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Irnminencia de sitio no Japão

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Edição de hoje32 PAGINAS CORREIO PAULISTANO Numero do dia

200 rs.Redactor-Cheíe: JOSÉ' CARLOS PEREIRA DE SOUSA ORGAM DO PARTIDO REPUBLICANO PAULISTA Superintendente:- ANTONIO HERMANN DIAS MENEZES

ANNO LXXXm Séde, Redacção e Administração:Rua Libero Badarô N.° 661 - Caixa Postal "D S. PAULO — Domingo, 2 de Maio de 1937

Fundado em 1854End. teleg. "PAULISTANO" -São Paulo NUMERO 24.887

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As explosões, em desesperadora cadência, são o espectacuio quotidia-no afilie» e angustiante, que domina Madrid — Noticia-se queo contra-torpedeiro britannico "Faulknor", em águas hespanholas, toi

bombardeado por tres aviões >fg

â ,G) BANCO DO ESTADODE

SÃO PAULO

tem o pper de communicar aos seus amigos e clientes e ao publico em geral a

insiallacáo em .

CAMPO GRANDE:(ESTADO DE MATTO GROSSO) v --

de sua filial que iniciará suas operações normalmente em 4 dp corrente.

Irnminencia de sitio no Japão

Do7^ de casos da cidade de Mérida, ao sul da Hespanha, íormando cauda para receber suaração de pão

MADRID, 1 —• (Do enviado especialda Agencia Havàs. — O bombardeioda cidade continua. fA's 6 horas, ca-iiiram'*jia. irea ur&ana, ,6 obuzeR.e,'depois, houve iorigò .intervallo.. A's 12e 30, o canhoneio recomeçou. As ex-plosões, espaçadas, a principio, passa-ram, depois, a ser .mais, freqüentas,.nacadência de úmá'por minuto.' As gran-des vias alvejadas ficaram desertas.

A's U horas, . renasceu a calma.Meia hora depois, novo3 estampidos.O alvo era, então, mais ao, norte ten-do osobuzes attingido a praça, de San-ta Barbara. Por toda parte,¦ eram vi-siveis os damnos causados. Não se re-glstou, até agora, nenhum incêndio.Ha mortos e feridos. Os ultimos, nospostos de soecorros, estão inertes, aba-lados, tanto pelas explosões, como pe-la commoção.

E' este o espectacuio quotidiano, af-flictivo, que confrange os corações cespalha, pouco a pouco, pela cidade,

PtítA-zzzi i

dissl-uma angustia que não se pôdemular. — JEAN ROLLIN.

DEIXARAM CAIR 14 BOMBASBILBAO, 1 (A. B.) — (Urgentel

—• A estação transmissora de radio doComitê Executivo da Biscaya, irradia-va, hoje, ás 19,40 horas, um commu-nicado affirmando que o contra-torpe-deiro britannico Faulknor, no momen-to em que se achava nas águas ter-ritorlaes hespanholas, foi atacado por3 aviões de caça, que parecem perten-cer às forças nacionalistas.

Os aviões deixaram cair 14 bomba:,sobre a unidade dc guerra da mari-nha britannica, a qual, immediata-mente, repondeu, abrindo fogo com assuas baterias anti-aereas. Quasi todasas bombas erraram o alvo, Duas, ape-nas. attingiram o contra-torpedeirobritannico ã popa.

Faltam outros pormenores.O ALMIRANTADO NÃO CONFIRMOU

LONDRES, 1 (A. B.) — Até 0 pre-sente momento, o almirantado brltan-nico ainda nüo confirmou, official-mente, a noticia do bombardeio docontra-torpedeiro Faulknor, nas águasterritoriaes hespanholas de Bilbao.CASPE CASTIGADA PELA AVIAÇÃO

BARCELONA, 1 (H.) — O Depar-

tamento da Defesa communica:"A aviação dos. rebeldes bombardeou,

hoje, ¦ iritensamèjte _* ,'Çaspie,'. lançandomulta. '-ibombasUe et-aeRentó,,cem^* etrezentos kilos,

"átéuih&íTtaB quaes"-nãoexplodiram.-

Houve quatro mortos, dos quaes 3civis. O ataque foi-levado a effeito.por!è apparelhos dfe bombardeio,, a-companhadòs de aviões dc caça.'

PARA ALLIVIAR A TREMENDAPRESSÃO

PARIS, 1 (A. B.) — Segundo asultimas noticias procedentes de Ma-drid, o estado maior das forças mar-xistas tentará, brevemente, uma novaoffenslva de grande envergadura, con-1tra as forças naclonaes que assediam Ia capital, para aliivlar, sobretudo, apressão que soffrem as forças bascase impedir, no ultimo instante, a captu-ra de Bilbao pelo general Franco.

Essas noticias salientam que as tro-pas vermelhas receberam, recentemen-te, importantes carregamentos de ar-mas e munições, procedentes da Fran-ça e da Rússia, pondo em duvida, po-_rém, a possibilidade de conseguir ocommando marxista os seus objectivos,em virtude do abatimento que reinaentre os seus soldados, decorrente dosataques inúteis contra as forças na-cionalistas, que defendem Madrld.

SERAO APROVEITADOSBILBAO', 1 (H.) — Nove navios mer-

cantes britai.nicos, que se encontram,actualmente, em Bilbao, serão apro-veitados no transporte de refugiadoscivis, para Saint Jean de Luz. Os na-vios são: o "Thurston", "Marvis","Portelet", "Hansterley", "Sheaf Fl-led", "Backworth", "ElackhlU", "ThorPehall" è "Consett". Ficarão sob aprotecção da marinha britannica, íóradestas águas.

CONSOLIDARAM ALGUMASPOSIÇÕES

VICTORIA, 1 (Do enviado especialda agencia Havas) — As tropas na-cionaes consolidaram algumas posições.As estradas de Guernlca a Bermejo ede Bilbao a Amorrebleta, foram melho»radas.

O general Franco, acompanhado dealtas patentes do exercito, visitou hon-tem, a frente de Biscaya, tendo sidoacclamado pelas tropas e pela popula-ção.

TRANQÜILLIDADE EM QUASITODA A CATALUNHA?

BARCELONA, 1 (H.)— O Conse-Jhelro da Defesa, sr. Dlguade, declarouá imprensa, que reina completa tran-quillidade em Barcelona e,' com algurmas excepções, em quasl toda a Ca-talunha., Pediu aos jornalistas que avl-sassem a população que seriam appli-cadas severas saneções a quem se apre-sentasse nas ruas, armado de fuzil.

CONVENCIDA DÉ QUE ESTAVASALVA

GUERNICA, l (Do. enviado especial

da Agencia Havas) — Foi encontrada,em uma pequena aldeia situada nas,proximidades de Gúernica, uma Jovem'

Ae t?qa*Haa*ilia de Bilbao, -a.qu-tf&M»?*de o tótoeçó%j.__-ovjmtóto.;nacionalis-1ta,'sé achava em ferias, em casa deamigos. Durante a oecupação da loca-lldade, pelos vermelhos, essas pessoaspassavam d dia nas montanhas. é;.anoite, voltavam para urna casa da ai-dela, mas a moça, certa manhã, ao

O GENERAL HAYASHI, ACTUALCHEFE DO GOVERNO

TOKIO, 1 (A. II. •— <.onsidcra-scimmincnto a declaração d, estado desitio. Tarcce inevitável -jue- logo de-pois que forem c»uB*jf!jtóW os últimosresultado» das eleições *neral Hayashi dissolve. i>vez, a Dieta Japc ns/a,.do, com a condiçin <?-*-. *o governo. _

REVE8T)lU-'-i'-, '•in-átógíTOAA

to******* ***************************************Wiii **???•* ¦»??????•>*? -^•--•^"¦"??"•¦-"¦'"'"-•-'?•í-W

PARECE INEVITÁVEL NOVO GOLPE DO GENERAL HAYASHI CONTRAA DIETA, APÓS OS ÚLTIMOS RESULTADOS DAS ELEIÇÕES

Iiojc, 6 gc-ptla segunda-ilido a tu-

.<> abandonar

JOR

-v-cdfcro.-1 tfci •..-¦••.«¦¦ inervosismo, cm w&A 9. !vãmente aos resultados íições, que deyerão reinmspaiz a nova Camar-). dostes.

O concurso ás urnasj

na o' maitr' iáde, rclati-ta.-st das .elei-:-.t;-.lr .para oí; presentan-

(ií_s; votantes,despertar, deparou com um soldado ! f0i reduzido. 59% do eleitorado, craoue estava no aposento vizinho,-e dls- ' comparação com as ultima» .ileições dese-lhe que, apesar de suas assevera- osaka, e 49%, em c.omSanvwo com as

(Continua na 2.» pagina). I ultimas eleições ew Hal_om-_te.

No restante do território nacional,desta vez, a média das abstenções au-gmentou de 20%, desde as eleições an-tc.iores, Ao meio dia de hoje, foi dadoinicio á contagem dos votos, sendo, po-rem, provável que os resultados finaes,de todas as prefeituras, poderão, so-m<jntç, ser conhecidos durante a noitede amaina. |, •..*-.• ,""O plertíeleitoral de hoje revestiu-*-*)-da maior violência, sendo fortíssima aluta entre os partidos políticos e o go-verno, ....

Os partidos accusam.o general Ha-yashi, actual chefe do governo japonez,dc violar a Constituição, tomando umaaltitude dictatorial, cm face da opiniãopublica.

De outro lado, o governo lança as

mesmas aceusações contra os represen-tantes da opposição,

AINDA NO CASO DE SERDERROTADO

TOKIO, 1 (A. B.) — Na cspectatl-va dos últimos resultados finaes das

O sr. Kakishi Kavarada, actual mi-nistro do Interior, acaba dc declararao representante da "Agencia Domei",que, cm qualquer hypothese, pretendepermanecer no poder, ainda no caso daser derrotado pelas urnas.

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Não queremos hypocrítasCOLOSSAL DEMONSTRAÇÃO DA JUVENTUDE HITLERISTA

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O general Hayashi, cheíe do actual governoeleições de hoje, com as quaes o povo CONSAGRAÇÃO DA VICTORIA DAS

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BERLIM, 1 (H.) — O dla da festado trabalho foi iniciada com a tradl-cional manifestação da Juventude Hi-tlerlsta. Este anno, o theatro das de-monstraçõea foi o estádio olympico,onde se reuniram 180.000 jovens deambos os sexos.

Depois de ter feito uso da palavra,o sr. von Sohirach chefe da Juventu-de, falou o ministro Goebbels, que re-cordou a passagem do testamento dcHindenburg, relativo á mocidade. Eannunciado ao longe, pelas acclama-ções dos "guardas negras" em forma-tura, o chanceller, que fa* a sua en-trada no estádio, acompanhado de ai-tas personalidades do partido e do sr.Riccl, secretario de Estado e chefe dasjuventudes italianas.

No momento em qüe o "Fuehrer»surgiu no estádio, começaram a soar150 trombetas. De toda parte, estro-glam aoolamações. Os jovens que toma-vam parte da manifestação, entoaramem coro o hymno nacional.

O sr. Hitler começou a falar comuma saudação, ao 1." de maio nacio-nal-sociallsta, que realista o sonho se-cular da communidade do povo., Diado despertar da primavera".

Mals adeante acerescentou:"Este dla se tornou um dla em que

se festeja a resurrelção de um povo.O Estado Nacional-Socialista quer quea juventude, garantia do futuro da Al.lemanha, lhe pertence, exclusivamen-te. Não ha senão um movimento demooldade, não haverá, senão, umaeducação unlca".

AUudlndo aos esforços da Igreja,para manter escolas conféssionaes, oorador disse:

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Eis porque desejamos educal-os nosmesmos. Náo queremos hypocrítas;queremos uma juventude que aprendaolhar frente a frente. Náo queremostoupeiras que receiem a luz. Cada umde vós, jovens, tem em mãos o bastãodo mar cchalado civil c militar. Maspara saber commàndar um dia, c pre-ciso saber obedecer. Os povos virisacham a obediência natural. Uma ju-ventudo alegre c decidida, que ri davida amando o seu paiz será mals for-te que a Juventude do passado, por queaprendeu a obedecer e a ser corajosa.Jovens! Amae a Allemanha como cilavos ama! Sois o nosso thesouro, a nos-sa esperança".

Depois do discurso, foi Hitler accla-mado com um "Hell!" reallzando-sea revista das formações das juventu-des. As fanfarras tocam finalmente ohymno allemão, acompanhado em co-ro por todos os presentes.

japonez elegerá nova Câmara dos Re-presentantes, o general Hayashi, actualchefe do governo, manifestou a espe-rança de conseguir pacificar, indivi-dualmente, os novos membros do Par-lami-nto, formando, com elles, umafrente unlca, favorável ao actual ga-binete.

OPFOSIÇÓESTOKIO, 1 (A. R.) — O lider do

Partido Minseito, falando aos repre-sentantes da imprensa local, declarou,hoje, ás 22 horas, que o resultado daseleições será a consagração definitivada victoria dos partidos opposicionls-tas.

Cinco milhões de londrinos sem omnibusLONDRES, 1 (H.) —¦ Cinco milhões depois do rompimento dc longas ne

dc habitantes da capital ficarão, hoje,privadas do seu rriais habitual meio detransporte, devido á greve dos omni-bus iniciada hontem, á noite. Essa ci-ira representa o numero diário depasageiros sobre duzentos percursosdlfferentes. Desde meia noite, estãoimmoblizados em todas as garagescerca de 6.300 omnibus.

Os algarismos acima mostram, comeloqüência, até que ponto a vida dametrópole será alterada em consequen-cia da greve, que foi decidida hontem,

ciações.Na província, a situação poderá tor-

nar-se egualmente grave. Sabe-se, defacto, que os representantes de 12.000empregados da Tllling British ElectricTraction e da Scottish Motor Traction,reunidos hontem a nordeste de Lon-dres, na pequena cidade de Chelms-ford, resolveram dar saneção ás gré-ves até agora não officiaes e parciaesque haviam sido declaradas em 10 con-dados. A decisão não foi, no entanto,approvada pela União Geral dos Tra-balhadores da Grã Bretanha.

Goebbel»"Os que acreditam poder, conseguir

dividir o povo, a começar pela juven-tude, enganam-se. O novo Relch nãocederá a sua juventude a ninguém. En-carregar-se-á elle proprip da sua edu-cação. Queremos tima juventude sá decorpo e alma; uma juventude orgulho-sa quo não caminha passos tropegos ede cabeça baixa. Queremos rapazes vi-ris e moças femininas.- Queremos me-dir o valor de um -ova» «al» ««¦ ai-dor de lutar.

R0ÜÂL SCOlwnÉYü MAIS MM QUALIDADE PÇLOMEBp||Rlf!0—^-^—¦—i— ¦ 'm*™^—i^1»»»»»" •_ •¦•¦¦¦••¦¦ ' ¦ *' ' ' " i ""M"*^T*¦»¦» - _' **•* ' ' '-¦--—.mmmmammm-mm.—-—-.-»————_______-.-.-.-— ¦ ¦'¦*—¦-¦ ^ '

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CORREIO PAULIST.ANODomnigo, 2 de Maio ele 1937

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Como foi commemorado o"Dia dó Trabalho"

FESTEJOS, EM HOMENAGEM A' DATA UNIVERSAL, REALIZA-RAM-SE EM TODO O MUNDO

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Uma por minuto:*:

(Conolusáo da 1." pagina).ções, nSo acreditava que elle perten-cesse ao partido nacionalista. Viu, en-táo, o militar abrir a camisa e exhl-blr um escapulario que trazia ao pes-coco. A joven ficou, desta maneira,perfeitamente convencida de que esta-va salva. — George Botto.

TIVERAM PROCEDIMENTOIDÊNTICO

DURANGO, 1 (A. B.) — As provasque estão sendo recolhidas pelo gene-ral Mola evidenciam, suficientemente,terem sido as tropas marxistas as au-toras da destrulç&o da cidade de Guer-nica, tendo empregado, em larga esca-la, dynamite, gazolina e outros ma-terlaes lnílammaveis, com o fito de re-tardar o avanço das forças nacionalis-tas.

Commentando, o general Molaaf-firma que as declarações do presidenteda Republica basca, sr. Juan AntonioAguirre, n&o passam de imputaçoesmaldosas, uma vez que elle procuroufugir, dessa forma, a responsabillda-do do crime commettido pelas forças' marxistas, sob o seu controle, e attrairrobre os dirigentes do movimento 11-bertador da Hespanha, a antlpathia detodos os povos civilizados do mundo.Lembra o chefe nacionalista, que pro-cedlmento Idêntico tiveram os mar-

' xistas na Rússia, em 1918. Trucida-vam e incendiavam, attribuindo, de-

1 pois, a culpa aos russos brancos. "Astestemunhas, porém, do attentado ino-mtaavel commettido pelos marxistas,apontarão, ao mundo civilizado os ver-dadeiros responsáveis, que seráo jul-gados, inexoravelmente, pela opiniãopublica universal", finalizou o gene-ral Mola. ,

RENDERAM-SE, DEPOIS DE 9MEZES E MEIO!

ANDUJAR, 1 (H.) — Depois de umsitio de 9 mezes o meio, o destaca-mento da Guarda Civil que se achavaentrincheirado no Santuário de Vir-gen de La Cabeza, se rendeu hoje.Naquelle santuário, estavam sitiadas1.200 pessoas.IMPORTANTES CONQUISTAS EM

ALTAMIRASALAMANCA, 1 (H.) — A Radio

Nacional annunoia, no communicado

das 22 horas, na frente de Biscaya:"As tropas nacionalistas acabam deoccupar importantes posições cm Al-tamlra. O generallsslmo Franco vlsl-tou a frente de batalha, demoran-do-se, especialmente, em Durango eElbar, onde íol enthusiasticamentoacclamado pela tropa e pela popula-ç&o civil.

FICVRA SURPRESOPARIS, 1 (H.) — Em declarações

telephonicas feitas â Agencia Havas, oembaixador Nunez Morgado, chefeda missão diplomática do Chile emMadrid, declarou que ficara surpresocom as declarações que lhe haviamsido attrlbuldàs, ao chegar a Marse-lha, procedentes de Valencla.

Dlsse que o incidente da revista nassuas bagagens, náo tivera maior im-portancla, e que protestara, simples-mente, pela fôrma. Accrescentou quoa versão exacta do occorrldo, haviasido communicada á chancellaria doseu paiz e que a attitude do governohespanhol tinha sido absolutamentecorrecta, como demonstrava o factode que funcclonarlos de Estado oacompanharam até o embarque oapresentaram despedidas em nomedo governo.

Desmentia, portanto, todas as ou-trás declarações que lhe eram attrl-buldas.

UMA DAS MAIS FRAGOROSASDERROTAS

BARCELONA, 1 (A. B.) — Pelaprimeira vez, depois do inicio do ata-que formidável desencadeado pelo ge-neral Mola, na frente de Bilbao, aimprensa communista desta cidadepublica .os primeiros commentarlos deuma das mais íragorosas derrotas dosmilicianos vermelhos, que ainda hoje,obedecem ás ordens do pretenso go-verno de Madrid.

Pala-se multo, nos artigos edito-riacs da imprensa communista deBarcelona, da famosa llnha MaglnotVermelha, .que eonstitue, hoje, a ulti-ma esperança do governo de Bilbao.

Como é notório, esta "linha" é re-presentada por tres trincheiras süc-coBslvas, sendo as duas primeiras cons-

l truidas em cimento armado, e, prote-

gendo a cidade de um raio de acçãode 12 kms. ¦ ¦

A Imprensa da Catalunha demons-tra, porém, um certo pessimismo, aoponto de serem exigidas providenciasao governo da Catalunha, para en-vlar navios ao porto de Bll-bão, para auxiliar na evacuação de jtoda a população civil, Isto é, reco-1nhece, lndlrectamente, a inevitável epróxima conquista de Bilbao, porparte das tropas nacionalistas.

IRÃO PARA A "MAGINOTVERMELHA?

SAN SEBASTIAN, 1 (A. B.) — Du-rante as ultimas 24 horas, a activida-de militar, de ambas as partes, dimi-nulu consideravelmente. Seja as íor-ças nacionalistas como as forças mar-xistas de Bilbao, se preoecuparam,durante a manhã de hoje, em conso-lidar e reforçar as suas novas posi-ções. Actualmente, as primeiras trin-cheiras bascas se acham, exactamen-te, a 13 kms,, a oeste de Guernlsa,extendendo-se numa llnha recta até áMorelieta, atravessando a estrada derodagem que liga Durungo a Bilbao.

Durante toda a noite e toda a ma-nhã, as forças communistas se preoc-cuparam de fortificar, ao máximo, assuas posições, dando, assim, a enten-der as intenções do Comitê Executivode Bilbao, de organizar, com os sacrl-flclos máximos, uma resistência deses-perada.

Como é notório, nos arredores deBilbao, ha tempo, foram construídasfortificações de emergência, que oscommunistas' chamam, orgulhosamen-te, "a llnha Maginot Vermelha".

E' provável que, não podendo resls-tir a uma segunda o violenta Investi-da das forças nacionaes commandadaspelo general Emillo Mola, as tropasvermelhas de Bilbao, retrocedam, du-rante as próximas horas, para essatão famosa chamada "Linha Magl-not".COMMENTARIOS SOBRE O AFUN-

DAMENTO DO "ESPANA"

LONDRES, 1 (A. B.) — O afunda-mento do cruzador nacionalista "Es-pana" continua sendo objecto de vivoscommentarlos nos círculos navaes des-ta capital.

Affirma-se, abertamente, que não fl-cou, até agora, esclarecido o motivoprincipal dessa catastrophe.

As primeiras noticias, segundo asquaes o cruzador nacionalista teria si-do posto a pique pelos aviões verme-lhos, nâo tiveram a necessária confir-máç&o. Acredita-se, assim, que o re-

ferido vaso de guerra teria dado, pos-slvelmente, de encontro a uma mina,tanto mais que parece difficil que umataque aéreo possa ter conseqüênciastão graves para uma unidade naval de14 mll toneladas, ainda que de um

'modelo antiquado.i O commandante e a tripulação do

vapor britannico "Knltseley", que tes-temunharam o afundamento do cru-zador nacionalista, não estiveram emcondições de esclarecer o caso, por-que o navio sinistrado se achava a umacerta distancia e o sinistro não pode-ria ser observado com todos os seusdetalhes.

QUALIFICADAS DE ABSURDASBERLIM, 1 (A. B.) — As informa-

ções procedentes de Bilbao, e propa-ladas por uma agencia noticiosa daInglaterra procuram confirmar a no-ticia de fonte vermelha, segundo aqual cerca de 1.500 allemães teriamdesembarcado em Ban Sebastian, eque a população dessa cidade teriasido obrigada pelo toque de sereias aabrigar-se nos subterrâneos, afim denão presenciar o desembarque das tro-pas germânicas.

A imprensa offlclosa do Relch qua-llflca de absurdas essas noticias, vi-sando, apenas, um tendencioso falsea-mento da verdade.

A agencia noticiosa allemã Informaque os boatos desse Jaez constituem asmais lmpudentes mentiras espalhadascom o propósito de disseminar o odloInternacional, por parte de certa im-prensa anglo-franceza. E' de notar ocaracter particularmente mentirosodesses informes, que são "oíflelalmen-te confirmados por Bilbao, cidade daHespanha que maiores suspeitas nutrepelo Relch. Concluo a referida agencianoticiosa da Allemanha, que ao mundocivilizado devem repugnar os metho-dos inescrupulosos desses instigadoresdc perturbações Internacionaes. Asmanobras dessa especie, visando pro-vocar um guerra a todo o transe, jadeviam ter o necessário paradeiro.

Em todo o mundo foi commemora-do hontem o "Dia do Trabalho". NoBrasil, o 1.° de maio é considerado fe-rlado nacional. Em nossa capltal rea-lizaram-se vários festejos commemo-rativos, sendo que o commerclo em'geral fechou as suas portas, sendo quemesmo os bares e restaurantes, quenos domingos e feriados so conserva-vam abertos, não funecionaram hon-tem em homenagem á data universal.

NO CIRCULO OPERÁRIOIPIRANGA

A's 13 horas, no Cine Parochial foiofferecida aos filhos dos oporarios umaexhlblção do filme "Adoração", flcan-do o vasto salão literalmente cheiopela petlzada.

A's 14 horas, no pateo Interno dasedo foram proclamadas as condi-ções de adjudicação do uma das ca-sas aos sócios ali concentrados.

A casa será entregue mediante sor-telo entre os sócios que para isso seInscrevam. Poderão Inscrever-se ossócios que, não sendo proprietários,estejam habilitados a pagar a presta-ção mensal do 154$700.

Os directores não poderão inscrever-se. Se o sorteado for um menor o con-tracto será feito em nomo do pae. Acasa cm questão será .situada a duasquadras do bonde e se compõe de salado jantar, cozinha o banheiro no pa-vimento terreo e dois grandes quartosdormitórios no pavimento superior. Ovalor locativo dessa casa no ponto emque está é de 200$000, entretanto vacser' entregue sem entrada Inicial epelo pagamento mensal do 154$700.No mesmo local estão sendo construi-das mais doas casas e a forma deentrega aos pretendentes ainda é ob-Jecto de estudos por parto da dlrecto-ria. Dentro de alguns dias será lan-cada a pedra dc mais quatro casasdo typo n.° 1, Isto é, casas para seremvendidas pela prestação mensal de90$000. Estas casas serão construídasna Vllla Brasilio Machado, cm quatrolotes de terreno gentilmente doadopela exma. sra. d. baroneza BrasilioMachado, grande amiga dos operáriose interessada pela solução fraternalchristã da questão social.

A's 15 horas, apesar do mau tem-po reinante, perante os representan-tes das autoridades civis c cccleslas-ticas e grande massa de povo, pelopadre Jesuino Santile, assistente eccle-siastico das obras operárias catholl-cas de Sáo Paulo, foi benta e lan-cada a I." pedra das tres primeirascasas do typo n. 2 cm construcçãona rua General Lecor, esquina da ruaBom Pastor.

O revmo. padre Santile, em brevespalavras, exaltou o grande alcancee significado social da cerimonia quetinha o prazer de presidir. Sua ale-grla era maior ainda, por isso quegrandes sábios e sociólogos após lon-gos estudos e as mais variadas com-binações não conseguiram o que umpunhado de operários de boa vonta-de orientados pelos ensinamentos dasencyclicas "Rerum Novarum" e" Quadragessima Annum", concreti-zam ajudados pela sua fé intrépida eespirito de fraternidade cooperaçãodas classes mais favorecidas. ¦' Augurando um suecesso brilhantepára a campanha pró casa operaria,terminou s. exe. sendo vivamente ap-plaudldo pelo operariado do Ipiranga.

A seguir os operários em numero decerca de 5.000 seguiram para o ClnoParochial onde assistiram um festi-vai cinematographico que lhes foi of-íerecido. Aos representantes offlciaese jornalistas na residência do d. Hy-pollta Pires de Brltto doadora do ter-reno em que se realizou a cerimo-nla foi offerecida uma mesa de do-ce, sendo saudados pelo dlrector dodepartamento technico de construcçõesdo circulo, dr. Américo Landuccl.

AS COMMEMORAÇÕES NOSESTADOS UNIDOS

NOVA YORK, 1 (H) — As tradlclo-naes manifestações de 1.° de Maio es-tão se desenrolando em todos os Es-tados Unidos, sem Incidentes.

Em Nova York, o cortejo de cercade 200 oporarios desfilaram pelas ruasda cidade. Os operários cantavam aInternacional e conduziam bandeirascom lnscripções, pedindo apoio para ostrabalhadores hespanhoes e concltandoa unidade dos operários dos EstadosUnidos e de todo o mundo. Depois depercorrer a cidade, sob a vigilância dapolicia, o cortejo dirigiu-se para oquarteirão dos syndicatos, onde fala-ram diversos lideres trabalhistas ata-cando o fascismo e o nazismo. •

Em Boston, o jornalista socialistaTyler, em um "meeting" monstro,aconselhou os operários a se mani-,festarem contra a guerra, caso ella se'desencadeie, e aproveitar a occaslãopara desencadear a revolução.

Forças da pollola montam guarda ásestações de radio, ás centraes electrlcas e aos outros serviços publicos, durantè as manifestações, que continuama se realizar, sem que, até agora, seregistasse nenhum incidente.

EM PARISPARIS, 1 (H) — O l.o de Maio foi

NEM TODOS SABEM0 REI DA MARCHA

commemorado sob um céu azul e comas ruas da cidade ensolaradas. A con-contração no Boulevard Voltalre pa-rocia uma festa popular. A's 13 horas,a multidão era, Já, enorme, e o cortejoso dirigia para Vincennes. Bandas demusica tocavam hymnos o marchas,que a ipultidão acompanhava comcadência. Eram vistos cartazes com osdizeres:"Trabalho para os jovens e pao paraos velhos". . ,,

A's 15,30, a multidão applaudlu umavião que passava, no céu, o emblemada Frente Popular. Os syndicatos reall-zaram, por sua vez, um cortejo pu-xado por cinco automóveis da Uniãodos Syndicatos, seguido do immensocarro dos operários de "Benault", de-dicado á Confederação Geral do Tra-balho. Jovens de ambos os sexos, per-sonlflçavam os trabalhadores de todosos officios.

Uma "Marlanne", com capacete,dominava o conjunto allegorlco. Dequando em quando, grupos entoavamo, Internacional. A multidão desfilounos quarteirões da estação de Lyon,com as bandeiras desfraldadas. Os mo-radores saudavam a multidão, com ospunhos cerrados, como manifestaçãoantl-íasclsta. ,

A's 15 horas e 30 o cortejo chegoua Place do La Naclon, onde fundiucom o do Boulevard Voltaire. Ruma-ram os dois para Vincennes.

*"•———-——¦

LIGEIROS INCIDENTESPARIS, 1 (H.) — O corteje de-ma-

nlfestantcs, formado para commemo-rar a data de 1.° de maio, ao deixara praça da Nação, dirigiu-se á, Es-planada de Vincennes. Na primeirafila, via-se o sr. Santiago Izena, ml-nlstro do Commerclo do governo bas-co. Na praça da Nação, vários Intel-lectuaes haviam organizado uma col-lecta em beneficio das crianças hes-panholas, ao passo que se erguiam gri-tos de "abaixo o bloqueio".

Os manifestantes íoram, em segui-da, convidados a dissolver, depois dedesfilar deante das tribunas, na alturada porta de Vincennes. Pouco depois,a manifestação terminava em ordem.

Durante a passagem do cortejo peloBoulevard Voltaire, verificaram-se 11-gelros incidentes. Na praça do mesmonome, onde existe uma dependência doPartido Social de França, partiramgritos hostis, ao mesmo tempo queeram lançadas contra os manlíestan-tes .mesas e cadeiras. Com o fecha-mento do estabelecimento, a calma íoirestabelecida.

De outra parte a policia effectuaraalgumas prisões por volta das 18 ho-ras, á passagem de 1.500 manlfes-tantes, que voltavam do arco de Trlum-pho, onde se procedera ao acto dereavlvamento da "chamma da victo-ria". Ao que se annunolava, as prl-sões não seriam mantidas.

NA CAPITAL DA RÚSSIAMOSCOU, 1 (A. B.) — A União

dos Soviets celebrou, hoje, o "dia in-ternaclonal" dos trabalhadores, comtradiclonaes demonstrações de forçamilitar, paradas cívicas e festejos po-pulares em toda a Nação.

O sr. Stalln, de pé, sobre a tumbade Lenlne, ,rii' praça Vermelha, pas-sou em revista o exercito soviético emilhares de trabalhadores, que desfl-laram com punho erguido.

A's 10 horas, uma salva de 21 ti-ros, e aos accordes da "Internado-nal", o marechal Voroshilov sahiu dosportões do Kremlin, assumindo o com-mando da guarda de Moscou, defron-te do túmulo de Lenlne.

Os destacamentos juraram defen-der a revolução, emquanto o marechalVoroshilov passava de um para outrolado, recebendo continências, depois doque ordenou que a parada fosse ini-ciada.

AS COMMEMORAÇÕES EMVICTORIA

VICTORIA, 1 (H.) — Apesar dachuva torrenclal que desabou na ma-nhã de hoje sobre esta capltal, os ope-rarlos festejaram a data do trabalhocom uma passeata puxada por umabanda militar.

Em frente ao palácio do governo,falaram vários oradores. O governadordo Estado dirigiu-se aos manlfestan-tes, em rápidas palavras, agradecendoo concurso dos homens de trabalho aogoverno.ABONO DAS FALTAS DO OPERA-

RIADO DA PREFEITURADO RIO

RIO, 1 (H.) — O interventor ca-rloca, desejando commemorar a dataque hoje decorre, abonou todas as fal-tas verificadas pelos operários da Pre-feitura do Distrlcto Federal, quer ef-fectivos, quer contractados, relativas aomez de abril do corrente anno, e bemassim cancellou as penas disciplinareiimpostas ao alludido período, salvo asdecorrentes de. inquérito administratl-vo regularmente instaurado.

FIGURA unlca entre os com-

posltores norte-americanosdos últimos tempos, foi JohnPhilip Sousa, cognomlnado oRei da Marcha, que viveu de1856 a 1032.

Nasceu cm Washington a 6de novembro, filho de mãe alie-má e de um exilado políticohespanhol.

A carreira muilcal de Sousacomeçou com a edade de 8annos, quando se tornou toca-dor de rabeca numa escola dcdansa. Aos 16 annos já regiauma orchestra num theatro devariedades.

Sua habilidade de compositorse revelou quando, com a edadede 18 annos, escreveu musicaspara uma troupe de artistas ill-perantes, para a qual entroucomo dlrector da parte orches-trai.

Ainda não tinha 19 anuos ejá pertencia á orchestra Offen-bach, com a qual fez uma ex-cursSo pelos Estados Unidos.Dahl passou a director de umacompanhia de operetas.

Foi nomeado em 1880 dlreotordas bandas da marinha, postoque exerceu durante doze anuos.

Pediu demissão em 1S!'2 e or-ganlzou a celebre OrchestraSousa, fazendo, entre 1900 e1905, longa excursão pelos pai-les da Europa.

Entre 1910 e 1911 fez umaviagem em volta do mundo, equando os Estados Unidos cn-traram na guerra mundial, of-fcrcccu Sonsa seus serviços aogoverno federal.

Foi mandado para o campode treinamento da esquadra emGreat Lakes, onde organizoubandas de musica.

Bem mereceu Sousa o titulod* Rei da Marcha, figurandoentre suas composições mais po-pulares "Washington Post","El Capltan", "Liberty Bali"."Hands across the sea" e"Stars and stripes forever".

Sousa tambem compoz opere-tas e musica descriptiva.

DR. EDWIN W. ADAMS.

Roosevelt interromperá a pescaNOVA YORK, 1 (H.) — O presi-

dente Roosevelt, que se encontra: noOceano Atlântico, a*500 kilometros doGolpho do México, deverá lnterrom-per a pesca de peixe com arpão, afimde asslgnar a nova lel de neutrallda-de, votada pelo Congresso.

Um hydro-avião, levando o novo tex-to da lel, deixou Galveston, em Te-xas, ás 7 horas e 15, para amerrlsarperto do contra-torpedeiro "Moffet".afim de obter a assignatura do presl-dente da Republica, até ás 8 da noite,hora em que expira o actual texto dalel de neutralidade.

O posto meteorológico annuncia íor-te vento e mar agitado e exprime otemor do que o hydro-avião encontredifíiculdades em amerrlssar.

Os myterios da mãoA chiromanola é a arte de ler o fu-

turo nas linhas da mão. E1 provávelque fosse inventada na índia nos pri-meiros séculos da humanidade. Os he-breus a codificaram. Grandes espiri-tos a cultivaram com respeito, comoPlatão, Galileu, Aristóteles... Este ui-timo descobriu durante suas pesquisasum tratado de chiromancia escriptocom letras de ouro, em língua árabe,que offereceu a Alexandre. Esse li-vro foi traduzido para o latim com otitulo de "Sciencias curiosas dos cal-deus, hebreus, assyrlos e egypcios".

ABERTA I FECHADA

CONGRESSO DOS BANCÁRIOS DORIO GRANDE DO SUL

PELOTAS, 1 (H.) — O Syndlcato dosBancários desta cldado vac inaugurar «o-lenncmcnle cm neas&o publica, a rcallzir-so no Thoatro 7 do Abril, o 1" Congressodos Bancários do Hlo Grande do Sul.

Além do outros oradores, que ee lnn-orovoram previamente, talarão durante oacto o dr. Bruno Mendonça Lima. dlrectorda Faculdade dc Direito, o o dr. José Ellasdr. Coala, cathcdratico do mesmo estabele-cimento.

3 GAVETAS

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SAIBA 0 LEITOR...SABE AVALIAR AS DISTANCIAS í

A VELOCIDADE!

QUANDO chega a um cruza-

mento, costuma, comochauffeur, parar para deixar pas-sar o outro carro, reconhecendodepois que podia passas primei-ro sem o menor perigo?

Se assim acontece, conclue-seque o senhor náo calculou con-venientemente a velocidade e otempo.

A avaliação desses elementos,correctamente feita, resulta emhabilidade e segurança parapassar pelos carros mais lentos,cm melo ao trafego, seguindo dl-recçfto opposta.

A boa avaliação depende, emparte, de habilidade nata, e, emoutra parte, de pratica.

Quem não podo avaliar velo-cidade o distancia sufflclente-mente c um mau chauffeur. ..

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Domingo, 2 de Maio de 1937 CORREIO PAULISTANO ss 3

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COMMERCIALINTERCÂMBIO¦lASILfFIRLAHBlA

SITUAÇÃO DO CAFÉPor OSWALDO AMARAL CARVALHO.

SEI QUEIROZDE LIMA"0 BRAVO E BR.OMOFOP-MIO

Familia PolignacAMADEU MENDES

Ha pessoas — e nós participamosdesse numero — que somente em gráode recurso máximo, se resolvem estu-dar assumptos históricos. E' que, emregra, os historiadores fazem das suasnarrativas não uma urdidura attra-ente e amena, para o nosso maior pra-zer, mas um emaranhamento de íac-tos e de datas, complicado e suporl-fero, para o nosso maior enfado.

Não assim as de Stefan Zwig. Aoleitor mais exigente, em rebelde ant 1-patina para com a Historia, o escri-ptor, inflammando-lhe no espirito des-conhecidos • arroubos de enthusiasmo,offerece-lhe inesperado e capitoso de-leite inteíiectual.

O seu livro "Maria Antonletta pos-sue as seducçóes da linda personagemque emprestou o nome para esse ti-tulo. , , ,. .

Consta-nos que ha um trabalho dosirmãos Goncourt, que é um hymno derehabilitação do rainha desventurosa.Infelizmente não o coWlecemos.

O de Stefan Zwig é um fresco re-fulgente. Com a mesma mestrià que oautor produziu as llluminuras do qua-dro, firmou as características psycho-lógicas da figura central do painel.Firmou-as, coloriu-as e exhibiu-as, as-sim, claras e luminosas, á nossa des-lumbrada percepção. Facll pois, paranós, constatar os defeitos e discerniras qualidades da rainha encantadora emartyr. '

Mas o poder evocativo e plástico çoescrlptor nao delimitou a sua perfei-ção, descriptiva e animlca, apenas ápersonagem primacial do livro.

Todas as demais que nelle appare-cem, surgem á nossa vista, em relevoremarcado, a que o autor insuflou anl-mação c vida,

A familia Polignac destaca-se nessaobra em inconfundível projecção. Asua fúria desenfreada para a sucçãodas arcas do Thesouro francez, asse-melha-se aos arremessos das bigas des-atinadas nas compitas dos circos ro-manos. ,, . ,

Era um anseio insoffndo e jamaisInteiramente satisfeito: Realizada umaaspiração, accendiam-se-lhe no animooutrosdesejos, mais fascinantes e maiscubicados. . .

Surgia um lugar a preencher, regia-mente remunerado? Era forçoso per-tencesse a um Polignac. Havia umadistincção honorífica, por todos alme-jada? Era a um membro da privile-glada familia, sem maior contestação,a quem caberia o pomo dourado e ap-petecido,

Ella- conseguia tudo. Ella absorviatudo. Na ânsia de tudo querer, não se

conformava com o preceito que o pa-dre Vieira dizia formulado por Deus:não prover nunca dois officios ao mes-mo tempo.

Ao contrario disso. Sugava, compertinácia e avidez, o erário, que lheenriquecia o mealheiro e oproprlava-se das honrarlos, que lhe redolrovama filauclo.

Dahi o anlquilamento, feroz e bro-vio, que lhe propinaram, opôs a Revo-lução. ,.

Ora, ao lermos os palavras coustl-cantes do consagrado escrlptor paracom aquella família, cuja desabusadavoracidade sobremodo concorrera paraexplodissem os horrores dos dias de pa-vor do grande cataclysmo, lembramo-nos de Humberto de Campos, que, nu-ma chronica, transbordante de humore de graça, nos encanta, mais umavez, com a sua finíssima verve, e, comosempre, nos deleita com a sua fagu-lhante ironia.

Referia-se elle, na mencionada nar-ratlvo, ao Imperador Vespasiano, que,tendo sido de rara sagacidade, costu-mava admittlr, nos cargos públicos —em que se lidava com ouro, ou querendiam o precioso metal — pessoasdeshonestas. Quando as sabia ricas,prendia-as e sequestrava-lhes todos osbens, fazendo,' desse modo, reverter aothesouro tudo o que delle haviam ex-torquido, com o accresclmo dos jurosdo capital surrupiado. O imperadordava a esses indivíduos a denomina-cão de "esponjas" que elle, no seupróprio motejar, affirmava se lncum-blr de expremer, quando cheias.

E o novellista patrício, na sua mor-dacldade irreverente, concluía:

"O Brasil, como todo o agglomera-do do homens, possue as suas "espon-jas", algumas dellas inteiramente re-pletas. O povo as aponta. O governoas conhece. A Nação as vê, apesar deplethorlcas, sugando ouro pelos ultl-mos poros. Não será chegado, por ven-tura, o tempo de expremel-as?"

Entre nós, se oqul surgisse algumsalvador e matreiro Vespasiano, bemárduo trabalho teria elle de empre-ender, pois as nossas "esponjas", corn-penetrando-se da verdade de que asforças, quando conjugadas, sSo quasisempre insuperáveis, deram de operarem forma collectivo. E reeditam, emincontida sofreguidão, num postichede manifesta superioridade ao modelofrancez, as façanhas da gente Poli-gnac.

O perigo é que lhes aconteça, umdia, o succedldo á desditosa famíliagauleza...

Abril de 1937.

A Finlândia, paiz no norte da Eu-ropa que obteve sua Independência daRússia ha 18 annos e que desde entãomarcha com um progresso admirável,mantém com o Brasil, apesar da longadistancia entre as duas nações, umintenso Intercâmbio commerclal. Maisde 2|3 desse commercio é dlrecto, sen-do as mercadorias transportadas emnavios flnlandezes que tocam regular-mente em nossos portos.

Os dados relativos a esse Intercam-bio, aqui contidos, foram obtidos emrepartições ílnlandezas de estatísticas.Os valores, expressos em marcos fin-landezes, foram convertidos á nossamoeda ao valor médio de 375 réis pormarco.

As estatísticas flnlandezas de inter-cambio commercial foram organizadas,até 31 ,de dezembro de 1934, baseadasapenas nos portos de embarque dasmercadorias, sem referencia aos paizesde origem dos productos; mas em 1935foi Iniciado um novo systema, que in-dico não somente o palz vendedor,mas tambem o de origem das merca-dorlas.

No qulnquennlo 1931-1035 a Importa-ção directa de productos brasileiros naFinlândia attlngiu o valor (CIF) do542.807.928 marcos flnlandezes (203.552:9735000 c a exportação dt-recta para o Brasil (FOB) 276.140.681(103.552:7555375), com um saldo, afavor do Brasil, de 206.667247 marcosflnlandezes (100.000:217$625).

Em 1935 o intercâmbio dlrecto foiassim distribuído: importação na Fln-landla, do Brasil, 132.350.155 (49.631:3085125); exportações da Fin-landla para o Brasil, 29.368.166 ....(11.013:062$250); saldo, a íavor doBrasil, 102.981.989 marcos finlande-zes (38.618:2455875). O Intercâmbiodirecto e indlrecto foi: importações naFinlândia de productos de origem bra-sileira, 173.575.135 (65.090:675$625);exportações de productos de origemfinlandeza para o Brasil, 64.791.164 .(24.296:6865500); saldo, a favor doBrasil, 108.783.971 marcos finlandezes(40.793:989$125).

A Importação total da Finlândia em1935 foi de 5.344 milhões de marcos(2.004.000:000$), ¦ figurando o Brasilcom 2,47 °|° como paiz vendedor —(3,25 °|° como paiz de origem). A ex-portação total foi de 6.204 milhõesde marcos (2.326.500:000$) — um ex-cesso de 860 milhões de marcos ....(322.500:000$) sobre a importação —cabendo ao Brasil 0,47 °j° nas expor-tações directas (1,04 °l° nas exporta-ções directas e indirectas).

Os principaes productos brasileirosimportados pela Finlândia são, emsua ordem de importância: café, algo-dão, couros e pelles, e fumo. Os princi-paes productos flnlandezes exportadospara o Brasil são, na mesma ordem:papel porá jornaes, cellulose, pasta demadeira para papel, papel para clgar-ros e carreteis de madeira.

O nosso principal produeto de expor-tação paro a Finlândia é o café. So-bre i»m total de 132.350.156 marcosfinlandezes (49.631:3085125) compra-dos, dlrectamente, pela Finlândia aoBrasil, em 1935, o café figura com ..114.681.733 marcos (43.005:649$875).Nas Importações flnlandezas de cafécru' o Brasil contribuiu, directamente,com 70,3 °|° e directa e indirectamente(como paiz de origem)em peso. Em valor monetário, essasporcentagens foram, respectivamente,

café no mundo, o o 9.° lugar entreos Importadores dlrectos de café doBrasil. Figurava, em 1934, em 7.° lu-gar entre os consumidores de café,"per capita", com 4.788 grommos.

Esse consumo tem ougmentado ra-pldamente nos últimos annos e logotalvez o Finlândia venha a disputar o1." lugar emo a Sueclo, que teve umconsumo "per capita" de 7.304 gram-mas em 1934 e 7.728 em 1935.

Como os demais palze3 escandinavos,a Finlândia é umo nação que sempreterá que importar o café para seu con-sumo, porque náo possue territórios co-loniaes; além disso é um paiz novo,em franco progresso e sem entravesao commercio coríi restricções camblaesou quotas de Importações, nem outrosempecilhos semelhantes utilizados ul-timamente por varias nações. O Bra-sll deve, por conseguinte, dedicar mui-ta attenção a esse mercado, Informan-do dlrectamente os importadores fln-landezes de café e demais interessa-dos a respeito de seus mercados ex-portadores, preços, variedade e quall-dade de seu produeto. Coso assim nãoproceda, poderá perder, em futuromulto próximo, a supremacia de for-neclmentos de café o esse paiz, poisos demais produetores já descobriramas grandes vantagens desse excellentemercado e Iniciaram ahl suas propa-gandas que se intensificam dé dia adia. Taes propagandas Já estão pro-duzlndo resultados, pois, de 1932 a1935, emquanto a Importação directade nosso produeto na Finlândia au-gmenlou em pouco mais da metade— 53,5 ~\" —- o proveniente, directo-mente, dos demais produetores augmen-tou quasl sete vezes.

Os direitos aduaneiros sobre o ca-fé na Finlândia, entre 1.° de janeirode 1931 e 31 de dezembro de 1935 eram:café cru', 12 marcos por kllo, torra-do, 14 marcos; em 1." de janeiro de1936 foram reduzidos a: cru', 9 mar-cos, torrado, 11 marcos flnlandezes, porkllo; desde 1." de janeiro de 1937, res-pectlvamente, 8,25 e 10,25 marcos.

Essa reducção de impostos e, prln

HSENHORES E SENHORAS! 1' I AGUARDEM MAIS ALGUNS DIAS! J

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A Inglaterra em tace do mundoPreparativos para uma Conferencia da mais subida importância

LONDRES, abril — (H.) — Por viaaérea — Se as Conferências Imperlaesde 1926 e 1932 foram, respectlvamen-te, consagradas á Egualdade da Com-monwealth Britannica e á PreferenciaImperial, a do corrente anno poderásem duvida ser denominada de "Con-ferencia do Defesa Nacional". Com

. effeito, são os problemas de politicacipalmente, a melhora accentuada da; externa e de defesa, que terão a pri-situação econômica do paiz e do pa- maz|a nas discussões que vão ser Ini

67,1 °|° e 82,3 °|°-

pleno TownsendDARÁ RESULTADO MIRABOLANTE?

NOVA YORK, 1 (A. B.) — Sabe-do dr. Townsend, é sufficiente, parado dr. To)Vnscnd, é sufficiente, paratrazer, de novo, a prosperidade aos Es-tados Unidos, dar a todas as pessoasidosas de mais de 60 annos, uma pen-

n—m ---— -ri-riíTíi-ti i '. . .. -..'-.:-,-¦¦¦-. --y-y-yf-í-yy-i'-¦"::• ¦:.-««rr^--.¦-..<-.-¦: -i:⦦¦-,'x&&mmy-

De 16 a 28 de janeiro, elle gastou,integralmente, seus 200 dollares, e ago-ra, elegantemente vestido, em compa-nhla do sua mulher, vestida á ultimamoda, elle espera, ainda, o dinheirocorrespondente ao segundo mez de ex-pertencia.

Roman Totenberg estréano dia 11 próximo, no

A importação annual máxima decafé na Finlândia foi attingido em1930, com 368.356 soecos de 60 kilos;em 1931, quondo a crise mundial at-tingiu o paiz, a importação de cafó sof-freu umo queda brusca, com um to-tal de 233.963 saccas, 1932 registouum minimo na curva de importações,com 226.080 saccas. Depois desse annoa curva tem sido sempre ascendente.Em 1935 a importação íoi de 287.488saccos. Nos nove primeiros mezes de1936 a importação foi a mesma queem todo o anno de 1935 é o total para1936 deverá se aproximar de, ou mes-mo ultrapassar, todas as Importaçõesanteriores de café na Finlândia du-rante um anno.

A importação directa de café do Bra-sll na Finlândia subiu sempre, desde1931 até agora, em. volume, emboratenha caido em volor, depois de 1933.

A Finlândia, com uma população de3.550.000 habitantes, oecupa o 12.° \\i-gar entre os palzes importadores de

drão de vida de seu povo têm provocado, náo somente o augmento do lm-portação, em quantidade, mos tambema procura de café de melhor quall-dade, pois o povo finlandez já estácompreendendo melhor, em grandeparte devido á propaganda ahl desen-volvida, que o café mais barato não éo que custa menos por kllo, mas o queproduz maior rendimento de chica-ras.

Até o iinal da guerra mundial gran-de parte dos finlandezes misturavo ocafé com chlcorea, cereaes, etc. Nosúltimos annos, porém, o unlco produ-cto addlcionado ao café é a chico-rea, e este mesmo em pequena quan-tldade, que vae diminuindo de annoa anno.

A chlcorea consumida na Finlândiaé Importada. A importação cahiu, pas-sando de 1.694.415 kllos em 1932,quando representava 11,7 °|° das im-portações de café, a 1.045.799 kllos em1935, apenas 5,7 °|° do café. Nos no-ve primeiros mezes de 1936 essa por-eentagem soffreu ainda nova reduc-

rnm «>*, s °|o ção, para 3,2 °|0; nesse período foramcom 85,8 | , importados 17.222.523 kllos (287.042saccas) de café e 582.967 kllos de chi-corea. Vê-se, por conseguinte, que, áproporção que o padrão de vida voemelhorando no palz, a Importação decafé vae ougmentondo considerável-mente e o de chlcorea vae diminuindo,

A importação de chá Subiu de 74.655kilos em 1932 a 112.506 em 1935. Qua-sl todo esse produeto é originário doCeylão e dasr índias Hollandezas (Ja-va).

O cacau importado na Finlândia em1932 attlngiu a 131.376 ' kllos e em1935 o 281.658 kllos. Desses totaes, asimportações de cacau em pó, empre-gado principalmente para o preparodo bebida, foram, respectivamente, ..67.257 e 158.542 kilos. O restantefoi cacau em fava (e uma pequenaquantidode de suecedaneos — 474 kl-los em 1935), utilizado para o prepa-ro de chocolate e bonbons.

A bordo do "Aura", Atlântico Sul,3 de dezembro de 1936.

Oswaldo Amaral Carvalho.

ciadas entre os primeiros ministros dosDomínios e da Metrópole. E é sobre aorganização dos mecanismos própriospara garantir a paz ás nações britan-nicas no mundo Inteiro ou, pelo me-nos, a garantir sua integridade terri-torlal, que versarão, de preferencia, astrocas de vista da presente conferen-cio. Pôde hover a certeza, desde já,de que, por mais vagas que possamser os formulas do accordo reveladasao publico, essa assembléa offereceráao povo britannico, mais uma occasi&opara affirmar sua vontade de manterintactos os laços que unem as com-munldades livres da Commonwealth, ede organizar, levando em conta as rea-lidades do presente, a defesa para ca-da território do patrimônio culturale econômico commum.

A Conferência devia reunir-se em1936. A morte de Jorge V fez com quesua Inauguração fosse adiada para de-pois das festas da coroação de seu sue-cessor, afim de que os primeiros mlnls-tros dos Domínios nõo se vissem obrl-gados a realizar, duas vezes, cm doisannos, a, viagem a Londres.

A duração das deliberações é caleu-lada de maneira diversa, e os prognos-ticos variam entre tres a seis sema-nas. Tres grupos de questões figuramna ordem do dia. O primeiro oecupa-rá a maioria das discussões e invadirámesmo o terreno dos dois outros.I — NEGÓCIOS ESTRANGEIROS E

DE DEFESASob essa rubrica, foi annunclado

que a Conferencia estudaria o "situo-

ção geral" e "todas as questões de ca-racter mais particular que necessitas-sem de um exame".

Uma consideração de ordem prima-ciai se impõe, no estudo da situaçãogeral: a necessidade de adaptar asrealidades de uma situação em quepredomina a politica de forço e emque, se multiplicarem os períodos deguerra, á politica externa de uma col-lectivldade de nações autônomas, entreas quaes o pacto de Genebra garantiatheoricamente, até a crise ethiope,umo certo unidade de condueta.

O centro da político externa do Im-perio, como o reconheceram as prece-dentes conferências, continua a ser em

AderrocadadoRCemJundíahyNovos acontecimentos - Uma seáo agitada na Camara Municipal

Dr. Francis Townsend

sáo de 200 dollares por mez, com acondição expressa de serem esses 200dollares gastos, Integralmente, no de-correr do mesmo mez, afim de fazercircular a dinheiro.

Na pequena ciõade de Chelan, Was-hington, decidiu-se fazer, durante sei3mezes, um ensaio desse systema, em-pregando-se o jardineiro

'Curtis C.Fleming, que se encontrava sem em-prego.

Com o auxilio de sua mulher, o sr.Curtis, ultrapassou, rapidamente, orythmo das despesas previstas pelo dr.Townsend.

Contemporancamentc, a mais Joven dasglorias do violino é Roman Totenberg, oartista que figura na p.rogrammaçao dosBrandes concertos para a temporada of-íicial de 1037, tanto em S&o Paulo comono Elo. A estréa de Totenberg no Muni-clpal da Paullcéa dar-sc-4 a U do cor-rente. Certamente, será essa audição doconsagrado violinista norte-americano umforte motivo para que ao nosso primeirotheatro accorra náo somente os apaixona-dos da boa musica como toda a elite dasociedade paulistana.

Roman Totenberg traz enthusiasticas re-ferenclas da critica mais severa da Europae da America do Norte. Mas outras distlnc-cões têm íelto do Totenberg um artista,acima da celebridade commum. Assim, iarecebeu convite para tocar com as maisprestigiosas orehestras, em algumas dasquaes sob a dlrecçáo de Toscaninl, Kln-dler, Berblroll e Furtwesengler, os maioresregentes da actualidade.slco, presentemente, conta em S. Paulo ad-

Arthur Rubinstein emSão Paulo

Na série de concertos que se reservampara a temporada official desto anno, notheatro da Municipalidade, vamos tornara ouvir um mestre do piano: Arthur Ru-binstein. O reappareclmento de Rubinsteinaos paulistanos se dará na segunda quln-zena do mez corrente. O genial pianista,que Já está de viagem para o Rio, lm-ciará sua "tournéo" brasileira pola capitalfederal.

A arte prodigiosa o altamente refinadade Arthur Rubinstein dispensa apresenta-çáo. O maior dos technlcos do plano cias-slco, presntemente, conta em S. Paulo sA-miradores sem numero e dos mais enthu-siastas. A volta de Rubinstein, pois, é maisdo que uma promessa de boa arte, a cer-teza de Inesquecíveis noitadas muslcaes.

Na vizinha cidade de Jundlahy,como já é do dominio publico pe-los copiosos informes que temosproporcionado, scindiu-se, fragoro-samente, o Partido Constituclona-lista.

Até sabbado passado, o dire-ctorlo dc emergência, lá creden-ciado pela Commissão Central, ali-mentára esperanças de ainda re-compor a situação, apesar das in-compatibllidades insanáveis que sehaviam estabelecido.,

Tanto isso c verdade que, áultima hora, recebeu o "Idealista"ordem para suspender a publica-ção do manifesto, cujo original jáhavia sido entregue á redacção da-quelle jornal.

Desfeita, logo após, a ingênuaesperança de harmonização, pas-saram os peceistas a "sabotar" aorganização dos dissidentes, áfrente dos quaes se encontra, comgalhardia e bravura, reconheçamoslealmente, a "União Progressista",de Villa Arens, com seus tres ca-maristas. ,

Chegaram, mesmo, a obter, ácusta de não se sabe quaes argu-mentos, do um dos vereadores col-ligados, o officio de renuncia, que,ainda em tempo, foi possível, aosdissidentes, recuperar,' náo semgrandes esforços, das mãos que odetinham.

Desanimados pelo fracasso nessesector, voltaram os proecres do P.C, seguidamente, a attenção pa^outro vereador, funecionario degrande empresa industrial, da qualpensaram, segundo é voz corrente,obter a remoção, para outra loca-lidade, do homem cuja permanen-cia, em Jundlahy, não mais lhesconvém.

Parece, entretanto, que nada ob-tiveram e, tanto assim, que as ma-

nobras voltaram, de novo, a serexecutadas, cm torno do vereadorsignatário da renuncia frustrada, aque já nos referimos.

Ahi, se o golpe não surtiu, inte-gralmente, o almejado effelto, aomenos fez com que, á sessão de29 do mez findo, não fosse presen-te o alludido vereador.

No Paço Municipal, pouco antesda assembléa, náo faltou, mesmo,quem atribuísse a ausência dessecamarista a uma especie de "se-questro disfarçado", pois, é certoque o edil em apreço estivéra, atépoucos minutos antes da reunião,aguardando-a, em casa de um seuparente, de onde fora solicitado aattender a chamado urgente deamigos, não sendo, após Isso, maisvisto na cidade.

Esse facto, no entanto, não im-pediu que a Camara se reunisse,na hora regimental, ficando o P.C. em chocante minoria, na pro-porção de 3 a 7. Nem impedirá, defuturo, a continuação desse esta-do de coisas, pois, na hypothese— unica provável — de obterem ospeceistas a renuncia desse edil, osupplente a convocar-se pertence,da mesma forma á corrente dis-sidente.

A reunião de quinta feira ultimafoi agitadissima. Houve discursosescaldantes, apartes, aos milhões,sarcásticos, ferinos e acaehapan-tes. Os vereadores perrepistas, drs.Manuel de Castilho e Ronieiro Pc-relra, e os colligados drs. Benedl-cto Ferraz e Frederico Peracine,não deram descanso, por curto quese imagine, aos drs. Clovis Bene-vides e Calau Mojola. O lider daminoria, a que ficou reduzida alantiga maioria, dr. Clovis Beneyi-des estava, ao finalizar a sessão,

visivelmente extenuado, devido aos

esforços inauditos que fizera pararepellir, sem o conseguir, a sarai-vada de apartes com que o brinda-ram, incessantemente, seus impla-caveis adversários.

Violentíssimo bate-boeca travou-se, tambem, entre o dr. Calau Mo-jola e os vereadores srs. Zepherl-no Belll e Guldo Pelliciari, iavan-do-se, por essa oceasião, abundan-te roupa suja.

A Camara, contra o voto dabancada peceista, hojo reduzida atres vereadores no total de treze,approvou, em 1* discussão, sobapplausos da enorme assistência,um projecto de resolução que sup-prime vários impostos e taxas, nointuito, sobretudo louvável, de al-liviar a afflictiva situação do con-tribuinte que óra se debate antea lei tributaria, escorchante einíqua.

Quinta feira, no "Idealista" davizinha cidade, veio á luz o ma-nifesio do V. C.

E* um documento que demons-tra, com clareza, no seu vocabula-rio indeciso e vacillante, o desanl-mo que lavra nas hostes peceistas.

Delle, extrahimos, para conheci-mento dos leitores, este pequenotrecho, dirigido aos vereadores dls-sidentes: ~, "Se a elles sobrassealguma dose do coherenoia e di-gnldade politica, só uma attitudelhes caberia: a renuncia aos man-datos que o partido lhes outorgou".

Mas, presente dessa especie, náoalimente o P. C. esperança de ga-nhar. O que se annuncia é lutaviolenta e tenaz, dentro e fora daCamara, inclusive pela imprensa,estando, até, annunciado, para es-tes dias, o apparecimento do jornaldos eoliigados, que terá o nome de"A Tribuna" e se destina, segu-ramente, á reacção.

Londres, apesar da egualdade dos dl-versos Estados entre si, e isso por doismotivos: um de caracter constltucio-nal e outro de natureza mais real. To-,da a possessão do rei da Grã Breta-nha' e dos Domínios de Além Mar,acha-se automalicamente em estadode guerra, se, em qualquer de seus Es-tados, o soberano tornar-se belllige-rante. Mas a Inglaterra, particular-mente, por estar situada nas proximl-dades dos focos de guera da Europa,possuindo, no Próximo e no Extremo-Oriente, Interesses especlaes, e garan-tlndo, como ella o faz, a maior parteda defesa imperial e das communlca-ções, tem mais probabilidades, do queos Domínios, de se encontrar envol-vida em um confllcto local ou mun-dial.

Deante da crescente independênciados Domínios, em matéria de politicaexterna, e das reiteradas asserções decertos primeiros ministros, particular-mente o do Canadá, segundo as quaesnenhum membro da Commonwealthpoderá entrar em guerra, senão me-diante livre decisão de seu parlamen-to, a communldade brltannlca deveráencontrar uma resposta para o seguin-te problema, sob pena de se achar naimpossibilidade de reagir, com rapideze unanimidade, aos eventuoes perigosde guerra. Até que ponto cada um dosseus membros está disposto a Intervirem um confllcto possível, que affectequalquer das zonas de interesse bri-tanlco? As zonas de interferência daInglaterra, íóra dos Domínios e dosColônias, foram, recentemente, defi-das. São as fronteiras franceza e bel-ga, o Irak e o Egypto, ligados á GrãBretanha por tratados especiaes, a Pa-lestina e os territórios vizinhos do ca-nal do Suez, a estrada marítima parao Extremo Oriente e o base de Sin-gapura.

E' Inconcebível que os Domínios sedesinteressem, todos, de qualquer umadessas zonas, ao ponto de recusaremIntervir. Seus parlamentos deveriam,consequentemente, pronunciar-se uni-camente sobre a natureza e a medidado auxilio com que contribuiriam afavor da metrópole, em caso de con-fllcto. As deliberações da conferenciasobre os problemas relativos a essasregiões versarão, portanto, antes domais, sobre os dispositivos a seremadoptados, afim de assegurar uma col-laboração effectlva das nações britan-nicas, sobre os planos econômicos emilitares no caso de ameaça de um dospontos mencionados. E' de se prevercerta especialização das tarefas, de ac-cordo com as possibilidades geographi-cas e com o desejo, mais ou menosgrande, de um ou de outro Estado departicipar activamente nas operaçõesmilitares.

Os menos optimistas não acreditamque difficuldades insuperáveis devemoppor-se á realização de um accordodo principio e, mesmo, de detalhe se-creto ou não, sobre a defesa dessas re-glões especificadas, e das quaés de-pende, principalmente, a integridadeda Grã Bretanha e, pelo menos, deuma parte do Império. Mas supponha-mos que a Inglaterra se veja arrasta-da a um conflicto europeu, o respeitoda Hespanha, por exemplo, ou da Eu-ropa Oriental ou Occidental? Sabe-seque qualquer aggressão contra ummembro da Sociedade das Nações devesuscitar, Immediatamente, uma reacçãobrltannlca, susceptível de variar de ac-cordo com as circumstancias. Se osDomínios estão ligados pelo Covenant,sempre sustentaram, comtudo, que,unicamente, seus parlamentos pode-riam determinar suo participação nasmedidos communs da Sociedade de

as negociações que estão sendo desen-volvidas ha vários mezes, afim de es-tabelecer uma cadela de aeroportos ml-lltares ligando entre sl as diversas par-tes do Império, chegarão á conclusãode um accordo definitivo.

Em matéria naval, convém lembrarque a África do Sul acaba de renovarseu tratado de 1921 com a Grã Breta-nha relativamente á base naval deSimonstown e que a base de Slnga-pura, essencial ás communicações dosdois Domínios dos mares oustraes, es-tá em vios de ser concluída. Apenaso Canadá contenta-se com uma ma-rinha relativamente fraca, mas suffl-ciente ás necessidades locaes. EsseDomínio parece, de resto, destinado,por suo situação no continente ame-rlcano e sua riqueza em matérias prl-mas, a representar em um confllctoeventual o papel de fornecedor de pro-duetos brutos e manufacturados, dereservatório onde se reabastecerão asdemais nações da Commonwealth.

II — Questões constitucionaes.Esses problemas passam naturalmen-

te para o segundo plane. Dos dlfferen-tes assumptos que serão encarados,nacionalidade, estatuto Internacionaldos membros da Commonwealth e meiosde communicação entre os governosimperlaes, o terceiro será o mais im-portante. Com effelto, do solução dasdifficuldades especiaes Inherentes, de-penderá a acção rápida do Império emuma crise que necessite decisões gra-ves e Immediatas. Nenhuma lnnova-ção revolucionaria, ao que parece, seráintroduzida no actual systema de tro-cas de vista imperlaes. E' de se espe-rar, antes do mais, que os organismosexistentes sejam aperfeiçoados e suaacção levada á máxima ef.'lcacia.

O exame do estatuto internacionalda Commonwealth poderia reservarsurpresas.- Não é inconcebível que aRhodesla do Sul, collocada quasi nomesmo nivel que o Canadá, obtivessecertos direitos que preparariam suaentrada eventual como Estado auto-nomo na communidode das naçõesmundiaes.III. — Commercio, navegação marili-

ma e aérea, immigraçãoJá está estabelecido que as ques-

toes de detalhes suscitadas pelos ac-cordos de Ottawa serão solucionados ámargem da conferencia, por meio deconversações bi-lateraes. E' egualmen-te certo que o principio da preferen-cia imperial não soffrerâ nenhumamodificação radical. Será todavia in-teressante observar-se'em que medidaa tendência da Austrália e da NovaZelândia, de ampliar seus escoadourosnão brltannicos, particularmente nocontinente europeu, poderá conduzir aligeiras modificações nos accordos deOttawa no sentido de maior liberda-de de trocas Internacionaes.

A obra do Comitê Econômico Im-périal e de outras organizações analo-gas será passada em revista. Nesseponto, tambem não se procurará se-não ajustar, segundo as decisões des-se comitê consultivo, os detalhes dasua politico econômico, das quaes aslinhos geraes não soffrerão alteração,

Mais Interessante será o estudo das"questões geraeii que se ligam á poli-tica de navegação". Sabe-se que oComitê Imperial de Navegação foiencarregado de um inquérito geral so-bre a navegação britannica no Paci-fico e sobre a concorrência que lhefazem as linhas japonezas e norte-americanas. Não ha necessidade deaccentuar as relações existentes entreesse problema vital e questões de de-fesa e do reabastecimento. Tudo seráfeito no sentido de garantir a pre-

Genebra, contra um oggressor. Caso I eminência dos serviços marítimos doainda nesse ponto o automatlsmo das I Império e do estabelecimento das com-saneções deixe de funecionar, é indis- muniçações mercantes que possampensovel que sejam precisados de com- supprlr todas as necessidades.mum accordo os limites de todo a in- As communicações aéreas civis, quetervenção britannica.

Uma vez estabelecidos os princípiosgeraes da política externa, os proble-mas de defesa podem ser confiados aosespecialistas. Os princípios directoresdo repartição das tarefas deverão,, porconseguinte, ser previstos. Não se devecontar com modificação considerávelno principio segundo o qual cado Do-mlnio deve garantir sua própria defe-sa e a Grã Bretanha proteger as com-muniçações vltoes do Império. A ten-dencia dominante em Londres é, com-tudo, de pedir ás jovens communlda-des de além-mar que tomem umo par-te crescente nos encargos financeiros,já que a aviação tornou móis onerosao defeso dos' Ilhas Britannicas e que asituação estratégico mediterrânea 6menos favorovel ás communleações im-periaes. O esforço militar dos Doml-nlos, inclusive do menos exposto detodos, o Canadá, accelerou-se conslde-ravelmente de alguns mezes para cá,particularmente na arma aérea. Estaultima parece estar destinada a repre-sentor popel de importância capital naorganização defensiva do Império, e

figurorão egualmente no ordem do dia,possuem evidente importância estra-tegica. AS perspectivas de um accor-do entre todos ps paizes do Impérioem visto de um máximo de coopera-ção das linhas aéreas, são satlsfacto-rias. Os maiores esforços serão dirigi-dos para o aperfeiçoamento de umarede da aviação civil que asseguramais rápidas communicações postaese humanas entre os governos e com-plete utilmente a cadeia de aerodro-mos militares que cercarão o mundobritannico.

Resta, finalmente,, o migração in-ter-imperlal. As tentativas feitas atéo presente para organizar os movi-mentos da população da metrópolesuper-povoada, foram pouco satisfa-ctorios. O problema está sendo actualmente objecto de discussão entre ostechnicos, mas é ainda muito cedo pa-ra se poder affirmar se decisões lm-portantes Influirão nesse dominio ouse entrarão em jogo os factores hu-manos, sobre os quaes os governosposúem meios de acção muito redu-zidos. — Emiii Delavenay.

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CORREIO PAULISTANO Domingo, 2 de Medo do 1937

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OSHEDICOSRÊCÊÍfaM

PELO ENSINO DAITALIANA NO BRASIL

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0 Conselho Nacional de Educação, no seu novo plano, deveria adoptar»entre as línguas facultativas nos cursos secundários, o bello idioma de

Danie, que é p marco inicial de todas as culturas

PUGNEMOSLÍNGUA

O Conselho Nacional de Educação,ria elaboração dd piano Nacional deEducação estabeleceu, no que diz res-peito ao ensino de línguas estrangeiras,que se ministrasse o francez como ma-teria obrigatória e, depois, como se-gundo idioma a escolha entre o alie-mão e o Inglez,

Ora, se Isso pode ser explicado' sobó ponto de vista actual, essencialmentepratico e utilitário, torna-se incompre-éhslvel se nos transportarmos para oterreno formatiVo, no qual deve entrartnmbem o ensino das llhguas estran-gélrasj nfto na razão das suas maioresoü menores utilidades praticas, mascomo melo de chegai: áo conhecimentodan respectivas culturas. E se é verda-de que esta nossa cultura occidentaltem as suas raízes no mundo grego-latino, é assim, pois, é Indispensável o

Mais tropas para a índia ?-—-——--¦---»« I m,t»l HUM I —

As forças inglezas empenham-se em terríveis combates com soldados do fakir Ipi

•r*-ffilrlfilli^^

Pandit lawaharldl Nehru (o -Segundo, á esquerda), lider dos nacionalistas indianos, acompanhadoda sra. Sarojini Naidu, uma das mulheres que se encontram á frente do movimento libertador. Vão

participar de uma reunião do partido

LONDRES, 1 (A. B.) — Noticiasprocedentes da índia, informam queas tropas encarregadas da repressãodo movimento pan-indiano congressls-ta, chefiado pelo fakir de Ipi, quehaviam, na tarde de hontem, iniciadoseu aVanço sobre Dekal, no Waziris-tan, voltaram, inesperadamente, ássuas bases, em Biche.

PERFEITAMENTE - ARMADOS EORGANIZADOS

LONDRES, 1 (A. B.) — As forçasanglo-lndlanas, soffreram, hontem, oseu primeiro revés na luta contra ofakir de Ipi, pnis a vanguarda da ex-pediçáo punitiva britannica íol total-inente destroçada pelos companheirosdo lugar-tenente do "mahatma" Gan-dhl, verificando-se, nessa oceasião, es-tarem os hindus perfeitamente arma-dos e organizados.O NUMERO DE MORTOS, FERIDOS

E EXTRAVIADOSBOMBAIM, 1 (A. B.) — As forças

anglo-lndlanas que operam no Vfazl-rlstan, foram obrigadas a recuar, de-

ante da aggressívldade das forças dofakir de Ipi. O commando informa.que o avião de reconhecimento quesobrevoou as concentrações dos hin-dus, verificou a existência de ninhosde metralhadoras, e uma perfeita or-ganlzação militar, na distribuição dastrincheiras.

Do choque havido, hontem, entreessas forças, existem 12 mortos, 73feridos, sendo grande o numero dosextraviados. Morreram, nessa ocea-sião, um capitão e um sargento de na-cionalldade ingleza.

GRANDE SURPRESA ÈM SIMLASIMLA, 1 (A. B.) — Causou gran-

de surpresa, nesta cidade, a noticiado anniqüllaménto da vanguarda dasforças lhglezasi enviadas contra o fa-klr de Ipi.

Admitte-se, aqui, a possibilidade deser enviado pela metrópole, importan-te reforço dé materiaes e homens,dada a ihsufficlencia do destacanien-to encarregado da repressão do mo-vlmento.

Bodas de prataernesto rosales e d. tiierezi-

Nha daVídReallza-se amanhã, ás 9 horas, na

egreja de S. Antônio, uma missa, emacção de graças pela. passagem do 25.°anniversario das nupclas do sr. Er-nesto Rosales, conhecido carlcatürlstao pintor e d. Therezinha Davld.

Coisa raraUtn pão tostado por um ralo é Uma

coisa rarlsslmá, e, por isso, um casoacontecido ha pouco tem sido multo dl-vülgádo. Oceorreu essa coisa táo raraho Canadá. Em uma cosa, duranteuma grahde tempestade, cahiu umafaísca próximo a uma mesa, na qualhavia muitos pães alhda por assar. Etodos ficaram como sl tivessem sidoretirados do forno naquelle momento.

conhecimento das línguas clássicas, pa-ra avaliarmos o que somos, de ondesomos oriundos e para. onde vamosnft vida do mundo do espirito, não sepáde negar.que a successlva evoluçãoda nossa cuitura consiste, na sua maiorparte, nas quatro culturas: — Italiana,franceza, ingleza e aliemã. Antes, em-quanto b contributo, certatnente gran-dc, da cultura franceza Inicia-se sub-stancialmente com Cartesle, d da cul-tura Ingleza com Newton e Shakespèa-re, o da cultura aliemã com Lelbhltze com Kant, o italiano tem inicio va-rios séculos áhtes, com Dante (que as-stime e concentra em sl todo o me-dloevo), Petrarca, Vlco, Leonardo daVlhtJI, Galiléu, etc, etc, (os dois ultl-rrios são os Iniciadorcs da sclencia mo-dorna) e com todos os milhares de ar-tistas, de Glotto em dcante, c a Ita-Ha que encabeça e faz renascer as ar-tes antigas, criando uma nova arte, amusica. For alguns séculos, antes queentrassem no scenarlo da cultura inter-nacional os outros grandes palzes, ocontributo italiano foi absolutamenteessencial, precursor dos outros, e sem-pre esteve, mesmo multo depois, nàvanguarda dos movimentos Intellectuaesc artísticos, assumindo o caracter dcelemento equlllbrante o Integrante dacultura commum.

E' por isso que a unlca solução lo-gica, compatível com a orientação for-matlva do curso secundário adoptadopelo Conselho Nacional de Educaçãonão pôde ser outra que a de deixarcompletamente livre a escolha de umaprimeira o segunda línguas entre asquatro: — italiana, franceza, aliemã eingleza.

A inexplicável omissão do italianonão pôde ser devida ás consuetudes utl-lltârias das tres línguas actuaes. e nãopossue uma particular hostilidade con-tra a cultura italiana. Os brasileirosde alta e vasta cultura deveriam em-pregar os seus esforços no sentido decorrigir, o mais depressa possivel, essaomissão do Conselho Nacional deEducação, de modo que o projecto de-flnitivo possa sahir já do Conselho coma solução mais natural, a qual seja ade incluir o estudo do italiano entreas línguas ministradas.

Seria louvável que a cultura brasi-leira adoptasse, através do seu orgamtechnico, que é exactamente o Conse-lho Nacional de Educação, a soluçãoc|ue suggerlmos como logicamente logi-ca e justa, pois que outra solução ado-ptada depois pelos orgams políticos, Ml-nlsterio da Educação e Câmara Fe-deral, modificando o projecto do Con-selho, daria sempre a impressão decompromisso politico, mais do que umreconhecimento objectivo da realidade.Tanto peór seria, ainda, uma soluçãode remediar (como uma, já apresenta-da pelo dr. Lodi, de uma hora de ita-liano ou de ha^spanhol a mais, paraaquelles- pouquíssimos estudantes dasescolas médias, talvez nenhum, quequlzessem inscrever-se, em seguida, nassecções de línguas neolatinas da Fa-culdade de Letras).

E' por isso que cada bom brasileirodeve dispender, com a máxima urgen-cia, esforços em favor dé uma provi-dencla, que não seria só um acto dejustiça á Italla, mas, sobretudo, de su-premo interesse para os brasileiros,sendo, como é, essencial que em cadapaiz exista sempre um certo numerode pessoas cultas que sahlam das Fa-culdades com um conhecimento pro-fundo de cada uma das quatro cultu-ras: — italiana, franceza, ingleza e al-lema. A omissão do italiano, com ofrancez obrigatório, poderia conduzir,com o tempo, o paiz a uma orientaçãoespiritual multo dependente daquella deuma unlca nação européa, e pelo me-nos, a um desequilíbrio entre as ten-dehclas espirltuaes que se desenvolvem,em um paiz relativamente novo comoo nosso, onde a necessidade de criticac de equilíbrio entre essas tendênciaspoderia, talvez, fazer-se sentir màlsfortemente que nos páizés antigos, on-de já as longínquas tradições preen-chem, em parte, essa missão. — X. O.

CHOVE TORRENCIAlMENTE HO RIO

Empossada hontem a n©¥administração da A. P. I tu

FALARAM NA SESSÃO SOLENNE OS DRS. AMÉRICO PORTO ALEGRE, H0N0RI0 DESYLOS E M. FRANCHINI NETTO

¦KÊ*1 £Í£ÉBk1 mm\\*wTrsíijU$' '¦xw/ymmiWJ^m__W^_\-jMÊ \Afi____W mtrm9*m\.i^B^Bk m\wm\^m^m^mmmm\ '- ¦^"**: mtm^Smi mWmW rrrm\,,vf-&¦''¦'¦ • ¦ '¦ '•/¦ A.V/ __, tL '2Í

Um aspecto da mesa que presidiu os trabalhou, depois de empossada a nova administração

VII DOONCURorreio Paulistano"

IEMunKcipios Paulistas'1VII CONCURSO"MUNICÍPIOSPAULISTAS"

7.a SÉRIE

il N. 18ANGATUBA

ANGATUBA

O município de Angatuba foicriado pela lei n. 27, de 10 dè mar-ço de 1885. Tem a supérficlé de1.130 kilometros quadrados e a po-pulação de 20.000 habitantes. Aaltitude média do município ê de647 metros.

Servido pela Estrada de FerroSorocabana, encontra-se a 245 ki-lometros da capital, ficando a sé-de do municipio a 15 kllometrosda estação do mesmo nonte,

O município é dotado de mui-tos kilometros de estradas de ro-dagem estaduaes e municipaes,

bem conservadas. Linhas regularesde auto-omnibús, cüíft carí-os dia-rios, fazem a ligação com locali-dades vizinhas.

A cidade é {Iluminada à electrl-cidade e possue centro telephonlcóligado â rede geral do Estado.¦ As ruas dc Angatuba são pedrè-gulhadas, contahdo com mais dê300 prédios, 2 templos catholicose 1 protestante.

Na Collectoria Estadual ãa Zocct-lidade eiisíe uma Caixa Economl-cü, cujos depósitos, bastante ele-vados, aceusam o crescente des-envolvimento do Município.

Poèiuc uni centro esportivo e re-creaitvo.

A instrucçâo publica primaria éministrada em um-grupo escolar eem várias escolas Urbanas cruraes, com elevado numero dealumnos.

RIO, 1 (A. B.) — Desdo alta madrugadaque chove nesta capital, sem parar um sóInstante.

0 "Valle das Rosas"na Bulgária

O Valle das Rosas, na Bulgária, estásituado próximo a Kazanllk e Felino-poli, na região oriental do paiz, pertodos desfiladelros da Schlpka, entre asvillas de Kazanllk e de Magllsch. Vin-do desta ultima, na volta de uma gar-ganta estreita, entre rochas, escarpa-das, se descortina o Valle das Rosas.E' um campo fértil, do uns tres kilo-metros de largura, cercado por,-colll-nas de suave ondulação. Em maioe junho ó seu aspecto é maravilhoso,fica inteiramente coberto de rosas.Dlr-se-ià que toda a região é uhi ta-péte perfumado. Sente-se como queutn arrebatamento, uma suave embrla-guéz, nesse oceano de flores qlie per-filmam o ar c estendem por toda aregião a variedade de seu suave co-lorldo.

O cômmercio da essência de rosas,absorve toda a actividade econômicadá região. Durante a estação, ho-mens e mulheres passam os dias novalle fazendo a colheita. Cada caba-nà é umâ, perfumaria; os mais po-bres não possuem alambiques. Ellescomprimem em grandes vasos de ter-ra cosida as pétalas com üm pouco deagüa, èxpohdo-as ao sol durante 0 ou8 dias. A partir do terceiro vâ-seapparecer na superfície uma ligeiraespuma azeltosa, que se mexe edm umbastão envolto em algodão. E' a es-sencia de rosas. E' precisa uma qUan-tidade considerável de flores, para ex-trair uma pequena porção. Este é oprocesso primitivo, (Jue vem sendotrahsmittldo de tempos muito antigos,A perfumaria moderna Utiliza outrosmethodos. Nas perfumarias ao sul daFrança utilizam-se processos modernosAs rosas são tratadas com dissolven-tes voláteis e por maceração.

Na Bulgária, como ficou dito, ob-tem-se a essência unicamente por dis-tillação ou pelo processo primitivo aci-ma descrlpto.

A's 21 horas de hontem, ná sededa Associação Paulista de Imprensa,á rua 15 de Novembro, realizou-sea posse da nova directoria, conselhoadministrativo e commissões daquellaentidade da classe jornalística.

Presidiu a sessão O dr. Américo Por-to Alegre, presidente acclamado daassembléa eleitoral, o qual, depois deconvidar para tomar assento na mesao representante do sr. governador doEstado e presidente do Syndlcato deJornalistas de São Paulo, dr. BrennoPinheiro, deu por empossada a admi-nistração que dirigirá os destinos daA. P. I. de 1937 a 1939.

Apôs a chamada de cada um doseleitos, grande salva de palmas fazia-se ouvir. Finda essa parte dos traba-lhos, o dr. Américo Porto Alegre pro-feriu Interessante discurso, no qualagradecia a confiança que lhe fôradepositada pela assembléa e dizia dasImpressões optlmlstas que colhera nadirecção dos trabalhos, fazendo ques-tão de salientar o espirito de cordla-lidado e cooperação da classe a quese destinava a papel de importâncianos destinos do Brasil e prlnclpalmen-te de São Paulo.

Levantou-se a seguir o dr. Honorlode Sylos, presidente reeleito, que pro-feriu o seguinte discUrso:

"Agradeço, profundamente senslblll-zado, a confiança que em mim deposi-tam os presados confrades, elevando-me, pela segunda vez, ã presidência daAssociação Paulista de Imprensa.

Nossa entidade de classe entra, ago-ra, no seu quinto anno de éxlstehcla.e, podemos dizer, tem, hoje, venci-das as primeiras e naturaes difflcul-dades do periodo de organização, so-lidos e esplendidos alicerces. Com 1.500sócios — profissionaes e auxiliares daimprensa — espalhados por todo Es-tado de São Paulo, conta com ele-mentos para proseguir, vlctorlosamen-te, na realização de um fecundo pro-gramma.

Falando dos primeiros tempos da A.P. I., não podemos esquecer Albertodé Siqueira Reis, que, por tres annos,exerceu, com brilho e honestidade, apresidência e a quem tlvé o prazer desueceder.

Com elle collaboraram, efficientemen.te, Julio Cosi, Galeão Coutlnho, RuyNogueira Martins, Ayres Martins Tor-res, Julio Francfort, e muitos outros.

No seu primeiro anno de admlnis-tração, o presidente procurou cumpriras promessas do candidato. A sédcfoi transferida para local mais amploe confortável. Proseguimos, actlva-mente, na organização da Blbllothe-ca. Com o auxilio de illustres pinto-res d esculptores nacionaes e estran-geiros, criamos uma Galeria de Arte.que constitue, hoje, precioso patrimo-nio da Associação.

Inauguramos um curso de conferen-cias, procurando relembrar factos evultos do jornalismo, intensificamosas visitas ab Interior, estabelecendomaior intercâmbio com os confradesque residem fora da metrópole.

Não foram descuidados os serviços deassistência medica, chefiados pelo jo*ven e brilhante medico paulista, dr.Bento de Lima BHto.

São os seguintes os médicos que, de-dlcada e deslhtêressadamente, attende-ram nossos consocios e mertícém á sym-pathia e a adtniraçõo da classe: pro-fessor Horaclo de Paula Santos, dr.Atttdftlo de Godoy Sobrinho, dr. Be-nedlcto do Paula Santos, dr. Rodol-pho de Freitas, dr, üzeda Moreira edr. César Mazzllll.

Temos, á nossa disposição, uin leitonos seguintes hospitaes:

Santa Casa de Misericórdia — di-rector-cllnlco, dr. Syneslo Rangel Pes-tana;

Hospital" Cruz Azul" — presidente,coronel Luiz Tenorio de Brltto;

Casa de Satlde "D. Pedro II" —director, dr. Nelson Libero;

Hospital "Maria Auxiliadora" (Cam-pos do Jordão) — dlrectora, d. Odet-te de Sousa Carvalho.

Em Thèrhlas de Llndoya — estaçãode cura que é uma das maravilhas deS. PaUlo — os drs. Francisco Tozzie Vicente Rizzo offerecém, em sèU es-tabeleeimento, Üm desconto do 60 °|°para nossos sócios.

O Grande Hotel dé Poclnhos do RioVerde — outra admirável estação deáguas, pelo seü dlrector dr. Paiva OH-velra, concede Um desconto do 20 "|",e offerece, annualmente, grátis, Umatemporada de 20 dias a um proflsslo-nal de cada jornal dc São Paulo.

Ha um hotel de Poços de Caldas —o "Gambrlnos", qüc facilita a visitade nossos associados áquellà bella es:tancia de Minas Geraes.

Desejo, neste momento, apresentar atodas essas organizações e aos seusdirectores, os mais vivos ágradeclmen-tos da A. P. I.

A Casa do Jornalista, que serviu delegenda á chapa que apresentou meunome, deixou de ser programma deuma dlrectorla, para transformar-se noanseio dc uma classe.

Para essa grande realização, já con-tribulram, espontaneamente, 35 muni-clpios dos mais prósperos e cultos, vo-tando auxílios que sobem a 104:450$.Juntando-se a essa Importância o va-

lioso donativo do nobre Jockey Clubude São PaUlo, temos o total de ....121:678$000.

A situação financeira da A. P. Lpôde ser assim resumida:

Dlsponlb.

dinheiro

Títulos

rendaTOTAL

1- 5-1936

30-10-1936 . .. >. ..

31-12-1936

1- 5-1937

73:000$000

64:513$000

68:G82$000

71:716$000

29:938$000

29:038*5000

49:552$000

73:000$000

94:451$000

98:620$000

121:2G8$100

A esse total de 121:268$100 podemos sommar:Disponibilidade, dinheiro e títulos 121:2683100Valores moveis .. '*. 64:2923000Valores diversos *> 267$000

Total 185:727$000

Facto qüe não deve ser esquecido:a reforma dos estatutos sociaes aAssembléa Extraordinária, que encer-rou seus trabalhos a 2 de fevereiro,debateu um atite-projecto dos presadosconfrades Ayrés Martins Torres e Ed-gard Leuenroth è revisto, ultimamen-te, por uma commlssão composta dossrs. Alberto de Siqueira Reis, AyresMartins Torres, Eduardo Pellegrinl,RUy Nogueira Martins, João Castaldle Ribas Marinho.

Dentro em breve, devemos nos re-unir para debater um assumpto degrande importância para a classe — aregulamentação da Ordeiri dos Jorna-listas.

O problema da cosa própria já estáresolvido, com a criação eni S. Páu-lo, junto áo Instituto Nacional deProvidencia, de uma Carteira Predial.

O Instituto tambem concede, aosproflsslonaes da imprensa, o seguro devida sem exame de saude e nas mes-mas condições que é feito para o func-cionalismo federal.

A inclusão do Jornalista no Instltu-tá dos Commerciarios é mais Unia gá-rantia obtida pela classe. O I. dos O.prevê os casos de aposentadoria, comotambem, os de InValldez ho serviço,dtc. Esse Instituto, Inaugurará, breve-mente, uma Carteira Predial. „Eu e meus companheiros de Directo-ria esperamos trabalhar, dedicadamen-tc pela classe.

Com optlmlsmo e enthusiasmo, pro-seguiremos, visando elevar, cada vezmais, a Associação Paulista de Impren-sa e propugnaremos, sempre, pelaunião, cada vez maior, dos trabalhado-res do jornal.

Se é certo quo é por Intermédio daImprensa que os povos respiram, pre-cisamos fazer do jornal uma cathedra,ou pêlo menos suppor que elle valeUma cathedra, de onde só devem par-tlr lições de patriotismo, serenidade ebom senso, porque a missão do Jorna-lista — alta e nobre missão — é,,con-dUztndo, construir."

Usou da palavra por flrn, o sr. Ml-

guel Franchini Netto, que, em nomado Conselho Deliberativo, agradeceu aelevada dlstincção da Assembléa, dls-tingulndo-os com as suas preferenciai*.

Depois de encerrada a sessão foi of-ferecldo aos presentes um "cock-táll"..

OS NOVOS DIRECTORESA nova administração da A. P. I.

éstà assim composta:Directoria: — Presidente, dr. Hono-

rio de Sylos; vice-presidente, dr. AyresMartins Torres; 1.° secretario, J. B.Mello Monteiro; Ifi secretario, ÁlvaroVieira; 1.° thesourelro, Ferreira Jor-ge; 2.° thesourelro, Arthur Monteiro;blbllothecarlo, Luiz Jovane; procura-dor, dr. Ribas Marinho.

Conselho fiscal: — Luiz Pastorlno,Alfredo Nunzl e F. Odorlco Araújo.

Commissão de syndicancia: — Adal-berto Menezes, Olyntho Guastini e J.Barbosa PaSsos.

Conselho deliberativo: — AntônioHermann Dias Menezes, Horaclo daAndrade, Armando Brussolo, José Pau-lo da Câmara, José Estacio de MouraGuimarães, Rubens do Amaral, Ame-rico Porto Alegre, Franchini Netto,Costabile Romano, Manuel Domlngues,Wolgrahd Nogueira, Francisco Peti-nattl, José Baptista da Luz Sobrinho,Ruy Bloem o Antônio Luiz Oliveira.

Como supplente da Commlssão doSyndiÉancla foi empossada a nossa li-lustre companheira de trabalhos, se-nhorita Anita Ramos, redactora da"Pagina Feminina" do "CORREIOPAULISTANO".

Foram empossados tambem os sup-plentes eleitos e que compareceram ásessão.

Ml ¦ T*

Delegacia AuxiliarPor acto do sr. secretario da Segu-

rança Publica, o sr. Ruy Coutinho, es-crevente commissionado na 3." De-legada de Distrlcto, foi promovido aescrevente effectivo da Delegacia Au-xillar.

TERÇA-FEIRA, SEGUNDO RECITAL DE BERTHASINGERMANN

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Bertha Siíigermarin, que hotítem fez sua eBtréa no Municipal,numa de suas "poBes" caracterisücas

A consagrada declártladòra Berta Sin-german, quu hontem reappareceu a seusInnumeros admiradores do B. Paulo, J&na nolto ds terça-feira próxima, depois dcamanha, dará o seu segundo recital poe-tico. No programma novo do terça-feira,

a genial artista reservou toda a primeiraparte a poesias brasileiras, destacando-soentre estas a primeira audlçào de "Dan-sas , original de Mario de Andrade.Figurarão alhdá como preciosidades dorecital de terça-feira "O corpo", "MarchatrlUHwly.1" o "filmas".

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Domingo, 2 de Medo de 1937 CORREIO PAUÍ.ISTANO

mysterio da cab va0 drama se passa entre actores, aristocratas, toureiros e uma rainha debelleza da Inglaterra - 0 Seotland Yard não acceita o "veredictum" deduas mortes por

"accidente voluntário" da justiça do Havre - janellada varanda é a chave... - 0 cadáver fora encontrado sem uma das

pernas, sem roupas e sem os 600.000 francos que o acompanhavam

1 — O actor Frank Vosper. 2 — A cabina em que Vosper compartilhava com o aeu amigo Willes(7) e de onde saiu, na noile de 6 de março, para a cabina A-77 (3) da bella Muriel Oxoírd. O gra-phico 3 nos mostra um diagramma do "Daily Express", que nos diz como Vosper saiu da ca-bina para a varanda de, onde nunca mais voltou. 4 — A janella da varanda por onde se atirouou o arrojaram ao mar, 5 — 0 lugar da costa onde as ondas arremessaram o cadáver nú. 6 —-

Muriel Oxford, miss Inglaterra, em 1936

15> bem explicável que a justiçabritannica queira saber como éque Frank Vosper, o famoso

autor britannico de dramas policiaes,que desappareceu do "Paris" na ma-drugada de 8 de novembro inteira-mente vestido, só apparecendo o seucadáver a 23 de março na; "Rocha dassete irmãs", cm Susscx, quasi total-mente nu'.

á sua chegada ao Havre, mas logo lcza cm ltKiO. Todo o seu lucro nessasoltos pelo veredictum dc "morto porum accidente voluntário". Miss O*.-ford negou que tivesse qualquer rela-ção amorosa com Vosper, mas concor-dou em dizer que ella mesma abriu ajanella da varanda e conversou bre-ves instantes com a victima antes deregressar á cablno onde permaneceuem amável palestra com Willes. De-

Era de se esperar quo os peixes dc ' -wis disso, não mais viu o escriptor. A

prCsa fizessem um festim com o cor|>odo escriptor. Assim 6 que o facto deondas o lançarem á praia com umaperna a menos não perturba a Sco-Hand Yard. Mas não se sabe de nc-nhuma cspcclc aquática que se dedi-que a desvestlr cadáveres. Campou-co se conhece tubarão que extraia di-nhelro que elles tragam comsigo, cer

policia de Londres quer que se recons-titua mais uma vez a scena porquenão acredita que homem algum tenhapodido trepar á janella c saltar ao marsem ser visto do interior da cabineA-77, onde estiveram todo tompo Mu-i-icl c Willes assim como diversos ou-tios passageiros que participaram dafesta.

to como" está, que Frank Vosper Unhai Os detectives apenas ee atrevem acomsigo, nos bolsos, cerca de 600.000 apontar u culpabilidade dc miss Ox-fi-nncos. Se esse dinheiro não appare- ford c de Willes. Ha momentos, po-ceu em sua bagagem nem em parte rém, em que as clrcumstanclas sãoalguma da cablno, que partilhou com (contra a dupla. O inovei deveria terseu apiigo, o bello actor dc 23 annos,! sido o dinheiro. Mas Willes é filho dcPeter Willes. íif-m ratava sobro seu ca- um alto funecionario britannico, que

empresa cila o guardara. Regressavano "Paris" depois dc uma deleitosa es-tadia no "Casino de Paris", onde seenchera dc presentes e admiradores,um dos quaes a presenteou com umaama logo a sua chegada em Paris.Por tudo isso, acredita-se que C00.000francos não significariam multa coisapara ella neste momento.

A janella da varanda aberta parao mar é que deve dar-nos a chave doproblema. Willes disse que ninguémpoderia, pelo sou diminuto tamanho,sor por ella arremessado ao mar. Damesma maneira seria impossivel cairpor cila descuidadamente. Fica, pois.a these do suicídio. Mas, por que? Porquem? Vosper cra joven, 37 annos.rico, famoso, mais do que poderia terdesejado, tinha um futuro aberto de-4nie do si como dramaturgo, comoactor c como director de seus filmesum Noel Cpward, emfim, em formação.

Parece que, como nos casos de Sher-locic Holmps, ainda esta vez o vere-

daver tampouco. Por pouca que sejaa perspicácia com que nos tenhamosacostumado a ver a Seotland Yard,através dc Sherlock líolmes, bem sepode presumir que c provável que te-nham sido tubarões de terra, e náode mar, e de íórma humana, os qunse apoderaram dessa respeitável som-ma.

A policia britannica não acceita,pois, o veredictum dado pelo corpo dcjurados do Havre nos primeiros diasdc março em que Vosper íóra victi-mado por "accidente voluntário". Me-nos o acceita o dr. Vosper, pae da vi-ctlmtf, que assegura que seu filho ja-mals se embriagava c que jamais at-trlbulu a minima importância ou. in-tervençáo alguma em sua vida a umamulher qualquer. Multo menos po»deria haver razáo para que elle sesuicidasse por amor a Muriel, mlssInglaterra de 1936, a quem conheceracasualmente; quasi nas ultimas horasda travessa a bordo do "Paris".

