TEMPO: li p;t>. ;tin.l, TEMP.: cm deci.VENTOS: norte, friieo*.VISIB.: liõn. MÁXIMA:30,8. MÍNIMA: 14.5.(Mnis (lcltilltos tin I."

púg. tio Caderno dcClassificadas);

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ACHADOS E PERDIDOS.ATENÇÃO - Waldemar Peleis,perdeu oi documentos cart. de'habilitação, pront. 182 373 GB,!Idcnt. favor entregar Tia RuaiMaxwell ou no guichê da Via-jcão Cometa na rodoviária será ibem ¦ recómp. ANTÔNIO DA COSTA GODINHOFILHO, funcionário público Fe-deral, do Ministério da Agricul-turà, residente à Rua Bandaira Irie Gouveia n.° 43, na Estação'cio Rocha, n*.:te Estado, lenda;perdido sua Carteira Praflsiòhál<\p. motorista do Estado de Per-;nambuco, r.o trajeto enlrs a Pra-ça Mauá e sua residência, vem isolicitar a quem a encontrou, açjentilcza de a entregar no cride-reco acima, que será bem gra-:tificado:DOCUMENTOS perdidos de Antô-jhlo Nogueira Amaro Filho -Cart. Ident. Felix Pach. n.° 156441— Reg. 594257 cart. func. Caixa:Econômica n.o 1259. Cart. Sassc1n. 1259 — Grstlflca-se Telefo-ne 58-7786.FOI extraviado ds .irmã Recupe-radora de Metais Santos Com.Ind. Üda., sito na Rua MiguelÂngelo, -477 — Maria da Graça,uni cofre de madeira contendo,dinheiro c Iodos os documentos.PERDERAM-SE livros num táxiDKW, trajeto Castelo-Zcna Sul. -Gratifica-se quem encontrar. —TèfeíihW Max Araripe, 32-7/6:.,27-0328 ou entregar Av. Graça IAranha n.° 26 - 5.° andar.PERDEU-SE nas ád|a'_éneias doHotel Glória, no dia 11-5-63, pas-¦ta contendo passaporte indiano,carteira de identidade de GianjSing Sabota' e senhora, além dé]outros documento;, paisagem aó-,rea; etc. Gratifica-se com NCrS|50,00. Quem pud.r dar Informar!ção que leve a recuperação, .ele-jío nar para 42-9209.PERDEU-SE carteira" CREA 7625-D5a. Região — GrafTficã-se quem!achar. Tel. 25-7973.

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ORNAL DO BRASIL^Rio de Janeiro — Quarta-feira, 15 de maio de 1968 Ano LXXVIII- -r N.<*(3Í_X

OCUPAÇÃO ORGANIZADA

Sff _V____H_P^'^- . j*^-^* *Í*'>L - -? - *'¦¦v^,i^v_y^lWf^fffiSC2y^-^^í^^w-'^>i 1VM______$m™*IÍ__Wnn______r^^^'--

PiQtòssa de anistia

nâo livra a Sorbonne

Protegidos por barricadas, depois de tomarem a Reitoria, os estudantes deixaram um colega para avisar a chegada da Polícia

Apesar das promessas deanistia geral e reforma uni-versitária, leitas pelo Primei-ro-Ministro Georges Pompi-dou, os estudantes continua-vam ocupando ontem à noi-te a Sorbonne e a Faculdadede Letras de Lanterre, semmanifestar qualquer disposi-ção de se retirar, enquanto acrise se alastrava nas pro-víncias. registrando-se ma-nifestações em Bordeaux,Lyon e Nan tes.

Segundo a imprensa fran-cêsa. "os estudantes decre-taram sua revolução cultu-ral contra o Governo". Apósuma tumultuada sessão, aAssembléia Nacional decidiumarcar para o próximo dia

22 a votação de moção decensura à política educacio-nal, social e econômica doGoverno do Presidente Char-les De Gaulle. encaminhadapela Federação da Esquerda.Democrática e polo PartidoComunista.

Em meio a ameaças de:agressão pessoal entre osdeputados, o Primeiro-Minis-tro Georges Pompidou com-pareceu às tribunas da A.s-sembléia para pedir a co-operação do.s estudantes eressaltar que o Governo re-conhecia a gravidade da si-tuação. estando disposto a,solucionar a crise. (Pági-na.s 3 e 9)

Nova pistado Rebouçassó amanhã

A inauguração da nova pistado Túnel Rebouças, que pernii-tira o tráfego de veículos no.,dois sentidos durante o dia in-teiro, foi mais nma vez adiada,agora porque o Governador-Ne-grão de Lima estará muitoocupado, despachando com seuSecretariado. Se não houver nô-vo adiamento, a inauguraçãoserá amanhã.

Preocupado com os mendi-gos, que poderiam formar umafavela sob o Viaduto San TiagoDantas, ria Praia de Botafogo,o Governador Negrão de Limadesistiu da idéia de inaugurá-loainda este mès. (Página 51

frente a frente

Favela leva Governo vê ARENA seduz Estudantes invademgovernadoresa Ministro

Os detalhes do plano criadopelo recente decreto do Presi-dente Costa e Silva, para erro-clicar as favelas na região doGrande Rio. serão acertados ho-je. no Ministério do Exterior,às 17 horas, em encontro dosGovernadores Negrão de Lima eJeremias Fontes com o MinistroAlbuquerque Lima.,

O Sr. Negrão cie Lima vairevelar ao Ministro, na ocasião,o nome do substituto do arqui-teto Mauro Viegas na presiden-cia da COHAB. A Secretaria dosServiços Sociais informou on-tem que não haverá modifica-cões na estrutura daquele pr-gão. (Página 51

como conter Ihrahim Suedos aluguéis

O Presidente da Repúblicaexamina uma fórmula paraconter o aumento dos aluguéiscm aproximadamente 15.;, sub-metida a sua apreciação pelosMinistros Hélio Beltrão e DelfimNeto que "desejam evitar a altade 33,4';;. que atingiria a maio-ria das locações pela atual legis--lação sôbre a matéria".

A fórmula' elaborada pelosMinistros do Planejamento e daFazenda para minimizar o au-mento dos aluguéis em decor-rência do salário minimo prevêainda o escalonamento dessamajoração. IPágina 13»

e R. Campos Reitoria em CuritibaOs ex-Ministros Roberto

Campos (Planejamentoi è Nus-cimento Silva (Trabalho i e ocolunista Ibraim Sued pediraminscrição nos quadros da ARE-NA. aqueles sem esconder o pro-pósito de lutar por uma vaga.ria Câmara dos Deputados, ojornalista mantendo em segredoas .suas ambições políticas.

Em São Paulo, círculos are-nistas revelaram que o prefeitoFaria Lima e os parlamentaresdo MDB que -se filiaram à ARE-NA não renegaram suas origenspartidárias, "pois houve anuên-cia do ex-Presidente Jânio Qua-dros para isso". (Página 3)

Radiofoto UPI

Dois mil estudantes inva-cliram e depredaram ontema Reitoria da UniversidadeFederal do Paraná, depoisque a crise provocada pelarealização de vestibular pa-ra um curso pago de Enge-nharia havia sido contorna-dà pelo Governador PauloPimentel, com a proposta deo Governo estadual pagar osdois primeiros meses dasanuidades, até ser encontra-da uma solução através doMEC.

Os estudantes, que ocupa-ram a Reitoria às 7 horas, sóabandonaram o prédio coma promessa do Diretor da Es-cola de Engenharia de con-tinuar realizando os exames,mas manter trancadas asmatrículas dos aprovados.;Apesar de a polícia cercar oprédio e os estudantes esta-rem protegidos em barrica-das, não chegou a haver con»flito. (Página 17)

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EUA e Hanói trocam

hoje suas respostas

Oposicionistas clwcam.se com contingente da Guarda Nacional durante os distúrbios ocorridos nas ruas da Cidade do Panamá

As respostas norte-ame-ricana e norte-vietnamitaaos respectivos discursos deabertura da conferência deParis serão apresentadas porescrito, hoje, quando se rei-niciarem pela manhã as ne-gociações de paz. Harrimanesteve em contato, pelo tele-fone, com o Presidente John-son, que reafirmou, du-rante cerimônia no Pentá-gono, suas esperanças deacordo sôbre o Vietname.

Harriman, segundo êlemesmo declarou à imprensa,cogita negociar em Paristambém a libertação dos 212

prisioneiros de guerra nor-te-americanos em mãos doGoverno de Hanói.

Em Londres, anunciou-seoficialmente a visita a Mos-cou, nos dias 22 e 23. doChanceler Michael Stewart,que debaterá com o Minis-tro do Exterior soviético,Andrei Gromyko, o proble-ma vietnamita. Grã-Breta-nha e União Soviética sãoco-Presidentes da Conferên-cia de Genebra e examina-rão, conjuntamente, as pers-pectivas das negociações depaz. (Página; 2)

ANAE voltaa colaborarna Barreira

N atai (Correspondente) —Com a chegada de técnicos nor-te-americanos e canadenses pa-ra coordenar o projeto Safo-BBIV, na Barreira do Inferno, pa-rece contornada a crise entrea Comissão Nacional de Ativi-dades Espaciais (CNAE) e aANAE, pois esta equipe é a mes-ma que deixou o País em feve-reiro último, seguindo instru-ções superiores.

Reiniciada a colaboração, aCNAE e a ANAE marcaram para11 de junho o lançamento doprimeiro de uma série de trêsfoguetes de dois estágios comcombustível sólido. Uma dasmissões do projeto Safo-BB IVé dar apoio aos vôos tripuladosdo Apoio.

Subversãoreúne Defesasdas Américas

Os Ministros da Defesa detodos os países americanos esta-rão reunidos no Rio, em outu-bro, para estudar os meios quedevem ser empregados no com-bate á subversão comunista noContinente, segundo informouontem o Ministro da Defesa daRepública de Salvador. CoronetFidel Torres, e confirmou o Mi-nistério do Exército brasileiro.

Uma reunião prévia, da qualparticiparão também os chefesde cada Exército, será realizadaentre os dias 20 e 23 de junho,ainda no Rio, para a qual o Bra-sil já tem pronta uma agenda.Entre os temas a serem aborda-dos está a Conferência Tricon-tinental de Havana, realizadano ano passado, mas a ForçaInteramericana de Paz está su-perada. (Página 7)

Transplantenão precisaesperar lei

O Ministério da Justiça ad-mit. que o Dr. Jesus Zcrbiiverealize, a qualquer momento, emSão Paulo, o primeiro trans-plante de coração da AméricaLatina, independentemente daaprovação, a tempo, do ante-projeto de lei que regulamen-tara os enxertos de.órgãos, disseontem o Chefe de Gabinete doMini.tro da Justiça. Sr. HélioScarabotolo.

O Ministro da Saúde. LeonelMiranda, disse ao JORNAL DOBRASIL que o interesse do Go-vêrno é fazer tramitar, com amaior rapidez possível, o ante-projeto de lei, que, redigido emcolaboração com o Ministério daJustiça e já em mãos do Presi-dente Costa c Silva, prevê todosos tipos de transplantes, inclu-sive do cérebro. (Página 11).

Calma noPanamáé relativa

Depois de dois dias de dis-túrbios, em que se registraramtrês mortos e vários feridos, oPanamá voltou ontem a umarelativa calma, mas a JuntaApurado.;, das eleições anunciouque só reiniciará seus trabalhosno próximo sábado, enquanto ooposicionista Arnulío Árias e ogovernista David Samudio con-tinuam a proclamar-se vitorio-sos.

Voltaram a circular rumoresde que novas violências serãodesencadeadas hoje. durante òsfunerais das vitimas da desor-dem de segunda-feira. Torik deIcázá, de 28 anos, e Júan JoséRojas, de 27, duas das vitimas,foram abatidos a tiros, quandoa Policia dissolveu um grupo quepretendia linchar um candidatoa deputado situacionista. tPá-gina 11).

Área federal fica

livre da sublegendaO Governo concordou

nas amputações preconiza-das pelo Senador DanielKrieger em relação ao seuprojeto da sublegenda e, comisso, de acordo com substi-tutivo que se elabora na ba-se do entendimento da cúpu-la, a medida existirá apenasnos planos estadual e muni-cipal. para eleições de Go-vernadores e Prefeitos.

Dispõe o substitutivo —em elaboração pelo Depu-.tado Raimundo de ferito —

que o controle representadopela exigência da prévia fi-

liaçâo partidária foi atenua-do, na medida em que o pra-zo de dois anos vigorará ape-nas para os políticos commandato. Nos demais casos;será reduzido para um ano,,

O líder Ernâni Sátiro re-cebeu do Presidente Costa eSilva a garantia de que aARENA poderá agir livre-mente no aperfeiçoamentodo projeto da sublegenda,"pois o Governo entendeque. como autor da matéria,o Partido deve ter pleno co-nhecimento' do que

'merece ,Aser reformulado j_p sem-tex-1to".. (Página 3) '(

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2 — 1.° Cad., Jornal do Brasil, quarta-feira, 15-5-88 — SEGUNDO CLICHÊ

Tóquio — QurJl é o rumo real da,snegociações de Paris? A pouco mais cledois mil quilômetros do Vletnnme e aIgual distancia da China Comunista, nametrópole de um país sem exército masque vai desempenhar papel decisivo nodesenrolar nolltlco desta parte do mun-do, pode-se ter uma idéia mais completa,senão dos acontecimentos, cle seus basti-dores e perspectivas.

O Japão é não apenas a grande pu-tência internacional que preside hhrnio-niosamente o desenvolvimento do Ektre-mo Oriente, mas antes de tudo o grandecentro de avaliação cie dados sabre oque se passa nesta gigantesca incógnitachamada China Vermelha. Sem contarcom a complicada parafernália eletrônicatía espionagem cientifica, mas podendofacilmente alcançá-la, o Império do SolNascente passou a ser o grande centro cleestudos das ocorrências, graças à tradi-cional diligência o paciência, no casoaplicada em vasculhar minuciosa e aca-dêmieamente todas ns informações filtra-das daquele país.

Seu mais precioso instrumento deavaliação da situação interna chinesa é,em primeiro lugar, a proximidade fisica,corroborada por uma identidade dos ca-racteres dos dois idiomas (qualquer ja-ponês culto pode ler chinês com razoa-vel facilidade, o que não acontece omsentido contrário). Aqui estão localiza-dos os mais abalizados sinólogos domundo, servindo não apenas nos serviçosgovernamentais como diplomáticos e jor-nalísticos. Em contato com alguns dê-les, podem-se alinhavar algumas informa.ções e interpretações que completam oquadro do problema vietnamita, do Su-¦doeste da Ásia à capital francesa, poden-do servir de pano de funcio para o de.-senrolar dos próximos fatos:

1. A guerra do Vietname tem sidoo único ponto de fricção entre os Esta-dos Unidos e a União Soviética. Graçasà escalada do conflito, a coexistência pa-cifica não se completou, inteiramente pa-ralizada em seu' momento ascendente, oque vem servir aos desígnios e vontadesda China Comunista, que a aproximaçãoUSA-URSS só tende a prejudicar e di-minuir.

2. Ho Chi Minh, apesar do apoioque tem recebido do Governo de Pequim,é na realidade a grande barreira que sesupõe existir contra o avanço chinês. Nãoapenas no passado, por tradições históri-cas, tem sido a Indochina a grande ini-miga dos chineses, Como no presente,por motivos ideológicos, aünha-se Ho ChiMinh numa posição menos radical doque seus vizinhos do norte. A paz noVietname só serviria para fortalecer HoChi Minh, especialmente porque oS ame- •ricanos admitem, em algum lugar do seuespirito, alguma forma de recomposiçãopolítica com participação de elementosnáo comunistas' da Frente Nacional deLibertação e mais ainda porque a faltade liderança política no Vietname do Sulé uma indicação clara de que num futu-

Coréia ameaça ser o nôvoVietname dos americanos

Alberto Dines• Eílitor-Cliefe do JItro próximo, haverá, de uma forma ou deoutra, umto natural interligação ou trans-borda men to do lado mais sólido para ooutro. No entanto um Vietname unido,mesmo sob a batuta do Norte, seria pa-radoxalmenfe a consolidação do Sudes-te da Ásia- c fl melhor barreira no avan-_a comunista chinês.

3. A conferência de Paris, que de-veria servir de câmara dc eco mundialpara negociações muito mais profundasdo que a simples suspensão dos bombar-deies ou das incursões vietcongs, ficoudo. repente sufocada pela inédita oiv:la deagitação na capital francesa, empanandode enfiada também a glória de um es-tadista que forçava sua consagração co-mo único mediador- entre o Oriente e oOcidente (veja-se como a China siste-matleamente rejeita todas as possíveispontes de aproximação, a começar docongelamento de relações com a Grã-Bretanha), e como agora essa posição foireforçada pela expulsão do corresponden-te da Agência France Presse em Pequim,em seguida à' velada acusação proferidapor De Gaulle a propósito dos incidentesem Paris contra os "inimigos da. paz").

4. Caso o conflito vietnamita venha aresolver-se cle algum modo, a área com-preendida entre o Sudoeste da Ásia e oExtremo Oriente não ficará isenta deum nóvo atrito. í: inexorável, tanto doponto-de.-vista da dialética de Mao Tsé-tung como dentro do fatalismo chinês.Para impedir a aproximação rasso-nme-ricaha e para manter acesa dentro daChina s chama revolucionária, um nôvofoco de tensão deverá de algum modoexplodir. Tudo. indica que não será oLaus porque, não sendo um pais comu-nista. mas a.pénas neutraiista; não. dé-sencadearia o processo de solidariedadeda Rússia e do bloco da. Europa Orien-tal. .Em segiuido lUgar, porque o Laus édemasiado perto do Vietname, permitiu-do um razoável deslocamento de tropasamericanas, que mesmo depois da pazfirmada deverão levar algum tempo pararetirar-se; Os entendidos acreditam quese as negociações em Paris derem certo,mais cedo ou mais tarde um nôvo confli-to asiático deverá surgir tendo como pa-trocínador ainda a China Comunista eneste caso o ponto provável seria' a Co-réia.

Para reforçar êste ponto-de-vista jaexistem duas razões consideráveis e pai-páveis: a Coréia do Norte é um estadocomunista a quem a URSS teria de so-

correr diretamente, como no caso doVietname, e em segundo lugar porque japossui dua.s feridas não cicatrizadas,prontas para serem reativadas, quais sc-jam a guerra da Coréia e o incidente donavio norte-americano Pucblo. Nestecaso, um outro país seria lnccercivelmenteatraído e engolfado pelo conflito, justa-mente aquele país que oferece no pano-rama do após-guerm mundial a pers-pectiva de transformar-se numa grandepotência internacional sem recorrer à tra-clicional força cias armas: o Japão. E porser o eventual catalisador do ergulmentodesta parte do mundo em bases inteira-mente novas é que êle precisa ser abalado.Nesta hipótese, como em toda a estratégiachinesa, aparece, nítido, um dos pilaresfilosóficos de Mao Tsé-fung: para cons-trair é preciso antes destruir. A estabili-dade econômica e social dêste pais e oseu desígnio, decidido de crescer semroubar nada de ninguém é um perigo parauma vizinhança que só acredita e jogatodos os seus trunfos no pior.

5. Outro elemento que se justapõe eoquadro acima descrito é a situação do-mestiça na China Comunista. A RevoluçãoCultural ainda não está inteiramente tei--minada, nem alcançados seus objetivos.Apenas 23 das 29 administrações regionaischinesas cederam à pressão de Mao Tsé-tung, esperando-se que até o íim do anoo campo fique finalmente limpo. Ora, semo controle total do pais é impossível àliderança chinesa comunista enfrentar anova realidade vietnamita, mesmo porquejustamente . gueira do Vietname .eradialèticíimente um dos assuntos que maistêm ajudado Mao Tse-tuug em sua cam-panha. contra o revisionismo,-

São esses os elementos que se têmaqui no momento para julgar com maisprofundidade as negociações parisiensesc suas possibilidades de sucesso. Na ver-dade, em todos esses anos de Vietnamefaltou aos americanos a flexibilidade parajulgar que política internacional tambémse faz às avessas e que um lider comu-nista como Ho Chi Minh pode ser melhorbaluarte contra o derrame chinês do queo pobre boneco Cao Ky.

Delegando ao Japão a tarefa de me-cliar, em lugar de envolver-se diretamente,usando De Gaulle em lugar de deixar-seusar por êle, utilizando, enfim, a. técnicado ponto de apoio em vez de atirar-sediretamente ao fogo, poderiam os EstadosUnidos, hoje, gozar de uma situação bemdiferente no cenário internacional.

COMEÇANDO A RECONSTRUÇÃORidlofolo UPI i-t

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Com o fim da ofensiva, os refugiados tiveram permissão para regressar a seus lares em Cholon

EUA enviam mais 10milhomens à lutaWashington — Saigon (AFP-

UPI-JB) — O Secretário daDefesa, norte-americano, ClarkClifford, anunciou que 10 milhomens da Guarda Nacional se-rão enviados ao Vietname, umavez que um total de 20 mil re-servlstas e elementos da Guar-da atenderam o apelo de mo-bilização, lançado a 11 de abril.Deverão substituir tropas queestão para dar baixa, segundose acredita.

Coincidindo com o início dasconversações cle Paris, infor-mou-se ainda de uma reduçãonas operações de bombardeioao Sul do Paralelo 19. que pas-saram a atacar, desde segun-da-feira, objetivos situados a38 km ao Sul dêsse limite,quando, anteriormente, esten-diam-se a um ou dois quilo-metros.

ZONA DESMILITARIZADA

O Vietname do Norte, contu-do, voltou a denunciar bom-bardeios (dentro da área auto-rizada) que provocaram nume-rosas vitimas entre a popula-ção civil. Teriam ocorrido nosdias 8, 8 e 10, na zona de Vinh

\focê perdeu72,9%de rendas^^ ^^ ¦• I 0346JJ5J |g|f^/l^J»|

Porquenaorecuperar agora?Não há melhor investimento que ações.E a prova disso é a pesquisa doDepartamento Técnico da Bolsa deValores sóbre o rendimento das açõesem 1967. Muitas ações renderammais de 100% ao ano, tendo as ações,em conjunto, rendido 72,9%.Há ações que baixaram, outras quepermaneceram estacionárias, e ações

que subiram. E o corretor da Bolsade Valores é o técnico que sabe tudosobre ações. Se você tivesse procuradoum corretor daBóIsà pm Í967. suas 'oportunidades de lucro.seriamenormes. Portantp, procure já umcorretor da Bolsa de Valores. Êlesabeo que fazer para valorizar muito bemtodas as suas economias.

"Desenvolvimento a serviço do homem 1"Presidenta Arthur da Costa • Silve

BOLSA DE VALORESDO RIO DE JANEIRO

à BOLSA DE VALORES DO RIO DE JANEIROPRAÇA XV DE NOVEMBRO, 20 • RIO • GB

Solicito que me enviem folhetos explicandocomo posso rne tornar acionista das maioresempresas da Brasil.

NOME PROFISSÃO .

ENDEREÇO

CIDADE ESTADO..

Linh. Oito localidades foramatingidas. .

No transcurso dos últimosdias, os pilotos americanos ata-oaram objetivos militares e civisde comunicação, que ameaçamas base,; americanas ao Sul daZona Desmilitarizada, palcode viofcntcs combates.VITÓRIA

Nas províncias setentrionais,o' General americano JacobGlick anunciou uma "brilhan-te vitória", ao abandonar oacampamento de íôrças espe-ciais em Khan Duc, a «8 kma. sudoeste de Da Nang. "Oacampamento já havia cumpri-do seu objetivo, ao descobrirum importante movimento detropas inimigas, e decidimosabandoná-lo, para poder bom-bardeá-lo em grande escala,com avipes B-52" — declarou.SAIGON

Novas unidades vietcongs fo-ram interceptadas, segunda-feira, nos arredores de Sai-gon, tra'vando-se um impor-tente combate a 6 km a lesteda Capita), quando os mari-

nes foram atacadas por duascompanhias. A luta duroumais de 11 horas, e os viet-congs acabaram por recuar.

Ocorreram, ainda, escaramu-ças na província cle Hau Nghia,Long An e numa base cle ar-filharia australiana, a 25 kmao norte de Saigon. Tambémaí os guerrilheiros recuaram.As sirenas de alarme dos edi-íicios públicos cie Saigon soa-rão, agora, a cada 20 segun-dos, juntamente com os sinose gongos das igrejas, pagodese .templos, para prevenir a po-pulação de mn perigo imi-nente.

ATAQUE A NUI BA DEN

O Vietcong ocupou e destruiuparcialmente, num rápido ata-que levado a cabo na noite desegunda para terça-feira, ocampo das forças especiais deNi Ba Den, perto de Tay Ninh.

Os atacantes infligiram gra-ves perdas aos conselheirosnorte-americanos que se encoa-travam no campo. Êste se achasituado sobre uma montanhacle 966 rii cle altura, isolada, que

domina toda a planície ociden-tal e Camboja. O campo está'a 10 km ao norte de Tay Ninhe a 85 km ao noroeste deSaigon.

Em menos de duas horas de.combate. 19 conselheiros norte-americanos morreram — entre 'eles vários oficiais — outros 24-ficaram feridos. Dois civis em-pregados no campo pereceram.JORNALISTAS

O Vietcong negou ontem, em.,entrevista à imprensa especi-almente convocada, qualquerparticipação na morte dos qua-tro jornalistas ocidentais (uminglês e três australianos), du-.,rante os combates da recenteofensiva em Saigon.

O jornalista argentino Igna-cio Ezeurra, de 28 anos, con-tinua desaparecido há 7 dias.Estava há duas semanas • noVietname, quando entrou sò-zinho no bairro de Cholon,para entrevistar os civis viet-namitas. Não mais se teve no-ticias dele. As buscas conti-miam, mas a impressão geralé de que nunca maís serávisto.

Harriman quer negociara libertação de presos

Paris (AFP-UPI-JB) — Ave-reli Harriman, cheíe da dele-gação americana as Conversa-ções Oficiais de Paris, cogitaapresentar, durante cs negocia-ções, o problema dos prisio-neiiós norte-americanos, pe-dindo saia libertação o maisbreve possível. Numa respostafavorável de Hanói, veria umgesto de boa vontade, que fa-cintaria a evolução da confe-rência.

Poi o próprio Harriman quemdivulgou a noticia, em brevepalestra com a imprensa, on-tem, ao chegar à Embaixadados EUA para se. entrevistarcom o Embaixador sul-viètna-mita em Washington, BuiDiem. Segundo estatísticas doPentágono, até 14 de outubrode 1967 estavam em mãos dosnorte-vietnamitas 212 prisio-neiros de guerra. Outros 570desaparecidos poderiam tam-bém ter caído presos.

ACORDO DEMORA

Advertiu Harriman que nãose pode" esperar um rápidoacordo para o fim da guerra,mas que Já há algumas basespara prosseguir a conferênciade paz.

O delegado americano passou .a maior paa-te do dia de ontemem reunião com os demais

membros dai delegação e con-sultou, ainda, o PresidenteJohnson, por telefone, prepa-rando a resposta de hoje aodiscurso íelto, segunda-feira,por Xuan Thuy. Esso discurso,conforme, afirmou, está sendoanalisado "ao microscópio".

Simultaneamente, um obser-vador da Coréia do Sul, BooYoung, entrevistava-se comCyrus Vance, adjunto de Har-riman.

Durante o encontro com aimprensa, lembrou Harrimana categórica insistência doVietname do Norte, durante os15 meses da Conferência deGenebra sobre o Laus (1961-1962), afirmando que não man-¦tinha tropas nesse território.Hanói parece disposto, agora,a usar da mesma tática, reite-irando que não possui forçasno Sul.

IMPASSE

Para os observadores, nadaindica que os norte-vietnamitasestejam dispostos a desistir desuas exigências sóbre o fim in-condicional dos bombardeios aseu território, para então inirciarem negociações mais ani-pias.

Consideram ainda improva-vel que o Vietname do Norteaceite a proposta americana

para uma retirada conjunta dèsuas forças da Zona Desmili-tarlzada, porque isto eqüivale-ria a admitir a existência detropas norte-vietnamitas noVietname do Sul. Os EstadosUnidos fizeram a proposta, se-gunda-feira, visando à diminui-ção da intensidade da guerra.

RESPOSTA

Essas e as demais quatropropostas americanas serãorespondidas por Xuan Thuy.na sessão de hoje. O porta-vozda delegação norte-vietnamita.,Nguyen Van Sao, declarou queXuan Thuy se reservou o direi- -to de réplica, quando as duascomitivas se reunirem hoje.

"Não pagaremos nenhum res- '

gate ao agressor norte-ameri-cano" — disse Van Sao, ao ser.interrogado sóbre a possibilida*de de concessões, da parte de ¦Hanói, à suspensão dos bomrbardeios ao Vietname do Nor-..te. "Somos um só pais. O es-. ítrangeiro invadiu o sul e, por-tanto, temos todos os direitosde ajudar a população do Viet-name do Sul".

Johnson tem esperanças de pazWashington (APP-JB) — O

Presidente Johnson reafirmousua esperança de que as ne-gociações de Paris permitirão"silenciar os canhões numVietname livre e encontrar ocaminho de uma paz honrosa",ao falar durante a cerimôniade entrega da Medalha de Hon-ra do Congresso a quatro mem-bros das íôrças armadas, porheroísmo ria luta.

Johnson convocou ontem seusprincipais assessores políticos emilitares, para examinar o "ex-

pediente Paris'' e preparar asinstruções que seriam transmi-tidas, à noite, por telefone, aAverelI Harriman.

DIREITO

Johnson, o Secretário de Es-tado, Dean Rusk, o Secretárioda Defesa, Clark Clifford, o Di-retor da CIA, Richard Helms,o Chefe do Estado-Maior Con-junto, Earle Wheeler. e WaltRostow. assessor direto da Pre-sidência, examinaram em con-

junto a declaração feita porXuan Thuy, segunda-feira, du- -'•rante a primeira reunião na :Avenida Kleber.

Os conselheiros insistem emque Johnson assuma, passo apasso, todas as ações de seusrepresentantes em Paris, _ o.-Presidente quer reservar-se a -divulgação ã imprensa das mais "importantes decisões tomadas'em Paris, como, por exemplo,uma cessação completa dos'bombardeios ao Vietname doNorte.

Moscou — Pequim — Hanói(AFP — JB) — Dois dias apôs

o início das Conversações Ofi-ciais de Paris, a imprensa ofi-ciai chinesa continua guardan-do silêncio sobre as negocia-ções, mas a Rádio de Moscouinformou, ontem, que o encon-tro provocou reação negativano Governo de Pequim e queXuan Thuy teve uma acolhi-da glacial durante sua escalana capital chinesa, a caminhoda França.

Os jornais de Hanói divulga-ram com destaque a declaraçãode Xuan Thuy, na segunda-feira, comentando o discursode Harriman como um textoque nada acrescenta ao que jáfoi dito. Quanto ã Frente Na-cional de Libertação (Viet-cong), um de seus representan-

Pequim não comenta negociaçõestes, Chuong Quan Than, ressal-tou o caráter bilateral das con-versações, mostrando-se reser-vado sobre a eventualidade daparticipação da FNL em con-lerència posterior.

nuará sua guerra de resistência,.e libertação, • durante tanto ¦tempo quanto os americanos "prosseguirem em sua guerra dé Tagressão. "'.',.,

APOIO

Chuong Quan Tlian afirmouque a írente saudava e aprova-va plenamente a iniciativa deHanói de encontrar represen-tantes norte-americanos pararesolver sóbre a cessação in-condicional dos ataques aéreoscontra o Vietname do Norte.

Interrogado sobre a partici-pação da FNL em negociaçõesfuturas, se as atuais conversa-ções de Paris conduzirem a umacordo, Chuong Quan Thanreafirmou, como principio, queo povo sul vietnamita conti-

REAÇÃOjr-

A Rádio de Moscou informouque, até agora, as fontes de ini;formação chinesas nada tinham''anunciado a respeito das Con-versações Oficiais. Mas Pequihi,lnão só as desaprovou verbal-mente, quando da visita rápidade Xuan Thuy, mas ainda r.tra-vés de manifestações dos gru-pos maoístas em Paris, queaproveitaram muito do descon-'-tentamento dos estudantes; ¦•para realizar provocações, com 'o objetivo de torpedear o inicioda conferência. _ ¦"¦',

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Jornal do Brasil, quarta-feira, 15-5-03, 1.° Cad.

Roberto Campos, Ibrahim Mourão éSiied e Nascimento Silva contra a

pedem inscrição na ARENA anistia

Gosta e Silva permite queARENA altere a sublegenda

vjjCom o propósito dc concorrer à Câmara dos Depu-tados, os ex-Ministros Roberto Campos (Planejamento) aLuis Gonzaga do Nascimento e Silva (Trabalho) fonuali-eaífam seus pedidos de inscrição nos quadros da ARENAcarioca. . .

O colunista Ibrahim Sued também solicitou filiação aARENA, mas explicou que deseja apenas precaver-se con-tra o prazo de dois anos de filiação partidária para quemdeseja participar da eleição, obrigatoriedade que o Con-gresso vai votar.LACKBDA

Embora elementos de respon-sabilidade da ARENA cariocaestejam preocupados com as re-percussões políticas que poderiater-na área do Govêmo federalo ingresso do Sr. Carlos Lacer-da nos quadros do Partido, tordos- são unânimes em reconlie-ceí- que dentro da atual estru-tura legal partidária não liãquem pousa evitar isso.

lienibra-se a propósito, quedentro em pouco, começarão aser organizados os diretórios debairros da ARENA carioca. Um

' dirigente do Partido dizia on-tem, que, "com um banquinhona Avenida N. S.» de Copaca-bana, o Sr. Carlos Lacerda to-ma conta em dois tempos dodiretório daquele bairro".

Entretanto, independente dis-so,' os elementos vinculados aoSr,. Carlos Lacerda já começa-ram o trabalho preliminar deconquista de vários diretórios debairros da ARENA carioca, pa-ra assegurar o ingresso do ex-Governador, no Partido. Tudovai depender, unicamente, dapalavra do Sr. Carlos Lacerdaao retornar da Europa. Um di-rigente da ARENA carioca ob-servava mesmo que, "se ama-ailiã a esquerda festiva resol-ver entrar na ARENA carioca,nada impedirá isso".

Uma personalidade politica.que pugna pelo ingresso doSrl Carlos Lacerda nn ARENA

carioca, vai defender junto aoex-Governador a tática de queéle, no seu retorno, deve for-talecer seus laços políticoscom o ex-Presidente JuscelinoKubitschek e tomar cada vezmais distantes as suas relaçõescom o ex-Presidente João Gou-lart. Embora não houvesse umrompimento total com o ex-Presidente Goulart, o esfria-mento das relações conduziriao Sr. Carlos Lacerda a uniaquebra das compromissos poli-ticos firmados em Montevidéu,por "decurso de prazo". Todossabem que, apesar das resis-tências iniciais, os militaresque conviviam com o Sr. Car-los Lacerda e que participavamdas suas idéias aceitaram oacordo firmado com o ex-Pre-sidente Juescelino Kubitschek,mas repeliram, na sua totali-dade, os termos dos compro-missos assumidos com o ex-Presidente João Goulart.

Quanto ao Sr. JusceiinoKubitschek, setores lacerdistassão da opinião de que êle nãoprotestaria diante dêsse nôvojogo tático que o Sr. CarlosLacerda poderia desenvolver.Desmentem também esses ami-gos do Sr. Carlos Lacerda asinformações de que êle estariapretendendo disputar as elei-ções ao Govênio da Guanaba-ra. Naturalmente, com a fór-

• ça que possui no Rio, o Sr.Carlos Lacerda desejará influirna sucessão carioca, mas demodo nenhum aceitará a suacandidatura.

Curitiba (Corespondentc) —O Presidente do Superior Tri-bunal Militar, General MourãoFilho, visitou ontem a Audi-toria de Justiça Militar da 5."Região Militar e, em rápidaentrevista, manifestou-se a fa-vor da revisão das cassações econtra a censura e a anistiaaos culpados de crimes politi-cos. ¦

A respeito do Sr. Carlos La-cerda, disse que, "se não ti ves-se tentado demolir a pessoa doPresidente Castelo Branco, èleseria seu sucessor, porque oMarechal o estimava muito".O Ministro-General preo-cupou-se em ditai- a declara-ção. para que "não houvesseinterpretações errôneas".!,

ANISTIA'Fui, sou e sempre serei

contra a anistia e vou expli-car por que: a anistia amplaé injusta, porque há quem co-meteu crimes muito maiores,e não se pode misturar crimesgrandes com os crimes peque-nas e com os inocentes, esque-cendo-se o que fizeram e doque foram acusados — afirmouo Ministro Mourão Filho.

E acrescentou:Quando alguém volta de

onde não deveria ter saido.seja militar ou civil, por fôr-ça de condenação criminal, éindesejado. Além disso, desdeminha vida como tenente vivários casos de concessão dcanistia que se tornaram impôs-siveis de serem cumpridos. Mascomo a familia brasileira nãopode viver dividida eternamen-te, pode haver uma suspensãocondicional da pena, mas queisso não se confunda com anis-tia.

díNaçãoArmada" dávez a

Jânio não vetou enlradade Faria Lima na ARENA

São Paulo (Sucursal) — ODeputado M o 1 i n a Júnior(ARENA) informou ontem queo Prefeito Faria Lima e osparlamentares do MDB que sefiliaram à ARENA na semanapassada o fizeram "sem rene-gar suas origens partidárias,pois houve anuência do ex-Pre-sidente Jânio Quadros paraisso".

Apesar das criticas na Assem-bléia Legislativa e do protes-to'' dos vereadores arenistas, oPrefeito1 continua - disposto amanter como seu.lider na Câ--mara Municipal o VereadorJoão Carlos Meireles, do MDB,sob a alegação de que sua filia-ção à ARENA náo lhe tira aliberdade de coordenar seus co-laboradores "de maneira aatender aos superiores interes-ses da administração".

ESQUEMA COM SODRÊ

O Brigadeiro Faria Lima ln-gressou na ARENA, segundo oSr,. Abreu Sodré, "sem estabe-leeêr condições ou exigir a no-mèação de nenhum político desua área para qualquer Secre-taria de Estado". Apesar dis-so, elementos do Palácio dosBandeirantes revelaram ontemqué no fim de semana teriasido acertada a nomeação dosDeputados Rafael Baldacci eUlisses Guimarães, no momen-to também na ARENA, para asSecretarias do Trabalho e daJustiça, em substituição aosSrs; Orlando Zancaner e Anê-sio de Paula.

O primeiro seria nomeadopara a Secretaria do Interior,que o Sr. Heli Lopes Meireles

acumula com a Secretaria daSegurança Pública. No Pala-cio, afirma-se que este serámantido no cargo, mas infor-mações da área militar revê-laram ontem que o posto po-dérá ser ocupado pelo CoronelLauro Alves Pinto, substituídona chefia da Inspetoria-Geraldas Políticas Militares pelo Ge-neral Meira Matos.

Componentes do setor juri-dico do Govêmo do Estado ¦revelaram ontem o que poderáser o que denominam-de "es-quema secundário de compo-sição" entre os Srs. AbreuSodré e Faria Lima: a futu-ra criação do Tribunal deContas do Município, que oEstado não mais tentará con-testar juridicamente, tendo on-tem mesmo seguido para Bra-silia um emissário para estu-dar o assunto- .• O Tribunal terá cinco mi-nistros, dois dos quais serãoindicados pelo Governador etrês pelo Prefeito, nos termosdo acordo político estabeleci-do entre os dois.

CRÍTICAS A FARIA

O Prefeito Faria Lima con-tinua sendo criticado por depu-tados devido ao seu ingressoaia ARENA. Três secretáriosseus — os Srs. QuintanilhaRibeiro, João Pacheco Chavese Teófilo Ribeiro, das Finan-ças, do Abastecimento e dosNegócios Jurídicos — possi-velmente não comparecerão aum almoço que o Secretariadolhe oferecerá, "em regozijo porter-se filiado ao Partido go-vernista".

O Coronel Osneli Martineli,um dos lideres dos militares ra-dicais disse ontem a um grupode amigos que nas próxima.ssemanas, provavelmente na.se-gunda quinzena de junho serálançada a revista LD — sigla'de linha dura —, para substi-tuir a publicação Nação Arma-da, cujo segundo número não.saiu por divergências entreseus diretores.

Os proprietários do título*Nação Armada não côncoídaí-ram com a linha política, ádo-tada no primeiro número e asdificuldades não puderam sersuperadas imediataímente. Ogrupo de coronéis •— Srs. Gér-son de Pina e Qsneli Martinelialém do General Alberto Bit-tenCourt — decidiu, por isso,partir para a fundação de umanova revista-." .>>'•.

O Coronel Osneli- Martinelidisse a amigos que o editorial'de lançamento de LD está prá-ticamente pronto e sua preo-cupação principal é a de ca-rácterizar os radicais como 'na-cionalistas e democráticos.

Segundo outros militares, arevista objetiva basicamente aabrir o debate em torno de to-dos os temas brasileiros. Na fa-se de escolha do seu titulo,pensou-se em Diálogo, mas seconstatou que estava registrado.

Doin Vieira critica afisiologia política"a

Brasília (Sucursal) — ODeputado Doin Vieira (MDB-SC) classifica como "um trls-te ato de fisiologia política"o "ingresso do Prefeito FariaLlnia na ARENA, "episódio queconcorreu para o aumento dadescrença popular no processo.político-partidário brasileiro".

Acentua que, tendo sintoniza-do até bem pouco com as dire-trizes populares oposicionistas,"o Prefeito de São Paulo distose aproveitou para consolidare ampliar o seu prestígio e ago-ra pretende transformar esteprestígio em resultado eleito-ral".

SUBLEGENDARIO

O Brigadeiro-Prefeito — con-tiuua o parlamentar catarinen-se —, pelo rápido crescimen-to de sua figura politica juntoao povo, estava se tornando emSão Paulo um nome legendário.Agora, prefere saltar para aARENA, utilizar os dispositivoseleitorais que o Governo estáforjando e transformar-senum sublegendárío. Este é umato de menosprezo para com a

S. Paulofaz conviteao Papa

Boma (AFP — JB) — Umamensagem será entregue ama-nhã ao Papa, pedindo-lhe quevisite o Brasil, em agosto,quando, da viagem que fará aBogotá. O convite íoi enviadopelo Governador Abreu Sodrée pelo Arcebispo de São Paulo,Cardeal Agnelo Rossi, atravésdo Deputado Cunha Bueno.

capacidade de julgamento po-pular, que poderá vir a custar-lhe caro;.

MDB SE DESIDRATA

O que o Deputado Doin Viei-ra considera mais grave no ppi-sódio Faria Lima é a posiçãotomada por deputados- eleitossob a legenda do MDB "e queagora se passam para a som-bra tranqüila do Alvorada e doPalácio Bandeirantes

— Não tantopelo fato de ficaroposicionista desfalcado de alguns elementos, pois quem seafasta demonstra falta de iden-tificação ideológica e partidáriacom a Oposição. Neste caso, oMDB não perde, mas se desi-drata. O aspecto mais chocan-te, para a sedimentação do sis-tema político, na democraciabrasileira, está na traição quetais defecções representam pa-ra com a vontade popular. Émais um fator de descrédito quese acrescenta, aos tantos que jãafastam o povo do interessepartidário e da participaçãopolítica.

STF apreciarecurso sobreJuscelino

Brasília rsucursal) — Estána pauta do Supremo Tribu-nal Federal para ser julgadohoje um recurso da Procurado-ria-Geral da República contradespacho do Ministro AdalícioNogueira que negou de imedia-to seqüestrar bens do ex-Presi-dente Juscelino Kubitschek lo-calizados no Rio (o apartamen-to da Avenida Vieira Souto).

e Silvaaltera leide trânsito

Brasília (Sucursal) — Porsugestão do Conselho Nacionalde Trânsito o Presidente Costae Silva assinou ontem o decre-to que prorroga por mais umano o prazo para adoção dosnovos modelos de documentosexigidos pelo Código oe Trân-sito e do uso obrigatório deequipamentos acessórios emveioulos, como o extintor de iu-cêndios e sinalizador luminosoindependente.

Pela legislação anterior, ca-beria ao Conselho Nacional doTrânsito regulamentar os dis-positivos do Código que tratamdos documentos e dos acesso-rios de uso obrigatório dentro,do prazo de um ano, a contarde 1.» de julho do ano passado.Com o decreto ontem assinado,o p r a z o passará a vigorar apartir de 1.° de julho próximo..

ni»uiiuin c uu

ps I. - ARENA elese. o Partido O

hoje setevice-líder es

Brasília (Sucursal) — O DeputadoErnânl Sátiro recebeu ontem cio Presiden-te Costa e Silva a garantia de que aARENA poderá agir livremente no aper-feiçoamento do projeto que institui a.ssublegendas, "pois o Governo entende que,como autor da matéria, o Partido deveter pleno conhecimento do que mereceser reformulado no seu texto".

O lider da bancada do Govênio naCâmara disse ter encontrado o Presidentealegre e otimista no seu regresso do Bio.Chamou esse otimismo do Presidente desadio, "pois êle está consciente e preo-cupado com os problemas que tem de en-

Brasilia (Sucursal) — Abancada da ARENA elegeráhoje sete vice-líderes, dei-xando igual número para serindicado livremente pelo li-der Ernáni Sátiro, segundonormas anteriormente apro-vadas. Dos vice-líderes a se-rem indicados pelo líder,dois estão desde já designa-dos: os Srs. último de Car-valho e Geraldo Freire, am-bos de Minas Gerais.

Inscreveram-se como can-didatos à eleição de hoje 17deputados: Cardoso Alves,Aniz Badra, Bezerra de Me-lo e Cantidio Sampaio (SP);Aurino Valois (PE), Monte-negro Duarte e Gilberto Aze-vedo (PA), Flaviano Ribeiro(PB), Vanderlei Dantas(Acre), Lisboa Machado(GO), Alves Macedo (BA),Euclides Triches (RS), Wil-son Roriz e Ernesto Valente(CE).RòckefellerLima (RJ),Haroldo Leon Perez (PR), aAmérico Sousa (MA).

frentur e empenhado em encontrar solu-ções para cada uma dessas dificuldades".

Sobre as alterações ao projeto dassublegendas, o Sr. Ernáni Sátiro adiantoualguns pontos já acertados:

— A elevação de 60% para 100%do número de candidatos que poderão serapresentados em acréscimo ao número devagas disponíveis nas eleições propor-cionais;

— Reexame do dispositivo que obri-3a a filiação partidária minima de doisanos para todos os candidatos;

— Manutenção do dispositivo queproíbe composições com o Partido adver-sário.

Líderes passam maus momentosOs líderes governistas no Congresso,

Senador Daniel Krieger e Deputado Er-náni Sátiro, vivem momentos de grandeconstrangimento, "por não terem conse-guido unir a ARENA no apoio ao projetoda sublegenda", segundo observaram cir-culos políticos.

Os dois parlamentares são apontadoscomo únicos inspiradores das sublegendase também como os principais redatoresdo projeto encaminhado ao Congresso-Por isso, as mesmas fontes políticas acre-ditam que tanto um quanto outro perdemíôrça na liderança que exercem no Se-nado e na Câmara.

Gondim condena o conformismoBrasília (Sucursal) — O Deputado

Pedro Gondim (ARENA-Paraiba) fêz on-tem, na Câmara, sérias restrições ao pro-jeto governamental que institui as sub-legendas e declarou que, se a ComissãoMista não aperfeiçoar a matéria, votarácontra seja qual fôr a conseqüência.

O ex-Governador da Paraíba, qusvem defendendo na Câmara o restabele- ,cimento do pluripartidarismo, ressaltouque "a pior forma de se comportar den-tro de um Partido é com aquela subser-viência, aquele conformismo, aqueleAmém-Amém".

CRITICAS

O Sr. Pedro Gondim disse que na Cã-mara já é notória a repulsa a três dispo-sitivos do projeto: o mutirão, o que esta-belece que só podem ser candidatos cida-dãos filiados aos partidos até dois anosanteriores à eleição e o que torna nuloqualquer acordo ou entendimento entrecandidatos de partidos diferentes.

E concluiu:— É este o nosso pronunciamento,

pronunciamento dc um homem da ARENA,que nem por isso se vè obrigado a votareste mpnstrengo nas condições em queestá.

RESPONSABILIDADE

Assinalando que "as verdadeiras re-voluções nascem e se processam lastrea-

das nos princípios éticos do aprimora-mento das instituições componentes dasestruturas jurídico-sociais de um povo",o Deputado Celestino Filho (MDB-Goiás),membro da Comissão de Justiça da Cá-mara, condenou a sublegenda.

A responsabilidade da maioria doCongresso — disse — não pode permitira criação de instrumentos de defesa degrupos ocasionalmente instalados no Pais,pois as leis elaboradas para atenderem ainteresses circunstanciais constituem ver-dadeira armadilha, que perdem o respeitoda Nação.

Depois de fazer uma análise do pro-jeto governamental, "que é inconstitucio-nal, in jurídico e inconveniente ao proces-so eleitoral brasileiro", concluiu chaman-do a atenção das Forças Armadas, pois "omais grave é que todas essas heresias ju-ridicas, políticas e sociais são perpetradasem seu nome e em nome da segurançanacional".

DEBANDADA

O Deputado Joel Ferreira (MDB-Ama-zonas) afirmou que "começou cedo a dc-bandada de muitos companheiros nossos.da Oposição, para a ARENA, em razão domonstruoso projeto do Governo que ins-titui as sublegendas".

Se o Congresso aprovar essa pro-posição, o MDB ficará sem condições desobreviver — concluiu o Deputado ama-zonense.

Arcebispo de Fortaleza dáapoio público a D. Edmílson

Fortaleza (Correspondente) — Através deartigo publicado em dois matutinos, o Arce-bispo de Fortaleza, D. José Delgado, solidari-zou-se com o Bispo-Auxiliar de São Luís, Dr.Edmílson Cruz, por motivo das criticas fei-tas aos militares durante a celebração de umamissa.

O artigo obteve ampla repercussão, so-bretudo porque D. José Delgado se mantinhacm silêncio há muito tempo, sem cometer aação dos militares. Seu último artigo íoi escri-to para elogiar o General Dilermando Montei-ro no momento em que êle deixava a comandoda Região Militar.

O ARTIGO

No seu artigo, diz D. José Delgado:"O mundo caminha para catástrofes e oscriminosos crescerão em número como em vio-lências e crueldades. O profeta de hoje nãoprecisa mais dizer os nomes de reis incestuo-sos e do Herodes da época,"

Prosseguindo, afirma:"A leitura de documentos autênticos e dedepoimentos lúcidos, como o que os sacerdotesde São Luis assinaram serenlssimamente, semsequer julgar a oportunidade do pronuncia-mento e os termos em que íoi feito por seudigno Bispo-Auxiliar, mas restringindo-se adefendê-lo da agressão de que foi vitima porparte de um general reformado e políticoativo, general e deputado, deu-me luz bas-tante para escrever o que estou escrevendo".

E continuando:"Sinto-me no dever de mandar .'minha so-lidariedade a D. Edmílson Cruz e aos seusintrépidos leigos católicos, juntamente' commeu protesto contra a atitude do General-deputado e ainda contra a nota insultuosa docomandante militar", a atitude de retiradaem silêncio, sua e de seus irmãos, íoi destrui-da pela violência de sua nota oficial. O ilus-tre comandante perdeu a humildade constru-tiva e formou na linha da agressão pessoaldo General-deputado."

ARENA teme que o impassepolítico gere ato de força

As liderenças mais atuantes da ARENA,refletindo naturalmente as preocupações dopróprio Governo, e alguns Governadores demaior responsabilidade no atual esquema dePoder, manifestam preocupação diante' do"impasse político-institucional do Pais",pro-vando que "ou o Brasil marcha para uma li-beralização progressiva ou terᦦ de optar porum ato de força".

O Deputado Virgílio Távora, porém, dis-corda de tal colocação. Afirma que o Pais náose acha diante de tal dilema, lembrando que"há saídas válidas antes que se possa pen-sar no pior e que a liderança politica estácapacitada a responder ao desafio que lhefaz a problemática brasileira".

APREENSÃO

Em conversas privadas, algumas perso-nalidades do movimento de 31 de março em-bora não endossem, abertamente, conceitc.3emitidos por alguns correligionários, como oDeputado Rafael de Almeida Magalhães, cri-

ticam o Governo, achando "indolente" aação do Presidente da República e lamen-tando que não se procure, diante da criseestudantil, ás verdadeiras causas de uma agi.tação que tanto preocupa o Pais.

Segundo essas personalidades, o Brasilnão suportará, por multo tempo, o impassepolítico em que se acha mergulhado, "sen-do válido supor que ou marcha para umaliberalização progressiva ou caminhará nosentido de um endurecimento que alguns che-fes militares de grande responsabilidade noPais vêm defendendo, a título de que exis-te um movimento conspiratório para derru-bar o regime".

Ex-auxiliares e grandes amigos do Pre-sidente Castelo Branco continuam a alimen-tar esperanças diferentes, achando, como oMarechal Osvaldo Cordeiro de Farias, queo grande erro básico foi cometido a partirdo memento em que a liderança comprome.tida com a Revolução acreditou que o Ma-rechal Costa-e Silva era uma saida.

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Deputado diz que o Governonão pode enquadrar Duquede Caxias e vender a FNM.

Brasília (Sucursall — O ex-Ministro da Justiça, Depu-tado Pedroso Horta IMDB-SP), afirmou, ontem, cia tribunada Câmara, que são constltucionalmcnle conflitantes ospropósitos do Governo de enquadrar Duque de Caxias emárea de segurança nacional e vender a Fábrica Nacional deMotores a um consórcio italiano.

O pronunciamento do Deputado paulista, de advertén-cia ao Governo quanto à impraticabilidade da operação, nasatuais circunstâncias, foi integralmente apoiado pelo lidere pelo Secretário-Geral do MDB, Srs. Mário Covas e Mar-tins Rodrigues.VENDA INEXEQÜÍVEL

A siniültanèidade dos doisempreendimentos — enqúa-dramento de Duque de Caxiasem faixa de interesse da Se-gurança Nacional e a vendacia FNM ao grupo Alfa-Romeo,isto é, ao próprio Governo ita-liano — torna-os incxeqiiiveis,declarou o Sr. Pedroso Horta.

De fato. o Art. 91 dnConstituição estabelece em seuparágrafo único: "A lei espe-cificará as áreas indispensá-veis à Segurança Nacional, re-guiará sua utilização, e as-segurará, nas indústrias nelassituadas, predominância de ca-pitais e trabalhadores brasilei-ros".

Desta forma, todas as in-dústrias, porventura instala-das nas áreas de interesse daSegurança Nacional, devem so-frer a intervenção estatal, afim de que se assegure, comoa Constituição ordena, a predo-minância de capitais brasilei-ros. Não creio, sequer, que opróprio Conselho de SegurançaNacional haja atentado paraeste aspecto gravíssimo e bási-co do problema — acrescentou.

TRÊS SOLUÇÕES

Para o impasse, disse o depu-tado paulista que vislumbrava3 soluções: reforma constitu-cional que cancelasse o para-grafo único do art. 91, daCarta Magna; desistir do ne-gócio que trata com o grupoAlfa-Romeo; retirar do pro-jeto de áreas de segurança omunicipio de Duque de Caxias.

Nenhuma destas fórmulas,reconheço-o, é cômoda para oGoverno — frisou, explicandoque "o Marechal Costa e Silvatem reiteradamente proclamadoque a constituição é intocável.Não se pede bulir nela. E pa-lavra de Marechal há de sercomo palavra de Monarca:irretratável. Dêste modo, aopção inicial parece prejudi-cada".

VENDER O QUE NAO PODEMantida essa palavra, po-

rém, coloca-se o Governo doBrasil na situação, particular-mente incômoda, de estar ven-dendo o que não pode vender,o que não lhe é licito transferira estrangeiros, induzindo-os aerro. abusando, da boa-fé doGoverno italiano, com o qualmantemos sólidas, estreitas e

seculares relações de amizade.—continuou o Sr. Pedroso Horta.

Restaria, assim, ao Go-vêrno, se a constituição não fôrmodificada, desmanchar a com-pra o venda da FNM. Perde-ríamos.- quiçá, um bom negócio,se é que o negócio é bom, masresguardaríamos a honra na-cional, a dignidade da nação.FORA DA AREA

Resta, por íim, a terceiraformula; a de retirar Duque deCaxias da área de SegurançaNacional. Impraticável é meternuma só coqueteleira o para-grafo 1.° do Art. 91 da Cons-tituição, o inciso 8.° do art. l.°do Projeto de Lei n.° 13 e avenda das ações da FNM. Nin-guém apreciará este coquetelque soma o azêclo e o doce, obranco e o preto, o quente e o 'gelado.

Entende o deputado que nin-guemsabe por que Duque tíe Ca-xias foi enquadrado em área desegurança nacional e, depois dealgumas citações disse que a mo-tivação da mensagem governa-mental "é totalmente incen-vincente e fere o bom-senso".e que "no afã de justificar oinjustificável o Professor Ga-ma e Silva proclama e subs-creve um não-senso".FORMADA A CPI

Com 155 assinaturas, foi íor-matizado, ontem, pelo Depu-tado Mariano Beck (MDB-RS)o pedido de coiiistituição decomissões parlamentares de in-quérito, para apurar a situaçãoda PNM e investigar as cau-sas de sua possivel venda aum consórcio italiano.

O Sr. Mariano Beck reque-reu, ainda, ao Conselho de Se-g-urança Nacional, as seguintesinformações:

1) Tendo em vista o dispôs-to no parágrafo único, incisoIII. do Art. 91 da ConstituiçãoFederal, quais as providênciastomadas para assegurar Él pre-dominância de capitais e tra-balhadores brasileiros nas in-dústrias situadas nas áreasconsideradas indispensáveis asegurança nacional?

2) Já íoi procedido o levan-tamento das indústrias em íun-cionamento nas áreas referi-das?

3 Em caso positivo, quais,quantas e origens das mes-mas?

4) O CSN, nos termos doArt. 91, inciso II, letra c, deuo seu assentamento, ou ao me-nos foi ouvido sobre a anun-ciada venda da FNM?

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4 — 1.° Cad,, Jornal do Brasil, quarta-feira, 15-S-88

-Coluna do Castello-

Governo aceita oscortes no projeto

Brasília (Sucursal) — Está tècnicamen-te encerrado o problema âa. sublegenda, coma remoção ãos últimos obstáculos à simplifi-cação da meãiãa. O Sr. Rondon Pacheco, queinierviera no âebate ai)arente7nente para res-guardar o prestigio âo Govèfno, em nome doqual solicitava cobertura para o projeto doPresidente âa República,, concordou nas ampu-tações preconizadas pelo Senaâor Daniel Krie-ger. Tuâo quanto foi acrescentado, no correr(los últimos meses, à idéia original será supri-mido do projeto, através do substitutivo que oSr. Raimundo de Brito elabora na base doentenâimento ãa cúpula.

A sublegenda existirá apenas no planoestadtial e no plano municipal, para eleiçõesãe governaáores e prefeitos. E o controle re-presentado pela exigência da prévia filiaçãopartidária foi de certo modo atenuaâo, namedida em que o prazo dedais anos vigoraráapenas para os políticos com mandato. Nosdemais casos será reáusiâo para um ano e,para as próximas eleições municipais, a exi-gência se reáuz a três meses.

Cabe ao comanâo da ARENA agora obter. quorum para votação, pois se não o obtiver,

até o dia 6 de junho entrará automàticamen-te em vigor, como lei, o projeto âo Govêmo,com todos os dispositivos que feriram tantosinteresses internos na ARENA. O Sr. últimode Carvalho, vice-líder do Govêmo, entendeque, com a atitude do MDB de obstruir atra-mitação do projeto, não haverá número paraa votação. Parlamentares da ARENA favorá-veis à

"fórmula proposta pelo Governo e con-

trários ao substitutivo da liderança poderãoprejudicar os esforços para obtenção ão quo-rum, restabèlecenãb assiin a insatisfação áamaioria partiàária.

Resta saber, aináa, a reação ãos chefesregionais que pleitearam a sublegenda, queViés está sendo conceâiâa. Resta saber se con-siãeram satisfatórios os termos do substituti-vo. Na realidaãe, o que eles querem é a sub-legenáa automática, que se conceda indepen-áentemente âo âesejo dos atuais comandospolíticos nos Estaãos. O mecanismo criadopoderá não ser satisfatório na meâiâa em quepropicia obstáculos regionais e nacionais àformalização ãas sublegendas. O Sr. AlvesMacedo, por exemplo, alega que tal como es-tão as coisas lhe parece impossível obter apoioãe ãiretórios municipais, sempre organizadosâe acôrâo com a orientação dos governaáores.Para êle, é essencial que se assegure nas con-venções a representação das minorias âaARENA em caáa mzinicípio.

C Sr. Peâro Gonâim, outro interessaâo _____assunto, revelava preocupações. O Sr. CidSampaio, chegado ontem, ainãa procurava in-formações. E o Sr. Néi Braga está ausentedo Pais.

Âs dúvidas de Último

O vice-líâer último de Carvalho declara-va-Se ontem preocupado com a antecipaçãocom qtie se colocou o problema ãa sublegen-âa, que, a seu ver, ãeveria ser examinaáo ape-nas no ano ãa eleição. Formalizaâa agora asublegenáa, as dissiáências terão três anospara proliferarem e áesagregarem o Partião.Acha também um erro o número âe três sub-legendas consentidas pelo projeto, pois isso,no seu entender, irá afetar gravemente asbases municipais ãa ARENA. Para êle, nosmunicípios há apenas âuas correntes, que secompunham em áuas sublegendas. A tercei-ra será motivo para incentivar vaiâades e in-terèsses escusos e se transformaria num ex-pediente âe pressão âo grupo minoritário con-tra o grupo majoritário.

O que se constitui, porém, na sua prin-cipal objeção, é mesmo a longa antecipaçãocom que se regula a matéria. E argumenta:

— Não devemos afastar a hipótese, quepoãerá se transformar em realidaãe por fôr-ça ãe fatos irremovíveis, ãe eleições inâiretashos Estaãos para governadores. Aí âqverá servotada outra lei, às pressas, pois as razões queditariam a necessidaâe âa eleição inãireta im-peãiriam também que vigorassem as suble-genãas partidárias.

Os vice-líderes

Realizam-se hoje as eleições para escolhaãe sete vice-líãeres ãa ARENA na Câmara. Osoutros sete serão nomeados pelo Sr. ErnâniSátiro.

Os deputados que disputam sua indi-cação pela bancada, hoje, jogam a sua sorteno pleito. Se não forem eleitos, perdem a con-dição âe serem inâicaâos pelo líãer, que nãoteria como passar por cima âe um pronuncia-mento âa bancaáa. Os canâiãatos, assim, ex-cluíram-se previamente da lista de vice-líde-res que o Sr. Ernâni Sátiro designará em se-guida.

Dois dos \atuais vice-líâeres candidata-ram-se, os Srs. Haroldo Leon Pérez e Américoâe Sousa. É óbvio que eles excluem a hipóteseâe serem mantidos no pôsto poi- decisão dolíãer.

Cansado mas eufórico

O Sr. Daniel Krieger voltou de São Paulocansado, mas eufórico com tudo o que ali sepassou no fim de semana.

Eleição para senador em São PauloNo momento em que se efetivar a desig- .nação ão Sr. Auro de Moura Andrade paraEmbaixador em Madri — realizam-se para issoas indispensáveis consultas —, haverá Umavaga de senador em São Paulo que terá de ser

preenchida por eleição. O suplente do Sr. Auro. de Moura Andrade era o Sr. Miguel Leuszi,que foi cassado.

Candidato dos independentesO Sr. Montenegro Duarte inscréveu-se

como candidato a vice-líder da ARENA. É êlena lista o principal representante âo grupodos deputados indepenãentes.

Carlos Castello Branco

Líderes sindicais farão emjunho conferência nacional

A III Conferência Nacional de DirigentesSindicais' será* realizada cm Sãò Páülo, ná pi*l-smoira quinzena de junho, para discutir otema,,A Politica Salarial e suas Implica .ões, segundodecidiram ontem as comissões coordenadoras*estaduais, em '.reunião realizada, nó* •Sindicatodos Baixcflrlos.; --*... *. -. ? -

Três das 'Confederações.

Nacionais troba-Ihistos — que,, não estavam disf)b_tà_:WVptt-tt-cipai* daconfe-.ricla — rò.olveram.òritem apoia-''la. Sãp elas a'dos Bancários, .'das Trabalhado-'-'res na Agricultura e dos Trabalhadores .emEstabelecimentos de Educação è cultura', espe-rando-^e o apolq das demais pnra bs próxi-mos dfas.". .

CONTRA O ABONO

Participarahi da reunião preliminar de on- :.tem as comissões coordenadoras de Minas, RioGrande do Sul, Paraná, São Paulo, EspiritoSanto, Guanabara e Estado do Rio, represen-tando diversas categorias, entre elas a dos ban-cáriqs, metalúrgicos, têxteis,: carris, petróleo eradialistas. .

Os dirigentes sindicais aproveitaram tam-bém a* reunião para íazer* iima análise dasmanifestações realizadas no dia 1.° dé maio,*nos Estados, chegando à conclusão de que foibastante positivo o saldo das concentrações *.

realizadas publicamente, mesmo forque esta íoia primeira véz, depois* de 1964, que o dia do

. trabalho foi comemorado nas. ruas.-. Decidiram também solicitar ao Ministro

. do. Trabalho, Coronel Jarbas Passarinho, que' lntj._ceda junto* às .autoridades militares, do RioGrande do* Sul para que seja pôsto em liber-dade. o Secretário,dò.Sindicato dos Bancáriosde Pórtò ¦'.. Alegre,'. Sr. Valneri Antunes, presodtirantj; uma'concentração de. trabalhadores nodia; i,° de maio.' '

¦ Os líderes sindicais tomaram.posição aindacoi-trà' k tnau-ira pela qual ó Governo propôsó pagamento do abono salarial dc emergência,afirmando' que'sà, favoráveis à' medida, por-que ola,-ná jyerdade, é fruto da campanhados trabalhadores, mas discordam do processo

• do financiamento.encontrado pelo Governo, en-volvendo o INPS, órgão que já atende malaos seus compromissos.

Condenaram também o íato de o Governoter utilizado ò;projeto do abono para prorro-gar toda. a sua legislação .salarial por tempoIndefinido, o.que será íeitõ através da revoga-çãb do artigo 7:° da Lei 4 725, que instituiu apolítica salarial atual e lhe dava üm prazo devigência de três anos. A revogação deste arti-: go está determinada no artigo 6." do projetodo abono. . ¦•

Pe. Hélder ataca SUDENEque não resolve problemade desemprego no Nordeste reformado

Imposto deRenda será

Salvador (Correspondente) — O padre Hélder Câmaradisse ontem aos jornalistas que o programa do desenvol-vimento do Nordeste, aplicado pela SUDENE, revelou-.seincapaz cle solucionar o problema do desemprego na região,tão grave hoje que exige não só a atenção daquele órgão,como do próprio Governo federal.

O Arcebispo de Olinda e Recife afirmou que depois dacriação da SUDENE, o problema do desemprego se agra-vou, pois as velhas empresas nordestinas, .se modernizandopara competirem com o Sul, despediram mais de metadede seus empregados que foram engrossar o contingente dcum milhão e 500 mil desempregados existentes na época.

SEM CONDIÇÕES

Afirmou o Pe. Hélder que nSUDENE sempre esteve diantede um desafio e até hoje nãoconseguiu enfrenta.* os proble-mas essenciais do Nordeste.

—. Só quando ela atingir asreformas estruturais que atéagora tem sabido contornar commuita prudência, a região po-dera crescer como está previstoe como merece a população.

O Pe. Hélder Câmara, refe-rlndo-se às relações entre o Go-vêrno e os estudantes, disse quea "ascensão da juventude nãoé privilégio brasileiro, mas fe-nômeno mundial".

— Em tudo isso — afirmou— há um problema que é pre-ciso tor coragem para reconhe-cer publicamente: é que os ve-lhos, aqueles que já consegui-ram estabilidade na vida,preocupam-se apenas com osproblemas que lhes falam cleperto, esquecendo-se daquelesque atingem a todos. A juven-tude parece que está dandouma lição a esta velharia. Écerto que os jovens podem nãoter soluções técnicas para osproblemas que atacam, masnem por isso deixam de des-nudá-los aos olhos da humani-dade.

Brasil vai defender apenasnova política para o Prata

O Govêmo brasileiro, segundo .revelaramcírculos diplomáticos, defenderá o debate, ape-nas de problemas de caráter político na reu-nião de. Chanceleres dós paises da Bacia doPrata, que será iniciada no sábado, em SantaCruz de La Sierra, propondo que, os problemastécnicos sejam discutidos em outro encontro.

Esta posição do Governo brasileiro'; foi lh-sinuadano; discurso que o Ministro MagalhãesPinto .fêz* ontem, na instalação da ComissãoNacional da. Bacia do Prata, quando declarouque "o Brasil julgou preferível não apresentarprojetos.'de seu interesse particular, reservan-do-se para fazê-lo no futuro, quando estive-ram identificados, estudados e aprovados osempreendimentos de inequívoco interesse co-letivo".DEFENSIVA

Ainda de acordo com os círculos diploma-ticos, a posição brasileira na reunião do Co-mitè Intergovernamental de Coordenação daBacia do Prata será de defensiva, principal-mente no setor de aproveitamento de energiaelétrica, em que n Argentina faz uma série derestrições.

Limitando-se ao debate político, o Brasilespera conseguir superar alguns obstáculos téc-nicos à realização de projetos multinacionaisque estão em suspenso, sem uma solução sa-tisfatória.

Em seu discurso, o Sr. Magalhães Pintoassinalou "a importância que empresta o Go-

vêrno brasileiro ao desenvolvimento multina-cional integrado na Bacia do Prata'' e que "umrápido exame das texas de Crescimento demo-,gráfico da região revela que a população damesma deverá atingir, no fim.deste século, acifra aproximada de 200 milhões de hablton-tes, dos quais cerca de 150 milhões em territó-rio brasileiro".

__ fácil imaginar — .acrescentou — agrande pressão a que estará submetida, então,toda a infra-estrutura econômica da área, afim de satisfazer a demanda acrescida de bensde consumo, de alimentos, de transportes, deenergia elétrica, de todos os fatores, enfim, ca-pazes de assegurar o desenvolvimento e o bem-estar do homem.CONSEQÜÊNCIA

Por estas razões, disse o Ministro das Re-lações Exteriores que "é indiscutível a conve-niêncla de se equacionar, em escala multina-cional, a solução dos problemas comuns comque se defrontam os palsea ribeirinhas".

A ação coletiva e solidária — concluiu—, em perfeita comunhão de vistas e atençãoconstante ãs aspirações nacionais de cada pais.poderá ser valioso complemento ao esforço in-terno de cada um, nesse sentido.

O discurso foi ouvido pelos Embaixadoresda Argentina, Sr. Mario Amadeo; do Uruguai,Sr. Félix Polleri Carrió; do Paraguai, Sr. .Ven-ceslou Benítez; e da Bolívia, Sr. Alberto Saa-vedra Nogales.

A PARTIR DE 20 DE MAIO,ÀS 19,55NA

TV-TUPI —Canal 6E EM TODO 0 BRASIL

D AY IDNASSERVOLTA FALANDO, COMO SEMPRE,A SUA LINGUAGEM FRANCASOBRE AS COISASEOS HOMENS BRASILEIROS,COM 0 SEU FAMOSO

DIÁRIO DEUM REPÓRTER

TV-TUPI - Canal 6

Alfândega poderá impedirentrada no Rio de aparelho

que diagnostica o câncerA Alfândega da Guanabara poderá impedir que o apa-

relho destinado a facilitar o diagnóstico do câncer sejaapresentado aos participantes do congresso da AcademiaInternacional de Citologia, a ser iniciado dia 19 no Copa-cabana Palace, pois recusa-se a conceder autorização paraa permanência do equipamento durante seis dias no Brasil.

O congresso contará com a participação de aproxima-damente 400 médicos, representando 38 países, e será ini-ciado após a reunião extraordinária da Sociedade Latino-Americana de Citologia, marcada para o dia 18.

EMBARAÇO

As dificuldades para a ex-posição do detector aos congres-sistos resulta da atuação dosagentes alfandegários, que exi-gem garantia — de estabele-cimento bancário — de que oaparelho não será vendido noBrasil

Os responsáveis pela organl-zação do encontro já contra-taram os serviços de um des-pachante, e entraram em con-tato com a direção de váriosbancos, tentando obter a ga-rantia financeira necessária àentrada do equipamento noBrasil. .

PROGRESSO

O técnico responsável pelaoperação da máquina — fabri-cada numa empresa que, aotempo da Segunda Guerra, pro.dúzia canhões —Sv. Ernest Wil-liam Meyer, espera que a II-cença para a entrada do equi-pamento seja dada a tempo depermitir sua apresentação aoscongressistas, explicando que aaparelhagem, depois de umasérie de operações, reduz emsete vezes o tempo necessárioà diagnose do câncer.

Segundo sua explicação, oaparelho para identificação decélulas cancerosas mede o ta-

manho de seus núcleos e, casoalgum deles tenha tamanhoigual ou superior a 12 micra,o, célula, provavelmente, serácancerosa.

A medição é efetuada depoisque o material coletado é iso-lado da parte líquida do te-cião. através de um processode centriíugaçãò; sendo coloca-do sóbre um filme, e passan-do por um processo químicodestinado a dar colorações di-ferentes a cada uma dns 200espécies de células existentes.

Em seguida .o filme, prote-gido por uma camada especialde celulose, a fim de resguar-dar as células, é colocado nointerior da outra parte da má-quina, que mede. eletrônica-mente o tamanho do núcleo decada uma das células. Encon-trada alguma anormalidade, amáquina asiuala á célula, quedepois é examinada pelo téc-nico.

Todo o trabalho é feito em24 horas, enquanto através dosmétodos tradicionais, o técni-co executa a mesma tarefa emuma semana.

O custo da aparelhagem, in-cluldas as partes necessárias àcolocação das células, é detrinta mil dólares, já podendoser adquirida no mercado in-ternacional.

O Diretor do Imposto doRenda, Sr. Cleto Mayer, ln-formou ontem que a Léi e oRegulamento do Imposto dcRenda serão reformulados aíim de assegurar maior sim-pllcldade e eficiência em suaaplicação, anunciando que asprimeiras das fn.es destareformulação — estudos paraa elaboração dos novos ante-projetos de Lei e do Regula-mento — já estão em execução.

Após explicar que a medidaé da maior importância paraa dinamização- do funciona-mento da máquina arrecadado-ra nacional, afirmou o Diretordo Imposto de Renda ser o se-guinte o esquema para a re-formulação do novo Regula-mento e da nova Lei do Im-posto de Renda a serem ado-tados no País:

1. Verificação pela Diretoriado Imposto de Renda da Le-gislação existente, com prazode 60 dias — maio e junho —compreendendo o Inventárioda legislação cujas disposiçõesdevem refletir-se no Regula-mento, inventário das disposi-ções regulamentares revogadas,reformulação legal necessáriae exposição analítica dos re-flexos. Esta fase tem como ob-jetivos a elaboração do ante-projeto do Regulamento c daLei.

2. Estudos pela comissão es-pecial que será designada peloMinistro da Fazenda, compôs-ta de funcionários da Direto-ria do Imposto de Renda e as-sessorada por elementos indi-cados pelas entidades de cias-se empresariais. Terá um pra-zo cle 30 dias durante o mês dejulho, para examinar o ante-projeto de Lei e dar suges-toes.

3. Apreciação pelo Congres-so Nacional do projeto de Lei,e

4. Codificação pelo Departa-mento de Imposto de Renda d-todos os elementos, com umprazo de 30 dias, provàvelmen-te entre setembro e outubro,para o agrupamento e classifi-cação das novas disposições.

Delfim discomo preçoé controlado

Juiz de Menores substitutoprotesta contra acesso demenor de 21 anos em boates

Brasília (Sucursal) — O Juiz de Menores, substituto,do Estado da Guanabara, Sr. Alirio Cavallieri, oficiou aoPresidente da Câmara Federal, Deputado José Bonifácio,protestando contra qualquer alteração no dispositivo doCódigo de Menores que proíbe o acesso de menores de 21anos ãs casas de diversões noturnas.

O protesto do Juizado da Guanabara causou estranhe-za nos meios parlamentares de Brasília, uma vez que estáem exame no Congresso projeto do Governo que apenasaltera a lei que dispõe sobre medidas aplicáveis aos meno-res de 18 anos pela prática de fatos definidos como infra-ções rjenais, não tendo sido aprovada emenda alguma como objetivo de reduzir a idade-limite para o ingresso nascasas noturnas.

TRABALHO EM CABARÉS

O Juiz em exercício .afirmouque não é verdade que omaiorde 18 anos possa trabalhar 11-vremente em cabarés, sallen-tando que' a "Consolidação dasLeis do Trabalho diz que ocontrato de trabalho de menorde

'21 anos' pode ser -rescindidopelo pai e,' consequentemente,pelo Juiz de Menores, desdeque haja prejuízo.moral1'.

Mais adiante, declarou que"o Código Civil tem sido .In-terpretado dentro do seu espi-rito estreito, do qual • os juizesnão podem fugir" e que "sóalongou a niaiorida.de até 21anos para impedir.os desman-dos ds ordem patrimonial, semvisar à efetiva proteção na fa-se de formação da pèrsonali-dade humana".

INTH1RPRETAÇAOFUNESTA

A jurisprudência firmada pe-los tribunais — inclusive pelopróprio Supremo Tribuna} Fe-deral — de que o jovem ou ajovem emancipados aos 18 anospodem

'freqüentar casas notúr-nas de diversões é intrepreta-da como. "funesta" pelo Sr.Cavalieri, sob a alegação de que"até a uma moça de 16 anos, -casada, é licito freqüentar ca-sas de jogo e bares noturnos".

— A emancipação de maioresde 18 anos para freqüentarboates, como ocorre no Rio, éuma fraude à lei e feita paradescumprimento do Código deMenores — sustentou.

PROJETO NADA DIZ

O projeto do Governo ape-nas atualiza as multas devidaspelos responsáveis por cinemasou espetáculos que permitiremo ingresso de menores proibi-

dos por lei. Atualmente, as mui-tas são de NCr$ 0,05 a NCr$0,20 e o projeto estabelece quenão poderão ser inf erlores à me-tade nem superiores ao dobro dosalário minlmo da* região, pormenor admitido, aplicadas emdobro, em caso de reincidên-cia.

Depois de examinada pelaCâmara,, a mensagem do Go-vêrno.foi alterada pelo Sena-do, com emendas, de redação ea supressão do dispositivo quepermitia em casos excepcionaisa internação de menor perigosoem seção especial de estabele-cimentos destinados a adultos,ate que seja declarada a cessa-ção da perleulosidade, peloJuiz de Menores.

Ò projeto voltou a Câmara ea .Comissão de Justiça aprovouas. emendas feitas no Senado,cóm parecer do Deputado MataMachado (MDB-Mlnas), eago-ra serão apreciadas pelo pie-nário.

DE 14 A 18 ANOS

São as seguintes as medidasaplicáveis aos menores de 14 a18 anos: se os motivos e ascircunstâncias do fato e ascondições do menor não evi-denciam perleulosidade, o Juizpoderá deixá-lo com o pai ouresponsável, conflá-lp a tutorou a quem assuma a sua guar-do, ou mandar interná-lo emestabelecimento de reeducaçãoprofissional e, a qualquer tem-po, revogar ou modificar suadecisão.

Se os motivos evidenciarempericulosldade, o menor seráinternado em estabelecimentoadequado, até que, medianteparecer do respectivo Diretorou do órgão administrativocompetente e do MinistérioPúblico, o Juiz declare a ces-sação da periculosidade.

abandono do caráter re-pressivo na «ção governamentalsóbre o comportamento dos pre-ços industriais para substituí-lopelo espirito de cooperaçãoentre Governo e empresa e aproteção tio equilíbrio eco-iiômico-financelro das em-presas evitando-se a descapita-lização progressiva delas foramalgumas das vantagens citadaspelo Ministro Delfim Neto, aoresponder requerimento de ln-formações do Senador AarãoSteinbruch.

Demonstrou ainda o Ministroda Fazenda que o Grupo deAnálise, de Custos facilita aidentificação das causas pertur-badoras no comportamento depreços de cada setor de ativl-dade econômica e propicia, ummaior diálogo entre as classesempresariais e o Governo.

O SISTEMA

Na resposta ao requerimento,mostrou o Ministro da Fazendaao Congresso que a ação doGrupo de Análise de Custospode ser consubstanciada nosseguintes pontos:

— Acompanhamento des au-mentos programados, elimi-nando-se a parcela imputada àantecipação da inflação; -

— substituição de estímulose punições baseados em crlté.rios gerais por medidas seto-riais corretivas, levando eniconta as peculiaridades de cadaramo econômico;

— manutenção do diálogocom as classes empresárias per-mitindò decretar cóm maiorprecisão e rapidez as causasperturbadoras do adequadocomportamento dos custos édos preços;

— identificação dos pontoscríticos , atuantes sobre oscustos de produção e a avalia-ção do efeito da retenção dèum insumo sobre toda a pro-dução industrial;

— reingresso ã economiade mercado na fixação de prefços sem, contudo, abandonar anecessária vigilância preventivade. abusos de setores que des-ífrutam de situação de mercadofavoráveis, e;

— ação integrada do Go?vêrno. inclusive com a exterirsão do esquema às empresasgovernamentais.

InstitutoWeizincmn Jldá recepção §

Inúmeras personalidades par-ticiparam ontem da recepçãooferecida pela Sociedade Bra-sileira do Instituto Weizmana,no Edifício Manchete, na Fraiftdo Russel, aos participantes daConferência Latino-Americanado Instituto }Ytí-__á___- deCiência, que se instala hoje tbRio. Entre os presentes, está-vam o Chanceler MagalhãesPinto, o Senador Mário Mar-1tins e o Presidente da Assem--bléia, Deputado Jcsé Bonlfá-cio.

A solenidade de abertura daConferência será realizada ho-je, às 10 horas, no Salão No-bre da Reitoria da UFRJ. As13 horas haverá um almoço noIate Clube e às 7 horas entre-vista coletiva, no Edifício Man-chete, à qual deverá compare,cer o Prêmio Nobel Dr. Ber-nardo Houssay.

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Feirantes cobram os artigosde granja aquém do previsto

EM TEMPO DE ESPERA

O Diretor do Departamento.-de Abastecimento e. ServiçosEssenciais da SUNAB, Sr. He:lts Bondim, percorreu ontemvárias feiras livres da Cidade econstatou que . a . maioria dosprodutos hortigranjeiros foivendida1 por um preço abaixodos previstos, sem atingir as

. cotações máximas admitidaspeio órgão do abastecimento.

Segundo o Diretor da Pisca-,lização do. Departamento deAbastecimento do Estado,. Sr.¦Alexandre Ganjier, o pequeno

i espaço de tempo para que atabela de preços fosse levadaro conhecimento de todos osfeirantes do Rio, não se refle-tiu no comportamento das pre-ços, que. estiveram quase sem-pre favoráveis ao consumidor-Foram multados cerca' de 20comerciantes.

REVISÃO

Na reunião dos diretores dascooperativas agrícolas com ór-gãos oficiais de abastecimento,marcada para hoje. à tarde náSUNAB, será estabelecida umanova lista de preços dos produ-tos hortigranjeiros para vigo-.rar nas feiras livres duranteuma semana, A SUNAB deve-rá rever os preços de algunsartigos, especialmente da dú-

zia de ovos e. do tomate, quese comportaram nas vendas deontem num nível de preçosmuito aquém aos máximos per-mitldos.'

Segundo o Diretor do Depar-tamento de Abastecimento eServiços Essenciais da SUNAB,Sr. Hélio Bondim, "a abóbora,cujo preço máximo estava es-tabelecido em NCrS 0,30 porquilo, foi negociada, ha maio-.ria das feiras, por NCrS 0,25;aipim, que iia semana passadachegou a ser vendido por NCrS0,50,' foi comercializado ontempor NCrS 0,30", Acrescentouque o preço do tomate sofreuuma baixa cm decorrência daacentuada oferta do • produtonas centrais de abastecimento.O tomate foi vendido no vare-jo por até NCrS 0,60, embora aSUNAB admitisse o tipo co-mum (mais barato) a NCrS 0,90" e o de melhor qualidade aNCrS 1,25.

CASSAÇÃO DE ALVARÁS .

O Departamento de -Fiscall-zação da Secretaria de Justiçado Estado informou ontem qtieo órgão só agirá cassando al-varas de licenças de. açouguei-ros que venham a desrespeitarnormas de comercialização ecometam quaisquer tipos de

fraudes, "por solicitação do De-partamento de Abastecimentoda Secretaria de Economia doEstado".

Até ontem, nada havia dedefinitivo quanto à ação daSUNAB contra os infratores,não evoluindo os entendimen-tos preliminares realizados noinicio da semana entre setoresjudiciais e do abastecimento,com a finalidade dé "decretaro fechamento definitivo de al-guns açougues e não , apenastemporário, como tem sido fei-to até agora".

Para hoje está previsto umnôvo encontro para tratar doassunto na SUNAB. A cassa-ção de alvarás, segundo a opi-nião de alguns fiscais do Esta-dii, "sempre será pedida pelaSUNAB e. nunca pela fiscaliza-ção do Estado". Segundo ain-da os fiscais, os critérios paracassação de alvarás concedidosaos açougueiros têm de ser de-ílnidos pela. SUNAB, que áln-da não informou se a penamáxima contra os maus co-merciantes atingirá somenteaqueles que já tiveram as fir-mas fechadas por tempo deter-minado ou todos os que ve-nham a cometer as fraudespassíveis da punição ora emcogitação.

Albuquerque exporá plano de

favelas a Negrão e JeremiasOs Governadores Negrão, de

Lima e Jeremias Fontes man-terão um encontro, às 15 hó-ras de hoje, com ò General Al-¦buquerque Lima, no Ministériodo Interior, a iim de acertardetalhes sóbre o recente decre-to do Marechal Costa e Silvacriando a Coordenação de In-terêsse Social da Area do Gran-de Rio. : , •

• Durante esta reunião, deve-rá surgir o nome do nôvo Pre-sidente da COHAB, em substi-tuição ao arquiteto Mauro Vie-gas, que pediu demissão do car-go. O nome mais cotado para

. a presidência do órgão é o do

Diretor dá COPEG, Sr. Augus-teo Vilas Boas, embora existauma corrente no Governo doEstado favorável ao Sr. VítorPinheiro, que acumularia ocargo junto com a Secretariade Serviços Sociais.

A SAÍDA

Embora o Governo do Estadoviesse negando até o fim a sai-' da1 do Sr. Mauro Viegas da Pre-sidência da COHAB,- comenta-va-se ontem no Palácio Gua-nabara que a sua exoneraçãoera iminente, de vez qué o Go-vêrno federal não vinh a-se

sentindo à vontade com a suapermanência, por considerar oex-Presidente sem dinamismopara o desempenho da sua fun-ção. O fato — segundo essasfontes — vinha trazendo umasérie de transtornos ao Go-vêrno do Estado para a reali-zação de uni grande plano deconstrução de moradias.

O Sr/Vitor Pinheiro, que on-tem despachou com o Governa-dor carioca, afirmou que nãoexiste um nome ainda para as-sumir a presidência da COHAB.Quanto à indicação do seu no-me, considerou "tudo aindaprematuro". .

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Governo nega mudanças na COHABA Secretaria dos Serviços So-

ciais informou ontem que nãohaverá reformulação adminis-¦trativai na Companhia de Ha-bitação da Guanabara (aÇOHAB continuará sendo regi-da pelo Decreto 93), e negouas modificações na estruturado órgão anunciadas pelo ex-Presidente da COHAB, sr.Mauro: Viegas.•Antes da divulgação do de-creto do Governador Negrão déLima criando o Escritório deProgramação Urbana,, aCOHAB, apesar do decreto sô-br« seu funcionamento ser ain-da do Governo anterior, goza-vá de umai quase.total autono-mia; inclusive deliberando sô-bre programas habitacionais,sem ter necessidade de umaaprovação da Secretaria deServiços Sociais.-.

SUBORDINAÇÃO V' •¦ Com- o decreto do Governa-

dor Negrão de Lima, a COHABperdeu. est*!' autonomia e con-timiará sendo regida por umdecreto do ex-Governador Car-los Lacerda, o que fará comque todos os seus planos pas-,sem pelas mãos do Secretário

CE1STRO-MODÊLO

de Serviços Sociais para seremou não aprovados.

Diz o Decreto n.° 93, de 1de novembro de 1963, em seuartigo primeiro que "a super-visão e o controle das Secre-tarias de Estado sobre as au-tarqulas qué lhes estejam su-,bordinadas consistirão em:

I — Fazei- a indicação dosmembros dos órgãos colegiadosda instituição, que devam ,serdesignados-pólo Governador;

. ii _ Coordenar'as nomea-ções dos dirigentes dos órgãosda entidade;

III — dar orientação norma-tiva.de caráter técnico, que sefizer necessária;

•IV — submeter, com parecei',à aprovação do Governador doEstado: a) os planos anuais eplurienais de trabalho, atravésdo órgão centrais do sistema deplanejamento; b) os relatóriosde atividades; c) as'propostasde orçamento e pedidos de cré-ditos adicionais, por intermédiodo órgão central do sistema deorçamento; d) as contas anuais;e) os quadros e tabelas de pes-soai, bem como os planos declassificação de cargos e depagamento; f) quaisquer ex-

pediente ou medidas que depeii-dam da decisão do Chefe doExecutivo;

— prestar esclareéimentosa outros podères do Estado sò'-bre os negócios da autarquia;.

VI — realizar inspeções di-retas, para verificar o anda-mento dos serviços ou apurarirregularidades;

VII — decidir, ém ú 11 i m ainstância, recursos contra atosdos órgãos dirigentes da autar-quia, fundados em manifestailegalidade ou fraude abs ob-jetivos da instituição;

VIII — aprovar • os regimen-tos internos dos órgãos colegia-dos da entidade;

IX — autorizar as rccriiisi-ções feitas pela instituição, deservidores da Secretaria.

Artigo 2.° — As autarquiasremeterão seus balancetesmensais à-Secretaria a que es-tiverem vinculadas e à Secreta-ria de Finanças. . .

Parágrafo único — na con-tabilidade de suas receitas edespesas, as autarquias adota-rão as normas e sistemas re-comendados pelo órgão centralde contabilidade do Estado".

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¦O Governador Negrão de Lima recebeu ontem o ex-Embaixador ãa Grã-Breta-tiha no Brasil, Sir Leslie Fry, que, à frente de uma comissão de médicos in*

gíêses, veiq estudar as possibilidades ãe instalação na Guanabara da sede ãeum Centro-Modêlo ãe Pesquisas Médicas, de caráter internacional. O Sr. Ne-

grão áe Lima mostrou-se muito satisfeito com a escolha da Guanabara e colo-èóu-se à disposição da comissão para levar avante os estudos, determinandoainda ao Secretário áe Saúde, Sr, Hildebrando Marinho, que acompanhasse

os membros dá comissão durante tua estada no Rio

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Negrão ocupado adia entregada segunda pista do Rebouças

O Governador Negrão de Lima, em vis-ta da série de despachos que manterá hojecom seu Secretariado, resolveu transferirpara amanha a, abertura da segunda pistado Túnel Rebouças, que permitirá, o tráfegode veiculos nos dois sentidos, durante às 24horas do dia.

O Sr. Negi-áo de Lima desistiu ainda daidéia de inaugurar este mês o Viaduto SanTiago Dantas, na Praia de Botafogo, com oargumento de que sô o fará quando toda aárea estiver totalmente urbanizada, inclusi-ve com a construção de um grande'lago de-baixo do viaduto, para impedir que se tornepousada dé mendigos.

Sô EM JUNHO

Segundo ficou acertado com o Secreta-rio de Obras, a inauguração do Viaduto iS?.n Tiago Dantas só deverá ocorrer no pró-ximo dtã i.í de- junho ou, no mais tardar,até o dia 8 daquele mês, quando tudo esta-rá urbanizado, com lagos e Jardins.

O viaduto de acesso à, Ilha de Governa-dor. será entregue a população até o finaldeste mês, enquanto que a ponte, da Barrada Tijuca ainda não tem data marcada pa-ra sua inauguração;

SEM PERIGO

Segundo o Sr. Segadas Viana, não háperigo de que o monóxido de carbono expe-lido pelos veiculos no túnel venha fazer malà saúde, porque os testes feitos numa daspistas que vem funcionando demonstraramque a taxa de quatro partes de monóxido decarbono para 10 mii de ar puro, quando oar passa a ser prejudicial, não íoi atingidanem mesmo nos momentos de tráfego mais jintenso.

— Embora o sistema de Iluminação sejaprovisório, os que utilizarem o túnel terão."toda segurança no seu interior, pois estamostreinando cerca de 100 homens em RelaçõesHumanas, conhecimentos de mecânica, ele-tricidade, primeiros socorros e combate a in-cêndios. Um grupo de 20 homens estarãopermanentemente no interior do. túnel —•

• afirmou o Diretor do DER.O Túnel Rebouças não estará ainda fun-

cionando com a sua capacidade total, isto è,duas pistas em cada galeria/ Amanhft.. seráaberta apenas uma pista, de modo que es-

Franco deixa hoje o Brasilmas sem recomendaçõesespeciais a seu substituto

O Comandante Celso Franco viaja hoje para Israel e'Europa e, em seu lugar, já foi empossado o Sr. AluisioCésar Fernandes, que era o Oficial de Gabinete. No pri-meiro contato com a imprensa, ontem, o Sr. Aluísio César' declarou que o Sr. Celso Franco não deixou nenhuma rc-comendação especial para ser seguida durante sua ausén-cia e que está concentrando suas atenções no problema da-inauguração do Viaduto San Tiago Dantas, em Botafogo.

