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GOVERNO REVELA NOVAS CASSAÇÕES - Coleção Digital

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PRESIDENTE

JOOMAB MOOTZ SODRÊ BITTENCOURT

DIRETORM. PAULO FILHO Correio da Manhã

EDMUNDO BITTENCOURT — PAULO BITTENCOURT

•UPEMNTEKlMBff»«•VALSO PERALfâ

GERENTEHÍLIO CAMILLO DS ALUUBo

.<T*nldi Gomes Freire, 4URIO DE JANEIRO, DOMINGO. 14 DE JUNHO DE 1964 N.» 21.J38 — ANO LXH1

GOVERNO REVELA NOVAS CASSAÇÕES0 presidente Humberto Castelo Branco, baseado

em indicação do Conselho de Segurança Nacional,cassou ontem os mandatos legislativos de diversosdeputado?, vereadores, e suspendeu por dez anos osdireitos políticos dc vários líderes sindicais, suplentesdc deputados c pessoas que, segundo o CSN, estive-ram envolvidas em atividades subversivas, na admi-Distração passada. Entre os cassados estão os depu-taados federais: Tenório Cavalcanti, do Estado do Rio,c William Salem, de São Paulo; o líder comunista Pe-dro Ventura Felipe de Araújo Pomar; o secretário-«eral do PCB, David Capistrano da Costa e o profes-tor Aivaro Vieira Pinto.

Lista

A lista oticial de cassações,clnilsaci',1 ontem, suprimiu osmandatos legislativos dos se-cuinte- deputados federais:jíatalicio Tenório Cavalcantide Albuquerque, RJ; OtávioItodrigues Maria, SP; Paulojorge Mansur, SP; WilliamSalen, SP; dc; suplentes de

deputados: João Ea.bosa deVasconcelos, PE; Ramiro Jus-tinOüíSilva, PE; e Addo Va-nio de Aquino Pa.aco, SC; dosvereadores: Manoel Alves RI-beiro, Florianópolis, SC; Moa-cir Longo, São Paulo; Agnal-do Moreira, Barretos, SP: eMário Ferreira Pire, mesmomunicípio, SP.

Direitos

, Tiveram seus direitos políti-cos suspensos por dez anos:Abelardo Germano da Hora,arquiteto; PE; Ubiiaci da Sii-re Bnrbo.-a, advogado, PE;Pavid Capistrano da Costa,stcrctário-Ke.al do PCB; JoãoBarbosa de Vasconcelos, su-plente de deputado, PE; Ra-miro Justino da Silva, suplen-le de deputado, PE; AlfredoTibürcio Ferreira Filho, advo-«ado, PE: Adcio Vanio dsAqúino Faraco, suplente deütputadpí SC"; Manoel Aívesribeiro, vereador. Florionópo-II;, SC; José da Rocha Men-lie; Filho, dirigente sindical,fP: Otávio Rodrigues Maria,deputado federal, SP; Fran-cíeco Luélano Lepeía; jorhális-ta, SP: Paulo Jorçe. jfansur,deputado federal, SP; WilliamSalen, deputado federal, SP;Moacir Longo, vereador, SP;Agriãído Moreira, vereador,Barreto. SP; Mário FerreiraPires, vereador, Barretos, SP;Ivan Corrêa de Toledo, prefei-(o municipal, Imlalatuba, SP;

Ciuarine Fernandes dos San-• tos, dirigente sindical, SP; Mi-guel Jorge Nicolau, político,SP; Oswaldo Lourenço, diri-gente sindicai, SP; PedroFrancisco lovine. dirigentesindical, SP; Pedro VenturaFelipe de Araújo Pomar, lídercomunista, SP; Rio BrancoPararihos', advogado, SP; Dió-fcenes Alves, líder sindical,BA; Hervàl Pina Ribeiro, mé-riico, BA; Jarbas Miranda deSantana, líder sindical, BA;José Fernandes Pedral Sam-paio, engenheiro, BA; N-.mé-sio Leal Andrade Sales, advo-í<a:lo, BA; Raimundo RamosReis, líder sindical, BA; Wal-ter tia Mata, líder sindical,BA; Washington José de Sou-.sa; lider sindical, BA; HélioMarques da Silva, líder sindi-ral, RJ; Jocelyn Barreto Bra-sil Filho, cel.-av. RI, RJ; Car-los Sá Pereiva. líder sindical;AM; Álvaro Vieira Pinto, pro-íessor, GB; Natalício TenórioCavalcanti de Aubuquerque,deputado féderaJ, RJ.

Cassações

Kova lista dc cassação demandatos eletivos e de jus-pensão de direitos políticos de-terá ser divulgada, hoje. pe-Io governo, através da Agên-cia Nacional, segundo infor-

mações colhidas ontem no Pa-lácio tias Laranjeiras. Não es-tava assentado, até a noitepassada, o número exato dèpessoas a serem atingidas pe-Io art. 10.° do Ato Instltüclo-nal.

TenórioCientlfic-iclo em Brasília de

qse seu mandato havia sidoovado, o sr. Tenório Cavai-«til declarou que não vai pe-ir asilo. Enfrentará- no Rioá Janeiro c em Caxias, de-tlsòss outras que possam serlomadas pelo governo em re-lição à sua pessoa. "Recebo,Portanto, de cabeça erguida —íflrmou o ex-parlamentar —t decisão dos novos donos daRepública, cassando mandatooutorgado pelo povo fluminen-it a quem sirvo ha mais do33 anos." Anunciou-se ontem

ánoite que a Policia de Nite-rói já se esiii mobilizando pa-ra prender o sr. Tenório Ca-valcantl por diversas irregula-riciad.es, inclusive pelo assassl-nato do delegado Iinparato.

Em Belo Horizonte, à nol-te passada, anunciava-se quecaso se confirme a cassação doprefeito Jorge Carone Filho,seu substituto seria o majordo Exército, Ericio Panlssst.Em Sáo Paulo o prefeito Pres-tes Maia declara não estarmuito preocupado com os boa-tos de que deixaria a direçãotia administração municipal.

(F.DIÇAO NACIONAL)

HojDia de .Santo Antônio, com chuva e frio, on-

9 tem, mas milhares foram implorar as graçasdo Santo Casamenteiro nu suas duas igrejasno Rio (Pio. 3), enquanto as donas de casa secertificavam de que não havia falta dc gênero.;na feira da Itua Domingos Ferreira. Sobrou lisoc faltou organização. (Pág. 3).

O Clube Positivista mandou memorial a Cas-O telo: quer integral respeito à Lei c lembra

principio universal repelindo o preconceitoclssslsla IPig. 5). mas o professor Evaristo de .Mo-"ais Filho acredita que não serão aprovadas .suasinovações no anteprojeto do novo C'ód;"-> de Tra-balho. Falou isso na CNTC. (Fág. 5)

Estudantes cariocas, mineiros, pernambucanos• e paulistas estão contra o anteprojeto Supli-

cr de Lacerda extinguindo a UNE e uniõescongêneres (Pág. 1), e a nova tcooln do aumente-fio funcionalismo civil da União deverá agradara classe, i. o que afirma o relatorto no Congresso. (Ult. Pág.)

Preso r- transferido parri a ft;9 av. I.tuin Pinheiro de Miranda

do plano ju::-

serva o cap.-Denunciou c

provou que uma firma eva "arapuca" imp-biiiária no Clube da Aeronáutica (Ult. Póg.). cõ-nio também está preso', desde o més passado, opadre Dümònt, dc Diamantina, Escrevera nn pe.Laje pedindo auxílio para tim Seminário sobre i'ò-muhlsmo (Pág. 7

Antecipada para ontem, na zonn Sul. a Qpe-S) ração Esvázia-Pneu.1! co:;:.;; v, in: dvertidamen-

ta; pelos automóveis dó min. Milton Campose do mar. Altr/ir de Q:v'vc/. em Ccp;c£b*na.liou\e confusão ('-'Ir. Pi".), tais pior foi no Ga-leão, quando JK embarcava n.-.ra _ ?.<*dr'; Acenos,aritot, corre-corre^ ameaças de prisSó, vivas, cr.o-ro vidros quebrados. (Ul». Ter.)

l.° CADERNOi.- pi?. 3.a pã_T.Internacional — Gerico

Fa'-mác:as cie Plan-v ¦<:•-. tão . iij .D'-'lo»o com <s 'e.'- — r'vaT.o to Estado

iw vte. ..C. L-.13 ».'" Sndi-''. '- ('•'/¦¦

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CrS 200,00 NO INTERIOR

Batismo e violência no Galeão

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"Goiila dc Aragorças","Vaca tardada" e ''Micoimundo" loram algumdos apelidos com que opovo, revoltado, batizou,ontem, o cidadão larda-

dado que aparece dc de-do cm riste. Comandan-te da Base Aérea do Ga-leão, o militar julgara-secom direito a ameaçar osr. Jusçelino Kubitschek,

que partiu para a Cspa-nha, chegando, inclusive,a encostar sua arma noex-presidente. O episódioloi um dos muitos queocorreram no Galeão e

resultou da violência docomandante, que, prome-tendo tiros em todo mun-do, teve que ser contido,inúmeras vezes pelos pre-sentes. (Ver noticiário naúltima página).

CERCO A ADEMAR ÉPRÉVIA DO EXPURGO

SÃO PAULO (Sucursal) A expectativa da imediâ-ta reestruturação do quadro de auxiliares diretos dosr. Ademar de Barros, prevista para o transcorrer dapróxima semana, incorpora-se às medidas de cerco doExecutivo paulista, anunciadas como prévia do expur»go do ocupante do Palácio dos Campos Elísios.

Seriam logo atingidos ossecretários da Segurança ede Transportes, general Al*déyio Barbosa de Lemos eDagoberto Sales. Em segui-da, seria demitido o presi-dente da Caixa EconômicaEstadual, sr. Cássio ToledoLeite. O sr. Dagoberto Sa-les é antigo deputado feds-ral, fundador da Frente Par-lamentar Nacionalista, mas,atualmente, é homem muitoligado ao senador Auro daMoura Andrade, que, caso sieconfirme o afastamento, so-mará o revÈs à demissão re-cente do seu cunhado, sr.Favorino do Prado, da CaixaEconômica Federal de SãoPaulo.

AgriculturaO sr. Glauco Pinto Viegas,

indicado, segundo informa-ções, em lista tríplice doPSP, para substituir o sr.Thompson Filho no Minis-tério da Agricultura, deci-diu realmente não aceitar o

FOI PEDIDA A RETIRADA DASTROPAS DA BERLIM OCIDENTAL

"Correio da Manhã"missa pelos 63 anos

Transcorrendo amanhã o G3°. ani\ ./sá*rio de fundação do CORREIO DA MANHA,será rezada missa em ação de graças, às 10horas, na Capela de Nossa Senhora das Vi*tórias, da Igreja de São Francisco de Paula,sendo celebrante o cônego Francisco de AssisMemória.

Moscou, Berlim, Washington e Paris (AP-FP-ÜPÍ-CM) — O primeiro-ministro Nikita Ivriiciiev e ochefe comunista da Alemanha Oriental, Walter Ul-bricht, pediram ontem a retirada de todas as tropasde Berlim Ocidental e a conversão desta em "cidadelivre e desmilitarizada", acusando o Ocidente de cri-ar dificuldades em Berlim Oeste, e prevenindo queisso poderia trazer "graves complicações para a Eli-ropa Ocidental".

Essas declarações foram fei-tas cm extenso comunicadofirmado sexta-feira, Junta-mente com o tratado de pazTJRSS-Alen.anha Oriental, cpublicado ontem, onde se de-monstra o total acordo de am-bas os partes sfibre a colabo-raçiío em todos os terrenos

DIAMANTINA: PADREESTA INCOMUNICÁVEL

BELO HORIZONTE, SAO PAULO, PORTO ALE-GRE (Sucursais) — O padre José Silveira Dumont, doSeminário de Diamantina, continua preso e incomuni-cável no palácio do arcebispo, desde fins de maio,quando foi detido por militares armados de mètra-lhadoras. O padre, que somente pode falar com seuspais, foi preso por ter escrito, ao padre FranciscoLage, uma carta solicitando sugestões e aspectos no-vos do problema comunista, a fim de orientar-se narealização de uma "semana de estudos".

O arcebispo de Diamantina, D. Geraldo Sigaud,um dos autores do livro "Reforma Agrária, Questãocie Consciência", c que participou da "semana de es-tudos", permitiu a detenção e não assumiu a defesatio .sacerdote.

entre Moscou e a AlemanhaOriental e entre todos os mem-bros do Conselho de AjudaMútua Econômica dos PaisesSocialistas (COMECON), as-sim como sua oposição aos"vingadores de Bonn" « aos"nacionalistas pequenos bar-gueses de Pequim".

Comunicadoprincipais pontos ao armamento termonuclear.

Esta, eventualidade despena-ria "medidas correspondeu-tas" por parte do Pacto deV a r s ó v i a c " desencadeariauma disseminação sem limitedo armamento atômico em ou-tros Estados".

Conflito ilno-soviético: Aoreferir-se aos "pequenos bur-

Inv.iéão

Além di prenderem o padreDunionti os militares invadiramo JSenimário, vasculharam ascelas e apreenderam livros deteor filosófico e editados cmlínguas estrangeiras, provocar.-do rocçüo dos seminaristas.Revolíf.dOs com as aibitrarie-dad:„\ 14 pcJrcs da Urdem dosLazJiistas e numerosos outrosdecidiram abandonar a Diocc-ae, transícrindo-se para Bra-silia, Araçuai e Deio Horizon-te. Em outra manifestação do

protesio, os padres do Semi*nário colocaram faixas negrasnas portas dss celas.

Oelciu

O reitor do Seminário, pe.José da Si'va Santos, publicoucarta fazendo a defesa do pa-dre detido c atestando sua au-tíntica vocação sácerdotal. En*tre outros pontos, frisa: "Não

se realizou aqui uma semanade estudos comunistas como

concluiu, fclsamsntc, um dos

nossos órgãos dc imprensa,mas uma semana de estudossúb -e o comunismo; como sopoda ver pila carta, o rc Du-mant não convidou o pe. Lagenem os comunistas pa;a parti-ctparcm desta simar.a, comoinescrupulosamente d;ciu?iu umjom'I; as sessões desta soma-r.» dc estudos foram presidi*fias por D. Geraldo Sigaud,que assinou aí «tas e elogiou

os trabalhos; o autor da cartanio desejava entrar cm conta-to cuni os comitês comunistassenão para colher dados com-plctos sóbre a tática comunis-ta, a fim dc tornar mais atra-entes os debates".

Prisões

Na Cpital do ilsvado de Mi-res Gerais', elementos que seidentificaram como sendo do'Comando Revolucionário", in-yadiràm uma república de es-tudantes c prenderam o uni-ver.sitário Fernando Massoti,ex-presidente da UMES. Umaoutra república, no mesmo en-deréço (P.ua Sergipe, 318J foivasculhada pelos policiais, queameaçaram os estudantes:"Abram o olho, pois já leva-mos seu colega c podemos vol-lar." Por sua vez, o universi-tário Lui; ládmunâo de Alva-renga foi príso e.n pleno cen-tro da cidade, no momento cmque distribuía boletins criti-tando a revolução e os chefesmilitares. Imediatamente, foirecolhido à I)VS e enquadradona Lei de Segurança. Tambémfoi preso o estudante AriciCurvelo.

Faculdade

Na Faculdade dc Filosofia,sob intervenção militar, prós-segue o inquérito para desco-brir a origem dos boletins sub-versivos distribuídos logo apóso movimento de primeiro deabril. Numerosa.', prisões fo-ram efetuadas e o Interventor,tea.-ce!, E:;pedito Pimenta,afirmou que cs exames finaispro?ramaãos serão realizadosdentro do período regimental.

Entre cstío comunicado assinado porKruchev e Ulbricht, ressaltamcs seguintes:

V.oblcma alemão: Réconlíé-cimento dos dois Estados ale-mães soberanos existentes; fi-sáijâo jurídica das fronteirasatuais desses dois Estados;admissão da República De-mocratlea, Alemã e da nepú-blica Federal Alemã, nas Na-çõès Unidas; assinatura ciotratado de paz a!emf.o, e, sO-bre sua bas?, solução da ques-tão de Berlim Ocidental, "cl-dade que não pertenceu ja-mais, nem pode pertencer, àRepública Federal Alemã;transformação de Berlim Ocl-dental em cidade livre desmí-litarizada "apesar de se acharno território da RepúblicaDemocrática Alemã". Kruchevacrescenta no comunicado que"o problema alemão não podeier resolvido pela guerra".

Contra o armamento daAlemanha Federal: O comu-nicado recorda que continuamvigentes ns cláusulas da capl-fulaçüo sem condições doReich hitlerista e dos acôr-dos de Potsdam. "Por isso, ostrês aliados ocidentais têm asresponsabilidades do desenvol-vimento do militarismo naAlemanha Ocidental".

O comunicado condena, aln-da, a perspectiva de um aces-so da Alemanha Ocidental

gueses nacionalistas dc Pe>quim", diz o comunicado quehá unidade dos pontos de vistade Moscou e Alemanha Orien-tal para condenar os "divisio-nistas chineses", mas não íazner.hr na alusão a uma even-tual conferência do Movimen-to Comunista Internacional, da< tal tampouco falaram Kru-cü';v e Ulbricht em seus dis-cursos de sexta-feira. Acres-centa o comunicado que háa necessidade de defender oinarxismo-leninismo frente aos''oportunismos da esquerda eda direita".

Papel primordial de Moscou:Depois de manifestar a identi-dide de pontos de vista sóbreos problemas exieriores, des-de Cuba ao Vietnam do Sul,o comunicado reafirma, cate-gòricamente, o "papel primor-dial desempenhado pelo Parti-do Comunista e o governo daUnião Soviética na emancipa-ção dos povos colonizados cnas lutas dc libertação nacio-nal da Ásia, África e AméricaLatina".

Kruchev viajaráKruchev sairá, hoje, à noite,

de Moscou, em trem, para Ka-liningrado, onde embarcará, nasegunda-feira, no navio "Bac-kria", com destino a Copenha-gue, iniciando,. assim, sua vi*sita oficial dc 5 dias A Dina-marca.

Igrejacontra

perseguiçõesVATICANO E LOS ANGELES

(UPI-CM) — A Secretaria dePromoção da Unidade Cristã, doVaticano afirmou ontem que aproposta declaração do ConcilioEcumênico siibre a atitude daIgreja Católica a respeito dosjudeus, que compreende umacensura ao anti-semitismo, vaiíer ampliada para incluir refe-rência a outros não-cristãos, quetambém são perseguidos.

RACISMOO paúre Du Bay, que foi afãs-

náo da administração da Paro-quia cie Santo Alberto Magno,ondo £0'"„ da freguesia t dc gen-te de côr, dírklu carta ao PapaPaulo VI pedindo a remoção docardeal Jarr.es Francis Mclntyre,arcebispo ác Lc>s Anpeles, pornão liderar êsie moralmente aluta contra, a discriminação ra-dal.

O premiar dinamarquês, Otto1Krag, já se encontra cm Esto-1colmo para receber seu colegasoviético.

Também Ulbricht, que pas-sou duas semanas de conver-sações na URSS, regressou aBerlim por via aérea.

Ingleses tomampoder policial

na GuianaGEORGETOWN E LONDivES

(FP-CM) — Sir Rlchard Luyt,governador da Guiana Britânicaanunciou ontem pelo rádio quemantinha o controle absoluto detodas as medidas dc urgênciana colônia, enquanto em Lon-dres o Conselho Privado se reu-nlu sob a presidência da rainhaElizabeth pnra aprovar um pro-jeto tendente a conceder novospodC-res especiais oo governador.

O governador declarou tam-bOm que agora c o responsávelpela segurança cm todo o terri-tório da Guiana e assinou umdecreto autorizando a prisão, semjulcanunto, de inúmeras perso-nalidades políticas, entre asquais vários partidários de Jagan, responsáveis pelo terrorismo. A policia revelou que 28pessoas íoram presas, em conseqiiòncia desse decreto, t que a>buscas continuam.

i:

posto, por entender "que ser»virá melhor o País permt»necendo à frente do Insti*tuto Agronômico de Campi-nas". O sr. Pinto Viegas 4agrônomo, não exercendtatividade política militantt*

RetraçãoO problema do erescimen»

to do desemprego em SãoPaulo está preocupando uacapitães da indústria páulií*ta. Vem agravar o quadrogeral da produção, já afett*da pela retração de créditobancário e pelos efeitos d»inflação descontrolada.

DefecçãoDizendo que há dois anoi

tem uma posição definidicom respeito ao ex-senadorJusçelino Kubitschek, odeputado Cunha Bueno nç-gou que tivesse dado apoiofervoroso ao candidato pe»*sedista na última convençãodo partido, na Guanabara.

EUA OUVIRÃO LÍDERTURCO SOBRE CHIPRE

Washington, Ancara e Istambul (AP-FP-UPI-CM)— O primeiro-ministro turco Ismet Inonu devera reu*nir-se com o presidente Lyndon Johnson em Wasmn-gton, no próximo dia 22, para discutir a crise cipno-ta, segundo anunciou, ontem, a Casa Branca, queadmitiu também a visita do premier George Pampa;tlreau, da Grécia, em data que futuramente seráfixada.

A viagem de Inonu íoiacertada pelo subsecretáriode Estado, George Bali, apósvisita que fêz a Atenas eAncara, ao agravar-se a ten-são em Chipre. Funcionáriosnorte-americanos admitem,agora, que o mediador daONU não encontrou soluçãopara a crise cipriota, dei-xarido entender que osEUA tomarão a seu cargo asgestões conciliadoras.

PressãoSegundo o diário "Hurri-

yeí", a sexta frota norte-americana estava pronta pa-Ta impedir o desembarquedas turcos em Chipre. Estainformação foi atribuída aopremier Ismet Inonu, que to-riá revelado que os EUAexerceram pressões não sódiplomáticas como militarespara impedir o desembarque,

DesmentidoPorta-voz da chancelaria

turca desmentiu, cm Anca-

ra, a notícia de que os Es-tados Unidos tinham prepa*rado um plano que preconi»za a imigração dos ciprio*tas turcos para seu país deorigem c a entrega da ilhagrega de Méis _à Turquia,como compensação.

Esperanças"Minhas esperanças de ver

solucionada a crise de Chi-pre aumentaram um poucoao término de minhas con*versações em Ancara" — de»clarou em Istambul o secre»tário-geral da OTAN, DiricStikütr, que esteve tentan-do uma solução para o pro*blema. dentro do âmbito d»Pacto Militar Ocidental, deque participam Grécia •Turquia.

Stikker admitiu que nãoconseguiu encontrar nenhu*ma solução para o momento,declarando que os países dlOTAN compreendem a gra»vidade da situação no casode um conflito armado en*tre aquelas duas nações.

FIDEL ADMITE PAZCOM WASHINGTON

Havana e Varsóvia (AP-UPI-CM) — "Nunca fomos contrários a conversações com os Estados Unidoscom base na igualdade e no respeito mútuo à sobera-nia nacional" — declarou, ontem, o primeiro-minis-tro Fidel Castro, em recepção na embaixada brita*nica de Havana, afirmando ainda que as recentes ges-tõss nesse sentido não partiram de Cuba e foram re*jeitadas porque

"nesses dias, estamos sob constantesameaças .

Disse que as eleições nos Es-tados Unidos nfio contribuirãopara mudar a posição norte-americana em relação a Hava-na. "Tantos os democratas co-mo os republicanos atuam damesma maneira", comentou.Quanta ao senador Barry Gold-water, Fidel Castro indicou quefua candidatura pelos repubü-canos ''íaeilita a vitória daLyndon Johnson".

Acusou o subsecretário deEstado, Thomas Mann, de "ar-quiteto de uma política de gol-pes militares" e afirmou que"a Aliança para o Progresso 6

reacionária, mas era inteligenteao tempo dc John Kennedy,enquanto agora, com Mann, tapenas reacionário".

Em Varsóvia, o chefe da mis-são comercial do México, Ri*cardo Zcvada, admitiu que seupaís e Cuba "são nações frater*liais" e que os mexicanos pro*curam ajudar o governo de Ha»vana a vencer a situação «co»nômica cm que so encontra.

Falando em Havana, o vclh»chefe comunista cubano BlaíHoca advertiu que "persiste aameaça de invasão por tropasdos EUA". (Pág. 4)

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CORREIO DA MANHA, Domingo, 14 de Junho de 1964

ENTREVISTA IMAGINÁRIA

1»° Caderno

Mahatma GhaiidiQuando cheguei à sala de

espera do Nirvana, Glianditrocava ainda algumas pala-vras com Siva, um deus que*e afastou, gracioso apesar dctantos braços que seguravamdiferentes oferendas. Sivapropunha alguma coisa que oMahatma recusava.

Um deus impossível nasua terra, não c? indagouGhandi, sorrindo. Muito ra-malhudo, muito material,

Bem, nossa religião...Pela ficha aqui da Bi-

blioteca védica é a religiãocatólico - espírita - rnàçumbei-ra com forte tendência a umsincretismo militarista. Masvocês são principalmente um

país muito espiritual.Não entendo bem,

Mahatma.Não entende, farejou

•uma ironia e já está todo for-malizado. O brasileiro temmais medo de ser ridículo doque de qualquer outra coisa,não é verdade? Alguma pia-da para cima de um brasilei-ro e arma-se logo um Aero-porto de Orly. Troça, não.Uma porção de braços, não.

Tudo intei^r-tc, espiritual.Ue, voeis hindus, vocês

iogas, vocês budistas são mui-to mais espirituais do que nós.Quando desencarnam de vez:io Nirvana viram o quê? Pu-ra energia.

Por isso mesmo eu ain-da estou aqui, sem querer de-sencarnar c ate me preocupan-do com o Brasil. Eu gostodeste meu corpo, sabe, magro,curvo, seco. Quanto mais a

gente se espiritualiza mais dávalor ao corpo. No Brasil

quase ninguém tem corpo.O senhor acabou de di-

zer que éramos muito espiri-tuais.

—• Foi ironia, sim, meu fi»iho. Vocês estão no Neoliti-co da alma. Ainda nãodescobriram o corpo. Yo-cê já pensou se os depu-tados cassados tivessem no-

ção do próprio corpo, se fi-cassem sentados nas suas ban-cadas, se obrigassem o Costae Silva a mandar carregá-los

para fora? Já pensou no Jus-celino aguardando sua cassa-

ção no Senado e depois can-tando, alegre: "Daqui não

saio, daqui ninguém me tira."Iriam para lá o Gabinete Ci-vil c o Militar, o CasteloBranco, até a dona Sara, to-tios iriam pedir ao JK quesaísse, que fosse para casa, e

JK, impávido: "Daqui nâoarredo pé." E teria dc sair decolo. Nasceria ali, nos braçosda Policia. Nasceria a viti-ina. Todo Bocaiúva seria umbaby. Ganharia auréola quemprovasse que tinha corpo queprecisava ser carregado. Ha-veria muito mais espírito no

pé fincado de JK do que nosteus discursos e mensagens ao

povo, cm tom de lamentosa

poesia.

— Passei minha vida detanga, prosseguiu Ghandi, pa-ra mostrar que se pode viversem importar tecidos. De tan-

ga, meu corpinho ao sol, an-dei 400 quilômetros a pé atéo mar para derrotar o mono-

pólio do sal: entrei na água,apanhei uma pedra de sal comàs mãos, apertei-a contra o

peito descarnado, só para de-sobedecer, para levar sal pa-ra casa, sal proibido, sal nasmãos do meu corpo. Uma pe-

REMÉDIOSINFLAÇÃONestt momento todos os artigos e gêneros, de primeira necessi-

dade ou não, estão sendo aumentados. O açúcar, o pão, o leite, oarroz, o cimento, os automóveis... Apenas os medicamentos estãoexcepcionalmente congelados. Uma discriminação injusta e desuma»na, sobretudo porque a indústria farmacêutica brasileira sofre o au-mento no preço de todos os custos que incidem, diretamente, emseu produto, como a matéria-prima (nacional e importada), o papel,o vidro, as ampôlas, as embalagens plásticas, etc.

Tomando por base o período compreendido entre janeiro e abrildâste ano, desejamos demonstrar ao público e às autoridades como oscustos marginais incidem brutalmente no custo do mesmo, sem que,até agora, tenha podido reajustar-se à realidade. A indústria farma»cêutica solicita, apenas, um reajustamento à base dos índices de custode vida para poder sobreviver.

COMPARATIVO DOS AUMENTOS VERIFICADOS ENTRE JA-NEIRO 1964 E ABRIL 1964 NO CUSTO DAS MATÉRIAS ESSEN-CIAIS A FABRICAÇÃO E EMBALAGEM DOS MEDICAMENTOS. E'IMPORTANTE NOTAR QUE O CONGELAMENTO, DECRETADO EMMARÇO, NA REALIDADE ENCONTROU A INDÚSTRIA COM OSPREÇOS AINDA VIGENTES EM JANEIRO 1964.

Componentes Diferença percentualJan./Abril 1964-%

Matéria-prima importada

Cloridrato de papaverina 109Cloridrato de quinina 118Cloridrato de efedrina 86,3Glucose anidra 85,7Nicotinamida 104Vitamina A acetato 80,4Vitamina A palmitato 44,3Vitamina B-l 41,6Vitamina B-2 88,2Vitamina B-6 149

Matéria-prima nacional

Açúcar 5Essência de canela 236Glicerina 86Glucose líquida 3Lactato de cálcio 197Mentol 88Óleo de amendoim 120oxido de zinco 45,7Talco 50

Material de embalagem

Ampôlas gravadas 2 cm3 20,5Ampôlas gravadas 5 cm3 24,2Batoques 55,5Bisnagas de alumínio 73Caixa de papelão 60Colher plástica 66,6Frasco snap c/ tampa 15 cm3 30,2Frasco snap c/ tampa 37 cm3 30,5Papel alumínio 52Tampa de polistireno 47,8Tampas de alumínio 31,8Vidros de 40 cm3 75Vidros de 60 cm3 73.9Vidros de 80 cm3 69Vidros de 100 cm3 66Vidros de 150 cm3 73,5

A relação, para ser completa, teria que incluir centenas de ou-tros itens. Os acima mencionados, pela sua diversidade, dão bem umaidéia do que sucedeu nestes meses com todas as indústrias que pu-deram reajustar seus preços, sem que a indústria farmacêutica rece-besse tratamento correspondente.

Precisamos, portanto, que o Governo ampare uma das mais im»portantes indústrias brasileiras. Uma indústria que emprega hojemais de 50.000 pessoas, entre operários, funcionários e cientistas bra»sileiros — todas elas voltadas aos superiores interesses da Nação edo bem estar do povo.

Esperamos e confiamos na compreensão do público e das auto-ridades.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAINDÚSTRIA FARMACÊUTICA

43505

Antônio Calladodra dc alva rebeldia. Atrás demim, milhares dc indianos en-travam também na água sal-gada c viravam o próprio salda terra da Índia. Depois re-solvi usar meu corpo para nãocomer. Fiquei posto em sossê-go, da boca ao ânus. Mas.omeu jejum matava o ImpéritoBritânico, que enviava, sumi-dades a tomarem a temperatu-ra do meu adorável corpo es-quálido e feio. Eu me afirma-va nos meus elementos básicos,cantava como S. Franciscouma ode a tudo que eu merecusava a mim mesmo, paravalorizar a vida do meu cor-po. E a Inglaterra definhava.Altos, ruivos, fortes mas der-rotados pelo meu corpo inar-redávèl. "Não como, pronto",dizia eu. E eles não digeriamc bife. Foi o grande momen-to do sal de frutas na Comu-nidade.

Diga aos brasileiros,prosseguiu o Mahatma, quedescubram as suas vísceras,seus membros, a glória docorpo que diz não. Com o es-pírito é sopa. O difícil é coma carne. Ecce Homol Habeas-Corpus! Os ingleses aprende-iam. Seus filósofos sentamagora no meio de TrafalgarSquare para serem carrega-dos. Sabe por que Siva temtantos pares de braços? Pa-ra aceitar mais algemas.

Quer que diga mais ai-guina coisa de sua parte aosbrasileiros?

O Mahatma sentiu com evi-dente prazer as próprias cos-telas, alisou as clavículas ex-postas como hastes de cabidec disse:

Os cassados todos, go-vernadores, deputados, sena-dores deviam se reunir, reu-nir seus corpos. O Ato Ins-fitucional cassou-os no espí-rito e isso não tem importàn-cia nenhuma. Eles deviamformar um governo e umParlamento no exílio. Reuni-rem-se no Rio. Fazerem umavaquinha e alugarem umasala. Chatearem corpòreamcn-te os gorilas do espírito. Edeixarem-se carregar para aprisão sempre que fôr neces-sário.

Ghandi se afastava, dizendoadeus, quando Siva lhe segre-dou qualquer coisa:

Não, ainda não! reagiuo Mahatma.

Todos os grandes espí-ritos estão à sua espera.

Já lhe disse que não que-ro virar Idéia. Logo você,com essa braçaria toda, feitoum divino polvo, pregandosermão ao meu corpinho. Eusou de Porbandar, não sou deDiamantina não. Vai cassarteu rival Vishnu, se está commuita gana hoje, seu Costa eSiva.

Plano deEducação no

E. do RioNITER6I fSucursal) — O se-

cretário de Educação do Estadodo Rio, sr. Luiz Braz, recebeudeterminação do governadorpara elaborar um amplo pro-grama de difusão de ensinoprimário, "que possibilite aoGoverno levar a escola. paraonde estiver a criança".

Dentro disse princípio, n ti-tular da Pasta já determinouum levantamento das necessida-des de salas de aula existentesno interior, a fim de que osnovos empreendimentos esco-lares sejam prioritários onde aprecariedade do ensino fôrmaior.

Pelo programa em elabora-ção, que prevê o recebimentointegral das dotações consigna-das em favor do Estado do Riopelo Plano Trienal de Educa-ção, o Governo poderá cons-truir até 31 de janeiro de 1967,cerca de mil salas de aula.

O secretário de Educação eCultura faz um apelo às pro-fessóras diplomadas, que nãoestejam lecionando, para quecompareçam à Secretaria.

O titular da SEC informouque cerca de mil professorasserão Contratadas para lecionarnos diversos municípios flumi-nenses, a fim de ampliar a ré-de de ensino primário.

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O coronel Fontenelle determinou a venda, como sucata, dos veículos estacionadosno depósito do ST

Novas basespara safra

cafeeiraO Conselho da SUMOC,

ontem reunido sob i pt{S;,dência do ministro da ísirenda, aprovou as novai ba»ses de preços para i comer»cialização da safra cafeeira63/64. Foram aprovados,ainda, os níveis dc financia»mento que serão proporcio»nados pelo Banco do Brasil,tanto nos portos como no in»terior. O novo regulamentoda safra prevê a sustentaçãodos preços no interior me»diante um mecanismo qmpermitirá à lavoura beneli-ciar-se periodicamente ismelhoria dos preços externosdo.café. Quanto ao esqui»ma financeiro, foram desti'nados 36,5 milhões de cru»zeiros para atender às despe»sas com a ampliação da ré»de de armazenagem da au»tarquia, e à expansão daprograma de incentivo aacooperativismo c da GEB»CA.

FONTENELE AUTORIZATRANSAÇÃO COM SUCATA I

O Serviço de Trânsito da Guanabara já há algumtempo vem relegando a segundo plano sua. funçãode órgão fiscalizador e controlador dos problemasligados ao tráfego, transformando-se numa repartiçãocujo objetivo principal é aumentar a arrecadação doscofres do Este-do. Uma das primeiras medidas docel. Fontenele na direção do ST, foi determinar avenda, como sucata, dos automóveis velhos e impres-táveis recolhidos ao depósito da Avenida Passos. Oresultado será aplicado no pagamento da estadia deveículos naquele locp.l.

DISTORÇÃO

Os objetivos e a função re-

pressiva do Serviço de Trân»

sito estão completamente dis-

torcidos, carecendo o órgão de

um programa administrativo, o

que dá margem a abusos e à

prática de todo tipo dc infra-ções. Como conseqüência, au»menta gradativamente o mime»ro de vitimas em desastres,frutos da ausência dc medidasrepressivas e do péssimo esta-do dos aparelhos de sinaliza»

ção. O avanço do sinal e oexcesso de velocidade não são

punidos com a severidade ne-

cessaria, bastando citar o nume-ro de acidentes na AvenidaBrasil. Apesar disso, até o mo»mento não foi apresentado,nem está sendo elaborado,qualquer plano destinado a coi»bir os crimes e irregularidadesque são praticados, diàriamen-te, contra a segurança pública.

FISCALIZAÇÃO

Tomando-se por base os mé-todos de trabalho dos guardase inspetores do ST — queagem sem obedecer a qual-quer critério — deduz-se quea ordem é aplicar multas de

LIVRE EMPRESA QUERDIREITO DE OPINAR

Ante a decisão do governo de não permitir querepresentantes das classes produtoras participem doConselho Monetário Nacional — organismo cujacriação é proposta no projeto de reforma bancária— o presidente da Confederação das Associações Co-mérciais do Brasil, sr. Rui Gomes de Almeida, afir-mou, ontem, que os setores realmente credenciadosda livre iniciativa não abrirão'mão da conquista deserem ouvidos, obrigatória e previamente, sôbre ma-teria econômico-financeiras de importância para avida do País. Explicou que o projeto de reforma ban-caria institui comissões consultivas em cuja com-posição estaria assegurada a presença dos delegadosda livre empresa.

Condições

consultivas

qualquer maneira, com ou seminfração, para abastecer os co-fres da repartição. A verdadeé que, agindo por conta :

'•

pria, ou seguindo inst;— os guardas só fazem sa sua autoridade onde lhesconvém, sendo bastante renhi-da a disputa pelos postos defiscalização de ruas e, princi-palmente, pelos postos-volantes(motociclistas). Enquanto Isso,os pontos de grande movimen»to e de tráfego complicado, ca-recém de fiscalização.

REBOQUES

Com o recente contrato flr»mado com empresas partícula»res pela Secretaria de Segu»rança, o Serviço de Trânsitotem à sua disposição, para re-bocar veículos estacionados emlocais proibidos, uma frota decarros-reboque. Os reboquessão feitos, quase sempre, pordeterminação dos guardas, quanão seguem qualquer critérioou instrução. Para reaver seucarro, o proprietário é obriga»do a pagar às empresas par-ticulares de 2 a 3 mil cruzei»ros, sem contar a multa. Alémdisso, o ST não se responsabi-liza por eventuais danos nosautomóveis; e muitas vezes ospróprios empregados das em-presas particulares responsa-veis pelo reboque, se oferecempára fazer reparos c consertosque eles próprios causaram.A falta de zelo, portanto, ser»ve aos seus interesses comer»

"As comissõesdeverão existir — prosseguiuo sr. Rui Gomes de Almeida.Consideramos básico que elaspossuam garantias de plenofuncionamento através das 3seguintes condições funda-mentais *. obrigatoriedade depreenchimento dos cargos per-tinentes às comissões; man-dato específico para os res-

pectivos membros; obrigato-riedade de consulta prévia só-bre matérias atinentes às cs-peçialidades dc cada comissão,icsguardado o sigilo das quês-toes dc Estado." Acrescentouque as classes produtoras, emque pese a decisão do govêr-no, não se afastarão da defe-sa da tese de que devem par-ticipar do CNM, em caráterdeliberati;- fV

PreviApós afirmar 'que sua cn-

tidade assegurará apoio ma-ciço ao projeto goverham.cn-tal. lembrou que inúmeras su-gestões vem sendo feitas aosPodêres Executivo e Legisla-tivo, sobre a reforma, acen-tuando que essas sugestões sebaseiam em duas reivindica-ções: "que vigorem limita-ções ao Conselho MonetárioNacional e à SUMOC. paraque, na eventualidade de su-bir ao poder um mau gover-no, não fiquem as instituiçõesfinanceiras submetidas a umadesorganização irremediávele definitiva; que o projeto dereforma bancária colime umalei destituída de limitações ex-clusivistas, dotada da ampli-

isao

tude reclamada pelos interès-ses gerais da economia brási-leira e pelos postulados espe-cíticos das classes produtoras,cios bancos c das empresas decredito, investimento e finan-ciamento".

Casa da Moedasem papel nãoimprime selos

O sr. Jerônimo Macial,diretor demissionário da Ca-sa da Moeda, informou quedentro dc quinze dias seráparalisada a impressão deselos fiscais, em virtude denão terem sido atendidosseus apelos de concessão deverba suplementar paracompra de papel para im-primir os selos. Tal aconte-cimento provocará colapsototal das atividades da Casada Moeda, que há dois anosdeixou de cunhar moedas,por falta do metal.

A falta de selos acarretaráainda grandes prejuízos àFazenda Pública, que temgrande parte de sua rendaprocedente da venda de se-los fiscais.

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POSITIVISTAS PEDEMJUSTIÇA A CASTELO

O diretor do Clube Positivista, sr. Ruyter Derna-cia, enviou manifesto ao marechal Castelo Branco,pedindo integral respeito à lei, "para o pronto res-tabelecimento da harmonia e da unidade da Fami-lia Brasileira", e lembrando que há um princípiofundamental característico do progresso social e mo-ral do homem que afasta, por completo, "o precon-ceito de classes, de títulos nobiliárquicos ou acadê-micos e de considerações econômicas ou culturais".

Progresso

Os positivistas frisam que,"tão normativo tornou-se oprogresso social e moral dohomem, que, praticamente,incorporou-se, por aprova-ção unânime e universal, àlegislação de todos os pai-

ses ocidentais ou ocidenta-iizados, sendo pueril preten-der derrubá-lo". E acres»centam: "A voz e o peso daHistória serão inflexíveis nojulgamento dos portadoresdessas veleidades."

Constituirão

O manifesto pede, ainda,que os preceitos da Consti-tuição e da Declaração dosDireitos Humanos sejam es-tendidos a todos os cida-dãos, "para que não perma-neçam tolhidos em sua liber-dade física e moral, sem os

devidos e necessários recur-sos de defesa"; e propugnapelo restabelecimento dohabeas-corpus, "conquis-ta sem a qual ficar-se-á aosabor do arbítrio, da vio-lência, da injustiça a da pre*potência".

ciais. E é protegida pelo Seniço de Trânsito.

PARDIEIRO 1

A sede do Serviço de Tra»sito não oferece qualquer to»dição para o trabalho dos tu»cionários e o atendimento dlpúblico, funcionando entre tf»biques e biombos de madeiracompensada. E o Estado atéagora não se interessou enmelhorá-la, dando a idéia, me»mo, de deliberada intenção enmanter, cada vez mais confu»sos, o trabalho burocrático ic atendimento das partes. Du.rante horas seguidas, e alidias, o público fica sujeito ipéssima organização do ST,Para evitar as longas esperas,muitos interessados procurarasolucionar seus problemas co»tratando despachantes, tambémconhecidos por "zangões". 1»tes têm "amigos" que serveunas seções de fiscalização, n»irtas, matrículas etc, c que, n>diante certa "compensação'

em dinheiro, conseguem resol»ver os casos. Oi "zangues" jiconstituem uma organizaçio,muitos com escritórios mont»dos e outros fazendo ponto eafrente à própria sede do ST,

A seção de estatística do Drpartamento já está fechada hibastante tempo. Como cons»qüência, os técnicos respons»veis pelo melhoramento do SInão têm qualquer eonhecime»to dos pontos onde é maiofou menor a incidência de d»sastres.

IMPROVISO

Muito embora o novo dir»tor do Serviço de Trânsito vrnha anunciando c divulgandomedidas que — diz — resol»verão o problema do tráfegono Rio, a reportagem do COU-REIO DA MANHA consegui!apurar que tudo não passa dluma tentativa, baseada cm me*didas improvisadas, muitas dalquais já postas em prática U*teriormente. sem sucesso.

Correioda Manhã

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1.° Caderno CORREIO DA MANHA, Domingo, 14 de Junho de 1964

FEIRA TEVE GÊNEROSE FALTARAM FISCAIS

Não se repetiu ontem, na feira da Rua Domingosferreira (Copacabana), o tumulto verificado no sá-bado anterior, na ocasião da inauguração do em-pório, quando se registraram veementes protestosias donas-de-casa, em virtude dos estoques de gê-neros colocados à venda pelos feirantes terem sidoinsuficientes para o atendimento total da procura. Oabastecimento das barracas, ontem, apresentoii-secm condições normais, sendo que em algumas ocor-reu até enceJhe da mercadoria exposta à venda.

PREÇOS

A reportagem constatoua existência de oscilaçãopos preços em relação aosvigorantes nas feiras da Zo-na Norte. Entre as frutas, osníveis cobrados pelos feiran-tes de Copacabana forammais elevados que os de-mais, pois a laranja Bahia eseleta chegou a CrS 350 pordúzia, contra CrS 300 de ou-tros empórios populares.Pela banha de boa qualida-oe também íoi exigida im-poríància superior, até Cr$1.300, contra Cr$ .1.250. Noslegumes verificou-se homo-gencidade dos preços em rc-lação às outras feiras, "inclu-íive no que se relaciona .oproduto economicamentemais expressivo do setor otomate, que variou na faixaCr$ 100/CrS 180. Em con-trapartida, os óleos vegetaiscomestíveis estavam maistaratos, sendo algumas mar-cas encontradas até por CrS800 por lata.

uxoApesar da chuva que de-

•abou sóbre o local, o movi-

SíSlÕÃ AOS LÁZAROSCon a sin contribuição a cs-

tt Campanha que visa a salvarcentenas de crianças do conta-gio da lepra, você estar* prati-cantio um ato dc alto sentidocristüo e patriótico. Envie suaajuda para a sede da Sociedadedo Distrito Federal de Assistén-ela aos Lázaros. Av. AlmiranteBarroso 239

ACOS

ra

O MÁXIMO

QUALIDADE

mento comercial da feira foiintenso, com grande afluen-cia de donas de casa, ao lon-go de toda a extensão daxeira. As maiores falhas ano-tadas pela reportagem forama falta de policiamento, fia-calização e limpeza. Algunspontos das calçadas estavamintransitáveis à vista dosmontes de lixo atirados pelosfeirantes, sem que qualquerprovidência oficial fosse ado-tada para coibir a irrcgula*ridade.

BOTAFOGO

Continuou a funcionar on-tem a febra clandestina dopequeno trecho da Rua Vo-iuntários da Pátria, compre-endido entre as Ruas PauloBarreto e Guilhermina Guuvle. A feira oficial era rea-iizada na Paulo Barreto atétrês meses atrás, quando íoitransferida pelas autorida-des para a GuilherminaGuinle, sob o pretexto depossibilitar execução deobras nas cercanias do localprimitivo. Há cerca de trêssemanas também -íoi proi-bido o funcionamento nu no-vo local, verificaiido-se, eu-tão o aparecimento da feiraclandestina, integrado poruma camioneta da COCEA,que vende pescado, e inúme-ros camelôs, que "oferecemverduras, legumes e outrasmercadorias em cestos depo-suados sobre as calçaüasdaquelas esquinas, ante aomissão dos órgãos compe-tentes.

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Em conseqüência, devem os Srs. cotistas que ainda náoo fizeram, outorgar, com a urgência que. se faz necessária,procuração a seus advogados, para aquele fim.

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Fiéis de tôdas as idades recorrem ao Santo

MILHARES FIZERAMPRECES A S. ANTÔNIO

Apesar da chuva, miúda e fria, milhares defiéis e devotos de Santo Antônio, repetindo uma ve-lha tradição religiosa da cidade, subiram, ontem,desde as primeiras horas do dia, ao Convento deSanto Antônio, no Largo da Carioca, para preces,comunhão e promessas ao "Santo casamenteiro". No

. interior do templo, um sacerdote aspergia água bentasobre os fiéis enquanto outros ouviam as confissõese ministravam a comunhão, na sucessão de missasque começou às 3h da madrugada.

FESTAA festa propriamente dita

teve início às 12h, quando co-meçaram a funcionar n.s bar-raças de quermesse, com sor-teios que atraíram a atençãode grande número de fiéis.Em diversos pontos do pátiofronteiro ao Convento, senho-ras vendiam imagens, doces,salgados e as "respostas deSanto Antônio", em fitinhasde papel, multo procuradas pe-

Inquilinosjraíam

a Casteloteiegi

A Aliança de Solidaricda-de e Proteção aos Inquili-nos distribuiu à Imprensacópia dos telegramas que euviou ao presidente da República e ao ministro daJustiça pedindo a revisãodo projeto de lei do inqui-linato.

Considera a entidade, emseu despacho telegráfico queo projeto, na forma dlvül-gada pelos jornais, é preju-dicial aos interesses dos in-quilinos, não somente peloaspecto do reajustamentodos aluguéis, como no quediz respeito à norma proc.ès-suai, com inovações queagravará o problema em ve;:de suavizá-lo.

Mo telegrama é feita aindaa sugestão de criar-se umórgão fiscalizado!' que arbi-tre os aluguéis de imóveis,ficando o Poder Judiciáriocom o encargo de resolveros casos mai;, complicados.

GERCOM fazfesta juninano Minerva

O Grêmio Esportivo c Re-creativo CORREIO DA MA-NHA promove, hoje, das Í4às 19h, a íesla junina paraas famílias dos empregadosdeste jornal. Por gentilezaria direção do Sport ClubMinerva, a sua sede na RuaItapiru, 1305, no Rio Com-prido. foi transformada no•Arraia do GERCOM".Além dc baile e brincadeiraspara as crianças, haverá aexibição das quadrilhas doMinerva e da Rua 15, deGuadalupe,

Homenagempóstuma a

T. SantiagoPor iniciativa do Rotary

Clube de Itajubá serão trás-ladados para aquela cidademineira, domingo próximo,21 do corrente, os restosmortais do saudoso deputadoTeodomiro Carneiro San-tiago. ,

A caravana conduzindo aurna com os restos mortaisdo ilustre homem públicosairá do Rio no referido dia,às 6h, devendo ser a ela in-corporadas outras carava-nas, ao longo do percursoRio — Itajubá.

Pelo seu povo, Itajubáprestará, então, ao notávelconterrâneo, fundador doInstituto Eletrotécnico da-quela cidade, o primeiro doBrasil, as mais justas ho-menagens. '

Ias moças c rapazes, que pre-dominavam entre os que íize-ram a romaria.

MISSAS

As missas em louvor a ban-to Antônio íoram iniciadas às3h, sendo qiie a das 9h foi re-;:ada na intenção dos benfeito-res do Convento c dos pobres,aos quais se destinará a ren-da da quermesse e venda deprendas e imagens.

.Na iijreja matrU da Irman-darir do Santíssimo Sacramèn-lo, Sumo Antônio dos Pobrese Nosàa Senhora dos Prazeres,ii rua dos Inválidos, inicia-ram-se cs festejos com repi-que de sinos e toque de cia-rins da Polícia Militar, às 6h.As lOh o capelão Felicio Ma-galdi celebrou missa, comacompanhamento do Coro Sa-cro Órfão Português.

- BA: TRIBUNAL ANULANEGÓCIO DE JURACI

SALVADOR (Do correspondente) — Reunidoontem, em sessão pleri?,, o Tribunal dc Justiça doEstado, por 12 votos contra 3, julgando mandado desegurança impetrado em favor do Moinho SalvadorS/A, contra ato do governador Lomanto Júnior, quetornara sem efeito decreto de seu antecessor, conce-dendo isenção dc impostos àquela empresa industria!,negou a medida, tornando nula a concessão.

A isenção, por quatro anos,íoi concedida nos últimosdias da administração Jura-ci Magalhães. Com a deci-são do Tribunal de Justiça,só dc impostos atrasados, oMoinho Salvador S/A teràde pagar ao Estado, cercade um bilhão de cruzeiros.

São principais donos doMoinho Salvador o sr. Pau-lo Lauder, o senador Antó-nio Balbino c ò deputadoAntônio Carlos Magalhães.

ÔNIBUS

Proprietários du ônibus elotações fizeram uitimatumao prefeito Nelson Oliveira,exigindo anmen'.o dc tarifas,extinção de multas c libara-ção de ramais. O prefeito

SUNAB NAO CONTÉMALTA GERAL NO PAÍS

Os negócios por atacado registra-dos na Bolsa de Gêneros Alimentíciosda Guanabara, no íim desta semana,revelaram altas de até Cr$ 1.500 nopreço do saco de arroz e de Cr$ 700no de feijão, em relação aos níveisvigorantes na semana anterior. O mes-mo acontece com outros produtos, não

só na Guanabara, como em váriosEstados.

O aumento deverá se refletir nasoperações de varejo, dentro de três ouquatro dias, desmentindo, assim, aanunciada estabilização de preços atémaio de 1965, prometida pela SUNAB,há uma quinzena.

Feira deLivros

na TijucaEstá funcionando, desde a se-

mana passada, na Praça SaenzPeno, a Feira do Livro, que nãoregistra, este ano, a mesma Ire-qüóncia do ano anterior, nemo êxito da Feira deste ano naCinelándia, apesar de regularprocura dc leitores interessadosna aquisição de livros. Entre oslivros que alcançam, ali, os me-lhores índices de venda, est5o"Os Idos dc Março e a Quedade Abril" de uma equipe dc re-portagt-m política, as coleçõesde .Monteiro Lobato (para adul-los e crianças), os livros dcCarlos Heitor Cony, entre osnacionais. "O Advogado do Dia-bo", de Morris West e o "Atlasda Anatomia Humana" do Pa-ure Alatdcr, SJ, íão as maisprocuradas, entre as obras es-trangeiras. Na barraca da Bi-ulioteca do Exircilo, onde seencontra o livro "História deUnidades do I E.-.-í.rcito" do jor-iiúlista Octavio de Caitro Fi-lho, os mais vendidos são "Osegredo do jni-Jitsu" do tenenteCâmara Fonseca e "Decisões Fi-nais" dc um grupo de oficiaisdo exército nazista de Hitler,sobre episódio» da II GuerraMundial;

disse que o assunto será es*tudado sem açodamentos,mas os proprietários já dc-rsm inicio à "opsração tar-taruga". além do reduzir onúmero de veículos em cir-culáção.

LISTA

A imprensa de Salvador,citando boas fontes de in-formação, dá como certa ainclusão, nas próximas listasoe cassação dc mandatoseletivos e suspensão de c.i-reitòs políticos, dos depu*tados Manoel Novais; Cio"mens Sampaio e Gestão Pc-dréira, do PTB, Oliveira Brl-to c Henrique Lima Santos,do PSD, alóm do ex-prefei-to Virgildásio Sena e quatrovereadores da capital.

ARROZO arroz amarelão (de São

Paulo. Minas, ou Goiás),qualidade extra, passou deCrS 13.500 para Cr$ 14.000/Cr$ 14.500, enquanto o cs-pecial, da mesma procedèn-cia, aumentava de Cr$ 12.500para CrÇ 12.500/Cr$ 13.000.O mesmo tipo, de procedèn-cia gaúcha, subiu de Cr$ ..12-500 para Cr$ 13.000/CrÇ13.500, o extra, c de CrS ..12.500 para Cr$ 12.500/CrS13.000, o especial. O catari-nense extra passou de CrS ..13.500 para CrS 14.000/Cr$14.500 o especial de CrS ..12.500 para CrS 12.500/CrS13.000. O fluminense (Ml-racema) aumentou de CrS10.500 para CrS 11.000/CrS11.500, o extra, e de CrS ..'9.000/Cr$9.500 para CrS ..10.000/CrS 10-500, o espe-ciai.

"JAPONÊS"

O "bleu rose" gaúcho íolmajoração de Cr$ 11.500 pa-ra Cr$ 12.000/Cr$ 12.500, oespecial; e de CrÇ 10,500 pa-ra CrÇ U.000/Cr$ 11.500; osuperior, registrando-se ainexistência d» ofertas do ex-tra, oferecido, na semanapassada, a CrÇ 12.000. O ja-ponês, também gaúcho, su-biu de CrÇ 11.500 para CrS11.800/CrÇ 12.300, o espe-ciai; e de CrÇ 10.000 paraCrÇ 11.000/CiÇ 11.500, o su-perior. Igualmente o extra,oferecido, na semana ante-rior, a CrÇ 12 mil, esteve au-sente, O japonês do Mara-nhao passou de CrÇ 8-200para CrÇ 3.600/CrÇ 8.900, osuperior, verificando-se aausência do especial, antescotado a CrS 8.400,

FEIJÃOO feijão preto, novo e po-lido, do Rio Grande do Sul,

aumentou de CrÇ 7.300 pa-ra CrÇ 7.500/CrÇ 8*000. Ocatarinense e o paranaense,novos e polidos ou comuns,passaram de CrS 7.200 paraa faixa CrS 7.400/CrS ....7.600. O branco gràúdo ele-voü-sè de CrS 10 mil paraCrS 10.000/Cr$ 10.500.

AUMENTOS

A onda de aumentos atin-giu outros gêneros. A íari-nha de mandioca extra-fina,gaúcha ou catarinense, pas-sou de CrÇ 3.000 para CrÇ ..3.200, e a paulista especialaumentou de CrÇ 2-800 pa-ra CrÇ 2.800/CrS 3.000. Omilho amarelo subiu de CrÇ3.600 para CrS 3.600/CrÇ ..4.000 e o mesclado aumen-tou de CrÇ 3.500 para CrS3.500/CrS 3.800. A mantei-ga comum, de procedênciamineira, em latas de 10 kg,passou de CrS 1.150 para CrÇ1.200 por kg., e a goiana,da mesma qualidad» e em-balagem, passou de CrÇ ..

Chuva fracae frio

hoje na GBA temperatura continuará

diminuindo durante o dia dehoje na Guanabara, segundoprevisão do Serviço de Me-teorologia. que assinala paraaté as 24 horas tempo insta-vei com chuvas fracas. Atemperatura máxima, ontem,foi registrada no ServiçoGeográfico do Exército, com27,2 graus e a mínima emSanta Teresa, com 27,2°. Aíiahtè fria que chegou, on-tem. à iedade, permaneceètitre o Rio e Campos, pro-yocacdó chuva fraca. Noresto dò piií.s o lèmpo se apre-senta boni, apenas com pan-cadas de chuvas esparsas noIiíüval entre Salvador e Re-cife. A legião Sul tambémse encontra sob os efeitos daírente fria.

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LEITEEm Porto Alegre, o litro

de leite passará a custar CrS107 para o consumidor, aopasso' que, em Belo Horizon-te, a população pagará, apartir de hoje, Cr$ 130 pelolitro do produto, segundo au-lorização dada pela SUNABde Minas, logo após ter estarecebido o "Diário Oficial"que publicou a portaria doaumento.

PAOTambém em Porto Alegre,

o pão "francês" sofreu um

aumento de 60%, com ospães de um quilo, meio qui-lo, 200 e 60 gramas passan-do a custar, respectivamen*te, Cr$ 200, 115, 53 e 15. Porseu turno, o presidente doIRGA, sr. Romeu Scheibe,anunciou o próximo aumen»to do arroz no Estado, pois,segundo éle, a SUNAB con»cordou em liberar a comer»cialização do produto ou, en*tão, reajustar o seu preço,depois de entendimentoscomuma comissão de lavourei-ros. Os preços mínimos dosaco de 60 quilos do arror,no Rio Grande do Sul, são,atualmente: "japonês". —CrS 6.130: "agulha" — Cr$6.750 e "blcu-rose" — CrÇfi.040. As cotações da novasafra para êsses mesmos ti*pos apresentam uma elev*»cão de quase 100%, passan»do eles, respectivamente, pa*ra CrS 11.525, CrS 13.360 «CrS 12.390.

DAVID NASSER DEFENDEMAURO BORGES

Nilo acredito que o Presidenteda .Republica, marechal CasteloBranco, casse o mandato do go-vernador Mauro Borges o sus-penda os seus direitos políticos.A revolução não pode comer osseus melhores filhos. Assimcomo Ademar de Barros, Ma-galhSes Pinto c Ney Braga, oMauro íoi um dos esteios destarevolução. Sem a sua enérgicae decidida atitude, o Congressocm Brasília fjearia à mercê deJoão Goulart e teríamos o Era-sil transformado numa novaCoréia.

As acusaçSes levantadas con-tra Mauro Borges, que é umhomem autêntico, um brasileirodecente e um democrata incon-testavel, baseiam-se na ativi-dade suspeita de n:guns dos seussecretários. Mas, seria um fimdo mundo, tim Deus nos acuda,se isto constituísse motivo paracassaçfiò. Não sendo cpmun'èta,nf;p sendo corrupto, qua) o p-e-texto legal para cassar o man-dato désEc governador revolu-cionário?

Não tenho procuração deMauro Borges para dcíentít-lo,nem a nossa velha amizade érazão forte para protestar con-tra a sua inconcebível execuçãopolítica. Desejo, entretanto, le-var o meu testemunho ao Con-selho de Segurança: existe em.Mauro Borges apenas um pro-fundo amor pelos humildes, oque leva alguns ignorantes àdistorção de sua verdadeira per-

sonalidade. Faz em seu Estadoem governo limpo, a sua gestioé de austeridade, honradez •decência. Atirá-lo ao limbo ie-ria um crime, um erro, um»monstruosidade. Deus me livrtdc que caia sobre o Brasil outrasituação vergonhosa como aque*Ia do governo de Jango, porém,se tal acontecesse, como iriarnolconvencer outra vez os homensdecentes, a se revoltarem, samesmo depois de sua conver»são, poderiam ser punidos? ICS»existe um motivo político parasemelhante insensatez, Corajo-so, éle assumiu urru atitudtmáscula frente ao general Cas*tro c Silva, que queria simples*mente demitir os seus secreta»rios. Essa resistência, em vez damerecer castigo, deveria sei- lou-vada, porque é o reflexo da pró-pria dignidade dc um militareventualmente no governo deum £stüdo. O coronel MauroBorges, atual governador daCi<)iar, deve merecer: de seus oa-maràdas o respeito que i tribu-tado ft todo homem de bem «a todo militar de brio. MarechalCastelo Branco, recuse a susassinatura no papel que poderá.tirar da vida brasileiro, ums desuas- figuras maças de maiorcaráter.

Preserve o mandato, a dignl»dade e a honra do governadorMauro Borges, para que a revo*lução não seja desvirtuada «raseus propósitos.

("DIAHIO DE VIS EEPÓR*TER" — Crônica do dia 1C-6-64»

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CORREIO DA MANHA, Domingo, 14 de Junho de 1964 1.° Caderno

CONGO: AVIÃO DOS EUA ATACA REBELDESSúmulaARMAMENTOSINGLESES PARAARÁBIA SAVDITA

¦ Londres (FP-CM) — O jor-liai "Daily Herald" anunciouOntem qu. a Grã-Bretanhadeverá vencer tuna concor-rtacia para a entrega de ar-mu modernas à Arábia Sau-dita num total de 20 milhõesdt libras esterlinas, e que otratado a ser firmado porambos os paises inclui ainda* Tenda de foguetes antiaé-nm "Bloodhound" e aviõesdt caça a jato "Lighting",alam da criação de uma redemoderna de radar, para a de-tecclo de aviões em vôo no•«paço aéreo da Arábia Sau-dita. Oa outros concorrentes-fo França e Estados Uni-dos.

CGT INSISTEAires (FP-UPI-CM)— O presidente Arturo IUia

divulgai- em breve novaspropostas de caráter eco-nômico, com o objetivo deConvencer à ConfederaçãoGorai dos Trabalhadores(CGT) a abandonar seu pro-grama de "greves de ocupa-çio*, entretanto, umcomuni-cado desse organismo sindi-cal disse que os dirigentestrabalhistas prosseguirão seuplano de luta sem trégua emfavor das reivindicações ope-Tárias,

MENGELEBruxelas (FP-CM) — '_.'

no norte do Paraguai que seoculta Joseph Mengele, umdos T-rdugos do campo deconcentração nazista de Aus-chwits, contra o qual o Tri-banal de Francfort lançouordem de detenção", decla-rou o presidente do Comitêdo Peritos da União Interna-cional da Resistência e De*portaçfto, Hubert Halin.

MISSA SÁBADOCkUde do Vaticano (AP-

CM) — O Vaticano anunciouontem que os bispos cato*liços foram autorizados apermitir aos fiéis assistirmissa aos sábados em lugardos domingos.

BARCO ATÔMICOKitl, Alemanha Ocidental

(AP-CM) - A Alemanha Oci-dental lançou ontem o pri-meiro cargueiro acionado aenergia nuclear da EuropaOcidental - o "Otto Hahn*,de 15 mil toneladas.

CONDENADOS

Praia, PP-CM) - O Tribu.nal de Praga pronunciou on»tea- eni .«rédito contra 13panou que foram detidas eproceii-chii no dia 1.° demelo por terem "perturbadoa otdam publica". Oa acusa.doe foram condenados a pe*nu ene Teriam de 3 a 14 me*ses de prisão.

Leopoldirflle (FP-CM) —-O general Joseph Mobutu,comandante do Exército Na-cional Congolês, dirigiu pes»soalménte um ataque contraa vanguarda dos rebeldes es-querdistas na região de Ka-maniola, enquanto aviõesnorte-americanos ocupavam»se do bombardeio da reta-guarda, impondo pelo menos120 baixas entre os guerri-lheiros lumumbistu.

Horas antes, as tropas go-vernamentais foram forçadasa recuar, após violento cor*po-a-corpo a SOOm da fron-telra com a República deRuanda, levando o generalMobutu, o homem forte doCongo, a assumir pessoal-mente o comando das ope-rações no vale do rio Ruil-zi, auxiliado por aviões nor-te-amerlcanos, enviados deLeopoldvllle para a provín-cia de Kivu.

ATAQUEAos gritos de "as balas

não fazem medo", dançan-do e pulando ainda embría-gados pelo machi. bebidacom que comemoram suasvitórias, centenas de rebeldeslançaram-se precipitadamen-te sobre as posições gover-namentais, procurando toma-Ias de assalto e permitindoum alvo fácil para a arti-lharla do general Mobutu,que ordenou uma saraivadade balas de metralhadoras,morteiros e fuzis, matandoquase uma centena de guer-rllheiros.

Desorientados, os rebeldescorreram em direção a fio-resta, reduto de sua reta-guarda, e o exército, alenta-do pelo êxito do ataque, se-guitr sua marcha em direçãoà aldeia de Kamaniola, pon-to estratégico dominado ain-da pelos esquerdistas.

BOMBARDEIO

Dois aviões norte-america-hos, enviados a Bukavu, emapoio ao governo centralcongolês, bombardearam osrefúgios dos guerrilheiros eeliminaram ou feriram qua-se uma centena de rebeldes,segundo afirmaram seus pi-lotos. .

Dentro da ofensiva coman-dada por Mobutu, a locali-dade de Uvlra • o porto de-Calundi deverão aer bom-bardeados, a fim de. cortaro.abastecimento dos rebel-dn. Para-quedistas do go-vérno já ocuparam a estra-da que liga Bukavu' a üvi-ra para evitar aa comunica-ções por esta rodovia.

Terrorismo mata 9

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DOMINICANOS PRENDEMAUTORES DE EXPLOSÃO

São Domingos e Nova York (AP-UPI-CM) —

Três homens — dois vestindo uniformes de campanhadas forças armadas dominicanas, e um deles com umfuzil em seu poder — foram presos ontem e confes-saram haver participado dos atos de sabotagem nosdepósitos de munições em São Domingos, cuja expio-são, na «exta-íeira, provocou a morte de 9 pessoas eferimentos em 111, tendo um membro do triunviratodeclarado que a sabotagem foi obra de "elementos

castro-comunistas".

São Domingos — Soldados dominicanos cerc?_n a área onde sabotadoresexplodiram um depósito de munição, matando nove pessoas

(Radiofoto UPI) '

Reiniciadosno Laos

vôos dos EUAVientiane e Washington

(FP-OPI-CM) — A Embai-xada norte-americana em VI-entiane anunciou ontem queos Estados unidos reiniciaramseus vôos' de reconhecimentono Laos, acrescentando que osavlSes estavam acompanhadosde caças a jato. Os caças nor-te-amerlcanos sobrevoaram aregião central do Laos na têr-ça-feira pasada e atacaramviolentamente os focos de ar-tilharla antl-aérea dos comu-nistas. Os objetivos principaisdo» ataques de represália fo-ram os canhões orientados porradar qua derrubaram umavião de reconhecimento daMarinha, tipo RF-8, no sà-bado passado, e um caça F-8.A esquadrilha norte-america-na de aviões "Super SabreF-100" deixou cair bombas efoguetes e féz fogo de mètra-lhadoras sobre as posições an-tl-aéreas comunistas. Os ca-cai foram enviados, ao queparece, por ordem direta daCasa Branca, de uma basenão identificada*

Oitenta conscritos não res-ponderam k chamada no acam-pamento "27 de Fevereiro",onde se registraram as expio-_5es, Ignorando-se se fugiramou se, pelo menos alguns, fi-caram sepultados sob os es-«ombros, Ji que não estãoconcluídos os trabalhos de sal-vamento, em virtude de umincêndio ainda não debeladonum dos paióis do acampa-mento. No momento, essestrabalhos estão sendo reali-zados com a ajuda de dois pe-ritos em demolição, dos Esta-dos Unidos, que chegaram dePorto Rico trazendo um equi-pamento de extinção de in*cêndlos.

FIDEL ACUSADOO membro do triunvirato

Manuel Tavares Espaillat, quese encontra em Nova York,acompanhando uma operaçãocirúrgica em seu filho, disseque a explosão foi fruto desabotagem de "castro-comu-nistas", que visam a repro-duzlr "o 26 de Julho de Cas-tro para a criação de uma se-gunda Cuba na América".

Acrescentou que os partida-rios de Fidei preparavam um"fato espetacular" nas proxi-

midades do dia 14 de Junho,"que é sua data simbólica, emum esforço para nüo ver de-saparecida essa data ante oaumento do repúdio popular aseus métodos terroristas parasemear a anarquia e evitar aassombrosa recuperação eco-nômica, cívica e política porque passa a República Domi-nlcana".

Disse ainda que aos castris-tas "foi fácil criar uma pri-meira Cuba, mas a segundalhes vai custar muto, porqueos povos das Américas J_ nãose deixam enganar por seuscantos de sereia. Cuba é már-tir, e seu exemplo vai servir,e Já esta servindo, para sal-var a América".

JULGAMENTOManuel Tavares Espaillat,

disse que os três indivíduospresos serão postos A disposi-cão do tribunais, "como se faznum pais que respeita os dl-reitos, inclusive de quem ten-ta destrui-los".

Depois de tecer comenta-rios em torno de seu gover-no, citando*realizaçóes e no-vos programas, o membro dotriunvirato dominicano afir-mou:

"Meu govêmo atuará coma energia necessária para en»frentar a ameaça do castro,comunismo, organizado «_Cuba, e estimulado todas unoites pelas transtnlssêes daRádio Havana, que incita Aviolência e à subversão",

AméricaCentral com

De GaulleSão José da Costa Rica (it*

CM) — O presidente da CoitaRica, Francisco Orlich, disseontem que os presidentes doa5 países da América Centralse reunirão na capital d« ¦Salvador com o presidenteCharles De Gaulle. Acresceu*tou que na reunião, de trêsdias serão debatidas as rela,ções econômicas, cientificas •culturais existentes entre o*paises da América- Central aa França. Os presidentes cn*tro-americanos que participa*rão da reunião são o coronelEnrique Peralta (Guatemala),Júlio Rivera (El Salvador),Oswaldo Lopez Arellano (Ho»duras), René Schick (Nica*gua) e Francisco Orlich (CostaRica).ROCA TÊ CUBA SOB

ameaça de invasão DITADOR DO VIETNAMQUER APOIO POLÍTICO

Havana (AP-UPI-CM) — Falando a quatro milgraduados em curso de mr/xismo-leninismo, BlasRoca, velho dirigente comunista cubano, advertiu que"Cuba deve estar preparada para uma possível inva-são, de tropas dos Estados Unidos", mas frisou que"cem invasões como a de 1961 serão esmagadas emmenos de 72 horas".

O premler Fidel Castro admitiu sua disposiçãode reatar conversações com os norte-americanos, masdesmentiu que partissem de Cuba gestões nesse sen-tido. Durante uma recepção, ontem, na Embaixadabritânica em Havana, Castro explicou que "Cuba,como país agredido, jamais tomaria a iniciativa".

DEFESA mais intensa e preparandoas condições para uma possl-vel intervenção com suaspróprias forças".

Blas Roca declarou que"se em 1961 necessitamos de72 horas para esmagar o»agentes mercenários organi-zados e enviados pela Agên-cia Central de Inteligênciados EIJA agora cem inva-soes como essa durariam 72horas", acrescentando: "Porisso, estão agora intensifi-cando as provocações, infil-trando maior numero deagentes internos, promoven-do sabotagens, recorrendo auma campanha ideológicaI

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NEGOCIAÇÕES

Eni palestra na Embaixa*da britânica,. durante recep-ção pelo aniversário darainha Elisabeth II, FidelCastro assegurou que "Cubanunca se oporá a realizaçãode conversações com os Es-tados Unidos", ponderandoque "a única condição quecolocamos é o respeito à nos-sa soberania".

Acentuou que as relaçõesdo seu pais com a Inglater-ra e o resto da Europa sãoboas. "Estamos procurandocompensar os interesses bri*tânicos atingidos pela revo-lução e estamos dispostos afazer o mesmo em relaçãoaos Estados Unidos" — afir-mou,

KENNEDY

Sobre a Aliança para oProgresso, Fidel Castro aqualificou de "má, porém in-teligente". Kennedy preten-dia unir-se à burguesia la-tino-americana contra as oli*garquias latifundiárias" —comentou. — "Procuravaseu apoio para propor a re-forma agrária e a tributária,contra os mais reacionáriose com os moderados. Agora,os Estados Unidos são alia-dos dos setores mais reacio*nérios e dos militares".

O dirigente cubano negouque fomentasse a subversãodo Continente, frisando:"Nossa única ajuda aos po-vos a fazer suas revoluçõesé espiritual, porque acredi-tamos que a revolução e acontra-revolução são inex-portáveis".

GOLPES

Referindo.se aos golpes naAmérica Latina, concluiu:"o presidente Raul Leoni, daVenezuela, sabe que os mi-litares podem, em qualquermomento, dar um golpe deEstado, argumentando quede outra forma não poderãoconter os comunistas. Po-rém, Vileda Morales, Ydlgo-ras, Arosemena, Frondizi ePrado não podem ser consi-derados comunistas ou filo-comunistas e, não obstante,foram derrubados".

Oposição maisunida contra

EstenssoroLa Pa» (AP-CM) — Os par-

tidos Social Cristão, SocialDemocrata e Falange SocialistaBoliviana, resolveram, ontem,agrupar-se em uma frente deoposição ao governo do pre-sidente Victor Paz Estenssoro,recentemente reeleito para umterceiro periodo de 4 anos.

Constituída a nova agremia-ção política, esta se unirá aoutro bloco recém-formado —a Frente de Revolução Nacio-i_al — esperando-se que o Par-tido Comunista, agora inde-pendente, também se associe.A Frente Democrática Cristãque reunirá aquiles três par-tidos será formalizada na pró-xima terça-feira.

Saigon (AP-CM) — O general Nguyen Khanh,homem forte do regime, que assumiu o poder atravésde um golpe militar, exortou ontem os grupos poli-ticos, profissionais e religiosos, em luta no Vietnsindo Sul, a unir-se para apoiar o governo com o obje-tivo de assegurar "a sobrevivência da nação nesteperíodo decisivo".

Em ruidosa convenção, convocada para dirigir oCódigo que regulamentará os paítidos políticos edeterminará para o país o sistema de dois partidos, ogeneral premíer advertiu o Vietnam do Sul contraa confusão e o caos que se desenvolveu na Françaem vista da multiplicidade de partidos franceses emluta na década de 50, confusão que conduziu o gene-rai De Gaulle novamente à Presidência.

A CONVENÇÃO

A convenção reflete a cri-Se política e religiosa queimpera no país desde a que-da do regime de Ngo DinhDiem, eom mais de 50 gru-pos politicos, profissionais ereligiosos, incluindo médicos,advogados, estudantes, poli-ticos, representantes dos sin-dicatos, da hierarquia budis-ta, da Igreja Católica e dasseitas do Cao Dai e Hoa Hao.A deliberação é extrema-mente confusa, com,algunsoradores interrompendo ètentando impedir que os ou-tros falem.

Todos os grupos queremparticipar, no governo dopais e a maioria afirma serliberal, nacionalista, anti-comunista e contrária ao neu-tralismo. Todos querem umgoverno civil, que conside-ram muito melhor do que ogoverno militar chefiado pe-lo general Nguyen Khandesde 30 de janeiro último.(Ver tópico na pág. 6).

Ontem íoi um dos diasmais ativos dos sabotadoresdo Vietcong e o Ministérioda Defesa anunciou que asminas dos terroristas descar-rilharam três trens e destrui-ram dois caminhões, matan-do seis pessoas. As forças dogoverno mataram 13 guei_i-lheiros.

Uruguai voltaà calma com

novo gabineteMontevidéu (AP-CM) -

Depois de 24 dias de con-versações e discussões entreos diversos setores do parti-do governante Nacional —também conhecido comoBranco — foi conseguidaontem pela madrugada, nofinal de uma reunião de 7horas, a integração total dogabinete, que põe fim à té»ria crise política que vinhacomprometendo o pais.

A resolução foi tomada naausência do presidente docorpo colegiado, Luis Gian-nattasio, pelos cinco mem-bros restantes da maioriagovernante, devendo os car-gos ora preenchidos ser re-ferendados na reunião pie»nária do Conselho de Govêr»no, na próxima terça-feira.

.-De acordo com a decisão,os titulares das dlversaipastas são os seguintes: Mi-nistério do Interior, AdolfoTejera; Relações Exterioree,Alejandro Zorrilla de SanMartin; Defesa Nacional, ge-neral Pablo Moratorio; Ga»do e Agricultura, WilsonFerreira Aldunate: ObrasPúblicas, Isidoro Vejo Ro»drlgues; Indústria e Traba-lho, Mario Ubillos; SaúdePública, Francisco RodriguezCamusso; e Instrução Publi-ca, Juan E. Pivel Devoto.

A política segundo ShakespeareOTTO MARIA CARPEAUX

Entre os grandes aconte-cimentos internacionais dês-te ano, o quarto centenáriodo poeta imortal tem o di-reito de ser lembrado comode forte atualidade. Mas aimortalidade, que é de to-dos os tempos, e a.atuali-dade, que é especlficamen-te dêste tempo, não seriamconceitos incompatíveis?

Não podemos, razoável-mente, procurar ensina-mentos politicos na Obrade Shakespeare. Seria umanacronismo. Pois suas dou-trinas e teses são as de umhomem dos séculos XVI eXVII, de atualidade ne-nhuma. Mas será que co-nhecemos as convicções po-litlcas de Shakespeare? Nãoas conhecemos, absoluta-mente. Nunca falou dou tri-nando. O que encontramosnas suas peças são as opi-niões dos seus personagens.Leitores modernos, um Ber-nard Shaw por exemplo, es-tranharam o papel do povonas peças históricas de Sha-kespeare, que sempre é opapel de uma horda de in-dlviduos imbecis e despre-ziveis; e denunciaram odramaturgo como aristocra-ta, como inimigo do povo.Mas a verdade é outra: naspeças que tratam de conspi-rações, violências, bata-lhas e tiranias dos reis elordes, o povo aparece tãodesprezível como se afigu-rava àqueles reis e lordes,e desprezível também seafigura o povo aos domina-dores de hoje; apenas seaperfeiçoou a técnica da re-pressão. Mas a mentalida-de é a mesma. Os 100 anosde guerra civil na Inglater-

ra medieval, representadosno palco nas oito peças dociclo de Lancaster e York,têm semelhança suspeitacom os 50 anos de guerra en-tre 1914 e 1984. Ricardo III,mandando assassinar seussobrinhos, os jovens prin-cipes, comete um genocídiomas êste íoi e é recurso po-litico de todos os tempos; etodo governante que admi-nistra seu país sem prestaratenção à mortalidade in-fantil, é como aquele tiomaligno que mandou oudeixou matar as crianças.

Mas será sempre assim apolítica? Será sempre a"base and rotten policy" deque fala o príncipe Hots-pur? Também existe politi-ca que pretende limpar epurificar o país, impondo-lhe as leis e decretos de ummoralismo severo. A essapolítica moralista dedicouShakespeare uma das suasmaiores peças. "Medida porMedida": a tragicomédia dogovernador tirânico queprometeu "moralizar" a na-tureza humana e cedeuvergonhosamente à primei-ra tentação da carne. Nes*sa comédia sinistra só sefala em "punir", "fechar","condenar", e "executar" ea sombra da morte pairasobre a cidade. Mas o Du-que, que enfim endireitarátudo, diz na hora noturnada maior tirania (IV, 2):"Veja. as estrelas já des-cem. Não so admire de na-da! Todas as dificuldadestornam-se fáceis quandosão compreendidas". Poisbasta compreender a tira-nia para ela perder sua ba-se; e já está destinada aofim que merece.

"Medida por Medida" é atragicomédia do falso idea-lismo político. "Julius Ce-sar" é a tragédia do idea-lismo sincero de Brutus, do"liberal" obrigado a empre-gar meios incompatíveiscom seu liberalismo. Ma-tou o tirano. Mas o atenta-do errou o alvo. No entan-to, não foi em vão o sacrl-fício, como se pode ler nomeio da primeira cena doIII Ato — quantas vezes jáli essa peça e quantas vê-zes já assisti a represen-tações dela, mas só agora,na última releitura, repa-rei no duplo sentido das pa-lavras de Cassius, logo de-pois do assassinato de César,dizendo aos outros conspi*radores manchados de san-gue:

"Stoop then, and wash.— How many ageshenceShall this our loíty sce-ne be acted over,In states unborn andaccents yet unknown."

"Curvai-vos e lavai-vos!A partir desta hora, duran-te quantos séculos esta ce-na solene será repetida, empaises que hoje ainda nã-1existem e em línguas queainda não íoram ouvidas!"Como se Shakespeare qui-sesse manifestar, pela bocade Cassius, sua consciênciade ter escrito uma obraimortal que sempre de novoserá representada nos pai*cos; e que em países en-táo não existentes e emlínguas então ainda não ou-vidas será repetida, comsempre renovada atualida-de, a cena solene da mortedo tirano.

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Í.° CadernoM

¦SSs CORREIO DA MANHA, Domingo, 14. de.Junho de 1964

INOVAÇÕES DO CÓDIGO DO TRABALHOMal." amparo à mulher grá-

vida e-_aln-m6vel nos casos deacidentes do trabalho, estabili-dade para dirigente sindical,criação dc quatro confederaçõesce-aii de trabalhadores, férias5e'".0 dias. pagamento triplo doneriodo não concedido pelo pa-•io e maior defesa contra a sur-«tesa do desemprego cstâo pre-rlstos no anteprojeto do novoCódigo do Trabalho. Seu autorprof. Evaristo de Morais Filho,apresentou aspectos gerais cniconferência na sede da CNTC.

para dirigentes sindicais, masdisse que nfio tem esperança deque muitas das inovações su-geridas cm seu trabalho sejamaprovadas.

Dia 25 a Comissão Rcvlsòra,constituída pelos srs. José Ca-tano. Mozart Victov Russano e oautor do anteprojeto, estará reu-mda para continuar o estudo dotrabalho.FÉRIAS

O anteprojeto prevê férias de30 dias. Se o empregador, decor-rido o primeiro ano de serviços

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do trabalhador não pagar fériasrelativas ao período posterior is-tp terá qut fazê-lo tm triplo.Em caso de dispensa, por justacausa ou não. o empregado re-cebera pagamento das férias pro-porcimial. Entende o autor dotrabalho que as ferias corres-pondem a período de descansopor determinado tempo de ser-viço. "A concessão de férias de-vera ser avisada pelo emprega-dor com um mês de antecedeu.cia. de acordo com a escala or*ganizada pelo empregador, le-vando em conta os interesses daempresa".

DESEMPREGOO anteprojeto evita que o tra-

balhador seja surpreendido peloempregador com a rescisão deseu contrato de trabalho e queno caso de crise econômica de-verão ser despedidos primeira-mente os empregados que tive-rem menor tempo de serviço noemprego, seguindo-se os que ti-verem famílias menos numero* •sas e os de menor idade. Nareintegração, o processo deve-ria ser o inverso, garantindo apreferência do empregado des-pedido, caso o empregador con-

siga em 2 anos restabelecer suasituação".

MULHERESA mulher grávida — disse o

prof. Evaristo de Morais Filho—, desde que apresente atesta-do médico comprovando seu es-tado estará dispensada autonià-ticamenlc do comparecer ao tra-balho. ficando garantido seu sa-lário. baseado no mínimo vigeh-te. Caso se transfira para outroemprego o empregador terá quepagar o salário em dAbro se selecusar a conceder dispensa.

Pelo anteprojeto é proposta a

escala-móvel nos acidentes detrabalho.

ESTABILIDADEFica assegurada a estabilida-

de para o dirigente sindical até.um aho após o termino de seumandato na entidade, garantiu*do-se do mesmo modo, por seismeses, o empregado que parti-cipar de movimento paredista.Propõe ainda o trabalho a cria-ção de quatro confederações ge--ais de trabalhadores (emprega-dos. empregadores, autônomos eprofissões liberais), com diri-gentes eleitos pelas diretoriasdas federações a cias filiadas.

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Diálogo com o LeitorSendo eu assinante deste fabuloso jornal'de "ma-

chos' íinto-nie no dever de congratular-mc com a li-nha política adotada pelo CORREIO DA MANHA. Bemsei. toda a história deste órgão de Edmundo e PauloBittencourt e M. Paulo Filho é assim: corajosa e li-vre. Não c como certos jornais que se vendem ou seacovardam com ameaças.Na edição de 14 deste, noticiou o CORREIO: "TER-

nORISMO EAI MINAS...", sendo porém, desmentidopor certo militar cm edição posterior. O terrorismosufoca, de fato, Minas. O artigo por Conv — se mepermitem — escrito cm 21 deste, ''MERA COINCIDE*.-CIA' enquadrou, do há muito, por aqui.

Sou estudante menor de idade, apolitico impe-rativo da novel circunstância. Hoje. por exemplo, foipreso um amigo de nossa familia e ria minha qualidadede amigo, fui à Delegacia conhecer o motivo e tomarprovidências para soltá-lo. Resultado: os "liras" acha-ram-me demais "alterado" e encarceraram-me antes,porem, sofrendo um covarde espancamento nazisticopor seis deles, sem poder esboçar reação sequer. En-jaulado fiquei em meio a ratos, baratas etc. Comose fora um audacioso marginal ou coisa que o valha.Permaneci "de molho" durante quatro horas, pois, en-trei às l!)h. saindo às 23h, por incrível milagre. Fuiao médico. Fiz exame de corpo delito. Recebi o laudo.Procurei um advogado para iniciar um processo sobreossos "gorilas". Por aí vése a "calma situação nestacidade mineira", pois sou filho de conceituada fainí-lia.

Em verdade eu lhes digo: Já não podemos vivernem sorrir. Cataguases. agora "morte", não mais exis-te. Estamos cansados de sor morte e íntimo do nada-ser, oueremos um - fim de hoje, para'a esperança deamanhã. Reconheço que a tristeza é n refúgio do ho-mem oue morre. Afinal, estamos tristes, mas não_... .. •

Aclr Vassalo Vidal.

+ As prisões arbitrárias promovidas em Mi-nas Gerais, após a revolução, têm sido denunciadasnor este jornal quase que diariamente. Infelizmen-te. as autoridades responsáveis ainda não deramfim a êsse processo.

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encetadn pela Sociedade Prote-tora cios Animais em colabora-cito com o Juizado dc Menorese com o Horto Florestal, contraa Millza.&o de chicotes c ou-tros instrumentos de tortura emanimais de carga. A campanhaque tem base legal no Decreton." 19.398, de 11-11-1930, vemapreendendo também ntiradelras,usadas por crianças para abater

pássaros. Grande quantidade doinstrumentos rústicos de tortu-ra e de caca já íoi apreendida,tais como espingardas de labrl-caç&o caseira, atlradelras, arcos,chicotes com pregos, esporas dolosetas e lerrôes. Segundo o se-nhor Davld Dias Moreira, íiscalda SUIPA, o xiso dê6tes objetosi multo comum _a Zona Norteda cidade, onde as atlradelrasdas crianças dizimam a passa-

rada, com a omissão e até eom .consentimento do seus responsaveis. Disse que somente agmse estão tomando provldêmlifpara corrigir os abusos, com nçlsimultânea da SUIPA • da Ju'zacto dc Menores.

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I P'IIRifflk; ™PK*Í Pw * *-,_¦« 4<8mToda a EDUCAÇÃO ESCOLAR de seu filho ESTARÁ GARANTIDA?Õ futuro de' seu filho depende da educação escolar'qu'evocê. poderá, lhe proporcionar. Você já calculou quanto istovai custar, .do maternal ao pré-vestibular? (sem contar com a

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CORREIO DA MANHA, Domingo, 14 de Junho de 1961 1» Caderno

Política externaTerça-feira o Brasil

poderá respirar umpouco. Estará termina-do o suspantt das lis-tas de cassações. Ad-ministração e Legisla-tivo poderão desgru-dar os ouvidos dostransistores, infalíveisoráculos modernos, epensar seriamente nofuturo.

É hora de darmosum balanço em nossasposições e dificuldadespara, de posse dos da-dos, chegarmos às de-cisões políticas. O tem-po das diretrizes per-sonalísticas, improvisa-das e emocionais, pas-iou. As linhas mestrasdo comportamento dasnações têm hoje de sertraçadas fria e cientifi-camente. Nos EstadosUnidos e na União So-viética não raro são oscomputadores e os cé-rebros eletrônicos queindicam aos governan-tes as posições a to-mar, com base na me-mória do passado e nasprojeções do futuro.Embora não tenhamoschegado a esse refina-mento tecnológico, nos-sa sobrevivência degrandeza depende denio retrocedermos aoempirismo.

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O setor onde talvezseja mais urgente umbalanço das posiçõesnacionais é o da politi-ca externa, porque foio mais afetado pelaparalisação, pelo movi-mento de 1.° de abril.O Brasil vinha com-pondo, há alguns anos,um novo tabuleiro pa-ra seu xadrez mundial.'Na América Latina,desenvolvemos grandeatividade de aproxima-ção, especialmente como Chile, o México, a Bo-lívia e o Paraguai. Nos-ias relações com a Ar-gentina, que, pelo espí-rito que presidiu a reu-nião de Uruguaiana,

prenunciavamuma aliança forte, fo-ram abaladas pela de-posição de Frondizi eainda não se recompu-seram. A organizaçãoda ALALC, onde colo-camos as melhores es-peranças de um harmô-nico crescimento regio-nal, está ainda em em-brião. Mas é um esfôr-ço a ser continuadomesmo com sacrifícios.Quanto às relações con-tinentais com os Esta-dos Unidos, abrimos ocaminho para a "Alian-ça para o Progresso"através da OperaçãoPan-Americana e tra-çamos o esquema deum sistema de autode-fesa jurídica em facedas imposiçõesda força.

Junto às nações doMercado Comum Euro-peu abrimos perspecti-vas animadoras. Fomoso primeiro país latino-americano a se fazerrepresentar na organi-zação supranacional daEuropa e capitaisoriundos da regiãoacorreram ao Brasilem grande escala. Gra-ças a nossas intençõesde desligamento doconflito atômico, pare-ciamos integrados natentativa de estabeleci-mento de um pacificoterceiro mundo. Com aFrança, apesar das di-ficuldades da "guerradas lagostas", caminha-vamos para a normali-zação e incremento derelações até que o de-sastrado enviado espe-ciai Carlos Lacerda co-locasse novamente emdúvida a amizade tra-dicional dos dois povos.Na área européia con-seguimos ainda vencercomplexos e temoresantigos reatando rela-ções com a União So-viética e incrementan-do o comércio com oBloco Socialista.

O Brasil teve umapolítica de intercâmbiocultural com a África.

ConquistasO Supremo Tribunal Federal decidiu, ontem, .em sessão

plenária, que o prazo do usucapião não é de 30, mas de ape-nu 20 anos. £ o primeiro passo para garantir ao posseiro,depois do prazo de uma geração, a estabilidade no solo quetrabalhou para outrem. Não se deve exagerar a impor-táncia da sentença do STF no Brasil: trata-se da proteção dospoiteiros, parceiros, colonos e outras vitimas de uma obsoletaestrutura agraria contra a expulsão injustificada, contra onomadismo compulsório, contra • a insegurança de sua vidamiserável de parlas da nacionalidade.

Nem todos os estudiosos da matéria ficarão totalmentesatisfeitos. O prazo de 20 anos ainda não corresponde às rea-lidades da vida rural brasileira, nas zonas em que bastaum prazo bem menor para. transformar matas e desertosem campos cultivados. Diz Dêclareull, em "Rome et 1'organi*sstion du Droit". que a abertura da Itália para a lavoura, nostempos da Roma antiga, se deve aos prazos curtos do usu-espião, que criaram uma classe média rural; só com a ex-pensão do latifúndio se prorrogaram cada vez mais os pra-sos, e o íim íoi o pousio de vastas terras, a necessidade deimportar viveres do Egito, enfim a decadência do Império ea destruição da lavoura na Itália.

Como quer que seja, a decisão do Supremo será progressonotável, já transformada em realidade. Mas como? Os pos-tetros terão de defender seus direitos perante as Justiçasestaduais: sem documentos, firmados e sem dinheiro parapagar advogados. Estariam perdidos, se não fosse a outragrande conquista, devida a Fernando Ferrari: os sindicatosrurais.

•' • •Mas os sindicatos rurais praticamente não existem.

Entrevista

Na seção competente, pu-blicamos uma entrevista doatual secretário-geral daCNTI, em vésperas de par-tir para Genebra, onde re-presentará o Brasil na Con-ferência da OIT. Abordao sr. Ari Campista uma sé-rie de assuntos genéricos,inclusive repisando o temademasiado conhecido dadominação dos sindicatosbrasileiros pelo peleguis»mo, ao tempo do sr. JoãoGoulart. Depois disso, per-de-se em generalizações só-bre o atual papel do Es-tado no conflito social en-tre empregados e patrões.

Acontece que o sr. AriCampista, lider sindical àmoda antiga, esquivou-se,habilidosamente, de abor-dar dois temas centrais, domaior interesse dos traba-lhadores. Nada disse, poi-exemplo, contra as inter-•«nções maciças nos sindi-«atos que eivam de íalsi-,•dade a eleição de seu.?membros. E calou, igua.-mente, sobre a abolição doimposto sindical, medidapreliminar para a liquida-«Co «Ja tutela do Ministé-rio do Trabalho sobre aserganizacôes sindicais.

Mostrou, assim, o"<? não

é um dirigente trabalha-dor, mas um funcionárioacomodado.

Pcrgunla

O Tribunal de Justiça daBahia acaba de anular aisenção de impostos, con-cedida, ao Moinho Salva-dor S.A.,- ao apagar dasluzes do governo do si*.Juraci Magalhães. Dessaforma, terá aquela emprê-sa de pagar agora, só deimpostos atrasados, um bi-lhão de cruzeiros.

Alguns detalhes parailustrar a notícia: um dosdonos do Moinho é o depu-tado Antônio Carlos Maga-lhães, presidente da UDNbaiana c antigo porta-voz,na Câmara Federal, do cn-tão governador Juraci.Outro dono do Moinho é osenador Antônio Balbino,sócio do mesmo sr. Jura-ci num grupo empresarial.

Configurando-se assim,pela voz daquele Tribunal,um caso flagrante de cor-rupção administrativa, queenvolve a pessoa do atualembaixador do Brasil cmWashington, pergunta-se:será éle demitido do cargo;será cassado o mandato de

Era um primeiro passopara a abertura de no-.vos mercados, a possi-vel liderança de umenorme bioco de votosnas reuniões interna-cionais. Na ONU, tive-mos destacada atuaçãoanticolonialista, anti-ra-cista e a favor da au-todeterminação dos po-vos, atuação que, empoucos anos, nos valeuum insuspeitado respei-to internacional. NaConferência do Desar-mamento, fomos, pelaisenção e imparcialida-de, acatados por ambasas superpotências e, co-mo mediadores, demosalguma substância àcausa da desnucleari-zação, que é a da hu-manidade.

* * #Este é, em resumo

rápido, o saldo de anosde perseverante ati-vidade internacional,conduzida habilmentepelos profissionais doItamarati. Como tecnicamente apres-sado rompimento derelações com Cuba,sem que para êle tivés-semos fatos novos ouinéditos argumentos ju-rídicos, colocamos emperigo as posições con-quistadas. Mas não asperdemos. O governotem agora que usar detoda a cautela, de ape-lar para todas as reser-vas de experiência deseus funcionários espe-cializados, a íim de evi-tar que erros de ápa-rência, ênfases coloca-das sem necessidade oudefeitos de apresenta-ção façam com que ou-tros países percam aconfiança em nossaisenção.

Toda a utilidade doBrasil para a causa dapaz está em não nosatrelarmos a potênciaalguma, mesmo no cam-po ocidental a que per-tencemos. Nesta inde-pendência está tam-bém nossa grandeza. ü

seu parceiro Antônio Car-los? Ou isso de corrupçãoé só com os inimigos?

DitaduraPublicamos hoje uma

carta do tenente-coronelFrancisco Ruas Santos, queserve no Ministério daGuerra. Trata-se de umdocumento surpreendente,através do qual, um oficialdo Exército, desempenhan-do funções da confiança doministro da Guerra, defen»de pela primeira vez de pú-blico, a necessidade de umatutela ao voto do povo ede uma "intervenção ci-rúrgica" na vida política,ou seja, de uma ditaduramilitar.

Embora estejamos certosde que a vocação totalitá-ria daquele oficial não en-contra apoio da maior par-te de seus colegas, seus ob-jetlvos claramente expôs*tos indicam a necessidadede uma repressão atenta esevera de pregações destanatureza, para evitar a con-taminação de áreas maisamplas das Forças Arma-das.

I

Sobrevivência¦" O ditador do Vietnam do

Sul, general Nguyen Khann— levado ao poder por umgolpe militar — íêz umdecisivo apelo aos grupospolíticos, profissionais ereligiosos do seu país paraque se unam a íim de "as-segurar a sobrevivência danação".

Percebeu o generalKhann que, embora sendohomem forte do regime,sua íôrça pessoal (ou dogrupo que representa) jáé incapaz de retirar o paísda confusão e do caos sur-gidos após a queda de doisditadores.

É que no Vietnam doSul há hoje 50 grupos emluta, incluindo médicos,advogados, estudantes, po-liticos, sindicalistas, budis-las, católicos e membrostias seitas do Cao Dai eHoa Hao. Mas, fora osconflitos, um só desejo osune: todos querem partici-par do governo e todosquerem voltar ao regimecivil.

O apelo do general, as-sim, não é uma voz em de-sespêro procurando união.É a agonia de uma ditadu-ra buscando sua sobrevi-vencia.

Mundo PolíticoPTB não será massa de manobras

O discurso íeito na sessão de sexta-feira pelo liderDoutel de Andrade e a declaração que transcrevemos li-nhas abaixo, de autoria do lider petebista tão logo desem-barcou no aeroporto, não deixam dúvidas quanto à posiçãodo PTB na conjuntura política, nem mesmo quanto aofuturo.

Hoje, e enquanto durar o governo emergente do mo-vimento militar de 1.° de abril, será sempre um governosob suspeição aos olhos e aos conceitos do PTB. Antes deir.ao encontro do marechal Castelo Branco, o sr. Doutelde Andrade ouviu seus companheiros. Fê-lo reconhecen-do que seria um pesado ônus que a liderança lhe impunha.Mas em nenhuma hipótese o evento poderia contribuirpara arrefecer ou diminuir as conseqüências da linha deoposição que o partido escolheu pela unanimidade de seuscomoonentes.

Se o governo, por qualquer razão, houver por bem sub-meter ao Congresso as reformas de base, tanto melhor,porque dista forma se despe, perante a consciência na-cional, o movimento que afastou do Poder o governo pas-sado. Nem mesmo a adoção das reformas levaria o PTBa abdicar de sua linha' oposicionista. E muito menos con-'verter o grêmio em massa de manobras de cúpulas mino-ritárias dominantes.

Declarações de DoutelEis o que disse i imprensa

o deputado Doutel de An*drade, tão logo desembar-cou, ontem, no aeroporto,procedente dé Brasília:

— Vou apresentar às li*deranças partidárias na Câ-mara um conjunto de proje-tos de lei consubstanciando odenominado programa de re*formas de base de meu par*tido.

O PTB lançará, assim, oseu desafio às forças que, noCongresso, apoiam o govêr-no implantado cora o movi-mento militar de 1.° de abril.Ou essas forças rejeitam os

nossos projetos, comprovan-do o caráter reacionário dogoverno, ou os aprovam, re-conhecendo que eram certasas teses defendidas pelo go-vêrno deposto.

— Aprovando ou não osnossos projetos — finalizouo líder Doutel de Andrade— permanecerá irreversívela linha de oposição do PTBao governo. Essa linha, alémde decorrer da decisão dabancada e da direção parti-daria, constitui, para os tra»balhistas, um imperativo deordem morai.

Linha de independência

Afirmando não acreditar numa corrida de deputadosdo PSD para os "braços do governo", porque a decisãoque o grêmio adotou refletiu o pensamento da unanimida-dc dos membros consultados, o lider Martins Rodriguesobservou que a tendência predominante no seio da ban-cada, quando íoi adotada a linha de independência, "eraaté a favor do rompimento total com o situacionismo".