O dr. Vosper critica acerbamente ofamoso autor,dc "Morte pela tarde",Ernest Hemlrígway, que ia no mesmovapor, a caminho da Hespanha, naqualidade de correspondente do "NewYork Times", que qualificou a mortede Vosper de "caso vulgar de suici-«lio por causa de uma mulher". He-mingway parece acceitar a theoria deque Vosper estava enciumado do seuamigo e companheiro de cabine, Pe-ter Willes, por quem Muriel Oxfordmostrara uma marcada preferencia,theoria que apparecia confirmada pe-la declaração que alguém fez, que nãose conseguiu identificar, de que setenha ouvido Vosper dizer a Murielr.a varanda: "Se você não se casarcommlgQ, eu me atiro ao mar", aoque ella teria respondido: "Essas coi-sas se dizem, porém jamais se fazem".O marquez de Polignac, SIdney Fran-klln, o toureiro de Brooklyn que iacom Hemíngway a caminho da Hes-panha, e varias outras das pessoas que¦assistiram a fc.f.a de despedida deMuriel cm sua cubine A-77, admlttemque nada de extraordinário notaramem Vosper. Só notaram que, comodc costume, evitava a companhia dedamas e se uborrecia com o barulho.V/Illes confirmou que teve que tirarVosper da cama para que elle fosseá festa de Muriel.

A janella da varanda por onde sesuppõe que Vosper cahiu ao mar, de-pois de sua entrevista oom Muriel,chegou aberta a Plymouth a 6 demarço c nada nella demonstra que te-nha havido luta e tampouco existemmarcas que necessariamente deverjamexistir na pintura das paredes, Se-gundo as versões mais admissíveis,Vosper cahiu ou se atirou ao mar -.mais200 milhas de Plymouth mals ou. mernos, ás 3 da madrugada de 6 de mar-ço. Spu cadáver appareceu a 23, a160 milhas mais a oeste de Plymouth.Sâo muitas milhas, dizem os technicosmarítimos, para que as percorra umcadáver em tão poucos dias, PeterWilles e Muriel Oxford foram detidos

ciictum da Seotland Yard deixará lardispõe dc consideráveis bens c Muriel gosmotivos de duvida. Vosper, autor cnão é a mesma garotinha pobre em-pregada na casa de manequins quocra quando ganhou o prcmio de bel-

actor do "Crime do segundo andar",levou comsigo o segredo de seu própriomelodrama.

A GRANDE CONCENTRAÇÃO DAS FILHAS DEMARIA REALIZADA HONTEM

CENTENAS DE REPRESENTAÇÕES DE TODO O ESTADO TO-MARAM PARTE NESSA IMPONENTE PARADA DE FE' E DE

AFFIRMACÃO CATHOLICA

Realizou-se hontem a grande con-centração: das Filhas de Maria, como compareclmonto de representaçõesde todo o Estado.

Apesar da intensa chuva, grandenumero de Filhas de Maria, unlformi-zadas de branco, se dirigiu á nova Ca-thedral, onde, entre cânticos lithurgi-cos, foi celebrada a Missa da Com-munhão Geral, por s. cxc. revmn. d.José Gaspar de Affonseca c Silva.

Em franca alegria passaram as Fi-lhas de Maria, do Interior, todo o diahopedadas pola Federação Marlana Fe •mlnina, com o concurso de vários col-leglos, pias uniões e do Gymnasio S.Bento e Restaurante F. da Liga dasSenhoras Catholicas.

Estiveram representadas as diocesesde Bragança, Cafelandia, Campinas,Rio Preto, Taubaté, e pias uniões dasdioceses de São Carlos e RibeirãoPreto.

Deslumbrante foi o espectacuio des-cortinado no Theatro Municipal, in-teiraraente atapetado, do alto de suasgalerias á platéa, por expressivos véosquo se agitavam em affectuosas sau-dações. Na mesa da presidência, ao la-do de s. exc. o sr. blsbo auxiliar eda directoria da Foderação de S. Pau-lo, tomaram lugar os revmos. sacer-(lotes: p. Joeé Maria Monteiro, viga-rio de Itu'; p. Ângelo Scafatti, p, dr.Eduardo Roberto, p; Joãb Favcsio, p.Clemente Dattcrman e p. Paulo Lou-relro.

Em nome da F. M. F. falou aFilha de Maria, srta. Thereza Guilher

permanecendo fortes na fé. Saudandodepois cada uma das representaçõer;do Interior, presentes, s. cxc, provo-cou verdadeira apotheose de véos qusse agitavam, nas galerias c na platéa.

Entre' vivas expressivos e cânticos aN:. .sa Senhora, foram encerradas ascommemorações do "Dig, da Filha deMaria", pela Federação Marlana Fc-minlna de S. Paulo.

Para o dla 4 de julho flopu marca-da a próxima Concentração Archidio-cesana, na cidade de Itu'.

Primeira competição es-portiva de aviação do

"Hangar Pedroso"O ADIAMENTO DESSA INTERES-

SANTE E SENSACIONALCOMPETIÇÃO

A commissão organizadora da com-petição aéro-esportiva, que deveria serrealizada amanhã po campo de Mar-te, resolveu, om virtude do mau temporoinante nesta capita], transferll-a pa-ra o próximo domingo, dia 9.

Essa transferencia foi motivada pelofau.í de estar o Campo de Marte al-lagado, não permlttindo, assim,, acces-

U m collar de Garantias...... \ t • '::ASAl§

...AS CARTAS DOS POSSUIDORESDE RADIO - PHONOGRÀPHOS RCA- VICTOR

O sr. Américo Martins Junior, de S. Paulo, tambemdeu-nos a sua opinião: "Tenho muito prazer emdeclarar que estou satisfeitíssimo com a compra

que fiz de um apparelho RCA-VICTOR. Como velhobandeirante da radiophon.n, sempre almejava queos ostudos technicos viessem quanto antes corrigiros defeitos até aqui existentes, que tanto nos irrita-vam — mas hoje, com o RCA-VICTOR, confesso-me plenamente satisfeito, podendo mesmo affirmur

que a technica empregada nesse apparelho attingiuo «ou grau máximo para os nossos dias. E' uma

perfeição.Felicito os prezados amigos nor terem lido a tão fc-

liz iniciativa da íntroducçno dessa maravilha entre

nós, cabendo calorosos parabéns á RÇA-VICTOR."

A impressão do Sr. Oswaldo da Silva Amaral, de

S. João da B6a Vista: "O radio, como o phono-

grapho, são magníficos pela sua extraordinária

pureza de som. A sensibilidade, alcance e grandesclccllvidade do receptor, aluados aquella pureza de

som, fazem do RCA-VICTOR um apparelho perfeito.

Pódc-sc affirmar, sem nenhum receio de incidir

cm exagero, que o alludido apparelho é a mais

avançada c esplendida realização da moderna le-

obnioo do radio c da reproducção meehanica da

musica, verdadeiro motivo de encantamento paraos radiophilos e para os apreciadores da arte de

Beethoven."

RELAÇÃO DOS ÚLTIMOS COMPRADORES DE RADIO-PH0NOGRAPH0S DE ALTA FIDELIDADE "RCA-VICTOR"

(Wal- Dr Augusto Elysio de Castro'Fonseca, ür. Alberto Cintra, Dr. Anlonio Sainati, sr. Arislidc. dt Arruda

'(Zeio Paulistano", Dr. Carlos Coelho de Faria, sr. D. Schwery, sr. Francisco Ptdinah Folhada Manha e I lm

nIL" r Francisco Tennermann, Dr. Heribaldo Siciliano, sr. Horacio CardilH, Dr. José de Camargo Cabral

sr SoPeknr TuL pZoTMaurício Silberschatz, ,r, Oscar Sarcitielli, sr, Pedro Alberto Serpe, *r. Ueotonto

yZclnwòs Dr Lalo Toledo e Silva, Dr. Vicente dacaglini, sr. Wallace Simonsen, Dr Felippe lugliom,

sr Zor^nadJi, • Sydney Simosisen, D, Thyrso Martins, D, Arthur Reis, s, Mario Simonsen, Dr. AUrcdo

M Franco Strpt, sra. D. Zenobia Monteiro Soares, *r. Ernest Charles Mnrray, sr. JoãoMoraesBarro, Ino

Tt}orBeFao Santos: s, Alhyé Jorge Cury, s, Eduardo Mengc, sr José Vieira *^«^*j»\, ri Z IIuüo Hout Junior, sr. Aldo Mario de Azevedo, Dr. José Soares Arruda, sr. João Pmh Feire sr. Em o

P^deAgnls ZzLmí, _, ArlhurA. fój*. Dr. Ary riolim, Dr. André Bárbaros, ^rfo^anellO'

W„S iLb- Dr Uberlo Levy, Dr. Henry P,uchauc, sr. Manoel Jorge dc Oliveira \isuhaU. Ir

8^W^^*y fl> fa «« ^o Junio, üuarotinguotá: Club Literário de Guaratinguela.

Prqça da Republica, 60

C. Postal, 478 S. PAULO psiomtó2&c4Rua do Commercio, 20

SANTOS

so ao publico numcrggo que iria assis-me, que, em brilhantíssimo trabalho, t*r & competição.

Aprpveitando-se da opportunidadea commissão organizadora communl-

saudou ss. exes. d. Duarte L. Silvae d. José Oaspar de Affoneca e. Sil-va, submettendo á autoridade de ss.exes. as 100 pias uniões actuaes deS. Paulo, com cerca de 6.800 maria-nas."O papel de responsabilidade da mu-lher no lar, na sociedade e na egreja'",foi a these defendida com grande pre-cisão pelo p. dr. Eduardo Roberto:largamente applaudido.

Após hymnos marianos, tomou b. pa •lavra, s. exc. d. José Gaspar, que comautoridade de pastor e carinho dc pae.incitou a Filhas de Maria a trilhai-sempre a senda da virtude christã,

ca, tambem, que o ingresso ap camponão será cobrado tanto para os auto-mob|listas como tombem para os pe-destres.

Dispondo de mais tempo, resolveu acommissão organizadora melhorar oprogramma, apresentando maior nu-mero de provas.

As inscrlpções, que foram encerra-das honteni, attlngir&m a 15 concor-rentes alumnos da Escola dc Aviaçãode Renato Pedroso.

Commemoracão da fun-dação de Roma pela So-

ciedade Paulista dosAmigos da Itália

Realiza-se segunda-feira, ás 21 ho-ras, no salão do Clrcolo Italiano, á ruaS. Luiz,-ás 21 horas, uma grande re-união de cordialidade ltalo-braslletra,promovida pela Sociedade Paulista dosAmigos da Itália. A reunião será emhomenagem ao ministro Romanelll,devendo fazer a commemoracão da da-ta da fundação de Roma, o dr, Lúcia-np Gualberto, corr-mondador ,da coroada Itália e professor cathedratlco daFaculdade de Medicina da Uniyerslda-de de São Paulo. O orador será apre-sentado ao auditório pelo dr. Aristode-mo Melaraigno, que tambem se refe-r(rá á data da descoberta dq Brasil.Comparecerão á cerimonia, o ministroGuido Romanelll, delegado do governoitaliano, junto á Exposição do CJncoen-tenario da Immigração Official em S.Paulo, o commendador Gluseppe Cas-trueci, cônsul geral da ltalla em Sãobrasileiras. A entrada é livre.

Telegrammas RetidosNa Estrada do Ferro Sorocabana,

uclinm-se retidos telegrammas para: Fre-dorlco. rua S5o Cuotano, 188;' GuilhermeQU, al. Cloveland. 17; dr. Alcides Prado,n|, 33ai-&o Pli-aclcuba, 221; ateosucar; LUIz

Moraes Ealloc, rua Bahia, 566; J. Almel--io T_"nr_s Br-slos, 21.

G. Nacional Guilhermede Almeida

Commemorando a data da descober-ta do Brasil, a directoria do gymnaslonacional "Guilherme de Almeida" eescola nacional de commercio, delibe-ram que esta data seja commomoradacom uma secção solenne no departa-mento *r.° 2 á rutt das Palmeiras n.°27r na qual terá a palavra o dr.Achilles Greco, porque discursará so-bre a historia da descoberta do Bra-sil.

Em seguida será projectada peloepirascopio, photographias e scenasorlglnaes sobre a conferência.

FALLECIMENTOMANUEL FREIRE DE CARVALHO

-— Falleceu hontem, om Santos, on-de residia ha muitos annos, o Br.Manuel Freire de Carvalho, despa-chanto aduaneiro.,

O extincto, que contava 56 annos,era filho do dr. FampW.o Freire deCarvalho e do d. Marlana Freire doCarvalho, Já fallecldos. Deixa viuva aexma. sra. d. Delmira Freire de Gar-valho e os seguln tea filhos: Gertru-des Freije de Carvalho Cordeiro, ca-sada com o sr. Theodoro Cordeiro,Pamphilo Freire de Carvalho e BentoFreire de Carvalho, funecionario daimprensa officlal. Deixa tambem qua-tro netos,

O seu sepultamento se dará hoje,domingo, na vizinha cidade, sahlndo oferetro da rua Carvalho Mendonçan.° 101.

i "Historia da Conquista do Ir'PELO TENENTE-CORONEL AVIADOR, LYSIAS AUGUSTO

RODRIGUES

O tenente coronel Lyslas AugustoRodrigues, que durante a revolução de1932 íoi o commandante da esquadri-lha aérea "Gaviões de Penacho" e quetraçou a nova rota dq Correio AeroMilitar do Brasil, cujos serviços a (3&oPaulo e ao'Brasil são Incalculáveis eque se tem destacado no seu exercíciopelo seu denodo, seu valor, sua capa-cidade de trabalho e seus vastos co-nheclmentos sobre aviação, acaba depublicar úm brilhante volume intítUrlado ''Historia da Conquista do Ar",quo está destinado ao mais franco sue-cesso, a recober a melhor acolhida porparte dos que se interessam pela acronáutica.

Esse livro — consoante s. s. mes-mo o diz na advertência inicial — éo fruto de porfiados estudos nas maisvariadas fontes históricas, buscadasnos archivos naclonaes c estrangeiros,nas bibllothecas publicas c partícula-res, duranto quinze annos e visa, prln-clpalmcnte, realçar 03 esforços dos nos-sos patrícios em prol da Conquista 4oAr, evidenciando de um n\odo vivo edestacado a gigantesca contribuiçãodos brasileiros nessa obra de Tltans.

Começando pelo capitulo "Symbolose lendas", que demonstra e denuncia,nos íetiches, totens e deuses selva-gens e das antigas civilizações o de-

sejo e a preoccupaçâo que sempre teveo homem com o vôo, passando ao es-tudo dos dousosalados, o sr. Lyslas Ro-drlgues demonstra, no Inicio a huma-nidade andando, desde as épocas maisremotas, por conquistar o dominio dosares.

Logo depois temos o capitulo "Ten-tatlvas de vôo" desde as eras prehis-torioas até o atino de 1909 A. D., se-gulndq-se os capítulos que enumeramospela ordem com que os encontramosno scintlllante trabalho do tenente co-ronel Lyslas A. Rodrigues: — "Bar-tholomeu Lourenço de Gusmoã" —"Evoluçfto da Aerostação Livre" —-"Tentativas de dü-lgibUtdade" — "Ju-Ho César Ribeiro de Sousa" — "Al-berto de Santos Dumont" — "Augus.to Severb de Albuquerque Maranh-.o"— "A aerostação e a Sciencia" — "Aaerostaçlo e a guerra".

Focalizando a "epopéa sangrenta eluminosa da Conquista do Ar", o te-nente coronel Lyslas', Rodrigues rece-berá, através desse vplume que agorasáe á luz da publicidade para ba-Usar a história da aeronáutica, princl-palmentc a do Brasil, os molhores ap-plausos por parte do publico que, qua-sl em geral, se Interessa pela grandeconquista do século: — a aeronavega-ção.

E' um livro vencedor.

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CORREIO PAULISTANO Domingo, 2 de Medo de 1937

"Correio PaulistanoASSIGNATURA ANNUAL .', .... 50$000ASSIGNATURA SEMESTRAL . . . . 30$000NUMERODODIA $200

LEIAM DIARIAMENTE OCORREIO PAULISTANO"«

CUSTE O QUE CUSTAR,HAJA O QUE HOUVER,O "CORREIO PAULISTANO"ÉESERAO

IHONTEM

HO ) E ESEMPRE

NUMERO DO DIA: $200

Notas e Commentarios

A NOVA PESTERIO, abril.

E' INCONTESTÁVEL, pois os factos e os algarismos estatis-

ticos o comprovam, que os progressos contínuos da hy-giene publica e privada concorreram poderosamente para

garantir o curso normal da vida humana e, de certo modo, aesnecie no máximo possivel, a sua longevidade.

Sustentam os hygienistas que o homem de hoje pode vivermais lonSSnte do que o seu semelhante de um século atrasSm ffi'o possibilita a hygiene sob o duplo aspecto pessoa eSr dispõe elle de todos os recursos para defender a saudefnão está exposto, salvo em regiões atrasadíssimas, a devastação^ 0PchXaaS,' a bubônica, a variola, o typho e outros flagellosoue antigamente irrompiam e se alastravam com freqüência evirulência, oceasionando pavorosas hecatombes, cessaram, com ef-feito de aterrorizar a humanidade civilizada dos nossos dias.

Por oítro lado, acha-se o homem actual habilitado a appellarmra meios promptos e efficazes, principalmente no campo doscuidados vigilantes, no empenho de preservação do seu organis-mo beneficio que ó atrazo da sciencia recusou aos nossos ante-PaS AsSm pois, se descontarmos os inconvenientes que a intensa' trepidação esgotante da vida nas grandes cidades accumula con-tra as energias orgânicas dos indivíduos, nao seria temerárioadmittir-se que esta é a época ideal para a existência mathusa-l6n

Iniéiizmente, porém, não pede o homem gabar-se de ter lo-grado compellir a morte a moderar os seus ins?ndaveis appeti-tes a despeito dos immensos progressos scientificos que servema sua defesa contra as precipitações da foice inelutavel Porquese de um lado o homem aperfeiçoa admiravelmente a hygiene eepremTne contra as assolações das pestes de outro4adoabso> -

vido no seu delírio de pressa e na sua volúpia de conforto, elleproprk, inventa uma nova peste de poder mortífero ainda mais3mPNósVignoramos o cholera dos antigos, é verdade; mas, emcompensação, ignoraram os antigos o nosso automóvel... Esta-vam elles sem duvida alguma, "melhor servidos" com as suasepidemias e sem o nosso automóvel, do que estamos nos, com oautomóvel e sem as suas epidemias, porque estas matavam espo-radicamente, ao passo que a matança pelo outro oceasionada e^Te^unisSof!Suf Í33SS» de accldentes fataes porvehlculos automóveis simplesmente nos paizes de intenso trafego,verificaríamos com horror que essa mortandade diária relega parauma condição Ínfima e irrisória a ceifa de vários mezes, de annosaté operada nos velhos tempos pelas assolações pestiíera-j, muitoembora os quantitativos demographicos apparentemente repillam° C°Apparentemente, sim, porque, se outrora havia menos gentepara morrer de peste, e a peste dizimava na PW«»muitíssimo mais gente para morrer de automóvel, e o automóveldevasta na mais barbara das desproporçoes. A peste velha can-sava de matar; a peste nova é infatigavel na matança. A pestevelha perdia a virulência á medida que matava; a peste nova emvirulência requinta, á medida que mata, E emquanto, após sa-ciada, ficava a velha peste menos mortífera, o opposto occorrecom a nova, progressivamente mortífera, em sua insaciedadeinestancavel. . ¦.¦•••,F \i lI<Aa

Comprovemos a these lugubre. De uma estatística da policiacivil do Districto Federal, agora divulgada pela imprensa, retiroestes subsidios sinistramente probatórios: no decurso do annode 1936 próximo findo, os vehiculos motorizados (excluídos osbondes), oceasionaram na cidade do Rio de Janeiro 2.700 acci-dentes, com a média aproximada de 8 por dia! Desses acciden-tes resultaram a morte de 393 pessoas e lesões em 2.801 outras !

E' positivamente aterrador. Aterrador não só pela significa-ção dos algarismos em si, senão tambem pelo seu rapidíssimo des-dobramento de anno para anno. Assim é que em 1936 se regis-taram mais 471 desastres, mais 311 victimas de lesões e mais81 mortes, do que em 1935 !

Só os automóveis, tendo causado 1.225 accidentes, fizeram1.360 victimas, isto é, mais victimas, do que accidentes! Não ésó. A estatística é minuciosa e explicita na sua informação : —"Além desses desastres, é de salientar os que resultaram de cho-ques de vehiculos diversos que, se em 1935 foram em numero de145, com 296 victimas, em 1936 subiram a 225, com 385 victimas" !

Dir-se-á que essa expansão alarmante poderia ser contida, sehouvesse uma bôa fiscalização de vehiculos e se os transeuntesfossem menos imprudentes ou tivessem a verdadeira educaçãode andar na rua. Sem duvida, assim parece.

Mas ha a considerar o seguinte • nas mais adeantadas me-tropoles do mundo, onde a fiscalização de vehiculos deve serperfeita, e os transeuntes educados, o coefficiente de desastres,ferimentos e mortes é formidável, tanto que os clamores públicosnão cessam. ¦

Absurdo, não é ? Como explical-o, então ? Não sei. O quesei é que nós trememos de susto, quando se annuncia a ameaçade uma epidemia de typho. Fervemos logo a água do pote, abo-limos a alface e outras hortaliças possivelmente portadoras dogerme, tomamos, em summa, todas as precauções para não mor-fer de typho. E sahlmos á rua para morrer de automóvel...O que parece dizer que contra a peste fabricada pelo homemnão ha precaução possivel. Mathias AYRES.

PARTIDO REPUBLI- ,CANO PAULISTA

Esclarecendo a nota que hontem foipublicada relativa á deliberação toma-da pela Commlssão Dlrectora do Par-tido Republicano Paulista, cumpro de-clarar quo ficou resolvido, pela maio-ria de seus membros, que os deputadosda representação federal do Partidovotassem no nome do dr. Perlro Alelxopara presidente da Câmara dos Dopu-tados.

(o)O sr. mlnlatro da Marinha declarou

ao dlrector do Ensino Naval, que, ten-do em vista a necessidade de augmen-tar o numero de praças do serviço deartilharia, haverá durante o transcor-rer do anno de 1937, um curso de es-peclallzaçRo a bordo dos couraçados"Minas Geraes" e "São Paulo", alémdo curso jâ determinado para a Es-cola Almirante Wandenkolk.

A PRESIDÊNCIADO D. N. C.

O dr. Fernando Costa, nos^so Illustrecorreligionário, foi nomeado presidentedo Departamento Nacional do Café. Oantigo e brilhante secretario da Agrl-cultura' do dr. Jullo Prestes vae oceu-par o mais alto posto a que pôde as-pirar um homem que sempre se dedl-cou á agricultura, principalmente á la-voura dc café, e a ella deseja continuarservindo.

O convite ao sr. Fernando Cqsta foidirigido ao technlco, cujas qualidadesexcepclonaes os nossos próprios adver-sarios não têm negado. Vae para oD. N. C, não o político, mas o especla-lista de um assumpto de magna tm-portancla para o palz.

Para a acceítação do convite, nãose fez nenhum pacto polltico-partlda-rio, como se, tem publicado.

O sr. Costo, Costa velo buscar em S.Paulo um technlco competente, á al-tura do cargo, e, por signal, só oencontrou em nossas fileiras,

¦ E nada ha quo estranhar. Não éessa a primeira vez que o eminente sr.Fernando Costa exerce as funeções depresidente do D. N. C. Já as exerceuno regime discricionário, e sob o go-verno do sr. Getulio Vargas. Foi Issoem 1932. Nos primeiros mezes desseanno. Estávamos em frcnte-unlca. Oconvite foi formulado pelo sr. Oswal-do Aranha, então ministro da Fazen-da.

O convite só foi accelto a esse tem-po depois do sr. Fernando Costa terconsultado seus correligionários e pro-ceres da frente-unlca. Acharam todos(Inclusive os democráticos) que deve-ria acceltar ã investldura, porque setratava do umv cargo technlco e, tam-bem, porque Iria o sr. Fernando Costatrabalhar pelos Interesses da lavoura eInteresses de São Paulo.

Como devem estar todos lembrados,a revolução de 9 de julho apanhou osr. Fernando Costa como presidente doD. N. C.

Agora, como em 32, o Illustre paulls-ta procura, tão somente, servir suaterra, dedicada, desassombradamente.

COOPERATIVA DOSFUNCCIONARIOSPÚBLICOS

Em virtude da deliberação tomadapela assembléa dos sócios, ha diasrealizada, a Cooperativa dos Funcclo-narios Públicos do Estado de SãoPaulo, vae entrar numa nova phasevae desenvolver melhor as" suas pos-slbllldades, vae, vivendo uma vlda au-tonoma, trabalhar com mais activi-dade para favorecer a economia do-mestiça do burocrata paulista, i

Toda iniciativa que vise beneficiaruma classe tão sacrificada como é ado funccionario publico merece os me-Ihores applausos, é digna de todos oslouvores.

O funcclonallsmo publico bandei-rante deve cerrar fileira em torno dasua Cooperativa, prestlglal-a sempree acima de tudo, confiar na sua dl-rectoria que está disposta a trabalharcom afinco, sem esmoreclmento, a to-do Instante, para o bem de todos osfunccionarios, sem distincção de ca-tegoria, sem favoritismo especial.

Criticas seguidas têm sido feitas áCooperativa dos Funccionarios Publi-cos, multas das quaes com o fito ex-cluslvo de desprestlglal-a, de demo-111-a. Mau grado o ataque dos seusadversários menos leaes, a Cooperati-va está de pé e prosegue na sua fl-nalldade. E vencerá.

A critica não deve desapparecer.Não. E' preciso que a mesma contl-nue, mas sem visar a- destruição. Acritica que aponta falhas e ao mesmotempo a solução, esta só poderá tra-zer benefícios á Cooperativa que, sen-do uma Instituição que interessa umaclasse tão numerosa, tem que soffrermúltiplas reformas até attingir a per-feição.

Defensores que somos de todas asmedidas favoráveis ao funcclonallsmo,folgamos em registar o novo propo-sito da dlrectorla da Cooperativa dosFunccionarios Públicos. Uma vez queas autoridades administrativas do Es-tado deixam o funcclonallsmo entreguea sua própria sorte, este que saibacongregar-se, que saiba unir-se para,dentro de perfeita cohesão, ter for-ças para cuidar dos seus Interesses.

Proslga a directoria da Cooperati-va no seu intento. Saiba conduzir-se dentro do plano traçado e terá aseu lado todos os homens de boa von-tade, todos os verdadeiros funcclona-rios públicos, toda essa legião de tra-balhadores honestes que os governosque se revesam desde 1930 relegarama uma existência de innumeros e lnc-narraveis sacrifícios.

A BATALHA DOMATE

O economista argentino AlojandroBunge escrevia ha pouco tempo o se-gulnte: "Devemos notificar lealmente,e desde já, ao Brasil, quc dentro dedois annos não deveremos admlttlr aImportação de um só kllo de herva des-to palz". Dentro em pouco essa adver-tencia so cumprirá como tambem* cs-taremos deante da seguinte realidade:a concorrência vencedora do mate ar-gentlno nos mercados de consumo queatada nos restam, depois dc perdermoso argentino. Com effeito, basta atten-tar para a ascensão extraordinária daproducção da herva mate naquella na-ção, para se ter bem clara a evidenciade que vamos perder os mercados in-ternaclonaes desso produeto, so provi-dcnclas enérgicas não forem tomadas.

Em 1930 a Argentina produziu 25mil toneladas de herva. Em 1931 su-blu para 32.000, para 38.000 cm 1932,para 51.000 em 1933 e finalmente pa-ra 65.000 em 1934. Em cinco annosaquella nação duplicou sua producçãode herva mate, emquanto que a doBrasil vem decrescendo alarmante-mente. Senão vejamos. Em '1930

pro-duzlmos 279.400 toneladas, 180.878 em1031, 126.707 cm 1932 e 98.190 em1933. Quer dizer que em tres annosdiminuímos a producção de 279.400 to-neladas em 1930, para 98.190 em 1933.

O deputado José Augusto, na qua-lldade de membro da Commlssão deFinanças da Câmara Federal, teveoceasião ha dias de emlttlr parecerfavorável ao projecto criando o Con-selho Nacional do Mato. Destina-seesse organismo a defender essa gran-dc riqueza nacional, fornecendo-lhe oestimulo de que ella carece. Em seutrabalho mostrou o doputado rlogran-dense que o governo tem o dever deacudir a producção de mate, afim deque a ella não esteja reservada amesma sorte quo coube á borracha ea outros produetos naclonaes desban-cados dos mercados estrangeiros, porconcorrentes mais espertos e Intelll-gentes do que nós.

Não temos elementos para saber seesse projecto vem realmente attenderaos reclamos e necessidades dessa ln-dustrla agrícola. Uma coisa, porém, éevidente: *sua opportunldade. Entregueá sua sorte, sem padronização, semrebencflclo e propaganda no estran-gelro, o mate brasileiro está perdendoa batalha, deante da concorrência ar-gentina. Tínhamos até ha pouco tempona Argentina nosso melhor mercado.Não só. estamos a pique de perdel-ototalmente, como tambem na imml-nencla' de assistirmos esse íacto sur-preendente: o mate argentino desban-cando o nosso nos outros mercadosamericanos de consumo. Impunha-seuma modificação em nossa políticacom relação a esse produeto. O go-verno federal acha que o ConselhoNacional de Mate vem attender a es-ea necessidade. Esperemos que issoaconteça, apesar da desconfiança quenos inspira a Intervenção excessiva doEstado na ordem econômica, dados osexemplos catastrophlcos que essa nor-ma de agir já tem produzido.

(O)

Foi sorteado para servir no Couselho de JuATça Militar a que deveráresponder o capitão de mar e guerraengenheiro naval Mario da Costa Bra-ga, em substituição ao contrâ-alml-rante aviador naval A. A. Schorcht,ora ausente desta capital o contra-almirante Américo dos Reis, que seacha addldo ao gabinete do sr. ml-nlstro da Marinha.

VISITAS AO "CORREIOPAULISTANO"

Esteve hontem á noite em visitaá redaccão do "Correio Paulistano" osr. Antonio P. Costa, prestigioso jor-nalista e nosso correligionário de Pln-damonhangaba, redactor da "Tribunado Norte", daquella localidade. O sr.Antonio Costa velu a São Paulo che-fiando a caravana esportiva da Asso-clação Athletica Ferroviária.

O PREÇO DO PAONoticias vindas do Rio annunciam,

para breve, a approvação do projectocriando o Instituto Federal do Trigoquo se destina á regulamentação daIndustria e do commerclo do trigo,dentro de um plano nacional de pro-ducção e consumo. Do que elementosfinanceiros vao utilizar-se essa insti-tuição para operar em nosso palz?Prevê o projecto o augmento do im-posto de Importação que incide sobreesso produeto. Ahl está o ponto ne-vralglco da questão. O esforço que va-mos realizar para nos libertarmos doestrangeiro em materia de trigo, nãoé obra de um anno ou dois, mas tal-vez de decennlos. Isto significa queainda por muitos annos estaremos nadependência do estrangeiro no que serefere a esse produoto. Por .outro ladoo trigo argentino, segundo tudo o ln-dica, tendo a augmentar suas cotações.Já se encontra por preços elevadlssl-mos, prevendo-sc que augmentará ata-da mais. Junte-se a isso um aceresci-mo do Imposto de importação e vere-mos que vamos ter o trigo no Brasilao alcance somente de bolsas fartas.

Allegam os defensores desse novogravamo destinado a servir de baseeconômica para o Instituto Federal doTrigo, quc se trata de um sacrifícioa ser Imposto á população, visando ofuturo. Além dlsBo o encarecimentoque se annuncla não se verificará por-que entre as attribuições desse novoorganismo, figura a de controlar o pre-ço da farinha e do pão, impedindoque o mesmo attlnja á proporçõesdesaríazoadas. Além do mais o consu-mo da farinha mista contribuirá parabaratear em 10°|° o custo do pão re-duzlndo ao mesmo tempo nossa Impor-

'tação mensal de trigo na proporção de15 °i°. Se fosse obrigatório o consumode farinha mista o Brasil importariamenos de trigo por mez, Isto é pagariamensalmente menos ao estrangeirocerca de. 105.000 libras esterlinas. Con-forme procurou-se demonstrar, o con-sumo da farinha mista baratearia ocusto do pão em 10°|°.

Poucas vezes o preço do pão alcan-çou os níveis actuaes. Todos reclamam,sobretudo as classes menos abastadasverdadeiramente assoberbadas com acarestla de vlda. O augmento do im-posto de importação sobre o trigo virácontribuir para aggravar ainda maisa situação. Isto não significa que de-vemos, por este motivo, pôr de lado.a ldéa da criação do Instituto do Trl-go. O governo, porém, deve arcar comas responsabilidades da manutençãodesse novo organismo, se elle respon-de de facto a uma necessidade, comoparece acontecer. O povo é que nãoestá em condições de supportar novoaugmento nesse alimento de primeiranecessidade. Attentem, portanto, paraessa particularidade do problema osque estão estudando a questão do trl-go em nosso palz.

(O)

Previsões do tempo para o periododas 18 horas do dia 1." ás 18 horasdo dia 2, nos Estados do sul (Inst. Me-teorologlco do Rio): — Tempo: per-turbado, com chuvas; trovoadas espar-sas. Nevoeiros. — Temperatura: esta-vei_ — ventos: variáveis, predominan-do os de sueste a nordeste, sujeitosa rajadas de frescas a multo frescas.

— Synopse do tempo oceorrido emtoda a zona sul do palz, das 9 horasdo dia 30 ás 9 horas do dia 1: O tem-po nas 24 horas foi perturbado comchuvas. A's 9 horas, hontem, era en-coberto com chuvas esparsas. Os ven-tos foram variáveis. Não é feita asynopse de Santa Catharlna e RioGrande do Sul, por falta de informa-ções meteorológicas.

Pelo sr. ministro da Viaeão, foramapprovados projecto e orçamento, de961:249S8B4, para a construcção doaçude publico "Valente", no municl-pio de Jacuype, no Estado da Bahia,sendo 238:073S284 referentes ás obraspreliminares, já executadas em 1933,e 723:176$600 ás complementares,cujo reinicio immedlato fica auto-rlzado.

ALISTAMENTO ELEITORALPERDIZES

Rua São Bento, 100 — 2."and., sala 10, phone 2-701.1.Expediente das 13 ás 16 ho-ras, c das 20 ás 22 horas.

SANTA CECÍLIALargo do Arouche, 65, sobr.Expediente: das 19,30 ás 22horas, exeepto aos sabbados.

SANTA IPHIGENIARua Cons. Nebias, 436.Expediente: das 13 ás 20 hs.

TATUAPE'' Rua A n.° 1 (Tatuapé).Expediente: das 18 ás 20 hs.

BOM RETIRORua Solon, 209.Expediente: dos 17 ás 22 li*. '

PARYRua Maria Marcolina ti."296-B — (Largo Santo An-tonio do Pary).Expediente: das 8 ás 20 hs.diariamente,

CONSOLAÇÃORua Consolação, 105.Expediente: das 13 ás 18horas, diariamente.

CAMBUCYLargo do Cambucy, 7, sob.Expediente: das 20 às 22horas. (Alistamento c Ins-crlpção).

INDIANOPOLISDiariamente do 10 ás 20 hs.Alameda Tamoyos, 3-B ouAvenida Jurema, 2.

JARDIM AMERICA 'Rua Direita, 2, ?.." andar,sala 14. Das 12 ás 17 horas.

UM "REI" FADADO A MORTEPRÓXIMA

LONDRES, 1 (A. B.) - O "DailyExpress", publica, hoje, um lacônicotelegramma, noticiando que GustavErlkson, armador de veleiros estabele-cldo nas Ilhas Aland, está gravementeenfermo.

NOTA DA HEDACÇAO: — O tele-grnmmn acima nfto revela, no seu laço-nlsmo, o Interesse que despertará, na Hol-landa, Inglaterra o Estados Unidos, ondea figura característica de Oustav Erik-son desfruta de grande prestigio nos meiosmaritlmos.

Typo estranho, misto de aventureiro crealizador, Erlkson se transformou, porassim dizer, num rei absoluto das UnasAland, archipelago pertencente á Escan-dlnavla, vivendo ás expensas dc um orlgl-nallRsImo commerclo: a venda do veleirosusados, remendados com mil e um cuida-dos, para servir por um tempo escassoainda. , ,Através de todos os mares, em todos oscantos do mundo, os agentes do Erlkson,como se constituíssem uma sociedade sc-creta, arrematam, por preços Ínfimos, osvelhos barcos condemnados e, com lnfl-nltas precauções, lá vfto mares em íóra,rumo' das Ilhas Aland, ondo serão "relor-mádos", com peças do madeira de outrosnavios condemnados definitivamente, paraserem empregados no transporte do trigoentre a Austrália o a Inglaterra, e, depois,vendidos, por lmprestavols, aos pescadoresdaquellas Ilhas, que os usam, ainda pormulto tempo... -

O archipelago do"*'Aland, como se sabe,compreendo 300 pequenas Ilhas, o dellas,somente 00 sáo habitadas. Foi ahl qucErlkson estabeleceu o seu "estaleiro".Compra navios velhos. Retira-lhos as pe-ças quo ainda podem servir. "AJunta-as"e "constroe" um novo veleiro. O quc res-ta 6 abandonado na bahla "Aland's Den-th Soe, Isto 6, "o mar morto das Aland",e fica fluetuando, Indefinidamente, apo-drecendo.

Nessa bnhla, os pescadores abandonam,tambem, os restos dos bnreos que compra-ram a Erlkson. O turlõta, ao entrar, re-pcnl.lnamcnte, nella, tem um deslumbra-mento. Parece-lhe, a bahla, um mundoperdido, uma floresta immensa, quo soafunda erguendo os braços retorcidos, pa-ra o cio, aíflli-.t.nmcntc. Bnreos com aproa Inteiramente submersa, mastros quesurgem, de repente, á flor da agun; ve-loiros que sc váo desmanchando; por to-dos os cnntos da bahla, destroços flu-ctuandn á tn»

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MAIO'-'.AtíAV}?'.-

LELLIS VIEIRA

Maio. Mez floral, mez de cânticos, dc ecos azues c de estrellas Um-pidas, brilhando no alto como sorrisos do luz, na fulgurante cavatlnaastral... . .. , ,

Maio. Ha por este tempo, nas almas bem formadas, jorros de ale-grlas, tons de madrugadas lyricas, áureos crystaes de diáphanas ma-nhãs, soes de um doce brilho mago, tardes amarelladas de âmbar, poerr-tes de fulglda eclosão e luares tão brancos e tão lindos que parecemnoites-dias no silencio magnifico das coisas.

Na torro evocatlva das egrejas, á hora do Angclus, a voz emocio-nal dos carrilhócs e a musica sem par dos sinos, resoam chamando omundo c os corações que pulsam no affecto filial á doce Máe Maria!

E' o mez encantador da devoção marlana. Os templos se engala-nam e se ajardinam na profusão esplendida das rosas, nos molhos dccravos furta-côr e nas espheras lllazcs das hortenclas. No altar, sorri,sempre mais bella e pura, a doce Immaculada. Quem ha por esse mundoatafulhado de coisas, que se não extasie anto a doçura incomparavelda Mãe Santíssima?

Qual o cérebro que pense, a alma que vibre, esse espirito que ex-panda, que nfio ame a Virgem, que a não cultue, que a náo conheça,que a não reverencie?

Maria é a luz, é a força, a consolação, o amor. E' a mais fina pre-dllecção dc Deus, a mais ata concepção do lyrio da pureza. E* a poesiaexcelsa, é o soffrlmento, a magua, a dôr, a lagrima bcmdita, o prantoredemptor, a ancora da íé, a segurança, o amparo, a paz, a calma,a victoria, o hymno final no céo da eternidade!

Maio. Mez dc amor, da graça e da simplicidade, porquo Maria amoudivinamente,"Ave Maria, cheia de graça, porque Maria foi simples.Nunca sobre seu corpo de anjo se assentaram plumas e vldrilhos, fitase bordados, rendas e filés.

Foi a singeleza máxima no traje, a modesíia e o recato, a cxcelsl-tude e a prudência.

Maria é modelo, é exemplo, é guia, é a única Imitação que nobilitae eleva a mulher. Entanto, Lucifer, anjo sabido, mas condemnado, pa-rece haver empolgado o espirito feminino...

E' que o Demônio encanta a vista, sobredoira as Illusõcs do mundoc paira sobre as almas, corruscante de luxo e esthctlca, attrahindo aosseus domínios de íogo essas alminhas tenras dc moçoilas, e com thea-trai ridículo, as quarentenas f utels...

Vêm-se agora, lácteas magnolias de 15 annos, vastas de roupas, bra-ços de íóra, collo ao vento, e "gyrasôes" de esipóra, já desfolhando, comrugas, exhibindo tornozelos de cabrito, e ossos de cotovelo...

E' a grande farça. A mulher se transforma agora em mostruariode gazes, mal encobrindo íormas; dir-se-ia que a moda de hoje é a artetranscendental de despir...

Maio. Mez maravilhoso de Maria em que os grandes ensinamentosda Virgem de Nazareth, deviam ser meditados.

Vimos hontem um templo onde se realizavam as cerimonias do mezmarlano. O sacerdote, no altar, o coro entoando cânticos lindíssimos, anave regorgitando:

Yáyá, veja como Alice está decotada...E* mesmo, que pouca vergonhalPernas de fora.Que cabellos, parecem pinha...

—— Que pelle feia!Tal qual lixa...

E o coro entoava o Fange língua. /As moças não ouviam. Cochichavam,Riam-se. ,

Olha lá a Lollta... •Está linda hoje.

E vae por ahi a prosa, em plena egreja, lugar de devoção e respeito,nunca de cochlchos e critiqulnhas.

E' a hora da bençam. Nosso Senhor, resplandecendo no ouro dacustodia vae derramar sobre o povo os seus olhos doces. Alguns se ajoc-lham, outros, de pé, conversam. As moças se entreolham, sorriem, na-morlcam!

Que desplante! Onde a íé, onde a devoção, onde o respeito, ondeo silencio, onde o recolhimento na hora solennlssima em que o padrese volta para o povo para dar a bençam?

Maio é tão lindo! E' o mez que evoca a belleza incomparavel deMaria, é o mez que lembra a espiritualidade singular da Mão de Deus.

Maio é o mez do Som, da Côr, da Luz e da Vida. Foi por isso quca egreja o instituiu para as festas da Mão Santíssima, porque ella é aFesta do Céo, a Harmonia suggcstiva, a Virtude insuperável. Imitae-amoças de hoje, na belleza dos seus sentimentos, imitae-a homens d'agora,na pureza da sua alma, Que modelo mais perfeito, que exemplo maisdlgnificantc?

Ave, Maria... *•'

DE RELANCEO direito commercial é uma de-

pendência do direito civil ou umasua excepção. como diz FerreiraBorges, mas ligada á regra porum fio que lhe impõe a necessa-ria harmonia.

Realmente, seria inconcebíveldivergências básicas entre os di-reltos civil e commercial ou entreaquelle e qualquer outra espéciedc direito privado.

Assim deveria ser.Nem ha razões sólidas que jus-

tlflquem separações ou antlno-mias, mesmo porque o principiounlficador num laço mais estrei-to, só traria vantagens a todos onáo significa involução, comopraticamente demonstra De laGrasserie.

IVahl compreender-se a correntefavorável á unificação dos doisdireitos n'um só código, assum-pto que deu margem a discussõesacaloradas quando, na Allemanha,se cuidou de sua codificação ci-vil.

A França, essencialmente con-servadora e cujo direito tantos in-convenientes tem causado aospaizes que a tomam como fanal,está cheia de inimigos irreconcl-Havels da tendência unificadorados dois direitos.

Apesar disso, Alauzet, Yseftx eoutros, já sc filiaram á corrente,accelta pela maioria dos tratadls-tas inglezes o defendida na Itáliapor Zanardelli, Bolafflo, Cimball,Flsanclli, Vivante, Montarclll coutros.

Na Allemanha, os campeõesmais ardorosos da unificação fo-ram Endemann e Dcrnburg, se-guidos na Hespanha por PedroDorado.

Em Portugal era filiado a essa\ orientação Ferreira Borges e noBrasil, Teixeira de Freitas, Coe-lbo Rodrigues, Silva Costa, Alfre-do Valladão, Brasilio Machado,Carvalho Mendonça, Carlos deCarvalho e outros.

Clovis. Bevilacqua sempre foicontrario á idéa, mas incluiu, noCódigo Civil, a insolvència que éo primeiro passo para a fallenciacivil, adoptada por outros, paizes.

Mas, escriptores francezes e ita-. lianos costumam provocar confu-

soes terríveis na solução de duvi-das attlnentcs á esphera do di-reito commercial, de modo a es-tabelccer irreductlveis / dissídioscom princípios geraes do direitocivil.

A solcrcia sophistlca de certoscultores do direito é que lhe em-pana a natural transparência.

Discutiu-se, não ha multo, seum fallido pode, ou não, rehabi-

. lltar-se pela porta da prescrlpçãode suas dividas.

Parece facll a resposta e no entanto, as opiniões dos doutos, dl-vergem e não pouco.

Escriptores Italianos e france-zes chegam ao extremo de só ad-mlttir a rehabilitação, cm trocade pagamento, haja ou-não pres-crlpção das dividas 1

O código italiano fala em pa-gamento.

A nossa lei do fallencias, no seuart. 144, diz que o fallido, quehouver cumprido a concordata cpago principal c juros ou obtiverquitação plena dc seus credores,será rchabilltado.

No artigo seguinte diz que po-

derá conseguir o mesmo, o fal-lido que obtiver quitação plcnndos seus credores ou que pagarmais de 50% de suas dividas, acada um delles, após dez annos dadeclaração da fallencia ou 25%após 20 annos.

Miranda Valverde diz que nnossa lei de fallencias segue aorientação franceza e por isso, ofallido não poderá rehabllitar-sepor via da prescrlpção, sendo in«dispensável a prova de pagamento.

Mas, para se pagar, para ser al-guem obrigado a pagar, é precl-so quo haja o que pagar e dividaprescrlpta não é, juridicamente,divida que obrigue ao pagamentoe o direito não invade os domt-nios da moral.

Pagamento, diz Bolafflo, temdois sentidos: n'um, é a exactaprestação do que é devido e nou-tro, é a extineção de um debitopecuniário.

Ora, a prescrlpção opera essaextineção que vale ou pelo menos,tem o mesmo effeito de pagamen-to. E' sabido que o credor da di-vida prescrlpta náo a pode .cobrardo divcdor, salvo se este renun-ciar á prescrlpção.

E o nosso Código Civil permit-to varias espécies de pagamento,nos arts. 945, 995, 999, 1009, 1025,1049, taes como a entrega do titu-lo de divida ao devedor, a dacção,novação, confusão e transacção.

O próprio perdão 6 equivalentede quitação plena, como ensinaCarvalho de Mendonça e salta aosolhos do qualquer leigo.

A lei não obriga o pagamentode dividas prescriptas e assim, nomeu fraco modo de ver, o fallido,cujas dividas estiverem prescrl-ptas, podo rehabilitar-se por cosocaminho.

O nosso Cod. Com. fala emprescrlpção nos arts. 109, 211, 512,527, 618, 441 a 443, bem como alei cambiaria, no art. 52.

E* verdade que a letra de cam-blo, perdendo o seu privilegio daacção executiva, não é dividaprescrlpta e assim, não aproveitaao fallido ter passado cinco annosdo seu vencimento sem protesto.Nem na lei de fallencias, nemno Cod|go Civil ha qualquer dis-positivo que impeça a prescrlpçãodos preditos que figurarem nafallencia.

Sendo assim, a prescrlpção co-mo o perdão da divida, abrem aofallido as portas da rehabilitação.

. ATAHUALPA

0 FERIADO DEAMANHÃ

*t»! Amanhã, 3 de maio, data da ','% descoberta do Brasil, será con- íJ" siderado feriado nacional, .não Jfuiiccionando as repartições pu-« r|bllcas, as associações commer- 2

ciaes o os bancos. _>As escolas primarias, secun- í

darias e superiores abrlr-se-ão __para os festejos comincmoniti- /vos c cs assocla^ãe.i realizarão \sessões solennes em homenagem Já grande data nacional. _

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Domingo, 2 de Maio do 1937 sss CORREIO PAULISTANO

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Grandioso monumento a Colombo

MESTRE ;>,BLATGE

Visita á Penitenciaria do Estado de São Paulo,

dos 2P annístas da Faculdade de Direito_____^_i_^_^_^_^_^BPM_«B___W0O_0OBBW~MM~«OP"i"IBB'l

n_M_M—¦—_—_¦—KSS8SSSi-iSioo—BiBBo—ilSo—iie-B--—¦¦Um aspecto da visita á Penitenciaria

Chefiados pelo professor dr. Soaresde Mello e em companhia do profes-sor Moura, a turma do 2.° anno daFaculdade de Direito visitou hontem,demoradamente, todas as lnstallaçõesda Penitenciaria do Carandlru'. Rece-bidos na portaria pelos drs. AccacioNogueira e Francisco FP.ntes de Re-

zende, dlrector e sub-dlrector, ao somdo hymno acadêmico, executado pelabanda do estabelecimento.

No salão nobre, o dr. Soares deMello fez uma allocução expllcaüvada visita e deu a palavra ao dr. Acca-cio Nogueira, que discorreu sobre osestágios penaes e os processos de ree-

ducação dos sentenciados. No salãoapropriado sob a regência do maestroAsízi, o corpo coral executou vários

'números de canto, entre elles o hymnoacadêmico.

Os visitantes, após 3 horas de ml-nuclosa visita, re'tlraram-se com a

, melhor das Impressões.-

li

Liga Acadêmica 1 Confraternização de es- "A mulher como funecioA Liga Acadêmica, dando cumpri

mento a mais um dos pontos de seuprogramma, reiniciara no próximo dia7, as actividades de-seu Centro de Es-tudos e Debates.

Esta resolução dos directores da Ll-ga está merecendo franco apoio nosmeios intellectuaes.

Essa reunião, realizar-se-á no pro-ximo dia 7, ás 20 horas, na sala daBibliotheca Circulante da Liga Aca-demica, á rua Onze de Agosto n.° 31,5." andar.

Kermesse beneficenteProlongar-se-á hoje e amanhã, a

kermesse cm beneficio do HospitalNossa Senhora Auxiliadora, de Camposde Jordão, patrocinada pela directoriado Collegio Stafford, desta capital, como concurso dos seus professores ealumnos.

A kermesse funecionará no pateo doCollegio Stafford, á alameda Cleve-land, 61, nos referidos dias, das 14.ás22 horas.

Departamento Intelle-ctual da A. C. M.

Acham-se abertas á rua Bento-'Frei-tas, 250, as inscripções para os cursosda dactylographia organizados peloDepartamento de Educação Intellectualda Associação Christã de Moços. Asaulas são diárias.

Os prospectòs podem ser solicitadospelo apparelho 4-9249.

Santuário de N.S. do Ro-sario de Fátima

No salão do Conservatório de SãoPaulo, realizar-se-á, no dia 29 do cor-rente, ás 20 horas e tres quartos, umgrande festival 'em beneficio das obrasdaquelle Santuário. A commlssão or-ganizadora dessa solennidade é consti-tuida das sras. consuleza de Portugal,Adelina Barros Loureiro, Celina Pache-co Barreto, Carollna da Costa Carva-lho de Sousa Quslroz, Altamlra Gue-des Penteado, Maria Antonietta da 611-va Medeiros, Paschoalina dos Santos,Julleta Rebello, Jersey Duarte Passosc Nlcollna Lopes da Silva.

Da organização da parte artísticaencarregaram-se os srs. maestros Mar-tim Braunwleser, com. João Gomes deAraújo e prof. Frederico de Chiara.

Do programma constam numeros demusica, canto, declamação e uma co-media de Belmlro Braga, intitulada"Na Roça".

Em Marte ha castoresParece que, além de seres mais ou

menos racionaes, em Marte ha ani-mães que, por seus característicos, se-r.'ám crnelhcntci ao3 castores terra-

¦ r'ueo3. r:o;;undo os naturalistas, os cas-tores Co planeta vizinho tèm os olhosmaiores, porque a luz solar é menosviva, assim como o corpo mais volu-moso, por ter ali monos intensa a' Rvavidade. Suas caixas thoraxicas de-vem ser mais dilatadas e a respiração,por con-crwinte, mais activa, visto que' n nfchiijhera marciana tem menos

¦ a:i'¦'ezíjõ'.cs-ísí::-", é o suffiçíente parnos 70° de frio das noites

tudantesSerá realizado hoje o festival cam-

pestre de confraternização estudantl-na, que a Associação Estudantina "Dr.

José Augusto de Lima", offerece aosseus associados e amigos.

A partida será ás 7 horas e 20 ml-nutos, na séde da associação, no Gym-naslo Nacional "Guilherme de Almel-da", á rua Brigadeiro Toblas, 184, dl-rigindo-se para o Horto Florestal, ondevisitarão o museu e recantos.

Em seguida haverá baile e jogos decampo.

naria do Estado..."FOI ADIADA A CONFERÊNCIA QUEA PROFESSORA CAROLINA RIBEI-RO DEVERIA REALIZAR HONTEM

NA CÚRIA METROPOLITANAPor motivo do mau tempo reinante,

hontem, íol adiada para terça-feirapróxima, ás 21 horas, no mesmo lo-cal, a conferência que a professora Ca-rolina Ribeiro deveria realizar hontemna Curla Metropolitana sobre o thema"A mulher como funccionarla do Es-tado e como catholica. Seus deveres

moraes, administrativos e religiosos".

TRES AVIÕES PERCORRERÃO, EMPROPAGANDA, TODA A AMERICAWASHINGTON, 1 (A. B.) — Com-

memorando o 444.° annlversarlo da par-tida de Chrlstovam Colombo do portode Paios, rumo ao Novo Mundo, daRepublica Dominicana sairão tresaviões, no próximo dia 3 de agosto,afim. de realizarem um vôo de 20 milmilhas, percorrendo todas as naçõesamericanas, em propaganda do monu-mento que se ha de erigir á memóriado grande navegante genovez.

Esse ralde aéreo foi organizado pe-la Associação Pan-Amerlcana, e é pa-trocinado pelo presidente Trujlllo e pe-lo governo de Cuba.

O governo cubano está disposto, as-sim, a fazer com que as nações docontinente americano contribuam parao monumento a Chrlstovam Colombo.A lapide em apreço custará a impor-tancia de quatro milhões de> dollares,devendo ser inaugurada por oceasiãodo 450.° anniversario do descobrimen-to da America. O monumento foi de-senhado por um joven architecto bri-tannlco que obteve o primeiro lugarno concurso internacional realizado pa-ra esse fim. Trata-se de um gigantescopharol, construído cm fôrma de umacruz, que servirá para guiar os bar-cos que passarem na sua proximlda-de. Junto a esse pharol, será. cons-truido, ao mesmo tempo, um grandeaeroporto, um parque internacional,além de outras obras. Os restos mor-taes de Christovam Colombo, que seacham na cathedral da cidade de Tru-jillo, serão transportados para umacripta especial, construída na base doreferido monumento.

OPTIMA OPPORTUNIDADE PARAAS 4 AMÉRICAS

WASHINGTON, 1 (A. B.) — Ogrande raide aéreo pan-americano, aserrrealizado pelos tres aviões da Repu-bllca Dominicana, compreenderá umvôo continental commemorativo do444.° anniversario da

"descoberta daAmerica por Christovam Colombo.

Será chefiado pelo commandanteFrank Felix, do exercito dominicano.O segundo apparelho será um avião doexercito cubano e o terceiro transpor-tara os representantes da SociedadeColombiana Pan-Americana, pilotan-do-o um aviador naval cubano. Essagrande excursão aérea terá um cunhode propaganda cultural, entre os paizesda America, visando, ainda, o levan-tamento de fundos necessários para aconstrucção do grande monumento aodescobridor do Novo Mundo.

Nos meios pan-americanos, a inicia-tlva da Sociedade Colombiana Pan-Americana está despertando vivo Inte-resse. As quatro Américas terão, as-sim, uma optima opportunidade paraperpetuarem numa edificação de vultoe de grande utilidade para os nave-gantes a memória de Chrlstovam Co-lombo.

Exposição AvicolaSerá inaugurada no dia 4 do cor-

rente, ás 10 horas, no largo de São-Francisco, 8, uma exposição avicola,que permanecerá diariamente aberta ávisita do publico e destinada a minis-trar ensinamentos práticos de tudoquanto se relacione com aves domestl-cas, como meios preventivos contramoléstias e sua cura, processos de in-cubação, criação, alimentação, hygle-ne, etc.

Exposição de trabalhosem feltro

Realizar-se-á no dia 4 de maio pro-ximo, á rua Barão de Itapetininga, 88,a inauguração da exposição de traba-lhos decorativos em feltro "Sayo-Nara".

Serão apresentados cerca de 80 qua-dros, em relevo. Quer nos trabalhossimples, quer nos em relevo, distingue-se a perfeita combinação de cores re-alçando-se a sua concepção embelleza-da por traços de originalidade.

Para esse dia serão convidados re-presentantes da imprensa, Intellectuaese artistas que se achem nesta capital.

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SÃO PAULO

0 povo irá á violênciao centenário barão Homem de Mello

AS HOMENAGENS A ESSA GRANDE FIGURA DO NOSSO PASSADO

0 SR PIERRE FLANDIN DIZ QUE 0 GOVERNO CONDUZ 0 PAIZ PARAUMA CATASTROPHE

O sr. Oscar Tollens, quando pronunciava o seu discurso e um aspecto da assistência no C. Gaúcho

A pc":,nv.pQõrtc/ü

, cto Marte.Como se vê, os sábios- andam muito

bem Informados a respeito de Marte.

Consoante informámos, passouhontem o centenário natalicio do ba-rão Homem de Mello, figura estrel-lamente ligada ao nosso tradiciona-lismo e vulto de scintlllante projecçãono nosso passado histórico.

UMA SESSÃO NO CENTROGAU'CHO

Associando-se ás manifestações, queforam, hontem. tributadas á memo-ria do illustre paulista, o Centro Gau'-chb realizou cm sua séde, no Predio

, Martinelli, 15.° andar, uma sessão cl-viça com caracter publico e que teveo compareclmento das altas autorlda-

des federaes e estaduaes, bem como

dos illustres descendentes do barãoHomem de Mello.

O dr. Oscar Tollens pronunciou umabrilhante palestra sobre a actuação dodr. Homem de Mello, na ProvínciaRlograndense do Sul, sendo ouvidas, aseguir, canções regionaes daquelle Es-tado pela cantora Dalia Magalhães,do seu repertório da Radio CulturaSáo Paulo.

Abrilhantou os festejos a banda daGuarda-Clvll.

COMMEMORAWES NO RIO DEJANEIRO

RIO, 1 (H.) — Presidida pelo sr.

Manuel Oicero, primeiro vice-presiden-te, realizou-se a sessão extraordináriado Instituto Histórico, commcmoratlvado anniversario natalicio do BarãoHomem de Mello.

Aberta a sessão, é feita a leitura"das ephemerldes. do Barão do Rio

Branco, relativas á dsta. O sr. ManuelCícero, da Cadeira presidencial ex-poz os objectivos da sessão e exalçoua figura de Homem de Mello.

O general Eurico Dutra, ministro daGuerra, baixou expressiva proclama-ção ao exercito, sobre o centenário donascimento da Barão,

PARIS, 1 (A. B.) — (Serviço espe-ciai da "Agencia Brasileira") — Osr. Pierre Etienne Flandin, ex-mlnlstrodás Finanças e ex-presidente do Con-selho, fez, hoje, as seguintes e Interes-santíssimas declarações ao representantedo jornal "Le Jour". Essas declara-ções serão publicadas na primeira edl-çâo desse grande matutino parisiense,na terça-feira.

O ex-ministro das Finanças, com-mentando, mais uma vez, "a trágicaexperiência do governo, que os fran-cezes, actualmente, soffrem, continuan-do democraticamente a deixar, nos lu-gares de commando, representantes doPartido da Frente Popular", declarou:

_ "Confirmo, a este propósito, tex-tualmente, o discurso que pronuncieina Câmara dos Deputados,. no dia 26de fevereiro. Os factos estão dando-merazão, cem por cento. O mundo come-ça a desconfiar de uma França socialcommunlsta. Desde ha varias semanas,o ouro abandona os cofres do Bancode França, na cadência de um bilhãopor semana, Isto é, duzentos milhõespor dia. Todos os titulos de Estado daRepublica continuam descendo, não só-mente nas Bolsas de Valores francezes,mas, o que é mais perigoso, nas grandesbolsas de valores internaclonaes deAmsterdam, Nova York, Milão e Lon-dres

O governo social communlsta che-fiado pelo sr. Leon Blum deverá, fatal-mente, renunciar, nos dias próximos,em caso contrario o povo francez, lem-brando-se dos tres princípios funda-mentaes da Constituição Franceza,afastará, com a violência, dos seus lu-gares de commando, esses homens queacabam de fornecer indiscutíveis provasda sua incompetência e má fé.

O governo do sr. Leon Blum, escravodo Partido Communlsta e de todas asinternaclonaes, acerescentou o sr. Píer-re Flandin, está' conduzindo o paiz pa-ra uma catastrophe. A thesourarla doEstado acha-se numa situação diffi-cilima. Todos os compromissos do go-Vérno e todos os pagamentos, no inte-rior e no exterior, estão em atrazo. Ogabinete do sr. Leon Blum dispõe, ain-da da- uma considerável margem, naemissão dos tlulos do Thesouro, mas,actualmente, não lhe é facll conseguircredito no estrangeiro. Não quero falardo credito no interior do palz, que ogoverno da Frente Popular já perdeu,completamente, desde ha muito tempo.O sr. Leon Blum está fazendo centá-

tivas desesperadas, para .conseguir no-vos empréstimos no exterior. E' notórioque dois dos maiores institutos de cre-dito da Grã-Bretanha, não obstante agarantia ouro complementar, se recu-

O sr. Pierre Etienne Flandin

saram a subscrever os últimos empres-timos lançados a favor das companhiasdas estradas de ferro da França.

Phenomeno ainda mais grave, con-tinu'a o sr. Flandin, consiste no factode que, desde o mez de maio de 1936,os depósitos nas caixas econômicas, dl-mlnuiram em proporções assustadoras.

Essa diminuição, não obstante adesvalorização do franco, está attln-glndo a importância astronômica de5 bilhões de francos. O governo fran-cez, para poder satisfazer os seus com-promissos financeiros, deverá numcurto prazo, recorrer, de urgência, aosempréstimos do Banco de França.

O "déficit" orçamentário commer-ciai da França continua aggravando-se. Esse "déficit" monta, unicamentepara o mez de janeiro, a 1 bilhão emelo de francos".

Respondendo a uma pergunta dlre-cta, sobre a próxima inauguração daExposição Internacional de Paris, o sr.Plerre Flandin, declarou o seguinte: ,

— "A Exposição Internacional deParis, constitue, na realidade, o ultl-mo recurso econômico do actual go-verno "francez. De facto, nfto penso ser

pessimista, estimando que cerca de ..2.000.000 de turistas estrangeiros vi-sltarão, durante os próximos mezes, aExposição Internacional. Muito bem:2.000.000 de turistas estrangeiros gas-tarão, em Paris, em termo médio, 2.000francos por pessoa, ao máximo: issoquer dizer que os estrangeiros deixarãona nossa capital, cerca de 4 bilhões defrancos. Esses 4 bilhões de francos, emmoeda estrangeira, representam, ape-nas, a importância em libras estéril-nas que, impreterivelmentc, o governode Paris deverá pagar aos 'bancos in-glezes, no dia primeiro de novembropróximo, para reembolsar o empresti-mo a curto prazo, contrahido na Grã-Bretanha, a favor das companhias dasestradas de ferro.

A situação financeira do Banco deFrança, sõb o jugo dictatorial de Mos-cou, está aggravando-se, cada dia.Desde o mez de maio do anno de 1936,o balanço do Banco de França sof-freu uma diminuição de 7 bilhões de

I francos typo "Poincaré" e de. 7 bi-lhões de francos typo "Auriol".

Continuando no governo, o sr. LeonBlum se achará, fatalmente, dentrode poucas semanas, na trágica encru-zilhada de satisfazer r.os seus compro-mlssos para com a thesourarla do go-verno, devendo, assim, defender ofranco francez de uma nova e perigosacrise. Para conseguir isso, o sr. LeonBlum não terá outro recurso, a nãoser a inflação e, para defender ofranco, deverá recorrer ao controle doscâmbios, adoptando, assim, aquellesmethodos que elle mesmo condemnou,violentamente, varias vezes.

O controle dos câmbios serão mo-tivo sufficlente para

'que o sr. LeonBlum seja, Immediatamente, abando-nado por todos os partidos democratl-cos da França. Os dirigentes do Par-tido da Frente Popular, varias vezes,oecupando a tribuna na Câmara dosDeputados, condemnaram e censura-ram, violentamente, as medidas ado-ptadas pelos governos de Roma e deBerlim, no que diz respeito ao con-trole dos câmbios e á defesa da moe-da nacional. Proximamente, os srs. dogoverno da Frente Popular deverão,para não ser fragorosamente derro-tados, adoptar medidas idênticas, senão mais violentas.

Em todo o caso, concluiu o sr.Etienne Flandin, posso afiançar quea crise miniiterial, a renuncia do sr.Leon Blum e a constituição de umgabinete de conciliação nacional, serãoacontecimentos dos próximos dias.

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THEATROSCORREIO PAULISTANO

"DE PONTA A PONTA", NOSANFANNA, PELA CIA. JAR-

DEL JERCOLISO csíUBlanto Jardol Jercolls jft está do

malas promptas para a sua temporada norratu, tendo exhibldo, ante-hontem, a suaultima revista "Do ponta a ponta".

Como as anteriores, é movlmontadlsslma,apresentando alguns seenar|os do grandooflolto, guardarrpupa digno de nota o boamarcação. ,

Jardel entendo do "metler" e so maisnao íaz o por íorça das clroumstanciBB.

Ninguem melhor do que ello sabe o mo-tivo do n5o ter sido maior o seu suecessocm Sao Paulo.

Comtudo, náo tom ello grandes queixasde nossa platéa.

Na sua estréa, com uma peja mal cs-colhida, o SanfAnna transbordou. Pol umaonchente a cunha em ambas as sessões.

Ibbo bem demonstra a boa vpntado dopublico, em relação a sua companhia."De ponta a ponta" 6 o peça do des-pedida da Companhia Jardol Jercolls, quetem elementos aproveitáveis desde que se-iam collocados nos sectores apropriados,

Nino Nello, Carlos Lisboa, Silva Junior,Mattos, Malena, Lorena, AntonlottaMat-lor,, Othello, Deo Mala, Ann'ta Sorrento,Pcplto Romeu e outros estfio nesse caso.

No espectaculo de ante-hontem, íoramesses artistas o mais Lalka, Varoto, Adrla-na, D'Almeida, Vlna e as alegres 'glrls ,que deram conta do recado.

Nino Nello íez r(r a valer • Dea lol

Auguramos a companhia venturosa tem-porada no Prata.

COMMUNICADOSCONTINUA SEM PEECEDENTES A CAB-ICEIBA PE ¦WOI,MBBmiIMWBjfiB"llNOTHEATRO COSMOS, HOJE, VESPERAL B

A Companhia de Comedia Caza,rré-E|za-Delorges está representando no TheatroCosmos, a peça mais Interessante datemporada. Trata-se de "Pomes Bergeres ,original de Lothar e Adler, que no' c|ne.ma alcançou enorme suecesso na, criaçãorio Chevaller. O numeroso publjcp nm temaccorrldo 4 elegante "boite1' da av. SípJofio, é unanima em declarar quo EurlcoSilva foi feliz em escolher tío l|nd? tr«-balho theatral para continuar a ;uj vl-ctoriosa temporada.

Delorges, apresenta cm "Poliles Bcrge-res",' um duplo papel: o de capitalista eo de uni artista francez qúe Imita aquej-le com perlelçSo. Elza, 6 applaudidlBsImaem ftma Baroneza que para vlngar-se dasuppoBta Infldelldade do marido vivo deamores com o artista, que nada mais éque o propr|o marido, mas Irreconhccl-vel. devido á extraordinária semelhança.

Paulo Graclndo, admirável em um mar-quez que sempre se osquece da palavranccessavla, a determinadas phrases, Osdemais, começando por Cazarré, estfionptimos. A montagem grandiosa deCollomb, é um cpcanto para a vista. Oluxuoso guarda-roupa, a Una dlalogaçlo,a comicidade espontânea, sfio elomentosde Iranco suecesso para "Polllcs Berge-jcs".

A Companhia dará hoje em vesperal ás15 horas e em duas sessões & noite, ás20 e 22 horas, mais tres representaçõesrie "Follles Bergeres", quo continuará nocartaz ainda por muitos dias. A bilhete-ria do Theatro abre-se ás 10 horas damanha.QUARTA-FEIRA, DE DEO MAIA, A RE-VISTA, "DE TUDO O MELHOR", E ACTO

VABIAIIODeo Maia, realiza sua festa artística,

quarta-feira, no SanfAnna.Deo organizou um programma quo aln-

da mais concorrera para o «ucceasu doespectaculo de quarta-feira. Será apreseiir

"BIGNOBELLA", NO CARTAZ HO CASINO,PELA "NAPOLI 1100", HOJE, EM VESPE-

RAL, A'S 18 HORAS E A' NOITE, ás SOE 22 HORAS

"Slgnorclln", cançfio enscenada dc Bovlo,com arranjos muslcaes do maestro Quaran-ta, contlnu'a agradando,"Slgnorella", a par dc diálogos cômicose outros sentimentaes, encerra partituradas mais agradáveis, quo acompanha ma-ravilhosnmente os espectaculos. A lnterprc-

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Finlândia SuomiQonwiW/ % *» Mc4p 4e W>

Mafalda Ca:Ui

tação de Tack Qlanni, Vittorina Sportelll,Nino Paccloneo todos os outros, a orches-trá, as "girls", todos elles concorrem paraque "Slgnorella" deixe agradável Impressãoem todoB os que a assistem.

Hoje, domingo, a "Napoll 000" offerece-rá ao publico paulistano tres sessões, com"Slgnorella". E.n vesperal, ás IS horas e ánoite, ás 20 e 22 horas.

Para breve está annunciado maln umsuecesso' do conjunto napolitano: "Zappa-toro".DOIS ESPECTACULOS E DUAS PEÇAS

DIFFERENTES HOJE, NO COLOMBOContinua agradando, no Theatro Co-

lombo, a Companhia de Salnetes e Rc-vistas Lyson Gáster. Hoje haverá vespe-ral, como todos os domingos, a preçosreduzidos, o a noite a costumeira luncçfio,què se Inicia ás 30 horas. Para essesespectaculos foram escolhidas duas peçasde suecesso: "Mae", saineto e a revista"Milhões de Arlcquins".

Amanha, dia 3 de maio (feriado)haverá matinée, tambem.

GENESIO ARRUDA NO PAULISTANOHoje é o penúltimo dia dc Genesio Ar-

ruda no Cine Theatro Paulistano. A' nol-tc aprescnl.ar-se-á ao publico, com "Acasa assombrada".

0 DIA DE CARLIT0S

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delra, a da celjujoae, etc. Somente aexportação de madeira aceusou um vo-lume de nove milhões de metros çubl-cos. E' na cidade de Kyml que estaosituadas as maiores fabricas de papelda Europa.

Existem 5.421 kllometros de.estra-das de íerro, em diversas direcções nointerior do paus, e um trafego internode pequenos vapores, de alguns milhõesde kllometros, ligando os pontos maisafastados. Os meios de transportes são,em geral, müjto confortáveis e;moder-pos.' A abertura de optimas vias de com-municações através da Finlândia veiotornar mais accesslvels aos turistas osbclllsslmos sccnarlos e as magníficaspajzagens de sua conformação geogra-,phlca, de seus lugares pouco visitadose ,de seus horizontes sempre povos. PorIsso, os vlajaptes, com mais e mais fre-querida, vão-sc encaminhando para ospalzes escandinavos, e, especialmente,para a Flniapdla. A par de todo o con-forto desejável, estp lindo paiz offere-ce aos visitantes a contemplação depua natureza virgem, o aspecto majes-toso de suas densas florestas e o espe-ctaculo deslumbrante de seus sessentamil lagos e suas curiosas noites bran-cas...

* * *Suoml é uma nação!

A Finlândia fl-iuoml, em finlandez)está situada entre 60 e 70 graus de la-tltude norte. Sob o ponto de vista geo-graphico e geológico, pela sua flora efauna, remonta a época flno-escandl-nava. Llmlta-se ao sul e ao oeste peloMar Baltico e pelos golfos da Finlan--dia e da Botnla; a nordeste pela Sue-cia; ao norte pela Noruega e pelo marGlaclal: o a léste pela Rússia.

Sua superflqie è de 38B.801 kllome-tros quadrados, superior á área da In-glaterra, sendo 11,5 °|° da extensão dopaiz oecupados por agua. Dista do marGlacial ao ponto sul do palz 1.160 kl-lometros.

A população attinge a 3 milhões e500 mil habitantes, sendo, na maiorparte, da raça flnlandeza (89 °|°) euma minoria da sueca (11 °|°), locall-zada nas costas sul e oéste, existindotambém alguns agrupamentos de la-pões, ao norte.

As cidades sao habitadas somente por18 °|° da população; o restante se en-contra disseminado pelo campo, empequenas propriedades ruraes, por Issoque mais ou menos 65 0|° vivem daagricultura.

Até o século XIX, a Finlândia fezparte da Suécia. Daquella época até1017 era um Grfto-Ducado sob o jugoda Rússia, data em que se tornou Re-publica, cujo presidente é eleito porseis annos.

O actual poder legislativo é copfia-do á Camara dos Representantes, com i pendência nacional e o espirito de li-200 deputados suffragados pelo voto berdade popular que, alçados ap seuuniversal, também exercido pelo ele-1 apogeu e permanecendo em temperatu-

corre parallelo çom a 4PR Homens, te-não que é a somma grandiosa dos es-forços das gerações.

Por outro lado, ó de vér que os car-cerelros da Finlândia nio n> mantl-nham jugulada ao seu poderio por do-ces laços de seda frágil, Ap contra-rio, potentados e aguerridos, cerravamaos pulsos de Suoml algemas de íerro,garantidas pela desegualdade das ar-mas.

Desse modo, avulta hoje, aos olhosde quem pesquisa a historia do pe-fluenlno palz hordicò, o valimento in-contrastavel da sua independência, dasua liberdade, da sua soberania.. '

Palz dentro de outro paiz, povo; den-tro de outro povo, sem contacto dire-cto com o mundo exterior, filtrandorelações através de chapcellarlas re-

DEO MAIA, que faz sua festaartística, quarta-telra

tada, a revista "De Tudo o melhor", comImponente montagem, c alím disso e dealgumas surpresas que a festejada nosíeserva para aquella noite, teremos aindaum excellente acto de variedade com aparticipação dos prlnclpaes uernentosartísticos ora cm S. Paulo."DE PONTA A PONTA" ESTA' "ABAFAN-

DO A BANCA" EM 8. PAULOJardel Jercolls, está conquistando com"Do ponta a ponta1', o mais surpreendente

exlto de rov!6ta em SSo Paulo.Multa graça, musica Inspirada, sconp-

graphia estupendo, bailados fascinantes,emfim, tudo o que pôde haver de melhorpara que um espectaculo agrade Inteira-mente a nossa platéa.. "Do ponta a ponta''ii por isso mesmp, a revlstà-das-revlstas,como tqdos a dcnprnlnarâmi E com razão,Todos ós artistas do elenco Jardel apresen-Iam em "De ponta a ponta" bons traba-lisos.

Hoje, cm vesperal e nas duas sessões danoitp, ás 20 e 2.2 horas, vamos ter a repe-tlçáo da revista "obafativa": "De ponta aponta".A COMEDIA MUSICADA FRANCEZA, ES-IE ANNO, NO MUNICIPAL .No sentido de encontrar a forma do es-pectaculo que mais agradasse ás exigências• do publico parisiense, cm. matorla de thea-tro, os Intellectuaes da cldado luz opta-ram pela instituição do gênero a que ellesdenominaram Comedia MuBlcada. Esto mo-dalldade artist|ca é uma espécie de "Inter-inezzo" da comedia propriamente dita eda opereta. Não sendo exclusivamente es-pectaculo de declamação, tampem náo oé exclusivamente d-5 opereta. Um meio ler-nio, pois, que satisfaz a todos os gostose se tornou victor|oso ém todos os prin-clpaes centros do arte dó velho mundo.

A Companhia Franceza de Comédias Murslcadas que vem realizar a temporada of-flclal franceza do corrente anno, por ipl-clatlva da Empresa N, Vlggiáhi, durantetodo este mez estará cm Bruxelas, ondofará a completa preparação de seus espe-r.taculos para a "tournée" brasileira. Tra-tondo-se dc um gênero theatral quósi nadaconhecido nosso, e ainda porque elle nosserá 'dado por um elenco de authentlcos"estrellas" dos theatros dn "boulevofd" eofferecerá peças primorosas, ás mais con-sagradas nesse gênero parisiense, por tudose Justifica o enorme interesse que a"salson" francezo do' corrente apnp vemdespertando."TU CA SI MAMMA...

PERAL E A' NOITE,*, HOJE EM VES-NO DO A VISTA

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A companhia ra em temporada no thea-iro Boa Vistu, realizará ás 16 horas dehoje a sua unlca vesperal com a peça dcRaphael Chlurazzl, "Tu ca sl mamma..."iTu que és mâo;..). Tambem pos dúaBsessões"da noite dc hoje', o cartaz'do'BoaVista annunciará "Tu ca sl mamma...",em cujo desempenho tomam parte Pino,Rubino, VIttorla, Morisi, Gpgllelml. CatlnaDarosa, Mathllde Bonito, Déllá Guardiã,Calafa, Ada Rosa, Glordar.q e Alfoqso Wil'-ppllto. Encerrando cada cessão haverá optl-mos números de variedades a cargo deVIttorla, Gugllélml e Pina.

-— Amanhã, dia commemoratlvo de maisum anivlversario dn descoberta do Brasil,a "Corizone di Napoll" offerecerá mais umavesperal.

Esse espectaculo da tarde de amanhã se-rá preenchido com a ult|ma representaçãoda peça de Dscar dl Maio, "glgnorn For-lura". "Signora Fortuna' estará no car-

iiz somente na vesperal, pois quo os doisrfpcctaculos da noite compreenderão no-vas Mhlblçqes' do peça de Chuirazjsl, "Tuca sl mamma..."" v

Por SANGHtARDI JUNIOR.Carlito 6 uma multidão.

. Aquelle humorismo de collocar o ri-diculo ao lado' do patético. Aquellesolhos tristes onde sobrenadam todas asamarguras da sua alma. Aquelle gro-tesco que suggere immedlatamente «-mo idéa de solidariedade humana, nes-te homem desamparado que erra pelaicidades e pelos caminhos. Aquelle dra-ma sem queixas dum sozinho. Aquel-la atnargura resignada do homem queos outros homens esqueceram.

Sua figura — o fraque justíssimo,a cartolinl\a, o bigode que elle inven-tou, as botinas enormes e esburaca-das, a bengaltnha sempre girando en-tre os dedos, o andar dc espalha-bra-za... — sua figura 6 uma figura domundo. '

Carllto é o irmão de todos os vaga-bumlQs da terra. E' o homem quedorme nos bancos do jardins, até queo cace-tête do guarda o venha espan-tar para outros bancos dc jardim. E'o homem ,'qne encosta o nariz na vi-trina dos restaurantes ou alonga oolhar comprido para as escadaria;,dos theatro c as janellas acce-sas das liãbitações felizes. E' o quefaz a sua morada do primeiro buracoque encontra, o que ergue um ranchoprovisório coberto dc zinco na beira-da do caminho, Sáo os destinos er-rantes do mundo; são os pés que ca-minhani em busca da aventura dumpedaço de pão. E' aquelle cuja mise-ria não permltte um amor, heróe semhistoria debatendo-se entre a tragédiada fome e a tragédia do sexo...

Carlito é uma multidão. E' o ho-mem que dorjnc sob as pontes dc Pa-ris. E' o que usa aquelle mesmo fra-que e aquella mesma cartollnha queelle trouxe do bairro judeu pobre dasua Londres. Carlito c irmão de to-das os vagabundos do mundo. Dos he-ráes tjo ,cchoiúnge", dos moradores dodeposito de lixo de Beacon-Hill, dasamarguras seni esperanças, das angu-tias sem, lamentações, da miséria semrevolta, da tristeza sem remédio. Car-lito é um personagem do mundo.

Vocês se lembram? O circo partiu.Ficou o marca redonda do picadeirona terra. Elle sentou-se no centro,ficou pensando... Partiu com o circoa mulher que elle amava, a mulherque elle fez com que desse a mão aum outro, e partisse. Dissipara-lhe aultima illusão que já era felicidadenaquelie tranquillo sentimentalismo'.Depois Carlito sahiu pela estrada. Ma-nuel Bandeira, disse que a/iiit comoum conquistador pisando terra nova,que o Universo é delle, que. Carlitoé poeta. E è uma maneira dvcutivelessa de se procurar ver. o que andadentro da alma dum vagabundo, por-que Carlito é uma multidão.

Lembram-se de "Tcmpqs Uodcr-pos?" O homem que ficou preso â ma-china, que rodava dentro de iodos osorgams interno da maahina, aquellahomem representa bem a tragédia du"chomage", os sem-trabalho cujos péscaminham em busca da aventura dumpedaço dc pão. E aquelle automatis-mo ão apertqdor de porcas? E aquellaprisão por çàusa da bandeira verme-lha? E o dono da fabrica que appa-reoia na tela, & a machina de alimen-tação mecânica? E o "lar, doce lar"na bc\rada da lagoa, uma cubana quecal\ia aos pedaços, mostrando que oqwiijf de hoje repousa no dinheiro, porque os dpnpsda vida nio deitaram umlugar p'rçs que querem amar? E nafim, tangidos-pelo guarda, pqis todosos pedaços de chão tinfiam um dono,quando elles saem dc mãos dadas ca manhã vinha amanhecendo lá a-deante? S<rá que, como diz o poetaManuel Bandeira,: Carlito é mesmo odono ão Universo? Não. Carlito é ir-mão de todos os esquecidos e de .to-dos os .sozinhos.

E hontem foi bem pouco o Dia duTrabalho. Hontem foi muito, mais oDia dos Sem Trabalho. Por isso, hon-tem foi o Dia de Carlito.

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DE VALORES XENIHBNOVA

YOBK - Tpdos os dias, P9bre.s mortaes (Jije somos, nos surgemespontaneamente" no espirito as m^S inquietantes duvidas dei ordemscientifica, pára as qua^es j« desde a infância WCfamMobter es-

cjareclmento, interfqgandp insistentemente paes, Rm«WJ'Freqüentemente recorremos ao dlcçlonarlo ou á epcyçjopedla, e n&o sao

raros os que açodem & redacç&o do jornal fo sua preferencia; mas ha ocea-slões, e nao s&o pQUoas, em me nejn paçs, netn mestres, nem amigos nem oslivros de consultàque temos'a mftQ dç seme&F nos podem trar de duvidasE é simplesmente porque os Jiome„s de pclepcla elles próprios só mediante

w8w!È/!KmmwmKa\^m\ BbWíBcSb»^ '¦^S-y' BBwtH

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Um aspecto da capital da Finlândia, Helsingíors, "a maravilha branca do norte"

mento feminino. O serviço militar éobrigatório, possuindo o palz uma dis-clplinada guarda-civíca.

Ha na Finlândia tres Universidades,fundadas respectivamente cm 1840,1917 e 1920. A porcentagem de anal-phabetos é o de 0,8 °|° entre as pes-soas de mais de quinze annos de e'dade.

O commercio e a industria são muitoimportantes, attlnglndo o valor brutoda producção industrial a 13.700 ml-Íhões de marcos finlandezes. E' a na-çáo mais rica em florestas. Por isso,

ra alta durante séculos, cimentaram operfil inconfundível dft Fiplandia-na-Çáo

E' verdade que só perto de trezen-tos e cincoenta anpps depois se desfi-zeram os laços, que prendiam o povoaos vizinhos potentados, quebrando-sevictorlosamente os grilbões da dorni-nação. Mas não o é menos que esselapso de tempo, na vida dos povos, e-quivale por momentos rápidos e pas-sagelros,' que nem se contam, muitasvezes, porque a vida collectiva, maxl'

suas principaes industrias são a da ma- mé quando Intensamente vivida, não

 Libya é o centro daÂfricaOWVIERI ROCCO

(Especial para o "CORREIO PAULISTANO")

PARTIU PARA A BAHIA 0 CORONELMALDO TEIXEIRA

, RIO, 1 (A. B.l — Partiu, hoje, para aBahia, pelo paquete "Itanag6", o coronelEeginaldo Teixeira.

Nolicla-sc que aquella alta patpntc doExercito vae servir na 6.» Regldoi Militar.

DEPOIS da enthusiastiea viagem do Duce á libya, onde ínaugu-

rou a grande estrada de Tobruk em Cgiziana, no extremo daTunísia, facto qúe jamais a mente de um politico podia imaginar, aLibya tornoiirse o centro áa África. Com a protecçao dd Duce, ellaalcançará, dentro de pouco tempo, maior importância politica e com-:mercial.

Narrarei a viagem dc nm jornalista á Libya:Partindo da Siraousa, a encantadora cidade da Sicilia, patife do

grande Arçhimeães, o vapor aporta em JMaltà, a linda ilha do $e-ãiierraneo, berço da mais antiga e aristocrática ordem áa cava\\a-rja: "O cavalleiro de Malta". A cidade é uma fortaleza. A Ingla-terra fez de Malta a grande praça-forte do Mediterrâneo, A Ingla-terra dcçtruiu a l\ngua italiana em Malta; mas o tempo, que é opatrono das oofsas, dirá se Malta será inexpugnável ou não.

passado o canal dc Qoletta e o Cabo Bom, mwoeia-?e a costada fripolliav.la. O clima tornqrse mais quente e todos o notam. Sen-te-se que se está na África.

Não é somente, o praze- esthetico. que o War Mediterrâneo des-perta nas costas da Libya. Nós nos avizinhamos do Porto e o vaporatraca na "BanchtnaJ. Apresenta-se deante de nós, na sua' grandeimportância, o, grande "Lungonpore Qfuseppe yolpi"...

O governo italiano fez de Tripoli uma encantadora, oidqdezinha,com estradas e palácios superiores aos de Alexandria, no Egypto;.Tunis, im Tunísia frai}ceza; e Algeria, na Algeria franceza,

Ó Duce, com sua viagem á Libya, quis premiar a população Hby-ca, por ter dado. â Italia,-a heróica "Divisão Libyca", que tai\tg con-tribúiu para a conquista da Ethiopfa. A bandeira dessa divisãq Ob- ¦teve unia medalha de ouro.

Em seu discurso, Mussolini agradeceu o auxilio do yovo musul-mano, que effioien!emente collaborou np renajspíríiento da !<{Rya e naconquista italiana da Ethiopla.

O murido musulmano deve saber que é a Itália rle Afussolinl, cnão outro Estado, que pdde ajudar os povos de Islam.

A Libya está dividida em quatro províncias, duas na Tripol\ta-Tifa: 2YípoZi e Misurata e duas na Oyrenaica: Bengaso e Derna.' Com o construcção da grande estrada autómobWstlca, a L\byafiea unida ao Egypto, á funisia e constitue rim lmmenso baluarte noflcditerranpo; e o sueu "hlnterland", no coração da África, fôrma umapaüeia de pontes. ¦ • •

4 Tunísia, que progrediu graças ao trabalho dos italianos, auipi-(iará o commercio $a Tripolitanía e Egypto, onde o espirito enérgicoitaliano construiu o porto do, Nilo, cidades, pontes e estradas em to-ãos os pontos do Egypto e vamos enepntrar no progresso da Cyre-naica um centro commercial da niais alia importância.

A Libya já é uma nação turística, como se pôde observar naj gran-de Corrida dos Milhões pela Loteria de Tripoli; será commercidll c,além disso, política e militar.

negadas, que sc incumbiam de modl-ficar coloridos e matizes, — Suomlera, no Brasil, até ha alguns annos,passados, a terra misteriosa do polda Meia Noite, expressão quasi ipin-telligivel para os meridionaes; era aterra curiosamente rendilhada de la-gos — dos seus famosos sessenta millagos, pontilhando de humidade o ter-rltorio finlandez, como que a provo-car a fúria glaclal do Polo Norte...

Foi a energia admirável do seu po-vo que desfez, a golpes, de talento ua poder dc tenacidade sem par, a au-reoia fantástica ou lendária, que es-fumava, no tempo e no espaço, a pa-tria de Topellus, de Porthan, de Got-tlund o daquelle espirito elevado quefoi Elias Lonnrot, que viveu de 1802a 1883 c foi chamado o Homero fln-landez,

Esse mesmo povo, dc 1917 a 1918,ao calor ainda da tragédia mundial,erigiu urna nação. Tornou-se indepen-dente e livre, como livres e Indepen^dentes devem ser OP povos de fina-lidades superiores, que se podem ven-cer pela força, mas se n&o vencem perlo seu. espirito e pela sua intelligen-cia/ pela sua capacidade criadora, pe -los seus esforços de realização..

Pahl para cã, a bandeira e o tísçuUad'armas de Suoml levam ao mundo,em.manifestações çonoretfas, o conhe-Cimento da sua historia, da sua vidade hontem e dc hoje, das suas prormessaé para o futuro, pa literatura,nas sciencias, nas artes, no commer-cio, na industriai nos esportes.

Supinl é uma nação!->—— T~ 'l

O estúdio das estações radio-emissoras WGY e W2XAF, em Sche-nectady, onde se recebem as mais variadas perguntas e se trans-

mittem as respectivas respostas

a investigaç&o methodlca vão aprendendo certas coisas, Já observando e expe-rimentando'poií sua conta, já utilizando os resultados alcançados pelos seuscollegas. '

Era, pois, manifesta a necessidade dum centro onde qualquer pessoa pu-desse acorrer para obter a resposta òu a expllcaç&o que á deixasse plenamentesatisfeita. Essa necessidade veio preencpèl-a de jnanelra errünenteménte pra-tlca a General Electric Company, ao estabelecer para o caso em Schenectady,no Estado de Nova York, um foco de Informações scientlflcas que se denoml-na em inglez "G-E Science Fórum" e que se está já tornando popular emtodo o mundo. Poderia se dlzér, empregando uma mçtaphora, que se tratade alguma coisa de parecido com uma bolsa de valores seientificos, com adlfferença de que all n&o se trocarn. acções pu mercadorias por dinheiro,mas sim respostas por perguntas.

Encoptrarse em Schenectady um dos laboratórios mais notáveis do mun-do, em matéria de investigação scientifica, e o saber humano deve aos profes-Bores que all prestam serviçq aportes copslderavels, muitos dos quaes o"Science Fórum" está agora divulgando através das estações emissorasW2XAF e WGY, de onda curta. Na emlss&o que tem lugar todas as quinta-feiras ás'7 o mela da tarde (hora de Schenectady), o homem de sclencia aquem cabe a vez, dá ao micropnone uma curta conferência sobre o assumptoda sua competência, empregando para ta.1 a linguagem mais chá possivel.

A BOLSA DE VALORES SCIENTIFICOS

A segupda parte da emiss&o é reservada á resposta ás perguntas que te-nham sido recebidas. Quem transmitte essas respostas é o engenheiroEllis Mannlng; mas, como, ocioso é dizel-o, n&o ha no mundo quem

saiba tudo, por muito Intelligente ou illustrado que soja, á medida que sãorecebidas, as perguntas v&o sendo transmittldas aos especialistas do ram"respectivo — astronomia, zoologia, medicina, geologia, etc. De quasi todos or,paizes

'americanos chegam constantemente pedidos no sentido de que as res-postas e as conferências radiotdifíundldas, sejam transmittldas por escriptona lingua, official do paiz do sollcltante.

Na verdade a coisa despertou interesse enormissimo não só neste contl-nente, desdo o Canadá até ao Chile e a Argentina, mas tambem na Europa;e para esse interesse contribue sem a menor duvida a linguagem usada, pro-posltadamente simples para pôr as informações ao alcance mesmo das pessoasque tenham só conhecimentos rudimentares.

Vejam-se por-exemplo algumas das perguntas a que o "Science Fórum"./,teve de responder:"O gelo artificial derreterse mais depressa que o natural?""For que razão apresenta sempre a Lua a, mesma face á Terra?""Poderiam vv. ss. dizer-me alguma coisa a respeito das probabilidadesthermo-dynamicas?" '"As lâmpadas de vapor sódico têm ou não filamento?""Como combater o cheiro da agua-raz?''

Mas como n&o são meia-duzia as perguntas que se recebem, mas cente-rias, e não haveria tempo para responder a todas ellas por meio da radio-phonia, decidiu-se mandar a resposta por escripto a cada interessado, querseja radio-diffundida, quer não.

Alguém escrevia ha pouco ap "Science Fórum", por intermédio da esta-çfto radio-emíssora referida: "Desejaria saber à que é devjdo o facto de aTerra girar sobre o Seu próprio-eixo, e por que o faz a uma velocidade cons-tante".

Em resposta foi-lhe dito: "Está lioje bastante generalizada a convicç&ode que a velocidade de rotação da Terra não é constante. Essa velocidadevae diminuindo .muito lentamente, o que quer dizer que o dia sideral se vaealongando, isto é, o dia do anno sideral, que é o tempo decorrido entre duaspassagens consecutivas da Terra pelo mesmo ponto da sua orbita. Este alon-gamento do dia eqüivale aproximadamente a um millesimo de segundo emcada cem annos."Já não c tão geral o accordo no que respeita ás causas da rotação, phe-nomeno que provavelmente se relaciona com a origem meçma do nosso pia-neta. 'Para falar com toda a franqueza, quem escreve estas linhas nuncaconseguiu explicar a si próprio o porque desse phenomeno".

Ao que o interessado replicou: ."Eu creio que tenho a explicação, è se vv. ss. assim o querem, terei muitogosto em lhes expor- minha theorla"."Com todo o prazer (repllcâram-lhe), porque nós estamos tão ávidos desaber como os qus a nós açodem, e n&o temos outro propósito que n&o sejao de divulgar os conhecimentos que adquirimos, o que significa que semprenos será grato receber qualquer lnformaç&o scientifica para por nossa vez atransmittirmos a quem delia necessitar".

Concentração das CongregaçõesMaríana$ do Brasil

APÇSAI* DO MAU TEMPO ESTEVE BASTANTE CONCORRIDO ÒDESEMBARQUE DAS DELEGAÇÕES PAULISTAS

sentar pelo geperaf Frapclsco José Pin-to, chefe de seu gabinete militar. Fo-mos informados, agora á noite, por umdelgado marjapo, que se a chuva oon-típuar a cahir, não se realizará a mis-sn campal da praia do Roussel.

PEU Á LUZ A UM MENINO DENTRODE UM BONDE

BAHIA, 1 (H.) — Quando viajava eni unibonde, com destino á sua residência, a se-niiora Domingos Ro|s Pereiro, septlu-aema), dando, momentos após, no vehiculo, aluz a um menino pesando 3 kilos o 200grammas. A parturiento íol transportadapera a Maternidade e teve, nos-primeirosmomentos, a assistência do dr. Oscar Loal,que viajava no Yehiculo.

ULTIMA HORAESPORTIVA

A A. A. FERROVIÁRIA VENCEDORANESTA CAPITAL .

Conforme noticiámos, realizou-sehonteni, np campo dp Tietérg. p^ujoò encontro amistoso, de futebol entreÁA. A. Ferroviária de pinda.mophan-gaba, e a A. A. Tramway da Capta-relra.

Na primeira phase o encontro trans-correu com ligeiro domínio dos visl-tantep, teymlnando com a coptagem de3 a à> favorável aos ferroviários,, Nftphase final houve equilíbrio dc fo,'-cas, terminando a luta, com a victoriada A. A. Ferroviária por 5 a 3.

— Hoje o quadro ferroviário segui-rá para Mogy das Cruzes onde en-frentará o quadro local:'Unl&q F. Clu-be. O quadro da Ferroviária será o se-gulpte: Terno; João e Chico, Ulysses,Vicente e Doca; Avelino, Guedes. Léco, Rio Branco, amanhã', domingo, o preViola e Jorge. íldente da Republica, far-se-á repre

RIO, 1 (H.) — Inialpu-se hoje nes-ta capital $ ÇJrejifJe Concentração r*a-clonal das Congregações Marlanas detodo o ijrasil.

Apesar _do mau temPP, teve bas-tante affluencia o desembarque dasdelegações paulistas, hoje chegadas abordo do "Almirante Jaceguay".

Outras delegações s&o, ainda esperarradas.

Hoje, com a presença de opngre_ssis-tas rle diyersps Estados, autoridades ec-clepiastlcas e' grande nurpero de fieis,realizôurse na egreja de SanfAnna &hora santa dos operários, falando varrios ecclesiastlcos,

Froniettem revestir-se de grande brjslhantismo as sòlennidadcs marcadaspara amanhã.ESTÃO NO RIO ALTAS FJGÜ&AS DO

CLERO BRASILEIRO -

RIQ, J. (A, B,) -r- Para as commerrações marlanas chegaram a esta, ea?pitai muitos bispos, estando, entre elles,todos ps mebros do episcopado paulis-ta, o arcebispo de Bello Horizonte, bis-PPS de ffiotlieroy, Caippos, Juiz de Fó-ra e Marlanna.' .,

Dado o grande numero de marianoschegados dos Estados, providencias fo-ram dadas para so evitar o atropelo econfus&o. A Escola- Polytechnica »hormeou uma eommiss&o qüe receberá asautoridades nos actos prlnclpaes daconcentração,

A MISSA CAMPAL DE HOJERIO, 1 (A. B.) — Nas sessão so-

lenne, que realizará no largo de SãoFrancisco, a Concentraç&o Naciona)Mariana, após a missa campal pa. praiado Roússel e o desfllp pela avenida

1'ROCLAMAÇAO DO SECRETARIADODAS CONGREGAÇÕES

RIO, 1 fA, B.) — Depois da com-munhãp geral dos congregados, enca-minliar-se-ão todos para a egreja deSão Francisco, onde a sessão magnaserfc presidida pelo cardeal D. Leme.Será ent&o procamadp o secretariadonacional das congregações marianas. Ocardeal dirigirá a palavra aos milha-res de congregados presentes, depoisdo que será executado e' cantado oHymno Nacional.