O Diretor em exercício do Departamento de Trânsitodisse que a primeira modificação que determinará no trân-sito será o restabelecimento da mão dupla na Rua Profes-sòr Gastão Baiana. Acrescentou que examinará o proble-ma da formação do grupo de trabalho que estudará tucentralização dos serviços do Departamento de Trânsito'.numa nova sede com o Secretário de Segurança, na pró-,xima sexta-feira.

tarão funcionando uma pista em cada ga-leria, durante às 24 horas do dia.

Para que sejam abertas as quatro pis-tas, ò DER precisa ainda fazer obras de ar-rimo no- Rio Comprido, instalar a casa demáquinas de ventilação de ar artificial, a,fim de evitar a concentração de monóxidode carbono no interior do túnel, e íazer ob-servações do tráfego.

NORMAS

,A Secretaria de Obras distribuirá aos.usuários dò túnel um'prospecto-contèndo asnormas de tráfego do Túnel Rebouças, quesão as seguintes:.'•1 — Trafegue com faróis baixos acesos;

— Mantenha sempre um intervalo de50 metros para o carro que vai à sua frente.Se êle parar,.pare também, mantendo a dis-tãncia. Não ss aproxime;

— Procure manter sua velocidadeentre 40 e 60 km/h;

— Não ultrapasse. Teremos apenasuma fila de tráfego. A outra reservamospara uso de viaturas de serviço;

— Em caso de acidente com seu car-ro, seja enguiço mecânico, falta de gasolinaou pneu furado, saia da fila de tráfego. Umoperador irá imediatamente lhe atender.Temos reboque, guinchos, carros de bom-beiro, telefones no interior do túnel e outresserviços â sua disposição. Eles não lhecustarão nada, pois são inteiramente grá-

¦ tis;— Ein caso de qualquer anormalidade

no tráfego, siga sempre ás instruções dooperador, mesmo colidindo com estas nor-mas;

— Tenha em vista que, durante umou mais dias, sem aviso prévio, teremos deinterromper o tráfego no, túnel por motivosde ordem técnica. Para evitar um eventualatraso, não tenha-como certa sua-passagempelo túnel;

— Dirija com calma e atenção. Não. ¦ se deixe impressionar com os efeitos normais

de ambiente confinado, como' horizonte vi-suai de horizonte limitado e unidirecional,cheiros de óleo e gasolina, própi-ios de mo-tores, ruídos maiores que o usual devido aecos, poeira, etc. Este conjunto de circuns-tâncias não oferece perigo, mas pode agirsobre o indivíduo, principalmente sôbré oclaustrófogo, provocando sensação dé- des-conforto e nervosismo"'.

Túnel Velho fechará no dia 30Quando .reabrir ao trânsito ein fdns de

setembro, o Túnel Velho, que será interdi-tado' para obras a partir do die, 30( apre-sentará aspecto inteiramente nôvo, com mãodupla em pista de dois pavimentos e rampasde acesso que serão construídas pelo Depar-tamento de Urbanização da SURSAN.

. Aproveitando a interdição, a Light.vairealizar obras de reforço da rede da ZonaSul, fazendo passar pelo túnel cabos de 130mll volts, que transportarão energia de Fur-nas; O Depantamento de Trânsito, em en-tendimentos com a SURSAN, está planejan-do: esquema de desvio de trânsito durante"o

periodo de obras, para evitar sobrecargasnas outras vias de acesso & Zona Sul. _•

Após as obras de duplicação que só se-rão possíveis porque o túnel possui ume ga-

NOMES

No despacho de sexta-feiracom o General Luis França deOliveira, o Sr. Aluisio Césartratará também da formaçãodo grupo de trabalho que es-tudará a criação de uma coo-(perativa, habitacional para osfuncionários do Departamentode Trânsito.

Hoje mesmo vai estudar oproblema do ponto de ônibusque íoi colocado recentementeino Aterro, entre o Museu deArte Moderna e o Monumentodos Pracinhas. Este ponto ficamuito distante da passarela detravessia das pistas de rola-mento e as pessoas que saltamnele atravessam o Aterro comrisco de vida, pois há uma cur-va da pista Sul-Centro queprejudica a visão dos pedestres.O Sr. Aluísio César disse queo ponto será colocado perto dapassarela ou mesmo extinto.

leria com altura acima do normal a RuaReal Grandeza será alargada desde a saidado túnel até a esquina da General Polidoroe.iterá mão única em toda a sua extensãoaté à Rua São Clemente, no sentido destapara o túnel. Os veículos que vêm de Co-pacabana ipara atingir a Rua Voluntários daPátria, através d* Rua Real Grandeza, te-rão uma pista elevada até" a esquina da RuaGeneral Polidoro, e depois, se utilizarão daRua São João Batista, pára atingir a RuaVoluntários,

O Túnel Velho. será duplicado atravésdo rebaixamento da pista atual e construçãoposterior de uma laje Cbase da:pista supe-rior) que dividirá a galeria para que seconstruam os dois pavimentos-sobrepostos.

Atlântica terá obras este anoOs técnicos portugueses do Instituto Na-

cionar de Engenharia, de Lisboa, engenhei-ros Fernando Albacazes •:Daniel.Vera Cruz,comunicaram ontem. à- SURSAN que che-garão ao Rio dia. 30, trazendo os relatóriosfinais, do estudo 'de viabilidade,sobre o alar-gamento da Praia de Copacabana e dupli-cação da Avenida Atlântica. .

A SURSAN, através das informações pre-liminares que obteve do estudo realizado eniPortugal, está decidida!» iniciar as obrasde alargamento da Praia de- Copacabanaainda este ano, utilizando areia; do. fundoda Enseada de Botafogo para o aterro hi-dráulico.

OS TRABALHOS

Os dois engenheiros portugueses ""fica-ráo várias semanas no Rio participando co»,mo assessores da comissão formada no De-partamento de Urbanlsaçao da SURSAN pa-m planejar m obra» dt alargamento «rea-

REBOUÇAS

Informou que não há nc-nhum esquema de circulaçãoespecialmente traçado para ainauguração das duas pistas doTúnel Rebouças, amanhã. Oscarros utilizarão normalmenteas vias de acesso e saída, noRio Comprido e na Lagoa Ro-drigo de Freitas, e espera quea entrada em funcionamentoininterrupto do Túnel Rebou-ças minore sensivelmente osproblemas de tráfego da liga-ção Centro-Zona Sul, que serãoagravados pelo inicio, hoje, dasobras de alargamento da RuaBarata, Ribeiro, e, em 30 dejunho, das obras de duplicaçãotio Túnel Velho.

O Departamento de Trânsitodeterminou ontem a adoção demão dupla na pista de acessoao Túnel Santa Bárbara daRua Pinheiro Machado, no tre-

íí

lizar um projeto, de duplicação t urbaniza-ção de toda a orla da Avenida Atlântica,que

'terá uma nova pista, postos de gásoii-nã, passarelas, jardiose, possivelmente; pra-

: ças dè. esporte.As obras de alargamento serão feitas

através dè iim aterro hidráulico, com umadraga trazendo areia da Enseada de Bota-fogo e a construção de um espigão no Leme,que impedirá a fuga da areia a ser depo-sitada.

BARATA RIBEIRO

O serrote • a corda foram utilizados on-tem por seis funcionários do 5.° Distrito de,

. Obras da SURSAN para podamento de ár-vares no trecho da Rua Djalma Ulrich •Miguel Lemos, marcando • Inicio dai obrade. alargamento da Kua Barata Ribeiro, que*ev»r* autar concluída am teia mesta.

cho entre as Ruas Coelho Netoc Presidente Carlos de Cam-'pos. A medida vigorará até queisejam resolvidos os problemas'de ligação do Túnel Santa Bár- ['bara com a Praia de Botafogo.

O alargamento da Rua Bara-ta Ribeiro será iniciado hoje, apartir da Rua Siqueira Cam-pos em direção ao Túnel Sá-Freire Alvim. Neste trecho arua vai sofrendo um estreita-mento gradativo de 14 metros,para 7 metros de largura. Hápossibilidade de os ônibus que;têm ponto final em Ipanemae Leblon, .mudarem seu itinc-rário mas as linhas què têmponto ílnal no Forte de Copa-cabana não sofrerão alteraçãode itinerário.

ORDEM

Ontem foi baixada ordem deserviço assinada pelo Coman-dante Celso Franco — prova-velmente a última antes desua volta — determinando mo-dificações na Praça da Repú-blica, em virtude de obras quea Light realiza próximo à Ruados Inválidos. Foi adotada mão:única na Praça da República-entre as Ruas Frei Caneca e!Visconde do Rio Branco, nojisentido da primeira para a se-gunda, e entre as Ruas Vis-1conde do Rio Branco e Cons- j. tituição, no sentido daquelapara esta. »

Foram alterados os itinerá-rios das linhas de ônibus 200"(Carioca—Rio Comprido). 212.;(Praça Saens Pena—Praça 15,'ria Maris e Barros), 214 (Praça;'15—Santa Teresa, via Paula ;Matos) e 219 (Praça 15—Usi-!na). Na ida, os ônibus dessas-linhas seguirão pela Rua daConstituição, Praça da Repú-blica (â direita), Praça Duquede Caxias, Praça da Repúbli-ca e Rua Frei Caneca.

Tatrão-Mor Araújo " não pôdeser içado porque o cabo deaço não suportou seu peso

Depois de 12 horas de exaustivos trabalhos, foi früs-jtrada a segunda tentativa, em 48 horas, dos homens daiMarinha e da Administração do Porto em içar o rebocadorPatrão-Mor Araújo, que se encontra rio fundo da baía da'Guanabara, próximo ao pier da Praça Mauá: partiu-se,<novamente um dos dois cabos de aço das cábreas que o |levantavam.

Os técnicos da Marinha informaram que o acidente foi-devido áo rompimento da trapa (cabo que liga um estropoao outro para evitar que corram), provocando o atrito do,cabo que sustentava a proa com a quilha do navio, sendocortado em poucos segundos. Hoje, às 11 horas, será feitanova tentativa.DIFICULDADES

O Comandante Odair Bruno,chefe dos homens-rãs que estãosendo empregados na operaçãode laçamento do rebocador pe-los cabos de aço, informou queestão encontrando dificuldadesno içamento porque o barco seencontra adernado, na posiçãovertical e bastante preso à la-ma. Disseram que seu peso nofundo do mar deve ser de cêr-ca de 100 toneladas.

Para a amarração dos cabosna proa e na popa do barcoos homens-rãs levaram cercade, três horas, tendo muita di-ficiildade em consegui-lo, pois,segundo explicaram, o verdugodo rebocador impedia a passa-gem do estropo (cabo de aço),

que foi amarrado posterior-mente através ' de um cabo-guia mais fino. Afirmaram quedurante a manhã a operaçãofoi mais rápida porque a águaencontrava-se mais clara, mascom a chegada da maré, tor-nou-se bastante turva, o qustornou o trabalho mais lento.

REFORÇO

Na primeira tentativa de an-teon.tem, o estropo rompeu-sedevido ao peso do rebocadorser maior do que a pressão dacábrea da' Marinha, a únicaque foi empregada na opera-ção. Ontem de manhã já ou-tra cábrea, a Francisco Bica-lho juntou-se à primeira. «

Secretário de Saúde dizque campanha contra vacinaé obra de irresponsáveis

O Secretário de Saúde, Sr. Hildebrando Marinho, rc-bateu ontem as acusações de que a atual vacina contra apoliomielite já se encontra superada pelo tempo e íorado prazo. Acrescentou lamentar "que irresponsáveis ten- jtem fazer politica contra uma campanha humana reali- ;zada em beneficio da população infantil, o que é um cri-me e uma covardia".

Após afirmar que tem suportado ataques, mas agora ¦também partirá "para a briga", o Sr. Hildebrando Marinhodisse que a atual vacina usada nas crianças do Estado é ;de alta qualidade e foi fornecida pelo Miniàtério da Saúde.

DESMORALIZAÇÃO'

Considerando que as acusa-ções fazem parte de um planode desmoralização de suâ Se-cr et ária, ó Sr. HildebrandoMarinho afirmou que a vacinarecebida pelo Estado é enviada

para Manguinhos (InstitutoOsvaldo Cruz), onde é testada ,e considerada aprovada para asua aplicação nas crianças. Nosvidros da vacina existe a ro-tulaçáo do tempo de manufa!-tura e não de prazo para seuuso, que é dè dois anos.

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Diminuirpara melliorar

Mário Martins¦ Como so sabe, o Governoacabou não podendo festejar o

.seu primeiro.' aniversário, còn^corroa.te. das comemorações dé'1." de abril. Não por, modéstiaou boin senso, por certo. Nèiixpor, doença ou nojo. È que a.barra andou posada no dia.com a estudantada metendo'osarrafo, arrancado dos pró-prios palanques destinados asdiscurseiras e desfiles militares.

Eis ';¦ que, agora, está o ,Go-

vérno a badalar em . repiquesfestivos, vivendo euforias degrandes e retumbantes vitórias.Que,; houve, afinal? , Nòvòsl «polpudos empréstimos concedi-dos. por Tio Sam? Nada disso..MelHorçs preços para: os nos-sos .produtos dé expoitação?Também hão. Livre' trânsitopara. o nosso café solúvel'voa.praça, dos Estados Unidos?''Vê 'lá.'.' Petróleo na Ámaisônià?'':Brincadeira tem' hora.. ¦.' Deu-se a imprevista valorização docruzeiro? Claro que íífto. EnTtão. que houve para tamanhoregozijo? Será que o Presidên-te Johnson vai nos vender to-do aquele material bélico qu»enviou.para o Vietname? Ain-da nâo. Então por que a ra-zão desses "quantos risos,'quanta alegria, mais de mil pa- ¦lhaços no salão"? Simples,sensacional: o ilustre Briga-deiro Faria Lima, acompanha-dó dè uma dúzia de deputados,saiu de cima do muro e pu-lou dentro da arena! Decidiu-.,se. finalmente, a favor do Go-vêrno.

Acha, assim, o Partido ofi-ciai ter atingido seus sonhos

. de fazer o País retornar aoshistóricos estilos da Repúbli-

• cá Velha. Não importa que alegislação, eleitoral vigenteproíba as defecções partidárias,ameaçando de perdas de man-datos. Não há pecado em ssdeixar a oposição para se ban-dear para as hostes governa-mentais. O contrário é que é'crime evidente. Digno de IPMse de outros instrumentos deaperfeiçoamento e de consoli-dação do atual regime.

Mas, porventura, * a ARENA

dé São Paulo estava tão ne-ccssiíada desse brigadeiro paraconcorrer às eleições ao Go-vêrno paulista? NJão tinha ela''um candidato em condições?Parece que tinha. O eminenteSenador-- Carvalho Pinto,, em-bora civil, era bom de concci-to no Alvorada e, segundo aspesquisas eleitorais, tambémbom de urna. Acontece, porém,que a ética política do Govèr-no se resume èm unia frase deestratégia militar, tão do gosto

do Marechal Costa e Silva:— "Na guerra só devemos nos

aliar aos vencedores". Como,no caso, tanto podia ganharum como o outro, o Ideal eraficar com os dois. Dai toda es-sa barulheira de sublegenda e,Já agora, .êáse foguetório a co- .memorar talvez o salto do Bri-gadçiro em uma piscina sé-

. ca...Está, portanto, feliz o Go-

vêrno. Acabou por encontraralgo para marcar, em matériade. realizações, seu primeiro ani-yersário de poder. Ás conquis-tas. de Negrão de Lima e deIsrael Pinheiro,, na- verdade,não foram obra de Costa eSilva. Foram conquistas her-

. dadas. No caso presente, porém,ás honras lhe cabem por in-

. teiro. Nada deve aó ariteces-sor, inegavelmente foi sua pri- 'meira vitória política. Própria.Individual. Somente sua.

E dai? Está o MDB. derro-tado em São Paulo? será queno grande Estado só haviaaqueles dois cidadãos com ca-pacidade de administrar comeficiência e probidade a pode-rosa unidade federativa? É ób-vio que não. Ainda que o MDBnão disponha, de pronto, deum nome de um militante etnseus quadros, capaz de umafaçanha eleitoral, flêsse. porte,.não e possivel que'èm todo'oEstado não, haja alguém compossibilidades " de ' merecer -Vpreferência do, povo, mesmoque nao seja um político. ousobretudo que hão seja um po- ¦'lítico.

¦ De inicio a oposição teve umíucrp. Além de perder, aluda•m tempo, as,ilusões sobre õ ,Sr.';; Faria tinia, está experl-;' ¦'mentando a vantagem dó fcrtafijeitó- político ''diminuir para .njeihorar!', que é sempre yé^-

'.-

pera,de multiplicação eleitoral,/,E, desde logo, início de'canil-, •''..nhadas para as quais ás vocárx ¦;çôss dé deserção náo tèm lugar.,'

Carta %

leitor'-i .

¦ •• ' ' .

Educação"Denuncio como embuste a '

tão falada "reformulação" nosquadros da educação.

Náo po3so acreditar qué 6 Òo-Terno queira melhorar o Mi-nistério da Educação, mudan-do meia dúzia de chefes, "sóporque eles estavam nos car-gos há muitos anos", é déi-.¦"¦.:xando outros muito piores, co-mo o Sr. Eremildo Viana, tris-temente célebre por ter feitoda prática do dedurismo o pas-to favorito às suas mesquinha-'rias em nome de uma duvido- •sa revolução.Homens também como o Sr.Tarso. Dutra, que notoriamentedesejam ser apenas i Governa-dor do Rio Grande do> Sul, nãopodem dar .nenhum alento i.educação no Brasil.»

JORNAL DO BRASIL Coisas da Política

Diretor-Presldente: •C. Pereira Carneiro

Rio, 15 de maio de 1968 !'...: Direton

M. F. do Nascimento Brito

O Nosso Passado

Edltor-Chsíe:Alberto Diin.fi

Num instante em que um país organizado epoderoso como os' Estudos Unidos vive. a braçoscom .o, problema racial, o transcurso, no Brasil,dós oitenta anos de Proclamação da Abolição lia-.verja de se ocupar da ausência do preconceitoracial entre nós. Évbem verdade que, quando seiala em ausência de"'tal .preconceito'no Brasil, hásempre os que pròtèstiun é que inclusive argu-mentam: se não existisse preconceito não existiriaa Lei Afonso Arinos, dé 1951, contra a discrirlüinação.v -._¦'.

0 argumento é importante, principalmenteporque a Lei tem sido invocada e aplicada. 0 quese sente, entretanto, e que tem sido confirmadonos atuais debates sobre a questão, é que no Bra-sil a discriminação é social e econômica, mas nãoracial. Falta-lhe o ranço da prevenção irracionalcontra pessoas de outra côr que não a branca.Diga-se, aliás, de início, que seria um tanto ridí-culo tal tipo de prevenção entre brasileiros, quesão novo mestiço, de unia infinita gradação de côrepidérmica. Só uni delírio de imitação de outrospovos' poderia fazer surgir aqui uni Ku-Klux-Klanou mesmo um parlamentar como o inglês EnochPowell, que as tfibiiliições. de seu país resolveuacrescentar mais esta, vergonhosa, de encontrarrazões e motivos para a perseguição de negros.

E importante, porém, não perder de vista quenosso tipo benigno de prevenção social e econô-mica tenderá a crescer se não resolvermos àquelefamoso problema número um do Brasil: o da Edu-cação. Se o Governo tivesse desfechado no País,tal coino fora prometido para o ano passado, uiuamplo movimento em prol da reforma educacio-nal, os íestejos da Abolição poderiam ter tido so-brétudo o caráter de um fórum de Educação. AAbolição podia e devia ter sido, decretada muito

antes de 1888, mas ela não devia e não podia terparado na lei de alforria. Devia ter continuadonuma lei de educação gratuita dos libertos. Muitosopinam — e é também verdade — que a ReformaAgrária devia tér sido o passo seguinte ao Trezede Maio. Sein dúvida as duas medidas teriam evi-tndo exatamente a criação do tipo de preconceitoque existe entre nós, vinculado ao social e aoeconômico, à falta de educação e à falta de recur-sos. Mas se o Trono caiu pelo simples fato de ex-propriar os escravos, haveria perigo de revoluçãose ao mesmo tempo se expropriassem as terras.O problema da Educação poderia ter sido resol-vido no âmbito exclusivamente governamental, e,por si só, alteraria numa geração o status do negrobrasileiro.

A verdade é que a histórica inapetência doBrasil em encarar, como' prioritário o problemada Educação criou para nós o problema grave deduas nações. Se não nos dividimos entre pretose brancos, como os americanos, dividimo-nos riapequena elite que consegue se educar e na grandemassa que vegeta, mergulhada na mais profundaignorância. Inclusive, se a juventude estudantilse agita hoje no inundo inteiro, o ponto de par-tida da agitação rio Brasil é diferente. Politizados,sem dúvida, como os de outros países, os estu-dantes brasileiros sentem, por outras palavras,que, mais do que qualidade, sempre faltou abun-dância à Educação no Brasil. °

Do ponto-de-vista prático, é tão perniciosoum preconceito baseado em razões sociais e eco-,nômicas quanto um preconceito racial. Só que émais fácil ensinar um povo a ler do que retirar-lhe da mente uma prevenção de raça. Por que nãocuidamos direito da Educação?

O Nosso Presente0 precedente aberto pelas lideranças estu-

dantis do Paraná, através de uma intolerânciaque transbordou os limites das reivindicações declasse para estremecer a própria autoridade doGovernador do Estado, é uni dado negativo naluta empreendida pelos que desejam resolver oproblema da Educação, de modo global, no País.

O problema das anuidades, um dos aspectosdo polinôinio de incongruências que é o programaeducacional do, Brasil, encontrou na violência dósestudantes curitibanos, com aval tipicamente po-lítico do Governador Paulo Pimentei, uma solu-ção que põe por terra todos os esforços feitos atéagora no sentido de sair do impasse. Ao invés defazer valer o prestígio de sua autoridade, garan-tindo as provas dos universitários que admitempagar as anuidades, o Governador do Paraná op-tou pela fórmula cômoda da promoção pessoal e,bancando o bom-môço, propôs um acordo medi-ante o qual o Estado arcará temporariamente comas despesas dos que não querem e dos que querem

"pagar.

Ora, nada mais justo do que dispensar depagamento os estudantes reconhecidamente inca-pazes de fazê-lo; mas nada mais justo também doque obrigar a pagamento os que podem arcar cointais ônus. A fórmula Pimentei, além da agravantede desfalcar'o Erário de verbas previstas para ou-tros setores do Ensino estadual, nenhuma contri-buiçãa oferece ao esboço genérico de soluções paraa causa do Ensino no País.

A Educação é dos problemas mais importân-tes, sem dúvida, no quadro geral das aflições bra-süeiras. Mas não é .o único. O orçamento do Mi-nistério da Educação define as possibilidades deatendimento do Govêmo às necessidades dp setor.A grande falha,-já localizada — e espanta que o

Sr. Paulo Pimentei não se tenha dado conta disso'—, procede do alarmante desnível entre as possi-bilidades e as necessidades.

Os estudantes do Paraná portaram-se deforma antidemocrática e atentaram duplamentecontra a liberdade que dizem ou julgam defender:ao impedir os colegas, dispostos a pagar as anui-dades, de submeterem-se aos primeiros exames, eao agredir os policiais, que ali estavam para ga-rantir a esses colegas ó direito de fazer provas.

Ninguém ignora no Brasil que o. Ministérioda Educação, por uma tradição que já se tornaenfadonha e ultimamente traz agitação às ruas, éum mero prêmio de consolação a políticos retar-da tários, que não obtiveram uma pasta mais elas-tica, do comprimento de suas ambições partidárias.Por isso mesmo a ninguém é dado o direito, dis-pondo de força e autoridade, de agravar a situaçãodo Ensino com medidas demagógicas, servindo aoGoverno federal, em bandeja de prata, mais umgravíssimo problema.

A crise da Universidade, cujas dimensões seestendem hoje pelas ruas de todo o mundo, nãopode ser encarada em nenhum país — muito me-nos no .Brasil, onde se reveste de aspectos muitograves — por meio de paliativos, de fórmulas re-gionais sem consistência.

A capitulação prematura do GovernadorPaulo Pimentei — cujo único mérito foi não re-correr à violência policial, consentindo, entretanto,que a indisciplina tripudiasse sobre a ordem —robustece a nossa convicção de que o problema daEducação está diretamente vinculado à crise geralde confiança que envolve todos os setores da Ná-Ção.-E a classe política, antes que a estudantil,.éresponsável direta por essa crise.

O Nosso Futuro

V

Samuel Araújorio — Ain".

universitá-

A preocupação com o,futuro é hoje uma cons-tante nos países evoluídos. O Brasil, a quem já sèchamou "país dò -futuro", parece que ainda acre-

..dita em horóscopo è. confia supersticiosamente a•.sua sorte aos signos do Zodíaco.fO exemplo do que já ocorre em cidades gran-

|dçs como o Rio,, à falta de .previsões oportunas,i__ao serviu atçv agora para alertar as autoridadessobre a necessidade de antecipar soluções, em pra-zo mínimo de 20 anos, na prévia convicção de que

jos problemas, nos vários setores.da atividade lm-mana, só tendem a agravar-se com o tempo. /

Muito nos orgulhamos da nossa capacidade..de improvisação,, mas ela tem sido precisamenteum dos fatores mais responsáveis pela falta deplanejamento no Pais; ; Sé, há algumas décadasatrás, o Rio tivesse cogitado da construção do seumetrô e da Ponte Rio-—Niterói, não teríamos comohoje de enfrentar, mal desponta o dia, a batalhado trânsito e demais atropelos decorrentes da au-sência de planificaçáo urbanística.

Enquanto os franceses estão desde agora prc-ocupados com a Paris do Ano 2000, pondo de ladotodo e qualquer sentinientalismo diante da ima-gem, fatalmente condenada a desaparecer, de umaParis que o mundo inteiro namora e reverencia,os brasileiros não sabem sequer, o que poderáacontecer amanhã com regiões importantes comoa Amazônia ou o Nordeste, aquela totalmente àespera de soluções para os seus problemas, esteem fase aguda de desenvolvimento industrial.

A tendência natural para o aumento dos indi-ces demográficos não lembra áo Governo, a neces-sidade ,de, estimular a agricultura no sentido, dédar coberturaj desde agora, no setor da ali men-

, tação, áos milhões de bocas que daqui a 20 anosestarão; fazendo coro com as gerações contérilpo-râneàs nó protesto contra a iniprevidência dósseus governantes.';?',; Nâo se conhecem, até agora quais as previsõesoficiais para consolidação de uma política econô-Uiicà que se projete um pouco além dos planosque se sucedem çom a mesma fatuidade do poderpolítico^ Nem se ouviu falar por enquanto em dis-positivos de segurança para enfrentar a diversi-dade de situações que advirão,, em território tãovasto e de zonas.táo contrastantes, do processo dedesenvolvimento regional que empolga as diversasunidades da Federação sem um roteiro uniforme.

. Nunca é tarde para prevenir-se contra o quehá de vir. O brasileiro está sempre surpreendendo-se.com alguma coisa porque não tem o hábito deprever. Mas o Ministério do Planejamento,, porexemplo, poderia preocupar-se a partir dêste mo-mento com as surpresas que esperam o Brasil.Nenhum órgão, a julgar pelo título que ostenta,seria mais indicado para instalar um Grupo deTrabalho destinado exclusivamente a anteciparsoluções aos problemas que daqui a 20 anos talvezsejam insolúveis.

Rearticulam-se os membrosda extinta "frente ampla"

Brasília (Sucursal) —~Os parlamentares que in-tegravam a frente amplaprocuram meios e modosde reativar a luta contrao regime, inclusive coma retomada do esforço demobilização popular.

O Sr. Renato Archerencontra-se em Brasília,onde passou 24 horasmuito movimentadas —as últimas 24 horas.Manteve êle sucessivasconferências com peque-nos grupos de deputados,entre os quais os Srs.Martins Rodrigues, 'Má-,rio Covas, Hermano AUves, Mariano Beck, JoséMaria Magalhães e como Senador Josafá Mari-nho.

Não há ainda, ao quese saiba, rumos claros.Por enquanto,, apenas setrocam idéias sobre a pos-sibiliâaãe âe reorganizara Oposição não institu-cionalizaâa em termosque lhe permitam sobre-viver a qualquer tipo âerepressão feita dentro áalei.

Talvez seja. querer mui-to, Mas as, conversaçõesrevelam que há ãisposi-ção ãe tentar. Na próxi-ma semana áeverá reu-nir-se na Guanabara opleno, âa antiga frenteampla, sem o Sr. CarlosLaceráa, que está na Eu-ropa. Os contatos estabe-leciâos em Brasília peloDeputaâo Renato Archervisam preparar essa reu-nião, âe moâo a que se •realize em conâições áe

proãiizir resultaãos prá-ticos.

Grande políticaDesejam os dirigentes

âa extinta frente reafir-mar a uniâaàe ãas liáe-ranças e âos grupos quese aglutinaram sob a che-fia ão Sr. Carlos Laceráa.Reafirmar essa uniáaàeem torno âos mesinosprincípios e para o obje-tivo âe encaminhar solu-ção política âe largo al-cance para a crise na-cional.

Entendem eles que afrente ampla começou aromper a "barreira âomêáo", que mantinha opovo âistanciaão áo pro-cesso político, enquantoáava um sentião geralaos movimentos âe rei-vindicação e protesto. Noentanto, após a portariado Ministro ãa Justiça,com que se proibiram asativiâaâes da frente, seteria verificado eviâenteáescenso na ação oposi-cionista. Descenso e ré-trocesso, de vez que se tê-ria voltado aos movimen-tos ãesarticulaáos, ãe ca-ráter setorial e episódico,como acontece com asmanifestações dos estu-dantes, dos trabalhadoresé áe setores áa Igreja.

Diz o Deputaâo Her-mano Alves que a recom-posição ão movimentooposicionista segunâo osprincípios âa frente am-pia faz-se inâispensável,porque a crise nacionalsó poâerá ser venciãa mé-

áiante a implantação ãeuma "granâe política". Eisso, afirma, "não se con-seguirá com esse regime,não será feito por obraâésse Governo, pois âe-penâe âa participação âopovo, união em torno áosseus granâes líãeres, noprocesso político".

Observa o Sr. HermanoAlves que o Pais só che-gará em conâições favo-ráveis à viraâa âo séculose alcançar o inâice âe10% âe crescimento aoano.

. — A crise nacionalagrava-se caãa vez mais— declara êle— enquan-to o Governo anuncia co-mo vitória áefinitiva osuposto inâice âe5%, quediz ter conseguiâo em1967. O enâiviâamento âoPais no estrangeiro já èâa orâetn de cinco bilhões-áe âólares e, internamen-te, a realiãaãe éaâe umaeconomia áebüitaãa".

Manifesto Nacional

Nem toâos os compa-nheiros âo Sr. HermanoAlves, no entanto, pen-sam em recriar simples-mente a extinta frenteampla. Diversas suges-toes estariam senão con-siáeraáas. A iãéia ão Ma-nifesto Nacional é vistacomo iniciativa que áeveser estimulaâa, em qual-quer hipótese, qualquerque venha a ser o resul-taâo ãas articulações que •se processam entre osírentistas.

Crise de liderançaJ. P. Gouvêa Vieira

Um fenômeno cáracte-rístico da época atual éo total repúdio, pelos mo-vimentos populares ou demassas, inclusive estu-dantil ou operário, dequalquer liderança poli-tica.

Nos Estados Unidos arevolta contra a segrega-ção racial é feita sema chefia de qualquer po-lítico e a marcha dos po-bres sobre Washington,também, não contou comá orientação de qualquerhomem público.

São movimentos, porassim dizer, espontâneoscontra a injustiça social,que nascem e crescem se-parados de qualquer açãopolítica.

A rebelião dos estudan-tes, no mundo inteiro,não conta, não pleiteiae rejeita mesmo, o apoiode qualquer político oüde qualquer partido ;po-lítico.

Na França, a revoltados alunos das EscolasSuperiores e Secundárias,rio início foi condenada,çom veemência, pêlo jor-nal L'Humanité, órgãooficiai do Partido Comu-nistá Francês.

Só depois, quando a re-beliãp já havia tomado

. conta de todo o QuartierLatin, transbordando pa-ra a margem direita doSena é que os partidosde esquerda aderiram aomovimento.

Portanto, eles em vezde conduzirem os aconte-cimentos foram, pelo con.-trário, guiados peloseventos.

Entre nós, o movimen-to grevista dos operáriosdas usinas metalúrgicasde Minas Gerais — a re-volta mais séria havidacontra a política de con- .tenção salarial — foi le-vada a efeito, da mesmamaneira, sem o apoio dequalquer político e semque este apoio tivesse si-do pedido ou desejado. .

Mais característicaainda é a recita estu-dantil, que sempre repu-diou e continua a repu-diar a participação dequalquer político ou dequalquer partido políticono seu movimento. .

Por ocasião dos inci-dentes do restaurante doCaíabouço e dos atos daídecorrentes não foi ad-mitida a participação dequalquer político, nemmesmo por ocasião damissa da Candelária, on-de nenhum deles compa-receu por não ser com-panhia desejada.

O motivo do repúdiodas classes operária e es-tudantil a todos os ho-mens públicos — tantoos da esquerda quanto osda direita; tanto os go-vernistas, quanto os opo-sicionistas — reside nòfato delas considerarem

certa ou erradamentetodos os políticos —sem exceção — culpados^pela situação qüe

"elas en-

frentam: uns por atos eoutros por omissões.

Os políticos são vistoscomo interessados, exclu-sivamente, em permarie-'¦rem no poder ou eni ten-tar obtê-lo, com a, únicafinalidade de usufruir dassuas vantagens, desin-teressando-se da soluçãodos grandes problemasnacionais, desejando re-solver, somente, as quês-tiúnculas de interessespessoais e de política par-tidária.

A liquidação da deno-minada frente ampla foimotivada muito mais pe-la sua pouca, ou mesmonenhuma, penetração po-pular, do que pelo desejodo seu arauto de velejarnum iate de alto luxo —como éle está fazendo —pelo mar Mediterrâneo,visitando as ilhas gregas,em companhia de algunsmilionários, nada afeta-dos pelo arrocho salarial.

A trajetória da chama-da frente ampla justifi-

ca, aliás,, plenamente, adesconfiança popular arespeito da classe poli-tica.

O grande e único tri-buno do mencionado mo-vimento de oposição ex-tremada foi, em 1964, oeloqüente orador dos mé-ritos da revolta militare do Governo CasteloBranco.

Tão favorável êle eradesses méritos; que .foienviado ao estrangeiropara explicar os ideaisrevolucionários e a abso-luta necessidade da ces-sação dos direitos poli-ticos de todos aquelesque foram banidos dopoder.

Pouco tempo depois,porém — vendo não terpossibilidade de alcançaro poder, com o apoio dosseus aliados revoluciona-rios —, associou-se aosseus iniiriigos da vésperapara realizar a contra-revolução, pregando aanistia e o voto direto,na esperança de, por ês-te meio, alcançar a Pre-sidência da. República.

Para agradar os seuspossíveis novos eleitores,passou á pregar contraos militares e contra àpolítica salarial do Go-vêrno.

No entanto, tendo qüeoptar entre continuar aluta penosa a favor doshumildes e dos sofredorres e uma agradável via-gem ao estrangeiro, nãovacilou, partiu abando?nando os seus compa-nheiros de jornada.

É evidente que este moido de agir só pode cò#tribuir para aumentar afalta de confiança do po-vo nos. políticos. .,,;.

Esta desconfiança, po^rém, é altamente preju-dicial à democracia; pois"ela, como nos mostra áHistória, elimina as posr.síveis e desejadas lideran-!ças democráticas, abrin-do o caminho à ditadurada direita ou'da esquerda?

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Jornal do Brasil, quarta-feira, 15-5-68, 1.? Cad. — 7,

ATENTO E RESERVADO

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Sfse?io ãesembarcou cauteloso nas ãeclàrações e interessaáo em confirmar reunião com o Ministro

Meira Matos toma posse nachefia dé 27 PMs que têmefetivos de 200 mil homens

Brasília (Sucursal) — O General Carlos Meira Matosrecebeu ontem sua primeira comissão como oficial-general,assumindo as funções de Inspetor-Geral de Polícias Mili-tares, com jurisdição sobre 27 corporações em todo o Pais,cujos efetivos somam cerca de 200 mil homens.

O Ministro .da Justiça, o Presidente do Supremo Tribu-nal Federal e numerosos oficiais das três Forças Armadascompareceram à solenidade, que foi presidida pelo Chefedo Departamento Gerai do Pessoal do Exército, General An-tônio Carlos Murici, tendo o cargo sido transmitido peloseu antigo ocupante, General Lauro Alves Pinto.MODERNOS OBJETIVOS

Ao discursar na ocasião, onovo Inspetor-Geral ' salientouentre os modernos objetivosdas Policias Militares os de"prevenir, manter ou restabe-lecer a normalidade da vida eda economia nacionais contraum inimigo sblerte e insidioso

.que está em toda parte e que,através da destruição ou pa-ralisação dos centros, vitais —pela1 sabotagem, pelo terrorls-mo, pelos etaques aéreos, pelaintimidação psicológica ou pe-la conquiste, armada —, pro-cura aniquilar a capacidade deresistência do adversário".

Após á Segunda GuerraMundial — disse —, a rápidaevolução do conceito de guer-rá, manifestada na variedadede tipos e formas de conflitosque-se observa: no mundo, exi-ge dos Estados maiores apti-does para rever e reformularconstantemente ¦ a problemáti-ca militar. As missões das Po-licias Militares, vigentes antesdo conflito 1939/45, íoram su-peradas. Não se compreendemais, nem oferece lógica, aorganização e o preparo depoliciais-militares para acom-

. panhar o Exército em campa-nhas nos teatros de operações.

Quem defenderá nossascidades, portos, instalações in-dustriais, usinas de energia,pontos preferidos pela ação doinimigo hodierno? Não há deser, mais, uma força improvi-sada e despreparada para êssemister, será nas missões no-bres e relevantes que se en-contram no âmbito da segu-rança interna e da defesa ter-ritorial que as nossas corpo-rações policiais-militares terãoque encontrar, daqui para ofuturo, toda a sua mística, tô-da • a sua motivação profissio-nal. : •

Advogados terão 3 períodosde férias e não 30 diascontínuos como pleiteavam

Os advogados não terão férias coletivas por 30 diascontínuos, como esperavam fosse decidido, pela Comissão'de Reorganização Judiciária, pois a fórmula vencedora náreunião de ontem foi a da escolha de três períodos dis-tintos para o fechamento do Foro, o que não atende àsreivindicações da classe. : -

De acordo com a votação de ontem, ÒS membros daComissão acharam melhor considerar feriado forense operíodo qúe vai do dia 20 de dezembro ao dia 6 de janeiro,a semana do carnaval e a Semana Santa, sem atentar parao fato de que a solução não permitirá um descanso segui-do aos advogados, que pleiteavam todo o mês de fevereiro.

A Inspetoria-Geral de PolíciasMilitares, criada há pouco maisde um ano, tem como atribui-ção centralizar e coordenarquestões relacionadas com or-ganização, comando, efetivos,instrução, armamento e mate-rial bélico das 22 corporaçõesmilitares estaduais, quatro ter-riíoriais e uma do Distrito Fe-deral.

— O critério que orientou oGovêmo revolucionário na cria-ção dá Ihspètoriá-Gerai de Po-licias Militares — observou emseu discurso o General MeiraMatos — foi o da eficiência doserviço público, o mesmo espi-rito que inspirou a reforma ad-mínistrativa Realmente, nãose compreendia que as corpora-ções policiais-militares, sendoconsideradas "forças auxiliares,reserva do Exército", como dizo preceito constitucional antigoe sempre renovado, não fossemsupervisionadas por um órgãocoordenador do Exército, aten-tos ao preparo e á execução dosseus encargos de segurança.

A solenidade de transmissãodo cargo realizou-se no Gabi-nete do Ministro do Exército,tendo discursado ainda òs Ge-nerais Iiauro Alves Pinto e An-tônio Carlos Murici. Além dasautoridades mencionadas, des-tacavam-se entre os presenteso Prefeito de Brasília, Sr. Vad-jô Gomide, o Arcebispo de Bra-silia, Dom José Newton, òs Co-mandantes da 11.» Região Mili-tar, do 7.° Distrito Naval e da6." Zona Aérea, o Secretário deSegurança de São Paulo, Sr.Eli Meireles, e os comandantesdé policiais militares de SãoPaulo, Minas Gerais, Bahia, RioGrande do.Sul, Espirito Santo,Goiás, Santa Catarina e Distri-to Federal.

CULPA

A culpa pela solução inade-quada para os advogados nãocabe, porém, exclusivamente àComissão de Reorganização Ju-diciária, pois os representantesda diretoria da Ordem dos Ad-vogados foram ouvidos e con-cordaram com a propcsta.

A maior obejeção k fórmulaadotada na reunião de ontemé. a de que nenhum advogadopoderá sair do Rio para gozodé'férias, já que o períodomais longo de fechamento doforo ooinoide com as festas deNatal, época que ninguém saldo Rio,pois deseja passar o Na-tal e Ano Nóvo em companhia

da família. Os feriados docarnaval e da Semana Santageralmente já são utilizadospara descanso, de forma que asituação praticamente conti-nuará na mesma.

A Comissão deliberou, tam-bém, que durante os dias emque o foro permanecer fecha-do haverá juizes de plantão pa-ra decidir cases urgentes, as-sim como uma Câmara Crimi-nal,.. também ficará aberta.Ainda hão foi decidido se òJuiz de Plantão terá compe-tência para decidir problemasde qualquer natureza, ou *•haverá um. juiz criminal, umeivei, um de familia t um dafazenda pública.

Siseno Sarmento chega aoRio calado e hoje falarácom o Gen. Lira Tavares

, O General Siseno Sarmento, que assumirá o comandodo I Exército no dia 21, será recebido às 9 horas de hojepelo Ministro do Exército, General Aurélio de Lira Tavares,com quem discutirá assuntos relativos à Pasta militar.

Recebido ontem no Aeroporto Santos- Dumont. pelo Co-mandante interino do I Exército, General Horácio CunhaGarcia, o. ex-Comandante do II Exército recusou-se a pres-tar declarações à imprensa. — Estou muito satisfeito coma nomeação — disse apenas.

Araújo, Comandante do Núcleode Divisão Aeroterrestre; Cló-vià Bandeira Brasil, da li» RI;José Bretas Cupertino, Diretordo Deaoartamento de PolíciaFederal; César Montanha deSousa, . Comandante da Arti-lhoria. de Costa Antiaérea; eCelso Franco, Diretor do De-partamento de Trânsito daGuanabara,

PRESENTES

Entre .outros, estiveram pre-sentes ao desembarque,do Ge-neral Siseno Sarmento os Ge-nerais Ramiro Tavares, Co-mandante da Divisão Blinda-da; Arnaldo Luis Calderari,Comandante do Grupamentode Unidades Escolas; José Aze-vedo Silva, Comandante daAD-1; Adauto Bezerra de

Chefes dós Exércitos dasAméricas reúnem-se no Riopara combater a subversão

Sãó Salvador (AFP-JB) e Rio — Os Ministros da De-fèsa dos países americanos vão reunlr-sé no Rio de Janeiropara estudar os meios que devem Ser- empregados contraa subversão comunista no Continente, segundo informouontem o Ministro da. Defesa da República de Salvador, Co-ronel Fidel Torres. A reunião será realizada em outubro.

Uma reunião prévia, da qual participarão também oschefes de cada Exercito, será efetuada entre os dias 20 e 23de junho, igualmente no Rio de Janeiro. Entre os temasa serem analisados, acha-se o da chamada ConferênciaTricontinental, realizada em Havana no ano passado, e amelhor maneira de evitar a-ação comunista no Hemisfério.NO RIO

O Ministério do Exércitoconfirmou, no Rio, que estámarcada para os dias 20 e 23do próximo mês a reunião pre-paratória da 8." Conferênciados Exércitos Americanos, queêste ano será realizada noBrasil.

O Brasil Já elaborou suaagenda e enviou-a a todos ospaíses participantes do encon-tro. Por uma questão de ética,os militares brasileiros infor-maram que. nada deveria serdivulgado sobre a agenda, masdela ¦ deverá constar a "AçãoCoordenada contra o Comunis-ma".

Brigada saià rua contramotoristas

Porto Alegre (Sucursal.) — OSubcomandante do 1.° Batalhãoda Brigada Militar, major NiloSilveira, saiu com 30 soldadosdo quartel, bloqueou uma ave-nida da Capital e apreendeu100 automóveis sem a plaquetade 1968. A Diretoria 'do Trân-sito, mais tarde, liberou todosos carros, porque o prazo parapagamento do imposto só venceem outubro.

A operação bélica promovidapelo major, que agiu movidopela convicção de que "o Brasilprecisa ser moralizado", levouduas horas e meia e não re-levou nem táxis com passagei-ros. Abordado por delegado dePolicia que queria esclarecerquem dera ordem para a ope-ração, o major negou-se a res-ponder, alegando que tambémera autoridade policial.

Um cidadão austríaco, AtoKlein, proprietário de um co-nhecido restaurante \_\ Ave-nida Independência, o Caçarola,embora com as placas e a do-cumentação do carro em or-dem, foi detido porque não por-tava na ocasião sua carteira deidentidade modelo 19. Encami-nhado para o DOPS, íoi libe-rado Imediatamente.

Readaptaçãonâo anda naAgricultura

Numerosos funcionários doMinistério da Agricultura querequereram readaptação, hátrês anos esperam pelo despa-cho dos recursos que interpuse-ram, embora o Estatuto dosFuncionários Públicos estabele-ça, no parágrafo único do Art.166, o prazo de 30 dias paraser decidido e o de cinco pa-ra ser .despachado o pedido dereconsideração feito pelo ser-vidor.

Em face da demora, estãosolicitando ao Ministro Ivo Ar-zua que determine o cumpri-mento do que estabelece à Lein,° 1 TH, de 28 de outubro de1952, que criou aquele esta-tiito.

Líder dos funcionários afirmaque poucos solicitarão licença

O Presidente -da Confederação Nacionaldos Servidores Públicos, Deputado Evaldo deAlmeida Pinto, considerou ontem "totalmenteirreal" a previsão do Governo de que 100 milservidores em todo o País vão utilizar a li-cença remunerada, afirmando ser muito re-duzido o número de funcionários que mani-festaram desejo de sair.

Afirmou o Presidente da CNSP que se alicença fosse plenamente utilizada, como pre-viu o Diretor do Departamento Adminis-trativo do Pessoal Civil, Sr. Belmiro Siqueira,fatalmente acarretaria uma nova onda de ¦desemprego, já que o mercado de trabalhonão está em condições de absorver êste tipode mão-de-obra não especializada.INTENÇÃO NOCIVA

O Deputado federal Evaldo de AlmeidaPinto (MDB-São Paulo), disse que a medidado Governo está preocupando a Confederação,porque "está clara a sua intenção nociva con-tra os interesses do funcionalismo, à custa doqual pretende o Govêmo fazer uma economiaem seus gastos".A licença — salientou — suscita noservidor uma idéia de melhoria que na rea-lidade é falsa, uma vez que êle, ao abandonaro seu emprego público, terá que disputar outrono mercado de trabalho, onde até os opera-rios especializados estão encontrando dificul-dades para se colocar.

Ssgundo o Deputado Evaldo Pinto,, à máintenção do Governo em relação ao funcio-nalismo está demonstrada também no estudopreparado pelo Subchefe do Gabinete Civildo Presidente Costa e Silva — "uma pessoaque não tem nada a ver com os problemasdos servidores" — instituindo um sistema deconcurso segundo o qual os funcionários quefossem reprovados seriam sumariamente de-mitidos.

Afirmou ainda que a existência do ser-vidor ocioso, dsC maneira como foi caracteri-zado pelo Governo, não existe, "a não ser1entre os funcionários altamente remunerados,muitos dos quais são bém pagos para não fa-zer nada".

Quanto aos demais, o problema é maisde falta de uma politica de distribuição justa,Jà que enquanto determinados órgãos estão

necessitando de funcionários outros os têm.em demasia. Prova disto é que o Governo,continua fazendo novas contratações, peloregime da legislação trabalhista.

POUCOS QUEREMO Presidente da CNSP garante que me- •

nos da metade do número previsto pelo Di-detor do DASP vai requerer a' licença remu-nerada, uma vez qué, aqueles aos quais a me-dida poderia interessar, os técnicos, médicos eengenheiros estão impedidos de solicitar alicença.

— Prova disto — afirmou — é o levanta-mento que foi feito pela Confederação noi^meios fabris de serviço pútyico, onde existemão-de-obra especializada e ninguém estácogitando de entrar de licença.. Os chefes,inclusive, é que estão motivando determinar«os servidores, que consideram improdutivos,para se licenciar.

Segundo o Deputado.Evaldo Pinto, a Con-federação convocou o seu Conselho de Repre-sentantes, formado por funcionários de todosos Estados, para uma reunião no Rio no pró-ximo dia 2 de junho, a fim de discutir o pro-blema com mais profundidade, e até sugeriralgumas alternativas ao Governo.

FORMULÁRIO

A falta de publicação no Diário Oficialde ontem do formulário que servirá de mo-dêlo aos requerimentos para a concessão dalicença extraordinária, atrasará em alguns-dias o inicio dos pedidos.

Enquanto o Diário Oficial de sexta-feira,que chegou ontem ao Rio, publicou o decretoregulamentando a lei, o formulário, que seesperava fosse publicado juntamente com otexto do decreto, somente ontem foi aprovado;

.pelo Ministro do Planejanjento e enviado àBrasilia para publicação.

O formulário ontem aprovado pelo Miinistério do Planejamento consta apenas, alémdo nome do servidor, de uma declaração, quédeverá ser subscrita por duas chefias do íun-cionário, de nível não inferior a chefe de se-ção, de que não é necessária, a qualquer ti-,tulo, a substituição do requerente.

Plano Medeiros ameaçadoBrasília (Sucursal) — A possibilidade' de vir a ser aplicado o plano para refor-

mulação do funcionalismo civil, apresen-tado pelo Sr. José Medeiros, subchefe doGabinete Civil da Presidência da Repú-blica, encarregado dé assuntos adminis-

I trativos, foi considerada ontem, em seto-res administrativos, como "mínima", poiscontinua o ingresso no serviço públicosem concurso, apesar da lei 5117, de 1966.

A possibilidade de virem a ser demi-tidos os funcionários ineficientes, combase no Decreto-Lei 200, o da ReformaAdministrativa, é menor ainda, já que énecessário ineficiência ahsoluta da partedo servidor e demorado e complicado pro-cesso administrativo, a tal ponto que de-missões com base neste preceito (já exis-tente anteriormente) são raríssimas.

Argumento básico do Sr. José Me-deiros é de que o serviço público, desdeque racionalizado, poderá ser exercido porum número menor de funcionários e commuito mais eficiência. Calcula-se, noDASP, que,, seriam necessários a metade

. dos 700031 servidores civis federais, rervelados pelo censo, para' executar o ser-viço.

Em seu estudo, sugere o Sr. José Me-deiros, da Presidência da República, uranôvo plano de classificação de cargos enôvo sistema de pagamento, capaz de re-tribuir "condignamente" o servidor públi-co. O nôvo quadro do serviço público fi-caria em "aberto", constituindo os servi-*dores habilitados em cursos de treina-mento o núcleo permanente do serviçocivil.

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8 — 1.° Cad., Jornal do Brasil, riuávtá-feiva,( 15-5-68

Estudantes ocupam Sorbonne Pompidou anuncia anistiae exigem um programa na TV para manifestantes presos

Paris (AFP-UPI-JB) — Depois deocuparem praticamente a Sorbonne .epassarem a noite discutido;a crise.nomovimento universitário, estudantes e-operários divulgaram um boletim infor-mando que travam a mesma luta é exi-Rindo a demissão do Ministro do In-terior e uma hora diária na televisãodo Estado para a UNEF, sob pena deeatóotagem.

Os estudantes declararam, a' Sorbon-ne Universidade Autônoma e Popular,tomaram todos os auditórios e salas deaula, cobriram os monumentos dos ia-mosos intelectuais do século passado combandeiras vermelhas, substituíram -cs car-tazes com a' assinatura do Reitor queproibiam alguma coisa, por outros afir-mando: "& proibido proibir."PROVIDÊNCIAS URGENTES

Hippies e rapazes bem vestidos tran-sitavam ontem pela Sorbonne, com amalcT liberdade, promovendo conferên-cias sobre a situação universitária, "atragédia do estudante e do trabalhador"e "poder e repressão". A Universidade,ocupada 10 dias, foi reaberta na manhãde segunda-feira, quando o Primeiro-Ministro Georges Pompidou ordenou aretirada da Policia, passando por cima doMinistro da Educação e dos reitores.

Enquanto os oradores ocupam as tri-bunas da Universidade, grupos mais ati-vos se encarregam de redecorar a Sor-¦bonne: os bustos de Victor Hugo, Lc-uisPasteur e Augusto Comte figuram en-tre os escolhidos para serem recobertoscom bandeiras vermelhas; nas paredes

íornm presos cartazes dizendo: "É per-mitido fumar qualquer co-isa, inclusivemaconha".

A ocupação está se realizando numclima dè cordialidade, sem incidentes.Um dos únicos problemas surgiu no de-bate sobre o futuro dos áfrescos da Sor-' bonnc, Os conservadores* preferiram dei-xar as paredes como' estão, .enquanto osiradicais exigiam que fassem raspadaspara serem repintadas pelos modernos.Como líão se chegasse a uin acordo, ficoudecidido não mudar nada, per enquanto,e encarregar os artistas de fazerem.umamaqueta. ..'DE VOLTAIRÉ A BENDI?

Na noite de segunda-feira, após agrande marcha, os estudantes promove-ràm uma festa popular na Sorbonne eum amplo debate com os operários. Àporta da Universidade, estudantes "pro-movidos à Polícia" comprovavam a iden-tificação dos que entravam,, pára vedaro acesso aos policiais de verdade e" aosfascistas. . ¦.- -

Ao som de orquestras de jazz, or-questras populares, os estudantes, inteíec-tuais e professores se divertiram duran-te toda a noite.

No interior do prédio, os estudantesse reuniram para fazer um balanço dasmanifestações e planejar a luta daquipor diante. O tema central dos debatesfoi Uma Nova Universidade par» umaNova Sociedade.

Falando perante um auditório lo-tado. o líder estudantil Daniel Conh-Bandifc protestou energicamente centra asdiretrizes moderadas das centrais sindi-

cais operárias na marcha e acusou oscomunistas de "crápulas stallnlstas", pornfio. terem querido continuar a manifes-tação na Tõiíe Eiffel.

Conh-Bendit, que se define comoanarquista, féz uma análise da situaçãoatual das esquerdas francesas e disse,que o líder da Federação de ESquerdaDemocrática, François Mltterand não éum aliado, mas pode servir à causa doaestudantes.

A respeito dos comunistas, confessouque o que mais o gratificou na marcha!•íòi ter encabeçado uma manifestação, naqual os "crápulas stallnlstas iam a re-boque".

Concluiu parafraseando Voltaire:'"Camaradas, e, humanidade só será feliziquando o.iiltlmo capitalista •fôr enfor-'cado nas tripas do último burocrata sta-linlsta".

JOVENS NO PODER• Já existom comitês organizados paraa ocupação da Sorbonne, formados porestudantes, jovens professores e jovensoperários. Foram criados serviços de im-

prensa e informação, de vigilância paraevitar debates acalorados, problemas dealimentação etc.

As teses dos estudantes impressas emvolantes estão Sendo distribuídas ã po-pulação. Entre suas principais reinvin-dicações figuram á reforma universitá-ria radical e uma hora diária na tele-visão, "por bem óu pela força". EntreAs acusações figuram evidentemente, asdenúncias contra "a brutalidade poli-ciai" e contra o Gabinete gaullista.

Jovens de Paris têm o seu QGParia (UPI-JB) — Três bandeiras

vermelhas flutuam aJbaixo do galo decampanário da capela católica da Sor-bonne.

A bandeira negra do anarquismo pen-de na sala de conferência, decorada combelos murais, do Colégio de Artes e Ciên-cias.'Uma bandeira vermelha balança nòpátio pavimentado de pedras Irregularese outra íaz sombra sóbre a estátua deLouis Pasteur.

Um lider estudantil barbado usa umalto-falante para pedir a demissão do Mi-nistro do Interior Christian Fouchet edo Chefe de Policia de Paris por teremcombatido os estudantes no fim da se-mana passada.

Nos famosos salões de conferênciasDescartes, Richelieu e Tiirgõt os líderesestudantis é que falam. E o mundo estáouvindo, pois os estudantes de Paris exe-cutaram um golpe acadêmico de enver-gadura e tomaram as escolas.

O «eu objetivo, diz um estudante pá-lido e de longos cabelos louros, é a ban-deira vermelha sobre toda a França edepois sobre o mundo. Os aplausos sâoruidosos.,

O currículo na Sorbonne hoje é a

revolução. Os estudantes em greve estãonas tribunas dos mais famosos salões de

. conferências da França. No salão Descar-tes a matéria de ontem era A Luta dosTrabalhadores e Estudantes. No edifíciofronteiro, no salfio Turgot, é Poder e Re-pressão — Meios de Ação Imediata, Cri-tica da Impreasa e Rádio é a matériade outro salão de conferência na Escolade Artes e Ciências.

A bandeira de barras amarelas doVietname do Norte flutua sobre a canti-na no corredor de mármore que leva aobloco quadrado .de edifícios de pedra daescola. Espalhados nas mesas estão oslongos pães franceses e caixas de maçãspara os revolucionários famintos.

Um estudante, de longo cabelo des-,penteado e suéter azul de g'ola alta, co-me aos pedacinhos o seu pão e suamaçã.

A conferência ontem pela manhã erasobre a maneira de combater a resistên-cia ã revolta dos estudantes, * o oradoré um jovem de barbas sedosas. Uma mo-rena de suéter justo e mini-saia ouveatentamente, « aplaude rudosamente,quando o estudante pede uma hora de

Robert C. MillerEspecial para o JB

tempo na TV íranceSa "para explicar *nossa causa",

Nas colunas de mármore, em letra»de ouro, as palavras mágicas da Revo-,lução Francesa: "Liberdade, Igualdade,Fraternidade".

Não se vêem roupas chiques. Só suéte-res e mini-saias. Centenas de estudantesse aquecem ao sol da primavera. O cor-po de estudantes tem escolha entre maisconferências ou concertos de piano e jazz.

As estátuas de mármore dos grandesacadêmicos da França estão envoltas embandeiras vermelhas ou empastadas deavisos sóbre reuniões de comissões. Sô-bre uma mesa desengonçada estão publi-cações comunistas oferecidas à venda, amaioria delas impressas em Pequim»

Um estudante de jaqueta côr de la-ranja se enrosca no colo de granito dePasteur e ouve embevecido um oradorchamar de "senil" a administração daSorbonne.

Aqui • ali, entre os grupos de estu-dantes, estão membros do corpo docente,fumando cachimbo, alguns apenas ouvin-do, mas outros discutindo amistosamen-te com os alunos.

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ASSOCIADO AO PROGRESSO DO BRASIL

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Paris (APP-UPI-JB) — O Primeiro-Ministro Georges Pompidou anunciouque o Governo pretende conceder anis-.tia aos estudantes condenados em vir-tude das manifestações, ao dirigir-se àAssembléia Nacional, no momento emque cs deputados começavam a debater,num elim-a de grande tumulto, a moçãode censura contra o General De Gaulle.• O presidente da Assembléia, Jacque!?Chaban-Delmas, suspendeu a sessão du-rante meia hora, porque os deputadosestavam a ponto de se engalfinhar. Aconfusão chegou ao-auge quando umdeputado de direita pediu um minutode silêncio em homenagem ao "soldadodesconhecido, cuja memória foi macula- ,da pelos estudantes que pisotearam seutúmulo na marcha de segunda-feira".CHUVA DE CRÍTICAS

A moção de censura, encaminhadapelo Partido Comunista e pela Federa-ção da Esquerda Democrática, deveráser votada nò fim de semana. Os doisprincipais Partidos da oposição acusamo Governo do General De Gaulle de ter-se negado sistematicamente, durante os10 anos de poder a dialogai- "com osque Sugerem modificações na sua poli-tica educacional, econômica e social".Embora não "acreditando

na vitóriada oposição, os observadores acreditamque o Governo de De Gaulle será alvodas mais severas criticas dos últimosanos, pois desta vez os socialistas e co-munistas contam com o apoio de algunscentristas e até gaullistas de esquerdaque, nas manifestações dos últimos dias,atacaram abertamente diversos minis-tros do atual Gabinete.

A violência dos debates de ontem Jádeu uma indicação do que ocorrerá nospróximos dias, até a votação da moçãode censura. Pompidou só conseguiu fa-lar depois de serenados os ânimos c dis-se de saida que De Gaulle esteve á pon-lo de adiar sua visita oficial à Romê-nia em virtude da crise estudantil, amais grave desde o pós-guerra.

Ssm chegar a mencionar a moção,o Premier tranqüilizou os deputadosanunciando que apresentará, na próxi-ma reunião do Conselho de Ministros,um projeto de anistia para os estudan-tes,". o qual deverá ser transmitido ime-diãtamente à Assembléia e inscrito naprimeira ordem do dia prioritária, paraque seja examinado por uma Comissáocompetente.

Em seguida revelou que De Gaullelhe investiu de todos os podêres pnraresolver a crise e que, na sua opinião, averdadeira solução da crise universitáriasó será encontrada "num contato intimoentre professores e estudantes".

"Só pode haver uma solução se con-seguirmos desenvolver o sentido da res-ponsabilidade entre ps estudantes, res-ponsabilidade que só pode surgir na par-ticipação mais ampla dos universitáriosna preparação de seu próprio futuro. "Esta modificação profunda depende, an-tes de mais nada, dos próprios interes-sados", prosseguiu o Primeiro-Ministro.

Depois de anunciar a formação deum Comitê de estudos, integrado por re-presentantes dos professores, alunos, paise personalidades representativas, Pom-pidou disse que pedirá a todos que ote-reçam soluções ou, pelo menos, expe-riências.

"Creio lin muito tempo que o cami.nho da autonomia mais ampla para ca-da Universidade reside em sua ligaçãocom a vida fora da escola e em suaadaptação às atividades econômicas e so-ciais, onde se encontra a saída maiscerta."Já chegou a hora de ceder frentea estas realidades. O Parlamento reco-mhecerá tudo isto em tempo. Há trêsdias, após umn noite dc motins, escolhidcliberadamente a paz, de acordo como General De Gaulle, e tomei as provi-déncias necessárias. Hoje dirijo um apê-lo à cooperação de todos, e, em primeiralugar, aos estudantes", concluiu Pom-pidou.

QUEDA DE MINISTROS

Na opinião dos observadores, apesarde todas as concessões feitas por Pom-pidou (anistia, reabretura da Sorbonne,libertação dos estudantes, evacuação daPolícia do Quartier Latin, etc), o Go-vêrno não está jlivre de críticas, mesmoque isso possa ocorrer em relação à pos-.soa do Primeiro-Ministro.

Os meios políticos franceses questio-liam sóbre a coesão da equipe governa-mental e exigem a demissão de váriosMinistros, responsabilizados, de umamaneira ou de outra, pelos incidentesuniversitárias. Entre eles figuram o ti-tular da pasta da Educação, Alain Pey-reflito, e o do Interior, Louis Joxe.

A previsão é de que haja uma criseministerial mais cedo ou mais tarde, emvirtude da mudança radical na posiçãode setores do Governo.

Oitocentos mil franceses marcharamParis (AFP-UPI-JB) — A Confe-

deração Geral do Trabalho (CGT) e aUnião Nacional dos Estudantes Fran-ceses afirmaram que cêrca de 800 milpessoas participaram da manifestaçãode segunda-feira em Parts, número queíoi minimjzado pela Policia, para quemnão havia mais de 200 mll participan-tes.

Os trabalhadores disseram que agreve geral de 24 horas contou com aadesão maciça do operariado. A para-lisação afetou parcialmente os servi-ços públicos, bem como o fornecimentode energia elétrica nas residências. Nometrô da capital, houve redução de 50por cento das atividades. A greve foitotal nos transportes aéreos e ferrovia-rios, tanto quanto na indústria.MADRUGADA CALMA

Às 2 horas locais da madrugada, acalma era quase que completa no Quar-

tier Latin, após a tarde e à noite deagitação. Durante a marcha não seregistraram incidentes. A Polícia acom-panhou a distância os passos da mui-tidáo. "Apenas em frente ao PalácioEliseu, sede do Governo, o policiamen-tò era Ostensivo.

Em outras cidades francesas tam-bém se realizaram manifestações, se*gunda-feira, de que participaram estu-dantes e trabalhadores, protestandocontra o Governo. O único lugar ondehouve incidentes foi Clermont Ferrand,onde vinte pessoas ficaram feridas, du-rante uin choque com os gendármes.POLICIAIS ACUSAM

Paris (AFP-JBi — O Primeiro-Mi-nistro Georges Pompidou foi ontemacusado peia União Iriterfederal tíossindicatos policiais de haver justifica- •do a atitude dos estudantes e desapro-

vado, "de maneira absoluta, a ação dasforças policiais, ação que o próprio Go-vêrno ordenou".

Enquanto isso, os decanos das fa-culdades de Letras e Ciências Humanasameaçaram o Govêmo com uma re-núncia-coletiva, 110 próximo dia 15 dejunho, caso as medidas que preconizampara "criar novas estruturas no ensinosuperior não tenham sido -asseguradas,até aquela data".

A União Interfederal dos sindicatospoliciais, em seu protesto, também es-tranhou "as medidas de clemência ado-tadas em relação aos manifestantes de-tidos", clasíificando a decisão como".sem precedentes". Chamou a atençãodcs três Pcdcres da República para -asgraves responsabilidades que lhes in-cumbem, no momento".

Onde a paz está escondida

Paris — "Em algum lugar de Parisa paz está. escondida", disse MichelineMerlanger, uma arrumadeira de 35 anosem um apartamento do Quartier Latin."Receio que americanos e norte-vietna-mitas a encontrem antes dos estudantesfranceses". .

Durante dez dias os parisienses de-dicaram mais atenção às batalhas entreestudantes revolucionários e policiais doque as negociações de paz entre Esta-dos Unidos e Vietname do Norte.

CONSCIÊNCIA •

A consciência nacional ílcou profun-damente Impressionada com a visão deum Quartier Latin que mais parece comum cenário de um filme sobre os levan-tes na Hungria e em Berlim Ocidental,em 1956, e por saber que 1500' france-ses, policiais e estudantes, ficaram íe-ridos.

O Governo do Presidente De Gaulletalvez não esteja em perigo imediato.Nenhuma eleição está programada nospróximos anos e a maioria dos mem-bros da Assembléia Nacional ainda achamelhor náo derrubar o regime agora.

Mas não é exagero dizer que milhõesde franceses não conseguirão mais olharo Governo De Gaulle ou qualquer outrocom os mesmos olhos.

A rebelião estudantil foi iniciada pe-los enragés (enraivecidos) como eles sedenominam. Esses revolucionários de ex-trpma-esquerda, muitos dos quais nãodefiniram sua ideologia além de sim-patizar com Che Guevara, Trotsky ouMao Tsé-tung, abominam "a institui-ção" sob todas as suas formas, inclusi-ve o próprio Partido Comunista

Os universitários enragés de Nan-terre, um subúrbio controlado pelos co-munistas, .impediram que um professordesse uma aula. Ó Ministro da Educa-(fio, Alain Peyrefitte, confundindo omau comportamento de um grupo deAtivistas com uma revolta generalizada,fechou a Faculdade.

Esse foi o primeiro de uma série deerros cometidos pelo Gabinete navau-sência do Primeiro-Ministro • GeorgesPompidou, que estava em visita áoAfganistáo.

GUERRA DECLARADACom o fechamento de Nanterre, os

enragés mudaram-se para Paris, e para

a Sorbonne. O Ministro do Interior,Christian Fourchet, com medo de umchoque entre esquerdistas e um peque-no grupo de direita chamado oeiden-tais de coloração facista, enviou a fôr-ça policial para ocupar o quadrado daSorbonne.

A primeira noite de batalha não de-morou a chegar. Quase todos os obser-vadores foram unânimes em concordarque a intromissão dn Policia na velhae tradicionalmente livre Universidadeprovocou a violência.

Além disso, a ação policial naquelanoite, foi às vezes de uma brutalidadeinacreditável, sogundo o testemunho vi-suai de espectadores imparciais. E essabrutalidade mudou a natureza da re-belião.

Dezenas de milhares de estudantes,antes fora do problema político, aderi-ram ã guerra que era, a principio, umacausa exclusiva de alguns poucos, extre-mistas, Finnlmente, até mesmo os es-tudantes de escolas secundárias, junta-ram-se aos milhares na luta contra aPolícia.

Pela primeira vez, também, a bata-lha adquiriu -um alvo preciso: a Policiae o Governo.

A principio, os enragés lutavam demodo bastante confuso pelo poder es-tudantil e contra coisas como as salasde -aulas superlotadas e a- falta de pro-fessóres que haviam transformado asFaculdades em verdadeiras fábricas.

Protestavam contra o conceito arcai-co que leva a Universidade a formar800 arqueólogos quando só havia em-prego para oito deles. Ficaram indigna-dos com o programa educacional queexigia dos formandos em literatura dês-te ano que escrevessem uma dlsserta-ção sobre . O Sorriso nos Traballios deLa Fontainé.

Agora, de -repente, eles passaram ater reivindicações mais sérias. E come-çaram a gritar para que fossem liber-tados seus colegas presos às centenas.Eles atacaram a Policia que espancou,pisoteou e feriu seus companheiros eos transeuntes.

files gritaram pela primeira vez, nasexta-feira, "De Gaulle assassino". Nasegunda-feira, êsse grito forneceu a mo-tivação pára ' umn marcha de protestode estudantes e operários, que envolveupelo menos 200 mil pessoas.

Henry Taiinerdo Aem York Times .

O impacto da revolta estudantil nomundo adulto foi admirável.

Os estudantes" de Paris têm a sim-. patia e, em muitos casos, o ãpoiq' deseus pais e, em maior grau, de seus pro-fessóres.

Nas suntuosas recepções diplomáticasaltas autoridades ou suas esposas con-tavam, com orgulho, como seu filho lutoudurante a noite toda e voltou para east.com "o queixo quebrado ou deslocadopor uma coronha de rifle"'.

A população do Quartier Latin tam-bém se colocou do lado dos estudantes.Houve numerosas noticias de donas decasns que jogaram vasos de flor na ca-beca das forças policiais e que, despe-jaram jarros de água sóbre os estudantesque assim o pediam para neutralizar o'efeito dos gases lacrimogêneos. -

Um sem número de estudantes íe-ridos foram levados para as casas defamília para escapar à prisão. Homensde idade fizeram aparições sucessivas

, em suns pertas para jogar um paralelo-pípedo na cabeça de um polcial, e depoisregressaram para dentre de seus apar-tamentos.

Muitos explicaram mais tarde, queíoram movidos por dois sentimentos dis-tintos: o primeiro, meramente anti-po-licinl; o segundo, umn profunda admi-ração "por esses garotos que mostraramo tipo de coragem e de valentia que he-çessitávamos frente às autoridades".

Os partidos políticos de esquerda t ossindicatos operários também se mani-festaram.

Os comunistas, como era de se es-perar, tiveram a maior mudança deopinião de todos os tempos.

Quando os "enragés" de Nanterrecomeçaram a agir. o Lllumanité, jornaldo PC francês, ridicularizou-os, dizendo .que eram "bandos desorganizados détrotskistas, maoistas e anarquistas diri- 'gidos por íilhinhos de papai pertencentesà alta classe média".

Agora, o L'11'umanité é o inais fer-renho defensor dos estudantes, c a Con-federação Geral do Trabalho, dominadapelos comunistas, foi a principal orga-nizadora da marcha de.operários e es--tudantes, na segunda-feira.

Uma tal aliança, se perdurar, podeainda tornar-se a mais perigosa ameaçaque o gaullismo jamais teve que en-frentar.

Govêmo de Bonn processa 827Bonn (AFP-JB) — A Polícia da

República Federal da Alemanha proces-sou 827 estudantes que participaram das26 violentas manifestações ocorridas nopais, no mês passado, que causaram pre-juízos de mais de 100 mil marcos(NCr$ 80 mil), sem contar os danos so-íridos pelas empresa* Springer.

A Policia não forneceu dados sobreo número total de manifestantes feri-dos, limitando-se a dizer que 280 deseus homens íoram atingidos ao repri-mir os estudantes. O protesto estu-dantil, dirigido sobretudo contra os jor-nais da Springer, foi desencadeado comum atentado contra o lider universitá-rio esquerdista Rudi Dutschke, exata-mente há um mês.

VISITA DO LÍDER

Rudi íOntinua internado no hospi-tal da Policia de Berlim Ocidental, onde«ntèm foi submetido a nova intervençãoeirurgiea é» reajuste d» eaixa craniana.

A operação se desenrolou sem dificulda-des e o estado de saúde do paciente imuito bom, segundo o último boletimmédico.'

Na segunda-feira, Rudi recebeu avisita do professor e filósofo norte-ame-ricano dé origem alemã, Hebert Marcuse,cujas idéias inspiraram a luta dos estu--dantes de esquerda da Alemanha e daFrança Marcuse comunicou a Rudi queviajará para. os Estados Unidos no pró-Simo ano.

ESPANHA .

Madri (AFP-JB) — Os estudantesda Universidade de Madri, reaberta háuma semana, voltaram ontem ás ruase enfrentaram a Policia, depois de in-terromper o trânsito e fazerem foguei-ras de jornais em sinal de protesto con-tra a iorma com que a imprensa espa-nhola trata os problemas universitário»,

A Polícia Montada tentou dispersaros estudantes com mangueiras, mas ês-

tes opuseram resistência, refugiando-sedentro das Faculdades para depois sereagruparem de nôvo. Cinco foram de-tidos.

. Participaram da manifestação cemdos mil estudantes que haviam-se reu-nido em assembléia livre na Faculdadede Medicina para examinarem os pro-blemas dò movimento estudantil, sobre-tudo questões relativas à' imprensa.INGLATERRA

Londres (AFP-JB) — Mais de 700estudantes, apoiados por 40 professores,ocuparam, na noite de segunda-feira, aUniversidade de Essex, cm Cobhestèr, edecidiram transfoiiná-la em "Universi-dade Livre".

A ocupação da Universidade se se-gue às manifestações da semana passa-da contra Thomas Inch, um técnico dasguerras químicas, que culminaram coma prisão de três estudantes acusados drlançarem, bombas de fumaça.

Jornal do Brasil, quarta-foira, 15-5-68, l.° Cad. — 9

De Gaulie pregaindependência aochegar à Romênia

O FAVORITO

Bucareste (UPI-AFP-JB) —O Presidente Charles De Gauliechegou ontem n Bucareste pa-ra uma visita de cinco dias ãRomênia; Ao ser recebido peloPresidente Nlcolais Ceausescu,dirigiu um apelo a .todas a.snações européias para que, aexemplo da Romênia, monte-nham uma posição política in-dependente.

Embora sem se referir dire-tamente ao problema das rela-ções ^)os paises do bloco sovié-tico com a União Soviética, DeGaulie deu a entender quecompreendia a atitude dos rc-menos, ao adotarem uma po-litica interna e externa inde-pendente de Moscou. Sua visi-ta constará de passeios turista-cos e de conversações informaiscom os dirigentes da Romênia.OVAÇAO

. De Gaulie íol recebido noaeroporto de Bucareste pormais de cinco mil pessoas queaplaudiram-no delirantemente,sobretudo quando encerrou seudisourso lendo uma frase emromeno e com o grito:Traias-ca fiRomunia (Viva a Romé-nia).

O Presidente da França disseque romenos e franceses deve-rão continuar sendo amigos"agora mais que nunca, quan-do nossa Europa começa a res-tabelecer-se, mediante a inde-pendência de cada uma desuas nações e a cooperação detodas em nome do progressoe da paz".

Ao saudar o Chefe dc Estadofrancês, o Presidente Ceausescuelogiou a atividade desenvolvi-da por De Gaulie pnra conse-guir as negociações de paz emParis e por "sua defesa doprincípio de independência esoberania nacionais, assim co-mo por suas gestões para evi-tar uma nova guerra mundial".

De Gaulie chegou acompa-nhado de sua esposa e doChanceler Couve dc Murville elogo em seguida visitou o Pala-cio Legislativo, trocando con-decorações com o Presidente daRomênia. Sua- saida de Parisdeu-se duas horas antes do ho-rário marcado, apesar dos ru-mores de que cancelaria sua.visita ã Romênia em face dasituação criada com a crise es-tudantil.

Comércio entre os doispaíses começou em 1965

A França é o terceiro maiorfornecedor ocidental da Romê-nia c o quarto maior importa-dor de produtos romenos. Asrelações franco-romenas são or-ganizadas, segundo os termosdo acordo comercial de fe\rerei-ro de 1985 e do acordo de co-operação industrial e econômi-ça de fevereiro de 1967.

De 1965 a 1967, a França mon-tou na Romênia uma fábrica defertilizantes, uma cadeia demontagem de automóveis Re-nault, três grupos de turbo-al-ternadores, uma fábrica de re-frigeradores e um componenteeletrônico. Uma missão romena

encontra-se na França estu-dando o processo Secam de te-levisão a cores.

COMÉRCIO

As relações comerciais entreos dois países triplicaram emvalor mos últimos cinco anos,chegando a um total de 600milhões de francos franceses.As exportações francesas paraa Romênia íoram, no ano pas-sado, de 404 milhões de fran-cos, e no sentido contrário,atingiram 194 milhões defrancos.

Meiii só os estudantesacabaram com a festa

Sanford ,/. Ungaríispecinl pura n Jll

Paris — Charles André filep-seph Marie De Gaulie — Ge-neral e Presidente — espera-va celebrar o décimo aniver-sário de sua volta ao Poderem meio a uma agradável at-mosfera de sonhos.

As velas preparadas para oseu bolo eram uma importân-te conferência de paz em Pa-ris e uma viagem â Romênia,a qual demonstraria que èle éindependente em matéria depolítica internacional,

Entretanto, uma semana demotins e desordens estudantis,estragaram a festa.

Alguns observadores diriamque a comemoração foi arrui-

l nada apenas pelos estudantesfranceses. Há alguns, todavia,que dizem que De Gaulie podeestar jogando a culpa em cer-tos membros de seu próprioGabinete.

O Primeiro-Ministro Geor-ges Pompidou — o leal braçodireito de De Gaulie — foienvolvido nela crise, sábado,horas após descer de um aviãoque o trouxe de lima. visitaoficial ao Irã e Afgáhistão. Osaiialistas acreditam que mui-tas cabeças deverão rolar, logoque passe a tempestade.

Entre elas não deverá íigu-rar a de Pompidou. A primei-ra atitude do Premier, na noi-ts de sábado, íoi falar pelarêdc nacional de televisão, •anunciando uma série de con-cessões: "A Sorbonne será re-aberta na manhã de segunda-feira, e a maioria dos estu-dantes detidos será imediata-mente posta em liberdade".

Na manhã de ontem, êle con-vocou uma inusitada série dereuniões de consulta, no Pala-cio Matiguon, com seus cole-gas de Gabinete.- Compareceram, sucessiva-mente, os Ministros da Educa-ção — Alain Peyrefitte —, doInterior — Christian Fouchet—, da Informação — GeorgesGorse — e da Justiça — LouisJoxe, que ocupou o cargo dePrimeiro-Ministro, durante aausência de Pompidou.

A tarde, avistou-se com oMinistro para Assuntos Parla-mentares, Roger Frey, é com oMinistro do Exterior, Couvede Murville."Uma explicação para taisen-contros seria de que De Gaulie— que preconiza uma políticade horizontes amplos, masacredita numa administraçãocompartimentada — não estasatisfeito- com a maneira comoos Ministros vêm enfrentandoa crise. Pompidou seria o vei-culo de suas queixas.

E»peeula-sc que. diante dagreve geral de ontem, c dapossibilidade de uma moção decensura comuno-esquerdista naAssembléia Nacional, três anti-gos Ministros podem ser derru-bados, ou, senão, trecar de Pas-vas:

•- Peyrefitte. Antes Ministroda Informação, trirnsfertõi-isepara a Educação quando DeGaulie foi reeleito, em 1965.Muitos funcionários já se mos-travam descontentes com a suaatuação, antes mesmo dos re-centos protestos, e algunsacham qué êle inflamou oáni-mo dos estudantes, na noitede segunda-feira, da semanapassada, ao minimizar-lhes aimportância, num programa detelevisão.

Presume-se que ele tambémseja o autor do plano de in-troduzir políticas seletivas pa-ra os novos estudantes, inicia-Alva, que há séculos não, éadotada no ensino superiorfrancês. Êste, aliás, foi o as-poeto que originou a fúria es-tudantil.

Fouchet. Predecesor dire-to de Peyrefitte no Ministérioda Educação, seu papel à íren-te das forças policiais do paístem sido muito controvertido;Foi sob suas ordens que unida-de policiais atacaram os ma-nifestantes. Já no principiodêste ano, Fouchet foi alvo devários ataques, após uma sé-rie de seqüestros c roubos. Ci-dadãos enfurecidos afirmavamque a proteção policial naFrança era, ou insuficiente, oumal administrada.

Joxe. Veterano no Minis-tério da Justiça, sua atuaçãonão tem sido controvertida.Mas há queixas de que nãoagiu de modo suficientementefrio durante a crise estudantil.Poderia perder o direito desubstituir Pompidou.

Há outros rumores segundoos quais os administradores daUniversidade de Paris — prin-cipalmente da Sorbonne e deNanterre, cujo fechamentoagravou a crise —- poderiamser destituídos.

Um efeito lateral de qual-quer possível alteração minis-terial e das concessões de Pom-pldou será quase certamente ofortalecimento de sua posiçãopessoal como provável herdeirode De Gaulie. Os franceses —desde motoristas de táxis atéhomens de negócios — resimm-gavam ontem que "se Pompi-dou estivese aqui durante osacontecimentos, o Govêmo nãoteria perdido o controle cin si-tuação".

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Em Omaha, Nebrasca, o Senador Robert Kennedy foi recebido pela população negra como sett. favorito

Pobres acampadosem Washington serãocinco mil dia 20

Bob Kennedy podevencer em Nebraskacom 47% dos votos

Washington (AFP-UPI-JB)— Os participantes da Mar-cha dos Pobres, à espera daconclusão dos acampamentos daCidade da. Res&ureição, pas-saram, a noite de orrèçm emigrejas e casas de simpatizan-tes, enquanto novas caravanasde cidades do nordeste, sul, oes-te e leste afluem para a Capi-tal, devendo atingir o númerode cinco mil até o dia 20 destemès."Não atacaremos nem pessoasnem bens e isto é tudo quepoderemos prometer. Mas esta-mos fartos de viver no meio deratos e baratas", reafirmou olíder da Marcha, PastorRaiph Abernathy. O PastorAbernathy dirige as obras deconstrução do acampamento..Caminhões transportam casasdc macieiras pré-fabricadas ebarracas comuns pnra perto doLincoln Memorial.

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MADUREIRAVOCI TIM UMA AGENCIA

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ESTRADA DO F0RTOA, 2910JA-E

- DAS 830 AS Í7.30-SÁBADOS OAS S AS 11 HORAS

A maioria da coluna de van-guarda que chegou em Wash-ington são negros do Mississi-pl e do Alabama, e acredi-tam que a mera visão de umacampamento disforme no co-ração da. Capital americana te-rá força para convencer as au-toridades a revisar atitudes pa.-ra com os pobres.

Um jovem negro de 20 anos.Willio Drainer, assim se ex-pressou: "Talvez não consiganada em Washington, mas emSantlower, minha cidade, tam-bém não tem nada para mim".

Uma severa vigilância é exer-cida peles assessores do PastorRnlph Abernathy para evitarque adeptos da violência, infil-brados na Marcha dos Pobres,tentem desvirtuai- as íinalida-des da manifestação, transfor-nunido-n em protesto violento.

Nova Iorque (UPI-JB) —Uma sondagem entre os votan-tes democratas nas eleições pri-máriãs de Nebrasca, que se rea-Mzaram ontem com elevado ín-dicé de comparecimento hs ur-nas, revela que o Senador Ro-bert Kennedy obterá 47% das.preferências, enquanto o Sena-dor Eugene McCarthy deveráreceber 22';;, dos votos e o Vice-Presidente Hubert HumphreyI ,c.

Esta pesquisa foi feita # di-vulgada pela cadeia de rádio e.televisão NBC News. Por outro

lado, estes resultados mostramum leve ascenção de prestigiode Robert Kennedy, pois na se-mana passada tinha conseguidoapenas 43% ü<k votantes. Onome do Presidente Jolmsonque continua nas cédulas paraas eleições primárias de Ne-bra-sca deverá receber 9% davotação. O escrutínio destaeleição preliminar, devido aoprocesso de votos escritos amão. será um pouco mais dc-morado, e só na quarta-feira ánoite um quadro definitivo po-derá ser fornecido.

JVoru. Iorque (UPI-JBt —Rap Brown, um dos principais 'líderes do Poder Negro, casou- jse no dia 3 de maio, em ceri- jmônia íntima, com a professo- [ra primária de Nova Iorque, •Lynne Dòswéll. O Pastor da \Igreja Unitária. Dr. Peter |Sámsonj oficiou o ato, sem ea-ráter religioso, "mas expres- Isando a natureza de relação!humana do casamento", e o.s!advogados de Rap Brown ío- :ram testemunhas.

Há alguns meses, era Sto-clcelcy Carmichael, o outro li-der tío Poder Negro, que se ca-sava com a cantora MirianMakeba.

Johnsonvai ganharoutro neto

Washington (UPI — JB) — :Lynda Bird Robb, filha do Pre- ;sidente Lyndon Johnson, espe- jra para outubro o nascimentode seu primeiro filho, segundoanunciou ontem Elizabeth Car- ;penter, Secretária de Imprensade Lady Bird. mulher do Pre-sidente.

CARRO!!!

-Féfhiana

rveml^^^ CAI¦ ¦ ¦ sélk

Tethianné mais segurança!

Tethíanaé mais vantagem

pra você!

líê^hianaPESSOAL DE CONFIANÇA!!

Jornal russo atacacom violência heróinacional dos tchecos

Moscou (UPI—JB) — O jor-nal soviético Sovietskaya Ras-sia criticou violentamente o,primeiro Presidente da Tche-co-Eslováquia, Thomas Masa-rik, que governou o país de1918 a 1937 e é considerado umsímbolo para os nacionalistastchecos.

O jornal condenou também,sem citar o atual Presidentetcheco Ludvik Svoboda, a ve-neraçáo a Masarik que renas-ceu na Tcheco-Eslováquia de-pois que os liberais tchecos to-máram o poder. Disse que doislivros lançados contra ííasa-rik na URSS "mostram o pa-pel reacionário desenvolvidopor Masarik para esmagar omovimento revolucionário dopovo trabalhador na Tcheco-Eslováquia".

PROVOCAÇÃO

Observadores ocidentais, emMoscou, mostraram-se surpre-sos com a crítica violenta deum jornal soviético a um lidernacional da Tcheco-Eslováquia,mormente depois que os sovié-ticos e tchecos resolveram,aparentemente, ocultar suasdivergências mediante notasamistosas. O ataque .gratuito aMasarik está fadado a agra-

«ir ainda mais as relaçõesentre os dois paises.

A missão mediadora do Se-cretário-Geral do Partido Co-munista Húngaro, Janos Ka-dar, em Praga, poderá ver-seprejudicada com as críticas dl-retas aos "veneradores" deMasarik, entre os quais está opróprio Presidente tcheco. Ge-neral Ludvik Svoboda, que re-feriu-se há dias ao falecidoprimeiro Presidente da Tcheco-Eslováquia, gloriíicando suamemória.

Ainda ontem, em Mascou, oComando das forças do Pactode Varsóvia comemorou o 13.°aniversário da organização, sa-lientando que as recentes ma-nobras militares na fronteiraentre Polônia e Tcheco-Eslo-váquia eram "somente tuna de-monstração brilhante da uni-dade da Europa Orientar.

SEGURANÇA

O General Ivan Agayants.da Policia Politica soviética(KGB), faleceu ontem pormotivo ignorado. Era membro

>dos serviços secretos da UniãoSoviética desde 1930. A noticiapoi publicada pelo jornal leves-tia. Agayants tinha 57 anos deidade.

NÁO ESQUEÇA

Praga e Bucareste nãoicam no bloco russot

Mcscou (UPI-AFP-JB) — Acriação de uma comissão po-litica permanente, sem a pai--ticipação da Tcheco-Eslováquiae dá Romênia, teria sido resol-

.vida durante a reunião decúpula que os dirigentes dosPartidos Comunistas soviético,húngaro, alemão oriental, po-lonès e búlgaro tiveram emMoscou, no dia 8 de inaio.

A noticia foi divulgada pelojornal Izvestia que disse teta-rem em andamento outrasprovidências para o fortaleci-mento do bloco fiel à orienta-ção de Moscou. A nova comis-são seria organizada no ãm-bito do Pacto de Varsóvia masteria estatuto supranacional. OIzvestia não menciona as ou-trás medidas tomadas no dia8, na capital soviética.COMUNISMO PORTE

"N&o há dúvida, diz o jornal,de que as maquinações dos lm-perlalísttò serão desbaratadas.

Os poderosos exércitos unifica-dos dos Estados membros doPacto de Varsóvia montamguarda em defesa das conquis-tas dos povos socialistas".

Em Moscou, durante a iirau-guração do Congresso dos Com-positores Soviéticos, DmitriShostakovich, o ímico sobrevi-vc-nte entre os grandes nomesda música soviética; pediu aseus colegas que fossem todos,•'combatentes pelo comunis-mo".

Na batalha das idéias —disse o compositor, que já te-ve problemas com o Kremlin-— nossos inimigos usam todosos meios para desacreditar nos-sos feitos e aquele que é maissagrado para nós: a constru-ção do comunismo. Estão ten-tando dividir-nos.

A ideologia comunista de-ve estar representada em nos-sos trabalhos — disse o gran-de compositor — em nossa aná-Use da música.

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Liberalização inquietagovernantes iugoslavos

GANHE DINHEIRO COM IMPOSTO DE RENDAContinuam em vigor os incentivos fiscais

previstos pelos decretos-leis 157 e 238. As pessoasfísicas poderão abater 10% e as jurídicas 50/O.doseu imposto de renda para compra de ações.

Participe dos rendimentos doFUNDO BRADESCO 157

Informações nas nossas Agências

Belgrado (AFP-JB) — Cir-culos governistas iugoslavos es-tão inquietos com o que cha-nam de "coritra-refòrma anti-marxista" realizada em toda aIugoslávia pela Igreja católi-ca. Citaram como exemplo dis-so a realização de missas naCatedral de Belgrado, com apresença de jovens cabeludosque estão "mais desejosos dedemonstrar seu inconformismòpolítico do\ que expressar au-sentes convicções religiosas".

Segundo essas fontes, o Go-vêrno iugoslavo está temeroso

dé que a Igreja, que vinha man-tendo o acordo firmado há doisanos com os socialistas iugos-lavos de respeitar a nacionali-zação de propriedades eclesiás-ticas e a separação da Igrejae do Estado, se aproveite dccondições de relativa liberda-de para conquistar a juventu-de. Disseram que as revistascatólicas publicam fotografiasde cantores de êxito da Fran-ça. e dos Estados Unidos, eo-mentando que ôles só íorambem sucedidos pela «ua fé.

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garantia de bons serviços —

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10 — Í.P Cad., Jornal do Brasil, qúártá-féira", 15-5-68

Informe JBAdeus ao estímulo

Um ano depois de ter acenado aoPaís com tim programa intensivo deobras, o Governo Costa e Silva, com aoutra mão, comete um gesto de ãesesti-mulo ao setor rodoviário.

No fim da semana, o Ministério daFazenda firmou com o DepartamentoNacional de Estradas de Rodagem umconvênio -pelo qual um Urço do orça-mento real daquele órgão será pago empapel.

Oitenta 'bilhões de cruzeiros antigosserão pagos, êste ano, em ObrigaçõesReajustáveis do Tesouro, Isto quer dizerque os empresários do setor rodoviáriovão receber dois terços e financiar ooutro terço.

Financiamento resulta de que asORT terão um prazo de um ano e um anoe meio para serem resgatadas. Ou entãopagar o ãeságío.

O esquema de resgate foi asshnmontado: metade das Obrigações do Te-souro terão prazo de 12 meses e a outrametade de JS meses.

èáme_jí.o que o Presidente prolerisse sõ-bre o que se continha no Ato.— Dê-me esta coisa que eu vou es-tudar hoje à noite e amanhã conversa-reinos — disse o Presidente CasteloBranco. No dia seguinte _ retoma oSr. Juraci Magalhães r- telefonou parao meu apartamento e me convocou a irve-lo imediatamente no Palácio do Pia-nalto, para onde estava se dirigindo

Recebeu-me com uma atitude gra-va e disse ter levado uma noite de vi-gilia, mas chegara à conclusão de queera seu dever assinar o Ato. Havia, en-tretantò, uma condição: nele" devia ser•incluído o dispositivo que o tornava lhe-legível. Estava redigido com sua próprialetra. Imediatamente, mostrei-lhe os in-convenientes dessa decisão. O dispositi-vo, ainda mesmo que êle deliberasse nãoaceitar sua reeleição, só faria enfraque-ce-lo politicamente.

