rapidez do ritmo que im-primirão ao seu desenvolvi-mento. (Pág. 9)

fj \J marinheiros por subversãoTORMENTA NA MARINHA ymmmimy ¦.,-, ..^yy |^|

¦^-¦^^^m}m^mymy;^^m:'--::y.. ¦ y'- ¦-.' "¦¦-'¦ ^^f^^^h< ^^^ra&? ** IkmS^

O cabo José Anselmo, orador e líder dos marinheiros, vai ser expulso (la Marinha

SANTOS COM DEUS. PELA LIBERDADE

O Governador MagalhãesPinto está vacilando em ateu-der aos apelos de recomposiçãopolítica com o Sr. Carlos La-cerda, porque essa decisão po-deria levá-lo à. ruptura com ogrupo da Bossa Nova da UDN,iKfYqual se. alinham os Gorer-nadores Seixas Dória ê Petró-nio Portela, de Sergipe é Piauí,respectivamente. (Coisas daPolítica. Página 6.

A Marcha ãa Famíliacom Deus, pela Liberãa-de, realizada ontem emSantos (foto), com a pre-sença ãe cerca de trintamil pessoas, resultou.emveemente conãenação aosrumos áo Governo Gou-lart. O movimento prós-segu i r á segunda-jeira,em Curitiba, com novaMarcha promovida porentidades religiosas, e ãia2 de abril, no Rio, compasseata idêntica que ter-minará também em co-niicio. O Carãeal D o mJaime Câmara e o Maré-cJial Dutra deverão com-

parecer. (Página 3)

Governo fogedo monojdo papei

Um comunicado do Ministé-rio da Fazenda* distribuído on-tem à imprensa, nega a inten-cão de adotar o monopólio daimportação do papel de im-prensa, afirmando que nãoexiste, da parte do GovernoFederal, intenção de assumiro monopólio da importação,compra e distribuição do pa-pel destinado à publicação dejornais e revistas editados no

Pais. É o seguinte o texto do co-municado distribuído pelo Ga-binete do Ministro Nei Galvão:"Com relação ãs noticias deque o Governo Brasileiro esta-ria inclinado a assumir o mo-nopólio da importação, da com-pva e da. distribuição de papelde imprensa, e bem assim aencampar as fábricas produ-toras de papel, o Ministro daFazenda esclarece que as mes-mas não têm fundamento. Pelocontrário, o Governo está in-teressado em continuar asse-gurando â imprensa os direitosque a Lei confere e o trata-mento que é devido no regimedemocrático".

CARDEAL NO CANTO DAS MATINAS

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O Ministi'o da Mari-nha, Almirante SílvioMota, determinou ontemà noite a imediata pri-são de 40 cabos e mari-nheiros que organizarama solenidade comemoràti-va do 2.° aniversário dafundação da Associaçãodos Marinheiros e Fúzi-leiros Navais, realizadana sede do Sindicato dosMetalúrgicos, sem a pre-sença do Presidente JoãoGoulart, do AlmiráiíteCândido Aragão e doGeneral Assis Brasil, qüèhaviam sido convidadospara a festa.

As autoridades da Ma-rinha não quiseramprender o cabo José An-selmo durante a solehi-dade, ainda que estivessecom a sua prisão discipli-nar determinada pelo Mi-nistro Sílvio Mota, que.deverá determinar tam-bém a sua expulsão daArmada nas próximashoras, assim como de vá-rios outros líderes da As-sociação dos Marinhei-ros e Fuzileiros Navais.

Ao chegar à assem-bléia a. informação deque o Ministro SílvioMota mandaria prenderseus organizadores, ficoudecidido que todos os quedela participaram — cêr-ca de três mil — se apre-sentarão presos na -se-gunda-feira. Assim, mar-caram um encontro paraàs 7h30m na Praça XV,de onde sairão em pas-seata rumo ao Ministé-rio da Marinha, dirigin-do-se, em seguida, para oComando dos FuzileirosNavais, na Ilha das Co-bras, onde querem ficarpresos. (Página 5)

Abono dosservidoresnão sai

O Presidente João Goulartenviará mensagem ao Congres-so segunda-feira próxima, pe-riindo aumentos de salário de70 a IOO'.'» — este último paraos servidores de nivel maisbaixo — e o reenquadramen-to dos funcionários civis daUnião. O abono de emergênciaque o Governo queria assegu-rar ao funcionalismo por meiode decreto presidencial só po-dera ser dado através de men-sagem ao Congresso. (Pág. 18)

O Cardeal D. Jaime âeBarros Câmara, que ofi-ciou ontem o Canto dasMatinas, voltará hoje, às17 horas, à Catedral Me-tropolitana, para ceie-brar a Missa Pontificaida Ceia do Senhor e par-ticipar âa solenidade doLava-Pés, âa Procissão doSantíssimo e ãa Desnu-áação âos Altares. Pelamanhã, com a Sagraçãodos Santos óleos, corne- tcará o Tríduo Solene daSemana Santa, destina-do à comemoração dainstituição âa Eucarísti-ca. Amanhã, Sexta-FeiraSanta, não haverá mis-sas, mas a solene ação ll-túrgica comemorativa daPaixão e Morte âo Senhorserá celebrada às 15 ho-ras, com sermão áe DomJaime câmara. (Pág. 5)

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2 r- 1.° Cad.. Jornal do Brasil, 5,a-íeira, 26-3-64

SENADOR AMERICANO DEFENDE COEXISTÊNCIA COM CUBAGregos querem cartabranca para a forçada ONU em Chipre

daajuda totalao Vietname

Atenas, N_cós_a — (AP-UPI-FP-JB. — O Ministro do Ex-terior grego. Stavros Costo-poulos, disse ontem que as tro-pas das Nações Unidas em Chi-pre poderiam recorrer ô, força,se necessário, para manter apaz, mas também qu. deveriamse opor a uma invasão turca,caso isso sucedesse.

O Comandante das tropas depav; da ONU, General indianoPrem Singh Gyani. de voltade-, uma conferência com UThant e o mediador finlandêsSakari Tuomioja, declarou on-tem que a força internacionalcomeçara a agir amanhã.

PSICOLOGIA.Çostopoulos disse acreditar

qye as tropas da ONU exerce-ráo'"grande influência psico-lógica. Quando surgir uma sl-inação e elas se apresentarem,o fogo será suspenso automàti-camente". Acrescentou que seupais está disposto a apoiar asdecisões de U Thant quanto àsinstruções a serem dadas àstropas internacionais.

„Os tratados que estabelecemcontingentes dos Exércitos gre-go-1 turco na Illia de Chipre e

que dão a cada nação e it Grã-Bretanha o direito de interven-ção não são mais aplicáveis,afirmou o Chanceler grego,advertindo que "a melhor for-ma de manter a pa/. é nos des-fazermos de nossos direitos in-lernacionais de interferir e dapresança dos exércitos grego eturco, porque tudo isso contrl-bui para a tensão"."Estamos dispostos a nos re-tirar de Chipre, como Governogrego — anunciou Çostopoulos— desde que os turcos façamo mesmo."

O Chanceler rejeitou a pro-posta turca de criar um Esta-do federal em Chipre, onde seconcentraria a minoria (pertode 18 por cento da populaçãocipriota.. turca, dizendo que"nossa experiência com a mi-noria turca na Trácla é de queas minorias podem ser defen-didas por legislação interna epelos atuais convênios interna-cionais".

"A Grécia não vê necessida-de "de garantias internacionaisextraordinárias", disse Costo-poulos, rejeitando também apossibilidade de intercâmbiospopulacionais como solução.

Nasser nacionaliza aShell e forma governocom maioria de civis

Washington (FP-JB) — "OsEstados Unidos têm a inten-ção de fornecer ' ao Vietnamedo Sul toda a ajuda económi-ca. o treinamento militar .e. oapoio político necessários paraa manutenção da independeu-cia desse pais", declarou ontemno Congresso norte-americanuo Secretário de Defesa, RobertMcNamara, frisando que amanutenção dessa independên-cia é "essencial para a defesado . Sudeste Asiático".

McNamara revelou que sobre,os bilhões de dólares pedidospelo Presidente Johnson paraa ajuda militar ao estrangeiro,745 000 000 de dólares se desti-nam aos onze países que cons-ti-ueiu a "defesa avançada" doOcidente: Grécia, Turquia, Irã,Paquistão, União Indiana. Tai-lândia, Vietname e Laus, Fili-pinas. China nacionalista eCoréia.

A título militar, o plano Ali-anca para o Prop.resso devereceber 66 200 000 dólares "pa-ra garantir a segurança noHemisfério Ocidental contra apenetração comunista".

ChoqueChina-URSS

JÈ0 '-4^

^wmfw-

De Gaulle visitaráquatro continentes

em ArgelCairo iFP — AP — JB) — O

Presidente Gamai Alxiel Nasserassinou decreto, ontem, nacio-nalizando totalmente as com-ipanhia.. petrolíferas Anglo-Egyptian Oil Pields e a Shell,nacionalizadas parcialmente em1956, após a crise do Canal deSuez.

Em outro decreto, o Presi-dente Nasser constituiu nóvoGabinete, com maioria civil,mantendo Ali Si bri como Pri-meiro-Mini.siro. O nóvo Galii-nete é formado por 22 Mini.-:-tros. três Ministros Adjuntos e11 Vice-Primeiros- Ministros.

SURPRESA

A...notíciii sóbre a nacional!--.ação da Shell foi recebida comsurpresa nus círculos pelrolife-mis de Londres uma vez que oGoverno da HAU vinha conci-tando, ultimamente; os interês-_>e,«. privados ocidentais a ele-jküarem explorações peiroiiie-ras no Egito.

Ov'grupo Shell contava com1S e meio por cento do capitalda. Anglo-Egypiian Oilfield.., queno dia li) de fevereiro adotou dnome rie Alriasn. Oilfields Com-pany. Cinqüenta c cinco por

cento das ações da Anglo-Egyptian pertenciam ao Govêr-no da RAU e onze por cento aparticulares egípcios.

GABINETE

Os principais membros donóvo Ministério são o.s seguiu-tes:

Ali Sabri, Prliiielro-Minist.roe Ministro da Planificação:Mahmoud Fauuzi, V ice-Primei-ro-Ministro para Assuntos Ex-terlores, Encarregado dos Mi-nlstérios de Relações Exterioresc Culturais eom o Estrangeiro;Abdel Moneim ei Kaissouny,Vice-Primeiro-Ministro de Eco-nomia e Finanças, Ministro deEconomia e do Comércio Exte-j-ior. Encarregado do Ministériodo Tesouro; Noureddine Taraf,Vice-Primeiro-Ministro Enear-regado dos Ministérios de Justi-ça. do Trabalho c da Juventu-de: Abdel Aziz Fahmy, Minis-tro do Interior: Mohamed Kl)a-laf. Ministro de Relações Cul-turais com o Estrangeiro: Be-daoqui Ibrahim Hammoud, Mi-iiistro da Justiça: MahmoudRia d, Ministro de Relações Ex-teriores e Dr. Namy

' Ahmed

Deif, Ministro do Tesouro. ¦ ¦

Argel, Paris (UPI-FP-JB) —Um incidente entre as delega-ções da URSS e da ChinaPopular à Conferência cie Sol!-dariedade Afro-Asiática obrl-gou o Pr.-idente desta, Moria-med Yazid, "á. suspender assisão de entém. A agitaçãocomeçou quando a URSS de-nunciou a China como poten-cia racista que procura dividiro mundo para , impor seu do-minio.

''Aqueles que procuram fu-zer levantar um homem con-tra outro, porque a pele de umé negra ou amarela c a dooutro branca, para colocarfrenie a frenie países e con-üneutes inteiros, seguem opreceito de dividir para domi-nar", declarou o delegado so-viético. na Conferência citada,que se realiza em Argel.

Por'outro'lado. segundo dis-seram ontem fontes diploma-ticas da, Europa oriental, os co-munistas chineses advertiramo Premier soviético NikitaKruschev no sentido de que po-ds estar próximo um rompi-mento total entre Moscou. ePequim.

Paris (UPI-FP-AP-JB> —O Presidente Charles De Gaul-le, animado pelo êxito de suarecente visita ao México, estáplanejando uma série de via-gens durante os próximos 4anos que, segundo círculosresponsáveis, abrangeria orestante da América Latina,África,. Ásia, Oriente, algunspaises socialistas e possível-mente incluiria uma confe-,réncia com o Presidente John-son, nos Estados. Unidos. . .

O Governo .norte-americanoaguarda inquieto a próxima,viagem do Presidente De Gaul-le à América Latina, em ou-Uibro, afirmou ontem em edi-torial o jornal Le Monde, dcParis, apreciando , a situaçãoatual das relações entreW-tsüington e os países sul- ¦americano;;.AMÉRICA LATINA

O Ministro de Informações,Alain Pej-rsiitte, disse ontempela manhã, ; ;_-ós a reunião deGabinete,, que a única viagemque está sendo efetivamente

organizada para o General é íiAmérica Latina, mas que háainda detalhes por resolver.

De Gaulle comunicou ao Ga-binete, durante a reunião deontem, sua "profunda impres-são" ante a calorosa recepçãoque lhe deram o povo e o Go-vêrno do México. ...

Peyrefitte declarou que DeGaulle havia dito que a coope-ração entre a França e o Mé-xico estava agora cm base fir-me e que os detalhes para as-segurar uma. cooperação con-tinuada haviam sido elabora-dos no México, durante suavisita.

O diário France Soir • disseontem que De Gaulle planejafazer três viagens à África emlflüã, uma à Ásia em 1906 euma aos países da cortina deferro em 1967. Já combinou,em principio, uma visita aos10 paises da América do Sulem outubro próximo.

Os países que.seriam possi-velmente visitados em 1960,segundo ^ France Soir, são Pa-quistão, índia, Afeganistão, .'.ai-

lândia e Camboja, caso seconcretize a fciagem ã, Ásia,que dependeria de uma re-eleição do General De Gaulle,cujo mandato presidencialexpira no ano anterior.

Peyrefitte declarou que oGeneral De Gaulle decidiu, du-rante sua viagem a Guadalu-

.pe. Martinica e Guiana Fran-cesa, que devem ser feitos es-forços para impulsionar o de-senvolvimento econômico des-sas áreas, mas rechaçou qual-quer passo para a autonomialocal."A França se descolonizouno mundo inteiro", teria ditoDe Gaulle na reunião de on-tem, "mas a situação na Afri-ca. não tem relações com adas Antilhas. Esses três depar-tamenlos são lugares onde apopulação vinda da Europa eda África está mesclada eonde todos falam francês. Tô-das as circunstâncias ordenamque esses três departamentossejam franceses. Essa é a so-luçã.0 que melhor enquadranossos tempos."

De Gaulle e as colôniasfrancesas na A. Latina

_...-ís — . Depois da viágeíurealiucnt•.• triunfal que o G;nc-ral De Giu.lle acaba de ínzer ao'.México, mirante a mial e>:pi.s •:..Unhas gerais de sua política dcvalorizaçiJo da . América, Lavlna.resta alheia rima nuvem nas re.lanões .'Utre a. França e os po«vos do -Hemisfério: a falta dc au-toi-cmia local, dos chamados De-r<artRi_icnios da Guiana e liasAntilhas. ..

. Beagip.clc. a algumas nirmlfüs-tatjões r.utono-1-.l-.tas da poj.itb.-çãc da Mrrtlulca. em sua passa-Sem por essa ilha, Dc Gíullaafirmou textualmente tiue a pc--ít.lca de do^colonisacão. adota-da'- pbla França na África, _.&.>poderá ser aplicada nas Aníillia-i« na Guiana,IALTÁ DE ANALOGIA

Em janeiro do ano passado, nu-ma. das raras entrecistas çalutl-

f.tits Edgard de AndradeNosso correspondente

Negócio de amigo

-:" ;ríii__l_l_l^^:'pM-_-V_- r^^^''-' '¦".

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ia»Sg3?::^:;..;-.'.,-^..:-.-_--V;^McSa^S^iirStÉf-Bai-Sa fifiii!l:i:;;«!M:;:HErS;-:-__:!.__Kl_-2H::!::;.---:

llllllllllllllliilllilllliillilf .iSi¦MIlMilMll liiilllliiliiirililfei.-.1 :!..:.....'

\as do presidente francês cm Pa-ri-, o JORNAL DO BÍÍA8IL d!-riglu-lhc uma pergunta quo, naocaslüo, flcnu sem resposta: "ÁgO-ia '.pie Vossa Excelência concluiua. oV>.a de descolonização da Afri-ca Negra, e da África do Norte.i. .' oestino a França rosorva nfous dols Departamentos do ül-tramar na América Latina?"

Domingo último, dlsoursandoim Fort-de-France, na Marfim-ca, De Gaulle estal.eleqeu '.'umadistinção entre a Aírlca, conti-i-.ente fcv.e possui uma civiliza-ção própria e uma linguajemprópria, o as AuMihas. onde foin França que levou a civiliza-cão." O Ministro Francês da lu-íormaé.o, Sr. Alaln Pc.vrcfittc.scincumbiu de explicar o pensn-mentò ile De Gaulle a respeitodessas ' auaJoglà- enganadoras".Siír.uudo Pc.Teíitte, os- povos atri-canos puderam tornar, se inde-pendentes porque conservaram aBua clvlll-iaçho. Enquanto que, naMartinica, cm Guatlalppo t naGuiana, disse Peyrefitte. náocxls-te propriamente um. povo nasci-Uo nesaos terras: Seus liabitnr.-res provêm . -J.a Europa, da Afri-ca c de cutras regiõer,. O <iue «lestêm de cemum é o fato ife vive-rem. falarem c pensarem comofranceses."

O raciocínio de Do Gauilc ePeyrofittá, no sentido de que "níinic-a chance da Martinica i-, per-manocer írancesa". nâo satlsfflzao poeta Almê Cesalre. Prefeitode Fort-de-Frarice. Saudando DeGaulle "o descolonlzador", issaPrefeito teve a coragem dc ds-íender uma certa autonomia pa-

¦' ¦¦.:¦¦<•* y.y;y-»y«;--

ra a administração local cíèssestetrltórics dependentes. A reaçãofí\tncí:5.a a essas aní-Alcs p.utòlio*mistas mostra que a yuen-a caArgélia, conflito que durou seteanos, nâo ensinou srar.de eols*^ foi depressa esquecida.

EESPE-TO AOSAMEEICANOS

A. primeira ve_-. que De Gaullemanifestou Interesse pela Amé-rica Latina foi em fevereiro <Li1981. em Paris. Nesse momento,falando' ao corpo diplomático la-'tino-aniviicf^no, propôs 'esíabe-lecer, do um lado e do outro doAtlântico, um mundo Utinti uni-tio c renovado1'.

Sou atual cninp-mUa cie cJiar-me para cem o_> governos donos-so hemisfério foi reoaftWu cemcerta desconfiança nos -íst.uiosUnidos. Mas, durante toda a su;*estada no México, o General &íesforçou em demonstrar aos ame-ricanos que a aliança franco-me-x t c.a,na n&o é dirigida con-tra ninguém. No banquete doPalácio Nacional, disse De Gaul-le m.c a França e o México, emrazílp dos laços especiais qu»acabam do estabelecer entre sl,- Não cçéltam de excluir ou <icredimir as relações que cs ligamrespectivamente a seus viüinhoie a outros povos". E, no discursaperante o Congresso mexicano, D*Gaulle disse que nSo dcscouhe-ce "as solido.- rclaçOes. natural»c fecundas, que c México man-têm com seu grande vizinho ti-3Norte."

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Washington (UPI/JB) — OPresidente da Comissão de Re-lações Exteriores do Senadonorte-americano, William Fui-bright, declarou ontem que osEstados Unidos devem aceitaro íato de t|ue Cuba è um paiscomunista e que pouco podemfazer a respeito dessa situação.— Chegou o momento dereavaliar a política norte-ame-ricana em relação a Cuba,mesmo que isso leve a conclu-soas desagradáveis, disse Fui-bright durante a sessão do Se-nado, acrescentando que entreos três caniinhos possíveis —invasão, bloqueio e aceitaçãodo regime "como realidade dc-sagradável — os pois primei-ros fracassaram.MALOGRO

A invasão, tentada na baiados Porcos, fracassou — disseo Senador democrata. Parecemalograda a atual política deboicote econômico e políticodestinada a debilitar e a der-rubar, eventualmente, o regi-me."Eu não sou levado a crerque tenha êxito nc futuro —frisou Fulbright. — Estamos,pois, ante a realidade de quenão há, provavelmente, umaíorma de derrubar o regime doCastro mediante pressões eco-nômicas. a menos que esteja-mos dispostos a estabelecer obloqueio dos embarques não-militares da União Soviética."O bloqueio de tais impor-tações — advertiu — criariauma situação que poderá de-iencadear uma. guerra."

Fulbright disse que não ècontra o principio cio bloqueioeconômico e político de Cuba,mas que este simplesmente nãodeu resultado, porque um boi-cote ünicamsute da parte dosEstados Unidos é ineficaz."A política do boicote maio-grou — disse o Senador — per-que os Estados Unidos não sãoonipotentes e nem ao menosconsesruiram que nossos alia-dos concordassem em suspen-der seu comércio com Cuba."

AÇÃO COLETIVAEmbora "desagradável" para

os Estados Unidos e outrospaises do Hemisfério Ociden-tal. frisou Fulbright, a Cubacomunista "não é um perigointolerável enquanto as na-çóes do Hemisfério estiveremdispostas a cumprir suas obri-gações coletivas dentro dostermos do Tratado do Rio deJaneiro".

Os Estados Unidos têm duasrealidades a encarar, na quês-tio de Cuba, afirmou o presi-dente da Comissão de RelaçõesExteriores:"Primeiro, que o regime deCastro não está à beira daderrocada e que não é prova-vel que seja derrubado porqualquer das políticas que se-guimos.

Segundo, que sendo CubaInimiga de nossos interesses epolítica, não é um obstáculoinsuperável à consecução dosnossos objetivos, a menos quenós mesmos o façamos permi-tindo que envenene nossa po-lítica no pais e nos desvie detarefas mais importantes noHemisfério.

Não há dúvida de que tan-'to nós quanto nossos associa-dos da. América Latina estaria-mos melhor se não existisse oregime de Castro — afirmou— mas é importante ter emconta que apesar de todos osseus esforços os comunistasnão conseguiram subverter oHemisfério."

DOENÇA

Fulbright mencionou a Ve- 'nczuela como exemplo de umpais onde os comunistas ten-taram tudo, até o terrorismo,e não conseguiram apoio."Creio que estamos destinadosa chegar à conclusão de queCastro é uma doença, mas nãouma ameaça grave", concluiuo senador.

Levando em conta a possibi-lidade de futuras revoluçõesviolentas na América Latina,Fulbright disse que os Estado*-Unidos devem estar prepara-dos para adotar imediatamen-te um lado ou outro."Não estou prognosticandorevoluções violentas na Anié-rica Latina ou em qualquçroutra parte e muito menos asrecomendando — afirmou. —Somente desejo sugerir queviolentas revoluções poderãoocorrer em paises onde as oli-'garquias feudais resistem aqualquer mudança significati-va por meios pacíficos."

A perspectiva de mudançasocial por meios pacíficas pa-rece duvidosa na Colômbia •na Venezuela, disse Fulbright,ressaltando que isso foi conse-? u ido no México mas somentecm conseqüência de violentarevolução.

"Em outros países latino-americanos — advertiu — oflocior das oligarquias gover-«antes está tão sòüdamentêjestabelecido e sua ignorânciaé tão grande que parece ha-ver poucas perspectivas de ai-cançar desenvolvimento econò-mico ou reforma social por¦meios que náo cheguem à der-rubada, pela força, das auto-ridades constituídas."''Faríamos bem, enquantocontinuamos nossos esforços depromover a mudança pacificapor intermédio da Aliança pa-ra o Progresso, em considerarquais seriam nossas reações emcaso de estourar uma verdadei-ra revolução social em um oumnis países latino-americanos/'

Essa revolução poderá cons-tiiuir um passo à frente ou umretrocesso, disse o Senador, eos E.tados Unidos devem estarprontos para determinar o pos-sível resultado de tais revolu-ções. porque se podem conver-ter cm "reais e urgentes im-previstos".

"Devemos dispor-nos a con-siderar, por exemplo — con-cluiu o Senador — que grupos,em determinados paises, pos-sam provocar movimentos re-rolucionários. Se os pudermosidentificar, devemos considerarcomo poderíamos nos comuni-car com eles e Influir de talforma que se o movimento, casotenha êxito, não siga rumos emdetrimento de nossa seguran-ça e nos.sos interesses."

Japão vende a Cubasobressalentes paraearros americanos

Miami, Moscou, Havana —(UPI-FP-JB) — Os automó-,veis norte-americanos existen-tes em Cuba que precisam deconsertos estão sendo repara-dos com peças norte-america-nas enviadas do Japão, se^un-do informaram ontem opera-rios cubanos exilados em Mia-mi.

Apesar do bloqueio, a e.cono-mia cubana desenvolve-se fa-voràvelmente, declarou Alber-to Mora, Ministro do Comer-cio Exterior de Cuba, ao jor-nal i-.vc_.tia, segundo informouontem a agência soviética denoticias, Tass.DENUNCIA

Membros da Frente Opera-ria Revolucionária Democrá-tica denunciaram que duas fir-mas japonesas "que mantêmestreitos vínculos comer-ciais com os Estados Unidos"estão exportando para Cubaa.s referidas peça».

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A denúncia acrescenta queoutra firma japonesa — a Cen-t r a 1 Automobile IndustrialCompany, de Saka, Japão —"está negociando atualmentecom funcionários cubanos" Jn-teressadoá em adquirir maispeças.

A Frente Operária afirma -que as peças são importadasdos EUA pelo Japão e em se-guida embarcadas para Cuba.com o que se ilude o bloqueioimposto pelos Estados Uliidosâ Ilha.COMÉRCIO

Depois de dizer que a eco-nomia cubana se desenvolvefavoravelmente, o MinistroMora acrescentou que o volu-me do comércio exterior, doqual depende a economia d».Ilha, aumentou graças à abei-tura de novos mercados, comotambém pela inclusão de no-vos produtos, que ampliaram t,gama dos intercâmbios.

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ESTÁTUA PARA MARECHAL

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O Marechal Dutra, que ê cumprimentado por Dona Martela Fontoura, ganhou uma miniatura da esttítua da Liberdade

Marcha em Santos reafirmadisposição de luta contra

rniínio comunista noSão Paulo (Sucursal) — Em comício na Praça José Bo-

nifácio, ontem, em Santos, logo após a Marcha ãa Famíliacom Deus pela Liberdade, que reuniu mais de 30 mil pes-soas, a representante da União Cívica Feminina, Sr.a Bea-triz Forster, disse que "para tirar do alto da colina san-lista a imagem de Nossa Senhora de Monte Serrat os co-munistas terão de matar muita gente".

O Senador padre Calazans classificou o Sr. LeonelBrizola de "Al Capone brasileiro" e fêz um. apelo ao Pre-sidente da República — "não ao Ministério, pois èle nãoexiste" — para que fosse a Santos "ver uma definição deliberdade". O Deputado federal Cunha Bueno definiu aMarcha como "demonstração de fé, feita sob o signo daCruz de Cristo, despertando o Brasil".

quem me dirijo neste momento,lembrai-vos das mulherespaulistas que mandavam osmaridos pais, filhos e irmãospara vingar a honra no campode batalha, na Guerra dos Em-boadas — disse, em discurso, oSr. Herbert Levi.

Os oradores atacaram violen-lamente o Governo do Sr. JoãoGoulart. O Deputado cariocaE v e r a i- d o Magalhães Castrocomparoií o comicio presiden-ciai do dia 13, na Central, como discurso que Fidel Castro íi-zera ao povo cubano, enquantoas armas obrigavam a miilti-dão a aplaudir os oradores.Após o discurso do Senador-padre Calazans — o mais vio-lento de todos — o povo cantouo Hino Nacional e dispersou-se.

Quatro estudantes santistas .foram presos, na madrugada deanteontem, quando pichavamnos muros da cidade a frase:"Não tomar Seu santo nome emvão."

Os presos foram identificadoscomo José Amálio di BrancoPinheiro, Lúcio Antônio Mar-Uns Rodrigues, Tomás de Aqui-no Nogueira Neto e Ornar Lai-ne. Foram detidos às 3h damadrugada e somente liberta-dos após o encerramento daMarcha da Família com Deus,pela Liberdade.

PASSEATA

O movimento íoi pacífico, nãosendo necessária a intervençãodos investigadores, guardas-ci-vis! 'milicianos da Força Públi-ca, nem das centenas de agen-tes da Policia Marítima desta-cactos paro policiar a cidade.Como medida preventiva oDOPS. logo após o inicio docomício, inteièditou todos osprédios da Praça José Boni-íácio.

O desfile começou às 17h 15mna Praça dos Andradas, e per-correu as Ruas São Leopoldo,Rui Barbosa e João Pessoa, ter-minando na Praça José Boni-íácio. A medida que avançava,a multidão ia engrossando e setornava mais entusiasmada.Utilizando os mesmos slogansda Marcha realizada na Capi-tal paulista, os manifestantesexigiam do Governo Federal re-formas que não firam a Cons-tituição. O comício estava sen-do irradiado por uma emissoralocal, interrompida pela Agên-cia Nacional logo após o dis-curso do Deputado HerbertLevi.

O Corpo dc Bombeiros insta-lou na praça dois holofotes, epor solicitação dos organizado-res do movimento, pôs toda asua guarnicão alerta, paraqualquer caso de emergência.

IMPACIÊNCIA

— Estamos chegando ao ex-tremo da nossa tolerância e danossa paciência. Quando aquê-les a quem confiamos a defesada ordem c da Constituição setransformam em arautos da de-soi-dem e da anarquia, nossaobrigação é vir à praça públicadizer não. Não queremos dita-duía, seja ela da esquerda ou dadireita. Mulheres de Santos, a

AULAS SUSPENSAS

A fim de facilitar o compare-cimento da juventude à Mar-cha, as escolas de Santos sus-penderam todas as aulas doperíodo noturno. Um ato assi-nado pelo Governador Ademarde Barros dispensou todos osservidores públicos do Estado, apartir das lGh.

A passeata contou com a ade-são de mais de 50 entidadesculturais e beneficentes.

transcreve nos Anaisda Câmara manifesto em[lie defende o Congresso(

Brasília (Sucursal) — O líder do Movimento Trabalhis-iarRcnovador, Deputado Jairo Brum, fèz transcrever ontem,nos anais da Câmara, manifesto em defesa do Congresso edas instituições, no qual o Partido declara que "o Congres-so'Nacional, na sistemática constitucional brasileira, é oúnico e exclusivo representante da vontade popular."

Ressalta o manifesto que "muitos dos que lançam suasiras e diatribes contra o Congresso não possuem autoridademoral para fazê-lo, pois quando no exercício do mandatoparlamentar jamais o exerceram com assiduidade e nenhumprojeto de lei apresentaram que beneficiasse este mesmopovo, cuja vontade eles usurpam."

MANIFESTO

Eis, na integra, o manifestodo MTR:"O Movimento TrabalhistaRenovador, em face dos últi-mos acontecimentos políticos,sente-se no indeclinável deverde fixar sua posição ideológica.Desnecessário será ressaltarque o MTR não c contrário aqualquer reforma que objetivemodificar, dentro dos princi-pios cristãos e pela forma de-mocrática, as atuais estrutu-ras. Essa posição foi assumidapelo grande líder e guia Fer-nando Ferrari, quando, depoisde árdua luta parlamentar,conseguiu a aprovação do Es-tatuto do Trabalhador Rural,que vale por uma das maisimportantes reformas na nossavida rural.

No entanto, fiel à sua linhaideológica — o solidar ismocristão — náo crè que tão-sò-mente mudanças das estrutu-ras possam resolver, por si só,os angustiantes problemas queafligem a Nação, quando, si-multáneamentc, não há digni-dade na ação daqueles quepretendem executá-las. Sem aconcomitância desta outra re-forma de base, aquela traránão só a desorganização davida brasileira, como propicia-rá s extinção das liberdadesindividuais, fim imediato queo Estado totalitário perseguee postula.

Repele, também, toda e qual-quer pressão sobre o Congres-so Nacional, no sentido de queaprove ou desaprove a.s refor-

mas preconizadas na mensa-gem do Sr. Presidente da Re-pública. É o Congresso Nacio-nal, na sistemática constitu-cional brasileira, o único e ex-clusivo representante da von-tade popular, e saberá melhordo que ninguém, interpretá-lae concretizá-la.

Se devesse prevalecer o ar-gumento dos demagogos e agi-tadores. de que o CongressoNacional não representa avontade do povo, o própriomandato do Presidente da Re-pública poderia ser sofismadoe negado, mormente quandoSua Excelência, no últimopleito eleitoral, foi guindado àVice-Presidència da República,com minoria absoluta de votos.O sistema eletivo deve em-prestar validade a ambos osmandatos e não somente a umdeles.

Cumpre ressaltar que muitosdos que lançam suas iias edia-tribes contra o Congresso nãopossuem autoridade moral pa-ra fazê-lo, pois quando noexercício do mandato parla-mentar jamais o exerceramcom assiduidade e n enhu mprojeto de lei apresentaramque beneficiasse este mesmopovo, cuja vontade eles usur-pam.

Finalmente, m a n i festa aoCongresso o integral apoio àatitude altiva que assumiucontra as ameaças dos quepretendem destrui-lo. O Con-gresso deve resistir a estas in-vestidas porque, do contrário,seria a destituição da própriademocracia."

Mulheres oferecem os seuscarros para enfrentaruma greve nos transportes

Mais de 1300 mulheres inscreveram-se ontem numa lis-ta organizada pela CAMDE, oferecendo os seus automóveisparticulares para o transporte de pessoas quando da reali-zação da Marcha da Família com Deus pela Liberdade casoseja levada a cabo qualquer greve de transportes no dia damanifestação.

Um numeroso grupo de senhoras residentes em Copa-cabana manifestaram o desejo de irem a pé para a concen-tração, a fim de "provar aos comunistas que, embora sen-do do sexo fraco, também são capazes dos maiores sacri-ficios pelo bem da democracia brasileira, que está amea-cada".

AMEAÇAS

Uma das colaboradoras daMarcha da Família com Deus,pela Liberdade, Dona VioletaCoelho Neto, filha do escritorCoelho Neto, disse ontem aoJORNAL DO BRASIL que íoiameaçada de morte, na madru-gada de anteontem, por vozdesconhecida que telefonara in-sistentemente para sua resi-dência.

Esclareceu Dona Violeta, du-rante a reunião preparatória deontem, organizada pela CAMDEno auditório do Cine Pax, emIpanema, que a voz do telefoneera feminina, dizendo que saela fosse fazer propaganda daMarcha levaria um tiro na bô-ca. A isso, Dona Violeta res-pondeu que '"não tinha medode comunista".GREVE DO CGT

— Pouco depois dos insultosda voz desconhecida, fui avisa-da também de que o CGT iriafazer greve de transportes aíim de diminuir o compareci-mento das mulheres e'do povocarioca em geral na Marcha de-mocrática.

Dona Violeta Coelho Netoadvertiu suas companheiras,durante a reunião de ontem, deque "não temam ameaças doscomunistas": — Devemos mos-trar exemplo de patriotismo,enfrentando-os cara a cara —afirmou.

A Presidente da Campanhada Mulher pela Democracia,

Dona Amélia Bastos, disse quejá foram distribuídos 300 milprospectos sobre a Marcha,além de dez mil lacinhos verde-amarelos, que as senhoras usa-rão no braço. Espera que,com a colaboração recebida damaioria das gráficas da Gua-nabara, a campanha para aefetivação da Marcha se inten-sifiqtie nos próximos dias.

ULTIMA REUNIÃO

A Presidente da CAMDEanunciou na reunião de ontemque o Sindicato dos Lojistas daGuanabara decidiu colaborarcom a realização da Marcha,cerrando suas portas ao meio-dia.

A reunião de ontem, a quecompareceram cerca de 1 500mulheres, lotando todas as de-pendências do Cine Pax, emIpanema, foi a última das reu-niões preparatórias, devendoagora, segundo disse a coorde-nadora da Marcha, Dona Amé-lia Bastos, serem realizados en-contros para distribuição deinstruções e tarefas, na sede daAssociação Comercial da Gua-nabara ,no Largo da Candeia-ria. Esses encontros serão das16 às 19 horas, até a vésperada realização da Marcha.

A CAMDE comunica que aMarcha da Família com Deus,pela Liberdade, é cívica e apar-tidária. A CAMDE não se res-ponsabiliza por qualquer cartazou faixa que desrespeite estasnormas.

O coração do CardealO Cardeal Dom Jaime de

Barros Câmara disse ontem aoJORNAL DO BRASIL, após acelebração do Canto das Mati-nas, que pretende participar daMarcha da Família com Deus,pela Liberdade, só não o ia-zendo por proibição médica, poissofreu um abalo no coração edeve fazer o mínimo de csfõr-ço possível.

— Deverei e vou poupar-me,

a íim de estar presente á Mar-cha. Não divulguei, há maistempo, noticias sobre o abalocardíaco que sofri, a fim deevitar que elas fossem encara-das ou interpretadas como umrecuo de minha parte. Mas ébom que íique bem claro quetudo farei para acompanhar aMarcha da Família com Deus,pela Liberdade — frisou o Car-deal.

Marcha em CuritibaCuritiba (Correspondente) —

Em comemoração do aniversá-rio da Cidade, segunda-feira,todas as entidades religiosas doParaná desfilarão pelas ruasdesta Capital, pedindo a Deusque ajude o Brasil e que os ho-mens públicos não se afastemda democracia.

Após o desfile, o Governa-dor Nei Braga viajará para oRio, onde pretende consultar ospresidentes dc partidos sóbre arealização de uma reunião, emCuritiba ou em Brasilia, paraestudar o programa de refor-mas econômicas e sociais con-sideradas mais urgentes.

Manifestação a DutraDiante da residência do Ma-

rechal Enrico Gaspar Dutra, naRua Redentor, em Ipanema,realizou-se ontem uma mani-íestação estudantil de apoio esolidariedade ao recente pro-nunciamento do ex-Presidente,em defesa da Constituição e damanutenção das liberdades de-mocráticas.

A Sra. Marieta Fontoura sau-dou o Marechal, elogiando suaatitude corajosa, e convocou ospresentes a unirem-se na defesadas tradições cristãs do povo.O estudante Átila Andrade cx-tornou a admiração dos estu-dantes pelo ex-Presidente c porseus atos a favor da democracia.

ESTÁTUA

O Sr. Alcides Carneiro agra-deceu a homenagem cm nome

dej Marechal Dutra, a quem oProfessor Eremildo Viana en-tregou uma miniatura da está-tua da Liberdade. Os oradoresdirigiram uma convocação geralao povo para que compareçacm massa, dia 2 de abril, àMarcha da Família com Deus,pela Liberdade.

A manifestação ao MarechalDutra íoi patrocinada por vá-rias entidades, como a BrigadaNacional Estudantil, o Grupode Ação Patriótica, o Clube Li-beral e a Vanguarda do Brasil,cujos membros portavam carta-zes de repúdio ao comunismo.

Estavam na residência doMarechal Dutra, na ocasião, di-versas personalidades políticas,entre elas os Deputados Arman-do Falcão, Anísio Rocha e Men-des de Morais, o Senador RuiCarneiro e o Sr. Lopo Coelho.

Condenação às MarchasBrasília (Sucursal) — Pe-

rante um plenário quase de-serto. mas agitado pelos apar-tes dos poucos Deputados pre-sentes, o Sr. Fernando Santa-na (PSD. Bahial condenouontem, energicamente, na Câ-mara, "a deturpação de fatosque vêm servindo como pre-texto para essas marchas daFamília com Deus, pela Liber-dade".

Afirmou o Sr. Fernando San-tana. depois de confessar-se"mais adiantado, inclusive, queo socialista", que a crença emDeus e" a fé. o rosário e aIgreja, não estão em jogo nahora atual.

—- Movimentos como o de S.Paulo deveriam ser convoca-dos, isto sim, para as mani-í estações daqueles que sãocontra as reformas. Poderia-mos. então, saber realmente sea Nação quer ou não a reali-zação delas -— declarou.

Protestou o Deputado doPSD contra a pretensão degrupos de privilegiados, de"conclamar o povo a defenderaquilo que não está ameaça-do: as instituições c o regimedemocrático".

—¦ O que se está definindoagora é a reforma ou não re-forma, pois até hoje, nessePais. nSo se colocou em dis-cussão a liberdade da crençaem Deus.

Disse o Sr. Fernando San-tana que, manipulando ossentimentos mais nobres dopovo brasileiro, a "minoria deprivilegiados" procura, na ver-dade, jogá-lo em defesa doseu interesse próprio: para de-fender a propriedade de pou-cos e impedir, por esta forma,que a maioria do povo possaum dia vir a ser tambem pro-prietárlo de bens que garan-tam sua vida material sobre aterra.

Coordenador da campanhade Lacerda fala comKubitschek sobre eleição

São Paulo (Mauro Guimarães, da Sucursal) — O Sr.Abreu Sodré, Presidente da UDN paulista e coordenador-geral da campanha do Sr. Carlos Lacerda, coníerenciou,anteontem, no Rio, demoradamente, com o Senador Jus-celino Kubitschek. O encontro tornou-se possível dadasas relações cordiais que existem entre ambos e que supe-ram as divergências profundas entre suas posições poli-ticas. •--.-

Explicando ao JORNAL DO BRASIL os motivos da con-íerência que manteve com o ex-Presidente, e informandoter sido ela solicitada pelo Senador Kubitschek, declarouo Sr. Abreu Sodré que tratou, explicitamente, da nece^si-dade de se constituir um clima menos áspero para presi-dir as eleições' entre os candidatos, especificamente entreos Srs. Kubitschek e Lacerda.

sustentada por um sistema deforças com capacidade de re-presentação nacional, não cor-rendo o risco de vir a ser ape-nas uma aventura eleitoral.Em outras palavras, o ex-Mi-nistro aguarda, sem se expor,que a evolução dos aconteci-mentos e as articulações de ter-ceiros. conduzam ponderáveisforças políticas do País à ne-cessidade de indicar seu nomepara fugir ao dilema das radi-calizações.

A propósito da candidaturaCarvalho Pinto existe, ainda,um dado novo: o reconheci-mento de setores janistas ecarvalhistas de esforços práti-cos, já iniciados pelo Sr. Já-nio Quadros, no sentido de"abrir caminho" para a con-quista de posições mais defi-nidas que possam beneficiar amencionada candidatura.

DIVERGÊNCIAS

Mesmo que essas divergên-cias sejam insuperáveis, para oSr. Abreu Sodré elas não de-vem propiciar desgastes desné-cessários a ambos, pois enten-de que somente eles, os candi-datos, poderão garantir," comsuas presenças no quadro dadisputa eleitoral, a realizaçãodas eleições em 1965. Entende-se ainda que se torna cada vezmais necessário, em face dagravidade da situação nacio-nal, que estas presenças sejamrespeitadas não só nos meiospolíticos mas, sobretudo, juntoà opinião pública,

A notícia do encontro entreo Senador Kubitschek e o Sr.Abreu Sodré deve ser comple-mentada com a observação deque durante a conferência nãose cuidou de um entendimentoigual ou parecido com o quecelebraram, na semana passa-da, em São Paulo, o Governa-dor da Guanabara e o de SãoPaulo. Do que se cuidou, noencontro, foi propriamente ode estabelecer uma espécie de"acordo entre cavalheiros" ca-paz de amenizar o trato públi-co que tem, até hoje, marcadoas posições de Lacerda eKubitschek.CANDIDATURA CP

Apesar das declarações doSr. Carvalho Pinto em contra-rio, insistimos na informação:o ex-Governador aceita dispu-tar a Presidência da Repúbli-ca. Apenas exige, para auto-rizar a oficialização de seu no-me, que a candidatura seja

ADEMAR ATENTO

Por seu lado, o GovernadorAdemar de Barros, que em meioao clima, de expectativa nervosaque domina o panorama na-cional, cuida de preparar seurush eleitoral, deixou ontem osCampos Elísios para seu habi-tual retiro da Semana Santa.Antes de viajar, porém, o Go-vernador declarou ao JORNALDO BRASIL que deixava SãoPaulo tranqüilo por ter adota-do todas as providências ne-cessárias para possíveis emer-gências e acrescentou: "Note,contudo: saio tranqüilo masatento ã situação nacional.Não serei surpreendido".

Brizola dirá a Goulartque só entra para Governocom a pasta da Fazenda

O Presidente João Goulart e o Deputado Leonel Brizolacieverao encontrar-se neste fim de semana no municípiogaúcho de São Borja, a fim de prosseguir a palestra queiniciaram sexta-feira última, em Brasilia, num encontropromovido pelo Chefe da Casa Militar, General Assis Brasil.

O Deputado Leonel Brizola reafirmará ao Presidenteda Republica que todo o seu grupo — e outras forcas quevem procurando liderar nas esquerdas — não integrarãoa Frente Popular nem muito menos o seu Governo, "semo Ministério da Fazenda e seus penduricalhos" (SumocCacex etc).A LINHA BRIZOLA

A linha dc grupo do DcnutadoLeonel Erlzolii quo íoi classlíl-cada pelo Sr. Luis Caries Três-tes. cm comício realizado cm Du-oue de Caxias, "como sectária tdlvlslonieta", tem "a nitidez daluta, antiimperiaiisía". conformefrisam teus porta-vozes autoriza-tíos.

Scsundo essa diretriz, o Gover-no Goulart promoveu guerra con-lia o latifúndio (Reforma Agri-rii.) e contra a burguesia nacio-nal (encampação das refinarias),•nas deixou de lado o mais im-portanto Inimigo, o imperialismonoite-americano", de que é ates-tado, para os brizòlistas, o fatode, até hoje, uãc terem sido en-campadas as concessionárias es-trangelras de serviço público.

Para. o grupo Identificado como Sr. Leonel Brizola, por outro I?..do. a Frente Popular "deve-seconstituir somente da vanguarda1. íc.rmista", afastando não só oSr. San Tiago Dantas e a cúpu-Ia (Io PSD. como tr.mbém o cha-mado bloco agressivo daquelepartido, que é classificado do"agressivamente íisiológico peloDeputado Neiva Moreira".

UNHA DO FC

O Pai tido Comunista, nom oi polo ostensivo do CGT c do CNT1e mais discretamente da UNEacha que não se pode pensaragora na "verdadeira formação doum Governo nacionalista c po.pular, pois se trata de trabalhaidc muitos íuios, que o processopolítico tratará dc realizai".

Certo de que conta no Sr. JoâjGoulart um aliado político deimportância inestimável, o PC ra-cloclna em termos de que, dequalquer forma, é necessária aImprescindível a eua participa-Cão no Governo, como íCrça. depenetração política, não interes-sando, no memento, as conces-fcões que venha a fazer do pon-to-tíe-vlsta programAtlco ou ldeo-lógico.

O pensamento do Sr. Luta Car-los Prestes é filtrado através deconversas com lideres sindicais epolíticos comunistas da expressãodo Sr. Hércules Correia. Assim, oscomunistas acham que qualquergrupamento político, seja ílequalfôr, poderá participar da FrentePopular desde que comprometa-be a executar o programa.— Nosso problema — diz o Sr.Hércules Correta — * do expc-i-çao de um programa político anão de nomes,

Além cio mais, o próprio do-oumento já aprovado crr. princi-pio íoi considerado pela mais re-presentatlva liderança comunista,inclusive o Sr. Luis Carlos Pies-tes, "cemo incapaz de servir d3programa do viável execução" pa-ia o Presidente João Goulav. Tan-to que alguns lideres sindica!»,como o próprio Sr. Hércules Cor-ítla, no evidente intuito do evi-tar desgastes para o Governo naãrea militar, consideraram "me-didas administrativas" a anula-ção de transferências c'os sargen-tos envolvidos cm processos po-litlccs.

A ÁREA RADICAL

Enquanto os comunista.» colo-cam-se numa posição írancamen-te favorável "ao diálogo com aburguesia", os brizòlistas arreba-nham diversos setores radicais.Incluindo a área do sargento-deputado Garcia Filho e seus aar-gentos, aí marujos identificadoscom a linha da Associação, aAção Popular (católicos de es-

querda). a UBES e. "já em evo-lução multo próxima de nós", aUnião Nacional dos Estudantes.

A linha de conciliação do Go-vêrno, endossada, segundo os brl-zollstas, pelo PC e CGT, JA vemconseguindo sensibilizar para itcausa do Deputado Leonel Brl-zola outros grupamentos esquer-distas mais radicais, que não témencontrado o apoio nas reuniõescio CGT. Na última reunião da.Preme Popular — anteontem naCNTI — íoi observado o esforçodo Sr. Hércules Correia cm evi-tar que fosse discutido o proble-ma dos marinheiros, a cujo do-senvolvimento assistiu, de perto,no Palácio das Laranjeiras.

Enquanto o Sr. Hércules Cor-rela chegava a fazer críticas a.atitude precipitada dos marinhei-roa, em tentar realizar de qual-quer modo a visita à Petrobrásc em íazer pronunciamentos po-liticos sexta-feira pela MayrinkVeiga — quando deviam esperarpelo ato de ontem — os setoresbrizòlistas indicavam que a Fron-te Popular acabaria, de propósi-to. com a Frente de MobilizaçãoPopular, constituindo-se, por istomesmo, "numa ação dlvlslonlsta".

Enquanto o PC bateu-sc pelaelaboração do documento de Fren-te Popular, especificando as me-didas exigidas para a sua forma-çao, os radicais consideraram co-mo ainda consideram que basta-riam cinco pontos de fixação dediretriz política para caracterizara organização do grupamento,sem necessidade d« "colsaióbvias".

BRIZOLA E JANGO

No seu encontro.deste fim tl_«emana com ; o Presidente JofioGoulart, em Sáo Borja, o Depu-tado Leonel Brizola reafirmará oque disse em Brasília, na sema-na passada, chamando a aten-ção do Presidente para a radica-lização do processo político e pa-ra o perigo que representará asua Indecisão diante do agrava-mento da crise.

Segundo porta-vozes credencia-dos do ex-Governador gaúcho, oSr. Leonel Brizola dirá ([Ue temconsciência da precária sustenta-Cão do Governo e da sua impor-tància como força adesista, masque não poderá "dividir com oGoverno os desgastes popularesque a linha de conciliação lheImpõe, só concordando na partlcl-pação na Frente Popular com n,indicação de um elemento de con-fiança para o Ministério da Fa-zetlâa e subsidiários, com podêrespara uma reformulação geral • dapolítica econômico-financeira".

Par.i argumentar, dirá o Sr.Leonel Brizola que poderia fazerconcessões, na formação da Fren-te Popular, a íim de permtttr aorganização do Governo, se nftosoubesse que o apoio dos denu-tados agressivos do PSD em nadaadiantará- para & aprovação dasreformas de base no Congresso,desde que, com 40 deputados, emais os 100 do PTB, ficaria o bio-co governlsta com 140 num Con-gresso de mais de 400.

PLEBISCITOO Deputado Leonel Brizola —

segundo os elementos que lhe Siomais chegados — concordará emcomandar a campanha do plebls-cito com toda a força de mobln-zaçio popular de que dispõe, de-pendendo dos entendimentos como Presidente da República.

Embora concordando com o pie-bisclto por decreto K revelia doCongresso, pura que o povo digase quer reformas. O Sr. LeonelBrizola. nfio tomará uma poslçftodefinitiva.

Lacerda vai segunda-feira Jao R. G. do Sul tratar da "fFrente dos Governadores |

O Governador Carlos Lacerda embarcará na próxima}segunda-feira para Porto Alegre, a fim de participar tj4um encontro com diversos governadores para a formaçãode uma frente única em defesa do regime.

Estarão reunidos os Governadores do Rio Grande do)Sul, Sr. lido Meneghetti; da Guanabara, Sr. Carlos Lá-cerda; de São Paulo, Sr. Ademar de Barros: de Minas Ge-ráis, Sr. Magalhães Pinto, e possivelmente o do Paraná,Sr. Nei Braga. Os governadores retornarão terça-feira. !,<

O Sr. Carlos Lacerda, além:desta viagem a Porto Alegrorirá, no próximo dia 6 de abril.,a São Paulo, para inaugurar aagência do Banco do Estado--da Guanabara, retornando ã_Capital paulista no dia 11, afim de participar da Conven-cão da UDN. No dia 22, env>Porto Seguro, Bahia, realizará;seu primeiro comicio como"candidato à Presidência "da,República.

CONTATOS

Vinte e quatro horas após oencontro com o Sr. MagalhãesPinto, o Sr. Carlos Lacerda,que presidiu, ontem, uma reu-nião de seu secretariado, nãofoi à tarde ao Guanabara,mantendo, contudo um encon-tro com o Sr. Júlio de Mesqui-ta Pilho, diretor do jornal Es-lado de São Paulo, no Copa-cabana Palace, durante trêshoras.

Magalhães também vaiBelo Horizonte — (Sucursal)

— O Governador MagalhãesPinto decidiu comparecer aoencontro de governadores emPorto Alegre, convocado peloSi'. lido Meneghetti, para. adiscussão dos problemas nacio-nais, em especial o fortaleci-mento do Poder Legislativo.

O Governador de Minas se-guirá no inicio da próxima se-mana para o Rio Grande doSul e assinará o manifesto queestá sendo coordenado entre osgovernadores, desde que èle es-teja dentro da linha que vemadotando.

IDENTIDADE

Segundo fonte oficial do Pa-iácio da Liberdade, o Sr. Ma-galhães Pinto julga o compor-tamento do Sr. lido Meneghet-ti idêntico ã posição que adotaem face dos problemas nacio-nais, o que facilitará os enten-dimentos para redação e assi-natura do manifesto.

APLAUSO

Regressando de Florianópolis,onde participou das solenidadesde inauguração do Senac local,o Presidente da Federação doComércio de Minas Gerais, Sr.Exaltino Marques de Andrade,dirigiu-se ao Governador Ma-galhães Pinto, apresentando-lhe congratulações pelo seu "in-cisivo pronunciamento em deíe-sa das instituições".

Na mensagem dirigida ao Sr.Magalhães Pinto, o Presidenteda Federação do Comercio dizque "a oportunidade com que nGovernador mineiro falou áNação afasta definitivamente aameaça de golpe, ao mesmotempo em que coloca Minas navanguarda de defesa do regimee da legalidade, como é cons-tante em sua história".TRANQÜILIDADE

Para. o Sr. Exaltino Marques,"o pronunciamento do Sr. Ma-galhães Pinto foi lançado emseu exato momento e teve a im-portante significação de fazervoltar a tranqüilidade à Nação,pois a voz de Minas sempre sefêz presente nes momentos de-cisivos, em defesa de nossasmais caras tradições e das jus-tas aspirações donos-jo povo".

O Vice-Presidente da Federa-cão das Indústrias de Minas,Sr. Caetano Nascimento Mas-

carenhas, informou ontem que"a passeata que será realizada'em Belo Horizonte, dia 21 dèabril, depois da realização do.'Fórum da Legalidade, será"'"a"demonstração do povo mineiro"de repúdio ao golpe e em defe^sa das instituições democrá4"''ticas". ""v:

Para o Vice-Presidente 'üãi'Federação das Indústrias,-"o-Fórum e a passeata serão uniaréplica ao comicio do Sr. JoãoGoulart, programado para o dia-19 de abril nesta Capital. Aexemplo do que aconteceu en>São Paulo, o povo mineiro dajftgrande manifestação de fé de-mocrática" — afirmou.

FÓRUM u¦#

O Presidente da Federaçãodas Indústrias, Sr. Fábio Mota,foi ao Rio convidar o Goverrçt-jjdor Carlos Lacerda, o Sr. JoãoCalmon e o Marechal EuricoDutra para participarem do_,Fórum da Legalidade, ao qualestarão presentes, ainda, o Sr,. "Juseelino Kubitschek, o Gover-"nador Magalhães Pinto, o Pre-'1'sidente do Senado. Sr. Auro de' 'Moura Andrade, e o Presidente' 'da Câmara, Sr. Ranieri Maz-'"zilli. -;f';

O Fórum começará às 12 lio-ras e terminará às 18 horas;"depois de debates entre os scus:'participantes, sóbre a atual si-'' 'tuação político-social do País'.'"Na ocasião as classes produto-":ias de Minas vão lançar ummanifesto à Nação. •

ROTEIRO "¦W3

A passeata que está sendo orfganizada em Belo Horizonte se.realizará depois do Fórum, par-tindo do mesmo local do comiV-cio do Presidente João Goulart--'e percorrendo as ruas centrais-da Cidade até o Palácio da Li-'-herdade, onde haverá uma ma- ¦infestação ao Governador Ma-,galhães Pinto, pelo seu pro-nunciamento em defesa do rer-ígime e contra o golpe. • ,,

Segundo informou o Vice-,.Presidente da Federação das..Indústrias, Sr. Caetano Masca-wrenhas, os organizadores da1passeata pretendem reunir 200mil pessoas no movimento queserá o maior já realizado nestaCapital, e que "vai mostrar anPais que Minas está na primei-ra linha de defesa do regime edas liberdades democráticas".

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Suspensão do redescontonão afetará bancos deSão Paulo, diz banqueiro

São Paulo (Sucursal) — O Secretário da Fazenda e PrS-sidente do Sindicato dos Banqueiros, Sr. José Adolfo daSilva Gordo, falando ontem sobre a anunciada suspensãodas operações da Carteira de Redescontos do Banco dpBrasil em São Paulo e Rio Grande do Sul, disse que "a rei-percussão da medida, na prática, não será das maiores emnosso Estado, porque os bancos paulistas se utilizam á\Carteira com a máxima moderação". .¦¦ 'J

Acrescentou o Sr. José da Silva Gordo que "o sisteiíijibancário está alerta e fará tudo o que estiver ao seu alcan»ce para atender a agricultura, o comércio e a indústria dfeSão Paulo

SEM CONFIRMAÇÃO

Recebi através da impren-sa a noticia da suspensão dasoperações da Carteua de Re-.descontos do Banco do Brasilnos Estados de São Paulo eRio Grande do Sul, mas nãotivemos ainda confirmação dasautoridades responsáveis e tu-do nas leva a crer que tal no-ticia náo tem fundamento —afirmou o Sr. José AdolfoGordo.

O redesconto de títulospara os Bancos, aqui no Bra-sil, foi criado pelo Lei n.°4 182, de 1920; posteriormen- -te, tal dispositivo foi reafirma- }do pelo Decreto n.° 19 525, de11930. e revigorado pela Lei 449.rie 1937, cujo artigo 8." asse- jgurava aos Bancos o direito ao |redesconto até á metade docapital e reservas. Pelo Decre-to 6 634, de 1944, os Bancosfinclusive o Banco do Brasilitiveram o seu limite reajusta-do para o equivalente ao seucapital mais os fundos de re-serva.

LEGALIDADE

Em novembro de 1961 —prosseguiu o Sr. José AdolfoGordo — saiu o Regulamenton.° 30 190, apenas com normassóbre a forma de atuação daCarteira de Redescontos. Vê-se, portanto, que se trata deum direito assegurado aosBancos e reafirmado atravésde vários diplomas legais.

Nâo me parece, portanto,razoável — concluiu — que anoticia divulgada tenha forosde verdade, porquanto se o Mi-nistro da Justiça declarou emprograma de televisão, na se-gunda-feira passada, ser o Go-vêrno federal um legitimo cam-¦peão da legalidade, não ü'ia,dentro de tão curto espaço de

'¦SStempo, publicamente contradí-zer-se. 3

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PUNIÇÃO", 'à<i&

Embora não tenha sido airfr; da confirmada oficialmente,jj.

noticia da suspensão do rcdêvi-conto, os meios políticos, eóovnômicos e financeiros de SSoPaulo são de opinião de que Sçtrata de medida essencialmeúi'te política e punitiva, dirigidacontra grupos e empresas màhativos na oposição ao Govèrnj)federal.

mi illSERVIÇO

DIRETO

PARiMIlRM

TELEFONE, TELEX ETELEGRAMAS PARATODO O MUNDO,SIGILOSA E RÀPI-

DAMENTE PELA

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4 — 1.° Cad., Jornal do Brasil, 5.*-feira, 26-3-64

Coluna do Castello

Dividir o Poder antesda ruptura da legalidade

Brasília — A reforma ministerial, queseria executada em duas ou três etapas, jánão se apresenta aos dirigentes esquerdistascomo fator decisivo do quadro político, desdeque estaria testada a disposição do Sr. JoãoGoulart de prosseguir na adoção de medidasrevohicionárias independentemente do elencoque compõe formalmente o Governo. A im-portância dessa substituição de Ministros re-laciona-se apenas com o futuro, ou seja, como período que se seguiria ao desfecho previs-to e na medida em que ela configurar o triun-fo da tese do Sr. Miguel Arrais, de que o poderdeve ser dividido antes da ruptura ãa legali-dade, como resquício ãe ãesconfiança em re-lação aos planos golpistas do Presidente ecopio tática de ação já tradicional das fra-ções revolucionárias nos esquemas de frenteúnica.

O Sr. Leonel Brizola, que, apesar ãe tero fato passado despercebido ao Ministro daJustiça, já é o Presidente efetivo ão PTB es-colhido pela Executiva partidária, não se mos-tra apressado em participar ãa equipe gover-namental, pois está convencido ãe que, nodesâobramento do plano, chegará sua opor-. tuniâaãe normalmente.

Ontem, rumores ãe que o Almirante Sil-mor Mota havia solicitado exoneração contri-buiram para uma excitacão em torno do pro-olema do novo Ministério. O Gabinete doMinistro da Marinha desmente, todavia aexistência ãe qualquer atrito entre êle e o Pre-sidente com quem teve despacho normal,apesar das meãiãas âisciplinares que adotoueas quais não teriam sofriáo qualquer reparoda parte do Sr. João Goulart. O Almirantenao se demitiu, não recebeu qualquer reco-menáaçao especial do Presidente nem reuniuo Almirantado para comunicações excepcio-nais, conforme se propalou no correr ãa tardePor outro lado, a reunião ãe marinheirosprogramada para a noite estaria esvaziadacom a prisão dos cabeças do movimento dereivindicações da classe.

No Exército, anotavam-se igualmente ru-mores de inquietação, relacionados com umareativada rivalidade entre o General Jair Dan-tas Ribeiro e o Marechal da reserva OsvinoAlves. Revelava-se que a visita de sarqentosao Presidente ãa República, que chegou a seranunciaãa oficialmente no Palácio, foi cance-laãapor áeterminação ão Ministro ãa Guerraprecisamente com o propósito ãe impeãir òreaparecimento ãa liãerança militar âoantiqoComanãante âo I Exército. O Presiâente JoãoGoulart, no entanto, estaria manobrando nosentido ãe que o encontro com os sarqentospossa realizar-se sob auspícios ão sistema do-mutante no Ministério da Guerra.

O debate do programa daFrente Popular

Dentro da Frente de Mobilização Popularprosseguiu ontem o debate em tomo domo-grama da Frente Popular. A tese defendidapelo grupo radical, com o Sr. Leonel Brizolaa frente, e a de que o manifesto deve ser nãoum programa multilateral 7nas uma espéciede protocolo ãe união ãas esquerdas oferecidoao Governo como base para uma política quecontaria com o apoio ãe todas as correntes es-querdistas.Aceitando o protocolo ãas esquerâas, ca-beria ao Presiâente João Goulart, que

'temem seu reâor outras forças a a.poiá-lo, obteradesões para o esquema.

Ao grupo raáical opõem-se, no entantoos moâeraãos, que advogam desde já a inclu-sao dos agressivos do PSD na área cobertapelo manifesto, decorrendo disso abranda-mento ãe certas linhas esboçaãas.

A âeeisão será tomada."até sábado e omanifesto áeverá ser oficialmente divulgadono Domingo ãa Ressurreição.

Direção do PSD com o PresidenteO Sr. Mazzilli informou, ontem, em Bra-silia, ter participado da comissão pessedistaque, sob o comando do Sr. Amaral Peixoto

foi ao Presidente da República comunicar asdecisões da Convenção Nacional pesseãista.O Sr. João Goulart disse-lhes que haviaacompanhado os trabalhos atentamente, lou-vando o espírito democrático da reunião.Em seguida, passando a tratar da canãi-áatura ão Sr. Juscelino Kubitschek, o Sr.João Goulart lembrou que, agora, o ex-Prè-sidente voltará à praça pública, ao contatodo povo, para sentir a realidade atual doPaís. Como contribuição, informou o Chefedo Governo que, em recente pesquisa de opi-niao, constatou-se que quarenta por centoâos eleitores do Rio de Janeiro não se preo-cupavam com as pessoas ãos candidatos mascom seus programas. O povo politizou-se equer definições.

Castelo Branco adverte comandosCastelo Branco (não êste, mas o outroo General) expeãiu uma ordem ão dia. reco-menáaçao ou que nome tenha, aos comanáosmilitares, advertindo-os sobre a hora presen-te e sobre os deveres das Forças Armadas.O documento está alcançando intensa re-percussão.

"Impeachment" seria golpe

Üm militar âeputaâo revelava ontem naCâmara conversa recente que teve com o Mi-nistro ãa Guerra. O General Jair âisse-lheque haverá eleições, a menos que o Congressoenvereâe pela tentativa ãe impeachment âoSr. João Goulart, pois consiâera èle que issoseria uma verãaâeira tentativa ãe golpe.

Carlos Castello Bkanco

Promoções |de coronéis

Ministro responde a juizesque culparam Presidente

saem segunda pela rebelião de BrasíliaSomente na próxima segun-

da-feira será publicado o de-creto presidencial com as pro-moções de três oficiais doExército ao posto de General-ide-Brigada. Estas promoçõesvém sendo aguardaidas comexpectativa desde o inicio dasemana — deveriam ter saídoontem — uma vez que, segun-do informações oficiosas, se-rao promovidos os "coronéisnacionalistas" que atuaramdestacadamente nas crises po-liticas do ano passado e iniciodeste ano.