O sr. Martins Rodrigues teceu encómios à solução en-oontrada pelo partido, com o objetivo primaclal de mantê-lo integro. Acrescentou: a "linha de independência" nãoimpede que a agremiação combata e negue aprovação às"solicitações

governamentais que não se identifiquem coma orientação partidária. E toda vez que as proposições ofi-ciais refletirem essa mesma orientação, p partido não temporque negar o seu aval, em nome dos interesses superio-res do País, pois os partidos são também instrumentos tiobem público."

O sr. Martins Rodrigues também não, demonstra re-celos com relação às "manobras de proselitismo" que es-tão sendo anunciadas como fazendo parte de planos da li-deránça governista. Nem tampouco acredita que o presi-dente da República ou o sr. Pedro Aleixo se prestem adesenvolver esforços nesse sentido, pois que ficariam mui-to mal perante o Congresso.

está claro é te o governadoraceitará ou não o convite.

Entretanto, dizia-se, tam»bém, que não se chegou aqualquer conclusão se a acei-tação do • convite implicariana renúncia ao mandato degovernador da Guanabara.

O conviteAfirmava-se, ontem, nos

meios políticos do Estado,que o convite formulado aosr. Carlos Lacerda para che-fiar a Delegação Permanentena ONU, fora realmente íeito.

O que por enquanto não

A fatalidade históricaA despeito das negativas dos principais lideres do

PSD, trabalha-se ativamente, nas últimas horas, para res-taurar a tradicional aliança «entre pessedistas e trabalhis-tas, na base de um entendimento que pbde, evidentemente,fugir às lormas clássicas das alianças tradicionais, masque em «jssência a elas se assemelha.

Logo após o desligamento do PSD do bloco governa-mental, as primeiras conversações se estabeleceram e po-derão prosseguir na medida em que as ameaças mais gra-ves forem aos poucos se diluindo.— Se o restabelecimento dessa aliança — dizia-nos on-j m Hmawíon»e pessedista — fôr, como se diz, uma íatali-dade histórica, então não haverá forças que possam impe-dl-la e, mais cedo ou mais tarde, acabara sendo Íeita.

Reunião do PTB terça-feiraConvocada pelo comando após a vitória do movimento

legislativo, reúnem-se terçafeira, em Brasília, as banca»das federais do PTB nas duasCasas do Congresso Nacio-nal. O tema do encontro éa discussão e sistematizaçãofinal da linha de oposiçãoque o grêmio adotou logo

de abril,Ainda na oportunidade, se»

rão selecionados os projetosque as lideranças pretendemoferecer aos demais partidosdo Congresso, tendo em vis»ta os apregoados propósitosoficiais de aprovação das cha»madas reformas estruturais.

Jair e Sílvio Mota tambémAltos círculos militares dão como certas as reformas ccassações de direitos políticos do general-de-exérclto Jair Dan-tas Ribeiro e do almirante-de-esquadra Silvio Mota, ex-minis-tros da Guerra e da Marinha do governo deposto. Ambos serecusaram a pedir espontaneamente suas reformas, conformesugestões que lhes íoram transmitidas através de emissárioao Comando Revolucionário.

m...,?]" Sí,1*?08 setores- revela-se agora que o general OlímpioMourão Filho, uma semana antes do episódio da cassação domandato do sr. Juscelino Kubitschek, solicitará ao ex-presi»dente, através do general Oscar Silva, apoio para a tese deeleições indiretas. O sr. Juscelino Kubitschek deveria renun»ciar à sua candidatura, mas, em troca, teria assegurada asua volta ao poder com o voto dos congressistas. JK recusoua proposta.* *

t-J»ft*rf.ATmT$rw^«80vern,st? - «centuava, ontem, um depu-tado da UDN - não necessita adotar o processo inomináveloe atrair, para as suas hostes, elementos que dissentem desua orientação Um balanço de forças recentemente íeito in»dica que o governo conta, na Câmara, com mais de 150 votos.Embora nao seja maioria absoluta, nio deixa de ser maioriasimples. Essa íôrça assim se distribui: 95 deputados da UDN,22 do PSP, 20 do PDC afora elementos isolados que se iden-tificam com os pressupostos da revolução.# >K

_ * Até ontem o governo chefiado pelo marechal CasteloBranco não havia tocado no monopólio da importação do óleocru, na remessa de lucros, na desapropriação das refinariase no tabelamento dos aluguéis, o que, na opinião de deter-minados setores, vinha determinando a frustração de muitagente que entrou de corpo e alma no movimento de abril. '

* $Anuncia-se, em São Paulo, para logo depois do dia 15,segunda-feira, a reforma do Secretariado paulista. Há quemassegure que o general Aldévio Lemos seria substituído pelocoronel Roberto Pessoa. A entrevista do general Aldévio Lemos

ainda continua atravessada na garganta de vários chefes darevolução.

* *Amanhã, em Porto Alegre, reúne-se o Diretório Re-

gional do PSD, que ouvirá a exposição a ser feita pelo pre-sidente do grêmio, deputado Tarso Dutra, a respeito da cas-saçfio do mandato do senador Juscelino Kubitschek. Tambémo sr. Perachl Barcelos viaja com idêntico objetivo.

* *O presidente da Câmara Municipal de Porto Alegre

constituiu advogado — o presidente do MTR — para re-presentá-lo em Juízo no episódio da sucessão municipal. Vaiser requerida a cassação da liminar contra a posse do novoprefeito, sr. Alexandre Martins Rosa. eleito de forma indireta.

íp ijíO deputado Ed Borges, que ora resppnde pela lide*

rança da bancada do PSD na Assembléia Legislativa do RioGrande do Sul, declarou que a bancada pessedista não con-

corda com o pedido de uma Comissão Militar Federal de In-vestigação, porque não deseja mais crises políticas.

* *Ao governador Lomanto Júnior foi confirmada, através

do chefe da Casa Civil da Presidência da República, a visitaa Salvador, no próximo dia 2, do marechal Humberto de

Alencar Castelo Branco. ,JJC !jí ?

O almirante Silvio Heck confirmou hoje que irá aPernambuco na próxima quarta-feira, em visita de cortesia.A viagem do antigo Capitão dos Portos do Recife foi comu-nicada ao secretário de Administração do governo pernam-bucano, sr. José Cavalcante.

* #Além do ministro das Relações Exteriores o presidente

da República recebeu, ontem, para despachos de rotina, ostitulares da Fazenda e da Indústria e Comércio. As 17h45m omarechal Castelo Brapco saiu das Laranjeiras e hoje voltaráa palácio para assinar mais cassações.

Imagens cariocas

O vendedor de leisEste homem è silêncio e

cabeça pendida. Ê tambémmt chapéu velho, um cha-ruto mata-rato. De pé, en-costado à parede do ediji-ficio, em diferentes pontosdo centro, não olha paraninguém. Olhará para ochão ou para o fundo desi mesmo? Ou para lugarnenhum? E não fala. Doshomens que, na rua, ven-dem alguma coisa, este c ovienos notório, o mais de-sinteressado de vendê-la.

Sua mão imóvel exibefolhetos de capa verde,amarela, rosada, contendoas últimas leis do País, queé preciso conhecer, pois aninguém é lícito ignorar alei. Em outros tempos, vi-goravam poucas leis c du-ravam longos anos; era do-ce ignorá-las. Funcionavamcatado, sobreveludo. Po-dia-sc nascer, crescer, ca-sar, ter filhos, enriquecere morrer sem ter lido umalei. Se alguém, por absur-do, precisasse tomar eonhe-cimento dc um artigo decódigo, recorria a especia-listas detentores do segrê-do: o advogado, o tabelião,o juiz, verdadeiros chance-leres, guarda-sclos. Mas omundo foi-se transformou-

do, fenômenos estranhos seproduziram, c começarama brotar leis para cada fe-nôineno; leis que por suaves engendram outros fe-nômenos, que reclamamnovas leis. Tudo passou aser regulado por lei; 'ou.,

desregulado. Leis maiorespariam leis menores, cha-madas decretos, regulamen-tos', portarias, instruções.Quem não se mantiver apar dc tudo isso eslá frito.Então surr/iu a profissãonota: a de vnul/dór deleis. As leis se vendem narua, e seus mercadoresapregoam-nas ruidosamen-te, como abridores dc gar-rafa ou maçãs.

Êstc c distinto, não apre-goa nada. Com a maior in-diferença pela mercadoriac pelo consumidor, queda-sc na postura de quem nãoespera nem da lei nem doshomens. Tabelas cripiográ-ficas do imposto de renda,aumento di vencimentosdo funcionalismo, lei de in-quilinalo.ou de remessa delucros, código de vanta-gens dc militares, lei disso,lei daquilo — que lhe im-portam? É talvez o únicohomem que consegue igno-rar o macrocosmo legal,vivendo pobremente dele,

C D. A,como o inseto inslakáínum elefante.

Não atrai compradorescomo faz o vendedor do«!lógio suíço engastado n,'anel, que custa só qitarcn.ia mil cruzeiros, tão fáceisdc gastar que o camelô ali.ra as notas à calçada, mmedo dc vento. Nem Curk.sos, como o preto csctútj,fico que. cm lugar de «,,.der lâminas de barbear«bonequinhas de seios msaltam do biquíni a nW4leve pressão, prefere /ir*.ii» da cintura para cima tdeixar-se amarrar na corlda dc mil nós para //fcr;tar-sc num bale ungustio.so. Anliatração por cxcillência, joga talvez com «.sc caráter âlgido da klque não necessita ser simipática por ser compulsiva!Tão indiferente c fechai)em si êle sc mostra, que stdiria a própria lei. se tu»

i traço de . melancolia frt.'i funda não o tomasse antitausente dc tudo e do lugaronde pousa. Que tanto poitser nó Castelo, no Largoda Carioca ou — tniojíiij— à beira da Lagoa Rc.drigo de Freitas, imóvtl,dc charuto, chapéu c cêt.ça baixa, lembrando a Itiaos peixes.

TRADIÇÃO PACIFICAA imprensa mundial fica

basbaque ante o que cha-ma de tradição política ci*vilizada do Brasil. Nós*mesmos, perplexos com ufalta de firmeza que de-monstramos pelas idéiasque dizemos ter. inventa-mos ser isto uma qualida-de e até acabamos por nosconvencer das vantagensdo casamento inconsumadoque são as revoluções po-llticas brasileiras. Sintomuito, mas não consigo en-tusiasmar-me com as cha-madas soluções pacificas.Será que não existe um sóhomem nesta terra capazde ofertar seu corpo a umsonho ideal? Como diz ovelho.Caüado, por medo defazermos sangue arrisca-mos não fazer História.

O resultado dos sucessl-vos golpes brancos que asinstituições têm sofrido éque não ocorrem modifl-cações de estrutura na so-ciedade agrocomercial bra-sileira. Resumem-se aspseudo-revoluções em tro*cas personalisticas de ai-gumas das figuras de proada vida civil e militar semimplicações de mudançasde fundo ou mesmo de mé-todos de governo. Podeser que, com uma situaçãonova, exista, de momento,um pouco mais de austerl-dade, um pouco menos deadvocacia administrativa (oque, aliás, não parece sero caso), certo arrefecimen-to nos enriquecimentos iii-citos com os dinheiros pú-blicos. Mas nada de essen-ciai é alterado. O arcabou-ço social sobrevive, os qua-dros médicos são os mes*mos, permanece a fragili-dade das diretrizes ideoló-

gicas. O sr. Leonel Brizo-Ia contava vantagens comseus milhares de grupos deonze, o sr. Francisco Ju-lião assegurava ter 300mil camponeses em armas,mas nenhum desses indo-«laveis revolucionários te-ve sequer a coragem dedar um tiro de sal grossono traseiro de algum ofi-ciai dorminhoco. O con-fronto dos Exércitos emconflito foi o que se viu:o general Anfrisio não ati-rou no general Kruel por-que, entre os dois, estavamos cadetes de Agulhas Ne-gras e não c brasileiroguerrear rapazes. O gene-ral Cunha Melo entregousuas tropas porque viu queas do general Mourão erammais numerosas ou tinhamvantagens estratégicas. En-íim, o antigo jogo de pô*quer.

O presidente CasteloBranco é quase a personl-licação desta cautela na-cional. Vitorioso, com pie-nos podêres, passou doismeses temperando o âni-mo dos gorilas mais ire-nétlcos, cedendo aqui e ali.Acabou reduzindo substan-cialmente as listas de cas-sações e deixando quasetodos os cassados livres pa-ra conspirar. Mas o cas-sado Juscelino fizera pior:não só não tirou os direi-tos dos oficiais que emJacareacanga e Aragarçasroubaram aviões e armas ederam um Imenso prejul-zo à Nação, como retirouseu julgamento da alçadada Justiça Militar, classifl-cando o crime como poli-tico para abrandar a pena.

Uma guerra civil é des-graça terrível. É, eviden-

Márcio Moreira Alvejtemente, preferível alcan*çarmos a modernização doBrasil sem sangue. Mas,até hoje, o temor de der»ramá-lo, de sacudir o Paisde verdade, só tem bene*íiciado a reação e os te»trógrados. Uma vez çóm»pletadas as operações dogolpe militar, os militares,que carecem também dtbase ideológica e de ex»riência de governo, sãoobrigados a chamar ao Po»der os mesmos homens, aimesmas classes agrícolas icomerciais que se recusaraa abrir mão de qualquerdos menores privilégios cl*

. mentados através dos ano*.Desta vez até que jiexiste algum progresso!os privilegiados convoca'dos têm compromissos ío*bretudo-com a nova bur»'guesia industrial e as ca-rentes de capitais estran»geiros nela representado»,Já é uma variante.,,

Na verdade não se rnudium País sem o sacrifíciode alguma louça mais que*bradiça. A França pagoucom oitocentps mil mortoi

. sua revolução. Na Ingla*terra, a revolução indus»trial produziu a mais incrl*vel disseminação de misé»ria de qüe se tem noticia,em pais rico. Os EstadosUnidos perderam um mi»lhão de vidas na Guerra deSecessão. Se conseguirmoivencer a barreira do ini»bílismo, dar possibilidade)' amplas e verdadeiras dt

. ascensão social aos. bra?!»lelros, sem gastar pólvora,melhor. Mas a experién'cia do sétimo golpe exati'gue em trinta e poucosanos nâo parece trazer so*lução ao problema.

RADICAIS E REALISTASO presidente Castelo Bran-

co, como militar competenteque é, sabe que o* tempo per-dido não volta mais. Deve,por isso, estar preocupado ¦com os dois meses que per-deu eom o processo de cas-sações e com as suas tenta-Uvas (que nem sempre tive-ram êxito) de restabelecer adisciplina vertical na áreamilitar, para que esta nãoentornasse o caldo governa-mental.

Todo mundo sabe que asdecisões sóbre a sorte doPaís são tomadas, hoje emdia, apenas pela área mili-tar. E, na área militar, sò-mente pelo Exército. Nessemesmo Exército, até agora,dois grupos atuantes estáoem franca divergência: ogrupo que olha para o íutu-ro e o grupo que está maispreocupado com o passado.O primeiro quer-dar prlori-dade às tarefas de Governo.O segundo considera priori-tários as expedições puniti-vas.

Castelo é a figura mais cx-pressiva do primeiro grupo.Já o segundo grupo é for-mado náo por oficiais inte-lectuallzados como Casteloou com hábitos de reflexão,adquiridos nos Estados-»Maiores, mas pelos clássicoscomandantes de tropas, co-mo os generais Costa e Sil-va, Moniz de Aragão e ou-tros.

BANCO BOAVISTA Si.Uma completa organizai-.'.»

bancaria. Mói

Castelo passou dois mesesfazendo aquilo que o falecidoNereu Ramos classificava de"engolir sapos". Viu-se força-do a servir de freio aos im*pulsos dos radicais da áreamilitar (que queriam cassareste mundo e o outro) semperder a sua posição de co-mandante-em-chefe. Não é

um erro dizer-se que Castelopreferia o esvaziamento po-lítico da candidatura Kubits-chek, só tendo cassado os di-reitos do ex-presidente paranio provocar-uma cisão ir-remediável na área militar.

O presidente procurou for-mar uma maioria no Con-gresso. Os radicais encosta-ram o Congresso à parede eobstruíram os planos do pre-sidente. Castelo queria co-meçar a fazer governo logoapós a sua posse. Tal coisanão foi possível. Os radicaisacham que os militares po-dem prescindir do apoio dospolíticos tradicionais. Têmhorror a esses políticos (em-bora, na maioria, vejam combons olhos o governadorCarlos Lacerda) c chegammesmo a indagar, quando sa-bem que o presidente almo-çou com este ou aquele pró-cer "se a revolução foi feitapara que o Castelo almo-casse com Amaral Peixoto".

Os dois meses perdidos co-locam o governo, de.chôfre,diante de problemas sérios.A partir de julho, começarãoa sentir-se os efeitos da po»litica financeira dc conten»ção. A alta dos preços èincontrolável (os radicaisacham que podem resolvê-lapor meio da repressão), ofuncionalismo federal estáressentido, industriais e co-merciantes queixam-se do cli-ma de inquietação reinanteno Pais, da falta de créditoe da retração de vendas. E,a partir de setembro, expi»

Hermano Alvesram os contratos salariais naindústria e no comércio.

O reescalonamento da dl*vida externa ainda não íoiresolvido. A chamada ajudafinanceira externa limitou-se,até agora, a assinatura deacordos pendentes ou de no-vos instrumentos que, sim»plesmente, abrem linhas decrédito nos Estados Unidospara a importação de produ-tos lá fabricados — proou-tos que, cm muitos casos,têm similares nacionais. Acapacidade de negociação doBrasil no plano externo estacaindo, à medida em que apolítica externa de indepen-dência começa a sc detc-riorar.

Castelo não se havia pre»parado para governar. JWquis fazê-lo, com a maior ra-pidez possível. Quis lança*uma ofensiva governamentalOs radicais, porem, atrasa-r»m essa ofensiva porque es-tavam agindo como tropa«'ocupação e porque não wcebem que a tese de CUU-sewitz também é válida aocontrário — pois a política(externa ou interna» é a con-tinuação da guerra por ou-tros meios.

Agora, Castelo está dia"1'do inimigo (os problemaacumulados, tanto internaquanto externamente) se™ter preparado as suas forc |políticas para a defesa o»posições conquistadas, t, «Jentanto, a sua intenção e»a de partir para a meinojforma de defensiva, quo «•ofensiva. Quanto tempo*"ainda poderá perder a espe-ra de que os radicais aptwdam as lições da rcaiida»-Os radicais - por definir»»— não são realistas, t •realistas, como Castelo, nu»cedo ou mais tarde vêem-obrigados a fazer a W'entre o poder real e " tder imaginário.

!,• Caderno CORREIO DA MANHA, Domingo, 14 de Junho de 1964 .,*#»! |7 w.

FECHADO MERCADO DE V. ISABEL NOVA TABELA DETÁXI EM NITERÓIOs comerciantes que ex- 28 de Setembro, íoram des- Fazenda Pública, que conce-

pioravam n- boxes doMer» pejados sexta-feira, por or- deu medida liminar na açãocado Sao Paulo, na Avenida dem do juiz da 6». Vara da de reintegração de posse re-

Missa Votiva pelo 60.° Aniversário daCia. Fiat Lux, de Fósforos de Segurança

A Cia. Fiat Lux, de Fósforos de Segurançaconvida seus amigos, clientes e fornecedorespara a missa votiva que fará celebrar às 11horas de amanhã, dia 15-6-64, na Igreja deSanta Rita (Largo de Santa Rita), em regozijopela passagem de seu 60.° aniversário. Anleci-padamente agradece. 31294

querida pelo Estado da Gua-nabara, sob a alegação deque a Lei n9 173, que crioua COCEA, autorizou o Esta-do a incorporar bens e ser-viços destinados ao abaste-cimento, com o íim de inte-gralizar o capital daquelaCompanhia.

O mercado, que foi fecha-do para sofrer remodelações,passará a ser explorado pelaCOCEA, segundo informa-ções do procurador do Esta-do, sr. Hugo de CarvalhoCoelho'.

PREJUÍZOS

O Mercado São Paulo, em-bora pertencendo ao Esta-do, era explorado por comer-ciantei particulares, que pa-gavam de Cr$ 100 a CrÇ 200pelo aluguel dos boxes. Se-gundo o advogado da CO-CEA, sr. José Joaquim deOliveira, o mercadinho davaum prejuízo ao Estado daordem de Cr$ 150 milhõesmensais. O prédio acha-sebastante danificado, devendoser aberta concorrência paraexecução das obras de me-lhoramento.

REPRESÁLIA

Como represália à ação in-terposta pelo Estado, os co-merciantes retiraram os me-lhoramentos que haviam in-troduzido nos balcões domercado, carregando pias emármores.

NITERÓI (Sucursal) — Visando à uniformiza-ção dos preços das corridas de táxis em Niterói e SãoGonçalo, o inspetor-geral de Trânsito Público deter-minou a distribuição de tabelas, que deverão serr.fixadas nos veículos, em local visível e de fácilmanuseio, para os passageiros, A nova tabela*terávigência a partir da próxima segunda-feira, e seráposteriormente substituída pelo taxímetro, cujo pra-zo para instalação será de 120 dias.

Ánticastristasinstalaram

escritório BHBELO HORIZONTE (Su-

cursai) — Foi instalada on-tem em Belo Horizonte, aOrganização Anticastrista ede apoio aos exilados cuba-nos. A reunião realizou-sena sede da União Operária eCamponesa e contou com apresença dos deputados Ani-bai Teixeira e Athos Vieirade Andrade, primeiras ade-soes parlamentares obtidaspelo Comitê.

" "t1.' f~M B^rjffKttafc»' '^ttfyiraMylt» O "escrita do M. do

i^LaC-r i^H MM

A serenidade do EscribaO escrita do Velho Egito, atlesSo da palavra escrita, impassível na sua mlssSo fjuase

mística de tudo relatar. O Jornalista de hoje, intransigente na busca da.Verdade • no

uso do seu direito de bem informar. Ambos ligados no tempo pela mesma serena oije*

iividade diante dos fatos. Tendo como símbolo a figura hierática do "escriba sentado", o

"Correio da Manbâ" inicia nova série de anúncios em que se destaca—pelo exemplo de

personalidades marcantes — a importância da palavra escrita na defesa da liberdade.

E contribui cssím, mais uma vez, dentro dos princípios democráticos que o inspiram

desde a sua fundação em 1901, para a divulgação de idéias a que deve o Homem,, no

curso da História, a conquista de formas cada vez mais citas de existência.

Correio da Manhã— fundado por Edmundo Bíflencourf em 1901 —

NA FfllM&lRA UNHA CA IMPfiÉNôA UVftfe OO.iylUNDO

Correio dos EstadosBAHIA

Aulas fantasmasSALVADOR (Transp-CM)

— De agora por diante, os pro-fessôres somente perceberão asaulas que de fato lecionarem,nos diversos estabelecimentospúblicos do ensino secundário.A medida visa a moralizar oproblema, pondo fim a umavelha questão do ensino, emnosso Estado.

PREÇOS

A nova tabela estabelece opreço mínimo de Cr$ 400,00e o máximo de Cr$ 1.500,00por corrida. Malas e outrosvolumes serão cobrados à ra-zfio de CrS 50,00 por unidadee as corridas realizadas apósas 23 horas sofrerão acresci-mo de 20 por cento-

UNIFORME

A Inspetoria Geral de Trán-sito estabeleceu que os moto-ristas deverão usar paletó egravata, obrigatoriamente, oucamisa bege e gravata preta,se preferirem, e limitou o nú-mero de táxis estacionados emcada ponto em 26, não poden-do o carro ficar abandonado.

EletrificaçãoSALVADOR (Transp-CM)— Cerca de 48 municípios

baianos serão atendidos na se-gunda etapa do plano de ele-trlficação a ser executado pe-lo CERNE; por outro lado, es-tão sendo adotadas providên-cias no sentido de acelerar asobras da primeira etapa doplano, a fim de que sejaminaugurados até agosto os ser-viços de energia dos municí-pios.

Simpósio de MedicinaSanitária

SALVADOR (Asp-CM) —Brevemente, será iniciado emJequié o Simpósio de MedicinaSanitária, patrocinado peloHospital Prado Valadares, da-quêle Município. O Simpósioserá relativo aos problemas da Convençãoregião sudoeste do Estado.

do, beneficiando • HospitalSanatório Partenon, que será,inclusive, dotado de mais eln*tiiientà novos leitos. Dentre aimedidas a serem postas emprática destacam-se a substl*t.uiçáo das pias, vasos sanitá*rios, pintura geral e instala*çâo de uma caldelrg suplt»mentar a óleo.

Carência de pessoaltécnico

PORTO ALEGRE (Asp-CM)— Observa-se no Estado, co-mo em vários outros pontoida Federação, verdadeiro êxo»do de pessoal técnico-cientlflconos quadros do Estado, oiquais, em busca de melhoraisalários, abandonam o serviçopúblico em demanda das em*presas particulares, com gra*ves prejuízos para o setor pfi-bllco.

SERGIPETráfego rodoviário

ARACAJU (Asp-CM) —Em conseqüência do esforçodesenvolvido pelo pessoal doDepartamento de Estradas' dtRodagem, já se encontra to*talment» restabelecido o trá*fego rodoviário no sul do El«

. tado, que estava prejudicado,em face das últimas chuvas.

PARANÁ

CongratulaçõesCURITIBA (Asp-CM) - Na

oportunidade de mais um ani-versârio da fundação da cida-de de Lapa, o governador en-vlou uma mensagem de con-gratulações à população e àsautoridades locais, enaltecen-do os laços que o prendem áHistória.

R. GRANDE DO SUL

Hospital São PedroPORTO ALEGRE (Asp-CM)— Uma série de providências

deverá ser colocada em exe-cução nos próximos dias pelaSecretaria de Saúde do Esta-

Transladadocorpo de

aviador: RSPORTO ALEGRE (Sucur-

sal) — Em avião da FAB,chegou ontem à noite a es-ta capital o corpo do aspi-rante a oficial-aviador RaulGuedes Soares, natural doRio Grande do Sul, que mor-reu em acidente de avião cmFortaleza. Hoje, às 9h30m,por iniciativa do comandoda 5í Zona Aérea, será ce-lebrada missa de corpo pre-sente na Capela da Vila Ica-ro, da Base de Canoas, deonde partirá o féretro parao Cemitério de São Miguele Almas.

ARACAJU (Asp-CM) -Esta capital será sede, no da»correr do ano vindouro, <M|Convenção Nordestina dos Dt«retores Lojistas.

CEARA

Bicentenáriaa cidade de Crato

FORTALEZA (Asp-CM) —No próximo dia 21, transcor»-rã o segundo centenário da Cl-dade de Crato, um dos maisprogressistas municípios doCeará, da zona do Carlri. Vá*rias são as festividades a se*rem levadas a efeito em come*moração a tão grata efemérl-de, e a Secretaria de Agrieul-tura vai colaborar decisiva-mente para o êxito das mes*mas.

STF decideindenização a

locatáriosBRASÍLIA (Sucursal) — A

indenização dos comerciantesou industriais locatários dsimóveis, quando alcançados naretomada proposta pelos lo»cadores, se restringe às des»pesas da mudança.

Esta tese vitoriosa, ontem,no Supremo Tribunal Federalc que vem firmar jurispru»dência definitiva sobre o a»»sunto, pois havia divergêncianas turmas.

Houve três votos contrários,mas aos vitoriosos poderiajuntar-se o do ministro LulaGallotti, ontem, na presidênciada Casa, e Impedido de votarpois é idêntico o seu ponto divista.

Correio dos MunicípiosCAMPOS

Presos — Foi libertado oadvogado Josival Alves Barre-to, detido por atividades emfavor da Organização de LigasCamponesas no Município ecujo pedido de prisão preven-tiva, fjito pela Polícia, deixoude ser apreciado pelo juiz cri-minai Edil Pereira . da Silva,por falta de audiência do Mi-nistério Público ora sem titu-lar na Comarca.

Outros acusados, q u e ¦ seachavam no "Caio Martins",em Niterói, foram recambia-dos para Campos em ônibusespecial, com escolta de agen-tes do DOPS.

Retreta — Um grande festi-vai de banda., de música serárealizado em Campos a 1 deagosto, no Ginásio do Automó-vel Clube Fluminense, quandose reunirão a Lira de Apoio,a Lira Guarani, a S. M. Ope-rários Campistas, a Lira Cons-piradora e a bandinha de me-ninos do Instituto ProfissionalS. José, em concurso de re-treta.

ITAPERUNA

Sementes — Atendendo à so-licitação da Associação Ruralde Itaperuna, o governadorfluminense determinou provi-dências para o transporte deROO sacos de semente de mi-lho híbrido, da estação de Je-rónimo Monteiro, no EspíritoSanto, para esta cidade-.

MACAÉ

Discurso — Violento discursofoi pronunciado pelo vereadorEverest Salles na Câmara Mu»nicipal, protestando contra Oque êle designou de um "avil»tante ato cometido pelos atuaildirigentes do pais, furtando omandato e os direitos políticosdo senador Juscellno Kubits-chek, que a seu ver foi o pre-sidente que elevou o Brasil noconceito dos povos". Disseainda o vereador, que comoum lutador em favor da de-mocracia, sente-se traído emseus direitos de democrataautêntico.

Fichadas — Todas as pes-soas que se encontravam pré-sas no campo de basquete doYpiranga Futebol Clube Já fo»ram libertas, mas, antes fo-ram fichadas e fotografadas.

PETRÓPOLIS

Presos político* — Emcumprimento a determinaçõessuperiores, a Delegacia de Pa»trrjpolls libertou 60 presos po»líticos, após tomada de depol-mentos.

RESENDE

Adutora — Regressando doNiterói, o prefeito desta cida»de declarou que não é auspt»ciosa a notícia sobre a novaadutora, cuja construção foiparalisada. A CÃES suspendeua encomenda do encanamentoaté segunda ordem, conformedeclarou o chefe executivo re-sendense.

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S.X

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CORREIO DA MANHA, Domingo, 14 de Junho de 1964 1.° Cadernp

Farmácias de PlantãoFARMÁCIAS: Harmonia, Rua

Saeadura Cabral, S35 — J. No-

gutira lc Andrade Ltda., RuaGentral Gurjío, 474 — Socie-dada Farmacêutica Silva Araú-jo Ltda., Rua 1.° de Março, 9/11

Itabira, Av. Marechal Fio-riano, 55 — Confiança, Rua dosAndradas, 32 — Fátima, RuaRiachuelo, 199-A — Silvestre,Rua Haddock Lobo, 106 — Paz,.Rua Campos da Paz, 206 —

Melo, Rua Itapiru. 717 — Ma-toso, Rua do Matoso, 46 —-

Btnjamin Conslant, Rua Ben-

jamln Constant, 61-B — Ir-mãos Medeiros & TravassosLtda., Rua Joaquim Palhares,721 — Laboratório e FarmáciaGaia, Praça 11 de Junho, 390

Sua Farmácia, Rua Humaità,109-E — Moura, Rua Voluntà-rios cfa Pátria, 244 — Mouris-co, Rua da Passagem, 149-A —Santo Inácio, Rua São Clcmcivte, 21 — Real Grandeza. RuaReal Grandeza, 4-A — LopesViard & Cia. Ltda., Rua SãoSalvador, 75 — Luiz G. N. daSilva, Rua do Catete, 142 —Bento Lisboa, Rua Bento Lis-boa, 92 — Excelsior, Rua doCatete, 37 — Alegria, Rua Pre-feito Olímpio de Melo, 1272 —Brasil, Rua São Januário, 706

Ivo, Rua São Januário, 42Eva, Rua São Francisco Xa-

vier, 144 — Star. Rua Uruguai,339-B — Gina, Rua Conde deBonfim, 624-A — Boa Vista,Rua Boa Vista, 105 — Grana-do. Rua Conde de Bonfim, 300

Itamarati, Rua Haddock L6-bo, 242-A — Perissé. Av. 28de Setembro, 439 — Santa Ce-cilia. Rua Barão de Mcsquit

786 — Pontes, Av. Júlio Fur-tado, 108-B — Gama, Rua Pe-reira Nunes, 221 — Santa Ma-ria, Rua Barão dc Mesquita.364-A — Rich, Rua Grajaú, 11-C

Rio, Rua Barão de Mesqui-ta, 1021-B — São Lourenço,Rua Hipólito da Costa, 37-A —Biscaya, Rua Macapuri, 172,loja — Santa da Penha, RuaNicarágua, 537-A — Senhor doBonfim, Rua Conde de Agro-longo, 420-B — Hilandy, RuaCascais, 178-C — Neuza, RuaLobo Júnior, 1944B — Alice,Av. Antenor Navarro, 100-A

Farmácia do Carmo, Av.Brás de Pina, 890 — Quilungo,Estr. do Quitungo, 252-A —Lys, Rua Major Conrado, 384

Nunes Silva Ltda., Rua Va-lentim Magalhães. 421-D — D.Kajffman, Rua Bulhões Marcial,63, loja — Chagas Araújo &Cia. Ltda., Estr. do Porto Ve-lho, 85 — Jardim América, RuaFranz Liszt, 466-A — Monsé-nhor Horta, Rua Dr. Padilha,485-D — Trevo, Rua CardosoQuintão. 523-B — Estrada Ve-lha da Pavuna, Estr. Velha dáPavuna, 1545-B — Apóstolo SãoPedro, Rua José Bonifácio, 593

Méier, Rua Rocha Pita, 76-BMonte Castelo, Rua 2 de

Maio, 742-A — Ana Néri, RuaAna Néri, 1008 — N. J. Tâniòs,Rua Ana Néri. 2078 — TerraNova, Av. João Ribeiro. 263

Redentor, Av. João Ribei-ro. 738-A — Santa Clara Su-burbana, Av. Suburbana, 7840

Myriani, Rua Aristidcs Cai-re, 302-B — Lex, Rua SilvaVale, 261-B — São Jorge deInhaúma, Rua Álvaro de Miralvda, 199-B — Engenho da Rai-nha, Rua Mário Ferreira, 112

Rocha, Rua 24 de Maio, 245Oliveira. Rua Clarimundo de

Melo, 402 — Torres, Rua Adna-no, 112-A — IndependênciaRua São Francisco Xavier, 665

Tupinambá. Rua Barão doBom Retiro, 87-A — Pasteur,Rua Dona Romana, 198 — N. S.do Carmo, Rua Monteiro daLiiz, 353-C — Maria Luiia, RuaMaria Luiza. 4-C — São Ni-colau, Rua Dias da Cruz, 353-C

Dona Romana, Rua DonaRomana, 19-B — Água Grande,Eslr. Água Grande. 754-C —Silva Dias, Av. Brás de Pina,I360-A — Fríizão Figueiredo,Rua Oliveira Melo, 11-A — SãoVicente de Paula, Estr. do Qui-lungo, 1390-E — Acari, RuaGuajará, 6-A — Luiz Cardoso,Av. Suburbana, 8701-A — Bar-ros, Rua Clarimundo de Melo,1135-A — Cardoso, Rua SidónioPaes, 19 — Rubi, Rua MariaJosé, 385-A — Madureira, RuaLeopoldino de Oliveira. 171-B

Santa Bárbara. Rua CândidoBenicio, 319 — Divisória, PraçaValqueire, 8-G — Tupaiba. Av.Gcrcmário Dantas, 657— Levy,Kstr. dos Bandeirantes. 58-B —Cáimídá, Estr. do Cafundá,271-B — Preferida, Estr. Jaca-répáguá, 6101-A — Impar, Av.Santa Cruz, 5148 — Santíssimo,Rua Santíssimo — Santa Cruz.Rua Lopes de Moura, 66 — Se-petlba, Praia de Sepetiba. 650-A

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Edvar Ramos, Rua Cambaú-ba, 185-A.

Governo do Estado

OBS.: I — Sendo FERIADO,o plantão nesse dia será diurnoe noturno.

II — Para os DOMINGOS emque êste grupo estiver de plan-lão. consulte-se a Tabela II.

CONFISCO DOS VENCIMENTOSDOS SERVIDORES

Já estamos èm junho, meio do ano, e o atual governoestadual ainda não anunciou quando irá pagar a segundaparcela de aumento de 33,3% aos seus servidores. Subindoao governo, o sr. Carlos Lacerda estabeleceu o salário mó-vel para os funcionários do Estado proporcional ao sala-rio mínimo. Logo no primeiro ano, em 1963, o próprio go-vernador deixou de cumprir a lei por éle assinada, con^fiscando parte dos vencimentos dos serventuários. Esteano, tornou a fazer a mesma coisa, escalonando o aumentodevido em 3 etapas de 33,3%, quando deveria conceder os100% de acréscimo de uma ver..

pelor auxiliar do Serviço doInspeção; Adalberto DomingosBarbosa para chefe da Subse-ção de Informações Policiais;Armando Gomes da Silva paraencarregado de xadrez, da Se-cão de Vigilância; Waldcmar deCastro Leite paia cheíe da Sub-seçlo de Investigações Gerais;Avelino Serra Garcia paia che-te da Subseção de Vigilância;Eurico Gomes Baião para chefeda Subseção de Crimes contran Patrimônio; Sylvlo dc Olivei-ra Campos para escrição chefedo Cartório dc Delegacia Dls-trital; Eduardo Guimarães Ta-vares para chefe da Seção rieExpediente e Zeladoria; HomeroThomaz de Aquino para cheferia Seção de Vigilância c Invés-ligações Gerais; Pery FrancoNunes para adjunto do InstitutoFélix Pacheco; Luiz GonzagaFerreira de Mattos para chefeda Subseção rie Informações eConsultas; Carlos Henrique dosSantos Nunes paia chefe daSubseção de Classificação e Re-visão do Instituto Félix Pache-co; Jober Martins de Araújopaia chefe de Posto de Identifi-cação do Instituto Félix Pache-oo; Maria Izãbel Cruz para cho-fe da Subseção de Registro, daSeção de Registro de Estrangei-ros; Álvaro Serra de Oliveirapara chefe da SeçSo de Infor-mações Policiais e Cadastro;Waídemar Francisco dt. Oliveira¦ «ru» msmtmpÊimà in msm i

O gabinete do governador cs-tá trocando as carteiras, que sãofornecidas aos oficiais de gabi-nete c assessores. Ar carteirasnovas foram denominadas "ga-zua" — abre qualquer porta —pois, proporcionam facilidadespara ingressar em casas de dl-versões (cinema, boile. teatros,etc.) e cm jogos do Maracanã.

% Iasovas esco

Serão inauguradas amanhãmais ires escolas primárias: sâo«•Ins: "Iva Gomes Ribeiro", cmCampo Grande; "Felipe Cama-lão", em Sepetiba; e "Vidal Ne.greiros", cm Santa Cruz.

Alos do Executivo

O governador assinou os so-guintes atos: na Secretaria doSegurança Pública — nomeandoAlice Volpi dc Oliveira parachefe de Turma, da Seção deExpediente e Arquivo; ÂngeloMiragaia para chefe da Seçãode Planejamento c Controle, daDivisão de Transportes: NelsonVianna Gabriel para adjunto daDivisão de Transportes; Ayltonda Bocha Labandeira para ins-

para cheíe da Seção dc Papilos-copia do Instituto Félix Piche-co; Florlano-Bracct para chefeda Seção dé Expediente e Do-cumentos, do Instituto Félix Pa-checo; Jorge Loureiro Affonsopara chefe da Seção de Regis-tro de Estrangeiros, do Insti-tuto Fclix Pacheco; DionysioDuarte Filho para chefe da Sc-ção de Registro do Domésticos,do Instituto Félix Pacheco; Ra-phacl Trindade dos Santos pa-ra chefe da Seção de Laborató-rio Técnico e de Mlcro-Fllmá-gem, do Instituto Félix Pache-co; Antônio Mendes dc Vascon-cellos para chefe da Seção deFichárins Nominais, do InstitutoFélix Pacheco; Ana da SilveiraBarbosa para secretária do Ins-tituto Félix Pacheco c Cotacyde Souza Cruz para cheíe daSeção de Administração do Ins-tituto Félix Pacheco; na CasaCivil — nomeando Nicolina Elzados Santos Cruz para chefe deCartório do Departamento doFiscalização; Acrisio Muniz Pel-xoto para chefe de circunacrl-cio Fiscal, do Departamento deFiscalização; Homero ThedimCosta para chefe de Cartóriodo Departamento de Fiscaliza-ção; Murillo Armond Vaz, JoséAntônio Teixeira e Américo Al-ves carneiro para cheíe de Cir-cunscriçâo Fiscal, do Departa-menlo de Fiscalização; Yara LI-ma de Magalhães e Clodomir dcLima Barros para chefe de Car-tórlo, do Departamento de Fis-callzação; na Secretaria de Edu-caçfio e Cultura; — nomeandoPietro Marcheses para chefe daSubseção de Montagem Cênicado Teatro Municipal; AroldoSaezedas para chefe da Seçãode Orçamento e Contabilidadedo Teatro Municipal; Guilher-mina Teixeira Dias para chefeda Seção dc Tombamento His-tórico e Artístico do Departa-mento de Cultura-, MargaridaBarrafatto Zicari para chefe doServiço de Arquivo Histórico, daDivisão de Patrimônio Históricor Artístico; Paulo Ferreira de

Mello para cheíe da Subseçãode Administração do Departa-mento dc Cultura; Maria dasNeves Nelderauer Tavares Ca-valcanti para chefe do Serviçode Documentação Fônica da Di-visão dc Bibliotecas e Do-cumentação; Graciema FibgerLopes para cheíe do Serviço deMicrofilme, do Departamento deCultura; Osmnn.v Chaves Lopespara chefe do Serviço de Res-tauraçâó c Preservação da Di-visão do Bibliotecas e Documen-tação; Maria do Carmo Reis pa-ra diretor da Escola IndustrialFerreira Viana; Zilá Mattos deSi mas Ehéns para assessor doDepartamento de Serviços Com-plementarcs; e Otávio Name pa-ra assessor do Departamento tlcServiços Coniplementares; na.Secretaria de Administração —'•nomeando Geimar de CastroLeite para diretor da DivisãoFinanceira do IASEG; Hélio Pe-reira para chefe da Seção dcRecebimento • Expedição, daSuperintesdência de Transpor-tes; Altair Moreira da Silva pa-ra cheíe da Seção de Controle,do Departamento de Manuten-ção c Suprimento da SUTEC:Octacíllo Renée para secretáriudo diretor do Departamento doLocomoção da Superintendênciade Transportes: Moacy da CunhaBarbosa para assessor técnico dodiretor do Departamento do Ma-tcrial; e Carlos da Rocha Go-mes para assessor técnico dodiretor do Departamento dc Lo-

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comoção da Superintendência éaTransportes e ComuS,?Nomeou, ainda, .laque Sipara diretor da Divisão dep

'dução e do Abastecimento*.'Região Administrativa da Laà.íEdevaldo Nascimento para dl»tor da Divisão de pFoduçâ ",do Abastecimento da Regia,, .aministrativa de Ramos; Rubemde Castro Caçapava para dlr.!tor da Divisão de AdmlnistracSSda Região Administrativa i.São Cristóvão; Antônio CarieiPaixão para diretor do escolada Região Administrativa úaIlha do Governador; desiíimiiJosé Mendes Tavares Filha n,ra inspetor geral de rendas- •readmitiu Ruth da Cunha p,"reira no cargo dc professor nrl.inário. *

Seleção de pessoal«ara Polícia

Doravante, a seleção do ms.foal técnico o policial d» Se-<-retaria de Segurança será f,j.ia pela própria Escola de p0.licia. O decreto do Executivodetermina, também, a Imediatarealização dos concursos necei-fários ao provimento dos carnoivagos. Anteriormente era a fccola dc Serviço Público da Cíque promovia a realização <tconcursos para cargos na Roll-cia.

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3.448 3.451 3.501 3.503 3.5J;Comuns Código 20 Antecipa- 3.550 3.55B 3.558 3.559 3.575

dos de Acordo Com a Portaria 3.580 3.583 3.586 3.614 3"fi5n.« 10-84 — PEDIDOS: 3.635 3.639 3.640 3.659 3,flo3.378-83 3.465 3.S83 4.062 4.137 3.«81 3.683 3.690 3.693 .1 Ds4.159 4.206 4.284 4.350 4.406 3.701 3.713 3.746 3.780 3.802.»4.503 4.532 4.S86 4.«02 4.858 3.837 3.962 3.974 4.03.1 4.0(44.883 4.806 4.884 4.874 4.934 4.118 4.121 4.171 4.244 4.1)74.935 4.950 4.957 4.988 4.985 4.370 4.399 4.345 4.368 4 J«95.015 5.057 3.088 3.070 5.072 4.409 4.431 4.441 4.449 4 «o3.107 3.130 S.138 5.179 S.205 4.483 4.513 4.525 4.553 4.8283.218 5.228 5.330. 5.466 5.48.1 4.848 4.883 4.714 4.761 4,7855.521 5.598 S.835 5.844 5.752 4.795 4.833 4.851 4.893 4.S1JJ.784 5.773 3.«01 3.807 5.845 4.939 .009 5.025 5.045-A 4920-833.853 5.885 5.887 5.877 5.8865.931 5.987 5.B89 9-84 92 Obs.: O pagamento íe emprti.

87 73-1 78 80 »« timos neste mis. atingirá »s 1».117 125 183 126 235 ««•"««• numeraçíes:J62 293 320 38.1 396 céd- *• — 4-499 <>e "ÍI41.1 429 4.10 44» 438 Cód- " — "Ioi<"i "* 19«2-«*486 488 311 518 550 Cód. Jl— 7.409 de .9-3-14364 623 628 629 «31 c6a- *l ~ *03 " 5-6-H840 839 «84 «91 703 gera efetuado smanhi. Segun-711 720 7.10 747 749 da-felra, 15 de Junho de ISH,762 774 786 790 799-A das 14 ai lSh, na Asêncla n." 3

800-A 807 816 857 658 de Bonsucesio, o pagamento das880 864 888 888 895 seguintes propostas de tmptíi-«77 997 1.003 1.019 1.022 timos, relativas ao pesioal ali

1,027 1.070 1.079 1.082 1.088 lotado:1.112 1.114 1.153 1.138 1.196 Rmergênclai Código 31 - Fe-1.221 1.250 1.2S7 1.332 1.235 didos:1.364 1.385 1.367 1.400 1.473 01 02 0.1 04 M1.481 1.495 I.4M-A 1.498 1.514 M ff 08 09 »1.515 1.62» 1.565 1.589 1.585 11 12 14 18 171.588 1.840 1.844 1.648 1.878 18 19 20 ÍI J21.884 1.886 1.718 1.722 1.730 23 24 25 26 271.757 1.789 1.843 1.885 1.886 281934 1.964 1.945 1.969 1.972 Casamentos Código 41 - PedU1.973 1.994 2.042 2.046 2.054 dos:2.056 2.112 2.120 2.122 2.137 01 02 03 04 OS2.141 2.14.1 2.148 2.160 2.209 06 08 09 10 112.212 2.213 2.213 2.233-A 2.344 12 13 142.238 2.280 2.285 2.289 2.298 AVISO2.313 3.344 2.347 2.332 2.358 As propostas «c empréstimos2.359 2.380 2.381 2.385 2.389 chamadas para pagamento im2.393 2.420 2.429 2.449 2.473 corrente, mês, se não procuridai2.349 2.554 2.58.1 2.005 2.639 pelos interessados até o dia 11,2.«47 2.649 3.680 2.661 2.664 serão definitivamente CANCI-2.867 2.672 2.678 2.677 2.691 I.ADAS.2.714 2.715 2.716 2.719 2.7262.733 2.738 2.739 2,748 2.757 Obs.: O pagamento de tm-2.780 2.795 2.79» 2.862 2.879 préstimos n*ft« mês, atingirá U2.880 2.893 2.896 2 898 2.899 seguintes numeraç5n:2.913 2.914 2.919 2.921 2.982 C«d. U — 4.499 de 19(32.98» 2.986 2.993 3.007 3.037 Cód. 21 — "foíos de 19C2-813.042 3.087 3.079 3.114 3.122 Cód. II — 7.499 de (-3-643.159 3.176 3.178 3.187 3.199 Cód. 41 — «93 de 1-8-84

GericoTravessia perigosa

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Leitores residentes cm Bento Ribeiro pediram ao "Ge-rico" que íòsse até a Rua Picuí, naquele subúrbio, a fimde observar o perigo que correm quantos por ali transi*tam. É que a ponte existente sobre o Rio das Pedras, quecorta aquela rua, está com um dos seus lados sem o balaústre protetor. Ao qüe se informa no local, íoi o mesmoderrubado cm conseqüência dc um acidente de veículos.O local é de grande movimento, quer de automóveis, querde pedestres, sendo que à noite, a iluminação não é dasmelhores, o que, indiscutivelmente, muito poderá contri-buir para que acidentes ali ocorram. E o pior c que aponte é um pouco mais estreita que o alinhamento da rua,o que poderá levar a erro, com maior facilidade, os mo*tonstas. Urge a correção da anomalia, antes que acidentegrave venha a registrar-se na ponte sobre o Rio das Pe-dras, junto ao número 199 da Rua Picuí.

E o "Gerico",

mais uma vez*agradece...

Da diretora da Divisão deAdministração, da A. R. deVila Isabel, recebemos: —"Em atenção ã sua nota pu-blicada no CORREIO DAMANHA, sôbrc restauraçãodc muros da R. Saruê, naconfluência com a R. Gonza-ga Bastos, tenho a satisfaçãode esclarecer a V. S. que osresponsáveis pelns imóveisnos. 3, 4 e 8 da R. Saruê jáforam intimados em 12 docorrente pelo 1-CF-IX a re-constituírem os muros."

Pela atenção o muito obri-gado do "Gerico".

Água faltaoutra vezna cidade

Moradores da Rua Tadeu

Kosciusko, no centro da cida-

de, reclamam providênciasifrgentes do diretor do De

partamento de Águas da buanabara quanto à normalizaçãodo abastecimento àquela via

pública. Dizem que há váriosdias o fornecimento ali c pre-caríssimo, enquanto nas ruasadjacentes não íãn conhecidasnotícias dc falta dc água.

i

1* Caderno CORREIO DA MANHA, Domingo, 14 de Junho de 1964

DELEGAÇÃO SEGUE À EMENDA CONSTITUCIONAL NAREUNIÃO DE GENEBRA GB DARÁ MAIS UM ANO A CLEstá marcado para amanhã e terça-

feira, o embarque da delegação brasi-leira, chefiada pelo ministro ArnaldoSussèkind, do Trabalho, à 48.a Confe-ríncia Internacional do Trabalho, a rea-

f-sc cm Genebra, de 17 «Jo correntelizai

a 9 de julho. Entre os assuntos a seremdebatidos destacam-se o desemprego nospaíses subdesenvolvidos e um projetode declaração concernente à política desegregação racial da República Sul-Africana.

DELEGAÇÃO

Além rio ministro do Traba-

lho integram a representação

governamental os srs. Jorge

de Marra Filho,, diretor do De-

partamento Nacional do Tra-

balho, Armando de Brito, pre-sidente da Comissão Técnicade Orientação Sindical, e Ce-•arino Júnior, professor de Di-reito do Trabalho. Represen-(ando os empregados irão ossrs, Ari Campista (CNTI),Antônio Pereira Magaltli(CNTC) e, Orlando Coutínho(CNTTT). Pelos empregado-tes viajarão os srs. DiegoGon-rales Blanco, Orlando José daSilva e Mário Mesquita Ca-

bial. Integrarão ainda 'a de-legação brasileira os embai-xadoies Correia do Lago eBarbosa Carneiro e os dipio-matas David Silveira da Mo-ta (conselheiro), BernardoBrito e Henrique Valle (asses-sores). Como enviado da Salade Imprensa do MTPS viaja-rá o jornalista ítalo Salda-nha da Gama.

TEMÁRIO

E' o seguinte o temário doconclave: 1 — relatório do di-retor-geral da OIT; 2 — qu*s-toes financeiras e orçamenta-rias da organização; 3 — in-formações e relatórios sóbrea aplicação de convenções ra-tificadas, e estudos da Comis-

são de Peritos da RIT;. 4 —higiene nos estabelecimentoscomerciais e nos escritórios; 5— prestações nos casos deacidentes do trabalho e doen-ças profissionais; 6 — o tra-balho da mulher em um mun-do em evolução; 7 — emprê-go dos adolescentes em tra-balhos subterrâneos de minasde qualquer gênero; 8 — po-litica do emprego, com consi-deraçoes particulares nos pai-ses cm via dc desenvolvimen-to; 9 — substituição do art.35 da OIT; 10 — declaraçãoa respeito da poltica de apar-theid da República Sul-Afri-cana; e U — resoluções daComissão Permanente de Di-reitos Sociais.

Os Generais APROVADO PLANO DEe o Povo OBRAS RODOVIÁRIAS

Nosso redator Márcio MoreiraAlves recebeu do tcncntc-coro-nd Francisco Ruas Santos, queserve no sabinete do ministrods Guerra, a seguinte carta;

"Verifico no CORREIO DAMANHA de liojc que o sr. ho-nestainenle reconhece havertlaudicado num conhecimentocorriqueiro de História Geral.Todavia, atribuc-mc ter çonçor-dado com o restante do seu ar-liso inserlo no mesmo jornal,(diçâo de 12 deste. Náo quis di-icr Uso c, se o sr. tivesse pu-blicado na integra minha peque-na caria, por certo os leitoreschegariam a esla mesma con-ilusão,

Na verdade, coloquei ã mar-¦em de exame critico seu ai ti-(O dc 12.

Mas, desde que o sr, provocoua discussão, volto à sua leitura,agora para analisá-lo, ainda quenão em todos os seus pontos.

O sr, citou exemplos que des-mentem a tese segundo a qual cuma imbecilidade supor ser nc-cessáriu uma ditadura militarpara purificar a democracia. E'o caso de dizer; de iato, se cs-tivermos diante de uma demo-íracia com um mínimo tolerávelde imperteições. Porém, *-,e íôro caso dc uni regime totalmcn-le corrupta c demagógico, cmque o voto não tenha expressão

a antítese da democracia por-tanto — náo há sentido cm seter que só o voto pode puri-fitar o voto. Então, pode sernecessário apelar para o recur-so extremo da cirurgia, com oimprígo do poder ou dos pode-res náo contaminados. Para serMis exalo, o sr. deveria ter ei-nio exemplos históricos queloiiirmam isso.

Embora se possa admitir quetija um outro militar corrupto,i exceção confirma a regra ge-ul. Pois são bem conhecidos psrigores da vida militar e dos re-•Jlamcntos que a regem.

Sc é verdade que só o volotem dado e praticado acen-tiie-se — purifica o voto, não(menos verdade que a boa apli-cação das leis também apertei-toa a democracia. £, quando,devido às imperfeições da de-mocracia, as leis não são apli-cadas, o povo pode ler de re-correr à força. Se não fora as-íim, negaríamos um direito ele-mentar do povo e alguns dosmais importantes passos do povobrasileiro no caminho do pro-gresso social, econômico e po-litico.

Quanto ao periodo final do seuartigo dc 12 deste, é desneces-íário escrever cartilha constitu-cional para os militares brasl-leiros. Pois. além de conhecera Constituição do Brasil, os mi-luares tém arriscado sua vidaitja para criar condições do seuaparecimento, seja para defen-dê'la e preservar as liberdadesconstitucionais que o sr. e osjornalistas em geral estão go-"ando. Inclusive para atacar eInsultar os militares, o que, con-venhamos, é o desmentido maiscategórico da afirmativa segun-ío a qual estaríamos numa di-ladura militar, tese que algunstentam em vão demonstrar", (vi.M tópico na 6.» página).

Cento- ç vinte bilhões dc cruzeiros deverão serempregados ainda éste ano cm vinte e oito rodo-vias de maior importância econômica para o pais,de acordo com o nôvo plano preferencial de obrasrodoviárias elaborado pelo Ministério da VitY;ão eObras e que resultou cm decreto ontem sancionadopelo presidente Castelo Branco.

O plano prevê a duplicação da rodovia Rio-São Paulo, a pavimentação do trecho Paranaguá-Curitiba e o asfaltamcnto chis estradas Porto Alegre-Uruguaiana c Vacaria-Passo Fundo, atendendo àzona agrícola sulina.

Prefeito deNatal fazdenúncias

NATAL (ASP-CM) — O nò-to prefeito de Natal, sr. Ter-tius Rabelo, reuniu a impren-" para fazer um relato dascondições existentes na Prefei-'ura quando assumiu a chefiado Executivo municipal. Disse4 sr. Tercius que encontrou«ma diferença dc 9 milhões naTesouraria, além de vales defuncionários que totalizam 67jnilhòcs. Diante desses fatos, aPrefeitura já intimou os res-Ponsáveis.

RECURSOS

Os recursos ;i serem apli-cados na execução do planoserão originários de dotaçõesorçamentárias (CrS 61,7 bi-lhões), créditos especiais nãoliberados pelo governo ante-rior (CrS 9 bilhões), restosa pagar também cm atraso(CrS 7,6 bilhões) e mais re-cursos substanciais do Fun-do Rodoviário Nacional, cx-chiídos os gastos dc custeioe pessoal, calculados em CrS43,7 bilhões.

O decreto sancionado pelopresidente da República dc-termina que nenhuma novarodovia, não incluída noplano prioritário, será cons-truicla. Os empreendimentosnão prioritários, mas já ini-ciados, terão suas obrasprosseguidas cm ritmo nor-mal, à conta dc recursos dalei dc meios c créditos es-pcciíicos, de acordo -comprogramas anuais aprovadospelo ministro da Viação, Tô-

Coroneldesmenteinvasão

Sôbrc a noticia fornecidapelo sr. Breno da Silveiradc que à frente de tropas, in-vadira a residência daquelecidadão, o coronel Plínio Pi-(aluga escreveu-nos a seguin-te carta:

"A bem da verdade e cmconsideração ao público, cmgeral, c a meus amigos, emparticular, venho esclarecer:

a) não conheço o cidadãoBreno da Silveira;

b) não sei onde fica loca-lizada sua residência;

c) é uma mentira a infor-mação dc que eu participara,em diligência, da invasão dacasa do aludido cidadão;

d) somente agora é que ti-ve conhecimento dessa ocor-rência".

D. Jaime quissaber de obrade d, Hélder

O cardeal dom Jaime deBarros Câmara reuniu co-ordenadores do Banco daProvidência para saber doandamento dos seus traba-lhos. Verificou que aquelainstituição continua em ritmonormal, apesar da ida pa-ra Recife dc dom HélderCâmara, criador e incentiva-dor do Banco.

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mmmXVI

das as obras c serviços con-tratados terão como baseúnica a tabela dc preços uni-tários em vigor.

OBRAS

. Sáo as seguintes as obrasincluídas no nôvo planoprioritário dc rodovias:

BR-2 (duplicação do tre-clio Rio-São Paulo, pavimen-tação de Curitiba-Apiai, im-plantação do percurso Pelo-tas-Jaguarão); BR-5 (térmi-no da implantação do trechoSr.lvatloi-ltabunn, pavimen-lação de Ubaitaba-Comancã,pavimentação do percursoCampos-Divisa RJ/ES, deVitória-João Neiva c de JoãoNeiva-Itabuna); BR-II (lm-plantação e pavimentação deEsplanada-Mossoró); BR-13(pavimentação dc Feira deSantana-Serrinha, do trechoFortaleza-Jaguaribe, pavi-mentação do trecho Ceres-Anápolis, pavimentação doentroncamento BR-71 — en-Ironcamenlo BR-56, eonclu-são da implantação do tre-iho Ceres-Guama, pavimen-tação do trecho Rosário Pas-so Fundo-Santa Maria-Rosá-lio, implantação e pavimen-tação do trecho Rosário Li-vi-amento); BR-16 (melho-ramenlos e pavimentaçãorios trechos Rio Brilhante-Campo Grande, e Cuiabá-Campo Grande); BR-21 (me-lhoramentos em Peritorô-São Luiz, conclusão da im-plantação no percurso PortoFranco-Presidcnte Dutra.

NORDESTE

No Nordeste, as obras ro-doviárias do plano preferen-ciai sáo as seguintes: BR-22(pavimentação de Fortaleza-Sobral, pavimentação de Te-i-csina-Piripiri, melhoramen-to no percurso T«resina-Pe-ritoró; conclusão da irriDlan-tação do trecho Peritorô-Capanema); BR-25 (términoda pavimentação do trechoRccife-Arcoverde e melho-lamentos em Arcovcrde-Sal-Riiciro): BR-28/54 (implan-tação do trecho entre o cn-troncamento da BR-44 e en-troncamento da Rio-Bahia).

OUTRAS

As demais obras previstasno plao estão assim dlscri-minadas: BR-29 (término daimplantação entre Cuiabá-Rio Branco); BR-31 (térmi-no da implantação entreUberaba-Realcza pavimen-tação do trecho Belo Hori-zonte-Realeza e conclusão daimplantação do percursoRealeza-Vitória): BR-33(implantação do trecho Cam-po G ran de-Aquidatiana);BR-34 (pavimentação doPresidente Epitácio-cntron-camento da BR-16, melho-ramenlos entre Rio Brilhan-te-Pôrto Murtinho); BR-35(pavimentação entre Para-naguá - Curitiba, melhora-mentos e pavimentação dePonta Grossa-Laranjciras doSul, pavimentação do trechoLaranjeiras do Sul-Foz doIguaçu); BR-36 (implanta-cão do trecho Florianópolis-São Miguel do Oeste); BR-37 (pavimentação de PortoAlegre-Uruguaiana); BR-43(pavimentação entre Vaca-ria-Passo Fundo); BR-44(conclusão da implantaçãoBrasília - entroncamento daBR-28); BR-56 (término dapavimentação no trecho en-troncamento da BR-14-Divi-sa MG/SP); BR-59 (melho-ramento e pavimentação cn-tre Curitiba-.Toinville, térmi-no da pavimentação entreJoinville-Florianópolis, pavi-mentação de Florianópolis-Torres o melhoramentos epavimentação no percursoTôrrcs-Pôrto Alegre; BR-74(melhoramentos entre Aqui-riatiana-Bela Vista); BR-76(término da implantação epavimentação do trecho Lo-rena-Poços de Caldas); BR-f!6 . (pavimentação de RioBrilhante-Dourados); BR-02(pavimentação do trechoQuintas-Chui); BR-104 (im-plantação e pavimentação dopercurso Ponta Grossa-Apu-carana, na zona do café) ofinalmente na BR-106 seráconcluída pavimentação dotrecho Uberaba-Uberlândiae terminada a implantaçãodo percurso Calalão-Crista-•BUI[

O líder da bancada do PR na Assembléia Le-gislativa da Guanabara, deputado Naldir Laranjei-ra, revelou ontem que está preparando um projetode emenda à Constituição Estadual, o qual determi-nará que as eleições para o governo do Estado se-jam realizadas cm janeiro dc 1967, simültânéamen-

te com as eleições dos deputados estaduais. Paratanto, o deputado Naldir Laranjeira cogita de duashipóteses: a) — prorrogar o mandato do sr. CarlosLacerda por mais um ano; b) — dispor sóbre a elei-ção indireta, pela Assembléia Legislativa, por maisum ano, como mandato tampão.

O líder do PR írisou, ain-da, que a sua emenda, casoseja aprovada pela maioriados deputados estaduais,proporcionará a coincidênciade mandatos. • •

CANDIDATOS

O Partido Republicano, aexemplo do PSP, foi son-dado recentemente pelo sr.Hélio Beltrão, candidato daUDN, à sucessão do sr. Car-los Lacerda. O deputadoNaldir Laranjeira disse, on-tem, ao CORREIO DA MA-NHA que o diretório do seupartido irá se reunir dentrocm breve para examinar oproblema proposto pelos as-scssòres do governo e pelopróprio sr. Hélio Beltrão.

UNIÃO

O lidei- do governo naAssembléia da Guanaba-ra, deputado Célio Borja(UDN), vem atuando ativa-mente em favor da uniãodos partidos UDN e PTB,porque, segundo afirmou, "aaliança entre os dois parti-dos é necessária, pois repre-sentam, hoje, áreas políticasnuito próximas".

O sr. Luís Corrêa (PTB),que está liderando o grupode deputados petebistas cmfavor da aliança com aUDN, para livrar o seu par-lido da tutela do PSD, man-teve, ontem, nova reuniãocom os deputados GeraldoMoreira, Sinval Sampaio,Pedro Fernandes e FredericoTrota. Esclareceu que "oprotocolo político já estápronto e foi feito dentro deum espírito de alto gabaritopolítico, sem preocupações i

demagógicas ou eleitorais".Entretanto, informou-se

que os deputados AdalgisaNery, Paulo Ribeiro, EdnaLott e Souza Marques sãoradicalmente contrários aqualquer aliança ou acordocom a UDN.

EXPURGO

A Comissão dc Expurgodc Servidores da AssembléiaLegislativa informou, on-tem, que somente a srta.Raquel Cassoi poderia serdemitida. A questão estánas mãos do Conselho deSegurança Nacional. Quan-to aos demais servidores,seis serão colocados em dis-ponibilidade, após examerjrofundo dos seus respecti-vos processos.

MANDATO

Amanhã, o deputado Al-varo Valle (UDN) íormali-r.ará o seu pedido de renún-cia ao mandato de depu-

tado. Os entendimentos *'o-ram concluídos, ontem, cn-tre aquele parlamentar o o

presidente da Assembléia,deputado Vitorino James(UDN).

Delegado doTrabalho noRio Grande

PORTO ALEGRE (Sucursal)— Assumirá amanhã o cargade delegado regional do Ml»nistério do Trabalho o pro*curador aposentado ÁlvaroAbreu Dornelcs. Segundo onoticiário da imprensa, o nôvotitular c "amigo pessoal do ml*nistro Sussèkind". Sua posJtdeverá contar com a presençadc autoridades do III Exército,estaduais e municipais.

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10 «asv CORREIO DA MANHA, Domingo, 14 de Junho de 1964 1.* Caderno ^

INSTITUTO BRASILEIRO DO CAFÉRESOLUÇÃO N.° 300

A Diretoria do Instituto Brasileiro do Cate, na conformidadedo que dispõe a Lei n.o 1.779. de 22-12-1952,;devidamente auto-rizada pelo Conselho da Superintendência da Moeda e do Cre-dito, e tendo em vista a Instrução n.o 272, de 3-6-1964, daquelaSuperintendência,

RESOLVE: , , ..•„¦'¦„Ari. l.o — As Agencias do Instituto Brasileiro do Cate aco-

lherão para registro as -declarações de vendas" relativas aexportação de cafés da safra 1964/1965 que consignem os preçosmínimos abaixo indicados:EMBARQUES EM QUALQUER PORTO

US$ 9,45 (quarenta e cinco centavos de dólar), »u equi-valente em outras moedas, por libra-pêso, para caies "dcspoi-pados", com as características de tipo e bebida Indicadas norespectivo Regulamento de Embarques;EMBARQUES EM QUALQUER PORTO

USS 0,43 (quarenta e três centavos de dólar), ou «<n»va-lenfc em outras moedas, por libra-pêso, para cales do upo s/6para melhor, bebida Isenta de gosto "Rio-Zona"; ..,„„.„„.EMBARQUES PELOS PORTOS DE PARANAGUÁ E ANTOMNA

USS 0,42 (quarenta e dois centavos de dólar), ou equivalentecm outras moedas, por libra-pêso, para cafés do tipo 5/6 paramelhor, bebida isenta de gosto -Rio-Zona"; i;,-»»*,EMBARQUES PELOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO E NITERÓI

USS 0,39 (trinta e nove centavos de dólar), ou equivalenteem outras moedas, por libra-pêso, para cafés do tipo 7 paramelhor, bebida -Rio-Zona"; ,„„,„„.EMBARQUES PELOS PORTOS DE VITORIA, SALVADOR,RECIFE E SAO FRANCISCO DO SUL ,',-„,

USS 0,37 (trinta e sete centavos de dólar), ou equivalenteem outras moedas, por libra-pêso, para cafés do tipo 7 paramelhor, de bebida -Rio-Zona". :'.

Art, 2,o — Para efeito de determinação dos valores, emcruzeiros, das cambiais de exportação, serão aplicados os cri-tèrios de conversão estabelecidos na referida Instrução n.o 272,de 3-6-1964. da SUMOC. ,

Art. 3.0 — Será admitida a remessa, pelos exportadores,em regime de "Conta Gráfica", de comissões de, nn máximo,1,5% (um e meio por cento) nos casos de exportação para osEstados Unidos da América e 3% (três por cento) para osdemais destinos, exceto Argentina, Chile e Uruguai, desde queas vendas sejam declaradas a preços mais elevados, de talforma que a dedução das comissões não implique reduzir osvalores básicos de registro. .

Parágrafo único — Nos casos de exportação para a Argen-tina, Chile e Uruguai, poderá ser admitida a remessa de co.missão de até 3% (três por cento) independentemente de pa-gamento pelo exportador.

Rio de Janeiro, 13 de junho de 1964LEONIDAS LOPES B0R1O

Presidente

RESOLUÇÃO N.° 301A Diretoria do Instituto Brasileiro do Caie, tendo em vista

o que estabelece a Resolução n.o 429, de 12-6-64, da Junta Ad-minlstratlva, c de acordo com o Esquema Financeiro para asafra cafeeira 1964/1965 admitido pelo Conselho da Superin-tendência da Moeda e do Credito,

CONSIDERANDO:a) a necessidade de garantir preços mínimos, na coníormi-

dade da alínea "a", item 1, da citada Resolução n.o 429;b) não ter sido mantido em sua Integra o Item 1 da mes-

ma Resolução n.o 429, de acordo com o Art. 9.0 da Lein.o 1.779, de 22-12-1952;

c) a autorização consubstanciada na alínea "b" do item 1c no item 5 da Resolução n.o 429 aludida; e

d) a Instrução n.o 212, de 3-6-1964, da Superintendênciada Moeda e do Crédito, qne lixa em US$ 22.50, ou equi-valente em outras moedas a quota de contribuiçãopara a exportação de café da safra 1964/1965,

RESOLVE:Art, l.o — Garantir a compra, a partir de l.o de outubro

de 1964, através do Banco do Brasil S/A., à opção do vendedor,cafés das quotas -despolpados" e "comum" da safra 1964/1965,conforme especificados no respectivo Regulamento de Embar-quês, desde que devidamente registrados no Instituto Brasileirodo Café, aos seguintes preços por «aca de 60,5 quilos brutos,acondlcionados em sacaria de primeira viagem, entregues emarmazéns do interior indicados pelo IBC, com impostos esta-duals pagos:

a) CrS 36.000,00 (trinta c seis mil cruzeiros), por saca, paracafés "despolpados" de características de tipo e bebidaconstantes do Regulamento de Embarques acima citado;

b) CrS 35.000,00 (trinta e cinco mil cruzeiros), por saca,para os cales de tipo 5/6 para melhor, bebida livre degosto "R ,-Zona"; ec) CrS it.000,00 (vinte c sete mil cruzeiros), por saca,para os cafés de tipo 7 para melhor, bebida -Rio-Zona".

Art. 2.0 — A Diretoria do IBC alterará, para mais, os pre-• ços mencionados no Art. l.o, bimcnsalmentc c a partir de l.o

de outubro de 1964, inclusive, sempre que os referidos preçossejam inferiores a 80% (oitenta por cento) dos valores em cru-zeiros, obtidos na exportação de uma saca de café, conformeas especificações do tipo e bebida referidas no mesmo Art. l.o,e terão por base de determinação os registros prcvalcsrontcsnos portos de Santos c Vitória, no 15.0 dia anterior ao Iniciode cada período, feitas as conversões às taxas do Banco doBrasil na mesma data.

Art. 3.0 — A Diretoria do Instituto Brasileiro do Café bai-xará Resolução, tm separado, disciplinando as normas de fa-turamento dos cafés a serem adquiridos.

Rio de Janeiro, 13 de junho de 1964LEONIDAS LOPES BORIO

Presidente

JUNTA ADMINISTRATIVA

RESOLUÇÃO N.° 428REGULAMENTO DE EMBARQUES PARA A SAFRA 1964/65

A JUNTA ADMINISTRATIVA do INSTITUTO BRASILEI-RO DO CAFÉ, usando das atribuições que lhe confere o arti-go 10, alinea "e" da Lei n." 1.779, de 22 de dezembro de 1952,resolve expedir o seguinte Regulamento de Embarques paraa Safra 1964/65:

Art. 1." — O escoamento dos cafés da Safra 1961/65 dasáreas de produção para os portos de embarque fica siibordi-nado aos limites c às condições deste Regulamento.

DOS CAFÉS DE MERCADO

Art. 2." — Os cafés de Meicado terão Quotas com as se-guintes nomenclaturas:

— DESPOLPADO (DESP)— COMUM (COM)

VETADO

Art. 3." — Os cafés "Despolpados" deverão ter as seguin-tes características:

a) colheita cm cerejab) boa tecac) côr e torração característicasd) tipo não inferior a 4 (quatro)e) bebida "duro" para melhorf) não maecrados (colhidos secos)| 1> — A critério da Diretoria em exame especifico «a

região produtora, poderão ser aceitos no item "e" déste arti-go, cafés livres de bebida "Rio Zona".

t 2." — Os cafés "Despolpados" não estão sujeitos a qual-quer regime de retenção.

t 2." — Os cafés "Dcspolpaods" serão conservados nn inte-rior, mas terão livre trânsito e preferência no transporte, des-de que comprovadamente vendidos na exportação vetado.

Art. 4." — Os cafés "Despolpados" serão recolhidos a ar-mazéns que tenham satisfeito, prévia e Integralmente, as con-dlções que o IBC estabelecer, sendo ai classificados e confe-lidos, e terão Imediata liberação.

Art. 5.» — Os cafés das Cooperativas de Cafeicullores, de-vidamente registrados no IBC, serão despachados diretamentepara exportação, quando comprovadamente vendidos, ou paraoi portos, de acordo com regulamentação a ser baixada pelaDiretoria vetado.

Parágrafo único — os cafés embarcados de acordo com és-te artigo terão adicionado a nomenclatura "COOP" às Quotasprevistas neste Regulamento.

Art. 6." — Os cafés, quando comprovadamente vendidos pa-ra exportação, serão encaminhados diretamente aos armazénsnos portos, sendo aí classificados e conferidos para efeito deliberação e embarque, de acordo eom regulamentação a ser

baixada pela Diretoria vetado.Art. 7." — A "Quota Comum" compreende os seguintes

cafés:1) de tipo 5/6 (cinco/seis) para melhor, de bebida isenta

de gosto "Rio Zona", produzidos em qualquer parle do ter-rltório nacional.

2) de tipo 7 (sete) para melhor, produzidos nos listados rioEspirito Santo, Bahia, Pernambiiro, Rio de Janeiro, Santa Ca-tarlna e Minas Gerais quanto aos Municípios não mroriona-dos no art. 35, sem contar os grãos brocatlos, apenas perfura-dos, com defeitos.

S) vetado.Parágrafo único -» velado.

DA CLASSIFICAÇÃO

Art. 8." — A classificação dos cafés rie Mercado será fei-ta pelo IBC em prazos não excedentes de 15 (quinze) dias desua chegada ao destino ou entrada em armazéns no interior.

Art. 9.» — Os cafés que não satisfizerem as exigênciasconstantes deste Regulamento, ficarão retidos por conta doconsignatário p ou o interessado.

e 1.» — Retido o café, ao interessado ou ao seu consigna-tário será assegurado o direito de requerer reclasslficaçãn,dentro de 30 (trinta) dias, contados da data do respectivo edi-tal nu boletim de classificação, sendo-lhe fornecidas 3 (três)amostras autênticas de cada lote.

« 2." — A reclassilicação em apreço, requerida pelo in-teressado, será operada pelo IBC, onde o café fôr retido, com7 presença do Interessado ou seu representante.

I 3.» — Será assegurado ao Interessado caso não se con-forme com o resultado da reclassilicação, o direito de reque»rer refuraeão do lote retido, com a presença de um seu repre-«entante para nova ctesslticação, que será procedida por umaJunta de Arbitragem, composta de três representantes, um doIBC, um do comércio e um da lavoura, mediante depósito daquantia necessária ao atendimento das despesas previstas.

|li- A rofuração só se processará com a presença dointeressado ou seu representante devidamente credenciado, sen-do as amostras extraídas e rubricadas pelo responsável do ar-mazém, pelo fiscal e pelo Interessado ou seu representante.

I 5.° — Nn caso do resultado da nova classificação ser fa-vorável an interessado ser-lhe-á devolvido o depósito previstono 8 3.*, acima.

$ »? — Confirmado o resultado da classificação inicial, «oconsign.tirio e eu e interessado i facultado requerer o rebt-ntflcle eu cataçio ne interior eu nes portos, desde que sue re-ctaiiific.çlo nio acuse mais de um tipo abaixo dos estabeleci-

dos neste Regulamente, bem como ne interior será(Jt«Jainda a substituição des cafés que nio tendem se enqu.dr.dona recl.itlfic.çío, fleendo entendido que em .mbot oi e.ses,as despesas correrão por conte dos Interessados."

iJS-xr.taSdo.se d. café Interior aos t po, p.rml jldoi.noparágrafo anterior, será o produto «pre.ndldo pelo InstitutoBrasileiro do Café. ..„..«..«

DO TRANSPORTE

Art 10 — Todos os cafés recebidos • despacho deverão sertransportados dentro de 30 (trint.) dias pire os portos _de des-tino ou armazéns de retenção, de «ec-rdo eom as Instruties bai-xadas pela Diretoria do IBC. ,

Art. II — Ai empriêM transportadoras, qu.lquer que sejao melo de transporte, deverio, obrlgitòrl.men,*, f.zer conit.rdo respectivo "conhecimento de frete" o nome do munlelpioonde foi produzido o café. , „,

Art. 12 — Oi transportadores rodoviários, nio orí.nlz.dosem empresas, ficarío obrigados, quando ""•«,írl0' " .;°','.,.-';ieguies ou talões de quitaçio do tributo devido ao iitedo piodu-tor do e«f* que eitiverem tr.niport.ndo.

Art 13 — Os tramportidores sé poderio admitir e deipa-cho e.fés .condicionados em s.earla devidamente n<"cidi, «»l»estado g.r.nt. o tr.niporte e as movlment.ções, pesando M.5(sessenta e melo) quilos por unidade. „„,,,«_

P.rigrafo únleo — Serio tolered.i » oscll.sôei de pes.gem.té 500 (quinhentas) gramas por unldide, desde que o pilo to-t.l d. consignação sei. ex.to.

Art 14 — Nenhum café poderi ler «dmitldo a desp.cho ems.c.ri. que nio contenh. >s contra-mare.s que a dlitlngim deacordo com a reipectlv. quot., t.l como eitabelecldo neite Re-9U

Ar'. 15 — 0 cancelamento de deipaeho deitin.do a pirto deexport.çSn, ou . .Iteração de destino primitivo, li poderi serfeito mediante autoriiaçêo do IBC. ¦

Art. 1* — A transfereneü de café do disponível, de umpirto p.ra o outro, dependeri sempn de prévia autorii.çiod. Diretoria do IBC. , . .

Art. 17 — 0 trinslto do c.fé. abaixo do tipo 7 <"»•), Pro-duto de beneficio, rebeneflcio ou cataçio, si lerí permitido me.diante licença prévia do írgão fiic.lltador do IBC.

Art. 18 — Os despachos de café da Safra 1*44/45 si poderãoser realizados no período de 1? de |ulho de 1»M . 30 de abrde 1945, com exclusão dos despachos na "Quota Deipolp.do

vetado. , . ...Parágrafo único — Os cafés despachados com infr.çio dei-

te artigo terão seus regittroí, par» efeito de liber.çio, adia-dos por 90 (novena) dias, cont.doi a p.rtlr do início d. novasafra, sem prejuízo das sançóes previstas aoi seus «utores.

Art 19 — Nenhuma partida de café, qualquer que se|a aquota, poderá conter em sua constituição, mesmo por liga, pro-duto comprovadamente fornecido pelo IBC i industrie de tor-refacão e moagem do café, para exclusivo consumo ln.,ern°;,

Art. 20 — Nenhuma emprii. transportador, poderi emitirconhecimento de "frete" tem o efetivo recebimento dos c.fésdeclarados nesses documentos. '

Art 21 — À chegada dos cafés ao destino, f.r-sci fisc-lizacio' pelos documentos emitidos pelai empresai tr.mport.-doras e guias ou talíes de quitação de tributo devldoi ao El-tado de procedência, devidamente visados pelo Serviço de Fls-clização competente dos Estados produtores, nos porto* d* «•coamento.

DO REGISTRO

Art. 52 — Os conhecimentos e quaisquer outros documen-tos representativos de remessa de eafé estio sujeitos, obriga-tèriamente, a registro nos portos de destino, dentro do prazode 30 (trinta) dias, a contar da entrada no armazém de reten-ção quaMo vindo pelo rodoviário ou da data de emliião doconhecimento, quando se tralar de despacho ferroviário,

§ 19 — O IBC, ao lançar nos documentos a anotação do re-gistro, apor-lhe-é um carimbo com dlieres indicando a Sifn1944/65 e o Estado de origem.

5 jo _ Na hipótese de nio estarem os respectivos do.cumentos registrados, os cafés em condições de liberaçio se.rão recolhidos a Armazéns Gerais, por conta dos conslgnati-rios, onde ficarão intocáveis até que seja promovido o regiltro,após o que será efetivada a liberaçio

DA RETENÇÃO

Art 23 — A retenção dos c.fés de Mercado deveri ter fei-ta em

'reguladores do IBC, Armazéns Gerais ou nio, bem co-mo nos de Cooperativas, «Ind. que lituedoi no Interior, desdeque tenham satisfeito, prévl. e integralmente, tid.s as eondi-ções exigidas pelo IBC.

Art. 24 — vetado.Art. 25 — Ao chegar «o destino os cafés que firem trens-

portados por qualquer outro meio que nio o ferroviário, deve-râo ser recolhidos, por cont. do eoniign.tárlo, . armazéns quetenham satisfeito prévl. e Integralmente as condições que oIBC estabelecer, tsses cafés fieario nos referidos armazénssob a fiscalização do IBC, enquanto su. liber.çio nio fir au-torizada. Os cafés vindos por estradai de ferro somente «riodesembaraçados no porto na época de sua liber.çio, conformeinstruções do IBC.

Art. 24 — Os cafés despachados para os portos, ou por ou-tro meio oue não o ferrovlirlo, serio obrigatoriamente reeo-

• Ihidos a armazéns do IBC ou outros, onde «gu.rd.rio a vezde sua liberação.

DA LIBERAÇÃO

Art. 2" — A liberação dos cafés despachados sujeitos ã reten-ção regulamentar, processar-sc-á de acordo com a ordem cro-nológica dos despachos para cada porto, tomando-se por base,para êsse efeito, a data do conhecimento de transporte, quan-dn o café fôr despachado por ferrovia, c, para os transportadospor qualquer outro meio, a da entresa do café nos armazénsdo IBC ou outros.

Art. 28 — A ordem cronológica será respeitada com a tole-ráncla máxima de 9 (nove) dias, dentro das respectivas deze-nas de dias. Assim, em relação aos cafés despachados ou rece-bidos, entre os dias 1 a 10 de um mês, a liberação poderá abran-ger, indistintamente, qualquer deles.

Art. 29 — Ficam lixados os seguintes limites para os esto-quês nos portos:

SANTOS PARANAGUÁ RIO DE JANEIRO VITÓRIA ANGRA DOS REIS NITERÓI SAO SEBASTIÃO ANTONINA ITAJAI SAO FRANCISCO DO SULFOZ DO IGUAÇU SALVADOR RECIFE

1.500.000 sacas1.500.000 "

800.000 "350.000 "130.000 "150.000 "íon.ooo "100.000 "

BacpendlBambuiBandeira dn SulBicas do MeloBoa EsperançaCampos GeraisCana polisCana VerdeCandeiasCapetingaCapinópolisCapitólioCareaçuCarmo da cachoeiraCarmo du Mata

Carmo de MinasCarmo do paranalbaCarmo do Rio claroCarmópolls de MinasCarrancasCarvalhépolis (ex-Cana do

Reino)CarvalhosCascalho RicoCássiaCaxambuCedro do AbaetéCentralinaClara vaiCláudioComendador GomesConceição da Aparecida

Conceição das Alagoasconceição da PedraFamaFórmicaFortalezj» de Minas (ex-Sla.Cruz das Areias)FronteiraFrutalGonçalvesGruplaraGuapéGuaranésiaGuaxupéGulmaráncaGurlnhatáHeliodoraIbiáIbiraciIbitlúra de Minas (ex-lbl-

tlúra)lbiturunaIguatamaIjaciIliclniaInconfldenteiIndianópolisligaiIplaçuIpuiunaIrai de MinasItaguaraltajubáItámogiItamonteItánh&ndultapaslpeItapecerlcaItapcvaItulutahaItumlrimIturama

ItullngaJaculJacutlnga.laparaíbaJcsuànlaPassa VintePassosPatos de MinasPatrocínioPedra do IndaiáPedralvaPedrlnópolisPcquiPerdigãoperdizes

PerdõesPiedade do Rio GrandepimentaPiracemaPlrajubaPlraríguçnPlrangulnhoPitangulPiulplanuraPoço FundoPoços de CaldasPompeu

Pouso AlegrePouso Alto

PrataPrata polisPresidente Wenceslau Braz (CX'

São Francisco de Oliveira)p ratinhaQuartel GeralRibeirão VermelhoSão Vicente de MinasSapucaí MirimSenador José BentoSerltingaSerra da Saudade (ex-Comen-

dador Viana)Serra do SalltreSerraniaSerranosSllvlanópolisSoledade de MinasTaplraTaplral

Parágrafo único — Não se entendem nos limites os cafésdespolpados, ficando a Diretoria autorizada a incluir ou rcajus-lar os limites para os portos supra de acordo com as convc-niências da comercialização da safra, bem como estabelecer aperccnlagcm de liberação dos cafés da Safra 64/65 c anteriores,dentro desses limites.

Art. 30 — A liberação dos cafés somente será feita apóso registro c atendidas as exigências de classificação, preenchidosos requisitos dos artigos 22 e 27

Parágralo único — Para efeito de liberação, as Cooperativasficarão obrigadas a enviar, cm cada despacho, ao órgão compe-tente do IBC, relação das parcelas componentes do lote e res-pectivos cooperados-proprietários.

Art. 31 — 0 desembaraço dos cafés nos portos ou localida-des de destino, qualquer que seja o meio de transporte, somentese verificará mediante ordem expressa do IBC, quando será feitoo encaminhamento aos armazéns onde devem ficar retidos, en-quanto sua liberação não fôr autorizada.

DAS INFRAÇÕES, DAS PENALIDADES E DO PROCESSO

Art. 32 — As Infrações dos dispositivos déste Regulamentoserão apuradas nos termos da legislação vigente, em processoadministrativo, iniciado com o auto de infração e apreensão,dando lugar à imposição de multas de CrS 10.000,00 (dez milcruzeiros) a CrS 40.000,00 (quarenta mil cruzeiros) por saca decale, calculadas sobre o total da remessa a que se referir ainfringência, sem prejuízo das demais sanções cabíveis.

Parágrafo único — Em igual penalidade incorrerão as pes-soas tísicas ou jurídicas coniventes nas infrações.

Art. 33 — 0 auto de infração, ou de infração e apreensãoserá circunstanciado, com informação completa da infração ecapitulação precisa dos dispositivos infringidos.

§ 1.° — Ausente o infrator no ato da Iavratura do auto ou,se presente, recusar-se a assiná-lo, caberá à autoridade autuan-te certllicar essa recusa, presentes duas testemunhas.

$ 2.° — Se o intratnr estiver presente à assinatura dn autoc assiná-lo, a êle será entregue uma cópia do auto, o que lm-plicará na sua ciência de que dentro de 30 (trinta) dias deveriapresentar sua defesa escrita na sede do órgão liscalizador pro-cessante, sob pena de revelia.

S 3." — Sc o inlrator estiver ausente, ou, se presente, tiverse recusado a assinar o auto, caberá á autoridade processanteintima.In por escrito, mediante protocolo ou carta registrariacnm recibo de volta, para dentro de 30 (trinta) dias apresentarsua defesa escrita, sob pena de revelia. Acompanhará umacópia dn respectivo auto.

B 4." — Não encontrando n inlrator, será éle intimado poredital publicado no órgão da Unidade da Federação onde ocor-reu a inllaçân.

S 5." — O prazo para apresentação de delcsa terá iniciona data do auto, se ocorrer a hipótese do I 2.«, na data dorecebimento da Intimação, se ocorrer a hipótese do I 3." e,na data da publicação do edital, quando ocorrer a hipótesedo parágralo anterior.

Art. 34 — Expirado o prazo de 30 (trinta) dias, mesmoque a delesa não seja, apresentada, serão os autos conclusosao Presidente da Diretoria do IBC para Julgamento dentro de30 (trinta) dias.

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 35 — Para os efciUis deste Regulamento sã» rnnsi-derados municípios produtores de café de bebida do Estadode Minas Gerais ns seguintes;

Abadia dos DouradosAoaetéÁgua CompridaAguanilAiuruocaAlagoasAlbertinaAltenasAltlnópollsAlterosaAndradasAndrclándiaAraguariAranglnaArapuáAraújosAraxáArceburgoArcosAreado

llnraina de .MinasBom DespachoBom Jardim de MinasBom Jesus da PenhaBom RepousoBom SucessoBorda da MataBotelhosBrasópollsBueno BrandãoCabo VerdeCachoeira de MinasCachoeira DouradaCairia»

CamachoCamanducaiaCambujCambuquiraCampanha

campestreCampina VerdeCampo BeloCampo do MeloCampo FloridoCampos AltosConceição do ParáConceição do Rio VerdeConceição dos ourosCongonhalConquistaConsolaçãoCoqueiral.Cordislándla (ex P. do Sapu-

cal)CoromandelCórrego DantaCórrego do Bom JesusCristaisCristinaCruzeiro da Fortaleza

Cruztlianellim MoreiraDelíinópollsDivisa NovaDom ViçosoDores do IndaiáDoresôpolls (ex-Perobas)DouradoquaraElói MendesEspírito Santo do DouradoEstivaEstréia dn IndaiáEstrela do SulExtremaJuruaiaLagoa da PrataLagoa FormosaLambe, riLavrasLeandro FerreiraLiberdadei.umlnárias• "ztachado

Madre de Deus de MinasMaravilhasMaria da FéMarmelópolls (ex-Queimada)Martlnho camposMatutinaMedeiros

MinduriMoemaMonsenhor PauloMonte Alegre de MinaiMonte BeloMonte CarmeloMonte Santo de MinasMonte SlãoMunhozMuzamblnhoNatérclaNepomucennNova PonteRova ResendeNova serranaOllmpino NoronhaOliveiraOnça de Pitangul (ex-Onça)Ouro FinoPalnclras

PalnsPapaguaiosParaguaçuParalzépolilPassa QuatroPassa TempoRio paranalbaRomariaSacramentoSanta julianaSantana da vargemSantana do Jacarésanta Rita de CaldasSanta Rita do Jacutlngasanta Rita dn sapucalSanta Rosa da Serra (ex-Ro-

sstlnda)Santa vitoriaSanto Antônio dn AmparoSanto Antônio do MonteSão Bento Abade (ex-Eremita)São Francisco dé SalesSlo Gonçalo do SapucalSão GotardoSão João Batista da GloriaSão João da MataSSo José do AlegreSão LourençoSão Pedro de UniãoSSo Roque de Minas (ex-Guia

LopesSão sebastião da Bela VistaSão Sebastião do oeste (ex-

São Sebastião do Curral)São Sebastião do ParaísoSão sebastião do Rio verdeSão Tiago

São Tomás de AquinnSão Tome das Letras

TirosToledoTrês CoraçõesTrês PontasTupaclguara

Turvolàndia (ex-Rctln)UberabaUberlândiaVargem BonitaVarglnhaVeríssimoVirgínia

Instituto Brasileiro do CaféJunta Administrativa

RESOLUÇÃO N.° 429A Junta Administrativa do Instituto Brasileiro do Café, nn

uso de suas atribuições legais, tendo aprovado por maioria, emsessão plenária de 12/6/64, o parecer da Comissão de Comercia-lizaçao, sob n."> 412, de igual data, constante do processo n."3261,

Considerando o que preccitua :i Lei n.» 1.779, de 22/12/1952,em seus artigos 2.°, letra "d", e 3." item 7;

Considerando as estimativas da saíra calceira 1964/1965;Considerando a situação do mercado internacional, cuja

estabilidade está ligada à delesa do mercado interno e ao am-paro à lavoura;

Considerando a necessidade de adequar a política do caféà política económico-flnanccira do Governo;

Considerando que os recursos linanceiros resultantes daexportação de cale devem ser aplicados na delesa do produto,na Justa remuneração ao lavrador e no atendimento das despe,sas obrigatórias da execução do plano de safra;

Considerando a necessidade de cooperar com o Governo napolítica de combate à inflação;

Considerando a necessidade de ser mantido um fluxo diexportação compatível com os compromissos internacionais ai.sumidos; „„„..,„

RESOLVE:

1) a defesa de preços dos cafés da safra 64/65 k conta doFUNDO DE RESERVA DE DEFESA DO CAFÉ, a vigorar a partirda data da presente Resolução, constará de:

a) garantia de compra de cales no interior vetado,b) a Diretoria Executiva do IBC reajustará de 60 em 60

dias e proporcionalmente à elevação que se verificar nos preçosreais de mercado, as garantias de compra asseguradas na letra"a" vetado.

f) financiamento amplo nn interior c nos portos, em ron.sonância com o Banco do Brasil S. A. e segundo critério pelomesmo baixado, sempre na base dos preços de compra petnGoverno, atingindo em financiamento complementar aquiles jafinanciados pelo Banco dn Brasil 8. A., vetado; o flnan>ciamento alcançará os cafés cm cl)co, por unidade de 40,5 qui.los, depositados, inclusive, nas tulhas do produtor.

2) Fica autorizada a utilização, pelo Banco do Brasil S. A.,de recursos do FUNDO DE RESERVA DF, DEFESA DO CAII;até o limite de 100 bilhões de cruzeiros, para o financiamentode custeio da próxima safra.

3) Ficam ainda autorizadas as seguintes despesas, à contado FUNDO DE RESERVA DE DEFESA DO CAFÉ:

Serviços administrativos do IBC e execuçãodo plano de safra

Armazenamento Ampliação e conservação de armazéns ....;.GF.RCA Ampliação de cooperativas Impostos, Fretes, Taxas e Sacaria

12,0 bilhões7,0 bilhões2,0 bilhões

bilhõesbilhões

5,03,07,5 bilhões

\rl 36 — 0 Instituto Brasileiro do Cale promoverá o re-çislro das Instalações destinadas ao preparo de calél despol-Pa "parágralo

único - Toda a partida de cales despolpadosdestinada ao porto deverá vir acompanhada de um certltl-cado de trânsito, de modelo oficial estabelecido pelo IBC, ounelas Cooperativas de Cafeicullores devidamente registra-da no IBC, no qual deverão constar o número de registro dainstalação e um laudo provisório de classillcaçâo emitido pelosPostos de Classificação, instalados pelo IBC nas zonas produ-

Art. 37 — A Diretoria Executiva do IBC baixará as ins-truções complementares que Julgar necessárias ã execução desteRegulamento. .„,

Sala das Sessóes, em 3 de junho de 1964.

TOTAL Cr$ 36,5 bilhões

4) O superintendente de cafés dos estoques sob a guardadn IBC para ocorrer eventuais' faltas no mercado será feita atra-vés da venda direta ao comércio, proporcionalmente à exporta-ção de cada firma no curso da saíra.

5) Fica autorizada a Diretoria do IBC, nos termos do ar-ligo 10, letra "c" e artigo 13. Item 7, da Lei n.» 1.779, de 1952,a ajustar com o Banco do Brasil S. A. as medidas necessáriasà execução dos linanciamentos e compra de cales para garan-tia do preço mínimo, previstas nesta Resolução.

6) vetado,7) Fica aprovado o orçamento financeiro, anexo a esta

Resolução.Sala das Sessões, em 12 de junho de 1964.

F. PAULA SOARES NETO — PresidenteDelegado Especial do Governo Federal

FINANCIAMENTO DE CAFÉ PELOBANCO DO BRASIL

Tendo em vista a regulamentação aprovada para o esenj.mento da saíra cafeeira 1964-1965. a Diretoria do BANCO DoHRASIL deliberou aprovar o seguinte plano de financiamentoa ser aplicado pelas agências do Estabelecimento:

a) _ As bases de adiantamento sSn as constantes das tabelasabaixo;

b) — Com exceção do financiamento do eafé em coco e dedespnlpado em pergaminho, que vigorará desde lojoàquelas bases, a aplicação das demais só se fará a par-tir de 1.10.64;

c) — O remanescente de ealés da safra 1963-1964, encaminha-dos aos portos, terá seu financiamento elevado paraCrS 20.000,00 para cafés livres de "rio" e Cr? 13.000,00para os demais;

d) — Os remanescentes de interior, ainda não embarcados,terão igualmente reajustadas as bases de financiamen-to, de maneira a elevá-lo ao nivei vigente no porto,para os cafés da safra 1963-1964;

e) — Os linanciamentos de lotes corridos da nova safra, bemcomo os de cafés embarcados até 30.9.64 receberão ba-ses idênticas às do interior e de remanescentes dosportos, admitindo-sc reajuste posterior, nas bases fixa-das para vigorar a partir de 1.10.64.

No mesmo sentido, e em complemento à assistência a serprestada diretamente pelo Banco do Brasil, a CARTEIRA DEREDESCONTOS está providenciando a expedição de instruçõesrelativas ao redesconto de papéis representativos de operaçõesde cale realizadas através da rede bancária privada.

QUADRO ICAFÉ EM COCO (Cédula Rural Pignoratiria)

CrS 400,00 — por quilo de renda, máximo de CrS 8.001)por saca de 40,5 Kg. ou o equivalente agranel, para o produto originário dos Esta-dos de Goiás, Mato-Grosso, Minas Gerais(Sul-Oeste), Paraná e São Faulo;

CrS 275,00 — por quilo de renda, máximo de CrS 5.500por saca de 40,5 Kg. ou o equivalente agranel, para o produto originário dos Es-tados da Bahia, Espírito Santo, Minas Ge-rals (Zona da Mata — Vale do Rio Doce eNordeste), Pernambuco e Santa Catarina.

DESPOLPADO EM PERGAMINHO (Cédula Rural Pignoratícia)CrS 12.200,00 — por 40,5 Kg. ensacados ou a granel, exclui-

das os grãos macerados ou mal secos, origl-nárlos de 'qualquer região produtora.

QUADRO IICAFÉS BENEFICIADOS. DEPOSITADOS NO INTERIOR EM 1.0-TES CORRIDOS (Cédula Rural Pignoraticia, Conhecimentos deDepóslto/Warrants e Penhor Mercantil)

PROCEDÊNCIA CARACTERÍSTICAS ADIANTAM."MÁXIMO

Estados 'de Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais (Sul-Oes-te), Paraná e Slo Paulo

II — Estados da Bahia, Espirito Santo, Minas Gerais (ZonaII), 'Pernambuco, Rio de Janeiro e Santa Catarina.Procedência

DESPOLPADOS

Bebida "duro", para melhor ...áCOMUM

Cales enquadráveis nesta cota, bebida isen-ta de gosto "Rio-Zona" ,,...

DESPOLPADOS— Bebida "duro", para melhor

COMUM— Cafés enquadráveis nesta cota, qualquer be-

bida

25.000,00

24.500,00

25.000,00

17.500,0

QUADRO lll

CAFÉS EMBARCADOS OU ARMAZENADOS NO DESTINO(Conhecimentos Ferroviários e Warrantes/Conhecinyntos

de Depósito)

DESTINO PROCEDÊNCIA CARACTERÍSTICASADIANTAM*

MÁXIMO

— Qualqurr porto de ex-portação

Portos de Niterói. Re-cite, Rio 'de Janeiro,Salvador, S. Francis-co do Sul, S. Sebas-tião e Vitória.

Estados de Goiás, Mato-Gros>so, Minas Gerais (Sul-Oeste),Paraná e São Paulo

Eslailns da Bahia, EspíritoSanto. Minas Gerais-Zonada Mata (Zona II), Pernam-buco e Sta. Catarina.

Série de Mercado

DESPOLPADOS —

Tipo 4, p/melhor, bebida "duro", p/melhor .... 27.000,00COMUM — tipo 5/6 p/melhor, bebida isenta de

jôsto "Rio-Zona" 26.000,00

Série de MercadoDESPOLPADOS —

Tipo 3, p/melhor, bebida "duro", p/melhor .... 27.000,00

COMUM — Tipo 7, p/melhor, qualquer bebida 19.000,00

QUADRO IV

CAFÉS 1)0 DISPONÍVEL — Classificados e liberados(Warrants/Conhecimentos de Depósito)

DESTINO PROCEDÊNCIACARACTERÍSTICAS ADIANTAM.*

MÁXIMO

I — Qualquer porto de ex-portação

Portos de Niterói. Re-rife, Rin de Janeiro,Salvador, São Francis-co do Sul. S. Sebas-tião e Vitória

Estado de Goiás, Mato-Gros-so, Minas Gerais (Sul-Oeste),Paraná e Sio Paulo

Estados da Bahia, EspiritoSanto, Minas Gerais-Zona daMata (Zona II), Pernambuco,e Sta. Catarina.