Todos os auxiiiares mais diretos emais considerados pilo Presidente ma-niíestaram-lhe a minha mesma opiniãoA nenhum argumento êle cedeu e exigiuque o Ato saísse com o artigo tal coinoêle o redigiu."

Como jã estamos praticamente nametade áo ano, isto significa que o pa-gamento das obras em curso levará osempresários a descontar as ORT, a fimde fazer face aos gastos.

A venda dos papéis significará naprática um deságio médio áe 40 porcento-

U_ • * *PO aspecto mais negativo no episódio

é a confirmação do hábito brasileiro demudar as regras depois que o jogo jácomeçou. Por essas e outras é que os em-presários não dormem nem trabalhamem segurança.

Há ainda um recado oculto: todosos ãemais empresários qtie têm o Govêr-no entre seus clientes vão entrar ãe so-breaviso. A não ser que esteja emergindouma nova casta áe privilegiados — osexcluídos de receber papel áo Tesoura.

De devedor contumaz, o Governopassa agora a emissor de papéis finan-ceiros. Será que mudou apenas a gui-tana?

Encerra o Sr. Juraci Magalhães odepoimento: "Esta é a verdade históri-ca que desafia contestação. O Ato cioPresidente caracterizou-se por umagrande altitude moral, mas foi, inques-tionàvehnente, um grande erro Doiítico.Atribui-lo a mim ou a quem quer queseja é praticar uma injustiça e uma in-verdade histórica."

Dc passagemO- Embaixador Roberto Campos nas-

sou pelo Rio domingo a noite, de voltade Buenos Aires e rumo a Nova Iorque.Na Argentina êle participou do Con-gresso de Ciência e Tecnologia, e fêzuma conferência na União IndustrialArgentina, em cuja sede reuniram-separa ouvi-lo oitocentas pessoas, repre-sentativas da área econômica'do país.Campos falou em espanhol, de im-proviso, sôbre semelhanças e peculiar!-dades dos problemas do desenvolvimen-to econômico na Argentina e no Brasil.

Aliás, a semana começou com a pre-sença do Mi?iistro Delfim Neto na tele-visão, onde mostrou um certo desdémpela colocação das1' ORT.'

Vai ver é porque já tem mercadocativo. Não precisa mais vendê-las: temcomprador compulsório.

Depoimento

Declara o Sr. Juraci Magalhães quenão atribui "muito valor ao julgamentosubjetivo de fatos de minha, graças aDeus, encerrada vida pública", mas nempor isso quer "deixar passar em julgadouma injustiça que é, ao mesmo tempo,um atentado à verdade histórica".

O ex-Ministro da Justiça e do Exte-rior do Governo Castelo Branco faz umdepoimento sôbre o dispositivo -de inele-gibilidade inserido no Ato Institucionaln.° 2, mudando o curso dos aconteci-mentos.

"A verdade., depõe o Sr. Juraci Ma-galhães, é que o único resnonsável — ecom muita graiideza moraí — pelo dis-positivo que vedava ao então Presidenteo direito de se reeleger, foi-aquele sau-doso, eminente e nunca assaz louvadobrasileiro.

Entreguei-lhe, num fim de tarde, oprojeto do Ato Institucional que resul-tara de um intenso esforço de um gru-po de trabalho de que fora relator oilustre Professor Nehemias Gueiros. osentimento democrático do PresidenteCastelo Branco era contra qualquer atoque lhe desse podêres discricionários.

Disse-lhe eu, continua o Sr. JuraciMagalhães, que de minha parte só re-ferendaria o Ato porque os podêres ex-cepcionais eram conferidos a um ho-mem capaz de empregá-los com justiçae sabedoria. O Ato atendia a uma impe-nosa necessidade da conjuntura politi-ca, mas sua aceitação dependeria do jui-

Nos Estados Unidos, o ex-Ministrodo Planejamento pronunciará conferên-cias a convite de centros universitários,e depois irá ao México, para tratar da'próxima reunião do Conselho Interame-ricano de Comércio c Produção (CICYP)do qual é presidente.

Financiamento

Setenta c uma prefeituras paulistasforam contempladas com financiamento. de 50 bilhões de cruzeiros antigos, con-cedidos pela Caixa Econômica Estadual

de São Paulo.O esquema íoi encomendado há ummes pelo Sr, Abreu Sodré ao Presidente

da Caixa, Sr. Oscar Klabin Segall, e osrecursos se destinam à compra de mo-toniveladoras.Segundo Sodré, com os empréstimos,

dois terços dos municípios paulistas fi-cam atendidos pelo seu Governo, logono começo do segundo ano do mandato.Música vira história

Até o fim do ano o escritor JoséRamos Tinhorão entregará, pára sereditada, sua História da Música PopularBrasileira, na qual cada capitulo apre-sentará uma bibliografia ampla sôbre oassunto. Da bibliografia constará inclu-sive a parte erudita de tratamento damusica popular.Coelho Neto, Olavo Bilac, Raul Pom-

péia, João do Rio, Lima Barreto, Máriode Andrade, Bastos Tigre, Afonso Arinos(tio) e muitos outros nomes de escrito-res, que escreveram sôbre música popu-lar, são arrolados por Tinhorão.

A previsão do trabalho anda emtorno de 600 páginas e Tinhorão pedea quem tiver qualquer material antigo,relacionado com o assunto, e que pudercedê-lo, mandar-lhe cópia ou o originalAte disco antigo é importante para o'historiador.

Aliás, Tinhorão conseguiu uma gra-vaçao de Mimosa, cantada pelo prómioautor, Leopoldo Fróis, coisa rara queescapou à meticulosidade de seu biógra-fo Magalhães Júnior.

Lance-livreJa. está elaborada a nova etapa do pro-grama de conversão de freqüência, de 50para 60 ciclos, na Guanabara, segundo in-íorma o Ministério das Minas e Energia. Dia10 de junho será feita a mudança nos bair-ros de Laranjeiras, Botafogo, Lapa, Está-

da'TríicaCOmP1'Íd0' Santtl Teresa e partcDesde sábado estão em curso as alma-gens de um curta-metragem sôbre o escritorLúcio Cardoso. O filme terá o título deuma novela de Lúcio. — O Enfeitlçado. Acena inicial foi tomada na casa de WalnilrAyala, que faz um depoimento sôbre o es-cntor.a quem conheceu ao chegar ao Rioem i_o6. o filme focalizará vida e obra deLúcio Cardoso, sob a direção de Luís Car-los Lacerda de Freitas.O Ministro Lafaiete de Andrada nãovai disputar as próximas eleiçóbs para Pro-Vedor da Santa Casa de Misericórdia, poisas funções que exerce em Brasília n&o lhepermitem afastar-se da cidade com a ire-quência necessária, O Ministro Lafaiete deAndrada vê, no entanto,-com simpatia olançamento do nome do atual Presidente do

í? ™,2e Contas da Guanabara, MinistroGama Pilho, para a direção da Santa Casa.O provável candidato & sucessão do Rio^o^t-Í.0,1*01^ em WO.'Deputado Gri-maldi Ribeiro, avistou-se com o Embaixa-dor de Israel no Brasil e saiu satisfeito doencontro. Grimaldi é interessado nos pro-blemas de irrigação, assunto de que o Em-ba-xador Samuel Divon é grande conhecedor.A Lei Áurea, de 13 de maio de 1888.recebeu o numero 3 353 e no seu octogésimóaniversário, segunda-feira, o jogo do bichopremiou o número 5 333. Quem jogou inver-tido acertou no milhar.

O escritório da revista Time no Rioesta preparando uma reportagem de oito?£? h" r5?rbre Pelé> a ser P^llcada na edi-«.,,'../" ím esPanhol, na primeira se-mana de junho. Além de matéria. Pele serácapa da revista. A foto é de Paulo Muniz «a reportagem de Pedro MacGrcgor.

C iada há pouco em Belo Horizonte aSímbolo, Corretora de Valores, constituídaae figuras da nova geração mineira. Des-de logo seu movimento se refletiu na Bolsade Valores.Sua diretoria: Srs. Luís Carlos LeiteGuimarães, Roberto Guimarães Campos doPinho e Jaci Vieira Prado. O primeiro dê-les foi representante em Minas da Compa-nhia Brasileira de Investimentos, um dosfundadores da Dinaval e ex-diretor da Com-panhia Geral de Crédito, Financiamento einvestimento. O segundo è vice-presidentedo Banco Geral de Investimentos.

Tomou posse na Academia Brasileira deCiências o Professor Louis de Loczy.No exercicio de 1967, a Companhia deHabitação da Guanabara (COHAB) deixoude aplicar 10 milhões de cruzeiros novos eteve de devolver ao BNH os recursos queestavam à sua disposição. A informação vemdo próprio Governo da Guanabara.üm coquetel inaugura hoje às 18 horasno MAM a exposição de tapetes de Eila.'• Banco Andrade Arnaud e Banco Ultra-maxino Brasileiro inauguram hoje nova •

agencia em Curitiba. A inauguração terá apresença do Governador do Paraná.Será Inaugurada amanha as 21 hornsna Galeria Giro a exposição de pintura pri-mitlva de Edméia Carvalho.Duas gerações de empresários almoça-vam ontem na Associação Comercial: os SrsRui Gomes de Almeida e Alfredo MarquesViana passavam o Brasil em revista.O Secretário de Educação da Guanaba-ra tem nôvo chefe de Gabinete: a Professo-ira Luci Teresa, ex-chefe tío Serviço deOrientação e Controle do Ensino Primárioe chefe da assessoria técnica da SEC pas-sou para o lugar do Sr. Eurico Cordeiro.Stanlslaw Ponte Preta reassume hojea reitoria da universidade do Crioulo Doidono Teatro Toneleros. Seu substituto AgudoRibeiro volta à suplência, apesar do êxito.

OS "MALEFÍCIOS" DA PETROBRÁJOSÉ BAPTISTA PEREIRA

A PETROBRÁS tem sido úIlinumenlB alvo de um» «érie de àlu-que> tendente» a desacreditá-la na opinião pública, fazendo crer qu_ela lenha somente prestado maus serviços «o Brasil, onerando-o des-necessariamente «m beneficio de um privilegiado grupo d» seus dire-tores r empregados.

Na expressão de um dos críticos mais acirrados, o ex-ministro dnFazenda, dr. Eugênio Gudin, constitui essa Empresa "UM PARAÍSOPARA OS SEUS FUNCIONÁRIOS E SERVIDORES E UM MODELO DE •INEFICIÊNCIA E IMPRODUTIVIDADE PARA A NAÇÃO".

Campanha anlreguista

O objetivo daclarado dêsse movimento, liderado pelo ilustre ex-ministro, dr. Roberto Campos, é entregar a txploração de nosso pelró-leo a empresas eslrorlgeiras, reconhecendo explicitamente que fracas-samos na tentativa de a realizarmos ná» mesmos, por faltarem à PE-TROBRÁS não somente capacidade técnica • administrativa para gerirgrandes empresas petrolíferas, como recursos de capital para o desen-volvimento de indústrias dessa magnitude.

O Brasil • a capital estrangeire

Não somos dos nacionalistas extremados, que vêem com mausolhos lodo o capital alienígena «ue se fixa em no3So meio.

O argumento que freqüentemente se ouve, de que as companhiasestrangeiras equi sediadas auferem grandes lucros, o país está eviden-temente sendo sugado por elas, é absolutamente errado.

Na realidoda tal raciocínio só é aplicável ao iógo.Como nele nada í produzido óbvio _ que o lucro djj uma dos

partes significa necessariamente prejuízo igual para a outra.No tocante porém, às atividade) produtoras, que geram novas ri-

quezas, é «rio que ambas as parles podem ganhar muito sem quenenhuma delas seja prejudicada.O problema consiste apenas em dividir equidosamenle as vam_-

gens, como ocorre em toda e qualquer associação de negócios.No tocante às grandes empresas petrolíferas Internacionais não

nutrimos nenhuma aversão contra elas.Muito tempo antes de pertencermos _ PETROBRÁS, trabalhamos,

por vários anos, como engenheiro da Esso (então Standard Oil Com-pany of Brazil) e desse período guardamos boa recordação.

Grande parte do pouco que sabemos, a respeito de administraçãode empresa» de petróleo, o aprendemos com a Esso e temo» pro-curado aplicar esta modesta experiência, nos últimos

'12 anos, em pro-volto da PETROBRÁS.

Ho,e poiiu /00.000 f de navios, ,m Br,nc|e parte modernol ,,on.lag.ns d. 33.000 . 58.000 ,. O» d. 10.000 , qu, . ?»' ,"indispensáveis « cabotagem foram substituídos por novo,.Já estão encomendados dois de 115.000 t, que tornarão o trans-porte transoceunico bem mais econômico.

Terminais marítimos

Construiu . Empresa 5 importantes terminai, marítimos, na BahiaR.o de Jane.ro, Aracaju, São Sebastião e Tramandaí.Os trê, primeiro» eslão operando hi algum tempo e, o, doi, úl-limo. entrarão em .erviço nos próximos mese,, pois acham-se emtinal de acabamento.

Oleodutos

Além de uma rede de centena, d. quilômetros ligando o, cam-ttó-eW Z 1° 1"'" _,'

* CT °* ,ermlnai« """'limos, foram cons-truído, «tei, oleoduto, de grande porte: Rio-Belo Horizonte ,365 km)e Tramendaí-Conoas (110 km). 'Acha-se em construção o de SSo Sebaitião-Cubalão (100 km).Multas outra, obras menores deixamos de mencionar par, nionos alongarmos demais.

Total das inversões da PETROBRÁS

O total das inversões feitas pelo Emp.l» ate o Fim cio ano p_s-.ado, reduzido a dólares americanos, ao cômico médio d, cada anoioi aproximadamente ót USS 1.740 milhões.A depreciação desta» inversões . um cálculo lonqo,- poi. elas con-preendem terrenos, cuja depreciação é nula, prédio,, cuja vicia útil .da .0 a Í0 anos, e aparelhagem industrial, para . qual geralmente éace.ta uma duração de 15 a 20 anos. «

_ Admitindo para argumentar o cálculo mais pessimista p08s[vel»to e uma depreciação de 7% ao ano, que corresponde a uma" vida'utll de apenas 14,3 ano, . .um valor residual nulo para todos osBens,-a depreciação «cumulada nos 14 anos de vida da PETROBRÁSseria de 700 milhões dc dólares.Rest. um. Inversão líquida atualizada de 1.040 milhões, oue«ornada ,o capital de giro, da ordem de 160, dá um total de 1.200m.lhoe» de dólares par. o valor presente dos ben, da Empresa

Monopólio estatal eu emprèia» privadai

Não cremos também, como artigo dc fé, que o monopólio estataltenho de ser, forçosamente, a melhor solução pare todos os casos e to-do» os países.

Ambas as fórmulas acima citados são defensáveis e discutíveis.Haja „ vista que dos três maiores produtores de petróleo do mundo,Estados Unidos, Rússia e Venezuela, o primeiro adota a livre empresa,o segundo o monopólio do Estado <• o terceiro uma combinação deambos cs sijiemas.

lealdade para com a Nação

Entendemos, entretanto, que enquanto um Projeto-de-iei está sendod.scutido, í não somente direito mas d.vtr de quem está em posiçãode fazê-lo, lutar pela solução que lhe parece mai, feliz ¦ combatera que julga menos adequada.

Mas, uma vez que uma da» soluções fôr transformada em lei,todo o bom cidadão deve cooperar para que ela tenha êxito, pois _obvio que o contrário representaria um fracasso para a Nação.Um pois em que cado. um não saiba conformer-se com as lei,

que não são dí sua predileção ma, procure criar obstáculo» à suaexecução, apenas porque o seu ponto-de-vista foi vencido, não poderiadesenvolver-se. Seria um verdadeiro "saco de gotos" onde ninguém teentenderia nem cooperaria para o progresso geral.t óbvio, entretanto, quo »e a jolução adotada ia revelasse um fra-casso, fásse de uma evidente esterilidade, haveria toda razão em piei-tear _t jun revogação.

As lei» humanas não são infalíveis e a insistência em manter al-gumas deias, que se tenham revelado contraproducentes, somente por-que tao leis, nõo teria justificativa.

Seria a lógica do homem que engoliu um purgante, da que naomais necessitava, pela única razão de que já o havia comprado...

O caso brasileiro

No nosso Pois, houve por bem o Congresso Nacional, oplar pelamodalidade do monopólio estatal, pela lai 2.004, de 3 de outubro d.1953, constituindo . PETROBRÁS, sociedade de economia mista comdom.nSnc.a estatal, como órgão de execução déss* monopólio.

Veiamos como funciona esta tmprês» . qut resultados trouxe pa-ra o Brosil.

Valor potencial das reservas

Neste cálculo não «.>_ atribuído nenhum valor às reservas pro-vada, de oleo e gá,, cujos compo, já estão em grande maioria equi-pados para a produção. HA Companhia nem sequer atribui qualquer valor Ss pesquisas quelevaram a sua descoberta, pois já as depreciou' integralmente.Entretanto, í óbvio que êste óleo possui um valor, potencial,que e a diferença entre o que êle valerá quando extraído . a de<->esa que ainda s_rá necessária para tr.zê-lo à superfície.

m.rl-D°/C^d0 |COm °S C6ICUl0S dí n°"0! órsáos 'écnl«". « valormedlo do óleo baiano «eria atualmente de USS 1,78 por barril pôstona superf.ee e a despesa poro extraí-lo do subsolo USS 0,77.

Assim coda barril existente na. reserva, provados, tem um valorpotencial de um dólar, em números redondos.

milh-* r7'Vú -r°VOd" de Ól" *"¦ ,0 f!m d° »l1° <«5s»d<>. «»• "2nulnoe» do barris.

A reserva de gás combustível «re calculada en, 24,5 bilhões d-metros cúbicos, que velem NCrS 0,05 por m3.

n_„°,V6l0r P-,l2nCifll daS '""^ ds óleo • «*• P°d= •«¦ «limado,porionto, ,m 792 + 57: 849 ou em número, redondos 850 milhõe.ae cotarei.

Economia «_« divisas

.„.,N05|"UV4 '""V* "abj'h0' " COBRAS, tonto pala produção«mo pala refinação de óleo . pelo, ,eus artigo, petroquímico, trou-"' Pa,s uma «ononjl. do divisas global de 1.796 milhões deooiares.

Resultado geral para < País

Resumindo o que acima expusemos, o resultado geral porá oBrasil d, atividade da PETROBRÁS, pode ,er resumido assim:ativo líquido da Emprêia: 1.200 milhões de dólares.-valor potencial das reserva.: 850 milhões de dólares,-economia de divisas: 1.800 milhões de dólares.

Pesquisa de petróleo

Desde o início de suas atividades, em 1954, dedicou a Empresao máximo de seu» esforço, porá acelerar a, descoberta» de óleo noPaís.

_ Desprezando toda, prevenções ultra-nacionalistas, apesar de pos-su.rmos inegavelmente muito, geólogos de valor, uma das primeira»

providências tomadas foi a'do contratar um especialista de renome •experiência Internacionais, Walter Link, para organizar c chefiar o seudepartamento dt exploração.Embora multo criticado por exaltados xenófobos, link deu umacontribuição inestimável a êsse setor.t opinião pràlicamcnte geral na PETROBRÁS, de qu» o serviço

por ele dirigido foi o mais bem organizsdo da Empreso, naquela épocae ainda hoje ,e beneficia de suo ação.Os resultados dêsse trabalho profícuo medem-se pela elevação

progressiva de nossas reservas Üa óleo, que de 22 milhões em 1954foram subindo, do ano a ano até atingirem em 31 de dezembro doano passado a 792 milhões de barris (um barril corresponde a 159litros).

Além disso foram localizadas reservas imp»rtantes de gá. natural,correspondentes atualmente a 25 bilhões de motros cúbicos.

Produção de óleo

A produção nacional, que era de 992.000 barris anuais em 1954foi crescendo progressivamente pelo trabalho metódico e dedicado dosnossos engenheiros, funcionário» • operários das regiões da Bahia.Alagoas e Sergipe, até atingir no ano passado ao máximo de 53,6 mi-lhoes de barris.

O total extraído pela PETROBRÁS, até aquela dota, foi d. 325milhões de barri, de óleo. no valor 'aproximado de 650 milhões dec/olaros.

Refinação

A capacidade de refinação cxislente no País em 1954 cr» de ce.-ca de 10.000 barris diários, sendo 2.500 da PETROBRÁS e 7.500 departiculares.

Com a construção do novas refinarias no Rio de Janeiro, BeloHorizonte, Porto Alegre e ampliação-cias de Cubatão e Matarlpe acapacidade de refinação da PETROBRÁS subiu para 390.000 barrisdiários, qu. somada a d. 56.000 das r.fin.ria. privadas atinge aum total de 450.000 superior em cerca d. 20% ao consumo nacional.Além dessas refinarias, * Empre,. instalou fábricas de asfalto em5ao Paulo, Bahia e Ceará, com capacidade total de 490.000 toneis-das anuais, . f,m de poder atender e todo o mercado nacional.

Petroquímica

A PETROBRÁS construiu em Cubatão uma fábrica de fertilizantesnitrogenados, com capacidade atual de produção de nitrocálcio, amônia,ácido nílrico e nitrato de amênio num total de 150.000 tonelada,anua,,, que muito têm auxiliado . agricultura e a indústria paulista,Produz ainda eteno e propeno pera a indústria químico.Em Duque de Caxias instalou um. fábrica de borracha sintética,com capacidade d. 100.000 t/ano, superior a toda a demanda nacio-nal e que tem exportado apreciável quantidade de elastômeros.

Frota de petroleiros

A FRONAPE tinha em 1954 uma frota total de 300.000 I d. peque-nos navios da classe de 10.000 toneladas.

De onde provieram os recurso, ,

-rnr^ic""" a9°ra' ^ °^' Provieram « cursos com que . PE-TROBRÁS contou para realizar tudo lato.O capital inicial, subscrito pela União em 1954. foi de 4 bi-

Z t,eJ"u"iro« »mi9°5' • «¦_• correspondia naquela época . 200milhões da dólares.

_ A arrecadação dos seguintes fundos: isenção e participação noímpeto umeo sôbre combustíveis . parte dos impostos ,óbre vei-culos (artigos 13 14 e 48 d, le! 2.004), produziu nos 14 anos pas-sados um total de 137 milhões d, dólares, que foram escriturados comocapital da União.

_. V~°P'; Plr!''C"hr Í"V8"id° "" Empr"a foi «Primariamente de23 milhões de dólares.

Tudo Isto somado representa 360 milhões de dólares.O resto (840 milhõe. de dólares) proveio do trabalho da Empresa

po„ nao houve nenhuma contribuição adicional, ma, .pena» reinver-sao de dividendos pelo Governo Federal • . maiori. dos Estado,, para«levaçao progre„iva do Capital Social, que atualizado de acordo comas normas legai,, monta a NCr$ 1,932 milhõe,.

Em conclusão

„ ,P(el°8 „dadCS aP'2!Sn,ildos' » Philco pode julgar fàcilmom. csmaléficos que a PETROBRÁS trouxe ao Brasil e o acerto da. crítica,

que lhe fazem os .lustres ex-ministros ,r_. Roberto Campos e EugênioGudin, quo a consideram como umo verdadeira calamidade nacional?- Só rasla uma pergunta que o leitor inteligente certamente dese-

iana ver respondida: não teria o Brasil pagado demasiado caro êste.resultados, pelo preço elevado que lhe custa a gasolina?A resposta está no quadro abaixo, que Inclui o. principal, paísesque como nós, ainda dependem em grand» parte, da importação d»petróleo.

Preço de vende da gasolina comum nos principais poise,importadores de óleo

(Equivalência en, milésimos de NCrS per litro.

T'ra'"-> 605

Alemanha 4jg

Inglaterra ^2

llális .'.... 420

lnclífl 576

Portugal 5Ç2

Suécl 460

Holanda jjq

Bélgica 570

Austrália 288

Uruguai 279

Japão 425

Brasil (P. Alegre) 289

Como se verifica, o nosso Pai, í um do, que pagam preço maisbo.xo pela gasolina.

. i . PETROBRÁS "Modelo de Ineficiência _ de Improdutividode"na expressão^ do ilustre dr. Eugênio Gudin, é evidentemente a maiorculpada por esse fato. (Transcrito do Correio do Povo, de Porto AlegreRio Grande do Sul, edição d» 19.4.681.

(P

Museu uocife quer

Recife (Sucursal. — a osõji-cia de uma enorme baleia íoiencomendada ontem pela Em-presa Pernambucana de Turis-mo _ EMPETUIÍ - a pesca-«ores Japoneses que atuam nalitoral nordestino, para o Mu-seu do Mar que serã Instalai»£° ^fc- De acordo eom »,i-.WKrUR, a baleia será em-palnada e servirá de ntracSoturística.

Além da aquisição da oss.vOa ria baleia, -a Empresa Per-nambucana <je Turismo esto,interessada cm hélices, íerr"-mentia e tudo mais que possasm- retirado dra navio., afim-dados no litoral do Nordeste.1 ara isso, já entrou em conta-to com o Porto do Recife «com mergulhadores, a íim &•conseguir o material.O MUSEU

O Museu do Mar, no Recif..terá peixinhos raros c-m gran-<ies aquários, ossada de baleis,e pedaços de navio. Fósseis d«animais marinhos também se-rao expostos, assim como ío-togi-afias tiradas no fundo domar.O museu será instalado pel».EMpetüp. com a colabor^fioda sudene. 3." Distrito Na-vai e Universidade Federal dsPernambuco, e além de servir

para atrair turistas, será tam-bém, centro de estudos paruuniversitários.

diz que valeo casamento

Xova lorquo .UPI-JB) _...Roberto Carlos afirmou ontemapós receber telefonema de seu.advogado, do Rio, que seu ca-samento com Cleohicé Rossi naBolívia é "inteiramente ' vali-do" e que já desistiu de ir uLas Vegas, passando o resto duiua-rie-mel em Nova Iorque.O cantor e .sua mulher estilohospedados cm um apartamen-to n0 décimo andar do Ame-riçan Hotel, na esquina da Sé-tima Avenida com a Rua 5"area dos cinemas e teatros tí_.Broaciway. Segundo anuncia-ram, ficarão em Nova Iorqueaté domingo, quando retorna-rao ao Rio de Janeiro.

NEM NO CHUVEIRO

Ontem pela manhã o casalacordou tarde e saiu para umpasseio a pé na Broadway. go-sando de uma tranqüilidade aque Roberto Carlos não estáacostumado no Brasil. J_]c eCléòhice almoçaram cm umrestaurante modesto e volta-ram ao hotel.Roberto Carlos c Cleonier.chegaram sábado a Nova Ior-o.ue, procedentes da Bolivia, on-de casaram. Chegando aos Es-tados Unidos, receberam a no-tícia de que o casamento po-deria ser anulado. O cantor;então, pediu a seu advogado

para esclarecer tudo. Se o co-samento não valesse, iria a Las-Vegas para casar outra vez.— Falei com meu advogadoe èle disse que está tudo bem;que esta história de que nãótínhamos esperado não eo.iquantos meses na. Bolívia não- !teria nenhuma conseqüência.Há uma exceção na lei que ed-ge residência por três meses naBolivia antes do matrimônio.Eu não sei qual é, mas o etd-vogado disse que o casamentovale. Isso para mim chega, *para Cleonice também — aíir-mou Roberto Carlos com con-

.vicção.• Respondendo ã pergunt»se Iria cantar profissionalmen-te ou íazer gravações nos Es-tados Unidos, disse:

— Não canto nem no chuvei-ro. Sou apenas um brasileiroque está passando, muito fclli>;a sua lua-de-mel.

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SEGUNDO CLICHÊ —.Tornai do Brasil, quartn-relra. .5-5-68, i.° Cad.~ n

Governo admite enxertode coração em São Paulo

O Chefe dc Gabinete do Ministro da Jus-Uca, Hélio Scarabótolo, desmentiu ontem aaioticla de que o Ministério da Justiça tivesseproibido n operação de transplante, que devo-rá tier realizada a qualquer momento, cm SãoPaulo, pelo Dr. Eurícledes dc Jesus Zerbine«: esclareceu que a única atuação do Minis-tério foi no sentido de colaborar com o Mi-nistro da Saúde na redação das normas júri-dicas do anteprojeto de lei que regula as ope-rações de transplante de órgãos.

Hélio Scarabótolo disse ainda que "o cs-táglo cientifico e técnico que alcançou a me-dicina brasileira, que é uma das melhores domundo, nos assegura uma expectativa favorá--vel para esta nova fronteira da cirurgia noBrasil".

IRRITADO

Hélio Scarabótolo esclareceu aos jornal!?-tas a posição oficial do Ministério da Justiça.depois de manter contato telefônico com oMinistro Gama e Silva, que se encontra emBrasília.

Soube-se que o Ministro da Justiça ficouirritado quando tomou conhecimento da no-tlcla divulgada em um matutino carioca, deque o Ministério da Justiça cra contrário iirealização da operação de transplante pelaequipe do Dr. Zerbine, sem que houyesse le-gislação sôbre a matéria.COMUNICADO

T_ o seguinte, na integra, o comunicadooficial do Ministério da Justiça, divulgado peloSr. Hélio Scarabótolo:"Com relação ao problema de transplan-te de órgão, o Ministro da Justiça informaque a sua atuação cingiu-se em colaborarcom o Ministro da Saúde na redação dasnormas jurídicas que o Ministro da Saúdeentregou anteontem ao Presidente da Repú-blica.

O Ministro Gama e Silva, como Reitor daUniversidade de São Paulo, acompanha eomo maior interesse e expectativa o ingente e.s-forço da equipe do Dr. Zerbine no sentidode, pela primeira vez, tentar uma operaçãotão difícil e complexa".

Médicos não vão esperar a leiSão Paulo (Sucursal) — O primeiro trans-

plante de coração no Brasil poderá ser rea-lizado no Hospital das Clínicas, independeu-temente da aprovação, a tempo, do projetoque altera a atual legislação sóbre e-nxertosde órgãos humanos, segundo informaram on-tem ívlguns auxiliares da Diretoria, ao enfa-tizar que "isso é problema secundário, poisuma lei obsoleta não pode deter o avançoda técnica nem impedir que uma vida sejasalva".

O Conselho de Administração do Hospitaldas Clínicas reuniu-se na manhã de ontempara debater o problema criado pela notíciade que o Ministério da Justiça iria impediros transplantes cardíaco e renal, enquanto ês-tes não íôssem legalizados no Brasil. Ao finaldo encontro, um dos presentes comentou quetó a falta de doador em condições é que estáadiando um pouco o início das operações.

BAI MESMO

O ambiente lio Hospital das Clinicas con-tinuou o mesmo dos dias que se seguiram aóanúncio de que os transplantes sairiam aqualquer momento, com uma diferença ape-nfcs: policiais do DOPS e da Guarda-Civil

"fo-

ram destacados para o local, com a missãoúnica dc vigiar os jornalistas que fazem plan-tão ali dia e noite, impedindo que entrem nosaguão do Hospital, ou se movimentem comliberdade pelo palio do Pronto-Socorro.

A reunião do Conselho de Administraçãofoi cercada de muito sigilo e durou tôda a.parte da manhã, mas se soube, através dcassessores, que os Profe_sôr_is Euríclides Zer-bine e Campos Freire, chefes das equipes decardiologia « de urologia, náo concordaramcom uma possível exigêncifi: vinda do Minis-tério da Justiça, uma vez que contam coma aprovação do Ministro da Saúde, Sr. LeonelMiranda. Inúmeros contatos telefônicos fo-ram mantidos com congressistas em Brasi-lia, ficando resolvido, por íim. que os trans-plantes irão sair tão logo apareça o doadorideal.

SOLIDÁRIO

Ao deixar o Hospital das Clínicas, o Depu-tado Fause Carlos, Presidente da Comissãode Saúde da Assembléia) Legislativa, afirmou-se solidário com a posição do Professor Zer-bine, dizendo que "não há ninguém nes.somundo que desrespeite a evolução da técnica,quando o problema legal, normalmente, ésempre relegado a um segundo plano".'

Enfatizando que confiava suficientementena técnica das cirurgiões do Hospital, o par-,lamentar, que também é médico, disse terconvidado o Professor Zerbine ¦ a expor, naAssembléia Legislativa, os problemas relacio-nados com os transplantes de coração, íixan-do a suai posição real e as necessidades qu?eventualmente possa ter.

Falia de doador impede operaçãoSão Faiulo (Sucursal) — Os 20 jornnlis-

tas que se mantêm permanentemente à por-ta do Pronto-Socorro do Hospital das Clini-ças, ã espera de um corpo semimorto oujá sem vida que possa se tornar o doadorda. primeira operação de transplante de co-ração da América Latina, já não se sensibi-lizam mais com um paciente que levou umafacada no abdômen, um tiro lia clavlcula ousofreu várias fraturas nas pernas, num de-sastre de automóvel.

A atmosfera de tensão e angústia doprimeiro dia de plantão sucedeu uma indi-ferenca que ac-s poucos se torna maior, àmedida que os dias passam e o traíisplan-ta não é anunciado. Agora só interessam oscasos de fratura do cráneo com comoção ce-rebral, considerados pelos médicos ccmo osmais indicados para a realização de umaoperação dêsse tipo.

NEUROSE DO "FURO"

O medo de levar um furo vem provo-cando, principalmente nos -repórteres de es-tações de rádio, una neurose que cs leva adar como verdadeiros os boatos dc que aoperação já está se realizando, inclusiv»dando nomes de doeutes internados no Hos-pitai, em estado grave, como sendo' os pos-síveis doadores.

Para o Dr. Euclides Marques, assistentedo Dr. Euríclides da Jesus Zerbine, as cons-tantes noticias já divulgadas de que o trans-plante está sendo feito e que fulano de talé o doador "podem deixar a população so-bressaltada, pensando que tôdas as pessoasque entram no Pronto-Socorro podem che.-car a doar o coração".

A população da Capital, em geral, apro-va a realização de uma operação dêsse tipo,mas um ou outro comenta:

— Se cu sofrer um acidente por êste..tílas a, única coisa que vou pedir a quem

me socorrer é que não me leve para o Hos-pitai das Clínicas.

SENSIBILIDADE ALTERADANos primeiros dois dias de plantão (sex-

ta-feira. c sábado na semana passada) osjornalistas se compadeciam com cs casos maisgraves que .apareciam e ficavam revoltadosquando os enfermeiros e médicas demoravamalguns minutos para atender o paciente.Aposto que se fosse parente de qual-quer um deles, êsse pessoal corria para aten-dè-lo, comentava um repórter.

Eu já estou acostumado com isso, pois.todos os dias eu vejo gento morrendo entraraqui no Pronto-Socorro, respondeu um eli-íermeiro quando alguns repórteres levaramuma indigente em adiantado estado de sub-nutrição, encontrada calda na calçada de-fronte ao Hospital das Clínicas.

O enfermeiro insistia em não dar assis-tência à mulher, dizendo: "Isso não é nada.a gente não pode perder tempo cem êssescasas". Como os jornalistas insistissem e re-clamassem, quase gritando, surgiu um mé-dico que repreendeu o enfermeiro e levoua mulher para ser medicada.

Na madrugada de ontem, quando chegouuma ambulância do Pronto-Socorro Muni-cipal de Guarulhos e um soldado da Força-Pública dizia que era mais fácil contar oque o acidentado não tinha quebrado nocorpo, tedos o.s jornalistas se aproximaram,para ver se finalmente havia chegado o pro-vável doador. Logo depois, entretanto, quan-do puseram o paciente — um negro de meia.idade — na maça, e se constatou que êleapenas havia fraturado as pernas em ¦várioslocais, todos os repórteres repetiram, mais oumenos, a mesma expressão do enfermeiro:Isso não é nada, é mais um casocomum.

Aquele cra, apenas', o quarto dia de plan- '

tão defronte ao Pronto-Socorro do Hospitalda.s Clínicas.

Descoberta a substânciaque previne a rejeição

Turim (AT1P-JB) — Dois pesquisadoresnorte-americanos conseguiram isolar e tornarsolúvel uma nova substância capaz de prevê-nir a rejeição do enxerto, informou ontem oDiretor da Clínica da Universidade de TurimProfessor Ccpellini.. Cepellini disse que a substância se chamaantigeno-enxêrto e que os dois pesquisadoresRaph Reisíeld, de 42 anos, e Barry Kahan,de 28, conseguiram êsse resultado no cursodo seus recentes trabalhos na referida Cli-nica.

Reisfeld e Kahan ambos do Instituto Na-•lona. de Saúde de Bethesda, Washington, ío-

ram apresentados aos Jornalistas pelo Pro-fessor Cepellini, quo foi, no entanto, quemdeu as informações sôbre seus trabalhos.¦ Cepellini disse que a nova substância anti-rejeição se acha na superfície das células vi-vas e, qulmicamente, pode ser incluída nogrupo das proteínas puras.

Acrescentou que os dois norte-americanos,depois de a isolarem nos EUA, conseguirampurificá-la em Turim, o que lhes permitiuexperimentá-la em animais e seres humanos."Naturalmente, disse finalmente o Pro-fessor Cepellini, teremos de esperar mais al-gum tempo par» <jue possamos tirar" conclu-sócs mais seguras sôbre a matéria".

Inglês se levanta no 11.° diaLondres (AFP-UPI-JB) — Trederlck

West, o inglês de 45 anos que vive há 11 diascom o coração de um irlandéa de 26 enos, pô-de ontem levantar-se da cama, segundo infor-mou um porta-voz do Hospital dc DoençasCardíacas, da Londres.

Soube-se também que os cirurgiões do Hos-pitai de Doenças Cardíacas realizarão em bre-ve, pela primeira vez no mundo, o transplantesimultâneo de coração e pulmões.ENXERTO DUPLO

O paciente par* o duplo enxerto já foiqsoolhido e Já deu sua autorlaaçfio «ecrlta paraa realização da operação. Enfermo há seteanos, sofreu ató agora 25 operações cardíacas.Embora nfio se saiba ainda o nome do

paciente, seu rosto é conhecido de milhões detelespectadores britânicos, pois em fevereiropassado participou de uma, entrevista televi-soda com o Dr. Christian Barnard, cirurgiãosul-africano autor do primeiro transplante decoração.

Antes de tentar o duplo enxerto, os cirur-giões do Hospital de Doenças Cardiacas, qusoperaram West há 11 dias, desejariam aper-íeíçoar sua técnica opea-atórla, realizando «o-vos transplantes de coração.

Segundo se soube em Caracas, onde se en-contra atualmente o Professor Christian Bar-nard, o próximo paciente de transplante docirurgião da Cidade do Cabo é um venezue-lano, ainda nfio identificado, que receberátambém o enxerto de um pulmão.

Americano continua muito medHouston, Texas (UPI-JB) — John Sfcu-ckwlsh continuava ontem em estado criticouma semana depois de ter recebido no Hos-

pitai Sáo Lucas, de Houston, o coração de.C-arence Nicks, morto em conseqüência deuma agressão.

Outro paciente de transplante do mesmoHospital, Everett Thomas, operado alguns diasantes dc Stuckwish, encontrava-se, entretan-te, em excelente estado, e já recebeu permis-são de seus médicos para dar aipins passos.

Padre francês papsq muito bemParis (AFP-UPI-JB) — o padre domin!-cano Jean Marie Boulogne, que recebeu do-

mingo último um nôvo coração no HospitalBroussais, de Paris, apresenta um estado mui-to satisfatório, disse ontem tun boletim da«quipe do Professor Charles Dubost, autor dotransplante, o terceiro realizado na França.

Segundo o boletim, o padre de 45 anos quevive agora com o coração de um homem de 39recuperou ontem a consciência e alimentou-seligeiramente, e "o funcionamento do cérebro,aparelho circulatório * rins é normal sob tc-dos os aspectos".

CLIMA DE ELEIÇÕES Radlofoto uri

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Justiça pa:apuração à

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Cenas como esta se repetem no Panamá após opleito de do?ningo

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IMÉIKIL ySÍíjíbn.h]!

O MELHOR PAPEL DO MOMENTOAv. Rio Branco, 156-EcI.Av- Central -Loja 231

Cidade tl» Panamá c Wash-iii,','toii (AFP — UM -- JB) —Enquanto círculos oficiais nor-.e-amerlcanos m a n lfestaynmsua preocupação ante a agita-ção politica no Panamá, a Jus-tiça eleitoral panamenha deci-dia suspender a apuração dopleito até o próximo sábado,dando tempo a que a tensãoreinante diminua.

O país voltou á calma, on-tem, após um dia de inclden-tes em que morreram três pes-soas e doze outras ficaram fe-ridos. Alé o momento, o Tri-bunal Eleitoral ainda nâo dí-vulgou qualquer resultado ofi-ciai, mas os candidatos á Pre-sidéncia, Arnaldo Arlas (Opo-sição) e David Samudio (go-vernista) continuam a afirmarque já venceram.

Ontem, llcaram esclarecidosos motivos que levaram cerca

Paulo VIagradece àColômbia

Cidade do Vaticano e Bojo-tá (AFP-UPI-JB) — O PapaPaulo VI enviou mensagem deresposta â carta que lhe enviouo Presidente colombiano, Car-los Lleras Restrepo, afirmandoque sua ida â Colômbia, duran-te o 39.° Congresso EucarlsticoInternacional, servtrá como"testemunho do afeto que aIgreja nutre por êsse país".

Enquanto Isso, ós emissáriosdo Sumo Pontífice já iniciaramuma série dc gestões para pre-parar a viagem. MonsenhoresPaul Marcinkus, da Secretariade Estado do Vaticano, e Pas-quale Macchi, secretário par-ticular de Paulo VI, avistaram-se com várias autoridades civise esclesiástícas, desde que che-garam a Bogotá, no último rio-mingo.

Ambos manifestaram que oPapa está gozando de boa saú-de, não acreditando que a altí-tude de Eogotá — 2 (330 metros— lhe cause transtornos. Tam-bém entraram em contato comtécnicos e funcionários da em-presa aérea colombiana Avlan-ca, acertando detalhes dotransporte do Santo Padre.

de 40U partidários de Árias aperseguir um candidato gòycr-nista a deputado, RlgobortoParedes, obrigando a GuardaNacional a abrir íogo e matarduas pessoas. Paredes, um pou-co antes, havia metralhado aRádio Soberana -— da cadeiacie Árias —, em companhia dotrês amigos, matando uma pes-.soa e ferindo outras três.

Falando pelo rádio, Arlas pe-diu calma a seus partidários.Apesar disso, grupos oposicio-nistas dirigiram-se a sede elei-toral de Samudio, atacanclo-aa pedradas. Do interior do pré-dio foram feitos disparos de ar-ma de fort o.

POSSE AO ELEITO

O Procurador-Geral do'Ps.-namâ, Jaime de Lecn, nomeoutrês fiscais para apurar e.<

Desarmenão contacom Cuba

Nações Unidas (AFP-JB) —O Chanceler cubano Raúi Roaafirmou perante a ComissáoPolitica das Nações Unidas queseu Governo não assinará o tra-tado de não proliferação dosarmamentos nucleares por con-siderar que éste constituirá umapressão dos países que dispõemdo monopólio nuclear contra a.snações náo nucleares.

"O tratado", afirmou o Minis-tro cubano, "nao tinha previstoa destruição de uma só bombaatômica, a menor restrição aodesenvolvimento das armasnucleares pelos países que já aspossuem ou a eliminação damenor parcela de matérias fis-sris empregadas para a fabrica-gão de armamentos".

APERFEIÇOAMENTO

Oc; representantes do Paquis-tão e de Uganda declararamque o projeto do tratado potfc-ria ser melhorado, ainda, e quepor isso não deve ser aprovadoprecipitadamente. Os delegadosda Bulgária e Filipinas anun-ciaram seus votos favoráveis aoprojeto.

causa), dos Incidentes de ie-guiuia-feirn. Ha noite de on-tem, o Comandante da. Gua.-da Nacional, General BolivwValiiuino divulgou comunica-do afirmando sua intenção díreconhecer como Presidente dnRepública o candidato que vieia obter maioria de sufrágios.

Apesar da inexistência d*dados da Justiça eleitoral, acadela radiofônica de Samudioanunciou que, cm 935 urnas, ocandidato governista teria obrl-do 1211 320 votos, contra...125 118 dados a Árias. Ectyívpor seu lado, sustenta que ?s-tá vencendo por uma margem,de 27 mil votos. O ünico queaté agora não se manifestoufoi González Revilla, que con-corre, sem grande posstbilids-.des, pelo pequeno Partido De-mocrata Cristão.

veja seafasta dapolítica

Qvito (AFP-JB) — Lid..-.'•ada pelo Arcebispo de Qilll*.Monsenhor Pablo Mufioz, *.Igreja equatoriana, ao contri,-rio do que vinha fazendo ili»últimos tempos, está-se alw-tendo de participar da ntuslcampanha política, preferindo,agitar temas como o subde_ei>-volvimento e os problemas so-ciais.

Um politico colombiano elw-gou a dizer que é a primeiravez na história da Igreja equa-toriana que os sacerdotes «üo.apoiam, no púlpito, nenhumcandidato. Há cerca dc 'im -uAso Comitê Permanente do Epís-copado equatoriano proclam.jaque "o desenvolvimento eco-nómico-sceial 6 sinônimo )!«paz", numa linguagem qu*abandonava o tracional pate.'-nalismo para exigir uma tom..-da de consciência da parte dísacerdotes e cidadãos.

O.s jovens padres e semir.s:-ristas constituem a "ala c_-querda" da Igreja. Chegara»a analisar publicamente a gor-te do padre Camilo Tôrros,morto na guerrilha eolombians..

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Desde aquela épocajá tínhamos o hábitode acelerar prazos.

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12'*— 1.° Cad.. Jornal do Brasil, quarta-íelra, 15-5-68 — SEGUNDO CLICHÊ

Banco Nacional do Comércioinstituído comissário para

concordata da DominiumSão Paulo (Sucursal) — O Banco Nacional do Comer-

cio, sediado em Porto Alegre, agirá como comissário doscredores cia Fábrica Dominium S.A., de café solúvel, quepediu concordata preventiva, uma v_z que o Juiz da 18.'1Vara Civel, Sr. Geraldo Roberto de Sousa, aceitou as ra-zõès do Banco do Estado de São Paulo — o maior credor daeiijEpíêsa — que se declarou impedido para exercer aquelafunção. ,

oirculos ligados ã Dominium continuam atribuindo àCircular 111, do Banco Central, expedida no dia 3 de ja-neiro último, a culpa pelo pedido de concordata, alegandoque a medida deixou a empresa numa situação insusten-tável, uma vez que reduziu o prazo de pagamento das cam-Mais de 180 para 90 dias, obrigando ,à utilização do cha-mado "câmbio português" e, também, os financiamentos,qué de 100% passaram para 80%;OS CREDORES

Considerando apenas os cré-dltòs acima de NCr$ 100 000,00,são os seguintes os maiorescredores da Dominium:FORNECEDORES

1) Augusto Lourenço Guarez-zi (Catanduza- 130 000,00.

2) Cafeeira Duartinense Ltda.(Duartina) 132 985,00.

3) Exportadora Cleman S. A.(Santos)'271050,00.

4) Finnino Denardi (Araras*127035,00.

5) G. R. da Rocha & Cia,Lt.la. (Londrina) 1162220,27,• C) Klabin Irmãos & Cia. (Ca-pitai) 166 011,59.

7) Nogueira & Cia. (Arara-quara) 104 980,00.

S) Salomão Sabbag (Duarti-na) 150 030,19.

9) Valcafé Ltda. Soe. Com.(Capital) 165 625,00.

10) Wahib Pachah & Cia.Ltda. (Catanduva) 336662,50.

11) Serva Ribeiro S .A. (Rio)138 484,57.

12) Anderson Clayton S. a.(Capital) 390405,17.

13) Sanbra (Capital) 101553,61.

14) Esteve & Irmãos (Rio)739 168,23.

1-5) Eduardo Guinle Filho(GB) 109 567,50. ,

16) Finame — (SP) 552 542,00.

17) hias de P. Valores Ltda.300 000,00.

18) Serva Ribeiro S. A. (Rio)120 938,21.

19) Serab — Serv. e Admi-nistração (Sta. Catarina) — ...1 729 808,03.

TOTAL — NCr$ 6 929 066,87.

Companhias dc Credito e Fi-naiici.ainenio co__ garantia deduplicatas

CREDIBRÁS — Guanabara342 000,00.

Ipiranga S/A. — Guanabara517-500,00.

Investimentos BMG S'A. —1,377 700,00.

Soma S/A — 348 000,00.CEDRO S/A. — (GB) —

300 000,00.Planalto — (GB) —

_3-tO_0,00.Financial (SP) —

1 132 400,00.Metropolitana — (GB) —

234 000,00.SAFRA S/A — 226 000,00.CIBRAFI S/A — 353 200,00.RIQUE S/A — (GB) —

34. 750,00.Pires Germano S/A —

353 150,00.CREDIMIL (GB) —

116 000,00.Total: 6 691 700,00.Por contrato de financia-

mento com penhor mercantilou industrial. Cia, Anlianguera

de Investimentos — 400 000,00.'Cia. Nordeste de Industria-

lização Inv. Cred. Financ. —000 000,00.

Total 1 000,00.Credores por Contas Correntes

Francisco de Souza DantasNeto — 1 108 542,00.

BANCOS — CAMBIO— Ainda não está correndo

prazo:1. Banco Nacional do Co-

mércio S. A. (sede em PortoAlegre) 3 382 880,00.

2. Banco do Estado de SãoPaulo S. A. — 2 280 276,10.

3. Banco da Lavoura de Mi-nas Gerais S. A. — 1635 200,00.

4. Banco de São Paulo S. A.— 939425,00.5. Banca de Crédito Real

Minas Gerais S. A. — 372 000,00.6. Banco do Estado do Rio

Grande do Sul S. A. — 817600,00.

7. Banco Intercâmbio Na-cional S. A. — 406800,00.

8. Banco Intercontinentaldo Brasil S. A. — 224000,00.

9. Banco América do SulS. A. — 464350,00.

10. Banco Libane. do Co-mércio S. A. — 212 800,00.

. '.11. Banco Comercial do Es-tado de São Paulo S. A. —277455,55.

12. Banco de Boston S. A. —112 000,00. ,

13. Banco Tozan S. A. — ..101812,50.

14. Bank London & SouthAmerica. — 410100,00.

15. Banco de Crédito Nacio-nal S. A. — 407 250,00.

16. Banco Aliança do RioGrande do Sul S. A. — .. .101.812,50.

17. Banco Nôvo Mundo S. A. .f—• 112 000,00.Total — 11257 761,65.

POR CONTRATOS DE FINAN-CIAMENTO COM PENHORMERCANTIL ElOTTINDUSTRIAL ; j

Banco do Estado de São Pau-f.lo S. A. — 3 200 000,00. . -

Banco do Brasil S. A. — . .1 731520,00. "<

POR CAMBIAIS \"

Banco Crédito Mercantil S. A.(RJ) — 130 000,00.Banco Mineiro do Oeste S. A.120 000,00.Banco Comercial do Estado

de São Paulo S. A. — 100 000,00.Banco Federal Itaú Sul Ame-

ricano S. A. — 350000,00.Banco cle Minas Gerais S. A.1000 000,00.Banco Irmãos Guimarães

S. A. — 500000,00.Banco da Lavoura de Minas

Gerais S. A. — 200000,00.Total — 7331500,00.

BID dará VS$ 42 mühõespara o plano pecuário deMinas, Bahia e E. Santo

Belo Horizonte (Sucursal) — O Presidente do Banco deDesenvolvimento cle Minas, Sr. I-lindenburgo Pereira Diniz, ln-formou ontem, em entrevista à imprensa; que o Plano de De-.senvolvimento da Pecuária de Corte de Minas, Bahia e Espí-rito Santo, recebeu enquadramento preliminar do BID, "o quesignifica que, ainda êste ano, deverá ser aprovado o finan-ciumento de USS 42 milhões para a sua execução".informou, ninda, o Sr. Hiridenburgo Pereira Diniz quedentro de 10 a 15 dias chegará a Belo Horizonte um técnicodo BID para coordenar n preparação de alguns elementos que«inda faltam no projeto da pecuária de corte, acrescentando

quo "se até o dia 30 de junho conseguirmos remeter ao BIDtodos esses elementos, os três Estados receberão o financia-mento ainda êste ano"..'APROVAÇÃO

O Sr. Hindeburgo Pereira Diniz, que participou da reu-nião de Governadores, do BID, em Bogotá, como convidado,informou que "o Plano da Pecuária recebeu do órgão enqua-dramento preliminar em. apenas 48 horas depois de apresen-tado na reunião, tempo considerado recorde pelos técnicos doBanco Interamericano.de Desenvolvimento"..

De Bogotá fomos para Washington — disse o Sr. Hin-deburgo Pereira. Diniz —, onde mativeinos contato com o Ge-rente de Operações do BID, Sr. João Oliveira Santos. O pro-jeto teve ótima acolhida e o BID determinou a vinda a BeloHorizonte, de um técnico que aqui chegará, dentro de 10 a15 dias. Ate fins de julho o órgão enviará mais dois técnicos.

O Plano de Desenvolvimento de Pecuária de Corte dsMinas, Bahia e Espirito Santo "foi elaborado pelo Banco deDesenvolvimento de Minas em convênio com os Governos dostrês Estados. Ê um projeto que prevê um investimento deUSS 70 milhões na recuperação da pecuária de corte dos trêsEstados, sendo que US$ 42 milhões é o financiamento soli-citado ao BID. s,

AUTOFAGIA

Sobre a 6ituação financeira e econômica de Minas Ge-rais disse o Sr. Hindeburgo Pereira Diniz que "Minas nãoestá em situação catastrófica, conforme vem sendo dito poralguns setores. É verdade que enfrentou uma situação difícil,n. partir da instituição do ICM. Mas agora vem reagindo rà-pidamente no setor financeiro e já tem condições de saldarseus compromissos". í™",No setor econômico — frisou — posso garantir oue

_?, "n^p'Tado.-até ií0je- mnas Gerais vem recebendo umacS Bn*ÍrS.SrtoB C°m° nUnca 0Correu nas ™im™cadas. Basta dizer que uma grande indústria paulista está*?%,£ teansferindospara Minas Gerais, com fina" clamentodo Banco do Desenvolvimento, para se ter uma idélTdó _. o

™f..™Y°ntfla.* nós nos veremos numa sTuação"mque teremos de enfrentar um processo de autofagia Dois íTnrt ,qUe 1,en-hum tovestimento será feitoTemB Minas st«ca- m,ne'r0S aíÍmam qUC n situa?5° d* S .

Crise reúne fazendeirospara exame da situação

Convocados pela Federação da Agricultura de Minas eUnião das Cooperativas de Minas Gerais, os 500 principaispecuaristas do Estado vão se reunir, nesta Capital, no pró-ximo dia 28, para «a tomada de posição definitiva da classe '

diante da atual crise a que estão sujeitas e que «stá muitoacima da. tributação nos demais Estados".As duas entidades já organizaram o temário a ser deba-tido e aprovado durante a reunião e esclareceram que atomada de posição da classe rural objetiva mostrar ao Go-venio do Estado, «em termos realistas, que os produtoresde leite de Minas Gerais já esgotaram sua capacidade desuportar a atual carga tributária que incide sobre o pro-duto, pois já se encontram descapitalizados e it, beira dafalência". ¦ - • ¦Para a reunião, segundo informou a Federação da Agri-cultura de Minas, está sendo levantada a situação "nua «crua da situação em que se encontra a pecuária de leite.Mostraremos ao Governo de Minas que. embora a base deseu programa administrativo seja a recuperação da agro-

pecuária mineira, a situação mostra que está ocorrendo Jus-'tamente o inverso: sfio dezenas de fazendeiros que estáo ven-dendo suas fazendas e aplicando o dinheiro obtido em in-vestimentos nas cidades".

Nós, do lavoura,cumprimentamosiodos osGerentes de Bancodo país. * . a_ r ,<

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Hoje é o"Dio Nacional doGerente de Banco':

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sofinalCia. Nobre de ParticipaçõesAv. Rio Branco. 13112."and.-Tel. 52-4153Est. da Guanabara

BÔaLSAS e mercados

DÓLARCompra. 3,20Venda 3,22LIBRACompra 7,60Venda 7,80

O Banco do Brasil e os bao-oos pivti-._ls.TO_ operaa-a-ii às ee-guintés tasae:

RIO DE JANEIRO — O mercado apreson-tou-se novamente em alta. fazendo comque o índice BV attogisso outra vez níveisainda n&o alcançados. A alta de ontemíoi de 4,1 pontos, íixando-se o 3BV em228,4. Os Índice, setoriais taan.ém acusa-ram aum_t_t-_» «abre oa do dia anterior,

MOEDASMoeda Compra Venda Escudo Port. 0,111520 0,113827

Peseta ...... nominal nominalDoto .1,20 ..,22 foto Argent. 0,008320 0,01.078Dólar Can. .. 2,95672 3,00136 P&o Urus- nominal nominalLibra Estcrl. 7,01056 7,67422Marco Alemflo 0,80400 0,81063 TAXAS DO MANUALFlccim 0,03320 0,80033Franco Belga 0,064339 0,064902 Moeda Compra VendaFranco Franc. 0,64854 0,65420Franco Suiç.0 0,73331 0,74504 Libra 7 60 7 80kl*.;* 0,005142 0,005190 Dólar .. .. 3,20 322Coroa Diu. .. 0,42739 0,43167 Pteo ArSeni. o!Õ&3320 0,010078Coroa Norueg. 0,44601 0,45041 Dólar Can&d. 2,90 3 00Coroa Sueca 0,01648 0,62194 Marco 0 7» 0*815Xellm Austr. 0,123776 0,126159 Coroa Dliiam. 0,41 0 43

Xeltm A_st. o,u* 0,1-7Pê_o Urug. .. 0,015 0,017Coroa Sueca 0,eo 0,62Franco Belga 0,06 0,065Franco Franc. 0,64 0,66

Escudo Port. 0,110 0,115Florlm 0,87 0,90Lira 0,005 0,0033Franco Sufço 0,73 0,75Pes. ta 0,O4« 0,030Bolívar 0.68 0,7!

BOLSA DE VALORES__iulo o mais notável o de emergia elétrica,que subiu 5,5. Siderurgia e têxteis aumen-taram 1,0 e 3,4 pontos, respee._va_-.ente. Asações mais negociadas foram: America Fa-bril, Deodoro Indusinlal, Belgo Mlnelm,Brasileir» de Roupas e IJralvma-pi-cí. He- 2-2>- Docas d» Santos (— 0,7), M__bi_-o.d.glKt.airam as maiores altas: Petrobrto-ord. (— 0,7) * White Martin* (— 0.4).

(-;- 10,4). Brasileira de Energia Elétrica(+ 5,6), Sousa Cruz (-)- 5,3), Banco doBrasil (-;- 4,4) e Brahma-ord. (-f- 4,3). Asmaior,., baixas: Arno (— 3,6), Kibon t—

MEDIA d. N. DOS TÍTULOS PARTICULARES -VA BÒLS.4 1)0 RIO DE JANEIRO

(Elaborada Dela Organização B. N. Ltda.)14-_-_*

7774

CRESCEÍCODEi-TECATLÂNTICOFEDERALS.B.S. SABBAVERA CRUZTAMOIONORTECSUL BRASILIPYRANGA (157)F. F. CRESCINCOVERA CRUZ (157)HALLESHALLES (157)

13-5-687631

1-3-087302

30-4-686364

Maio de 196737S7

FUNDOS MtiTUOS DE INVESTIMENTOS

Data

13-05-6303-05-6830-05-6807-05-6806-05-6813-05-6813-05-6803-05-6808-05-6810-05-6839-04-68 '

13-0â-._13-05-6813-05-68

Valor da cota

1,0300.4433,412,0330,1546,341,330,9400,-1251,451,201,460,6951,455

«lt. Dist.

01-0.-6812-03-6829-12-6722-03-6829-03-6829-12-6729-12-8731-12-6731-12-67

(0,02)(0,12)(0,15)(0,03)(0,15)(0,60)(0.17)(0,17)(0,20)

16-04-63 (0,10)29-03-68 (0,02)29-12-67 (0,02)

Valor do Fnndo

72 740 £04,029 280,429,00

469 560,007 186 199,00

034 561,471 181 799,47

879 893,5373 660,00

353 739.001 359 194,42

-*> 709 324,971 373 185,301 509 969,374 18» 296,78

VENDAS REALIZADAS ONTEM NA BALSA UE VALORES

Açõej Cot. Quan-Média tidade

ACOES DE CIAS.DIVERSAS

A. VILLARES, Pref..Classe A, c/Bon.

A. VILLARES, Pref.,Classe B, Ex/Bon.

A. VILLARES, Ord.,Classe A, Ex/Bon.

A. VILLARES, Pref.. Classe B, C/BonALPARGATAS ....AMÉRICA FABRIL

ANT. PAULISTA ..ARNO ARTES GRAF. O.

DE SOUSAB. DO BRASIL ..B. DO ESTADO DA

GUANABARA ...BELGO-MINEIRA .BRAHMA, Pref. ...BRAHMA, Ord. ...BRAS. DE E. ELfi-

TRICA BRAS. DE ROUPAS

1,20 7 134

0,80 1 600

1,10 14 «00

1,06 2 1161,99 24 4000.50 334 4001,14 42 0001,09 30 400

0,70 357,58 35 392

2,00 250,65 163 6003,20 169 9002,16 34 500

1,14 73 5480,78171 700

AcOei Cot. 'Quan- !Média tidade : A.ões Cot. Quan-

Media tidade

CARIOCA INDUS-TRUL, Pref

CARIOCA INDUS-TRIAL, Old

C. B. U. CIA. DE SEG. VA-

REJISTA, ..Nom.CIMENTO ARATU,C/Dlv

D. INDUSTRIAL ..D. DE SANTOS ..D. ISABEL, Pref.D. ISABEL, Ord.ELETROMAR ESTRELA. Pref.,C/Div

F. BRASILEIRO ..FIAT LUX F. E LUZ DE M.

GERAIS I'. E LUZ DO PA-

RANA, Ex/Dlv. ..HIME IMP. MERCANTILKIBON LETRAS HIPOTE-

ÇARIAS DO BEG

1.22 12 900

1,10 3 0000.32 29 100

0.40 50

3.88 1 6000.56 214 0001,42 53 SOO1,01 28 9000,89 8 0001,10 5 000

1,99 4 8001,71 32 8000,70 2 000

0,90 47 800

0,95 3 5000,42 34 8001.00 2 0004.01 800

0,69 2 865

L. AMERICANAS.Ex/DIr

MAGNESITA SIDER. MANNES-Pref

SIDER. MANNES-MANN, Ord

M E S B L A, Pref.,Novas

MESBLA, Ord..Novas

MESBLA, Pref. ....MESBLA, OrdM. FLUMINENSE .N. AMERICA. Ord..

Port.. Ex/Dlv. ..P. DE F. E LUZ,

Ex/Dlv. ... -.

P. DE F. E LUZ,C/Dlv. •.,,.......

PETROBRÁS, Pref..Ex/Dir

PETROBRÁS, Ord.,Ex/Dlr.

PETR.* IPIRANGAOrd

4,160,85

0,66

0,66

1,56

3 700io ooo

9 200

í 500

7 000

Acfles Cot. Quan-Média ridadi

1,53 _ 6001,57 18 3001,57 15 5001.28 8 400

1,12 1 SOO

0.93 53 300

0.99 30 641

1,31 65 461

0,95 32 400

1,70 18 329

REF. UNL.O, Pref. 1,35 1 «82REFI UNIÃO, Ord. 1,35 1 000S. B. SABBA, Pref. 1,00 1 000SAMITRI 0,77 49 500SERV. AEROF. DA

C. DO SUL 0,71 a 895SIDER. NACIONAL.Port 0,74 U 300

SIDER. NACIONAL,Port., C/4 0.67 í 000

SIDER. NACIONAL,Nom 0,67 3 527

SOUSA CRUZ .... 4,53 IS 818S. CRUZ, Es/Dir. .. 3,33 27 600V. RIO DOCE, Port*. 4,16 33 300V. RIO DOCE, Nom. 4,05 200WHITE MARTINS 3,98 10 550WILLTS, Pref 0,85 «000WILLTS, Ord 0,72 44 «OO

TÍTULOSDOS ESTADOS

(GUANABARA)

T. PROGRESSIVOS 590,00 12

SAO PAULO (Sucursal) — Aa operações domercado de títulos de ontecm foram firme* baistantc mot-mentadas. Houve vArtasosdlaç6_8 nas cotações dos papéis, porémna eua maioria para sitas, sendo que aaquedas foram Insignificantes. Apesar de omovimento global ter sido inferior ao deontem, notou-se o predomínio de ofertas

de compras, prevendo-se assim condiçõesbem favorável-. O volume de negócios atin-g-ta a cllra de NCrS 88768o, a quantidadede 498 383 ..tiulca e a rca'j_aç_o de 340ope-raçôes. Ações que mais subiram: Alpar-gatas (+ 2,6), CLMAF-Dlv. de 8<r<- (+ 3,8),Cimento Itati-Pref. nom, c/ 30% (-f 8,4),

BOLSA DE NOVA IORQUE

Pref. part. (4- 4,2), Petróleo Unieo-pref.(4-4), Souss. Crus, oom. div. e com benif.(-(- 5,6), Arno-prcí. (4- 1,8), Willys-prefer.'(+

1,8). Açõe« que mal» baixaram: Dura-tex-iird.nA_.as (— 1,8), H_me-pref. (— 2,3),Inds. VHta-es pref. B (— 4,7), Vale do RioDoce (— 1,4), Antártica Paulista (~- 1.7).

Nova Iorque (UPI-JB) - Média de Dow-Jónes na Bolsa de Nova Iorque, ontem-:Açô" *»«*• MA*. Min. Fin. Variaç. | Ações

909,04 913,28 900,89 908,06 — 1,90 15 CONCESSIONÁRIAS243,04 245,34 241,79 244.34 +• 0,48 | 65 AÇCE3

30 INDUSTRIAIS20 FERROVIAS

Abert. Mâx. Min. Fin. Variaç.

123,21317,43

124,42 122,48320,00 815,10

123,15 — 0,14317.7S — 0,19

Toral i^mm**" tÇiÍeS u'tUtea,d,l<- ™ Indlce: industriais 897 800; Ferrovias 160 000; Conc«*_íon-_r__. d. Serviço» Público* 143

índice Dow-Jone.. de futuros de.mercadorias (média 1924-28 representa 100): Final 136,51.PREÇOS FINAIS:

Nora Iorque (UPI-JB) _ Preço, finais i_a Bolsa de Valores de Nova Iorque ontem:A J Ind ....Altied ChemAIlIs Clial ...-_m Can Am Met Cl .Amer Std ...Amer Smcl ..Am T 4: T .Amer Tob ...Anaconda . .Armour . .,.Atlan RAch ..Atlas Corp ,.BendixBeth Stl Can Fa* ....Case j i Cerro Oíies í: Oh. *..Chrysler . ..

CAFÉ-RIO

10-31436-1J2

. 32-318

. 52-lU47-7

, 36-1, 96-1

49-1. 32-3

45-742

1185-518

39-l|229-5Í849-1J2*

. 1742-11462-1383-34

Col "Üas

Con Ed Cont Can ...Cont Stl ....Cord Pd Crown Zell ..Curtíss W ...Du Pcnt East Air L ...Eastman . ...Electron Spc .Ford . Gen Ele Gen Fodds ...Gen Motora ..Glllote Goodyear .

',.

Grace W R ...IBM Int Han-

27-3i8.. 32-1J4,. 52-7J8

46.. 40-õ|8.. 47-518

35-5,8159-3 334-3 4

.. 155-7 832-1355-1489-7;387-3!482-31858-1J85438-liS

67132-718

Int Nick Int Tel Sc Tel .Jolin, ManvllleKennecott . ...Kroger L/shinan . .....Loews Thea ...Lonest&r Cem .Mobil Oli Mont Ward ...Na; Cash R ...Nat Dist Nat Lead Otis Elev Pac G El P_n Am Penn NY Cen .Flillllps P ....Pub SEGRCA

11257-1(267-3,433-7.27-3J8S6-1J887-3,824-1J445-1 j232-l|4

131-5;837-1J26346-5J831-1421-7 87756-1 i831-11851-1|4

Rep Stl Rey Tob Sears . ......Sinclair Southern R ..Std O Ind ...Std O Cal ....Std O N J ...Stand. BrandsStude WorthSwift Tech Mat ....Texaco Texas Gulí ..,Textron Tlmfcen Un Carbide ...Union Pacific .United Alrcr .Utd Fruit .:...

43-1J842-3|468-3:878-3452-11452-1 261-1369-3 442-1 .64-5 £26-5 £13-1 .78-1 .

123-3 453-1237-3 842-7 84572-5:854-7'8

U S Steel ....U S Gj-psum .Union Royal .U S SmeltlnsWarner Bros .We3t Air Br .Woolwth . ...Westg El Aillen Ino ....Ark La Gas ...Brlt Pet Créole P Espey Mig ....Giant Teli Home C_l A ..Husky Oli ....Norf So Ry ...,Seeman Syntex

39-3J484-7,6

149-7J663-7J836-31847-11225-3;473-5]841-3 _37-333-7|6

38-3141512-I|!»2425-3|849-l|412-3|471-5J8

O mercado dc café disponível funcio-nou ontem sustentado, com o tipo 7. safra1967-68, mantendo-se ao preço d*e NCt$-.00 por 10 quilos. Nfto houve vendas.'« fe-e-hou calmo.

AÇÚCAR-RIO

Meroado fírave e estável, regisiu-ando-sea chegada, de 10 250 sacos procedentes do¦ Estado do Rio e a «aída de * 000. Ficacamem estoque 27 785 eacos.

MERCADORIASALGODÃO-RIO

O mercado de algodfio èih rama con-tinu-ou calmo e inalterado. Entradas: 91fardos de S5o, Paulo e 65 de Minas __._,i_.Saídos: 200. Existência: 1 022 faidcs.CAF_:-NOVA IORQUE

O café Santos C para entrega futurafechou enteni inalterado, s_nd-_ o produtopaira entrega eni maio cotado nominaimenit-ea 40, 30 centaves do dólar a libra-pêso. Óproduto para entrega Imediata fechou finne.com mercado calmo. A co.aç_o média doSantos 3 foi de 37 3/4 centavos do dólar a

Hb.-a-p6_o: a do. Santos 4 d* 37 1/2 cem-

uu-os. O Colombiano Marns foi cotado a42 1/2 centavos; oe Mextaancs LavadosCoatepec a 39 3/4; o Ang-iano Ambriz nú-mero 2 a 33 3/4.

ALGODÃO-NOVA IORQUE

O algodio para entrega futura do con-trato número 2 fechou ontem entre 42 e53 pontes de alta na Bolsa de Nova Iorque.O contrato número 1 fechou inalterado esem veiHlatí. As ope-raçôes paril entrega fu-tura estiveram em alta em conseqüêndade iní-rmrações de mau tempo atrasando ee.plantações em alguns pentes da esta, pro-dutora dca Estados Unidos.

CEREAIS K DIVERSOS

dados fl^e_W__ ™taffi v _lerCBí.1i.t«C!;diSti' '¦&.*

f™. M dv> B1°* aia pauto* Bêl0 Horizonte. Ourlttba • Porto Alegre, «/j-undo

S»*.f. COOTA?/ü"íro/^A) ABrlCTltura - »**>*!?*>. E™>--*»to> - Semço d. informaç&o de Mercado

COTAÇÕES DO DL.:

PRODUTO!

ARROZ (Sei 00 quücs)__n_rei_o Especial '.....Agulha Espeolal Blue-Rose Especial ....

GUANABARA14/5/68

FEIJÃO (Sc. 60 quücs)J5.IO PretoMulàttnho

FARINHA DE MANDIOCA (50 Kg)Fina. e Grossa

OVOS fCx. 30 Dz.)Grande ...M.ddo

merc. estáv.-40,00 a 43,0034,00 a 33.0035.00 a 37,00

mí.c. eãtàv.35,00 a 3S.C021.C.1 a 22X-23.00 a

'27.00

meio. õ-tAv.11.50 a 12,50

me.-c. èitâv:3J.O0"a 33,0033.00 a 34.00

SAO PAULO. .14/5/68

AVES ip/ quilo)Vív«s

. merc. fraco36.00 a 42,8034,00 a 37,2034.50 a 35,30

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30.80 a 32.80

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MINASI4/5/6S

merc. estóv.45,00 a 49,00XXX

XXX

mero. e_táv.38,0023,00 a 27.00

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ni-rc. fraco12,00 a 13.50

niÊ-rc. íirme37,00 a 38.0036,00 a 37,00

merc.' estáv.1,60 1

PARANÁ14/Í/6»

merc. estáv.35,00 a 40,0040,00 a 42,0040,00

merc. estâv.19,00 a 20,0019.00 a 20,0015,00 a 16,00

nieirc. e_tá.v.

merc. e_xá,v.36,0035.00

R. G. DO SUL14/5/68

¦¦<<,

1 "

. merc. eetsiv.36,00 a 33,00

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merc. estáv.30,00 a 34.0022,00 a 23,00

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meie. estáv.1,40 a 1,50

tm&mygs? ' '7*?^5-'.- j- ^^v-rr*-**?ir;i3:'

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Brasil atualizacomércio com LesteEuropeu e ALALC

Macedo nega qüeindustria estejadesnaciònalizada

r\>. V¦

Produção da Cosipa

-f 7% ] (+19,8%) [+76,7%] (+125,2%

Jornal do Brasil, quarta-feira, 15-5-68, 1.° Cad. — 13.

A atualização tiu políticabrasileira de comércio exteriorcom relação ao Leste Europeu• á, Associação Ltitino-Amerl-cana de Livre Comércio —ALALC — será. discutida, ama-nhã, às 9h30m, na reunião doComitê de Coordenação doConselho de Comércio Exterior— CONCEX — convocada peloMinistro da Indústria e do Co-mércio, General Edmundo deMacedo Soares e Silva.

Conforme o Secretárlo-Exé-cutivo do CONCEX, Sr. O tá-vio Knack de Sousa, serão ana-Usadas, também, as inovaçõesdo setor nos últimos quatroanos, desde as que ainda nãoíoram postas em prática "de-vido a vários impecilhos" atée-s que merecem uma revisão"porque o funcionamento nãoestá correspondendo às expec-tativas do Governo".

; _E_NRIJECI_VlÉNTO

Ao explicar que o objetivodo Ministro Macedo Soares eSilva é ter um quadro claro doque é a atual politica de co-mércio exterior posta em exe-cuçáo, afirmou o executivo doCONCEX que o Governo estaiastante preocupado com o en-rijecimento ' do comércio bra-sileiro com o Leste Europeu,onde funciona o sistema dcmoeda-convênio, forçando a¦uma retração das exportaçõescada vez que o saldo brasileiroVai se acumulando.

Também merecerá atençãoespecial do plenário, o proble-jna do Mercado Comum Eu-ropeu, das suas tarifas espe-ciais e os problemas relativosès perspectivas dé penetraçãodo comércio brasileiro naquelaárea, já que a diversificação dacomercialização externa nacio-nal — atualmente fixada emmais de 50% com relação aosEstados Unidos — é um dospontos principais da reformu-lação prevista pelo Governo.

Quanto a ALALC, disse oSr. Otávio de Sousa que o Mi-aistro da Indústria e do Co-me. o acredita ter muita col-«a ainda por fazer. Apesar doamplo potencial econômico queapresenta a comercializaçãoentre os países latino-america-nos, como as várias isençõesfiscais, a legislação favorável aRmbas as partes, e as despe-

sas de frete pagas cm moedalocal, sem dispênclio de divisas,o incremento comercial entreesses países é de baixo Índice.Assegurou que o Governo nãopoupará esforços no sentido dedinamizar as exportações paraa ALAID, de modo a assegu-rar o desenvolvimento Íntegra-do da América Latina e que,para isso, procurará oferecerum grande montante de incen-tivos fiscais e creditlcios.

COMITÊ

Presidido pelo Ministro Ma-cedo Soares e Silva, o CON-CEX estará reunido com o Dl-retor de Câmbio do Banco Cen-tral, Sr. Paulo Hortênsio Pc-reira Lira; Diretor da Cartel-ra de Comércio Exterior — CA-CEX —, Sr. Benedito FonsecaMoreira; Secretário-Adjuntopara Assuntos Econômicos doItamarati, Embaixador GeorgeMaciel; Presidente do Conse-lho de Política Aduaneira, Sr.Joaquim Ferreira Mângia e re-presentantes dos Ministérios doPlanejamento e Fazenda, alémdo Secretário-Executivo doCONCEX, Sr. Otávio Knack deSousa.

EXPORTAÇÕES

Brasília (Sucursal) •— O Bra-sil- exportou no ano passado 54milhões e 170 mil dólares, equi-valente a 181 mil e 814 tone-ladas de mercadorias, dentrodos acordos firmados coA pai-ses não socialistas — Grécia,Dinamarca, Israel e Portugal.No mesmo ano, o nosso PaísImportou 21 milhões e 724 mildólares, representando 100 mile 279 toneladas. O acordo comPortugal já expirou e o da Di-namarca terminou mais recen-temente.

A informação foi prestada, &Câmara pelo Ministro da In-dústria e do Comércio, GeneralMacedo Soares, em resposta arequerimento formulado peloDeputado Lurtz Sabiá (MDB-São Paulo). O saldo da balan-ça comercial em 31 de dezem-bro íiltimo, com os paises nfiosocialistas, com os quais o Go-vêrno mantém convênios dopagamento, é favorável ao Bra-sil, à exceção de Portugal, quenos é desfavorável.

SUFRAMA faz piam diretorpara atuar decisivamenteno progresso da Amazônia

O Coronel Floriano Pacheco, Superintendente da Zona,Franca de Manaus, disse, ontem, que está "vivamente em-penhado,.em elaborar o Plano/Diretor da SUFRAMA, paraque esta. possa, atuar mais decisivamente como órgão.dedesenvolvimento da Amazônia Centrai, em consonância coma SUDAM".• Depois de dizer que está arregimentando técnicos emplanejamento entre os mais eminentes do Pais, acrescen-tou o Superintendente da SUFRAMA que espera encontrar,assim, as medidas econômicas para uma ação gradual e alongo prazo com o objetivo de que "a ocupação da Ama-zônia sé.faça com o .mínimo de sacrifício para o Brasil".CRITICA INJUSTA.

Afirma o Superintendente daSUFRAMA que as críticas quese fazem à Zona' Franca são,na sua fatalidade, exageradasou destituídas de fundamento.Entre essas, o Coronel Floria-no Pacheco destaca, por maiscomum, a que diz estarem asmercadorias entrando irregu-larmente em Manaus e sendodesviadas para os mercados doSul e prejudicando a indústrianacional.

"Ao contrário do alegado —acrescenta — aa mercadoriasque entram em Manaus são ad-quiridas regularmente, obede-cendo a preços do mercado in-ternacional, acrescidos das des-pesas de frete aéreo ou mari-timo e outras. Quando vendi-das para. íora da Zona Pran-ca de Manaus, estarão' onero-das das despesas de comercia-lização e dos impostos inciden-tes sóbre uma importação nor-mal ou, então, dos riscos donegócio ilícito. Além dessesgrayames, acrescentem-se as• despesas de nôvo frete aéreo— üe Manaus ao porto de des-tino — oti os' riscos do percur-M apontado como "roteiro' do

contrabando": Manaus-Pór-to Velho, via fluvial, com qua-•tro ou cinco dias de duração eproblemsa d« carga e descar-ga, e Porto Vellio—Rio—SáoPaulo, através das estrada*Porto Velho—Cuiabá—Brasilia— Belo Horizonte—Rio—S ã oPa/ulo, caminho pontühado debarreiras fiscais".

FISCALIZAÇÃO

Segundo o Coronel FlorianoPacheco, também é injusta acrítica à fiscalizaçãq federal,"pois o nível da fiscalizaçãoaérea (via mais comum de im-portação de aparelhos eletro-domésticos) é multo superiorao nível da estadual", cujaatuação tem sido elogiada,."Admitir-se a ineficiência dafiscalização federal — acen-tuou —em área tão restritacomo * Zona Franca, é forço-samente admiti-la nos numero-sos pontos das extensas costas« fronteiras por onde, sabida-mente, o contrabando 4 umaatividade marcante".

Não existe qualquer estatis-tica que comprove índices dedesiw^nalizaçfio da indústriabrasileira como um todo, "em-boi* reconhecendo a existen-cia de problemas setoriais",afirmou ontem o Ministro Ed-mundo de Macedo Soares emdepoimento na Comissão Par-lamentar de

' Inquérito, emBrasilia, sobre a desnacioonli-zação das empresas.

. Na realidade, salientou o Mi-nistro da Indústria e do Co-mércio, ó mercado dé capi-tais no Brasil ainda sofre osefeitos da inflação e das me-didas tomadas para controla-la, com implicações na ofertade crédito. "Nessas condições,as empresas que têm cobertu-ra externa colocaram-se emposição comparativamente me-lhor".

, PROBLEMA DE CRÉDITOParece certo que essas

empresas foram beneficiadasquando da vigência dos swaps,passando a contar com timafluxo de recursos bem acimados colocados à disposição dosempresários nacionais.

Nada indica, entretanto,que a Imposição de restriçõesã entrada de recursos suple-mentares ao financiamento deempresas estrangeiras seja ocaminho mais aconselhávelpara a economia brasileira, emgeral, e para as dificuldadesde alguns setores, em parti-cular.'

Observou o Ministro MacedoSoares que proibindo as ope-rações realizadas através daInstrução 289, o Governo cria-ria dificuldades ao «apitai es-traingeiro, dificuldades que seestenderiam às empresas na-cionais, desde que ambas iriamaumentar a pressão sobre a re-duzida oferta de crédito nacio-liai.

O CAMINHOO caminho indicado —

disse — não é o de criar di-íiculdades para as empresas es-trangeiras, mas, sim, buscar so-luções em termos de políticaeconômica interna. Entre taissoluções, coloca-se a de cana-lizar recursos nacionais. e es-fcrangeiros, por via de Insti-tuições financeiras que utili-siem tais recursos com maioreficiência social, para o finan-ciamento das empresas brasi-leiras. A experiência nesse sen-tido colhida pelo Banco Nácio-nal de Desenvolvimento Eco-nômico, através dt Fundos co-mo o FINAME e o F_JF!EME,mostram como o uso adequa-do de recursos financeiros po-de dinamizar intensamente osetor privado nacional.

Dai, acentuou, o interessedo Governo em dar dimensõesmaiores a esses Fundos, cap-tando' novos recursos eni moe-da estrangeira e nacional, demodo a proporcionar um aten-dimento crescente às iniciati-vas empresariais brasileiras.

MERCADO FORTE

Lembrou o Ministro MacedoSoares que outra medida de

política interna consiste nofortalecimento do mercado na-cional de capitais. "Ainda re-centemente, o Ministério daIndústria e do Comércio teveoportunidade de se pronunciara respeito de medidas que,nesse sentido, foram propostaspela Comissão Consultiva doMercado de Capitais. Algumaspropostas foram consideradasbastante positivas, tais como: aredução gradativa dos ônus tri-butários sobre as tetras decâmbio, estímulos aos Fundosde Investimentos, ampliaçãoda área das financeiras e re-dução da carga tributária sô-bre as ações".

Disse que as autoridades mo-netárias estão adotando medi-das no sentido de obter, dasinstituições financeiras, umacompensação em seus custosoperacionais que lhes permitaoferta de dinheiro com baixareal da taxa de juros. "Por suavez, o FUNDEPRO (Fundo deDesenvolvimento da Produtlvi-dade), do BNDE, está sendoconcedido aos bancos, a pra-eo de 5 onos, a juros de G%ao ano, para mecanização eautomatização de seus serviços,também visando a üm bara-teamento real no custo do di-nheiro".

REFORÇO FINANCEIRO

— Estima-se que, no exerci-cio de 1967, íoram captados «aplicados cerca de NCrS 70 mi-Ihões, graças a uma determi-nação presidencial, por decre-to, que deu lugar aos fundosde Investimentos com a íinali-dade do emprego dos recursos,exclusivamente em papéis emi-tidos pelas empresas que secomprometem a manter o pro-duto das emissões no reforçodos respectivos capitais de giro.

VENDA DA FNM

O Ministro da Indústria e doComércio disse que a FNM po-de 6er vendida a grupos es-trangelros, porque o dispositivoconstitucional que assegura nasáreas de segurança nacionalpredominância de capitais etrabalhadores brasileiros não seaplica ao projeto ora em exa-me no CongTesso, que declaraMunicípios de interesse da se-gurança nacional, fazendo, as-sim, distinção entre -áreas desegurança nacional • Munici-pios de interesse da segurançanacional. Nestes, foi incluídoDuque; de Caxias, onde «stá, lo-calizada a FNM. .

O Ministro fêz a declaraçãoao ser interpelado pelo Depu-tado Roberto Saturnino (MDB— Fluminense) na CPI sobredesnacionalização de empresas.Acrescentou '

que , a venda daFNM ainda ,não foi concreti-zada, esquivando-se de fornecerdetalhes, "que ainda estão sobsigilo". O Governo brasileirovai ceder 82% do capital, fi-cando 18%, dos quais 2,5% deações privadas e 15,5% emmãos do Governo federal. Avenda é da ordem de 36 mi-lhóes de dólares.

Governo estuda reajustedos aluguéis que deverãoaumentar 15% em parcelas

Os Ministros Hélio Beltrão e Delfim Neto encaminharam.ontem. um. estudo ao Presidente Costa e Silva que propõe o'reexaane da Lei do Inquilinato, e pelo qual o aumento dos alu-truéis, em decorrência do salário mínimo, deverá ficai- em t6r-no de 15%, e não mais em 33,4% como seria pela atual 6iste-máitica legislativa sobre a matéria.

A fórmula elaborada pelos dois Ministros prevê o esca-lonamento do aumento de cerca de 15% e, segundo fontes doMinistério da Fazenda, tal medida foi adotada por entender oMinistro Delfim Netq_que "com o declínio da taxa inflacioná-ria, não se justificava um reajuste tão girande dos aluguéis".AUMENTO DE ALUGUEIS

Mais Zona Franca de Manaus no Caderno B

Assessores do Ministro Delfim Neto afirmaram que o ob-jetivo do reexaane da Lei do Inquilinato é evitar que o impac-to do salário mínimo sobre os aluguéis rèsldenciais provoqueuma elevação do custo de vida. A Lei do Inquilinato vinculouaumentos de aluguéis & correção monetária para manter ovalor real da locação e «o salário mínimo. Dessa forma, osaluguéis no corrente ano deveriam soírer um aumento de33,4%, ou «eja a maioria dat lotações e que foram efetuadasantes de novembro de 1964, • de 23,4% para as locações pos-teriores a novembro de 1064.

Acham os técnicas do Ministério da Fazenda que as eleva-ções abruptas dos aluguéis íoram em grande parte responsa-veis pelo custo de vida em 1965, que atingiu aproximadamen-te 60%, e continuam a iser causa determinante "de um custode vida nfio mensurado pelas estatísticas oficiais'.

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í96r1968

em toneladas métricas(janeiro-abril)

C~3

COÓUl «*«> IINOOTIS lAMINADOÍ IGUSA. Dt AÇO HANOS j

| 109 432 ' I 122 373 j 91979 \ 59 583 1

I 117 079. I 146 570 | I 162 543 | 134 154 |

A Companhia Siderúrgica Paulista — Cosipa — re-gistrou.sensível progresso, tanto no setor de vendas comono de produção, no primeiro quadrimestre do ano. No mêsde abril.foram produzidas 29428 toneladas de coque, 38 757de ferro gusa, 44 848 t de lingotes de aço e 35115 tonela-das de laminados planos..

As vendas da Cosipa em abril montaram a NCr$ 1G,1milhões. No primeiro quadrimestre alcançaram NCr$ 56,2milhões, em comparação com NCrS 25,9 milhões em igualperiodo de 1967, representando um incremento da ordemde 116,84%, ou NCrS 30,3 milhões.VENDA DA DOMINIUM — O Diretor de Comercializaçãodo IBC, Sr. Carlos Alberto de Andrade Pinto avisou ontempelo telex que espera regressar de Washington já na pró-xima quinta-feira, esclarecendo que estão em bom anda-mento' as negociações que está levando a cabo com a Ge-neral Foods, a quem o Brasil ofereceu a Domlnlum. Comose sabe, a General Goods, uma das maiores empresas dosetor alimentício norte-americano, é uma das principaisacionistas da Dominium Internacional possuindo ações daempresa concordatária brasileira.OPERAÇÕES FINANCEIRAS — Uma comissão mista in-tegrada por representantes do Instituto de • Resseguros eda ADECIF acaba de aconselhar a criação de um nôvotipo de apólice de seguro de crédito, para cobertura dasoperações dè empresas financeiras, com condições especiaismais adequadas & dinâmica do mercado.PLANO TRIENAL — O economista Joáo Paulo dos ReisVeloso informa que no máxima dentro de qunize dias, serádivulgado o Plano TrienaL Um dos principais capítulos doprograma trata do problema de deses_at__zação da econo-mia nacional. Acreditam os técnicos que o Plano venha ademonstrar a intenção do Governo de transferir para a áreada iniciativa privada o controle da Companhia Siderúr-giea Nacional c da Companhia Nacional da Alcalis, entreoutras.SEGURO —A Nlctheroy, empresa de seguros, acaba deinaugurar sua quarta agência na Guanabara. Acreditaia empresa que a atividade seguradora está passando poruma grande transformação, e neste sentido, além da aber-tura de nova filiais, vem preparando equipes técnicas quepossam permitir a descentralização e dinamizaçfio dos ser-riços.CABOTAGEM — As Linhas Brasileiras de Navegação S. A.—- Libra, empresa de economia mista que tem a seu car_;otodo o comércio de cabotagem brasileiro, além dos 11 na-rios de 5100 tdw, atualmente em construção nos estalei-ros nacionais, receberá, nos próximos dias, mate 16 navioscie 8 mil tdw, qué o Lóide vinha utilizando nas suas linhasde longo percurso.SIMPÓSIO — O Instituto Brasileiro de Siderurgia — IBS— realiza,' no período de 2T a 29 do corrente, na sededo Clube de Engenharia, o I Simpósio Brasileiro sobre oUso do Aço na Construção Civil.SUDENE — Com a liberação de mais NCrS 9,4 milhSes dosrecursos provenientes dos benefícios do Imposto de Renda,a SUDENE acaba de ampliar para 88 milhões as aplica-ções do Departamento de Industrialização em 1968. O to-tal representa o dobro dos investimentos realizados atra-vés dos incentivas entre 1963 e 1966, e mais da metade dasinversões realizadas no ano passado.CRÉDITO IMOBILIÁRIO — A fim de conseguir um maiorentrosamento entre as empresas que operam na área docrédito imobiliário, reúnem-se a 17 do corrente, em PortoAlegre, a Diretoria e o Conselho Deliberativo da Associa-ção Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário ePoupança.CONGRESSO DE BOLSAS — Para assessorar o econo-mista Maurício Cibularcs na organização do CongressoContinental de Bolsas de Valores, a ser realizado em ou-tubro próximo na Guanabara, a Bolsa do Rio acaba decontratar o Sr. Celso Luis Silva, que foi o coordenadorda reunião que o Fundo Monetário .internacional aqui rea-lizou em 1967.INVESTIMENTOS — O Sr. Norman Hime Biolchini, Con-sul tor Jurídico do Banco Halles de Investimento,' seguedia 18 para Nova Iorque, Genebra, Londres e Paris, a fimde manter contatos com os correspondentes internacionaisda organização, da qual é Consultor Jurídico.

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Aumenta em ouyo aprocura de mão-de-obra na Guanabara

• 1

O Departamento Nacional deMão-de-Obra informou ter àdisposição das trabalhadores1404 vagas nas empresas daGuanabara e, de acordo com oDepartamento de Mercado deTrabalho do SESI regional, aprocura de mão-de-obra passoude 7 584 vagas em fevereiro úl-timo para 9995 vagas em abril,registrando-se um aumentopercentual de mais de 30%.

Segundo o SESI, que tem co-mo fonte os anúncios classifi- .cados do JORNAL DO BRA-SIL, apesar do aumento verlfi-cado nos dois meses de amos-tragem — a pesquisa é bimes-tral —, o resultado de abril semostra inferior ao de dezembrode. 1967, quando foram feitos10.267 pedidos de mão-de-obraindus trial.

De dezembro do ano passa-do a abril último, o setor que

mais ofertas de emprego rece-beu foi o de artesão, operáriose serventes que, de 8 695 anún»cios de oferta de emprego emdezembro, passou para 6 7C6 emfevereiro e para 9022 em abril,não estando classificados nessaespecificação os trabalhadoresem minas e canteiros, trans-portes c comunicações e emserviços, esportes e diversões.

O setor de profissões liberaise técnicos não tinha consegui-do ainda, em abril, recuperai'a oferta de empregos registra-da em dezembro último, que foide 497 vagas. Em fevereiro áoferta de empregos íoi de 341e, em abril, de 414 vagas, iía seguinte a evolução total dostrês. meses consultados, na pro»cura de máo-de-obra indus-trial:

íJaneiro Fevereiro Abril1967 1968 1968Procura Procura Procur»

Trabalhadores daa proítG-sfies liberais, técnico» * !assemelhados I . -107 341. 41*

-Mineiros, ciuitelro-j, t ai- jseinellvados íl —Trabalhadores dos trans- I

portes c comunicações «74 398 ÍIMArtesãos, operários t ser-ventos 8 6» « 7.Í6 9 022

Trabalhadores em serviços,esportes * diversões 397 ÍC 125

RESUMOResumindo, em 19S7, o número d* anúncios publicados «an butóa ,

de mRo-de-obra ascendeu a 57 482, sendo que a procura de fundo-nArlos foi aumentando gradatirvamenta a cada bimestre, com e__ceç£iade dezeanüro, quando ca4u, com relac/io a outubro, d« 13 7fcfipara 10 267.