ASSUMIU 0 COMMANDO DA 8.*BRIGADA DE INFANTARIA

BELLO HORIZONTE, 1 (H.) — Tomouposse, perante numerosa asBlstencta, docargo de commandante da 8.a Brigada dcIplantarla, o general Josó Pompeu Cavai-cantu

Falando aos jornalistas, após sua posse,o general Cavalcanti disse: "As .próximaselpiçfies, a mqu. ver, ,sc processarão numambiente de inteira ordem e pas.No povo prfisllplro, çopsclo das suas res-ponsaoílldadcs, conta -o Exercito um dosseus mais clllclcntes collaboradorcs. Qual-quer movimento — embora seja absurdoadmlttlr-se a hypothese — representariapara o Brasil, no momento actual. umaverdadeira calamidade de conseqüências lm-previstas. O espirito da nossa gente, porém,é de ordem, razilo por que, espero que opróximo pleito transcorra num ambientodu plena harmonia, consoante com os pos-i tulftdos da liberal democracia." '

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Domingo, 2 de Medo de 1Ô37 CORREIO PAULISTANO

versus GuardiãA PENETRAÇÃO NAZISTA NOS ESTADOS UNIDOS - FRITZ RUHN 0 LIDE RFASCISTA COMQUARTEL GENERAL EM DETROIT DECLARA QÜE 0 SEU OBJECTIVOÉ COMBATER 0 COMMUNISMO

- "É LAMENTÁVEL QÜE ENTRE OS MARXISTAS EXISTAM TANTOS JUDEUS"

»«««^m«mjs«t««jmtti:m««tmtj«mmttm«mmitm^

(DO NOSSO CORRESPONDENTE) — NOVA YORK, ABRH.

O CABO submarino entre os Esta-

dos Unidos e Allemanha contl-nu'a quente apesar dos milhões

de toneladas de agua gelada que pás-sam por cima delle. Nem os engenhei-ros da "Ali American Cablés'\ hemas hoas palavras do secretario de Es-tado, sr. Cordel Hlill podem solucionaro caso.

O governo de Hitler lança por Inter-medlo da imprensa álleiná cahdehtesepitetos dirigidos ao prefeito de NovaYork, ços americanos èin geral, aosrussos, francezes e mulheres norte-americanas. Eis os mais suaves: judeusujo, capitão doS bandidos nova-yor-kinos, caracter de lama, criminoso,chefe do trafico das brancas, judeumfião, putrefactos e muitos outros"gentilmente" dedicados ao prefeitoLa Guardiã. A's senhoras norte-ame-ricanas chamam mulheres da rua e ácivilização americana paraíso dos cri-minosos, civilização de bandidos, cul-tura da lel Lynch, terra do tenor dossyndicatos, senzala de negros.

Os francezes são degenerados, o sr.Blum é um cão judeu, Trotsky é ümesterico e filho illegltlmo de judeus, oministro Litivinoíf 6 um profugo docárcere, um terrorista, um cão.

Estes insultos reboam na Améílcado Norte e nos outros vinte paizes aque Hitler chama degenerados. A novaonda de qualificativos dirigidos aosamericanos e ao prefeito de Nova Tork,foi motivada, como é notório, pelas de-clarações que este fez em üm eomlciode mulheres judias, que se realizou noMadlson Square Gai'den de Nova York.Neste comício, La Guardiã propoz quena próxima exposição de Nova York,que terá lugar em 1939, erija-se uma"câmara dos horrores", tendo Hitlercomo symbolo.

Estes Incidentes fizeram convergir aattenção publica para a investigaçãodas actividades nazistas nos EstadosUnidos, que se effectua no CongressoAmericano.

Os Investigadores descobriram que osnazistas tóm um exercito dé cerca deduzentos mil voluntários devidamenteuniformizados e que obedecem ás or-dens de Fritz Kuhn com a mesma obe-diencia que os allemães rendem ao"fuehrer".

Dão conta de abusos e ameaças qüéos nazistas fazem aos descendentes ãl-lemães e de represálias contra ás suasfamillas na Allemanha.

Segundo Frltz Kuhn, "o fuehrer de

Era cima: uma scena que parece ter tido lugar na Allemanha,mas íol nos Estados Unidos. O lider Kuhn e seu Estado Maior nazidurante uma assemblêa da Liga Germano Americana accusadade conspirar a favor de Hitler. Ém baixo: o mesmo dr. Kuhn noseu escriptorlo na Ford Motor Company, em Detroit, La Guardiãé que não gosta muito do desenvolvimento dos nazistas na

America do Nortetavòs por mez. Dessa arrecadação,uma terça parte vae para o QuartelGeneral da Liga, situado em Detroit,(Frltz Kuhn, Seu commandante, é umdos gerentes da Fábrica de AutomóveisFord) e as outras düás se dividem pé-los diversos centros.

bolso" como o chama a Imprensaamericana, nfiõ são duzentos mil ho-mens com que conta a Liga Germano-Americana mas somente cem mll, queestão divididos em 68 dlstrictos éspa-lhados pelo paiz. O quota paga pelosseus membros é de setenta e cinco cen-

Accrescenta Kúhn qüé a organizaçãotem caracter político é por objecto obem estar do operário na Amerlea. osdoze campos (converter-se-ão algumdia em campos de concentração de prl-sloneiros?) têm por finalidade propor-cionar férias campestres, ás famillasdos associados. Não sé fazem exerci-cios militares em publico ou secreta-mente. Dos cem mll nazistas germano-americanos, somente vlritè ttill vestemuniforme e são encarregados dèman-ter a ordem nas reuhlões da Liga. Ouniforme consiste num gorro de ma-rinheiro americano, dè côr azul es-curo paletó e calças de pánno cinzen^.

O deputado Dickstelh aceusa á Ligade activldades anti-amerloanàs. Com-promette-se a revelar os nomes doscem espiões' allemães que vieram paraos Estados Unidos afim de fazer pro-paganda da doutrina nazista, cü]a3 fi-nalldades, segundo rezam òs livros des-tes espiões, é de "provocar umâ revo-Iução para devolver aos christãos arte-rioanos o palz, que agora esta nas mãosdos judeus "SUJOS". "Emquàhtó àrevolução não chega, declarou . riúmdiscurso o lider nazista Édwárd JamesSmith, um dos aceusados por Dlcks-teta, 6 necessário destruir Roosevelt *devolver ta Guardiã â lania dé ondesahiu". Accrescenta Dlcksteln què ümdos chimlcos da Fabrica Ford, que seausentou ejn- férias nestes últimos dias,é o chefe de um movimento nazista,cujos fundos alcançam a vinte milhõesde dòllares e que estão destinados apropaganda.

Diz Dlcksteln que um americano quese fizera membro da organização haviaentregue uma copia dós juramentos se-cretos prestados pelos voluntários daLiga Germano-Americana. Diz. o do-cumento: "Juro solennemente obedecerfielmente ao meu líder Adolpho Hitler.Prometto a Adolpho Hitler ou a qual-quer pessoa por elle designada, què sé-ja minha conhecida ou que se Üê âconhecer por credenclaés, respeito eabsoluta obediência ó qüé faço cóm aminha Inteira vontade. Juro obede-cer a todas as ordens seni vaclllaçâóporque sei e entendo que ó meu lídernão ordenará nada qüé não seja legal.

Respondendo a estas aceusações,Frltz Kuhn diz que a sua organizaçãotem intenções publicamente declaradase que uma dellas é combater o commu-nlsmo. E accrescenta com üm sorrisomalicioso que "é lamentável que entreos marxistas existam tantos jüdeuá".

Nega que o juramento apresentadopor Dlcksteln seja verdadeiro e diz quéa proposta para ser admlttldo na Ligaé a seguinte: "pela presente declaroque desejo pertencer á Liga Germano-Americana, cujos propósitos e Ideaesconheço perfeitamente. NObrlgo-me aexecutal-ós com toda a minha vonta-de, força e meios. .Reconheço o prln-clplo do líder ou chefe em que a Ligaestá baseada. Sou aryano e não tenhosangue de judeu ou de negro."

Que impressão desperta a palavraFinlândia?

Certamente, vaga idéa de uma lon-glnqua terra tapizada de neve, fértilem rhenas, ursos e lobos; terra da mu-slca, para aquelles que conhecem JeanSibelius; da moderna architectura, pa-ra os que já viram ou estudaram asobras de Ellel Saarlnen; de velozes cor-redores, para os que já apreciaram oathleta Paavo Nurmi e ainda se lem-bram do exito alcançado pela Finlan-dia nos torneios olympicos.

Pois bem. A Finlândia é tudo isso,excluindo os lobos e os ursos, apesarde ós esportistas locaes se esforçarempor encontrar, muitas vezes, em suasexcursões de inverno, nas espessas flo-restas do nordeste, as pegadas de umou dois ursos...

Por

J. Gualberto de Oliveira

Secretario do Consúlá-do da Finlândia emSâo Paulo

quanto lá deixaram. E comtudo, ape-sar de serem boas ás vias de commu-nicàções entre a Finlândia e o restoda Europa, é escasso o numero dosque vão veranear neste lindo paiz,talvez por hão o conhecer.

nheclmento, quando visitar o resto dâEuropa.

Idealize-se üma tetra de 00 mil la-gos de formatos excêntricos e tama-nhos irregulares, de pequenas ilhas co-bertas por florestas dé pinheiros, deabetos e de betulas, nàs qüaes as clà-reiras abertas pela mão do homemsão, excepto ao sul è ào oeste, do ta-manho de uma oú duas nuvens daimmensidade celestial I Imagine-sequão delicioso é este paiz para, nelle,passar parte da primavera e do verão,sob um sói qüé não deseja àpparècersenão durante uma hora, para fazerpalpitar a vida, dar vitalidade ãos sê-fes e restaurar as energias!

E o inverno, então I E' outra histo-ria maravilhosa a ser coutada,

A Finlândia resgata cóm as poucas_

RHEUMATISMO!Que martyrio, meu Deus!

A vida moderna, o abuso do aicooljdas carnes, dos alimentos coiidlméhta-dos, os excessos de toda a classe, sãba causa dlrecta.do immerisó numerode pessoas que soffreih de rheümatlshió,Gotta, Sclatica, Arthritismo, etc., tor-nando a vld% um verdadeiro valle delagrimas. Para combater esses males,hoje em diái estão fórá dé cogitaçõesos antiquados loduretos. é salycilatospara dar iugár aós produetos srientlfl-cos e modernos como o REUFÁN, opoderoso dlssòlvente e eliminador doácido ürlco e üratos.

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Grande Exposição de Sâo Pauloi » —. « "

UlTltáAM-Sfc OS PREPARATIVOS PARA A INAUGURAÇÃO NO SABBADO PRÓXIMO - 6£PROGRAMMAS DE FESTAS REGIONAES - VISITAS AO RECINTO DO IMPORTANTE CERTAME

COMMEMORATIVO DO CINCOENTENARIO DA IMMIGRAÇÃOA chuva torrenclal cahlda nas ul-

tlnias 48 horas hão conseguiu, arrefe-cer o enthuslasmo nos trabalhos daGrande Exposição de São Paulo, com-memdiativa do cincoentenario da im-migração officiáí. De outro lado aprópria chuva mostrou cabalmehte aresistência e a perfeição das constru-cções e dè suas decorações. Nem umsó pavilhão, nem um só "stand";

mais variada musica tyroleza e comos mais Interessantes riühiètos decantos, áiém dé sua parte cômica ty-pleamente tyroleza, qüe divertirá osvisitantes da Grande Exposição.

Vaie apéna frisar düe, qualquer qüeseja o programma a ser apresentadorios diversos pavilhões, ò preço de ln-gresso da ExposlçãOj dando direito áassistir a todos os espectaculos, não

VISITAS AO RECINTO DAEXPOSIÇÃO

Como prova do excepcional interes-se despertado pela próxima aberturada Grande Exposição, basta noticiaras visitas diárias de altas personallda-des ao recinto do Parque Pedro II.São as ndssas mais altas autoridades,são os representantes de todos os pai-zes, são pintores é engenheiros daqui

Um aspecto de Helsingflor s, a capital da Finlândia

E a Finlândia é muito mais do queIsso: a Finlândia c o palz de suave ebrando calor, de sói luminoso e brl-lhante; de delicada e lyrlca belleza; dedeslumbrante e silvestre encanto; umaregião banhada por innumeros lagos,coberta de densas florestas e adorna-da de rumorosas Cascatas —-' emfim, es-plendlda de fascinação para repouso doespirito e do corpo durante as íérlásannuaes!

Encastoada na extremidade nordes-te da Europa, atrás da Noruega e daSuécia, limitando-se com uma partepouco conhecida da Rússia, ao nortede Leningrado — a Finlândia possuemagníficos panoramas para turistasávidos de sensação.

Aos poucos venturosos que conhece-ram a Finlândia antes da sua inde-pendência, ou porque ella lhes fosseentão desconhecida, ou porque foramattrahldos pela pesca do salmão, de-ve-se recommendar que voltem pararever, remoçado e attrahente, tudi

Muitos visitantes ficariam deslum-brados com a maravilhosa Finlândia,tanto OU mais, se isso fosse possível,do qüe ds próprios ílnlandezes... Sor-ri-se qüándo um experimentado via-jante, percorrendo a estrada de roda-gem que atravessa o sudoeste dá Fln-landia — que ^rivaliza com a estradade Córriichê, na Rlviera — dá mos-trás de admiração e encantamento; éelle, Interpretando esse sorriso, éxclá-ma: — Mas... isto é, sem duvida,multo niais dò qüe formoso 1

Ê ão olhar de uhia grota, lá no füh-do, o vasto plnhelral que beira Ojpal-lido e sedoso golfo da Finlândia —com as suas águas de um delicado azulsalpicado a esconder a côr álárarijadadas areias — flcá-se convencido deque esse turlata dlsse a verdade Ver-dádeira. E, âil tendo estado, o êxcür-sionista, assim como qualquer pessoaque haja percorrido longínquos pai-zes, nada mais terá a acerescentar debello e de maravilhoso aos seus co-

'^* •' ' '¦>.-*.'- .-'."¦ ¦¦ .;'¦¦¦¦ ' ;.;. ."..¦': -r :'':fy

horaá de sói rutilante dè verão as íóti-gas Horas nubladas: duídnte quatromeèís todo o liai1: fica coberto de ge-le e de neve, seus lagos congelam-se,seus profundos valles São dè íai mododisfarçados por montes dê neves, qüeso póde desusar em "skl", á vontade,como se fora uma planicle natüraí...Ao depois, apparècèiri curtíssimos diasInundados de sol rutllo que torna aüeve scintillahtei

È' muito divertida lia Fihláttdla a éstação, invemosa. Mas, para as pessoasque áil vão goíar suas férias, o maisrecommehdavel é o verão septentrldhál— vivido, quente, agradável é petfümado pela emanação estonteante dasflores è das fiorestas, sob o sói fdl-guíantè, qüe tudo rejuvenesce, qüedá forças, qüè cehtüpllcà o prazer deviver!

Terra de poesia, pátria de uma raça de athletas, formada pelo rigor doclima e pela accentuada dedicaçãoaos esportes, a Finlândia é, no mun-

VISITAS AO "CORREIO

PAULISTANO"Visitou-nos, hontem, o sr. Messenas

Êüeno, nosso amigo e correligionárioem Marllla.

Mappin Stores ClubeCONVESCOTE EM SANTOS

No proxünó domingo, 9, o MappinStores Clube realizará um plc-nic emSantos, na ptaia José Menino, JHotelInternacional,

Õ trem especial partirá dá Lüz ás7,Í5 conduzindo grande caravana deconvidados e um bom jazz-bàrid.

Durante á rrtánhS diversas provaséòtnicas e á tarde uni alegre baile,sfetão proporcionados aos convidados,Ás lnscripções serão encerradas nopíoxlmo dia 5, quarta-feira.

do moderno, a nação qüé inspiraconfiança dentro da lei. E' à encar-tiáção dd legendário ValiiarilolHèh, dòpoema "Kalevala". heróe prudente efoKe, qüe personifica a sabedoria, sa-bedorla que deseja a liberdade apoia-dá no direito, sabedoria qué se ma-nifesta fraternalmente dentro do mes-mo amálgama de . cultyra ,e estabeleceá cohcbrdiá dos sêtès qüé náo sãoriem dft mesma fáçà, hein dà tóésmallügüá, sètvirido este liâtriè para üios-trar aos tiütros povos, proxlinoâ oulongínquos, as1 linhas dé uni horizon-te remoto, más accesslvel.

A Flnlàtidià ê a riaçâo oujo duploideal — pàz Ititerriá pela ilberdàdé.paz externa pela jüstlçâ — abandonaa névoa de séüs lagosj a iJroíühdéz desüaâ florestas, pàrá irrátíiar-sè áólonge, muito além, sobre o mundo.

Finlândia — pequeno Estado, gran-de nação, pequena historia, grandeexemplo I

Grupo Tyrolez "Rosas das Montanhas"

apresenta qualquer vestígio de damnl-ficaçâb.

Por sua vez o operário e o artistanacional demonstraram sua capacida-dè e süa dedicação. Apesar dos fe-riádos e do tempo adverso, no ParquePedro II, trabalha-se lncessantempn-te para qüe no próximo sabbado, dia8, a nossa população encontre com-pletá é riá íriais perfeita ordem aGrande Exposição de São Paulo,cuja slgriificação elevada conseguiumerecer o applauso unanime dos ex-poentes de todas as classes que for-üiâiri à população de nosso Estado.

PROGRÃlVlMAS REGIONAESAo mesmo teíhpo em que se ulti-

mãin Os trabalhos de decoração, aper-féiçoám-se os programmas de festasregionaes das varias conectividadesestrangeiras aqül domiciliadas. NoPavilhão Baváro foram realizados como itialor exito os ensaios do Grupo Ty-Wléz, "Rosas da.". Montanhas", espe-clalmente contractado para a tempo-rada inaugural da Grande Exposição.Trata-se de um magnífico conjuntoartístico regional que se apresentaráem costumes característicos, com a

excederá nunca a importância de ummll réis. Isso porque a Grande Expo-siçâo de São Paulo é felta.com o üi-tuito de permlttir a todos, indlstlncta-mente; tomar parte nâs commemora-ções do cincoentenario da Immigraçãoofficial rio nosso Estado.

uwu-aufjwm,n'j.nwarnujiiL- n niinwiiwiii '

e da capital do paiz, são os mais altosexpoentes da arte, ou que vão contl-iiUamerite visitar d sceriarlo matavi-lhoso, no qual São Paulo commemo-rara,. na forma devida cincoenta ári-nos de trabalho em beneficio do Bra-sil.

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w CORREIO PAULISTANO= Domnígo, 2 de Maio do 1937

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lizou-so na matriz dn Consolação, sendocelebrante o eonego Francisco BaBtos e sor-vindo do padrinhos, por parto da noiva,os srs. Sebastião Ferraz do Sampaio, usia. condessa do Pinhal o a sra. d. ElizaMoreira do Barros, o, por parto do noivo,o prot. dr. Ovldlo Pires do Campoa o exma.senhora. ,.Rcallzar-sc-á no próximo dia 17,á» 15 horas, na egroja matriz do Cam-bucy, o enlaço matrimonial do sr. Oas-táo Perrln, dedicado lynotlplsta desta fo-lha, íllho do d. Emilla Perrln, com a se-nhorita Genny Camargo Nogueira, filhado d. Ambrozina Camargo Nogueira.

FESTAS E BAILESE' grando o enthusiasmo relnanto

em nossos meios sociaes e universitáriospelo vesperal dansante quo a Liga Acadç-mlca promovera hoje, nos salões doEsplanada Hotel.

Reallza-so hojo, em VlllaGalvão, um convescote promovido pe-lo E. C. Humanltos, om quo serft disputadanuma partida do futebol a taça "Dr. Rey-naldo Smlth do Vasconcellos".

Procurando auxiliar os pobres do N.S. Auxiliadora, o Coliegio Staíord realizahoje o amanha, em sua séde, uma inte-ressante kermesse.

Innumeras e valiosas prendas Já foramoífertadas, As pessoas quo qulzcrcm ci*,n-trlbulr com obulos, para maior brilhan-tismo das festividades, podem so dirigir adlreotorla do Coliegio, a alameda Noth-man.

Commemorando o Nosso Clube, nomez de maio entrante, seu 3.o anno do vi-da social, fará sua directoria realizar nes-se mez duns festas, nos salões do Tria-non. A primeira consistirá num vcsporaldansante no dia 8 do maio, sabbado, das20 ató 1 hora da madrugada e, a segunda,no dia 30 desse mez, domingo, das 14 ás19 horas. Além dessas festas, será offe-reclda no dia 23, data da fundação, umachoppada aos sócios e imprensa pelos dl-redores do clube.

O Clubo Banco Commerolal promo-vo para hoje, em sua séde, á ladeiraForto Geral, 3, ás 15 horas, mais uma dassuas costumeiras vesperaes dansantes of-ferecldas aos sócios, suas famílias o con-vldados.

A vesperal desto mez do Tcrpsy-choro Clube so realizará dia IS, das 191'2 á 1 hora, nos salões do Clube Com-mercial.

Os convites poderão ser procurados naséde social í rua Libero Badurõ, 443, 2.°andar, sala 10.

Demais Informações poderão ser obtidaspelo telephone 2-44-22.

Conforme temos annunclado a As-soclaçfio dos Empregados no Commercio deSáo Paulo realizará hoje, o seu tradl-clonal convescote, na vizinha cidade deSantos, offerecido aos seus associados esuas famílias.

HOSPEDES E VIAJANTESChegou hontem do Rio de Janeiro o sr.

dr. Hernanl de Irajá, medico que gosa deprojecção entre a sua classe no Rio deJaneiro o que vem a esta capital com o In-tuito de realizar uma exposição de pln-tura.

De que serve conhecer sua doença se o remédio empregado falha?USE

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NOTAS SOCIAESHOJE — Vesperal do Evercst Clube,

na séde, ás 15 horas. — Vesperal do CluboBanco Commercial, ás 15 horas,, na séde.

AMANHA — Convescoto do Grêmio Gym-naslal Paulistano, cm Vllla Galvão.

MAIO 10 — Jantar dansante cm bene-ficio da Cruzada Pró Infância, no Auto-movei Clubo.

DOCES FINOSAcccitam-se encommendas á

rua Conselheiro Furtado, 1.088,phone 7-4222.

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VIDA SOCIAL.-ftmtmtt

VICENTE, 0 ERMITÃ0Conheci o Vicente nos tempos de estudante, sei que se formou

em Direito e nunca mais o vi.Um dia, alguem me informou ter elle ficado extremamente neuras-

tenico e então, fugiu do mundo, para viver sozinho numa sltiocaperto de Sorocaba.

Era optimo estudante, cumpridor rigoroso de seus deveres, re-trahldo, tímido o pela sua modesta Indumentária, parecia falto derecursos.

Recebi, ha dias, uma sua carta que me causou dolorosa surpresae cujos trechos prlncipaes vou transcrever:"Continuo o meu triste fadario, qual novo Dlogenes, de lanternaem punho, buscando justiça. Na Academia, onde ella é ensinada de mo-do seduetor, verifiquei que sua existência era apenas theorlea. Nos exa-mes, quando o meu companheiro era rico ou filho de graúdo, mesmoque soubesse menos do que eu, mesmo que isso ficasse cabalmente de-monstrado nas provas, ainda assim ello obtinha grau superior ao meulEu era pobre, desprotegido, ninguém pedia por mim e eu tinha a can-dura de acreditar na Justiça. Formei-me e verifiquei o mesmo pheno-meno na vida de advogado. Isolel-me num sitio comprado com o pro-dueto dc minhas economias, ou melhor, de minhas misérias, e de láfui desalojado por um "grlllelro" protegido, apesar dos meus títulosde dominio e posse serem dos mais valiosos! •>

Vim para Matto Grosso, numa região onde os bandidos vivem sol-tos e a lei 6 a mira de uma carabina. Pol onde encontrei vestígios deJustiça! Mas, a região acaba de ser incorporada á civilização e expur-gada de bandidos. Houve quem invejasse a minha propriedade e nova-mente fui legalmente despojado do que era meul

Não sei mais o que será de mim, pois creio que irei para outromundo buscar o que neste Jamais encontrei.

Antes de partir, quero dizer-te adeus a ti e aos poucos amigos quetive ahl".

Confesso que esta carta me causou funda emoção e não estou emestado de commental-a. •

DR. MELLO.tt:{.,:«:««t«««j::»«tt;ji5«««::::::::::5:::«:j:«»:5«mí«»«i

NÜPCIASRcallzou-sc nesta capital, no dia 28

ultimo, o casamento da senhorita Lina deMelra Botelho, filha -do 6r. Joaquim deMelra Botelho, fallecldo, e do d. ElvlraSampaio de Melra Botelho, com o dr. JoioRoberto Pires de Campos, medico nesta ca-pitai, íllho do dr. Aurellno Pires do Campos

e da sra. d. Esther Seabra ds Campos.Na cerimonia civil, que se realizou na

residência da progenltora da noiva, servi-ram de testemunhas por parte desta ossrs. Bento Carlos de Arruda Botelho e sra.d. Antonletta Novaes Botelho e por partedo noivo o professor Felicio Cintra doPrado e a sra. d. Anna de Campos No-

gueira Martins. A cerimonia religiosa roa-

Bidu' SaySo vao receber em SSoPaulo uma expressiva homenagem quesorá levada a effelto na Radio Culturae sob os auspícios de uma commissão denomes representativos de nossa elite eo-clal. A Radio Cultura acceltou do bomgrado a iniciativa e procurará estlmu-lal-a de modo a tornal-a uma magníficarealidade.

Em data ainda-náo fixada e quandosela possível a presença de Bidu' SnySonesta cidade, dar-se-á nos terrenos ojar-dlnados da esplendida séde da RadioCultura em Jabaquara, a crecçáo do umgranlto esculpido o de majestosas pro-porções Idealizado por Vicente Oambar-dela, o joven 6 brilhante esculptor quetoda a cidade admira. Nessa peça flcarSogravadas para sempre as datas dos ultl-mos suecessos de Bidu' Sayáo no Metro-polltan de Nova York.

Os preparativos para a execuçáo daidéa Já começaram. A homenagem a Bidu'Sayáo na Cultura terá um completo cunhode homenagem popular. Dentro em bre-ves dias a Radio Cultura começará umasérie de programmas preparatórios paraa completa lrradlaçáo da idéa. Nessesprogrammas serio lidos os nomes diispessoas que desejem adh§rlr á homena-gem táo merecida. Radio Cultura rece-berá nomes de toda a parte do Brodl.Náo se trata de uma homenagem do povopaulista, mas de todos os ouvintes doradio do paiz. Os associados do Centro Dramáticoe Recreativo Royal, amigos e admirado-res do sr. César Avarese, presidente do C.D. R. Royal, offcrecer-lhe-ão na próximaterça-feira, dia 4 de maio, ás 21 horas,dia do seu annlversarlo natallcio, um ban-quete, no salão de honra da nova séderoyalina; Já concluída.

A essa homenagem adheriram Já ás so-guintes pessoas: Vereador Achllles Blochda Silva, Gumereindo do Padua Fleury,Jayme de Sousa Ramos, Henrique Marchi,dr. Francisco Armlnante, Eugênio Betta-rello, Jeronymo Rosaspina, Luiz Nleolellls,Bernardo Tuccorl, José Faiavlgna, JoSo B.de Freitas, Antonio Turcattl, Annlbal Crlp-pa, Benvenuto Ncspatl, Renato Germcck,Terclo Rollm de Moura, Carlos Glanesl,Joáo Dcl Nero, Aldo Chlodl, José Bagott,Marlano Menezes, dr. Paulo de OliveiraFilho, Joáo Strapettl, Jorgo de Azevedo,Roquo Frlgugllettl, dr. Paulo Gomes Perel-ra, Roberto Battlstuccl, Carlos Borgogno-nl, dr. Itálico Lucchessi, Manuel Corrêa,Galdlno Fogal, Ercole Cilento, lonlo F. doCarvalho, Dandolo Frediani de Carvalho,Antonio Alves da Costa, dr. Jullo Funicelli,Rosallno Battlstuccl, Henrique Garrido,

UM MINUTO DEBELLEZA

lP'-4>!>í- mO m-* mtÁ**» MT

klm, 41* (JlM

I

m2-24De accordo com os technicosde elegância feminina de NovaYork, que é, como se sabe, umadas metrópoles mundanas do or-be, os pós de arroz cinzento-claro e beige serão de grandemoda este anno.

Aconselham tambem misturasãe pós de arroz muito finos, emvarias'tonalidades de rosa, afimde manter a frescura e tonall-dade coraãa da epíderme.

FALLECIMENTOSDONA IONEZ BARBOSA SANDOVAL —

Falleceu hontem, ás 10,30 horas, em Cam-pinas, a exma. sra. d. Ignez Barbosa San-doval, viuva do sr. Francisco de Paula oSilva, Pertencia a íallcclda a uma dasmais tradlclonaes famílias paulistas.

Era filha do cel. Flausino Barbosa San-doval e d. Maria Nogueira Sandoval.' Tinha os seguintes irmãos: Coronéis An-tonio Barbosa Sandoval, Irlando BarbosaSandoval e Dlonlslo Barbosa Sandoval, sr.AUplo, Maria Victoria, Escolastlca, Já fal-lccldos e Joáo c Anna Barbosa Sandoval.

Deixa os seguintes filhos: José de Paulae Silva, chefe da secçao de tecidos dasIndustrias Azem; Elvlro Barbosa e Silva,fazendeiro em Matto Grosso; WaldomiroBarbosa e Silva, corredor em Campinas,Maria o Concolçáo Barbosa e Silva, pro-fessoras na mesma cidado o o dr. Hilde-brando Barbosa e Silva, casadocom d. Isabel Barbosa o SUva, funeciona-rio da Secretaria da Agricultura e advoga-do nesta capital.

MISSASD. Maria Isabel da Conceição

Reallza-se amanha, ás 8 horas e mela,na capella do cemitério da Quarta Para-da, a missa do anniversario do fallecimentoda sra. d. Maria Isabel da Conceição.

D. Anna Ella TallberllSerá rezada, na próxima 3.a feira, dia

4 do corrente, ás 9 horas, na matriz daConsolação, a missa de 7.° dia em suffra-glo da alma de d. Anna-Ella Talibcrtl, fal-lecida nesta capital no dia 28 do mez deabril findo.

Henrique EstevesReallza-se dia 4 do corrente, na egreja

de Santo Antônio (Praça Patriarcha), á "horas, a missa do 7,o dia por Intençãoalma do sr. Henrique Esteves.

«reja,ás 8

io da I

HORÓSCOPO DE HOJEO menino nascido hoje necessi.

tara de muito carinho durantesua adolescência. Precisa ser tra-tado com bondade, pois 6 bastantesensível,

A mulher que hoje festeja suadata nataltcta tem o instineto ma-ternal basta)ite desenvolvido, c faztodo o possivel para agradar a suafamília e a seus amigos, Prova*velmente, será mais feliz dcâtcan-do-se ao lar que aos negócios, foqulzer trabalhar deve escolher pro-fissões relacionadas com a peda*gogla e a literatura. Para ser fe*llz no matrimônio tem que se ca*sar por amor.

O homem nascido nesta data ãe-vc swfiprtmlr seu desejo Intimo deostentar trajes, extravagantes. Seuexlto está no commercio, industriaou advocacia.

HORÓSCOPO DE AMANHAO menino que nasce hoje se de-

dlcarâ a algum trabalho apparcn*temente inútil, mas que lhe dará.opportunidade de relevar algumtalento.

A mulher que festeja seu annl*versaria nesta data deve ser mui-to optimista, e saber julgar mvl-to bem a natureza humana. Pos*sue Inclinações para a disciplinarude. Sua intelligencia natural asalvará de commetter erros gra-ves. Deve ter muito senso humn*rtstico e provavelmente será capazde escrever cartas engenhosas ede grande effelto. Deve ter cui*dado em assumptos de dinheiro.Vencerá como pintora, actriz ou.escriptora. Será feliz no matrl-monto.

O homem que faz annos hoi-deve recordar que o mau caracteré um grave defeito. Sendo afja*vel conquistará amizades valiosas.Deve se dedicar á advocacia, me-dicina ou engenharia,

NAO SE ESQUEÇAHOJE

Em 1510, morreu Alexandre dlMariano Botticelli, o famoso pin*tor florentino.

— Em 1729, nasceu CatharinaII, a Grande, âa Rússia, filha de

PE101ÍÇ5ÍÜCDHTRA nUÉDA DÒ CABELLOCASPAS.SEBORflHEA,C0M

Chrlstlano Augusto e de JuanaIsabel.

Em 1519, morreu Leonardoda Vinci, o grande pintor da "Gio*conda".

Em 1857, morreu em Paris,o famoso poeta francês Luiz Car*los Alfredo de Musset.

AMANHÃEm 1764, morreu em Pisa, o

conde Francesco Algarotti, philo-sopho e escrlptor italiano.Em 1410, morreu em Bolonha,o papa Alexandre V. Dizem quefoi envenenado pelo cardeal Bal-dassare Cossa, que queria ser seusuccessor com o nome de JoãoXXIII.

Em 1494, Christovam Colom-bo descobriu a ilha âa Jamaica.

Anniversario do descobri-mento do Brasil. Festa nacionalna Brasil, em Portugal e nas ilhasdos Açores e Madeira.

Dia da Arvore. Festa Nacio-nal na Republica âe São Salva-dor.

Dia âa Constituição. Festa,Nacional e parada militar em to- ¦das as cidades âa Polônia.

/limeA-CONSERVACAO DA CARNE

ANNIVERSARIOSFazem annos hoje: ,Meninos: — Mario, íllho do sr. Ismael

Bresser; Carlo3 Vlctor, filho do sr. CarlosStelln, escrivão do Gablneto do Investi-gaç&es.Faz annos hoje o menino CassioBenedicto Reys, alumno do Externato Im-maculada Conceição, Íllho do nosso preza-do companheiro Mario Roys e do d. Lucil-la Gonçalves Reys.

Senhores: — Dr. José de Carvalho Mar-ches Daher.

Senhoras: — D. Maria Concclçáo Sl-móes, esposa do sr. Guerlno Simões; d.Dulce de Azevedo Bittencourt, esposa dosr. Murillo Bittencourt; d. Maria CoelhoCarvalho, esposa do sr. Albino Pereira deCarvalho.

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Senhores: — Dr. José de Carvalho Martlns.

Faz annos hojo o sr. Nagib Joséde Barros, dlrector geral da "A Sul Ame-rica", Cia. Nacional de Seguros dc Vidaonde é grandemento estimado.

Festeja hojo o sou annlversarlo na-tallclo o sr. Arthur Oliva, illustre membrodo Dlrectorio do P. R, P., do Orlandla,onde goza do justo prestigio.

DR. MARIO BASTOS CRUZPassou hontem o annlversarlo natallcio

do dr. Mario Bastos Cruz, ex-chefe do po-llcla, o ox-secretario da Justiça no governodo dr. Julio Prestes.

Figura dc grando destaque na socledadoo na política, o illustre annlversarianto emtodos os cargos que desempenhou, bem ser-viu a São Paulo o ao Brasil.

Portanto, na data de hontem, muitosforam os cumprimentos que s, exc. rece-beu.

NOIVADOSContractaram casamento nesta capital, o

sr. Rubens Rezende, filho do sr. Cyro Re-zende e do d. Alice Rezende, com a ce-nhorita Carmen Nlcoll, filha do sr. LuizNicoll, chimtco pharmaceutlco, a do d.Rosa Nlcoll.

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destes dois factos:A plena satisfação dos seus clientes,pela carne perfeita que apresenta,que reverte na sua própria satisfação.A máxima economia na conservaçãoda carne, devido ao pequeno consumode corrente electrica.O grau apurado na,? fabricação dosrefrigeradores NORGE 1937, e atradiccional simplicidade do seu ma-chinismo. são garantias de sueces-so em qualquer açougue moderno.

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nymo, mas endereço completo para as respostaseventuaes directas.

Nas columnas do velho e conceitua-do orgam da imprensa carioca, o "Jor-nal do Cômmercio", encontramos hadias um magnífico artigo da autoriario nosso prezado amigo e culto ho-meopatha dr. Manuel Murtlnho No-bre sobre a momentosa questão da So-rotherapla nas suas relações, por de-mais estreitas, com a Homeopathla.

No Interesse de revelar aos nossospacientes leitores mais essa facetada questão homeopathlca, resolvemostranscrever, na integra, aquelle traba-lho, na certeza de assim prestarmosum valioso serviço de propaganda danossa doutrina medica.

A serumtherapla é um methodo the-rapeutlco que consisto em introduzirnum organlsmo\ doente, uma certaquantidade de soro proveniente de umser da mesma especie ou de especiedifferente, normal, ou tratado, refra-ctarfo-poi*'uma infecção, uma vacclna,ou uma Intoxicação (Roger)

Os soros não normaes são formadospela reacção orgânica de um Indivíduo,submettldo á acção de determinada to-xlna, ou outro agente mórbido, conhe-cldo com o nome de antlgeno.

Estes antlgenos são constituídos: —a) pelas secrecções mlcroblanas (toxl-nas do typo diphterico, tetanlco, botu-Unlco, escarlatlnoso, etc), ora puras,ora misturadas aos respectivos anti-soros, ora degradadas pela acção deagentes chimicos (toxinas attenuadas,antl-toxlcas); b) por produetos de ma-ceração ou de lyse mlcrobiana, endo-toxinas, Usados), como na dysenterl-ca, na minlngococcica, etc; c) peloselementos bacterlanos vivos, mortos oumodificados (riclnoleato sobre pneu-mococous, etc); os produetos de na-tureza vegetal (pollen de certas plan-tas) e animal (venenos de serpentes,de aranhas, de escorpiões) "in natura"ou desintoxicados pelos llpoldes (VitalBrasil e VUlard), conforme ensina odr. Arlindo de Assis, do Instituto VitalBrasil.

Estes antlgenos provocam, pela ex-citação dos orgams de defesa, a for-mação de anti-corpus, antl-toxlnascriação dos allopathlstas, para poréma acção do soro de accorodo com seuprincipio. "Contra, contrarius curan-tur", como prova a denominação deantltoxlna ou contra-toxlna, que de-ram a essa entidade problemática, poissua existência não é necessária no sô-ro, porque este exerce acção therapeu-tica, mesmo sem sua presença.

Assim, o soro normal de animal, co-mo o do cavallo, onde não existe an-tltoxlna especifica, que é considera-da como tendo acção opposta á causa e,effelto da moléstia, tambem pôde con-trlbuir efflcazmente para a cura.

Por esta razão, alguns homeopathls-tas acreditam que o soro não age.poracção contraria e, sim, estimulando osorgams do defesa, tal como os reme-dlos homeopathlcos, por acção dyna-mica, por forças que a maneira de pre-parar, nelle fazem apparecer e aceumu-lar. Só por essa maneira de pensar,admitttndo-se que é pela acção dyna-mica que o soro actua e que se pôdeexplicar como o soro natural; ondenão existe antltoxlna especifica, pôdeter a mesma acção benéfica na cura,que os soros específicos.

Os que pensam que o soro age poracção dynamlca dão como razão osseguintes factos:

1.°) Uma mesma quantidade de sô-ro usada previamente, se fôr tomadade novo, antes de 82 extinguir a acçãoda primeira dose determina acciden-te6 serleos, aggravação medicamento-sa, como acontece tambem com os re-médios homeopathlcos. Isto só pôdeser explicado suppondo que, com esseproceder, a segunda dose do soro trou-xe um contingente excessivo de forçaque, por não ter tido utilidade thera-peutica, é aproveitada na producçãode effeitos maléficos; 2.°) O serum dodoente chronico tratado por suecus-são, sàcudidelas, torna-se mais ener-gico em acção, o que só pôde ser com-preendldo admittlndo-se que esse pro-cesso de lonlzação, de dynamlzaçao,lhe deu mais força ou libertou maiorquantidade de energia radlo-actlva co-mo acontece nas dynamlzações homeo-pathlcas.

E disso prova a intensificação dotrabalho de cura, até então retardadonesse doente chronico, quando nelle semocula seu soro ionizado ou dynami-zado pelo processo referido.

3.°) Na serumtherapla, o simplesgoro normal de um animal, o do ca-vallo por exemplo, onde não existe on-titoxina especifica, por não ter sidoimmunlzado previamente, multas vezescura tal como o soro especifico, Só sepode explicar esse facto, attrlbuindouma acção dynamica ao soro, uma vez

que nelle não existe uma antitoxlnaespecifica.

Por estas allegações é acceitavel aopinião dc certos homeopathlstas queacreditam que o soro não age por acçãocontraria e, sim, como os remédios ho-meopathlcos, com forças radio-actlvas,com forças libertadas no organismoou fora delel por ionlzação ou dynami-zação.

Aos homeopathlstas que são Infcnsosa esta maneira de pensar, adduzlmos aseguinte argumentação com que Jus-tlficam a sua afflrmacão os que acre-ditam que a serumtherapla equlva-le, em acção, á Homeopathia; "Da-das as clrcumstanclas da technica erequisitos para o preparo e colheitados soros, é tolerável considerar-se asorotherapla como isopathia e, por-tanto, dentro da lei da analogia" (Dr;Galhardo-Inlciação Homeopathlca pag.448)"Hahnemann era de opinião que ascuras pela isopathia se processavampelo Simillum, porquanto o produetomórbido soffria profunda alteração comas operações de seu preparo, afim detornal-o em condições de ser appll-cavei" (Dr. Galhardo, Iniciação Ho-meopathica-Pag. 429)

Ora, se a serumtherapla pode serconsiderada como isopathia e a curapela isopathia se processa pelo Slmt-Hum, é lógico concluir que tambem ascuras pela Serumtherapla se cmqua-dram nos princípios estabelecidos porHahnemann.

Eis. porque muitos homeopathlstasconsideram a Serumtherapla equlva-lente, em acção, á Homeopathla e nãosão por isso intensos á sua pratica,todas as vezes que lhes faltar o reme-dlo homeopathico e for possivel en-eontrar o soro especifico.RESPOSTAS AOS CONSULENTES

VIUVA G. CORD — Santos —Aguardamos com prazer a visita pro-mettida para um exame directo cmsuas filhinhas. Trará Junto, o meninopara que um exame dlrecto possa nosindicar a directrlz a seguir, depois dagrande melhora obtida com a nossamedicação. Nada nos deve agradecerpelo que fizemos, pois, somente a sa-tlsfação de conhecermos o exlto obti-do é tudo, para que nos. Disponha.

MAE ADOLESCENTE — Capital —O remédio chamado Alumlna D30,uma pastilha tres vezes ao dia, deverácurar seu filho. A alimentação seráde preferencia vegetariana.

FRANJOTTI — Capital — Congra-tulamo-nos pela cura obtida com osnossos remédios. Quanto aos banhos, osr. deve tomal-os da maneira comoestá habituado; para o seu caso nãoha nem poderia haver lndlcajão espe-ciai, ainda mais depois de curado. Sealgum resfriado apparecer, os remsdiosserão aconselhados de accordo com ascircumstanciaB, ou melhor, de accordocom os symptomas.

TRABALHADOR — Palmltal — Fi-zemos seguir, como era do seu desejo,um questionário que o sr. preencherádevidamente, pois somente dessa for-

Estão dopharmacias:

CENTRO — Santos, rua S.Correio, largo do Correio, 2,

BRAZ — MOO'CA — Apparecida doNorte, Av. Rangel Pestana, 2370; Do Ml-cholts, rua Taquary, 42; Italiana, ruaBenjamin de Oliveira, 239! Costa, Av. Ran-gel Pestana, 2056; Mello, Av. Celso Oar-cia, 270; Outlla, rua Bresser, 240; S. Josédo Belém, rua Visconde Parnahyba, al»;Longo, rua Hippodromo, 238; Piratininga,rua Hippodromo, 430; Machado, rua Moó-ca, 06-C: S. Lucas, rua Carneiro Lefto,526; Paulistana, ,-ua Bresser, 260; SantaMaria do Belém, Avenida Celso Oarcla,207; Normal, Avenida Rangel Pnstana, n,2370.

LUZ - SANTA EPHiaENIA: - dodoy,rua Couto de Magalhftcs, 16; Mauá, ruaConceição, 08; Santa Ephigenia, rua SantaEphigenia, 681.

ORIENTE-CANINDE'-PARY: Portugal, ruaOriente, 100; Crus Azul, rua Mendes Oon*calvos, 43; Camurltana, rua Bresser, 270;S Jorge, rua Rublno de Oliveira, 76; Sta.Thereza, rua J. Bohemor, 237; César, aveni-da Vautier, 60; N, S. Auxiliadora, ruaJoao Theodoro, 418; N. B. Apparecida, ruaJoaquim Carlos, 132; Vaz de Mello, ruaChavantes, 76; Ladeira, rua Maria Mar-colina, 116.

1PIRANOA: — Dorta, rua Silva Bueno,862; Ruy Barbosa, rua Bom Pastor, 190;Roda, rua Silva Buono, 406.

PARAIZO - VILLA MARIANNA - Qua-nabara, rua Paralzo, 46; Joanna D'Aro,ruu José Antônio Coelho, 45; AllemH, ruaDomingos de Moraes, 127; Walkyrla, ruaSenna Madureira, 47; Santa Sophla, ruaAllonso dc Freitas, 8; Indiana, rua Do-mlngos do Moraes, 136-A.

BRIGADEIRO LUIZ ANTÔNIO - BEL-LA VISTA — Immaculada Concelçfto, Av

I Brigadeiro Luiz Antônio, 2.105; Rlbolro, ruaSanto Antônio, 108; Rupoll, rua Major Dlo-go, 108; Humanitária, avenida BrigadeiroLuiz Antônio, 1.423; Floratll, largo daMemória; Italo-Amcrlcana, rua Cons. Ra-malho, 667; Rosário, rua 13 dc Maio, 104.

SANTA CECÍLIA — CAMPOS ELY8EOS- PERDIZES — Andrade, rua MartlmFrancisco, 140; Ayrosa, rua AlbuquerquoLins, 1026; Moderna, rua Barra Funda,341; Da Paz, praça Marechal Floriano,208; Campos Elyscos, alameda Barfto dcLimeira, 813; Universal, rua Tatuhy, 91;Olga, alameda Olga, 121; Santo Antônio,rua Anhanguera, 579; S, Vicente, ruaItuplcuru', 887; Perdizes, rua Cardoso deAlmeida, 54-C; Barão de Limeira, ala-meda Eduardo Prado, 48.

LIBERDADE — GLORIA — Santa Cruz.Largo da Liberdade, 94; Castro Alves, ruaCastro Alves, 197; S, Roque, rua Glyce.rio, 1245; Tabatlnguera, rua Tabatlngue-ra, 2; Capitólio, rua da Gloria, 706.

VILLA BUARQUE - CONSOLAÇÃO -Esplanada, rua Xavier Toledo, 8-A; Suis-sa, ruu Consolaçfto, CO; Cintra, rua Con-solaçlio, 410; Baila Vista, rua Augusta, li.241; Coração de Maria, largo do Arouche,37-A; Buenos Alres, rua Alagoas, 31; Ma-ckonzle, rua D. Verldlana, 637; Odeon, ruaConsolaç&o, 74.

ALTO DA MOO'CA — Almeida, rua daMoóca, 262; Internacional, rua Piratininga,493.

BOM RETIRO — José Paullno, rua JosíPaullno, 109; Romana, rua José Paullno158; Tros Rios, rua Tres Rios, 28; Anhaia,rua Anhaia, 125; Solon, rua Solon, 183.

CERQUEIRA CEZAR — Excelsior, ruaTheodoro Sampaio, 97; Santa Luzia, ruaTheodoro Sampaio, 425.

JARDIM PAULISTA - Jardim Paulls-ta, rua Pamplona. 201A; Trlanon, rua Pel-xoto Oomidcs, 160; Santa Rita, Av. Brl*gadeiro Luiz Antônio, 2.651; Itu', Ala-meda Itu', 1.

JARDIM AMERICA: - Jardim America,rua Augusta. 2541; Da Saude, rua OscarFreire, 56; Elite, rua Consolação, 672.

LUZ — S. CAETANO — Bastos, aveni-da TlradentfS, 14; S. Benedicto, avenidaTiradentes, 84-A; Esperla, rua 8. Caetano,160; Trindade, avenida Tiradentes, 206.

ANIIANGABAHU' - N. 8. Apparecida,rua Florenclo de Abreu, 112; D. Pedro,rua Itoby, 426-A.

8ANT'ANNA — SanfAnna, rua Volun-turlos da Pátria. 356; Santa Therezinha.rua Duarte Azevedo, 50.

SAUDE — N. S, Apparecida, rua Do-mlngos do Moraes, 400-A.

PENHA: — Rosário, ruo da Penhó; Po-pular, rua da Penha, Sallcs, Estrada SãoMiguel.

BELEM-BELEMZINHO: — Belemzlnho.av. Celso Garcia, 330-A; Montenegro, r.v.Celso Garcia, 434; Bolem, Av. Álvaro Ra-mos, 00-A; Tuplnambi, rua Siqueira Eúe*no, 162; Piratininga, rua Rcdempçfto, 61i;S. Leopoldo, rua S. Leopoldo, 100; Perel-ra, Jullo de Castilhos, 680 (Largo do Bc-lem).

VILLA POMPEIA — Vera Cruz, av. Pom-peia, 88; Santa Cândida, rua Desembarga-dor do Valle, 681; Pompela, rua Venan-cio Aires, 110; Santa Agueda, rua Can-dida.

PINHEIROS: — N. 8. Montoserrat, ruaButantan, 03; Nossa Pharmacia, rua PI-nhelros, 06.

LAPA — S. Lucas, rua Guaycuru's,311; Santa Marina, rua Guaycuru's, 585;Berardinelli, rua 12 de Outubro, 59-A.

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MemãALCANCE

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NOVIDADES DE INVERNO0 exito brilhantíssimo que obtivemos com a exhibicão dos desfiles de manequinsnestes tres últimos dias, foi mais uma affirmação do prestigio que gosa nossa casade principal orientadora da moda em Sâo Paulo.

Desejosos de demonstrar ao publico paulistano a grandiosidade das nossas importa-ções de novidades para inverno 1937, deliberamos novas exposições especiaes emtodos os andares afim de que todas as pessoas possam verificar os recursos enormesde nossa casa e as vantagens da nossa nova orientação de vendas que permitte atodas as classes sociaes a acquisição de artigos de qualidade por

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ma estaremos habilitados a lhe enviara receita que nos pede. À sua carta,apesar de longa, não íol bastanteclara para facilitar-nos a tarefa da in-dlcação do remédio para seu caso.Aguardamos a volta desse questiona-rio, para a solução do seu problema.

MARIO ALBERTO — São Slmão —A sua exma. sra. tomara Ignatla Ama-ra C30, uma pastilha tres vezes aodia. Seguirá esse tratamento durantevinte dias, escrevendo-nos a seguir,usando sempre o mesmo pseudonymo.

ESPERANÇA — Capital — Dará aoseu marido cinco gotas de NatrumPhosph. D30 antes das refeições. Aodeitar, tomará elle ainda uma posti-lha de Sulfurls Acldum D12. Depois dedez dias, deverá escrever-nos novamen-te.

X. O. -— Torrlnha — O sr. tomaráRhododendron D6, uma pastilha tresvezes ao dia. Pela manhã e á noite,tomará uma pastilha de Sulfur C30.Escreva-nos depois de um mez de tra-tamento.

NUMA — Capital — Julgamos oseu coso apenas produeto desse recai-que que propositada e erradamente seimpoz. NSo se podem estrangular Bum-mariamente certos instlnctos naturaese legitimes da nossa argila humana.Sem descambar porá o exaggero, ain-da mais perigoso e prejudicial, deve osr, viver a sua vida, a sua época e overdor de seus annos.

O leilão do L° fardo de algodãoda saíra paulista de 1937

A BOLSA DE MERCADORIAS INAUGURA O SEU MUSEU

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Ambulatório HomeopathicoDR. ALFREDO DI VERNIERI

Da Associação Paulista de Homeopathia. Membro correspondentedo Instituto Hahnemanniano. Medico da Caixa de Pensões

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DR. A. BRICKMANN(Laureado com o prêmio Licinio Cardozo) — Medico da R. B. So-eiedade Portugueza de Beneficência de São Paulo. — Substitutodo Prof. Dr. Sabino Theodoro, Ex-Professor do Pré da Escola de

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Segundo vínhamos noticiando, tevelugar hontem na sede da Bolsa, asolennidade do leilão do primeiro far-do de • algodão da safra paulista de1937 que, como dissemos, foi para essefim offerecido á Bolsa pelo seu pro-prletarlo, sr. Herman Jankovitz, usi-neiro de algodão em Nova Odessa.

Attingiu a respeitável importânciade 100:000$000.

A firma Anderson Clayton & Cia.Ltd., sclentificada de que faltavam5:000$000 para completar aquella im-portancia, promptamente se offereceupara elevar de 5:000$000 para 10:000$a sua quota.

Eis os que contribuíram: AndersonClayton e Cia. Ltd., 10:000$; Algo-doelra do Sul Ltd., 5:C00S; Mac Fad-den e Cia. Ltd., 6:000$; Sociedade. Al-godoeira do Nordeste Brasileiro, 5:000$;Louis Dreyfus e Cia. Ltd., 5:000$;Grandes Industrias Minetti Ltd., ^..,.5:000$; S|A. Moinho Santlsta, 5:000$;I. R. p. Matarazzo-, 5:000$; S|A. Pa-brica Votorantim, 5:000$; BrascottLtd., 3:000$; Caixa de Liquidação S|A.,de Santos, 2:500$; Sociedade Nacio-nal Exportadora Ltd., 2:000$; S|A.Wharton Pedrosa, 2:000$; AlmeidaPrado Assumpção e Cia., 2:00$; Ex-portadora de Produetos Brasileiros,2:000$; Cia. Prado Chaves, 2:000$;Ola. Fiação e Tecelagem São Pedro,1:000$; B. Wissmann c Cia., 1:000$;Esteve Irmãos e Ola. Ltd., 1:000$;Erazíllan Warrant Agence o FinanceCo. Ltd., 1:000$; Pape Williams e Cia.Ltd., 1:000$; Dlxon Irmãos e Ola. Ltd,,1:000$; Neumann Gepp e Ola. Ltd.,l:ú00$; A. RaffaeUl e Cia,, 1:000$;Van Rees do Brasil Ltd.,. 1:00$; Pa-brica de Tecidos e Bordados Lapa,1:000$; Sociedade Industrial e Te-chnica*Ue Emballagens Ltd., 1:000$;Cassio Muniz e Cia., 1:000$; T. F.Busch e Cia. Ltd., 1:000$; Cia. Brasi-lelra de Frutas, S|A., 1:000$; Arlsti-des Brlna, 2:150$; Antônio de Almel-da Castro, 1:000$; José Vieitas Ju-nior, 1:000$; Paulo O. Súpllcy, l:QO0$;Jorge Barros, 1:000$; Cia. AgncolaFazendas Paulistas, 500$000; Nasrallac Cia., 500$; Perraz e Pilho, 500$;Orlando França e Cia,, 500$; MarioA. Maya, 500$; José ZUlo c Irmão,500$; Herman Jankovitz, 500$; Barbo-sa Meca e Ola., 500$; Escriptorio Le-vy Ltd., 500$; Oscar G. Mors, 500$;Sociedade Commercial de Algodão,500$; John Mcllor. 500$; CotonlficioOlympia Ltd., 500$; José Pereira deAndrade, 500$; Bento Luiz dc Almel-da Prado, 500$; Manuel Dias de Aqui-no Guedes, 500$; Haroldo Lefevre,500$; Sixto Campos Jarussl, 500$;Caetano Parello, 200$; Ezio Battistlni,200$; Farid H. Zablith, 250$; Louren-ço Rlgat, 200$; Manuel Antunes deRezende, 200$; Roberto Cahen, 200$;Rinaldo Amorlm Lemos, 200$; JoséMartins da Fonseca, 200$; A. A. Bue-no Vidlgal, 200$; Raymundo Furtado

de Albuquerque Cavalcanti Netto, ...200$; José I. Loria,' 200$; Julio Soa-res Hungria, 200$; Caetano Parello,200$; Francisco Tommasini, 200$; Jo-sé C. Rodrigues Sette, 200$; OswaldoNice, 200$; Sylvain Levy, 200$; Ulys-ses Ferraz, 200$; Carlos E. Lefevre,200$; José Arruda Leite, 200$; Ame-rico Vicente Cucé, 200$; Antônio Emi-lio de Sousa, 200$; José Dias de Cas-tro, 200$; Benedicto Cunha Lima Pi-lho, 200$; Roberto Pedrosa, 100$; Car-los Corrêa, 100$; Victor Lara, 100$;Olavo Battistlni, 100$; Fábio Ralstonda Fonseca, 100$.

A apuração do resultado obtido foirecebida com verdadeira ovação dospresentes, coroada por enthuslastlcoviva a São Paulo.

Erguendo-se, disse o presidente daBolsa:"Outra coisa não era de esperar davossa generosidade. Em nome doscontemplados a directoria da Bolsa

PisciculturaOS PRIMEIROS ALIMENTOS DOS PEDCES

RELOJOARIA Í1ECHAI1ICAo-oCanonico—~>

-, BuVs.Bfrito.nnoo, vloja

envia aos corações bondosos que lhederam.sua contribuição, um cordlolis-simo "muito obrigado".ALMOÇO NO AUTOMÓVEL CLUBE

O almoço offerecido pela CâmaraSyndjcal dos Corretores á Dlrectorlada Bolsa, teve lugar ás 12 horas, noAutomóvel Clube, tendo a elle compa-recido, além do sr. secretario da Agrl-cultura, presidentes da Bolsa e daCâmara Syndical dos Corretoíes, srs.Carlos de Sousa Nazareth a AristidesBrlna, que oecupavam os lugares dehonra, os srs. drs. Juvenal Mendes deGodoy, dlrector do Fomento, João Ba-ptista Lara, pelo Centro dos Exporta-dores, Raymundo Cruz Martins, doInstituto Agronômico,'-directores daBolsa, corretores e prepostos, superin-tendente e chefe da classificação damesma instituição,

O agape decorreu num ambiente damaior cordialidade e alegria.

O "DIA DO ALGODÃO"Depois de" sc fazerem ouvir diver-

sos dos presentes e de serem presta-das as devidas homenagens ao actualtitular da pasta da Agricultura e 6eusantecessores, pelo cuidado' que lhostem merecido a cultura algódoeira foisuggerlda pelo corretor sr. Ezlo Bat-tistini, a idéa da criação do "Dia doAlgodão". ;¦'.¦"•

A sua proposta será de que o Diado, Algodão" seja o dia do leilão do1.° fardo de enda safra.

Communicado da Directoria de Pu-blicidade Agricola da Secretaria daAgricultura:

"A phase inicial da vida dos peixe.*pôde ser-lhes fatal, se o piscicultor nãotomou, antes de começar a sua criaçãoprovidencias para garantir-lhes a ali-mentação indispensável e adequada.

Esse assumpto é esclarecido pelocollaborador desta directoria, o chefeda secção de Piscicultura do InstitutoBiológico, que indica ao picleultor, noseguinte trabalho, o melhor caminho aseguir:

Para a criação dos peixes, desde osprimeiros dias de vida livre, é essen-ciai conhecer o plancton existente naágua, pois, só dos organismos micros-copleos ou. apenas visíveis a olho nu'se alimentam as larvas dos peixes.Conforme a especie, possam-se dois outres dias antes que essas larvas ingl-ram comida; durante tal prazo, seuorganismo absorve o sacco vltellino,que lhes fica appenso ao ventre e on-de se encontram ainda armazenadasas reservas iniciaes do cmbryão.

Mas, absorvidas aquellas reservas, alarva procura o alimento mais delicadoque possa encontrar na água e esteconsiste Justamente no plancton: pro-tozoarios, vermes que tambem medemapenas íraçções de millimetros, larvasde microcrustaceos, etc.

Pasando-se na água uma redlnha,do typo da de caçar borboleta, mas,de panno bem fino, como cambraia,colhem-se esses pequenos seres queproporcionam ao technico ou, como sediz neste caso, ao llmnologista, os meiosde estabelecer regras, segundo as quaesé avaliada a riqueza ou a pobreza daságuas eni tal sentido. Essa avaliaçãodeve attender, tanto á qualidade, co-mo 6, quantidade, pois, ao peixinhonão adeanta haver immensa quantl-dade de certos organismos planctoni-cos, quando estes são pobres em subs-tancla nutritiva ou têm envolucro du-ro ou áspero, que dlfficulta a dlges-tão. Não é só isto; é preciso distin-guir varias categorias de plancton, deaccôrdo com a região em que, na mes-ma água, elle se encontra: na super-íicie ou só no fundo, em meia—água,etc. Não tendo as larvas capacidadepara vencer maiores distancias, nadalhes adeanta se, no melo do lago, porexemplo, ha abundância de alimento.Neste caso, como em tantos outros, épreciso que o investigador conheça abiologia dos seres, para que, ao tomarprovidencias tendentes á criação, nilocommetta erros do apreciação.

A' vista de taes e outros factos, nãose dá hoje um passo, em piscicultura,sem primeiro indagar do limnologlstase ha, realmente, possibilidades natu-raes á consecussão do fim desejado.

A primeira providencia, que se im-põe quendo se pretende criar deter-minada especie de peixe, é a de íazeruma analyse qualitativa e quanlltatl-

va das águas, do ponto de vista doplancton.

Nos Estados Unidos, em varias uni-versldades, ha cursos de llmnólogia euma associação, recentemente funda-da, já conta com quasl 500 membrosespecializados nesta materia.

A' vista de tudo isto, está de para- .bens a Secretaria da Agricultura de S.Paulo por ter sanado o atrazo em queestávamos, deste ponto de vista e porter iniciado, por melo de uma investi-gação preliminar, o estudo limnolo-gleo de algumas aguos de lagos e tan-ques em que se poderão criar peixes.Durante vários mezes, o technico nor-te americano, sr. dr. Stillman Wright,limnologlsta da Com Tech. de Pisei-cultura do Nordeste, oecupou-se do es-sumpto e agora apresentou seu rela-torlo, com algumas conclusões prelimi-nares.

Como era de esperar, a microfaunaem questão ainda não fôra estudadae assim o scientlsta reconheceu variasespécies novas para a sciencla, no ma-terlal colligldo.

Mas, do ponto de vista pratico, in-teressam mais certos dados referentesá quantidade, bem como ás analyseschlmlcas, Estas, referentes ao PH, aoschloretos e aos" carbonates, dão muitasvezes a razão de ser da relativa abun-dancia ou pobreza de plancton e, defacto, foi o que se verificou, Nos mu-nlciplos da capital e nos arredores, in-cluslve nas grandes represas da Light.& Power Comp., em Campinas e emAmparo, variaram entre sl os resúl-tados, tanto physico-chimico, comobiológicos. Naquelle ultimo município,o plancton é pobre ou, mesmo, pauper-rimo; já em Campinas, foi encontradamaior quantidade, longe, porém, decorresponder á grande abundância quecaracteriza as águas dos açudes nor-destinos que o mesmo technlco estu-dára, ultimamente, em todas as mi-nuclás.

O proseguimento dessas investiga-ções permlttlrá obter-se uma carto-graphagem do Estado de São Paulo,em que .ficarão asslgnaladas, pelamaior abundância de placton, as me-lhores zonas para a criação de pei-xes. Será um mappa orientador comoo do geólogo, que põe em evidenciasas possibilidades agrícolas das variasregiões".^«ijmmmmmKimmttuwimw*'».,

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i3^W m -l n ¦ ^ it» cômicos, pintando o sete em papeis duplos: delles mesmos 11

Màá^L fl jkVfll I ll ^-w- ^^^g^jgj respeitáveis chefes de famílias; ^gá||(Ih^Bé^ JbbHI Vr 1% v v ^|v-^bHP^v^^Sb i de seus ~ m\wÊBK 11

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1 complemento nacionale 1 JORNAL

Só i tarde: - AGUACEIRO DE PAGO*DEBcrt Wheller o Robert Whoolsey — RKO.

Polt. 3*500; melns ent. 2*000. A* noite:Poltronas 4*000; 1|2 entradas e

balcões, 2*500.UM.

d_,3DE A'S 14HORAS

"ADEUS AO PASSADORUTH CHATTERTON— Columbia

"A 9.» 3 Y M P II O N I A"Wllly Btrgel e Lil Dagover - Art-Fllms -

COMPLEMENTO NACIONAL UM .IOKN/.

Poltronas, 3*000 — 1|2 entrada, 1*300

14 — 17,55 e31 horas

•O GENERAL MORREU AO AMANHECER"Gary Cooper — Paramount — (Impróprio para menores

até 14 annos)

AMANHA — Desde ás 14 horas"SOCEGA LEÃO!"

Han Laurcl c Ollver Hardy — M. G.I COMEDIA e 1 JORNAL

-'.'.-onas, 3*500 - 1|2 entraria. 2W00PoHrów, 4*000 — 112 «•:•.' — - ¦-. '

A's 14 e 18,30 ho.

V> XjprfTOOKUOWuIJAWLBWi;^-KiOrrcrWVEMBfcELV

tM COMPLEMENTO NACIONAL1 DESENHO E 1 JORNAL

"N O

UM

VOS E' C O S D A B R O A D W A Y"Alice Fayc e os Irmãos Rltr. — 20-th.-i-ox

COMPLEMENTO NACIONAL - UM JORNALPoltronas, 2*500. A' ncjte: poltronas,

3*000 c balcões, 2*000.

AMANHA — A's 15, 19,30 c 21,30 horas"SOCEGA L E A O 1"

Stan Laurel o Ollver Hardy — M. G. M.1 COMEDIA e 1 JORNAL

Poltronas 3*500; 1|2 entradas c balcõep25000. A5 noite: Poltronas, 4*000; i'2 en-

Iradas c balcões, 2*500

AMANHA — JJesde as 14 horas"COMO GOSTEIS"Ellzabeth Bergner — 20th.-FOX«O MUNDO E' ME U" ^

Nino Martini e Leo Carriilo — UNITEDI JORNA'

AMANHA - AV 14,30 — 18,30 e 31,20 horas¦'A DAMA FATÍDICA"

Mary Ellis e Walter Pldgcon — Paramount"PRINCEZINHADAS RUAS"Shirley Temple e Frank Mor;:an — 20th.-FOX

Po'l onas,' SV.00 — .113 entradas, 10E0O. A* nolt- poi-v .. -. ¦ •• - - •: !¦-.-: ..-.:. I" .1

» R A M O N A "LORETTA YOUNO c DOM AMECHE

20TH-FOX.' "A N D A N D O N O A R" . ¦

. OENE RAYMOND o ANN SOTHERN R K. O.OM COMP1.EMEN lO NACIONAL E. UM JORNAL

Si a tarde: "IMPÉRIO DOS PHANTASMAS" (cont.iSô a noite: - "JUVENTUDE DOIRADA"

Poltrona-, 2*000; meias entradas 1*000. —A' noite: Polt. 2*300; meias 1*200; balcões, 1*500.

AMANHA — A's 14 e 19 horas ACCUSADADouslas Falrbanks Junior — UNITED

Sõ á tarde: — "KOENIGSMARK" — Ellssa LandiSô â noite: - "O PASSAPORTE VERMELHO"

!i,a Miranda — Programma César — (Impróprio pa:crianças até 14 nnnos)

•• -?-;•_; — p.V.ron.".-;, 2SO00 — iM entradas, lf.000

8ô a tarde: "AGUACEIRO DE PAGO'DE"Bert Whecler e Robert Woolsey

Poltronas, 3*500 — Meias entradas 2*000.A' noite: — Poltronas, 4*000 — 1(3 en-

trada e balcões, 2*000

AMANHAA's 14,15 — 16,15 — 19,45 e 21,45 horas

"CHARLIE CHAN NA OPERA"Vlarner Oland c Borls Karloff — 20th.-FOX

1 JORNAL e 1 EDUCATIVOPoltronas, 3*500 — 1|2 entradas e balcões.2$000 A' noite: poltronas, 4*000 — 1|2 en-

tradas c balcões, 2*000

Ill.,íj!

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ATÉ OS R0UXIN0ES PARAM DE G0RGEAR, QUANDO MARTHA EGGERTHCANTA EM "QUANDO CANTA 0 ROUXINOL" QUE 0 UFA PALÁCIO VAE

EXHIBIR

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"SOCEGA LEÃO!

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VtHHA-**f ;.i Amar i Rir 1 SeMtr

^H^^^^""^oiri^^«!S|^H

Orpheu encantava ob ahlmaés com os.<ons de sua lyra, segundo relata a my-thologl». Agora, em pleno século XX, umai-riaturlnha vivaz, adorada polo> publico detodos os palzes, cujo nome é para o "fanIdêntica, pondo a "knock-out" technlco, yo-

tx promessa nunca frustada de um delicio-o espectaculo musical, realiza façanha

«iilmentc o mais gorgeador dos pássarosmiropeus... Trata-se de Martha Eggerth,nem podia ser outra, que levou a me-lhor num curioso duello sonoro, numadas mais lindai scenas do ultimo filme"Quando canta o rouxlJol". O pássaroestava multo satisfeito da vlda, ensaiando

um numero de sensação para o próximoconcerto na floresta, quando surgiu Mar-tha com os seus trlnados.. .

A ave acceitou o desafio, mas acabouvenoida e encafifada. ....

Instante depois, Martha, por effeito dalei de compensação, cahlu nas garras deum gavião, nesse caso um elegante rapazque tambem andava pelo bosque e sodava ao esporte dc Imitar o canto dospássaros... Martha Eggerth e Hans So-ehnker formam uma dupla Interessantenesse filme divertido, alegre e saboroso co-mo o "fruto dos vinhedos húngaros", queo Ufa Palácio vao exhlblr a partir de ama-

nha" para gáudio do publico pau-lista. « - , • , ,*.* * .

ARY LIMA NA WARNER BROTHERSUnia notlcifc esta no momento dospertan-

do com geraes symnathlas as attenções doscírculos cinematoivanhlcos

E' a que annuniia do Rio de Janeiroa entrada do sr, Ary Lima para' a War-ner Brothers. Já nas. palestras dos clne-matographjstas riesta capital se commen-tava com os melhores encomios o convitefeito ao sr. Lima, apenas esperando-se u-ma informação dc caracter offlclolo pola

Gusabetlt

BERGNER«JOkh CENTURY-FOX

AMANHÃ

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W__ ¦ ¦ J^^H^ MmmmmM- B^Itt^Cj^l ^B'^^1 H||^l BB9BP^*1BI m\\Tt' ^^HB^^^K, ~___\ ___\ __M_É_ Mm .Mm BP^^^B Bir^^^B ifyT~.'

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H»l3£&ÍÃ3§i^P!g-BK£ *¦ <^\t 2 h^^ jjMB^B^B-B^^iBra-iHM^^^^^Bn-r^S*^mMMMMmmmMwmtdW LÍSSSSBSSB^BBBHS^^S ?¦

Stan Laurel e Ollver Hardy, popularlssl-mos como sempre, estarão nas telas doOdeon Sala Vermelha e Alhámbra, deamanha em deante, num cartaz, vlcto-rioso: "Socega leaol" (Our Relatlons), co-media que interpretaram ha pouco, nosstudlos da Hal Roach,! associados a Metro

Goldwyn Mayer; e. que se Inscreve entreas suas mais Interessantes, "fcatures" demetragem. Representando papeis duplos —delles próprios e de - seus irmãos gêmeos,dois lncorrlgtvels .bohemios, Laurel e Har-dy, se multiplicam nos seus recursos comi-cos inevitáveis, e sommam, ao fim'dos epi-

sodlos movlmentadissimos do filme, mil ci-«n motivos de sA alegria, de grata Jo-vlolldade. ¦. , ,,¦'Dahi o agrado do filme,— c dahl tarprovado, que Stan Laurel e Ollver Hardycontinuam sendo respeitáveis nomes dc bi-lhetérla.

A QUESTÃO É COMEÇAR

filial Warner Brothers em S. Paulo.Esta acaba de ser dada pelo gerente des-

sa filial, sr. E. Maino, que adiantou tçro sr. Ary .Lima assumido Já o cargo doassistente geral do representante da War-ner Brothers, sr. Arthur S. Abeles.-

Nova York sendo um centro do gran-des actividades soientlflcas causa surpresaa muitos quo o Julgam apenas um centrode puro negoojo. E em matéria de artetambem nSo fica atras.

Mas o que desperta curiosidade e o la-cto dc apreciarem-se exposições nfto sô-mento de artistas proflsslonaes, mas deamadores que vivem de profissões que aprimeira vista constituem um verdadeirocontraste. _'-¦' ';'-,

Entre estas destaca-se a dos medicos.Annualmente fazem elles a sua exposi-çfto, com uma concorrência de mais deduzentos Inscriptos. Entregam-se a todosos meios da arte. Pintura, esculptura,agua-forte, aquarella e até caricatura.Curioso é notar que dentre os medicos ar-tistas amadores, nenhum apresenta traba-balhos anatômicos. Affastam-se completa-mente desso detalhe que para elles devoser campo conhecido.. Preferem a palza-gem, o retrato, emfim, coisa alheia em

principio e fôrma ao seu trabalho quo-tidiano.

Hollywood tambem mostra as suas va-rlaçôes em materia de arte. Astros e es-trellas vao se destacando brilhantementena arte da pintura, esculptura, etc.

Dentre os notáveis, ha Llonel Barrymo-re, com suas aguas-fortes, a conquistarverdadeiros laurels, E' elle, agora, umdos membros da Sociedade Americana dosAguafortlstas. Jean Hersholt tem obtidofranco suecesso com suas pinturas, o mes-mo. acontecendo a Jules Cowles, o come-diante.

Myrna Loy é consummáda esculptora.Achava-se com o seu ateller estabelecidomuito antes de sonhar em dedicar-se aocinema. Foi a esculptura que, lndirecta-mente, deu-lhe a opportunldade para tra-balhar ha tela.

A esposa de Valõntlno, Indo um dia aoseu ateller tratar de um busto, Interes-sou-se pela artista, achando-a um excel-

lente typo cinematographico. E dahl sus-gerir-lhe os primeiros passos na sua cai-relra de estrella.

Nelson Eddy e John B»rrymore são Ins-pirados carlcaturistas, consagrados nas po-glnas dc vários Jornaes e revistas.

Chester Morris é um artista cm grava-çfto em madeira. O impagável comedianteHarpo Marx, especializa-se com rara dls-tlncçSo cm paizagens. Virgínia Bruce eperita no desenho a crayon.

E quanto & arte do bordado, ahi des-tacam-6e Betty Furness e Maureen O'8'Jl-llvan. A'quella Ja tendo apresentado tape-tes admiráveis e Maureen sendo eximiaem rendas do typo lrlandcz.

Edward Nòrrls demonstra extraordinárioespirito c talento como caricaturista. Mie-key Rooney dedica-se ao desenho archl-tectonlco e Robert Yc»ng nrosrlde naesculptura, Já havendo exhibido um es-tudo da cabeça de sua filhinha.

Estes s&o apenas uns poucos oftsos d»variaçSo artística que domina cm Hollywood, onde o progresso dessas tendênciasé uma questfto dc começar.

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"ÇOOL.

Donjnigo, 2 de Maio de 1937

-_^=====^=^=^-^^-_-____-____==s--a-s CORREIO PAULISTANO _ 13 *

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llll/ ^-WÊÊÊÊff/ W—W BiliU^J^iJ^^2i_al_fl O MONSTRO DA OPERA E' O INIMIGO UE MAIOR ENVEK- WãÊÈSÊ— \\WWW ''''ÚWmÊÊk' ' >4Í_i ¦ H GADURA QUE JA' SURGIU PELA FRENTE DE CHAN! ¦ IH_I HlI''""4" 'W§WÊÊ'> _^!Y?T^__r_^ilWáTT__ H PERIGOSO, IMPLACÁVEL, TEMERÁRIO E IRRECONHECÍVEL. I IPBi üii " ímããmÊ W\ ¦ ¦ '.! Il'llfc-ltf 'ltia|tli_l UMA CARTADA DECISIVA PARA O DIABÓLICO __P»pfl _F j Wk __§_S__IIMi If .''._| i_H_l_H_nMI I DETECTIVE CHINEZ' Wm\mm^^B*m W0m\ \\\^^^^^wÊkWmSa mmWÊÊÊÈm* !____M_^_^_^_^_*_i__^l1 Ihü li li^^a•áS£^TO?S«?w^2__l _B___Bi___ ^¦iMieee_^H ^I^^^B^ ¦ _^JH _H_^_^_^_^_^^H _H _V ^H ^_H i_l H T::::::::-_^-M_^_^_^_^_M_tx7SWff:^3w8B_B____WWmWf__^_k.-i:?''¦?mmK-:-.:<<i'>yJB_Miri_i_^_l_WMPsíií;__i mmfc _i ^ |__l ¦ 1 ¦ _K_^__V H _^V

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Um espectaculo de pro-f A OlIpHs f_Slporções gigantescas • r\ VeUwUio v*w Bastilha SSÜ -EA.tfneth- Amanhã poi&-«

ki I •I'

Tel. 2-2544

A'» 14 e 18,45 horas

TRIPULANTESDO CÉO

com AnnabcllaInter-Fllms

(lmp. para crianças)

O GENERALMORREUAO AMA-NHECER

com Gary CooperParamount. (lmp. p|menores até 14 annos)

Frop. Canuto, Cio-clola & Rooha

Telephone, 0-0744

A's 14, 18,40 e ás 21,11horas

PRINCEZINHADAS RUAS

c| Shlrley Temple . eFrank Morgan. 20th.-

.FOX

PATRULHANDOA FRONTEIRA

George 0'Brlen20th.-FOX

Telephone: 4-1452

A's 14 e 19 horas

RAMQNALoretta Young c DonAmèche — 20th.-FOX

AINDA OAMOR

Jessle Mathcws e Ro-bert Young ¦— Broad.

Programma

1 JORNALUm complem. Nacional

Poltronas, 2$500. Só anoite: balcões 1Í500.

AMANHA, ás 14, 18,20 e 21,15 horas: —"NOVOS E'COS DABROADWAY" c| AliceFaye e os irmãs Rltz20th.-Fox. - "A PRIN-CEZINHA DAS RUAS"c| Shirley Temple eFrank Morgan, 20th.-Fox. Polt., 2S500; 1'2entr., U50O. 86 á not-te: baleou, l$500.

_1Ü

üm Comp. Nacional eUM JORNAL

Poltronas, 2$000; 1|2entradas e gal. 1$. A' •noite: Polt. 2S300, 1|2ent. 1S200; gal. ljOOO.

AMANHA, — ás 14. 18,o 21 horas: A1 QUE'-DA DA BASTILHA", c.Ronald Colman o Eli-zabeth Allan, M. O. M.(Impr. p. crianças ato10 annos). "VIDA PA-RISIENSE", ConchltaMontenegro, Art — 1Jornal. Poltr., 2$; 1|2entradas, 1$200; gale-

rias, 1$000

Telephone: 2-9531Telephone: 8-2055

TELEPHONE: 4-1426

A'» 14, 18,30 O 21,20horas

DAMAFATÍDICA

Mary Ellis e WalterPldgeon. Paramount

UNHASE DENTES

Franlc Buck — RKO

1 JORNALUm Comp. Nacional

H

Polt. 2$300; melns ent.1»200; geral, 1*000 —A' noite: — Poltronas,2$500j 1|2 • entradas,15500 e geral 1*200.

AMANHA — A's 14 c19 horas:. "UNHAS EDENTES", Frank BuckRKO. - "PATRULHAN-DO A FRONTEIRA", c|George 0'Brlen, 20th.-Fox — 1 Jornal. Poltr.2$300: i|2 entr., U200;

galerias, 1$000 :galerias. 1$000. A' nol-te: poltr., 2*500; 1|2entradas, 11500 e ge-

ral, 1*200

Um Comp. Nacional e1 JORNAL

Poltr., 2*000; 1|2 entr.e geral, 1*. A' noite:polt., 2*300: 1|2 ent.,1J20O- e geral, 1*000

AMANHA, ás 14 e 18,40noras _ «MEU FILHOE' MEU RIVAL", comEdward Arnold ' eFrancês Farmer. Uni-ted. — "ROMANCEiNO.MISSI8SIPI", Barbaja*Stanwyck e Joel Mc-Crea, 20th.-Fox — UmJornal. Poltr.. 2*000;1|2 entrada. 15200; gc-

ral. 1(000

A's 14,30 — 19,45 e 21,45 horas

Qnjém^m^^¦ UNIVERSAL]

A's 14 e 19 horas

AINDA OAMOR

Jessle Mathews e Ro-bert Young - B. Prog.

1 DESENHOUM JORNAL

86 á tarde: "DICTADORA DA IMPRENSA"Edmund Lowe — UNIVERSAL

Poltronas, 3*500 — Meias entradas, 2*000 — Anolto: poltronas, 4*000 — 1|2 entradas e

balcões, 2*500

AMANHA: — A's 14,15 — lff,15 - 19,46 e 21.45 horas

QUANDO CANTA. O ROUXINOL. -Martha Eggertli — ART-FILMS

ACTUALIDADES UFA 0" — t Complemento nacionaPoltronas, 3$500 — H2 entradas e balcões, 2*000. Anoite: Poltronas, 4*000 — 1]2 entr. e balcões, 2*500

GENTE DO BA-RULHO

Patsy Kelly e CharlieChase - M.G.M.

Um Comp. Nactoral e

1 desenho e 1 Jornal

86 á tarde: "IMPÉRIODOS PIIANTASMAS"

(Continuaçáo)

Telephone: 2-9616

A's 13,40 e 10 horas

PRINCEZINHADAS «UAS

Shlrley Temple eFrank Morgan

20th-Fox

PATRULHANDOA FRONTEIRA

George O' Brlen20th-Fox

Telephone: 5-3601 Telephone: 9-2*09

A's 13,45 e 19 horas

A 9.° SYM-PHONIA

Willy Blrgel e^ LU Da-gover - Art-Fllms

ACCUSADADouglas Fairbanks Jr.

o Dolores Del RioUnited

Um Comp. Nacional tUm desenho

1 JORNAL

Um Comp.' Nacional1 comedia e 1 Jornal

86 á tarde: "IMPÉRIODOS PHANTASMAS"

(Continuação)

A's 13,30 — 18 —

21 horas

ZIEGFELD, 0CRIADOR DE

Wllllam Powell, Frank

Mprgan, LuIsq Ralncr

o Myrna Loy — MQM

Polt. 2*000, meias ent.1*000. A' noite: Polt.2*500; o melus entra-

das 1*500.

AMANHA, ás 14 e 19horas: "RAMONA", c|Loretta Young e Don

;.i.i Amechc, 20th.-Fox —'

j "JUVENTUDE DOIRA-¦;y. DA", Henry Fonda, Pa-

ramount — 1 Jornal.¦ Poltr., 2$; 1|2 entr.,

1$. A1 noite: poltr.,2*500; 1|2 ent., 1*500

S6 & tarde: IMPÉRIODOS PIIANTASMAS"

(Continuação)

Poltronas, 2*000 emeias entradas, 1*000.A' noite: Polt. 2*309;

meias ent. 1*200.

AMANHA —A's 19 hs."PASSAPORTE VER-MELHO", Isa Miranda.Prog, César. (Impr. p.crianças até 14 annos).— "DARIA A PRO-PRIA VIDA", TomBrown, Paramount. —1 Jornal. Poltr., 2*000

Polt. 2*300; meias ent.1*200. — A' noite:Poltronas, 2*500; omeias entradas, 1*500.

AMANHA — A's 14 e18.45 horas: "O MUN-DO E' MEU", c| NinoMartini, Ida Luplno cLeo Carrlllo, United."TRIPULANTES DOCB'0". c| Annobella.Inter. Fllms. (Impr. p.crianças) — 1 Jornal.Poltr. 2*300; 1|2 entr.,1*200. A' noite: polt.,2*500; 1|2 entr,, 1*500

Um Comp. Nacional

Um Jornal

Só á tarde:

Telephone: 4-48.12A'8 14 e 18,30 horasO JARDIM DE ALLAHMarlene Dletrich e

Charles BoyerVIVA O CASINO

George Raft, Param.Um comp. Nacional

Só á tarde: "O IM-PERIO DOS PHAN-TASMAS" continuoçáoSó á noite: CORA-ÇÕES DIVIDIDOS", c|DIck Powell - Warner-

FirstPoltrinas, 1*500. A'noite, polt., 2S000; 1|2

entradas, 1*000AMANHA — A's 14 c19 horas "O DIABO E'UM POLTRAO", Mi-

key Rooney, Freddie"'.artholomew e JackieCooper, M. G. M. —"OBRA DE TITANS",

Ross Alcxander,

II

Telephone: 1-5313

• !¦

ADEUS. AO

PASSAD(Ruth Chatterton

_ COLUMBIA —

14 - Vesperal19,15 Sarau

RYTHMO LOUCOcom Fred Astaire

R. K. O.CRIME AO LUARcom Leo Carrlllo

MetroUm comp. Nacional

Só em vesperal: "OIMPÉRIO DOS PIIAN-TASMAS", Gene Au-t y, 5.o c 6.o episódiosPoltronas, 2*300 — 1)2

entradas, 1*200

IAMANHA, ás 10 horas:"O IMPÉRIO DOBPHANTASMAS", c| Ge-ne Autry, 7|8'.° epis. —"GENTE DO BARULHOc| Patsy Kelly. Metro,com Fri ti RaSp. Poltr.,2*000; 1|2 entr., 1*000

Telephone: 7-438RA's 14 e 19,15 horasESPOSO E AMANTE

c| Warner Baxter20th-Fox

,NUPCIA8 DE CORBALcl Nils Asther

Um Comp. NacionalSó cm vesperal: "OIMPÉRIO DOS PHAN-TASMAS", Gene Ar-tuy, 9.0 c 10.o epis.,

UniversalPoltronas, 1*600; 1|2entr. e geraes, *700.Em sarau: 1|2 entra-

das e geraes, 1*000AMANHA, ás 19,30 hs.:"SEDUÇÃO DO JOGO",com Richard Dlx, daRKO. — "O IMPÉRIODOS PHANTASMAS",com Gene Autry, Uni-versai, 11(12.0 episódios— A "ARMADILHAFATAL", c| Bob Steele

Telephone: 4-1812A's 14,15 horas, vespe-ral — A's 19.30 sarau

O IMPÉRIO DOSPHANTASMAS

Gene Autry, 11 e 12 ep.ATIRADOR JUSTI-

CEIROTlm Mc Coy, Columb.

Só á noite:GLORIAS ROUBADAS

Richard Cronwel!Só em vesperal: "AMAO QUE APERTA",

8.o o O.o episódiosPoltronas, 1*500; 1.2

entr. e geral, $700AMANHA. — "AMAO QUE APERTA",RKO, 8|9.° episódios —"RHODES, O CON-QUISTADOR". c| Wal-ter Huston, B. P. —"PAIXÃO DE DINHEI-RO". c| Douglas* Falr-banks Jr., RKO.

Telephone: 4-2421A's 13,50 c 18,25 horasLIBERTA-TE MULHERKatharlnc Hepburn o

Herbert MarshallR.K..O.

ANDANDO NO ARGene Raymond, R.K.O.Só & tarde: "IMPÉRIODOS PHANTASMAS"

(Continuação)86 á noite: ACCUSADADouglas Fairbanks —

UNITEDPoltronas, 1*500; A"

noite: Polt. 2*000.

AMANHA, ás 14 e 19horas: "A CIDADE DOPECCADO", Clark Ga-ble e Jeanette Mac-Donald, M. G. M. —"JUVENTUDE DOIRA-DA", Henry Fonda, Pa-ramount. Polt., 1*500;

1|2 entrada, 1*000

Telephone: 5-3348A's 14 c 18,50 horas

CANÇÃO FASCINA-DORA

Lawrence Tlbctt20th.-FOX

FE'RAS DO MARGeorge Bancroít

Columbia"A SEGUNDAESPOSA"

Walter Abel - R.K.O.Um comp. Nacional

SOMOS DE CIRCOO GORDO E O

. MAGROPoltronas, 1*500. A'

noite: Polt. 2*000.

AMANHA — A's 19 hs.,matinée ás 14 horas —"O JARDIM DE AL-LAH", Marlene Dle-trlch e Charles Boyer.United — "CORAÇÕESDIVIDIDOS", c| DIckPowell, Warner-Flrst.

Telephone: 5-0ID9.„ mA's 13,50 o 19,30 horas

PRINCEZA BOHEMIAStan Laurel e Oliver

Hardy — M.G.M.VIVA O CASINO

George RaftParamount

86 á tarde: "IMPÉRIODOS PHANTASMAS"

(Continuação)Um Comp. Nacional

Poltronas, 1*500; 1|2entradas, 1*000. A'noite: poltronas, 2S000_ 1|3 entradas, 1*000

AMANHA, ás 10 horas:"TITAN DOS ARES",com Pat 0'Brlen, daWarner-Flrst - "DIF-FICIL DE LIDAR", c|James Cagney, Warner-

First. Poltr., 1*500;1|2 entrada, 1*000

Telephone: 5-10811A's 13,50 e 18,45 hs.

HORA DE TENTAÇÃO, Lida Baarova

Art-FllmsOBRA DE TITANS

Ross AlexanderWarner First

Só á tarde: "IMPÉRIODOS PIIANTASMAS"

(Continuação;Só á noite "CORA-

COES DIVIDIDOS"Dick Powell- War-

ner-FIrst ,A' tarde: Polt. 1*500.A' noite: Polt. 2*000.AMANHA — A's 14 e19 horas: "PRINCEZABOHEMIA", Stan Lau-rei e Oliver Hardy, daM. O. M. — "ANDAN-DO NO AR", c| GeneRaymond, RKO — 1Jornal. Poltr., 1*500;

1|2 entrada, 1*000

Telephone: 2-0804

A's 14 e 10 horasO JARDIM DE

AI.LAIIc| Marlene Dletrich c

Charles BoyerOBRA DE TITANS

Ross AlexanderW,arner First

1 JORNALPoltronas, 1*500; 1|2entradas, 1*000. — A'noite: poltronas, 2*000;meias entradas, 1*000

AMANHA, ás 14 o 10horas: "FE'RAS DOMAR", George Ban-croft, Columbia — "ODIABO E' UM POL-TRAO", com MlckeyRooney. Freddie Bar-tholomew e JackieCooper, M. G. M. Pol-tronas, 1*500; 1|2 en-

tradas, 1*000

Poltronas, 2*000 — l|2

1|2 entradas o geral,

1*000. A' noite: Polt.

2*300, molas 1*200 e

gal. 1*000. ¦

AMANHA, ás 14 c 19horas: "O HOMEMDO DIA", MauriccChevaller e Elvire Po-pesco. Art-Films, —"DARIA A PROPRIAVIDA", Tom Brown cFrancos Drake. Para-mount. — 1 Jornal. —Poltronas, 2*000; 1!2entr., 1*200; gal., 1*000

CHARLIE CHAN VERSUS KARLOFF - UM COMBATE ESPECTACULAR! ATRAS DOS BASTIDORES DE HOLLYWOODHOLLYWOOD NAO CONSEGUIRA' FAZER-ME PERDER

A CABEÇAPor Fred McMurray.

Seguem me ^J»*-» ?rccS.C«^^m.r5<c^m gg

Nossos olhos ainda não viram, nem osssos nervos sentiram, nem os nossos ou--los escutaram o espectaculo, a vibração e

" ruído surdo do uma luta como esta: —<"'-».rlle Chan versus Boris KarlofflII

Face a face, descobertos, formidáveis, om--olgantes, sem vacinações e sem recuos,"¦mdo em acção toda sua Intelligencia, to-ita sua força, toda sua ,audacla, todas us:'ias manhas, liemos ver cm "Charlierhan na opera" as duas figuras celebriza-nas pela historia do crime: Charlie Chan— o ohlnez diabólico e Boris Karloff — opavoroso e inesquecível Frankestclnl

Contra a perícia de Charlie Chan, ago-'ra, Irá antepor-se a furla destrutdora ' deKarloff; contra o sangue írlo do detectiveapparece agora a audácia desmedida dorei do terror; contra a invulnerabilidadedo policia completo os golpes Irresistíveisdo.monstro alluclnadol ...

Para Chan, desta feita, n&o ha dois ca-mlnhos a seguir: ou mata ou morrei Oudestróe o maior e mais perigoso de todosos seus Inimigos ou. tomba vencido, pelaprimeira vetl ¦ ¦ ''

Já sabemos, portanto, que- Charlie. Chanvae trabalhar com todos os seus tram-

phos; vae atacar com maior decisão doquo nunca e, principalmente, vae resistircom' unhas e dentes • aos golpes ¦ do adver-sarlo!

E Já sabemos tambem, de antemão, quea derrota de Chan será uma gloria incom-paravel para Karloff; elle não se deixaravencer facilmente. Entrará na luta arma-do com toda a sua astucia, e qualquerarma será elemento para enfrentar o maiordetective da tela! '

O que n&o se pôde afflrmar — isso sim— é se os nossos .nervos resistirão aosgolpes emocionantes, aos "thrills" apavo-

um anno e melo, o que mo ia sueceder,teria-lhe recommendado, na certa, que. sedirigisse a um especialista de moléstiasmentaes para que se fizesse examinar.

• Não ha duvida que em Hollywood, sesuecedem coisas multo raras. Nâo 6 semrazão que chamam esta cidade do refu-gio dos "gênios". Pessoas desconhecidaspassam a ser figuras Importantes da noi-te para o dia. ......

pelo menos, íol isso que me aconteceu,E quiçá me suecedeu porque era isso oque eu menos esperava. A idéa estavatão longe de ser possível que nem se-quer mo amolava cm fazer castellos no

Na verdade, íul üm moço afortunado.Wesley Ruggles me escolheu dentre umgrupo de rapazes para representar umpapel Importante secundando ClaudetteColbert em "The Gllded Lily". A partirdesse momento, trabalhei em filme apósfilme e, com' excepção do algumas folgasem tres semanas, em Julho passado, tra-balhel sem Interrupção dia apps dia. Equo aqui fique do passagem dito queesse trabalho era bastante duro.

Nesto momento volto a reunir-me aClaudette Colbert para interpretar o dra-mà histórico da Paramount "Mald of Sa-lem", sob a direcção de Frank Lloyd.Claudetto é multo sympathlca e me cn-slnou, sem titubear, certos segredos daarte - cinematographica, que a sua largacarreira ante a camera lho deu oceasiãode aprender. Confio que meus êxitos nãomo subirão á cabeça até o ponto de ia-zer-me esquecer dos que me ajudaram.

Para alguns, um ou outro exlto é obastante para dar alguma importância ápessoa. Quanto a mim, até a presentedata posso afflrmar que ainda não fuivictima desse mal e acredito mesmo queJamais o serei.

Devo confessar, no entanto, quo é mui-to difficil evitarem-se certas coisas...

Todo mundo rodeia os artistas do cl-nema, tendendo sempre a dar-lhes umaidéa multb notória de sua importância.Aperta-se ao seu redor para solicitar umautographo. Os gerentes do estúdio, que

UM FILME DE OBSCURA DEDICAÇÃO: "ARMAD„.HAPERFUMADA"

rentes; se poderemos apreciar em todos osseus detalhes aterrorlzantes esse combatogigantesco entre dois inimigos de tamanhaflbral"Charlie Chan na opera" — novo sue-cesso 30th Century-Fox da série de aven-turas- — 'entrará amanhã, no Broadway.Será a novidade sensacional da semana.

inaccessivels, 'hoje tratam-nos com gran

do deíerencla. E, aonde quer que vãotém voltados para sl todos os olhares. E ,pois, multo natural quo muitos se Jul-guern Importantes e não tenham 'orça devontade sufficlente para dominar a ten-taEu°'não

sou daquelles que se beliscamnara saber se estão acordados. Mçsmoque isto pareça raro, trato dc snalysarmeus sentimentos, afim de averiguar queeffeito. esta extraordinária mudança pro-duzlu om minha mentalidade.

Desdo logo, porém, vejo que' ~u umopessoa afortunada. Por muita habilidade oenergia que uma pessoa qualquer empre-gue, raras vezes logra obter exlto sem aajuda da sorte. Depois dc tudo o que culevei a oabo,. n&o é coisa alguma de ou-tro mundo ou, pelo menos, ou o creio tal.

Naturalmente estou multo satisfeito comnoder conseguir muitas coisas que sempredesejei, mas que não pudera obter porfalta de dinheiro. Minha mãe se sacrlf -cou miutas vezes por mim o uma de mi-nhas maiores satisfações tem sido a derecompensar os seus sacrifícios.

E" verdade que agora posso , ter multascoisas que antes n&o podia Obter masem compensação, agora não posso lazermultas coisas que podia antes. Quiçá tetoseja devido a que, em realidade, sou umapessoa bastante tímida. Mas, seja comofõr o certo é me enrubeço quando mepedem o autographo e n&o me atrevo afreqüentar os restaurantes com minhaesposo, Lillian Lamont, de medo dosolhares dos curiosos. Multa gente dirá serIsso uma tontclra minha, mas confesso-ooue é verdade o que digo. A principio,esta popularidade se torna agradável mascom o tempo acaba convertendo-se emum uesadello.

Freqüentemente me perguntam que espe-cie de filmes prefiro Interpretar. Minharesposta é sempre a mesma; agradam-meas pelllculas movimentadas. Por exemplo."Champogno Waltz", que terminei antesde começar a trabalhar cm 'Mald

çiSalem", é a unlca das fitas que eu fizoté hoje que não tem em seu argumentouma scena de luta. Foi uma troca agra-davel, mas que durou multo pouco, poisnue Já estou mettldo numa outra luta.Em "Mald of Calem", sou a unlca pes-soa-do elenco que n&o Interpreta papeldo puritano. Represento o papel de umcavallelro de Vlrginlo que. por haver semettldo numa revolta, tem a sua cabeçaposta o preço.

Por ora não têm havido lutas, mas o

"Armadilha Perfumada" — a W"'»'»trágica que resulta; de um casamentomalloerado, será o offerta do Rosário, o

partir ál 'próxima,

quarta-feira, aos seusfreqüentadores.

O filme aprosenta-nos nos principaesnaneis Herbert Marshall, Gertrude Mi-ohaej" Jane Rhodes, James Burke . c Ro-bert Cummlngs.

O filme baseia-se no romance 'Tor-

dlrector, Frank Lloyd, disso que nfio tar-darei a ter occasl&o de usar os meuspunhos.

Auxiliado por Halliwell Hobbes, terei quelutar com alguns valentões a bordo deum barco. Lloyd. foi o director de "Mutlny

on the Bounty", e, a Julgar pelas lutesque havia no dito filme, estou seguro dequo vou ter quo me movimentar de ver-dade nestas scenas do "Mald of Salem",de modo que prevlno aos meus leitorespara que n&o se surpreendam se ouviremdizer que Fred McMurray ondo por ahicom um olho em funeral.-

Mas esta é a especlo de" pelllculas quoeu prefiro e acredito que a maioria dopublico está commlgo.

gotten Faces", de Washburn Chlld, tendopor personagem principal o dono de umacasa de tovolagem elegante, que tem portallsman o flor do hellotropio.

Certa nolto, voltando inesperadamente osua cosa, elle oncontro o esposa nos bra-cos 'dc outro homom, o, num accesso decólera, prostro morto o seduetor.

Passados annos,' sua filha Já moça e emvésperas de se casar, elle descobre quesua antigo esposa prepara umo "chanta-

gc" contro a pobre menina. Os seus an-nos do , bom

'comportamento no prisão fa-cllltom-lhc obter umo liberdade provlso-ria, dc que elle se prevalece lmmedlata-mente para oecupar o lugar de copelroda cosa onde a menino encontrara umnovo lar desde os primeiros annos. Assimpoderá estar Junto delia o protegel-a -con-tra a perversidade de suo mãe.