1.°

Série de Mercado

DESPDLPADOS —

Tipo 4. p/njelhor, bebida "dura", p/melhor .... 29.000,00COMUM — Tipo 5/6 p/melhor, bebida isenta de

gosto "Rio-Zona" 28000,00

Série MercadoDESPOLPADOS —

Tipo 4, p/melhor bebida "dura", p/melhor 29.IWO.00

COMUM — Tipo 7, p/melhor, qualquer bebida .. 21.600,00 w

l.° Caderno CORREIO DA MANHA, Domingo, 14 de Junho de 1964 11

QUADRILHA DESVIOUMILHÕES EM ARROZ

pôETO ALEGRE (Sucursal) — Poderosa qua-drilha de Contrabandistas de arroz íoi desbaraatada

nas últimas horas, como fruto de uma ação conjun-U das Polícias do Paraná e Rio Grande do Sul, de-

pois de haver causado prejuízos de mais de Cr? 300milhões a diversas firmas em diferentes Estado.

AÇÃO

A quadrilha recebia carre-üanientos em Porto Alegrede diversas transportadoras,desviando as cargas de seusdestinos e vendendo-as noParaná. São Paulo, MinasGerais c no próprio interiordo Rio Grande do Sul. Delafaziam parte nove elementos,entre os quais o advogadoCrondione Zerbinato, vulgo*Zé Viúvo", que se encerre*»ava da falsificação de do-cumentos e cuidava das guiasde exportação, bem como osuaria de trânsito Durvalfmthurm, que fornecia as

DETETIVES MATARAMGUARDA-CIVIL (SP)

SÃO PAULO (Sucursal) — O guarda-civil LuísBarroso Maia (45 anos, casado, matrícula 9881), íoiassassinado no Parque D. Pedro II por dois investi-

gadores da Delegacia de Roubos, quando estes inter-

pelavam um vendedor ambulante.

HISTÓRIA

Menos um abrigol-KSff^iiWÍÍÍXÍ

"placas-frias" para os cami-

nhões. Os demais, todos fo-ragidos da Penitenciária doParaná, faziam as vezes demotoristas.

DELAÇÃO

As diligências começarama ser efetuadas depois queum desentendimento entre osmembros da quadrilha resul-tou na delação do advogado.Preso este, não foi difícil le-vantar a pista dos demais,pois que "Zé Viúvo", vendo-se perdido, relatou detalha-damente as atividades dasane.

Heleno Bezerra da Silva(23 anos, solteiro), vendiamedalhinhas no Parque D'.Pedro II, nas imediações dacidade, quando foi interpela-do pelos dois investigadores,que lhe pediram documentos.Nesse Ínterim passava pelolocal o guarda civil Luís Bar-roso Maia, amigo do camelôque procurou verificar o queacontecia. Ao tomar ciênciado que havia, solicitou pri-meiro que os policiais seidentificassem o que deumargem a violenta discussão.Os investigadores, um delesconhecido por "Garcez", -sacaram de suas armas e oguarda civil recebeu um tirono peito. A seguir, levaramo vendedor ambulante paraa Delegacia de Roubos,, en-quanto a vitima era conduzi-da para o Hospital das Clíni-cas, onde veio a falecer. ¦

EXEMPLAR

Luís Barroso Maia ingres-sara na milícia há 17 anos epossuía uma folha de servi-ços das mais brilhantes.Deixou viúva o uma filha,que contrairá matrimônio há

PoliciaisCOBRA MORDEU MENINO

i- Quando brincava, ontem áUrde. no quintal de sua resirdtacla, situada na Hua Mei-n, 18, Piedade, o menino Jor-ji, de 5 anos, lilho de Fran-tiica Felix dos Ramos, lol mor-dido, no rosto, por uma cobrajararaca, com 2 m de comprl-mento. Ouvindo os gritos dacriança, populares acorreramao local .e, após demorada per-legulçao, mataram o ofldio apauladas. O menor, com o roa-to deformado pela lnchaçfio,foi removido para o HospitalSalgado Filho, onde ficou in-tet.odo em estado de coma,com iiouia? esperanças dc so-brevivència. A cobra, segundomoradores do local, velo deuma das muitos chácaras exis-tentes no sopé do morro pró-ilmo ao qual reside o menor.

EXPLOSÃO — Um sargento,um toldado e um cabo do Re-gimento Caetano de Farias daPolicia Militar (quartel de Ca-vaiaria) saíram feridos em vir-tudo de uma explosão ocorri-da na manhã de ontem no.quartel quando, ao fazerem alimpeza da oficina, utilizandogasolina c serragem, um delesdeixou cair uma ponta de ci-garro, que fêz a gasolina In-cendiar-se. As vitimas são: osargento Emilio Marcato (ca-sado, 43 anos, Rua Camutanga,47 — Tijuca) que sofreu quei-madura de 1." grau; o solda-do Vicente Sotero Braga ¦ (sol-teiro, 21 anos. Rua Celina, 35- Nova Iguaçu), que solreuqueimaduras de 1.», 2." e 3.»graus; e o cabo Joali de Car-valho (casado, 43 anoB, RuaBarão de Capanema, 73-A)que sofreu queimaduras de 1.°,2.» e 3.» graus. Depois de io-corridos no Hospital SousaAgualr, os miliciano» foramremovidos para o Hospital da.Policia Militar. Ó 8.» DP re-gistrou o fato.

CAMPEÃO FERIDO — O bi-campeão mundial de late pin-,gülm Carlos Henrique da Sil-va Belchior (solteiro, 19 ano«fRua Barata Ribeiro, 283, ap.804) encontra-se internado tmestado grave no Hospital Mi-guel Couto, vitima que foi deum desastre automobilístico,n« madrugada de ontem, emBotafogo. Carlos Henrique con-dúzia seu carro GB 19-70-41pela Run Real Grandeza quan-do, na esquina com a Hua Di-nlz Cordeiro chocou-se com atraseira do caminhão GB

7-71-88,. que estava estacionado.0 desportista Eofrcu fraturado crânio c diversas contusõesde natureza grave. O 10.° DPregistrou o fato.BAt.EADO — Por motivos que

ainda não estão esclarecidos,um guarda noturno de idcntl-dade ignorada baleou, ontem,pela madrugada, na eonfluên-cia das Ruas Arquias Cordel-ro e Padre André Moreira, obancário Grorgc King (soltei-ro, 23 anos, Rua José Bonifá-cio, 2!)0, cata 3). A vitima, comferimento penetrante na bar-liga, depois de medicada noHospital Salgado Filho íoi re-mov.da para o Hospital SousaAguiar, onde licou internada.As autoridades do 23.° Distri-to Policial tiveram ciência dofato e estão • em diligênciasPara identificar c prender oguarda criminoso.

Leia o Martírio dosSUICIDAS'«•;•• pelo Roemboiío Postal

«ração Espirita Brasileira -• Passos. 30 — Rio, GB.

8810:

15 dias. Seu corpo íoi remo-vido para a sede da GuardaCivil, onde ficará exposto.

^'•^djtótfrY mt^mXmt mmmmW*t»-*^mtB

SURRADO APÓS MATARBOMBEIRO A FACADAS

Depois de ter assassinado a faca, na madrugadade ontem, o soldado do Corpo de Bombeiros Gélsonde Jesus Magalhães (solteiro, 19 r.nos, Morro deSanta Marta 363), o marginal Raimundo RodriguesGomes (solteiro, 21 anos, Morro de Santa Marta 430)foi surrado por populares que assistiram à cena. Apósser socorrido no Hospital Sousa Aguiar, Raimundofoi entregue às autoridades do 10.° DP.

Um abrigo de plásti-co recentemente instala-do na Av. Beira-Mar, cmírente ao jardim do Pas-seio Público, foi, na ma-drugada de ontem, com-pletamenle destruído (fo-to) pelo ônibus da li-nha "474 Jacaré — Jar-dim de Alá", chapa8-25-08, da Empresa rieTransportes Brafil-Lis-boa, dirigido por Luiz

Nicolau da Conceição (43. anos, casado, Rua Jáperi,

115 — Quintino). Ale-gou Luiz que o veículo te-ve partida a sua barra dedireção, pelo que não pô-dc evitar que subisse acalçada e destruísse o nô-vo abrigo. Felizmente,não houve vitimas, alémdos sustos e correrias daspessoas que aguardavamcondução no local. Essas

pessoas, repentinamente"desabrigadas", disseram.à reportagem ser lamen-tável que isso aconteçanuma cidade onde os ra-ros abrigos existentes cs-tão quase todos arruina-dos. O abrigo destruídotrazia a seguinte inseri-ção: "Para o povo maisuma realização para o4.° Centenário".

ARROGANTE

Raimundo é elemento ar-rogante e dado a valentias.Um.de seus costumes é obri-gar as pessoas que encontranas biroscas do morro a pa-gãr-lhe bebida.'Para agirdesta íorma serve-se de suatama de brigão.

CRIME

Na madrugada de ontemRaimundo entrou numa bi-rosca onde se achava o bom-beiro Gélson que bebia comamigos. Raimundo ordenou-lhe que lhe pagasse bebidae não sendo atendido pelomilitar, gerou-se forte dis-cussão. Em meio à troca depalavras ásperas e boíetõcs,Raimundo sacou uma facaferindo.três vezes o bombei-ro.

SURRA

Após o crime, Raimundotentou a fuga, sendo Inter-

ceplado por Paulo JorgeCampos Martins, Wilson daCosta e Sidnei Costa da Sil-va. Juntamente com outraspessoas que presenciaram ocrime, os três amigos deGélson aplicaram uma sovano assassino, quebrando-lhevários dentes. Depois de te-rem batido muito no crimi-noso, os favelados levaram-no ao II Batalhão de Poli-cia Militar.

SOCORROS

Gélson faleceu no Hospi-tal Miguel Couto, em virtu-de da gravidade dos feri-mentos recebidos, tendo seucorpo sido removido para oInstituto Médico Legal. DoII Batalhão da Polícia Mili-tar, Raimundo foi levado ac

spitHoao Hospital Souza Aguiar,

em virtude de apressntar di-versas contusões no corpo.Depois de medicado foi en-tregue às autoridades do 10°.Distrito Policial.

Em perigoas criançasqueimadas

Bonn (FP-CM) — Córrtperigo a vida de mais dtmetade das 28 crianças ata-cadas por um louco,munidode um lança-chamas, numaescola pública de Colônia.-Do hospital onde foramatendidos, informaram qut15 dos 28 meninos e umaprofessora si encontram emestado grave.

O Serviço dos Hospitais dtColônia fêz um apelo às em«presas econômicas que dis»põem de instalações de arcondicionado transportáveit,a fim de que fossem postotà disposição do hospital. Dtfato, ontem subiu a tempt»raíura a 33 graus e-áimpoi-sivel, sem tfma instalaçãoapropriada, manter a sub»temperatura necessária parao tratamento dos pequenotenfermos. Foi ainda lançadoum apelo à Cruz Vermelhapara que mande enfermeirassuplementares. .

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CORREIO DA MANHA, Domingo, 14 de Junho de 1964

'?!

xvA T T11/T17ÍVT T1 _ft ATVTA¥'_rY_r,¥"A ^ história da cidade em seu iv centenárioAUÍIlJ-lllU: AIIALiUIjIA 0 rio através dos SÉCULOSATINGE A 450 MIL

Q prazo de 30 dias previsto noprojeto de aumento ao funciona-

lismo civil para, com base no critérioda analogia, ser realizado o enquadra-mento do pessoal das autarquias, em-presas de economia mista e institutosde Previdência! nos novos níveis doservigo público, íoi considerado im-pratícável por alta fonte de um Mi-

CATEGORIASOs dispositivos do projeto que.nelucrh cs autárquico* e em-

pregado, de tmprísa» mist.sco_(l|autam-lt nos artigos 30 e31 ã m/S» parágrafos, enquantoa aiapfacSo, das lunções aná-loca. âs do aerviço público —acrescentou a mesma fonte —<somartte devará ter nos car-¦os «letivos e «m comissão, nãoaa relacionando com as funções¦ratificadas. De outro lado, onúmero daqueles funcionáriosP-rtuendo o total de 450 mil,«neontea.se distribuído entre asMtfutmes categorias: ferrovia-«oi («0 mil); portuários (ISmjl); marítimos (90 mil) e fun-cloniriôa doa Institutos previ-denciárioa (100 mil).

nistério, que revelou, ontem, ser onúmero desses funcionários da ordemde 450 mil. No entanto — frisou —dentro da interpretação do Ato Insti-tucional, o enquadramento terá de serautomaticamente estabelecido até 30dias após a aprovação da, lei, o quecriará situação equívoca no DireitoAdministrativo.

DIFICULDADESA principal dificuldade para

o cn .uadramento por analogia— disse — reside no fato de oscargos e funções das empresasmistas e institutos nSo serem to-talmente idênticos aos estabele-cidos nos quadros do DASP.Idénicos aos níveis daspianos —frisou — são, no entanto, os car-.*fos c funções das autarquias*federai., para as quais não exis-tira maiores problemas para«plicar-se a analogia. De outrolado, mais uma grande dificul-dade de aplicação do projeto de-corre de, em muitos caios, ser-vidores de empresas mistas, es-peciclmente da Petrobrás, jáperceberem maiores nfveis queteus correspondentes no servi-

LIGA DOS CEGOS VAIMUDAR PARA VENCER

Em assembléia-geral, a Liga de Proteção aosCegos do Brasil, reunida em sua sede na Rua Diasda Cruz, 371, elegeu uma Junta Administrativa, compodêres para dirigir os destinos da- instituição, bemcomo tratar da reforma dos seus Estatutos.

Entre outros assuntos que fo-ram .debatidos, foi traçado umplano de atividades, visando areestruturar toda a organizaçãopara atender às suas verdadeirasfinalidades assistenciais. O sr.Jorge Lacerda disse, na reunião,que a LPCB, sentia no momen-to a imperiosa necessidade de re-formular os métodos de trabalhoqua vinham sendo adotados cque levaram a instituição a umacondição de improdutividade equase insolv.ncia financeira,

DÉBITOSA Junta Administrativa, cons-

tituida pelos srs. cel. NelsonStrauií, na qualidade de presi-dente; Atila Fonseca, tesoureiro;Lincoln Felix de Moraes, tesou.relro; Eugênio Libonatti. pro-curador; Jorge Lacerda, diretor-industrial e Bernadcte Pires deAlmeida, diretor-soclal, dellbe-rou um completo levantamento

. de todos os débitos existentespara que sejam imediatamenteliquidados. Ao mesmo tempo foi

estabelecido que os membroseleitos, para dirigir os destinosda instituição, Irão elaborar umplano de atividades capaz dc rc-cuperar a LPCB, pbndo em fran-ca produtividade o seu setor in-dustrial que está paralisado des-de 1963 e que, este ano, só fun-cionou durante 2 meses e apenascom o fabrico de vassouras, cujaprodução, sozinha, seria suficlen-te para, -em pouco tempo, re-cuperar as finanças da entidade.A fábrica é uma das mais bemaparelhadas em máquinas paraaquela indústria,

IMÓVEISA instituição possui bens na

Rua Licinio Cardoso e Rua AnaNéri. Foi deliberado que o con-trato firmado cm 27 de marçode 1963 com o sr. Nelson Ba-tista de Azevedo, ex-presidenteda própria, que, através de suaprocuradora Olga Bcrnardes Ro-drigues, alugou a si mesmo por30 mil cruzeiros, será anulado.

ço pública, inclusive do que asnova- bases atribuídas no au-monto a ser aprovado. Dessaforma, será criado impasse naopermitindo a Constituição Fede-ral que ninguém possa ter seusvencimentos reduzidos. Surge,ainda, outro problema — acres-tentou aquela- fonte ministerial:* jornada de trabalho na maio-ria das empresas mistas é de 8horas diárias, enquanto no ser-viço público é de apenas 6 Ho-ras e mela.

PARIDADEAinda quanto á aplicação da

analogia, o enquadramento po-dera propiciar, no futuro, rc-cursos jurídicos, partidos inclu-slve dos próprios funcionáriospúblicos. Isso porque — salien-tou — nãe podendo os empre-gados das emprêsasa mistas so-frerem redução salarial e a leiestabelecendo sua paridade comos servidores públicos, êstes po-derão vir a recorrer à Justiça,visando — ao polo inverso —ü terem seus nfveis Igualados aosdaqueles erapre-rados.

ADAPTAÇÃONo entanto, conforme os nl-

veis do serviço público, a ana-logia dos autárquicos, pessoaldas empresas mistas e Previ-dência Social deverá ser alcan-cada através da seguinte esca-la de adaptações, dc modo ge-ral: níveis de 1 a 7 (serventes,serviçais, ercreventcs-datilógrn-tos); nfvch. 8 a 11 (escritura-rios); niveis 12 a 16 (oficiais ad-ministrativos o de administra-ção); niveis 17 c 18 (tesourei-ro. técnicos e universitários semdiploma); níveis 19 a 2 (di-plomados dc nível técnico-cien-tíficos e possuidores, em certoscasos, de registío de habilita-ção profissional, como 6 o casodos professores mais antigos,etc).

Os cargos cm comissão, cujospadrões variam de 12-C n "-Cenglobam os dirigentes de cm-presas mista, autarquias c ins-titutos. diretores dc administra-ção, diretores de divisões, di-reto res regionais e de depar-tamento. Finalmente — con-cluiu — as. funções gratificadascontidas nos símbolos 1-F n 20-Fabrangem outros cargos d<* car-reira, de assessoramento técnicoc secretariado.

As duas invasões france-sas, nos começos do sé-culo XVIII, encheram depavor a população pacificada cidade. O saque sofridoem 1711, causou prejuízosincalculáveis, de que só mui-to lentamente se foi o povorecuperando.

Os 12.000 habitantes comque então contava c Rio deJaneiro, guardaram por lon-!{o tempo a lembrança ter- •fível daqueles dias de pà-nico, de angústias, de ver-dadeiro pavor espalhado pe-las tropas invasoras.

O julgamento do governa-dor Francisco de Castro Mo-rais foi severo, culminandono degredo, na índia; emcompleta indigência, peloconfisco de seus bens.

Seu sucessor, aclamadopelo povo e pela Câmara,íoi o governador de Minas eSão Paulo, Antônio de Al-buquerque Coelho de Car-valno, que viera em mar-chás forçadas, dos sertões,para ver se ainda salvava acidade da íúria dos invaso-res. Mas já a capitulação eresgate haviam sido ajusta-dos e assinados.OUTROS GOVERNANTES

Para suceder a Antôniode Albuquerque foi nomea-do D. Francisco Xavier deTávora, a 2 de julho de1712, que só no ano seguin-te assumiu o governo doRio.

Trazia a patente de capi-tão-general e conservou-seno poder até 1716, tendo si-do incumbido de promoverrigoroso inquérito sobre ainvasão de Duguay-Trouin,punindo os responsáveis.

Entre êstes figurou mesmoAntônio de Albuquerque,que concordara com o res-gate, apesar das fortes tro-pas que trouxera de Minas.

Cuidou D. Francisco deTávora de restaurar as for-lificações existentes, fazendoconstruir, ainda, um muro deproteção à cidade pelo ladodo sertão, aproveitando umrisco do brigadeiro francêsJoão Massé.

Pelo Tratado de Utrecht,dc 1715, a Colônia do Sa-cramento voltou então addomínio português, ficandosujeita ao governador doRio de Janeiro.

Quando D. Francisco Tá-vora foi em visita às Minas

do Sul, em 1716, ficou in-terinamente no governo omestre de campo Manoel deAlmeida Castelo Branco.

Em 1717, veio para o go-vêrno Antônio dc Brito Frei-re de Menezes, que se con-servou no cargo até falecer,a 15 de maio de 1719.

Substituiu-o, quando en-fêrmo, o mestre-de campoMa.iuel de Almeida CasteloBranco, que assim repetiu ainterinidade, na- governança.

AIRES DE SALDANHAAires de Saldanha e Al-

buquerque Coutinho Matosde Noronha governou, a se-sruir, de 1719 a 1725, revê-iando-se administrador há-bil e eficiente.

Instituiu a nau puerda-costa contra a pirataria,criando um imposto paracusteá-la, taxando as pipase outros produtos vindos doReino,. os. escravos e a car-ga na navegação de cabota-gem.

O abastecimento de águaà cidade foi problema quemuito preocupou a Aires deSaldanha, que prosseguiunas obras de canalização doRio Carioca, até o Morro deSanto Antônio.

No começo da ladeira doConvento de Santo Antônioconstruiu o primeiro chafa-riz, com dezesseis bicas debronze.

Cuidou também de me-lhorar as fortifieações e pro-moveu o calçamento de ai-gumas ruas do centro dacidade, atendendo a solicita-ções da Câmara.

Com a descida da'popula-ção do Morro do Castelo pa-ra a_planieie, a velha igrejade Sao Sebastião ficou aban-donada, tratando Aires deSaldanha de transferir a Sépara a igreja de Vera Cruz,depois da Santa Cruz dosMilitares, donde foi nova-mente trasladada, para aCandelária.

. Tendo em vista a sonega-ção do imposto do quinto doouro e a deficiente fiscaliza-ção dos registros de passa-gem de pedestres e cavalospar» as minas, cuidou o di-ligente governador de regu-larizar tais serviços.

Outra providência sua foia ocupação de Montevidéu,em 1723, a quar não se po-sitivou, entretanto, pela re*

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Nelson Costaeistência que lhe ofereceu 0governo de Buenos Aires.

A expedição que enviara,com êsse objetivo, sob e os*mando do mestre de campoManuel Freitas da Fonseca,teve de regressar ao Rio, de-sistindo Aires de Saldanhade seu intento.

De tal maneira se portouêsse governador que, no seuregresso para a metrópole,pelo término da missão, re-cebeu estrondosa manifesta-çào popular de subido aprè-ço.

0 TEMPO DO ONÇALuis Vahia Monteiro, que

assumiu o governo em 1725,era rigorosíssimo no cum-primento do dever, tendocombatido diversos abusosdos poderosos da cidade."É um dos governos maisdignos de estudo — declaraFelisbelo Freire — não sópela pureza das intençõesque inspirou os atos públi-cos, como pela soma de ser-viços que prestou e a lutaque abriu com a Câmara dacidade e as ordens religio-sas. Sente-se em todos osatos de Vahia Monteiro amais irrepreensível honesti-dade."

Enumera aquele historia-dor suas primeiras lutas comos frades dc São Bento, in-clusive por pretenderem ,osmesmos a posse da ilha dasCobras. Outros incidentesteve êle com os beneditinos,agravando-se cada vez maisa situação, com as providên-cias tomadas pelo governa-dor "em relação ao roubodo ouro que se começou afazer, no extravio do quintoe cunhagem falsa das. bar-ras".

Dai resultaram denúnciasdos frades ao rei, a que de-pois se ' juntaram outras,tantos eram os descontentescom a honestidade e intran-sigência de Vahia Monteiro.

Contrabandistas, mòedei-ros falsos, criminosos privi-legiados, bem como seuscúmplices e protetores, to-dos se congregaram na opo-sição cerrada ao governadorque os contrariava c perse-guia.

Acrescenta, a propósito, odouto Felisbelo Freire: "Noíim de sua administraçãochegou à situação " de tercontra si os representantesdos podêres públicos da ei-dade — camaristas, juizes,oficiais, guarnições, em su-ma, todo o corpo de autori-dades do Rio constituiu-seadversário de Vahia Mon-teirç, pelo fato de sua in-transigência e resistência àépoca da corrupção adminis-trativa oue se fêz sentir, amaior até então, pelo contra-bando do ouro que se faziaem larga escala e em quetomavam parte as autorida-des, quer diretamente co-mo sucedeu com o coman-dante da frota, Luís dcAbreu Prego, quer protegen-do os criminosos como su-cedeu com o ouvidor Vi-coso."

Também o contrabando deescravos era tão desabusadocomo. o do ouro, merecendoseveras providências do go-vernador, que contra êle in-vestiu com sua louvável ho-nestrdade.

MURO E CANALApós as invasões de Du- .

elere e Duguay-Trouin, cui-dou-se de criar novos meiosde defesa da cidade. Umdeles foi a construção deum muro, do Morro do Cas-telo ao da Conceição, de-fendendo a iirbs pelo ladodo sertão.

Vahia Monteiro combateun prosseguimento dessaobra. que não passava emseu temoo de oito pés de ai-tura. Mostrou seus defeitose inconvenientes de acordocom a arte militar, os quaisforam mais tarde reafirma-dos por Gomes Freire deAndrada.

Sugeriu, então, que emvez da referida muralha, seconstruísse um canal nave-gável. aproveitando as Ia-goas do Boqueirão e de San-to Antônio, a Vala, até aPrainha. ilhando dessa for-ma a cidade.

Tal tugestão provocouprotestos da Câmara, inte-ressados que estavam algunselementos com a construçãodo muro e edificações juntoao mesmo.

VAHIA E O R. G. DO SUL"Foi de Vahia Monteiro aidéia da fundação da colo-nia do Rio Grande do Sul"— afirma o historiador aci-ma referido, e tal assertivamostra a clarividência dotão combatido governador.Em sua carta de 3 deagosto de 1728. mostra asvantagens da resolução ré-gia a respeito, inclusive ácriação do gado e a manu-tençSo do território, cobiçadopelos espanhóis.

O ONÇAAfinal acabaram reper-

çutindo no ânimo do rei asintrigas dos descontentescontra a administração deVahia Monteiro.

Sentindo-se ¦ desoréstigia-do na sua luta contra a Cã-mara, o clero, os poderosos,teria desabafado que nestaterra todos roubavam, me-nos êle.

A sua dureza contra tan-tas irregularidades, abalouafinal seu estado de saúde,provocando a demência.

Deram-lhe então o apeli-do de Otino. ficando popu-lar na cidade a frase "Notemoo do Onça", sismifican-do énoca remota de incor-ruDtibllidade e rigor, de quefoi Vahia Monteiro o para-dijrma.

O escritor Alexandre Pas-sos, em sua obra "No ter.-.-po do Onça" traça interes-rante perfil desse governa-dor probo, a quem o Rioficou devendo alguns servi-cos inestimáveis e exemplosinesquecíveis.

Deposto pela Câmara em1732, atacado de loucura,faleceu a 19 de setembro de1733, tendo Gomes Freire,seu sucessor, ordenado quelhe fôs-em prestadas honrasmilitares.

Coube ao mestre-de-cam-po Manuel Freitas daFonseca substituí-lo interi-namente, passando denote ogoverno a Gomes Freire,futuro eonde de Bobadela.

Coluna dos SindicatosO SINDICALISMO BRASILEIRO

NA CONFERÊNCIA INTERNACIONAL~~~ DO TRABALHO

Instala-se no decorrer desta semana, no dia 17 tmGenebra, a 48.a Conferência Internacional do Tra__.h. m *cuja agenda figuram importantes itens, tais como o tràba. „lho da mulher e dos menores na mineração, a politica se- Igregacionista praticada pelo goyêrno sul-aíricano e o exa. "me do cumprimento dos convênios pelos paises membro* <da OIT. Com o objetivo de esclarecer a posição do sin* -dicalismo brasileiro no aludido encontro internacional ou*vimos o sr.' Ari Campista, que ali representará o onera,riado industrial, na qualidade de secretário-geral da Cr.Ti

Inicialmente, o conhecido dirigente sindical afirmou,nos que envidará todos os esforços para situar com pre- 'cisão o tipo de liderança sindical que se implantou no Paisnos últimos três anos, para tornar claro que cavou o seu "próprio isolamento, o que explica, segundo entende, o apoi» Ique o movimento sindical emprestou ao seu afastamento 'Afora isto, procurará conceituar as relações que devem serestabelecidas entre os sindicatos, o patronato e o Estadodesde que é êste um tema de grande atualidade não só'em face do presente quadro brasileiro como de outros nat.ses membros do OIT, estando implicado em todos os deba.tes que serão travados na Conferência. Finalmente, _p__. ,sentará os problemas ante os quais se defronta o sindl» •calismo nacional. >¦

Rumos dosindicalismo

"Os sindicatos somente po-derão ser verdadeiramentelivres quando verdadeira-mente livres forem os tra-balhadores da tutela de di-rigentes escravizados a inte-rêsses estranhos ao opera-riado e ao' País" — disse-nos inicialmente. E prosse-guiu: "Lamentavelmente, du-rante cerca de 3 anos, pe-quena minoria de dirigentessindicais, elevada a essa po-sição pela farsa de eleiçõesdecididas de véspera, nos ga-binetes governamentais, cmtroca do empréstimo deprestígio oficial, desviou osórgãos sindicais brasileirosde suas .verdadeiras finalida-des- e, não tendo autenticida-de de representação, tornou-se caudatária da subversãoda ordem e da conspiraçãoContra as instituições. Aque-Ia minoria — acrescentou —deixou-se empolgar pela po-Mtica partidária e, atravésda violência e da corrupção,dificultou ao trabalhador a'utilização de.suas entidadesde classe para a conquistade legítimas e urgentes rei-vindicações." Êsse estado decoisas," segundo o sr. AhCampista, explica a recep-tividade do sindicalismo aomovimento empreendido pe-las Forças Armadas. Quan-to à orientação que deve sei*dada ao sindicalismo brasi-leiro, disse-nos textualmen-te:

— "Cabe aos trabalhado-res responsáveis combater adeturpação das finalidadesdas organizações sindicais cresguardar, àvaramente, osverdadeiros e tradicionaisrumos do • nosso sindicalis-mo, repudiando írontalmen-te a intromissão indébita degrupos politico-partidáriosna vida das entidades pro-fissionais dos trabalhadores,que apenas delas se servemcomo "correia de transmis-são" para a defesa de seuspróprios interesses. A expe-riència brasileira confirma,de modo flagrante, essa ver-dade: o fracasso do movi-mento sindical quando a ser-viço de grupos de direita oude esquerda".

Papel do Eslado

Defendendo de modo In-transigente a autonomia dosindicalismo, tanto em vela-ção a grupamentos políticoscomo em relação ao Estado,esclareceu-nos o sr. AriCampista que não o faz apoia-do em conceitos e teoriassuperads. Resguardando aindependência dos sindica-tos, reconhece o papel de re-

levància que ao Eslado in* "cumbe na sociedade mo.-..""na. A êsse respeito afirmou» '

.nos: •—• O sindicalismo brasi* íleiro não pode ignorar con* '

ceitos, teorias e práticas da :economia moderna, da so*ciologia atualizada e da tec "nologia, pelos quais é le. .vado a considerar inteira* ¦¦mente superada a teoria dt •Estado liberal. Em seu lu. :gar, impõe-se a criação dl .figura do agente do bem co.

'muni, estratificada em for*..ma de governo que preser* <va, sobretudo, a harmonia »"•o equilíbrio entre os com» 'ponentes da sociedade. "".

Entendemos — continuou ¦— que o sindicalismo, com» !órgão de defesa dos interês*ses de classe, pressupõe acoexistência de pelo menoi'.três fatores indispensáveis ¦¦ao seu perfeito funciona.mento: de um lado a classeobreira, de outro a tios pa*trões e, como força media*dora e reguladora dos entre-choques e relações entre aiduas, e acima delas, o Go* ivêrno, intervindo no sentido :de promover a sua concilia.ção, sem prejuízo dos direi*'tos de qualquer dos grupos,subordinando-os precipua. iimente, além disso, ao inte*rêsse comum e maior da co.letividade. A função, pois,do Estado, deve ser classi*ficada como a de "feltro en«tre cristais".- Essa mesmaposição — concluiu — devacaracterizar sua presençiem todas as demais ativida*des de um País. No campo |social e no econômico, so*bretudo, o respeito à auto»nomia e à independência dolorganismos deverá sofreruma única limitação: o bemcomum.

Plataforma

Finalizando suas declara*ções, afirmou o secretário****»:ral da CNTI que defenderá,na Conferência da OIT, »*extensão da legislação social';e trabalhista ao campo, ba*>*talha em que se acha empe.nhado o movimento sindicalbrasileiro neste momento.Emprestando todo apoio uConvênio Internacional n»87, relativo à liberdade sin*dical, os delegados brasilei*roí entendem que nesse con*ceito está implícito a ressar*va de que jamais poderá sefargüida para encobrir prá»ticas ilegais. Reafirmarão oipropósitos da organizaçãoprofissional brasileira dlempreender o caminho daindependência e da autono*mia, para a defesa intransi*gente dos interesses do mun*do do trabalho.N; d« H.Ver tópico na 6.' página

Castelo condecora editorT" ?'*. * v— i

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Por determinação do presidente Humberto. Castelo Brancoe através de ato do embaixador Vaseo Leitão da Cunha, mi*nistro das Relações Exteriores, o representante do Brasil naUNESCO, embaixador Paulo Carneiro, acaba de condecorar, emParis, com a "Grã-Cruz da Ordem Nacional do Cruzeiro de-Sul" o ex-senador William Benton (foto), atual representantedos Estados Unidos na UNESCO, e editor da EncyclopacdilBritannica.

Enlregando-lhe a condecoração o sr. Paulo Carneiro res-saltou a importância des trabalhos q_e William Benton vemrealizando em tomo do Brasil, citand.0 na ocasião como maisrepresentativos: "A Voz da América Latina" e a EnciclopédiaBarsa, editada em 14 volumes, no Rio de Janeiro.

O embaixador Paulo Carneiro lembrou ser amigo de Wü-liam Benton desde o fim da II Guerra Mundial e que te sen*tia feliz com a incumbência do presidente c do chanceler bra*sileiros de poder condecorar "não >ó um cidadão ilustre doseu próprio pais mas também do continente americano."

— "O B-vèrno do meu pais — finalizou o sr. Paulo Car*neiro — por todos os trabalhos em prol do desenvolvimentocultural dos povos que V. S* tem desempenhado, lhe dá asboas-vindas entre os dignilários da "Grã-Cruz da Ordem N«cional do Cruzeiro do.Sul."'

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Classificação dosI incapazes e doscapazes sob curatela

Francisco Pereira d» Bulhões Carvalho

CORREIO DA MANHÃ, Domingo, 14 de Junho de 1964 13

REGULADO 0 USO DEBANCAS DE JORNAIS

, „ o direito romano (eterno2 «kWo quase »»¦•"•«•<*CJSe analisava os íetos), «Sto-Sa entre a Incapacidade ab-"ZT» incapacidade relativa •Sítals dum patrimônio «cm»o da capacidade jurldi.frT mu proprietário.**, • incapacidade absolutaJ£rla sampre que o «gente não$u discernimento, como noS» do intonte menor de eete?S 4o louco (íom do» inter-S5 lúcidos), do mentecapto,ST. tomara nulos o* «eus atos;Rt-". incapacidade relativa eraJVnüberes maiorea de «ete"L Aa, pródigo» Interditado»ÍS iracos de espirito;Vi Sra submetido * curatelaJdal ou total o patrimônio deKlúale que pela auaíncl»,ZrSu suas condições pessoais,!sn Mdia administrar eonveni-Jf^Ste seus Interesses «em.Santo, que ttsse diminuída', capacidade jurídica.

o «ímpio «pico dessa curatelauadoi menores de 25 ano», pú-Z* «ob curatela permanente,„ tanpo do direito clássico ro.JvTa administração de «eusSi ior um curador n&o tirava; níena capacidade Jurídica aosfíSlios menores. (Bojean, n.

«i mesma categoria devia es.J dsisiíteada a curatela dele-Sj agueles que não só em vir-K, de enlermldade, mas por¦ailuser outro motivo, "nfio po-JE» atender à administração de«u bens"; curatela esta queMdia ser forcada ou slmplesmen-filenuerlda pela parte (Digesto,« io.fr. í).

Éaa srendlosa idéia da criaçãoi, uma curatela para proteção doJitrlmínlo dos fracos, nfio' teve,Jorisnto ao contrario do que seaderia supor, uma origem crls-fi pertenceu ao direito romanoíisílco fundado na interpreta-,io «o édito do pretor e íol-seamando Impreciso no correr do»

tóulos até renascer, oom todo. (íU

'esplendor, nos modernoscwtgos Civis alemão e suíço.

Kâo «mm só estas, porém, aacuratelas que o direito romanodava ao patrlmfinio dos cida.«os Variavam ao infinito, co.uo observou Girord (pág. 222)uram especialmente: a) a cura-Ula do nasclturo; b) a da he-nuca aberta; c) a dos ausen-les; dl a do devedor insolven-K etc.

Acresce ainda o "beneficio daMStitulçSo por inteiro" que. o«retor dava a favor de todo aque-le que estivesse impedido deeiercer seus direitos ou por ou-tra lust» causa (D„ 4, 6). o que¦em dúvida favorecia também os"miseráveis atingidos pela injú. ,ria da fortuna", suscetível» de(uiàleli

i - Os Códigos Civis da Ale.nanlis e da Suíça- reproduziramquase textualmente essas velbasncimas romanas, Inclusive a fa-Dosa cmadorla dos enfermos •dos Iracos que, pelo direito ale-nio cio tira a capacidade JÚ-rldlca do curatelado e pelo dl-relto suíço pode, conforme o ca-ao, levar 1 interdição, mesmo re-querida voluntariamente peloprópria Indivíduo atingido porfraqueza senti, enfermidade ousimples Inexperiência, que o le-Ttm i Impossibilidade de gerirkui negócios (art. 272), poden.do, entretanto, também ser de.tolda sem uma Interdição (art.417). :

Previram também esses Códi.pis repressão da chamada lesãosubjetiva Isto é, oohtratos lesi-voa obtidos com exploração daMcesiMade, leviandade òu lnex-jttKstla do outro contratante(art. II do Oód. alemão e art. 21do Código de Obrigações Sulcod< 1111).

1, - 0 nosso Código Civil de111! desprezou, entretanto, essesbelos modelas suíço e alemão eturno a sua fonte insplradoraeoutaute, que foi o velho Códl-¦o Napoleão, de 1804 e adotou,eaieus arts. 6 e 7, uma classl-taçSo de incapacidade, que cer-lamente constitue uma das par-les mais Imperfeitas do nosso Có.digo.

Basta dizer quo considerou ab-olutamente Incapaz o menor deII enos (art. 5 n. I), quandoto pode até mesmo emanei-pir.se pelo casamento, além dettt a ampla capacidade que jár.ostramas em trabalho anterior,Kr admitido pelo próprio Códl-(0.

Considera este o ausente abso-latamente Incapaz (art. i n. IV),quando evidentemente o ausenteui nada tem sua capacidade dl-«Inulda, tendo apenas seu pa-Irimínlo sob curatela.

Classifica o surdo-mudo entrets absolutamente incapazes,(uando no art. 4S1 manda gra-toar sua Incapacidade, o que le-tou Pontes de Miranda a classi.Hcar o surdo-mudo como umuso de "incapacidade absoluto,tom exceçOos" (Dir. Pam„ { 288,

0 mais espantoso, entretanto,> que o Código esqueceu de in.t'.2lr o fraco dc espirito e o psi-«pala entre os relativamente in-eijazes, não permitindo assim,"ridttar sua Incapacidade, o quetóaente velo a ser corrigido pie-tamente cm 1934, com o decreto«»9 (art, 26).Adotando, ainda a norma da

pena liberdade contratual, ex-tlmu o Código a rescisão por le-lao e o beneficio da restituição' favor dos. Incapazes (art, 8), .oWíEômonte veio a. ser corrigidoWa restauração da rescisão porMo subjetiva, (ou seja, a lesão"usada, em qualquer contrato,Wo abuso da premente neces-«dade, inexperiência ou levian-Me da outra parte), pela lei detonomla popular, de 1938 (art.1 letra "b"), reproduzida pela'-lente, de 1951;

Mais tarde, ainda, nossa legis.a?So veio cada vez mais restrln.lado a liberdade contratual, im.pondo, Js vezes, contrato» pré-"Meados aos que desejam con-«tar, ou fazendo depender sua•Mela da aprovação do Estado,J TO põe praticamente os cl-Mios sob a tutela do Estado, .™n» situação fronteiriça entrecapacidade e restrição à capa-Made para a qual tive a oca-go de propor o neologlsmo deT-n-incapacidade" (Incapaclda-

de Civil • Restrições dt Direito,vol. I, n» 338 « 337).4. — Ao se cuidar de reformar

o Código Civil, «ra de esperarque o Anteprojeto corrigisse esse»erros • lacuna» do atual Código.

Ora, eis que ò novo Antepro.Jeto começa por incluir o» "me.nores de 15 anos" entre os abso-lutamente incapazes, quando evl.dentemente o» meamos tém dis-cernlmento e capacidade naturale, pelo próprio Código podem ca-sar-«» (art. M n. I) a emanei-par-se pelo casamento (art. 12),além da capacidade que, segun-do já vimos, lhe atrlbue o novoprojeto de Código de Obrigações,

O mal» admirável, entretanto,é que o Anteprojeto, ao enume.rar os relativamente incapazes,omite referência n&o só aos pró.digos, aos «urdos-mudo», • aossllvicolas, como também aos psi-copatas.

S tal situação é ainda agra*Tada pelo fato de, no art. 315,o Anteprojeto declarar somenteestarem sujeitos a. interdição Ju-dlclal "aos maiores Incapazes",o que exclue os pródigos, os sur-

. dos-mudos, t os psicop&taa.t verdade que, no seu art, 324,

o Anteprojeto admite a nomea.ção de . "administrador provlsó-rio", para o psicopata, e o mes.mo diz quanto ao pródigo, noart, 326, "em processo de lnabi-11 tação.''

Entretanto:a) é inteiramente anômala es.

sa figura de administrador "pro-tisório", tem limitação de tem-po, porquanto deveria ser segui-da, como no decreto n. 24.559,de nomeação de curador, decor-ridos dois ano» (art. 27 ! 2);

b) falta o processo para a es-colha do "administrador provi-•orlo";

c) os podêres do administradorprovisório são restritos ao "en-firmo internado" (art. 327), oque excluiria o psicopata n&o in.ternado.

d) 4 detaconselh&vel dar aoJuiz o arbítrio de ílxor os llml.tes da curatela e, do administra.' dor provisório, submetendo os in*teressados aos azares do» crlté-rins mal» Imprevisíveis c tam-bém os herdeiros que se verãoobrigados a consultar e intérpre-tar os limites da curadoria, fixa-do» em cada caso e registradosna cartório competente. O ra-zoável i a preflxaç&o desses po-deres, conforme faz o art. 459 doatual Código quanto aos pródi.gos.

9 — Surpreendente i, também,a omissão do Código quanto à in-capacidade relativa dos silvicolas,que os há, ainda, às centenas demilhares, em nossa pátria.' O atuai Código os mandou sub.meter a um "regime tutelar" a¦er estabelecido em leis e regu-lamentos especiais o que foi fel.to pelo decreto 5.484, de 27 dejunho de 1928. Distinguiu essedecreto entre os índios nômades,os aldeados, os pertencentes apovoados e os que vivam promls-cusmente com os civilizados. OsÍndios das três primeiras catego-rios são considerados Incapazesde qualquer negociação com oscivilizados, sob pena de nulida-de, salvo representados pelo Ins-petor competente ou quem fizerlegalmente as vezes deste (art.7.0) e os Índio» da 4.' categoria,embora plenamente capazes, fl-capam sob a assistência do Ser.riço de Proteção aos índios, par.tlcularmente para evitar que se.jam maltratados ou coagidos aprestar serviços, ou desrespeita-dos em seus contratos de traba-lho ou na posse de suas terras.

t claro que a prática demons-trou a necessidade de reforçaressa proteção aos índios, comoee vê nas legislações mais adian-tados.

Não se Justifica, assim, a omls-são do Anteprojeto a seu respel-to.

6. — Em relação à curatelado

'patrimônio, sem incapacita-. ção do seu proprietário, o Ante-

projeto não tem slstematlzaçãonem desenvolvimento.

Omite qualquer alusão à cura-tela do nasclturo (prevista noart. 462 do atual Código), de.ncmlna "administrador" o cura-dor do ausente (art. 53), trataincidentemente da curadoria daherança Jacente (art. 763) e nasações de anulação de casamento(art. 123).

Não tomou conhecimento daInterdição voluntária nem dacuradoria somente do patrimó-nio dos Impossibilitados física-mente, por enfermidade, fraque-?a senil ou simples inexperiên-cia, ou outras causas análogas,de 'cuidar dum negócio determi-nado (curatela parcial) ou da ad.mlnlstração de seu3 bens (cura-tela geral), como masnlfleaimen-te está kxposto nos Códigos CivisAlemão e Suíço),

Ministronomeiacoronel

O,ministro da Viação no*meou o coronel Rodrigo Ota*vio Jordão Ramos, para exer-cer as funções de coordena-dor executivo, do Conselhode Coordenação e Planeja*mento do MVOP. A coorde*nação-executiva do CCP as-sessorará, também, o Conse*lho Nacional de Transportes,tendo portanto, além da on*entação, coordenação e exe-cução das atividades do Mi*nistério de Viação e_ ObrasPúblicas, as atribuições desecretariar os estudos e pro*posições a respeito da poli*tica e da coordenação dos in-vestimentos federais no sis-tema de transporte no Bra-sil.

O "governador" assinou decretoque dispõe sobre licença e funciona-mento das .bancas de jornais e revistas.Entre outras restrições feitas aos jor-naieiros, ressaltam-se as seguintes: nãopode vender, distribuir ou trocar figu-

CHRROCERIHS PARACAMINHÕES '"»"¦*

L"fl

'obritaqão em alumínio ou chopa de ferro, pa-'o todos o< fins; inclusive tomaras frigoríficas

E-L.-BARSALI *> tm »« >els 1!

DECRETO — DOS MODELOS ELOCALIZAÇÃO DAS BANCAS

Art. l.o As bancas de jornaise revistas, quanto ao modelo elocalização, sujeitam-se ás se.guintes disposiçóes:

— o modelo da banca obe-decerá, conforme a largura dacalçada, a três modelos

II — o local de instalação dabanca eondlclona-te ts seguin-tes restrições: I

a) distância mínima de E me-tros contados do' alinhamentodo prédio da esquina mais pró.xima;

b) "distância mínima de 200metros de outro local de vendade jornais e revistas, exceto selocalizada em esquina diagonal»mente oposta i da localizaçãode outra banca;

c) proibida a localização emtrente ás cassa de diversões,hospitais, paradas de veículosde transporte de passageiros eem frente ás entradas de edifí-cios residenciais e repartiçóespúblicas. I

Parágrafo único — A distân-cia minima de 200 m, a que re-fere a alínea b deste artigo,poderá ser reduzido, a critériodo Administrador Regional, me-diante plano previamente apro-vado pelo Secretário de Estadodo Governo nas zonas em que,em virtude da densidade resi-dencial ou de movimento co-merclal, seja conveniente a re-dução, do ponto de vista do in-teresae público.

DOS JORNALEIROSArt. 2.9 — Quanto aos Joma-leiros deve ser observado que;— a exploração é exclusiva

do jornalelro licenciado, admi.tlndo-se a substituição deste,eventualmente por um preposto;II — a substituição definitivado jornalelro licenciado sòmen.te poderá ser feita em bene-ficio.

a) da viúva ou de .um dosherdeiros do jornalelro licencia,do, desde que requerida a trans-ferêncla dentro de 60 dias dadata do óbito;

b) do preposto.DO FUNCIONAMENTO

Art. 3.° — O funcionamentodas bancas deve observar ocumprimento do disposto a se.guir:

— somente poderão ser ven-didos nas bancas: jornais, rcvistas, almanaques, guias da ci-dade e de turismo, cartões pos-tais nacionais, livros de bolso ebilhetes da Loteria do Estadoda Guanabara, estes com préviaautorização do órgão de flsca-lização federal:

II — as bancas deverão serarrumadas de modo a posslbi-litar a exposição de todas aspublicações diárias do Estado

III — é vedado aos jornalei-ros:a) vender, distribuir ou tro-

car figurinhas, mapas e cupõesde concurso ou sorteio;

b) aumentar ou modificar omodelo da banca;

cl fazer uso 'de árvores cai-xotes tábuas enceradas e toudos, para aumentar ou cobrir abanca;

d) vender jornais ou revistasatrasados.

e) exibir ou depositar jornaisou outras publicações no solo;f) possibilitar a leitura, pelos

transeuntes de publicações ex-postas na banca;

g) mudar o local de instala-ção da banca.

DO LICENCIAMENTOArt. 4.' — O pedido de licen-

ciamento da banca de jornais erevista será acompanhado dosseguintes documentos:

— atestado de bons ante.cedentes ou folha corrida expe-didos pela Secretaria de Segu-rança Pública, referentes aojornalelro;II — croqul, cotado, do local,em duas vias;

III — documentos de identi*darle do jornalelro e seu pre-posto;IV — nos casos de renovaçãode licença, prova de quitaçãocom o imposto sindical.

Art. 5.° — Os. requerimentosde licença, firmados pelo joma-leiro interessado e instruído comos documentos referidos no ar-tigo anterior, .serão apresenta-dos à Circunscrição Fiscal, cujochefe submeterá os processos,depois de informados, ao Dire-tor da Divisão de Fiscalização,que deferirá ou não os pedidos.

Parágrafo único — Do despa-cho denegatórlo, caberá recur.so ao Administrador Regional,

Art. 6." — As licenças serãoexpedidas em nome do joma-leiro requerente, registrarão onome do preposto e a condiçãode serem -dadas a titulo precá-rio.

Parágrafo único — A qual-quer tempo, poderá ser muda.do, por iniciativa do Estado, olocal da banca, para atender ainteresse público, a critério doDiretor da Divisão de Fiscaliza*ção, admitido o recurso do In.teressado ao Administrador Re-gional.Art. 7.» — As bancas serãonumeradas por dois números oprimeiro indicará a ordem delicenciamento na CircunscriçãoFiscal e o segundo corresponde,rá ás respectivas siglas da Cir*cunscrição Fiscal e Região Ad-tninlstrativa.

Parágrafo único — Os nume-ros serão pintados e as licençasafixadas cm local da banca fá-cilmente visível, os quais deve-

Comércio deSP quer -.

rever leisSAO PAULO (Sucursal)

— Revisão das lei* que re*gem as sociedades comer*ciais e das que disciplinam oimposto de renda, foram assugestões mais importantesapresentadas e aprovadasdurante a II Convenção doComércio Sindicalizado, on-tem encerrada nesta Capital.A tese citada partiu do Sin-dicato do Comércio Varejis-ta de São José do Rio Fretoe sugere, ainda, ampla co*laboração da Federação doComércio às autoridades, naosó em relação àqueles doisitens, mas também com vis-tas ¦ à preservação da livreiniciativa.

Outros pontos abordadosdurante a convenção referi-ram*se à necessidade dos em*presários aceitarem, comcompreensão, as medidas go-vernamentais de combate àinflação e. também, à reco-mendação de que o comércioe os empresários paulistas seempenhem, com «finco, nadinamização da ALALC.

rão ser pintados de cór alu-mlnlo.

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS KTRANSITÓRIAS

Art. (9 — As inscrições destedecreto sujeitarão o jornalelro,na forma das normas em vigor,i multa de 10 a 50% de salário-mínimo médio anual à cassaçãoda licença, a critério do diretorda Divisão de Fiscalização, ad-mltido o recurso ao administra-dor regional.

Art. V> — Consideram-se ban-cas de Jornais • revistas para osfins do disposto no presente, só-mente as instalsdas em logradou-ros públicos.

Art. 10 — As CircunscriçõesFiscais manterão registro dasbancas de jornais e revistas dairea sob sua Jurisdição do qualconstarão todos os assuntos re-ferentes a cada banca, inclusivea qualificação do jornalelro eseu preposto.

Art. 11 — Os proprietáriosde bancas em funcionamento nadata da publicação dêste deíretotém o prazo de 60 dias, para pe-dir o licenciamento de acordo

rinhas, mapas e cupões de concurso ousorteio; também não deve permitir aleitura, pelos transeuntes, de publica-ções expostas nas bancas; nem lhe épermitido vender jornais ou revistasatrasados.

com as disposições aqui expres-sas, mediante requerimento naforma do artigo 49 c seguintes:

I 19 — Os jornalelros ou pre-postos já qualificados ficam isen-tos da apresentação de fólha-cor-rida desde que já o tenham apre-sentado no licenciamento ante-rior, há menos de 3 anos.

I 29 — A critério do adminis-trador regional, poderá ser au-torlzada a continuidade de fun-cionamento das bsneas existen-tes em desacordo com ss alíneasa eb do artigo 19.

i 39 — Mediante atestado ex-pedido pelo Sindicato dos Dlstri-buidores e Vendedores de Jor-nals e Revistas do Rio de Janeiro,poderá ser permitida, nos casosdo licenciamento previsto nesteartigo e psra regularização dasituação de fato pré-exlstente, amudança do nome do anteriorproprietário da banca.

I 49 — Findo o prazo concedi-do neste artigo, será vedado ofuncionamento das bancas náo 11-cencladas na forma do presente.

Art. 12 — tste decreto entraem vigor na data de sua publi-cação, revogadas as disposiçõesem contrário.

Imprensa condecora JustiçaWmmmWÊÊmWÊÊmWmmWP^mWmM^Mã^SÊ^K

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O Comitê de Imprensa da Justiça da Guanabara fâz entre-ga dos diplomas e medalhas de "Honra ao Mérito" e "Mérito IForense" com que os jornalistas credenciados homenageiam,anualmente, destacadas figuras do Foro carioca. Desta feita,os distinguidos foram o desembargador Mourão Russell, o pro-curador Cordeiro Guerra, os Juizes Eliezer Rosa e José Edval-do Tavares e o serventuário Lauro Costa Macedo. Houve so-llenidade para a outorga das distinções da imprensa à magis-tratura, presidida pelo desembargador Faria Coelho, presiden-te do Tribunal de Justiça da Guanabara. No ato, discursaramo promotor Cordeiro Guerra, pelos homenageados e o jonalis-ta Orlando Nóbrega, que falou pelo Comitê de Imprensa daJustiça.

Julgamento doSTF em livro

ganha aplauso"Os grandes julgamentos do

Supremo Tribunal Federal", 1.*volume, do ministro Zdgard Cos-ta, mereceu elogio do ministroLuiz Galotti. Antes de regressara Brasília, o ministro Galotti en*viou carta ao autor, manifestan»do seu entusiasmo.

A correspondência ao ministroEdgard Costa é do seguinte teor: .

"Após ler as primeiras 130 pá-ginas do «eu livro "Os grandesjulgamentos do Supremo Trlbu»nal Federal" (l.o volume), e an>tes de retornar a Brasília, qua-ro, além de agradecer, deixar-lhe as minhas felicitações. De-pois que v., durante doze anos,honrou o .Supremo Tribunal poruma atuação brilhante e retilí-nea que tive ensejo de realçarcom justiça no discurso de des-pedida, presta-lhe agora mais umserviço, concorrendo, para quase perpetuem, no reconheclmen-to da Nação, os seus julgamen*tos mais importantes.

V. soube selecionar os julga-dos, sobretudo os que mais seveiculam à história política danossa Pátria, escrevendo um li-vro interessantíssimo, que enri-quece as nossas letras, pois seaprimora por um raro poder desíntese assim como pela clarezae limpeza de estilo, igualmenteraras.

V. não se limita ao perfeitaresumo das questões suscitadas edas decisões proferidas (resumocuja perfeição faz lembrar os lt-latõrios e os votos do seu tempode juiz), mas acrescenta ótimasobservações, inclusive as colhi*das em historiadores e biógrafosdo melhor quilate."

o seu

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CORREIO DA MANHA, Domingo, 14 de Junho de 1964

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SUMOC PREVÊ IDEALSISTEMA MONETÁRIO

O Sistema Monetário Nacional,na forma do substitutivo apresentadorecentemente pelo Executivo ao Con-gresso, englobará a Superintendênciada Moeda e do Crédito (SUMOC) cascarteiras de Câmbio e Redescontos, doBanco do Brasil, ficando incumbido doautorizar às emissões de "curso legal"c, na forma da autorização legislativa,das emissões de "curso forçado" comoórgão controlador e orientador da po-

litica monetária do País. Ao Bancodo Brasil caberá o papel de bancofundiário, de fomento agrícola, indus-trial e comercial, devendo durante ai-gum tempo desempenhar funções de-legadas pelo Tesouro Nacional e pelaSUMOC. Será um passo avançadopara a criação do Banco Central, se-gundo opinião do sr. Dênio Nogueira,direfor-executivo daquela Superinten-dência do Banco do Brasil, que eíabo-rou o substitutivo. •

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estabelecimetno de créditonão pode ser feita de renen-te: Em outros paises os ban-cos mistos dos governos fo-ram modificados e se trans-formaram em bancos cen-trais cujos diretores têmmandatos de 4 a 5 anos coin-cidentes com os mandatosdos presidentes da Repúbli-ca, para evitar alterações napolítica monetária e finan-ceira do país. Nos EUA, porexemplo, as autoridades mo-netárias têm mandato maislongo (14 anos) no Sistemaoe Reserva Federal.

FÓRMULAA fórmula apresentada pe-Io diretor da SUMOC é in-

termediária entre as duascorrentes existentes, uma queteme o enfraquecimento doBanco do Brasil, que leva osbenefícios do sistema mone-tário às regiões mais distan-tes, por meio de suas agên-cias; outra que defende amanutenção dos podêres dis-cricionários do banco e do go-vêrno permitidos pelo siste-,ma financeiro do país. OSistema Monetário Nacionaldeixará à SUMOC a funçãode agente financeiro do go-vêrno e de depositário dasreservas bancárias.

CORREÇÃOQuando o padrão monetá-

rio era o padrão-ouro, os go-vemos admitiam o automa-tismo da correção das pres-soes inflacionárias ou defla-cionárias, financiando o saldopositivo dos balanços dc pa-gamento correspondentes acerto volume de cambiaiscom o aumento do meio cir-culante, que era subtraído aopúblico se o saldo do balançode pagamentos fôsse negati-vo. No sistema atual, podeocorrer o mesmo com o fi-nanclamento dos titulos auto-liquidáveis por meio da Car-teira de Redescontos do Ban-co do Brasil. Por intermédioda Carteira de Redescontoso governo federal vem bur-lando a vigilância do Con-gresso, emitindo papel-moedade curso forçado como sefôsse moeda de curso legal,para depois de ter em cir-culação novos volumes de di-nheiro obter do legislativa

a necessária autorização cons-titucional.EQUILÍBRIO

Conforme o substitutivoproposto, o ministro da Fa-zenda será o presidente doSistema Monetário Nacional,resguardando as "razões deEstado' e servindo de forçade equilíbrio entre o órgãoorientador e fiscalizador dapolítica monetária e a Fazen-da, principal orientadora eexecutadora da política fis-cal da União.

O Tesouro Nacional nãoterá créditos em conta-cor-rente, devendo realizar suasoperações financeiras me-diante colocação de letras oude outros titulos de acordocom textos constitucionais cque a própria lei orçamenta-ria permitir. Os títulos e le-trás do Tesouro Nacionalabsorvidos pela SUMOC porfalta de mercado terão sua li-qüidação proposta pelo Exe-cutivo até 120 dias de findoo exercício em que íoramemitidos.

RECURSOS' Os recursos do Banco do

Brasil serão mantidos comserviços bem remuneradosdas funções do Tesouro Na-cional, da SUMOC. das au-tarquias e do Ministério daIndústria e Comércio. Aomesmo tempo serão coorde-nados os recursos e as insti-.tuições rurais para efetivoserviço de financiamento ecrédito às atividades do cam-po, sem necessidade de criarbanco especializado e sem li-mitar ao mínimo os tetos doscrédios rurais, como advogamalguns especialistas em quês-toes monetárias. Enquantoisso a SUMOC ficará dotadade maiores recursos puniti-vos pára prevenir insolvén-cias e liquidações forçadasde estabelecimentos de cré-dito. Poderá usar desde aadvertência até a interven-ção, com penalidades inter-mediárias capazes de disci-plinar o meio monetário efinanceiro.

Processo deBrizola vaiprosseguir

PORTO ALEGRE (ASP-CM) Vai ter curso normalum dos processos que cor-rem contra o sr. Leonel Bri-zola, referente às "Estradasda Produção" e resultante deinquérito parlamentar reali-zado na Assembléia Legisla-tiva do Estado. O represen-te do Ministério Público quefuncionará no processo serásorteado na próxima segun-da-feira. É indiciado, tam-bém, o sr- Daniel Ribeiro.

PORTO ALEGRE TEM DOIS PREFEITOSPORTO ALEGRE (ASP-CM) — Com a eleição

do sr. Alexandre M.jtins, pela Câmara Municipal,esta Capital tem agora dois prefeitos, uma vez queo cargo continua sendo exercido pelo sr. Célio Mar-quês, presidente do Legislativo Municipal, com agarantia de liminar concedida pela Justiça.

O governador recebeu também,na manha de hoje, todos os 11-deres de partidos que integrama Aliança Democrática Popular.Na ocasião, o chefe do Executi-vo comunicou, oficialmente, aIndicação do sr. Mário Jtondl-no como líder do governo nolegislativo gaúcho.

SECRETÁRIOSEstá marcada para terça-feira

próxima a solenidade de possedo sr. Paulo Brossard de SouzaPinto no cargo de secretário deInterior e Justiça. Também onovo secretário da Fazenda,professor Silva e Lima, deveráser empossado na próxima se-

mana, em data ai..,., _•„ .xada. ¦*

O governador ainda-So ,. j_.cid.u quanto à escolh,_&&secretários para as past.» _?Transportes, Economia e SaúrtiInforma-se que a indicacSo SI.flnltiva será anunciada r.i «,Txlma segunda-feira. **

O sr. célio Marques fora le- Os srs. Alexandre Martins evado ao cargo ante o afastamen- Paulo Barbosa Neto, eleitos pre-to dos «rs. Sereno Chaise e Aj-dit Lemos, ex-prefelto e vice.

feito e vice-prefeito de PortoAlegre, estiveram em visita ao .governador Udo Meneghetti

prefeito., ambos atingidos pelas ao comando do III Exército, des*medidas ditadas pelo Ato Insti- conliecendo-se a ra-ão dos en-tucional. contros.

ESTUDANTES CONTRAO PROJETO SUPLICY

Estudantes da Guanabara, Minas Gerais, Pernam-buco e São Paulo estão mobilizemos para impedir aaprovação do anteprojeto apresentado pelo ministroSuplicy de Lacerda ao presidente Castelo Branco,sobre os órgãos de representação dos estudantes deensino superior, extinguindo a UNE e outras enti-dades estudantis.

Dentre os artigos do antepro-jeto que os estudantes mais con-denam está o que diz respeitoau sistema eleitoral propondonos pleitos estudantis a presen-ça de representantes do magis-tério, fato que contraria a LeiCafé Filho.

COMUNICADOMy House, comunica a seus clientes e ao público

em gerai a ampliação de suas oficinas de ar condicio-nado onde agora com maior rapidez e eficiência poderáatender a todo e qualquer serviço de consertos, refor-mas, instalações, regulagens e pintura. Serviços espe*cializados, PHILCO, G.E., WESTINGHOUSE. FEEDERS,HOTPOINT, EMERSON, ADMIRAL, etc. Rua FernandoGuimarães, 99-B — Tel. 46-7275. 32355

DOTAÇÕESOs estudantes protestam con

tra um outro artigo do antepro-jeto Suplicy: "Aos órgãos de re-presentação estudantil não po-derão ser consignados, no orça*mento da União, dotações parmanentes, mas apenas auxíliosfinanceiros eventuais, para finsculturais, sociais e desportivos,devidamente especificados."

Afirmam os estudantes quecortando-se as dotações dos Di-tetórios, de Orçamento, os estu-dantes ficarão submetidos a umapolítica de favores, de formaalguma aceitável. A falta deverbas especificas irá paralisaros serviços assistenciais esl-u-dantis, tais como restaurantes,cursos e policllnicas.

PROIBIÇÃOQuanto à participação dos es-

tudantes na vida política nacio-nal, os jovens protestam pelamaneira como o problema foiposto no anteprojeto Suplicy:"É vedado aos órgãos dc repre-eentação estudantil, por si oupelos que exercem qualqueração. manifestação ou propagan-da de caráter político, bem co-mo Incitar, promover ou apoiarausências coletivas ou trabalhosescolares". No artigo 13, o mi-nistro sugere que "A fiscaliza-ção do cumprimento desta leifique a cargo da Congregaçãoou ao Conselho Departamental,na forma do regulamento de ca-da faculdade, quanto ao Direto,rio Acadêmico, ao Conselho Uni-veraitário, etc". Os estudantesJulgam os dois artigos verdadel-ra intervenção nos ColegiadosEstudantis, subordinando.os .tutela doa professores. A proi-bicão política, ob estudantesconsideram crime, pois a classeuniversitária é constituída depessoas adultas, com mais de 18anos.

No artigo 20 do seu antepro-jeto o sr. Suplicy pede que se-jam extintas: a União Nacio-nal dos Estudantes, as UniõesEstudantis e Metropolitanas deEstudantes, a União Brasileirade Estudantes Secundários, asAssociações Metropolitanas deEstudantes Secundários e quais,quer outros órgãos de represen*tação estudantil, Para essa su-gestão do ministro, os estudan-tes respondem que o fim dasinsUtuições forçará a criaçãodos mesmos órgãos e o seu fun-cionamento em regime de clan-destlnidade.

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l.° Caderno CORREIO DA MANHÃ, Domingo, 14 de Junho de 1964 15

jVO tas Médicas GuerraELEIÇÕES PARA O CONSE-

i HO FEDERAL DE MEDICINA_ dc i..' a 30 de junho corrcn-te t5tá aberto o prazo para re-«j.tro dc chapas dos candidatosa

"delegados efetivo e suplente

dn Conselho Regional de Medi-cina da Guanabara à eleição dosmembros dò Conselho Federaldr Medicina, na sede. à Traçajlatiatma Garidhi, 2, 10." andar,grupo 1001.

COLÓQUIO DE CLINICA —Amanha. 15, segunda-feira, ásllh. no Anfiteatro do Centro deEstudos, do H. Pedro Ernesto,"Febre de Origem Obscura:Conduta Diagnostica"; modera-dor: prof. Jaymc Landman; 1 —Conceito — Freqüência — Im-portància — dr. Dauro Mendes;2 _ Etiologia — dr. Israel Ho-nigman: 3 — Rotina Diagnósíi.ra — dr. Émiliario Gomes; A —_ ebic em Pediatria — proí. He-lio de Jlartino.

ATIVIDADES DO SERVIÇOPROF. FEIJô — As atividadescientificas da 3a. Cadeira deClinica Médica, no HospitalMoncorvo Filho, obedecerão aoseguinte programa: amanhã, se.(imds-ioira, às 8h. Sessão dcNefrologia; dia 16, às 8h, Sessãodc Cardiologia c Pneumologla.Sessão Clinica. Casos Clínicos;1 _ "Resultados do tratamentocirúrgico no Parkinson" — dr.Senato Barbosa; 2 — "Slndro-me nefrótlca" — dr. Franciscoj. Ferraz; dia 18. às 10h.: Ses-são de Endocrinologia e Diabe-tes; dia 19, às lOh: Sessão deGastroenterologla; — "Tumoresbenignos e malignos" — drs.Mírcio Cunha, João Guilhermede Figueiredo e Abércio A. Pe-reira; dia 20, às 9h30m: Sessãode Radiodiagnóstlco.

SERVIÇO DO PROF. LOPBSFONTES — A Sèsslo Geral doServiço, no H. E. São Francis-eo„ será amanhã, 15, às 9h30m,com as seguintes comunieaçSes:] — "Alterações digestivas naEsclerodermia" — dr. Burech B.Abramovitch; 2 — "Gangrenade extremidades em criança" —dr. Celso Carlos Machado.

DEPARTAMENTO DE CAR-DIOLOGIA (PUC) — Ativida-des para a semana de IS a 20de junho: amanhã, às 20h — Au-Ias sobre Bloqueio de Ramo Es-cuerdo (2a. parte) — dr. A. NeyToledo: sábado, ás 9b: Reuniãoclinica".

CLINICA DERMATOLÓGICADO IAPI — Reúne-se no dia 16,às llh. (Rua Henrique Valida.ref. 151, 9.»). a Clinica Derma-totógica do IAPI. A apresenta-C,.o c discussão dos casos clini-cos obedecerá à seguinte distri-bulcão: 1) "Complexo tri-sinto-mátlco de Gougerot" — dr. D.Periassú; 2) "Maculose hlpoerô-mica-atrofiante" _ dr. D. Pe-rlassú; 3) "Vitiligo peri.ncvicode . utton" — dr. Aldy Barbo-sa Lima; A) "Sarcoide gigan-te? Fibroadenoma?" — dr. _aroAutran Cordeiro; J) "Cisticer-cose" — dr. Fernando Carraze-do; 6) "Abcesso de norvo Mor-bus Jadassohn" — dr. NarcisoHaddad; 7) "Micetoma" — dr.José Antônio Loivos. O dr. Ma-miei Sternick fará conferêncialibre "Psorlaso e Para-psorls-«", e a dra. L. Gabriela. der-matologista do Hospital Jesus,fira considerações em torno deifenesia pilosa.

CONFERÊNCIA ADIADA NAS.B.H. — Por motivos Império-sos. o prof. Manoel José Fer-relra, diretor-geral do DNERu,adiou para outra data a suaconferência na Sociedade Brasi-leira de Higiene, anunciada pa-ra quinta-feira última, dia 11.O dr, Nilson Guimarães, presi-dente da S.B.H., divulgaráoportunamente a nova data.

II Congresso Pan-Americano deCitologia 4o Câncer — Na Gua-nabara de 7 a 12 de setembrode 1964, promovido pela Socie-dade Brasileira de Citologia doCâncer, terão lugar o II Con-gresso Pan-Americano de Citolo-gia do Câncer e a II Conferên-cia Nacional de Prevenção doCâncer Ginecológico. O progra-ma cientifico consta de mesasredondas, conferências, traba-lhos especiais contribuições, fil-

Relaçõespúblicas liaPetrobrás

A diretoria executiva daPetrobrás determinou provi'dencias para a reestrutura-ção da assessoria de relaçõespúblicas da empresa(ARPUB) que deverá de-sempenhar um papel de ca-nalizadora de informaçõesentre seus 37.000 emprega*dos e entre a empresa e opúblico, através da impren-sa, sem sentido político.Vai criar quatro assessoriasregionais: Sul, Centro, Nor-te e Nordeste, sob coordena-cão geral da ARPUB da Gua-nabara, Entre outras coisas,programa a edição dc umjornal apelidado de "O Lo-sango" de circulação inter-na. além da revista que jávem editando, há váriosanos, para distribuição ex-terna; c pretende realizar,"o ano que vem, um Con-gresso Internacional de Em-presas Estatais de Petróleo,juntamente com a feira na-eional da indústria de equi-pamentos petrolíferos.

Os órgãos técnicos da Pe-'robrás não dão mais infor-•nações à imprensa, e seuschefes ou integrantes têmPavor dos jornalistas queProcura m esclarecimen-Jos mais precisos sobre quês-toes de petróleo, remetendotodos à ARPUB, que emiteinformativos diários incom-Pletos e em "pílulas", semacompanhar as ocorrências"'árias da própria diretoriae Presidência da empresa, àsJjuais está diretamente su-Wrdinada. Há uma tendênciaPara criação dc assessoriasautônomas que vão facilitaro empreguismo regional,Principalmente na Bahia. Os'atos principais que ocorremvariamente na Petrobrás e?ao de interesse público sãosistematicamente escondidos™ imprensa por "determina-tao superior".

mes e exposições cientificas.Haverá ainda um Curso Interna-cional de Pós-Graduáção em Ci-tologia e Prevenção tio CâncerGinecológico, ministrado por os-peçlnlistas nacionais c ostran-geiros. Para a inclusão de tra-balho cientifico, os interessadosdeverão dirigir-se ao dr. JoséMaria Barcellos, presidente doprograma cientifico, no enderê-ço da Comissão Organizadora(Av. Copacabana. 664, apto.606, Rio de Janeiro, GB ZC-07).

COLÉGIO . BRASILEIRO DEC.-RURGIÔES — Reúne-se ama-nhã, 13, segunda-feira, às 20h.5m,em sua sede, à Rua ViscondeSilva, 52, com a seguinte ordemdo dia: 1. Expediente: Ia. con-vocação as 20h30m: 2a. convo-cação às 21h; 2. Posse de novosmembros; 3. Ordem do dia:Simpósio sobre "Hérnia ingui-nal na criança". Presidente: dr.Otávio Vaz; simposiastas:. drs.Rui Archer, Fernando Glnefra,José Maria Ortigão Sampaio,Ítalo Rodrigues e José Maga-lhies Carvalho.

* * *TEMAS DE OTORRINOLA-

RINGOLOGIA — Realiza-se nodia 16. terça-feira, às 21h, noanfiteatro do Instituto Feman-des Figueira, a Sessão Ordiná-ria da Sociedade Brasileira dePediatria, eom uma mesa-redon-da sObre "Temas de Otorrinola-ringologia", tendo como coorde-nador o prof. Mário Olinto e aparticipação dos seguintes es-pecialistas: 1. — Dr. RobertoMartinho da Rocna — "Otites naInfância"; 2. — Dr. FlávioAprigliano — "Laringoscopla" —Indicações e valor semiolosico;3. — Prof. Rubem Amarante —"Amigdalectomia" — Indica-ções e Risco.

A Exposição de Objetos e Do-cumentos pertencentes a ilustresfiguras do passado, inauguradano salão nobre da E.S.E., sededo Museu de Medicina Militar,permanecerá aberta ate hoje, do-mingo. quando será encerradacom solenidade. A inauguração'lessa Exposição revestiu-se desolenidade, vendo-se presentesos marechais Odilio Dcnys, Em-manuel Marques Porto c JoséVieira Peixoto, generais JoséPires de Carvalho c Albüqiier-que, Antônio Carlos Pires dcCarvalho e Albuquerque, dr.Luiz Artur de Alcântara, bri-sadeiros Hermes Ernestoda Fonseca e Geraldo MajelaBijos. embaixadores dr. Hermesda Fonseca Filho, dr. Alcxan-dre Marcelino Bayma, dr. Hai-mundo Pires de Albuquerque,dr. Castro e Silva. sras. Clotil-de Pires Martins Pereira, Clari-ce Souza Aguiar, Lconor Piresde Carvalho Albuquerque, Lu-cilia d'Alincourt Fonseca, Má-rilia d'Alincourt Fonseca, Ma-rilia d'Alincourt Fonseca deSouza, Yolanda d'Allncourt Gi-anini. Geny d'Allncourt Fonse-ca Nunes Ramos, Rita Análiad'Alincourt, Maria José, Mariada Glória Fonseca H. Pereirade Araújo, drs. Aurélio d'Alin-court Fonseca e Afonso d'Alin-court Fonseca. Presidiu-a o co-ronel méd. dr. Américo Pereira,emt. da Escola de Saúde doExército que, de improviso, res-saltou as virtudes dos homena-geados: dr. Manuel FelicianoPereira de Carvalho. João Scvc-riano da Fonseca, dr. Alcxan-dre Marcelino Bayma e dr. An-tonio Carlos Pires dc Carvalhoe Albuquerque, os quais presta-ram relevantes serviços ao Paise ao Exercito. A seguir, falouo chefe» do Museu dr. Gilbertode Medeiros Mitchell, que, emrápidas palavras destacou oexemplo legado i posteridadepelos generais ex-chefes do Ser-

viço de Saúde do Exército, he-róis na memorável Campanhado Paraguai. A seguir, a convi-te do cel. dr. Américo Pereiraa prof. Maria Ruth Pereira Mit-chel cortou a fita simbólica deabertura da Exposição. Os do-cumentos expostos foram cedi-dos pelo Arquivo Nacional epela sra. Lucilia d'AÍincouitFonseca, neta do gen. dr. JoãoSeveriano da Fonseca.

JUIZ SUBMETIDO A INQUÊ-RITO — O presidente do Supe-rior Tribunal Militar designouo auditor de Guerra, dr. Vacode Bleasby Fernandes para pre-sldir um inquérito policlal-ml-litar em que figura como indi-ciado o juiz-audltor Raul da Ro-cha Martins, cuja representaçãocontra o mesmo indiciado foi ;feita pelo comandante da 9a.

R.M. e guarnição deMatoGros-so ao presidente daquela AltaCorte dc Justiça.

G.B.O. Ex. — O Grêmio Be-neficente de Oficiaiá do Exerci-to, solicita-nos informar queo prêmio de 569.00 para um se-guro de 800.000.00, atualmenteera vigor, passará a 1,400,0o rieprêmio e 2.000.000.00 de seguroa partir de 1 de julho yindou-ro. Somente o sócio seguradoque não concordar, deverá ma-nifestar-se por escrito ao Grè-mio, até o próximo dia 30 dejunho. Os que não se manifes-tarem serão considerados tàci-lamente eoncordan.es. Os repre-sentantes nas unidades, estabe-lecimentos e repartições deverãoenviar ao Grêmio antes de 30rlc junho, via rádio, número(quantidade) de segurados queconcordarem ou não com o au-mento. Exemplo "CIS" sócios27 — concordaram 25 — Nãoconcordaram 2.

CAIXA MUTUÁRIA DO CM.— Comunicam-nos: "Pecúlios pa-^os no mês de maio último numtotal de Cr$ 1.233 mil aos bene-ficiárioj dos seguintes sócios fa-lecidos: cap. Eloi FernandesPenna. CrS 50 mil; ten. PedroPereira de Souza, CrS 50 mil:cap.-mar-c-guerra Raul Cabralde Lacerda, Cr$ 300 mil; Hélio

Correio MilitarClementino Daemon CrS 33 mil;cel. Otávio Garcia Barão CrS300 mil; ten. Erasmo ..quino deOliveira CrS 100 mil; ten. Je-rônimo Gomes. Cr$ 50 mil; donaRosa Rodrigues da Silva. CrS 300mil; general Sady Folch. CrS 50mil. No ano financeiro que fin-dou cm maio último, a CaixaMutuária pagou CrS 11.755 mil:de pecúlios aos beneficiários de85 oficiais falecidos nesse pc-riodo.

BTL. Es. ENGa. — Em ceri-mania prevista para às !)li dopróxima dia 17, terá lugar noquartel da unidade a transmis-são do comando do BatalhãoEscola de Engenharia. Assumi-rá o cargo, o cel. José França,que o receberá do seu anteces-sor cel. Moocir Ignácio Domin-gues. O cel. Domingucs. pormais de 3 anos. esteve à frentedo comando daquele Batalhão.

PECÚLIO DE INICIO DE TA-TRIMÔNIO — Solicitam-nos: Ol'ecúlio Inatividade ou dc Ini-cio de Patrimônio, da CAPEM!,deve ter seu valor atualizado arada aumento ou reajustamen-to de vencimento sem o que per-de parte de sua expressão. Pa-ra isso. a Caixa solicita a seustitulares aue procurem os re-presentantes nas Unidades e, deposse das tabelas, acrescentemao valor que já escolheram ou-tro tanto ou mais, se possível,encurtando o tempo dc contri-buiçlo. Por exemplo alguémque fêz ao ano passado um pe.cúlio de 1 milhão, para seu fl-lho de 6 anos e por isso esco-lheu 1,1 anos de contribuições,que corresponde a CrS 1.750.00nor mês. «gora deve consignarmais CrS 2.100,00 de mensalid.-dc por 14 anos, passando o pe-cúlio a valer 2 milhões. A Cai-xa lembra que não será precisofazer nova proposta, se nadahouver que alterar, quanto aosócio ou beneficiários. No 5."

RI, em Lorcna, São Paulo, cér-ca de 40 sargentos fizeram o Pinem beneficio de seus filhos ouobjetivando receber o pecúliopessoalmente."FONIA COM SUEZ" — A Di-retoiia de Comunicações infor-ma que as seguintes pessoas cs-tão relacionadas para falar emFonia. com o Batalhão Suez, so-licitando o comparecimento dasresidentes nesta Capital, ao Mi-nistério da Guerra — Sala dcFonia - 4.* andar . Ala Marcl-lio Dias, às 8h30m, dos seguin-tes dias: dia 16 junho — Mariade Lourdes Azevedo Pinheiroda Silva. ten.-cel. Ormail Jun-queira. Maria Carlos Pimentele Marly Dias Barroso; dia 17,junho — Elias Paulo Ribeiro,Raimundo Lopes, sgt. GeraldoAlves de Souza. Amaury 'Fi-gueiredo, Louracir Cardoso. Ro-herto Vaz e João B. Azeredo deSouza: dia 18, junho — Mariada Costa G. Pinto, Iracy daCruz Freitas, Maria Borges deCarvalho. Antônio Cícero Olei-ro, Anaclete de C. Lopes, Alva-ro José Luiz de Castro, Amll-taise Sohnsmeier e Maria Tere.za Quariguazil da Frota; dia 19iunho — Terezinha Gré LeiteBastos de Moraes, Edy Carnci-ro dos Reis, Maria Dulce Mon-teiro de Bastos, Norma CostaRamos e Cenlra da Cunha Pe-reira.

MarinhaAmanhã, dia 13. primeiro anl-

versário da morte do capitão-de-fragata Arnaldo da Costa Ve-rella, do capltão-de-corveta Ao-tônio Manhães de Mattos e dotaifelro Sylvio de Farias, ocor-rido no cumprimento do devera bordo do «avio-hidrogrâflro"Canopus", será celebrada mis-sa em sufrágio de suas almas,na Igreja de Santa Cruz dos Ml-

litares, às lOh. Após a missa ha-verá uma romaria para coloca-ção de flores em seus túmulos.O comandante Varella. entreoutros destacados serviços pres-tados à nossa Hidrografia, foiencarregado da Divisão de Cons-trução de Cartas e posterior-mente chefe do Departamentode Hidrografia da Diretoria dcHidrografia c Navegação. Porduas vozes chefiou a Comissííode Levantamento da Costa Sul.e foi na realidade o chefe daComissão que levantou o maiortrecho dessa Costa, cujo servi-ço foi recentemente concluído.O comandante Manhães tevetambém uma atuação marcanteno levantamento da Costa Sul;não só eomo imediato do navio-hidrográfico "Camocim". no le-vantamento de Paranaguá, co-mo também na imediatice do"Canopus", O taifetro Sylvio,embora moderno já angariara arfnfiança de seus superiores,exercendo na época a função dedispensei™ do comandante.

INSCRIÇÕES — As inscriçõespara o concurso de admissão àEscola de Formação de Oficiaispara a Reserva da Marinha es-tarão abertas até o dia 9 de ju-lho. Os interessados podem seinformar até o dia 20 de junho,comparecendo de segunda a sex-ta-feira. entre 12 e 16h, na RuaAcre, 21, térreo.

PAGAMENTO — A Diretoriade Intendêncla da Marinha, rea-lizará o pagamento das diferen-ças de abril • maio, relativas aoaumento de vencimentos da Lei43261 *4, ao pessoal que recebeatravés da Caixa Econômica Fe-deral, a partir do próximo dia18. Ao pessoal que recebe dire-tamente na Pagadorla da Di-retoria de Intendéncia, a dife-rença relativa a abril será pagaluntamente com os vencimentosie maio e a diferença de nia'nterá paga juntamente com osvencimentos de junho.

FESTA JUNINA _ A Liga deEsportes do Arsenal de Marinhado Rio de Janeiro realizará nopróximo dia 20. das lt às 4h. asua já tradicional festa junina

no seu estádio à Avenida Bri-sil. Km 11, para os servidor*civis e militares e suas ItmUlM,com ingresso gratuito part otmesmos.

RIACHUELO — O ministro doMarinha em mensagem ao alm!-rante comandante do 1.» Dlstrl-to Naval, manifestou sua aatls-facão pela exemplar correçãomilitar das cerimônias comemo-• ativas realizadas nos monumen-tos aos heróis da "Batalha Na-vai do Riachuelo".

ESCOLA TÉCNICA DO ARSE-NAL — Estarão abertas até 19de julho do corrente ano, nohorário de 9 às 16h, as inseri,ções para os exames de admis-sSo aos cursos de Aprendlza-gem Industrial da Escola Téc-nica do Arsenal de Marinha doRio de Janeiro. Idade: 14 a 30anos. Número de vagas: 60.ísse curso será realizado em 2anos a partir de 3-8-64 e funcio-nará de segunda a sexta-fei-ra no horário de 7h30m às 17h.Serão exigidos para a inscriçSo:2 retratos 3x4 e a certidão denascimento,

OFICIAIS PARA A RESERVA— Os alunos abaixo relaciona-rios devem comparecer à EFORMna semana de 13 a 19 do corren-te entre 8 c 14h: — Ivan Fran-cisco de Farias. Rodolfo Rodrl-gues de Vasconcelos, José Tel-xeira Alves, Sérgio Luiz CostaRodrigues Correia, Vicente Pai-va Correia Lima, José AlbertoBrasil. Sérgio de Almeida Bon-fim, Francisco Manoel Corrêade Paula Aguiar, Antônio Car-los Gomes Tubino, JoSo CarlosGonçalveB, Carlos André BonawFilho, José Carlos AlcântaraMachado, Orlando Bordalo Ju-nlor. Franklln Madruga Luzes.Gerson Mortera Ollvieri, SérgioLuiz Martins Cardoso, Luiz Oc-tavio Pastana Cardoso, AlmlrGuimarães Coelho de Souza Ju-nlor, Antônio Carlos de Andra-de, Sérgio Costa Pinheiro, PlU-lo Cezav dos Santos Azevedo,Luiz Carlos Gomes de Almeida,Edvaldo de Souza Morais, An-tonio José Ferraz e FernandoLuiz Ribeiro Vaz.

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¦¦g-r diretor% U. PAULO FILHO

Avenida Gomei Freire, 471

Gorréio.da ManhãEDMUNDO BITTENCOURT — PAULO BITTENCOURT

-TOPESINTENDínt»OSVALDO PEHALV*

GERENTErfCUO WStILLb DE Àlim-JA

RIO DE JANEIRO, DOMINGO, 14 DE JUNHO DE 1964 K.» St.KS - ANO ixrti

JUSCELINO PARTIU PARA ESPANHACONCLUÍDO planoDOS SERVIDORESO deputado Paulo Sarazáte, rela-

tor da matéria de aumento do funcio-nalismo junto à Comissão Mista decongressistas, afirmou que todas asemendas que não aumentavam as des-pesas previstas e que não eram absurdasforam atendidas. Os servidores de níveluniversitário, serão enquadrados nosníveis 19 e 22. Os ferroviários-, funcio-

riáriós ds Caixa Econômica Federa!,SAMDU e demais autarquias terãotambém seus vencimentos atualizados,após a revisão salarial que será feitano prazo de 30 dir.s. A data do paga-mento dependerá da Diretoria da Des-pesa Pública. O projeto deverá serentregue ao presidente da Repúblicano dia 19.

RELATORDisse o deputado Paulo

Sarazáte, que o Plano deClassificação resolverá, noprazo de 120 dias, todos osproblemas que surjam comrelação ao enquadramentodos servidores nos niveis, 19,20, 21 e 22. Acrescentou que,com relação aos redatores doserviço público, a lei exige¦diploma universitário, masos que recebiam o benefíciode 20 % através de apresen-tação de habilitação legal te-rão seus direitos assegura-dos. A mesma medida apll-ca-se aos contabilistas. Ostécnicos de administrarão ctécnicos de educação ficaramigualados.

AUTARQUIASOs servidores das autar*

quias ou entidades de econo-mia mista estão garantidosno projeto de aumento, poisa regulamentação salarialque será feita, por Comissãojá constituída pelo presiden-te da República, visará a res*guardar as condições de pa-lidade entre as classes cl-vis* Os interinos só poderãoser nomeados, dc agora emdiante, com reconhecimentotio presidente da República,que mandará publicar noDiário Oficial qualquer no-

i Fracasso daSUNAB causa

alta geralA SUNAB não cumpriu a

promessa, feita há uma quin-sena, do estabilizar os preçosdos gêneros até maio de 1965,pois, segundo apurou a repor*tagem, o arroz e o feijão te-rão seus preços majorados,dentro de três ou quatro dias,no varejo, enquanto no ataca-do já aumentaram os custos,além do feijão e arroz, da fa-Tinha de mandioca, do milho,ria manteiga c da banha deporco.

A onda de aumentos se es-tende, também, aos Estados,com o pão "francês" subindo60%, no Rio Grande do Sul,com o leite já a Cr$ 130.00 eminúmeros pontos do Pais ecom a nova safra do arrozgaúcho tendo seus preços co-tados a 1001o mais.

Na Bolsa de Gêneros Alimeh-tícios da Guanabara, os nego-cios por atacado revelaram, noíim desta semana, altas de atéCr$ 1.500,00 no preço do sacode arroz e de Cr$ 700,00 nocusto do saco do feijão, emrelação aos níveis vigorantesna semana anterior. Não sen-do objeto de ofertas, em cará-ter oficial, a banha de porcosomente foi negociada no mer-cado clandestino. (Pág. 3).

SUMOC falade SistemaMonetário

A Supcrintcndênóía d.i Moc-da c do Crédito (SUMOC) e ascarteiras <le Cambio c Rédea-contos, do Banco do Brasil, se-liam englobadas pelo SistemaMonetário Nacional, que deacordo com substitutivo enca*minhado pelo Executivo aoCongresso, também ficaria in-cumbido de autorizar as trais-sõss de "curso legal", e, niíorma de autorização ltgislati-va. das emissões de "curso íor-çado".

O dlrelor-executlvo da SUMOC.sr. Dênlo Nogueira, falou sobroo substitutivo que considera oSMN órgão controlador e ori-entador da política monetáriado pais. Explicou que ao Bancodo Brasil caberá o papel d'.;banco fundiário. de fomentoagrícola, industrial e comerciei,devendo ainda durante certotempo desempenhar funções cie-lej?adr!s pelo Tçi-ourò Nacional epela referida Superintendência-'o EB. (Leiam na 14» página).

M

menção, impedindo assim aslevas de protegidos tão co-muns r.as autarquias e enti-dades de economia mista. Osconcursados terão sempreprivilégios de nomeação, queatingirá também os cargosisolados de provimento cie*tivo.

APOSENTADOSOs aposentados terão os

mesmos vencimentos do pes-soai da ativa. Os pensionls-tas terão 100" de abono.Disse ainda o deputado Sa*raznle que, na reunião mau-tida entre o diretor geral cioDASP e o ministro da Fa-zenda, íoi solicitada ampli-tucie do teto cm mais CrS 10bilhões para atender izo pa-gamento integral acs apo-sentados a partir de junho.O ministro Gouveia rie Bu-lhôes afirmou que tal medi-da iria prejudicar o restan-te da classe, pois só poderiaaumentar CrS 30 bilhões, pa-ra atender o pessoal da ati-va.

PAGAMENTOO pagamento do aumento

dependerá apenas da Dire-

toria de Despesa Pública,sendo intenção do governoefetuá-lo ainda nas folhasdeste mês. O projeto deve-rá ser encaminhado ao pre-sidente da República até odia 19, acreditando-se que aregulamentação será imedia*ta.

O engenheiro Hélio de Al-meida, presidente do Clubede Engenharia, Informou-nosque ss entidades representa-Uvas da classe constataram,com pesar, que o projeto deLei que acompanhou a pri-rneira mensagem do Kxecúíi-vo não atendia sob vários as-pectos ãs reivindicações dosengenheiros do serviço pú-blico, civil o autárquico dopaís. Acrescentou que, apôsdetalhado exame da propôs-ta governamental, a Federa-çâo Brasileira de Associa-ções de Engenharia prepa-rou memorial dirigido ao pre*sidente Castelo Branco, as-sinalando alguns dos princi-pais itens que estavam a me*recer reparos e solicitandoao governo revisão do assun-to.

CAPITÃO PRESO PORDENUNCIAR ARAPUCA

O capilão-áyiador Luzio Pinheiro de .Miranda,preso no dia 2 de abril o transferido parn a reservano dia 11 do mesmo mês, por ato do Comando Revo-lücionário, teve como justificativa para sua, puniçãoo íato de ter denunciado, em 1960, á instalação deuma arapuca imobiliária no Clube de Aeronáutica,do qual, na época, era conselheiro tendo sido desig-nado para apurar as irregularidades praticadas pelafirma SOTUR. O oficial esteve encarcerado durante57 dias. incomunicável e sem direito de defesa, nãosendo chamado, nesse periodo, a depor sóbre os pos-síveis crimes de corrupção ou subversão que houvessecometido.

Casteloexonera

GouthierApós o encontro que mante*

ve, ontem, das 16h às 16h30m,com o chanceler Vasco Leitãoda Cunha, o presidente Hum*berto Castelo Branco assinoudecreto exonerando o sr. HugoGouthier de Oliveira Gondimda função de embaixador ex-traordinário e plenipotenciãriodo Brasil junto ao governo daItália, fi sr. Gouthier seri(substituído pelo embaixadorFrancisco l>'Alama Louzads,

"PROVAS"

Somente no dia 31 de maiorecebeu ordem para respondera um Inquérito mandado ins-taurar no Comando de Trans-porte Aéreo, unidade a que cs-tava subordinado, scndo-lheapresentada o que qualifica-iam de "provas doa crimes".Tais provas ciam, nada trais,nada menos, que os dõcumen-tos com os quais o próprio ca-pitão Pinheiro de Miranda de-lüihciariá à Força Aérea Bra-

sileira o estelionato que vinhasrr.do praticado pela SOTUR3. A., na venta de terrenos noMunicípio de Cabo Frio, a seuscompanheiros de íarda.

HISTORIA

A história começou em Ju*lho de 1960, quando das elei-çoes no Clube da Aeronautl-ca. Investido nas funções deconselheiro, o capitão Pinhel-ro de Mltanda foi designadopa "a apurar as Irregularidadesreferentes aos negócios realiza-dos pela Sociedade de TurismoCabo Frio S. A., com nssccíà-dos do clube, em virtude das'denúncias formuladas; lnclu-£ive a do então ministro Anl-sio Botelho, que comprara umterreno em Cabo Frio, « dépolitcie tudo na* ar, durante 4 ou5 anos, não conseguia tirar suaescritura definitiva. Depois de2 meses de trabalho, o oficialapresentou relatório sóbre amatéria, o qval foi aprovadopor unanimídaJe.

EÍNTES3

Apurou o oficiai, em tinte-te. o tr»uinte: que deni* 1U50.a SOTUR tinha livro transitonas unidades ta FAB paravender terrenos do loteamen-to em Cabo Frio: que naquelaé;>cca a diretoria do Clube da.Aeronáutica, f.ob a presidênciado bri- a'.l*iro Henrique Fleiuss,féz expedir circular aos atuo-riaàoí, o:u.'e ;;e rfi mata "l .8a líoi*.'!c'ar"c • eapae' a-? rtft-li adora '"a :i ;nã mi (intrtíoíci obittO ¦:'* '!-:['>:'r."'a CDCTo? mais M o:i'eUos resuKsv&o;":que o brií r.dclro FHuí:?. r.arér.çláò, tíunbrm niteistrò f'aAeronáutica, autorizoúi rardl->Wite desconto fm folha, a s"-recadaçáo das pie,tações rela-tivas' á venda dos terrenos 1o-teaòos; que o sr: Sérgio Car-neiro. responsável pelaSOTUR. auxiliado por seu pri-mo, caiitão-avlador Ivo Car-neiro. ne-rcc!ou lotes com asso-ciados no valor aproxlmedo d»CrS 31 rnllhões: que, aiç.-ar ('avultosa çüanüa rcr"bitía r>«'afirma, ovaie ra'H em rcátérlade i:rbc-il''">""o fô"a f*l'o. "Visos lotes aíiVa riflo d*niárra«dòsi .ce cri contra vani eôít? ir*y*nos. ou submersos r.cs Vai"'**;de uma salina aba^o*-;»';»:nu» par:» da gleba lof&da --".opertencia ao sr. Sénrlo Ca--neiro e foi recoinpletada comárea habitada, há vários ano;.

por várias famílias de pescado-ret, onde íoi colocado um pai-nel com os dizeres "ZONA MI-LITAR", paia disso o sr. Sér-gli) Carneiro tirar proveito;que o capitão Ivo Carneirovendera terrenos peiihoradoajudicialmente pela 13* VaraCível da Guanaba à; que o sr.Sérgio Carneiro r.áo poderiapassar a escritura definitiva dololí do brigadeiro Anísio Bo-telho porque esse lote tambémre encontrava seb o gravam*)tia mesma pénhora; Fmnlmen-te, o capitfo Pinheiro de Mi-íanda sugeriu ao Conselho quepor ocasião do julgamento daquestão, picscurasse estabelecera defeta dos associados quecompraram terrenos daSOTUR, para que pudessemrecorrer ao Poder Judiciário.Registrou todos esses episódiossob pesada campanha de calú-r.iai, estimulada pelo grupoque permitiu a Instalação daarapuca no Clube da Aeronái:-tica, na ata da 176* sessão doCohselhbi no dia JO de derem-bro de 1!)63. tendo '.'do sva de-riúncla a-!m çqnslgnafa:

DENÚNCIA"O conselheiro Miranda, de-

clamou que íol ameaçado e queíxírcu pesada campanha de di-fárháção durante a trabalhosda sindicância. Recebeu amea-vas por melo de telefonemasf.nônimos. os quais envolviamw:a família, caso continuasseln&o a Cabo Filo para apurar05 fatos. Sofreu campanha dedifamação porque se fèu d:-yal a- a c.pla de uma cariar\'o destinatário eva o cap. IvoÇarhaiio, a. sitiada p*.lo z-!a-dor ca chRmada sede do Clu-be. em Cabo Frio. WaldoniiioAlves de Lima e aue foi redl-plria e datilografada nos escri-terios da SOTUR, pelo sogrodo cap. Ivo Carneiro, confor-me declarou o próprio slgnatá-rio da carta, na secretaria dês-te Clube, ra presença do cap.ir.t. Hélcin Lesta rie Vascon-c"o- e f'a ímicíonárfa G*:-fI.;rnJ.'o. Tr'l cavtií, V'("a p.ivr.iuitTS f.í!elats ('a Aaroitáuti*r.v. *¦ (iO'-aTa tran fiirii"..' *,, ..'•(,-...c'j fll! ,,•nviiiierln tle¦?<¦'>¦>. ia ile <::âUr pojitlnd.A :.-\ tliSKo, um jomál d* Ca-b" l":io, "A Gazeta da Bnbra-<"r.", íoi também utilizado pa-ra ciar a sindicância o cunhof.cii;ia d»crritn. Concluindo,disse o cap. Miranda: Nada,porém, sr. presidente, demo-veu-me do íi-me propósito deapurar a verdade e prosseguir*,os trabalhos até o seu final,ermo realmente o fl?., E se talr'o hasta^se. o sr. can. Ivo r'aSilveira Ca-nelro comunicou,fn Pa^te Pe5P"v?.':>!. ao co-nandante rio ÇOMTÁ fatosc?m refTíwlto *. n',t".,'", pessoa efe ;'n'"c'-rlt. N?.') fi"0 a lá*t i:a da Pa-:» ou» íol dada ecias Informações qu* prestei pt)r*»ii r^riar.rant». pr- «*; t -a * ard» n-a*é\ ia reservada e de ca-táter administrativo."

Mensagem e tumulto

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Ei-' \-"A'":'m m \W ^'"'a H ^i^ÉJisjfc|A.. 'x%&%$ÊhimÊl^^ t V»»:- "^awW^a wj&t^ THF9BP'^MÊ^yÀAW^BÊ:-^/'- t m r< vi.5., \\m '¦<"•% át&<'UÊ&rwmJ!tS£smj:* , >m.!#*«»**?*«*(£»£«*'.». > tâs^iXMÊsmMi¦ ¦• ." : m^mWs^^^iPlm^m^MHa ^'mK^^^mBm mmfS-^la~<4z&-kJMzí«ZiZeã^i^-íZi.mIíJ Z'M

t mw^^^^^mimM mãii' W^WÊmmWm»ÀMÊám^^mmWaM ff 'I^W^EÈÈ

B» frrffB W0% W^l^tíum «ÊfB

— Mnhas codeias es-tão vazias para os agert-tes da subversão — dis-se o coronel Alfredo Cor-rela, comandante da Ba-se Aéreo do Galeão, comos dentes cerrados (fo-to) olhando para o cx-

presidente J use eli noKubitschek. A multidãoque compareceu oo Ac-roporto poro cumprimen-tar o ex-senador, revol-toda com a atitude dooficiai da FAB, passou a

vaiá-lo e chomâ-h dc"gorila de Àragarças",O coronel de arma empunho disse que atirariano primeiro que tentas-se ultrapassar a cèrcttque dá acesso à pista.

ZONA SUL ENFRENTAVAZA PNEUS DO ST

O diretor do Serviço de Trânsito,. Vieira, Gustavo Sampaio e Av. N. Ss,coronel Américo Fonlenele, resolveu de Copacabana.

antecipar para a manhã de ontem a"blitz vaza pneus" cjue havia progra-mado para segunda-feira, na ZonaSul da cidade. Comandando pessoal-mente a "operação", o coronel Fon-tèriéie começou esvaziando pnsumá-ticos de automóveis na Rua do Ca-

Aos que reclamavam a ausênciade placas nos loc;js proibidos ao esta-eionamento, o coronel do Trânsito li-mitava-se a responder que as placascitavam desmoralizadas e por isso nãoas colocava. Os carros do ministroMilton Campos ,'e do marechal Altair

tete e, depois, no Largo do Machado, de Queiroz, estacionados na Av. N. Sa.

ruas Marquês de Abrantes, São Cie- de Copacabana, tiveram os pneus cs-

mente, Barata Ribeiro, Padre Antônio vaziados.