Pol o seguinte o desenvolvimento da procura d* míto-de-obr» nodecorrer de 1907:

Procura -2 SOS

*t.r,*630

Trabalhadores das profissões liberais, técnico* • assemelhadosMineiros, canteiros e assemelha-los Trabalhadores dos transportes e comunicações Artesãos, oser&rios e serventes dos diversos processo» d«"produção uüo classificados especlíicaimcnteTrabalhadores em serviços, esportes e diversões

Total

S0 2631041

57 4S2

Reunião da Bacia do Prataterá início mesmo a 18 emSanta Cruz de La Sierra

Buenos Aires e La Paz (APP-JB) — A Segunda Confe-rência dos Chanceleres dos Paises da Bacia do Prata será,realizada na Íorma, lugar e data previstos (Santa Cruz deLa Sierra, Bolívia, entre 18 e 20 deste mês), declarou ©Ministro argentino das Relações Exteriores, Sr. Nicanor daCosta Mendes. A Chancelaria boliviana, por sua vez, con».firmou ontem oficialmente aquela data.

O Chanceler Costa Mendes informou ainda que "não .são exatas as informações, segundo as quais o Brasil teria,solicitado o adiamento da conferência", reafirmando quftserá mesmo em Santa Cruz de la Sierra, e contava com tt;participação de chanceleres da Argentina, Bolívia, Brasil,Paraguai e Uruguai.THE ECONOMISTANAUSA

Sob o titulo Bacia do Prata:união ou divisão, o The Êco-nomist, de Londres, em sua edi-ção quinzenal em língua espa-snhola, com data de 15 de maiode 1968, faz uma longa análisedo problema, onde mostra que"como projeto de desenvolvi-smento conjunto a Bacia doPrata tem um empréstimo de250 mil dólares concedido peloBID há pouco menos de umano e que se soma aos aportesdo Programa de Desenvolvi-mento da ONU, OEA, CIAP eCEPAL para completar os três.milhões de dólares que requer oexame exaustivo das potência-lidades da zona, que deverá es-tar pronta em fins de 1968".

Reconhece a revista londrinaque, embora a Bacia do Pratacom seus 3,2 milhões de quilo-metros quadrados, abarquetambém 19% do território boli-viano, 80% do uruguaio e 100%do paraguaio, a conformaçãodefinitiva da região será inevi-tàvelmente dada pelos doisgrandes: Brasil e Argentinacom os respectivos centros dopoder.

O estudo do The Economist

regisfra que a rivalidade entreo Brasil e a Argentina é malsivelha que a criação do Uruguai,."país que os militares brasilei»ros descrevem como "Estado,tampão", geograficamente melqbrasileiro e meio platino, eriS*desapareceu com a nova con*cepção da Bacia do Prata".

Acrescenta que "ao reunirem-^'se pela primeira vez no anopassado, os países membros dagrupo aconteceu o segulnteaBuenos Aires se lançou ao ata*que com uma proposta que exi»gia a consulta prévia entre oagovernos para a realização dequalquer projeto hidrelétrico,mesmo aqueles que ficavamdentro das fronteiras do pais.Devido à forte resistência brasi»leira, o protocolo eventualmen-te firmado pelos chanceleresomitia essa premissa; a solu-çáo intermediária íoi a aceita-ção extra-oficial de um "inter»câmbio de informações" entr*os governos."De todos os modos — afir-ma a revista — o incidenteserviu para destacar o valorda Bacia do Prata que se med»hoje primordialmente em têr-mos de energia elétrica, esti»mando-se que a região tenh*um potencial entre 150 e 200 «Xfmilhões de quilowates".

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I.P.I.-I.CM. - Movimento EconômicoDECLARAÇÕES DE 1967

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14 -- 1.° Cad., Jornal dô Brasil, quarta-Ieim, 15-5-68

Braga vê de perto se há Friburgonecessidade de transferir comemora

S Manicômio para o Estado 150 anosf O Secrqfcário de Governo, Sr. Humberto Braga, percor

[ xeu ontem a Penitenciária Lemos de Brito a convite do Se-| cretário de Justiça, Sr. Cotrim Neto, para que se convençaj tia necessidade da transferência do Manicômio Judiciárioj para o Estado, pois é o único órgão penitenciário da Gua-

nabara que ainda está subordinado ao Ministério da Jus-j tiça.| Aproveitando a visita do Secretário dé Govêmo, b Dire-

tor da Lemos de Brito, Sr. Télius Memória, reuniu em seugabinete todo o corpo da guarda, "que se encontra umpouco preocupado" com os acontecimentos que culmina-ram com a morte do guarda José Roberto de Oliveira, as-sassinado, na fuga do detento Paulo Catete. O Sr. Humber-to Braga ouviu uma série de reivindicações dos guardas epromèteu-lhes maior segurança.ESPERANÇA

A visita de ontem do Seqre-tário de Govêmo, Sr. Humber-to Braga, à Penitenciária Le-mos de Brito deixou o Sr. Té-liais Memória com esperança deconseguir colocai- sob suaiorientação o Manicômio Judi-ciário, que funciona no pré-dio ao iado. No Manicômio es-tão 15 detentos psicopatas, semque se consiga internação paraeles por falta de-vagas.

O Governo federal, segundorelatório do Ministério àa Jus-tiça, Já aconselhou transferiro.Manicômio integralmente pa-raoEstado — prédio, o funcio-nalismo e com as mesmas verbas— "mas isso nfo interessa amuita gente que lá trabalha: 2horas por dia, passar a pres-tar serviços durante cinco ho-ras diárias".

— Parece que o Manicômionão foi íeito para os condena-dos pela Justiça e que são in-.sanos mentais, porque eu seique nele estão alojados muitoscondenados em perfeitas condi-ções físicas. É tão dificil retiraresses privilegiados de lá comoconseguir internação para osque se encontram convivendocom o preso comum. Ainda nãocausaram transtorno à admi-nistração, porém nadai podeimpedir que de um momentopara o outro se tornem fú-riosos.SEGURANÇA

Durante ã reunião que man-teve com a guarda da Peni-tenciária, o Sr. Télius Memó-ria deu-lhes a noticia de queno próximo més serão admiti-dos mais 200 guardas e os seussalários serão revistos, pois eimaioria deles recebe no má-ximo NOr$ 250,00 mensais.Atualmente, existem 130 guar-das, trabalhando em regime de2t por 72 horas, pare os 826 de-

tentos, o que dá uma médiade 11 a 15 homens por dia,quando deveria ter 80, tantopelo número de presos comopela extensão do prédio.Para o Diretor, que assumiuas funções há sete meses, oproblema maior entre os guar-das é a falta de união, que sóé conseguida quando um ácon-tecimento os atinge diretamen-te, como íoi o caso da mortedo colegai José Roberto de Oli-veira assassinado na semanapassada pelo Paulo Catete.

Muitos ainda não com-preenderam q«ê há uma liie-rarquia entre eles mesmos, eque uma ordem dada por umchefe tem de ser cumprida, enão como era. antes de eu as-sumir a direção, quando tudoo Diretor resolvia. Eu apenasdou a orientação e os chefesdevem assumir as responsabi-lidades de suas ordens. Isso eutou conseguir — assegurou oDiretor,

Quanto aos detentos, háuma reprovação geral pela ati-tude do Paulo Catete em ma-tar o guarda, pois eles não ad-irritem que numa tentativa deíugsi seja necessário utilizar-searma de fogo. O fato apesarde não ter ocorrido na Lemosde Brito e sim na PenitenciáriaMilton Dias Moreira, causouprofunda repercussão tanto en-tre os presos como a guardada primeira. ,

A própria chefe do ServiçoSocial, implantado pela primei-ra vez pela atual gestão, Sra.Érica Roth, disse, ao JORNALDO BRASIL que tudo está cal-mo na penitenciária, tanto áque todas as assistentes sociaiscirculam livremente pelos pa-vilhões, ouvindo a. todos que asprocuram, "sem prejuízo daspróprias atividades do nossoserviço, único dentro do siste-ma penitenciário brasileiro etalvez no mundo". •

Uma delegação de 160 pes-sons da colônia suíça radicadamo Rio, Integrada tnmbém pe-Io corai do Colégio Suiço-Bra-sileiro, participará amanhã, emNova Friburgo, do 150.° aniver-sário de fundação da cidade,que terá desfile nas ruas cen-trais e apresentação de gruposfolclóricos.

O filho do Chanceler Canto-. nal de Friburgo. Sr. Urbam

Bins, que reside ho Rio, repre-sentará seu pai nas solenida-des, enquanto que as autorida-des suíças seráo representadaspelo Sr. Pierre Cuénoud, en-carregado dos negócios daque-le país no Brasil.

Luís Paisassume noJ. Botânico

V O professor Luís EdmundoCais assumiu a direção do Jar-dim Botânico, cm substituiçãoao agrônomo Gil Sobral Pinto,defendendo o Governo Costa eSilva e sua "ação moraliza-dora". Os técnicos do parqueesperam que um botânico sejaconfirmado na diretoria doJardim Botânico.

Rebateu o Sr. Luís Pais. queé pesquisador botânico, asacusações do diretor exoneradoe do advogado Sobral Pinto &Revolução, por eles classificadade "golpe-milltar-feliz".

Motoristas de táxi fazemgreve de protesto contraassaltos em B. Horizonte

Belo Horizonte (Sucursal) — Os três mil motoristas detáxi da Cidade entraram em greve geral às 18 horas deontem, em sinal dc protesto contra a onda de assaltos con-tra eles verificada nos últimos dias e reivindicando aumen-to imediato de 20%.

O Secretário de Segurança, Sr. Joaquim Gonçalves Fer-reira, depois de uma reunião com o Diretor do DET, Sr.Helvécio Arantes, o Chefe do DOPS, Delegado Fábio Ban-deira, e umá comissão de 10 motoristas grevistas, decidiupela Intensificação do policiamento na periferia da Cidade,recusando-se no entanto a atender a reivindicação sala-rial, que julga "absurda e inoportuna".

SUPRÈSAA Cidade foi surpreendida

com a greve dos motoristas detáxi, pois as atenções .concen-travam-se na anunciada pas-seata dos . estudantes universi-tários. às 18 horas, em- frenteà Irgeja de São José. Justa-mente neste horário, os moto-rlsèás. de táxi iniciaram o mo-vimento paredista, reunindo oscarros ao longo\das" AvenidasTocantins e Francisco Sales, oque congestionou" inteiramenteo tráfego.

O Delegado Fábio Bandeira,do DOPS, compareceu ao locale após conversar rapidamentecom vários grevistas conseguiua formação de uma comissãopara ir à Secretaria de Segu-rança, onde não se conseguiuuma saída imediata para o im-passe.

O Secretário da Segurançaprometeu a intensificação dopoliciamento em vários pontosda Cidade, principalmente on»de se têm registrado bs cons-tantes assaltos contra os moto»ristas de táxi, inclusive com ofornecimento de -cartões quegarantem o pedido de ldentifl-

cação dos passageiros pelos mo-toristas. A comissão retornouà Avenida Tocantis, onde co-munlcou a palavra oficial doGoverno aos seus companheiros.Ninguém quis voltar ao tra-balho sem uma garantia poli-ciai mais efienz e o atendi-mento à reivindicação de umaumento de 20%, que julgam"'indispensável à manutençãode nossos carros e.famílias".

A exemplo da recente grevedos metalúrgicos, o Sindicatodos Condutores Autônomos foio último a saber do movimen-to paredista. O PresidenteConstantino Siqueira não apa-receu em nenhum momento dagreve, razão pela qual íol cria-da uma ala dissidente què querderrubá-lo.

Um dos líderes da ala. con-traria ao Presidente do Sindi-cato dos Condutores Autônormos é o motorista José EimarMonteiro, íillio da Presidenteda Associação das ProfessorasPrimárias de Minas, D,Primárias de Minas, D. MartaNair Monteiro, que liderou aúltima greve das professorasmineiras. .

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1-M7.411.10Departamento, no Pai 65.081.982,64Outras Conta» , ' ._vl"375.714,70 122.463.772,47' VALORES i BENS

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141.423.570,2134.610,167.178,39 141:<65.358,76

•677.805,58

:í.127.528,32

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.Imóveis di Uso, Reavaliação ¦ Imóveis em ConstruçãoMóveis • Utensílios e AlmoxarifadoInstalação di Sociedade

«¦481.181,22

17.676.766,98

4.692.641,42

RESULTADO PENDENTE CONTAS DE COMPENSAÇÃO

209.705.441,12

22.369.408,40

'6.257.032,02

224.527.942,93

490.770.027Tl2

Oe Entidades Públicas

OUTRAS EXIGIBIUDADES

Cheques < Documentos a Liquidar Cobrança Efetuada, em Trânsito Ordens de ' PagamentoCorrespondentes no País Correspondentes no Exterior — Em moedas Es-trangeiras •

8.677.805,58

T50.14Í.T6Í34!

3.768.170,071.105.567,74

516.543,921.146.981,52

422.741,11

APLUBéde utilidadepública

Porto Alegre (Sucursal) — AAssociação dos Profissionais Li-toerals Universitários, .do Brasil— APUUB — foi consideradade utilidade pública, através dodecreto, assinado pelo Governa-dor Peruccht Barcelos. A eu-'tidilde, de âmbito nacional, éformada principalmente porprofissioriáis com curso . sup*-rior. .

. As vantagens" auferidas naaplicação dc seus íundos aAPLUB reinveste na ampliaçãode benefícios a seus associadose em novos planas para o corpoassociativo. O decreto .que con-siderou a APLUB de utilidadepública levou o número 19 014e foi publicado no Diário OJi-ciai do Estado de 24 dc abril.

Norton criaSupervisãono Nordeste

O Presidente da Norton Pu-blicidade, Sr. Geraldo. Alonso,decidiu ampliar suas unidadesde Salvador, Recife e Fortaleza,e para isso, criou uma Super-visão Regional da empresa noNordeste; que será dirigida pelopublicitário e jornalista Antô-nio da. Costa Filho.

A direção da Norton, que L;e-cebeu recentemente a. conta pu-blieitária da Mesbla em todo oterritório nacional, acredita que"o desenvolvimento do Nordes-te será processado em ritmo ex-traordinário durante êste ano"e citou como exemplo a implan-tação de cidades industriais co-mo a de Aratu, na Bahia, "cujaproduçfio está beneficiando to-

. do o Pais".

Cearenseteme sangriade açudeFortalc7a v(Correspoàdente1— A sangria do açude Araras,

um dos maiores da região, vemjjreocupando a população deSobral e de várias outras oi-dades situadas à margem doRio Acaraú, pois novas inun-dações poderão ocorrer nos pró-simos dias, principalmente secontinuar a chover nas cabe-ceiras do rio.

Dias .atrás o Acaraú subiualguns metros acima do nívelnormal, causando prejuízos decerca de NCr$ 30 mil e dei-xando desabrigadas mais decem famílias, que agora se en-eontram nos estábulos do Par-que Permanente de Exposiçõesda Secretaria de Agricultura, .sendo'assistidos pela Prefeitu-ra.

CHUVAS AMEAÇAM

Diariamente grandes chuvasestão caindo na região Nortedo Estado, e com isso os riostomam um volume de águaconsiderável, enquanto açudesde grande porte se encontramàs vésperas do sangramento. oque pode provocar maior ele-vação do nivel do Acaraú e aconseqüente inundação de So-bral e Acaraú, além de outrascidades situadas às suas mar-gens.

A Prefeitura de Sobral estáexecutando um plano diretorpara proibir a construção decasas na área de invasão daságuas nas épocas de maiorcheia do rio, pois acredita que-a maior parte dos prejuízos eacidentes se deve à imprevl-dência da população, que iusis-te em construir suas casas emlocais muitas vezes já cobertospelas águas em enchentes an-teriores. Para prevenir a pos-sibilidade de epidemias, turmasde vaclnadores do Ministérioda Saúde c do DepartamentoEstadual da Criança estão pro-movendo a vacinação em massada população de Sobral e óu-trás cidades ribeirinhas.PRODUÇÃO PERDIDA

O Prefeito de Sobral, falan-do ao JB, disse que a situação..é de perfeita calma e não acre-dita venham a se repetir osdesastres de anos anteriores,embora grande parte da pro-dução agrícola te nha. sidoperdida em toda a extensãodo rio, pois as águas destruí-ram completamente as planta-ções situadas em ambas asmargens, causando prejuízosainda não calculados aos agri-cultores da região, os quais nãoterão condições de refazer asculturas, pois já no próximomês o inverno estará terml-nando em todo o Ceará.

As cento e poucas famíliasque se encontram no Parquede Exposições, local onde emtodas as enchentes a populaçãovitimada é refugiada, recebemtratamento relativo, tendo sidodistribuídos cobertores, alimen-tos, medicamentos e aplicadasvacinas, sem que até agora aPrefeitura tenha sido obrigadaa solicitar auxílios ao Govêmodo Estado.

Paráfjrafo Único

5-1.0;

4.»

INSTITUTO BRASILEIRODO CAFÉ

RESOLUÇÃO N.° 438A Diretoria do Instituto Brasileiro do Cale, ria confor-

inidade da loi n.° 1.779, de 22 de dezembro de 1952, tando em vista >necessidade de disciplinar t aplicação de Decreto-Lei n.o 47, de 18 denovembro de 1966,

RESOLVE:

Ari. l.o ... Aj infrações (joi dispositivos' dos Rcyu'a:iiemoi * vaResclujoes baixadas pelo Instituto Brasileiro do Caféterão apuradas ern processo Administrativo iniciadocont a lavratura de auto dc infração ou de infração aapr»eii3ão e darão lugar à aplicação das penalidades« seguir, sem prejuízo de outras sanções pelo nãocumprimento de Leis « Regulamentos vigentes:

I - Advertência, apreensão do produto, e multa em meadacorrente aplicada em função do salário mínimo vigen-te .na região em que ie verificar a Infração, por sacaencontrada «m infração, ou 0,5% (meio por cento) até1.5% (um e meio por cento) do salário mínimo, porquilo,No imposição dat penalidades constantes do inciso I,do art. l.o, 9 eutoridade julgadora apreciará a natu-reza e a gravidade da infração cometida.

Art. 2.0 - O auto de infração e apreensão tere circunstanciado,com informação completa da infração arguida * capi-luleção precisa dos dispositivos infringidos, sendo tei-ponsáveii todos os que direta ou indiretamente ton-correrem paro a prática ds infração.Se o infrator estiver prejent» h lavratura do auto *asslná-ío, a ile será entregue uma cópia do auto, dque implicará na ciíncia de ttue denlro de 1J (quin-ze) dias deverá apresentar iua defesa, por escrito, hautoridade compet»nte parji julgamento, scb pena d»revelia,

Se o infrator e;i!ver ausente à lai/ratu^ do aute ou,se presente, recusar-se a assiná-lo, caberá ío Fiscal au-tuanle certificar essa recusa, sendo então indíspemá-vel a aijinaiura de duai testemunhas.O café apreendido deverá ser removido pari depen-dência do IBC ou para guarda de terceiros, lavrando-se, nesta hipótese, o auto de depósito, qu-e d*Y*ráser assinado pclo depositário ou seu representante.O Fiscal autuante, para remoção di mercadoria, poder!solicitar des autoridades local» o euxílio de que nt-ses si tar.

§ 5." — A> autoridades competentes part e processamento •julgamento sío oi Agentes < os Chefes de Postos dtFiscalização.

Art. 3." — Recebidos ot tutos remetidos p*!o autuante, t tutor!-dede processante t lulgadora, Ciso não ttnhe ocorridod previsto no § 1.° do artigo anterior, intimará Imt-diatamente o infrator a apresentar sua defesa, por «a*crito, dentro do prazo d* 15 (quinze) diai, sob penade revelia.

$ l.e -- Essa intimação será feita por carta, -entregue medianteprotocolo, ou registrada com recibo dt volta, devendoaccmpanhá-iit vm» cópia do auto.

Ç 2.° — Não encontrado o infrator, serí ê!« intimado por tdi-tal publicado no órg&o oficial da Unidade dò Federe-ção onde tiver ocorrido a infração.

$ 3.° - O prazo pin apresentação da defesa terá início nadala do auto, se ocorrer .» hipótese do § \fi doart. 2.°; na data do' recebimento da carta d* intima-ção, st ocorrer a hipótese do J 1.* dêste artigo; «ha data da publicação do edital, se ocorrer 8 hipótesedo parágrafo interior.

Art. 4.* - Expirado o prazo par» defesa, mesmo mie «sW ntotenha sido apresentada, serão ot tutos «onclusot à au-toridade julgadora para decisão.

i 1.° - Antes de proferir sua decisão * «utoridade julgadorapoder» determinar a realiracão de diligências nu» Iht

pareçam necessárias, para fjnt it julgamento.* 2 • ° - A decisão proferida terá comunicada to interessado

por carta, mediante protocolo, recibo de volta, ou poredital.Do despacho decisório proferido, caberão ci scçiuinttirecursos para o Presidente de Diretoria do InstitutoBrasileiro do Café:Ex-ofício — mediant» simples declaração do julgador

na própria decisão, quando esta decidir pela> insubsii-têneia do auto c que não terá efeito suspensivo;

Voluntário — interposto pclb infrator dentro do praiode 10 (ácz) dias, contado da data do recebimento dacomunicação na forma prevista no § 2.° do trt. 4S>>,quando fôr decretada a subsistência psrcial ou totaldo auto, e que suspenderá « execução relativamenteà Iofração qut fôr Julgada procedente, depositando,previamente, o montõnfe da multa aplicada.Apresentada o recurso, na instância de origem, dentrodo prazo regulamentar serão os autos conclusos ioPresidente da Diretoria.Expirado o prazo para a ínterposição do recurso semque Ãste seja apresentado, « certificada esta circuns-tSncia, a autoridade julgadora proferirá despacho assi-nalando o trânsito tm julgado da decisão t determi-nará e remessa dos autos A Administração Central oanciência, registro « anotações que forem necessárias.A decisão do Pretident» dé Diretoria do Instituto Era-sileiro do Cafí será definitiva • Irrecorrívsl.Antes dt proferir- tua decisão, poderá o Presidenle dada Diretoria converter o julgamento «m diligência, paraesclarecimentos que lhe parecerem necessários.

-• Exarado o despacho decisório serio os tutos remetidosit Unidades da Administração Central para registro e•notações que forem necessários, baixando, tm segui-de, à instância de origem para que ao interessadoteja comunicada a decltão final, e qua terá foiTo porcarta entregue mediante protocolo ou registrada eomrecibo de volta, ou por edital.Caso o despacho seja favorável ao infrator, ser-lhe-áfacultado o levantamento do depósito previsto no in-ciso tl do artigo 5.°,Mantido o despacho da autoridade julgadora nt ins-tância. dt origem, o montante do depósito citado noparágrafo anterior, constituirá renda eventual do Ins-tituto Brasileiro do Café t como tal terá contebilijado.At multai previstas no arf. 1." deverão ser reeolhidasaos cofres do Instituto Brasileiro da Cafí dentro de30 (trinta) dits, contados da dala em qut o interês-iado Tomou conhecimento dè decisão da autoridadeprocenantt « julgadora.Os eaféi apreendidos cujos interessados, dentro daprazo de 90 (noventa) dias contados dt data do trân-tito *m .julgado do respectivo processo nSo tenhamprocurado regularizar sut situação perante i Autarquit,serão incorporados toí seus estoques livrei de quel-quer indenização.

Sio d. Janeiro, 13 de maio de 1966.

Ari. S.o

Parágrafo Ünico

Art. 7."

Parágrafo Único

Art. S.o

{ 1.'

í 2.°

Art. 9.0

Parágrafo Ünico

CAIO Dt AlCANTARA MACHADOPretident.

Departamentos no Pais ;..... 46.621.273 42Outra* í!nnt*« 1 */\ -»^«'-*.-

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9.121,073.030.796,37

2.729.825,21 5.769.742,65 229.634.527,49

«ESUITADO PENDENTE .CONTAS DE COMPENSAÇÃO 10

224480.028,58527.942,93

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DIRETORESRio de Janeiro, 10 de maio de 1968

Ftòl^O^CHADO^OR^ÍfS0"^ 7 "V" -P'"id'n,«tUIZ MIGUORA - D°etor GÍrL,nt.

~ D"e,0r fa"»™»'""««* <«"«>"<•!LUIZ BIOLCHINI - Diretor GerentePEDRO HUMBERTO FIGUEIREDO - Diretor GerenT.

OSfAS MARTINS DE AIMEIDA JOR.CONTADOR - CRC S739 - GB.

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DAC temmenos verbaiêste ano

V A Diretoria de AeronáuticaCivil terá éste ano uma verbaquatro vezes menor para sub- i•wcncionar os 130 aeroclubes es- .'palhados por todo o Pais, se- >éundo informou ontem o Dl-r.ctor da Divisão Aerodesportivada DAC, Major Antônio Cas-telo Briinco Bittencourt. Alémdc reduzida a um quarto, áverba de NCrS 380 mil para§ste ano ainda nao foi entregue •& DAC. - .

f Esta redução de verbas pre- .Judicarè sensivelmente o iun-cionamento dos aeroclubes — .única fonte de formação de pl-lotos comerciais — que vinhammelhorando o indlce de apro-vação- de pilotos nos últimostrês anos. No ano passado aierba para os aeroclubes íoi de$ICrS 1.480 mil, mas este anoo Congresso reduziu a 25%.

COMO FUNCIONAMSl'-. Explicou o Major Bittencourt4ue os aeroclubes são socieda-des civis que recebem subven-ção do Governo para formação' de instrutores, reparos emaeronaves avariadas e conheci-mento geral de vôos. Além disso,ò Governo fornece os aviões ebôlsa-de-estudo para o cursode pilotagem.jj Para se tornar piloto civil énecessário que o candidato íaçaum curso em qualquer aero-

. clube em funcionamento, du-íahté o qual terá de voar nomínimo 40 horas. Depois disso,prestará um exame de habili- .tação na DAC, onde passarápara a categoria de piloto co-mercial e depois para a de linhaaérea.

_' Em 1967, 710 dos 1.561 can-didatos inscritos conseguiramtirar o breve de piloto. O baixoíndice de aprovação foi atri-buído pelo Major Bittencourtcomo conseqüência da má or-ganiza^ão dos aeroclubes, quese dedicam quase exclusiva-mente às aulas práticas, em At-trimento das teóricas.

'AVIAÇÃO EM DEBATE¦¦I ^1 HBiiiüiI:lÍU_. í

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<B1hé_9_& k vx 4'_^K^___fl Efl b &fl ¦ ;'"'.v > HflLZfl flf-l í^Jli-tFWiM ---WWWliSgaWBWW ¦¦¦! M?*^rxTM^l i^ns 1^'Ü^míwIIí ul___M__l_«l_>_..V^.________k____.WWW-____________E__»_aia______^^ x-,^B¦E3SliHaSinKM_lÉSb__kI~__r,^IMKE^^

O barulho dos aviões émais incômodo para os proprietários ãas empresas do que para o público

Aberto Congresso da IATA comdesigualdadesdenúncia sobre

NAOCOMPRE

NEM VENDASEU

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DE CONFIANÇA!!

Em discurso lido pelo Sr. A.Bojas, o Presidente das LinhasAéreas Chilenas, Sr. Eric Cam-pana, afirmou ao 9.° Congres-so da International Air Trans-port Association (IATA), ins-talado ontem no Bio, que"atualmente o maior problemaque as empresas enfrentam sãoas desigualdades irios direitos eobrigações" e que. "esses pro-blemas só serão solucionadoscom a compreensão e colabo-raçáo de todos nós".

O Congresso da IATA, quese realiza no Hotel Glória, coma presença de 100 delegados es-trangeiras e brasileiros, íoiaberto às 18 horas pelo Gover-nador Negrão de Lima. quenum curto discurso de imprb-visou saudou as delegações vi-sitiantes.OS TRABALHOS

O Governador abordou rà-pidamenta o tema da impor-tância da aviação comercial noBrasil, "país de grandes dis-tâncias e de estratégica situa-ção geográfica". Em seguidafalaram o Sr. Erik de Carva-lho, Presidente da VARIG; oSr. Sydney Almeida, <ja AirJhdià, qúé dirigiu os trabalhosna parte da manhã; e o Sr.Knut Hammarsjold, Diretor-Geral da IATA, que apresen-tou aos congressistas o tema da

. IX Reunião de Relações Públi-cas, as Viagens Aéreas Mun-dittis na Década âe 70.

Após uma pausa "para umcafezinho bem brasileiro", ostrabalhos íoram reiniciados às

, llhl5m com a leitura de umdiscurso do Sr. Eric Campa-na pelo Sr. A. Rojas. O Pre-sidente da LAN ficou retido :.oChile por compromissos inadiá-

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veis e de última hora, não ten-do sido possivel sua presençaainda ontem, no Rio. Na lei-tura. do discurso do Sr. Cam-pana, o Sr. Rojas realçou o •auxílio da IATA na organizaçãoe desenvolvimento das empresasaéreas da América do Sul, lem-brando que, apesar de tôdas asdificuldades encontradas, o pro-gresso aqui se tornou um fato.

MAIOR PROBLEMA

Disse que a América Latinaestá crescendo rapidamente efirmando sua posição entre osoutros continentes mais desen-volvidos, estando o avião con-tribuindo cada dia mais nessedesenvolvimento.

Finalizou dizendo que "atuai-mente, o maior problema queas empresas enfrentam são àsdesigualdades nos direitos eobrigações que. existem entreelas. E -esses problemas só se-rão solucionados com à ctmi-preensão e colaboração de todos,nós".

O BARULHO

As 12hl5m os trabalhos fo-ram suspensos para o almoço,sendo reaberta a sessão ãs 14h30ra, pelo representante da Airíndia, Sr. Sidnei Almeráa, quefêz a apresentação do Sr. BoydPerris, Diretor do Serviço deEngenharia e Manutenção daIATA, qu» falou, juntamentecom o Sr. William. Simpson,sóbre o tema O Barulho —umfato.

Disse o Sr. Boyd Perris quecom o emprego de aeronavestipo Boeing 747, DC-10, Airbuse o supersônico SST, o b a r u -lho aumentará considerável-mente se não se tomarem até láprovidências no sentido de aba-

fã-lo. Já se gastou, revelou oDiretor de Manutenção da IA-TA, em uma empresa somentea quantia de três milhões dedólares em pesquisas sobre obarulho na aviação. Foramaperfeiçoados materiais acústi-cos para éste íim específico ecalcula-se que com a instalaçãode tal aparelhagem num aviãoo seu peso aumentará em 1500quilos, no mínimo.

— Embora a maior parte do-público não tome conhecimen-to, os maiores interessados naredução do barulho somos nósmesmos. Apesar de estarmosempenhados a fundo na erra-dicação do barulho nos moto-res aeronáuticos, sabemos quesó conseguiremos • aperfeiçoarum dentro de seis a dez anos.

SOLUÇÃO ATÊ LA

Em seguida, falou o Chefede Relações Públicas da BEA,Sr. William Simpson, comple-mentando. o . assunto iniciado

. jielo Sr. Ferris. Sua exposiçãofoi mais especificamente sobre

. o caso do .aeroporto de Lon-dres, que é extremamente ba-rulhento, por ser o .que apre-senta um dos maiores índices

: de tráfego da Europa.Concluiu que o problema de

reclamações contra o barulho• pode ser parcialmente resolvi-

do pela atuação intensiva doserviço de Relações Públicas eque, antes de tudo, o Governonão permita a construção deresidências nem de qualqueroutro tipo de habitação nasproximidades dos aeroportos. '

—' Qualquer campanha ncs-se sentido deve ser feita comênfase e continuidade — fri-sou o Sr. Simpson, —' acres-centando que entre as emprê-sas aéreas isto quer dizer co-

operação íntima entre os ser-viços de- relações públicas e deoperações \ das' mesmas.

BARREIRA DO SOM

Após a exposição da tese doSr. William Simpson, o Sr.Sidnei Almeida, que dirigia ostrabalhos, explicou que estásendo desenvolvida nos EUAuma técnica de quebra da bar-reira do som através do em-prego de ondas eletrônicas, coma finalidade de diminuir oboom do supersônico.

Falaram ainda na sessão, osrepresentantes da United, daJapnn Air Lines e da TWA,que depuseram sóbre o baru-lho nos aeroportos de Tóquio,Nova Iorque e São Francisco.

PARIS SEGUIU REGRA

Ao final, ainda em relação àsreclamações recebidas pelo ba-rulho nas proximidades doscampos de pouso, foram feitoscomentários sobre a construçãodo nõvo aeroporto de Paris, queobedece as regras mais moder-nas e rígidas a esse respeito.O representante da Air-France, Sr. Santini, afirmouque o Parls-Nord, quando con-cluído, será o mais moderno,perfeito e seguro aeroporto domundo.

A sessão foi encerrada às 16horas, sendo marcado o reiní-cio da sessão para hoje, às 9h30m. Ontem, às 19h30m, o Di-retor-Geral da IATA, Sr. KnutHammarsjold, recebeu os con-gressistas para um jantar deconfraternização, no restau-rante do Hotel Glória. Parahoje estão programados deba-tes sóbre o tema Implicaçõesfinanceiras, na Era do Trans-porte Aéreo em Massa e, naparte da tarde, unia visita àIlha de Brocoió, a convite- doGovernador do Estado.

Inglese tãofácil, tão fácil,que ate estacriancinha

aprendeu logo.————^——^—Wl—-_?

s\_r''.:* Vt

Tão pequenininha e já fala inglês.Isso acontece muito com as crianci-

nhas americanas.e inglesas. .O grande segredo é què" elas só ou-

vem inglês, só falam inglês, só pensam eminglês. Sem traduções.

E assim é o nosso método.Quando V. menos esperar, está fa-

lando e entendendo inglês como se fôs-se sua própria língua.

Nós acreditamos nos métodos da na-tureza.

Scury InstituteofLanguages

R.Visc.dePirojá, 371 (emcimadoBruni-lpanema)

Nos ensinamospelo mesmo método.

Brasil deve rejeitar as pressões :sobre a indústria do café solúvelBrasília, 13 — O Deputado Israel Dlns No-

vnis, da ARENA paulista, cm nome do blocode parlamentares, de todos os Estados, que de-í end em o direito de o Brasil fabricar e ex-

portnr café solúvel, pronunciou na Câmara Fe-deral discurso, que, pela sua importância, me-rece ser publicado na integra. Ei.s o pronuncia- -,mento do Deputado Israel Dias Novnis:

Experimenta a indústria bra-sileira do café solúvel, nestemomento, as agruras esperadas.Apenas, antecipou-se uma con-vulsão prevista para os próxi-mos meses, em face dos têr-mos do Acordo firmado emLondres e cuja vigência de-verá aguardar referendo doscongressos representativos domaior país produtor e do maiorpaís consumidor.

Ainda agora, requer concor-data uma das cinco únicas fá-bricas de solúvel em funciona-

. mento no pais, que acontece sera maior de tôdas, e, isolada-mente, a de maior capacidadeprodutiva do mundo. A ocor-rência vem se prestando a in-terpretações contraditórias, e sócom o correr dos dias a ver-dadeira aparecerá. Um grandeJornal brasileiro agravou a si-tuação da requerente, enciman-do sua página econômica comuma notícia prenhe de acusa-ções e insinuações com prome-tedoras para o Grupo empresa-rial. A réplica dêste, necessá-riamente enérgica, parece inau-eúrar uma polêmica de eviden-te proveito para quantos seinteressam pelo efetivo pro-gresso nacional.

Mas, ã margem desse episó-dio, por todos os títulos me-lancólico, desenvolve-se outro,cercado, pelas suas caracteris-ticas. do habitual sigilo.

Informa-se nos meios cafe-eiros, Sr. Presidente, que o Sr.Ministro da Fazenda, de co-mum acordo com o titular daIndústria e Comércio, prepara-se para executar a nascenteindústria do café solúvel, atra-vés da imposição do chamado"confisco cambial" ao produtoindustrializado.

Quanto ao Ministro MacedoSoares, a informação é duvi-dosa. S. Exa., homem probo,não viria afrontar o pudor na-cional com um descumprimen-to de palavra dessa ordem. S.Exa., há cerca de um més, des-ta mesma tribuna, afiançouque jamais se abalançaria aestabelecer tal gravame antesque o acordo internacional doCafé fosse referendado peloCongresso dos E.U. e pelo nossoCongresso. Não o fará, portan-to. Quanto ao Ministro da Pa-zenda, sua posição não é co-nhecida e em torno dela cir-culam rumores sempre desfa-voráveis a S. Exa., por desfa-voráveis ao Brasil.

Por tudo isso, Sr. Presidente,ocorreu-nos alinhar unia sé-rie de considerações sóbre oproblema.e suas implicações.¦ Nos primeiros tempos, a po-.litica do Govêmo brasileirocom respeito à indústria decafé solúvel foi de apoio e in-centivos, como o documentamas Resoluções n.°s 161 e 195,contemporâneas do Acordo lh-temacional do Café, pelasquais o Instituto Brasileiro doCafé ficava autorizado, entreoutras coisas, a fornecer caféàs indústrias a preços espe-ciais e a longos prazos de pa-gamento e a dar cobertura apedidos do financiamento tieimportação de equipamentos.

Essa política, é bem verda-de, jamais passou de letramorta, pois nenhuma empresachegou a ser beneficiada comtais incentivos, mas está con-signada em documentos ofi-ciais e nunca íoi desmentidapelo IBC ou qualquer outroórgão governamental.

O pior, porém, é que, umavez implantada a indústria,passou ela a ser hostilizadanão só pelos concorrentes, aquem incomodava precisamen-te por ter condições de com-petição internacional, comopelo próprio governo brasi-leiro, habilidosamente envolvidopor aqueles.

Tais pressões cresceram deintensidade durante as nego-ciações de 1967/68, de Londres,para prorrogação do AcordoInternacional do Café, e al-cançaram o êxito desejado,quando os delegados brasilei-ros aceitaram o principio da

, comp.arabilidade de tratamentoentre café verde e café indus-trializado expresso no Art. 44do nôvo Acordo, sem exigiremsequer a recíproca, pela quala mesma indústria pudesse de-fender-se contra uma possiveldiscriminação dos países quelevantassem barreiras alfande-gárias à penetração do nossosolúvel em seus territórios.

Dessa aberrante uhilaterali-dade resulta que a iniciativade qualquer reclamação cabeexclusivamente a paises con-sunridores, que terão o direi-to de julgar se o país produ-tor e.stá ou não aplicando umapolitica que lhes convenlia,com respeito ã entrada, emseu mercado, de matéria-primaagrícola industrializada.

Além do mais, na hipótese dea arbitragem convocada parajulgar a reclamação ser con-traria ao pais pròdutor-expor-tador, veremos transformar-seeste último em agente alfan-degário do pais importador,pois lhe caberá tirar do expor-tador nacional uma taxa ou

, imposto que, a rigor, o paisImportador é que devia cobrar.

Alertados, por informações, deque cogitava o nosso governode introduzir um confisco sô-bre o café solúvel mesmo antesde uma formal solicitação dearbitragem por qualquer pais, eaté mesmo antes da ratificaçãodo nôvo Acordo Internacionaldo Café e sua entrada em vi-gor, os industriais brasileirosde café solúvel dirigiram-se re-petidas vezes, por intermédio desua entidade de classe, pessoal-mente, através da imprensa oude memoriais, aos Srs. Minis-tros da Indústria e Comércioe da Fazenda, no sentido demostrar ao governo:

: a) que o preço de registroestabelecido pelo governo bra-sileiro como o minimo decla-rado para exportações FOB(posto a bordo do navio emporto nacional), de US$ 0.87

(oitenta e sete cehts) por libra-peso, era irreal, pois o mercadose situava efetivamente abaixodêlc, conforme os Escritórios doIBC no exterior podiam con-firmar a qualquer momento;

b) que uma taxa de contri-buição estimada em 15 % sóbreo citado preço irreal represen-taria uma taxação de USS0.13,ou NCrS 0,417 por Ubra-pêso,cifra quase equivalente ao lu-cro que qualquer empresa decafé solúvel obtém nas atuaiscondições de mercado, condi-ções que tendem a tornar-seainda mais difíceis quandomaior volume de solúvel come-çnr á ser produzido, â medidaque se vá expandindo o parqueindustrial brasileiro do ramo;

c) para comprovar a sua in-capacidade de arcar com qual-quer taxa nesse nível, os in-dustriais ofereceram ao Minis-tério da Fazenda e ao da In-dústria e Comércio a composi-ção do seu custo de produçãoe abriram a sua contabilidadea técnicos do governo que qui-sessem controlar a veracidadedas suas afirmações. Ficou su-ficientèmentè demonstrado queo lucro médio que as empresaspoderiam almejar auferir, nomomento, seria, na melhor dashipóteses, de USS0.15 por libra-peso, dado o baixo rendimentoindustrial do café brasileiro(de 27 a 28.i, sobre o café cru,contra 45 a 50% sóbre o caféafricano usado pela concorreu-cia estrangeira) e as despesasde frete (mais alto do quefrete frigorífico

'í. USS125.0O

por tonelada), embalagem, se-guro, distribuição e encargoscomerciais e financeiros no paísdo destino, etc. O poder com-petitivo do café brasileiro, emsuma, se reduziria de 8751, domesmo modo que o seu lucro;

d) que o café solúvel brasi-leiro não disputava mercadocom aquele fabricado no paísdo destino, uma. vez que eravendido diretamente aos pro-dutores e não aos seus freguesesdo comercio atacadista ou vare-jista;

e) que, não estando ainda emvigor o nõvo Convênio, — oque só se dará após a sua ra-tificação pela maioria dospaíses que o subscreveram, —era prematuro e ilegal qualquerpedido de arbitragem, com baseno artigo 44, pelos Estado»Unidos, e em posição ridículae frágil ficaria o governo bra-sileiro se se adiantasse a íazeruma concessão extemporânea esubserviente, sem receber umagarantia quanto à homologaçãodo Acordo por parte do próprioCongresso norte-americano;

f) que, em face das notóriasí dificuldades qué a indústria

brasileira de café solúvel vi-nha enfrentando durante o pe-riodo em que se desenrolaramas negociações para a renova-ção do Acordo (retração doscompradores, pressões de or-dem política e econômica, in-timidações de tóda sorte, tan-to no Brasil como no exterior)e das quais nem tôdas as em-presas ainda conseguiram re-cuperar-se — sendo particular-mente conhecida e ilustrativaa crise com que se debate nes-te momento uma, das maioresempresas de café solúvel dopais —, a introdução de uinconfisco cambial representariaum golpe de morte em umaatividade não mais promissoramas já reconhecidamente essen-ciai à economia brasileira, namedida em que representa aprimeira tentativa séria e bemsucedida de penetração, nomercado internacional, de pro-duto manufaturado oriundo dematéria-prima nacional damaior importância, capaz, poroutro lado, de abrir caminhoà criação, no seio do empresa-riado brasileiro, de uma men-talidade qüe o leve a indus-trializar e exportar a custos deconcorrência internacional tô-da essa nossa imensa gama dematérias-primas; -

g) que o café solúvel nãopassa, na realidade, de uma.es-caramuça na grande batalhapela introdução, no mercadointernacional, de manufatura-dos oriundos dos nossos produ-tos básicos, tais como o cacau,o algodão e outras fibras, acarne, as oleaginosas, as ma-deiras e, futuramente, o aço ealguns metais não íerrosos, eo-mo o alumínio. Assim, comoexemplo das imensas possibili-dades que temos pela frente,pouca gente sabe que o níquel,até recentemente importado pe-lo Brasil, passou a ser exporta-do sob a forma de ferro-ligas,sem que tivesse havido, feliz-mente, a pressão de concorren-tes para criar sóbre êle uma"taxa de contribuição" que tor-nasse gravoso o que era natu-ralmente competitivo:

h) que, por outro lado, é doconhecimento geral, e muitorevelador quanto à tendênciaexistente da parte des paísesaltamente industrializados desufocar o nosso desenvolvimen-to e impedir o nosso crescimen-to como concorrente, que' oAcordo Internacional do Cacauestá paralizado porque essespaises tentam fazer aí o mesmoque fizeram com o café solú-vel, isto é, impedir a indus-¦t-rialização do cacau.pelos pai-

ses produtores. Mas a impres-sfio que se tem é a de que cn-

centraram, dessa vez, da partedos países africanos, resistén-cia maior do que a da delega-ção brasileira à Conferência doCafé. O desaparecimento daindústria de café solúvel brasi-loira constituiria, eventualmen.tc, uma séria advertência aospaíses africanos para sofrea--rom as suas aspirações à ln-dustrialização de matérias-prl-mas que por ora apenas expor-tam.

Não obstante tóda essa ricae irrespondível argumentaçãoda indústria, não foi necessá-'rio, para que se desfechasse ogolpe final contra o café solú-vel brasileiro, senão que, vin-.dos de Washington, se reuriis-sem çom funcionários do nos-so governo, em fins de marçoe princípios de abril últimos,no Ministério da Indústria éComércio, funcionários subal-ternos do Departamento de Es-

/ado, que, entre outras formasda intimidação, ameaçaram ogoverno brasileiro com a nãoaprovação do Acordo Interna-cional do Café pelo Congres-so norte-americano. Nessa al-tura, entretanto, o Secretário deEstado Dean Rusk já havia ob-tido maiores torradores e in-,.dustriais de café norte-america-,nos, em reunião realizada emWashington os primeiros dias'de março p.p., o compromisso'de apoiarem incondicionalmen-'te

o Acordo. Deixando-se in-"fluenciar por um inglês faladocom um pouco mais de ener-gia, caíram os funcionáriosbrasileiros, assim, em um ar-dil, e acabaram por solicitare obter do Conselho Monetá-rio Nacional autorização para,se necessário, aplicar confiscosóbre o café solúvel até o nívelde 15 To do irreal preço de re-1gistro.

A esta primeira investidaamericana,' bem sucedida, se-guir-se-á outra, ainda no cor-rente mês de maio, com a vin-da do Sr..- Anthony Solomoii;Secretário-Adjunto para Assun-tos Econômicos do Departa-mento de Estado, e do Sr.George Jacobs. Virão cobrar ocumprimento da promessa —a implantação do tributo sòbrco café solúvel brasileiro.

Sóbre o Sr. Solomon temosinformações de que de 1942 a1946 foi membro da Missão Fi-nanceira Americana ao Paquis-táo. Em 1950 trabalhava nafirma de corretagem Bache, doWall Street. De 195.1 a 1953 foieditor do Cadastro Industrialcio México. De 1954 a 1961 pre?sidiu a Rosa Blanca Corpora-tion, fabricantes de sopas desi-dratadas da cidade do Mexi-co. Nesse mesmo ano a Indusítrial Fenlx S/A., subsidiária daGeneral Fords Corporation, ad-qulriu as ações da Rosa Blan-ca Corporation e no ano. se-guinte a incorporava. A vendadas ações da Rosa Blanca Cor-peration foi feita à vista, masnão se possuem informaçõesquanto ao preço. Depois dessabem sucedida atividade indus-trial, Solomon foi nomeado, em19C3, chefe da Missão America-na da AID â Bilivia, parachegar, em 1965, a Secretário-Adjunto para Assuntos Econô-micos 'do Departamento de Es-tado, cargo que ainda conserva.

Estas informações são por timesmas muito significativas,pois mostram que o principaldefensor da radical posição nor-te-americana contra o café so-lúvel brasileiro já teve transa-ções importantes com a maioíempresa de café solúvel domundo — a General FoodsCorporation, dos Estados Uni-dos.

Nesta altura, só nos açodedizer, melancólicamente, que ieo Governo,, cedendo âs pres-soes de caráter politico-econô-micas vindas de Washington,quiser mesmo entregar a in-dústria brasileira de café solú-vel de mãos atadas aos interês-ses americanos — e não hámaneira mais eficiente de ía-zê-lo do que através do seu en-íraquecimento pela penalizaçãoeconômica via confisco cambial— que assuma perante a opi-nião pública brasileira a res,-ponsabilidade de confessar quoo Brasil tem invencível vocaçãocolonialista e não pode dar-seo luxo de possuir uma indústriacompetitiva, que precisamentepor isso incomoda os concor-rentes.

Não é, assim, Sr. Presidentee Srs. Deputados, a capacidadebrasileira de afirmar-se que es-tá sendo testada, mas a do Go-vêrno. A energia interna queéste-revela tem deser exercitarda com o mesmo vigor no cs-trangeiro. Do contrário, poder-se-á dizer que êle só sabe de-íender-sc; não sabe defender-nos.

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IB — 1.° Cad., Jornal cio Brasil, quarta-feira, 15-5-68— 'l

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Religiosos de Minas fazemquestionário para sabero pensamento da juventude

Belo Horizonte (Sucursal) — Um levantamento com-pleto de tudo o que Interessa aos jovens, atualmente, y'-sando a proporcionarmos bispos e sacerdotes melhor co-nhecimento da realidade nos Estados de Minas e do Espí-rito Santo, está sendo íelto por uma equipe que .preparaum Encontro de coordenadores, assistentes e colaboradoresda Pastoral da Juventude, que se realizará nesta Capitalde 3 a 5 de junho, sob o patrocínio da Conforêncla Nacio-,nal dos Bispos do Brasil — Setor Leste II.

A equipe organizadora do Encontro está distribuindonos dois Estados um inquérito constando de quatro per-guntas básicas pelo qual se possa ter "uma idéia precisasóbre os diversos movimentos ou organizações de jovensexistentes', sobretudo na Itegiáo Leste II da ConferênciaNacional dos Bispos do Brasil".

'...'

o INQUÉRITO

O inquérito, cujas respostasdeverão ser enviadas até opróximo dia 27 ao Departa-mento Regional de Vocações,Rua Espírito Santo, 1059, sala1104, Belo Horizonte, é o se-guinte:

1) Quais os grupos de .jo-vens que existem em sua ci-dade? (Número de grupos, nú-mero de pessoas em cada gru-po, idade, classe social, nívelde estudos dos jovens).

2) Quais as preocupaçõescentrais dos jovens?

3) Quais as expectativas eas atitudes: A) quanto à rea-lizanão pessoal (estudo, traba-lho, «mor). B) quanto à rea-lidade nacional e mundial.O quanto à fé e a Igreja,

4) Quais os objetivos de ca-da grupo: A) quais as formasde convivência humana nestesgrupos? B) quais as ativida-des desses grupos?

SUPERINTENDÊNCIA NACIONAL DOABASTECIMENTO

EDITAL

VENDA DE CARNE BOVINACONGELADA

Até próximo dia 20 do corrente mês, às17 horas, no SETOR EXECUTIVO DE PRODU-TOS DA CARNE - SEPROC, na Rua SenadorDantas, 80 .— 2.° andar, serão recebidas pro-postas para venda de lotes de carne bovinacongelada com 500 000 (quinhentos mil) qui-los cada um, traseiros e dianteiros compensa-dos. Detalhes e especificações no endereço, aci-ma, diariamente de 8 às 18 horas. (P

LEILÃO DE JÓIASAGÊNCIA SÃO BENTO

CONTRATOS CÒM JUROS PAGO§ATE. AGOSTO DE 1967

ÍÒCAl:Salão de Leilões, à Rua São Bento, n. 29

DATAS:Dias 17, 20, 21 e 22 de maio corrente

HORÁRIO: .A partir das .13 horas

EXPOSIÇÃO DAS PEÇAS:Das 9 às .12 horas

RESGATESPediria nr ehtuidotpiles prepriiHriot, atio momento «to. prtgle.

r>AIXA FGONÔMIGA FEDERALV> ' L.OO RIO OE JANEIRO I

.-wsmafeü.

PETRÓLEO BRASILEIRO S/A -PETROBRÁS

AVISOPetríteo Brasileiro S.A. — PETROBRÁS ;convid§ » empresas

interessadas na execução de serviços, tobras e fabricações nasSreas dos Estados da Guanabara • Rio de'Janeiro a se inscreve-rem para fins de cadastro no Setor de Cadastro da Divisão deContratos, situado na Praça Pio X, 119 — 6.» andar,- nesta Capital,apresentando até 31 de julho do corrente ano a documentação re-lecionada nò Edital publicado pela Imprensa Oficial nos seguintesDiérios: >

I) D.O. da União, de 29 de abril útilmo, páginas 914, 915 e916, Seção I — Parte II;

II) D.O. do Estado da Guanabara, de 3 de maio corrente, pá-ginas 7444, 7445 e 7446, Parte I.

2. Chamamos ainda a atenção das empresas interessadas para asdiversas naturezas de serviços que constituem objeto do Cadastro,abrangendo, em resumo, as seguinles atividades^

Estudos e Pareceres Técnicos Serviços Técnicos Diversos (Filma-gem, Fotográficos, Gráficos, Micro-

filmagem. Organização e Métodos,

Pesquisa Operacional e Sistema de

Processamento de Dados)

Serviços Gerais (Conservação eConsertos de aparelhos de arcondicionado • de máquinas de

escritório. Conservação • limpezade edifícios, pistas, diques • jar-

Execução de Instalações Industriais dins, Conservação • ManutençãoManutenção Industrial de viaturas, Decorações interiores,Construção e Manutenção Naval Manutenção de serviços de som eServiços de Exploração de Petráleo intercomunicadores, Retifica • ma-Transporte de Pessoal «Material nutenção de motores de veículos).3. • Informações complementares poderão ser obtidas pelos intérei-lados no endereço supra, diariamente, das 8 is 18 horas, excetoantr» 12 • 14 horas, reservada» para almoço.;

Rio de Janeiro, 7 de maio de 1968

Sylvio d» Oliveira¦. , Chefe da Divisão de Contratos

do Serviço Jurídico

Projetos

Inspeção .Fiscalização Técnica

Levantamentos Topográficos

Administração de Obras

Levantamentos Geofísicos

Movimentação da Terra

Construção Civil

Construção Civil Especializada

(P

Primeira CríticaYAN MICHALSKI"As relações naturais"

Aplicados «. Qorpo Santo, adjetivos-como bom ou mau nftotêm nenhum sentido: fascinante é um adjetivo que define mui-to melhor a obra dêsse autor gaúcho agora descoberto, com cemanos de atraso. A loucura do autor é muito evidente em As Re-lações Naturais, e tem como conseqüência uma falta de orga-nlcidade que impede a obra de comunicar aò espectador qual-quer sentido de conjunto suscetível de sei- conscientizado. Masessa mesma loucura tem também como conseqüência uma irre-slstivel íôrça de sopro poético e um desenfreado impacto dr»rmático. Por outro lado, se íica bem claro que* Qorpo Santo eraum louco, íica igualmente claro que êle era, ao mesmo tempo,um gênio. Não há outra palavra para a antecipação com a qualcie Intuia, cm 1866, recursos que só um século mais tarde iriamser institucionalizados no teatro mundial, baseados na associaçãosubconsciente dc idéias; e não há outra palavra para a agrcssl-vidade com a qual èle fustigava a mediocridade das normas so-ciais aceitas pelo seu meio ambiente. Caótico, incompreensível,louco, As Relações Naturais t um texto atraentisslmo na suatotal irreverência e no maravilhoso uso que o autor fazia da sualiberdade criadora.

O espetáculo que estreou ontem no TNC, dirigido por LuisCaries Maciel, diminui e amesquinha singularmente o alcanceda obra.de Qorpo Santo. Da genial' loucura criadora, sobrouapenas histeria e debilidade mental. Oa feroz agressão contraa mediocridade da mentalidade burguesa sobrou apenas gros-sura. E' claro que numa peça dêsse tipo nõo se pode esperaruma fidelidade convencional ao texto — mas a ln fidelidade for-mal só é aceitável dentro de um clima de respeito àquilo quoa obra' original tem de mais válido no seu fundo, no seu contou-do, na sua personalidade. Fazendo de Qorpo Santo um meninomalcriado que faz pequenas travessuras, Luís Carlos Maciel cor-tou-lhe as asas e impediu o seu gênio de levantar vôo. O seuespetáculo não é nem inventivo, nem original, nem corajoso, ¦nem chocante — é apenas Incrivelmente Infantil e,' sobretudo,sumamente chato.

E' uma pena que depois de cem anos de espera, Qorpo San-to seja mostrado aos cariocas de uma maneira que n&o íaz, abso-lutamente, Justiça á sua fabulosa personalidade. O modesto es-petáculo com duas peças cm um ato do mesmo autor, que umgrupo amador gaúcho apresentou há alguns meses no Festivaldos Teatros de Estudantes, era- sem dúvida mil vezes mais per-turbador.

APOIO mlO IISCONFORMISMO

COMUNICADO

10.° ANIVERSÁRIO DO l-A.G.O INSTITUTO DE ADMINISTRAÇÃO E GERÊN-

CIA da PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA co-münica que, em virtude do falecimento do seu pro-fessor e grande amigo, Embaixador OCTÁVIO AU-GUSTO DIAS CARNEIRO a festividade comemorati-va de seu 10.° aniversário fica transferida para opróximo dia 22 de maio, às-2.0 horas.

A DIRETORIA. (P

MINISTÉRIO DO INTERIORSUPERINTENDÊNCIA DO

DESENVOLVIMENTO DO NORDESTE(SUDENE)

AVISOChamamos a atenção dos interessados

para o Edital de Concorrência Pública, publi'cado no Diário Oficial da União, Seção I Parte II, de 24,25 e 26 de abril de 1968, rela-tivo à venda de um automóvel FNM 2000modelo JK 1960, a realizar-se no dia 24 docorrente, às 15 horas, na sala 611 do Mi-nistério da Fazenda, onde poderão ser pres-tados maiores esclarecimentos.

(a) EDUARDO MAIA NOGUEIRA '¦;><.

Presidente da Comissão. (P

ESTADO DA GUANABARASECRETARIA DE FINANÇAS

DIRETORIA GERAL DA RECEITADEPARTAMENTO DE ESCRITURAÇÃO

FISCAL

AVISON.°3IMPOSTOS PREDIAL E

TERRITORIAL .Está concluída a entrega das guias dos impôs-

tos PREDIAL E TERRITORIAL, através do Departa-mento dos Correios e Telégrafos.

Os prazos de vencimento das primeiras cotasforam prorrogados até 20 de maio de 1968, con-soante a Portaria "E" SFI n.° 7, de 8 de abril de1968.

As guias não recebidas — sob qualquer fun-ciamento — deverão ser procuradas, obrigatória-mente, na Rua Santa Luzia n.° 11, sala 127, nohorário das 9 ás 16 horas, na conformidade dodisposto no art. 21 §: único da Lei n.° 672, de9-XII-64, e o melhor atendimento estará na razãodireta da maior antecedência no comparecimentodo contribuinte.

Rio de Janeiro, GB, em 29 de abril de 1968.DEPARTAMENTO DE ESCRITURAÇÃO FISCAL

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O Ministro Hélio Beltrão acha qiíe o Governo tem âe apoiar o inconformismo áos jovens estudantes

Beltrão diz que País despendebem e aplica mal na educação

O Ministro dò Planejamento,Sr. Hélio Beltrão, afirmou on-tem gue o Pais despende de 3a 3,5% da renda bruta Internano setor da educação e que,"portanto, não despende pouco,mas despende mal esses recur-sos", porque "os problemas es-tão mal equacionados e as so-luções distantes das exijfênciasda economia nacional".

A' critica, do Sr. Hélio Bel-tião, dentro do tema Educaçãoe Tecnologia, íoi feita na sessãode enceiraanento do III Cursode Programação Econômica pa-ra Assessores Ministeriais, quecontou com a presença de 27dos 32 alunos inscritos na pro-moção do Centro de Treina-mento e Pesquisa para o De-senvolvimento Econômico.DESENVOLVIMENTO

Paia o Ministro do Planeja-mento, as reformas de base vi-sando ao desenvolvimento de-pendem apenas de se mostrarao povo que de fato das sãonecessários,, porque "o que íaaann povo crescer é a vontadede crescei', e enquaiito essavontade não se instalar na ca-beca do povo não há Governoque possa pensar «n desenvol-vimento"-.

O Sr. Hélio Beltrão afirmouque existem casos de Governosque "tendo programas excelen-'tes não os puderam realizar,enquanto outros, com planosmedíocres mas com o apoio daopinião pública, tiveram suces-so".. .

Disse em seguida que a me-lhor maneira de o Pais conse-guir um avanço tecnológico éatravés de uma saída politica,entendendo-se por politica "aarte de fazer com que as coisasaconteçam".

Segundo o Ministro do Pia-nejamento, "a grande revela-ção no campo da economia éque os -fatores básicos para odesenvolvimento já não sãomais quantitativos, mas quali-'tativos, e a qualidade, em úl-tima análise, pode ser encara-da como o avanço do coníiecl-mento e da educação".

EDUCAÇÃO DEFICIENTE

O Sr. Hélio Beltrão falouainda das "deficiências do se-tor 'educacional brasileiro nostrês níveis — primário, secun-dário e superior".

— A estrutura educacional édeficiente. Está distanciadadas exigências da economia na-

cional; nfio preenche sua fun-ção político-social na ascen-dência do Homem.

— No ensino primário —continuou — predomina umcritério de seleção írue já nãoé mais utilizado em paísesadiantados; no secundário, on-de o aluno devia ser prepara-do para exercer atividadesprofissionais técnicas, há des-conhecimento total do assun-to; na universidade, não seentende porque no Pais conti-nunm se formando mais advo-gados que engenheiros.

Para o Ministro Hélio Bel-tão. "o inconformismo da ju-veritude deve encontrar apoiono inconformismo do Governo,quando se trata de assuntoscomo a educação; é precisoque a rebelião dos jovens en-contre apoio dos mais velhospara que seja • iniciada a re-forma universitária de que ne-cessita o Brasil".

No final de sua palestra, oMinistro do Planejamento afir-mou que é necessário "adotarum programa estratégico quese situe entre as duas tendên-cias mais extremas: que nãose Imagine o Brasil Incapaz deformular as bases de sua pes-

quisa t inovações tecnológicas,mas que também não se caia,,no exagero de só aceitar aspesquisas realizadas no exte-rior como dignas de crédito".:

CURSO DE QUALIDADEFalando em nome da turma,

o funcionário Geraldo de Sou-sa Vieira, do Ministério da Ma-rinha, citou as qualidades doIII Curso de Programação Eco-nôinica para Assessores Mínis-%teriais, assim como seus defei-tos: "n ausência de um bomaparelho de ar condicionado,revestimento nas paredes pa-ra evitar ruídos e uma máqui-na de fazer café".

Como vantagem, citou o pre-paro dos professores, que, ape-sai- de não possuírem apostilas'para distribuir entre os alunos,.colocaram & disposição de to-dos uma boa biblioteca.

A sessão, iniciada As 10 ho-ras, terminou hora e meia de-pois com o Professor Og Leme,diretor do CENDEC, agradecen-do ao Ministro Hélio Beltrão,

Aplicação das verbas fere a ConstituiçãoTécnicos ligados á Universi-

dade Federal do Bio de Ja-neiro classificaram de "incons-titucional" o sistema que o Go-vêrno federal adota para adistribuição das verbas pairaa educação, "pois a atualConstituição não revogou a an-terior na parte que mandavadestinar o minimo de 10 porcento da arrecadação de im-postos, e a Lei de Diretrizes eBases, que manda destinar 12por cento".

Denunciam ainda "o com-portamento eleitoreiro do Con-gresso, que subverteu a normalegal mandando destinar 60 porcento dos recursos do PlanoNacional de Educação às pre-feituras, enquanto a Lei de Di-retrize-s e Bases determina queelas somente podem receberverbas através de convênioscom os Estados".

A REDUÇÃO CONSTANTE

Esses mesmos técnicos estãoelaborando um estudo com oqual pretendem provar ao Go-vêrno que não procedem ascríticas -que tencienam atribuirà má administração das -Uni-versidades as deficiências cres-centes do ensino superior. Nes-se estudo, que fará uma aná-lise também do ensino médioe superior, mostrarão que, tam-

bém nesses setores, "a dificul-dade maior é de recursos".

Um dos dados constantesdêsse estudo, que será apre-sentado ao Ministro dai Edu-cação em caráter reservado,•possivelmente até o fim dejunho, é o da redução progres-siva da participação da Educa-ção no Orçamento. Essa redu-ção, que registra um processoconstante a partir de 1960 —afirma o estudo — teve suaaceleração depois de 1965, comos seguintes índices parciais:— 1965, 11%; 1966, 9,7%; 19678,7%; e 1968, 7,7% valendo re-gistrar que com a instituiçãodo Fundo de Contenção, atra-vés do Decreto 62 316, de23/2/68, esta participação de-verá ter baixado para 6,5%.Através dêste ato governamen-tal, a contribuição do Ministé-rio da Educação será de NCr$89 720 000,00 sendo que destaimportância NCr$ 85 milhõesserão ertirados dcs orçamen-tos daa Universidades Fede-rais".

Ao mesmo tempo o estudodestacará que também a par-tir de 1965, a participação dasUniversidades Federais nosor-çamentos dá União caíram, de3,9% em 1965; 3,5% em 1966;3,4% em 1967; e 2,8% em 1968.Na realidade, segundo as esta-tisticas apresentadas, essa re-

dução nos recursos destinadosàs Universidades, para este ano'teve uma redução de 37%, jáque além do Plano de Conten-ção, suas verbas foram reduzi-das também através do Planode Economia e Fundo de Re-serva.

Será ressaltado ainda que,pelo fato de às verbas destina-das a pessoal não poderem so-írer redução, na realidade osrecursos destinados especifica-mente ao ensino superior, am-pliação de instalações e com-pra de equipamento, sofreramuma redução muito maior que"em alguns casos chega até amais de 85%".

No que se refere à Univer-sidade Federal do Rio de Ja-neiro, ò corte nos recursos atin-glu a NCr$ 4175 280,00 o que¦globalmente, representa 9% doseu orçamento aprovado para1968, levando-se em considera- ¦ção que ela não atinge as ver-bas de pessoal, e somente ns decusteio, êsse corte representana verdade 20% sobre os re-cursos já aprovados para esteano.

A PARTICIPAÇÃODECRESCENTE

iNunia análise geral sobre aeducação no Brasil, será apon-

tada a "atitude eleitoreira doscongressistas que, para aten-der a solicitações de seus re-dutos eleitorais", subverterama norma legal que manda des-'tinar as verbas do Plano Na-cional de Educação, relativa*ao Ensino Primário, aos Esta-'-dos, recebendo os municípios aparte que lhes é 'destinadaatravés de convênios.

Pela nova redação dada aoPlano Nacional de Educação,60% dos recursos destinados aoEnsino Primário, são para"expansão,.manutenção eaper-feiçoamento progressivo da rê-de nacional do .ensino prima-mo, através de convênios com:as prefeituras, para atendi-,mento aos municípios e excep-cionalmente às entidades pri-vadas de ensino gratuito",num montante de NCr$ r,30 915 000; enquanto para osEstados foram destinados ape-nas NCr$ 22 200 000. .:.

Alegam os autores do estu»,do que, embora "efetivamenrte os municípios devam ser osmaiores beneficiários dos re-,cursos destinados ao ensino'primário, a falta de estrutura.impede que essas verbas te-nham aproveitamento ótimo, 'é'portanto "a emenda aprovada,nesse sentido teve apenas ça-ráter eleitoreiro".

Estado inaugura hoje nôvocentro para recuperarmendigos em Campo Grande

Com capacidade para 400 internos, cinco oficinas, plan-tação de produtos hortigrangeiros, enfermaria com 50 lei-tos, cozinha e refeitório, será inaugurado às 10h30m de hoje,pelo Secretário de Serviços Sociais, Sr; Vitor Pinheiro, oCentro de Recuperação de Mendigos, em Campo Grande,que vem funcionando em caráter experimental há seismeses.

A idéia da criação de um centro de recuperação forado Centro da Cidade surgiu quando foi feita a reformula-ção do tratamento oferecido aos mendigos pela Secretariade Serviços Sociais. Atualmente existem no local 130 in-ternos, realizando' trabalhos de carpintaria e plantação,sendo que os produtos são utilizados na alimentação dosmendigos.

fizeram ainda trabalhos de'pintura, confecção dé arma-•rios, mesas e cadeiras. Segun-do uma assistente social daSecretaria de. Serviços Sociais,"o trabalho feito pelos inter.nos teve como principal obje-tivo sua capacitação profissiq-nal, porque depois que eles dei-xairi o Centro a Secretaria seencarrega de arranjar traba-lho para eles, principalmenteem obras".

Durante a inauguração doCentro de Recuperação deMendigos,. será realizada umamissa campal, seguida de en-trevlsta do Secretário de Ser-viços Sociais, Sr. Vítor Pinhei-ro e de exposição dos-.traba^Ihos feitos pelos internos:

OC

PRÉDIOS

No nôvo Centro existem cin-co prédios: um com dois dormi-tórios, cada um com 100 ca-mas beliche, três banheiros ecinco sanitários; um prédiocom' cinco oficinas para capa-citação profissional: colchoa-ria, alfaiataria, carpintaria, sa-pataria e padaria; uma enfer-maria com 50 leitos; outro pré-dio com cozinha e refeitório eainda um para a administra-ção.

A construção dos prédios íoiquase toda íeita pelos Inter-nos, sob a supervisão de em-preiteiros. Os mendigos, alémdos prédios propriamente ditos,

Otávio Guinle morre decolapso aos 82 anose será sepultado hoje

Com a idade de 82 anos, morreu na noite de ontemde um colapso cardíaco, no Hotel Copacabana Palace, o*'"Sr. Otávio Guinle que, pala sua atuação como homem dê"empresa, foi considerado o pioneiro da hotelaria no BrasiUW

A morte do Sr. Otávio Guinle, què era Presidente da»íCia. de Hotéis Palace, ocorreu às 19 horas; seus familiar,»!res- informaram que êle Já vinha acamado de alguns dias.»O enterro será às 10 horas de hoje, no Cemitério de Sã.o«,João Batista, saindo da Capela Principal do Cemitério^onde o corpo foi velado." (]£

ilida Rio Branco, já demolido» *Graças a êle é ao Prefeito Pe-^dro Ernesto, íoi realizado o~»primeiro baile de gala do Car4™naval no Rio, em 1932, no Ho«. ttel Copacabana Palace.

HOMEM ATIVO

Carioca de Botafogo, ondenasceu no dia 2 de agosto de1886, o Sr. Otávio Guinle erafilho do casal Eduardo Palas-sin Guinle-Guilhermina Guin-le. Deixa viúva a Sra. MariaIsabel Guinle e os filhos Otá-vio Eduardo Guinle, LuísEduardo Guinle e José Eduar-do Guinle.

Era engenheiro formado pe-la Escola Politécnica do Riode Janeiro.' Sempre ligado aoramo hoteleiro,, foi proprietá-rio do Hotel Glória, que diri-giu por muito tempo. Tambémfoi de sua propriedade o Hotel

O Sr. Otávio Guinle era DÍ-"retor-Presidente da Compa-«nhia de Hotéis Palace desde ü1919, quando a empresa foi 8fundada. ''",

O seu filho Otávio Eduardo"Guinle, que é cônsul-adjunto»

, do Brasil no Chile, soube dg, £morte do pai no aeroporto, ao 1desembarcar, às 21 horas déffontem, quando chegava, a cha*--mado de familiares, diante do

Esplanada, de Sêo Paulo, € o estado de-saúde do Sr. Otávioantigo Palace Hotel, n» Ave- Guinle.

t*,«w»E!-.«r -

Jornal do Brasil, quarta .feira, 15-5-68, J.° Cad. — 17

Cel. Medeiros Ç0V£rnO insisteiaz criticasA VINGANÇA CONTRA O REITOR

a deputadosBelo .Horizonte (Sucursal) —

O Coronel Otávio Aguiar Me-delros, que preside o IPM sfl-bre atividades' estudantis emMinas, íicou contrariado coma visita da Comissão nomeadapela Câmara para apurar as'denúncias, do Deputado DnarMendes, afirmando que "ela sóveio. aqui para atrasar meustrabalhos, pois tive que para-lo dois dias, além de prejudicaros - depoimentos, já que agoraos estudantes so sentem maisseguros, amparados por auto-rldades". .. '

Acha o Coronel Medeiros queo resultado da visita dá Co-missão * a Belo Horizonte nãoInterferirá no andamento deseu IPM, e que o máximo quepoderá acontecer ("é que-o re-latório dela consiga mais verbapara melhorar a comida e ascelas dp Quartel para receberos presos políticos''.DECLARAÇÕES

Sobre, as declarações dos,membros da Comissão ein Bra-'silia, de que a cela em que fi-cou o filho do Deputado DnarMendes era "indigna de umser humano", o Coronel Me-deiros disse não acreditar ne-las, "pois há incoerências nes-sas afirmações: aqui os depu-tados dizem uma coisa, e de-pois mudam tudo".

Segundo o Coronel Medeiros,"está confirmada a ligação ope-rària-estüdantil para promo-ver agitações'', depois do de-poimento do médico Apólo He-ringer. Revelou que continua-rão sendo decretadas prisõespreventivas de estudantes atéque êle julgue suficientes osdepoimentos, e sôbre o telegrá-ma que recebeu do Ministro doTrabalho, Coronel Jarbas Pas-sarinho, disse que "é um tele-grama de um amigo para umamigo".

CRÍTICAS,. Brasilia (Sucursal) — A pro-

pósito das declarações do Co-ronel Otávio Medeiros, de cri-ticas à Comissão Externa dáCâmara que esteve em BeloHorizonte, o Deputado ErasmoMartins Pedro (MDB .— cario-ca) disse que elas "demons-tram bem comp estão sendoconduzidos os problemas estu-dantis neste Pais".

O parlamentar, que integroua Comissão, fará um discursoda tribuna, analisando a crisedos estudantes mineiros e aatuação do Coronel Medeiros,leigo após ò Deputado Aurelia-nó Chaves apresentar seu rela-tório sóbre a visita.

O Sr. Erasmo Martins Pedroafirmou ao JB que a cela ondeesteve preso o estudante Rai-mundo, filho do Deputado go-vernista Dnar Mendes, não po-de abrigar nem um animal,muito menos um ser humano.

— E' infecta, sem janelas,úmida, com um pequeno bura-co na porta".

Esclareceu ainda que a Co-missão não atrasou os traba-lhos do IPM, já que o CoronelMedeiros fêz um relato sóbre ainfiltração comunista nos meiosestudantis, de Minas, "por-, suaprópria iniciativa, pois não es-tava no programa ouvi-lo, massim, visitar os estudantes pre-sos".

PASSEATA FRACASSOU

Cerca de 800 motoristas detáxis fizeram ontem na pistadireita da Avenida Afonso Pe-ílW; na hora de, maior movi-niéhto, no íim da tarde, umapasseata motorizada com bu-zinas intermitentes, . enquantopouco mais de 50 estudantesameaçavam realizar a sua pas-seata que terminou em fracas-_o e coni a prisão do estudan-te Roberto Carlos Dias Duarte.- Do outro lado da Avenida

Afonso Pena, os poucos estu-dantes reunidos não consegui-ram andar além de meia qua-dra, quando íoram dispersadospor uma bomba de gás lacrl-mpgêneo' que os obrigou a cor-rer èm direção à Praça Sete eifepois para a Avenida Amazo-r*às e Rua Rio de Janeiro,üm dos lideres da passeatadtijsou os estudantes de Pilo-spfia de não cumprir o trato,deixando de comparecer & ma-riiféstação.

A Policia Militar cercou oprédio da Assembléia Legisla-tiva, para onde os estudantes.se dirigiam). Os policiais o\>'.DOPS agiram apenas 20 mi-nutos e logo a Avenida AfonsoPena estava tranqüila.

que univer,passem a

sidadesfundação

São Paulo (Sucursal) — OMinistro da Educação, Sr. Tar-so Dutra, afirmou ontem que oGoverno não desistiu ainda desua diretriz no sentido Uetransformar as Universidadesbrasileiras em fundações parti-culares, "apesar de a Idéia náotèr sido bem recebida quandoanunciada há tempos", negan-do, contudo, que o problemaseja tratado no relatório querecebeu da comissão MeiraMatos.

. Disse o Ministro da Educa-ção, durante entrevista cole-tiva, que "90% das universida-des do mundo civilizado sãofundações" e esclareceu quenão existe qualquer comissãode estudantes funcionando emseu Ministério, mas apenas osgrupos criados por êle para es-tuclar a reforma da legislaçãoestudantil e a reestruturaçãoadministrativa do MEC.CONCLUSÃO .

O.s projetos da Reforma Ad-mlni-tràtiva estão concluídos tserão encaminhados ao Presi-dente Costa e Silva no dia 23próximo, e, segundo o Minis-tro Tarso Dutra, dos 35 diri-gentes de departamentos doMEC, permanecerão apenas 5:4 secretários e 1 inspetor definanças, mas, eventualmente,

/podem ser admitidos mais 2",Quanto ao relatório do. Ge-

neral Meira Matos, disse o Sr.Tarso Dutra não ter condiçõesde fazer declarações, mas queêle não trata do problema datransformação âds universida-des brasileiras, pois a questãoestá a cargo da comissão que'cuida da Reforma Universitá-ria.

Só o encargo da Uniãode manter 23 universidadesfederais já representa um es-forço para os jovens estuda-rem gratuitamente, declarou oMinistro, quando interrogadosôbre as dificuldades do ensinosuperior.

O Governo. — continuou'—-, dã as mesmas oportunida-des a todos, pobres ou ricos,já que os exames são os mes-mos e. com as fundações, cemexceção dos que apresentaremprovas concretas de carênciade recursos, todos contribuirãopara a sua própria educação.

Sôbre o Acordo MEC-USAID,. disse o Ministro qué dentro

de um mês' estarão concluídosos trabalhos e anunciou qushá um convênio com a Ale-manha.Oriental e com a Hun-gria para. empréstimos de 35milhões de dólares) dos quais5 milhões serão fornecidos àsuniversidades paulistas para aaquisição de materiais de labo-ratório e para os centros deCiências.

— Não há nenhum precon-ceito político na programaçãoeducacional — declarou o Sr.Tarso Dutra — e é »ó cominvestimento de capitais es-trangeiros que o Brasil podeter auxilio na educação.

Sôbre as recentes crises es-tudanüs no Paraná, disse queo Governo poderia fechar a es-cola, mas não o faz para íor-necer mais estudos aos jovensque, "pela sua natureza, sãoimpulsivos e rebeldes".

PARANINFO

A noite o Ministro da Edu-cação pnraninfou a turma deformandos do Curso de Habi-litação e Treinamento de Pro-fessôres para o Ensino Comer-ciai, da Escola Técnica de Cc--mércio Alvares Penteado, quan-do enfatizou os esforços doPresidente Costa e Silva nesse'setor, "fundamental à forma-ção da mão-de-obra adequadaa uma das mais importantes'atividades econômicas do Pais"Em sua passagem por S. Pauloo Sr. Tarso Dutra almoçou on-tem com o Governador AbreuSodré em sua residência, de-pois de participar da solenida-de de assinatura de um con-vânio entre o Governo federale o estadual, para o funciona-mento, manutenção e comple-mentação das instalações daEscola Técnica Lauro Gomes,em São Bernardo.

Líderes da FUEC cancelampasseata què fariam amanhã1para reabrir restaurante

Não serão mais realizadas as manifestações de ruamarcadas para amanhã pelas lideranças da FUEG e dasextintas UNE e UME, segundo ficou decidido ontem, em" rèlini&ò"realizada nò"DCE dá UFRJ. Hoje setão realizadasduas assembléias-gerais, dos estudantes que utilizam o Res-taurante do Pentágono, "contra o aumento do preço dasrefeições e pela reabertura do Calabouço", amanhã,* umacom os líderes das entidades extintas.

O que determinou o adiamento das manifestações derua foi a resolução tomada de que os antigos usuários doCalabouço podetão continuar a fazer suas refeições nosrestaurantes universitários que estavam utilizando, e tam-hém no CACO e Medicina. Hoje, segundo o acordo com aReitoria da UPRJ, terminaria o prazo dessa utilização, eêsse seria o motivo das manifestações.PESQUISA

Os alunos do Pentágono —formado pelas Faculdades deEconomia, Farmácia e Bioquí-mica, Ciências Sociais e Eco-nômicas, Química _ EducaçãoFísica, da UFRJ —, informa-ram que uma pesquisa entreos usuários do seu restauran-te, revelou que "70r,'o depen-dem do restaurante, pois nãopodem pagar os preços dos res-tatirantes comuns; se o pre-ço amentar para NCrS 1,00,como o Diretor do Serviço dcAlimentação disse ser necessá-rio, 79.% dos usuários não te-rão condições de pagar; o ser-viço e a comida são péssimose 90% dos alunos estão dis-postos a lutar por um restau-rante e alimentação decentes".

Os estudantes, que vão deba-ter o assunto hoje em duas as-sembléias-gerais —, a primeiraàs 11 horas e a segunda às18hl5m, no Restaurante doPentágono —, afirmam que omaior problema é o do cortede verbas, "que vem crescen-do de ano para ano". Assim,afirmam que "apenas no setor

de alimentação foram pedidosNCrS 7 milhões; a Reitoria re-cebeu quatro e o Serviço deAlimentação Somente NCrS 1,8milhão." Acrescentam que "is-so está levando a Universidadeao caos; tendo já alguns dire-tores de Faculdades declaradoque só dispõem de verbas parafuncionar até agosto".

PRIVATIZAÇÃO

Os estudantes afirmam que"a única saída que o Governoapresenta para êsse estado decoisas é a privatização da Uni-versidade, que seriam adminis-tradas por quem tivesse.maisdinheiro, entre estes ás grandesempresas estrangeiras, tais co-mo Fundação-Ford, Rockfeller,que há anos insistem em diri-gir nossas escolas".

Nas assembléias-gerais de ho-je os estudantes protestarãocontra essa privatização porentenderam que "haverá umaelitização dò ensino e só osmais ricos poderão freqüentarfaculdades a NCr$ 900 por ano,como pretendia o Governo.

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Os estudantes paranaenses quebraram o busto de Suplici eo encheram de capim e pedras

Reitoria do Paraná é ocupadae depredada pelos estudantes

Curitiba (Correspondente). —Apesar de a crise estudantil tersido praticamente solucionadaanteontem durante um encon-tro de líderes universitários eo Governador Paulo Pimentel,cerca de dois mil estudantesinvadiram ontem pela manhãa Reitoria* da Universidade Pe-deral, desligaram os telefones ea central de telex, quebraramtelhas e quadros e depedra-ram o busto do Reitor FlávioSuplici de Lacerda.

A policia íoi chamada a ln-tervir, mas, apesar de cercar osestudantes, não chegou a ha-ver choque entre ambos. OPresidente da União Paranaen-se dos Estudantes. Estênio Ja-cob, interveio em favor dos es-tudantes, e depois dc gestõesjunto ao Governador e ao Se-cretário de Segurança, conse-guiu que eles deixassem o pré-

dio "se os vestibulares fossemsuspensos". •

Embora anteontem estivesseficado decidido entre o Gover-nador e os estudantes que - oEstado pagaria por dois meseso curso dè Engenharia, até serencontrada uma fórmula paraa sua gratuidade através doMEC, o Diretor da Escola deEngenharia resolveu que conti-nuará a realizar o exame vesti-bular, mas trancará a matrí-cuia dos aprovados, enquantoos dirigentes universitáriosprocuram uma solução atravésdo MEC.

Tendo acompanhado pessoal-mente o desenrolar dos movi-mentos estudantis, que se ini-ciaram às 7 heras na PraçaSantcs Andrade, o Secretáriode Segurança, Sr. Munhoz deMelo, só determinou a saídadas tropas dos quartéis no últi-

mo momento, assim mesmocom a finalidade de isolar aárea ocupada pelos estudantes.

O próprio Secretário de Se-gurança foi o mediador entreos estudantes e a direção daEscola de Engenharia, e, depoisque eles deixaram o prédio, dis-tribuiu nota afirmando que "osestudantes sabem que contamcom o apoio do Governo, por-que suas reivindicações são le-gitimas".

Os estudantes, entretanto,disseram ao Sr. .Munhoz deMelo que tinham dúvidas sô-bre o cumprimento da promes-sa do Direitor da Escola deEngenharia, de prosseguir

'osexames vestibulares ma.s tran-car as matrículas jios aprova-dos até ser encontrada umasoluçêo definitiva. O Secreta-rio de Segurança respondeuque "se êle não cumprir a pa-

empenhada, não poderápedir garantias".

lavramaisINQUÉRITO

O Reitor Suplici de Lacerdasolicitou abertura de inquéritopara apurar o montante dosprejuízos verificados na Rei-toria na manhã de ontem,quando os estudantes desliga-ram telefones, central de telex,quebraram telhas e quadros edepredai-am o busto do Reitor,colocando-o no meio da ruacom capim sôbre a cabeça.

Ao ser indagado sôbre a fór-mula encontrada para acalmaros estudantes, o Reitor decla-rou que uma vez realizado ovestibular a matricula será fei-ta Imediatamente, o que .seconflita com a decisão do Di-retor .da Escola de Engenha-ria, que aceitou a sugestão atéser regularizada a questão jun-to ao MEC.

Leia Editorial "O Nosso Presente'

Encontro deCultura teráinício amanhã

Será inaugurado amanhã oiEncontro de Cultura da Gua-nabara, que se prolongará até odia 10, numa promoção da Se-cretaritv de Educação e UoCon-selho Federal de Cultura. Du-rante o Encontro serão debati-dos ps temas relativos ao movi-mento editorial do Estado, tea-tros, galerias de arte, museushistóricos e músicas erudita epopular.

O Governador Negrão de Li-ma, Presidente de Honra doI Encontro de Cultura, estarápresente à sua abertura, bem,como o Secretário de Educação,Gonzaga da Gama Filho, e oPresidente do Conselho Federalde Cultura, Sr. Josué Montello,além de outras personalidades.,

MEC nada temcom Colégio! *Fé em Deus

A Inspctoria Secional do Riode Janeiro divulgou nota on-tem assinada por sua Diretora,professora Maria Pereira deSousa, na qual .afirma que"não houve omissão por partedo MEC nos acontecimenlosrelacionados com o Colégio Fáem Deus, de Brás de Pina, queesteve em foco na imprensa,recentemente".

A nota afirma que o Sr. Eo-berto Freitas Abreu, proprietá-rio do estabelecimento acusadode conduta imoral, "jamais ob-teve investidura no cargo deDiretor", embora fôsse o seuproprietário, e que "ao sentirque o MEC iniciará rigorosoinquérito para apurar sua res-ponsabilidade relacionada combôlsas-de-estudo, arrendou seuestabelecimento".

Esclarece ainda que "quer anova entidade mantenedora,quer a nova administração, nãoíoram ainda reconhecidas pelaInspetora Secional, "em facede divergências surgidas entrearrendatário e arrendador". Fi- •nalmentè informa que foi con-vocada reunião para hoje, às15 horas, no Palácio da Cui-tura, entre arrendatário, ar-rendador e o vigário da Paro-quia, "para que seja encontra-da uma solução".

Condomínio doEdifício Lagoa

das Raízes(ASSEMBLÉIA GERAL

ORDINÁRIA)Ficam convidados os se-

nhores condôminos do Edi-fiçio LAGOA DAS RAÍZES,prédio em construção à RuaProfessor Gastão Bahiana n.615, para comparecerem àAssembléia Geral Ordináriaque será realizada na obra,no próximo dia 18 DE MAIODE 1968, às 10h30m emprimeira convocação, ou às11,00 horas em segunda eúltima convocação, (comqualquer número, a fim dedeliberarem sôbre o seguin-ie:

a) Explanação sôbre o an-damento da obra;

b) Aprovação do pedidode financiamento BNH-CO-PEG "PLANO RECON";

c) Assuntos gerais.Face a importância desta

reunião, pedimos à V. S.anão deixar de comparecer oufazer-se representar por pro-curador bastante. As delibe-rações emanadas desta As-sembléia, obrigarão a todosos condôminos, mesmo osausentes.

R. J. Oakim Engenharia S.A.a) Francelino Rego Nonato

Diretor ExecutivoOBSERVAÇÕES -' A Assembléia

Geral Ordinária, será realizada nodia 18 DE MAIO DE 1968, às 10h30mem primeira convocação, ou as 11,00horas erh segunda - última convo-cação, com qualquer "número.

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J1 Vi0 Banco Nacional do Comércio de São Paulo S/A

Matriz: Rua Boa Vista, 242 - S. Paulo

Tem o prazer de comunicar aos seus clienteseamigos a instalação de sua Agência na cidadedo Rio de Janeiro à Rua Buenos Aires, 4 - esquinacom a rua da Candelária.

A DIRETORIA

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18 — 1-° Cad., Jornal do Brasil, quarta-feira, 15-5-68

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Volks evitaDKW e quasecai na Lagoa

4,.-Por i»uco o Volkswagen doSr. Eli_aldo Herminio dos San-

•tos nSo entrou ontem pela ma-nhã. na Lagoa Rodrigo de Frei-tas: um DKW foi fechado porum ônibus da linha 128 (Mauá-Antero de Quental) e para nãoatingi-lo, o motorista do Volksdeu um golpe de direção, ocarro derrapou cerca- de 30 me.tros e só parou «o chocar-secom uma lancha.

Do acidente da Avenida Epi-jjt&oiõ Pessoa, esquina da RuaGarcia D'Avila, apenas o mo-

•torista do DKW — chapa GB-'26-78-37- —¦ saiu ligeiramenteferido. Foi conduzido ao Hos-pitai Miguel Couto pelo meto-rista do ônibus, Sr. José Au-gusto Soares Filho.

t ESPANTOAs pessoas que assistiram ao

desastre, ontem âs 9h2_m, fi-caram espantadas com a en-trada do Volkswagen na LagoaRodrigo de Freitas. Disseramque, se não fôsse a lancha an-.çorada, o automóvel teria en-trádo na água.

Segundo testemunhas, o ônl-bus da linha 128, chapa GB-80-43-77, saia de seu ponto emírente à Rua Garcia DÁvilaquando chocou-se coin o DKW,quç ainda tentou desviar-se. OVolkswagen vinha atrás e, natentativa de evitar o DKW,derrapou em direção à Lagoa.

Pio XIIAgradecimento da graça recebida.

CECÍLIA

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AVISOS RELIGIOSOS

Dr. HENRIQUE PALLARÊSRAMONEDA(MISSA DE 30.* DIA)

+A

Diretoria e seu quadro de veteranos doClube de Regatas Boqueirão do Passeioconvidam o seu quadro social e amigos

para assistirem à missa de 30.° dia, que mandamcelebrar pela alma do seu ex-Sócio Benemérito, ho-je, às 10l.30m, na Igreja de N. S. do Carmo, «naRua 1.° de Março.

DR. HEITOR MARTINS DE ATTAIDEOs amigos do DR. HEITOR MARTINS DE ATTAI-

+

DE- convidam os parentes e amigos para- a missaque será celebrada no dia 16, próximo às 7,45horas na Igreja do Divino Salvador na Piedade.

Antecipadamente agradecem o comparecimento de todosa êste ato de fé cristã.

ISAURA PINTO BARATTA(MISSA DE 7.* DIA)

+

0 Ministro da Aeronáutica convida os. oficiais eparentes da Sra. ISAURA PINTO BARATTA, geni-tora do Maj. Av. Prospero Punaro Baratta Netto,seu Secretário, para assistirem à missa de 7.° dia,

que manda celebrar em sufrágio de sua alma, hoje, dia 15,às 10,30 horas, no Altar Mor da Igreja de São Francisco dePaula, Largo de São Francisco. (P

ALCINA CALHEIROSft||||

":¦;SODRÉ

(MISSA DE 7.° DIA)

+

Emmanuel de Almeida Sodré, Êmma-nuel Calheiros Sodré, senhora'e filhose Sérgio Cardoso de Castro, senhora

e filhas, agradecem as manifestações de pe-sar pelo falecimento de sua idolatrada — AL-CINA — e convidam os parentes e amigos paraa missa de sétimo dia, a celebrar-se amanhã,.quinta-feira, dia 16, às ,9h30m, no altar-morda Catedral Metropolitana (Praça 15 esquinade Sete de Setembro). (P

Então verti, terá alegria abundante e estará maravilhado,o coração se lhe dilatará porque a mão do Senhor está coméle. (Is. 60, 5).

Dr. JUAN ANGEL SOLISENGENHEIRO AGRÔNOMO •

+

Sua família profundamente deso-lada cumpre o doloroso dever decomunicar o seu súbito falecimen-

to ocorrido a 13 do corrente, em NovaIguaçu.

AMANDO GUSTAVOMASSOW

(MISSA DE 7° DIA)

+

Violeta Ribeiro' AAassow e filhas agrade-cem as manifestações de pesar recebidaspor ocasião do falecimento de seu esposo

e pai e convidam para a missa que, em intençãode sua alma, mandam celebrar, sexta-feira, dia 17do corrente, às 11 horas, na Igreja Cristo Redentor(Rua das Laranjeiras n.° 519).