Todavia, informava-se ontemno Ministério da Guerra queo decreto presidencial com aspromoções pode sair de sui-presa durante a Semana San-ta apesar de nâo haver expo-diante naquela Pasta. Em Bra-silia, o Gabinete da Presiden-cia da República continua si-lenciando sobre o assunto, masapurou-se que o Chefe da CasaMilitar havia feito contatos te-lefônicos com alguns dos coro-nela mais cotados para pro-moção.

OS NOMES

Os novos Generals-de-Brl-gada que ocuparão as três va-sas existentes no quadro deoíiciais-generals — que pode-rá ser dilatado por mais umavaga — deverão ser escolhi-dos entre os seguintes Coro-néis: Wallestein Teixeira deMendonça, Dirceu Nogueira,João Batista da Costa, Alei-des Barcelos, Argens MonteLima e Araquém de Oliveira.Apesar de serem os citados o?"mais cotados" comentava-seontem, no Ministério da Guer-ia, que "poderá haver surprè-tsas nas promoções dos Coro-ncis nacionalistas".

JAIRINCOMUNICÁVEL

O Ministro da Guerra, Ge-neral Jair Dantas Ribeiro,está incomunicável no Hospi-tal dos Servidores do Estado,por determinações médicas,que proibiram qualquer visita.O médico Luis Napoleão, res-ponsável pela operação do Ge-neral Jair Dantas — extraçãode cálculos renais — afirmouque dentro de 12 horas o Ml-nistro da Guerra poderá rece-ber os parentes e amigos, poisestá reagindo bem.

Brasília, São Paulo (Sucursal) — O Ministério da Jus-tiça, em nota oficial divulgada ontem e assinada pelo as-sessor jurídico Anor Butler Maciel, acusou os três juizesque denunciaram a responsabilidade do Presidente da Re-publica na revolta de Brasilia de "valerem-se do cargo paracaluniar a mais alta autoridade do Pais, pois não colheramnenhuma prova contra o Sr. João Goulart".Vinte e quatro horas depois do pedido ao Procurador-Geral de Sao Paulo, Sr. Wennes Rodrigues, para processar,os juizes, os seis sargentos condenados a quatro anos deprisão, por terem participado da revolta de Brasília entra-ram com um recurso no Tribunal Superior Militar, contraa sentença que só será examinada em 8 de abril.

dor-Geral do Estado de SãoPaulo, Dr. Wernes RodriguesNogueira.

Em audiência previamente

Goulart passa Semana Santaem São Borja e volta dia 30 if-

E' o seguinte o texto da no-ta oficial lançada pelo Minis-tério da Justiça:

Realmente o que houveem torno do processo contrao Juiz José Tlnoco Barreto eoutros elementos que calunia-ram o Presidente da Rcpúbli-ca foi o seguinte:

A imprensa divulgou osatos daquele Juiz e de outraspessoas que participaram docaso, e que atrlbuiam ao Pre-sidente da República a práti-ca de um delito político. A As-sessoria Jurídica do Ministérioda Justiça foi verificar se &alegação multava do proces-so, mas, do exame das suas pe-cas, ficou patente que a acusa-ção era graciosa.Falseando as provas pro-cessuais, os referidos elemen-tos valeram-se do cargo paracaluniar a mais alta autòrida-de do País, pois não colheramnenhuma prova contra o Pre-sidente da República. Apenasdas relações de Sua Excelên-cia com alguns denunciados•inferiram a sua participaçãonos acontecimentos.

O exercício da judicaturanão torna o criminoso imune.A toga não cobre a torpeza.—. Em exposição serena e de-talhada, o Ministro da Justiçanarrou ao Ministério Públicode São Paulo o crime cometi-do contra o Chefe da Nação,cumprindo um dever que lheimpõe a Lei de Imprensa 2 083,de 12-11-1953, parágrafo pri-'meiro.

O Ministro da Justiça éa única autoridade competen-te para representar contra-aqueles que ofendem órgão ouentidade que exerça autòrida-de pública, ou funcionário, emrazões de suas atribuições. E'o que está escrito na Lei deImprensa.

Foi portador, no dia 24,daquela representação, que foientregue, às 13h 30m no Pala-cio da Justiça, ao Procura-

O Presidente João Goulartviajou na tarde de ontem paraSáo Borja, no interior do RioGrande do Sul, onde passará aSemana Santa com seus íami-liares, devendo retornar àGua-nabara na próxima segunda-feira, a fim de ultimar os pre-parativos dos diversos comíciosque promoverá em abril, emvárias cidades do Pais.

O Presidente da Repúblicadespachou ontem com os Ml-nistros -do Trabalho, Saúde,Justiça e das Minas e Energia,

com os quais tratou de assun-tos do Interesse administrativodas respectivas Pastas, rece-bendo também o Presidente doInstituto Brasileiro do Café,Sr. Nelson Maculan, com quemconferenclou sobre questões deinteresse da autarquia.

AUDIÊNCIAS

O Governador de Sergipe,Sr. Seixas Dória, recebido emaudiência pela manhã, disseaos repórteres, nas Laranjei-ras, haver tratado com o Che-

íe do Governo de problemasda política brasileira, e em'particular de assuntos ligadosà administração sergipanatendo o Presidente prometidoatender às reivindicações' deseu Estado.

A Confederação Nacional dosTrabalhadores no Comércioenviou mensagem ao Presiden-te João Goulart, comunicando .a eleição e posse dos novos di-'rigentes da entidade, e frlsan-do que confere ao Chefe doGoverno o seu "mais decididoapoio".

marcada, na Capital paulista, oilustre titular daquele cargo re-cebeu a representação e deela-rou que ia estudá-la, para odespacho que entendesse ca-bível.

Como decorre da nossa or-ganização judiciária, é a Justi-ça do Éstádo competente parao conhecimento dos casos cri-minais. Assim não tinha ne-nhum cabimento a interferên-cia do Procurador da Repúbli-ca, no caso em tela, de modoque o ilustre Dr. Fábio de An-drade, realmente, não teve qual-quer participação no episódio.É o Ministério Público de SãoPaulo que vai apreciar a re-presentação ministerial.

Lamentavelmente, terá dehaver outra representação cri-minai, uma vez que alguns ele-mentos, encabeçados pelo JuizTinoco. investiram em termosinjuriosos, segundo noticia deimprensa, contra p Ministro daJustiça, confirmando a faltade isenção e serenidade, quedeve caracterizar o juiz.Os juizes facciosos nãogozam de imunidade, pois, numPaís democrático só a lei é so-berana e os executores que co-metam desmandos devem serpunidos, pela maneira regulare pelas autoridades compe-tentes."

Os três juizes visados pelanota do Ministério da Justiça,Auditor José Tinoco Barreto eCapitães Simões de Carvalhoe Rodrigues Galvão, já se ma-niíestaram sobre o assunto, emSão Paulo, negando ao Sr. Abe-lardo Jurema competência paraprocessá-los.

O Promotor Durval de Ai-aú-jo, também atingido pela de-núncia do Ministério da Justi-ca, preferiu silenciar'sobre o as-.sunto, aguardando notificaçãooficial.

Jurema desfaz rumoresO Ministro da Justiça, Sr.Abelardo Jurema, disse ontemao JORNAL DO BRASIL que,logo após a assinatura da re-

gulamentação dos aluguéis peloPresidente João Goulart,ocupou seu tempo em conta-tos com os Ministros militares,para se inteirar sobre os boa-tos que corriam pela Cidade,anunciando crises nestes se-tores.

Afirmou que depois de con-versar com os Ministros AnísioBotelho, Silvio Mota e JairDantas Ribeiro — êste no Hos-pitai des Servidores do Esta-do —, constatou que tudo cor-ria normalmente e que os ru-mores não passavam de intri-

Brasília (Sucursal) — Maisde duas dezenas de prefeitosda Região Geo-Econômica deBrasília e n c a minharam aorresidente da República ummemorial no qual informamque, cm decisão resultante doencontro de Formosa, resolve-

gas para confundir a opiniãopública.

Informou também que almo-çou com o Almirante CândidoAragão, a quem indagou da si-tuação do Corpo de FuzileirosNavais, recebendo a respostade que tudo corria a contento.

Disse o Sr. Jurema que erao seu dever, em vista dos ru-mores que anunciavam, inclu-sive, a demissão do GeneralAmauri Kruel e do MinistroSilvio Mota, procurar manterestes contatos. O que mantevecom o Comandante do Corpode Fuzileiros Navais íoi bemimportante, pois ficou a parde alguns assuntos que não sa-bia.

Apoio de Prefeitos

Outro boato desmentido peloMinistro Abelardo Jurema íõio de que estivesse nas cogita-ções do Governo Federal in-'tervir na Força Pública de SãoPaulo. — Esta versão não tent'qualquer fundamento, mesmo'porque não há razão para isto— afirmou.

Salientou, entretanto, que oGoverno Federal permanece''vigilante contra a ação dos '

conspiradores. Isto não esta- 'ria ocorrendo "se o Governa-"dor Ademar de Barros não ti-vesse ido para a televisão dizerque o Presidente da República,,não chegaria nem aos primei- ¦ros dias de maio".

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ESPOSAIRMÃC

CARIOCAARIOCA

O nosso direito dc amar a Deus, e aliberdade e a dignidade de nossos ma-ridos, filhos e irmãos, estão ameaçadospelos comunistas, primários em seusinstintos e brutos cm seus sentimentos.Eles se acham em plena marcha parasubmeter o Brasil à escravidão da suaditadura retrógrada, anti-humana eanti-cristã.Explorando condiçõas difíceis que elespróprios ajudnram artificialmente acriar neste País da Esperança e doFuturo, os comuiústas, altamente acum-pliciados, preparam-se para o assalto fi-nal às igrejas de todos os credos e atodas as liberdades üe todos os cida-dãos.

Eles já mostraram em Cuba, na Hun-gria, na Tcheco-Eslováquia e na Ruma-nia como são capazes de transformartemplos cm centros de heresia e paga-nismo.Vamos para as ruas, antes que os ini-migos cheguem aos nossos templos eigrejas!Compareça, à "Grande Marcha da Fa-mília com Deus pela Liberdade" queserá realizada 5.*-feira, dia 2, partindoàs 16 horas da Candelária para a Es-planada do Castelo.Venha conosco. Marche conosco aolado de Deus e do espirito dos nossosheróis da Liberdadel

Mazzillisuspendereuniões

Brasília (Sucursal) — A Cá-mara dos Deputados não reali-zará sessões hoje e amanhã, emrespeito aos dias santificados,seg-undo decisão do Sr. RanieriMazzilli, tomada em plenário,ontem à tarde, no encerramen-to da sessão ordinária.

A próxima reunião da Cama-ra está marcada para segunda-feira, às 13h 30m, constando dapauta de trabalhos a votação,em regime de urgincia, do pro-jeto de reforma agrária — deautoria do Deputado Aniz Ba-dra — e o projeto de anistiapara os sargentos que participa-ram do levante de Brasília.

Jair Dantasreceberáa Distinção

O Ministro da Guerra, Ge-neral Jair Dantas Ribeiro, re-ceberá no dia 1 de abril, emcerimônia marcada para as lãhno Superior Tribunal Militar,a Medalha de Alta Distinçãoque lhe foi conferida pelo Con-selho da Ordem do Mérito Mi-litar.

Kruel negaatitudeanti-Ademar

São Paulo (Sucursal) — OComandante do II Exército,General Amauri Kruel, desmen-tiu as noticias de que teria le-vado para autoridades federaisa gravação de um discurso doGovernador Ademar de Barros.

Fêz esse pronunciamento aopartir ontem para a Guana-bara a fim de passar a Sema-na Santa em companhia de suafamília. Adiantou não ser doseu conhecidento a notícia desua remoção do Comando do IIExército.

ram expressar ao Chefe do Go-vêrno irrestrita solidariedade"pelas medidas que vem pondoem prática no sentido de pro-ceder às reformas estruturaisnecessárias à solução dos pro-blemas sócio-econômicos brasi-lelros".

O memorial dos prefeitos da

Região Geo-Econômica do Dis-trito Federal solicita ainda doSr. João Goulart o indispensá-vel apoio às aspirações dos seusMunicípios, sugerindo, ao final,a realização de um encontro aíim de que sejam estudadas asmedidas pnra o atendimentodas mesmas.

Goulart planeja encamparsubsidiária da Bond and -Share no Espírito Santo

O Governador do Espírito Santo. Sr. Francisco Lacerda'ae Aguiar, disse ontem à imprensa, no Palácio Laranjeiras,que o Presidente João Goulart vai determinar a encampa-<;ao da Central Brasileira de Energia Elétrica, subsidiáriada Bond and Share, concessionária do fornecimento deenergia elétrica em vasta região de seu Estado.

O Governador Lacerda de Aguiar solicitou esta medidana audiência que teve com o Presidente da República, apre-sentando como justificativa o fato de ser a mesma insis-tentemente reclamada pelas populações das cidades servi-'das pela empresa a ser encampada, entre as quais Ca-'choeiro de Itapemirim, que é o segundo centro industrialdo Estado.URGÊNCIA

O Governador do EspíritoSanto disse ainda ter feito sen-tir ao Presidente João Goularta u r g ê n cia da encampação,tendo cm vista que já se esbo-ça, na área servida pela con-cessionária, um movimento nosentido da paralisação total das

suas atividades normais, for-çando aquela medida.

O Presidente da República,' <que se encontrava em compa- =nhia do Ministro das Minas e !Energia, Sr. Oliveira Brito. .prometeu, segundo informou o-.Sr. Lacerda de Aguiar, tomar .as providências necessárias àexecução imediata da encam- ...pação.

Sobrinho de Goulart diz :;em Cuba que o Brasil *caminha para socialismo ;.:;,:

Havana (FP-AP-JB) — Os jovens Vicente Goulart (so-bnnho do Presidente João Goulart), Nei Sroulecivh e Mar-co Aureho Oliveira, que ontem chegaram à Havana, fi-zeram uma declaração conjunta dizendo que os brasileiros'estão discutindo se vão chegar ao socialismo "pelas armas™ou pelo caminho pachico".Os três jovens, que chegaram de Praga juntamentecom a delegação da União dos Jovens Comunistas Cuba-nos, disseram que o Brasil chegará ao socialismo por uma'forma ou por outra.

CUBA

— Cuba — disseram — é umexemplo que deve ser coloca-do em posição de destaque pa-ra as transformações que pre-tendemos realizar em nossoPais. Nós, brasileiros, sabemoscomo fazer a nossa revolução

e esperamos a ajuda do povo' VJcubano para realizar essastransformações. _ _¦• £.Os brasileiros passarão 15 *¦*•*dias cm Cuba. a convite daUnião da Juventude Comunis-ta, e depois viajarão pára Ro- "»;ima, onde irão reunir-se à Ju-r^s-,ventude Socialista Italiana. ,'.;..

CRUZADA DO ROSÁRIO EM FAMÍLIACAMPANHA DA MULHER (CAMDE)LTGA DE DEFESA NACIONALCÍRCULOS OPERÁRIOS CATÓLICOSASSOCIAÇÃO DE PAIS DE FAMÍLIAFEDERAÇÃO BRASILEIRA PELO PROGRESSO FE-MININOGRUPO DE DESAGRAVO AO ROSÁRIOCLUB DO OTIMISMOUNIÃO CÍVICA DE SÃO PAULOASSOCIAÇÃO DAS ANTIGAS ALUNAS DO SACRE-COEUR DE JESUSMOVIMENTO DE REAFIRMAÇÃO DEMOCRÁTICA.BRASILEIRA(Rádio, Televisão e Cinema)

GRUPO DE EX-COMBATENTES DA F. E. B.FEDERAÇÃO DE ASSISTÊNCIA DOS LÁZAROS EDEFESA CONTRA A LEPRACONFEDERAÇÃO CATÓLICA ARQUIDIOCESANA DORIO DE JANEIRO(Com todas as suas Associadas e Obras (1 573)

Compareça você também, 5.3-feira, dia 2, às 16 horas, à "MARCHADA FAMÍLIA COM DEUS PELA LIBERDADE", saindo da Candclária para a Esplanada do Castelo. (o

juscelino Peracchi acha que Goulartsó tem apoio militar nascúpulas, nunca nas bases

4»

faz contatoem Minas

Belo Horizonte (Sucursall —Sábado próximo o Sr. JuscelinoKubitschek virá a Belo Hori-zonte para estabelecer os pri-melros contatos concretos sobresua campanha eleitoral em Mi-nas e escolher um elementopara coordená-la, que deveráser o Deputado Pio Cancdo. pes-sedista que íoi líder da Assem-bléla Legislativa do Estado poroito anos.

O ex-Presidente da Repúbli-ca, ainda durante sua estadana Capital mineira, vai estu-dar com seus assessores técni-cos — Deputados Israel Pinhei-ro e Aníbal Teixeira — os pia-nos da reforma agrária e ur-bana, consubstanciados em suaplataforma eleitoral.

Gen. CasteloBranco negacomunicado

O Chefe do Estado-Maior doExército, Genersl HumbertoCastelo Branco, disse ao JOR-NAL DO BRASIL, ontem ànoite, que não mandou ne-nhum papel às Unidades mi-litares. ao ser indagado sobrecomunicado seu aos coman-dantes de guarniçôes do Exér-cito advertindo-os para a lio-ra presente.— A resposta que lhe dou —disse o General ao repórter —é apenas esta: náo mandei ne-nhum papel.

'•àí,,«Brasília (Sucursal) — Em discurso ontem na Câmara ¦

dos Deputados, o Sr. Peracchi Barcelos, líder da banca-.,da do PSD do Rio Grande do Sul, garantiu que o Presi-dente João Goulart se engana quanto à forca de seu dis-

'positivo militar, "que pode ser bom na cúpula, mas no cor-po jamais permitirá que as Forças Armadas se transfor- ;"mem em guarda pretorlana de sua pessoa".

Criticou o líder do PSD gaúcho a atitude do Presidente -vda República ao realizar um comício público — o do dia 13."na Central — para clamar pelas reformas e clamar con-tra o Congresso, antes mesmo de enviar sua mensagem re-íormista ao Congresso.IMPOSSIBILIDADE

Não podemos admitir —afirmou — que êste govêmo,a pretexto dessas reformas,que são, na verdade, de inte-rêsse do pais, tente impor umregime de exceção — afirmou.

Insistiu o Sr. Peracchi Bar-celos, no seu discurso, em fri-sar que não há possibilidadede golpe no Brasil, pois "partade onde partir, de lá ou de cá(apontou para as bancadas daUDN e do PTB), não conse-guirá o apoio das Forças Ar-madas".

Disse o líder do PSD gaúchoter informações de que já seplaneja o esvaziamento deBrasilia, o bloqueio dos depu-tados e o seu isolamento noplanalto:— Mas por isso, se por des-graça acontecer, não repre-sentará o fechamento do Con-gresso, pois êle se reunirá emoutro ponto do território na-cional. como lhe permite aConstituição.

A tese da saída do Congres-so de Brasilia, debatida e, em

granei» parte, condenada lmapartes pelos poucos deputa-dos presentes no plenário, foiinterpretada pelo deputadoPaulo de Tarso como sendo"uma tentativa de desmorall-zar o ex-presidente JuscelinoKubitschek para as próximaseleições".

Em outro aparte, o deputadoUltimo de Carvalho confessoua sua convicção de que Brasf-lia é irreversível, chegando sidizer:

Se por uma infelicidadeesse país caísse sob o jugo deuma ditadura, o ditador teriade instalar-se em Brasília,pois aqui é a sede do Governe*

Defendeu o Sr. Peracchi Bar*celos a necessidade de os par-lamentares. "todos os dias, tô-idas as horas", reclamarem datribuna da câmara a volta doExecutivo para Brasília:

E se há aqueles deputadosque se movimentam para o rettorno do Congresso para o Rio,devem lembrar-se que acimados seus interesses pessoais,devem colocar os interesses ao._pais — acrescentou.

Jornal do Brasil, S.^-feira, 26-3-64, 1.° Cad. 5

Marinheiros realizam sua reunião eSemana Santa prossegue comSagração dos Santos Óleose Missa da Ceia do Senhor

TRIDUO SOLENE

A Sagração dos Síuitc.s óleosdá ini:io ao Triduo Solene,quando se comemora a institui-ção .da Eucaristia. O celebran-te, ainda não indicado peloCardeal às últimas horas deontem, usará, roupas brancas.

A tarde, D. Jaime Câmaraterá como assistentes Monse-nhores Caruso, Ivo e Ávila,sendo pregador o Cónego Nar-bal. A Denudação dos Altaresserá feita pelos seminaristasde São José e Côncgo Gilson.

Na Sexta-feira Santa não se-rão celebradas missas. As 9 ho-ras. na Catedral Metropolitana,será entoado o Canto das Ma-tinas e Laudos. A solene açãolitúrgica comemorativa da pai-xão e morte do Senhor será cfl-ciada, às 15 horas, por Monse-nhor -João D'Avila, com sermãotio Cardeal D. Jaime Câmara.Às 20 horas, será realizada aprocissão do Senhor Morlo,

com pregação de MonsenhorBenedito Marinho.

No (sábado, a partir das 22Ii30m, serão realizadas as solem-dades de Bênção de Fogo, Can-to do Precônio Pascal, Cantodas Profecias, Canto das La-dainhas, Benção da Pia Batis-mal. Renovação das Promessasdo Batismo, Final das Ladai-nhas e Mii.sa Pontificai da Vi-gilia Pascal, seguida da BênçãoPapal.

TESTEMUNHAS DE JEOVÁ

As Testemunhas de Jecvárealizarão sábado, às 19 horas,na ABI, ato comemorativo damorte de Jesus Cristo, o qual,segundo um de seus porta-vo-zes, é o único autorizado pelaPalavra de Deus, conforme otexlo do Evangelho de Lucas.

A solenidade será realizadasimultaneamente em 22 771congregações das Testemunhasde Jeová, em 194 países.

Sinos re picam na manhãNiterói iSucursall — O Ar-

cebispo de Niterói celebrarámissa às 8h30m, iniciando oTriduo Solene da Semana San-ta, seguindo-se repicar dos si-nos dc todas as Igrejas da Ci-dade. Às 19 horas, será oficia-da a Missa Pontificai da Ceiado Senhor, com cerimônia deLava-pés.

A ação litúrgica comemora-tiva da Paixão e Morte de Je-sus Cristo será realizada ama-nhã, às lã horas, com sermãodo Cónego Abílio Matias. Às 17horas, haverá sermão do Arce-bispo D. Antônio de Morais

JúniorCruz.

após o Descimetil o da

NO SÁBADO

No sábado, às 22h3_l:'.. serãorealizadas as solenidades daBênção do Fogo, Canto Pre-cònio Pascal, Canto das Proíe-cias, Canto das Ladainhas, Re-novação das Promessas do Ba-tismo, Final das Ladainhas,Missa Pontificai da VigíliaPascal e Bênção Papal.

A Procissão da Ressurreiçãopartirá às 13 horas de domin-go da Catedral de Niterói.

Mariana concentra liBelo Horizonte (Sucursal. —

O Bispo de Mariana. D. Oscarde Oliveira, presidirá hoje eamanhã as solenidades religio-sas nas cidades de Mariana cOuro Preto, cujos hotéis já seacham lotados, com fiéis quequerem assistir às cerimôniasda Semana Santa, no que elastêm de mais tradicional, e tu-ristas interessados na arte bar-roca e na originalidade das ci-dades históricas.

Em Mariana, sede da Dioce-se, o Bispo D. Oscar de Oli-veira celebrará, pela manhã, aMissa Pontificai da Bênçãodos óleos para o Crisma, Ex-Irema-Unção e Batismo e. àtarde, a Missa da Eucaristia,com a solenidade do Lava-Pés.

Em Belo Horizonte, a Sagra-ção dos Santos óleos será fei-Ia hoje, durante a solene Pon-tifical a ser celebrada pelo Ar-cebispo Coadjutor de Belo Ho-rizonte, D. João Resende Cos-ta, na Igreja de São Franciscodas Chagas, a ter início às 8h30 m.

A Missa In Cocna Dominl,com a cerimônia do Lava-Pés,será celebrada pelo Bispo-Au-

Gustavo dá a Lacerda planourgente para garantir quemanda na Praia de Botafogo

o: Governador Carlos Lacerda recebeu ontem do Coro-nei Gustavo Borges o plano provisório feito pelas Secreta-rias de Segurança Pública e Viacão. destinado à seguran-ca dos pedestres e desafogamento do tráfego na praia deBotafogo, problemas que o JORNAL DO BRASIL analisouem várias reportagens.

Enquanto o Governador estuda q,quèle projeto, a Co-missão Executiva para o Desenvolvimento Urbano do Es-

l ado faz o esquema do plano definitivo de Botafogo, coma participação dos técnicos do Governo carioca,' dois eco-nomistas, um estatístico e vários arquitetos, inclusive dafirma grega Doxiadis.

ESBOÇOA CÉDUG deverá entregar o

esboço definitivo até o próximodia 10, para a tomada de provi-dèncias por parte do Executivo.

Na reunião de ontem do Se-cretariado, o Governador ana-lisou também o problema cria-do na Policia carioca pela re-cente opção dos funcionários

ao serviço federal. Nada ficouacertado, a não ser a convoca-ção de outra reunião.

As solenidades da Semana Santa prosseguem hoje comduas cerimônias na Catedral Metropolitana: às 9 horas,será celebrada a Missa Pontificai da Sagração dos SantosÓleos; às 17 horas, haverá a solene Missa da Ceia do Se-nhor, com Lava-Pés, Procissão do Santíssimo e Desnudaçãodos Altares.

O Cardeal D. Jaime de Barros Câmara, ao som das músicas entoadas pelo Coro do Seminário de São José, do RiolComprido, oficiou ontem, na Catedral, o Canto das Mati-Jnas, ao qual se seguiu sermão de Monsenhor LeovigildojFranca.

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ildo/

iei«xiliar D. Serafim Fernandesde Araújo, às 18 horas, na Igre-ja dos Sagrados Corações. OSermão do Mandato será feitopelo Padre Vicente da RochaDiniz.

Com a participação de moçasda sociedade e artistas de te-levisão, será encenado ama-nhã, às 19 horas, na PraçaSete. o Drama da Taixão deCristo.

O início da cerimônia serána Igreja de Sâo José. de ondepartirá a Procissão dos Passos,que se deterá em cinco pontosda Avenida Afonso Pena atéatingir o Calvário, armado naPraça Sete. As paradas repre-sentarão o encontro de Cristocom Sua Mãe, a Virgem Maria,a Ajuda do Clrineu, o Encon-tro com as Mulheres Piedosasde Jerusalém, o Encontro comVerônica, que lhe enxuga orosto com uma toalha e, finai-mente, a Chegada ao MonteCalvário, onde se dará o des-cobrimento da cruz, ao som dohino Topule Meus, cantado pe-los seminaristas do Semináriodo Coração Eucaristico.

Sem a presença do Presidên-te João Goulart, do GeneralAssis Brasil e do AlmiranteCândido Aragão, que estavamconvidados, realizou-se ontemà noite, na sede do Sindicatodos Metalúrgicos, a solenidadecomemorativa do 2.° aniversá-rio da fundação da Associaçãode Marinheiros e FuzileirosNavais, à qual compareceramcerca de três mil praças dasduas corporações.

O Presidente da Associação,cabo José Duarte, que faloudurante a solenidade, já esta-va com sua prisão disciplinardeterminada pelo Ministro daMarinha, Almirante SílvioMota, que determinará a suaexpulsão da Armada nas pró-xlmas horas. As autoridadesda Mari n h a não quiseramprender o cabo marinheiroJosé Duarte em meio à sole-nidade.

A FESTA ......

O ex-marinhelro João Cândi-do, que comandou a chamadaRevolta da Chibata, foi o maisaplaudido dos convidados paraa festa da Associação dos Ma-rlnheiros e Fuzileiros Navais.A sua entrada no recinto, foterguido por quatro marinheiros.

O Presidente João Goularttambém foi aplaudido durantelargo tempo, "por suas atitu-des em favor do povo".

PRISÕES

Um dos membros da Direto-ria da Associação informou que"tudo está preparado para oque der e vier" e que hoje pelamanhã, com a identificação dosresponsáveis pela organizaçãoda solenidade, serão todos pre-sos, num total aproximado de40 cabos e soldados.

O Gabinete do Ministro daMarinha informou que a re-união não teve caráter oficial,pois não compareceram o Pre-sidente João Goulart, o Gene-ral Assis Brasil e o AlmiranteCândido Aragão.

DISCURSO

O Cabo José Anselmo afir-mou em seu discurso que "au-toridades reacionárias, aliadasao antipovo, escudadas nos

I regulamentos arcaicos e emdecretos inconstitucionais qua-íificam a entidade de subver-siva. Será subversivo mantercursos para marinheiros e fu-zileiros? Será subversivo darassistência médica e jurídica?* Será subversivo visitar a Pe-trobrás? Será subversivo con-vidar o Presidente da Republi-ca para dialogar com o povofardado?"

Quem tenta subverter aordem — disse o marinheiraJosé Anselmo — não são osmarinheiros, os soldados, osfuzileiros, os sargentos e osoficiais nacionalistas, comotambém não são os operários,os camponeses e os estudantes.Quem, neste país. tenta sub-verter a ordem são os aliadosdas íôrças ocultas, que levaramum Presidente ao suicídio, ou-tro ã renúncia, e tentaram im-pedir a posse de Jango e ago-ra impedem a realização dasreformas dc base; quem tentasubverter são aqueles que ex-pulsaram da gloriosa. Marinhao nosso Diretor em Ladário,por ter colocado na sala dereuniões um cartaz defendeu-do o mcncpólio integral do pe-tróleo; quem tenta subvertera ordem são aqueles que proi-biram os marujos do Brasilnos navios, de ouvir a trans-missão radiofônica do Comiciodas Reformas".

O APOIO

Somos homens fardados— disse o orador — c nãopolíticos. Não temos compro-misses com lideres ou facçõespartidárias. Entretanto, nestemomento histórico, afirmamoso nosso entusiástico apoio aodecreto da Supra, ao da en-campação da Capuava e de-mais refinarias particulares, eao do tabelamento dos alu-guéis. Aguardamos, aliados dopovo. que o Governo Federalcontinue a tomar posições emdefesa da bolsa dos trabalha-dores e da emancipação eco-nõmica do Brasil.

Nosso empenho — disse oJosé Anselmo — é para que se-jam efetivadas as Reformas deBase. reformas que abrirãolargos caminhos para a reden-ção do povo brasileiro. Eis porque, do alto desta tribuna doPalácio do Metalúrgico, afir-mamos à Nação que apoiamosa luta do Presidente da Repú-blica cm favor das Reformasde Base. Aplaudimos com vee-

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mência a mensagem presidên-ciai enviada ao Congresso denossa Pátria. Clamamos aosDeputados e Senadores queouçam o clamor do povo exi-gindo as Reformas de Base.Ainda esperamos que o Con-gresso Nacional não fiquealheio aos anseios populares. Ecom urgência reforme a Cons-tituição de 1946, ultrapassadano tempo, a fim de que, extin-guindo o parágrafo 16 do Artl-go 141, se possa realmente, noBrasil, fazer uma ReformaAgrária. Dizemos que somostodos contrários ã indenizaçãoprévia em dinheiro para asdesapropriações. O bem-estarsocial não pode estar condicio-nado aos interesses do Clubedos Contemplados."

DEFESA

Os advogados Alclone VieiraPinto Barreto e Hilton Batis-ta Cardoso disseram ontem aoJORNAL DO BRASIL que vãoentrar imediatamente comuma ação na Justiça para a li-bertação dos lideres da Asso-ciação dos Marinheiros, presospor ordem do Ministro da Ma-rinha.

Ainda hoje vão Impetrarhabeas-corpus em favor de to-dos os organizadores da soleni-dade de ontem.

ComércioaplaudeMagalhães

O Presidente da Conteder-içãndas Associações Comerciais doBrasil,' Sr. Rui Gomes cie Al-m_ida, enviou ao Governador Mn-(jalhlles Pinto, em. nome das cias-fies aDVochuoras naclonai.*., telegra-ma de ap!aiaf*o ao manifesto "queInterpretou os mais profundosunselos do povo brasileiro".

Afirma o telegrama que o Sr.MagalMes Pinto, "com alto es-pirlto público e sensibilidade po-Ji-lca", traduziu as ansiedades dopovo, "ora empenhado no íorta-leclmento das instituições repu-bllcanas e .na .pacificação dasconsciência dentro do respeito à.Cons-ltulçRo e ao dlnloso parti-dArlo".

Saldanha foimolestaros favelados

Os à n 1 m o s na favela daPraia do Pinto voltaram ontema exaltar-se quando o Depu-tado Saldanha Coelho ali com-pareceu para dar apoio aosmoradores cm face de uma su-posta ameaça de despejo, quea Secretária de Serviços So-ciais. Dona Sandra Cavalcanti,há dias apedrejada e vaiadano local, já havia desmentido.

Após o discurso do deputadopetebista, alguns favelados co-meçaram a fazer algazarra,tendo sido solicitada a presen-ça de um choque da Polícia deVigilância que, usando de qua-tro bombas de gás lacrimogé-neo, dispersou os populares quese encontravam perto da Uniãodos Moradores, onde se verifi-cou a reunião.

Em conseqüência do lança-mento das quatro bombas, dezpessoas aproximadamente saí-ram intoxicadas e duas foramatendidas no Hospital MiguelCouto, vitimas de estilhaços.

Mais 23 estrangeiros queforam presos por extorsãovão ser expulsos do País

O Ministro da Justiça, Sr. Abelardo Jurema, determi-nou a prisão administrativa por 90 dias e o processameri-to, para fins de expulsão do País, de mais 23 comerciantesquase todos portugueses autuados na Guanabara e no Estadodo Rio por agentes do Comissariado de Defesa de Econo-mia Popular, cobrando preços extorsivos.

Os detidos foram encaminhados à Ilha das Flores, ondemais seis estrangeiros aguardam, presos, a efetivação da-quela medida e os processos respectivos estão na PoliciaMarítima, Aérea e de Fronteiras.

QUEM E QUEMOs 23 comerciantes são os

seguintes: Manuel Rodriguesda Silva, português, estabele-cido em Duque de Caxias; An-tònio Robalinha da Silva, por-tugués, estabelecido na Gua-nabara; João Outeirinho Car-doso, português, de Duque deCaxias; Ernesto Pires BoaVentura, português, da Guana-bara; Manuel de Oliveira Al-meida, português, estabelecidoem Duque de Caxias; José Ro-drigues do Outelro, português,estabelecido na Guanabara;Isa ias Rodrigues Fagundes,português. comerciante emBarra Mansa; Manuel Antu-nes Correia, comerciante naGuanabara; Joaquim LopesFernandes de Oliveira, portu-gues (GB); Manuel AugustoBatista, português. BarraMansa; Wagner de Jesus So- .bral. português, estabelecidoem Volta Redonda; Franciscoda Cruz Júnior, português,Volta Redonda; Teolónio Ro-drigues Peixoto, português,

Guanabara; Adelino CarneiroBarbosa, português. Guanaba-ra; Antônio da Mota Rodri-sues Couto, português, VoltaRedonda; Antônio Dias da Sil-va, português, estabelecido emNova Iguaçu; Abei GonçalvesFerreira, português. Guanaba-ra; José Maria da Rocha, Vol-ta Redonda; Amadeu Benas-sl. italiano, Volta Redonda;Antônio Pinho, português. Vol-ta Redonda; João Abel Mar-quinhos, português, Guanaba-ra; Paulino Bettino, italiano,Guanabara; e Deolindo Pe-reira, português, Guanabara.RELAÇÃO DE FIRMAS

Por majoração de preços dasutilidades foram autuadasmais 21 firmas da Guanabara;por falta de observância databela de preços 24 firmas:por não terem apresentado asnotas de vendas especificadas,3; por estorvo 3; por sonegação3; por fraude no peso 1: porfraude da tabela 1; per inob-servância das instruções daSUNAB, 1 íirma.

vão ser presosPresidente aprovou oregulamento do decretoque tabela aluguéis

O Presidente João Goulart aprovou plenamente a re-gulamentação, preparada pelo Ministério da Justiça, do de-creto que instituiu o tabelamento dos aluguéis de casas eapartamentos em todo o território nacional.

O Chefe da pasa Civil da Presidência da República,Professor Darci Ribeiro, já deu seu visto na regulamenta-ção para a imediata publicação no Diário Oficial, em Bra-silia, o que se dará possivelmente hoje.SOLENIDADE

A aprovação do PresidentoJoáo. Goulart à regulamentaçãoíoi dada ontem ã tarde numa

r

solenidade realizada no Pa-láçlo das Laranjeiras, a que cs-tiveram presentes o MinistroAbelardo Jurema e outras altasautoridades.

juizes acham ilegal

Herbert Levi contestouas acusações de Elói Dutraproferidas em São Paulo

São Paulo (Sucursal) — Impedido, pela terceira vez, defalar na emissora de televisão, na qual lhe íoram feitaspesadas acusações, o Deputado Herbert Levi, depois do pro-nunciamento do Vice-Governador da Guanabara, Sr. ElóiDutra, feito anteontem, concedeu entrevista coletiva à im-prensa, para mostrar "a verdadeira situação injusta", quelhe foi criada.

Disse o Sr. Herbert Levi que está sendo "vilmente ata-cado por um forasteiro que vem à minha terra denegrir-meperante minha gente, a serviço de uma aang, cujas fa!-catruas apurei, denunciei e comprovei como relator da Co-missão Parlamentar de Inquérito do Café".CRIME CONTRA A NAÇÃO

Vários Desembargadores doTribunal de Justiça da Guana-bara tacharam, ontem, em con-versas reservadas, de impruden-te o pronunciamento do cole-ga Rizio Barandier, que em en-trevista a um matutino defen-deu a constitucionalidade dodecreto do tabelamento dos alu-guéis. "porque o magistrado nãodeve manifestar-se públicamen-te sobre casos que ainda iráJulgar".

Comentando, porém, os ar-gumentos jurídicos apresentadospelo colega Rizio Barandier, osDesembargadores acharam gra-ça porque tem sido com o mes-mo ponto-de-vista sobre a na-túreza das locações que éle temficado vencido, quer na 1.* Cá-mara Cível, à qual é vinculado,

quer no Tribunal Pleno, ondesua opinião também é isolada.ADESÃO

Refutando a afirmação doDesembargador Rizio Barandierde que, por ser um contrato deadesão, a locação de prédio.,permite ao Poder Executivobaixar um decreto manifesta-mente contrário ã lei, os seuscolegas do Tribunal de Justiçaafirmam que. na caso, não setrata de apurar qual a natu-reza do contrato, mas sim ve-rificar que, havendo lei ordUnária permitindo a livre esfct-pulação do aluguel para osimóveis que se vagarem duran-te a sua vigência, não pode oExecutivo, mediante simples de-creto, dizer justamente o con-trário e tabelar o preço das lo-cações.

Expio priaeão em estudosO Ministro da Justiça. Sr.

Abelardo Jurema, disse ontemao JORNAL DO BRASIL quenão teve tempo dc examinavo anteprojeto de decreto deautoria do Deputado FerroCosta que dispõe sobre a de-saprepriação des imóveis ru-

. rais ou urbanos, alugados ouarrendades.

— £ um projeto sério peloque pud! ver superficialmente— disse o Ministro — e tan-to é assim que o enviarei aomesmo grupo de trabalho quefêz o exame das normas deregulamentação do tabelatnen-

to dos aluguéis, para um exa-ms compiítu cio problema.

O Ministro Abelardo Juremadisse que o Chefe da Casa Ci-vil da Presidência da Repú-blica, Sr. Darci Ribeiro, jádeu seu visto para a publica-ção no Diário Oficial da União,da regulamentação do decre-to de tabelamento dos alu-guéis.

O Sr. Abelardo Jurema dis-se que um dos pontes maisImportantes da regulamenta-ção é aquela qus obriga ao.isíndicos dos edifícios a afixa-ção da lisia des a part a mentesvazios na portaria do prédio.

O Deputado Herbert Levi rea-firmou para a imprensa queexiste uma firma no Brasil on-de "há muitos criminosos con-fessos de crime de estelionatoe apropriação indébita, a qualestá dando um prejuízo de USS23 milhões á nossa balançacambial".

Afirmou ainda que elemen-tos interessados "em continuarroubando do Brasil, estão ten-laudo impedir que a campanhamovida por um deputado mo-rali.ador não dê resultados,através de um controle dasemissora de televisão e outrosórgãos de divulgação".

.Uma das entrevistas concedi-das pelo Sr. Elói Dutra a umaemissora de televisão de São

Paulo, o Deputado Herbert Le-vi gravou um video-tape, queseria levado ao ar no dia se-guiVite, no qual êle procuraria"pulverizar as infames acusa-ções que lhe foram dirigidas".

— Todavia, na hora em que agravação seria levada ao ar, —diz o Sr. Levi — o MinistroAbelardo Jurema fêz um pro-nunciamento ao povo paulista edepois disso a televisão náopermitiu que o video-tape fôs-se mostrado e comentado porminha pessoa aos telespecta-dores".

Senhorios vão à JustiçaO Departamento Jurídico da

Associação dos Proprietários deImóveis do Rio de Janeiro opi-nou, por unanimidade, pela ile-galidade do decreto que insti-tuiu o tabelamento dos aluguéisde casas e apartamentos, bemcomo a sua regulamentação.

Tendo em vista esse pronun-ciamento a Associação de Pro-prietários de Imóveis decidiuprestar toda a assistência júri-dica aos seus associados, indi-vidualmente, examinando cadacaso concreto.

Estado da GuanabaraSECRETARIA DE FINANÇAS — SÜRSAN

Departamento da Renda ImobiliáriaDepartamento Financeiro

EDITALOS DIRETORES DO DEPARTAMENTO DA RENDA IMOBI-LIARIA, DA SECRETARIA DE FINANÇAS E DO DEPARTA-MENTO FINANCEIRO, DA SURSAN, fazem saber que já estãosendo distribuídas as guias para pagamento do.s impostos predialterritorial, taxas de serviços municipais e tarifas de á^ua porpena e esgoto, relativas ao exercício de 1964.Também estão sendo distribuídas, com as guias acima, as

guias de água por pena e esgotos, emitidas no exercício de 19G3,com prazo especial de vencimento fixado para 15 de abril.Os contribuintes que, por qualquer motivo, não receberemsuas guias deverão procurá-las, 5 dias antes dos vencimentos dosprazos respectivos, no Serviço de Correspondência do D.R.I naRua Santa Luzia n.° 11, sala 219, levando, se possível, a guia doexercício anterior, para facilitar o atendimento.. - A.,1"^*1 dc recebimento da guia a domicilio NÃO DA DIREITOA NOVO PRAZO, conforme determina o Art. 21 do Decreton.° 9 179, de 15 de março de 1948.

Os tributos poderão ser recolhidos em quatro parcelas (4 par-celas de predial ou territorial e 4 parcelas tle água por pena eesgoto) mas se o contribuinte pagar as quatro de uma só vezdentro do prazo de vencimento da primeira cota, terá o descontoQC 10.o .

Os débitos das tarifas de água por pena e de esgoto não pagosnos prazos marcados, ficarão acrescidos da multa de 10'.. nosprimeiros 30 dias, multa essa que se elevará a 30._ por semestreou Iraçao, a partir do segundo més e até a quitação_....• £uaist1uer alterações sobre valores tributados poderão serobüdos, verbalmente, no Serviço de Vistoria Fiscal do D R Ia Rua Santa Luzia n.° 11, sala 217, das 8,30 às 18,30 horas, inin-terruptamente.

Também serão atendidas verbalmente as reclamações sobre lan-çamentos prediais, desde que o interessado apresente uma plantado prédio, em se tratando de reclamação sobre área col_.tru.da.rtn. ^wr^e"tR e-,.crc*S10 íoi modificado o sistema de vencimento-1u,.™bU,t0S .menc*°"-*dos: o lote de emissão é representado pe oultimo algarismo do numero de inscrição do imóvel. Exemplos!Jf#»ÍS* ^ob °-4n° ^1126 tem ° Praz° de vencimento domento do íoto 5

3° ° n" 321445 tcm ° prazo de venci-

fixa-Káol)^ s*° « «•*>-*»Predial ou territorial e T. S. M. _ lote 1Água por pena e esgoto ' i0te "Predial ou territorial e T. S. M.Água por pena e esgoto Predial ou territorial e T. S. M.Água por pena e esgoto Predial ou territorial e T. S. M.Água por pena e esgoto Predial ou territorial e T. S. M.Água por pena e esgotoÁgua por pena e esgotoPredial ou territorial e T. S. M.Água por pena e esgoto Predial ou territorial e T. S. M.Água por pena e esgoto Predial ou territorial e T. S. M.Água por pena e esgoto Predial ou territorial e T

27 de abril30 de abrillote 3 — 3 de maiolote 4 — 6 de maiolote 5 — 9 de maiolote 6 — 12 de níaiolote 7 — 15 de maiolote 8 — 18 de maiolote 9 — 21 de maiolote 0 — 24 de maiolote 1 — 27 de maiolote 2 — 30 de maiolote 3 — 3 de junholote 4 — 6 de junholote 5 — 9 de junholote 6 — 12 de junholote 7 — 15 de junholote 8 — 18 de junho_. S.MÁgua por pena e esgoto — lote 9 — 21 de junhoPredial ou territorial e T. S. — lote 0 — 24 de junho

Rio de Janeiro, 25 de março de 1964ARY ROCHA MORETZ-SOHN

Diretor do D. R. I. (S. F. I.)JOSÉ RIBEIRO DA SILVA

Diretor do D. E. F. (SURSAN» ip

JU.Uma sombra na felicidade

da grande artista:0SOFIA LOREN QUER SER MAE

¦vjw-v. {¦•¦/.¦ -.- -.-.-¦, -¦•¦.¦¦¦-tíJ&fcs v"-*^-V\ri.''''-"',':íjj'^ ": ¦ ' v*. B^^B_________H___fflMK^':'^-'<'-^!^>V_>

"O Cruzeiro'' relata tia mais completa reportagem r mostra cmexpressivos flagrantes fotográficos:

OS ACONTECIMENTOS EM S, PAULO— "O Cruzeiro*' entrevista e

Policia prec u*,-;Exclu bandidos que a

AS FÉRIAS TX> OABEJ.a__i._A

As pequeninas vitimas .

INOCENTES !.'.vr»*" tini pouco de aleg

-DOS À MORTEna:

O ÜRArA J)Ã JELÉM — BRASÍLIA

Velha c; fáfíí nv.ricra revive o drama da Paixão:

( ^TO mi BARBACENA

D Win NASSK "0 IUDO FALOU" ^JMé

;'7,V—;"-¦..>.,¦•--'' •-.'¦¦ ¦ IV.4..7: ¦¦

V<v

Dom HélderJosué Montello

Dom Hélder Câmara, eleva-do agora à dignidade arqui-episcopal de Recife e Olinda,tem um ar tão humilde e tãomanso que, crta vez, em con-versa com Alceu Amoroso Li-ma, sobre o novo Arcebispo, eulhe confessei a minha descon-fiança do que êste, todas asnoites, de volta à sua casa naRua da Matriz, ee recolhia aum nicho, de onde baixava,ainda de madrugada, para re-

¦ zar a sua missa.No entanto, a mansidão da

figura, ajustada ao corpo fran--...Bino, não dá, a menor idéia dai'l .energia de que éle é capaz, no

seu admirável c santo aposto-lado em favor dos humildes.

Ao tempo do Estado Novo.quiando a Casai de Detençãoera uma hospedaria de presospcliticos, lá apareceu Padre

:; Hélder em visita, a uns ami-gos. Logo os detentos se reu-«iram querendo ouvir a pala-

_.vra do sacerdote, já então ia-moso como orador. E este nãose fêz de rogado. Alteou-se' 'numa tribuna ãmpfroviEada csoltou o verbo. Ao fim de seudiscurso, estrondam as palmas.E eis que um dos ouvintes em-bevecidos, acerca-se do sacer-dote, arrastando uma perna:

— Eu sou o Barão de Ita-raré — diz êle, apresentando-se. — E quero dar-lhe um con-selho, na minha dupla condi-Vão de fidalgo e de mais velho.

^. Fèz-se uni silêncio, depois2£de risos discretos. E o Barão,

com os olhos nos olhes do pa-"rdre:i* — Todas as vezes que o se-

nhor quiser dizer as belas col-««as com que acabava de nos

?"*.^encantar venha dizê-las aqui''"ma cadeia. Porque, se as dis-,^_ser iá fora, o senhor vai pvêío.jg Ora, o que tem feito a gran-juideza de Dom Hélder é a cora-;,.8em morai de dizer fora dogjjpresídio o que disse lá dentro.!&¦ Encontrei-o pela primeira

vez há vinte e seis anos, numaS^pequena sala da. Ponta do Ca-|aaibaii/ç'o; inscrevendo-se ao

concurso qua por largo tempoidentificaria os nossos caimi-'',*jihos. E o respeito em que o"'tenho e a amizade e a admi-¦Jaçflo que êle me inspira só-cresceram com esse convívio.i-i O ombro caído, que o fa/,J>ender para um lado, advém

;-~de -uma imensa pasta que èle(Sem o gosto de carregar desde

a juventude e na qual vai le-i.^vando uma parte pequena tiev-sua imensa bondade, como'• procu. ílador dos infortúniostjalheios, a que sempre assistiu•~eoni a sua dupia. caridade: *í"de sua palavra, e a de sua as-

.sistència material.Eduardo Prado zombava do

catolicismo de Ferreira "Vianaafirmando que o velho politi-co guardava tão ao pe da le-tra. a palavra tle Deus que, áhora das refeições, se metianum capotão e fechava emredor as portas e janelas, pa-ra almoçar e jantar suando embicas, seguindo assim, à risca opreceito bíblico que nos manda,comer o pão com o suor dorosto.

A palavra de Deus, para DomHélder, longe de constituir umaimposição rígida, que se há deseguir a rigor sob pena de ex-piação eterna, é a inspiraçãoria concórdia e da compreen-são, que leva à presença deDeus sem: necessitar das amea-ças do demônio.

Recordo-me que um de meusfiiandea amigos, devendo to-mar uma decisão de extremadelicadeza, na mia «vida parti-cular, procurou Dom Hélderpara com éle se ftconselhar.Dom Hélder o ouviji por es-paço de uma hora. E quandoo meu amigo se calou, numadramática expectativa pelaspajlavras* do «aoerdot*, DomHélder pousou a mão no seutomhro, comfereensivamente, elhe deu esta resposta:

-i Eu não te aprovo nem tereprovo. Eu te compreendo. Ecomo te conheço beta, ouve oque te vou dizer: o que fizeresestará bem feito. ! ¦

E o meu amigo escolheu' omelhor caminho, na hora desua trilnilação.

Dom Hélder, nesta hora. po-lêmica do Brasil, é uma figu-ra indispensável à paz da fa-milia brasileira. E vai para oNordeste servir à Igreja e aopovo, em nome de Deus. Nin-gUém espere a sua derrota.Nem suponha que êle se con-verta em líder político. A suamissão é de entendimento en-tre os homens, defendendo osespoliados e os humildes, úni- ]co meio de sufocar as revoltas,do povo, para resguardar a'unidade e a concórdia da maiorNação católica do mundo.

Cartadoleitor

j!- O Sr. A. G. de Sonsa dizque o condutor 2 782, do bon-de 33 (Praça da Bandeira—Lapa) agiu mal anteontem edesconsiderou-o dizendo quenão havia pago os CrS 20 dapassagem, e sim somente Cr$15, quando na verdade êle pa-gara toda a importância. Adi-anta quo o condutor não sabiade nada porque não controla-va o que recebia, pois embola-va o dinheiro de todos na mão.

JORNAL DO BRASIL COISAS DA POLÍTICA\

Dlietor-Presldente :C. Pereira Carneiro

üio, 26 de março de 1961Diretores :

M. F. do Nascimento Brito e Celso de Souza e SilvaEditor-Cheíe :

Alberto Dines

Convite à meditaça»Estas não são lioras de discórdia. São horas

densas para a meditação sobre os momentos doHorto ao Calvário.

E nosso dever pensar alto o que sugerimoscomo tema cristão para um país cristão habitadopor um povo cristão e governado por um Govêr-no que se diz cristão e democrático, quando todosnós vivemos lioras de aflição, ação e preparaçãoanticristã. Quando um ex-Presidente da Repúbli-ca rompe longo silêncio para advertir-nos para orisco da irremediável secessão fratricida, provoca-da pela revolução do alto, o espírito da Paixãoestá inevitavelmente contaminado das angústiasque precedem os atos agressivos e violentos.

E as lioras deviam ser de Paz!

Quem todavia poderá descobrir, na meditaçãosugerida, motivos para a Paz entre os brasileiros?

Descobrir a causa da guerra que nos move oGoverno é fácil. Fácil será localizar na sucessãodos atos. dos gestos e das intenções mal disfarça-<las de membros eminentes do Governo e seus alia-dos comunistas ou filo-comunistas, a ofensiva te-naz e coordenada contra a lei, contra ;i ordemsocial e econômica, contra a democracia represen-tativa e contra sua expressão mais visível — oCongresso.

Sim. Em resposta à formação de uma linhade resistência democrática, que nem de leve amea-ca a estabilidade política do Governo, enquantolegal, o Governo redobrou seus atos ofensivos.Aceitou o desafio democrático com reações ilegaise ditatoriais.

A configuração da ofensiva contra a lei, con-tra a ordem social e econômica, contra a democra-cia representativa é clara. A ação se coordena nosplanos político, militar e econômico. O terror seimplanta à vista dos tribunais c as invasões decompetência visam à desmoralização rio Con-gresso.

Como interpretar de outra forma a sucessãodos fatos, gestos c, intenções que vamos rela-cionar?

No plano político devota-se o Governo a que-brar, pela desmoralização semeada oficialmentepela Agência Nacional, as duas forças de resistên-cia: o Congresso e a Imprensa.

Esta seria "democratizada" segundo a pre-gação do fidelismo-brizolista, oficializada já pelojanguismo, ou seja, pelo brizolismo de processosmoderados e fins radicais. As agências de publi-cidade seriam "disciplinadas"

para não serem ria-cionalizadas. Isto é: a distribuição das verbas seriacomandada à feição política governamental. Orádio — pobre rádio livre! — está hoje à mercêdo primeiro Senbor Jurema, que. em nome doGoverno, despeja torrentes de sandices em cadeiasde rádio e televisão.

A lauto chegamos, às piores opções, aceitasem nome da paz e da legalidade democrática, em-

Contra osO problema é de toda cidade em expansão

rápida: esses tristes aglomerados de casas pobres eanti-higiênicas tanto se chamam favelas e mocam-bos como se chamam "slums" ou "bidonvil-les". Mas é só no Rio de Janeiro que se atirampedras contra uma autoridade que está cuidandode dar alojamento melhor a favelados. O vertia-deiro atentado que, no princípio da semana, so-íreu a Srta. Sandra Cavalcanti na Praia do Pinto,no Leblon, é de um ineditismo de estarrecer.

Porque também não há nada de novo no fatode que uma remoção mais ou menos maciça deseres humanos resulta num problema delicado eque precisa ser tratado com a correspondente de-licadeza. Pob-s quando vê muita esmola desconfia,diz o povo. Gente que vive na miséria e que umbelo dia recebe a proposta de abandonar um bar-raco em troca de uma casa, é gente sensível a qual-quer intriga de quem venha lhe dizer que vai ficaril<m casa e sem barraco. No caso atual do Govêr-no\da Guanabara qualquer intriga desse tipo,qualquer agitação entre os favelados é um nítidocrime contra a ordem pública. Os favelados estãorealmente melhorando de vida, estão passando amorar em casas'dignas de abrigar seres humanos.Por que então a torpeza de criar agitação à custadeles?

Com ceu jek*{ mosqueteiro de fazer políticao Governador da Guanabara atrai sobre êste Es-tado raios de ira que poderiam perfeitamente ser-Hie poupados. Mas ste quer combater o Sr. CarlosLacerda, o Governo. Federal devia escolher alvomais digno da sua Irritação do que os pobres fa-velados do Rio. Porque o que aconteceu na Praiado Pinto não foi um motim dos beneficiados con-

purrados por um Governo influído pela fina flordo esquerdismo aventureiro e oportunista.

Mas vamos adiante no rol das desfeitas co-metidas contra a lei, a ordem social e econômica,a democracia representativa e o Congresso.

Contra o Congresso, a ofensiva liberticidaassume a forma de invasão de competências. OGoverno por decretos já se realiza mesmo antesde examinada a pretensão da delegação de pode-res, da Mensagem Presidencial. A tática é simples:imobilizar a correção legislativa do Congresso aosdecretos ilegais, fazendo-os cada vez mais "popu-lares", mais demagógicos.

Contra as Forças Armadas, já foi feito muitopara a quebra de sua disciplina e hierarquia pelo"reformismo militar", uma das facetas mais cul-tivadas pelo falso reformismo do Presidente daRepública. As conseqüências, sentidas desde o le-vante de Brasília, estão ainda presentes ua insu-bordinação de marinheiros e fuzileiros à autori-dade legal do Ministro da Marinha. Chama-se aisso reformismo cristão e pacífico: reformismoque leva alguns militares desviados de seus deve-res fundamentais, às solidariedades sindicais.

No plano econômico, atingimos ao clímax dapolítica criminosa comandada de cima. O "popu-lismo" se radicaliza na marcha batida contra aordem econômica e social. É a guerra cinicamenteanunciada da suspensão do redesconto aos inimi-gos políticos do Governo.

A lei deixa de existir e se estabelece o arbí-j-io. Seria o começo do fim, se êste começo tam-bém não fosse o início do repúdio nacional ao ar-bítrio e à anarquia revolucionária.

A marcha batida faz o Governo tropeçar nu*ilegalidades e investir contra o capital nacional,sem proteção diplomática estrangeira, proteção queêle teme e evita. Depois das refinarias, a Aero-brás. Que será a Aerobrás, arquitetada pelo Bri-gadeiro Melo Bastos, agitador sindical comunistae oficial da reserva remunerada da FAB? Será onniiiiiilamento de uma organização que encheriade orgulho qualquer país do mundo. Obra a serreduzida à condição degradante da inoperância,do empreguismo e do peleguismo.

O fechamento de crédito às empresas nacio-nais, independentes e sem proteção política e oretrocesso da economia industrial, que jogará nodesespero do desemprego milhares de trabalhado-res, atormentam os homens responsáveis do País.

O Governo começa a ficar cego. Primeiro foia perda de rumo. Agora a pior das cegueiras —•aquela que não quer ver o que está à frente. Porisso, nesses dias santificados, as palavras diretas eimplacáveis que oferecemos à meditação do Go-vêrno e do País nao poderão cair no vazio. E nãocairão. O espírito de sobrevivência nacional estávivo em todos nós — Graças a Deus!

faveladosIra a Secretária de Serviços Sociais. Foi fruto deuma falsa indignação, presidida e insuflada porum pelego que, segundo a Srta. Sandra Cavalcanti,"vendia aos moradores, por cinco mil cruzeiros,autorizações para melhoramentos de barracosdadas à Associação dos Moradores pela Adminis-tração Regional". Gente assim não quer que asfavelas sejam removidas por duas razões, igual-inente ignóbeis: porque exploram os favelados fi-nanceira e politicamente. As favelas rendem di-nheiro, como acentuou a Srta. Sandra Cavalcanti,e são bastiões feudais da política peleguisla, favo-rável ao Governo federal. É fácil mostrar aos fa-velados que eles nada têm, nada possuem, vivemcomo bichos e entre bichos, e é fácil acrescentarque assim vivem porque o Governo do Estado nãose preocupa com a sua sorte. Mais difícil é con-vencê-los de que não se devem mudar para casasde gente. Daí a agitação organizada de que foi víti-ma a Secretária de Serviços Sociais. Daí a últimado Ministro Jurema: a criação de um grupo exe-cutivo de proteção aos favelados contra o Govêr-no da Guanabara!

Dentro de um Estado que lhe é hostil, o Go-vêrno federal quer manter nos morros essas casasde maribondo que abrigam cerca de um milhãode pessoas. O plano é irritar, açular, desesperaro mais possível os favelados para a eventualidadede uma intervenção na Guanabara, ou golpe maisextenso. Não existe outra explicação para o com-portamento vil de um Governo rotulado de tra-balhista e que age contra os interesses vitais doscariocas mais sofridos e injustiçados entre todos.Isto não é lutar contra um Governador. É lutarcontra os brasileiros no seu escalão mais humildee mais desamparado.

Reaproximqçào política entre¦"

\

illhães e Lacerda tem vetoMagO Governaão.- ãe Mi-

nas, Sr. Magalhães Pin-to, está vacílanão ematenãer a apelos parasua recomposição politi-ca com o Governaãor ãaGuanabara, Sr. CarlosLacerâa, e para a suareintegração à linhaglobal traçaãa pela UDNem relação ao Governoâo Sr. João Goulart, emface_ âos riscos a que fi-cará exposto, com a qua-se certa ãesintegração ãoseu_esquema âe susten-tação baseaâa em algunsGovernadores, entre osquais os ãe Sergipe, Sr.Seixas Dória, e do Piauí,Sr. Petrônio Portela.

Em Belo Horizonte, emencontro recente, os Go-vernaãores mineiro e ca-rioca examinaram a con-juntura política brasilei-ra e se harmonizaramna conclusão ãe que o rc-gime passará a correrperigo se não se estrutu-rar um ãispositivo de re-freamento dos planos doPresidente da República,em caráter preventivo. Adeclaração conjunta pos-terior ao encontro, pre-vista já _na preparaçãoãa reunião, somente nãofoi divulgada em virtudedas ponderações feitaspelo Sr. Magalhães Pin-to quanto ao seu âesgas-te nas áreas partiááriasque lhe são afins.

O Governador de Ml-nas já conhece o pensa-mento dos Governadoresdo Piauí e de Sergipe e.dos que integram a bossanova ou, pelo menos, amaioria do agrupamentoparlament a r udenista:não concorãam com areaproximação com o Sr.Carlos Lacerâa, com oqual as incompatibilida-des ideológicas âo gruposão absolutas. Mes m oque o reatamento de re-lações políticas seja fei-to pelo Sr. MagalhãesPinto, não estão àispos-tos a acompanhar, comoantes, o Chefe âo Exe-cutivo mineiro.

A hipótese âo rompi-mento entre os renova-dores ãa UDN e o Gover-naãor âe Minas é admi-tida pelos Srs. SeixasDória, Petrônio Portela,José Aparecido de Olivei-ra e Ferro Costa, en-tre outros, em nome deuma linha de coerênciapolítica que sempre ex-cluiu o Sr. Carlos Lacer-da. Consideram essesmesmos círculos comoválida a possibilidade de,na convenção ãa UDN,no mês que vem, para aratificação ãa canâiãa-tura ão Governaãor daGuanabara à Presidênciada República, em 1965,ser aberta uma dissidên-

cia dentro do partido,ãepenâenão ão compor-tamento, daqui por âian-te, do Sr. Magalhães Pin-to diante do Sr. CarlosLacerda.

Ao Governador de Mi-nas os renovaâores uâe-nistas atribuem uma con-formação filosófica e po-litica que não se aãaptaà ão Governaãor ãa Gua-nabara. Por isso, a expec-tativa em que se âecla-ram estar quanto à evo-lução e a profunâiâaâeâos compromissos assu-miüos pelos Srs. Maga-Ihães Pinto e Carlos La-ceráa.

Entretanto, a Bossa No-va, principalmente, estáâisposta a comanãar, in-clusive âentro ãa conven-ção ãa UDN, um movi-mento ãe resistência ácandidatura certa do Sr.Carlos Lacerda e é possi-vel que dele resulte a ãe-cisão âe abertura âe cisãoou ãe abanâono âo par-iiüo.

Goulartirritadocom manifesto

Ao Sr. Magalhães Pintofoi. levaâa, também, nasúltimas horas, por viasnão uâenistas, a informa-ção âe que o Presidenteda República se conside-rou atingido não apenaspelo manifesto por êlelançado há alguns diasem Belo Horizonte, comotambém, por seu encontrocom o Sr. Carlos Lacerdapara o trato de assuntospolíticos que, no final,ãeságuam como de oposi-ção declarada ao Sr. JoãoGoulart.

O Presidente âa Repú-blica entende que o Go-vernador âe Minas tomoua iniciativa dos atos quepraticamente impedem apermanência do diálogoentre os Governos esta-tiual m ineiro e o daUnião, em decorrência docompromisso político como Governador da Guana-bara. Isto é, a disposiçãorevelada pelo Sr. Maga-Ihães Pinto ãe participarde movimentos conside-7-aãos hostis levou o Sr.João Goulart a consiâe-rá-lo integraão no ãispo-sitivo ãe oposição intole-rante ao Govêmo Fe-deral.

O Presidente da Repií-blica acredita, c nessesentido fêz comentários,como inevitável, no futu-ro e em decorrência âosprimeiros atos, a união,dentro ãe um programaãe ação comum, dos Go-vernaãores ãe Minas, ãaGuanabara, de São Paulo

» ve, eventualmente, do RioGranãe âo Sul. - • ¦«--

Esquerdistasfazem pUmopara apoio

iy-.!(i.

Os líãeres ãas correu-tes esquerãistas anuncia-ram, ontem, que a agm-âa do encontro entre osSrs. João Goulart e Leo-nel Brizola, a realizar-senas próximas horas -nointerior ão Rio Granãe âoSul, talvez em São Borja,terá um item principal,que é o ãa reforma ão Mi-nistério e o âa formaçãoãe um que tenha carac-terísticas iãeológicas' ehomogeneiãaáe política.As inclinações revela-ãas pelo Presiâente daRepública, nos contatosmantidos no Rio com.ãi-rigentes sinãicais e liâe-res políticos ãa esquerãa,quer vinculaâos à Frenteâe Mobilização Popular,quer ligaâos a outrasorganizações partiáárias,são no sentiáo âe um me-lhor èntrosamento entreExecutivo feâeral é ' aschamadas forças popúla-res. Pelo menos, essa foia sensação recolhida moSr. João Goulart e trans-mitiãa pelos que a absor-veram nas reuniões pro-¦movidas, e que são fre-quentes, na Guanabara.