INCIDENTES

Como das vezes anteriores,sempre que um proprietáriosurpreendia um guarda esva-ziahdó os pneus de seu carvohavia o natural protesto. Mui-tos por pouco não foram pre-sos. O cel. Fontencle, aos quoinvocavam, as leis, respondia:">7áo está na hora de defesade teses jurídicas c sim deconsertar o trftusltq, o tráfe-go do R!o de Janeiro e puniros Infratores quando for ocaso."

DEMAGOGIA

Sóbre os juristas SerranoNeves e Dirceu RodrifruesMendes, que já criticararn osistema arbitrário cio diretordo ST, Este respondeu que "fe

esquecem ò:cs de que não soudivetor cio Trãr.slto tle Lo:i-Creí. Zurique ou Estocolmo eque* r.áo estou almoçando ouJantando no "Bife do Ouro".Administro na rua, por ordem.do governador do Estado, pa-ra possibilitar aos Infelizespassageiros de ônibus menossofrimento nos seus transpor- de parada obrigatória. E ou-tes coletivos, contrariando os tros que param no meio datubar&es que entopem asrua.-,".

em esvaziar os pneus dos car-ros, em cumprimento à ordemdo coronel Fontenele, tiravamas válvulas das câmaras dear, deixando-as no chão. Ou-trcs, mais desconfiados do pü-'tado de sanicir.cie mental rioex-covoncl da sucata, limita-vam-se a colocar um palito naválvula, para que o ar escii-passe.

VELOCIDADE

O coro;.ei Fontenele, comsua tirada de estar vlolentáh*.do a propriedade alheia parafavorecer os transportes cole*tivos, esqueceu-se de conside-rar que os "pobres motoristasde ônibus" se transformaram,r.o terror do tráfego de rei-cuíos nesta cidr.cie, praticar.-do atualmente quase que asmesmas irregularidades quepraticavam os lotações. As-sim é, <sae, se o coronel qu!-ser ver. que fique em frente i

sinal. Instantaneamente o co-letivo é freado e dá uma ver-dadelra "guinada" para o Ia*do direito. O automóvel queestiver ao lado que se agüe-.te.Ss não sair será esmagado,

MARINHA

Sobre o caso que criou coma Marinha, o coronel Fonte-nele, andou dando ontem a se-suinte explicação: "Devido aum lapso e. em vez de recebe-rem o tratamento especial qi'ea ocasião exigia, ocoreu umgrave erro por parte de doisguardas-civis pertententes aoquadro da Assembléia, junta-mente com mais dois guardasdo Serviço de Trânsito, e queculminou com a chamada dos.reboques para determinadosfins, pois os referidos veículos(carros da Marinha) catavamem fila dupla. Conseqüente-mente, ao local comparecerames reboques e quando «tirou-tados pelo público (aqui o

coronel não íala, a verdade,pois o público estava contra aapreensão dos carros da Mari*

O ex-presidente e ex-senador Juscelino Kubüs-chek. de Oliveira, que teve o seu mandato cassado^seus direitos políticos suspensos, embarcou, às jj):lOm de ontem, em companhia, de sua esposa sraSarr. Kubitschek, para a Espanha. O sr. KübitsçKèkíoi st.iiaf.do pelos milhares de pessoes que còtnpà.receram ao' Aeroporto do Galeão e gú.tàvsjii "Viva ;.democracia"; Ostentando faixas, e revoltada com ;autoridades da FAB, que não queriam deixá-la en.trar na pista, a multidão quebrou as vidraças dasport?^ de entrada.

O coronel Alfredo Correia, comandante da BaseAérea do Galeão, sacou uma pistola 45, provocandocorrerias e quedas de senhorrv;, ao tempo em queos populares o chamavam de "gorila de Aragarças""mico imundo" c de "vaca fardada". Em dado mo-mento, o militar, encostando sua arma, no ex>pre&dente, ameaçou-o: "Se não fizer o povo parar coraessa manifestação, jà sabe o que acontece", ao queo.sr. Kubitschek respondeu: "O que posso fazer?É o povo".

tou. para recolher um passa*geiro aào Identificado, deco*lando, outra vez, logo a se*guir.

J1ENSAGEM

O sr. Juscelino Kubitschek,ainda antes de embarcar, di.rigiu a seguinte mensagem agpovo brasileiro: "Deixo o Era.sil, porque esta é a melhorforma de exprimir o meuprotesto contra a violência deque fui vitima c. ainda, pür.que não subsistem, neste im-tante,. no Pais. as condiçücimínimas que me permitamprosseguir na lula de que Ja.mais desertei, pela preserva.eào das .instituições demociitiras, polo 'desenvolvimento cpela emancipação econômicado Pais. Levo no coração osmeus amigos eme. neste Irar,.se, não mu faltaram; *.• umarecordação imperecível doapoio popular que, também,não me faltou em nenhumaoportunidade. Quero dokar,ainda, ao partir, uma palavradc solidariedade n todos oiqua estão sofrendo, neste mo*mento, graves injustiças e ds-nos moreis. Deixo o Ilrcsil,mas não deixo a luta. 1'ariopara voltar, convencido cieque a indomável vocação do-mocrilica do nosso po\o pre.yàlecerá sobre quaisquer pro-pósitos ilbérticlclas. .Nossoamor à liberdade vencerá odesespero, o ódio, a lniqüidà.de, a tirania c. sob o seu sifno, se cumprirá o grande devtino histórico do Brasil. Fieldefensor da democracia, pre-paro-me para enfrentar me-lhor a luta c. cm breve, esta*rei dc volta para a batalha (íviça cm que está empenha».o povo brasileiro.'1

CONFERÊNCIAS

D sr. Juscelino foi convida*do para pronunciar uma sériede conferências na Espanha,Portugal, França, AlemanhaOcidental e Estados Unidos,sendo que, neste último país,fará 36 conferências, durantetrês meses, recebendo de uaia dois mil dólares por cadauma. O convite norte-ameri.cano partiu de Selma AVarner,presidente do "Widc LectureIJuveau". Em Buenos Aires, simprensa publicou, ontem, car*ta dirigida ao ex-presiclcnlíbrasileiro pelo cxtpresldenlJargentino, sr. Avtw.ro Frondi*2i, cm que este dir que "o po-vo argentino reagiu com fur-orosa diante da atitude coíitnJuscelino". acrescentando; 'Ps-roce estender-se por todo )continente, uma onda reneoná*ria que aspira a destruir a òfcique muitos de nós tentamostornar realidade e as reate*ções que soubemos levar r.di-ante, contra um tnimiío quesabe usar todas as armas. Qtuesses inimigos se hajam volta*do contra sua pesso3 a nih-guént pode surpreender. Nsmedida em que o nome deKubitschek é um símbolo, émuito lósico que nele se con*centre todo o ódio da reação"

VIOLÊNCIA

A violência começou, quandoo comandante da Base, de ar-ma em punho, ameaçou, emaltos brados, matar com um ti-ro na barriga, o primeiro quepassasse pela cerca. Família-res e amigos do ex-presidente,revoltados, gritaram, então,"Morra de câncer, gorila", en-,quanto diversas senhorascuspiam sobre o coronel, quefoi contido por um tenente-co*ronel. Uma senhora, chorando

,e com o dedo cm riste. e:;cla-mou a certa altura; para o co-mandante: "Qur.ndo ó JK vol-tar, goriln, você int virar mico".O coronel respondeu: "Minhascadeias estão vazias pt.ra agen-tes subversivos da sua laia".Ante a resposta dò militar, umsenhor sacou o revólver, sendopreso por agentes da DPPS.Dois jornalistas de vespertinosforam, também, detidos. En-quanto isso, o sr. JuscelinoKubitschek, na escada doavião, após acenar uma faixaque recebeu — com os dizeres"Seja breve JK, o maior dospresidentes" —, disse nos jor-niilistas que viajava para aEspanhe, constrangido e em si-iial de protesto por ter sidovítima de uma injustiça.Acrescentou que "6 desagra-

dável e .vergonhoso aquilo d»que fui vitima, equi no Galeão,com minha família e o povo.Pouco depois, embarcava, sobos aplausos dos populares,que entoavam o Hino Nacio-nal Brasileiro.

REVOLTA

Enquanto o avião da Ibéria•não colocou suas turbinas cmfuncionamento, o povo tiãodeixou o aeroporto, ao mesmotampo cm que o comandanteda Baso cngntilhava sua arma,determinando que os recrutas,em forma, ficassem de sobre-aviso, pois —, declarou —, aqualquer momento, iria "bai-xar o pau". Por seu turno,alguns militares atiraram cigar-ios acesos sóbre as senhoras,que gritavam: "Por que nãoatiram, contra o povo. covar-des?" Com o povo entoando,por várias vezes, o Hino Na-cional, os militares pe.rrr.arc-riam de revólver na mão, an-dando de tim lado para ou-tro. A certa altura, um mili-tar apontou o revólver para asrta. Márcia Kiibilschefe, filhado e-c-presidonte, lendo os po-puíarcs, nessa ocasião, se. apo-derado da arma. Posterior-mente, a filha do sr. Jusceli*rio Kubitschelc fazia, chorar) -do, as seguintes declarações areportagem do COllTiEJO DA'MAXTIA: "Dé um abraço cmtodos do eoimino DA JIA*XI1Ã. Espero que vocês con-tllHlcrri sempre assim. Os por-cos imundos não quiserampermitir que eu e minha irmãchegássemos perto de nossopai. Até mesmo, encostaramum revólver à minha barriga.Mas, isso não ficará assimnão. Tenho fé em Deus quenão ficará." Minutos depois dehaver decolado, o avião vol-

CRIMINOSOS

Algurü soldados da. PM. de*monstrando uai prazer eâcttco eeiro na calsacia oposta fa/.i

Biblioteca Nacional, de manhã, para ter uma Idéia de nha e ate- ,i0;s populares ío-como os motoristas dos cole* ram presos) iam iniciar o re-tivos "respeitam" as placas, boque,surgiu o incidente,pro*

vocado por funcionários daAssembléia. Em seguida, o co-mandante Wilson Machado,em nome do Departamento cieTrânsito, apreentou tus es-cusas aos ilustres conviderbsda Marinha que tinham idoà Assembléia parllcír."- Ce so-leniciatíe cm comemoração ao11 de Junho."

pista, sem a menor preocupa-í;âo de que o tráfego seja in*terronipitío ou não. E há. tam*bém, cs ônibus que vão emdisparada, ate que tri\ pas-sa*

GOVERNO VAI REVERREMESSA DE LUCROS

SAO PAULO (Sucursal) -- Em entrevista conce*úida à televisão paulista, o ministlo Otávio Gouveiade Bulhões, da Fazenda, informou que o rostabele*cimento do projeto "Mem de Sá" sóbre remessa dolucros c um dos pontos de que cuidará o Ministériode que é titular. Tal projeto, segundo ò ministro, foiderrubado "por meia dúzia de deputr.dos comunistas,embora fosse ideal-'. Dizendo que não é intençãodo Governo reduzir os preços e. nem estabilizá-lo*5)imediatamente, pediu que as classes ' produtoras res*trinjam seus lucros.

O titular da Fazenda anun-ciou, ainda, a diminuição da.faixa de redesconto, em de-corrtncia das emissões feitaspara pajar o funcionalismo.Qur-.nío ao e.sr.uerna finnncei»ro para o café proposto pelaJunta' Administrativa do jbc.ro-.;elou que cie devia ser exa-minado, ainda ontem.

Sustentou o sr, Gou-veia de Bulhões que "aredução dc gasto? se faráatravés de uma reforma ad-mluistrativa, primeiro passopara a reforma fiscal, deven-do a primeira ser posta emprática, dentro de 60 ou 00dias". Frisando que '"é neces-sário um sacrifício geral nospreços", o ministro garantiuque a Instrução n.° 270 daSUMOC é "politicamente ce:-ta, porque não poderemoscontinuar ro oíua] regime In*fiacionárlo".

AUMENTOSAmante, o titular da Fasen-

ria disse que "as elevações depreço» continuarão", pedindo,

tia oportunidade, conflanç»r.as medidas governumentais,"para superar a fase de sacri*ficio", e colaboração das ciai*ses produtoras. Assevcraiióoque considera os prazos <UVencimentos de nossas dívidascomo o problema piircipal,que suplanta, mesmo, o mon*tante cias mesmas, salientouque a missíio que rjegçd»,.r.?Europa, o «escalonamento casdividas, "está muito méis P".e-pa-vada do que a anterior, <pscia pouco credenciada";

Itcferindo-se ao projeto itreforma bancária, considerouque a grande Indcpendénci»tiada ao Conselho Monetárioé o maior mérito dele, esp«-cando que "essa independeu-cia. aliada à autonomia e 4confiança governamental na*quele órgão, farão dele um or*ganísmo mais eficiente", j™que concerne à cUnaroizaÇ»0<-5s e:;portaçôes, o ministro w-formou q>;e se prevê a inter*fi.icjçáo ria política de pro*»créditos ao exportado.'. »)*também, tio projeto de uraBai*. que «sia tm «tuo»no Ministério cia IndüíUl»Comércio.

DA

PRESIDENTE

JH0K*> KONIZ SODRÍ BITTENCOURT

DIRETORM. PAULO FILHO Correio da Manhã

iUPIRIOTENDBIHOSVALDO PERALTA

GERENTEHtLIO CAMILLO DE

AtíüIÍ» Oom» rrelre, 411 2.° Caderno — Rio de Janeiro, Domingo, 14 de Junho de 1964 Jí.» 21.83S - ano UBB

DA ARTE DE FALAR MAL

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^g^.4?fi-ii ,,_ _i , slatt^, -Pi^j*' "_i ,,^m______Ê___ ^H^Bü^^^B iHÜ^B ^Kif -1-"-'- ~- ¦""— -^ ¦ ~ biF -für1--! l-jj||tt|fc= ¦=.,,» |d| K '£^^'^a^^^^^^^BH™Í^^BW^^MÍIBIiÍEfi!^^^^^^^^^^^L -jBHflHBfll;-fe?Éi^ BflilU ^BsM HBP" II^^B^UBPIIíIiIj^b^^^b Bb- -: i^fl

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Capim melado

Casamento e coisa seriapara quem se casa

Sylvan Paezzo

Flagrantesde J.? J. & J.

Presenlõo

Dia dos namorados,banco de jardim na Praiade Botafogo. Enquantoèle tenla mais uma bei-joca, ela implora com lo-do o seu charme:

"— Pelo mèiios hoje,deixa eu espremer umcrayinho no seu rosto.Deixa, bem."

Cravo, entra presidentesai presidente, continua aflor predileta des namo-radas.

V aivémNo Pará. o Alto Co-

mando Revolucionário to-mou medida singular: bo-tou o governador na gaio-Ia e um Passarinho na ca-deira do governador.

f-.v :..:...,-*,,^-ç ..^^^^e^^^r^w^ri. r*v^w^fry^ív

t ¦ .'<••.-.'¦¦¦¦ 'X. ".-..Xl. ¦ ti " 'XX 1

O casamento é a união en*tre um homem e uma mu-lher, com a legitimidade daautoridade eclesiástica ou ci-vil, O casamento religioso ccontraído com as solenida-des prescritas pela lei reli-giosa dos nubentes. Casa-mento misto é o celebradoentre noivos de religião di-ferente, com cerimônias deuma e de outra. Casamentocivil é o contraído peranteí autoridade civil com as so-lenidades prescritas pela lei.

O texto acima foi retiradona íntegra da Enciclopédia eDicionário Internacional, vo-lume VI, c é corretíssimo.O texto abaixo foi desenvol-vido dc acordo com um te-legráma da UPI, eom noti-cias de Siena, Itália, e de-monstra que nem tudo podeconstar numa enciclopédia,por mais perfeita que seja.

Será necessário recuar umpouco, deixando mesmo o te-legrama da UPI por algumtempo. O noivo chama-seMário Mori, Se cumpriu assuperstições em uso, não viusua noiva no dia anterior aocasamento. Ficou com *ml-gos, apressando o alfaiate,escolhendo a gravata, vendoas passagens para a lua-de-mel, entregando os últimosconvites,

Ela, por falta de nome,passa a se chamar Maria dosAnjos. Teve uma vésperacheia de emoções, pressa,

com i costureira lhe espe-tando, sendo admirada pelasamigas solteiras, ouvindo asrezas da mie e aturando osconselhos antiquados da vo-vó. Da varanda, seu pai dis-cursava:

Es tio vendo como í avida? A gente cria a filhacom todo sacrifício. Depois,quando ela fica bonita, vemum pilantra qualquer e leva.

Protesto geral. Tias c pri-mas acham que o Mário l umgrande sujeito e reclamam.O. pai, nio querendo briga,laia:

O pilantra foi carinho-so... nada de mau! Gostomuito do rapaz. Se não gos-tasse... ora, não haveria ca-lamento. Alguma dúvida?

Nenhuma. Mas o pai é paie arremata:

Mas ela ainda é umacriança...

Novos protestos, partidosprincipalmente de Maria dosAnjos, que anuncia seus 19anos de idade.

Mas voltemos ao Mário.Está com amigos, quando caia noite. Recusa convites pa-ra cabarés e bares. Nada dedespedida de solteiro. Osseus camaradas não se con-formam. Reclamam. Márioestá firme e se despede, pro-metendo uma ínrrinha paraqualquer dia desses, o quenâo irá ocorrer. Os amigos«abem disso, mas se calam.

Mário vai para a casa quo

arrumou para morar comsua esposa. Dormirá pela úl-tima vez sozinho. Examinatudo, bota sua roupa sobre acadeira mais próxima e mar-ca encontro com a campai-nha do despertador. Ador-mece, cheio dc sonhos.

Os amigos, nâo. Precisamde uma forra c vão tê-la Ima-ginam muitas coisas c resol-vem, Não é nnda genial, masbem original. Tão diferenteque motiva um telegrama,que anunciou a brincadeirapelos quatro cantos domundo.

Amanhece. O sol vai su-bindo e o despertador acordaMário Mori. Êle pula da ca-ma c estranha estar tudo tãoescuro. Acende a luz e temuma trágica visão: a janelado seu quarto está fechadacom tijolos. Corre para a«ala e vê que as janelas ei porta estão fechadas damesma maneira. Corre a ca-sa toda e descobre que estáisolado do mundo e afasta-do do casamento apenas porduas horas. Ê aflitiva a si*tuaçáo.

Os pequenos espaços que«eus amigos nâo taparam,não são suficientes para umaescapada. O cimento estáquase duro. O tempo estápassando, a barba náo foifeita, o terno espera sobrea cadeira.

Mário arranja uma picare-

ta e explode contra a barrei-ra que o separa da já im-paciente Maria dos Anjos.Já impaciente, sim. Ela pre-cisa chegar depois do noivo,para que sua entrada sejatriunfal. Precisa entrar, masnada do noivo.

Os pais já estão reclaman-do, e os fofoqueiros já es-tão inventando e Mario sua-do, cansado, nervoso, tam-bém está xingando os auto-res da brincadeira. O ambi-ente não é bom e o climade Siena é ruim. Parece quea cidade vai estourar, mas ca parede que cai.

Mas o espaço nâo chega,mas o tempo c pouco e a bar-ba não pode ser mais feita.A roupa é vestida do qual-quer maneira, o sapato vaisujo e a própria roupa tam-bém, pois, é esfregada nostijolos durante a passagemdo noivo assustado.

E só resta correr pelasruas, enquanto a gravata écolocada de qualquer manei-ra. Só resta bancar o sem-vergonha e entrar pela Igre-ja à dentro, com a displicên-cia de quem visita uma fei-ra-livre. Paciência. Mário éreligioso, mas tem que terpaciência.

E o sim é dito, dito comtodo o amor que pôs á pro-va aquele jovem italiano, emquem nem quase todo mundoacreditou.

E assim é que /oi: O Atoinstitucional, embora formal-ntente, ea-íinguiu-se. Subs-tanctalmentc continuo vivo cmaléfico, através dos trau-mas e das chagas que cau-sou e abriu em todo o Pais.E seu, pior trauma, sua pior

, chaga /oi o precedente aber-to. De agora cm diante,

qualquer general que conse-

guir botar uma dúzia de tan-ques nas ruas, terá um ca-minho aberto diante úe si:bastará mandar republicarno "Didrio âo Congresso" oAto qiíc ora se extingue.

Podia ser pior — è um ar-gumento que rosnam por ai.i\*ão «ale como raciocínio.Tudo podia ser pior nesta vi-da, e um País não pode sergovernado na base das cot-sas piores que poderiam teracontecido. O que aconte-ecu já /oi pior em si mes-mo. E. oo contrário do Ato

que se acnbütf, as coisas pio-res que êle criou, manteree /cctíitriotí, continuarão pormuito tempo ainda.

Se me. perguntarem o quede pior. aconteceu no Brasilem seus 400 e tantos anosde vida, eu diria sem receio:o Ato institucional assi?iado

pelos ministros 7ni!itarcs emabril de 1964. Pior pelo querealmente íroux*e: a tirania, atupressão do Estado juricll-co, a idiotice jjencraiteada.Mas o pior, realmente. 7i3ochegou a ser isso. Nuncaum goi-érno usou de tanta

forca, manietou tanto um

povo, auoeoií a st mesmotanta responsabilidade. B

para qut? Para promourrreformas básicas? Para me-lhorar o nível econômico doPaís? Para libertar a nossaeconomia do jugo interna-cional? Para criar nouas /o?t-

Carlos Heitor Conjr

tes de produção? Para oljt-beíizar o pouo? Nada disso.

Tfida a força foi acumula-do, toda a aberraçáo jurfctt-ca foi perpetrada apenas pa-ra as caças, ac perseguições,as mesquinharias, o saciardos ódios. Durante todo istetempp, o govirno poderi*impor ao Congresso uma tt-

forma agrária, ou uma ri"

forma administrativa oubancária., medidas essas Q««o próprio sr. Castelo Bran-co foi obrigado a admitir co-mo necessárias. Mas nadadisso foi feito. Usou-se •força tão-sòmcntc para in-íimidar o Congresso e o po-vo, e, através do pânico, ar*rançar punições c casttgoapara os inimigos pessoais oupolíticos dos homens que su«biram ao poder. Cassarammandato dc um deputadoque provou a bandalheira dsaquisição do nosso imprestá-uel porta-nuiões. tsse depu*lado só tinha esse crime ¦ser punido. Puniram Ed-mar Morei unicamente por-que é autor de um Huronarrando a refolío da chi-bata. Centenas de outrospunidos o foram por razõesmesquinhas, abomináveis. Afôrga serviu para isso. Eisso é que foi, justamente, opior.

Ho Brasil, como Nação,ninguém pensou. Brasil,para militares conto éssejque sttbiram ao poder, nãoc uma Pátria: c uma pro-fissão. Em tempo: fizeramuma coisa importante com oAto Institucional: aumenta-ram astronumicameníc o sflt-do dos militares.

A História guardará ésíunome: Humberto de AlencarCastelo Branco. Não c-prociso ser sábio ou profeta pa*ra se saber qual o juíro qutse fará áêste homem que,por «ias tortas, teve na mãoc possibilidade de plantarwn gigante e terminou dei*xando que naseessem as tfvas da?iinJias e as tiririca»,plantando apenas o capimmelado do ódio.

Bette Davis impedidaLon Angeles 13 — A atriz

Bette Davis informou queapelará da sentença — a vi-gorar terça-feira — que aimpede de desempenhar «o-vos papéis ciriéniatográíicòsenquanto não atenda as de-terminações da ParamountPictures para que atue nu-ma cena de 90 segundos emque a mulhe c|ue encarna"fica louca".

Duas vezes ganhadora doOscar da Academia de ArtesCinematográficas, Bette Da-vis negou-se a trabalhar nacena adicional alegando quea mesma implica numa va-vlação do contrato relativoao filme em questão. O per-sonagem era uma. pessoa

cordata, alega a atriz.O tribunal suspendeu a in»

terdição até terça-feira, pa»ra dar tempo a uma deci»são. Seu advogado, IrvingLevine, pretende agora ape-lar da sentença.

O juiz Maculin Flemingsolicitou dos estúdios umdepósito de 170 mil dólares,como possível compensaçãopara a atriz, caso um pro-cesso subseqüente determinaque esta não se negou acumprir o contrato.

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CORREIO DA MANHÃ, Domingo, 14 de Junho de 1964 2." Caderno

Escritores e Livros

Canudos

mr M. imW^m

JOTA EFECÊ

("Ameno Resedá")

UMA visão dramática de Canudos,antes, durante e depois da Guerra, comseus problemas sociais e hum.inos tendoo sertão por cenário — é o que nos mos-tra Nerton MecccIo, biógrafo c poeta deLampião, em seu novo livro intltulcdoMemorial de Vilanova, lançado pelas fedi-ções Cruzeiro. Há dois anos atrás, vlsl-tando Assará, nos extremos sul do Cca-rá, conheceu Nortan o sértenóje HonórioVilanova, de noventa anos, irmão do fa-moso Antônio Vilanova, guerrilheiro eamigo de Antônio Conselheiro, que alivivia desde o fim da Guerra dc Canudos,dele ouvindo o depoimento que agora re-produz com fidelidade neste volume que,segundo Adonlas Filho, seu prefaciador,passa a pertencer à brasiliana: "à melhorbrasiliana porque, como o cancioneiro foi-clórico sôbre o Conselheiro c Canudos,nasce de um jagunço que, o tsmpo elimi-nando o compromisso, não perdeu a ver-dade. E' o próprio povo, aquele povo daguerra, que se escula na fala de Vilanova",

Tudo o que Vilanova contou a Ner-tan Macedo — o que era Canudos, antes,durante e após os combates; a vida dcsua população, seu comércio, a figura doConselheiro, etc. — foi rigorosamente re-produzido.

"Claro — acrescenta o autora linguagem do veterano de Canudos

não é exatamente a que uso para trans-mitir aos leitores as suas impressões doPeregrino e de Canudos. Mas em nenhumtrecho adinlfl alterar a estrutura intimade tão espontâneo memorial, a qu? nãofalta um certo toque de Ingênua huma-nidade".

O excelente livro de Nerfãri Macedovale "para os que am?in os sertões".

Moral e letrasNOTÍCIA tle Paris divulga que nomes

ilustres na literatura — Sartre, Joan Pau-lhan, Joseph Kesscl, Mareei Jounhadeau,editoras Grassct, Jtilliard, Gallimard, etc.

assinam um memorial dirigido a An-dré Malraux, ministro da Cultura do go-vêrno do Marechal Dc Gaulle; em favorde Maurice Girodias, condenado cm mar-ço último a um ano de prisão celular'.Motivo: haver editado em lingua inglesa

ha França — obras consideradas "atên-tatórias à moral c aos bons costumes".

Cabe esclarecer que os autores esco-lhidos por Maurice Girodias íc chamam,entre outros, Heni-y Miller, Wladimir Na-bokov, Jcãn Gcnct e Lawrence Durre!,cujas obras — cm língua francesa — cir-culam livremente no pais...

Carnaval cariocaO CONHECIDO e apreciado cronista

de música popular Jota Eícgc, concluiu,à semana passada, teu livro Ameno Re-seda ("O rancho que foi cccola"), histó-ria de um rancho tradicional a quem sedeve a inovação artística que hoje se vêno carnaval carioca. Paralelamente à his-tória do rancho, é feito um patiórama docarnaval de 1907 (quando a associação foifundada) até 1925, último ano cm quesaiu à rua.

Jota Efegê ao colunista:— Meu livro valo por um clscumen-

tário de nossa principal festa, onde o ca-rioca conhecerá fatos de diversas tonali-dades (artísticas, pltoreccat, sentimentaise até históricas) Influindo no Carnaval,qual seja o de um presidente da Repú-blica, o marechal Hermes da Fonseca, fa-zer questão de conhecer o rancho, quechegou a desfilar no Palícb Guanabara,

Registrando o livro dc Jota Efecié,chamo a atenção do editor f.nio Silveiraque, como se sabe, acaba de lançar, comum volume de reminlscência do pintor Di

JOSt CONDE

Cavalcanti, uma coleção comemorativa deIV Centenário do Rio de Janeiro. O tra-balho de Efegê — ainda sem editor —vem a calhar para essa coleção.

Várias.. * DOIS novos romances publicados

pelas Edições Cruzeiro O Corontl e o Lo-bisomen, dc José Cândido de Carvalho,que reaparece no movimento literárioapós longa ausência, pois seu primeirolivro, Olha para o céu, Frederico!, ro-manco de boa categoria, apareceu há maisdc dez anos E O Chão dos Mortos, queassinala a estréia, no gênero, do contista,teatrólogo e foiclorista cearense EduardoCampos, autor dc A Viagem Definitiva,contos muito bons publicados ém Forta-leza, pelo grupo "Clã", cm 1949.

•¦'.¦ TENDO entregue anteontem iEditora Civilização Brasileira os originaisde O Ato c o Fato, onlem mesmo CarlosHeitor Cony recebeu as primeiras provastipográficas desse novo livro que reúnecrônicas estampadas anteriormente emsua seção "Da Arte de Falar Mal", nestejornal. O volume estará nas livrarias den-tro r1- :"*5 quinze dias, no máximo.

í LCCIO Rangel organizou para aCruzeiro (• volume As Canções, a Poesiae a Crônica, de Orestcs Barbosa (EdiçãoÓmntbus) — que enfeixará a obra com-p'eta (sem o romance) do grande cro-nista c poeta do fiio, famoso criador de"Chão de Estréias".

¦¦:¦¦ ENQUANTO isso. o próprio LúcioRangel, lem, prontas para o prelo, três no-vas obras: A Música Popular no Rio dcJaneiro — uma antologia de escritos con-temporâneo:; Xotes c Bombardinos — ei*critos sôbre música popular; e, ainda semtítulo, cutra coleção de arlirgos sôbre fl-guras cxponenclals de nossa música po-pu'ãr (nn molde de Sambi^as e Chorões),leis como Sr' io Caldas, Cnrir'-;», Slnhô,Ary Barroso o Nano.

>'.< A ACADEMIA Brasileira dc Lc-trás vai comerorãr, com uma palestra dcAlceu Amoroso Lima marcada para o pró->:imo dia 24, a passagem do quadragési-mo aniversário da famosa conferência dcGraça Aranha sôbre modernismo:

Pausa poética...com ÒSWALD'Poesias Reunidas —

1045):

DE A.'. JÍ\DEEdições Gaveta,

Meu amor me ensinou a ser simr'esComo um largo c.'c igrejaOnde não há nem um sinoNem um lápisNem uma sensualidade

A CrlÀRGE LITERÁRIA

mV / x//>- \ y*** mpist

—¦—»-*»W—-—— i

Céus, Gloriai Por que esta portalão fechada?

Pssslu... é o Américo que está cs-crevendo um romance Introspoctivo.

(De MOURA)

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SÉRGIO BITTENCOURT

Chuva, Coronel,Moça & Listas

Imagine você que a chuvi-nha começou fina, foi aumen-tando, ameaçou engrossar, ile-pois ficou mesmo naquele cho-ve não molha. Com o coronelnas ruas, nas ruas do Catete,Botafogo c Flamengo, csvazlan-cio pneus, impunemente. A gri-ta, você deve saber, c geral.Até juristas afirmam ser He-gal a medida; o Serrano Nevesaproveitou a "onda" c deu seugrllinho também, mas, no co-ronel. a molecagem c crônica.

Chegam-me telefonemas anô-nimos a toda hora. Tenho,hoje, (escrevo no sábado), umprograma a minha disposição

na TV-Continental. Convite doVclasco. voce não conhece, umaflor de rapaz. Pois bem: amea-çam-nic com pancadas, caso euapareça no programa.

Náo é engraçado?Pelos jornais, vejo que o co-

ronel não pretende parar coma molecagem dos pneus. Vaicontinuar mandando esvaziar' pneus de automóveis estacio-nados em local proibido, paragáudio do Flávio Cavalcanti —"O Histérico". Só você vendocomo o Flavinho vibra. Parececriança assistindo filme de mo-cinho e bandido.

É um moleque aplaudindooutro.

E vai-se empurrando a vida,naquela antiqüfssima base. Umdeputado carioca, em Brasília,pediu discrição no trato dosproblemas sexuais com os alu-nos de nossas escolas. As ve-lhas senhoras de plnee-nez cs-tão morrendo dc orgulho.

Aqui na Gomes Freire c umagraça! Às terças, quintas e sã-bados, você só pode estacionarnum lado da rua. As segun-

das. quartas c sextas, no outro.Olhe, mais que raiva, eu co-

meço a sentir nojo desse co-ronelzinho burro c inconse-quente!

Eem, há as amenidades. Osorriso de Silvinha Tclles, porexemplo, voltando à noite. Acioidinha Rita Pavone, coquelu-

ciie internacional, fazendo seualvoroço particular, c em gran-de escala, no Galeão. E essacliuvinha miúda molhando osábado do saudade e imagensquo meus olhos desfocam, àmedida que o copo esvazia.

(Quanto você quer apostarcomo, só por causa dessa fraseai em cima, o Flávio vai mechamar dc "pau d'água", ama-nhã, na Televisão? Está valeu-do o que você quiser. Até omeu perdão).

O filme "Asfalto Selvagem"foi, finalmente, liberado. Todomutilado, quase pela metade,mas foi. A "revolução" (comaspas», segue a sua inadiávelmiss5o.

Semana passada fui apresen-tado ao amigo de um amigo,na galeria do Edifício Central.Contou-me que o Borer pren-deu, c fichou, uma menina de16 anos de idade, estudante olinda, sob acusação de comu-nista. A moça é filha do meur.õvo amigo, c há dias não comanem dorme em virtude do trau-ma sofrido. O diálogo entre oshomens dc Borer e a indefesagarota, c simplesmente impu-blicável.

Tudo, em nome da família,com Deus, e pela liberdade...

Vão acabar com as entida-des estudantis dêsle Brasil. Osdiretórios acadêmicos s o r ã otransformados cm "centros re-creativos c esportivos"...

Mais amenidade; o m ú ç oPaulo M o n t c, da Televisão,inaugurou, na galeria do cine-ma Bruni-Ipancma, o seu Pall-Haf, único recanto havaiano duBio. A decoração, do próprioPaulo, é toda com motivos doHavaí; só faltando mesmo ashavaianas.

Mas, o Paulinho mandou avi-sar que já está providenciai!*do algumas, diretamente im-portadas. E sem escalai

O compositor Zé Kéti plena-mente restabelecido do aciden-te automobilístico que sofreu.

No mais, "listas", "lislinhas"c "listões" anunciados a todomomento. Por enquanto, po-rém, só a do "bicho" tem sai-do, regularmente.

Djanira: presente de cinqüentenário

A diretoria deste jornal recebeu a seguinte carta:Parati, 24 de maio de 1964limo. sr.Diretor do CORREIO DA MANHA.

Checou-nos, ao ler em um órgão tradicional daimprensa brasileira, como é o CORREIO DA MA-NHA, publica:ões recentes, atribuídas á célebrepüitoia D. Djanira, sòbie o que se passa em nos-ta cicaoe. Tais reportagens dizem "reina.- atrui,clima ae verdadeiro terror, entoe a população."

Pcrmitimo-nos informar a V. S». com toda aresponsabilidade dos que esta assinam, que taisáfnmações são improcedentes, náo correspondeu»do, absolutamente, à verdade.

Os trabalhos de investigação, que vêm sendorealizados por dignos militares, aqui enviados porInstância superior, procedem-se em ambiente damaior serenidade, objetivando claramente, o intui-to exclusivo de apurar, à luz de documentação irre-íutável, atos criminosos e de corrupção que haampraticados, Indistintamente, todos aqueles que, am--pa.aãos pela nefasta politica que vimos de encer-ra.-, tiveram pa;c3la de respontabllidade ra públi-ca acimtnistiaçáo.

A renomàda pintora D. D.ani.a, glória da artebrasileira contemporânea, que encontrou neste rin?C;0 ambiente generoso c pvó:«i:o em motivos deinspiração à sua habilidade maravilhosa, aqui sen-tlu, mais do que em qualquer out a parte, a liber-dade e a beleza da vida, pela magnitude da natu»reza exuberante que a envolve. Por isto, devia acéleore artista, justamente paia poder continua.'a desfruta: livremente todos estes privilégios enii-ler.ar-se junto àqueles que, nesta hora decisiva, seempenham em construir uma grande nação, livreda miséria, do' aralfabetismo, da corrupção, do ca- •tivlsmo, da mentira, da demagogia e da fome.

Se a digníssima artista declara que, desejandodedicar-se à sua arte cm Fa.ati, não consegue fa-ze-lo, porque o terror tirou-lhe a tranqüilidade einspíia7ão, estamos certos de que a sua afirmati-va envolve puia imàgir.âjáo.

A hora é dc construir e não prccuia- criar di-flculdades àqueles que recabeiam sôbre os ombrosa pesaca responsabilidade de salva- do caos e daetcravldão a nossa querida pátria. Viva o B a.11!

(Seguem-se as seguintes assinaturas: eng.'' Gi-b:ail Tannús, eng?. Mário Moura Brasil do Amaral,cap. R. 1, Francisco BarrosoiSouza, Eduiges Ama-

. ral Barroso, Ranulpho Calisto, Aldemar GomesDuarte Coelho, Décio Ramiro de Alcântara, JoãoRamlro, Hilton da Silva, José Murilo Melo da Sil-va, Antônio José Melo da Silva, Dlnes José Me-lo Silva, José Carlos de Oliveira, Artur GibrallfTannús, Clodcaldo de Oliveira Freire, AntônioFerreira França, Antônio Gonçalves Filho, Nalcelrdos Santos Fádua e mais quatro nomes ilegíveis).

Como se recorda, D.aiiira foi detida por ordem docha. ado "cemando revoluciona, io', no oia 14 de maio,em S.-to João de Meriti, "paia ave ijuações". Respondeua um longo e cansativo interrogátóilo, A polícia vasculhousua vlatu:a, or.de encontrou livros de a te provenientesdos qiatro cantos do inundo, e ficou vivamente impres-slonacla com o caderninho de endereços da pintora, co-mo se alguns nomes num caderno de endereços pudes-sem significar algum acordo com o demônio.

Djanira adoeceu e, já ra sua casa de Parati, tele-grafou a Jayme Maurício pedindo a presença de ummédico.

No dia 21, é publicada nesta coluna uma cavta dapintoraj relatando o que lhe acontecia e agradecendo ao"comando revolucionário" pelo presente que recebia naépcca do sen cinqüentenário. Ainda em Parati, em dc-claiações à imprensa, inclusive no CORREIO DA MA-NHA cia me ma c'atn, queixa-se dc que "não conseguepinta- porque o terror tirou-lhe a tianqüilidadè c a ins-pivací.o."

Quanto à carta que transcrevemos acima, já que oassunto é concernente á matéria e pessoa ligada a estacoluna, aqui está a resposta:

"FrcHidos Senhores-,D.anira queixou-se de que não podia pintar"noiquc o terror tirou-lhe a tianqüilidadè e a ins-

pi; ação". Não especificou o terror reinante em Fa-lati, mas por certo referiu-se ao terrorismo cultu-ini, à desagregação administrativa, às cassações,dc direitos políticos, à instabilidade emocional dopovo', às violências que passa-am a ser o "pratodo dia" tios donos do movimento de 1.' dc abril.em todo o Brasil. Parece-nos um excesso, mesmonos dias atuai';, a preocuparão dos senhores, sim-plrsmcntc porque DjaniM, como cia natnial, dr-pois do vexame que a fizeram passari perdesse ainspiração.

Como a carta que os Senhores assina-ain é da-fa.!a dc 24 de maio, apraz-nos imaginar que ,'ánão sintam, depois do que tem zontcciclo desdeentão, tanto entusiasmo pelos que "recebeiam sò-bre os ombros a pe ada responsabilidatie de sa'.-var rio caos e da escravidão a nossa querida pá-tria". A "revolução" já disse ao que veio — ba taolhar em volta. Além disto, não nos parece que 22possam falar por uma cidade. E o povo de Paratipermanece cm silêncio, como todo o povo brasilei-ro, depois do 1.' dc abril.

Quanto ao nais, os Senhores estão ceitos: arenomai'a pintoia D. D.-anira é, dc fato, uma dasglórias- da aitc biasileira contemporânea, feste-jala aqui e no est-angeiro, onde tem levado o bomnome do Brasil. Ê requisitada pelos museus maisimpoitantcs do mundo, disputada pnr coleciona-dores, louvada em prosa e verso e, acima dc tudo,criadora (lc um mtmdo mágico de sensibilidade elirismo, cheio dos nossos mais autênticos e mara-vilhoso; valores populares. Prossigam, pois, admi-rarsdo a grande artista qur só tem feito trabalharliara a divulgação do Brasil (e de Parati) no ex-terior c, se não é pedir muito: deixem-na em pazcom suas tintas, seus pincéis c suas palavras aosjornalistas, na 'medida r»tie se possa estar em paznestes dias de excessos c dc lemonv-."

(INTERINO)

Raimundo Nogueira no IBEUTermina no dia 18 a exposição de trabalhos do pin-

tor Raimundo Nogueira, falecido há alguns anos. A mos-tra, organizada por sua filha Regina, apresenta diversasfases da carreira dc Raimundo e vem alcançando suesssode vendas e de público. Recomendamos uma visita aoIBEU, na Avenida N. Sa. Copacabana.

Crianças cm exposição internacionalRealizou-se no Japão, Museu de Arte Homma. na

cidade dc Sakata. Prefeitura de Iamagata. a exposiçãoInternacional cie T; atalhos Infantis, com a participaçãode obras cie crianças brasileiras.

Ao lado tia representação dos Estados Unidos, do Mc-xlco c do Japão, figuraram com destaque 24 trabalhosdc alunos cia Escolinha dc Arte do Rio de Janeiro.Gravura tle Roberto Magalhães adquiridas

O Museu de Arte de Filadélfia, Departamento deGravuras, comprou para sua coleção permanente, na ex-posição do "Print Club", de Filadélfia, as gravuras deRoberto Magalhães, "Entrega a Caronte das Almas Con-tlehadásV e "Chegada do Inimigo". Uma outra gravurade Roberto. "Pandora libertando os Males do Mundo",foi adquirida por um colecionador lccal.

Itineráriodas AriesPlásticasJAYME MAURÍCIO

Edy Navarro em CaracasNo Museu de Belas Artes de Caiacai, realizou-se

mais uma mostra de fotografias de Edy Navarro, a ex-posição teve larga repercussão na imprensa, grara;, so-bretudo, ao interesse com que foi f. atada pelo.-; csc.ito*res Guillermo Meneses e Carlos Diaz Soza, a cujos c lc a-dos foi entregue o artista, no pei iodo que se seguiu àsuspensão de relações diplomáticas entre o Brasil c a Ve-nezuela.

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m<Í. * '^i 3*-Arf m^%Bmmr m. i m*%j P' ¦ ^"^'-Mfc1-?' '»ít': ' ¦'¦¦ /¦' $' v»fj(

..aAmanhã, às 21h 30m, inauguração na G '::

Sívila Rosa da mostra do tapeçaria c'o csralZélio e Cira. Zélio estudou cm 1":;'-, r - 'c

também expôs desenhos dc humor na I' ndu Brézil, Ciça (Maria Cccilia) lr.mbi.m (.:'¦-dou cm Paris e foi aluna de Ivã " . ' sdificuldades encontradas pelo casal cm suaincursão pela arte da tapava ria ícrLm i.Partindo do estudo dos cores da lã, dispa-nível cm nosso mercado, fizeram as primeirasexperiências até chegarem ao ponto, que óuma criação dc Zélio. Deooi.s, descobriram asbordadeiras e muito trabalharam para o resü.i-tado que será entregue, ao julgamer.iO c; i ; -blico. Buscando um pensamento comum departida, uma motivação que tocasse dc manei-ra igual à sensibilidade dos dois, Zélio c Ciçadescobriram o Sol, que é o tema presente nosdezoito tapetes agora apresentados. O clichê

reproduz um dos trabalhos da dupla

Descobertoantídotode estrondo

Três cientistas da Univcr-sidade de Montreal conse-guiram extrair das algas ma»rinlias um antídoto do es-trôncio 98, substância radia-tiva que provoca o câncerdos ossos. Deride Eclwarclbotânico de origem britâni-ca, d T. M. Paul, fizeram,diante dos membros da Fe-deração Canadense de Ciên-cias biológicas, reunidos emCongresso, uma comunica-cão sobre os trabalhos queestão realizando, há 2 anos,com o dr. Skoryna, diretordo laboratório de pesquisasgastrintestinais da Universi-dade de McGill.

Exposiçãode gravadoresbrasileiros

Foi inaugurada, recente-mente, na cidade alemã de OI-üenburg, sob o patrocínio daEmbaixada do Brasil em Bonn,uma exposição de modernosgravadores brasileiros. Na mos-tra, que deverá encerrar-se,no próximo dia 5, constamobras de Livio Abramo, EdlthBehrlng, Sérvulo Esmeraldo,Roberto de Lamonica, AnnaLetycia, Fayga Ostrower, Ros-sini Perez, Arthur Luiz Piza eIzabel Pons.

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;'MÜS|ÇA SEM .PASSAPORTE"Desfile dos maiores artistas europeus e americanos e sensacional reportagemde FLAVI0 CAVALCANTI, oferecimento do n^J^m,^.- ir PHILIPSâÉ9

\# 1)0 BRASIL

2.° Caderno

MúsicaCORREIO DA MANHA, Domingo, 14 de Junho de 1964

tis 8

BALLET NO MUNICIPAL Ronda dos ClubesQuem íôr esta tarde ao Tea-

tro Municipal, para assistir aoespetáculo de ballet que repe-te a recita de sexta-feira úl-lima, atente, antes de tudo, co-„o é natural, no programa im-

presso que se distribui ao pú-•jlico. Temos primeiro os no-mes dos diretores da Casa (ojr. Carlos Lacerda nomeou di-retorgcral o antigo médico doeitabelecimento, sr. Rubensplnard de Araújo, tencionandode certo, comprovar que as mu»ias nào fazem mal aos douto-,iís, antes, pelo contrário, em-'lora os doutores possam farermuito mal às musas) e logojpós vem o retrato, em páginainteira, de um rapaz fotogêni-co. A foto não traz legenda.Mas seria preciso? Duvidaria-'mos da cultura do público? Opúblico deverá reconhecer omaestro Henrique Morelen-baum, regente da Orquestra,jssim como também não dariamostras de profanidade artis-tica, confundindo as figurasde um Mário Conde com as deum Vaslav Veltchek, cujas fo-tos igualmente não trazem le-genda, como as demais do pro-grama. O que se deve enten-der, com esse curioso critériode ausência de nomes nos re-tratos, é que ninguém pergun-tara; quem são esses? — sem

O conjunto orquestral-co-rai que Robert Shaw apre-sentará à platéia do Estadoda Guanabara no TeatroMunicipal, em julho proxi-mo, nos dias 8, 9 e 11, temuma história que é uma su-cessão ininterrupta de gló-ria no campo internacionalda música. Modesto, comotudo que se Inicia, teve seuprincipio em Claremont. Ca-lifórnia. Um jovem, que es-tildava Teologia no PomonaCollege — Robert Shaw —reuniu em torno de si. em1941, um grupo de amadores,lormando o "Collegiate Cho-tale" que, algum tempo de-pois, dava um concerto emNova York, no Town Hall. O

Teatro

passar a sl próprio um ates.tado de nio iniciação nos ele-vados domínios da arte nacio-nal...

O programa submete o pú*blico a esse teste de discerni-mento fotográfico, mas tam-bém o faz, de maneira aindamais sutil, no texto. Abre umtitulo — "Divertissement" —e dá, a seguir, éste Resumo:"A corte da Morte está emalvoroço: os seus elementosnão concordam com o supremopoder que ela possui sobre to*dos os seres. Desafiam-na. Ela,atemorizada, aceita. Os ele-mentos apontam um homem,na terra. A Morte, ao vê-lo,se _ recusa, terminantemente:"Não posso tê-lo, ainda não échegado o momento!" Todosconcordam; olham-se entre sl;ainda existe um poder maior!Ela se revolta. Sim, porque aMorte, às vezes, nos chegacom um sorriso de felicidade,como um alívio ao fim da vi-da, mas muitas vezes pela dorinesperada e também pelo de-sespêro ao medo de viver avida."

Êssc 'argumento", por incri-vel que pareça, está impressono programa do Teatro maisprestigioso do Pais, e vai poraí afora, até que — O homemfinalmente, se entrega pelo de-sejo de matar-se. Os elementosaparecem. Tudo se transformapara verem a agonia do con-qulstado. O cortejo principia

sucesso que alcançou, mar-cou sua continuidade eseu' engrandecimento. SergcKoussevitzky, Leopoldo Sto-kowski, Igor Stravinski e Ar-turo Toscanini, convidando-opara participar de concertossinfônicos conduzidos poreles, reconheceram o valor

,d0 "Collegiate Chorale".Decorre o tempo e o con-

junto de amadores passa aser, em 1948, o "Robert ShawChorale", constituído de 30profissionais cuidadosamen-te selecionados. Um ano após,excursiona por 48 Esta-dos norte-americanos e tor-na-se, no conceito dos en-tendidos, o melhor conjuntovocal do Pais E ei-lo atu-

a jornada. Seu reino aparecemais fantasioso. Todos lherendem homenagem. Ela sen-ta-se em seu trono, abre osbraços e recebe o conquistado,fruto do seu amor e do seupecado."

Convenha*se que, se isso fôs-se "Divertissement", seria dosmais macabros, espécie de hu-mor negro transposto para adança. Mas não é. Houve en*gano no programa, o que cons-titui mais um teste para a In-teligéncia do espectador. O ha-bltué do Municipal, bom en-tendedor, percebe logo quetrocaram os titulos ou — seilá! — os respectivos textos.Aquela matéria de alta trans-cendência filosófica ou meta-física (como se permite, meuDeus, tanta bobagem junta?)pertence a um ballet chamadoPacto, que abre a recita, comlibreto e coreografia de Den-nys Gray, música de Darlus Mi-lhaud, cenários e figurinos deArlindo Rodrigues. Divertisse-ment é um bailado de Velt*chek, com música de JacquesIbert, que veriambs após. '

Forçando um pouco a not.i,poder-se-ia dizer que o baila-do Pacto, coreogràficamente, émesmo dc morte, não faltasseembora quem, com prazer," seentregasse a uma morte tão de-IIciosa como a que é feita porEleonora Oliosi. Há fantasiasalegóricas em personagens quecercam a morte, vistosas, com-

NOTICIÁRIO

ando no "Salstaff" e no "Bal-lo in Maschera" e' partici-pando da execução da "8a.Sinfonia" e da "Missa So-Iene" de Beethoven, estasobras e aquelas, óperas soba regência de Arturo Tosca-nini.

Sua primeira toUrnée forados Estados Unidos da Amé-rica deu-se em 1956, percor-rendo 20 paises do OrienteMédio e da Europa, Durou70 dias e os concertos reali-zados foram em número de60. Os 49 elementos — ho-mens e mulheres — que par-ticiparam dessas audições,também eram solistas, quan-do se tornava necessário. Ca-da um deles era capaz de in-

plicadas, abstrusas, que suge-rem haver o palco do Munici-pai se transformado em umprolongamento da passarelados bailes das segundas-feirasgordas. O que há de melhor,nesse bailado, se encontra, afi-nal, na música de Milhaud,convenientemente executadapela Orquestra, regida porMorelenbaum. E' uma partitu*ra em que o mestre francêstorna a nos mostrar como seimpregnou da nossa atmosfe*ra musical, o que naturalmen-te estaria indicando uma in*venção coreográfica, não depretensioso slmbolismo, comoa que foi feita, mas baseadaem motivos brasileiros. Dcqualquer modo, há um pa-de-deux, Adágio, de Eleonora Olio-si e Dennis Gray, que se com-bina a algo musicalmente pró-ximo de um choro de flauta,e cujo contraste, entre a agi-Iidade graciosa da música e alentidão expressiva da dança,resultou feliz. Sublinhe-se quea figura de Eleonora Oliosi res*salta, encantadoramente, nessebailado, despido, quanto aoresto, de interesse técnico-co*.reográflco.

No bailado terminal do pro-grama — Esboços — sóbre mú-

, sica de Radamés Gnattali, afalta de maior compromisso en-tre o significado brasileiro damúsica e a coreografia, mera-mente decorativa, de conjun*

. to, sem figuras solistas, se faz

ainda com maior razão sentirdo que no ballet precedente,embora a música de Radamés,no segundo movimento, se eva-da do sentido brasileiro, e pas*se a lembrar, vagamente,, o De-bussy de L'Apr«s Midi d'unFauna, A Dança final corres*ponde movimentada exibiçãodo conjunto e, ainda, assim,em plano duvidoso de arte, sema elaborada dignidade que opalco do Municipal requer, emais próxima talvez de umshow, que nada mais pretendasenão divertir, ou alegrar osolhos.

Peça-se licença para reinti-tular o "Grana pas-de-deux,coreografia de Veltchek, músi-ca de Briten, dançado porEleonora Oliosi e Aldo Lotufo,de "Petit pas-de-deux". Osmotivos sio óbvios.

Quanto à coreografia de Dl*vtrtlistmen», música de Ibert,feita por Veltchek, é alegre ebem feita, com um brilhante,insinuante can-can terminal.Sem que se acrescente seja asua escolha, no presente mo-mento, a mais adequada parao Municipal, deve-se assinalarque a figura de Veltchek ins-pira consideração em nossosmeios coreográficos, pela in-discutível competência, e omuito que já tem feito, em sualonga carreira. Mas o Munici-pai precisa de renovação.

EURICO NOGUEIRA FRANÇA

terpretar uma canção da"Porpy and Bess", como umaárea de Mozart ou Bach. O"Robert Shaw Chorale" em-preendeu essa tourneé a con-vite do presidente do Comi-te de Intercâmbio CulturalInternacional, para represen-tar o alto nivel musical dosEstados Unidos da América.Iniciou-a no Egito, indo emseguida, a Israel, Líbano eTurquia, com uma breve pa-rada em Chipre. Depois, lu-goslávia, Grécia, Itália, Áus-tria, Alemanha, Suíça, Espa-nha, Portugal, França e In-glaterra, onde se apresentouem Londres, Bristol e Cam-bridge. A seguir, Holanda e,finalmente, em três países

escandinavos. O "Orient Ex-press", trem em que viajavao conjunto, descarrilou entreZagreb e Trieste; um fura-cão, certo dia, impediu a via-gem de uma parte dos artis-tas, enquanto a outra já ha-via partido. Foi, apenas, oque de anormal sucedeu.

Difere, completamente, daforma costumeira, a disposi-ção dos cantores que RobertShaw dirige. Não são agru-pados, na cena, como é usual,de acordo com os seus regis-tros vocais. Misturam-se, portodo o palco, sopranos, meiossopranos, contrai tos, teno-res, barítonos e baixos, semprejudicar a excelência dainterpretação.

"DESCALÇOS NO PARQUE"(Barcfoot in the Park)

Notas de DomingoBoa pedida: Booker^it-

tman e Eliana serão as atra-ções do show que o Caiçarasprogramou para sua festa deaniversário. A data, convémlembrar, é 26 déste mês.

As alunas do 3.° clássico,do Colégio. São Paulo, estãoorganizando para o próximodia 29, no Clube Monte Liba-no, uma atraente tarde ju-nina-

Integrando-se às come-morações da Semana da Ma-rlnha, o Montanha programoupara hoje, às lOh, uma exibi-ção dos nomens-rãs. Complrtando o programa dominicalhaverá cinema para a garotada, às 16h, com "O Mago dBagdá". A partir das 20h, <conjunto Mela-Noite cuidarda parte musical.

Já tem data marcada rbaile de gala comemorativo d<<25.° aniversário do Jacarepa-guá Tênis Clube: 25 de JulhcFundo musical a cargo da or-questra paulista de Dick Fa-ney.

Tem nova diretoria o E'porte Clube Jardim Guanr.bara, da Ilha do Governador.Arnaldo Blrmann é o presi-dente. Francisco Duarte o vi-ce. O setor social está entre-gue a Gerardo Albuquerque.

A criançada do Botafogoassiste hoje, às 15h, um teatrinho de marionetes. Das 20bem diante, o programa é ale-gres rodopios. Valendo hully-guiiy.

—Excursão: o Clube Mu-nicipal programou para o pe-riodo de 18 a 21 do corrente,um passeio a Vitória. Inseri-ções abertas.

A diretoria do GuadalupeCountry Club ofereceu, sexta-feira, um coquetel à impren-sa e candidatas inscritas noconcurso "Miss Guanabara"désto ano, com objetivo deapresentar oficialmente suarepresentante, Berenice de Al-melda.

Flamengo, Montanha, TI-jucá Tênis Clube e GrajaúCountry dedicaram suas fes-tas de sexta-feira aos jovensenamorados. Black-Out foi aatração do show no Montanha.

A moçada do Zi-Cartolabate um papo musical logomais à noite, a partir das 21h,na boate do Clube Sirio e Li-banes.

Eld Würzler, candidatado Barra da Tijuca CountryClub, é a jovem mais alta ins-crtta no concurso "Miss Gua-nabara": l,76m.

ci Würzler — c do Barra da Tijuca Country Club

Hoje é dia de mais umaconcorrida reunião dançanteno Piraquê, com a presençada nova geração. Horário: das20 às 23h.

Definitivamente fixadapara o próximo dia 26, a elei-ção da representante de cadaagência do Banco de CréditoReal que disputará o titulo de"Rainha do Jublleu de Dia-mante".

Jayme e seu conjuntomusical estarão a postos nareunião dançante desta noite,no Tijuca Tênis Clube. Inicioàs 20h.

O Clube Comercial home-nageou na última sexta-feira,os cinqüenta anos da Confede-ração Brasileira de Desportos.Houve show com Esther deAbreu e a boa música do con-junto de Zé Maria.

A atriz internacional Ber-ta Loran estará hoje à noite,a partir das 20h 30m, se apre-sentando para o quadro sócia;do Centro ísra-"1''. Brasileiro.

Vem aí, as bases do con-

curso "Rainha do IV Centena-rio. A promoção está sendopreparada pelo companheiroAvelino de Freitas e prometemovimentar clubes, associa-ções, entidades recreativas etoda cidade.

O conjunto de AméricoCerqueira vai animar os rodo-.pios logo mais à noite, das 21h jem diante, no Clube MonteLíbano.

Já a AA Vila Isabel reú-ne seu quadro social em tor-no de um jantar-dançante,'com a participação do con»junto de boate de Valdo-Mi-rr.nda. Wilson Simonal será!a atração do show. Inicio às21h.

—- Zacheu Araújo voltou aresponder pela supervisão dorestaurante do Iate Clube doRio de Janeiro e as melhorasJá se fazem sentir.

Na Hípica o programadesta noite, a partir das 21h,é mais uma agradável reuniãociançante ao som do conjuntode Chuca-Chuca.

LUIZ CARLOS

Comédia em 3 atos de NeilSimon: Tradução de Ta ti deMoraes — Direção de Ziem-binski — Assistente de dire-çlo: Carlos Kroeber — Ceno-palia de Napoleão Moniz Frei*re — Figurinos de Maria Au-pista Teixeira e de Elmo —Personagens e Ateres: MariaSampaio (Ethel Banks), Ziem-binski (Victor Merinof), Hele-na Ignes (Corie Bratter), Ce»cil Thlrc, (Thomas Bratter),Carlos Kroeber (Harry Pep-pe), e Henrique Fernandes (oentregador). — Produção deOscar Omstein — Estreladadia 10 — Teatro da Maison deFrance.

O TEXTO — Sem dúvida,que esta comédia confirma edefine completamente o talen-to de Neil Simon. Superiormesmo a "Come Blow YourHorn" (O Bem Amado) esta"Barefoot in the Park" (Des*calços no Parque) possui umadimensão de graça e humorque vem marcar uma nova erapara a comédia norte-america-na. Conjugando com bastantehabilidade e segurança a gra-ça de situação com a graçafalada, adivinha do diálogo es-plrituoso ou engraçado, "Des-calços no Parque" situa-se co-mo também ao seu autor, en-tre as melhores e os melhoresno gênero,

Divertida como pode e deveser uma comédia, irresistívelmesmo na estrutura de suagraça, é até certo ponto umacomédia desafiadora, pflsto ser-mos de parecer ser lmpossi-

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milHOJENA/y V^

Wm11:15 - Astros t Discos

14:40 - Hoje 4 Dia dtRode

17:25 - Ltsslt

11:00 — Fique no II

11:10 — O FabulosoFrancisco José

l»:00 - lhew é ODD

ltJ0 — Show do Collis

J0.15 - A Lei de Burke

11:90 — Bate Frente22:00 _ TV. Rlo-RIng

vel não se achar graça na gra-ça franca, sadia e engraçadissi-ma de "Descalços no Parque".

Neil Simon praticamente"descobriu" um novo caminhopara a comédia yankee. Alémde tudo, "descobriu" um im-proviso de apartamento noquinto andar de um edifício,tipicamente nova-iorquino, ecom a fatalidade de não terelevador, donde Simon com ra-ra habilidade soube tirar osmelhores efeitos e proveitos.E diga-se de passagem queconsegue seu intento com mes-tria e sua "receita" de come-dia divertida, brilhante, efeitopositivo e contagiante, ai estápara quem quizer ver e expe-rimentar.

E' bem verdade que Simonnunca desce em profundidade,,toca tudo e todos pelo epite-liai. Sua comédia passa porproblemas universais de vlvên-cia, comunicabilidade, e amorsem contudo ferir em profun-didade estes aspectos. Come-dia de amor bem concebida edotada de uma irresistível do-se de bom humor feita incon-testàvelmente para marcar umenorme êxito.

37726

A TRADUÇÃO - Tati de Mo-n.es integradlssima na con-temporaneidade da linguagemde "Descalços no Parque" co-labora para o sucesso da suaversão dando aos personagenslinguagem humana e como sãorealmente nas suas brigas, nosseus carinhos, no seu jogo co-tidlano de palavras, pensamen-tos e ações.

A CENOGRAFIA — Trata-sede um dos mais credenciadostrabalhos de Napoleão MonizFreire. E' uma cenografia fe-liz, repleta de atmosfera e cõrlocal. Moniz Freire realizouciosamente seu cenário, em-prestando seu talento tantasvezes esbanjado em trabalhosmenores. Nos seus mínimosdetalhes nos faz sentir e pen-sar em termos dos grandescentros dramáticos,

OS FIGURINOS - MariaAugusta Teixeira defendeu osfigurinos das artistas, num'despojamento quase sensual decomplicações, optando por umasimplicidade graciosa c fun-cional. Elmo, responsável pe-Ias roupas dos artistas, tam-bém dentro do tom e elegân-cia exigidas.

OS INTÉRPRETES — Ma-ria Sampaio, uma intérpretecompleta, brilha sempre comseu talento dramático, seja nodrama ou na comédia, vestedeliciosamente sua Ethel. Ecomo não poderia deixar deser, marca com grande rendi-mento sua personagem. Ziem-binski empresta sua técnica eseu fisico para o papel ao seudivertido sr. Merinof. Mostrasua completa categoria em ce-nas como a do prato prepara-do por êle. Helena Ignes ga-nha outra oportunidade parabrilhar com seu talento jovem.Praticamente a peça pertence-lhe. Não só conquista Tom co-mo todos da platéia. Está in-tetra na sua Corle. CarlosKroeber reafirma seu Prêmioda ABCT e mesmo numa bre-ve aparição deixa seu rastro.Henrique Fernandes num pa-pel episódico dá a medida jus-ta a sua "ponta". Carlos Thi-ré é um jovem encantador.Seu personagem é um prêmio.E estréia com naturalidade esimpatia. Seu Tom possui mo-mentos excelentes.

O ESPETÁCULO — E' sem-pre da responsabilidade do di*

Vida CatólicaSÃO BASÍLIO MAGNO

Bispo e Doutor da Igreja,era São Basilio Magno omais velho de quatro ir-mãos, três dos quais forambispos.

Educado por sua avó Ma-crina, a ela deveu sua for-mação religiosa, muito bemcuidada.

Era amigo íntimo de SãoGregório de Nazianza, tendoconservado essa amizade atémorrer.

Imensa foi a influência

que exerceu São Basilio navida religiosa do Oriente,semelhante à de São Bento,no Ocidente.

O Santo pode ser conside-rado como o fundador domonaquismo, um baluartecontra a heresia ariana, umintemerato propagandista docristianismo.

Resistiu, mesmo, ao impe-rador Valério, que desejavaimpor oarianismo como re-ligião do Estado.

São devidas a São Basilioimportantes obras, entre elasduas regras monásticas e areforma da liturgia oriental.

Tamanha era a influênciade São Basilio, como prega-dor e escritor, que o impe-rador mandou o seu prefei-to à Capadócia, para sub-metê-lo.

Nem súplicas, nem amea-ças, porém, o demoveram,retornando o prefeito para

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BLOCH: INFLAÇÃO DE MÃOS NO AMOREstá em tempo ativo de ens?.io no Teatro Dulcina seu próximo cartaz,

"Amor a Oito Mãos", de Pedro Bloch, que conta com direção e produção deFábio Sabag. O flagrante fixa Arthur Semedo e Maria Pompeu, responsa-veis por quatro das oito mãos que vemos ao lado e que dão motivo a estacomédia que pretende revolucionar a temporada e o amor.

retor. E o espetáculo queZiembinski fêz é dos mais po-sitivos que temos visto. Tudofunciona a contento e na ho-ra. Suas marcações cheias degraça e movimento emprestama necessária leveza que o tex*to exige. Ziembinski mais umavez mostra sua vitalidade demeteur*en*scène capaz de va-lorizar um espetáculo. Acredi*tamos que seja o mais impor-tante ilumlnador que temos.Sabe como raros, iluminar umespetáculo.

Amparou os atores e marcoucom propriedade toda a comi-cidade qué há no texto e nassituações. "Descalços no Par-que" assinala uma reentrée vi-toriosa de Ziembinski. E' umaprodução extremamente bemcuidada e de definido bomgosto."Descalços no Parque" chegaa ser uma comédia deslum-brante, feita de encomendapara os jovens (como dissoAntônio Carlos) e divertidacomo há muito não presencia-vamos.

VAN JAFA

dizer a César que o Santoera poderoso e invencível.

Sao Basilio faleceu a 1.9de janeiro de 379, estandoseu túmulo em Cesaréia daCapadócia.

A festa de São BasilioMagno é a comemoração demais um aniversário de suasagração episcopal.

"O amor do Coração deJesus i o caminho maiscurto da perfeição, ou an-tes, è a própria per/ei-fão."

S. MARGARIDA MARIA

SANTOS DE HOJE

Eliseu, Marcelino, Valério,Ruflno, Metódio, Etérlo,Qulnclano, Digna.

— 4.° domingo depois dePentecostes. Epístola Rom.8, 18-23. Evangelho S. Lu-cas, 5, 1-11.

SANTOS DE AMANHA

Vito, Modéstia, Crescên-cia, Heslquio, Landelino,Abraio, ísírido, Iolanda,Germana, Benildes, Libe,Paula, Leonida, Eutrópia.

Desapareceuma épocacom Paramount

Será vendido "ío próximooutono um arranha-céu detrinta e três andares onde fun-ciona a Paramount. Sua salade espetáculo, por onde desfl-laram os grandes astros do ci-nema e do muslc hall, será fe-chada. Desaparece assim a tes-temunha de toda uma épocaanimada por Maurice Cheva-Her, Bing Crosby, Sinatra eoutros Ídolos*

ANIVERSÁRIOSFazem anos hoje: Oton Costa,

Olavo de Oliveira, Antônio Au-gusto Estrela, Cid Catilina, JoséBuarque de Macedo, RaimundoOliveira do Nascimento, Henri-que Cerdeira, Raíael Sulva, Má-rio Magalhães.Fazem anos amanhã: Noc-mia Carlos da Rocha, John Do-brew, Cícero Leunroth, Modestode Abreu, Luzia Brito Garcia,Odctte de Mello, Maria de Lour-des Vieira, Flexa Ribeiro, Wil-son Teixeira da Silva, Vítor deSousa Pinto, Eliane da Silva Ci-tona, Ana Maria dc Oliveira,Dorothy Lopes Santos, Cons-tança Willlam, Antônio Yasbeck.

O escritor Othon Costapresidente da Academia Cario-ca de Letras e da Sociedade dcHomens de Letras do Brasil, íaianos hoje.

A data de hoje, assinala oaniversário do dr. Manoel Si-mões. médico da "SBACEM"(Sociedade Brasileira de Auto-res, Compositores e Escritores deMusicas), figura de grande pres-tlgio nos meios musicais, queserá homenageado por admira-dores e familiares,

Faz anos, amanhã, a sra.Madresilva Brandão Passos, cs-posa do nosso companheiro deredação Claribalte Passos, titu-lar da coluna "Discoteca" queéste jornal publica aos domin-gos no 2°. caderno.DATAS INTIMAS

Está em festa hoje a familiaMantuano, comemorando o ani-versário da menina Conchetaneta do saudoso auxiliar da im-prensa, sr. Pascoal Mantuano. Aaniversariante recepcionará suascolegas, amiguinhas e parentes.

Pelo Io. aniversário de casa-mento, transcorrido terça-feirapassada, o er. Nelson Teixeirae «ra. Inês Teixeira, enfermeirado Hospital de Clinicas PedroErnesto, reúnem hoje, paren-tea e amigos InUmos em come-moração.

O casal professor Andradee Silva, festejando hoje o ani-veraárlo de sua filha Maria, otc-rec» recepçSo aos amiguinhos eparentes da aniversariante.HOMENAGENS

Homero do Plnbo — Funcio-nárlos da Justiça Eleitoral vãohomenagear o desembargadorHomero do Pinho, no próximodia 26, com um almoço.

Pérlcles Chaves — Será ho*menageado pela diretoria doOlímpico Clube, com um almoçona sede, à Rua Pompeu Lou.reiro, o presidente do clube, srPéricles Chaves, no dia 27, datado seu aniversário natalício.

SociaisDr. José Coimbra da Trindade

— O diretor da Divisão de Saú-de Escolar, da Secretaria deEducação e Cultura do Estado daGuanabara, dr. José Coimbra daTrindade, será homenageado comum jantar na boíte "Bolero".Listas de adesões com a prof a.Nilza Camargo e drs. E. LinsRibeiro, Joaquim Arsênio Otto-ni Jr., Agassiz Gonçalves eD. Ávila Tome.MISSAS

Antóvila Rodrigues MourãoVieira, missa de l.o aniversáriodo seu falecimento, amanhã, dia15, às lOh, no auditório do Co-léglo Cardeal Leme, à Rua Dr.Miguel Vieira Ferreira, n.o 640

AlmoçoBrasil-Israel

— Ramos, O senador AntóvilaRodrigues Mourão Vieira foidiretor-Iundador do referidoeducandário.

Professora Celma da Gamae Souza, hoje, às 10 horas, BaIgreja da Candelária, missa Ce30". dia do seu falecimento.

Ada Alves Carneiro, missade Io. aniversário de seu fale-cimento, 1ioje, às 10 horas, naIgreja de Nossa Senhora da Con-ccição e Boa Morte, à Rua doRosário.Antóvila Rodrigues MourSoVieira, fundador do ColégioCr.rcleal Leme, amanhã, dia 15,ás 10 horas, missa de Io. ani-versário do seu falecimento, noauditório, do Colégio, na EstaçSode Ramos.

I \ -¦¦53'Httfelfl'1

Com a presença de repre-sentantes da coletividade isra*elita da Guanabara, realizou-se no restaurante da revista"O Cruzeiro", um almoço deconfraternização Brasil-Israel.Na ocasião, usaram da palavrafocalizando os mais importân*tes pontos de aproximação en-tre os dois paises, o sr. Avra-hão Sholam, o prof. PedroCalmon, reitor da Universida*de do Brasil, o padre LaércioMoura, reitor da UniversidadeCatólica, o prof. Flexa Ribei*ro, secretário de Educação daGuanabara, o rabino HenriqueLemle e a sra. Amélia Whita*ker Gondim.

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Brigitte Bardot: iim novocaminho para a fama!

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VASCO x PORTUGUESA (JUVENIS) flHH| na palavra de Bwl

JOSÉ BARROS H|, ¦ coment .rl»$ dt Wf*

ELMO MOREIRA H jE A PARTIR DAS 15 HORAS: |||

VASCO x BANGU (PROFISSIONAIS) jSBÊr* """TéféfJ na palavra de raM^^ ^^

PAULO CEZAR TENIUS BH

BOTAFOGO x BONSUCESSO ElHH| na palavra de D9

FERNANDO CARLOS BM

FLUMINENSE x SÂO CRISTÓVÃO 1¦H| na palavra de ¦BB

GERALDO SERRANO ¦n• comentários de H

MARIO VIANNA e RUJANY MARTINS 3P^H participação da 8 '

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rigidos, ainda, considerando-auma simples desajustada den-tro do emaranhado social dosnossos dias. Quem é BBIGIT-TE, afinal? Uma aventureiravulgar? Uma revelação sensa-cional? Um mero produto da

publicidade? Um exemplo, en-tre tantos outros, da juventu-de européia de hoje à procurado tempo perdido?!... Ou ape-nas, uma mulher irrealizada?Para nós, mademoiselle Bri-

gitte não é um talento comum;mas sim, alguém capaz de ar-rebatar platéias ávidas de no-vidades e renovação. Tanto is-to

"e exato, que a loura estréia

também faz sucesso em disco;

primeiro com baladas romfin-tcas em Lp do selo Philips(SLP. 9149), do qual destaca-mos criações do tipo de "LaMadrague", "Cest RíroIo", "LesAmis de La Musique" e ou-tros temas. Retorna agora, ex-pressivamente, através do novoLp "B. B." (SLP. 9160) acom-panhada por Alain Goraguèr èsua Orquestra interpretandoaté uma canção brasileira mo-derna quo é "Maria Ninguém",do vitorioso compositor e vio-lonista Carlos Lyra. Afora es-ta, belas melodias francesasestão reunidas nêsto Lp, des-tacando-se: "Mélanie" — "Un

Jour Commc Un Antro" — "Ca

Pourrait Changer" — "Ne MeLaisse Pas L'Aimer" — "Moi

Je Joue" — "Les Cheveux DansLe Vent" — para mencionar-mos algumas de suas positi-vas interpretações. A orques-tra de Goràguer cumpre atua-ção de relevo. Gravações demagnífica sonoridade. Brisrit-te encontrou um novo caminhopara a fama.

COMENTÁRIOSDA SEMANA

E SUAS COTAÇÕES

* "OKACIÓN A MI AMADA"(MOFI3. 3378) realização do sê-lo nacional "Orieon", reediçãodos mais significativos é::itosíono»ráficos do cantor GrcRúrioBarrins — artista dono de in-vejável popularidade e recordis-ta na vendagem de discos no73r,.sil — reaparece aqui nesteLp para mitigar a saudade dosíãs. Uma preciosa coletânea in-tegra este belo recital de DomGregorio. aparecendo em -^anode relevo: "Sabra Diós" —"Analil" — "Camino Verde" —"Que Murmuren" — "Hecuerdosde Ipacaray" — "Nunca Jamás".O vtterrno intérpro'.. jurtitica,realmente, toda a simpatia dogrande púb^-n ' --gráfico ('a*recendo criações irrepreensíveis-.Cotação: Bom.

"HÉLIO MENDES E SEUTRIO VAGALUME NA BOSSA"(LPM. 1110-Musiplay) é umadas novidades instrumentais d»oxpreESão da semana. Reaparc*ce-nos o talentoso maestro,compositor, arranjador c pianis-nista Hélio Mendes radicado emVitória, Espirito Santo, à fren-te de um pequeno grupo de ad-miráveis solistas como Mauríciode Oliveira (guitarra), Bctlnho(bateria) c Edilio (contrabaixo).A seleção musical 6 das me-lliores: "Mas Que Nada" —"Moça Flor" — "Influencia doJa?.?." — "Menina Feia" — "Va-

gamente" — "O Sapo" — "Ela£ Carioca" — "Rio" — c, ou»tros sucessos do moderno sr.i*ba brasileiro. Hélio Mendes su-planta atuações anteriores nosálbuns "Week-End No Rio" c"Week-End Em Guarapari", tala sua "performance" técnica aopiano, instrumento de rua pre-tlllcção e no qual exibe fra.'ea-do burilado. O Lp é realmentedigno de cncómios c constitui-rá, sem dúvida, oportunidade amais na já brilhante carreira dodono absoluto das platéias ca-pixabas. Assim, o TRIO VA-GALUME sob a liderança deHélio Mendes tar. uma estréiade categoria. Cotação: ótimo.

* * *"MOTIVO D*AMORE —

(LPNG. 4088-Polydor) produçãonacional de João Mello e arran-jos de Lindolfo Gaya, marca aestréia na etiqueta em apreçodn cantora — Norma Suely —cm fase nova e na qual demons-tra ter encontrado o seu verda-deirn clima espiritual o artfsti-co na moderna canção romfin-tica italiana. O Lp além de mui-to bem realizado e gravado comesmero, apresenta-nos uma se-loção do "Festival de San Re-mo de 1984". reunindo suasprincipais canções, inclusive avencedora do 1.» lugar "NonHo L'cta Per Amarti". Dentreas criações mais expressivas deNorma Suely, destacamos: "UnaI.acrima Sul Viso" — "ComeSinfonia" — "Buongiorno Amo-re" _ "Prendi Una Matita" —"Sabato Será". Cotação: Exce-lente.

* "POR TI" (LD-33-717 —"Continental") um, disco- "Com-pacto-33" do suplemento popu-lar que assinala o reapareci-mento do cantor Walter Levltacom acompanhamento instru-mental, o artista em aprSço, hámuito cingido apenas ao gene-ro carnavalesco, demonstra qua-lidades dignas de cncómios nes-te breve recital. Dono de ex-presslvo timbre abaritonado,dicção correta, força emocionalde apreciável densidade, Inter-preta em ritmo de bolero a lin*da página de Sá Roris e LeonelAzevedo "Por Ti" (uma dasmais belas valsas de outrora)assim também, o samba-canção"Me Esqueceste... Te Erqueci",de Norival Reis e Jorge Duarte,o tango "Tudo Mentira" deCuio de Moraes e. finalmente,"Tango do Amor» dc Wilson Ba-tista e Manoel Cartaz. UmaapresentaçSo artística de catego.ria e que justifica a consagra-ção do público íonogrifico. Co-tecüo: Som.

c íencia Fuad Atala

Tartaruga revolucionaráas pesquisas no oceano

Um pequeno modelo dês*se veículo apelidado de"Tartaruga", íoi testadodebaixo dágua, na Califór-nia. Ostestes demonstraramque a nova configuração éhidrodinamicamente efici-ente e controlável.

"Tartaruga" é produto docérebro do dr. Willy Fie-dler, que representou im-portante papel no desen-volvimento e na experi*mentação do mlssis "Pola-ris", da Marinha, lançadopor submarinos; uma equi*pe chefiada por P. E. Sum-mers, veterano de subma*rino altamente condecoradona Segunda Guerra Mun-dial, está realizando um es-tudo detalhado de configu-rações adequadas para usospotenciais."A exploração do íun-do do oceano para propô-sitos científicos, econômicose militares tem sido limi-tada ate agora, salientaFiedler, principalmente emvirtude dá falia de um vet-cuio submarino versátil,capaz de operar nesse am-biente.

Como os aviões diferem,na forma, dos diriglveis ounaves aéreas, assim pode-rão os veículos destinadosa explorar o fundo áooceano diferir das formasconvencionais de submari-nos", continua Fiedler. Em-bora alguns veículos desubmersão profunda, comoo 'Trieste", da Marinha,tenham atingido grandeprofundidade, necessita-sede um veículo de maior vo-lume, ampla capacidade deonanobra, resistência, vi-gor, independente dos bar-cos de superfície e com am*pia versatilidade nas pro-íundezas do oceano.

Se bem que a autopro-pulsão seja importante, aalta velocidade não é ne-cessaria na maioria dosusos da "Tartaruga".

Quando íõr necessárioadotar uma forma mais es-férica, a fim de que o cas*co possa resistir às terrí-veis pressões das grandesprofundezas, a forma lenti-cular pode ser n.antida porum revestimento lenticular,disse Fiedler. Dessa ma-ncira, a performance, a ca-pacidade de manobra e aspossibilidades operacionaisda "Tartaruga" serão tam*bém mantidas.

Partindo para essa for-ma revolucionária os cien*tistas nada mais fizeram doque voltar aos mais velhosmodelos — fornecidos pelanatureza — como a confi-guração achatada dos lin*guados, solhas e outros pei-xes que vivem no fundo dooceano. A forma lenticularé um corpo ascendente.Combinada com dois con-trôles de superfície ou em*penagens, essa forma é ai-tamente manobrável, o queé uma necessidade paraoperações perto do fundodo oceano.

Outra grande vantagemda forma da "Tartaruga"com relação ao seu uso co*mo veículo de investigaçãoou pesquisa, é que gera ummínimo de ruído capaz deinterferir com a pesquisa eaudição. É bem adaptadaà instalação de receptoresem suas áreas periféricas,em seu amplo dorso e emsua parte inferior. Operan-do nos níveis de subsuper-fície. a "Tartaruga" podeevitar o mau tempo quefreqüentemente Drevalècena "interface", entre a su-

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Cientistas de uma companhia americana conceberam um novo engenho

destinado a pesquisar as profundezas submarinas. Evoluindo do tipo clás*

sico dos batiscafos, o veículo tem forma lenticular e é autopiopulsionado,

proporcionando inúmeras vantagens como maior flexibilidade dc

locomoção, espaço e manejo de instrumentos científicos

perficio do oceano e a ¦atmosfei-a |que retarda ecomplica muitas operações.

Além do mais, a "Tar-taruga" pode executar maiseficientemente o que é co-nhecido como pesquisa so-nar em profundidade va-riável, atualmente feita pormeio da suspensão do equi-pamento de pesquisa porum longo cabo preso a umnavio de superfície. Istopermite que a pesquisa sejafeita abaixo das camadastermais, ou camadas deágua mais quente ou maisfria, que curvam ou refra-tam os sinais. O amplodiâmetro da "Tartaruga"oferece excelente espaçopara instalar equipamentodestinado à pesquisa dofundo do oceano, execuçãode mapas, por meio de te-levisão, sonar, aparelhosmagnéticos ou portos vi-suais."A instalação de colo-nias submarinas não éimprovável, diz Fiedler,mas antes que tais pas-sos possam ser dados de*vemos investigar as poten-cialidades e traçar mapasdessas regiões inexplora-das."

Exploração é uma dasmuitas tarefas que podemser executadas pela "Tar-taruga", diz Fiedler. Ofe-rece novas possibilidadespara o transporte de má*

quinas para mineração sub-mariha — aüialmeníc aprospecção submarina malcomeçou.

Algumas áreas do mar,inacessíveis pelos barcos desuperfície, contêm, quasecertamente, depósitos deelementos valiosos, Nódu-los, ou montículos de vá-rios minerais já foram' cn-contrados e já se fèz mine-ração de fósforo cm pon-tos meis raros, escavandoesses depósito.';. Há mine-ração de cUr.mantes nascos'as da África do Sul.

Salvamento e recupera-ção de cargas de naviosafundidos, bem como so-corro da tripulação de sub-màrihos; são outras áreasdignas de investigação, dizFiedler. Certas áreas dochác do oceano estão coa-Ihadas de barcos afundadoscuja carga não pode serrecuperada.

Fornecendo maiores de-talhes sóbre o primeiroprojeto da "Tartaruga'.,Fiedler diz que, caso a se-dimentação obscureça de-terminado objeto, a "Tar*taruga" limpa-o com hi-drojato. Braços tipo caran-guejo poderão ser usadospara recuperar objetos me-nores, dêpositando-os nodorso da "Tartaruga" ouprendendo-os a caixõessubmarinos previamentepreparados.

Caso a área de pesquisafioue a giande distancia,"Trrlarugas" menores po-derâo ser transportadas aolugar, operando de um bar-co-mãe, de superfície,

À medida que a popula*ção da terra cresce firme-mente, o homem deve de*senvolver novas fontes dealimento. O mar é a res*posta óbvia. Mas a pes*ca, atualmente, resume-senum "agarre o que puder",diz Fiedler. Estudar os há*bitos dos peixes, seus mo-vimentos c migrações, é deimportância essencial, setais fontes tiverem de serdesenvolvidas para alimen*tar os crescentes milhõesdo mundo.

Outro uso da "Tartaru*ga" continua Fiedler, é fa*zer dela um transporte sub-marino de carga. A tur*bulência do mar desapare-ce algumas dezenas de me*tros abaixo da superfície.Muitos outros usos da"Tartaruga" ocorrem ao es*pirito, inclusive a coloca*ção, inspeção e conserto decabos submarinos, debaixodo mar turbulento ou mes*mo do gelo. Outro aspectoé o enterramento, no fundodo oceano, dos resíduos nu*cleares, os quais, se ape-nas jogados ao mar, pode*rão ser transportados pe*Ins correntes através domundo.

NotíciasFoi elevado de dois para três milhões de cru*

zeiros o Prêmio "Nami Jafet", do Instituto do mes-mo nome, de São Paulo, destinado a cientistas quetenham contribuído para o desenvolvimento da ciên-cia no Brasil.

Na Reunião Internacioal sóbre Natalidade Pia-nificada, realizada em Londres, ficou patenteada aviabilidade de uma pílula anticonceptiva para uso dosexo masculino.

Segundo o secretário de Educação de SãoPaulo, prof. Ataliba Nogueira, o analfabetismo na-quele Estado será erradicado dentro de três anos. Oatual índice atinge a 15% da população.

Em 1966, a Grã-Bretanha contará com maisum radiotelescópio, a ser construído na região sul.O aparelho destina-se a pesquisas da ionosfera e doenvoltório mais alto da atmosfera que reflete as on-das de rádio.

Passou em brancas nuvens o 146? aniversáriodo Museu Nacional, ocorrido no último dia 6 de ju-nho. Ontem foi o Jardim Botânico que comemorouseus 156 anos. Ambas as instituições há alguns anospromoviam sessões especiais em que eram evocadosseus vultos e. sua história, ocasião cm que eram or-ganizadas exposições temporárias para o público atra-indo grande número de visitantes.

Já se encontra no prelo o número 4 do bo-letim técnico do Centro de Pesquisas Florestais eConservação da Natureza, "Vellozia", O número 3,ainda não distribuído às instituições científicas, poraguardar os trabalhos de arremate da editora, con-tem interessante artigo do prof. Helmut Sick sóbrecaprimulgideos (bacuraus) da região carioca. *

Ainda do Centro de Pesquisas Florestais: an-tes de entrar em férias coletivas em julho vindouro,sua equipe aprontará o segundo volume da série "Ar-boreto Carioca". Também do editor novo volume dasérie didática, "Animais da praia", de autoria dos téc-nicos Alceu Magnanini e Adelmar Coimbra Filho.

O prof. Ingmar Emilson, diretor do InstitutoOceanográfico da Universidade de São Paulo, íoi es-colhido pela UNESCO para investigar as correntes ma-rit imãs e a natureza física das águas de Cuba. Oprof. Emilson exercerá suas atividades no Centro deInvestigações Pesqueiras de Havana.

Método elelroêtático de imprimir

Dois cientistas norte-americanos inventaram umnovo tipo de máquina impressora que deposita tintanas superfícies a serem impressas, sem tocá-las. Oprocesso deverá ter especial utilidade quando fôr pre-ciso imprimir sóbre substâncias que não resistem apressões ou que, por qualquer outro motivo, não sirvampara os métodos normais. Nestas estão incluídos osseguintes itens: sacos de aniagem, papel e papelãocorrugados, algodão em rolos, frutas e legumes ires*cos, bem como outras superfícies macias, frágeis oucom altos e baixos.

Trata-se da 'impressão eletrostática", e seus in*ventores são Clyde Childress e Louis J. Kabell, doInstituto Stanford de Pesquisas, na Califórnia.

A aplicação prática e comercial do novo pro*cesso está sendo estudada por uma empresa parti-cular cujos peritos afirmam que o método se pres-tara também a impressões a quatro cores em todasas superfícies.

Neste processo, partículas secas de tinta recebemcarga elétrica e são impelidas por um eletrodo atra-vés de uma tela que leva à impressão a imagem, se*melhante a um "stencil". Do outro lado da superfí*cie a ser impressa, fica uma chapa de apoio comcarga elétrica oposta, para atrair partículas de tinta.Uma vez aplicada, a tinta fica permanentemente fun-dida à superfície pelo calor ou pela ação de prepa*rados químicos.

Novos melhoramentos técnicos, segundo se espera,permitirão imprimir simultaneamente em ambos oslados do papel ou pano. Isto será possível porque aspartículas de tinta podem ser carregadas em qualquerdos pólos.

Já se demonstrou, «m provas, que o novo pro*cesso permite a utilização de tinta não-tóxica na im-pressão do lugar de origem, sóbre a casca de maçãsc batatas; a posologia e o nome dos preparados far-macêuticos nos próprios comprimidos; e até indica*ções úteis nas cascas de ovos e batatinhas fritas.Além de proporcionar uma impressão de alta quali-dade o processo é rápido e de presa acessível.

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2.° Caderno CORREIO DA MANHÃ, Domingo, 14 de Junho de 1964""Astronautas" mirinsnuma escola londrina

Vida Cultural

Ouvidos e olhos atentos, osmeninos procuram não per-der uma só palavra, um sótesto do homem. FazemInotações, fazem perguntas.Mostram ura interesse excep-cional pe-o que está sendodito e demonstrado. Nâo,-nâo se trata de esporte oude cinema ou de histórias democinho. Os meninos estãosimplesmente fazendo umcurso sobre astronáutica naSouthborough School, emSurbiton, arrabalde ao sul deLondres. O homem que falaé t> ir. S. W. Smith, pro-fessor de Matemática da es-cola e o pioneiro na prepa-ração de "astronautas" m-íantis.

poucos dos meninos pen-sam em dedicar-se à astro-náutica no futuro, mas todosconcordam com que 0 estudodos mistérios e das ciênciasdas viagens interplanetáriascolocam na perspectiva apro-orlada os fatos da Química,da Fisica, da Matemática eda Biologia.

EFEITOS

0 professor explicou quecana faceta das viagens es-uaciais e seus efeitos sobreos astronautas são examin§-das por meio de filmes, ma-pas, documentos científicos evisitas de técnicos em astro-náutica à escola. Já foi com-pilado um manual para ocurso, por cientistas e pro-fessôres chefiados pelo sr. S;W. Smith. Como se fazemconstantemente novas desço-bertas, o manual íoi prepa-rado de modo a poder rece-ter páginas adicionais comfacilidade.

Acrescentar nova matériaao currículo de uma escolanão é coisa fácil. Mas, íe-lizmente para o professor es-pacial, seus colegas viramcom simpatia a idéia de in-cluir lições ocasionais sóbrealguns aspectos da.astronáu-lica relacionados, de algummodo, com suas respectivascadeiras. Assim, o curso deinstrução religiosa examinao lado moral das viagens es-paciais; o professor de bio-logia explica os efeitos dasviagens sóbre o corpo huma-no; e o professor de geogra-fia fala sobre os satélites me-teorológicos.

0 curso — na vanguarda,ouanto a escolas, não só nafirá-Bretanha como no mun-do lodo — é apoiado pela So-ciedade Interplanetária Brita-nica, que lhe manda as últi-mas informações, e ativamen-te ajudado por pesquisadores

britânicos da categoria do sr.E. G. D. Andrews, proje-tista-chefe de foguetes daBristol Siddleley EnginesLtd , e do sr. J. C. Gui-gnard, do Instituto de Medi-cina da Aviação, da ForçaAérea Real.

CURSO COM EXAMESVários dos meninos do cur*So disseram que ficaram emo*cionados quando membros de

uma equipe britânica de pes-quisadores de foguetes visi-taram a escola, recentemen-te, com partes de foguetesque, realmente, haviam sidolançados ao espaço.

O principal objetivo doprofessor Smith e seus cole-gas é conseguir da Universi-dade de Londres um roteiroque eles estão preparandopara um curso de astronáu-tica com exames e certifi-cado., — Se pudermos ofereceras escolas um curso assim,com a possibilidade de pro-longamento universitário —observou o professor — mui-tos quererão segui-lo. OUniversity Collcge, de Lon-dres, já mantém cursos depós-graduação que poderiamconauzir a um diploma deciência espacial.

O íato de a Grã-Bretanhanão perseguir um programaespacial em larga escala nemdesencoraja nem detém oprofessor Smith ou seus pio*

neiros "astronautas" inían-tis. Como disse um menino:as firmas britânicas estão ti-rancio bastante proveito dodelicado equipamento queajuda a pôr em órbita os as-tronautas americanos.

O curso cia Soutii.oroughSchool inclui o estudo da as-tronomia. Com esse interês-se particular na cabeça, e asperspectivas de criar umposto üe observação reco-nhecido oficialmente, o pro-fessor Smith está em cam-panha para obter um peque-ho raaiotelescopio pai a sercolocado no telhado aa cs-cola.— Então — disse — pode-remos realizar um trauaino

útil ae localização de satéli-les, aó mesmo tempo em queensinaremos os meninos.

CLUBEEnquanto esperam ajuda

financeira, os meninos daSouthboroufh School usammodelos plásticos de foguetese equipamento ae lançamen-to, para ucmonslrar e invés-tigar os p.uoiemas e as üiii-cuiaaucs cio envio ae umveiculo espacial a uma via-gem interplanetária.

Sucesso certo enire os es-coiares com queda para quis-toes técnicas, esse projetotem, no entanto, criaao pro-blemas. Meninos mais no-vos, ainda moços demais pa-ra seguir o curso, criaramseu próprio Clube Espacial,

VitrinaDrama familiar

Um habitante de Bofra-.ka

'no centro da Costa doMarfim, Menago Dosso,suspeitava que sua irmã,

. Una, se transformava empantera para cometer cri*mes. Consultando uma vi-dente do povoado, esta con*firmou o fato, acusando-a,inclusive, de ter assassina-de um membro de sua famí*lia. Menago decidiu entãomatar a irmã, c, depois docavar uma sepultura, apli*cou-lhe uma série de pau-ladas. O encantamento foidestruído e todo mundo fi-

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cou tranqüilo, mas Menagoe a vidente estão no mo-mentp cumprindo uns tan-tos trabalhos forçados naprisão dc Buakc.

Lady sem flore»

O jardineiro-cheíe, deum milionário, Lord Port*man, açoitou enèrgicamen*te a esposa do patrão emsua própria estufa em maioúltimo. O incidente terri*velmente passional foi cau-sado, entretanto, pelo amoràs flores. A senhora foi àestufa ordenar ao jardinei-ro • que deixasse semprea porta aberta, para que«Ia pudesse entrar ali emsua ausência. O jardinei-ro, já na casa dos 60, res-pondeu que ali havia or*quideas e plantas deliea-dissimas que não podiamsuportar correntes de ar,e além de negar-se a• b c d e c e r, ordenou-lhe,enérgico, que saísse dali.É óbvio que Lady Port*man, féz pé firme oacabou levando uma dasmaiores surras de suavida, tendo que ser socor-rida por outro jardineiro.Perante o tribunal,- o jar-dineiro. da velha escola,disse que "não é nadanatural que um proprietà-rio passeie pela estufe desua residência como se cs-tivesse em sua própriacasa".

Galinha de ouro

A galinha da senhora Giu-sepina Zannetti vale aindamais do que a célebre ga-linha dos ovos de ouro,pois, segundo suas declara*ções, ela pós um ôvo ondose podiam ler sete nume-ros. Os primeiros eram 4,7 e 5. Os últimos, entre*tanto, ela guardou segredo,porque resolveu jogar naloteria e não queria con*correntes de forma algu*

ma. Por isso ninguém viuo óvo.

Monstro em Pari»

Um estrangulador fa*moso nos arredores de Pa-ris, que já assassinou ummenino de 11 anos, não sócomete crimes como se ga-ba deles, enviando repeti-das mensagens, escritas oupor telefone, para ss esta*çõeg da Polícia. Até o mo*mento nada se sabe sóbreéste criador de intenso cli-ma de terror,' a não serque é totalmente desequi*librado mental.

Homenagem ageneral no

III ExércitoP6RTO ALEGRE (SU-

CURSAL) Por motivo de suarecente ascenção ao genera-lato, o general Dirceu deAraújo Nogueh-a, que é gaú-cho e que vinha comandan-do o 1." Batalhão Ferrovia*rio, sediado em Bento Gon-çalves, foi homenageado comum jantar no Salão de Fcs-tas do C-rculo Militar, porseus camaradas e amigos-

O general Araújo Noguoi*ra è o atual chefe do EstadoMaior do III Exército.

com reuniões depois das au-Ias. E o principal orador con-vidado é... o professor Smith!

A liderança da Grã-Bre-tanha nesse aspecto da as-tronáutica íoi anunciada norecente XIV Congresso Mun-dial de Viagens Espaciais,em Paris, diante de uma as-sistência internacional de ci-elitistas de renome. Se a Grã-Bretanha — acha o professorSmith — levar adiante essainstrução de meninos sóbreos principios da astronáuticae criar cursos universitários,os britânicos poderão tornar-se uns dos mais consumadostécnicos espaciais.

ASSOCIAÇÕES/iistiluío Histórico c Gco-

orri/ico Brasileiro — Sob apresidência do embaixadorJosé Carlos de Macedo Soa-res, realizar-se-á na próxi-ma sexta-feira, 19, às 17h,na Av. Augusto Severo, 8,uma reunião desse Instituto,quando falará o dr. HerbertCanabarro ReicharaH sobroo tema "Alfredo Varela —centenário de nascimento",

CONFERÊNCIASSobre Música — Nos dias

lS e 19 do corrente, às17h30m, na Escola Nacionalde Música, lalará o sr. An-

lônio Fernandes Cid sóbre otema: "A Música e os mú-sicos de Espanha no sé-culo XX". Ilustrações pelopianista Joaquim Achuearro."JUSTIÇA SOCIAL NA ALE-MANHA" — Na próxima têr-ça-íeira, 16, às 18hl5m falaráno Instituto Cultural Brasil*Alemanha, Av. Graça Aranha,416, 7.°, o dr. K. P. von Grae-venitz, sobre o tema supra.

"COELHO NETTO E OAMOR PATERNO" — Amanhã,às 17h30m, no Liceu LiterárioPortuguês, falará sóbre o te-ma acima o escritor FredericoRosa.

VÁRIAS.NOITE DE ARTE NO

CENTRO ESPASOL —

Realiza-se amanhã, 15, às 20horas, no Centro Espaiíol,Rua Pinheiro Machado, 60, ainauguração,do ciclo de con-íerèncias do Instituto de Cul-tura Hispânica no Brasil,com prévio recital de pianodo maestro Acheicarrq.

CENTENÁRIO DE GON-ÇAT.VES DIAS — Amanhã, se-gunda-feira, às lõh, na Biblio-teca Nacional, reúne-se a Co-missão Especial para organi-zar o plano das comemora-ções do centenário da mortede Gonçalves Dias, que trans-corre a 3 de novembro desteano. Essa comissão foi desig-nada pelo ministro da Educa-ção e Cultura, sob a presi-déncia do escritor Adonias Fi-lho, representante do Ministé-rio e diretor da Biblioteca Na-cional.

Livros maisvendidos em

São PauloSÃO PAULO (Sucursal) —

De acordo com pesquisa daCâmara Brasileira do Livro,foram os seguintes os livrosmais vendidos em Sâo Paulo,durante o mês de maio:

Nacionais: 1.°) — Os 7 pe«cados capitais, de diversos au*tores; 2.°) — Eu e o governa-dor, de Adelaide Carraro; 3.°)— Doidão, dé José Mauro deVascoucellos; 4.°) — Brasil,1." de abril, dc Araken Távo-ia; e 5.°) — Grotão do caféamarelo, de Francisco Marins.

ESTRANGEIROS: 1.9) —Suave é a noite, de Scott Fitz-gerald; 2.°) — A Hha, de Al-dous Huxley; 3.°) —- As San»¦dnlias do Pescador, de MorrisWest., 4.°) — A promessa, daPearl S. Buck., 5.") — Setadias de Maio, de C. W. Baillejr,

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CORREIO DA MANHÃ, Domingo, 14 de Junho de 1964 2» Caderno

Tudo sobre VIAGENS - Tudo para EXCURSÕES - Tudo de TURISMOFernando Gcnschow

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AMSTERDÃO£ uma das mais visitadas cidades do norte da Europa. 0 encanto

de seus canais, í(iic rivalizam com os de Veneza,' c uma afável populaçãoque "anda dc bicicleta" fazem dessa bela cidade holandesa um atrativo cons-tante aos turistas. Os melhores roteiros dc excursão no Velho Mundo, in-chiem sempre uma estada de 2 ou 3 dias em Amsterdão.

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nal da Espanha acaba dc di-vulgar suas estatísticas pormeio das quais se constata »iuenos últimos seis anos houveum grande incremento nestamodalidade de turismo na Es-panha. No ano dc 1963 maiscie um milhão de campistas roestabeleceram nas mais varia-«ias regiões espanholas,

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Excursões a EuropaA Polvani vem <wu«.

ciando suas excursõesn.°s 59. 60, 61 e 62 querealizará no fim do anocom o concurso dosnavios "Cabo São Ro-q a e", "Augusius" e"Provence".

A Camillo Kahn Iam-bém organizou sua ira-dicional excursão uni-versitária de fim deano. em visita a novepaíses. A viagem seráno "Augusius". *

Com a partida mar*

cada para o próximodia 2 de julho, em jatoda SAS, a AgênciaDiplomata programouexcursão, incluindo vi-sita à Escandinávia.