OCTAVIO GUINLE(FALECIMENTO)

+ Maria Izabel Guinle, Octavio Eduardo Guinle e se-nhora, Luiz Eduardo Guinle e José'Eduardo Guinle,

consternados/comunicam o falecimento de seu querido es-poso, pai e sogro - OCTAVIO GUINLE"- e convidam os pa-rentes e amigos para o seu sepultamento hoje, dia Í5, às12 horas, saindo o féretro da Capela Principal do Cemitériode São João Batista, para a mesma necrópole. (P

DR. 0CTAVI0 GUINLE(FALECIMENTO)

+-..A Diretpriã~da CIA. HOTÉIS PALACE cumpre o dolo-

roso dever de comunicar o falecimento de seu esti-mado Presidente - DR. OCTAVIO GUINLE - e convida seusamigos e clientes para o sepultamento a realizar-se hoje,às 12 horas, saindo o féretro da Capela Principal do Cerni-tério de São João Batista, para a mesma necrópole. (P

CARLOS ERNESTOOTTO STUPAKOFF

(FALECIMENTO)

+

Frieda Stupakoff, Ernst W. E. Stu-pakoff e família, netos, bisnetos edemais parentes, cumprem o dolo-

roso dever de participar o falecimento deCARLOS ERNESTO OTTO STUPAKOFF,ocorrido ontem (dia 14 do corrente). O se-pultamento foi realizado no Cemitério deSão João Batista. (P

GOTTLIEB BOOS JÚNIORDALILA MAGALHÃES BOOS

(MISSA DE 7.a DIA)

+

Guiomar Boos Alves da Silva, Jerony-mo Jorge Alves da Silva, Marita BoosAlves da Silva, agradecem as demons-

trações de pesar pelo falecimento de seus pais,sogros e avós, ocorrido sábado, no Paraná, econvidam parentes e amigos para a missa desétimo dia que farão realizar, sábado, dia 18,às 10 horas, na Matriz de São João Batista, RuaVoluntários da Pátria, 287.

ILDA NUNES DEOLIVEIRA SILVA

(30.* DIA)

+

Antônio. Martins Pereira da Silva, Emir de Olivei-ra Silva espôsa e filhas, Emir Nunes dé Oliveira,espôsa e filho, Nelson Nunes de Oliveira, senho-ra e fifhos, Marina Nunes de.Oliveira, Guilherme

Nunes de Oliveira, senhora e filho e Sebastião Luiz Miglie-vich Nunes de Oliveira e senhora, marido, irmãos, cunha-dos, sobrinhos e netos da saudosa è querida ILDA NUNESDE OLIVEIRA, agradecendo as manifestações de pesar re-cebidas, convidam amigos e demais parentes para assisti-rem a missa qüe em sua intenção será celebrada na Igrejade S. Francisco de Paula, no Largo de S. Francisco às 11horas dp dia 16, quinta-feira, antecipando agradecimentos.

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ABIGAIL BOTELHO REISSOARES DE SOUZA

(MISSA DE 7.» DIA)

Rubens Augusto Soares de Souza, Marília Soaresde Souza SanfAnna, filhos e netos, Tércio Augus-to Soares de Souza, Senhora e filhas, Regina Macielde Sá Soares de Souza, efilhos, agradeèem sensi-

bilizados, as manifestações de pesar, recebidas por ocasiãodo falecimento de sua inesquecível ABIGAIL e convidampara a Missa de 7.» Dia, que mandam celebrar amanhã,quinta-feira, dia 16, ás 9 horas, na Igreja de S. José,ha Lagoa.

f WALDYR RODRIGUES

LOUREIRO(MISSA DE 7.o DIA)

+

Sua família agradece as manifestações depesar recebidas por ocasião do seu faleci-mento e convida para a missa de 7.° dia,

que pelo descanso eterno de sua alma manda ce-:lebrar amanhã, quinta-feira, dia 16, às 9 horas/na^greia

de Sao Francisco de Paula (Largo de São

PROF. JOSE FRANCISCO CARVALHAL(MISSA DE 6.° MÊS)

+

D. Maria Sieiro Carvalhal; Carlos Manoel Carvalhal, viúva Oli-via Gonçalves Carvalhal, Manoel Francisco Carvalhal Jr., senho-ra e filhos, Ary Carvalhal e Sr. Altamiro Carvalhal, senhora e

filhas comunicam aos demais parentes e amigos do seu saudoso es-poso, pai, filho, irmão, tio e cunhado PROF. FRANCISCO CARVALHALpara a missa que mandam celebrar amanhã, dia 16, às 9h30m, na Igre-ja São Francisco de Paula. Agradecem desde já aos que comparece-rem a mais êsse ato de fé cristã, em intenção de sua alma.

OLAVO TEIXEIRA FONTES(MISSA DE 7.» DIA)

+;

A COMPANHIA DE CIMENTO PORTLAND BARROSO, atravésde seus'diretores e funcionários, agradece as manifestaçõespeSar recebidas P°r ocasião do falecimento de OLAVOTEIXEIRA FONTES; diretor de sua associada COMPANHIA DE CIMEN-TO PORTLAND PARAÍSO, e convida parentes e amigos para a missade 7 dia que será celebrada, em sufrágio de sua almahoje, dia 15,

fu L cas' na CaPe,a do Colégio Sion, situada na Rua Cosme Ve-'no, 98. São dispensados os pêsames. (p

OLAVO TEIXEIRAFONTES

(MISSA DE 7.° DIA)

JL Maria Theresa Pereira da Silva Fontes e fi-~ lhos agradecem sensibilizados as manifes-

tações de pesar recebidas por ocasião do faleci-mento de seu querido esposo e pai OLAVO TEIXEI-RÂ FONTES e convidam os demais parentes e ami-gos para a missa de 7.° dia, em sufrágio de suaalma, que será celebrada hoje, dia 15, às 11 horas,na Capela do Colégio Sion, situada na Rua CosmeVelho, 98. São dispensados os pêsames. (P

OLAVO TEIXEIRAFONTES(MISSA DE 7.° DIA)

+ Severino Pereira da Silva e senhora, Carlos AlbertoMoi/ra Pereira da Silva, senhora e filhos, Paulo Má-

rio Freire, senhora e filhos, Alessandro Comelli Cazzani, se-nhora e filhas, Élson Teixeira, senhora e filhos, agradecemsensibilizados as manifestações de pesar recebidas por oca-sião do falecimento de seu querido genro, cunhado e tioOLAVO TEIXEIRA FONTES e convidam os demais parentes eamigos para a missa de 7.° dia, em sufrágio de sua alma,que será celebrada hoje, dia 15, às 11 horas, na Capela doColégio Sion, situada na Rua Cosme Velho, 98. São dispen-sados os pêsames. (p

0LAV0 TEIXEIRAFONTES(MISSA DE 7.° DIA)

+ Viúva Amando Fontes, Roberto Fontes, senhora e fi-lhos, Paulo Rodrigues Lustosa, senhora e filhos, Del-

fim Moreira Netto, senhora e filhos e Roberto Leuzinger,senhora e filhos, agradecem sensibilizados as manifesta-ções de pesar recebidas por ocasião do falecimento de seuinesquecível filho, irmão, cunhado e tio OLAVO TEIXEIRAFONTES e convidam os demais parentes e amigos para amissa de 7.° dia, em sufrágio de sua alma, que será ceie-brada hoje, dia 15, às 11 horas, na Capela do Colégio Sion,situada na Rua Cosme Velho, 98. São dispensados os pê-sames. (p

OLAVO TEIXEIRAFONTES

(MISSA DE 7° DIA)

+

0 GRUPO SEVERINO PEREIRA DA SILVA, representadopelas Companhia Nacional de Estamparia; Fábrica de.Tecidos Santa Rosália; Paraguassú Têxtil S.A.; Cia. de

Cimento Portland Paraíso; Cia. de Cimento Mossoró; Emprê-sa Granja Paraíso; C}a. de Cimento Portland Alvorada; Cia. deCimento Portland Goiás; Cia. Têxtil Aliança Industrial; Cia. Ali-anca Comércio e Indústria e Serviços Técnicos; Distribuidora deCimento Goiás; Mineração São Severino Comércio e IndústriaS.A., através de seus diretores e funcionários, agradecem asmanifestações de pesar recebidas por ocasião do falecimentode seu Diretor OLAVO TEIXEIRA FONTES e convida parentese amigos para a missa de 7.° dia, que será celebrada em sufrá-gio de sua alma, hoje, dia 15, às 11 horas, na Capela do Cole-gio Sion, situada na Rua Cosme Velho, 98. São dispensadosos pêsames. (p

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Jornal do Brasil, quarta-feira, 15-5-68, lfl Cad. — 19

ARNALDO DA COSTAFARO

(MISSA DE 7.° DIA)

*0

Conselho da Ordem dos Advogados doBrasil, Seção da Guanabara, convida os se-nhores advogados para assistirem à missa

pm sufrágio da alma do seu EX-CONSELHEIRO AR-NALDO DA COSTA FARO, que será celebrada, ho-

je, às 11 horas e trinta minutos na Igreja da Can-delária.

i;

DR. ARNALDO DACOSTA FARO

+Os

bacharéis da TURMA DE 1933 da Fa-culdade de Direito da Universidade do Riode Janeiro convidam para a missa que, em

Sufrágio da alma de - ARNALDO DA COSTA FARO'— seu colega e queridíssimo amigo, será rezadahoje, dia 15 de maio, às llh30m, na Igreja daCandelária.

FRUTOS DE UM. HOMEM SÓ

DR. ARNALDO DACOSTA FARO

m Os Drs. J. J, Fernandes Coulo e Assentino Pereira,J| o Desembargador Luiz Anlonio de Andrade e os.^^P Drs. J. J. Marques Filho, Rubens Ferraz, Ruy da

jj Cunha Ribeiro, Carlos de Oliveira Cruz, Paulo daCosta Reis e Raul da Cunha Ribeiro convidam para a mis-ia que, em sufrágio da alma de - ARNALDO DA COSTAtrARO — seu fraternal e inesquecível amigo, será rezadahoje, dia 15 de maio, às 11,30 horas, na Igreja da Cande-lária.

EMBAIXADOR

0CTAVI0 AUGUSTO DIAS CARNEIRO(FALECIMENTO)

+

Lilian Dias Carneiro e filhos, Júlia Luiza deSouza e Silva Dias Carneiro, convidam paren-tes e amigos para o sepultamento de seu es-poso, pai e filho — Embaixador OCTAVIO

AUGUSTO DIAS CARNEIRO - que será realizado ho-je, às 17 horas, saindo o féretro da Capela Real Gran-deza para o Cemitério de São João Batista. (P

EMBAIXADOR

OCTAVIO AUGUSTO DIAS CARNEIRO(FALECIMENTO)

O Ministro de Estado das Relações Exterioresconvida os funcionários do Itamaraty para osepultamento do Embaixador OCTAVIO AU-GUSTO DIAS CARNEIRO, que será realizado

hoje, às 17 horas, saindo o féretro da Capela RealGrandeza para o Cemitério de São João Batista. (P

+EMBAIXADOR

OCTAVIO AUGUSTO DIAS CARNEIRO(FALECIMENTO)

+

0 Presidente do Banco Central do Brasil con-vida para o sepultamento do Embaixador' OCTAVIO AUGUSTO DIAS CARNEIRO, ex-Diretor-Executivo da extinta Superintendên-

cia da Moeda e do Crédito, que será realizado hoje,dia 15, às 17 horas, saindo o féretro da Capela RealGrandeza para o Cemitério de São João Batista. (P

EMBAIXADOR

OCTAVIO AUGUSTO DIAS CARNEIRO

+

A Diretoria, os técnicos e os funcionários daMONTOR — Montreal Organização Industriale Economia S.A., profundamente sentidos pe-la perda do Eminente brasileiro OCTAVIO

AUGUSTO DIAS CARNEIRO, convidam os amigos doinesquecível mestre para o seu sepultamento a serrealizado às 17,00 horas de hoje, quarta-feira, dia 15,saindo o féretro da Capela Real Grandeza para o Ce-mitério de São João Batista. (P

LILA LYDIA MATTANA DOS SANTOS

+(LILA)

(MISSA DE 1.° ANIVERSÁRIO)O Marechal do Ar Epaminondas Gomes dosSantos, Leticia Mattana dos Santos, JúlioCésar Gomes dos Santos e Fernando Mou-

ra Fagundes, convidam para a missa que será ceie-brada por sua filha, irmã e noiva - LILA LYDIAMATTANA DOS SANTOS, hoje, dia 15, quarta-fei-ra, às 11 horas, na Catedral Metropolitana, na Rua1.° de Março.

[ MESSIAS COUTINHO(MISSA DE 7.° DIA)

+

A família de MESSIAS COUTINHO e afamília de Dr. Araquém Queiroz convi-

dam os demais parentes e amigos paraa missa de 7.° dia em sufrágio de sua alma

que será celebrada dia 16, às 17h30m, na

Igreja de Santa Margarida Maria, na LagoaiRodrigo de Freitas.

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Bom Destino encerrou ospreparativos para correr1300 m com apronto de 45 s

Bom Destino teve os preparativos encerrados na manha¦ de.ontem, para o compromisso de amanhã, em 1300 me-tros, com uma partida de 700 metros em 45s, justos, nasmãos do freio J. Pedro Pilho, que esta otimista em relaçãoa uma possível partida em condições favoráveis, pois ofilho de Red Cap está multo bem enturmado.

Fluminense não chegou a ser demasiadamente exigido,por Francisco Maia, que limitou-se a um galope moderadoem torno de 52s, nos 800 metros, mais para manter a for-ma do animal que é muito boa, no momento.

O Haras Santa Ana, desenvolveu-se pelo esforço e dedicação do criador Lima e Silva

Indemburgo conserva produtosporque preços não lhe agradam

Porto Alegre (Sucursal) — In-demburgo de Lima e Silva, proprie-tário do Haras Santa Ana, localizadohá 40 quilômetros de Porto Alegre,começou no turfe no ano de 1943, coma aquisição de um cavalo nacional —Garoto —, e outro importado — Be-dei __ do Uruguai, conhecido pelasua velocidade. Daí para a compra deéguas-mães em Maronas e Palermo,foi questão de tempo, e hoje, o centroé um dos mais conhecidos do Sul,mantendo um Stud permanente naGávea,' onde atuam os parelheirosorientados por Faustino Costas, seutreinador exclusivo. Indemburgo pos-sui cerca de 38 rèpródutpras, servi-das por Fairfax, Torpedo e Kamel,mas, pretende atingir 60, com a trans-feréncia projetada para o Municípiode Cai, onde comprou mais 200 hec-tares.

— Não vendo meus animais por-que os preços são insuficientes, nãoatingindo o custo da criação. Então,mantenho-os para' a -defesa do meuStud, costuma explicar.

HARAS SANTA ANA

O núcleo criatório do puro-san-gue de corridas, localizado dentro doslimites do Município de Porto Alegreé, sem sombra de dúvida, um dosmais densos do Rio Grande do Sul.Efetivamente, uma dezena de haras,classificados entre os de maior ex-pressão, ali se acha instalada,-semcontar os criadores avulsos, em nú-mero de meia dúzia.

No grupo dos estabelecimentos demais alto gabarito, merece seja cita-do o Haras Santa Ana, que funcionadesde 1959 sob a orientação de novoproprietário, o Sr. Indemburgo de Li-ma e Silva. A condição de- criadorneófito não privou seus produtos dedesfrutarem de umas- temporadas aesta parte, de situação invejável nasestatísticas da Gávea, em que figu-ram os grandes proprietários de ha-ras do País. Muitas vitórias e prê-mios acumulados traduzem glóriaspara a jaqueta bordeaux, estrelasbrancas, que surgiu nas pistas pelaprimeira vez em 1943. Era o inicio dacarreira do Sr. Lima e Silva comoturfistâ e criador em potencial.

De tradicional familia de estan-cieiros, gaúchos da fronteira, mas ín-diferentes ao desporto hípico, desper-tou um dia para o turfe através daaquisição de um cavalo nacional eoutro importado. O primeiro chama--va-se Garoto e era um Hallali, irmãomaterno de Misuri, e de criação do Sr.A. J. Peixoto de Castro Jr. O segundoveio do Uruguai e tinha o nome deBedel. Filho de Perseus, trouxe triun-fos de Maronas e muitos outros, ln-cluindo clássicos, acumulou no extin-to hipódromo dos Moinhos de Vento,onde mostrou tôda sua velocidade- Aparelha de animais iniciou a seqüên-cia de cavalos que ostentaram a mes-ma blusa, como Don Alberto, Don .Goyo, Rígida, Don Ricardo, Yaguari

¦ -e tantos outros que os carreiristaspôrto-alegrenses recordam.

Inconformado com a simples con-

diçáo de proprietário, o Sr. Lima, eSilva resolveu, um dia, voltar-se parao ramo da criação do puro-sangue. Efundou um haras, embora sem disporde terras. Foi em 1957.

Seu primeiro pensamento dirigiu-se para a aquisição de éguas, futurosventres. Preferiu Montevidéu, e to- .mou assento no Tattersall de Maro-nas, por onde escoam anualmente àsproduções uruguaias. Arrematou, en-tão, cinco potrancas, filhas na quasetotalidade de garanhões importadoscomo Choir Boy, Titian e GlideAway: Finalista, Blue Sky, Fortunita,Flavia e Cuadruple. Retornou no anoseguinte e adquiriu mais uma — Pei-ladilla, além de utn potro — Yaguari,por Yatasto, que constituiu o preçorecorde do ano: 49 000 pesos-ouro.Repetiu a dose nas temporadas subse-quentes e comprou Candorosa, Miladi,Suprema, Maja e Adrianée, descen-dentes de Choir Boy, Titian, Djemil eAurreko. O Tattersall de Palermoacabou sendo também incluído no ro-teiro, e lá novas transações se con-.cretizaram. Vieram as argentinas Ki-wi (Again), Topográfica (The Yuva-raj), Kim Novak (Birikil) e Gani-boesa (Jerry Honor), etc. Um haras,elas já encontraram onde se abrigar,em final de campanha. Corria 1959quando a aquisição do estabelecimen-to se concretizou. Eram 50 hectaresdesmembrados ao haras Realce, hojeextinto, cujo plantei de dois gara-nhões e vinte reprodutoras tambémentrou no negpcio. Nascia e atual Ha-_as Santa Ana.

DR. ARNALDO DA COSTA FARO(MISSA DE 7.° DIA)

+

Maria de Lourdes de Ouro Preto Pinheiro Faro e Arnaldo da Costa Farq Ju-nior, agradecem sensibilizados as manifestações de pesar recebidas por oca-sião do falecimento de seu querido marido e pai e convidam os demais

parentes e amigos para a missa que será celebrada hoje, quarta-feira, dia 15, às.lh30m, na Igreja da Candelária.

DR. ARNALDO DA COSIA FARO(MISSA DE 7.° DIA)

+

Antônio da Costa Faro Júnior, senhora, filha, genro e neta, Leonor CostaFerreira dos Santos, filha, genro e netos, Hilmar da Costa Faro Wircker, Lau-ra da Costa Faro Wircker, João da Costa Faro Wirckèr, senhora e filha e Pau-

lo da Costa Faro Wircker, senhora e filhos, agradecem as manifestações de pesar re-cebidas pelo falecimento de seu querido irmão, cunhado e tio e convidam os de-mais parentes e amigos para assistirem à missa que será celebrada hoje, quarta-fei-ra, dia 15, ès llh30m, na Igreja da Candelária.

DR. ARNALDO DA COSTA FARO(MISSA DE 7.° DIA)

+

A Diretoria e os funcionários da Light — Serviços de Eletricidade S. A. agra-decem as manifestações de pesar recebidas pelo falecimento de seu ines-quecível colega e amigo ARNALDO DA COSTA FARO e convidam para a mis-

sa de 7.° dia que será celebrada hoje, quarta-feira, dia 15, às llh30m, na Igreja daCandelária. (P

DR. ARNALDO DA COSTA FARO(MISSA DE 7.° DIA)

+

A Companhia Têxtil S. Joanense convida parentes e amigos do DR. ARNAL-DO DA COSTA FARO, membro do seu Conselho Fiscal e inesquecível amigo,para assistirem à missa que será celebrada hoje, às llh30m, na Igreja da

Candelária, em intenção de sua alma, agradecendo antecipadamente aos que com-parecerem. (P

NEGRA DO SULIpará (J. Queirós) desceu a

.reta em 38s, deinonsti-n-ndo al-guns progressos. Guarapema (J.Reis) aumentou para 39_, comsobras. Good Express (M. Al-ves) melhorou para 38s, levan-do a pior de um companheiroe Negra do Sul (J. Pedro P.)elevou para 39s 2'5, com rarafacilidade. ¦MISS ELU-TTE

Jaburi (O. P. Silvsi) a retaem 27s 3,5, dominando commuita autoridade a um compa-nhelro. London Tower (B. San-tos) na reta oposta assinalou37s, com algumas reservas e,depois, deu pique de 160 me-tros em lis. Miss Eliette- (M.Alves) dominou com muita fa-cilidade a sua companheira Ri-dare (Lad.) em 38s 2|5 a reta.SILÊNCIO

Silêncio (F. Maia) a reta em38s, multo à vontade, semqualquer iniciativa para melho-rar esta marca. Alicondom (J.B. Paulielo) os 700 em 45.$ 2!õ,com muito boa disposição. Pox-Trot (J. Machado) a reta cm37s, correndo muito no final eDrive-In (H. Vasconcelos) deseta «Tada assinalou 36s, com

ótima ação e sempre pelo ca-minho mais longo.REGULUS

Hal-Ti-uz (O. Cardoso) vindode mais distancie completou os700 em 40s 2'5, suavemente.Régulus (J. Machado) comgrande facilidade e um poucoafastado da cerca assinaloulm 05s 4;5 no quilômetro. Taà-rup (J. Borja) os 800 em 52s;4(5, muito ajustado e juntinhoà cèrcf. externa e Embalo (E.Marinho) não se empregounesta partida de lm 09s o qui-lômetro.BOM DESTINO

Bem Destino (J. Pedro F.)os 700 em 45s, agradando mui-to, El Sirocco (L. Acuna) areta em 38s, com algumas so-bras. Saint. Denis (Lad.) au-mentou para 40s 2'5, suave-mente. Medrar (J. Silva), os700 em 45s, correndo muito bemos metros finais. Massacre (O.F. Silva) levou a melhor sò-bre um companheiro em 37s2;5a reta. El Maestro (C. Morga-do) os 360 cm 22s 2|5, agra-dando. SoteVo (M. Silva) deuum carreirão de 44s a reta.Vando (J. Queirós) melhoroupara 38s 2|5, um pouco solici-tado.

Paula Machado lidera chapajá registrada para períodode 4 anos no Jóquei Clube

A chapa da atual Diretoria, liderada por FranciscoEduardo de Paula Machado, foi registrada ontem, de acordocom os estatutos, para o período de 4 anos — 1968-1972 —-,permanecendo os atuais Vice-Presidentes Adair Eiras deAraújo, Alberto de Paiva Garcia, Guilherme Penteado,Paulo Monte e Tude Lima Rocha. i

O Conselho Técnico deverá contar com Augusto Ama-ral Peixoto, Carlos Alberto Matos, Carlos Belmiro, BilbaoGama, Moacir de Carvalho e Paulo França Leite, retor.nando Carlos Velasco Portinho ã Comissão de Corridas,além dos atuais Pereira Braga. Parente Sobrinho, PortoD'Ave, Rómulo Olivieri, Wilson Ferreira e João Costa Ri-1beiro. iA CHAPA

Presidente: Francisco Edu-ardo de Paula Machado.

Conselho de Administração:Vice-Presidente: Adair Eirasde Araújo, Alberto de PaivaGarcia, Guilherme de FreitasPenteado, Paulo Rubens Mon-te e Tude Neiva de Lima Ro-cha, 1.° Secretário, RodrigoBatista Martins e 2." Secreta-rio, Jean Louis Bodin de SaintAnge Comnéne, 1.° Tesoureiro,José Tertuliano Ferreira deBrito e 2.° Tesoureiro, Her-culauo Marcos Borges da Fon-seca.

Conselho de Sede: Atiman-do Braga Rodrigues Pires, Car-los Novis, Cetmar PadilhaGonçalves, Murilo Garcia Mo-reira e Otacilio Gualberto deOliveira.

Conselho Técnico: Augustodo Amaral Peixoto Jr., CarlosAlberto de Matos, Carlos Bel-miro Rodrigues, Carlos BilbaoGama, Moacir de Araújo Car-valho e Paulo França e Leite.

Comissários de Corridas:Carlos Velasco Portinho, Ed-gard Pereira Braga, EdmarTerra Blois, João da CostaRibeiro Júnior, Joaquim Eugê-nio Gomes da Silva, José Pa-rente Sobrinho, Rodolfo Pôr-

to D'Ave. Rómulo Olivieri «Wilson Ferreira.

Conselho Consultivo: Alíreido Augusto Rodrigues Ferrei*ra, Álvaro Werneck,. CândidoMesquita da Cunha Lôbo, Carl-los Guimarães de Almeida;Eduardo A. de Caldas Brit»Filho, Eduardo Bahouth, Per*nando Machado Portela, Fre*derico de Barros Barreto, Gilyberto Marinho, João Batista,Cordeiro Guerra, João BorgeçFilho, João Pedro Gouveia.Vieira, Jorge Dodsworth Mar-tins, Luis Gallotti, Mauríci»Eduardo Acioli Rabelo, Nél-son de Melo, Nelson RubenfeMonte, Raimundo Otôni deCastro Maia, Roberto Marinhe1e Rodrigo- Otávio Filho. *

Conselho Fiscal: AgostinhoCaldeira de Queirós, Ari Mirranda, Jaime de Oliveira Sanrtos, João Jabour, José ManuelFernandes, José Mendes deOliveira Castro c Luís Rodolfode Gouveia Rego. [

Suplentes: Antônio Halmaloda Silva, Aristides de CastroCasado, Arnaldo Campos Sea,rbra, Eemaro Carlos Vieira Car-valcánti, Ugo de Castro, JosjsCândido dc Miranda, e JosíHastings Moreira da Ponsecat.

Ricardo retorna a Gáveacom quatro montarias na Ireunião de amanhã à noite i

Antônio Ricardo, que esteve no noticiário durante tôd^,semana como tendo seu desejo dé ida a São Paulo con-trariado, reaparece na reunião noturna de amanhã, na Gá-veâ, com quatro montarias —¦ Fetichista, Fronton, Llpsticlpe Feitiço da Vila —, sendo a de Lipstick, aparentemente amelhor, em caso de pista seca.

Na Prova Especial, a melhor da noite, Silêncio retoma,sob a condução de Francisco Maia,. que o levou à vitóriEf.na última ocasião, dosando-o muito bem, já que se trata deum cavalo que continua a chiar, mas depois da operação já.não se afoga como anteriormente e o bridão cearense co-nhece bem os problemas do castanho.

1.» PAliEO — AS 20h20m — 1 300metros — NCt$ 1 000,00

5.» PAREO — ÀS 22_l25_n — 1 30Ometros — NCr$ 1200,00 (Betting)

l—l Descunso, P. Meneses 62 Ipará. J. Queirós 3" Hal SolHa, N. correró 8

2—3 Guari-pema. J. Reis .. 11Gootl Express, M. Alves 1Rngazzon, R. Carmo .. 1

3—6 Queppl, D. Santos ... 127 Flantí-i-t-, E. Marinho 9S Oootl Charni, J. Mach. 5

4—9 Negra do Sul, J. P. P.° 310 Motiu-, J. Baílca .11 Dtmols. ,1. Paulielo ..11

2.* PAREO — As 20.._0m — 1 300metros — NCr$ 1200,00

1—1 Carapálltlii, D. p. Silva 592 Thartal, J. Quintanilha 37

2>t-3 Aquático, J. Pinto 544 Redoxan. M. Silva .... 56S-Faché, J. Queirós .... 50

3—6 Jaburi. O. T. Silva ..11 52L. Tower, B, Santos .. 58Miss Eliete, M. Alves . 53

4—0 Fass-Bier. L. Acufla ..10 CO10 Nurmi, L. Carlos11 Itinga, A. M. Caminha 1

3.* PAREO — As 21h20m — 1 300metros — NCrS 2 000.00 — ProvxEspecial

1—1 Silêncio. F. Mala 4 59.

5 Egis, P. Alves 54—6 Drlve-In, H. Vasconc. 1

7 Fronton, A. Ricardo .. 1

2—2 Alicondom, J. B. Paul. 6 583 Blgurrllho, J. Pinto .. 3 59

3—4 Fox-Trot, J. Machado 2 60576159

4.» PAREO — As 21hõ0m — 2 100metros — NCrJ 1920,00

t—1 Copag, O. F. Silva ... 582—2 Lipstick, A. Ricardo .. 58

3 Hal-Truz, O. Cardoso 543—4 Naipe, J. Pedro F.» .. 54

5 Regulus, J. Machado 544—6 Taarup. J. Borja 54

7 Embalo, B. Marinho .. 54

1—l Bom Destino, J. P. F.° 5SFetichista. A. Ricardo 58

El Sirocco, h. Acufm .. 54,2—4 Saint Denls, J. Reis ..10 58

Lord Byron, A. Ramos 55Medrar, J. Silva 14 55

3—7 Massacre, O. F. Silvo . 51" Rowdy, B. Santos 36El Maestro, C. Morgado 12 35Llppl, M. Nlclevlsk ... 51

4-10 Sotero, M. Silva 13 M11 Vando, J. Queirós .... 11 SI12 Paplto, J. Baílca .... 5«13 Kopenlck, C. A. Sousa 31

n.o PAREO — As 221.551U — 130Ametros — NCr$ 1200,00 (Betting)1—1; Velocity, A. Ramos ., 12 BB

A£ci_rra, J. Barbosa .. 53Hal Sollta, J. Tlnoco . 31

2—4 Parnlaguá, S. SUva -.10 58Praianlnha, O. Ricardo SSVanga, E. Marinho .. 51

3—7 Klrinéa, R. Carmo ... 51" Klrlakl, J. Pinto .... 51

Hygirá, N. correrá .... 584—9 Rldare, M. Alves 11 55

10 Folda, h. Correia 5111 La Garçone. J. Moita 51

7.* PAREO — As 23h25m — 1600metros — NCrS 1200,00 (Betting)1—1 Fluminense. F. Mala . 57

Sebenico, E. Marinho . 34Celso, J. Pedro F.o ... 56Hotlm, J. Queirós .... 56

2—5 Realve, J. Barbosa ... 14 56" Frusal. L. Santos .... 11 50Fotochar, L. Correia .. jíRepoty, J. Machado .. 52

3—8 Prlnc. Vtilente, A. Reis 57King Madison. J. Gil . 10 56.

10 Paganini. N. correr* ..16 5311 Hal-Báltico, D. Neto -.13 52

4-12 Depex, J. Santana ... 12 54" F. da V!l:.. A. Ricardo 57

13 Raganvuííiv., A. R-unos 15 5714 lAithler. D. Santos ... St

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20 e- 1.° Cad., íoniRl do Brasil, quarta-feira, 15-S-

Brito Cunha chegou dizendo

que íoi até o fim contra oParaguai por temer conflito

,i — Tantos íoram os desmandos contra nós, no jogo comto Paraguai, que cheguei a pensar em retirar a equipe da,iquadra e só não procedi assim porque o Embaixador bra-; sileiro estava presente e o Campeonato já definido, po-! dendo a minha atitude gerar um conflito de conseqüências'imprevisíveis, tal a excitação do público — afirmou o téc-,nico Renato Brito Cunha, responsável pela seleção brasi-leira de basquetebol.

ii Brito Cunha regressou ontem de Assunção, juntamentecom a delegação brasileira, que acaba de reconquistar otitulo sul-americano masculino. A maior parte da delega-

'cão ficou em São Paulo, onde o avião do Lloyd Aéreo Pa-iiíagualo chegou às 12 horas, enquanto o restante desem-barcou no Aeroporto Santos Dumont, às 15 horas.

O MOTIVO DA DERROTA

SITUAÇÕES INCRÍVEIS

ji Disse Brito Cunha que a de-legação brasileira passou porí"situações incríveis", durante a,sua longa permanência em As-Wição:- — Ficamos alojados em u:nquartel da. polícia, onde nosserviam alimentação improvi-ísada. deficiente para os jo-gadores. Estes dormiam em ca-Snias* de beliche, amontoadosseis em cada quarto. Registre-se o esforço louvável dos pa-iraguaios, em procurar nos daro melhor de que dispunham.As camas eram limpas e os(alojamentos asseados, mas ojespòrte já atingiu um estágiocm que um pais, ao patrocinar

Campeonato Sul-Americano,necessita oferecer estada emhotéis de primeira e alimenta-ção de qualidade superior.

— A quadra aberta de LosComuneros , com piso de as-falto, não possui condições mi-iiimas para a disputa de umapartida de basquetebol. Os jo-gadores atuam pressionados pe-la torcida, localizada quase sô-bre as linhas de demarcação.Só vendo para acreditar. Con-íesso que já me haviam con-tado muitas histórias a respei-to de Los Comuneros, masfoi preciso ver para acreditar.A coisa era bem pior do queèu supunha. Nos jogos do Pa-,raguaj, a torcida exigia a vi-tória de qualquer maneira. As-sim aconteceu contra o Peru,quando registrou-se um con-itlito. c as juizes foram agredi-dos. O mesmo sucedeu contrah Argentina, e .contra nós.

— Graças a Deus enfrenta-mos o Paraguai com o titulojá assegurado, senão não seio que teria, acontecido — prós-seguiu Brito Cunha. Realmen-te a nessa equipe começou mala pf.rt.ida, mas quando come-çou a acertar, viu-se impedidade desenvolver seu padrão lia-bitual. Então, sucederam coi-sas tão primárias, que julgueiestivessem há muito superadas,dentro do basquetebol sul-americano. Parecia estarmosjogando na década de 30, poisa nossa equipe era tolhida sobtodas as formas, a começar pe-los juizes — um chileno e, ou-tro, colombiano — que só api-tjavam em favor da equipe lo-cal. Devo dizer que, no lu-jjar deles, eu faria, o mesmo,pois levaram diversas pedradasda torcida e o medo naturalque passaram a sentir, os dei-xou totalmente inibidos.

CRONÔMETROPARADO

Brito Cunha prosseguiu:¦ — Em especial no segundotempo, o cronômetro dos 30 se-gundos só andava quando a bo-Ia estava de posse da nossaequipe. Mandei marcar pressão,mas vi que era inútil, porque osparaguaios ficavam trocandopasses indefinidamente, atêconseguir posição de arremesso,sem que o seu limite de possede bola íôsse registrado pelaipesa. A certa altura, me irriteie fui até o controle. Aí surgiu

um tenente da Polícia que medeu um empurrão e levou outro,quando um soldado me obrigoua voltar ao banco, passando afiscalizar todos os meus movi-mentos.

Nesta altura, cheguei apensar em retirar a equipe daquadra e só não procedi assimporque o embaixador brasilei-ro estava presente « o Campeo-nato já definido, podendo aminha atitude gerar um confli-to de conseqüências imprevisi-veis, tal a excitação do público.

SEM PROVEITO

Embora seja atualmente de-ten tor do titulo inédito de cam-peão sul-americano masculinoe feminino (também dirigiu aequipe brasileira no último tor-neio desta categoria), BritoCunha concluiu taxativo:

Sinceramente, não vi van-lagem alguma em termos ga-nho êste Sul-Americano, a nãoser cumprir a exigência do Co-mitê Olímpico. O nível dos de-mais concorrentes, de um mo-do geral, é bem inferior ao nos-so e o Campeonato só serviupara preocupar os jogadoresbrasileiros. Tanto assim que,ao terminar o jogo com a Ar-gentina, quando asseguramospraticamente o título, üblra-;tã gritou: "México". Pretendoíazer relatórios ao ComitêOlímpico e à Confederação,mostrando os nossos problemaspara as Olimpíadas, pois seráum absurdo sairmos' daqui dt-reto para o México, apenas rea-lizando testas contra equipesbrasileiras. Precisamos enfren-tar adversários do exterior ecategorizados.

DUAS ETAPAS

A delegação brasileira saiuontem pela manhã de Assun-ção. chegando a São Paulo aomeio-dia. Ali, desembarcaramo delegado Adolfo Tormin, oárbitro Humberto Magalhães ea. maioria dos jogadores cam-peões: Mosquito, Ubiratã, RosaBranca, Zé Olaio, Hélio Ru-bens, Jói Labate, Radvilas,Mindaugas e Moutinho.

Pela "ponte-aérea", veio pa-ra o Rio o restante da delega-çáo, em avião que desceu noAeroporto Santos Dumont às 15horns: chefe — Carlos AurélioFernandes; tesoureiro — Ante-nor Noce; técnico — RenatoBrito Cunha; assistente-téc-nico — Raimundo Nonato; jor-nalista — José Guio Filho; ár-bitro — Dilermando José deCastro; massagista — GeraldoFélix; mordomo — Franciscoda Silva; e os dois únicos jo-gadores cariocas da seleção —Sérgio e Luizinho.

O Sr. Paulo Martins Meira,presidente da Confederação deBasquetebol, que viajou paraAssunção a fim de presenciaros jogos finais do Brasil, sóregressará amanhã, enquantoo vice-presidente de relaçõesexteriores, Sr. Ivã Raposo, se-guiu para Porto Alegre, ondeacertará detalhes sóbre a pró-xima temporada da equipe nor-te-americana do "Gulf".

Edu teme agravar contusãodurante jogo mas o médicoficha que êle pode entrar

Apesar de o médico Oscar Santamaria dizer que Eduestará em condições de jogar hoje contra o Flamengo, ojogador não acredita que possa recuperar-se e teme serescalado, prejudicando o time e agravando sua contusão'Jpois não poderia fazer uma jogada de corpo a corpo",além de não poder fazer muitos movimentos, e caso nãomelhore Miguel será seu substituto.• } Flávio Costa deverá colocar Mareco em lugar ds Veris-simo, e garantiu a volta de Batáglia e Almir, fazendo sairMarcos e colocando Tadeu ao lado de Badeco no meio-de-campo, procurando, desta maneira, jogar num sistema ofen-sivo contra o Flamengo, já que o "empate não interessa".NÃO ACREDITA

I Edu recebeu ordens do Depar-lamento Médico do América pa-ra, concentrar-se com os outrosjogadores, pois acredita o mé-dico Oscar Santamaria que élepoderá recuperar-se até a horado jogo. Per outro lado. Eduacha que não pode jogar e, seo fizesse, prejudicaria o timepor não ter condições dedisputar as jogadas corpo acorpo. . •

— O médico disse que até àhora do jogo terei condições —disse Edu — mas eu não acre-dito que possa jogar. Além denão poder movimentar-me bem,eu- evitaria as jogadas mais du-ras e isto prejudicaria ó time.Sinto bastante dor no ombroeSjuerdo e mesmo ficando em-repouso-será dificil uma re-cuperação total até à hora dojogo.

Flávio Costa, prevendo quenão poderá contar com Edu, co-locou Miguel no time titular nocoletivo de ontem e gostou dáatuação do atacante. Caso Edunão tenha condições de jogar,Miguel iniciará a lado de Almir,fazendo sua segunda partidaneste campeonato, pois jogou aprimeira contra o Vasco, quandomarcou os dois gols do Amé-rica.

VOLTA

Por ter tido ótima atuaçãono coletivo, Mareeo deverá vol-

tar a zaga em lugar de Verís-simo que não está bem. Tadeuvoltará para sua posição, jo-gando ao lado de Badeco, saindoMarcos, que não agradou aotreinador.

O América fêz um treino de40 minutos ontem pela manhãno Andarai, tendo o time titu-lar derrotado o reserva por 1a 0, gol de Miguel.

Arésio; Sérgio, Alex, Verissi-mo (Mareco) c Leon; Tadeu eBadeco; Batáglia, Almir, Edu(Miguel) e Gilson Porto joga-ram pela equipe principal e,Rosa; Paulo César, Mareco (Ve-ríssimo) Aldeei e Carlos; Mar-ces e Dejair; Mário Augusto,Delem (Mazzolinha), Miguel(Tonei) e Artur pelos reservas.

Após o coletivo os jogadoresforam para a.sede do clube,onde almoçaram e de lá, ru-maram para a concentração doquilômetro 18 da Rio—Petró-pelis.

PRESENÇA CERTA.

Contrariando seus hábitos, oPresidente Wolney Braune temcomparecido ao Estádio do An-darai para assistir aos treinose conversar com o técnico Flá-vio Costa. Após o coletivo deontem, dirigente e treinador sereuniram no vestiário para dis-cutir datas sóbre possíveisamistosos do América a seremrealizados após o campeonato;

¦ :¦:¦¦ ;¦¦¦:¦¦¦. .M-^-fi-Mm . ¦ 'jmm-JMmjfijíwm¦p mÊÊÊÈÊÈ--

Mundial de Clubes chega àfase decisiva com 3 jogos

A Taça Libertadores daAmérica c a Taça da Euro-pa — que apontarão os fi-nalistas do Torneio Mundialde Clubes — terão hoje eamanhã três jogos decisi-vos.

Em Montevidéu, Palmeirase Estudiantes de La Platafarão às 20h50m de ama-nhã, hora de Brasília, seu

terceiro e último jogo pclotitulo. O Palmeiras tem avantagem de üm gol e seclassificará com um simplesempate, se este resultadopersistir depois do temponormal e da prorrogação dcmeia hora.

Em Turim e em Madri, oBenfica e o Manchester Uni-ted enfrentam hoje seus ad-

versários Juventus e RealMadri pela segunda partidadas semifinais, em clrcuns-tàncias quase idênticas. OBenfica tem saldo de doisgols .sôbre o Juventus e oManchester o de um sôbre oReal, sendo portanto favo-ritos para a final da Taçaque se disputará em Lon-dres no próximo dia 29.

Palmeiras está escalado com todos os titulares

Brito Cunha regressou acusando os juizes de terem ajudado o Paraguai

BanguprocuraMari

São Paulo (Sucursal! — Es-calado com todos os seus ti-tulnres. o Palmeiras embarcaàs llh30m de hoje, em Congo-nhas, para disputai, amanhã,à noite, em Montevidéu, com oEstudiantes, a partida final dáTaça Libertadores da América.

Valdir, Servílio e Tupãzinho,que estão em tratamento, via-jarão também, pois o médicoNelson Rossetti acredita queeles terão condição de jogo atéo momento de entrar no Está-dio Centenário.GONZÁLEZ PREOCUPADO

O técnico Alfredo Gonzálezmostrou-se ontem preocupadocom os rumores de que seriasubstituído por Osvaldo Bran-dão, caso o Palmeiras não con-quiste o título de campeão noiôgo dc amanhã.

Sôbre o time, González disseque fará o possível para man-ter os mesmos jogadores queatuaram na semana passadacontra os argentinos no P.i-caembu. Para prevenir algumimprevisto, Gilson * Toninhoforam colocados de sobreaviso,podendo ser convocados para aconcentração, em caso de ne-cessidade.

Depois do jogo do dia 2 demaio, em La Plata, quando oEstudiantes marcou dois golsnes últimos sete minutos evenceu o Palmeiras por 2 a 1,o Sr. Mendonça Falcão passoua responsabilizar o técnicoGonzález pelo resultado. Aochegar a São Paulo, o Presi-dente da Federação criticou aorientação técnica do Palmei-ras, por achar que o time so-íreu os dois gols por ter re-citado excessivamente, íacili-tando o avanço do adversário.

Por sua vez, González res-pondeu ao Sr. Mendonça Fal-cão, dizendo que èle tinha au-toridade para criticá-lo apenaspor ser Presidente da Federa-

IOMário não apareceu ontem

em Bangu, faltando ao .treinocoletivo sem dar satisfações, o.que obrigou b técnico Antoni-nho a reunir os jogadores, pe-dindo-lhes que procurassem oatacante. e o aconselhassem acomparecer ao clube, justifi-cando.sua falta.

Antoninho explicou que vaiesperar até hoje pelo jogador,e se éle apresentar uma des-culpa aceitável, não terá. dúvi-das em escalá-lo para o jogode amanhã à noite contra oVasco. Caso contrário, escolhe-rá entre Sanfllipo e Bolacha osubstituto.

O TREINO

O Bangu realizou um coletivocom a duração de 45 minutose apesar das instruções de An-toninho para que os jogadoresse poupassem, êste foi o me-lhor treino de conjunto desdeque o nòvo técnico assumiu adireção da equipe. Os titularesderrotaram os reservas por 4x0,gols marcados por Dé (2), Jai-me e Bolacha, e formaram as-sim: Ubirajara; Fidélis, LuisAlberto, Pedrinho e Ari Cie-mente; Jaime e Ocimar (Jair);Bolacha, Sanfilipo, Dé e Ala-dim.

O ponta-direita Marcos, queobteve licença para ir a SãoPaulo, chegou no meio do treí-no, trocou de roupa e atuouentre os reservas, mas tem suapresença assegurada no jogode amanhã.

Velha poeBonsucessona defesa

O técnico Velha, do Bonsu-cesso, declarou, ontem, quequem íôr esta noite ao Mara-cana, para assistir a uma par-tida de futebol, estará come-tendo um grande erro, pois oque haverá na realidade, seráum duelo entre o ataque doBotafogo e a defesa de suaequipe.

As . explicações do treinadorsão as de que não tem. no mo-mento. atacantes ' capazes defazer gols, e que, por' isso, selimitará .a tentar impedir quea sua equipe venha a soírè-los.Velha acha que essa é a únicachance de o Bonsucesso con-seguir um bom resultado anteo Botafogo, e que até um em-pate serviria para manter assuas esperanças de classificar- ¦se para a Taça Guanabara.

JOGADORES RECLAMAM

O próprio treinador dirigiu,ontem, à tarde, um puxado in-dividual para a equipe titular,acabando por causar reclama-ções de várias jogadores, quediziam náo compreender umexercício daqueles na vésperade uma partida, tão importân-te. Velha, além dos exercíciosusuais, obrigou os jogadores asubir e descer, as arquibanca-das do estádio de Teixeira deCastro várias vezes.

Caso consiga se classificarpara a Taça Guanabara, o Ben-sucesso já garantiu o emprés-rimo dos jogadores. Paulada eMansur, do São Cristóvão.

Rod Laver e Rosewal são osfavoritos no torneio detênis profissional dos EUA Uruguaios esperam amanhã novo recorde de renda

ção. Desde o inicio da Taça Li-bertatlores da América, o Sr.Mendonça Falcão tem compa-reciclo acs treinos no ParqueAntártica para dar palpltps sò-bre o time ideal a ser escala-do. A mágoa do técnico se rc-fero ao íato de os dirigentesdo Clube não se terem impor-tado com- as atitudes do Pre-sidente da Federação, o queéle considera um desprestígiocm relação a seu trabalho àfrente do time.

Os jogadores do Palmeiras,concentrados em São Bernardodo Campo, fizeram um ligeiroindividual seguido de dois to-ques, ontem, no campinho daChácara Nosso Canto, sendoque apenas Tupãzinho foi pou-paclo, por ter-se queixado dedores na perna esquerda Vai-dir e Servilio. que sofreram dis-tensão muscular na semanapassada, treinaram normalmen-te e foram considerados em bomestado físico pelo medico NelsonRossetti.

Tupãzinho ficará em obser-vação até o momento de seguirpara o aeroporto. Contudo, omédico do Palmeiras recomen-dou ao jogador continuar o re-pouso na concentração dc LosAramos, a fim de se recuperarem definitivo.

González disse ontem que otime para amanhã será o mes-mo do último jogo com o Estu-diantes, devendo formar comValdir, Scalera, Balcloqui, Os-mar e Ferrari; Dudu e Ademirda Guia; Suingue, Servílio, Tu-pãziiihó e Rinaldo! Além dés-tes, deverão viajar para Monte-vidáu os reservas Pdraz, DjalinâSantos. Júlio Amaral, Zèqúi-nha. Mímica c China.

PARA GANHAR

Por reconhecer que algunsjogadores do Palmeiras não es-tão em boa forma fisica, o téc-

nico não pretende Jogar peloempate, pois se o resultado fôrèsse, depois dos 90 minutos, ha-verá uma prorrogação de 30minutos.

Nas conversas que teve comamigos argentinos, Gonzálrzsoube que o técnico OsvaldoZubeldia, do Estudiantes, con-sidera Servilio como o jogadormais perigoso do ataque doPalmeiras. González afirmaser da mesma opinião.

Servilio é um jogador quepode resolver uma partida sózi-nho. Por isso, éle vai entrar notime amanhã. Se sentir a dis-tensão, colocarei China no seulugar.

Quanto a uma comparaçãoentre os dois times. Gonzáleznão despreza o fato de o Es-tudiantes ser quase o mesmohá quatro anos. Na equipe doPalmeiras. Valdir e Ferrari sãoos mais velhos da defesa. Bai-doqui c Scalera foram lançadosno ano passado e Osmar en-trou no time há 20 dias. Otécnico acha que isso não fa-cilitará em nada o jogo do ad-versário..

Baldoqul cresceu de pro-dução depois que coloquei Os-mar ao seu lado. Modificaçõescomo essa serviram para for-talecer a defesa do Palmeiras,

No resto do time, Dudu eAdemir da Guia jogam juntoshá três anos e combinam bemno meio-de-campo. Na linhaatacante, o único novato éSuingue, enquanto Servílio,Tupãzinho c Rinaldo são titu-lares desde 1903. O técnico dèPalmeiras não esconde sua sa-tisfaçãd em jogar a partida fi-nal no Uruguai:

O estádio Centenário éum dos melhores da Américado Sul. Enfrentamos o Estu-diantes em La Plata e no Pa-caembu, e nas duas vezes ocampo atrapalhou bastante.Agora, vai ser bem diferente.

Nova Iorque (UPI-JB) — O australiano Rod Laver,que lidera à lista dos premiados no Circuito da Liga Na-cional de Tênis, iniciará hoje à,noite sua campanha embusca do primeiro prêmio de 7 mil dólares, cerca de NCrS 23mil, do Madison Square Garden Invitational Tournamente,enfrentando o antigo astro norte-americano da Taça Davis,Alex Olmedo.

Se Laver é considerado o favorito para o titulo naopinião dos observadores, isso entretanto não ocorreu comum computador que, depois de digerir todos os dados sôbreos tenistas participantes na competição, apontou outroaustraliano, Ken Rosewal. como o mais provável campeão.

Stolle poderia, ter também es-elarecido que Wimbledon cons-tituiu-se num dos lugares dcsmais sombrios desapontam^!-tos para alguns dos inais famo-sos profissionais, quando aindaeram amadores.

Tanto Stolle quanto Ros?-wall, ambos vencedores em Fo-rest Hills, nunca venceram umtorneio de Wimbledon, embo-ra.tenham participado de cin-'co finais. Pancho González,que foi duas vezes campeão deFcrest Hills, também não tevesucesso em Wimbledon.

Apontar o vencedor de Wim-bledon êste ano é absolutamen-te impossível, afirma Rosewall.Até mesmo escolher os nomesdos oito finalistas é dificil, tu-do dependendo do sorteio, paraqu? os profissionais não se des-truain uns aos outros.

— Acredito que entre os oitofinalistas contaremos com cincodos seis. membros regulares, denossa Liga. Dois da outra Ligapoderão ser classificados paraas quartas-de-final.

Isto deixa apenas um lugarpara um amador, mas Rose-wall acrescentou que poderiamentrar dois. ficando a disputaentre o Tenente do ExércitoA-rtnur Ashe e Chuclc Pasarell,ambos dos Estados Unidos, eManuel Santana, da Espanha,"se tiverem sorte no sorteio".

Rosewall e Stolle relutaramem eliminai González. de 40anos, das quartãs-de-final; masadmitiram que sua idade, depar com o clima Incerto cieWimbledon e da estrema pres-sao que será exercida no ve-terano tenista, poderfio setransformar em obstáculos dl-fiecis de serem superados porPancho.

— Mas não podemos imagl-nar um campeão mais populardo que êle, pois isto represen;taria a volta de um ídolo.

Entre os oito finalistas, Ro-sewall, além de se incluir nalista, citou Rod Laver, RoyEmerson e Stolle, todos da Ll-ga Nacional, incluindo aindaDenms Ralston e John New-combe, êste vencedor em Wim-bledfh lio ano passado e cam-iPeão dos Estados Unidos, eambos da Liga rival, tlenomi-nacla World ChampionshipTénnis League. Ficou apenasum lugar para os amadores.

Entretanto, depois que o m-glê3 Mark Cox ameaçou o pres-tígio dos profissionais, ao der-retar González e Emerson,classificando-se para as semi-finais do primeiro torneio aber-to de tênis do mundo, em Bour-nemouth, Inglaterra, no mêspassado, eles têm que fazer al-guma concessão «oa «madore*.

A RODADA

O veterano Pancho Gonzáleze o espanhol Andres Gimenoabrirão o torneio, numa partidaem que o favoritismo de Pan-cho González está totalmenteligado à duração do jogo. SeGimeno resistir por algumtempo, Pancho poderá perder,pois seus 40 anos não mais per-mitem que êle fique na quadrahoras a fio.

No segundo encontro da noite,o australiano Roy Emerson de-safiará o seu compatriota FredSttolle, seguindo-se o jogoLaver x Almedo e encerrando-sea rodada com Ken Rosewalltendo de lutar muito para nãodecepcionar logo de saída ocomputador, pois seu adversárioserá Lew Hoad.

Até o momento, Rod Laverlidera com 14.274 dólares, cercade NCr$ 45 mil, a lista dos pre-miados da Liga Nacional deTênis, enquanto Rosewall é osegundo com 11.173 dólares,cerca de NCrS 35 mih

O Torneio do Madison SquareGarden contará ccm a partici-pação de oito jogadores no se-tor masculino e quatro no setorfeminino. A moças começam ajogar somente na sexta-feira,quando Rosemary Casais en-irenta Ann Haydon Jonnes, daInglaterra, e Billie Jean Kinga Françoise Dur.O SONHO DE TODOS

O uso ile um computador pa-ra. apontar o vencedor no tor-neio foi uma novidade no té-nis. Embora éle tenha decep-cionado a Rod Laver. princi-palmente, deixou Ken Rose-waal muito satisfeito.

Eu gostaria — disse Ro-sewaa! — de levar esta benditamáquina- para Wimbledon.

Wimbledon — o nome mági-co do tênis — está na mentede todo profissional, atualmen-te, desde que suas portas seabriram ccm a aprovação re-vòiúciònárià de torneios aber-tos, em locais selecionados domundo.

E os profissionais esperamdominar o primeiro torneioaberto de Wimbledon, no pró-ximo mês, colocando pelo me-nos oito deles nas quartas-de-final. Alguns chegam a duvi-dar que qualquer amador pos-sa ir às quartas-de-final, poisseis dos atuais profissionaisganharam os nove últimos tor-neios. quando eram amadores.

O torneio de Wimbledondêste ano será o mais sensacio-nal de toda sua história — afir-ana australiano Fred Stolle.No próximo ano, êle passará aser rotina. Mas, agora, todos osantigos campeões estão se pre-parando intensamente para seapresentarem no melhor de suaforma.

Montevidéu (UPI-JB) — Osdirigentes uruguaios acreditamque todos os 65 mil lugares doEstádio Centenário serão ven-didos para o jogo de amanhãentre o Palmeiras e o Estudi-antes de La Plata, pela deci-são da Taça Libertadores daAmérica.

Se isto acontecer, a renda iráa NCrS 231 840,00, cstabelecen-do um nóvo recorde nacional,apesar da crise econômica queo pais atravessa, As entradasforam colocadas ontem à ven-da, com grande procura, e pelomenos 11 mil já tinham si-do antecipadamente reservadospor torcedores brasileiros e ar-gentinos.

PERIGO DE GREVE

As agências de viagens anun-ciaram que cerca de 20 miltorcedores virão para o jogo,principalmente moradores deLa Plata. Cinco mil brasileirostambém são esperados.

O Serviço de Usinas e Tele-fones do Estado (UTE) infor-mou que 15 rádios argentinose cinco brasileiros pedirampermissão para transmitir ojogo. Uma estação dc televisãoargentina também fará trans-missáo direta.

Entretanto, precisamente pa-ra amanhã está prevista umagreve geral de 24 horas dosempregados do Estado, entraeles os funcionários do UTE,que são os que devem fazer asconexões dos canais e freqüen-cias correspondentes.

Os dirigentes esportivos es-tão em negociações para que oSindicato que agrupa funcio-nários da UTE autorize o tra-balho de alguns deles para estatarefa especial. Isto já acon-teceu na partida em que o Pe-íiaról e Palmeiras jogaram pe-las semifinais da Taça.

EM CAMPO

A equipe do Estudiantes, quese encontra nesta Cidade des-de sábado, féz ontem um trei-namento no próprio EstádioCentenário, na preliminar dapartida entre o San Lorenzode Almagro, de Buenos Aires,e o Nacional de Montevidéu.

Os argentinos vêm treinan-do intensamente, apesar do frioe da chuva que cai. Por suavez o Palmeiras, que chega ho-je a Montevidéu, fará apenasum breve reconhecimento dogramado. No entanto, noticiasvindas de São Paulo informamque o time está treinando há

dias numa chácara próxima àcapital paulista,

SEGUNDA VEZ

Esta será a segunda vez que.Montevidéu serve de camponeutro para a decisão de tor-neios importantes. A primeirafoi a 4 de novembro do anopassado, quando o Racing da;Argentina sagrou-se campeão,mundial inter-clubes, ao vencer.o Celtic da Escócia.

Agora o espetáculo promete1maiores emoções, pois encon-*tram-se duas escolas do fute-,boi sul-americano. O Estudian-tes era ainda há pouco um ti-me sem maior expressão, mas-no momento apresenta um pa-"drão de jogo vibrante e veloz.

O Palmeiras tem a seu favoruma vantagem que quatro golsa três; o que lhe garante o tí-,tulo se o jogo acabar em em-,pate. Por isto, o Estudiantes se-'-rá obrigado a jogar no ataque.-»

É provável que as brasilei-;ros empreguem a tática de es-"perar os ataques argentinos'com a defesa fechada, para'contra-atacar na primeira,oportunidade. Este foi o siste-ma usado contra o Penarol,.que acabou perdendo a partida'por 2 a 1. a):

Real e Manchester jogam pela semifinal em Madri

Madri (UPI-JB) —RealMa-dri e Manchester United tam-bém podem decidir hoje, noEstádio Santiago Bernabeu,qual dos dois será um dos fi-nalistas da Taça da Europa,os ingleses necessitando ape-nas de um empate e os espa-nhóis só se classificando sevencerem por diferença de doisgols, pois a diferença de umgol forçará a realização de umterceiro jogo-

No primeiro, em Manchester,os ingleses levaram a melhorpor 1 a 0, de modo que os es-panhóis, atuando em seu pró-prio campo, vêem com algumotimismo a partida de logomais. Um público calculado em125 mil pessoas deverá assistir

ao encontro, ãs I6h30m doBrasil.

Ainda não está marcada adata para o terceiro jogo, casohaja, mas os dois clubes já de-cidiraih que será até o fim domès, em Bruxelas. Os ingleses

em Madri desde anteonteméncontram-se t r a n q li i-

los, acreditando que, mesmojogando no Estádio SantiagoBernabeu, poderão render mui-to mais do que na partida an-terior, quando não foram alémdo escore mínimo. N a q u e 1 aoportunidade, o Real Madriatuou muito trancado, tentan-do o empate ou mesmo evitarque a derrota íôsse por placarmais amplo.

Normalmente, esta é a tòiii-ica das partidas da Taça dá-Europa, onde o fator campo,-pesa muito e o saldo de gols.é decisivo.

A equipe do Real Madri, se-,gundo o técnico Miguel Munoz,é esta: y

Betancourt, Gonzalés, Zun-zunegui, Zoco e Sanchis; Pir-,-.ri e Velazquez; Pérez, Aman-cio. Grosso e Gento.

A partida será televisada pa-ra a Inglaterra. Holanda. Di-namarca, Bélgica, Suiça, Aus--tria, Iugoslávia, Marrocos, Sué-'cia e Irlanda. Os video-tapèsserão exibidos vinte e quatro,-:heras depois, entre outros pai-ses, na Argentina, México e Ve-.nezuela.

Benfica pode ir hoje à final da Taça da Europa

Turim (UPI-JB) — Juven-tus e Benfica fazem hoje suasegunda partida pelas semifi-nais da Taça da Europa, comvantagem para o Benfica, ga-nhador do primeiro jogo por2 a 0, em Lisboa, e que temassim a seu favor uma vitória'e a diferença tíe dois gols.

Para o Juventus classificar-se heje precisará derrotar seuadversário por, pelo menos, trêsgols de vantagem. Uma dife-rença de deis gols a seu favorlevará os dois times a uma par-tida extra, depois dc amanhã.Qualquer outro resultado bene-ficiará o Benfica.

CAUTELA

O vencedor da série entreBenfica c Juventus disputará a

final da Taça. no dia 29 demaio, no Estádio de Wembley,em Londres, com o ganhadorda outra semifinal, entre oReal Madri e o ManchesterUnited.

Os jogadores portuguesesvêm-se mestrando cautelososem suas declarações, mas pare-cem certos de que chegarão ãfinal da Taça, que já dispu-taram em quatro oportunida-des anteriores, ganhando duasvezes.

— Uma vantagem de doispontos não nos assegura a fi-nal — disse Eusébio. Teremosque correr muito, especialmen-te os homens do meio de cam-po, que deverão esforçar-se pa-

ra reter a bola o maior tempo jpossiveL

SEM TRÉGUA ...:M'(

Os jogadores do Juventus,por sua vez. prometeram qu6não darão um segundo de tré-,gua a seus adversários para po*derem ganhar o jogo e desfa-zer a diferença de gols.

— Nosso quadro se lançaráao ataque desde o primeirominuto, para, pelo menos, anu-lar a vantagem de gols do Ben-fica. Tenho contudo a espsran-ça de que a vitória seja poruma diferença maior, classifi-.ciindo-nos, assim, automática-mente — afirmou HeribertoHerrera, o técnico paraguaio'do Juventus.

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Jofnal do Brasil, quarta-feira, 15-8-08, 1.° Cad 21

Futebol édiferentenos EUA

Nova Iorque — A palavrafutebol tem uma significa-ção nos Estados Unidos in-teiramente diferente daque-la do restante do mundo,¦mas numa área Importanteos dois significados se apro-ximam.

Para o resto do mundo,futebol é soecer Para osEstados Unidos, futebol éíim esporte que utiliza umabola oval, jogadores de 130a 140 quilos e estranhos uni-formes protetores. No fute-boi americano, a bola é lan-cada ou carregada muitomais do que chutava, mas,em duas situações, é indis-pensável que o time possuaum chutador certeiro.

Ou, para ser mais exato,um chutador de alvo. Nestejogo, um jogador segura abola, num ponto do campo,e o chutador tenta chutá-lapor cima da baliza entre asduas traves verticais da me-ta. A baliza fica a cerca de3 metros e meio acima dochão e as duas traves verti-cais têm uma largura deaproximadamente 6 metros.Esta é a maneira comumque um time utiliza paramarcar um ponto, depois deum jogador de seu time pe-netrar, de posse da bola, nalinha de gol do adversário(touchdown). Há também.tentativas de gol, com chu-tes de qualquer posição dacampo, que, se certeiros,valem três pontos.

Òs times profissionaisconseguiram fazer do chuteUma. ar te tão. perfeita aponto de a Conversão emgol ser considerada inesca-pável c já se pensa, por is-so, em modificar as regias.,

O soecer chegou à noto-riedade no futebol america-no há cerca de seis anosatrás, quando Pete Gogó-lak, um húngaro de umafamilia de refugiados, esta-beleceu um recorde de golsde campo para a Universi-dade de Princeton. Depois,ingressou no futebol profis-sional, não fazendo outracoisa se não chutar, uma vezqúe, pesando apenas 75 qui-los não era bastante vigoro- 'so para jogar. Seu irmãoCharlie o substituiu emP r i n c et o n, ingressandotambém no futebol profis-sional.

. Os técnicos de * times decolégios e .profissionais, emtodo o país, aprenderam alição. Passaram, então, to-dos a examinar de perto ostimesde soecer dos colégios.'Talvez o maior astro en-tre os chutadores do íutebolamericano, que jogavamsoecer anteriormente, tenhasido Jan Stenerud, da No-rüega, que veio para a Uni-versidade Estadual de Mon-tana, como um esquiador etornou-se goleador no fute-boi. Ingressou no profissio-nalismo, jogando pelo Kan-sas City Chieis, que foi ocampeão de 1966 da Ameri-can Football League, sa-grando-s.e o goleador do ti-me em 1966 e 1967. Em 1967,éle foi o maior goleador detoda a American League.

O último a se converter aofutebol foi Peter Christen-sen, que veio para os Esta-des Unidos para jogar soe-cer profissional na Nova Li-ga, no time de Washington.Foi eliminado por ser mui-to lento, e, então, contrata-do por 12 mil dólares peloDallas Cowboys da NationalFootball League, time de fu-tebol americano. Na últimatemporada, os Cowboys quepossuíam um chutador fra-co, realizaram um giro em29 cidades à cata de novostalentos. Entre os cândida-tos'para chutador, existiaum brasileiro de 60 quilos,que utilizava o estilo dechutar do soecer, com o la-do do pé, e um nativo deKentucky, com 150 quilos,que chutava de bico, no es-tilp norte-americano. Ne-nhum dos dois aprovou.

O time de Boston, no anopassado, experimentou umjogador de soecer austra-liano, John Rogers, que jo-gava em sua terra natalpelo Claremont, antes d#etentar fazer fortuna nos Es-tados Unidos. Júlio Lloret,da Argentina, assinou umcontrato condicional com oHouston Oilers, mas não foiaprovado no exame físico.Apesar disso, moveu umaação pleiteando. receber osseus 10 mil dólares.

O futebol colegial, nos úl-timos anos, tem contado comBernardo Bramson, do Chi-le, jogando em Maryland,Peter Kris, da Hungria, jo-gando em East Carolina,John Edoga, da Nigéria, jo-gando em Columbia, e Se-bastian Dirubba, da Itália,jogando no C. W. Post Col-lege, de Long Island.

Nenhum destes homens,na verdade, joga futegolamericano, pois, como Go-golak, são demasiado pe-quenos para um jogo onde opjjsq médio, mesmo nos ti-

. me$ de ginásios, é de cercade 100 quilos. Mas, mesmoassim, atuam e fazem gols.

O AMIGO DO CÃO

r''iri'iAAAAAii-.rr,Ai- -,-. ... i-'",r.. ,

Enquanto os jogaâores esperam o início áo individual, Brito resolveu mostrar, as qualiãaâes ão seu cachorro Barão

EXIBIÇÃO

Bóugleux foi o primeiro a aplaudir, a exibição ão pastor, alemão, que obedecia cegamente às ordens do seu dono é ãomaãor

CONSAGRAÇÃO

Depois, quanão terminou a apresentação e Barão fingia de morto, todos os jogadores aplaudiram e Brito agradeceu

Cão amestrado de Brito alegrou Vasco. liarão, um pastor alemãodo zagueiro Brito, foi agrande atração de ontemde manhã em São Januário,quando o animal, que éamestrado, fèz várias brin-cadeiras comandadas e cul-minou pondo Ananias paracorrer, porque Brito colocoua gratificação de NCrS500,00 na boca do cachorroe mandoú-o entregá-la áocompanheiro.

Enquanto isso, o técnicoPaulinho era o mais satisíel-to no Vasco, explicando quehá cinco ou seis semanas •tem reiniciado os treinos daequipe com vários proble-mas de contusões por causado jogo anterior e, ontem,apenas Nei foi poupado porprecaução e Fontana, comojá estava previsto, aindanâo se recuperou da contu-são. no dorso do pé direito.APLAUSOS POR MEDO

Antes do treino de ontem,Barão deu um autênticosho\f comandado por Brito.O cachorro' é ensinado pelométodo dos cães. da. Policia.Militar e faz várias brinca-

deiras. Todos os jogadoresaplaudiram Barão, Silvinho,' que assistia também à exi-bicão, comentou baixinhopara o Dr., José Marcozzi:

—- Está todo mundo' ba-tendo palmas mas é de mê-do. Se não aplaudirmos eBrito ficar "invocado" êle vaitocar o cachorro em cimada gente e vai ser uma cor- .reria danada.

Barão é um cachorro va-, lente e todo os jogadorestêm medo dele. No final dotreino, quando todos esta-'vam recebendo, a gratifica-ção pelo empate contra oFluminense, o Diretor deFutebol Alberto Rodriguasmandou que Brito repartis-se NCr$ 1 mil com seu com-panheiro Ananias. E' nor-mal no Vasco os jogadorestitulares contundidos, quenão jogam, ganharem prê-mio integral. Brito, então,colocou os NCr§ 500*00 naboca do Barão e mandou-oentregar o 'dinheiro a Ana-nias. Vendo o cachorro deçrelhas em pé e rabo entreàs.pernas, Ananias ¦ deu .únigrande pique para se éscon-

der, provocando gargalha-das dos demais.

O técnico Paulinho, comofaz normalmente depois daspartidas, fêz uma preleçãoaos jogadores apontando oserros do jogo anterior. Des-ta vez, porém, Paulinho sor-riu multo e demonstrou lo-gò seu bom humor, expli-cando mais tarde o motivo:não havia problemas decontusões na equipe. O téc-nico informou aos jogado-res que usará mais umanoite para concentração,que será a de depois de ca-da partida. Afirmou êle queassim os jogadores descan-sarão mais e, se por acasoalgum se contundir, iniciaraimediatamente o tratamen-to de recuperação.

Estamos na reta finaido campeonato — disse otreinador — e todo sacrifi-cio é pouco em relação aoque lucraremos com a con-qulsta do titulo.

No lugar de Fontana,Paulinho declarou que per-manecerá Ananias, argu-men tando: jNão só porque jogou

muito bem contra o Flumi-nense, mas também porqueé mn jogador da posição.TREINO NÔVO

' Brito participou de 30 dos45 minutos do individual deontem. O jogador, emboraainda esteja com o lado dl-reito do ilíaco um pouco in-chado, já não sente doresfortes e tanto êle como osmédicos Hilton Gosling eJosé Marcozzi acreditam qUeterá condições para enfren-tar o Bangu.

Paulo Balthar voltou amodificar a série de12 exercicios do circuit-trai-ning e puxou mais pela gl-nástica de maleabilidade epara os músculos das per-nas.

O Vasco realizará hojeum treino tático, subindodepois o quadro para a con-centração do Hotel. Corco-vado das Paineiras. A listados jogadores relacionadosé a seguinte: Pedro Paulo,Erréa, Brito, Ferreira, Jor-ge Luis, Ananias, Sérgio,Lourlval, Danilo, Alcir, Bóu-

gleux, Nado, Nei, Silvinho eBianehini.

Ao saber que o Botafogomandou segurar seus joga-dores contra Bianehini, oPresidente Reinaldo Reis in-formou:

— Eu não quero me me-ter nesse assunto porque soupresidente do Vasco e nãodo Botafogo. No meu clube,os jogadores são seguradoscontra qualquer jogador nomesmo dia que assinam seuscontratos. Até o fim do cam-peonato vai aparecer muita•coisa nessa guerrlnha denervos que querem fazer. OVasco, porém, está vacina-do contra tudo.

O técnico do Vitória, doEspírito Santo, Murilo deCarvalho acertou o emprés-timo do quarto-zagueiro Al-varo até o final do ano. Otreinador pretende tambémo empréstimo de William eviajou ontem de volta paraVitória. Seu time está emsegundo lugar no campeona-to, com três pontos perdi-dos, enquanto a Ferroviáriaé lider com zero.

Na grancle áreaSttrgio Noronha

InterinoPessoa muito chegada à CBD informa

que realmente Pele não participará âa sele-ção brasileira que vai excxirsionar em julho,mas estará firme na seleção paulista que via-jará logo áepois. Se isto é verdade, creio queo Sr. João Havelange deveria tomar uma ati-tude, ou então levantar-se de vez e ceder seulugar ao Sr. Mendonça Falcão.

Foi Mendonça Falcão o mediador das ne-gociações Santos-CBD para que Pele ficasseãe fora âa seleção, alegando que êle ganha 3mil dólares por jogo no Santos, quota que aseleção não pode cobrir. Para reforçar seusargumentos, disse que Pele estava em recupe-ração financeira, e que êste ãinheiro seria im-portante para êle.

Até aí, tuâo muito justo. Agora, porém,fala-se com insistência que Pele jogará pelospaulistas, e isto toâos já sabem na Europa.Ora, é claro que essa atituâe esvaziará os jo-gos âa seleção brasileira, valorizanâo a âe SãoPaulo.

E eu que pensei que o futebol brasileirojá passara áe sua fase ãe bairrismo e de ban-âeiras enrolaãas no corpo.

Críticas gerais à lista por mim publicadadomingo último, principalmente de torcedo-res dó Fluminense, achando injustas as au-sências de Félix e Denilson.

O primeiro, segundo me afirmaram, esta-Va garantido pelo Sr. Almeida Braga, e o mé-dio é considerado por sua torcida o melhordo Brasil na posição.

Mas o mais criticado íoi o lateral direitoPedro Paulo, do qual ninguém se lembrava.Um amigo meu chegou a me dizer que "me-lhor do qüe êle são o Marco Aurélio, o Man-ga e o Félix". Ficou mais indignado aindaquando eu lhe disse que não era o PedroPaulo goleiro do Vasco, e sim o lateral doCruzeiro.

Naãa mais melancólica que a campanhaão Coríntians no campeonato paulista, frutodo desespero qtie tomou conta âe torceâores,associaâos e dirigentes.

O Coríntians saiu à louca no mercaão,comprando a torto e a direito, sem parar pa-ra pensar. Primeiro foi Paulo Borges, quecustou sozinho mais do que a linha ão Vascointeira, mas não pode resolver sozinho umproblema que atingiu às raias da neurose co-letiva.

Não sou daqueles que acham que ne-nhum jogador vale NCr$ 800 mil, mas creioqüe poucos valem quantia tão alta, e, fran-camente, apesar de gostar ãe Paulo Borgescomo pessoa e jogador, creio que seu preçofoi inflacionário.

Depois foi Buião, venãiâo por um preçoaltíssimo graças a uma manobra muito mi-neira âo Atlético, que já tinha outro jogadorpara a posição mas esconáeu-o o quanto pô-âe. Não chego a áizer que os mineiros vende-ram um bonde, mas acreâito piamente emum troleibus.

Agora, os dirigentes ão Coríntians estão en-frentanão a ira ãos torceâores, que chegaramao ponto âe distribuir fotos do time, com aseguinte legenda: "Quem são os sem-vergo-nha; eles (os jogaâores) ou os dirigentes?"

Eu diria que o culpado é um rapaz cha-maào Edson, casado, que siia mãe chama deDico e o vulgo chama de Pele.

Apesar da má vontade do CND, o íutebole o basquete estarão presentes às Olimpíadasdo México, depois de enfrentarem um sem-número de problemas. Numa decisão absurda,0 CND determinou que os times de futebol ebasquete só iriam se fossem campeões dostorneios que disputaram, não lhes bastandoa classificação.

O basquete dispensa defesa, pois foi dosesportes que melhor se classificou nas Olim-piadas, o que bastaria para lhe garantir apassagem para o México.

Do futebol, basta lembrar que em 1970teremos uma Copa do Mundo no México, cnosso primeiro problema é saber como reagi-rão os jogadores diante de tão grande alti-tude. Creio que não pode existir melhor co-baia que nossa seleção amadora.

Líderesjogam noAmazonas

Manaus (Correspondente)— Nacional e São Raimun-do, lideres do campeonatoao lado do Fast, jogam estanoite no Estádio da Colinasob a arbitragem do paulis-ta José Astolphi, que chegouontem de madrugada e fica-rá até domingo para dirigirAmérica x Fast, no ParqueAmazonense, abrindo a pe-núltima rodada do turno.Por pontos perdidos, a colo-cação é a seguinte: Nacio-nal, São Raimundo e Fast,2; Rio Negro, 3; Olímpico,6; América, 8 e S«l Améri-CJ. 9; ......

Brasileiro dePraia em _final amanha;

Cariocas e paulista*? decidemamanhã às 15 horas, na praia,do Gonzaga, o IV Campeona-to Brasileiro de Futebol (Jes,Praia, quando o time cariocatentará conquistar o tetracam-peonato invicto. Anteontem, oscariocas venceram os catarl-nenses por 2 a 0, gols de Ale-,xandreÉe Ronaldo.

O time da Guanabara for-'mou assim: Paulo Roberto, Ba-.calia, Cano Longo, Lindolfo eArmando (Fernando); Ronal-udo (Luala) e Caa-linlios; Mar-.."quinhos, Alexandre, Szibor eMarcos. O lateral-esquerdo Ar-mando foi convidado pelos di-rigentes do Santos e depoisde amanha iniciará um periodode testes em Vila Belmiro.

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Flamengo defende sua posição diante do AméricaG. Albertoreapareceno Santos

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São Paulo (Sucursal) — Avolta dc Carlos Alberto a Inte-ral-direita è a principal novi-cinde do time do Santos para ojogo dc hoje ã noite, em Vila,Belmiro, contra a PortuguesaSantista. A 11.» rodada do cam-peonato paulista marca aindaas seguintes partidas: Portu-guêsa de Desportos x Juventus.15 de Novembro x São Bento eBotafogo x Guarani.

A vitória c importante parao Santos, pois faltam apenas4 pontos para o time se sagrai*bicampeão paulista. O técnicoAntoninho já manifestou a in-tenção de colocar um tiinc re-serva para disputar o resto docampeonato, a íim de pouparos titulares para a excursão noinicio do mês que vem. Por isso,o Santos precisa vencer hoje aPortuguesa c o Palmeiras nopróximo domingo para ganharo titulo por antecipação e po-der dar 15 dias de descansopara os jogadores da equipeprincipal.

Em Vila Belmiro, os quadrosjogarão com a seguinte forma-ção: Santos — Cláudio, CarlosAlberto, Ramos Delgado, Joel eRildo; Clodoaldo e Lima; Wil-son, Toninho, Pclé e Edu. Por-tuguêsa — Cláudio, Marcai,Santo, João Carlos e Dé; Pere-reirinha e Américo; Márcio,Raimundinho, Sérgio e Sergi-nho.

No Pacaembu, os times serãoestes: Portuguesa de Desportos— Orlando, Zé Maria, Luisão,Jorge e Américo; Zé Roberto eLorico; Ratinho, Leivinha, Ba-_.Ilio e Rodrigues, Juventus —Cabeção, Chiquinho, Milton,Fernando e Lauro; Benetti eFerréirinha; Antoninho, Andes,Nelson e Luisinho. Silva voltou a treinar ontem e prometeu ao técnico Miraglia que iria dar tudo hoje para jazer gols e alegrar a torcida do Flamengo

Evaristo escala Roberto noFlu porque G. Nunes estásem confiança e preocupado

Evaristo vai mesmo colocar Roberto na ponta esquerda\ do Fluminense para enfrentar o Madureira amanhã à noi-te, pois enquanto Lula teve que repor o gêsso, porque seutornozelo direito continua Inchado, o técnico acha queGilson Nunes está jogando sem confiança e muito preo-cupado com sua antiga contusão.

O Sr. Manuel' Duque, Vice-Presidente de Futebol, disseontem que a preocupação dos candidatos ao titulo de cam-peão em enfrentarem o Fluminense nas primeiras rodadas,com medo de perderem pontos, íoi e está sendo prejudi-ciai ao seu time, que joga com o Botafogo sábado à noite,depois de jogar com o Madureira amanhã.

Fia terá Silvaque treinou semsentir contusão

UM INCENTIVO

Samarone apresentou-se on-tem no clube com contusões notornozelo, perna e coxa, emconseqüência de pancadas querecebeu no jogo contra o Vas-co, mas o próprio jogador as-segurou a Evaristo que terácondições de jogar.— Depois desse prêmio deNCrS 300,00 pelo empate de do-mingo — disse Samarone, brin-cando — não quero nem pen-sar em ficar fora do time.

O atacante fêz inclusive umtreino à parte de 50 minutoscom o preparador fisico Antô-nio Clemente, quando evitouexercícios que envolvessem aspernas.

Félix, poupado de qualquertreinamento, porque apareceuontem com uma contusão lom-bar, foi outro que garantiu suapresença amanhã frente aoMadureira.

— Nesse momento ninguémpode sair do time — explicou ojogador — pois temos que apro-veitar o empate de domingopara partirmos em busca degrandes vitórias.

Samarone féz ontem trata-mento fisioterápico, enquantoFélix subineteu-se a ultra-som,o que voltarão a repetir hojee amanhã, a íim de recupera-rem a melhor íorma até o ins-tante do jogo.

Evaristo contraEvaristo também não gostouda formação dessa rodada, queobriga o Fluminense a jogaramanhã com o Madureira e

sábado com o Botafogo, e porisso mesmo já decidiu que osjogadores ficarão concentradosdesde a tarde de hoje até de-pois da partida de sábado.

— O Botafogo joga hoje —explicou — tendo portantomaior tempo de recuperação doque o Fluminense. Já que so-inos obrigados a jogar mesmono sábado, preferia pelo menosque o adversário fosse algum

que já esteja íora do título,pois jogaria com menor moti-vação.

O Vice-Presidente ManuelDuque acha que o Fluminensedeveria ser olhado com maiscarinho ao se organizarem os jo-gos da rodada, pote alega queao tentai- a classificação naTaça Guanabara, seu time faza mesma coisa que disputar umcampeonato à parte, "uma lu-ta igual a que Vasco, Botafogoc Flamengo estão travandopela conquista do titulo decampeão".

Bom individualEvaristo dirigiu ontem uma

fisica geral, com saltos combarreira, piques e exercícios pa-ra, as pernas, braços e abdô-mén, que durou uma hora nototal.

Hoje de tarde os jogadoresíárão um treino recreativo e lo-go em seguida vão concentrar-se no Hotel Paissandu, paraonde seguirão Félix, Vitorio,Oliveira, Valtinho, Silveira, As-sis; Bauer, Oberdã, Denilson,Clairton, Wilton, Dario, Salva-dor, Cláudio, Roberto e Sama-rone.::.çy Fluminense alugou porNCrS 2 mil mensais uma casaem Santa Teresa, na Rua Al-mirante Alexandrino, que fica-rá como concentração oficial<3o clube, e que será inaugura-da na próxima semana, comum coquetel ã imprensa.

Enquanto Evaristo dirigia oindividual, Telê organizava umtreino entre os Juvenis e uma.equipe mista, onde estavamCláudio, Assis e Roberto, quesoube depois ter sido escolhi-do para entrar na ponta es-querda.

Roberto íoi feito profissionaldo Fluminense desde outubrodo ano passado, quando o téc-nico era Alfredo González, ho-je dirigindo o Palmeiras.

Roberto profissionalizou-separa entrar de imediato naequipe titular, onde estreoucontra o América, na época di-rigido por Evaristo, com umaderrota.

Aliás, do tempo em que es-teve no time principal do Flu-minense, Roberto só se lembra

de uma vitória, contra o Ola-ria, no campeonato do ano pas-sado.

O jogador está bem física-mente, tendo inclusive, boasatuações no treino e disse queaguardava essa oportunidadepara tentar flrmar-se nova-mente como titular.

Mesmo sem ter os resultadosdos exames que íêz para verse tem tircóide, Ademar foi 11-berado ontem pelo Departa-mento Médico, para íazer .unindividual de 30 minutos comAntônio Clemente. ¦ - -

Ademar disse que ainda sen-te o tornozelo um pouco dolo-rido, e não tem uma idéia dequando poderá voltar ao time,o que, segundo Evaristo, só sedará quando o jogador atingirsua melhor forma física e téc-nica.

Depois do treino Ademar re-cebeu das mãos do Vice-Presi-dente Manuel Duque uma me-dalha de ouro enviada pelaFederação Paulistai pelo titulode campeão de 1966, pelo' Pai-meiras.

Quando o jogador chamou odirigente para que êsse vissea beleza da medalha, o Sr.Manuel Duque aproveitou paradizer a Ademar que êle vai re-ceber uma "mais bonita ain-da, em futuro próximo, pela

conquista da Taça Guanabara.".

Silva garantiu a sua pre-sença na partida desta noite,contra o América, pois alémde participar normalmentedo coletivo de ontem, aindaíoi empenhado num treinoespecial à parte, no qual opreparador fisico José Ro-berto visou sobretudo forçaro seu tornozelo esquerdo,sem que o atacante de nadareclamasse.

César também treinou semse queixar da pancada sofri-da.contra o Madureira, tran-qüilizando o técnico VálterMiraglia, que "finalmente"poderá escalar todos os ti-tulares. A equipe principalpoupou-se visivelmente nocoletivo, dando oportunidadeaos infanto-juvenis de che-garem ao final com um em-pate de 2 a 2.

SILVA CERTO

Silva chegou anteontem ànoite de Ribeirão Preto, on-de íoi passar o Dia dasMães com a família, mas sóíoi examinado pelo Dr. Cé-lio Cotecchia ontem à tarde.Aflito por saber das condi-ções. de Silva, o médico che-gou mais cedo à Gávea, eassim que o jogador apare-ceu foi levado imediatamen-te ao vestiário, onde seutornozelo íoi movido em tô-das as direções e de todasas formas possíveis. Silvanada sentiu, mas o médicopreferiu esperar as suas re-ações no coletivo que seriarealizado alguns minutosmais tarde.

Assim que Válter Miragliadeu a saida para o coletivo,Silva emendou um potentechute de pé esquerdo, alimesmo do meio de . campo, .surpreendendo a Marco Áu-rélio, que se encontrava umpouco adiantado. Mesmo as-sim, o tir. Célio Cotecchianão se deu por satisfeito.Silva foi retirado do treinoaos 25 minutos, sendo leva-do para uma das laterais,onde o preparador José Ro-berto tinha um ardil, prepa-rado para êle, o que acabouservindo como teste final.De. combinação com o mé-dico, José Roberto forçoupropositadamente o torno-zeio de Silva, sem que o jo-gador dissesse uni ai, pois,distraído, èle achava que es-tava fazendo um simplesexercicio abdominal.

CÉSAR GARANTIDO

César, por sua vez, • tam-bém foi examinado detalha-damente pelo médico e. co-mo Silva, deixou o treinoquando eram passados cercade 25 minutos. Sua presençatambém está assegurada, oque ficou confirmado, maistarde, nos chutes a gol,quando o atacante utilizou .os dois pés sem nada sentir.

O único a causar algumapreocupação íoi Carlinho».

O médio encontrava-se gri-pado e foi retirado do trei-no depois de apenas 5 ml-nutos. O Dr. Cotecchia, noentanto, explicou que essaparticipação tão rápida deCarlinhos no treino Já tinhasido combinada no vestiário.

— Acho que até a horado jogo, Carlinhos estará emcondições, pois sua gripe nãoé tão íorte assim. Eu resolvicolocá-lo no treino apenaspara qué êle se exercitasse csuasse um pouco.

EMPATE NO TREINO

Embora se movimentandobem os titulares evitaram asjogadas mais disputadas,poupando-se ainda de ummaior esforço, e por isso em-pataram com os infanto-ju-venis, de 2 a 2. Luis Carlose Dionisio marcaram para aequipe principal, enquantoJairo e Zanata fizeram osgols dos infantos. O gol queSilva mareou de saída nãovaleu, pois Marco Aurélio re-clamou que estava distraído.Dionísio perdeu um pênalti,deixando Miraglia irritado eobrigando a que o atacantecobrasse outros até marcar.Os infanto-juvenis tambémtiveram um pênalti a seufavor, mas Zanata bateucom grande categoria, repe-tindo a cobrança, a pedidodo técnico, também com su-cesso. . . ,'',..:;

O treino durou 40 minu-tos, terminando exatamenteno momento em-que Diòní-sio conquistou o empate,, eos dois times se apresenta-ram assim: titular — Dona;Murilo, Onça, Manicera éPaulo' Henrique; Carlinhos(Luis Cláudio) e Liminha;

Luis Carlos, César (Dioni-sio), Silva (Fio) e RodriguesNeto. Infanto-j u v e n i 1 —Marco Aurélio; Clóvis, Luís ,Carlos, Marins e Paulo Ri-cardo; Zanata e Euber; Ade-:imir, Jalro, Geraldo e Mário !Sérgio. ..

O zagueiro Itamar, atual- .mente no Fluminense deFeira, de Santana, visitou,ontem, seus ex-companhei-ros, contando que já ganhoucerca de NCr$ 14 mil no seuclube atual. Itamar nãoquis demorar muito na Gá-vea, e explicou:

— Eu não vou còm a carado Gunar — disse, referin-do-se ao vice-presidente defutebol — e nem êle vaicom a minha. Voü-me em-bora, antes que eu me vejafrente à írente eom Ale.

FLAMENGO AMÉRICAMarco Aurélio Rosa

Murilo SérgioOnça Alex

Manicera BadecoCarlinhos Mareco (Veríssimo)

Paulo Henrique LeonLuís Carlos Bartaglia

Liminha AlmirCésar Miguel (Edu)Silva 10 Tadeu

Rodrigues Neto II Gilson Porto

BOTAFOGO BONSUCESSOCao Jonas

Zé Carlos Luís CarlosLeônidas MoisésMoreira Amaro

Carlos Roberto LumumbaValtencir DutraRogério GilbertGérson Gibira (Sérgio)

Jairzinho Paulo MataHumberto 10 Didinho

Paulo César Tl Valdir (Campista)

OPINIÃO PUBLICA

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O Flamengo enfrenta oAmérica às 21h30m de hoje,na principal partida do pro-grama de abertura da ter-ceira rodada do returno doCampeonato Carioca dc Fu-tebol, cabendo ao Botafogojogar com o Bonsucesso ás19h30m, numa preliminarque também interessa à lu-ta pelo titulo.

O Flamengo e.stá com cin-co pontos perdidos — doispontos atrás do Vasco e ape-nas um do Botafogo — sen-do estes, praticamente, osúnicos candidatos com chan-cc dc chegar em primeirolugar, O America, quarto co-locado com dez pontos, ten-tn pelo menos garantir suavaga na Taça Guanabara.

A PRINCIPALO Flamengo, das últimas

rodadas do turno para cá,tem sido a equipe mais re-guiar do Campeonato, jáque tanto o Vasco como oBotafogo perderam pontos

. nos chamados clássicos e au-mentaram as esperançasrubro-negras em relação aotitulo. Com uma equipemuito longe do ideal, poisapresenta falha de conjuntoem alguns setores, sobretu-do no ataque, o Flamengotem, por outro lado, se man-tido entre os primeiros pelobrilho isolado de alguns deseus jogadores e pelo entii-•sia.smo de todos eles.

Ja o América — como temacontecido há vários anos

chega ao returno semmaiores ambições no Cam-peonato. Sua participaçãona Taça Guanabara, anopassado, é a única exceção

ou o único consolo parauma torcida que vè suaequipe armar-se e desfazer--se com muita rapidez, emrazão de transações inespe-radas que a sua diretoriafaz. Agora, depois de perderEvaristo, o América volta-separa Flávio Costa e tentacom èle se manter entre osseis primeiros, visando áTaça Guanabara.

A PRELIMINARO Botafogo, a um ponto

do Vasco (de quem já este-ve mais distanciado, isto é,quatro pontos), também ca-minha firme em sua cam-panha, no caso lutando pa-ra sagrar-se bicampeão. Tal-vez o mais bem estruturadotime da Cidade, ao contra-rio do Flamengo, conta comum conjunto ajustado, emcondições de se impor tantono sentido coletivo como pe-lo talento individual damaior parte de seus joga-dores.

O Bonsucesso, de certaforma, foi o melhor de to-dos os pequenos, isso desdeo primeiro turno. Estrean-

do em condições adversas,no mesmo dia em que de-sembarcou de uma viageminternacional, obteve bonsresultados, surpreendeu aalguns grandes e classificou-se com méritos para o tur-no final. Agora, está com15 pontos perdidos, ao ladodo Madureira e à frente doFluminense.

Amílcar Ferreira e CarlosCosta serão bandeirinhasdesta partida, enquantoGualter Portela Filho e JoséGomes Sobrinho atuarão napreliminar. A indicação dosjuizes será feita hoje pelamanhã.

Seleção brasileira viajadia 13 para Europa e joganove partidas em 35 dias

A seleção brasileira já tem pronto todo o roteiro daexcursão que fará a partir das 22hõ0m do dia 13 de junho,partindo a delegação do Aeroporto do Galeão, quando jo-gará nove partidas e fará um total de lõ vôos em 35 dias,chegando de volta ao Rio às 13h55m do dia 18 de julho.

Os jogos da seleção serão: dia 16, em Stuttgart, edn-tra a seleção da Alemanha; dia 20, em Varsóvia, contra aseleção da Polônia; dia 23, em Praga, contra a seleção daTcheco-Eslováquia; dia 25, em Belgrado, contra a seleçãoda Iugoslávia; dia 30, em Moçambique, contra a seleção dePortugal; dias 7 e 10, no México, contra a seleção mexica-na; dias 14 e 17, em Lima, contra a seleção do Peru.A VIAGEM

O roteiro dos vôos é o se-guinte: Rio-Paris, vôo RG 826do diá 13 de junho, saida ãs22h5õm e chegada às 15h25m;Paris-Stuttgàrt, vôo LH 263 dodia 14 de junho, saída àsni.50m e chegada às 18h55m:Stuttgart-Zurich, vôo SR 571do dia 17 de junho, saida às9hl0m e chegada às lOhlOm;Zurich-Varsóvia, vôo LO 216 dodia 17 de junho, saída às'12h25m e chegada às 15h20m;Varsóvia-Praga, vôo OK 563 dodia 21 de junho, saída asiOliSOm e chegada às 12 horas;Praga-Belgrado, vôo JU espe-ciai do dia 23 de junho, saidaàs 21 horas e chegada às 22horas; Belgrado-Lisboa, vôo JUespecial do dia 25 de junho,saída.às 21h30m e chegada ã

01 hora; Lisboa-Beira, vôo TP267 do dia 27 de junho, saidaàs 2hl5m e chegada às lãhlãm;Beira-Moçambique, vòo TM 427do dia 27 de junho, saida às16h45m e chegada às 18h45m:Moçambique-Beira, vôo TM 450do dia 1 de julho, saída às14hl5m e chegada às 16hl5m;Beira-Lisboa, vôo TP 264 do dia1 de julho, salda às 18 horase chegada às 6hl5m; Lisboa-Nova Iorque, Vôo TW 907 dodia 3 de julho, saída às llh45me chegada às 15h40m; NovaIorque-México, vôo AF 707 dodia 3 de julho, saída às 17h30nie chegada às 20h20h; México-Lima, vôo RG 813 do dia 10 dejulho, saida às 23h59m e che-gada às 6h20m: Lima-Rio. vôoRG 813 do dia 18 de julho,saida às 7h20m e chegada às13h55m.