Qtnndo se encontram marido e mulher- c'!n, resolvida a arruinar o futuro dofi>'r; e!lc, resolvido o defendcl-a, sobre-vem llm choque que empresta ao fllmsum clímax de üma intensidade i dramati-3a como raramente attlnge o cinema.

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u CORREIO PAULISTANO Domingo, 2 de Modo de 1937

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'Forgotter. Faces "

HERBERT MARSHAUGERTRUDE MICHAElROBERT CUMMINGS

JAMES BURKE

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PARA SER ACTOR DE CINEMA, COMEÇA-SEPOR DESCARTAR A TIMIDEZ

Hl I Á I I E 1 1 ¦ I 1 i^B segulndo-a como a^^B llll MM lll J I ^T| tll ^^B própria, sombra, o per-

^^PB*B^*5P*^B^B^P^F^^^^"lpF,^^F'-,**,l^B^-l**-***^^H fume do

^B | | J | J TB II | | | | | ^^B lhe uma advertência^H -m^ I *m 9 I I k _i I I J _________ alluclnanto de que

^^^fl^^^_ —^— L__J___________________nl-__r_____t_-____«___________________________fl *"**"¦ itctos^^^^^^^^^^^^^^—^^^*^—^g^^^MM^—*^w^IIM'a^^ sendo vigiados!

^m| Ti >I^T I ] !**¦][ >1 4-°-FE1RA -b—j^õgg™.*»

Por FRED MACMURRAY.

O pcor iíiimiffo do homem é, a meu, vêr, a timidez.Digo-o porque este defeito jol a causa de que eu fracaçasse, du-

rante cinco annos, em minhas tentativas de me tornar actor de ci-nema. E meu conselho, se alguém quer ouvll-o, é que procure doml-nar a timidez, se quizer chegar a algo nesta vida.

Poucas pessoas saberão que em 1929, estando eu em Hollywoodcom minha mâe e uma tia, trabalhei em vários estúdios na qualidadede comparsa e que ainda quando se me apresentaram varias oceasiõesde progredir não as soube aproveitar. Permaneci em Hollywood desãe1929 até 1931 e Jtiirante este tempo vários directores me escolheramcom a intenção de elevar-me á categoria de figurante. Varias vezesme disseram:.

Leia este papel. Você ê capaz de interpretal-o?Immediátamente eu me perturbava, tremia as pernas e, iíiuarla-

velmente, lhes responâta:— "Não, não me acho capaz âe fazel-o".Depois dc tocar varias semanas na orchestra de theatro da War-

ner Brothers, em Hollywood, á falta de trabalho no estúdio, incorpo-rei-me a uma orchestra âe baile com a qual fui para Nova York. Apartir desse momento, iniciei uma luta tenaz contra a timidez.

Na escola este meu âefeito havia siâo a causa âe momentos amar-gos para mim, especialmente quando tinha que recitar as lições. Re-corâo-me que bastava pôr-me de pé para que âa bocea aberta hãosahisse uma só palavra. Era-me totalmente impossivel recorâar doque tinha a dizer.

Nos tres primeiros annos que permaneci com a orchestra, aprendimuitas coisas.

Em primeiro lugar, acostumei-ine a tocar saxophone em presençadr. um numeroso publico, de modo que podia tocar solos sem me per-turbar e sem que me succeâesse algo áe estranho.

Pouco a pouco fui recobrando animo. Houve um instante em queme atrevi mesmo a cantar alguma canção. Participando com. minhaorchestra na revista musical "Roberta", chamei a attençâo dos "ex-ploraâores" âa Paramount, que insistiram em fazer-me a prova, queme valeu o contracto actual, que yossuo com a referida compaúhia,firmado em abril de 1934.

Em principios de maio cheguei a Hollyioood e passei momentos deverdadeiro pânico quando comecei a trabalhar secunâanâo Sylvla Si.dney. Voltei a sentir-me presa da timidez. Mas, finalmente, logreidominar o meu nervosismo, e, âesâe então não voltei a sentir temor,excepto, quiçá, na primeira vez em que me vi âcante da carnera cmcompanhia de Claudette Colbert. Naquelle momento, o meu pensa-mento dominante era:"Que pensará toda essa gente deste neõphito?"

Mas tambem pude dominar este sentimento e agora já tenho a as-slgnalar diversas pelllculas com Claudette c Carole Lombard, sentín-do-me completamente senhor das circumstanclas, Ainda mais, con-se*/ui portar-me com toda a naturaliâade deante âa carnera, um dosrequisitos 'indispensavets para se trlumphar no cinema.

Na "Dansa da Vida", que estou filmando nestes ¦ instantes comCarole Lombard, interpreto o papel de um rapaz sympathico mas cujaexistência carece de rumo.

Custou-me um tanto a compenetrar-me delle, mas, uma vez issofeito, muito fácil me foi nelle permanecer.

Carole, Jean Dixon, Charles Butterworth e eu nos trocámos unsdes outros, declarando nossos papeis com naturaliâade como se as ca-j«eras não existissem. Tenho a convicção âe que, no que se refere âminha profissão, a timidez desappareceu por completo.

Sinto não poder dizer o mesmo no que se refere â minha vida pri-vada porque, todavia, me perturbo quando tenho que falar com pessôaiestranhas.

As entrevistas com os repórteres nâo me molestam, mas, quanão te-nho muitas coisas que dizer, chegado o momento de falar ncllas, co--meço a acreditar q,uc não tenham valor algum e acabo por calar-mequasi sempre. Esse è um defeito mas que eu hei de afastar de mimcuste o que custar para mostrar ao publico, pelo menos, que eu nâotou nenhum pàlerma.

JOH.NAL MJCE N. 1, AMANHA, NO «FAPALÁCIO

l.o (Florcnça) — uma exposlçfio deberlindas históricas no Palácio Plttl. 2.0

Relembrando o fausto das antigas côr-tes de Modena, Nápoles e Tosca"na. 3.» —Mais do que a commodidade, estes pe-quenos thronos ambulu-Mes, guarnecidosde damasco o velludo, revelam um melode exhibição de poder e luxo. 4.° (Ethlo-pia — Mogadisolo) — O vice-rei, ge-neral Grazzlanl, passa em revista bata-lliôes de "camisas pretas" e cotiortcs de

trabalhadores. 5.° (Roma) — Demoliçãonum trecho da cidade velha para a cons-trucçfio da maior egreja do mundo. S.o(Caserta) — S. A. R. I. o príncipe her-delro presencia a Inauguração do curso"Rcx" na Reale Academia Areonautlca eassiste o desfile dos alumnos. 7.° (Ro-ma) — O "lcSo de JudA", unlco monu-mento do ex-Imperlo ethloplco scré, des-ta vez melhor tratado, no seu novo pe-destal na "via dei Trioni. B.o (Harrar)— O vice-rei Qrazzianl visita a Casado Fasclo.

MÂR1HA EGGERTH, o rouxinolhúngaro, gorgeando como nunca.no filme que arrancou vibrantes

applausos das platéas detoda a Europa!

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CERT«m

W^ÊK[ AMANHA BHHHiWiTTTT3Tmm _____/* \ "hâ \ 1 A

ATRAS DA TELA EM HOLLWOOD•'Seu nariz estA lustroso; nio gosto des-

se ponteado; mostre mala vivacidade; seusolhos nAo t6m brilho: nAo _et que fazer

Talvez Isto «ío ao« ouvidos do leitor co-mo admoestaçfies de um mando exigenteno aoto do rnpreendcr a esposa pelo mo-do como esta se lhe apresenta em certosmomentos de descuido pessoal. Mas, emverdade, trata-se de Leon Shamroy, o "ca-meraman" dc Sylvla Bldney, preparando aactriz para uma* scena da producçAo deWaiter Wagner "Vive-se uma só vez", naqual ella figura em companhia de HenryFonda. , . , .,

A estrella obedece documenta A» Indica-çfies do Shamroy, c seus ajudantes seapressam a corrigir os defeitos observadospelo famoso photographo.

Esta é undeclma pelitculo cm que Syl-via SIdney e Leon Shamroy, trabalhamJuntos, e dahl quo Já se entendam perfel-tamento. Sylvla e as outras estrellas comquom o exímio cincgraphlsta tem collabo-rado, estáo acostumadas desdo ha multoás suas bruscas maneiras e sabem queelle nSo tem papas na lingua quando setrata de preparai-as para quo appareçamna tela com toda o attracçAo e encantode sua belleza e personalidade."Cameraman" de primeira categoria e haonzo annos um dos quo maior salário re-cebem na sua profissSo, Shamroy escan-dalizou sua proeminente família quandoingressou pela primeira vez no cinema. De-pois do ter cursado brilhantemente seusestudos dc engenharia' na Universidade deColômbia, em Nova York, Shamroy recu-s ouum Importante emprego na Americado Sul para começar com aprendiz de pho-tographo em Hollywood. Antes da se es-trear na fllmaçlio dc pelllculas, trabalhoulongos mezes nos laboratórios photographi-cos. No começo de sua carreira dedicou-se aos (limes de aviação e uma vez esca-pou por um trls de um mortal accidentesaltando com seu para-quédas de uma al-tura do apenas 250 metros. Ainda conser-va ns cicatrizes dos ferimentos que porpouco lho custaram a vida.* * *

Fazer filmes nfio 6 o unico negocio lu-crativo que existem em Hollywood. Porexemplo, ha um indivíduo chamado JoeWilharber que ganha milhares de dollarespor anno com apenas fornecer aos pro-duetores de pelllculas automóveis usados.Recentemente, Samuel Goldwyn precisavade um luxuoso automóvel, de estylo nfiomulto moderno, para a sua nova produc-çfio "A bem amada Inimiga", na qual aestrella, Mcrle Oberon, tem que percorrerde auto uma certa rua de Londres, Wi-lharber forneceu b carre. Era um sumptuo-so Delage, pelo qual Mary Plckford pa-gára vinte mil dollares em Paris, ha al-guns annos. Este automóvel, qué durantemulto tempo foi uma das maravilhas ro-dantes de Hollywood, hoje estA sendb alu-gado ao preço de 60 dollares por dla.

Para "Fogo outonal", outra producçfio¦«iiüBüiiHiniiíiDiHiiniiunisaiiüBiniBiüiniiik§£

I Temporada Jardel Jercolis I

m

Theatro SanfAnna 1HOJE |

Em VESPERAL, ás 15 horas, ¦á NOITE, ás 20 e 22 horas, |continuação da, mals bonita 1

revista do repertório:. |i

DE PONTA A PONTA! íAmanhã, vesperal extraordina-ria, a preços reduzidos, com

"DE PONTA A PONTA".Quarta-feira: ESPECTACULOCOMPLETO, em homenagem i

grande revelação theatraldo anno:

DÉO MAIA

AS HOLLYWOOD**«ntt«t»mtmíJ«KJ«:tt«jj::«««tt«tmmmm«tn«tttm«tmttm«nttmmm* nmaamuHammmmaíaamimammmam

QUAL

será a sensação ao visitar o guarda-roupa, umdos lugares mais attraentes de um estúdio cine-matographico? Será, por acaso excltaçáo, ao ver,

perfeitamente alinhados, nos seus armários, milha-res de trajes? Ou o respeito Imposto pelo pequenodrama que se entrevê em todas essas vestimentas qüependem como silenciosas sentinellas?

O departamento do guarda-roupa marcha com a'exactidão de um chronometro e funeciona com tantaeffieiencia como uma fabrica moderna; e mantereste rythmo tão difficil de conseguir é um trabalhoque requer .Ilimitada energia, cérebro e uma amplacultura geral.

A' frente desse departamento da 20th.-CenturyFox está Arthur Levy. A sua organização, perfeita-mente idêntica a todos os seus correspondentes deoutros estúdios, é muito complexa. Existe um salãopara as "estrellas" e outro para as principaes figurasmasculinas. Ha uma dependência geral para homense outra para mulheres. Ha, tambem, um lugar espe-ciai, reservado e muito commodo, para os projectistase desenhistas, e salões para um pequeno exercito dealfaiates e costureiras. Um sem numero de ajudantese meninos attendem aos serviços secundários. Oguarda-roupa tem um serviço de contabilidade pro-prlo. Tudo que entra deve ser visado pelo sr. Levy,quer se trate de pacotes de alfinetes de dois centavosou objecto que custe mil dollares.

Compreende-se perfeitamente a Importância dessedepartamento quando se souber que ali se inverte aterça parte do custo de cada pellicula. O da Foxconsome annualmente uma somma que ultrapassadois milhões de dòílares. Possue roupas no valor de2U0.000 dollares e jóias que alcançam 60.000.

PODÍAMOS passar horas inteiras entre as estan-tes, armários e caixas do andar térreo dos edificiosque compreendem o departamento do guarda-roupada Fox. A secção de calçados oecupa um enormepavilhão. Ha milhares de chapéos de todas as fôrmase tamanhos imagináveis e centenas de gavetas em quese guardam luvas, ligas, leques, caixas de rape, car-tetras, etc.

Encontramos ali trajes para rainhas de todos ospalzes, calças do Bello Brummell, roupas de "boy-scouts". toureiros, sacerdotes do Thibet, rabinos ju-deus e coronéis do Sul.

O departamento pode fornecer a qualquer mo-mento qualquer espécie de enfeite ou accessorio pe-culiar a cada raça, desde os tempos de Adão e-Eva'até os nossos dias. O sr. Levy está habilitado a trans-formar, em tempo incrivelmente curto, mil extras emimperadores ethlopes, escravos egypcios ou Shelksárabes.

Mas, o funecionamento dessa poderosa machlnarequer um grande esforço e um trabalho intenso. Osr. Levy lê o enredo de todos os filmes que a Fox pro-duz. Depois o seu departamento faz o que se chamaum "breakdown" de cada argumento, isto é, dlstrl-bue-o numa lista de scenas em que estão descrlptas

O que é o guarda-roupa de um estúdio — O sr. Levy — o magode Hollywood — transforma, em poucas horas, os figurantesem imperadores, escravos, generaes ou sacerdotes—Uma pernade pau que dá dores de cabeça aos directores — O processooriginal empregado para transformar roupas novas em velhas

todas as vestimentas requeridas por cada papel, querseja de figuras centraes ou simples figurantes. O"breakdown" de uma simples pellicula chega a for-mar, geralmente, um grosso volume de 300 paginas.

Depois é que começa o trabalho verdadeiramen-te penoso. Supponhamos que — como no caso dofilme "Lloyds of London" —• trate-se de um períodoespecial da historia ingleza e o "breakdown" especiíi-ca diversos trajes para lord Nelson e lady Hamilton.Nada fica a cargo da fantasia ou da adivinhação. Osr. Levy vae ao departamento de investigação da Foxonde ha milhares de livros raros. Consulta o queconsidera mais apropriado para ter uma idéa exactado traje que os artistas devem vestir.

Mas isso é somente o principio. O director deveficar conhecendo perfeitamente quaes os uniformesque Nelson usava em todas as cerimonias officiaes, as-sim como as que lady Hamilton ' costumava usarquando praticava equitação, quando tomava chá ouaté quando ia dormir.

No caso da pellicula que citámos, o trabalho foirelativamente facll e tomou ao sr. Levy somente pou-cos dias. Mas, certa vez, élle levou quasi uma se-mana procurando lltographlas antigas que lhe per-mlttissem uma- idéa exacta sobre a roupa usada porum velho limpador de chaminés, na Inglaterra...

Mas isso tudo ainda náo pôde ser comparado comWatson.

Watson 6 um dos personagens desse mesmo filme.Viveu na Inglaterra por volta do anno de 1787. O sr.Levy já sabia quaes os trajes que usava, mas sabiatambem que elle tinha uma perna de pau. Pois bem:Como seriam as pernas de pau daquella época? Alémdisso, qual seria a perna de Watson que era de pau?* A direita ou a esquerda? O sr. Levy não teve outroremédio senão telegraphar para Londres.

Uma vea encontrados todos os dados e esclareci-das as duvidas, photographam-se as illustrações en-contradas nos livros, ampllam-se e arohlvam-se com o"breakdown".

Isto parecerá, á primeira vista, um trabalho árduoe desnecessário, mas os dlrectores aprendem :r, apósamargas experiências, quão implacáveis são ¦•. iritlcose os espectadores, especialmente aquelles que descen-dem dos personagens focalizados na tela. Os estúdiosjá estão cansados de receber cartas em que sé lhes diz:

"a fita não era má, mas o meu avô jamais usou essaespcoie de luvas, nem gostava de perfumes."

O director, o produotor e o sr. Zanuck têm queopinar quando lhe apresentam um esboço de cada umadas roupas que os actores'vão vestir, inclusive osextras.

Depois começa o trabalho de materializar esses es-boços. Quando é possivel, todas as vestimentas e ac-cessorios fazem-se com materlaes usados nessa época.Se não fôr possível, o departamento trata de arranjarum artigo que o substitua. A maior parte do mate-rial usado na confecção das roupas para lord Nelsonfoi remettidá de Nova York. Parte foi adquirida nasecção, de tapeçarias de uma famosa empresa de de-»corações.

OUTRO problema sério que essa pellicula apre-sentou foi a corrente que se usava para segurar o re-logio naquelle tempo. Como não era possível encontrarmodelos das correntes usadas naquella época, o sr.Levy procurou, achou e mandou photographar uma 11-thographla da casa em que nasceu Nelson, em que ap-parecia no chão, nitidamente, uma corrente de relógio.Usando-a como modelo mandou fabricar 30(1. E Istocustou a bagatella de 3.500 dollares.

Em botões da época gastaram-se cerca de 300dollares. Esta somma parece grande, não obstante, épreciso considerar que os botões de então, não eramcomo os de hoje. Eram desenhados e prolixamentetrabalhados de uma maneira multo complicada, espe-clalmente os que se destinavam aos trajes carnavales-cos para homens.

Uma vez terminadas, as roupas são provadas con-juntamente com os demais accessorios, pelos actoresque vão usal-as. A prova é filmada, o que forçosa-mente encarece o trabalho. Se o corte não causa boaimpressão, recomeçam. Entretanto, graças aos olhosque o sr .Levy tem para os detalhes, Isso dlfficilmen-ip ifíiTifpcf*

Um dos elementos que mais conspiram contra oguarda-roupa é o tempo. Tomemos, por exemplo, apellicula "O caçador branco", cuja filmagem, segundoannunclou o sr. Zanuck ao sr. Levy, á ultima hora,devia ter inicio dez dias antes da data marcada.,Ascena se desenrola no Valle de Nalrobl, em Kenya,África. O apuro íol tremendo. Tanto que o pessoal

teve que trabalhar ininterruptamente, dla e noite. Emquatro dias estavam promptos trajes para cem pes-soas.

Mas não era tudo. Como uma das scenas deviadesenrolar-se sob um tremendo temporal, de accordocom o original, o departamento teve que fazer variasreproducções da roupa de cada actor ou extra, paraque fossem trocando á proporção que se molhassem.Multa gente esteve oecupada limpando, seccando eremendando as roupas para que os actores pudessemusal-as novamente como requeriam as clrcumstanclas.

O total das peças fabricadas attlngiram o nume-ro de 2.000.

Apesar de tudo, esse numero não deve ser consl-derado multo elevado. Na pellicula "Sob as bandel-ras", o guarda-roupa teve que entregar cerca de18.000 peças, das quaes, cerca de oitenta por cento,eram uniformes.

*.'*¦;*

OUTRO filme que exigiu grande quantidade detrajes foi "Reunião", em que tomaram parte as cincoirmãzlnhas Dionne. O sr. Levy conseguiu que odepartamento fornecesse no prazo de tres dias, 480peças de roupa para as encantadoras garotas. TudoIsso foi remettido para o Canadá, onde a companhiaestava filmando.

Todos crêm. que é faclllmo dar aspecto de velha, ároupa em bom estado. O processo usado para conse-gulr Isso é empapar a roupa em gazollna e depois la-val-à, passando-a em seguida, até que adquira lustro.Depois amassa-a até deformal-a,» esfregando-a a seguircom um preparado de barro e cera especial. O exitoé certo.

? * *POR mais curto que seja um numero dc musica

que entre no filme, a roupa requer uma boa dose detempo, paciência e dinheiro.

Na ultima pelllculit em que interveio Sonja Henle,esta e um grupo de 80 extras deviam fazer um numerode patinação no gelo. Além dos 81 trajes (só o da se-nhorita Sonja custou 275 dollares), o sr. Levy teve quegastar cerca de 12.000 dollares em outros accessorios.

Não julguem que o departamento do guarda-roupa não faz economia. Na Fox, nada se desperdiça.Atô os chapéos de "cow-boys" se transformam, enge-nhosamente, para que possam servir v em outra pel-llcula. Com os vestidos fazem-se blusas e aventaes;Os collarinhos e os punhos velhos são utilizados paracobrir botões.

O senhor Levy é um sujeito alto. Tem um grandebigode. Almoça ás 9 horas no seu gabinete e dlíflcll-mente regressa á casa antes das 23 horas. Sente-seorgulhoso da formidável capacidade do seu departa-mento. E tem razão de se orgulhar.

Mas, por certo que não ficaria aborrecido se o sr.Zanuck resolvesse fazer algumas pelllculas rias quaespartlolpassem somente nudistas, para variar um

pouco.

de Samuel Goldwyn, (oi necessário conse-gulr vários automóveis de marca cstmn-getra. Um que se destaca proemlnciuemcn-te no (Ume é um majestoso Isotta Fra.-chlnl que Rodolpho Valentlno adquiriu pou-co depois de ter attingldo o plnáculo d"sua carreira. Outro automóvel que tam-bem apparece em "Fogo outonal", umFiat, pertenceu ha tempos a AlexandcrKorda,'Mas b atilado Wilharber nfio se llmliaa negócios com as companhias produeto-ras de filmes, pois nas noites das grand»-"premléres" tem sua garage sempre vaziaAvtistas secundários c "extras", anclososde causar uma bôa impressão, alugam es-ses imponentes carros, quando nfio alu-gam tambem custosos arminho.s c outraindumentária que condiga com cl!e_. Assimchegam com grande pompa As portas docinema, na esperança de attrahir a atten-câo de algum produetor ou director.* *

Leo Carrlllo, o oterno "malvado" da telacelebrou seu annlversarlo e a termlnaçfióde sua mals notável caracterização cine-matographica, a de "Braganza". o chclcde uma quadrilha de salteadorcs mextea-nos, na producçilo de Plckford-I.askj- "omundo é meu", assistindo á festa de San-ta Barbara, que se realiza nnnualmcnt.nas cercanias de Hollywood. Dcsc-ndon".directo do uma das primeiras famíliashispanas que se estabeleceram na Callfor-nia, Carrlllo foi o convidado de destaqueda festa, o tomou parte no grando desíll-que remata os festejos montado no seucavallo favorito.

Pouco antes do melo dla, o actor, acom-panhado de sou confessor, o reverendo pa-dre Waiter Pllmmer, foi ouvir missa naMlssfio de Santa Barbara. No histórico alta-mór da egreja, carrlllo ajeelhou-se par.fazer uma oraçfio. Ao levantar-se. de'e-ve-se assombrado ante uma in«crlpç_omelo apagada que se dlvlziva na lage emque pisava, c, com voz embargada poremoção e orgulho, disse baixinho ao na-dre Pllmmer:

—— Estava ajoelhado sobre o tumulode meu tataravô, Carlos Antonio Carrll-lol

Esse antepassado dc Carrlllo fora oprimeiro chefe do governo provisório daCalifórnia, e o actor Ignorava até enlSoque o famoso guerreiro estava enterradona veneravel e romântica Mlssfio dc Ban-ta Barbara. * *

E a propósito de Leo Carrlllo, durantea fllmaçlio de "O mundo é meu", em-quanto se filmavam umas scenas exterio»re» perto do Tucson, Estado de Arizona,o "astro" recebeu um convite para vlsl-tar a Escola dos índios Papagos. Imagl-ne-se qual náo seria o seu assombro quan-do ao querer saber como se chamava umgarotlnho, alumno da escola, este lhe res»pondeu:-— Leo Carrlllo, Jlm senhor.

O assombro do actor tornou-se aindamaior ao conversar com um.do» directo-res da escola, um bondoso frade franrli»oano, .que lhe disse que quasl toda a g«-rotada do povoado Índio havia abandonadoseus nomes para adoptar oi de seus m-tistas da tola favoritos.Como resultado disso, freqüentam actual-mente a escola tres lndlazinhas que sechamam "Marlene Dietrich", e duas "Pau-

lette Goddard", bem como oito "bravo.'com o nome de "Charles Laughton", Mincom o de "Leo Carrlllo" e uma infinidadede Nlnos Martlnl". Nfio faltam tambemM -"Oberon-" e as "Idas Luplno".

Martlnl. o astro de "O mundo é meu",e Ida Luplno, a primeira actriz, que Jáeram populares entre os Jovens Índios, tor-naram essa popularidade ainda maior du-rante as dua» semanas que estiveram emArizona. Tanto elles como todas as;aefli*l_figuras do elenco receberam numoroso*presente» dos papagos, que, sem díIHrei;-ça de cdades, íoram assíduos espectadoresda fllmaçlio das scenas.

Casino Antarctica(Rua Anhangabahu — Phone:

4-77-03)

COMPANHIA NAPOLI 900Com Mafalda Carta, Tack Gian-

nl, Maestro Quaranta, NinoFacolone.

(Dlr. artístico: Tack Glanni)HOJE

Em vesperal, ás 15 horas e ánoite, ás 20 e 22 horas, a emo-

clonante canção enscenadade Bovio:

SIGNOR-INELLAcom um magnifico acto variado

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Breve, uma reprise sensacional:ZAPPATORE

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PELORGES(Direcção de EURICO SILVA)

HOJEEm Vesperal, ás 15 horas, eá noite, ás 20 e 22 horas,continua victoriosa no cartaz

a empolgante comedia:

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do anno corrente;

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Domnigo, 2 de Medo de 1937CORREIO PAULISTANO

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DAS"'"0*. 10 HORAS»COSMOS — Programma esportivo.0,30, Programmo Forrão.CRUZEIRO! - Radio Jornal. — 0,30,

Pr^rüCAmDOK? -"WO, Jornal do vario-"record:11-' Programma Ha-tcha-tchán4SOs£â'S-'H^r^ntll

do d. Mary^CRUZEIRO U30,

10,30, Programma dos"dÍpPUSORA — Programma variado com

Continuação do Jornal

Commercio ImportadorA TAXAÇÃO, NA ALFÂNDEGA, DE CALÇOS EMPREGADOS NO

ACONDICIONAMENTO DE MERCADORIAS - UM OFFICIO DO

SR. MINISTRO DA FAZENDA

A Assoeiaçáo Commerclald. a Pau-1 ^f^S

«g?» T^a".

lo dirigiu ao sr. ministro da Fazenda *q ju]gar Q recurs0 de uma firma des-

o seguinte offlclo, a respeito da ta- ta praça> &end0 recorrida a Alfândega

gra,)hologla,EDUCADORA:

de Variedades. ... _ ...RECORD: — Programma Ha-tcha-tchá

DA8 11 A'S 12 HORAS:COSMOS — 11,30, Novidades norto-amo-

rlcanns — 11,46, Ballalalcas.CRUZEIRO: - 11,30, Horos portugue-

DIFFUSORA: —Programma "Breve o le-iev(!" _ ii,30, Programmo argentino —11,45, Progranima Pan-Amcrlcano.

EDUCADORA — Programma do almoçoaté 12,30.

EXCELSIOR — 11,30, Programma Serra-dor. — 11,30, Programma Hawayano.

RECORD: - Programma argentino. —11,15, Program.no portuguez. — 11,30, Pro-gramma poçtuguoz — 11,30 Programmtibrasileiro — 11,45, Programma Serrador.

S. PAULO — SSo Paulo repórter — 11,05,Musicas sclcctnr, — 11,25, Cinco minutosdo hygiene e belleza — 11,30, PrpgrammaLo torlo.DAS IH A'S 10 HORAS:

COSMOS — Nosso Programma até 13,30.CRUZEIRO — Trechos lyrlcos — 12,30,

Concerto symphonlco.DIFFUSORA — Programma da Agua dc

Colônia Sydcr — 12,15, Programma varia-do — 12,30, Hora cxqulslta da Loteria Pau-lista com a Cia. Royal de Radio Scketchs.

EDUCADORA — 12,30 — Hora da Fa-zenda. ,,

EXCELSIOR — Programma Popeye até13,30

RECORD — Programma brasileiro — 12,30Programma especial.

S. PAULO — sao Paulo repórter — 12,30,Programma da Cia. City — Musicas selo-

xaç&o, nas alfândegas, dos calços de

papelão, empregados no acondlelona-mento de mercadorias importadas:

"SSo Paulo, 27 de abril de 1937 —Senhor Ministro — Em data de 11de agosto de 1936, teve a AssociaçãoCommerclal de São Paulo ensejo derepresentar ao sr. director das Ren-das Aduaneiras sobre um assumptoque, em outra modalidade, volta no-vãmente a constituir matéria de recla-mações de firmas Importadoras destapraça e para as quaes vimos solicitara attenção de v. exc. Referimo-nosá questão dos calços de papelão em-pregados para proteger, no acondlclo-namento, fios de seda vegetal, em bo-binas, para tecelagem, tratando-se a-gora do mesmo material, usado paraos. mesmos fins em relação a appare-lhos de radiotelephonia.

A Alfândega de Santos insistia emclassificar esses "calços" como envol-torios, inclulndo-os no peso legal damercadoria protegida, para pagar osdireitos devidos pela própria mercado-ria. Entretanto, já o Conselho Supe-rlor de Tarifa (accordam n. 958, de7 de julho de 1935) havia decididoque "não podem os calços em questãoser considerados como envoltório in-terno, pois não envolvem a mercado-ria" e que devem "ser de preferenciaassemelhados ás palhas, raspas, etc.".Essa decisão foi tomada por unani-midade de votos e com ella se con-formou o sr. representante da Fazen-da junto ao Conselho.

Depois dessa nossa representação,que visava uniformizar a jurlspruden-cia applicada ao caso, íol publicada,em data de 13 de novembro ultimo n

PROGRAMMAS. © e

AMANHADAS 8 A'8 0 HORAS:

RECORD — Bom dia musicado.DAS 0 A'S 10 HORAS:

COSMOS — Bom dia musicado. — 0,45,ProRtamma Ferrão. ' .

CRUZEIRO — Radio Jornal — 0,30, Pro-grnmma do livro.

EDUCADORA — Jornal de variedades.RECORD — Musica ligeira — 0,16 -

Solos o conjuntos. - 0,30, Canções interna-clonaes. — 0,45, Programma americano.DAS 10 A'8 11 HORAS:

COSMOS — Rythmo do século — 10,45^CRUZEIRO - 10,30, Hora dos bairros.

DIFFUSORA — Programma variado.EDUCADORA — Continua o Jornal do

Variedades. ..RECORD — Programma argentino —

10 15, Programma americano — 10,30, Pro-gramma portuguez. — 10,45, Programmaallemão.DAS II A'8 13 HORAS:

COSMOS — Programma Columbla —11,30, Dlscotheca Murano.

CRUZEIRO - 11,30, Horas portuguezas.DIFFUSORA — Programma "Brevo e Lc-

ve" com graphologta - 11,30 Primeirosupplemento commorclal o informativo.,—U,40 _ Programma Pan-Americano.

EDUCADORA — 11,30 Programma do ai-niOCO.

EXCELSIOR — 11.30, Programma Serra-rador. — 11,45, Programma argentino.

RECORD — Programma allemfio. — 11,15,Programma argentino. — 11.30. p-onranmabrasileiro. — 11,45, Programma Serrador.DAS 12 A'8 13 llORAh:

COSMOS — Mela hora, com OeorgesGcrhwin. — 12,30, A musica gira gira...

CRUZEIRO — Trechos, do operetas. —12.15, Programma esportivo.

DIFFUSORA — Musicas brasileiras —12,30 Almoço musicado.

EDUCADORA — 12,30 Hora da Fazenda.EXCEL3IOR — Programma Popeye —RECORD — Programma brasileiro. —

12.30, Programma allemão.DAS 13 A'S H HORAS:

COSMOS - Musica Italiana - 13,30Programma esportivo.

CRUZEIRO — Concerto symphonlco.DIFFUSORA — Programma Jayme Vo-

celer — 13,15, Maurico Wlnnlck c sua or-». *nnn n.nn.nmmn An Artftctas — 12,45, Musicas Italianas de Grazzini j £hest'ra. _'13,30, Programma dc Arte

13,30

de Santos, a respeito da classificaçção dc papelão em placas que servade calço a apparelhos de radlo-tele-phonia, disse ella*.

"Entretanto, tendo-se alludido nadiscussão deste relatório á circularministerial recente, dando conheclmen-to da decisão do sr. presidente da Re-publica sobre o assumpto em foco, oc-corre ponderar que este Conselho nãose acha inteirado no caso que deter-minou o aresto citado. Tanto pôde el-le referir-se a objectos de acondlclo-namento Idêntico ao da presente ques-tão e, neste caso, cumpriria a esteinstituto devidamente acatal-o, comopoderá relacionar-se com os verdadel-ros calços de papelão, assim conside-rados os simples retalhos dessa mate-ria de fôrmas variadas e Irregulares,empregados na protecção de objectosfrágeis e, assim, não ter a decisão dasuperior autoridade appllcação no ca-so em apreço. Precedente perigosocriaria este Conselho se baseasse opresente julgamento em tal decisão,desconhecendo os fundamentos que aditaram, ignorando as razões da re-clamação que a originou e não tendopresente a amostra que a instruiu, pa-ra o necessário confronto com a quodeu lugar ao presente recurso".

Não nos parece tenha razão o Con-selho Superior de Tarifa, pois que acircular de v. exc. exactamente se re-fere aos "pedaços que servem de calçoou amparo ás mercadorias, constltuln-do envoltório Interior das mesmas",devendo ser excluídos do peso legaiem qualquer caso. Mas, acertada ounão, a duvida manifestada produziráeffeitos, com graves damnos para ocommercio importador, que se verá

Valsas ' "isso.

e CiaDAS 1» A's 14 HORAS:

COSMOS — Nosso ProgrammaMusica italiana. •

CRUZEIRO: — Hora da Embaixada Tor-

DIFFUSORA: — Musicas populares Ita-lianas. — 13,14, Duos vocaes brasileiros.— 13,30, Programma do Arte.

EDUCADORA: — Programma do lar. —EXCELSIOR — Nosso Programma — 13,30

Programma brasileiro.RECORD: — Programma americano. —

13,15, Programma hespanhol. — 13,30. Pro-gramma brasileiro. — 13,45, Programmade solos modernos.

S. PAULO -- Programma do Ao PreçoFixo com solos dc orgam — 13,20vicnnenses.DAS II A'3 15 HORAS:

COSMOS: — Transmissão directa do Jo-ckev Clube até 18,00.

CRUZEIRO: — Intervallo até 15,30.CULTURA — Intervallo até 16.00.EDUCADORA: — Programma Soclal. —EXCELSIOR — Programma Ambnsador.RECORD — Companhia Manuel Durães.S. PAULO — S5o repórter — Intervallo

«.té 17.00.DAS 16 A'S 16 HORAS

COSMOS — Transmissão directa do Jo-ckcv Clube.

CRUZEIRO — 15,30, Tarde esportiva até18 horas.

DIFFUSORA — Intervallo.EDUCADORA — Intervallo até 17 horas.EXCELSIOR — Intervallo até 10 horas.RECORD — Pecas características.S. PAULO — Intervallo.

DAS 16 A'S 17 HORAS:COSMOS: - Continua a irradiação dl-

recta do Jockey Clube.CRUZEIRO — Continua a Irradiação da

Tarde Esportiva.RECORD — Intervallo.

DAS 17 A'S 18 HORAS: ,COSMOS: - Continua a transmissão di-

recta do Jockey Clube. ,CRUZEIRO: - Continua a Irradiação dl-

recta da tardo esportiva. ,,.i«.»DIFFUSORA — Bando da Lua c valsas

vlennenses - Gravações - 17,15. Dumára,Arnaldo Pescuma, Osmar de Almeida, t>o-los de piano e Jazz — 17,45, Orchestra dc

DIFFUSORA — intervallo até 16,00EDUCADORA — Programma soclal —EXCELSIOR — 13,30, Programma brasl-

RECORD — Cantores famosos. — 13,16,Programma hispano-americano. — 13,30,Piogramma argentino. — 13,45, Programmafrancez.DAS 14 A'S 15 HORAS:

COSMOS — Intervallo ate 17,00.CRUZEIRO — Intervallo até 10.30.DIFFUSORA — Intervallo até 16.00.EDUCADORA — Programma soclal.EXCELSIOR — Programma Ambasador.RECORD — Programma brasileiro. —

14,15, Programma paroguayo. — 14,30, Pro-gramma americono. — 14,45, Programma

Í°H±± M^U\Z t,VmiHef;;,nq"! «mpdlUo ao pagamento de direitosparece-nos, devia ter dirimido quaes-quer duvidas. Reproduzlmol-a abaixo,na integra:"De conformidade com o resolvidopelo sr. presidente da Republica, n-jprocesso n. 69.176, deste anno. decla-ro aos srs. inspectores das Alf ande-gas, para seu conhecimento e devidosfins, que os pedaços que- servem de"calço ou amparo" ás mercadorias,constituindo envoltório interior dasmesmas, devem ser excluídos, "emqualquer caso", do peso legal, do mes-mo modo por que sè excluem palhas,palhóes, raspas e serragem, nos ter-mos da alínea "b", do art. 37 das dls-posições preliminares da Tarifa Adua-neira. (a.) Arthur de Sousa Costa".

Esta interpretação dada por v. exc,com tanta clareza, era firmada peloConselho Superior de Tarifa, confor-me se vê do accordam acima citado omais dos de ns. 457 e 1.459, de 1935.Nelles foi resolvido que "os pedaçosde papelão, que se encontram nas cai-xas contendo apparelhos de radlo-te-lephonia, calçando ditos apparelhos,não constituem envoltórios, não devempor conseguinte, ser incluídos no pesolegal dos apparelhos para o calculodos respectivos direitos".

Entretanto, sr. ministro, depois defirmada essa jurisprudência e depol!

salão. ,,EDUCADORA - Gravações diversas. - . _,;£--—-yB-45 Jornft! falado da Gazcti

17,30, Programma esportivo. - 17,45, Pro- C!«« g»3o Balidades de ai6m „

gramma das maczlnhas até 18,15. I t-uornuo

«a ,„ A'S 16 HORAS:EDUCADORA - Intervallo nté 17,00.EXCELSIOR — Intervallo até 16.RECORD — Musica ligeira.

DAS 16 A'S 17 HORAS:COSMOS — Intervallo.CRUZEIRO — 16,30, Hora das crianças

com Tia Justlna. .DIFFUSORA — Programma popular.RECORD — Mozaico musical.

DAS 17 A'S 18 HORAS:COSMOS — Hora do Arte.CRUZEIRO — Hora da Broadway.DIFFUSORA — Supplemento informati-

vo. — 17,10, Radio social. — 17,15, Con-tinua o Programma popular.

• EDUCADORA — Gravações diversas —17,30 Programma esportivo — 17,45 Pro-gramma das maczlnhas até 18.15.

RECORD — Programma brasileiro. —17,30, Programma Serrador. — 17,45, Pro-gramma argentino.DAS 18 A'S 111 HORAS:

COSMOS — Plalinsltas populares — 18,15Programma Árabe — 18,45 Hora Nacio-

CRUZEIRO — Hora Agrícola — 18,30 Ra-dio Cinema — 18,45 Hora Nacional.

DIFFUSORA — 18,30 Aula de portuguezpelo prof. Silveira Bueno — 18,45 HoraNoclonal.

EDUCADORA — 18,15, Programma Itália-no. — 18,45, Hora Nacional.

EXCEL8IOR — Programma dos sócios. —18,45 Programam variado. -

RECORD — Progranima Hollywood. —18,30, Nhò Totlcò.- > 4M5,- Kora Nacio-uai.DAS 10 A'S 20 HORAS

CRUZEIRO - 19,30 Programma Jockey19,45 Jornal falado da Gazca.... ... ... ...... j_ •¦'*« mar.

EDUCADORA — 19,30 Tito Schlpa —19,45 Musicas vicnnenses.

EXCELSIOR — 19,30, Programma Serra-dor — 19,45 Cantores famosos,

RECORD — 19,30 Programma amerlea-no — 10,45 Programma hispano-americano.DAS 20 A'S 21 HORAS:

COSMOS - Progrnmma italiano, la vo-co delia Pátria — 20,45 Programma Cas-catlnha. _

CRUZEIRO — Paraguassu' e sou GrupoVerde-Amarello — 20,15 Programma PereiraQueiroz com musica húngara — 20,30 Ar-danul o orchestra typlca Colon — 20,30Succossos (10 momento — 20,50 Marly eGrupo Regional.

DIFFUSORA — Orpheío da Penitencia-ria sob a direcção do mestro Joio B. Ju-Hlo — 20,46 Programma Artístico até 21,30.

EDUCADORA — Canto argentino por Ri-onrdo Flores — 20,15 Solos do plano —20,30 Berto Berlé, canto vlonncnse — 20,46Programma orchestral.

EXCELSIOR — Até 20,30 Programmasymphonlco.'

RECORD — Programma brasileiro —20,30 Programma allcmfto — 20,46 Cantoresfamosos.DAS 21 A'S 22 HORAS

COSMOS — 21,15, Programma G.Mencom Ardanul, Llll o Orchestra Columbla.

CRUZEIRO — Hugo Di Franco ao vlo-llno — 21,00 o Verdl...Anna — Sclecçio— 21,30 PRD-2 do Rio de Janolro.

EDUCADORA — Cantos diversos — 21,15Ouverturc — 21,30 Canto argentino por RI-cardo Flores — 21,45 Harry Roy o orchcE-tra.

DIFFUSORA — 21,30 Chá no ar com achronica dc Sanglrardl Junlor.

EXCELSIOR — Programma symphonlco.RECORD — Programma do ítudio.

DAS 22 A'8 23 HORAS:COSMOS — Programma allemão -

22,30, Pergunto o quo qulzer...CRUZEIRO — Orchestra Columbla e

Ga6 ao piano — 22,10 Canções de negrosnorte-amcricnnos — 22,30 Valsas brasilei-ras — 22,30 Llll — 22,40 Flores pelo caml-nho — sclecçSo — 23,00 Choros brasileiros.

DIFFUSORA — Programma da Saudadecom o Conjunto Serenata.

EDUCADORA — Musicas regionaes porFrancisco Alves — 22,15 Musicas amerlea-nas — 22,30 Musicas para dansar.

EXCELSIOR — Programma symphonlco.RECORD - Hora X.

DAS 23 A'S 24 HORAS:COSMOS - A's suas ordens — 33,30

Rodlo Jornal — Final das Irradiações.CRUZEIRO — A noite em musica — 23,30

A's suas ordens — 24,00 Radio Jornal —Final das Irradiações.

DIFFUSORA — Dlarlo Sonoro - 23,15Programma dansante — Gravações escolhi-das — 24,00 Final das irradiações.

EDUCADORA — Supplemento noticiosoda Hora da Fazenda — 23,30, Final dasirradiações;

EXCELSIOR — Programma symphonlco.RECORD — Programma Dlga-Dlga-Du.

— 23,30 Progrnmma argentino — 23.45Programmn americano — 24,00 Program-ma brasileiro — 24,15 O ultimo pro-gramma — 24,30 Flnol dns Irradiações.CONCERTO PUBLICO DA "LYRA MUSI-

CAL FLOR DO SUMARÉ'"

.0 \^toaa»K *flomt*í»m^^SSSWSSSttSSíSÍ*

KLEINERT'SShower Curtains

JÉ'-¦x>„&\ %_$ hà &À fé

mmâW.

aduaneiros que considera indevidos,quer em face da legislação, quer emface de julgados do próprio ConselhoSuperior de Tarifa, quer ainda perantea circular n. 35, de v. exc, que de-via ter dirimido definitivamente aquestão.

Deante disso, voltamos á presençade v. exc. para, com a devida venia,solicitar a expedição de uma nova clr-cular, supplementar e interpretativa daprimeira, ainda que nella se tenha dntranscrever o assumpto constante doprocesso n. 69.176 a que ella se re-portou. Dessa maneira, cessariam ashesitações já verificadas e firmar-s,->-iam critérios permanentes para o fu-turo, poupando-se ao commercio im-portador vexames e prejuízos que acircular n. 35 já teria evitado, nãofossem as allegações do Conselho Su-perior de Tarifa, que nos permlttlmosqualificar de lnsubsistentes, dada a cia-reza da decisão que lhe pareceu pon-co convincente.

Agradecendo antecipadamente a at-tenção que v. exc. dispensar ao &&-sumpto, temos a honra de reiterar av. exc. os protestos da nossa altaconsideração. — As. exc. o sr. dr.Arthur de Sousa Costa, ministro deEstado dos Negócios da Fazenda —

O DPI OâlO MATHEMA1ICAMENT[ HKpfSÍ°c3B

I

da circular n. 35 de v. exc, que a Mario Azevedo, presidente."

FRATERNIDADE ROSA + CRUZ DO BRASIL(Unlca no Brasil, filiada á Federação Internacional da Ordem Rosa -]- Cruz)Acham-se abertas as matrículas aos cursos por correspondência, da PhilosophiaRosa -|- (Max Heindel), para ambos os sexos. Os cursos são gratuitos. Dlrlglr-soao Secretario Geral da Fraternidade. Caixa Postal, 591 — SAO PAULO.

Egreja Presbyteriana daBella Vista PUBLICAÇÕES

(RUA DOS INGLEZES, ESQUINA DARUA DOS FRANCEZES)

"A propagação do Evangelho" é o tltu-lo da llçáo quo vae ser estudada hoje, as0 horas e mela, na Escola Dominical destaegreja. Apôs seguirá um breve culto publl-co, baseado na lição acima e dirigido pelodr. Joel Jorge do Mello.

A's 16 horas o meia, haverá a reuniãoquinzenal da Sociedade Esforço Juvenil, soba direcção da presidente.

A' noite, lis 10 horas e mela, será reall-zado o costumeiro culto publico com pre-gaçfio do Evangelho. __ ....

Na proxlma terça-feira, os 20 horas, serárealizada a reunião de consagração da bo-cledade do Esforço Chrlstão com o estu-do do seguinte tópico, devoclonal: ondeencontrar a verdadeira amizade?" Pi.over-bios 18:24 e I Samuel 18 vs. 1 a 5-

Sendo esta uma reunião do consagração,será dirigida pelo presidente sr. VtmtaScorza. Em seguida sjrá reunida a commu-são executiva da Sociedade.

Francisco Pinto Moreira — Em homena-gem a esse Irmão, fallecldo, será realizadauma sessão solenne. Em sua memória Xa-iarão os rv. dr. Roberto Frederico Lenin-gton e Avelino Boamorte.

Nessa solonnidado será Inaugurado o re-trato do extlncto Irmão, sendo a reuniãoeffectuada no salão térreo da egreja, nodia 8 do corrente, ás 20,30 horas.

Para essa solennldade, convidamos a to-dos os crentes da Egreja assim como cs-tendemos o convite por intermédio destoJornal, a todas ns pessoas que conheciamao Irmão fallecldo e a todas as egrejas

"ITÁLIA"

Recebemos o n. ll de "Itália", rovistamensal de cultura que se edita nesta ca-pitai.

"Itália" publica collaborações asslgnadaspor eminentes eSbrlptorcs Italianos, e lln-dos clichês impressos em fino papel gla-cé, focalizando as varias actividades dagrande nação amiga.

"ORIENTADOR FISCAL"

Encontra-se cm circulaçáo o "Orienta-dor Fiscal" correspondente ao mez de maioo que bo edita á praça da Sé, 50, õ.o an-dar, nesta capital. ... . ., .

E' essa uma revista technlca, dedicadaao direito fiscal o á legislação trabalhistado palz, possuindo, ainda, uma secção doconsultas gratuitas, sobro áquelles assum-ptos, afim do attender aos assignantes quoa ella precisem recorrer.

O presento numero, que está multo bemconfeccionado, contém matéria do mais ai-to Interesse, sendo que do seu Bummarlodestacamos a seguinte: Sooledado de Pos-soas o sociedades de capitães; O estalãoouro para aferlr as nossas medidas devalor: O credito no Brasil; Prazos para re-cursos ílscaes; Código do Impostos e Ta-xas (decreto n, 8.255, de 23 de abril ul-timo). Este código consolidou e reformoutodo o systema tributário do Estado, pçloque constituo matéria que Interessa indis-tinetamente a todos.

O "Orientador Fiscal" publicou, nestenumero, toda a parte referente ao impôs-to sobre vendas o consignações; imposto—u... t-.nnmanr-fit.tf Imnnsln Hft 'industrias 6evangélicas que por ventura. queiram tomar sobro transaccões; Imposto de Industria» e

parto comnosco im 6ol«nMBwlo. profissões, Inclusive as tabellas.

PECORD — Programma especial. — 17,45Progi.-mma Serrador.

3 PAULO - Progromma Aperltivo dan-snnto — 17,30 Hera franceza.DAS 18 A'S 10 HORAS:

COSMOS: - Programmn árabe.CRUZEIRO: - Hora da Broadway.DIFFUSORA — Arnaldo Pescuma e Con-

lunto Miraon — 18.15, Dumára o OsmarJdo

Almeldi - 18,30. Resultado. esportWo.— 18,40, Rumbas, gravações — 10,45, rro-gramma da Saudade até 10,45.

EDUCADORA - 18,15. *^L"«»S "£llcno de Vicente Carbone. - 18,45, Grava-^RECORD? - Progromma vlennense.

S PAULO - 18,30, Musicas de filmes.• DAS I!) A'S 20 HORAS:

•COSMOS — Intervallo.CRUZEIRO — Olga Praguer Coelho em

melodias imperlaes - 1M«. JJovWadesnorte-americanos - 10,30 - M to t

Resnlghl — 10,45, Programma Jockey Clube.DIFFUSORA - 10,45, Jazz Symphonlco.

"EDUCADORA — 10,30, Trechos lyrlcos —

10 45, Muslcns vlenncnses.EXCELSIOR - Musica ligeira - 10.30

ProBrommo Serrador - 10.45, Solos va-rlados. .„.

RECORD — Programma especial.S. PAULO — 19,30, Programma sympho-

nico.DAS 20 A'S 21 HORAS:

COSMOS: - Programma Italiano Lavocê delia Pátria - A's 20,45 horas -Humorlsmo. r.ninn

CRUZEIRO — Lais Marlvol com GrupoRegional - 20,15, Programma Perolra Quei-roz com musico portugueza - 20 30 Del.Rio com orchestra do salão — 20,40, Fei-,nurido Choves oo violão - 20,50, OrchestroColumbla. , ,

DIFFUSORA — Conoerto p r I J cm

^EDUCADORA — Gastilo Formentl — 20,15,Solos do plano — 20,30, Vozes diversas -20 45, Musicas do Liszt.

EXCELSIOR — Programmo vlcnncnso —20 30. Musico ligeira. „

RECORD: - Até 24,30, Vamos dansttr?S PAULO: - São Poulo Repórter -

Tenor Richard Croocks - 20,30, Musicassul-americanas.DAS 21 A'S 22 HORAS:

COSMOS — 21,15, Rumbas — 21,30, Val-sas celebres — 21,45, Canções brasileiras.

CRUZEIRO — Musicas para vovó comd. Slnhá Braga, Orchestra e Bertorlno Al-ma — 21,30, Entretenimento sonoro.

DIFFUSORA: — Programma americano.EDUCADORA — Musica paroguayo —

21 15, Musicas vlennenses — 21,30, Musicasargentinos — 21,45, Mifclcas americanas.

EXCELSIOR - Até 23.30 - Uma operacompleta.

RECORD: — Vamos dansar?8 PAULO: — São Paulo Repórter. —

Concerto Japonez do Cloiide Lapham — 21,30Theatro Alegre.DAS 22 #S 2» HORAS:

COSMOS: — Programma allemão. —22 30, Musica popular. .

CRUZEIRO — Radio Cruzeiro do Sul doRio do Janeiro — 22,15, Orchestra Colum-bla — 22,30, Musicas para dansar.

EXCELSIOR — Até 23,30, Umo opera com-pleto.

RECORD: — Vamos dansar?S PAULO — 22,30, Programma brasileiro.

DAS 23 A'S 21 HORAS:COSMOS — Final dos Irradiações.CRUZEIRO — Musico popular — 24,00

Jornal das 24 horos — Final dos Irradio-

DIFFUSORA — Dlarlo sonoro — Resul-tados esportivos — 23,15, Programma dan-sante — 24,00 Flnol das Irradiações.

EDUCADORA — Supplemento noticiosoda Hora do Fazenda. — 23,30, Final dasIrradiações.

EXCELSIOR: — Continua opera comple-ta. — 23:30, Final das Irradiações.

8.' PAULO — Programmo. brasileiro —23,30, São Paulo repórter — Final dasIrradiações.

DIFFUSORA — 10.30 Supplemento com-mercial — 10,35 Esportes — 19,45 PaoloAnsaldl e orchestra de salão.

Realizalse hoje, das 16 ás 17 horas, naesplanada Jardim da Radio Diffusoro SSoPaulo, um concerto publico da "LyraMusical "Flor do Sumaré".

O programma a ser irradiado constarádos seguintes números:

l.a PARTE — a) Zemldcchl — Maxam-bombas o Maracatu's — Dobrato; b) N.N. — Boi no Telhado — Maxixe; c) JulloCesar Nascimento — Um samba na roça;d) N. N. — Paris Belfort — marcha.

2.a PARTE — a) Decio Pacheco Sil-velra — Rosa negra — Samba caraclerls-tico; b) Albertlno Silva — Amarguras eDores — Valsa; c| Constantlno R. 8ilva(arranjo de Leonclo Alves dn Silvai —CHI... HAO VAE ALEM — Polka-tango;dl Leonclo Alves da SUva — Augusto Mu-nlz — Dobrado.

RADIO CLUBE DE KD3E1RAO PRETOProgramma para hoje

7.15 — Radio Jornnl. 7.30 — Supplemen-to soclal radio Jornal. 7.35 — Programmaeconômico. 8.00 — Programma dos Fabrl-cos Reunidas. 8.15 — Revista Masculina.6.30 — Marcha militar e encerramento.10.00 — Programma 'A's suas ordens".10.30 -r Orchestra Vlennense Bohemta.10.45 — Programma de Almirante e R".-gional. 11.00 — Boletim Noticioso. 11.1»

Musica leve. 11.30 — Musica popularestrangeira, 11.45 — Musica de carnera.12.00 — Programma Verdo e Amarello.12.15 — Departamento de Radio da AcçáoCnthollca. 12.30 — Programma lyrico.12.46 — Orchestrns Americanas. 13.00 —Musica de operetas. 13.15 — Programmo18.30 — Koltonnmeycr's Kindergorten —19.00 — Orchestra de Top Hatters; 10.30

Novidades pelo radio — 10.35 — AlmaKltchell, soprano — 19.45 — Novidadesluso-braslleiro. 13.30 — Intervallo. 17.00 —Programmo do Martha Eggerth. 17.15 —Programmo de Francisco Alves. 17.30 —Lyrico. 47.45 — Orchcstras americanos.18.00 — Departamento de Radio do Ac-ção Cathollca. 18.15 — Operetas. 18.35 —Luso-Brasllelro. 18.45 — "Hora do Bra-sll". 10.30 — (Studio) — Mlscellanca dccanto. 19.45 — Orchestra Typlca. 20.00 —Programma de cnnto poi Clnderelo e Mio-sotis. 20.15 — Orchestra do Snlão. 20.30

Programma dos Irmãos Paschool. 20.45— Programmo "A's suas ordens". 21.00 —Piogramma do solos diversos. 21.15 — Pro-gramma de canto vnriado. 21.30 — RedeVerdo o Amarella. 22.30 — Encerramento.

CORTINASPARA BANHEIRO

"Shower Curtains" são a grande novidade norte-americana para banheiros. Criação dos reputados fabri-cantes Kleinerfs, estas cortinas, feitas de tecidos levese seda oleada, são absolutamente impermeáveis. Osseus lindos desenhos inspirados nos mais variadosmotivos ou as suas cores lisas em tons fortes ou "pastel"

dão uma nota de alegria ao quarto-de-banho onde taescortinas se tornaram um complemento indispensável.

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EXPOSIÇÕES NO 1.° ANDAR

lli STOiUVI.' EXPOSIÇÃO NACIONAL DE ANIMAES É

PROÜUCTOS DERIVADOSIMPORTÂNCIA DO CERTAME E PREPARO DOS ANIMAES

ESTAÇÕES DE ONDAS CURTAS DOS E. ü. A.PROGRAMMA DE AMANHA

CidadoHoraBrasl- Programmasleira

8,30 - McCormlok Fiddlers Sív^Ynrk10,05 - Oleonders Quortet Novo Vork12,00 — Press Radio News Nova York

BostonNova York13,00 — Magazine of the Air .. .. ...

14,45 — Paine Webber Stock tiuota- .tíoiis iíosvon

15,30 — Jone cõurtiand, plonlst ííSJfíiífSÍSchnectady17,00 - Rochcster Clvlc Orchestra .. .. ^taonYork-.ann p T A Program Plttsburgh10,45 - Lio Bolleys Sports Review .. Schenectndy

21,30 — Modem Rodlo Courso SuAl",,23 00-Jack Dcmpscy fights PH sburgh24,00-Wayne King's Orchestra .... g^cag^

1,00 — Paul Sullivan Clnclnnatl1.30 — Phll Lovonfs Orchestra .. "

1,45 — Hoppy Jack Turner, songsChicagoChicago

Prefixo

W8XALW2XE

WIXKW2XE

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W2XADWIXK

W8XKW2XADW2XAFW1XALW8XKW3XE

W8XAL'W0XFW0XF

Kiloc. Mcts,

6.06021.520

0.67021.520

40,513,0

31,313,0

0.570 31,3

15.3308.570

15.21015.3300.5306.040

11.8700.120

6.0606.1006.100

10,531,3

10,710,531,449,(125,2*0,0

40,640,149,1

Notas de ArteO ESPECTACULO DE HOJE NO MUNI-CIPAL PROMOVIDO PELO ORPHEÃO

PORTUGUEZ DO RIO DE JANEIROProcedento do Santos, ondo realizou

hontem um grande espectaculo no Theo-tro Colyseu, chegará hoje & nossa cidadeo conjunto artístico. do Orpheão Portu-guez que so exhlbirã As 15 horas, noTheatro Municipal.

Dada o Justa fama do que gozam asescolas da veterana sociedado Orphconl-ca do Rio de Joneiro, é de prever-so umocasa repleta.

Damos abaixo o programma do especta-cuio: ¦*

l.a PARTE

l.o Saudação pelo professor, sr. dr. Mar-quez da Cruz.

2.o Pelo Corpo Coral, regência do maestrosr. Fronclsco Josó Barbosa.

a) Hymno do Orpheão, J. OtutfM!b) Proposição dos Luzladas, HermlnloNascimento. _ . ,

c) Vinho do Porto, Armando Rodrigues;d) Modas Transmontonas, Armando Leça;e) A Tarde — I. Porto Alegre;f) Zé Maria — Armando Leça;g) Rapsódia (Modas populares) A. Jolce.

2.a PARTEl.o Pelo conjunto musical, regenolo do

professor sr. João C. Pereira;o) Tho possing of the Regiment, R. Co-

b)VSorrisos — Polka (t vloWes), João C.Pereiro. .'¦ ,_ ....

c) Grondo Mero qul dance (Gavote), V.Monti.

2.o Pelo grupo Minhoto:a) AlcachofraB de São João;b) Vira de oito — Dansas populares;c) Vinho Verde.

3.« PARTEl.o Pelo tenor Mario Ozorio: Lulgl

2.o Pola soprano srta. Ada Bonés; a) NosMeninas dos meus olhos — AntonioVianna; b) Guarany (balada), CarlosGomes. _',

3.o As Bllhas (canção) sra. Lulza Flgucl-redo e coro — Cruz o Sousa;

4.P Edmundo André em seu repertório hu-morlstico.

5.0 Recordaç6es do possado (fado) peloorpheonista Josó Marques de Almeida -A f ril7*

O.o Lindo-á-Pastóra o Linda-a-Velha (Duo-to) srtas, Dalva d'Almeida o LydiaBastloni.

7.o Fado da Saudade — srta. MariazlnhoRodrigues e coro — A. Cruz;

8,o Guitarra e violão pelo professor JoãoC. Pereiro e srta. Yolanda Pereira.

9.o Quero um paulista (Monólogo) srta,Dalva d'Almelda - Simões Coelho;

IO.0 Canções regionaes brasileiras, por Ar-mlndo Trinta. ¦

ll.o Duas Pátrias (dueto) srta. YolandaPereira e Ernesto Gualano e coro (ar-ranjo) — João C. Pereira.

12.o polo corpo coral. Hymno Portuguez eBrasileiro.Acompanhamentos ao piano pelo sr.

Edmundo André o & guitarra pelo profes-sor João C. Pereira e outros.

Egreja PresbyterianaUnida

(RUA HELVETIA, 172)Pregara hoje, nesta egreja, ds 11,30 ho-

ras o rev. Jorge Goulart, lente da Facul-dade de Theologia da Egreja Presbyteriana,sobre "A tolerância".

A's 20 horas, o mesmo orador oecupar»

de Curtia. conta5 dos gast0, '

Communicado da Directorla de Public -dade Agricola da Secretaria da Agrlcul-tura:

"Constituem louvável funeção dos gover-nos, através de seus orgams especializa-dos, a expansão dos vários sectores eco-nomlcos e o estimulo ãs realizações par-tlculares, por melo do demonstrações pra-ticas e educativas.

Com relação oo desenvolvimento da pe-cuorla, a intervenção official pôde fazer-s.i sentir de maneira direata, pelo fome-cimento de rojiroduetores de provada excel-lencia, oos criadores particulares; atravésdo componhas educativos ou demonstra-ções praticas realizadas nos estobeleclmcn-tos zootcchnlcos ou pelo contacto entretechnicos e productoics. Medidas lndire-ctas são as leis e os regulamentos, destl-nados o proteger ou incrementor a produc-ção animal. Medida de ordem governamen-tal, directa c de consequenclos benéficos,é a realização periódico de exposições re-glonoes, estaduaes ou nacionaes.

Um exemplo frlsantc é a exposição queserã Inaugurada em Julho do corrento an-no em 8. Paulo, a qual, dado o caracternacional de que se reveste, como é desne-cessado demonstrar, constituirá certamen-te umo realização do grande alcance e re-,percussão sobre a expansão e melhoramen-to da nossa Industrio Animal.

O preparo dos produetos a serem cx-postos ó ponto capltal para o exito de umcertame. Os expositores, concorrentes nasvarias secções do anlmaes, deverão dispen-sar a máxima importância o esse detalhesem o qual o brilho de suas representa-ções ficará empanado.

Ha, portanto, a obrigaçrlo de proporclo-narem os criadores aos innumeros vlsitan-tes, quo deverão acorrer a esse certame,um quadro demonstrativo de suas capocl-dodes como pVoductorcs, o de seus conhe-clmentos cm onlmolioultura.

Providencia do primordial Importâncianesse caso é a escolho Judlcloso dos onl-mães, que so encontrem em condições dopieenchcr os exigências estabelecidas no re-guiamento Interno da exposição, de modoa poderem ser, focllmente, enquadrados emdeterminada classe.

As particularidades do exterior, relativasá conformação gerol c regional, deverão sorrigorosomento observadas, não só comrelação aos Indivíduos, eomo oos conjun-tos de anlmaes, de modo a não haver des-agradáveis dlscordanclas no confronto doslotes. , , .

O preparo Inicial deverá orlentar-se,principalmente, quanto a alimentação, demodo a influir sobro o aspecto externo oa saude dos anlmaes. Duranto algum tem-po, a alimentação deverá ser proporciona-da cm galpões, estabulos ou cochelros, afimde ser afastada a acção prejudicial, dlre-cta ou indlrecta, do sol, do chuva ou ven-tos, que, até certo ponto, perturbam aengorda, a apparencia da pelle e dos pé-los. Estes deverão apresentar-se lisos o brl-lhantcs, Indicando bom trato e bôa saudo,e paro attlngir-se esto ílm receberão osdevidos cuidodos dispensodos com escovas,raspadeiras e o uso moderado da agua. Ouso apropriado desses apetrechos do llm-peza contribuo beneficamente para mantero bom estodo da pelle, do circulação son-gulnea e, por conseguinte, repercuto sobroos demais funeções.

A extracção manual ou por meio do to-picos apropriados dos bernes e carrapa-tos; o curativo diário das bichelroa e ocomboto ãs sarnos, deverão ser efícetuo-dos com antecedendo o constifiirão preoc-cupação dos trotodores. Os chifres, corta-dos a sopntas agudas, lixadas e combati-dos os suas lesões, os cascos perfeltamen-to aparados o tratados, são portes dogrondo importando, quo merecem semproo attenção das commlssões Julgadoras odo publico cm geral.

O regime alimentar será, grodotlvamcnto,modificado, passando-se com vagar do ver-de ao sêcco, para os fenos, farellos o ou-tros concentrados, de modo a prepararprogressivamente o apparelho digestivo oo oppetlte para receber o íorrageamentoadoptado nos certames.

Os animaes, alimentados com multo ver-do ou com fonos demasiadamente séccos epoucos ricos, apresentom-sc, quasl sempre,com excessivo volume abdominal, emquan-to quo os concentrados, addiclonados dopequenas parcellas de fenos do bom valornutritivo e verde, são mais eíflcazcs econtribuem para o melhoramento do estadode carnes som augmento do ventre.

A defecação, reflexo do estado do appa-relho dlggcstlvo, doverá ser constantemen-

t" observada, com o propósito de seremafastados as prisões de ventre ou as dlar-rhéas, fruto de udminlstração pouco apro-prlada de alimentos multo concentrados,adulterados ou modificados pela acçao dotempo. . , .

Os anlmaes, cuidados cm estabulos eexercitados ao cabresto, tornam-se mansoso capazes do apresentarem-se ás commissõesJulgadoras e oo desfile, no recinto do ex-

Os touros, quando argolodos, deixam-seconduzir focllmente pelos tratadores cul-dodosos, para este fim exercitados.

São esses, em linhas geraes, os conse-lhos que os criadores deverão levar emconta. E' incontestável que tudo farão pa-ra que o representação de São Paulo mç-roça os louvores a quo tem direito, perantoo publico em gerol c, particularmente, an-to os visitantes dos outros Estados ou pai-zes, concorrentes o esse grande certame.Porá quaesquer Informações, mais rteta-lhados, o respeito, poderão os interessa-dos dirigir-se ã Commissão Executivo Cen-trai da VI Exposição Nacional de Anlmaeso Produetos Derivados, installada no pre-dlo do Departamento de Industria Animal,á avenida Agua Branca, 53, Sao Paulo.

Egreja Catholica LivreV domingo depois da Poschoa ¦- Epístola:

São Thiago I: 22-27 — Evongelho: SãoJoão XVI. 23-30

Para o Estodo do Espirito Santo, em vlsl-ta ás parochlas desta Egreja naquella zona,seguiu um dos podres, quo voe coopororcom o seu collega quo lá trabalho ha va-rios annos.

No capello do Salvador, á rua da Conso-lação, 452, o mlsso, fts 0 e mola, será ce-lobrada pelo bispo, na Intenção do egrejauniversal e de todas as nações. Ao Evan-gelho o celebrante pregará sobre "A effl-cada da oração cm nomo de Chrlsto". Atéogoro nalo tendes pedido em mou nome;pedi o rcceberels, poro que o vosso gozoseja completo". A' Santo mesa comparece-rão incorporodos, os membros da santaparochial.

"'A's 20 horos, será rezado o offlclo de

Christo Rol.Em Villo Formosa, ás 10 horas, será

celebrada missa.Reunido o conselho da Egreja Catho-

lica Livre, sob a presidência do bispo, nodia 30, foram estudados o approvados osestatutos do Ordem Auxiliadora do Egre-Ja Catholico Livre, uma associação ícml-nina, do numero illlmltado de sodas, parao ílm do cooperar na obra locol o geral daEgreja. Brevemente será annunclada oposse da directorla da "Auxiliadora" daparochia do Salvador, nesta capltal, espe-rondo-so o mesmo cm outras parochlas.Os mesmos estotutos servirão poro o "Au-xlllodoro" em todos 03 parochlas.

PELAS ESCOLAS

ESCOLA DE CONTABILIDADE "CARLOSDE CARVALHO"

Estão abertos na secretaria da Escola.á rua Santa Thereza, 10, as matrículasao Curso de Admissão ao l.o Anno doCurso Commercial, cujos oulas funecionam.á noite dos 10,30 ás 21,30.

Anexo a este estabelecimento de ensinofunecionam tambom o Tiro de Guerra, pa-ra os alumnos dos diversos cursos, Cursode Dactylographia e tombem o Curso deTachygraphla.GYMNASIO NACIONAL GUILHERME DE

XLMEIDA E ESCOLA NACIONAL DECOMMERCIO

Acham-se abertas na secretaria do De-partamento n. 2 desso Gymnaslo, á ruadas Palmeiras, 27, as matrículas ao cursodo admissão ao l.o Anno Gymnasial e Com-mercial, curso primário e Jardim da In-íanclo.

As aulas funecionam dc manhã, das 8ás 11, á tarde, das 13 ás 17, e á noite,das 10 ás 22 horas, acecltando-so condi-datos de ambos os sexos e fornecendo pas-ses escolares. As matrículas encerrar-sc-fiono dla 15 do maio.

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16 CORREIO PAULISTANO i Domlnejo, 2 de Maio de 1937

De ANITA ,. ¦^-¦-¦"-¦^^

CORRESPONDÊNCIANesta secção responderemos a todas as perguntas que nos sejam íeitas. contanto que venham

redigidas de maneira clara e concisalldade e levea. Faça regime vegetarla-no, durante vinte dias e use interna-mente fermento lactico. Passe CeraAÇUCENA

Maria - (Plndamonhanga-ba) — Para uma reunião como aque vae offerecer em sua casa, fi-

cará muito bem se usar uma toiletteclara, vaporosa. Deve dar preferencia aobranco, ao rosa claro ou ao azul pas-tel. Publico hoje um modelo muito gra-cioso, em seda estampada, que talvezlhe convenha, uma vez que v. é es-belta e fina. Retribuo o seu abraço eenvio-lhe minhas felicitações.

\fIOLETA - (Vera Cruz) — Basta que1 applique nos seus cabellos o seguiu-

te preparado para obter o quo do-seja: — Duas colheres de glycerina,duas colheres de oleo de rlcino, 250grs. de álcool rectlflcado, algumas go-tas do seu perfume preferido. Se acharque o seu cabello ficou multo oleoso,basta que faça um pouco de fricção,com uma toalha felpuda, que notaráo magnífico resultado. O conhecimen-to mais Intimo com o rapaz a que serefere, será naturalmente uma questãode tempo. No caso delle ser muito ti-mido, v. deve de alguma maneira dls-creta, procurar alguém que os-apresen-te. Para a sua pelle: — creme "Nl-vea". Retribuo o seu abraço.

CHAPPI - (Mõgy-Guássú) — Não te-

nho certeza se chegou ás minhasmãos a sua segunda cartinha, mas

como respondo sempre a todas as car-tas que recebo (ha medida que o tem-po m'o permitte) creio que a sua não¦ chegou até mim. Fiquei satisfeita nosaber que os modelos que lhe envieiforam do seu agrado. Terei sempreprazer em attender nos "seus pedidos.Retribuo o seu abraço.

LORETTA - (Capital) — E' muito

próprio para viagens o modellnhode chapéo que hoje publico e que

Lcretta Young (que deve ser a sua es-

treila preferida) exhlbe. Se v. tem pres-sa dos modelos solicitados, basta queme envie um enveloppe sellado, queos receberá. Numa festa como a quevae offerecer, não fica muito bem or-.ganlzar diversões, ficariam mais pro-prias somente as dansas. Mas se atadaInsiste no seu pedido suggiro a seguln-te brincadeira:

Algumas das moças serão os mode-los, e egual numero de rapazes pódeencarregar-se da criação de trajes. Ojogo consiste em dar 'a cada modlsta(homem) varias folhas de Jornal, umpedaço ds papel de côr para os ador-nos e uma caixa do alfinetes. Em cln-co minutos tem que vestir o modeloque lhe corresponda, segundo seu pro-prio sentido artístico. Ao terminar oprazo, escolher-se-á um juiz e cadamodlsta terá que desfilar ao lado doseu modelo, descrevendo-o ante o pu-blico. O modelo náo póde prestar au-xlllo de nenhuma classe.

Temos tambem outro jogo mais acti-vo chamado Trem Expresso. Os joga-dores formam uma clrcumferencia decadeiras e fica um jogador no meiocm pé\ Cada jogador tem o nome deuma cidade, e quando o director dojogo diz por exemplo "Um trem ex-presso vae de São Paulo a Campinas",os que têm esses nomes devem mudarde lugar, emquanto que o que estáno centro tenta tomar uma cadeiravazia. Se não consegue fazel-o con-tinua de pé, até que o consiga. Estásatisfeita?

RAROBY - (Botucatu') — Se v. tem

um metro e cincoenta e dois cen-tlmetros de altura e cincoenta kl-

los de peso, não está desproporcional.Dentro desse peso, entretanto, v. po-derá ficar mais elegante por melo degymnastlca, que lhe dará maior flexlbi-

.<:::«::::«:«:»««;«»«««««*«*««»*»

A coáitip do penteado com o chapéoA combinação do penteado com o

chapéu deixou de ser a ultima moda.Ha tempos que se vêm combinando.O melhor de tudo é o enfeite queproporciona um chapéu e no emtan-fazer uma relação definitiva entre Ochapéu e o penteado.

Este anno a moda está mais liberal

Não ter rugas em baixo dos olhos enão possuir papadas. Para este «ty-lo de chapéus, o inelhor penteado é ode uns quatro cachos na nuca ou per-to das sobrancelhas, Sendo o seu ros-to bonito pode conseguir uma combi-nação perfeita levando um chapéubreton tendo os cabellos repartidos no

mWlmmm

XSyJ,. ,. *m

Loretta Young apresenta-nos um chcrpéosinho de feltro, o qualdeixa todo o rosto descoberto

do que nunca. Pôde-se levar um cha-péu de qualquer tamanho e forma,sem que se possa dizer que está íórado estylo.

Ha tambem innumeras variedadesde penteados que se pode escolher.Seu penteado pode ser simples e de-gânte oü completamente trabalhado.A tendência nos Estados Unldo3 piracom a moda dos penteados, é que es-tes sejam na apparencia multo com-pllcados, mas de facll realização.

Todos os chapéus deste outomnopossuem uma coisa em commum, éque deixam apparecer. bastante Os ta-bellos. E' pois indispensável prestarattenção ao penteado. Os chppéusmais elegantes e que gosam da prefe-rencia das elegantes são os que nãopossuem aba. Estes chapéus deixam - —,.--, ---- ->.-- -.-o rosto todo descoberto e ó necessa- sejam brilhantes, tratados e agrada-rio ter um rosto joven para os levar. I veis a vista.

meio e tendo o rollnho em redor detoda a cabeça.

Os chapéus pequenos com o feltlode caixinhas de plllulas, o mesmo quepara os gorros ajustados, ficam me-lhor sendo usados com cachos ao re-dor do toda a'cabeça.

Para os chapéus de copa funda, oponteado de estylo "Pagem"; para oschapéuzlnhos que são tombados deum lado, cach03 é ondas em abun1-dancla do lado em que fica mais des-coberto.

Multo em breve veremos penteadoscom cachos Invertidos, combinandocom os chapéus em diversos estylos.

O penteado em sl n&o.tem grandeImportância, como a sua harmoniacom o chapéu, uma que os cabellos

mercollzada no rosto, ao deltar-se;

1TAPETININGANA - (Itapetininga)

— A resposta que dei a Karoby,em parte tambem lhe serve. Acho

porém que se v. emmagrécesse doiskllos, não ficaria mal. Para conseguirisso, além da gymnastlca e esportes,v. deve restringir a alimentação emquantidade, evitando de, preferenciadoces, feculentos, massas e sopas. Co-mo v. não é multo alta, é preferívelusar um casaqulnho curto, pois casa-co tres quartos é mais próprio paramoças altas. Multo lhe agradeço suaamizade, que retribuo. _

MIMI - (Santa Cruz do Rio Pardo)

— Se v. tem acohipanhado minhasecção, já deve ter lido vários

exercícios para abdômen. Vou entra-tanto repetir alguns: estando em pé,cbm os pés Juntos ou separados, fazerflexões do tronco, procurando tocaro chão com as mãos. Essas flexões po-dem ser para a frente e para os la-dos; com as mãos na cintura, fazerflexões do tronco, para a frente, paratrás e para os lados. Quando estivermais treinada, fazer essas flexões comas mãos para cima, juntas, sobre a ca-beca; deitada, com os pés presos em-baixo de um movei, erguer lentamenteo tronco, com as mãos na cintura.Depois de treinada, collocaf as mãosna nuca e depois acima da cabeça;ainda deitada, flexionar os membrosinferiores, estendidos, sobre o tronco,procurando tocar o chão atrás da ca-bíça. Todos esses exercícios devem serrepetidos dez vezes cada um, seguidosde uma enérgica massagem do abdo-men e depois um gOBtoso banho dechuveiro. Para sua pelle gordurosause o seguinte:

grs.Oleo de amêndoas ri,oces . . 35,0Agua de flores de laranjeira 30,0Balsamo do Peru' 1,0Alumen em pó 1,0Tintura de benjoim .... 5,0Agua de rosas .. .. >. .. 20,0Espermacete 15,0

0RIETA - (?) — Possivelmente as

manchas de sua pelle são ocea-slonadas por alguma perturbação

interna, talvez do fígado. Continuecom regime rigorosamente vegetarla-no e use extracto hepatleo. Externa-mente use cera mercollzada. Os cre-mes que v. tem usado não têm produ-zido resultado, devido a não seremacompanhados de um tratamento ge-ral. Escreva-me novamente, daqui aum mez, contando como vae passando.

INNOCENTE - (Capltal) — O mais

acertado é v. estudar diversospenteados em frente ao espelho,

até encontrar um que fique de accor-do com os seus traços physlonomicos.Mas talvez seja melhor manter o re-partido do lado e cortar uma leveíranjlnha, o que tornará o seu rostomais redondo.

Para as rugas na testa, massagemcircular com um creme próprio paraeste fim, como por exemplo o creme"Rugol". Para evitar as espinhas,procure alimentar-se mais de frutas,legumes e verduras. Um bom trata-mento é comer, pela manhã, em je-jum, ameixas pretas. Procure darsempre no seu olhar uma impressãode vlvacidadè e Interesse ¦ mesmo aomirar as coisas mais banaes. Evite aexpressão neutra de desinteresse. Creioque é só isto que' lhe posso indicar,

ESTUDANTE ANSIOSA - (Espirito

Santo do Pinhal) — Sei da dlffl-culdade que existe no Interior pa-

ra se encontrar, em profusão, floresnaturaes, que ainda são o enfeite maisbonito para uma sala de festas. Por-tahto, suggiro que enfeite o salão noqual vae offerecer o seu baile comglyclneas roxas e lllazes, cahindo emlongos cachos desde o tecto. Com umpouco de habilidade e arte, v. poderáconseguir um effelto surpreendentecom os festões desta romântica flor.Será um pouco do suggestlvo magne-tlsmo orientai que enfeitará a suafesta. Retribuo o seu abraço.

PERGUNTA — Tenho achado ml-nha casa ultimamente muito mo-notona e sem graça. Não encontroa razão disto pois possuo tudo qüeé confortável e bonito. Será umestado de animo ou falta de ima-ginaçáo? Como não tenho tido a-borrecimentos sérios creio que pre-ciso de alguma modificação emmeu lar. Você que é tão conhece-dora do assumpto e táo intelli-gente, poderia me dar algumassuggestões?

Que Deus a faça feliz, são osmeus mais sinceros votos. — AN-NA GREY,

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0 QUE VEREMOS NO PRÓXIMO INVERNO

»

As novas tendências da |jmoda, apresentadas pela

Casa AllemãA Casa Allemã, apresentando os seus

manequins vivos, proporcionou á so-ciedade paulistana oportunidade deapreciar o que será usado no proxi-mo inverno e que será naturalmentemuito mais bonito do que no annopassado, não só por que a moda estámarcadamente feminina, como tudoque representa Futuro se assemelha aosonho, pois dá margem para a Ima-ginaçâo tecer os seus fios de ouro.

Os modelos de baile (mesmo para se-nhoritas) serão mais decotados e ve-remos innumeras variedades, desde osbordados brilhantes de lantejoulas, atéas pelles combinadas com rendas, numousado e rico contraste, óu ainda oslamés estampados, como o modelo cujoclichê publicamos.

Os manteaux levarão, como enfeite,astrakam e gollas amplas de pelles fl-nas. Talvez porque o mundo Inteiro te-nha a sua attenção voltada para aterra hespanhola é que a moda apre-senta os longos véos para as toilettesde soirée, longos como românticasmantllhas. E os boleros, tom suas fal-xas largas, appareceráo constantemen-te nos trajes de meia estação e de in-verno. ,

modelo cuja photographla publl-cnmos é um bolero gracioso e bordadoem cores caprichosamente. Eis os no-mes suggestivos e attraentes com osquaes se apresentaram os modelos daCasa Allemã, nomes muslcaes e de ac-cordo com cada traje elegantementeexhlbldo:

v SportLa RafaleEn routePremleres brlsesIncertaln

. 5 Violettes de ParmeTrotteur

í| SAO PAULO

S*ttttKJtti««Htttu«H::«:«t::««mmy

UM POÇO REGENERADORNa Hollanda não era permlttldo

mendigar. Aliás, esse é um problemaque preoecupa todos os governos, masnenhum lhe dá uma solução satlsfa-torla... "O governo hollandéz, quemantinha os mendigos, para evitar afalsa mendicância lançou mão de ummeio muito curioso. Sempre que umhomem valido era encontrado pedindoesmola, e ficasse provado que era umvadlo, mettlam-no em um poço seceoe abriam depois uma torneira que pou-co a pouco o enchia de agua.

Para não morrer afogado o malan-dro via-se obrigado a mover constan-temente uma bomba para esgotar opoço. Depois de algumas horas desseduro trabalho punham-no em liber-dade.

f/L-fierfium?/? - ¦¦ \~

iaü&uaho€t.JO

6189

101112

rNCA como agora a moda esteve

tão variada, tão fácil de ser ada-ptada a todos os typos femlnl-

nos. Para que uma mulher não sejabonita hoje em dia, é preciso que se-Já destituída de toda Imaginação. Poisas modas, os cabelleirelros, os esportes,a maquillage, tudo concorre para me- Aoríg Mjailhorár e aperfeiçoar os mais variados vrostos e corpos.

Quando falamos em belleza não nosreferimos á regularidade de traços nemá belleza estandardizada em todos ostempos. Falamos dessa "charme" des-se encanto subtll, Isto que os amerl-canos denominam "lt" e que é todofeito dos mll e um pequeninos retoquesfeitos com Intelligencia e arte, e nãopropriamente um dom de "nascen-ça"...

Novidades parao trabalho

OriginalFrileuseCoquetterleA l'abrlAllons vlens!TaqulmerleMa fantalsle

13141516n18

Cest pratiqueGal rayonMon vlllagéBeaux joursRecontre tardivsBonlment

Manteaux Habillés19 Confortable20 Dernier rayon21 II íait írold

Bridge22 Ma chance23 Rendez-vous24 Espoir25 Je veux blen

Diner26 L'automne27 Gala28 Séduction

Soirée29 Soirée á TOpêrá30 Les feuilles tombes31 Récéption32 Grande solré»33 Rlchesses34 Are en elel

bitações mudam de caracter e ad-quirem um aspecto novo c interes-sante.

Colloqucm as lâmpadas em po-slções convenientej, perto das pol-tronas. Livros e revistas dispostoscom ordem, e algumas flores bemarranjadas, dão ao lar um am-biente acolhedor.

As lâmpadas e a mesa devemser collocadas de modo que a luznão lncommode, permittindo a lel-

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ímpar a cutís é muítõ impor-tante para manter a belleza

A saúde da pelle de v. B. requeruma limpeza profunda que eliminedos poros a poeira, o sujo, à excessivagraxa para a regular funeção da outls.

Com o suave fragrante Creme Ru-gol, v. 8. fará essa classe de limpezada pelle. Elle penetra immediatamen-to nos poros, emulsiona as graxas e re-move, expulsando todo o sujo e im-purezas. Em seguida volta-sè a enxa-guar o rosto com agua fria.

A pelle fica clara, rejuvenescida omais limpa do qua nunca.

O uso dlarlo do Creme Rugol com-bate as manohas, as espinhas, os cra-vos, a acne, as rugas, a vermelhidãoe a excessiva gordura da pelle.

Contráe os poros dilatados e supprl-me as sardas.

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RESPOSTA — Com a mudançade estação, temos sempre desejosde remover o interior de nossa ca-sa, que se tornou monótona o pou-co attráénte. Talvez os moveisnão tenham defeitos capitães, e asparedes estejam limpas. Assimmesmo o ambiente não está agra-dando, parecendo faltar um pou-co de originalidade. Possivelmenteas Cadeiras estão no mesmo lugardesde o dia em que foram còm-pradas. Por que não dar-lhes ou-tra disposição e arranjar os mo-veis em grupos? O effeito serámais gracioso e sympathico. Cau-aa admiração notar como m ha-

tura sem cançar os olhos. Os mo-veis grandes, devem ser postos nasparedes mais compridas.

Na falta do espaço contra as pa-,redes, os grupos de moveis fica-rão bem junto de uma janella, oucm torno da chaminé. De todosmodos, é preciso evitar que os mo-veis fiquem só de um lado da sala,ou que uma cadeira fique afasta-da das outras.

Deve-se espalhar os moveis poregual, procurando evitar que umlado fique muito carregado e o ou-tro vaslo. .

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E' um moderno e scientifico produ-eto destinado ao cuidado dá cutis; éum creme de belleza de formula espe-ciai, e que possue as vitaminas dossuecos da alface e outras propriedadestônicas para a pelle.

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sensação,

0 que devemossaber

O SOMNOO somno é o descanso do corpo e do

espirito.O somno torna a dar a energia que

o cansaço tinha dispersado. Traz oesquecimento das tristezas e allivio aossoffrímentos. Shakespeare define assimo somno: o balsamo dos espíritos af-íllctos. Dryden dlsse que era o restau-rador da paz do espirito, que seu bal-samo dava forças novas para o traba-lho quotidiano.

A insomnia é portanto a privação deum dos maiores thesouros da humanl-dade. Constltue, para as pessoas ner-vosás, para aquellas cuja vida é chfelade emoções, um tormento sem egual.

Se, durante o dia, fazemos vibrar nos-sós nervos duma maneira anormal,compròmettemos o rióssd sómno. O ner-voso é mais qüé qualquer Outro pre-disposto para a insomnia. Com effelto,o que perturba a lnstallação do somnoé o estado de contracção dos músculos,é á tensão nervosa, dois phenomenosencontrando-se freqüentemente nelle.Além disso, sabemos todos por expe-riencia que um pensamento que Impor-tuna provoca a Insomnia. O nervosoé facilmente monopolizado por um pen-samento destruistlvo dizendo respeitoãos séüs estudos, seus exames ou seus

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negócios. Um choque emocional, umdesgosto é egualmente gerador de üi-somnia, Mais a pessoa é sensível e im-presslonavel, e mais é perturbada porum aborrecimento.

Algumas glândulas de secreção inter-na representam um papel importanteno nosso equilíbrio nervoso e, funecio-nando mal, podem provocar a insom-nla. A Intoxicação alimentar pódeegualmente ser a causa.

As pessoas que pretendem que, paradormir, -é preciso esperar ter somno es-tâo erradas: é preciso combater a ln-somnia.

E' preciso pois despistar a causa exa-cta da insomnia e combatel-a; equiii-brar o systema nervoso pelo dominiosebre sl mesmo, para que se possa ávontade eliminar tal pensamento outal sentimento; regrar as glândulas ln-ternas; seguir um tratamento de des-intoxicação.

E' Indispensável tambem pôr-se emboas condições de isolamento, numquarto bem arejado. A orientação dacama não deve ser descuidada tam-bem: a cabeça deve ficar, sendo pos-sivel, ao norte ou a leste.

Um banho momo á noite favorece osomno; mas deve se abster das fricções.Alguns recommendam mergulhar osbraços na agua quente alguns minutos.A ultima refeição deve ser frugal. Al-sumas pessoas tiram multo proveito fa-zendo alguns exercícios de contracçõesantes de deitar.

Em seguida, Installar-se na cama comrelaxamento completo muscular, e issoé difflcll para muitas pessoas. Mascom perseverança consegue-se no fimde algum tempo vencer essa dlfflcul-dade. Esse relaxamento obtido, a respi-ração deve ser ampla, mais profunda,porque no Bomno ella é assim. As pai-pebi-as fechadas, evitar pensar.

Se todas essas condições estão reuni-dãs, poucas Insomnias resistirão.

O melhor dos hypnoticos não pódeser comparado com esses processos dehygiene curativa.

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Donjnigo, 2 de Maio de 1937

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= CORREIO PAULISTANO

pe oram 3I1i3ü3S pelos reis i—" ' "•

A PAIXÃO DE DOM MANUELA POR UMA BAILARINA - GABY DESLYS,

A FAMOSA ARTISTA/DEPOIS DE RESIDIR NUM PALÁCIO, MORREUMISERAVELMENTE NO FUNDO DE UM HOSPITAL

tro, como cançonetista, sendo aquelleo primeiro contracto de importânciaque havia conseguido.

Sonhava chegar a ser uma grande"estrella", mas no momento conten-tava-se com levar ¦ um punhado defrancos aos paes.

Dom Manuel n ouvia calado atéque, com o velho espirito fanfarrãode todo o lusitano, qulz deslumbrar ajoven, cujo nome era Gaby Deslys, ex-trahlndo de sua carteira uma cédulade 1.000 francos com que pagou aconsumação, dando ao "garçon umagenerosa gorgeta.

A "vedette" sentiu-se perturbadadeante daquelle desconhecido que fa-lava tão bem o francez e que davagorgetos com a despreoecupação de umpríncipe, ••

UM IDYLLIO REAL

jóias, era a figura soberana do bairro.Pouco depois seu nome passou a ser

murmurado, aureolando-se de umalenda cm que rcsaltavam seus amo-res com o soberano portuguez.

Certa manhã Gaby Deslys partiupara Lisboa, onde chegou rodeada ciegrande mysterio á estação do Rocio,onde a esperavam duas pessoas,^ pos-tas ás suas ordens por disposição dedom Manuel. Um automóvel a condu-ziu a um dos palácios de Falhava, on-de so installou.v Diariamente um automóvel pene-trava nos parques do palácio. O jo-ven soberano, surdo aos conselhos dosque o rodeavam sorria, tranquilllzan-do-os.

Profundamente apaixonado poraquella mulher, prestava pouca atten-ção aos seus deveres, com a conseguln-to irritação de sua mãe, dona Ame-Ua de Oiieans, que ignorava os amo-res que perturbavam o coração de seufilho.

Gagy Deslys, no apogeu de sua carrei-ra artistea e que terminou tragicamente

sua vida num leito de hospital

O assassinio do rei Carlos de Por-tugal e do príncipe herdeiro Luiz Fc-lippe levado a cabo pelo anarchistaBuiça, na praça do Terreiro do Paço,de Lisboa, em 1.° de fovereiro de 1908,outorgou o throno de Portugal ao se-gundo filho do casal, quando contavaapenas 18 annos de edade.

Contrariamente ao seu irmão, Ma-nuel de Bragança, não havia sido edu-cado para ser rei. Pouco após sua as-censão ao throno, dom Manuel II rea-lizou uma viagem a Paris, onde suacuriosidade .o obrigou a perlustrar to-dos os rincões da grande cidade. Aattracção que todos os portuguezessentem por Paris se manifestou tam-bem no joven soberano, que percorreu,incógnito, todos os locaes de diversão.

Uma noite, dom Manuel se escapoudos membros de seu séquito para per-der-se no dédalo de ruelas de Mont-martre, bairro que exercia sobre elle,desde sua chegada, uma estranha at-tracção.

Dom Manuel entrou num dos peque-nos cafés do bairro galante, oceul-tando-se num dos recantos para pre-senciar commodamente o espectaculo,evitando ao mesmo tempo qualquerencontro inopportuno. Pelo pequenoicenario desfilaram varias artistas deÍnfima- categoria que cantavam, aju-dados pelo coro do publico, cançõespicarescas que careciam de graça. Osoberano já se sentia aborrecido, quan-do a presença de uma joven artista,que era a "vedette", logrou devolver-lhe o interesse que perdera pelo es-pectaculo.

Era uma joven que não passava aos20

'annos, dotada de uma serena bel-leza na qual se adivinhava a pegadado soffrlmento.

Trajava modestas roupas, que pre-tendia passar por luxuosas, utilizandoas luzes do pequeno scenarlo. O reisentiu-se impressionado desde o prl-meiro momento por aquella joven quecantava com uma tênue vozlnha o"couplet" da moda.

Durante sua breve actuação os olhosde dom Manuel II a seguiram ávida-mente, suggestionado pelo encanto queirradiava toda sua figura. Após o nu-mero, o rei desejou falar com aquellalinda desconhecida, cuja "maquillage"mal lhe vedava o estigma da mlse-ria que se lhe estampava na expres-são.

Falou.Era modista, mas attrahida por irre-slstlvel vocação, dedicara-se ao thea-

Dom Manuel II resolveu prolongarsua visita a Paris, oppondo-se aos de-sejos de regressar a Lisboa, manifes-tados por seu secretários.

Passou a freqüentar o pequeno caleonde a modesta artista, agora osten-tando ricas "tollettes" e rutilantes

A RESOLUÇÃO DE OUTUBRO

Quatro de outubro de 1910.No silencio da noite outonal, dessas

noites que em Lisboa têm sabor do tro-pico, tres canhonaços quebraram o so-cego da cidade. Algumas janellas seabriram de mansinho. Era a revoluçãoque explodia.

No palácio das Necessidades o boa-to fervilhou, terrível. Era um levan-tamento popular, apoiado por algumasunidades do exercito.

O joven soberano tratou então desalvar a artista, que deixara horas an-tes, inteiramente alheio ao movimento.Depois fugiu com a familia e algunscriados para o estrangeiro, emquanto acapital lusitana estremecia sob as ra-jadas da metralha.

O idyllio do rei desthronado com Ga-by Deslys continuou no desterro., Ahumilde cançonetista transformou-seentáo numa famosa "vedette" que osprincipaes theatros de Paris dlspu-tavam a peso de ouro.

Pouco depois a artista cahia enfermade mysterioso mal, cuja origem a sclen-cia não logrou localizar. Gaby teveque deixar o palco. Os depósitos ban-carios diminuíram rapidamente atéficarem esgotados. Depois, uma a uma,as jóias se foram indo, é os amigostambem.

O soberano, cm Londres, esquecera-se da grande bailarina e cantora que ofizera um dia vibrar de paixão.

Uma tarde Gaby Deslys fallecia, em

plena juventude, sem que a medicinalograsse debellar o mal que lhe mina-va o organismo.

Foi enterrada silenciosamente, emsepultura modesta.

Como com tantas outras mulherescelebres, em Gaby Deslys se cumpriao trágico destino que parece acompa-nhar todas as criaturas que lograramo privilegio de ser amadas por sobe-ranos e que morreram obscuramentesem que seus últimos dias tivessem acompensação dé um amor sincero eseus restos provocassem uma lagrimade verdadeira dôr.

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A Allemanha em primei-ro lugar na construcção

de navios tanqueNos estaleiros allemães se encon-

tram actualmente em construcção na-da menos que 43 navios tanque queperfazem a tonelagem total de 372.600toneladas. Deste modo a Allemanhagarante tambem em 1937 seu lugar 11-der no mundo na construcção de uni-dades mercantes dessa especie, que ei-la já vem oecupando desde 1935.

O facto de que o mundo reconhecefrancamente a perícia dos construeto-res navaes allemães se'lllumina me*lhor quando se salienta que das 43unidades, 39 são encommendadas porcompanhias estrangeiras e só quatro lpor allemãs.

Criação de um -museuestudantino

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PRESSÃOARTÉRIA!

é um dos indices alarmanlev.da ARTERIOSCLE-ROSE.A ARTERIOSCLE*ROSE endurece as arte*ias tornando-as menos re-

sistentes e por isso é queellas se rompem com faci«lidade, oceasionando ascongestões cerebraes « as

paralysias.SANOSCLEROSISvivl.i-a as suas artérias,«nidifica o seu sangue, to*,

nffica o seu coração, equilibrando •seu rlthmo cardíaco.SANOSCLEROSIS è, emfim,o remédio das suas artérias, da*suas veias e do seu coração.

A prefeitura da cidade de Wuerz-burg aquella antiga cidade unlverslta-ria da Allemanha, pretende fundarno castello Marienburg um institutoda sciencia universitária aliemã e dahistoria estudantlna. Esse institutoque será ao mesmo tempo tambem ummuseu será ligado com a universida-de dc Wuerzburg por meio de umprofessorado da historia estudantlna,uma cadeira especial a ser instituída.Para a fuiura fundação já se adqul-

NÃo é preciso obrigar as

crianças a limpar os

dentes com Kolynos. Elias ado-

ram seu gosto agradável e

refrescante.Os dentistas recommendam

Kolynos especialmente para as

crianças, devido ás suas pro-

priedades antiseptjcas. Elles

sabem que Kolynos conserva os

Embellexe seu iorrlioeom Kolynoi

dentes limpos e os protege con-

tra os perigosos germes quecausam as manchas e a carie.

Faça ¦ com que seus filhos

usem Kolynos de manhã e á

noite. É muito econômico porquebasta usar a metade do que é

preciso com as pastas communs—um centímetro sobre a escova

secca 6 sufliciente.

[JtWJmf CPS^^^^l^brti-t*-I v-^J.^^J IL^ *( ccnllmctro é baitanteI *** ~"C;"¦-.. v-^gj

it«í«»aaáWl***BlWWffMfHriliV fflBHa.lalilll.aMM

riu dum particular uma valiosa col-lecção de mais de 1.600 peças comoquadros a oleo, aquarelas, lithographiase desenhos a lapls, silhuetas e gra-phicas, cachimbos como elles íoram

usados pelos acadêmicos, armas e do-cumentos. O novo museu terá por fimmostrar o desenvolvimento que avida estudantlna tomou através dosséculos.