Pela Panair do Bra-sil viajarão, em julho,o grupo que está sendoreunido pela Exprlnter.São 45 dias de viagempor vários paises doVelho Mundo.

A Agência Abreu, deLisboa, representadano Brasil por treze

agências de viagens,está realizando excur-soes de 28 a 32 diascom partidas todas assemanas.

Com 36 dias visitan'do Portugal, Espanha,França, Suíça e Itália,a Eves programou suaexcursão econômica àEuropa.

EXCURSÕES AOSESTADOS UNIDOS

A Lowndes vem deprogramar diversas ex*

cursões ao México e àfeira Mundial de NovaYork, no dia 1." de ju-lho, partirá uni grupopela Pan-American eno dia 11 outro grupopela Varlg.

Com vários roteiros,a Agência Siga, elabo*rou sua programaçãode viagens aos EstadosUnidos com visita àFeira de Nova York.

A Eves também lan*çou sua excursão à Fei*ra de Nova York. Terá

a duração de 15 dias.A Camillo Kahn par-tira com seu grupo na

dia 4 de julho. São SOdias de viagem, inclu-indo o Canadá.

Em julho será e/e,tuada a Qrande Excur.são Sul-Americana à47." Convenção Mun*dial do Lions Interna.cional. Visita aos Esta.dos Unidos e Canadá,É uma promoção daBraniff com o concursodas agências de via-gens.

Um povo PASSAGENS AÉREAScie nômades INTERNACIONAIS

Segundo uma recente estatis- D» *,'0 4e J-nel™ Pira as Américas do Sul, Central t do Nortetica, cada cidadão norte-ameri- em tlasse teonomke (taxa dt conversão: Cr» 1.100,00 por delar):cano, em média, hão permane-ce mais de três anos num mes- IDA IDA/VOLTAnio loea! dc trabalho. A cadaano. doze milhões de pessoas Assunção 92.400.00 176.400,00mudam dc empresa ou de tipo Bogotá 324.000,00 615.600,00de trabalho e mais de vimVmi- Buenos Aires 121.200,00 ' 230.400,00Ihõcs, contando os trabalhado- Caracas 306.000,00 582.000,00res e suas famílias, emigram Caiena 219.600,00 460.800,09de um ponto a outro do pais. Curaçao 306.000,00' 582.000,00

E* corno uma caudal de Ken- rja)ias 436.800.00 838.680,00te que vai e gente que vem, Georgotown 255.600,00 486.000,00daí surge uma precariedade Guayaquil 321.600,00 612.000,00enorme nas relagoes, humanas. Hi -a

342 ü00 00 650 mmA vizinhança como c encarada , , Paz 204 000 fl0 a87 mmna. maioria das_outras nações, ,, 24? m>m 460.80000vkl' amissoe ^amizade

'éntrt '<°s A'*e,« ™-™M m-m'<">Mcsoa* e f «Vlllas i ui ci édu- Mailágila 342.000,00 650,400,00nS^SS^M-Vara ™>™níl>0 315.600,00 601.200,00pêSndiSca wm ™í Slcllt'1'"1 330.000,00 • 027.600,00chega cs m vai Sbelccem "^icò 360.000,00 618.000,00vínculos de afeto sólido entre «>-™» .• •; 348.000.00 «01.200,00eles e as pessoas. Deve ser por Montevidéu .115.200,00 219.600,00isso que os arredores das gran- Montreal 427.800.00 816.000,00des cidades são tão semclhan- New Orlcans 404.400,00 772.800,00tes entre si e neles se vive nu- Nova York 396.000,00 752.400,00ma espécie de anonimato. Ottawa 438.400,00 817.200,00

i. -ste modo, o norte-america- Panamá City 330.000,00 507.600,00no, aonde quer qué, se encon- Taramaribo 237.600,00 452.400,00tre, mesmo que esteja satisfei- Filadélfia 408.120,00 776.640,00to, considera-se sempre um pas- Port o£ Spaln 265.600,00 543.600.00sageiro em trânsito. Está sem- Quito 324.000,00 615.600,00pre pronto para fazer as malas: San Francisco 491.640,00 837.680,00se lhe dizem que poderá encon- San Juan 319.200.00 617.200,00trar uma remuneração melhor Santiago 160.000,00 306.000,00a 3.000 quilômetros de distân- Toronto 429.600.00 819.600,00cia, não vacila um instante cm Washington 413.160,00 791.760,00arrancar as efêmeras raízesque havia plantado numa de- Do Rio de Janeiro para a Europa e Oriente, em classe eco-terminada localidade e vai nômica (taxa de conversão: Crt 1.200 00 por dólar):procura de outros horizontes.Em resumo, pode-se dizer que jq\ IDA/VOLTAa imensa maioria dos norte-,americanos não possui, um lar, Amsterdão 501.600,00 ' «53.040,00porém uma casa onde se hos- Atcnas 591.360,00 1.123.680,00pedam. Assim, em geral, os lu- Barcelona 441.720,00 839 280 00

rt?v»ii„* q Belgrado 555.600,00 1.055.640,00„ - , , .,. BerliI» 539.560.00 1.066.200,00Com os vínculos familiares Bruxelas 498.000,00 946 200,00ocorre quase a mesma coisa Cr<iro 661.920,00 1.257.720,00

Lafm ivdof imh1I& £»*£«* «01.600,00 953.04^00de dos homens, nem sempre ^"ehb"D„ SS-SffiS , SJ-SSÍSeompi-trtilhada pelas mulheres. ' fmS» 1%'TM ,-°,("-™>fl0Atuaímente. o número de pes- Helsinque 601.200.00 '.142.280.00soas divorciadas nos Estados TIst?mb«1 616.800.00 i.170.600,00Unidos é de, aproximadamente, V , 420.000.00 798.000.0010 milhões e mais de vinte mi- Jion(,.r.cs 492.000.00 934.800,00Ihões de crianças, que viram 5tatlr! 420.000.00 798.000,00seus pais separar-se um dia Milão 492.000.00 934.800.00que •crescem junto ao: padras- Moscou 666.84000 1.267.080,00tos ou madrastas, também são Ni,,e 492.000 00 934.800,00transportados constantemente Oslo 555.600.00 1.055.640.00de um lugar a outro dn país. Paris 492.000.00 934.800,00

Como exemplo anedútico, po- Praga 539.560,00 1.006.200.00de-se citar o caso, contado por Koma 492.000.00 934.800X10uma revista nova-iorquina, dc .Estocolmo 568.800.00 ].08o[720JlOuma senhora, mãe dc doze fi- Tel-Aviv ....'f, •. 661.920,00 1.257.720,00lhos de quatro maridos diferen- Zurich .....,: 492.000.00 934 800 00tes, que tem para suas excur- Zurique 402.000,00 934 80000soes de fim-dc-scmana um ver- ' 'dadeiro ônibus, onde todos ossábados carrega a sua prole,seu atual marido e um nú- i~* *• * «0# .' f*mero indeterminado de sogros LrOlUCíl LieiltltlCCle sogras, partindo para os la- •**.•¦*¦**>* •vwv*.gos, os rios, ou os pequenosbosques da comarca. Em resu- £\ %mo, uma verdadeira barafunda ^<111"lãf~k \ "11 "{'arkll "¦ «^Kde nomes, sobrenomes c san- » Jsti I I III f\ llllllllllgues diveisos. numa mesma e KJ%*M.M.*\J "LJ.J.l\JiAlVrcuriosa família.

.Mas ainda há algo: a amizá-de entre pais e filhos, devidoaos divórcios c também por-que o pai pouco está em casa,tampouco tem raízes profundase quando 05 moços chegam aosvinte anos, tomam-se indepen-dentes e vio procurar uma vi-da própria. A separação nãoc dolorosa nem violenta paraninguém. Em busca de novoshorizontes, os jovens vão paraoutras cidades, casam-se, fazema sua vida sozinhos c, de vezem quando, escrevem ou en-viam uma fotografia do marido— ou mulher — ou da criançaque acaba de nascer.

Qual pode ser a origem dès-te fenômeno? Uma explicaçãoaceitável é a seguinte: os nor-te-americanos pertencem a umtipo de civilização que não écomparável às muitas outrasnações do mundo. Para eles, ofundamental é o trabalho, o di-nheiro e, sobretudo, o êxitopossoiilí Aquele que fracassaindividualmente é um homemperdido e ninguém deter-sc-ápara levantar o que caiu. A se-leção é contínuae disto resultauma prodigiosa eficiência, tan-to pessoal como coletiva, queféz dêlcs uma grande nação.São por isso menos felizes queos outros habitantes do mun-do? Certamente que não. Pro-vàvelmente. não têm nada a in-vejar de ninguém pois, criarameste siítema dc vida. c isto lhesc agradável.

Eventos110 Rio

No próximo més de julho te-rão lugar no Rio os seguinteseventos que constam no calen-dário oficial da Secretaria deTurismo: V Festival do Escri-lor (dia 6>, I Festival da Cer-veja do Rio de Janeiro 'de 103 121, Semana do Egito (de20 a 26), Congresso Latino-Americano de Agencias de Pro-págánda (de 25 a 30) e Fes-tival do Turfe com o GrandePrêmio Brasil (de 25 dc julhoa 4 dc agosto).

Acampamento daJuventude Olímpica

loquioemPreparativos para a realização do Acampu.nente

da Juventude Mundial Olímpica em Tóquio, que terilugar em outubro, estão progredindo firmemente soea direção do Comitê de Organização daquele Acampe,mento.

Esse Comitê, que é formadode representantes do governoCentral, do governo metropo-litano de Tóquio, do Comitêde Organização Olímpica deTóquio, da Associação Atléticado Japão e dc várias orgauiza-ções da juventude, planeja pro-mover o Acampamento 4a J""ventude Mundial no período de6 a 25 de outubro, com o fitode intensificar a amizade in-ternacional e promover a com-preensão mútua entre os jo-vens que vierem assistir aosJogos Olímpicos da. Capital ja-ponêsa.

O local do acampamento seráa Universidade de Gakugei, Io-calizada nas proximidades doEstádio Olímpico, em Tóquio.Um total de 900 rapazes e mô-ças, com idade variando entre15 a 25 anos, foi convidado a

vir ao acampamento. Dtttt,participarão também 300 jap»nêses. Todos os participante!são membros de organizacSat,da juventude em seus respecti-vos paises.REMESSA DE CONVITES A

81 NAÇÕESO Comitê Organizador dt

Acampamento enviará convite)aos governos dc 81 paises dimundo, solicitando que enviemsua juventude à concentraçãode Tóquio.

Um grande número deles jiexprimiu o desejo de enviarseus jovens cidadãos ao acan>pamento, embora ainda não t»nham recebido convites forraaiinesse sentido.

O Comitê foi informado dlque a França deseja enviar100 jovens de ambos os íexwe a Alemanha 150.

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X — RECORDISTA DE MILAGRESSanto Antônio sempre foi tido como o recordista dos

milagres. Êle conseguiu coisas assombrosas, como por exem-pio, ouvirem os peixes seus sermões e ajoelhar-se uma bestadlantedo altar sagrado,

Não parece uma crônica cientifica ser o lugar mais pró-prio para a exposição de tal matéria; mas a medicina cons-troi a sua ciência com os fatos da vida, e assim, nesta colunamédica, não há mal em falar de milagres ou de quem, umdia, pôde e soube realizá-Jos.

— ADVOGADO DOS POBRES E INFELIZESDemais disso. Santo Antônio é dos pobres e dos infelizes.

E. em verdade, há na terra mais chotipanas miseráveis doque suntuosos palácios. Gente desditosa aparece mais amiú-dc do que gente feliz. Os homens e as mulheres Impares,no seu doloroso isolamento, são bem mais comuns dos queos que formam um par, gozando as alegrias da vida. Poisbem. Laborioso e dedicado advogado pleiteia, perante oscéus, o direito de todos esses tristes da vida, o dos humildese desamparados da sorte. E éle acumula ainda (natural!)defesa da» moças que querem casar.

Por isso tudo, calcule-se o movimento extraordinárioque deve haver nos auditórios celestes, quando se celebrao dia consagrado à festa de tão querido padroeiro de tantascausas justas!... O dia apenas? — Também a grande noitede 13 de junho. Há luzes e fogueiras por todos os recantosda terra. Tanto nas capitais como no sertão. Onde há umareunião de luxo e onde uma viola soluça ao luar.

— 0 ESCONDIDO FERNANDOMuito interessante, aliás, o tipo do original advogado

dos humildes.Quando nasceu, foi chamado Fernando; mas uma vez a

pregar na sociedade, mudou o nome, como mudou de terra,para que não fosse conhecido da gente do seu tempo e doseu lugar. E ia dizendo verdades, pelo seu caminho...

Mas as verdades são difíceis dc ser ouvidas... Os ho-mens que as ouviam parecia que eram surdos de nascença...

O pregador toma então uma resolução com que ninguémcontava: vai a tuna praia e fa"a aos peixes. É os peixes.cm cardumes, suspendem a caberá tora ria água. como seouvissem o orador rrarayilhoso que dizia a verdade.

Esse. como so sabe, o mais ruidoso milagre rio grandetaurhaturgo.

— OS PEIXES NAO MAIS OUVEM

Se o Santo pudesse descer do recanto celeste em quea História Sagrada o colocou: se êle porventura palmilhassede novo o velho vale de lágrimas, ainda teria muito quefazer...

Mais do que nunca, os homens não querem amar averdade.

E os mares, andam tão revoltos, que talvez não sejafácil, nos dias que correm, ter o mesmo pregador um aüdi-tório como o teve outrora, para devidamente aplaudi-lo,quando os peixes vinham ã tona dágua, batendo as espa-danas prateadas.

Hoje, a maior sabedoria está em ficar mudo um peixe,diante do rumo que tomaram as coisas e os homens tam-bém...

FLORIANO DE LEMOS

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2." Caderno CORREIO DA MANHA, Domingo, 14 de Junho de 1964 7 4.

Tudo sobre VIAGENS - Tudo para EXCURSÕES - Tudo DE TURISMOFernando Genschow

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Feira Mundialde Nova YorkEstará aberta à visitação pú-

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Tem como finalidade come-morar os 300 anos de vida dacidade de Nova York e exibiras melhores obras produzidaspela humanidade.

O símbolo da Feira c umSlobo terrestre construído emaço inoxidável com uma alturade 42 metros, circundado por3 anéis (órbitas) representandoe homenageando as conquistasdo homem no espaço.

Parati, considerada, por lei federal, PatrimônioHistórico c Artístico Nacional pelo conjunto de suaarquitetura genuinamente colonial, está silv.da naBaia da Ilha Grande c é, sem dúvida, u.'. dos ex-

poentes turísticos fluminenses.

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8 CORREIO DA MANHA, Domingo, 14 de Junho de 1964

Economia *e Finanças jTrilhos & Dormentes

Murillo Nunes dc Azevedo

CONVOCAÇÃOA BOLSA DE PRODUTOS, da Associação Carioca

dc Aviculhira, dc conformidade com « artigo V. dos

estatutos vigentes, convoca a ASSEMBLÉIA CERAL

ORDINÁRIA, para se reunir no dia 2" dc junhocorrente, às !) c 1(1 horas, respectivamente, cm l.a

e última convocações, cm sua sede.ORDEM DO DIA: ÉLL1Ç0ES:

a — da Diretoriab — da Junta Administrativac — do Conselho Fiscal.

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mm\mm k^H^^B ^^HÍk JK''^1'¦ mmTmmmmHiÊnmmr '^mw * BmmYwi

APELO AO COMÉRCIOCONTRA MAJORAÇÕES

O Clube de Diretores Lojistas do Rio dc Janei-ro renovou apelo ao comércio especializado para quenão aumente preços, a não ser por motivo realmcn-te imperioso e em derradeira instância.

A proposta partiu do sr. Benjamin Kaminilz,que justificou a "necessidade dc scr prestada efeti-va colaboração ao governo e ao povo na atualconjuntura".

SONEGAÇÃO

Foi aprovado voto de soli-dárledade ao presidente doClube, sr. Waldemir Santos,pela atitude no caso criadopelas entidades do comérciode Niterói, reafirmando o CDL,seus aplausos "á instituiçãodo concurso "Seu talão valemilhões" no Estado do Rio,que na Guanabara, tanto su-cesso vem alcançando, querpaia o erário, quer para o co-mércio e a população." A en-lidade tomou conhecimento doprojeto de lei, ora no Congres-so. contra a sonegação dc ini-postos, trabalho que vai exa-

minar c, se necessário, apre-sentara sugestões.

AJUDA

O sr. Jorge Geycr, da Co-missão de Promoções do CDL,relatou providências relaciona-das com o "Dia do Papai",em agosto, informando já tersido aprovado o cartaz que se-rá lançado, com a seguintemensagem: "Êle também me-rrc:".

O sr. Silvio Cunha, da Co-missão de Relações Públicas,focalizou a situação da Pró-Matrc c pediu que os diretoreslojistas examinassem a possi-bilidade de prestar sua ajudaã benemérita instituição, apõ-lo que teve a melhor acolhida.

REDISTRIBUICÃO DECAFÉ: CIC PERMITE

Londres (UPI-CM) — A Junta Executiva doConselho Internacional do Café autorizou a redistri-buiçãò dc 725.000 sacas do produto nos poucos me-ses restantes da temporada de 1963-64.

mm "ttO diretor-cxmitivo da Organização Internado-

nal do Café. sr. João Santos, disse aos jornalistasque em sua reunião de uma semana, terminada hoje,a Junta decidiu confirmar 725.000 sacas como cifrado déficit.

Grande foi o número de familiares, amigos, clientes e fun-cionários de sua prlltlgloti organização imobiliária, que foramao Aeroporto do Galeão, 4a. feira última, recepcionar o sr. Jú-lio Bogorlein e sua esposa, Rita que por mais dc três me-ses estiveram ausentes, em "tournée" que se estendeu pela Eu-ropa, Ásia Menor e Estados Unidos.

A foto acima reproduzida, é do casal, que aparece, ao cen-fro, acompanhado de seus três fllhinhos, além de algumas dasmultas pessoas que foram levar a Júlio c Rita a manifestação desuas saudades.

32386

CONFIRMAÇÃO

O sr. Santos explicou queem sua reunião de abril oConselho havia indicado quevários paises produtores dei-xariam dc cobrir suas quotasde exportação por essa quãnti-dade. Agora a Junta examinoua disponibilidade dela e deci-diti confirmar ésse total.

O déficit sorá redistribuídoentre Iodos os demais paisesoue sáo membros completos d.iorganização.

A decisão significa de fatoque todos os paises com direitoá participação ria distribuiçãoadicional obterão um aumentoile 1,60% da base representa-tia pelas quotas anuais que lhesíoi destinada.

IMPOSSIBILIDADE

Fontes da indústria disseramque houve um momento cm(|iie pareceu provável que, se-gundo dados cm poder ria Jun-ta, a cifra do déficit fosse in-

AVISO ÀS GRANDES COMPANHIASComunicamos as Companhias que estão estudando suprimir ou iniciar,

na sua Organização, o serviço de "RESTAURANTE DE FUNCIONÁRIOS"que os nossos Restaurantes "LA TABI.E" e "BACCALA", diferentes pelasua montagem e modo de servir que possibilitam um atendimento rápido ede primeira, por preço bem econômico, têm possibilidades de atender qual-quer quantidade cie refeições, na modalidade de contrato por controle pró-prio e sob pagamento mensal.

Para maiores esclarecimentos ligar para 23-3413 — Sr, FREIRE.2319

ferior a 400.000 .sacos, porémque, não obstante, na análisefinal a Junta decidiu que ai-gúns dos paises não poderiamexportar nos meses futurostanto café como previam, pordiversas causas, e que 725.000sacas são uma cifra realista.

NOMEAÇÃO

A Junta decidiu nomear osr. Cyril Sponcor, primeirosiibdlrctnr-cxccutivo da Orga-nlz.içãò Internacional do Cafée diretor dc sua seção de eco-nomia c estatística. O sr. Speri-cer é secrctário-geral da Orga-riizaçãò Interamericana de Ca-fé, que tem sua sedo cm Paris.F.' de nacionalidade britânica,Porem tem conhecimento espe-ciai da África.

Concordou a Junta voltar areunir-se durante duas sema-ras, a partir de 6 de julho. OConselho lambem se reunirápor duas semanas a partir de28 de julho. Nesta reunião, oprincipal assunto a tratar-seserá a fixação de quotas parao ano cafeciro de 1964-65.

APLICAÇÃO DO IMPOSTO DE RENDANO NORDESTE

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Civis do BrasilConvoco os membros ilo

Conselho Deliberativo paratratar dc assuntos gerais caumento das mensalidades cdo pecúlio, cm reunião cx-traordinária, na sede a Av.Rio Branco, 134 — s/ 406,sexta-feira, 19, às 16 horas c,cm 2a. convocação, com qual-quer número às 17 horas. —Tilo Lírio de SanfAna —rresidente.

28595

LINHA SINGELA

A Estrada dc Ferro Louis-ville & Nashville (EstadosUnidos) retirou parte dc sualinha ciupla para adotar li-nha singela. O lato. não hánegar, encerra curiosidade,porem há algum tempo, ou-trás estradas pensam no sis-tema. A inovação ocorreuno trecho dc 102 km entreLoyall e Corbin, no Kentu-cky. Explicação: sistema desinalização CTC que custou1.5 milhões de dólares. Gas-tou ainda a Estrada 1,6 mi-lhõcs dc dólares na instala-ção c nas modificações da li-nha, despesa compensadacom a recuperação dos tril-lhos e dormentes ao longo tle70 km de via que répreseh-tou economia superior a 1.4milhões de dólares. Os resul-tados são os mais satisfató-rios. conforme demonstramos 20 minutos ganhos no per-curso dos trens de carga e os170 mil dólares dc economiaanual com a manutenção deapenas uma via, o que repre-senta 12,7rí, do capital invés-tido. Um bom negócio.

IMORTAL

Ingressou na AcademiaFrancesa de Loiras o sr. M.Louis Armancl, antigo dire-tor da SNCF. Além de con-siderávcl bagagem literáriao novo imortal francos tema seu credito a reconstruçãoda Bêdc Ferroviária France-sa. Abordou em seus escritoso panorama dos transporteseuropeus, Mas como diretordaquela organização teve se-rios problemas a resolver,pois para se ter uma idéiacia devastação, basta dizer-se que ao termino da últimaguerra existiam destruídas2.600 pontes, 70 túneis, 15estações dc entroncamento,24 pátios de classificação e77 depósitos. Além disso ha-viam desaparecido ou levadodestino ignorado, 82% daslocomotivas, 80r,'o dos carrose 64% dos vagões.

INVESTIMENTOS

Notícias dos EUA dão con-ta que as ferrovias norte-americanas inverterão subs-tancialmcnte mais capital cm1964 do que em 1963. Cal-cula-se que 1,2 milhão dè dó*lares serão gastos nesse in*tèrvãlo o que eqüivale, paralixar idéias, no equivalentea exportação brasileira nomesmo período. Ésse acres-cimo decorre de uma politi-ca satisfatória do governoencorajando o investimentomaciço nas indústrias c tãrrí-bom devido a melhora 'decondições financeiras das es-Iradas que no ano passadoderam um lucro aproximadode 650 milhões de dólares,demonstrando que apesar daconcorrência, as ferrovias,quando bem administradas,podem sobreviver econôrni*caménte.

KECORDE

Mais um recorde europeuno campo ferroviário; A en-trada cm funcionamento deuma locomotiva diesel-hi-oráúllcã dc fabricação fran-cesa dispondo de 4.000 HPdc potência em seu bojo. Alocomotiva tem 4 eixos, c do-tada de transmissão Voit c 2motores diescl. pesando 92toneladas. Muito leve se com-parada às 179 toneladas daslocomotivas alemãs recente-mente exportadas para os Es-tados Unidos e servindo naUnião Pacific.

SIMULADOR

As estradas dc ferro inglê-sa adotarão este ano equipa-mento que permite simulartodas as condições vigoran-tes numa locomotiva elétrica.t para treinamento dc ma-quinistas. sendo dotada deum sistema cinematográficoindicativo das condições delinha e da paisagem clrcÜn-vizinhas. O simulador custa-lá 270 mil dólares. £ o pri*

meiro a scr adotado no mun-cio. O equipamento inclui umcoriípartimehto dc maquinis-ta com todos os controles in*dicadores acionados de talmaneira a fim dc reproduziros efeitos sensoriais da ire*nagem, aceleração e balanço.O coração do sistema c umcomputador eletrônico queaceita impulsos procedentesda cabina do maquinista. oucio painel de controle do ins-trutor, emitindo sinais, re*guiando o movimento da lo-comoliva, eleitos visuais esonoros.

VELOCIDADE

Revestiram-se cie êxito asexperiências alemãs realiza-das com locomotivas elétri-cas no trecho de 25 km en-tre Bamberg e Forchheim,A próxima etapa será a re-petição das experiências nalinha Hannover-Uelsen. Asprovas fazem parle do proje-to das estradas federais ale-más para operar trens a 200km por hora, no próximoano. Estão previstas a con-versão de 3.200 km de viapermanente ao custo de 300mil dólares o km, para atin-gir tal velocidade. As no-vas linhas expressas ligarãoHamburgo, Ruhr, Colônia,Frankfurt; Frankfurt. Stutt-gard e Munique; Hamburgo,Frankfurt e Basel; em Aa-chen e Braunscluveig.

VISÃO

A crise monetária das cm-presas ferroviárias no trans-porte de passageiros é uni-versai. Responde por ela aconcorrência movida por ou-1ros meios dc transportes,não obstante saber-se que pa-ra cada meio de transporteexiste uma especificação,sem falar-se em economia.Na Austrália as autoridadesdecidiram enfrentar a con-corrência despregando as cri-ses. Justificam a medida di-zendo: "somente através doserviço dc passageiros pode osistema manter-se diante dopúblico permitindo desta for-ma lançar as bases dc vanta-

.....::¦„',. 2.° Caderno

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Oito anosde MulheresInesquecíveisA poetisa e escritora íris

Carvalho dc Mendonça co-memora hoje o oitavo ani-versário do seu programa"Mulheres Inesquecíveis",que semanalmente — aos sá-bados — vai ao ar através daonda da Rádio Ministério deEducação, a partir das 14 ho-ras o 15 minutos.

Na programação festivade hoje, íris Carvalho deMendonça lera, inclusive, asua ''Oração às MulheresInesquecíveis",

SESI — Departamento Re*gional do Estado da

GuanabaraConcorrência pública

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38211

Visão do passado — Tração a vapor

josos negócios no setor dascargas''.

METRO

Mais um metrô vai nascerantes do nosso que já deve-lia ter 20 anos dc existência;Será construído na índia, nacidade dc Calcutá. O govcr-no considerou três sistemas,

sendo o monotrilho sumftrll-mente eliminado em face d»slimitações. K, curioso; epensamento das autoridadesconstruir a linha súbterrâ-nca desde 1930, projeto qüevinha sendo adiado por me-tivos financeiros, sendo agó-ra certa a sua execução ciaface rio congestionamento dotráfego dc superlicit,

ATENÇÃOComunicamos a todas as Indústrias c Comércios do Ks-

tado da Guanabara oue queiram expor suas mercadorias KiGrande Exposição de Feira Internacional de Indústria eComercio, queiram comunicar-se imediatamente pelo \-'..fone; 28-6759, diariamente para marcar entrevista, pois dis.pomos tle poucos cslantles. 10839

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Indústria AutomobilísticaArgentina

Importantíssima fábrica dc automóveis da Argentina contratouos serviços ¦ 'issionais dc EXECUTIVES LTDA. para a seleção,no Brasil, tic elementos que preencherão os seguintes cargos de

extraordinário destaque na hierarquia da empresa:GERENTE GERAL DA PRODUÇÃO, tom supervisão dos depar-¦

tamentos dc engenharia industrial, planejamento e controloda produção, fabricação, compras c controle dc qualidade.

GERENTE DE ENGENHARIA DO PRODUTO, com supervisãodos departamentos dc desenvolvimento dos novos produtosc de desenho e especificações.

GERENTE DO DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DENOVOS PRODUTOS

GERENTE DO DEPARTAMENTO DE DESENHOS E ESPECIFI-CAÇÕES

SUBGERENTE DE FABRICAÇÃO, que assumirá, cm curto pra-zo, o cargo dc Gerente.Trata-se dc excepcionai oportunidade para diretoras; técnicos éexecutivos de destacado nível profissional. — Os interessadosdeverão dirigir-se, por carta ou telefone, a:

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ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA DO CONDOMÍNIOFicam os Srs. Condôminos o pròmitciitcs compradores dc sn|.

rlaclcs do "EDIFÍCIO AVENIDA CENTRAI.", convidadas a compi-recercin á Assembléia Geral Ordinária no dia

17 dc junho dc 1961ás JOMOin, cm primeira convocação, ou, na talla dc «quorum",às :il horas, cm scr.unda c última convocação, com qualqUHnúmero, no Edifício Avenida Central, à Avenida Rio llranco nn-moro 156, 2." sobreloja. cm frente da loja 314, a fim dc dcübcmsôbre os scRiiinies assuntos;

I) — Discussão e aprovação da Ata da Assembléia íe 19rie março de IQ64;

,?) — Discussão e aprovação do relatório da Administrar*.»referente às atividades do exercício dc 1963/1964;

II) — Leitura, discussão e aprovação das contas .iprcse*ladas e rio respectivo parecer do Conselho Fiscal;

4) — Leitura, discussão c aprovação do relatório dos Cor*-solhos do Administração r Fiscal;

5) — Apreciação, discussão c votação da previsão dss dei-pesas comuns mensais ordinárias para o exercício li1-7-64 até 30-6-65;

6) — Eleição do Administrador;71 — Eleição dn Conselho de Administração;») — Eleição do Conselho Fiscal;!)) — Aprovação da cobrança mensal das despesas Indltfc

riuals do consumo de enersia elétrica;lfl) — Assuntos dc interesse geral.

Atenciosamente,Dr. •IUUERTUS DREWANZ

Administradorim

BANCO DE SAO PAULO SA,FUNDADO EM T889

SEDE: RUA 15 DE NOVEMBRO N.° 347SÃO PAULO

BALANCETE EM 5 DE JUNHO DE 1964, COMPREENDENDO MATRIZ E AGÊNCIAS

NO RIO DE JANEIRO

Rua do Ouvidor n.u 89

NA CIDADE DE SAO PAULO

AuroraBclenzinhoBrásCambuciConsolaçãoDom .loscDom José GasparFlorêrício dc AbreuIpirangaItaim.Jardim AméricaLapaLiberdadeMarechal DeodoroMercado

MoucaParaísoPenliaPinheirosBubino de OliveiraSantanaSanto Atr-roSão ,IoàoSão LuizSaúdeTaluapéVila MarianaVila Prudente

Nf ESTADO DE SAO PAULO

AmparoAraçatubaAraraquaiaBaririBatatais

A G t N C I A S

BauruBocainaCampinasCatanduvaCedralColinaDois CórregosDraccnaFrancaGarçaGctulinaflua iraCua rui liosIbitinçallapcvaItápoli-,llapuiII ain réItuveravaJardinópolisJundiaí

LücéllaMãriliaMirassolMogi das CruzesNova GranadaOsascoOsvaldo CruzPatrocínio PaulistaPederneirasPindòramaPirassuiuingaPompéiaPresidente Prudenteniuciràn PreloSanto AntlrcSantosSão Bernardo do CampoSãn Caetano do SulSão CarlosSão .loáo da Boa VistaSão Joaquim da Barra

A T I V O

Cr$

Caixa c Banco do Brasil S. 3.8*17.973.009,10Depósitos em dinheiro c. títulos á ordem da SL.MOC 5.958.873.000,00Empréstimos o Descontos 23.875,S06.749,00Agências c Correspondentes 11.120.971.085,411Outros Créditos 4.701.360.921,101'itulos e Valores Mobiliários 610.770.975,20Edifícios de uso do Banco, Imóveis, Móveis c Instala-ções 2.128.348.363,50

Resultados Pendentes I .G75.997.170,20Contas dc Compensação 22.124.154.190,70

Total 76.049.665.524,20

PASSIVO

São José da Bela VitUSão José dos CamposSão José do Rio Prêt»Saudade (Ribeirão PrítwSorocabaTaubatéValparaisoVargem Grande do SulVila Tibério (Ribeira» Stvm

NO ESTADO DO PARANÁ

ApucaranaArapongas.lacarczinlioLondrinaMaringáParanaguáParanavai

CrfCapital e Rcscras 3 375.901.743,78Depósitos '.'.'.'.'.'. 29'. 033.259.088,50Redescontos, inclusive dc café o Produtos Rurais Ex-

portaveis H. 131.770 • 080,50Agências c Correspondentes 8.639.618.090,40Ordens dc pagamento c outros créditos 6.496.077.794,60Resultados Pendentes 3.248.875.535,80Contas de Compensação 22.124.154.190,70

Total 70.049,665,524,20

J

(a! Plínio de Oli/eira Adsms — Presidentei.-ii Flávlo Pinho de Almeida — Vic-3-Pfcsldenleiai João Adhemsr de Almeida Prado — Superintendenteini Corinto Goulart — Diretoriai Rubens Moraes Alves Lima — Diretoria) Nilson de Almeld» Prido — Diretor(a) Ntlson Brtnt Maciel — Diretor

(a) Arion do Amaral Campos — Gerente Geral

fa) Olivio de Oliveira - Técnico em ConlabilidafciC.H.Ç. • SP n." 32.206

KHf-¦r«^n¦ll1^B,»¦^r.m^wt^T!^1^•-^"^•'-!¦!'^v:.'Z;Jr¦

." Caderno

T r a nsportesAS TAREFAS DO CNT

CORREIO DA MANHÃ, Domingo, 14 de Junho de 1964 9*

O ministro Júarcz Távora, atendendo às ponderaçõesfx, técnicos, submeteu ao presidente da República o textojc um decreto determinando o funcionamento do Conselhov,uiun*l de Transportes. Se a escolha de seu secretário-geral recair sóbre especialista competente, o Conselho po-(lera perfeitamente desbravar o caminho para a próximaestruturação do Ministério dos Transportes. Sua função priorilária será a fixação de critérios para os investimentos nosdiversos setores, esperando-se que promova os estudos parajj duplicação da Linha rio Centro da Central do Brasil que,c,n conjunto com a parte Sul do TPS, o anel ferroviário deSão Paulo, a reestruturação da Rede Mineira o a trans-forhiação da Leopoldina numa estrada com algumas linhasijj tráfego pesado, poderá transformar nosso sistema íer-«viário num ponto de apoio — e não de estrangulamento_ para o eoroaménlo da industrialização. No setor rodo-viário, ao que supomos, a tarefa primordial consiste emexaminar os imperativos econômicos que irão determinara escolha das seções do Plano Rodoviário Nacional quedeverão ser atacadas no próximo qüinqüênio.

Quanto aos portos, nadaparece mais ursente que ela-toral' uma nova política depessoal, que possibilite oaproveitamento racional doequipamento ¦ disponível eabra o caminho à sua totalinodernização. Na esicra do'transporte marítimo, querr.os parecer sejam as maisfavoráveis as condições pa-ra a recuperação da cabota-tem. como veremos oportu-iiamente. Se o CNT lançar-çe ao eqüacionamento de tais

não lhe faltará

AssociaçãoBahiana deBeneficênciaHi!al de convocação

;;,1 {arma dos Estatutos emvigor, realizar-se-á a Assem-bina Geral Ordinária para.iireciar o relatório da atual Di-rcioria e eleger a nova adminis-tr3Báo, r.o próximo dia l dcjillho de 19W. ás 18,00 horas, em• •¦; .neira convocação, ou às :í0,00¦jsras, cni segunda convocação'-

,¦••0 iocnl será previamente afi-rsia iia áulica sede e publicadote Diário Oficial, antes cio dia;." tio corrente*; n rie Janeiro, 12 de junhuie 1854.

DK. HUGO FERNANDESPresidente

1172

PRAÇAADALBERTO PEDRO DA SIL-

VA, firma individual estabele-tida à Rua da Assembléia n." I!8- 3.i andar s| n.° :I02, com onegócio dc Oficina de Alfaiate,comunica à praga que íoi ex-iaviado todos os seus livrosíaais dc n." 1 que enconlra-ia-se em poder dc seu conta-dor, devido o mesmo ter toma-co rumo ignorado, não sendoencontrado em sua residência cnem em seu escritório.

1181

problemas,apoio.

CARGA FERROVIÁRIA— Dando prosseguimento àsinformações ultimamente di-vtilgadas pela RFF em rela-çâo às mercadorias transpor-tadas por suas subsidiárias,transcrevemos a especifica-ção das 34,6 mil t movimen:ladas pela S. Luiz-Teresinano ano passado: a maior to-nelagem correspondeu à gip-sita (9.108 t), vindo a se-guir sementes oleaginosas(7.247 t), arroz beneficiado(4.672 t) e cal (1.547 t).

VIAÇÃO FÉRREA — Otransporte dc pedra calcáriapredominou entre as merca-dorias movimentados pelaViação Férrea cio Rio Gran-de do Sul cm 1963. A cargaatingiu 203.190 toneladas, sò-bre um transporte de 171.494 toneladas em 1962.O transporte de trigo qua-druplicou. totalizando96.232 toneladas, sobre ...26.752 toneladas cm 1962.No transporte de arroz, aferrovia obteve pequeno au-mento. passando de 86.183para 90.490 toneladas. Des-iacaram-so, também, o fei-jão roja com 100.239 tone-ladas. as madeiras com ...96.232 toneladas e os óleoscombustíveis com 75.709. Otransporte de feijão soja re-gistrou decréscimo dc maisdc 40 mil, cm conseqüênciada diminuição nas exporta-ções do produto.

MADEIRA — A Rede deViação Paraná-Santa Catari-r.a movimentou, cm 1963. ..814.046 toneladas dc madei*ra. destidádã ao consumo in-temo e à exportação pelo pôr-to de Paranaguá. Com essevolume, a ferrovia mantém aliderança absoluta da cargar.o sistema da RFF, tendo ul-trapassado o transporte de1962, que atingiu 808.571 lo-neladas. A segunda carga daRVPSC foi a gasolina e óleoriiesel, que totalizou 251.947 toneladas, seguindo-se o café com 270.613 tone-ladas e o cimento com ...80.982.

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Economia e ^Finanças

BALANÇOS E CONTAS DELUCROS E PERDAS: FUMOOs dados financeiros de balanços e contas de

lucros c perdas de nove empresas engajadas na in-dústria do 'fumo, segundo a FGV, revelam que, em1962, foram mobilizados recursos no montante deCrS 8,5 bilhões, dos quais Cr§ 4,0 bilhões dc origemexterna o CrS 4,5 bilhões de origem interna.

Os recursos exógenos pro-vieram quase integralmente deincrementos em contas exigi-veis, exceto de origem banca-ria, de vez que os créditos des-ta natureza íoram aumentadossomente em CrS 44 milhões(1% do exigível adicional); aconta cie capital foi acrescidade apenas CrS 14 milhões, ouseja, í/3%. Essa situação di-fere, substancialmente, da de1961, quando, nos recursos deorigem externa mobilizadospor 8 empresas da indústriado fumo, no montante de Cr$183 milhões, os acréscimos nocapital social contribuíram comCrS 54 milhões, isto é, 7% dotodo, e os financiamentos ban-cá rios com Cr$ 184 milhões,

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equivalentes, portanto, a

RESERVASNo caso dos recursos endó-

genos, o papel dominante cou-be ao aumento de capital por'incorporação de reservas, poisessa conta acusa, para as 9empresas referidas, um mon-tante de CrS 5,0 bilhões, dosquais se devem descontar CrS0.8 bilhão, em virtude de terhavido redução no montantedas Reservas r. Provisões, en-tre 1961 e 1962, de CrS 4,2 bi-lhões para CrS 3,4 bilhões. Osaldo restante (0,3 bilhão)coube ao aumento da conta"depreciações", pois as "rea-valiações" foram insignifican-tes em 1962 iCr$ 5 milhões).

DIFERENÇASTambém no caso dos recur-

sos de origem interna, as ccor-rências registradas nos balan-ços c contas dc lucros e perdasdas empresas industriais doXumo, cm 1S62, foram muitodiferentes das de 1961. Nesseano (19CH o papel mais rclc-tante, na formação de recur-sos endógenos, coube à cons-tituiçâo de reservas novas, nomontante de CrS 1,7 bilhão,equivalentes a 40%, vindo em2." lugar as reservas incorpo-radas ao capital, com CrS 1,2bilhão (39%); em 3.° lugar, asíeavaliações do ativo imobili-zado, com CrS 0,8 bilhão(197o); e em 4.° lugar, a con-ta de depreciações, com CrS0,5 bilhão (12%).

Essas comparações entre da-dos financeiros ocorreu tes nosexercícios de 1961 e 1962 vi-sam a demonstrar diferençasno comportamento empresa-rial, cujas decisões fluem deum complexo de fatores con-junturais em permanente mu-dança, principalmente em fa-

ce da persistência do processointlacionário e das alteraçõesnas políticas financeira e fis-cal do governo.

REAVALIAÇÕESEm 1961, por exemplo, as

reavaliações do ativo imobili-zado responderam por 40', rioaumento dessa conta em re-lação a 1960. Em 1962, esseagregado contábil econômiconão sofreu praticamente qual-quer mutação de valor decor-rente de tal fato- É que, nes-sa época, o incentivo fiscal, es-tabelecitlo pelo governo parao íim de as empresas atuall-zarem os valores contábeis deseus ativos imobilizados, erapermitido apenas cada 2 anos.Assim, cm 1962, náo foi pos-sivcl fazer-se o que foi feitoem 1961, com base nos crité-lio-, permitidos pelo governo.

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O porto do Santos oslá setornando cada vez mais ca-)'o para os milhares dc pas-sageiros que nele embarcamou desembarcam. E já étambém quase impossvclpassar pelo armazém dc ba-gagens sem que surjam di-iiculdades c aborrecimentos.Para começar, o passageironão conta com auxilio deninguém, a não ser tio umamultidão cie despachantes,entre os quais alguns falsosque, a despeito de todas asordens da Inspctòria da Al-fàndega, continuam expio-rando incautos.

DESORGANIZAÇÃO —Pão constantes as humilha-ções a que estão sujei-tos viajantes, principalmentequando emigrantes. Os ex-ploradores caem sobre estessem dó, arrancando dinheiropor vias das mais desones-tas. Terça-íeira passada, ásúltimas horas da noite, dc-sembarearam 230 emigran-les japoneses, vindos pelonavio holandês "Boisscvain".Depois de se submeterem áfiscalização da Alfândega edc recolherem aos 'seus

ço-fies as ¦ importâncias eslipu-ladas nas guias, prepara-vam-sc para alcançar SãoPaulo, quando foram todosdetidos na Via Anchieta. Osagentes do Serviço Federaldc Repressão ao Contraban-do. mostrando a desorgarii*zação dos serviços dc repres-são aos crimes contra a Fa-zenda. apreenderam toda abagagem dos viajantes

DEVOLUÇÃO — Fazendoalarde do "serviço" o pessoaltio SFRC anunciou a "apre-ensão" do maior contraban-do do ano. Enquanto isso, osassustados emigrantes per-maneciam detidos no prédiodo SFRC, á espera de algu-ma providência. Nessa sl-tuação, passaram a noite tô-da e o dia dc quarta-rcira,quando os objetos foram dc-volvidos. Havia um engano;os objetos apreendidos nãoconstiiuiam contrabando, maspor considerá-lo dc uso pes-soai ou bagagem, os confe-rentes da Aduana não os ta-xaram. Por essa razão, nanola que liberava as bagn-gens deixava de constaraqueles que o SFRC preterirdia apreender. Mesmo dc-volvendo as mercadorias, asautoridades não deixaram deprejudicar em muito os emi-grantes, que tiveram maisuma noite e um dia dc des-pesa c atraso cm suas via-gens.

TRIGO ARGENTINO PA-RA SP — A Comissão doTrigo, em São Paulo, deci-ciiu adquirir mais cem miltoneladas de trigo argenti-no, que deverão ser embar-cadas em julho.

REFORMAS BANCARIA E'1RIBUTARIA — A Associa-ção dos Diretores dc Emprè-sas de Crédito, Invesíimcn-to c Financiamento voltou adebater o projeto dc lei sò-bre a reforma bancária, rea-Urinando seu apoio ao mes-mo, com as sugestões já en-caminhadas ao Executivo eao Legislativo. No tocanteao projeto de reforma tri-butária', ora no Senado, aADECIF decidiu empenhar-se em favor da manutençãorio dispositivo original doExecutivo que permite àspessoas físicas a dedução dc15Çíi da venda bruta paraaplicação cm dinheiro rio au-mento dc capital das socic-(iodes anônimas cujas açõesnominativas têm citação efe-tiva cm bolsas. A entidadeconsidera a medida, iriad-vertidamenle eliminada naCâmara Federal, de sumaimportância para a implan-tação do sadio mercado riecapitais m> Brasil, criandocondições básicas para a cie-mocratizaçâo do capital riasgrandes empresas. Ainda arespeito dc mercado dc ca-pitais, prossegue em seus es-Hit'os a Comissão especial!-zacla da ADECIF, que. nomomento, examina o traba-lho elaborado pelo ServiçoNacional de Investimentos,empresa filiada â referidaentidade. Esse trabalho pre-vê a criação da Supcrinten-denca rio Mercado rie Capi-tais, subordinada ao Conse-lho Monetário Nacional o çs-tabeleee normas para as Ból-sas rie Valores c o Mercadodc Balcão.

DIVISAS — Fonte de divi-sas. paia o Estado ria Gua-nabara, será a Vil FENIT —Feira Nacional da IndústriaTêxtil — que se realizaráentre 15 e 30 de agosto no

Pavilhão Internacional do

Ipirapucra, em São Paulo.Dez stands com produtos denossas principais fábricas,entre cias a América Fabril,apresentarão tecidos compadrões c córes revolucionarrias, Admite-se já, comocerla, a conquista dc impor-tantos contratos para os ex-positor.es cariocas daria aqualidade da mercadoria quelevarão a São Paulo.

désenyòlvíméntò emALAGOAS — Visando a re-gúlarizar o abastecimentodos centros consumidores caumentar a produção dosgêneros de primeira néccssi-dado, o governo de Alagoas,sob a inspiração da Compa-nhià rio Desenvolvimento dcAlagoas, constitui nova so-ciedade mista, a COPAL(Companhia Progresso Agri-cola cie Alagoas), com o ca-pilai inicial cie dez milliõesde cruzeiros. A diretoria daCOPAL é presidida pelo sr.Ulisses Cansanção Acioli, se-crelário dc Agricultura, econstituída pelos srs. Scgis-mundo Cerqueira. MuriloLins Marinho e Carlos Cha-'¦¦cs Cordeiro. A CODEALestá anunciando a primeiraunidade da área industrialde sua propriedade: uma fá-brica de rações balanceadas,que já adquiriu todas as suasmáquinas na Suíça. O em-preenclimento conta com aassistência financeira daCampanha de Desenvolvi-mento de Alagoas e tem oseu funcionamento progra-macio para o segundo semes-tre riésle ano. Uma empré-sa rie capitais alagoanos epaulista vai instalar, no bair-10 rie Bebedouro, em Maceió,uma fábrica de meias, játendo solicitado à companhiacie desenvolvimento de Ala-goas assistência financeira.O investimento é de iniciati-va do prefeito de Maceió, sr,Vinícius Cansanção, quoconseguiu interessar capita-listas alagoanos e paulistas.

ANIVERSÁRIO DA FIATI,UX — Comemorando Ç0anos rie fundação, a Fábricadc Fósforos "Fiat — Lux".programou festividades parauma semana. Haverá missana Igreja de Santa Rita ejantár-dançante no ClubeGinástico Português, no dia15, Durante o jantar-dan-cante, o sr. .Tules Pohsinet,presidente da companhia, fa-rá uma saudação. No dia 16,lerá inicio uma ConvençãoNacional dc Agentes c Re-presentantes da Empresa cmtodo o Brasil, que se encer-rara no dia 20, no "Maraca-

nãzinho", com o "Baile doPalito dc Fósforo", de por-tas abertas ao público cario-ca. especialmente convidado.

COMISSÃO DE DEFESA DOSCAPITAIS NACIONAIS — Oministro da Fazenda designou,dc acordo com o art. 2.° doDecreto n.° 50.916, de 6 dc ju-lho dc 1961. o técnico dc eco-íiomia c finanças, nivel 18-B,Dcnlindo Amorim, para a fun-ção de membro da Comissãode Defesa dos Capitais Nacio-nais.

INDÚSTRIA NAVAL — Prós-seguem os trabalhos de cons-Iruçâo dos petroleiros de 10.500 toneladas encomendadospela Petrobrás à indústria na-vai brasileira, tendo sido reali-zado, no mês passado, o quartoevento do navio-casco 683/B4,constante da colocação dc 1.600toneladas na carreira.

SELAGEM MECÂNICA -Emdespacho exarado no processorie interesse dc Pitney íiowcsMáquinas Ltda., o ministro daFazenda deferiu o pedido, «leacordo com os parcccrcs daDiretoria das Itcndns Internase da dircçãogcral da FazendaNacional. Determinou, outros-sim, a volta do processo á Di-

rcloriu das Itcndas Internaspara, ainda de acordo com oscitados parecerés, minutar atoque complemente as atuaiscirculares disciplinadoras daconcessão do uso dc máquinasdo selagcm mecânica; ato nosentido dc atender, integral-mente, à conveniência do re-uistro de padronização dasmencionadas máquinas, d íinsmodificações que. porventura,Venham sofrer posteriormente.

IMPOSTO DE LUCRO IMO-r.lLIÁRIO — A Divisão do lm-poslo de Renda solucionou con-stllta dc Ernesto Pereira Lopesc outros, residentes cm llioClaro (São Paulo), c relaciona-da com a incidência do impôs-to de lucro imobiliário apro-\ando o seguinte parecer doServiço dc Tributação: "Façoao preccituado no art. 92, §1."do Regulamento aprovado peloDecreto n.° 51.900, dc 10-4-6U,equipara-se á venda a promes-sa de compra c venda e a ces-são dc direitos dc promessadc compra e venda, razão pelaqual a diferença entre os valo-res da promessa de compra e\ enda c o da cessão de promes-sa, na hipótese formulada pe-los consulentes, está sujeita ataxa dc lucros imobiliários àrazão de 15% (quinze por cen-tol, a cargo dos cedentes."

ESTOQUES DE CAFÉ — Osestoques visíveis de café nosEstados Unidos são estimadosem 1.387.000 sacas, contra ....1.309.000 um ano atrás. AsImportações desde o começodo mês são estimadas em668.000 sacas contra 586.000no período correspondente dc1963.

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SUPERMERCADOS

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CORRETOR DE FUNDOS PÚBLICOSAV, PRES. VARGAS, 435 ..GR. 1303

nos escritórios Su-Co e Casas do PovoAv. Rio Branco, 185 s/509

BANCO NOBREde Minas Gerais S.A.

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DEPARTAMENTOSCENTRO - Rua rir. Rosèno. 142::OPAC ABANA - Rua Rodollo Dantas, Ul

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1__m yí.*.*.°.°.( jíj

Carta PatenteN.° 1273

BALANCETE EM 5 DE JUNHO DE 1964

Condomínio doEdifício à Rua

da Matriz, 46Ficam convocados oa cò-pro-

prlctárlos pára .-, AssoníbliÇlai;craj qt;c se realizaiá no pró-ximo dia 22 do corrente, às n..">i)hora*, cm primeira convocaçãof às 10 horas, cm segunda cúltima convocação, na Rua da«.sscmbK-ia. 5.1 — Sala 602, afim dc deliberarem sóbre o se-guinle:

;t) Kleiçfio rio sindico:bi Fixnçiio rio orç.tmcnlo pa»

ra o cxrrcicio rie 1864;O Aprovação rio nrgul.iincn-

to Interno do edifício;d) DcMpr.riÇáo rio co-prnprir-

tário que rubricará o Li-vro-Caixn;

O Interesses gerais.

A COMISSÃO39651

ATIVO PASSIVO

A — DISPONÍVEL Cr? Cr? F - NAO EXIGÍVEL, Cr? Cr»

CaiMa c. depósitos no Banco Capj(n, c „eíervas Sl.,133.020.011 91.333.020,00do Brasil S/A 241.416.572,60 241.416.572,60

G — EXIGÍVELB — REALIZÁVEL

DEPÓSITOSDepósitos em dinheiro nn

Banco du Brasil S.A., â visla >' a curto frazn:ordem da SUMOC 124.119.000,00 Em C/C Sem Limite;: 573.114.096.30

Letras do Tes. Nacional, dcp. Km r/c Populares 81.076.436,00

no Banco do Brasil S/A., Em c'c Scm Juros - 21,780,386,50

ordem da SUMOC, no vir. 676.570.919.30nominal dc CrS —.— a prazo: de diversos:

124.119.000.OO A Pra/o Fixo 150.000,00

Títulos Descontados 400.020.01.1,46 Dc Avls" rr"'i" ^31^659.00

Til:-. c Vlrs. mobiliá.ios .... 165.771.10 685.031.579,10Àgôncías no Pais 171 178 193.2(1 OUTRAS TtESPONSABILI-Outros créditos 1,247,436,50 703.631 054,20 DADES

Títulos nedcsconlados —.—C — IMOBILIZADO , -..-,. „ , ... ,.. .„,„„Agências no Pais 174 1*8.195.20Edifícios rie uso rio Banco. Ordens dc pagamento e. ou-

material dc expediente, Ins- |ros créditos 484.775.90talaçõcs c móveis e ulcn- | Dividendos a pagar S.IOO.OOO.OO 864.794.550,211silios 34.362.660.0(1 34.362.660,00 "—H — RESULTADOS PEN-

D - RESULTADOS PEN- DENTESDENTES Contas de Rcsultad 72.258.760.30 J2.258.760,311

Coutas dc Resultad 48.076.033.70 48.976.033,70] _ Cl pK COMPENSAÇÃO

E — C/ DE COMPENSAÇÃO n , , . ,Dcpositanlcs rlc vlrs. em ga-Valores ein Garantia 60.ooo.co rantia e rm custódia 65.926.001,00Valores em custódia 63.866.001,00 Dcpositantes rie tits. cm cn-Tits. a receber dc c/alheia.. 1.0.11.350.010.00 1.100.776.011,00 branca no Pais 1.034.850,010,00 1.100.776.011,00

2.1211.162.341.50 2.129 162.341,50

Rio dc Janeiro, 5 dc junho dc J 00 4

Presidente Francisco Bernardo Saraiva Domingucs Cabral — DiretorJoão Porto Filho — Contador CRC. 6213 —• GB

Alfredo Simões Nobre -

José Simões — Diretor

31233

10 CORREIO DA MANHA, Domingo, 14 de Junho de 1964 2.° Caderno

Aviação e Astronáutica

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Liv; .¦.-.:¦:¦':¦¦¦¦¦'¦ ¦¦'..' fm t^j^^mm^^^-^^^m^^^^m^^^mmmk-'.-----.--

Jacqueline Cochràh, a aviadora mais destacada do

mundo, aparece na foto com o seu avião "F-104-G'

(Starfighter), com o qual estabeleceu dois novos

recordes femininos de velocidade. Suas marcf.s

de 2.095 k|h em circuito fechado de 100 km, e de

1.826 kjh cm circuito fechado de 500 km, segui-

ram-se ao seu recorde, recentemente estabelecido,

de 2.300.235 k|h no evento de 15J25 km em linha

reta. Esses três vôos de recorde mundial no avião

dc combate "Lockheed", que atinge a mais de

duas vezes a velocidade do som, verificaram-se na

Base Edwards, da USAF, na Califórnia. A vete-

rana aviadora foi honrada, sexta-feira última em

cerimônia realizada no Capitólio, pelos membros do

Instituto Smithsoniano, que colocaram um sou re-

trato em exibição permanente, no arquivo histó-

rico. Ao recapturar a marca dos 100 quilômetros,Jacqueline Cochran quebrou o recorde de 2.038

kjh, estabelecido pela aviadora Jacqueline Auriol,da França, em 14 de junho de 1963, como

divulgamos

AV1AO-1994

Londres, 12 (BNS) — Os cien-tistas britânicos desejam saber.agora o que serão as vclocid.i-des dos aviões denlro de 30anos — época cm que uni vôoentre Londres e a Austrália se-rá feito provavelmente cm duashoras. Essas pesquisas, anteci-pardo-sc a 1SD4, estão sendorealizadas em uma série de ne-vos túneis de alta velocidade noLaboratório Nacional fie Física',em Londres. Os nineis. Iodosos quais entraram cm funciona-mento nos últimos doze meses,foram projetados para testar areação dos aviões a velòcida*des supersônicas 11.152 km/hihlpér-sõiiiòás (5.160 km/h. c«te 23.040 km/h.l. Em um dè-les que utiliza uma onda dechoque de ar dc 4."28 km/h. atemperatura tio ar atinge a2.000 graus centígrados, que sceleva a 4.000 graus em outiotúnel, que opera a lima veloci-dade 20 vezes maior do que ado som. O túnel mais modernolida apcnps com velocidade, eli-minando c? problemas de calore noutros fatores, dc modo queos cientistas podem estudar asreações do modelo à velocidadedo hélio que passa por suas su-períleies.

AEROCLUBEO ministro ria Aeronáutica

receberá na próxima ten;a-íei-ra, ás 10b. a nova diretoria doAcro Clube do Brasil. O presi-dcnlc do novo conselho, sr.Paulo da Rocha Vianna apre-sentará an ministro Nelson L-i-Vanèrc-Wandcrlcy a nova dl-retoria assim constituída: LtilzFerreira Guimarães; JaymcLer.1 ria Cosia Filho. Andréa Tri-poli. tlain P. Baltioli. RubensAbrunhosa. Sérgio Mazza r Ro-berto Pamplona Pinlo. Esta ék primeira diretoria eleita de-pois de três anos rie interven-ç5o governamental.

POSSECom a presença do ministro

Nelson Freire Lavancre-Wan*derley, altas autoridades civ;s emilitares, bem como de repre-sentantes da indústria areònáü-tica. será empossado, amanhã,às 13h, no cargo de yicé-prési*dento do Grupo Executivo riaIndústria de Material Aeronáu*tico (GEIMA), o bris.-c.1g.'!José Vicente rie Faria Lima.

VISTORIAA Diretoria rie Aeronáutica

Civil organizou o seguinte pro-grama rie vistoria de aviões nãomilitares, juristiicionado à :ta.Zona. nas cidades dos Esladosde Minas Gerais. Espirito Santoe Rio dc Janeiro, no mês dejulho próximo. Em jnl/io: de 2a 8, em Varginha, as aerons-ves dessa cidade c de Para»

guassu, Alíenas. Por;os de Cal-daí. GÜ?:.Tpó. Pa:sos, Três Co.r>rü<". Trí-i Pcnt-s, Parasòpo-lis, Orro I"no, S. S. Paraíso,li: .. o. ;¦ Uce.c. Caxnm*hu, "urr-s r Sjo Lourenço; de1.1 a Z',\ cm Bc'o HorizonteiPampuiiiíi., ns areonaves se-diárias na Capllal mineira: de20 a 24, em Juiz rie Fora. asdc- Juiz rie Fora. São João deiRei Barbaccnai São Jnâo Ne-pomueeno e Ubá; rie 27 a 31, emPatos de Minas, as de Patos rieMinas. Patrocínio. Çproniandeí,Paracatu, Araxá, Arnguari, JoáoPinheiro e Monte Carmelo: de27 a M. em Pirapora, as aero-naves sediadas em Pirapora,Diamantina. Montes Claros, Co-rinlô e Januária. As aeronavessediadas cm cidade ní'o cons-t.-nlcs rir!,-;.i i-'-•¦••. poderãoser yistóVif.dcs \~>i Incl fie con-centração mr-is prÓNÍnio.

DECRETOSO prcr-Vcnle ria República

assinou o? E3.ruinl.es decretos:Tornando instib-istcíite o Dcc.n." SO.âfil, oue concedeu de-missão do serviço ativo da FAB,

ao eap-med. Fausto .losc riosSanlos Soares: transferindo rioquadro ordinário para o qüactrosuplementar do corpo rie pra-duariós efetivos ria Ordem rioMérito Aeronáutico os seguintesoíicíais-genérais: Com grau degrande oficial, marechal IR/1)Armando de Souza c MelloArarigbóia. marechal eng."IR/11 Raymundo Vasconi-c]!osrie Aboim e o marechal (R/l)Reynaldo Joaquim Ribeiro deCarvalho Filho.

"X-15"

Está programado para esta se-mana mais dois vôos do "X-15"in." 2), que foi modificado pelaUSAF e cítn sob contrata da"North American", depois do nel-dente de 15 rie novembro de 1962como divulgamos, O piloto será omajor Robert A. Rushworth daUSAF e o controlador de terra opiloto John B. McKay da NASA.Quatro câmaras fotográficas es-peclais para tirar fotos de c.stré*Ms foram colocadas na aeronaveiO avião voara acima da atmo.-»fe-ro e sera avaliado o "comporta-mento a 2.5 mil mts. (le altitude,numa velocidade multo próximari» .1.00(1 m.p.h. e sua c.-tabill-J.'.de. Inclusive com os tanques decombustível; oue foram coloca-r*os do lado rie fora da fuscla-gem.

GABINETEForam ivomr/ulo.s chefe do uíi-

hlnete do chefe rio E.nado-Mnlorda Aeronáutica o ccl.-av. EdlvíoCaldas Sanctos e o cel.-AV. Al-berto Costa Mattos, para chefedo gabinete do díretor-çernl daDiretoria rio Material iDMi.

ASTRONAUTAO diretor da "NASA" sr. lliigh

L. Drydcn declarou em Was-hington: trio cedo tenhamos nsliniiKs rstantlars não há nadaque impeça — ao que ate aso-ra conhecemos — que possa irà Lua um astronauta. Disselambem a "National Acrcnauiicand Spaec Administrador" estárecrutando 50 elentistas-astro-nàütns: gcologlstas e geofisicosc pilotos dc jato com grandeexperiência. Entretanto frisouDryden: Somente iremos à Luaquando o vôo fôr seguro; Maisou menos 17 vôos já estão pro-gramados ale 1970.

SAO PAULOCom a presença do ccl.-av.

José Vaz da Silva, chefe doEM da 4a.' Zop;i rcallzou-se

tm tem pela manhã a Inaugura*Cão da Sala de Recepções doaeroporto de Congonhas iS. Pau-lo). O sr, Carlos Eugênio Tava-res declarou c;uc assim come-mora a passagem rio 33.° ani-vofsário do "Correio Aéreo Na*cional".

correspondênciaSr. Osmar Torres Machado

(Rio): Um ano-lusj c a distàn-cia percorrida pela I117. em umano calendário, ou seja. apro-ximadamente 9.5 trilhões dequilômetros'. Sugerimos TlinABC of Relatlvlty de BertrandRussel. A obra já foi traduzidapara o nosso idioma,

TRANSITOO ministro Nelson Lavanère

Wanderley recomendou aos co-mandantes e diretores de Orga-nízações rio Ministério da Aero»náutica sediadas no Estado daGuanabara, mio advertissem seusmotoristas no sentido de coope-raiem com as autoridades dotrânsito; mormente no que diarespeito ao abuso dn estado-namento em locais proihidos oufilas dupla.-, causas principaisdo congestionamento do tráfegoque tantos transtornos ocasio-riam á população da cidade.VIAGEM

Amanhã, num "Avro" da FABns adidos militares credenciadosjunto ao Governo brasileiro via-jarão com destino ã Fortaleza oRecife, ás Rh partindo do Aero-porto Santos Dumont. 17 adi-dos. representantes ria Marinha,dn Exercito c da Aeronáutica o4 jornalistas rio Estado-Maior cGabinete dn ministro da Aero*náutica, fazem parte da comi-tiva.POSSE

Assumiu ontem h tarde a di-relorla dn Material ria Aeronáu-Francisco rie A. Corrêa rie Mel-lousslcr tendo comparecido aoaln todos os brigadeiros em ser.viço nesta Capital c o ten.-brig.Francisco dc A. Corrêa dc Mel-In; brig. Márcio rie Mello cSouza. comi. ria 4.-. Zona c brig.Alcides Neiva, ria Escola rio Es-peelalistás dc Guaraiingnclá. Obrigadeiro Raymundo Váscoh*ccllos Abolríl — que passou pa*ia a reserva da FAB — depoisde assinalados serviços prestadosá Aeronáutica an se despedirem rua Ordem dn Dia cnalle*ceu a Inteligência, capacidaderie trabilho c do valor moralde seu substituto. O brig. Bal-lousslcr — rie improviso — agra-servem na DM a que continuemtrabalhando pela grandeza donosso País com amor. dedicaçãoa patriotismo. O ministro da Ae-ronáutica deixou dc comparecerporquê estava cm reunião mi-nlstcrial no Palácio das Laran-jeiras. Finalizando o brig. Bal-lousslcr sc dirigiu á senhora riob !•-. Aboim c ofertou-lhe umapn'nia rie raras e outra à sra,Soph.la Helena Dorinvord Wan-derley. Dirigiu-se aos funciona*ilos civis e militares e declarouque jamais daria tratamentoigual para os que nâo o meie-cessem.

^^P| ^F 'BÊ mt

mtWLW^Êmm^^mWmWLw^mmmWwm+j'-' .' %*:áí. âÊmMÊmmmmmWSM

H hÉ H IAspecto tomado ontem à tarde na Diretoria cioMaterial da Aeronáutica quando o brigadeiro en-

genheiro Oswaldo BaHòiis"ier (à esquerda) assu-mia a direção geral, vendo-se à direita o marc-c-hal av. en;;. Raymundo Vascòncellos de Aboim

que deixou a DM por ter passado paia a reservada FAB, depois de 50 anos dc relevantes serviços.Ao centro vemos o brig. eng. João Mendes da Silva

seu carro e o transistor(VOCÊ SÓ TEM

A GANHARCOM A LEITURA

DESTANOTÍCIA...)

0 motor do seu carro sai ganhando. Vai durar mais. Vai ser maiseconômico. Vai funcionar mais suavemente. Vai ganhar potência. Tudopor causa da ignição transistorizada (conhecida no Brasil comoTransignição). Não é um simples aperfeiçoamento. É um dos avan-ços mais importantes do último meio século, no ramo auto-elétrico.Leia com atenção as 11 vantagens da Transignição Pecker, que podeser instalada em qualquer motor a gasolina.

s* Faz a mistura de ar o combustível ex-plodir completa e instantaneamente, nointerior dos cilindros do motor a explosão.

.^ Aumenta a potência do motor em até10%. principalmente na alta rotação,

.Diminui até 20% o consumo do com-

Aumenta extraordinariamente a vida útildos platinados, que atingirão 100 milquilômetros, normalmente,

Aumenta cinco vezes a duração das velasde ignição.

Elimina o condensador do distribuidor.bustivel.

Elimina as falhas (rateios) do motor, queassim se manterá regulado por um tem-po muito mais longo»

<, Elimina quase totalmente a formação dedepósitos (carvão, borra quente, borrafria) nos cilindros e pistões,

<* Aumenta 100% a duração do motor.

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y- Elimina quase totalmente a radiointerfe-rència provocada pelo sistema de igniçãoconvencional,

O arranque torna-se mais enérgico e o^ motor funciona mais suave e macio.

Dê Transignição ao seu veículo. Vocêganhará de onze formas diferentes.

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O Que Vai Pelo Ar...Ozicl Peçaiih»

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Carta ao redator

Étlen dc. Iáiiki em nova gravação

Éllcn do Lima (foto) uitihdas mais graciosas cantorasdo nosso rádio, tem a sua car*rcira artística, sempre ponti*Ihada de êxitos. Segundo aprópria artista, já nasceu can-lando. E' cantora exclusiva daRádio Nacional há algum lem-po, onde é figura freqüentanos programas dc Manoel Bir-cellos, Paulo Gracindo, A Fe*licidade bale á sua ;' a cMusical Alegre (éstes ^ J.s úl-limos aos domingos á noiteI.

O seu repertório é bem gran-de e variado. Nele podemosouvir La Barca, Sabor a Mi,Quando quando, Al Di La, AHtlic Way, Quando nascer osol, Dc Joelhos, Saudade Par*

titular. Palavras só palavras,Amargura, Samba Carioca ooutras.

Em seus anos de carreira,lillen conseguiu inúmeros pré-mios, dos quais mencionamosos cie "Princesa do Carnaval","Rainha dos Músicos", "Prin-

cesa do Rádio" e vários "Me-

lhores (ia Semana". Fora dorátüo, Él.'.cn participa íreqtlon*liur.íiitc 0m programa do Cosardo Alencar, "Garrou

garante odomingo", na TV-Excólsior.No setor das gravações, a sim-pálica cantora baiana, preparao seu compacto-duplo, comuma agradável seleção do me-lodias, para sua nova grava*dora, a Chantecler.

T)n diretor da Tsádio Gua-nabara, Amilcarc De Carol-lis, recebemos a seguinte car-ta:

"Não sabemos sc você temcinco minutos para dar áIládio Guanabara. Se nao ostem, "para dar", eslamos dis-postos a comprá-los. . pelopreço nue nos parecer justo,desde que você ouça o quetemos a dizer-lhe.

Em dezembro do ano pas*s.iclo tivemos um encontro,igual a èste. Conversamossobre as novas instalações daRádio Guanabara. Você ficousabendo oue a torre .iá esta-va plantada no Morro da Vi-ração, no Saco do São Fran-cisco, olhando para o Rio eaiontando para o céu ... pa-ra o alto •.. para onde mie-remos ir e iremos, se Deusqtiiser.

Agora, lemos novas — cboas — noticias. O prédiodestinado a abrigar o novoequipamento, já está conclui;do. A casa de força, já estáconstruída c recebendo ostransformadores de alta ten-são. O sistema irradiante iácsíá pronto. Homens e má-quinas ainda nermanecem noMorro da Viracão, dandoacabamento à obra. Essas"coisinhas" tomaram muitotenínò, mas mereceram nossocuidado, rara evitar dissa-bnrss íuliirns. Qualquer diadestes, nuando lhe for possi-vel. teremos muito prazer cintê-lo conosco, num pulinhoaté o Saco de São Francisco.AI você verá que "não foimole'' transportar o materiallá pra cima.

Bem, ate aqui tudo certo.Mas. e o equipamento — dc-vo ostar pérüunlariclo você._ f n<ís ]i-e rc"nnnc,r"-iiní:JA ESTÁ T..V EM CIMA,meu err-n. O ''ôvo fvansmi"-sor da Ráàio Guanabara, su-hiu ao Morro da Viracão. di.-de vai morar, no dia 3 dciunho. E so você soubessecomo foi difícil a "operação

subida", certamente teria seaoresentado. como voluntá-rio. para dar uma "mãozi-nb->" ao pessoal da C-R.

O equipamento já está lo-

cio desencaixotado o a en-(.nharia entrou em ação, par»começar a montagem, dentrode esquemas e planos pre*viamente traçados e meti.culosamente estudados, como objetivo de der um "b|.nho de som" no Rio.

Entendemos que é nossodever fazcr-lhe esta presta-ção dc contas. Você, que nosajuda c. no mesmo tom, dta "bronca", lem direito a ès-tes esclarecimentos, oue ni).dem aiurlá-lo a ajudar-nosmais ainda c. afinal. aco>*rar o arquivamento du"broncas".

Cremos que nada mais te»mos a dizer-lhe. sóbre o as»sunto. Êst0 deve ser n úl(|.mo encontro rara tratar dl"operação mudança". Dp-u]por diante, o problema é dlengenharia •.. é técnico

Dentro dc 30 ou 40 dUi,mais ou menos, você rerr-ni»rá a informação final: "Des.ta vez. vamos ..." A Inau*guração será no dia "X". rilhora "Y" e você c NOSSOCONVIDADO ESPECIALpara conferir, "in loco", iveracidade da história qmlhe contamos, cm trél cap!»tulns.

Desejamos que, nessp dlle nessa hora. você c-w-j a-tnosso lado. participando dllnossas alegrias, como pavti.ciooii, ativamente, da- no^»sas tristezas. Descíamos dl»vidir com você, as noras bosi,lai como você açoitou a dl«visão rias horas amargas.

Até "quinfim", não é cora*panheiro?

A Guanabara \-a! — MES»MO — oara o Saro dc S5jFrancisco, Já devia tor idn,Vai tarde ... mas antes tar»ác rio nue nunca ...

Nnsio oróx-mn encontroserá lá cm cima. naquele diae naquela hora",

N.R. — Não anenas rin*ro piirutos o CORREIO DAMANHA po-lc dar às boaiobra^ do rádio. E jamais CO»braria. É uma satisfação sa»

ber quo a Guanabara estáprogredindo- E que sirva dlexemplo às demais emisso»ras.

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Representante no Rio de Janeiro: Paulo A. de Barros — Avenida Hresiaente AntônioCarlos, 615 — sala 401-B. Telefones: 42-9941 e 47-6718, Rio de Janeiro -- Guanabara

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— A cantora Italiana Dita Pa-vone, Que conheceu u sucessoum apenas seis meses (le apre-sentação pela Europa, estará seapresentando no Canal 13, nopróximo dia 25, às nove horasda noile. E ncslc mesmo dia —possivelmente — dará um showno Iale Clube do Rio de Janeiro.

A Rádio Tupi dn Rio con-tratou o locutor Denlsart Sam*paio, que já estreou e eslà par-ticipando rio horário nobre daemissora lider das Associadas.

A próxima apresentação tUMayrink Vcip,a será Angela Ma-ria, que ainda recentemente rea-lízoli admirável temporada ar-tisütva na Europa, marcando su*ce.íso em sua exprcssAo mais am-pia. Como sc sabe, Angela Ma-ria é contratada da PRA-3 hálongo tempo c sc ausentou riomicrofone mayrinkiano c:;ala-mente cm razão da excursão querealizaria ao Velho Mundo. Devolta, logo enlrou cm contatocom a sua emissora, para nova-mente se apresentar, ali. direta*mente do auditório, cm um pro*grania semanal exclusivo. O queacontecerá pròximamcntc.

A Rádio lioquette Pinlo mo-vimcnla quatro dos seus produ-tores para a apresentação, nosdias úteis, rie "Música c noti-cias", um espelho dos íatos cmelodias cm destaque. MariaJosé Alvarcz. Riva Blailchc, Ge-raldo dc Freitas e Bcrlirt Júniorfão os nomes que respondempela acolhida prestigiosa que en-contra, nos ouvintes, essa reali-zação da PRD-5, iniciaria sempreas 12h5m.

Com peças escritas por He-Ita do Sovernl. Aldo Maduiciv;.,Mário Jorge c Pedro Anísio,João Lorccio está realizando tô-das às terças-feiras, às U-UilOm,um espetáculo dn tipo teatro-terror, sob o titulo dc "Cluberios Morcegos", na TV Tupi.

Sob o comando de PauloMoreno, a Rádio Tupi trsnsmi-te diariamente, às 14 horas,

'¦ ,....;dcnte Musical", ntin-de.ido à- solicitações musicaisdos ouvintes, através de cartas'.

Recebemos com satistaçau hseguinte carta: "Em íace dacoluna especializada que V, Sa,mantém neste conceituado ór-gão de imprensa, a TV Excel-sior, Canal 2, comunica ter as.sumido a direção de seu Depar-tamento de Divulgação o Sr. Ro-gério Fonseca fie Mello, a quemdeverá ser solicitada qualquerinformação".

O cantor dc bossa-nova Fer-nando Miranda, gaúcho dc Pôr-to Ale.?: c, agora rr.dicado noRo, será lançado amanhã pelagravadora Otleon, em disco com-pacto duplo. As canções grava-dás por Fernahfi.n ..'vcnéno!'Miranda sí-o: "Prelúdio rioAmor .S3in Deus"; Ce to .caLacerda r Fomcu K-ncs; 'Tvis-teza Bonita", dc Billy Blaiicoc. fyUò Qiieírós: Ah.or SehiDeus" de Fernando César c Bri-Unho: e. "Vento Branco", deLufs Bonlá e Maria Helena To-lido.

Fernando "Xcnecn" Mir?n-da estará se aprasen "prio na3a.-feira, dia Ifi, às 23,30 lio-

rr»3, ro "^'er.lscóplo", .)io'.r. .iajornalístico do Canal 13, produ-;-.ido por Augusto rie Mello Pinto

Isa Piádlo Rio de Janeirotem agradado bastante n "RádioBaile", aos domingos, das 23 às24hs, com lançamentos musicais,desfiles de sambas c ritmos ha-lanço, notas sociais dos ouviu-tes. entre outras atrações.

Carlos Varela apresenta desegunda a sexta-feira, às í).(Ki nsna Rádio Mundial "Rodando oDisco", prnsmma com noticiase comentários sóbre o inundolonogrãficot

.lá eslí funcionando, .ianóvn, n aucülório da MayrinkVeiga, abrigando os Admiradoresdn- programas que a PRA-IItransmite, dali. com repercus-são completa, Cartazes cômicos

mÊ^^m\

Coquetel f/e... Noile de Cala

Nii última quarta-feira, dia 10, os patrocinadores dc "Noitl

da Gala" ofereceram um coquetel à imprensa especializada, rea*lizado no prédio da TV-Jlio, para a apresentação cm trailler»da .série gravada cm video tape — "Música sem Passaporlc"— e na oportunidade o sr. Abraão Mediria ressaltou a nov»fase do .seu programa. No flagrante; Walter Clark, diretor co»mercial c o produtor Carlos Alberto, da TV-Rio, conversam toraos nossos companheiros Oscarino Vascòncellos (publicidade) •Antônio iUoniz Vianna (colunista dc Cinema),

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 Figura

Como muilas nutras, Maria Clara começou também nas pe-quenas festinhas de ridade do interior, Cruzeiro precisamente,onde nasceu c sempre viveu, ate que um concurso, a "Voz dcOuro ABC" abriu-lhe uma, perspectiva mais ampla, que a dacarreira de professora.• Maricenc Costa foi candidata e venceu o concurso no anode 1Í158.

De lá para cá, muita ásua correu por baixo da ponle. Des-cobriu o estilo "bossa nova", passou a cantar de modo diferente,fêz diversas temporadas em bualc e uma excursão a Portugal,onde obteve muiln sucesso. Gravou na Audio-Fidclity um com-pacto

"Maricene Costa", agora aguarda a oportunidade rie gra*var um U>, enquanto aparece como cantora convidada cm vá-rios progrmas de rádio e TV do Rio e de Sào Paulo. É a figuradesta «emana.

e musicais que se fixaram napreferência dos ouvintes, A par-tir da serie "Crepúsculo Serta-ncjn", iniciada ns 5 da tarde, aMayrink recebe, nn auditório,os seus antigos que vão aplaudirseus artistas favoritos.

Diariamente, às 8:30 ho-ras, a Rádio Tupi apresenta "AVoz do Morro", sob o comandodc Salvador Batista. Um desfi-le focalizando exclusivamcritc amúsica popular brasileira c iii»formações sobre as Escolas doSamba'.

"Dalcinc um Martelo", cumRila Pavonc, foi a música maissolicitada, em maio. pelos ouvin-tes, da Rádio Globo.

Zilab Fonseca vai estrearboje na Tv-Tupi como loculora,A interprclc de músicas popu-lares das Associadas que è co-mediante além de cantora par-ticipando de programa alegresdo Cannl-6, vai fazer tambémlocução comercial.

A Rádio Roqueltc IMuto vaitransmitir todo o 4," Concerto(para o quadro social e a ju.vcntitde escolar) que a Orques*.tra Sinfônica Brasileira realiza.rá hoje, no Teatro Municipal,No programa consta Bráhrris,Villa-Lôbos, Mozart, Prokofieff,Weber, Schubert e .Taeoby, So-listas; .lacques Klein e GlóriaMaria Fonseca Costa (no sa-bado) e José Carlos dc Castro,Graciona Fclix de Souza e Es-1her Nelli (no domingo). Regeu-te: Henrique Morelembaum. Atransmissão começará às 10 damanhã.

Três conhecidos nonicsdo Rádio estão produzindo, aeo-ra, na Mayrink Veica. o pro-'grama intitulado "Manhã degrande Rala". São cies: BcnilSanlos, Jair dc Taumaturgo eHélio Ricardo. Movimentandosecçòcs do inteiro aarado dosouvintes, eles sc fazem presen-tes nas emissoras rin ondas cur-tas ,c médias da Mayrink, de 9às 12 horas, Tudo sóbre discos,artistas, o que ouvinte deseja,cnlini.

Carlos Marcondes c Aveli-no Dias. Chefe c assessor, res-pectivamente, dn departamentode esportes da Emissora Conli-néntal, continuam «m grandeatividade para formarem umaequipe de primeira grandeza pa-ra o ano em cursos. Assim éque, além dos bons valores co-

CLÁUDIO RtBEUOcirurgia pláslica e repara-

dora, cirurgia da mãoCor-unica aos scu= amigos •

•lientes que reassumiu sua CH»

PRÓ-CARDÍAC0PRONTO-SOCORRO CARD10LÓGICO

DIA E NOITE

TEL. 46-6060Rua Voluntários da Pátria 435 — 2.°

i-;

3—..

4-

mo. Clóvis Filho, locutor do tutilo próprio, Luiz Fernando, trepoi ler que sabe c!c tudo Háy«mundo Mendonça, o criador i<9slogan '-Futebol c Bola na Rcdr",Wcylér Gonçalves. n?rradf.r ¦"!*voz estridente c Moysés Sinias •luv ian CT-.cc'.-"' ?' ¦ nas l*pctiçcôs automobilísticas, é po»pular emissora da Guanabaravem rie contratar mais três dmmelhores valores rio Rádio Ert.sileiro, cm matéria de Espor»les; João Saldanha, Osvaldo Mo»rcira e Pedro Parariella. Con»»tam também da boa equipe dlCarlos Marcondes: Walriir .lofí,Or'ando Campos. José Rezendl,Márcio dc Souza. Roberto Al»ves. Valdelr Vieira, Acklni d*Souza, Ebrivalrio de faula. Jo»sé Pereira e Wilson Ramo», ••setor rio Futebol,

Agustin Larahomenageadoem Granada

O compositor mcxletnlAgustin Lara aerá hornen»"

geado em Granada, onde r#»

ceberá o titulo dc Cidadão Ho-

nora rio. O prefeito entregar*ao ilustre visitante uma V^<*de prata como recordação, »0

mesmo tempo que nos jardinlda cidade todas as bandas In*

terprelarão a famosa compo*

Bicão "Granada'¦ que deu vol«

ta ao mundo com sua fam».

i i.tn.i.-* Mm ¦¦ .-

nica, à Rua Siqueira Campos «

- Sala 914 - Tel. •>'-,s63-„,..SR165

1 -

2-

3-

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I

2.° Caderno CORREIO DA MANHA, Domingo, 14 de Junho de 1984 tW>LJtwai ü&t&r* ¦»'tí< •>*""* 1IU

Leque reaparece na Gávea como provável vencedor0 irandc prêmio "Presidente Vargas", uma dai tllminitó-

¦Ias para o "Braill" que st aproxima, não apritenta outra no-

vidade que • volta de Leque ao turfe carioca. No mait, « uma,'lioota íomum entre corredores da esfera de handicap, aemmaiorf» pretensões. Mat, ao vencedor da carreira, caio nio«nha a ier Leque, o mais credenciado, «era conferido o titulod« ganhador clínico e o automático Ingreuo ne galeria deLcidores de uma prova de Importância. Tudo de acordo,aliai/ co"1 a 'poca *'*"*'' *"•¦¦' ''•"''^ * auiêncla de bont va-lirti. apenas «urgindo Devon como uma esperança. E êitt fl-lha de Quadrilha vem sendo guardado para a grande carreiradi igótto. quando aparecerá como um dos pontos altos da re-prMtntaçào nacional. : _'

Leque, como dissemos, e o melhor do campo. Pelo menosi um animal I» calejado em competições Internacionais. Alémdino. sempre correu bem na Gávea, onde estive, -tel* últimava:, em novembro do ano passado, vencendo o grande primlo«Derby Club", com facilidade. E' um animal fundlsta, que cor-ri nos últimos postos para atropelar, na reta, com ímpeto. Es-ti pois. num percurso favorável, o como a companhia nio cho-,i i Intimidar, acreditamos que nio encontre dificuldades em"«lifrar mais um triunfo.

E' verdade que suas últimas exibições, em Cidade Jardim,nio foram satisfatórias. Fracassou no "São Paulo", quando por-tador de multas esperanças c. om seguida, no "Vitória da De*mocracia", onde, também, aparecia com sérias pretensões. To-:davia, essas fracas atuações, que se sucederam ao fácil triunfoobtido no "General «Couto de Magalhães", não tio tuficientetpara abalar tua posiçio na carreira de hoje. Leque aparececomo força, nio tó por ter vindo bem preparado do turfe ban-deirante, como também por enfrentar um trepei mais fraco.Assim, está apto a reabllltar-se dos últimos reveies.

Debuxo • Bar, dos outros inscritos, são os mais credencia-dos e podem pregar um susto no favorito. Debuxo se encontraem periodo do franca ovoluçio o já correu bem, outro dia.quando tecundou Devon. Prottegulu melhorando e vai te darbem na milha o mela, percurso quo pela primeira vex onfren-ta, om virtude de ter um animal galopador t que vem aparen-tando possuir retlstincla. Bar, por tua vez, é perigoso te con-seguir folgar na vanguarda, controlando o train da carreira. E'outro quo atravessa boa fase e que pode levar a melhor semcausar surpresa.

A reunião ettá marcada para ai 13h50m o o "PretidtnteVergai" terá corrido it HhVm. Até is llh de ontem eramconhecido» ot tegulntet forfaltt: Hudu, Hudion o Hino.

Resultado da reunião de ontem no Hipódromo da GáveaCul. - Animais Jóquei*, - PI«o Poules - lUtclos

VENCEDORPuul-.s - It.iteios

DUPLAS2 corpos. Tempo: W2/6.Dupla: (24V 47,00. Placês: ti) IM».

l.o Táreo — 1.200 metrosMachadol.o Arpad, J,

2.o Honey Kiss, C. H. Carv.3.o Eidotéia. J. Soma 4.0 LcffaMée, O. Cardoso ..5.0 Ethel, Mi Silva «.o Minha Noiva, J. Corrêa7.0 ICsllnga, J. Fagundes ..8.0 Uniata, D. Neto B.o Etilnln, A. Ricardo

AP — Prêmio: CrS 500.000,00.

55 6.52455 11.22655 4.28455 a.26255 10.46855 r.41055 51355 1.21255 7.630

55,00 |32,00 I85,0041,00 !34,00 :

258,00 |¦711,00301,00 I

47,00 I

1.2613.5014.2795.401

377S.6003.772

2334.9711 .!»1

163.0058.0048.0038,00

547,0055,0054,00

867,0041,00

103.00

Diferenças: 1 corpo cVencedor: (9) .25,00.

(3) 13,00 e (1) 12,65.Movimento do páreo: Cr? 13.058.400,(0. .... _ _ESTÁTICA — I-. t, 2 anos. SAo Paulo. Flliaç5o: Makl c Rua-

beira. Proprietário: Gastfio de Carvalho. Treinador: Oldemar 1.Lopes. Criador: Haras S!io Jofõ e ENpedictus.

52.129

vários corpos e 3/4 de corpo| 29.481

Tempo: 75"4/5.Placês: (2) 22,00

Montarias e últimas performancesI.. PÁREO — is 13h50m — 1.200 METROS — Cr*; 450.00 0,00.

_ l F. Dibba, J. Tagun.2 D. Margarlta, L. Ac.

-3 Dercy, J. Souza ....4 S. Marguerita. I. Oli.

_5 Rampa, J. Portilho .Dlcaba, M. Silva ..

M. Clide, C. A. Souza_8 quebrada, A. Azevedo

9 Sarv. H. Vasconcel..10 M.-CunhS, I. Souza .

56 Em 6- 6-6456 Em 6- 6-6456 Em 6- 6-G456 Em 13-10-6350 Em 22- 3-6456 Em 31- 5-11456 Em 31- 5-6456 Em 2- 5-645li Em 4- 4-6456 Em 24- 5-64

i" 10 de Decretai""/IO de Decretaiao/10 de Decretaifl°/ll de Dendria3"/ 7 de Carezza

e Dercy em 1.400 AM 9a".e F. Dibba em 1.400 AM 82"e F. Dibba em 1.400 AM M".e Debble «m 1.200 AL 7S". 1/5.

Quinada em 1.900 GL 93"7«'ll de Tecali e D. Margarlta em 1.300 AP 87".3V11 de Tec.ili « D. Margarlta em 1.300 AP 87".VJ 8 de A. Negra e Tecali em 1.200 AP 78" 3/5.U / 6 dc Ingá e Quebrada em 1.200 AP 79" 2 5.8°,'t4 dc Domitila e Funcionária em 1.000 AL 63"

'.,"-

2.» PÁREO — às Hhlum — 1.500 METROS — CrS 330.00 0,00.

1- ! Ilcine, O. Cardoso ..1 Tetela, A. Azevedo .

i_3 C-Carlna, C. Morga.4 Hoberta, N. Unia ..

3 _ 5 Mon Amour, t. Souza.6 Balanita, G. Sancho." Pedra Preta, O. Bas.

4_7 Oléia. J. Machado ..Hoiré. J. M. Santos .

B. Itália, O. Batista .

58 Em 28- 5-C4 10/12 de Tetela e Lady Piava em 1.400 AL 01" 1/5.54 Em 28- 5-64 2» 12 de Reine e Ladv Piava em 1.400 AL 91" 1/5.58 Em 7- 6-64 4".'3 de Blanchctte e M. Brava em .300 AU 84" 3/5.511 Em 31- 5-64 7°,'ll de Blondie c Tia Mina em 1.000 AP 65" 2/5.58 Em 7- 6-64 7° '13 de Blanchettc e M. Brava em 1.300 AU 84" 3 554 Em 31- 5-64 U/11 de Blondie e Tia Mina em 1.000 AP 65" 2'5.30 Em 4- 6-64 60/10 de Galhardia e Bcfa em 1.300 NL 84" 4/5.58 Em 1- 5-64 U-13 de Abrideira e Bela Boa em 1.200 AP 79".58 Em 7- 6-64 flo/13 de Blanchctte e M. Brava em 1.300 AU 84" 3/558 Em 7- 6-64 5»,'13 de Blanchctte c M. Brava em 1.300 AU 84" 3/5.

3.0 PÁREO — às HhSOIU — 1.300 METROS — CrS 330.000,00.

Um cavalono relógio

Pela corrida de estréia,quando sofreu vários contra-tempos e ainda acabou se-cúndàndo Decretai, acredita-mos que a égua FARAHDIBBA não vá perder na tar-de de hoje.

Vai atuai* pela primeiravez na grama, mas, pelo quemostrou no apronto, quandomarcou 36"2/5 para • reta,na relva, mostrando não so-írer rebate, cremos que seráa vencedora.

Além da boa demonstra-ção do apronto, é uma íilhade Fairfax, excelente corre-dor no gramado.

Diierença_. .Vencedor: (Si 55,00. Dupla: (14) 38,00.

10) 16,00 e (7) 28,00.Movimenot do páreo: Cr$ 10.162.000,00.ARPAD — 1., c. 2 anos, São Paulo. Filiação: Normanton

c. Khanla. Proprietário: Haras Santa Anita. Treinador: Jorge Mor-gado. Criador; José Augusto Raposo Meycr.

2.0 Páreo — 1.200 metros — AP — Prêmio: Cr? 500.000,00.

(•J* 3.o Páreo — 1.600 metrosKOI; 70,11l.o Scarlet 0'Hara. Ç.. Morg.2.0 Tubi, J. Portilho ...:..3.0 Baby-Face, J, Corrêa P4.0 Across, A. Machado,....5.0 Demóstenes, F. Per. 1*0.6.0 Hepatan. ,F. Mata 7.0 Lord Soberano, D. Mor.8.0 FaiitaU, J. M; Santos ...

— AP —

54 18.607 , 33,0056 21.535 28,0056 3.380 183,0056 19.887 31,0052 4.247 146,0056. 15.416 43,0056 3.990 155.0054 3.636 169,00

88.724

Prêmio: Cr$ 450.000,00.'

12 6.087 5M013 4.S69 «»,0014 8.018 57,0022 1.406 244,0023 7.861 43.00..24 9.996 'MM33 1.321 259,0034 8.083 42,0044 3.312 100,00

49.053¦ i

Tempo.: 103 "2/5.(34) 42.00. Placês: (5) 16.00. (I).

546l.o Estática, J. Machado ... 552.0 Bella Sicilla, J. Portilho 553.0 Ardema, A. Barroso .. 954.0 Lutine, A. Ricardo 555.0 Bela Lutza, S. Silva .. 54H.o Queen River, D. Neto .. 557.0 Ojola, O. Bastos 558.0 Odiosa, C. A. Souza .. 55il.o Elipse, A. Santos 55

19.47612.07816.85710.947

6961.8211.439

23,00 1141,00 12 .29,00 1345,00 14

723,00276,00349,00

502 1.002,008.079

' 62,00

71.885

2223243334

i 44

1.0835.3515.0178.739

3993.4233.324

243,0048,0052,0(130,011

661,0077,0(147,00

Não correu: El Asteroide,Diferenças: mínima e puletn'.Vencedor: (5) 33.00. Dupla:

16,00 e (91 33,00.Movimento do páreo: Cr$ 16.688.100,00. 1SCARLET 0'HARA — í„ c, 3 anos. R. G. do Sul. FWaÇto:,

Torpedo e Fragata. Proprietáro: Stud Mamão. Treinador: C. Mor-gado. Criador: Haras Santa-Helena.

4.0 Páreo — 1.300 metros — AP — Prêmio: CrS 380.000,00.

200 1.200,004.780 55,003.187 82,00

Náo correu: Raure.

PALPITESFarali Dibba — Rampa — Santa MargueritaReine — Grei-Carina — OléiaBanza — Balmaz — HelinoDala — Farroupilha do Sul — TacemaSong — Chico Preto — BalmainLeque — Debuxo — BarEl Piconero — Tarik —¦ PlatterFeitiço — Estro — UrukiRei Ricardo — Vocábulo — Copihué

548l.o La Vcritê, D. P. Silva..

2.0 Toga. J. Portllho 30. Grey-All. J. Machado ..4.0 Hawnlana, A. Ricardo ..5.0 Caramba, M. Silva ....6.0 Varlnia, A. Azevedo ...7,o Marillna, O. Bastos ....8.0 Hella. A. Heis n.o vip's, I. S0117.1

57 14.214 39.0057 26.824 20,0057 9.393 59,0037 10.197 55,0057 6.645 84,0057 1,622 346,0057 7.916 70,0057 1.798 312,0057 1.659 338,00

80.258

8919.698

10.2109.S341.6564.2382.987

5615.244.1344

301W3M031,0034^0

204,0078,00

10W574,0061,00

239,00

DiferençasVencedor: (5)

11,00 e (7) 13,0().Movimento doLA VERITÊ —

48.072paleta e 2 1/2 corpos. Tempo: 98"l/5.

39,00. Dupla: (13) 31,00. Placês: (5) 1Í,00. (1)^

páreo: CrS 15.745.000,00.f., a.. 4 anos. R. G. do Sul. Filiação: PartheMfl

Fleetlline. Proprietário: Stud Quero Quero. Treinador: Alt*xandre Conda. Criador: Stud Santa Margarida.

549 5.0 Páreo — 1.400 metros — AP — Prêmio: CrÇ 200.000,00.

1 - 1 Hardame, J. Negrello" Cangster, A. Azevedo

Abrideira. L. Santos.¦_ 3 Balmaz. A. Machado.

4 Florana, J. Tinoco .Solròe, L. Santos ..

3-6 Helino. J. Machado .Camboim, J. Baffica .Kilpar, E. Fraga ....

4 _ !) Bnrza, A. Santos ..10 Hudu. N. Correrá ..11 Que Praça! A. Barro.

58 Em 16- 5-6454 Em 28- 5-6448 Em 11- 6-6450 Em 28- 5-6452 Em 4- 6-6445 Em 1- 5-6450 Em 11- 6-6450 Em 4- 6-6448 Em 29- 3-6458 Em 24-46 Em 28-56 Em 4-

5-645-640-C4

9V13 de'Icaral e Canil em 1.400 GU 85" 2/5.lo/ll dc A. Dilemma e Fusível em 1.200 AL 76".5VV0.de Ivlcema e Preciosa em 1.300 NL 82" 4/5.70/H de Gangster e A. Dilemma em 1.200 AL 78".5-*/ 9 de Chave e Farroup. do Sul 1.600 NL 101" 1/5.9"/13 de Abrideira e Bela Boa em 1.200 AP 79".1-/11 dc Springíirc e Ilíov em 1.300 NL 82".4°/15 de Colo-Colo e Ostrich em 1.500 NL 97" 2/5.6*7 8 de Banza e Abrideira em 1.500 GL 91".10/ b de Dinaflor e Hedrinha em 1.600 GL 96" 1/5.U/l! de Gangster e A. Dilemma em 1.200 AL 76".8°/ 9 dc Chave c Farroup. do Sul 1.600 NL 103'' 1/5.

4." PÁREO — às 131i20m — 1.500 METROS — CrS 430.00 0,00.

!-lDala, M. Silva 56 Em 5-4-642 Damice, O. Cardoso

2- 3 F. do Sul, J. Fagun. .4 Joelle, J. Machado .

5 - 5 Tacema, A. Machado6 Desasa, J. Corrêa ..

j - 7 Decanl. A. Barroso .Qulalá, J. Souza ....Samira, A. Santos ..

52 Em 26- 4-6452 Em 4- 6-6452 Em 5- 4-6456 Em 10- 5-6456 Em 4- 6-6452 Em 7- 3-6452 Em 21- 5-6452 Em 4- 4-64

1/58°/U de Charman.te e Querajana em 1.600 GP 103"5»/ 6 de Tacema e Quantilo em 1.600 AP 97".2"/ 9 de Chave e Corda em 1.600 NL 103" 1/5.U,ll de Charmante e Querajana em 1.600 GP !03" 1/57°/12 de Causa e Querajana em 2.000 GU 127" 2/5.6"/ 9 de Chave e Farroup. do Sul 1.600 NL 103" 1/510/ 7 de Oak Park e Toyakawa em 1.500 GL 91".U/11 de On Dit e Inara em 1.200 NL 75" 1/5.5"/ 7 de Cami e Shta em 1.600 AP 103" 3/5.

5." PAREÔ — is 15h50m — 1.500 METROS — Crf 310.000,00.

- 1 Song, J. Fagundes ..Apollon, A. M. Cam.

- 3 Galeguinho, G. San. .4 C. Preto, H. Vascon.

Sério, C. Morgado ..- 6 Physalis*. A. Ricardo

S. Michele, li Olivel.Balmain, J. Portilho.

4-tPoppy. O. Ricardo .10 S. Lite, A. Barroso .11 Arabutan, A. Portilho

2/5,57 Em 30- 5-64 2»/10 de S. D'Orge e Paiauerê em 1.400 AP 90"57 Em 21- 3-64 U/ 8 de L. Pingüim e Nihuil cm 1.600 AL 103".57 Em-30- 5-64 4-/10 de S. D'Orge e Song em 1.400 AP 9il" 2/5.57 Em 14- 3-64 7"/ 8 de Miraqueta e Pça. Velha em 1.200 AL 73" 157 Em 16- 5-64 9°/13 de El Tango e Badajoz em 1.500 AU 97" 2'537 Em 9- 5-64 1°/14 de Palms e Relance em 1.000 AP 65" 1/5.53 Em 19-10-63 U/11 de Calmo e Carducci cm 1.500 AL 93".53 Em 31- 5-64 9*712 de Oldan e Insolente cm 1.200 Ap 77" 2/5.87 Em 16- 5-64 12»/13 de Et Tango e Badajoz em 1.500 AU 97" 2/557 Em 20-10-63 7»/ll de Confíicib c PJnheiràl em 1.200 AP 74" 4/3.57 Em 30- 5-64 7V10 dc S. D'Orge c Song em 1.400 AP PO" 2/3.

(.° PAREÔ — is 16h25m -PRESIDENTE VARGAS

2.406 METROS— CLÁSSICO.

CrS li.COfl. 000,00 — GRANDE PRÊMIO

1 -1 Debuxo, J. Portilho .57 Em 31-• Bewitched, D. Nettò .' 00 Em 31*JHudson, N. Correrá 80

!-5 Leque, A. Artin .... 80 Em 24-Ondula, D. P. Silva 60 Em 10-Codajaz, M. Silva .. 60 Em 10-

3-ÍD. Bolinha, J. Corrêa" L Vermouth, O. Card 61 Em 30-7 Intocável, L. Santos 60 Ent 31-

1-8 Bar, J. Fagundes ... 61 Em 17-" Icaral, C R. Carva. 57 Em 31*9 Tarpiton, H. Vasconc. 57 Em 7*

5-64 2«/10 de Devon c Tarpicon em 2.000 GP 128" 1/5.í-64 8°/10 de Devon e Debuxo cm 2.000 GP 128" 1/5.

NAO CORRE5-64SP7°/17 dc Cajado e Biazon cm 2.000 GL 122" 1/5.5-64 9"/12 de Causa e Querajana em 2.000 GU 127" 2 5.8-64 3"/9 de Devon e Icaral em 1.400 GU Bõ" "o.