Gérson ignora Bianchinimas Botafogo confirma queenfrenta Vasco no seguro

Embora Gérson tenha declarado que não vai respon-der a Bianchini "porque não dá cartaz a quem não mere-ce" a Diretoria do Botafogo, levando a sério as ameaçascontidas numa entrevista do atacante, entrou ontem, ementendimentos com um corretor para segurar seus joga-dores na próxima partida com o Vasco.

O Diretor de Futebol Djaima Nogueira, que está tra-tando do assunto, disse que a medida não deve ser inter-pretada como desconsideração ao Vasco da Gama e só foitomada porque havia o precedente do jogo contra o Atléti-co.Mineiro, quando Bianchini fèz as mesmas ameaças eacabou atingindo Carlos Roberto, que ficou cerca de doismeses sem poder jogar.

Gérson não liga para os boatos que o cercam

TREINO LIVRE

Ontem, os jogadores fizeramüm individual leve, seguido debate-loba. Jairzinho e Rogériofizeram um treino à parte comAdmildo Chirol, depois de umtratamento de ultra-som em li-reiras contusões que apresenta-vam no pé e no tornozelo.

Roberto não foi liberado on-tem, mas hoje e amanhã já po-dera participar dos exercíciosindividuais, e o Dr. Lidio Tole-do acredita que no sábado ànoite êle possa atuar.

Humberto, que ontem assinoucontrato em branco e vai re-ceber NCr$ 20 mil de luvas eNCr$ 1 200 mensais, continuaráno time este noite. O quadroserá o mesmo que venceu oAmérica e, além dos titulares,foram para a concentraçãoWendel, Dimas, Nei, Parada eLula, já que Afonsinho sòmen-te hoje retornará de Jaú ondeíoi acompanhar o enterro deseu avô.

BOATOS NAO ASSUSTAMGÉRSON

Gérson treinou normalmentee ficou algum tempo em campotreinando chutes a gol. O .io-gador soube do boato que cor-ria pela cidade sobre um acl-dente que teria sofrido na via-gfem de barca de Niterói parao Rio, quebrando a perna, co-mentando que estas coisas sem-

pre acontecem quando o cam-peonato vai chegando a seufinal.

Mas estou aqui inteiro —disse — e pronto a lutar pelobicampeonato que o Botafogotem tudo para conquistar. Osboatos, as entrevistas, nadadisso me pertuba. E não voudar cartaz a ninguém.

Outros jogadores, entretanto,mostravam-se revoltados comas declarações de Bianchini,comentando que êle, em suascríticas, não poupara nem seucompanheiro Nei, repetindo oque já fazia quando esteve noBotafogo e vivia criticando osoutros jogadores.Por isso que, aqui — disseMoreira — ninguém gostavadele. Nunca foi amigo de nhi-guém e por duas vezes, se nãodá para trás, ia apanhando deManga e Jairzinho, e acaboulevando um soco do Leônidas.

O Diretor Djaima Nogueirainformou ontem, que recebeuum telegrama do Alianza CeLima pedindo o preço do passede Manga e Jairzinho e acabo.-que fixou em oitenta mil dó-lares, ficando o clube peruanode responder hoje. Manga jáfoi consultado e está de aeór-do com as negociações, afir-mando que por um contrato deNCrS 50 mil irá para qualquerlugar.

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JORNAL DO BRASIL D RIO DE JANEIRO D QUARTA-FEIRA, 15 DE. MAIO DE 1960 H

caderno

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Antigamente, havia a

sopa de tartaruga e a sopa

de massas. Mas hoje as al-

ternativas se multiplicaram

para o homem de Manaus.

Sopas, êle as tem para tô-das as preferências:-de fei-

jão com salsicha, de aipo,

de rabada, de aspargos, de

galinha com arroz e nácar,

de cogumelos, de vegetais,

de tomate, de ervilha. Do

estrangeiro para a Zona

Franca, os tempos agora

são de fartura. Mas quem e

quantos podem atender a

êste doce convite ao con-

sumo ?

A grande vedete da Zona Francade Manaus é o supermercado da Botli& Ltda, que ao fim de cada tarde éobrigado a ter renovados os estoquesde suas prateleiras, praticamente va-zias: o povo compra tudo mesmo semsaber o que está levando nem comovai comer.

Durante a Semana Santa o mo-vimento duplicou. Oitenta caixas debacalhau inglês foram vendidas emmeio dia e a todo momento chegava,gente procurando mais. Enquantoisso, as reclamações se multiplica-vam:

Moço, aquela pizza que o se-nhor me vendeu ontem estava crua.

Mas é claro, minha senhora,aqui ão lado da embalagem diz queela deve,ser levada ao forno duran-te 12 minutos para que esteja noponto.

A todo momento, a gerência dosupermercado é chamada a explicara origem e as maneiras de se prepa-rar os produtos. A avidez é tanta queàs vezes é necessária a presença depoliciais para disciplinar a entradano supermercado, cujos donos, antes,só abriam uma porta, e hoje, comuma ampla entrada, já pensam emfazer um nôvo frigorífico, idêntico aoatual, com capacidade de 45 tonela-das.

Quanto mais bonita fôr a emba-lagem /dos produtos e quanto maispalavras em outros idiomas houvernessas embalagens, mais procuradoseles são. O sal é um dos produtosmais consumidos, porque vem emembalagens de plástico, bastantepráticas e originais.

As caixas de bolinhos de peixevariam de preço, entre NCr$ 0,95 eNCrS 1,25. O Leite Long Life é vendi-do em pacotes de três quartos de li-tro ou de um copo, pelo preço deNCrS 0,75 e NCr$ 0,50, réspectivamen-

A '

ILUSÓRIA

FARTURA

AMAZONENSEO QUE É A ZONA FRANCAE O QUE HÁ POR TRÁSDELA

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GILDAVIO RIBEIROFotos de ALBERTO FERREIRA

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A procura de teciãos estrangeiros é especialmente grande em Manaus

te. A manteiga da Nova Zelândia éapresentada em pacotes de 250 gra-mas e custa NCr$ 1,00; a margarinaé vendida a NCrS 0,65.

As compotas têm uma grandesaida, principalmente as de cereja, e,ninguém sabe explicar por quê, massucesso mesmo fazem as galinhas ecs perus de Trinidad, da Inglaterrae dos Estados Unidos, vendidos con-gelados, inteiros ou em pedaços.

DE TUDO PARATODOS OS GOSTOS

Moço, e essa caixa de cama-¦ rão, o senhor não pode fazer uma di-ferença?

A pergunta é de ~ uma senhora demeia-idade e olhar preocupado.

Não, minha senhora. O cama-rão é do Caribe, lá de Trinidad, e sópodemos vender assim, em caixas dedois quilos e meio, por NCrS 19,00.

A senhora, com ar desconsolado,deixa de lado a 'íaixa de camarões,coisa antigamente rara em Manaus,e resolve apanhar duas caixas de bo-liuhos de peixe.

Ao seu lado u.na outra senhoraapanha duas caixas de filé de peixee comenta comigo que vai levar tam-bém uma caixa de couve-flor commolho de queijo. As duas primeirascustam NCr$ 3,50 cada, e a couve-florNCr§ 1,25.

O Gerente do supermercado, Sr.José Carlos, que me acompanha, ob-serva que àquela hora, 10 da manhã,já não existe nem mais um pacotede ervilha, e nem os pacotes de ce-noura inglesa, vendidos a NCr$ 3,00,mais barato que as da região, vendi-das a NCrS 4,00, quando aparecem!

Os pacotes de lombo' de porconão haviam sido mexidos por causada Semana Santa, mas as bandejas

de jantar americano, compostas desopa, bife, sorvete e picadlnho, já es-tavam no fim. Elas custam NCrS 3,45,e basta levá-las ao forno por algunsminutos para que estejam prontaspara comer.

A geladeira onde ficam a man-teiga, queijo, salsichas de boi — NCr$2,00 o pacote de meio quilo — o pre-sunto congelado e os pacotes de pi-cadinho para Hamburguer — NCr$7,60 o pacote — as latinhas de sala-da — NCrS 1,100 — e os pacotes depedaços de galinha — NCrS 3,80 —já está quase vazia.

Ao fundo do supermercado, umtumulto generalizado. É o balcão devenda da batata e da cebola holande-sa. A primeira custa NCr$ 0,80* e asegunda NCr$ 0,95 o quilo. A gritariaé generalizada. Todas acham que obalconista deveria escolher melhor oproduto. Umas querem batatas e ce-bolas maiores, outras menores.

A seção de biscoitos, bombons esorvetes é uma das mais concorridas.A garotaria prefere a de sorvete, ondeela encontra desde o picolé até astacinhás dos niais finos sorvetes in-glêses Liones Maid. O preço de tim pi-cole varia entre NCr$ 0,10 e 0,35. Ossabores e os recheios são os mais di-versos.

Os sorvetes são vendidos até emgalões..

— Ei, Manoel — chama o geren-te — leva o pessoal que está escolheu-do sorvete para aquela caixa que estámais vazia.

E, voltando-se para mim, obser-vou:

'— Vamos ter que criar mina de-pendência só para vender sorvetes epicolés. Imagine que a garotada des-cobriu que as filas para pagamentonas caixas eram longas e correram afazer um carnaval chupando os pico-

lés. Eles entravam na.fila, na maiorcalma, e dai a pouco saíam para apa-nhar outro picolé. Era um verdadeirocarnaval.

Os biscoitos e os bombons são ospreferidos das donas-de-casa e dosnamorados. As embalagens são real-mente bonitas e o preço varia na fai-xa de NCrS 3,00 a NCrS 8,00. São to-dos eles da Fábrica Jacob, da Ingla-terra. Os caramelos também são in-glêses.

As compotas Donald Cook variamentre NCrS 1,90 e NCrS 2,01. Os sucosde frutas, marca Motfs, Filigree e Hi-C são vendidos por preços entre NCrS2,07 e NCrS 4,08. Os sabores são demaçã, uva e cidra, cereja e uva, la-ranja e abacaxi, punch dc todas asfrutas.

O morango congelado também émuito procurado, e algumas senhoras,ao perguntar o preço de uma caixa,afirmam que só tinham visto moran-go em fotografia ou, quando muito,trazido por parentes que vinham doSul.

A CORRIDA PARA O ALIMENTOO ho m e m amazonense não se

preocupa com o seu drinque. É suamulher quem vai à rua comprar ossalgadinhos para esta ocasião. No su-permercado da Both, elas têm os maisvariados tipos de pâtés: de carne comgalinha, de presunto com galinha, sóde carne. Todos por um preço úni-co: NCrS 0,60. O pâté de foie custaNCrS 2,00. Os Corn Flakes são vendi-dos a NCrS 1,04, cada pacote.

Existem ainda as sardinhas por-tuguêsas, das mais variadas marcas,por apenas NCrS 0,90. Uma lata depresunto fica por NCrS 7,50, as azeito-nas portuguesas Saloio por NCrS 1,09e uma latinha de anchova por NCrS1,00. O azeite português Galo e o Sa-loio custam, respectivamente, NCrS2,09 e 3,01 a lata de litro.

— Seu moço, que negócio é êsse?É uma senhora muito gorda que

aparece segurando um garoto pelamão e com uma lata de lula cortadaem pedacinhos.

— Pois é meu amigo — diz o gc-rente — estamos assombrados com afreqüência do pessoal, e não só degente rica, embora seja o que predo-mina. O leite tem muita saída e os po-bres também compram. Precisamos re-forçar o pessoal para o atendimento.Hoje me apareceu uma senhora logocedo dizendo horrores de uma torta demaçã que comprou ontem. O proble-ma é que a torta deveria ir ao fornopor 30 ou 40 minutos. Ela serviu atorta como comprou e passou umavergonha danada com as visitas queestavam em casa.

NEM SÓ COMIDA

A Zona Franca não é só comida. Omovimento de eletrodomésticos foimuito grande no principio. Existemcasas que têm rádio de pilha em tele-fone, de cabeceira, em cachorrinho.Cada qual quer mostrar mais coisasque o outro.

Somente os grandes restaurantesé que se abastecem no Supermercadoda Both. O povo da Amazônia, de umamaneira geral, não muda seus costu-mes. A sua alimentação é mesmo àbase de farinha com peixe, e nem dearroz e feijão eles gostam muito.

Para quem vem de fora, é precisocaminhar alguns dias para poder co-meçar a fazer compras. Não existe omínimo critério para a fixação depreços. Cada loja apresenta um dife-rente e êle varia sempre de acordocom a cara do freguês.

Uma televisão de 12 polegadas tempreços que oscilam entre NCrS 250,00e 350,00, da mesma marca e do mesmomodelo. Um pacote de' gilete inglesacusta NCr$ 1,50, um rádio toca-fitasentre NCr$ 380,00 e NCr$ 500,00. Umrelógio Agogô custa NCrS 35,00.

Brinquedos, dos tipos e marcas asmais variadas, com pilha e sem pi-

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O leite: consumo amplo, todos precisam. Os eletrodomésticos: poucos podem ter acesso. As fazendas:muitos têm de viver com a roupa do coi"po. Os enlatados: para alguns, só áe ves em quando

lha, enfeitam as vitrinas e atraem aatenção das crianças. Um autoramacusta NCrS 18,00.

Os jogos de porcelana e de louçaainda são raros em Manaus, e sòmen-te em uma casa ou outra é que se en-contra algum, mas tapete persa podeser encontrado e qualquer pessoaconsegue comprar um por NCr$ 250,00.Uma calça Lee custa NCrS 20,00 — adc brim — e NCrS 25,00 — a de velu-do — e um corte de tropical inglês,Superpitcx 1 504, NCrS 75,00: o ama-zonense, entretanto, não compra êssetipo de tecido.

O liqüidificador tomou conta daseasas. Antes pagava-se uma fortunapor um de marca brasileira. Hoje, porNCrS 80,00 ou NCrS 90,00 compra-sedos melhores liqüidificadores marcaSanyo ou Sharp. O ventilador tambémtem grande saída. Os modelos conven-cionais são vendidos a NCrS 50,00 ouNCrS 60,00, mas existem os tipos maismodernos, com relógio, por NCrS ..120,00. Um telefone modelo antigocusta NCrS 90,00.

As vitrolas são vendidas a partirde NCrS 80,00 e os gravadores de ..NCrS 40,00. Os rádios para automó-veis, equipados, são encontrados apartir de NCrS 90,00, e máquinas deescrever de NCrS 150,00 em diante,óculos franceses são vendidos a par-tir de NCrS 6,00, é os isqueiros a gásou não, a partir de NCrS 5,00.

A ZONA FRANCA ESEUS PROBLEMAS

A Zona Franca de Manaus foicriada há quase um ano com o obje-tivo básico de atrair para Manaus aatenção de capitais nacionais e inter-nacionais que estejam interessadosem montar indústrias, para com issoaumentar o mercado de emprego eassim elevar o poder aquisitivo da po-pulação.

Ocorre que, passado êsse tempo, oque a Zona Franca trouxe realmentefoi um barateamento relativo nocusto de vida, reduzido à alimentaçãoe ao vestuário. O custo de vida bara-.teou para quem pode gastar. O pro-pósito inicial ainda não foi atingido,e as indústrias não vieram.

O que aconteceu foi o surgimentode uma nova classe de comerciante, ocomerciante de drugstore. Para a Ci-dade de Manaus, o ambiente estámuito bom. A quantidade de moedacirculante aumentou* muito, e em fun-ção disso a arrecadação do ICM, maso interior não está ganhando tanto.Ao contrário, começam a surgir novosproblemas sociais, pois o povo do ln-terior acha que é injusto o tratamen-to que está recebendo.

Como não há mercado de emprê-go e como a população de Manaus temaumentado muito com q êxodo daspopulações do interior, os problemasvêm-se agravando muito. O índicede criminalidade aumenta a cada diae os filhos desses homens que vêmpara a Cidade, atraídos pela propa-ganda e pela fama da Zona Franca,são jogados às ruas para vender ca-misas de nylon ou rádios de pilha.

O problema desses h omens.seagrava progressivamente, e a Cidade,que não tinha condições sociais parasuportar uma invasão, também se estáressentindo. A c o i s a mais difícil ho-je em dia é encontrar uma vaga emum hotel.

O comércio progride, mas quemestá comprando as coisas mais ca-ras são aquelas pessoas com recursose que viviam sonhando com o dia emque poderiam ter as coisas em casaenquanto o dinheiro ia ficando guar-dado: esses estão de fato adquirindotudo aquilo que queriam.

O custo de vida só baixou mesmopara a classe média e rica. Hoje sócome bacalhau inglês quem antiga-mente podia comprar o mesmo baca-lhau uma vez por ano. Hoje, êle com-pra várias vezes por mês, mas qual éo pobre que pode comprar um quilode bacalhau a NCr$ 4,00, se no fimnão lhe restam nem NÇr$ 40,00 paraviver um mês com a familia? O mesmoestá acontecendo com os biscoitos,sorvetes e enlatados diversos. Antes,a classe de maior poder aquisitivo po-dia comprar essas mercadorias, em-bora pagando caro. Hoje, essas pes-soas adquirem o mesmo por 50% me-nos. ¦

Quem comia à base de farinha doArini, peixe seco e salgado, continuacomendo a mesma coisa. Os pobrescompram alguma fazenda importada,.mas não podem fazer isso por luxo.Compram o estritamente necessáriopara não ficar sem roupa.

Em Manaus, existem muitos pe-dindo ajuda para retornar ao inte-rior, aos seringais, onde eram expio-rados, razão por que saíram, mas ondenão faltava a comida para suas fami-lias e onde se podia ter casa ãbeira do igarapé. As economias quetrouxeram com a venda de tudo quetinham em ca» foram consumidas naCidade, em pouco tempo.

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PAGINA 2 D JORNAL DO BRASIL D RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA, 15 DE MAIO DE 1968 D CADERNO b

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Escultura âe Fernanáo Jack-son para o Salão Nacionalãe Arte Moãerna ãe 19 68

ARTES PLÁSTICAS | WALAAIRI AYALA

HUMANIZAÇÃODA

: MÁQUINA"Uma poesia surda e rouca ( como a

voz de Jackson) emana destas estátuas,fetiches de nosso mímdo industrial" —trecho da apresentação que Pierre Res-tany escreveu para a exposição dè es-culturas de Fernando Jackson, na Gale-ria Debret, em Paris. Nascido na Paraí-ba em 1928, autodidata e aventureiro,viajou pela Europa em 1964, em gozo doPrêmio de Viagem ao Estrangeiro noSa-lão Nacional de Arte Moderna. Hoje,num estúdio na Lapa, andar inteiro deum daqueles nobres e austeros prédiosdos áureos tempos da boêmia, Jacksonvive com suas escultufas. Inventou umjardim interno, com uma bela cabeçaadormecida, resto de alguma estátuaanônima que bem define a inspiraçãosecreta d» seus totens.

Trata-se de uma pesquisa de bele-za, resolvida -através de tim caminhoviril e pesado, logo transformado emequilíbrio e movimento. Jackson e deíerro, por isso lida tão à vontade como material pesado e bruto de elementosde máquinas. Poi forjado no ferro daaventura, nas mil profissões, andanças,por garimpos, seringais e hospedarias.Um movimento místico, de ressonânciaautenticamente popular, transforma emídolos respeitáveis a montagem de ferrovelho selecionado: "Cada ferro, cada pe-daço, tem seu valor intrínseco. Encer-ram aquele elemento que está mais oumenos na minha concepção futura. Par-to da seleção, estudo o material na suaforma inicial, para depois criar a mi-nha forma, que é sempre uma compo-sição". .

Quanto tempo dura isso?Não importa. Um, dois meses, ou

mais. As vezes desmancho tudo. Souum fascinado do ferro velho. Em Bar-celona trabalhei com seis mll quilos deferro. Vivia no bairro operário de Pue-blo Novo.

Jackson viveu um ano e meio de suaviagem-prémio, em Barcelona, na Es-panha. Havia a dificuldade dos outrosidiomas. Apesar disso, seis meses emParis. De lá o reencontro com Restanyque havia notado e elogiado seu traba-lho já em 1981, quando participou pelaprimeira vez da Bienal de São Paulo.;E a palavra do crítico francês, seis anosdepois, chegando clara e direta: "As es-culturas de Jackson são belas porquesSo fortes, sólidas, exatamente equili-bradas. Porque elas estão aí, simples-mente, e que a ninguém ocorrerá aidéia de contestá-las". Referindo-se àpossível Influência espanhola, diz Ja-ckson: "O que a Espanha principalmen-te me proporcionou, além da relação hu-mana, do sangrento festival dos touros,do vinho e do flamengo nas tascas, foia possibilidade de trabalhar mais à von-tade, com a cobertura econômica doPrêmio de Viagem. Intrlnsecamente meu

trabalho nunca foi mais brasileiro doque nesta fase".

É o que se pode ver hoje em seuatelier. São maciças composições as-cendentes de ferro, potentes deuses dobem e do mal, mas deuses, remotamentesugeridos de uma mitologia africana, fe-chados e terrestres, arrogantes e obsti-nados perfis humanizados.

ROTEIRO

De 1959 a 1961 Fernando Jacfcson par-tlcipou do Salão Nacional de Arte Mo-derna, do Rio. Em 1961, VI Bienal deSão Paulo: Prêmio de Aquisição. Em1962, XXXI Bienal de Veneza; coletivaem Trieste; coletiva em Roma; Cole-tiva no Galeria Relevo, Rio; isenção dejúri no Salão Nacional de Arte Moder-na (Rio). Em 1963, coletiva na Funda-ção Calouste Gulbenkian, Lisboa; Bie-nal de Paris; Salão Nacional de ArteModerna. Em 1964, Prêmio de Viagemao Estrangeiro no Salão Nacional.de Ar-te Moderna. Em 1965, participa do Sa-lão Comparaison, em Paris.

Aos 16 anos trabalhou no comércio.Foi pata Mato Grosso com dezessete:garimpo e seringal. Delegacia de Trân-sito em Cuiabá, contatos com os indiosnas cabeceiras do Xingu. Várias dili-gências na fronteira da Bolívia e do Pa-raguai: Divisão da Ordem Política e So-ciai. Descida até Florianópolis. Pri-meiro casamento. Negócio de bar e hos-pedaria. Volta à Paraíba para trabalharcom o pai, num plantio de sisal. Morre-lhe a mulher e decide voltar para Fio-rianópolis. De passagem pelo Rio, páraum tempo trabalhando numa oficina demolduras. Seis meses mexendo comquadros e o desejo de pintar.

Mas suas primeiras pinturas já es-tavam dirigidas para a escultura: "Erauma pintura em relevo. Uma cera mui-to dura rasgada a fogo de maçarico".A solda, o vinco. Não fosse escultor,Jackson só poderia ser um xilogravador.Sua participação com o material é inte-gral, como com a vida. Podemos reco-nhecer nele o. agreste sertanejo dos ga-rlmpos, alvo das balas da aventura, docontato bruto e destemido com o peri-go. Não foi burilado pelo que a civiliza-ção tem de vicioso verniz. Assimilou anobreza da tradição e a devolveu em

. fonma pura e mística. Diante de suaescultura, na Paraíba, o povo praticareligião, depõe sua liturgia primária egenuína.

A PRIMEIRA ESCULTURA

"Eu resolvi construir uma máquinade fazer mcflduras. Sobrou muito ferrovelho, eu guardei. Era uma presençaque pesava na minha vida, aquele des-pôjo. Resolvi encontrar uma utilidadepara isso. Foi assim que fiz aquele Cristode mola de carro quo você pode ver naparede do meu quarto. Vivi muito, de-pois disso. Uma das grandes emoçõesda minha vida foi quando fiz as alego-rias da Escola de Samba de Mangueira,em 1964. Coloquei num carro alegóricoduas das minhas esculturas, as mesmascom as quais ganhei o Prêmio de Via-gem. Vi o povo conversando com elas.Fausto e Faustina, se chamavam. Nãoeram caricatura de ninguém, nem denada, e se comunicavam. Eram comosão hoje, sem a menor concessão. Achoque o meu esforço de humanizar a má-quina solucionou êste encontro, pois não !faço arte de protesto, nem contratadopelo Estado ou por qualquer partido".

De toda sua vida, de todos os lu-gares onde esteve ou passou, qual o maiscerto, o melhor?

O melhor lugar é sempre aqueleonde eu posso fazer minha escultura.Agora é aqui. Amanhã, quem sabe...

Hoje podemos encontrá-lo na Lapa,onde a crônica da demolição já se in-filtra, mas que ainda conserva uma aurade fatalidade e desafio. Na grande salada frente de seu atelier, os organismosmontados com elementos de máquinassustentam o peso do tempo, ou se er-guem empinados, sempre maciçamentepousados e solenes, transmitindo aquelaforça sagrada que Jackson propõe comoinício de sua fábula. Podem ser sim-plesmente formas, desenhando no espa-ço, cortando com vazamentos e abrup-tas terminações esta moldura do tridl-mensional, sem princípio nem fim. Nassuas esculturas nos situamos como dian-te das primeiras indagações da vida.

TEATRO | YAN MICHALSKI

PECADO COMERCIAL

IV SALÃO DE ARTE MODERNA DO DISTRITO FEDERAL

AVISO"A FUNDAÇÃO CULTURAL DO DISTRITO FEDERAL

comunica aos artistas plásticos qüe todos os trabalhos inscritosno referido Salão, aceitos ou não, foram devolvidos frete pago,por intermédio do Transporte Glória S/A, localizada à Av.Paris, 451 - Guanabara — Fones 30-1305 e 30-5236." (P

Lendo a seleção de críticas sobre O PecadoImortal publicada no programa do espetáculo, vicom espanto que um confrade do Recife, Anrjelo âeAgostini, havia declarado ter Pedro Bloch, nessapeça "... enveredado por um terreno perigoso, qualseja o do teatro experimental, fortemente influen-ciado pelo teatro elisabetano".

Confesso que fiquei preocupado e, chegando emcasa, comecei a consultar todos os meus livros dehistória do teatro e tôdas as enciclopédias para ve-rificar se a compreensão que eu tinha até então dasexpressões teatro experimental e teatro elisabetanoestava, totalmente errada.

Mas não estava. Depois de ter estudado pro-fundamente o assunto, posso afirmar aos leitores,com a consciência tranqüila, que O Pecado Imortalé precisamente a antítese de teatro experimental,e que a influência do teatro elisabetano sobre essaobra nâo é maior do que, digamos, a influênciada tragédia grega sobre O Direito de Nascer.

Os dois fatores sem os quais não pode existirteatro experimental são: a busca e o risco. O autorexperimental sente necessidade de explorar hori-zontes ainda não desvendados da natureza humana,da condição do homem dentro do universo etc.; ese eiigaja todo êle nessa tarefa, sem pensar nosinúmeros perigos que está correndo: o perigo denão encontrar aquilo que procura, o perigo de quesua busca não seja compreendida pelo público, operigo de que sua obra, devido ao seu caráter ex-perimental, nunca encontre quem queira encená-la— e assim por diante.

O Sr. Pedro Bloch pega o fenômeno mais se-puro e garantido sob todos os ponios-de-vista (in-ciusive o financeiro) que exista hoje em dia no do-minio ãas diversões públicas — a telenovela — e,sob pretexto de estudá-lo, glorifica-o no palco; epara fázê-lo àpóia-se, inclusive, na atração de bi-lheteria que representam os dois maiores idolos dês-se fenômeno. O que pode haver de experimentalnuma tal atitude, que só se propõe a confirmar,a uma viassa humana desprovida de espirito crí-tico, que ela faz muito bem em se deitar encantare entorpecer por uma gigantesca manobra comer-ciai âe mistificação coletiva?

Vejamos, agora, o teatro elisabetano. Seu maiorexpoente, William Shakespeare, criou a mais admi-rável coleção de heróis até hoje imaginados pelogênio de um escritor dramático. Todos eles são, an-tes ãe mais nada, fabulosamente verdaáeiros, tantona sua grandeza como na sua mesquinhez, tanto7ios seus ideais como nas suas dúvidas, tanto nosseus amores como nos seus ódios.

O Sr. Pedro Bloch, transplantando para o pai-co o fenômeno da telenovela, e evitando cuidado-samente (apesar de algumas aparências engana-doras) desmistíficá-lo, contribui para a institucio-nalização do mito âo falso herói, do herói de men-tira, âo herói desligado das verdadeiras lutas daexistência contemporânea — ?/iiío através do qualas emissoras âe TV, movidas por fabulosos inte-rêsses comerciais, alienam e mantêm em letargia,diariamente, a consciência e o intelecto de amplascamadas ãa população brasileira.

OS PERIGOS DO CONFORMISMO

Com estas considerações, quis apenas mostrarque O Pecado Imortal não tem nada a ver comteatro experimental, nem com teatro elisabetano;mas não pretendi provar, absolutavíente, quê setrata de uma má peça de teatro. Dentro dos seuslimites de passatempo, a comédia — bastante pou-co cômica, diga-se de passage?n — é de uma res-peitável eficiência e comprova um domínio extre-mamente seguro dos seus instrumentos dé' traba-lho que Pedro Bloch alcançou agora como drama-turgo-artesâo. Não hesito mesmo em afirmar quepoucos autores brasileiros seriam, hoje em dia, ca-pazes de criar uma peça tão bem feita, construídacoin tanta firmeza, apoiada em tantos efeitoseficientes e valorizada por um diálogo tão espon-tâneo e vivo. Por outro lado, Pedro Bloch conf ir-ma aqui uma tendência que já havíamos sentidoem Os Pais Abstratos: wm estilo mais seco e co?i-tião, um esforço no sentido de evitar, ou pelo me-nos dosar mais cuidaâosamente, o sentímentalis-mo óbvio, o mau gosto e o sensacionalismo fácilque invalidavam em granãe parte muitas das suaspeças anteriores. Pela habilidade com a qual foiescrita e pela segurança do métier demonstradapelo autor, O Pecado Imortal suporta galharda-mente a comparação com qualquer comédia co-mercial americana ou francesa que tenham sidoultimamente montadas no Rio, preceãiâas áe no-tícias sobre suas triunfais carreiras na Broadwayou em Paris,

Mas o que me decepciona nesta peça bem fei-ta è a sua total falta de ambição, ou melhor: a fal-

ta de confiança nas possibilidades do teatro comouma manifestação independente e artisticamentesuperior à telenovela. O recurso de se valer dapopularidade adquirida por Carlos Alberto e lonaMagalhães na TV para canalizar um nôvo públi-cp para o teatro é, em si, legítimo; mas seria pre-ciso aproveitar êsse chamariz para mostrar a êssepúblico aquilo que o teatro é capaz de oferecer debom e de emocionante com os seus próprios meios,e não apenas como uma arte subsidiária da nove-la. Seria legitimo um autor de teatro criar perso-nagens que sejam um ator e uma atriz de televi-são; mas é muito menos legítimo o autor fazercom que o público seja levado a acreditar que ês-tes personagens têm algo a ver, âiretamenie, comos ídolos ãe televisão que os interpretam no pai-co; ora, é justamente isto o que Pedro Bloch faz,através da citação de fatos relacionados com a vi-da e a carreira de Carlos Alberto e de lona Ma-galhães, fatos estes âe notório conhecimento pú-blico.

A grande decepção, porém, vem no fim. Du-rante dois atos, Pedro Bloch esconde habilmentea verdadeira personalidade âos seus protagonis-tas, e insinua que essa personalidade se acha opri-mida e diminuída pelo caráter misiificaâor da en-grenagem a cujo serviço colocam o seu trabalho.Esperamos que no desfecho o autor coloque final-mente os pontos nos ií, que a personalidade autên-tica dos dois personagens se revele como bem di-ferente daquela, postiça, de ídolos de televisão ouâe protagonistas âe novelas que lhes serve âeáisfarce, e que Pedro Bloch formalize finalmenteas suas timiâas e subentendidas tentativas de pro-testo contra o alienante e desumano mecanismoâa TV. Mas quando os dois personagens se liber-tam finalmente das suas falsas personalidades eaparecem em toda a sua nudez psicológica, per-cebemos com decepção que cies são. na intimida-de, tão novelescos, inautênticos e superficiaisquanto eram debaixo do disfarce de ídolos ou depersonagens ãe novela. E a tão aguardada forma-lização do protesto contra a imbecilidade e a men-tira ãa engrenagem da televisão é ¦substituída porum inesperado louvor a essa mesma engrenagem:no momento em que se tomam, finalmente, elesmesmos, os dois personagens chegam à conclusãode que a telenovela não é, afinal âe contas, tãoruim assim, pois permite a milhões de pessoas eva-direm-se da realidade e so?ihar sonhos côr-de-rosa.Assim, O Pecado Imortal não passa, em últimaanálise, áe um hino ao conformismo, quando Pe-dro Bloch, Ioná Magalhães e Carlos Alberto ti-nham, na minha opinião, um dever moral de apro-veitar essa oportunidade que se lhes oferecia parainsuflar à imensa massa de telespectadores con-formados um pequeno sopro de Inconformísmo.

ENTRE O ATOR E O ÍDOLO

A direção de Carlos Alberto é competente eadequada às 7iecessidades do texto. Nenhuma in-ventiviáade digna de nota, 7iias uma movimenta-ção fluente, viva e bem ritmada, que resulta numespetáculo leve e razoavelmente agradável. Naprimeira parte do primeiro ato, a insinuação detom de telenovela poderia ser mais âiscreta (prin-cipalmente na empostação âo áesempenho âaatriz), para tornar 7nais surpree7iâente a tra7isiçãoâa ficção para a realiâaüe; 7tias áali em fre7ite OPecado Imortal corre sem tropeços. Trata-se âeum âêsses espetáculos onde a direção se C07ifu7i-de, praticamente, co7/i direção áe atores. E possadizer que o diretor Carlos Alberto dirigiu muitobem o ator Carlos Alberto. O seu desempenho étão elegante, desco7itraído e variado que não pudedeixar de lame7itar o fato 'de Carlos Alberto terabdicado, de uns a7ios para cá, do importante lu-gar que poderia ocupar no teatro brasileiro; e olame7itei particularmente quando ouvi o persona-gem interpretado por Carlos Alberto dizer que dí-nheiro é muito pouco para justificar U7ii casa-mento...

I07iá Magalhães co7iti7iua se7ido ai7ida umaatriz de personalidade algo apagada, mas tem aquitalvez o melhor dese7iipenho áa sua carreira, e âe-monstra 7iítiáos progressos. Falta-lhe, ai7ida, umpouco de rélaxame7iio, de calor e üe capaciâaâede projetar suas intenções por meios que 7ião se-jam óbvios; mas a sua-gartia i7itcrpretatlva estáse a7nplianâo e a sua presença cênica está ga-7ihando, evi vários momentos, a forca que lhe fal-tava até agora.

O cenário, feito òbvia7nente em fwição das via-gens, dá para o gasto. Os figuri7ios de Juca (paraIoná Magalhães) são ãêsse tipo meio implausivel— sabe7nos que 7iinguém usa êsse tipo âe 7'oupasem casa — 7nas que 7ium espetáculo desse gê7ieronão chega a atrapalhar e contribui para conferirà realização üm .certo toque âe sofisticação.

DISCOS. POPULARES | JUVENAL PORTELLA

UM DIA SÓ DE SAUDADEExatamente seis são os discos de reminiscên-

cias lançados nos últimos dias, todos muito bons,em um reencontro do ouvinte com alguns dos me-lhores intérpretes de todos os tempos e dandooportunidade para se ouvir novamente muitas dasmelhores páginas do cancioneiro popular.Deve-se fazer uma especial referência ao ele-pê O Melhor de Canhoto e seu Regional, pois odisco é uma prova da importância do conjuntoainda nos dias de hoje.

A SÉRIE BOA

Excelente o trabalho que o produtor GeraldoSantos vem desenvolvendo na RCA Vitor, dentroda série Camden, criada exatamente para reedl;aro que de melhor a música popular já produziu. Aseleção dos repertórios, tarefa sempre dificil, temsido feita com o melhor dos critérios e carinho,ainda que se possa ressentir de unia pú outra can-ção não incluída neste ou naquele LP. O Melhorde Canhoto e Seu Regional — CALB 5142 — é umaprova evidente disto. A eficiência do conjunto,onde aparecem figuras como os violonistas Dinoe Meira, o cavaco de Canhoto, a flauta de Pola-res, o acordeão de Orlando Silveira, além do pan-deirista, está nitida nas páginas regravadas: Jam-balaia, Luar de Paquetá, Mate Amargo, Raparigasde Barqueiros do Minho, Fogo na Roupa, Saúda-des de Ouro Preto, — Meu Limão, Meu Limoeiro,— Corridinho, A Casinha Pequenina, Aí Seu Mé,Gingando, Fim de Festa, Rato Rato e DorinhaMeu Amor.

REI DA VOZ

A Camden e a Odeon lançaram dois discos deFrancisco Alves. Da primeira — CALB 5154 — como titulo que o consagrou, Rei da Voz, num reper-tório reunindo Boa Noite, Amor, Favela, Reminis-cências, Reflorir de Minha Vida, Guardo no Cora-«ão, Ela Disse Adeus, Por Teu Amor, Minha Se-

renata, Não Sei, Longe dos Olhos, T.ambro-me Ain-da e O que é que você quer Mais. Da outra, MOFB3507, Os Carnavais Antigos, relembra alguns dosgrandes sucessos carnavalescos, muitos clássicosda música popular: O Correio Já Chegou, Dá Nela,Meu Primeiro Amor, Eu Brinco, Pra Me Livrar doMal, Nem É Bom Falar, A Lapa, Tipo 7, Palhaço,Gosto Mas Não é Muito, Foi Você e Samba de Ver-dade. Dois excelentes discos.

PASSADO

Dois volumes, *7 e 8, acabam de sair, com li-gelro espaço, sob o titulo Reminiscências, ambosde multo boa qualidade e que recomendamos aosque gostam da música popular e aos que queremaprender alguma coisa sobre ela. O primeiro temo número CALB 5109 e é assim com peça e intér-prete: Vem Meu Amor, com Almirante; Eterna-mente, com Gastão Form enti; Chorei Quando oDia Clareou, com Araci de Almeida; Cidade Brin-quedo, interpretado por. Orlando Silva, Sabiá deMangueira, na voz de Nelson Gonçalves, Toma oLenço e Vai, com Ciro Monteiro, Pierrô Apaixona-do, pela dupla Joel e Gaúcho, Meu Coração TeChama, Orlando Silva, Morreu o Meu PrimeiroAmor, Arafl, Odalisca, Nelson Gonçalves, Garga-lhei, Carlos Galhardo e Cordão dos Puxa-Sacos,com os Anjos do Inferno.

O outro, CALB 5110, reúne estas músicas eestes cantores: Rosa, Orlando Silva, Zíngara, Gas-tão Formenti, Ultimo Desejo, Araci, Fingiu QueNão Me Vin, Nelson Gonçalves, Da Côr do Pecado,Silvio Caldas, Amigo Urso, Moreira da Silva, DePapo Pro Ar, Formenti, Carinhoso, Orlando Silva,Mensagem, Isaurinha Garcia, Renúncia, N. Gon-çalves, Mulher, Sílvio, Perdoar é Pra Deus, Orlan-do Silva.

Para completar, a Camden lançou também oCALB 5129 contendo algumas das canções grava-das por Vicente Celestino.

PANORAMA

DAS LETRAS

HISTÓRIA DE CANTU —Continuando o estudo da Quin-ta ftpoca da civilização romana,falando-nos de Sertório, da Es-panha, da guerra contra Mitri-dates e da luta de Espfirtaco,sai o IX volume da HistóriaUniversal, de Cesare Cantu,obra escrita e lançada no sé-culo passado e que não perdeua popularidade. Outras capi-tulos do texto descrevem as-pectos sociais da Itália, a con-juração de Catlllna, a campa-nha de César nas Gálias, aatuação de Vercingétorlx, as ri-validades- entre César e Pom-peu, a ditadura e a morte deCésar. As últimas páginas tra-tam de Marco Antônio e Ota-viano, bem como da morte deCleópatra. Tradução de Savé-rio Plttipaldi. Edamerls.

OS EVANGELHOS — Nointeresse de levar os Evange-lhos ao alcance do católico edo não católico, ao inesmo tem-po sugerindo novos temas paraa predica dos sacerdotes, Mai-sie Ward, em Eles Viram a suaGlória, dá uma profunda e ea-lorosa interpretação dos textosde Mateus, Marcos, Lucas «.Toáo c dos Atos dos Apóstolos.Dedicando a obra ao leitor co-mum, a autora escreve que asua tarefa "é mostrar-lhe apessoa de Nosso Senhor de talmaneira que êle possa reconhe-cer a suprema realidade e arespostas ãs perguntas que «lei-xou de fazer". Tradução de Mô-nica 31. B. Barbosa, Edição daVozes, de Petrôpolis. Capa deRogério Duarte.

FREUDIANA — Os estudosem torno da personalidade e daobra dé Sigmund Freud alcan-çam uma amplitude e uma sig-nificação crescentes, suscitandonovas interpretações c dandonovos subsídios para a melhorassimilação e compreensão dateoria do grande pensador aus-trinco. Um dos mais eminentesintérpretes e críticos do pen-samento freudiano é o filósofoHerbert Marcuse, cujo livroEros e Civilização apresenta te-ses e problemas de capital im-portância no campo da Psicaná-Use aplicada na investigaçãosocial. O volume se integra nasérie Atualidade, de Zahar Edi-tôres. Tradução de Álvaro Ca-bral.

MARXISTA —O Capital, deKarl Marx, em terceira edi-çáo condensada, revista porGcsner de Wilton Morgado, éo mais recente lançamento 4tBruno Bucclni Editor. São 342páginas de uma magnífico tra-balho, que representa a ex-pressão mais elevada da soclo-logia moderna nas bases maisatuantes: economia e finanças.Se o mundo rem atravessandouma fase em que as ideologiasse confrontam num tom dedisputas um tanto arrogantes,essa obra sobressai, então, comouma espécie de ' advertência,alertando às mentes novas e atodos os dirigentes, para o sen-tido prático das reformas es-truturadas no sentido socioló-gleo, econômico e financeiro.Nesse trabalho Marx procurourealizar o estudo dos fenôme.nos sociais, baseando-se naúnica concepção real: a mate-rialista.

DO CINEMA

RECORDE — O filme Ro-berto Carlos em Ritmo deAventura bateu recordes de bl-lheteria, ultrapassando em qua-tro semanas a cifra de NCr$1 152 000,00.

ALEX VIAJA — Viajou sã-bado para. a Europa o criticoAlex Viany, que vai assistir aosfestivais de Cannes, Pesaro, Ve-neza e será membro do Júri doFestival de Berlim.

ACORDO — Altmar Pimen-tel, do Departamento de Ex-tensão Cultural da Secretariade Educação da Paraíba, acer-tou com a direção da Cinema-teca do MAM, um convênioatravés do qual as programa-ç5es da Cinemateca serão exi-bidas posteriormente na Paraí-ba. É um importante intercâm-bio cinematográfico.

FILMES EM TV — O GrupoFotograma está apresentandoum programa de cinema deanimação na TV Continental,todos os domingos, às 13h3Om.Domingo passado foi exibidoum desenho animado lugosla-vo. O mesmo grupo está tra-balhando na elaboração de uindesenho animado que se cha-mará Viola e Violência, commúsica de Gilberto Gil e Ca-pinam.

ROTEIRO — Carlos Aquino,que já fêz algumas experiênciasteatrais está escrevendo um ar-gumento cinematográfico quese chamará Um dia, numa Ci-dade. Será um drama urbano,a ser dirigido por GeorgesRacz, que, assim, estreará nalonga metragem. Racz já fêzdois curtos: Você Tem uma Florque é só Sua e Uma CrônicaPolicial.

PRÊMIO — O diretor fran-cês Christian de Chalongeobteve com seu filme O Salto,o prêmio Jean Vigo de 1968,destinado a encorajar os jo-vens cineastas. Do Júri faziamparte Claude Aveline, MaurlceBessy, Jean Cayrol, AndréLang, Jacques Prévest e HenriSauget.

M. A.

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CADERNO h D JORNAL DO BRASIL S RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA, . 15 DE MAIO DE 1968 G PÁGINA 3

PANORAMA

DO TEATRO

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Leonardo Vilar e Jar.<lel, Filho ern .0 Prei;o

"O PREÇO", DIA 21 — ES-tá marcada para terça-feirapróxima, dia 21, a estréiano Teatro Princesa Isabel dodrama O Preço, de ArthurMiller, que Luís de Limatraduziu e dirige para A. déCarvalho e Silva Produções.O elenco, que sofreu no úl-timo mês antes da estréiaduas importantes modifica-ções, é integrado por JardelFilho, Leonardo Vilar, Ma-ria Fernanda e Paulo Gra-cindo. Fernando Pamplona éo autor do cenário. Peloprestígio do autor, pelo in-terêsse do texto, pelo gaba-rito do elenco e pela volta deum diretor competente, hámuito tempo ausente do tea-tro brasileiro, 0 Preço seanuncia como um aconteci-mento muito promissor, quemerece ser acompanhadocom atenção. O Rio é, aliás,uma das primeiras cidadesdo mundo que verá a maisrecente obra de Miller, quehá apenas quatro meses foilançada na Broadway.

MOLIÈRE COM MOLIÈRE, — A .cerimônia da entrega

dos Prêmios Molière reiati-vos a 1967 será realizada ¦

: pela Air.France na noite de,10 ãe junho, por ocasião de iuma pré-estréia de gala deO Burguês Fidalgo no Tea-tro da Maison de France. Oespetáculo, dirigido por Ade-mar Guerra e protagoniza-do por Paulo Autran, estáalcançando grande êxito nassuas viage?is pelo Brasil; de-pois da estréia em Curitiba(onde joi visto por 5 320 pes-soas em 13 sessões), O Bur-guês Fidalgo já se apresen-tou em Porto Alegre (8 358pessoas em 14 sessões), emFlorianópolis e em Brasilia,onde estreou no último dia8. Antes áe vir para o Rio,o espetáculo visitará aindaBelo Horizonte. MargaridaRei, Carlos Miranda, IsabelRibeiro, isolda Cresta, Antô-nio Ganzarolli, Jorge Chaia,Oscar Felipe, Maria Regina,Gracindo Júnior, Lênine Ta-vares, Paulo Augusto, LuisCarlos Laborda e Jofio Vie-tas contracenam com PauloAutran nessa produção queconta com cenários e figu- ¦rinos de Joel de Carvalho,coreografia âe Maricá Giáa-li, música selecionada porRoberto de Regina e acesso,rios de Marie Louise Neri eLeo Leoni.

EXPERIMENTAL DEFRANCFORTE ADIADO — A

. Já tradicional Semana doTeatro Experimental, quese deveria realizar êste ano,pela terceira vez, em Franc-forte, sob o nome de Expe-

:¦' rimerita III, teve de ser adi-ada para o próximo ano,por motivos financeiros. Atelevisão, que cobriria umagrande parte das despesas,desinteressou-se de transmi-tir o certame e em vista dis-so a Academia das Artes In-

¦ terpretativas de Francforte,• promotora de Experimenta,

viu-se impossibilitada de. realizar o Festival êste ano.

Y.M.

JOSÉ CARLOS OLIVEIRA

O Professor Danton Jóbimestava ontem alegre como mnmenino. 0 artigo que publicou«o Ultima Hora seguramentefoi escrito enquanto o autorassoviava. Já na primeira íi-nha êle nos dá notícia ãe timsentimento avassalador: "Nãopoâemos conter o nosso entu-siasmo ante a última crônicaáe Nelson Mota".

Que fê. Nelson Mota? Sim-plesmente manipulou com ha-bilidade a expressão Poâer Jo-vem. O que sabemos, até ago-ra, é que surgiu no mundo umaforça nova, representada pelajuventude. Em tôãa parte, epor todos os meios, os jovens

manifestam a sua presença; osgovernos tremem, os pais jánão controlam os filhos — aconfusão é geral e, âe .certomoáo, salutar. O negócio co-meçou com marijuana e gui-tarra elétrica, parecia uma ex-centriciãaâe; mas logo se viuque a garotada estava séria-mente interessada em ãenun-ciar o' munão em que se vê for-çaâa a viver. Adeus, maconha:agora eles encetam uma lutacontra Uma certa política euma certa cultura.

Até onde sabemos, isto é oPoâer Jovem. Entretanto, Nei-sinho Mota, que ainda vaicustar muito a fazer 30 anos,

O PODER JOVEMse insurge contra o Poder Jo-vem. Alega que "agora ttião éo Poder Jovem, bastando umcidadão ter 20 anos para, comisso, ser considerado um gê-nio". E dá exemplos . âe pes-soas que em sua opinião per-tencem ao verâaâeiro PoáerJovem: Tristão ãe Ataíâe, Chi-co Buarque, Sobral Pinto,, EduLobo... E pof que não o Pro-fessor Danton Jobim? O pró-prio professor, aliás, arâilojsa-mente, se inclui na lista: êletambém é o Poãer Jovem, nóssomos toãos ão jaráim âa in-fância!

Compreeiiâo e respeite aansieâade de Nelsinho Mota.

Éle se insurge contra um rótu-lo que dá margem a equívocos.Mas, para desfazer a confusão,na sua generosiãaâe juvenil êlemistura alhos com bugalhos,permitinão com isso que umilustre representante áa VelhaGuarâa, o mencionaão Sr. Jo-bim, se sinta autorizaâo a afir-mar que "o granáe GilbertoFreire é exemplo áe um moçojovem que a iâaáe converteuem líáer âo Poáer âo Pensa-'mento Velho".

Assim não vai. O Poder Jo-vem existe, e como tal preo-cupa. Gilberto Freire não é o

Poãer Jovem, nem Tristão áeAtaíáe, nem Sobral Pinto.Sempre houve pessoas respei-táveis e pessoas que não têma menor importância, mas issonaãa tem a ver com Poáer Jo-vem. Os professores áe Parisaâeriram à rebelião áa juven-tude, mas foi a juventuâe quese rebelou. Os jovens hoje emáia experimentam, uma inquie-tação maravilhosa, fecunda emsi mesma, ci qual se manifestacom ou sem pretexto. Aos maisvelhos cabe estuãar o fenôme-no, e para isso é necessário an-tes âe mais naãa reconhecê-lo.

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LEA MARIA

Paulo Autran: o bur-guês fidalgo ãe Molière

A TEMPORADA

Nas próximas semanas,novas e boas perspectivas pa-ra os palcos cariocas.

Um Molière — O BurguêsFidalgo — vem aí, com PauloAutran. A estréia no Rio seráa 6 de junho (Teatro Maisonâe. France), depois de uma ex-cursão que tem obtido gran-âe sucesso, no Sul e em Bra-silia. Autran apenas passapelo Rio porque, depois datemporada carioca, O Bur-guês continuará viajando pe-Norte. Para quem não sabe, atradução é de Stanislaw Pon-te Preta.

Antes, no entanto, no dia21 dêste mês, estará estrean-ão no Princesa Isabel a últi-ma peça áe Arthur Miller, OPreço, cujos direitos Luís deLima comprou para monta-gem no Brasil. O Preço, atual-mente, é um áos maiores su-cessos âa Broadway, com Ar-thur Kennedy no papel prin-

Jardel e Maria Fernanda:personagens de Arthur Miller

cipal, que aqui, será viviãopor Jarãel.

Uma áas exigências âe Mil-ler é o uso âe um sobretuâo áelã áe camelo que ãeve ser usa-áo, no caso, por Leonaráo Vi-lar, outro ator áo elenco. Bob-sy âe Carvalho e Silva, quê es-tá em Lonâres, já adquiriu oáito sobretuâo, que não foiencontraâo no Rio, por Luísãe Lima.

E amanhã, é Glauce Ro-ciia que estréia Um Uísquepara o Rei. Saul, peça âe CésarVieira, paulista, 34 anos, quejá escreveu três textos, dosquais êste é o primeiro a sermontado. Um Uísque é textode protesto "que não ê pan-fletário", diz Glauce. "Tempalavrão, sim, mas poucos, queentram com proprieãaâe notexto." Há oito meses queGlauce achava-se fora doteatro: vai reaparecer agoravestida por -Hugo Rocha epenteada por Oldi, fazendo afigura central.

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West foi o símbolo âo sexo na década ãos 30. Mas ainãa hojeinsiste em filmar. Em Hollywooâ, onâe os estúdios ainda aquerem, apesar de seus 76 anos, ela aparece em companhia dojogador de futebol Aârian Strange, o mais recente romance,qiie pelo visto continua representanáo uma fiáeliãaáe áegosto áa senhora atriz: musculoso, bonitinho e apático

CUPIM Jfk zom sul 27-9797BARATA^ zonr norte 28-9797

REGRESSÃO

São Paulo está voltando aostempos de Brasil-Colônia. É tãodifícil conseguir linha para falarao telefone no horário comercial,que os grandes escritórios do Cen-tro estão contratando mensagei-ros para levar recados em lugarde utilizar os serviços da Compa-nhia Telefônica.

QUEM E QUEM

O Diretor-Geral da IATA(Associação Interna cional deTransporte Aéreo), Knut Ham-marskjold, que se encontra noRio para a 9.a Conferência de Re-lações Públicas da IATA, é primodo Rei da Suécia e sobrinho dofalecido Secretário-Geral da ONU,Dag Hammarskjold. Como diplo-mata de carreira serve atualmen-te em Abidjan. Seu posto anteriorfoi na China.

PICADINHO

Recomendada por Oto Lara Re-sende está no Rio a jornalista portu-guésa Maria Antónia Pala. Velo parafaaer um inquérito entre escritorespara saber quais as condições para aprodução literária no Brasil.

Paulo César dará aula de tele-jornalismo, segunda-feira, na Cadeirade-Al]'redo Souto de Almeida, na PUC.Vai mostrar o auricon çiíc jêz comSalazar (êle foi o único homem deTV a conseguir essa entrevista).

No domingo passado AdolfoBloch emprestou sua casa de-Teresó-polis para ser o cenário de uma re-portagem de moda far-west. Um dosmanequins é Emily: sósia de JeanShrimpton, uma garota que dentroem pouco estará fazendo furor napraça. Suas fotos já têm saido, váriasvezes, nas revistas semanais.

Maneira nova dé repousar: a doSr. Luis Alberto Bahia, que fará. nosEstados Unidos, uma longa viagem detrem, coast to coast. Disseram-lhe queera relaxante.

As discotecas do Rio cada vezmais barulhentas. Quem quer baterpapo não consegue ficar nelas por.mais de dez minutos. Uma idéia:quando se tocar música sloto, tradi-cional, poderia ser abaixado o volu-me. "Para se poder conversar numadiscoteca", dizia um entendido, "épreciso mesmo ter impulse. E como agente não ouve nada do que diz, aca-ba dizendo só bobagem".

Algumas livrarias ãe Copacabanaas que ficam abertas à noite — ti-

veram rapidamente seus estoques deO Desafio Americano esgotados.Mandaram então apa7ihar mais vo-lumes nas suas filiais ão interior doPais, para continuar as espetáculo-res vendas.

Além do Desafio, outro best sellernas livrarias de Copacabana é o Belleãe Jour. Livro medíocre que estávendendo por causa do filme CeBunuel.

A boate Texas, na Avenida Atlán-tica, Posto Dois, acaba de ser fecha-da. Foi comprada por Artur Bragaque lá inaugurará uma restaurante

o Artur — da classe do Bistrô,Chateau e similares.

A propósito, diz Drault ..ErnãniFilho: "Ná geografia da noite o Te-

BRASIL ESCONDIDOEM MANHATTAN

Na altura das Ruas 40, doWest Side da Quinta Avenida,para quem não sabe, existe umpedaço do Brasil, discretamenteplantado, em pleno: coração deManhattan. São boutiques, hotel,restaurante — o Cubana CariocaRestaurante —, salão de barbei-ro —• o Brasil Barber Shop, deMendonça e Barreiros, mineiro e

Ontem,. houve um coqueteloferecido por êle, no Hotel Gló-ria, em homenagem aos partici-pantes da Conferência. Amanhãa Varig, Cruzeiro do Sul eVASP retribuirão, com um jan-tar no Country.

CANDIDATA A RAINHA

A última candidata inscritapara participar da escolha da Ral-nha das Rosas, que será escolhi-da no baile do próximo dia 28 noCopa, é a filha do decano do Cor-po Diplomático, o Embaixador daNicarágua. A moça chama-se Ma-ria Altagracia de Samson Baila-dares e é secretária na Embaixa-da de seu país.

ANIVERSÁRIO

Adelaide e Ari de Castro ofe-• receram onteni um jantar de ani-versário em seu apartamento da

xas fazia fronteira" com o Havai. Oque deixou de acontecer".

Para hoje à noite, mesa ãe pistareservada no Canecão por Sacha Ru-bin. Sacha adora Mouro, o_ cantor in-glâs. "É um Sinatra jovem. O me-lhor tios cantores populares da atua-lidade", diz êle,

Madeleine Archer é quem estáconvidando para o coquetel da inau-guração das tapeçarias de Eila, a fin-landesa da colônia de Itatiaia, noMAM. Hoje.

Um grupo de gente do cinema —Saraccni, Davi Neves. Caca Diegups,dentre outros — está protestandocontra a transformação do Cineclv.beNelson Pompéia em Centro de Arte Ci-nematográfica. "Principalmente por-que Nelson morreu, prematuramen-te, por causa de sua extrema dedica-ção às atividades culturais, onde ocinema ocupava lugar proeminente",dizem os rapazes.

Rosinha de Valença, boa violenis-ta, embarca, a 14 de junho, para aUnião Soviética, Tcheco-Eslováquia,Polônia e Romênia para fazer umasérie de shows.

Rosinha já venceu tios EstadosUnidos, onde é conhecida como Ro-ZEE-yah day Vah-LAYN-sah. Seu no-me profissional foi escolhido por Sér-gio Porto, que sempre achou que ela"toca em nome de uma cidade intei-ra", a Cidade de Valença..

• Rosinha vai tocar, nos paises domundo socialista, Noel Rosa, Pixin-guinha.

Festa de Mário e de Mariiu Fio-rani para gente de cinema. Em Co-pacabana, noite versátil, em que sepodia encontrar grupos de Ipanema(Zepelim), o Embaixador VIadimirMurtinho, correspondentes estrangei-ros sediados no Rio, hippies (como Re-gina Váter, a pintora, que comemora-va seu aniversário) — enfim, umafesta versátil.

Hoje, o Show do Crioulo Doido:recomeça com Sérgio Porto.

Outra apresentação de SérgioMendes, quando estiver no Rio, emjunho: no Gávea Golfe Clube.

S. PAULO DIA A DIA

Um grupo da imprensa brasilei-ra ofereceu duzentos mil dólares aoprofessor Zerbini para fotografar e

carioca, respectivamente —r, sa-lões de cabeleireiros e lojas espe-cializadas em vendas para turis-tas. O foco dêste pedaço de Brasilfica nas Ruas 45 e 46, entre aQuinta e a Sétima Avenidas.

Êsse verdadeiro centro co-mercial costuma ser freqüentadopelos 3 568 brasileiros que moramem Nova Iorque (e que são regis-trados,). No ano passado, a maiorparte dos 17 251 turistas brasilei-ros que estiveram nos Estados

Praia do Flamengo ao casal Ho-mero Sousa e Silva. A meia-noitehouve taça de champanha em ho-menagem ao aniversariante. Es-tavam presentes Maria HelenaLopes, Haroldo Buarque de Ma-cedo, Gilda Sarmanho, Teresa e ¦Didu Sousa Campos, Lourdes Ca-tão, Ana Luisa e Gustavo Capa-nema.

PRECURSOR

A peça Relações Naturais,que estreou ontem no Teatro Na-cional de Comédia, trouxe ao pú-blico a revelação de Qorpo-Santo,autor do século passado e figurarenovadora que viveu no RioGrande do Sul, fazendo um tea-tro por muitos considerado comoprecursor do que Ionesco escre-veria cem anos mais tarde.

publicar, com exclusividade, a primei-ra operação de transplante. Propostarecusada. A operação será filmadacom exclusividade pelo cineasta J. B.Duarte, que tem trabalhado com Zer-bim. .......

¦ Foi uma das mais bonitas festasda temporada paulista a festa de-José Bonifácio e Teresa Coutinho emhomenagem a Renata da Silva Pra-do, e em agradecimento à doação desua casa à Fundação Cultural de SãoPaulo, da qual José Bonifácio é oPresidente.

Foi Germano Mariutti quem de-corou a casa, colocando, dentre ou-"tres artifícios, um toldo no jardimpara aumentar a sala principal. Afesta foi regada a champanha Blanc_des Blancs. O Governador Abreu So-dré foi um dos convidados. O Pref ei-to Faria Lima, outro.

No jantar em homenagem ao Ge-neral Sizeno Sarmento, oferecido pe-los Êelipe Melo, úmidos homens mais ¦elegantes era Jair Martins. Calcaazul-marinho e blazer vermelho.

Os paulistas se queixam: "A Bie-nal do Samba está triste. Tem um arsolene e chato. A orquestração dasmúsicas é horrível. Os sambas ficamparecendo óperas". .,>

¦rvtVjT

Na próxima quarta-feira, dia 20,Caio Alcântara Machado embarca pa-ra o Japão e Escandinávia.

Pierre Cardin está, novamente,interessadíssimo em voltar a SãoPaulo, para mostrar a sua coleção deinverno 68, na Fenit. Marília Vahls,da América Fabril, está em Paris,tentando conseguir a renovação do'contrato com o costureiro. Aconteceque Cardin pedia dois mil dólaresmensais à fábrica para que esta ti*''vesse o direito de usar a sua etiquê-ta. E agora o costureiro quer aumen-tar a cifra. Cardin diz que gostariade, além de mostrar a sua coleçãotradicional, fazer uma outra, especialpara o Brasil, confeccionada pela in-dústria nacional.

Edite Pasquier, que era a atachéede imprensa da Maison Cardin, bri-- *gou com o costureiro e agora está*sendo falada pára a editoria de moãadas revistas Cláudia e Manequim. .

Unidos também passaram pelaconcentração de lojas e de atra-*ções. ,,"Todos e cada um dos brasilleiros que vivem ou vão a NovaIorque conhecem aos demais",anota o New York Times em re-cente reportagem. "O brasileiro éum povo gregário, que adora con-fraternizar com os compatriotas,"quando no exterior."

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PÁGINA 4 Ü JORNAL DO BRASIL D RIO DE JANfclRO, QUARTA-FEIRA, .15 DE MAIO DE 1968 D CADERNO 'fp

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¦fr o SUCESSODA VOOM-VOOM

Está finalmente marcadapai* a. o próximo dia 21 ainauguração da Voom-Voom,boutique que funcionará soba direção de Danusa Leão,no décimo andar da loja AExposição, na esquina dasRuas Gonçalves Dias c Uru-guaiana. O grande sucessoda Voom-Voom é que lá es-tarão à venda cópias de cos-tureiros e ut o p e u .s, comoCourrèges, Féraud e MaryQuant, entre outros. E isto apartir de NCrS 30,00. No diada inauguração, Maria Ce-cilia Afonso Pena, a jovemJB, e Vera Barreto Leitemostrarão em 'desfile itinc-rante a moda internacionalda casa.

•fr LIMÃO SÓPARA HOMENS

Aparício Basilio, da Bou-tique Rastro, depois do su-cesáo da sua lavanda, Ras-tro, vai lançar outra, masdesta vez só para eles. Umacolônia com fragrância de li-mão,.que se chamará Citrode Rastro.

fr LOJA-VOLANTE

Se alguém já teve a idéiaé bom saber que não é oprimeiro nem o'único: úmcidadão sueco, de Upsala, re-solveu introduzir uma loja- :volante no comércio da ci-dade; pôs mãos à obra e jáestá em condições de ad-mitir.que obteve sucesso to-tal. O ônibus (dos grandes)que comprou passa o dia.ln-teiro circulando. Os fregue-ses entram'pela porta dos

•fundos, escolhem a merca- .doria, exposta em pratelei-ras compridas, e na saída(pela porta da frente) pa-gam ao. caixa-chofer, que éo encarregado de levar a lo-ja para outro ponto quandoa freguesia ali já tiver es-'f riado.

fr- FILOSOFIAEM CURSO

O Departamento de Filo-sofia do Colégio do Brasilainda está com as inscriçõesabertas para o curso de cin-co semanas sôbre Pichtte —idealismo subjetivo —, Schel-ling — idealismo objetivo —,Hegel — idealismo especula-tivo — e Romantismo, a seIniciar amanhã, às 19 horas.As aulas, dadas pelo Pro-íessor Emanuel CarneiroLeão, serão às segundas equintas-feiras, das 19 às 20horas. As inscrições podem•ser feitas no horário'das 9às 19 horas no próprio co-légio, Rua Gago Coutinho,61, em Laranjeiras, mediah-te a taxa de NCrS 20,00.

fr MIGUEL DE" CARVALHOENSINA A SUA ARTE

Miguel de Carvalho, o Mag-nifico, está em grandes ati-vidades: começou na sema-na passada, na sua '.'-vinhaExperimental, um nó. j cur-so de culinária. O endereçoé Rua Gustavo Sampaio,745,. apartamento -903, e asretardatárias ainda podeminscrever-se pelo telefone37-0510. As aulas são todasàs terças e quintas-feiras, às14h30m. ;, .

fr A NOVA "BOUTIQUE"DE COPACABANA

A Boutique Gataruça, ago-ra em nôvo estilo, vai ser re-Inaugurada, no próximo dia29, às 20 horas, durante umcoquetel-desfile, que mos-trará os modelos de MarinaMassaria è as malhas deDilza, criadas especialmentepara a boutique. Tudo sob acoordenação de Margarete.;A Gataruça fica na Rua Fi-gueiredo Magalhães, 286, sa-la 201.

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Depois de Belle de Jour, Benjamim. Ai Pierre Clementi estará ãéfi-nitivamente na lista áos feios-bonitos iáolatraâos pelas mulheres

A ÚLTIMA PAIXÃO DAS MULHERESO filme de Bunuel, Belle de Jour,

é o responsável pelo aparecimentode um nôvo ídolo: Pierre Clementi.Êle tem 23 anos, lm78cm, gestos fe-linos, cabelos tão negros quanto osolhos e um charme enorme, capaz defazer do personagem que vive no fil-me a figura central da trama. Pelomenos para o público feminino.

A. romancista Marie Cardinal dissedele: "Clementi me faz lembrar Gé-

rard Philipe em Fanfan la Tulipe". Oator está bastante cotado em Paris,pnde é conhecido como o nôvo TomJones. Sério, estudioso da sua arte, éprotegido pela poetisa Marie-Laure deNoailles.

Breve Pierre Clementi aparecerá nastelas no filme Benjamin, num papelcompletamente diferente do que fazem Belle de Jour, um espanhol poucorecomendável.

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PASSARELAGILDA CHATAIGNIER

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MÔNACO INAUGURA JIRAUVestida de Bonnie — veludo pretocom saia-calça e gilet, blusa branca e

boina vermelha - Del ma Serafiminaugurou no último fim de semanao jirau da Mônaco Boutique, que temdecoração de Marco Antônio. Quementra na lojinha — que na verdadetem um espaço útil bem grande —sem querer olha logo para o teto:.étodo preto e branco, como se fosse

um imenso tabuleiro de xadrez. Pa-redes brancas e laranjas, detalhes quelembram o estilo art-nouveau — as ca-deiras da época e os lampiões sãoumas graças — cabides com caras degente famosa, boas por tôda a parte,porta-chapéus e affiches, fazem daloja um lugar simpático e atraente.Lá há uma série de idéias para -pre-sentes, desde a caneta extravaganteao pallazzo up-to-date.

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Conjunto âe kilt e écharpeem lã escocesa marinho e ver-melha, com blazer branco.Quem apresenta é Pauline

A NJSW DENER, UMASENHORA "BOUTIQUE"

Apesar ãe afirmar —* através âaapresentação ãe Jacira Domingues —que mini-saia não entra em sua boutiquenem vestindo as recepcionistas ("é o ti-po da moda ãeselegante"), Dener per-mitiu que a mocinha que fazia propa-ganãa e oferecia às senhoras presentesum refrigerante, usasse micro-saia. Nempor isso a tarde âeixou âe ser requinta-ãa em presenças e em criações na pas-sarela.

A pequena coleção — que na ver-âaãe é uma mostra ào que a boutiqueterá para breve — é perfeita para se-nhoras. Extremamente distinta, cuida-âa, varia entre o esporte ligeiro e ummeio-fino chegando quase ao pequenohabillé.

Como âetalhes, vale a pena ver oscintos — sempre folgaâos e com fivelasovais —; as écharpes — colocaáas em for-

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Tailleur, em ãiagonal âe lã castor,co?rc cintura baixa, costuras epespontos generalizaáos, botõesmetálicos, apresentado por Poppy

ma adotada pelos gangsters —, os ãeco-tes audaciosos — sem serem vulgares ,os cortes bem estruturados nas costasdos_tailleurs, os casacos alongados, osbotões metálicos, as golas dégagées, osbolsos .com influência militar e safari,os»teciáos ãe bom caimento. Dener fazum gênero clássico, com alguma coisamoáerna e atual. Basta dizer que é cor-reto e que agrada..r Dentro' em breve, a New Dener-te-ra peças também de alta costura e umalinha especial para as jovenzinhas._ As jóias apresentadas com a cole-

çao traziam a etiqueta âe Lucien re-presentante âe Boucheronno Brasil e foram bastante apreciadas. Principal-mente as torssades, as rosas esmaltadase a combinação de peâras âe coloriãos di-versos.

RECUPERE

À NOITE

O DESGASTE

DO DIAbeleza

Há alguns anos, aplicar cremes debeleza durante a jioite significava setransformar num monstro reluzente ca-paz de assustar qualquer marido. O ros-tp coberto por uma grossa camada bri-lhante, os cabelos encaracolados cheiosde papelotes coloridos e papeisinhos an-ti-rugas colados na testa formavam umpanorama negativo, e que não inspiravanenhum romance. Mas a .cosmetologiafêz grandes progressos, embora aindanão se deva confiar à noite a tarefa convpleta de reparar a beleza perdida duran-te o dia.

•fr UMA PELE DESCANSADA

Os produtos quando são aplicadossôbre um rosto descontraído alcançammelhores resultados. Mas pode aconte-cer que a sua pele esteja avermelhada,cansada pelo excesso de maquilagem oupreocupações. Então, depois de uma boalimpeza, a solução está num creme hi-dratante. Já uma pele seca requer umcreme nutritivo, enquanto que uma gor-durosa, com tendência a pequenas in-fecções, um creme ácído ou anti-rugas.E não precisa se assustar: os novos pro-dutos são facilmente absorvidos pelapele, Aão deixando nenhum vestígio desua passagem. Se houver qualquer ex-cesso, ainda poderá ser retirado depoisde meia hora da aplicação.

A região que circunda os olhos po-dera receber o seu creme específico, inco-lor e não gorduroso, prevenindo assima possibilidade de formação de bolsasou as famosas olheiras. As espinhas tam-bém devem ser tratadas à noite. Depoisde lavar o rosto com um sabão ácido eágua morna, elas estarão prontas parareceber uma loção canforada ou mesmoálcool iodado. E ainda existem os cre-mes para as mãos, que desaparecem

através de uma pequena massagem e fa-zem o seu serviço: amaciam e evitam oressecamento.-fr CABELOS SEMPRE EM FORMA

Quase todo mundo emprega os maisvariados produtos para o cabelo: perma-nentes, colorantes, descolorantes, laquêse uma série de outros, o que causa umcerto ressecamento. Não passa pela ca-

. beca de ninguém renunciar a estas táti-cas, mas é preciso contrabalançar o seuemprego através de loções e xampus for-tificantes.- E assim, quando você fôr la-var os cabelos, é bom deixar.que eles nãosofram a pressão de rolos e* outros arti-fícios, e recebam um pouco de ar. Quan-to aos rolos, mais uma vez, um aviso:nunca durma com os cabelos presos,pois se eles estiverem enfraquecidos po-derão ficar mais frágeis ainda.

Os cílios também podem se utilizarda noite para receber sua parte. Exis-tem cremes à base de óleos naturais queneutralizam o efeito do rimei e delinea-dor. E para aproveitar o tempo, cuidedas unhas (principalmente se elas sãoquebradiças) com líquidos especiais quevocê pode comprar na farmácia.-fr PARA A PERNA E PARA O QUEIXO

À noite, a imobilidade pôde causarbons resultados em pernas doloridas ouligeiramente inchadas: coloque um tra-vesseirinho embaixo dos pés, de modoque fiquem mais altos que o corpo. Acirculação realizada nessa posição alivia-rá qualquer tensão. Quanto ao queixo,que sempre acusa a idade contrastandocom uma pele lisa e sem rugas', é bomusar de vez em quando um lenço (da-quele jeito que se usava antigamentepara dor de dente) a fim de forçar osmúsculos da região.

Pií-íifVT1**!» :_»-

PANOBAMADAS ARTES

AIAP ELEGE — A Associa-ção Internacional de Artls-tas Plásticos, subsede cario-ca, reuniu-se ontem paraeleger diretoria. A respeitode minha nota em que pediacontas da organização destasubsede, e alguns pontosobscuros de sua organização,recebi telefonema de um ar-tistà, da lista dos 25, recla-mando contra a minha des-confiança a respeito de suacapacidade. Não se trata dis-so. Estamos a favor da As-sociação. Não sabíanjos se-quer o nome dos vinte e cin-co apresentados como Con-selho Deliberativo,,nem nosinteressava. Apenas nos pa-receu pouco democrático oprocessamento da escolha. Oque acontece é que há vintee cinco artistas honrados,com; a nova posição, e vintee cinco mil com cara de bo-bos, aos quais foi impostauma chapa de representan-tes sem a menor consulta esem, diíeito de voto. O legalseria a impressão de chapas,distribuição ao maior núme-'ro de artistas possível (bas-ta ver endereços nos catálo-gós do • Salão e bienais). eeleição. Isto para começar.Esta coluna está com. os ar-tistas plásticos, existe paraassisti-los e debater seusproblemas, em favor deles.Não pode e não se quer com-prometer com nenhuma pa-nelinha organizada parausufruir favores em nome deuma classe desamparada,Muito menos louvar mino-rias adestradas para a au-topromoção. A AIAP recebe-rá.nosso total apoio, desdeque represente a maioria,que aja com justeza e ope-rosidade no sentido de resol-ver pelo menos alguns deseus prementes e graves pro.blemas de sobrevivência. Oresto é a moda, o charme, aagressão, a badalação, e asmil feições da impostura querecusaremos enquanto hou-ver espaço e voz para tal.

DEBAT-E — O Museu ãeArte Moderna está organi-zando vara dia 23, às 21 ho-ras, no auditório ãa sua ci-nemateca, um ãebate sobreos critérios âe julgamentoartístico. Inquirido recente-mente sobre isto Iberê Ca-margo respondeu com sim-plicidaâe e exatiããò: "os cri-térios que adoto para julgara obra âe arte são .tecesse.-riamente os de um julga-mento artístico". Ê claro quea coisa é mais complexa, vaidepender ãa cultura e sen-sibilidaâe âe quem, julga, ini-cialmente. Depois.vai aclararo conjunto a ser julgado eaplicar certas medidas: con-temporaneiâade, capaciâaâeâe aproveitamento âo prê-mio, interesse no prêmio etc.A espécie âe prêmio irá âe-terminar tenâências: parauma viagem o canâiâatomais acertaáo poãe não sero mesmo que para uma aqui-

• sição. De qualquer forma oãebate promete ser aceso e,esperamos, âe algum provei-to para o público e especial-mente para aqueles què têma profissão dificil ãe julgar.

SOM E FORMA — O Fes-tival de Brighton deste ano,no sul da Inglaterra, apre-sentando esculturas para se-rem, não somente vistas mastambém ouvidas. Trata-se degrandes esculturas abstratasde Jesse Watkins, que con-têm minúsculos alto-falan-tes. Algumas dessas escultu-ras transmitirão poesia.

ARTE ALEMÃ — No Mu-seu de Arte Moderna inau-guroit-se uma exposição áe42 reproduções fotográficasda nova sala de concertosFilarinonia de Berlim, umaâas mais arrojadas obras ar-quitetônicas de autoria âo.Prof. Dr, Hans Scharou. A22 de maio inauguração deexposição de 50 cartazes âeartistas alemães. Promoçõesdo Instituto Cultural Brasil-Alemanha.

VISITANTE ILUSTRE —De passagem pelo Rio de Ja-neiro a escultora colombianaFeliza Bursztyn. Nascida emBogotá, estudou com Zakineem Paris e em Nova Iorque.Exposições no Museu de ArteModerna de Bogotá, Museude Arte Moderna de Cáli,Museu de Belas-Artes-.deSantiago do Chile, AlandStone Galery em Nova Ior-que e Galeria Lyrolay • em'Buenos Aires.

CATALOGO — Mário Cra-vo epponâo em A Galeria, âeSão Paulo — Recebemos ca-tálogo âa exposição de gra-vaâores brasileiros na Aus-trália, promoção âe Marga-

. rida Guedes Nogueira, nossoembaixaâor naquele pais.São os seguintes os exposi-

. tores: Eãite Behring, MariaBonomi, Iberê Camargo, NU-tbn Cavalcanti, MíriamChiaverini, Sermão Esmerai-do, Ana Bela Geiger, Antô-nio Henrique, Roberto âeLamonica, Ana Leticia, JoséLima, Vera Mindlih, FaygaOstrower, Rossini Perez, Isa-bel Pons, José Assunção deSousa. **.* Na Galeria deArte Naviglio, em MilUo, ex-posições de Agostinho Bona-lumi e Horst Antes.

W.A.

CADERNO D JORNAL DO-BRASIL D RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA, 15 DE MAIO DE 1968 D PÁGINAS

MOCA,QUaÍNDO a arte

TaAMBÉM VM AO SUBÚRBIOSTELLA SENRA

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No princípio era apenas um grupo de estudantes que via-java no mesmo trem, entre a escola, o trabalho e a casa. Depoiseles começaram a se reunir nos fins de semana, em festinhas nacasa de amigos. Moradores de subúrbio, eles conheciam bem aslimitações "de seus bairros, mas foi então que descobriram que aescola lhes abria caminhos que nem todos os moradores de subúr-bio poderiam conhecer.'

Assim nasceu a idéia. Por que não contribuir para que osmoradores de subúrbio tivessem também acesso à cultura? Se nãotinham condições econômicas para ver peças, ler livros, ou ouvirmúsica de boa qualidade, por que não levar até eles o teatro,* abiblioteca, a discoteca, a preços acessíveis? A resposta a essas per-guntas poderia parecer um tanto ousada para grupo de jovens semdinheiro, mas eles se puseram a trabalhar. Foi então que nasceuo Moca, Movimento Cultural e Artístico. Sua finalidade: atravésda arte, levar a cultura à população do subúrbio

Um teatro de contribuição

As reuniões do Moca serealizam nos fundos da casa de.um dos seus membros, em Se-nador Camará. Na parede, ummural com recortes de jornaissobre os últimos acontecimentos— a morte de Luther King, osconflitos dos estudantes com apolícia no Rio, uma crítica de te-levisão. Na mesa, o projeto do car-taz da peça que o grupo estámontando. É o rosto de um ho-mem com o título-escrito em bai-xo: Zé Menino, Vida e História.Ao lado, o 'símbolo do Moca:uma seta dentro de um quadrado.

Do pequeno jardim da entra-da se escuta o barulho das vozeslá dentro. Risadas e muita con-

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___B_______ÉÍ-_--^'^l__l __-^_-P-r_A nova composiçãoé obra ão estrago

ARTISTASFINANCIAM

CULTURANO

BRASIL

"É necessário que se entendaque a embalagem das obrasenviadas aos salões precisa sersupervisionada por pessoas qua-lificadas para tal. O curso de Mu-seologia e o Patrimônio Históri-co formam uma série de profis-sionais para êste fim. Por qUenão apróveitâ-las?"

Quem fala são representantes'da Associação Internacional dosArtistas Plásticos num protestocontra a falta de respeito comqtie são tratados os trabalhos queparticipam de exposições"Os Estados Unidos possuemum pessoal equipado, fotografamos trabalhos antes das. exposiçõese posteriormente para verifica-ções", continuam.

A devolução dos trabalhos deVergara: embrulhados como pão

O trabalho de Richarâ Smith,prêmio áa Bienal, avaliaáo em 25mil dólares foi furado. Nelson)Lerner, Cláuãio Tozzi (seu Gue-vara veio rachaâo), e José Re-zenãé (seus quadros foram risca-dos com pregos) também sofre-ram prejuízos. A Corrida dos Es-permatozóides, dè Luís Gonzaga,,um trabalho de cinco metros, vol-tou com a sua dimensão reduziâaa 50cm. Abraham Palatnik, cujosaparelhos cinéticos são vendidosem Nova Iorque a 2 000 dólares,viu que em um trabalho seu, osfios de nylon tinham sido corta-ãos. Como o seguro não funciona,os artistas começam a ficar apa-voraáos, porque uma cláusula áoregulamento dos salões diz que

versa tumultuada, antes de co-meçar a reunião. Hoje estão pre-sentes 20 jovens — são os da ati-*va, os que trabalham para oMoca em tôdas as suas horasde folga. Vestem-se muito sim-plesmente e as moças estão dis-cretamente maquiladas. São osmoquinhas. Trinta e* seis mem-bros ao todo, moradores do subúr-bio, principalmente Campo Gran-de, Bangu e Realengo. A maioriaé de estudantes secundáristas,mas há alguns universitários.Quase todos trabalham para semanter, por isto só podem se reu-nir aos sábados e domingos.

Nós nos: consideramos aclasse privilegiada daqui, pois agrande maioria da população ésemi-ana 1 f a b e t a. Conhecemosmuito bem o nosso meio, e poristo dispomos dos elementos ne-cessárips para fazer um movi-mento que atinja as pessoas nasua casa, no conforto do seu dia-a-dia, e que as faça pensar umpouco. Isto é que é importante,fazer com que as pessoas se fa-çam perguntas — explica um ra-paz de calça Lee.

Para fazer as pessoas se per-guntarem, o Moca se organizouem três setores: musical, teatrale literário, unidos por uma coor-denação. Cada setor tem o seuresponsável, e todos os elementoscolaboram com êle.

A SOMA DA EXPERÍ1NCIA

Antes de o grupo começar afuncionar, organizou-se uma pes-quisa de opinião pública, abran-gendo as áreas onde sua atuaçãoseria mais presente. Vários gru-pos saíram às-ruas, falando comas pessoas em suas casas, para co-nhecer melhor o pessoal, estudara receptividade que seu movimen-to encontraria e procurar suges-toes por parte dos interessados.

Foi uma experiência ma- .ravilhosa — conta um dos rapa-zes. Em alguns lugares nós éra-mos recebidos com o maior calor.Uma moça ficou tão contente denos ouvir que aqabou contandotoda a sua vida. Numa outra casa,a mulher de um metalúrgico fêzsugestões que nos ajudaram mui-to. Um casal que estava brigandonão quis receber as moças do gru-po e o marido .mandou-as embora.Depois, a mulher pediu desculpase contou todos os seus sofrimen-tos com o marido, para um se-gundo grupo que a procurou.

A CONTRIBUIÇÃO DA MÚSICA

Antônio José do Espírito San-to é um dos compositores do gru-

"estes não se responsabilizampelos danos âa obra".

"Ora, um salão que não poãeresponsabilizar-se pelas obras,não tem conãições ãe funciona-mento", é o que argumentam al-guns artistas.

. Vergara, que teve treze traba-lhos aceitos no Salão de Brasília,disse: "Oito trabalhos meus esta-vam grampeados, e tive que fazerum esforço hercúleo para conven-cê-los de qtie não poâiam conti-nuar naquele estado. Foram ãe-volvidos, embrulhados em papelde pão."

Logo áepois, o Salão ãe Bra-silia precisou fazer outra exposi-ção. Os quadros da mostra ante-rior foram amontoados atrás deum tapume. Um presépio estavasenão feito e muitos quadros fi-caram respingaãos com tintaprateada.UM ERRO DE ESTRUTURA

Para ter-se tima idéia ão nívelão pessoal que controlou a emba-lagem esta veio com um rótulono qual estava escrito "Pescas âi-versas". Somente os trabalhos ãosgravadores, que são estáticos fo-ram poupados. E nem a alegaçãode alguns de que "os trabalhosdestes artistas novos são malti-cos", é válida, porque as pinturasem técnica tradicional também vi-eram danificadas. Rubens Gerch-man pediu ao crítico Jaime Mau-rido 40m2 para seus trabalhos, econio'ê$te não entregou a planta,Rubens só pôâe expor graças aamigos seus que em prejuízopróprio lhe cederam lugar. E- aAIAP continua na der_úncia dosabusos: "Enquanto os artistas depaises estrangeiros importantesrecebem um tratamento especial,os dos países sul-americanos sãotratados sem a mínima conside-ração. As obras quanão chegavamficavam em lugar aberto, expôs-tas à chuva, sem nenhuma prote-ção. Por causa âa falta áe conâi-ções de armazenamento, e'saben-do que jserão cada vez- nlais pre-juãicados, os artistas compro-metem-se a pagar o frete.

"Por isso agora é importan-tíssima uma associação ãa cias-

, se", diz Vergara.Válter Melo, assessor áa Fun-

dação Cultural áo Distrito Fe-

po e o encarregado do setor mu-sical. Sem nunca ter estudadomúsica ou tocado qualquer ins-trumento musical, já compôs vá-rias músicas. Tem 20 anos, é se-cundarista e classificou duascomposições no I Festival Estu-dantil de Música, ano passado: oSamba de Morte e a Roda dc Sor-rir. Acompanhando-se com umacaixa de fósforos-, canta comuma voz, bonita e rindo sempre ahistória de um samba roubadono morro. È o Samba de Morte,que segue a linha de Noel Rosa,tem uma melodia simples e letramuito rica. De vez em quando ogrupo canta em coro.

O plano do setor musical émontar um show para angariarfundos para o grupo. Eles têmdois violonistas, um trio vocal, ecompositores hão faltam. A dire-ção da peça que o grupo estámontando está também a cargode Antônio.

O TEATRO ACESSÍVEL

Luís Alberto Rodrigues tem20 anos e é o autor da peça ZéMenino, Vida e História. Alémdessa já escreveu mais duas, masZé Menino é a primeira a sermontada. Seu contato com o tea-tro é feito principalmente atra-Vés da leitura de peças, pois o di-nheiro não dá para as entradas.

— No máximo, uma por mês— esclarece.

Agora Luís Alberto está estu-dando Brecht e dirigindo a suaprópria peça.

A estréia de Zé Menino estámarcada para fins de abril, noTeatro Artur Azevedo, em CampoGrande. Depois o grupo pretendecorrer os diretórios acadêmicos,levar a peça aos clubes do subúr-bio e às ruas. Será cobrada umaentrada mínima, pois "ho subúr-bio ninguém pode pagar en-trada".

O encarregado do setor lite-rário é também Antônio José. Ogrupo já conseguiu juntar umapequena biblioteca de cem volu-mes, que deverá ir para as ruas.Futuramente, eles gostariam deconstruir um barracão para aliinstalar os livros e uma pequenadiscoteca. O prirneiro dinheiroque o grupo conseguir reverterápara a biblioteca. Também fazparte dos planos a instalação deum programa de alfabetização, eas comissões já estão constituí-das.

áeral, foi o único que se interês-sou pelo problema áo artista e ãi-rigiu-se à AIAP para reformar osestatutos âo salão.

"Mas se não forem tomaâasas meãiáas necessárias, iremosaté o boicote, acabanâo com ossalões. Não é possível que a Bie-nal exista há 18 anos e continuea insistir nos mesmos erros", é aáecisão categórica áos artistas.Muitas, obras não são âevolviâase esta carta que a AIAP recebeuâemonstra a graviâaãe âo proble-ma:

"Prezaâos Senhores ¦Já não sei mais o que fazer.

Recorri através áe cartas às co-missões âe âiversos salões solici-tanão a ãevolução âe obras. E atéhoje, naãa. Recorri, então, ao De-partamento âe Cultura do Estardo do Paraná: as mediâas toma-âas (cartas âe protesto) tambémforam infrutíferas. Que fazer?

Não recebo obras há váriosanos, e, teimoso, continuei a par-ticipar de salões, e continuo semreceber as obras enviadas, aceitaspelo júri e expostas.

Não recebi a ãevolução deobras nos seguintes salões:

VII Bienal áe S. PauloI Bienal ãa BahiaIII Salão áe BrasíliaIV Salão áe BrasiliaInscrevi e remeti obras para o

Salão Nacional âe 1966 e T967;até o momento não recebi a âe-volução âas mesmas.

Falanáo em Salão Nacional.No Paraná, por exemplo, nuncase sabe a época âe inscrição enunca se consegue obter fichasâe inscrição ou qualquer outrainformação com relação ao SalãoNacional.

Me inscrevi para, a IX Bienalâe São Paulo. Remeti as obras etive o áesprazer âe recebê-las damesma forma que remeti. O cai-xote não foi aberto, embalagemintacta. Do jeito que foi, voltou.Não é uma ãesconsiâeração?

No momento é só. Fica aqui omeu protesto veemente contraêste estaão âe coisas.

Jorge Carlos Saáe"

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PÁGINA 6 D JORNAL DO BRASIL ? RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA/ 15 DE MAIO DE 1968

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TELEX

. ALÍPIO GALDENZI — São Paulo/Capital. — "O serviçoãe telex no Brasil quantos mil assinantes tem?"

2 640 assinantes atualmente, cabendo dizer que o Ser-viço Nacional de Telex implantado em 1960 teve maiorincremento com a transferência da Capital para Brasilia,época em que foram instaladas as primeiras centrais dotipo TW-39 para atendimento de 40 assinantes no Rio enúmero igual em Brasília —, esperando .a direção do Ser-viço complementar a interligação do País até fins de 1970.

nal de Telecomunicações apro-vou e recomendou aos paísesmembros a execução de umplano geral para o desenvolvi-mento das comunicações inter-regionais. Abrangera a integra-ção de sistemas de satélites es-paclais, possibilitando a suaatuação, em redes regionais eInter-regionals.

POPULAÇÃOQual será a população

mundial no ano 2005?Segundo órgão oficial da

Federação Internacional dePlanejamento de Familia, a po-pulação da Terra dentro de 37anos será de cerca de 7 bilhõesde habitantes. Prevê-se que atéo ano 2005 a China Continentalduplicará sua população, a ín-dia triplicará e o Brasil terá4 vezes mais a população atual,isto é, 340 milhões de habltan-tes.

TERREMOTO

João, quando foi o gran-de terremoto de Lisboa?i

Em primeiro de novem-bro de 1755. O epicentro foi lo-

¦calizado no afundamento emoval ao sul de Algarve. Nesseterremoto, um dos maiores re-gistrados em nossa era e quematou 60 mil pessoas, foramdestruídos o Teatro da ópera,a Torre do Patriarca e as Igre-jas de São Paulo e São Nico-lau.

PENA DE MORTE

Em que artigo a atualConstituição brasileira se refe-re à pena de morte?

No Artigo 150 em seu ex-tenso parágrafo 11. A Consti-tuição brasileira em vigor dis-põe textualmente o seguinte noArtigo 150, parágrafo ll: "Não

haverá pena de morte, de pri-são perpétua, de banimento,nem de confisco. Quanto à pe-na de morte, fica ressalvada alegislação militar aplicável emoaso de guerra externa. A leidisporá sobre o perdlmento debens por danos causados aoerário ou no caso de enrique-cimento ilícito no exercício defunção pública".

"MINAS GERAIS"

Quais são as medidas prin-elpals e a capacidade do por-,ta-aviões Minas Gerais?O capitania da Esquadra

Brasileira, incorporado em 6de dezembro de 1966, tem ca-pacidade para transportar 10aviões e 6 helicópteros, que po-de ser elevada a 30 aviões decaça, de menor porte. Tem 214metros de comprimento e du-senvolve velocidade máximade 25 nós. .

PARALELO 17 -

O que significa o paralelo 17do. Vietname?

O paralelo 17 é o que divi-diu o Vietname em duas par-tes — norte e sul — durantea conferência de Genebra de54 sobre a Indochina.' O Viet-name do Norte tem superfícieum pouco menor que o Viet-name do Sul, apesar de termaior população.

Essas perguntas foram feitaspor ouvintes da RADIO JOR-NAL DO BRASIL ao programaPergunte ao João. Os Ieitoreique desejarem alguma infor-mação sóbre assunto de Inte-rêsse geral devem mandar suacarta para a RADIO JORNALDO BRASIL, programa Per-gunte ao João, Avenida RioBraneo, 110, 5.» andar. ZC 31.

TÍTULOSQuantos titulos tem a Min-

gueira, em desfiles de Cama-vai?

A Mangueira — cujo nomeverdadeiro é Grêmio Eecreati-vo Escola de Samba EstaçãoPrimeira — foi 14 vezes cam-peã do carnaval, sendo 6 dês-ses titulos consecutivos: de 1929a 1934.

PLEBISCITO/REFERENDO

Qual a diferença entre Pie-biscito e Referendo?

Há dois meios pelos quais òpovo diretamente manifestasuas decisões quando consulta-do: pelo Plebiscito e pelo Re-ferendo. Pelo primeiro dá suaconcordância ou manifesta de-sacôrdo, respondendo simples-mente Sim ou Não em relaçãoã consulta do governo. O re-ferendo consiste em questio-nário.mais complexo e que de-ve ser respondido menos lacô-nicamente. Também significao aprovo de uma autoridade aum documento legal.

TEATRO/BRASIL

Quando surgiu o- teatro en-tre nós?