O Deputado LeonelBrizola se tornou porta-voz ãe impor ta ntesnúcleos esquerdistas queantes relutavam em aeei-tar sua liderança para oscontatos com o Sr. JçãoGoulart, e é nessa quali-dade que vai discutir, noRio Grande do Sul, cm.função do programaconstitutivo da FrentePopular estruturada parasubstituir a Frente Am-pia cogitada pelo ex-Mi-nistro San Tiago Dantas,há algumas semanas, eãestinaãa a compor )imesquema âe forças politi-cas, principalmente, pa-ra, no Congresso, âar an-damento às reformas debase.

O ex-Governaãor doRio Grande âo Sul acre-âita, ser, agora, possivelapoiar, embora não inte-gralmente, o Govêmo ãoSr. João Goulart. Há atospositivos que aconselhamessa aãesão, sem, entre-tanto, eliminar a descon-fiança e as reservas qvea. experiência tambémaconselha.

A vertente mansa

A Igreja Católica estápara a História da hu-manidade, como a Serrado Espinhaço para aGeografia do Brasil.Aquela é a espinha dorsalda História, cuja crista éo Cristo. Esta a espinhadorsal do sistema orográ-fico brasileiro.

Ora, toda cordilheiratem vertentes, tanto ascordilheiras corográficascomo as cordilheiras es-pirituais. De modo que aunidade da Igreja —,una, santa, católica,apostólica —, em nada éprejudicada pela enormevariedade de suas ramifi-cações, tão grandes quese podem dizer indefini-das, no passado como nofuturo. Pois ninguém po-dera prever quantos rios,quantos vales, quantasmontanhas, quantas pia-nícies, a história do fu-turo ainda reserva paraa "Unam Sanctam".

Mas já podemos notarque desde os seus primor-dios, desde a distinçãoinicial entre paulinos epetrinos (e nos mais an-tigos mosaicos da era bi-zantina, encontramos oCristo Pantocrator, la-deado de Pedro e de Pau-lo), há duas grandes eprincipais vertentes naimensa cordilheira: avertente dos mansos e avertente dos bravios. Edigo bravios e não bra-vos, pois tanto uns comooutros são bravos, quan-do fiéis à crista da cordi-

lheira... E ao Cristo dotabernáculo.

Manso foi um S. Fran-cisco de Sales. Bravio,um S. Domingos. E entreeles, quantos entretons,pois raramente os pró-prios homens consagra-dos totalmente ao servi-ço de Deus pertencem aum só tipo psicológico ereligioso.

Manso foi um Ozanam,bravio um Veuillot, nahistória do catolicismofrancês do século XIX.Manso umMaritain; bra-vio um Bernanos, emnossos dias. E o mesmoocorre em nossa históriareligiosa contemporânea,com duas grandes perso-nalidades que acabam deser, magnífica emborasucintamente, evoca daspelo padre Francisco Le-me Lopes, S. J.: Dom Se-bastião Leme c Carlos deLaet.

Dom Leme (como to-mos o chamavam, embo-ra soubessem que DomSebastião é que deveria-mos dizer, mas a línguatem razões que os lin-güistas desconhecem...)pertence à vertente dosmansos. Carlos de Laet,à dos bravios.

O padre Leme Lopesmostra D. Leme com lar-gas citações, no artigoque escreveu, em setem-bro de 63, para a revistaVerbum. e acaba de pu-blicar em separata sob otitulo de Uma EvocaçãoFiel: o Caráeal Leme'. É

Trislão de Athayde

uma análise do livro, jáhoje clássico, de D. Lau-rlta Pessoa Gabaglia (Ir-mã Maria Regina do San-to Rosário, O. C. D.),sobre o grande Cardeal,há 21 anos falecido. Opadre Leme Lopes, depoisde louvar a biografiacomo "uma obra-primade literatura cristã emnossa terra", faz váriasretificações secundárias eacentua pontos que ha-viam ficado na sombra.Cita uma carta do Car-deal a Carlos de Laet,que mostra como as duasvertentes da Igreja, amansa e a bravia, podemperfeitamente entender-se e se entendem porquese encontram, ambas, noalto da serrania. Eis co-mo em 11 de novembrode 1919 — pouco depoisda conversão de outrobravio que Dom Leme,com toda a sua doçurahumana, trouxe de voltaà Casa paterna — Ja-ckson de Figueiredo —dirige-se o Cardeal a Car-los de Laet. então umpouco afastado das lidesjornalísticas:"A sua c o 1 a b oraçãohebdomadária no JÓR-NAL DO BRASIL e noO País era um púlpitoque falava aos auditóriosmais reíratários da Re-pública inteira, áeseulpe,do Brasil inteiro... Pen-se nisso: muitos homenssó lêem coisas ãe Religiãoem artigos do Laet."

-—-,..- —'"-"Jornal do Brasil, k^iéií^^íW^.^CÍ^Êt^

lit.t.

M,

POLÍCIA DE JACKSOIWILLE JA PRENDEU 350 NEGROSGoverno argentino dizque guerrilheiros têmramificações no Brasil

Buenos Aires (AP-JB) — OComandante da GendarmariaArgentina, corpo de patrulhafronteiriça do Exército. GeneralJúlio Alsogaray, afirmou, on-tem, que havia descoberto pro-vas da ligação entre os guerri-' lheiros presas no norte da Ar-" ffentina com elementos radica-

-,_os no Brasil, Bolívia, Cuba e- Venezuela.' O General Alsogaray voltou''ontem de uma viagem aos pos-

tos de sua guarnicão onde es-,tão-se desenvolvendo os traba-

lhos de perseguição e prisão de''grupos de guerrilheiros comu-• -instas.

; Prisões"Na Província de Salta foram' 'detidos 17 guerrilheiros, entre

-èlcs uma mulher, que preícn-diam espalhar pelo pais gran-

,,de quantidade de material sub-versivo. O grupo possuía, tam-bém. armas e munições de fa-

•¦bricação tcheca..,,,, O General Alsogaray decla-

rou que entre as armas apre-' endidas, até agora, aos grupos¦''Be guerrilheiros esquerdistas,..figuram pistolas, fuzis, metra-

. -Ihadoras Maio, morteiros anti-tanques, granadas de mão eDazukas, além de rádios de

campanha, alimentos e medi-çamentos. •

Informa-se, oficiosamente,que as armas são de fabrica-ção tcheca, alemã e soviética.Todos os rádios são proceden-tes da URSS e dispõem de umalcance de 3 500 metros.ORGANIZAÇÃO

O Comandante da Gendar-maria Argentina afirmou quetodos os guerrilheiros presosaté agora pertenciam a "célu-Ias fechadas", que tentam hálongo tempo reunir-se. Acres-centou que seu Governo temconhecimento da existência deum vasto plano subversivo naArgentina, "com ramificaçõesem toda-a América Latina".

Quase todos os detidos, se-gundo Alsogaray, são estudan-tes universitários ou profissio-nais liberais e suas idades va-riam entre 25 e 35 anos, haven-do um preso com apenas 19anos.

Entre o material subversivoapreendido estão os livros Con-quisto da China, dc Mao Tsé-tung, A Guerra RevolucionáriaComunista, Considerações sobrea Revolução Cubana e Descri-<;ão e Manejo tios Fuzis tle Ca-libre Livre.

Ação da "Tacuara"r. .-. Buenos Aires— A atenção

da opinião pública argentina'sóbre as atividades cio grupo

terrorista Tacuara foi brusca-•¦"mente despertada pelo fato de.Va Policia argentina ter idenii-...ficado os autores de um ata-

que realizado no mês de agosto'"ultimo contra o Hospital Clini-' "ço do Sindicato de Bancários e

- no qual os autores se apodera-¦ram de 14 milhões de pesos

, _ (100 mil dólares). No episódio.dois empregados foram mortos

' e outros três feridos.- ¦ A descoberta da Policia ar-

, ^gentina está baseada nas indi-cações fornecidas pelos serviços

¦ da Sureté de Paris.Os atacantes declararam per-

tencer ao movimento Tacuara'e ter realizado o assalto para.obter fundos para a caixa da

, .organização..,,., O movimento Tacuara é

constituído de jovens de classev''rlca. Nasceu depois da qu?chi., ude Perôn para preencher o vu-"io criado polo desaparecimen-" fo. no plano da luta ultrana-.., çionalista e anti-semita, de ou-

. tros organismos peronistas eo-'mo a Aliança Libertadora Na-.çionalista,

Mas o movimento tomou ra-, pidamenle outra orientação, o

(iue provocou uma cisão em seu

Coreanos nao queremacordo com o Japão

Seul, Coréia (AP-JB) — Maisde 2 mil universitários entra-ram cm choque com a Policia,ontem, nas proximidades do Pa-Íácio Presidencial, depois deuma marcha pacifica de protes-to, pelo centro da cidade, emque se manifestavam contra asamais negociações diplomáticascom o Japão, visando a resta-bcleccr relações entre os doispaíses.

Os estudantes reagiram aoscassetetes da Polícia com pe-dradas, conseguindo ferir ai-guns soldados que. por sua vez,empregaram gás lacrimogêneopara. dispersar o grupo. Nos dis-türbios dc terça-feira, mais de200 pessoas ficaram feridas, cn-tre policiais e universitários.OBJEÇÒES

A manifestação seguia empa/, pelo centro de Seul, mas.a dois quarteirões do Palácio

seio: um setor dirigido porEzcurra permaneceu no planonacionalista mantendo o con-tato com alguns sacerdotes —o próprio Ezeurra anunciou vá-rias vezes sua intenção de en-Irar nas ordens t—, enquantoque os mais exaltados, sob adireção de um tal Oaxter. va-cilavam de uma direita ultra-nacionalista a um nacionalis-mo de extrema-esquerda.

Buscando um ponto de apoio,pensaram no peronismo e as-sim, há um mês, em Rosário,dois Tacuaras foram assassi-nados ao lado de um peronls-ta por membros do Partido Co-munista. Tacuara. envia agen-tes. ademais, a todas as reu-uiões peronistas, os quais, acla-mando Perón, tentam dar aoscomícios um caráter de violên-cia caie começa a cansar in-quietaçáo entre os dirigentesperonistas.

Mas. ultimamente, uma ter-ceira tendência, não políticaesta. parece também ter surgi-do: a violência buscando o be-neficio pessoal. Assim, não sõ-mente se trata já de preparai-a revolução pela revolução semestar seguros da ideologia, oque lhes permite aliar-se tan-to aos peronistas como aos cas-Iristas, mas também de obterum lucro pessoal desta tática.

do Presidente Chung Hee Park,cerca de 2 mil universitários.que avançavam á frente, foramcontidos por disparos da Po-licia. Reagindo com pedras, de-ram início aos choques, que ter-minaram quando os policiaisJogaram bombas de gás lacri-mogêneo, dispersando a mui-tida o.

Um tenente do Exército ealguns soldados ficaram feri-dos. quando os estudantes, cmsua maioria da Universidade deHanyang. tentavam abrir ca-minha cin direção ao Palácio.

O.s grupos que iam à frentese aglomeraram junto à bar-reira dt; soldados, chamados aconter a manifestação. 15 a pri-meira vez que èste-s intervém,desde que Park assumiu o po-der. como Presidente civil, emdezembro.

Nesse ínterim, outros grupos,de mais de 2 mil estudantes,

faziam uma passeata em dire-ção ao Congresso. Dois repre-sentantes foram enviados, aoPrimeiro-Ministro ChoL Doo-sun, com uma série dc pe-rgun-tas acerca das atuais negocia-ções com o Governo japonês,que se efetuam om Tóquio.

Informou-se que o Ministrodo Interior. Um Minyung. re-cebeu os lideres do movime-n-to, tendo permitido que os doisrepresentantes conferenciassem,por breves momentos, com oSecretário particular do Pres:-dente, Lee Hu-rak. Parece queainda esta semana os lideresestudantis se entrevistarão como próprio Presidente Park-,

Temem os estudantes que oGoverno coreano faça conces-soes demasiadas aos japoneses,nas atuais conversações diplo-máticas. Recordam que o Ja-pão, durante a segunda guerramundial, dominou a Coréia.

Escolhido OEAdefensorde Ruby

nega-se a darinformação sobre asrelações EUA-Panamá

Dallas íAP-UPI-l''P-J3) — OFroíessoi- Hutaert Wlnston Sinitli,Diretor dn. Facultiucle (In Direi-to clu Universidade lio Texas,nceitou, ontem, defender JackRuby. concionactt) â morLe pclu«íisaasiiinto ds Lee Osa-ald, pro-tável assassino do Presidem;Jclui Kennedy.

A família :le Ruby. que iletpe-diu um advogado o foi o iraii-vn &a renuncia de outro, airuu-ciou r- contratação do Smith queJiCfíou-.'-^ a r-rceber qualquer ven-cimento.

Falando à imprensa, Smltli üe-clarou que pretende examinar lo-dos os aEpectcr, do processo doJack Ruby com a "melhor assis-tônola lcF.il e médica disponível".Smith além do Professor de Dl-rcito à graduado cm Medicina ;)e-la- Universidade du Harvard.

Durante duas horas Srolth con-versou cora Ruby, ontem, ua Ve.nítlindar!a úc Dallas. informoumais tarde que lar. ia tomadocont:11o direto com. o processo,atiíavés üe outro advogado, OneTouahill assessor de Mclvln Bel-li. despedido pela hun.Jin de Vai-by, e que contara cam a assls-têncl.1 do Ptoíessor Charles Wii«;-,iit. da Universidade dc Texas.

Êòbre o pedido de novo JúrJa c.ue Unby tem direito, o Pre-íessor Sraü-li afirmou que basca-rá sua petição na alcsagáo tle quoc Juiz Brown, que condenou íapsasôino de Oswald, come-teu umi-iro em nfio permitir a r_H_l_s_a-cfio do julgamento íora de Dallas.

Washington CAP-TJPI-FP-JB) —- A Organização dosEstados Americanos negou-se,ontem, a dar qualquer infor-inação sóbre as negociaçõesque estão sendo feitas, soli seupatrocínio, entre os EstudosUnidos c o Panamá.

Porta-voz do Governo pana-menho afirmou que os EstadosUnidos e a OEA devem tomar,no momento, "toda iniciativapara solucionar a crise sobre oCanal do Panamá". Em Wash-ington, o Presidente da Comis-sáo de Relações Exteriores doSenado, Senador William Fui-bright, democrata de Arkansas,sugeriu ao Presidente Johnsonque tome a iniciativa dc reno-gociar o Tratado de 1903 como Panamá com a devida ur-gência.

O impasse nas negociaçõesEÚA-Panamá foi motivado pe-Ia decisão do Presidente John-sim de desmentir um acordaentre os dois países, negandouma informação divulgada pcluOEA. A Comissão de Concilia-ção, integrada por representan-tes do Brasil. México. Uruguaie Costa Rica. anunciou maistarde que a recusa norte-ame-ricana foi motivada pelo anun-eio prematuro do acordo, '-semautorização oficial do Gover-no dos EUA".

Em discurso que pronunciouontem no Senado o Sanado?Fulbright declarou que "nãohavia motivos paru os EstadosUnidos se negarem a pôr umíim ao debate sobre se as cláu-sulas cio contrato de 1903 de-vem ou não ser modificadas,enquanto anunciavam a dispo-sição de rever o tratado sóbreo Canal".

Observadores latino-amerlca-nos afirmam que o Governopanamenho argumenta que umacordo preparado por uma or-ganização internacional nãopode ser anulado unilateral-mente e que "qualquer proble-ma seria resolvido entre a Or- jganização e o Estado que o le-vantou".'A y

Jaeksonville, Flórida <AP- JB i— Tropas da Polícia, reforça-das, em diligências à noite,prenderam mais de 100 negros.Eleva-se, assim, a 350 o totalde negros detidos desde que seiniciaram os distúrbios na Ci-dade. O Prefeito Haydon Burnsanunciou que as autoridadescontrolam a situação.

Pela segunda, noite consecuti-va, Jaeksonville foi cenário deincêndios e tiroteios, fazendocrescer a tensão nessa Cidadeportuária onde, segunda-feira,irrompeu nova onda de vio-lências raciais.

INCIDENTES

Pelo menos três dos incén-dios foram atribuídos a bem-bas incendiaria». Os ruídos dassirenes dos carros do Corpo deBombeiros se ouviram persis-tentemente durante duas horasnuma série de bairros negros.Mais de 50 chamados foramfeitos, sendo 40, pelo menos,alarmes falsos.

Uma escola c um carro dapolicia foram alvejados; pedrase garrafas, atirados conlra vá-rios automóveis. Um motoris-ta ficou ferido.

Cerca de 20 negros e doisbrancos estão detidos, acusadosde portar armas de fogo. Doisnegros foram surpreendidoscom bombas incendiárias.

Um dos disparos quebrou osvidros de duas janelas na Es-cola Central de Adultos, a umquarteirão do Quartel Centralda Polícia. O sargento JamesMiller disse ter sido alvejado '¦

Quando, de carro, percorria um :bairro negro. Saiu ileso.

Em pequenos tiroteios ocor-ridos durante o dia, pelo me-nos outras sele pessoas fica-ram feridas. O.s incidentes co-meçaram há dois dias. depoisde uma ameaça falsa de que secolocara uma bomba numa es-cola secundária para negros.

Devido ás desordens, o Pre-feito Haydon Burns cancelouuma visita a Tampa, no roteirode sua campanha política bus-cando a candidatura a Gover-1nador do Estado.

APLIQUE

Macapagai classificade "desastre saídados E U A do Vietname

Manilha (AP-JB) — O Pre-sidente Diosdado Macapagai,das Filipinas, declarou ontemque a retirada das tropas nor-le-amcricanas do Vietname doSul poderia causar um "de-sastre".

Macapagai advertiu, contu-do, os Estados Unidos conlraa intervenção nos assuntosasiáticos, e disse q»ie a atualcrise entre Malásia e lndonê-sta será solucionada, "se asnações asiáticas se reunirempara resolver seus problemas".

O Presidente filiplno fêzsuas declarações ua entrevis-ta particular que, em seu pa-lúcio, concedeu ao Gerente-Geral da Associated Press,Wes Gallagher, ora em visitaà Ásia.

Macapagai descreveu a lutanu Vietname do Sul. ondemil soldados norte-america-nos se empenham cm varrer,da região, os guerrilheiros doVietcong. Para êle, a retiradadas tropas dos Estados Uni-dos ou a neutralização doVietname afetará todos os pai-ses da Ásia.

Compartilham da opiniãode Macapagai o Primeiro-Mi-nistro japonês. Hayatò Ikcda,e o General Nguyen Khanh,do Vietname do Sul.

Macapagai se referiu, ainda,à ajuda norte-americana, di-zendq que deveria esclarecer-se um ponto: que essa, ajudanão fosse usada como garro-te, para obrigar o Pais ajuda-do a operar na forma em queo primeiro deseja.

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Assim se ganha a vida n ¦ b :iSI se gozj ¦ a

Segunda-feira, 8 horas da manhã.(Para que existem as segundas-feiras?)Em dois minutos v. tira os dois bancos tra-seiros da sua Kombi.Agora ela. está outra vez pronta para ga-nhar dinheiro.(Essa é aliás uma das especialidades daKombi Volkswagen.) E os 20 litros de ga-solina que sobraram do fim-de-semana cíãc

para rodar uns 200 km - o suficiente parafazer todas as entregas de um dia.Lógico, porque em cada viagem a Kombiconsegue levar, no mínimo, 30% mais mer-cadoria do que qualquer outra camioneta.E assim v. vai banhando a vida ate che-gar o próximo......Sábado.Você coloca os bancos ainda mais depressa

do que os tirou.E na hora de carregar v. pensa: por queas mulheres insistem em levar tanta coisapara um simples fim-de-semana ?Mas cabe tudo. Ate o quadradinho do bebê(aberto:).E impressionante como a criançada se di-verte durante toda a viagem: pudera, comtanto espaço e 15 janelas para ver tudo.

E não é bom a gente nunca ter de se preo-cupar com a temperatura do motor? (Ape-sar dos 40 graus a sombra.)E v. passa pelos postos de gasolina (ondeoutros param), pensando: com a Kombi a

gen'v ate ganha dinheiro gozando a vida...

*-* VOLKSWAGEN,¥w o bom senso sobre rodas

8~ 1-* Cad., Jornal. do BrasiC 5.*-feira.. 26-3-64

Segunda WILSON FIGUEIREDOí

¦ * \ •» .' >¦ j•Seção '¦•',}¦.

Esquerda

Testemunhas idôneas apontam, como causa dohiato na ação do Governo, paralisando a ofensivacomeçada no dia 13. a distonia entre as cúpulas tas bases nos setores das chamadas forças popularesAs cúpulas .— o Partido Comunista, o CGT a UNE^-^tram-se completamente rendidas à linhade Goulart e ia praticamente engajadas na alterna-tiva continutsta. -...,•

Entretanto., as bases dos organismos de massasmais sensíveis à liderança do Sr.- LeonelBrizola^ ali-~ i

cO'n o estilo de atuação da Frente Parla-;• ". _.- ¦*.-. T - Nacionahsta. do grupo de sargentos t outrasnegativa ve Ses que c°brT ^^*«*w immant.es ime-

«. y v, aiatas a partir do comicio do dia 13. Querem queo Previdente Goulart componha uni governo popu-lar e nacionalista, rompendo todos os. compromissosffA]nA -rvívr-tr* ¦ 9we Va mantém com <» interesses do centro.iÉtULÍC LHJÍ LU Ao mesmo tempo que exigem, mostram-se des-*!¦'¦¦: X- confiados de que o Sr. João Goulart abriga segun--das intenções e chegam a admitir como possível a

j. alternativa simplesmente- golpista, até com o bene-© CllStailCia Placlto do Govènio americano. Esse setor âa esquer-•¦.v/Am. da _ onde se inciuem elementos do PC indóceis àlinha janguista do partido — declaram-se decepcio-

nados com "a falta de agressividade das cúpulas deesquerda" e as: denunciam como interessadas emisolar politicamente o Sr. Leonel Brizola. líder dasbases e pregador de soluções não desejadas pelo Pre-sidente da República.-. Para eles, Jango avançou o sinal no dia 13 ¦ disse

C Cll DU m<? Is d0 que l,retenai«. apenas para superar o con,V v,iaj^u.í«xo traste, que seria inevitável por força do discurso deBrizola no comício, e para não passar ã liderançapopular ao cunhado, aos olhos da massa. Avançou o:•-; sinal, vias não sente trânsito fácil, nem pode maisrecuar da encampação das refinarias. Este ê o mo- imento mais perigoso, assinalam: o dispositiva militar

reatianáT90 *"* °* pessoais' mas politicamente

MO

entre bases

¦i

Bancos mineiros

Vinte e dois mandatos de direçãodos bancos oficiais mineiros (CréditoReal, Hipotecário e Agrícola e Mineirona Produção) concluirão seus prazosagora em abril. Além de várias altera-çoes no atual quadro dirigente, o Gover-nador Magalhães Pinto vai pôr em prá-

| tica o seu plano de coordenação dos ban-cos, a fim de imprimir uniformidade deação' a rede crediticia do Estado. Uma• substituição certa é a do Sr. Miguel Ba-,:, tista, Diretor do Banco Mineiro da Pro-

: dução na Guanabara. O Governo minei-;, ro tem um programa esoecial de dina-mizaçao para esse estabelecimento, na

praça carioca.T£,i.• Troco de Brizola

Há no grupo radical de esquerdaquem ponha em dúvida a validade poli-tica da encampação das refinarias par-ticulares. O inimigo externo, isto é -osinteresses econômicos estrangeiros maisatuantes no Brasil é que mereciam asatenções e o fogo do Governo, segundouma ordem de raciocínio atribuída aoSr. Leonel Brizola. A preferência devia¦ser concedida, em matéria de encampa-

,:Çoes, as empresas de eletricidade e àHanna. dois ossos atravessados na gar-¦ganta dos nacionalistas. Os radicais co-meçam a desconfiar em voz alta.A acusação que os comunistas fazem

... contra. Brizola, caracterizando-o comoprovocador empenhado em retardar aunião das esquerdas, circula, livremente

..que Brizola responde na mesma moeda-¦ acusa os comunistas de adesistas e osresponsabiliza, pelas dificuldades emreunificar as esquerdas na. ação revolu-cionária.

Lacerda tranqüilo

Unia das impressões que mais fica-ram no jornalista Oto Lara Resende daentrevista que lhe deu Carlos Lacerdafoi a absoluta tranqüilidade de espirito. demonstrada pelo Governador. Lacerdatransmitia o convencimento de que cada.frase sua estava plantada num terreno• de segurança rigorosamente testado A¦ entrevista era freqüentemente interrom-

pida por ordens e providências de admi-•-¦nistração. A incredulidade demonstrada.pelo Governador quanto à hipótese de; golpe tinha seu correspondente real nosgestos. Ninguém parece acreditar maisdo que ele de que governará até o diada desmeompatibilização.

Persa, não

O mineiro Reinaldo Reis.estava re-centemente no saguão de um hotel pu-rmense, quando foi surpreendido com achegada do Xainxá da Pérsia, acompa-riflado da bela Farah Diba e seu séquitoNa confusão íormada, se Reinaldo não sesegura, teria sido incorporado à comi-tiva, pois quase teve que brigar paraprovar que não era persa.

Alkmim de alma aberta

Sem as devidas cautelas pessedistaso Deputado José Maria Alkmim abriu aaima ao jovem e despreocupado Manri-cio Bebiano, numa conversa de tradicio-nal política mineira. Foi depois da Con-venção do PSD: ALkmim'considerou ira-co para o momento brasileiro o discursode Kubitschek e, naquela base em quelalou. prevê para a candidatura JK suacristtanização em Minas.' — Ninguém é mais contra o Sr. Car-. los.Lacerda do que eu,.,mas depois' do •

discurso de Juscelino meu voto è de La-'cerda — arrematou Alkmim. para quem 'a candidatura do Mai'èchal Lott podeainda entrar em cena a qualquer mo-mento. .Mais um

De volta dos Estados Unidos, ondetratou, de sua saúde e de bombas parao Guandu, o Sr. Enaldo Cravo Peixotodeu imediatamente seu apoio à candi-datura Hélio Beltrão ao Governo daGuanabara.Símbolo da queda

Os temas ainda não, mas os pratosque estavam à mesa no encontro dos Go-Vemadores Carlos Lacerda c MagalhãesPinto, no Palácio da Liberdade, já rom-peram o segredo que envolveu as pala-vras: file com batatas coradas, arrozfeijão, abobrinha refogada. água mine-ral e salada de frutas. Linha nacionalis-ta, com predominância mineira.

Depois de figurar como noticia nosjornais de Belo Horizonte, uma maçã gi-Rante tomou parte na salada de frutasO exagero de maçã chegou da Fazendado Secretario da Agricultura, situada emEntre Rios de Minas, e foi usada atécomo argumento contra a urgência dareforma agrária.

Sargentos¦ í —-Foi o General Morais Ancora,Comandante do I Exército, quem vetoua homenagem, e respectivo pronuncia-mento político, que os sargentos fariamao Presidente da República. Tudo par-tiude que. tendo Jango visitado a VilaMilitar, deixou, de procurar ali um con-talo com os sargentos. A omissão causoumal-estar na classe. Houve, a seguirum corre-corre dos setores interessadosem recompor a situação. Mas o GeneralAncora, apoiado pelo Ministro da Guerra]r listrou o remendo.2 — Observadores da política inter-na das Forças Armadas constatam quenao existe absolutamente uma posiçãomonolítica dos sargentos no sentido es-querdisla ou revolucionário. O grupo re-beldi:~ apontam eles - é. sobretudo,constituído de sargentos burocráticos eJoram estes que comandaram a rebeliãoae Brasília. Os sargentos da tropa sãoao contrario, arraigadamente legalistase na. hora da luta ficariam fiéis ao há-l»to da disciplina hierárquica e do cum-primcnto da ordem, que é neles comoque uma segunda natureza

GRUPO BOAVISTA BE SEGUROSCOMPANHIA BOAVISTA DE SEGUROS A

RELATÓRIO DA DIRETORIA , •'1 '.'•*>Senhores Acionistas- ¦-•--. Exercício de 1963 "

', •¦¦' -.- /

: =j»SS^:«?^ w^stór- — - *;Diante da eònjuntür*. procuramos, comojá o ylnhamoa fazendo na, m - V, "^^

* AW*" »»-», mos atenuar-o, efeitos negativos d* inflaçáo sobre o nosso neãócto Ao ™,r£«ín™ íftf f ?*i «Iwu-.o. índices percentuais d* nossa produção d. fn™„

Todavia, forçoso nos-é. reconhecer que o #.um'ento d. produção manteve i„al,,,.H„ Importam, «tor

siuiaçio Inianceir, dás, companhia, de íegúro. Essa matéria vem^endTlhlfiH L .f'"* J"'oblem* da cobrança de prêmios, que repercuti, d» ™. ,rla.20/63 do Departamento Nacional cle SeRuios Privais . cZ^ ali'ação ™ tv±'i,u T'1", ',

\f.olu«»° ortrecid* pelas tmmÍ»T1LS^_^.^aSS^M^^ '•* "*. novas normas irá, sem dúvida, flteer se o sistema criado foi capaf de soh.rtníí,°

' S°«fí10vtnS*ÍncUs vArlas: só teve lugar a partir d. V« d. lín.irS __ ,6?ft

*f ,P°m'

entr, todas as Companhias do Grupo ^iv.mento Industiial cio pais, atrav» do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico com a imporrin I d 0 # 110 00 " '

p£3£S&!_^ ^.cansave, colaborador .Vancisco C.rllio da silva cuio inesperado >

S5 ^Stâr^^ —-

moradores d. tM,

^^3»£S^.f 5^^-A^ tó$TÍáS.Sr5 ^S,r° - V-P— — «-» — - Dlretor-Oerente. .oüo __^_ _ Dlrèt8riSenhores Acionistas da PARECER DO CONSELHO FISCAL ..'V, l.Companhia Boávlita cle Seguros *

•loel de Paiva Côrles - Vicente dt Taulo Galliei - João BaTlc-nm»

I*

Balanço Geral em 31 de dezembro dc 1963

A T I V O

ImobilizadoImóveis .:Veículos :;.- V,,......'....'Móveis, Máquinas t Utensílios

ALMOXARIPADO:Farmácia cios AmbulatóriosServiços Multllltn

. Material cle Expediente em Ser

RealizávelTitulo» cia Divida Pública interna ....Ações r Debéntures Ações do Instituto-de Resseguros

'-doBrasií'.'.'." "Títulos k Valoresimóveis sob Promessa de- Vínd* '¦'...;.' Hmpi-éstlmos Hipotecários '.......'.Slmpréítlmo Compulsório — Lei- Í-Í.tí/63Empréstimo S.' Garantia Hlp. e Penhor Mercantil'Empréstimo Público cle Emergéncli - Lei 4 0Í8«1.tH',~,CcB['í"Ç*0 tle Res»"« o Fundos ..Agências <t Sucursais Contas Correntes Sociedades Congêneres

'....'.'.'.'.'.'.'."

Sinistros a Recuperar '''

APÓLICES EM COBRANÇA:Prêmios Impostos

22 21S fiOõ.-IO2.1 45* 040,10

•iis 422 523,00B 736 387,8»

43 975 765,50

45 670 645,30

1.00

PASSIVO

Mo Ejtiyível

517-805 .')2.'l,30

7 633128 260

9101 4101 04924449

360204

49 5194.'! 002

.103 15392 455

282

549.00116,50909,10287,30309.70871,40500,00000,00631,50916,50517,80916.90,073.90846.10

931 589 237,6092 155 126.70

Capital ' ¦

Fundo de Reserva Lega! .............!.. —Reserva para Oscilação de Títulos "Fundo de Depreciaçáo de Valores do Ativo

' "•Fundo de Bonlflcaçáo aos Acionistas Reserva d» Previdência

Éxiitível

n«ÍÍIÍ?e S1500' ni0 üipfrMos -"Elementares .Reserva, de Riscos náo Expirados - Ac. do TrabalhoReserva de Sinistros a Liquidar - Elementares

"

Reserva" Sl r^in^T ^° L1^litlaa°« - A*, do TrioaiSKesetva cle. Contingência — Elementares

Reserva de Previdência e Catástrofe - Ac."do Trabalho"" 'Fundo de Garantia de Retrocessóes "^^P

.--.Fundos Especiais no I.R.B '-"i.R.B. — c/ Movimento .'..'.'.v.Yr- '•'•"'Sociedades Congêneres ..'...'

'. "' '¦•Contas Correntes ¦"imposto Sobre Prêmio» de'Seguros''«,' Recolher'."seio por Verba a Recolher

I Comissões a Pagar ; Prêmios a Restitulr ..........".."

DIVIDENDOS A PAGAR:

2S0 000 000,00 '

22 920 259,00250 000,00

10 173 725,00« 295 989,10

SS 323 749,40 375 «3 721,5» .

619 180385 153

. 268 396225 566

81 209'500

,32 02514 446

54 71886 44723 927

106 338¦19 397

S 5031 230

473,60«50,IÕ971,50204,60476,30000,00616,10821,00845,60659,00216.S0646,90693,30322,30856,70

Juros p Dividendos a ReceberDevedores C Imóveis ....Adicional do Imposto de Renda

'_' LeisT 474

'«' 2 973"

OIsponíTflDepósitos Bancários Valores em Caixa ...- :.."..."

P^ndcniMDepósitos Judiciais a Fiscal» ,.Cauções ....-..:

Sotna ...' 1 ...;.. .Contas dr Compensarão

Tesouro Nacional - c. Depósitos dr TítulosAções rm Caução

Total

1 023 744 364.30

7 843 154,10•210 670.00

12 947 937,20

S72 947 052,501 964 008,30

2 829 875,6030 803,00

ExercícioExercício

1%21903 380 000.00

2» 000 000,00

1 489 283 57.1.30

374 911 060,80

2 860 738,60 ,

Gratificaçáo á Diretoria Compromissos ImobiliáriosReembolso do Custo dt Imóveis

2S 380 000.00

12 752 932,50210 670,00

1 009 914.90 2 008 896 971

2 384 860 «94,20 iSoma

300 000 00 „. Contas de Compensarão

_[^___ «o 000.00 |SSa,';:;;;;;;;;:.1 384 860 «94,'20

'

2 385 310 694.20 Total

300 000,00150 000,00 450 000,00

="" —- ü •¦ ««—^ ^^T^=^^2 385 310 694.20

LUCROS & P E R D11 289.

¦ Diretor;

A SDÉBITO

CRÍDITOPRÜMIOS CANCELADOS - SEGUROS:

R. ElementaresAc. do Trabalho 108 137 224.40

99 2S0 «06.00

Ressegurou Acei-

*

Lance livre

1. * Está sendo traduzidoI para o principal idioma

, hindu o livro de Cândido: Mendes de Almeida, Na-: cionalismo & Desenvolvi-

, mento. No mês de íeve-jj reiro, em Salvador, o II-

- vro mais vendido íoi O| Poder das Idéias, de Car-I los Lacerda, seguido de¦ Nacionalismo & Desen-! Tolvimento,

Brigitte Bardot apa-receu, de Bob Zaguri atiracolo, no Petit Club se-gunda-íeira à noite. Jan-tavam também lá D. SaraKubitschek, num grupoamigo, e o Ministro Oli-veira Brito, em mesa po-litica.

Os garotos da Rua 5de Julho descobriram apresença de Brigitte noPetit Club e tiveram aIdéia de trancar o por-tãozlnho de entrada, comum cadeado. Daí a pou-co um argentino estavai-etido no portão e recla-mou: havia pago nor-malmente a despesa, que-ria sair. O jeito íoi ar- -rombar o cadeado, liber-tando o argentino. Mas«pareceu outro cadeado.E assim por diante, atéque Brigitte saiu, nãosem ser conferida de per-

to pela garotada, eu-quanto o cadeado era ar-rombado. 5 de julho con- .tinua sendo data revolu-cionária.

No dia 31 José Alva- "ro, editor, lança às 21 ho-ras o romance Lonço é oCaminho, de Heloísa Con-de, no Fado (Barão deIpanema com PompeuLoureiro).

Dia 1.°, os médicos daturma de 1919 comemo-ram o cinqüentenário doinicio de seu curso na an-tiga Faculdade de Medi-clna do Rio: mandam ce-lebrar às 10 horas da ma-nha. no interior da anti-ga Faculdade (hoje ins-tituto Anatômico, RuaSanta Luzia), missa poralma de todos os que ti-veram seus corpos utili-íiados nos estudos e tam-bém por alma dos me.?-três « colegas já íale-cldos.

José Medeiros vai tor-rar o _ estoque de Can^domblé, livro onde reuniuuma excelente coleção'defotografias, às 21 hoi-a.sde segunda-feira. 30, fiaGaleria do Teatro SantaRosa. Um conjunto deCandomblé (Filhos deGandhi) animará a liqui-dação.

' MyFairLadr e Boeing-

Boeing serão desligadasdefinitivamente no do-mingo. Depois de despe-dlr-se do elenco cariocana vesperal do TeatroCopacabana. Oscar Orns-tein voará para São Pau-lo, para prestar uma ho-•menagem..de despedidaao elenco de My KairLady. . .

Ponto alto da progra-mação de despedida a DiCavalcanti íoi a recep-çao que o pintor AntônioBandeira lhe ofereceuontem. Críticos, escrito-res e mulheres bonita.iaos montes.

Sobre Bandeira, o pin-tor: o arquiteto Bina Fo-nyat, autor do projeto cieum grande hotel em Sal-vador, até com praia par-ticular, aprovou o? pai-n é i s encomendados aBandeira. Um tem 22metros de largura por 3de altura, em azulejos,para decorar a piscinaOutro, de 16 metros, épara o restaurante.Mais uma agência doBanco Nobre em Copaca-bana. na esquina de Ro-d o 1 f o Dantas e BarataRibeiro. A decoração éde - Kaufman. O BancoNobre confirma que emassuntos bancários Minascontinua dando as cartas.

Prêmios Cancelado»tos . Prêmios - Resseguros'nó"i;it!.B

2* ~ RjMtpiw» em Congêneres'..'

. Prêmios - Resseguros no Evterior

CONTRIBUIÇÃO PARA CONSÓRCIOS:

SegurosRetrocessóes ¦¦¦¦..'.'..,

'. '. '

COMISSÕES — SEGUROS:

R. Elementares Ac, do Trabalho.

Comissões — Resseguros Aceito*Comissões — RetrocessóesParticipação do I.r.b. em"Lucros

"d.

Retrocessóes

INSPEÇÕES DE RISCOS:

R. Elementares .....Ae. do Trabalho .......'.'.'.'.'.'.'

Contrlbuicio para o Fundo de VistoriasPA.t.c.paç.o de Sucursais A-Agências .uespesas c-om Seguros e Resseguros ....

207 417 830.40

447 901,40607 331 098,20

51 856 061,401 595 633,70

PRÊMIOS — SEGUROS:

R. Elementares , ,„ „. ,„,,Ac. do Trabalho 2 813 822 804,60

419 569.10«2 087.30

•10* 435 982,40239 530 459.40

4fil 656.40 869 1-50 181,50

547 966 421,80

7 223 803,70109 313 736,10

'-< 949,70

203 149 117,50298 254 146,60 501 403 264.10 1 165 993 175,40

Sinistros — SegurosSinistros - Resseguros AceitosSinistros — Retrocessóes .

INDENIZAÇÕES A. ASSISTÊNCIA:

Ac. cio Trabalho Despesas com Sinistros —Seguros"Despesas com Sinistros _ Resseguro»

Aceitos .'....Despesas rom Sinistros"-'Retroceesôe»

"Ajustamentos de Reservas de Retrocessóes

Despesas AdministrativasDepreciação cle Móveis, Máquinas'e'Oten-

silios '..:...',Despesas da Inversões"""Oespesas Diversas — Imposto de Renda'.'.'

ReserTts Técnica»Constituídas no Exercício

RESERVA DE RISCOS NAO EXPIRADOS'R. EI#m«nt*.re* ... -,. ,„_, _a**»™»*. ::::::::::::::; ffiíS^S

RESERVA DE SINISTROS A LIQUIDAR- " "

R. Elementares ....

6 103,9013 446 006,80

6 881 227,90

788 229 543.7017 854 967.1041 023 341,20

1 496 055 848,2011 951 458,20

20 333 338,60

Prêmios — Resseguros Aceitos ..¦'rèmios — Retrocessóes 'Comissões — Resseguros no I.R.BComissões — Resseguros em Congêneres

Participação nos Resultados íoiejReembolso do Fundo de VistoriasReembolso do Fundo de Estabilidade"—

Agrícola Receitas Industriais Diversas"'!!"!"."."

Reouperáçáo d? Sinistros — 1 r bRecuperação de Sinistros — Congêneres"Recuperaçáo de Sinistros — ExteriorRecuperaçio de Despesas com Sinistros'—I.R.B

Salvados — Seguros .'...'...'.....''.'.'.''.','.'''Salvado» — Retrocessóes Ressarcimentos Recebidos ..'.'.'"Ajustamentos de Reservas de Retrocessóes

Receitas de InversõesReceitas Diversas --............"..'

Re«erras Técnica»

Reversão do Exercício de 1982

RESERVA DE RISCOS NAO EXPrRADOS:

R. Elementar»»Ac. do Trabalho '.'..

5 064 982'388,30

42 061 166,40239 862 188,90 5 346 905 743,60

115 653 563,0010 019 416,00

5 070 966,6047 «44,50

185 409,0073 305 023,40

154 084 842,3014 712 969,3039 «33 589,20

1 43S «43,8021 942 107,10

210 249,304 287 359,407 «68 727,50

40 325 S72,«010 206,00

125 672 999.00

78 «09 043,50

543 878 488.40 - -

40 335 773.60

411 760 298,1»348 058 322,«0

RESERVA DE SINISTROS A LIQUIDAR:

R. Elementares

«tESERVA. DE ACIDENTES NAO LIQUIDADOS:

Ac. do Trabalho

»'5» 818 «20.70

Ha 772 094,4*

1MSM4SU» tSÍ «» J.<f\9« - - -

RESERVA DE ACIDENTES NAO LIQUIDADOS:

Ac. do Trabalho RESERVA DE CONTINGÊNCIA:"

R. Elementares

1 004 334 123,70

266 896 971.50

¦ '-'..-.:?.

•.-*.-1

S o m x. .

EXCEDENTE

Distribuirão cie acordo com o art. 28 dosEstatutos:»i —Fundo de Reserva Legal 1>> — Fundo de Garantia de Retroces-

BÕÍS ci —Reserva de Previdência, ........dl —Dividendos a Pagar 'i —Gratificação á Diretoria '» — Fundo de Bonlflcaçáo aos Acio-

nUtas 8i —Fundo de Depreciação de Vaiõl

res do Ativo

Total

191 981,00374 545,80

7 487 251,20 2 363 168 936,40 '

, «95 628 58«,50 \

10 993 941,30 \2! 073 «42,10 \23 962 584.70 45 036 226,80 \

« 699 617 298,20 \

'..*¦-¦• <-p

72 373 901.80 Soma s «772 491500.00

* 772 491 200,00 Total. — « 773 491 300,00

225 566 204.60

32 515 611.90 1 529 312 911.70

S 643 695,10

3 «43 695.1021 862 170,5028 000 000,0012 752 932,50

1 485 704.30

1 485 704,30

f*\

Charles^arrenneT dS^^S^^^^ 1%^$^ "^ ~ "*-*"«-«,.; «•«— M**. Boavlsta - Diretor-Gerente; .olo Proenç* - Diretora

Jornal do Brasil. 5.£-feira, 26-3-64, 1.° Cad. 9

£UA prometem em Genebra maior ajuda a subdesenvolvidosGenebra ÍAP-UPI-FP-JB. —

A mensagem do PresidenteLyndon Johnson íoi lida, on-tem, perante a Conferência, deComércio e Desenvolvimentoelas Noções Unidas pelo Sub-.secretário de Estado, Sr. Ge-tu's»& Bali, tendjo o primeiromandatário norte-americano

prometido a mais forte coope-ração dos Estados Unidos nosesforços' para. levai' o bein-es-tar econômico a todos os po-ves, em um inundo de paz eliberdade.

No discurso que pronun-ciou, após ter lido a mensa-sem do Sr. Lyndon Johnson,o Sr. George Bali, que chefiaa delegação estadunidense, ma-nifestou que todas as naçõesindustriais deveriam assistir o

progresso dos paises subdesen-volvidos, porém advertiu |quenão havia ainda, uma soluçãofácil nem pronta para sua¦aplicação, pois os paises emdesenvolvimento têm em suas

próprias 'mães

a faculdade cie

determinar a rapidez do ritmo

que imprimirão a. .seu desen-volvimento.

BASE COMPETITIVA

Em sua palestra o Sr. Ge-orge Bali disse que não existianenhum remédio mágico, nemsequer uma solução fácil parao problema dos intercâmbiosentre os paises industrializadoseos quo se encontram em viasde desenvolvimento. O represen-tante dos Estados Unidos pre-cisou, também, que embora oseu pais fosse partidário de

uma. redução das tarifas adua-neiras e de um maior aceisodos paises em vias de desen-volvimento aos mercados mun-diais, os Estados Unidos con-.sideravam, em contrapartida,

que as exportações de produtosmanufaturados destes palis&sdeviam situar-se sobre uma

base competitiva.Analisando as três condições

necessárias, em sua opinião,

para coiueguir um aumento doproduto das exportações dospaises subdesenvolvidos, Balimencionou:

1 — Manutenção de tuna pie-na ocupação nos paises indiis-trializados. O recente aumen-to do preço das matérias de-vido à reativação da economianorte-americana e a nianuten-ção de uma expansão econômi-ca elevada na Europa iéz au-mental* cm um milhão de dó-lares cs benefícios dos paisessubdesenvolvidos.

2) A redução alfandegária,para os produtos procedentesdos paises subdesenvolvidos, es-

peciahnénte pelo "Round Kcn-

nedy", o Sr. Bali reafirmouque os Estados Unidos estavamdispostos a fazer beneficiar aospaíses subdesenvolvidos a re-dução de impostos alfândega-aios obtida nesta negociação,sem esperar medidas de reci-procidade.

3~> O aperfeiçoamento de ummecanismo de estabilização de

curso e organização de merca-dos, cada vez que isto fôr pos-sivel. O Sr. George Bali insls-tiu em seguida sobre a neces-üidade cie manter o principio"de seu sistema multilateral enão discriminatório do comer-cio mundial" e reclamou quedefinissem com precisão os pro-_etos de preferências especiaise regionais ou de preferênciasgerais para os paises em viasüe desenvolvimento. "Nec*;-

•sario, disse, saber claramentese estes projetos de preferênciasão de uma outra espécie".

CONCORRÊNCIA

O Secretário de Estado ad-..mito sublinhou a necessidade"de colocar os produtos expor-tados pelos paises subdesen-volvidos cm condições de con-corrència" reorganizando suaagricultura e os métodos decomercialização de seus produ-tos industriais.

O Sr. George Bali apoiou ca-

lorosamente a idéia da criaçãoou da extensão dos agrupamen-tos regionais de paises subde--«envolvidos. ''Segundo o Sccrc-iário-Geral, cerca de 100 dos123 paises representados nestaconferência têm uma popula-ç.5c de menos de 15 milhões dehabitantes o mais de dois tèr-ços destas- nações tem menosde cinco milhões de habitan-tes".

O Sr. Bali declarou-se favo-rável a reforma do GATT parafacilitar a integração dos pai-ses em vias de desenvolvimen-lo. Em segunda o Secretário deEstado adjunto sublinhou aImportância das inversões prl-radas para financiar o desen-•volvimento do terceiro mun-do: "por isso é necessário en-contrar os meios para alenta-

Ias". "Reconheço, disse, que

existem pressões políticas in-

ternas em muitos paises, as

quais podem criar uma oposi-

cão de inversões estrangeiras."

i

I

GRIPO BO AVISTA BE SEGUROSMERCANTIL COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS

HELATÔRIO DA D1EBIORIA

EXERCÍCIO DE 1963-Senhores Acionistas.

Como está determinado na Lei e nos Estatutos, vimos apresentar-tos o Balanço ?Contas relativos ao exercício de 1963.

i: de eer assinalado antes de tudo o andamento satisfatório das nossas atividade-,«¦ que repercutiu favoravelmente nos nossos resultados.

Verlíicou-se um acentuado aumento da nossa produção, alcançando * cifra deOri 1124182221,70, contra CrS .i60 SIG 105,00, registrada no exercício anterior. As nossaireservas passaram de Or* 233 592 738,20 em 1962, para CrS 461 680 739,40 ao lindar o exercíciode 196J.

A'o desenvolver das nossas atividades, observamos a norma tradicional de- umaestreita i proveitosa cooperação com as demais Companhias que formam o Grupo Boavislade Seguros, às quais desejamos renovar nossos agradecimentos.

Cumpre-nos, ainda, ressaltar e agradecer a colaboração dos nossos funcionários,lorretorcí, asentes c suuageiites, agradecimentos esses que estendemos aos segurados e«is altas autoridades do Departamento Nacional de Seguros Privados * Capitalização t. doInstituto de Resseguros do Brasil.

No decorrer do exercício íoram transferidas 2 301 ações.Devora ser procedida á eleição dos membros da Diretoria, bem como dos integrantes

do Conselho Fiscal « Suplcncia, íixando-se os respectivos honorários.Para quaisquer outros esclarecimentos licjimos a disposição dos senhores acionista.*.

K:o cia .Janeiro, 9 de março de 1961.Cláudio de Almeida Kossi — Presidem»Roberto Teixeira Boavista — Direto."Waldemar Menezes dc Oliveira, — DiretorBreno Vilhcm-, de Araújo Andrade — Diretor.

ATA DA 111.» REUNIÃO DO CONSELHO FISCAL DA »_5RCA_TI_ —

COMPANHIA NACIONAL D» SEGUROS,

REALIZADA EM 10 DE MARÇO DE 1961

Às dezesseis horas do dia dea de março de mll novecentos i sessenta e quatro,reunidos na sede da Mercantil — Companhia Nacional de Seguros, os abaixo assinados,membros do Conselho Fiscal, examinando o Balanço e Conta de Lucros e Perdas, relativosao exercício encerrado em líl de dezembro de 1963, bem como os livros, contas e documen-tos indispensáveis k sua perfeita, verificação, e constatando achar-se tudo em perfeitaordem, sáo de parecer ciue devem ser aprovados pelos Senhores Acionistas na próximaAssembléia-Geral Ordinária. E paia constar mandaram lavrar a presente ata que vai portodos assinada.

leo de Janeiro, 1U de março de 198-1.

.leão Ribeiro de Oliveira e Sou/a

José Fabrino de Oliveira

Francisco Jardim.

Balanço Geral em 31 de dezembro de 1963

A T I V O PASSIVO

Imolai.rzado

imóveis 17844567,20Móveis, máquinas e utensílios 1187 763,20

RealizávelTítulos da Divida Publica Interna S 085 503.20Ações e Debèntures 47 487 474,30U;ões do Instituto de Resseguros do Brasil 298 247,70

Títulos e Valores ;;00 000,CO1 móveis sob Promessa de Venda 2 3S.7 588,80ümprestimo S/ Garantia Hipotecaria e Penhor Mercantil.. 798000.001..E.B. — C/ Retenção de Reservas r Fundos 13 40.") 637,70.Sociedades Congêneres 127956277,10Agências & Sucursais " 313 7j9.roContas Correntes "286 007.10Apólices em Cobrança:

Prêmios 229 007 863,80Impostos. . . 36 04'.! 211,::i) 265 051080,10

Juros a Receber 1909 643.40D-vedores c/ Imóveis ' 727 136,40Adicionais do Imposto de .Renda — Leis 1474 e 2 973 .. 2 137 842,40Empréstimo Público de Emergência — Lei 4 069 433 022,60Empréstimo Compulsório — Lei 4 242 24 200,00Sinistros * Recuperar I 105 517,30

Disponível

Oaposltos Bancários 73 sõs 362,90Valores em Caixa 40 599,60

PcndeiUe

Depósitos Judiciam e Fiscais

S O M \

('(.niás de Compensarão

Tesouro Nacional — C/ Depósitos rie Tmiios ;:00 uuu.uoAções em Caução -(0 OOO.OO

TOTAL

Não Exisivel

, Capital 19 032 330,40 Reserva para oscilação de tituios

Fundo de Reserva Lega'. Fundo de Bonificação nos Acionistas Fundo de Depreciação de Valores do AtivoReserva de Previdência

KsisivolReserva de riscos não expirados — Elementares Reserva de riscos não expirados — Ac. Trabalho Reserva de sinistros a liquidar — Elementares Reserva de acidentes não liquidados — Ac. TrabalhoReserva de Contingência — Elementares Reserva de Providencia e Catástrofe — Ac. Trabalhol'-lindo de Garantia de Retroccssóes fundos —í-peeiais no I.R.BI. R. B. — C/ Movimento Sociedades Congêneres Contas Correntes

: Imposto sobre os Prêmios de Seguros a recolher —; Selo por Vorba a recolher j Comissões a pagar

4P6 753 043,40 Prêmios a restituir ' Dividendos a pagar:

Saldo dc exercícios anteriores 3ÍÍ7Exercèclo de 1563 2 500

25 000 OOO.OO144 913.10

5 291 401.405 671 101.705 671 101.60

12 464 833.20 l.OO

2SÜ 830 936.6010 992 170.10

103 787 338,7013 586 020.3027 S12 563.70

500 000.00360 833.30250 213,10333 791.10741 337.40397 015.30223 693,60

1 204 185.303 896 953.30

833 763.40

007.00OOO.OO

73 398 962,50

« 000.00

589 234 341,30

N-to 000.00

Gratificação à Diretoria Compromissos ImobiliáriosReembolso do custo de imóveImposto a pagar Contas a. pagar

3 037 OOV.OO

2 359 336,40727 136.40385 533,30573 039,60314 331.10 522152 053,50

PendenteLucros Á; Perdas:Saldo à disposição da A_ nuble À-Gera? rlo= Acionista

589 574-341,30

S O M A ..lí.nias dr Compensação

Títulos depositadosDiretoria >•/ Caução

T O T A L

5S9 234 341.30

300 000.00•10 000,00 340 OOO.OO

539 574 341,30

Cláudio de Almeida Ro.-:_i, Presidente — Roberto Teixeira. Boavi.sta. Diretor -U _nt_.es Ue Oliveira, Diretor — Breno VUliena de Araújo Andrade, DiretorGomes de Almeida — Contador-Geral - C.E.C., GB, 11 289.

Waldernar— Annihal

LUCROS & PERDAS

Prêmios Cancelados -R. ElementaresAr. do Trabalho

Sestnc

Prêmios — Resseg-uros no l.R.B.Contribuição para Consórcios:

Seguros Retvocesáões

Comissões — Seguros:n. Elementares Ac. cio Trabalho

T O

45 104 224,3013 887 363,30

76 338.3040 914.10

S6 325 7j!.S0^0 6S6 427.10

C R _ D I T O

Comissões — Resseguros acenos Comissões — RetrocessõesPhrticipaçfto cio I.R.B. cm Luerojs de Retrocessòes Inspeções de Riscos:

17. Elementares 58 163 993.^0Ac. do Trabalho 2-1548 343.60

58 991 537.60

123 990 0S3.6O

117 502.30 1S.Í01S 173,50

107 012 178.40

4 016 697.303S 452 931.00

41 -194.10

82 712 335.80 232 235 686.60

Contribuição para o Fundo de VistoriasPa-ticipação de Sucursais _ Agenciai ..Despesas com Seguros

¦i.n-.iV-Oi — SC3U:'OS õ:nistr03 — nc-soguros aceitos .Sinistros — P.etroccssões Indenizações 6c Assistência:

Ac. do Trabalho ¦Despesas com Sinistros — Seguros Despesas com Sinistros — Resseguros aceitosDespesas com Sinistros — Retrocessòes

Ajustamento de Reservas de RetrocessòesDespesas Administrativas Depreciação de móveis, maquinai t utensi'De .-.pes a s de Inversões Despesas Diversas — Imposto tí# Renda .

5 62',102 011319.90

237 900.00

234'-'47 418.709 360 685,20

10 523 546.60

111 937 426.202 626 843,40

7 191,70146 325.60 •134 984 423.40

3 067 230,7057 753 838,00

296 940.80

Prêmios — Segu/os:E. Elementares 769 798 690.20Ac. do Trabalho 251036 170,50 1 020 834 860.70

Prêmios — Resseguros aceitos :0 647 4!3.o0Prêmios — Retrocessòes 86 699 947,50 1134 162 221,70

Comissões — Resseguros no I.R.B 30 676 466,30Participação nos resultados do I.R.B 2 713 :i77,_0Receitas industriais diversas 3 483 992,80Recuperação de Sinistros — I.R.B 30 957 37440Recuperação de Sinistros — Congêneres 15000,00Recuperai-ào de despesas com Sinistros — I.R.B 813 534.-10Salvados — Seguros 7 293 19S.90Salvados — Retrocessòes 72 349,30Ressarcimentos recebidos ! 470 274,20 40 625 731,40

Ajustamento de Reservas de Retrocessòes 4 076 Ü01/J0Receitas de Inversões 7 033 492,60Receitas Diversas ... 213 100,00 7 251592,60

Reservas TécnicasReversão do Exercício dc 10b.'

Reserva de riscos nio o:cp;rados:R. Elementares . 136 407 722,10Ac. do Trabalho 33 351258,10 169 759 020.20

Reserva de Sinistros a, liquida:*:R. Elementares 46 303 899,10

Reserva de Acidentes não liquidados:Ac. do Trabalho 12 025 031,90 228 083 001,20

* O M A 1 441 097 3S5.10

O Sr. George D. WoodS, Pre-.sidente do Banco Internacionalde Reconstrução e Desenvolvi-mento (BIRD), anunciou, on-tem. que êsse organismo esta-va disposto a participar nabusca em comum das soluçõesaos problemas complexos quea conferência deve abordar.Destacou a necessidade de aju-dar os paises em vias de de-.-.envolvimento: 1 — para se li-vrarem da dependência exces-siva das exportações das ma-térias-primas. 2 — para obte-rem uma diversificação maiore uma normalização da produ-yão.

Estima que se terá de fazerum continuo esforço para me-lhorar a qualidade e as condi-ções de ajuda ao desenvolvi-mento.

Os países beneficiários destaajuda devem, por sua parte,criar condições favoráveis ainversões produtivas. O Sr.Woods enumerou, a seguir, asmedidas concretas que o BIRDespera adotar dentro dos limi-tes que os seus meios financei-ros lhe permitem: 1 — amplia-ção do campo de aplicação dosfinanciamentos c o n s e n tidospor este organismo principal-mente no terreno agrícola. 2 —diversificação e extensão daajuda à indústria dos paisesem vias de desenvolvimento. 3— aumento da atividade deajuda e de formação técnicas.

FALA GDEVARA

O Ministro da Indústria deCuba, Sr. Ernesto Guevara, fa-lando, na sessão de ontem, dis-se que lamentava a ausênciade países como a China comu-nista e Alemanha Oriental,bem como condenava a pre-sença dos representantes "fas-

cistas" da África do Sul.Em longa acusação, traçou

o histórico da agressão dosEstados Unidos contra Cuba,acrescentando: ''Pergunto aosdelegados norte-americanos sesemelhante política está deacordo com o espírito de co-operação internacional que de-ve presidir esta Conferência".Disse que Cuba estava dispôs-ta a iniciar um diálogo com ospaíses capitalistas, porém cmbases não discriminatórias, sa-llentando que se o grupo depaises subdesenvolvidos su-cumbir ao canto de sereia docapitalismo, esta Conferênciaterá como único resultado umacúmulo de arquivos.

O Ministro cubano protestouviolentamente contra a "sub-missão de organismos interna-cionais como o Banco Inter-nacional, aos monopólios e aosimperialistas norte-america-nos''. Estes organismos, decla-rou em substância, são amiúdeutilizados para perpetuar osubdesenvolvimento, com pro-veito exclusivo dos capitalistase das potências industrializa-das, particularmente cios Esta-dos Unidos. O Sr. Guevaradenunciou, além disso, a Ali-anca para o Progresso, queconstitui, afir m o u. "outroexemplo cios subterfúgios aosquais recorrem os Estados Uni-dos para manter falsas esoe-ranças".

O delegado cubano pediudepois a criação cit* uma novaorganização mundial de co-mércio, que substituiria os or-ganismos atuais, antiquados eque perpetuam o sfatu-quonefasto para os países em viasde desenvolvimento.

Depois de formular uma ad-vertência contra a "lula,

quese vai agravando, entre os pai-ses capitalistas pela conquistade novos mercados", bem comocontra os perigos que isso re-pr«senta para a paz mundial.Guevara salientou que novaguerra mundial poderia eclo-dir pelo fato de que o impe-nalismo deseja destruir o cam-po socialista, cm. virtude das

302 479,10755 027.09 4 05 306.10

Reservas Téenlra*('(>n.sli!uula./ ii o Lxerciriü

Reserva de riscos não expiradosn. Elementares Ac. do Trabalho

289 S30 956.60¦10 992 170,10 330 823 126.70

Re.serv_. de Sinistros a liquidar:R. Elementares

Reserva de Acidente.-; não liquidadosAc. do Trabalho

Reserva d» Contingência:17. Elementares

S O It A .EXCEDENTE

Distribuição de acordo com o Artigo :í5dos Estatutos:

Ttindo de Reserva Lesa: Fundo de Garantia de Retrocessòes Dividendos a, Pasar

Gratificação à Diretoria b„do à disposição d.i Assembleia-Gera: dei Acionista

'.03 767 388,70

:õ -SO 020.30

1143+203,70 •!«: i

1431-

X

933 280,20933 2SS.20

B 300 OOO.OO2 359 836.--0

12 833 936,30

T O T A U

i cõj JO.i.60

I 097 S3ã,10 T O T A L i i-r, 0:7 sso.io

contradições mesmas 110 seiodos próprios paises imperialis-tas. O orador concluiu ester-nando a esperança de que aconferência de Genebra con-siga. seus objetivos o acentuouo interesse de seus pais pelamesma. Che Guevara foi in-tensamente aplaudido pelasdelegações do bloco comunista.

ESPÍRITO DECOMPREENSÃO

O Ministro da Economia daArgentina, Sr. Eugênio Blan-co. falando, ontem, por oca-sião da abertura dos debatesda Conferência de Comércioe Desenvolvimento, disse queseu pais veio a esta Conferên-cia com um elevado espírito decompreensão, com a clara cons-ciência da realidade e com aconvicção' profunda de que odiálogo que se está buscandoserá encontrado, com soluçõesbenéficas para todos, permitiu-do uma distribuição mais eqüi-tativa do comércio mundial,expansão e prosperidade, me-diante a aplieação persistentedo intercâmbio.

Salientou que a Argentinanão pretende destruir coisa ai-

guma, e sim corrigir, modifi-cando o que o realismo indi-ca que deve ser transformado.-A fala do Sr. Eugênio Blan-co mostrou os principais pro-blemas econômicos que enfren-ta o seu pais e, em geral, asnações do chamado "terceiro

mundo".

ELIMINAÇÃO DE TARIFAS

O orador se&*uinte, Sr. Ma-ímbhai Shan. Ministro do Co-mércio Exterior da Índia, pro-nunciou-se cm favor da ad-missão de todos os paísesmembros da ONU no GATTe da transformação das estru-turas dessa organização a fimde, segundo disse, "fazer delaum instrumento dinâmico docomércio internacional".

O Ministro hindu preconizou,por outra parte, a eliminaçãodas tarifas e das reduções

quantitativas em beneficio dos

produtos de base dos paises emrias de desenvolvimento.

Segundo o Ministro hindu,sâo necessárias reuniões perió-dicas da conferência mundialsobre o comércio, a íim de fa-zer frente às condições con-

ünuamente mutáveis do co-

mércio internacional.O Ministro hindu, que pro-

nunciou seu discurso em inglês,afirmou que o seu pais parti-cina nesta conferência sem ter

qualquer posição determinadac lançou um apelo aos paisesindustrializados, convidando-osa prepararem, eles próprios,um plano para colocar um

ponto final ao desequilíbriomundial dos intercâmbios.Disse: "Não se pode manter

indefinidamente os povos num

nivel de carregadores cie água,

pois a dignidade humana exi-

ge que as possibilidades desço-

bertas pela ciência sejam pos-tas ao alcance de todos".

PRODUTOS TROPICAIS

O Sr. Carlos Peralta Mévidez,

Ministro da Economia da Gua-

temala. pediu, ontem á tarde,á Conferência Mundial do Co-mércio que estude o problemados produtos tropicais ciueconstituem as principais ex-

portações da América Centrale que adote diversas medidas arespeito.

Falando em nome dos paisesque formam o mercado comumcentro-americano — Guale-mala. Salvador. Nicarágua,Honduras e Costa Rica — oMinistro guatemalteco decla-rou: "A nós interessa que aConferência preste atenção aotema dos produtos básicos e

principalmente os tropicais, *

que possa adotar medidas paramelhorar os preços dos citadosprodutos e conseguir sua esta-bllização a longo prazo, assimcomo a expansão de seu co-mércio cm termos geográficos".

Enumerou, a seguir, os obs-táculos com que tropeçam aaexportações destes produtos eressaltou: "Nosso desenvolvi-monto econômico encontrouum sério obstáculo nas politi-,cas discriminatórias relativas:aos produtos tropicais — espe-cialmente em matéria de im--postos à importação que hojedificultam as compras naAmé-rica Latina, na desigualdadecompetitiva criada por medi-idas internas e nos subsídios,agrícolas que mantém prefe-rèncias injustificáveis".

— A América Central dese-ja o estabelecimento de umi;novo sistema de relações eco-j'nómicas internacionais, varia-Yções na modalidade do comer-'cio exterior que corrijam os fa-'tôíes determinantes do estan-j'çamento dos paises produtoresde matérias-primas, a adoçãode uma nova concepção do,principio de reciprocidade ólda aplicação da cláusula da,nação mais favorecida, dentrerdo qual as concessões outorga-'das pelos paises industrializa-dos não dêem lugar a vanta-gens recíprocas que tiveranj:que conceder os países de me-nor desenvolvimento nem a,que tais concessões, assim co-mo as que se concederam cn-tre si as nações mais avan-çadas.