60 Em 24- 5-64 SP 12V17 de Cajado e Biazon em 2.000 GL 122" 15-64 1»/ 8 de Cami e Scoubidou em 2.000 AP -29"5-64 9° 10 de Devon e Debuxo em 2.000 GP 1?8"5-64 6<>/10 de Devon e Bewitched em 1.600 GL 90"5-64 6V10 de Devon e Debuxo em 2.00n GP 128"6-64 11°/16 de Cami e Èstibordo em l.COu GU 99''

l.ú.3.'3.1'5.2.5.

;.» PAREÔ — às 17h — 1.200 METROS — Cr*? 450.000,00 — BETTING.

-1 El Piconero, A. Rie." Ourofan, A. Ramos .

Ice. I. Oliveira Hin. N. Correrá ...

- 4 Coccinclle, A. Macha.S. de Ouro, D. Mor.Casco Escuro, J. B. P.Gadanha, L. E. C. .

3-8 Docket. M. Silva ....S Bluc Sea, C. Morga.

10 Apls, O. Cardoso ..11 Platter, C. A. Souza." Halmito, D. Moreira .

1-12 Quatião, A. Barroso .13 Tarik, W. Andrade ..14 Carnit. F. Pereira ..15 Fantastic H. Vascon.."Alfredo J. Julião ....

56 Em G- 6-64 2°/15 de El' Asteroidc c Cocelnelle 1.400 AM 90'* 4/556 Em 31- 5-64 5»/16 de Tubi e Fantastic cm 1.300 AP 84" 5-'$.56 Em 31-3-64 14°/16 de Tubi e Fantastic em 1.300 AP n4" 3'5.56 Em 31- 5-64 13°/16 de Tubi e Fantastic cm 1.300 AP Oi" 3'5.56 Em 6- 6-64 3"/13 (le EI Asteroide e El Piconero 1.400 A.M 90" 4'556 Em 6- 6-64 7"/15 de El Asteroide e El Piconero 1.400 AM 90" 4

'.*>

56 Em 6- 6-64 8"/15 de El Asteroide e El Piconero 1.400 AM 110" 4/556 Em 23- 5-64 U/ 9 de Montcleone e Noagaio cm 1.000 AL 63" 2 '5.

53 Em 6- 6-64 -lr'15 de El Asteroide c El Piconero 1.400 AM 90" 1 o56 ESTREANTE, na Gávea56 Em 31- 5-C4 8°/!6 de Tubi e Fantastic cm 1.300 AP 84" 3'5.56 Em 31- 5-64 4<716 de Tubi e Fantastic em 1.300 A..P 84" 4 ô.56 Em 31- 5-64 9*/16 de Tubi e Fantastic em 1.300 AP 84" 3 5.55 ESTREANTE56 Em 3t- 5-64 10V16 de Tubi c Fantastic em 1.300 AP 84" 3'5.56 Em 6- 6-64 U/13 de El Asteroide e El Piconero ".400 AM 90" 4/556 Em 31- 5-64 2*716 de Tubi e Cocelnelle em 1.300 AP 84" 3/3.56 Em 31- 5-64 6'/16 de Tubi e Fantastic em 1.300 AP 84" 3/5.

3mI iÜi TU ffn^ffr*"fflMB m\WmWÉÈifiAr ^^^^mmm^^^SSnmíWSSW^^ 9/^p&gyp <&ii&jBfimr* *-¦- •"¦¦CifflMI WmiTmffliiWr* "w \^<TiVm,WmWíiirmV^m&s&mm*mm^ ***&"*** -*v-Jvj - "-^JBS&S^ttL; jgK^JB^E {%£:'*>'^Ss^EIh^1*--^ '-*»''ÍJ-vogBWBrW *St&Síflflfrsg^ktc^K flv

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LEQUE

A noturna de quinta-feira

I." PAREÔ — às 17h*»mBETTING.

1.300 METROS — Cr» 260.00 0,00 — AREIA — VARIANTE —

1-1 Mero, S. M. Cruz .." Va-T-En, C. Souza ..3 Bar-Le-Duc, D. Netto3 Grey-DIno. J. Ramos.

1-4 Estro. Ni Lima Estácio, M. Silva ....Amalfi, L. Acufia ..Sunred, J. Barros ..

1-8 LMuki. 1. Souza ....9 Pé de Grilo. C. R. C.

10 Nibòr, J. Qulntanilha11 Zombcteiro, A. Costa" Coqueiro. N. Correrá.

4—IS Feitiço. J. Negrello .IJ D. Castilhos, D P. S.14 Gabardo, P. Uma ..15 P. Donald, A. Ricir." Palpiteiro, 3. Veiga

58 Em 28 5- 64 lflo/17 de Poraqui e Ta-T-En em 1.400 AL 91" 1/5.56 Em 28- 5-64 2»/17 dc Poraqui e Wyoming em 1.400 AL 91" 1/5.36 Em 7- 6-64 7"/14 de Platin e Extend em 1.200 GU 75" 2/5.36 Em 15- 2-64 10V11 de L. Whisky e Urdil em 2.200 AP 146"54 Em 14- 5-64 2» 10 de Gorgel e Desertito em 1.200 NP 78".54 Em 14- 5-64 2»/10 de Gorgel e Desertito em 1-200 NP 78".54 Em 7- 6-64 6»/14 de Platin e Extend em 1.200 GU 73" 2/5.56 Em 28- 5-64 6°'17 de Poraqui e Va-T-En em 1.400 AL 91" 1/5.56 Em 12-12-64 1», '6 de Furor e Barra Seca em 1.000 NL 63" 4'5.56 Em 28- 3-64 13",'17 tíe Poraqui c Va-T-En cm 1.400 AL 91" 1 '5.

50 Em 14- 5-64 U/10 de Gorgel o Estro cm 1.200 NP 78".54 Em 25- 4-64 U/ 9 de M. Colega e Monteimperlal em 1..00 AP 73"54 Em 7- 6-64 11» '14 de Platin e Extend em 1.200 GU 75" 2/5.56 Em 11-03 SP 8»/ 9 de Zareo e Full Garden em 1.200 NE 76" 9 1036 Em 21- 5-64 W14 de Atê Lá e O. X. em 1.200 NL 78" 1/5.88 Em 28- 5-64 13»/17 de Poraqui e Va-T-En em 1.20O AL 91" l/j.56 Em 28- 5-64 10*717 de Poraqui e Va-T-En em 1.400 AL 91" 1/5.58 Em 7- 6-64 13*714 de Platin e Extend em 1.200 GU 75" 2/5.

9." PAREÔ -BETTING.

it lShlOm — 1.000 METROS — CrS 880.00 0,00 — AREIA — VARIANTE —

1 - 1 Hei nicardo. A RamosTaJ-El-Amir, S. M. C.2-2 Vocábulo, A. Barroso

Poelrim. A MachadoGirassol. B. Santos .

3 —SNeran. J. Machado .6 Palms, .1. Julião ....Cunro.

R. Freitas ..'-«Copihué. A." Heis ..

« L. de Madrid, A. Oli.10 L. Carancho. J. Mar.

57 Em 6- 6-64 3°/17 de Monterrico e Pacoba em 1.30O AM 84" 2/5.57 Em 23- 5-64 14°/15 de R. do Ouro e Oldan em 1.400 AL 90" 45.

6-64 8»/17 dc Monterrico e Paçoca em 1.300 AM 84" 2'5.5-64 U'10 dc Pampilho e Vallauris em 1.500 AP 98" 1/5.6-64 3°/ 9 de Tébano e Mataripe em 1.000 AU 65" 1/5.6-64 9"/17 de Monterrico e Paçoca em 1.300 AM 81" 2/5.3-64 4»/12 de Oldane Insolente em 1.200 AP 77" 2/5.8-64 9-yi5 dc R. do Ouro e Oldan em 1.400 AL 90" 4'5.4-64 U,' 8 de Arabutan e Insolente em 1.300 AP 83" 4/5.5-64 120/13 dc R. do Ouro e Oldan em 1.400 AL 90" 4/3.3-64 9*714 de Blue Quino e Gipf.0 em 1.400 AP 93" 3/5.

57 Em 6-57 Em 3-53 Em 7-57 Em 6-57 Em 31-57 Em 23-57 Em 4-57 Em 13-53 Em 30-

l.o Páreo — às 20h ! -7 P. Diver 58 3-9 M. Polo 5430m — 1.500 metros 8 F. do Campo 511 10 Patinha 52

CrS 260.000,00. 9 Caçula 58 11 Poraqui :>!>4-10 Girontlle 12 M. Colega 56

Kg. 11 Luxford 58 4-13 Long Line 561 - 1 Nilópolis 58 12 Carnot 58 14 Bcllamouv iiU

3 Goléa 52 " M. Spider 56 15 B. Antônio !8M. Vasco 52 " Aloan 54

2-4 0. K. 58 4.» Páreo — às 22hCaXunê 58 — 1.300 metros 6.» Pareô — às lohI. de Madrld 54 Cr$''330.000,00. 10m — 1.300 metros

- 7 Barítono 38 - SAMDU - Prova8 Pómira 50 Kg. Especial - CrS ..." Valcrius 36 1-1 Bordalo 53 aOO.000,00 — Bettmg.

• 9 Atê Lá 56 '. Sindicada 56 Kg.10 Caminlto 58 2 Madureira 58 1-1 On Dit 5711 Tote 51 2 ¦ 3 Vln-Lata 58 2 Iara 52

4 Lsddle 38 3 Signorina 533.» Páreo — às 2* 5 Eucalipto 5ÍI 2 • 4 Chave 59

1.000 metros 6 Glinda 50 5 Toca . 53Ci? 330.COO.00. 3-7 0aks .18 6 Crlsálida 53

3 Agrado • 53 3 - 7 P. Rúbia 57Kg. 9 Maquetle 50 8 Hedrinha W

10 Ondlna :'¦< 9 Florana 531 -1 N. Stop 38 4-11 Carba 56 4-10 Sweetness 52

2 Adereço 54 12 M. Blanche 38 11 Corda 572-3Galluzo 54 13 Flnese 56 12 B. Image 53

Bomarbelo 38 14 O. Queen 563 - 5 Sizudo 34 7.» Páreo — às 23h

6 Brumado 58 5.« Páreo — ás 22h 43m — 1.000 metros4-7 Badl 54 33m — 2.100 metros — CrS 330.000,00 —

" Piramidal 54 —Hospital do SAM- Bettlng.DU — CrS 336.000,00

3.» Páreo — às 21h — Bettlng. K?-30;ii — 1.000 metros 1 -1 BBC 38

CrS 330.000.00. Kg. 2 Pruma 541 - 1 C. Park 54 2 - 3 Predileta PR

Kg. 2 Zll 58 4 Pellta 54. 1 Flfuca 53 3 Tenace 56 3 - ã Tenval 51

Vltalgo 58 4 G.-DIno 52 6 Naninha 38És não £s .'3 2 - 5 Palospavos 58 7 Ocrena 54

- 4 Anivedcrci .18 6 Âmbar 52 4 ¦ 8 Ira 53P. Preta 36 7 M. Túlio 56 " Ocumba 54

6 Trofa 56 8 Hartim 38 9 Bllss 58

Guias deTurismo

Para efeito dc levantamentoestatístico c colaboração comas autoridades governamentaise associações de classe, todosaqueles que se dedicam às ati-vidades de guia de turismo noRio, nos Estados ou no exterior,queiram remeter à Secção dcTurismo do CORREIO DA MA-NHA (Av. Rio Branco, 185, lo-ja) os seguintes informes: no-me, endereço, nacionalidade,idade, profissão, tempo deexercício. como guia de turis-mo, Idiomas que domina e ser-viços já prestados.

Seleçãode potros

em C. JardimDisputa-se esta tarde em Ci-

dade Jardim o GP "Antenorde Lara Campos" (Seleçío dePotros), na distância de 1.500metros, com 2 milhões e 500mil cruzeiros de dotação.

A prova apontará o melhorpotro de 2 anos. aparecendocomo favorito Egoísmo, do itudPeixoto de Castro. Trata-se deum filho de Alberigo e Urgen-cia, recente vencedor do dás-sico "Outono", em que derro-tou Rethurkan, por focirmo.

Como grandes adversáriosde Egoísmo, aparecem Rethur-kan (John Araby e TurkhanLass), Zaluar (Eboo e Suma-tra) c Elman (Minotatiro oVaga).

O campo completo tio GP"Antenor de Lara Campos",com as montarias oficiais, c oseguinte:1—t Egoísmo, c. Tftbórda* 5 55" Etolo. J. Marchant . 10 552—3 Rethurkan. J. M. Amo-

rim . . . .... .1 35" Os, J. O. Silva F." 3 65" Lapiace, F. Vaz ..11 853—4 Zaluar, D. Garcia 2 57

Quarlbl, J. Santos.. 7 55Zest, F. Sobreiro ... 9 35

4—7 Elman, F. Irlgoyen 8 35Loyàl, J. Alves ... 6 55Gelante, L. Rigoni . 4 53

Maria Estere Margaretvencedoras

Beckenham (UPI) — MariaEster Bueno, do Brasil, eMargareth Smith, da Austrá-lie, foram declaradas vencedo-ras do torneio de simples íe-minino, do campeonato de té-nis de Kent, quando a chuvaobrigou a suspender as parti-das das rodadas de ontem.

Smith ganhava de Maria Es-ther por 5x3, no primeiro setda partida final, quando foidecidida a suspensão.

32.424 18,00(C.omplot)

1.643 356,003.449 170,003.487 108,00

20.413 28,003.895 150,00

83.835'

11 1.557 230,0012 12.605 »,«013 6.936 53,0014 2.242 166,0022 8.444 44,0024 4.220 88,0034 2.073 180,0044 275 1.353,00

l.o Complot, A. Santos ... 502.0 Kochana, J. Machado .. 503.0 Tio Valentlm. S. A. S. 504.0 Violenta, F. Per. F.o .. 495.0 Montecattni, J. Santos.. . 527.0 Apito, J. Baflca 528.0 Astor, S. Silva 50

53.370Não correram: Arguapo, QuatrocentSo e Nectar Dourado.Diferenças: 1 corpo e 1 1/2 corpo. Tempo: 90"l/3.Vencedor: (3) 18.00. Dupla: (22) 44,00. Placês: <3) 16,00.Movimento do páreo: CrS 16.287.300,00. 'COMPLOT — m., c, 6 anos, R: G. do Sul. Filiação: Wlnter

Crop e Regia. Proprietário: Júlio Brunell. Treinador: AlexandreCorrêa. Criador: Haras Mariplera.

6.0 Páreo — 1.300 metros — AP — Prêmio: Cr? 500.000.00.ÇÇ1)l.o Montclepre, J. Fagundes 562.0 Hudson, A. Barroso (*) 542.0 Comanchera. J. S. (•) 514.0 Snowman, J. Machado.. 515.o Sabôt, A. Machado .... 346.0 Shia, M. Silva ........ 837.o Hcdon, A. Ramos 628.0 Honey Love, O. Card. 53

19.424 37,0035.135 20,0017.846 40,004.057 155,007.535 96,00

(Comanchera)11.812 61,007.066 102,00

103.475Patachu, Ocar-Way, Quertile

45,00 o26,0064,00'34.00-.

110,0011.99,00 ri66,00---

195,0» -

57.435e Praça Valente*.

11 8.79112 14.99513 6.25614 11.67222 3.62623 4.04324 6.03434 2.018

Não correram:1 (') Empate.

Diferenças: 1 corpo e empate. Tempo: 81 4/5.Vencedor: (8) 37,00. Dupla: (14) 19,00 e (24) 28,00.Placês: (8) 14,00, (1) 11.00 e (4) 12,00.Movimento do páreo: CrS 19.085.600.00.MONTELEPRE — m„ cj 5 anos. R. G. do Sul. FiltaçSo: Pro»

fundo e Balcarce. Proprietário: Stud Vacanccs d'Etê. Treinador:Rubens Carraplto. Criador: Haras do Arado.

55! 7.o Páreo — 1.500 metros — AP — Prêmio

l.o Provençal. A. Ricardo.. 582.0 Preclpitation, J. Port... 583.0 Cadete Orlou. J. Veiga.. 564,o Mlracle, F. Per. Fo. .. 585.0 Dlótico, F. Menezes ... 546.0 Mtóu, N. Lima 54

. 7.0 P. Rogério, J. Qint. ... 588.0 Grelnado, O. Mouro ... 589.0 Kochllo, Mi Silva 58

lO.o Tio Américo, I. Oliveira 5<ill.o Inho, A. Machado 58

24.732 27,0024.778 27,00

1.207 559,003.168 213,00

(Preclpitation)929 727,00

1.861 362,001.247 541,00

18.240 37,001.217 555,00

19.121 33,00

90.500

io: Crf 330.000,00.

11 1.656 215,0012 10.234 34,0013 7.749 46.0014 6.423 53,0022 791 451,0023 8.506 41.0824 6.726 53,0033 2.625 135,0034 5.882 60,0044 401 890,00

50.993

"N*ão correram: Som Pescoço, Ramuntcho e Ombro.Diferenças: vário6 corpos e vários corpos. Tempo: 96 l/B.Vencedor: (1)-27,00. Dupla: (12) 34,00. Placês: (1) 15,00, <•)

13,00 e (2) 30,00.Movimento do parco: Cr$ 17.728.200,00. .'_¦,: .,'-PROVENÇAL — m.. a.. 5 anos, R. G. do Sul. Filiaç5o: Profundo

c Pantéa. Proprietário: Stud Platina. Treinador: Alexandre Cor»roa. Criador: Harai do Arado.

KKO 8.° Páreo — 1.000 metros — AP — Prêmio: Cr$ 380.000,00.

l.o Skindô, S. M. Cruz .... 54 7.925 77,00 11 3.138 114.002.0 Sociely-Girl, J. Machado 57 14.296 42,00 12 4.214 49,003.0 Volánia, J. Sousa 57 7.431 82,00 13 6.760 53,004.0 Harmônico, J. Fagundes 57 6.012 122,00 14 7.667 46,005.0 Onça, J. Corrêa 57 8.443 72,00 22 2.247 150,006.0 Palma Real. O. Ricardo 57 16.764 90,00 3.317 67,007.0 Skv, Mi Silva 57 16.953 36,00 24 7.512 47,008.0 Baguala, I. Oliveira ..55 2.526 243,00 33 1.213 295,009.0 Chlsanta, D. P. Silva .. 57 3.613 169,00 34 6.168 56,00

lO.o Chelpa, A. Santos 37 13.363 45,00 44 3.997 89,00ll.o Ira-Iva. J. Veiga 54 . 850 722,00 ——12.0 Paplllon. F. Menezes .. 53 498 2.465,00 51.24313.0 Culpa, F. Maia 57 (Chelpa) |

87.694 |Não correram: Scandinávia e Candidata.Diferenças: 3 corpos e 1 1/2 corpo. Tempo: 63"3/5.Vencedor: (3) 77,00. Dupla: (13) 53,00. Placês: (3) 29,00, (I)

21,00 e (12) 29.00.Movimento do páreo: Cr? 16.873.000.00.SKINDô — f., t., 4 anos. Paraná. Filiação: Monterreal e Esltt,

Proprietário: Stud Filer. Treinador: H. Oliveira. Criador: StudBacachcry,

9.0 Páreo — 1.300 metros — AP — Prêmio: Cr$ 260.000,00.

l.o Arelê, A.2.0 Espanhola,3.0 Monjòplna,4.0 D. Gastai,5.o Goléa, J.6.0 Dauphine. D

.0 Rosa d'Água

Ricardo ....J. Portilho ..

M. Silva ...E. Santos ..Machado ...

Moreno ..A. Ramos

8.0 Red Star, J. Veiga ...9.0 Euclidia. A. Azeved o...

lO.o Quelíicia, F. Per. FO. ..ll.o La Catira, A. Santos ..12.0 Secretlnha, I. Oliveira.13.0 Suzuki. M. Andrade .,H.o Kikinhii. L. Lins

5654585832585853525458525354

Diferenças: vários corpos

11.33314.0847.5781.6262.9023.162

27.5024.B37

6463.4504.3412.2321.7725.386

91.011paleta.

56,0045.0084,00

391,00213,00201,00

23,00131,00986,00184.00146,00 |285,00 '

339,00118,00

1.8924.4742.4018.6201.8522.1427.6751.2127.1229.533

46.426

111.0072,00

135.0037,00

240,00151,0042,00

268,0045,0038,00

Tempo: 84"2/5.Vencedor: (1) 56,00. Dupla: (14) 37,00. Placês: (1) 30,00, (11|

19,00 e (5) 31,00. 'Movimento do pireo: CrS lli.045.aOO,CO.ARETÊ — f.. t.. 6 anos. It. G. do Sul. Filiação: Pando • Ma*>

nobra. Proprietário' Antônio Guerra Flores da Cunha. Treinador:Alexandre Corrêa. Criador: Haras Belém Velho.

Movimento d** apostaiConcursos

Cr$ 142.275.000.00Cr? 4.153.840,00

Crf 146.420.140.00

1-FARA DIBBA sóiperdeuiu última pelos prejuízos «o-frido' no percurso. Pelo quemostrou no apronto, na pista•l* grama, não vai sentir a mu-fiança dc raia. Anotamos36"2l5 para os 600, correndomuito. DERCY está sempre nonjarcador e assim deve serolhada como uma das prova-veis. SANTA MARGUERITAvolta de cura num dos dian-leiros. Tem vários exercícios'orles, sendo que esta semanaMssou 1.200 em 80", com bomjinal. Corria com éguas me-wpres e o páreo agora estámu fraco. RAMPA, na única>'K em t|ue atuou na grama,'" perdeu por peripécias, noraiai. Trabalhou 1.200 em ...•! 23, sem ser apurada. DICA-W tem B2" florcando os 1.200metros e aprontou na retaoposta, marcando 40" para osW metros. Na grama vai cor-rer melhor 'e no final deverájw d«s primeiras. MISS GLI-"£ tem mostrado melhoras em«a forma e na última foi ter-[°|ra no pireo vencido por Te-")'• QUEBRADA fracassouleio no páreo vencido por Ara-aha Negra. Sabe correr mais*¦ volta pronta para uma boa-«'.Ção, pois sua forma 6 a[Mlnor possível. Trabalhou•'.00 em 80" p aprontou na•'".ma, marcando 22" para os"'" metros. FARAII DIBBA c' lossa Indicação.

-' - KEINE tem 94"2,5 para

os 1.400, firme, e aprontou 800em 53" nas mesmas condições.Tem raça de gramática e aturma í* quase a mesma. GRE1-CARINA correu multo na últi-

ma, quando finalizou no quar*to posto, no páreo vencido porBlanchette. Aprontou 700 em4ã"2'5, deixando boa impres-são.' ROBERTA tem 101" paraos 1.500, com ítima disposi-ção. MON AMOUR aprontouSOO em 51", na pista de grama.Estreou e não correu nada,mas hoje esperam melhor atua-cão desta filha de Sahib.OLftIA progrediu alguma coisa,mas suas últimas corridas fo-ram fracas. IIOIRI6 fracassouno p.ireu vencido por Blanchet*te. REINE é a nossa favorita.

3 — HARDAMO tem 87"3 5para os 1.300. com algumas r?-servos. O filho dc Burphanbaixou muito de turma c as-sim deverá ser olhado como umdos prováveis. Leva o reforçode Gangster, que vem de vi*tória. BALMAZ tem 86", comótima ação final, e aprontou600 em 39", nas mesmas con-dições. Corre multo na pistade grama. FLORANA voltou nopáreo vencido por Chuva, na-da fazendo. Estava algo pesa-da c, com a corrida, deve termelhorado. SOIRÉE vai leve c*ó por isso poderá aparecer.Aprontou a reta em 38"3 5, fir-me. HELINO venceu na notur-na de quinta-feira, marcandobom tempo para os 1.300 me-

Estudando o Programa desta tarde

tros. Está em ótimas condiçõese vai 10 páreo com multas pos-.sibllldades. KILPAR volta decura e cremos que vá faltar.BANZA tem 87" floreando nos1.300 e aprontou 700 em 45'',nas mesmas condições. Dcfen-dera o nosso voto.

4 — DALA tem 90" para os1.500,' pelo centro.da pista, etom excelente disposição.Aprontou os últimos 600 em38", correndo muito. DAMICEtem poucas possibilidades.de secolocar. FARROUPILHA DOSUL aprontou 700 em 45". comincrível facilidade. Estreou edeixou ótima impressão. F,'uma filha de Falrfax, que cor-ria muito na grama. JOELLEtem 101" para os 1.500, fio-reando em todo o percurso.TACEMA trabalhou os últimos1.400 em 93", pelo meio derala e finaliiando bem. Apron*tou 700 em 44", com boas rc-servas. DESASA corre muitona grama e seu aspecto é omelhor possível. DECANI temum excelente trabalho de ...85"2'5, para os 1.300. Apron-tou 700 em 44". nas mesmascondições. A filha de Cadirgosta' da pista e cremos que

será das primeiras. QUIAIAaprontou a reta em 36"25,correndo de verdade, mostran-do ter melhorado. Já venceuna grama e seus responsáveisestão animados. Páreo em queso destacam ós nomes de DA-LA, FARROUPILHA DO SUL;TACEMA e DECANI. Dentre cstas .deverá sair a 'vencedora.Vamos indicar a DALA. queBequinho preferiu, barrando ai-gumas éguas que lhe foramoferecidas pnra montar.

5 L SONG tem 102" para os1.500. com bom final. Na últi-ma. quando secundou o cava-io Sucre d'Orge, quase foi der-jubado' na entrada da reta.Aprontou 600 em 40", sem serapurado. GALEGUINHO, semser apontado pelos jornais co-mo barbada, apareceu comenorme volume de jogo, mascm corrida não correspondeu,terminando no quarto posto.Aprontou 800 em 50", pelocentro (la pista. CHItlO PRft-TO volta cm novas cocheirase o faz cm boas condições. Tem100" para os 1.500. firme, e nagrama corre muito. SfiRIOaprontou 700 em 45"2õ e, tutrabalho da distancia, passou

1.500 em 100". PHYSALIS tem9â"l'5 para os 1.400, bem. Vemdc vitória, mas cremos queagora o páreo está mais difi-cií| BALMAIN volta na pista desua preferência e seu estadoe o melhor possível. Deve pon-tear a carreira e, se não cui-darem dele, o .filho de Haiti-more pode perfeitamente ven-cer; POPPY tem 104" para 0=J .500 metros, mas Ricardo pre-feriu o PIIYSALlSí SPORTINGLIFE volta em novas cocheirasi* na pista em que corre mais.Está firme o filho de Sayani ca turma não lhe mete medo.ARABUTAN aprontou a retaem 38", sem ser apurado. E'animal manhoso, mas temchance no páreo. SONG é onosso indicado.

ü — DEBUXO trabalhou2.400 em 170", correndo fácil,e aprontou 1.000 metros emM", deixando boa impressão.Vem de secundar Devon e apa-rece como um dos prováveis.Leva o reforço de BEWIT-CHED, que no final pode atro-pelar. Tem 105" para os 2.400metros, firme, c aprontou decarreirão, marcando 67" paraos 1.000 metros. LEQUE vem

de Cidade Jardim para enfren-tar animais que sempre che-garam atrás do filho de MonCherri. ONDULA aprontou1.000 em 66". mostrando algunsprogressos. CODAJAZ vai cor-rer pela primeira vez os 2.400metros. Seu estado c o melhorpossível, tendo aprontado nquilômetro em 65". floreando.DON BOLINHA «tem 164" a»lado de LORD VERMOUTH e110 apronto marcou 64"1'5 pa-:a os 1.000 metros. LORDVERMOUTH também agradoumuito, pois marcou Oli" para os1.000 metros, sem ser apurado.BAR tem 163" para os 2.400e aprontou os 1.000 metros em65",'com ótima disposição. Vaicorrer muito o filho de Palina.ICARA1 tem 165" para a dis-táncic. com final fraco. TAR-PICÓN aprontou 800 cm 55"35,floreando. Nossa indicação se-rá LEQUE, já que vem prepa-rado de Cidade Jardim e vaienfrentar animais que lhe sãoinferiores.

7 — EL PICONERO conhecea grama, onde correu forçandoturma e terminou na quintacolocação. Vem dc perder porpequena diferença para El As-

leroide. Em corrida normal,deve vencer fácil. OUROFANmelhora alguma coisa na grn-ma, mas tem produzido pouco.COCC1XELLE aprontou a retacm' 30", com sobras. Foi ter-(¦ciro no páreo vencido por EIAsteroide. SONHO DE OUROestreou e não correu mal. Va:agora atuar na grama, tendoaprontado nessa pisti, marcan-do 22" para os 360 metros. DO-CKET prefere a grama, mas.mesmo na areia, onde correuna última vez, foi quarto colo-cado. BLUE SEA aprontou narelva, marcando 35"lj5 para os600 metros, mostrando boaadaptação. APIS aprontou areta em 37" e, como é ligeiro,pude aparecer no percur.-*o.PLATTER marcou 38"2Ti paraos 600 metros, agradando mui*to. E' dos principais nomes dopáreo. QUATIÃO tem 67" pa-ra os 1.000 metros, deixandoboa impressão. Aprontou • nagrama, marcando 3fi" para os600 metros. TARIK tem 80"para os 1.200 e aprontou a re-ta em 39"1!5. Estreou largai!-do mal e ainda assim figurouaté à entrada da reta. Espe-ram melhor corrida desta vez.EL PICONERO í* .1 indicaçãoque se Impõe.

8 — MERO trabalhou 1300tm 89", firme. Gosta da dis-tância c na variante corre mui-to. GREY DINO volta em no-vas cocheiras c contam comunia boa atuação do filho de

Grey Hound, mas nós não aerf-ditamos. ESTRO floreou 1.300em 89", deixando boa Jmprts-são. Vem de secundar Gorgele hoje vai leve, podendo per-feitamente, vencer. URUKI re*aparece de cura e o faz cmboas condições. Tem 81" par»os 1.200 c a turma está dentrodos seus recursos. PÉ DE GRI-1.0 está bem e na distânciavai correr muito. FEITIÇOaprontou 360 em 22", com «o-bras. Volta de uma temporadatm Cidade Jardim, onde ven-ceu um páreo. A turma estáfraca e pode reaparecer ga-nhando. DON CASTILHOSvenceu fácil e tem chance derepetir. FEITIÇO volta em tur-ma boa e será a nossa indica*ção.

9 — REI RICARDO vem d»perder nos últimos metros pa»ra Monterrico e Paçoca. Apa-Tece agora como força do pá*reo. VOCÁBULO é muito irre-guiar, mas na distância temchance. GIRASSOL só perdeupor tentar morder um adver-jário. Seguiu nas mesmas con-dições. PALMS vai ser dirigidopelo jóquei que melhor o en-tende. CUNCO sabe corrermais do que o fêz na última.COPIHUÉ tem 66" para os 1.000metros. Tem chance na turma.,,LORD CARANCHO fracassou*no páreo vencido por Blue Qui—no. Hoje esperam melhor atu**-'cão. Páreo difícil, em que »•*>mos indicar ItEl RICARDO.

12 CORREIO DA MANHA, Domingo, 14 de Junho de 1964 2.° CADERNO

Tudo sobre AUTOMÓVEL - Tudo para AVTOMOBIUSTA - Tudo de AUTOMOBILISMOR. C. Bonfim — Sérgio Cavalcanti — Reynahlo Fonseca

FNM completa 22 anos batendo recordeA Fábrica Nacional de

Motores, indústria pioneirana fabricação de automó-veis no Brasil, completouontem 22 anos de existência.Fundada no dia 13 de junhode 1942, na Baixada Flumi-nense, onde o trabalho pio-neiro de uma equipe de téc-¦nicos e trabalhadores, co-mandada pelo brigadeiroGuedes Muniz, implantou aprimeira indústria de basebrasileira, a FNM progrediusempre, para alcançar a po-'sição de dastaque que hojeocupa na vida industrial doPais, utilizando em seu par-que industrial 1.000 máqui-nas bperálrizcsj acionadaspor mais de 4.500 técnicosoperários.

Sob a presidência do ma-•jor-engenheiro Jorge Albav-to Silveira Martins, a Fábri-ca Nacional de Motores atin-giu, nos 6 primeiros diasque se seguiram à posse danova administração, novorecorde de produção, termi-

mento em que se reúnem ascondições, os fatores e as de-terminações que melhor po-derão resolver os problemasda FNM. Pela primeira veuum governo federal está dis-posto a encarar as socieda-das de economia misla comoentidades puramente indus-triais, eliminando a tão da-nosa influência política que,no último decênio, tem sidouma das principais causasdo baixo rendimento dessasempresas".

HISTÓRICO

A Fábrica Nacional dtMotores, pioneira da indús-Iria de autbveiculos no Bra-sil, desenvolve cm 1901 osau Ano da Produção, apósatingir em 1963, o fatura-mento liquido de CrS 13 bi-lhões, contra Cr? 5,1 bilhõesem 1962. A empresa alcan-çoii em 1963 o dobro da pro-dução de caminhões cm vela-ção ao ano anterior, atin-gindo 97% de nacionaliza-

Vi-.;' ": ..¦• ..' ¦..«';/•:.•;< .¦';¦•' ¦.¦..;• ,¦'¦'.¦ ¦'?.•¦¦': •'.,';. ;::\ •'.'¦:: . •' :¦.,'•.¦¦¦ -X ¦¦>¦ ;.<' ¦ ¦¦;¦¦;;:': ¦•;.¦• o;.'7? ¦'¦" .:¦¦•':' ...^X'XXy'-- ¦:'¦'.*>

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nando 64 caminhões çgo e produzindo mais de.D-11.000 em suas linhas de 50% do total da pl.odução demontagem.

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Ressaltando que dará so-luções estritamente técnicas

¦ aos problemas da FNM, omajor Silveira Martins fri-sou que "apesar de todas asdificuldades, êsle é o mo-

caminhões pesados no Bra-

sil.A FNM foi fundada em

1942 durante a II Guerra.Mundial para produzir moto-res de avião. Entretanto, o

desenvolvimento técnico de-

PARQUE INDUSTRIAL 'O parque industrial da FNM, no município de Duque tie Caxias, no Estado do Rio, cuja

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corrente do surto de pro-gresso nesse setor, provoca-do pela confràgraçãoj cmpouco tempo, tornou supera-do o tipo de motor que aempresa fabricava. Em con-seqüência, a FNM consti-tuiu-sc, em 1947, cm socie-dade anômina de economiamista e até o fim do ano de1948 fabricou refrigerado-res e realizou a revisão dosmotores de avião. Em 1949,acertou contrato com a íir-ma Automobille Isola Fras-ch.ini S.p.A., de Milão, Itá-lia, que por dificuldades- daempresa italiana foi rescin-did logo após, muito embora200 caminhões fossem mon*lados na FNM, dos quais a

grande maioria ainda trale-

ga no Brasil, recebendo

complela assistência técnicada empresa. No dia 5 de ju-lho de 1950, a FNM firmou

seu primeiro contrato de

cooperação com a Alfa Ro- milhões, que vem sendomeo, também de Milão, e es-sa cooperação prossegue atéagora, com os melhores re-sultados.

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A Fábrica Nacional de

Motores foi constituída como capital inicial de CrS 400

LeManscomP. Rodrigueze A. J. Foyt

Cidade do México (FP—CM) — O corredor automo-bilistico mexicano Pedro Ro-driguer, partirá, hoje, comdestino à França para com-petir mais uma ver. nas"24 Horas de Le Mans".Rodriguez viajará em com-panhia de sua esposa, e na-quela sensacional prova con-cluzirá uma Ferrari de qua-íro litros, formando duplacom o norte-americano A.J.Foyt, recente ganhador das"500 Milhas de Indiana-polis".

sucessivamente aumentadodesde 1956 até 1960, quandoalcançou os CrS 4 bilhõespara passar a Cr§ 12 bi-lhões, em 1962, com a dife-rença subscrita pelo TesouroNacional e pelo Banco Na-

cional de DesenvolvimentoEconômico. A empresa pos-sui acionistas particulares,dos quais o mais importan-te é a Alfa Romeo, princi-pai fornecedora das partesdos veículos ainda importa-das.

EXPANSÃO

O Plano de Expansão emdesenvolvimento na FNMabrange obras que estão au-mentando a área construídana Baixada Fluminense de49.462 para 172.000 metrosquadrados. Na área já cons-trúidá funcionam os pavi-lhões de . usinagem, serra-lheria, montagem, fundiçãode ferro, controle, reparo cmanutenção de veículos, pa-vilhão médico, administra-ção e depósitos.

A nova área que já se en-contra construída em parte,e que lera 11.820 metrosquadrados vai abrigar a no-va fábrica de automóveis ecaminhões, fundição de alu-mínio, depósitos de ' cargapara fundição, pavilhão depeças sobressalentes, refei-tório, escolas profissionais cescritórios.

Funcionam na FNM cercade 1.000 máquinas operatri-zes, número que se elevará,cm breve, a 1.822 com o de-senvolvimento do Plano eleExpansão. As novas máqui-nas e equipamentos já fo-ram e estão sendo importa-das da Alemanha Ociden-tal (357), Alemanha Orien-tal (272), Itália (501) e In-glaterra (1). Outras 352 sãorie fabricação nacional. En-Ire esses equipamentos daFNM, inaugurados no dia 27de setembro de 1963, no va-lor de Cr.Ç 5,5 bilhões figu-ra a máquina "Huller", amaior da América do Sul,

que está usinando blocosdo motor automaticamente,contribuindo, decisivamen-te, para o aumento acelera-

do da produção da FNilPara. 1965, está prevista jprodução de 40 automóveise 20 caminhões por dia j,8 horas de trabalho, o qU(corresponderá à média de 1veículos e meio por hora,Neste grande complexo k-dustrial, às margens da to.dovia Rio — Petrópolis, trj.balham 4.808 pessoas (nu.mero referente a fevereirode 1964). que representamCr$ 487.890.634,60 na folhade pagamento mensal dlempresa.

ASSISTÊNCIA

A FNM proporciona aseus funcionários assistênciaméclico-social, alimentação ipreço de custo e transporte,•através numerosa frota dtônibus, de suas residência!à Fábrica e vice-versa, alémde atender às necessidade)médicas e assistenciais doimoradores de toda a região,que se socorrem dos servi»ços da empresa, por nãocontar com outros recursos,

A Fábrica Nacional deMotores recolheu em 1963, aimportância de CrS 424.359.297,30 aos cofres daPrevidência Social e pagoude impostos um total deCrS 966.701.033,20.

Após o movimento revo-hieionário de 1 de abril

% assumiu a direção da Fábri-ca Nacional de Motores, pordesignação do ministro daGuerra, . general Arthur dlCosta e Silva, o major-enge-nheiro Jorge Alberto Silvei-ra Martins, que íoi conllr-mado no cargo pelo presl-dente Castelo Branco, aodia 22 de abril passado,

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2.° CADERNO CORREIO DA MANHÃ, Domingo, 14 de Junho de 1964 li*

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II Conflito, as fabricas au-tomobillsticas estaduniden-ses e européias empenha-ram-se a fundo na conquis-ta dos mercados mundiais.E em nenhum país do mun-do, a produção automobilis-tica alcançou um desenvol-vimento tão extraordináriocomo na Inglaterra.

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O Reino Unido é um dosmaiores exportadores de ôni-bus de todos os tipos e deveículos comerciais. A pro-dução aucal atinge umas 460mil unidades por ano, 170mil das quais são exporia-tias. Os mercados de maiorreceptividade para os produ-tos comerciais da indústriaautomobilística britânica, em1961, foram a África, Aus-trália. Argentina, Nova Zo-lândia, Dinamarca e Pa-quistão.

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graças a um programa de in-versão de capital no montan-te de 150 milhões de libras es-terlinas, iniciada em principiosCa década de 1950, e que au-mentou giandcmente a capa-cidade de produção.

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e ambicioso foi o iniciado em1960, visando à montagem defábricas em Merseyslde, noPais de Gales, e na Escócia.Atualmente, a indústria senc'ia concentrada no Middlan-des e em Londres.

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Rootes, Ley!and-S t a n d a rt,Vauxhall e a Brltsh MotorCorporation (compreendendoa; firmas Austin, Morris, MG,e Wolseley) são responsáveispela maior parte da produçãobritânica de automóveis. Ou-tias empresas que fabricamcarros esporte e especiais in-cluem as firmas Rolls-Royce,Rover e Jagr.ar.

Entre os principais íabrican-tes de veículos comerciais in-cinem-se as firmas Leyland cAEC. Várias outras firmasproduzem carros de corrida In-ternacionaliuente famosos, ai-guns dos quais são movidospelos célebres motores Coven-tiy-Climax.

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Í-Vollíswagen fechará para férias coletivas2-Caminhão de lixo com alto grau de higiene3-Pormenores sobre a ignição dos automóveis4-Produção da indústria brasileira em maio5-Reconstituída a comissão desportiva do ACB6-Campeonato Carioca prosseguirá só no dia 21

FÉRIAS — Terá início em9 de julho próximo o perio-do de férias coletibas que aVolkswagen do Brasil tradi*cionalmente concede aos seusempregados, em coincidênciacom as férias escolares. Asemelhança de sua congêne-re na Alemanha, as fériascoletivas têm sido necessá-rias para intensificar asobras de expansão, impossi-veis durante o funcionamen-to normal da indústria. Co-mo já foi noticiado anterior-mente, a Volkswagen doBrasil aplicará mais 28 mi-lhões de cruzeiros na sua ex-pansão dentro destes doisanos. Até o inicio das fériascoletivas lerão sido produzi-das, em 1964, mais de 33.000unidades, o que excede emcerca de ,10% a produção doprimeiro semestre de 1963,Em maio último a média diá-ria de produção atingiu umrecorde de 284 unidades.Anos as férias coletivas afábrica continuará envidan-do todos os seus esforços pa-ra ultrapassar a produção de1963, recuperando o volumede unidades não produzidasnesse lapso de tempo. Asatividade» da Volk.=wasenserão reiniciadas no dia 3 deagosto.

CAMINHÃO — Projelan-do um coletor articulado eadaptando seus próprios ca-minhões, uma firma britâni-ca acaba de criar o "Model"— um caminhão de lixooperado mecanicamente eque aoresenía o mais altoprau de higiene. O "Model"é totalmente fechado. Umatela de fibra de vidro fechaa abertura, no alto, enquan-to o coletor desce e recolheo conteúdo de uma lata.Quando o coletor sobe, paradespejar o lixo, e se encaixano lugar da abertura, a telase abre. Isto reduz ao mini-mo a poeira e a queda dedetritos na rua, assim comoo mau cheiro. .0 caminhãoé operado mecanicamente esua carroçaria feita de ligasde alumínio aue não enfer*miam. O novo sistema, comcoletores ,que não contêmganchos nem outros suror-tes, além de reduzir ao ml-nimo a poeira c evitar a ex-posição do lixo, diminui afadiga do lixeiro. E mais —o sistema mecanizado evitadanos aos coletores. Uma re*conte inovação íoi a instala-ção de aparelhos para lavaras mãos, na cabina do mo-torista, com água quente eiria.

1GNIÇÃO — A ignição êessencial ao funcionamentodos motores a explosão e to-do automobilistrt oor cortojá teve oportunidade de"acusá-la" pelo fato de seucarro estar "preso", "amar-

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rado" ou "batendo pinos".Para quem dirige, portanto,há interesse em saber queexistem dois tipos de siste*ma de ignição em uso nor-mal nos automóveis. Um dê*les emprega um platinado,um condensador, uma bobi-na e um rotor (o "cachim-bo"), dentro do distribuidor,que envia alta tensão paraas velas dos diversos cilin-dros. No outro sistema cadavela recebe alta tensão dire*tamente de uma bobina; ca-da bobina é comandada porum platinado e cada platina*do trabalha conjuntamentecom um condensador. Esteé o sistema emnresado. norexemplo, nos veículos DKW-Vemag. Verifica-se que, poreste sistema, há 3 conjuntosisolados um do outro, tendoem conjunto apenas n excên-tricô (com um ressalto) queaciona os olatinados. Tal sls-tema é eficiente, pois há me-nos perdas elétricas è se di*minui a solicitação indivi-dual de cada peca. A segu-rança aue tal sistema permi-te é máxima, pois se um rir-cuito falhar os outros doisserão perfeitamente suficí-entes para permitir que ocarro atinja seu destino. Emautomóveis com único cir-cuito, o motor cessará seufuncionamento impreterivel*mente, tão logo se verifiquedesarranjo em cada uma daspeças da distribuição.

PRODUÇÃO — A produ-ção das onze indústrias au*tomobillsticas do País somou,em maio último, 14.192 uni-

dades, das quais 7.834 fo*ram de passageiros, 4.665utilitários e 1.693 ônibus O.caminhões.

COMISSÃO DESPORTI-VA — De acordo com a de*liberação do sr. AmilcâfLaurindo Ribas, presidenteda Comissão Desportiva doACB, êsse órgão foi recons*tituldo, com algumas altera"ções quo o dirigente enca»minhou à consideração Anpresidente da entidade. Osr. Amilcar Laurindo Ribasprocura reunir na ComissãoDesportiva elementos qutesteiam em condições de tra"balríar decidida e dedicameri"te em prol do desenvolvi*mento do automobilismo. AComissão Desportiva doACB, homologada pelo pre*sidente da entidade, estáassim constituída: Presiden*te —¦ sr. Amilcar LaurindoRibas: membros — srs. Pau»lo Luís Oliveira, Alberto Lé»lio Moreira, Euclides de Bri*to e Amadeu Girão.

CAMPEONATO CARIO"CA — O ACB comunica aójautomobilistas que o prossè-guimento do CampeonatoCarioca da modalidade, quedeveria ocorrer hoje, foitransferido, por motivos deíôrça maior, para o próximodia 21, no mesmo local, ouseja pista da Cidade Univcr-sitária, na Ilha do Fundão.

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14 CORREIO DA MANHA, Domingo, 14 de Junho de 1964

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Fiat lança novo modelo: o F-850m^k , ____ii__jaii(*«jiii_>í_>i___»i'. i'.' ^^.j.™*»**'.,..»..-.,. . .- .-..r-, -- . ...JrVM

DIFERENÇA ISA TAXA DE COMPRESSÃO"'Os

dois motores do Fiat-850 diferem apenas pela," taxa de compressão. O da íoto acima é para gaso-¦ lina comum, com compressão de 8:1. O de baixo,

para combustível especial possui uma taxa de 8,8:1

"*: isáíS5"-''"- '"' —• - • ' "

A Fiat lançou recentementeno mercado a sua nova sensa-ção, que é o Fiat 850, comple-tamente redesenhado. O pe-queno carro, que tem quasetodo o conforto de um grande,possui motor de 4 cilindros,com 843 cm3 de cilindrada.Sua potência na versão normalé de 40 CV (SAE) a 5.000 ro-tações por minuto, com a ta-xa de 8, x 1, portanto para"beber" gasolina comum. Aversão super é de 42 CV (SAE)n 5.100 rpm, com a taxa de8,8:1, portanto para utilizar

gasolina especial.A aceleração, no motor nor-

mal, é boa permitindo em ape-nas 35,5" o carro sair da inér-cia e atingir os 100 quilôme-tros por hora, sendo que naversão especial o tempo é di-mlnuido para 32", As veloci-dades máximas — quarta mar-

cha — são de 120 kmjh e 125kmih respectivamente.

O carro possui suspensão in-

dependente nas 4 rodas, sendo

que a dianteira é por quadri-láteros, amortecedores telescô-

picos e barra estabilizadora;enquanto a traseira por bra-

ços oscilantes triangulares comamortecedores de ação duplae barra estabilizadora. A ref ri-

geração é feita por circuito delíquido selado, com reservato-rio auxiliar. Os freios são hidráulicos nas quatro rodas.

Campeã suecacasou-sena Alemanha

Sluttgart, Alemanha Ooi-dental (FP-CM) — A cam-peã sueca Elvi Rosquiist, que,formando equipe com Ursu-Ia Wirth, ganhou o rallyeautomobilístico da Arganti-

na em 1962, com uma Mer-cedes, contraiu matrimônioesta semana em Stuttgan,com o barão Alexander vonKorfíschmtsingk, do serviçode corridas das fábricas"Daimler Benz". Evi estádecidida a abandonar ascompetições automobilísti-cas.

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DIRETORM. PAULO FILHO

Correio da Manhã"TJTEWNTBJDJa****!OSVALDO PíHALVa

GERENTEHâLIO ÇAHHiO DE üianiA

Avenida Gomes Freire, 4U 2.° Caderno — Bio de Janeiro, Domingo, 14 de Junho de 1984N.» ti.m — ANo lxnj

BOTAFOGO ESTRÉIA EM PARAMARIBOO Botafogo estreará, hoje na Guiana

Holandesa, enfrentando O Robin Hood.campeão do ano passado, na cidade deParamaribo, quando o técnico ZouloRabelo pretende lançar a formação má-xima que dispõe o time alvinegro paraessa curta temporada ao exterior: Man-ga; Joel, Zé Carlos, Nilton Santos c Ril-

do; Elton e Gérson; Bir«, Jairzinho, Ar-lindo c Zagalo.

O Fluminense também estará emação esta tarde, mas em Assunção, quan-do jogará com o Cerro Poriefio, em suasegunda apresentação na Capital para-guuia, pois na estréia, anteontem, nãofoi além de um empate de lxl com oLiberlad, que agora tem Fleitas Solichcomo técnico.

BOTAFOGO

A delegação do Botafogo,que deixou a Guanabara an-tedntem, pernoitou cm Be-lém, no Hotel Regina, c on-tem pela manhã realizaramum treino de "dois toques"no Estádio de Curuzu. Gér-*on e Rildo foram poupados;• apenas bateram bola. Csdois jogadores deverão jogarapenas no primeiro tempodo jogo desta tarde, pois ain-da nno se encontram cempor cento fisicamente. So-gundo Zoulo Rabelo, Fiíi en-trará no lugar de Gérson,enquanto Paulistinha no de

Rildo. Bira será o substitu-to de Garrincha, que nãoembarcou com a delegação,enquanto que Jaiizinho tomsua presença asseguradapois nada mais sente.

O segundo jogo do Bo'.a-fogo será na próxima quar-ts-feira, confra o time doTransval, sondo que o cm-presário Francisco Meirelesestuda a realização de uniterceiro jogo cm Paraniárl-bo, que seria contra a sele-ção de Surinam, no dia 19,sexta-feira. ísse jogo -d;-pende também do estado íí-tico cios jogadores alvirie-j.ros, que tém joyos ainda

'GERAMAMÉRICA,E S. PAULO VEN

Ilolf (Alemanha Ocidental) (FP-CM) — O Fis-mengo, do Rio de Janeiro, venceu por 1x0 «o Bayern,de Holf, em partida amistosa de futebol, que íoijogada ontem, no estádio da equipe alemã. O pri-meiro tempo terminou sem abertur;. dc contagem.

»ni encaLille (Franca), — (FP-— A equipe do "América",

do Rio de Janeiro, derrotouontem ro "Lille O. S. C",desta cidade, por 2x1, numapartida amistosa, arçtuamen-te disputada. O tempo chu-voso e o terreno escorrega*dio, entretanto, impediramque as ações fossem de boaclasse e que o jogo se de-6envolvesse num alio nível.

Ko primeiro tempo c- cmmenos do um quarto de lio-ra, os brasileiros tinham con-seguido dois tentos, o segun*do dos quais devido a ura"franco-1 rio goleiro francês;Aos dezoito minutos, os sul-americanos estiveram a ijon-to de marcar "ela terceira

vez e parecia que a partidaia ser um passeio para os ca-riocas. Porém, a partir dês*so momento, o? locais come-çarani a organizar-se e pou-co a pouco a dominar asações. Fruto desta ação íoio gol que conseguiram aos 3-1minutos do primeiro tempo.O segundo tempo, que foi jo-gado inteiramente sob chu-va. caracterizou-se pelascondições extremamente di*fieeis da. partida. Tanto que,no final do encontro, os es-pc-c t a d o r c s comprovara miuma franca mediocridadenas ações, embora os jo*z.a-dores do "América", do Riocie Janeiro, tenham sabidomanter seu gol de vantagem.

aoBordéus, França (AP-CM)

— O São Paulo F, C., doErasil, derrotou, na noite deontem, nesta cidade, a equi-pe local do Bordéus, pciacontagem final de 5 a I, nes-se seu oitavo compromissorealizado na. excursão queemprende na Europa. Ostrês gols foram assinaladosna primeira fase, o primei-ío marcado por Prado noprimeiro minuto do encontro;o segundo do São Paulo foifeito por intermédio de DelVecchlo, aos 24 minutos c,finalmente, o cio Bordéus pe-lo médio Beaudcl, aos 3tt mi-nu tos.

A partida vinha-se desen-rolando com bom tempo e opúblico aplaudia as filigranas .dos craques brasileiros, atéoue. aos 20 minutos do se-

Ay

3au ío

para o» próximos dias ?1 *24, contra o Paissandu e oClube do Remo, em Belém,havendo possibilidade parauma partida cm Fortaleza,

A. delegação do Botafogoencontra-se hospedada cmParamaribo no Hotel Suri-nam, que é o melhor da ci-cinde. O retorno do time ca-rioca, em princípio, dar-se-á no próximo dia 25 ou 20,pois é pensamento dos seusdirigentes que a equipe prin-cipal represente o clube noTorneio Início de Profissio-nais, que será no próximodia 23, no Maracanã, quan-do o Botafogo tentará obterc titulo pela terceira vezconsecutiva.

FLUMINENSE

Melhores aclimatados, osjogadores do Fluminensedeverão produzir mais napartida de' hoje contra oCerro Portenho. £ provávelque o técnico Tim mantenhaa mesma equipe que empa-tou o primeiro jogo, ou se-ja: — Castilho; — CarlosAlberto, Procópio, Altair cNono; — Denilson e Oldair;— Ubiraci — Evaldo — Joa-quinzinho e Mateus.

Contra o Libertad, segun-do os despachos telègráficos,o melhor jogador da equipeíoi joaquinzinho, que embo-ra atuasse como porità-de*lança, recuou e armou as jo-gadas ajudando seus compa-nheiros dí meio de campo,Denilson e Oldair, que sò-mente em algumas jogadasse encontram em campo.

A possibilidade cio Flumi"nense estender sua curtatemporada ao Uruguai e aArgentina, onde aluaria nascapitais, depende, entre uu-Iras coisas, do dcseuip:nhodo time na partida desta tar-de.

Contra o Cerro

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Carlos Alberto, a maior revelação do atual fu-tebol brasileiro, estará mostrando hoje ao públicoguareíii o seu grande futebol e tentará certamenteobter a vitória não alcançada sextà-íéira; ante o

Libertad, de Solich

gundo íempo, estalou urnaconfusão dc grandes propor-ções. Tudo começou após umchoque violento entre Faüs-tino. do São Paulo e Rey, doBordéus. Os torcedores quese encontravam perto docampo, invadiram o grama-do, aumentando e genêrali-zando o conflito que haviasido iniciado entre os joga-cores. Os reservas, técnicos,e quantos se encontravam napista pularam para dentro docampo, erripenhando-se cmmurros c empurrões, até quea Polícia interveio, fazendovoltar tudo á normalidade.

As equipes atuaram assimformadas: São Paulo — Suli,De Sorrii, Eelini, Jurahdir ertíberto; Sudaco e Bazzani;Faustino, Brado, Del Vecchioe Valdir. Bordéus — Ra-nouil, Moévi, Chordá, Bèau-det e Rey; Callcja c Keiía;Abossolo, Gorin, Couccou eRobuschi,

VASCO MOSTRA GOLEIROE BANGU ALGUNS NOVOS

Quatro clubespreenchendo o diacom duas. partidas

cariocas estarãoesportivo de hoje

amistosas: em SãoJanuário, onde o Vasco jogará contrao Bangu e, cm ítalo dei Cima. que ser-virá do local para Campo Cirande ePortuguesa apresentarem corno nõvi-dades seus novos técnicos — MiguelPimenta e Gentil Cardoso, respectiva-mente — além de alguns jogadores cm

experiência, embora a grande maioriasejam velhos conhecidos.

üs do:s jogos tém seu início mar-cado para às lôh 15m, tendo como pre-liminares partidas oficiais do Campeo-nato Carioca de Juvenis. Os árbitrosescalados sáo os seguintes: Vasco xBangu — Luciano Segismondi; CampoGrande x Portuguesa: Carlos Florianode Andrade.

AJ NOVO CAMPEÃODE PÓLO AQUÁTICO

O Fluminense conquistou o título de campeão•carioca de pólo-aquático de 1964, ao derrotar oBotafogo, na sua piscina, por 3 >: 2, com o tentoáa vitória marer/io nos últimos 10 segundos da pe-ieja.

O jogo foi disputado cemgrande empenho pelas duasequipes, tendo o Botafogo lnau--jurado a contagem aos 56"do segundo quarto, por inter-médio de Euclides, quando sua .equipe encontrava-se cm van-t-gem, numérica na piscina, cmvirtude das expulsões dc Tluiir.e Oswaldo. Aos 55" do ter-ceiro quarto, com Márvio (Flu-rninense), Euclides c Ney 'Bo-tafogoi expulsos, o Flumincn->e empatou o jogo, com tentode Camoje. Com Euclides no-vãmente expulso, Rol.-ndo co-locou o Fluminense em vanta*gem, aos 2'43". Xo últimoquarto, aos 1j2". Ilodney tlcl!empatou para o Botafogo, as-(inalando o segundo tento dasua equipe, aproveltando-sc daexpulsão de Thuin. Faltando10" para terminar o encontro,com Editou fora dc campo, Os-v-aklo marcou o íento da vitó-ria do Fluminense, parecendo-bos, no entanto, que a bolasão Ultrapassou completamenteí linha de goal. O juiz, que seencontrava próximo do lance,validou o tento com convicção,apontando imediatamente parao meio dc campo,

Xa equipe vencedora, foi fl-

jrur» destscr.ds o goleiro LuizDaniel, com ótimas interven-ções. Rolando cm bom nível.Oswaldo e Tiniin perdidos noscontra-ataque*, Amorim e Ca-mole* discretos. Márvio semo brilho de jornadfs anterio-res, ?.'o Botafogo, o goleiroMagalhães praticou boas inter-venções. Rei! marcou muitobem s Márvio e impulsionou05 contra-ataques de sua equi-pe. Os demais jogadores doBotafogo estiveram aquém dassuas possibilidades, inclusiveAlador Szabo.

O Fluminense atuou comLuiz Daniel, Tlmin. Oswaldo,Rolando, Amorim, Camoler eMárvio. com tentos de Camo*Icz, Rolando c Oswaldo. O Bo-tafogo jogou com Magalhães,Edison. Euclides. Bell, Fávio,Ney e Szabo, com tentos deEuclides e Bell.

Dirigiu a partida, com bosarbitragem, o sr. Juarez Cou-tinho e Castro, que teve. comoúnica fsilia. a anulação de umtrmto ric Oswaldo. ao aprovei-tar-sc dc uma rebatida do ro-leiro Magalhães. O juiz assi-nalou invasão da área de doismetros, quando o jogador doFluminense encontrava-se «trásds linha da boi».

VASCO

De inicio, o Vasco apresen-tara, como novidade para suatorcida, a estréia do goleiroparanaense Leu;,, que ha ai-guri tempo participou, deftn-dendo a meto. vascalna, dtum amistoso em Belo Horizor.«te. contra o Cruzeiro, quandoteve excelente atuação. O la-teral-direito Massinha estaráausente, em virtude de umacontusão no pé, enquanto oponteífo-dlf elto Joãozinhotambém estará de íora, por-que se encontra em período dtconvalescença de uma opera-ção nas amígdalas.

Ssndo assirn. o Vasco en-intra em campo cem esta íor-mação: Lcvls; Joel, Brito,BarUozlnha e Pereira; liara-rmio e Lorico; Zèzmho, Célio,Saulzinho e Da Silva.

BANGU

O Bangu íéz conjunto leve,r.a manhã de ontem, no Está-dio Proletário, durante 30 ml-mitos, com o marcador aeu-sando um empate de I a 3,gols assinalados por RobertoPinto, dc pênalti, para os tt-tularcs, c Oclmar, para os r«-icrvas. Os jogadores Biimcbl-r.!, Parada e Aldo estarão au-sentes, o primeiro porque ain-da não retomou de Cordeiro;o segundo, por não ostentaicondições físicas satísfa t/jnase o goleiro porque casou on-tem. cin São Pai;.'o. Né.st.o Jó-go, üeiioní promovera a es-tréia, no Jllo, <io.s JogadoresOrcstes e Zé Carlos, ficandoFidélis, Romeu, Correia. Adati-ri e Consani paia entrar ciepois no time em raso de iirccs-sldatíe, uma vez que ficou com-binado entre os dois clubes,não haver número limitado desubstituições. Quanto eo ex-trema-rsquerda Beio. Já de-volvido pelo Fluminense, nâoatuara, pois o Bangu esperatiegoclâ-lo, nos próximos dias,com a Esportiva d» GüaraUn-guetá,

Os alvirubros tém tua equt-pe escalada da seguinte íorma:Ubirajâni'; Orcstes. Nftrlo TI-io Lui<-, Alberto e Nilton San-tos: Zé Carlos c Roberto Pin-to Vermelho. Paulo Borges,Çabralzinho • Alàdim.

EM ÍTALO DEL CIMA

Para a pa.rítda da Zona Ru-ral, que marcará a estréia dostécnicos Miguel Pimenta •

Gentil Cardoso, êste retòrnáh-do ao Brasil após passar algumtempo como treinador doSporting, Lisboa, cs Umes se-rão estes: Campo Grande: &-mar; Paulo, -Guilherme, DccioEsteves e Darci Santos: Do-mlngos * Nortyál; Machado,Jairo, Guaraci e Notílr.

Portuguesa; Wagner; Djal-ma., Luizâo, Reglnaldo c Tláo;Ademar e Lelé; Célio, Edmur,Inaldo e Zé Carlos.

Santosembarca

para Paris5AO PAULO (Sucursal) —

Hoje, às 18h, o Santos deixa-rá o aeroporto de Viracopos,cm Campinas, rumo a Paris,onde participará de um tor-neto na próxima terça-feira,iniciando rápida temporadacm gramados europeus,

Os Jogadores que Integrarãoo time olcampefio mundialnessa excursão são os segum-tes: Gilmar, Laércio, Lima,Modesto, Ismael, Zito, Gerei-dino, Haroldo, Chicão, Joel,Peixinho. Mengàlvlo, Almír,Coutinho, Pepe, Tonlnho e No-rlva,

ROTEIRO

O roteiro a ier cumpridopeto Santos jã csiá definlti-vãmente confirmado c .será otseguinte: dia 1C. Santos sBorrJi.sia (torneio) em Paris;dia 1'8, contra o Ahderièchtou Vaiehcier.nes (conforme oclassificado rio Torneio) í.-:nParis; dia 21, contra o SaintEticjie, r.a cidade da mesmonome; dia 24. com o Bouissia,t-m Dortmund; c dia 27, con-tra adversário a ser dw-ij-nado.

Troféu aoCampeão doCentenário

O Govêmo da GuanabaraInstituiu concurso para -esco-lha do troréu que será confe-rido ao clube campeão de fu-tebol do TV Centenário. Ovencedor do concurso ganharáCr$ l milhão. O prazo paraInssríoOcs ser.-'., encen-ado rodia Sl dc julho próximo, às18h. quando sei a iniciado ojulgamento dor, trabalhosapresentados. O resultf.do cioconcurso será anunciado emcerimônia pública, conferin-tío-se na ocasião os prêmiosa que fizeram jus os tros pri-melros coiocados. Ao segundoe terceiro colocados cr.beráoprêmios no valor cie CrS 600mil e Ci? 200 mili sendo queaos sete classificados seguin-:es será conferido diploma ucnions&o honrosa.

O troféu ao campeão cario-cs de futebol do IV Centena*rio será confeccionado cm ou-ro puro, devendo custar cê.-ca de Cr$ 1 milhões. Os can-didatos aos concursos deverãoapresentar seus trabalhos eminvólucro fechado, com a subs-crlção: "Concurso do Proje-to do Troféu do IV Centena-rio — Superintendência do IVCentenário — Secretaria deTurismo do Estado tia Gua-nabara *— Rua Sao José, 00,19." andar — Rio de Janeiro".Os candidato de outms Esta-dos poderão tnicrever-ss porria postal, sob registro.

ACHIU.ES ÇHIROL

À margem do campoAimoré Moreira deitou falação ern Sáo Paulo. Nio

costumo levar a sério esse tipo de entrevista emque o entrevistado náo dá nenhuma garantia das de*clarações publicadas, desmentindo-as ao primeiro apèr-to. Mas como Aimoré citou que uma dns causas *Sjderrota dos brasileiros ita Taça das .Nações foi s cea-tralização do jogo cm Pclé. c como essa afirmativaencerra muito mais uma critica níaliciosa do que ocomentário criterioso que. se poderia esperar do su-cessor natural dc Vicente Feola na direção do íscrete,vou fazer de contas que Aimoré disse, e confirmaráisso mesmo, c mais: que a contusão de Pele no Chilefavoreceu o trabalho dc conjunto da seleção paia tcouqulsta ri» blcampconato.

Notem a intenção Se domparar duas sltua-tiês di*fa-entes na base do "comigo toi assim, com os outrosé pior". Na Copa de 62 Pele disputou um jogo apt-naa. donde qualquer julgamento a respeito se perdenas diyagações rio imprevisível. Vejam, portanto, amalícia de confrontar uma suposição com um isto con*creto e facilmente explicável. O último escrete, estáfora da dúvidas, pois, todos viram, procurou demaispor Pele, alvo principal dos esquemr.s defensivos queos adversários usaram. Mencionar o fenômeno talvezbastasse a um torcedor, r.ão ao técnico que a qualquerm:imento pode voltar ao comando do time c que. l>ium uio observou idêntico procedimento sem conseguirneutralizá-lo. O Brasil, em 1933, perdeu para 1'brtti*gál tentando o jâgo inteiro lançar bolas sobre Pclé,que naquele dia fêz o nome de Vicente.

Há um ponto coincidente entre o que Jiiccdeu cmLüboa e o que notamos no Maracanã e no Pacaembu:3 insegurança das equipes brasileiras. No ano passa-do, cra insegura pela crise de direção e pcio desgastofísico; êste mês o íoi por excesso de mocldade. A rea*ção dos jogadores nestes casos, quando sentem muita

grande a responsabilidade da erro, é aliviar-se em ci-ma de quem tem um inesgotável crédito para falhar.E tome bola para Pclé. meio mais cômodo de transfe-rir o problema, em atenção à velha lc-i do desapêrto,

Concordo que a seleção brasileira precisa evitar Jtodo custo £ subordinação a um jogador, seja Telt,seja Garrincha. Temos dc nos prevenir contra a lilpó*tese de disputarmos a Copa cio Mundo sem algum dé-les oji sem ambos, e coitado do nosso futebol no due:u que as suas convicções de pujança dependerem áaescalação de úm craque. Aimoré, entretanto, colocoua questão em termos marotos, personalistas e ~ jcnão o conhecesse — diria até egoístas, Com o propó-silo (te fa7è-!o, porque uitolado Êle não é.

De Sào Paulo, aliás, «stoii esperando outras mi*hifestações cie desagrado. Aimoré abriu a lista, des*gastando-se da boa posição em que ficara depois dacxcursáo-03. porém o movimento inclui alguns treina*dores que já pertenceram ou sonham cm chegar á se-leção, agora que trabalhar nela tornou-se bem maiscômodo pela divi*áo dc atribuições que não existia an-tes dc 1058.

Paradoxalmente, a CtlD, para neutralizar aquelaárea, contará em Sáo Paulo com o sr. Mendonça Fa!-cão, em oposição nesse terreno ao sr, Paulo dc Car*valho. A menos que a ingratidão seja um dos defei-tos cio presidente da Federação Paullsa,

Aproveitando o assunto, que envolve técnicos: nao36 justifica a disposição da CBD de entregar a Vicei?»te Feola o escrete olímpico. Sem discutir no méritose a permanência de Antoninho é indicada — o resul-lado do torneio pré-olímpico fala a favor — o futebolbrasileiro necessita de reservas que náo coiTeguirácom o enfeixamento de todo o trabalho de seleção nssmà-:j de um homem. O argumento para o jogador éválido para o técnico. Pobre futebol o que acredita;que fora de ura treinador nSo haja salvação liem con-flsr.ça.

De voltatò" ^^^^agjÉ^-S - i ?

Saulzinho -- ns foto. levando e pior contra o goleiro Cláudio, do Bonr-ucçsso —que promete contra o Bangu

â^^^As: 3 m 3êá

reaparece hoje com o tinw do Vasco, em lü*3

^ 2 CAD" Correio da ManhãRIO DF. JANEIRO, DOMINGO, 14 DE JUNHO DE 1964

NOVO PLANO ARGENTINO DEDESENVOL VIMENTO ECONÔMICOPR: META CENTRALÉ A ELETRIFICAÇÃO

A principal meta do .atual governo "do

Paraná,no setor cie empreendimentos, é a dc eletrificai o Es-tado, superando ns baixos Índices que contrastamcom o nível médio nacional. Já em 1940. enquantoo Brasil contava com potência instalada de 31 watts/habitante, o Paraná dispunha de apenas 15 watts,Xo decênio 1950-6(1, a situação agravou-se, posto ques média anual do crescimento, no Brasil, atingiu a5,2*4, por habitante, ao passo que nn Parr.iiá não ul-irapássoú a 2,1'>. o que traduz verdadeira regressão.A disparidade entre o ritmo dr crescimento da po-tência instalada "per capita" no Brasil e no Paraná,entretanto, tende a inverter-se, posto que no período1960/62 registrou-se no Estado a média anual de',*.',. acentuadamente superior à média corrèspprt-dente an total do Pais que, nn mesmo período, fi-xou-sc em 7,lrr,.

Em números absolutos, apotência lotai instalada emusinas, nn Paraná, em 1961.era tlc 150.000 kW. Hoje,porém, h expansão do siste-ma tia Companhia Paranaén-se rie Energia Elétrica —COPEI. —- acresceu aquelemontante com mais 34.825kW rie potência instalada.,A potência a instalar, refe-icnte a obra sem antlamen-lo, totaliza mais 416.395 k\V,incluindo a cota pertinentean Paraná tia hidrelétrica rieXavantes, em construção noRiu Paranapanema pela1'SELPA, empresa de que aCOPEI., e acionista. Kmsubestações, a potência ins-:a!a'ia no mesmo período foide 38.325 kVA, incluindo-se apenas as subestações qucoperam suprimento de ener-jia produzida por usinas jáexistentes antes tlc 1901 oupor outras situadas fora doEstado. A instalar existemmais 100.000 kVA corres-pondenles á potência trans-Iprniádorã da subestação doCampo Comprido, que inje-foá no sistema da Capital•iíanaenso energia proce-rale rie Jurumiriin (iam-rim da USELPA). assimtomo tle usinas situadas noParaná» O programa rie eleIriíicaçáti em curso, signifi-(i, pois, mais 451.220 k\Vríra a potência instaladaum usinas, e 138.32o kVApara a instalada em subesta-ções. •

ProgramaConsiderando a essencial;*

Hade tia «lelriíiraçán para'|üí possam ser alcançados"* objetivos rie crescimentot expansão ria economia, as-sim como tle elevação do nl-vel do bem estar social dacoletividade, é que está sen-do executado programa dcempreendimentos contem-plantio ns várias regiões doParaná.

Consoante informações con-lidas em folheto recentemen-le editado pela Empresa, fo-«llzando a execução rio pro-,¦.rama em totlo o Paraná, aCapital, êsle ano, terá asse-líirádp abastecimento rieenergia livre dc qualquerteontlniiidáde, cm funçãori» Usina Diesel rie Emergên-Cl» instalada pela COPEI..Complementando a capaci-«ade de geração ria conees-lionária. a termelétrica (com0.500 kW rie potência ins-talada» impede que Curiti-¦'* seja submetida a racio-ramento.

Eníp iTriuliiiiritlos

•'a no próximo ano, a Ca-Pitai paranaense pa-sará areceber suprimento de ener-!'» procedente tia Termelé-mea rie Figueira (20.0011"'»), qne já abastece a re-!lao rie Ponta Grossa. Con-tníria em meados de 1963.figueira utiliza as reservasrarboníferas paranaenses c•bístecerá Curitiba rie ener-!>.'¦ quando ficar pronta aUnha tle transmissão em 220mil volt? entre Ponta Gros-'.* * Curitiba. Até o fim'«to ano. a linha o respec-'i'» subestação ab.iixadorá;,n,,r»0fl kVA) deverão cs--: concluídas. A Hidrelé-TO rie Chopim I (1.1011f").

*|Uo atualmente abas-t a cidade de Pato Brnn-'."¦ 'era duplicada até fimK junho sua potência ins-«lana, mediante a instalação:* mais um conjunto gera-«or em *,,,, fina, rir mnn.i»?em, nutra ridade rio Su-Ç°«te paranaense, Francis-

J Re.irão. poderá então ser««tecidart^iiziria

com a energiapor Chopim 1.

M|oral c Norte

em

va nas principais cidades li-loraneas, construindo a linhane transmissão Mãrumbi-Mqn-etes-Paranaguá e a ex-tensão -Morretes-Antonina. aCOPEL, concluiu, em 1963, oprograma dc atendimento aoLitoral, levando suas linhasate as praias. Os balneáriosoe Matinhos e Cáiobá íoramos primeiros a se beneficiartom o abastecimento de ener-gia. pròcedendo-se a ligaçãoa Giiaratuba. no extremo suldo litoral paranaense,fins de outubro rie 1963.

Ainda durante o últimoano. o eixo básico rie trans-missão que a COPEL come-cara a estender no se ten tri ãóparanaense, a partir de 1961,íoi prolongado até a cidaderie Alio Paraná. No mesmoperíodo foi construiria outralinha tronco. r|e Londrina aí lorestópolis, concluindo-se,também, as linhas que com-pletararn a interligação demais dc fill localidades, vin-te e nove delas pertencentesao subsistema com centroem Aptiçarana, dezoito ao rieMaringá, dezessete ao rieFjorcstópolis e três ao de Al-to Paraná. A parte do Siste-ma Norte jã implantadaconslitui o maior sistema in-terligado rie transmissão tioParaná, totalizando cerca de700 quilômetros rie linhasque se apoiam n. s subesta-ções de Londrina (20.000kva), Apucarana, Maringá.Alto Paraná (cada uma des-las com 9.375 kva) e Flores-lópolis (10.000 kva). Postoque as demais já foram con-cluírias, o término ria subes-tacáo primária rie Floresto-polis c rias subestações me-npres dos quatro siibsisleniasregionais permitirá que lô-rias as comunas Interligadasrecebam suprimento de ener-gia. Para isso, a capacidadede transporte da linha SaltoGrande-Lõndrina, quc injetaa energia produziria em Sal-to grande do Paranapanemanos sistemas paranaenses, foielevada dc 25.000 para ....50.000 kva, pela USELPA.com participação financeiraria COPEL. Através ria inte-grálizàção das cotas subscri-las no aumento dc capital riaUSELPA, cerca rie IfiO milrios 400 mil k\v ria Usina deXavantes. cm construção, se-rão destinados ao Paraná;

Giiptyari • CachoeiraAlém de promover a reali-

zaçâo de estudos e pesquisasnn Centro-Oesle. no Surioes-le e no Sul rio Estado, obje-tivando a definição rie novosaproveitamento.-', tais comoMourão II (15.000 kwj, Cho-pim II (.30.000 kwl e a in-versão rio Rio Negro (4.000.000 k\v), a COPEI,vem acelerando as obras riasusinas Salto Grande do Igua-eu (15.000 lt\v) c Capivari-Cachoeira (240.000 kw). Pa-ra administrar o último dês-ses empreendimentos, queconfigura a meta culminanteoo programa de eletrificaçãoem curso, foi constituída umar.ova sociedade de economiarnista — a Central ElétricaCapivari-Cachoeira S/A ...(ELETROCAP).

O governo paranaense, a-través da COPEL, é acionis-ta majoritário ria empresa,ria qual também participa aELETROBRÁS. Concluiria.Capivari-Cachoeira acrescei)-;lará á potência instalada noEstado disponibilidade equi-valente, rie um lario. a quaseuma vez c meia àquela alu-almenle instalaria em torio oParaná e. doutra parte, aquatro vezes á de Curitiba,com a adição proporcionariapela Usina Diesel rie Emer-rência da COPEL.

Buenos Aires — Estrito cumprimento dos com-promissos financeiros assumidos com o Exterior eintenso desenvolvimento rie um programa orgânicode expansão econômica interna, eis os objetivos bási-cos de um vasto e ambicioso plano de governo, des-tinado a estabilizar e em seguida impulsionar a níveismais altos os recursos e rs possibilidades da Argen-tina nesse campo. Assim o expôs, enfaticamente, oministro da Economia, sr. Eugênio Blancn. ao resti-mir os resultados de sua recente missão perante a

' Conferência de Comércio e Desenvolvimento, de Ge-nebra. r de suas posteriores entrevistas com as prin-cipais autoridades econômicas oficiais r> privadas daAlemanha Ocidental, França, Grã-Bretanha, Itália cSuíça.

Díiiicjisôes ria rrisr

Quando o aluai governo as-sumiu o poder, era evidenteque a situação económicò-íi-nanceira rio Tais havia desci-rio a seu nível mais baixo, as-sumindo as características rieum verdadeiro estado de crisenacional. Grande parle das in-düslrias estav!.m paralisadasou em vias de paralisação, co-mo conseqüência da crescentediminuição do poder aquisiti-vo popular; as falências co-mereiais aumentaram em mé-dia jamais anteriormente re-Sislrada e o desemprego naindústria alcançava um Índicepor demais alarmante, comuma cifra estimada em R00.000operários inativos em todo oTais.

Completavam esse quadrodecepcionante os vencimentose salários insuficientes diantede constante e desmedido au-menlo do custo de vida, oatraso nos pagamentos a íun-cionários públicos e aposenta-dos, assim como a morosidadecrônica rio Estado para enfren-tar as dívirias para eom os for-necetíoros e conlralistas.

Todos esses íatóres se con-jugavam para criar o iminen-te perigo de provocar na Ar-gentina um abalo econômicode imprevisíveis conseqüênciasc rie difícil recuperação pos-terior. As primeiras medidasrio governo Arluro Illia foramtão drásticas e rápidas quan-to o exigiam as circunstâncias.A urgência em oferecer um de-safógo imediato ã população,para fortalecer o ânimo geral einjetar o otimismo inicial quepermitisse unir vontades na du-ra tarefa rie contrabalançar os

íatóres negativos, encontrou noveterano médico rural, eleva-rio à Presidência da Repúbli-ca, a terapêutica mais adequa-da, de acordo com as ciretíns-láncias, A inércia e a ocipsi-dade rio aparelho produtivochegavam á beira do caos.

Inflação controlaria

Alterando de forma funda-mental os esquemas de seuspredecessores, Arturo Frondizie José Maria Guido, que carac-terizárám sua política de go-vêrno sob o signn da austeri-dade e da deflação, respectiva-mente, o sr. Illia enfrentoucom firmeza o processo de in-fiação controlada, com suces-sivas emissões de papel-moedaque tiveram por objeto inore-mentar o meio circulante eíe-tivo c concedeu empréstimosrie emergência,.com o mesmofim, utilizando o potencial dosbancos oficiais, favorecendo ossetores agropecuário, industrial

e comercial. Desse modo, empoucos meses, se pode expe-rimentar um pequeno alívio.Foram postos rapidamente emdia os vencimentos atrasadosdos funcionários públicos e.aposentados e se efetuarampagamentos aos credores doEstado.

Não obstante os esforçosiniciais, fêz-se sentir a falta deuma autêntica e harmônicaplanificação governamental, fa-lor que na realidade levou aofracasso a maior parte dos pro-gramas de desenvolvimento eexpansão econômica postos emprática em épocas anteriores,O custo se havia elevado brus-camente, apesar de já ter su-bldo muito, mas, como o.» sa-lários não foram aumentados

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SÚMULA"!.' Pagina

Comércio Exterior VulnerávelOrganização Internacional de ComercioContração no Mercado dí ImóveisPreco único para Derivados de PetróleoUsinas Nucleares: Custo em DeclínioImportância ria Pnrlovia BR-31

Ultima Patina

Petrobrás em NúmerosAfíaltoEscolha ris Técnica

citmadoi cm'M»os rrnblemas riecorren*.. do.írave deficil de ener*•" ".e',-iu

quc jo registra-

nem se reduziu o índice rie rie-semprégo, a crise se. aguçou,ao invés dc chegar ao fim.

Em vista do exposto, surgiua imperiosa necessidade de es-truturar um programa concre-to de governo em matéria eco-nómica. procurando soluçõesválidas a longo prazo. Esse éo objetivo do Plano Qüinque-nsl de Desenvolvimento, queabrangerá o período de 19641969, data em quc termina omandato do atual governo, eem cuja elaboração trabalhamativamente, os organismos es-tatais competentes.

Endividamentocx terno

Segundo disse n ministro daEconomia, garantiu-se aos pai-ses credores, à vista de cifrasno quc concerne ao aumentorias reservas de ouro o divisas,a plena solvência do Pais quan-lo ao cumprimento normal deseus compromissos financeirosinternacionais, dentro dos pra-z os estabelecidos. Deixou-seaberta a poria para a ulteriorrenegociação <le algumas divl-tias contraídas a curto prazo,para estender sua gradualamortização a prazos mais lon-gos, e para promover a oblen-ção de novos créditos.

Com esses recursos prove-nienles do estrangeiro e osrecursos disponíveis no país nabase da poupança nacional,calcula-se realizar um amploplano qüinqüenal de desenvol-vimento sem comprometer asfinanças internas.

Em seu contato com a im-prensa, o ministro da Economiaabordou apenas suas enlrevis-las na Europa, não tocando nasrelações com os Estados Uni-dos. mas sabe-se que o gover-no argentino deverá estabelecera sua estratégia econômica comaquele pais partindo dc outrospressupostos.

A medida qup anulou os con-tratos petrolíferos assinadospelo sr. Frondizi. apesar doque se diz. em contrário, cs-triou sensivelmente os investi-noies norte-americanos e par-licularmente as esferas gover-namentais dos Estados Unidos.j\ão obstante desmentidos ofi-ciais, há indícios dc que osmencionados contratos serãoobjeto de. discretas renegocia-ções. procurando eliminar ouatenuar sobretudo as cláusulasque iam dc encontro aos inte-lésses do patrimônio do VPF,monopólio estatal do petróleo.

O ministro da Economia na-lientou que. se está trabalhan-rio com um critério objetivo eque a Coordenação de Plane-jamentn Econômico há dc pio-duzir soluções concretas, qucpermitirão ao Pais sair da cs-tagnaçào atual c promover oprogresso social em Iodas asesferas, "a menos que surjamimprevistos". A dura experién-cia está á vista. Toda vez qucse verificam mudanças minis-leriais, mudam infalivelmenteos planos vigentes, e isso 1c-vou à deterioração paulatinada economia argentina. O paisestá vencendo uni longo perio-do de instabilidade, de mar-chás e contramarchas, seja porinteresses políticos em jogo,seja pela pressão dos chama-dos "fatores paralelos de po-der".

A solução tem duas faces.Ou ie aplica um plano de go-vérno como o projetado, paraser cumprido sem alterações,sejam quais forem os respon-sáveis por sua realização, ouse procede a uma separação daparte política da parle técni-ca, nos allos níveis executivosda economia nacional, para queesta possa estar inteiramentea serviço ria comunidade e náori» interesses secundados; Oexemplo « dado pelas naçõeseuropéias, cujos grandes planosd» governo estão sempre a sal-vo dos imprevistos políticos-

Por oulro lado. é precisolembrar que. no exterior, in-leressa mais o grau de rum-primento da Argentina em re-iacio a seus compromissos fi-nanceiros. do que o êxito ouo fracasso em si dos progra-mas econômicos internos. .Masn» frente interna a perspeoti-va » muito diversa. Aqui con-ta fundamentalmente a con-fiança que os governantes sai-ham inspirar ao povo. A fé' » convicção dc trabalhar paraum fim válido constituem aalavanca indispensável para ele-var a produtividade e transfor-má-la em fonte de riqueza obem-estar para todos. Todoplano governamental, que nãosuscite um amplo e espnntá-neo apoio coletivo porie ficarri» antemão condenado an fra-rsssn. porque n povo argrnli-nn está rsnsadn de "experién-fias" econômica», que a nadaconduzem em definitivo. —tTRANSrRESSi:

CAFÉ:

EXPORTADORESATACAM PRIVILÉGIOS

—'¦ A Associação de Exportadores dc Café doEstado da Guanabara apoia o Acordo Internacionaldo Café e reconhece nesse instrumento um fator deestabilidade nas cotações do produto. Não pode, po-rém, deixar de protestar contra o critério quc foi es-tabelecido para a distribuição de cotas entre os ex-portadores — eis o quc declara o sr. Nelson BrandtMaciel, presidente da entidade, em memorial envia-do ao diretor de comercialização do IBC.

Afirma o sr. Brandt Macielque esse critério foi adotadocom o propósito de "confirmarprivilégios e monopolizar as ex-portaçóes enlre os que, emcondições normais, não teinmeios de participar do comer-cio exterior do café". Acres-cenla que não se levou cmronla a tradição e que se at ri-IJliivi ao IBC o arbítrio na dis-trlbúiçàó dé* 30'; das quotas,não se revelando o critério pa-va o exercício dc tal arbítrio."Criou-se, em conseqüência,•im odioso e espúrio mercadotle "vendas de quotas", peloqual os beneficiários dos an-ligos privilégios coletam royal-lies aos verdadeiros exportado-te»", disse o presidente da As-'ociaçán.

ContrabandoPassando a tratar do abasle-

cimento interno, diz o sr.Brandt Maciel que "o'subsidiosn consumo, através da venda,*» preços irrisórios, de cafés dóIBC às torrefações, tornou-se.

com o passar dn tempo, umverdadeiro estimulo ao contra-bando. O consumo interno es-lá sendo abastecido com o pro-cinto da torrefaçào dc cafés in-feriores, como regra. No en-lanto. proliferam "torrefações"que, na prática, são ent repôs-ios de conlrabandistas". Se-gilhdo o memorial, a Associa-cão de Exportadores já se di-ligiu ao ministro rio Planeja-menlo. frisando a necessidaderi» serem abolidos tais subsi-ihos, os quais, contribuiriampara deprimir as colações docafé brasileiro no exterior.

'1*1 VI légios

\ãn obstante ns resultadosria ação da Comissão Parlamen-lar de Inquérito sóbre. o café,declara o sr. Brandt Maciel queo regime de privilégios não foiextinto. "Os privilégios conre-riidos a alguns, nn comércio dncafé, declara o memorial, sãoimediatamente transferidos aosimportadores. O pais c quempaga".

Basta diz.er que o produ-lo nnrte-americann chega aoBrasil a um preço CIF in-féririr ao simples frete Re-rife/Santos. O custo déste <srie 19.290 cruzeiros, por to-nelada de fosfato natural,enquanto o custo do trans-poiie desde a Flórida(EUA) até Santos, é rie10/12 dólares. i\'o entanto,a distância entre a Floridae Santos é quatro véz.esmaior do que a distânciaentre Recife c Santos.

Capacidade oriosa

Em conseqüência disso, aFosforita está operando comlarga margem de capacida-de ociosa, e a tendência épara o agravamento da si-Inação. Não obstante, vastasiazida? de fosfato natural,oc origem sedimentar, dcmúltiplas aplicações e fácil-mente industrializáveis, gra-cas á sua natureza, encon-fcram-se quase junlo ao pôr-to rie Recife, no Municípiorie Olinda.

Trata-se rio único local,no Pais. em que Ia! espécietle fosfato foi identificado.

Jazidasde cobrena Bahia

. Duas importantes jazidas decobre foram encontradas aoleste rias cidades de Juazeirot Senhor do Bonfim, no inte-tior da Bahia, por uma equippde geólogos da Escola de Genlogia ria Universidade da Ba-hla, após a realização de pes-quisas numa área dc 9.000 me-lios quadrados.

Segundo os técnicos, há pos-sibilidade de que a descobertaabra novas perspectivas paraa pesquisa daquele metal, emMija importação o Brasil gas-!«, anualmente, .10 milhões dodólares. As jazidas foram en-contrarias mediante a utilizaçãodo sistema de prosperção geo-química, ou seja, por meio daanális» rie Iraços de cobre en-contrários nas zonas indicadasem fotos aéreas.

A equipe de pesquisadoresera chefiada pelo sr. RieharriLewis .Ir., lécnicn da Agênciapara o Desenvolvimento Inter-racional. Para a realização da»pesquisas, o Instituto de Qui-mica da Universidade ria BahiaInstalou o melhor * mais mo-demo laboratório do Brasil, vi-sando especialmente ás pesqui-*»s íeoquimicas.

Segundo relatório da equipp.para a exploração industrialdas jazidas ora descobertas, se--»o necessários investimentosno tn|al de 100 milhões rie rió-lares, em equipamentos, ener-gia elétrica, cifradas, ele. Suaexploração somente será cn-merria! casn seja localizado odóhrn rias reservas já verifica-cas na arca.

econômico

FRETES AMEAÇAM AFOSFORITA OLINDA

Está í.meaçada a existência da Fosforita Olin-da S.A.. a maior fábrica dc fertilizantes do Pais.Criada há poucos anos para atender ao mercado na-cional de fosfato, sua produção está caindo vertical-mente desde 1959, pela simples razão de que, devidoao frete maiitimo, o produto estrangeiro é impor-tado em quantidades sempre maiores pelo seu preçocompetitivo.

E as jazidas sáo uma daspoucas existentes no mundointeiro. Nesse local a Fos-forita Olinda instalou suausina de mineração e be-neficiamento, dimensionadapara atender a lodo o con-sumo nacional. O frete ma-ritinio. entretanto, e as des-pesas de carga c descarganos portos nacionais, vãoacabar sufocando ésse em-preendimento.

Projetosindustriaisem Minas

BELO HORIZONTE (Su-cursai i — Quarenta * cincoprojetos industriais de todasa; regiões do Estado de MinasGerais, totalizando investi*mento de dois bilhões e tre-vento; milhões de cruzeiros,já foram financiados peloBanco do Desenvolvimento rieMinas Geiais, até a última se-mana. Dêss» total, seiscentos equarenta milhões foram pro-venient.es de participação doBDMG. segundo informa opresidente daquele estabeleci-mento. prof. Paulo Camilo deOliveira Pena.

Entr» as empresas qu» járeceberam financiamento figu-iam as de autopeças, mecá-ficas, laticínios, produtos qui-micos, papel, refrigeradores,artefatos de alumínio, produ-tos agrícolas e outros ramosindustriais. Além desses, exis-tem. ainda, vários projetos emestudos pelo Banco do Desen-• olvimento. aguardando lihe-

ação de financiamento.

PROJETOS

O total dos investimentosa Unge precisamente a CrS ..:: 367.056.000.00. O montante fi-iiauciario p»lo Banco do Dc--envolvimento é de CrS ... ,643.931.000.00. O número deempregados a serem aprovei-lados, em decorrência destesprojetos e rie 1.600. Vale dizerque cerca de oito mil pessoasforam beneficiadas diretamen-t» com o; empreendimentos,apoiados financeiramente pelohDMG. O acréscimo rie fatu-lamento é ria ordem de 25 bi-lliôes rie cruzeiros por ano. E>-lima-se. ainria. que perto rieC:S 13 bilhões em matéria--puma- regionais serão movi-liientatías pelos projetos finan-nados.

Os projetos, financiados pe-In Banco do Desenvolvimentori» Minas Gerais, estão dlstri-huidos pelos seguintes setores:13 empresas, no setor de In-dústrias alimentícias e rie ves-tuárin: 15 fmpresa- no setorri? Indústrias mecânica- » desiderurgia: 4 empresas no se-tor rie auto-pera-; 2 nn setorri» artefatos ri» macieira: 2 noseior de produto» químicos; 5nn setor ri» laticinin-: » no«-»tor»s ri» pan»!. fertilizam»-.»"t»fatn; ri» alumínio. r»rãmi-ra. 1 empresa em caria.

ECONOMIA CHILENA:CRESCIMENTO EENTO

Carlos Prat Echaurren

Santiago (FNS) — A poucos meses do término

do mandato do presidente Alessandri, manifesta-scno Chile uma opinião amplamente favorável ao tra-

balho realizado pelo seu governo Apesar do recru-descimento do processo inflacionário, nos últimos trêsanos, o atuai governo tem a seu crédito meritória.srealizações, em particular rio campo habitacional, onde

apresenta a construção de mais dc 100.000 novaisresidências, é em seus programas dc obras públicas,onde se acham à vista milhares dc quilômetros dc

estradas pavimentadas e um número considerável dc

novas escolas c hospitais espalhados por lodo o pais.

Iam quc o produto bruto chi-leno cresceu dc 118';, nos anosrie 1940 a 1062, mas o incre-mento se reduz, a 25r,'i se loconsidera o crescimento da po-pulação no mesmo, período.Quer isto dizer quu o ritmode crescimento da economiachilena é. lento. O aumento II-quido anual da renda por habi-lantc é dc 1.4*r, incrementoque náo permite duplicai* arenda senão depois de oitental oito anos, o quc significa umlongo período de pobreza obaixo padrão de vida.- £ssecrescimento não correspondeàs exigências sociais do mo-mento nem às necessidades dedesenvolvimento dc um paisdisposto a progredir.

í: digno de nola o fato doquc o produto nacional acusaconstantes flutuações. A cadaalia satisfatória na renda percapita, segue-se uma contraçãoimediata. Em 1945, a renda na-cional teve unia expansão daordem dc 11,1%"; mas dois anosdepois sofreu uma . contraçãode 5,6r; . Em 1953. a expansãofoi dc 8r;, mas dc novo doisanos depois se reduziu dc 3,7Çó.Essas flutuações periódicas con-linuam até hoje. O ano de 1961assinala uma expansão dc 8,1 r«,seguida dc um aumento dc 5%,em 1962. Agora, inegàvelmen-le, o país atravessa um perio-rio critico de retração. Os ai-los e baixos resultam, ao quuec acredita, dc íatóres inflado-nários, quc primeiro aceleramo depois refreiam o processoprodutivo. Contra isso reagiuo presidente Alessandri apre-sentando o Plano Deccnal deDesenvolvimento Econômico, jáaprovado pelos órgãos técnicosda Aliança para o Trogrcsso.

Comércio exteriorO desenvolvimento econòmi-

co do Chilo é lento, principal-mente em conseqüência da másituação do Comércio exterior,í; óbvio que um melhor padrãorie rida se traduz em maioresImportações, enquanto nãoexia-tir uma boa diversificação in-dustrial interna. No Chile, osgastos com importações 1èmultrapassado a receita dc riivi.sas, como vimos. Tudo indicaquc os aluais recursos canali-záveis para o comércio exle-rior serão insuficientes paraequilibrar o balanço de paga-mentos, pois o Chile não dis-põe dos capitais necessáriospara instalar grandes empresastlc produção exportável.

Ao mesmo tempo, o governodeu início a uma nova refor-ma agrária realista e a umplano de colonização dos ter-ritórios austrais, permitindo as-sim a distribuição de milharesde hectares enlre os novosmeeiros c colonos. Tambémrecentemente obleve o govêr-no Alessandri a aprovação dcuma reforma tributária adequa-ria às necessidades fiscais c andesenvolvimento econômico dopaís. Por isso é que o presi-dente da República goza damais ampla estima popular, omreconhecimento à simplicidadeda sua vida e à austeridadecom que desempenhou suas ai-tas funções.

Apesar de suas realizações,o atual governo não conseguiualcançar progresso satisfatóriona melhoria das condições devida das classes populares. Ostrês milhões de chilenos inte-grantes do setor agrícola ga-nham salários inferiores a 50centavos de dólar, soma irri-sória, mesmo que se conside-rem outros benefícios que re-cebem. Em geral. TO''» dos tra-balhadores industriais do paisganham um salário que esláabaixo dn mínimo vital, em vir-lutlc do falo de quc a àgricul-tura e a indústria suportam opeso rie uma crônica descapi-lalização, quc impede a moder-nizaçáo e o empreendimentode novas iniciativas dc inver-são.

Sòfisma''Com o sòfisma de náo agra-

var a inflação", declarou umsenador chileno, mantém-se opais na prostração do subde-«envolvimento; enquanto se en-gendra o mais curioso de to-dos os fenômenos econômicos,isto é, a intensificação do pro-cesso inflacionário a par dcuma redução da capacidadeaquisitiva interna. Por essa ra-zào, ao discutir-se um projetorie reajustamènto de saláriose vencimentos no setor públi-co. ficou demonstrado que nãohá novos financiamentos a des-cobrir nem impostos a aumen-tar. Chegou-se. no Chile, se-gundo expressão dc um parla-mentar, à saturação tributáriae à extinção da imaginaçãocriadora dc tributos.

O Chile financia grande par-le de seus investimentos pú-hlicos com créditos do exterior.A receita pública náo chegapara cobrir oitenta por centodos gastos: os vinte por centorestantes são cobertos median-le o endividamento interno eexterno, o que torna cada vezmaior a pressão que exerce ofisco sóbre a economia nacio-nal, apesar de já estar parti-ripando do produto nacionalbruto com cerca dc vinle porcento, percentagem considera-ria demasiado alta para um paisque precisa acelerar o seu dc-.¦envolvimento.

Drfí nls

Por oulro lado, considere-sequc o Chile mantém um ba-lanço rie pagamentos riefieilá-rio, apesar dos controles eproibições que se vêm aplican-rio nos últimos anos. Em 1960.o balanço chileno acusou de-ficit rie 48 milhões rie dólares.Em 1961, o déficit se elevoua 147 milhões. Em 1962. rogis-troii-sc novo déficit dc 79 milhões. ao passo quc cm 1963o saldo negativo foi superiora trinta milhões dc dólares.iVaturalmenle. Iodos ésses de-ficils têm sido cobertos cmgrande parle com empréstimosexternos.

As contas nacionais da Cor-poracióii do Fomento assina-

Exposiçãofrancesa

Uma "Exposição Francesa daMedida e da Eletrônica", ttrga-nlrada por tim grtlpo de tons-trutores privados, está se rea-llzando no Museu Politécnicode Moscou. Reúne 40 constru-tores, apresentando 500 apare-Ihos repartidos cm 1.200 me-Iros quadrados, desde máqui-nas de calcular analógicas deuma tonelada aos analísádoresIransistorizados a 4.096 canaispara a física nuclear. Confe-rências sóbre toda a matéria.Como se sabe, uma exposiçãoanáloga cm 1960 ne.sU Capitalalcançou vivo sucesso com ..22.000 visitantes tendo sido75'*; dos aparelhos expostosvendidos. A exposição de ago-ra. reservada aos "especialistassoviéticos", foi inaugurada pe-lo embaixador de França o pe-Io presidente da Câmara daComércio dc Moscou, srs. Bou-(let c Xeslcrov.

A correspondência pa-ra o Suplemento GconA-mico deve ser dirigidaao redator responsável,Gilberto Taim.

Correio da •.*«»y&

atribui-se o privilégio de nãcpublicar matéria redacionalpaga a não ser caracterizadacomo tal. Nomes de firmasou produtos, que apareçamem textos de noticias ou ca-mentários, são citados parimelhor clareza da matériaAssim assumimos inteira re&ponsabilidade por toda mate-ria redacional que cditamosl

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CORREIO DA MANHA, Domingo, 14 do Junho de 1964 th0 Caderno

COMÉRCIO EXTERIOR VULNERÁ VEL FASE DE CONTRAÇÃO NOMERCADO IMOBILIÁRIO

Preço único para os¦ derivados do petróleo

A uniformização dos preços dos derivados do

petróleo, nos vários centros consumidores do país, émedida que se impõe. Ela concorrerá para. corrigiros profundos desníveis de produtividade e de custosentra as diversas regiões, cuja riqueza está ligada àobtenção de energia de petróleo.

Pela tabela em vigor, veri-üca-se que os preços a quechegam tais produtos, no in-terior, atingem às vezes, cèr-ca de 30% acima dos níveisvigorantes no litoral. A ga-solina, que no Rio é vendidaa Crf 84,20 alcança CrS ...96,90 em Uberlândia e Cr$ ..100,40 em Brasília, e cheganum mesmo Estado — MatoGrosso — a variar de pre-ços: Cr$ 100,40 em CampoGrande e Cr$ 103,70 em Co-rumbá.

Variação maior ocorre emrelação ao querosene c óleociiesel: litro de querosene noRio, Cr$ 83,12; em Uberlán-dia, Cr$ 98,00; Campo Gran-de, Cr$ 102,68; Goiânia, Cr$103,24; Corumbá, Cr$ 106,97. óíeo diesel: Rio, ..Crf 66,80; Uberlândia, Cr$79,80; Campo Grande. CrS .81,60; Goiânia, Cr$ 84,30 cCorumbá; Cr$ 84,80.