SÃO PILO MlO negro Badaró

por DALMO BELFORT DE MATTOSk

Foi ha multo tempo. Quando o Cambucy era um i Badaró levanta-se. E balbucia impropérios com osaggregado tímido de casas, encostadas á várzea do Ipi- lábios grossos, empastados de álcool. Mas o mcoiino ito-ranga, E a rua da Gloria desemboecava em pleno ca- pelro que passa cambaio, — o chapéo para a, nuca e opinzal, estreitando-se, depois, alongando-Se pela planicle, l chicote preso ao argolão de metal azinhavrado, — aiu-... ..!,_«- , _l._„,„. J_ n.«aata. Ar. la/tV, naantaa Áe i 111" ri I Sll R DATIl BCalmal'0. COIHCCa

NORMALISADOR DA CIRCULAÇÃO

Historias verídicas de «mor e mysterio

urpreendído por uma panteras*wmmjttttn««««mtmttmmm«mm«m}u«mt«m"««.

ÜM valle não muito profundo, na orla do Monte Guyot, dois mil me-tros acima do nivel do mar nas velhas montanhas da Grande Fumaça,ali onde o Tennesee faz fronteira com o Estado da Carollna do Norte,

vive Lyman Gantt com a mulher e o filho de quatro annos, em sua fazendade cinco acres de superfície. Tres dos acres, em terra fértil e porosa, estavam

«*tt}m«««tJ«tm«m«m:««mm«m«tt«m«m«t{ttt't«n

POR

WILLIAM HORNE(Exclusividade do "Correio Paulistano")

a bem dizer em nivel com a linha abobadadado Monte, Guyo^TSWos outros dois despencavam-se por uma ravina g^™™™°

da qual gorgulhavam as águas do Ribeirão da Panthera: P^C".

montanhas"Palnter's Crieis." — pronuncia Gantt no velho dlalecto das montannasda "u^gunta

a qualquer natlvc-da região pela origem do nome-doribeirão, a resposta sae vaga, pouco elucidativa r-ln-mu

Quando estive na casa de Lyman Gantt, foi vagamente que elle retrucouá mtoha prtaeira indagação, tendo logo eu a ta^ * qm «* era facllarrancar qualquer narrativa daquelle joven gigantei brado de sol,que fuiencontrar á queda da noite, a' porta de sua huml^catana montohetó,.Navaidade sua vida decorria simples e solitária, longe dos olhos bisbilhoteiros domundo exterior E' aliás tradicional entre montanhezes jamais confiar emforasteiros, a não ser que estes provem amizade. • ,„miíAn „m,Felizmente para mim, subi ás paragens do Monte Guyot

?Jj™ng»:™£apresentação de um amigo do valle, lá embaixo, que de certa feita se haviahospedado em minha residência, „«„„•

Alcancei descarte bôa acolhida da parte do retraindo Gantt, quei afinalresolveu-se a me revelar*» razão porque o ilo dágua lá embaixo se chamavaRibeirão da Panthera.1 , ,. i

Estava-se na primavera e era quasl mela noite, quando Lyman cruzou odorso do morro que distava cerca de dois Wlometros de sua cabana

e come-çou a trepar, regressando ao lar, pela estreita e solitária trilha que paf-savapelo Grotão do Somno. .,. .' .. ",.v ¦ •¦ ¦ . •

Voltava do armazém, distante cinco kllometros, onde fôra comprar fumo,afiontando longo e tortuoso caminho accldentado, batdo de vento.

Mettendo pé pela senda pedregosa, margeada de pinheiros e zimbrps, Ly-man Gantt cruzava por cima de íendas e 'galgava rampas Íngremes e escorre-gadlas, cçm a mesma segurança do cabrito montez. .

O pensamento de que uma pisada em falso custar-lhe-16 um trambolhãocleduzentos metros, por paredões de granito abaixo, não lhe acudia absolutamenteao cérebro, mesmo quando rodeava

'a orla dos precipícios mais negros. Quando'serpenteava pelo terreno que levava através a parte mais selvagem do Monte

Guyot, mudou o revolver, seu velho e pesado revolver, do bolso de traz da calçapara o cinto, á altura da mão direita. '¦ ...

Não que tivesse receio' de qualquer surpresa no matto baixo que tinhaagora de varar, mas bem sabia que ursos, lobos e gatos do matto de bom ta-manho, caçavam á noite naquellas bandas, não desconhecendo que na épocado cio qualquer de taes bicharocos convertia-se em adversário formidável.

Quando entrou pela parte mais densa do cerrado, esbarrando em pés deamóra, poz-se a assobiar uma velha toada roceira — e de repente á sua es-querda sentiu o baque de pesada massa, partindo gravetos. O silencio era detal ordem, que o choque resôou quasi como um tiro de pistola, sem todaviamerecer maior attenção do impávido montànhez

Ao emergir de uma toucelra mais alta, a água ds um regato falseou comoum alíange ao clarão da lua cheia, a poucos passos na sua frente. Não de-

tes de uma ponte, quebrou para a direita, a tomar a triina em zig zag quu

embaixo masIfpofs aCsou-se nitidamente do alto da pedreira, que se erguiaC°%TomSVVZiS\ escuta, o brado pareceu estremecer, vi-hrar nara afinal expirar lentamente numa especie de gemido, ecoando em

Sliaes de lamentações pelos paredões rochosos, para afinal dissolver-se nad'StGaCntt

havia dado cabo de um bandão de pantheras em trinta annos devida naquelles alcantis, mas Jamais vira signaes desses grandes felinos, acimad0S

SÉS Sn?S£ so0mr,nv°oltou a metter-se pelo rnattc, bal^o revolver

imponente"de^ noite foi cortado por um berro de terror, brado que não eraSda fera mas partido de sua mulher, pois logo identitou:o «mbre

Respondeu com potente grito, e atravessou numa corrida o que resta* arip novo e de novo o silonclo se estendeu como resposta.

Curtindo o acicate de um pavor que jamais sentira, Lyman correu paraa porta que arrombou com um tranco de suoslespaduas hercúleas. apparecendocom o estalido das taboas e o despencar da madeira, no limiar da sala da^^Dumnte^um^momento

de agonia assim ficou no esforço de acostumar avista ao interior sombrio, e então pôde ver o vulto de sua mulher estendidana solelra da porta que conduzia a unvdos quartos de dormir.

Soltando uma blasphemia saltou atravez a sala, cahlndo de Joelhos ao ladodelia, a perguntar:— Marta... que foi?... fala... em nome de Deus... . -.-_.¦_

Ella ergueu a face muito pallida e fitou-o com pupilas culatadas pe ohorror. Seus lábios descerraram-se para um grito, mas nem ™» WHjiba mj-iu,emquanto a mão tremula apontava o quarto escuro. Antes que pudesse articu-lar qualquer coisa, desmaiou. . , ,,.„,,

Lyman levantou o rosto contraído para a porta aberta, e o que viu dentrodo quarto arrepiòu-lhe os eabellos, sentindo dedos de gelo correrem pela espinha.

Dois phosphorescentes olhos amarello-verdes fitavam-no do escuro.Tomado de um arrebatamento, ergueu-se, agarrou com a mão tremula a

toa lâmpada de kerozene e o fraco clarão espalhou-se pelo quarto.Quadro estranho, incrível, cravou-se em seus olhos arregalados, o vulto

escuro de uma panthera lá estava sobre a meslnha, a poucos palmos de eus-tancia da caminha onde dormia o filho. ,

Como um somnambulo num transe apavorante, Lyman deu um passo porcima da mulher desmaiada, o lampeão na mão esquerda, o revolver na direita.

Levantou firmemente o cano, apontou cuidadosamente a articulação dopescoço com a espadua esquerda, e, uma praga silenciosa rebentando do coraçãooppresso, deu ao gatilho. . .

O estouro dentro do acanhado casebre foi de ensurdecer, logo acompannadode segundo disparo, ambos os estampidos seguidos de um miado ae raiva, deum urro espirrado dos 100 kllos do corpo pelludo, que da meslnha vieram se es-tatelar no assoalho, num bote do furla e de morte."

Gantt concluiu a narrativa. .— Até hoje não sei como aquella panthera subiu do ribeirão lá embaixo,

até o quarto do meu pequeno que tinha apenas mezes. Da beira do penhascoatirel-a para o córrego que chiava lá embaixo, não lhe podendo explicar comoos mappas já trazem o nome Ribeirão da Panthera, que dei ao lio dágua haquatro annos.

no estiráo lntermlno do Caminho do Mar..*.•O negro vem vindo, vem vindo. Desce, cambaleando,

o Morro do Piolho. ' Deixa á direita a Chácara do Ta-panhoim. Onde ha molossos de línguas pendentes e umImmenso desejo de latir. Atravessa o vau do Taman-duatehy. E põe-se a palmilhar, lentamente, a picada doLavapés, antegozando um cálice de genglblrra, sorvido nosbotecos do Pelourinho, depois de narrar, aos desoecupa-dos, suas façanhas no Paraguay...

a

¦'

Mas que calor faz, aquella manhã 1 Os beiroes alon-gam-se pelo caminho, em sombras muito nítidas, cor-tando vivamente a estrada de sói... Lá para os ladosda rua Espirita ouve-se o richar agudo de um carro deboi. Emquanto, em surdina, assobiam, unlsonos, os bam-buaes. E uma preguiça enorme parece cahir sobre o pa-norama do arrabalde, tornando ainda ihalores as dlstan-cias poeirentas dos caminhos...

*?•O preto Badaró deixa-se cahir junto ás- arvores,

olhando modorrentamente as "tropas" que passam, embusca do litoral. E fica a "matutar", banzando, num de-sejo enorme de partir. A' procura da mucama faceiraque fôra o encanto nos tempos de moço. E que partira,vendida para terra distante... quasi tão distante quantoas Illusões, da adolescência longínqua...

A eterna historia do homem, branco ou preto, dehoje ou de antanho...

*?*

Badaró !... o typo de rua authentico. Figura po-pular no antigo São Paulo, por volta de 1890. "Volun-tarlo da Pátria", batera-se contra Lopes, no Paraguay.Desligado, guardara, da vida militar, o habito e a lem-branca das façanhas a que assistira. ,

Sem pouso, era visto a vagar pelos bairros novos,que se erguiam ao redor do Cambucy.

Assediado pelos meninos, fazia-se loquaz, desde quepudesse falar sobre o seu thema predilecto, evocando re-cordações, por vezes, confusas.***

Badaró 1 Badaró !Cáe fora, "treze de maio" 1

_ Vae trabalhar, negro preguiçoso 1O africano ergue-se, a bocejar longamente. São os

moleques do vendeiro, — o pesadelo de suas vigílias, quan-do o somno custa a vencer a fome, e o cansaço do longovagabundear pelas vargens do. Cambucy... ¦

Lá está elle, o Tônico, "bocea-suja" e brigão, maisa Zepherina, sempre a brincai* com sua boneca encar-dida A velha "boneca separatista", que o major Sabinovendia a cento e sessenta réis na ma da Imperatriz...

genta os intrusos. E, para acalmal-o, começa a falar-lhe do Paraguay...

*?*

O mendigo transfigura-se. Perde o ar entibiado.Apruma-se nüm arremedo de "sentido". Como se aindaouvisse vibrar o toque de cometa, em meio do fragor allu-cinante das batalhas... .

Ah I O' Paraguay 1 Que -saudade dos tempos aeguerra, quando seguira com o 1.° de voluntários, para asbarrancas do Paraná... O coronel Pinto Paca, no res-paldo da trincheira, atirando as vagas de assalto contraa Infantaria lopista, nos ilhéos da Redempção...

Depois... o inferno dos "Linhas Negras", sob o ti-roteio constante do inimigo, e entre nuvens de m.osqul-tos dos "esteros". Que semeavam as febres e punhamtremuras nos membros dos recrutas, que nao haviam es-tremecido deante das cargas...

A evocação faz-se nitida, fiel... As lembranças sue-cedem-se no cérebro embrutecTdo.,.. Os, tres batalhõespaulistas que se fundem. E, sob o pavilhão estraçalhadopelas descargas, a pequena imagem de ouro, fundida noJaraguá... Aquella imagem falscante, dádiva generosada terra paulista que estlvera no assalto aos muros deHumaytá. E norteara as jornadas penosas pelos brejaesde Caacupé, no denteado das Lomas Valentlnas, e, mal*tarde, através dos Cordilheiras. Na marcha trlumphaldos soldados heróicos... _„„.„,

E a angustia das noites, na colldao do Panadero.Onde o quero-quero gritava, avivando, mais, a saudadeda terra natal... .. . .

E o pranto contido a custo, ao receber noticias dosentes queridos, daquelles que talvez não visse mais...Elo lume das fogueiras, brilhando no espelho fosco doManduvirá... t '-

Badaró exalta-se. Relembra os combates num tomquente, esquecendo-se do meio que o cerca. Sumiram-seas casas de beiraes enormes. A paizagem desappareceuante seus olhos. A estrada do Lavapés parece-lhe cr ca-minho que palmilhara, entre os carandás do Grão Chaco,sob as ordens do Marquez de Herval...

E elle revive o dynamismo do corpo-a-corpo. neveos 3.000 companheiros que ficaram dormindo em terraestranha. E cujas íamillas sentiram mais pesado o luto,ao ouvir os dobres da velha Sé...***

Mas o Nicolino Tropeiro tem pressa. Bate no horn-bro do antigo soldado, quebrando a magia da evocação:

¦—•Deixe disso, nhô.,. Bamo toma genglblrra na casado Chico Chimbéva. Mecê deve tá com sede, despois doque aturou nesse fundão...

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18 = CORREIO PAULISTANO

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,M..MM,g,?,!g»=gg-gg Domingo, 2 de Medo do 1937

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0 certame de amadoresOS ENCONTROS DE HOJE, EM DESENVOLVIMENTO AO CAM-

PEONATO. DESPERTAM INTERESSE

O campeonato de abertura da Fe-deração Paulista de Futebol Amadorterá o. seu proseguimerfto na tarde dehoje, com a realização de doía con-írontos deveras promefctedores.

No campo da Olympica Municipalo Tletê-São Paulo defrontar-Be-a coma A. dos Funcclonarlos Públicos. Talprello se apresenta dos mais movimen-tados, pois o Tletê-São Paulo, venci-do em seu primeiro encontro de cam-peonato, espera rehabilltar-se, em-quanto a equipe dos Funcclonarlos,que obtevo em seu unlco prello decampeonato um nítido trlumpho, pre-tende, por sua vez, repetir o feito.

No campo do Syrlo, o campeão doanno passado recebera a visita do íorte conjunto da A. A. Guanabara.

Tambem essa luta possue elementospara que tenha um transcorrer dosmais animados e agrade, mesmo aosfreqüentadores dos campos amado-ristas.

Vemos, portanto, que os dois encon-

Decidir-se-apeonato

cam- Coisas do tennishoje opaulista

tros que a Federação Paulista de Fu-tebol Amador fará realizar, na tardede hoje, promettem agradar sobrema-neira aos adeptos dos clubes conten-dores.

AS PROVIDENCIAS DA F. P. F. A.

Para os dois jogos acima a Fede-ração Paulista de Futebol Amador to-mou as seguintes providencias:

A. A. dos Funcclonarlos Públicos vs.C E. Tlctê-Sao Paulo — Campo daOlympica Municipal. — Juiz dos l.osquadros, Arthur Rocha. — Juiz dos2.os quadros, Arlstldes Mastelarl, —Representante, Luiz C. Vidigal.

E. C. Syrlo y*. A. A. Guanabara —Campo do Syrlo. — Juiz dos l.os qua-dros, Antonio Janeiro. — Juiz dos2,os quadros, João Etzel. — Represen-tante, Carlos Hernandez. — De ac-côrdo com a resolução tomada em suaultima reunião, a pugna preliminar te-rá Inicio impreterlvelmente ás 14horas.

0 PARQUE SAO JORGE, THEATRO DA GRANDE LUTA - ASPROVIDENCIAS TOMADAS

1

OUVIDO - HARIZ - GARGANTA 1DR. H. BERBERT DE AMORIM . |

Pratica no serviço do Prof. J. Marinho e Paulo Brandão (Rio). =PEQUENA E ALTA CIRURGIA DA ESPECIALIDADE.

Consult.: PATEO DO COLLEGIO, S — Z." and. — Telephone, 2-8635. §Das 2 ás 6 horas — Res.: RUA VERIDIANA, 16 — Telephone, 5-2811. 1

'ffiüHI

O torneio experimental da Acea

A FINAL TERMINOU SEM VENCEDOR - SÍLEX £ L. P. B. EM-PATARAM POR 1 PONTO

Dlsputa-se hoje a 2. partida da "sé-rle melhor de tres" para decisão dotitulo de campeão paulista.

Ha em torno desta partida umagrande ancledade e apreciável lnte-resse publico, restando, afinal, que opublico seja satisfeito nessa.sua expe-ctatlva.

Sim porque, no geral, nestes últimostempos, as partidas entre os nossosgrandes esquadrões têm falhado comoespectaculo technlcos, apparecendo,Isso sim, multa violência e receio reci-proco dos contendores, não passando03 jogos de enervante bate>bola.

Por outro lado, é preciso notar queo publico foi a campo na supposiçãode presenciar um espectaculo comple-to e não pôde ficar prejudicado pelasensibilidade de quem quer que seja,de vez que o esporte hoje, proflsslona-lizado, deverá obedecer uma regra ln-variável de correcção.

O exemplo recente do Corlnthlans étyplco nesse caso.

Felizmente, porém, a portaria daPolicia, ante-hontem, veiu em partesupprir essa irregularidade e lrrltabi-lldade clubtstlca e o publico espera queos poderes públicos lhe amparem osseus direitos.

Os dois. contendores têm elementospara jogarem uma boa partida.

A turma palestrlna está em perfeitaforma de treino, apesar de' ser, no momento, o nosso melhor conjunto.

Harmonia e valores indlvlduaes nãolhe faltam. Ademais, a sua situaçãono certame lhe dá chance para Jogarcom calma e productlvidade.

Apesar da tarde chuvosa de hontem,o campo do C. A. Paulista, local desl-gnado para a final do torneio expe-rlmental da Acea, acolheu uma gran-

do perto da meta com seu jogo rápidoe perigoso.

Nesse periodo, Roma perdeu umaoptima opportunidade para marcar,

de assistência, a maior talvez desta quando se encontrava só, frente ao

O Corlnthlans está se refazendo dacrise moral que o abateu recentemente.

No seu encontro oom o alvl-verde,domingo passado, actuou a contento.E' certo que não esteve tão firme, masdemonstrou vlvaoldade e energia, agra-dando ao publico.

Na luta de hoje, está mais á vonta-de por Jogar em seu próprio gramado.Preparou-se com cuidado e pôde con-seguir algo de pratico.

Comprovada a solidez da equipe al-vl-negra, e caracterizada a potência dotime do Parque Antártica, tem-se quechegar a conclusão de que a luta deamanhã é o mais forte cotejo do nos-so futebol de agora, mesmo porque osdemais quadros de S. Paulo ainda nãochegam a se eqüivaler equltatlvamentecom o Palestra e o Corinthians.

A forma technica de ambos promet-te um jogo de boa feição technica; arivalidade e o grande enthusiasmo comque se baterão os dois adversários of-íerece a certeza de que o jogo trans-correrá movimentado em seus 80 mi-nutos totaes, aspectos esses que cara-cterlzam e qualificam uma partida eque tem o dom principal de agradaraos affeiçoados, attrahindo para o lo-cal da luta.

COMO MOGARÃO OS QUADROSPara a segunda partida da "melhor

de tres", os dois clássicos adversáriosdeverão apresentar-se com a mesmaconstituição de domingo passado, ouseja:

PALESTRA —¦ Jurandyr; Carnera eBegllomlne; Tunga, Dula e Del Nero;

Frederico, Lulzlnho, Niglnho, Moacyr eMathlas. , , ,

CORINTHIANS — José; Jahu' eCarlos; Brito, Brandão, Munhoz; Filo,Carlito, Teléco, Rato e Carllnhos.

AS PROVIDENCIAS TOMADASA L. P. F. tomou as seguintes pro-

vldcnclas:Juiz, Antônio Sotero de Mendonça.Juizes de linha, Fausto Molina Lang,

Álvaro Cardoso de Moura, Adão Me-non e Arthur Rocha.

Juiz da preliminar: Antonio Cerso-simo.

Preliminar: A. A. Telephonlco vs.A. R. Villa Califórnia.

Representante: sr. Armando Lo-renzonl.

VINTE ANNOS COM PRISÃODE VENTRE!

PARECIA ESTAR COM NO'NAS TRIPAS...

«M

O MAU TEMPO PREJUDICOU OS JOGOS DOS CAMPEONATOSINTER-CLUBES DA F. P. T. - CHAMADAS PARA HOJE

rywwwwwww^^

temporada. E* que, além da Importan-cia da pugna de hontem, pois estavaem disputa o titulo de vencedor abso-luto do torneio experimental da Acea,de 1937, ao qual seria conferido ricotrophêu, acontecia tratar-se de um fe-rlado nacional e ser o único, exceptooutro prélio offlclal, Jogo daquella tar-de esportiva. Não fora o mau temporeinante o campo do C. A. Paulistateria acolhido uma accorrencla maior.Entretanto, tudo saiu a inteiro conten-to, pois grande íol a assistência, comojá dissemos e optima foi a partidadisputaria.

Depois de uma Interessante preliml-

tar entre o Extra-Mecanlca e Extra-

iíèx, em que sahlu vencedor este pe-lo escore de 3 a 2, deram entrada emcampo as equipes do LPB Futebol Clu-be, campeão da série Azul, e do SílexClube, egualmente, campeã da sérieAmarella. Os dois times apresentaramcom preparo e ambos possuíam as in-dispensáveis credenciaes para a victo-ria. Esta, entretanto, não pendeu nemao Sílex, nem ao LPB, pois a partidaterminou com o "placard" aceusandoum empate pela contagem de um pon-to. E, diga-se de passagem, este re-sultado foi altamente justo, pois am-bos os clubes actuaram de forma ad-miravel.

A's 15,45 horas, o sr. Heitor Mareei-Uno Domingues juiz da pugna, deu lnl-cio á peleja. Nos primeiros minutos,os rapazes do LPB mostraram-se algodesorientados e disso se aproveitam osjogadores do Silex para forçar o jogo.Sua linha, combinando admlravelmen-te bem, e bastante apoiada pelos mé-dlos, entre os quaes tiveram actuaçaodestacada Américo è Bruno, vão fre-quentemente ao campo contrario, obrl-gando o guardião elepebense a fazerseguidamente tres defesas de bolasconsideradas indefensáveis.

Passados os primeiros minutos, o

guardião contrario. No mesmo perio-do, Zuta esperdlçou uma pena ma-xima, chutando íóra. Depois de variasavançadas de ambos os lados, Avell-no, do Sílex, consegue conquistar oúnico ponto de seu quadro, com vio-lento chute de mais de 40 jardas. Abola estando bastante molhada nãopôde ser aparada devidamente pelo ar-queiro.

A phase complementar foi mais viril.Nota-se grande vontade nos do LPBque lutam denodadamente em buscado empate, enquanto que o Sílex de-fende sua vlotorla a todo custo. Nessaphase, um escanteio contra o Sílex,batido por Lalá, redunda no ponto doempate, pois a bola havia sido impul-slonada ás redes por Segalla, de ca-beca.

Depois desse ponto então, o encon-tro toma um aspecto todo novo. Am-bos os. quadros se atiram á luta ver-tlginosamente, em busca do tento davictoria, pois faltavam apenas oito

minutos para findar a partida. Hou-ve avançadas perigosas de ambos oslados, notadamente do LPB, que emduas ou tres vezes esteve a ponto dedesempatar a partida, só não o conse-guindo graças á esplendida actuaçaodo goleiro Teixeira, um veterano pau-lista que se encontra novamente emboa forma.

Findo o tempo regulamentar, perdu-rou o empate e, assim ficou sem deci-são o titulo de campeão do torneio ex-perlmental da Acea, de 1937. A partidateve a direcção de Heitor MarcellinoDomingues que actuou com grandecompetência e imparcialidade.

Os quadros estavam assim organl-Rfl.flOS*

Silex Clube —¦ Teixeira — Oliveirae Alcides — Bruno, Callxto e Américo— Miguel, Avelino, Roma, Jorglnho eFlgu ;lredo.

LPB: — Manéco — Orange e Pava-nl— Carllnhos, Moacyr e Lopes —

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OS ESPORTES NO INTERIOREM PIRACICABA

LPB começa a firmar seu jogo, mas j Luizinho, Lalá, Decio (Mama), Zuta emesmo assim o Silex prevalece quan-' Segalla.

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Indique a data do seu nascimento (anno, mez e dia), nome e estadocivil, que lhe será enviada grátis uma dcscrlpção de sua vida presente,passada e futura e as épocas mais propicias para trlumphar. Cartas aoInstituto Oriental de Sciencias Occultas, com enveloppe sellado e subs-crlpto para resposta, sem o que nâo será attendido. Caixa Postal, 2557— S. PAULO.

O 15 DE NOVEMBRO EMPATOU COM O SUCRERIE POR 2 A 2 -FOI DISPUTADO O TROPHÊU "DR. FRANCISCO DE TOLEDO"

Perante numeroso publico, realizou- os quadros secundários, do XV e Suso em Piracicaba, o esperado encontro crerie,"á victoria. sorriu ao alvl-negro,entre o XV de Novembro local, que que conquistou dessa maneira, onzeenfrentou o quadro do Sucrerie, pela medalhas de prata,posse de uma rica taça, em homena-gem ao dr. Francisco de Toledo, dis-tineto clinico piracicabano, e maisdois pontos; para serem contados nocampeonato da cidade.

Essa luta, que foi bastante equilibra-da, terminou empatada, pois ambosos litigantes conquistaram 2 pontos,repartindo dessa maneiradas honras datarde, ficando empatado o trophêu etambem os quadros tiveram os pontosda .tabeliã repartidos, uma vez que foicontado um ponto para cada bando.

Para essa peleja, o XV de Novem-bro alinhou: — Farah — Mônaco eMedeiros — Camargo, Americano eGeraldo — Zito, Plxe, Paulo, Chlarlnee Leme, conquistando os pontos: Pixeno primeiro tempo e Leme na phasecomplementar. Os lusos d'além rio,entraram em campo na seguinte or-dem: _ Lobo — Mario e Dedão —Coringa, Zl e Carioca — Pipoca, Nen-zo, Tlto, Arthur e Liso. Os pontos doquadro sucreriano foram conquistadospor Liso e Tlto, sendo que a primeiraphase da luta terminou com o resul-tado dc 2 a 1, favorável ao antigogrêmio de Rudy.

A partida foi arbitrada por Domin-gos Duccattl, que apesar de sua ho-nestldade, não conseguiu agradar oslitigantes, motivo da luta ter sido trun-cada algumas vezes, pelos graves Incl-dentes registados, em que tomaramparte jogadores e "torcedores dosgrêmios litigantes.

Na partida preliminar, jogada eptre

O torneio daVermelha da

DivisãoLeci

FUTEBOL

AS PARTIDAS DE HOJE EM PROSEGUIMENTO AO CERTAMEPRINCIPAL - CASTROL E RAMENZONI LUTARÃO NO CAM-PO DO IPIRANGA, E ALUMÍNIO COURAÇA E FABRICAS

ORION NO DO JUVENTUS

Terá hoje proseguimento o certameda Divisão Vermelha da Lecl, que con-ta para a rodada desta manhã duasInteressantes partidas.

No campo do Ipiranga o Castrolenfrentará a equipe do Ramenzoni,em prello que desperta bastante at-tracção, visto que nas pugnas ante-rlores que os antagonistas de hojedisputaram frente a bons adversários,levaram a melhor, achando-se, por-tanto, com o titulo de Invictos.

Desta maneira, ainda pelo íacto dese eqüivalerem em poderio os conten-dores de hoje no campo do Ipiranga,é de se crer que a pugna se desen-volva de maneira a agradar, tantopela combatlvldade como pelo enthu-slasmo que forçosamente dominará osadversários, desejosos como estão den&o perder o Invejável titulo queactualmente ostentam.

A outra partida reunirá os quadrosdo Alumínio Couraça e O. E. FabricasOrion, que deverão tambem, ao quese espera, empregar-se a contento,pois, como se sabe, essas equipes ío-ram, no anno passado, as finalistas dpcampeonato anterior, tendo, entretan-to, o Alumínio Couraça se sagrado ven-

cedor, cabendo, desta fôrma, ao con-tendor o titulo de vice-campeão, apósa disputa que se efíectuou em " me-lhor de tres".

E' por esse motivo que a rodada dehoje do Campeonato da Divisão Ver-melha da Lecl desperta natural inte

A. A. POAENSE VS. SANTA IZABELFUTEBOL CLUBE

Hoje, domingo, a A. A. Poaense ru-mará para a prospera cidade de San-ta Izabel onde medirá forças com oquadro campeão local. .

Para esse encontro, a directoria aogrêmio visitante solicita o pontual com-pareclmento de todos os jogadores ás12 horas, á séde social.E. C. SANTOS VS. SANTA CATHA-

RINA F. CLUBEDesperta interesse o prélio que se ef-

fectuará hoje ontre os quadros do E.C. Santos e Santa Catharina F. C.pois ambos se apresentarão em forma.

A direcção esportiva do E. C. San-tos, para esse encontro, determinou ocomparecimento de seus jogadores, ás13 horas, á séde social.

ANGLO F. C. VS. SOMA F. C.Será realizada hoje, no gramado do

Soma, em Osasco, a esperada partida

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Para os nossos leitores interessados,reproduzimos fielmente, a carta deagradecimentos que recebemos do Sr.Alipio Pinto Backer, residente em Cas-cadura, Rio. Eil-a:

Tão satisfeito me sinto com o usodas PÍLULAS ALOICAS, que um deverde gratidão me obriga a escrever-lhesesta, afim de communicar o estupendoresultado que obtive com este produeto.Ha 20 annos que vivia soffrendo deuma rebelde prisão do ventre a pontode passar 15 dias seguidos sem eva-cuação. De um anno a esta parte viviaa custa de purgantes fortes e lavagens,que ao envez de regularizarem os ln-testlnos, Irritavam e ressecavam cadavez mais. Ultimamente então, comeceia sentir dores tão agudas no ventre queparecia estar com nó nas tripas...Deparando afinal cm um dos jornaesdessa Capital com um annuncio dasPÍLULAS ALOICAS, resolvi experl-mental-as. Confesso que comeceisem esperanças, pois já estava deslllu-dldo de tantas drogas. Qual não íol omeu espanto e satisfação ao notar queellas começavam a produzir uma eva-cuação normal e diária dos meus intes-tinos. Já tomei um vidro e agora estoucomeçando o segundo. Creio que nãoIrei até o fim porque os meus intes-tinos já estão regularizados como umrelógio. Cada vez o seu effelto é maisadmirável. Estou encantado. Sinto-meoutro homem. Adeus neurasthenia,tonturas, somnolenoias, enxaquecas,dyspepsias, tudo, tudo, desappareceuda noite para o dia. Até parece queremocei dez annos. Nunca pensei queda flora medicinal tirassem productostão maravilhosos. As PÍLULAS ALOI-CAS, ainda tem duas grandes vanta-gens: Não produzem eólicas nem habl-tuam o organismo.

Esta carta foi escripta sem constran-gimento, portanto, podem V. S.as darpublicidade sl acharem que ella temalgum valor para as Innumeras crea-turas martyres como eu fui desse in-comnjodo.

De V. S.fls Att.° Obr.°ALIPIO PINTO BACKER.

AS ACTIVIDADES DOESPORTE-BASE

O forte temporal que desde 6.e feiravem cahlndo em nossa capital, preju-dicou os jogos de tennis marcados pa-ra hontem. .

Assim, além dos torneios inter-clubesda F. P. T., não se realizaram as par-tidas da Taça "Maria Helena Pinto",entre o T. C. Paulist ae a Soe. Harmo-nia de Tennis e o campeonato Internodo C. A. Paulistano.FEDERAÇÃO PAULISTA DE TENNIS

Jogos de campeonato lnter-clubes

Em proseguimento de seus campeo-natos, a Federação Paulista de Tennisescalou, para hoje e amanhã, mas osseguintes jogos:

HOJE —» Campeonato do estre-antes — 1.° grupo: E. O. Germanla"A" vs. Santo Amaro T. C; C. A.Paulistano "A" vs. Palestra Itália"B"' T. C. Paulista "A" vs. ClubeEsperia "B"; Soe. Harmonia de Ten-nis vs. C. R. Tieté-S. Paulo, "B";2 o orupo — O. R. Tleté-S. Paulo"A" vs. Light and Power; T. C. deSantos vs. T. C. Paulista "B"; Clu-be Esperla "A" vs. E. C. Syrio; C.A. Paulistano :B" vs. E. C. Ger-mania "B".

4.a série de homens — 1.° grupo —C. A. Syrio-Libanez vs. C. A. Pau-listano "A"; T. C. Paulista "B" v«.E. O. Germania "A"; E. C. Syrlovs. Santo Amaro T. C; 2.° grupo —S. Paulo A. C. vs. Llght and Power;E. C. Germania "B" vs. T. C. Pau-lista "A"; C. A. Paulistano "B" vs.Clube Esperia "B".

AMANHA — Quarta série desenhoras — Palestra Itália vs. E. C.Germanla; T. C. Paulista vs. S. Pau-lo A. C.

2.a série de homens — Harmonia"A" vs. Harmonia "B"; O. A. Pau-listano "B" vs. C. A. Paulistano "A";T. C. Paulista "A" vs. T. Ç, Pau-lista "B".

4.» série de homens — 1.° grupo —Palestra Itália "B" vs. Harmonia"B"; Tleté-S. Paulo "A" vs. Syrlo-Libanez; Clube Esperla "A" vs. C.A. Paulistano "A"; 2.° grupo — Har-monla "A" vs. Palestra Itália "A";C. R. Saldanha da Gama vs. C. R.Tleté-S. Paulo "B".

TAÇA "MARIA HELENA PINTO"Estão marcados para hoje os seguin-

tes jogos:HOJE: — A's 9,30 horas — simples

de cavalheiro, 3.°' série, n. 1 e 2: Re-nato Cantlzanl vs. Álvaro S. Gordo(H) e Alfredo BorelU (T) vs. MarioNogueira (H); simples de 2a série decavalheiros, n. 1: Mario Nobrega (T)

Waldemar Lerro (H.); dupla de

SOCIEDADE HARMONIA DETENNIS

Hoje: — Estreantes —• Contrao Tieté-São Paulo "B", nas quadrassociaes: Pedro Cruso, Richard Sch-nack, Karl FeUows, Roberto Assum-pção, Erasmo Assumpção Neto. Re-serva: João Verblst Junior.

Amanha: 4.° Divisão de Homens:Turma "A" contra o Palestra

Itália "A", nas quadras sociaes: AryG. Marques, Bruno Hllkner, João Lan-gsch, Pedro França Pinto, José Car-los de Toledo Plza.

Turma "B" contra o PalestraItália "B", nas quadras deste, ás 14e mela horas: Danilo Ferreira, BorlsTrapp, Pedro Cruso, ArlTndo CamargoPacheco Filho, Osvaldo Cruz Rangel.

2.a Divisão de Homens:Turma "A" contra a turma "B",

ás 14 horas e meia, nas quadras so-ciaes. — Turma "A": Waldemar Ler-ro, Antonio Toledo Lara Filho, Eras-mo Assumpção Junlòr, José ReusingFilho, Emnianuel Klabln. Turma"B": Luiz Sousa Barros, Mario No-gueira, Álvaro Silva Gordo, Fernan-do Sousa Barros, Maerclo P. Munhoz.

C. A. PAULISTANOAmanhã, ás 14 horas o meia —

Turma "A" x "B" — Turma "A":Eurlco Vlllela Filho, Miguel GodoyNetto (cap.), Raul Leite, Gastão Mot-ta, Francisco Luiz Ribeiro, Paulo Vam-pré, Abílio P. Almeida e UbaldlnoMoro. Turma "B": Marcos R. San-tos (capitão), Carlos Isnard, JarbasAratangy, Paulo Vasconcellos, Caeta-no Caldeira, Urbano Amaral e MenottiContl.

4.* divisão de homensHoje, ás 14 horas e meia, contra

o Syriõ Libanez, nas quadras deste:Turma "A" — Vicente Clpullo (capl-tão), B. Ellas Abrahão, Amadeu Per-roni, José D. Castro, Luiz L. Vascon-cellos Netto. Reserva: José L. A. Bel-lo. O ponto de reunião será na sédesocial, ás 14 horas.

— No mesmo dia e ás mesmas ho-ras, contra o Clube Esperla "B", na.-iquadras 3 e 4 do C. A. P.: Turma "B"— Luiz Salles Gomes (capitão), OscarCoelho da Silva, Salvlo Arruda e LauroMonteiro. Reservas: Theophllo Nobre-ga e Thierry de Rezende.

Amanhã, ás 14 horas e ' melacontra o Clube Esperia "A", nas qua-

3.a série de cavalheiros: Renato Cantizanl-Theódoro Zaldan (T) vs. Alti-no Llma-Rosckilde B. Dias (H).

A's 15 horas, simples de l.a'sérle dacavalheiros: Sylvio C. Boock (T) vs.Arnaldo Serra (H); Jorge Salomão(T) vs. Álvaro S. Queiroz (H); sim-pies de 2a série de cavalheiros: n. 2— Domingos Jannini (T) vs. AntonioT. Lara (K)f dupla mista de 2.a sé-rle: Nlcia Gomes da Silva-Marlo No-brega (T) vs. K. Boyes-E. Klabln(H).

A's 16,30 horas, simples de senho-ras, l.a série: — Olga Maziert (T) vs.Ida Garcia (H); dupla de l.a sériede cavalheiros: Sylvio C. Boock-JorgeSalomão (T) vs. Arnaldo Serra-Eduar-do Garcia; dupla de 2a série de cava-lheiros: — Luiz Lobato-Paulo Leomll(T) vs. Erasmo Assumpção Jor.-Wal-demar Lerro.

TENNIS CLUBE PAULISTA

SITIO A VENDAVende-se um, área de 15 alqueires,

situado em Mogy-Guassú, Mogyana,com plantação de canna, 8 quartéispromptos para a moagem e outra parteplantada de novo; contem fabrica deaguardente devidamente reglatrada eapta para funecionar desde já, fornospara fabricar assucar e outros perten-ces; 2 alqueires de matto, casa de mo-rada e boa aguada. Para melhores es-clareoimentos, dirigir-se pessoalmenteou por carta a Jairo Franco de Paula,agente-correspondente deste jornal emMogy-Guassú.

}*:

resse entre os atoados d^s gremíos, HÕTutebol entre os fortes quadros doem litígio, e mesmo entre.^.ap^ecia-J /ü^^'

p*sarão o gramado com

Chlarlni — optimo atacante universi-tario, defensor do XV de Novembro

dores dos certames costumeiramentepatrocinados pela entidade commer-clalina.

Para os jogos da manhã de hoje aLiga Esportiva de Commercio e Indus-tria tomou as seguintes providencias:

Castrol vs. Ramenzoni — Campo doJplranga (Sudan). — Juiz, AntonioTavelra. — Horário: 10.00 horas (nãohaverá' partida entre segundos qua-dros). — Representante Uu Lecl, An-tonio Nunes Luccas.

Alumínio Couraça F. C. vs. C. E.Fabricas Orion — Campo do Juven-tus (Alumínio Couraça), rua Javry.— Juizes: l.os quadros, José Vige-na; 2.os quadros, Raphael Notrispe. —Representante da Lecl, Manuel da Sil

a seguinte organizaçãoANGLO F. C. — Miguel, Affonso,

Perrone, Zézlnho, Tião, Brasileiro, Ne-nê Japão, Chlnlango, Alvico o Mario.

SOMA F. C. — João, Ireneu, Luiz,Edgard, Edmundo, Mercúrio BrunoGuerlno, Orlando, Baptlsta e Roberto.

LIGA VARZEANA DE PINHEIROSFundou-se nesta capital a Liga Var-

zeana de Pinheiros, que patrocinará ocampeonato de futebol dos bairros dePinheiros e .Butantan em disputa dataça "Achllles Bloch da Silva". Sãofundadores da novel Liga os clubes 1.°de Maio, Italo-Luzltano e o Operário,

A eleição da directoria que deverágerir a nova Liga se realizará nó dia5 do corrente, na séde do Centro Re-

va Prado. — Horário: 2.os quadros, ás publlcano de Villa Magdalena, à rua8.30 horas; l.òs quadros, ás 10 horas. I Visard^-19, ás 20 horas e mela.

VARIASFutebol — Reallza-se hoje um jo-

go dos quadros prlncipaes deste clu-be, para o qual é solicitado o compa-reclmento de todos os jogadores e re-servas com a máxima pontualidade, ás13.30 horas, na séde social.

Fechamento do clube — Em vlrtu-de de ser dia feriado amanhã, segun-da-feira, o clube conservar-se-á aber-to, fechando na terça-feira para des-"canso dos empregados.

Material retirado das caixas — To-das as pessoas que possuem objectosrecolhidos ao almoxarlfado, por te-rem sido retirados das caixas cujosalugueres não foram pagos, deverãoretíral-os até o dia 10 dc corrente.Depois dessa data será dado ao re-manescente. o destino quo melhorconvlae

OS TREINOS DE HOJE E AMANHAPARA PREPARO DOS NOSSOS

ATHLETASContinuam os preparativos dos athle-

tas paulistas para o próximo campeo-nato sul-americano, estando marcadosos seguintes treinos:

Hoje, ás horas, treino de maratho-na. Sahlda, do Clube Esperla.

A's 14 e 30, no campo do Clube Es-peria para as seguintes provas:

200, 3,000, 1,500, 5.000 metros ra-sos, 400 metros com barreiras, arre-messo do peso e do disco, saltos dealtura e de extensão.

Amanhã, segunda-feira, ás 14 e 30,no campo do Clube Esperla:

100, 400, 800 metros rasos, 110 me-tros com barreiras, revesamento de4x100 metros, arremessos do dardo edo martelo, saltos com vara e triplo.

Devem comparecer os seguintesathletas:

Para a corrida de 16 kilometros: —Matheus Marcondes, Eugênio Andra-de, Genesio da Silva, Luiz Bento Ra-mos, Antonio Alves, João Dias, Pauli-no Rosai, Antonio Cavalar!, GeraldoSilva,' Antonio de Almeida.

Para as outras provas: — Alulzlo Q.Telles, G. Puschnlck, G. Veiga, I. Sal-lowicz, J. P. Fernandes, J. C. Ferraz,Karnick Nahas, A. Accaclo, Fritz Borr-man, H. Garcia, José R. Santos, K.Batteslni, Migule Messina, Garcia Mo-reno, A. Martins, Mario de Oliveira,Alfredo Carelll, Carmine Giorgi, Os-waldo Paula Campos, José Bisogninl,F. Scabello, J. Vlzzone, Sylvio M. Pa-dllha, E. Elias, João Borba Junior, Al-íredo Mendesj F. Gauchl, C. Fernan-des, Antonio Glusfredi, Cyro Savóy,H. Carotlnl, C. Marques Ariãrade, Leo-nidas Mazzur, J. Safady, Luiz Tallber-ti Junior, Alexandre C. Kassab, Luclode Castro, ícaro de C. Mello, Mareiode Oliveira, O. Conti, Sclgui Fujihlra,I. Prujanskl, Dalmo Teixeira, CyroFalcão F. de Sousa, Francisco Frei-tas Filho, N. Gomes Camargo, Geral-do de Barros, John R. Bowles, V. O.Mathlas, B. Camargo Barros e A.Lopes.

A commissão organizadora convidaos seguintes esportistas para dirigir-os treinos: — José Gozo, AmadeuMlnchlllo, Carlos Fonseca, J. Juve-nal Dourado, José de Oliveira Lage,Jorge Mancebo, Bento Mattoslnho, Al-fio Lazzarl, dr. Nelson Camargo, Ws-dlh Haddad, Ariovaldo de Almeida,Carlos Hantschlck, José R, Klein, JoãoG. Pauli, dr. Constando Guimarães,Lino Nocera, Álvaro F. Luz, TauflkSafady, José de C. Mello, Paulo Sil-veira, Armando Andrade, Pedro Fa-valli, J. Marques Leite, Antonio Gril-lo, H, Puschnlck, Jullo Chacur.

São chamados, para os torneios daFederação:

HOJE, ás 9 horas, quadras sociaes:— Estreantes, turma "A", contra o C.Esperia "B": — Luiz Coelho (cap),Roberto Werneck, Lincoln Veras Wer-ner, Samuel Saks e Derval Veras (re-serva). 7<.'urma "B", contra o T. C.do Santos, nas quadras deste: — RI-naldo B. Gludice (cap.), Emílio Amo-"rim, Pedro Sadocco, Alfredo Sadocco eRenato Lombard. 4.a série de cava-lheiros: — ás 14,30 horas, quadras so-ciaes, turma "B" contra o S. C. Ger-mania "A": — Arnaldo Rocha (cap.),Mario Beni, Carlos Carvalho, ErastoC, Toledo e Edgard S. Vlanna (re-serva).

Turma "A", contra o S. C. Germa-nia "B", nas quadras deste, ás 14,30horas: — Flavlo B. Costa (cap.), GU-berto Junqueira, Humberto Dantas, Al-fredo Venezla e Arnaldo Pinto (re-serva).Amanhã, 4.a série de senhoras, ás 14,30horas, nas quadras sociaes, contra o SrP. Athletico Clube: — Marina C. Sll-veira, Aracy A. Aguiar (cap.), ElisaMarques, Inayá Jordão e Sylvia Fide-lis (reserva). 2.a série,de cavalheiros,ás 14,30 horas, quadras sociaes, turma"A" contra "B": — Mario RamosNobrega, Olympio Lins (cap.), JoséChedlde, Jorge Salomão; Paulo Leo-mil-(cap.), Luiz Lobato, Mario Flnoc-chiaro, Domingos Jannini, RenatoCantlzanl e Alfredo Borelli (reservas),

PALESTRA ITÁLIADivisão de Estreantes — Turma-B:

Paulistano "A" x Palestra "B" —hoje, ás 8 horas e 45, nas quadrasdo Paulistano: — Luiz-G. Brandão(cap.), Leonardo F. Lotufo, Mario Cl-nelli, Mario F. Braga e Vicente Forte.

dras deste: Turma "A" Vicente Cl-pullo (capitão), B. Ellas Abrahão,Amadeu Perroni, José Dias de Castro eLuiz L. Vasconcellos Netto. Reserva:José L.A. Bello. O ponto de reuniãoserá na séde social, ás 14 horas.

EstreantesAmanhã, ás 9 horas, contra o Pa-

lestra Itália "B" nas quadras 6 e 7do O. A. P.: Turma "A": • HermanoArtigas (capitão), Kurt Ortweller, Deo-clldes de Brito, Hello Motta, MarcelloMoraes, João Borba Junior e JamesHodge.

CLUBE ESPERIA4.'' Divisão: — C. A. Paulistano"B", x Clube Esperia "B", hoje,

ás 14 horas, nas quadras do Pau-listano: A. Mormanno Sob., Paulo DeFranco, Guldo Catanl, Orlando Por-retta e José Relsner.

Turma "A", amanhã, ás 14 ho-ras, nas quadras sociaes versusC. A. Paulistano "A": V. Pancera,R. Couto, R. Razzinl, E. Crosz, O. Fer-raz do Amaral e J. C. Zuasnabar.

Estreantes: —• Turma "A" vs. E. C.Syrlo, hoje, ás 8 horas e meia,nas quadras sociaes: H. Robba (cap.),F. Jank, M. Marraclni, Alexandre Ni-colaldes e Res. P. Lepeltier,

Turma "B" vs. T. £, Paulista "A",hoje, ás 8 e meia, nas quadrasdo Paulista: J. Andreottl (cap.), 3.Ercoll, Jean Lepeltier, Hector M. Stu-dley, G. Slca e G. Gurgel.

CLUBE ATHLETICO SYRIO-LI-BANEZ

Para participarem dos jogos de ten-nis da F. P. T., são "chamados

paracomparecerem nas quadras deste clu-be, amanhã, ás 14,30 horas, e nasquadras do C. R. Tieté-São Paulo,amanhã, ás 14,30 horas, os seguintesjogadores Inscriptos: Feiippe Lutfalla,Aced Jafet, Fuad Lutfalla, AntonioLázaro, Paulo T. Maluf, Edgard Sch-wery, Fares Nemer Junior e NicolauSabbaga.

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Domingo, 2 de Medo de 1937 s==B CORREIO PAULISTANO 19

o prado da Mouca será corrido hoje ogrande premio

"Presidente do Jockey Clube"E' prova básica da reunião de hoje no Hippodromo da rua Bresser, o

Grande Premio "Presidente do Jockey Clube". Ora, tratando-se de um"mecling" de homenagem â autoridade ¦ máxima do turfe bandeirante, nadamais natural do que a veterana sociedade da praça da Sé venha a obter sue-cesso muito expressivo, principalmente no que se refere á parte soclal, dadaa projecção do sr. Lutz Nazareno no "high-life" da metrópole, onde é ftgu-ra marcante.

* * *E' o Grande Premio "Presidente Jockey Clube", uma das provas mais

destacadas do nosso programma clássico, pots, reservando-se a animaes dc

qualquer palz, na distancia da milha a com o dote de 15 contos, reuniusempre em seu campo, se não "cracks", os melhores parelhetros cm actua-

ção na cancha da Moóca. E isso se constata facilmente, passando os olhos

pela lista de seus ganhadores, na qual figuram "racers" que glorlftcaram ja-

quetas e (Iluminaram a historia turflsta de Plratlninga com os reflexos bri-lhantes dc seus feitos. .

Prlnter, Chypre, Spahis e Pons foram authenücas glorias do turfe ae

São Paulo. E, inscrevendo seu nome no rói dos laureados nesse clássico,nada mais fizeram do que augmentar um louro á coroa que de ha multolhes clngla a fronte de heróes de campanhas prenhes de trtumphos ma-

ynlflcos. ¦ „_ .. , .Nestes tres últimos annos, a disputa do Grande Premio Presiãente ao

Jockey Clube" deixou muito a desejar, o que se verifica pela simples ana-

lysa de ::us resultados. Mas, bem mais deixará a desejar desta feita, quanãosau campo, á mercê do "time das costuras", conta apenas com a figura,aliô,s marcial, dé Formasterus, "crack" absoluto da Moôca, na hora qua pas-sa, e que fará a inilha em "walk-over", sem chegar a aperceber-se de quelhe vão camondongulnhos grunhindo atrás, multo atrás...

Não achamos razões que justifiquem a inscripção dc quatro concorreu-

tes do mesmo interessado nessa carreira, de vez que sempre tivemos o sr.

Linneu de Paula Machado na conta de "turfman" entregue à lides do ft-dalgo esporte por elevado e puro iurfismo. O facto, porem, é que o atua"Expadictus" "abafou a banca", com prejuízo para o Jockey Clube, que lhe

pagará o premlo integral, e para os próprios carreiristas, que, bluffados ,irão assistir ao cômico desfile de um cordão carnavalesco sem chiste, sem

graça... E dizemos cordão carnavalesco porque, vamos e venhamos, un

Jockey Clube e um Ubajara ao lado de um Formasterus, farão figura iden-

tica á da espada arrogante de D. Qutxotc ante a impasstbilldade dos moi-

nhos de vento... ...Não lastimamos, e multo menos o Jockey Clube, a dotação que scra ais-

pendida. E', comtutdo, dc lamentar-se que a deseleganda c a falha com-

preensáo ãos deveres turfistas dc uns, concorram assim para desfalcar a

economia de uma Sociedade, dé quasi duas dezenas de contos, quando é sa-

bido que os dirigentes dessa Sociedade, previdentes e infattgaveis, nao poupamesforços no sentido de organizar-lhe um patrimônio perfeitamente garanti-dor de sua estabilidade. t0',.'.i£í,'ÂÍ

Sc o presidente do Jockey Clube Brasileiro inscrevesse quatro cavallos

seus, mas da classe áe Formasterus,- numa sô carreira, palavra dc honra quenão lhe reprovaríamos o acto. E' que, embora sendo da mesma coudelana,

esses quatro "cracks" garantiriam um realce extraordinário a disputa, e esse

realce faria, por sua vez, com que a casa das apostas, ao contrario do quesuecederá hoje, fosse beticftciaãa devidamente.

Assim como foi feito, nem o sr. Linneu nem os seus representantes po-dem contar com o nosso applauso. .

Amigos do turfe, somos contra todos áquelles que visem, por acçoes ou

gestos, prejudicar esse turfe. Além do mais, enfileiramos no núcleo dos

que acham que a elegância ê ainda hoje, apesar do dynamtsmo brutal des-

tes dias cgolsticos, o melhor ponto de apoio para se levantar o mundo...

A' MARGEM DÔVrOGRAMMA

0 QUASI "WALK-OVER" DE FORMASTERUS... - NOTAS A MARGEM

DO PROGRAMMA - PALPITES - AS CORRIDAS NA GÁVEA - OU-TRÁS NOTAS DE TURFE

zar, mesmo porque num pareo comoeste tudo é possível.

fl.° PAREO

Elynor-Jaulanita, ou vice-versa, é anossa formula..f A inimiga é GARLA. ,

TALADRO, com raia secca, seriaviável, mas no barro pouco poderá,pretender, salvo se agora já virou"lameiro"...

Attenção em RANDERA, que irámulto breve.

There She Góes e Chouanerie, pou-co prováveis.

PALPITES DO "COR-

REIO PAULISTANO"

¦ ( 3 Prelúdio — W.( drade

3)

An-52 16

4 Arboiito — J. Monta-nha 51 50

40( 5 Galopador — J. Fer-( nandes 52

4)( 6 Alter Ego — A, Rosa 52 00

ESTRANGEIRA — JaracatláFORMASTERUS — PaparyQUINAU — VitaminaTENDERA' — TurbinaSALMON — KenyMURMÚRIO — PredilectaPRELÚDIO — Cow BoyDUNIL — PicaflôrJAULANITA — Elynor

Programma, montariase cotações

1 o PAREO — Premio CAR-LOS P. BARROS — 13,o0lioras — 3:500i> e 7005— Distancia 1.450 mts.

Ks.Mandy — A. Arthur tiaJaracatiá — A. Rosa 55

a ^xuiangeira — E.Gonçalves 53

( 4Lucowa — J. Fernan-( :des '.. 55 100

4)( 5 Molena — P. Spiegel

8." PAREO — Pr. FÁBIOPRADO — 17,00 horas,— 6:0008 e 1:200$ —Dlst. 2,000 mts.

K». CtsNoblesse — A. Henri-que 57 100

" Plcaílor — W. An-drade 54 25Dunll — C. Fernan-dez 57 18Onlco — E. Gon-çalves 53 100

( 4 Blue Devil — P.( Spiegel 52 50

4)( 5 Timely — J. Nas-

cimento 55 60

"BETTING" SIMPLESPRELÚDIO 'PICAFLÔRJAULANITA

E, para fechar esta série de palpl-tes, o seguinte "bolo" de duplas:QUINAU - Viruçú - LitoralTENDERA' - Ercole - TurbinaSALMON - Não Pode - Canto RealMURMÚRIO - Utagal - Predilecta

Galopador - Cow »BoyDunll - Noblesse

- Garla.

PRELÚDIOPICAFLÔRJAULANITA - Randera

* * *

Exceptuando o Grande Premlo ' Pre-sidente do Jockey Clube", que, comoreferimos está á exclusiva mercê docavallo Formasterus, o programma dchoje está multo attraente, podendo-se antever á maioria de suas carrel-ras disputas interessantes.

O pareo "Fablo Prado", sem duvi-

da o melhor, dará ensejo a que pre-senciemos um empolgante confrontode anlmaes da nossa primeira turmae apresenta-se de prognostico difficil,sem embargo do grande favoritismo deDunll, dado o equilíbrio de forças que

. existe entre os vários concorrentes., .O;-premio "Sylvlo Penteado" porá

cin renhido cotejo oito parelhelros deregular classe, como sejam: Yedo, Ar-bolada, Prelúdio, Arboiito, Galopador,etc. E, apesar de Prelúdio se perfilarcomo o mais sério candidato â victo-ria achamos que a luta pelo vence-dor se caracterizará por uma bôa sé-rie de lances emocionantes e por umfinal muito apertado.

O confronto dos "tres annos", nopareo "João Sampaio", tambempromette. A "cathedra", com certalógica, descobriu os infalliveis Murmu-rio e Cantagallo. Entretanto, comoPredilecta e Utagal estão no pareo, é,bem fácil que a pugna assuma feiçõesimpressionantes. I

O ultimo pareo da festa, reservado Ia estrangeiros, enthuslasmará a "afi-jcion". Entre Chouanerie, There SheGóes, Taladro, Elynor, Randera, Gar- ila e Jaulanita desenvolver-se-á árdua |batalha, cujo final, graças ao equilí-'brio dc possibilidades dos competido-rss. poderá favorever a qualquer umdelles. |

Falemos, ainda, no pareo de potros.Ecse pareo merece sempre as nossasmelhores attenções, pois é elle o pontode partida dos crioulos de nossos ha-1ras para as suas campanhas atravésas pistas.

Os "dois annos" são, por via de rc-gra, indóceis a ponto de, difficultan-do a acção do "starter", ennervaremo publico.

Esqueçamos, todavia, todos esses pe-queninos nadas, que pouco significamdoente do prazer que experimentamosao assistir, um cotejo de produetos da"elevage" bandeirante.

As restantes provas, como sempre,são communs. Destinam-se a parelhei-ros vulgares. Sua disputa, entretanto,satisfará, pois as disputas brilhantesnão são apanágio apenas das carreirasde elite.

Dito isto, examinemos os nove pa-reos, cada um de per sl:

1." PAREOAs forças 6ão, Inquestionavelmente,

ESTRANGEIRA, JARACATIA' eMANDY. Como, porém, se torna ne-cessario discernir valores, faremos aseguinte indicação: para o vencedor,ESTRANGEIRA; para a dupla, MAN-DY.

JARACATIA', que julgamos um- pa-relheiro irregular, haja vista suas ul-timas, apresentações, é digno de at-tenções, pois pôde mais. uma vez sur-preender. Litoria e Molena, só comoazar.

2." PAREO

O que dizer mais desta prova, depoisdo que referimos em nosso commen-tarlo de abertura?

A dupla certa é: FORMASTERUS-PAPARY. E nãò temam, leitores, ocastigo I

3." PAREO

Falam multo em GALATRO e emVIRUÇU', que vão estrear com exer-eleios recommendavels.

Todavia, nosso favorito é Quinau,que trabalhou, para' furtar, como sediz vulgarmente, e deVerá, correspon-der á expectativa.

No que respeita & segunda posição,hesitamos entre LITORAL e VITA-

MINA, pois um e outro nos parecembem viáveis.

QUINCAS BORBA é provavei quenão faça ainda sua "rentrée".

TRODENA, difficil, a julgar pelasua apresentação anterior.

4." PAREO

Cts2035

20

53 80

9.° PAREO — Pr. HER-CULANO DE FREITAS

l — 17,30 hs. — 4:0005' e 800$ — Dist. 1.800mts.

Prova dlfficil, na qual todo e qual-quer desfecho estará mais ou menos deaccôrdo com a lógica.

TURBINA, TENDERA*, OSILVIO eERCOLE salientam-se do.s demaiscoberta das mais lindas flores,competidores, parecendo-nos, no en-tanto, que a fórmula preferida é: TUR-BINA e TENDERA', para o 1." o 2."postos, respectivamente.

ERCOLE é adversário de valor.BOUGIE. ZAGALE c ONINA, com

probabilidades bem reduzidas.CAIULA « OSILVIO, perigosos, vis-

to tratar-se de animaes multo velozes.

5." PAREOSALMON é tido na conta dc "bar-

bada", o que nos leva a dcstacal-opara a liderança do lote.

KENY, que baixou de turma, im-pôe-sp para a collocação secundaria.

A differença, de um e outra, éCANTO REAL.

Ha "fumaças" em NAO PODE.OFFENSIVA difficllmcnte repetirá.Não gostamos dc DICCIONARIO e

ZERMAIT.6.° PAREO

2.°'PAREO — Gr. PremloPRESIDENTE DO JO-CKüiif CLUBE — 14,00horas— U:00U$ c 3:000$— Distancia 1.609 metros.

Ks. CtsFormasterus — J-

Nascimento ..... 59 —" Ubajara — d. c. .. 53 —

Papary — L. Benitez 53 —

Jockey Clube — J.Escobar • 53 —

Ks. CtsThere She Góes —J. Nascimento .. .. 53 50

" Chouanerie — L. Lo-bo 52 50Taladro — W. An-drade 57 50

( 3 Elynor — E. Gon-( çalves 57 25

3)( 4 Randera — J.' Mon-( tanha .. 50 80

Hippodromo BrasileiroVIBORON, RIO, BRAMADOR E RAIOÜO LUAR COMPETRAO NO CLÃS-SICO "PREFEITURA MUNICIPAL"

Para a dominguelra de hoje no

prado da Gávea foi organizado umregular programma de oito pareôs,cuja prova de honra é o Clássico"Prefeitura Municipal", que marca-rá.o encontro de Vlborón, Bramador,Rio e Raio do Luar, parelhelros por-tadores de regulares credenclaes.

E, por esse motivo, o HippodromoBrasileiro apannará boa enenente e a.fidalga agremiação turfista guanaba-rina fechará suas actividades destasemana com um suecesso deveras ex-

pressivo.Esse programma é o seguinte:

5 Garlades ..

J. Fernan-55 30

.« PAREO — Pr. FIR-MIAWU PINTO - 14,30

* -horas — 5:000. e1:0U0$ — Distancia 1.000metros.

Ks. CtsGalatro — T. Torilla 55 50

" Trodena — J. Mon-tanha 53 50Quina — W. Andrade 55 18

( 3 Vlruçu' — A, Rosa 55 703)

( 4 Vitamina — J. Nas-cimento 53 40

((

4)( 6 Jaulanita — A. Rosa 56 40O 1.° pareo será realizado ás 13,30

horas em ponto.Os tres últimos pareôs são os ln-

dlcados para BETTINGS.S. Paulo, 27 de abril de 1937.

A Commlssão de Corridas.

l.° PAREO — Premlo "The- .

rezina" — 1.600 metros.Ks.

1—1 Franceza 522—2 Zarda 583—3 Tinturciro 494—4 Caracapu' 55

) 5 Irapuasinho .. 545|

) 6 Brazino 53

2.° PAREO — Premio "Vul-

cain" — 1.000 metros —10:000$.

Ks.) 1 Gilberto 54

11

TOSSE-BRONÍHÍTES

MYMATWMI

) 2( 3

Oitichi 54Nickel 54

( 4 Xaco 54( 5 Taplr 54

3| ¦( 6 Smoky 54( 7 Teringuá 52

4| 8 Slmforosa 52( 9 Grato 54

(URAE FORTALECE

( 5 Llttoral( çalves

— E. Gon-55 40

*4)( 6 Qulncas Borba — d.( correr 55 D|c.

Jogado a "todo panno" nas casasdo apostas, MURMÚRIO, é o francofavorito do premio

"João Sampaio".O segundo lugar, á mercê de PRE-

DILECTA, que tem em CANTAGAL-LO seu máximo concorrente.

ROSINARIO, só como surpresa.E UTAGAL, que reapparece após

regular ausência, não está ainda emcondições de poder actuar com o exitoesperado.

7.° PAREO

PRELÚDIO ostenta forma tão incri-ticavel que o chronista não pôde dei-xar de apontal-o como o concorrente"numero um" da prova.

O filho de Aymestry perdeu paraPapary ha dois domingos, inexplica-velmente, de um modo que nem. osseus responsáveis sabem justificar. Umpouco manhoso, brincou durante todoo percurso, cahindo afinal ante o filhode Paraguay. Mas hoje elle se rehabirlitará, pois não! O crioulo do Haras"Jaçatuba" está "tinindo", só se nosafigurando possivel seu fracasso porum desastre ou outro qualquer impre-visto.

Para a dupla, indicaremos GALOPA-DOR ou COW BOY.

ALTER EGO, que continua em pe-riodo de melhores, é o enygma. Estáem condições de actuar com raro pro-veito.

YEDO reentra. Fal-o, porém, pesa-do demais para que possa ímpressio-nar-nos. demasiadamente.

Os filhos de Stayer, bem como Pino-cha, não deverão pretender grandesfeitos...

8." PAREO

A melhor carreira do programma.DUNIL Impõe-se francamente para a

ponta, no dizer dos "entendidos". En-tretanto, pensamos, o filho de Leadertem uma séria competidora em PICA-FLOR, que não vae.mal no barro e

.obteve facll victoria ha dois domin-

sos.TIMELY é, depois daquelles, o con-

corrente alvo de nossas melhores pre-ferenclas. E o filho de Aramls jà estáem tempo, de dar um alegrão a seusresponsáveis. .

ONICO, no mesmo estado de do-mingo ultimo, com pequena differença.

BLUE DEVIL e NOBLESE, apesardo não formarem á frente do favori-tismo, não são assim para se despre-

4." PAREÔ — Pr. LUIZALVES — 15,00 horas— 3:500$ e 700$ — Dis-tancia 1.450 metros.

Ks. Cts1 Osilvio — A. Henri-que 55

" Onina — A. Nappo 53( 2 Tenderá — C. Fer-( nandez .. 56

3030

302)

( 3 Zagale — E. Gonçal-

( ves ..( 4 Caiula( des ..

3)( 5 Bougie

J. Fernan- ,53 80

53 35

— L. Benitez 53 80

( 6 Turbina — A. Rosa 57 404)

( 7 Ercole — P. Spiegel 51 40

5.° PAHEO — Pr. AS3UM-PÇÁO NETTO — 15,30

¦ horas — 4:000$ e 800$— Distancia 1,650 mts.

Ks. Cta1 Canto Realsa

A. Ro-54

53" Salmon — L. BenitezDiccionario — J.Nascimento 52

" Zemmatt ~ L. Lobo 49Keny — J. Fernan-des 57

( 4 Oífensiva — C. Fer-nandez .'.-'• 53

( 6 Não Pode —, J. Mon-tanha >.... 52

'(( 25(4040

35

40

35

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6.° PAREO — Pr. JOÃOSAMPAIO — 16,00 ho-' ras — 5:000$ e 1:000$— Distancia 1.650 me-tros.

Ks. CtsMurmúrio — C. Fer-

nandez .. 55 16Cantagallo — P.Spiegel 55 50Predilecta — W. An-de 53 30

( 4 Rosinario — J. Mon-( tanha 55 50

4)( 5 Utagal — E. Gon-( çalves 55 35

iinniiiiv

7.° PAREO — Pr. SYLVIOPENTEADO — 16,30 ho-ras — 4:000$ e 800$ — '•'

Dlst. 1.800 mts.Ks. Cts

% Yedo — T. • Torilla 57 100" Còw Boy — P. Spie-

pel .. 52 502 Arbolada — J. Nas-

cimento .. .... .. 54 50" Pinocha — Nelson

Pereira .. 52 250

INFORMAÇÕES ÚTEISÃ corrida iniciar-se, ás 13,30 horas

com a disputa do premio "Carlos Paes

de Barros".* *

Os pareôs reservados aos "bolos",

quer aos de simples, quer aos de du-

pias, são os ultimos sete, começandoa partir do terceiro, inclusive. ,

* *As inscripções para os "bettings",

simples e duplas, serão encerradas comas apostas do 6.° pareo, ás 16 horasem ponto.CONDUCÇAO PARA O PRADO DA

MOÓCABondes: — Moóca (8 e 10).Auto-omnibus Moóca (8 e_10) e 4.n

Parada. , _,Os omnibus partem da praça da Sé

e largo do Thesouro.AVISO AOS CARREIRISTAS

Quando, por qualquer circumstan-cia, um animal fôr desclassificado, naoserão restituidas as apostas desse ani-mal O animal nessas condições per-dera a collocação para o animal ouanimaes que elle tiver prejudicado,salvo no casú de falta de peso, quandoserá elle considerado ultimo. As pou-les de vencedor, "placé" e dupla dequalquer animal que fôr retirado, sóserão restituidas, se esse animal naofigurar no mesmo numero de ordem,ou chave com outro ou outros ani-mães. Após o toque da sirene, o"starter" ó obrigado a dar a paitldade uma só vez, sem confirmador. (DoCódigo de Corridas).

* *Os pareôs destinados aos "bettings"

são os tres ultimos.* *

Porque se achem cumprindo penali-dade lhes foi Imposta pela Commlssãode Corridas, não atuarão na jornada dehoje os Jockeys: Timotheo Baptista,Luiz Gonzalez, Ferencs Biernacscky,Benigno Garrido e Euclydes" SUva.

# ? ?

NO MUNDO DAS"CHAPAS"

Para os leitores que apreciam ac-cumulações, offerecemos as seguinteschapas:

ACCUMULADA DE PONTAS

ESTRANGEIRAQUINAUSALMONPRELÚDIO

ACCUMULADA DE DUPLAS

ESTRANGEIRA — MANDYQUINAU - VIRUÇU'SALMON - NAO PODEPRELÚDIO — ALTER EGO

ACCUMULADA DE "PLACE'S"

GALATROTENDERA*OFFENSIVA

¦ CANTAGALLOCOW BOYTIMELYELYNOR

Para os que desejam arriscar nos'bettings", indicaremos:

"BETTING" DE DUPLAS

PRELÚDIO - GALOPADORPICAFLÔR - ÍÍPSSU,JAULANITA - ELYNOR

3.° PAREÔ — Premio Clássico"Prefeitura Municipal" —2.000 metros — 12:000$.

Ks.Viboron 57

Raio do Luar 55Rio 02

" Bramador 56

4.° PAREO — Premio "Dou-

ble Steel" — 1.600 metros— 4:000$.

Ks.Triste Vida 58

Lorralnc 55Sylpho 54

Madreperla 55Effectlvo 51

5.° PAREO — Premlo "Bru-

norb" — 1.500 metros —4:000$.

Ks.( 1 Dama Duende 56

1|( 2 Abayubá 53( 3 Pelotense 56

2|( 4 Muyverdugo 52

( 5 Rêve d'Amour 533|

( 6 Niobe .. 49( 7 Baleada . „.'¦•» 57

M( " Etategla 58

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Torneio Eliminatório deVilla Marianna

BROOKLYN PAULISTA VS. HUMBERTO I, O PRIMEIRO JOGODO TURNO DOS VENCEDORES. SERA' REALIZADO HOJE

resse desperta o Jogo inicial do turnodos primeiros vencedores.

O quadro vencedor além de asse-gurar um premlo e um lugar na elas-slficaçãó, poderá aspirar com mais se-

Como os nossos leitores devem estarlembrados, a jornada inicial do Ter-ceiro Torneio Eliminatório de VillaMarianna registou vencedores a A. A.Brooklyn Paulista e o E. O HumbertoI, que triumpháram respectivamentesobre o C .A. Machado de Assis e G.D. R. Atlas.- De accôrdo com o regulamento docertame, esses dois clubes serão oscontendores da primeira jornada doturno dos vencedores.

Estes, eliminada a primeira metade,são em numero de oito, e vão se en-contrando, successlvamente até queseja eliminada mais uma metade d03vencedores do primeiro turno.

Os que comporão o terceiro tumorou seja, as semi-finaes serão os ven-cedores de duas partidas consecutivase assim por deante até que sejam apu-rados os dois finalistas que no dia 23de junho decidirão os primeiro e se-

gundo lugares do torneio.Em todo o caso, os vencedores do

segundo tumo, cujo inicio se dará hojecom o jogo Brooklyn Paulista vs. Hum-berto I, terão já um premio assegura-do na classificação geral, dado que osclassificados serão em numero de qua-tr0- r.sobre o C. A. Machado de Assis e G.

guránça ao ambicionado 1." lugar.Falar sobre as possibilidades dos

quadros que se defrontarão hoje, é' di-zer que ambos estão aptos a tritim-phar e a vender caro a derrota. 6

Quem não conhece a pujança doouadro dos Irmãos Valente, onde im-

pera o enthusiasmo mais desmedido eonde o factor vontade é tudo.

O clube que tem o seu gramado naparada Petropolis, não tem descuidadoultimamente de seu preparo. O mes-mo pode-se dlzer do clube promotor doTorneio.

O Humberto I, contando agora emsuas fileiras elementos vindos de seuquadro juvenil, tambem tem dado mos-tra de levar muito a sério o seu forteadversário. O director esportivo do ru-bro-branco tem convocado por variasvezes seguidas os seus jogadores nocampo da rua França Pinto para pro-veitosos treinos indlviduaes, que mui-tas vezes dão mais resultados que trel-nos collectlvos.

A's 14 horas jogarão os segundosquadros, ás 15,45 horas, pelejarão os

primeiros.

6.° PAREO — Premio "Coronel

Eugênio" — 1.500 metros— 4:000$ — Betting.

Ks.( 1 Macuco 58

( 2 Lavalleja 48( 3 Oitlbó 54

2|( 4 Bill 53( 5 Cambuhy 52( 6 Ogarita 53

3| 7 Nhô Zuza 57( 8 Mineral 55( 9 Clipper .. .. 52

4110 Bedinia ..' 52|ll Papae Noel 50.

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7.° PAREO — Premlo "Conju-

rado" — 1.600 metros —5:00$ — Betting.

Ks.1—1 Organdi m .. 562—2 Domino 523—3 Lafayette 584—4 Tana .'. .. .. 52

( 5 Fleur d'Amour 523|

( 6 Nhá 56

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8.° PAREO — Premio "Sueno

Largo" — 1.800 metros —

5:000$. — Betting.( 1 Arlette

Ks.

48

( 2 Bilhete .. 58( 3 Miss Praia , .. 55

( 4 Tarjador .,( 5 Ordenança

31( 6 Alubia ........ t(7 Miculm «•«

4{ 8 Jolly Miss .. .. .. •( " Yooman - 50

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AS ELIMINATÓRIAS PAULISTASPARA O CAMPEONATO BRASILEI-

RO — A REPRESENTAÇÃO DAMARINHA

Realizam-se hoje as eliminatóriasdas provas de 100 metros, nado de pel •

to, e 100, e 200 metros nado livre, edevem comparecer amanhã, ás 11 ho-ras e meia, na piscina do C. R. Tie-té-Sãos Paulo, os nadadores: TotilaJordan, Jeronymo Stradas, José Car-los Pinto, Sérgio Grnner e Carlos F.

M. Reupke.A TURMA DA MARINHA

No campeonato brasileiro das fe-

deraçóes dissidentes, a Liga de Espor-

tes da Marinha será representada pe-la seguinte delegação:

100 metros nado livre — Isaac dos

Santos Moraes, Leonldas FranciscoMarques e Manuel da Rocha Vlllar

(R)- . ,A200 metros, nado livre — Leonidas

Francisco Marques; Isaac dos Santos

Moraes e Manuel da Rocha Villar

(R).400 metros, .nado livre — Manuel da

Rocha Vlllar e Isaac dos Santos Mo-raes. . .

800 metros, nado livre — Manuel daRocha Villar e Isaac dos Santos Mo-raes.

1.500 metros, nado livre — Manuelda Rocha Villar.

100 metros, nado' de costas — JoséFrancisco de Moraes.

200 metros, nado de costas — JoséFrancisco de Moraes.

100 metrosi nado de peito — JoioSimões de Carvalho e Antonio Luizdos Santos.

200 metros, nado de peito, — Anto-

0 ESPORTE FIDALGOEM REVISTA

O REINICIO DAS ACTIVIDADESESGRIMISTICAS DO PAULISTANO

No glorioso alvi-rubro, terça-feira

próxima, ás 17 horas, serão reinicia-das as aulas de esgrlma.

Essas aulas serão ministradas peloconhecido professor de esgrlma Roge-rio Arigonl, todas as terças e quintas-feiras, das 17 ás 19 horas, no gym-nasio do Clube.

Os sócios que desejarem praticar ohyglenico e fidalgo esporte das armas

poderão comparecer ás aulas, nos diase horas acima Indicados, sem que sejanecessário possuir material ou roupa

pessoal.As aulas, serão ministradas gratuita-

mente.O director da secção espera que to-

dos os sócios que já praticam a esgri-ma, oem como os que se inscreveramno anno passado, compareçam ao trei-no de terça-feira proxlma, afim deabrilhantar o reinicio das aulas, sen-do esse convite extensivo, tambem, ássócias do O. A. Paulistano.

nlo Luiz dos Santos e João Simeão deCarvalho.

4x100 metros, nado livre — Manuelda Rocha Villar, Leonidas FranciscoMarques, Isaac dos Santos Moraes eJosé Francisco de Moraes. Reservas:Omir de Lima Campos e Severino Ba-

ptlsta de Moraes.• 4x200 metros, nado livre — Manuelda Rocha Villar, Leonidas Francisco

Marques, Isaac dos Santos Moraes eSeverino Baptlsta de Moraes. Reser-va: José Francisco de Moraes.

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"Uma mensagem a Garcia"e "Uma mensagem de Garcia"

Peggy Tayior, a ambiciosa ruiva, ficou sem o seu meio milhão de dollares— Bigamias aos pares — Uma ambição mallograda?

(De nosso correspondente em Nova York — Espe-ciai para o "CORREIO PAULISTANO") —

EMQUANTO o presidente de

Cuba procurava erguer ummonumento á memória do

homem que "levou a mensagem aGarcia", em Nova York se assigna-va um contracto para a represen-tação, num "cabaret" dc terceiraclasse da grande metrópole, deuma peça com o titulo "Uma men-sagem de Garcia". Vê-se, por isso,como s«3 dlfíerencla o julgamentodos povos? Expllquemo-nos."Uma mensagem de Garcia" nadatem que ver com o heróe que, semperguntar coisa alguma, se encar-regou de levar a mensagem a Gar-cia, cujo paradeiro ninguém sabia(Foi a Cuba e lh'a entregou, de-pois, é certo, de innumeras difficul-dades). Trata-se,de Peggy Garcia,que nem é Garcia: é Tayior. PeggyTayior. Adoptou o nome de Gar-ela simplesmente porque o via emum maço de cigarros havanos.Gostou delle. Pareceu-lhe retum-bante para publicidade luminosa naBroadway...

Peggy nao teve letrelros lumlno-sos. Nfio falseou nas alturas dos ar-ranha-céos. Teve de contentar-se,de Inicio, com o cargo de guarda-dora de abrigos e chapéos em va-rios "cabarets". Depois figurounalguns numeros de Ínfima impor-tancia.

Tinha ella, porém, uns olhos tfiolindos, usa cabello rulvo tfio abun-dante e ondeado, uma bocea tâosuceulenta e uns dentes tfio bran-cos... Tudo Isso ajudou o seu de-sejo de triumphar na vida.

« Em má, hora tropeçou com estajoven, cuja família vive ainda nas|ragicas montanhas do Oeste, o fa-moso violinista e dlrector de or-chestra Dave Rublnoff. Pareceu, á.primeira vista, um caso trivial daBroadv?ay. Nâo assim para Peggy,que nfio deixou escapar a oceasiãode ganhar notoriedade, e dinheiro.

Assim que o seu companheiro secansou delia, o que se deu logo,intentou contra elle uma acção deIndemnlzação por quebra de pro-messa matrimonial. Pediu-lhe 500mil dollares. Dave defendeu-sebravamente. De qualquer medo,porém, ella sahlria lucrando — oudinheiro ou publicidade, se é quenão lucraria ambos.

A causa, como era natural, tevea theatralidade propria da gentede theatro. Foi escandalosa, Sue-cediam-se as entrevistas de Rubi-nofí com seu advogado. Os repor-teres puderam, por Isso, familia-

rlzar-se até com as cores de seuspijamas. No meio disso, estourauma. bomba: Peggy tinha-se casa-do, aos 14 annos de edade, com umcamponlo do Oeste. Tal foi o cs-

K_ 0Peggy Tayior

trepito causado pela noticia, que ojuiz teve de suspender as áudien-cias por alguns dias, que Peggyaproveitou para ir visitar os seuspaes nas montanhas, conveniente-mente acompanhada de jornalistase protographos. Depois de negarcom fúria, foi obrigada a render-se: concordou que, de facto, se ti-nha casadj na juventude. Mas, oseu advogado arranjou as coisas di-zendo que o matrimônio era nullode direito, Como quer qué fosse,comtudo, casada ou não, Rublnofftinha sido o seu primeiro amor.

Isso mallogrou os planos de Peg-gy. Casada, não podia continuarpedindo que Rublnoff cumprisse asua promessa de casamento. Vendoque se accumulavam nuvens negrassobre a sua linda cabeça, resolveudesistir da demanda. Ao lntental-a,porém, tinha jurado que era sol-teira. Jurara falso. Os advogadosde Rublnoff, deante disso, amea-cavam de leval-a a juízo/ Alémdisso, Peggy, poucas semanas antesde propor a accfio, contrahlra ma-trlmonio com o joven artista Ml-chael de La Rocca. Era, pois, umabigama, se nfio provasse a hulli-dade de seu primeiro casamento.

Foram mãos momentos paraPeggy. Mas ella de tudo sabe tirarproveito. Com a publicidade emtorno de seu nome, ganhou umcontracto de 400 dollares semanaespara trabalhar num "cabaret".

Mas as attribulações da "Gar-cia" não pararam ahl. No dia 26 defevereiro, apresentou-se perante oTribunal uma dama, CatharinaMurray, aceusando Peggy e Ml-chael de blgamia. Não ò praticadopor ella; por elle. Michael, segundoessa senhora, se tinha casado comella em 1934 e sempre viveram jun-tos até o dia em que, vendo Peggy,perdeu a cabeça pela actriz, Pro-vas ? Apresentou-as: tres lindosmeninos parecidissimos com seupae,

Peggy e Michael foram dar comos ossos np cárcere nessa mesmatarde. Na prisão passou Peggyos últimos dias de fevereiro eh-safando a "Mensagem a Garcia".Michael, Indignado com ellà porlhe ter occultado o seu primeirocasamento, vae propor-lhe acção dedivorcio.

Peggy, depois disso tudo, rolarácomo uma estrella cadente ?Chi lo sá ? Em Nova York tudo étão estranho... E Peggy é umaestranha seducção.

"Será o mais sensacional detodos os processos "disse o pro-curador geral Vlshinsky, a 8 deabril recente annunciando o jul-gamento do Gernrikh (HenriqueGrigorovloh Yagoda, que ha ai-guns mezes começou a rodar ca-hlndo da mais poderosa posiçãodo Soviet depois de Stalln até aprisão de Lubyanka onde agorase encontra.

Aguardam a sua vez, como sesabe, tambem, Nikolal Bukharin,lugar-tenente de toda a confian-ça de Lenine, que foi até ha pou-co editor do Dlarlo Official doSoviet: Alexandre Belobodoroffque assignou a ordem de execu-ção do Czar e sua família em1910: o ex-premler e jornalistaAlexandre Rykoff; Chrlstlan Ra-kowsky, ex-embalxador do Sovietem Londres; Budi Mdivanny, li-der georglano e parento dos prln-clpes do mesmo nome.

Vlshinsky deve estar preparandotambem o scenarlo para o Julga-mento do galhardo general Vltov-ta Kazlmirovitch Putna que foiaddido militar á embaixada emLondres com Sokolinikoff; do ge-neral Sapojnikof, que foi presoquando era .ainda dlrector da Es-cola de Guerra; do general Rlcar-do Schmldt, que está preso naLubyanka desde agosto do anno-passado e dos generaes Kusnezoffe Tuljln. Porém de todos esses'processos o mais sensacional é ode Yagoda, segundo Vlshinsky.

O communicado official de 3dé abril que deu ao publico a de-leitosa noticia da remoção deYagoda do modesto cargo quo oc-cupava no Commlssarlado dosTransportes e de sua reclusão,falou apenas de "delictos civis"mas as informações que passamatravés do manto da cen-ura núsdizem que ha algo de mais tene-broso no estranho episódio dahistoria russa,

Yagoda começou a sua vidamalévola e sombria junto á suaLubyanka. Quando joven aindafoi feito chefe dos "Destacamen-tos Especiaes da. Fronteira" quetinha por fim tomar- cuidado dosprisioneiros de guerra e de espio-nagem. Ahi, em meio de uma tre-menda guerra civil de extermínio,Yagoda aprendeu a se satisfazercom a morte dos outros, pois quenas frentes de batalha nem slquerhaviam os processos "ultra-rapl-dos" da Lubyanka, "liquidavam-se" no mais os indivíduos umavez que uma ordem superior nes-se sentido havido sido expedida.

Foi nesse ambiente que Yagodateve a Idéa ,íla criação do umaentidade própria para o Julga-mento dos presos políticos c eisque «urge a Cheka, que, em 1922,com a morte de Djerjinsky Já ad-quhira o nome de G.. P. U.. inl-ciaes que representam a entidadeassim conhecida por Policia Po-litica Unificada do Estado.

Em 1924 Menzhinsky foi nomea-do chefe da G. P. U. em substi-tulçfio a Djerjinsky, que com Ya-goda criaram a famosa organiza-ção. Maa como este era Incapaz de,por si só, levar ao cabo o desem-penho do seu cargo, Yagoda, queera o seu secretario, foi, aos pou-cos, se assenhoreando de tudopondo-se em tal condição que embreve não poderia deixar de sub-stituir o seu chefe, o que do factose deu.

Em 1934, porém, quando foi as-sasslnado Kiroff, o secretario doSoviet em Leningrado e a terceirapotência do Partido Communlstadepois de Stalin, os horizontes co-

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1 — Fundo da Praça Vermelha com o Kremlin em segun-do plano durante uma recente parada militar. 1 — Yago-da:, 3, 4, 5 e 6 "Os cinco marechaes" respectivamente:Blutcher. Tuckhachewsky, Budenny, Yegororf e Voroshiloií

meçaram a se turvarem para Ya-goda. Stalin se trasladara pessoal-mente a Leningrado e ahi se notl-ficara de que dentro da propriaG. P. U. haviam elementos que

tinham tomado parte no "com-plot", achando tambem ahl os flosda meada que levaria á conspira-ção trotskysta, que dêu lugar aofuzilamento de Zlnovieff e Karnc-

neíf, além de trinta outros lideresbolchevlstas russos.

Yagoda foi, então, severamenteadmoestado, por Stalln e 1.000 of-flclaes da policia secreta e funecio-narios foram presos em boa. parteo outro tanto enviado em descan-so" para a Sibéria.

Nesse mesmo anno a G. P. U. \.foi privada da sua independência e.incorporada ao governo com o no-me de Commlssarlado do Interior,com Yagoda como commissario.Com o processo de Zlnovieff e Ka-meneff, porém, Yagoda foi trans-ferido desse para o Commlssarladodas Communicaçoes, cargo semlmportanola política alguma e,dahi, como vimos, recentemente,para peor.

Por muito que os correspondeu-tes queiram ligar a queda de Yago-da ao antagonismo da G. P. U.com o exercito vermelho, nenhu-ma informação séria vem conflr-mar essa suppoêição. Começa qunYagoda havia Já mezes que nfio

¦ estava mr.ls na direcção da G. P.U., portanto se a policia secretaattraiu para si as iras do exercitoIsso so deve a Nikolal Yerzhoff, onovo chefe da G. P. U.. Seria so-bíetudo o Commissarlado Gamar-nlk da G. P. U. que é o chefe doDepartamento Secreto, a cargo davigilância dentro do próprio exer-cito; um dos mais culpavels.

Não ha duvida, comtudo, que os"cinco marechaes" passaram a serforçaApolltlca com quasi tanta po-'tencia quanto á do Partido Com-munlsta do qual elles se declaramos mais devotos servidores.

Fiquei com receio que mearrancassem o estômago

Efs a carta que recebemos do sr. Al-varo Bocci, residente èm S. Paulo:"Prezados srs. —- Soífrl ha muitosannos de uma ulcera na pequena cur-vatura do estômago, revelada pela ra-dlographla. Muitos médicos recommen-daram-me a operação como ultimo re-curso, porém, como fiquei com receiique me arrancassem o estômago, fuiconsultar outros médicos do Rio de J&-nelro. Para cumulo de felicidade, 6 pn-meiro que consultei aconselhou-me atentar um tratamento clinico antes deser operado. Para tal, receitou-me ospapeis "Bankets", multo repouso e um

¦ pouco de dieta. Até parece milagre,desde que Iniciei o tratamento, a mo-lestla foi cedendo aos poucos, de ma-neira que em tres mezes estava eu ra-dlcalmente curado. A azla, tonturas,anclas de vomitar, eólicas, peso no ven-tre, tudo, tudo, desapparecera como porencanto. Hoje, considero-me são comoqualquer mortal, graças ao prodigiosoremédio "Bankets". Como de tudo enada me faz mal. Apenas por curlosl-dade, mandei tirar outra radiographiado estômago e a ulcera estava cicatri-zada. Seria um egoista inqualificável sehão fizesse esta communicação para obem de todos os que soffrem do esto-mago e de ulceras gastro-duodenaes.Pôde V. S. fazer o uso que lhe con-vier desta declaração e, de minha par-te, estou prompto para confirmar tudopessoalmente e mesmo, se preciso fôr,exhlblr as chapas radiographleas.

Com elevado apreço, 6Ubserèvo-me,mnlto agradecido — (a.) — ÁLVAROBOCCI".

CORREIO AÉREO

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ACCCSSORIOS PARA PHARMACIAS

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I!

CULTO EVANGÉLICO OS ÍNDIOS

EOEEJA CHRISTÃ EVANGÉLICA8. FAULO

Na casa de oração dessa egroja, á rua-Lavapés, 171, haverá hoje culto divlnç. epregação da palavra de Deus, as 9 ho-rasfas 10, aula da Escola Dominical e,as 30 horas, novamente culto divino,pregação da palavra o mlnlstração daSanta Cela do Senhor, por ser o primei-ro domingo do/mez. '•, . .

Na aula da Escola Dominloal serfi estu-dada a llçao: A propagação do Evange-lho, que tem como texto áureo: Os quehaviam, sido dispersos, Iam por toda aparte pregando a palavra". (Actos, ».«).Ponto central: O poder expansivo daEgreja Chrlstan. Causas eeKeltos dessepoder. Leitura devota: psalmo 119. B-w.

As • adversldadüs o -os apparcntes fra-cassos oriundos da pregação do Evange-lho de Christo, nâo podem, nfio devemser causa de desanimo entro os seus fieisdivulgadores e servidores. Qualquer des-maio nos esforços desse grande e exçel-lente objectivo, em taes cirçurnstanclns,só podo ser levado a conta de lamenta-vel manlfestaçfio de fraqueza •espiritual.Os crentes experimentados tem sempre oc-caslfio do colher com surpresa o alegria,frutos Jamais vislumbrados, resultadosJamais previstos no desenvolvimento desuas actividades. E Isso , naturalmente,porque contra factos nâo ha argumentoso é de todo impossível tapar o sol comuma peneira.- \, ...:¦ . '¦¦•

Todavia, enfraquecimentos e desmaios,quem os nfio tem sob o peso das res-ponsabllidades desta vida? E nenhumaha, certamente, que se compare a quetomam sobre sl os annunoiadores dasboas novas do salvaçfio q«o o SennorJesus nos trouxe, em face da avalancheda incredulidade c das razões que ellaarticula no melo das correntes predomi-nantes,

Mas, que diremos das divergências echoques verificados no selo da própriaEgreja? üm observador bem intenciona

DE a ma semente, a primeira vencendo emtoda linha, ao apontar os erros. e maiesda outra. Onde. ha controvérsia ha sem-pre possibilidade de se fazer luz e escia-recer factos.

Outro thema é, porem, a perseguiçãoaos crentes, porque apontem e verberemas desobediências o peccados do mundoinoredulo. os bons princípios sfio comocertos gazes: nfio ha o que os possacomprimir. A primeira, grande persegui-çfio á novel Egreja de Chrlsto, levada acabo logo após o suppllclo de Estevam,.longe de ser um mal para ft obra dopropagação do Evangelho, foi ant". «mextraordinário bem, pois que lhe d"*™1poder de expansfio que, dentro ém pouco,eram os ensinamentos do Mestre revela-dos em lugares onde de outra sorte tal-vez nfio podessem tfio depressa ter che-gado. Foi instigada e movida pelos pode-res eccIesia3tlcos, de mfios dadas com opoder temporal, num esforço tenaz porconservar doutrinas e prerogatlvas Ja con-demnados ao sol do christianismo nas-cente. Teve, pois, cm suas mfios as ar-mas da reilgifio e da inoredulldade parapremir e neutralizar a onda de renasci-mento espiritual provlndtt da morte e re-surrelefio de Nosso Senhor Jesus Chrlsto,más faltou-lhe o essencial para a victo-ria: a lógica das grandes verdades pro-clamadas pelo Messias e que constituírama egldo dos bravos que entraram a rope-tlr e disseminar os seus preciosos ents\-namentos. E assim crescera a Egrçia,no melo de todas as vlclssltudos e trl-umphara plenamento entro os povos dooriento e do oocldente.

Hoje, como naquelles tempos, ha porahl além, uma resistência formidável con-tra as penetrações do puro Evangelho deChrlsto. mas ello é ainda e será. semprea maior arma e o melhor argumento con-tra todas as offcnsivãs do mal. A ques-tfio esta em saber manêjal-o com a perl-cia cóm que o fizeram os baluarte daegreja primitiva, Isto é, revestidos os

Papá, os Índios tinham dôr debarriga? .

Se elles tinham barriga, é possl-vel què tlvessern dôr...

E elles soífriam do estômago?Soffriam.. íi soífriam... Imagine

que elles comiam até bfspo cru! For-çosamente, um dia teriam que senthos effeltos... Um bispo cru nâo é sopal

E como se tratavam, se náo ti-nham médicos? -

Quando elles sentiam o estômagopesado, as pernas bambas, a boceaamargando, as palpebras .somnolen-tas...

Que faziam? t— Comiam mamão!

Mas, isto é a sobremesa 1N&o, era remédio. E como sabes,

o mamão contem a "papalna", subs-tancia vegetal unlca no tratamento dasdyspepslas. e tqdas as doenças do esto-mago. Eis ahl, porque o "MAMONIL"é hoje um digestivo agradável, prefe-rido pôr todos. Os índios, que nao ti-nham "MAMONIL" comiam mamão!

E depois que comiam mamão?Ora, que pergunta! -Picavam

curados e tratavam dé comer outrobispo!

AIR FRANCEAmanha, ás 17,45 horas, esta corfi-

panhla em sua agencia á rua São Ben-to, 285 (ex-33-A), fechará malas aéreaspara o sul do Brasil (Curityba), Flo-riânõpolis, Porto Alegre, Pelotas e RioGrande, Uruguay, Argentina e Chile.

As malas de registados ser,âo fecha-das ás 17 horas do mesmo dia, no Côr-relo. "PANAIR"

Amanhã, ás 15,30 horas a Panairdo Brasil S|A. com agencia á rua de8. Bento 230j tel. 2-1333 fechará ma-las de correspondência aérea, destina-das ao sul, corri as seguintes escalas:Paranaguá (Curityba), Florianópolis(Blumenau e Joinville), Porto.Alegre(e Interior do Estado do R. G. doSul).

— A's 17 horas sêráó tambem fe-chadas malas de correspondência, pa-ra os seguintes portos: Victoria, Cara-velas, Ilhéos, Bahia, Aracaju', Maceió,Recife,, Cabedello, Natal, Areia Bran-ca, Fortaleza, Camoclm, Luiz Corrêa,Sao Luiz e Belém.

Egreja? üm observador bém inienciona- g™J"££W"g!% "™, ':.

1 do vera nisso apenas a luta da boa com' seus pregoeiros da pureza o santidade,

bebidas nas palavras de amor e de vidaque contém. Quanto ao mais; alegria -naesperança, paciência na tributação c per-severança na oração, porque se Deus épor nós, quem terá contra nós? — comodizia o grande Paulo que, tendo sido umdos maiores, senfio' o maior perseguidordo christianismo,. se fizera mais tarde,após a conversão do caminho de Damas-co, o seu esteio mestre. — N.

SYNDICATO CONDORO Syndicato Condor Ltda., em sua

succursal á rua Alvares Penteado, 8,fechará malas, hoje, ás 12 horas, e oCorreio Geral ás 16 horas para o Suldo Palz, para: Paranaguá, Sáo Fran-cisco, Florianópolis e Porto Alegre.

Pequenas cargas para estes portosserão acceltas até £s 12 horas na sue-cursai.

Mais Informações poderão ser obti-das pelo telephone 2-7919.

QUEM FOI QUEPERDEU?

Acham-se na l.* Delegacia de Poli-cia, á rua Florencio de Abreu, 31, osseguintes objectos, entregues pelaLight:

Tres bobas de senhoras, sendo umacom a quantia de 10$000, um porta-nlckel com $700, um pacote com ia-fé, 1 pelle para criança, um novellode barbante chumbado, uma latinhacom hóstias, uma clgarreira, umâ blu-sa de lã, tres casacos para crianças,llm lenço fantasia, um par de chlnel-los, um paletó branco, um pedaço deseda, um cinto para senhora, um cha-péo para homem, tres argolas comchaves, uma manivella para auto, trespares de luvas, uma pasta vasia, umestojo para óculos, um boné, um so-bretudo para menino,. 4$000 em moe-das, nove guardas-chuvas paira senho-

Iras è dois para homens.

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Domingo, 2 de Medo de 1937

TICIA DOCORREIO PAULISTANO

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ANTOS(DA NOSSA SUCCURSAL)

C5ATJTOS l.°lORPHEÃO PORTUGUEZ — Em

nestavehl-

ta-m especial, chegou hoje a esta cl-dade o Orpheão Portuguez, compostodo cerca de 120 figuras, o qual vinhaentretanto acompanhado por uma ca-ravana de admiradores demais, de 100pessoas, elevando-se assim a mais de200 o numero das pessoas que, do Riode Janeiro, se deslocaram desse modoató á nossa cidade. Os membros dacaravana artística carioca foram espe-«dos na estação por elevadíssimo nu-mero de pessoas, que acompanharamSs excursionistas até ao hotel onde sehospedaram. _«h„h

A- noite, os diversos corpos arttetl-ros do Orpheão offereceram ao publicosantista um grandioso espectaculo, quese revestiu, sob todos os pontos de vis-ta do mais completo exito.

Amanha pela manhã, o Orpheão re-cressará, parando nessa capital, ondedará um espectaculo á tarde, rio Thea-tr0TSENTOSalbE SELLO OS ALVA-RAS PARA JOGOS DE BOCCIE, BI-LHAR, DAMAS, DOMINO', ETC -O Centro Commerclal dos Varejistasd Santos endereçou, no dia 20 de abrilultimo, uma representação ao secre-tario da Fazenda, pedindo a suspen-fo da exigência do sello nos alvarás

nara jogos de dominó, damas, etc., nosrstobelecimentos commerciaes. Em suaapresentação, a referida agremiaçãodo commerclo varejista da cidade de-monstrava plenamente a lnconstitucio-naUdade de tal exigência, pelo que foio pedido deferido, tendo o secretarioda Fazenda resolvido que os Jogosdeboceie, bilhar, damas, dominó, etc, nãoestão sujeitos á exigência do sellonuando em estabelecimentos que nãoSobrem entradas e não explorem taes

Loso que recebeu communlcação des-sa resolução, o sr. Indalecio Alves, di-rector presidente do Centro Commer-ciai dos Varejistas, endereçou aquellaautoridade um telegramma de agrade-°

OTANDB AFFLUENCIA DE EX-CURSIONISTAS — Eleva-se a mui-tos milhares o numero de pessoas quehontem e hoje desceram a serra, apro-veitando os tres dias de feriados e do-mingo, para virem passear a esta cl-dad L Os hotéis da cidade estão com-pletamente cheios. Deste tentem*noite não se encontravam mais luga-«s vagos em hotéis da cidade. Tudoestava tomado e multas pessoas tive-ram de solicitar abrigo em casas par-tlculares. Infelizmente, o máo tempoprejudicou multo os folguedos dessesSionistas. Choveu Ugetemçntepela manhã e durante o dia a atmos-nhpm esteve carregada. A S. P. Kan-fay tem tido grande difficuldade emattender ás necessidades do trafego depassageiros.