Concluindo, o Sr. Peralt»Méndez pediu à Conferênciaque criasse um organismo quase encarregasse de aplicar asdecisões tomadas depois dosdebates.

ESTABILIZAÇÃO

O Professor Adriessen, Mi-nistro de Economia da Holan-da, que falou em nome da,Holanda, Surinam e AntiliiasHolandesas, indicou que seupais se. pronuncia favorável-mente à estabilização dos pre-r.on das matérias-primas, masadvertiu a Conferência contraa estabilização a um nivel mui-to elevado.

O Ministro holandês deutambém seu apoio ao PlanoBrasseur. que preconiza, prefe-rências temporais e seletivaspara os produtos manufatura-dos dos paises em vias de de-senvolvimento. Por outro lado,o orador manifestou-se em fa-vor da diversificação da eco-!nomia desses países e sua in-dustrialização.

KÊDE DE ACORDOS

O chefe da delegação sulca,Sr. Hans Schffrier, Ministro daEconomia, considerou por seuturno ciue os projetos de nego-cia ções Kennedy. tais comuformulados na sessão ministe-ria! do GATT, em maio d*J9üo, deveriam Ber executadosaté o fim. Mas o Round Ken-iiedy, acrescentou, não conS"titui a única solução para oproblema do terceiro mundo.A Suíça, disse, é favorável âcriação de uma rede de acôr-tos destinados a assegurar ao»produtores de. matérias-primaspreços eqüitativos, estáveis «remuneradores, de uma indus-trialização "estruturada, coor-denada e rápida dos países doterceiro mundo e da criaçãode um sistema de preferènei*entre os paises em vias de de-senvolvimento".

As condições essenciais paraisso, prosseguiu o Ministro hei-vético, devem provir, todavia,clésscs mesmos paises, e serão.seus próprios esforços que de-

'

terminarão o fluxo das inver-soes e dos capitais.

Cláudio de Almeida Jto.t. Presidente — Roberto Teixeira Rcaii-u. D...*._ - U:.ldfirarMeiií/t-, dc Olheira. Du.no: Breno Villuna de Araújo Ancli^d-, n .<•.,-: Annihal,(.rm*"í ri» Almpid», C."int_clor-Gei««,l — C.RC, CíB, _123P.

Empregue 50% do seu Imposto de Rendna Industrialização da Amazônia

A Amazônia é região promissora para investimentos industriais. Grandes e. ia-

bulo-,A.5 são as suas possibilidades econômicas. Possue variedade imensa de matérias-

primas, para fabricação de:

laminados de madeiraóleos comestíveisaniagem de juta, malva, e aJfodãoaçúcar

artefatos de borrachalaticínios

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Para concretização de qualquer desses empreendimentos, os homens de negócio

do País podem aplicar até 50,;, do seu imposto de renda, como autoriza a Lei Federal

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<;ão do imposto de renda, as indústrias de borracha, juta e semente.*; oleaginosas que

te instalarem na Amazônia.

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Endereço telcgráfico do Banco — BANCRÉVEA

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10 — 1.° Cad., Jornal do Brasil, 5.a-feira, 26-3-64

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GeneDYSi solução para Chipre Vilar falade missão

antecedeu impasse e Guevara em ParisGenebra (De José .

Genebra — As atenções domundo estiveram ontem volta-das para Genebra. Ao mesmotempo em que o Secretário-Geral da ONU anunciava, comalívio, a escolha de um media-dor para a crise de Chipre, oSr. George Bali, Subsecretáriode Estado Norte-Americano,falava na conferência de Co-mércio e Desenvolvimento erecebia a imprensa estrangei-ra para uma entrevista cole-Uva.

Poucas horas depois do dis-curso de Bali. o nutrido plena-rio da conferência ouviu o de-legado cubano, que não é ou-tro senão o notório "Che" Gue-vara.

O Brasil colecionou com cer-ta ansiedade as repercussõesdos discursos feitos anteontempelo nosso delegado. Quanto anossa posição em matéria decomércio internacional, consl-dera-se, de modo geral, que sedesenvolvem recuos para te-ses mais moderadas. Embora odiscurso na reunião de Desar-mamento não tenha tido a re-

percussão que era esperada("Le Monde" e o "New YorkTimes" não dedicaram a cieuma só linha), as criticas deAraújo Castro à atuação da3

potências atômicas foram bemrecebidas. Curioso è que a lm-prensa inglesa, especialmenteo órgão conservador "Daily

Telegraph", íoi a que mais deudestaque ao discurso de nossoMinistro do Exterior. Isto pa-

rece confirmar as informaçõesde que o Governo inglês, emvéspera de eleições difíceis, semostra cada vez mais dispostoa sustentar reivindicações daopinião pública mundial, emmatéria de desarmamento.

PÓLOS NEGATIVOS

O discurso de George Baliíot pessimamente recebido pé-los paises da Asla, África eAmérica Latina. Em síntese,condenou éle, como de nenhu-ma validade, todas as premis-sas que levaram a convocaçãoda Conferência de Comércio eDesenvolvimento. Aproveitou aocasião, ainda, para fazer pro-paganda da decisão do Pre-sidente Johnson de deflagrara guerra total contra a misé-ria nos Estados Unidos: Deuênfase, também, ao papel queo capital privado pode desem-penhar na luta contra o suo-desenvolvimento e a atuaçãodos corpos da paz e do progra-ma de alimentos para a pazna criação de melhores condi-ções para o mundo.

Vê-se que os norte-america-nos permanecem dispostos asustentar teses que desde o lan-çamento da operaçao-pan-ame-ricana, desde há cinco anos,portanto, vêm sendo combati-das pelo Brasil. São teses querelegam a segundo plano o íi-nanciamento de desenvolvimen-to econômico, dando prioridadea programas assistenciais que

correspondem, em escala mun-dial, às festas de caridade tãonossas conhecidas.

O negativismo do discurso deBali surpreendeu, de certa ma-neira. Era esperada uma posi-ção mais flexível dos EstadosUnidos, principalmente depoisdas declarações de De Gaulleno México, dando todo o apoioà conferência de comércio edesenvolvimento.

Já não surpreendeu, no en-tanto, a oratória de Che Gue-vara. Não se podia esperar ou-tra coisa, senão a condenaçãoquase global das estruturas vi-gentes no comércio internado-nal, de um delegado encarre-gado de traduzir um pensamen-to revolucionário. Não se podenegar que as teses da revolu-ção cubana são hoje as de cur-bo mais fluente no pensamentoafro-asiático, fato amplamen-te comprovado pela reação aodiscurso de Guevara. Aqui, énecessário confessar que o re-cuo brasileiro poderá traduzir-se num desencanto em relaçãoa nós, por parte do mundo sub-desenvolvido. Consola-nos, noentanto, o fato de o delegadoargentino haver feito, ontem,um discurso medíocre, o que émuito pior.

MEDIAÇÃO

Com uma declaração datadade ontem, o Secretário-Geralda ONU anunciou oficialmentea escolha de Sakarl Tuomioja,

Newton Carlos(Enviado especial)

Embaixador da Finlândia, co-mo mediador das Nações Uni-das na crise de Chipre. Comapenas 52 anos, Tuomioja dis-põe de um extraordinário ba-ckground como diplomata en-volvido em questões interna-cionais, sendo conhecido comoespécie de quebra galhos daONU.

Politicamente, é êle um libe-ral, atuando num país domina-do por um partido de iníra-es-trutura agrária. Recebe agorauma das missões mais impor-tantes de sua vida.

Belaiicourladiaviagem

Washington .UPI) — o ex-Pre-sidente dn. Venezuela. RómuloBetnucourt, í esperado nesta CI-dade no íim da primeira semanade abril ou em principio., da st-Bunda, segundo se soube onieinem fontes checadas ít Embaixadavenezuelana.

Betancourt havia pensado che-gar a Washington hoje, porémteve que demorar sua salda daVenezuela para atender uma sériedc homenagens nacionais. Igual-mente tem a Intenção de ocuparo lugar que lho corresponde, pordireito próprio, como ex-Presi-dente da República, no Senadovenezuelano.

JIP# BOA VISTA BE SEGU.LINCE DE SEGUROS GERAIS S/A.

RELATÓRIO DA DIRETORIA

Exercício de 3963Senhores Acionistas:

Cumprindo aa de terminações legais, vimos apresentar-vos o Balanço* Contas correspondentes ao exercício de 1963.

Por esses documentos, podeis constatar a boa marcha dos negócio.1,sociais, de que dá mostra o crescimento da nossa Companhia, pois aprodução que íoi de CrS 325374 94G.B0 em 1962. elevou-se, no exercíciode 1963. para a soma de CrS 703 632 325,90, o que, paralelamente, trouxeura acentuado aumento das nossas reservas.

Mantivemos a norma sadia e proveitosa de trabalho em estritacolaboração com todas as demais Companhias de Grupo Boavista deSeguros.

Queremos registrar, e o fazemos com a maior tristeza, o faleci-mento do nosso Diretor e antigo Contador Francisco Cyrillo da Silva,ocorrido em setembro último. Pelos reais serviços prestados k Compa-nhia desde a sua fundação, e pela estima e amizade que todos lhe vo-tavam, a sua figura será sempre lembrada com carinho e respeito.

No curso do exercício não houve transferência de ações.Como sempre, desejamos agradecer a coopração de todos recebida,

agradecimentos esses que, em especial, estendemos aos nossos segura-dos o às altaa autoridades do Departamento Nacional de Seguros Pri-vados e Capitalização e do Instituto de Resseguros do Brasil.

Em virtude do término do mandato, deveis proceder à eleição daDiretoria, e bem assim dos'membros do Conselho Piscai e respectivossuplentes, íixando-se aos últimos os respectivos honorários.

Ficamos ao vosso dispor para quaisquer outros esclarecimentosque Julgardes necessários.

Rio de Janeiro, 9 de março de 1964.

Roberto Teixeira Boavista — Presidem»Ahrahão Ga.finl.cl — DiretorUllysses Vlanna Amorim Silva — Diretor

PARECER DO CONSELHO FISCAL

Senhores Acionistas daLance de Seguros Gerais S.A.

Examinados detidamente e encontrados na mais perfeita ordem, oRelatório da Diretoria, Balanço e Contas relativos ao exercício encena-do em 31 de dezembro de 1963, vimos recomendá-los A sua aprovação.

Rio de Janeiro, 9 de março de 1964.Gilberto Affonso 1'cnnaPaulo Rocha Leitão da CunhaManoel Ferreira Bittencourt,

Balanço Geral em 31 de dezembro de 1963

A T IVO PASSIVO

ImobilizadoMóveis, máquinas e utensílios

RealizávelTítulos da Divida Pública InternaAções e Debêntures Ações do Instituto dc Resseguros do BrasilEmpréstimo sob garantia hipotecária e p/' mercantil I.R.B. — C/ Retenção de Reservas e FundosSociedades Congêneres Agências e Sucursais Contas Correntes Apólices em Cobrança:

Prêmios 92 255 34.1,50Impostos 16 847 448,10

1 625 128,30

Juros a Receber Adicional Restituivel — Imposto de RendaEmpréstimo Público de Emergência — Lc_

n.o 4 069 Empréstimo Compulsório — Lei n.° 4 242..Sinistros' a recuperar

DisponívelDepósitos Bancário» Valores em Caixa

920 92-1.0037 848 402.00

134 436.10

334 000.0014 070 326.1098 857 106.5042 026-46.70

1 186 444.60

109 102 792.60

I 028 745.60637 415.00

35 484.307 900,00

497 458.00 306 637 681,30

..0 246 063.6017 237.70 30 263 306,30

PendenteDepósitos Judiciais e Fl

S O M A Contas tle Compensação

Tesouro Nacional — C/ Depósitos em TítulosAçòes em Caução

4S 000,00

338 624 116,10

200 000.00150 000.00 350 OOO.OO

T O T A L, '. . 338 974 116.1 «I

Não ExigivelCapital 10 000 OOO.OOFundo de Reserva Legal 1441945.70Fundo de Depreciação de Valores do Ativo.. 2 131792.10Fundo de Bonificação aos Acionistas 1831701,90Reserva de Previdência 4 599 339,90 20 004 869,60

ExiRÍvelReserva de Riscos não Expirados 213 213 373.90Reserva de Sinistros a Liquidar 58 710 193.50Reserva de Contingência 20 274 462.40Fundo de Garantia de Retrocessões 1441945.60Fundos Especiais no I.R.B 3 831 060.00Instituto de Resseguros do Brasil — C/

Mov.o 6 796 390.70Sociedades Congêneres 4 365 417.80Contas Correntes 531 909.20Imposto s/ Prêmios de Seguros a Recolher.. 2 083 304.90Selo por Verba a Recolher 185 311,00Comissões a Pagar 7;.a 247,10Prêmios a Restituir 511170.70Imposto a Pagar 222 753,80Dividendos a Pagar 1 000 000.00Gratificação á. Diretoria 689 126.00 314 795 363,60

PendenteLucros e Perdas

Saldo à Disposição da Assembléia-Geral 3 823 880.90

S O M A 338 624 116,10Contas de Compensação

Títulos Depositados 200 000,00Caução da Diretoria 150 000.00 350 000.00

T O T A I. 338 974 116.10

Roberto Teixeira Boavista — Presidente._t>r..liào Garflnltcl — DiretorUüysses Yinnn.i Amorim Silva — DiretorAninhai t_r.mcs de Almeida — Contador-Geial C.R.C., GB, 11289

L U C "It O

1) ft B 1 T o

Prêmios Cancelados — Seguros 39 613 167.20Prêmios Cancelados — Resseguros Aceitos.. 61062.80Prêmios — Resseguros no I.R.B 104 755 363,80Contribuição para consórcios:

Seguros 34 990.10Retrocessões 33 908.40 68 898.50 144 498 492,30

Comissões — Seguros 67 142 894.10Comissões — Resseguros Aceitos 2 196 143.00Comissões — Retrocessões 29 493 083,20Participação do I.R.B. cm Lucros de Retro-

cessões ::3 a662oInspeções de Riscos 46 532 935.30 145 400 422.30

Contribuição para o Fundo de Vistorias 4 994.10Participação de Sucursais e Agências 1134 323.00Despesas com Seguros e Resseguros 22713.30 1162 034,40

Sinistros — Seguros 249 827 765.20Sinistros — Resseguros Aceitos 3 748 148,30Sinistros — Retrocessões 13 240 ;.14,40Despesas com Sinistros — Seguros 1747 178.00Despesas c/ Sinistros — Resseguros Aceitos 4 795,10Despesas com Sinistros — Retrocessões 124 273.00 263 692 474.00

Ajustamento de Reservas de Retrocessões 7 568 253 00Despesas Administrativas 49 091'10 70Depreciação de movei... máquinas e utensílios 406 28210Despesas de Inversões 41 423.roDespesas Diversas — Imposto cie Renda 90 421.00 1318-14,80

Reservas TécnicasConstituídas no Exercício

Reserva de Riscos náo Expirados 213 213 373,90Reserva de Sinistros a Liquidar 58 710 19:i[30Reserva de Contingência »74M77,'lO 231665 044,50

EXCEDENTE ° " A 8^7^

Distribuição de acordo com oArtigo 30 dos Estatutos

Fundo de Reserva Legal .106 273.00Fundo de Garantia de Retrocessões "06 278,00Dividendos a Pagar 1 000 Õoo[ooGratificação ã Diretoria 680 126 00Saldo ít Disposição da Assembléia-Geral .... 3 823 880.90 6 125 562.80

T O 1 A L 904741621.00

S & PERDAS

CRÉDITO

Prêmios — Seguros . 627 673 849.90Prêmios — Resseguros Aceitos 9 154 477,70Prêmios — Retrocessões 66 803 998.30 '03 632 323.90

Comissões — Resseguros no I.R.B 23 655 532,50Participação nos resultados do I.R.B 2 457 202,00Receitas Industriais Diversas 23 521.50Reembolso do Fundo de Vistorias 6 876.20Reembolso do Fundo de Estabilidade —

Agrícola 76 356.00 2 563 955.70

Recuperações de Sinistros — I.R.B 19 831370,60Recuperações de Despesas com Sinistros —

1- R. 141660.70Salvados — Seguros 0 624 393.20Salvados — Retrocessões 55 019,90Ressarcimentos — Recebidos 1361530,00 28 033 974,40

Ajustamento de Reservas de Retrocessões 8 258 139.60Receitas de Inversões 2 fifi2 460,30

Reservas TécnicasReversão do Exercício de 1962

Reserva de Riscos nâo Expirados 107 9,'í0 212.ROReserva de Sinistros a Liquidar 25 305 019.8O 133 735 232.60

Genebra (De José RafaelFernandes, enviado especial) —O diplomata José Maria Vilarde Queirós, Subchefe da De-legação brasileira que negociaem Paris o reescalonamentodas dívidas brasileiras, íoi on-tem a Genebra relatar aoChanceler Araújo Castro o de-senrolar dos entendimentos.

Aproveitou para avistar-secom o Sr. Woods, Presidentedo Banco Mundial, com o qualdiscutiu o esquema de recon-solidação da nossa divida comesse banco que é de trinta ecinco milhões de dólares.

BASE

A possibilidade de obtençãode recursos para cobertura ini-ciai de alguns desembolsos queo Brasil terá de íazer, caso se-jam aceitas as condições quepropusemos em Paris, para oreescalonamento, também íoitratada de modo geral. Sabe-seque pretendemos obter o rees-calonamento com base no se-guinte esquema:

Pagamento no próximo biê-nio de até um bilhão e seiscen-tos milhões de dólares, sendooitocentos milhões em presta-ções e os selscentos milhõesrestantes a combinar.

Por enquanto não estão sen-do negociados novos créditoscom os grupos de credores(EUA, Japão, França, Alemã-nha Ocidental, Itália, Áustria,Bélgica, Holanda, Grã-Breta-nha e Suíça, afora o BancoMundial. FMI e OCDE).

O Embaixador Sette Cama-ra assume hoje a chefia dadelegação em lugar do Minis-tro Nei Galvão.

Somente na última semanade abril os credores darão asolução final sobre a propostabrasileira. Até lá, examinarãoa situação geral. Em círculosdiplomáticos franco-brasileirosindicou-se que tudo está ca-minhando para que o Brasilobtenha o reescalonamento nasbases pretendidas, graças, prin-cipalmente, à grande confiançadepositada nas condições ge-rais do nosso País.

Nos mesmos círculos infor-mou-se que o Presidente DeGaulle pretende instruir aChancelaria francesa para nl-timar o.s estudos sobre a visitaque fará ao Brasil e que con-cordou que seja, em principio,de quatro dias.

Os paises latino-americano.,marcaram reunião para terça-feira próxima a fim de exami-nar rumores partidos de gru-pos de países consumidores decafé segundo os quais a.s colasdo produto estariam para serreabertas. Boatos que pode-riam estar sendo alimentadospara forçar a baixa das cota-ções internacionais.

O Brasil chamou, urgente-meníe. a Genebra, o MinistroGeorges Álvaro Maciel, dele-gado brasileiro junto ao Con-vênio Internacional do Café,em Londres, para relatar a si-tuação.

A tendência seria provocaruma declaração da comissãode produtos de base da Con-íerência para salvaguardar adisciplina imposta pelo convê-nio e a estabilidade do merca-do mundial.

A manobra alarmista esta-ria sendo desenvolvida, ainda,sob fundamento tle que a con-íerência do comércio conduzi-rá a uma baixa de preços.

MCE tratado ingressocia Espanha

Bruxelas (FP-JBi — Nenhu-ma decisão foi adotada emBruxelas na breve conferênciaque acabam de realizar os Mi-nistros de Relações Exterioresdos Seis acerca da cândida-tura da Espanha como mem-bro associado ao Mercado Co-mum Europeu. A França e aAlemanha se pronunciaram afavor de negociações prelimi-nares com a Espanha, mas ogrupo do Benelux considerouque de modo algum essas ne-gociações deveriam culminarcom a associação do aludidopaís à CEE. Por sua parte.a Itália preconizou que antescie tudo se elabore uma "dou-trina de Associação".

Ao cabo de duas horas dediscussões em sessão secreta,os ministros resolveram tratarde nóvo dessa questão numapróxima reunião e o Chancelerbelga, Sr. Paul Henri Spaak,que presidiu a este último con-selho dos Seis. ficou encarre-gado de preparar um texto cieresposta ao Governo de Madri.

SOM A .. 904 741 621,00

r O T .. L 904 741 621.00

Itobrrto Teixeira Boavista — Presidem»Ahraiiãn Garfinl.el — DiretorL-l_.s..M Vlanna Amorim ..ilva — DiretorAnnib.il Gemes dc Almeida — Contadoi-Geral C.R.C., GB, 11289

/•

ir^-Tí ir--.....* ¦ (

PREVIDÊNCIANACIONAL LTDA.Carta Falcntr Federal 140

SEDE — SAO PAULOResultado do sorteio de

março:

Plano União

Principais Inversões

1." 90154 451002." 98 990 OHUtil)3." 19 598 89 5914.° 87 719 917785." 54 487 78 445

Mais 45 prêmios menoresno total de CrS 2 100 000.00.

Plano ConsolidaçãoPrincipal — 90 154

mais 9 prêmios menoresno lotai de CrS 1 600 000.00.

Nóvo sorteio dia 25 deabril.

ORLANDO CANTONFiscal Federal i r

r GÊNEROS E MATÉRIAS-PRIMASCAPE

Nova Iorque — (AP-UPI-JB) —Cotações para o café em cen-tavos de dólar a, llbra-pèso. en-trcga.5 futuras:

Contrato B:

Março 48.95Maio 49.9BSetembro 51.OfiDezembro 53.00Março 1(65) '.. 53.50,60

Con fra to M;

Março 49.5i

METAIS

Foram os seguintes os preçosdos metais abaixo, em centavos

A Bolsa de Títulos esteve on-tem.tcm, regularmente trabalha-da, regi-trando-se negócios apre-ctáveis em alguns papéis ematividade. As apólices da. União,ns estaduais emunlclpals perma-neceram inalteradas. As açõesdo Banco tio Brasil regularamcalmas o em. baixa, com as dosdemais inalteradas. As acõcr dascompanhias Lojas Americanas,Klbon (ordinárias). Ferro Bra-tllclro, Fctrcbrás (preferenciais),Willys fordinárias), Listas Tele-lónlcas Brasileira e Arno (prefe-rendais), em ligeira alta e fe-eharam calmas. As r.çOes dascompanhias Brinquedos Estréia(preferenciais) Brasileira rie Rou-

pus, Arcox, Cimento Aratú. Cl-garros Souza Cruz, Bralima.Brasileira de Houpas, Aços Vil-lares c Tecidos D Isabel (pre-íoreiíclals) fecharam fracas e emfcalxn, com os tíemals pap»lsInalterado. Venderam-se rttiran-te os pregões 175 243 títulos, no

MOEDASDÓLAR

CompraVenda

LIBRA

CompraVencia

LIVRE

CrS 1160,00CrS 1200,00

CrS 3 246 028CrS 3 363,960

de dólar por libra-pêso, no dis-ponivel:

Antlmônio 39.2ACobre 32.00Chumbo 13.00zinco i3.ooEstanho 134.50

COBRE

Cotações par* o cobi-f. emcentavos fie dólar por Ubra-pÔfio,entregas futuras:

Março 36.10Maio 36.05Julho 36.10.15Setembro ;i5.66Outubro 35.40Dezembro 35.00Janeiro 34.53

Fechamento: alta de 60 a 75pontee.

TÍTULOSvalor de CrS 251 082 350.00. Fo-ram vendidas letras d? câmbiona impoitânola de C_"562 552 020,00. O índice BVd»Bolsa, íoi cotado cm 244, cemtalxa dc 9 pontos.

Média e;n dos Títulos Parti-eu lares da Bolsa do Rio de Ja-re.ro.

25-3-64 ~- 1 705; 24-3-64 —1 M3: 13-3-64 — 1 730: 11-3-64

1 970; Março de 1063 — 2 449.

(Elaborada pelo: Serviço Na-cional dc Investimentos Ltda:

•TTTNDOS .MÚTUOS DEINVESTIMENTOS"

fundo Crosclnco — 24-3 —348.01 — 10.00 fev. — 16 928 S23.

Condomínio D;ltec — 24-0 —207.00 — 6,00 março — 1 715 402.

Fundo AJ.Iántlco — 20-3 —20-3 — 244.24 — 40.00 dez. —1 117 «8.

Fundo Orctca — 23-:i — io..,9t9,50 deu. — 289 064.

Fundo Nortec — 13-3 — 414,114.00 nov. — 59 1S6.

Fundo Brasil — 16-3 — 206,401,50 fev. — 49 770.

Fundo Hallcs — 24-3 — 442,9.154,70 d(2. — .11 848.

VENDAS EFETUADAS ONTEM

Apólices e Obrijj.

20 Reap. Econ. (55) .. 8302<<S0 Rec. Flni.ncclra ... 930

276 Iilem 940

AÇÚCAR

Cotações par» o açúcar, emcentavos de dólar por libra-peso,entregas futuras:

Contrato n.° 7;

Maio ....Julho ...SetembroMarço ..Maio ....

7.437.437.477.217.25

Contrato n." S:i

Abriu ontem o mercado decâmbio livre .calmo, com o Ban-co do Brasil vendendo o dólar-Importação a CrS 1 200.00 eco«n-prando o dólar-exportação a Cr»1 180.00. O dólar-café foi cota-do a CrS 600.00 para compra aa CrS 620.00 para venda. O do-lar-convènío regulou para com-pra a CrS 1 102,00 e para vendaa.Cr$ 1 142,00. Os bancos par-ticulares .vendiam o dólar naabertura do ¦mercado de câm-blo livre a Cr} 1 270,00 e com-prava a CrS 1 220.00 e a libra aCr$ 3 556.00 e a CrS 3 410.00, r-es-pectlvamente. Assim fecharaminalterados.

MANUAL

No mercado dc cambio manualo dólar-papei regulou na aber-tura a CrJ 1 670,CO para comprao a Cr$ 1 680.00 para venda. Emseguida o dólar subiu e íoi co-tado a CrS 1 700,00 para com-pra e a Cr$ 1 720.00 para ven-da. Fechou irregular, com o dó-lar cotado a Crs 1 700,00 paracompra e a CrS 1 715,00 para«.enda.

PARALELO

No mercado paralelo o dólar-^lapel íoi cotado na abertura aCrS 1 650,00 para compra e aCrS 1 670,00 para venda. Pou-co depois o dólar acusou alta

passou a vigorar a Crç 1 600,00para compra e a CrS 1 710,00para venda, No fechamento odólar era comprado a CrS

685,00 e vendido a CrS 1 70C.C0.

CAFÉ

O mercado de café disponívelfuncionou ontem, sustentado ecom os preços Inalterados. Ospossuidores deram ao tipo 7, sa-ira 1962.63. contribuição de 26dólares a cotação anterior de CrS2 400.00 e o tipo 7. safra 1963.64.contribuição de 19 dólares a deCrS 3 000,00 por 10 quilos. Nãohouve vendas sobre o disponível,nem café despachado para em-barques. Fechou Inalterado.

Safra 1962,63, contribuição da26 dólares:

Tipo 2 CrS 3 300.00Tipo 3 Crí 3 300,00Tipo 4 CrS 3 000,00Tipo 5 CrS 2 800,00Tipo 6 Crt 2 600,00Tipo 7 CrS 2 400,00Tipo 3 CrS 2 200.00

Safra, 1962/63, contribuição de19 dólares:

Tipo CrS 4 000.00Tipo CrS 3 800.00Tipo CrS 3 400.00Tipo Cl 3 400.00Tipo CrS 3 200 00Tipo CrS 3 000.00Tipo CrS 2 800.00

Estado rir Minas:

Cales finos CrS 451,55Caie comum 62-63 . CrS 240.00idem, naíra 83-94 .. CrS 300.00

Estado do Paraná:

Café.! finos CrS 431.35Cafés b. dis CrS 480.00

Eslado do Kio:

Café comum 62-63 CrS 240.00Idem, safra 63-64 .. CrS 300,00

Estrada rir Rodagem:

LibcraçAo em 24 de março:

B-Uicoi

542 Brasil 2350795 Idem 2oti0030 Idem 2330

30 Idem 24C0100 Idem 2370100 Comércio de Caí». —

Portador 200

50

632300133100

40600

50150

10001000

924100550100

22484

:oo400

2350185400

1330200

¦319531518

('i.mp.inhlai

Fac. dc Tee. D.Isabel — Pref 1430idem 1400Nova Amer. - Nem. 2500Aços Villares 2480Idem 24c:0Idem 2500Idem 25'0Idem 2600Idem 245DArno - Pref 1300Artes Gráficas Go-nies de Sousa —Pref 100Borghoff - Pref. .. Kl!)Brás. rie Roupas 1220írtem 1200C. Brahma - Ord. 4500idem 4550lc'c.m 4*300Idem 4700[dem - Pref 455Ulcíem. , 4560Mim 4.-.-0Idem 4600Idem 4Í-20idem 4630Id.m 4551»ltlrrn 4H80Idem 4700Idem 47:10Idem 4800

Maio ,, 7.25 "^SJulho 7.12/14Setembro g.7gOutubro '. e.3z

Fechamento: centrato n.° 7; ai-ta de 5 a 10 pontos. VeiHiaã 233contrates. Contrato n.» 8: alta Ide 8 a 15 ponto... Venda., 762contratei.

13.-0 Idem 4500242 Item moa

81 lrtcm 470U51 ldc m 4800

100 Idem 443030 Idem 4550

¦"> Idem 4830, 17S Idem — Rec 4300

120 Cimento Araut 73001078 D. Santos - Port. .. 1305000 Idem 135

150 Fábrica de Art. Tes-tels Artcx 1420

2400 Ferro Brasileiro 1530200 Idem. jqoo

10 Idem isoo500 Klbon — Ord 1160900 Idem 1170

3500 Idem nco200 Idem 1190340 List. Teleí. Brás. ... 270

6399 Lojas Americanas .. 2600380 Idem 26.1O

1730 Manuf. de Brinque-dos Estrela - Pref. 1350

2078 Mesbla - c/dir 250060 Idem 2000

íioo rdem 2700.100 Idem 2550830 Idem — Novas 2000100 Idem -1970200 Idem i9so560 Idem - ex/dlr 1900733 Idem 1970450 Idem 1350350 Idem 2000

1200 Idem isso20000 Min. Cacté Mirim .. 20

600 Min. Trindade 1550200 Idem 1530

7060 Idem 1600100 Moinho Santista —

ex/d 13901900 Idem 1400

90 Mem 14J01700 Paulista de Roupas 830

538 Petrobrás 2502000 Idem 300

13300 S. P. Alpargatas .... 2952000 Idem 297

14000 Idem 293250 Idem 292

10700 Idem 2963460 Idem 300

800 Síd. Belgo-Mineii-a -Portador :r,_0

150 Idem p>40fl1247 Idem 33001680 Idem 3400

70 Idem 3450100 Idem 33ao

30 Idem 350050 Idem 3600

100 Idem — Novas 190015103 idem 2000

550 Idem 20'20400 Idem 2O30410 Idem 2050240 Idem 2100 j

36 Idem 2200 ;200 Idem - ex/d 2000214 Idem — ex/d — d/

Parcial 2000 '.

300 Idem — ediv. pare. 330010 Idem 3350 -

113 Si ti. Mannesmann -Pref. - c/dir 4600

250 Vale do Rio Doce —Portador 7000

200 Idem 7200100 Idem "7300

'¦¦

100 Idem 7350 I100 Idem 7500

20 Idem 80001130 White Martins —

Portador - c/d 1400500 WÍ-I5-3 — Ord 167

6000 Idem 1683200 Idem 170

77 Itíem . ........... 4100 Letras de Câmbio62 Idem . ..., 5000

3002 C. S. Cruz - Port. 440o Aimoré3540 Idem 4450

400 Venc. 210 dias 79.00100 Venc. 172 dias .... 32.80

lílR I A CI 400 Venc- 25S Ailís ¦¦¦¦ 16,33'v'XU.-ÍViJ 900 Venc. 289 dias .... 73,51

Bahia f.iO Ccfibrá.Goiás 130M. Grosso 130 600 Venc. 198 diaj 85.13

S700 Venc. 368 dias 72,40Total: 17 468

Desde 1 do mês 262 567 InvescoDesde 1 de Junho 2 007 786Idem, ano passado .. 1 413 145 30000 Venc. 179 d:,v. .... (.0.60

Embarque em 23 de março: C. R. I.

Náo houve. 200 Venc. 66 dias 93.76100 Venc. 67 dias 93.66

Desde 1 do mês 248 303 200 Venc. 92 dias 91,23Desde 1 de Julho ... 3 514 531 100 Venc. 153 dias 85,27Idem. ano passado .. 2 410 243 500 Venc. 157 dias 84,83Existência 500 Venc. 189 dias 81.93Idem, ano passado ... 300 Venc. 194 dias .... 31.56

200 Venc. 214 dias 80,03AÇÚCAR 100 Venc. 245 dias 77.78

200 Venc. 250 dias .... 77,43

Paraná ...Mina-5 ....S60 Paulo

5 014.. 6332 981

O mercado de açúcar íuncio-nou ontem, íirme e com os pre-ços Inalterados. Entradas nhohouve. Saídas 5 000. Existência130 511 Bacos.

Colações jwr 10 quilos: He-toluçSo n." 1 822. de 27-2-1M4 —PVU — CrS 6 478,00.

ALGODÃO

O mercado de algodão em ra-ma regulou ontem, firme e lnal-terado. Entradas 23 fardos deSfto Paulo. Saídas 200. Exlstên-cia 1 364 Xardoa.

Cotações: Por 10 quilos:

(Entrega em 120 dias)

Fibra Longa;

Beridó Tipo J 3 400 00 R SOO.00Seridó Tipo 4 8 300.00 8 400.00

libra Média:

Sertões Tipo 7 900,00 3 000.00Sertões Tipo 7 SCO.OO 7 900 OOCeará Tipo 7 800,00 7 900.00Ceara Tipo 7 700.00 7 8C0.C0

Fibra Curta:

Matas T. 3-4 fi ROO.flOPaulista T. 3-4 7 100,00 7 200,00

800 Venc. 295 dias500 Venc. 326 dias

75,4172,83

100 Venc. 39 dias 97.18500 Venc. 91 dias 93.43200 Venc. 109 dias 81.21100 Venc. 131 dias 84.92

50 Venc. 217 dias 81,92100 Venc. 220 dias 81,67

1000 Venc. 250 dia-s 79.17300 Venc. 274 dias 73,68

5000 Venc. 275 dias 75.563000 Venc. 234 dias 76.34

800 Venc. 306 dias 72,80400 Venc. 319 dias 75.18

1000 Venc. 32S dias 72.3410000 Venc. 337 dias 67.36

500 Venc. 355 dias 72,382000 Venc. 360 dias 70.003500 Venc. 365 dias 63,57

500 Venc. 428 dias .66.71

3000 Venc. 180 dias . .. 80.602000 Venc. 210 dias .... 7S.10

lnv. Luidcs do Brasil

1..00 Venc. 152 dias2000 Venc. 180 dias1500 Venc. 210 dias

64.8082.0079,00

Ouça diariamente aRADIO JORNAL DO BRASIL

Ondas Médias cm 940 Kcs.A Primeira Emissora Brasileira de Utilidade Públicí

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Jornal do Brasil, 5."-feira, 26-3-64. l.° Cad. — 11

- Comentário Econômico

JSni dezembro do ano passado, nareunião do Ecosoc — Conselho Eco-nòmico c Social da ONU — o nôvo Di-retor-Executivo do FMI, Sr. PierrePaul Schweitzer, apresentou interes-sante relatório sobre o organismo. Odocumento, antes de mais nada, re-vela que o Fundo está, indiscutível-mente, sob nova orientação, que seesboça mais flexível e mais aberta aoentendimento ãe certos problemas re-levantes.

Antes de focalizar aspectos da ex-posição pertinentes à orientação que,parece, presidirá as atividades do Fun-do daqui para frente, consignem-sealguns fatos marcantes em relação aopróprio Fundo: a) em 1963, nada me-nos de 20 países à entidade aderiram'— e todos subdesenvolvidos, e da Âfri-ca; b) com as adesões, as cotas au-mentaram para um volume global su-perior a USS 15,5 bilhões; c) mobili-zou o Fundo nada menos de USS 6 bi-lhões em moeda ãe dez grandes indus-trializados para suas operações de as-sistência a desequilíbrios de balançode pagamento.

Esses fatos demonstram, que oFMI fortalece-se como agencia finan-

Relatório do FMIceira. e que dispõe, de modo cresceu-te, de capacidade operacional para osfins a que se dedica.

Em seu relatório, o Sr. Paul Sch-weitzer informa que em matéria ãe as-sistência técnica o FMI tem expandi-ão e está expanâináo suas atividaães,e o faz de duas maneiras: a) organi-zanão grupo especial para assuntosfiscais; e b) organizando estágios paraelementos técnicos que cuidem de as-suntos monetários no âmbito de ban-cos centrais. A primeira dessas ini-ciativas visa a estuáos comparados ea faciliãaáes de assistência objetivapara assuntos fiscais. A segunda temem vista aperfeiçoar as práticas decentral banking, tão úteis a políticasmonetárias que pretendem ser efica-Z.CS .

Aborãanão a prática áo financia-mento compensatório à queda de re-ceita cambial dos Estados membrosque dependem eminentemente de ex-portações primárias, prática de adven-to recente, assinala as operações járealizadas — Brasil, República ÁrabeUnida, Salvador, Honduras, Síria —e deixa entrever que tal prática será

Grau demissionário sóespera decisão de Nei

aperfeiçoada e intensificada pelo Fun-do. O que é de elogiar, pois a medidarepresentou, de fato, um avanço naatuação da entidaáe.

Examina ainãa o Sr. Paul Sch-weitzer, em seu trabalho, a situaçãoatual em termos áe liquidez interna-cional, fazenáo referência à melhoriaocorrida, principalmente no que con-cerne à situação dos denominados pai-ses menos áesenvolviáos. que contam,no momento, com o alento que se rc-gistra nas cotações ãe alguns áos prin-cipais produtos primários de larga par-ticipação no comércio mundial. Nessecampo da liquidez, o documento res-salta o fortalecimento do Fundo comoelemento importante p a r a melhoratendimento d o s problemas perti-nentes. —

Enfim, o relatório do nôvo Dire-tor-Exécutivo do FMI deixa entreverque o organismo apresta-se para atuarde modo mais eficiente, mais flexívele imediato nas áelicaáas questões áebalanço áe pagamentos. É algo queanima e conforta, mormente tendo emvista, o muito que os países menos de-senvolvidos necessitam de uma atua-ção desse tipo.

O Diretor-Geral da FazendaNacional, Sr. Werner Grau, es-tá demissionário do cargo e de-verá deixar o lugar nos próxi-mos dias. dependendo apenasde sua liberação pelo MinistroNei Galvão, para. retornar a seuposto, em São Paulo, na Dele-gacia do Imposto de Consumo.

Segundo rumores, ontem, noGabinete do Ministro Nei Gal-vão, para a DGF estão sendoindicados os Srs. EpaininondasMoreira áo Vale, Inspetor-Ge-ral da Alfândega, e ScipioneMandina, agente fiscal do Im-posto de Renda.

RAZÕES

Embora o Sr. Werner Grautenha afirmado, onte m, aoJORNAL DO BRASIL que, hádias. já havia feito sentir aoMinistro da Fazenda a sua dis-posição de deixar a DGF emconseqüência de seus afazeresem São Paulo e de diversos pro-blemas de ordem pessoal, sabe-se que a sua decisão íoi motiva-da pelo fato dc, à sua revelia,terem sido nomeados dois no-vos diretores para. o Imposto deRenda e para o Patrimônio daUnião.

As substi tuições dos Srs.Francisco Sá Filho, na DPU, edo Sr. Otávio Prado Filho, naDRI, anunciadas para segunda-feira próxima, segundo comen-tário.s no Gabinete do Ministro,6 que determinaram a atitudedo atual Diretor-Geral da Fa-zenda.

Para a DRI. segundo seanuncia, deverá ser nomeado oSr. Pedro José de Sousa Pires,Delegado do Imposto dc Rendaem Porto Alegre.

VERBAS

O Ministro da Fazenda, Sr.Nei Galvão. solicitou ao Pre-sidente do Banco do Brasil sejacolocada á disposição do Minis-tério da Saúde a importânciade CrS 274- milhões. 920 mil pa-ra a aquisição, pelo Departa-mento Nacional de Saúde, deambulâncias destinadas á dis-tribuição aos municípios do in-terior.

Receberão as ambulâncias asentidades públicas e instituiçõesprivadas de assistência hospita-lar, matemal e infantil, lega!-mente constituídas . cm plenofuncionamento, correndo a des-

pesa á conta de dotação orça-meiuária do vigente exercício.

OUTRAS

Por outros avisos o Ministroda Fazenda solicitou, ainda, se-ja posta à disposição do Minis-tério da Saúde a importânciade CrS 256 milhões, 944 mil,para atender a encargos doServiço Nacional de Saúde; ádisposição do Conselho Nacio-nal do Petróleo a importânciade CrS 38 milhões. 40 mil 83,30,correspondente ao duodécimode março: á disposição do Mi-nistério das Minas c Energiaa importância de CrS 7 milhõesrelacionada com "Resto a Pa-gar" de 1960. em favor do De-partamento Nacional da Pro-dução Mineral.

Também solicitou providên-cias no sentido de que sejatransferida da conta aberta einnome do seu Chefe dc Gabine-te, com os recursos da letra "a"da Exposição de Motivos n.°220. de 3 de maio de 1963. aparcela dc CrS 8 milhões emfavor do Delegado Fiscal noEstado da Paraíba e de CrS 18milhões em favor do Diretor daRecebedoria Federal em BeloHorizonte.

COMPANHIA DE SEGUROS BELAVISTA

Aumento do Produção mundial deaçúcar volta a subirpara a safra 63/64

transporte

de carvão

RELATÓRIO DA DIRETORIA

Exercício de 1983

do

Senhores Acionista;

Como mandam * Lei e 05 Estatutos, cabe-nos apresentar-vosrelativos ao exercício de 1963.

Tivemos mais uni ano de marcante crescimento don nossos negócios, bastando a*-«Inalar «iiie a nossa produção atlnp.lu a cifra de CrS 731 481 946,90, contra a cie CrS:í;16 235 097,80 do exercício anterior, acarretando com isto um substancial aumento da.snossas reservas.

Prosseguimos dentro da norma salutar de Trabalharmos em estreita e proveitosa ooo-peraç&o com as demais Companhias que integram o Grupo Boavista de Seguros.

Fato que nos encheu de tristeza íoi o falecimento do nosso estimado Diretor e an-ííro Contador Francisco Cyrlllo da Silva, ocorrido em setembro último. Desde a, fundaçãoda Companhia vinha a ela prestando os seus valiosos serviços com a mais alta « lealdedicação, tornando-se merecedor ria nossa estima e rio nosso reconhecimento e fazendocom que a sua memória seja sempre evocada com carinho e respeito.

Queremos consignar os nossos agradecimentos ao.*, nossos funcionários, agentes, mib-agentes e corretores pela colaboraçfto a nós oferecida, expressando esses mesmo.-, votos às

altas autoridades do Departamento Nacional de Seguros Privados t Capitalizaçãoinstituto de Resseguros do Brasil.

No exercício em objeto íoram transferidas 116 ações.Devels proceder à eleição da Diretoria e bem assim dos membros rio Conselho Fiscal

_ respectivos Suplentes, íixnndo-se aos últimos os respectivos honorários.Continuamos a vossa Inteira disposição para outros quaisquer esclarecimentos que

Balanço * Contas Julgardes necessários.Rio de Janeiro, í> rie março de 196*1.

Roberto Teixeira Boavista — Presidente. — Júlio '/..ilszupin — Diretor.

PARECER DO CONSELHO FISCAL

Senhores Acionistas daCompanhia de Seguros Belavista

Examinados detidamente e encontrados na mais perfeita ordem o Relatório da Di-retoria, Balanço e Contas relativos ao exercício encerrado cm 31 rir dezembro de IPíí;..Vimos recomendá-los ã sua aprovação.

Rio de Janeiro, 10 de março de 19íi4.

Nelson Ghislain Coltart \tl_>Ir Weisisli — -'eraldo da Silva Bcrnardes

Balanço Geral em 31 de dezembro de 1963

A T I v o P A S S I V O

Imobilizado

iMóveis, Máquinas e Utensílios

RealizaTitulos da Divida Pública InternaAções e Debentures Ações do Instituto de Resseguros do Brasil Empréstimo S Garantia Hlpotec. e P/MercatllI n B — C/Retenç&o de Reservas e Fundos ...Sinistros a Recuperar Sociedades Con^Onerra Agências <V_ Sucursais Contas Correntes

APÓLICES EM COBRANÇA:

PrêmiosImpostos

107 450 83...4019 618 646.00

Juros n Receber ,Adicional Restlttnvel — Imposto de Renda Empréstimo Público de Emergência — Lei 4 06.Empréstimo Compulsório — Lei 4 242

824 966.70

S03 064,0040 619 40:i,00

131 742,10:.90 000,00

14 506 078.:tO457 076.70

105 032 537.00.18 301 604,90

974 453,00

127 069 542,201 028 693,90

342 692,001 694.606 300,0(1 ..:i0 324 881.70

s p o n i v e 1

Depósitos Bancários 34 277 880,80Valores cm Caixa 17 850,10

Pendente

Depósitos Judiciais e Fiscais 48 000,00

S o m a 365 693 579,30

Contas de Compensação

Tesouro .Nacional — C. Depósito em Títulos 200 000,00Ações em Caução 100 000,00 300 000.00

T O T A L 365 993 579,30

N 4 o E U • 1 V l 1

Capital 10 1100 000.00Fundo dc Reserva Legal 1 514 154.00Fundo de Depreciação de Valores do Ativo 2 208 246,70Fundo de Bonificação aos Acionistas I 908 246,60Reserva de Previdência 4 650 085.10 20 280 732 40

'

E x 1 g 1 v e 1

Reserva de Riscos nío Expirados 234 222 950,80Reserva de Sinistros a Liquidar 6! 586 61-,90Reserva de Contingência 20 357 125.60Fundo de Garantia de Retrocessões 1 514 154.00Fundos Especiais no I. R. 3 973 491.90Instituto de Resseguros do Brasil — C Mov." 5 119 242,50Sociedades Congêneres 7 061 897.60Contas Correntes 350 765.20Imposto sobre Prêmios de Seguros a recolher 2 331 --Í.9.80Selo por verba a recolher 183 166.00Comissões a pasar 1 3-17 8CS.00Prêmios a restltuir 397 736,-_0Imposto a pagar 514 313.10

Dividendos a Pagar:

Exercícios anteriores 77 .100.00Exercido de 1963 1000 000.00 1077 300.00

Gratilicaçào a Diretoria 566 026.00 340 30. 044,70

P e n ri e n I e

LUCROS A: PERDAS

Saído a Diõposlçao ria Assembléia Geral 4 603 802.20

S o m .1 365 693 579,30

Contas dc Compensação

Titulos Depositados 200 090.00Cauçfio da Diretoria 100 000.00 300 000.00

T O T A L 365 993 579.30

A Estrada de Perra D. Te-resa Cristina elevou de 383 mi-lhões em 1962 para 602 milhõesde cruzeiros em 1963 a receitacom transporte do carvão mi-neral dos centros de produçãopara o.s portos de Imbituba eLaguna. Esse transporte totali•/ou um1 978 099 toneladas úteis decarvão, com uma média mensalde 109 mil toneladas. A íer-rovia atendeu rigorosamente ascotas estabelecidas pelo PlanoNacional do Carvão, lixadas em108 mil toneladas mensais. Pa-ra a carga transportada (oramfornecidos 68 290 vagões.

A ferrovia não foi favoreci-da pelas duas portarias baixa-das pelo MVOP. em 1963, umade 50''; e outra de 30r:, aumen-tando as tarifas das mercado-rias em geral. A primeira por-taria beneficiou a estrada emapenas 15'é e a segunda emT.S1*.. uma vez que o carvão,seu principal transporte i90'~áda tonelagem transportada e85r,'i da receitai não sofreu ai-teração de írete especial. Oacréscimo cie receita registra-do no transporte daquele com-bustível teria sido muito maior,em face do aumento de cargamovimentada, pela estrada emrelação ao exercício anterior. Aportaria que aumentou a tarl-fa da tonelada dc carvão, pelotransporte das minas a Cap!-vari e rias minas aos portos sóentrou em vigor em 1 de se-lembro rie 1963.

Washington (IPS-JB) — Um estudo especialfeito recentemente pelo Departamento de Agricul-tura dos Estados Unidos prediz uma safra açucarei-ra em 1963-64 maior 4 400 000 toneladas do que a.de 1962-63. O prognóstico do Departamento de umaprodução de 59 400 000 toneladas fá-la, em verdade,

movimcnto"_ie" 7.7.".'. a segunda safra jamais registrada, sendo superadaapenas pela de 1960-61, que foi de 60 100 000 tone-ladas.

O mercado mundial, desorganizado pela redu-zida produção açucareira de Cuba, bem como porduas más colheitas sucessivas na Europa, parece ago-ra caminhar para a normalidade. Significa isto umapromessa de menores preços para a maioria dos con-sumidores em todo o mundo livre e. provavelmente,alguma diminuição nos preços anormalmente altosora pagos no mercado mundial.

REDUÇÃO

l<>\ em:

|i a s s o

Dêcomo

primeirocidadão,

ansiando-, e para o ger-

viço niililar.

Em realidade. t|iip acon-teceu para criar a atual si-tuação açucareira no mun-do? Uma indicação é queo.s estoques do m c r c a cl omundial de açúcar sofreramuma redução de 20 milhõesde toneladas, a 1 de janei-ro rle 1962. para !) milhóes,a 1 de janeiro de 1964.

O.s paises comunistas, ln-clusive Cuba, exportavamde 5,5 a 6 milhões de tone-ladas por ano. no períodoanterior ao regime de FidelCastro. Em 1963, todavia, assuas exportações líquidasnão íoram superiores con-sideràvelmente a 2,5 tone-ladas.

Em Cuba. a produção lo-talizou 6,8 milhões de tone-ladas. em 1961, mas caiu a4.8 milhões, em 1962, e a 3,8milhões, em 1963. Inicial-

LUCROS &

débito

Prêmios Cancelados — Seguros Prêmios Cancelados — nesseguros AceitosPrêmios — Resseguros no I. R.

Contnbulçíío para Consórcios:

Seguros Retrocessões

:i4 784.7033 306.30

.1 031 473.4068 93fi.R0

110 423 443.70

.66 030,50 151 591 .44.50Comism. es — Seguros Comissões Resseguros Aceito.*. Comissões — Rct rocessões Participação do I. R. B. no lucro de RetrocessõesInspeções de Riscos

Coniril.uii.-fto para o Fundo rie VisioriParticipação de Sucursais & AgênciasDespesas com Seguros e Resseguros ...

SesSinistrosSinistros — Resseguros Aceitos Sinistros — Retrocessões Despesas com Sinistros — Seguros Despesas com Sinistros — Resseguros Aceito.. ..Despesas com Sinistros -- Retrocessões

Ajustamento de Reservas de Retrocessões ....Despesas Administrativas Depreciação de Móveis, Máquinas r. UtensíliosDespesas de Inversões Despesas Diversas — Imposto de Renda

63 779 364.00046 324,50

31 44S 934.7035 943,50

47 878 045,20 150 lôô 811,90

. 871,101 211 r.70.70

23 720,50 1 240 462.30

243 514 213.50714 943.10

16 103 482.201 693 043.70

4 795.10134 450,80 265 164 933.40

Roberto Teixeira Boavista — PresidenteAnnibal Gomes (le Almeida — Contador Geral — C.R.C.-GB-ll 289Júlio Zalszupin — Diretor

PERDAS

C R 1- D I T d

Prêmios — Seguros 649 799 335.30Prêmios Resseguros Aceitos 9 097 201.80Prêmios -- Retrocessões "2 585 409.80

Comissões — Resseguros no I. R. fi. PartlcipaçSo nos Resultados do I. R. 2 391018.90Receitas Industriais Diversas -'¦' -102,00Reembolso do Fundo cie Vistorias *> 077,70Reembolso do Fundo de Estabilidade - Agrícola "3 14:5.00

Recuperações de Sinistros — I. r.. 19 929 555.50Recuperações de Despesas com Sinistros — I R. 156 216.20Salvados — Seguros 6 621 237.50Salvados — Retrocessões 124 022.90Ressarcimentos — Recebidos 1 378 306,SO

Ajustamento tle Reservas de Retrocessões Receitas de Inversões

Reservas Técnicas

ReversAo cio Exercício de 1962

Reserva tle Riscos nío Expirados 114 014 573.20Reserva de Sinistros a Liquidar 23 591939.20

431 946.90

23 016 639,40

7 494 241,60

2S 209 388.70

9 061 657.903 155 411,30

1.17 606 517.40

¦«¦¦¦mn____________nH-f'jffl_raT"^w,ffifl^fflfflHI-----ff_ffi

Vl%£__\Sr ¦¦ V .7777-'-/¦¦¦

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Sfe». ______¦ :'

Pfr-J_^S-P-g-Sa«r'r*?r*,fN_rSI^^ llllll^_-__-___lln_-_nllHTeq

Reservas técnica.*.

Constituídas no Exercício

Reserva de Riscos nfto ExpiradosReserva dc Sinistros a Liquidar ..Reserva de Contingência

35 644,60467 160.20

8 341 458.3050 350 643.20

206 241.70

502 304.80

234 222 950,3061 586 616,90

9 768 015.20

S o m

305 577 582.90

933 164 883,00 940 025 803,20

EXCEDE N T E

Distribuição de acordo comFuncio de Reserva Le^ni Funcio de Garantia de Retrocessões Dividendos a Panar - Gratificação a Diretoria Saldo — A disposição da Assembléia Gpi

Artigo 30 dos Estatuto»343 046.00343 046.00

1 000 000.00566 026.00

4 608 802.20

T O T A 1.

6 360 920.20

940 025 803.20 TOTAL 940 025 803.20

¦í ....;£•'-

•****"_**.: V iJ l

Rnberm Teixeira Boavista —lúllo Zalszupin DiretorAnnlb.il Gomes rle Almeida Contador Gerai

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239

informação que valoriza o espaço 1

BANASinjorma

reserva um espaço ao seu anúncio que évalorizado pela informação levada semanalmenteaos homens de negócio,BANAS INFORMA- o que há de mais atual e atu-ante no mundo econòmico-financeiro, conferindo àleitura de seus anúncios, a qualidade de informa-ção imprescindível,BI reserva para si o privilégio de emprestar umvalor extra às suas mensagens publicitárias,

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mente, pensava-se que íôssede uns 3 milhões de tonela-das. este ano, em conse-qüència dos danos causadospelo furacão Flora, masacredita-se agora que íoramexagerados os cálculos sobreos efeitos do ciclone. A pers-pectiva atual c mais ou me-nos a mesma do ano passa-do — de 3 800 000 a 4 000 000de toneladas, bem menor doque a produção anterior aFidel Castro.

Na Europa, as más colhei-tas de 1962-63 e 1963-64: re-duziram a produção anualem uma quantidade que va-ria entre 1 e 2 milhões detoneladas.

O abastecimento mundialíoi transtornado pelos ira-cassos havidos nas colheitascubanas e pelas más colhei-tas européias. Depois cie doismaus anos na Europa, a co-lheita de 1964-65 inicia-se.satisfatoriamente, graças anm inverno benigno, queterminou prematuramente.Conseqüentemente, os plan-tios de primavera e o pre-paro do solo começaramcedo e a Europa está agoracerca de um mês adiantadano que se refere à colheita,tomando-se por termo decomparação o ano passado.Assim, há boas razões parase acreditar que a safra seránormal, ou melhor do que onormal. Por outro lado aárea dedicada na Europa aesse tipo de cultivo foi au-mentada, este ano, em uns6 ou 7 por cento.

A produção norte-ameri-cana em 1963-64, será cêr-ca de 1 milhão de toneladasmaior do que a do ano an-terior, esperando-se outroacréscimo de cerca deSOO 000 toneladas, em 1964-65.

Os preços do açúcar nosúltimos anos refletem oefeito da produção sobre osmesmos.

Em 1963, o preço médio dalibra de açúcar no mercadomundial era de 8,5 centavos,preço muito mais alto doque o normal. Em 19612, íclde 2,93 centavos; em 1961,de 2,91; e em 1960, de 3,14.

As dificuldades de produ-ção ainda se refletem noatual preço do mercadomundial, dc cerca' de 7 cen-tavos a libra, mas uma me-lhor perspectiva no abaste-cimento vislumbra-se nascotações de preços para en-t regas futuras, segundo da-dos das Bolsas de Açúcarmais importantes do mundolivre — as de Nova Iorqueo Londres. As cotações pa-ra entregas futuras na Bôl-sa de Nova Iorque são de 6centavos, para fins do cor-rente ano, e ainda menorespara princípios do próximo-no.

Especialistas neste campodizem que será Impossívelmanter os atuais preçosanormais de exportação du-rante muito tempo, acres--.centando que, acima de cer<-los nivfcis. é bem lucrativoproduzir açúcar de beterra-ba nas zonas temperadas.

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8

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32 -J.

l.o cad.. Jornal do Brasil, 5.*-feira, 26-3-64

Veiga Brito anuncia queaBastecimento de águav&lta hojeànormalidade

''¦©"Diretor cio Departamento de Águas da Sursan, en-seiifir.irò Luís Roberto Veiga Brito, anunciou ontem queo abastecimento de água à Guanabara será normalizadohqje^ „.

t- Explicou o Sr. Veiga Brito que. o fornecimento da água/oi interrompido por 48 horas, para obras na adutora doGuandu, devido a um acidente ocorrido na altura de Deo-cloro. "

NITERÓI; TAMBÉM

Niterói (Sticiir.suli —O Ser-viçó-tle Águas e Esgotos de Ni-teróf iWformou que já está nor-inalizado o abastecimento deívgjutt' na Capital fluminense,Intci-ibmpiilo durante dois dias,em "ÜbníiÊqtlêiicia de defeitosnas principais redes de distri-Iniifão;" localizadas nas RunsGeraldo Martins, Mariz e Bar-ros e Benjamim Constam.

Ontem pela manha furamRbastçcidos os Bairros de Snn-la rít'SÍ.i..'CubaniiO, Fonseca e oCentro lia Cidade, e. íi tarde, azona de Icarai. O Superinten-<len(e ü'o SAEN. Sr. Herbert Pe-lieia'J;i.ó.'Pinto, desmentiu uolí-dai segundo as quais haveriaum entupimento na rede de cs-í'.otos*dá Rua Benjamim Cons-lant. o.i[iie vinha provocando apoluição da rede de água po-iável. Esclareceu que o Servi-VO

"çfe'.Águas vem mantendosistpmáüeo controle cm ioda arèdc, não se lendo registradoqualquer defeito.

O Superintendente HerbertFeliciauo Pinto suspendeu on-lem de suas funções os servi-dores Benedito Barros e Decliède Almeida, surpreendidos fa-zendo ligações clandestinas noBairro do Caramujo. Os iuncio-nários faziam ligações paraduas residências, mediante pa-gamenlo de CrS 5 mil por par-íe de cada interessado.

Os dois servidores responde-rão a inquérito administrativo,perante uma Comissão integra-da pelos Srs. Américo Luís deOliveira, Davi Cudisevici, JorgeCampos e Osmani Bastos. ASuperintendência do SAEN eslárealizando campanha contra asligações clandestinas, responsa-veis pelo desvio de 30'.- da águadestinada aos consumidores deNiterói e São Gonçalo. O Sr.Herbert Pinlo afastou lambemde suas funções todos os chefesde Distritos e serviços do SAEN,lotados cm São Gonçalo. Mu-nicipio onde existem cerca decinco mil ligações clandestinas.

Secretário determina queNoite fluminense tenha luznorma até segunda-feira

_. Niterói iSucursal > — O Secretário <lc Energia. Sr. He-le.no..Nunes, determinou ontem a suspensão do regime Jedesligamento de circuitos, por três lioras diárias, nos mu-.nieípios do norte do Estado, para facilitar a realização dassolenidades da Semana Santa, e dirigiu apelo aos coiuj-midòres para pouparem energia, a lim de não agravar acrise energética provocada pela estiagem.

A sua decisão íoi adotada após uma reunião com a Co-missão Coordenadora do Racionamento, quando íoram es-tudadas várias medidas de ordem técnica para garantira manutenção do nível da Barragem de Macabu duranteo período que vai clc hoje até domingo, quando estarão.suspensos o.s desligamentos cie circuitos.

VOLTARA

0"'Subcoordenaclor da Co-missão. Sr. Luís Zaidmann,disse que na segunda-feira amedida, será revogada, restabe-leceiído-se o regime (\e cones

por Ires horas diárias cm Cam-pos. J t a p e r una, Natividade,Bom Jesus, Macaé, Macabu eSáo .loão da Barra e de umahora em São Fidélis Cordeiroe Cnnlagalo.

Historiador inglês Iara noRio em abril conferênciasvsòbi e os regimes polít ICOS

O Professor Max Beloff, catedrático de AdministraçãoPública e membro do Ali Soul's College, da Universidadeda, Califórnia, deverá pronunciar no Rio quatro conferên-cias- — três no Itamarati e uma na Sociedade Brasileiracie.Cultura Inglesa.

¦ -No dia 1 clc abril, quarta-feira, ãs 11 horas, fará asuarprimeira conferência no Instituto Rio Branco, subor-dinada ao tema A Evolução da Comunidade Britânica. Nomeámirclin. às 171i'.i0m, talará sóbre O Estudo da PolíticaInternacional, no Itamarati. Na quinta-feira, dia 2 clc abril,falará na Sociedade Brasileira rie Cultura Inglesa, às 1>1horas, sóbre Os Problemas do Governo ParlamentaristaFinalmente, no dia 3 de abril, sexta-feira, às 15h30m, faráa segunda parte de sua conferência O Estudo da PolíticaInternacional, no Itamarati.

QUEM .li BELOFF

O Professor Max Beluíl i- in-i!lês, professor e historiador quecomeçou a ser conhecido na dé-cada ' de 30. quando assumiuuma'cadeira na St. Paul SchooltCqrJyts''Christi College. Os-foroj. Em 1934 passou a lecio-nar na School of Modern His-t-ory' 'è' ém 1935 passou a pro-1'essqr principal no MagdalcnCollege. também dc Oxford. Em1937 foi nomeado professor tie.pesquisas do Corpus ChristlColfege e. dc 1939 a 1946 foi de-signado eonferencista da Uni-veraidade dc Manchester.

No período 1946-1956 foi pro-íessor de Estudos Comparativoscias Instituições na Univcrsidsi-de de.Qxford e membro doNuf-fíeld Qoilege no período 1947-1958i5-Sfll'Viu no Real Corpo deSinaleiros entre 1940 c 1941.OBRA.DE BELOFF

A 'fiagívgem literária do Pro-íessor Max Beloff compõe-se de12 livros, sendo que o mais im-portátíte c um estudo sobre a.orderii' pública e os distúrbiospopulares (Public Ordcr anilJ'opnlni- Distiirbíinccs) entre

>0:i sn

Americano queManuel sanhapaia conhecer

"Um operário norte-americano que se chama Manuel'e trabalha em guindastes, ha 33 anos. na United StatesSteel.-de Chicago, chegou ontem ao Rio para passar umasferias cie 13 semanas, proporcionadas por uni convênio fir-mado entre o sindicato da classe e a indústria que u em-prega.''O operário .Manuel Ca.sas declarou, ao chegar ao Riu,que a decisão clc ciar aos funcionários clc mais clc 30 anos

. de casa. alem das férias regulamentarei, de cinco em cincoanos, 13 semanas livres e remuneradas, e unia medida ciasmais favoráveis, principalmente p.ua o.s que nao gostamcie aposentadoria.

UitiO e 1714. publicado em 193S.Na urdem de importância se-sue-se um estudo sobre a poli-tica soviética, cm dois volume»,o primeiro lançado cm 1947 eo segundo em 49.

As outras obras publicadaspelo Professor Beloff são: Tho-mas .Iclfersoii and tHe Amerl-o.iui Demoeraoy (1948): Sovict1'oliry in Far East (1944-1931-19531. na qual analisa a in-llueiicia soviética no Exl remo-Oriente: The Age of Alisulii-lism publicado em 1954, umestudo sobre os regimes abso-lutislas entre lCiiO e 1815; In-reign IV.lie.v and tlie Democni-tle 1'roeess (19551. onde analisao processo da política exteriorde diversos paises em relaçãoao processo democrático e I0u-rnpe and lhe ICuropCuns < 19r>71;The Greal 1'mvers '19591: ThrAmerican lede ral Government•19591; I,'i;un>|ir d li XIX t XYSièeles (1960-19621: New Di-nieiisions in l''orelg.ii Poliu?il961). e finalmente, um estudo.sobre a. influência cios EstadosUnidos na unidade da Europa,sob o litulo de The United Sia -tes and lhe Unify of F.urope,lançado em 1962.

sc chamaférias

o Brasil

infor-uma

viagem

I oportunidade;— Alèlíl^de tucio

.mou o Sr. Manueli longa e repousantepor outras terras, permitindoo conhecimento cie mil ros po-vos e. outras culturas!

: O Sr. Manuel Casas salien-tou "âtié

.íonquistas trauallus-tas e'plno essas tem sido pos-Slveis nos Estados Unidos, gra-ras na ¦¦ desenvolvimento daj"SiUlizaçõea sindicais livres do

. 4i's,. as. quais, ao mesmo tem-¦>d cm qut íe interessam prin;-KDi*cstar oe seus membros.uMiiham o respeito da comu-t(idade, em geral.