.Pretensão antiga

Às vantagens da uniíorml-zaçSo de preços dos deriva-dos de petróleo vêm sendo

•preconizadas há 30 anos, pe-los legisladores e técnicos,Noi considerandos do Decre-to,395, de 29/4/38. que de-clárava de utilidade públicao abjutecimento nacional depetranOi o legislador realça-vas conveniência de se pro-ver,«m todo o Pais, a dislii-bitijão de petróleo e seus de-rivadoí, em condições de pre-ços tão uniformes quantopoíltvflís. Igualmente o De-crsto que organizou o Con-selMo Nacional de Petróleo,ao<"defínir >s funções do nò-vofórjiãorf atribuiu-lhe o en-carga ds uniformizar em to-da o território nacional, ospratos dos derivados de pe-

J66 ' seria fácil, naquele

MOtoV a execução dessaMa. Na composição dospà de venda de tais pro-• lntervínham elemen-complexos e dispares,como: preços CIF nos

portos de entrada; impostose taxas federais, estaduais emunicipais, cada uma comcálculos completamente di-versos; taxas e despesas por-tuárias de valores completa-mente diferentes, etc. íssesobstáculos íoram em grandeparte eliminados pela Lei n.°3, que deu aos Estados acompetência de fixação doimposto de vendas e consig-nações, e a Lei n.° 4, queinstituiu o imposto único sô-bre os combustíveis, e liqui-dos de petróleo.

Mola final

O CNP viu reforçada aindamais a sua missão, pelo Art.17 da Lei 2975/56, que lheatribuiu a competência de li-xar os preços de venda dosderivados de petróleo para orevendedor atacadista, bemcomo para os varejistas dis-iribuidos nas diversas basesdo território nacional, paraperíodos c em relação aos de-vivados que o governo jul-gasse conveniente. Além dis-so tomou uma série de pro-vidêneias visando à unifor-mização de preços, as prin-cipais das quais estão conti-das na uniformização dasdespesas gerais das Compa-nhias, dos valores CIF de im-portação e a criação do Fun-do Fundo de Fretes.

Instituído em 1957, o Fun-do de Fretes foi a medida demaior alcance, pois unifor-mizou as despesas de trans-ferehcia.no litoral, pela climi-nação das diferenças do fre-tes marítimos. Resta ao CNPunificar apenas as despesasde transferência no interior,para chegar à meta final dauniformização dos preços dosderivados de petróleo. Essauniformização poderá ser Xei-ta por etapas, de modo a irabrangendo progressivamen-te as diversas bases de pro-vimento existentes no terri-tório nacional c para as quaiso tabelamcnto do CNP é cia-borado,

©SINAS NUCLEARES:CUSTO EM DECLÍNIO'', "Um

contrato para a construção da maior usinaelétrica nuclear do mundo, em Wylfa Head, na Ilhade; Anglesey, ao largo do norte do Pais de Gales, eque terá capacidade de 1.180 megawatts líquidos, foiconcedido pelo Conselho Central de Eletricidade daGrâ-EIretanha ao grupo formado pela English Elec-tri?, Babcock and'

"Wilson e Tayior Woodrow Atomic

PdWer.

O mesmo grupo é respon-sávíl |&t* dua* outras usinaselíÊficaS nucleares na Grã-Bretanha -j- uma usina de50Ò: UJígawatts, em HinkleyPoiht, onde o reator númeroum coiueçou a ser carrega-do de íombustivel em abril,e ojjtfà de 580 megawatts,em' Sii;ewell, que deverá en-trar em funcionamento noano que vem.

,0 contrato

O valor do contrato paraa çonsírução da usina de.Wyljfa é de apenas um pou-co laal? de 80 libras ester-liqui por kilowatte atinge otd|id (fó 105 mllhSas c*e li-brtf fíterlinas. QuandocojtmUtadoSf todos os gastosdoConielho Central Geradorde jÉüetricidade -~ como, porexemplo, ò preparo do local,a compra de equipamentode transmissão o aumento desalários, etc., o custo finalda usina estará perto dascem libras esterlinas por ki-lowatt. Com o coeficienteda carga a 75%, vai-se terum. custo de geração de 0,6penees por kilowatt-hora,mesmo Quando uma aobreta-xa especial de l,5fo fôracrescentada à atual taxa dejuros de 6% (para confor-mar-se com a decisão doGoverno britânico que esta-beltccu maior grau de auto-financiamento para as neces-sidades de capital na jndús-Iria abastecedora de eletri-cldaile) • quando ae aplicarum ptfíodo de amortizaçãode apenas 20 anos.

À uei naA usina de Wylfa, como

todas as usinas do Conselho,conterá dois reatores iden-ticos, servindo a uma únicacasa de turbinas c a um tini-co mecanismo de distribui-ção. Os reatores terão umlugar comum de carrega-mento, para economizar es-paçtj e equipamento de rea-basteámento — pormenorintroduzido, pela primeiravez, em Sizewell.

Recipiente depreisão esférico

Um pormenor destacadodn projeto dos reatores é ouso pela primeira vez, deum recipiente de pressãoesférico, de concreto proten-dido. O recipiente acomoda-

rá tanto o núcleo do reatorcomo o equipamento detransformação do calor, mon-tado çircularmente em tôr-no dele, como uma únicaunidade aquecedora.

Os sistemas de proteção se-guem as práticas convencio-nais, mas a sala de controleuma para toda a usinaíoi muito simplificada. Is-so foi tornado possível pelautilização de equipamentode processamento de dadosque, por exemplo, seleciona-rá automaticamente o inicia-dor de uma cadeia de defei-tos e dará instruções visuaissobre o apropriado curso deação. Tomou-se cuidado pa-ra evitar a apresentação deinformações antes que elassejam necessárias.

Outro novo aspecto dausina será o sistema de es-tocagem de elementos com-bustíveis usados, em tubosde aço inoxidável resinadospela circulação natural de arem torno deles.

Experiências mostraramque mesmo logo depois desuaretirada do reator a ele-vação da temperatura noselementos se mantém em li-mites seguros. Acredita-seque o método seja mais eco-nómico que o de estocagemem tanques, onde a corrosãoe os subseqüentes problemaspodem causar gastos extras.

SiihcontralanlegOs _ principais constrüto*

res já começaram as opera-çoes, mas 30% da obra se-rao confiados a outras in-dúslrias e duas importantesarcas de trabalho serão co-bertas por membros de ou-tros grupos nucleares.

Petrobráscom brocas

nacionaisA Krnpp iniciou a fabrica-

çío no Brasil de brocas rotati-vas para sondas, destinadas àperfuração de poços petroiífí-ros. A fabricação destina-se aatender cm breve ás necessi-dades totais da Petrobrás, per-mitindo inclusive a expansãoda pesquisa petrolífera comsensível economia de divisaspara o País, tendo em vista oelevado custo das brocas.

As brocas atualmente utili-zadas pela Petrobrás sio im-portadas em sua totalidade. Asua fabricação no Brasil estásendo possível com a colabora-ção entre a firma Brasquip, aKrupp Metalúrgica Campo Lim-po S. A. c a Petrobrás, deven-(In a primeira encomenda serentregue no próximo mes deoutubro.

As broca.- rotativas estãojendo forjadas pela Krupp emsua metalúrgica na cidade pau-lista-te Jundial.

"Já se íêz referência, no curso do debate, à vulnc-rabilidade do comércio de produtos primários noqual se baseiam as economias da maioria dos paísesem desenvolvimento. A única justificativa para queinsista nr; matéria é que o meu país oferece umexemplo clássico de tal vulnerabilidade", declarou emdiscurso perante a Conferência de Comércio e Desen-volvimento, reunida em Genebra, o chefe da delega-ção da Birmânia. 70 a 80% da receita total dedivisas da Birmânip; que é o maior exportador dearroz do mundo, dependem da exportação desseproduto. i

O meu país elaborouum plano global de desen-volvimento nacional, logoapós a guerra, quando a suaexportação principal, isto é,o arroz, experimentou altarápida e considerável de pre-ços. A estrutura financeirado plano, sobretudo na par-te de recursos externos, ba-seou-se em projeções a lon-go prazo da receita de divi-sas gerada por êsse produto,estabelecidas com base naopinião de técnicos nacionaise estrangeiros. Mas, prosse-.guiu o delegado da Birmá-nia, apenas começava a to-mar impulso a execução doplano de desenvolvimento, opreço internacional do arrozbaixou em quase cinqüentapor cento, o que desorgani-zbu por completo as basesfinanceiras do plano. Comoconseqüência, teve que serabandonaria a sua execução,com efeitos nocivos sôbrc aeconomia e o processo deplanificação. Tais efeitosainda se fazem sentir. Se jáentão existisse um plano in-ternacional de financiamen-to compensatório, como oque agora propõe o secreta-rio-gcral desta Conferência,o dr. Raul Prebisch, talvezo meu país tivesse evitadoessas desastrosas conseqüên-cias.

Tem-se declarado, emvárias publicações especiali-zadas, que o volume das ex-pOrtáções oriundas dos pai-ses menos desenvolvidoscresceu a um ritmo anual de3,6% Ha década de 1950 a1960, ao passo que o volumerias importações aumentouanualmente em 4,6To nomesmo periodo. No que dizrespeito à Birmânia, acres-cenlou o delegado, a expor-tação aumenldu anualmenteem 4%. ao passo que as lm-portações cresceram a umritmo, anual de 13%. Essespoucos fatos e cifras revê-Iam plenamente os proble-mas que enfrenta uma eco-nomia baseada na exporta-ção, como a ria Birmânia,cujo comércio exterior cons-tltui mais rie vinte por centorio seu produto nacionalbruto.

Competição agrícolaO representante asiático

chamou a atenção para di-versas causas e efeitos dosproblemas internacionais dosprodutos de base, conformediscursos de outros delega-dos. Em nossa opinião,acrescentou, o problema fun-damental que afeta os pro-dutos primários consiste emQue, além de sofrerem a In-"luência de fatores naturais,como a baixa elasticidade daprocura em relação com arenda, o aperfeiçoamento de

sucedâneos sintéticos, a di-minuição de excedentes ade-quados para a exportaçãodevido ao aumento da popu-lação, etc, o setor agrícolados paises menos desenvol-vidos, que é íorçado a pro-duzir um excedente paradestiná-lo à industrializaçãoe a modernização, se vê com-pelldo a concorrer com umaagricultura muito mais efici-ente de alguns paises desen-volvidos. Tais paises conce-dem, além disso, subsídios pa-ra a manutenção dos seuspreços. Por outro lado, o se-tor agrícola dos nossos paisescompete com a agriculturarelativamente, ineficiente dealgumas nações, a qual é nãoobstante fortemente protegi-da è subvencionada por umsetor industrial muito de-senvolvido. Portanto, não setrata apenas de que as indús-Irias incipientes dos paisesem desenvolvimento tenhamque competir com as indús-trias. modernas dos paisesdesenvolvidos, mas tambémde que o seu setor agrícolaenfrenta uma competição ri-gida, e às vezes desleal, com-petição que provém do setoragrícola protegido dos pai-ses superindustrializados. Es-ta conferência, prosseguiu orepresentante asiático, deve-ria adotar medidas, positivaspara alcançar modificaçõesestruturais, não somente nospaises em desenvolvimento,a íim de diversificar e mo-dernizar suas economias, mastambém nos países de eco-nomia desenvolvida, com oobjetivo de eliminar o prote-cionismo agrícola e os obs-táculos que dificultam a im-portação de artigos semima-nu faturados e manufatura-dos procedentes dos paísescm desenvolvimento.

Acordos a longo' prazo

Quanto à conclusão deacordos a longo prazo, sobreprodutos de base, a delega-ção da Birmânia fez algumasobservações. Disse o seuchefe que talvez seja maisdifícil obter-se uma atuaçãomultilateral bem articuladanaqueles casos em que o co-mércio internacional de umproduto constitui apenasuma pequena proporção desua produção total no mun-do, dada a natureza margi-nal dos excedentes exporta-vels em poder dos paises cx-portadores, ou das necessida-des de importação dos pai-ses compradores. Nesse caso,talvez seja mais convenienteestabelecer convênios bilate-rais a longo prazo.Observou o chefe da delega-çâo blrmanêsa que, infelizmen-te para os países exportadores,

as propostas para a conclusãode convênios, a longo prazo,sobre produtos de base só sãoapresentadas quando os pre-ços internacionais desses pro-dutos se acham anormalmen-te baixos. Os países que sáopequenos produtores em ummomento dado, mas cujas pos-sibilidades são muito mais am-pias, sofrem também outradesvantagem, posto que, nosreferidos convênios, tende-seao estabelecimento de cotaspara esses produtores em -ot-vel relativamente baixo. Seíóiíse possível concluir acordosinternacionais a longo prazosobre produtos de base, nosquais se evitassem tais difi-caldades, prestar-sc-la umt-rande serviço tanto aos pro-clutores como.aos consumido-res. Os acordos internacionaisa longo prazo exigem cuidado-so exame de produto por pro-duto.

Financiapientocompensatório K

A respeito do financiamen-to compensatório, disse o de-legado da Birmânia, os pia-nos apresentados, como o doFundo Internacional de Esta-blllzação da Receita da Ex-portação, podem ajudar ospaíses quando experimentamdificuldades a curto prazo emseus balanços de pagamento,mas, em geral, nio podem serde grande ajuda se existe umatendência permanente á dete-rioração da relação de inter-câmbio, acompanhada poruma crescente necessidade decapital para o desenvolvimen-to a longo prazo. £ precisa-mente nesse contexto que ad-quire seu pleno significado oplano a longo prazo de finan-clamento compensatório pro-posto pelo dr. Prebisch. comoo demonstra amplamente o ca-so da Birmânia.

£ indubitável, declarou o de-legado, que os paises em de-senvolvimento necessitam decapital a longo prazo e a Ju-ros baixos para proqredlr. Assomas globais dos fundos dedesenvolvimento de que preci-sam são, realmente, muitomaiores do que os recursosprovenientes do Banco Mun-dial. e de outras entidades íi-nancladoras. Por outro lado.as subvenções que os paísesdesenvolvidos concedem aosque estão em vias de desen-volvimento, mediante acordosbilaterais, de governo ft govér-no. embora tenham a sua uti-lidade, tendem, por outro la-do. a adormecer a própria ini-ciatlva e confiança dos paísesbeneficiários. Ao mesmo tem-po, as conseqüências políticasdesses acordos bilaterais re-cordam o período mais agudoda guerra fria. Acreditamos,disse o delegado, que a épocaem que vivemos e o futuropara o qual marchamos sãoadequados para a oooperacãointernacional, e nâo para astensões. Por isso. é de desejarque ie explore a possibilidadede se descobrirem fontes adi-cionais de capital das naçõesmais industrializadas, paraestabelecer fundos de desen-volvimento. O melhor seguropam manter-se o ritmo dosesforços rie fomento econômi-co consiste na difusão dosmeios e dos recursos de ouepodem dispor os países tm de-senvolvimento.

Em face das condições vigentes no mercadoimobiliário diminuiu a construção de habitações dealuguei, mormente as destinadw às classes de possesmais modestas. Com o deslocamento de recursosparticulares para a edificação com fito de venda epara outros setores, o Estado tentou eliminar adeficiência habitacional construindo e concedendoempréstimos com fundos' de origem tributária ouarrecadados dos segurados das, entidades de previ-dência social.

Revelaram-se, no entanto,insuficiente* os meios mobi-lizados até o momento e aação das autoridades não as-sumiu a escala necessária.

Para avaliar-se que somasdevem ser levantadas paraeliminar no decorrer de umasérie de anos o atual defi-cit de habitações, convémmencionar que o investimen-to : imobiliário nos EstadosUnidos, considerado necessá-rio para assegurar quantida-de e qualidade razoáveis demoradias, é estimado em cèr-ca de 5% do produto nacio-nal bruto. Isto significa umemprego anual de aproxima-damente 30 bilhões de dóla-res. .No Brasil, que expe-rlmenta atualmente uma cx-pansio demográfica em voltade 3,5% ao ano, contra maisou menos 1,5% nos EUA, asolução do problema requeruma inversão anual compre-endida entre 5 e 10% do re-ferido produto nacional bru-to, ou seja, mais ou menos500 bilhões de cruzeiros.

Lei de inquilinatoDecorre, pertanto, do in-

suficiente número de mora-dias modestas de aluguel,determinado pela prolonga-da proteção unilateral da leide inquilinato, do desloca-mento das inversões parti-culares para outros setores,ocasionada pela inflação, eHa limitada existência defundos públicos, que umaparcela apreciável da popu-lação das maiores localida-des do Pafs, bem como daszonas rurais, dispõe apenasde habitações indignas, por

Bauru comenergia

da CHERPCumprindo seu programa de

extensão de suas linhas ás maisImportantes regiões do Estadode Sio Paulo, a CHERP passa

não poder custear as mora-dias de padrão superior.

Cumpre, finalmente, men-cionar a solução sistemáticado problema que o Estado daGuanabara está tentando.As novas moradias que cons-trói estão sendo vendidas emprestações mensais equivs-lentes a 15% do salário-mi-nimo vigente em cada mês.Esta quota é inferior à queo comprador teria que des-pender de aluguel para umahabitação razoável. O ajus-tamento do valor das pres-tações, quando aumentar osalário-mlnimo, evita que oEstado sofra excessivo pre-juízo, em termos reais, doinvestimento inicial à medi-da que a desvalorização mo-n»lária se fizer sentir.

PerspectivasAntes de empreender uma

solução do problema habi-tacional no Brasil, cumprepreviamente tomar conheci-mento da experiência colhi-da no passado e adotar en-tão nova política, isenta dosinconvenientes que já se fi-

zeram sentir nos últimos da*cênios.Uma sucessiva liberaçfio ,dos alugueis permitirá aSiinversores obter com o Um.po um rendimento norma

comparável com o produ.»de outros empregos de cani-tal, sem provocar uma bru---ca alta do custo da vidaTendo em vista que » rirn». 4.240 deu margem aiS :o preço de novas locações «aproximasse de um valo"que resultaria da lei da of-pta e da procura, a próximaetapa consiste em liberar oialuguéis de imóveis ocuna-dos durante n0 máximo 3anos e íteulttr um aumentodas demais locações. Pro--«guindo mais tarde no mesmasentido, obter-se-á a com-pleta liberação sem o- in-convenientes de um súbitoimpacto e os nivsis de custoida moradia se ajustarão «oipoucos à procura e a oferta.

O restabelecimento d»confiança na rentabilidadesatisfatória do investimentoimobiliário provocará a in-tensificação da aplicação dtrecursos privados em ben»de raiz destinados a rendaFacilidades de crédito e tra-tamento fiscal.adequado porparte do governo aos queconstruírem moradias desti*nadas às classts menos lavo*rscidas poderão acelerar umprograma de recuperação,Na medida dos fundos evíh*tualmente disponíveis, aUnião, Estados, municípios tautarquias complementarão,tal como o lêm íeito no pai»sado, a iniciativa privada,

IMPORTÂNCIA DARODOVIA BR-31

BELO HORIZONTE (Sucursal) — Falando itCORREIO DA MANHA sobre a necessidade de con.clusão da rodovia Belo Horizonte-Vitória, trechomineiro da. BR-31, o deputado João Batista Mirandafêz referência ao discurso que pronunciou na Assem,bléia Legislativa do Estado justificando o apressa-mento dos trabalhos naquela rodovia.

Pelo grande número de municípios que serãocortados pela rodovia Belo Horizonte-Vitória, verifi»'c-.-se que a estrada terá elevado sentido econômicoregional, uma vez que possibilitará a ligação do Lestedo Estado ao cejitro de Minas, regiões hoje prática-mente sem ligações adequadas.

O deputado Joio Batista Mi-randa ressaltou em teu discur-so que essa rodovia se destinaa um papel mais importante,dt elevado sentido nacional,qual seja o de ligar Vitória a

pírito Santo e o interior mato.grossense ao fácil alcance dupopulações mineiras de maiialto nível de renda, não devaser esquecida.

Cuiabá, integram.3 regiões em •Wovo »mp«cto?/Ü£?c?e.í,um i0,[*] de 1«« »* desenvolvem variados45.000 k\V i subestação abai- tipos de atividades com amplasxadora da Companhia Paulistace Força e Luz em Bauru.

A nova linha da' CHERP,com 132.000 volts de entrada,passará a reforçar o. abasteci-mento da grande cidade inte-rlorana, bem como de toda aregião circunvizinha.

Prossegue, portanto, aCHERP, dentro do Plano deDesenvolvimento Integrado, atarefa de suprir São Paulo deenergia elétrica.

perspectivas d« expansão co-mereial, dando-lhes ainda umacesso rápido com o exterior,através de um porto, que apre-sentará, aem dúvida, pela ca-paridade e sistema de opera-çáo, condições competitivas :omos maiores portos do pais. Suaimportância como estrada depenetração, quando atravessa oEstado de Goiás rumo a Cuia-bá, e sua viaualizaçio como viaturística da larga importância,quando coloca as praias do Es-

Organização Internacional de ComércioEsta semana, r.s cinco comissões principais da

Conferência das Nações Unidas sobre Comércio eDesenvolvimento cuidaram de dar os retoques finaisnos .relatórios que apresentarão às plenárias dareunião.

Durante a íase dos trabí.lhos nas comissões, ospaíses em desenvolvimento apresentaram propostavisando à criação de uma nova organização mundialde comércio.

A Primeira Comissão (deproblemas dos produtos bási-coa), estudando o projeto deseu relatório íinal, aprovou umprograma de trabalho paraacordos internacionais sobreprodutos básicos, visando a pro-porcionar aos paises em desen-volvimento meios para o atuprogresio econômico « social,inclusive programas asseguran-do a esses países, a qualquermomento, a possibilidade devenderem seus produtos a pre-ços compensadores.

A Comissão também aprovouum programa de medidas eações a fim de remover os obs-táculos que dificultam a am-pliação das oportunidades decolocação no exterior dos pro-dutos primários.

2." e 3." ComissõesNa Segunda Comissão (de

problemas relacionados com ocomércio de manufaturas esemimanufaturas) foram reco-mendadas medidas para aumen-tar os mercados nos países de-senvolvidos para importaçõesde produtos elaborados e semi-elaborados dos países em pro-cesso de evolução, inclusive ta-

Armazéminflável é

soluçãoUm armazém, inflável, ]an-

cado tm Londres, tem tido«norma iiiceiio para » estoca-«em de cereal», ameaçados pe-los inseto- e por fungos dasmaia variadas espéries. Num ar.mazém comum, torna-se obriga,tória a fiimlKaçSo com inseti-fidas. etc. Agora, através donovo armazém inílável, tornam-<• desnecesiarjai essas medidas,economizando-** tempo * pos*aibilitando maior eficácia aocombate i deteriorizaçio doscereais.

Portátil, a prova de ar. o ba-ISo de plástico tem na parte decima um tubo por onde é des-pejado o cereal a ser guardado.Quando cheio, todo o ar é expe-lido de seu interior, criando-seassim um vácuo parcial. Os in-«etoa que infestam o cerealmorrem por falta de oxigênio.Oa fungos, por aua vez, pelomesmo motivo n»o continuam aproliferar. (ENS).',*

rifas preferenciais a favor dospaises em desenvolvimento.

Entre os assuntos que moti-varam resoluções na TerceiraComissão isôbre comércio in.visível e financiamento da ex-pansão comercial) constaram osseguintes:

D Desenvolvimento regionalmediante órgãos regionais, taiscomo o Banco Interamericanode Desenvolvimento e o BancoAfricano de Desenvolvimento,ou em associação com os mes-mos;

21 Objetivos referentes acrescimento econômico e aju-da do exterior;

3) Um plano relativo k co-locação i disposição dos paisescm vias de desenvolvimento,por parte dos países adianta-dos, de recursos financeirosnum montante mínimo equiva-lente a 1% de suas receitasnacionais; e

4) Consolidação da dívida ex-terna dos países em vias dedesenvolvimento.

Acordos institucionaisA Quarta Comissão (sòbrc

acordos institucionais) aprovou,no dia 2 de junho, mediantevotação nominal de 83 a favor,20 contra e 3 abstenções, umaresolução patrocinada por 72países em evolução, no senti-do de que a assembléia-geralinstitua uma organização uni-versai para promover incenti-vo centraliiado a todos oi tra-balhos que digam respeito aocomércio internacional e ao de-senvolvimento.

A referida proposta prevê acontinuação da Conferência naqualidade de órgão das NaçõesUnidas, com reuniões de doisem dois ou de três em trêsanos. Possuiria a Conferênciaum Conselho Executivo de 53membros, ao qual caberia es-tudar a criação do novo ór-gão. Membros do Conselho se-riam 23 paises afro-asiáticosmais a Iugoslávia, 14 paises doOcidente, 9 latino-americanos c6 da Europa Oriental.

A resolução em questão me-receu o apoio dos países emdesenvolvimento e dos paisesd.i Europa Oriental, contra aoposição das principais potén-cias ocidentais e do Japão.Tanto o grupo de países daEuropa Oriental como um gru-po de 15 países ocidentais cn Japão haviam apresentadopropostas a respeito do prosse-guimento dos trabalhos por

parte de um órgão para o co-mércio internacional, mas ne-nhuma destas propostas chegoua ser submetida à votação.

O Paquistão, numa declara-ção em nome dos autores doprojeto, comentou que a dife-rença principal entre a propôs-ta dos 72 paises em desenvol-vimento e apresentada pelos 7paises da Europa Oriental con-siste na importância atribuídaàs futuras organizações inter-nacionais de comércio.

Acreditam, por outro lado,os países em desenvolvimentoque não deve existir qualquerpreceito ou dispositivo, restrin-gindo a autonomia das institui-ções comerciais ou subordinan-cio-as ao Conselho Econômicoe Social.

Na opinião do Paquistão, adiferença "mais critica" entreambos os projetos ae relacionacom a composição do ConselhoExecutivo e o processo de vo-tação na Conferência e no Con-selho.

Acham os países em desen-volvimento que a distribuiçãode 14 dot 40 assentos aos pai-ses desenvolvidos do Ocidente,como estes o propuseram, con-trariaria os princípios de umadistribuição geográfica «quita-tiva e daria peso indevido aospaises industrializados do Oci-' dente.

A Noruega, falando em nomedos palies adiantados do Oci-dente, disse que estes acredi-tam na conveniência da cria-ção de um mecanismo institu-cional para continuar a estu-dar a questão urgente da rela-ção entre o comércio e o de-senvolvimento, mas que tal me-canismo, para que seja eficaz,precisa basear-se em ctrtosprincípios aceitáveis para os di-ferentes grupos de peites re-preaentados neaia Conferência.

Numa recomendação foram-lada pelo Comitê pedir-se-ia aosecretário-geral das NaçõesUnidas providências cabíveis,inclusive medidas financeirasnecessárias, a fim de permitiro início, sem delongas, do tra-balho que se faz mister parapôr em prática as recomenda-ções da Conferência nn decor-rer do período entre o encer-ramento da mesma c a decisãoda assemblcia-gcral. Esta re-comcndaçào logrou aprovaçãopor 60 votos, com 19 contrac 2 abstenções.

Relações comerciaisA Quinta Comissão (sobre ex-

pansão do comércio internado-nal e agrupamentos econômi-cos regionais» aprovou cincodos 15 princípios quo se quervenham a reger as relações co-rricrctáls e n comércio interna-cional. Trata-se dos seguintesprincípios:— As relações econômicasentre os paises devem basear-se no respeito ao principio da

igualdade soberana dos Esta-cos;

Não deve fazer-se discri-minaçào por motivo de dife-renças em questão de sistemastconômico-sociais;

Todo pais tem o direitosoberano de comerciar livra-mente e de dispor livrementede seus recursos naturais;

A comunidade internado-nal deve preocupar-se com oprogresso econômico c social,da mesma íorma que deve aju-dar a vitalizar as relações pa-cificas e a cooperação entreas nações; e

As políticas econômicasnacionais e internacionais de-vem visar à consecução da di-visão internacional do trabalho.

Além disso, a Comissão apro-vou ainda resoluções sobre: es-tudos econômicos e sociais dezonas pobres; acordos a longotermo; problemas de comércioentre palies que apresentamníveis similares de desenvolvi-mento, que têm sistemas eco-nõmicos diferentes e que seencontram em fases diferentesde evolução; e reconhecimentoda participação governamentalno comércio exterior.

Conselho doCafé

agiu certoO temor de que o Conselho

Internacional do Café houvessecometido um erro ao nio ex-pandir aa quotas básicas quan-do at reuniu em abril fe moatrouinjustificado, diz. o "FinancialTlniM" de Londres. Oi preçosdo café rem caindo há doli me-sei e parece haver pouca eape-ranç» de uma volta kt alturasatingidas no começo do ano.

A dificuldade principal, obser-va o jornal, é a de que as com-pras multo fortes verificadas nocomeço do ano, quando pareriaprovável uma escassez nos au-primentoi, resultou em fortesvendas para julho.

Os estoques de cate tambémestüo altos na Europa * nos Es-tados Unidos e, em conseqüên-cia. oa vendedores classificam omercado de o mais estagnadodos tiltimoa anos.

Para o futuro, entretanto, asltuaçSo r.5o é «o depressivapara os produtores, acentua ojornal. X acrescenta: "Os pre-coa ainda e-tSo c&rca de 80 xelins n quintal mais alto parao robusta do que estavam nestaépoca no ano passado c, quandoo mercado se recuperar, a ofer-(a e a procura devcrSo ficar emrigorosa relação, levando emronta n milhão dp saras extrascom as quais o Conselho Inter-nacional dn Caie aumentou oeafé exportável, em aua últimarcuniSo". (B7"S).

Produção dediamantesindustriais

A primeira fábrica, exclusiva-mente destinada à produçio dediamantes sintéticos tm tida aEuropa,'foi recentemente lnau-gurada na "zona de comérciolivre" do Aeroporto de Ehannon,na Irlanda. A lenda ifibrt gran-dei estoques de diamantta naAfrle* do Sul, armazenados aobforlt guarda para Impedir umaqueda noi preços internacionais,parece carecer de fundamento,poli há uma procura geral dediamantes indurtriali que niopode ser mala atendida pelasminai.

O homem hi longo tempo es-força-se para produiir atua piá-prios diamantes, particularmen-tt gem»» para joalharia. Hámulto )á ie aabla que et dia-manttt lio iormadoi natural-mentt dt carbono, aujtito i ai-taa temperaturas t prntSes naiprofundtiai da eroata dt terra.At ttntatlvai dt rtproduiir tr-thtielahnentt tuta eondiçSei fo-ram lnieiadaa por Jamtt Ballan-tyne Hanna,

* na Eicécia, em1871. Outroí notáveis trabalhosno meimo campo foram realiza-doa por Html Moiiian, naFranca, no comlço do têculo, epor Ilr Wllliam Crookea t lirCharlei Parioni, nt Inglaterra,há algum anoi.

Em teoria, oa diamantes po-dem ter produzidos iubmeten-do-at o grahlt t preisSei dt700.000 e l.SOO librai-pèao porpolegada quadrada t A tempe-íatura entre 1.900 t 2.300 grauscentígrados. Na prática, o pro-cesso depende, de controles ex-tremamtnte delicados e oi cien-tistas t engenheiros d Shannonnio tetio diapoatoi a discutir osmétodoi que utilizam.

Aa Instalações da Irlanda dis-põem de vinte e quatro pren-aai hidráulicas, acionadas porbombai de tltt preuio. O calorA fornecido por reguladores dtvoltagem de 10 qullovátios,

O ciclo de produção leva maisou menos quinze minutos e cadaprerra pode produzir entre ume dez quilates (dependendo riaqualidade exigida) ne.«?e peiio-rio de tempo. Nas jtuas primei-ras fases, a fábrica poderá pio-duzir cerca de 750.000 quilatespor ano, no valor de uma librao quilate. (BNS).

Além disso, acrescentou »deputado, a BR-31,, no seu tri-cho Belo Horiíonte-Monlevade,sofrerá um novo impacto atra»vés da extensão da BR-ss a no»vernador Valadares. Ésse im>pacto te dará quer diretametvte, através das novas persp-ec-Uvas que se abrirão aos muni'cipios mineiros situados às suasmargens, hoje pràticamentisem ligações rodoviárias com oseu centro político e de ccrlaforma comercial, como atravésdo deavio de toda a ligaçí»Nordeste — São Paulo (Sul) tvica-versa, que encontrará nes*se novo trecho um encurtaraen-to de cerca de 200 quilômetro*.Temos_ poia, que delimitar azona d« influência da BR-31 in.cluindo os municípios direta-mente por ela cortados c Mque se encontram às suas ma*'gens e que por ligações secun<darias encontrarão nessa estra-da uma opção irresistível parao escoamento de sua produçioe deslocamentos populacionaisAs cidades da Região surti*ram ao longo das vias de c»municação e o deslocamentopopulacional a fixação de novoinúcleos se processaram na me-dida em que novas estradaieram abertas. Até o início dês-se século grande parte da rs-çião mantinha-se inacessível aohomem, mantendo-se comouma cunha, separando regiõesqut ae desenvolveram. ao in-fluxo da mineração ou da *.*.•pioração agrícola principalraen-te do café. De um lado, a Eu-trada de Ferro Leopoldina, !**.•do como pontos terminais Ca-ratinga, ligando-se ao Centrode Minas através de Ponte No-vá, de outro Tado a mesma ler-rovia. atingindo Manhumirimcom suas ligações nn Estado doRio e Espírito Santo, criandocidades que ae deaenvolveraraao Influxo do mercado externo,qut essas ligações bãiicamentiprocuravam, através da explora-ção de atividades extrativas aagricolas, principalmente cafée açúcar. Ao Norte a coloniri-ção do Macuri, também ligando-sa pela Bahla-Minas a um pôr-to de mar.

A Vitória-Minas, abertas as ipossibilidades de exploraçãodas reservas minerais do Cen-tro de Minas, significou a aber-,lura dessa írea à exploraçã»do homem. Ao longo dos tri-lhos, novos a florescentes nú-cleoa urbanos aurgiram, ondaantes era floresta t doenças,maia tarde seria a BR-4, primei1ro uma -'---les via de acesso.e mais recentemente uma mo-derna rodovia, que iria marcarnovas fixações' urbanas.

Aa ferrovias, modificados oiobjetivos econômicos decorrei*-tes do crescimento do pais, dl'minuídaa as atividades que ins»piraram aua implantação e seiltraçado, perderam a importin-cia como escoadouro natural daproduçio regional, que se da*-tina, hoje, principalmente aoigrandes centros de consumo na-cional a que apenas dificulto!**mente atingem. A Região le*correspondido aos esiímuMque representa a criação de no-va» vias de acesso, dlversiti-cando suas atividades produtt-vaa e expandindo aeu cresci-'mento urbano.

ConclusãoFinaliiando, o deputado Jol»

Batista Miranda apontou qu»oa levantamentos «statísticos i"*vam à conclusio de que a K"*gião ora dalimitada conio.P*"'tencente à área de influenciada BR-31 é das mais pujantesdo Estado. Levando-se em contaque a estrada atravessara ai»da o Estado do Espirito San*"e d« que, por outro lado a ».vessará o Triângulo MineroEstado d« Goiás, atingindo cu»há, teremos uma exata compr*»ensàf» de aua importância P«»e pais.

Caderno CORREIO DA MANHA, Domingo, 14 de Junho de 1864

MOEDA & SEGUROS

DO BRASIL AO SETOR °YS*%^JfflÇ»„

jVAIMi- Os empréstimos NAXCIA A DEMIPA _ O•cidos pelo Banco do Bra- Banco cio Brasil acata d- ,,-,„.

Ao que tudo indica, a semana que hoje se ini-cia poderá marcar a reta íinal para a reforma ban-caria. O projeto adotado pelo governo já íoi exami-rado Pel° Conselho Nacional de Economia e, segundodeclarações do presidente da comissão especial naCâmara Federal, deputado César Prieto, essa, casa'legislativa está em condições de votá-lo imedia-lamente.

É urgente aparelhar o sistema bancário nacio-nal dc instrumentos normativos quo lhe permitam,na plenitude das suas possibilidades, impulsionar oPais mim ritmo capaz de eliminar os baixos níveisde crescimento cm setores básicos da sua economia.Mas, sem o fomento e a disciplina do crédito, nãòserá possível alcançar essa meta. Por sua vez sócom a reforma bancária, isto é, só com a modificaçãode normas superadas, que ainda regulam as nossasatividades crcditicias, esse fomento c essa disciplinapoderão tornar-se viáves.

EMPRÉSTIMOS DO BANCOMlconest! ao setor privado, durante oai:o de 1963, atingiiam ao va-lor de CrS 236,5 bilhões. ACarteiia de Credito Geral te-ve seus empréstimos em cercadc C:$ 151 bilhões, enquantoque t Cartci a Agrícola e In-dustáal registrou a soma deCrS 105.2 bilhões.

DEPÓSITOS DE BANCOSISTUANGEIROS NO BRA-ML - É de 128 bilhões deriiíziiros o volume total dedepósitos dos 10 maiores ban-co» estrangeiros que operamnu Brasil, estando em primei-ro lugar, com 37 bilhões, oFirst National Eank; em se-findo, com 31 bilhões, o Bankcf Lor.don & South América,«rm terceiro, com 19 bilhões,oBarci Lar Brasileiro (ChaseManlíãtfán); Além desses, hámais sete com depósitos infe-rio/es a 18 bilhões de cruzei-103.

VIRA AO BRASIL MISSÃOISPECI.AL DO BANCO MUN-DIAL - SÃO PAULO (Sucur-sal) - O sr. Otto Cyrlllo Leh-nir.nn. presidente das Usinasnétricas do Paranapema, in-formou oue uma missão espe-ciai do Banco Mundial (Inter-íi&íiorial Bank for Reconstruo-tion and Developmenti virá aoBrasil, no próximo dia 25.. afira dc manter conversaçõesrom o governo brasileiro sõ-brè diversos projetos hidrelé-tricôs que esperam financia-mento estransel.ro. Informou,ainía. o sr. Lelimami que en-tie esses projetos se destacao da Usina de Xavahtes, noraranapanema, que vem sen-

t-suer um financiamento delia milhões tie cruzeiros à,•Danlpa — Derivados de Mi-lho Patense S. A." A aprova-çao do projeto foi comunicadaentem, nesta cicade, à direto-na oa empresa; formada pelossrs. Smiiio Pedro Cassantá, di-mor financeiro, Rui Pcsoa,cinetoi-seiente, e Sílvio Pes-sca, diretor administrativo,prio sr. Nestor Jost, diretor daçartei.a cie Crédito Industrialoo Banco do Brasil. Os estu-«cs complsmcntares do finan-c-amento fo a-n concluídos naMonçlà do BB em Patos deMr>-as.

FABRICA DE VÁLVULASEM MINAS — BELO HOP.I-?;onte (SucJÍsal) — A "Gsl-f!n:a S. A.", uma dns maioresindustriai da Argentina, estáinteressada em investir 500 mildólares, aproximadamente 800milhões de cruzeiros; numa fá-brica de metais ranitários •válvulas industriais no Bra-sil. Nesse sentido, enviou áMinas o sr. Miguel Augel Ar-tola, que conversou com o sr.Paulo Camilo de Oliveira, pre-sidente do Banco de Desenvol-vimento de Minas Gerais, ecom o economista FernandoReis, chefe do Departamentocie Projetos do BDMG, sôbreo assunto, dando-lhes ciênciado interesse da empresa cmlecalisar a fábrica em MinasGerais.

RECURSOS PARA AAGRO-INDtSTRIA ACUCA-ItEIRA — RECIFE (Trans-

Cursino Raposopress) — O presidente do Ban-ca do Brasil, sr. Luiz de Mo-rais Barros, acaba de autori-2ar a agência cential de Re-ciíc a completar o financia-mento à as.o-indústria avi.ca-reira, assim promovendo o nor-mal andamento dos crédito*que devem ser anualmente de-feridos à principal atividadeeconômica de Pernambuco. Asverbas substanciais, que aca-ham de ser postas k disposi-ção do parque agro-indusfr.ialdeste Estado, destinam-se, emultima análise, á consolidarãocio bem-estar das popularõe»rurais na irea canavieira,aplicáveis que são pr-clpua-mente no pagamento de sali-rios.

SEGUROS

O Departamento Nacionalde Seguros Privados está rea-llíando estudos iii: ali sobre opiano que lhe foi submetidopeio Instituto de Ressegurosdo Brasil p*. a a atr.aíizaçâodaí operações ds esssesuro.' Osistema hoje em visor, que emsuas linhas estruturais foi ul-trapassario pelo desenvolvi-mento da inflação, está provo-eando o congestionamento ad-ministrativo das empresas se-Riiradoras, representando sériaameaça à evolução do merca:locie seguros e aos elevados pa-tlrôes de eficiência dos serviçosde tais empresas.

O aumento acaba de ser esa-mirado, oficialmente, pela Fa-diiaião Nacional das Emprê-sas de S.iguros. que ne mani-festou inteiramente favorávelâ adoção do piano estudadopelas autoridades comnetentesdo Ministério da Indústria et'o Come- cio. Esse plano, alémdc fixar níveis mais aL ais pa-ra a prática do cDssesuro, pre-vê um rtaiustamento dos li-mites de retenção c'as rmp'ê-sai seguradoras, hoje silvadosem plano inferior á cap*.c'''ade• ft evolução econômica domercado.

Trata-se, em suma, de umareformularão opei acionai quetem em vista libertar o segurobrasileiro do estrangulamentoa que vem sendo submetido pe-ia infla-rão.

Impulso à flí$ Tecnologia

;lf brasileiraO Banco Nacional de Desen-

*,olvimento Econômico, por in-termédio de seu Conselho deAdministração, acata de criaro Fundo de DesenvolvimentoTécuico-ciehtiliCD.

Trata-se, sem dúvic'» algu-ma, de iniciativa de grandealcar.c! paia expansão de ati-Vicades Indispensáveis ao pio-gresso de nosso Tais, dando oíiecesEãrio impulso a uma t:c-r.ologia brasiltí a, que nos con-dura mais iàpicarnente a maisaltos níveis de ciesenvolvimen-to

ílntre os motivos que ense-,'a.am a criação de tal fundopudemos apontar o fato de qu*o pre. o ca tecnologia- impor-tr..;. uni üiiiiancit ta.a vezh.a:s o ileso tranço nu pa-(.laiionvO^, cam uespesas ma-ci a, cm biiow l.o«, ajs.iste.i-c.u técnica e aluguel ue mar-cn , patentes ou ioyaitics;a:tm ciüto, há que se consi-c:e>ai- que, uma vez vencidasas etapas iniciais do cresci-mento, a. expansão úe nossosetor industrial estaiá cadavez mais concicionaca à qia-liíicação do ti ai: alho e ao lor-taicctmsniò das bases cienti-ixa e t:caoló?ica do País. De-v*-st ressaltar, aimia, que atiejíclênòia tio s^tor educacio-nal, a qta! se manifesta atra-\ís da escassez de técnicos defi.au médio e superior e deuni incipiente setor tia pesqui-i'a tccnico-cicntífica, constituipontos de "estrangulamento,ca remoção está aíeia aoENDE,

Os recursos do Fundo de D*-senvolvimento Tccnico-clenti-fico .verão destinados á manu-tanção dc Cursos de Fós-Gra-ci'aç.ão pa:a fõrriiãçãò de Mes-três em Ciências e Doutoresem Ciência;; c às PesquisasTécnico-cientí'icas., ehtonden-du--» c:mn (r.is cs programas,p:oieto:-i)i':õi'o e experimenta-cos» t é c n i c o-cisntificas rocampo das indústrias básicas.

Instantâneos da IndústriaNOVA TREiiLARIA DA

CSBM

Com integral processo deauiotinanciamento, esta pra-ticamente concluída a pri-mona etapa da construção einstalação da grande Troli-laria i Eèlgo-lVIirieira naCasu. "'u.iisirií.1 dc Coma-

fiom. _ i conseqüência, íoitransferida para a Capita),praticamente, • a totalidadetio maquinárlo de Monleva-de, estando a nova Trefila-na produzindo em condi-toes normais.

Permaneceram em Monle-vade somente uma instala-çao para patentear e umapara recozer.

Até agora íoram construí-dos 24.216 metros quadra-dos, correspondentes á ins-talação de seis pavilhões la-bns, todos èlcs em plenofuncionamento: Dccaparia,Trefilaria propriamente dl-ta, Galvanização, setor denrame farpado e gramoos,fornos tle recozimento e ins-talaçües c fabricação dearame para concreto prólén-dido, além das instalaçõestle patentear, provi óriamen-te funcionando no halí daTrefilaria.

A primeira instalação éaDecaparia, que se destina àdecapagem química, lava-gem, cobreamento, ncutreli-zaçâo e preparação da su-perficie do arame para atrefilação. Tem atualmentea capacidade de 12 mil to-neladas por mês, podendofuturamente experimentarum aumento para 20 mil to-neladas.

Junto à Dccaparia encon-tram-sr» dois eaiiipáment.ospaia aliviar tensões' em ara-

me para concreto protendi-oo, moderno processo, jácom larga aceitação em cons-truções civis.

Ú grande hall da Trefi-laria propriamente ciiía com-poria atualmente 103 má-quina-, das quais 53 pavaarames finos c uma paraestirâr barras. O pavilhão,inicialmente com 9.700 me-tios quadrados, foi acresci-do no corrente ano com no-vos lances tie construção, to-talizando agora 14.500 me-tros quadrados de área.

No mesmo hall estão pro-visòriamente funcionando ssinstalações dc patentear quese compõem de cinco máqui-nas, uma das quais equipa-da para produzir arametemperado no óleo.

Em galpão situado ao la-do da Trefilaria estão cmfuncionamento dois fornosde recozimento e três insta-lações de galvanização, se-Suinfiò-SB 16 máquinas parafabricação de arame farpadoc grampos.

Já foi também construídoo Armazém do produtos aca-bacios galvanizados com...2.500 metros quadrados.

Até agora, são ao todo24.216 motros quadrado'',mas o projeto prevê ainda aconstrução de mais 67.323metros, totalizando, assim, aárea de 91.539 metros qua-drados.

Para o atual funciona*menio da Trefilaria, a Bel-go-Mineira já conta nogrrrde núcleo industrial commais dc mil homens: 910horisíás, 106 mensalistas eirrh sei- da direção e ad-miniátráçio; muitos dos quais:v?">?Covi''os dc Monlev."t1e.iecm sua maioria já plena-

Aumenta procura dedores atômicosgera*

REDUÇÃO NOS GASTOSMILITARES DOS EUA

Um porta-voz da General Electric dos EstadosUnidos prevê que cs pedidos dc geradores atômicosde energia elétrica duplicarão nos próximos doisanos e deverão somar, pelo merro.% 20 por cento dasvendas de equipamento gerador cm 1966.

Ao mesmo tempo, icvclou-sc que a GeneralElectric planeja publicar, nos próximos meses, umalista definitiva do preços paia equipamento geradornuclear de energia elétrica com capacidade dc 50 mila 1 milhão de kilowalts, e que indica como se estátornando comum a eletricidade gerada nela forçanuclear.

LUIZ JOSÉ CABRAL DE MENEZESCORRETOR DE FUNDOS PÚBLICOS

JOÃO BAPTISTA CABRAL DE MENEZESAPLICAÇÃO DE CAPITAIS

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Rua Miguel Couto, 3S — 6.°Av. Rio Branco, 133 — A

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BANCO MINEIRO DO OESTE S.A.«UAt:Rw tJe Ouvidor, 108 — (Sede própria«ATRIZ: R«ja Curitiba, 510 — Baio Horizonte

Por B. Wierzbianski

O governo dos Estados Unidos vai iniciar no-vos estudos sôbre as possibilidades de reduzir con-sideràyelmente os seus gastos militares. O secreta-rio de-Dcíesa norte-americano, Robert Mac Namara,acredita que o seu país poderá diminuir muito asdespesas com armamentos sem, entretanto, causarum sério desequilíbrio na economia do país.

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Bi IMifiSk&QMtfliS&sfl

CAPITAL: M$N Z-30a«r».00<SKSERVÁ I.ECAL: MÍN 7:7 600.000OUTRAS RESERVAS: MIM 2 321.504.330

319 SUCUliSAlS2.1 ACf.NCr-XS8 AGÊNCIAS NO EXTERIOR

«UA DA AUÀNOtGA, 1f - «IO ti IANEIIO

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26 Agências naGuanabara

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Seiun.io infour.aiõas tle p:,s--t-i:p.d li^a.iBo ri Uí;..u xiiar.Cii, opi'cüiüt;ij'te Ljl.uOn tiOilíliõà jüi..ccjta uma >.\.,u oe iciãÈ^lios sóüre c^^a q'.,uu.(j, osCiuíiiü í.imc— iliit ü<-* pLfjfcívbt1 r i. i a,.\.,L |jii.te t..a iin.a.i-i.í'à uii ii&vt.o, uoi.^à. uu jj»ü-uUcii' u.ii.a, e suus luiÍiíjuiüíi-tea a ia,or oe p.Ou..tOj uscJnsrutnú ua p-pu.a.:<.o cUi-..ü< acj.cio ci.ii üí t^cjca-, opaid [jotic.á tcaiiümiiia.', cm

i üitío, ce.ca tle 5.0UU imiíiocóc<c tio.a.es em ileies-a naclóiiaíi

üm uo.s piin&pals a^wnicn-tou ap.eoentauoó nuo .c.auiiost[ue propõem o, ci.te;, ueísesl,ajtOó, c trUi;- aa ve.i;aj ufcsii-j.aaRs ir i.cíe:ít i.aoional temci.nmi.iuo i.a_wiHe nos uai-tno.s anos, tnquaruo tiae .1 ccj-íiúinia tios usados bnltiuá es-ta cm pieno cvcioirhéntò; O ul-tlino corte üas vercas tcãllna-aas á ueíesa nacional, íoi tiece,ca tle üS$ 1 bílhno, ou se-.a, loís por cento sób.e a ci-ira anterior. No mesmo peiío-úo, registiou-se uma exj-.a isaoti» cinco por cinto no c.etci-raento tia economia norte-americana

ARSENAL ADEQUADO

Váiios lideres militares es-taounitlenscs suo a favor careciuçíro tiessa:; despe, as pj. -que consideram o a.-.c; ainuclear do país ;á Ijus.a.stecompleto. Dentro dèsss c.itá-rio, várias medidas teni sidotomadas para diminuir os pas-tos. Recentemente foram des-montara, inúmeras insta a;õÉsmilitares tm lodo o territórionorte-am cr .uaiió, O presiden-te Johnson ordenou tambéma rerluçào oa produçr.o tle ura-nio c ptcial paia'o arsenaluuclca-.' da nação. As Fôri.asArmara? estão csi>ecialmenteempenhadas em substituir osseis prco2sso3 de ope a-jo por: i unas igüàlmònta eii6i:ntcsíporém mais econômicos.

Johnson definiu, há porcasü:mn;'a;, a sua política sôbrea economia militar doa E*ta-tios Unidos, ao declarar quenio pretende gaiantir o dc- ¦sen volvimento industrial dopaís através do crescente in-esntivo á produção bélica Ogoverno em Wajtilriçton escla-ien?u ene, doravante, os gas-tos com armas só poderão serfeitos quando forem estratè-Ricamente indispensáveis a se-eu-aira norte-americana.

O passo mais imponanteque Johnson deu êste ano pa-ia materiaMzar essa política,foi a substancial feduçgn tri-biitá-la paa o público. Acimade 10 bilhões de dó'a-es da ,„..„„,renda bruta nacional passa- tirai. (FNS)

iam as mãos dos partícula-rea. Baía quantia cia a.rica-da...', a.úe.io.mente pelo go-viirhó, i.a toma de impostos,e t,br.iinavà-se, quase que nasua iciaiii aúe, às despesas mi-li.a es.

O pragiáma de combate ap^o.u-a u u projeto aos Diiti-ioíí Ci visi constituem nra.sirois ínstiuinentos de Johnsonpa.a ra .aiU.a.- uma substancialparte uos recursos oliciavs pa-ra o setor civil oa economia oai.u.iio, em dct.imcnto dos tas-tos milüa.es. O governo nor-te-ameíicário acredita que es-ses tlois projetos ri.c:£)em,aicahiitnte, suficiente apoiot.a opinião publica, pa.a jus-tiJrca em, po.iüca e arimhiis-nativamente, a redução dostantos bélicjs, sempre que ls-so não penha em perigo a se-gurança nacional.

PROBLEMA DOS CORTES

Es.!as manotnai administra-ti,a, não são suficiente paiar.a.antlr os cortes desejados'no

ti nbito milita , pelo governoúohhsori; Meülüár, mais diretass.ro n£C2ssárlas paia que o ou-,'slivo seja alcançado. Entre-tanto', segundo o senador Geor •fi? McGovern, memoro do Par-tido Democrata e um dos par-la-.ntntares que apoia esja po-liiica de Johnson, as provi-ciências têm tle ser tomadascom muita precaução pa a evi-lar sérios desequilíbrios naeconomia nacional. MacGo-vein sugeriu e conseguiu aaiirc.ac^o paia que fosse ins-ia'.ada uma comissão pala-mentar especial para orientar» ajudar as industrias norte-americanas a converterem,iem prejuízos, suas atividadesdo setor bélicj paia o civil. Osenador acredita que com éssetipo de ajuda, as indústriasregionais do pais poderão suu-tentar bem os crescentes cor-tes tas vérbai militares.

'Se coordenarmos bons pro-feiamas armamentista. com osplanos úe redução de gastosbêiicos — declarou McGovern,rmtetuando as dificuldades ens perspectivas da economianorte-americana — poderemoseconomizar cm 1965, acima deUSS 5 bilhões em armas epastos de manutenção das FOr-tas Armadas. O processo detransformação industrial é dosmais difíceis que a economiarios Estados Unidos pode en-íientar. Entretanto, essa re-adaptação deve ser realizadapara o bem rias-comunidadesreaionais, pa-a o interesse eco-nómico do pai* a loneo pra»)• paia * carantia da paz mun-

O sr. George Slathakis, ge.rente de marketing do De-partamento de EquipamentoNuclear da GencrU Electric,disse que considera a energianuclear íim negócio rie cresci-mento imporlmine e espera quea sua companhia so torne umdos maiores fornecedores tieequipamento nuclear geradorde eletricidade assim como temsido, historicamente, dc equipa-manto gerador á base dc com-busüveis ordinários.

Disse ainda que "a penetra-ção da energia nuclear no mer-tado de geração de energia cs-tá aumentando dcvit'i r.oscustos mais baixos, que se o.i-ginam do barateamento doscombustíveis nucleares, c quoesta tendência continuará", in.cíuida na projeção do mercadoda General Electric está a mar-cada redução no err preso decapital pava geradores comer,ciiais de eletricidade à l.vrso deenergia nuclear, o que se devea cinco fatores básicos, tantotécnicos como comerciais:

•1 — O aumento de inlorcs.se por parte da indústria deserviços públicos em unidadestle grande tamanho — 300mil a 600 mil quilowatts cainda maiores. Conforme r.u-monta a capacidade das usinas,os geradores r.uclcarcs ofere-cem vantagens cada v:z mtiio-res cr.i custo sobre os gerado-res movidos a combustível co-muni. Grandes geradores nu-cleaves representam um invés-timento dc c.pitr.l mais bai::opor quilowatts e geram cktriei-dade a um custo menor porquilowalts-liorn.'2 — Aperfeiçoamento tle lec-log:a nuclear baseado cm pro-gramas dc desenvolvimento daComissão t'o Energia Atômicado; Estados Unidos o da indús-tri.i privada;

3 — Continuidade evidencia-dr, tle crescimento do nicreà-do.

•t — Experiência com potên-ciais de redução df: custos tlevolume crescente de negóciose tendânclns pava » padroni-zaçãn do comjMiicntcs de equi-pamêrilo nuclear.

5 — Excelentes resultadosdas operações da Usina de Drés-den e outras usinas nuclearesconstruídas peia General fiíc-ttric e presentemente em ope-ração.

custos de geração da usina nu-tlear de 600 mil quilowatts nasua primeira carga dc combus-tívcl, são cm muitos casosiguais aos custos de uma usi-na da combustível comum, comum custo de instalação de 110dólares por quilov.att c tendo umcusto de cerca tio :'!s centavosde dórar.nor 1 milhão do BTU.

Os cultos do combustível nu-cléar continuam a melhorardurante a vida do gerador. Porexemplo, quando o reator roce-ber a terceira carga t!c çonibur-livel, a usiivr de COO mií quilo-watts terá uni custo de ccfáçáoigual ao eu^to tie coiribúÈlivclcomum, de cerca t'e 23 cèlíta-vos de dólar por 1 milhão doBTU.

Os custos do capilàl pnrn umreator de água íervcnie tle SUOmil quilowatts ficariam chi mrJsou monos ãu milhões de doía-re;?, ou cerca dc 167 dóíaveádor qullowr.tt, dependendo, no-vãmente, das condições parti-cúlitrès tia empresa dc serviçospúblicos. Os custos do ciclodc combustível seriam coroa t'cUSS 0,0001 ir;;',, elevados uucpara a usina maior;

O sr. Stalhãlvis disse que osreatores nucleares ticvc.ao to-tr.lizar cerca de 20 por centodas vendas tie equipamento ge-rarior tm 1966, 3? por cento em1971 c 40 por cento cm 19i6.Estes nume.os incluem lúdas asusinas termelétricas, mas náoincluem as hidrelétricas. Sebem qua estás previsões hcjaineonsiflcfadác cohservadurâsí in-clicou o sr. Statiiakis r;ue cdáoincVtlidõs nas projeções itens,coma custos melhoraios dasusinas o dos combustíveis co-muna, que têm crído recente-mente; Os custos dc transportedestes combustíveis também cai-ram representando assim umalvo movei para o desenvolvi-mento da energia elétrica pelaenergia nuclear.

Tecnologia

Comércio exterior da FrancaAs Irocas comerciais da

Trança cam o cstr.irrei-o slin-giram altos níveis no mis deabril dcsle ano, riiss ís impor-lações cresceram mais li.pida-mente que as exportações, rc-sultando na balança comercialum déficit de 640.000.000 deIrj., inferior, todavia, ao dejaneiro (680 milhões). Com ospaíses da zona do franco, as im-portãções se elevaiam igual-mente, enquanto que as expor-tações mantiveram-se no mes-mo algarismo «ue em abril de1963. Um déficit na balançacomcrcif.1 dc 140 milhões, por-tanto, uma pcicentasem dc eo-berlüra tle fl3,4*i aa invés daí>9% cm abril do ano passado.No total, a balança comercialfrancesa se estabeleceu assim:

4.39 milhões de frs. sendo ex-na:- sções; 3.81 milhões, rcsul-tandó, assim, um dcíicit geraldc 779 milhões.

OuroDurante ésse mesmo mes. as

reservas francesas em ouro eem divisas conversíveis avalia-das cm dólares dos EstadosUnidas aumentaram dc 56,1 mi-lhões de dólares. A 30 de abril,as reservas monetárias eram de«1.533.3 milhões de dólares, rc-partindo-se: éncalxcs-oüro, dis-ponibilidades à vista no estran-ítiro, do Banco dc Trança:4.489,6 milhões de dólares;Kundo de estabilização doscambies: 43,7 milhões de dóia-te*.

Cuslos .O sr. Slathakis citou, p-ara

ilustrar onde se encontra hojeo mercado de energia nuclear,os custos de capital para duasusinas atômicas típicas propul-sionadas por reatores de águafervente (BWR) da GeneralElectric, com capacidades gera-doras de 300 mil c 60i) mil quito-watts. Os números baseiam-secm instalações representativasnos Eslados Unidos.

O gerador nuclear de 600 milquilowatts, movido pelo reatorde água fervente de ciclo sim-pies da GE, custaria cerca de77 milhões de dólares, instala-do, ou seja cerca de 130 dóla-iís por quilowatts, dependendonaturalmente das condiçõesparticulares da empresa dc ser-viço público.

Custos de ciclo de combus-tivel para uma usina dêste por-te estariam abaixo dc dois mi-lésimos de dólar (USÍ 0,002) porqüilòwatt-hora ra primeira car-ga de combustível o os custosmédios de còmbnstlvél ficariamabaixo da US$ ü.0013 por quilo-watt-hora; r.o longo de Ioda avida da UElná. Os'cuslos de ge-ração variariam considerável-mente com diferentes empresasde serviços públicos. Estescustos, no entanto, ficariamabaixo dc US$ 0,005 cm quasetodos os casos e mesmo abaixodc USS 0,004 por quilowatt-horaem alguns casos particulares.Êste preço se aproxima daquelerecentemente anunciado pelau;-ina nuclear da .Ier;ey Cen-trsT Power and Light Co., masreflete preços algo mais elevardos para componentes que fo-ram vendidos a níveis deprecia-dos há 8 meses quando foipreparada a cotação da JcrscvCentral.

O sr, Sialhajús duv-e q,ue os

Dispa ainda o sr. Staihnkisque as usinas deverão continuara mostrar alia fidelidade c de-«empenho seguro para sobre-pujar o conservantismo naturalque se opõe a qualquer novatecnologia. Informou que a Ge-neral Electric está presente-m-ente preparando uma lista definitiva para equipamento ge-íador nuclear de energia elétri-ta, em capacidade dc 50 mil a1 milhão de quilowatts. A lista,que será pubíicada nos próxi-mos meses, incluirá relações de-talhadas de várias alternativasenvolvidas em cada aplicaçãodc usinas nucleares.

Os avanços tecnológicos cita-dos pela General Electric se-cen-tralizam cm torno dc reatoresgrandes, do ciclo simples, queagora estão disponíveis em ca-paridade até miihão dc quilo-watts.

O desenho do ciclo simples cum sistema seguro e simples,que elimina a necessidade dcuma quantidade considerável dcequipamento auxiliar, A possi-bilidade de oferecer reatores deciclo simples de grandes capa-cidades é resultado da recentepossibilidade, por parte dos fa-bricàritéjj de cascos de reatores,d« fabricarem os enormes cas-cos necessários.

Esla possibilidade, no caso dausina da Jcrsey Central, levouesta companhia a escolher umreator de ciclo simples cm vezde uma proposta alternativa daGeneral Electric para um re»-tor ds ciclo duplo e significouuma economia de 1,5 milhãode dólares para a Jersey Cen-trai.

Além disso, a experiênciaoperacional demonstrou queexiste um número dc áreasonde os custos foram mais bai-xos para o equipamento con-vencional usado numa usina nu-tlear. Os geradores de águafervente da General Eicctric jáoperam cm 6 usinas cm dito-rentes pontos da terra c a ex-periênci.i operacional já ultra-passou a 3,2 bilhões de quilowatt-hora produzidos. O desempenhodos reatores excedeu em muitoas expectativa* da companhia.

mente identificados e adap-tados à vida belo-horizon-tina.

FNV FCZ 20 ANOS — Fun-dada em 1943, a Fábrica Na-eional dc Vagões é uma soeic-oade privada dc capital nacio-nal.

Mais de 10.000 veículos fer-roviários fabricados pela FNVtrafegam nas estradas de ler-ro brasileiras c uruguaias. Suafábrica em Cruzeiro, SP, ocupauma irea dè 580 mil m2, dosquais 45 mil construídos.

Destacam-se, entre seu mo-

demo equipamento, duas pren-sas mecânicas de 8 mil tone-ladas cada uma — as maiores,da América Latina — e duaarepuxadeiras hidráulicas, uni-eis em funcionamento no he-misfério Sul.

Além dc 100 diferentes tipoidc v; soes ferroviários, para oamais variados fins. a FNV fa-brica uma extensa linha decomponentes c equipamentospara a indústria automotiva,entre os quais os aros dai ro-das traseiras. dos CBT.

ERPASA: eletrificaçãorural para o Nordeste

Com a finalidade de promover e desenvolver aeletrificação rural no Nordeste, dentro da área deconcessão da Companhia Hidrelétrica do São Fran»cisco — e utilizando a energia produzida pela Usin»de Paulo Afonso — foi criada a ERPASA (Eletrifi-cação Rural de Paulo Afonso S. A.), que colocarácm execução um programa prático e objetivo, incre-montando r. formação de entidades de distribuiçãode energia elétrica num sistema cooperativista, qutse apresenta como o mais eficiente. ' ;'''

A ERPASA, cujo capital so-ciai é de 135 milhões de cruzei*ros — 35 milhões subscritospeia ELETROBRAS e o restan-te pela CHESF, da qual é sub-sldiária —, tem sede na cidadetle Salvador, na Bahia, sendo oaiendimento da eletrificaçãorural nos vários Estados — Ba-hia, Sergipe, Alagoas, Peruam-buco, Paraíba e Ceará — feitoatravés dos setores estaduais.

Iniciando suas atividades;aproveitará a empresa os estu-tios já realizados pelo SAElí(Serviço de Assistência à Ele-tvifierção Rural) da CHESF.quo, há vários anos, vem rea-lizantío o trabalho de levanta-menta topográfico, econômico,técnico e social da região, enue iniciou a formação dc co-operativas rurais para Implail-lação do uso da eletricidade aocampo.

ELETRIFICAÇÃO RURAL

A eletrificação rural não po-da ser definida apenas comosando o fornecimenio de encr-gia elétrica a áreas situadas fo?ia do perímetro urbano dascidades ou a sistimás de dis-tvibuição que apresentem con-sumidores de pequenas cargasou reduzida densidade demo-gráfica. Nem sa limita, poroutro lado, ao fim érrclusivo deiluminação.

Assim, num sentido mais ,-,m-pio, entende-se por eletrifica-i'ão rural o serviço de abaste-

. cimento de energia elétrica pa-ra fins agrícolas, industriais edomésticos, em fazendas, gran-'as, ou propriedades agropà.*-toris de qualquer tipo, e o for-necimenfo de ciergia elétricaa povoações, vilas e distritosae pequena popu'ação, cm ca-ráter não preferencial,

A eletricidade ro campo, cm-p:':g£d') t!e fonna racional, tra-r;i ao lfonism. um sem-hüineríi«e vantagens, elevando seu ni-vel de vida sob todos os as»p:cíos. A possibilidade do em-m?ritò de produção, as pers-peotivas de um rendimentor.ijis alto, qualitctiva c quanü-tativsmeti'c, valorizarão, 'lnimrdiaío, o trabilho humano.

O usa da eletricidade no de-scivolvimenla dss regiões ru-rais depende muito da hí.!::tj.tia cultura c da educKçfiò Oisconsumidores, no saníitio dcinterpretarem as vantagens des-sa utilização. Embora rceònhe-éeiidó o emprego da energiaelétrica no conforto e recreá-Cão domestica, devo sar elaencarada sobretudo, como ummeio fundamental para o prú-prio desenvolvimento econômi-co do produtor, elevando-lhe aprodução, e, conseqüentemen-te, os lucros.

Nos Estados Unidos, a Adml-'r.isfraçâo dc Eletrificação Rn-ral lUliA) catalogou mais de400 diferentes aplicações daeletricidade no campo. Os téc-nicos e engenheiros da CHESF,que vêm rcslizando o trabalhode esclarecimento c orientaçãotio homem do campo, conside-iam que, se fôr utilizada noNordeste uma décima partedessas aplicações, os resultado*já serão compensadores,

A primeira aplicação da ele-tricidade nas regiões rurais e.a doméstica, com a uüliznçãode aparelhos como fo»õei, aque-cedores, ferro c'ctrico, máqui-

• na de lavar, geladeiras, enfimcolocando ao alcance do ho-mem o conforto até então ina-ccssivel.

Muito importante, principal-mente pelas condições da re-gião, é a utilização da energiaelétrica para fins de irrigaçãoção e drenagem, com a distrl-bulção de água que permite aexploração racional da terra eu aproveitamento de áreasatualmente abandonadas. A ir-rigaçáo aumenta a produçãodentro de certos limites, mas oimportante ê que ela asseguraa regularidade do crescimentoda vegetação, sem a qual a adu-Iiação, o preparo do solo. aseleção de sementes e outraspráticas, que sio inversões dealto custo, tornar-se-iam umaaventura.

A mecanltação dis atividadesrurais é a essência da eletrifi.cação do campo. Aí, inúmerasutilizações tem a energia ele-trica, e as máquinas agrícolasacionadas por motores elétricosdevem ser consideradas comodo maior interesse econômico.A produção de forragem, a or-denha mee&nica, a refrigera-ção do leite, o aquecimento daágua, a higienização dos vasi-ihnmes, a incubação e cria depintos, u condicionamento doambiente, a ventilação e exaus-tão dos aviários confinados, en-fim, uma infinidade de empre-gos que reduzem significativa-mente o esforço humano oumesmo o substituem por com-pleto.

A crescente mecanltação dalavoura exige que as fazendassejam equipadas com oficinasde reparo e manutenção de suamaquinaria, à qual t indispen.sávcl a energia elétrica. Asmáquinas de beneficiamentopermitem a melhoria dos pro-dutos da lavoura, possibilitan-do também o aproveitamento,na própria fazenda, dos sub-produtos c barateando o trans-porte.

 «letrificaçio rural perafí-

tira, ainda, o aparecimento d*indústrias de transformação dotprodutos agropecuários e deoutras que possam beneficiaro meio rural, como industriaiextrativas de minério.

OBJETIVOS

A ERPASA — segundo con*ta em seus próprios estatuto!— para a consecução de seuobjetivo, caberá o planejamen-!o da eletrificação rural, po*dendo cxeeutá-lo diretamentteu por intermédio de tercei*ros, fomentando, outrossim, •or0anização e a instituição d*entidades de distribuição ele*trica sem fins lucrativos c dan*>do-lhes a necessária assistên»tia administrativa, técnica • tVhancélra.

Os estudos já realizados pelaSAER e experiências feitas emoutras legiões, Inclusive no pro-p.io Nordeste; indicam que aprjcssso cooperativista se apra*senta como o melhor veiculoà propagação do programasdesse tipo. E' uma soluçãoeminentemente prática, quepermite superar obstáculos dooíttqrh financeira e jurídica. |.

O Serviço de Assistência àEletrificação Rural da CHESF"realizou inúmeros levantamen*'.os. visando a estudar detalha- -(lamente os casos especiais docada tipo de região, sob váriosprismas (econômico, técnico,socai c perspectivas futuras),a fim de obter exemplos doorientação.

Destes estudos resultaram osprojetos de 10 cooperativas, es«palliadas por toda a região,«tingindo áreas de cultivo doarroz, plantações de café, zonadc produção de leite, de cana-dc-açúcar, cm todos os Esta*tios dentro do raio dc ação dacompanhia. Das cooperativa!pir.ncjadas, três já estão em .atividade; com as linhas dotransmissão da CHESF alean-çando suas áreas e as redesinternas dc distribuição insta-Sadss.

A ERPASA continuará — odinamizará — o trabalho quavinha sendo feilo. A ela cabe» .ia a organização das coopera*livãs, após o levantamento dasre;:iòe::, orientando a organiza»çáo técnica, contábil e adminls-tratjya das entidades, sem, noentanto, interferir cm sua ad- 'miiiisthrção. A organização dascooperativas será feita em eo-liboração com o Departamentode Assistência ao Cooperativis-mo, do Ministério da Agrictil-tura e com outras entidades cs-pecializadas no assunto.

A orgsnizçção de uma co-operativa .dc eletrificação ru- ¦ral rcveste-sc, porém, de par-trculariflatlcs diversas das dooutra lipo do cooperativa, quaissejam a; rie crédito, de consu-mo ou de produção; exigindomr.is o trabalho de preparaçãopsicológica para a formação Jasociedade.

A organização das cooperati-vas sem fins lucrativos é a so-lução que melhor se apresentapara a eletrificação rural, so-bretudo se considerarmos quoas tarifas sio determinadas naforma do serviço, pc!o custo.Por sua baixa rentnbiiidade, o-Mstema rural de eletricidadenão apresenta atrativos a ea-'pitais de empresas distribuído*ras de energia elétrica, a nioser que as tarifas fossem sufi*cientemente elevadas para pro-picisr beneficio de 10% sôbre(» custo histórico, o que viria idificultar o desenvolvimentodas regiões subdesenvolvidasque serão eletrificadas.

A cooperativa distribuirá 1energia a preço de custo, por-tanto pelo menor possível. Ês-te tipo de concessionária pos-sui outras vantagens, como aascendência sobre os consumi-dores — Os próprios sócios —cujo espirito dc solidariedadee interesse mútuo se fazemsentir, permitindo atender, comrelativa facilidade, is questõesde melhoria do fator de cargapelo estimulo do consumo, osuperando ainda dificuldadesoutras que ocorrem quando adistribuição é feita por empr*-ias concessionárias comum, .

Produçãosiderúrgica

francesaA produçio francesa do aço

bruto se elevou, em abril, a1.728.000 toneladas e de ferrofundido • 1.353.000. Esses ro-sultados sio superiores aos damarco, que por si ji tinhamultrapassado o mais elevado nl-vel do passado. Igualmentobem superiores aos de abril do1983. A conjuntura na Side-rúrgica do Norte continua boi.A carne dos carnais satisfato*tia. tendo havido um endure-cimento dos preços dos cie-mentos a frio. Os laminadosestão sendo muito procuradose todos os índices do restabi-lecimento dos preços prosso-guem. Todavia, um juízo com-

?leto náo c possível $ntes da

olta dos of erário* e*ft jjtiu.

W.4- m' CORREIO. DA MANHA, Domingo, 14. dç Junho de 1964

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^ 2 CADERNO Correio da ManhãRIO DE JANEIRO, DOMINGO, 14 DE JUNHO DE 1984

econômico

Petrobrás em NúmerosAté 1934, segundo ortodoxia oíicip.1 da época, não

havia petróleo no Brasil, e somente em 1938, depoisde o Governo começar a levar a sério o assunto,' éque foi aquele conceito revisto e desmentido. Contou-nos o general Góes Monteiro que. quando êle entãochefe do Estado-Maior do Exército, incumbira seucamarada de farda general Horta Barbosa de prepa-rar um plano de abastecimento de combustíveis paraas Forças Armadas com vistas à hipótese de umaguerra. E se chegara à triste conclusão, disse-nosainda Góes Monteiro, de que, no caso de um conflitoarmado com nação estrangeira, o Brasil não teriacombustível para oito dias de operações. Isto, deresto, é que conduziu o Governo a. naquele mesmoano, criar o Conselho Nacional do Petróleo, que, emjaneiro de 1939, obtinha petróleo do poço pioneiron.° 163 de Lobato, na Bahia.

Mas, em seguida, outroproblema surgia: estaria cer-ta a exploração do petróleopor intermédio exclusivo doEstado ou seria preferível fa-ssè-lo através de companhiasparticulares, com ou . semparticipação do capital es-trangeiro?

Ambas as alternativas apai-xonaram a opinião públicadurante algum tempo, pro-vocando debates e atritos quedariam, íósse o caso, parauma longa narrativa, algunsdeles, aliás, bem graves, jáquu o radicalismo político,como sempre entre nós, nãoperdeu a oportunidade parasua participação demagógica

e nefasta.Venceu, finalmente, a cor-

rente daqueles que se ba-tiam, como nós. em favor domonopólio estatal do petró-leo, e dai a constituição, em1954, da PETROBRÁS, hojea única empresa autorizada';no Pais, a explorar petróleo.

O coinôço

Com um capital inicial de4 bilhões de cruzeiros, subs-critos pela União, principioua PETROBRÁS a dinamizaros seus trabalhos de campo,onde 15 equipes de geólogos erie geofisleos, munidos de 20sondas, furaram, naquele•no, 48 poços.

A produção de óleo foi, en-tão, de 2.719 barris por dià,em média, totalizando, noano, 992.409 barris. Por suavez, a produção de gás natu-ral i média mensal i foi ' de5.280.000 m'3 durante o ano.E as reservas recuperáveis de.petróleo previstas eram deapenas 51 milhões de barris.

Nesse seu inicio, possuía aFKTROBRÁS u m a estaçãoexperimental em Tremembé(Sào Paulo i para aperfeiçoarprocessos próprios de apro-véitãmento do xisto do Iratijno Paraná, e do vale do Pa-raiba, e ainda a RefinariaLandulpho Alves, em Matari-pe (Bahia), com capacidadede processamento de 2.443barris de petróleo por dia, emmédia.

Quanto ao transporte, dis-punha a empresa estatal de22 petroleiros, com capneida-de de carga de 221.2:15 tone-ladas.

Fazendo-se sentir, de Ime-.diato, a carência de máo-de-obra habilitada para as ali-vidades petrolíferas, criou aPETROBRÁS um centro detreinamento e um curso derefino em Cubatão, para for-maçã o e aperfeiçoamento dapessoal apto.

Em suma, logo no seu pri-meiro ano de existência a em-présa# executora do monopó-lio estatal obtinha uma re-ceita industrial de 330 ml-lhões de cruzeiros e propor-rionava à economia do Paisuma poupança de 4 milhõesde dólares em divisas. Isto aomesmo tempo em que inves-tia 850 milhões de cruzeiros.

I.)cz atum depois

Vimos, assim, a PETRO-BRÁS de 1954, quando ini-ciou suas atividades com umcapital de apenas 4 bilhões decruzeiros e um modesto acer-vn que herdara do ConselhoNacional do Petróleo. Veja-mos, agora, a PETROBRÁS1964, isto é, como se apresen-ta ela dez anos depois de fun-dada.

('.«pilai:Embora as inúmeras crises

que a têm assoberbado, —crises inelutávels em empré-ms cujo crescimento rápido »imprevisível supera planeja-mentos — a PETROBRÁSelevou sen capital inicial de4 bilhões para 60 bilhões decruzeiros, subscritos pelaUnião, Estados. Municípios eParticulares, sendo CrS88.800.000.000.00 em ações or-dinárlas * CrS1.200.000.000,00 tm ações pre-ferencials.

Explorarão:Foram progressivos, por sua

vez, os trabalhos de explora-ção do petróleo a cargo ex-clúsivo ria empresa estatal.Em 1955. quando, pratica-mente, tiveram inicio essestrabalhas, apenas 53 poçoseram terminados — 14 expio-ratórios e 39 de desenvolvi-mento. Em fins de 1963, se-eundo os últimos dados quetemos em mãos. o total depoços terminados subia a 219,sendo 106 exploratórios e 113de desenvolvimento, e, no glo-bai. isto é, 1955 a 1963, oDepartamento de Exploraçãoda PETriOBRAIi terminou1.4*{ peço.;,, sendo 578 expio-ratórios e 871 de desenvolvi-mentos. perfurando as en-tiBnhas dn subsolo num to-tal de 254.414 metros, com 6tsondas cm operações e 43equipes de geologia e de geo-íisica em plena atividade.

Drstr. forma, a PETRO-JBiv/.S. que em 1954 dispu-hha de apenas 6 campos pro-«tutores rie óleo e gás, contahcye com 21 deles, produziu-

do cerca de 100 mil barris depetróleo por dia (en\ 1954,2.719 barris apenas) e 42.354.000 metros cúbicos degas natural, mensalmente(5.280.000 m3 em 1954, nomesmo tempo). A diferençaanual entre a produção rie pc-tróleo c de gás natural em 1954e 1963 é, aliás, muito expressi-vá. Enquanto naquele pri-meiro ano, a PETROBRÁSproduziu 992.409 barris depetróleo c 63.338-918 m3de gás natural, no ano últi-mo essa sua produção crês-cia. respectivamente, para35.710.220 barris e 508.248.000m3.

As reservas recuperáveis depetróleo, por seu turno, es-Limadas em 51 milhões debarris naquele anb de funda-Ção da PETROBRÁS. o es-táo, presentemente, em cercade 600 milhões de barris, e asde gás natural em 12.477,12m3.

Nn que diz respeito á lndus-triallzaçfiò rio xisto, a PE-TROBRAS ampliou conside-ráyelmente suas atividades,procedendo ao levantamentode uma área de '82 km2 emSão Mateus do Sul, no Pa-raná, cujas jazidas prome-tem uma reserva de cerca rie

600 milhões de barris c o deoutra de 13 km2, cm Tre-membó, com reserva cie 145milhões de barris.

Refino:Neste particular, a PE-

TROBRAS só possuía, quan-do começaram suas ativida-des industriais, a Refinaria.de Mataiipe (Bahia), herda-ria do Conselho Nacional doPetróleo e hoje denominada"Landulpho Alves'-, mas cuiacapacidade de processamentonSo passava dos 2.443 barrisde óleo cru por dia.

Atualmente, a capacidade deprodução dessa mesma refina-ria vai além de 38.000 barrisdiários. Istn — é evidente —em decorrência da sua amplia-ção e da construção de umoleoduto de 50 quilômetros deextensão, ligando os camposprodutores da Água Branea,Pojltçíi e Mata cie São .loàn,nn Bahia, ao sistema que jáexistia de transferência de óleocru para a Refinaria,

Foram também a ela vincula-das duas novas Unidades: aPlanta de llexano, para a pro-tlução de solventes em alta es-cala. e a Planta de Gasolina.Natural, que passará a operara plena carga assim que con-cluldá a construção do gasodu-to CàncjeiasrCátu.

A Refinaria "Landulpho Al-ves" está colocando no merca-do nacional os seguintes pro-dutos:

(ias liqüefeito — gasolinaautomotiva tipo A — idem —tipo B — querosene — óleociesel — ó!en combustível —solventes — parafina semi-refinada — cera bruta — óleoslubrificantes.

A 30 de janeiro de 1955,:i Pclíobííis dava inicio ás ali-vidades de sua segunda refina-ria por ordem cronológica deconstrução: a "Presidente Ber-narries" (Cubatão — São Pan-Io), cujo nível de produção(45.000 barris por diai eslalié-lrcido como capacidade nnnii-nal de processamenó, foi logosuperado, e, introduzidas nelaalgumas modificações, sem in-lemipçâó de funcionamento,sua produção aumentou para65.000 barris diários,

Hoje, a Refinaria de Cuba-tão está produzindo cerca de115.000 barris por dia dos se-guintes derivados:

Etcno — propeno — gás II-qüofei.íò — gasolina áíítomóti-va tipo A-— Idem tipo B --aguarrás — liexano — solvcn-te para borracha — solventeTK — querosene — óleo die-sei — óleo combustível — as-(altos — resíduos aromálicos.

Um dos pontos altos emrelação aos investimentos duPetrobrás, no setor do refino,toi a construção da RefinariaiJuque de Caxias (Estado doRio), que começou a produzirem princípios de ontuhnp de1961. Tem ela a capacidade deprocessamento de 100.000 bar-ris diários e está produzindoos seguintes derivados:

(lás liqüefeito — gasolina au-lomotiva tipo A — Idem tipoB — querosene — óleo dicel— óleo combustível — asfalto.

Verificamos, assim, que,quanlo ao refino, a Petrobrás,que produzia apenas 2.443 bar-ris em 1954. produz, no mo-mento, cerca de 260.000 barris,

PETROQUÍMICA

A 4 de marj; de 1962, a Pe-trobrás inaugurava, no Brasil,a indústria petroquímica, coma entrada em funcionamento daFábrica de Rorrarha Sintética,rio Conjunto Petroquímico Pre-sidente Vargas, localizado emCampos Elíseos (Estado doRio i, nas vizinhanças da Refi-naria Puque de Caxias.

Essa fábrica está produzindomais de 30.000 toneladas deborracha anualmente e já estáexportardo, sendo o México

Lourival Coutinho

um dos compradores do pro.duto.

TRANSPORTE MARÍTIMO

Grande, por sua vez, foi oprogresso verificado na FrotaNacional de Petroleiros(FRONAPEi, da Petrobrás. F.m1954, t Empresa dispunha de22 navios, com a capacidade decarga de 224.235 toneladas.Possui, agora, 43, com a capa-cidade de cerca de 600.000 to-ricladas. Ainda em 1963, foramincorporados à FRONAPE doissupertanques de 31.000 tthv ca-da um, construídos na lugoslá-via, e mais três prnpaneiros. deprocedência japonesa, com ca-pacidade de carga de 4.000 m2rie gás liqüefeito cada um. Emestaleiros nacionais estão sen-do construídos também seisnavios de 10.500 tthv cada um.

OUTRAS REALIZAÇÕESMencionamos, a seguir, os

terminais marítimos da Petro-brás, incluindo os que se. en-conlram em fase de construçãoa curlo prazo: Terminal Marí-limo "Almirante Tamandaré',na Guanabara, ligado à Refina-ria "Duque de Caxias"; Termi-nal Marítimo "Almirante Bar-roso", em São Sebastião iSãoPauloi, o qual possibilitará osuprimento de petróleo bruto,para a Refinaria "PresidenteBernardes"; Terminal Marítimo"Almirante Alves Câmara", lo-calizado em Madre de Deusi Bahia); Terminal Marítimo"Almirante Jerônimo Gonçal-ves", em Ilhéus, também naBahia; Terminal Marítimo "Soa-res. Dutra", em Tramandaí, noRio Grande do Sul, e, final-mente. Terminal Marítimo deJaraguá, em Mareio (Alagoas),o qual atenderá á produção pe-tvnlifera desse 1'ílado.

Obras cie grande envergadu-ra estão sendo também acele-radas pela Petrobrás, como aRefinaria "Gabriel Passos", emBelo Horizonte; a Refinaria"Alberto Pasqualini", no RioGrande dn Sul; o Oleoduto Rio-Belo Horizonte; o Conjunto Pe-troquimico da Bahia; as Fábri-cas de Asfalto de FortalezaiCeará) e de Madre de Deusi Bahia i, fora outras — queseria fastidioso enumerá-las.RESULTADOS EM CRUZEIROS

E DÓLARESDito o que a Petrobrás já

realizou em 10 anos apenas deexistência, refiramo-nos em se-guida ao que disto resultou emcruzeiros e dólares:

O faturamento geral da Em-presa, foi em 1963, de CrS353.01R.407.000,no 1330 milhõescm 1954i. o que proporcionouuma economia de divisas daordem de US$ 179.142.000, (4milhões em 1954), e seus in-vcsliméntòs alcançaram o mon-tante de Cr. 83.000.000.000.00(850 milhões em 1954). Emsuma, o lucro líquido da Em-presa em 1963 foi de CrS —64.441.954.897,60 (em 1954 náofoi apurado).

A titulo de curiosidade, po-demos informar ainda que . aPetrobrás, de 1954 a 1963, falu-rou, com a venda de produtosrefinados e a receita de fre-tes marítimos; a alta soma deCrS 875.18:1.893.037.00. o quequer dizer que, no exercíciocm caminho, deverá ultrapas-sar n trilhão de cruzeiros. Olucro líquido que disso ela ob-teve foi de Cr$ 177.38.').7I8.617,30 e a economiade. divisas que proporcionou aoPais atingiu a USS 1.039.615.620— mais de 1 bilhão de dólares.

CONCLUSÃOEm face de Indo isso. eonfir-

ma-se o acerto da política domonopólio estatal do petróleo,instituído pela Lei 2.004 e len-do a Petrobrás como sua exe-cutora. Vimos como em apenis10 anos ersa Empresa se fir-mou como uma grandeza crês-cente da indústria brasileira e,no plano internacional, como amaior organização empresarialria América dn Sul. Não é exa-gero dizer mesmo que a Pe-trobrás representa, hoje, a pe-rira angular da vida econômicado Pais, explorando riquezas,poupando divisas, construindopatrimônios.

De âmbito ativista nacional,distribui ela benefícios múme-ros aos Estados, aos Munici-pios. aos mais distantes povoa-dos da União, aonde leva pro-gresso e trabalho.

Contribui, assim, para a sub-sisténcia de cerca de 30.000famílias, através rie seus «er-vidores, que tomam aquele nú-mero e vencem salários justose compatíveis com a dignidadehumana.

Incentiva, além disso, o em-prego do capital privado nacriação de indústrias subsidia-rias do petróleo e no desenvol-vimento de. nutras já existen-tes, interessadas todas em té-Ia como grande cliente.

Concorre, em conseqüência,para a ampiaçào de áreas deatividades onde outros milha-les de brasileiros exercem asprofissões mais diversas, decujos proventos se beneficiamtambém milhares de famílias.

Economiza divisas, aliviandoo nosso balanço de pagamen-tos, quer através dn sensívelaumenlo de sua produção in-riustrial, quer através da redu-«•ão de despesas em moedaforte rom a importação de óleocru » derivados, adquirido* emgrande parte com pagamentoem moeda-convênio, e querainda através da política decompras no próprio mercadonacional, quando possível.

Fabrica os produtos indis-pensávei* ao País e que ao ca-pitai privado não interessa fa-zé-ln devido k pouca rentabiü-riarie comercial deles, como èo caso rios fertilizantes.

Enfim, a Petrobrás é. por fti-rio isso, um atestado vivo d»inteligência e da capacidade datrabalho do homem brasileiro,dai cidadei e dos «ampoi.

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AsfaltoUma das contribuições importantes da

indústria petroquímica para o desenvolvi-mento econômico, foi, sem dúvida, a íabri-cação do asfalto como derivado do petróleo,que, a partir de 1909, íoi substituindo gra-dativamente o asfalto natural, com vanta-gens definidas, sobretudo pelas suas carac-terísticas de economia e pureza. Sua ob-tenção é efetivada por destilação, na qualas frações leves do óleo (gasolina, querose-ne, gosóleo) são separadas do asfalto porvaporização, /racionamento c condesação.Segundo o emprego, a que se destina, o as-falto pode ser dividido em asfalto para pavi-mentação (cimento asfáltico. asfaltos diluí-dos e èmulsiònadòs) e asfaltos industriais(asfaltos oxidados).

No Brasil, a evolução déste ramo iiulus-trial tem proporcionado não só uma pro-grèssiva intensificação do ritmo de planosrodoviários, anteriormente traçados, comotambém, contribuído para maior abasteci-mento do setor industrial que o utiliza, prin-cipalmentc o campo ria construção. Paraéste ramo, firmas especializadas se dedicamem transformar o asfalto, elaboranric prin-cipalmente eiíiulsões asfalticas c outros de-rivados do produto, usadas na impermeabi-liz.açáo rie superfícies (que também consti-Uiem serviço auxiliar na pavimentação derodovias) e outros fins (cola para tacos,juntas de chapas isolantes, pisus, câmaras-frigoríficas, etc).

Esta demanda crescente rio mercadobrasileiro, ressaltando-se àquela relativa àpavimentação cujo plano rie obras públicasprevê no período de 1960/65, um aumentode aproximadamente 150^., traduzidos pormais rie cerca de 40 mil quilômetros de es-Iradas a serem pavimentadas, vem sendosuprida em sua quase totalidade pelo setorrie asfaltos da Petrobrás. As importaçõesrio produto restringem-se somente a algunstipos especiais, oriundos principalmente dasAntilhas Holandesas c ria Venezuela e cujopreço vem refletindo sensível alta,

A produção, quase totalmente comercia-lizada mediante a atuação das companhiasdistribuidoras, atingiu no ano de 1962, ...247.081 toneladas, elevandd-se em 1903, pa-ra aproximadamente 320 mil toneladas.

Todavia, novas perspectivas se apresen-tam para a evolução imediata da indústrianacional de asfalto de petróleo. Cuida-se noesso, das duas novas fábricas que serão ins-taladas pela Petrobrás no Nordeste: uma nasproximidades do porto de Mttcuripe e deFortaleza, capital cearense c, a outra, emMadre de Deus, na Bahia.

Essas iniciativas, que elevarão cm cercarie 1110 mil toneladas a produção do Pais, rc-fietem náo só o grande significado para a in-dustrialização e o desenvolvimento daque-Ia região nordestina, mas também, a melho-ria no abastecimento de asfalto e no atendi-mento à ampla margem de demanda aindacontida.

DESENVOLVIMENTO EESCOLHA DA TÉCNICA

- (O ~São relativamente recentes entre os economistsi

as discussões sobre a questão da escolha da técnica,ou, como tem sido formulado na, teoria econômica,o problema da escolha da combinsjção ótima de fato-res de produção. No Brasil, êsse problema colocou.se na prática de maneira aguda nos esforços de plane.jamento regional até recentemente realizados pcijSuperintendência do Desenvolvimento do Nordeste -.SUDENE. Poderíamos, no caso, resumi-lo na seguinteformulação: dada a abundância relativa de mão-dc.obra na região nordeste, expressa inclusive no subem.prego e desemprego de grande parte da populaçãolocal, deveria a SUDENE empenhar-se para, que stadotassem ali técnicos de produção que por sua natu»reza tendessem a empregar relativamente muitotrabalho e pouco capital?

F.m períodos anteriores su-punha-se que não podia haverdúvida quanlo à escolha datécnica. Ela deveria se fazerdiretamente apoiada na doutri-na dos custos comparados. Des-sa forma, considerava-se que amelhor política econômica pa-ra um pais teria que escolhera técnica de produção de maisbaixo custo.

A escolha da técnica depen-dia, portanto, do suprimentorelativo dos fatores de produ-ção no momento da decisão.Quando o capital é escasso co trabalho abundante — comoocorre nas regiões e paísessubdesenvolvidos — correspon-dentemente, o preço do capitalé alio e os salários são baixos.Nesse caso, seriam recomenda;veis os métodos de produçãoque usassem mais trabalhol"labour-inten.sive") e economi-lassem capital, pois teriamcusto mais baixo. Ao mesmotempo, tais métodos atende-riam da melhor maneira ao ob-jetivo de eliminar o (lesem-prego.

Veremos mais tarde que ou-tros fatores terão que ser le-vários em conta na discussãoalém das duas finalidadesapontadas: minimizar os custose aproveitar os recursos emdisponibilidade — no caso,mão-de-obra excedente. A pró-pria experiência brasileira como problema, nos planos de de-«envolvimento do Nordeste.mostra que a escolha da téc-nica não é algo tão .simples.

A SUDENE, desde as suasprimeiras formulações da poli-

liea de desenvolvimento deNordeste, leve a preocupaçãode adaptar suas diretrizes asituação de excedente de mão*de-obra c escassez de capitalda região. O documento aprt-sentado pelo Grupo de Traba.lho do Desenvolvimento doNordeste, sob a chefia de Cel«so Furtado, em janeiro dt•1959 e que serviu de base àcriação da SUDENE, continhaum estudo cuidadoso do pi»blema do desemprego no Nnt*deste. Segundo os dados dtCenso de 1950, enquanto na re.gião cenlro-sul 13.2% da popu.lação urbana estava ocupadana indústria, no Nordeste, in.cluída.s as atividades sonii-ar-lesanais, essa proporção che»gava a apenas 9,1 por cento.Depois de alinhar outros da«dos sóbre o desemprego c su«bemprégo na área o documen-to rio GTDN observava: "Amassa de subem pregados quts« acumula dia a dia nas ei.dades nordestinas constitui,por si só, um enorme nbst ,vculo a vancer em qualquerpolítica de desenvolvimento daregião. (...) Durante mtiitnianos o esforço de industria-lizaçào terá como objetivo re-duzir o desemprego disfarça-dn nas zonas urbanas...'*

Significa isso que a SUDENEdeveria incentivar a aplicaçãode técnicas que usassem maismão-de-obra? Até quo pontoconseguiu concretizar aqueladiretriz? Qual o estado atualda discussão teórica em tornodo problema? Continuaremo»o seu exame.

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4- CADERNO Correio da ManhãRIO DE JANEIRO, DOMINGO, 14 DE .1UNHO DE 1!)64

a semana

w VIAGEM AOS SEIOS DE DUÍLIA ri

ANÍBAL MACHADO & CHRISTENSEN

Viagem aos Seios d» Duília

marca nova e decisiva presença deCarlos Hugo Christensen no pano-rama do cinema brasileiro. Deve-mos esta presença por paixão e ins-tinto. Sua história, como a de to-do idealista, é de lutas e sacrifícios,numa constante de realizações po-litivas.

Christensen cumpre uni desti-no e uma vocação. Homem livre,de sentimento universal, tem o ci*nema como seu meio de expressão.

ORIGEM

0 diretor Carlos Hugo Chris-lensen nasceu na Argentina. É des-cendente direto de dinamarqueses.Fazia parte do grupo que estavadisposto a ediíicar a importância docinema argentino, alé que surgiuperón eliminando toda possibilida-de fie sobrevivência e dignidade,obrigando-o a optar entre a domes-ticação ambiente e a emigração.

Emigrou: o Brasil é a sua se-Eunda e definitiva pátria.

DESCOBERTA

Conheceu o Brasil em 1954,quando aqui esteve filmando naBahia, onde o seu amor à nossa ter-

vive e tem produzido os seusfilmes.

FASE BRASILEIRA

Desde o seu filme dc estréiamostrou-se fascinado pelas nossashistórias. Mãos Sangrenta», sua pri-meira experiência entre nós, foca-lizava a rebelião da Ilha Grande,fato verídico que ocupou as man-chetes dos jornais.

O segundo filme brasileiro foiLaonera dos 7 Mares (dc PedroBloch), e aqui começou a denunciaro seu amor pelo Riio de Janeiro,onde sua sensibilidade dc cineastasentiu as impressionantes possibili-dades cinematográficas da CidadeMaravilhosa, onde a paisagem hu-mana poderia ser dosada com a pai-sagem geográfica.

Parte Christensen desta desço-berta para o colorido, realizando,com imenso resultado financeiro, acomédia turística Meus Amores noRio, que foi seguida rie Matemáti-ea 0, Amor 10 e Amor para Três,todos ambientados no Rio e estre-lados por Susana Freyre.

PAUSA TEATRAL

Nesta altura, Christensen ga-nha o teatro. Mostrando-se um bri-lhante m«teur*en-seèn« ao encenar,

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_m__t_ ______ ' ** $__*______ _____mm MM Mm* "M Wk. aMBmWÊsmm mWM Mm», <,i..mkm Ms. mMtLita Palácios & Mário de Luccnn: as dnns revelações dc "Viagem aos Seios

de Duilia

rs se definiu, e alastrou-se até esteRio de Janeiro que todos nós ama-mos, e pelo qual Christensen seapaixonou para toda a vida: aqui

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no Teatro Copacabana, a comédiade Alfonso Paso, Você Poda Strum Assassino, com Susana Freyre,Sérgio Viotti, Oswaldo Loureiro eSuzy Arruda. O espetáculo trans-formou-se em grande êxito de bi-lheteria.

RETORNO & SUCESSO

Aconteceu com O Rei Ptléuma concessão em sua área, mes-mo sendo sucesso de público,

Então vem o seu filme maisambicioso e mais brasileiro possí-vel, que é o feliz e extraordinária-mente bem conhecido Essa Rio quoEu Amo, que. injustamente, nuncarepresentou o Brasil cm mostra in-

Rodolfo Mayer r n protagonista,P«rM)nsj!ím absoluto dc Aníbal Ma-ehadn em "Viagem aos Seios He

Duilia", „ novo filme He CarlosHugo Christensen

Hoje2.* página

De Homem Para HomemQuando os Gatos São Pardos

A Semana Para Você

3.* página

Politica Internacional

4.* página

Xadrez—• O Damista

5.* página

Cartazes de TeatroColunas de Édipo

4." página

Cartazes de Cinema

Van Jafa

ternacional, onde seria bem rece-bido e não "forçaria" uma opiniãode p&Js exótico.

Em Esse Rio que Eu AmoChristensen usou o carnaval comodenominador comum de suas histó-rias, reunindo habilmente contosfamosos dc Machado de Assis("Noite de Almirante"), de AníbalMachado l"A Morte da Porta-Estan»darte") e de Orígenes Les^a ("Mi-lhar Seco" & "Balbino, Homem doMar"). Foi, também, um dos maio-res sucessos comerciais de nossocinema, permanecendo várias se-manas em cartaz no Rio de Ja-neiro.

PASSAPORTE PARA DUILIA

Cada vez mais integrado emnossos hábitos, coisas e gente, Car-los Hugo Christensen parte para oseu filme dc maturidade absoluta,emocional, cronológica e cinemato-gráfica, filmando Viagem aos Seiosde Duília, baseado no conto hòmò-nimo de Aníbal Machado — estegr.',nde poeta que Christensen des-cobriu para o cinema com seus con-tos, suas personagens e sua poesiaprofundamente cinematográficos.

Viagem,aos Seios de Duília, jáem fase de montagem, é um filmeque não faz concessões ao chamadogrande público.

Como bem se expressou Chris-tensen, é um filme que só agoraêle está apto a realizar.

Em sua nova obra, Christen-sen reúne um elenco de categoria:Rodolfo Mayer, Arthur Semedo,

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Artliiu* Senicdo & Nathalia Timberg

Nathalia Timberg, Isolda Cresta,P^regolentc. Licia Magno e Oswal-do Loureiro. E mais duas revela-ções: Mario de Lucena (o protago-nista quando jovem) & Lita Pala-cios (Duília na adolescência).

Viagem aos Seios de Duília éuma produção independente dePaulo Serrano e Christensen, foifilmada nos estúdios da Atlântidae nos arredores cariocas sugeridospelo conto, além de exteriores rea-lizados em Belo Horizonte e Cur-velo.

Mostrando uma unidade espi-

ritual perfeita e exata de AníbalMachado, o diretor Carlos HugoChristensen começa seu filme pon-do como epígrafe os versos dc Ani-bal do seu livro "Poemas em Pro»sa". que de resto resumem curió»samente todo o espírito dc sua Via»gem aos Seios de Duília c do filme:"0 tempo fica assim tão escon-dido dentro de nós, que se tem aimpressão que fugiu para sempre ese esqueceu. Em verdade, éle nãorepousa nunca. Nem mesmo nas pi»râmides. Nem nos horizontes ondeparece pernoitar."

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CORREIO DA MANHA, Domingo, 14 de Junho de 1964 4.° Cariem»

De HOMEM para HOMEMfprnanãaindica a ^¦^'if/S^XW r«WHiy#. í-rw*"*1*: l

O nome de Oriano dc Al-meida -\*ai voltar a ser notl-cia nos próximos dias com olançamento de um LP, noqual, pela vêz primeira, oconhecido pianista' aparececomo intérprete de ¦ suas pró-prias composições. Como selembram, há pouco mais demeio 3iio Oriano de Almeidaatraiu as atenções de toda acidade durante alguns meses,respondendo em um progra-ma de TV sôbre a vida e aobra dc Chopin. Agora, de-pois de estar praticamentesumido de circulação desde oinicio do ano, reaparece comum programa só seu nas noi-tes dc quinta-feira na HádioMinistério da Educação ecom o LP a que já nos refé-rimos, o qual, certamente,destina-se a um grande su-cesso.