Do ponto-de-vista estrita-mente histórico, pode-se dizerque foi no século dezesseis, soba forma de propaganda politi-

co-religiosa. Nesse períodoavulta a contribuição quase so-litária do Padre José de An-dileta, com alguns autos quevisavam à catequese dos indi-genas e à manutenção das di-retrizes jesuiticas no processocolonizador português. Eramsátiras aos adversários dos pa-dres e se mantinham fiéis àtradição religiosa medieval, in-cluindo, ainda, diversos ele-mentos populares associados acostumes e maneiras indigenas.

CIBERNÉTICA

Você pode me dizer, o que éa cibernética?

A palavra cibernética provémdo prego kybernetes, que querdizer piloto, diretor, chefe. Éo estudo do funcionamento dasconexões nervosas; e, também,do sistema de transmissões elé-tricas nas máquinas de cal»cular, nos cérebros eletrônicose até nos autômatos. Em têr-mos de maior fantasia, ciber-nética é o controle de homenstransformados em autômatos,ou o govêmo da terra comoo reino das máquinas.

COMUNICAÇÕESExiste algum programainternacional para o desenvol-

vimento das comunicações?Sim. Recentemente em

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'piano, violino e violoncelo deF. Braga. Participação de A. Estrella, piano; AA.

lacovino, violino; Iberê G. Grosso, violoncelo; Gra-ciema Felix de Souza, canto, e Associação de CantoCoral, dirigida por Cléofe Person de AAatos.Quinta-feira, 23 do maio - 21 horasÚnico recital do famoso violoncelista soviéticoDANIIL SHAFRANPrograma: Sonata op. 99, de Brahms; Sonata op. 40,de Chostakovitch; Sonata "Arpeggione", de Schubert;Sonata em ré menor,, do Debussy.

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CONTINUAÇÕESO ESCANDAIO (The Champagn»Murdtrs), de Claude Chabrol. Tri-ângulo passional t crime, comAnthony Perkins, Maurice Ronet• Yvonno Furneaux, Colorido,Si» luis (desde Uh) • Madri.Santa Alie»: ISh, 17h, 19h, 2lh.(18 anos).

¦SSE MUNDO I DOS IOUCOS(King ef Haarti), d» Philippe d»Broca. Comédia com Afan Bates,Pierre Brasseur, Jean-Clauo* Bria-ly, Geneviòve Bu|old, MichellnePresle, Adolfo Celi. DeLuxe Co-lor. Bruni-S. Pena e Paris-Palac»:14h, lóh, 18h, 20h, .J2h. (14anos).ÕIvÍÃGNÍFÍCÕ FARSANTE (Th*Fllm Fiam Man), de Irvin Kersh-ner. Comédia bastante divertida,com o excelente George C Scottno papel de um vigarista de ta-lento. Com Michael Sarrazin •Su» Lyon. DeLuxo Color/Panayi.sion. Palácio • Carioca: I4h, léh,18h, 20h, 22h. (livre).MISSÃO ESPECIAl, OPERAÇÃOPôOUER (Operasicne Potcw), d»Osvaldo Civirani. Agent*. da CIAem *{ão. Com Roger Brown»,José Creci, Sancho Gracia, HilgaLiné. Tecnicolor. Arl-P.Ucl_.-C»-pacabana: Uh; léh, 18h, SOh,22h. (18 anos).MASCULINO FEMININO (MasculinF»ntlnlnV d« J»an-luc Godsrd.'Mais um* mensagem godardisn*sobre "os problemas da juventudemoderna". Com Jean-Pierr» lé-aud, Chantal Goya, Marlen» Jo-bert. Viléria: 14h, léh, 18h, 20h,

,22h. (18 anos). JOE, O PISTOLEIRO IMPIÁCÃVEI(Nava|o Je»), d* Sérgio Corbucci.Western em «produção Halo-espanhola, com Burt Reynolds, AUdo Sanbrell, Nicolelta Machiavslli,Tecnicolor. Royal (18 anos).ADIÓS, HOMBREI (Adies Hom.br»), d* Mario Calano. Westernem copredução Italo-espenhola,com Gralg Hlll, Eduardo Fajardo,Piero . Lulli, Giulia Rubini. East-mancolor. Imp.riil (Nilopolis),Hermlda, Avenida (V. Redonda),Oloria (Trts Rias). (18 anoi).A JOVEM E O GENERAL (ÍSiOin and th* General) — de Pas-quaie Festa Campanlle, Uma cam-penosa e um soldado Italiana(Virna Llsi, Umberto Orsini) seassociam no prêmio da capturad» um ganerai austríaco (RodSteiger), durante a PrimeiraGrando Guerra. Sentimentallsmo» algum humor para uma ultra-laboriosa mensagem pacifista.Colorido. Pathé (a partir de12h), Metre-Copecabana, Metro. ,Tijuca, Pax, Paratedes, Meué Uh,léh, 18h, 20h e 22h. • lago»Prive-ln (is 20h30m • 22h30ml.(14 anos).Õ INCERTO AMANHA (HurrySundown). d* Otto Preminger.Preconceito racial e auas cons*qüências violentas numa cldadezl*nha do Sul dos EUA. Sentimen-talismo • sensacionalismo do tipods A Caldeira da Diaba, amorte-ccm o impacto desejado por Pre-mlnger. Com Michael Calne, Jan*Fonda, John Phillip Law, DiahanCarroll, Feye Dunaway, BurgetsMeredith. Panavision/Teenicolor,Biuni-Copacabana: 14h30m, 17h,21h30m, 22h. Outros: Brilinia aBruni-Piadad». (18 anos).AMtOERADOMADÃ (Th* Tamlngef the Shrew), de Franco Zeffi-relli. A peja de Shakespeare emco-produção ftalo-americane, comElizabeth Taylor, Richard Burlon,Cyril Cusack, Michael Hordern.Tecnicolor/panavision. Vencia:14h 40m, 17h, 19h 20m, 21 h 40m.(10 anos).NASCER OU NAO NASCER (Pro.dução germano-aulça), dirigido pe-lo polonês Aleksander Ford. Umfilme de ambição didática sêbre oaberto a o recurso aoa antton-eepclonais. Com o polonês Ta-oeusz Lomnlckl, os alemies Re-né Daltgen, Sabin» Bethmann.Império: Uh, lóh, IBh, 20h, 22h.(18 anos).

PRIVillOIO (Privitege), da PeterWatkins. Ascensio de um (doloía-it-ift • sua exploração pelatforças do conformismo. Um anti-clericalismo ginasial e a fraquezadas iolu;5__ do roteiro nio che-gam a perturbar gravemente o

Impacto disse filma d« Watkins,autor do filma maldita sébre oapocalipse nuclear, Tho War Oa*mo. Cores. Com Paul Jones •Joan Shrimpton. Inglês. Doquarta-feira a sébade: Central(Uh, léh, ISh, 20h, 22h) e VilaIsabel (ISh, 17h, 19b, 21h.) (14anosju A BEIA DA TARDE (Baile daJour), da Luis Bunuel. Sem ju».tlflcsr o Grande Prêmio de Vene-ta, nem merecer paralelo com osmelhores momentos de Bunuel ésempre um filmo curioso oiiaadaptação do romance do JosephKessel. A vide dupls de umaburguesa, entre as prendas do*mestiças a as etrasões de umbordel. Tecnicolor. Com Calhe-rine Deneuve, Jean Sorel, MichelPlccoli, Genevlèv» Page, FranciscoRabal, Françoise Fablan, MachaMeriti, Gaorgas Marchai, FrancisBlsnche. Produzido pelos Interna-cionais Robert e Raymond Hakim.lançamento-exclusivo no Ode cmUh, léh, IBh, 20h, 22h. (18anos).A CHINESA (la Chinolse), de Je-an-Luc Godard. Cinco jovens setrancam em um apartamento pa-ra discutir como desencadear naFranta a chamada Revolução Cul-tural chinesa. Uma longa dtscus-sSo, com recursos do chamado cí-nema-verdade. No elenco, AnneWlazemsky, Jean-Pierre Weaud ealguns festivos não atirei. East-mancolor. Paissandu: 14h, léh,18h, 20h, 22h. (18 anos).ROBERTO CARIOS EM RITMO DEAVENTURA, brasileiro, de Rober-to Farias. O cineasta de Assslt*a* Trem Pagader lanfa o cantorRoberto Carlos em uma Intrigainternacional. Filmado no Rio,Nova Iorque e Cabo Kennedy.Tudo é pretexto- para um super-show do cantor. Eastmancolor.Com José Lewgoy, Reginaldò Fa-ria, Rosa Passini. Iruni-Flamengo,

Kelly, Carus», Rio, Frtild.nl.,Alia, Íruni-M-I.r, Rosaria. (Li-vra).KHÃRTOUM (Khsiloum), inõÜT,da Basll Dearden. Um bom elen-co, destacando-ie o trabalho deLaurence Olivier como o fanitlcoMahdi, messias e comandante daguwra aanta no Sudão, 1880, diInteresse e essa produ;ão ultra-comercial, em Clnerama/Tecnico-lor.. Também eom Charlton Hes-ton (no pspel do General Gor-don), Ralph Rlchardson (comoGladstone) e Richard Johnson.Roxy: 14h30m, 17h, 19h20m, 21h40m. (14 anos). .CASSINO ROYAIE (Casine Royal.),da Guy Hamilton. Tentativa desillra i siris James Bond. Teonicolor. Com Peter Sellers, Ursu-la Andress, David Nlvan, DeborahKerr, Joana Pettet. Copacabana:I4h, 16h30m, 19h, 21h30m. (léanos).

EXTRAPROGRAMA DE CURTOS E DESE.NHOS — Sessões passatempo,com documentário», comédias, de-senhos — 60 minutos - a partirdas dez da manhã, diariamente,no Cin» Hors, (livre).50 ANOS DE CINEMA SOVIITÜCO - Tempested» sôbr» • Asla,de Pudovkin. — Ho|e, òs 21h.no auditório da Cinemateca doMAM. Ingressos à venda. Sem.legendas.

CICLO RENI CLAIR - Hoie,Entr'Act* e Um Chapéu d* Pa»lha da llilia. Auditório da Cina»maloca ds MAM. 18h30m. In-grassos à venda.THE CAMERAMAN - Encerrandoo Ciclo de Buster Keaton,, o Ins-tituto Cultural Brasll-Alemanhaapresentará hojo O CaMoraman,predução de 1926. Horário: 18h30m e 20h30m, na Av. GraçaAranha, 41é, 9.»

TeatroAS RELAÇÕES NATURAIS - Che-na aos palcos do Rio a obra doQorpo Santo, o excêntrico autor "gaúcho que há cem anos atrisinventava o teatro do absurdocontemporineo, de uma terrívelferocidad*; satírica o de uma ou-sadia incrível para a sua época.Dir. de luis Carlos Maciel. ComJoel Barcelos, Célia Azevedo, Sei-ma Ca rer. cai o outros. Nacionalde Comédias, Av. Rio Branco,179 (22-03é7). 21h30m; vesp.dom-, 18h.BLACKOUT - Comédia policialque cm São Paulo so transformounum dos grandes sucessos daatua! temporada. Dir. de AntunesFilho; com Eva Vilma, Milton Mo-rais, Ivã CSndido, C ee i I Thiré,Djenane Machado • Rogério Fróis,— Mainn d* France — Av.Presidente Antônio Carlos, 58(52-3450), 21hl5m; sib. 19h45m •22h30m. Vesp. 5a., 17h e dom.,18h. Últimas semanas.SENHORA NA ROCA DO LIXO -Comédia de costumes, do JorgeVidrado, cujo lançamento mundial

se deu em Lisboa em 19éé, maaqua só agora chaga aos palcosbrasileiros. Produção da Cia. lv»Todor. Dlr, d» Dulcina d» MoraisCom Eva Todor, . Alzira Cunha.Elza Go-nei. Susy Arruda, CirenaTostes, Carlos Eduardo Dolabella amuitos outros. Gláucio Gil, PraçaCsrdeaT Arcoverde "(37-7003V" -Dliriamenta is 21h30m. Dom.vssp. 18h.O PECADO IMORTAL - Comédlede Pedro Bloch. Um casal-ldoloda TV, como 6 visto pelo públicoe como é ns verdade. A peça•traiu grande público por ocasiãoda sua tsurnée pelo Brasil. Dir.da Carlos Alberto. Com CarlosAlberto e loni Magalhães. Serra-dor, Rua Sen. Dantas, 13 (Tel.32-8531): 21h45m; sib., 20hl5me 22hl5m; vesp. quinte, « dom.léh.LUZ DE GAS - auspensa dePatrick Hamilton. Direção deAntônio do Cabo, com Vanda La-cerda, Paulo Padilha, Jorge Cher-quês, Cláudia Martins e Beatriilira. Duí.ine — Alcindo Guana-bara, 17|21 (32-5817). Diária-mente, ls 21 h. Sibado, ls 20ha 22h. Dom. 18h a 21 h.STANISLAW PONTE PRETA E OSEXO ZANGADO DE MAXFRISCH - Textos de Sérgio Pór-to e peçs de um ato de M a xFriseh. Elenco: Amíndio, Adria-na Prieto, Catulo da Paula, Nei-la Tavares e Carlos Prieto. Mi.nitealra (Rua Figueiredo Maga-Ihães, 28é) - Tel. 45-2404. Dià-riamente. ls 21h30m. Dom. 18a 21h30m. 5as„ ls 17h a 21h30m; sáb. 20h e 22h.

O COMEÇO i SEMPRE DIFÍCIL,CORDIUA BRASIL, VAMOS TEN-TAR OUTRA VEZ - Depois delongas peripécias com a censura/a pega de Antônio Bivar chegafinalmente ao palco. Um cataiqua não se ajusta à vida, oscilaentre um amoralísmo cômico eum desespero patético. Dir. deEmílio dl Biasl. Com Norma Ben-gell, Lufs Jasmin o Paulo Bran-co. Mesbla, Rua do Passeio(42-4880); 21h30m; sib., 20h e22h; vesp. 5a., 17h • dom.,18h.

QUARENTA OUILATES - Comi-dia da dupla Barillet o Grédy.Conto de fadas moderno, pro*curando provar quo grandes di-ferenças de idade nfio impedemcasamentos felizes. Dir. de JoSoBethencourt. Com Clélde láconis,Henrieto Morineau, Jorgo Dória,Cláudio Cavalcanti, Mário Brasi-ni, Heloísa Helena, Nádia Maria,Lúcia Alves, Delorges Caminha.Copacabana, Av. Copacabana, 327(57-1818 r. Teatro); 21h30m; sáb.,20h e 22h30m; vesp. 5s., léh edorm., 17h.

REVISTASMUIHERES COM SABOR PRAFRENTE - Com Coli, Dine Sker,Carlos Melo, M&zflia, Tiririca ogrande elenco — Caries Gomti(22-7581) - Diariamente is 20ha 22h.

OH, QUI DEUCIA DI BONECAS— Show de travestis, spresentan-do Rogéria. Teatro Rival, Rua Al-vero Alvim, 33/37 (22-2721); 20ho 22h; vesp. domingo, lóh. —Só até domingo.

SHOW DO CRIOULO DOIDO -O sambo de Ponto Preta transfor-ma-se om show com a participa-ção de Sérgio Porto, Quartetoom CÍ, Oscar Castro Nevos oAlegria, teatro Toneieros ....(37-3960). Diariamente ia 2.n30m. Dom. IBh a 21 h.A FINA FLOR DO SAMBA -Show organizado por Teresa Ara-gão, tôdas as 2a,-feira», às 21 h30m. Opinião - (36-3497).VANJA VAI, VANJA VEM, COMGRANDE OTEIO TAMBiM -Espetáculo mustcal-satirico comtexto o direção de J. Diniz, pro-tagonizado por Vanja Orico eGrande Otelo. Miguel Wmos, 51(56-1954); 21h30m; sáb., 20h30me 22h30m; vesp. 5a., !7h e dom.IBh. Estréia hoje.SO POR AMOR - Vinícius de Mo-rais. Venda Si, Dori Caími •Francis Him». Bolse (27-3122). -Diariamente, ls 21h30m.

Vinícius dé- Aforais, S6 Por* Amor

«Show"CANECÃO — Shew* contínuos *' partir das 20 horas, com Ge-ga>fllrls,' U-li-li, Coniunto Mugsto-nes, bossa nova, Ballet CassinoRoyale e o bailarino Jonas Mou-ra. Diiriamçr,;«, exceto as se-gundas-feiras. Aos domingos, ma-tine às 15 horas.MARIA VALEJO a IIEN DE LIMA

Lisboa 1 Noite - Rua Cincode Julho, 305. Couvert: NCrS3.00. .MARIA BETÂNIA - Shew comTerra Trio o o violão dó OtoGonçalves. Barroco — Sem coo-v*rt, consumação NCrS 10,00.A MAQUINA DE FAZER DOIDO

Shew d» Sérgio Porto, com

produção de Cerloa Machado. —Fr»*T» — Reserves; 57-9789.WALESKA - Centora de músicaromântica — violão do Josomlr.PUB. - Ru* Antônio Vieira, 17-B— Lema.

O MUNDO MUSICAI DE BADENPOWELL - Com Cinara e Cibele.Direção de Luis Paulino. Opinlia(36-3497). Diirlamenle. ls 21 h.

SAMBA PURO - Show com Ataul-fo Alves, Helena de Lima a pas-sistas. Sarao, diariamente à 1 ho-ra, NCrS 15,00.UMA NOITE COM JOSI VASCON.CELOS - Santa Resa (47-8641) -Diàriamenle, is 21h30m.

CATITI CATITI - Sidnei MlllerGutemherg Guarablra, Jolca e Mo-manto Quatro — Direção musicalde Sidney Mlller e direção geralde Paulo Afonso Grlsoll, Cas»Grand» (Av. Afrânio de M«loFranco, 300). Tris shows dlferon-

tes por noite s psrtir das Zlh30m.

LUCIANO - Show, no Kata-kembe, diirlamenle, ls 24h30m,cm Loreltl, Joel e Ceei, — Semcouvert.

MúsicaOS GEORGIANOS - ConiuntoNacional de Danças da Geórgia(URSS) - Municipal - Hoie, às20h45m.CÒÜPERIN - Conf. Douelsberg -L. C. Moura Castro — Esc, d»Música, hoje, is 17h30m.SIRGIO E EDUARDO ABREU -Britten e Berkeley - C.cilii Mal-reles, sexta-feira, ls 21 h.SEQUEIRA COSTA - recitei deplano — Municlpsl, sibado, às21h.FR. BRAGA E SUA IFOCA -Oswald, Nepomuceno, Braga —Cecllle Meireles, smanhã, is 21 h.CONGRESSO JOVENS INSTRU-MENTISTAS — Concerto Inaugural

OSN, maestro Bochino, Macha-do, Nardi Szidon - Cecília Mei-rolos,. sAbaclo às lóh.CONCERTO PARA JÍJVÍNTÜDÊ~OSN — maestro Bochino, Szidon

TV Globo e Ridla MEC, do-mingo, às lOh.MUSICA ANTÍQUA DI MUNIQUE

— ICBA — obras da Ars Nova(Sec. XIII) - Cecilia M.lr.l.s,jeçiunda-feira, às 21 h*PIERRE FOURNIER - a grand»violoncelista — ABC Pró-Arte —Municipal, dia 29, ls 21h.

RÁDIORÁDIO JBO JORNAL DO BRASIL INFORMA

7h30m - 12h30m - 18h30m21h30m. '

REPÓRTER JB: éh30m - 8h30m -9h30m - 10h30m - llh30m -14h30m - 15h30m - léh30m -17h30m - 20h30m - 23h30m -0h30m.

MÚSICA TAMBIM I NOTICIA -lOh - llh - 12h - 13h - 14h

15h - léh.VOCB I QUEM SABE. - 9h -

- 17h - 21h- ¦PERGUNTE AO JOÃO - llh05mas 12h.

Artes PlásticasQUATRO PINTORES - Volpl,Guignard, Pancetli, Djanira — Ga-binete de Arie Botafogo — das16 às 22 horas (44-1294) a37-7715) - Rua Pinheiro Guima-rães, 71 COLETIVA - Alunos da EBA,inaugurando a Galeria Internados alunos de Belas-Artes — RuaAraújo Porto Alegre. FILARMÔNICA 0E BERLIM - Anova Sala de Concertos — 42^ re-produções fotográficas do prédioda Filarmônica - Museu da Art»Modems — Av. Beira-Mar.VÃIESCA RAMOS - Pintura -Galeria Gooldi — Prudente doMorais, 129.JOSI MONLEON - Pintura -Galaria OCA — Rua Jangadalros(Praça General Osório). Telefon*27-2033.JOIIO OLIVEIRA - Pintura. Ga-leria de Arte Escada — Av. Gen.San; Martin, 1 219 (fone 27-4470).COLETIVA - Aluisio Carvão, MM-ton Daccsta, Scliar/ Frank Schaef-fer, enlre outros — Galeria Giro(Francisco Sé, 35 — sobreloja).VICTOR DICIO GENRARD e AR-MANDO SENDIM - Pintura. -Galeria do IBEU (Av. Copacaba-na, 690, 2.° andar),LÚCIA KHAN - Individual depintura — Galeria L'AI»li»r (Ba-rão de Ipanema, 29 — 37-6788).GRÁUBEN — Pintura primitiva —•Copacabana Palace — (entrada pe-Io Teatro).EXPOSIÇÃO DE JÓIAS MODER-NAS FINLANDESAS - M. Stern— Av. Rio Branco, 173, 5.° —Aberta até o dia 15, daa 10 ls18 horas.

ANTÔNIO BERNI - conjunto ra-trospectivo do grande artista ar-gentino — Grande Prômio Inter-nacional de Gravura o Desenhona Bienal de Veneza em 1962 —Museu do Arto Moderna (Aterro).COLETIVA - Charles levi, Simas,M. Mates « l!!o Burrunl — Ga-leria Gead.

COLETIVA - O Artista Brasileiroe a leonografis de Massas — naEscola Superior de Desenho In-dustrial (Rua do Passeio, 84).DOIS PÍNTÕRÈS - Leonel •Adriano — Pinturas no Institutod« Idiomas Yázigi — Av. RioBranco, 15ó — grupo 2 237 —(Ed. Av. Cenlral).ARTE FINLANDESA -' Exposiçãode arte comemorativa do aniver-sário da independência da Finlan-dia — Museu de Arie Moderne(Aterro).MARIA TERESA VIEIRA - Dese-nhos de Maria Teresa Vieira naGalaria Santa Rosa (Rua Visconded» Pirajá, 22) - Fone 47-8041.ISA ADERNE VIEIRA - Xilogra-vuras — organizada pelo MuseuHistórico Nacional — no Museuda República.WEGA - Pintura de Wega naGalerie Bonino (Barata Ribeiro,578) — apresentação de José Ge-raldo Vieira.ANGEL ROMANO - Pintura pri-mitiva — Galeria Domus — Ani-ba! de Mendonça esquina Vise.Pirajá.ELEONORA DE FIGUEIREDO -Pintura - Galeria de Arte daChurrascaria Gaúcha — Rua dasLaranjeiras, 114. Até o dia 2é demaio.

CursosCONCEITOS EM ARTE I ARQU1.TETURA - Prof. José Reznlk -CBEI - (27-8990 « 27-0757).

INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃOProf. Miranda Neto — Tôdas

as terças, às 21h — CBEI — RuaSaddock de Si, 276 (27-0757 a27-8990).

CONTROVIRSIA DA LITERATURABRASILEIRA CONTEMPORÂNEA

Conferenclstas: Alceu de Amo-roso Lima, Adonlas Filho, AfrfinioCoutinho a outros. Colégio Bra-sil — Rua Gago Coutinho, 61 —(25-8173).

CURSO FRE-VESTIBULAR DA ESDIPromoção do Diretório Acade-

mico da Escola Superior de De-senho. Industrial. Inscrições atehoje, quando se iniciará ocurso. Aulas de Português, Cul-fura Contemporânea, Matemáticac Desenho. Inscrição NCrS 30,00* NCr$ 60,00, por més. Horário,das 14h as 17h, Local: Rua Eva*risto da Veige, 94 .

TEIIHARD DE CHARDIN I ONOVO HUMANISMO - Curso am76 conferências, iniclsndo-se nadia 15. Tôdas as quartas-feiras,às 18h30m. local: Rua Repúblicado Peru, 104.INICIAÇÃO A HISTORIA DAARTE — Curso promovido p«toMuseu da Imagem t do Som oquo terá Inicio no próximo dia21. Informações no próprio Mu-seu.

CURSO DE ARQUIVISTICA I AJUQUIVOCONOMIA - Objetivo dafornecer os conceitos fundamen-tais à moderna técnica do organi-zação do arquivos. Todas as lèr*(as o quintas-feiras, das 7h30màs 9h30m. Taxa: NCrS 140,00.Instituto Social da PUC — RuaHumaitá, 170.CURSO DE CHEFIA E LIDERAM.ÇA — Instituto de Gerência daPUC — Inicio dia 20 de maio, nshorário das 18h às 20h, t&daa assegundas, quartas o sextas. In-formações: 47-1125.

MuseusMUSEU DOS TEATROS - Exposi-çao permanente. Documentáriolôbre artistas o atividades • toa*trais, Incluindo indumentária usa-da em óperas e peças. SalasAssírio, no Teatro Municipal. En*trada pela Av. Rio Branco. Dosegunda a sexta-feira, das 13 ls17 horas. Entrada franca.MUSEU DE BELAS-ARTES - Pin-lura, escultura, desenho a arte»gráficas, mobiliário a obletos daarte em geral. Galerias perma-nentes: estrangeiras a brasileiras.Galeria do exposições tampo ré-rias. — Av. Rio Brsnco n.° 199.Hom de terce a sexta das 12 ie21 horas; sábados a domingos,dai 15 às IB horas. Fechado àsaegundas-feiras.MUSEU NACIONAI - Seções daBotânica, Etnografia, Antropolo-ela, Geologia a Mineralogia. —Quinta de Boa Vista — (telefono26-7010). Horério das 12 is lóh30m, exceto às segundas.MUSEU DA CIDADE - Relíquiashistóricas a curiosidades referên-Ias i fundação da Cidade do Riod. Janeiro. — Parque da Cidadã.

(Telefona 47-0357). - Horário da10h30m is 17 horas, exceto issegundss. Entrada franca.MUSEU DA IMAGEM I DO SOM— Mais de 100 mll fotogrefies,discos o gravações raras, — Ar-quivo completo do Almirante —Praça Marechel Ancora, ea ladada Igreja Nossa Senhora da Bon-sucesso. — Horários du II ia19 horas, exceto is segundas.

MUSEU DA REPUBLICA - AntigaPalácio do Governo, até ¦ mu-dança da Capital pare Brasília.Recordações de mala de 70 anoade vida republicana. Rue do Ca-teta s|n (tel.s 254302). Horáriosde terça a sexta, das 12h is IBh,sábados o domingos, das 15h àslâh. Fechado às segundas-feiras.FUNDAÇÃO RAIMUNDO OTONIDE CASTRO MAIA - Peças a ob-jetos do arte — vasos, estátuas,cerâmica, painás do azulejos por-tuguéses — acervo, destecando-saaquarelas do' Debret. Estrada doAçude. 764 - Alto da Boa Vista.Aberto de terça a sábado, das14h às 18h a nos domingos dasllh is 18h.

BibliotecasBIBLIOTECA DO TRIBUNAL DlJUSTIÇA - -Especializada em OI-reito. Rua Dom Manual, 29, 3.°(31-1068). Diiriamente, de segun-da a sexta-feira, -das 9h às 17h30m. Franqueada ao público. .

BIBLIOTECA CASTRO ALVES -Avenida Traia de Maio, 23-D -Tel. 52-9865. Horário: 12 às IBhoraa. Fechada aos aébados.

BIBLIOTECA NACIONAL - Ava-nida Rio Branco n. 219 (22-0821)— Horério: 10 is 22 horas. Pe-ra o talão da lelture, axlga-t»cartão de consulta. Informaçõesria portaria. '

BIBLIOTECA DO CLUBI DOS DI-CORAOORES - Sobra arta amgeral. Av. N. Sra. da Copacaba-na, 1 108, sala L, aberta dlirla-mente no horário da 14h ia IBh.

O QUE HÁ PARA VER NO MUNDOfllmica de um velho Oeste eme-ricano realizada na Europa —diz o jornal la Nadon — nãotraz nada de especial o tste po*pular nênero do aventuras." Ocomentário conclui dizondo quo"êste filmo podo servir de dl*vertimento oos aficionedos dowestern, mas desde quo sejam

pouco exigentes.''

PARIS dor aparece: em cens iunto comos bonecos. Sucesso enormo.

Teatro CinemaU BUNRAKU - Espetáculo d»marionetes japonesas, apreaentan-do, om ostíto nôvo, velhas len*dai. A maneira do manejar oabonecos é inédita. Cada opera*

DEVINE QUI VIENT DINNER -De Stanley Kramer. O problemaentre um negro o uma branca épretexto para um filme qu» acritica francesa considere "dás.lico a cheio da bons sentimen.

los." Sidney Poitier, Spencer Tra-cy (em seu último filme) e Ka-therine Hepburn, quo conquistouo Oscar por sua atuaçSo nestofilmo, formam o elenco.

ROMA

CinemaORAZIE Zll (ThanVyeu, Auiri) -

Selecionado pele Itália para re-presentá-la no Festival d» Cannes,esto filme está sendo consideradopele critica como "um impactode grande força". Oraslo 2io éo filme de estréia do escritor Sal-valore Samperl. O filme conta ahistória dai relações sado-maso*quista entre uma jovem amedron»tada com a vide a sua lie, que,ao mesmo tempo, ama e odeia asobrinha.

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S&JijósS:

— Quando falam dagente é como se falas-

111 sem do armário da¥_I_!_SSn;'||

cozinha, da geladeira,ou (Jo cachorro. É "aminha empregada"pra cá, "a minha em-pregada9' pra lá, comose a gente não. tivessenome. Tudo isso dói

AS ETERNAS DESCONHECIDASQUE TRABALHAM EM SUA CASA

LUIZ CARLOS BONFIM

Morena, magra, de rosto fino, cabelos prê-tos muito cutos, estatura mediana, JandiraErnesto de Andrade, brasileira, solteira, alfabe-tizada (cursou a escola pública até a terceirasérie), eleitora, tem 23 anos e é uma das 200mil mulheres que trabalham como empregadasdomésticas na Guanabara.

Empregada residente — explicou o dire-tor da agência de empregos em que ela se apre-sentava à procura de uma colocação — lava,passa, arruma, cozinha e sabe até servir à fran-cesa.

Filha de um pequeno comerciante em Juizde Fora, Jandira veio para o Rio quando ficouórfão, aos 17 anos, trazida por um tio. Desde en-tão "para não pesar na vida dos parentes", pas-sou a trabalhar como empregada em casas defamília. Quando desempregada, ela vai para acasa do tio, tecelão em Brás de Pina, até conse-guir nova colocação.

Por melhor que seja a família — diz ela— é sempre triste trabalhar na casa ãos outros.Explica, porém, que não guarda ressentimentosdas famílias que a receberam. Ao contrário:

Sempre tive muita sorte em meus empre-gos. Todos foram muito bons.

As poucas vezes que caí doente fui ajudadae nem precisei trabalhar.

Acha natural o fato de ser empregada:Sou empregada porque não tenho outro

jeito.

PESSOAS OU MERCADORIAS?

A vida e os problemas de Jandira são es-sencialmente os mesmos de cerca de um milhãode brasileiras que trabalham como empregadasdomésticas. Dedicadas à prestação de um ser-viço pessoal e direto, sem qualquer qualificação,vivendo "na casa dos outros", sem oportunida-des de progresso, aperfeiçoamento ou realiza-ção humana, elas constituem um contingentehumano semimarginalizado na sociedade.

Embora desenvolvendo uma atividadeexaustiva, não merecem sequer o reconheci-mento como categoria profissional e a discutível'assistência da Previdência Social. Da condiçãode semimarginalidade freqüentemente são lan-çadas na condição de marginais completas. Se-gundo uma recente pesquisa da Secretaria deServiços Sociais da Guanabara, verificòu-se queuma parcela significativa das mulheres prosti-tuídas trabalharam vários anos como emprega-das domésticas. Algumas têm uma vida dupla,-trabalhando como domésticas de dia e prosti-tuindo-se à noite.

Mão-de-obra aviltada por uma oferta crês-cente e uma demanda em retração, elas sãoobrigadas a se submeter algumas vezes às maispenosas condições de trabalho, ao tratamentomais desumano, para resolver problemas de re-sidência, alimentação e higiene.

Nessas condições, não é de estranhar qüe setenham tornado uma espécie de mercadoria hu-mana, estocada, manipulada e distribuída semqualquer critério ou disciplina, por agências deemprego, onde com freqüência agem especula-dores inescrupulosos.

COMO ENGANAR E SERENGANADO

No Rio, operam cerca de 40 agências deempregos domésticos, que movimentam umamédia diária de 300 lugares. Nos classificadosdo JORNAL DO BRASIL, aparecem, diária-mente, cerca de 40 anúncios de empregos do-mestiços, dos quais um mínimo de cinco ou seis

são colocados por agências, oferecendo e soli-citando empregadas. Nada mais fácil que o re-crutamento de empregadas domésticas.

Ainda assim, em alguns casos para disporde um contingente maior no qual selecionar asmais aptas, em outros com objetivos ilícitos, sãocomuns os anúncios falseados, colocados poragências ou particulares, e onde, por exemplo,os jovens solteiros, para obter uma arrumadei-ra, aparecem como "senhor idoso, homem deresponsabilidade e muito respeito"; certosanúncios procuram fazer crer que uma famílianumerosa não passa de "um casal de velhos".

Há casos de agências que contratam mocasunicamente para lesar donas-de-casa. O pro-cesso mais usado consiste em colocar a mocanuma casa de família para que, satisfeita adona-de-casa (as moças usadas para êste golpesão recrutadas entre as melhores domésticas),a agência possa cobrar a taxa de corretagem.A agência instrui então a doméstica para queabandone o emprego, transferindo-se para ou-tra colocação. Desapontada por ter perdidouma ótima secretária (coisa nem sempre fácilde obter), a dona-de-casa volta à mesma agên-cia que se revelara tão eficiente. O processo serepete, nova taxa de corretagem é cobrada enovamente a empregada abandona o emprego.A operação é retomada duas ou três vezes, atéque a dona-de-casa desconfie.

UM GOLPE ENTRE MUITOS

a Entre as atividades irregulares de algumasagências, inclui-se um procedimento que ficouconhecido na crônica policial como "o golpe dofazendeiro". Moças de boa aparência são recru-tadas pela agência, mas por algum tempo o em-prego não aparece. Quando começam a perderas esperanças são induzidas a empregar-se nacasa de um suposto "jovem fazendeiro, desliga-do da família e do mundo", e que, segundo in-forma o agenciador, estaria à procura de al-guém com quem casar. Nesse golpe, a agênciatanto pode ter por cliente o próprio "jovem fa-zendeiro", que procura muito mais que umasimples arrümadeira, quanto estar servindo aum antro de prostituição. Nesse caso, o "jovemfazendeiro" seria apenas uma peça do golpe.Seduzida, a jovem estaria pronta a viver numbordel, êste sim, o verdadeiro cliente da agência.

Um golpe áo fazendeiro que não chegou ase consumar possibilitou o desmascaramentodessas agências, a prisão de vários implicadose o fechamento de duas delas. Mas há quemafirme que várias outras continuam a praticaros mesmos delitos. Há denúncias, por exemplo,de que funciona, em pleno Centro da Cidade,uma agência especializada em colocar moças,principalmente argentinas e filhas de colonosestrangeiros procedentes do Sul do País, em ca-sas de rapazes solteiros em Copacabana.

A maioria das agências, entretanto, nãoemprega tais processos. Quase todas — boas emás —.estão localizadas no perímetro urbano:no Centro, Associação de Proteção à Mulher,agências Riachuelo, Alemã e Senador; em Co-pacabana, agências Mota, São Judas Tadeu, Pe-dro Paulo e Olga; em outros pontos da ZonaSul, agências Risso, São José, Sul-Americana,estas são algumas entre as mais importantes.

QUEM GANHA QUANTO

Nada mais variável e flexível que os sala-rios dás empregadas domésticas. Oscilam nãosó segundo as condições de trabalho, como emfunção do status da família que as recebe, e ain-da a partir de vagos critérios de especialização.Empregadas com as mesmas habilitações, tra-balhando em residências com a mesma área eo mesmo número de pessoas, via de regra rece-berão, na Tijuca NCrÇ 60,00; em CopacabanaNCrS 80,00; em Ipanema NCr$ 100,00; na LagoaNCr$ 120,00.

Impossível, portanto, estabelecer um nivelde vencimentos, segundo qualquer critério, sejade especialização ou de volume de trabalho,mesmo porque seria difícil contabilizar em têr-mos pecuniários o valor da hospedagem, alimen-tação, cuidados médicos e higiênicos que as em-pregadas recebem à margem do salário.

— São três as categorias de empregadas do-mestiças — explica um proprietário de agência:as empregadas residentes, as empregadas efe-tivas e as diaristas. As empregadas residentespercebem salários que variam entre NCrS 80,00e NCr$ 120,00, podendo chegar eventualmenteaos NCrS 150,00, no caso das altamente catego-rizadas, que vestem uniforme, servem à francesae trabalham, portanto, em casa de famílias defino trato. Mas a grande maioria, servindo àclasse média, em apartamentos ou pequenas ca-sas, ganha em torno de NCr$ 80,00. As diaris-tas subdividem-se em algumas categorias: dia-ristas para todo o serviço — copeira, arruma-deira, faxineira, baby-sitter. Sao contratadas,geralmente, para jornadas de oito horas, ga-nhando desde NCr$ 1,00 por hora até NCrS ..2,00 por hora, como é o caso das baby-sitter.Por fim, há as efetivas, para todo o serviço: tra-balham o dia inteiro, mas residem fora. Perce-bem o mesmo — por estranho que pareça —que as empregadas residentes, e em alguns casosmais.

As babás, geralmente mocinhas, às vezesmenores de idade, constituem uma categoria àparte: ganham entre NCr$ 70,00 e NCr$ 100,00por mês, podendo chegar a NCrS 150,00 — casodas governantas de crianças ricas, geralmentesenhoras de certa idade, procedentes dé famí-liasde certo nível social, que por uma ou outrarazão ficaram sozinhas (viuvez, casamento dosfilhos etc). As diaristas quase sempre são mu-lheres casadas (famílias de operários) de meia-idade, com filhos, e que trabalham alguns diaspor semana para ajudar o marido a compor oorçamento doméstico. Tem crescido muito aoferta desse tipo de trabalho de uns tempospara cá.

Ao contrário, as residentes são, em suamaioria, moças solteiras. Entre as efetivas nãoresidentes há casadas e solteiras, mas nota-se,em todo caso, que procedem de famílias de ní-vel social mais alto. A única categoria de em-pregados domésticos entre as quais se incluemhomens é a dos diaristas faxineiros, que se en-carregam do serviço mais pesado (limpeza de vi-Jraças, persianas, tapetes, cortinas etc).

A CONSCIÊNCIA QUE FAZ FALTA

• — Minha empregada apareceu com um fo-lheto suspeito! Vocês estão querendo levar aconfusão a domicílio?

Reclamações como essa têm sido freqüentesna Associação Profissional das Empregadas Do-mestiças, que funciona num apartamento deum prédio de vila, na Rua Álvaro Ramos, emBotafogo. Pacientemente, qualquer uma das seisdiretoras que se encontre em serviço, esforça-senessas ocasiões para explicar os princípios e ob-jetivos da organização aos descontentes even-tuais ou às próprias domésticas que a procuram.

Ali, 450 empregados — entre os quais doishomens — organizaram a primeira e ainda hojea mais importante associação de domésticas daspoucas existentes no País. Por sinal, realizarão,no próximo mês, o I Encontro Estadual dos Em-pregados Domésticos e, ao final do segundo se-mestre deste ano, o I Encontro Nacional, emSão Paulo, "para conhecer e organizar as reivin-dicações da classe e discutir os meios de concre-tizá-las em plano regional e em plano nacional".

— Essa é, também, a finalidade da própriaAssociação — explica D. Maria da ConceiçãoCaetano, ségunda-secretária da entidade. Ten-tamos desenvolver o espirito associativo para lu-tar pelos interesses da classe. Nesse sentido, o-primeiro passo terá que ser necessariamente oreconhecimento de nossa atividade como catego-ria profissional, estendendo-se então a ela osbenefícios da Previdência Social e, em seguida,da Legislação Trabalhista.

Mas tudo isso que em outros países é reali-dade, no Brasil ainda está longo de poder acon-tecer. O obstáculo principal é a falta de cons-ciência e a autodesvalorização da classe:

— As empregadas domésticas — diz D. Ma-ria da Conceição — raramente têm consciênciade que prestam um serviço relevante. Acostu-maram-se, por força das circunstâncias e pe-culiaridades de seu próprio trabalho, a uma de-pendência total. A submissão, o conformismo esubserviência são uma espécie de deformaçãoprofissional por meio da qual a doméstica retri-bui a hospitalidade dos empregadores.

UMA PROFISSÃO COMOS DIAS CONTADOS

Nos Estados Unidos e na Europa, ter em-pregada doméstica é privilégio das classes maisabastadas, de uma parcela insignificante da po-pulação, portanto. A ausência de empregadasdomésticas implica, naturalmente, em hábitosestranhos aos brasileiros e são características amultiplicação de refeitórios e lavanderias popu-lares, a utilização crescente de aparelhos eletro-domésticos, a participação do homem nos tra-balhos domésticos etc. •

Independentemente do regime político,verifica-se em todo o mundo a tendência parao desaparecimento do empregado doméstico.Quanto mais desenvolvido um país, tanto me-nor a percentagem de mão.-de-obra ocupada emserviços domésticos.

Quem explica é o Professor Evaristo de Mo-rais, catedrático de Direito do Trabalho da Fa-culdade de Direito da Universidade Federal doRio de Janeiro e catedrático de Sociologia doTrabalho do Instituto de Ciências Sociais tam-bém da UFRJ.A tecnologia, mais avançada, vai redu-zindo a trabalheira e as canseiras da dona-de-

casa. Basta imaginar-se a imensa transforma-ção e a enorme redução de trabalho represen-tada pela passagem dos fogões de lenha ou decarvão aos fogões a gás; dos antigos assoalhosaos modernos sin tecos. Basta notar a crescenteutilização de lavadores de louça, de alimentosem conserva, de máquinas de toda espécie, desecadores a ar quente etc. Hoje, a dona-de-casaeuropéia ou norte-americana cuida ela própriade_ seu lar, geralmente sem se fazer auxiliar..Não era assim nas antigas residências burgue-sas, espaçosas e difíceis de manter, nas quaisse prestava toda espécie de serviços domésticos:cozinha, tecelagem, costura, lavagem etc.

Nos Estados Unidos — prossegue o Pro-fessor Evaristo de Morais — a percentagem deempregadas domésticas entre as mulheres quetrabalham foi caindo de 60%, em 1870, para10% em 1950. Ao contrário, nos países subde-senvolvidos, a grande maioria das mulheres em-pregadas trabalham como domésticas: 546 milna Argentina, 140 mil no Chile, 152 no México.Na União Soviética onde até 1917 55% das mu-lheres empregavam-se como domésticas, nãoexistem hoje empregadas, pelo menos emnúmero estatisticamente relevante.

EXTINÇÃO, SIM, MAS DEVAGAR

Embora o desaparecimento da empregadadoméstica seja certo a longo prazo, a dona-de-casa não precisa ainda dar tratos à bola parasaber como vai se arranjar sem ela, nem ficarimaginando o que fará de suas dependênciasde empregada, pois esta é ainda uma perspectivaremota. Pelo menos a julgar pelo que diz o pro-fessor Maurício Vinhas de Queirós, Chefe de Pes-quisa do Instituto de Filosofia e Ciências So-ciais da UFRJ:

Na ausência de uma profunda mudançano perfil das estruturas econômicas e sociais doPaís, não existe nenhuma perspectiva a curtoprazo de que as empregadas domésticas sejamabsolvidas pela indústria. Ao contrário. Todosos dados significativos a respeito da realidadebrasileira levam ao prognóstico de quei a curtoe médio prazos, a oferta de empregadas domes-ticas nas cidades e capitais, longe de diminuir,aumentará:

A previsão do professor Maurício Vinhascoincide integralmente com o ponto-de-vista doeconomista Carlos Lessa, professor da EscolaInteramericana de Educação Pública:

A presença de um importante contin-gente de força de trabalho em atividades do-mestiças de* escassa produtividade e baixa re-muneração é um fenômeno característico daseconomias subdesenvolvidas.

Os economistas costumam referir-se à pro-fissão de doméstica como uma atividade terciá-ria (improdutiva) o,ciosa. Ela se explica emfunção de dois fatores: a distribuição de rendasextremamente desequilibrada (5%* das famíliaslatino-americanas apropriam-se de 40% darenda nacional, percentagem superior à que des-frutam em conjunto 50% dás famílias de statusinferiores) e a estreiteza do mercado de traba-lho. Mesmo nas épocas de desenvolvimento eco-nômico, esse problema persiste, pois o equipa-mento moderno de alta produtividade assimilacontingentes cada vez menores de mão-de-obra. É o chamado efeito perverso da maquina-ria moderna.

Alguns fatores — segundo o professor Car-los Lessa — favorecem a tendência a manter-sea situação inalterada ainda por muitos anos: aincorporação indiscriminada de uma tecnologiamoderna, a modernização acelerada de ativida-des econômicas estabelecidas e a mecanizaçãocrescente da agricultura, fenômenos que impli-earão uma redução relativa dos empregos pro-dutivos. O ritmo reduzido de desenvolvimentoque se observa hoje na economia nacional ea rápida expansão demográfica, combinada coma elevada migração do campo para a cidade,mantendo taxas de crescimento urbano supe-riores a 5% ao ano, assegurarão um perma-nente estoque de mão-de-obra barata.

No Brasil, portanto, não há motivo paraque as donas-de-casa da classe média manifes-tem preocupação pela possibilidade de vir a per-der suas empregadas. Pelo quadro geral dastendências, elas poderão retê-las ainda por muitotempo.

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TURISMO NA AMÉRICA CENTRAL —O repvrter José filaria Mayrink canta hoje, na página 6, o que viu em matériaJo turismo durante seus 20 dias de viagem através do Panamá, Costa Rica, Nica-rágüa e Guatemala, países de ande os turistas tem facilidades para alcançar,por terra e ar, o» Estados Unidos e o México. As celebrações da Semana SantanaGiiatemah, cujo traje dos participantes fax lembrar uma cidade do OrienteMédio, é um dos pontos altos do calendário turístico da região.

caderno de

A utomóveise turismo

JORNAL DO BRASIL D .RIO DE JANEIRO D QUARTA-FEIRA, 15 DE MAIO DE 1968

•ss*.

Mwiit-M-Beant uma• ¦ TÊgranãe novidade

Ford para 1969A Ford lançou, oficialmente, a

sua nova linha de caminhões para1969, com uma demonstração feitapor Luís Antônio Greco, chefe do De-partamento de competições da fábri-ca, ao volante de uma Pick-Up F-100.

A apresentação foi feita no Clubede Campo São Paulo e objetivou mos-trar aos cronistas especializados e aosconvidados da fábrica a grande resis-têneia da nova suspensão Twin-I-Beam que equipa" a nova F-100.UMA REVOLUÇÃO

O Ford F-100 Twin-I-Beam 1969representa uma verdadeira revoluçãono conceito de pick-ups. O sistema desuspensão que lhe dá o nome, possuidois eixos dianteiros independentes,de vigas de aço em I, como nos gràn-des caminhões; mas seu ponto de ar-tieulação é fora do chassi, como nosmodernos automóveis. É a resistênciaaliada ao conforto.

Os impactos sofridos por umaroda não são transmitidos à outrapois a absorção é total, antes que acarroçaria seja' atingida. ,--.,'¦

Cada üm dos eixos tem ainda unibraço-tensor, também em I, que man-tém o alinhamento das rodas por lon-go tempo, mesmo sob grandes esfor-ços. A combinação de eixos indepen-dentes com braços tensores resultaém mais segurança e economia, dan-do maior estabilidade e eliminandodespesas de manutenção com alinha-méritos e desgaste excessivo de pneus.A suspensão traseira também nãofoi esquecida: há um novo conjuntode molas, de dois estágios, cuja èlasti-cidade se modifica em função do pesotransportado pelo veículo. Com car-gas leves atua o primeiro estágio; compesos maiores, a ação passa para osegundo estágio do feixe de molas.

c--rvv.-v-,:'"u.'.-¦

!:Mfi'jM ,-.;;:V;;. i'jNOVO ESTILOO seu estilo também passou pot

grandes modificações, assim como ointerior, com o banco recebendo mo-las redesenhadas e revestimento de es-puma, com a alavanca de mudançasembutida na coluna de direção comonos carros de passeio, novo painel,mais elegante e com leitura mais fá-"cil, principalmente à noite, nova po-sição do volante e do pedal de embreá-gem, agora mais suave, visando o con-fôrto de quem guia; abertura da ca-camba por uma única maçaneta cen-trai, enfim uma série de inovações quedão ao F-100 Twin-I-Beam 1969 a con-dição do mais moderno pick-up daatualidade.

Além disso, a primeira agora ésincronizada, o, diferencial opcional-mente pode ser autoblocante e a dis-tância entre eixos é maior, bem comoa taxa de compressão do motor, o queaumentou a potência para 166 H.P.

A suspensão Twin-I-Beam foi in-traduzida pela Ford nos Estados Uni-dos em 1965, e desde então milharesde unidades foram produzidas. A par"ticipação da Ford, no mercado de ca-minhoes norte-americanos, é de 35%,o que representa a maior vendágem,e êste fato, em grande parte, é devidoao sucesso do Twin-I-Beam; por isso,foi decidido utilizar-se a nova suspen-são rios Pick-ups produzidos pela Fordem outros países. Primeiro foi o Mé-xico, depois a Argentina, e agora, oBrasil.

Em nosso País, mais de 320000quilômetros foram rodados em testesnas piores estradas, com limite de car-ga e regime máximo de motor; e osresultados finais mostraram que oconforto, resistência e desempenho donovo F-100 Twin-I-Beam superam tô-das as expectativas;

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4s novas linhas da carroçaria deram mais beleza à F-100

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Esta é a suspensão Twin-I-Beam, com eixos duplos

intervençãona CBA

Hoje, às 15 horas, o Conselho Nacionalde Desportos deverá de-cretar a intervenção na. Confederação Brasileira de Automobilismo.

* Dois nomes surgem como os mais prováveis p ar a funcionarcomo interventores da entidade: Geraldo Starling Soares, vice-Presi-dente do Automóvel Clube,do Brasil e Hugo Mosca, Secretário doSupremo Tribunal Federal.

Cpm essa medida/dentro de pouco tempo serão, finalmente,realizadas as eleições na CBA, surgindo como candidato mais citadoo Almirante Maurício Dantas Torres, que. conta com o apoio integralda maioria das Federações.

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^^B^BBBB^Pw^^^^M^^WWWiW*ililBiiliSS ^T^^^a^Em qualquer terreno, a resistência e o conforto da F-100 não alteram.

« BRAMOGAR REGENTE] TROCAI s£Rv»ÇOR. SAO LUIZ GONZAGA, 2 286

TELEFONES484787 — 48-6643

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2 — Cad. ds Automóveis - Jornal do Braiil, 4,«.felr«, 1S.S-68

TRÂNSITO

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Cal sò Pratico,

O mitagre da multiplicação das vaaas» artigo anterior enumeramos ns medidas de it._._&j "' ¦¦ ¦¦ '¦'- ^*No artigo anterior enumeramos as medidas de legls-laçao, levadas a cabo pela Comissão de Planejamento deEstacionamento, e enumeramos também as medidas de. caráter técnico, que indiscutivelmente irão fornecer aocarioca as condições de estacionamento.

É claro que iremos desagradar aos comodistas, àque-les prontos a apontar defeitos, mas incapazes de apontarsoluções ou de aceitar responsabilidades.Gosto sempre de repisar o fato de que não inven-tamps, nem improvisamos nada, nem haveria necessi-dade disto.Os países mais velhos do que nós, por isto maisadiantados, já resolveram este problema.

_ Editaram-se livros sobre o, assun to, infelizmente nãotem tradução para o Português,--mas autores ingleses eamericanos dissecaram o assunto.Estudamos, pesquisamos, trocamos Idéias, e da uniãonasceu a Jôrça da decisão:Em todo centro comercial dêste Estado, onde fôrpermitido estacionar, este será pago e por período mi-nimo necessário e suficiente para que o usuário faça' tudo o gue pretende fazer.Terão uma hora e meia para cuidar de fazer com-

pras, ou ir ao médico, dentista, advogado, banco Nete...Por mais enrolado que seja o cliente, terá tempo decuidar do seu problema, e o que mais, estacionará pró-ximo do local aonde vai.Os médicos, comerciantes, dentistas, banqueiros etc,

estacionarão na periferia, por um período de oito horas'sem embaraços, e. por preço razoável.

Se desejarem mais conforto, se desejarem sair evoltar a qualquer hora, se desejarem estacionar próximoao local de trabalho, deverão comprar vaga em edifi-cio-garagem.

O conforto hoje em dia é caro, quem não tem com-petência, que não se estabeleça.

Seguimos à risca c que já se faz nas grandes cida-des, do mundo, aquelas que, com uma vantagem sobrenós, têm transporte de massa.

O estacionamento chamado rotativo fera, para con-trolá-Jo, para que haja pouca fraude, o internacional-mente conhecido disco de pára-brisa.;

Paris foi a pioneira. Quem já viu Paris, há de reco-nhecer que as soluções adotadas pela sua engenhariade tráfego sãò geniais, dignas do gênio francês.

Não copiamos os nomes das áreas de estacionamen-to rotativo. Se em Paris e Madri chamam de Zone bleue Zona Azul, se em Londres de Pinle Zone, nós não acolorimos. •

Resolvemos dar um nome que definisse a área e otipo de estacionamento. Levamos em consideração queprecisávamos ensinar ao nosso povo as vantagens dosistema e temos nele um ponto intermediário para atin-gir o parquímetro;

Teremos a Area Comercial Centro, Área ComercialCopacabana, Área Comercial Madureira etc.„

Nestas áreas, encontraremos o subtítulo, estaciona-mento por uma hora e meia, disco obrigatório, enci-mado pela placa de sinalização do Código de Trânsito,estacionamento regulamentado.,

O disco, é gratuito, pedindo-se do automobilista, co-ano pagamento, apenas a compreensão e a cooperação.Afinal de contas, o maior beneficiado será êle, se cútorprir as instruções:"Ao estacionar em uma área de disco obrigatório,gire o disco interno até que, na abertura à esquerda,apareça a hora de sua chegada e observe, na abertura àdireita, a hora em que terá de sair.

Coloque o disco de encontro ao pára-brisa, pelo ladode dentro, de modo a que possa ser fiscalizado de fora.

Ao sair exija do cobrador o comprovante de paga-mento feito, segundo a tarifa anunciada nas placas si-nalizadoras do estacionamento. >

É vedado o estacionamento que utilize o local e ho-rário não permitidos.;':;. "m^-¦ '.

Z^y:yz; y ;Concomitàntemeritè' com 'este controle, resolvemosum grave problema social também. Dignificamos a pro-fissão de guardador de automóveis.

Ao invés de substituir estes homens, na sua maio-ria com mais de 50 anos, sem capacidade de iniciar umanova vida, marginalizando-os como já sé fêz. certa vezneste Estado, criamos a Associação de Guardadores Au-tónomos.

Serão identificados, fiscalizados e orientados pornós.Também nas: áreas fiscalizadas por eles, haverá ta-

bela de preços para estacionar, não é mais a vergonhada gorjeta, às vezes até aviltante, mas preço estipuladono cartão.

Em contrapartida, eles darão ao Estado, à guisa dealuguel-ou de imposto, um percentual do arrecadado.

Solução justa, equilibrada e sobretudo cristã.Com a. instituição- das áreas comerciais, aumenta-

remos de muito o número de áreas á serem controladas,criando portanto mais empregos, preferencialmente àdisposição dos "anciãos, ex-combatentes e mutilados".

Novamente copiamos a Europa, estabelecendo-o óbvioTemos certeza de que, apesar de todas as campa-

nhas de esclarecimento, de educação e de toda a boávontade de muitos, haverá sempre os espertos, v.

Aqueles que, inteligentemente, darão uma gorjeta aoguardador, qualquer que êle seja, autônomo ou da Fun-dação dos Terminais, á fim de que, de hora e meia emhora e meia, o guardador corrija o disco.

Além das punições do motorista e do guardador,caso seja descoberta a'fraude, êle estará prejudicandoa grande maioria, e demonstrando o que nós queremos:qúe o sistema é bom, mas a falha é humanaiEntão, decorrido um periodo que consideramos poderser de seis meses a um ano, implantaremos a soluçãomecânica, do parquímetro.. * .Por este processo, o equipamento funciona com fi-cha, só é aberto pelos fiscais-chefes, registra o númerode estacionamentos normais, ós excessos e as infrações.Os parquímétros, que nada mais são do que uma es-

pécie de taxímetros onde, após inserida a ficha, dá-secorda e êle começa a trabalhar marcando o tempo parao qual está regulado.-¦¦ De uma maneira geral, podem ser dividido em doisou mais grupos, sendo a principal subdivisão:a) — tipo acumulativo, onde o-mecanismo é dese-•nhado de maneira que no momento da inserção dà fi-cha para o pagamento da taxa, qualquer tempo aindarestan te. do período anterior é acrescido ao periodo paraqual foi feito, o pagamento agora realizado mas de talforma, que o tempo total exibido na escala de tempoapós o pagamento dá nova taxa não exceda o período-padrão estabelecido; .,'¦¦.b) — «po não acumulativo, onde o mecanismo é de-senhado de forma que o período anterior ainda por ex-pirar é; cancelado quando uma ficha e inserida para opagamento de um, periodo: nôvo.No segundo, caso (hão acumulativo) quando uni vei-culo. e estacionado numa vaga de parquímetro uma fi-cha deve ser inserida no parquímetro, mesmo se aindareste no.indicador um tempo do ocupante anteriorNo primeiro caso (acumulativo) um período aindanab expirado pode ser usado por outro motorista, degraça, mas, se êle estaciona mais tempo do que àqueleque tinha restante, o indicador de excesso de éstacio-namento aparece nó mostrador.' O parquímetro do tipo acumulativo aparece como

TÍítâ&?T& a vida d0 motorista, e pe?mite ma orfle^bilid^dfi'operacional paraaquêe que planSa òplano de parquímétros. f"-"ieja oPe um modo geral, um parquímetro consiste de ummecanismo de relojoarla,.;Prptegido numa .caixa de me-tal, montado num poste ou numa braçadeira de 3,5 a 5pes de altura (l,10m a l,50m).Podem ser automáticos òu manuais.No automático, o mecanismo inicia o. funcionamentoao^ser inserida a ficha, no,manual,-após ser inserida anena, o usuário deve dar corda hò aparelho.

. Decorrido o tempo padrão, no caso uma hora e meianao sendo colocada outraficha.o mostrador indica estaro usuário no período de excesso (normalmente o precodêste período é de 10 vezes o padrão) '.

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Em primeira mão, a visão do nosso disco. E em côr aznl-Guanabaraletras e brasão do Estado, errí branco. Ao centro apresenta a reproduçãodas calçadas de Copacabana, símbolo do Rio. De um lado mostra"osIwranos ãa manhã, ãe outro os da tarde. O período de funcionamentoabrange o horário comercial. O nosso disco é, sem dúvida algumao mais bonito dó mundo. Foi projetado pelo Prof. Ferdinando Lavinas

.-r.«^?Í?lada a indicação do periodo de excesso, apa-íece uma bandeirinha vermelha no mostrador, ou outrosinal previamente convencionado, que indica estar oocupante estacionado indevidamente., <.,.°*m2 exen?Pl0. um relapso que estacionasse por umperíodo de quatro horas,, num local demarcado para" par-qmmetro, pagaria, supondo a 50 (cinqüenta). centavos bperíodo: 50 centavos (periodo normal)', mais cinco cru-zeiros novos (periodo de excesso), mais.multa e reboquepor estacionamento indevido (cêrca de 86 cruzeiros no-vos), que fazem um total de 91 cruzeiros novos e 50centavos.

Positivamente, o crime não compensará.Como garantia da autoridade, o parquímetro regis-tra em seu interior,.em totalizadores separados: os pe-riodos normais, os de excesso e os indevidos^ (infrações)As fichas,e os totalizadores são inacessíveis; Os"-par-qunnetros. têm números que os identificam.. Cada 200 metros terá um vigia e responsável paravender, inclusive as fichas. 'Qualquer irregularidade, o equipamento dá condi-çoes de se-averiguar e de se punir o responsável, com aconseqüente indenização.ps tempos de tolerância, serão estipulados por nósmas,, nprmalmente, para períodos menores do que duashoras, não deve ser nem menor-do que um minuto nemmaior do que três minutos; Decorrido este tempo, a indi-cação de período de excesso deve aparecer.Os, parquímétros ainda possuem capas de lona ondese pode ler: 1) Parquímetro ainda não em uso; 2) Par-

quimetro enguiçado e 3) Estacionamento proibido.Coni estas capas, podemos enfrentar todas as si-tuações possíveis, dé. se apresenta*.Nos casos 1 e 2, ò automobilista estaciona livre de

pagamento, no caso 3,: pagará se o guarda o multar, :;VANTAGENS,DO USO DE PARQUÍMÉTROS '

— Evita ò .estacionamento o dia inteiro ao longodo meio-fio, e faz com que cada espaço de estaciona-mento possa-ser usado-por quatro ou cinco carros emcada 10 horas do diai; - -— as vagas para parquimeiro são claramente mar-cadas np piso e cada veiculo tem oseu espaço adequadoSem este sistema, muitas das vezes o motorista' tem -di- ¦

ficuldades em mover o.seu carro.o,ü pode até nãó-podermove-lo, pois os outros veiculos estão-juntos demais eíreados. Com a vaga demarcada, o espaço é suficientepara manobrar, sem d risco de amassar pára-choques,quebrar lanternas etc; -:;3..7-;:o estacionamento em frente a locais.onde hão-

deve ser permitido, tais como: entrada de garagens, lo-cais descarga e descarga, podem agora ser evitados evigiados;4 — a renda obtida, pode ser utilizada na melhoriae construção de estacionamentos em áreas 'de terrenosfora da via (off-streét car parks);

. 5—o estacionamento em fila dupla é evitado;6 — Ps motoristas à procura de vaga as encontramcom facilidade, e próximo do local onde desejam ir. Ha-verá sempre vaga.Para enfatizar este .método de controle de estaçio-namento, nada melhor do.què citar em tradução literal,

as últimas palavras do capitulo que trata déste assun-to, num tratado. técnico inglês: "Os parquímétros sãouma utilíssima contribuição no sentido de estabelecerum sistema organizado de estacionar nas ruas e aveni-das, onde sèm eles. haveria ó caos."

Brevemente, aproveitando a magnífica, oportunida-de que nos deu' o Governo de Israel convidando-nos avisitar o seu exemplar país, estudaremos in loco os di-versos tipos de parquímetro, além do planejamento desuas redes. .

Já conhecemos os alemães Kienzle e VDO, na opor-tunidade, pretendemos instalar no Rio, vários tipos, para •os testes e a necessária concorrência pública.Como vêem, os caros leitores, a solução técnica exis-te, está estudada, será inclusive executada.

As garagens, edificios-garagens e as subterrâneas,serão construídas pelo Estado, utilizando a iniciativaprivada. -

Esperamos assim incentivar também o particular areincetar a batalha ao nosso lado.~ O primeiro edifício-garàgem do Estado deverá serno local onde hoje estão as plataformas de embarquede ônibus no Castelo, Rua Erasmo Braga.

Construiremos um-edificio sem elevadores,,de acessopor rampa, a fim de não acrescer demais o custo ope-racional.. '

Calculamos uma capacidade de 1250 vagas, cujonúmero de carros vai depender do tipo de rotatividade,oü oe terá rotatividade esta garagem.

Não queremos preços elevados para. atendermos àclasse média. ,

O Governo atual cumpre o seu dever neste impor-tante setor, tão esquecido até então. Não basta punir,se não damos os, meios e se não se educa.

A solução está dada, o sucesso,das inedidas nãodepende de nós, dependerá do povo carioca, sempre tãocompreensivo, quando.sente que se está procurando oseu bém. - ' '-'¦'•'

Volks vendemenos mas

—

lucra maisWolfsburg (UPI-JB) — A produção e as ven-;

das da Volkswagen, caíram em decorrência da re-:cessão que atingiu a Alemanha Ocidental no anopassado, mas, mesmo assim, a maior indústriaautomobilística da Europa aumentou seus lucros,de acordo com o relatório anual da empresa, cli-vülgado ontem.

O lucro líquido subiu de 120 421 000 de mar-cos para 150 milhões de marcos, graças a impostosmais baixos, .cotas de depreciação mais generosase menores juros sobre empréstimos e créditos. En-tretanto, um aumento de 35% na produção do pri-meiro trimestre de 1968 foi noticiado.

QUEDA NAS VENDAS

A produção doméstica caiu de 1476 509 vei-culos em 1966 para 1162 258 em 1967. A produçãode sua subsidiária Auto Union caiu de 67 248 vei-

, culos para 39 062. As vendas conjuntas do grupo,no mercado interno, desceram de 1496 491 unida-des em 1966 para 1 259 253 em 1967.

A empresa exportou veículos para 130 países,permanecendo os Estados Unidos como o maiorimportador. A Holanda, a Áustria, a Inglaterra, aBélgica e a Suécia foram os melhores clientes eu-ropeüs.

NO BRASIL

Com relação à Volkswagen do Brasil, diz o re-latório que embora a demanda de carros tenha au-mentado apenas ligeiramente devido a um climaeconômico mais frio, 1967 foi um ano particular-mente bom para a subsidiária, registrando um au-mento de vendas da ordem de 21,8%, para um to-tal de 115830 unidades.

A produção aumentou proporcionalmentede 95 122 unidades para 116 002, consolidando aposição da empresa como a maior produtora de au-tomòveis da América Latina — afirma o relatório.

Sistema suecovai dirigircarro militar

Estocolmo (SIP-JB) — A empresa sueca AGAconstruiu um sistema de navegação eletrônico quepode ser utilizado por veículos terrestres, a fim deconseguir direções de marcha exatas e referênciasde posição em relação aos pontos cardiais. Suaexatidão é de 0,5 pór cento em distância duranteuma viagem de uma hora.

O sistema foi concebido especialmente parasua utilização ein veículos militares, tais comotanques, artilharia autópropulsionada, jipes e vei-culos de cortando. No entanto, segundo a AGA,suas aplicações se estendem à prospecção de pe-tróleo e minérios, investigações e expedições desalvamento em territórios desolados sem sinaliza-ção terrestre.• O sistema de navegação AGA, denominadoANS-100, é constituído pór nm navegador ele-trônico composto de duas unidades, uma unidadede representação e um gerador de impulsos. Aunidade de representação contém mn calculadoreletrônico, constituído^ principalmente, de cir-cuitos integrados, que indica os dados direcionaise de distância.

O equipamento foi construído pava suportarcondições difíceis. Seu peso total é de somente16kg e o consumo de energia, de apenas 70W, érelativamente baixo.

A direção de marcha e as coordenadas mar-cam-se no mapa, assim como as referências exter-nas: marcos terrestres, horizonte, giroscópio detransferência etc. Assim, é possível seguir qual-quer direção predeterminada.

Scania temnôvo freiopara ônibus

Sair com um veículode transporte coletivosem que os tanques de arcontenham o suficientepara os freios funciona-rem normalmente, já nãoserá mais possível. Aaplicação de um servo-freio dè estacionamentonos ônibus Scania só per-mitirá a saída do veículoquando houver suficien-te pressão de ar para des-travar o sistema de freios(rodas traseiras). Por ou-tro lado, se o ônibus es-tiver em movimento e,acidentalmente, rompe-rem-se as tubulações dosistema de freios/o mes-mo será automàticamen-te aplicado em virtude daqueda de pressão de arnos tanques. ;

A Scaniá-Vabis do Bra-gil demonstra assim oalto conceito que dedicaà segurança aliado à tra-'d i c i o n,a 1 qualidade deseus produtos.

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WÈÊÊmmk i

Cad. do Aulomév-I, - Jornal do Brasil, ..-".folra, 15-5-68 — 3

Dotado ãe um motor de 1 582 cc,o Porsche 912 E atinge 185 km/h

DACON JA ESTA IMPORTANDOOS (PORSCHE 912 E

A Dacon está importando as primeirasunidades do Porsche. 912 E, que serão colo-cadas a venda ao público eni São Paulo.As seis unidades vindas anteriormente fo-ram apenas para atender a encomendasfeitas, passando agora a firma paulista acompetir no mercado com carros importa-dos de outras marcas.- Os Porsche que aDacon estará vendendo dentro de mais al-guns dias têm as seguintes característicastécnicas:

Motor refrigerado a arN.o de cilindros: 4

,Curso: 74.0 mmDiâmetro: 72.5 mmCilmdrada: 1582Compressão: 9.3:1

Potência: 102 HP/SAETorque máximo: 12.4 mkpCarburadores duplos: 2 Solex 40 PÜ4Sistema elétrico de 12 vMotor traseiroCâmbio de 4 ou 5 marchas, todas sin-

cronizadasIteio a Disco ATE nas 4 rodasCaixa de direção tipo cremalheiraSuspensão independente nas 4 rodas

com barra de torçãoAros dè roda 5.5-JX15Pneus radiais 165HR15Tanque de gasolina de 62 litrosPeso total: 970 quilosVelocidade máxima: 185 km/hConsumo de gasolina: 8.5 lit./100 km.

Opala da G3ã temestila única na munida

O Chevrolet Opala, que aGeneral Motors do Brasil vailançar no segundo semestre,não tem similar no mundointeiro, o que significa que afábrica, além de ajustar amecânica do nôvo carro àscondições brasileiras de uso,teve de lhe dar um estilopróprio, exclusivamente bra-sileiro.-

Para os poucos peritos daQMB que conhecem de pertoas linhas definitivas do fu-turo automóvel, o Opala icomparável aos mais bonitosmodelos da Divisão Chevro-let dos.Estados Unidos ouaos modelos que as subsidia-rias da GMC produzem naInglaterra, Alemanha e naAustrália. Como assinala Ja-mes F. Waters, Presidente daempresa, os «sulistas daGMB são de várias proce- ¦dências e nacionalidades, doque. resulta , a conquista deum padrão estético de acei-tação universal para os pro-dutos fabricados no Brasil.DEPARTAMENTODE ESTILO

, O Departamento de Estiloda GMB não íoi criado sò-mente agora, como parte in.tegrante do projeto do auto-móvel. Na verdade, funcionahá quatro anos e em sèu no-me podem ser creditados al-guns trabalhos já consagra-dos pelo público: as linhasdos véicúlos comerciais daGMB, a introdução de novospainéis de instrumentos nes-ses veículos, o desenvolvi-mento de novas cores e a no-va linha de refrigeradoresFrigidaire, exibida com tantosucesso no Ibirapuera.

£ forçoso reconhecer, to-davia, que o projeto do Che-vrolet Opala — ou simples-mente Projeto 676, como i

rSERVIÇOS HECflHICOS DE EMEfl6ÊHCLft

Plantão aossábados na Guanaulo

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E ago*"a?"'Surgiu um "galho" de últimaí «¦ WW hora...Mas V. não vai ficar sem p seu >'Wfeffl ll- ^, no fim de semana. A granda Oficina daÈ\{ M m.W^> GUANAUTO está da plantão para qualquerKMr^T.Ll. serviço mecânico de emergência. ;E tudoÍ-Bf

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Kecord IM.C3?

mais conhecido dentro dáGMB — ativou bastante asoperações do Departamento,comandado por Luther Stier.Com base numa plataformade carro médio, já consagra-da no Opel Rekord alemão,no Holden australiano e noVauxhall Victor inglês, osestilistas, projetistas e dese- ¦nhistas da GMB desenvolve,ram um traballio completo .de elaboração das linhas ex-térlores do Opala e dos ele-mentos do habitáculo, taiscomo o painel de instrumen-tose toda a decoração inte-rior do compartimento depassageiros.O OPALA

A data de nascimento doChevrolet Opala não podeser facilmente fixada. O car-ro, a rigor, começou a serconcebido com base em in-formações levantadas porum Intenso trabalho proli-minar de pesquisa comercial,de sondagem de mercado ede pesquisas de motivaçãorealizadas junto ao públicobrasileiro.

Normalmente, a GM con-some três anos de trabalho'entre a .concepção, a exe-cução do projeto e a produ-ção em série do carro. Como Opala, o processo se repete,reservando ao Departamén-to de Estilo a responsabili-dáde de não apenas identl-ficar,. mas reproduzir e sa-tlsfazer as tendências do pú-blico comprador num dadomercado, no caso, o brasilei-ro. O desenvolvimento do es-tilo do primeiro automóvelbrasileiro da GM cumpriu asmesmas etapas que marcama criação automobilísticanos demais centros de pro-dução da GMC no mundo.

Assim, muitos esboços f o-ram executados e depois ar-qulvados, antes que a equipede estilistas liderada por Lu-ther Stier chegasse a umadecisão unânime e a apre-sentasse k direção da Em-prêsai. Aprovadas e definidasas diretrizes, passou-se àfase mais concreta do proje-to de estilo: a da criação dedesenhos a cores, em escalanatural. Foi nesta altura quesurgiram as linhas básicasdo exterior do Opala, devi-damente analisadas, compa-.radas e aprovadas.

Partiu-se, a seguir, para oqüe G. Chiusano, do Depar-tamento de Estilo da GMB,costuma chamar de "concre-tização da idéia em três di-mensões". Um outro grupode estilistas e técnicos for-neceu seções de superfície edesenhos técnicos de deta-lhes aos executores mate-riais do modelo em tamanhoreal. Êste modelo é executa-do em argila, plástico, metal,madeira, gêsso ou fibra deVidro.

No lapso de tempo quecorreu entre a aprovação dalinha externa do Opala e asua execução em três dlmen.aões, os homens-idéia do De-partamento de Estilo cuida-ram de desenvolver todos osdetalhes e acessórios do car-ro, tais como maçanetas, em-blemas, lanternas, calotas,molduras, faróis e as primei,ras propostas de acabamen-

to dos interiores. É impor-tante notar ,que ao longodesse trabalho altamente es-pecializado não se perdeujamais o contato com os di-.versos setores da Manufatu-ra, iníórmando-a e orien-tando-a a respeito de modi-ficações introduzidas no pro-jeto de estilo, com vistas afacilitar a produção do fer-ramentál.

Neste ritmo, p Opala foiganhando forma definitiva,até surgir como um projetointegrado, tecnicamente per.feito, esteticamente aprova-do. Mas a participação doDepartamento de Estilo nãoterminou aí. Prosseguiu atu-ando nas tarefas de acaba-mento do carro, na criação ena escolha de cores exter-nas,, dos materiais e dos éle-mentos decorativos, das dl-Versas combinações que po-derão ser oferecidas ao pú-blico.

Assim nasceu o Chevroletbrasileiro, como. precursor deum estilo absolutamente ino-vador dentro da indústriaautomobilística nacional. Umautomóvel bonito, concebidoe executado no Brasil, atra-ção maior do próximo Salãodo Automóvel.

Suecosvendemmais 7%do que em 67

Estocolmo (SIP-JB) — Asvendas de carros novos na Sué.cia, durante o primeiro trimes-tre dêste «no, totalizaram37 855 unidades, oü seja mais2319 do que no mesmo perlo-do de 1967. O aumento foi de7 por cento.

Continuam na cabeça da lis-ta das marcas mais apreciadaso Volvo e o Saab, cujo númerode novos registros, nos primei-ros três meses, foi, respectiva-mente, de 10526 e 5307 unida-des. ,

A venda de caminhões acusouuma baixa de 3 235 para 2063unidades e a de ônibus de 325para 298 unidades.

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Por onde anda o salvadordo autódromo?

No âia 3 de março dêste ano, -um-cucávamos aqui neste espaço um artigosob o titulo Apareceu um Salvador parao Autódromo.

O artigo foi bastante comentadonas rodas automobilísticas e muitagente, daí em diante, chegou até amudar o tratamento que me dispen-sava.

Dizia eu naquela oportunidade que,durante um coquetel prottwvido pelaAssociação Carioca dos Volantes deCompetição para entrega ãe prêmiosaos pilotos apontados como os melho-res de 1967, aparecera um industrialchamado Sr. Barros que se propunhaa salvar o Autódromo Internacional doRio — se é que aquilo que existe lápode ser assitn chamado — com umplano mirabolante:

Disse que achava que era mais umsonhador que. surgia, considerando aspromessas, absurdas contidas no brevediscurso que fêz.

'

Houve muita gente que criticouaquele meu artigo. Mas até agora, e jâse vão dois meses e 12 dias, ninguém,mas ninguém mesmo, mostrou nada depositivo a respeito daquele plano maisdo que mirabolante âo Seu Barros.Aliás, vou ainda mais longe: ninguémmais falou sequer no Seu Barros, quesumiu tão de repente como havia apa-recido no cenário automobilístico daGuanabara.

E agora pergunto eu àqueles queme criticaram pelo que escrevi: ondeestá o Seu Barros? Onde está o seu fa-buloso plano de salvação do pobre Au-tódromo Internacional do Rio? Era ounão era mais um sotihaâor que surgia?

O Autóâromp está lá como era an-tes, com apenas umas pequenas, alte-rações que, a serem parte integranteâo plano âo Seu Barros, só podem tra-zer tristeza àqueles que acreditavam

que havia surgido um salvador para oAutódromo.

Quem foi ultimamente lá só en-controu de nôvo os cartazes com ostigres da Esso, uma arquibancaâa nomiolo âa pista, bem na curva âo S,uma cerca âe arame farpado para im-peâir que o público invaâa a pista (eque não- impeâe coisa nenhuma e sóserve para colocar mais ainda em riscoa integridade dos pilotos já tão semproteção naquela praça âe esportes), ocapim um pouco maior e a pista umpouco pior âo que já era.

Sõ há uma explicação realmentelógica para toâo êsse estado ãe coisas:o Seu Barros está esperando que o Au-tódromo acabe de uma vez para queêle não precise ter o trabalho âe aca-bar com tudo já que disse em seu dis- ¦curso que tudo ali estava errado e queteria que ser aterrado para começar âaestaca zero.

Pobre ão automobilismo cariocaque tem que viver ãas promessas âessagente sonhadora.

Mas resta ainâa uma esperançapara a sua salvação.

Esta tarâe, o Conselho Nacional deDesportos vai decretar a intervençãona Confederação Brasileira de Auto-mobilismo, o que poâerá significar mui-to para o automobilismo nacional.

Poãe ser que âe hoje em ãiante ascoisas tomem um nôvo rumo e quesurjam homens realmente capacitaãospara âirigir êsse ttosso automobilismojá tão sacrificado por gente que outracoisa não fêz senão procurar desacre-ditá-lo cada vez mais.

Vamos esperar, e torcer para quenão apareçam outros sonhadores emais gente que pretenda fazer carreiraà custa ão esporte que só conhecia porouvir falar.

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4 - CíiT. d. Autom.v.ti - j'rnil d* Irnlt, 4:«..»J._, 15-S-Í8

Olivettivenceumais uma

Mário Olivetti ao ven-cer a segunda das cincoetapas do CampeonatoCarioca de Automobilis-mo, disputada, domingo,no Autódromo do Rio,credenciou-se como prin-cipal aspirante ao títuloda temporada deste ano,visto que conta, agora,com' duas vitórias e semnenhum ou t r o.concor-rente, pelo menos atéagora, em condições deameaçá-lo.

Mário Olivetti venceucom facilidade, depois deenfrentar um pega comAluisio Renato, uma cor-rida sem emoção,. comojá havia sido a primeiraetapa do Campeonatoque, em sua versão 1968,não tem apresentado umíndice técnico sequer ra-zoável, fato demonstra-do, inclusive, pelo peque-no interesse do público,que não tem prestigiadoas provas.RESULTADO GERAL

Foi o seguinte o resul-tado da segunda etapado Campeonato Cariocade Automobilismo:

1.° — Mário Olivetti —Alfa GTA

, 2." — Aluísio Renato —AlfaGTV '

3.°—Wilson Marques~ Alfa Zagato

4.°—Hélvio Zanata —Alfa TI

5.° —Ronaldo Rebechl— Berllneta In-terlagos

6.°—Bob Scharp —DKW

7,° —Jorge Mourão —Volkswagen

8.°-—Lair Carvalho —Protótipo Renault

.fl.0-—José Babelo --Protótipo Renault

10.°—Dr. Jivago —.Simca.

ACVCpromovetorneio deFórmula Vê

O Torneio Jim Clark,de Fórmula Vê, organi-zado pela Associação Ca-rioca de Volantes deCompetição, com super-visão técnica da Federa-ção Carioca de Automó-bilismo, terá início nopróximo domingo, no Au-tódromo do Rio, estandoa segunda etapa marca-da para o dia 26 e a fi-nal para dois de junho. ]

Segundo um dos dire-tores da ACVC, o TorneioJim Clark visa, principal-mente, acostumar ogrande público ás corri-das de automóvel, fazen-do com que a ida ao Au-tódromo do Rio passe aser um programa comumde fim de semana.

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Britânicosconfiam emStewart

Londres (BNS-JB) —Um corredor escocês pa-rece ser atualmente omelhor competidor bri-tánico para o Càmpeoha-to Mundial da FormulaJJm Trata-se de JackieStewart, de 27 anos, quese filiou àBRM em 1965,logo após tornar-se cam-peão britânico daFórmula III no ano ante-rior.

Obteve para a BRM oGrande Prêmio Ua Itáli*e colocou-se em terceirono campeonato mundial.>Em 1966 iniciou a tempo-rada européia em formapromissora, vencendo oGrande Prêmio de Mona-co; porém úm lamenta-vel acidente em Spa, rioGrande Prêmio da Bélgi-ca, retirou-lhe as chan-ces naquele ano. Em ..1967, nao teve têmpora-da feliz e situou-se emnono lugar no Campeo-nato.

O volante escocês vol-tou agora a trabalharcom Ken Tyrell o ho-mem com quem obtevegrandes vitórias em 1963.E iniciou de forma es-plêndida ate mp oradavencendo, a 31 de marçoultimo, o Grande Prêmiode Barcelona para Vei-culos da Fórmula II.

Senado americanoaponta _PJF Sigmacomo carro ideai

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Voltou • fazer sucesso not principais salões de automó-vel o PF Sigma, um carro desenhado por Pinin.arina, apontado,recentemente, pelo Senado norte-americano como um exemplode estilo, concebido dentro dos mais. avançados requisitos de se-guranca.

O PF Sigma foi apresentado há cerca de três anos, noSalão de Turim, na Itália, quando se constituiu na principal atra-Ção da mostra, e agora volta à evidência quando mais acir-rada é a campanha para o desenvolvimento dos f a 1ô r e s desegurança na construção de automóveis.

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Os senadores americanos acharam o PF Sigma omais avançado projeto em matéria de segurança

Protótipo de corridada Ford britânica

Londres (BNS — JB) — Numa• oficina especializada e secreta, nãolonge do famoso circuito de corridas

. de Brooklands, a Ford Britânica aca-ba de produzir tim dos mais velozese f uturisticos carros de Grã-Turlsmoaté hoje criados.

O Protótipo de Esporte Ford, cujaforma lembra, a de uma arraia, é mo-vido pelo motor V-8-de. 3 litros usadopela Equipe Lotus e outros carros deFórmula I, podendo atingir velocida-det superlor.es a 320km por hora.

Devido à grande velocidade po-- tehcial do Protótipo Ford, prestou-se

;; grande atenção ao difícil problema demanter o carro firmemente agarradoao solo sem recorrer a estabilizadores,como é habitual. A Ford britânicaafirma ter resolvido êsse problemacom um formato de carroçaria queorigina, por si próprio, suficiente fôr-ça de cima i>ara baixo. Em grandeparte a íôrça tem origem na traseirado carro, e cria um ciclone em mi-nlatura atrás do carro, obrigando oveiculo a comportar-se comb se tl-vesse mçis um metro de comprimen-to do que na realidade tem. Os en-genheiros dà Ford calculam que, a320km por hora, o formato da carro-

caria exerce uma pressão de cima pa-ra baixo da .ordem de 270 quilos.

O Protótipo de Esporte Ford éde pequenas dimensões, com 90cmjde altura apenas, é 5cm mala curtodo que o Cortina e a sua distânciaentre eixos é inferior em 25cm à deum carro de Fórmula I.

O motor V-8 dè 3 litros, em ligade alumínio, montado no meio docarro e equipado com sistema de in-jeção Lucas, desenvolve mais de400 H.P. a & 000 rpm. À transmissãofaz-se através de uma caixa de cincovelocidades, concebida por Hewland.A suspensão é completamente inde-pendente, com duplos; wühbones àírente e duplos wishbones com braçoà retaguarda. Os freios de disco Gir-ling estão afastados 7cm para dentrodos cubos das rodas a íim dé facili-tar a refrigeração...

A Ford britânica considera 1968uma época de desenvolvimento, peloque o Diretor de Equipe, Alan Mann,só Inscreverá-o carro em cinco "-ou seiscorridas na Europa. A estréia íéz-se

!no circuito de Brands Hatch, na Grã-Bretanha, onde êle participou nacorrida BOAC International 5Ó0.

Todas as portes mecânicas íoram ex-cluidas deliberadaniente e á carroçariafoi planejada para ajustar-se a carros nãosô com motores n« frente ou na. traseiracomo também de traçfio dianteira ou tra-«eira. Poi escolliido um veiculo de quatrolugares, possuindo dimensões médias; em-bora maiores do que os padrões, europeus emenores do que os padrões norte-ameri-canos, suscetível, por conseguinte, de in-teressar- a todos os produtores do mundo.

O projeto em questão tem bases funda-mentalmente técnicas, sem preocupaçõesde ordem estética: —. não inclui novassoluções formais de qualquer natureza.

. Ao contrário, a preocupação foi pro-curar obter uma rigorosa simplicidade delinhas et uma funcionalidade dos volumes.

Algumas características des pontos doprojeto relacionados com a segurança sãoa seguir descritas:

. 1) CARROÇARIA DB RESISTÍNCIAVARIÁVELPininfarina tentou construir a partecentral do veiculo bem rígida, die modo a

construir uma cápsula quase indeformável,mesmo no caso de colisão. De acordo comeste objetivo, os elementos de sua estrutü-ra íoram. superdimensionados, mais doque seria exigido pelas necessidades nor-• mais do veículo.

Por outro lado, a estrutura da partedianteira e traseira, em que o motor epoita-bagagem são localizados, receberamdimensões mínimas, observados os requi-sitos considerados indispensáveis 'para oíuncionamento regular do veículo na es-trada.

As dimensões da estrutura ficam cadavez menores à medida que se chega aofim do veículo. Assim se proosdeu a fimde conseguir-se uma sensível deformabili-dade da dianteira e da traseira, capaz deabsorver a energia cinética do veiculo, emcaso de colisão. >• .2) PROTEÇÃO DO COMPARTIMENTO

DE PASSAGEIROSÀs vezes acontece que as partes me-

cftnicas de um veiculo — numa colisão —são impulsionadas para o compartimentode passageiros: a fim de evitar êste pe-rigo, as paredes da írente e de trás, queo separam dos compartimentos dianteirose traseiros, são inclinadas em relação àlinha vertical, de modo que o motor ououtras partes mecânicas tendem a escor-regar para baixo dò piso da cápsulacentral; a rigidez das pontas'dianteiras etraseiras da parte central é assegurada.por dois grande» eixos .transversais.

, Além disto, o motor,, quer seja diantei-ro ou traseiro, é colocado abaixo dos doisprincipais elementos estruturais que oapoiam, de modo que eles também tendem» proteger o compartimento» central.3) VOLANTE E DIREÇAO

Há quatro pontos principais de segu-rança na direção. Dois deles têm por obje-

% «vo evitar que a caixa de direção e a co-luna penetrem no compartimento de pas-sageiros; os outros.dois têm também porobjetivo diminuir as probabilidades de cau-sar ferimentos no motorista, quando seucorpo, fôr projetado contra o volante, nocaso de colisão, particularmente de coll-são frontal.

Estes quatro pontos são a seguir, resu-mldamente, descritos:

a) a caixa de direção está colocada na-posição mais alta e tão longe quanto pes-sivel do íim da parte dianteira do veículo,pu seja, da área de colisão. Além disto,está protegida pela forte estrutura que asepara da parte interna do carro.

b) a coluna de direção íoi considera-velmente reduzida de tamanho, de modoque, no caso de penetrar na parte internado carro, não poderá ir além da superfí-cie frontal do painel de instrumentos.

O o anel do volante transmite o movi-imento de rotação à coluna de direção atra-vés de uma lâmina de ação de grande diá-metro, de íorma cômica. Esta superfíciefoi calculada de modo a transmitir o es-forço de torção exigido pela ação direcio-nal, mas *,- «o mesmo tempo, facilmentedeformável tanto no sentido axial comono oblíquo, acima de uma certa carga.

d) a parte central do volante * acol-Choada e de dimensões maiores do que asusuais, a fim de distribuir numa superfí-ele mais ampla a pressão especifica de umcorpo que se choca contra ela.4) PORTAS COBREDIÇAS

O carro possui duas portas corrediças,que abrem deslizando para trás, bem pega-do à carroçaria. ;

As vantagens de segurança das portascorrediças são evidentes: não se abrem emcaso de choque lateral nem de colisãofrontal. Devido á íôrça da Inércia, ten-dem mais a fechar do que abrir, comoacontece* com as portas comuns. • Emcaso de colisão, não saem de seus caixi-lhos, quer as colunas se.deformem ounão.3) superfícies externas epara-choques

Toda superfície externa da carroçaria élisa e arredondada, particularmente asextremidades dianteira e traseira, que es-

. tão mais sujeitas aos riscos de colisão. Tõ-das as saliências • angularidades que pu-dessem causar ferimentos a outras pessoasíoram eliminadas.

Os pára-choques, parcialmente reco-berros dé borracha, possuem uma superfí-cie frontal maior do que o usual, a íim dereduzir pressão específica no caso de coli-são. Esta solução deverá ser especialmen-te útil no tráfego urbano.6)' ACOLCHOAMENTO INTERIOR

Como se disse nos pontos 1 e 2, o to-terior do carro é multo rígido, chegandoa ser quase indeformável. Nos casos der-cidente ou capotagem, o motorista e ospassageiros poderão ser projetados contraas paredes desta cápsula rígida. Por Isso,todas as partes interiores da carroçariaforam maciçamente acolchoadas, evitando-se, assim, saliências perigosas, sendo quetodos os controles, alavancas, maçanetas,acessórios são recobertos para eliminar.pro-tuberfincias de qualquer natureza. O acol-choamento também torna d carro mais si-lencioso, o que constitui outro notável ía-tor de segurança. Tanto o motorista

O PF Sigma volta a fazer sucessonos grandes salões internacionais

quanto os passageiros cansam menos emviagens longas. ..7) 6 PAINEL'' -'" .' i

Foram aplicados na construção do pai-nei os mesmos princípios adotados para asoutras partes internas do carro.Dois pontos, porém, merecem ser des-tacados: o primeiro diz respeito & estru-tura do painel, e o segundo, o tipo deunontagem da faixa metálica em que sãocolocados todos os controles.A estrutura do. painel teni uma feiçãoespecial. A superfície da grande lâminade aço sôbre a qual repousa o acolchoamen-

to não está rigidamente ligada à. carroçariamas, ao contrário, está ligada a ela pormeio de um elemento elástico que recuagradualmente no caso de os passageirosserem lançados contra ela. O objetivo vi-sado é simples.

A faixa metálica contendo todos oscontroles, além de ser fortemente protegi-da por borracha, está montada elástica-mente, de modo a recuar com o choque,evitando, assim, qualquer contato violentocom o corpo do passageiro.8) PÁRA-BRISA E VIDRO TRASEIRO

O pára-brisa e o vidro traseiro sãomontados de modo a poderem saltar deseus encaixes. No. caso do pára-brisa, êletende a saltar de seu encaixe na eveh-tua-lidade de uma parada brusca provocadapor uma colisão frontal, evitando, assim,ou pelo menos amortecendo fortementequalquer possível choque da cabeça oucorpo dos passageiros da frente.

Em outras palavras, o pára-brisa eo vidro traseiro despegam-se facilmente .da carroçaria, quando são submetidos auma forte desaceleração (batida de frente)ou a forte aceleração (batida na traseira),ou ainda quando um forte impulso de den-tro para fora é exercido sôbre eles.No caso de o pára-brisa saltar de seuencaixe, a cabeça do passageiro bateriacontra seu contorno metálico, que sendorígido e agudo é ainda mais perigoso do

que a superfície plana.do vidro. Para evi-tar tal perigo, uma lâmina de metal elásti-co, bem acolchoada, foi montada na parteinterna do pavilhão. Ela atua como umacortina, interpondo-se entre a estrutura dacarroçaria e a cabeça do passageiro.Naturalmente, as coluna» laterais dopára-brisa foram também fortemente acol-choadas para concederem igual proteção.S) LIMPADORES DE PÁRA-BRISA

EMBUTIDOSOs; limpadores de pára-brisa são dotipo tradicional mas, quando não estãoem funcionamento, ficam numa posiçãoInvisível para o motorista, por debaixo do^eontôrnodopára-brisa. Com isso, evitam-se ofuscamentos por èle provocados, e avisibilidade, através do pára-brisa, é total.Por último, eliminou-se a possibtlida-de de choque da cabeça do passageiro con-tra eles, se, numa colisão, o pára-brisasaltar de seu encaixe e o passageiro fôr

projetado para fora do carro.10) ASSENTOS

Há; quatro assentos individuais. Sò-mente, desta maneira foi possível aproxi-mar-se da' forma anatômica, proporcio-nando o máximo conforto e exigindo o mi-nimo esforço físico dós passageiros.O assento do motorista recebeu umaíorma especial, diferente-dos demais, aíim de.proporcionar-lhe a. posição menoscansativa, enquanto dirige.. Os'outros trêsassentos devem permitir uma maior, faci-lidade de movimento aos passageiros, umavez que estes não terão*de manteria mes-mà posição por muito tempo.