- Os maiores perigos purauma organização sindical cmqualquer parte do mundo è. afalta, cie liderança autentica eo envolvimento em questõespolíticas desvinculadas dos le-giiimos interesses da classeque representa, pois ambas assiiuações proporcionam aos co-munislas oportunidade paraassumir o controle dos sindi-cato.-, e usá-los com objetivostotalitários cie conqiu-.t.i ciopoder -- acrescentou o si. Ma-nuel Casas.

o operário norte-americanoJa visitou, em suas íenas. oMéxico, Colômbia, Peru. Ar-Kt-ntina e agora o Brasil.

W-T*?" {

Substituídoo Contadorda Republica

Brasília (Sucursal) — Emdecreto publicado nu DiárioOiicial cie ontem, o Presi-ciente João Goulart exone-rou. a pedido, do cargo de-Conlador-Geral da Repúbli-;ca, o Sr. Raul Fontes Cotia,!nomeando para substituí-lo |o Sr. Perci Santiago.

O Presidente da Repübll-ca. em outro ato, resolveuconceder exoneração ao Sr.Otávio Prado Pilho do car-po de Diretor da Divisão doImposto de Renda, onde se-rá substituído pelo Sr. Pe-dro José cie Sousa Pirei.

¦REMOÇÃO

Além disso, o .PresidenteJoão Goulart removeu ex -oficio, cia Secretaria cie Mi-nistério cias Relações Exte-riores para a Embaixada doBrasil no Cairo o MinistroSérgio Armando Prazão,queiieoti designado no mesmoato para, exercer a funçãode. Embaixador extraordinã-rio e plenipotenciaíio doBrasil junto ao Governo daRepública Árabe Unida.

"V arm

desmenteMelo Bastos

A Varie desmentiu ontem asacusações do Comandante MeloBastos üe que estaria a emprê-sa utilizando seus aviões paraoutros fins que não o transpor-ir de passageiros e carga afreio.

Diretoresda S/P sáo

<;kupo boavista de segitiiosBOAVISTA COMPANHIA DE SEGUROS DE VIDA

RELATÓRIO DA DIRETORIA — EXERCÍCIO DE 19(i:l

Senhores Acionistas:

Temos a. honra de apresentar «, vossa apreciação o Balanço e a Conta de Lucrose. Perdas relativos ao exercido encenado cm 21.12.1963, dando' a^im cumprimento àsdeterminações legais. .

A receita de prSnüoa atingiu ao total de CrS 76? 914420,90, tendo .se constituído¦Reservas Técnicas e Matemáticas no montante de Crj 246179 881,20.Durante o exercício íoram pagas Indenizações na importância de

CrS 323 126 529,80. Bendo-rios íirato assinalar <iue esta nossa precipua obrigação tol cum-pnda com a máxima presteza vindo, de encontro a tima das finalidades visadas pelosnossos segurados.

Depois de deduzidas as Reservas a que acima nos referimos e as demais despesasdeeorrontes das .nossas operações, apresentamos um excedente de Crs 28130 324,40, ciuedevera ser distribuído de acordo com nossos Estatutos e com o que fôr determinadopela,Assembléia Gorai Ordinária.

Contribuímos para os coírea públicos em 1963 com a importância deCrt r;3 317 097.00.

Mais uma ve'/, agradecemos aos nossos segurados a confiança com que nos dis-tinguirarn. A todos o.s Gerentes, funcionários. Inspetores, ajentes. subagenles, médicos «colaborairbVes da .Matriz e dos listados, expressamos nosso reconhecimento pelo esfóiçoe- üedicftç&o fm suas fiuigões.

As autoi-idade.i do D.N.S.P.C., do Serviço Atuarial do 1KB, agradecemos o npoto• «. orientação que nos dispens-aram.Deveis proceder à elctçüo dos Diretores, bem como a dos membros do Conselho1-iscai e Suplentes, ítoando-lhes honorários respectivos.Não houve transferência de ações durante o exercício.Meamos â vossa Inteira disposição para quaisquer outras Oociarccimcntos que

julgardes necessários.Rio do Janeiro, 10 de março de 1964. — Arthui- Bernardes Filho. Presidente. ¦

(lecil It. _______ Davis, Diretor. — l.uiv. K. ,1. Migliora, Diretor. — .lulio Zalszupln Diretor - -.Mario .1. <;. Pettelll, Vice-Diretor.

rARECER DO CONSEI-HO 1'lStAl,Senhores Acionistas daBoavista — Companhia de Seguros de Vida

Tendo examinado o Relatório da Diretoria. Balanço e Contas de Lucros « Perdasreferentes ao exercício de 19S;i e lendo encontrado ludo na mais perfeita ordem, vimosrecomenda-los á sua aprovação.

Rio tle Janeiro, 10 de março dr 1984. I.afayeitr Npi-j <u Kimsi-ra — Kranilsi»llDtli-iKiies ile Oliveira — Carlos .Mário lavcrei.

Sahnço Geral em 31 de dezembro de 1963

A T 1 V O PASSIVO

IMOBILIZADO

Imóveis .,.'•;Veiculos Móveis, ¦Máciiiinas e Utensílios Almoxarifado .

RKAI.I/ \\ Ul,

Iniernw

Me

Títulos ri.. Divida PúbliciAções t* Debentures ....Ações cio Instituto cie Re^e^uros cio Brâiil .Títulos e Valores Lmprestlmos s/ Apólices de Seguros tle VidaKinpréstimos Hipotecários Empréstimos Hipotecários t/ PenhorAcionistas c/Aumento de Capita! ..lim pri:; imo Público de EmergênciaAdicional P.íilltuive! - Ímpeto tleIHB — c/ sin^tros a Recuperar — SegurosIP.B — i.7 Retenção tie Reservas e PundosSociedades Congêneres Agências e Sucursais Contas Correntes Prêmios a Receber — Puros •— ViriaJuros a Receber

PAGAMENTOS ANTECIPADOS

Impo.,;Renda

cie r;e

dividus

;il 862 492,30.'! 743 000.00

12 280 916,20I 094 76-1,00

143 400,008J S70'J!I2.00

361 :i09.20I.'10 000,00

:i 157 590,30íi.13 000.0H

2 113 000.011239 000,00S92 477,20£65 Í06.40033 000.01)271 706,50

1S304 7-17.SO18 203 1S9.S026 513 375,7(1

2 329 002,10130 000.01)

43 983 172.50

)iuL hicondecoradosSão Domingos fUPI-JB) — Os

diretores du Sociedade Infcera-inericana de Imprensa aprova-ram uma série de propostas sõ-bre liOerdade de imprensa noHemisfério, ao mesmo tempocm (]uc o Governo condecoroudoze iltMc.s com a Ordem doMérito da República Domini-cana.

O Governo dominicano anun-ciou ainda que entregará cun-decorações a mais dois jornalls-ias: Richard Beeclie, dono dojornal La Naciõn, de São Joséda Costa, nica, e ao editornorte-americano W i 11 i a m H. íCowles.

Mais treze publicações ame-ricanas foram aceitas como só-cias da SIP, sendo que a en-irada do vespertino dominica- ,uo T'rensa Libre será estudadana vigésima assembléia anual.

Ses ií ro.s IndividuaisSeguros em Grupo

DISPONÍVEL

Depósitos BancáncValores em Caixa

PUNDKNTBS

Depó-:ito< Judifia:Chuoâo

5 10! .70

¦21 322 250,302 369 -150.00

121 349.601 349,20

NAO EXIGÍVEL

Capital l-iindo de Reserva Legal Reserva para Oscilação de Títulos Fundo de Bonificação aos Acionistas ,

EXIGÍVEL' Reserva Matemática

Reserva tle Sinistros a LiquidarSeguros Individuais Seguros em Grupo

Reserva de Contingência [•'lindo de Garantia de Reiroceosões .Fundo p/ Atribuição de Lucros — VitlnPundos Especiais no IRB Comissões A PagarInstituto dc Resseguros do Hr.iailSociedades Congêneres Contas Correntes Peroentagens a Pagar:

Seguros ludh iduala Seguros em Grupo

Selo p/ Verba Especial a RecolherImposto s/ Prêmios de Seguros a RecolherSelo Penitenciário a Recollicr

| Lucros Atribuídos a Pagar:Seguros em Grupo

j Cobranças Antecipadas:Seguros IndividuaisSeguros em Grupo

remíos em Suspenso:Seguros IndividuaisSeguros em Grupo

25 000 000,003 27ò 867.20

200 000.0012 265 849,90 -10 742 717,1»

I.jS 406 414.00

4 312 020.4(170 0S:l 079,30

O/ Movimento

1 U185 14;

678,;;o986.U0

74 3!l,j 099.70

13 378:167.503 276 367,20

193 564. SO625 599,90

8 401 82'.).80157 957.70450 207,30

5 ::oj 06S.20

6 4(i2 íití-Vtíít

6-1 799.90ti 285 481.10

24 399,40

78 910 220,60

545,50430,00

851112

393.30052.40

24 891 700...0 Rendas Vencidas a Pagar:Seguros em Grupo

Rendas a Vencer:Seguros em Grupo

fundo de Resgate das Partes Beneficiárias .PeiceiHa^em aos Possuidores de Partes BeneíiciHDividendos h Pagar:

Exercícios Anteriores Exercício de 19B3

509 200.0(1i jOO 000,00

176310.00

532 206,80179 072.204SI 094.«O

6 00d 201).00

435 351 07U.80

CONTAS DE COMPENSAÇÃO

Tesouro Nacional — CV Depóiilo,* ae. TituliAyÓes em C míçã.o .

Saldo a disposição da Assembléia para ser aplicado de acordocom as letras "E" e • ¦[¦'" tios Estatutos

s o m

CONTAS OE COMPENSAI Sl)

16 829 851,60 394 603 353,70

435 351 070.fi!)

•'.00 000.0O fitulof Depositados ..200 000,00 400 000.00 Diretoria c/Caução ..

200 000.00200 000.00 400 000.0H

•1;'5 751 070.80 j 4?5 751 070,60

\rihur Bernardes PilhoKrancelino rir Araújo <inme?

55UA Tribunaentra paiao /1. ano

d .lonml A Tribuna, tir Sall-los, entra hoje paru o .seu 71."«no de existência, tomo um dos jmelhores e mais bem aparelha-dos jornais do Brasil.

A Xt-ibuna, que foi fundadapelo saudoso jornalista M. Nas- ¦cimento Júnior, é hoje dirigidapelos Srs. Giusíreclo Saníini eRoberto Santini, tendo comore.datoi-chefe Geraldo Ferraz ecomo secretário Carlos Klein.

I

Estudantesdo Riovão aos EUA

Seis lideres e.->tiul;intis duUniversidade cia Guunao.u-apartem, segunda-feira, paraos Estados U n i d o s. ondepassarão :i0 dias. a i-oivitedo Departamento dr Esta-do, paru conhecer Nova lor-que. São Francisco, i)esMoines c Knoxvillu.

Os universitários, que fi-carão também dez dias naUniversidade de Stanford, jsão os seguintes: Moisés dos ;Reis Amaral, Arturo de Al-meida, Hércio Ferreira. Ral- jmundo Ribeiro de Castro, :Sérgio Tostes e Amaro Ro-dritfues.

Deputadorecebe porprefeitos

Dezenas de 1'refriti.s <io i:_-iatlo do Amazonas, que cslaoaiaiardaiiuu i cruas leuerai.-..ck iain piucuiatao ao Depu-lado Arlinoo Porto (PTB.Amazonas), jiara que ele as re-ceba junto as autoridades doGoverno.

As verbas mininias são de iC.-S 2 milhões e o Deputada ¦chegou á Guanabara anteon- .lem, entrando cm contatocom o Sr. Gilbei-Lo Mestrmlio.atualmente residindo fora do 'Amazonas. Em seguida Srà aBrasília expor a situação devários Municípios de sen lis-tado.

.lotem! I )("• o primeiroj> h > > ii iiiiiiii cidadão.ali?lando-.>e paru o -cr-viço militar.

- Presidente: Cciil It. !,. Davis - Direto:: I.ni/ K. .1. MIsliora Diretor: Júlio Zalszupin -- Dueto:Atuario — li,-, n" 695 - 11EC/DES; Annibal Gomes ile Almeida - Contador-Geral — CRC/GB II

Balanço Geral em 31 de dezembro de 1963

LUC R O S & P E I? D A S

Pi-lITlli Vice-Diretor

D É B I I o

Prêmios -- Resseguros no IP.B — 1." AnoSeguros Individuais 2 on.j 969.50

Prêmios — P.e.-...e^iircs no IRB — RenovaçõesSeguros Individuais «003 006.70 9 004 376.J0

Contribuição pam Consórcio*Seguros ! SM 817.90Retrocessóes ... 954.00 1 ?,Vj 771>.4(I

Comiasóes — Seguros — 1.° AnoSeguros Individuais s-tril 9J0.70Seguros em Grupo .-..10-15^73,00 (51 jJ7 3J3.Í0

Comissões — Seguros — RenovaçõesSeguros Individuais . isa 414.10

Couv.^õeá — ReirocesioesSeguros Individuais i9:: 47S.00Sejuros em Grupo *¦> 765.60 :':>.) :A:,.tio

Panitipaçào IRB em Lucros de RetrocessóesSeguros Individuais 8'J 107.S0Sei.ui-i.__i t-ill G. .Jio _S1 891.20 Mil; 990.U0

AJu.-umtnio de Re-iervas ar Retrocessóes — ¦— -- - ._ ....

Set-uros em Grupo 872 286..Í0lijapeí.iúes Médicas

Seguros individuais 766 400.00Seguros em Grupo . 152 23J.90 918 68:1.90 70 941 Í28.40

H:n;-t;üfl — Sermos•Se^uio.s Inclivítluiii^ 9 •i>p9 713,90Seguros em Grupo ;n2 448 870.10 1121 748 5P8.00

yin:-.Lro.s — ReirocôaiOesSeguros Individual; i 2'iti l!7fi !üSeguros em Gl-upo ?0 269.60 1^66 545.70

De.-pesas com Sinistros — Retroce.-^ôeíSeguros Individuais ] j 2ü3 si)Seguros cm Grupo S7.W 11.136.I0 323 126 529,80

Resgates — SegurosSeguros individuais 1503 140,00Seguros — VencidosSeguros individuais 12.5 000,00Lucros Atribuídos — Vida,

_,___, s«ul'os em Grupo 6:1502 603.10Despesas Industriais DiversasSeguros Individuais r'f 10 765''0Seguros em Grupo .'.'.'.'.'.'.'.'.'.' 7^574 293.1o ssasi 06::.70

Despesa.;? AdmiiiistrativaJ!Seguros Indivldua.i '(9 901-187 90Seguros em Grupo 91 754 497.60 131 655 8S5.50

Depreciação de Móveis. Maquinas e Ulensilios ... "O70-'->9 10AmorUiiação de Material de Expediente rn 640 >0Despesas de Inver.óes ]" _].. -,„•;,„»t,pt,as Diver,,s tm „„;.„P.e-cnas lecnicas Consiiuudais no ttseicicioKt.erva Mxtematica 158 406 414.00Re.eri» tle Sinistros a Litiuioai

Sffcllros lndividu«ii 4 :i!2 020.40hfiiiirof em Grupo 70 033 079..';0 74 :i95 099.70

Re-ena de fomlugeuc.» 3 81S2SS.40 236 616 732.10S ° "' * 933 442 860,00

K.VLI.DK.NTF.

i i! y. n i r o

PrêJiiios — SegurosSeguros Individuais Seguros cm Grupo .

Prêmios — Seguros — RenovacôsSeguros Individuais

Prêmios — RetrocessóesSeguros Individuais Seguros em Grupo Exterior

Prêmios — Vencidos em Cobrança — Puro»Seguros Individuais

Comissões — Resseguros no IRBSeguros Individuais

Participação nos Resultados do IRBSeguros Individuais Seguros cm Grupo

17 677 471,1061-13 591 160,40

2 522 973.30',95 375.B0

273 355.00

701 263 631.51)

58 79! I10.;'O

2 991 ,0-1 60

352 974,jO 763 '>i-1 4:0 "'>

Reembolso do Custo de ApólicesSeguros Individuais

Recuperação tie Sinistros IRB- - Seguros Individuais

Seguros em Grupo

Ajustamento de Rescrva.s üe Retrocessõe*Seguros Individuais Élfcienor

Receita de Inveisóe.» Receius Diversas

302 317.006 772...-0 309 090.III 2 061 -125 30

510 115,00

3 73:1 .iOÜ.OO73 190.0H 3 .317 690.00

«IO 376.00492 900.,,0 I 403 536.50

. . .. 15 139 724.00542 149.60 15 681 873.60

Reservas TécnicaReserva Matemática Reserva de Sinistros a Liquida

Seguros Individuais Seguros em Grupo

Reserva tie Seguros Vencidos —

Reversáo cio Exercício de 19tí2

1 3jI 582,2046 619 776,40

125 579 761.50

43 474 35S.60

100 000,00 174 154 l'.!0.;n

Distribu.çio de acordo com os artigos !X t XXXII dos Estaiuios-Artigo IX

Fundo de Resgate das Partes Beneficiárias Artigo XXXII

»)--Fundo de Reserva Legt..' b) --Fundo de Garantia de Retrocessóes ci -- Perccntagem aos Possuidores de Partes Be-

neficiári,,sth - Dividendos a Pagar

s.«.:do à dispojirao da A--3embI«»U para ..•»:«pllcatlo de acorda com a; letras "ti" e ".¦<if> Kitaluíos

506 3«5.80

t 406 5;6.2II1 406 516.20

2 431 094,30.. 500 000.00

:-i 329 a.ti.tiO », 623 978 SO

T o t > 1

Ariliiir Reniaide* lilh,,

23 130 .124.40

961 573 134.40

' %

P:e.-;rten-e. leiil R. I. Hatii. D:.cio:: l.uiz K. .1. Migliora Diretor: -lulio 7.als/.iipiu Direio: \u,-io .1 <; Pen-elh""" "' X"">" <"""" ~ •«"»'•'» - R«t- "' «M - MEC/DES; Annlh.I Gomes d» Almeida - Contado,-Gera; --CRC/GB v 289

961 .-73 184.4»

Vice-Diretoi;

^ i*''.Â-: --*. ^ j \ -y ( „'. f x >.i. 'Sv:-;...'í*i f.

(J«i.-Í**>::

_&.Jornal'do Brasil.Sí.i-.c-irá, 26-3-64, i.o Cad. 13

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Já umento de servidores "vàti ij

jtòra; ^Congresso,m.h ¦

Músicos querem saber deErnâni por que não deipcouÁtàulfo ver "sliow" no Copa

Ò Conselho Regional da Ordem dos Músicos do Brasiluecidiú-,ontem, em reunião extraordinária, solicitar

'expli-

cações ao cantor Ernâni Filho sobre a notícia de que àcoii-(telhara o sambista Ataulfo Alves a não comparecer a um

pequeno show que montara, no Copacabana Palace, paraturistas norte-americanos, sob a alegação de que a platéiaítoderia protestar contra a presença de um homem de côr.

Ouvido pelo JORNAL DO BRASIL, Ataulfo confirmou

que pretendia assistir ao espetáculo, mas desistiu pòrqúa'"seus afazeres eram muitos", confirmando que soubera de'"certa apreensão" de Ernâni Filho pela possibilidade deter um negro próximo aos norte-americanos.

DESMENTIDOl'V?

A direção do CopacabanaPàlace desmentiu ontem, de._nodo categórico, a notícia deque teria dificultado ou prol-bido a presença de Ataulfo Al-v_ no interior' dó' hotel, des-

Chagas serátema deCurso Médico

Be'o Horizonte (Sucursal > —'VA: a e oito médicos cspecia-lista-;, de 10 Estados' da Fe-deração, vão participar de umCurso intensivo sobre a doen-ça de Chagas, de 5 a S de abril,nuna iniciativa da Cadeira deTerapêutica da. Faculdade deM-,dicina da Universidade deAí mis Gerais.

O Curso tem, por : objetivoincentivar os pesquisadores dadoença e resumir a-experiên-Ycia adquirida com os trata-mentos em um livro, que serádestinado às Escolas de Medi- '•.'ina. Alguns médicos vão re-¦elar, durante o Curso, os re-ailtados de suas pesquisas sô-'re «. doença transmitida pelo¦.rbeiro.

mentindo também a versão déque teria aconselhado o sam1bista a desistir de ver o showde Ernftni Filho,

Informou que jamais fêz qual-quer tipo de discriminação tan-to a hóspedes como a artistasde cór.

Iugoslavosvão investirem Minas

Belo Horizonte (Sucursal) -r-Regressaram ontem à Guana-bara os cinco iugoslavos quevieram a Minas a convite doSecretário do Desenvolvimen-to, Sr. Celso Melo Azevedo,a fim de verificar a. possibili-dade de instalação de uma fã-brica de tratores de esteirasneste Estado. -:

i A comissão mostrou-se fa-vorável ao projeto, ficando devoltar após a Semana Santa. .Õ Sr. Celso Melo Azevedo ins-tituiu outra comissão para es-tudar a proposta dos iugosla-vos, agora impressionados coma fartura de energia elétrica em

Minas.

Ministério da Justiça vaiexplicar por que União ficaçom Polícia especializada"j-'¦?rasi.lia (Sucursal) — O Consultor-Jurídico do Minis-terió da Justiça, Sr. Anor Buttles Maciel, informou á'ó JOR-NAL, DO BRASIL, ontem, que a Pasta respondera, hos pró-ximós dias. ao requerimento de informações•'¦ enyiado peloSupremo Tribunal Federa} para orientar sua decisão a resípeito de um mandado de segurança impetrado pelo Go-vêrno da'Guanabara contra ato da União'que transferiupara a alçada federal o Serviço de Polícia Maritima; Aérea

.e. de Fronteiras. , . _ .. . ',-..-¦.,¦

. . Disse, o Sr. Anor Buttles Maciel,, justificando o ato doGoverno.Federal,'que, "por força da Constituição e'daLei 2 392, de 21 de maio de 1955, a Policia Mar'.ima é umórgão naciona.1,. tendo.a. sua divisão da Guanabara sidoassumida equivocamente. pelo Governo do-Estado, o queobrigou a União, tão logo nomeou um diretor para aqueladivisão, reivindicar a sede e a documentação da repar-ticão".

A GRANDE OBRA

segunda-feiraS_i í>'ia'i 1

ESCLARECIMENTO

• £ a seguinte aintegra das de-clarações prestadas ao JORNAL-DO BRASIL pelo Consultor Ju-ridiccTdó Ministério da Justiça,antecipando-se' aos esclareci-,mentos que prestará a respeitodo mandado de segurança im-petrado. pela Guanabara:

— O Governo da Guanabararecebeu.sem especificação omaterial qu «servia, na antigaCapital Federal, ao Departa-mento Federal de SegurançaPública. No entanto, a Lei3 752, .de 14 de abril de 1960,limitou a transferência dos ór-sãos de serviço encarregados dopoliciamento local.

FORÇA DE CONSTITUIÇÃO

. • — É claro .que, entre estes, ¦não.se compreendia a divisãoda Policia Marítima, Aérea ede Fronteiras, órgão nacionalpor força da. Constituição e daLei 2 392, de 21 de maio de1955. V ;¦;

A unidade de orientação dos-serviços-, de estrangeiros impu-

•nha ao Governo Federal a no-meação do titular do cargo —que se encontrava vago — deDiretor da Divisão Marítima,'Aérea e de Fronteiras.SEDE E DOCUMENTAÇÃO

' — Feita essa nomeação, deviao empossado exercer a sua. fun-

ção, verificando, então, que oServiço Federal que lhe estavaafeto havia sido equivocamenteassumido pelo Estado da Gua-nabara. Desfazendo o engano¦ das autoridades estaduais, o re-ferido diretor reivindicou a se-de e a documentação de suadiretoria que fora ocupada, semapoio legal, pelas autoridadesestaduais.

Voltando a funcionar o Ser-viço Federal, o Governo esta-düál reivindica, agora, por in-termédio do mandado de se-gurança número 13 705, a pos-se da sede da Diretoria Fede-ral da Polícia Maritima, Aéreae de Fronteiras. O Ministérioda -Justiça vai prestar, no* pró-ximos dias, todas as informa-çõís áo Supremo Tribunal Fe-deral, desfazendo o equívocodns autoridades da Guanabara.

15 DIAS

O Ministro Pedro Chaves, re-lator do mandado de seguran-ça impetrado pela Guanabara,informou que o Ministério daJustiça tem 15 dias para res-ponder ao pedido de informa-ções por èle solicitado.• Disse ainda que está inferes-sado em que a resposta sejaenviada oom a maior brevida-de possível, pois acha necessá-rio resolver imediatamente oproblema suscitado pelo Go-vêrno da Guanabara.

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Para o Chanceler parapwio. HaÚI. Pasta, cr vslna ãe Sele Quedas poderá !_ co«Í.ftòir mumá dasmenores. realizações em prol do desenvolvimento da\Am.érieq .-.

•-?:¦¦¦ €RUPO BOA VIST A DE SEGUROSBALANÇO GERAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 1963 — CONSOLIDADO

¦ ..•,.¦.' v (Ramos Elementares, Ac. do Trabalho e Vida) Y;'. mun.v,,,. Abrangendo o movimento das Comnanhias-COMPANHIA BOAVISTA DE SEGUROS, MERCANTIL COMPANHIA NACIONAL DF SFPTT_n9LINCE DE SEGUROS GERAIS S/A., COMPANHIA DE SEGUROSí BELAVIStÍ 'BOAVISTA COMPANHIA DE SEGUROS DE VIDA '

IMOBILIZADO

ATIVOPASSIVO

Ir.-.óv-ii. Viiculos Móveis. Máquinas, Utensilioi" i- Almox.-

rlí-do

46S 129 583,0013 481 387,30

106 659 D50.40 583 270 921,20

REALIZÁVEL

Títulos '.e Renda ...:; ,EnipréMtmos « Imóveis S/ Promessa

"de

\ :nd* I. H. >. — c/ Retenção Reservas, .....'.J n.. E. e Congêneres contas Correntes .YApólices em Cobrança '..'.'.'.'..'..Adicional Restituivel — imposto diràen-

da Outrjij.Contas [,,[[

DISPONÍVEL .

Depósitos Bancários \ ,-lpres .em Caixa

PENDENTES

B-pósiiois Judiciais e Cauções

357 349 119,90

20 927 570,6099 773 715,10

440 865 742,30149 114 197,30

1 527 306 783,00

18 132 293,00171 135 260,90

33 351 615,30* 409 145,70

! 784 604 «82,10

737 760 761,00

NAO EXIGiVEL

Capital Reservas Estatutárias

RESERVAS TÉCNICAS:

350 000 000,00161 235 392,60 511235392,60

Soma parcial "onua.deCompensaçáo

Total

S 127 437.40

? 113 763 801,70

1 840 00O.-00

4-115 603 801,70

Elementarei « Ac. do TrabalhoVida . .:

EXIGIVEL

. Knrido.. Diversos

I. R. B, e. Congêneres

Contas Correntes , .,Imposto e Selo a Recolher ;'.Comissões e Restituições a Pagai- .Y.YYDividendos e Porcentagens a Pagai ..Outras Contas

PENDENTES

LUCROS E PERDAS

Scildo i disposiçáo da AssembléiaGeral dos Acionistas .' ;..

¦ ' .'¦:'.•• Soma parcial

Contas de CompensaçSo

¦•¦ Total

.2 665 380 594,10246 179 881,20 2 911560 475,30

«1 440.167,00

200 395 155,70

•31 OU 975,20179 322 575,10

27 061748,20. 65 994 859,30

«7 639 981,30 652 366 462,30

38 101 471,50

4 113 763 801,70

1 840 000,00

4 115 603 801,70

LUCROS & PERDAS

DÉBITO i CRJÉÜITO

PRÉMTOS CANCELADOS:

8«uros, Resseguros e Retrocessòes ... 1362 170 440,40COMISSÕES, INSPEÇÕES E DESPESAS

INDUSTRIAIS:

^Stiios. Resseguros e Retrocessòes 3 647 650 044,30SINISTROS

heLUros, Resseguros e Retrocessòes u-.i-._-_Ajustamento de Reservas de Retrocessòes nvllJllJlEttgate - Seguros t Lucros Atribuídos -!CJo6 4,B.,o

— Vida Stspesas Administrativas . Y'.'.'.'.'.'.'. Y'.'.'.'. ..S!! VJ:™repreclaçòes . Amortizações Legai, .... <

"? í« m __Despesas d» Inversões m _Í?_-?S

p.versas Despesas - Ompôsto de Rende 33 3 ó_'_(reservas Técnicas- Constituídas no 33

3.1040,00Exercício 2 814 853 060,60

Soma . ... . -

10 886 273 680,30

XXCBDENTE

•Jistribuiçâo de acordo com os Estatutos;

I! ~

?U"Í° _' ?e""il L,ftal «Mi «00.50b) — Fundo de Garautla de Reiroces-

aoes . .............: 6 632 300,50r) — Reservas Estatutárias 6^ 935 050 60_) — Dividendos, Percentagens distri-bUid" 37 355 361,30 133 656 012,90

™l 11019 929 693.70

TRÉMIOS:

Seguros, Resseguros t Retrocessòes

COMISSÕES

Resseguros ..-..,.Receitas Industriais Diversas ......'.'.'.'..-....Recuperação de Sinistros. Salvados e" RessarcimentosRenda de Inversões e Receitas Diversas..;Ajustamento de Reservas de Retrocessòes ..-.Reservas Técnicas — Reversáo do Exercício de 1962 .

S 670 116 659,00

211273 975,9091 213 316,00

336 996 545,4069 267 116,4030 463 562,80

1 olO 573 013,20

Soma 11 019 929 693,70

T«:a! 11 019 929 693,70

AH»... Penn. Júnior, Roberto Teixeira BoavU.a Hâudio de Almeida K.W,ArfH„ Bemardes ri.h.*£^^?sutsxrTÁ'sri^^-'ttuT,.'DIRETORES

Mario J. C. Petrelli — Víre-DiretonAn.ibal Gomes de Almeida. — Contador CRC — GB 11 289

Andrade. HaldemarCecil R. L. Dar!»

Avião mata2 homensda Marinha

¦ O Ministério da Marinha-comunicou que o Capitão-Te.-nente-Aviador-Naval GüntcrHorip Pheinbrt c o soldado fu'-zileiro-naval-mecãnico de avia-ção Sebastião Jacinto Sobri-

• nho morreram ontem quandoem serviço na Base Aerona-vai de S. Pedro da Aldoin, emacidente com o avião .N-504.

O Ministro Silvio Mota con-vida para 05,"sepuÍt.am'çiitos/ ase realizarem hoje, âs 11 horas,respectivamente-.. . nos > cemite-rios de São João Batista e deCampo Grande, partindo osíéretros cia capela do HospitalCentral cia Marinha íllha dasCobras), às 10 horas.

Reforço parajulgamentodas Poni

Belo Horizonte (Sucursal) —O 'Delegado Especial de Ouro'Preto, Tenente Antônio Goh-çalves de Lima, pediu ontemao assistente militar da Secre-taria de Segurança, CapitãoAri Brás Lopes, um reforço de30 soldados'para o policlatnen-to de Ouro Preto, durante ojulgamento das Irmãs Poni.

Baseia-se o delegado ouro-pretano no primeiro julgamen-to, quando se verificaram vá-rios Incidentes, devido à aglo-meração de populares. Ficouestabelecido ainda que no pró-ximo julgamento o Fórum te-rá um cordão de isolamento.

Critica dosEUA fala¦ ^de'"Pagador"

Nova Iorque iUPI — JBi _O íilriie Pagador-âe' Promessavem despertando a atenção dacritica de Nova. Iorque, tendoo New York -Times c o HeraldTribune coincidido na opiniãode que se trata-de um'dramapopular, baseado' num senti-mento anticlerical, más de tra-ma simples. •, . . ,..

O Neto York Times- diz que-ofilme, por üm momento, caml-

'nha mecanicamente, com ritmolento, e que os. diálogos são ibn-gos, enquanto o Herald Trl-oune acha que o diretor usou acâmara em ¦ certos-' momentoscom um sentido' poético e queo elenco, no todo, é excelente.

Os críticos dos dois jornaisanalisam o argumento e julgaminteressantes as cenas de fervor

.pagão que acontecem nas esca-darias de uma igreja'católica.

Recorda o New York Times.que o Pagador dc Promessa ga-nhou o grande prêmio de Canesem 1962, superando produçõescomo A Taste oi Honcp.m-glêsa. ç Long Dai/s Jàurncii inloNight, norte-americana.

Presidenteda Júniorvem ao Rio

Chegará domingo .ao Rio,vindo de Mar Del Plata. Ar-gentina. o Presidente da Cã-'mara Júnior Internacional, Sr.Conrad 0'Brien, que pernvane-cera no .Brasil durante trêsdias. visitando inclusive SãoPaulo, na próxima quarta-feira.

Na s.egundá.-f.ejrq. o Sr.Conrad 0'Brien concederá en-trevista' k imprensa, às 17 h30 m, na Avenida Rio Bran-co, 377, iO:-* andar, grupo 1009,'quando se reportará às.visitasqúe tem ícitò' a todos os pai-ses do mundo.

Conrad 0'Brien ¦ foi eleitoPresidente da Câmara JúniorInternacional durante o Con-gresso Mundial da Organiza-ção realizado cm Telaviv. emnovembro do ano passado, cseu mandato tern-inará, a 31de dezembro deste ano.

Chanceler paraguaio nãovê dúvidas na construçãoda úsiná de Sete Õuedas*--."! I ' - i¦ 'Assunção ide Nilton-.Ribeiro, enviado especial) — OMinistro das Relações Exteriores do Paraguai. Sr RaulSapena Pastor, declarou ao JORNAL DO BRASIL, em en-trcvis.ta exclusiva, que não há razões para dúvidas sobreo propósito dos Governos do Brasil e Paraguai em cons-truir uma usina para o aproveitamento do potencial hidre-létrico de Sete Quedas, "obra

que favorecerá, oY desenvoi-vimento industrial, e .elevará o nivel de' vida de milhõesde americanos".' ' ' •' l ' ,

O Chanceler,Raul Pastor .disse que Brasil e Paraguaiparticiparão, da ofertem-igualdade,de cpndições, informan-do que os trabalhos da Comissão Mista' incumbida das re-comendações econômicas, financeiras, técnicas e sociais doempreendimento 'serão,

ihlclados assim que"fôr conclúidaa demarcação dos limites entre os'dois paises nas monta-nhas mais altas da Cordilheira do-Mbaracayú. próximo aoSalto do Guaira, local indicado, em principio, para a cons-trução da usina. . ,., «,, .

O Presidente Joáo Goulartenviará mensagem ao ' _on-gresso Nacional, na, ..rBíÜríasegunda-feira, propondo o au-mento de salários e o. reen-quadramento do funcionalis-mo civil da União, com per-centuais variando de 'mW-frI00cí, este último para os ser-vidores.' de nivel hierárquicomais baixo. ' wi" I

O Chefe da Casa Civil. <laPresidência da. República, iSf.Darci Ribeiro, em contatomantido ontem cont o OònVfil-tor-Geral da República, Sr.Valdir Pires, verificou n--im-¦possibilidade de & s s eg-uva-r,imediatamente, um abona' «ofuncionalismo da União,' pòrmeio de decreto presidencial. ..Esse aumento. sòmente-"podeser dado através de 'inensa-gem presidencial ao Legisla-tivo. , ,.-,..-i..

DIFERENÇA ,.-.a s

Em face dessa lmpossibilldan-de, o Presidente da República

'

determinou o pagamento ime-cliato aos servidores públicosque percebem salários inferio-res ao novo salário mínimo(níveis de 1 á 9), da difer.er.-ça entre o que recebem?,,j», p

'

salário. referido. -' 0|. ,,,Desta forma, nove classes de

funcionários serão fuijd^dasem um só padrão, queYé.p>'s-lário'mínimo de CrS .42 jnil,

'

quebrando a hierarquia- sa-lárlal. --"¦¦¦ .

SOLUÇÃO COMO CONGRESSO

A solução definitiva dó.íríii)-blema caberá ao CongressoNacional, que receberá, na se-gunda-feira mensagem'tib-?o-' der Executivo prppondo o au- .mento de salários e reer_qu,a-dramento. i i\-t

O reenquadramento visa es-pec-ialmente a atender. às,, ca-tegoiias do nível universitário,que reclamam mais justa re-muneração e também éstlmu-lar o regime de trabalho^emtempo integral pára o. apeu-íeiçoamento do pessoai^.íidoServiço Público Civil. • . -

ESTUDOSPROSSEGUEM

-<)•" is

ENERGIA

O Ministro Raul Pastor dissequa síi-à gradual o aproveita-mento da energia de Sete Que-dais. explicando que a capacida-

\ de de produção será determina-da pela' Comissão Mista Brasil-Paraguai, acertada, no recenteencontro, em Mato Grosso, dosPresidentes João Goulart e Al-fredo Stroessner, para tratar da'obra ."•"•• " -.

— A Comissão, que será crl-i-da em. convênio a ser firmadopelas- Chancelarias brasileira eparaguaia, fará «igestões, in-clusive, sobre o financiamentopara a construção da usina, qu;será a maior hidrelétrica dóinundo, superando as de GranelCoulee, cm operação nos Esta-des Unidos, Assuã, em constru-ção no Egito, e Bratsk, na Rús-sia —- acrescentou o Ministrodo Exterior do Paraguai.ACORDO

O Deputado Fernando Levl'Rufinelli, Vice-Líder do PartidoLiberal., (da Oposição) na. Cá-mara, declarou que "é -idênticaa soberania do Brasil e Para- <guai sobre Sete Quedas", cen-clusao a que chegou após estu- -.dar o Tratado de 1872.—¦ O Partido Liberal entendeque o aproveitamento da ener-

gía de Site .Quedas f mn em-pvcendirhehto que deve ser rea-lizado, -em termos comuns, pe-los Governos brasileiro e para-guaio, em beneficio do povo.Espera, ainda, que a obra possaser executada, mediante umacordo que corre-sponda ao ver-dadeiro sentimentp pan-amen-cano, provando qúe a fraterni-dade entre os povos dos doispaíses é verdadeira, e não, sim-plesmente, demagógica.

Para o Embaixador brasileirocm- Assunção, Sr.- Mário Pa!-mério; a construção de umausina, hidrelétrica no Salto cioGuaira é assunto da. maior im-portância no Paraguai, c tendo,no momento, a sua fase demaior destaque.

Dii.se'o Sr. Mário Pàlniérloque os Presidentes Goulart eStroessner 'acordaram,

em seurecente encontro, sobre a "har-moniosa exploração" da ener-gia de Sete Quedas, dando ini-cio às conversações, "em climade alta compreensão", entre osdois paises.

Afirmou o Embaixador brasi-leiro que o Sr. José Jobim es-teve, há pouco, em Assunção,na qualidade de emissário doPresidente do Brasil, para con-'tatos.com autoridades para-guaias. tendo regressado "bas-tante otimista.a Brasilia". ¦

Ações das refinarias serãodesapropriadas com dúvidaapenas na fixação do valorCarl?. ú

Sldfnte.d0. Conselho tfaçionardc- Petróleo, SrCarlos Meireles, indicou- ontem, em conferência de duashoras, que o problema da* forma..jurídica'da trans erêncíÍlSLáf

rcfinariíls encampadas pelo Governo para aPetiobras devera ser resolvido pela desaproDi-iacão • d-ações, "de tal modo que as dúvidas a se dirímirm °e

?"

_ííSto^iíí?_fÍtS_™.f Sel'em adC?taabs pal-a

'^terminaro justo valor das acoes ..Em sua exposição, o Sr. Carlos Meireles descreveu ascaracteriaticas técnicas das refinarias encampadas afir-mou que 'íoi a sombra-da proteção fiscal que as empresasconstruíram sua pujança' econômica" e denunciou que asmaiores vantagens são para os acionistas, "verdadeiros oü-

gopolios de ações c até grupos ém familia, o que constituiuma.repartição anti-social dos lucros do petróleo"J.\TEIc£,SSE PÚBLICO

Assi ítíl'am k confcvcncia (:->Piesidenta cio Consclhii Nacionaldo- Fenclco. realizada no Ccièe-lho Nacional cie Economia, o Pre-ridente. cia Fetrotoás. Maiçcii.xlOsvino Ferreira Alves, o Gír.e-

_1 Arnaldo Augiisu da Mat-?. uo Sr. Francisco de Paula Meflet.ros, ambos Diretores cm Fotro-brns, todos os m-mbros do. CNE•> trabalhadores na indústria dbpenôleo, liderados pelo Prssiden-te do Sirdicato da clacse. Sr. Fer-nando Autrarr. • ;

No lnYlo de sua exposiclo, oi-tnndo o Jurista Pontes de Ml-randa, o Sr. Carlos Meireles al|r-mou que "ê de tnteièfs- núbllcoo ciue convém, praticamente, quese faca como soluçío neva erníelacio ao eetado cl-. coisas au-terior", ccrcscontando que "a de-r-.p*o|-.i.-\c._,o d.is rcôís cias reli-nai.lns privad-ts - u.-n r.to -je In-teicsae público". ..

Disse o Sr. Carlos Weireles aoanaüsar a proteçio fiscal ia ro-íinarlaa encampadas:.— A proteção íis-al da lerdo

Imposto Cnlco resulta numa.-, dl-ítrença de Imposto de CrS....5,ú96"> por litro de gasolina, nôKio. .Importando que- reverte alavor dos cofres das refinarias._..o!s, na estrutura des. preços, pCNP considera umn parcela'doImposto'—¦ c-irca de, CrS 20 —,cuar.do, efetivamente, o Impostop.'ito é dc cerca de Cr« IS.

E piv.vv-fuilndo:— Os luerr-s totais das rêfma-

rins pci':nlí_s'.cmária_. somente d«IWP a 1962. Importaram em mais'cc-Ci* Kl bilhões. :£sta cltta.re-ir-'.csenta mnls do que tod". o ca-pitai social das reíinr.rlas d*Cupuav». Manguinhos, Manaus n

£ _ i

Ipiia.ugn, duas vezes o capital daCapuava e nove vèz.s o da Ma-nau... A proteçáo fiscal auferidapelas refinarias particulares st-mente em 1063 c superior ao ca-pitai S'_c!ü! dessas empresas. As-tini. a proteção ílscnl" proporem-Hilda à Capuava, mais dc Crs 3bllhOes, suporou o próprio capi-tal siicial em mais de CrS SOOmi-liões.

LUCROS PARA O POVOAo condenar os oligopólio.* de

kcqcs. citando, como exemplo, ajeHnnria de Capuava. onde osacionistas pertencentes à direção

, t.fo do nríipo de fimilias, dct?n-do o£ r,et; maiores cerca de ("O*",dns nçõ;.:, afirmou o Sr. C.tiiosJlcireles c.ue. com a desapropria-rf.o, '-ns lucros de refino serflociisullniidos pelos acionistas daTetiobrás. a ünlio. os Estados *os Municipics, isto é. em ultima,anáüse, ò povo bracllclro".

Keferlndo-se As previsões d»•-opsumo, dlEEe q Presidente doConselho Racionai do Petróleo;

— As previsões*para SSo Pauloassinalam um deflclc de 61; mllbarris r.a reglRo do planalto, nnnno de 19G7. Isso exige o lr.Iclode. soluções, a, pirtlr do agora. Ea. soluçUo, mais econômica— pa-ia. ecreditar r.a oplnlío de Dlre-toes da Oamiava, * ampliar aUnião, o qtie. entretanto, nio «p.lfulCldd pc-U kl 2 004. Por Is-o.novicnentè, sermos forcados a re-conhecer"• a necessidade dns de-(sjjropriacúe* das ações, que vaipermitir, adequar a prcdu;áo ao«cnsumo da regido. A ampliaçãodaquela, teimaria, segundo estu-des realizado», é' também man„-rn mais rápida de atender ás ne-cessídades do abastecimento, pon* t--cnicjn.»fit.e de exêcuçAo maisrápida.

i

O Chefe da Casa Civil'daPresidência informou ontemque a Comissão Paritária-.no-meada pelo Presidente da Re-pública, com n. participàçSo

'de

funcionários e integrada portécnicos do DASP, por- êlepresidida, prossague em "seustrabalhos, estudando, intensl-vãmente, o problema do>..au-mento do funcionalismo.fm.n

Acrescentou que a mensa-f-cm de aumento do íuncion?-lismo receberá pedido tde ¦_•-fçéncia, urgentíssima d'a 'lide-rança da Maioria na CãmpraFederal, de acordo corn_; àsinstruções do Presidente 'JoãoGoulart ao líder do Governo,Deputado Tancredo Nqvf.^',

ULTIMODA CONDIÇÕES ''-1 -"'

Brasília ('Sucursal).- -m ODeputado Ultimo de CarvalhoiPSD, Minas Gerais) deren-deu ontem na. Câmara a'. 1ie-cessidade imediata de ser de-cretado o aumento do "fancio-nalismo, face a elevação1: docusto de vida. prometendomesmo o seu apoio totalao-.de-creto que venha a ser assina-do pelo Presidente João Gou-lart "caso êsse decreto..'.<$"oaumento, mesmo de 100 porcento, para todas as classes etodos os níveis do íuncícMialis- 'mo e não só para os que. pa-nham menos mas que não pre-cisam de representação"..

Advertiu o Deputado -pesse-dista o Presidente da Repú-blica para o perigo do ."niye-lamento. por baixo", env,,quefatalmente resultaria a repe-tição da prática da concessãode aumento salarial • única-mente para , a camada. dosfuncionários que ganham me-nos. mas que não têm.--emcompensação probleniRs dè re-

'

presentação. de vestir-se.. ,jOUde calçar-se decentemente.¦>>

CRITICA .-¦sV-.i.;...

Em outra comunicação, du-rante a sessão de oritdmV oDeputado Lourivai .Batista(UDN, Sergipe) condenou ,. a"falta de interesse do Govêr-

no nas proposições que'tratamdo aumento do funciqnaÇsinocivil e militar, explicando que,enquanto para os civis. a..res-pectiva mensagem já -chegouã Câmara, a outra, do Códigode Vencimentos dos Militares,na Câmara desde dezembro doano passado, não recebeu àin-da a facilidade da urgência,por íalta de iniciativa da lide-rança do Governo.

J iREUNIÃO DE -VVV>SERVIDORES ,

.Um grupo de servidores'cbn-tratados do Estado da Guana-bar.t lotados na Secretaria., deEducação pedem que 'os" ¦seustrês mil companheiros contra-,tados compareçam à craicen-tração programada para. ¦&.'-feira vindoura nas escadariasda Assembléia Legislativa,quando será entregue ,lim.ma-nifesto aos Deputados, reívin-clicando férias, pagamento-emdia e regulamentação ttít' suasituação funcional, a., i ,

Paranaguá: ¦na liderançado café

Curitiba iDo Correspondeu-te) — Relatório ontem divul-gado aponta Paranaguá, comoo maior exportador de café domundo, por ter exportado napresente safra 5 milhões e 200mil sacas, contra 4 milheis,900mil de Santos, 3 milhões 'é*300

mii do Rio e Niterói e poucomais de 1 milhão de.,Vitoria.-

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14 — 1.» Cad., Jornal do Brasil, 5.a-feirá, 26-3-84 T:f:;V-'2-'Y'^;'.'?^_^Eír'?. ^'-""""¦'r" WT-L-r.l*:.***,?-**;».-.:--.-:

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AGENDA JB-LOTERIA — Saiu para SSo Paulo o bilhete premiado com 40 ml-lhões na dobradinha, da Loteria Federal. O resultado da cstraçSode ontem íoi o seguinte: l.o prêmio, CrS 20 milhOes, bilhete n.°U3 154, Sâo Paulo; 2.° prêmio, Cr$ 3 milhões, bilhete n.° 6 990, Mi-nas Gerais; 3.» prêmio, CrS 1 milhão, bilhete n.° 3 598, Guanabara;4. prêmio, Cr$ 500 mll, bilhete n.° 1719, SSo Paulo e 5.° prêmioCrS 300 mil, bilhete n.° 36 487, Santa Catarina. As duas aproxima-ções prejnladas com CrS 200 mU cada uma couberam aos bilhetes:n.°s 33 153 e 33155, também vendidas em São Paulo. Os cinco pre-mios de CrS 100 mil, tiveram a seguinte distribução: 30 007 (RioGrande do Sul), 32 347 (São Paulo), 35 804 (São Paulo), 29 021 (Mi-nas" Gerais) e 4 080 (Guanabara). Todos os bilhetes terminados como ítttmero 4 e com as dezenas S0, 98, 19 e 87 têm direito a uu>prêrHWnO valor de CrS 3 300,00.

JüIJ! i—,Hoje, das 12 às 1G lioras, na sede da Agência Nacional, Av.Presidente Wilson, 164, 3.° andar, estará de plantão o Juía da 4.»Vara Criminal para conhceer pedidos urgentes de habca3-corpus con-tra autoridades coatoras.

EXPEDIENTE — Hoje e amanhã * ponto facultativo nas reparti-çôes íedérals, autárquicas e estaduais; os bancos só reabrirão segun-da-féira;:''no íorum não há expediente hoje; o comércio e a indús-trlâ, riSo funcionam amanhã. O expediente hoje no Sindicato do3•lov_i3lisia- da Guanabara é de 9 às 12 horas,

NAVIOS — Hoje deverão atracar Frederico C, italiano, do Gênovao Cannes para Santos, Montevidéu e Buenos Aires e os cargueirosNyítend e Marietta E, Lóidc Haiti, Lõidc Peru e llossetti,

aiAKÍ.S — Preamar — 2 h 05 m/1,2 m e 13 h 50m/1,2 m; Baixamar —S h 4ám/0._ m e 21 h 05 in, 0,1 m.

3NSCKIÇÔES — Continuam abertas as inscrições tle candidatos aoingresso na Polícia Militar do Estado da Guanabara. O alistamen-to cs_4 sendo efetuado no Departamento Geral do Pessoal na Eualfcívaris|:p cia Veiga, 78, devendo os candidatos apresentarem-se comos seguintes documentos: Certificado üe Reservista; Titulo de Elei-tor;" Certidão de Casamento ou Nascimento e dnns fotografias ta-manho 3x4. Os vencimentos iniciais são aproximadamente de 50 milcruzeiros; o soldado da FM poderá chegar ao posto de Capitão In-dependentemente do Curso de Formação de Oficiais, bastando os decabo e sargento. Os candidatos que doarem sangue no Banco aeSangue do Hospital da Corporação, terão prioridade no alistamentodevendo so apresentar para tal no Serviço de Relações Públicas daPMÉG. * Acham-se abertas na Av. 13 do Maio, 44-A, 15." andar dasS Aa> 16 horas as inscrições para os cursos de Desenho, TrabalhosMaftuals e Biblioteca Escolar da Seção de Aprfeiçoamento do Profen-sor. • *- -A Divisão de Educação Prtmárla Fundamental, através denua, SççBo de En3lno Especial, abriu Inscrições para um Curso aeEspçjil^lizaçêo de Professores de Surdos. As inscrições deveráo seríeltBH a^ Av- Erasmo Braga, 118, sala 805, das 13 às 16 horas atea data do inicio do Curso, no dia 3.

CUTtàçS' — A AssoclaçSo Cristã Feminina do Rio de Jnnelro temvagas rliara os cursos seguintes: arte cênica, ballet, canto, dicçfio,decl-yhaçao, piano, acordeão, alemão etc. Informações pelo telefo-ne 42-6786. * O Professor Anson Comnnt Piper dará um curso naEscola -Nacional de Uelas-Arte;., de 1 a 16 de abril, sob auspícios daUmbaliada Americana, do Museu Nacional de Belas-Artes, da EscolaNacional de Blas-Aerts e da Comissão Fulbright. Informações nnSecreturia do MNBA. * A Kscolinha de Arte programou paru o pe-:riodo abril-julho do corrente. Cur-so Intensivo de Arte na Educaçãopara professores, artistas, educadores e interessados em arte na edu-cação. O. Curso Intensivo de Arte na Educação será dado em ca-ratei* intensivo, eni regime integral, das segundas às se-Uas-fcira?.das-9 ãs 10 horas, fornecendo a Escolinha todo material neces-sário -as. aulas práticas e trabalhos solicitados aos alunos. Inseri-ções das 9 às 17 horas, na Escolinha de Arte do Brasil, Aveuia*Marechal Câmara, 314, 4.° andar, telefone 22-4521.

DECRETOS — O Presidente da República assinou na Pasta da Mc-rlnha-os seguintes decretos: exonerando o Captão-de-Corveta EduetDamaaeeno Matcra do cargo de Comandante do Posto Oceanográfi-eo da Ilha da Trindade, nomeando para substitui-lo o Cnpitão-de-Corvetá Fausto Galvão Fisher; mandando reverter ao Serviço AtivodR,M_9ri)iha, visto haverem cessados os motivos de suas agregações,os Capitães-de-Mar-e-Guerra Jurandir de Oliveira Pereira o o Ca-pltão-de-Fragata Bernardino Coelho Pontes; promovendo ao postodo Capltão-Tenente o 1 ."-Tenente Grijalvo de Lima Passos, trans-ferlhdo^o para a reserva remunerada; promovendo ao posto de 1.'-Tenente, no Quadro de Ofiicais Auxillares do Corpo de FuzileirosNavais, o 2,°-Tencnte Francisco Medeiros de Araújo e nomeando o2.o-,'.reuente no Quadro dc Músicos do Corpo de Fuzileiros Navais,o ^.-(Sargento Músico _Plorcnt.no Pereira. Dia;:. * Na Pasta da Ae-ronáutlca: nomeando o Coronel-Iniendeutc José Marslcano Filho,para exercer as funções de chefe do Estabelecimento de Intendènciiida 2.»'Zona Aérea; exonerando o Coronel-Aviador Augusto TeixeiraCoimbra.- das funções dc Comandante du Base Aérea de Fortaleza,exonêralido o Coronel-Aviador Clóvis Labre de Lemos, das íunçoe.rle Adido Aeronáutico em Buenos Aires e Montevidéu: nomeando ciBrigadeiro Eglon Marques, para exercer as funções de chefe da Sub-'hefia de Planejamento e Legislação do Estado-Maior; Coroiiel-Avla-

dor Augusto Teixeira Coimbra, para exercer as funções de AdidoAeronáutico junto à Embaixada do Breal! em Buenos Aire3 e Mon-tevidéu; revertendo ao serviço ativo da FAB o Brigadeiro João Are-lano dos Passos e Coronel Fr.ber Cintra, no quadro de aviadores, acontar de 18-2-64; incluindo na categoria de extraordinário ao qua-dro de ofiicais aviadores no corpo de ofiicais a partir de 31-1.64,Capitão-Avlador-Engenheiro Sebastião Eulállo de Oliveira Lima; con-cedendo Medalha Santos Dumont, prata, ao Capitão John Giles, daForça Aérea dos Estados Unidos da América do Norte; promovendoao posto de Brigadeiro e neste posto transferir para reserva rermi-nerada. o Coronel-Aviador Paulo Emilio da Câmara Ortegal; pro-movendo ao posto de Major o neste pôito transferir para reservaremunerada, o Capitão esp. com. Antônio Vitalino Sobrinho.

TEMPO — Brasilia — tempo bom com nebulosidade; temperaturaelevada; ventos de nordeste a norte fracos; visibilidade boa; máxi-ma, 28.0; mínima, 17.0. Recife e Salvador — tempo bom com ne-bulosidade; temperatura estável; ventos de sul fracos; visibilidadeboa. Belo Horizonte — tempo bom com nebulosidade; temperatu-ra elevada; ventos de nordeste a norte fracos; visibilidade boa. Sâoratilo — tempo bom com nebulosidade forte, instabilidade possa-goira no período; temperatura elevada, entrando em ligeiro decli-nio; ventos de noroeste a sudoeste fracos; visibilidade boa. Curitiba— tempo instável, chuvas ocasionais no período; temperatura emdeclínio; ventos do quadrante sul fracos; visibilidade boa. Rio deJaneiro e Guanabara — tempo bom com nebulosidade forte, insta-hilidade passageira no período; temperatura elevada, entrando cmligeiro declínio: ventos de noroeste a sudoeste fracos a moderados;visibilidade, boa.

Análise Sinôtica do Mapa — írente fria multo fraca Paraná eSão Paulo, movendo-se lentamente para o norte eom chuvas fracase trovoadas ocasionais preírontals sobre os Estados de Paraná, SSoPaulo e Rio do Janeiro.

A NACIONAL - COMPANHIA BRASILEIRA de seguros geraisAVENIDA RIO BRANCO, 151 — 18.« ANDAR — EDIFÍCIO "IRACEMA"

TEL. 42-6548 — END. TEL CIANABRA — RIO DE JANEIRO, BRASILRELATÓRIO DA DIRETORIA

.^c^wm. MApft d0 TEMpo J^¦<Tm^ç,

Q\% _!•_£?.*.. T.C.S. do 4iê-21L. i> JUm •'

SENHORES ACIONISTAS:

1. Cumprindo as disposições legais e estatutárias, vimos subme-ter ã apreciação e pronunciamento dos Senhores Acionistas, oRelatório, Balanço e Contas das operações da Companhia refe-rentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 1963, acompanha-dos do respectivo parecer do Conselho Fiscal. É com satisfaçãoque dizemos ser o resultado econômico do exercício muito bom,pois tivemos um excedente da ordem de CrS 13 320913,90, paraCr$ 2 903117,90 do exercício de 1962.

2. RECEITA E DESPESAS — a nossa receita atingiu a Gomade Cr$ 132 281879,80. As despesas, inclusive provisões, somaramCr$ 118 960 965,90, permitindo, portanto, o excedente apontado.

3. INDENIZAÇÕES — Foram liquidados, durante o exercício,sinistros de seguros no total de Cr$ 10 040 343,10 e Cr$ 7 902 488,40de sinistros de retrocessão do IRB.

4. RESERVAS — Foram constituídas reservas técnicas e estatu-tãrias no valor dc CrS 47 343 436,50, dentre as quais Cr$ 19 322 156,'JOde reserva de retrocessão determinadas pelo regulamento emvigor.

5. RESSEGUROS — Cedemos ao Instituto de Resseguros doBrasil, prêmios de Resseguro no valor de Cr$ 25 254 936,70 e delerecebemos, na retrocessão, prêmioá no total de Cr$ 37 630 479,00.

6. IMPOSTOS — Ao Tesouro Nacional recolhemos impostos novalor de Cr$ 10 333 509,70.

7. AUMENTO DE CAPITAI. — Por aprovação dos SenhoresAcionistas, estamos ultimando o processamento de nosso aumentode Capital para Cr.? 27 000 000,00 cuja conclusão está na depen-dência do Governo Federal. Esperamos poder contar com odecreto de aprovação para o primeiro semestre de 1964.

¦:H. ;p;

8. COLABORADORES - Aos nossos colaboradores da Matrizdas Agencias, da Sucursal, aos produtores e aos membros do Con-selho Fiscal apresentamos nosso mais profundo . agradecimentopelo concurso prestado. *i_raaecimento

9. D.N.S.P C. e I.R.B. - £ com satisfação que patenteamosas cordiais relações que vimos mantendo com esses órgãoárv£n-clpalmentexom a, 4.» Delegacia do D.N.SP.C. que tem dêmoS-trado elevado espirito de colaboração com a Companhia.10 EXCEDENTE - Embora o resultado econômico da Compa-nina tenha proporcionado o excedente de Cr$ 13 320 913 90 tive-mos a sua absorção total face as reservas que fomos obrigados aconstituir pelo aumento verificado em nossa produção e tambémpelas reservas resultantes das retrocessões do I.R.B.

l*moem

11. Enumeramos os fatos que julgamos de maior interesse paraconhecimento dos Senhores Acionistas, esperando havermos cor-respondido a confiança em nós depositada; todavia permanece-n,TL\Tf,

mtC ríí disp0sií-,â0 para W^wev outros S»mentos que iôrem julgamos necessários.

12. Na Assembléia em que os Senhores Acionistas aoreciaremo presente Relatório, Balanço e Contas, deveráo ele'er na fo.màdo Art" 18 dos;Estatutos os membros do ConseltoFiscaVScomo eleger os membros da Diretoria fixando-lhes as respectiva.remunerações, nos termos do Art.» 8 dos Estatutos da CompanhiaRio de Janeiro, 18 de fevereiro de 1964

Dr. MANOEL FRANCISCO DO NASCIMENTO BRITODr. PAULO ROCHA LEITÃO DA CUNHA

WILLIAM TEIXEIRA ALVES

BALANÇO GERAL DO PERÍODO 2-1 A 31-12-963

ATIVO PASSIVO

——

- - . , _—

IMOBILIZADOImóveis Imóveis — Correção MonetáriaMóveis e Utensílios Almoxariíado

7 235 001,2012 000 000,00 19 235 001,20

3 598 815,901 448 666,90

AVISO RELIGIOSOS

IVO DOS REIS ALVES"MISSA DE 7.° DIA

+

ISABEL PEREIRA vem agradecer em seunome e em nome da família de IVO DOSREIS ALVES, a todas as pessoas, amigos

e parentes que acompanharam a sua enfermidadeaté o fim do seu desenlace comparecendo ao velórioe acompanhando seu féretro até sua última moradae convida a tortos para a missa de 7.° dia, no dia 31,às 8h30m, na Igreja Divino Salvador, em Piedade.

SOMA REALIZÁVEL

Títulos da Divida Pública 197100,00Ações e Debêntures 1180 269,00Outros Títulos 42 000,00IRB — CTA Retenção de Reservas 5 663 774,50C/C — Sucursais e Agências 330 507,60Juros a Receber 28 000,00Adicional do Imposto de Renda ... 66 500,40Prêmios em Cobrança 26 676 724,40Acionista c/Capital a Realizar 8 205 000,00

24 232 484,00

DISPONÍVELDepósitos BancáriosCaixa

PENDENTEtmp; Renda — C/Deposito ..Lucros e Perdas Prejuízo 963Lucros e Perdas — Lucro 962 .

8169 381,001 009 178,90

15 561918.00116 324,20

42 389 875,90

9 178 559,90

• 100 000.00 ;

15 445 593,80

-HOMENAGEM AO ENGENHEIRO:. VEIGA DE BRITO

Os amigos e colegas do Engenheiro Luiz Roberto Veiga de Brito,vão comemorar o transcurso do 3.° aniversário de sua administração

no Departamento de Águas, com u?n almoço que se realizará no dia31, às 12h30m, na Churrascaria Gaúcha, na Rua das Laranjeiras, 114.

As listas de adesões encontram-se na Associação Brasileira de Ci-mento Portland, na Portaria do Clube de Engenharia, no Departamentode Águas e na Associação Brasileira de Engenharia de Saneamento.

Informações pelos telefones 42-6774 e 52-5231. (P

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Capitão-Teneiite - Aviador-NavalGUNTHER HORST THEINERT

Soldado-de-Primeira-Classe (FN) AvSEBASTIÃO JACINTHO SOBRINHO

(FALECIMENTO)

+

0 MINISTRO DA MARINHA cumpre o doloroso deverde participar os falecimentos do Capitão-Tenente-Avia-dor-Naval -— GUNTHER HORST THEINERT — e do

soldado de Primeira Classe (FN) AV — SEBASTIÃO JACIN-THO SOBRINHO —, ocorridos ontem, quando em serviço naBase Aérea Naval de São Pedro da Aldeia, e convida os seusparentes e amigos para os sepultamentos a realizarem-se hoje,dia 26, às 11 horas, respectivamente nos Cemitérios de São João.Batista e de Campo Grande, partindo os féretros da Capela doHospital da Marinha, Ilha das Cobras, às 10 horas. (P

A S. Judas fadeis1 graça alcançadaLigia.

A SANTA IGILDINHAAgradeço 2 graçasLigia.

A SÃO JUDASTADEU

Agradeço graça re-cebida — M. J. B.

AO PADRE SANTOLEON JOÃO DEON

2 graças alcançadasLigia

A SÃO BIT0Agradeço 2 graças ai-

cançadas — Ligia.

AO SAGRADOCORAÇÃO

1 graça alcançada —Ligia.

COMPENSAÇÃO.

j Depósito de Títulos 200 000,00I Anóes cm Caução 60 000,00

Sinistros Avisaaos 2 311 939,10 2 571 939,10

TOTAL 94 503 452,70

INEXIGÍVEL

Capital 3 000 000,00Aumento de Capital 24 000 000,00 27 000 000,00Reserva Legal 248676^Fundo p/Depreciação 575 424 ouReservas Estatutárias 586380,40Reserva p/Oscilação de Títulos 31100,00

SOMA 28486581,20

EXIGtVEL

Reserva de R. não Expirados 37481 374,20 .Reservas de Sinistros a Liquidar 8 851809,20Reserva de Contingência 3 562101,70Fundo de Garantia de Retroc 248 676,90C/C — Sociedades Congêneres 9 944 920^00Dividendos não Reclamados 111174,70Imposto s/Prêmios a Recolher 867 138,40Selo por Verba a Recolher 356 911,90Fundos Especiais do IRB 2 846,20C/C IRB 1 875 399.30CC em Geral Ul 290,90Empréstimo Compulsório a Rec 36 1D9.00 63 449932,40

COMPENSAÇÃO

Títulos Depositados 200 000,00 •'¦.. , .Diretoria c/Caução 60 000,00 • •,.Sinistros Pendentes 2 311939,10 2571939,11)

TOTAL 94 508 402,70

Rio de Janeiro, 31 de dezembro de 19S3Dr. MANOEL FRANCISCO DO NASCIMENTO BRITO

(Diretor)

WILLIAM TEIXEIRA ALVES(Diretor)

Dr. PAULO ROCHA LEITÃO DA CUNHA(Diretor)

ISA1AS MARTINS FARIA(Contador-Geral — Reg.0 CRC — GB 920)

DEMONSTRAÇÃO DA CONTA DE RESULTADO - PERÍODO: 2-1 A 31-12*963

DÉBITO CRÉDITO

.k4SJ«S»(.:*-fy>-.;->*i_,.¦'*"¦:. ¦¦_<.'

BALBINA MARTINS

(FALECIMENTO)

JL Valentim Gonçalves Martins e família, Domin-gos e Raul Gonçalves Martins, Valentim e Alva-

ÜEda Costa Mello, lamentam o falecimento de suaquerida filha, irmã, esposa e cunhada - BALBINA -e: convidam os demais pa rentes e amigos para o se-pultamento que se realizará hoje, dia 26, às 11 horas,saindo o féretro de sua residência à rua Uranos1,323 par? o Cemitério de São João Batista.