NOSSA SENHORA DA APARECIDA_ constituiu um acontecimento üegrande significação espiritual a pas-iagem, hontem, por esta cidade, dasagrada/imagem de Nossa Senhora daApparecida, reproducção exacta daImagem da padroeira do Brasil, quesHenera no templo da cidade pau-lista que tem o seu nome. .

Chegada á estação, acompanhadapor grande numero de marianos, pre-lados e muitos fieis, foi abrigada noConvento de Santo Antonio. A' noiteorganizou-se grandiosa procissão, queconduziu a imagem santa para bor-do do vapor "Almirante Jaceguay ,oue a conduziu para o Rio de Ja-neiro. A's ruas do percurso da procls-são. affluiram muitos milhares depessoas, que assistiram á passagem deNossa Senhora da Apparecida com asmaiores demonstrações de respeito esentimento religioso.

No cães, em frente ao armafcem 5,agglomerou-se grande multidão defieis que assistiram ao embarque daimagem.

CÂMARA MUNICIPAL — A primei-ra reunião ordinária da Câmara Mu-nicipal de Santos, no corrente mez,realizar-se-á no próximo dia 4 do cor-rente em conseqüência dos feriadosde hoje e de segunda-feira. Para essasessão está annunciada a seguinte or-dem do dia:

Segunda discussão do projeeto delei n. 12, autorizando o prefeito mu-nlcipal a permutar com a herança deLuiz Antonio da Silva, o terreno mu-nicipal situado á avenida Anna Cos-ta, esquina da rua Alexandre Hercu-lano, com outro de egual metragempertencente á mesma herança, para aconstrucção de um logradouro publl-co no cruzamento daquellas vias pu-bllí"!'-)

Parecer n. 53 (adiado) da Commls-são de Viação e Obras Publicas, op -nando pelo archivamento do requeri-mento em que o sr. Carlos de SousaMoreira pede licença para construirum predio em terreno de sua proprls-dade á avenida Conselheiro Nebias,em desaccordo com o Código de Cons-trucções. , _ „

Parecer n. 55 (de 1936) da Com-missão de Viação e Obras Publicas,com projeeto de lel n. 13 (l.a dls-cussão), sujeitando ao recuo minimode cinco metros do respectivo alinha-mento, as construcções na ay. Presi-dente Wilson, entre a avenida AnnaCosta e rua Marcilio Dias.

Parecer n. 58 (de 1936) das Com-missões de Justiça e Finanças, opi-nando pelo archivamento do recursointerposto pela Empresa Clne-Thea-trai, de despacho da Prefeitura, con-tra a arrecadação do imposto de dl-versões publicas no Theatro ColyseuSantista. . .._.

Parecer n. 13 da Commissão de fl-nanças, deixando de tomar conheci-mento da petição em que o ClubeAthletlco e Recreativo do Gonzaga re-clama contra lançamento, do Impostode licença, relativo ao bctequlm res-taurante que possue á avenida Anna

°CAMPEÒNATO DE XADREZ DO

CLUBE XV — No campeonato per-manente para classificação, instituídopelo "XV", já se inscreveram os se-guintes enxadrlstas: Dirceu de_ FaroFreire, José Mello, Nelson Toledo, dr.Olavo Magalhães Noronha, Saivio daFonseca, Attlla de Almeida Leite, Wll-son Gàrcez, Carlos Alberto R. deCarvalho, Irineu de Oliveira, Hugo doAmaral, dr. Renato Fulton da Mottae Carlos Rios.

Por estes dias proceder-se-á ao sor-teio para ter lugar o torneio de bar-ragem, em face do que, os interessa-dos deverão promover, desde logo, assuas lnscripções.

APANHADO E MORTO POR UMAUTOMÓVEL — Hoje, por volta de11.30 horas, na rua Tuyuty, esquinada ma José Ricardo, o auto de pra-ça n.° 8-17-30, apanhou e matou ins-tantaneamente o ancião Francisco

Slmone, hespanhol, residentecidade, ondo tinha família, Oculo seguia em grande velocidade e ochoque íol violentíssimo, (de tal sor-te que o pobre homem recebeu dl-versas íracturas inclusive do craneo.O chauffeur, Antonio Nogueira parouo automóvel e procurou soecorrer avlctlma, mas logo se verificou que erabaldado qualquer esforço para soecor-rel-o. O corpo da victima, cuja iden-tldade era a principio ignorada, íol le-vado á policia, onde íoram tiradas assuas impressões dlgltaes, bem como oretrato do mesmo, para posterior ln-vestigação. A' tarde, entretanto, ap-pareceu na policia uma filha do po-bre homem, que forneceu todos os da-dos referentes á Identidade de seuprogenltor, em cujos bolsos a policiahavia arrecadado 89$300.

, DÊSPEDUDA AOCIDENTADA —Quando pretendia pegar um auto-omnlbus, na avenida Anna Costa,Maria Cândida Piedade, de 20 annosde edade, residente á rua Luiz deFaria n.° 126, íol atropelada pelo re-ferido vehiculo, no momento em que,descuidada, so despedia de seu mari-do. A victima recebeu soecorros naSanta Casa.

UM CONFLICTO — No sitio Itu-tlnga, hontem á noite, vários opera-rios se divertiam cada qual a seumodo. Em dado momento, entretan-to, surgiu entre elles uma dlscus-são, até que se atracaram em lutacorporal. Generalizou-se, assim, oconflicto, em que houve socos, paula-das e tiros. Hoje pela manhã, chegoua esta cidade, para ser soccorrldo naSanta Casa, Manuel ..Rodrigues, de 27annos, portuguez, solteiro, o qual fô-ra ferido a coronhadas de garrucha,na cabeça, aceusando de serem seusaggressores Marques Raymundo, JoséDusqul, e Emílio Ribeiro. Manuel Ro-drigues apresentava tambem um feri-mento numa perna, produzido porbala.

EMPURRADO, CAHIU E FRACTU-ROU UM BRAÇO — Benedicto Ro-cha, de 11 annos de edade, residenteá rua Arnaldo de Carvalho n.° 152,recorreu hoje aos curativos da SantaCasa, com um braço fracturado. Omenor declarou que havia sido em-purrado violentamente por uma vigiada Sorocabana, que conhece pelo ap-pellldo de "Pó de Samba". A vlctlmaíol soccorrldo' na Santa Casa, tendosido instaurado inquérito a respeitodo íacto.

IMPRESSIONANTE DESASTRE NAESTRADA DO MAR — Occorreu, hon-tem, ás 23,30 horas, um lamentável eImpressionante desastre na estrada doMar. O "chauffeur" de um caminhão,perturbado com a incidência-dos pha-róes de um auto que seguia em sentidocontrario, perdeu a direcção, indo es-barrar num mourão de ferro da cercada Ingleza. O ajudante do "chauffeur",

precipitado, com medo de que o carrose voltasse, ou oceorresse algum desas-tre grave, procurou saltar do vehiculo,pelo lado da cerca, sendo em conse-quencia prensado entre um dos trilhosque sustentam a referida cerca e o car-ro, tendo morte Instantânea e ficandomuito mutilado.

O caminhão com o qual occorreu odesastre era dos oecupados no trans-porte de carne. O seu proprietário emotorista é o açougueiro Manuel dosSantos Mothoo.de 48 annos de edade,casado, residente á rua Pedro. Ameri-co, 173. . .

Tendo-lhe faltado hontem o seu aju-dante habitual. Manuel dos Santos utl-lizou os serviços de um desconhecidoque para tal se lhe offerecera. Assim,esse homem, qüe era conhecido por VI-cente, nas lmmèdlações do Matadouro,e se sabia residir èm S. Vicente, no si-tio Barreiros, foi a victlma do lamen-tavel acontecimento, vlctlma tambemda própria precipitação, porquanto se

MARILIA DE LUTO — Conformolacônica, mas depressiva nptlcia,transcrlpta na 23.» pagina dessa folha,em sua edição de hontem, deu-se

aqui ante-hontem, As 23 horas, o pas-

CAMPINAS(DA NOSSA SUCCURSAL)

Pharmaceutlco Benedicto Rosa de Ll-ma é Costa

samento do pharmaceutlco BenedictoRosa de Lima e Costa. Repentina einesparada, como foi a sua morte, pois,na manhã do dia de seu passamento,ainda fora visto passeando pelas ruasda cidade, causou surpresa geral atoda a população, quando hontem asfolhas locaes, publicaram, lacônica-

mente o seu passamento, dando lugaruma romaria incessante á residênciado extineto, que gozou nesta cidadeda unanime estima, respeito e consi-deração de todos que, tiveram a ven

CAMPINAS, 31.O PROBLEMA DO URBANISMO —

Encerrando a publicação do plano ge-ral de urbanismo, inserimos hoje aResolução N. 1 da Commissão de Me-lhoramentos Urbanos, súggerlndo oplano geral de melhoramentos urba-nos e a emissão de um empréstimo pa-ra a sua execução:"Tendo a Commissão de Melhora-mentos Urbanos estudado e approvadoo""Plano de Melhoramentos Urbanos"de reforma e expansão de Campinas,elaborado pelo urbanista Prestes Mala,bem como, colhidos dados que demons-tram as possibilidades financeiras domunicípio para bem executal-o, vempela presente Indicação, solicitar daCâmara Municipal, ás medidas abaixoque, transformarão em realidade oPlano em questão:

1) — Approvação em linhas geraesdo "Plano", ficando os seus deta-lhes dependendo de futuros "referen-da" da Câmara Municipal.

2) — Approvação do programma íl-nanceiro estudado para a realizaçãodo "Plano".

3) — Como conseqüência dos itensacima e medida preliminar, dé grandeurgência, approvação de legislaçãoadequada moldado no ante-projectoque se segue.ANTE-PROJECTO DE LEGISLAÇÃO

Art. As avenidas, ruas e praças dacidade terão a largura e disposiçõesdeterminadas pelo plano de Melhora-mentos Urbanos, elaborado pela Com-missão de Melhoramentos Urbanos,conforme plantas rubricadas e maisdisposições desta indicação.

As áreas de terrenos necessárias aexecução do plano de melhoramentosurbanos são declaradas de utilidadepublica para serem desapropriadas deaceordo com resoluções da Câmara esempre que se fizerem construcções,reconstrucções e reformas dos edifl-cios alcançados pelos novos alinha-mentos.

Só serão permittldos concertos e rc-formas parciaes em prédios alcança-dos pelos novos alinhamentos quando,ouvida a Commissão de MelhoramentosUrbanos e a juizo da Prefeitura, nãovierem contribuir para augmentar a

longamente até a travessa IrmãosBierrenbach Junto á Major Solon. 17)

Avenida Paulista — Abertura daavenida ao longo da llnha férrea, com15 metros de largura, entre a praça9 de Julho e a praça Proença. 18) —Rua Antonio Cesarlno — Prolonga-mento através do Bosque dos Jequltl-bás até a rua Uruguayana. 19) — Ave-nida Barão de Itapura — Prolonga-mento, do lado do Lyceu, em direcçãoa estrada estadual de Mogy-Mlrlm. 20)

Avenida Coronel Silva Telles —Prolongamento da extremidade. Esteobedecendo a dlrectrizes que serão da-das por oceasião da approvação de ar-ruamentos. 21) — Rua Abolição —Alargamento do lado par, entre a ruaAlvaro Ribeiro e a linha férrea para16 metros, visando a concordância dealinhamento com a avenida FranciscoGlycerio. 22) — Rua Proença — Alar-gamento do lado par, para 14 metros.23) — Rua Padre Vieira — Alarga-mento dos dois lados para 14 metros,entre as ruas Uruguayana e Proença.24) — Rua José Paulino. a) alar-gamfento para 14 metros do lado Imparentre,a llnha férrea Paulista e a ruaBernardino do Campos; b) idem, idemdo lado par entre Osório Osório e Ca-nal do Saneamento; c) praça de con-cordancla de alinhamento no cruza-mento General Osório. 25) — Avenl-dá Saneamento com 14 metros, faixaá margem direita do Canal do Sanea-mento. 26) — Praça de remate daavenida Joáo Jorge. 27) — Avenidade entrada dá cidade entre a praçaJoão Jorge e a Estrada de São Paulopara dar frente ao Quartel de Policia,projectado.

Campinas, 19 de abril de 1937.A Commissãc de Melhoramentos Ur-

banos. — (aa.) João Alves dos San-tos, presidente; Nolson Omegna, se-cretarlo; Edmundo Barreto, PerseuLeite de Barros, Cyro Lustosa, JoséAlves Teixeira Nogueira, Azael Alva-res Lobo, Euclydes Vieira, Arthur Gu-tlerrez Canguçu'.

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BLUMENAU(DO NOSSO CORRESPONDENTE EM 30)

tura de com elle conviver e compreen- ™q -«e&^oS3=

del-o.E não era para menos. Cidadão pres-

tante e cioso de seus deveres cívicos esoclaes, era visto constantemente emactivldades publicas e soclaes, irremu-meradás.

Náo era paulista de nascimento, en-tretanto, bem poucos paulistas morremcredores de tantos serviços públicoscomo o extineto.

Desde que 2|3 de uma quadra tenhasido alargada gradualmente, a Muni-cipalldade providenciará sobre a exe-cução do 1|3 restante.

A Municipalidade providenciará so-bre o 1|2 restante.

Paragrapho — Emquanto não se fi-zer o alargamento completo, o terre-no que ficar para dentro do alinha-mento, na frente de qualquer predioque tiver sido recuado, poderá ser fe-chado pelo proprietário precedendo 11

O Partido Republicano Paulista, per- ^eL!o^VZ^^-

de um dos seus mais sinceros e flrmes correligionários.

A sua morte, deixa um vácuo im-menso na sociedade de Marllla, ondea sua opinião sempre íoi acatada.

Por isso mesmo multas são as ho-menagens de que é credor nesta e.emoutras cidades em que residiu.

Nasceu em Mlnaa, na cidade OuroPreto, onde em 1893 dlplomou-se empharmacla, vindo logo exercer a sua'profissão em S. Manuel, neste Estado,para depois estabelecer-se em S, Pe-dro, onde em 1899 consorciou-se coma senhora D. Clotilde Teixeira Mora-to, da qual íoi até sua morte, um vir-tuoso esposo.Deixa os seguintes filhos, Cícero, An-

na Rita, Braulio, Luiz, Maria, Bene-dicto, Septimio, Oswaldo, Helena eTherezlnha; genros: Carlos de Assis eMaria Salgado; noras: Lucllia FariaCosta, Nair Porto Costa, CelestinaAbreu Costa, Tarcilla Costa Santos eEphigenla Costa e innumeros netos.

Tendo exercido os cargos de prefel-to em S. Pedro e em Mattão, foi logo

gamento no quarteirão, ou em prazodeterminado pela Prefeitura, de ac-cordo com o termo que fôr lavrado naoceasião.

Art. Quando, na fixação de alinha-mentos para construcções ou recons-trucções de prédios, nos termos do ar-tigo anterior, os proprietários foremobrigados a recuo, a Municipalidadeos indemnizará do terreno que per-derem. Se, pelo contrario, em conse-quencia do alinhamento dado, os pro-prietarios tiverem de avançar com aconstrucção sobre á via publica, deve-rão pagar o terreno assim adquirido.

Paragrapho — Quando nos projectosde desapropriações para alargamento,rectlficação ou formação de novasruas, não tenham as partes restantesa extensão, e forma convenientes parapermlttlr a edificação de construcçõessalubres, será desapropriada a totali-dade dos immoveis prejudicados.

Art Ficam declaradas de utilidade

não tivesse tentado saltar do vehiculo que transferiu sua residência para es-nada lhe teria acontecido.

O corpo do infeliz homem foi trans-portado para o necrotério do Saboó on-de foi hoje examinado pelos médicoslegistas, e depois dado â sepultura.

Manuel dos Santos, que hontem tra-balhara durante todo o dia muito sa-tisfelto, porque hoje se casaria uma de

JABOTICABAL"AINDA HA ESPERANÇAS" —

D'"0 Combate", de 22 do corrente, n.°3.342, que se edita na cidade de Jabo-ticabal, transcrevemos, com a devidavenia, o seguinte artigo:

"Ainda ha esperanças — Aquelleque desapaixonadamente examinar ostrabalhos da nossa Edilidade, podemulto acertadamente julgar o valor,os méritos e a capacidade das duasgrandes bancadas. Os projectos apre-sentados, os pareceres dados, revelam apersonalidade e a operosidade dos seusautores. Grande dlfferença ha nó en-tanto entre ellas.

Uma, a bancada perrepista, formadapor elementos de qualidades adminis-tratlvas já á prova, tem o cuidado deestudar as necessidades do povo, aopar das possibilidades do municipio,sem a menor preoecupação de fazerpolítica a não ser a política admlnls-trátlva, cuidando e prestigiando ohonroso mandato que em boa ho-ra recebeu dos seus concidadãos.São os advogados sempre vlgilan-tes da causa desse povo que vê comgrande magua a sua cidade, oufroracarinhosamente cuidada, com os seusserviços de limpeza, de agua, de illu-minação, de instrucçao e hyglene sem-pre á altura de bem servir os seus ha-bltantes, hoje lmpiedosamente largada,sem a menor preoecupação, ao menos,de conservar o seu mimoso nome deCidade das Rosas... Cidade Jardim...E' uma bancada de escól. — A outrabancada, a bancada peceista, é o quesé vêl Preoecupação éonstante de, comseus actos e feitos, agradar os deten-tores do poder maior, apresentandoprojectos inócuos para a população,

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Photographia da rua 15 de Novembro, da cidade de Blumenau

UM DOS MAIORES CENTROS'CATHARINENSES — Descrevo aquiem breves traços, este vasto ^pedaçode terra catharinense, o que é a cl-dade, o seu povo e a sua gente.

Situada a 26.°55'27" de latitude e49°3'32" de longitude de Greenwlch,Blumenau, cidade do Estado de Santa

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publica, para serem desapropriadas, as ,,,„,,.. — *lini„inin • p,",in fimáreas de terrenos necessários para onerosos para o município, cujo íim

alargamentos prrtongamentos e aber- é pôl-os ao agrado do chefe. Com isso

ta cidade, onde é pharmaceutlco e fa>zendeiro, eleito vereador á primeiraCâmara Municipal de Marilia, em1928, sendo, a 4 de abril de 1929, da-ta da installação da Câmara, eleitoseu secretario.

Nas commissões de que fez parte,deixou Vossignàlados serviços prestadosao municipio, especificadamente os

suas filhas, acha-se preso na Central, | ^^ ^ fo* força e rede tele-phonlea, sargeteamento das ruas,

CAÇAPAVA(Do nosso correspondente em 30)CÂMARA MUNICIPAL — Reali-

zou-se no dia 19 do corrente, sob apresidente do sr. José Francisco Tel-xelra, secretariada pelo sr. Braulio In-nocenclo da Motta, uma sessão ordi-naria da Câmara Municipal.

No expediente, além da acta ante-terlor, que foi approvada csubscripta,íoram lidos os seguintes papeis: pro-jecto de lei, apresentado pela mesada Câmara, criando os cargos de of-ficial da Secretária e de porteiro daCâmara; parecer da Commissão deFinanças, sobre acqulsição do terrenooecupado pela egreja de São Benedi-oto; officio do sr. prefeito, acompa-nhando o balancete financeiro rela-tivó ao primeiro trimestre do corren-te anno.

Secretaria da Câmara — Foinomeado o sr. Benedicto Gonçalves dosSantos para o cargo de offlclal daSecretaria da Câmara, bem como osr. Luiz Lourenço Cltro para o cargode porteiro. ._„

OBRAS PUBLICAS MUNICIPAES..- Estão concluidas as obras essen-ciaes, para bom funecionamento da

construcção de matadouro municipalposto policial, casa do fumo, elabora-ção de orçamentos etc.

Em 1930, com a victorla rèvoluclo-naria de outubro retirou-se á vida pri-vada, para logo em 1932, comareyolu-ção constitucionalista, nella se inte-grar e presidir aqui o M. M. D. O sen-do seguido por todos os seus filhos quese alistaram em vários batalhões devoluntários e defenderam S. Paulo,até os últimos dias da revolução.

Em 1936, é apresentado pelo Par-tido Republicano Paulista, ao suffrá-gio municipal, de cuja pugna sahlueleito e um dos mais votados.

O scu operoso trabalho e superlo-ridade com que defendia as suas opi-nlões, sempre com justiça, em defesados interesses municipaes, o fez gran-gear, mesmo a sympathia da banca-dá peceista. E, ainda hontem, no ce-miteriò local, notou-se que, grandeparte, para dizer maior parte, . dossous antagonistas politico^, lá se acha-vam saudosos do grande extineto.

Maior seria o acompanhamento fu-nebre, se não houvesse a falta que hou-ve de carros de praça, porquanto to-

tura de ruas, praças discreminadas asgrüít*

1) — Avenldi Francisco Glycerioa) alargamento do lado impar da

numeração, para 28,20 metros, entre asruas Conego Sciplão e Marechal Deo-doro; „ ¦-¦.

b) — remate com praças, nos cru-zamehtos com as ruas Conego Scipiaoe Marechal Deodoro;

c) alargamento bi-lateral, para 16metros, entre a rua Marechal Deodo-ro e o Canal do Saneamento;

d) idem, idem, Idem entre as ruasConego Sciplão e Aquidabam;

e) idem, idem, idem do ado par,entre a rua Aquidabam e llnha fer-

2) — Avenida Campos Salles.a alargamento para 22 metrosi do

lado impar entre a rua Francisco Gly-cerio e a avenida Andrade Neves; b)praça no cruzamento da futura aveni-Sa Campos .Alies com a avenida dligação referida a seguir; 3) — Ave-nida de ligação - Aber ura da ave-nlda com 30 metros de largura entrea praça Marechal Floriano e a praçaacima mencionada de acordo com oprojeeto approvado. 4 - Rüa GeneralOsório. Alargamento para 14 metros,lado par entro ás ruas Paulino e av.Anchieta. 5)— Rua Conceição. —

Alargamento para 14 metros, entre arua Irmã Seraphina e a rua e a ruaFrancisco Glycerio, do lado par, e en-tre a rua Irmã Seraphina e AntonioCesarlno do. lado impar. 6) -.RuaBernardlno de Campos. - Prolonga-mento. da avenida Thomaz Alves atéa rua Francisco Glycerio. 7) — RuaBenjamin Constant, alargamento dolado par, para 14 metros entre e, ave-nlda Anchieta e a rua 24 de íeverel-ro 8) - Rua Culto á Seiencia - Pro-longamento entre Marechal Deodoro e

dos foram oecupadosumca F.„ ....— as homenagens, prestadas á sua me.renresa de abastecimento de agua á|moria foram as seguintes: a Prereitu- umgamcuvu *..».„ •—---_,-. venl,cidade, tendo-se verificado a melho- ra suspendeu o expediente, afim de Benjamin Constant;i entre al avemU(U' ' "- •¦ '- ¦•-

què todos os funecionarios pudessem das Barão de Itapma e^Anojaoe^iNeacompanhar o cortejo, fúnebre. _ Abanda de musica municipal, compa-receu fardada, mas em silencio. Anoite houve uma sessão extraordlna-ria da Câmara què votou uma moçãode pesar pelo passamento do compa-nheiro extineto. O Gymnasio Munici-pai, tambem suspendeu as suas aulas,fazendo-se representar no enterro, poruma commissão do seu corpo docente.

Além da presença de quasi todos osseus membros, íoram enviadas coroas,pelo Partido Republicano Paulista, suabancada na Câmara Municipal, e ou-tra da bancada do Prtido .Constltu-cionllsta. O prefeito Municipal, parti-cularmente enviou tambem uma co-rôa, vendo-se coroas de toda a faml-lia enlutada e de innumeros amigos.

Todas as autoridades locaes estive-ram presentes aos funeraes.

Ao baixar o corpo á sepultura, o dr,Aristóteles Garclai vereador á Cama-ra, da bancada perrepista, fez uma

ria deste serviço, sob a direcção daSecção de Obras.

Continua sendo realizada uma vis-torla geral e locação exacta da Unhaadductora, cujos resultados servirão debâsé para pórteriores providencias nosentido de augmento da distribuiçãode agua, fazendo desapparecer a fal-ta desta em alguns pontos altos dacidade.

Está sendo ultimada a reíorma ge-ral do Paço Municipal, realizada pelamesma Secção de Obras.

O sr. José Thomaz de Siqueira, pre-feito municipal, está desenvolvendogrande actividade na administração domunicípio, inspeccionándo pessoal-mente todos os serviços da. Prefeitura.

EGREJA MATRIZ — O "Nosso Jor-nal" acaba de publicar o balancetedas obras da egreja matriz, apresen-tado pelo padre José Benedicto AlvesMonteiro, num total dt 588:000$000.

FALLECIMENTO — Falleceu, nes-ta cidade, o sr.v André Martins N*

poderão, como folha de serviços, exl_gir melhores proveitos pessoaes. Enesse critério, e dentro dessa norma, abancada peceista commette as maiores"gafíes" administrativas. Ainda hapouco, na ultima sessáo da Câmara,foi com grande ardor cívico, defendidopelo lider peceista um projeeto visandosangrar mais o anêmico organismo mu-nicipal, para homenagear com um re-trato um. chefe de partido. Outra in-dlcação infeliz' dessa bancada, foi aque mandou dar a certa companhiatheatral a gorda quantia de 2 contosde réis a titulo de auxilio!!! Outrosactos administrativos de egual quilatesão praticados diariamente pelos re-bentos do P. C.

E assim bem definidas estão as men-talidades: Perrepista e Peceista domunicipio; bem esclarecidos estão oseleitores que irão julgar os dois par-tidos nas futuras eleições; e, eonfron-tando-os, amda nos vem a esperançade melhores dias para Jaboticabal. Bas-ta que o seu povo saiba bem julgal-os.

BATATAES(Do nosso correspondente, cm 30)FESTA DE SANTA CRUZ! — Vão

animados os preparativos desta festa.O programma consta do .seguinte: umtrlduo seguido de leilão, kermesse eum bar, cujos freguezes serão servi-dos por senhorltas. Haverá alvoradacom banda de musica e salva de 21 ti-ros. A's 10 horas, missa cantada e, átarde, imponente procissão que per-correrá as principaes ruas do bairrodo Castello, falando sobre Santa Cruzo orador sacro padre Sebastião Pujol,d. reitor do Gymnasio São José destacidade; a seguir, bençam, leião e ker-messe.

ASSOCIAÇÃO DOS EMPREGA-DOS-NO COMMERCIO — Soubemos,de fonte autorizada, que muito embreve os empregados do commercio lo-cal terão sua associação^ para tratardos seus interesses, graças aos esfor

Photographia de Hermann Blumenau,fundador da nossa cidade, na occaslão

em que chegou ao Brasil.

Catharina, está edificada fi, margemdireita do rio Itajahy Assu, o maiorrio catharinense.

Pela industria e progresso é a prl-meira cidade do Estado de Santa Ca-tharina e é o orgulho de todo bar-riga verde. E' ainda a primeira, pe-los seus innumeros "bungalows , oue

de cidade moderna,

clpal artéria que se estende de umlado a outro da cidade, é bem cal-cada e onde o transito diário é ln-tenso. O seu commerclo é grande, for-te e chie

A sua industria é multo desenvol-vida. Só dentro do perímetro urbanaa nossa cidade possue mais fie 100 ia-bricas, motivo Justo pela qual Blume-nau ó cognomlnada de "ManchesterCatharinense".

A sua Instrucçao 6 uma das maisadeantadas do Estado. Além de gran-des entubeleclmentos de ensino prima-rio, possue o Gymnasio Santo Anto-nlo, que tem á sua frente a IntelU-gencla culta de frei Ernesto Emmen-doefer, estabelecimento de multo con-coito nos nossos grandes meios estu-dantinos.

As suas vias de communicação sáovarias. E' potno Inicial da Estradade Feiro Santa Catharina que se pro-longo pelo interior do Estado; é por-to fluvial, sede de companhias de na-vegações, que exploram e íazem os ser-vlços desta cidade, como o porto ma-ritimo de Itajahy: e daqui se bifur-cam boas rodovias, pondo Blumenauem communicação com todo o Estado.

A sua gente teuto-brasllelra, é pa-oata, trabalhadora, honesta e alémdé tudo, divertida. As suas casas denegócios com um movimento quoti-diano de llmouslnes, motocycletas eblcycletas em grandes números, dãoa idéa nitida de grando centro. O seuclima é bom. As temperaturas vaoaos extremos: no verão, o thermome-tro algumas vezes marca 41°C. nomáximo e no Inverno descem até 0 ,como se verifica em quasl todos osannos. Blumenau tirou o nome do seufundador, dr. Hermann Blumenau,nascido na Allemanha e que veio paracá em 1848; é a terra das flores, em

o seu jardimsurSaSS» §g*^3* sr.GARÇA

(Do nosso correspondente em 30)

r»»Ãffi&T*£r? côr. \ matriz. Foram eleitos, presidentes^

MATTAO(Do nosso correspondente cm 30)

ves. 9) — Rua Hercules Florence -Prolongamento entre Saldanha Mari-nho e Dr. Mascarenhas com 14 me-tros dó largura, »larBf "^/"-ÍX '

tós dfTüm" grupo de "empregados, ten-

¦So SSSSSt ^re*aXo° % fCt? APlberto..^n, Moacyr

sa^MãSrlsèãíJSísgíí' *

lb) - Rua Delphlno Cintra, - Prolongamente nas duas extremidades, atéa avehlda Andrade Neves e até a ruaFrancisco Glycerio, com 14 metros delargura. 11) — Bua Im»a Seraphina,alargamento para 14 metros, entreConceição e Uruguayana, lado impar.12) — llua Conego Sciplão, alarga-mente lado Impar, para 16 metros, dallnha férrea a encontrar prolongada arua Moraes Salles. 13) — Avenida Ju-lio de Mesquita — Prolongamento atéa rua Moraes Salles, com alargamen-to dó lado impar, entre B. Ctonstant eF. Pèhtéádo. 14) — Praça de rematee concordância das avenidas Julio deMesquita e Conego Sciplão. 15) —Travessa Irmãos Blertenbach, alar-gamento do lado impar para 20 me-tros. 16) — Avenida Brasil — Pro-

MoacyrArantes e Faraco Filho.

PELO ESPORTE — O BATATAESF. C. JOGARA' EM CATANDUVAE COLLINA•'— O noSso "'quadro deouro" jogará nos dias 1 e 2 em Catan-duva com o famoso Guarany F. O.,daquella cidade. No dia 3 enfrentaráo esquadrão do Colllna F. C. da cl-dade que lhe empresta o nome.

CENTRO DE CULTURA PHYSICADE BATATAES — RealizoU-se a elel-ção da nova directoria deste Centro,qu efleou assim constituída: Preslden-te dr José Garcia de Barros; vice-presidente, Joaquim Barbosa Junlor;1<> secretario, Joaquim Aleixo doPaula; 2.° secretario, Luiz Pires daCruz; thesourelro, Francisco Fagglo-nl; dlrector, Carlos Garbellini.

Na noite de 12 para. 13 haverá ba-tuque" na Vllla Santa Cruz e, a lá.haverá um bem organizado baile.

A commissão encarregada de erga-nizar taes festejos vem trabalhandoactivamente para que os mesmos serevistam de grande brilhantismo. _

PADRE PEDRO HERRERO DELCOLADO — Seguiu para SantoS, .deonde deverá seguir para a Hespanha.o padre Pedro Herrero dei Colado, vi-gario da nossa parochla.

NASCIMENTOS — Nasceu nesta ci-dade Annette, filha do sr. Dante Com-narinl e d. Luiza Huss Çomparlnl; Ed-ny filha do sr. Erasto Gonçalves ed Luiza Pedro Gonçalves; Arlette DI-norah, filha do sr. João Alves .Arau-jo e d, Ernestlna M. Araujo.

PROCLAMAS — No cartório de pazacham-se proclamados os seguintes ca-samentos: Antônio Trindade Garciacom d. Maria Vianna de Sousa; An-dré Chiozzlni com d'. Carmen Gime-nez; Pedro Paull com d. Paulina Na-politanp,

COMBATE A' SAUVA - Em di-versos pontos da cidade, a praga dasauvo, vem se manifestando com cer-ta intensidade.

Pessoas qüe vêm tendo suas plan-tações damnifleadas pelas mesmas, so-licitam providencias da Prefeitura.

BOLA AO CESTO — As turmas debola ao cesto do "7. de Setembro B.O" e "Stella d'Italla" desta, cidade,qué se acham nessa capltal disputan-do o Campeonato Popular da 'Gaze-

ta" obtiveram, dia 22, bellissimas vi-ctorias. ,,„,.„

O "Sete" venceu ..o "Selecto' por30 pontos a Í6 e, a "Stella" venceu o"Alvl-Negro" por 22 a 16. . •

Amanhã, 29, o "Sete" deverá cn-frentar a turma "B" tia."Athlétleã",o a "Stella", a turma "C" dó Cons-

duas barracas "Caridade", e "Espe-

rança", respectivamente, o prof. Octa-vlo Fragnan e sua sra. d. MariannaAlves de Sousa, vice-presidente èmexercício do Apostolado, è sr. Sebas-tião Pimentel e sua sra. professora d.Alice Cintra Pimentel.

Pelo enthuslasmo reinante, prevê-seoptimos resultados.

PADRE ALICIO R. MOTTA — Pormotivo de seu anniversario, occorrldono dià 21, recebeu, ó vigário local, ümasignificativa homenagem das lrmanda-des e do povo cathollco.

Falou, saudando-o, o prof. OctavloFragnan. O vigário, padre Alicio agra-deceü, commovido, a manifestação.

PIEDADE, (Do nosso correspondente em 1)

FALLECIMENTO — Falleceu na ca-pitai do Estado, no dia 28 de abrilfindo, victima de pertlnaz enfermida-de, a sra. d. Maria Joaqulna AyresLopes, virtuosa esposa do sr. Leonclode Sousa Lopes, collector» aposentado.O seu enterro verificou-se no dia 29.Pára asslstll-o seguiram desta cidadeas seguintes pessoas: Salvador Rolimdá Silva è Alfredo Ferreira de Cam-pos, respectivamente, vereador e, sup-plente da nossa Câmara Municipal, emais Antonio Rolim da Silva e suamulher ¦ d. Amabile Bianchlnl Rolim,Antonio de Sousa Lopes, Antonio Au-gusto da Silva Filho, Zaeharias Ache,Emoemia Marum, Maria Luiza Bran-dc Rosa, Francisca Ayres Dias, Emes-tina Leite, Abegair Ayres e d. José-phina Ayres Pinto.

A extineta, que era multo estimadanesta localidade, deixa os seguintes íi-lhos: Zalda, Zallna, Zilda e Zelio deSousa Lopes.

titucional.O "YALE CLUBE" EM .-MATTAOO valoroso conjunto do "Yale Clu-

be" dessa capltal deverá jogar dia 1."de maio nesta cidade, com as turmasda "O. N. D. Stella dltalla".

Dada a boa íama dé qüé goza òqulntetto paulistano, esse cotejo com

os "stellanos" vem sendo esperado comgrande ansiedade.

CASAMENTO — Reallza-se no dia3 de maio, nesta cidade, o enlace ma-trimonial da senhorlta Laura HalbenArnoldi, filha do sr. Frederico HalbenArnoldl, commerciante na praça, comó si. Eloy Langanke, residente em SãoPaulo.

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22 CORREIO PAULISTANO Domingo, 2 de Medo de 1937

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ANNUALContinua com verdadeiro suecesso

por mais alguns dias.GRANDES DESCONTOSEM TODOS OS ARTIGOS

CRYSTAES -- LOUÇAS -- ARTIGOSFINOS PARA PRESENTES

BARIRY(Do nosso correspondente, em 30)

BOLA AO CESTO — Conforme forapreviamente annunclado, realizou-sena noite de sabbado ultimo o espera-do encontro de bola ao cesto entre aturma de Vlttorlo Emmanuele in, deSão Carlos, e a primeira, da A. B. A.

Antes de iniciar-se a partida, o rev.padre Antonio M .Moreira benzeu ocampo e a bandeira representativa da

FALLECIMENTO — -faneceu nes-ta cidade, a srta. Helena Tlclanelli, fi-lha do sr. José Ticlanelli, agricultorno município, e pessoa bastante rela-clonada.

A Indltosa moça contava a edade de20 amios, sendo o seu passamento sen-tido por todos áquelles que com ellaconviviam. Era irmã dos srs. Abillo,

BEBEDOU RO)

(DO NOSSO CORRESPONDENTE EM 30).

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Photographía apanhada por oceasião em que se realizou a coroação da "Rainha do Carnaval",senhorita Virgínia Faro

NOVO TYPO DE EXTINCTOR "WERNECK'MODELO N.° 4 APERFEIÇOADO

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Photographía apanhada dos Jogadores de bola ao cesto, destacidade, depois que se realizou a bençam da gloriosa bandeira

da A. B. A. pelo padre Antonio A. Moreira

entidade esportiva local, sendo queesta, após, pela paranympha senhorl-ta Nella Belluzzo, foi entregue ao cap.da A. B. A. — "para que sempretremulasse Invicta, nem nunca sof-fresse revezes, sem nobreza".

Entrando em campo a luzida em-baixada de S. Carlos, que pela pri-meira vez honrava a A. B. A. comsua visita, foi-lhe offerecida, pela mes-mo paranympho, linda braçada de flo-res. Da delegação visitante, em elo-quentes palavras, agradeceu a gentl-leza, um seu representante.

O jogo iniciou-se ás 21 horas, con-seguindo os abanos as primeiras cestasda noite, decorrendo animado e bemconduzido. Parte a parte esforçou-se,e embora os visitantes fossem ligeira-mente superiores aos locaes não con-seguiram desfazer a differenca da con-tagem, terminando a 1." phase assim:

Visitantes, 5 pontos. A. B. A 8 çon-tos.

No segundo tempo, iniciado ás 21,35horas, com modificações em ambos osquadros, o jogo se desenvolveu comredobrada animação para terminarcom a victoria, apertada, des locaes,por 1 ponto. O marcador de pontosaceusava: Visitantes, 12 pontos. A. B.A., 13 pontos.

Foi arbitro o sr. Nestor Germano,sendo fiscal o sr. A. Mansini, da de-legação de S. Carlos.

A's 23 horas realizou-se nos salõesdo Automóvel Clube, animado "assus-tado" offerecido aos rapazes visitan-tes.

Os quadros se apresentaram com aseguinte collocação:"Vittorlo Emmanuele III — Piolin,Augusto, Adair, Renato (cap.), Mario,Oionette e Bento."A. B. A." — Ferrareje, DorivalAmim, Paulo, Ito, Roncari e Ferrari.

João, Glnlo, Augusto, Mario, Jeremias,Angelim e Olivia Tlclanelli.

O seu sepultatnento deu-se no Cerni-terio Municipal, sendo acompanhadopelo revdmo. padre Antonio MarquesMoreira, vigário da parochia, Associa-ções religiosas, e grande massa popu-lar. I

BARIRY LOTERICO — Com a pre-sença de innumeran pessoas gradas en-tres as quaes destacamos o sr. Eucly-des Gabriel Corrêa, prefeito municipal,foram inauguradas sabbado, dia 24, asnovas installações do Bariry Loterico,a popular casa de loterias de proprie-dade do sr. Mario Martinelli.

As dependências do balcão da sorte,caprichosamente montadas, Impressio-nam mormente a todos, pelo aspecto ebom gosto na escolha do seu mobilla-rio.

Foi servida aos presentes uma taçade delicioso "moscatel".

Agora, Bariry pode contar com umaoptima agencia de loterias, montadaa altura de seu progresso.

FUTEBOL — Com assistência regu-lar, realizou-se domingo, dia 25, nocampo da avenida General Osório, umformidável encontro de futebol, entreo 1.° quadro do Rio Branco F. O. deIbitinga, e o respectivo da Congrega-ção Mariana local.

O jogo, que decorreu na maior or-dem possível, terminou com a victoriado nosso quadro, pela contagem de5x0.

Arbitrou a pugna o sr. RadamésBonlnl, que agiu a contento geral.

CARLOS GOMES — A empreza Or-lando Belluzzo, annuncia para domin-go a opereta "Cló-cló", com a graclo-sa estrella allemã Martha Eggerth.

— Terça-feira, George 0'Brien, nofilme "Um vaqueiro almofadinha".

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PELA POLÍTICA •— Tendo sido pu-blicada no "Dlarlo da Noite", umarepresentação dirigida ao TribunalRegional Eleitoral, assignada por ummembro do P. C. desta cidade, (o P.C. em Bebedouro scindiu-se em duasalas, tendo uma ala feito uma fusãocem o P. R. P., e que elegeu o prefei-to), pedindo a cassação do mandatodo prefeito municipal sr. Antonio Al-ves Toledo, foi distribuído nesta clda-de o seguinte boletim:"Ao povo. — Ao se iniciar a actualadministração do município de Bebe-douro, com a vlctorla brilhante do"Partido Municipal", a Prefeitura,apoiada pela Camara, póz Immedla-tamente em execução o programma dedesenvolver as actividades agrícolas,não só em obediência á Lei Orgânica,como tambem em attenção ás justasaspirações do povo bebedourense, an-sloso pelo reerguimento econômico denossa terra.

Bebedouro, durante o regime disen-cionarlo, não logrou continuar a suamarcha para a prosperidade, perden-do a sua posição de destaque entre asunidades do Estado. A ultima admi-nistraçâo, que findou cm 22 de julho,conclulndo-se o periodo da inactivi-dade administrativa, legou ao muni-clplo uma situação financeira emba-raçosa e aggravada com o famoso casoda encampação da Empresa dc Aguae Esgotos, resolvido sem critério e como prejuízo de cerca de 2 mil contospara a municipalidade.

No regime legal, Impunha-se aospoderes públicos a mais decisivaorientação no sentido de dar á admi-nistraçâo municipal a maior amplitu-de em face da restauração da vitalida-de econômica de Bebedouro, restituin-do-se-lhe o lugar de evidencia entreos municípios • do Estado. Com essasaspirações, criou-se o DepartamentoMunicipal de Fomento á Fruticultura,com o qual se deu inicio ao fomentoda. lavoura citricola, uma das fontesdc riqueza mais propicias á prosperi-dade econômica do nosso municiplo.Votada a lei, depois de ouvidos os te-chrilcos no assumpto, a Prefeituratratou de installal-o. Foi publicado,então, na "Gazeta de Bebedouro", nodia 17 de outubro, um edital de con-correncia publica para o arrendamen-to do terreno necessário. Não tendoapparecido concorrente, a Camara re-solveu acceitar a proposta do sr.Carmino Mayo, arrendatário de umterreno que correspondia ás exigênciasda lei.

A propriedade em apreço, situada apequena distancia da cidade, é de va-lor superior a 20:000$, possuindoagua, casas e outras bemfeltorlas e foiarrendada pelo preço Irrisório de 50$por mez.

O novo serviço de fomento ã lavou-ra, confiado a technlco competente,despertou logo a attenção dos lavra-dores bebedourenses, para os quaespreparou racionalmente este anno61.200 mudas de laranjeiras. Além doapoio que vem encontrando neste mu-niciplo, tem merecido os applausos dospoderes estaduaes dispostos a collabo-rar nessa Iniciativa de tão alto al-cance econômico.

Ainda fiel ao mesmo programnia, aPrefeitura tem procurado Incentivaroutras producções e, com a sua orien-tação, assim se manifesta o exmo. sr.dr. Valentlm Gentil, dd. secretario daAgricultura, em carta de 22 do cor-rente mez:"Quanto á patriótica e clarividenteIniciativa dessa Prefeitura, incentl-vando a cultura da mandioca, de tãogrande futuro para a economia publi-ca, cumpre-me declarar a v. s. queesta Secretaria, não somente apoiaesse empreendimento, como tambemse dispõe por ter seus orgams, a pres-tar-lhe, na medida do possível, a as-sistencia technlca de que carecer."

O exmo. sr. dr. Odilon Braga, dd.ministro da Agricultura, em data de24, enviou á Prefeitura o seguinte te-legramma:"Prefeito municipal Alves de Toledo.— Bebedouro. — Congratulo-me como municipio de Bebedouro e seu pre-feito, feliz iniciativa consignando lein.° 11, que criou Departamento Fru-tlcultura, cujos resultados technlcos eeconômicos me são agora communica-dos pelo seu offlclo de 17 do corrente.Saudações. — (a) Odilon Braga."

Em traços ligeiros assim se resumea orientação administrativa ,dosactuaes poderes municipaes. Pois bem,elementos que nunca souberam pres-tar ao nosso município serviços emprol de sua prosperidade e inspiradosem sentimentos inconfessáveis, pro-curam á viva força, por todos osmeios Indignos fazer uma campanhacontra a administração actual, na ex-pectatlva de oppor obstáculos ao re-torno de Bebedouro á sua posição deprogresso. Para esse fim impatrloti-co, não medem sacrifícios e não es-crupulos moraes, lançando mão deaceusações lnjurlosas, lnsldias e recur-sos sem fundamentos, tendo semprepara essas manobras, um testa de fer-ro, manejado fs, vontade, e obedienteIncondicionalmente ás ordens de seugrupo.

Ao invés de aceusar a actual admi-nistraçâo com falsos argumentos enarrativas de factos Inverldicos, deve-ria o autor do recurso publicado no"Dlarlo da Noite", defender a ultimagestão do seu grupo dos actos lesivosque commetteu, em prejuízo da muni-cipalidade e apurados em syndicanciade que o povo vae ter conhecimentoem tempo opportuno.

Embora não queiram os inimigosdesta terra, a Prefeitura cumprirá oseu programma "Para o bsm de Be-bedouro".

Bebedouro, 25 de abril de 1937. —Antonio Alves de Toledo, prefeito mu-nicipal."

DIVERSÕES — Deu hontem o seuultimo espectaculo o Campinas Par-que. Estreará amanhã, tendo o seupavilhão armado á rua Brandão Ve-ras, o Circo Oni, da Empresa Cana-les.

ANNIVERSARIOS *- Fazem annos:no dia 1.°, .d. Herminia Paschoal Les-sa, esposa do sr. Antonio PachecoLessa; o joven Athos, filho do sr. Vi-ctorino Gonçalves; a sra. d. Helenade Sousa Madeira, esposa do sr. Mi-guel Madeira. Dia 5, os srs. CiceroMarques, Francisco Pardo. Dia 6, asenhorita Juracy, filha do sr. Waldo-miro Brandão. Dia 7, a senhorlta Ma-ria da Graça, filha do sr. AlclndoPaoliello.. ASSOCIAÇÃO COMMERCIAL —Com a presença de sua directoria e de

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numerosos sócios, realizou-se no dia26 deste, a installaçâo das urnas, pa-ra a recepção dos votos dos srs. as-soclados, em que deverá- ser solucio-nada a questão do horário do com-mercio na cidade.

ASSOCIAÇÃO DOS EMPREGADOSNO COMMERCIO — Nos salões des-ta entidade de classe, teve lugar nodomingo passado, o primeiro jogo depingue-pongue, dá. presente têmpora-da. Foram adversários das poderosasturmas da Associação, as correspon-dentes da Associação dos Empregadosno Commercio em Ribeirão Preto. Ojogo principal foi vencido pela Asso-ciação local, que ficou detentora dataça "Vale Quem Tem", offerecidapela firma Antunes de Abreu e Cia.O jogo foi bem disputado, terminandocom a contagem de 200 a 194, o quebem demonstra a egualdade de forças.Adib, o conhecido campeáo da Asso-ciação local, foi o maior marcador,\ trimonlal do sr. José' Brunelllconquistando 84 pontos.

Os campeões da Associação terãoensejo de medir forças, no próximo

dia 2, com o Clube Santa Helena, dacapital, que virá a esta cidade a con-vlte do Departamento de Esportes daAssociação dos Empregados.

Para este jogo, a turma local deveráser a seguinte: Adlb — Sallm — Dyo-nlslo — Alfredo e Raful.

No dia 27 de março, o Departamen-to de Festas da Associação coroou a"Rainha do Carnaval" da Associação.Publicamos a photographla da senho-rita Virgínia Faro, que se vê ladeadapelas "princezas" e pelos dlrectoresda Associação.

CAIXA DE APOSENTADORIA DOSINDUSTRIARIOS — Pelo Departa-mento do Ministério do Trabalho, foinomeado para procedtr nesta cidade,o recenseamento dos Industriarios, oprofessor Antonio Godofrcdo Leistner,director do 1.° grupo escolar.

FUTEBOL — Bebedouro receberáno próximo sabbado a visita do Paulis-ta F. ti. da cidade Jundlahy, que nes-ta cidade disputará duas partidas defutebol com A. A. Internacional, sen-do a primeira no sabbado, á noite e asegunda, no domingo, á tarde. Reinana cidade grande enthusiasmo pelarealisação destas partidas, pois o Pau-lista F. C. é um quadro de renome ecomposto por verdadeiros conhecedoresdá pelota, destacando-se Malavazl, ZéDica, o excellente goal keeper, Frí-golaDlaco o outros. A Internacional deveráJogar assim constituída: Umeif— Zun-gu' e Jabá, Pachu* — Botelho e Tigre,Nenê — Cenevlva — Barriga — Trl-canico e Plauto.

No campo do Esporte Club São Paulo— Goyaz, que inaugura assim as suasinstallações realiza-se a primeira dlspu-ta do anno, sondo adversário do po-deroso esquadrão ferroviário o Athle-tico de Monte Azul. Está assim consti-tuido o Esporte Club-São Paulo Goyaz,composto exclusivamente de funeciona-rios desta Estrada: Bertinho, Euridese Alfredo, Augusto, Pelotão e Henrique,Oscar, Belém, Renato, Nadyr e Braull-no.

O Gymnasio F. Club, composto poralumnos do Gymnasio Municipal lo-cal, reallsou domingo passado o seuprimeiro jogo do anno, disputando como Juvenil Athletico, de Tayuva, umainteressante partida que terminou com

a vlctorla dos gymnasianos pela con-tagem de 2 pontos a 1. O Gymnasio jo-gou com a seguinte constituição: Mus-sa, Moacyr e Maytá, Ary, Braga e Fer-reira, Wilson, Paulino, Ceneviva,Slmpa e Viço.

CASAMENTO — Realiza-no no pro-xlmo dia 8, ás 16 horas, o enlace ma-distin

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TREMEMBÉ(Do nosso correspondente, em 29>

CIA. NACIONAL DE OLEOS MI-NERAES S. A. — Continuam, coraextraordinária actividade, os trabalhosfinaes das machinas, ultimamente ad-qulrldas, na usina de Taubaté. O te-chnlco dr. Bacchl, acompanhado deexperimentado mecânico, já fez amontagem da possante caldeira, á qual

ITINERANTES — De sua viagem aSão Paulo, acha-se de novo entre nós,o dlstlncto facultativo dr. HerminloGalhanone. Regressou a Sáo Paulo,após alguns dias de estada entre nós,o sr. general Martlnho Francisco Cruz.Chegou a esta cidade, após haver fel-to uma estação de águas, a sra. dona

Wm^mm-hm^.'*' 1Photographía da íonte "Agua Santa", cujas propriedades thera-peuticas são bastante conhecidas dentro e fora do nosso Estado.E' dessa íonte que a população de Tremembé se abastece, des-prezando a "agua nova", do celebre abastecimento, criado pelo

único desejo de servir interesses particulares e politicos

cto auxiliar da firma Moura Andradee ICa., com a senhorlta Ablgail Ra-malho.

(Em todas os feridas de qualquaroríge-m mesmo as cie mou caracter,.

i^omadaSecativadeS.UzÂsoHE'0 REMÉDIO INDICADO

SÃO ROQUEANNIVERSARIOS — Em 23 do cor-

rente, passou a data natalicla do sr.dr. Julio Arantes de Freitas, abali-zado clinico e prestigioso político nes-ta cidade, e presidente da CamaraMunicipal, pela legenda do P. R, P.

Numa esplendida demonstração doapreço e da grande estima de quegoza na nossa cidade, teve o distin-cto anniversariante a sua residência,na aprazível chácara do Taboão, re-pleta de amigos e correligionários queo foram abraçar.

—, Festejando, tambem, o anniver-sario natallcio de sua filha, senljorl-ta Dalllla, a sra. d, Betina Zecchl,offereceu no dia 25, em sua reslden-cia em Mayrlnk, um lauto almoço.

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Dada a gentileza da família Zecchl,e da alta estima em que é tida a an-niversarlante, prendada, pianista, ir-mâ do sr. Antonio Zecchl, líder damaioria da Camara Municipal, essafesta teve larga repercussão social.Estiveram presentes o sr. dr. CyrilloJunior, líder do P. R. P. na Assem-bléa Estadual, c familia, representan-tes do. Directorio do P. R. P. de So-rocaba, entre os quaes o sr. JorgeBetti, vereador á Camara Municipaldaquella cidade, e diversos chefes dopujante partido em São Roque, os srs.prefeito e presidente da Camara.

Ao finalizar o agape, o sr. JorgeBettl, saudou a annlversarlante e tam-bem ao sr. dr. Cyrillo Junior, o qualcom o fulgor^, o brilho e fina artedas suas já tão afamadas peças ora-tortas, que captlvam e enchem de or-gulho a todos os seus correligionáriose admiradores, saudou, personificadana figura veneranda da sra. Zecchl,exemplo de energia e de firmeza deconvicções, não só a família Zecchl,como tambem o eleitorado do P. R. P.do Interior, ao qual o Illustre oradorproclamou como heróes das grandesvictorias e os verdadeiros baluartes eesteios mestres do monumento glorio-so do tradicional partido, e que, vemsendo expostos e sujeitos ás vhídlctase perseguições das estreitas políticasde campanário.

Após ao almoço os visitantes tia ía-mllla Zecchl, percorreram a localida-de de Mayrlnk, e estiveram em vi-sita á novel egreja, tendo tomado par-te nas festividades religiosas quo serealizavam, o sr. deputado perrepistadr. Cyrillo Junior.

FESTA RELIGIOSA — Com anl-mação extraordinária, realizaram-seno ultimo domingo em Mayrlnk, asfestividades religiosas, já tradlolonaesnaquello» districto de paz, em honraao seu patrono São José, com mis-sas cantadas e procissão o divertlmen-tos profanos. Nesse dia foram inau-gurados os esplendidos vltraes da no-va egreja, valiosa offerta da familiado dr. José Maria Whitacker, dlrectordo Banco Commercial do Estado deSão Paulo, e fazendeiro na localida-de, grande bemfeitor daquelle temploreligioso.

Eponlna Cardoso Ribeiro, viuva do dr.Cardoso Ribeiro.

ENFERMOS — Está enfermo o dr.Herminlo Galhanone.

Encontra-se doente o sr. Na-bor Patrocínio, funecionario da E. F.C. B., e irmão do sr. Leonidas Nu-nes do Patrocínio, offlclal do RegistoCivil, desta cidade.

A NEGÓCIOS — Estiveram nestacidade, o sr. Renato Ortiz e Paulo Or-tlz, agentes das machinas Pfaff.

SERVIÇOS PÚBLICOS — Está deparabéns o sr. prefeito desta cidade.As ruas da cidade, que em sua maio-fia estão em péssimas condições, prin-clpiam a receber os primeiros concer-tos, isto é, o primeiro entulho, paraentupir os buracos maiores. Emfim, pa-rece que as ruas vão tomar um aspe-cto mais agrada,vel.

Temo3 quasi a certeza que s. s., nãoestá fazendo esses concertos attenden-do ás nossas suggestões. Sabemos, defonte limpa, que em breve, elementoofficial de destaque, visitará esta cl-dade, afim de inaugurar o Sanatório,que foi adquirido pela Força Publl-ca do Estado, e torna-se necessárioque todos saiam bem impressionadoscom a limpeza e serviços públicos, pe-los quaes, nos batemos quasl semanal-mente. Assim, s. s. nos desmentirá,pois tudo estará em ordem. Nos re-gosijamos, neste caso, pois a nossacampanha saiu vencedora, e a popu-lação da cidade ganhou esses melho-ramentos, que somente uma "visita of-ficlal" poderia obrigar a íazer, emtão curto prazo.

E' incontestavelmente essa a men-talidade dos tempos que atravessamos,para Infelicidade de nossa terra e denossa pátria.

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Os pavilhões, modernos, apresentamum bello aspecto, esperando, apenas,os restantes machinarios, afim de mo-vimentar-se a usina na produeção dcoleo mineral e 'sub-productos — ga-zollna, kerozene, oleos lubrificantes, pa-rafina e coke de petróleo.

As retortas, já montadas, recebe-ram os últimos aperfeiçoamentos devapor e' gaz, e estão em condições deiniciar desde já a produeção de fl-nissimo oleo mineral.

A demora, provem, apenas, da ter-minação da montagem da refinação,pois uma vez esta montada, o oleoproduzido será immediatamente frac-cionado e refinado.

Nas jazidas de Tremembé já foramcollocadas as linhas de ^orça e luz e.na próxima semana, terão Inicio ostrabalhos de extracção.

ABASTECIMENTO DÁGUA — Pro-mettemos, em nosso ultimo numero,trazermos para estas columnas os da-dos fornecidos pelo Departamento daAdministração Municipal, e referentesa esta conhecida negociata.

O publico da nossa terra tem acom-panhado com carinho a nossa cam-panha e nada perderá por esperar, poisna próxima semana, Illustre deputadodo Partido, trará ao plenário da As-sembléa Legislativa toda a documen-tação relativa a esse negocio.

O publico ficará então senhor ab-soluto de tudo o que foi feito pelabancada peceista desta cidade, de mãosdadas com o sr. prefeito e demais "che-fes" da capital.

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Domnigo, 2 de Modo de 1937 CORREIO PAULISTANO

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WA _________! I H^ÜÜ I

I REGULADOR H0RM0NICO I

11 Fórmula do Protessor Fernando H

|i Magalhães, grande especialista HH em doenças de senhoras. H

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H dade e dá alegria e felicidade ás senhoras. 9

Em liquido e em drageas. H

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XADREZiq,Q.:í_l ¦„ii„«üH:,u».!Bi..ni»...B wiiHi.Hii!Kiw:!«u!UHin

Redactor: ÍAJTZ CABRERIZOCADCA POSTAL, 2.058 SAO PAULO (BRASIL)

PROBLEMA H.» 90 PROBLEMA N.° 91

DJALMA SGARBI D'AVILA '

(Rio de Janeiro)

(Prêmio "MISCELLANEA RECREATIVA", de Erasmo Junlor)

PROBLEMA N.* *t

PROF. ERIO SALARDINI

(Regglo Emilia — Itália)

Inédito

Nervos FracosIndigestão — Prisão de Ventre — Esgota-mento Nervoso — Debilidade Geral — Falta

de Energia — Debilidade SexualEnviamos gratuitamente pelo correio dados relativos ao

methodo restaurador de forças e de vitalidade.

WjW/7 'W///A r, 'y//m7/y..\\umm/n '',

mWt yW/í, O 'fM!> VIU V/W// í .pA •iâ*S^Smi Ám Ám AmíIa m^m mL

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As Brancas voltam o' seu ltlmo lance.As Pretas tambem, permlttindo ásBrancas mate em um lance.

(2x8)

A VICTORIA DOS CARIOCASEsteve nosta capital uma embaixada do

Olympico Clube, do Rio do Janeiro, parauni encontro com a primeira turma doClube de Xadrez "São Paulo", encontro es-tf que se revestiu da maior cordialidade.

O encontro teve lugar nos salões do C.X S. P., no sabbado passado, a noite,com numerosa asslstoncla, pois, os Jogado-res cariocas, representantes dos mals altospostos cnxadrlsticos. alguns dos quaes, comoutros paulistas, representaram o Brabllnas Olympiadas de Munlch, onde, apesarda collocação do Brasil naquella Olym-piada, conseguiram brilhar, alcançando brl-lhantês victorlas sobre adversários de re-nome mundial. , ... .

A victoria dos cariocas (ot merecida, at-testando-o a contagem de 3.1|2 pontosC°0 remparcclramento obedecou á seguinteordem: L. B. Andrada e Silva, que vonceuao dr. Arnaldo Pedroso; W. Tourtchnlnoff,«ue venceu a Vicente Tulllo Romano: dr.Orlando Roças, que venceu ao dr. PauloDuarte Pilho: D. Ballesteros, que perdeupara Rual Charllcr; (A. Silva Rocha e An-tonlo de Salles Oliveira, que empataram.

Os Jogadores cariocas regressaram aoRio de Janiero pelo nocturno de domingotendo sido, no mesmo dia. o.fereeldo peladirector a do Clube de Xadreí "SSo Paulo"Sm almoço de cordialidade a »f &«]"*&¦

Ao embarque dos enxadrlstas visitantes,compareceu gl-ande numero-de «nxadristado clube e Innumeros amigos * admirado-

l PARTIDA N. 83CLUBE OLYMPICO. Rio de

Mate em 3

io — B3Bu — 0.012 — PxP13 — P4R14 — CxP16 — D3D16 — C5C17 — CxB18 - B3R19 — P5B20 — B4B21 — B3C22 — P3TD23 — BxC24 —¦ C7D25 — CxT26 — P4TD27 — TP.1R28 — B5R29 — D3CR30 — T1R31 — TxTxq,32 — DOR33 — DSRxq

(12x9)

0-0CIR

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DxC• C2B

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Abandonam

Mate em 2 (8x4)

Dado o caso de que dez mil pessoasque soffreram a mesma enfermidadeou debilidade physica ou nervosa deque V. S. padece se encontrassem emsua presença e, desde a primeira até áultima, lhe relatassem, com enthuslas-mo o maravilhoso tratamento que ascurou, restabelecendo-lhes a alegria, ovigor e rejuvenescendo o seu systemanervoso, demonstrando-lhe que essesresultados íoram conseguidos por umapparelho scientifico Electrologlco,cujo preço estA ao alcance de quasitodos as pessoas, hesitaria V. S. um sódia em so decidir a experimentar essetratamento ?

DESPACHOS DA DIRECTORIA DA 9.8 REGIÃO, EM DATA DE

ANTE-HONTEM1

... JaneiroCLUBE

'DE XADREZ "S. PAULO"Brancas - A. SILVA ROCHAPretas — SALLES OLIVEIRA

PARTIDA PD.— P4D— P4BD— C3BR—— P4TD

P3R7 — Exf . ¦

O-C¦ D2H

10 — P4R11 ~- T1D13 — P3TR13 — P5R14 __ r.m16 — B5CR16 — C6D17 — T3XC18 — P4CR19 — CxB20 -~ PÕR21 -- P.R22 —¦ PxTlDlxq.23 — D2D24 — C3B25 — C2T26 — P3C27 — T1R28 - P3B20 — D3C30 — RxD31 — TxTxq.32 — TIRxq.33 — T3R34 — T3B35 — C1B

Alterações nos quadros de empregados —Admissões, demissões e alterações de sa-larios: - Norton Megaw.e Co. Ltd. - Rc-mettido circular. - Martlnho Antonelll(Salto)*: Jo&o Rodrigues do Valle (Para-euassu*): Pldenclo J. de Sousa (Jacaré-hy); Joáo da Silva (Araraquara); Fran-circo Pereira de Mello Junlor (parca],Cia. de Assistência Medica EspecializadaSlA. — Devem cumprir exigências. Espi-res Miguel e Filhos (Uetullna); EmpresaTheatro Paulista (Bebedouro); D AprileArdlto e Cia., Armando Furegattl (Itapo-Hs); Carlos Cablanca e Irmão (Plrassu-minga); Taurlno A. Coimbra (Jundiahy ;Dlalma Mello c Irm&o (Rlbelr&o Preto);J. Nakaya; Irm&os Ferri (Sorocaba); Cia.rie Armazéns Geraes do Est. de SSo Paulo(Santos-; Ernesto Soatena e Cia. (AltoPimenta); David Pllnllc (Baretos): Cia.Stella Ltda. (Campinas); Lutalf Gabriel_ Cia. (Itapolls); Lactlcinios LambaryLtd. (Santos); Cia. Antarctica Paulista(Santos); Varhan Blle.ikjlan (Catanduva ;Geronymo Barbosa da Silva (S. Joaquim);Marietta Kronfeld; The Armco Interna-tlonal Corporation. — Annotado,

Alterações de empresas ou razões «o-ciaes: — Arthur .Lundgren e Cia. Ltd., re-latlvo á sua filial de S. Manuel. — An-notado. , .

Cancellamento de Inscripção: ~ Amaran-tn e André (Caldas), relativo a JoaquimAinarante. — Remettido o processo emque é interessado para a 6.» Região des-ts Instituto, onde seri julgado.

Guias mecanizadas: — Alberto Stlçvanl(Santos); José Abraháo Muarrelc (Plratl-nlnga); Eduardo Stelsloff Llmp. (Glyce-rlol. — Remettido 2.as vias.

lnscrlpção facultativa — Artigo n.o 185:Vicente Antonlno (Monte Alto); Zandere Cia, Ltda., relativo a Reglnald FrapKAtklnson. — Indeferidas,

Matrículas de empresus: — GermanoBregagnolli (Itapolls); Manuel Dias Car-neiro (Taubaté); Arthur Lundgren e Cia.Ltd. (8. Manuel). — Cancelladas.

Rectlflcação de nomes: — Pedro J. Kl-rllos (Piratininga), relativo a Aurélio Ote-ro; Loureiro Costa e Cia. Ltd., relativo aBruna Blsquolo. — Providenciado.

Recolhimento de contribuições: — So-ciedade Cooperativa de Consumo de Tor-rlnha (Torrlnha). — Concedido prazo de30 dias para effectuar o recolhimento dascontribuições em atrazo, sob as penas dalei.

Suspensão de contribuição cm virtudede desemprego: — Reynaldo GonçalvesFranco (Santos); Ildeíonso da Rocha eSilva (Santos); Hugo Chaves (Santos);José Fernandes (Santos): Jo&o Duarte(Santos); José Maria de Freitas (Santos).__ o associado que deixar de contribuirpor motivo de desemprego, n&o teri can-cellnda a sua Inscripc&o neste instituto,salvo se perder a qualidade de assoolado,nos casos provistos no regulamento emvigor (art,- 8.o do Regulamento approva-do pelo decreto federal n. 183, dc 26-12-34).

Transferencia de contribuições: — Wil-son, Sons e Co. Ltd. (Santos). — Em ca-so de transferenoia definitiva do assoi-ij*.-do para empresa ou serviço subordina**;:a outro instituto ou Caixa de Aposen-tadoda e Pensões, ser&o suas contribui-ções transferidas a essa caixa ou instl-tuto, mediante petiç&o do Interessado.

õualiflcaç&o de matrlculaç&o: — Erma-no Dogani (Itatlba); Drogasll Ltd. (Ribel-rio Preto). — Providenciado, passando &vigorar as de ns. 4891 c 13,255, respectt-vãmente.

Endereços Ignorados: — Sebastião Au-gusto Ferreira; Cândido Silva Porto; Ire-ne Helsenbeck; Joaquim de Sousa, Ma-nuel Marques Peres (Jundlahy); JoSo B.do Almeida Leite Filho, Ahmed AH Jundi,Ernesto Gomes da Silva; Rosa de Ollvei-ra, Carmine Gailo. Eurlco Marques, Pia-cido Pires Saraiva, Alexandro Fernandes,Oswaldo Ferreira. — Devem communlcara esta séde os seus endereços para anda-mento dos processo» em que o&o lnteres-sados.

Consultas — Agentes ou representantesde empresas estrangeiras de navegaç&o: —¦Alberto Dias RéboUças (Santos). — Quan-do n&o se tratai de empresa de nave-goçfio, mas de. sociedade cujo objecto éser agente ou representante de empresasestrangeiras de navegaç&o, os empregadosdessas agencias est&o sujeitos a este Ins-tituto, pois quo n&o executam os servi-pos peoullares dos empregados de empre-sas marltjmas (resoluç&o 902-28 do Conse-lho Naclonü do Trabalho).

Assoolados obrigatórios: — Antonio Pe-res y Peres. — Para os fins do regula»mento approvado pelo decreto federal n.183, de 26-12-34, n&o se cogita das func-ções que os empregados exercem em em-presa commerclal sujeita â lei dos com-mercll-rlos.

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Nesta altura, devido ao a*»-'*"tJ*d° £ahora a partida íol suspensa. As Bran-Sas %stavam com o tempo de horas •4 minutos e as Pretas com 1 hora e 57minutos. O lance secreto das Brâpew mR2B tendo proseguldo a partida no diaseguinte, domingo, & tarde.

DR. ARTUR DE A. REZENDE FILHO Ii

MÉDICO HOMEOPATA 1ASSISTENTE DO DR. MURTINHO NOBRE 1

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xadrez por CorrespondênciaO sr. José Bln, de Blriguy, acaba de es-

crever-nos, communlcando-nos que acceitaum Jogo por correspondência com o sr.Jullo Fabbrlni, de Itaquéra, tendo havido14, entre os mesmos, troca de correspon-dencia. E' desejo do sr. Bln que estasecç&o decida a sorte na escolha das cô-res das peças, o que estamos dispostos afazer, caso haja muito accordo entre osJogadores.

SOLUÇÕES E SOLWCIONISTASOs problemas de hoje fazem parte In-

tegrante do "Prêmio de Freqüência" c. por-tanto, aos soluclonlstas ser&o contados osrespectivos pontos pelas soluções.

O problema retrogrado de DJalma SgarblD-Avila, n. 90 vale 5 pontos pela soluçãocompleta e certa.

DJalma Sgarbl D*Avila, porém, desejapremiar em especial aos soluclonlstas dosseus problemas de hoje, publicados sob ns.90 e 91, e p»ra Isso sorteará entre os so-luclonlstas que resolverem os dois problo-mas, um bello volume de "Mlscellanea Re-creatlva", de autoria de Erasmo Junior,nosso conhecido nos meios enxadrlstiços.

Por Isso, srs. soluclonlstas, os problomasde hoje s&o de dupla utilidade para osque se esforçam,. nesta sccç&o, por dlfíun-dlr o xadreí cada vez mais.

* *Estamos informados de que haverá mais

um ou dois prêmios, offerecidos por umarevista enxadrlstlca, aos soluclonlstas dosproblemas do concurso "Prcmio de ire-quencia", o que poderemos Informar commals seguridade em outra secç&o.

* *A» soluções dos problemas ns. 78, 79 e

80, primeiros do "Prêmio de Freqüência ,ser&o recebidas até quarta-feira, & noite,impreterlvelmente, depois do que n&o ob-ter&o os pontos.

* *Em virtude do prolongamento de mais

uma semana no recebimento das soluções,fica adiada para a próxima secç&o a pu-bltcaç&o das soluções dos primeiros pro-blemas publicados para o "Prêmio de Fre-quencia", na secç&o de 1 de abril pp.,sob ns. 78, 79 e 80.

Na mesma »ecç&o daremos a relaçSo dosooncorrentes, com a somma dos pontos ob-tido». Dahl em deante, porém, publlcaro-

mos essa relaç&o somente na primeira sec-ç&o de cada mez.

* * »PROBLEMA N. 85

E' em tres (3) lances, ao invés de dol.i,como foi publicado, este problema. Nftohaverft retardo porém, na publlcaç&o dasoluç&o deste problema, que será publica-da no devido tempo.

Estamos procedendo & vorlflcaçRo e exa-me dos ultimos problemas recebidos, cujosresultados daremos na próxima secç&o, oque Já náo fizemos por absoluta falta detempo.

CORRESPONDÊNCIAJOSÉ' BIN (Blriguy) — JA está sendo

attendldo o seu pedido, de accordo comos seus desejos.

LYNCE (Jundiahy) — Multo grato pelasInformações que acaba de remetter com atua ultima carta. Todos os dados seráoaproveitados c agradeço-lhe bastante. Fu-ros e defeitos dc problemas, bem como

. duplas soluções, fazem parte do "Prêmioi de Freqüência", mas, tudo dentro da te-

chnica. Erros, porém, como o do proble-ma n. 85 e que se trata de impressão,cises nâo, pois darei, nestes ca6os, a re-ctificaçâo.

i AGAREZ (Rio) — Muitíssimo grato t1 _-gue carta.

NEVILLE OIOVA (Itajuby) — Suas solu-cões ainda chegaram a tempo, o que po-úerá verificar pelos avisos dosta secçáo.

: MÁXIMO BORGES MINHAVA (Guaratin-guelft) — Tcm toda raz&o: o meu traba-lho profissional é um verdadeiro mata-borrão do J& escasso tempo. Quando, por-i.-.so, trato das analyses, faço-as com alguma

I folga quo me apparece raramente. Agora,i porém, para nfto haver precipitações, tra-! tarei dos problema» com a\e,ls vagar. O'

que mals mo anima é saber que ainda haquem, como o amigo, reconheça os es-forços que dlspendo por aqui e ainda meagradeça pelo que faço. Realmente, Já, re-ccbl uma Infinidade dc cartas e, a que temn n. um, é uma sua. Já vé que tive raz&ocm tudo o quo disse. O seu retrogradoserá cstudndo opportunamente. Pelo mals,agradeço-lhe Immcnsamentc. Mande-me al-guns dados * respeito da vida enxadrlstlcadahl, se fõr possível.

1 K. LADO (Rio) — Quando receber esta. iá terá recebido o meu cart&o e talvez ai minha correspondência, que está em prepa-! ro, por ser multo longa, e por aqui o tem-' po custa caro...

WLADIMIR (Jundlahy) '— Talvez nestasemana envie a carta que lhe devo, ernresposta á sua.

SA'0-TZEO (?) — Diga. áo menos, seestft bom e so recebeu minha ultima carta.Aguardo alguma sua collaboraçio.

W. LUZ (?) — Como é? Nada de novo?Tenho andado multo oecupado com os tor-nelos quo estou disputando, mas, aindaposso arranjar algum tempo para ler suasnoticias. Escreva.

T. B. (Sáo Paulo) — O autor do proble-ma em qucst&o não tem culpa, a qualcabe á secçfto. A rectlflcaç&o sae hoje eespero que desta vez n&o encontre senãoa confirmação, pois, o que disse bem de-monstra a sua argúcia em solucionar pro-blemas. Gostou da minha partida com oVeiga?

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\| DA. ft pA 1/\\ SAUDE SAVDÊ II\\ l OA E •-*¦•* | /\\\¥OIJÇA ll FORÇA//

jSste livro é enviado gratuitamente e o pedidodo mesmo nâo corresponde a compromissoalgum. E' uma publicação que todos os en-

íermos devem possuir.

O Instituto Electrologlco poa a dis-poslç&o dos enfermos os attestados demais de 10.000 pessoas que soííreramde :ESGOTAMENTO NERVOSO, INSO-MNIA, RHEUMATISMO, SCIATICA,INDIGESTÃO, IMPOTÊNCIA E OU-

TRÁS PERTURBAÇÕESTodos esses ex-enfermos se confes-

sam eternamente agradecidos ao Insti-tuto Puvermacher.

E nüo somente temos como garan-tia o testemunho de clientes, pois tam-bem tem incontestável valor o factode ter sido o nosso tratamento appro-vado por quatro médicos da Oasa Real

Ingleza e pelos Erlnci-paes médicos de novehospltaes de Londres,entre os. quaes figu-?am nomes muito co-*=*• nhecidos, assim comopela Academia Officlal

^yç ^\ de Medicina de Paris.*?»_--_• Jl O Instituto íoi funda-do em Londres, em1848.

GUIA DA SAUDE

Se V. S. desejar, re-ceberá gratuitamente elivre de despesas umainteressante publica-ção, que descreve amaneira pela qual sepode recuperar a sau-de servlndo-se do me-thodo Electrologlco. Es-se livro contém capi-tulos inteiros que tra-tam da Debilidade ner-vosa, Insomnia, Rheu-matismo, Sciatica, In-digestão, Impotência,Paralysias e Deblllda-de physica, Nelle íl-guram as opiniões «assignaturas de ceie-brldades médicas eoutros dados de Inte-resse geral.

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A piscicultura nos Estados - Unidos

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VEIGA (Sáo Paulo) — Bol-lhe o fígadono Torneio Triangular; fiquei até com pen-na do ver seus bofes ,a ílôr dos seus la-blos... E por falar em penna, o Pennaesfolou-me vivo naquella partida do mes-mo torneio. O Betave, coitado, até cho-gou a sonhar que viu um Cavallo em cimade uma Torre, cuspindo em um PeSo.

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Uma b&a partida, em que ambos ot ad-versarlos demonstraram possuir uma optl-ma teohnlca e onde se revelaram enxadrls-tas de classe

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AVENIDA SÃO JOÃO H.° 253 — EM FRENTE AO CORREIO

Communicado da Directoria dePublicidade Agricola da Secre-taria da Agricultura:

O collaborador desta directoria, sr.dr. Rodolpho von Iherlng, esteve, emagosto de 1936, nos Estados Unidos,afim de representar o Brasil no Con-gresso de Ichthyologia e Herpetologiareunido em Ann Arbor.

No correr das lnnumeras visitas eexcursões, realizadas pelos congressls-tas, o representante brasileiro teve op-portunidade de fazer nao poucas ve-riflcaçóes, todas relativas aos grandesprogressos da piscicultura, nos Esta-dos Unidos, quer do ponto de vistaBcientifico, quer do que se associa es-sencialmente á pesca como actividadeesportiva ou commercial."A nossa viagem aos Estados Uni-dos — informa a esse propósito o nos-so collaborador no presente commu-nicado — teve por íim, principalmen-te, conhecer de perto o que nosso ir-mão mais velho tem feito em prol dapiscicultura.

Pelos livros e pelas revistas, pode-se, sem duvida, acompanhar o pro-gresso realizado; mas, ha muita coisaincompreensível, se não forem conhe-cidos, tambem, o ambiente e as ne-cessidades correspondentes. Agora, de-pois de percorridos os principaes cen-tros de niscicultura da regl&o este dosEstados

"Unidos, podemos basear-nos

para reflexões e interpretações, em va-rios pontos capitães, característicos dodesenvolvimento da piscicultura norte-americana.

Enumeremos alguns destes íacto-reB'.

a) — a piscicultura, teve Inicio, nosEstados Unidos, sob a íorma de actl-vidade subvencionada pelo governo fe-deral, em 1871, com a criação da"Commlssion of Fisheries", que, alémde se oecupar com a pesca e a pro-tecçâo do pescado, passou, desde quefoi transformada no "Bureau of Fi-sheries", a dar attençâo á criação, emlarga escala, de certos peixes de águadoce;

b) — mas, a pesca marítima exer-cida por "trawlers", embarcaçõesgrandes, e segundo os bons methodosdo mar do Norte, abasteceu, desdelogo, o mercado com quantidade suf-ficiente de peixe, de modo que a pes-ca dágua doce, alias muito menos ren-dosa, não teve. opportunldade para sedesenvolver de egual modo. Outro ia-ctor que impediu este desenvolvimen-to foram as muitas vias de communl-cação, rápidas e bem apparelhadaspara o transporte de mercadoria frl-gorificada, as quaes, cedo, facilitaramao produeto da pesca do mar ampladistribuição mesmo nos mercados aías-tados do litoral;

o) — nos Estados Unidos, a pescaou a modalidade de esportes que tempor victima o peixe Já pôde ser con-siderada uma das manias do povo,desde o rico até o pobre. O fim desemana é aproveitado por todos queo podem fazer para uma fugida parao campo; todo mundo tem seu auto-movei e por ser moda, ou por lncll-nação natural nu, mesmo, ntt íaltade melhor, cada qual leva a sua varade pescar. Ninguém mals usa cani-ço commum; é "chie" comprar varascomplicadas do preço de 20 dollares(350$000), mas, tambem, as ha de 2dollares; de reboque, o automoxel pu-xa a canoa soHre rodas ou, en-tão, emprega-se um par de botas deborracha para poder entrar na água,sem se molhar, quasl até a cintura;

d) — ninguém pesca sem ter pagoa respectiva licença, aliás, módica;mas, é tão avultado 9 numero de pes-cadores-amadores que o total arreca-dado permitte ao Estado toda a sor-te de trabalhos em prói da multlpli-cação do peixe.

A interdependência dos factores,aqui enumerados, explica a razão deser desso conjunto de alta significa-ção econômica* e social, que é a pis-cicultura nos Estados Unidos. •

Quem íõr a um banco ou a um es-criptorio ás primeiras horas do expe-diente de segunda-feira, ouvirá, lnfal-livclmente, palestras animadas entreos escrlpturarlos, cada qual relatandosuas proezas de pesca durante o "week-, .¦.,end". E o homem, que, durante odomingo todo, retemperou o organls-

"mo, fugindo da cidade o gozando ocampo, volta com novas energias pa-ra a sua banca de trabalho. Não ha-verá exaggero em avaliar em pertode um milhão o nUmero de pescado-res amadores que, aos domingos, ia-zem pequenas compras, para seu es-porte, para seu transporte e para asua alimentação. O pescador é, pois,um bom freguez. Onde haja opportu-nidade para a pesca, ha, tambem, bar-raças em que são vendidas as me-Ihores iscas. Computando tudo, é malsde um milhão de dollares que, nodomingo, entra em circulação devido aoesporte da pesca. Os próprios muni-ciplos disputam a preferencia de ta-manha íregUezla, e, em annuncios, sãoapregoadas as vantagens que offerecesta ou aquella zona em que, a acre-ditar na palavra do prefeito, o me-lhor peixe está a espera do anzol doamador.

Se o esporte da pesca é salutar; sea população lucra com Isto; se os mu-nlcipios fazem por acoroçoar este es-porte, por que não haveremos de agirtambem neste sentido? Pelo menos, agrande somma arrecadada, impõe, co-mo obrigação, uma retribuição ao con-tribulnte.

São estas, em conjunto, as reper-cussões que possibilitaram e, hoje, o-brigam o governo a prestar attençâoá piscicultura propriamente dita, is-to é, ao ramo da biologia applicadaque tem por íim tirar proveito eco-nomico da ichthyo-fauna.

Não é, portanto, para causar es-panto que o governo federal norte-a-merleano mantenha, 82 postos de pis-cicultura ao mesmo tempo que os Es-tados ou quasi todos os 48 da Fe-deração mantenham cerca de outros400, espalhados por uma área, maisou menos, egual á do nosso Brasil. .

Visitamos vários delles e vimos seufunecionamento, conhecendo seus pro-grammas de trabalho.

Invejamos-lhes, sem duvida, o des-envolvimento e as facilidades que opaiz lhes proporciona para sua effl-ciência cada vez maior. Mas, não vi-mos o que, pelo menos em miniaturapor emquanto, não pudéssemos alcan-çar tambem, á custa de algum dispen-dio e egual tenacidade no trabalho.

Pelo contrario. Cora muito menos,entre nós, a piscicultura dará proveitomuito maior. E Isto por uma razãolnnegavel: nosso ambiente, isto é, oclima, a flora e a fauna auxiliando-nos muito mais, com o seu vigor tro-picai ou sub-tropical. Só nos nossosEstados do extremo Sul, o Inverno éum factor que, de alguma íorma, in-terfere, durante alguns mezes, de mo-do a fazer sentir os effeitos de umaquasl hibernação; na America do Nor-te, com excepçãó apenas do extremoSul, a congelação das águas interrom-pe o crescimento durante longos me-zes.- Por que não dizel-o? Retomemosnossa tarefa, no Brasil, com enthu-siasmo redobrado, na certeza de quea piscicultura tambem aqui será, emdata não multo distante, um dos gran-des ramos da actividade agrícola na-cional.

UNIiuGOTTAS DE JIníalllveis no esgotamento nervoso,

neurasthenla e debilidade.Efficaz na frieza intima, em ambos

os sexos. Procure hoje mesmo naldrogarias.

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Secção CommercialMERCADO DE CM DE HAVRE

COTAÇÃO OFFICIAL SEMAN AL DO CAFE' DISPONÍVEL

Estatística semanal: Hoje(Saccas)

Semanaanterior(Saccas)

M|datano anno

(Saccas)

Café do Santos typo bom terreiroDisponível F.

Café do Brasil ..

Café de outras procedências

TOTAL

224

426.000

528.000

954.000

220

420.000

520.000

940.000

280.000

388.000

668.000

VICTORIAMOVIMENTO ESTATÍSTICO

Em 29 do corrente:Hoje Ant.

Saccas SaccasEntradas 1-045 ¦ —Entradas em Minas

Geraes 1.433 —Sahidas 340 —Existência 285.382 —

MERCADOS ESTRANGEIROSESTADOS TINIDOSCONTRACTO SANTOS

Centavos por libra:Abert. Fech.

Maio 10.85 10.85Julho 10.55 10.58Setembro 10.31 10.30Dezembro 10.16 10.16Mercado Estav. Estav.

Abertura — Alta de 2 á 6 pontos.Fechamento — Alta de 2 á 6 pts.Vendas — 15.000 saccas.

NOVO CONTRACTO "A"

Centavos por libra:

HAVRECOTAÇÕES DO TERMO

(Francos por'50 kllos):Abert. Fech.

Maio .. .. « .. .. FeriadoJulho .... , .. .. FeriadoSetembro FeriadoDezembro FeriadoVendas FeriadoMercado .. Feriado

Abertura — Feriados.Fechamelto — Feriados.

HAMBURGOCOTAÇÕES DO TERMO(Pfennings por 1|2 kllo)

CONTRACTO NOVOHoje

Feriado

Feriado

Feriado

FeriadoFeriado

Maio a dezembro .Mercado — Calmo.

Fech,Ant.

Feriados

Abert.6.826.886.90

Fech.6.846.896.906.88

Estav.

MaioJulho .. .. .. .. •Setembro .Dezembro N|cot.Mercado Calmo

Abertura — Alta parcial de 1 pto.Fechamento — Alta de 1 á 2 e bai-

za de 2 pontos.Vendas — 5.000 saccas

DISPONÍVEL DE NOVA TORKCotações de compradores:

Hoje Ant.0rypo Rio n. 9-3|4 9-3|4Typo Rio h. 9 9

Mercado — Inalterado.Typo Santos n. 4 .. .. 11-1|4 11-1|4Typo Santos n. 7 .. .. 10-3|8 10-3|8

Mercado — Inalterado.

AVISOS RELIGIOSOS

INGLATERRALONDRES, 1.° (Comtelburo).Cotações de cafés disponíveis para

prompto embarque:Hoje Ant

Typo 4, Santossuperior .... 4816 48 6

Typo f, Rio . , 39(6 39|6Santos: — Inalterado.Rio: —• Inalterado.

CAMBIO jMERCADO EXTERNO

INGLATERRALONDRES, 1.° (Comtelburo).

(Taxa á vista)S|Nova York.

URUGUAI*MONTEVIDE'0, 1.° (Comtelburo).Taxas telegraphicas, peso-ouro:

Abert. Fech.Compradores FeriadoVendedores Feriado

Cambio LivreTavas s|Londres por libra:

Abert. Fech,Compradores . . . . FeriadoVendedores Feriado

CAMBIO LIVRE NO RIO DEJANEIRO

RIO, 1.° (Comtelburo).Abert. Fech.

Barcos sacam 11-bras a vista .. ..

Bancos compram 11-bras á vista .. ..

Bancos sacam $, ávista

Bancos compram $, &vista .

MercadoTaxas de descontos

Banco da Itália .. .. ,'. .. 4-112 %Banco da Allemanha .. .. 4 %N! York a 90 dias (comp) 5|8 %Banco da Inglaterra 2%N. York a 90 dias (vend.) . 9|16 %Banco da Hespanha ...... 6 %Londres a 90 dias.. .... 9|16%Banco da França 4%

ASSUCARMERC DOS ESTRANGEIROS

ESTADOS UNIDOSFECHAMENTO

NOVA YORK, 1.° (Comtelburo).Assucar para entrega em:

MaioJulho ...Setembro .. .. .. ••Janeiro

Mercado — Estável.Fechamento: — Baixa parcial de 1

ponto.INGLATERRA

LONDRES, 1.° (Comtelburo).. FECHAMENTO

Assucar para entre-ga em:

Hoje Fech.Ant.

CORREIO PAULISTANO

Oceorrencias policiaes de hontemDurante o dia de liontem, .foram regls-

tadas, polo plantão da Policia Central, asseguintes oceorrencias: .

A's 10 horas, pereceu afogado, no pisei-na do Canlndé, o sargento da Força Pu-blloa do Estado de SSo Paulo, Jofto Ba-ptlsta da Silva, A sua qualllicaçío nâoíol ainda estabelecida.

A'í 12 horas, Lourenço CavalheiroNolasco, de 112 annos de edade, casado, ml-litar, resldonte A rua Iracy, 32, foi aggre-dldo a tamancadas por Manuel Nactivl-dade Bispo, vulgo "Chico Feiticeiro", re-sldento á mesma rua, n.o 40. O militarsoffreu contusão na cabeça, sendo medi-cado no posto da Assistência. Motivou es-sa contenda o facto de ter Lourenço Ca-valhclro censurado Manuel Nactlvldade comrelação a pratica de íeitlçarias.

A's 15 horas, quando passava sobrea ponte da rua Guarulhos, Fernando Bor-tolato, de 12 annos de edade, escolar, íl-lho de ítalo Bortolato, residente & rua Ja-guarlbe, 030, foi forldo occldcntalmcnte portiro no braço direito, perfurado pelo pro-Jecttl. O menor em questfto assistia aexercidos de tiro ao alvo por escoteirosacampados na proximidade. A's 10,30 horas, num bar situado Cxavenida Celso Oarcia, 08, Jacques Chrls-pln, de 30 annos de edade, casado, com-merclante, resldonte & rua da Moóca, 56,fot aggredido a socos por Sebastião dasNeves, seu cx-empregado, por motivos íu-tels. A'« 17 horas, José Falia, de 48 an-nos de edade, casado, Italiano, pedreiro,morador 6, rua Siqueira Bueno, 05, íol ag-gredldo a socos por Theodoro de Lima, áTravessa Homem de Mello, 1. José Faliafura receber uma divida, quando, ao scaproximar do local, deparou com Theo-doro que brigava com José Tezar. Tentah-do separar os contendores, José Falia rc-cebeu um violento soco na bocea, o quolhe occaslonou a perda dc cinco dentes.

A's 17,30 horas, no interior de umempório, á alameda Olctte, 834, BrlgidaConcelçfto Andrade, de 10 annos de edade,solteira, portugueza, residente no local daoccorrencla, foi aggredlda por um pretodesconhecido que, apés beber aguardente,ss recusou ao pagamento.A victima soffreu ferimentos de nature-za grave na cabeça.—— A's 19,45 horas, no oruzamento dasiuas Iguape com Galvfio Bueno, Maria Au-gusta da Silva, de 08 annos dc edade, ca-sada, residente a rua Fagundes, 173, sof-freu fractura da clavlcula direita em con-seqüência do ter o vehlculo em que viajavasido chocado por outro. Assim é que oauto de turismo dc que era passageira Ma-ria Augusta da Silva foi abalroado peloauto offlclal de chapa n.o 0-09-39. conduzi-do por Zaccharins Salles do Nascimento.A victima íol soccorrlda pela Assistência,

Domnigo, 2 de Maio de 1937 _J '

Os dí\ í Jendcs não são tudo IEconomizar dinheiro é UMA coisa. Collocal-o, é OUTRA, tomo a Allemã-

nha protegeu as economias do povo. 0 que representa a novaLei das Companhias do Reich

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BERLIM, abril (Agencia Brasileira)— Qualquer pessoa, com bastante for-ça dc vontade, pódc economizar dl-nhelro. Porém, nenhum só homem,em mil, tem opportunldade de adqul-rir bastante conhecimento e experien-cia para guiai-os na utilização de seudinheiro, de modo que sirva para quan-do a pessoa tiver passado para umaedade em que nao pode trabalhar pa-ra si mesma.

Naturalmente, todo mundo quer bb-ter o maior lucro possível de seu ca-pitai Invertido. Porém, como todas aspessoas dc experiência conhecem, quan •to mais alto o lucro, maior o risco.Poucas coisas sao tão pathctlcas quan-to a visão de um casal de velhos quo,depois de terem se desfeito na vldainteira de todo conforto e prazer, pa-ra ficarem protegidos durante a ve-lhlce, repentinamente perdem tudo,deixando-se enredar pela seducção doque parecia uma opportunidade dou-rada, que "jamais occorrerla novamen-te".

Não importa quantas vezes as pes-soas são advertidas a respeito de suaseconomias, porque chega uma épocaem que ellas são tentadas a*se des-fazerem de tudo o que possuem. Nes-sa oceasião, conhecimento e sabedoria,multo acima do que o homem com-mum pode adquirir, são indlspensa-veis.

Isso nada mais é do que o lado hu-mano da historia. Porém, o Estado,em si mesmo, está eguaimente inte-ressado vitalmente no problema. Por-que é através da torrente de milhõesdesses pequenos pés-dc-meias, todosque lhe prestou os primeiros curativos. \ ZüZ!ZLJZtt~rj~ í~m~.,1T-

'j]7~~i~'~Zj~'Sobre essas diversas oceorrencias íoram obedecendo ao instineto de guarda

instaurados inquéritos. | rem" para a velhice, que grandes sonv

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Hoje Fech.ant.

2.48 2.482.49 2.492.49 2.492.43 2.44

Mortalmente feridocom a própria arma

UM INSPECTOR DE ORDEM POLÍTICA E SOCIAL - PRISÃOÈM FLAGRANTE DO CRIMINOSO

Maio '.. 6Agosto 6Setembro 6Outubro 6

6|1-1I46)1-1)46|1-146|l-l|4

Abert.4.94.33

93.9598.50

110.43110.18

Fech.4.94.09

93.9098.50

110.37110.18

O esposo, i.lrv-s, genros, norase netos de

Marietta Freire de Seixasprofundamente senslblllsados,agradecem a todos que os con-fortaram no doloroso transe porque passaram, e convidam osdemais parentes e amigos, paraassistirem á missa de 7.° dia,que mandam celebrar terça-feira, dia 4 de Maio, ás 8 e melahoras, na egreja S. João Ba-ptlsta.

Por mais este acto de religião,antecipadamente agradecem.

12.28-314 12.299.00-1|2

21.5820.25

Nova Yor!*-. ..Gênova . . .Barcelona . .Paris . . . tLisboa . . .Berlim . . .Amsterdam . . . 9.01-14Berna .... 21.57-78Bruxellaa . . . 29.26-3 4

ESTADOS UNIDOSNOVA YORK, 1.° (Comtelburo).

Taxa á vistaS|Londres:

Abert. Fech,Londres .... 4.92-010 4.93-7)8Paris 4.46-l|2 4.47-9|14Gênova .... 5.26-l|4 5.28-1)4Madrid .... N|cot. N|cot.Amsterdam . . . 54.86.00 54.86.00Berna 22.89.50 22.89.00Bruxellas .... 16.89.00 16.89.00Berlim 40.22 40.22

ARGENTINABUENOS AIRES, 1.° (Comtelburo).

Taxas telegraphicas peso libra:Abert. Fech.

Vendedores FeriadoCompradores ..... Feriado

Cambio UntTaxas sobre Londres, por libra:

Abert. Feoh.Compradores . FeriadoVendedores ... . Feriado

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INGLATERRALIVERPOOL, 1,° (Comtelburo).Abertura ás 12.30 horas:'

HojeMercadoSão Paulo Fair .. ..Pernambuco Fair .. .Maceió Fair .. .. ..American Fulley

Mlddllng .. .. • •American "Futures"

para:Julho ••OutubroJaneiro

Verificou-se, ás 22 horas, de'hontemnum botequim situado numa das es-quinas da rua do Gazometro com CruzBranca, grave scena de sangue, emque tombou mortalmente ferido uminspector da Ordem Política e Social.

A'quella hora, no referido botequim,de propriedade de Vicente Malzone, jo-gavam diversas pessoas, entre as quaesJullo Antonlo, de 42 annos de edade,solteiro, Italiano, commerciante, resi-dente á rua Correia de Andrade, 54.Entrando no recinto em que se encon-travam essas pessoas, o inspector LuizFernandes, de 32 annos de edade, ca-sado, residente á rua Engenheiro Be-lém, 7, pediu uma cerveja. Após bebei-a, e porque era já íreguez da casa,dlsse á esposa do proprietário que apagaria depois. Nisto intervém JulioAntonio, promptlflcando-se a pagar acerveja, ao que negou o Inspector, emtermos pouco delicados.

Em seguida, Lulz Fernandes retirou-se, entrando num boteco vizinho. Se-

Estav.7.08'6.836.83

Ant.Estav.

7.026.776.77

guiu-o Jullo Antonio, interpelando-o.Passaram, então, a discutir. Julio An-tonio, em dado momento, desferiu umabofetada no Inspector. Este sacou dorevolver e quando fazia menção deatirar, foi desarmado por Julio Anto-nio, que desferiu contra elle dois ti-ros. Ferido, o inspector entrou no prl-meiro bar de Vicente Malzone, sem-pre seguido por Julio Antonio, quedesferiu ainda contra sua victima ou-tros tres tiros. Lulz Fernandes recebeudois dos projectis no ventre, e os ou-tros nos braços e pernas.

Após a pratica do delicto, Jullo An-tonio procurou fugir, o que não conse-guiu, pois foi preso pelo guarda civiln.° 1120, Agenor Bastos Silva.

O delegado de plantão, dr. Alfredode Assis compareceu ao local, fazendoremover a victima que íoi internadana Santa Casa em estado grave, assimcomo mandou lavrar o auto de fia-grante pelo escrivão Francisco Capl-

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Março .... .... -. 7.02

7.076.996.936.93

Paulo — Alta de 6

7.147.077.02

mas de dinheiro são accumuladas pa-ra financiar o desenvolvimento ccono-mico necessário para a vlda das gera-ções vindouras. Tal corrente deve screncorajada. O Estado tem um gran-.de Interesse cm ver que as pessoas queeconomizam para a velhice, sâo pro-tegldas contra as perdas cm virtude doerros. Existem os mais fortes motivospossíveis para, dar a todos os deposi-tantes a mais firme segurança de quenão necessitam ter receio de seremmergulhados na miséria, quando chegaro tempo de não poderem trabalhar.

Essas íoram as considerações fun-damentaes que acarretaram a promul-gação das Companhias do Reich, col-locada nos estatutos de 30 de janeirodo 1937 e devendo entrar cm vigor apartir de.1." de outubro deste anno.