Os espaldares' são divididos em duaspartes, par uma ferida, a fim de melhorara ventilação. ¦ Em outras palavras a partecentral é bem destacada do restante e podeser ajustada, independentemente, dando àscostas do passageiro melhor apoio.

Todos os assentos — com exceção dodo motorista — têm um descanso para acabeça. Isto aumenta o conforto e cons-titui iun elemento importante de segu-rança. No caso de uma batida brusca do

.veículo, que provoca uma violenta torçãoda cabeça do. passageiro para trás, o pe-rigo de fratura da vértebra cervlcal é re-duzido.11) VENTILAÇÃO DIFUSA

Sem entrar na descrição detalhada dosistema de ventilação, aquecimento e aracondicionado, destacaremos apenas doispontos que se. nos afiguram bastante in-teressantes, relacionados com a distribui- 'ção de ar em temperaturas quentes e frias.Além das entradas normais de ar, coloca-das no compartimento da frente, por baixodo pára-brisa, duas outras íoram colocadaspor trás dos. assentos dianteiros, na partede baixo. Procedeu-se, assim, para que ospassageiras de trás tenham, no Inverno, omesmo aquecimento dos passageiros daírente; Com Isso, evita-se, também, queos passageiros da frente se submetam aum calor excessivo a. fim de evitar que ospassageiros de trás não sintam frio.

Uma grande entrada de ar, em peque-.na velocidade, foi introduzida, para o ve- 'rão, a íim de proporcionar aos passagei-ros as melhores condições" fisiológicas.Para êste fim, toda a parte superior dopainel é perfurada e constitui em sl mes-ma uma entrada de grande difusão dè ar. ¦

A fim de facilitar o fluxo de ar namelhor direção, à superfície por baixo dovidro traseiro é perfurada e debaixo delaum ventilador centrifugo de velocidade va-ri&rel aspira o ar de dentro do carro e oexpele para fora, através de uma saida dear, colocada debaixo do vidro traseiro.12) CÔR '

A pintura exterior do veículo é branca,. de modo a ser facilmente visível tanto dedia como de noite. Achamos convenienteevitar uma coloração externa que pudesseser confundida com a côr da.estrada e obranco é a côr.mais visível de noite.

A parte Interna do carro é feita decouro sintético elástico, em côr cinzento-azulado, que não absorve muito calor dosol.13) LOCAL PARA FIXAÇÃO DOS

. CINTOS DE SEGURANÇAO veículo possui local para fixar todos

cs quatro cintos de segurança. Contudo,os cintos não -foram fixados; pois, em nos-«o entender, constituem Um acessório enão devem ser considerados uma parte in-tegrante 'do veiculo.

Graham Hillvenceu no GPda Espanha

Madri (UPI-JB) — O bri-tánico Graham Hill, pilotooílcial da Lotus, venceu, do-mingo, o Grande Prêmio.daEspanha, prova válida parao Campeonato Mundial daFórmula I, classificando-seem segundo lugar o atualdetentor do titulo, p neoze-landes Dennys Hulme.

Hill, com a vitoria no GPda Espanha, é o primeirocolocado na soma de pontosdo Campeonato Mundial,credenclarido-se como oprincipal aspirante à vitóriana temporada de 68.

O piloto britânico cobriuas 90 voltas do percurso, emum circuito de 3 402,32 me-tros, em pouco mais de duashoras, conduzindo uma Lo-tus 49 com motor Ford de400 H.P. Dennys Hulme, se-gundo colocado na prova,conduziu um McLaren Ford.

Ashcar viajoupara aInglaterra

O piloto. carioca RicardoAshcar, atualmente vincula-do ã Equipe Fittipaldi, via-jou para a Inglaterra, ondeestudará as possibilidadesde fabricação .de carrosFórmula III, no Brasil, alémde recolher material didáti-co para um curso de pilota-gem que iniciará, no Rio,tãò logo regresse.

Ricardo pretende, aindana Inglaterra, íazer algunstestes pilotando Fórmula IIIe, caso arranje patrocinador,trará ao Brasil doze dessescarros, alugados, para duascorridas — uma no Rio eoutra em São Paulo — o -quedaria aos pilotos brasileirosa oportunidade de se inicia-rem em competições destacategoria.

TESTE NA INGLATERRA

Ricardo, que íoi direta-m « n t è à Inglaterra} I seráapresentado, pelos diretoresda Castrol, aos responsáveispelas Equipes Lotus eBrabham com as quais ten-tara conseguir uma oportu-nidade para íazer um testecom seus carros Fórmula IIIè, caso se saia bem, deveráparticipar de algumas cor-rida» secundárias, emboranão seja êsse o objetivo prin-cipal de sua viagem.

Ashcar tentará, ainda,conseguir um patrocinadorpara trazer ao Brasil dozeFórmula III, com os quaispretende organizar - duascorridas — uma no Rio eoutra em Interlagos — dan-do oportunidade aos pilotosbrasileiros de, pela primeiravez, pilotarem carros destacategoria.

F. HI NO BRASIL

O piloto carioca vai pro-curar as grandes fábricas,principalmente inglesas, nosentido de conseguir orien-tação e ajuda para fabricarcarros de «Fórmula HI, noBrasil. Para isso, Ricardoexplicará aos europeus o su-cesso que vem fazendo oscarros de Fórmula Vê, naspistas brasileiras, argumen'tando que corridas deFórmula nr, tanto no Riocomo ein São Paulo, serãosempre um grande sucessode público. .

Baseado na experiênciados europeus, Ricardo Ash-car pretende trazer, alémde farto material didático,novos métodos práticos para

. ministrar um curso de pilo-tagem, no Rio, que se inicia-rá tão logo êle regresse daviagem. fjt.

- CATEGORIA ATÉ 1600

O protótipo com que RI-cardo Ashcar se apresentou,domingo, no Autódromo doRio foi, conforme suas pró-prias declarações, base paraum nôvo carro que os irmãosEmerson e Wilson Fittipaldivão fabricar, com motor .Volkswagen 1600, denomlrnado Corsa Biposto.

Além disso, segundo ain-ída Ricardo Ashcar, os Fittl-paldi iniciarão a fabricaçãode carros Fórmula Vê, commotor 1600, que, segundo opiloto carioca, "vão se cons-tituir, em breve, numa cate-goria à parte, nas provas deFórmula Vê, pois os própri-os pilotos vão preferir cor-rer com um carro mais po-tente que lhes permitirá me-lhor rendimento".

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PASSAPORTE

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Cordeiro é boa cidade para fazerrepousa ou assistir à exposição

Situada nas imediaçõesde Cantagalo, a Cidade ,de Cordeiro, dona de umclima muito temperado,é recomendada comouma das boas estânciasde repouso do Estado doRio de Janeiro, onde seumunicípio ocupa a áreade 242km2 e a populaçãoé estimada em 14 000 ha-bitantes e a altitude é de486 metros.

Emancipada do Muni-cipio de. Cantagalo, Cor-deiro a p r e s e nta comoprincipal fonte de rique-za a pecuária, seguida daagricultura. Seu comer-cio, bem animador, aten-de satisfatoriamente àlocalidade. Exportação deleite e derivados, tecidose café, as atividades maispresentes. O Banco deCordeiro S.A. ali man-tém sua matriz e agên-cias dos Bancos Agrícolade Cantagalo, Predial doRio de Janeiro e do Esta-do de;São Paulo.

Os serviços assistên-ciais, em numero de tre-ze, um hospital, com 22leitos, dois centros desaúde, 10 clínicas gerais,médicos e dentistas, as-sistentes maternais res-pòndem pela saúde docordeirense.

Os entretenimentos deCordeiro ficam por contadè cinemas, clubes des-portivos e assoclaçõesculturais. Cerca de 3 800¦consumidores de energiaelétrica, uma agência doDepartamento dos Cór-reios e Telégrafos e iunServiço Telefônico restt1mem o progresso da Ci-dade.• Ainda que modesto, oparque hoteleiro de Cor-deiro agrada, sobrema-neira. Embora seja velhoanseio dos cordeirenses a' instalação de novos econfortáveis hotéis, osali existentes (SantaInês, Cordeiro e Aveni-da), todos na AvenidaRaul Veiga, principal daCidade, gozam da famade oferecer excelentespratos, dós de tipo casei-ro, onde a excelente car-ne bovina e suína, ofeijão nacional, a galirnha, sob vários feitios,verduras e, principal-mente, os derivados doleite são constante atra-ção para os visitantes.'

Alguns restaurantes enumerosos bares, famo-,sos igualmente, garanr"

, tem aos que repousam eaos visitantes de fim desemana igual alimenta-çãò, além de refeiçõestípicasí

Quando dos festejosda Exposição Agropecuá-ria, para o visitante éuma boa oportunidadetomar lugar nas mesascordeirenses, ohdé a far-tura se alia à excelênciada comida.

A mais importante fes-ta religiosa de Cordeiroé.a de sua Padroeira,Nossa Senhora da Pieda-de (15 de agosto). ' Emplano Imediato vêm ostradicionais festejos deSão João Batista (24 dejunho). A celebração cí-viça de maior destaque éá de 31 de dezembro, Diado Município. As gran-des datas nacionais, 7 desetembro e 15 de novem-bro são também observa-das.

São em bom númeroas atrações turísticas deCordeiro. O Adro daMatriz, pela sua exube-rância natural, é o localonde tem lugar, anual-mente, o importante cer-tame Agropecuário, coma presença dos mais fa-mosos expositores dos Es-tados de Minas Gerais,São Paulo, Espírito San-to e até do Rio Grandedo Sul. A localidade co-nhecida como Fonte doAmor merece uma visitae os esportes da pesca eda caça, são indicadosnos lugares denominados

de Pena, Lavrinha, Mon-ta e Vai das Palmas, pa-ra quem tenta sabiás,micos, canários e maita-cas e se aventura à pes-ca de bagres, traíras, ca-piaus, cascudos, cambe-bas, lambaris, no RioMacuco.

Cordeiro dista de Nite-rói 169 km em estradaasfaltada. Explora o tra-jeto de ônibus a ViacãoRio Ita. Da estação Nô-vo Rio, no Estado daGuanabara, o trajeto éde 212 km, também emestrada asfaltada. A Via-

ção 1001 mantém, porsua vez, linha de ônibusem horários diários. PelaRJ-2, Cordeiro tem liga-ção com o Município deBom Jardim, através de27' km em estrada asfal-tada e com Cantagalo pe-la RJ-84, apenas um tra-jéto de 7 km.

A EXPOSIÇÃO

Qualquer referência à. cidade fluminense deCordeiro não pode ficardivorciada do seu gran-de acontecimento anual:

a Exposição Agropecuá-ria.

De fama nacional, temo mérito de fazer conver-gir para o pitoresco mu-nicípio as atenções dosmaiores produtores degado leiteiro do País e re-produtores famosos. Alémdisso, é motivo de igualaceitação a exibição deautênticos campeões daraça cavalar, numadisputa que empolgaseus proprietários e entu-siasma milhares e milha-res de espectadores, ori-ginários dos vários qua-drantes do País.

FRIBURGO COMEMORA SÉCULO EMEIO DE FUNDAÇÃO COM PLANOSPARA DESENVOLVER SEU TURISMO

A HORA DA DECISÃORepresentantes das mais importantes

companhias aéreas do mundo estão reuni-dos, desde ontem, no Hotel Glória, a íimde participar da IX Conferência de Rela-ções Públicas da IATA, cujas conclusões de-verão afetar sobremodo a mecânica e a íi-losofia das viagens nos próximos anos. Aentrada em serviço, dentro de dois anos,dos aviões supersônicos e dos jatos comcapacidade para 450 passageiros preocupaos participantes da reunião pela revoluçãoem marcha no mercado de viagens e turis-mo, a ponto de selecionarem para temasdas conferências assuntos como implica-ções financeiras da era das viagens emmassa e desenvolvimento turístico na déca-da de 70.MENOR CRESCIMENTO

Relatório da Associação de Turismo daSuécia revla que no cômputo da estatis-tica do turismo na Escandinávia, no anopassado, verificou-se um aumento de 7%lia taxa de crescimento das correntes tu-rísticas para aquela região, não atingindoos 10% de média registrados nos anos an-teriores. O número de visitantes não nór-dicos na Suécia, todavia, aumentou em 6%,atingindo um total de 1,3 milhão, aproxi-madamente a mesma quantidade de suecosque viajou para paises fora da Escandinã-via. As maiores correntes de turistas paraa Suécia e Noruega continuam sendo a dealemães (550 mll), norte-americanos (180mil) e ingleses (152 000). Os turistas holan-deses aumentaram nos últimos anos e elesagora/ ocupam o quarto lugar, com 88 milvisitantes.ACORDO OPERACIONAL

Passageiros europeus que se destinamao Brasil em aviões da TAP já podem, emseus próprios países, fazer reservas para 63cidades brasileiras servidas pela Cruzeirodo Sul, conforme acordo operacional firma-do pela empresa com a TAP — TransportesAéreos Portugueses. Os vôos da TAP já es-calavam normalmente no Rio, São Pauloe Recife mas, através do acordo, a empresaportuguesa já pode reservar lugares • levarseus passageiros a qualquer ponto do País,através dos aviões da Cruzeiro do Sul.RAINHA EM SERVIÇO

Em atenção a uma solicitação do Pre-feito de Campos, Sr. José Carlos Barbosa,o Presidente da Plumltur — Empresa Flu-minense de Turismo —, Sr. Ornar Pontou-ra, colocou à disposição do Departamentode Turismo daquele município a Rainha

, Fluminense do Turismo, Inês UrWahy, cujacontratação como recepcionista da Flumi-tur foi o prêmio pela sua eleição. A sobera-

ESCALA

Mais energia, água « transportei • o que propõe' o Prefeito AmâncioAxevedo, visando aumentar ns condições turísticas,dé Friburgo

Novi Fribuig* (Espacial pira o li) - Ftnfarrt» d« clarins, «picar dt sinoi,toque» d* sirenas, buzines de eutomivels, tpltos d*, fíbriees • salve da 21tiras, simultaneamente, em toda a Cidade, marcarão, amanhi, ie 6 heras, o ini-ela dos festejas oficiais dos 150 anos da fundação do Município da Nova Frl-burgo. .

A noite, na Praça Getúlio Vargas, am sowiidada pública, «orn a presençado Governador do Estado, autoridades estaduais a municipais, o Prefeito Amincioda Azevedo cortará um enorme bfllo do anivarsário da Cidade, qu* daid*•bril vem comcmorindo o teu awquic»nt#nárÍo.

FRIBURGO NOVA '

Hi um ano qu* o Município vem-ee preparando para o grand* festeiodos 150 anos a a Prefeitura Municipal desdobrando seus serviços, visandoEntregar ao turista • ao povo local ume Friburgo nova. Nessa período, a admi-nistraçSo friburguens* pavimentou 36 ruas, calçou 12 outras *, em eoleboraçs»eom órglos estaduais, realizou obras da duplicaçSo de abastecimento da igua• das radas da esgotos dos principais bairros.

. Todos os caminhos que levam aos principais pontos d* turismo da Cidadãforam recuperados • estão sando tratados • arborizados, para qua o Depar-tamento d* Turismo da Friburgo possa lavar adianta o seu plano da dinamiza-cão da nov* Indústria: turismo. Sltusda a 850 metros d* altura, na Sarra doMar, Friburgo, qua *stí distante da Guanabara çlrca da 3 horas, por rodoviapavimentada, aV considerada, ho|e, como a Suíça brasileira, • destaca-se noroteiro turístico do Estado do Rio como uma daa principais Cidades, por'suabeleza, clima, roda hoteleira • locais pitorescos — Csscttas, Viu da Noiva •Pinei,- Parque São Clemente, Vele Caledônia a Fonte dos. Suspiros.

' MELHORAR

Inspirado na política de Incrementar • turismo am Friburgo, o PrefeitoAmincio da Azevedo déid* qu* assumiu * Chefia da Municipalidade .vam'aprovando uma siri* d* planos visando • desenvolvimento da região. Entr*'

. «les destacam-se o da construção da subestação «nargitlce, tom capacldad*imediata para SOO KVA, na Praça da Bandeira; « daa obra* d* complementa-São dessa subestação, aumentando em mais 10 OOO KVA, dobrando • potencialenergético do Município. .

íambím no setor de abastecimento premowu V Prefeitura' _dar Friburgouma reforma total, criando uma Feira livra modilo, na Praja do Suspiro, localque esti sa tornando motivo da atração pala beleza a organização das.barra-cas ali «xlstantes. Tambim visando facilitar o transporta do povo- friburguens*como.o.dos turistas que nos fins d* semana efluem am grande quantidade 4

. Serre, a Prefeitura astabelecau uma 'nove política com as ampriaes da tuna-

portes urbanos, conseguindo a criação da mais nov* linhas • • recuperação d*dezenas da ínibus.

SITUAÇÃO

Afirmando qua áspera realizar mait ainda êste ano, pois no exercício d*67 o orçamento apresentou um deficit de NCr$ 115129,00, Impedindo úmmaior dasanvolvlmanto. nos trabalhos da Municipalidade, afirmou o PrefeitoAmincio Azevedo qu* sua admlnlstrsção astari voltada aampra para • dina-mização das obras programadas, com o Intuito do aumentar' ceda vaz mais ¦capacidade de Friburgo em expandir suas condições de' atendunento da turista• dt »»u povo.

Amanhã, a Cidade ganhara, «ntr* outras obras, a nov* Estação Rodovli-lia - Rodovliria Urbane lions Club* — construída êste ano (NCrt 25 mll) •projetada paio próprio Departamento de Obras • Urbanismo da Prefeitura.

Para ot próximos meies astão previstas a realização de obras d* pavimenta.São, eiardinamento, aborlzeçãq e melhoramentos, nat partes centrais doa dis-trltos d* Friburgo.

FESTAS ''.,''

t o seguinte a programa dos festeioe dot 150 anot do Município 4* Fri-burgo, organizado por uma comissão presidida pai* Chef* do Gabln*t* daPrefeitura, Sr.'Pauto Vassalo Azevedo, • que terão realizado* ati * di* 19dt maio.

Dia 16 - 6h —-Alvorada, com passeata pata Cidadã, das Bandas futerpea Campesina Frlburguense; 8h - Misse am Ação d* Graças — Ru* AlbertoBraune; 9h — desfila da escolares, trabalhadores, colônias *tc. nt Ru* AlbertoBraune; 12h30m — coquetel no Hotel Olifas; 13h - atmSço na mesmo ló-esl; 15h — Stisão Solene ne Câmara Municipal; 15h30m — apresentação d* pira-quadistas; lóh — jogo d* futebol entre a Stleçio local • um ciub* d* BaloHorizonte, no Campo do Fluminense; 18h — abertura da Exposição da FISras• Frutos, no Club* Xadrez; 20h — solenidade pública do corta do bolo d» ani-versário da Cidade, na Praça Getúlio Vargas? 20h3Om — epreienteção da Bandado Corpo da Bombeiros da Guanabara.

Dlet 17, ia Uh - recepção aot Trovaderas; 15h - coquetel na Academiade Letras; 20h — Inauguração do Retrato do Dr. Tuffy ll-Jsick «homenagemao Julx da Direito de Cidadã, no Fórum; 21h — noite de aeresta, n* Praça daSuspiro; 23h — continuação da noite da aeresta no Clube dot 50;

Dia 19 - 15h — torneio da futebol de botõet, no Ginísio Celso Peçanha;tarde de autógrafos na livraria Simões; 20h - Concurso da Danças, no Clubedos 50; 22h — Baile da Musa, no Sociedede Esp. Friburguens*;

Dia 19 — lOh — Inauguração do Monumento aot Jogot Florais; 15h — en-trega da prêmios aos vencedores de Trovas, no C*ntre d* Arte; 17h — Desfileda Escola da Samba Portela, Blocos a Rancho Flor do Sertão, ne Rua AlbertoBraune; lóh - Iôgo da futebol no Fluminense; 20h — Festa do Adeus, no Ha-ttl Avenida; Retrata da Campesina Frlburguense, na Praça Getúlio Vargas;

Dia 20 - 19h - abertura da Exposição d* Fotografias pela Sociedade Fo-tográfica d* Nova Friburgo; no Centro de Arte; 19h30m — Exposição Coletivada Pinturas;

' Dia 22.- 20h — Concerto de Banda Eutarpa Friburguens*, no Campo deFriburgo; . ' .

Dia 24 - 20h — conferineia do Presidente do Banco do Barsil, Sr. NestcrJost, no Fórum;

Dia' 25 — lOh — Recepção aos participantes do Campconetò da Botão; lóhabertura da Festa da Cerveja em homenagem ao Colonizador, no Country

Clube;

. Dia 26 — ílh — Inauguração do Departamento de Friburgo da .Academiada Música Louranoa Fernandes; 17h — teatro Infantil, no Contro d* Art*; 19h

entrega de primlos ao* Valores Friburguensea, no Cine São Josi; 20h — Ra-trata pela Band* müflcal Eutarpa Frlburguense, na Praça Getúlio Vargas.

MENSAGEMI

§SS$-?Í ÜHsHl

Hélio KallmaiiEditor da Turismo do JB

na do turismo fluminense utilizara unifor-me próprio e prestará sua colaboração emtodos os grandes acontecimentos campis-tas, desde que se faça necessária a divulga-ção das atividades do município.EM VOLTA DA TERRA

Cerca de 18 voltas à Terra ou uma via-gem ida e volta à Lua — 727 318,5 km é adistância já percorrida pelos aviões One-Eleven da VASP nos seus três primeirosmeses de operação a serviço da empresa,quando transportaram 16 661 passageiros eobtiveram vários recordes de velocidadesentre as cidades que servem. Porto Alegreé a mais nova escala dos ©ne-Eleven, deonde saem às 16h30m, com escalas em SãoPaulo, Rio, Salvador, Recife e Fortaleza,num total de 7h42m de vôo. A rota Rio—Belém, em vôo direto,' é cumprida pelo jatoda VASP em apenas 2h57m.RECIFE A 40 HORAS

A Viacão Progresso está operando o iti-neráriò Rio—Recife em 40 horas de viagem,utilizando ônibus cpm dois motoristas, 19poltronas-leitos, travesseiros e cobertores,bar, toalete e música funcional a bordo. A•fim de amenizar a viagem, a Viacão Pro-gresso estabeleceu horários para que omaior tempo do percurso seja feito à noite,quando a maioria dos passageiros dorme..Foram selecionados os pontos de paradapara refeições e lanches entre os melhoresda estrada. Informações na Estação Rodo-viária Nòvo Rio, guichê 8, ou pelo telefone43-6972.TELEFÉRICO NO PARQUE

Uma firma alemã enviou proposta àSursan oferecendo-se para instalar um te-leférico sôbre o Parque do Flamengo, demodo a ligar o Aeroporto Santos Dumont aoMorro da Viúva, em trajeto de 700 metrossôbre o mar correspondente à enseada daGlória. A empresa é a mesma que montouos bondinhos do Pão de Açúcar e conside-ra o teleférico como uma atração de gran-de potencial turístico para o Rio.JEAN E O MAR

Robert Jean Chanfays, ou 'simplesmen-te Jean para os jornalistas e intelectuaisa quem, durante muitos anos, vende livrose assinaturas de revistas estrangeiras, aca-ba de abrir o seu Bar e Restaurante Ieman-já Saint-Tropez, à beira-mar, em Saquare-ma — Avenida Ministro Salgado Filho, 256— onde, além de servir especialidades domar, ainda oferece à freguesia uma bonitavista da praia. Muitos dos amigos de Jean,que já experimentaram o restaurante, di-zem que o homem é tão bom de panelaquanto de livros e revistas.

YciiiÃJB >

Atrevas do JORNAl DO BRASIl o Prefeito Amincio Azevedo, enviou • ss-guint* mensagem palaI passagem dos 150 anos de fundação do Município dtNova Friburgo: 'f*

"Como Prefeito Municipal de Nova Friburgo cabe-nos, ab alvorecer daum século «malo da vlvíncia politieo-administratlva de vm povo, apresentare saudação de confiança • d* fí tnquebrantável *m nosso* destinos, certo*' dequa merchemoe cileras para • integração desenvolvlmantísta da comunidade,visando a superação do subdesenvolvimento".

O Pico dá Caledônia, eom Í37i m tto altura, ium do» ponlo* preferido* pelo» excursionistas

Na próxima quarta-feira a Lufthansa lança aviõe s Boeing-737 na sua linha Francforte—ParisA Agência Abreu « a Realtur Agenciamentos inauguraram seus escritórios destinados às vendas

da excursões pelos agentes de viagens da Guanabara Peter Müller, da Lufthansa, será o acom-panhante oficial da seleção brasileira na excursão pela Europa, África c América, cujo inicio serám 11 de junho — Gratos a Luís Oliveira pela remessa do Guia Aeronáutico c Novitur de maio cm Domingo» Brandão pila Revista de Viagens A Rio—Roma, agência de viagens com serviçosdo excursões sight-teeing, passou m fazer parte da IATA O Sr. e Srfi Peter Tiessen recebemem sua residência, depois de amanhã, para um vin (Tlionneur ò imprensa, em regozijo pela sua es-colha conto Cidadão Carioca Apesar da realização, no Rio, da Conferência de Relações l'ú-blicas da IATA, o Galeão continua sendo o único aeroporto internacional do mundo sem uma linha.

de ônibus regular até o Centro da Cidade, o que deve ter chamado a atenção dos delegados, semjatar nas obsoletas instalações da estação de passageiros, onde o embarque em vôos internacionaiscusta NCt 10 0, em troca, nenhum conforto i dado aos passageiros.

O telefone da estação de passa-geiros do Cais do Porto, administradapelo Touring Clube, é 43-6578. A Fo-licia Marítima informa sôbre chega*das e partidas pelo tel. 43-0181.

PARA QUEM VAI DE TREM

Estrada de Ferro Central do Bra-sil — tel. 23-4046; Estrada de FerroLeopoldina — tel. 28-0235; Estrada deFerro Corcovado — tel. 25-0016.

O QUE HA NOS MUSEUS

Os museus do' Bio, geralmente,não funcionam às segundas-feiras. Omelhor horário para visitá-lo é no pe-ríodo de li às 17 horas, de terça a sex-ta-feira. Com raras exceções, a entra-da é franca.

Museu Histórico Nacional — Ob-jeto; relacionados com a História doBrasil, entre os quais jóias, móveis,canhões, quadros, moedas e carrua-gens, além de documentos que ocupammais de 50 salas. Fica na Praça Maré-chal Ancora e o telefone é 42-5367;Museu Nacional, na Quinta da BoaVista, fundado por D. João VI em 1808,tem como atração máxima uma cole-ção egípcia; Museu da República, ins-talado no antigo Palácio do Catete(Rua do Catete, 158 — tel. 25-4302),exibe peças e objetos de uso pessoalpertencentes a ex-Presidentes; Museuda Cidade, localizado no Parque da Ci-dade (Gávea), mostra canhões, arma-duras, gravuras e quadros de artistasnacionais e estrangeiros. Museu doÍndio, na Rua Mata Machado, 127 (te-lefone 28-5806), possui Um acervo dosdiversos aspectos da vida e da culturados índios; Museu de Arte Moderna,exposição permanente de quadros e es-culturas de Arte Moderna, localizadona Avenida Infante Dom Henrique, te-,lefone 31-1871.

" O CÂMBIO OO DIA

São as seguintes as cotações dasmoedas estrangeiras para compra nascasas de câmbio e bancos; Dólar(EUA) — NCrÇ 3,22; Libra' (Inglater-ra) — NCrÇ 7,80; Franco (França) —NCr$ 0,65; Franco (Suíça) — NCrÇ0,75; Escudo (Portugal) — NCrS0,115; Peso (Argentina) — NCr$ 0,010;Marco (Alemanha) — NCr$ 0,815, Dó-lar (Canadá) — NCr$ 3,00; Lira (Itá-lia) — NCr$ 0,053; Franco (Bélgica)— NCrS 0,65; Coroa (Dinamarca) —NCrS 0,43; Coroa (Suécia) — NCrS0,62; Florim (Holanda) — NCr§ 0,90.

GUARDI O TELEFONE

Lions Clube — tel. 42-4462; Rota-ry Clube — tel. 22-5577; Touring Clu-be — tel. 23-3307 (socorro mecânico);Bateau Mouche — tel. 46-1529; Di-ner's Clube — tel. 31-4071; Serviço deVacinação Internacional — telefone52-0780; Western Telegraph — telefo-ne 23-5891; Radiobrás — tel. 52-6000;Italcable — tel. 23-1998; Radional. —teL 52-6160; Pronto-Socorro — tel.22-2121; Jóquei Clube— tel. 27-0030;Iate. Clube — tel. 46-8100; Pão deAçúcar — telefone 26-0763; CampingClube do Brasil — tel. 42-8905.

VERIFIQUE O HORÁRIO

Em caso de dúvida quanto aos ho-rários ou para qualquer informação,as companhias de aviação atendem pe-los seguintes telefones:

Aerolineas Argentinas —- 42-5123;Aerolineas Peruanas — 22-9816; AirFrance — 32-1998; Alitalia — 43-9778;Braniff — 32-2255; BUA — 424046;Cruzeiro do Sul — 22-5010; Ibéria —22-2204; KLM — 32-6675; Lufthansa

31-3985; Pan American — 52-8070;PLUNA — 42-5793; SAS — 42-1704;Swissair — 23-1950; VARIG —52-6164; VASP — 42-8094; TAP —32-8315; Pafaense — 42-4933, e Sadia

22-9739.Se você quiser falai* diretamente

para os aeroportos, o Galeão atendepelo teL 30-4354 (vôos internacionaise aviões a jato) e o Santos Dumontpelo tel. 22-8352 (vôos domésticos).

INFORMAÇÕES DE NAVIOS

Blue Star Line, teL 42-4156; Com-pagnie des Messageries Maritimes eDelta Lines, teL 43-4501; ELMA, tel.23-2234; Hamburg Sudamerikanische,teL 23-1865; Iinea C, tel. 43-7691; Itá-lia SPAN Gênova, tel. 43-8860; MitsuiOSK Lines, Royal Mail Moore McCor-mack, tel. 31-2000 e Royal InteroceanLines, 43-3553.

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Turismo

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A igreja é o que resta da primeira Capital da Guatemala, destriiída por um vulcão rio século XVI

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Texto e fotos de JOSÉ MARIA MAYRINK

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As ruínas dc Panamá VeZfta sõo passeio dc¦ domingo, entre o aeroporto e à capital

Este é o lado bom de São José, máso costarriquenho não esconde a favela

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Os panamenhos gostam de apresentarseu pais como a porta do mundo. Para quemvai fazer turismo na América Central, real-mente, é melhor entrar pelo Panamá, de na.vio ou de avião. Ê o único pala que tem fa-cllldades de ligação para a América do Süle do Norte, com a vantagem de «star tam-bém a. poucas horas dos seus vizinhos cen-tro-amerleanos e mesmo do México.

*Mu.j*M-yuu v u,i/tu, whww MUf^tttH» c UUU1C. u \_jUVtZTll\J TITUTIIUVC O LílTlòl/lU

no Panamá o estrangeiro faz umturismo caro. Os bons hotéis da Cidade co-bram pregos superiores aos dos EstadosÚqidos, os, restaurantes são raros, os táxistêm tarifas variáveis a critério do motorista,e os coletivos são insuportáveis.

A compensação e«tâ nas compras que oturista pode fazer zia Avenida Central daCidade do Panamá, onde cada porta é umalaja e os artigos provenientes de todas as

! ;iartes do mundo são mais baratos do quenos países de origem. Se há tempo para umpasseio a Colón, a apenas uma hora e melade trem, a Zona Livre oferece preços sim-plesmente inacreditáveis. Os artigos com-prados, porém, só são entregues na hora doembarque.

A Cidade do Panamá (350 mil habitan-tes) tem duas faces: a dòs bairros pobres,geralmente habitados por negros imigradosda Jamaica no início do século, e a dos bair-ros residenciais, onde moram panamenhosricos e norte-americanos de serviço na Zonado Canal.

Os hotéis oferecem apartamentos cujospregos variam entre US$ 10 e US$ 30, semrefeições. Dois deles — El Panamá Hiltone El Continental — têm cassinos onde o jô-go é livre e o ambiente, sofisticado. Todosestão situados na área.central da Cidade,que é multo espalhada, com suas casas ajar-dimadas e distantes.

Há duas atrações na Cidade do Panamá:as eclusas do Canal do Panamá, onde se po-dem observar os navios subindo do Pacificopara o Atlântico ou. descendo no sentidocontrário, e as ruínas de Panamá Velha, cl-4ade construída pelos espa,nhóis no séculoXVI. Se não çulser pagar um táxi para vi-suar a Zona dn Canal e os arredores da CTdade, o melhor que faz 'o turista é alugarum carro americano' do último tipo. Saimuito mais barato e para isto basta a car-teira de habilitação do seu pais.

Existe no Panamá uma moeda: nacio-hàl chamada balboa. O què se usa mais, noentanto, é o dólar norte-americano. A lin-gua oficial é o espanhol, embora quase to-dos os panamenhos falem também o inglês,considerado segunda lingua e ensinado nasescolas. Colón e David, as duas Cidadesprincipais do pais, tèm cada uma menos de50 mil habitantes.

Ò Panamá é servido por uma boa redede rodovias e todo o seu território pode serpercorrido em dois ou: trésfdias. De avião*qualquer viagem não chega a durar meiahora. O clima é muito quente, de outubro amaio. De maio a outubro, as chuvas são tor-rendais e passageiras.

UM PAIS TRANQÜILO

Se você sair de avião do Panamá paraCosta Rica, chegará a San José na mesmahora: a diferença de fusos horários obri-ga-o a atrasar o relógio de uma hora, após60 minutos de viagem. Em tão pouco tempo,terá passado também de um calor sufocan-te para um clima quase frio, agradável emqualquer época do ano.

San José, a Capital, como Costa Rica,o país — eis o lugar ideal para se fazer tu-rtemo. O costarriquenho é um povo orgu-lhoso de sua terra e faz tudo para que elaseja realmente agradável ao turista. A cadaelogio seu, êle agradece visivelmente reco-nhecido. .

Ai o dinheiro rende muito, embora.ocolón seja uma moeda forte (8,25 por dólarnorte-americano). O comércio vende bonsartigos nacionais, sobretudo em tecidos. Naprópria Capital, encontram-se cerâmicas au-tênticas dos índios que habitaram' o paísantes da chegada dos espanhóis.

Qualquer agência de viagem lhe pro-porciana uína visita ao Vulcão Irezu que sealcança a pé numa caminhada de mela hora,após duas horas, de microônibus. Costa Ri-ca, como depois todos os paises centro-ame-ricanos, têm algumas dezenas de vulcões noseu roteiro turístico, .vários deles em plenaatividade.

. .;Além de uma meia dúzia de excursões

pelos, arredores, pode-se ir também a Pun-tarenas, a melhor praia dp país, situada noPacífico, que fica a 120km da Capital. Ê bomdar preferência às viagens de ônibus, parase conhecer melhor o país.

. Á Rodovia Pan-Americana sai do Pana-má e corta todos os seis países centro-ame-ricanos, ligando-os ao México e aos EstadosUnidos. Com exceção de alguns trechos(Norte do Panamá, por exemplo), a estradajá está totalmente pavimentada.

Costa Rica é um pais tranqüilo e fazpropaganda de sua tranqüilidade (um mo-dêlo de democracia para a América Latina,dizem os costarriquenhos). Tém conseguidoatrair os norte-americanos, turistas e sobre-tudo Inversões.

A TERRA DOS LAGOS

Manágua está à margem de um lago domesmo nome. Apesar disso,, o ar é pesadoeo calor muito forte. De avião, a viagementre San José e Manágua .dura apenas 45minutos. O ônibus leva oito horas com pa-rada para almoço.

"A capital da Nicarágua situa-se a cercade-60 km do Oceano Pacifico. Está cercadade sete lagos e 36 vulcões. Na própria ci-dade, há pouca coisa para se ver (as atra-ções estão todas na ordem dos planos doGoverno), mas rio Interior existem aldeiascoloniais que merecem uma visita-

Para entrar no pais, tenha à mão doisretratos tamanho 3x4, que serão usados novisto de entrada. Para sair, saiba conversaras companhias de aviação, porque os vôossão poucos e os lugares muito disputados.

Os atuais hotéis de Manágua não ofe-cerem conforto e cobram preços altíssimos.Ainda este ano, no entanto, será Iniciada aconstrução de um hotel da rede Interconti-riental, propriedade da familia Somoza e ad-minlstração de uma companhia aérea nor-te-americana.

No aeroporto de Manágua, que ganhaeste mês uma nova estação de passageiros,o brasileiro encontra logo uma figura co-nhecida: um busto de Santos Dumont. Naspraças da cidade, estão também Rui Bar-bosa e o Duque de Caxias.

A CIVILIZAÇÃO DOS MAIAS .

Decididamente, a melhor época para sevisitar a Guatemala é a Semana Santa.São sete dias em que nada funciona, nemmesmo o duplo terrorismo da esquerda e dadireita, que apavora o país inteiro. As rá-dios transmitem a dramatização da Paixãode Cristo, as lojas decoram suas vitrinascom manequins vestidos de João e Madale-na, as companhias aéreas' cancelam seusvôos e os ônibus ameaçam parar.

A cidade' se enche de homens e rapa-zes vestidos de túnicas e turbantes, levan-do nas mãos lanças e varapaus. Não sãopersonagens da cruclficaçãó do Cristo, masmembros das irmandades que, ano após ano,promovem os festejos da Semana Santa.

Superior à Semana Santa da Guatema-la, dizem os jornais de lá, só a Semana San-ta de Sevilha, na Espanha. £ uma misturade religiosidade e superstição, unindo o ca-tollclsmó Importado dos espanhóis à reli-gião nativa dos maias.

Mais pitoresca ainda do que a Capi-tal é a Cidade de Antigua Guatemala, a 45km de distância e dois mil metros de alti-tude. Na realidade, existem duas Anti-guas Guatemalas, quase juntas — uma des-truida no século XVI por um vulcão e ou-tra arrasada dois séculos depois por umterremoto. As duas foram reconstruídas esão hoje parte do patrimônio histórico dopais. Ai existiu a Universidade de São Car-los, a segunda da América.

As procissões da Semana Santa mere-cem ser vistas: milhares de homens, rapa-zes e crianças em suas túnicas, roxas, pretasou brancas (conforme a hora), carregam oCristo de uma igreja para outra e a co-memoração consiste, exclusivamente, emprocissões. O povo, parado nas calçadas,não participa.

Sessenta e cinco por cento da popula-ção do pais (4 milhões e 500 mil habitan-tes) são indios, legítimos, descendentes dacivilização maia qüe desapareceu. Os indioshoje são pobres e analfabetos (falam 32dialetos e 90% deles não sabem ler nem es-crever) e trabalham na agricultura maisprimária.

As ruínas das cidades dos malas estãoem Ticãl, Zaculeu, Chlcastenamgo e Ati-tlan. Os estudiosos de arqueologia passam aialguns dias sem poder visitar tudo. Para osturistas apressados as agências de viagenspreparam, visitas de apenas algumas horas.

Guatemala, a Capital, tem 800 mil ha-bltantes e é, na América Central, a únicacidade com ares de metrópole. Suas ruas sãobem traçadas e de movimento intenso.Atualmente, não se aconselha passear à noi-te, embora os terroristas tenham agido prin-cipalmente durante o dia.

O quétzal (nome tirado de um pássaro-símbolo nacional) é moeda ao par do dó-lar. Vida cara, sob qualquer ponto-de-vista.Se não há tempo para ir ao interior '(valese vulcões famosos, além das relíquias maias),visite um mapa em alto-relêvo que existenos arredores da capital: nele estão todos bsdetalhes da topografia do país, em plano ho-rizontal.

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agwa determinar o que acontece nas .paredes da espaçonave com o im-pacto do meteorito: para simularcondições espaciais, os pesquisadora?usam um gás que lança um projétilatravés de uma câmara de vácuo anove quilômetros por segundo, velo-

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* íl" ft

CRECI 2Agenda 3Militares 4Granjas 5Cruzadas 6Ensino 6Sociais 6Trabalho 7Horóscopo 8

AGENCIAS DE CLASSIFICADOS

CENTROS.d. — Avenida Rio Branco, 112 — Térreo.lapa - Avenida Mem de Sá. n.o 147 •Rodoviária - Estação Rodoviária Novo Rio, 2.°, loia 205S.o Som - Av. Rio Branco. 277 - loia E - Edif. S. Borjo

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MAPA DO TEMPO - JB*• '¦¦*¦ —r—;

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ANALISE SINÔTICA DO MAPA DO SERVIÇO DE METEO.ROLOGIA INTERPRETADA PEIO JB - Frenle iria com ati-vidade moderada, localizada no Rio Grande do Sul, oestede Santa Catarina, penetrando no Paraguai e na Bolívia.A massa polar tem o centro de 1035 MB localizado na Ar.gentina, assumindo o direção N-S. Ao Norte da frente, aimassas tropical e equatorial cobrem o restante do país, comtempo sm geral bom, com exceção da Costa do Nordeste,ainda sob a ação de uma convergência.

NO RIO O SOL

BOM -J— A—MÁXIMA - 30.8MÍNIMA - 14.5NASC. - 6hl6m

TEMPERATURA j ocaso - i7h22mE TEMP0 JT^ANOS ESTADOSMaranhão — Piauí — Ceará

Tempo: instável, chuvas espersas na costa. Temperatura:estável.Rio Granda do Norto — Pa.raíba — Pernambuco — Ala*go» — Tempo: instável comchuva* ocasionais. Tempcratu-ra: estável.Sergipe — Tempo: instávelcom ehuvas ocasionais. Temperaturat estável.Bahia — Tempo: instável comchuvas esparsas no litoral ebom no interior. Temperatura;estável.Minas Gerais — Espírito Sanlo — Tempo: bom com nehu-losidade. Névoa seca. Insta-bilidade no fim do período.Temperatura: em elevação.Río do Janeiro — Guanabara

Tempo; bom eom nebulo-sidade passando a instávelcom chuvas. Temperatura: emdeclínio.Goiás — Tempo: bom com ne-buipsidade. Instabilidade noperíodo com chuvas ocasionaisTemperatura: estável.Mato Grosso — Tempo: bomcom nebulosidade passando ainstável com chuvas. Tempe-ratura: cm declínio.São Paulo — Paraná — SantaCatarina — Tempo: instávelcom chuvas. Temperatura: emdeclínio.Rio Grande do Sul — Tempo:instável com chuvas. Períodode melhoria. Temperatura: emdeclínio.Aviso Especial - Possibilidadede ventos moderados a fortescom raiadas, na Costa Sul doBrasil.

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AS MARÉS

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3t.35m/l,m « 16h20m/J,3mBAIXA-MAR

10h45m/0,2m e 23h55m/0,6m

TEMPO NO MUNDO (UPI-JB)Temperatura» máximas de ontem e previsão do tempo parahoie nas Cidades sequintes: Buenos Aires, 14", nublado;Santiago, 13", bom; Montevidéu, 11», nublado; Lima 19°2encoberto; Bogotá, 16°, nublado; Caracas, 28", nublado; Mè.''.°'rÁ,',ül"°!nSan,J_.,'n' 30"' ™°l«do; Kingston (Jamai-ço),

.í9°, claro; Port-of-Spain (Trinidad), 29°, nublado; NovoIorque, IB", sol; Miami; 26°7, sol; Chicago, 16°, sol; LosAngeles. 160, e|ir_,. Lonc)res, ]2o, ,0|, par;,r )80 ,_,, Be_.hm l_>°, chuva; Moscou, 11°, encoberto; Roma, 23°, enco-berto; Lisboa. 29°, scl; Montreel, 19°, sol; Quebec. 18°.sal; Tóquio, 24°, «d.

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CONSELHO REGIONALDOS CORRETORES DE IMÓVEIS

DA ..<* REGIÃO

J — NOVA REGULAMENTAÇÃO — O Presi -.-_clente tio CRECI, Sr. Cnrlos Vieira deBarros Leite, prettntle íormár/Tim Gmpõ cieTrabalho para estudar c.s dispositivos ciaatual Lei n." 4110;02 carecedore.s de melhordefinição, deswicivndo-.se: padronização deatestados pelos sindicatos, pessoas jurídicase .veu registro, o processo eleitoral coucer-nente á constituição da outra metade' doConselho, sua organização e atribuições de-talhadas.

S — SOLICITARAM REGISTRO — Na forma doArtigo 2.° da Lei 411G, de 27-8-62, fica aber-to o prazo de 30 (trinta) dins para impug-nações, as quais deverão ser apresentadas*,per escrito, na Secretaria desta entidade, aosseguintes candidatos ai registro no CRECI:DHélio de Toledo, brasileiro, casado. Rua ciaCarioca n.° 32 — 6.° andar; 2) SebastiãoPedro da Silva, brasileiro, Rua Piripiri sjn.?.;3j Antônio de Pádua. Moura Machado, RuaSenador Dantas n." 20, gr. 1 60L2; 4) Ar-tur Martins da Costa, brasileiro, Rua JcsóHigino n.° 405; 5) Bartolomeu Barbosa dcJesus, brasileiro, Avenida Rio—Petrópolis n.°-t.673; 6) Joa.iuim Batista Sobrinho, brasi-leiro, Estrada do Portela n.» 45, sala 104.

— REUNIÃO DO CONSELHO — O Conselhoestará reunido, cm caráter ordinário, no pró-simo dia 10, às 17h30m, constando da Or-cie.ii do Dia a seguinte matéria: a) aprova-ção da Ala anterior; b> aprovação do Ba-lancete do mês de março do corrente ano:o) discussão e aprovação de processos.

— FISCALIZAÇÃO — a) quem desejar ven-der ou comprar imóvel deve recorrer, sem-pre. a carretar de imóveis devidamente re-gistrado no CRECI, exigindo, previamente, a,carteira profissional respectiva. Assim agiu-do. o alienante ou adquirente estará res-guardado, visto que o verdadeiro corretor es-tá devidamente fiscalizado e disciplinadopelo CRECI: b)- àqueles que se virem pre-judicados ou iludidos em sua boa-fé porpessoas que fazem corretagem de imóveis semestarem devidamente registradas neste Con-selho, recomendamos apresentarem queixa à..autoridades competentes e a este Conselho.

— COMPOSIÇÃO 1)0 CONSELHO — Ê inte-grado por 24 membros, dos quais 7 C.eteiformam a Diretoria do CRECI, estes esco-lhidos por votação secreta. A metade doConsellío é constituída, por Diretores (efeti-vos e suplentes) do Sindicato dos Corretoresde Imóveis do Rio de Janeiro e a outra me-ta.de eleita em Assembléia, posteriormenteàs eleições para os cargos do Sindicato.

0 — CORRETORES CADASTRADOS — Em prós-seguimento, relacionaremos os Corretores deImóveis de ns. 271'290: n.° 2*71 — MiltonPen-eira de Carvalho; n." 272 — Alacil An-

, drede Figueira; n.° 273 — João NascimentoAmaral; n.° 274 — Alberto Pedrcsa Dantas;n.° 275 — Álvaro Borba Gadret; n.° 270 —Mádio Kreiner: n.° 277 — Majlich Bialo-was; n.° 278 — Orlando Ferreira da Costa;n.° 279 — Salvador Cariello; n." 2S0 — LuísAgre lies: n.° 281 — Manuel Cotai do Álíimo:n.o 282 — Júlio Alexandrino Soheéweiss; n.°283 — Jcsé Henrique Martins Leão Teixeira:n.° 284 — Jcsé Caries da Silva Machado; n."285 — Lourival dá Cesta Carvalho; n.° 286 —Clridião Floreniino de Araújo; n.« 237 —ridiâo Florentino de Araújo; n.° 287 — Hen-rique Deserbelles Wagner; n.° 288 — Joa-quim Pinto de Miranda Neto; n." 28!. — Ar-miúdo de São José Morais; à;. 290 — Píu-Io Duarte Blake Santana.

7 — TRANSFERENCIA OU EXERCÍCIO SI-MULTANEO — O corretor que desejar exer-cer a atividade simultânea ou transferir-separa o CRECI da 1.» Região, na íorma do8_4.° do Are. 2." da Lei n.° 4 116-62, deve-rá apresentar os seguintes documentes: aicarteira profissional ou certificado de rc-gistro; b) prova de quitação com o Conselhode origem; c.i prova de quitação cio Impôs-to Sindical; d) certidões negativas dos dis-tribuideres forenses do Estado da Guahaba'-ra, relativas ao último decênio (l.° ao 4."Ofício); e) certidão negativa do Cartório deProtestos de Títulos do Estado da Guanaba-rn, referente ao último qüinqüênio (7." Ofi-cio); f) Certidões de Interdições e Tutelas(1.° e 2.» Ofícios); g) folha corrida e atesta-do de bons antecedentes fornecidos pelas au-toridades competentes do Estado da Guana-bara.

(Noticiário do CRECI — órgão rle registro,fiscalização e disciplina — sediado na Aveni-da Rio Branco n." 128 — 14.' andar — sa-las 1 407J9).

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AgendaEMPRÉSTIMOS — O IPEG paga hoje, das llhSOm íus lGh30m, as proposlas seguintes de empres-timos: código 20, pedidos 8152 a 8333. Código 30,poidos 2730 a 2809. Código 42, pedido 152. — ARèn-cia n.° 1 — código 20, pedidos 101795 a 101823.Código 30, pedidos 300788 a 300809. — Agência n.°3 — Bonsucesso, código 20, pedidos 301973 a 302016.Código 30, pedidos 101240 a 101304. — Agência n.°-5 — Bento Ribeiro, código 20, pedidos 500835 a500879. Código 30, pedidos 500368 a 500376. —Agência n.° 7 — Méier, código 20, pedidos 701925a, 701973. Código 30, pedidos 700927 a 700957. Có-digo 40, pedido 700055. Código 42, pedido 700048.PAGAMENTOS — Foram remetidas para paga-mento pela rede bancária as íôlhas de vencimen-tos e vantagens do pessoal devolvido da antigaCosteira, referentes ao mês de abril último. Osservidores que recebiam pelo Banco Comércio eIndústria dc Minas Gerais serão pagos pelos se-guintes estabelecimentos bancários: Caixa Econõ-mica Federal do Rio de Janeiro — Av. 13 de Maio— os residentes no Estado da Guanabara e BancoPredial — Agências São Gonçalo e Niterói — con-forme residências indicadas nos documentos deopção.

ÍVZ — A Light informa que hoje, quarta-feira,faltará luz nos locais seguintes: Zona Sul — NoLeblon e Gávea, entre 6h30m e 17 horas. Ruas Ge-neral Urqulza, General Venâncio Flores, GeneralArtigas, General San Martin, Rainha G*iilhermina,Sambaiba, Alberto Rangel, Alberto Farias, Aristi-des Espinola, Engenheiro Cortes Sigud, Iguara-pava, Timóteo da Costa, Rodolfo Albino, ProfessorBrandão Filho, Aperana, Rita Ludolf, Jerônimo.Monteiro e Dias Ferreira; Avenidas Visconde deAlbuquerque, Niemeyer, Delfim Moreira e Ataulfode Paiva; Praças Sem Nome, Ataualpa; Estrada doVidigal. Em Botafogo, entre 6 e 18 horas, RuasVoluntários da Pátria entre Rua Paulo Barreto eos prédios n.°s 110 e 117; Paulo Barreto junto aoprédio n.° 10; 19 de Fevereiro entre os postes 9 c21. — Subúrbios da Central — Em Santa Cruz,entre 11 e 14 horas, Ruas São Tome, Vitor Du-mas, do Matadouro, Gomes Barroso, Ferreira No-bre, Marquesa Ferreira, Álvaro Alberto e Cruzei-ró; Travessa Boa Vista; Largo do Matadouro. EmRocha Miranda, entre 6 e 17 horas, Ruas Corum-biaba, Iruê, Jurubaiba, Miranduba, Mário Mota, Pa-checo da Rocha, Traipú, Bagdá, Nuaçu, Marapé,Monte Carmelo, Santa Isabel, Pocatu e Conde Re-sende. — Estado do Rio — Em Coelho da Rocha,entre 6 e 17 horas, Ruas L, M, F, G, K, J, I, Bel-kiss. A, Coelho da Rocha, Vereador Marciano. E,e H; Avenidas do Canal, Governador Amaral Pei-soto, Pernambucana e Rio D'Ouro. Em São Ma-teus, entre 6 e 17 horas, Ruas Dr. Rocha Mran-da, Bernardo de Oliveira, Álvaro Proença, Dona,Mariana, Dona Marieta, Albertina, Dona JúliaChenen, Lindolfo de Oliveira, Jacobino Freire, Pin-to Freire, Pinto Duarte, Antônio Martins e Jesui-no de Andrade. — Zona de Ilhas — Na Ilha doGovernador, entre 6 e 8 horas e 16 e 17 horas,Ruas Noêmia da Silveira, Domingos Mondin, MaxYantok, R, S, Benedito Patrício, Vital Fontoura,Amapurus, Marquês de Muritiba, Jajuçara, Pro-fessor Hilarão da Rocha, Costa Doria, Capanema,Manuel Pereira da Costa, Soldado Wandel Sar-mento, Quatis, Eutiquio Soledade, Erico Coelho,Carlos Ilidro, Manuel Mammeiros, Vieira D'Almei-da, Demétrio de Toledo, T, Gipioca, Ilha Fiscal,Cabo Branco, Juan Pablo Duarte, Conde da Cunha,DNIG, Monsenhor Henrique Magalhães e Carice;Avenida Paranapuan, Ilha das Enxadas, Parti-cular, Ilha do Fundão; Travessa A; Estradas daPorteira e do Dendê; Praias da Rosa e de Olariae Vila Particular.

TRENS — Amanhã, das 9 às 16 horas, os trenselétricos da Central do Brasil, destinados a Deo-doro, não farão paradas no Engenho Nôvo, Méier• Todos os Santos, para trabalhos na via férrea.

GUARDA — A Guarda Noturna do Estado da,Guanabara instala dia 17, ãs 19 horas, a sua 3.»Inspetoria de Copacabana que ficara localizada na,Sala do Turista, na Praça do Lido.

BENEFICÊNCIA — A Legião Feminina A* Educa-ção de Combate ao Câncer promove amanhã, das14 às 16 horas, no Fluminense Futebol Clube, um,chá-biriba em beneficio do Hosptal Mário Kroeff.

MEDICINA — A Asáociação Brasileira de Neuro-Psiquiatria Infantil, Seção Guanabara, fará rea-lizar na sexta-feira, às 18h30m, em sua, Sede, àRua Sorocaba, 464, a décima primeira, sessão cien-tifica, para a qual convida médicos, professores,psicólogos e demais técnicos que cuidam de excep-cionais. A ordem do dia constará do seguintetema: Distúrbio de Comportamento na Criança

Dr. Stanislau Krynski.

MONITORAS — A CAMDE, Campanha da Mu-lher pela Democracia, em colaboração com o De-partamento Nacional da Criança, iniciou um cursoque preparará monitoras aptas a orientarem clu-bes de mães. Esses clubes visam a transmitir no-ções elementares de puericultura, higiene, educa-ção sanitária, trabalhos manuais e outros ensina-mentos práticos, ministrados por técnicos do De-partamento Nacional da Criança. O curso da.CAMDE, que consta de aulas teóricas e práticas,ensinará também às mulheres que vivem em fave-las, como seguir os preceitos básicos de higienenum ambiente precário. A inscrição está abertaàs gestantes, mães, avós ou à qualquer entidadecongênere que se interesse em abrir clubes demães para as suas associadas. O curso funcionaàs 3.as e 5Vs, das 14 à« 16 horas, na sede daCAMDE, à Rua Visconde de Pirajá, 351, 6.° an-dar. Maiores detalhes pelo telefone: 47-1800.

ADMINISTRAÇÃO — Estarão abertas até o dia30 de maio, as inscrições para o Curso de Adminis-tração de Assistência Médica, destinado * mé-dicos, na Escola Nacional de Saúde Pública (RuaLeopoldo Bulhões, 1480, tel. 30-3816, Manguinhos),onde podem ser obtidas as informaçõe» necessá-rias. O curso será intensivo, em tempo integral,de 8 de julho a 23 de outubro próximos.

SEMANA — A Faculdade de Odontologia daUniversidade Federal do Rio de Janeiro, convidatodos os seus ex-alunos para a II Semana do Es-Aluno, que será realizada durante o periodo de28 de maio a 1." de junho, quando serão realizadasconferências, administrados cursos e apresentadasmesas clinicas, paralelamente a intensa programa-ção social.

EMPREGO — O Departamento Nacional de M3o-de-Obra comunica que tem hoje, à disposição dostrabalhadores, 1404 vagas nas empresas da Gua-nabara. Os interessados, munidos da CarteiraProfissional, devem procurar, diariamente, das 8ès 15 horas, a Seçfio da Colocação, que funcionano andar térreo do Ministério do Trabalho, onde•erão atendidos. A» vagas sáo as seguintes: Ca-nalizador — 15; Aprendiz — 1; Datilografo — 20;Desenhista —40; Eletricista — 103; Aux. Escrito-rio — 3; Estucadores — 142; Ascensorista. — 1;Balconista — 8; Bombeiro — 22; Estampador —3; Encanador — 4; Caíeeira — 10; Ferramenteiro

T; Caldeireiro—16; Carpinteiro— 169; —Fre-sador — 37; Chapeador de Ferro — 23; Ladrllhei-ro — 5; Lanterneiro — 3; Lubrificador — 4; Co-brador — 4; Marceneiro — 33; Maçariqueiro —60; Cortador Roupas — 12; Mecânico — 87; Cos-tureira 26; Mestre de Obras — 2; Montador —37; Motorista — 43; Fiandeiro — 7; Fiscal Tecela

1'; Encarregado manutenção — 5; Operador má-quina 43; Garçom — 1; Grampeador Cartonagem

T, Pedreiro — 78; Guardas — 2; Pespontador4; Maçariqueiro — 2; Operador mesa — 20;

Polidor — 2J Operador Ar-Agua — 5; Operadorvácuo — 2; Recepcionista — 1; Retlficador — 2;Pantografista — 9; Serralheiro — 34; Supervisor ,Pintura — 20; Servente — 114; Supervisor PlásÜ7cos — 19; Soldador — 13; Supervisor Forno —20; Secretária. — 25; Técnico Salsicharia — 1; Te-celão — 6; Telefonista interurbano — 2; TorneiroMecânico — 52; Virador Bolsas — 2; Vigia — 9;Apontador •— 4; Bolcista — 6; Estatístico — 1.

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4 - CLASSIFICADOS - Jornal de Braill, «.«••feira, 1 "•••«*

MilitaresEXÉRCITOCOMEMORAÇÃO — O Laboratório Químico Far-macéutico do Exército comemorara dia 21 do cor-rente a partir das 8 Horaa o 1G0.° aniversário desua fundação, com um programa organizado pe-Jo seu Diretor, Coronel Aílton Prado Reis, queconstará de missa votiva, recepção fts autorida-des, Inauguração da mostra do Museu AntônioLago, gentilmente cedido pela A. B. da Farma-cêutlcos; projeção do íilme O Brasil Precisa «leFarmacêuticos, cedido pelo Conselho Regional deFarmácia da Guanabara c, finalmente, coquetelàs autoridades « convidados.

CONVÊNIO — O Ministro Lira Tavares designouo Gen. Carlos de Morais, áo. Serviço Geográfico,para representante do Exército na celebração doconvênio com o DNER, objetivando à execução,pelai DSG, de serviços geodésicos em beneficio daconstrução da ponte rodoviária entre o Rio deJaneiro e Niterói.

ESPORTES — O Exército mais uma vez laureou-se, com um total de 249 pontes contra 185 da Ma-rinha e 102 da Aeronáutica, no III Campeonatode Judô das Força.? Armadas, encerrado sexta-feira última. Após três noites de disputadíssimoscombates, íicou evidenciado no terceiro encontroum melhor nivel' técnico nas equipes das trêsForças em relação aos anos anteriores, numaafirmação de que os Campeonatos vêm alcançan-do seus objetivos. Assim como nas dois primeirosdias, na última Jornada aílulu uma assistênciaconsiderável, e contou com a presença do GeneralAntônio Jorge Correia, Presidente da Comissão deDesportos do Exército, que presidiu a solenidadede encerramento, o entrega dos prêmios. Alémde campeão geral, o Exército foi campeão porequipe de oficiais e campeão absoluto nos círculosde oficiais e sargentos, havendo defendido essestítulos o Capitão Manuel Ramos Pacheco e oSgt. Aristeu Mendes Machado. Na categoria decabos e soldados, o soldado Washington SumioAkiko colocou-se em 3.° lugar.

MARINHACOMANDANTE — Em solenidade em São Paulo,assumiu o Comando do 6." Distrito Naval, o Vice-Almirante Hélio Ramos de Azevedo Leite. O 6."Distrito Naval, tem jurisdição sobre os Estadosde São Paulo e Mato Grosso.

CURSO — Para comemorar o 5.° Centenário doNascimento de Pedro Alvares Cabral, o InstitutoHistórico e Geográfico Brasileiro realiza, a partirdo dia 15 de maio, toda quarta-feira, às 17h30m,no Palácio da Cultura (Ministério da Educação eCultura), um curso compreendendo unvai aulainaugural pelo Professor Pedro Calmon e dez con-ferência para o estudo da História do Brasil nastrês primeiras décadas do século XVI. Os ouvin-tes que assistirem a mais de sete aulas terão di-reito a diploma de extensão universitária. A ins-crição, no valor de NCrS 10,00, poderá ser íeitana Secretaria do Instituto Histórico, na AvenidaAugusto Severo n.° 8, Lapa, das 10 às 17 horas.

INSCRIÇÕES — Estão abertas, até o dia 16, asinscrições aos Cursos de Aprendizagem Industrialda Escola Técnica do Arsenal de Marinha do Riode Janeiro. Serão exigidos, para inscrições, dois(2) retratos 3x4, certidão de nascimento, Comfirma reconhecida em que prove ser o candidatobrasileiro e ter pelo menos 16 anos de idade.PALESTRA — A convite do Diretor-Geral deSaúde da Marinha Vice-Almirante (Md) Dr. Ge-raldo Barroso, o Professor Meeffem Diretor e Ca-tedrático do Instituto de Patologia dc Dusseldorípreferirá uma palestra sobre Contribuição a«- Es-tudo da Morfologia da. Trombose, dia 16, às 11 ho-ras, no Auditório do Hospital Nossa Senhora daGlória. O referido Professor será apresentado pe-10 Professor Mfic Clure, e estão desde já convida-dos todos os médicos civis e militares, bem comoacadêmicos de Medicina. A Conferência, será íei-ta em espanhol.

TAIFEIRO — Será aberta a inscrição para tai-feiro, no Quartel dc Marinheiros, no período de15 até 30 de maio corrente. Os candidatos deve-ráo comparecer àquele Quartel. Avenida Brasil n.°11 498, no horário de 8 às 12 horas, munidos dosseguintes documentos: a) certidão de nascimen-to; b) certificado de reservista ou de alistamen-to; c) dois (2) retratos 3 x 4, exposição prolonga-da. Só poderão ser candidatos aqueles cujas ida-des estejam no limite de 18 a 25 anos.

POLÍCIA MILITAR

A Diretoria do Clube dos Oficiais, avisa que opecúlio íoi aumentado para NCr$ 100,00, conti-nuando com a contribuição mensal de NCr$ 1,00.Na Assembléia-Geral, ém 29 de março passado,sóbre a campanha para o aumento do QuadroSocial, ficou suspenso o pagamento de jóias peloprazo de 60 dias; por igual prazo, fica suspensa aexigência de limite de idade (45 anos), para o in-gresso no Quadro Social. A Diretoria do Clubepede aos associados que atualizem suas residen-•cias.

CADETES — Em solenidivde realizada na Escolade Formação de Oficiais da PM, que contou coma 'presença do Governador do Estado, 48 Cadetesda PMEG e 4 da Polícia Militar do Estedo doAmazonas receberam seus espadins. òs 3 pri-meiros colocados receberam o Espadim Tiradentesrespectivamente das mãos do Governador Ne-grão de Lima, do Marechal Odilio Denis e doGeneral João Ururai de Magalhães. As solenida-des, que faziam parte do encerramento da Sema-ne da Polícia Militar que ontem completou 159.°anos, íoram iniciadas com a entrega de distintivosde Exemplar Policial aos seguintes ex-Comandan-tes da Corporação que se achavam presentes: —Mal. Odilio Denis, Mal. Alexandre Zacarias deAssunção; Gen. João Ururai de Magalhães, Gen.Antônio. Barcelo Borges. Gen. Luís Inácio Jac-kes Júnior e Cel. PM Edison de Moura Freitas.Encerrando as festividades, íoi servido um chur-rasco às pessoas presentes, ocasião em que o Co-ral de Cadetes da Policia Militar se exibiu pelaprimeira vez em público.

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anjasÍ.V17, OCT.VVIO PIRES LEAL

NOTICIAS AViCOLAS — Para os fiscais de bar-relra do Estado do Rio, pinto de um dia nfto éave. A prova dc ([uo pensam assim é eiuc, na sem»»na passada, multaram a Granja. Guanabara, *1«-gando íaita de pagamento do ICM relativo * umcarregamento de pintos que a organização trans-feria para a sua granja de Itaipava. Aves e ovosestão isentos do pagamento do ICM, mas para. ossenhores íiscais do Eatado do Rio pinto de umdia não é ave. O que acra, eut&o?

Segundo informa a Avisco, importante orga-nização avicola de São Paulo, o Governo da Ar-gentlna está, interessado cm entender-se com oGoverno brasileiro visando a importação de oyois.No ano passado a Argentina importou grandequantidade dc ovos de Israel e está, agora, inte-resaada em Importar do Brasil. A Avisco solicitouà, União Brasileira de Avicultura que so interess*pelo assunto assessorando a.s autoridades brasilei-ras do Ministério da Agricultura, e do Itamaratipara que a oportunidade não seja perdida.

O Será, no próximo sábado o almoço oferecidopelos âvicultores da Guanabara ao GovcrnaxlorNegrão de Lima cm agradecimento pela sua atu&-ç,õo e que resultou na isenção do ICM para pro-dutos hortigranjeiros. A festa está sendo organi-zada pela Associação Carioca dc Avicultura, com *,colaboração da Cooperativa des Âvicultores d« J&-caxepaguá e da Granja Marlndlno — na Estradado Gabinal, 1801, «m Jacarepaguá — onde s*ràrealizado o almoço, marcado para o meio-dia. Osconvites estão à. venda na sede da, ACA, cm Cam-po Grande, na Cooperativa de Jacarepaguá, na,sede da AFA, c em todos os Postos Agrícola*,Além do Governador, serão homenageados ou Ers.Márcio Alves. Secretario de Finanças e SoutoMaior, diretor do Departamento dc Agriculturada Secretaria de Economia.

9 Os Srs. Campiglio e Bertani, diretores da ma-triz do Laboratório Farmitália, em Milão, deverãochegar ao Rio, nos próximos dias. Vêm «stabe-lecer as bases para o lançamento, pela Farmitália.brasileira, de uma linha, completa de produtosagropecuários.

0 O Presidente da Associação Fluminens» deAvicultura, Comte. Zomar Pontes Ramos, comuni-ca que está ã disposição dos associados todas **quartas-feiras, das 9 às 12 horas, na sede da en-tidade na Av. Nilo Pecanha, 12, •4.° andar, «ala419. tel.: 42-3184.

q Foi inaugurada ontem a primeira loja daGranja Ouro Branco, para venda dc produtos avi-colas diretamente ao consumidor. A loja da GOBestá localizada em Copacabana, na esquina da RuaBarata Ribeiro com Miguel Lemos.

0 A Cooperativa dos Âvicultores de Jacarepaguá.assinou contrato com a PeeVs Poultry BreedingFarm, do Canadá, representada, no Brasil, pel*Astex, para a produção, na Guanabara, de matri-zes de corte. As linhagens d* reprodutores «/vósserão importadas pela Secretaria, de Economia •doadas à Cooperativa.

# Continua muito sério o problema causado pelaDoença Respiratória Crônica e suas complicações,nas granjas da Guanabara, o que torna cada, Tezmais indicado o sistema de criaçSo de lotes únicos,de uma só idade.

f Continua firme o mercado, na Guanabara, defranges de corte vivos. Os abatedouros esta© pa-

gande,' dependend© da qualidad» entre um eru-zeiro nôvo e setenta centavos e um cruaeiro nôvoe oitenta centavos por quilo.

0. A grande falta de pintos dc corte no mercadoda Guanabara vem estimulando nuns poucos to-cubatórios inescrupulosos a incubação d« ovo«com peso abaixo do mínimo requerido para a pro-dução de pintos cle boa qualidade. Chamamoa «,

atenção dos criadores para êste fato.

0 A diminuição gradativa de horas d« lus —

conseqüência da chegada do inverno — deses-timula a produção de ovos. Está na hora de usar

iluminação artificial nos galinheiros.

SEM CONSERVAÇÃO PERDA Ü GRANDE — A

erosão provoca, a perda de até 300 toneladas de

solo por ano e por alqueire. A camada eupericr

da terra, da qual a planta íe alimenta, vai aos

poucos desaparecendo com as enxurradas provo-cadas pelas chuvas. Depois de certo tempo, o ter-reno perde o valor. As plantas alimentam-se dc*

nutrientes contidos no solo. Se esses nutrientesfaltarem haverá necessidade de adubação. Atra-vés do FUNFERTIL, o Governo íinancia, em «on-dições muito vantajosas, a compra de adubos.

MENOS TRABALHO E MAIS PRODUÇÃO — O

Centro de Pesquisas Agropecuárias Básicas daTcheco-Eslováquia chegou à conclusão que o trigo

plantado em terras não lavradas dá um rendimen-to superior ao cultivado em terra idêntica, mas

pi-eparada. Na experiência tcheca a terra não la-vrada produziu meia tonelada a mais de trigo

por hectare.

PROJETO VAMPIRO CONTRA MORCEGOS —O prejuízo causado, anualmente, pela raiva bovi-na ao rebanho brasileiro é estimado em SOO mi-lhões de cruzeiros novos. Somente na Zona daMata mineira mais de 5 mil animais íoram ea-criticados por essa doença e o valor das perdasatingiu a 1,2 milhão de cruzeiros novos. Um dos

grandes responsáveis pela transmissão da raiva bo-vina são os morcegos, que sugam os animais doen-tes transmitindo o vírus para o* sadios. Nos úl-timos tempos tem sido desenvolvida intensa cam-

panha contra os morcegos, buscando matá-los nastecas onde se abrigam durante o dia, com vene-nos. Agora, entretanto, os técnicos estão recorren-do a um novo processo tido como mais «ficiente.Trata-se de fios eletrônicos que atraem ©s morce--

gos a certos lugares, onde são massacrado* emmassa. £ste • outros processos fazem partt doProjeto Vampiro, do Ministério da Agricultura.

UTILIDADE DO CARACOL — O caracol comumde jardim pode salvar vidas humanas, segundo ícirevelado numa conferência cientifica realizada re-centemente em Brighton, no sul da Inglaterra.Deseobriu-se que os ovos do caracol contêm umelemento quimico que identifica os grupos sangui-neos humanos, reduzindo, acentuadamente, o*custos dos serviços de transfusão. O Dr. GeoffreyTovey, do Instituto de Hematologia de Brlstol, au-tor da descoberta, explica que o ôvo do caracol,embora do tamanho da cabeça de um alfinete,produz tanto elemento químico quanto o retiradode meio litro de sangue humano.

•a&^^j^íír^^^^üa ¦tT_x?$i&tot^&^^

6 - CLASSIFICADOS - Jornal afe Brasil, 4.'-faire, 15-5-M

EnsinoINSTRUMENTOS DE SUPLÍCIO NA EXPOSI-ÇAO DO MUSEU HISTÓRICO NACIONAL SO-BRE A LEI ÁUREA — Foi inaugurada ontem,pelo Museu Histórico Nacional; a exposição 80Anos da Lei Áurea, no Palácio Tiradentes, O Ar-«juivo Nacional, a Divisão do Patrimônio Histó-rico da Secretariai de Cultura e o Intercâmbio Es-tudantil Brasil-Portugal também colaboram. Es-itfio expostos: instrumentos de suplício de escra-vos, como viramundos gargalhelra« _ um tronco¦da madeira; documentos, como cartas de alforria,recibos de comprai e venda dc servos e livro de si-za (registro do pagamento de imposto pela ven-d» de escravos), além de desenhos originais deRugendas, e quadros a óleo.

EXPOSIÇÃO EM FRIBURGO PELOS 150 ANOSDA CIDADE — O Museu Histórico Nacional rea-lizará. uma outra exposição: em Friburgo, come-moratlva do sesquicentenario de fundação daCidade e do decreto real'que instituiu a coloniza-ção estrangeira no Brasil, iniciada lá. Será iriau-Buráda amanhã, às 10 horaB, no edificio da esta-ção ferroviária.

CURSO DE PSICOLOGIA DE VENDAS NOIPET — Será iniciado aananhã, no IPET, o Cur-•o de Técnica e Psicologia de Vendas. Progra-•nas • matrículas na Secretaria da entidade, naÀTenida, Presidente Vargas n.° 435, grupo 401 oupelo telefone 23-9148.

DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA DO COLE-GIO BRASIL DA CURSO SÓBRE IDEALISMO— O idealismo subjetivo, objetivo e especulativo,¦»lém do .Romantismo, são temas que o ProfessorEmanuel Carneiro Leão abordará em curso no Co-légio Brasil. As aulas terão inicio depois deAmanhã, das 19 as 20 horas, e ao preço total deNCr$ 20,00 (cinco aulas). Quaisquer informaçõesna Rua Gago Coutinho n.° 61, Laranjeiras, oupelo telefone 25-8173.

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO PARA PROFES-SORES DE DEFICIENTES VISUAIS — Foi ini-ciado o curso de especialização para, professores«ie deficientes visuais em classes normais. Ma-triculüs abertas na Secretaria da Faculdade San-ta Ürsula. a licenciados e professores de nivelmédio. Horário: segundas, quartas e sextas-íei-ras, das 15 às 18 horas. Curso gratuito, com 30vagas.

CURSO DE DESENVOLVIMENTO INTEGRADOPROMOVIDO PELO IAB — De ontem até o dia31 do corrente, será realizado o 1." Concurso deDesenvolvimento de Comunidades para o Plane-jamento Local Integrado. Ministrado pelo Pro-fessor Seno A. Coriiely, da PUC e do SERPHAU,o curso tem por objetivo apresentar aos profissio-nais qu« atuam no campo do planejamento astécnicas, a politica, a* estratégia e a necessidade-do desenvolvimento de comunidades em um con-texto global. As aulas serão dadas às segundas esextas-feiras, de 18 às 20 horas, na sede do Ins-tituto dos Arquitetos do Brasil — GB, na. Aveni-da Rio Branco n.» 277, grupo 1 301.

TORRE EIFFEL SERÁ INAUGURADA NO BRA-SIL — O instituto dos Arquitetos do Brasil e oServiço Cultural • da Embaixada Francesa ínau-jurarão no dia 16, quinta-feira, às 18h30m na se-de do IAB-GB, uma exposição sóbre a Torre Eif-fel,

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM COLPOSCÓ-PIA — A Escola de Pós-Graduação Médica. Car-los Chagas realizará, de 27 do corrente mês a 1."d« junho, o Curso de Colposcopia, organizado pe-lo Professor João Paulo Rieper. Será dado no ho-rário de 8 às 11 horas, com demonstrações práti-cas após as aulas teóricas, e as inscrições pode-rão ser feitas na Secretaria da Escola, hai RuaSanta Luzia n.° 206, 18.» Enfermaria da SantaCasa, ou pelo telefone 42-2086. A taxa de ins-crição é de NCrí 20,00 e será concedido certifica-do de Pós-Graduação a todos os médicós-alünósque obtiverem dois terços de freqüência.

CRUZADA ABC INICIA CURSO BÁSICO DEFORMAÇÃO E SELEÇÃO DE COORDENADO-RES — A Cruzada ABC iniciou o 1.° Curso BAsi-co de Formação e Seleção de Coordenadores eSupervisores da área de Caxias e São João deMeriti, dando prosseguimento ao seu programade alfabetização no Estado do Rio. Curso seme-Ihante será iniciado no ?*•_& 20, também na área,de Campos. Amanhã, instalará uma nova área detrabalho com sede em Teresopolis, abrangendo osMunicípio* de Petrópolis, Nova Friburgo, Três'Rios e Magé.

PROJEÇÕES DO ESTUDO LOGOSÓFICO NAVIDA HUMANA — A Sr." Daura dos Santo*Daumas falará sôbre a projeção do estudo destaciência na vida humana, amanhã, às 20 horas nasede da Fundação Logosófica, na Rua GeneralPolidoro n," 36.

PROFESSOR HOUSSAY RECEBERA TÍTULODE CIDADÃO DO ESTADO DA GUANABARA— A requerimento do Deputado Alberto Rajãoserá entregue na quinta-feira, depois de amanhã,_ titulo de Cidadão do Estado da Guanabara aoProfessor Bernardo Houssay. A cerimônia serárealizada às I8h30m.

A correspondência para esta coluna deverá «erenviada a, Beatrir, Bomflm, na Avenida RioBranco n.» 110 — 3.* andar.

SociaisANIVERSÁRIOS — Fazem anos hoje os Srs. Ar-tur Santos Fonseca, Rosa da Cunha Morales, JoséArimatéa Vasques, Juvenal Xavier da Fonseca eNair-Costa Araújo Pereira.

RECEPÇÃO — Dia 18, na «ecle do Brasil NovoAtlético Clube haverá às 21 horas uma recepçãopelo transcurso dos 18 anos da. menina Maria deFátima de Sousa, filha do casal Orlando de Ma-cedo.

MISSAS — Na Escola de Policia, sexta-feira oró-xima. às 16h30m, solenidade de entrega de diplo-mat aos concluintes do curso, e missa em açãode graças, às 17h30m. ••• Comemora-se hoje o DiaNacional dos Gerentes de Bancos. Às 11 horas, naCatedral do Rio de Janeiro, será celebrada missaem ação de graças, e, à noite, haverá um coque,tel para os gerentes de banco, na sede da en-tidade.

VIAJANTES — A convite da Marinha dos EstadosUnidos, segue dia 18 para aquele pais, o Almiran-te-de-Esquadra José Jerelra Mala, Chefe do Es-tado Maior da Armada, que visitará as instalaçõeie bases americanas. Em sua companhia seguemo Capitão-de-Fragata Fernando Morais Batista daCosta e o Capitáo-Tenente Nélio Silva, além doChefe da Missão Naval Americana no Brasil, Con-tra-Almlrante Haroldo R. sheer. Em Washing-ton, passará a integrar a comitiva o Contra-Almi-rante Floriano Peixoto Faria Lima, Adido Navaldo Brasil nog Estados Unidos. •*• Chefiando aDelegação do Brasil à II Reunião de Chanceleresdos Paises da Bacia do Prata, viaja sábado pró-ximo o Chanceler Magalhães Pinto, para Santa,Cruz de la Sierra, Bolívia, onde se realizará o en-contro.

COMEMORAÇÃO — O Instituto dos Centenáriosi o Departamento dos Correios e Telégrafos co-memoraram ontem « passagem da data, da LeiÁurea, com solenidade levada a efeito defronteao bronze da Princesa Isabel, localizado na facha.da do edifício que abriga hoje o DCT. Foi nessemesmo edifício que, em 1888, a Princesa Isabelassinou a lei que tomou o número 3 335, abolindoa escravidão no Brasil.

Nota* sôbre aniversário?, casamentos, batiza-dos, noivado*, recepções • festas devem ser envia-das para a Seção Sociais — Redação do JORNALDO BRASIL, Avenida Rio Branco ____• 11» — _).*andar — Rto.

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HORIZONTAIS: 1 - Aquele que examina; 10 -Pequeno cesto com tampa (Xicaca); ll _ vre-fixo designàtlvò tle íora, exteriormente (etocrã*mo — parte externa do crânio); 12 — Respeito-acatamento; 13 — Nome cie um boi adorado pelosantigos Egípcios; 14 — EIorío; louvor exageradolo — Va em socorro de alguém: apresente-se;16 — Época; 17 — Arvore da África; 18 — Ta-pecaria; 19 — Subdividir; dividir cm ramos; 22•— Guarnecer; adornar com adereços; 24 — írri-taras; -tomaras hidiófobo; 25 — Alguma coisa-26 — Que tem três dentes: 27 — Filtraram- pelneiraram; 28 — Dentro de.

VERTICAIS: 1 — Excessiva; desproporcioriadá-2. — porção de café ou de outra bebida que podeconter uma xícara: 3 - Morte; ação de acabar-4 — Terreno inculto; chameca; 5 — Elementoformador de adjetivos e substantivos com a idéiade relação ou pertença (cênico; patriótico; sô-nico); fi _ Em a: 7 — Limpar: tornar ouro: 8 —Converter em oxido: 9 — Mulher formosa (pl.)-13 — Ames de Cristo; 15 — Espevitada; estimu-lada (De fico); 17 — Comparar: examinar a exa-tidao de.- 20 - Mamífero da América do Sul, car-nlvoro. voraz, pertencente à família dos Mus-telidas; papa-mel (Irará); 21 — Liguem pelocasamento: 23 — Mais adiante; acolá: 25 — Tam-bém; mesmo.

SOLUÇÕES DO NUMERO ANTERIOR - Horlzon-tais: — Enxamear; naipe; momo; uni; valor; mo-bilidade; eremita; en; rato; ostra; adurir- ia-romana; du: -.-adiai-los; garoa: osso. Verticais* —Enumerar; namoradora; xi: aprimorado; no; aina-das: rola; morena; moderados; vitória; béturaár-li; ti; iria; aro; uso; is.

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TrabalhoALVARO CALDAS

CARTEIRA PROFISSIONAL VAI MUDAR —Um novo modelo de Carteira Profissional, em ta-manho menor que o antigo e Impresso «m côr azul,com espaço para diversos tipos de anotação, eerádistribuído brevemente pelo Departamento Nacio-nal de MSo-de-Obra, do Ministério do Trabalho cPrevidência Social. A nova Carteira, segundo adi.áritoü o Sr. Antônio Ferreira Ba_t_«, Diretor doDNMO, conterá, o pensamento do ex-Mlnlstro Ale-sandre Marcondes Filho sôbr« o documento, ex-pressò no seguinte texto: "Por menos que pareça,e por mais trabalho que dfi ao interessado, a Car-telra Profissional è um documento indispensávelà proteção do trabalhador. Elemento de qualifí-cação civil e de habilitação profissional, a Car-teira Profissional, também titulo originário páraa colocação e inscrição sindical, é, ainda-, um ins-trümerito prático do contrato individua. de traba-lho. A Carteira, pelos lançamentos que receba,configura a história de uma vida. Quem a examl-na, logo verá se o portador é um temperamentoaquietado ou versátil; se ama a profissão escolhida,ou ainda não encontrou a própria vocação; se an-dou de fábrica em fábrica, como uma abelha, oupermaneceu no mesmo estabelecimento, subindoa escala profissional. Pode ser um padrão de hon-ra. Pode ser uma advertência".

A nova Carteira conterá uma variada somade informaçõM relacionadas com o contrato indi-vidual de trabalho do seu portador c sobre a situa-ção do mesmo perante a Previdência Social e oFundo de Garantia do Tempo de Serviço, alémde muitas outras atinentes aos deverei e direitoades trabalhadores. A Carteira Profissional, tm ta-manho menor do que o modelo antigo, impressoem côr azul, contém diversas normas relativas 4,requisição « emissão desse próprio documento.Numerosas são as recomendações relativa* às me-didas preventivas de acidentes do trabalho.

Depois do espaço reservado à q-ualificação do. seu portador, vêm cs destinados ao contrato dc

trabalho e suas respetivas alteraçõe,. Hã váriaafolhas destinadas a anotações gerais, «orno ates-'tado médico, registros profissionais. Tambémcontém espaço para a anotação atinente _, opçãopelo regime do Fundo de Garantia do Tempo ttServiço.

Quanto às folhas para uso do INPS, é assina-lado: "As folhas ciesta Seção, de anotação esclur-i-• va d_* INPS. destinam-se a lançamentos das ocor-rencias relativas a inscrições e prestações. De suamanutenção atualizada dependerá o rápido aten-dimento do segurado junto a qualquer órgão doINPS no Pais. As rasuras ou emendas deverãoestai ressalvadas por funcionários do Instituto".A importância e o significado desses registros fa-zem com que, mesmos os segurados sem vinculoempregaticio, como os trabalhadores. autônomos,empregadores e funcionários vinculado» a Pre-vidência por íôrça de legislação especial, se obri-guem a possuir esta carteira. Algumas folhas sãoreservadas, ainda a anotações referentes as férias.ALTERADA ADMINISTRAÇÃO DO PEBE —O Presidente da República assinou Decreto Já pu-blicado no Diário Oficial alterando a estrutura ad-ministrativa do Programa Especial de Bôlsas-de-Estudo. Diz o Decreto 62 231 que "os membros efe-tivos Representantes dos Trabalhadores não po-'clerâo ser reconduzidos para o periodo imediata-menta posterior ao término dos respectivos man-datos, cumprindo ãs confederações efetuarem orodízio nas indicações, de sorte que os beneficiadospara cada periodo pertençam a entidades repre-sèi-t-a-t-lvas de categorias diferentes".

O PEBE será administrado por um ConselhoAdministrativo, constituído de cinco membros de-signados pelo Ministro do Trabalho e PrevidênciaSocial. O Conselho será presidido por um dos re-presentantes do MTPS, cabendo-lhe os votos dequalidade e de desempate. Ao outro representanterio Ministério (io Trabalho caberá substituir o Vvt-sidente, em seus Impedimentos, bem como coor-denar os serviços administrativos do PEBE. Omandato dos membros do Conselho Administrat-i-vo será de dois anos. Os atuais representantes efe-tivos e suplentes do Ministério de Educação e Cul-tura e das Confederações Nacionais de Trabalha-dores terão contado o prazo de seus mandatos, apartir da- data da publicação das respectivas por-tarias designatórias ou' do efetivo exercício dafunção. O Conselho só poderá realizar o máximode oito sessões mensais remunerada*. O jeton dcpresença às sessões é de 60% do vencimento'atri-buído ao nivel I. O Presidente do Conselho perce-berá %5% da que fôr devida ao Chefe do Gabinetedo Ministro do Trabalho e Previdência Social.

MTPS NAO FISCALIZARA CURSOS — O Dire-tor-Geral do Departamento Nacional do Trabalho,Professor Ildélio Martins, afirmou que o Ministé-rio do Trabalho não baixará qualquer portariaobrigando organizações sindicais, ou as de qual-quer natureza, a submeter a prévia autorizaçãodo MTPS os currículos dos cursos que venham apromovei*, bem como os nomes dos professores.Acrescentou que o Ministro Jarbas Passarinho en-rtende que qualquer providência nesse sentido sig-nificaria uma interferência na vida interna deorganizações legalmente constituídas e que, porisso mesmo, violaria a orientação que vem seguiu-do à frente da pasta' do Trabalho « PrevidênciaSocial. Disse o Diretor-Geral do DNT que o Mi-nistério do Trabalho, como é de seu dever, mante-rá seus programas de educação sindical, destinadosaos trabalhadores, reservando-se. o direito de ado-tar as providências cabíveis sempre que tais cursosviolarem os princípio» legais que norteiam a vidasindical brasileira.

ENFERMEIRA - Auxiliar precisa-se de boa apar.ncia. (tua ProfessorAlfredo Gomes, 15 — Botafogo.

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8 - CLASSIFICADOS - jernal al» «reiil, 4."-f»ir», 15S-ÍI

HoróscopoFrot. .Mazurka

S CAPSICORNEO Plllí » JO/I)

m AQUÁRIO Bl/I • 50/2)

Os «iquaTianos vivem sobre o domínio de Ura-«o. São. firmes e decididas o que favorece asrealizações, pois os natos desta casa sâo aaitesidealistas. Se outras influincias ocorrem duranteeste periodo favorecem as amizades e «s medita-ções para o futuro.

Dia nefasto: se:tta-fei«i. Perfume: ja&mirn.Côr: azul-marinho. Pedra: jacinto. v

^PtIXES (Sl/2 t 50/5)

Netuno c o Planeta governante deste signo.O* nativos desta casa muitas vezes agem com in-«mietacão, mas quando o Sol esta em sua linha,torna-os ágeis t lutadores por seus ideais.

Dia nefasto: terça-feira. Perfume: almiscar.Pedra: ametista. Côr: todos os matizes do verde.

¦^jr- Aries (21/3 » 20/a)

Os nativos deste signo são influenciados porMarte, o que muito concorre paxá que sejam di-nâmicos • lutadores; há grandes possibilidades deprogredir, pois Marte dá-lhes firmeza para osempreendimentos e realizações.

Dia nefasto: quinta-feira. Perfume: violeta.Pedra: rubi. Còr: creme.

_¥ TOURO (IU* » 30/5)

Vênus é o regente deste signo. As pessoasnascidas neste periodo são dotadas de uma forta-leza que favorece e ajuda muito nas realizações.Há momentos, porém, na vida, cm que o coraçãofala mais alto, e nestas horas não medem esforçosnem olham para trás, pois sabem que a. hora éprocurar ajuda em outras esferas.

Dia nefasto: segunda-feira. Perfume: verbe-na. Pedra: safira. Côr: violeta.

•4jf>- GÊMEOS 121/5 » 20/6)

As pessoas nascidas neste periodo são influen-ciadas por Mercúrio. Ó que favorece as realiza-ções. São pessoas sensíveis, humanas, pois agemolhando para a frente e para trás, nunca pro-curando diminuir seus semelhantes, embora .tenhammeios e forças para tanto.

Dia nefasto: sexta-feira. Perfume: bénjòim,Pedra: esmeralda. Côr: vermelho.

vwy CANCR (21/4 a 50/7)

As pessoas nascidas neste período vivem sobe domínio da Lua, que é o astro misticista, efavorece os assuntos ligados ao coração. Os na-tos desta casa são inflitadores, pois sem ser trai-dores nunca lutam frente a frente; sc não houverAlternativa, • procuram recuar e examinar as pos-sibllidades, para então marchar em frente.

Dia nefasto: têrçá-feira. Perfume: acácia:Pedra: ágata. Cór: azul.

IU HAO í?'/7 a 20/*)

O Sol, estrêla-fogo, é o regente deste signo. Osnativos desta casa têm caminho já traçado, queé lutar para vencer. Quando não são bem suce-didos em seus desejos, ou alguém tranca seus ca-minhos, voltam-se e planejam novas diretriaes, istoporque náo se conformam com plano secundário.

Dia nefasto: quinta-feira. Pedra: brilhante.Perfume: malmequer. Côr: creme.

Üi VIRGEM 121/8 a 30/9)

Os nativos desta casa vivem sob a regênciade Mercúrio. São pessoas cheias de manhas, em-bor* tenham coração meigo e sejam sentimentais.Têm vocação para'liderança, embora ajam certasTezes com ironia. Isto muitas vezes traz-lhesaborrecimentos com amigos e,pessoas de sua inti-midade.

Dia nefasto: segunda-feira. Pedra: granada.Perfume: verbena. Cór: todos os matizes do azul.

LIBRA (21/5 i 20/101

Ag pessoas nascidas neste período são influen-ciadas por Vênus, que representa beleza e vaidade.Os nato» desta casa muitas vezes são prejudicadaspor «gir com meiguice, isto porque s&o amorosas «nunc» agem com maldade e gostem de ajudar osseus semelhantes.

Dia nefasto:. terça-feira. Perfume: laranja.Pedra: lá-pis-lsaúli. Côr: azul-celeste.

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As pessoas nascidas neste período têm comogovernante o Planeta Saturno,. São meditativasnos negócios; são rigorosas com seus semelhan-tes, pois náo se conformam de que existam seresrudes e Incompetentes. São ótimas para fazeramizades.

Dia nefasto: quinta-ícivA. Perfume: tolu. Pe-dra: turquesa. Côr: vinho,

ESCORPIÃO «flO « 50/111

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Marte é que influencia as pessoas nascidasnesta. casa. Os nativos deste signo são acima detudo coerentes e cordatas; seu» negócios são fei-tos «empre com honestidade e muitas vezes deixamcie realizá-los para nâo prejudicar terceiros. MasM tiverem que lutar para abrir caminhos, não lhesfaltarão firmeza e reserva moral, isto porque além?it ter Marte como influenciador contam com o le-gado da Libra.

Dia nefasto: quarta-feira. Perfume: jacinto.Pedra: água-marinha. Côr: cinza.

m SAGITÁRIO <2>/il-ea/13

Júpiter é o signo governante desta casa. Os«agltarianos são pessoas amigas e acreditam S-tn-pre na boa,»ontade dos seus semelhantes, emborasejam d* um signo superior acs demais. São idea-Jistas, soltam de transmitir otimismo e.são incen-*iv*dora« dos que se chegam ao »eu redor.

Di* nefasto: sexta-feira. Perfume: almiscar.Pedra: toparia Cor: todos os matizes do cinza.

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