S. Judas TadeuAgradeço a graça

recebida — Rita.

DESPESAS INDUSTRIAISPrêmios Cancelados 2 140 011,00Prêmios de Resseguro 25 254 936,70Prêmios de Resseguro — Exterior IRB 7 794 002,60Comissões de Seguros 12 000 416,90Comissão de Retrocessão 11 516 286,50Despesa de Inspeção 9 810 585,20Sinistros de Seguros 10 040 343,10Sinistros de Retrocessão 7 902 488,40Despesas c/Sinistro 175 643,30Ajustamento de Reservas 3 293 406,10Comissões s/Administração — IRB ... 3 438 106,80Despesas Ind. Diversas 345 007,10 93 711 234,20

RESERVAS TÉCNICASDe Riscos não Expirados 37 481 374,20Dc Sinistros a Liquidar 8 851809,20Dc Contingência 985 395,10 47 318 678,50

RESERílAS LEGAISReserva p/Oscilação de Títulos 24 857,50

DESPESAS ADMINISTRATIVASOrdenados. Impostos etc 24 069 907,50

DESPESAS DE INVERSÃODespesas c/Imóveis 514 9^a,80

DESPESAS DIVERSASImposto de Renda. 203 741,60Diversos 461159^80 664 901,40

TOTAL 186304401,90

férm\yyj(7

Vf ¦¦¦¦- "'' y\\)

RECEITAS INDUSTRIAIS

Prêmios de Segures 71178 090,80Prêmios de Retrocessão 37 630 479,00Comissões dc Resseguro 9 649 916,00Recuperação de Sinistro 9 373 598.40Salvados e Ressarcimentos 269 631,40 -kiiAjustamento de Reservas i 430 013,10Jurou a/Reservas Retidas 215 445,50Dlversos 2 107 061,60 134 354235,80

REVERSÃO DE RESERVAS

De Riscos não Expirados 11194 961,40De Sinistros a Liquidar 4 265 642,70 15 460 604,10

RECEITAS DE INVERSÕES

Juros, Dividendos e Participação -,-4 730,10

RECEITAS DIVERSAS

Diversos, 172 363.90

LUCROS E PERDAS

Prejui-o do Exercício 15 561918,00

TOTAL 166304401,90

Dr. MANOEL FRANCISCO DO NASCIMENTO BRITO(Diretor)

WILLIAM TEIXEIRA ALVES(Diretoij

Rio de Janeiro, 31 de dezembro de 1963

Dr. PAULO ROCHA LEITÃO DA CUNHA(Diretor)

ISA1AS MARTINS FARIA1 Contador-Geral — CRC — GB — 920 i

SE Ü SEU CAHHÜ . 01 HÜtJtíAÜD

O Seruiço Ur-utiii!_-d8PüOlica - esta a iud dis-postçao nas agencias ao

JORNAL DO BRASIL

"O Conselho Fiscal de A NACIONAL Companhia Brasileirade Seguros Gerais, tendo cumprido o disposto no Art0 137 doDecreto-Lei n.° 2 627, e examinando o Relatório, Balanro"e asContas da Diretoria, relativos ao exercício de mil novecentos «sessenta o três. verificaram a exatidão e regularidade de todosos elementos examinados, pelo que, são de parecer que seiamaprovados pela Assembléia-Geral Ordinária''.

PARECER DO CONSELHO FISCALRio de Janeiro, 21 de fevereiro de 1964

IVAN IBERfi DE SOUZA BERNARDES

DARIO DADDARIO .

ARTHUR PEREIRA STUDART tr

Irmandade do Glorioso Patriarca São JoséAVISO

A Administração da Irmandade do Glorioso Pa-triarca São José comunica aos irmãos devotos e fiéisem geral, que 110 próximo dia 27 do corrente, Sexta-Feira Santa a Igreja de São José, sita na Rua daMisericórdia, estará aberta para a visita do público,em horário especial das 15 às 23 horas para adora-cão ao Senhor Morto.

Rio de Janeiro, 25 de março de 1964.ALEXANDRE MARQUES FERNANDES

Secretário

Rede Ferroviária Federal S/A.Estrada de Ferro Central do Brasil

AVISO AO PÚBLICOA E. F. C. B. comunica ao público que. a

partir do dia 4 de abril p/vindouro, será ade-tado o preço linico de CrS 30,00 (trinta cru-zeiros) para as passagens dos trens suburbanos.

Para os trens especiais, será aplicado opreço único de CrS 50,00 (cinqüenta cruzeiros).

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Mediterraneidade boliviana Presidente da Cetel dizJornal do Brasil, 5.a-feira, 26-3-64, 1.° Cad. -r-v &$_

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provoca resposta ao Chileque não quer reconhecê-la

A Embaixada da Bolívia, em comunicado distribuídoontem no Rio de Janeiro, diz que "é inadmissível que aEmbaixada do Chile afirme "que não existe a tão propa--ladar mediterraneidade da Bolívia, imposta pela íôrça dasarmas e invoque, a seguir o Tratado de 1904". A nota éuma resposta a comunicado da Embaixada do Chile, pu.biicaaa por alguns jornais, ontem..

. VAS afirmações desta Embaixada — começa o. do-cúmehto — em seu. comunicado de 23 do corrente, em quea Bolívia comemora o Dia do Mar, estão acobertadas porfatos.históricos, tratados internacionais e informações re-glstraflàs pela própria imprensa chilena."IXESCONHECIMENTO

"Em conseqüência — conti-nua o. comunicado — atribua'-lhe falsidade revela um de-s&preensivo e lamentável des-conhecimento da História e darealidade mediterrânea da Bo-lívia que, desde 1B79, se -viu pri-vada dos seus portos de An-tofogasta, Mejillones, Cobija ouLa ÃJax e Tocapilla.

.Depois de estranhar que aEmbaixada do Chile invoque oTratado de 1904, diz a Embai-xada boliviana que "justamen-.te mediante esse ato interna-cional,-foi; imposta à, Bolíviaa sua mediterraneidade, postoque o negociador chileno emLa Paz, um tal Kocnig, emnota oficial dirigida ao G.ovèr-no da Bolívia em 1904, afir-jnou: "Os nossos direitos pro-vêm da vitória. Ai dos venci-dos! Que o litoral bolivianovale muito, isso já o sabíamos epor isso o tomamos" — paralogo acrescentar: "O Chile to--ma o litoral boliviano com omesmo direito com que a Ale-manha anexou ao seu territó-rio a Alsácia e a Lorena" (tex-tual).

Será .também possível que oEmbaixador chileno íiiiiz Solardesconheça a existência dessanota, oficial de seu Governo,preliminar ao Tratado de 1904?"PèTcque resrpeita à "gênero-s_dade°- chilena em permitir olivre trânsito, foi o menos quepôde.outorgar em favor da Bo-lívia, ipôsto que lhe estava usur-pando a sua costa marítima.Por outro lado, esse decantado"livre trânsito" nunca foi cum-prldo, já qiié em '"diferentesoportunidades fòíam : opostosentraves à Bolívia •¦ para utili-zar esse seu Direito._ E tãocerto é isso, qué ás mercado-rias de exportarão da Bolíviapor portos chilenos sofrem umpravame de 35%.

Torna-se já pouco sério queas representações chilenascontinuem utilizando o débilargumento das dificuldades in-ternas como causa das recla-mações bolivianas. A respeito,sò nos caberia perguntar: ecomo vai tudo cm casa, senhorEmbaixador? Também o Chilenâo tem. dificuldades internas,quaiitió a eleição dc um simplesdeputado (Curicó), trás comoconseqüência a queda de umgabinete- ministerial e põe emperigo-» estabalidade políticade seu Governo?

Agradecemos ao Embaixadordo Chile a confirmação do iça-mento das bandeiras bolivianasno porto de Mejillones, com

Reabre agência do IAPCde Campos fechada 2 diaspor seus beneficiários

Niterói (Sucursal) _ Voltou a funcionar hoje a agên-cia do IAPC de Campos depois de 48 horas com seus°tra-balhos paralisados pelos associados dos Sindicatos dos Co-merciarios, Radialistas e da Associação de Enfermeiros emsinal de protesto pelo não atendimento de suas reivindica-çoes para melhoria do serviço médico ho ambulatório

Os manifestantes declararam que fecharam a agênciacomo-uma advertência inicial e que se não forem atendi-dos tornarão a fechá-la definitivamente. Acrescentaramque desejam a nomeação de mais seis médicos, aumentode leitos e atendimento de urgência. A agência de Campose regional e atende a cerca de 13 mil previdenciários, comapenas sete médicos.VOLTA AO TRABALHO

Terminou, ontem, às 10 ho-ras, a greve dos marítimos doServiço de Navegação Sul Flu-minens- que desde o dia 11 dei-xou sem qualquer transporteas populações de Angra dosReis, Mangaratiba, Parati eDha Grande.

A Comissão de Marinha Mer-cante iniciou, logo pela manhã,

pagamento do mês de feverei-ro-¦» -os ^extraordinários do mésde janeiro devidos aos grevis-tae,-.num total de Cr$ 7 mi-lhões, .prometendo iniciar o pa-samento .de março antes do dia..de abril.

Ô Diretor do Departamentode Portos e Navegação, Sr. Leride Almeida,. informou que jáíoi encaminhado ao Ministro daViacão o processo para libera-ção de Cr$ 86 milhões devidospela Comissão de Marinha Mer-cante ao Governo fluminense,

referente às subvenções de doisanos para pagamento do pes-•soai da Sul Fluminense.SAO GONÇALO EM GREVE

Os diaristas e extranumerã-rios da Prefeitura de São Gon-calo não aceitaram a propôs-ta de aumento de 100.. ofere-cida pelo Prefeito Joaquim La-voura e prosseguem com a gre-ve, que entra hoje em seu dé-cimo dia. Na noite dê ontemrealizaram uma passeata pelasruas de São Gonçalo carregan-do cartazes que explicavam aopovo a razão de suas atitudes.Informaram que náo aceita-ram a proposta do • Prefoltoporque éle conseguiu a subven-ção dos industriais do Municí-pio com a condição de uonce-der um aumento nos Impostosmunicipais na razão de 1%, eque, com isso. o único prejudi-cado seria o próprio povo.

FUNDAÇÃO GETÜLIO VARGASESCOLA BRASILEIRA DE

ADMINISTRAÇÃO PUBLICAA Escola Brasileira de Administração Pú-

bliôá" informa que fará realizar novamente, emdatjjs a serem anunciadas, as provas de Portu-guês, História Geral e do Brasil e Inglês, áoConcurso de Habilitação ao Curso Superior deGraduação.

As provas anteriormente realizadas foramanuladas, tendo em vista a comprovação dequebra de sigilo no seu processamento.

As novas provas serão chamados os can-didatos inscritos que tenham sido consideradoshabilitados no exame psicotécnico já realizado.

A Escola está promovendo a apuração dasIrregularidades ocorridas para a punição dosculpados. (p

que estações telefônicasfuncionarão em marco-65

O Presidente da Companhia Estadual de Telefones, Co-ronel Gilberto Sampaio de Toledo, acompanhado de asses-sores visitou, ontem, as nove estações telefônicas da com-panhia, que deverão entrar em funcionamento no més demarço de 1965.

informou o Coronel Sampaio de Toledo que a Cetci,com um ano de existência, já instalou mais de 70 quilôme-tros de cabos na rede aérea, e na rede subterrânea, maisde 11 quilômetros. Os gastos, até março de 1965, serão daordem de Cr$ 14 bilhões.

as seguintes legendas: "Quere-mos o nosso mar, ladrões de79" e "Chilenos, devolvam-nosMejillones", colocadas por ci-dadãos chilenos.

No que se refere, ao aprovei-tamento das águas do Rio Lau-ca, a Bolívia, desde o princi-pio, formulou as suas observa-ções perante o Governo do Chi-le, sem se opor, contudo, a um¦ aproveitamento conjunto e tra*ternal. Também nesse- pontodesvirtua a verdade o senhorEmbaixador.

A correspondência bolivianapara o exterior sai com um ca-rimbo- que diz: "A- Bolívia re-clama o seu direito de saída aomar".- Torna-se, pois, bastan-te estranho que o EmbaixadorRuíü-Solar novamente altere averdade, qualificando essa ira-se de injuriosa.

A democracia na B o li vi aiatravés do Voto Universal, épraticada por todo o seu povo,que elege os seus governantessem discriminações odientas enSo por uma simples minoria,como ocorre atualmente noChile.

A Embaixada da Bolívia re-pele energicamente as falsasefirmações do Embaixador doChile e reitera que o Encarre-gado de Negócios da Bolívia,Dr. Rcné Jordán Pando, apoiouas suas informações. à impren-sa brasileira em fatos históri-cos, tratados internacionais enoticias registradas na própriaimprensa de Santiago do Chile.Finalizando, e como esta tro-ca de comunicados não :traránenhuma solução para o pro-blema, a Embaixada. <Ja Boll-via agradece à opinião públicabrasileira, e reafirma;que. a. Bo-lívia jamais renunciará' ao seudireito de retornar ao mar.

A nota é assinada pelo Sr.Renc Jordán Pando, Encarre-gado de Negócios da Bolívia noBrasil.CONVIVÊNCIA

Enquanto isso, o EmbaixadorMarcelo Ruíz Solar reuniu, on-tem, na Chancelaria chilenarepresentantes da imprensa na-cional e internacional para umaentrevista sobre os pontos-dc-vista de seu Governo.Disse o embaixador que seupnís respeita os tratados inter-nacionais, mesmo quando estessignificam pesadas obrigaçõesas quais são sempre totalmen-te cumpridas." Quanto aos as-pectos da política chilena, disse

que '-ê nossa ihquebraiitâverdeterminação observar uma pa-«fica convivência internado-nal".

ESTAÇÕES ;.As nove estações estão looa-

lizadas em Paquetá, Bento Ri-beiro, Ilha do Governador,Irajá, Bangu, Campo Grande,Santa Cruz, Jacarepagua eBarra da Tijuca. Elas cobri-rão, segundo ainda o CoronelSampaio de Toledo, 89% doterritório do Estado, enquan-to os 11% restantes sâo liga-dos pela Companhia TelefônicaBrasileira.. No. momento estão inscritos12 mil pedidos dc telefones. Acapacidade inicial da Cetelserá de 20 mil telefones, fican-do uma reserva de 1 500 ter-minais. As estações serão com-postas, de uma sala de cabos,uma sala de terminais, subes-tação-de força, sistema de ba-

.teria c sistema de ar condicio-

nado e caixa de água; Haveráem cada uma um posto de ser-viço para atender ao público.BENTO RIBEIRO

O centro de gravidade daCetel será localizado emBento Ribeiro, em um prédiode sete andares, dos quais se-rão construídos inicialmentetrôs pavimentes, contendo 50mil terminais e 70 mil telefo-nes. Ali os telefones da Cetelserão ligados diretamente aosda CTB.

Da França e dos EstadosUnidos serão importados 15%do material a ser empregado;os restantes 85% serão de fa-bricação nacional. A Cetel járecebeu uma tonelada de ma-terial pouco pesado c de grau-de.valor técnico. ¦

Trezentos na expectativapara converter Filosofia deCampo Grande em Fundação

Trezentos alunos da Faculdade de Filosofia de CampoGrande estão aguardando, num ambiente de expectativa,a conversão da escola em Fundação, conforme ocorreu coma Universidade do Estado da Guanabara, pois, segundo dc-zenas de estudantes, nem o Diretor, Professor Antônio Co-leta de Almeida, comparece à Faculdade, que, oficialmen-te, não existe.

O estudante Renato Bastos Dias esteve na Redação doJORNAL DO BRASIL, afirmando que a Sociedade Campo-grandense Universitária-não tem condições para manter aFaculdade, porém não abre mão da escola.

nao paga :ax ¦:.«"•;:.,

Os professores não recebemseus vencimentos desde julhode 1961 e até hoje são reali-zadas provas de segunda época,apesar de o Ministro JúlioSambaqul ter conhecimentodesses problemas.

Uma comissão encarregadadc estudar- a questão redigiuum documento no qual decla-ra que a Faculdade, após ex-periéncia de três anos a tituloprecário, não deve continuarnos moldes em que está.. Osalunos — sugeriu — podem sertransferidos para outras esco-

Ias; através de guias do Minis-tério de Educação e Cultura.

Quarenta e três professoresde todos os Estados fizeramum estágio na Guanabara pa-ra coordenarem a implanta-ção do sistema TV-Rádio Edu-cação no Brasil, principiandoagora' as inscrições.

Os interessados receberãoum questionário para efeito depesquisa educacional e nivelde cultura. O Padre MarconiFreire Montezuma, autor dainiciativa, organiza um levan-tamento que abrange, de prin-cípio, cerca de 12 "milhões depessoas.

Vale do Rio Doce assma^itcontratos para exportar ::r£;/US$ 1 bilhão de mineriÕÊi

A Companhia Vale do Rio Doce assinou ontem co.rtVa-tos para exportação de minério dc ferro com as empresasMineração da Trindade (Samitri), Companhia de Mine-ração Belgo-Mineira, Companhia de Mineração de Ferroe Carvão .Ferteco) e Companhia de Mineração Serra daMoeda, todas com participação de capital estrangèü!ci"'"Atransação está orçada em USS 1 bilhão. &wmo_»O ato foi realizado no Palácio das Laranjeiras, na pre-sença do Presidente da República; Ministro das iCflHSS- eEnergia, Sr. Oliveira Brito; Presidente da Companhiâ".váÍedo Rio Doce, engenheiro Eliézer Batista: Embaixadores "da

Alemanha. Bélgica e Luxemburgo e dirigentes das empré-sas participantes dos contratos.SEM PRECONCEITO

Protesto cie excedentes

Vereadores de Niteróiaumentam seus subsídiosvotando de madrugada

. Niterói (Sucursal) — Em sessões extraordinárias que seestenderam até a madrugada de ontem, a Câmara Muni-cipal-de Niterói aprovou deliberação elevando de Cr$ 10ümil para Cr$ 250 mil os seus subsídios e de Cr$ 150 mil paraCr$ 350 mil mensais os subsídios do Prefeito.

A decisão dos vereadores provocou protestos de servi-dores municipais que se encontravam nas galerias, uma vezque o vencimento pago pela Prefeitura ao servidor em finalde carreira é de CrÇ 90 mil, com o aumento concedido noInício deste mês.PARIDADE

A Associação dos Servidores.Municipais protestou junto aosvereadores e comunicou-lhes játer iniciado campanha visandoa obter a paridade de venci-mentos enire os servidores doExecutivo e do Legislativo.

Segundo a entidade, enquan-to os vencimentos na Prefei-tura oscilam entre Cr$ 40 mil

Projeto que cria SUFAR,de autoria de petebista,terá os votos da UDN

O projeto que cria a Superintendência Farmacêuticada Guanabara deverá ser a primeira proposição a ser vo-tada pela Assembléia Legislativa após o recesso da Sema-na Santa. Ê de autoria do Deputado Ib Teixeira e deverácontar com o apoio da representação da UDN, segundo oSr. Vitorino James, Presidente da Assembléia.

A indústria farmacêutica, estatal, implantada atra-vés da Superintendência Farmacêutica será mantida, du-rante 10 anos, com 30% de todas as verbas orçamentáriasanuais destinadas â aquisição de produtos químicos e far-macêuticos, além de outros percentuais. Terá autorizaçãopara importar diretamente matérias-primas.ECONOMIA

Além daqueles 30%, a SU-FAR contará, ainda, com 10%do imposto de vendas e con-signações pagos aos cofres doEstado pela indústria farma-cêutica; dotações . orçamenta-rias, juros e depósitos banca-rios do Fundo Farmacêutico erecursos provenientes de con-tratos e empréstimos.

Com esses recursos será fi-nanciado o plano de expansãoda indústria farmacêutica, comos seguintes objetivos: a) pro-dução de matérias-primas pa-ra a indústria farmacêutica; b)criação de um Centro de Pes-quísas Científicas e Técnico-químico-farmacêuticas; c) pro-dução de medicamentos paraos hospitais do Estado, sejaatravés de matéria-prima im-portada ou nacional, derivadose subprodutos da Petrobrás,Companhia Nacional de Álea-lis e outras.

Além disso estará autorizadaa1 construir um Centro de For-mação Técnico-Profissional vi-sando a promover o preparo

de especialistas de todos os nf-veis para a indústria farma-cêutica.

O projeto prevê, em seus 23artigos, todas as medidas ne-cessárias ã- implantação dessecomplexo que é a indústriafarmacêutica estatal.

JUSTIFICATIVA

Justificando o projeto, o Sr.Ib Teixeira disse que estava"esperançoso, inclusive, de queos deputados udenlstas cum-pram o compromisso firmadoem novembro último, quandonós, da oposição, subordinamosà. aprovação de projetos fun- Idamentais para a Guanabara,!como este que institui a SU- ;FAR, a aprovação de outrosprojetos de interesse do Go- ivêrno".

O Presidente da Assembléia. :Sr. Vitorino James, assegurou io apoio da UDN ao projeto daSUFAR, "já que se trata deuma das mais importantes con- ltribuições para o equaciona-mento do problema farmacêu- ;tico no Rio de Janeiro".

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JL CASA TOZAN %^^ ^_-_k . ¦ • .¦.-wj-T a#- Ar-\ c- ir'_.Fu_i_*_ifit--_

Os estudantes José' Antabl e.Ovídio Vasconcelos' estiveramontem no JORNAL DO BRA-SIL protestando, contra o HTmite de vagas na FaculdadeNacional de Direito (20 paracada seção), ó que prejudicoua ambos, cuja reivindicaçãoprincipal é esta: estudar.

— Não compreendemos como-acontece isso, pois o Presidên-te João Goulart determinou oaumento de vagas nas escolas— acrescentaram os excedeu-tes depois de criticar o câmbio-negro cio ensino, "coisa de luxoe privilegio de gente rica".

Os ¦ excedentes dó curso deHistória da Faculdade Nacio-nal.de Filosofia, em numero úe100, vão reunir-se no próximodia 31, no salão-nobre da es-cola, a fim de estudar as me-didas a serem tomadas .paraa obtenção da verba da dupli-cação de vagas, prevista pordecreto federal.

Os . alunos pretendem piei-tear a verba junto ao Ministro

, da Fazenda, solicitando-lheurgência para a solução doproblema.

Formação de orientadores

e Cr$ 90 mil, ria Câmara Muni-cipal o vencimento, mais baixoé pago na base de Cr$ 94 milaos serventes e varia até Çr$154 mil, além das gratificações.A Câmara só funciona nosmeses de março, julho e no-vembro. A deliberação elevan-do os subsídios dos vereadorese do Prefeito foi consideradainconstitucional pela Associa-ção dos Servidores Municipais.

A Divisão de Educação Pri-mária Fundamental promove-rã através do Ensino Especialum curso de formação de Ori-entadores, de 3 anos, com au-ias semanais de 3 horas, dadasno auditório da Rádio Roque-te Pinto (Avenida Erasmo Bra-pa, 118, 11.° andar), às terças-feiras, a partir das 15 horas.

No primeiro ano os professo-res aprenderão psicologia ge-ral, psicologia da criança, no-ções de neuro-fisiologia e psi-cofisiologia, passando depoispara a pedagogia especial cpsicometria. Matrículas e in-

formações no endereço acima,sala 80;..

. PASSEATA E QUEIMACuritiba (Correspondente) —

Milhares de alunos, pais e pro-íessôr-'-.-fizeram uma passeatanesta Capital, ontem, contra aencampação dos colégios par-ticulares pelo Governo Federal.

Os manifestantes foram atéo Palácio do Governo, quandoqueimaram simbolicamente as"idéias subversivas", ateandofogo em varias cartilhas des-finadas aos camponeses.

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O Presidente da Repúblicaafirmou na ocasião que o Bra-sil não tem qualquer preconcei-to centra o capital estrangeiroque "vem para cá a-.sociar-scao esforço brasileiro e se inte-grar no processo de desenvol-vimento do País". Falaram emf3guida o Ministro OliveiraBrito, o Superintendente daBelgo-Mineira e o Diretor-Pra-sidente do Grupo Tliyssen, Sr.Hans-Guntlier Schl, represen-tante das empresas alemãsHoeích, Rol.i-toífhaendel eThyssen, um des maiores cou-sórcios siderúrgicos de tado omundo.

Por esses contratos, a Com-panhia Vale do Rio Dccc es-tenderá as linhas de sua estra-da de ferro até às minas dasempresas, transportando o mi-nério de ferro até ás instala-ções do Porto de Tubarão, noEspírito Santo, de onde o ml-nério será exportado para csmercados consumidores.

OS CONTRATOS

O contrato com o Grupo Ml-ncração Trindade-CompaiihiuBelgo-Mineira prevê uma cx-pertação da ordem de 120 mi-lhões de toneladas, no prazo dc30 anes. Desse total, metadeserá de minério da Vale do RioDoce, cuja .colocação deverá eerefetuada pela Samitri nos mer-cados de sua área.

O contrato com o Grupo For-teco, Ferro e Carvão, Minera-cãò Serra da Moeda prevê umaexportação de 18 a 50 milhõesde toneladas, no prazo de 15anos. inteiramente colocada nomercado alemão e garantida,pelo consórcio Hoesch, Rohs-toffhaendel c Thyssen. Umadas cláusulas contratuais esta-belece a obrigatoriedade de re-inversão no Brasil das resulta-dos obtidos peias empresas es-trangeiras, de preferência emempreendimentos siderúrgicos.DISCURSOS

Falando durante a cerimônia,o Ministro Oliveira Brito disseque os contratos assinados on-tem "consolidam e ampliam apolítica traçada pelo Governobrasileiro, abrindo ao Pais pos-sibilidades para aumentar a ex-portação de minério de ferro eretirar desta exportação aquê-les resultados de há muito es-perados pelo povo brasileiro".

O Superintendente da Belgo-Mineira afirmou que *'a reln-versão no Brasil dos lucros de-

correntes do convênio r"c^is^i-tuem aspecto altamente favo-rável á economia nacional ".--Orepresentante do Grupo Thys-sen, Sr. Hans Gunther Sohl,dirigindo-se ao Presidente. * daRepública, declarou que "ístecontrato foi concluído na plenaconfiança no desenvolvimentodo Brasil e na orientação-go-vernamental dada por JVbspaExcelência". 7". . ,FALA GOULART !*.""/".

Encerrando a cerlmônlarfa-lou o Presidente da RèpYifyíça ¦caie, depois de frisar a, itrippr-táncia da integração do capitalestrangeiro "na caminhadarpe- 'Ia emancipação ecoriôitilca'-' doBrasil", afirmou que o'ato:cjueacabava de ser assinado "é uniaprova viva de que uma .ri.prê- 'sa estatal bem dirigida, J5g.deperfeitamente caminhar ao'la-do de empresas particulares,nesta luta altamente patrióticade explorar as riquezas, .nado-uais; com a finalidade-de/pro-mover, através dessa explora-c;io. o desenvolvimento dd Bra-sil".

—: Esta é mais uma prova —prosseguiu o Presidente JoãoGoulart — que poderíamos.daràqueles que não acreditam nacapacidade . extraordinária- doBrasil, nas possibilidades irhen-sas desta grande Nação.

Após a assinatura dos-co____r_i-tos, o Presidente João Goulart,falando aos jornalistas presen-tes ao ato, declarou que'anégo-ciação ontem efetivada -'virácontribuir vigorosamente parareforçar o . nosso. balaiiçõ :'de •pagamentos; ao mesmo.,tempo. ¦e s t a m o s cumprindo rigorosa-mente as etapas previstas-para 'a construção do Porto de Tu-barão, visando à exportação-deminérios para todos os- paísesque o queiram comprar".,".'"— No momento em qüe,"o;.piores golpistas de ontem e osfalsos democratas de hoje via- ¦jam para o exterior para de'láatacar o Pais, ou chamam re-pórteres estrangeiros para; atra-vés dc entrevistas pomuosaa.enxovalhar a honra e a digni-dade nacional, o Brasil, de ca-peca erguida, sem aceitar qual-quer tipo de imposição, inicia-va. pela primeira vez em suahistória, negociações soberanaspara o «escalonamento da3 dt-vidas que encontrei amontoadasem escala inadmissível e cqndl-ções impossíveis de serem_.cnm-pridas sem gravíssimos .prejuí-7.05 para o nosso deáehvõTvl-mento e até para a nossa spbe-rania — concluiu o Presidenteda República.

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2—3 Harmônica, J. Portilho 571 4 Ivonlta, J. Ramos .. 57

3—5 Bongarina, A. Ricardo 57' 6 Maznâ., N. correrá 57

4—7 Marishalah, J. Santo 57! 8 Meta, J. Graça 57>. 9 Camélia, J. Pedro .... 57

3.» Páreo — às l..h — 1 300 me-tros — Cr? 450 000,00.

..'. Ks:

J—1. Cl-zen, J. Portilho .... 562—2 Ãí-hbcrc, D. Moreira 56

Lefiahon, P. Alves ..'¦ 56__4 Queiion, A. Portilho .. fi 36

" Delator, J. Correia .. " 56•1—5 Dominó, J. Silva .... 4 '56.

" Draguem-, m. silva .. 5 60

..• Páreo — âs 151t 30m — 1 300metros — Cri; :i80 000,00.

Ks:

1—1 Convair, C. A. Sousa .. 57Black-Fox, A. Reis .. 57

2^-3 Dandclion, D. P. Silva 57Tébano, S. M. Cruz .. 57

3—5 Coyote, A. Portilho .. 57I 6 White Spot, A. Mach. 5 57

4--7 Carclor, A. Ramos ... 1 57' 8 Crai, F. Esteves — 2 57

_.• Páreo — _s 16h — 1 500 me-n'o_ ___-'ei-ç 450 000,00.

..'._. Ks:

1—1 Nevãly, A. Barroso 562^-2 Dala, M. Silva 56

. 3 Damice, J. Correia .. 563__4 Joelle, A. Ricardo ... 56

BéHozka, D. P. Silva 56.—fi Soror, A. Ramos 52

7 Tacemn, N. correrá .. 5 52

3—7 Cocclnclle, F. Esteves . 13 56Jade, M. Andrade ... 14 58

" Fantastlc, D. Neto ..10 56Hino, O. Moura 56

4-10 Ourofan, J. Bafíica .. 5611 Monteflorl, J. Fag. . 5612 Rei do Samba, N. cor. 5613 Casco Escuro, A. M.

Caminha 56

9." Páreo — às 18h 2Cin.— 1210metros — Cr? 450 000,00 — (VA-RIANTE). — (BettillB).

Ks:

1—1 El Astterólde, B. Bar. 522 Pelichek, J. Fagundes 56

2—3 Rcdoxan, A. Ricardo 564 Debo, J. Correia ... 56

3—5 Lord Paris, F. Maia .. 566 Torpcdlto, S. Silva .. 56

4—7 Pivot, J. Portilho ... 568 Lord Rico, O. Moura 56) Flamante, D. Neto .. 56

DOMINGO1.» Páreo — As 14 horas — 1 500

metros — Cr$ 330 000,00.Kg

l—l My Reine, F. Pereira P.° 542 Abrideira. L. Carlos .. 50

2—3 Banza. A. Santos ,544 Oléia, J. Machado 4fi

3—5 Gala J. Bafíica. 386 Brasa. J. Portilho 54

4—7 Kilpar, S. Silva 548 Nanlnha, A. Ricardo .. 54

1 200

Kff,\ò5555„555553555

5

•'.•> Páreo — As 14h30m —metros — Cr. 500 000,00.

1—1 Luena, J. Silva 2 Ardcnza, A. Barroso ..

2—3 Kilroy, A. Reis 4 Eslovênia. A.-Santos ••

3—5 Happy Princesa, D. Neto" Opinda. F. Pereira F.°

4—6 Brasileira. M. Silva ...7 Stink, A. Machado ..." Chancela, I. Sousa .. òõ

3." Páreo — Às 15 horas — 3 401)metros — CrS 500 000,00 — (PRO-VA ESPECIAL).

, Kg1—1 El Gustavo, F. Perei-

ra F.o 542—2 Palman, J. Bafíica ... -0

3 Lord Sabiá, A. Machado 5-i3—4 Babáo, J. Portilho .. 59

5 Torneio, n. correrá .. 624—6 Black Orion, J. Sousa J)6

7 Intocável. L. Santos .. 54

.." Parco — às 16h 33m -nu tros — CrÇ 450 000,000.

I ,100

Ks:

1—1 Truly, A. Ricardo ... 562 Florãulnha, J. Tinoco 56

2—3 Quebrada, A. Azevedo 564 Veutimiglla, D. Neto .. 56

3—3 Dicaba, J. Silva .... 56Trevi-iina, J. Correia 56Tinkle, A. Machado 56

4—8 Deres. J. Sousa 569 Desforra, F. .Pereira I-'. fi 56

10 Hand, A. M. Caminha 2 56

7.» Páreo — às llll Mm — .1. .00metros — Cr? 280 000,00 — (Bet-ting). ..„ •¦,.*'"

Ks:

500

Kg54

•1." Páreo — As 15h30m 1metros — Cr$ 330 000,011.

1—1 Xamctc. J. Silva *2 Dragão Branco, J. Ju-

lião 582—3 Halmaz, A. Santos 50

4 Alexander. L. Santos 343—5 Prcstlgo, A. Machado 34

6 Hudu, N. Lima 504—7 Gui-angO, D. P. Silva 54

s Caiman, A. Reis 54" Mar Verde, J. Correia ». 58

300

1—1 Acaso, L. Santos 00Bellamour, A. Machado 52Montecatlnl, .7. Port. 52

2—4 Coíriplot. A. Santos .. 54Meiji, F. Esteves 54Challcnge, A. M. Cam. 56

3-7 Apifp, R. Penldo .... 56" Arguapo, I. Oliveira .. 508 Guanso, P. Lima 5'^

4—í. Nectar Dourado J. Bai. 5010 M. -Túlio, S. C. CrUZ 5011 Lord Whisky, C. Sousa 54

" Nc&ucho, C. Souza .. 52

.." Pairo — às I71i 15m — 1 300metros — Cr? 450 000,00 — (Bet-ting). .-

Ks:

Kg57.vr57575757

1 — 1 Dlalon. J. Correia .. 12 56" Deücaliâo, J. Sousa .11 562 Prince Charmont, J.

O. Silva 562—3 Dçagon Blc, J. Portilho 56

Tulchan, P. Lima .... 15 56Portofino, A. Ramos .2 56Jorro, A, Azevedo ... 56

...» Páreo — Às 16 horas 1metros — Cr* 380 0-0,0..

1—1 Praça Velha, S. M. Cruz 52 Squlll, A. Ramos 2

2—3 Poppy. J. Correia *4 Doutorando, J. Julião *

3—5 El Tango. J. Silva .. 46 Slam, J. Portilho "

.—7 Pinheira!, L. Carvalho 2Relance. L. Santos 1Sucie d'Orge, D. Neto 6

fi.? Páreo — As 16h35m —. 1 000metros — (GRANDE PRÊMIO RE-MONTA DO EXÉRCITO — (Cias-Slco) — (BETTING) — Cr.J ....1 500 000.00.

Kg1—1 Quenal. M. Silva 7 55

" Corsican, A. Ricardo .. 1 .)')2 Ébro, A. Santos 10 55

2—3 Egon. J. Sousa 2 35Until, I. Sousa 9 55Lunaison, J. Silva 5 35

3—6 Al-Jabbar. A, Machado 13 35Lancler. D.. Neto 3 55Clericato, J. G. Silva . 4 55Estádio; J. Bafíica .. 8 35

4-10 Rangpur, A. Reis 6 5511 Ceró, D. Moreira 11 3312 Elmer. D. P. Silva 12 35

" Sapoti; J. Machado .. 14 55

¦.¦> Páreo — As líhlOm — 1300metros — CrÇ 380 000,00 — .BET-TING).

Kg1—1 Vocábulo. A. Barroso . 57

Poeiriu.. I. Sousa .... 57Palms, n. correrá . ¦. ¦ 57Good Prince, A. Ma-chado 57 ;

.2—5 D. C. 8. J. Baífica '3 57fi Mlquelino. J. Portilho 57

. Cov.boy. M. Andrade . 578 Insolente, L. Carvalho 57

3—9 Sanjo, J. Fagundes .. ..710 Purus, P. Lima 5711 Moplhué, A. Olivares . 5712 Relancç. n, correrá .. 11 57

4-13 El Rlncón, S. Silva .. 5714 Balmain, A. Ramos ... 5715 Imbros, A. Santos 12 57

" Physalls. L, Carlos ..10 57

%.' Páreo — As 17h45mmetros — Cr* 380 000,00 -TING).

— A ipotranca Queen Star,que fracassou no Grande Prê-mio Ministério da Ag..cultura,apresentou uma fratura nojoelho, depois de cuidadosa-mente examinada. Picou assimexplicada a fraca performanceás. pupila de Paulo Morgado,no primeiro clássico da novageração.

— Também Ofuscada, lidaem alia conta por seus respon-sàveis, apareceu mancando de-pois da competição, c jicouconstalada ler sofrido fraturaão sesamoideo.

— Francisco Pereira, yitl-ma de grave desastre automó-bilístico, quando o seu carrochocou-se com um ônibus, naEstrada do Itu, teve a pernaesquerda amputada no Hospi-tal da Beneficência Portuguê-sa. Com a vida salva, Pereirapoderá voltar as atividades,como treinador.

— o campo do GrandePrêmio General Couto Maga-Ihães. prova central de domin-go. em 3 218 metros, com a'dotação

de Cr$ 2 500 mil aovencedor, jicou assim formado:Biazon, F. Sobreiro; Beliz, E.Gonçalves; Leque, D. Garcia;Queretaro, A. Cavalcanti; Ita-7iiarati, L. Rigoni; Palace, J.__.. Amorim; Jurídico, P. Vas,c Indômito, F. Irigoyen.

— Demétrius deverá serpreparado para reaparecer noG. P. Osvaldo Aranha, no dia12 de abril, na distância de2 200 metros, em pista de areia,numa carreira com a dotaçãode Cr$ 2 500 mil ao vencedor.

— Do Haras Ipiranga, fo-ram trazidos para o stuã, emSão Paulo, e entregues ao irei-nador Carlos Cabral, os potrosde dois anos, Jam Session(Kameran Khan e Aliança),Joseja (Kameran Khan e Hy-

panis) e Juliana (KameranKhan e- Lourinha). . •••-..¦

— 7 — Saíram do treinadorMario Mendes para ArturAraújo, os animais, ' JeúnePrince, Oerena, Sporting-Lifee mais uma inédita.

8 — A missa de sétimo diaão jóquei Horacir C. Silva, serácelebrada, hoje, às S horas, naIgreja de Nossa Senhora doMonte Serrai, cm Pinheiros.

g _ O Grande Prêmio Cl-dade dc Porto Alegre, que serádisputado, domingo, em PortoAlegre, e terá a extração doSwecpstakc, ficou formado com:Polar Vemis, Filbás, El Corsa-rio, Firebird, Borak, Rositto,Pregador. Taiti, Pimpinela Es-cariate, Cambará, Silvaner,Araranguá, Ouropombo, Pro-vençal e El Trônio.

Quenal marcou 62"2/5nos 1000 metrossem fazer força no final

Quenal, treinado por Paulo Morgado, tem umdos melhores trabalhos para correr o Grande Pré-mio Remonta do Exército, ao passar os 1 000 metrosem 62" 2/5, na pista de grama, ganhando com ai-guma facilidade do seu companheiro Quo Vadis. M.Silva gostou muito do exercício do filho de Cyrnos.

Outro trabalho destacado do clássico de domin-go foi o de Until com 62" 1/5 nos 1000 metros,tendo o bridão Ivã de Sousa feito muita força paranão desperdiçar a energia do animal no final. Cie-ricato, Babão, Banza e Eslovênia foram outros queagradaram nos seus trabalhos para as próximasreuniões.

Peônia Rulpiaatropelou evenceu firme

BANZA

My Eeine (J. Lopes) náo íoicompetidora para Aimberè (D.Moreira) em 97"2jã para os1 500 metros. Banza (A. San-tos) os 1 300 em 86", com so-bras pelo miolo da raia. Gala(J. Bafica) deu um carreirãode 98" para os 1 400 metros.Brasa (J. Portilho) deu umgalope de 84" para os 1 200metros.

Dragueurvoltatinindo

RESULTADO DO SORTEIO DE

Março dc 1964

— 54 990

©

flfc.

54 59890 59890 71998 71998 48719 487391548715487 99054 98954 991

Conta. J. Sousa .Sky, A. Ricardo .Arabatashe, A. MachadoCulpa, A. Santos Cortês. F. Pereira F.»Bcsame, J Fagundes .Moiitclè, W. Andrade .Zima.e, J. Graça Ira-Ira, I. Sousa —Datclia. J. Machado ,Grcy-All, n. correrá ..Vavinia, A. Azevedo ..Ana Paula. S. M. Crti-Vip'_, M. Silva

- 120»(BET-

Kf'7 57

5710 57

37>¦ 57

5757

13 57fi 57

, 5757

11 57: 12 57

_7

-mol] £0 prímloiàs inversões das cenlenodos acima sorteados

PROLARSAMA.T.12 • BUA Seif D£ SEÚMBRO 19

1—123

2—4

53—6

S9

4-10111213

9.» Páreo — As 181i20m — 1 300metros — (VARIANTE) — (AMA-BORES) — AREIA — CrV .. ..280 000,00.

KEl—l Xaca Mayaka E. Meneses *68

2 Ci-5-jtal Park. E. P. Fer-reira 3 64

2—3 Macknevcr, H. C. Neto . 4 674 Cipó, A. Barroso 5 63

3—5 Saltador. L. M Pereira 1 636 Épico. n. correrá .... fi Ü7

4—7 Platin. J. M. Aragão .. 2 fã8 Kosmos, R. Viana * 64

Nevaly vaicorrer com"chance"

No quinto páreo de sábado,vai reaparecer Nevaly que noinício de sua campanha, che-gou a pintar na turma clássicada Gávea. A pilotada tle Al-benzio Barroso, tem um dos me-lhores trabalhos da semana, esempre toi realme ¦. superiora turma. Deve ganhar sem darsusto.

Dragueur, íilho de DragonBlanc e Maratona, é um dosmelhores reaparecimentos dacorrida de sábado no Hipódro-mo da Gávea, porque vem sen-tio preparado com carinho porEriiàni eserá indiscutivelmen-te uma boa ajuda para Domi-nó no quarto páreo do pro-grama.

Dragueur, sempre com M.Silva cm seu dorso, passou os1 500 metros em 98". cravados,muito fácil e pelo meio da pis-ta. Não poderia atravessar umamelhor fase de treinamento, emesmo vindo de parado temcategoria para fazer as pazescom o vencedor.

NEGRAMINA — Não cofredesde dezembro, quando entrou •

último para Aretê e Monjopi-na em 83"l/5 para os 1 300metros, na pista de areia pe-sada. É uma égua bastante ba-leada, que vai reaparecer apa-rentemente firme dos locomo-tores. Na areia anormal suachance cresce bastante.

HARMÔNICA — Correu emdezembro, e entrou terceiro nopáreo vencido por Rivabela,com Lady Roc na dupla. Seutreinador lhe deu uma alça, evai voltar em páreo fraco parasuas forças. Correndo o quesabe, tem obrigação de figurarno marcador.

BONGARINA — Na últimafoi sétimo para Seyla e Contacm 1 800 metros, na pista de'grama leve. Entrou num regi-me de engorda, c agora vaireaparecer bem mais nutrida.Dizem que pegou carreira, edesta maneira não deve serdesprezada na hora das após-tas. Olhem o totalizador.

DRAGUEUP. — Correu emoutubro, e entrou fora do mar-cador no páreo onde venceu.Pour-Cent, com Bilro na du-pia. Na oportunidade, não con-firmou um bom exercício, eagora reaparece novamenteem excelente forma de treina-mento. Tem 98". cravados, pa-ra os 1 500, chegando muitocontido no final. Na areia nor-mal tem obrigação de ligurarcom destaque.

DANDELION — Não corredesde março de 63, quando en-trou último para Charm Girle Paiquerè, em 1 400 metros napista de areia pesada. Semprefoi muito ruim, e seu treinadorvem lutando com paciência pa-ra colocá-lo em forma. Espe-rou a turma ficar bem fracae vai tentar voltar com umaboa atuação. Tem 87"l/5 paraos 1 300 ínetros, sem ser exigi-do no percurso.

WHIT SPOT — Reaparecedepois tle uma longa ausência,pois correu pela última vez emnovembro de 62, quando alcan-cou um terceiro lugar paraPalms e Oldan na pista dcareia pesada. Não saiu cm bomestado da pista e foi afastadoimediatamente para um seve-ro tratamento, e só agora podeefetivamente voltar às lides.

ESLOVÊNIA

Ardenza (A. Barroso) passouos 1 200 em 79"2!5, agradandommito. Eslovênia (A. San-tos) na grama, assinalou pa-ra o quilômetro o tempo de62". com sobras. HappyPrincess (D. Neto) finalizou oquilômetro em 66", de galopelargo e.pelo centro da raia.Opinda (P. Pereira P.°). che-gou agarrada com Soirée (E.Gibson) em 81" para os 1 200.Brasileira CM. Silva) na gra-ma, melhorou a marca para75"2,5, chegando com grandefacilidade ao lado de uma com-panheira que a aguardava noquilômetro. .

BABÁO

El Gustavo <F. Pereira P.°lao lado de El Emir (J. Lopes)a volta fechada em 141", coma milha cm 109", chegou mui-to agarrado. Palman (A. Ra-mos) os 1 900 em 131"li5 a mi-lha em 109", correndo um pou-quinho mais do que na suaúltima apresentação. Lord Sa-biá (A. Machado) os 2 400 em165" com 110" a milha, ao la-do de Belo Antônio (M. Andra-de), vencendo com grande fa-cilidade. Babáo (J. Portilho)na última semana, assinaloupara os 2 040 volta fechada,em 140", com 109" a milha fi-nal, agradando muito a suaação, pois vinha pela AvenidaArmando Rosa. Intocável (P.Conceição) a volta em 146", amilha em 112"2j5, com açãoapenas regular.

MAR VERDE

Xamete (J. Silva) os 1 200em 77"3;5, agradando muiio.Hudu (N. Lima) os 1 400 em94", com grande íacildade. MarVerde tJ. Correia) na últimasemana, registrou para os 1 500a marca de 97"2!5, chegandobem ao lado de Quatrocentão(N. Lima) que o aguardava nos1 300 metros.

Santos) igualou a marca e che-gou algo solicitado. Until (I.Sousa) aumentou para 62"li5,com sobras ao lado de doiscompanheiros. Al Jabbar (A.Machado) na última semana,e, na areia, assinalou 65"2;5,com grande facilidade e sem-pre pelo centro da raia. Lan-cier (D. Neto) melhorou para65", da mesma forma. Clerica-to (J. G. Silva) ao lado deOfuscada (A. Machado) igua-lou a marca, mas a segundachegou muito contida. Rang-pur (A. Reis) melhorou para64". com algumas sobras. Ce-ró (D. Moreira) aumentou pa-ra 64"3]5, agradando muito etambém' pelo centro da pista.Sapoti fJ. Machado) para amesma distância, assinalou6ã"2!5, nnúto solicitado no fi-nal.

INSOLENTE

D. C. 8 <J. Bafica) ao ladode Cobre <B. Alves) os 1 200cm 79". o primeiro arrematouem melhores condições, poisdominou o tordilho quandoquis, Insolente <L. Carvalho)melhorou a marca para 78"2i5,dominando a um companhei-ro com muita autoridade. ElRincón (S. Silva) saindo mui-to ligeiro e mesmo esmoreceu-do muito no final registrou 80"

para os 1 200 metros.

DATCHA

Arabatashe (A. Machado) degalope largo, assinalou 81". pa-ra os 1 200 metros. Besame (J.Fagundes) o quilômetro em68"2ã. mas não agradou. Ira-Ira (I. Sousa) elevou para 70",com ação regular. Datcha (C.A. Sousa) chegou agarradocom um sparring em 79" paraos 200 metros. Varinia (A;Azevedo) o quilômetro em 66",com grande facilidade e quasepela cerca externa.

Líder tem"barbadas"sábado

Peônia Rubia venceu a me-lhor carreira de ontem à noi-te na Gávea, recebendo porparte de M. Silva uma direçãorealmente impecável, nunca sepreocupou com a disparada deInara na vanguarda, e na ai-tura da curva tomou a ponta,e disparou rumo ao vencedor.

A luta pela segunda coloca-ção íoi empolgante, cabendo aInara, que desbancou Hedrinhanos últimos saltos. Fracassa-ram Bacela e Gilma, que nun-ca deram a mínima impressãodurante o percurso. Os demaisresultados da corrida noturna,foram estes:

1.° PAREO — 1 200 METROS

1." Lagamar (S. Silva).2.° Fusível (J. G. Silva).

Vencedor — (2) 30,00 — Du-pia — (24) 35,00 — Placês —(2) 16,00 — (5) 16,00 — Tempo76" — Treinador Ilton Pinhei-ro — Proprietário Stud Ugo.

2.° PAREO — 1 300 METROS

1.° Belo Hoffman (J. Mach.).2.° Sunred (J. Barrosi.3.° La Catira (I. Sousa).

Vencedor — (2) 18.00 — (23)38,00 — Placês — (2) 11,00 —(4) 14,00 — (7) 13,00 — Tem-

po 84"4'5 — Treinador Ruben3Silva — Proprietário DanoSholl.

3.» PAREO — 1 000 METROS

1.° Montejota (D. Moreira).2.° Palhaço (A. Ramos).

Vencedor — (4) 44,00 — Du-pia — (12) 23,00 — Tempo62"2'5 — Treinador Justo Pe-l-ez — Proprietário Stud El Ro-sal — Nesta carreira não liou-ve placês — Não foram apre-sentados Dondoco, Bob Lee,Mahomé e Borneio.

4.° PÁREO — 1500 METROS

1." Peônia Rúbia (M. Silva)2." Inara (J. Sousa l3." Hedrinha (A. Barroso)

Vencedora — (7) 73,00. Du-pia — 134) 46,00. Placês — (7)33,00. (6) 25,00, (2) 51.00. Tem-po 96". Treinador "Waldemar

Alves. Proprietário Stud Mon-te Alegre.

5." PÁREO — 1 200 METROS

1." Ira (A. Ramos)2.° Zoroca 'A. Ricardo)3.° Kumi (D. P. Silvai

Vencedora — (7) 111.00. Du-pla _ (13) 44,00. Placês (7)20,00, (1) 14,00, (4) 32,00. Tem-po 76". Treinador José LuísPedrosa. Proprietário StudCylon.

6." PÁREO — 1 300 METROS

1." Acapu (J. Machado)2.° Arguapo (J. Corrêa)3.° Hurlingham (A. Olivares)

Aimbcrê voltou a impressionar nos exercidoscia semana, pois assinalou 97" 2/5 para os 1500metros, sobrando ao lado de My Reine, e basta coít-j^firmar a sua forma atual na pista de areia, para H& ,0ser derrotado. Está mesmo pronto para uma conp.jj,pleta reabilitação no terceiro páreo da corrida dé<vsábado. ' ;"'^

Outro trabalho bom foi o de Apito, epie marcou*'^99", cravados nara os 1 500 metros, sempre de ga-..1lope largo, e sem seu piloto exigido em parte algu:ma do percurso. O pupilo de Artur Araújo está proii-.^to liara uma boa exibição, e deve vender caro a sua'*derrota.QUELÜCIA

Quelúcia (M. Silva, vindo demais longe, assinalou para oquilômetro final a marca de68", com poucas reservas. Har-monica (S. M. Cruz) ao ladode uma companheira, registrou78"2;5 para os 1 200 metros,sendo que a companheira vi-nha com grande facilidade.

AIMBERÊ

Citizen (J. Portilho) ao ladode Madame Butterfly (J. Baf-fica) registrou para os 1 400 amarca de 92"2i5, mas o cavalochegou bem melhor. AimberèíD. Moreira) demonstrou exce-lente forma, pois vinha so-brando ao lado de My Reine(J. Lopes) em 97"2j5 para o.s

1 500 metros. Le Galión (M.Silva), os 1 300 em 86", algosolicitado nos derradeiros me-tros. Querlon (A. Portilho) au-montou para 86"2;õ, mas che-gou contrariado pelo seu jó-quei. Delator (J. Corrêa) vin-do de mais para mais, assina-lou 99" para os 1 500, com ai-guma facilidade no final. Do-mino (M. Silva) vindo de maislonge, finalizou os 1 300 em86"2'5, com algumas sobras.Draguei- IM. Silva) os 1 500em 98", ã moda da casa. Deuvantagem a parelha Boa Vidaf J. M. Santos) e Bailarico (F.Maia), e dominou-os quandoquis aos companheiros, livran-do alguns corpos no vencedor.

MELHOROU

Black Fox (A. Reis) os 1 300em 86". à, vontade. Coyote (A.Portilho) aumentou para 91".de galope largo. Carclor (O.Moura) melhorou para 89",com sobras. Crai (F. Esteves)melhorou muito, e vinha so-brando ao lado.de um compa-nheiro cm 79"2!5 para os 1 200metros.

APURADA

Nevaly (A. Barroso) deu umgalope de saúde de 1500 em105" justos. Dala IM. Silvaimais apurada um pouquinho,

registrou 96"2/5 para igual dis'-' Vtância. e chegou assim mes'r '

mo. correndo bem. Joelle (J.''_Machado) ao lado de um còrt-panheiro finalizou os 1200 em :78"3/5. agradando muito, pois ;'chegou de galope largo.. Beri1"'oska (D. P. Silva) aumentou ''

para 79"3/5, com algumas rc-''servas. Soror (M. Oliveira) os "

1500 em 101"2/5, um potico so-'-;'licitada. '

' *-

SEM PREOCUPAR _' ' ,-t-y

Floraninha. (J. Tinoco). os'"1200 em 82", mas não. agrã^ 1

dou. Quebrada (A. Azevedo) os1300 em 87"2/5, saindo muitoapressada e na reta deixando

'

vir, sem preocupação de marca.'Dicaba (A. Ricardo) chefeou

'

algo apurado em 87", para a''mesma distância- Tfevlzánt. ;(A. Barroso) vindo de maislonge, encontrou com um com-panheiro nos 1200 metros efi-nalizou a distância em 81",'sendo que a égua vinha bemmelhor. Hand (E. Furqulm) -. os •

1 300 em 88"2/5. não agradan-.do, pois chegou com poucas rc-servas.

1.- -

GALOPE LARGO

Acaso (L. Santos) deu um,-.galope de saúde de 85" para.-,os 1200 metros. Apito (R. Pe-.-nido) foi o mais falado na ma-nhã de segunda-feira, depoisque trabalhou os 1500 em 99',de galope largo. . \__

NÁO CONFIRMA : .\Prince Charmant (J. G. Sil-V

vai os 1200 em 81", regular,aücnas- Dragon Bleu (J. Por-i,tilho) os 1300 em 86"2/5. e'chegou correndo um pouqui-nho mais. Coccinelle (A. -G. ,Silva) os 1200 em 759". comsobras. Fantastic (M. Andrade),sem comentários, por ser umladrão dc exercícios, passou os.1 300 ém 85", pela cerca exter-..na, quase todo percurso. HinoíO. Moura) os 1300 cm 90"..,muito â vontade e Montefiortl(J. Fagundes) chegou agarra-do com - um companheiro em .80"2/5 para os 1200. , .

Rede Ferroviária Federal S. A.e Mineira

A V I S

PINHEIRAL

Doutorando (J. Julião) sain-cio de mais para mais na últi-ma semana, registrou para os1 300 a marca de 88". com so-bras e pelo centro da pista.Slam (J. Portilho) numa raiamelhor aumentou para 89"3|5, num floreio regular.Pinheira! il. Carlos) de setaerrada, melhorou a marca pa-ra 8õ"2|5, com algumas reser-vas no final. Sucre cVOrge OS.Gomes) na última semana, aolado de Pinha (M. Silva) fi-nalizou o quilômetro em 66"215,mas a égua vinha de galope lar-go no final.

QUENAL

Quenal (M. Silva) ao ladode Quo Vadis U. Silva) fêz oquilômetro na grama em 62"25,sendo que o primeiro vinhamuito fácil. Mais atrás saiu echegou Corsican (A. Ricardo)que vinha assistindo à luta dosseus companheiros, e, mesmoassim, chegou no tempo de 62".sem ser apurado em parte ai-guma do percurso. Ebro (A.

Antônio Ricardo, tem boas

oportunidades de aumentar a

diferença na tarde de sábado,

pois, conseguiu algumas monta-

rias com chance positiva de vi-

Lória.Pinkie, Bongarina e Joelle são

as mais faladas do lider, e de-

vem correr bastante, pois, estão

realmente cm forma das me-

jhores.Entre as melhores, vamos

destacar Bonzarina, égua quevolta nesta oportunidade muito

falada nos bastidores. Tem me-

nos de 87" para os 1 300 me-

tros, e em corrida normal, de-

ve ser um ponto dos mais cer-

tos para o lider das estatísticas.

Vencedor — (1) 21,00. Dupla(12) 24,00. Placês — (1) 12,00.(4) 16.00, (5) 13,00. Tempo —82"2/õ. Treinador — Luís Tri-podi. Proprietário — RobertoOlímpio. Não íoram apresen-tados Corot, Saxofone, Mack-never e Bat Masterson. Esteretirado pelo serviço de vete-rinária.

7.° PÁREO — 1 200 METROS

1.° Big Boy iL. Santos)2." Funny King (A. Portilho)3.° Coqueiro (S. M. Cruz)

Vencedor — (11) 33,00. Du-pia — (33) 133.00. Placês —(11) 22,00, (9) 38,00. (13) 51,00.Tempo 76". Treinador iltonPinheiro.. Proprietário StudUgo. Não correu Saltador.

Movimento geral de após-tas Cr$ 109 204100,00.

^iacãó

A Rede Mineira de Viação, realizará na dataabaixo indicada, às 14 horas,' a seguinte Concç_rré|i-cia Pública — Vencia: ;7;. j

Dia 13-4-64 — COLETA N.° 236, SC. 64 J- -i|

(1) um equipamento "Carrier" de comunica-cões telelônicas e transmissão de valores de medida,em 33 KV constituído de 10 (dez) estações comple-tas. de procedência Suíça, fabricado pelo VBrownBoveri". P ?;

O Edital está afixado no local de costuriie,;'àRua Tapuias, 6.° andar, onde serão recebidas e abei -

tas as propostas. #. ]iBelo Horizonte, 'í'i de março de 1961 '«p. ;|

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Jornal do Brasil, 5.a-féira, 26-3-G4, 1.° Cad. IT

Caça Submarina Cariocas foram do sucesso aoYllen Kerr

i*~ ¦¦

Semana Santa e Caca Submarina — eo naturalenvolvimento ãa palavra peixe — trazem uma certaconfusão para os que vivem com a cabeça viraáa parao immâo submerso. Isso quer âizer que esta semana.os mergulhaãores cariocas e âe toão o Brasil estãosob um clima diferente. O clima do vamos-matar-peixe nos dias em que peixe é manchete, em quepeixe é uma espécie ãe tabu. É talvez por isso queesta seção hoje sai mais curta, bem rápida, porquetemos ãe ver os pesqueiros de perto. Até quinta.

racasso por faltar previsão-Na grande área

f.. \

Depois de fazer um Cam-peonato Mundial que até hojeesti recebendo elogios, a cacasubmarina brasileira, pai-a osmenos informados, parou. Na-da aconteceu e ao que tudo in-dica nada acontece. O Gua-nabara fêz.um Torneio Inter-

Vio fraco. O ICAR, lá de An-sra dos Reis, fêz o seu também,onde a melhor nota foi a ga-roupa cheia de gelo, na horada pesagem. Da Federação Ca-rioca ninguém mais fala. Tu-do Isso, e mais uma têmpora-da firme dc águas irregulares,dá a nítida impressão de que» caça, se não parou, estáquase. Mas o fato irretorqüi-vel é que tudo não passa real-mente de impressão.

A tabela de recordes brasi-leiros tem sofrido constantesmudanças. Do olhete, de vin-te quilos, de Antar Padilha, aomartelo, de cem, de um jo-vem que hã dias mal sabia oque era mergulho, as coisas semovimentam. Há gente ven-dendo honestamente o seu pei-se, e não vai aqui a menorIronia. Os que o vendem sãohomens preocupados com en-comendas e estados de mar.São caçadores que o compro-rnisi*) obriga, a mergulhar comqualquer tempo, com qualquermar.

Na linha das discussões —profissional ou amador'? — jáse pode defender tese, mas naose pode negar o mais alto cs-

Ladojogará noBrasil

Roma — (AP-JB^ — O Lazio,de Roma, decidiu ontem, apósuma reunião, realizar uma ex-ciirsão ã América Latina emjunho, tendo já pronto o ro-loiro dos joges, que inclui oBrasil.

Eis o roteiro completo daspartidas que devem ser eum--pridas pelo clube italiano em.vuá Viagem ã América Latina:•estreia em Montevidéu, dia 5de junho, contra o Peflaroltesta data foi estabelecida de-pois de entendimentos com di-rigentes do Penarol, que no mo-mento se encontram em Roma),jogando depois na Argentina,no Braeil, no Peru, no Chile cna Colômbia. O itinerário com-pleto ainda não foi fixado e'nem os adversários todos de-signados.

pirito profissional nos que hojetrilham este caminho. Se fôrverdade aquela frase — Deusnos desconta da vida as horasque gastamos pescando — cer-tos caçadores submarinos têmtoda a clutnce de atingir du-zentos ou trezentos anos cievida.

Caça submarina é hoje umesporte com uma vida tão des-controlada, digamos oficial-mente, que é difícil saber detudo que se está passando. Nachamada Zona Norte, saindode Ramos ou Ilha do Gover-nador, já existem equipes in-teiras que normalmente com-parecem às ilhas, matam seuspeixes e voltam ao anonimato.Há muito menino dando tirosnas pedras do Arpoador. Hámuito pai acordando e dandode cara com o filho vestido deneoprene. Há muito maridodizendo que vai comprar ei-garros, voltando no dia seguiu-te. ã noite, com a terrível ba-gagem que identifica a ativi-dade.

Trata-se dc um esporte ondeainda se vai ouvir falar emreforma de base. Onda as coi-sas são tão esquisitas que Iráum iDeixe com o nome de gra-c.ainha. E' como dizia o men-tor da caca submarina cie San-ta Catarina, A. J. e Silva:

— Um esporte que tem re-corde de gntçainlui, so comInterventor Federal.

Clayvai visitarListon

Nova Iorque (FP-JE* —- Cas-sius Clay — ou Mohammed Ali,"um formoso nome árabe",como êle prefere — declarouem uma entrevista à televisão,que concedeu ao chegar a estacidade, qué visitará Soimy Lis-ton para levantar-lhe o moral:

— Quero que saiba que con-tinuo seu amigo, pois èle é meuirmão e só desejo consolá-lo.Há muitas coisas que êle nâocompreende, mas não tem cul-pa disso, pois os amigos que li-nha quando era campeão oabandonaram logo que perdeu otitulo. Mas creio que consegui-rei levantar-lhe o moral. Lis-ton afinal de contas é um bomrapaz e tudo o de que nece.s-sita em um 111 oraenio difícilcomo este é de amizade — disse.

Um erro de previsão levou oselecionado carioca de basque-tebol a fracassar no Campeona-to Brasileiro de Recife, depoisdo sucesso representado pelatemporada na Venezuela, ondeconquistou a Pequena Copa doMundo, cm competição com ee-leções valorosaB, como as deCarabobo e do Panamá.

Ao aceitar o convite para osjogos na Feira de Maracai,julgavam os dirigentes da FMBter achado a fórmula ideal detreinamento para o Brasileiro,mas tal não sucedeu. Realizan-do em 10 dias 9 exibições — 6oficiais e 3 extras — em 4 di-ferentes cidades da Venezuela,a iseleção ganhou a PequenaCopa e 800 dólares, mas chegoucompletamente estalada a Re-cife.

BOM ELENCO

A equipe carioca deixou oBrasil integrada por bons jo-gadores e tendo por base oquinteto do Vasco, campeão in-contestável da temporada deG3. sob a segura direção do jo-vem treinador Zé Carlos. Dadaa preméncia de tempo paratreinamentos — que se espera-va fossem os próprios jogesna Venezuela — o técnico re-forçou a sua equipe com os jo-gadores mais destacados dos de-mais clubes — Oto ('Flamengo),Gato (AABB), Zèzinho (Tiju-ca), Edinho (Bangu) e Illia(Botafogo).

Outrcs deixaram de ser apro-veitados por motivos partícula-res, figurando neste caso Algo-dão (Flamengo), que solicitoudispensa; Valdir, (Flamengo;,em "lua de mel"; Sérgio (Bo-tafogo), suspenso pelo TJD; eFritz (Fluminense), que pormotivos de trabalho só podecomparecer ao Brasileiro.

A temporada na Venezuelaveio mostrar a representaçãoda Guanabara bem preparada,tecnicamente. Depois de umaderrota normal na estréia, liou»ve pronta recuperação com, cin-co triunfos consecutivos quevaleram a conquista do titulointernacional. Consideramosnormal o insucesso do estréiapor várice fatores, tais comofalta dc amblentaçâo, piso daquadra de péssima qualidade,surpreendente atuação dc umadversário considerado fraco(Carabobo) c a responsabili-dacie que pesava sobre o quadrocarioca, apresentado ao públi-co da Venezuela como "a sele-cão brasileira, bicampsã mu::-dial".