A' primeira vista, parece que o na-clonal-soclallsmo sacrificou um de seusmais sagrados princípios. Porque ellesempre insistiu, primeiro e antes detudo, que em todos os campçs o po-der deve acceltar a plena responsam-lldade de seus actos. Eis porque o mo-vimento a principio se oppôz ás com-panhlas por acções.

Na apparencla a campanha economl-ca de "anonymato". E' levada á exis-tencia por "promotores" que em re-gra não subscrevem qualquer cnpltal,mas se beneficiam com as contribui-ções daquelles que concorrem com di-nhelro. O "Conselho de Directores' —muitas vezes designando-se a sl mes-mo — raras vezes "dirige". Promes-sas fantásticas, impossíveis de seremcumpridas economicamente, são feitasnos "prospectos", afim de colherem osincautos, e geralmente, depois de uma"reconstrucção" na qual os acclonis-tas originaes perdem a maioria do ca-pitai, a propriedade da empresa passapara os accionistas que compraram ti-tulos em segunda emissão. Algumaspessoas experimentadas jamais com-pram acções no primeiro "lançamen-

to". Quando a reconstrucção é neces-saria ,e as realidades têm ds ser en-írentadas,, ninguém pôde ser tornadolegalmente responsável pelo fracassoperante o publico.

Se, a despeito disso, o Nacional-So-clalismo decidiu manter as companhiaspor acções, como uma peça do machi-nismo econômico, é porque essa formade empresa demonstrou ser a unlcamatvslra pratica descoberta para reuniras economias de milhões, para formaros grandes accumulos de capital, semos quaes a industria mode,rna não pôdeoperar, e porque, dando ás compa-nhlas por acções, uma nova forma es-tructural, íoi possível resguardar osaccionistas contra os abusos, de sorteque todas as vantagens praticas dassociedades anonymas são mantidas, po-rém os seus perigos são eliminados. Aresponsailidade foi fixada em tal ma-neiía que as pessoas que inverteremsuas economias depois disso saberãoque têm o máximo gráo conceblvel desegurança.

Até onde se estende a applicaçãoda lei, e quão completas são as suasestipulações, é indicado pelo íacto deque a lei consiste de nada menos de304 paragraphos, ocoupando 170 pagl-nas impressas!

Para começar, a nova lei primeira-mente reforma o tamanho das compa-nhlas por acções. Doravante, o mini-mo do capital real necessário será deRM.500.000. As empresas já em exls-tencia podem continuar, se tiverem umcapital de pelo menos RM. 100.000. Asque tiverem menos, ou devem levan-tar a differença dentro de dois annos,ou entrarão em liquidação. A razãoporque foram feitas essas excepções éque muitas antigas e sólidas compa-nhlas, que hoje em dia parecem ter umcapital absurdamente pequeno, foramantigamente empresas ricas que per-deram a maioria de seu capital duran-te a inflacção monetária de 1923, edesde então jamais puderam recupe-rar os prejuízos. Seus nomes são osmelhores, e constituem verdadeiros pa-drões do desenvolvimento econômicoda Allemanha. Porém seus balançosmostram que ellas se tornaram empo-brecldas. No fim do anno de 1935 exls-tlam ainda 1.742 companhias publi-eis, com um capital nominal de me-nos de 5.000 marcos. A despeito disso,multas dellas são indispensáveis aopaiz. Tlral-as todas da existência, se-ria um golpe que espalharia ruinas pormultas partes.

Mas é absolutamente unlco na nis-toria da legislação commercial, oprincipio ennunciado no paragrapho70 da Lei dás Companhias do Rei-

Eleições no Centro do Professorado Paulista

-^^§SHENRIQUE ESTEVES

Esposa, filhos, genros e sobrinhos, penhoradamente agradecem atodos que os acompanharam no doloroso transe què passaram com ofallecimento do inesquecível

HENRIQUE ESTEVESe convidam para assistir a missa de 7.° dia que será rezada na Igrejade Santo Antonio (Praça Patriarcha), ás 8 horas do dia 4 do corrente.

mmmmmaammmmmmmlmmWE^S^SS^it

JO&0 BAPTISTA QUEIROZ ASSUMPÇÃOExtremamente senslblllsados pelo grande consolo que receberam de

todos os amigos e parentes, por. oceasião do fallecimento do seu pran-teado e saudoso chefe

JOAO BAPTISTA QUEIROZ ASSUMPÇÃOseus filhos, filhas, genros, noras, netos e bisnetos, agradecem penhora-dissimos e, ao mesmo tempo, os convidam para assistirem á missa de7.° dia, que será celebrada na Igreja de São Geraldo (Perdizes), dia 4,terça-feira, ás 9 horas.

Disponível Spontos.

Dlsponivel Brasileiro — Alta de 6pontos.

Dlsponivel Americano —.Alta de 6pontos.

Termo Americano — Alta de 7 a9 pontos.

(Contra o fechamento — Alta de 7a 9 pontos).

ESTADOS UNIDOSABERTURA'

NOVA YORK, 1 (Comtelburo),N.Y.

American "Futures"para: c-;

Julho .. .. .... 12.87Outubro •..'• ... .'. •• 12.72Janeiro ... .. .. ..•,1.2.76Março ... .... .. •'. 12.78

N.O.

12.8712.7012.8112.86

N. York: Baixa de 1 áMercado5 pontos. '

'"" • FECHAMENTONOVA YORK, 1 (Comtelburo).

American Spot MWdling •Uplands: — 1341.

N.Y. N.O,American "Futures"

para:'Julho .. .. ,.. ••Outubro ... M -•Janeiro ¦ ......

12.9112.6712.65

12.7612.6212.7212.75

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Março.. .. .' 12.69Mercado — N. York: — Baixa de

10 á 12 pontos.

BORRACHANOVA YORK, 1.° (Comtelburo)'.

Hoje Ant."Uprlver fine, por lb.

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'.. *' . . 20-7|8 20-118

Mercado .. .. .. .. Estav. Estav.

j*j*jj**j52J33JB^SBE5íí5b^mu*"¦"*¦

Realizaram-se hontem, conforme foiannunclado, as eleições para a novadirectoria do Centro do ProfessoradoPaulista. Foram installadas mesaseleitoraes nesta capital e no interior.

Nesta capital as urnas receberam vo-tos a partir das 12 horas, na sede so-

\ como secretários, os professores Roque Sobral! Filho e Orlando Braga

. , . „ , , „„ , , .As eleições estiveram multo concor-ciai do Centro, á rua da Liberdade, ridas, tendo o pleito decorrido em248. O voto íoi directo e secreto, I melo á maior ordem. O nosso "clltendo, servido, como presidente da ché" regista um aspecto da mesa nomesa, o professor Antonio de Campos, decorrer dos trabalhos.

ch, estipulando que "o executivo t4>rade dirigir a companhia com plenaresponsabilidade o cm concordânciacom o bem estar da empresa c deseus empregados, e de accordo com obem geral da nação e do Reich".Isso rompe de uma vez por todascom a opinião até aqui accelta fieque uma companhia existe principal-mente — senão' unicamente — paradar dividendos aos' accionistas. Ago-ra, conlo antes, Isso deve ser feitotambem, mas seu fim principal écooperar na vlda econômica do palz"para o bem geral" o cuidai- dobem estar daquelles que pertencem áempresa. Solicitude para os trabalha-dores e a-.communidade nacional ja-mais tinha sido — em tal ponto —uma parte Integral do lei commer-ciai em qualquer parte do mundo.

Supponlíamos, agora que umacompanhia íoi formada e suas ac-ções todas distribuídas, de maneiraque o capital subscripto está no Bon-co aguardando ser utilizado. O pri-melro passo no começo das opera-ções é convocar uma reunião dos ac»cionlstas,, cada um dos quaes podovotar de accordo com o numero daacções compradas. Acções dando di-relto a mais votos do que um, fort-niabolidas. Nem qualquer companhiapódc mais permlttir a votação contra,acções não emittldas. Se uma com-panhla tem o capital nominal do UM,1.000.000, então ella Iniciará suas ope-rações com RM. 1.000.000 — e nãomenos, cm caixa. Um acclonista pó-de autorizar seu banqueiro a assistirás reuniões e votar por elle, porém, aprocuração tem de ser renovada cada15 mezes, quando perde seu valor.Isso obriga o acclonista a tomar uminteresse actlvo em sua propriedade.

Os accionistas estarão geralmenteagindo em seus próprios Interesses, aoautorizarem seus banqueiros a repre-sentarem-nos. Porque a primeira ounlca coisa «que a reunião geral dcinauguração tem a fazer, é designarum "Aufsichtsrat", ou Conselho dsdirectores. Estes devem sér homens deexperiência e habilidade, porque se-ráo encarregados de escolherem o"Vorstand", ou Executivo, que c ocorpo que realmente dirige os nego-cios da empresa. E logo que os acclo-nlstas elegeram o Conselho de direictores, náo têm mais voz na direcção.E uma vez que o Conselho de dire-ctores designou o Executivo — cadamembro do qual é lrremovlvel duran-te cinco annos, quando é obrigado ase afastar — não mais tem qualquerautoridade ou responsabilidade na di-recção. Durante cinco annos, o Exe-cutlvo é Todo Poderoso.

Esse é um estado de coisas totalmen-te differente do quo prevalecia atéagora. Até este momento, a reuniãode accionistas era nominalmente amais alta corte de appellação. Na rea-lldade, um inescrupuloso conselho dedlrectores podia facilmente manobrara reunião dos accionistas, desfazendo-se assim da responsabilidade pelosenganos feitos pela directoria, quc fl-ca assim isenta de censura. Isso nãomais é possível.

O Executivo não pôde se desfazer daresponsabilidade. Se a condueta dosnegócios foi deshonesta ou culpada,então os dlrectores, em conjunto ouseparadamente, devem restituir aos ac-cionlstas e credores a somma do capi-tal perdido. Os executivos são respon-savels em todos os aspectos, com suasfortunas particulares. Se uma acusa-ção de deshonestldade fou negligencia éfeita contra o Executivo, compete aosseus membros estabelecer a sua nãoculpabilidade, e não para o aceusadorprovar a aceusação.

Se um membro do Executivo acredi-tar que a firma está enfrentando umdesastre eventual, e receia a responsa-bilidade ligada ao fracasso, elle náopôde simplesmente se demittir e dei-xar aos outros que enfrentem a si-tuação. Uma vez que o membro accel-tou o posto, é obrigado a permanecerno mesmo até que expire os cinco an-nos estipulados. Se, sob essas condi-ções, os homens acceitam prompta-mente taes cargos, resta ser visto, masde qualquer modo somente homensque têm absoluta fé em sua própriaintegridade e inteira confiança em suaprópria habilidade, acceltarão os pos-tos. Os negócios realizados por homensdessa tempera devem adquirir uma for-ça moral que breve revolucionarão aindustria e o commerclo.

E no fim de cada anno, o Executivotem do preparar as contas e submet-ter um relatório dos trabalhos. Estessão discutidos pelo conselho de dire-ctores, que devem verificar se tudo estáem ordem. O lucro liquido deve serclaramente estipulado. Segue-se entãoa reunião dos accionistas, que não tèm

poder de fazer alterações nas contas,mas sâo solicitados a darem approva-ção e decidirem o que deve ser feitocom os lucros.

Uma estipulação essencial da novalei é que as contas devem mostrar uma"proporção adequada" de lucros queforam utilizados para melhorarem ascondições soclaes dos trabalhadores.Multas grandes firmas na Allemanhapor muitos annos têm attendldo vo-luntariamente a essas exigências. Po-rém, se existirem casos em que tal col-sa não foi feita, o procurador do Esta-do pôde intervir. Um effeito benéficodisto é que os empregados têm uni In-teresse material dlrecto nos suecessosda companhia.

Por um século ou mais, os negóciostinham assumido um unico objectivo— accumular dividendos para os acclo-nlstas. Nenhuma despesa desnecessáriase fazia, para não diminuir os lucros,de sorte que os salários estavam redu-zidos ao minlmo. Os trabalhadores,cuja saude ficava abalada, eram lan-çados á rua. De qualquer modo, d'ora-vante uma empresa deve ser operada"para o bém estar da companhia e dosempregados, e em concordância com obem geral da nação e do Reich."

Se o ministro da Economia ficar con-vencido de que uma companhia lnten-cionalmente viola essa regra, elle estáautorizado a decretar a dissolução daempresa, de sorte que os velhos diasdas companhias por acções estão ra-pldamehte desapparecendo.

Segunda RegiãoDevem comparecer neste Q. G.: (3.*

sec. do Estaao Maior), afim de tra-tav de assumpto de seu interesse, o ci-vil Maria Lazzarini; (Fich. de Offi-ciaes). d. Maria da Silva Almeida, viu-va do 2." ten. commissionado Miguelde Almeida, afim de tratar de assumptos

de seu Interessei

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Domnigo, 2 de Maio de 1937h CORREIO PAULISTANO

O projecto do Códigodo Processo PenalDO HABEAS CORPUS

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0 "HABEAS-CORPUS" foi a mate-'

ria tratada mais parcimonlosamen-te no projecto do Código do Pro-

cesso Penal. A escassez de normas doprojecto está exactamente na razãoInversa da importância do Instituto.Para "a maior dns garantias erigi*-dns pela let a favor da liberdade ln-dlvldual" CWlllonghby) e "cujo pro-cesso ainda não conseguimos subordl-nar a regras definitivamente assenta-das, resentlndo-*e de uma jurlsprudcn-cia vacillantc (Pires Albuquerque), oprojecto reservou apenas um capitulocm 8 artigos. E não estabeleceu ne-nhum modo de processo, deixando aocerto, c inconstitucionalmente, aos Es-lados o regular esta matéria "quo porexcellencia deveria ser uniformizada",como observou o desembargador Car-los Xavier Paes Barreto na sua nota-vel Prnccssualistlca Penal.

No projecto só se fez definir do umamaneira genérica o dispositivo constl-tuclonal. Afora duas regras penaes,aquelle. capitulo não contém senãoprincípios da acção em seu estado es-tático. Nenhuma disposição sobre a de-manda cm seu movimento.

A omissão é tanto mais. Injustiflca-vel quanto não se pódc applicar ao"h. c." nenhum dos processos das ou-iras acções penaes, seja o ordinárioou o summario, seja algum dos es-peciaes. O *'h. c." tem processo suiceneris. Causa civil prejudicial (Joãodc Oliveira Filho), visando a prote-cção de um dos estados da pessoa, odc liberdade, ou acção de naturezaessencialmente criminal (Muniz Bar-reto), tendo por fim a punição de umcrime,.o "h. c", entre nós, tem lidoFcmpre, embora indecisamente, fôrma.-ummarlssima especial que lhe deu oCod. de Proc. dc 1832.

E neste século dc applicação nãotem evoluído dlscipllnadamente porforça de sabias ordenações legislativas,e sim pelo direito gerado nos tri-bunaes.• No Império mais que o texto dasleis, os luminosos avisos e a jurlspru-dencla trouxeram valiosos subsídios pa-ra a compreensão e alcance do ins-tltuto (Âureliano Guimarães). Na Rerpublica a legislação dos Estados poucoadeantou. Os códigos, em regra ge-ral não foram além do direito an-terior. Antes pelo contrario, a matériafoi tratada com economia 'em quasltodos aquelles estatutos, com raras cx-cepções, entre as quaes a do Mara-nhao, Piauhy, Sergipe e Rio de Ja-neiro. Não se cahiu porém no tumulto.Cremos que para esta ordem concor-reu sobretudo o dispositivo do art. 61do dec. fcd. 848, estendendo a com-petencla originaria do antigo SupremoTribunal. , . ,

Mais accidentada foi a evolução do"h c." cm seu effelto substantivo, masisto é matéria constitucional, imper-tinente a este estudo.

* * *Procuramos neste trabalho fixar com

a maio-- amplitude o processo do h.c ". cuja deficiência no projecto foialvo das criticas do desembargadorCarlos Xavier Paes Barreto c do ma-glstrado José Duarte, relator do as-sumpto no Primeiro Congresso .Nacio-nal de Direito Judiciário.

• Pizomosv uma revisão nas leis e co--dlgos em "vigor c na jurisprudência dostribunaes c, dando á matéria uma or-dem lógica, formulamos' o processoem todos os seus termos e actos. Fo-mos minuciosos. Não pretendemos fa-zer obra casuística, novo Regulamen-t,o D. Maria, mas tivemos presente aadvertência sensata do desembargadorEsmaragdo de Freitas: "o legisladorcarece ter em mente, precavidamente,que para este paiz novo, e vasto emterritório, não chegou ainda o tempode evitarem-se os juizes leigos e osfunccionarios de parcas letras".

A nossa suggestão traz algumas re-gras novas para o processo. Não são,porém, em sua essência, novidades.Estão nas idéas geraes do instituto,c na conformidade das innovaçõesconstituclonaes e processuaes.

O principio constitucional da llber-dade individual teve uma garantia no-va no inciso 20, do art. 113, da Cons-tituição. Por outro lado a detenção doart. 50, do projecto, velo legalizar aprisão para Investigação. Acompanha-mos adjectlvamente as modificações.

Ficarão as autoridades judiciariasnão com a faculdade, mas com a obri-gação dc Impedir c punir as violen-cias dos seus subordinados e das ou

. em face do artigo 4.", da Suggestão cseus paragraphos. Tambem não seabrirão as portas da cadela a qual-quer. criminoso indefensável, só porquenão se ultimou em restricto prazo aapuração do seu crime (art. 2, letra"1", da Suggestão), se praticou umanullldade sanavel no processo ou se ef-fectuou uma prisão Justa, cuja lega-llzação só após pôde se operar (art.10 e paragrapho unlco da Suggestão).Cumpre lembrar que a detenção (art.DO, do projecto), facilita, á autorlda-de evitar uma prlHáo illegal, causamais commum do "h. c".

Pleiteamos com a lição de Noé Aze-vedo o Julgamento do "h. c,'\ parasc apurar a legalidade ou não da pri-são relaxada (art. 12, da Suggestão).Nem se objecte, que seria lllogica aconcessão da ordem em toes casos."Mal nenhum haveria nisto e mesmoque se desrespeitasse a lógica, asse-gurar-se-la a liberdade" (Noé Azevc-do). Accresce que haverá sempre adecidir num "h. c." de pedido preju-dlcado, a responsabilidade das custas

O recurso não deve suspender oseffeitos do h. c. concedido.

, O recurso da sentença que negara ordem ou indeferir o pedido, ca-berá ao paciente ou ao impetrante;sendo Interposto pelo Ministério, Pu-bllco, pela autoridade coactora t,no caso de prisão civil, pelo reque-rente, quando ,a ordem fór concedida.

A autoridade coactora é ré na cau-sa. A sentença sempre produz effel-tos contra elle, mesmo que seja o dacondemnação nas custas (art. 11. daSuggestão) e, assim, seria iníquo ne-gar-lhe o direito da defesa que o re-curso pode lhe dar.

O Projecto adopta como forma derecurso o aggravo com effeito sus-penslvo, de petição. Leis posterioresprocessuacs, como a que cria a Côr-te Federal de Justiça, se referem aorecurso strictu jurls (art. 5). Somospela uniformidade da matéria.

Não deve prejudicar o recurso afalta dc arrazoamento. A simples pe-tlção ou o termo, se a parto julgar obastante, levará o recurso á instânciasuperior e promoverá a sua decisão.

Para a defesa da sociedade deu alei a acção penal aos agentes do poderpublico e as próprias partes offendi-das. Para garantir o individuo dosexcessos daquelles agentes, no exer-cicio de suas funeções ou a pretex-to de exercel-as, criou o li. c.

A actividade dos primeiros se posi-tiva pela força coercitiva do Estado.A defesa .do indivíduo que é Interes-

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que só por sentença se pódc effecti-var. Como, pois decidir sem resolversobre a legalidade do constrangi-mento ?

Não é justo que sc leve á conta doescrivão, o trabalho do processo. Jálhe chegam os ônus dos casos em quedecahir a ordem impetrada pelo M. P.ou determinada ex-offlclo. Dahl a ra-zão do art. 11, da Suggestão, em quepela ausência de má fé, apenas se .......pune com o pagamento das custas, a se soc'a- f[cll( no entanto, á mercêautoridade que praticou a Illegalldade. aaque**as próprias autoridades, sem

O art. 30 da Suggestão exige que a pUtra sa*vagUarda que a protecção d"informação da autoridade coactora e jel ^g tem como primcna e primor-dó carcereiro seja minuciosa. Quem dla[ v*rtudc ser clara, facll e pru-tem pratica de advocacia criminal nao dentei sot, pena de *URh á proprledeve estranhar a exigência que nao é flnalidade.descabida, em face da extensão ae E outro nao é 0 sentido das sc-poder que o projecto dá para a prl- gu|ntes suggestões

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são dos criminosos.Usamos a palavra juiz ácm o quall-

ficatlvo "de direito"; porque pensamosque náo 3erá defeso aos juizes de Ins-trucção o julgamento do "b. c". Bas-ta que haja superioridade em gradua-ção dc instância para que possa to-mar conhecimento do pedido. A vlolencia pôde partir de uma autorlda

TITULO 3ÍIII.DOS PROCESSOS ESPECIAES

CAPITULO IDo Habeas-Corpu.-.Disposições geraes

Art... (1) — Dar-sc-á "habeas-corpus" sempre que alguém soffrer ou

de policial. Se o juiz de instrucçâo sc- achar ameaçado dc soffrer violenpoderá ter competência para o julga- j cja ou coacção em sua liberdade pormento de vários crimes (art. 291, do .uiegalidade ou abuso de poder,projecto), porque se lhe negar o de-1 Art... (2) — Conslrler.ir-se-á llle-cldir o "h. c". Não é dlfficil que • ga* ou com abuso de poder a prisãonas leis de organização judiciaria sc- ou 0 constrangimento quando:

§¦' 1iIR

trás autoridades, sejam quaes forem, dldo.

ja commettlda, dada a pequenez daspenas, a competência para o processoe Julgamento dos crimes de prevarica-cão dos funccionarios de categoria in-íerior, aos Juizes de instrucçâo.

* * *Na parte referente ao recurso no

processo dc h. c, o Projecto não foimais pródigo em providencias. Per-

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Das 10-12 e das 2-7 horasWBl!>HIIIBII»BlliniBI!BnMBS»!iailmlttlu unicamente o agravo, comeffeito suspenslvo, da sentençaque negar a ordem de h. c,ou a soltura' do paciente. Fotmais que deficiente. Pntlcou umalnconstituclonalldadc. iSstá na nossacarta politica o recurso ordinário pa-ra a Corte Suprema das decisões deultima ou unlca Instância das justl-ças locaes, denegatorlas de h. c. (art.76 inciso II letra c).

Aboliu 6 recurso necessário, assimcomo o voluntário do Ministério Pu-bllco, admittido eni-vários códigos es-taduaes (Maranhão, Rio Grande doNorte, Parahyba, Sergipe, DistrictoFederal, Minas Geraes, Santa Catha-rinha c Rio Grande dc Sul).

Pensamos que regulando a matériacom mais cuidado o Código deve per-mlttir os seguintes recursos volun-tarios:

a) para a Corte Suprema, na formada Constituição e leis tederaes;

b) para a Corte de Appellação dasentença do Juiz que conceder e ne-gar a ordem ou Indeferir o pedido;

c necessário;para a Corte dc AppWlaoão da sen-

tença que Julgar prejudicado o pe-

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a) não constituir inü acção penalo'facto imputado ao paciente;

b) não houver justa causa;c) estiver o processo evidentemente

nullo (art. 545 do Projecto);'d) faltar competência a autoridade

que ordenou a prisão ou o constran-gimento;e) estiver o paciente prese por maistempo do que determina a lei;

f) estiver o paciente preso em con-dições e lugares não previstos ou lm-próprios;g) tiver cessado sem a prisão ou oconstrangimento, o motivo que os au-torlzava;h) íôr recusada a prestação de cau-ção quando admissível; . <

i) exceder a prisão preventiva outermo de processo, o prazo máximofixado por lei,' salvo quando se justl-ficar o excesso que não poderá iralém do triplo;

j) estiver prescripta *i acção oucendemnação;

i § Único. Nos casos das letras a, c,d, c, f, h e j, não impedirá o conhçrcimento e decisão do h. c, o facto dehaver sentença condemnatoria.

Art.... (3) — Podem impetrar o, h. c:

I Qualquer pessoa, niclonal ou es-trangelra, residente no paiz em - seufavor ou de outrem;'

II O Ministério Publico.Art.... (4) — Qualquer Corte ou

juiz deverá expedir ex-oííiclo, ordemdo h. c., quando, no curso de um,processo ou em razão dc offlcio, ve-riflear que alguém se emontra illegal-mente preso ou constrangido em sualiberdade, por acto de autoridade su-Jeita ao seu poder jurlsdlcional.

§ i.o — a expedição d:i ordem deh. c. no caso deste artigo, pode serproposta á Corte pelo presidente, porqualquer dos Desembargadores ou pe-'o Procurador Geral do Estado e ap-provada pela turma julgadora.2,° — O despacho cuc determi-nar a expedição da ordem será au-tuado por certidão em soparado, coma-, peças de informação a que se refe-rir, para a base de procefso de h. o.,o qual seguirá os demai3 termos.

3,o — se a autoridade coactoranão estiver sob sua jurisdicção, acorte ou Juiz que tiver conhecimentoem curso de .processo ou razão deofficlo da prisão ou constrangimentoillegal, actual ou imminente, darásclencia do facto e dn foro compe-tente para processar e julgar o h. c.

Art.... (5) —. A petição de h. c.deve conter:

— o nome do paciente;II — o nome do autor da violen-

cia ou constrangimento effectlvo ouimminente, ou pelo menos, a desl-gnação da autoridade coactora;

III — a declaração da especie deviolência que soffre o paciente;

IV — em caso de ameaça de prisãoou de constrangimento lllegaes, asrazoes do seu temor, e

— a asslgnatura do impetrante ea designação de sua residência ou ade quem assignar a seu rogo, poraquelle não saber ou não poder íazel-o.

5 Unlco — Estando preso o pacientedeve ainda a petição ser acompanha-da da certidão da ordem de prisão ena falta deste documento, de declara-ção nelia de que, sendo requerida, lhefoi negada, ou houve impossibilidadeou difficuldade em requerel-a.

Art.... (6)—'¦ A petição poderá serdirigida a Corte ou juiz competente portelegramma, no caso do impetrantesc achar fôra da sede da comarca eda mesma forma expedida a ordem.

Art.... (7) — A CÔrte, ou o juizcompetente, dentro dos limites dassuas Jurisdlcçôes e legaes attribuições,orlginariamente ou em grau de recur-so, fará passar de prompto a ordemImpetrada nos casos previstos, sob suajurisdicção.

5 Unlco: Cessando a competênciado juiz, por provir a violência ouameaça de autoridade judiciaria deegual ou superior grau

'de jurlsdic-

ção,, ou qualquer outra causa, seráobrigado a dar sciencia á instânciasuperior da illegalldade ou abuso depoder, indicando a autoridade coactora.

Art.... (8) — Náo tem lugar o h. c.quando a violência ou a ameaça íôrexercida por autoridade militar noscasos de jurisdicção restrlcta, contra

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5 Unlco — Tambem não tem lugar este a autoridade coactora, dando-seo h. c. contra prisão actual ou Immi-nente dos responsáveis por dinheirosou valor da Fazenda Publica, cm al-cance ou imlssos em íazer o seu re-'colhimento nos prasos legaes, salvo sco pedido íôr acomprvnhado de. do-cumento de quitação ou deposito doalcance verificado, ou se a prisão ad-ministratlva exceder de tres mezes.

Art.... (9) —'A concessão de h. c.não põe termo ao processo,-nem obstao ulterlor procedimento Judicial quenão esteja em desaccordo com os fun-damentos da sentença quo o conceder.

Art.... (10) — Sc o h. c. fôr dadoem virtude dc nullidade do processo,será este renovado no juizo competen-te, supprlmindo-se as formalidadesque tenham sido omittidas.

§ Unlco — Não será concedido h. c.em virtude de nullldades, se na infor-mação ao Juiz que apreciar o pedido,a autoridade coactora communicar tersido sanada a nullldade allegada ou tersido legalizada a prisão do paciente,no caso desta medida.

Art.... (11) —• Ordenada a soltu-ra do paciente ou concedido salvocondueto em virtude de h, c, será con-demnada nas custas a autoridade quedeterminou a prisão illegal ou a amea-ça.

§ l.° Verificando-se má fé ou abu-so de poder da. autoridade que deter-minou a prisão illegal, será remettidaao Ministério Publico, copia dos peçasnecessárias para ser promovida a res-ponsabilldade daquella autoridade, semprejuízo da acção privada que possacompetir ao paciente a quem será tam-bem fornecida a referida copia, se*orequerer.

8 2.° A sentença de h. c. importaem reconhecimento e garantia do dl-reito de Justa indemnização, a favordo paciente contra a autoridade quedeterminou a prisão, ou constranglmen-to illegal, de má íé ou com abusode poder.

Art.... (12) —A Corte ou juiz de-cidirá sempre sobre a legalidade ounão da prisão ou da ameaça ainda queo paciente seja posto em liberdade du-rante o processo do h. c. ou negadoeste ultimo constrangimento.

Art.... (13) — A reiteração do pe-dldo pelo mesmo facto, perante amesma Corte ou juiz somente será ad-misslvel, quando fundado em novasprovas.

8 unlco — Poderá porém ser reno-vado, com prejuízo do recurso volun-tarlo facultado neste código, o pedidoperante instância superior.

Art,... (14) — A autoridade po-licial coactora, ou o carcereiro, seráobrigado a certificar de prompto,quando requerido por escrlpto, sob penade incidir na saneção do art. (17), so-bre a prls&o do paciente, sua natu-reza e causa e lugar onde se effectlVa.

Art.... (15) — Se na execução daordem de h. c. se der desobediência,o juiz mandará passar ordem de pri-são contra o desobedlente.

Paragrapho Único — Se o desobe-dlente íôr o carcereiro ou o detentordo paciente, será levado preso á pre-sença da Corte ou do Juiz, aíim deresponder ás perguntas dirigidas a res-peito do paciente, sendo processado pe-la desobediência, além de multado naconformidade do art. (16).

Art... (15) — No caso do art. an-terlor o paciente será tirado da pri-são ou esconderijo por melo de bus-oa, determinando o presidente da Ca-mara Criminal ou o Juiz, exrofíicloou a requerimento da parte, as dili-gencias necessárias para o encontrodo mesmo paciente.

Art... (17) — Quem intencional-mente, embaraçar ou concorrer paraprocrastlnar o prompto julgamento dopedido de h. o., a expedição da or-dem ou a sua execução, será multadopela rtspectiva Corte ou Juiz na quan-tia de 1:000$ a 5:000$, ficando aindasujeito ás penas em que Incorrer naíorma da lei.

por incompetente para processar c jul-gar o pedido, o encaminhará a quemfôr orlginariamente competente, infor-mando, ao mesmo tempo, sobre o mo-rito da petição.

Art... (19) — A Côrte ou juiz com-potente processará e julgará a ordemde h. c. requerida, sc fór evidentea illegalldade da prisão ou do cons-trangimento, mesmo • fcuc sftja. irregu*:lar o • melo' por' qúé

' fôr impetrada echegar ao seu conhecimento o pedido.

Art... 120) — Se a petição de h.f não contiver os requisitos legaes, aCôrte ou o juiz a quem fôr apresen-

actora venha com antecedência, seráremettido com descarga no protocollo,se destinado ao mesmo lugar da ex-pedlção, ou pelo correio ou telegrapho,urgente, não sc verificando aquellahypothese.

Art.... (32) — Na sua resposta aautoridade coactora informando prisãoactual ou recente do paciente, djrá osscus motivos e sua duração, mesmoque já tenha sido relaxada, incorren-do cm responsabilidade a falta destarespeita, '*ou ...atrazo, deficiência •'.- ou

.falsidade.***-'-''." ' '<"''''-'¦ .* 8 unicó. 'Não obsta á concessão do

h. c. a falta dc Informações.Art.... (33) — Nenhum outro mo-

tivo excusará a falta de apresentaçãotada, mandará preenchcl-os. se não do paciente preso quando requisitado,Incidir o pedido na hypothese do ar- salvo:tigo precedente. I I —- Grave enfermidade.

Art... (21) — Desde o pedido até | n _ Não Identidade da pessoa re-ílnal decisão do h. c. o paciente fl- quisitada.cará, exclusivamente, sob a jurisdicção | ni — Não ter aquelle "a quem seda autoridade perante a qual foi im- attrlbue a detenção, o paciente sob apetrada a ordem. | SUa ou a guarda dos seus subordl-

Art... (22) — O processo de h, c. 'nados,deve ser resolvido em 48 horas, quan- 8 único — Se a falta de apresen-do o paciente se achar preso, se este, tação do paciente fôr motivada poro impetrante e a autoridade que ti- doença grave, o juiz, se Julgar neces-ver de prestar informações forem en- sario, transportar-se-á ao lugar ondecontrados na sede do juizo competente aquelle se achar, afim de interro-e tambem quando as informações pos- gal-o. .sam ser exigidas telegraphlcamente. , Art.... (34) — O Juiz poderá dis-

Paragrapho unlco — Em qualquer pensar o paciente de comparecercaso, sel-o-á em prazo que não illuda quando:a natureza urgente do processo de i _ Estando solto, haja justa causah. c.

Art... (23) —- A autoridade queconceder o h. c. lem o dever dc pro-pugnar pela sua execução, podendo pe-dir, directamente. aos agentes do Po-der Executivo, o auxilio necessário.

Art... (24) — O Ministério Publi-

para ausência;II — Estando preso, oceorrer al-

gum dos casos previstos no art. (33)Art,... (35) — Ficará prejudicada

a ordem no caso do paciente soltonão comparecer, sem motivo justifica-do ou dispensa do juiz, á audiência

co officlará em todos os processos de para quc *ôr intimado

h. c.Art

ções(25) Os sellos das peti- Art.... (36) — Effectuadas as di-

as e aocumemos ao proww ^- m designado com a maiorde h. c. nao serão exlgiveis nos ™« . I ££^e e ho» marcada, presentesmos, bem como as suas custas cobra-1 °re™t

\ „ detentor. O juiz osveis apenas concluídos os respecivob ^^™S, Vdendo o paolente apre-

sc decair no pedido, ou pela autorldade coactora, se a ordem fôr concedlda*

Art... (26) — As multas appllca-das e as custas devidas ao Estado eaos juizes na conformidade deste TI-tulo, serão cobradas executivamentepela'Fazenda Publica, mediante certi-dão do despacho ou da sentença queos impuzer ou julgar, independente-monte de Inscripção.

CAPITULO II

será deduzida após o seu interroga-torio e as declarações do detentor, senecessárias, seguindo-se o parecer doMinistério Publico, ambos com o tem-po de 20 minutos. A defesa e o pa-recer poderão ser apresentados escri-ptos. , , ,

Art.... (38) — O juiz poderá deci-dlr na própria audiência, lavrando-sede tudo o respectivo termo. Se o rãofizer, os autos lhe serão logo conclusos

DO PROCESSO DE II. C. PERANTE para sentença dentro de 24 horas.uu ¦ nuwao.-: j urilc0i Nft hypothese de decisão

em audiência, expedido o alvará peloJUIZ SINGULARArt... (27) — Apresentada a pe-

tlção de h. c. a qualquer hora dodia ou da noite, o juiz verificando queé caso ^elle e que o pedido se achadevidamente instruído, a despacharáimmediatamente deferindo o pedido emandando autual-a pelo escrivão e ex-pedir a ordem para que lhe seja apre-sentado o paciente no dia e hora e lu-gar que designar, se estiver preso, oupara que compareça a audiência, seestiver solto.

Art... (28) *— No mesmo despa-cho de que trata o artigo precedenteo juiz requisitará da autoridade coa-ctora, informações sobre os motivos doseu acto e sobre o allegado pelo im-petrante, e determinará a intlmaçãodo detentor e do M. P., para a au-diencia.

Art... '(29) — A ordem para a a-presentação do paciente será escriptapelo escrivão e asslgnada pelo juiz eentregue a offlclal de justiça que aexecutará sem nenhuma demora, la-vrando-se de «tudo certidão.

Art... (30) — O detentor deverádeclarar á ordem de quem o pacienteestiver preso, o que o official da dl-ligencia certificará.

Art... (31) — O offlcio de requi-sição de informações, em que sc dl-rá tambem o dia e hora da apresen-tação do paciente marcados pelo juizpara que a resposta da autoridade co-

juiz, ser-lhe-ão os autos conclusos para fundamentar a sentença.

Art.... (39) — Quando o pedido deh.-c. se fundar em nullidade do pro-cesso, poderá o juiz converter o jul-gamento em diligencia, afim de quelhe sejam remettldos os autos do pro-cesso em original.

Art.... (40) — Sendo a decisão fa-voravel oo paciente, o escrivão passa-rá, logo, alvará de soltura que seráassignado pelo.juiz e Immediatamenteexecutado.

Art.... (41) — Se o h. c. fôr pre-ventivo, ao paciente será dado umsalvo condueto, passado pelo escrivãoc asslgnado pelo juiz.

Art.... (42) — Quando o juiz pelosdocumentos apresentados com a petl-ção de h. c. e razões nelia allegadasreconhecer, & evidencia, a illegalldadeda prisão, poderá ordenar Independen-temente de Informação a sua immedla-tfl CGSSÍICÜO.

8 unlco. E' facultado ao juiz nessecaso, exigir caução, por elle arbitra-da, do paciente pare sua previa soltu-ra, até que profira decisão definitiva.

Art.... (43) —¦ Se a illegalldade de-correr de classificação errônea do fa-cto imputado, a qual o torna Incauclo-navel, o juiz admittirá o paciente, aprestar caução perante elle, nos casose forma da lei, remettendo os do-

cumentos á autoridade competente pa-ra o processo.

Art.... (44) — No caso de prisãocivil, o pedido dc h, c. não será re-solvido, salvo revelia, sem a intlmaçãoe audiência da parte que houver rc-querido a prisão.

CAPITULO IIDO PROCESSO DO H, C. PERANTE

A CORTE DE APPELLAÇÃOArt (45) —A Côrte de Appella-

ção pôde conhecer do pedido dc h.

a) orlginariamente, e. b) em grau de recurso.

Art... (46) — A petição dc h. c.dirigida orlginariamente a Corte deAppellação, será apresentada, a qual-quer dia, ao presidente que, verlflcan-do que ella satisfaz os requisitos le-gaes, mandará autual-a pelo secreta-rio e envial-a com a maior prestezaao presidente da Câmara Criminal queprimeiro se reunir, determinando tam-bem que se requisite com urgência,telegraphlcamente, se necessário, daautoridade coactora, informações.

Paragrapho único — O presidente daCâmara julgadora poderá, se lhe pa-recer conveniente, requisitar a apre-sentação do paciente.

Art... (47) — Recebidas as infor-mações e ouvido o Procurador Geral,proceder-se-á ao julgamento na pri-meira sessão da Câmara competente,ou em sessão extraordinária, se nãosc effcctuar a primeira regimental.

Art... (48) — Annunciado o Jul-gamento. o presidente da sessão farácircumstanclada exposição do processocm mesa, podendo o impetrante ou oadvogado ou curador, íazer a susten-tação oral do pedido, durante o pra-zo de 20 minutos, o qual poderá serprorogado por tempo limitado, a cri-terio dos julgadores.

Art... (49) — Discutida a mate-ria decldir-se-á por maioria dc vo-tos e, no caso de empate, a decisãoserá favorável ao paciente.

Paragrapho único — Qualquer des-embargador pôde pedir adiamento quelhe será concedido, verlficando-sc nes-te caso o julgamento dentro de 48horas, em sessão extraordinária paratal convocada, na falta de reglmen-tal.

Art... (50) — Recebido o processode h. c. em gráo de recurso, proce-dldas as diligencias legaes, se íará lm-medlataménte a distribuição e, na pri-meira sessão, será a matéria julgada.. Art... (51) — Se houver decisãofavorável, o secretario da Côrte escre-vera immediatamente a ordem que as-slgnada pelo presidente, será dada sen:demora, por portador, postal, ou te-legraphlcamentc, ao detentor ou car-cereiro, no caso de prisão illegal, in-dependentemente de alvará «c accor-dam que poderão ser expedlaos e la-vrados depois.

Paragrapho 1." — A ordem será emforma de alvará e para que cesse im-mediatamente a prisão argulda, e re-mettsr-se-á ao seu destino, fora da ca-pitai, por intermédio dos juizes de dl-reito, os quaes providenciarão para queella seja fielmente cumprida.

Paragrapho 2." — Se o h. c. íôrpreventivo dar-se-á. logo, ao pacien-te, na íorma deste artigo e paragra-pho, um salvo-conducto.

Art... (52) — Se o despacho Ini-ciai do presidente íôr declarando aincompetência da Côrte para conhe-cer do pedido de h. c, poderá o im-petrante requerer por simples petição,que seja elle conhecido pelos juizesda respectiva Câmara, a qual será a-presentada pelo presidente na primei-ra sessão.

Paragrapho unlco — Se a incom-petencla íôr por caber manifestamen-te a instância inferior e subordinadaá Côrte, o pedido, deverá o presiden-te o remetter ao juiz competente.

Art... (63) — Prevalecem no pro-cesso perante os Cortes de Appella-ção. no que forem appllcavcis, os dls-positivos do capitulo anterior, poden-do o seu Regimento Interno determinarnormas suppletlvas.

A. Tavares de Almeida.

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24' CORREIO PAULISTANODomingo, j. d© 1M7

Viaaem cultural de um joven athemenseNO ANNO 250 A. C„ THALES, A ROGO DE SEU PROGENITOR, EMPREENDEU UMA VIAGEM CULTURAL.PARA CONHE-CER AS MARAVILHAS DO MUNDO - O TEMPLO DE DIANA EM EPHESO ERA O QUE ATTRAHIA 0 MAM NUMERODE TURISTAS E PEREGRINOS NAQUELLA ÉPOCA - AS ESTATUAS E OS BAIXOS-RELEVOS DO SEPULCRO DO REI

MAUSOLO, EM HALICARNASO, ERAM OS MAIS EXCELSOS EXEMPLOS DA ARTE HELLENICA - O COLOSSO>DE RHODES,MUITO MAIOR DO QUE A ESTATUA DA LIBERDADE E 0 PHAROL DE ALEXANDRIA ERAM OS ARRANHA-CÉOS DA

ANTIGÜIDADE - 100.000 HOMENS LEVANTARAM 2.300.000 BLOCOS DE DUAS TONELADAS E MEIA CADA UM AALTURA DE 146 METROS, PARA CONSTRUIR A PYRAMIDE DE CHEOPS, NO EGYPTO

i'á'ilM ¦ -n \ r1-

Por

KIGíIaRD HALLIBURTON(Direitos exolusivoB para o "CORREIO PAULISTANO")

NO anno de 250 A. C, um cavalhei-

ro muito culto, da antiga Athe-nas, quiz que o seu filho Thale*,

de 21 annos de edade, viajasse duran-te um anno pelo mundo, depois decompletar os seus estudos. Tendo con-sultado todos os mappas da época, ovelho grego preparou o itinerário quefacultaria ao joven estudante, ver to-dos os pontos interessantes do globo.Dcsfarte o moço adquiriria os conhe-oimentos imprescindíveis para a suaoultura. E, assim, Thales sahiu dc Athe-nas com rumo para o estrangeiro.Mas... para onde foi? O que é queviu?

Se um pae do século XX tivesse a•mesma idéa, qual seria o itinerário or-ganizado? Quaes seriam os lugares quedeveriam, hoje, ser conhecidos por umjoven que quizesse melhor compreen-der a sua época e ao mesmo tempoapreciar o passado? ,

Neste artigo os leitores vão 'acom-panhar Thales pelos lugares conheci-dos pelos gregos da'antigüidade. Nopróximo falaremos do joven que em-preendeu uma viagem cultural no an-no de 1937.

A CAMINHO DE OLYM-TIA

-1°I»Io-Io

Ç

Thales visitou cm primeiro lugarOlympla, que era para os gregos deantanho o lugar de maior importan^cia, mais ainda do que Athenas. Eraneste lugar que já ha mais de 600annos se celebravam os jogos olympl-cos em honra do deus supremo, Zeus,cujo culto consistia no dosenvolvimen-to e aperfeiçoamento physico, mentale moral do cidadão.

Assim, pois, o principal templo dacidade era consagrado a Zeus, cujaimagem collocada no centro do cdlfi-cio cra para os gregos a primeira ma-ravilha do planeta. Ella symbollzavaa harmonia entre o espirito e o cor-po de maneira tão convincente e bellaque todos os phllosophos insistiam pa-ra que os seus discípulos fizessem umaviagem até Olympla para contemplal-ae inspirar-se nas sabias máximas dareligião e da philosophia gregas.

Com pouca bagagem e o dinheirosufficiente, Thales sahiu de Athenasnum carro, cruzou o isthmo de Corin-tho e seguiu pelo Peloponeso até qua-si a costa do Oeste, onde estava si-tuado o famoso templo. Entrando napenumbra de ,te immenso edificio, viu-se, de repente, frente á gigantesca ima-gem de Zeus sentado no seu thronoque media cerca de 12 metros de ai-tura. O dorso e os braços eram demarfim masslço e a toga e as san-dalias de ouro puro. Tinha na mãodireita um sceptro desse mesmo metal,encrustado de pedras preciosas e naesquerda uma imagem symbolizandoa victoria. O throno era de ouro eíuigurava com as suas pedrarias, mar-fim e ébano.'

Em derredor havia outras estatuasmenores, de mármore, e as paredese o tecto ostentavam pinturas muraesexecutadas pelos melhores pintores daépoca."Entretanto, — escreveu um histo-riador contemporâneo — as medidas eoutros detalhes não dão senão umapequena idéa do fantástico e assom-broso effeito que tal imagem produznaquelles que a contemplavam".

Esta obra-prima foi desenhada e exe-cutada pelo esculptor atheniense Phl-

/ICHARD HALLI-BURTON TEVEA INTELLIQEN-TE IDÉA DE OF-FERECER AOS

SEUS LEITORES UMPANORAMA GRA-PHICO COMPARA-DODAVIDAECUL-TURA DA ÉPOCACLÁSSICA DA GRE-CIA E DA DE NOS-SO SÉCULO XX. AMANEIRA ORIGI-NAL ESCOLHIDAPOR ELLE, FOI A DERELATAR A VIA-GEM DE UM IO-VEN TURISTA PELOMUNDO CONHECI-CIDO NO ANNO

DE 250 A. C. E A DE UMJOVEN TURISTA DOSNOSSOS DIAS. - NESTEPRIMEIRO ARTIGO OSNOSSOS LEITORES PO-DERAO ACOMPANHARTHALES, NAS SUAS VISI-TAS AS MARAVILHASDA-SUA ÉPOCA. NO PRO-XIMO VIAJARÃO COMUM INTELLIGENTE TU-RISTA DO NOSSO DYNA-MICO SÉCULO.

lometros, teria meio milhão de habi- guindo pela mesma, costa da Asla Me- trechos que o Inimigo tinha deixado aotantes A sua bahia era um bosque nor onde se encontrava o fambso se- rptirar-se.de navios que chegavam carregados pulcro do rei Maus olo, monarcha de Aindji assim, o gasto foi enorme pqisde mercadorias c de turistas que iam Caria que apesar de ter sido subdito não satisfeitos com,facto da estatuavisitar e contemplar o famoso templo, feudal da Pérsia admirava os costu- medir somente 16 metros de altura, se-oujo renome se estondia por toijo mun- mes e a cultura de Athenas. Ao mor-do civilizado, sobretudo na oceasião ror, np anno dc 353 A. C, a sua ca-em que Thales chegou á cidade de pitai ostentava alguns dos mais bellqsEpheso, que tinha attingido o apogeu edifícios do mundo. Com a riqueza queda sua grandiosidade. abarrotava o thesouro nacional, a sua

O templo tinha sido erecto ha 100 viuva, a rainha Artemisa, dlspoz-sc aapnos, no mesmo lugar onde se dizia perpetuar o nome do seu esposo, fa- , ¦ _, ,que a deusa tinha nascido. Quando zendo erigir um esplendido monumento segundo-contracto, Chares arruinou-se

e foi até o suicídio.A imagem de bronze era ôca. fun-

dida em varias secções, cada qual sus-tentada por uma armadura de ferro quese apoiava sobre suportes^ O obra quelevou 12 anos para terminar, duroupouco mais de meio século. Em 227 AC

gundo o primeiro plano, os habltan-tes de Rhodes insistiram para que oengenheiro Chares que a erigisse duasvezes mais alta, sem levar em conside-ração que nese caso o custo ficariamultiplicado por quatro. Quando asautoridades o obrigaram a cumprir esto

Alexandre, o Çrande, passou por lá, na como nunca se vira no,mundo,sua conquista da Ásia, estava ainda Artemisa mandou buscar os cinco cs-por terminar. O seu assombro foi tal oulptores mals ce]ebres de Athenas pa,que se offereceu lmmediatamente pa- fa talhassem 0 mals puro e brancora ajudar a conclusão dw obras, caso ^mora patrlo_ construiu-se uma l*t-as autoridades se comprometessemj 6e SQlida ^ central da cldadf!inomeia" l opTta tofrepeí lda

°pfos *> ">rma rectangular e com mais de 36 em vlrtude de um terremoto 0 Colossodoentes dV paiz, que* al.ega?am: *• &JÍ " T^ÍS^lfi ^^m.'£m££lltm"Não consentimos — disseram ellespara adulal-o — que um deus erljatemplo para outro deus". Alexandre,altamente llsonjeado, deixou-os em paz.

O templo contemplado por Thalesera o quinto levantado com esse no-mo no mesmo lugar. O que o haviaprecedido tinha sido tambem uma das

levantava um enorme peristillo dc dos Vclh0Si felizmente cahindo sobro36 columnas jonleas e sobre o qual re-pousava uma pyramide de mármore. Nocume, a 43 metros de altura, as ima-gens de Mausolo e Artemisa, tinhamas rédeas de quatro fogosos corcels quepuxavam um carro de mármore.

Mais do que o imponente desenho do

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a terra e não sobre a agua. Os destro-ços ahl jazeram cerca de 800 annos.Quando um monarcha offereceu á po-pulação o equivalente a cerca de —3.500.000 de dollares para erigir no-vãmente a estatua, as autoridades re-cusaram a generosa offerta depois de

Mappa da parte do mundo conhecido pelos gregos, que nos mostra nspontos visitados pelo joven Thales durante a sua viagem.

Egypto, nação que, mesmo para osgregos daquella época, era antiquissimá,chegando, por fim, à Alexandria, que.

maravilhas do mundo. Construído pelo monumento, o que deu margem a que ter consultado o oráculo, qu*? affirmou apesar de ter sido fundada por Ale-rei Creso que gastou nelle grande par- os sábios e historiadores o incluíssem que este novo traablho não agradaria xandre o Grande ha somente cem an-to de sua fortuna, parecia ser a reali- entre as sete maravilhas do mundo, a Hellos. nos, já era o principal porto do Medi

pelhos de crystal c prismas, mas só comazeite como combustível.

No anno de 1250 de nossa éra, eslaimmensa e assomhrosa estruetura [oiderrubada p°r um terremoto. No fimde 100 annos os seus destroços tinham

zação suprema e culminante da arte foram os baixo-relevos que adornavam O pouco que,sabemos a respeito do terraneo. Para orientar os navegantes sido utilizados para pavimentar as ruashellenlca. Tão famoso era o templo os lados e as regias estatuas colioca- Colosso de Rhodes foi escripto depois que procuravam o porto, tinha sido da cidade.

E' provavei que depois de visitar ;<cidade de Alexandria, Thales excia.masse: "Já vl o pharol...? Que mai-resta que possa egualal-o ou superai-o?"

Mas, ainda lhe restava o mais im-portanto:' a primeira e a mais impo»nente de todas as maravilhas*, ai py-ramides do Egypto.

dias que trabalhou durante 4 annosininterruptos, desde 438 A. C. até 434.Serviram-lhe de modelo, não só paraa imagem como para as figuras debaixo relevo, os athletas que tomavamparte nas Olympiadas.

No anno'de 400 da nossa éra aimagem foi trasladada para Constan-ttaopla onde um incêndio a destruiu76 annos mais tarde. Mals ou menosnessa época o templo foi derrubadopelo fanatismo dos chrlstãos. Quandoestive em Olympia já não mals en-contrei os vestígios do cimento dessetemplo que symbollzou, durante tan-tos secuios o Ideal que ainda perduranas Olympiadas do século. XX.

o|-°loi-

O TEMPLO DE DIANA

Thales, regressou depois para Co-rintho afim de embarcar para a costaleste do mar Egeu, ou seja a antigacidade de Epheso, situada a 70 kilo-metros ao sul do que hoje chamamosSmyrna, onde se levantava o temploconsagrado á deusa Diana, mals ricoainda do que o de Zeus, em Olympia,ou o Pantheon de Athenas

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A MARAVILHA DE TODAS oAS MARAVILHAS Io

o

Vista das pyramides dc Gizeh, como as viu Thales antes que lhes tirasse as cobertas. Tambem a rampa que se vê no clichê da pyramide de Chcopsaté as margens do Nilo desappareceu por completo. Afora esta cir cumstancia as pyramides tinham o mesmo aspecto que têm hoje.

que um suecessor dc Creso chamadoHerostrato que procurava immortalizaro seu nome, fossem quaes fossem os

, „,„ meios, poz-lhe fogo, arrasando-o porNaquella época Epheso, cercado de "",',.',...^\... „„o ™u,it<,m pornô d. 12 kl- compiera.muralhas que mediam cerca de 12 kl-

p^00mml^0_Jp0 , 10 : "':" 'f^^000JtJJJéjM

Os habitantes de Epheso o lincharame no mesmo momento se dispuzerama construü' um novo templo que fosseuma obra monumental. Construídocom o mais branco e fulgurante mar-more, media 122 metros- de comprimen-to e 61 de largura. Muitas das 100

das em cada columna, e que eram, semduvida alguma, ps mais excelsos exem-pios da arte hellenlca.

Ao morrer a rainha Artemisa doisanros depois do fallecimento do seumarido, tão enthusiasmadqs.estavam °sartistas que continuaram a obra du-rante cinco annos sem mais recom-pensa do que a fama.

Ao contrario do templo de Diana,

da queda da estatua, dc maneira que construido um Immenso pharol nanão existem dados exactos. Um histo- ilha, á entrada da bahia denominadariador romano que esteve em Rhodes Pharos (de oníie se origina a palavra

cm Epheso, o Mausolco de Hallcarnaso equilíbrio

no primeiro século da nossa éra diz quemuitos poucos homens poderiam ex-tender os braços em torno do pollegar,que os dedos eram maiores do que amaioria das estatuas e que dentro dosfragmentos ainda se viam as enormespedras que serviam para mantel-a em

foi conservado com esmero c orgulhoscolumnas (o Pantheon tinha somente peios habitantes da sua cidade, durante58) que se levantavam a cerca dc 18metros dc altura, tinham adornos es-culpldos. O friso, tambem esculpido centalhado, tinha 366 metros. Nas 4faces tinha regias escalinatas que con-duziam áo nivel o immenso pedestal

mil annos. Mas todo o cuidado foi vãoporque diversos terremotos o reduzirama escombros em 1522, quando os Ca-valheiros de São João qiie tinham con-quistado' Hallcarnaso, tiveram que de-fendel-a contra os turcos. Òbmo medi-

sobre o qual se levantava o majestoso cia de emergência tiveram <me se utUi-templo-

Apesar de outros templos gregos eliellerçicos serem quasi do mesmo ta-manho, nenhum delles podia compa-rarr. e com c* de Epheso quanto ao cp-plendor architectonlco, c a admiraçãoesthetica Qüe causava aos gregos paraquem era uma fias maravilhas domundo — e com razão, ppis não exls-tiu outro edificio ou templo da antl-guidade que attrahisse maior numerode turistas e peregrinos. Quinhentosannos depois de Thales tel-o contem-piado — ou seja no anno 2.° da nossaéra — foi saqueado e incendiado pelosbárbaros godos.

Pol tão completa a sua destruiçãoque no fim dé poucos annos a areia

zar dos blocos de mármore para a construcção dc um forte c derrubar as estatuas para utilizar-se do cal. No se-

No século VII, quando os sarracenostomaram posse de R(iodes, o Colossoteve mn tristíssimo e ignóbil fim. Ospedaços foram vendidos como metalvelho a um mercador judeu que os lc-vou dali, carregando-os cm 800 ca-mellos.

Felizmente Thales chegou a Rhodcsquando o Colosso ainda estava de pc.Foiie, assim, subir até a tocha c daligozar o espectaculo de ncntenas dc na-ves qijo navegavam pelo porto. Não é

cujo XIX tres cspediçóes archeologicas estranho, pois, que escrevesse a seuprocuraram o túmulo em vários luga- J>ae ^enfio que isso c o que o tinhares, conseguindo dar com «Hes depois impressionado mais durante a viagem,de profunrlsslmas excav|çóes. Com istoe com o que nós contam os histqriadP-res antigos, podemos fazer uma ldéa.cjo que Thales viu no anno de 250A. C.

-|oIoIo-lo-

De Rhodes Thales seguiu para o

O PHAROL DEALEXANDRIA

-o o-

pharol) e que era uma das sete mara-vilhas do mundo.

Semelhante á do Colosso, a luz des-te pharol cra vista de muito longe.Apesar das opiniões contradictorias queexistem sobre o seu tamanho, os anti-gos chronistas parecem estar de accor-do affirmando que era construido emmármore branco e que a obra foi co-meçada no anno 300 A. C, de maneiraque quando Thales a visitou ella já es-tava terminada. Um escriptor tfttr-ma que tinha 183 metros de altijra eoutro 549! E' conveniente acceltar aprimeira cifra. A luz via-se a 30 m'-lhas dc distancia ao invés de 300, comoquerem alguns.

O pharol de Alexandria mais pareciaum arranha-céo da época. Nos primei-ros anejares que eram enormes, levan-tava-se uma torre quadrada que equi-valeria a uns qnüilieritos andares e so-bre a quaí ainda haviam cerca de 600andares que constituíam o pharol pro-prlamente dito. Até' hoje ignora-sé omecanismo da lâmpada, não obstantesabermos que os egypcios usavam es-

Thales subiu pelo Nilo até chegar iMemphis, onde avistou, ainda di -tante da cidade, as immensas mollsjamais construídas pelo homem. !:etudo o que tinha visto antes já tinialhe' causado assombro, desta vez ficeuabsorto deante das pyramides, pois nímsomente eram os maiores monumentosdo mundo, mas os mais antigos. Na-quella época, ha 2.200 annos, ellas játinham mais de 3.000.

A' entrada dos grandes sepulcros,Thales encontrou um formosíssimotemplo, onde — segundo a lenda — asalmas dos defuntos reis, velavam é,noite, observando o formoso especta-cuio nocturno offerecido pelo Nilo. Vi-sitou a tumba principal, a de Cheops.Quiz mas nio conseguiu subir até áparte mais alta, pois naquella época acoberta de fora ainda não tinha sidotirada, deixando á vista esses grandesblocos que hoje servem de escadas.Olhou para cima — a uma altura do146 metros — e admirou a symetria oa majestade da formidável massa dopedra.

Para edlficar o seu túmulo, cujaconstrucção levou cerca de 20 annos,o déspota Cheops, utilizou-se de cerca.de 100.000 operários, sem contar ou-tros milhares que trabalhavam nas pc-drelras do outro lado do rio, de ondese tiravam os enormes blocos, cada umdos quaes pesava cerca de tonelada emeia, primeiro a bordo de barcas e dc-po|s pela rampa que chegava até á py-ramide. A' proporção que a pyramidese elevava, a sua construcção se tor-naya mais penosa, pois era necessárioguindar essas enormes pedras á grandoaltura. O alçaméhto dás pedras foimappbra executada 2.300.000 vezes.

Apesar de ser Babylonia o primei-ro popto a ser visitado, Thales nãopoude viajar para lá apesar de serjoven methodico tinha gasto todo seudinheiro comprando futlüdades c nave-gando, á luz, pelo N|lo seduetor, nes-ses botezinhós de tão românticas ro-cprdações, que ainda conhecemos pelonome de "mariposas". Assim, pois,regressou á Alexatidria e ali conseguiu-do uma passagem mais barata num bar-co pheniclo e voltou para Athenas.

O seu pae estava satisfeitíssimo, pois,fal qual pensou, T|iales ao envez dedesdenhar tudo o què era estrangeiro,tif)ha adquirido amplos conhecimentodo niuridó, qüe lhe pérmlttiam não só-mente discernir as virtudes e os rie-feitos de outros povos, mas tambemformar uma opinião sensata e abali-sada da sua própria terra.

O COLOSSO DP RHODES—r—O Orr-

-|oI.

-Io

Seguindo o excellente intinprario qi*.seu pae tinha lhe traçado, Thales

oos escombros 'fiaram

desapparecer emparcou com r_imp á' ilha ^c Rhodes,

íáàÉ&SSs

O famoso sepuloro do rei Mausolo de Hallcarnaso, constiuiflo ep) hqjjie-nagem á sua memória pela rainha Artemisa; obra *elt» Por esculptorwathenienses, os mais celebres daquella época. Deste momjmento vera ovocábulo mausolco. Destacava-sp, n.o tanto pela sija architeptura. mas_^ pelas regias estatuas e baixps-releyos que osteptava ante? dp ser

destruído pelo terremoto.

todos os seus vestígios, praças ao fa-cto de ter sídp cqnstruido prqposita^a-mente sobre um pântano para que nãofosse attingido pelos terremotos, o lodoe a agtia completaram a obra. Quando,os cruzados perguntaram ao passar porali, no anno de 1100, onde estava otemplo, os habitantes de Epheso 4nier-rogaram confusos: "Que templo?'' Jánão mais se lembravam do que tinhadado tanta, gloria á sua cidade.

Em 1863 um archeologo inglez em-ppnhpi)-se em descobrir as ruínasapolando-se np que indicavam 9a cbro-nicas dos antigos historiadores, i^vpuum anno cavando em vários lugares atéacertar. Então, a uma profundidade de10 metros, no centro de um pântano,sob toneladas de escombros, deu comps clmentos, achando sufflcièntes fra-gmentos para que pudesse construirum modelo que explica muito clara-mente porque o pae de Thales visse otemplo de Diana em Epheso.

o!0o-

O SEPULCRO DO REIMAUSOLO

-'o

9ío

-IoÀ primeira cidade indicada pelo

itinerário de Thales era Hallcarnaso,já tuada a noventa milhas ao sul se-

uma viagem de 75 milhas a sudppste dacosta da Asla Menor. Muito antes riobarco chegar a bahtà, Tha^s poç|evísliimbw a famosa estatua do Colossoqye estava, njio á qptracja' da bahia —como diz a lepda r— más no extremocie um cabo de grande extensão queprotegia o pqrto.

Esta gigantesca estatua tt- de 33 mertros e melo i.e altiira — tinha ° wes-mo objectivo da estatua da Liberdadeem Nova York, sqmente qiie em lugar(jp symboilzar a liberdade, symboii-zava Hejlps, deus do Sol. Gomo a por-te-ramerlcàna tinha nás mãos uma to-chá que servia de pharol e levava umacoroa que simulava os raios solares. Aimmensa base media 15 metros de ai-tura, ou seja um total, para toda a es-tatua, de 49 metros, isto é tres metrosmaior do que a sua colega da bahia deHudson. Entretanto, a dama de NovaYork está muito mais abrigada, poisHellos, desfrutando do clima merldlo-nal de Rhodes, estava completa-mente nu'.

A historia do Colosso é interessante-sima. QuapdP no anno 303 A. O os ha-bitantes quizeram commemorar a vi-ctoria contra o inimigo que durantemezes sitiou a cidade, fundiram a es-tatua cqm p bronze das armas e *P9"

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O pharol de Alexandria, outra das maravilhas da antigüidade, que apesar de ter sido construído tresseoüíos antes de Christo, parecia um arranha-céu moderno, com cerca de 183 metros. Infelizmente foi

destruído por nm terremoto no anno de 1250 dc nossa éra.

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Domingo, 2 de Molo de 1937 CORREIO PAULISTANO as 27

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BOITUVA(Do nosso correspondente cm 28)FALLECIMENTO — Falleceu, nes-

ta cidade, o soldado Sebastião Leon-cio, Estimado por todos pelas suasboas qualidades e bom comportamen-to, muito sentida foi a sua morte. Embeneficio da viuva e filhos, a directo-ria do "Cine São João" e o próprio-tario do Parque dc Diversões offe-ceram a importância correspondenteao rendimento de um dia dc fun-ção.

NASCIMENTO — Tem o lar cmfesta com o nascimento dc uma me-nina, o sr. Napolcão Jorge, proprieta-rio industrial c esposa, aqui residentes.

VIAJANTES —¦ Estiveram nesta ci-dade, os srs. Humberto Primo, resi-dente em São Paulo c o cel. Sebas-tião Vlllaça, presldento da Câmaramunicipal de Itapetlnlnga.

ENTRE N'OS — Fixaram residen-ria nesta cidade o sr. Pedro PínesI esua esposa d. Dcsdemona Primo Pi-nesi.

PICADO POR UMA CASCAVEL —O lavrador José Vaz da Silva quan-do regressava dum passeio foi picadopor uma cascavel. O dr. Antonlo Ga-ma, chamado, encoutrou a victima Jácm estado greve, com todos os .sym-ptomas alarmantes, sendo, entretan-to, os seus esforços coroados de exlto.Fez diversas viagens cm automóvel,adquiriu diversas ampolas de soro antl-crotalico com o seu próprio dinheiro,porque a victima, lavrador pobre, nadatinha na oceasião, dando sobejas pro-vas do seu alto espirito de philantro-pia. Se náo fosse a dedicação extra-oi-dinarla desse medico, que íaz umverdadeiro sacerdócio de sua profis-são, José teria morrido.

MUNICÍPIO — Passou sem deba-tes cm 1.* discussão o projecto quecria o município dc Boltuva. O povorecebeu com alegria essa noticia, pri-meiro passo de sua independênciaoconomlca.

CUNHA(Do nosso correspondente cm 24)EXECUTIVOS FISCAES MUNICI-

PAES — Por sentença do dr. PauloRabello Teixeira, juiz de Direito des-ta comarca, foi Julgado subsistente apenhora feita nos bens dos srs. ve-readores Chrispim Marlano Leite. JoãoPedro Ferraz, João Roberlo e Toledoe outros.

Somente o primeiro não se confor-mou com a sentença, tendo aggrava-do da mesma.

E' opportuno lembrar que, cm 1935,na oceasião dc elaborar o orçamentopara 1036 o actual vereador, entãoconselheiro municipal, membro doDirectorio do P. C| declarou que "O

Imposto ccdular sobre rendas de im-moveis ruraes.— que hoje se recusaa pagar — estava dc accôrdo com asnecessidades dc Cunha a cujos into-resses consultiva, pelo que os srs. con-solheiros municipaes, todos prosentes,davam sua unanime approvação aomesmo". , ,

O então prefeito, sr. Hilário Vici-ra, é hoje um dos advogados dcChrispim Marlano Leite.

E' bater "record" cm matéria deregeneração.

FINANÇAS MUNICIPAES — Ape-sar da fantástica c inglória campa-nha desenvolvida pelos vereadores pe-ceistas contra o pagamento do "Im-

posto cedular sobre rendas de lmmo-veis ruraes" a arrecadação tem sidosatlsfactoria.

E' que o povo está compreendendoque o unico Intuito desta gente —

que não trepida em lançar mão demeios reprováveis — 6 anarchisar.

FALSIFICAÇÃO DE DOCUMEN-TOS — Com insistência corre o boa-to de que, breve, será pedido a aber-tura dc um inquérito para apurar aresponsabilidade de pessoa de desta-que residente nesta cidade. Sáo do-cumentos que se referem a qualifica-ção dc eleitor c nomeação dc professor.

(Do nosso correspondente, cm 29)TRIBUNAL DO JURY — Sob a

presidência do sr. dr. Samuel Fran-cisco Mourão, juiz de direito desta co-marca, representando o Ministério Pu-blico o dr. João Leonel Melra, promo-tor publico de Plracala, designado pa-ra servir nesta sessão, servindo de es-crlvão o sr. Vlrginlo Francisco doPaula, escrevente autorizado do carto-rio do jury, lnstallou-se no dia 19 docorrente a 2.a sessão periódica do ju-ry desta comarca, relativa a este anno.

Nesse dia íol julgado o unlco pro-oesso preparado para a sessão, movidopela Justiça Publica contra os réospresos Benedicto de Almeida Passos,Francisco Benedicto Pinheiro c Bene-dlcto Bueno Pinheiro, pronunciadoscomo Incursos no artigo 294, paragra-pho 1." combinado com o artigo 18, pa-ragrapho l.6 da Consolidação das LeisPenaes, como autores da morte de Joséde Almeida Passos, filho do primeiro ecunhado dos outros réos. Estando lm-pedido o Juiz de direito desta comarca,presidiu o julgamento desse processo,que foi a Jury pela quinta vez, o sr. ldr. Arllndo Pereira Lima, juiz substi-tuto do 6.° districto judicial, actual-1mente em exercício na comarca deSoecorro. j

Como auxiliar da aceusação funcclo-1nou o advogado dr. Álvaro Correia Li-1ma. A defesa esteve a cargo do soll-cltador Manuel de Toledo.

Compuzeram o conselho de sentençaos jurados srs. Argemlro PeçanhaFranco, José Del Nero, Jayme dc Arau-|o, Horaclo Netto, Abrahão Alves dcAlmeida, Daniel Silveira e Alfredo' Coe-lho de Carvalho.

Houve réplica o tréplica. O Juryabsolveu Benedicto de Almeida Pas-sos c condemnou Francisco BenedictoPinheiro a cumprir a pena de 25 annosc 6 mezes de prisão cellular, na Penl-tenclarla do Estado, e a recolher, emsello penitenciário, a taxa de 50$000,na fôrma do artigo 2.° n.° 5, do decre-to 24.797, dc 14 de Julho dc 1934. Be-nedicto Bueno Pinheiro foi condemna-do a cumprir a pena de 10 annos e 6mezes dc prisão cellular, na Peniten-ciaria do Estado, c a recolher a taxadc 205000, cm sello penitenciário, naforma do referido decreto n.° 24.797.A promotoria appellou da absolviçãode Benedicto dc Almeida Pasos.

ATIBAIA, CIDADE — Transcorreuno dia 22 do fluente, o 73.° annivcrsa-rio da elevação da villa de Atlabala ácategoria dc cidade, juntamente comCapivary, Sáo Roque c SSo José dosCampos. |

DR. ALTINO ARANTES — Acom- ]panhndo de sua familia. aqui esteve osr. dr, Altino Arantes, ex-presidentedo Estado e figura de marcado relevonos meios literário, social e politico donosso palz.

O eminente procer do Partido Rc-publicano Paulista visitou a familia Al-vim, bem como a egreja matriz e diver-sos pontos da cidade.

TRANSMISSÃO DE IMMOVEIS —Aquirlram propriedades nesta cidade cmunicípio, durante a 1." quinzena deabril, as seguintes pessoas:

Paulo S. Cruz, cessáo de direitos he-reditarios, no valor de 200$; FranciscoFlorio da Silva, parte de terras no balr-ro Itapetinga, por 500$; Francisco cFlorencio Pires, parte de terras no dis-tricto dc Jarinu', por 460$; André Mar-tlns Pino, um terreno no bairro dasBrotas, por 3:000$; Bartholomeu Pe-ranovlch Sobrinho, um. terreno á ruaCastro Faíe, por 2005; Leone Colombo,um terreno com bemfeltorias, nesta cl-dade, por 3:500$; Miguel Munhoz Sc-gura, uma chácara á rua 13 de Maio,184, por 6:000$; Antônio de Carlos,um sitio no bairro Itapetinga, por ..

20:000$; Bento Barbosa, 10 alqueiresde torras no sitio "Caixa d'Agua", por1:500$.

CÂMARA MUNICIPAL DE ATI-BAIA — Relatório apresentado pelocx-prefelto, sr. Sebastião TheodoroPinto — Parecer da commlssão de con-tas — Os lnfra-asslgnados, membrosda Commissão de Contas da CâmaraMunicipal, desta cidade, tendo estuda-do o presente relatório, são de parecerque o mesmo deve ser archivado, po-rém, sem approvação da mencionadaCâmara. Assim opinam, porque enten-dem que o mesmo, segundo a sua apre-ciação, não esclarece a situação finan-celra, mas, ao contrario, demonstraque o ex-prefeito, signatário, longe dese Interessar pelas finanças do Mu-nlclplo, fez despesas adlavels c que nãoestavam de accôrdo com as posses des-te. Entendem os signatários, que a boaadministração, não se julga somentepelos melhoramentos, mas, multas ve-zes, como no caso, pelo que o adminis-trador deixa de executar, tendo cmvista o restabelecimento das finanças.

Accresce que o relatório em questãonão faz nenhuma referencia ás dlvl-das fluetuantes, quando é certo que es-tas, por oceasião da posse da actualCâmara, montavam em 32:202$040.

Além do que:I — Fazendo referencia, com alar-

do, a um jardí me coreto, que cons-trulu, bem como aos bancos c columnasde illumlnação em globos, plaforniersc arandellas, declara que o seu custoattingiu á importância de 38:050$200,emquanto que mais adeante (fls. 7)volta a fazer referencia á Ulumlnaçãoda praça Apriglo de Toledo, que outranáo é, senão a em que foi construídoo jardim, declarando que "emprega-ram-se nessas obras 6:000$000". Lo-go, as despesas alludldas não importa-ram somente em 38:050$200, mas simom 44:0508200.

'¦¦'* CHAVANTES i

(Do nosso correspondente, em 20 |VIGÁRIO — Desde hontem que a

parochia do Chavantes tem á sua fren-te o vigário conego Miguel dos ReisMello, que aqui velo para assumir o lu-gar que Interinamente vinha sendo oc-cupado por outro sacerdote, o padreJoão Affonso Moraes.

Após a missa c cm frente á egrejamatriz prestaram os catholicos doChavantes significativas homenagensaos padres, tendo falado na occaslaoa menina Eny Gião, pela Liga do Mc-nino Jesus, o sr. Antonlo Gasparottl,pela Congregação Marlana, o jornalistaDénys Gião pela imprensa local, a se-nhorlta Maria Benedicta de Mello, pc-la Pia União das Filhas de Maria. Fa-lou cm seguida o padre João Affonso,agradecendo a manifestação e exaltan-do cm lindo Improviso o espirito pro-fundamente catholico do povo chavan-tensc.

Por ultimo discursou o conego Mello,agradecendo as manifestações dc boasvindas o concltando os fieis a auxillal-oafim de levar a bom termo a missão deque velo Investido.

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(C."p.V*'*

GUARATINGUETÁ

LOLA A. PEDRENH0

II _ Outra obra que o ex-prefritocita como grandiosa, é a do bosque (!)construído proxlmamentc ao cemitério,em que procurou oceultar o seu custo,dlzento, apenas, que a unlca despesafoi a de 85SO00, porque o movimento dcterras foi feito com trabalhadores daPrefeitura. Nesse particular, o relato-rio é capcloso, porque não pode sercrivei que os trabalhadores, por seremda Prefeitura deixassem dc ganhar...

III — Não ha no relatório nenhumareferencia á reducção dos juros do em-prestlmo da Prefeitura, para a constru-cção da usina electrlca, que foi, gene-rosamente, feita pelos portadores dcletras, de 8 para 7 °|°, no periodo dc-corrido do segundo semestre dc 1931ao anno de 1935. de que resultou umaeconomia dc 73:7053000.

IV — A referencia feita ao alinha-mento da rua José Bim — aliás de lni-ciativa do cx-prefeito Antonlo Gabrieldo Amaral — é vaga, c não mencionao custo das obras como devia.

Finalmente, hão vê a Commissãomotivo para que o citado relatório pos-sa merecer approvação da Câmara, eisque, nelle, houve tão somente a preoc-cupação: dc um lado dar impressãode que o ex-prefeito foi um adminis-trador de realizações relativamentegrandes c, de outro, a preoccupaçâo,repetimos, de oceultar despesas que náoestavam, ou, melhor, que as finançasdo munlciplo não podiam comportarsem prejuízo de suas obrigações.

Opina, pois, a Commissão, pela náoapprovaçáo do relatório... Atlbala, 14dc abril dc 1937. — (aa) Franciscode Aguiar Peçanha, Valerlano Rosa.

O presente parecer da Commlssãode Contas foi lido na sessão de 15 docorrente mez, tendo, sido approvado porseis votos.

PARTEIRA DIPLOMADACom longa pratica na Cll-nica Obstetrlca da Facul-dade dc Medicina de SioPaulo ,

Allcnde a qualquerhora do dia c da noite

Trav. Campos Salles, 59

VIAJANTES — Com destino á ca-pitai do Estado, seguiram: o sr. Fran-cisco Pereira Leite c Silva, socio-gercn-te da Casa Bancaria F. Leite e Cia., odr. J. B. Mello Peixoto, fazendeirono munlciplo, c membro do Dlrectoriolocal do P. R. P.

FUTEBOL — Realizou-se. no campodo Villa Pereira Leite, a disputa deuma amistosa partida de futebol entreos quadros do Operário F. C. dc Ou-rlnhos c o Clube Athletico Chavanten-se, desta cidade.

O jogo decorreu bastante animado c tcom lances emocionantes de parte a ,parte, terminando empatado por 0 a 0. jNa partida secundaria venceu a equl-pe chavantensc por 4 a 1. |

No quadro local, todos jogaram bem, 'batalhando com enthusiasmo. O qua-dro visitante possue elementos de gran-de valor teehnico.

i Soo®Isqueiros adquiridos em

leilão da Alfândega deSantos que serão vendidosa 1S800, 3S000 e 6S000 commola.

Grande negocio para ossenhores commerciantes.Não respondo cartas, soacompanhada com pedi-dos.

Largo São Francisco, 8DEOCLECIANO COSTA

Ww.ww/WAW"

(Do nosso correspondente, em 29)NA CIDADE — Estiveram nesta cl-

dade os srs. dr. Francisco RodriguesAlves Filho presidente do directorio lo-cal, c dr. Rodrigues Alves Sobrinho^cx-secretarlo do saudoso governo dr.Pedro de Toledo.

Durante sua permanência aqui fo-ram muito visitados pelos seus amigose correligionários.

NOVO PREFEITO — Sob a presi-dencia do dr. Rodrigues Alves Pilho)reunlram-sc em sua residência á ruaDr. Moraes Filho, o dlrectorio local, co conselho consultivo, com o fim deescolher o novo prefeito para substituiro effectlvo durante sua ausência,

i Depois tia exposição feita pelo dr.Rodrigues Alves Filho, foi por todosos presentes acclamado o sr. Benedl-cto Salles, do alto commercio destacidade.

i A feliz escolha do novo governo da: cidade foi recebida com grande con-

tentamento pela população do muni-ciplo, dado a grande estima de quegosa o novo prefeito.

FALLECIMENTO — Falleceu o com-merciante sr. Feliciano Siqueira. O cx-tlncto deixa viuva, e um casal dc fl-lhos.

Sua morte foi multo sentida, dadoas relações dc amlsadc de que gosa.

Com grande acompanhamento íolsepultado no cemitério Municipal.

NOVO MEDICO — Fixou residêncianesta cidade o dr. Aristóteles Nunes.Ao competente clinico, se acha entre-gue a direcção' da assistência de pro-tecção da primeira infância.

ENFERMO — Acha-se bastante cn-fermo, cm sua residência, no caminhoda Apparecida, o prof. Marques Gul-marães, lente aposentado da nossa Es-cola Normal.

FESTA DE SANTA CRUZ — Estáse realizando com grande brilhantismoa tradicional festa dc Santa Cruz, doCampo do Galvão. A commissáo pro-motora das festividades, não tem pou-pado esforços para bom desempenhodas solennidades.

SESSÃO DA CÂMARA — Realizar-sc-á no próximo mez dia 4, uma ses-são extraordinária da Câmara Muni-cipal desta cidade.

Nesta sessão serão tratados assum-ptos dc grande interesse do munlcl-pio.

ARTE — O laureado artista prof.Ernesto Qulssak, acaba de concluirtres de suas telas sacras na Igreja N.Senhora das Graças.

SESSÃO DO JURY — Foi convo-cado para o próximo mez, dia 17, umasessão ordinária do jury desta co-marca, para a qual Já foram sorteadosos respectivos jurados.• POSTO ELEITORAL DO P. R. P.— Sob a direcção do jornalista sr. Jo-sé de Paula e Silva se acha aberto oposto eleitoral do P. R. P. local.

O trabalho desenvolvido no alista-mento, tem produzido excellentes rc-sultados, Já estando alistado, um con-

sidcravcl numero de eleitores, c, emandamento centenas dc papeis, graçasa direcção do sr. José dc Paula c Silva,com seus dignos auxiliares.

TENNIS — Chegará no próximo sab-bado pelo nocturno, dia 1.° um grupodc Tennistas Cariocas, para disputar,com os locaes diversas provas amisto-sas.

A comitiva é emposta dc esportistasde valor, entre elles se destacam Euri-co Brandão, Cláudio Brandão, Gcor-glno Peres, e Demerval Rocha,

CORREIO PAULISTANO — Ogrande orgãm paulistano, é o jornalmais lido nesta cidade, contando comgrande numero de assignantes, e. cJei-tores, as suas remessas são exgotadascom rapidez.

DR. NELSON LIBERO — Dc passa-gem para o Rio de Janeiro, esteve nes-ta cidado, -o Dr. Nelson Libero, clinicona capital do nosso Estado.

CONGREGADOS MARIANOS —Seguiram para o Rio de Janeiro os jo-vens João Agrlplno, Geraldo Mafra, Bc-nedicto Nobrega, Roque do AmaralSantos, Francisco dc Castro, para to-mar parte no Congresso Marlano quese realiza na Capital Federal nos dias1.°, 2 c 3 de maio.

SER FELIZ!Em amores, negócios. Lote-

rias, vencer qualquer difficul-dade, etc, effeito pratico c ra-pldo, basta mandar vosso endo-reco a SOARES, á Caixa Pos-tal, 84 — NICTHEROY — E.do Rio.

TIETÊ'(Do nosso correspondente, cm 28)

ALISTAMENTO ELEITORAL — ODirectorio do P. R. P., hontem reuni-do, deliberou intensificar o alistamentoafim dc que o nosso partido apresentemaior contingente nas próximas ciei-ções. E' grando o enthusiasmo que rei-na entre os nossos correllgionaros.

FALLECIMENTO — Falleceu a be-nemerita tletccnsc d. Emllla Augustade Sousa Campos, viuva do saudosochefe republicano coronel Raphael Au-gusto dc Sousa Campos, que represen-tou a nossa cidade no Congresso Esta- .dual.

SAFRA DE ALGODÃO — Vae bemadeantada a colheita

"neste municipo.Apesar da chuva de pedra, que cahiuc damnifleou grande área cultivada,espera-se uma boa safra.

ESTRADAS DE RODAGEM — Suo,geraes as reclamações contra o estadode conservação das nossas estradas. Aestrada que nos liga a Piracicaba, cujomovimento é intenso, tem o seu trafe-go interrompido, sempre que chove, omesmo se dando com as estradas deCaplvary c de Tatuhy.

Cai ésTpreeníiios pelo Departamento Naciona ioi

EDITAL | ARACTERI ST ICO S DA QUOTA DNC QUOTA RETIDA, PREFERENCIAL CONCORRENTE A PRÊMIO OU PREFERENCIAL CORRESPONDENTE

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240

239

243

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220I

221

1886

Pina & Michel .. ..

Miguel Namen (x) ...

Bento de Abreu Sam-paio Vidal ..

Idem, idem

Guimarães & Co

Bento Vieira dc Al-meida

Jorge Nicolau

Ricardo Lunardcllt ...

Prudente Ferreira &| Co. Ltda.

Idem, idem

| Irmãos Junqueira ....

I Manoel Rozendo Oll-I vclra

! Idem, idem •I.| Idem, idem

Idem, idem .. — ••

| Idem, idem

| José Isaac Sobrinho ..

| Idem, idem (x) .. .¦I .| Idem, idem

I Farld Aidar (1) .. ..

Anápolis

Esp. Sto. do Pinhal .

Marllla

Idem

Leopoldo Bulhões ..

Caçapava

Esp. Sto. do Pinhal

Catanduva

189223

379678

370753

43

199245

496

1437

1694.

74058

I

29072

496

1437

1694

Catanduva

Idem .. ..

Orlandla ..

.

S. José dos Campos ...

Idem

Idem

Idem

Idem

Pires do Rio

Leopoldo Bulhões ....

Idem

Viradouro

15597

94C

95C

99C

100C

101C

370554

I

43 1788

1612

1636

1637

407

94C

95C

99C

100C

101C

74342

74139

74140

229

43

788

1612

1636

1637

407

94C

95C

9IIC

100C

101C

229

8-1

3-12

31-12

19-2

16-1

29-12

13-1

24-2

1-3

15-2

30-10

30-10

30-10

30-10

30-10; 15-3

19-3

19-3-

24-2

107

26

86

1

143

225

30

.50

108

213

71

30

30

30

60

60

7

30

107

4

12

17

58

1

86

151

20

34

72

142

59 36

48

26

20

20

40

41

29

90

2

47

19

24

11

10

10

20

19

10

17

28))-~)

48

10

16

36

71

Pina & Michel ..

Miguel Namen ..

Bento de Abreu Sampaio Vidal ..

Guimarães & Co

Bento Vieira de Almeida

Jorge Nlcolau

Ricardo Lunardelll .. ..

Prudente Ferreira & Co. Ltd

Idem, Idem "•• ••

Irmãos Junqueira .. *. «

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V))-))-)

Abdelnur Abráo

Jo«s Isaac Sobrinho

Anápolis

Esp. Sto. do Pinhal

Marllia

Leopoldo Bulhões

Caçapava

Esp. Sto. do Pinhal

Catanduva

Catanduva

Idem

Orlandia ..*.*.

146706

411114

40600

7

1438

— I 43R

7

1438

Araraquara ... ..

Leopoldo Bulhões .

8403

144336

366472

366473

789

1612R

865

866

15560 1 408

393545

74208

551

12-1

7-8

31-12

3-9

250 | — | Directa

18 | 16270| Ret.

85

333

789

1612R

865

866

408

I29-12 j 225

13-1 I 70I,

551

24-2

10-3

10-3

15-2

14-11

22-12

50

252

497

167

210

107

115500

58871

Ret.

Directa

86540) Ret.I

1027071 Prf.I

13954! Ret.

125081 Prf.

125083! Prf.

1165891 Prf.

55552| Ret

— i Ret.

(x) Quota DNC "Sujeito á(1) Reposição do café apree

Substituição", revertida á série Retida,ndidó na Fatura 66 de Viradouro de 12|9|1036.

A. PÉRES VELASCO

. ¦

?

S. PAULO, 30 DE ABRIL DE 1937

DEPARTAMENTO NACIONAL DO CAFÉAGENCIA DE S. PAULO

OSVALDO R. FRANCO - Gerente

RAYMUNDO MARCHI - Contador

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m CORREIO PAULISTANO Domnigo, 2 do Maio de 1937

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QUEM USA OTÔNICO IRACEMA

não tem CASPAS, não temCABELLOS BRANCOS enão é sujeito á CALVICIE.

Formula de J. Neubern.Recusar as imitações: sãomais caras e prejudiciaes.mmmmmÊÊÊÊmÊÊaÊÊammiÊBmmafm

9riL^S

LEME(Dó nosso correspondente, em ir)

^^m^mrn^ ir__r^-M_^ ¦K==K==- ¦¦>'^'\.

Edifício da Camara Municipal de Leme

JUIZ DE PAZ — Na vaga abertacom a exoneração pedida pelo sr.Lhomond Camargo Barros, foi nomea-do o sr. Lhomond Camargo Barros.foi nomeado o sr. Benedicto BuenoPacheco, cirurgião-dentista aqui resi-dente.

FRANCISCO HENRIQUE — O sr.dr. Carlos Fernando de Barros, presi-dente do directorio do Partido Repu-blicano Paulista e vereador á nossacamara municipal, tem seu lar emfesta com a passagem do primeiroanniversario do seu filhinho Francis-co Henrique, que foi muito cumpri-mentado.

COM O CORREIO — A medida queaugmentam as rendas dos nossos cor-reios, vão-se tornando mais deficien-

«ORAS,

¦Ul

«ara Suspensão ou falta obMEHSTRUACÃO.Disl. Allemã.

t um m mmm i íhocwiis.

tes os serviços que elles nos prestam.in.;.Carteiro, aqui em Leme já desde ha

muito que o não temos. As recia-mações contra esse facto foram todasem pura perda. Digamos agora sobreo estafeta. Esse funecionario postalnesta cidade ganha o ordenado rldl-culo de 50S00O por mez. E faz muito,com remuneração indo á estação le-var e trazer as malas postaes duasvezes por dia — com o trem das 12,20e das 14 lioras. O trem da manhãe o trem da noite são como se nãoexistissem em Leme. A reclamaçãodo publico contra essa falha do cor-relo fica registada. Será mais umareclamação inútil como outras tantas.Já o agente postal e telegraphico, se-gundo sabemos, não tem cansado depedir e de obter promessas.

CASA DA CRIANÇA POBRE —Fizeram donativos á Casa da Crian-ça Pobre, as seguintes pessoas: ma-dame Dries, 20S000; Anna Rlta deMoraes, 5S000; e a Fabrica de Te-cidos Parahyba, 100 cobertores.

PELO FORO — Ficou encerrado oarrolamento do espolio do finado Se-bastião Vieira Sardinha. Pelo juiz,íoi concedido alvará de licença paraa venda da parte que o menor Be-nedicto Noventa, possue no predio sitoà rua Raphael de Barros, 541 e 545.' Procedeu-se a partilha dos bens dei-xados pelo fallecimento de NicolauFrancischetti.

DIVISÃO DO LEME — Na divisãodo immovel Palmeiras, ficou termina-do o praso para o offerecimento detitulos. Os autos que já constam de25 volumes devem ir agora ao agri-mensor, que, de accordo com o códigodo Processo Civil, art. 722, organiza-rá o calculo para a determinação dovalor arithmetico e da extensão geo-métrica de cada quinhão, e, a seguir,em laudo fundamentado, proporãoelle e os arbitradores a íorma da par-tilha. O calculo será procedido dohistórico das diversas transmissões ef-fectuadas a partir do inventario deManuel Leme,- reduzindo-se os valo-res primitivos aos actuaes. Seguir-se-ão, em titulos dlstlnctos, as con-tas de cada condômino, mencionadastodas as acquisições e alienações ef-fectuadas, em ordem chronologica ecitadas as respectivas datas e as fo-lhas dos autos onde se encontraremos documentos correspondentes.

GRUPO ESCOLAR ~ Occorre a 29do corrente, o 36.° anniversario dainstallação do nosso tradicional esta-belecimento de ensino,, que está sob adireccão do educador Sebastião deOliveira Gusmão. Nesse dia haveránesse estabelecimento, diversas festas

literária, musical e prelecção sobre adata da fundação do Grupo EscolarCel, Augusto César. '

D, RAZIA FEGRA — Faz annoshoje a sra, d. Razia Fegra, esposado sr. Carlos Bonfanti, membro dacolônia Italiana aqui residente e gran-de industrial, ao qual Leme muito de-vc e que ainda agora acaba de ins-tallar uma fabrica de tecidos, ligadoás suas industrias. A anniversarlan-te, que gosa de grande estima nestacidade receberá por certo as manifes-tações que merece por parte da po-pulação lemense.

FALLECIMENTOS — Falleceu nes-ta> cidade, a sra. d. Sebastlana Frias,esposa do sr. Delphim Frias. A cxtln-cta era natural de Portugal e resi-dia nesta cidade a mais de 50 annosdeixando os seguintes filhi,s: AntônioFrios, casado com d. Cesira de AbreuFrias; Maria Frias Sardinha, esposado sr. Octavio Vieira Sardinha e Se-bastião Frias, solteiro.

. — Falleceu, tambem, o sr. Joaquimde Góes Filho, antigo morador nestacidade e pertencente á tradicional fa-milia lemense Góes Moraes. O cx-

;tincto deixa viuva d. Sebastlana de! Góes e varios filhos todos maiores.l AGENCIA POSTAL E TELEGRA-. PHICA — A agencia postal c o te-legrapho nacional, transferiu-se parao predio 469 da mesma rua 26 deAgosto.

PIRAJUHY(Do nosso correspondente, em 29)

DR. JOÃO B. DE CASTRO PRA-DO — Regressou para São Paulo, hon-tem o dr. João B. de Castro Prado,prestigioso chefe do P. R. p. que es-teve em visita a sua propriedade agri-cola neste município

SERIO CONFLICTO — Na Colôniadenominada "Colônia dos Empreltei-ros" da Fazenda de SanfAnna, depropriedade de Prado e Almeida, hou-ve um conflicto no qual foram mortosa tiro3 de carablna, Avelino PaulinoGumercindo Saraiva e Celestino Soa-res; e feridos Aristides Soares e Fran-cisco Guilmo.

Antes do conflicto discutiram, Fran-

HEMORROIDASDOLOROSO prurido dashemorroidas prontamentesc acalma com '

aplicação deUngucmo dc DOAN. Dcsinflama-se rapidamente a região aícetadae muitas pessoas nos comuni-cam haverem-se curado total-mente das hemorroidas com ouso contjnuo do Ungucmo deDOAN, Experimente sem de-

fjnora o Ungucmo dc DOAN.

JH^UNCUENTODE m\m flDoaNcisco, Sebastião e Bento Rosa de 011-velra resultando Francisco sair feridoa pauladas por Celestino Soares. Le-vado o facto ao conhecimento da ad-mlnlstração, esta enviou o fiscal Fran-cisco Guilmo afim de apasiguar a bri-ga.

Guilmo foi mal recebido, sendo d°sa-catado, ferido a faca e alvejado pordiversos tiros de garrucha sem ser at-tingido, foi então quando fez. uso dacarabina que'trazia, matando 3 pes-soas e ferindo uma. A policia tomouconhecimento do facto, tendo o dr. Pe-dro Xavier Bastos, delegado de poli-cia local mandado abrir. Inquérito e re-mover os cadáveres e feridos para Pi-rajuhy.

MOGY GUASSU'(Do nosso correspondente, cm 29)FUTEBOL — Acqulescendo a um

convite do Paulista F. C, de Cascavel,,i Clube Athletico Guassuano jogou do-mlngo ultimo nessa vizinha cidade. Apeleja, entretanto, quando faltavampoucos minutos para terminar o 1."tempo e mais ardor e interesse desper-tava aos seus contendores, teve umdesfecho cruel c lamentável mesmo: —Nhoin, nosso 'valoroso medlo direito,que estava num dos seus grandes dias,manejando o couro habilmente soffreuviolenta entrada do centro avante cas-cavelense, fracturando a perna dl-reita. Sem que os contendores houves-sem aberto contagem, o Juiz suspendeentão o jogo e os companheiros do dis-cipllnadò e excellente medlo guassua-no prestam-lhe incontinonti todos ossoecorros, levando-o, de automóvel, aum medico da localidade e, depois,transportam-no para Mogy-Guassu', deonde, juntamente com seus paes, se-guiu para Campinas afim de ser-lheministrado tratamento dc accordocom a gravidade do accidente. Em alichegando, internaram-no na Benefi-cenria Portugueza, onde fornm tiradasni. Raio X chapas ile sua perna, posi-tivando as fracturas, sendo logo maisencanada convenientemente.

Nholn, ao que soubemos por inter-médio de seu progenltor, não correperigo algum c apresenta-se com boadisposição, tendo recebido muitas vi-sitas de seus amigos desta cidade.

NATALICIO — Festejarão seus na-tallcios: dia 1.° de maio, osr. dr. Aris-tkles Bueno, engenheiro do InstitutoGeographlco e Geológico do Estado; osr. Arthur Toledo dc Barros, filho doprofessr Sylvio de Barros, de RibeirãoPreto; o sr. Roberto Vedovello; dia 2,o joven Alberto Ramalho; o professorLuiz Carlos Donegá, lente da EscolaNormal dc

'Mogy-Mlrlm; dia 3, o sr.

João de Sousa Godoy; dia 4, a se-nhorita Olga Pedrini; d. IracemaFranco Baptista, esposa do sr. ManuelBaptlsta, de S. João da Boa Vista; dia5, o menino Rogério, filho do sr. JoãoB. Stabile; o sr. João dc Freitas, de S.Paulo; d. Adella Barbieri Bueno, es-

Insomnias...Pesadelos...

Noites sem dormir...Desassoc e g a d o... Equando, ás vezes, con-segue pregar olhos, hor-riveis pesadelos assai-tam-rio... Tudo conse-quencias do mau func-cionamento dos seus in-testinos,Normalize-o tomando o

"SAL DE FRUCTA"

'¦/../

Não pareça maisvelho do

que é!

Combata as cansprematuras e façaparar a calvicie

com o

TÔNICO ORIENTAL

Extingueradicalmente

a caspa.

IIÍÉ3 *l

4t»«««n5««:wj«t:«5»««::«j:»::»«»«t:«t«::««:tJt«::t5«««:«}««««}íji.

CAVALHEIROSe a sua vitalidade nervosa começa a ser irregularou desfallece prematuramente, preste attenção aoque se passa no seu organismo e vá usando' osCOMPRIMIDOS do DR. PICARD para debilidadesnervosas e genesicas. jj

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posa do pheo. Oscar Bueno, de SãoPaulo; o sr. Jayme Franco Bueno; diaG, d. Orlnda Bueno, esposa dò sr. Se-bastião Bueno;' a menina Jurema,'filhado sr. Manuel da Silva Albino; o sr.Benedlcto Mascarini; dia 7, d. IzellndaChiarelll Martinl, esposa do sr. OscarMartinl; a menina Maria Emilia, filhado si. Oscar Chiarelll; dia 9, d. Car-men Posi Simi, esposa do sr. ÂngeloSlmi, capitalista nesta praça; a meni-na Eda, filha do sr. Julio Casar Arma-ni; dia 11, o sr. Aido Falsetti, pro-prietario do salão Falsetti.

REFORMA DE PREDIO — Sob adireccão do sr. Arthur Pozzottl, dc Pi-nhal, está passando por uma reformageral o piedio do grupo escolar local.

Tambem o edificio da CasaMartins, desta cidade, vem de soffreruma grande remodelação, tanto Internacomo externamente. São empreiteirosdessas obras os irmãos Zamarlola.