O quadro do Estado vênezúe-lano de Carabobo, vice-cam-peão nacional, participou dotorneio internacional reforça-do por dois ótimos jogadoresnorte-americanos, Don Ros-i-ik ipivot de elevada estatu-ia) e Paul Mosly (rápido c há-

bil armador), completando-secom Gustavo López, BenitoRamirez e Jacinto Rodrlguez:— todos perfeitos arremessado-res de mela distância. O pri-meiro suplente era também jo-gador de consideráveis recur-sos técnicos — o veterano Gus-tavo López. Mesmo atuandomal, os cariocas perderam ape-nas por três pontos (66x63) naestréia, mas vingaram-se am-piamente no returno, quandosuplantaram Carabobo por 78x64. A chave desta vitória foi adeterminação dada pelo técni-co Zé Carlos para que Carnei-rinho marcasse Mosly "a qua-dra inteira", impedindo o jo-gador americano de armar aequipe com a eficiência da par-tida anterior. Em sensacionaljogo extra, realizado após aPequena Copa do Mundo, nacapital de Carabobo, Valêucia,os cariocas voltaram a triunfar,por 86x83.

Outra boa equipe participan-te do torneio internacional deMaracay foi a do Panamá.Seus jogadores pecavam peloexcesso de individualismo, masquase todos (muito altos) pos-suiam perfeitos fundamentosde basquetebol, atuando ao es-tilo norte-americano. Os ca-riocas tiveram dois jogos di-fíceís contra os panamenhos,ganhando o primeiro por 66x62 e o segundo por 2x0, pois osadversários recusaram-se adisputar o templo suplementar,depois final tumultuado, emque o marcador acusou o em-pate de 73 pontos. Violento foulde Zèzinho impediu Osório —o melhor jogador do Panamá— de assinalar a cesta da vitó-ria, no instante final da parti-da. Osório revidou o foul comuma agressão e todos os joga-dores das duas delegações bri-garam na quadra. A muitocusto a situação voltou à nor-malidade e os árbitros deter-minaram inicio do tempo su-plementar. pois a falta (doislances) de Zèzinho fora com-pensada com a desclassificaçãode Osório. Os panamenhos, in-conformados com a decisão,abandonaram a quadra cm si-nal de protesto. A seleção deAragua, tetracampeã da Ve-nezuela, foi a mais fraca par-ticipante do torneio, e apenasno returno obteve dois resul-lados positivos, derrotando oPanamá e Carabobo.

Os compromissos extras doscariocas após o final da Pe-quena Copa do Mundo viriamInfluenciar decisivamente norendimento negativo da equl-pe, durante o CampeonatoBrasileiro. O torneio interna-cional terminou a 29 de íeve-reiro e apenas no dia imedia-to, um domingo, os jogadoresforam liberados por completo.De a 4,"-feira a delegaçãodeslocou-se para San Juan deLos Morros, Valencla e Cara-

PiVB^-v-X^fl^l _______l__j____hffl^KRSi^%^oHPK@^^^t^'''- inYift HnBnmr^firfi < ^ _ i. c- KHS_^i>-':- '*È'.(y' ¦ v<*- -'-^-

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e predileeõetí s«; traduzem pelos mesmos gostos... pelo ^HH^t^^^^^^^Élig"^^'; : mesmo entUBiasmo. pela vida. . . pelo mesmo cigarro de 'I íÍ2^^^^' J li"j- 'unios selecionados, suaves, cuidadosamente combinados. " !p Jj

uma tradição 11 âe bom gosto cxaI IuzÀ^ruz

cas, onde realizou amistososque renderam a quantia totalde US$ 800.

O chefe da delegação, Sr.Tude Sobrinho, justificou a ne-cessidade dos amistosos paramovimentar os jogadores e ob-ter dinheiro que cobrisse asdespesas com uma passagemaérea prometida pela Feira deMaracay e só conseguida nodia do regresso ao Brasil. Porsinal, as partidas amistosas ge-raram séria controvérsia, poisos responsáveis pela Feira nãoqueriam que a seleção cariocafizesse ¦ nenhum jogo fora deMaracay, exceto com a sua au-torização. Alegavam ter feitograndes despesas para levar obasquete brasileiro até aquelacidade, não sendo justo que asentidades vizinhas tirassempartido disso para realizarempromoções particulares. Ostrês jogos extras concretiza-ram-se por ter havido autori-zação especial da FederaçãoVenezuelana.

Nestas partidas já se come-çou a observar o declínio téc-nico de alguns atletas, em es-pecial de Oto e Douglas. Na.exibição em Caracas, efetivadaduas horas antes do embar-que da delagaçáo para o Bra-sil, a equipe atuou muito male acabou perdendo para umquinteto improvisado pelo clu-be "Hemandad Gallega" (G-a-licia), por 55 x 48. Nesta exl-bicão, os cariocas ainda tive-ram a' infelicidade de perderem definitivo • o concurso donotável "jumpeador" Gato, quefraturou o dedo indicador es-ouerdo. G.ito destacou-se nosjogos de Maracay, caindo deprodução apenas nos compro-missos extras, mas apareciaentre os principais elementospara a campanha do Brasi-leiro. Outras figuras destaca-das nos jogos da PequenaCopa foram Oto, Douglas.Carnélrlnho, Barone e Zèzi-nho. Os dois últimos, então,apareceram sempre com atua-ções de meia distância. Tam-bém merece realce a precisaorientação imprimida à equipepelo técnico Zé Carlos. Muitasvezes, com um simples pedidode tempo, êle modificava porcompleto o panorama do jogo,levando sua equipe à vitória.

O comportamento da delega-cão em sua estada na Venezue-ía pode ser considerado bom.Em Maracay houve pequenosarranhões na disciplina inter-na, motivados pelo gênio ex-trovertido de determinadosatletas. O Sr. Tude Sobrinhopromoveu uma reunião e cha-mou a atenção de todos coma máxima severidade, amea-çando mandar de volta quemnão cumprisse à. risca as de-terminações emanadas da che-fia. Dai em diante tudo cor-reu normalmente.

" GLOBETROTTERS"

A delegação carioca chegoua Recife dia S, após exaustivaviagem de onze horas, perf a-zendo o trecho Caracas—Belémem um jato da Varlg, baldcouna capital do Pará para umquadrimotor da Panair, queveio parando em São Luis, Na-tal e Fortaleza, até chegar aRecife. Os jogadores, já can-aados com o vaivém pelas ei-dades venezuelanas e com aviagem de regresso, ainda fo-ram parar em um hote 1 • deterceira categoria ¦— o ReginaHotel —, onde a Federação Per-nambucana- havia reservadoquarto com 16 camas de beü-che. para toda a delegação ca-rioca. .

O Sr. Tude Sobrinho recusouas acomodações e ameaçou nãoparticipar do Campeonato, atl-tude logo a seguir imitada pe-los integrantes da delegaçãopaulista. Depois de entendi-mentos que se estenderam portoda a tarde do dia 5, resol-

Finn começaa correr

para TóquioCom a regata que será efe-

tuada hoje, às 14 horas, na raiaao largo da Praia do Flamengo,a classe Finn inicia a primeirasérie de sete regatas destinadasa indicar o representante doBrasil nas Olimpíadas de Tó-qulo, entre iatistas cariocas,paulistas e gaúchos. Por suaatuação no recente CampeonatoSul-Americano Aberto da cias-se, realizado em Buenos Aires, opaulista Joerg Bruder entranessa eliminatóra como favori-to e provável vencedor, Já que,para muitos êle é o que reúnemelhores condições de brilharem Tóquio.

A prova desta tarde será aprimeira de uma série de setecom que a classe Finn cumpri-rá um longo programa de sele-ção, para poder levar a Tóquioum velejador realmente capazde representar a vela brasilei-ra nas Olimpíadas. Pensandodesta forma, a Classe vai rea-lizar mais uma ou duas séries,em São Paulo e Porto Alegre,após a etapa que hoje ecmeçana Guanabara, procurando comisso selecionar o timoneiro quemelhor rendimento técnico t«-nha em todas as séries.

Victor Garciaveu-se mudar a delegação parao Suiça Hotel, contíguo ao Re- igina e com acomodações umpouco melhores. Al os cariocaspermaneceram durante a fasede classificação. Depois, comoautênticos globetrotters, muda-ram-se outra vez, agora para oQuartel de Subsistência do 4."Exército, cujas acomodaçõesforam colocadas à disposiçãodo Sr. José Júlio Cavalcante(assumiu a chefia em Recife)pelo Gen. Justino Alves.

Os efeitos da estafa geral nosatletas cariocas flzeram-se no-tar nos jogos pela fase elimi-natórla. Mesmo ultrapassandocom facilidade adversários fra-quissimos, como os paraenses,goianos, sergipanos e paránaen-ses, o quadro carioca decepcio-nava a torcida pernambucana,que nela esperava encontrar oúnico adversário em condiçõesde fazer frente à poderosa se-leçâo paulista. Em principiopensou-se que as falhas atua-ções dos cariocas eram devidasà fragilidade dos oponentes,mas que no turno final tudoiria modlflcar-se.

Infelizmente para os jogado-res da Guanabara tal não su-cedeu. Pelo contrário, a equi-pe continuou atuando mal nosjogos decisivos e, em conse-qüència, as derrotas passarama ser uma constante, frente aadversários categorizados, comoos cearenses (surpresa do Caiu-peonato), gaúchos e paulistas.O revés mais triste ocorreu nojogo contra a modesta, equipede Pernambuco. Ai ficou real-mente comprovado o estado fi-síco deplorável dos cariocas, queperderam a partida no 1." tem-po. quando sofreram 25 pontosseguidos e marcaram apenasum, permitindo que o marca-dor de 12 x 12 subisse a 37 x 13.

Contra o Paraná os cariocastambém demonstraram o esta-do precário em que se encon-travam, pois venceram a du-ras penas, no final, por ape-nas três pontos (72x69) depoisde terem derrotado amplamen-te o mesmo adversário por71 x 39, nas eliminatórias. Nesjogos dc Recife, ate os atletasque se sobressaíram em Mara-cay fracassaram. Salvaram-seapenas Fritz, que nãò foi à,Venezuela, c substituiu Gato,e Chiquinho. Este figurou, co-mo suplente sem possibilidadesno exterior, assim perma-ne- ¦cendo até os dois últimos jo-gos do Brasileiro. Para surprè-sa geral, acabou sendo a me-lhor figura da quadra, na vi-tória | contra Minas Gerais eteve destacada atuação no en-contro com os paulistas.SAO PAULOIRRESISTÍVEL

Os paulistas confirmarampor completo o favoritismo pa-ra a conquista do Brasileiropela quinta vez consecutiva.Além disso, exibiram, um jogotécnico de alto nível, com tro-ea de passes rápidos e envol-ventea, complementados comarremesses precisos, de qualquerparte da quadra- Em muitasocasiões, armavam jogadas emque a bola ia de uma cesta àoutra sem tocar o solo.

O quinteto-base — Amuri,Vlarnir, Vítor ,Sucar e Jata* —era o mesmo da seleção bi-campeã mundial e em rarasoportunidades necessitou atuarmais que os dez primeiros mi-nutos para deixar a quadra jácom a partida definida, ouseja ,com o marcador acusan-do 50 ou 60 pontos. Daí nãocausar surpresa o fato de te-rem ganho todos os jogos pormais de cem pontos. Tal eraa disparidade de forças entreos paulistas e os demais con-correntes, que todos discutiamsóbre o desfecho do Campeo-nato, considerando as coloca-ções a partir do 2.° lugar. Foiuma satisfação ver uma equi-pe brasileira atingir tão altograu dc desenvoltura técnica,principalmente quando esta-mes às vésperas dos JogosOlímpicos.

Outra agradável surpresa foiproporcionada pela equipe doCeará, constituída em sua qua-se totalidade por jogadores depequena estatuía (média de1,78), mas que compensavamesta deficiência com um excep-cional espirito de luta, compro-vado do primeiro ao últimoinstante do jogo. Tal disposi-ção demonstravam os cearenses,que maldosamente chegou acorrer o boato de que atuavamdopados. Mas o verdadeirodo-pping eram as precisas ins-truções do bom mineiro ChicoCunha, troinador que teve en-fim os seus méritos reconheci-dos, após vários anos de lutasno basquetebol. Outro fatorimportante para o êxito doCeará consistiu no equilíbriotécnico existente entre os dozeintegrantes do elenco. ChicoCunha mexia constantementena equipe, sem que esta caíssedo produção. O rodízio propor-cionava descanso às peças bâ-slcas da equipe, como Zé Flà-vio (1,61), Chico, Geraldo Que-qué. Benjamim ê Aaiz, daímuitos não compreenderem porquo os cearenses corriam com omesmo ímpeto, durante toda apartida. O inédito vice-cam-peonato alcançado pelo Cearárepresentou grande contribui-ção para o desenvolvimento dobasquetebol em todo o Nor-dente.

Armando Nogueira ¦£¦ vPerfeito, jogador transferido tem direito a

15 por cento no preço da venda de seu passe.Nenhuma transação de venda de passe-ou empréstimo pode ser feita entre clubes seíff,\o conhecimento prévio e a concordância dojogador — perfeito.Duas medidas da maior significação ado-'*','tadas pelo Presidente da República em decreto'que regulamenta a profissão de jogador defutebol, uma das atividades mais cruéis que»1conheço do ponto-de-vista das relações entreo profissional e o clube, seu empregador.

Ou não é incrível que ainda haja nestePaís uma atividade em que os profissionais ¦ icontinuam vinculados ao empregador mesmo!"'depois de expirado o contrato de prestação de '"serviços? Ou não é deprimente um regime enique um jogador de futebol seja vendido declube para clube sem que as partes procurem ¦•conhecer as conveniências pessoais e profté-", sionais do atleta? ;,£ *.

Um a zero em favor do decreto em que -o lPresidente João Goulart enfrentou o tabu dppasse, essa aberração jurídica, essa ficção que,nos termos em que existe, não passa de ins-trumento para servir ao espírito escravagistádos clubes e para aviltar o futebol como atívfc tdade profissional. *»« >

ABEL, TINHOSO :<:":

Abel perdeu a parada: queria ser emprés-tado a um dos participantes do Rio-São Paitlô ''para ter a chance de chegar à seleção brasi-

"letra na Taça das Nações. O América, porém,deu o contra; deu o contra e com razão: Abeltem contrato em vigor, o time precisa dele naexcursão ao exterior. ¦"•¦"¦• *¦

é pena que o América não tenha alcari- 'çado uma vaga no Rio-São Paulo para quêFeola e sua comissão técnica pudessem ver itíh ''ponta-esquerãa tinhoso, bom áe bola.AS BARBAS DO VASCO

De Batista, com aquela pinta de Sammy,Davis Júnior, sinceramente, não tenho a me-< »nor idéia, mas acho que Haroldo é tão bòm ou :melhor que o zagueiro Brito. Por isso, não en-tenderia se o Santos aceitasse trocar Haroldó 'e mais Batista pelo beque do Vasco da Gama.Brito tem valor, sem dúvida, mas, por máscaraou inexperiência, a verdade é que já pôs a crea? .cer, muitas vezes, a barba de seu time coma/mania de driblar, de aplicar letras e quantas-. ¦firulas perigosas dentro da área. --^ *

VAMOS VER MASSINHA r. ¦:.

Bom jogador acaba ãe contratar o Vascoãa Gama: o mineiro (aliás, paulista de nas- 'cimento) Massinha, zagueiro direito ão Cru- ¦zeiro e da seleção mineira. Guardo de Massi- 'nha a_ melhor impressão possível desde aquela ¦decisão do campeonato brasileiro do ano pas-sado, no Maracanã. Na ocasião, escrevi dêleX ¦"Massinha sabe usar a bola como poucos Zare^i *rais e, na côr da pele como na côr do jogolembra muito o mestre Djalma Santos." -

'-È hora de ver se Massinha me enganou.

DEFEITO DO CAMPEÃO .„,,_ „Dois telefonemas rubro-negros me peív-.'*

guntám — mais que isso — me intimam a ei-tar pelo menos um dos defeitos sérios que em.artigo eu disse notar no time do Flamengo:.1,

É evidente que a observação é pessoal, nin-' ';guém está obrigado a concordar comigo, mas;acho que o poder ofensivo do time rubro-negro ¦fica muito comprometido pelo classicismo de' \Carlinhos somado à determinação defensivistade Nelsinho e à fragilidade do ponta-esquerda!:Osvaldo. O estilo de Carlinhos ao lado de um',jogador mais lúcido que Nelsinho renderia-maravilhas: Carlinhos é um artista, tem rarahabilidade no trato de bola mas tem um de-feito sério que é não saber lançar bolas emprofundidade, bolas rasteiras, daquelas mpr^Xtais que a gente classifica de "meio gol". CornouNelsinho não chega a ser mais que um honra'*?do operário a carregar ate o meio do campo'p^*piano de Carlinhos, teremos que as situações^'!de gol na equipe do Flamengo, dependerãojf

*

sempre, do esforço individual de Aírton, Esp.k|'*ínhol e Paulo Alves. Se de quando em quando^pudesse haver uma bolinha bem metida:%..,área, não tenham os rubro-negros a menor diftr„vida de que as vitórias do Flamengo seriáiü''menos sofridas para o torcedor e para êssêstrês jogadores — Aírton, Paulo Alves e Espa-y wnhol.—-que trabalham dobrado na busca decada gol do Flamengo. . (Vl

Italianosfiscalizam"doping"

Milão — (AP-JB) —- A LigaItaliana de Futebol, como íoiconstatado o uso de estimulan-tes pelos jogadores do Bologna,resolveu passar a exercer umafiscsllzação mais rigorosa dosseus 18 tünes, ammciando quea partir de domingo, jogadoresescolhidos pelo juiz, que os ob-servará durante as partidas, se-rão examinados e terào amos-trás de urina recolhida assimque os jogos terminarem.

Desta maneira, a Liga Italia-na espera coibir o uso de esti-mulantes, pois os Jogadores sa-râo examinados depois das par-tidas e não antes, como era ces-tume- Outra modificação é quetodas as equipes serão exami-nadas e não algumas sorteadaspor antecipação, como vinhasendo feito- Os cinco jogadoresdo Bologna, dopados, foramabsolvidos, o time perdeu trêspontos o o fcécnico suspensoaté 6S.

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Penarolempatoucom RomaRoma (AP-JB) — O Pefiaici».

que iniciou uma temporada*^cinco semanas na Europa çoíSa partida de ontem de nc___contra o Roma, abriu o escoreaos 15 minutos do primílvòtempo, com um gol de Rocha,mas cedeu o empate no segundotempo, aos 21 minutos, quaridoOiancarlo de Sisti arrematquum passe do meia-dlreita Lam-rberto LeonardL

O gol do Penarol foi con^é;qüêncla de um perfeito passeem profundidade, dado por-Sa,sla, que havia interceptado 'timataque do Roma e vislumbrouRocha bem colocado. Rocha.tc-ve apenas o trabalho de cabe-cear para o gol.

Os dois tünes jogaram assim:Pefíarol — Maidana, González.Lescano, Varela e ResniícrGori-çalves e Spencer; Ledesrna^TSa;sia, Rocha c Joyax. Kimia. —Cudicinl, Carpanese, FoatanàsCorslnu e Losl; PrascolP^TJfeSisti; Sormani, Angelillo, Or-lando e Leonardi.

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JogadOs Sindicatos dos Jo-

gadores Profissionais doRio de Janeiro e de SãoPaulo, após a leitura dodecreto que dispõe sobrea profissão, na inaugura-,ção do CND, em Brasilia,resol veram pleitear aobrigatoriedade de reno-vação de contrato por umano quando o clube, ao.colocar à venda o passede um profissional, nãoconseguir pretend ente.Nesse caso, o clube teráde dar ao jogador 10%do que fór estabelecidocomo seu preço.

Outra medida que 03órgãos de classe vão ten-tar efetivar é a fixação dopreço do passe em 20 vê-zes a média dos saláriosrecebidos nos 12 mesesanteriores ao da venda dopasse, e não em 15 vezes,-como pretende o CND es-tabelecer em suas futurasportarias regulamentai!-dó o decreto assinado têr-ça-feira pelo PresidenteJoão Goulart.

KEÜNIÃO

Os desejos dos Sindi-calos dos Jogadores Pro-fissionais foram manifes-tados e discutidos depoisda inauguração da sededo CND e da leitura dodecreto, numa reunião daqual participaram os jo-gadores Marcial, do Fia-mengo; Djalma Santos,do Palmeiras; MaurícioFará e Gérsio Passadore,Presidentes dos Sindica-tos carioca e paulista, res-pectivamente, e do? Srs.íldge Ferreira e ValeclP«rri, Presidente e Vice-Presidente do Conselho.

As reivindicações serãofeitas com base no Artigo2.° do decreto, que dá aoCND autoridade para re-gulamentar a profissão dejogador de futebol.

América temexcursãoconfirmada

O América recebeu, ontem ànoite um telegrama- do em-presário José da Gama — que.está, em Praga, arranjando jo-gos para o time — pedindoque o clube confirme sua de-legação, pois o embarque serána semana que vem. O Sr.Wolhey Braune, Presidente doAmérica, ontem mesmo, res-pondeu ao empresário e, tam-bém, pediu mais detalhes sô-bre os jogos.

O Sr. Artur de Andrade, di-retor de futebol do América,embarcara no fim desta se-mana para São Paulo, ondetentará comprar o atacantePaulo Leão, do Palmeiras, queestá brigado com o seu clubee que não será mais vendidopara o Chile.

TREINO

Os titulares venceram, por 4a, 0, os reservas no treino deontem de tarde, no campo doBonsucesso. O time titulartreinou com Ari (Itamar), Lu-ciano, Fiodoaldo, Leónidas eItamar; Carlos Pedro (Ronal-do) e João Carlos; Uriel. Amo-rim, Zèzinho e Abel (Gilbert).

Os reservas assim: Pompeia(TJbaldo), Jorge (Luís), Wil-liam (Bidê), Wilson Santos eSilvio; Ronaldo (Adelino) eJedir; Pedrinho (Milton), Hu-go (Careca), Maurino (Siné-sio) e Eduardo (Nelsinho).

Os jogadores foram dispen-sados até sábado, quando rea-lizarão um coletivo.

Amadoresconcluíramexames

A seleção pré-olimpica doBrasil, que tentará em Lima,Peru, uma classificação ãsOlimpíadas de Tóquio, mês quevem, concluiu ontem os exa-mes médico e dentário a quese submeteu e foi dispensadaaté domingo, às 21 horas,quando se apresentará, no Ho-tel Paissándu, para viajar nodia seguinte, às 8 horas, comdestino a Serra Negra, cidadepaulista, onde permanecerá por12 dias.

Voltando de Serra Negra, osJogadores passarão dois outrês dias no Rio de Janeiro edepois seguirão para a cidadefluminense de Friburgo, ondecompletarão o periodo dc trei-namentos.

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querem 10^7o sobre o passe na renoDIA DE FOLGA

tle ontemGarrincha nüo participou do individual porque o Ur. Lídio preferiu poupá-lo por mais um dia, garantindo sua presença ho coletivo desta tarde e nojogo dc domingo, contra a Portuguesa

Botafogo terá Gérson.Garrincha e Jairzinho

Lula lestahoje Zito

Solich confirma contraCoríntians mesmo time

no treino desta tarde e Gonçalo que perdeu do SantosGérson e Jairzinho fizeram ontem individual e

dois toques normalmente, sem acusar dores na pernae no joelho, estando certa a participação de ambosno coletivo desta tarde, como também está confir-mada a presença de Garrincha, que só não treinouontem porque o Dr. Lídio Toledo achou prudentecontinuar com o tratamento por mais um dia.

O técnico Zoulo Rabelo resolveu fazer hoje otreino de conjunto que havia inicialmente progra-mado para amanhã, em virtude do feriado, mas mar-cou a concentração para as 19 horas de amanhãmesmo, não tendo mais nenhum problema na equipe,uma vez que os contundidos estão com suas presen-ças garantidas para o jogo de domingo contra aPortuguesa. p.TIME COMPLETO

No individual de ontem sò-mente Garrincha esteve au-sente e ainda assim porque oDr, Lídio não quis liberá-lo,preferindo continuar com otratamento de calor. Garrin-cha manifestou seu desejo dejogar domingo, dizendo quenada sente no joelho atingido.Para o Dr. Lídio isso revelaque èle está mesmo curado.Quanto a Gérson, que fêz umtreino animado, não bá maisameaças. E Jairzinho tambémestá bem embora continue como braço enfaixado, apenas co-mo medida de precaução.

O zagueiro Zé Maria disseontem, por outro lado, que estahavendo "um jogo de empurra-no Botafogo" com relação ao

seu pedido de aumento ou ven-da de seu -passe. Disse que oSr: Brandão Pilho Vice-Pre-sidente de Futebol, mandou-eprocurar o Sr. João Citro, Di-retor. de Futebol que por suavez disse-lhe que se entendes-se com o Presidente, Sr. NeiCidade Palmeiro. Zé Mar»,ao que informou, vai pedir qusseu passe seja- colocado à ven-da, argumentando que foi bl-campeão pelo clube e que porisso merece um pcuco mais deconsideração.

O atacante Édscn foi em-prestado ao Santa Cruz. do Re-cife, por um ano, recebendoCrS 1. milhão e ganhará sa-lário mensal de CrS 150 mil. OBotafogo ganhou também 1milhão.

Ananias voltou ao Fiaontem com boa atuaçãono treino de conjunto

Ananias voltou à sua posição de quarto-zaguei-ro na equipe principal do Flamengo, durante o trei-no de conjunto disputado, ontem à tarde, no campodo São Cristóvão, e que terminou com a vitória doquadro titular por 4 a 2, demonstrando estar emboa forma física e técnica, apesar de ter ficado mui-to tempo parado por causa da contusão no ombroesquerdo sofrida durante a última excursão.

O Flamengo só voltará a treinar sábado — in-dividual, de manhã, na Gávea — e, por ter sido can-celado o amistoso em Juiz de Fora, os jogadores te-rão o domingo livre. Marcial, que está resfriado, Es-panhol, Joubert, Carlinhos, Luís Carlos e Murilo,também sob cuidados médicos, não treinaram onteme ficaram na Gávea para continuar o tratamento.

Santos iDo Correspondente)O time do Santos treina hojeem conjunto e Lula pensa emformar um novo meio-campo,com Zito e Gonçalo — que on-tem fizeram individual — e. seos resultados íorem bons, é pos-sivel que èle seja lançado napartida contra o Vasco, no do-mingo.

Lula também tentará novaformação para- a defesa com ainclusão de Geraldino na late-ral esquerda, passando Limapara quarto zagueiro e Joel dezagueiro central, saindo Olavo,mas, em principio, só deu comocerta a ausência de Pele. queserá substituído por Almir.FÓRMULAS SANTISTAS

Pele deverá viajar hoje paraBauru, onde ficará até terça-feira, pois só poderá voltar con-tra o Bangu, dia 5. O time fêzontem um individual, do qualparticiparam Gonçalo e Zito.Também Geraldino voltou aostreinos e poderá jogar domingo,dependendo apenas de suaatuação no coletivo de hoje.Embora não tqnha dado comodefinitivo, o técnico Lula achapossível o lançamento de Gon-calo e Zito no meio-campo, mastestará também Zito e Men-gálvio.

De qualquer forma, Lula sóse decidirá pelo quadro queatuará contra o Vasco após ocoletivo. Se Gonçalo não Jogar.só entrará no time na partidacom o São Paulo, dia 19.

Taça só temtrês jogosmarcados

NELSON TAMBÉM VOLTOU

Devido ã ausência dos titu-lares contundidos, o quadroprincipal do Flamengo treinoucom Miranda, Vanderlti, Ana-nias Ditão e Paulo Henrique;Nelson e Nelsinho (Fefeu);Carlos Alberto, Aírton, PauloChoco e Osvaldo: e a equipede reservas formou com Gus-lavo. Bolero. Jaime. Paulo eSilas; Jarbas c Feíeu (Nico'!;Barbosinha. Aurélio (Beirute).Foguete e Osvaldo (Fraga). Osgols foram feitos por Osvaldo,Aírton. Paulo Choco e Bolero(contrai para os titulares e Fe-feu e Foguete para os reservas.

Nelson, que terça-feira tinhaficado de íora do treino indi-vidual por ter sentido uma an-tiga distensão na coxa direita,melhorou bastante depois daaplicação de Decadron, tendoparticipado do coletivo entre ostitulares e com uma boa atua-ção. Num dos lances que dispü-tou. Nelson recebeu um elogiode Flávio Costa, por ter fina-lizado com forte chute um ata-que do seu quadro.

NELSINHO FOI POUPADO

Flávio Costa substituiu Nel-sinlio por Fefeu, assim que ter-minou o primeiro tempo dotreino, pois quis poupar Nelsi-nho. que considera um dos jo-gadores mais exigidos na equl-

pe. Aliás, era pensamento deFlávio Costa, caso fosse con-firmado o amistoso em Juiz deFora, excluir da delegação ai-guns jogadores titulares — en-tre eles Nelsinho — para pro-porcioiiar-lhes descanso.

Ananias não sentiu cansaçona sua volta ao lime e íoi umbom quarto-zagueiro, combi-nando bem com Ditão. que seapresentou com mais entuslas-mo e mostrou mnis qualidadesque na sua estreia. Os contuu-didos — CârHnho3; principio dedistensão na virilha direita;Murilo, pancada no joelho; LuisCarlos, entorse cem derrameno tornozelo direito: Joubert,com esquimose lnfra-orbitáriaesquerda e Espanhol com doisquilos a menos — fizeram tra-tamento fisioterápico na Gá-vea.

Um bom numero de torceclo-res assistiu mais uma vez aotreino do Flamengo, aplaudiu-do sempre as boas jogadas eos gols feitos.

O Flamengo Já acertou defi-nitlvamente as datas para jo-gar basquete e futebol em Lon-drina, no Paraná, devendo nodia 12 de abril 'domingo:», oquadro cle basquete rubro-ne-gro jogar contra a seleção deLondrina e, no dia 13, a equl-pe de futebol disputar umamistoso com o Londrina Fu-tebol Clube.

A CBD ainda náo terminoua tabela, da Taça das Nações,mas já marcou para o dia 30de maio a partida de abertura,entre Argentina x União So-viética, para o dia seguinte aestréia do Brasil, contra a In-glaterra e o jogo final, a setecie junho, entre Brasil e UniãoSoviética.

Segundo o Sr. Luís Murgel,faltam as datas dos outros jo-gos, o que será marcado ainda,esta semana, devendo a tabe-la ficar totalmente pronta, nomáximo, até a próxima se-mana.

Mais 2 jogosescolhidos

O técnico Fleitas Solich confirmou ontem que oFluminense vai manter contra o Coríntians, depoisde amanhã, em São Paulo, o mesmo time que perdeudomingo para o Santos, já que Dari ainda não recupe-rou suas melhores condições físicas e Beto voltou asentir no dois-toques de ontem a contusão no tor-nozelo direito.

Solich contou também que é contra a políticade mexer muito no time, pois prejudica o conjunto,e acha que o ataque de agora em diante vai começara produzir, por causa do ambiente entre os jogado-res, que já estão em melhores condições psicológicas.

Carlos Alberto, Jair Marinho eLuís Henrique fizeram questãode sair da forma para abraça-lo e o preparador físico saiu d«campo muito emocionado.

DOIS TOQUES

Os dois toques foi a partemais animada do treino. Ape-sar de ter apenas 11 jogadoreso time tricolar venceu o bran-co por 4 a 3, gols de Neném(3) e Denilson, contra dois deCastilho e 1 de Oldair. O doistoques foi sem goleiro e os golssó podiam ser feitos com chu-tes de dentro da área.

O time dc camisa tricolor jo-gou com Lula, Jair Marinho,Calazans, Luís Henrique, LuisRoberto. Aderso, Marcello, Ne-ném, Leon, Márcio e Denilson.O time branco contou com No-nó, Procópio, Beto, Dari, Ed-son, Manuel, Escurinho, Ubi-raci, Joaquim, Castilho, Mo-rais, Altair e Oldair.

A ESPINHA DE PROCÓPIO

O zagueiro Procópio está comurna espinha no ouvido e foiontem de tarde ao Fluminen-se para fazer um curativo, masnão constitui qualquer proble-ma para o jogo contra o Co-ríntians.

O ponta-de-lança João Már-cio, operado ontem das amig-dalas no Hospital da Gamboapelo Dr. Ângelo Ferreira Cha-ves, ontem ã tarde mesmo jáíoi para a enfermaria do clu-be. Enquanto isso. outro pon-ta-de-lança — Evail. do Ma-nufatura — íoi ontem apre-sentado por Manuel ao técni-co Fleitas Solich e será expe-rimentado durante o treino deconjunto de hoje de manhã.

BETO DE NOVO

Os jogadores do Fluminensetreinaram ontem de manhãdurante uma hora e vinte mi-nutos. Começaram com um in-dividual de meia hora, bate-ram bola depois durante vin-te minutos e finalmente joga-ram dois toques durante mais

meia hora.Durante o treino. Beto voltou

a sentir a contusão no pé di-reito, o que imediatamente oafastou de qualquer possibili-dade de jogar depois de ama-nhã contra o Coríntians, emSão Paulo. Solich, inclusive,nem pensa em concentrá-lohoje de noite e só o fará, mes-mo assim como reserva, se ai-gum atacante se machucar notreino de conjunto marcadopara esta manhã.

— Beto ficou parado muitotempo antes de vir para o Flu-minense e por isso seus mus-culos estão flácidos, o que fazcom que èle se contunda fácil-mente — disse Solich. Seriaum sacrifício desnecessário co-locá-lo em campo com suascondições atuais.

ORLANDO EMOCIONADO

O preparador físico OrlandoMoreira não chegou a dirigiro individual durante todo otempo, pois novamente voltoua passar mal, por causa dosdentes que o Dr. Mário Trigolhe arrancou anteontem. An-tes de Orlando Moreira sairde campo, porém, despediu-sedos jogadores, já que agora vaitrabalhar na seleção de ama-dores.

Orlando pediu desculpas aosjogadores pelos desentendi-mentos que tiveram algumasvezes e foi bastante aplaudido.

Botafogoleva mais 3

para a TV d0 GuanabaraOs clubes cariocas que parti-

cipam tio Torneio Rio—SãoPaulo indicaram ontem maisdois jogos para serem televisa-dos. Fluminense x Bangu, diaprimeiro de abril, e Vasco x SãoPaulo, dia 12.

Ficou resolvido também quea partir do dia 12 as indica-ções das partidas serão cle acòr-do com os pontos perdidos noTorneio, atendendo sempre quopossível a idéia de dar a tedosos clubes um igual número dcpartidos televisadas. Em prin-eipio. ficou acertado que os jo-èos do Santos não serão televi-,-r.dos. o que. no entanto, serárevojado se o time paulista es-tiver mal classificado.

O Botafogo quer que sua par-tida com o Vasco, dia 15. sejatelevisada. o mesmo acontecen-da com o Flamengo, que quer aTV em sua partida contra oBangu, dia 18 de abril. Comonão houve acordo entre os dois,a solução ficou para as véspe-ras dr.s partidas, quando a co-locação dos times poderá resol-ver o problema.

A TV transmitirá, domingo, ojogo Botafogo x Portuguesa deDesportos.

Adós fazer uma proposta aotécnico Júlio Artur, ao qualofereceu CrS 3 milhões de lu-vas. o Botafogo conseguiu atransferência para GeneralSeveriano dos nadadores Gus-tavo Veloso, Ceei Mendes Gon-çalves e Vera Maria Formiga,todos do Guanabara, como Jú-lio Artur. Antes desses trêsnadadores. Ricardo de Cas-tro e Paulo César Brasil ;á setinham transferido tambémdo Guanabara para o Botafo-go, que com isso pretende for-mar uma equipe que lhe dè otítulo de campeão carioca denatação deste ano — titulo quedepois de ser quase proprieda-de do Fluminense íoi para oGuanabara no ano passadograças exatamente a esses na-da dores.

O Sr. Carlos Osório dc Al-mc-ida. c".o Guanabara. cii3seontem ao JORNAL DO BRA-SIL qu; s:u clube não faráquplquér protesto nem daránota ci"ci:'l quanto à saídadè;scs nadadores, "pois élcsem gcr?l pertencem mais aotécnico que ao clube". Apenaslamenta, "porque o clube lhesdeu muito".

Tim testaránova linhade zagueiros

Tim armará a linha de. za-gueiros do Bangu com HelcioJacaré, Darci Faria, Valmir eNilton Santos, no treino cleconjunto de amanhã á tarde,no Estádio Proletário, e espe-ra apenas que cia acerte paraser escalada na partida de sã-bado com o São Paulo, no Ma-racanâ. Valmir, no individualde ontem, fêz o seu primeivotreino no Bangu, cie modo queo técnico ainda náo sabe comoéle se portará ao lado de DarciFaria no meio da área ou notrabalho de cobertura a NiltonSantos. Outro problema queTim pretende resolver amanhãé o da ponta direita, já quePaulo Borges está na seleção

de amadores, o mesmo áconte-cendo com o zagueiro Fidélis.O Presidente do Bangu, Sr.Eusébio Andrade, disse, ontemque almoçará com o Presiden-te do Vasco, Sr. Manuel Joa-quim Lc-pes. segunda-feira, sò-bre a venda dos passes dc Zó-

zimo. Bianchini c Mateus. Masc dirigente antecipou que po-dirá por Zózimo CrS 30 mi-lhões. não cedendo os outrosdois por menos de Cr$ 100 mi-lhões cada um.

vaçaoManuel Lopes tentará [comprar 3 do Bangu, umdo Flu e outro do Fia

O Vasco tentará na próxima segunda-feira, emalmoço já marcado pelo seu Presidente, Sr. ManuelJoaquim Lopes, e o Presidente do Bangu, Sr. Eusé-bio Andrade, a compra de Bianchini, Zózimo e Ma-teus, sendo bem possível que antes disso chegue auma definição sobre os casos de Jair Marinho, doFluminense, e Vanderlei, do Flamengo.

Dos cinco jogadores pretendidos, Mateus é Vah-üerlei já estiveram em São Januário conversando,com Duque, o do Bangu no fim da semana passadae o do Flamengo ontem, após o treino. O Sr. Ma-nuel Joaquim Lopes, porém, disse que somente apósentrar em contato com os respectivos clubes poderáfazer propostas aos jogadores.SOLUÇÕES CHEGAM

Em suas duas primeiras se-manas de administração, o Sr.Manuel Joaquim Lopes temprocurado, além de reforçospara a equipe de futebol, re-solver alguns problemas de jo-gadores do clube, como Brito,Durvalino, Caxias e Ramos,em relação à assinatura, de no-ves contratos. De todes, o casomais difícil vem sendo o deBrito, cujo desejo de ir. parao Santos não pode ser satisfei-to. em face das condições que oVasco impõe: troca do seu za-gueiro por Haroldo e Batista.Este assunto, porém, já pare-ce encerrado, sendo possíveln.gora que Brito renove com oclube.

A Durvalino e Caxias, o Sr.Manuel Joaquim Lopes ofe-receu CrS 70 mil mensais, ele-vando essa proposta para CrS100 mil no caso de Ramos.Balbino e Ede também estãosem contrato e o dirigente aln-cia não decidiu quanto lhes es-rá oferecido.

MASSINHA REDUZ

Depois de Zèzinho — queontem treinou muito bem — omineiro Massinha deve sermesmo a primeira contrataçãodo Vasco para. este Rio-SãoPaulo. O jogador, cujo passeainda pertence ao Cruzeiro deBelo Horizonte, esteve ontemem São Januário, dizendo que-rer CrS 5 milhões de luvas sCrS 200 mil por mês. No en-tanto, após longa, conversa, oPresidente cio Vasco acertoutudo pela metade, tanto no to-cante as luvas como no queserá pago mensalmente.

Massinha, tendo chegado aoRio na véspera e multo tarde,custou a acordar para Ir aoclube, tendo por isso aparecidodepois da hora marcada peloSr. Manuel Joaquim Lopes. Odirigente disse que. agora, íal-ta apenas o Cruzeiro concordarcom a transferência, já tendoo Vasco dado um prazo paraisso, ontem mesmo, por tele-' fone.

DISPENSA E DESTAQUE

Antes do treino de ontem,Duque dispensou em definitivotodos os jogadores que estavamfazendo experiência no Vasco,abrindo uma exceção para oponta esquerda Chiquinho, deJuiz de Fora. Esse jogador, porter chegado ao clube com otornozelo inchado e estando sesubmetendo a tratamento no

Departamento Médico? aindanão pôde treinar, por; isso-Du-que não quis dispensai-lo''én-quanto estiver contufidido^ig

O treino, bastante mõvimen-tado, teve como novidade acór da bola: branca com man-chás pretas, iguais às que são-usadas na Europa ém jogostelevisados. As atenções do téc-nico e dos dirigentes estavamconcentradas éih Zèzinho. queacabou marcando três; gols. ese destacando no ataque titú-lar, prlncpalmclnc no primeirotempo. '4, /-

TITULARES GOLEIAM

No primeiro tempo do treino,os titulares venceram.-. os aspi-rantes, que contaram com umazaga de experiência, por 5 a 1.Zèzinho fêz dois gols. cabendoa Célio, Lorico e Mário mar-car os outros três. No segundotempo, houve mais um gol drZèzinho. tendo as três equipesformado assim:

Titular — Marcelo. Joel, Bri-to, Barbosinha e Pereira: Ma-re.nhão (Odimar) e Lorico;Zèzinho (Joãozinho), Mário(Zèzinho), Célio e Ramos. 'As-

pirante (primeiro tempo) —Ita. Adilson, Nilo, Mário II eBahia; Neco e Geraldo; Ecíír,Durvalino, Valdemar e-" Pintí-nho. Aspirante (segundo tem-po) — Ita, Paulinho,' Caxias,Fontana e Cachoeiro: Milton, eSantoro; Sabará. Saulzinho,Maurinho e Da Silva. ¦-.

APRONTO AMANHA

Depois do treino, Duque re-uniu os jogadores para falar dotreino de amanhã, já- que, sen-do Sexta-Feira Santa, nãoqueria prender ninguém, nemfazer com que os Jogadorestreinassem contra a- vontade.

— Mas a equipe não estábem — disse Duque. Se vocêspudessem fazer um sacrifício. ,eu gostaria de dar amanhã -" oapronto para- o jogo com !oSantos.

Os jogadores concordaramem treinar amanhã, porém pe-diram para que fosse apenasindividual.

No sábado pela- manhã, jo-gadores e funcionários recebe-rão os seus salários, já comreajustamento, uma vez que oSr. Manuel Joaquim Lopesaceitou o oferecimento do Sr.José Luís Magalhães Lins, doBanco Nacionr.l de Minas Ge-rais, e pediu-lhe um emprésjti-mo de CrS 50 milhões.

Palmeiras pagou passede Dudu com dinheiroe mais cinco jogadores

São Paulo (Sucursal) — O médio apoiador Duduassinou ontem à noite contrato com o Palmeiras,em bases não reveladas, devendo a Ferroviária rè-ceber, como parte do pagamento de seu passe, cincojogadores, dois, Alencar e Antoninho, em caráter de-finitivo, e três, Sílvio, Paulinho e Cardoso, pur em-préstimo durante um ano. |

O médico do São Paulo, Dr. Dauzel Freire, deuontem Bené como recuperado, mas êle não deverájogar contra o Bangu, havendo dúvidas quanto ;àpresença de Jurandir, que fará prova de campo, jáestando certa a ausência de Belini e sendo prôvá-vel que Agenor possa treinar hoje.MOVIMENTO

A Portuguesa, que Joga do-mingo no Rio contra o Botafo-go, fêz ontem um individual,do qual estiveram ausentesWilson, Faria, Osmone e ZeMaria. O time fará hoje umtreino coletivo, ocasião cm queAimoré deverá fazer alteraçõesno ataque, tirando Dida ouHenrique, passando Ivair parao seu lugar e colocando Nilsonna ponta esquerda. O zagueiroJorge recusou-se a ser-trocadope'o atacante Almir. do Tauba-té, e por isso não deverá maishaver o negócio.

Também o Coríntians fêz ln-dividual. preparando-se paiaJogar contra o Fluminense, sá-bado. Toni será o quarto za-gueiro se Cláudio náo se re-cuperar até sábado.

O zagueiro Ari Hercíllo vol-tara ao quadro, saindo Neco eIndo Oreco para a lateral cs-querda. O ponta-esquerda LI-ma tirará o gêsso da perna nosábado e só jogará de novo naquarta-feira, contra o S. Paulo.Ferreirinha será o seu substl-tuio.

E MAIS

Vicente Feola apresentou on-tem mais um relatório ã Dlrc-toria do São Paulo, no qual

pede providências e afirma quesão necessários ao time pelomenos quatro grandes jogado-res. Os jogadores terão folgahoje e amanhã de manhã fa-rão um treino leve para, apôso almoço, viajar para o Rio, poravião.

O São Bento, de Sorocaba,fez proposta ao São Paulo se-gundo a qual cederia o ponta-esquerda Paraná e em trocaganharia Bazanlnho. O assun-to está sendo estudado. J

O Palmeiras aumentou q or-denado de Tupãzinho. dé 100mil para 220 mil cruzeiros. Ojoga dor peruano Cazareto ,che-gará hoje para uma experiên-cia de trinta dias no clube. Oponta-de-lança Paulo Leão nãoserá mais negociado para oChile, podendo ir para o Amé-rica, do Rio.

O Sr. Armando Marques foidesignado para apitar a parfidaentre o Bangu e o São Paulo,sábado, no Maracanã e

'para

domingo foi escalado o Sr. Al-bino Zanfenari. O Presidem»da CBD. Sr. João Havelangc,devera estar na semana quevem nesta Cidrde para resol-ver. com o Sr. Paulo Machadodc Carvalho, a tabela da Taçadas Nações.

O Palmeiras jogará domingoem Recife contra o Náutico edia 31 contra o Esporte.

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Os dias desta grande se-mana, todos eles assinalamacontecimentos admiráveisna história do Cristianismo.Da entrada triunfal de Je-sus em Jerusalém até osmomentos finais da tragé-dia do Calvário, t o d o s ospassos representam episódiosinterligados ao grandiosomistério da redenção hu-mana.

A fama dos milagres es-'y.tumára o ódio dos inimigosde Jesus. A ressurreição deLázaro fizera recrudescer a~perseguição, que aumentavaã medida que Jesus apare-cia no templo para ensinar.Em certo momento, quise-ram até apedrejá-Lo e o Se-nhor teve de cobrir-se con-tra os ataques dos adversa-rios da doutrina.

E os dias se sucedem, omau discípulo deixa-se en-volver pela cobiça e pelastrevas, planejando a traição,enquanto Jesus sente a suaalma invadida por uma tris-teza mortal. Quer despedir-se dos amigos, aos quais nãovai deixar desamparados.Para is s o, reunè-se numaceia, quando lhes diz quechegou a hora de separa-rem-se, mas permanecerá,entre eles e com eles, nosuave mistério de um Sa-cramento de amor e de uni-dade que há de perpetuarpelos séculos o- sacrifício desua paixão e morte pela sal-vação do gênero humano e' pela paz e fraternidade dascriaturas de Deus.

O Sacramento da Eucaris-' tia, nas espécies do pão e dovinho, situa-se entre osmaiores mistérios do Cristia-nismo. A fé e a certeza daparmanência invi siv ei deCristo, o culto, a adoração ea celebração solene do au-gusto Sacramento, foramproclamados como verdadeirretorquivel no SacramentoConcilio Tridentino, « n s i-nando a doutrina teológicaqu-í a Eucaristia, se não é o•único Sacramento, é diferen-te dos outros também insti-tuídos por Jesus, diferençaque se caracteriza na reali-dade de èle conter, não sò-

mente a graça divina, mas opróprio Autor da graça. Nãoé apenas o Sacramento dealimento espiritual para osfiéis, mas também sacrifíciopara. a Igreja-de Deus.

A Eucaristia é o Sacra-mento que fortalece a vidasobrenatural de quem digna-mente o recebe e lhe aumen-ta a caridade. Sacramento deunidade e de nossa integra-¦ção em Cristo, o Concilio deTrento definiu-se como pe-nhor da glória futura e dafelicidade eterna. Nenhumaprova maior e mais expressl-Va de amor podiam os discí-pulos de Jesus receber na-quela noite, quando se apro-ximavam as horas da ago-nia, da flagelação, da coroa-cão de espinhos e do cami-nho da cruz.

E ao mesmo tempo quenos deixou esse divino lega-do, em meio a uma oraçãode amor e humildade ao PaiCelestial, para pedir-lhe quedé a vida eterna a todos osque o Pai lhe dera, vidaeterna que é conhecerem-nocomo único Deus verdadeiro— "Não rogo somente poreles, mas também por aquê-les que hão de crer em mimpor meio da palavra" —, Je-sus instituiu o sacerdócio daIgreja, eis que a missão deconsagrar, de repetir o me-morial da Paixão, competeaos sacerdotes como legitl-mos continuadores do poderdos apóstolos. Naque'e mo-mento. conferiu a missãopastoral, o sacramento daOrdem, aos apóstolos, mi-nistros de Cristo e, como en-sina São Paulo, dispensado-res dos mistérios de Deus,quando lhes recomendou:"Fazei isto em memória deMim".

São esses os dois grandesacontecimentos que a Igre-ja celebra nesta quinta-fei-ra que a sagrada liturgia de-nomina In Coena Domini: ainstituição do maior de to-dos os Sacramentos e a orde-nação dos ministros para aconsagração das espécies emque se opera o prodígio datransubstanciação para san-tificar e salvar as almas.

dias

de féMARTINS ALONSO

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JORNAL DO BRASILQuinla-feira,

56 de março tle 1064

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2 — Cad. B, Jornal do Brasil, 5.a-feira, 26-3-64

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S-aH___H-KS---HH--HBMMHerbert. Richers

Renovaçãono Iate -;

Pela segunda vez o Sr. Herbert Richers é so-licitado a participar da diretoria social do IateClube. Sendo um dos conselheiros mais votadosdo Departamento de Lanchas, foi dos que maistrabalharam na vitória da chapa amarela, que in-dicava o Sr. Carlos Pires de Melo para Comodoro,liderando a votação dos lancheiros. Sócio há maisde dez anos do clube, 0 Sr. Herbert Richers já foidiretor social ao tempo do Comodoro Cecil Daves.Embora se tenha dedicado até hoje a atividadescinematográficas, possui um passado esportivo,que inclui inclusive medalhas de campeão de na-tação pelo Fluminense, onde foi sócio atleta du-rante dez anos, além de ser atualmente um dosmaiores adeptos da pesca de linha e submarina,tendo participado recentemente do Campeonatode Marlim organizado pelo JORNAL DO BRASIL,não tendo chegado a realizar as provas finais por-que viajou para os Estados Unidos.

Com tal espírito esportivo, Herbert Richerspretende sobretudo intensificar a programação es-portiva do Iate, porque, dos três mil sócios que oclube possui atualmente, apenas mil praticam ai-guma atividade esportiva. Partindo dessa íinali-dade, sua orientação visará particularmente o es-qui aquático e a pesca. Dentro da programaçãosocial pretende tornar o clube privativo aos só-cios, revivendo as festas de gala, o baile das debu-tantes, as domingueiras, fazendo com que volte aconstar do calendário carnavalesco. Aproveitan-do o aniversário do clube, que brevemente com-pletará seus 24 anos Herbert Richers fará comque as festividades do acontecimento se prolon-guem até o IV Centenário da Cidade, com umaprogramação social-esportiva dirigida particular-mente aos turistas, numa contribuição à Secreta-ria de Turismo do Estado.

Algumas reformas terão de ser efetuadas nasobras em andamento, como a construção de play-ground e pistas de boliche, a fim de atender me-lhor a programação intensa a que o novo diretorse propõe dar ao clube.

Sua posição, entretanto, no que diz respeitoà aceitação de sócios turistas é inteiramente con-traria, conforme declarou, porque dessa forma de-sapareceria qualquer tipo de seleção. O título estáatualmente valorizado em cerca de três milhõesde cruzeiros, mas sua propriedade não dá nenhumdireito de sociedade a quem o possui. Para ter di-reito a gozar da sociedade, ó proprietário do títulotem de ser apresentado por cinco sócios e poste-riormente ter julgada sua aceitação pela direto-ria. Na sua opinião, esta tradição não deve serquebrada, porque com que ela seriam quebradastodas as outras tradições da sociedade que fre-qüenta o Iate.

Mesmo com seu estúdio de cinema íuncionan-do intensamente, Herbert Richers, que há 22 anosse dedica a essa atividade, está disposto a combi-nar muito bem as duas coisas.:

O Cônsul do Brasil emAmsterdã, Sr. Carlos Eu-gênio Catta-Preta, recebeuoutro dia naquela Cidade,para inaugurar sua novaresidência, pois anterior-mente estava morando noHotel Hilton. Ã entradaãe sua casa, estava seu fi-lho Fernando, que, com

¦ apenas oito anos, fala umholandês magnífico.

Entre os presentes, esta-vam o Sr. Verolme, ãos es-taleiros, com um escudo dearmador na lapela, o Sr.Guy Clercq, grande amigodo Brasil e que aqui viveumuitos anos, e várias im-portantes personaliãaãesüc Amsterdã.

A Sociedade Poética da América do Norte anda muitoaborrecida com o poeta inglês Eobert Graves, que ga-nhou dela uma medalha de ouro por sua excelente pro-dução poética durante o ano de 1963. Acontece que opoeta foi passar férias na Majorca e, como seu dinheirotivesse acabado, resolveu vender a medalha a um joa-lheiro, quando constatou que o prêmio não valia nada,pois não era de ouro. Graves distribuiu entrevista a to-dos os jornais europeus, tecendo agressivas considera-ções contra a Sociedade.

Uma das mais elegantes lojas de modas dos EstadosUnidos, a Neiman-Marcus, do Texas, realizará no Biode Janeiro, em abril próximo, desfile de modas na em-baixada norte-americana. Virão especialmente daqueleEstado seis modelos profissionais e o acontecimento seráuma promoção das esposas dos diplomatas americanoscredenciados no Brasil.

Almoçando no Terrasse Clube o Sr. Gregorios Kyria-zis, com um grupo de amigos, conversando aôbre umgrande lançamento em Jacarepaguá. Noutra mesa, nomesmo dia, o deputado baiano Gastão Pereira almoçavacom o incorporador Orlando Macedo. O parlamentarcomentava que os últimos despachos presidenciais rc-percutiram muito bem em seu Estado.

O Sr. e Sr.a Hélio Beltrão e o Sr. e Sr.a José BastosPadilha estão remetendo os convites para o casamentode seus filhos, Vânia e José Guilherme, a se realizar nopróximo dia 7 de abril, às seis e meia da tarde, na Igrejade Nossa Senhora do Carmo.

A propósito de reportagem publicada nesta colunanoutro dia, sob o titulo Ao Contato ãas Lentes, de umaentrevista feita com o jovem Gilberto Arruda, seu pai, oProfessor Jonas Arruda, pede-nos que retifique uma in-formação, que dizia não ter nenhuma relação com aoftalmologia, a colocação das lentes de contato, pois, se-gundo éle, é indispensável, a assistência de um oculistano processo de adaptação das lentes de contato.

O Sr. Miguel Mateus, novo Delegado do SAPS no Es-tado da Guanabara já entrou em entendimento com oMinistro Abelardo Jurema, e com a Sunab, no sentidode cumprir as determinações de combate à carestia noRio.

O Esporte Clube Minerva oferecerá coquetel no pró-ximo dia 1.°, por motivo da passagem do primeiro ani-versário de sua existência.

" A Sr.a Helena Brito Cunha foi muitíssimo cumpri-mentada pela passagem de seu aniversário, quando re-cebeu em sua residência um grupo de amigos para drinlc.

Mira e Carlos Perri receberam para jantar formal,em homenagem ao Sr. Neal Bond. Entre os presentes,Embaixador do Irã, Embaixador do Japão e Sr.a, Sr. eSr.a Paulo Paranaguá, Srta. Sônia Gadelha, Sr.a GildaRaja Gabaglia e muitas outras pessoas.

Helene e Ermelindo Matarazzo, ultimamente, temfreqüentado o Country Clube com muita assiduidade.

O Barra de Guaratiba Country Clube está organizan-do grande festa de Aleluia.

No domingo, Antônio Augusto Dairel de Lima rece-berá em sua residência de Teresópolis, para churrascoentre seus colegas, que também estão-se preparando parao exame do Instituto Rio Branco.

A Casa Canadá já está enviando os convites parao grande desfile de sua coleção para inverno, que seráapresentado no próximo dia 6, às cinco horas da tarde.A tarde de elegância será em homenagem à imprensa eao corpo diplomático credenciado no Rio de Janeiro.

Moda das arábias.¦¦ i".HI.I-->im ¦»¦»¦¦«¦...-._¦.. nin ¦ ¦¦ ¦_-.nr=n'-»aw-i-i_iil___-i-ii-i-mL»»-<---«-i-i ¦*— GILDA CHATAIGNIER

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Lawrence da Arábia estréia hoje nas telas cario-cas. E, como não podia deixar de ser, o filme inspi-rou a moda. A túnica do deserto da Arábia fèz sur-gir uma moda das Arábias. Tailleurs, chemisiers, cal-cas, blusões e reãingotcs, trazem o signo das areiasescaldantes e das miragens. Faz um gênero meia-es-tação, apesar de ter sido criado para o fraco verãoeuropeu. Os tecidos são a ioile, o brim, a gabardina emesmo a palha de seda, se você preferir alguma coi-sa mais requintada. As cores são surdas e distantes,como se nunca tivessem tido contato com a civilização:areia, bege, branco-sujo, caqui, cinza-elefante, casta-nho-camêlo. Para acompanhar essa moda, um toquechoque, extravagante — lenços de musselina, tipo tur-bante, enrolados artisticamente na cabeça. Você po-dera usar também écharpes listradas — grande modana Europa — em seda colorida.

Nos desenhos, três versões da moda inspirada emLawrence üa Arábia:

tailleur em gabardina de algodão areia. A gola éesporte, há três bolsos e ombrelras tipo militar. Cintode lona marrom e botões dourados. O turbante é ver-de-esmeralda.

chemisier em toile castanho-camélo. A gola é qua-se bigode, há dois bolsos militares em cima e dois boi-sos com lapelas laterais na saia. A saia é um poucoévasêe, cortada em seis panos. Cinto do mesmo tecidoe botões marrom-escuro.

reãingote cm gabardina branco-sujo. Quatro boi-sos com prega, botões e abinhas. Éle é cortado um pou-co abaixo da cintura. Gola esporte. O turbante é tur-quesa.

Desenhos <le DIANA

Inge Hossler está iniciando 11111* nova fase na pintura.Deixou seus bichos' estranhos >por flores lindas ecolorida;..

Km Paris, a grande bossa para 03 rapasolas são 111¦perucas dos Bealtlc.s. Em todos os grandes magaui-nes essas perucas eslüo sendo vendidas a preços bara-tissimos c em túdus as cores. Os rapazes olham, ex-perimentam, compram c saem imediatamente pelasruas balançando suas jubas jelpudas...

Embarca estn semana para Viena Sigmund Sievers,que ficará por alguns anos servindo em nossa Embai-xada na terra do Danúbio Azul.

A maior coqueluche, nos noites de Paris é a dançaPhiÜlp yê-yè, inspirada nus poses c atitudes do Prin-cipe inqlès, enquanto Sua Majestade discursa. Porfalar nele: o Príncipe Pliillip mandou que Charles,o herdeiro do trono, cortasse, o cabelo na bossa dosBeattles.

Dia 30 próximo, 110 altar dourado cio Outeiro da Glõ-ria, o casamento de Regina Elvira De Biase Pintocom Sérgio Casquillo Ferreira.

Corlos Henrique Próis, o .««ior sósia de João Goulart,¦mostrando sua calma britânica guiando um Peugeotpela Lagoa a 30 km/h,

Rute Maria Alencar, recém-chegada de Londres, jáestá matando as saudados do sol carioca indo ã praiaquase diariamente em frente ao Country.

O adido cultural ãa Embaixada da Alemanha, Sr.Ludwig FlachslcampJ, ofereceu coquetel dc despedida.00 Projessor Turtur, que. por quatro anos, dirigiu oInstituto Cultural Brasil-Alemanha. Entre os presen-les anotamos o Embaixador Miranda Neto, o Minis-Iro Hélio Scaratolo. o Secretário Maurício Magnavita,Gustavo Flexa, Lidia Gomes dos Santos, Cristina Lo-pes 1: Pedro Henrique Pereira, Rego.

ZUMZUNZUM

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A gulosamais graciosa

Um concurso fora do comum realizou-se esta semanaem Paris: a eleição do manequim mais gracioso... comen-do espaguete! Além de ter de comer um prato bem cheio damassa perigosa em calorias, os manequins tinham de mane«jar habilmente os talheres, como os bons filhos da Itália.O júri foi constituído por altas personalidades da vida pa-risiense. As três gulosas mais graciosas foram —• da cs-querda para a direita — Sandra, Michèle e Maria Knopka,a campeoníssima do espaguete.

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Literatura.Tornai do Brasil, 5.a-feira, 26-3-64, Cad. B — 3 i

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LAGO BURNETT

O Embaixador vem do SulÉrico Veríssimo vai aparecer com um

novo livro, este ano: O Senhor Embaixa-dor, a ser lançado, como suas obras ante-riores, pela Editora O Globo, de PortoAlegre, em cujo programa editorial para1964 se destacam também Do Mito à Ver-dade Científica, de Ciro Martins, e TerraConvalescemte, de Mansueto Bernardi.

Moisés Velinlio, Antônio Alves Perei-ra Coruja, Roque Callage, Luís Carlos deMorais, J. Romagueira Correia, padre Cai-los Rescliauer, Aurélio Buarque de Holan-da e Darci Azambuja são outros brasilei-ros incluídos na programação de O Globo.

Na coleção Catavento (livros de bôl-so) sairão: Nau dos Insensatos, de Kathc-rine Anne Porter: O Cidadão, de Pearl S.Buck; Pontos ãe Vista, de Somerseth-Maugham: Onda ãe Calor, de EllestonTrevor; A Pane e A Suspeita, de FiedrichDiirrenmatt; Conversações com Stálin, deMilovan Djilas; O Zero e o Infinito, deArthur Koestler; A Revolução ãos Bichos,de George Orwell; O Destino é o Caçaãor,de Ernest Garra; Unia Luz na Piazza, deElisabeth Spencer: A. Morte de Asahverus.de Par Lagerkvist e Ansieãaãe, a Doençado Mundo, de Henry Clay Lindcrem.

Érico Veríssimo, queé natural de Cruz Alta,no Rio Grande do Sul, vaiagora receber o título deCidadão de Porto Alegre,por iniciativa do Verea-dor Glênio Pires, que es-pera apresentar projetonesse sentido à CâmaraMunicipal logo que ela sereúna a partir de 5 deabril.

As edições GRD vãolançar uma série de bio-grafias de bolso de famo-sos jogadores de futebol,desde Domingos da Guia,Leônidas, Patesco e Perá-cio a Mane Garrincha,Nilton Santos e Pele. Pa-ra escrever essas biogra-fias estão sendo convida-dos escritores e jornalis-tas do mais alto gabarito.

O jornalista Carlosde Freitas, de São Paulo,vai lançar um livro depoemas na primeiraquinzena de abril: Qua-

renia Dias e QuarentaNoites. Edição Fulgor.

e Uma edição comemo-rativa do quarto centena-rio de Shakespeare estásendo preparada pela re-vista Leitura. No mês docentenário, em abril, emtodo o mundo serão pos-tas à venda medalhas co-memorativas. As cunha-gens serão feitas na In-glaterra, em platina (50medalhas a 150 libras es-terlinas cada) e em ou-ro de 22 quilates (milmedalhas a 122 libras e10 xelins).

o Granáes Poetas doBrasil é o programa pro-duzido e apresentado porManuel Bandeira e leva-do ao ar pela Rádio Ro-quete Pinto, todos os do-mingos às 12h 5m, comreprise às lOh 30m dasquintas-feiras. Na mes-ma emissora, Geraldo deFreitas, ex-colunista lite-rário da revista O Cruzei-

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Érico Veríssimo, cidadão do mundo, vaiser agora Cidadão de Porto Alegre

ro, e Mário Camarinha,apresentam Jornal deCultura, um resumo dosacontecimentos da sema-na no setor das letras.Esse programa também étransmitido aos domin-gos, às 22h 40m.

*Em oitava edição

brasileira Por Quem osSinos Dobram, de ErnestHemingway, em tradu-ção de Monteiro Lobato,acaba de aparecer emlançamento da Compa-nhia Editora Nacional.

Os candidatos aoPrêmio Sílvio Romero de1964 deverão enviar suasmonografias até o dia30 de junho próximo,com um mínimo decinqüenta folhas dacti-lografadas, em espaço

dois, sob pseudônimo,acompanhadas dc identi-ficação em envelope fe-chado, para a Campanhade Defesa do FolcloreBrasileiro do Ministérioda Educação e Cultura,na Rua Pedro Lessa, 35,sexto andar.

• Como Agem os Gru-pos de Pressão?, de Plíniode Abreu Ramos, e Quala Política Externa Con~veniente ao Brasil?, deVamireh Chacon, sãodois dos mais recenteslançamentos da série Ca-dernos do Povo Brasilei-ro, da Editora CivilizaçãoBrasileira.

• Correspondência: R.Maestro Francisco Bragan. 307, ap. 302. Copaca-bana.

TeatroBARBARA HELIODORA

Jornada internacionalSendo comemorada no próximo domingo a III

Jornada Internacional de Teatro, transcrevemosaqui o pequeno diálogo estabelecido entre Sir Law-rence Olivier e Jean-Louis Barrault em torno daquestão teatral no mundo de hoje, especialmentepara essa data:

OLIVIEREu e o meu amigo

Barrault fomos honra-ãos com o convite parafalar por ocasião ão DiaMunãial âo Teatro. De-sejo começar ãizeyiâo ai-gumas palavras sobre onosso Teatro Nacional,recentemente criaâo. Noano passaão, depois ãeum século âe lutas, áe-ram-nos finalmente naGrã-Bretanha um Tea-tro Nacional, cuja dire-ção me foi confiaãa.Um ãos primeiros pon-tos em que concorda-mos, meus colegas e eu,foi no âesejo ãe torna-lo não apenas um Tea-tro Nacional mas umTeatro Internacional.Temos a intenção deorganizar um repertó-rio que mantenha umequilíbrio entre as pe-ças âe origem britânicae as estrangeiras.

BARRAULT

Caso Lawrence Oli-vier, todos que se ligamà cultura teatral nom u n d o rejubilam-secom este acontecimentoe lhe dirigem suas con-gratulações muito sin-ceras. No momento emque os homens reconhe-cem cada vez mais o seudenominador comumhumano, entusiasma ve-rificar que as váriasconsciências tea-trais convergem, elastambém, para umaconsciência comum dafunção do teatro.

OLIVIER

Entre as artes doespetáculo, o teatro ê a

que tem mais âificulãa-ãe em se tornar inter-nacional. O bailaão e amúsica ultrapassamfronteiras quase insen-sivelmente, mas o tea-tro — qualquer que se-ja sua atração visual —é feito com palavras,¦muitas das quais são or-gulhosas, inãepenãen-tes e intraãuzíveis. Épor isso que devemossaudar a realização ma-ravilhosa âo esforço ãoInstituto Internacionalão Teatro, cujo sonhomais alto se resume naexpressão, que é ao mes-mo tempo um paraão-xo: O Teatro do Mundo.

BARRAULT

Conf esso-1 h e, meucaro Olivier, que esseparadoxo não me pare-ce irredutível. Bastaobservar, nas viagensfeitas aos países ditosestrangeiros, o quanto oteatro é uma proprieda-de internacional. Querse trate de clássicos co-mo Sófocles, Zoami,Shakespeare, Molière,Commedia dell'A r t e,autores, comediantes eanimadores não sãomais do que adminis-tradores de um domínioque pertence ao mundointeiro. Isso decorre dofato de não haver, noteatro, solução de con-tinuidade, entre o gestoe a palavra, entre a vis-ta e o ouvido. Nossa ar-te é antes de tudo umfenômeno magnético.;Não são apenas a vistae o ouvido os atingidosmas igualmente os de-mais sentidos.

No teatro, se os olhosenxergam, é o coraçãoque vê e recebe: o en-tendimento intelectualvem depois. Essa arte ésempre poética, porqueé carnal. Quando as vá-rias formas de teatropassam as fronteiras, sóa idéia contida na pa-lavra sofre um eclipsemomentâneo, mas a pa-lavra, ela mesma soprointeligível, conserva tô-da a sua força de en-cantamento e magia. Epara além das palavrasque o poder sensual deBrecht, de Claudel, doTeatro do Extremo Ori-ente ou de Shakespearese encontram, emocio-nam e penetram a ai-ma dos homens.

OLIVIER

Sentimo-nos f e lizesque Shakespeare tenhase tornado propriedaãeão munão toão, que se-ja regularmente procla-maão como antepassadolegítimo ãe cada movi-mento novo ãe teatro.Observo que O Rei Learfoi consiáeraáo última-mente o precursor âeSamuel Beckett. Senti-mo-nos felizes que te-nha sião sauáaão peloshomens ãe tôâas as na-ções e ãe tôâas as cren-ças como um áéles, eque ninguém, exami-nanâò o conjunto ãesuas obras, o tenha ja-mais consiâeraão rea-cionário inflexível.Quem escreveu Henri-que V escreveu Troiluse Cressida. Quem es-creveu Romeu e Julietaescreveu Medida porMedida. Em quatrocen-

tos anos o nosso Sha-kespeare se tornou ãetoáos, por aãoção. Noplano ão teatro — emais que nunca no seu400P aniversário — é onosso maior artigo deexportação. Nenhumnos ãeu menos trabalhoe maior orgulho.

BARRAULT

É impossível situarpoliticamente a posiçãode Shakespeare, confor-me tão bem observouSir Laurence Olivier.Como verdadeiro ho-mem de teatro, êle se.conservou, mesmo nosassuntos políticos, umtestemunho de seu tem-po. A finalidade der-radeira do teatro é aJustiça. Em cena, as-sassinos, vítimas, o ata-que e a defesa conbatemno desmedido de suaspaixões. Cada especta-dor é um jurado, e é avida, forte e equilibra-da que preside a esteimenso acerto de con-tas, fazendo emergir vi:toriosa a inteligência, acompreensão e a saúde.O poder essencial doteatro é de pôr de ladotudo que separa os ho-mens: diferenças de ra-ça, de educação religio-isa ou política, diversi-dade de línguas, e res-saltar o que os homenstêm de comum: o risoe as lágrimas, a alegriae a tristeza, a felicida-de e a agonia, em suma,o que é do domínio docoração. O teatro revê-Ia o coração comum doshomens, e, por isso, é omais perfeito veículo dapaz.

IVIIL_A\W o grande centro Industria! do Norte dattãlia, ponto de entroncamento para a Sulca, Áustria

e- Su» da França — agora também incluído entre asescalas da Panair, na Europa. LISBOA

FRANKFURT f~\

M MILÃOVlagans uomannls partindo cio Rio «Sao Pauto com «scalas em Lisboa»Roma, MILÃO, seguindo ato FranKfurtr?» Ainmnnho,

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Viaja com « tradicional hospitalidade» bj-asT»lolm,o.2000m do altura, no DÇ-8 a jato.

liderança no tempo e no espaço PANAIROs oc.S da Panair foram adquiridos através do s, N, D, E.

4 — Cad. B, Jornal do Brasil, 5.a-feira, 26-3-64Jf. '

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de homem para homem

iMJk

CARLOS LEONAM

Carta deVinícius

O poeta Vinícius de Moraisescreve de Paris. A carta é paraum amigo. No seu estilo muitopessoal, Vinícius nos conta umaporção de coisas, todas elas notí-cias', a maioria delas envolvendoo próprio poeta e o violonista Ba-den Powell, que Vinícius gosta dechamar de cabrochinho.

A carta:O ponto de reunião obriga-

tório dos brasileiros aqui — e afrancesada está começando a virtambém— é A Feijoada, um res-taurante-bOíiÍH/Me cuja proprietá-ria, uma francesa que morou doisanos no Brasil, é sobrinha de ElieFaure (chama-se Annie Faure),morre de amores por mim e peloBaden (que está fazendo a casa,toca quando quer ou é solicitado,à beira das mesas, com a maiordignidade: nada de violinista derestaurante italiano...) e estádisposta a assassinar quem che-gue perto do dito com qualquercoisa que se pareça com um con-trato na mão. O recorte anexo daSemaine ãe Paris é para te mos-trar que o cabrochinho está mes-mo fazendo a praça. Também,nossa ofensiva íoi terrível.

O negócio está sendo feitona base do maior respeito mútuo,todos os jovens compositores fran-ceses estão se chegando, querendocompor conosco, tomando elespróprios a iniciativa de contatosimportantíssimos para um ressur-gimento da canção brasileira mo-derna (não mais onerada pelo ró-tulo bossa nova) aqui em Paris.Europe n.° 1, a rádio mais impor-tante do momento, e que faztambém programas de TV nabase da Eurovisão, está muito in-teressada, e nossa primeira can-ção (Baden e eu) já está passan-do, cantada por Romuald (o jo-vem cantor mais em ascensão),em versão de Eddy Marnay (umbom letrista: estamos trabalhai!-do juntos): Bom. dia, amigo.

— Agora, cantada provável-mente pelo Michèle Arnoux, deve-rá sair Samba em Prelúdio, emversão de um jovem compositore cantor esplêndido: Pierro Ba-rouh (pronuncia-se barru). CujoBarouh, um boa pinta danado,simpaticíssimo, muito inteligente,figura da maior espontaneidade eque está se iniciando no cinema,como ator, será provavelmente omeu Rimbaud, no filme que es-tou articulando (velho projetomeu, que queria fazer com o Ge-rard Philipe): Une Saison en En-fer — os grandes momentos dopoeta vistos através das alucina-ções da sua morte em Marselha.Terminará numa explosão deimagens do maior lirismo, no atode criação do Bateau Ivre, emCharleville. A coisa está-se inici-ando e, se o financiamento sair,como espero, começarei a traba-lhar no roteiro, muito provável-mente com o Jean-Georges Rueff.O qual, por sua vez, vai tirar umaedição de superluxo das CincoElegias, ilustrada ou pelo Massonou pela Vieira da Silva: eu fareitôda força para que seja esta. Háuma galeria nova interessada emfazer a edição. Por sua vez, Pier-re Seghers já me procurou, paradar início à minha saída na co-leção Poetes d'aujourã'hui, que émuito honroso para mim. O Ban-deira sairá também. Depois que-ro ver se coloco o Carlos Drum-mond e João Cabral.

-¦-' 1

— Mas o negócio da músicaé que está-me empolgando. Achoque se criará, desta vez, uma si-tuação excepcional para a músi-ca popular brasileira aqui em Pa-ris. Eddy Barclay e Nicole Bar-clay, dos discos Barclay, que sesepararam e fizeram duas eti-quétas distintas — a Bel-Air e aBarclay — está-se disputando oBaden como um leilão. Uma be-leza para ver. Acho que está liqui-dado o negócio do bon sauvage.Outro dia saiu acidentalmente odisco de Romuald onde está nos-sa canção, sem o meu nome nacapa. Pois não é que suspenderama edição, e ainda houve pedidosde desculpa, etc? Na verdade foiuma pena um de nós não ter es-tado aqui na ocasião do pega-fo-go da bossa nova. Houve má ori-entação, por parte do Distei, ecorrida comercial para a explosãoda coisa. Saíram discos ruins, com

© cle Paris

contrafações de nossa música.Um negócio todo quadrado, eaquela burrice daquela dança in-ventada pelo Distei. O que o eu-ropeu precisa é aprender a dan-car o samba. A não ser no NewJimmy's, e graças à Régine, queé realmente uma coisa louca pa-ra dançar, nos outros lugaresdança-se mal o samba.

Mylène Demongeot tam-bém está querendo fazer um 45com músicas de Baden e minhas.Agora as atrizes estão com ma-nia de cantar: Jeanne Moureau,B. B. e Mylène, para começar.Eu estou fazendo tudo para verse o Tom vem. Se êle e o Carli-nhos Lira viessem, não ia haverquem pudesse conosco. Porque ahora está madura para a pene-tração, em cunha, da nossa can-ção. O que eles estão fazendo, emgeral, é fraco. E a mania do yc-ye,que deve passar em breve, vai dei-xar todo mundo com fome de me-lodias novas. «

O Baden passou no Olím-pia, na semana passada, numprograma famosíssimo aqui, quetinha como atração máxima oJacques Brel, com um sucessoenorme. Fabuloso ver o cabrochi-nho, todo pequeninho, entrar sò-zinho no palco, diante de um pú-blico muito difícil, muito na basedo Johnny Halliday, pegar o vio-lão, dar cinco acordes e o silên-cio se ir fazendo pouco a pouco.No final do Samba ãe uma notasó, foi aquela ovação. Depois, sópara castigar, êle tocou uma peçade Chopin. Teve que voltar cincovezes. Esse foi o ponto mais alto

, da nossa ofensiva aqui.Agora acho que não ha-

verá mais problemas, nem paraêle nem para a nossa canção.Por outro lado, o Ahmet Ertegunpassou uma semana aqui, o ho-mem da Atlantic de Nova Ior-que, eu o levei para ouvir o Ba-den na Feijoada e êle, que é donodo Modern Jazz Quartet, está que-rendo que Baden faça um discocom o Quarteto, na base do jazze música brasileira. Imagine só!

Por outro lado ainda, oPaul Winter escreveu ao Baden,a conselho de João Gilberto, queestá em Nova Iorque, convidan-do-o, a fim de fazer o que êle cha-ma de the concert fielã. Para qua-tro meses de Europa você deveconvir que, para um artista sub-desenvolvido, é excepcional. Tam-bem, vá-se encontrar outro Ba-den... O mais engraçado é quequem vê parece que não está fa-zendo nada, porque as reuniõessão muito na base do copo deuísque na mão. Mas é realmentesensacional.

— Dentro de tudo isso é pre-ciso ressaltar a cooperação, a as-sistência formidável, o espírito deiniciativa, a vontade de servir eservir bem, do Almeida Sales. Éum Adido Cultural único. Agoraêle já está fazendo as malas paravoltar à sua advocacia em SãoPaulo. Os estudantes brasileirosaqui andaram mesmo querendofazer uma espécie de pedido cole-tivo para que êle não saísse, tal aassistência que o Almeida lhes dá.Até trabalho de continuo êle faz,no setor cultural da Embaixada.E foi um contact-man formidá-vel.

— Agora nós dois bolamos '— diante da realidade do novocinema brasileiro, da gana comque os garotos o estão fazendo eda melhoria extraordinária desua qualidade, que está começan-do a ter ecos internacionais — acriação do Bureal de Expansão eDistribuição do Cinema Brasilei-ro (BEDEC): um só órgão sim-pies (um chefe e uma secretária)para articular os contatos dosprodutores brasileiros com os dis-tribuidores europeus, promoverexibições e facilitar a colocaçãodo produto no mercado.

TVProgramaspara hojeCanal 216,00 — SESSÃO DAS QUATRO17.30 — EU E VOCt18,00 — DESENHOS ANIMA-

DOS18.20 —JET JACKSON.19,00 — FLASH GORDON19,20 —BOLA DOIS.19,20 — TELENOVELA

19,50 — JORNAL DA CIDADE

20,15 — PÂNICO20,45 —TIMES SQUARE.21,15 — LUÍS VIEIRA

21,45 —PROJETO 2022,30 — JORNAL EXCELSIOR

23,10 — A VERDADE DE CA-

00,45 — CINEMA.DA UM

Canal 615,2515,40

16,0016,15-16,30-

17,0017,45-

18,10

18,45

19,3019,50

20,0020,2021,00

21.45 —

22,5523,25

CINEMATRIBUNA MÉDICADESENHOS

-TRIBUNA MÉDICA.GIL BRANDÃO MO-

DAS.-SUPERBAZAR.-AVENTURAS DE FRED

E CAREQUINHA.DESENHOSEXPEDIÇÕES FAMO-

SASHAZEL.DIÁRIO DE UM RE-

PÚRTER.REPÓRTER ESSO.PAPAI SABE TUDOESPETÁCULOS TO-

NELUX

AVENTURAS NO PA-

RA1SO.A CIDADE NA TV.

ENTREVISTA.

Can17,30

18,00

18,40

19,00

19,30

20,0520,3521,3523,35

ai 9EN-LET'S LEARN

GLISH.O MUNDO t DOS

BROTOS.TELESPORTE TR1ÀN-

GULO.O NORTE CANTA.

REPÓRTER CONTI-

NENTAL.SELEÇÕES NO NOVE.FESTIVAL DE VOZES.ARTIGO 99.MESAS-REDONDAS.

Canal 13

SUA15,50 — DESENHO16,15 — 0 MUNDO DE

POLTRONA16,25 — LASSIE

17,00—TV-ESCOLA17,57 — A MULHER E O TEM-

PO18.10 — CASET JONES18,35 —PERGUNTE AO JOÃO

18,43—HORÁRIO NÓBREGA19,11—SHOW KELLGCS19,20 — NOVELA19,43—PLANTÃO POLICIAL19.49 —BATE PRONTO

19,55 —TELEJORNAL PIRELLI20,15 — O HOMEM E O RISO

20.50 — REBELDE

21,45 — CIDADE NUA

22,50 — ORDEM DO DIA

23,00 — ROMANCE DE COPA-CABANA

23,10 —RIO QUATROCENTAO

00,05 — REPORTAGEM DUCAL

Peçasem cartaz

BOLSO — 21-3122 — O

CUNHADO DO PRESIDENTE —

211i 15m — Vesp. 5.» e sáb.,

16h 15m.CARLOS GOMES — 2I-7581

— BOEING-BOEING — 21h —

Vesp. 5,a e dom., 16h.COPACABANA — 57-1818 r.

Teatro — MARY, MARY —

21h30m — Vesp. 5.a. 16h e

dom. 18'i.DULOINA — 32-5817 - WEEK-

END — 21h 15m — Vesp. S.a

e dom., 16h 15m.GINÁSTICO — 42-1521 — OS

DIREITOS DA MULHER —

21h 30m. — Vesp. 5.a * dom.,

16 h.JOVEM — 46-3166 — OS FI-

LHOS TERRÍVEIS — 211í30mVesp. 5.a, 16h30m e dom.,

18 ri.

MESBLA — 42-4880 — TRfcS

EM LUA-DE-MEL — 16h —

Vesp. 5.» e dom., 16 h.PRAÇA — 37-7003 — PLAN-

TÃO 21 — aih som — Vesp.

5.a 16h30m e dom., 18 h.

RIVAL — 22-2721 — TEM

BOAS PRA TUDO — 2C e 22 hVesp. 5.a, sáb. e dom., 16h.

SANTA ROSA — 47-8641 —

SORAIA, POSTO 2 — 21h30mVesp. 5.a t sáb., 18h30m

e dom., 18 horas.TNC — 22-0367 — ANJINHO

BOSSA NOVA — 21h30m —

Vesp. 3.a e dom., 16h30m.

TEATRO INFANTIL

ARENA DA GUANABARA —

Largo da Carioca — A RE-

VOLTA DOS BRINQUEDOS —

Sáb. t dom., 171i 30m.BOLSO — 27-3122 — O PA-

LHACINHO PIMPÃO — Sáb.,

18h„ dom., 14 li.GINÁSTICO — 42-4521 —

FESTINHA NA PRAÇA — Sáb.,16 horas.

PRAÇA — 37-7083 — TONI-NHO — Sáb. e dom., 16 n.

ROTEIROFilmesque estãopassandoESTRÉIAS

O HERÓI DO PT-109 —Produção americana em cores

Direção de Leslie H. Mar-tlnson — Com: Cliff Robertson, Ty Hardin — Warner -Proib.: 10 anos — SÃO LUÍS

LEBLON — AMÉRICA —IMPERATOR — Hor.: 13 h20 m — 16 h — 18 h 40 m —21 h 20 m.

SODOMA E GOMORRAProdução Italiana em cores —Direção de Robert Aldrich. —Com: Stewart Granger, PierAngeli, Stanley Baker — Rank— Proib.: 14 anos — ÓPE-RA — BRUNI FLAMENGO —CARUSO — BRITANIA — RIOBRANCO — BRUNI MÉIER —REGÊNCIA — SAO PEDRO —13 h — IS li — 19 h — 22horas.

LAWRENCE DA ARÁBIA —Produção anglo-americana emcores — Direção de David Lean

Com: Peter 0'Toole, AlecGuiness, Anthony Qulnn. —Colúmbia — Proib.: 10 anos

CAPITÓLIO — Ror.: 13 h16 h 40 m — 20 h 20 m.

SHERLOCK DE SAIAS —Produção inglesa — Direçãode George Pollock — Com:Margaret Rutheríord — Metro

Livre — METRO PASSEIOCOPACABANA — TIJUCAASTECA — PAX — RIVIE-

RA — VENEZA — PALÁCIOHIGIENÕPOLIS — Hor.: 14 h

16 h — 18 h — 20 h — 22horas.

DIVIRTA-SE ESTE NOITEProdução italiana em coresDireção de Gianni Proia —

Documentário sobre a vida no-turno,' cm vários paises. —Warner — Proib.: 18 anos —VITÓRIA — Horário: — 14 h16 h — 18 li — 20 h — 22horas.

URSUS, O GLADIADOR —Produção italiana em cores —Direção de Domenlco Paolel-la — Com: Dan Vadis, JoséGrecl — Condor — Proib.: 14anos — PLAZA — OLINDA —MASCOTE — Hor.: 14 h —16 h — 18 h — 20 h — 22horas.

TAMBORES DA MORTE —Produção americana — Com:

Audie Murptvy. Lisa Gay —Proib.: 10 anos — ODEON —ROXY — MADRI — Hor.:14 h — 15 h 40 m — 17 h 20 m— 19 h — 20 h 40 m — 22 h20 m-

REAPRESENTAÇOES

MANAUS — Produção teuvo-brasileira cm cores — Dire-ção de Franz Eichhom —Com; Barbara Rutting, Osval-do Loureiro — UCB — Proib.:14 anos — PALÁCIO — RIAN

SANTA ALICE — Hor.:14 h — 16 h — 13 h — 20 h

23 horas.

O MUNDO DOS VAMPIROSProdução mexicana. — Dl-

reção de Alfonso Corona Bla-ke — Com: Maurício Garcez,Silvia Fournler — Felmex —Proib.: 18 anos — IMPÉRIO

Hor.: 14 h. — 13 h 40 m —17 h 20 m — 19 h — 20 h40 m — 22 h 20 m,

MACISTE CONTRA OSMOUROS — Produção Italianacm cores — DireçSo de Domo-nico Paolello — Com Ed Fu-ryf Mara Bernl — Art —Proib.: 10 anos — ART PA-LÁCIO COPACABANA — ARTTIJUCA — ART MÉIER —Hor.: 14 h — 16 h — 18 h —20 h — 22 horas.

O PAGADOR DE PROMES-SAS — Produção nacional —Direção de Anselmo Duarte —Com Leonardo Vilar e GlóriaMeneses — Cinedlstri — Proib.10 anos — ALVORADA — Ho-rário: 14 h — 16 h — 18 h —20 h — 22 horas,

POR AMOR OU POR DI-NHEIRO — Produção america-na em cores — Direção de Mi-cheal, Mitzi Gaynor — Uni-versai — Livre — MIRAMAR

ALASKA — CARIOCA —Hor.: 13 h 20 m — 15 h 30 m

17 h 40 m. — 19 h 50 m t22 horas.

REAPRESENTAÇOES

A DUPLA DO OUTRO MUN-DO — Produção americana —Direção de Norman McLead

Com: Cary Grant, Cons-tance Bennet, Roland "Young

Franco Brás. — Livre —PAISSÁNDU — PARIS PALA-CE — RIO PALACE — R1VO-LI — Hor.: 14 h — 16 h —18 h — 20 h — 22 horas.

O REI DOS REIS — Produ-ção americana em córes — Di-reção de Nicholas Ray — Com:Jeíírcy Hunter, Viveca Lind-fors — Metro — Livre. — PA-THÉ — MAUÁ — PARA TO-DOS — Hor.: 14 h — 16 h —18 h — 20 h — 22 horas.

RICARDO, CORAÇÃO DELEÃO — Produção americanacm cores — Direção de DavidButler — Com Rex Harrison,Virgínia Mayo, George San-dera — Warner — Proib.: 10anos — RICAMAR — Horário:14 h — 16 h — 18 h — 20 h— 22 horas.

DAVID E GOL1AS — Pro-dução italiana em córes —

Direção de Richard Pottier cFerdinando Baldl — Com: Or-son Wetles, Ivo Payer — War-ncr — FESTIVAL — MARRO-COS — Hor.: 14 h — 16 h —13 h — 20 h — 22 horas.

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Mascaras usadas pelos alares da Ópera de Pequim

MúsicaBENZO MASSARANl

Gorsaro e Gerusalemmecie Verdi

Os teatros europeus voltaram a repre-sentar, nas temporadas líricas em curso, asóperas menos conhecidas de Verdi. Háquem as enalteça, quem se limite a pro-curar nelas as raizes dos anos da glóriade Verdi, e quem se rebele às tentativas dereexumação de obras mortas. Massimo Mi-la ataca os retornos artiíiciosos e seus de-íensores; brincando, os reúne numa mis-teriosa associação, a OROVA (Operação deRecuperação óperas Verdi Avariadas). Dal-lapiceola — neutro entre OROVA e inimi-gos do Verdi juvenil — estuda seriamenteo grande compositor e realiza uma sériede conferências analisando as árias dasóperas verdianas, sob um ponto-de-vistanovo e inteligentíssimo. E o Instituto deEstudos Verdianos (que, por definição, nâopode deixar de ser... o órgão oficial daOROVA) publica dois cadernos dedicadosrespectivamente ao Corsaro e à Gerusalem-me. De qualquer maneira os três grupesem lutas são a demonstração viva da vita-lidade do velho e grande Peppino Verdi.

O libreto da ópera Corsaro (estreadano outono de 1848. em Trieste) é de Piave.Portanto:

"Oh cosi tetre immaginidal tuo pensier discaccia.Tu mi vedrai dai vorticitornar fra le tue braccia..."

O caderno, depois de um resumo uolibreto, continua com a análise da música,feita por Mário Mediei, o próprio Diretor doInstituto verdiano. Trata-se de um exa-me atento e pormenorizado, que parte dapremissa que resumo: "Quem teima.emconsiderar na obra de Verdi uma primei-ra, uma segunda e uma terceira manei'a,erra. Sua produção poderá distinguir-sepela maior ou menor felicidade inventivae pela técnica, mas nunca poderá distin-guir-se pela idade do compositor. Tôda asua bagagem, desde a primeira nota até àúltima, é um grande quadro de músicadramática, tendendo principal e substan-.cialmente ã solução musical do drama. Acomposição do Corsaro foi apressurada,mas ainda mais apressurada foi, na certa,sua avaliação por parte de quem, desde aestréia, arquivou o caso apoiando-se nosfatos do fracasso inicial, da encomenda queVerdi realizou sem convicção, e de ter opróprio compositor condenado sua ópera."

O libreto da ópera Jerusalém (estreadana ópera de Paris, em 1847) tem uma his-tória muito mais complicada, pois os auto-res Royer e Vaez — e Verdi — aproveita-ram / Lombardi Alia Prima Crociata parafabricar outra ópera diferente. Mais tarde,com a cumplicidade do tradutor Bassi, Jé-rusalem passou a ser Gerusalemme; masseus destinos artísticos não foram por issomais afortunados, nem os versos ganha-ram excessivamente em beleza:

"Courroux impie,le traitre expiesa félonieet périra!"

As alterações musicais na troca dostrês libretos, a história e a análise destaobra, são objeto do ensaio de GiuseppePugliese — curioso e interessante — qusocupa o Caderno todo, concluindo com areprodução de algumas críticas do tempo.Eis, para encerrar, um trecho do Courreurdes Spectacles. em que o critico naciona-lista acaba patriòticamente contrapondo osfranceses Meyerbeer e Rossini, ao gringoVerdi: "Cest de la musique fait et nousla voulons ispirée. Jerusalém, qu'on ne pcutpas appeler nouvelle, ainsi que Ta dit Ra-cine. puisqu'elle renait des cendres des Lom-bardi, et qüe quatre morceaux ne peuventpas constituer une partition neuve, cetteJerusalém fera estimer chez nous M. Verdi,son auteur; mais elle le tiendra, à une in-commensurable distance des grands artis-tes que nous possédons. Quand on a Ro-bert le Diable, les Huguenots, la Muette dePortici et la Juive, Guillaume Tell, etc., oupeut sourire aux ef-forts, toujours honora-bles et quelquefois heureux, de l'étrangerqui demande un succès ã notre hospita-lité; on 1'applaudit; mais on ne commet passon jugement par une admiration qui se-rait décourageante pour le génie, car ellene doit ètre accordée qu'aux élus, et. MVerdi n'est qu'un artiste appelé."

NOTICIÁRIO — Com cinco prêmios dovalor complexivo de três milhões de cru-zeiros, terá lugar em São Paulo o V Con-curso Nacional de Piano, organizado pelaUnião dos Músicos; já estão abertas as ins-crições.

•vp

*de segunda à sexta-feira, à 18,30," na tv-rio, canal13, você pode perguntar o que quizer ao joão que êleresponde, agora, também na televisão - pergunte aojoão - um programa da prf-4 - rádio jornal do brasil*

ao joaoRÁDIOJORNAISDOBRASIL

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/ * Jornal do Brasil, 5.a-ieira, 26-3-64, Cad. B — 5

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Cinema Artes-._. .7í_'* - ^'l_^0i*%8tíf1*BaS>~

CLÁUDIO MELLO K SOUZA! §_ff

Cinemas sem cinemaSevan Daysin May, de John Franken-

hemer, Le Silence, o mais recente filme ãeIngmar Bergamn, Le Journal D'une Fem-me de Chambre, a última obra áe Luiz Bu-nuel com o sorriso de Jeanne Moreau, BonBaisers de Russie, de Terence Young, quedá continuação às aventuras ão agente se-creto James Bond; L'Homme de Rio, ro-dado por aqtd mesmo, sob a direção de PM-lipe de Broca; Une Ravissante Idiote, quereuniu Anthony Perkins e Brigitte Baráotsob as orâens de Eâouard Molinaro; o jáfamoso Les Parapluies de Cherbourg, ãeJacques Demy; Oito e Meio, áe Fellini. emais (reapresentacões e continuações) TomJones, La Tulipe Noir, II Gatopardo, MonOncle, Cantando na Chuva, A Conquista doOeste, o maldito Veridiana, do ainãa mais¦maldito Buiiuel e, para encerrar, Deu aLouca no Mundo (This mad, mad, madworld). Há outros, leitor, muitos outros,

..mas para o que queremos dizer hoje, bas-tam-nos estes, como exemplo.

Essa reunião de filmes assim tão im-portantes pode parecer, ao espectaáor bra--sileiro, um Festival cinematográfico em rea-lização ou por realizar-se, Ou, então, uvia

espécie de seleção dos melhores ão ano, ou,ainãa, a visão delirante de um sonhaâor.Nada disso. É apenas a programação cine-matográfica desta semana, em Paris, reco-Ihiãa do último número do Paris-Match,que veio bater aqui na redação do jornal;por cortesia ãa Air-France, quase no mes-mo momento em que chega às bancas ãejornais parisieyises. Agora, âesesperançaáoleitor, confronte este programa semanalcom estes nossos sete ãias áe março, ãu-rante os quais nos atiram coisas como So-doma e Gomorra que, por incrível que pa-reça, é o filme dominante ãa semana. Pelomenos o foi até ontem, já que, à, partir üéhoje, melhoraremos um pouco graças àpresença áe Law rence da Arábia, já velhonos granáes centros cinematográficos, masque é a grande novidade áesta nossa pro-víncia cinematográgica.

É doloroso constarmos què, em matériade cinema, ãe programação, vivemos dis-tantes, quase à margem da civilização.Volto a dizer que isso se dá também, para.não dizer principalmente, por culpa âá¦mentaliáaãe ãos nossos exibidores. Não hácomo queixar-se ãe que a platéia, brasileira

*fS*-

francesco Roni, u usqtiertln, . seu produtor, Tranco-•Crhlaldi

seja pouco exige?ite em matéria de cinema.Não há por que argumentar com a poucaexigência do público ("o público aceitaqualquer coisa" — esta a palavra ãe oráemãos exibidores) se os que argumentam comela são tambéin os responsáveis por ela. Opúblico brasileiro (nós todos, leitor) nãoconvive com ò cinema, tem apenas notíciasesparsas e vagas de quanto lhe pode daresta arte. Falta ao nosso público, por culpade nossas programações, %nna verdadeiraexperiência cinematográfica. Essa falta deexperiência cinematográfica de nosso pú-blico é,..também, em parte responsável pelamorosidade da evolução ãe nossa cinemato-grafia. Não há país que tenha um grandecinema senl ter também um grande, seleto,experiente público espectaáor. Duvido áeque me possam convencer áo contráriocom base em argumentos que sejam real-mente válidos, realmente honestos.

' Fosse' a televisão brasileira mais inte-Vigente do que.é, mais atuante do que é,mais atraente do que, é, e as nosas salas deexibição estariam vazias.

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^7:';7';:ocontraditório

fenômeno7 Francesco

RosiASSIS V1LLELA NETO

numa. -Viu Panai!'. — Sem ser1 btm o que em olnernnse convencionou chamar cie cineasta maldito, FrancescoRosi, o diretor napolitano que ganharia o Leão de Ourodi! São Marcos no último Festival . tíe Veneza, com LeRiani Siilln Cili.i. «Ro é "um autor de filme., tle sucesso".Curiosamente porém, suas obras, desde a primeira at_n. última, têm sido pontos altos e um cadinho de poli--miciis em todos os festivais cinematográficos Internado-ifiils em (pie íoram apresentadas. Est'. ainda bem pró-xlmo para'ser lembrado, o tumulto com que se deu :iúltima pveoiiaij_o de Vencia: o contentamento irrefre-.i-do dos adeptos de Rosl _ a. paixão demolidora dos cpie seleousarii a vet' uüIp um dlretOl' maior, (O Loho cie Ourorítére pi-iLloamente com te Feu Fnüeí-, rie Lou.is Mnlle.ai* à véspera do encerramento do certame, quando íoiapresentado Le Mant snila città).

A gravidade du éspeculaçlo imobiliária corrente emnoi-aos dias inspira a lil.stúria polémlcu. dé TMãos SOIrre »Cidade, que -poderia a rigor se passar em ndo Importaque grande oldadò, Francesco Rosl escolheu Nápoles co-mo o lugar da aoío de. seu filme, da mesma forma queos seus riSo'«adept-_ eacbllierlam qualquer outra citiu-'de... Menos Nápoles. Os problemas da aproximação eIdei-liflfcacSo catlti VOB maior na Itãlla do centro e daKinisiru., presentes na fita, .sofrem o mesmo processo. Adescrição rigorosa dos elementos que interessam, semdesviai' nm momento n atençKb lógica da grande ensi'--nagem que * a.' vida püfalioa dc uma metrópole, o dl-reto), looalizpu na realidade era uma cidade e mim país,cidade e pais que podem porém ser lacllmente abstrai-dos em Itmção da universalidade dn obra do excelentediretor napolitano.

Em torno de sen tema principal toda uma humanl-djde sofredora, rima cidade inteira e alguns Homens poli-ticos" que sè batem com paixão "para avançar de umquiise nada" a garantia da honestidade nos negócios pú-blicos. Dr Nápoles, nem a famosa baia, nem mesmo umavisão do Vesúvlo: dos protagonistas, exeluslto completa d-.-suas vidas privadas. Interéesft a Rosi sftmente os homenspúblicos que ôlc-s .são. Partindo disse assunto Srldo e iiprimeira vlsta. não cinematográfica, onde de cenas espe-laciilares só tèm as tomadas de vlsta de um velho edl-íielo que desmorona na ;:ona pobre e o movimento dnmn'..sa. povo e polícia, I.e Man! Snlla Ctttil atinge no se.t

¦•todo t)niinático-j_i:.if-olõíiico o tom de uma obra mestra.À fotografia seca de Giunni Dl Viuanzo (file Jã. se anun-ciará, com toda a ífirça de seu talento em Salvatore Gin-liiino), a música exata de Pioro Piecloni. a caracteriza-<;»d dos Intérpretes, o dinamismo narrativo de Francês-co Host. eflcaa çstlllatlcamente, com cortes bruscos, cer-tas passagens dramáticas de ambiente, tudo fiincloii.ni-do num esquema seguro e depurado de um estilo «em

. qualquer robuaoam.i.to, se completam reciprocamenteAfora. Rod Stelger e Salvo Randone, todos os intér-

prétes de .ilflos SObre a Cidade são. na vida, os mesmos'homens que se dispuseram a Interpretar na tela. At* aiíoi í. preocupação .de veracidade de Franceaco Roal, nuniuespécie de cinema-vériti* inlse-en*.scèiie. Excluídas foto-' grafias espetaculares, paisagens doces e belas mulheres,«filme nada desvia, tocando e analisando com «sikmsenso de.observaçáq.e coragem o mecanismo do poder pu-ülico, para demonstrai- como é fácil legalizar tudo souo manto da burocracia...-... Tudo isso c- que:faz o realismo poderoso «o roqu!:-l-

_ tôrlo Implacável rpie é a fita tle Rasl; um filme ;ln.-o,' mas:náo (ílfici! e que portanto, depois de Veneza. !nn-cado cm Roma, alcançaria multo pouco sucesso comer-ciíil. ,

Essa é aliás a constante na carreira de Fran.esco'Rosl. que desde 19Õ8. h de todos os festlvi.a cm que se

aiireeeiilon, nunca sairia "com ns mãos va^hi-s"... La Sfid«ilie valeu o mesmo Leão de Ouro dc Sfio Marcos (19ü_!inum ex-acquo com Les Amants, de Louls JltUe; cm

¦ .060. ém San Sebastlan, vence com i -tlagllari e o seunotável BalVatore üliillano é o grande piômlo de Bei-llm çm 1062. Todos rilmcs (|Ue o.larnm venladelros lm-pactos nos festival.'). Ma.s que na Itália, -.orno Le Muni'¦ Sulla Clttà agora', nío são bem recebida., pela érltlç» •'

l nem ,-e defendem na bilheteria,.,

ZE CÀTVDAIN(ÍO

HARRY LATJS

De todo

o mundoO pintor português Júlio Pomar rea-

iizou exposição em Paris, na Galeria Laclo-che, subordinada ao tema Tauromaquias.Constituída por quadros recentes sobre otema referido, compreendeu também ou-trás pinturas sobre multidões e aspectos ci- -tadinos.

A Galeria Moilien, no Louvre, apre-senta uma exposição de obras de Delaunay,doadas aos museus nacionais franceses pe-Ia viúva do artista. Além de pintura, en-tre as quais se encontram 60 de suas telasmaiores, a mostra reúne trabalhos de téc-nicas diversas, inclusive obras de Sônia De-launay que trabalhava com seu marido.

Em setembro, homenageando nossaData Magna, será realizada em Praga a Se-mana da Cultura Brasileira. Os entendi-mentos estão sendo realizados pelo Embai-xador do Brasil na Tcheco-Eslováquia, Jai-me*de Barros Gomes.

Foi realizada em Lisboa urna expo-sição retrospectiva da obra do artista por-tugués João Carlos Celestino Gomes, fale-cido em 1960. Médico de profissão, dedicou-se às artes, abordando pintura, desenho,gravura em madeira, mosaicos, talhas e ce-ràmicas.

Está sendo construído em Berlim um ,edifício de 22 andares, o Europa Center, or-cado em 70 milhões de marcos e que ocupa-rá uma área de 20 mil. metros quadrados.Diz a noticia que o conjunto será semelhan-te ao Rockefeller Center, de Nova Iorque.Em três galerias ligadas entre si serão cons-truídas 105 lojas comerciais. No último an-dar, um restaurante mostrará Berlim aosturistas.

A Casa d&s Belas-Artes. de Paris,apresenta uma exposição sobre a estéticamoderna da civilização industrial. Algunsexemplos mostram as interferências da ar-te e da técnica durante o último meio sé-culo.

Artur Bual forma na vanguarda dapintura portuguesa, tendo assumido posi-çào a"ê"re_ê.o corno abstrato.' Agora, rio en-tanto, acaba de expor dois retratos, um deCamilo Castelo Branco e outro de DórdioGomes, Professor da Escola de Belas-Artesdo Porto. Apesar disto, a crítica salienta aeventual importância que esta evolução deBual poderá exercer na pintura portuguesacontemporânea.

Les Montparnos d'Hier et d'Au-jourd'hui é uma exposição que apresenta,em uma galeria do Boulevard Montparnas-se. 50 telas com as assinaturas de pintorescujos nomes permanecem ligados ao famosoquarteirão. Entre elas Braque. Chagall,Foujita, Matisse, Picasso, Soutine, Zadkine,Gurber etc.

NOTÍCIAS LOCAISA Piccola Galeria vai inaugurar suas

novas instalações nos próximos dias comuma exposição coletiva reunindo todos ospremiados pelo Instituto Italiano de Cul-tura: Roberto De Lamônica. Lionelo Berti,Donato Ferrari, Hermano José Guedes eNewton Cavalcanti. Na oportunidade serádistribuído o prêmio de 1963 ao último ci-tado.

¦¦¦ Visite a exposição de cenografia tche-ca no Museu de Arte Moderna. E veja tam-bém as importantes obras de coleções par-ticulares que o MAM reuniu.

Na próxima segunda-feira a GaleriaVila Rica apresenta uma exposição de gra-vuras da jovem Marta Alencar. Depois deMarta, chegará a vez de Walter Wendhau-sen, com seus relevos em ferro sobre ma-deira.

por Zé Geraldo e Canioi

Fotografia r. mine-cn-scènf! jã <¦>¦«»- em Salvatore Gitlliatio n rstilo sico s incisivo <lr lli^i

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O choque de le viatas no nevoento Mar do NorteDENNIS HART TRADUÇÃO DE HÉLIO PÓLVORA

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Quando os navios da grande esquadrabritânica deixaram as bases escocesas de.Scapa Fiow, Rosyth e Cromarty, ao anoite-cer de 30 de maio de 1916, navegavam rumoà maior e mais controversa batalha navalna história da guerra. Isto é, a maior emtermos de potência de fogo até então em-pregada.

Sob o comando do Almirante Jellicoehavia 25 couraçados, 13 cruzadores pesa-dos, muitos cruzadores leves e destróieres.Partiram ao encontro da esquadra alemãde alto-mar, constituída de 22 couraçados,cinco cruzadores pesados, cruzadores levese destróieres, sob o comando do AlmiranteScheer.

Cerca de 250 belonaves seriam envol-vidas no choque, das quais umas 60 pos-suiam canhões de 11 a 15 polegadas de ca-libre. Mas essas forças maciças que só se-riam igualadas quando os países começas-sem a corrida nuclear, não produziram oArmageddon naval que muitos esperavam.

Esta a causa da controvérsia. O proble-ma pode ser resumido nesta pergunta: porque a frota inglesa, superior em força, nãovarreu os alemães do Mar do Norte, ou porque não se empregou mais a fundo no ata-que? (As perdas totais foram: 6 097 inglê-ses mortos, três cruzadores pesados afun-dados, três cruzadores leves e oito destróie-res danificados; 2 551 alemães mortos, umcouraçado afundado, um cruzador pesado,quatro cruzadores leves e cinco destróieresdanificados.)

Para encontrar a resposta e descobriro que aconteceu de fato na Batalha da Ju-tlàndia, fui ver dois homens que tiveramparticipação decisiva na mesma: o Vice-Al-mirante John Carrington e o AlmiranteLorde Chatíield. Aquele, então capitão-de-fragata, estivera a bordo do couraçado H.M. S. King George V, principal belonaveda segunda parte da, esquadra que coman-dava a frota inteira. Lorde Chatíield eracomandante de nau capitânea no H. M. S.Lion, o navio do Almirante Beatty. Segue-se um resumo do que aconteceu.

A. MEIA-VOLTA ALEMÀ• A frota inglesa fêz-se ao mar ao cair

da noite de 30 de maio, depois que o Al-mirantado interceptou uma mensagemdando conta de que a frota alemã prepa-rava-se para deixar a base de Willelmsha-ven, onde estava abrigada desde o inícioda guerra, há dois anos.

As guardas avançadas das respectivasfrotas, as unidades chefiadas por doiscruzadores pesados, avistaram-se às2 h 20 m da tarde de 31 de maio. Su-periores em número mas inferiores em po-tência de fogo e blindagem, as unidadesinglesas foram severamente castigadas. OIndefatigable e o Queen Mary foram pos-tos a pique.

Hoje, sentado num gabinete que temtodo o ordeiro conforto de uma cabina decapitão, Lorde Chatíield, agora com 91anos, rememora o momento em que Beatty,seu entusiasmado imediato, voltou-se paraèle e disse: "Chatíield, parece haver ai-

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A esquadra alemã

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guma coisa errada com os nossos navioshoje."

Quando o grosso das esquadras se de-frontou, a ação inicial foi evitada pelosalemães mediante uma única e bem suce-dida manobra. Normalmente uma linha denavios evolui como uma linha, isto é, comcada unidade movendo-se para um pon-to imaginário, e em seguida virando. Paraevitar essa manobra que teria exposto sua."belonaves aos canhões ingleses. Scheer or-denou meia-volta a cada uma delas.

Tratava-se de um movimento difícile ousado, mas deu certo — e a frota ale-mã pôs-se a uma segura distância de Jel-licoe, em meio ao nevoeiro do Mar do Nor-te. O Almirante britânico não a acompa-nhou. Isso passou-se às 6 h 30 m. Trêsquartos de hora depois. Scheer lançava-secontra Jellicoe. Aquelas poucas milhas qua-dradas do Mar do Norte transformaram-sede súbito num pandemônio: os canhõesílamejavam e troavam, as bombas choviam.

A CAUTELA INGLESA

Novamente Scheer desviou-se e retro-cedeu — e mais uma vez Jellicoe não lheíoi no encalço. Às 11 h 30 m, Scheer emer-giu do nevoeiro para um encontro inespe-rado com a frota britânica, desta feitacom suas forças leves na retaguarda. Nôvotumulto, caos, bombardeio, afundamentose morte. A armada alemã partiu então pa-ra casa. E outra vez os navios ingleses nãolhe deram caça.

Por que não? E por que os inglesescareceram de uma ação mais efetiva nochoque das duas esquadras?

O Almirante Carrington presta depoi-mento: "É muito cômodo para os críticos

estabelecerem formações de batalha e di-zerem que isto ou aquilo deveria ter sidofeito. Eles podem ver o quadro inteiro. Masem meio à névoa, com centenas de belona-ves vomitando fogo e os alemães lançan-do cortinas de fumaça, praticamente nadase via. Durante toda a ação, da ponte decomando do King George V eu só vi o ini-migo em duas ocasiões — e assim mesmopor dois ou três minutos. E vi, apenas,três ou quatro navios."

Afirma-se que, nesta primeira grandebatalha naval desde Trafalgar, a Inglaterranecessitou do espírito demonstrado por Nél-son cem anos antes. Alas Lorde Chatíieldargumenta: "As condições eram outras.Em Trafalgar, os navios estavam à vista.E Jellicoe não sabia exatamente onde osalemães estavam. E quando os alemães nosavistavam, retrocediam logo."

Por que Jellicoe não os seguiu?Não porque temesse participar de um

canhoneio cerrado com os couraçados ale-mães em retirada, mas porque queria evi-tar possíveis minas flutuantes deixadas naesteira dos barcos alemães, e também evi-tar os torpedos cios destróieres. Apesar desua razoável potência de fogo, as fortale-zas flutuantes na Jutlândia careciam deresposta mais positiva ao destróier e aosseus torpedos. A única medida de seguran-ça sugerida pelos táticos navais — inglesesê alemães — consistia em afastar-se da li-nha de tiro.

Os poderosos leviatãs formados em li-nha de batalha devem ter apresentado umavista impressionante. E constituíam tam-bém magnífico alvo. Não bastava ter na-vios maiores e mais canhões do que o ini-migo. A Jutlândia provou, como na lutade Davi com Golias, que tamanho não édocumento.

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íO horco de guerra inglês Invencível, segundos depois de receber uma bombndo cruzador alemão Ucrfflinter. Dos 1031 homens, só seis sakaraui-se

Jellicoe tem sido criticado pela sua cau-.ela. Beatty discordava das táticas que êleempregou. A controvérsia cresceu e ampli-ou-se, incitada pelos próprios almirantes.Lorde Chatíield convenceu-se de que amaior parte das censuras eram motivadaspelo despeito. Grande admirador de Beatty,Chatíield frisou as tremendas responsabili-dades que •caíam nos ombros de Jellicoe.Este chegara à conclusão de que evitar umapossível derrota na escuridão nevoenta eramais vital para a Grã-Bretanha do que con-quistar uma vitória espetacular.

AS LIÇÕES DA JUTLÂNDIA

Em conseqüência da Batalha da Jü-tlàndia, a esquadra alemã rumou para cporto e manteve-se ali pelo resto da guerra — o que era vital para a Grã-Bretanhscomo potência marítima, embora a frot.inglesa permanecesse atada, na expectativíde movimentos inimigos.

Os destróieres utilizados para protegeios couraçados, de outros destróieres, segun-do me disse o Almirante Carrington, teria.,sido de nenhuma valia na proteção a na-vios mercantes contra o flagelo submarincque açoitou fortemente a frota mercanteinglesa em 1917.

Mas a Jutlândia produziu dois drama-ticos resultados técnicos. Uma das razõespor que a Inglaterra não afundara barcojalemães em maior número devia-se à qua-lidade inferior de suas bombas. Lorde Chat-field explica: "Nossas bombas eram derna-siado sensíveis, explodindo logo ao impac-to contra o alvo, ao invés de penetrainele e causar danos maiores."

Poucos meses após a batalha, LordeChatíield, participando de um almoço abordo do Lion, sentou-se junto ao Embai-xador sueco na Alemanha, e procurou in-teirar-se. através dele, do que os alemãeshaviam dito a respeito das bombas inglesas.O que ouviu era tão sério que levou o Al-mirantado a investigar e em seguida aprojetar uma bomba completamente nova.

A Jutlândia também mostrou que a In-glaterra não dera a devida atenção às ba-talhas navais no escuro, motivo este porque o choque com os alemães não entrar-apela noite. Diz Lorde Chatíield: "Deveria-mos ter pensado nisso. Fi-lo quando metornei Comandante-Chefe da Armada. Pos-teriormente, como Comandante-Chefe daEsquadra do Mediterrâneo, desenvolvi umsistema de emprego de pequenos naviosequipados com poderosos holofotes parailuminar os vasos inimigos a três ou quatromil jardas. Feito isso. nossos navios abriamfogo ao mesmo tempo. Este sistema foiutilizado, de maneira geral e com êxito; naBatalha de Matapan, na II Guerra Mun-dial. e também pelos americanos no Pací-fico."

Por fim, a Batalha da Jutlândia mos-trou a necessidade de nôvo equipamento enovas técnicas. Que efeito teve ela na con-duta da I Guerra Mundial?

Lorde Chatíield reflete antes de daiseu abalizado veredicto: "Nenhum. A guerranaval acabou depois da Batalha da Jutlàn-dia."

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Rio de Janeiro, 25 de março de 1964ANTÔNIO BASTOS DE PINHO

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Assembléia-Geral OrdináriaPicam convidados os Srs. Acionistas da CIMAF —

COMÉRCIO E INDUSTRIA DE MATERIAL PER-RO VIÁRIO S. A. — para se reunirem em Assembléia-Geral, em sua sede na Rua Alcântara Macha-do, 36 — grupo 806, às 17 horas do dia 27 de abril de1964, para deliberar sobre a seguinte Ordem do Dia:

a — aprovação das contas e relatório da Diretoria;b — Eleição da Diretoria e Conselho Piscai;c — Fixação dos honorários da Diretoria e Con-

selho Fiscal;d — Assuntos gerais.Rio de Janeiro, 22 de março de 1964.

a.) ELYSIO GOMES GARCIADiretor

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Assembléia Geral ExtraordináriaPicam os senhores acionistas da CIMAP — CO

MÉRCIO E INDUSTRIA DE MATERIAL FERROVIA-RIO S. A. convidados a se reunirem em AssembléiaGeral em sua sede, na Rua Alcântara Machado, 36,grupo 806, no dia 31 de março de 1964, às 17 horas,para deliberarem sóbre a seguinte Ordem do Dia:

a — eleição do Conselho Fiscal para o exercíciode 1963/1964;

b — fixação dos honorários do Conselho Fiscal;c — assuntos gerais.Rio de Janeiro, 22 de março de 1964.

a.) ELYSIO GOMES GARCIA-Diretor

DECLARAÇÕES EEDITAISArquimedes Mate-rial Técnico S. A.

AVISOAcham-se à disposição

dos senhores acionistas, nasede social, na Estrada Vi-cente de Carvalho, 1530,os documentos a que se refere o Art. 99 do DecretoLei n.° 2 627, de setembrode 1940.

Rio de Janeiro, 24 demarço de 1964.

Geraldo Majela CascardoVersianí — Dlretor-gerente

Assembléia-Geral OrdináriaFicam convidados os senhores acionistas da CIA.

COMÉRCIO E CONSTRUÇÕES para se reunirem emAssembléia-Geral em sua sede na Rua Alcântara Ma-chado, 86, grupo 806, ãs 17 horas do dia 27 de abrilde 1964 para deliberar sobre a seguinte Ordem do Dia:

a _ aprovação das contas e relatório da'Diretoria;b — eleição da Diretoria e Conselho Fiscal;c — fixação dos honorários da Diretoria e Conse-

lho Fiscal;d — assuntos gerais.Rio de Janeiro, 22 de março de 1964.

a.) ELYSIO GOMES GARCIADiretor

TERRITÓRIO FEDERAL DO AMAPÁ

SERVIÇO DE ADMINISTRAÇÃO GERAL]EDITAL DE CONCORRÊNCIADe ordem do Excelentíssimo Senhor Governador do Território Federal do Amapá,

para conhecimento dos Interessados, cm conformidade com o Código de ContabilidadePública c Beu regulamento, combinado com «s clemal3 disposições vigentes, c tendo emvista o despacho exarado no Relatório da Comissfio dc Abertura da Concorrência Pública,que considerou nula a concorrência anterior, faço público ciue se acha aberta a partirde 1.° de março, até 10 de abril do corrente ano, a concorrência pública para exploraçãopor arrendamento do Macapá-Hotel, de propriedade do Governo do Território, pr6dloconstruído todo cm alvenaria numa área de 1 200 metros quadrados, situado cm Macapá,Capital do Território, & Praça Tlbúrclo Ribeiro de Andrade, com írente para o KloAmazonas, devidamente moblllado para pronto funcionamento, tendo dols (2) pavl-mentos com as seguintes lnstalaçóes:

Pavimento térreo — hall de entrada c/ portaria;Saldo com bar c/ sorveterla c terraço;Depósito do bar; sanitários c/ acessos para o salão de bar; saláo de refeiçõesc/ terraço; hall e sanitários c/ acessos ao saláo de refeições; copa; cozinha

c/ depósito c despensa.Pavimento superior — hall de espera c/ área de circulação; três (3) aparta-mentos c/ sala de espera, dormitório, vestiário, banheiro, sanitário e balcãode frente, dormitório e dependências sanitárias; dez (10) quartos c/ balcáode írente; onze (11) quartos-dormltórlos internos, seis (6) banheiros • nove(9) WC separados; e rouparia.Anexos — térreo — dependências de empregados c/ refeitório, cinco (5)quartos e dols (2) banheiros c/ WC; lavanderia e saláo de engomar.Possui, além do serviço público, abastecimento d'água próprio c sistema deesgoto completo.

2. O contrato de arrendamento a que se refere o presente Edital, terá o prazo de seis(8) anos, ficando o valor da oferta suiclto a reajustes anuais dc acordo com as partescontratantes resguardados os interesses da administração.3. As Inscrições acompanhados das respectivos propostas, poderáo ser encaminhadas aosseguintes endereços: Representação do Governo do Território Federal do Amapá, Avenida,Nilo Peçanha, 155 - salas 215 e 216, Edifício Nilomex, Rio de Janeiro, GB; Representaçãodo Governo do Território Federal do Amapá, Avenida Boulevar Castilho França, 59.Belém — Pará; e Serviço de Administração Geral, Macapá — Território Federal do Amapá.4. A inscrlçüo constará de requerimento dirigido ao Governador do Território, ins-truido dos seguintes documentos:

a) registro do contrato social ou da ílrma individual com declaração ex-pressa do capital,

h) estatutos cm original ou Diário Oficial cm que se acham os mesmos .publicados, quando forem sociedades anônimos legalmente constituídas,de acordo com o Decreto-lei n.o 2 627/40;

c) Diário Oficial com a publicação do Decreto autorizando a funcionar no 'Brasil, quando se tratar de firmo estrangeira;

d) provas de qultaçáo dos Impostos sindicais, municipais, estaduais efederais, bem como Institutos de Aposentadorias;

e) recibo da cauçtto no valor de CEM MIL CRUZEIROS (CrS 100 000,00),depositado no Banco do Brasil S/A, em nome do Governo do TerritórioFederal do Amapá.

Aos concorrentes náo vencedores seráo devolvidas as cauções, dentro do prazo dedez (10) dias após a abertura das propostos. • 15. As propostas, em três (3) vias deveráo ocompanhar as Inscrições, em envelope sep».-rado e lacrado, obedecendo as seguintes exigências:

a) na sobrecarta: — Proposta de Concorrência paro o Macapá Hotel, ende-recado ao Presidente da Comissão de Concorrência, Serviço de Admi-instrução Geral, Macapá — Território Federal do Amapá;

b) nome e endereço da firma concorrente;c) referência a este Edital c ao jornal que o publicou:d) os propostas náo deveráo conter emendas nem razurns, sob pena da

náo aceitação das mesmas;e) da proposta constará: o valor da oíerta pago por més de aluguel,

7. As propostos deverão ser entregues até às 13 horas do dia 10 de abril de 1904, de-vendo o reunião para os respectivos aberturas ter lugar no sala da Diretoria do Serviçode Administração Geral, às 11 horas do dia 25 de abril de 1964.0. NAo se tomará em consideração qualquer alteração dos termos dc umo proposta apóso inicio dos trobalhos de apuração. Se houver causo de força maior no conformidadeda legislação em vigor o assunto será objeto de oportunas medidas, se fôr o coso.9. As propostos deverão obedecer os termos do Edital, náo sendo aceito aquela queapresentar variantes ou a quo fizer referência a proposta de outros concorrentes.10. No interesse da Administração, o Governo do Território, poderá deixar de aceitarpropostas apresentadas e até mesmo anular a presente concorrência, sem que assistaaos concorrentes direito a quolquer reclamação ou Indenização.11. Quaisquer esclarecimentos que se fizerem necessários aos interessados, serão pres-todos nelos órgftos mencionados no Item três (3) do presente Edital, nos dias utels,no horário das 9 às 12 horas.

Macapá, 25 de fevereiro de 1904.

MARIA ÜE BEIJEM MONTEIRO XAVIERP/ Diretor do Serv, Adm. Geral

COMPANHIAAMÉRICA FABRILSede — Rua Candelária. 67

No escritório desta Com-panhia, na Rua da Cande-lâria n.° 67, acham-se âdisposição dos senhoresacionistas os documentos aque se refere o Art. 99 doDecreto-Lei n.° 2 627, de 26de setembro de 19.0.

Rio de Janeiro, 26 demarço de 1064.Companhia America FabrilFERNANDO GASPARIAN

Diretor-Superintendente(F

CIA. COMÉRCIO E CONSTRUÇÕESASSEMBLÉIA-GERAL EXTRAORDINÁRIA

Ficam convidados os sehhores acionistas da CIACOMÉRCIO E CONSTRUÇÕES, para a Asembléia.Geral Extraordinária a realibar-se às 17 horas dodia 6 (seis) de abril do corrente ano, nesta Cidade,na Rua Alcântara Machado n.° 36, grupo 806, nestaCidade, a fim de deliberarem sobre a seguinte Ordemdo Dia: . , ¦

1) Proposta da Diretoria para o aumento do Ca-pitai Social para Cr$ 500 000 000,00 (quinhen-tos milhões de cruzeiros);

2) Reforma dos Estatutos;3) Interesses Gerais.Estado da Guanabara, 23 de março de 19G4.

a.) ELYSIO GOMES GARCIADiretor

a.) CELSO GUIMARÃESDiretor

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Cia. Comércio e ConstruçõesASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIAFicam os senhores acionistas da CIA. COMER-

CIO E CONSTRUÇÕES convidados a se reunirem cmAssembléia Geral em sua sede, na Rua AlcântaraMachado, 36, grupo 806, no dia 31 de março de 1964às 17 horas, para deliberarem sobre a seguinte or-dem do dia:

a — eleição do Conselho Fiscal para o exercíciode 1963/1964;

b — fixação dos honorários do Conselho Fiscal;c — assuntos gerais.Rio de Janeiro, 22 de março de 1964.(a) Elysio Gomes Carcla, Diretor.

PARQUET PAULISTA S/AAcham-se à disposição dos Srs.

Acionistas, na sede da Sociedade, naRua Prefeito Olímpio de Melo, 1 514,os documentos a que se refere o Ar-tigo 99 do Decreto-Lei n.a 2627, de26/9/1940, relativos ao exercíciode 1963.

Rio de Janeiro, 19 de marçode 1964

OSCAR FIGUEIREDODiretor Vice-Presidente

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ELETRÔNICASIÃO S. A.Comunicação

Comunicamos aos Senho-res Acionistas que seacham a disposição dosmesmos os seguintes do-cumentos para exame:

a) Relatório da Direto-ria sobre sua ativida-de em 19G3.

b) Cópia do Balanço cda Conta de Lucros ePerdas;

c) Parecer do ConselhoFiscal;

d) Lista dos acionistasque ainda não inte-gralizaram as suasações.

Rio de Janeiro, 24 dcmarço de 1963.Lauro Bezerra da Silva

(Dlretor-Presidente)

CIMAF — Comércio e Indústriade Material Ferroviário S. A.

ASSEMBLÉIA-GERAL EXTRAORDINÁRIAFicam convidados os senhores acionistas da CIMAF

— Comércio e Indústria de Material Ferroviário. SA.,para a Assembléia-Geral Extraordinária a realizar-seàs 17 horas do dia 6 (seis) de abril do corrente ano,nesta Cidade, na Rua Alcântara Machado n.° 36, gru-po 800, nesta Cidade, a fim de deliberarem sobre a|seguinte Ordem do Dia:

1) Proposta da Diretoria para o aumento do Ca-pitai Social para Cr$ 200 000 000,00 (duzentos milhõesde cruzeiros).

2) Reforma dos Estatutos.3) Interesses Gerais.Estado da Guanabara, 23 de marco de 1964.

a.) ELYSIO GOMES GARCIADiretor

a.) JOSUMAR DE CARVALHO VIEIRADiretor

UNIÃO DOS ESCOTEIROS DO BRASI1CONSELHO NACIONAL

EDITALDe conformidade com o Artigo 17.° dos Estatu

tos, convoco os Membros cio Conselho Nacional parase reunirem, ordinariamente, no dia 30 de abril de1964, quinta-feira, no Salão de Festas do Clube deEngenharia (24.° andar), na Avenida Rio Branco, 124,na Cidade do Rio de Janeiro—GB, às 17 horas, emprimeira convocação e meia hora após, em segundaconvocação, com a seguinte

ORDEM DO DIA— Relatório e Contas da Comissão Executiva

Nacional— Orçamento Anual— Eleição de um terço dos Membros eletivos

do Conselho Nacional— Eleição do Presidente do Conselho Nacional— Condecorações— Alterações do P.O.R.— Assuntos Gerais.

Rio de Janeiro, 25 de março de 1964.a.) DR. JOÃO RIEEIRO DOS SANTOS

Presidente em exercício

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Rio de Janeiro, 23de marco de 1964

Edifído ITAMARATYAVENIDA RUI BARBOSA N.° 310

CONVOCAÇÃO ORDINÁRIA

Na qualidade de administradoresdo Condomínio do EDIFÍCIO 1TAMA-RATY, na Avenida Rui Barbosa, 310,solicitamos aos Srs. Condôminos o com-parecimento à Assembléia Ordinária [_que se realizará no dia 8 de abril de1964 às 14 horas, em primeira convo-cação, na sala de conferência do BancoNovo Mundo, na Rua do Carmo, 71,9.° andar, para tratar dos assuntos infrarelacionados:

1) Mudança do Síndico2) Eleição do subsíndico3) Revísão do regulamento da

garagem4) Assuntos gerais de interês:

dos Condôminos.

USABROL(Importações) S.A.

Assembléia-Geral OrdináriaConvocação (primeira)

São convidados os Senhores acionistas dafirma XJsabrol (Importações) S/A., a se reuni-rem cm Assembléia-Geral Ordinária no dia 20de abril de 1904, às 10 horas, em sua sede so-ciai. à Rua Bispo de Lacerda n.° 67, a fim dedeliberarem sobre:

1.°) Relatório da Diretoria, Parecerdo Conselho Piscai, Baianço Ge-ral e conta de Lucros e Perdasreferente no exercício social en-cerrado em 31 de dezembro de1963.

2.°) Eleição do Conselho Fiscal.3.°) Modificação na Diretoria.4.°) Assuntos Gerais e Administra-

tivos.Acham-se à disposição dos senhores acio-

nistas os documentos a que se refere o artigon.° 99 do Decreto-Lei n.° 2 627 de 26 de setem-bro de 1940.

Rio de Janeiro, 24 de março de 1964.a.) MAURÍCIO DOS SANTOS ERTHAL

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© Na Exposição de Enge-nharia Elétrica realizada emLondres este mês foi apre-sentado um automóvel espe-ciai, impulsionado por bate-rias de grande capacidade. Afirma construtora desse car-ro elétrico ainda não anún-ciou sua fabricação em esca-la industrial. .

O Não são apenas os carrosda Willys que vêm obtendovitórias nas competições au-tomobilísticas — o DKW-Ve-mag-, pilotado por Luís Vilar,íoi o vencedor em classifica-ção geral e sua categoria doIII Circuito da Praia do Cas-sino, realizado no Rio Gran-de do Sul. Os tempos alcan-çados por Luís Vilar forammuito bons.

O Aumenta a produção deveículos italianos. Ano passa-

do, somente entre veículos re-cém-saídos das fábricas, fo-ram registrados 924 mil au-tomóveis, 2 400 ônibus e 78mil caminhões, num total de1 004 unidades .

O Os salários pagos pelaVolkswagen do Brasil, em ja-neiro, atingiram a Cr$ 906milhões, O salário médio dosempregados da empresa é deCr$ 88 mil.

O A Casa de Belas-Artes de.Paris está apresentando umaexposição sobre a estética mo-derna da civilização indus-trial. Uma das criações maisnotáveis foi o desenho do Ci-troen DS, um dos carros maisbonitos e populares da Fran-ça, cujo projeto correspondeao que os fregueses estão cha-mando de o espírito das jor-mas automobilísticas.

O De quatro eln quatro ml-nutos sai um sedan Volkswa-gen das linhas de montagemde São Bernardo do Campo.Este ritmo de produção foialcançado graças a um pia-nejamento e racionalizaçãode trabalho, aliados à auto-matização.

• Estatísticas realizadas re-centemente em todo o mun-do revelam que 50% dos aci-dentes automobilísticos fataisacontecem com carros quedesenvolvem velocidade infe-rior a 65 quilômetros hora-rios, Outro dado revelado pe-Ias pesquisas é de que 1,8%dos acidentes em geral e 65%dos fatais ocorrem num raiode 40 quilômetros das cida-des.

O A ambulância que a Sim-ca do Brasil pretende lançarpartindo do utilitário Janga-da não pode ser lançada jun-tamente com os modelos 64dessa indústria por causa dealguns problemas básicos ain-da não solucionados. Até ofim do ano, no entanto, a no-vidade deverá ser apresenta-da ao público.

O Os veículos industriaisapresentados pela Daimler-Benz no Salão de Amsterdãosão equipados com motoresDiesel de injeção direta, queapresentam uma economiade 15% de combustivel.

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