TIRO DE GUERRA 435 — Já foieleita a nova directorla que dirigiráos destinos dessa corporação militar,cuja séde se acha installada em Mogy-Mirim. Tomaram parte no pleito osatiradores desta cidade e de Mogy-Mirim, além de varios associados, ten-do sahldo vencedora por grande maio-ria, a chapa encabeçada por elementosguassuanos. Eil-a: — presidente, dr.Paulo Teixeira de Camargo; vice pre-sidente, dr. Waldomlro Girard Jacob;secretario, dr. José de Abreu Prado;thesoureiro, sr. Romulo Dotta, conselhofiscal, srs. Joaquim Coimbra, José Pa-clnl Philomeno e Antônio Bonel Guer-reiro; supplentes, srs. Orlando Bron-zatto, Jair Chiárelli e Attlio Mogiotti.

OBRAS PAROCHIAES — Realizou-se no dia 24 do corrente, ás 19 horas,no cinema Pedrini, uma reunião parase tratar das reformas que a egrejamatriz desta cidade está necessitando.Falaram, explicando os fins da mesma,o padre Antônio E. Lopes, vigário daparochia e,os. drs. Ccsar Girard Ja-cob e Waldomlro Girard Jacob. Foiconstituída uma commissâo para tra-balhar em beneficio dessa iniciativa,digna de merecer o apoio de toda apopulação. Já fizeram donativos os srs.Luiz Martinl, ofíerecendo 25.909 telhaspara.retelhamento da egreja, no valorde 6:099$000; Nelson de Paula Buenoe Joaquim Caetano Bueno, dando ca-da um, 500S999.

ITINERANTES — Acompanhada deseu mano dr. Sebastião Simi, medicuem Avãhy, regressou de Vai de Palmas,onde estevo a passeio, a senhoritaYolanda Simi, filha do sr. Ângelo Si-mi, residente nesta cidade.

Esteve em Campinas, a passeio,a senhorita Tracy' Crosgnac, filha dosr. Antônio Crosgnac.

Seguiram a essa cidade, a pas-selo, as senhorltas Auréa Franco deGodoy e Elza Franco de Paula.Estiveram em São Paulo, a ne-gocios, os srs. José Alvarenga, PedroRavagnani e Antônio Cezarettl.—r Regressou de Cayelras, onde es-teve a serviço de sua profissão, o sr.José Pizzoccaro, que para aqui voltaraafim de cohstrulr novas chaminés pa-ra as Cerâmicas Martinl e Armanl.

21 DE ABRIL — Foi festivamentecommemorado no grupo escolar local odia de Tlradentes, tendo os alumnosrecitado poesias allusivas ao dia e odirector do estabelecimento, sr. B. Fio-res- de Azevedo, feito uma brilhanteallocução sobre a personalidade dogrande bras>lro que foi Joaquim Jo-sé da Silva Xavier. A' noite, no core-to do largo da Matriz, a banda musi-cal "Carlos Gomes", realizou animadoconcerto.

DONATIVOS A' SANTA CASA —Por intermédio do sr. Christino DelPrete, thesoureiro, os srs. cap. Fran-klin Lima Fonseca c Antônio Xavier daSilva, doaram à Santa Casa local as

ENO 1RS- À í*^amm^-\^m\9SS flwB

uémLwÊÍEaB_3a

Agradável ... 5uav»...Stgvro.,,

Importâncias de 209S999 e 49S990, res-pectlvamente.

NOIVADO — Contractaram casa-mento o joven Amadeu Cavalheirofilho do sr. José Cavalheiro e de d.Isabel Chiarelll Cavalheiro, aqui resi-dentes, c a senhorita Olga Gomes Ven-tosa, filha da viuva d, Maria MassucciVentosa dc Pedreira.

TYFOGHAPHIA MOGYANA — OsIrmãos Silva, desta cidade, acabam dcinstallar cm Mogy Mirim, á rua 15 deNovembro, 28, uma .typographia com onome acima, para execução de impres-sos cm geral,. A' testa da gerencia doestabelecimento está o sr. OsmundoSilva, competente graphico, com maisde 12 annos de pratica, adquirida emgrande typcgraphlas da capital do Es-tado.

CONCENTRAÇÃO MARIANA —Afim dc participarem da grande con-contração nacional marlana, a reali-zar-se nos dias 1, 2, e 3 de maio pro-ximo, seguiram hontem com destino aoRio de Janeiro os srs. Lulz Chiarelli,dr. Waldomlro Girard Jacob, MarcosVedovello Filho, João Baptlsta Rangel,Joáo Vendlano Franco, Ângelo Villa eSolon Franco, congregrados marianosdesta cidade.

O ALGODÃO — Apresenta-se bas-tante vlumosa a colheita do "ourobranco", neste município, na presentesafra. E' intenso o movimento de ca-minhões transportando para as ma-climas dç beneficiar grandes partidasdc algodão, procedentes dc zonas ru-raes do município. -

SALTO(Do nosso correspondente, em 26)COMMEMORAÇÃO DO MARTY-

RIO DE TIRADENTES E DO "NA-TALE DI ROMA" — No dia 21 dofluente foram commemoradas com so-lennidade • na Escola Italo-Braslleira"A. Garibaldl" local, duas datas his-toricas pelo Brasil e pela Itália; Mar-tyrlo de Tiradcntes e "Natale diRoma".

Aberta a sessão, com o hymno na-

BIRIGUY(Do nosso correspondente, cm 29).MELHORAMENTOS LOCAES '—

Installada cm predio próprio e mo-demo, ultimamente, construído á ruaS. José, desta cidade, inaugurou-se nodia 21, em memória de Tlradentes, a"Cervejaria Italiana", de propriedadeda firma Campos e Comp., da qual ésoclo principal e gerente o sr. 011-vlo Montefusco de Campos, vereadorá Camara Municipal pela bancada doPartido Republicano Paulista.

Installações amplas, organizadas sobfiscalização rigorosa da parte do Ser-viço dc Hygleno do Estado, movidasa tracção electrica, a nova fabrica debebidas, que se especializou na pro-ducção da guaraná "Nancy" e cerve-jas, tem uma capacidade para 159dúzias diárias em media, destinando-se, assim, a um grande futruro, tendoem vista o resultado satisfatório daanalyse procedida pela Repartição deHygiene do Estado, de accordo com orespectivo regulamento.

Por motivo da Installação, o sr. 011-vlo de Campos foi multo felicitado eá todos os presentes offereceu gua-raná e cerveja de sua producção.

GYMNASIO NOROESTE — Pormotivo da passagem da data do 21de abril, commemóratlva do marty-rio de Tlradentes, o Gymnasio No-roeste fez o hasteamento da Bandel-ra Nacional na sua principal fachadaao som do Hymno Nacional, entoadopor cerca de 300 alumnos e alumnase sob o rufar festivo dos tamboresdo Tiro de Guerra desta cidade.

Em seguida, no pateo intenio doestabelecimento, formados os alumnosem alas e seguidos do Tiro de Guer-ra desta cidade. Em seguida, no pateointerno do estabelecimento, formadosos alumnos em alas e seguidos doTiro dc Guerra, realizaram-se variosexercícios e evoluções, náo se tendoeffectuado urna grande passeata pelacidade devido ao pes3Ímo estado dasruas a que as reduziu a incúria dopeceismo local, mormente nos dias dechuva. Nestes dias, a cidade é umacalamidade c assemelha-se mais a umpântano das margens do Tleté do quea outr'ora florescente e Invejada cl-dade de Biriguy. Tudo passa nestemundo c o peceismo passará tambem.

FALLECIMENTO — Com a edadede 17 annos, falleceu nesta cidade, asenhorlta Ruth Grotta, prendada lilhado sr, Francisco Grotta e d. DurvallnaGrotta. A saudosa extineta era alumnado Gymnasio Noroeste e elemento dedestaque na sociedade local, motivopor que o seu falleclmento abalouprofundamente as famílias de Biriguy.Foi sepultada na necropole da "Con-solação", no meio de uma verdadel-ra romaria da população consternada.

CARESTIA DA VIDA — Não é só-mente na Capital do Estado, onde avida vae se tornando insupportaveldeante da Incúria do situacionismo.Aqui no interior, o phenomeno é omesmo. A Prefeitura Municipal, nanevrose de dinheiro que a domina, vaeasphyxiando os contribuintes com oaugmento de impostos já existentes ecriação de novos. E' uma verdadeiravoragem de dinheiro. Entretanto, emplena colheita de arroz, de feijão, demilho, batatinhas, o infeliz contributo-tc está pagando o arroz a 89$ a sacca,o feijão a 69$, a batatinha a 59$ eassim por deante, e, por cima, os exe-cutivos fiscaes.

Para onde marchamos? Eis a per-gunta que parte de todos os lábios dapopulação soffredora e o siluacionls-mo, como a hyena, a rep.oltrear-se porsobre os destroços de suas^ victimas.

Os tempos mudam, porém, como éda eterna ordem das coisas e um diamudará para todos nós que, hoje,soffremos o azorrogue da peior situa-ção que já existiu no Estado.

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ALMEIDA VIANNA & CIA. LTDA.COMMISSÕES, CONSIGNAÇÕES E 0/ PRÓPRIA

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SAO PAULOCornáramos c recebemos em consignação:MADEIRAS DESTE ESTADO: Perobas cm toras, cabreúva, cedro,

favelro, jacarandá, ipê, canellão, etc. Vigamento de peroba, calbros.taboas cm bruto e apparelhadas.

MADEIRAS DO PARANÁ': Pinho serrado nas bitolas communs, cmbruto e apparelhado — Cabos para vassouras — Caixas typo kerozene —Imbuía serrada — Cedro — Cabreúva em toros do Norte do Paraná.

As madeiras que nos são consignadas são collocadas aos melhorei;preços da praça. Mediante conhecimento adiantamos 80 %. Os cies-pachps devem ser feitos para Barra Funda (E. F. S.) e Barra Fundaou Pary (S. P. R).

BAURU(Do nosso correspondente, em 24)BITOLA LARGA DA PAULISTA —

Desenvolve-se nesta cidade, um in-tenso movimento de autoridades e pes-soas gradas, commerciantes e Indus-triaes, no sentido de lançar um ultl-mo appello ao governador do Estado,

TELHADOSMUROS, CASAS/FOGÕES, TAN-

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clonal e "Glovlnezza", cantados emcoro pelos alumnos da escola, usou dapalavra o secretario do fascio italianodesla cidade, sr. Vicente Blfano, oqual, em' primeiro lugar, exaltou a fi-gura magnifica do protomartyr da to-dependência do Brasil e em seguidafalou sobre a fundação de Roma esua gloriosa historia, sendo- no fimmuito applaudldo. Seguiram canções ehymnos patrióticos italianos e brasl-lelros.

VISITA HONROSA — Estamos in-formados de que por estes dias visitaráesta cidade s. exc. o ministro GuidoRomanelli. Grande é a expectativa detodos e particularmente da colônia ita-liana.

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DR. PEREGRINO JORDÃOTratamento da gonorrhéa chronica, gotta matutina e prostatite chronlca

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(Do nosso correspondente, em 28)TIRO DE GUERRA 435 — Tem sido

atada o assumpto forçado, em todos osmeios sociaes desta cidade, a brilhantevictoria da mocidade mogyana e guas-suana, elegendo para regei j <s alto car-go de presidente do Tiro de Guerra 435,o dr. Paulo Teixeira de Camargo,membro proeminente do Directorio doP. R. P., local.

Como já noticiámos, a chapa offi-ciai, encabeçada pelo solicitador sr.João Augusto Palhares, director da Es-cola de Reforma de Mogy-Mirim e li-der do F. C, na vereança municipal,foi derrotada pela contagem de 78 vo-tos por 34.

Esse facto está sendo muitccommen-tado como desprestigio dos elementos"regeneradores" do partido do sr. Ar-mando de Salles Oliveira.

DEPUTADO DECIO TELLES — Oprestigioso deputado do P. R. P., dr.Decio Telles, esteve nesta cidade, ondeveio especialmente para assistir á mis-sa mandada celebrar por alma de suaesposa, d. Zazlnha Sertorio Telles.

CONCENTRAÇÃO MARIANA — Osmarianos de Mogy-Mirim estão se pre-parando para a grande ConcentraçãoMariana do Rjo, devendo partir destacidade, amanhã, um grupo de congre-gados.

FALLECIMENTO — Falleceu o me-nino José Geraldo, de 4 annos de eda-de, filho do sr. José Eduardo da CunhaCanto, fazendeiro neste município, ede sua esposa d. Maria da Penha Pe-reira da Cunha Canto.

EXACTORIA FISCAL — Entrou emgozo de férias regulamentares, de 15dias, o sr. Sebastião Milano, collectordas rendas estaduaes desta cidade.

NASCIMENTO — Está em festa olar do sr. Ricardo Coppo, estabelecidonesta praça, e de sua esposa d. AnnaMaria Piccolominl Coppo, com o nas-cimento de um menino, que receberáo nome de Ricardo.

FUTEBOL — No ultimo domingo,dia 25 deste mez, teve inicio o torneioque marcou a reabertura do campeona-to interno do Mogy-Mirim EsporteClube, desta cidade.

Defrontaram-se cinco esquadrões:Fluminense F. C, Raffaelll F. C,Bandeirante F. C, 9 de Julho F. C.e 15 de Novembro F. C. Sahiu vence-dor, depois de uma luta tenaz e cheiade lances emocionantes'; a equipe dosbravos rapazes do Raffaelll F. C. ;

ALGODÃO — Continuam as colhei-tas de algodão neste munlcipio, obser-vando-se um grande movimento decompra e venda desse produeto, nasmachinas e nos pontos commerciaesda cidade.

MINHAS FORÇAS NAOVOLTARÃO MAIS I

Ha um elevadíssimo numero demulheres, cuja existência é umaverdadeira "via crucls", lutandosempre contra as enfermidadessua vida e a de seus familiaresse convertem em um verdadeiromartyrlo.

São surpreendentes, nestes ca-sos os resultados do Vigonal, to-nico valioso, criado para au-gmentar a vitalidade, enriquecero sangue, fortificar os músculose restaurar o systema nervoso.

Se a fraqueza de' v. s. persiste,sè à- sua convalescencia é pro-longada, se' os outros, fortifleantesnão restabeleceram a sua saude,não desanime. Faça v. s. umacura com o Vigonal.

E' o tônico de grande poder nu-trltlvo, que lhe restltulrá a força,a saude e o vigor.

k^BlSXJRTM

solicitando-lhe conceda licença paraque venha até Bauru' a linha da blto-la larga da Cia. Paulista de Estradasde Ferro.

Não necessitamos encarecer aqui osbenefícios relevantes que virá trazerpara esta fértil zona tal empreendi-mento.

Assim, no ultimo domingo, na sa-la das sessões da Camara Municipal,estiveram reunidos todas as autorida-des municipaes, estaduaes e elevadonumero de pessoas gradas da cidadeobjectivando a organlazção de umagrande commissâo de pessoas que de-verá ir á São Paulo, para junto aosr. governador do Estado, pleitear talmedida.

Depois de debatido o assumpto pe-

veram nesta os srs. cel. Domingos Zu-lia e Alclndo Zulla, o primeiro com-merciante em Cafelandia e o segundoem Avahy.

DRS. CYRILLO JUNIOR E IBRA.HIM NOBRE — Estiveram nesta ci-dade a serviço profissional os srsdrs. Cyrlllo Junior, illustre causídico olider do P. R. P. na Assembléa Esta-dual e Ibrahim Nobre, advogado noforo da capital. *

DR. ANTÔNIO NEVES JUNIOR —Para Campinas onde está exercendoem commissâo o cargo de promotorpublico, regressou hontem o sr. dr. Ne-ves Junior que aqui viera para accií-sar o réo Moreira Leite.

CAJOBY(Do nosso correspondente, cm 28)

CAES HYDROPHOBOS — A nossacidade foi surpreendida com uma,malta de cães hydrophobos, que peram-bulavam pelas nossas ruas.

As autoridades locaes tomaram asprovidencias necessárias, mandandoexte rm inal-os.

A familia do sr. Luiz Roma, com-merciante nesta cidade, foi que maissoffreu, sendo atacadas sete pessoas,que já se acham em tratamento.

JARDIM PUBLICO — Já se encon-tra entre nós o sr. Ettore Botta, jar-dtaelro, residente em Bebedouro, queaqui veio fazer os desenhos do nossoJardim publico e as primeiras planta-ções.

NASCIMENTO — O lar do sr. An-dré Factore, commerciante, aqui resi-dente, íol enriquecido no dia 23 do cor-rente com o nascimento de um menl-no, que recebeu o nome de Fernando.

ANNIVERSARIOS — Fazem annos:hoje, o sr. Flnemond Girottl. No dia39, o menino Orlando, filho do sr. João

FRAQUEZA PULMONAR*DEBILIDADE0R»NICA«BR0NOI1ETOSSES REBELDES » CONVALESCENÇA*TUBERCULOSE

PHOSPHO-THIOGÒL«ANULADO DECIFFONI-RECALCIFICAHTE E REMINERÀLIZAOOR

FRANCISCO GlfFONl & CIArRUA 1?DE MARCQ17-PIO

los presentes ficou organizada a allu-dida commissâo da qual fazem parte,além,dos srs. prefeito municipal,.pre-sidente e secretario da mesa da Ca-mara, vereadores, autoridades consu-lares, autoridades estaduaes com func-ção nesta cidade, de grande numerode pessoas gradas, commerciantes, ln-dustriaes, lavradores, etc.

O trabalho desta commissâo estásendo de commum accordo com a ci-dade de Jahu', Piratininga até Marlliae outras, onde as novas e futurasfuneções ferroviárias da Paulista vi-rão beneficiar.

Na próxima semana ficará designa-do o dia em que esta grande commis-são bem como outras das cidades vi-zinhas, farão uma visita á capital es-perando serem recebidas e attendidaspelo sr. governador do Estado.

21 DE ABRIL — A data de 21 deabril foi aqui commemorada condigna-mente, não só pelo 4.° B. C. da ForçaPublica, como ainda pela linha detiro e escoteiros locaes e das cidadesvizinhas.

CAMARA MUNICIPAL — Na ulti-ma sessão da Camara Municipal fo-ram debatidos diversos assumptosconstantes de 24 processos, sendo ai-guns approvados, outros archlvados eoutros ainda adiados por falta de ele-mentos para discussão.

LAR. DOS DESAMPARADOS —Asslgnado pelo sr. presidente e pelo sr.thesoureiro, publica na imprensa lo-cal, o Lar dos Desamparados, o seumovimento financeiro do mez de mar-ço, pelo qual demonstra não só a actl-vldade >de sua dlrectoria como ainda osresultados proveitosos que tem obtido.

SESSÃO DO JURY — Na sessão dojury realizada no dia 19 deste mez,entrou em julgamento o cornmercian-te Alcides Moreira Leite, autor damorte de sua esposa Claudlna Pietra-roai. Oecuparam a tribuna da aceusa-ção os srs. drs. Neves Junior, promo-tor da comarca, Ibrahim Nobre e sr.João Marlngoni e a da defesa os srs.drs. Cyrillo Junior e Sebastião Lins.

O corpo dc jurados foi o seguinte:Augusto de Mello Vieira, dr. LulzCarlos de Almeida, Manuel DominguesSobrinho, Aguinaldo Floréncio, Anto-nio Garcia, Vicente Savastano e ElisAntunes.

O aceusado foi condemnado a 25annos e seis mezes de prisão cellular.HOSPEDES E VIAJANTES — Esti-

. Secches, e no dia 1.° de maio, a sra. d.I Maria Elisa de Oliveira Castro, proge-I nitora do sr. José de Sousa Castro; of-

ficial do registo civil desta cidade.EM PRO'L DA SANTA CASA DE

OLYMPIA — O sr. João Pires Junior,empresário do Cinema São João, destacidade, offereceu em beneficio da San-ta Casa de Misericórdia de Olympia,um espectaculo, em 26 do corrente, ob-tendo o saldo liquido de 191S399.

FUTEBOL — No dia 26 do corren-te, houve no campo local, um encon-tro futebolístico, entre o BandeiranteFutebol Clube, desta cidade, e o seucongênere de Luiz Barreto, havendo oempate de 1 ai.

HOSPEDES E VIAJANTES — Esti-veram nesta cidade, os srs. AlbertoRlghetti, residente em Vllla Albuquer-

HiliMES<f.o&

l*f»«na«ENEGRO)

A VENDA NAS DROOARIASE PHARMACIAS

que; José Garcia, residente em Be-bedouro, e Lazarc Ferreira Luz, offi-ciai do Registo Civil de Luiz Barreto.Regressou dessa capital o revdmo. pa-dre Januário Ruiz Nanclares, vigáriodesta parochia. Seguiram para Olym-pia, o sr. Thomaz Garcia de Oliveirae João Carlos Rosa; para essa capital,o sr. Cicero Trindade.

ESTRADAS DE RODAGEM — Onosso município, resente-se da falta dcconservação das suas estradas de ro-dagem. .A estrada de maior movimentopara a nossa cidade, é a que atravessao rio "Turvo", para Villa Albuquerque,do município de Pirangy. Acontece,porém, que a nossa municipalidade sótrata da estrada de automóveis, dei-xando ao léo a de rodagem. Ha em cer-ta oceasião do ano que é humanamen-te impossível qualquer mortal transi-tal-a mesmo a cavallo.

AS RUAS DA NOSSA CIDADE —E' lamentável o estado de conservaçãodas nossas ruas. A grama está toman-do conta não só de todo o sargeteamen-to, como tambem dos passeios cons-truidos pelos contribuintes do eráriopublico.

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Domnigo, 2 de Maio de 1937 CORREIO PAULISTANO =-s-29

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FAXINA—

(DO NOSSO CORRESPONDENTE 'EM 29)

RIBEIRÃO PRETO(DA NOSSA SUCCURSAL)

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RIBEIRÃO PRETO, 26:CÂMARA MUNICIPAL — Em ses-

são extraordinária, deverá reunir-sedia 28, na hora regimental, a nossaedilldade. Nessa reunião deverão serestudados diversos assumptos de gran-de Importância para o município.

CENTRO DOS PROFESSORES DAASSOCIAÇÃO DE ENSINO — Acabade ser fundada nesta cidade mais umasociedade com fins culturaes. Trata-se do Centro dos Professores da Asso-clação de Ensino, entidade que man-tem diversos cursos, primários, secun-darlos e superiores cm Ribeirão Preto.

A primeira reunião realizada ha diasteve o comparecimento dc numerososlentes daquella associação e a segun-da, tomou as primeiras providenciaspara a sua organização. Já foi eleita asua primeira directoria, com os se-guintes nomes: presidente, dr. Albertode Oliveira; vice-presidente, rev. J. G.Pacheco; secretario, dr. Paulo Barrae thesoureiro, prof. Lourenço Rose-llno.

Os estatutos já se acham cm con-fecção, devendo ser approvados na prl-melra reunião a ser realizada no pro-ximo dia 5 de maio.

SOCIEDADE UNIÃO DOS VIAJAN-TES — Promovida por essa associa-ção de classe, deverá realizar-se nosdias 1, 2 e 3 de maio, nesta cidade,uma grande concentração dc repre-sentantes commerciaes de toda estazona.

O programma das festas da concen-tração foi cuidadosamente elaborado,estando assim confeccionado: — Dia

AO PARA...

Uma vista da cidade de Faxina

POSTO PIMENTEL — Acham-seem vias de conclusão os trabalhos deconstrucção do "Posto Pimentel" depropriedade do sr. Theodulo Pimentel,ccmmerciante domiciliado em Itararé.

Para a inauguração do novo postode gazolina, que.se acha localizado, arua Cel. Queiroz, está definitivamentemareado o dia 2 de maio próximo.

NASCIMENTO — Nasceu em Faxi-na.no dia 12 do corrente, a menina Nll-des, filha do sr. Ismael S. Mattos cde sua esposa sra. d. Maria PimentelDias.

BAILES — Realizar-se-á na noitede 3 de maio próximo, nos sa-lões do Clube Recreativo Ilapevcnse,uma grande partida dansante em com-memoraçfto ao 52." annlversarlo de suafundação.

DR. F. BARROS PINHEIRO —. por decreto de 19 do corrente, foi re-

A movido, a pedido, deste districto ju-diciario para o de Jahu', o sr. dr.Francisco Barros Pinheiro, juiz substi-tuto.

CINE-THEATRO S. JOSE' — Vemfunecionando com bons programmas oCine-Theatro S. José, desta locallda-

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Dr. Uzeda MoreiraPulmão, coração, apparelho

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Phone, consult.: 4-6942. Pho-ne, resld.: 5-2900.

Esburacadas cheias de zig-zags, asestradas de Faxina decepcionam os vi-sitantes que por ella transitam.

O pouquinho que chova é o bastan-te para Interromper o transito de ve-hiculos nas estradas que ligam Faxinaaos diversos municípios vizinhos.

21 DE ABRIL — Foi condignamentecommemorado nesta cidade o dia 21dc abril.

No Gymnasio do Estado c na Es-cola Normal realizaram-sc animadassessões cívicas.

No grupo escolar além da festinha

H TOSSES? BRONCHITES? H?I VINHO CREOSOTADO jj

|| O MELHOR TÔNICO H"miattt««aj«t«m«amjmtttt:j:«a/

realizada o sr. Gabriel P. Faria, dl-rector, promoveu uma garbosa passea-ta de escoteiros por todas as ruas dacidade. ,

O TELEPHONE — Sabemos de fon-te autorizada que a Companhia Tele-phonlea Brasileira extenderá, dentrode poucos mezes as suas linhas de com-municaçâo até esta localidade. E'mais uma victoria conseguida porFaxina.

Os jornaes locaes vêm trabalhandoincansavelmente por-esse melhora-mento, principalmente o "O Tempo .

SUL AMERICA CAPITALIZAÇÃODeixou a representação da Sul Ame-

rica Capitalização nesta cidade, o sr.Antonlo Felippe que vinha exercendoesse cargo desde abril de 1935.

Para substitull-o foi nomeado o sr.Alcides Faria, commerciante aqui do-miciliado. ;

PROF. CAMPOS VERGAL — Este-ve nesta cidade realizando uma sériede conferências espiritas, a pedido do"Centro Ernesto Camargo", o sr. Cam-pos Vergai, professor e deputado á As-sembléa Legislativa do Estado,

COLLEGIO — Sabemos de fonte fi-dedignã que em breve será Installado

ifi: ás 6,40, recepção á.delegação of-ficlal da Artíesp na estação da Mo-gyana; ás 7,30, chocolate aos vlsltan-tes no Central Hotel; ás 9, visita aoCentro de Imprensa- de Ribeirão Pre-to; ás 9,30, visita á Associação Com-merclal, ás 10, visita á Associação dosEmpregados no Commerclo; ás 10,30,visita a Sociedade União dos Vlajan-tes; ás 12, churrasco offerecido pelaCia. Antarctica Paulista; ás 19,30, vl-sita ao Radio Clube de Ribeirão Pre-to, P. R. A. 7; ás 20, sessão clne-matographica no Theatro Pedro II, emhomenagem á caravana.

Dia 2: ás 9 horas, visita á Socle-dade JLegláo Brasileira; ás 10, visitaao Asylo Analia Franco; ás 11, visitaao edifício Dlederechsen; ás 13, ban-quete no Central Hotel em homena-gem aos visitantes; ás 23, baile noCentral Hotel, ¦ offerecido pela Asso-clação Commercial.

Dia 3; ás 8,30, visita á Cia. Antar-ctlca Paulista; ás 11,30, visita á Cia.Cervejaria Paulista; ás 12, churrascoofferecido pela Cia. Cervejaria Paulls-ta ao Asylo Padre Euclydes c distri-buição de cigarros; ás 17, passeio aoClube de Regatas Rio Pardo c ás 21,30,embrque da Comitiva para S. Paulo.

Durante o banquete a ser realizadono dia 2 de maio será entregue á de-legação da ARCESP o cheque com osfundos angariados Pró Hospital, de-vendo por essa oceasião fazer uso dapalavra o dr. Raphael Plrajá.

. II CAMPEONATO ABERTO DETENNIS — A segunda rodada do cam-peonato aberto dc tennl3, ora em rea-lizaçâo nas quadras lllumlnadas do En-forluz Tennis Clube, revestirtyn-se degrande brilhantismo, por motivo dapresença em nossa cidade dos cam-peões Alcides Procopio c Arnaldo Serra.

Todas as partidas íorain disputadascom grande ardor por todos os con-correntes tendo sido disputadas a finalde simples para senhora e semi-flnaespara duplas mistas.

Foram os seguintes os jogos dispu-tados: — Fernando Guagllononi ven-ceu o dr. Roberto Taranto por 6x2,6x3; dr. Paulo Valentle-Lucy Musavenceram dr. Sldney e senhora, por6x0, 6x2, classlflcando-se para a disputafinal com Themoteo Grota-NinlnhaGrota; Nene Moffa vence NininhaGrota por 6x2, 6x3; sagrando-se cam-peã da classe no torneio; Fablo No-gueira venceu dr. Camiilo S. Nevespor 6x3, 6x1.

A' tarde, exhlblram-sc nas quadrasdo Enforluz os tennistas visitantes,Procopio e Serra em jogos de simplese duplas com o concurso dos srs. The-moteo Grota e dr. Paulo Valentle deOliveira, tendo agradado plenamenteos bellos golpes desferidos pelos con-sagrados campeões.

Pouco antes da exhibição, o dr. Pau-lo Valentle de Oliveira, cm nome dosorganizadores do torneio, offereceu aosdestacados campeões duas taças deno-minadas "Cia. Guatapará", como lem-branca da sua visita a Ribeirão Pre-to, tendo Arnaldo Serra agradecido emseu nome e em nome de seu compa-nhelro.

FUTEBOL — Prósegulndo no seucampeonato do corrente anno, a LigaRegional de Futebol fez realizar nes-ta cidade c em Cravlnhos mais duaspartidas dc futebol. Aqui, no campoda Villa Tlberlo, o Botafogo F. O. ven-ceu pela elívada contagem de 9 a 0o conjunto da A. A. Orlandia, tendo

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"Quero seruma grande dama", "Symphonia Ina-cabada", etc.

doTorS™'^ SlTS^o'^^™ Sf**^ *»

Luiz Pereira de Campos Vergueiro Ju-nior, delgado dc policia desta locall-dade, está trabalhando com bastanteinteresse afim de ser organizada umaguarda nocturna itapevense.

Essa resolução da nossa autoridadeé motivada pela defftciencla dc poli-clamento.

TIRO DE GUERRA 154 — Acha-se nesta cidade o sargento VicenteBarbosa de Araújo, que velo com or-dem do sr. commandante da 2,a Re-gião Militar para reabrir o Tiro deGuerra 154.

As matrículas já se acham abertas.TTE. HELLY CÂMARA — Esteve em

Faxina, a serviço de sua profissão osr. tenente Helly Câmara, do 7.° B.C, de Sorocaba.

COMARCA DE APIAHY — Napresença do juiz de direito, dr. Au-gusto Galvão Vaz Cerqulnho, promotorpublico, dr. Durval Pacheco de Mat-tos e demais funccionarios forenses,autoridades e povo, Installou-se solen-nemente a comarca de Apiahy.

A's festas esteve presente, represen-tando a Commlssão Dlrectora do Par-tido Republicano Paulista, o sr. dr.Epaminondas Ferreira Lobo, advogadonesta cidade e deputado á AssembléaLegislativa de S. Paulo.

FORÇA PUBLICA — Sabemos defonte segura que brevemente será Ins-

Doentes do estômagoutandae vosso nome e endere-

ço á redaccão da "A ABELHA"em Nepomuceno. Minas, e terelsIndicação gratuita para a curaradical e garantida.

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¦SEM QlVAbRUA BOA VISTA, 3 - 6.° - Tel. 2-0023

Tempo', m— -- . „sob a direcção dos srs. Irmãos Boni-lha.

O referido jornal que goza as maio-res sympathias por parte de todos osmoradores da zona sul de S. Pauloé o porta-voz da velha e prospera Ita-

peva.PRxina deve-lhe multo.Não é pequeno o numero de. campa-

nhas que este antigo semanário têmmovido em prol de melhoramentos nãosó da nossa cidade mas tambem dazona sulina do Estado.

AS RUAS — Continuam completa-mente abandonadas pela Prefeitura asruas de nossa cidade.

Toda esburacada com a Infaiiivei"barbà-bóde" nas sargetas as ruas deFaxina documentam o "elevado cul-dado" dos poderes públicos.

AS ESTRADAS — Tambem, as es-Iradas.

um terreno para a construcção do predio em que o mesmo funecionará.

O ALGODÃO — Acha-sé em Fa-xlna, represntando a firma GodofredoBeifort Arantes de Itapetininga, esta-belecida nesta cidade com machlnas debeneficiar algodão, o sr. José CardosoMarques.

Tambem aqui se encontra um re-

presentante das Industrias ReunidasF. Matarazzo, de S. Paulo, com o mes-mo fim. Esta importante firma traba-lhará em conjunto com o sr. LulzCarriel, em cuja machina será bene-flciado o ouro «branco desta" zona.

Além destas ei-istem ainda nesta ci-dade, além de outras, a "Sociedade

Anonyma Votorantim" e "Carlos Le-fevre" que tambem se oecupam unlca-mente da compra, em grande escala,de algodão. O preço actual é de 205500.

GUARDA NOCTURNA — O sr. dr.

GRANDE PECHINCHAVende-se uma Geladeira "KALVINATOR" modelo D. 5,

ultimo typo. medindo 12 pés cúbicos, ainda não Bohidcf da

loja, por preço de opportunidade.

Tratar na Casa Julio Lyon, á R. Barão de Paranapia-

caba, 63, com Riva.

sido autores dos tentos Mlngo (2),Ragghlantl (2), Nene (3), Palito e To-petc. Em Cravlnhos, o Athletlco localvenceu o Rio Pardense F. C, de SãoJosé do R. Pardo por 2 a 1 tendo mar-cado pontos Machetti' e Plolln para oCravlnhos e Adhemar para o Rio Par-do.

ASSOCIAÇÃO DOS EMPREGADOSNO COMMERCIO — Em visita a suacongênere de Bebedouro, rumou hon-tem para aquella cidade uma carava-na da Associação dos Empregados noCommercio local.

Cerca de 40 commerciantes segui-ram de automóveis, tendo naquella pro-gressista cidade tido a melhor acolhi-da possível.

A' noite, na ampla sede da A. E. C.de Bebedouro realizou-se um renhidoencontro de pingue-pongue tendo sahidovencedoras pela contagem apertadissi-ma de 6 pontos a turma local.

Um baile fechou as festividades, ten-do os commerciarios locaes regressa-do pela madrugada a esta cidade. .

ANNIVERSARIOS Fazem annoshoje — o sr. Marcos Lopes, e o sr.Amadeu Canlnl. amanhã, a sra. d. Dul-ce Whitaker Cabral, esposa do dr. LuizTinoco Cabral; a senhorlta CoaracyDantas Abreu, filha do sr. InnocencloCelso de Abreu; o sr. Américo Vlesti,commerciante nesta praça; o sr. Jo-sé Copesco, alto funccionario da Cia.Antarctica.

BERNARDINO DE CAMPOSUMA SESSÃO TUMULTUOSA — O VO-

reador líder da bancada perreplsta daCâmara Municipal de Bernardlno dc Cam-poi sr. Francisco B. Cunha, procurandoJustificar sua ausência numa das seisoesda Câmara Municipal, c ao mesmo temporectlílcar um seu parecer Já apresentadona referida sessão, teve que ser violentoAa sua oração, revidando termos descoite-zes proferidos pela bancada da sttuuQftoAqui transeievemos na Integra a oraçãodo nobre vereador da bancada perreplsta,por ter sido recusada a sua transcripçãona respectiva acta:

"Senhor presidente.Prcsados collceas. .Desejo mais uma vez Justificar a ml-

nha falta na sessão passada desta Caitu-?«. o.quo alias foi feito pelo meu nobrecoleea sr. Pedro Paulo Câmara, o tambemrmlflcar um equivoco em relação ao meuparecer, tambem apresentado naquel a¦•essão Nao tendo cu comparecido aquellareunião como ficou dito linhas ««cima, pormotivos imperiosos, pois estava ausentedo município, encarreguei por telegrammaao meu dlstlncto e multo digno compa-nheiro de bancada sr. Pedro I-au!o Ca-mara que apresentasse o alludldo parecer,isto -ni virtude dc scr matéria que dc-veria ser ventilada naquella sessão daCâmara. Acontece, quo pqr engano, foi omesmo asslgnado í*-lo°-,meu5r„PfSfn8ndd0'companheiros dc bancada, rectlflonndqaporá, fica sem effeito aquellas assigna-tuias, entretanto fica o mesmo parecerprevalecendo para todos os effeitos.

Tambem é meu desejo deixar bem ela-ro que lamentei profundamente, ter Mdorecebido aquelle meu parecer com hostl-lldade, por parto dos meus nobres colle-ga6 da situação, dizendo ao rcccbel-o, queaquillo cra papel sujo, e que nao deveriascr transcrlpto na acta. Bem sabei* v«is,presados collegas, quc nenhum dc nós to-mos obrigados a ler pela mesma curti-lha Fazendo eu parte de todas as Com-missões desta Câmara, claro que tenha dcformular o meu parecer, Isto dc accordocom a lei; e nem sempre podarei dizerAMEM, conforme o desejo da maioria.Agora uma verdade vos affirmo, podeistodos estar convictos, que o meu dcr.cio eacertar, i construir c nSo destruir; ti omeu parecer nfio foi do agrado da maio-ria a culpa nllo me cabe o sim aos gas-tos inúteis do sr. prefeito, conforme cs-clareei no alludldo parecer.

Entretanto, vos affirmo. quc a língua-gem descortez c antl-parlamentar quc scfez ouvir nesta casa e na sessão passada,proferidas pelo sr. secretario e líder damaioria, assim como a do sr. prefeito,r.ao nos attinglu, como bem sclentes cs-tdo todos vós; em revido c para lem-branca de todos vou argumentar: Sc porventura, antes de 930, os tempos cmm ver-gonhosos e dos papeis sujos, a culpa *™°nos cabe; v. s. sr. prefeito, deveria in-dagar disso, dos srs. vereadores da sl-tuação que o elegeram, srs. Clullhcrmcde Arruda Castanho, Agenor de CamargoUma c Carlos Alberto Porolra, creio quctodos elles sSo daquelles tempos; biutin-tc admirado fiquei de nenhum desses no-bres vereadores, protestar quanto atamanhos Impropérios do sr. profelto, nuo.nuo creio, quc os srs. representantes donovo, nesta casa. seja uma vergonha Masnosso afflrmar quc, na Câmara Municipalde Bernardlno dc Campos, Iioiiyc cm cer-

GARÇA(DO NOSSO CORRESPONDENTE EM 2$

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WÊÊÊÊBBPP

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DIARIAMENTE° E ° " E 8,^mmmmm^

tallada nesta cidade uma companhia do7.° Batalhão de Caçadores da ForçaPublica de S. Paulo.

BANQUETE — Na despedida do sr.dr. Francisco de Barros Pinheiro, juizsubstituto, que foi removido desta ci-dade para a de Jahu', os seus amigoslhe offereceram um banquete que serealizou no Hotel dos Viajantes.

Ao "champagne" usou da palavra osr. dr. Jorge Hermann, promotor pu-blico desta comarca.

Outros oradores se.fizeram ouvir poroceasião da festividade.

ESTRADAS DE RODAGEM — Jáfoi entregue ao transito dc vehiculos aestrada Faxlna-Capão Bonito, recente-mente construída.

A estrada que liga esta cidade a deItaberá, tambem, já está prestes a serconcluida.

JARDIM PUBLICO — Está passandopor uma reforma o jardim publico des-ta cidade.

FESTAS DE MAIO — Promettemrevestlr-se de grande exlto as festlvi-dades do mez de Maio.

Para tal ja está sendo elaborado,pelo vigário p. Antonlo Slmon Lolae festeiros, o programma das festas.

"CORREIO PAULISTANO" — E'agente do "Correio Paulistano" emFaxina o sri Antonlo Felippe.

Os Interessados em acqulslção de as-slgnaturas deverão se dirigir, á ruaAntonlo Prado, 34, onde obterão quaes-quer Informações necessárias.

LUZ NA VILLA NOVA — A Cia.Sul Paulista em contracto com a Pre-feitura local fará extender a sua redede illuminação até aos" altos da VlllaNova. • '

E' justo1 que Isto aconteça. Mais dezou doze postes de illuminação e a VillaNova mudará de aspecto.

CLUBE OPERÁRIO — Realizou-s» hontem, a eleição da novadirectoria que tífflgi-á o-, destinos do"Club Operário" durante o periodode 1.° de. maio de 1937 a 1.° de maiode. 1938.

CLUE 13 DE MAIO — Realiza-se-a,na noite de demingo próximo, nos sa-lões do "Club 13 de Maio" a eleição danova dlrectorla que dirigirá os destl-nos do club ro r.nno cerrente.

D2MENTES — / 3'.:t,tr.-.*6 recolhidosna Çadeii PÚVÍM c'-:t;. l?cr.'idí-.:'e .-.e-tc demente-. IT'o ç:víá rada nau o

recolhimento ri". " pc",!^ cm um

instituto especial dc S, Taulo.

Photographia apanhada de dois aspectos da experiência do tra-ctor Caterpiíler, recentemente adquirido pela Prefeitura de Garça

NÃO VA ACONTECER-LHE0 MESMO!

São freqüentes as occaslões em quepessoas se afastam, embora com certadlscrcção, de seus amigos. Qualquerdesculpa basta-lhes para abandonaruma palestra que não raro era inte-ressante e, até, de seu interesse. Na-turalmente, esta attltude provoca osmais desencontrados commentaríos:frieza na amizade? Alguma deslnteill-gencia passada? Uma palavra offen-siva? Referencias desairosas?

Por mais que matute, a pessoa tãoabruptamente abandonada não atinacom ò motivo que levou o amigo a dei-xal-a. E, no emtanto, sl fizesse umaauto-analyse, verificaria que a instin-ctiva repulsa que provocou advem,unlca e exclusivamente, do seu mauhálito. Mas, si tambem isto verificar,logo julgará que o desagradável odorque de sua bocea se exhala é provo-cado por dentes cariados ou outra, in-fecção. E tratará de consultar um den-tlsta especializado.

Será tambem um passo errado, vistoque na maioria das vezes o mau halltcé proveniente do estômago, cujo íuno-clonamento é imperfeito. E' precisoum remédio que corrija as imperfel-ções. E o mais indicado, em taes casos,é BISMÜBELL, remédio altamentescientifico, baseado nas mais moder-nas experiências e cujos resultadostêm sido maravilhosos. Além do mais,BISMÜBELL, por ser comprimidos, éfacll de ser ingerido e é tolerado pelosestômagos mais delicados. Esses osprincipaes motives por que todos, opreferem. Dois comprimidos de BIS-MUBELL, após as refeições, são infalli-veis no tratamento do mau hálito.Tambem na azia, eólicas estomaciuis eIntestinaes, e dyspepsla, BISMÜBELLtem obtido curas radlcaes, attestadaspor numerosos médicos.

DR. HUDEBRANDOBARBOSA E SILVAAdvogado

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ta época vergonheira grossa o Pfroce-meque até desfalque: o sr. prefeito,. antesde falar em tempos vergonhosos devirialembrar-se de um velho ditado: Qyemcm rabo de palha, deve enrolal-o e sentar-

se cm olma»; por acaso J4 se^esiuecqucuecs eram os vereadores daquelles tem-pos? Se n&o me falha a memória, algunsdelles fazem parto desta câmara c_ dolado dc lá, e o mais Interessante e onobre Hdcr da situação actual, sr CarlosAlberto Pereira, falar em papel sujo, temgraça é Inacreditável, concordar com aspalavras do sr, profelto esto Homem; quefoi perpetuo vice-presidente, do Dlrecto-rio daquelles tempos e presidente rta Co-mara dc Bernardlno dc Campos, desde asua installação até o cataclysma dc 030,pois, foi tambem o Hdcr da Câmara, na-quclles tempos c por Isso esteve preso comos seus muitos dignos companheiros, naoteve a coragem necessária, dc ao monosdiscordar, discordar das offcnsas, dirigi-das pelo sr. prefeito, é de se acreditar quoseja um dos muitos que só sabem dizeramon em todas as situações, nfto apren-Sei ix cair de pé. como disso o sçu actualchefe, sr. Armando de Salles Oliveira, énena tratando-se dc uma pessoa dc des-taque e Intelligente, nfto atinasse que assuas c ns palavras do sr. prefeito voltas-sem contra sl o dc seus «companheiros da-quclles tempos que multa gente bôa chora,mas o mundo é assim mesmo, sfto daquel-les quc nfto têm espinha e dobram-scdeante dc qualquer situação, esses são oshomens do dia; os perrepistas de 400 nn-nos (Alcântara Machado Dr.). Mas, aquel-les que tôm a hombridade de dizer o qucsentem e o que é realmente «/ordado,. asvezes sfto censurados, mas nfto ha comoum dia após o outro, a verdade cedo nutarde apparecerá, e nessa occaslfio con-frontoremos as sujeiras.

Sfio estas as minhas conslderaçues, rc-querendo que se faça transcrever na actada presente sessllo.

Sala dns sessões, em 12 de abr)l dc1037".

PEDRO BARROS(Do nosso correspondente, cm 24)DESASTRE — No rio São Louren-

ço, nas proximidades desta locallda-de foi encontrado o corpo de Bene-dicto de Paula, com 18 annos de eda-de, nascido em Xiririca.

O desastre, segundo se afflrma, ve-rifleou-se ás 15 horas. A's 16 1(2 ho-ras o corpo foi encontrado aproxi-madamente a 50 metros do local on-de se deu o desastre. O sub-delegadoAnselmo Gonçalves tomou conheci-mento do facto e ordenou que se fi-zesse o enterro, o que se verificouâs 20 112 horas. O enterramento foifeito apenas 2 horas depois de haversido encontrado o corpo. Nao houvenenhum exame. O sub-delegado, • quese diz pratico de pharmacia, quandodeclara que uma pessoa está morta,mesmo que o "morto" esteja vivo,tem que se fazer o enterro, porque a"sclencia" do sub-delegado não podeser desmentida... A quem de direi-to, o povo de Pedro Barros pede pro-videncias.

SURTIU OPTIMO RESULTADO AEXPERIÊNCIA DO TRACTOR "CA-

TERPILLER", LEVADO A EFFEITOEM UMA DAS RUAS DE GARÇA —Perante grande massa de povo. reali-zou-se nesta cidade a experiência dotractor "Caterpiíler", recentementeadquirido pela Prefeitura de Garça,para o serviço de aberturas de novasestradas deste municipio, assim comopara o concerto de estradas.

Estiveram presentes, ainda á expe-riencia, os srs. vereadores da Muni-cipalidade nas pessoas do dr. Thcssa-lonico do Nascimento, presidente daCâmara; João Corrêa Leite de Mo-raes, vice-presidente da mesma; Do-mlngos da Cruz Carqueijo, Washin-gton Pinheiro, Lourenço Lundsled, dr.Hilmar Machado de Oliveira, prefeitoda cidade; dr. Labimo da Costa Ma-chado, Clovls Machado, AlmerlndoCaldarelli e dr. Carlos de Freitas, da"Folha do Povo"; Edgard de CastroMarques, da "Comarca de Garça" eo representante do "Correio Paulista-no" local.

Após as experiências, forarn bati-dasi varias chapas photographicas dostrechos onde se vêm pelo "clichê" queestampamos a grande utilidade dopossante .apparelho com que esta Pre-feitura tem adquirido em sua nova creal forma de administração.

O possante tractor que já se en-contra em funecionamento em variasestradas que ligam a esta cidade, estásob a direcção do competente dire-ctor das estradas de rodagens^ sr.José Leiras da Palma.

PREFEITURA MUNICIPAL — APrefeitura communlcou aos contri-buintes dos impostos territorial c pre-dlal que está procedendo ao recebi-mento dos mesmos durante este exer-ciclo. Do próximo mez em deante serácobrado corri 10 "," de multa.

DR. LUIZ LEITE — Transferiu o

rua Carlos Ferrari n.° 387, defronteá sede do P. R. P„ o dr. Luiz Leite,advogado residente nesta cidade.

PADRE ALICIO RIBEIRO DAMOTTA — Foi bastante festejado oanniversariò natalicio do nosso vigáriopadre Alicio Ribeiro da Motta, oceor-rido no dia 21 deste,

DR. ALOYSIO CORRÊA NETTO —Fixou residência nesta cidado o dr.Aloysio Corrêa Netto. S. s. abriu oseu escriptorio de advocacia á rua Cel.Joaquim Plza.

ANNIVERSARIOS — Completou an-nos a 17 deste a pequena Darcy, íi-

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¦lr«"j*.-.«"^»v-j"j"^^,J,rfVJ"^J,-".*.*-^-í"^'k

Ihinha do sr| Antonio Rodrigues, al-faiate aqui residente e proprietárioda alfaiataria "Ao Mundo JBlegante".— Em 26, a senhorlta Dinorah Alves,cunhada do sr. Octavio Fragnan, de-dicado director do Grupo Escolar des-ta cidade. — Ainda em 26, o jovenestudante Alreste Caldarelli, filho dosr. Almerlndo Caldarelli, um dos des-tacados directores da "Folha do Po-vo", desta cidade.

BANDEIRANTES F. C. — A dire-ctoria do Bandeirantes F. C, destacidade, tem convidado para uma pu-gna futebolística nesta cidade o Gua-rany F. C. da- visinha cidade de Ca-bralia.

NA CIDADE — Está na cidade osr. Adilio Rocha, sub-prefeito do dis-trlcto de Santo Ignacio, neste mu-

seu escriptorio de alvenaria para a nicipio. _

«,!iHu:rar:Hii««.«^ !l»liBi!l

10 Espirito do CristianismofAcaba de apparecer a 2.* edição desta magnífica obra do i

CAIRBAR SCHUTEL 11 Pedidos á empresa editora do "O Clarim" - Mattão - Est. S. Paulo =

i'!Ea;: íej«!;íBí: iKi^ioiííiwiiiiaiiii-a^winiBvífSi^sa^iiHaiiiiEi^.sa^^^iS" ;ia: .iía!: üs'.ícai! iss::i»"mm

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ARMAND KLINGEREMPREZARIO :

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30

m ASMA - BRONCHITES - COQUELUCHEOpiniões dos Illustres Professores DRS. HENRIQUE ROXO

e ROBERTO LOMQNACO, sobre"KRAEMINA""Attesio que tenho colhido excellentes resultados com aadministração dc "KRAEMINA", a doentes meus que vinham sof-frendo de ASTHMA ou manifestações asthmaticas".

(Ass,) DR. HENRIQUE ROXO,"Attesto que o "KRAEMINA" responde com resultados ex-Iraordinarios nos casos de COQUELUCHE, BRONCHITES chronica

c asthmatica.Por ter encontrado neste preparado um effeito rapidíssimo,

não deixo dc o aconselhar na minha clinica".São Paulo. (Ass.) DR, ROBERTO LOMONACO.

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CORREIO PAULISTANO Domnigo, 2 de Maio de 1937

AVARÉ

S. MANUEL(DO NOSSO CORRESPONDENTE EM 27)

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(Do nosso correspondente, em 22)CAMÂRA MUNICIPAL — Realizou-se

liontem mais uma sessão da CâmaraMunicipal, tendo comparecido os ve-leadores João Victor Maria, Argemirode Araujo Cruz, Sebastião Esteves, JoãoFerreira da Silva, José Brisolla de Oii-velra, Rebouças de Carvalho, Ollveriode Oliveira Garcia e Pubio Pimentel.

Assumiu a presidência o sr. PubioPimentel, sendo secretariado pelo sr.Sebastião Esteves que leu a acta dasessão anterior, sendo a mesma semdebates, approvada.

Passando a ordem do expediente, pe-diu a palavra o vereador perrepistacap. Argemiro dc Araujo Cruz, quopronunciou o seguinte discurso:

Sr. presidente.Com o titulo — "Ao publico c aos

jieus amigos" — Li no "Avaré", atdomingo p. passado, • um offlclo queo sr. Sebastião de Sousa Coelho, dlrl-giu ao digno prefeito municipal ma-jor Henrique Pavão.

Entre outras coisas, diz o sr. Se-bastião de Sousa Coelho, que a publi-cação da acta da ultima sessão daCâmara, 'trouxe-lhe uma dolorosa sur-presa da attitude deste humilde vie-reador, ao ser discutido o parecer, 30-bre a proposta por elle apresentada,relativamente a projectada venda, doinstrumental da banda de musica, aCâmara Municipal.

Pois, constando que á administraçãopassada, havia sido entregue uma col-lecção de instrumentos ao seu dire-ctor, quer este agora, vendel-os à Pre-feitura. Dessa fôrma entendeu o sr.Sebastião de Sousa Coelho, que foilançado em publico, num documentoofflclal, a suspeita gravíssima dc quea offerta por elle apresentada assu-me a forma criminosa de um estelllo-nato, bem concretizado na proposta deum bem que, segundo consta, não lhepertence.

Deante do aspecto, inédito para ellee para o povo, que assumiu o facto quedelle partiu com o sentimento "Llm-pldo dc honestidade", communlca quea corporação musical que dirige, dei-'xará de realizar concertos públicosaos domingos."

Ora sr. presidente; quando disseque constava ter a Gamara Municipalentregue uma collecção de instrumen-tos ao sr. Sebastião dc Sousa Coelho.— não tive em mira atacar a sua"honestidade pessoal" nem tão pouco,qulz emprestar o aspecto inédito ferin-do a "limpldez" dos seus sentlmen-tos.

Multo menos dei-lhe a forma de umestelllonato conforme declara o sr.Sebastião dc Sousa Coelho.O que qulz fazer c o quo pretendofazer, é defender os interesses do elei-torado que mc mandou para esta ca-sa e que me deu esta cadeira dc ve-reador.Náo vim oecupar esta cadeira, comintuitos politicos, c nem tão poucotrouxe como programma, ferir suscep-

Esses Instrumentos, foram confiadosao sr. Sousa Coelho, na administra-ção do dr. José Bastos Cruz, quandoprefeito, como sc verifica do presentedocumento que está assignado pelo sr.Sebastião Coelho e dr. Bastos Cruz.

Portanto, a Câmara é credora dessesInstrumentos e tem o direito de exi-gil-os.

Além disso, a Câmara tem subven-clonado cavalhelrescamnete a bandadc que é dlrector o sr. Sousa Coelhopara dar as retretas aos domingas noJardim publico. Desde que ella deixede tocar, conforme vem de annunciar,deverá o sr. prefeito como é lógicoe Justo, suspender a subvenção.

Provado como está, cm documentoassignado pelo próprio sr. SebastiãoCoelho, que á Câmara pertencem osinstrumentos constantes do documentoque ora apresento, não vejo nenhu-ma surpresa "dolorosa", muito menosa necessidade da Câmara dlspendcv7:600$000 inutilmente, quando a mes-ma Já possue um Jogo dc instrumen-toá.

Ademais, quando assim não fosse, ascondições financeiras da Câmara es-tão a reclamar cuidadosa economia nosgastos, náo sendo prudente empregardinheiro em coisas inúteis e que vérhtornar-se cm verdadeiro ônus para aCâmara.

De multo mais utilidade sáo os con-certos das ruas e das estradas.

De maior utilidade é a llmpcsa pu-blica que está a exigir maiores cuida-dos.

No centro da cidade, temos a pontedo Bairro SanfAnna, carregada pelaschuvas de dezembro passado C que atéagora está por fazer e o seu dispen-dio náo será inferior a 10 ou 12 con-tos.

Outras obras inadiáveis e dc vulto,estão reclamando os bons officios doExecutivo c para dar execução em to-das, será necessário o critério de eco-nomia c do bom senso.

Avaré precisa ser tratada com me-lhor attenção e nós vereadores, temosgrandes responsabilidades perante oeleitorado e o povo que paga Impôs-tos. Vae completar um anno de vidalegal da nossa Câmara Municipal e,alguma coisa dc útil desejo prestarao meu municipio, demonstrando cul-dar com zelo e Interesse da defesa doseu patrimônio.

A offerta do sr. Sebastião de Sou-sa Coelho, não convém aos interessesdo municipio c por assim entendei, eque sou contrario a pretendida acqui-sição dos referidos instrumentos, potque a Câmara Já os possue e essesque tem, são sufflcientes para as sua?necessidades.

Repito que, como vereador, não Jul-go as pessoas, e, sim, os casos que in-teressam ao povo c, especialmente, avida econômica da Câmara desta fu-turosa cidade.

Estou tranqulllo e com a minhaconsciência em paz, procuro servir damelhor iórma possível á Avaré, cor-

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Photographia do Santuário de Santa Therezinha do Menino lesusBRILHANTES FESTAS EM BENE

FICIO DO SANTUÁRIO SANTATHEREZINHA DO MENINO JESUS— Está sendo esperada com grandeansiedade a kermesse que se vae rea-lizar nesta cidade, em beneficio dasobras do Santuário de Santa Therezi-nha do Menino Jesus.

O referido santuário está sob a di-vecçâo do padre Joáo Baptista Bisio,missionário do Instituto Consolata deTurim, ordem esta que se acha rami-ficada na África Ethiopica, Kenya Co-lony, Tanganika Tenitoray e Moçam-bique.

O superior geral do Instituto daConsolata é o monsenhor GaudencioBerlassina. A inauguração da kermes-se se realizará no dia 1.° de maio pro-ximo, com a presença de numerososestudantes da nossa Faculdade de Dl-reito. A's 10 horas, daquelle dia, secffectuará a inauguração solenne dosfestejos, cerimonia essa que será pre-sedida pelo sr. d. Carlos Duarte daCosta, bispo diocesano. Numerosasbarracas ornamentarão o Jardim Pu-blico, dentre as quaes se acham abarracas "Nossa Senhora do Carmo""São Paulo", "Sáo Manuel", "SantaTherezlnha" c muitas outras.

Senhoritas da alta sociedade são-manuclense darão grande brilho ásfestividades, auxiliando os seus pro-motores e dirigentes,A caravana do Centro AcadêmicoXI de Agosto, composta de 40 estu-dantes, partirá, no dia 30 do corren-te, ás 20 horas, pelo nocturno, che-fiada pelo sr. Mario Engler Pinto, vi-ce-presidente do Centro; seguirão,tambem, os srs. Ricardo Wagner, 1.°orador e Julio Queiroz Filho, 1.° se-cretarlo. A caravana estudantina terábrilhante recepção nesta cidade.Seráo disputados vários jogos de fu-

lebol e bola ao cesto, revertendo todaa renda desses encontros esportivos embeneficio da kermesse. E' grande aexpectativa em torno dos alludidosjogos, que, por certo, marcarão época,nos meios esportivos do interior do Es-tado. Luizinho, do Palestra e inte-grante do quadro da Faculdade deDireito, seguirá, talvez, com a carava-na dos estudantes.

O vice-campeão sul-americano rece-berá em São Manuel, significativas ho-menagens. A caravana dos academl-cos de direito, que seguirá para SãoManuel, foi organizada pelo acadêmicoAlcides Prudente Pavan, que, grande-mente auxiliado pelo sr. Gina Menno-chi, correspondente do "Correio Pau-listano" nesta cidade, e apoiado pelospromotores e dlrectores da kermesse,viu os seus engentes esforços coroadosde pleno exito.

DEPUTADO ADHEMAR PEREIRADE BARROS — A 22 do corrente, fes-tejou o seu anniversario natalicio, osr. dr. Adhemar Pereira dc Barros,influente politico nesta cidade, e pre-sidente do Directorio do Partido Re-publicano Paulista local.

CABELLOS BRANCOS?CALVICIE PRECOCE?Para ambos os casos existe o

maravilhoso CAPILLUS-SERUM(formula allemã). Para dar aoscabellos brancos a sua cor na-tural-primitíva, sem tingir, useCAPILLUS-SERUM, rotulo pra-teado, Contra a calvicie, caspac queda dos cabellos, use CA-PILLUS-SERUM, rotulo dou-rado. Nas drogarias, nerfuma-rias c pliarmacias.

Em homenagem á data natallcla doprestigioso chefe perrepista desta cl-dade, dr. Adhemar de Barros, clinicodos mais conceituados na Capital celoqüente representante da bancada doP. R. P., na Assemblêa Legislativado Estado, numeroso grupo de aml-gos e correligionários do presente et-dadão que, para nosso orgulho é são-manuelense, reuniu-se para prestar- lhtsignificativa homenagem demonstrandoquanto é querido e admirado pelosseus reaes dotes de nobreza de cara-cter e Inabalável fé política pela gran-deza do Partido Republicano Paulista,

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que vem engrandecendo com a sua in-telligencia e indiscutível cultura.Grande foi o numero dc pessoas quese associaram espontaneamente á ma-nifestação prestada ao illustre politi-co e medico dr. Adhemar de Barros.TRIBUNAL DO JURY — Commu-nlcam-nos o escrivão do Cartório doJury desta cidade, que estando, desi-

gnado o dia 24 dc maio para "ter

oinicio da 2.* sessão periódica do Jurydesta comarca, que se realizará noedificio do Fórum, pavimento superiorda Cadeia Publica local, e tendo-serealizado o sorteio dos 28 jurados pa-ra servirem na referida sessão, íoramsorteados os seguintes srs.:Allpio Mendes Pereira, AlexandreTeechio Netto, Alfredo • Ferreira, Alei-des Santarém, Armantino Soares, An-nibal Reginato, Antonio de Lima Ne-

pomueeno, Canuto de Meira Leite,Dante Pasquine, Domingos Felippe,Enzo Tozine, Erasmo de Oliveira, Fran-cisco Bertozzo, Guilherme Ortolan, Ita-giba Pupo, Joaquim Martorelli, JoãoBraga Júnior, José Birraque, LauroCorrêa de Lara, Luiz Dorine, Manuelde Abreu França, Manuel Casquei Fi-lho, Nelson Martins, Noé Rebello Fer-relra, Octavlo de Moraes Salles, Pe-dro Brollo,. Ruy Fonseca e Victor Mar-ques dc Oliveira.

TIRO DE GUERRA 82 — Seguiupara Bauru', em vlsltaxde cordiallda-de ao Tiro de Guerra 82, daquellacidade da Noroeste, a garbosa moci-dade do Tiro de Guerra 82, núcleode São Manuel.

Sob o commando do sargento Petro-nilho Barbosa de Sousa, iiistructor, oTiro dc Guerra, local, desta cidadepartiu, por volta das 3 .horas da ma-drugada, tendo chegado om Bauru',ás 6. onde foi recebido pela mocidadec collegas.

Sob o toque da marcha batida dojdois Tiros, foi logo cm seguida hastea-do o pavilhão nacional em frente asede do Tiro.A's 9 horas, sob o commando do sar-

gento instructor do Tiro de Guerra d.-»Bauru', realizou-se grandioso desfiledos Tiros, percorrendo os mesmos, asprincipaes ruas da capital da Noroes-te, destaunclo-sc a bandeira' brasilei-ra, que cra carregada pelo instructordo Tiro de São Manuel c escoltadapor quatro atiradores, Na avenida Ro-drigues Alves, cm sua residência pai'-tlcular, foram prestados os cumprimentos ao sr. governador da cidade,dr. João Braulio Ferraz.

Após o desfilo os atiradores ruma-ram para a fazenda Palmeiras, de pro-priedade do sr. Alipio Gulmaráes, on-de foi servido um churrasco, estandopresentes nessa oceasião o sr, prefel-to municipal n altas autoridades.

A nossa rapaziada regressou para cs-ta cidade por volta das 23 horas.DOMINGOS FELIPPE ¦— Fez an-nos no dia 23 do corrente, o sr. Do-mingos Felippe. dedicado agente do"Correio Paulistano", nesta cidade.A. A. SAOMANUELENSE — Acampanha que está sendo feita ncsUcldado em prol do nosso futebol estn«endo multo bem acolhida por partedos apreciadores desse esporte, desta-

Termo da Ana-lyse Bactereo-

lógicaNão encontra-

mos germens deorigem intestinalnos 100 c. c. deamostra analy-sada.

Dr. J. C. Fleury'?1

FONTE

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tibilldades pessoaes. Fui eleito por umcontingente numeroso de eleitores meusamigos c, a estes e ao povo desta bôaterra, tenho restricta obrigação de darcontas dos meus actos nesta casa.

Não é justo, portanto, sr. preslden-te, — que náo levante a minha voz,quando vejo prejudicados os interessesdo povo, que tambem é o interesse daCâmara.

Ex^ilbo aos meus pares o presentedocumento, que encerra um compro-mlsso assumido pelo sr. Sebastião deSousa Coelho com a Câmara Munici-pai, recebendo da mesma uma collec-ção de Instrumentos de propriedadeexclusiva da Câmara.

RESFRIADOSDE VERÃO

Sendo o nosso clima tão variávelnada estranho é que haja actualmcn-te tantas pessoas grippadas e enca-tarhadas. Porlsso devemos prevenir-lhes que o resfriado de verão n&o é me-nos perigoso que o de inverno e queacarreta quasi sempre debilidade dosorgams respiratórios.

O systema melhor para corabatel-oiquando acompanhados de tosse é re-correr ao Xarope S. João, dc agrada-tel sabor e de efficacia extraordinária

O Xarope S. João possue uma Inten-aa propriedade antisepllca, tônica eexpectorante. Aconselha-se tanto paraos adultos como para ás crianças queo tomam com particular agrado. Osmcdlcos são os seus mais enthusias-tas consumidores porque conhecem susexcellente formula.

cando-se a campanha dos sócios queJá attlnglu a mais de dufcentos.

Na segunda-feira ultima, foi fran-queada aos srs. sócios e demais com-ponentes da A. A. Sãomanuolense asua sede social, que ficou multo bemInstallada á rua 15 de Novembro, n342, sobrado.

No dia 21 tiveram inicio as ins-cripções dos Jogadores,

ESCRIPTORIO DE CAFE' — Com-munlca-nos o sr. Manuel Antonio Santarem, representante nesta cidade daCasa Commlssarla Fracarolli c Cia.,que transferiu o seu escriptorlo com-merclal para a mesma rua EpltacioPessoa, n. 441,

CLUBE RECREATIVO PAULISTA— Reallzou-so no Clube RecreativoPaulista desta cidade a posse da no-va dlreotorla dessa apreciada agremia-ção manuelina.

A noite, foi offerecido aos seus as-sociados o famílias um grandioso bai-le que so prolongou até á madrugadaCIRCO THEATRO ELZA - Con-tlnua com grande suecesso, nesta ci-dade o Circo Theatro Elza, que comos seus optimos espectaculos muitolem agradado a nossa populaçãj.

respondendo na medida das minhas for-ças á confiança que me foi outorgadapelo eleitorado c pelo meu partido.Tenho dito".

QUEIXAS — Com este titulo, trans-crevemos da "A Voz dc Itatinga", se-manario independente, que se edita nacidade que lhe empresta o nome, data-do do dia 18 do corrente, a noticia quesegue:

"Estradas ititransitaveis — O pre-feito dc Itatinga começa a desper-tar... Emquanto os de Avaré e Bo-tucatu', dormem 0S0771710 da innocen-cia...

Não somos um jornal ranzinza evesgo. E disso estamos dando diária-mente os provas mais cabaes. Nãoreconhecerão em nós essa linha decondueta, somente os que queiram em-preitar o nosso desprestigio perante aopinião publica da qual nos orgulha-mos de ser defensores. ¦

E' por Isso que somente da-^««««nuMa:::::;:»»:::;::::::;:;;:;::;.

I Dr. Soares Hungria §f| e encontrado dc manhã no Hos- jlpitai Allemão, a seguir na Santa IICasa e depois no Hospital Santa \lCecília. A' tarde no seu cônsul-

torlo, á rua Senador Feijó, 206.Tel. 2-6951 - Residência, ruaVergueiro, 39 — Tel.: 7-1407.•tmanmaanmmmtmmmatntma"

mos cm nossos columnas notl-cias que se nos apresentem bemfundadas. Hoje, é 'aos prefeitos diAvaré e Botucatu' que nos dirigimos

para pedir-lhes em nome desse povoque é tão escorchado dos mais absur-dos Impostos; desse povo a quem sepromettem céos o terras nas campa-nhas eleitoraes, que accordem dessesomno lethargico a qüe se entregaramc olhem para essas estradas que es-táo absolutamente intransitáveis. APrefeitura de Itatinga, Já se obrigouem'parte, pois está com as mãos ásobras e o que toca a fazer, está quasiterminado.

Em janeiro do corrente anno, o 11-lustre vereador avaréense, sr. OllverioGarcia, criticou em veemente discursoque pronunciou na Câmara dali, aactuação desastrada dos actuaes admi-nlstradores, principalmente, sobre o a-bandono das nossas estradas.

Dlsse dos impostos que Avaré pagaao Estado; da grande exportação ava-réonse, documentando o seu substan-cioso discurso, com dados numéricosofflciaes.De nada valeu o cxhaustlvo c brl-lhante discurso do honrado edil.A estrada que liga Itatmga a Ava-ré está em inisero estado, — na parteque pertence a Avaré.O intercâmbio commerclal de Ita-tlnga e Avaré élntensissimo. Firmasimportantes dali, como Nicanor Gar-cia e Cia., mantêm aqui grandes ne-

goclos de café c algodão. Ora, essafirma certamente pagará aos cofresmuniclpaos, pecados impostos e,' vé-se

sem estradas para o transporte dassuas mercadorias.

Coragem sr. prefeito de Avaré. Mãosá obra c aqui estaremos para bater-mos palmas á vossa actuação decisivae construetora.

Quanto á Prefeitura de Botucatu',tambem dorme.

Não é possivel que a nossa ligaçãocom essa comarca fique interrompidapor falta dc... bóa vontade.

Um pequeno esforço e receberá asnossas palmas."

Eis ahi uma noticia publicada porum jornal Independente que se editana vizinha cidade dc Itatinga, para osíesponsavels pelo destlno deste munici-pio lerem, ficando com a palavra pararesponder.

Infelizmente é uma dura verdade quenáo admlttc contestação e que pormais de uma vez temos reclamado, por-rém, sem nenhum resultado.

Bastante razão tem o vereador Argc-miro de Araujo Cruz, quando pede aattenção dos seus collegas, para que

Dr. Nestor GranjaLonga pratica em Berlim. Tra-tamento e operações de ouvidos,

nariz' e gargantaRUA LIBERO BADARÓ', 452

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ANGATUBA(Do nasso correspondente, cm 29)DELEGACIA DE POLICIA — Acha-

se nesta cidade no exercício cio scucargo dc delegado de Policia, o dr, An-tonio Machado de Abreu.

MISSA — Foi celebrada na matrizlocal, uma missa de 30.° cm suffragloda alma de João Alfredo dc Almeida,antigo e estimado funecionario muni-cipal.

PADRE LACROIX — Esteve nestacidade, o padre Paschoal Lacrolx.

CÂMARA MUNICIPAL — Realizou-

l>seja negado apoio ao projeeto da ac-qulslção de instrumentos de banda demusica por 7:500$000, por náo convirá Câmara arcar com uma despesa su-perflua, mesmo' porque, parte dessesinstrumentos pertence á Câmara con-forme documento que exibiu na ul-tima sessáo. Chega de subvenções eajutorlos que todos bem sommados, da-vam para concertar a metade das ruabda cidade.

As estradas, por exemplo, estão real-mente cm estado lamentável c nenhu-ma providencia é tomada para atten-der ás innumeras reclamações do povoE' mesmo um contrasenso, pagar7:600$000 de instrumental de bandade musica, quando o jardim publico,ao ostentar os caprichos de um lu-xo que a Municipalidade náo está emcondições de exhibir, vive crivado deburacos c numa eescürldãc sem conta

FALLECIMENTO — Falleceu nes-ta cidade a senhora d. Olivia GarciaTelles, esposa do sr. Luiz Telles e fl-lha do sr. Agostinho Custodio Con-celçáo e de d. Cyrllla Garcia Concei-ção.

O enterro realizou-se no cemitériomunicipal com grande acompanha-mento.

ANNIVERSARIO — Festejou hon-tem o seu anniversario natalicio, asra. d. Adalgisa de Almeida Ward.professora do 1." Grupo Escolar. Por

FERIDAS, RHEUMATISMOE PLACAS SYPHILITICASELIXIR DE NOGUEIRA

se mais uma sessão ordinária da nos-sa Câmara Municipal.

Revestiu-se a mesma de muito inte-resse, porquanto velo definir a atti-tude do seu presidente, prof. JuvenalVieira de Moraes, que passou a nãomais collaborar com a corrente que segue a orientação do prefeito municipal,sr. Cornelio Vieira de Moraes.

A minoria passou a constituir maio-ria, tendo obtido a approvação para osprojectos que apresentou.

Essa deliberação do sr. presidenteda Câmara foi motivada, ao que sesabe, pelo descontentamento que vemprovocando a actuação do sr| prefeitomunicipal, que se arrogou, poderes dls-cricionarlos e desta forma vem resol-vendo todos os assumptos, a seu ta-lante, sem attender aos prmcipios dcjustiça e equidade.

Com C3te acontecimento, que tevesympathica c grande repercussão 110melo político local, dado o prestigio camlsade de que gosa o prof. JuvenalVieira dc Moraes, não deixa dc serbastante embaraçada a situação do sr.prefeito municipal, que c tambem ochefe do partido dominante.

PÍLULAS de bruzzNa gonorrhéa,, em qualquer periodo

não tem competidor.Puramente vegetal. A' venda nas

drogarias e pharmacias.

durante esta semana, em cumprlmen-to aos seus membros os srs.: coronelOctaviano Lemos, pharmaceutlco Octa-vio Lemos, dr. Oscar Lemos e José Di-nlz Correia de Monção, Vicente Eduar-do, pharmaceutlco Octavio de Campose exma. senhora d. Zuleika de AgulavCampos, Sebastião Esteves, vereador áCâmara Municipal, dr. Justino Brevi-glieri, cav. Lando Argentieri, Benedi-eto Pereira de Aguiar, Antonio Joséesse motivo recebeu a annlversariante Pinto, Antonio Antonangclo, coronolmuitas felicitações c diversos mlmos

das suas alumnas.NOTAS POLÍTICAS — Visitaram asede do Partido Republicano Paulista

Amador Eufrasio de Campos, prof. Be-nedicto Eufrasio de Campos c Angu:;-to Lopes da Fonseca, todos desta cl-dade.

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SAO PAULO |

ITAJOBY(Do nosso correspondente, em 39)LINHA DE OMNIBUS — O sr. Ma-

rio Pessoa de Lima, proprietário doPosto N. S. Apparecida, desta cidade,acaba de dotar Itajuby de mais umalinha de omnibus que fará b trajectodesta cidade a Catanduva e Ibirá evice-versa. Tal melhoramento facilitasobremanera as communicações comas Águas de Ibirá.

OURO BRANCO — As usinas be-neficladoras de algodão desta cidadeestão recebendo e beneficiando o pro-dueto da nova safra.

ELEIÇÃO MUNICIPAL -s- Proces-sou-se em 18 do corrente a eleição pa-ra preenchimento da vaga dc um ve-reador á Câmara Municipal desta cl-dade. O comparecimento de 554 elei-tores náo foi segundo se presume, mo-tivo dè satisfação para os elementos dopoder local, a vista da grande votaçãoem branco e abstenção do eleitoradoque no instante tem a inscripção do1.685, com direito de voto.

DR. RAUL DA ROCHA MEDEIROS— E' esperado nesta cidade, o dr.Raul Rocha Medeiros, medico emMonte Alto e membro da CommissãoDirectora do Partido Republicano Pau-lista, afim de aqui reorganizar o Di-reetorio do Partido.

INAUGURAÇÃO — A 28 do corren-rente inaugurar-se-á a nova MachinaBeneficladora de Algodão N. S. Appa-recida, de propriedade do sr. ArnaldoCastro Alves.

EM VIAGEM —• De S. Carlos, on:do é industrial esteve nesta cidade osr. Wadih Farhat, sócio da firma lo-cal, Irmãos Farhat.

— Vindo do Rio de Janeiro estevetambem nesta cidade o sr. dr. EmilioLoureiro, clinico que residiu por mui-tos annos nesta cidade.

"MUNICÍPIO DE ITAJUBY" —Commemorou no dia 4 do corrente, de-zoito annos de existência, o semanárioeditado nesta cidade "Municipio deItajuby", jornal fundado pelo falleci-

| do sr. Francisco Rodrigues. Nesse mes-mo dia o municipio de Itajuby, com-memorou â Sua emancipação, politicao administrativa, tornando-se indepen-dente de Itapolis. Todas as repartiçõespublicas locaes mantiveram-se fecha-rias, embandeiradas, lendo á noite, atCorporação Musical Operaria, dadouma retreta na praça 9 de Julho.

Transcrevemos do "Município deItajubi", o artigo "A comarca de Ita-juby", de autoria de um velhor edu-cador, professor e director do nossogrlupo escolar.

"A COMARCA DE ITAJUBY — V. Nan-cio. — Estado allolróplco da, de outróra,velha c bemíndada Campo Alegre, segundouns, Campo Triste, segundo outros, qqan-do ainda cm suas sclvalicas cercaniasecoava, melancólica o plangente, ao cair datarde ou ao romper da aurora, a musicario aborígene, misto de sons dc inubia ede boré estridentes, que a grande selva

E tudo, apenas, como conseqüência lo-gica, prova provada do grande amor aesta terra e do trabalho profícuo dos seusmuniclpcs, orientados, secundados dos In-telligentes esforços, do acendrado pátrio-tlsmo, da honradez, da abnegação c doreal valor dos seus dignos dirigentes, queros passados, quer os actuaes, dc tudo oque, cm cada Um angulo das ruas destalinda cidade c cm cada um recanto desterico c prospero municipio, ha um -vivo celoqüente attestado.

Senão velamos:Districto policial, cm 1895; dlstrlcto dc

paz. cm 1-07; município, cm 1918; com suasruas sargeteadas, limpas c largas, emque estão edificados 4Q0 prédios, prlman-do, na sua maioria, pelo sei) valor c pelasua beleza esthetica: com suas 1.129 pro-priedaries ruraes; coin sua população de,na séde, 2.310 almas, c na zona rural,22.346 habitantes; com sua superílcle de000 kilometros quadrados; com seus JBmilhões de caleiros; com suas Inmimcrusmachinas de beneficio do café ç d» algodãoe com suas varias officinas de trabalho;com seus mil e muitos alumnos que apren-dem no seus grupos escolares c nas suasvinte c tantas escolas as virtudes do abe;com as suas optimas rodovias c com oseu grande numero dc automóveis e cam -uhfics; com 6Ua renda actual de perto de300 contos dc rfils, com sevis campos todoscultivados c onde lourejam searas undo-sas e rlsonhas; com seu Posto dc Hyglc-ue; com sclis estabelecimentos bancários;com suas importantes casas commcrciaes;com sua optima lllumlnação publica e çomsua rédc telephonica; Itajuby e uma ter-ra dc vida c dc progresso o seu povo É

SOROCABA(Dq nosso correspondente, em '.lll)

CÂMARA MUNICIPAL — Realizou,a Caipara Municipal, a 22 do corrente,a sqa, sessio pemanivl orlaria.

A' hora regimental, presentes os ve-readores Alfredo Moreira, GonçalvesCampos, Affonso Vergueiro, Ferraz deAlmeida, João Canelo, Sousa Junlor,João Thomé, Jorge Betti, Osmftr QU-vèlrà e

"Jatyr dos Santos, assumiu apresidência o sr. Arnaldo CunhaK dan-do.se inicio aos trpbaihos com a leltu--ffl. e despacho do' expediente, em queconstaram officios do sr. prefejto, pe-dlndo a criação de um grupo escolarnooturno, com a annexação das dl-versas escolas que funcclonam no pre-dio do Syndlcato dos Ferroviários daE. F. Sorocabana e de duas outras es-colas municipaes isoladas, a lpstalla-rem-se a 13 de maio próximo, de accor-do cóm a solicitação feita pela Cruza-da Nacional de Educação.

Tambem foi lido um officlo em que Io sr. Anplbal Ferreira Prestes agra-c)ece a denominação de "rua J. A. Fer-reira Prestes",' dada a uma das viaspublicas da cidade.

Ainda durante o expediente, falou osr. Osmar Oliveira que depois dc pro-ferir algumas palavras sobre a perso-nalidade do extincto jornalista soro-cabano J. À. Ferreira Prestes, cuja me-moria acaba de ser homenageada pelaCâmara, entrou a fazer commentarlossobre a obra que, em prol da diffusãodo ensino nesta cidade, realizou a ma-dro Melania Vollmer, O. S. B., recen-temente fallecida e por fim requereu ainserção na acta de uni voto de pesarpelo desapparecimento daquella reli-giosa, e que a Câmara, em offlcio,apresentasse as suas condolências ácommunldade benedictina. Em nomeda minoria, falou o sr. Jorge Betti, as-soclándo-se ao requerimento do seucoliega, o qual foi approvado por una-i-imidade.

Na ordem do dla, entre os pareceresdiscutidos e votados, constou o de n.°57, das commissões de Justiça e Flnan-ças, com íim projecto de lei qne auto-riza o prefeito a díspender a quantiade sete contos de réis, para construo-ção de um monumento e mausoléu aoSoldado Constitucionalista de 1932,parecer esse approvado cm 1.** dlseus-são. ,': *' Foi tambem approvado em l.a dis-cussão o parecer n.° 58 tias mesmascommissões que isenta a Casa de Sau-de "Sorocaba" do pagamento (je todosos impostos e taxas municipaes, peloprazo de 10 annos.

NOTAS POLICIAES — Quando adeshoras procuravam entrar numa re-sidencla particular á rua 7 de Betem-bro, foram presos pelo guarda-nocturnoReynaldo Liopizzt os individuos denomes Benedicto Paulo Faria e JoséRodrigues.'

Reagindo contra a ordem dc prisão,os malfeitores desferiram diversas pu-nhaladas contra o guarda, procurandoattingll-o, o quo, entretanto, não con-

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grande c culto porque, como dises o poeta: seguiram, sendo presos e recolhidos aoEmcndcm-se, dum povo, a grandeza o .xacjrez,

(CLJltUlíl"pela radlção do progresso que o apura:"nela escola, essa fonte eterna de cs-tplendores,

"pelo ingente rumor que vem das oííi-lemas,

"nela grande extensão dos campos pro-I duetores .

Itajuby é, pois, preciosa pérola da Ara-raquarense, engastada no brilhante dla-demo. de São Paillo — jóia de inestimávelvalor na coroa do Brasil. E' nome que en-cerra o brilho, a côr, o valor das pedraspreciosas; qüe concretiza em si o fulgordas estrellas; que trescala a amenidadeda bagagem e o ameno cheiro sylyestredestas bucólicas paragens agrestes, onde aprimavera eternamente mora e as manhas,anchas sempro de encantos, tèm fulgu-rações de opala;' que reproduz o alegreapito das suas machinas de trabalho, don-de o fumo azul, em explraes, se evola, es-paço èm fórà; quo refleete a poética do-cura das vuzés infantis das crianças dassuas múltiplas escolas estaduaes, hiunlci-paes é particulares; que repete o ruido dasenxadas e dos arados, que cortam, cerce, ashervas damnlnhai*' c sulcam a terra doscampos, preparando » sua Invejável co-llielta, nesse louvável afim de trabalhrire'produzir, que íol sempre o apaqaglq dosseus municlpcs. .,'.__,

Dcsfàrte, o pelo pouco que íoi dito cmrápido csíprço e"om phrases nifil alinhava-dns, escrlptas currcnle calam*, se cvlden-cia que' Itajuby, é sem favor, uma terrade grandes progressos actuaes o enormespossibilidades no futuro. .

Nestas cònplçóes. pela densidade dc suapublicação; pela grande distancia que asepara de Itapolls, a cuja comarca perten-co; pela sua grande extensão territorial;ptlo nuroerq do seus oaféclros; pela abpn-dancia. de suas producções; pelo grande dc-sèhvólvlmcnto'" dò seu commerclo; pelaamen|dBdP do seu clima; pelo notável in-cremento dc' suas lavouras; pela liberdadede suas torras; Rpla sua excellente posi-ção topographfca; pelo seu invejável pro-gresso, sob o tríplice aspecto moral, ma-terial o Intellectual," Itajuby faz ,lu's ásua emancipação, nos domínios da Justiça.

E oxalá não sejam estas palavras a vozclamantls tn deserto c a Idéa seja con-vertida ern realidade, correndo-se assim aoencpntro de uma Imperiosa necessidade, at-tendeudò-se aós altos Interesses da justlçn.e pratlcando-se msls um acto e*n perfeitacoinmimhãd com P progresso dos municípios,

DR. F. AZZIElectro - Kydrq - MassptheraplaDarrribad (bánnò intestinal)'.' —R, Sáò-feÉntoí-SO. Ph.2-5955'

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tinho".-— Segunda feira ultima, pelas 14

horas, quando atravessava a rua Al-varp Soares, em frente á Pensão Po-puiar, foi apanhado pelo' auto-cami-nhão n.° 9.91.77, do serviço rodovia,rio da E. F. Sorocabana, o menor Gui-lherme Nlcolini, de 3 annos de edade,filho de José Nlcolini e Maria LopesNlcolini, residentes em Caconde.

A victima teve o craneo esmigalha-do, recebendo morte immedlata.

Contra o "chauffeur" do caminhão,Antonio Machado de Moraes, branco,brasileiro, casadol com 26 annos deedade e residente na rua professor To-ledo, 583, apuraram-se diversas irre-•gularidades, entre as quaes a de nãoestarem os freios do vehlculo em boascondições.

Em Votorantlm, por questõesainda não bem definidas, o operárioFrancisco Perez Bueno, residente na-quelle districto, aggredtu a pauladaso seu desaffecto José Marcondes deAlencar, branco, brasileiro, com 29annos, prostrando-o com sérios feri-mentos.

Corre o respectivo inquérito, no dc-correr do qual o facto deverá ser de-vidamerite esclarecido.

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PY0RRHIAO dr. Rufino Motta participa á sua

diçtincta clientela que reassumiu suaclinica eip S. Paulo, á rua Libero Ba-daró, A - '7°

andar. Sala 74. Phone2-4427, Das 8 ás 12.

(Do nosso correspondente, cm 28)ROUBO? — O sr. João Martlnez,

após a venda cie uma partida de algo-dão que colheu em terras arrendadas,dlrlgiu-se a uin banco, nesta cidade,para depositar o produeto do seu tra-balho. Áo procurar exhlblr o dlnhei-ro para o deposito, deu o alarme: ti-nham lhe roubado dez contos de ré)s.Em seguida, procurou a policia, ondefoi registada a sua queixa. Segundoo sr: Martinez fora victlma de do|sIndivíduos que o acompanharam na ruae que eram, possivelmente, batedoresde carteiras. Segundo outra versão, osr. Martinez havia combinado a com-pra de um pequeno sitio c quiz ar-ranjar um pretexto para desfazer-sedo abacaxi...

A verdade, porém, é que dentro depouco teirvpo a policia local tem re-gistado diversas queixas de furtos eroubos, sendo qi)e na cadeia localcumpre pena um pássadór" do contodo telephone.

FALLECIMENTO,— Na Santa Ca-sa local, onde se achava em trata-mento, falleceu a estimada senhorltaRuth Gabriel José, íilha do sr. GabrielJosé, commerclante desta praça.

O enterro da desd}tosa moça, quecontava apenas Í6 annos de edade,teve desusado acompanhamento.

ACCIDENTES — Em Cândido Rodri-gues, dlstrlcto de paz deste município,ha machina de beneficiar algodão dafirma Anderson Clayton, deu-se, nodia 21, um grave accidente com ooperário Octavio Martinelli, que, aofazer limpeza num descaroçador dealgodão, teve o braço esquerdo seccio-nado.

A victima acha-se em tratamentona Santa Casa desta cidade.

Em Santa Ernestina, tambem dis-trlcto de'paz deste municipio, a me-nor Maria Fernandes, por impruden-cia, agarrou-se a um automóvel emmovimento, sendo arrastado e rece-bendò ferime.ntos graves, vindo a fal-lecar ha cinco dias.

UM MENOR PERIGOSO —Existenesta cidade um menqr de côr parda,que conta apenas doze annos de eda-de e que já é um ladrão perigoso eutn bandido om perspectiva.

São innumeros os pequenos roubosque esse menor vem çommettendo nes-ta cidade. i

Ha poucos dias, escalando um mu-;ro e penetrando na casa de resldencia do sr. Arthur Vasconcellos,

NOTICIAS DE MINAS\

Por outro lado é esse menor o ter-ror dos garotos locaes. Nada teme. Ag-grlde a todos e é de urna coragem ctle uma malvadez sem nome. Se nãohouver, em tempo, uma media das au-toridades locaes que venha soffrear osinstüictos perversos do pequeno ladrãoteremos daqui ha poucos, annos umperfeito "Lampeão" taquaritinguense.

A poHcifi local prende-o sempre,mas, por tratar-se de um menor, sol-ta-;0 novamente. E elle continua nasua carreira de delinqüente. Desta vezestá sendo processado e oxalá vá pa.rar num presidio próprio para corrigir menores.

ANNIVERSARIO — O dr. José Luz

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onde roubou jojas, roupas e diversosobjectos.

de Freitas, advogado no foro desta, co-marca, festejou o seu annivei-sario na-talicío, no dia 24 do corrente mez, of-ferecendo, na residência de seu paesr. Luiz de Freitas, um chá aos seusamigos.

Foi grande o numero de pessoas queíoram cumprimental-o, provando, as-sim, a grande amizade que o annl-versariante desfruta no nosso meiosocial.

FESTA ITALIANA — Commemo-^ej rando a data da fundação de Roma

UBERABA(Do nosso correspondente, em 26)

FESTA BENEFICENTE — Reali-zou-se com extraordinária concorrei*-cia, uma festa no Grupo Escolar "Bra-sll", em beneficio da "Casa da Crlan-ça" e da caixa escolar do Grupo. Oprogramma de attracções e novidadesorganizado pelas senhorltas directorasdas commissões escolhidas, foi cum-prido com invulgar brilhantismo.

"RIGOLETTO" — Causou grandesuecesso a opera "Rlgoletto", canta-da no Theatro S. Luiz pela CompanhiaLyrica Dora Solima, que actualmenteproporciona magníficos espectaculosnesta cidade.

PELA POLÍTICA — O sensacionalcaso político do município, que é a ce-lebre renuncia do vereador eleito Se-bastião Fleury, teve o seu fim, segun-dp noticiaram os jornaes locaes. O Su-*perior Tribunal Eleitoral confirmou aconcessão á renuncia fe(ta pelp Tnfttibunal Regional, continuando nu*--5 um?*vez empatadas as eleições com a en-.-trada do supplente Jorge Frange, do.sP."P.

CENTRO DE CULTURA PHYSICA—- Efíectuourse no Centro de CulturaPhysica uma partida de "Volley Bali"entre dois magníficos' conjuntos, quetêm despertado grande curiosidade, emvista de constituir uma "revanche" deum quadro que perdeu ha pouco, íi-cando os seus elementos, que são gra-ciosas senhorltas dispostas a novo en-contro.

CONFEITARIA — Está sendo mon-tada pela firma Toti e Mendes umagrande confeitaria, para cujo nome afirma estabeleceu um concurso ori-ginal com o íim de maior propagan-da da sua casa commercial.

CIRCO FRANÇA — Estreou com re-guiar concorrência, o Grande Circo-Theatro França.

Os trabalhos foram muito aprecia-dos, sendo os artistas muito applau-didos.

SOCIEDADE BANCARIA — Deverãose reunir hoje os funecionarios ban-carios afim de organizar uma socie-dade.

explue',' dia a dla, visivelmente, com ex- a prosperidade "de São Paulo e o engran-

traordinaria, intensidade. dcclmento rjo Brasil.

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CAPIVARY(I)o nosso correspq**f}e*}tei em •»")

. BENEFICIO — O sr. Máximo Ber-nardi, director prppríetario do "Uni-versai, e seus auxiliares, offereceram,segtinfla-feira proxjmo pft&sada, no'íjieatro São Jqão, desta cidade, umespeotatíuio beneficente pró acquisiçãodo apparelho de raio X para a nossaSanta' Casa de Misericórdia, Gestotão nobre e altruisttoo pau.PV} muitobôa impressão no se(o *ia populaçãolocal, onde, aliás, esses avtisfas gozamde merecida cqnsideraç&o. A renda dofestival foi satisfactòria, graças á con-tribuição empri-Bteda P<% íirma Ca-margo e Gardinali, proprietária da em-presa 40 *'íris", que tudo facilitou pa-ra a.' realização desse beneficio.

PHOTOGRAPHIA — Installou-se,ha dias, nesta cidade, á rua Padre Fa-jjiano n.° 44, mais uma phptpgraphia,dè propriedade do sr. Idailo Piletti.'EMPRESA FUNERÁRIA ¦__-. Os srs.JJ. St*rlssa e Irmão, do Plr&Piptiba, aca-bam de estabelecer nesta praça, ã rua15' de Novembro n.i 31, uma empresafunerária, filial dft què possuem na-quelja cidade.

FALLECIMENTO — Falleceu, hadias, na Santa Casa lpçaj, upia dasvictimas do desastre oceorrido na es-trada que desta cidade vae á Campi-nas e em que se chocaram dois ca-minhões. Trata-se do hespanhol Be-nedlcto Maria, de 68 annos

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PARAGUASSU'. (Do nosso correspondente, cm 28)

PEIjA POLÍTICA — Foi uma verda-deíra decepção para os peceistas deParaguassu', a inauguração do retratpdo d-*. Armando de Salles Oliveira na-jala das sessões da Câmara Munici-pai, no dia 21 p. passado dado o nu-mero de pessoas que compareceu ásolennidade. E' voz corrente na cidadeque incluindo os músicos e os vereado-res do pecê que lá se acfiavam nãoexcedia de 40 pessoas I Os boletins es-palhados pela cidade convidando opovo para assistir a referida lnaugu-ração não surtiram o effelfo desejado,pois que, o povo de Paraguassu' est£cansado de ensçenações e de promes-sas. Ao ejivés de inaugurações bajula-torlas, melhor seria que houvessem pro-videncladp o assentamento da primei-ra pedra" o]o matadouro ou d° RredioMunicipal ou então os primeiros passospara o assentamento da. água e esgotona cidade, melhoramento tão premAtido pelo deputado Deltnanto nos CP-miclbs da campanha de 14 de outubro,

PATEQ DA ESTAÇÃO — A Soroca-bana está mesmo brincando oi* abn-sando da paciência do povo de Para-guassu', ha poucos d'as iniciaram a*limpeza do pateo da estação. Tal Um-peza íol interrompida e até a presen-te data qão foi reiniciada. Procurandosaber a causa obtive èm fopte- autpri-zada a aff}rmativa, de que tai limpezaestava sendo feita porque deveria pas-sar por esta cidade o dr. Acrislo, umdes maioráes da Sorocabana. Natural-mente o dr, Acrislo adiou, a sup. via-gem á estas plagas e o serviço foi ip-terrompido. Verdadeiramente o povo deParaguassu' nada representa para OSdirigentes da Sorocabana, isto é, parrçaquelles que estão encarregados detaes serviços. E' mister que o dr. Aprirsio tome conhecimento de tal facto,procurando saber do estado lastimávelem que se acha o pEyteo da «stacpo deParaguassu'.

a estimada colônia italiana desta ci-, dade se reuniu no dia 25 do cor-j rente, na séde da Sociedade Dopo-I lavoro, sob a presidência do sr. João

Previdelle, vice-cônsul italiano, empatriótica sessão cívica. Além dos mui-

i tos membros da colônia italiana, aquiresidentes, compareceu o sr. tte. Mar-tini, inspector geral do íaspio e dqutorem sciencias econômicas e sqclacs, ins-tallando aqui a instituição d9 fascío,a qual ficou sob a direcção do sr. Ra-nierl Moruccifi commerclante destapraça. O tte. Martlni, dirigiu a pala-vra aos seus «patrícios presentes, e asua oração enthusiastica e patriótica,foi muito applaudida.

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O FINAL DAS CORRIDAS DE PATINS — Mary Dolan, de Mcnneapolis, chegando á meta para vencer a corrida dos quatrocentos metros em patins, durante o campeonato feminino de velocidade, realizado em Chicago

FORÇA E BELLEZA — Pará usarestes extraordinários brincos que estãoem grande moda entre os nativos dásIlhas Hawaii é necessário ter muita(orça ' nas orelhas. Esta moça queexhlbe os brincos não se fia-na resls-tencia.dos seus pavilhões auditivos e

por isso segura os brincos.

vnppAR.tunr-1 <*i* para O CAMPEONATO DE GOLF — Quatro famosos jogadores de golf (da esquerda paraSa>* £?« nnih

*ÜmSnead 'Gan/sarwen e Paul Rynyan, photographados no "green" d Flnanhont,c^^tl^^ a dis>uta * carapconato mundial *Kolf-

AS GREVES NOS ESTADOS UNIDOS — Trabalhadores grevistas de Chicago, no momento cm que eram entre-vistados por um jornalista, por oceasião da recente parede c na qual o proletariado obteve grande parte daquillo

que estava enquadrado na sua lista de reivindicações.

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O PAE DE UlVlÀ LINDA MODELO QUEPOI ASSASSINADA—- Joseph Gedcon,pae da bella modelo Verônica, que' foiassassinada cm Nova York. Durante olntervallo do Interrogatório, na policia,

o pae da linda moça aproveitapara alimentar-se.

UM MOMENTO EMOCIONANTE EM BALTIMORE — Esta photographia foi apanhada na abertura das cor-ridas de Baltimore e nos mostra um dos principaes lances de uma corrida cujo prêmio era de 50 mil dollarcs.

ittítiiííiíJttíítítítttíttííííííntííííiííít;

INTERNA-CIONAESmmtttttmmtm-tnmmmttmíwí

A RECONCILIAÇÃO ENTRE LUDENDORF E HITLER -O general Ludendorf, que' recentemente reconciliou-se coir

Hitler, é visto nesta photographia acompanhado desua esposa, em Berlim.

UM HERÓE JUNTO COM NAPOLEÃO — Vista das cerimonias celebradas em Paris, durante o transpasse dosrestos mortaes do marechal Foch, heróe da Guerra Européa, ao celebre pantheon de "Les Invalides"..

A' direita, vê-se a tumba de Napoleão. , . •

FLORESCEM AS,CEREJEIRAS JAPONEZAS — Um dos espectaculosmais interessantes no Japão é. a festa da primavera. Aqui estão tn s

¦ •. galantes japoneiinhas radiantes .com a chegada da primavera.

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PORQUE CANTAM AS ONDAS — Com o acompanhamento das ondas que fazem musica ao esbater-se contraa. praia, Maurice Kosloff, director de cinema, .ensaia m suas "girls", numa nova versão do "ballet*" de praia.

POSSÍVEL ASSASSINO,— RobertIrwin, de 29 annos de edade, esculptore ex-estudante de theologla, que.apoH-cia de Nova York está procurando coinoprovável assassino da bella' modeloVerônica, da mãe desta e de um fios-pede da familia, crime que causou a

maior sensação do anno nosEstados Unidos.

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ilí*g PONTOS NO BILHAR — Os mestres internacionaes de biíhàr ahi estão, vendo Benny Allen. campeão•'-, ' «aundial de bilhar, fazer quasi 15.000 pontos, cm quadros.

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