Para ns amigos, o fotógra-fo Taulo Lonas exibindorom orgulho a cobertura fo-tográfica que féz para n "Pa-

ris Mátch" do desfile de mo-rias dc Guilherme Guimarãesna Embaixada Britânica *Para gravar uma série dumúsicas brasileiras com aSinfonia da Rádio RoquettePinto, o Maestro Isaac Ka-rabtchewsky acaba de assi-nar contrato com a Odeon ecom a Angel. Dias antes, jáhavia sido contratado comoregente titular da Orquestrarie Câmara da Rádio Minis-tério da Educação,

Noticia trislo nos é tra-zida por amigos récem-vin-rios ria Bahia. Fala na mor-1c repentina de Jomar Fa-rias, moco idealista e inteli-gente que se classificava en-tre os melhores topógvafosdo País. Afora isso, foi umrios idealizadores c criadoresdo Serviço de AssistênciaMedica Infantil', de Salvador.Seus companheiros, como ho-menagem póstuma a JomarFarias, estão acelerando tò-rias as obras do SAMIS, prin-cipalmente a construção dohospital infantil de prontosocorro', que, quando pronto,e isso já nos próximos meses,será o mais moderno de todaa América Latina.

Em San Diego, Califórnia(EUA), morreu o famoso ci-entista norte-americano LenSxilardi um dos inventoresda bomba atômica e porquem Albert Einsteln linha amaior admiração. * Na Ca-sa São Luis para a Velhice,ali no Caju, a morte choradafoi de Venceslau Barcelos, omais antigo advogado noBrasil (tinha 90 anos dc ida-ce), c que se tomou conhe-cido em toda a cidade como o"advogado dos pobres".

Occar Ornstein e AlfredoMachado vão mesmo produ-zir no Brasil "Como vencerna vida sem íazer fôrça".,. omusical que é o grande su-cesso teatral da momento,esgotando lotações nos maio-res centros do mundo, comoNova York, Paris e. Londres.As letras das canções da pe-ça serão creditadas ap com-positor Bllly Blanro, quepara tal irá assistir a versãonorte-americana em compa-r.hia de Ornsteln e AlfredoMachado.

Guiado por Harry Stone,Richard Pelimer tém sidovisto nos mais diversos pon-tos da cidade. Pelimer é no-me bastante conhecido emHallywood não só como pro-autor de cinema, mas tam-bém por ser o administradorda fortuna de Mary Pick--ford.

Entra finalmente no-ar anova programação da TV-

'JSmMmmmXl:.:B,X.X':2j^.^.JÊÊmwÊ

Oriano dc Almeidavem aí cm LP

Continental, esquematizadapor Mario Del Rio e sua equi-pe, cujos detalhes principaisjá divulgamos por aqui, emprimeira mão há vá-rias semanas. Ao contráriorio que se procurou noticiarcom insistência nos últimosdias, o canal 9 não vai seespecializar cm esporte e in-formação. Haverá, isto sim.conforme adiantamos, umúnico grande programa es-portivo. diàriamenlae em ho-rário nobre, a cargo da equi-pe sob o comando de CarlosMarcondes, fora as quintas-feiras, quando o Tcle-Turícserá apresentado também ánoite.

Dois cozinheiros, José Lo-ires Portela c Nelson Rodri-sues, respectivamente com30 e 10 anos de casa, o gar-çom Benigno Ciiíía Durand,oue é o empregado mais an-tigo do salão, c o atual cai-xa. Sérvulo Soares, que lácomeçou a trabalhar há l(ianos como lavador dc coposganhando 120 cruzeiros men-sais, são os novos proprietá-róis do tradicional Albamar.Um dos mais antigos e famo-sos da cidade, o "restaurantedo Mercado", incluído entreas atrações turísticas do IVCentenário do Rio. passou anovos donos, que são ospróprios empregados. Assim,r.o que se pode noticiar, ago-ra com garantia, não maisserá demolido e sim restau-rado, mantidas todas as ca-racteristicas que o tornaramfamoso e lhe deram a cate-goria de classe internacional.

ecu um dos mais famosos ai-pinistas italianos.

No Rio, o novo embaixa-dor da Tcheco-Eslováquia,sr. Lariislav Kochraan, queé professor de filologia e fa-la fluente o português. *Esperado em julho no Bra-sil o chanceler argentinoMiguel Angel Zavala Ortiz.* Partiu esta semana paraa França o comandante Pau-lo de Castro Moreira da Sil-va, representante do Brasilna Comissão OceanográficaIntergovernamental da Unes-co, e que foi participar daIII Assembléia Geral dcOceanografia.

Após uma intervenção ci-lúrgica. faleceu sábado, emSão Paulo, o advogado LuizMoitinho Dória, pertencentea tradicional família carioca.Nascido aqui no Rio, diplo-mou-sc pela Faculdade deDireito desta cidade e logocomeçou a exercer a profis-sáo. Transferiu-se em segui-da para o Estado de SãoPau-lo, primeiro no interior e, de-pois, na capital, onde estavaradicado há mais de 30 anos,havendo desempenhado ocargo de advogado do Bancodo Brasil, rio qual estavaaposentado. Deixa viúva, asra. Gema Moitinho Dória,seis netos e dois filhos: dr.Gustavo Roberto Dória, casa-

•rio com a sra. Maria LúciaCalmou Villas-Boas, Dória. ea sra. Maria Dória rie Tole-do. casada com o-sr. RobertoToledo.

Peter Orla. que já teve soba sua responsabilidade trêsnight-clubs em Las Vegas,acaba rie assumir a direçãotio bar-bóate do Barra ria Ti-.nica Country Club. Amanhã,às 21 horas, cm sua sede(Av. Sòrhambetiba, 392), cs-te chibe oferecerá uma rcu-r.ião em oménagem á comi-1iva brasileira que eslêve no.Festival rie Cannes. NelsonPereira dos Santos, diretordo premiado Vidas Secas, eGlauber Rocha, diretor deDeus e o Diabo na Terra dnSol, estarão presentes.

Semana para vocêDOMINGO

Não existe niflis esperanças rie liertinico no Jim-dc-semana. Man, se Deus ajudar, pode aparecer sol briíliaudoe você, com a jamilia, visitará o Corcovado. Programa dcvão carioca, mas útil quando a sua cidade está em vésperado IV Centenário c certamente pessoas ria família .ou ami-gos do e.TÍcrior virão ao Rio nesta época. í preciso co-?ihecér os ''lugares pitorescos" para ser bom anfitrião. Paraos que gostam de turjc a pedida no hipddròino ria Grirca óa pnrcllm Bnr-ícaraí no Grande Prêmio "Presidente Var-gas". Sugestão para acumulada.' Galcguinho, Bar e Fei-tico.

SEGUNDA-FEIRA

Almoço no "Cabaça Grande" (Rua rio Ouvidor) e rc-/atendo as energias da parte da manhã e pausa para en-frentar o pós-ineio-dio, À noite (nove c meia) no SantaRosa — que agora além do Tcafro tem pnierin dc arte —a exposição rir tapeçarias de Zélio e Ciça. Depois cfiopo.bate-papo no Jnupadeiroí

TERÇA-FEIRAÀs seis horas da tarde será e.ribirio na Maison dc

France o filme de Henri-Decoin, "La Veritè sur Bebe Don-pe". Ali mesmo uocé poderá ver a exposição documenta'ria sobre a rida e obrntrie Albert Camus. Jantar em casa,

programa de televisão e um bom. liuro para uma noite, agra-dávcl. "Se/e Dias de Afnto" ê o grande sucesso do mo-meulo. ,

QUARTA-FEIRAf. dia de almoço no 'ferrasse", onrie certamente en-

ronlrará iodo mundo conhecido rio Rio. Para os que pos-tam de música, no Municipal (21h30m) o concerto do pia-nista Firleinsiiu. Os admiradores de John Ford poderãorever "O Homem que Matou o Facínora" no Alvorada (ho-rário reptilar). Outro bom proprntua è "A ól Cabeça", peçacom Chico Anísio, direção dc Maurício Slierman, no Tca-tro Rival.

Quando os Gatos São Pardos

m\\W^wÈmmm\ ^"^^iisisisisisisisisisisisisisisisisisisisisisisisisisisisisisisisisisisisfl

Cecilii*. WHitaker & ZélioExposição dc Tapeçarias

l

No Brasil de novo Fernan-do Teixeira, descoberto rioano passado, por acaso, pelagrande cantora lírica MariaCãniglia, que se encontravaentre nós como membro dojúri do Concurso Inlernaeio-nal de Canto. Fernando Tei-xeira, que segundo MariaCanlglia tem possibilidadesde se tornar o maior barito-no de todos os tempos, ficarápor aqui até outubro inclu-sive participando da próxi-ma temporada lírica inter-nacional do Municipal, depoisdo.que retornará a Roma afim de prosseguir seus estu-dos, subvencionados pelo go-vêrno italiano.

Notas tristes: Com 75 anos,faleceu . o' escritor finlandêsFranz Emil Sillanpáeae (Pré-mio Nobel de Literatura em39). * Sepultado, no Rio, es-ta semana, o-teatrólogo e ro-itíãncist.a Ernani FOrnari (Ia-iá Boneca, Sinhá Moça Cho-rou, Enquanto Ela Dorme).63 anos. * Com 57 anos, fa-leceu no Rio Antônio Cabral,nome dos mais queridos nosmeios jornalísticos e aero-viários do Pais. * Em Aos-ta, com 35 anos, desaparc-

Recital poéticode LourdesPóvoa Bley

A Associação Cristã Femininaconvida seus associados, assimcomo os amigos e admirado-res da poetisa-dcclamadoraLourdes Póvoa Bley, para o re-citai qua será realizado no pró-ximo dia- 24 às 16 horas no au-dltório da Associação á Avenida Franklin Roosevelt n." 84 —10." andar.

A Associação de Reporte-res Fotográficos do Rio deJaneiro, responsável poruma campanha para doaçãodc cadeiras dc rodas paracrianças, comunica que nosúltimos dez meses já foramentregues 36 cadeiras. Nopróximo dia 24 serão doadasmais duas, na mansão do ca-sal Armindo e Dina Fonse-ca, em Jacax-epaguá. A me-nina Regina, de 7 anos, a pri-meira laureada pela campa-nha. está recuperada e faráa entrega de sua cadeira aoutra criança hemiplégica.

QUINTA-FEIRASilvinha Teles andou tssustandn tnde, mundo com sen

desastre. Tudo passou, c ela estará hoje de volta ao "Ziiin-

Ziím" reabrindo o seu show, com Oscar Castro Neves subs-tUuiiidò Elmir no piano. Reserve mesa, leve aquele casalde .São Paulo que lhe está visitando para aplaudir Silvinha.

SEXTA-FEIRA

Esperado, falado, comentado por toda a imprensa, olivro da revolução dc abri!, Hoje d noite, no Copacabana,o lançamento'dc "Idos de Março e a Queda de Abril".Alem. dc adquirir o livro você ainda terá os autógrafos dosantores: Wilson Figueiredo, Alberto Diniz, Antônio Callado,Araújo Neto, Carlos Cnsteüo Branco, Cláudio Mello cÇóura,Murilo Duarte e Pedro Gomes. Saindo rio Copa, fim de

.noite no "Rond Point" com ostras c vinho da casa.

SÁBADOÉ preciso ensinar à.i crianças o amor pelas coisas bo-

nitas, teatro é uma delas. No Teatro de Bolso (Praça Ge-ntral Osório) a peça infantil rie Cléber Fernandes. "AOnça e o Bode". Depois lunch 110 "Bob's", volta de carropelo Leblon. completam a tarde infantil. À noite escutarEliana Pitlmim no "Litlc Club", ou comer milho, assado naBarra, se não estiver chovendo. No Mdracauãríiiho, hoje,aberto aos cariocas, para o "Baile do' Palito de. Fósforo",encerrando as comemorações do 60* aniversário da Fiat Lu.v.

Uma colunista norte-ame-ricaná noticiou que JorginhoGuinle está fazendo convitesa personalidades èstrangei-rãs para que venham ao Riodurante os festejos do IVCentenário ria cidade. Entreas quo já receberam convi-tes. figuram a estrela GinaLbllôbrigida — que esta se-mana apareceu, em quase to-dos os jornais o revistas, decabeleira loura c cavalo bran-co — os príncipes A!c:; Ho-henlohc e o diretor de cine-ma Vincenl Minclli.

O Grupo Decisão dc SãoPaulo emocionou e arrancouaplausos dos convidados deJosé Álvaro Editor, na sex-ta-fçira dà semana passada,com a recita especial dc "OInoportuno". O sucesso da-quela noite abriu, an que pa-rece, perspectivas das maisinteressantes tanto pura ogrupo teatral como para aeditora.

Nomes na noite:Jacinto de. Thormes, Ri-

cardo Amaral, José LuizAbreu. Ylclcia, George Gaf-heivHugo Dupin, Braga Fi-Iho, Paulo Lórgüs, LourdesMa.v, no coquetel do "Chu-visco" no Leme Patoce Ho-tel;

Vânia c Jorge Leão Teixei-ra, Manoel Vieira Mach? do,Juçara Monteiro dc Castro,Ntyde De Santis, Celso Tra-vassos, Nélida Piiion, ElviráFoeppel, José Honório Ro-ririgues c sra., Djalma Boe-chat Filho e sra., Sandra Die-ken, Rui Viotti, Marília Bra-ga, Renina Katz, CarmeriMendes Viana, Carlota Sou-

za Gomes, Eli e Miguel Cal-mon, na recita especial de "OInoportuno";

peça rias de Zélio tt Ciei,que será inaugurada nn pré»ximo dia 15, às 21hS0m, na

Giulite Coutinho, Ione Ma-, Galeria Santa Rosa (RuiVisconde Pirajá, 22 — Ip».iiema). Zélio, como se sabe,é irmão do humorista Ziral-rio, que estará presente, con-tando as últimas novidadesdo seu setor.

ria de Souza, Tati e HeberMoura, Fernando MartinsCosta e sra.. Ivone Prcusslcr,no ChatèaÜ:

Pandiá Pires, no Al BuonGúsláià;

Eneida, Harry Laus. Mau-riciô Salgueiro, na "Villa Ri-ca Antigüidades";

Mário Dias Costa, Eril P.Lima, na ''Churrascaria Gaú-cha'!; Aparício Basílio daSilva, Léa Maria e OtávioBonfim, no Petit Club.

Adiado para a próximaquinta-f ei r a o lançamentopaulista de '¦ 1440 Minutos dcMulher". Léa Maria e GildaÇhátàighier serão hóspedesespeciais do Hotel Comodoroque as homenageará com umalmoço. * A Galeria SantaRosa inaugura amanhã, ás21h30m. a exposição de tape-çarias de Zélio (irmão de Zi-raldo) e Ciça. * Dia, 19, sex-ta-feira próxima, lançamentofestivo do atual best-seüer.que é "Os Idos de Março e aQueda cm Abril", dc AlbertoDiiies, Antônio Callado,Araújo Netto, Carlos Gastei-lo Branco. Cláudio Melo cSouza. Burilo Duarte. PedroGomes e Wilson Figueiredo:às 21h, no salão nobre doCopacabana Palace. * Pas-sada a grande noite do showúnico de Raul Solnado, "OFado" continua com o espe-táculo atraente de Tristão daSilva e Ivone Ruth.

¦Está sendo aguardada cominteresse a exposição de ta-

Noite de Gala, na Maisrmde France: pré-estréia rie"Descalços no Parque''. Ti-nia Carrero aplaudia como»vida o seu filho Cecil Thiré,que debutava no Teatro. Umdetalhe: Tônia c Cecil esti-veram na mesma noite nopaleo: éle na peca. «Ia en.tregando o prêmio "Molière",: Rubem Correia. MariaFernanda, linda como luin-ca, recebendo o prêmio demelhor atriz das mãos rioencarregado de negócios d»Embaixada francesa, E Bar»bara Heliodora entregando oprêmio a Jorge Andrade, omelhor ator.

O escultor Maurício Sal-f.ueiro comemorando o .senaniversário com um jantar àmeia-noite em sua residén-cia, nn Cosme Velho. Entreos amigos presentes, Rulli kHarry Laus, Fernanda kGeorge Gurjan, Sílvia Ren-da, Eneida.

No Top Club, em mesa.das mais animadas, Germi-na De Lamare e PaulinhoBertàzzi. Motivo da anima- 'ção do grupo: o aniversáriode Paulinho,

O Salíuio do Engenheiro

Engenheiros: "Saldos e Retalhos ti

Antônio .Arlíiirlo Laviola

Por que deve um enge»nheiro ganhar 280 mil cru-zeiros; um catedrático deUniversidade 300 mil, nummcsifio Pais e numa mesmaCidade onde um guindaste!-ro ganha 500 mil, um estiva-dor 350 e um sargento 260?Por que razão? Será que abiblioteca de um catedráticodc Universidade ou a de umengenheiro é menos dispen-diosa que a de um simplesestivador ou mesmo que ade um sargento? Ou os se-nhores' da República nâoacreditam que os engenhei-ros — além de comer, vestire morar — são obrigados aestudar constante e sistema-ticàmente, antes, durante ocurso c, principalmente, de-pois de foripados?

Estamos no limite das nos-sas esperanças para obter umsalário condigno e, por isso,de dentro da nossa redoma,apelamos hoje para o pre-claro marechal Castelo Bran-co c para o Governo da Gua-nabara no sentido de aten-

tar para as incongruênciasberrante* surgidas da com-paraçào dc alguns salários,tomados ao acaso, que ds go-vernos Federal e Estadual sepropõem a pagar.

Devo ainda esclarecer queos engenheiros federais só-.mente foram contempladoscom 280 mil depois do gri-to da classe, que propôs 310para o nível 22, pois o quenos estava reservado eraapenas 210.

Mas, ainda assim, SS.Exas. deverão convir: naatual conjuntura econômica,como poderá sobrevivercompetente, honesta e corre-tamente uma classe cujo ven-cimento mensal em fim decarreira, mal dá para pagaro aluguel de casa?

Será possível que essascomparações não conseguemespetar os olhos de quem aslê, já que os ouvidos são ím-penetráveis?

Uma coisa é absolutamen-te certa: "O pior surdo éaquele que não quer ouvir!

Clamam as Associações daClasse dos Engenheiros detodo o País. O Clube de En-genharia, O Sindicato de En-genheiros, a Federação Bra-sileira das Associações deEngenheiros, a Federação dosSindicatos, os Deputados e osVereadores dos Estados maiscaterigozados da União, masa surdez dos principais res-ponsáveis pelos destinos daNação — daqueles que sinte-tizam todas as nossas espe-ranças — mantém-se dura eimpenetrável como uma pa-rede de pedras ciclópicas.

Todas as nossas pacíficasdemonstrações da verdadei-ra angústia na luta pela so-brevivência — no atual cs-tado de coisas — não demo-vem nem comoveu os Ex-perts em Finanças, nem oDASP e nem o ministro doPlanejamento, t como se es-tivéssemos clamando porjustiça de dentro de umacampánula de vidro grosso,dc onde podemos, apenas,apreciar os movimentos da-

queles senhoVes escolhidospara orientar e estudar osmeios de melhor servir ò Po-vo brasileiro, mas cujasações c providencias estãosempre em completa discor-danciâ com os nossos acenosde súplica. E esta nossa im-pressão é tanto mais fortequanto mais omissos se con-servam no diálogo que hácerca de 4 anos estamos len-tando estabelecer com insis-tentes ponderações.

Já apresentamos estudosanalíticos, demonstrando a.evolução dos fenômenos:trabalho cm função do tem-po ç remuneração em funçãodo trabalho. Já apresentamosvárias resenhas de orçamen-tos modestos para a sobrevl-vencia do engenheiro e a »uaestabilização no seio da co-munidade. Atualiz-amo-lbssomente quando a conjuntu-ra econômica sofre um aba-Io escandaloso, ao contráriode outras classes que reela-mara aumentos salariais se-mcslralmente. Apresentamos

comparações de diferençasde vencimentos desde 1950,até esta parte, numa de-monstração cabal de que jáestamos expostos às vicissi-tudes — como "saldos c re-talhos" de uma classe quetanto ajudou o Brasil a crês-cer — aqui o nos demais Es-tados onde, também, outroscolegas lém-se esforçadonesta campanha de esclare-cimento da nossa situação,aos'podêres públicos. Tudoem vão!

Num só Estado, cm todo oBrasil, os engenheiros con-seguiram alguma melhoriasubstancial mas que nâo foipermanente porque, 2 anosdepois, a inflação já haviacorroído tudo. Em todo o ca-so conseguiram um aumentodc 150Ti. Foi em Pernambu-ro, em 1961, quando os fun-cionários técnicos e cientifi-cos do Estado declararam-seem greve.

A greve para os funciona-rios do Estado ou da Uniãoé ilegal mas somente por seu

intermédio conseguiram sei'atendidos. Nos demais Esti*dos e, em particular, aquina Guanabara, nunca nosatiramos a esse desespero epor 4 fortes razões:

1*. Somos — por vocaçãoe disciplina filosófica— ordeiros c cumpri»dores das leis.

2'. Acreditamos no poderda argumentação b«».searia na verdade, semsofismas e nem artifl-cios-

3'. Não temos pendor tnem preparo para o uiada violência; ao tan-trário, combatemo-licom a fôrça da inteli-géncia, como fazi» Ar-chimedes.

¦1'. Acreditamos, ainda, namais ampla e irrestritaliberal-democracia.

Por tudo isso e mais outra»razões secundárias d*s»j«-mos, tão-sòmenle, dialoi«rcom os Podêres Públicos pa-ra termos a oportunidade deperguntar:

Algumas considerações sôbre o anteprojeto da Lei dp Inquilinato (I)Amold WaW

Após quase quinze anos dtTigência ria lei de emergênciasobra a Locação Predial Ur-b«na, que sofreu modificaçõessemestrais ou anuais, trans-íormando-se num verdadeirolabirinto e ensejando intensomovimento forense, o governodecidiu, *m boa hora, refor-mular, definitivamente, a le-gislaçáo sôbre a matéria, e adecisão em si merece os aplau-so» daqueles que, direta ou in-diretamente, lidam com imó-veis.

Na realidade, ao lado da ver-dadtira "colcha de retalhos"legislativa, vigorante, no to-cante ao inquilinato, encontra-mos uma jurisprudência r. um*doutrina já firmadas, com so-bicões criítalizarias 'paia

osproblemas que foram surgindo• a prática do movimento imo-liliário t muitas dessas solu-<6*ê mereceriam ser conserva-

r'as ou adaptadas às novas clr-ninsíâncias. Muitas vezes, o:*mpo<eonsolida, as normas *

a própria persistência dasmesmas é a melhor prova desr.a eficácia.

O anteprojeto governámeií-tal partindo de uma idéiacerta, a de vincula:' os alu-liiiéis ao valor venal do imó-vel, íoi excessivamente rígidona aplicação das percentagensde rentabilidade e deu-lhes umaspreto imperativo, de ordempublica, que não se coadunacom a nossa tradição jurispru-debelai;

O resultado foi a condena-çào veemente e unânime queo anteprojeto recebeu, em to-dos os meios e por parte dctodos os interessados. Deixan-do de lado as ciíticas de in-qullinòs e de locadores, que sãoos eventuais prejudicados nocaso, c que pela primeira vezestiveram de acordo para re-pelir o anteprojeto, verifica-mos que .niristas como o rir.Clóvls Ramalnete, magistra-dos como dr. Luis Lopes rieSouza, economistas como osprofessores Eugênio Oudin eAliomar Baleeiro assinala-ram t inviabilidade do pro-

jtto de lei que foi consideradocomo provocando um inútilcongestionamento da justiça eimpedindo a realização do pia-no habitacional pela iniciativaprivaria. O eminente juristaLuiz Antônio de Andrade, in-sttrgiUrSC contra as percenta-gens fixadas para a rentabiü-tin.de imobiliária e defendeu acompleta libeiação nas loca-cões de prédios novos.

Parece 'até que houve acôr-do geral em distinguir no an-teprojetò as disposições inova-doras daquelas já admitidaspela lei anterior e pela jurls-prudência, considerando-se quena reformulação legislativa "oque era bom não era novo eo que era novo não ei a bom."

Na realidade, existem algu-mas boas inovações como a re-frente à regulamentação dopagamento das despesas decondomínio o tributos, éxigin-dn a lri n cobrança mensal emriiiodcclmós dos mesmos ou anotificaçío prévia para exigiro reembolso dos paeamento»',evitando, assim, a.pletora deprocessos de despejo em que

o locatário não pagara as des-pesas e tributos simplesmentepor ignorar e não poder adivl-nliar o valor correspondenteaos mesmos.

Há, todavia, no anteprojetouin aspecto que merece a con-deiiàção dos juristas em par-ticular e de todos os brasilei-ros em geral, pois viola o res-peito á boa fé, que é um dosprincípios básicos da nossa cl-vilizaçáo jurídica e moral. Ad-mite efetivamente o antepro-jeto que o aluguel fixado con-venciona!mente possa ser re-visto por decisão judicial noprazo de noventa dias após aassinatura do contrato (Art.5). K admite, também, que ascláusulas de aumento periódi-co dos aluguéis possam estarsujeitas á revisão dos tribunais(Art. 7, parágrafo 2.»).

O problema da liberdade nafixacáo das lccaçóes futu:as jáÍoi apreciada pelo Pode- Ju-f'.iciário ia vigêrcia da Lri rioInquilinato, tendo as decisõesjudiciárias admilido o princi-pio da completa e Irrestrita li-herdade dos contratantes para

fixarem um aluguel único ouum. aluguel progressivo ou comc:áusula de escala móvel, au-mentando-se o preço locativorm bases determinadas ou de-termináveis, previamente, fi-xadas. Desde que a progressãodo aluguel se apresente em ba-i-es razoáveis, não encobrindouma cláusula pena! disfarça-ca. destinada a obrigar o in-qtillhio a desocupar o imóvel,os tribunais entendem que élicita. O Supremo Tribunal Fe-deral, em diversos pronuncia-mentos, admitiu a validade dacláusula de reajustamento dcnluguéis de acôrdo com a va-riaçào do índice de custo deviria.

É verdade que a Lei n.*>3.494, de 19 de dezembro de1958. fixou uni teto de 5r'<- pa-ia o reajustamento das loca-toes cujo aluguel fosse igualou Inferior a CiS 20.000,00 pormês. A jurisprudência domi-hantê não aolicou. todavia, taldeterminação legal aos contra-tos firmados antes da Lei de1958 (Súmula n.í 65 do Supre-mo Tribunal Federal* e atual-

mente tal disposição se tornouverdadeira letra morta por Ine-"xistir locações novas em queo aluguel níio seja .superior aCrS 20.000,00.

Os-tribunais, não só admiti-iam o àèôrdo inicial para a fi-xaeão rio aluguel variável, co-mo ainda a jurisprudência ea própria lei (Art. 5.*\ t'a Leir.." 3.912 de 3 de julho de 1961)consideraram válidas as con-\t»iições de reajustamento li-vremehte decididas pelos con-tratantes no curso da locação.O anteprojeto no seu art. 4.*>reconhece a validade do au-mento do aluguel por acôrdoentre locarior e locatário mas,tanto na fixação inicial do pre-ço da locação cotio na aplica-ção das cláusulas de reajusta-inéntp, permite o recurso dolocatário ao Poder Judiciáriopara invalidar a livre conven-ef.o das partes (que, todavia,,uáo pode ser objeto de inipus-nácão por parte do locadorL

Numa ftse em que n lep.is-lacâo imobViária em matérialncativa eyolul^para o libera-lismo e em qué a rentabüida-

de dos investimentos em gera!é de muito superior às percen-tagens fixadas pelo anteproje-to, a possibilidade de revisãojudicial do acôrdo feito diasantes constitui a abertura deuma condenável brecha no sis-tema jurídico vigente, funda-mentado na bra fé das par-tes e na lisura do procedimen-to dos interessados. Surge, as-sim. uma dúvida quanto á ma-uutençâo ou não da liberdadepara a fixação dos aluguéisi;as locações futuras. A liber-dade assegurada pelo antepro-jeto é ilusória e condicional,pois depende da integridademoral e da honestidade de pro-pósitos do locatário.

Os reajustamentos contra-tuais que i*a maioria dos ca-sos se realizavam amigável-mente, sem necessidade de re-curso ao Poder Judiciário.constituíram uma das soluçõeseficazes dos p-oblema; rieeor-rentes da legislação, tio inqui-llnato no pa-sado. Não vemosmotivos para abandonar a téc-nira já aperfeiçoada do alu-Etiel progressivo que mantém

a equivalência das prestaçôsfiespecialmente num momento,como o atual, em que a novalegislação sôbre o plano habi-tacional prevê o reajustam»»-to das prestações nas vendasimobiliárias de acôrdo com asvariações do salário-minimo.

Se ocorrer a estabilizaçãorios preços, que todos esperam.a existência de tais cláusulasnão prejudicará em nada aspartes, sendo mantidos os alu-guéls atuais. Mas, em peno-dos inílacionários, a eláusulad* escala móvel apuada »slocações garante, incontasta-velmente. o interessa do invés,tldor em imóveis, assegurando-lhe o recebimento dt um «lu-guel qut sempre manter» omesmo poder aquisitivo, in-centlvando-o assim ao investi-mento imobiliário.

A lei do inquilinato não po-de ser encarada como nuditl*isolada, pois, numa época etplanejamento; é necessário en-trosar as disposições lesislatj-vas sob pena dos efeitos «•ema lei serem anulados p«outra. ,

4.° Caderno CORREIO DA MANHA, Domingo, 14 de Junho de 1964

Mas qual o papel que de-: «empenha esta "pirâmide mi-

litar" no Egito contempora-neo c que contribuição trou-xe ao país em termos idco-lógicos e culturais, conside-rada a sua condição de paísárabe e islamita? O regimenasserista, é inegável, obte-ve êxitos notáveis no planoeconômico, especialmente naindústria. Em dez anos con-seguiu dobrar o produto bru-to nacional, apesar de nãoter cessado a explosão de-Biográfica. O Canal de Suezoferece hoje uma rendaanual superior aos 87 anos deexi tência somados. A bar-ragem de Assuã aumentaráo potencial energético do pai»de maneira extraordinária,trazendo nôyo reforço àcrescente e rápida industria-lização do pais e, ademais,irrigará vasta área, que po-dera proporcionar a Násser,no campo da agricultura, oêxito que até agora não ob-teve. E as nacionlizações de1961 continuam. Ainda ra-centemente Násser comple-tou a nacionalização das re-íinarias, entre elas as daEsso.

Os êxitos de Násser nãotém impedido, porém, o de-bate sóbre o rumo percorri-d0 pela economia egípciaapós sua ascensão ao Poder.'Edificação nacionalitária ousocialismo" pergunta Abdel*Malek, no título de um doscapítulos de seu livro "Egi-to, Sociedade Militar", noqual observa que "a equipeoue está no Poder não temraízes socialistas em mate-ria de pensamento, e por is*so mesmo recorre aos esque-.mas socializantes, a fim dereunir as massas, profunda-mente irritadas pela ditadu-ra de Farouk." Êste autorchega mesmo a sugerir queo "socialismo" de Násser nãopassa de capitalismo de Es-tado, com fortes conotaçõesnacional-socialistas, já queem várias obras oficiais deeconomia e política verifi-cou a apologia do nazismo edo fascismo, assimilados aosocialismo. O sucesso daeconomia nasserista seriamais resultado de uma forteconcentração do poder do'que propriamente de um pia-nejamento socialista.

A PIRÂMIDES CONTRAA DIALÉTICA

O problema, cqmo se vê, éfundamentalmente ideológi-co, O que sc observa no Egi-to de Násser é a tradição pi*ramidal contra a dialética, amilitarização da cultura. Nãosei se os leitores já pensa-ram no que significa êste da-do que considero íundamen-tal para a compreensão doregime nasserista: íoi atra*vés de um golpe militar queNásser tomou o Poder. Nàohouve, como na Argélia, umalonga e cruel luta de liber-tação nacional que deu subs-táncia e fundamento ideoló-gico à revolução que hoje es-tá no poder, com Ben Bella.Eis porque, a longo prazo, aspossibilidades de liderançade Ben Bella são muito ma-iores do que as de Násser,r&o apenas no mundo ára-be, mas em toda a Africa.Násser não chegou ao poderà frente de uma revoluçãoou como representante deuma ideologia. Tanto que.depois de ter dado c golpemilitar, ficou atônito no po*der, sem saber o que fazerou a quem apelar. Sua únicaideologia era a eficácia domilitarismo."Sempre confiei no milita-rismo", diz Násser na sua'filosofia da Revolunão".Mas "se o único dever dosoldado é morrer nas fron*teiras de seu pais, por querazão — pergunta Násser —teve, então, o nosso Exerci-to de agir na Capital e nãonas fronteiras?" Respondeêle mesmo dizendo que nãofoi a derrota em Erelz-Israel,nem o caso dos armamentosdefeituosos, nem a crise doClube dos Oficiais que leva*ram o Exército a trocar a de-lesa das fronteiras por ou-tros deveres, "Depois de 23de julho" — conta — "fiqueisurpreendido aq observar asituação como ela era real-mente: a guarda avançadacumprira sua missão, tinhaleito ruir os muros da for*taleza da tirania, obrigaraFarouk a renunciar e espe-rava o avanço do povo parao_ objetivo final. Mas emvao. As multidões tinhamaparecido. Mas que diferen-ça entre a realidade e o so-nho", lamenta Násser, con-lessando que seu golpe eraobra exclusiva da iniciativados militares. Um golpe dodestino (e o destino não temideologia) como diz mais tar-de: "Não estávamos prepa-rados para esse golpe do des-tino. Procuramos homens depensamento para que nosacolhessem, e homens de«çao para que nos dirigís-sem, e infelizmente não en-contramos nem conselho,Mm direção.,.". "Encontreifreqüentemente homens detodas as tendências, diferen-tes pelas idéias, que atravésaa imprensa tinham adquiri-do a reputação de "grandeshomens". Pedia-lhes a solu-Ç»o de um problema qual-quer. Tudo o que deles ou-via era a palavra eu..."Recordo-me" — continua""sser em sua longa catili*nana — "de ter visitado um««•to dia uma das nossasuniversidades, e de ter-mesentado junto dos professo*"s para tirar proveito da ex-Pertencia desses homens depensamento. Para desilusãojn nha, nenhum deles expri-"ilu uma idéia nova."Certamente Násser nãojuis nem conselhos nem di*reçao. e. foi o seu eu que im-peaiu _ivir verdadeiramen*w aqueies que diz ter pro-«ratio. E, assim, cabotina*jnente, concluiu Násser queas contingências nos obri-Wram a trocar de papel pa-« desempenharmos dever"grado. Desejaríamos, com'oaa a sinceridade, que o nos*«o dever para com o Estadolosse o de soldado de seu««cito. Essa função nosoastaria".

CRISE DE EVOLUÇÃOA eficiência do regime mi-mar tem conseguido vencer,«te aqui, a ausência de ideo-J08ia, c impedir que as su-cessivas crises internas jo-

jgiem por água abaixo o que*"i construído. O que se ve-

CIVIS AJUDAM NÁSSER MASPIRÂMIDE MILITAR NÃO CAI

írederico Morais

Recentemente, Gamai Abdel Násser anunciou várias modificações no governo da República Árabe Unida, que emseu conjunto caracterizaram-se por um retorno dos. civis a vários Ministérios até então, Inadequadamente, ocupados pormilitares e, de um modo geral, por uma maior participação civil na administração. Não se sabe ainda quais os verda*delros objetivos de Násser ao tomar esta medida ou se ela t era caráter duradouro. O certo, porém, é que o retorno doscivis a alguns postos chaves não conseguirá modificar o caráter militar do regime nasserista.

.A "pirâmide militar" continuará vigorando enquanto Násser estiver no poder, porque a própria estrutura da so-cledade egípcia de hoje está fundamentada no Exército. Esta estrutura, segundo Jean e Simone Lacouiure ("Egito emMovimento"), assemelha-se a uma pirâmide. "No alto, repou sando sobre a Junta Revolucionária, o Conselho dos Dez, Este,se apoia sóbre uma base mais ampla, a Sociedade dos Oficiais Livres, que agrupa cerca de 250 membros e que foi o ins-írumento 4o golpe de Estado. A base da pirâmide, enfim, é o exército propriamente dito, os dois mil oficiais e os 100 milhomens que desfilam duas vezes nor ano, na Praça da Re pública, em janeiro e julho, mostrando a cada vez os pro.gressos aparentemente obtidos." Eis porque, afirmam os mesmos autores, "pode.se dizer que o Egito não é um Estadoque tem um Exército, mas um Exército que tem um Estado". E o que faz esse Exército, além de cumprir a sua funçãoespecifica de manter a ordem interna e defender as fronteiras de seus pais? Os majores, tenentes, coronéis não estãoapenas nas casemos, mas também na direção de empresas governamentais, bancos e empresas nacionalizadas, dirigindocooperativas, sociedades esportivas, sindicatos, ocupam (ou o capavam até então) ministérios civis, inclusive o de Educação(e também o Alto Comitê para o Desenvolvimento Cultural, fora as Universidades), estão à frente das casas de recupera-ção e até nas pupllelras.

O Exértlto é o fim e o começo de todas as coisas no Egito. A existência dessa "pirâmide militar" prova-se ape.nas cnm os olhos, pois o que primeiro vê o estrangeiro que visita o Egito sâo os militares que estão nas ruas, nas es.iradas, nas fábricas, nos colégios, nas solenidades oficiais, nas cerimônias menos expressivas.

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rifica, então, é uma crise per*manente, uma "crise em evo*lução". Crise econômica, cri-se política, mas, sobretudo,crise cultural. Quando Nas-ser substituiu os homens decultura por seus homens de

confiança vale dizer, os in-teiectuais pelos militares, oEgito começou viver uma cri-se permanente de ausênciade ideologia.

Para compensar esta au-sência de doutrina do regi-

me, Násser dá suas grandesjogadas, espasmódicas c in-termitentes: Conferência deBandung, nacionalização doCanal de Suez, acordo com oSudão, barragem de Assuã(ajuda soviética), formação

da EAU, conferência c!c|cúpula dos chefes árabescontra Israel e outras. Atóaqui, isso tem dado certo,pelo menos no plano externo(internamente o ?.>iti-scmilis-mo é um bom assunto). Mas

não sc sabá até quando po-rierá viver Nasscr da depen-déncia dos acontecimentos,de seus vôos estratégicos, aomesmo tempo c;uc incentivaconflitos c

"psradoxos.

Um destes conflitos c a

nacionalização do islamismocontra a internacionalizaçãoda técnica. Diz Násser na"Constituição": "Não

pode-mos mais retardar um só mi-mito o nosso ingresso na eraatômica. Já ficamos atrás naera do vapor e da eletricida-ce. Isso nos custou a tragé-dia do subdesenvolvimentoimposto pelo imperialismo,pelo qual ainda pagamospreço elevado. Agora, naaurora da era atômica, que-remos nos unir aos que a inf-fiam." E em discurso naUniversidade do Cairo, em1958: "Para fazer face i eraatômica e do espaço, niobasta concentrar sobre a pes-quisa cienffica, é preciso que -nos preparemos mental, es-piritual e psicologicamente."A política cultural de Nas*ser, calcada na eficiência eno têcnicismo militar, é ada glorificação da técnica,que é, primordialmente, in-ternacional. Tanto que Nas-ser se tem valido da ajudacie técnicos de outros paisespara levar a efeito seus pro-jetos básicos de infraestru*tura. Mas, ao mesmo tempoque vai buscar a técnica naEuropa e América, sua po-lítica interna fundamenta-sena recuperação do islamis-mo, no reforço às tradiçõesislâmicas do pais."

Malgré tont, o Egitor.vança, e a pirâmide militarpode vangloriar-se de algunsêxitos. "Dez anos depois datomada do poder" — dizAbdel-Malek — "a socieda-cie egípcia se apresenta comouma sucessão de realizaçõesfrutuosas, entrecortadas der.nomalias. A destruição doEstado semi-colonial teve co-mo conseqüência o desapa-lecimento dos partidos poli*licos; a edificação da ccono*mia industrial c acompanha-cia da negação da luta deei asses, só a integração é re-conhecida; o avanço no sen*tido do "socialismo" nacio*r.al se faz através da destrui*rão da ala marxista do mo*vimento nacional; a recon*ouista da autonomia na ce-na mundial acomoda-se nu*ma dureza continua da au*tocracia no interior do país;o renascimento do Estadoegípcio recobre a crise dosintelectuais: o reforço do po-cierio econômico e militarefetua-se ao mesmo tempoque afundam as esperançasde uma democracia interna,as escolas construídas aoritmo de uma todos os doisdias encobre mal o baixo ni-vel dos estudos; a vontaderie nacionalismo árabe anti*imperialista se faz num esti-lo imperialista inegável. Alista se poderia alongar" in-definidamente..."

Dizia aqui. nesta mesmapágina, fundamentado emWorringcr, do caráter so-sobrc-òriehtál do egípcio e doErlificialismo da cultura deseu país. A pirâmide, éstemonstro de artificio, é o lim-bolo da fragilidade de suacultura, da carência de umdestino interno, da manifes-tação de uma vontad» de po-

. tência. A tradição piramidalestá de pé no Egito de hoje,a pirâmide militar impõe-secontra a vocação pacifica dopovo; o contra o espirito doescriba. E o militarismo jinão c em si um produto ar*tificial. que no caso do Egi*to destrói o próprio caráterislamita e árabe de seu po*vo? E a técnica — a técnicatias pirâmides, a técnica deAcsuã — não tem o mesmoobjetivo: sobre-orientalizar oegípcio?

Estupidez petrificada, aspirâmides, com todo seu arti*íicialismo, estão de pé, háquarenta séculos. Resta per*gúritar: a pirâmide militardurará também quarenta sé-culos?

Leo Szilard, amigo de Einstein, colaborador deOppotheimmcr, na construção da bomba atômica,cientista de renome universal, humanista c comba-tsittc antinazi, perseguido pelo maccartismo. aborre-cido pelo Pentágono, admirado por Kennedy, mor-reu agora nos Estados Unidos onde scre/ufliara du-rante a guerra.

Leo Szilard era lim homem visceralmente pug*naz, com uma irrcprimfuet capacidade de protesto,que ia até à temeridade, contra tudo o que fubjugao homem no domínio material como no dmbito po«liíico, tendo resistido com uma dccisSp nunca dia-mentida, ao nazismo e a essa variedade americanade fascismo "legal" das comissões de expurgo e da"caça ds feiticeiras" inaugurando nos Estados Uni-dos pelo senador MacCarthy, derrotado no país deorigem, maj remetido depois, com os excedentesagrícolas, para uso c sombrio usujruto de algunsgovernos da América Latina.

Leo Szilard resistiu a todas as ditaduras, con-denou as violências da aventura comunista de fielKun, o medievalismo e o terror de Horthy, as te-nebrosas façanhas de Hitler c a postiça defesa daDemocracia do maccartismo que etn nome da purezae do amerleanismo se propunha eliminar séculosde conquistas jurídicas e políticas.

Foi uni dsmocrata e nunca se considerousúdito do poder sacratizado com 7narcíias militares,objeto inerte de qualquer RarSo rie Estado, /igu-rante ou cúmplice de situações onde a Jôrça pre-tende, ou consegue, ditar normas, num retrocessocrepuscular à floresta primitiva.

Leo Szilard nSo foi um homem de ciência con-finado na sua especialidade, indi/erente aos sofri-mentos e ansiedades do sju tempo, mas um altoexemplar de vida humana, atormentado coiji osgrandes problemas do século.

Em confidencia a Einstein dizia: "Quisera de-dicar toda a minha vida apenas à ciência, mas ohomem de ciência não pode isolar-sc do que se

passa na sociedade onde lhe é dado viver. Alémdo mais i uma ilusão perigosa, pois se ascende aopoder uma ditadura, ou aigema, ou corrompe, ouhumilha, ou reduz ao silêncio todos os que st de-dkam a pensar."

Nascido em Budapeste e leitor assíduo de Spl-tioza, duplamente do seu povo pela origem e p:loespíritoi bem. cedo sofreu as vicissitudes políticas.Era tnevitdvel. Szilard teve a audácia simples etranqüila de dizer ao militaristas da Hungria queo seu. poder era menos glorioso do que peuscuam,t mais efêmero do que supunham. Os salvadores daPitria, no caso da Hungria, consiricrnrani ieco umaofensa e assim começou a sua vida de tribulcçôcs.

Quando Horthv subiu ao poder, rcjttgioii-se «aAlemanha, depois da vitória a'o rcarisnío, buzeou ari-ío na Áustria, onde continuou a lulcr conlrr. o ler-barismo hitleriano, mais tarde t:vc de ir para a

RETRATO

Leo Szilard

Inglaterra e ent seguida juntou-se ao escol dos cl-entistas atômicos, nos Estados Unidos.

S:ilard foi o primeiro a entender, va opinião deRobert Juitjjle, a importância política c militar daenergia nuclear e nos Estados Unidos tendo de lu-tar contra a indiferença ou a incompreensão dopróprio Rooscvelt, ao pretender demonstrar que seos nazistas /abricassem. primeiro a bomba atômicao seu domínio sobre o mundo inteiro seria iuctntá-vel.

No esforço obstinado para fazer entender ao.governo americano a importância da uoua arma eos motivos especf/icos porque devia ser construída,Leo Szilard foi ajudado por Einstein e pelo ban-queiro e filósofo Alexandre Sachs. Não permitiruma superioridade militar da Alemanha hitlcriaua,seria o único objetivo da construção da bomba ató-mica, excluindo-se, desde o inicio, no espírito deEinstein assim como no de Szilard, a idéia de serusada sem necessidade absoluta bem como consti-tuir um meio de pressão sôbrc outros povos nopós-guerra. As tentctiwas por jint obtiveram é.riíoe, como disse o general Groucs, diretor do "ííanlia-tan Projcct",' ''sem Leo Szilard não teria Iiauido abomba atômica". Mas, acrescentava: "Uma vezconstruída desejo ver-me livre de Srilard o maisbreus possível".

Oe fato entre o cientista-humanista e o generalGroves existia um abismo no que respeita a con-rtpçôes do mundo. A grande luta começou, quandoSzilard se conuenceu de que não havia jusíi/icaçnopara ser lançada a bomba contra um pais que to-dós sabiam. prest?s a capitular, isto é, sobre o Ja-pão. Foi uma nova fase épica da vida de Szilard a,q*/e está ligado o far.-oso Relatório Franck.

Esse relatório, de que foi o inspirador c rede-for, assinado por J. Franck, L. Szilard, E. Rabino-tuitch, D. Hughes, T. Hogucss, G. Scaborg e C. J.Nickson. constituía um, apelo patético para evitar adecisão final. Em vão. Motivos de ordem política,mais que mililar, pois o Japão, como demonstrouP. N. Blackclt, prêmio JVobcl, já tinha anícs pro-posto conversações do par, levaram o govénio amr-ricano a uma decisão, disncccssària, ter-jucl c datodos conhecida í

Olilrqs problemas lúrgiqm c nina voca balali.apoüiica s vioral iria Irarar-íe: a resistência doscientistas atômicos c da setores democráticos ronfrao clomiiiio c coiifrôlc dos militares côbrc a eiicrgianuclear. Para os cientistas alúnricos a en;rgia ni:-

cicar deveria servir para íins paci/icos. criar ri-qi!c.:a, bcm-cslnr c /elicitlatlc; para os ?nilitares, cmgeral, (alguns iwo participam dessa opinião), aenergia nuclear deveria ser fonts da poder.

Foi uma lula cm parte vitoriosa — mas apenascm parte. Impõc-sc aqui uma referencia elogiosa aKennedy (e lamento ter de limitar-mc a Kennedy)que Hvou o poder civil à mais alta dignidade, so-berano c indiferente às pressões marciais.

A construção da bomba da hidrogênio, que trl*ttirou na ciiffrcnagem do militarismo c do maccar-tismo uma grande personalidade, Robert Oppenhe-immer, encontra em Leo Szilard, novamente um ho*mem firme e lúcido, quanto aos perigos que repre-sentava. A convicção qu.^ estava ua fase da cons-trarão da bomba de hidrogênio era de que permi-tiria uma superioridade nosolnía e definitiva, dosEstados Unidos, sôbrc a União Soviética. Os inspi-radores da bomba de hidrogênio não consideravamos russos capazes de realizar essa façanha, e espe-íavam. uma capitulação da União Soviética ou umatransformação internai a curto ou longo praro.

Pcra Oppenltcimmer e Szilard esses cálcutojcmm ingênuos, c a construção da bomba de hidro-gênio, nos Estados Unidos e. inevitavelmente, naURSS constituiria um perigo terrível para toda ahumanidade. O combate de Szilard visava a um en-tendiiitento que evitasse a corrida armamentista edepois de explodir a bomba "A" dos russos a umconvênio que eliminasse novas experiências nuclca-ris. Foi considerado subversivo — embora o quedesejava Szilard fossa mais tarda cm grande parten linha r.cguida por Kennedy. Como se vê o que éou não c subversivo depende muito de critérios deum momento, c de um grupo dominante. Mas con-siderado subversivo foi o grande físico atômico eglória da ciência mundial, Leo Siilard, submetidoa interrogatórios já em plena "caça ds feiticeiras". Omesmo sc deu com Oppenlicimmcr, fisico e mate-rr.ático de primeira grandeta, interrogado pelo in-quiôidor de serviço que sabia, duvidosamente, asquatro operações.

Szilard, o pequeno judeu, de Budapeste c quec.rrosleu todos os perigos cm nome de alguns prin-cipios simples, liberdade de pensamento, poder ei-vil. jusfiça íociaí, paz e dignidade para todos os ho-mciis, de todas as raças, sistemas, filosofias e reli-giões; que tentou dar a êste Universo dcsalmado cçrmò um sentido, repousa por fim de todos os com-b.itcs.

Consciência desesperada perante os absurdos domundo c, todavia, imune às tentações da fuga e dodesânimo, Leo Szilard continuará a ser vm exemploc uni estímulo à lula pela liberdade do homem,força cataiisadora de vontades, não permitindo trocaros sinais cia verdade r.cm que, pelos interstícios dope".':::i.?mo c do medo, a servidão imposta se trans-forme cm voluntária c o pisadêlo efêmero se trans-forme cm duradouro. F. C.

Osconflitos

dasemana

Nesta semana, pareceu»menos importantes os cou-flttos reais do que aqrílcsoutros que apenas re esbo»tam. Naturalmente, os gran*dtt choques continuam co-tno incendiados: no Vietnan»do Sul, em Chipre. Tam*pouco é impossível que aquestão do desvio das águasdo Jordão degenere emconflito aberto entre Israele os paises árabes: a visita'tíe Kruchev no Egito fotimediatamente seguida pelaviagem do primeiro-ministro»israelense EchkolparaWash*ington. Mas é mais provd-vel que êsse conflito cou»tinuc ainda durante muitotempo na fase das ameaçasreciprocas c da trégua ittfcerta.

Também o conflito nóLaos continua suspenso. Co-?ncçou, ali, com o golpe mt»litar da Direita para dcsalo»jar do governo os comunis»tas. O golpe fracassou. Maso terceiro partido, os ueu-tralistas, tinha ficado iude-ciso, o que os comunista*aproveitaram, como pretextapara atacar, por sua vez, ogoverno. Mas não impH*taa questão eterna — "quemcomeçou?" O conflito trans-formou-se em divergênciaíôbrc se seria conveniente— ou não — uma conferén»cia internacional para deci-tlir os antagonismos político»dentro do pais. Essa confe-réneia i, com argumentaçõesmuito diferentes, preconiza,-da pela Rússia, China, Fran-ça c Inglaterra, ao passoque os Estados Unidos, con»sua atitude contrária, sc cn*centram isolados.

Difícil c avaliar a impor-íância do conflito interno uoCongo ex-belga. Devemosconfessar, francamente, quei informação insuficientevão permite verificar o cs-taio ie coitas. Conforme esúltimas noticias, os lumum-btitas ocuparam a impor-tante cidade de Stautej/ville.O jato i que o Congo estámais desintegrado que nun-es. Quem cita satisfeitocom enas diaiensõe», è Por*tugal: são o melhor meiopara salvar Angola.

• Com certa rapidez acabouo conflito na Coréia do Sul.As manifestaçSes estudantis,apoiadas pela maioria dopovo, obrigaram o primeiro-ministro a demitir-se. Opresidente da ReptibHca, ocx-ditaâor general Park, nãoconseguiu reagir, o que de-Monstra a fraquera do go-vérno c do regime. Ali seespera rápida evolução, .pre*vàvelmentc em sentido pró-chinês c antijaponés.

Tampouco degenera entguerra civil o conflito na.Argentina. O CGT ocupafábricas, o presidente Illiaadverte seriamente, os mili-tares estão esperando suahora; que não demorari.Nio se vê nenhuma «pe-rança da Argentina sair dts-ia fase das periódicas inter»venções militares, que tor-nam ilusório o regime re»presentativo.

Os outros conflitos da se-mana não precisam ser en-carados como trágicos: sãode natureza interna e foramlogo solucionados, ou então,sô voltarão a interessar nofuturo. Quando houve um»crise no governo da Itália,era possível predizer queacabaria com as concessõesdo PDC exigidas pelos so*cialistas de tfenni; pois náoeriste atualmente, na Itélie,outra alternativa para gover»nar o pais do que a coaliíáocentro-esquerdisto. — Asdeclarações do sr. Gasto»Úefferrt, prefeito de Marte*lha c candidato socialista dPreiidència da França, ca»racteriraram a ineficiênciada aliança franco-alemâ, emface da política antiameri*cana de Dt Gaulle t ia po»litiea amerieanista de Boun.Vão há nada de névo niwo.Todo mundo já sabia. Afãspeta primeira vtz foi oficial-•nente dito. E semeará arfeteon/tar.ça entre os doispaíses.

A União Postal Universalexcluiu a África do Sul, quejá nio poderá participar dopróximo XV Congresso des*.sa muito antiga entidade in»ternacional. No metmo dia,o Conselho de Segurança da,ONU pediu

'ao governo sul»

africano sustar a execuçãodos que, foram, no processode Rivona, condenados àmorte por "subversão"; não«So subversivos, mas adver*cários da apartheid. JVadadisso desviará a União Sul*Aí'icaiia do caminho da in»justiça desumana.

CORREIO DA MANHA, Domingo, 14 de Junho dc 1964 4.* Caderno

De como Paulo Ja Portela se antecipou a

Francisco Campos e outras históriasSérgio Cabral

1. Um ano e nove meses an-tes de o sr. Francisco Camposelaborar a Constituição do Es-tado Nôvo e 28 anos antes domesmo cidadão produzir oAto Institucional, um crioulode Madureira, sambista famo-so, o grande Paulo da Portela— Paulo Benjamim de Olivei-ra — ji assinara um documen-to semelhante, com as mesmascaracterísticas de golps de Es-tádo, só que com mais cie-míncia, pois o governante de-posto ficou em menagem —

prisão lora do cárcere, conce-dido pela Justiça Militar, sob

promessa ou palavra do presode que não se afastará do lu-

gar onde se acha ou que lheÍ6r designado,

Investido nas funções de Ci-dadão Momo no carnaval de1936, por iniciativa do saudo-ao Cordão dos Laranjas, Pauloda Portela assinou um decre-to depondo o Rei Momo c deu-lhe eomo menagem a própriacidRde do Rio de Janeiro em

pleno carnaval. O ato contoucom expressivo apoio do povo,que se reuniu em torno do co-reto armado em frente ao IateLaranja, na Esplanada do Cas-telo, para assistir à assinaturado decreto instituindo o golpede Estado, que demorou tão

pouco, como acontece comtantos golpes de Estado.

Às 20 horas do dia 20 de fe-vereiro de 1936, Paulo da Por-tela desembarcou na estaçãode Pedro II e foi recebido por«ma comissão integrada porJoio Canali, presidente do Cor-dlo dos Laranjas, e pelos jor-nalistas Roberto Cataldi ("O

Globo"), Nestor Guimarães("A Noite") e Venerando daGraça ("O Radical"). Dali, ru-mou para a Praça da Repúbli- •

ca, onde tomou o seu carroalegórico e dirigiu-se para aEsplanada do Castelo, sendoseguido pelo Cordão dos La-ranjas, pela jazz do maestroJ, Thomaz e por representan-tes de escolas de samba, bio-cos, ranchos e outras entida-des carnavalescas. Em cimado carro, Paulo da Portela sa-pateava e cantava. Chegandoá Esplanada, em meio à ale-gria geral, assinou o decretoderrubando Rei Momo e to-mando conta da folia. Eis aíntegra do documento:

"Eu, Cidadão Momo de 1936,eleito pelos foliões desta cida-de de São Sebastião do Riode Janeiro, dc acordo com ospoderes que me foram confe-ridos para governar durante otríduo da folia, considerandoque o nosso regime republica-no não se coaduna com umreinado, nem mesmo carnava-lesco,

considerando que o sambanasceu no morro e Rei nãofreqüenta morro,

considerando que no carna-\al não pode haver vassalagem,

considerando que a monar-quia, pelas próprias extrava-gàncias do Rei, por mais po-pular que seja, não pode en-carnar o samba, a verdadeiraalma do carnaval,

resolvo destronar o Rei, que. terá a cidade como menagem,

! ficando sem efeito todo e qual-quer decreto lavrado pelo mo-narca, a estas horas reduzidoà expressão mais simples."

No ano anterior, o CidadãoMomo fora Sílvio Caldas, po-rem não tão radical comoPaulo da Portela, que era dalinha dura.

2. Dirijo-me aos amigos San-dro Moreira, Armando Noguci-

ra e João . Saldanha, botafo-guenses ilustres, para tomar opartido de Lamartine Babodentro do Botafogo. Acontecoo seguinte: o Botafogo F. R.tinha um hino oficial chama-do "Glorioso", com letra deOtacilio Gomes e música deEduardo Souto, que não sei seé bonito ou não porque' nun-ca ouvi. A letra não ê boa,mas a música, sendo de Eduar-do Souto, supõe-se ter o seuvalor. Mais tarde, LamartineBabo, autor de quase todos oshinos dos clubes cariocas, fêzum para o Botafogo, gravado,infelizmente, com um erro, porculpa do cantor, que desagra-da aos botafoguenses. Embo-ra a letra diga "Botafogo, Bo-tafogo/Campeão desde 1910", ocantor gravou

"Botafogo, Bo-tafogo/Campeão dc 1910" Ofato é que com erro ou semerro, o único hino botafoguen-se que o povo conhece é aque-Ie de Lamartine Babo. Mas —soube agora — diretores doBotafogo estão insistindo como seu quadro social para es-quecer a obra de Lamartine eadotar o hino de Otacilio Go-mes e Eduardo Souto. Estouconfiante que os botafoguen-ses prestigiarão Lamartine Ba-ho, mas seria bom que JoãoSaldanha, Armando e SanclroMoreira, admiradores do nos-

so Laln, prestigiem também ocompositor, convencendo a di-retoria do Botafogo a adotaro hino que o povo já con-grou.

3. Quem vê Caubi Peixotona televisão ou no Drink sen-te logo que êle está tomandoo bonde errado. Cantor deextraordinários recursos vo-cais, boa pinta e com virtudesde s_oir-nu.il, desperdiça issotudo num repertório que nãoo conduz a nada. Caubi deve-ria mirar-se no exemplo deSilvio Caldas e do seu tio Ci-ro Monteiro, que se hoje sãocantores dos mais caros doBrasil agradecem ao repertó-rio que souberam cultivar pa-

ra colher os frutos mais tar-de. Caubi canta músicas. es-trangeiras que não têm qual-quer comunicação com o nos-so público, músicas que a gen-te esquece quando êle acabade cantar. Cantor que não so-ma a voz ao repertório acabacedo. Outra sugestão ao Cau-bi Peixoto: acabe com certosesgares horríveis que tambémestão lhe atrapalhando.

4. Alguns amigos têm recla-mado comigo a freqüência doZicartola, que segundo eles sãoplay-boys que não gostam desamba e vão para lá átrápa-lhar quem deseja ouvir sam-ba. Em primeiro lugar, dese-jo esclarecer que minhas liga-ções com aquele restaurantenão vão além do interesse quetenho de ver afinal reconheci-dos os nomes dos composito-res que ali se apresentam —Cartola, Nelson Cavaquinho,Ismael Silva o Zé Kéti. Sãohomens que nunca tiveramuma recompensa sequer razoa-vel pela obra que produzeme que encontraram agora ummeio de divulgar as suas mú-sica.., com a instalação do Z.cartola. Quanto aos play-bo.vs,é bom dizer que isso que tomsido publicado não é verdade1.A maior parte dos que Ire-qüentam o restaurante, real-mente vai lá para ouvir sam-ba. E se houver pla.v-bo.vs en-tre eles, muito bem. Isso éótimo sinal que o liiilly-gullyestá morrendo. O que nós to-dos que gostamos do sambadevemos fazer é ajudar o Zi-cartola a superar suas defi-ciências para que Zé Kéti, Is-mael Silva, Nelson Cavaqui-nho e o próprio Cartola ga-nhem algum dinheiro. Alémdisso, c bom que se diga queentre os críticos do Zicartolaencontram-se amigos sincerosdo samba (como Sérgio Bit-tencourt, filho do Jacob doBandolim e compositor), mashá outros que nunca foramdisso e hoje bancam sambls-tas. Manjo-os de longa data.

CINTBO RAMOS CAMPO GRANDE OLARIA9____ Tlrodtnttt, 4_> Hua Ufono», 1.100 Bua .«rrtlro Borgtt, 14 «ua Ufqi.os.H_H a 1»2

CINTRO MADUREIRA DEPÓSITO/OFICINAS CAXIASRua Ufuyoicao. 77/7» Buo Carcomo do Souza 242-A Av. Ilooco. 2.532 Av. Duque de Coxias,. e .7

CINTRO S. CRISTÓVÃO NOVA IGUAÇU NI1ERÔIA». Mor, Hoiii», >t» Rua S. luto Cbníogo, 1» Av. Amoral. «Iko.0,1.. »5 Bu0A00____!!_!_______

O DAMISTA

N" 377 -Vtória

Edson Friques- E. Santo.

jj. 378 — Antônio E. Igreja»E. Guanabara.

as jgs m 'P3

íHfuá .-mm •3P-»»_.^.___W'B

Pretas — c7, d3, g5, g7, h6,h8, aãD.

Brancas — b2, b6, f2. g3, h2,clD.

Pretas — a7, b6, bS, E3D.

Brancas — c3, c5, fJ, g 1, d4D.

SOLUÇÕES

N? 375 — Raiinüo H. VarçasVaz Lobo — Guanabara.

Pietas — d8, g7, h6, h8, h.D.

Brancas - d4, E5, Í4, f6, a5D.

Br. 1. a..-d2 h4xE7 2. f.-gS

N* 376 — Miguel Ibernom"Grêmio Social Ricardense'R. Albuquerque — GB

Pretas — b4, b6, cô, d6, d8,E5 E7D.

Brancas — »3, cl, E3, gl, h4,MD.

Br. 1. h4-gô E7xh4 2. gl-F2h6..(Í6 .1. d4-E5 d6xf4 4.' d2xd6 h4xEl 3. cl-d2 Ekc.3 4. ES-d4

ganham. c5xI53 5. a3xE7 díxffi 6. b8„l_4ganham.

FINAL INSTRUTIVO

Numa partida amistosa,, avosso colaborador SebastiãoLotti (MG), conseguiu ar.ema-

Xadrez

tai- brilhantemente. Nas anali-ses posteriores verificou quejogara o ,iu.to, porque os ou-tros caminhos permitiriam oempate. Vejamos o final.

1. 1.-E5 d8-c7!2. -3-d4 c7-b6!3. E5-d6! g5-f44. d8-E7 Í4-E3 .5. _2-g3! E3xc5«. E7-d8! com ganho fácil.

As outras possibilidades se-

riam: se 3- &»£>'&*£¦}'¦'EÍ-Í4 hí-«5 S. Í4xh6 h4xg3 8.h6-g7 83-Í2 7. g7-f8 l)6-a5! 8.f8-c5 a5-_4! 9. c5xa3 f2-gl 10.»3-c5 Jl-h2 empate. Chama-mos a atenção do autor que o7? lance deve ser 7. .. b6-a3jeria um erro jogar 7. ¦.. B-el.porque 8..E5.6 M-a5? nao ser-viria, devido a 9. f8-cô! comganho fácil. Naturalmente, 9.d4c5 seria um defeito.

Solução do final de José Ro-tendo.

Posição — Pretas — E3, Í4,

gõ, Brancas — »3, c7, gl.Br. 1. c7-b« f4-g3 2. b8xh2

EJ-d- 3. h2-g3 d2-el 4. R3-h.gS-f. 5. gl-h2! cl-d2 6, h4-EU

G. Izidoro

_2-cl 7, El-gS Í4.E3 í. gS-Elganham sa Br. 1. ... E3-d22. bBxgS etc.

VOLTA RIDONDA

Hoje, is 14 horas. G. IsidoroMtari na aede dn Clube de M..lha FJamenjo, Volta Redonda(RJ) dirigindo uma 6eç5o dtpartidas simultânea para os da.mistas locais. Esta lesta espor.tive, é mais uma demonstrais»da' dedicação do esforçado direitor de esportes, João Lopes diSilva, que procura incentivar oaeu departamento, elevando comisso, o prestigio do seu r_u.Ihio.

Juntamente com G. Izidoro,estarão Valdir Tosta. José Ro.sendo e outros damistas rario.cai, que aproveitam estas opor»tuhidàdes para conhecerem no.vos confrades e de por em pri.tiea os conhecimentos adquiri*dos,

TORNEIO ABERTO

No próximo domingo, às Hh,na sede cio Tênis Clube Mesqúi.ta, serão encerradas as inseri-côes para o Rrande torneioaberto "José Montes Paixão",

Valdir Tosta, diretor rio De-parlamento de Damas do TC;Mesquita, organizador da com-petição, previne aos interess».dot, que devem comparecerao encerramento, porque lojsaapor, será leito o sorteio da«mparceiramento e organizada* Ia. rodada do certame.

Ji estão inscritos os melhoreidamistas de Mesquita, NovaIguagii, Ricardo do Albuc.Uer«que, Nilúpolis e Eà.igii. O or.ganizaclor ainda teve o cuidsd.de oficiar a diversos clubes pa.ra participarem do torneio, quecem dúvida, marcará a su . rt_.lizaçâo.

T. Macieira dc Ley

SPASSKY PASSOU À FRENTE

as grantjfis.lüll' '*'¦¦ ¦•¦'' Ay\v^i' m ÉÊ m MÁsflÈ i^W?í m ÊÈ m___ ¦ _____ ____ ¦ ____. ¦ ____k ___k. K mf mi ísW &4 ml ms J_f Ia. ísSbíhb SS tfs _§__n_£l'01Alâülw»wlI/flS êI IO O M^J\lP-\%ymmmmmmmmm^m.4.j j.. .'¦-.¦ ¦¦::¦¦ '¦.' , ¦¦¦¦w!(.\'.. ...¦.:. ^J^^S&^i?S^^Í^^LlL——l—--Z-\ ______^_I_2__1____

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preitoções IGUAIS de prestoções IGUAIS de /V I

I 9.200, 11.350, ^ VÂ I

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A ausência, om Amsterdã, rioJo\eni Robert Wsel.er, genialvedeta do enxadrismo interna-cional moderno, se, por umturno privou o Torneio Inter-zonal _ue se fere no momenton« capital holandesa, de cotejnsde alto interesse para os afi-cionados de todas as partes domundo, por outro lado entre-tanto não conseguiu desmerecercompletamente o aspecto sensa-cional da grande .competição.Fmcner, assombroso jovem nor»te-americano de 21 «nos de ida-de, venceu o Torneio lntei-/.o-nal de 1952, em Estocolmo, comsobras de classe e virtuosismo,iobrepujando categorizados e fa-mosos mestres • mundiais, Nãofoi íeli.. porém, na prova se-guinte da TIDE, o Torneio dosCandidatos, ganho por TigranPetrossian, o atual detentor, c!otitulo máximo. A presença daIrrequieta vedeta ianque «go-ra no Interzonal de Amsterdãviria emprestar aos encontros,principalmente com os respeita-veis astros soviéticos, uma nuanrça de enorme repercussão nón.undo enxadristiec. dada a suarivalidade com os ases russos —o., donos do espetáculo, comoéle mesmo, 1'ischer,- apregoa, se-cundado pelo seu compatriota evelha raposa do tabuleiro — ogrande • mestre Samuel Heshevs»

Todavia, o campo da transcei.»dente competição -iue vem sodesenrolando na Holanda, com-posto de nomes da maior noto»riedade internacional, se incum-

blu de. oferecar aos torcedoresque os hi também em! Xadrez,notas de aguda espectative. Lo-go de inicio desgarrou-ie naponta de colocações, invicto atea oitava rodada, outra vedeta,singular produto dos geladosfjords nõrdicns — Bengt Lar-sen, jovem dinamarquês de 25anos de idade, que se notabilizapela violência de suas partidas,raras das quais terminam porempate. Ou vence nitidamenteou perde da mesma forma. An«proximar-se a prova cie .eudesiideratum, já na Sa, roda-da, despontou á frente dos con-correntes a ílamante figura dc»Eoris Spassky, com 12 pontoxgtnhos, seguido de perto poi1Larseu tll.\:), Smyslov, Bron.-tein * Tahl (todos com 11 fts.),Ivjkov, da Iugoslávia (10. 'i).Reshevsky e stein (ambos com10), JJargo, da Alemanha Osi-.dental (9. ._)•• Lengyel (Hun-gria), com i pontos, etc.

Até o momento de escrever*mos estas notas ainda não _a-viamos recebido partidas da no-tável competição magistral, oque nos impede de apresentar-mos aos' leitores esses cobiçadosprodutos da teoria moderna, quetanto servem para o aprimora-mento dos conhecimentos doanossos jovens candidatos a mes-

. três. em todos os Estados. AtiadiçSn desta coluna do COR-REIO DA MANHA faz com quenós esforcemos para muito pró-ximamente trazer aos nossosamigos «< primicias do Inter-zonal de Amsterdã,

(2?

N» 609 N* «10SAMUEL LLOYD A. PISENTI

Pr. "Cleveland Leader", (3? Pr. "Feder. Cateli", 1M3)1174)

m mm m o mm mmm mlm ri ¦ jffii' is a"i i i i ii"Hiütí Kwfif: %SBhZ amm'___ .1 wr^^t^mu^^^^^Ê^^^ami-^^^-mm$&m% % m \M ü fi I

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Mata tm dolt Mata tm dois

CORRESPONOINCIA

A correspondência para «ata seção podará ter tndartçadai Avtnldt Comis Frtirt, n* 471, Rio (Guanabara), ou 1 Su-cursai do CORREIO DA MANHA em Iratilla, na Avtnlda W-3,Quadra H. O atraso que (tm havido na entrega da corroa-pondineia dt nowos Itltortt para éttt rtdattr, dtvt-st ànossa mudança, há ttmpo, para Brasília. Doravante tttt «o-nio deverá ficar sanado.

55. pxP. CxP; 2«. TxCI, PxT;27. T1BR. DIR: 2«. DxPxq, R2T:26. CXPÜ, C2B: 30. TxCxq.,DxT; 31. DxT xq., RxC; 32.BJDxq., R4C: 33. DSRxq.,B4B; 34. BxB, D3B; 33. CéRxq.eu pretas abandonaram.

Bela produeío do jovem re-presentante mineiro contra umveterano • lorte jogador «ario-ca. Zsta partida foi disputadano último iiioteJt entre as equi-pes do Clube de Xadrez, de Be.-lo Horizonte, e do Botafogo F,Regatas, do Rio, terminandocom nôvo triunfo dos monta-nheses, agora pela alta difere:».ç» de 10.1/2 x 1.1/2! A corre»-,pondéncia com este resultado sóagora veio ter ás nossas ínüps,mas sempre é oportuno ebser-var a brilhante renovação de < a-lAres que se verifica no enxa-drismo be.o-horlzontlno. sob aorientação de Eugênio German.Repetidamente os "sarotos" mi-neiros Tém dcrwtando os vete.ranissimos jogadores cariocas,com sobras,..

ZONAIS BRASILEIROS

.Tá sâo conhecidos os resúlts-dos dos Torneios Zonais brasi-leiros. Norte e Centro (Recifee Guanabara, respectivamente),estando ainda em fase de con-ciusão a Zona Sul, de São Pau-lo. Em Recife elassi_.caran.-separa o próximo Campeonato In-dívidual do País, a ferir-se emasôslo vindouro em Brasília, nsjogadores Alberto Teófilo, riePernambuco, com a pontos;Francisco Alves dos Santos, doCeará, com 7 e empatados tm».' lugar, com 6 1/2 pontoj, Pin-to Paiva, da Bahia, e Luiz Ta-vares e. Leopoldo Maia, de Per-nambuco, ístes últmos trásrepresentantes deverão estar jo-sendo matei, de desempate pelapermanência no terceiro posto,colocação que dá o direito deintervir na prova máxima na-cional.

Da Guanabara classificaram-se dv. J. T. Vangini, em pri-meiro lugar, com 51/2 pontosganhos; 2." e .1.°, empatados, dr,,T. Sousa Mendes e dr. Sérgiode Taria», com 41/2 pontos. To-dst trét viráo a Brasília, emagosto deste ano. disputar porseu Estado o titulo de campeiobrasileiro de 1964.

Ettt São Paulo estava sendo¦ultimado o Torneio Zona Sul,?n entregarmos estas linhas àoficina, não nos sendo ainda co-nhecido qualquer resultado de-finitivo. Ho préximo domiiiRoet leitores encontrarão aqui no-tfeits detalhadas sobre essaprova.

prova magistral perdeu, uma tetque partidas de profundo .nte-risse teórico e mesmo hun.snuvim ee produzindo ali, contonos é dado agora transmitir aosamigos desta seção. Um eletrl-zante empate, permitam-nos oparadoxo, verificou-se na se-gunda rodada, ent» o grande-mestre Fortisch, da Hungria, eo ex-campeão mundial _Mikh_.ilTahl, justamente cognominadoo Bonde do Tabuleiro, ria Un-ãoSoviética, mima partida irregulardo Peão da Dama. t consideia-da a partida como o mais sen-sacional desfecho, por empate,jamais produzido em torneiosmagistrais. Os correspondentesenxadrísticos preientes na Ca-pitai holandesa são acordes emdeicrever uma das cenas do en-contro, quando Portisch viu...* frente do lance de Tahl, 16.,.PJDI? — "Na verdade, ninguémpoderia ali prever se o sacrll.cio era correto ou não, mesmoos jrandes-mestres de plantãocomo peru.. A premència (ietempo trabalhou em favor deTahl e Portisch não pôde re-aolver sobre n.tabuleiro as in.ti-içadas e profundas conscqiién.cias do lance... E o empat.surgiu depois dc uma râpid*repetição de movimentos! Eis abelíssima produção dos dois fui-gurantes astros mundiais:

PORTISCH(UliSS).

(Hungria) x TAHI,

1.PSD:BC2;

PD. — Irregular

C3BR. C3BR: 2. P3C].,3. P4D, P3CH; 4. B!C,

j; o—o — 0—0; fi,P4B, BÍC; V. C3B. DIB: í. TIR,TIR; S. D3C. C3B: 10. P5D,C4TD; 11. D.T, P.1C; 12. C2D,B2D: 13. D2B. P3B: 14. P4CD,CxPB; 15. C:rC, Pxl . 16, CIT,PSD!?: 17. BxT, DxE; 18.C.B1SC, T1ED; 19. D1D, C5!t;20. P3B, P3TD; 21. CsP(4).D.11;22. B3R, T6B; 23. C(4)2B, DIBIt;24. P4C, D311; 25. B4D. .41!!;26. BxB. PxP; 27. C4D. DIU;2t. PxC, DxPR; M. C3B, D6R :;.;9». BIT, B3B: 31. T1BR, TxC;»2. DIB, PxC; 33, DxB. !):<?;34. T1CR. RxB: 35. TÍ1TI1H,DÍDi 3«. T1D, DIR; 37.D7D; 38, T1D, D7R; 38,empate.

#

T(1D .R, TtlDjlR

BRASÍLIACampeonato Universitário

Excelente triunfo de Mareei-lo Augusto Varella, o forte jo-gador classificado em segundolugar nas eliminatórias do Cam-peonato Individual de Brasília,rie 1964, vem de se registrar noCampeonato Universitário doDistrito Federal, ora terminado.O jovem e promissor enxadrisUda Capital da República vemde sagrar-se Campeão Universi-tário de 1961. com atuação bri-lhante, sobrepujando um grupode dez concorrentes representan-do as diversas Escolas e Faculda-des. Maivelln A. Varella jogoupela Faculdade de Ciências Eco-nômicas e sua vitória na gran-de competição universitária foirecebida com ampla satisfaçãonos meios enxadrísticos de Bra-silia, conhecidas as suas quali-dades de cavalheirismo e seuvalor remo entusiasta de gran-de futuro no esporte intclectua!.

O Campeonato Universitáriode Brasília., dc 1964. foi dispu-tado pelo "'Sistema Sulco", emseis rodadas, na sede da Uni-versidade, aprazivelmente insta-lada no Setor Asa Norte. Aclassificação final da importan-te prova foi esta:

l,o — Mat-elló A. Varella —6,018 (campeão);

2.» — Cleano Luiz Câmara(Arquitetura) — 5,020;

3." — Paulo Coelho (Direito)— 5,008;

4.» — Ivan Maia Júnior' (Ad-ministração) — 4,019;

4,o — João Alfredo Veiga .Di-reito) -• 4,019.

5.» —Márcio tle Oliveira (Eco-nomia) — 4,017;

6.° Oleg Taparanov (Arquite-tura) — 3.O20;

7.» — Rcinaldo Camargo Ne-ves (Administração) — 3,015:

8.° — Luciano dos Santos Ne-to (Arquitetura) — 3,012;

9." — Igor Taparanov Arqut-tctur.i) — 3,00!>.

fcte campeonato, além rieclassificar o rarikjnp de Xsdre/.da Universidade rie Brasilia, temem tista a escolha da equipeque irá a Recife, no próximomês dc julho, concorrer ros Jo-gos Universitários. A turma se-ri formada, em princípio, pelosseis primeiros colocados acima.Foi instituído, entretanto, umsistema do "desafio" qua per-

millrá condições a elementosque não tenham se classificadoou mesmo jogado no torneio emcausai de se credenciarem a re-presentar a Universidade, emRecife. O "desafio" será perrpi-tido ao 5.» colocado (neste ca-sq. Márcio de Oliveira) e emteguida a um dos quatro acimae issim sucestivament*. Os ven-ceuores tomarão o lugar doavencidos nos desafios.

o;-.-.'»

PARTIDAS ESCOLHIDAS

BRONSTEIN X KORTCHNOI— Torneio Zonal Russo — Mos-cou, março 1964 — G. D, Aceito.

• 1. P4D, P4D: 2. P4BD, PkP;3. C3BR, C3BR; 4. C3B. P3TD;». P4R. P4CD; «. P5R, C4D;7. P4TD, C.\C; 8. PxC, D4D;0. P3C. B2C: 10. B2C, DID;11. B3TD, P3R; 12. BsB, RxB;13. o-0. — P3C; 14. C4T. P3BD;15, P4B, D2R: 16. D2D, R2C;17. PJB, PRxP: II. TxP. B1B;1». T«B. T2T: 20. TD1BR. B3R:21. D5C, DIR; 22. B4R, T1C;2.1. C2C, R1T; 24. C4B. T2R;25. PxP. FT..P; US. D6T, C2D;27. BxPB. P5C; 28. PSD. B5C:29. P6R. D1BR: 30. DxD. CxD;31. P3T, P4C; 32. P6D, TxP;33. CxT, BxC; 34. PxP, R2C;35. B8R. P6B; 36. BxP c aspretts abandonaram.

Vitor Kortchnoi não conse-guiu classificar-se para n Tor-neio Interzonal, tendo sido in-¦feliz em sua atuação no ZonalSoviético de 1964. que ereden-ciou Bronstein, Spassky e Leo-vrid Stein.

MÁRCIO C. MIRANDA (CX.Belo Horizonte) x I. SJOBLOM(Botafogo F. Regatas — Rio)

T.: Horizonte, 19-4-64 — PR. —SleUlaná.

1. P4_. P4BD; 2. C3BR. P3CR;3. P4D, B2C: 4. F5D, P3D;í. BUR, C3BR; f. C3B, 0—0;7. fl—o, T3TD: 3. P4TD, CD2D;8. Tin. CõC: 10. P3TR. C(5)4R,11. C-D. B3T; 12. C1B, BxB:13. DxB, P3B; 14. P4B, C2B;15. C2TR, R2C; 16. C3B, C3T;17. B1B. DIR: 18. D3R. P3C;19. P4CR, C2B; 20. B4B, P3T;21. C4T. T1T; 22. D3D, CID:23. DSC. D2B; 24. P5R1, PDxP;

CLUBÍ MILITAR.

A Comissão Organizadora dasNormas para Torneios de Xa-dre_ Relâmpago (ROCK), doClube Militar, enviou-nos umexemplar do seu bem elabora-do Regulamento, datado de 21dr março do corrente ane.

O» Torneios "Relâmpago" quese realizam tradicionalmente aotsábados, na stde do clube Mi-litar. na Guanabara, têm atrai-do crescente número de parti-cipantes civis • militares, o quelevou ot atuais dirigentes daDivisão de Xadrez da entidadea emprestar uma ampla orga-m.aeão iqutla .lnteretsante ati-vidatfe, Embora com atraso,agradecemos a gentileza da re->tieua do citado Regulamento ede convite para o nosso compa-recimentò át provas semanais.

XADRRZ POR CORRES.FONDÍNCfA

Do nosso brilhante correspon-dente em Montes Claros, a pro-gressista cidade do norte rie Mi-nas Gerais, recebemos comuni-cação da abertura do próximo"IV Torneio Brasileiro de Xa-drez por Correspondência", comsede ali, como os anteriorescampeonatos, êste constará detrês zonas: Norte, Centro e Sul.Quaisquer informações atinen-tes ao mesmo deverão ser so-heitade» ao sr. Geraldo Bran-dão, Prefeitura de Montes Cia-losi Xitsdo rie Minas Gerais. Asinscrições têm n prazo st» opresente mês para sua eletiva-ç5«.

Oportunamente divulgaremos' os resultados finais dos ante-nofes Campeonatos por Corres-pondéncia. que nos serão for-necidos pelo nosso prezado ami-ao e correspondente, sr. Geral-do Brandão, fortíssimo enxa*õrist» mineiro.

ÚLTIMA HORA

Peles mais recentes despachosda UPI, da AP e da FrancePresf, asora podemos ofereceraos leitores sensacionais parti-ias do Inter-Zonal de Ainslev-ri>., primazia _¦,__ o CORREIODA MANHÃ por intermédio des-1? coluna vem mantendo r.o he-misferin. Dc acúrdn com nossoscomentários noutro tópico dafr«o e anteriores; Bobby Fi.*-cher, a temperamental vedetaianque, recusou-se a comparecerA Holanda, motivo por interès-sea particulares. Nem por issoo lado sensacional da grande

Outra partida' da léjiiihds ru»dada do Inter-Zonal, de lífi:

FOGUELMAN (Argentina) »LARSEN (Dinamarca).

G, D. Recusado

1. P4D, P4D: í. P4BD, PM;1 C3BR, C3BR; 4. B5C, B2R;i. PSR, O-0: I. C3B. P3TK;7. B4T, P3CD; 8. PxP, CxP;í. BxB. DxB: 10. T1B. CxÇ:11, TxC, B2C; lí. B3D, T1B;13. 0-0. C2D: 14. D4T, P4BD;15. TÍD1B, P3T; IS. BÍC. P1CD;17. D2B, P3C; 18. PxP, BxC;1». PxB, PfC; 20. T4B. «Ri21. TxP, D4Cxq.: 22. RlT.CsP;23. DID, D4T; 2t. P4TR, TIDi25. D4T, T7D; 26. R2C, C4Ri

27. T4BR, P4C; 28. PxP. DxPxj:». R1T. D4T.\q.; 30. R2C.RIT131. B7T, RxB; 32. D4CW1.IWCxq.: 33. DxDxq. RxD: 3<.P4C, C6D: 35. T4Cxq.. R3BiJ6. T1B, TxP; 37, T4D. «6*13». R3B, C4Rxq.: 39. R4R. CJB:M. T4B, P4TR; 41. As brancilabandonaram.

CLUBE DE XADREZ S. PAULO

Acabamos de receber A» il-reção técnica do Clube de a»»drez São Paulo o boletim relsti»vo ao Torneio rie Classilicsç^»para o Zonal Sul-Brasllelro de1964. realizado ali nos meses osabril e maio últimos. A provateve por fim a seleção de joga-dores de primeira categoria a°dube, para representá-lo-. ¦»«Torneio Zonal Sul-Brasileiro,competição esta confiada aoC.X.S.P. pela Confederata»Brasileira de Xadrez, por intevmédio da Federação Paulista.

O resultado final da çompe»!«ão íoi o seguinte: 1.» lugar. dr.Márcio EJisio de Freitas. 4.1Mpontos ganhos (invicto); 2,"/_ ¦empatados, dr. Semi Animar «Lmz Roberto Borges, JP'Jcada; 4.°, dr. Loúrenço Cordioili, 2.1/2; 5.0/6.•, rmpatados. cr.ICaus Ulrich Heilbrunn e.WBFrancisco de Moura Ferreira, *ponto.

Os três primeiros acima ciai*eificados estão jogando peJP.Wtado de SSo Paulo no alu««Torneio Zonal Sul-BralJWque está em fase deíultlmaçíjna Capital bandeirante, .ftemea outros enxadristas dos Estão"do Rio Grande do Sul, PaMiASanta Catarina . de Brás .n.e cujo desenlace ainda nos ¦desconhecido até este momento;Xo domúigo vindouro ja oiu"a.-.iemos aqui o re-.ultaoo JW»!rieísa importante prova do-«xidri.mo pitrio. a qusl ereden<• a elementos para o Çampeffi?

¦to Brasileiro Indivíduo! «Wano, a ser disputado .na nova,"nro;res::sta Capital do P«?Brasília, a partir de 1 ee"!"-tn p. futuro. Agradecemos wCX. S. Paulo e à sua eseUre«da diretoria mais a Aitin.»desta comunica-*. 1

4.° Caderno CORREIO DA MANHA, Domingo, 14 de Junho de 1964 5 *A SEMANA chegou c se

«ai, deixando novidades. Trêsestréia' agitaram a noite ca-rioca e os cartazes brilha-rani com novas pecas c. es-traias: Primeiro tivemos AQUINTA CABEÇA de Mar-cel Aymé, •"•'»<* produçãodc C/iico Anísio ganhando opalco do Teatro Riuat comMilton Moraes, LourdesW-uer. Uolda Cresta, Rober-io tàUiàli Vera Gertel, Ri-beiro Fortes, Francisco Mi'lani, Sanáoval Motta e Pietro Mario.

Depois, DESCALÇOS NOPARQUE de Neil Simon, ntrma produção de Oscar Orris-íífji com Àíaria Sampaio, Zi-rmliiiiíki, Helena Ignês, Ce-cii Thiré, Carlos Kroeber cHenrique Fernandes, abrindod temporada- dc 64 no Teatrodo Maison de Francc.

E a terceira estréia, ate' anntecedida hora que somosobriffsdos a fa:er os cartazes,constava o impasse de umanão estréia em jacc da peçaeje «/oão Bethcriçourt sofrer

interdição. Desta forma estáem jágo o destino de MIS-TER SEXO ou A ILHA DECÍRCE numa produção deRubens Corrêa c Juan de Al:btiqucrqtte, que conta comum elenco dc. 33 artistas, on-de se destacam Rubens Cor-rêa, Ivan de Albuquerque,Ana Maria- Sagres, ZelindaPaes Brasil, Graça Mello,Milton Carneiro, Grace Aíoe*má.' Magalhães Graça, Pro*copio Mariano, Graça MelloFilho, André Luiz

"e muitos

outros, abrindo a temporadade 64 da Companhia Teatrodo Rio.

E já em pauta estão'novasestréias vara este mês taiscomo AMOR A OITO MÃOSdc Pedro Bloch com ArthurSemcdo, Liana Dura!. MariaPompeu c Sebastião Vasco»*celos, numa produção c di*reção de Fábio Sabag, noTeatro Dúlcina,

E mais QUALQUERQUARTA-FEIRA de MurielRuskin, outra produção deQtear Ornsíein, que vai reu*

1 gP«Enir Torna Carrero, JardelFilho, Margarida Rey, rCar-los Perra, trazendo direçãode Mattrice Vancaii, no Tca-tro Copacabana.

E ainda PATINHO TOR-TO de Coelho Netto, que oGrupo Decisão de São Pavlo está anunciando como co-memoratiua do centenário, d*Coelho Netto. nesta sita tem-poraria nó Teatro JVaciòualde Comedi*.

E Maria. Clara Machadonos? acena de longe com sen.SONHO DE UMA NOITE DEVERÃO dc Shakespeare nu*ma uersão para 6 "Tablado",como também o Teatro Ca-cilda Bcc/cer vai apresentarna Quinta da Boa Vista suaversão rio mesmo SONHODE UMA NOITE DE VE*RiíO. ambas tributos oo gé-nio de Stratjord-on-Avon. Equanto a Aurimar Rocha es-tá anunciando que sua pró*xima proancão será mu ori*-ginal d» Somerset Maugham.ou Arthitr Miller. E eis atemporaaa chegando.

^OW TEATROEM CARTAZ

No Teatro da Maison dt;Krahce: DESCALÇOS NOPAHQUE tíe Ncil Simon coiviMaria Sampaio, Ziembinslu,Helena Ignês e Cecil Thiré.

No TeatroDulcina: WEEK-END de Noel Coward, eomCélia Eiar, Rósita ThorhasLopes e Souza Lima,-

No Teatro Ginástico: OS

DIREITOS DA MULHER deAlípnso Paso. comédia ele-gante c biruta com JardelFilho. Mareia de Windsor,Margarida Rey e SérgioViotti.

No Teatro Santa Rosa:TôDA DONZELA TEM UMPAI QUE É UMA FERA tioGláiicio Gill com RenataFionzi, Adriano Reys, VeraVianha e o autor.

HPvtSrt^H HHc!

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Lafaycttc Galvão c Emílio Dt Biasi são protagonistasde Hnrold Pinler em "O Inoportuno" que está fa-zendo carreira pelo Grupo Decisão de São Paulo

no Teatro Nacional dc Comédia

Colunas de ÉdipoJ. J. Dias «lc Azcvetlo (PY)

PALAVRAS CRUZADAS(para veteranos)

0Í l Canhoto (CEC) - Rio, GB

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: 1 1 ¦' 1 H ~SecmHoto

No Teatro da Praça: OHÓSPEDE INESPEHADO deAgatha Chrislie com IsabelTeresa, Carlos Alberto,Glauce Rocha, Ary Coslov.

No Teatro' Copacabana:MARY, MARY. aIta-comédiade Jean Kerr, com FernandaMontenegro, Leonardo Vilare Sônia Clara.

No Teatro de Bolso: OCUNHADO DO EX-PRESI-DENTE, comédia de AurimarRocha com Jorge Cherques,Eloina, Thais Moniz Porti-nho. José Maria Monteiro

No Teatro Mesbla: TRÊSEM LUA DE MEL. tic Ribe:-rinho e Haroldo SanfAnna,comédia há um ano em car-taz.

No Teatro Recreio: ELASMANDAM BRASA, revistade Gomes Lca], com SôniaMameri e Costinha.

No Teatro Naeional de Co-médias: O INOPORTUNO,de Harnld Pinter com Emí-lio de Biasi, Lafaiete Galvãoe Sérgio Mamberdi.

No Teatro Jovem: ANTI-GONA d» Jean Anouilh comNathália Timberg; Paulo Pa-dilha, Varida Lacerda, Eü*zabeth Gasper e Renato Ma-chado.

TEATRO INFANTIL"O FILHOTE DO ESP AN*

TALHO" de Oswaldo Wad-dington íeila comédia mu-sical infantil por RòíranFernandes, aos sábados «domingos, às 1C horas, 110Teatro da Praça.'¦PLUFT, O FANTASMI-NHA" de Maria Clara Ma-chado, em nova versão, comdireção da autora. Todos ossábados e domingos em du-'p'.a sessão, às 15h30m e 17h,no Tablado."A REVOLTA DOS BRIN-QUEDOS" de Pernambuco

do Oliveira e Pedro Veiga,aos. sábados no Teatr»» deArena da Guanabara (Lar-go dá Carioca). ;"O DRAGÃO E A FADA",musical-inlanlil, de NelsonLins e Barros e Carlos Lyra,com direção de Eurico Abreureunindo grande elenco, aossábados às 16h e domingosàs 10 horas e as llhlSm, noTeatro Jovem.

CHAVES HORIZONTAIS

1 — Macã-de-cuco,S — ó]«o d» céeo.

— Excêntrica.7 — PrMtivte que o mirido da-

t* i mulher 110 di» «ejuiii-le 10 casamento,

» — Cortt do rotto.— PéúRas de IS, para crian-

cas de colo.II —Neto de Sem. •13 — Cabos delfados, iixos na

vela pelo seio.IS — Intriga.17 — Catvi/ron* cuIdus I ave).18 — Mulher gord» e teia.

CHAVES VERTICAIS1 — Meia paisagem dc bonde.I — Mulher tentadora.3 — Edificação ligeira da In-

dia, elevada sobre * tnin-co» dc árvores c cobertasde palmas.

i — Ride para pescar ]»m-praias.

7 — Agente.7A — Diz-se dn jago que eslá

tranqüilo.í — Alimpadma do arroz.

10 — Birras em angulo com ov*rtlce para a parte siipt-rior.

11 — Instrumento de caça, u«a-do entre cabildas argeli-nas.

14 — Senhora.10 — Correspondência.

(para novatos)De Badino — Niterói, RJ

CHAVES HORIZONTAIS1 - Velhaco; astuto.

S - Vaio cilindrico de vidro.5 — 0 mesmo que avârento,

agarrado.11 - Calamidade.12 — Crença religiosa.1* — Cachaça dc mau R,',sto.1! — Símbolo químico do ni-

quel.16 — Casca de angico c de ou-

iras plantas taminosns, ein-pregada para curtir co.i-roj.

13 — Desejo de vingança,lj! — Época, período, data.!0 — Qüc sofreu ataque,•í — Alto lá! Basta!M — Ação. declaracSo.-5 — Ala do exòreito.M - Fileira; renque." - Ração diária dos soldados.'"- Psvio dc cera.

' — Aílif;íio proíunda. • ¦

CHAVES VERTICAIS1 - Botequim.- -Pessoa astuta c ladra.3 - Ali; naquele lugar.'-Nortista, .abe^a-chata.[ — Indivisível.? - Tecido indígena da Guine

portuguesa.5 — Gênero dc grandes ara-

nhas ãírlearjas,',0 - Espécie riu jogo.1 - nelato rápido dc um fatojoco.so.

_ - Constelação austral.-Marco daa poria.--.Habitante ria Itália.Famoso perXumc indiano.Ainda; lánbim; mesmo,Certa moeda da Índia por-luguèsa!Tequena constelação aus-trai.

O que foi o 17.° Festival de Cannes - III -¦#§

Franca e Itália abaix o de suas tradições

Bo» cinemas da Velha Euro-pa de tantas tradições cultu-rais, tivemos este ano algumasboas lições de como fazer-fil-mes, pois os diretoras europeusadquiriram um conhecimentodo métier de fazer inveja aopróprio cinema americano,cujos produtos mostram era ge-ral os vícios inextírpáveis deuma origem por demais indus-trial. No entanto, se os euro-peus confirmam-se mestras emfazer filmes com habilidade einteligência, parecem cada vezmais inclinados a aplicar taisqualidades a temas de interés-ae mais relativo. Contentam-seem contemplar os frutos de suahabilidade profissional e exta-siam-se com as manifestaçõesde suas bem educadas inteli-gências.

A generalização que fizemoscomporia naturalmente intime-ias e honrosas exceções, masestá parcialmente justificadapelo que vimos e ouvimos einCannes. Por exemplo; foi unâ-nimemente aceita a idéia deque filmes de autocrítica comoos americanos, que comenta-mos anteriormente, não pode-riam ser produzidos na Europade hoje. As razões variavamdesde a autocensura do., inlo-res até o que nos parece ninispróximo da verdade: o desinte-rèsse, a nonchalanltt. A críticapolítica na Europa de hoje estárelegada aos chansonnlars caos jornais humorísticos.

Tudo o que vai diio acimaapllça-se em especial ao cinemafrancês, cuja seleção foi exem-piai nesle sentido. Compunha-se dc trts filmes: "Cént milleirlòllars au soleil". "l.a peau dou-cf" e "Les parapltties de Cher-hotirg". Do primeiro, realizadopor Henry Verneuil pouco há

a dizer: foi imposto pelos co-merciantes do cinema, queameaçaram boicotar o festival.Para éle Íoi criado especial-mente o "Tickel d'or", o prê-mio para o filme mais comer-ciai do festival. Falso filme dedesenrolado na wild África,com caminhões substituindo asdiligencie:, mas sem o ritmoágil e o sentido de espaço quefazem o interesse dó westernamericano."La peau douce" foi a obraqua François Trüffaut teve dcretignar-se a faz-ar, após verfrustrado »eu pl.no de filmar"Fahrenheil 451"; este passar-se-ia em um pais em que a cul-tura era perseguida e os livrosqueimados. Truffaul, que este-ve no Brasil há dois unos, mm-c» demonstrou vocação protéli-ca. Para quem acaba dt aban-cionar ou transferir um projetodesta ordem, e vêm de obrasarejadas de um sopro, nòvn co-mo "Les 400 coups" e ".lules etJim", "La peau douce" é deum conformismo e de um aca-demicismo decepcionante; estefilme, se por um lado marcaseu grande aprimoramento natécnica de contar, também per-mite temer-se sua adesão a ai-go perigosamente perto do ci-nema decadente que êle tantocombateu como critico. Já sepodem estabelecer pontos decontato entre Trüffaut e De-lannoy, o que há pouco tempopareceria absurdo: felizmentea distância ainda é grande noterreno da sensibilidade, e cde se esperar que aumente.

Talvez seja injusto comentar"La peau douce" na base d-.-quilo que julgávamos ser aobrigação de Trüffaut nos ofe-reeer; com isso periga-se es-quecer as qualidades do filme:

uma inegávet sensibilidade, di-reção de atores excelentes, umclima constantemente mantido.E' no entanto lamentável quetudo isto não tenha sido colo-cado em torno de algo maisque o fait dlvtrs do homemmaduro e' acomodado que umdia vê-se enredado em umaaventura fatal com uma acro-moça.

Ao ser escolhido para o fes-tival de Cannes, o terceiro fil-me de Jacques Demy, Les Pa-rapiuies de Cnerbour?.", já ha-via sido mostrado, inclusive co-mercialmente, em outros pai-ses fora da França, e fizerapar' do festival de Buenos Ai-res. Havia várias razões paiaexcluí-lo de Cannes; á luz dosregulamentos. Prevaleceu 110110 entanto o "jeilinho", que cbem menos brasileiro do que sepensa; os selecionadores li-nham confiança na alia perceu-tagem de franceses 110 júri deCannes. que saberiam sentir aadocicada obra de Demy. Ocálculo foi bem feito, como seviu depois.

"Les paraplules de Cher-bourg" é geralmente citado co-mo um filme, que abre novasvias para o cinema, através deseu diálogo, inteiramente can-tado. Trata-se realmente dcuma experiência Interessante;mas cuja influência sóbre o ci-nema c assaz duvidosa; não cie-mos que tenha seguidores, e opróprio Demy já declarou quenão pretende explorar mais afundo o caminho. A fórmula,eom efeito, pressupõe uma sp-rie de características da histó-ria: simplicidade da trama, per-sonagens estereotipados, açãolenta, etc. Tudo isso resulta emque o novo caminho, se assim

EM PORTO ALEGRE COMÉRICO VERÍSSIMO

Amando Valdez

Eram cplebreJ no Kio, até bem poucos e saudosos mesefatrás, ns domingos cm casa de Aníbal Machado, onde se cru-

zavá com escritores recém-chegados da província e podia-seencontrar 11:11 general búlgaro ao lado de uma bailarina, en-

quanto na sala do lado um jornalista famoso disputava feroz

partida de futebol de mesa com o genro de "João Ternura".Em Porto Alegre há também uma fortaleza dc simpatia e in-

teligência comandada por um general da literatura: tricô Ve-ríssimo recebe tôdas as noites, entre belos quadros, tapetes,

uma lareira que será brevemente acesa — e reproduções de

GaughiiV qu-s ficam defronte à sua mesa de trabalho..Gaúchos de cabeça erguida: há livreiros, jornalistas, mé-

dicós, um entia-c-sai de gent» que pergunta e afirma sem re-

ticências, que gosta e desgosta sem sinuosidades.Uma sesurança construída pelo tempo, o auto-reconheci-

mento do respeito que desperta sua obra no campo da cul-

tura, a construção de que muitas de suas leses estão sendo

postas à prova; tricô Veríssimo representa o varão gaúchona súa dignidade sem. alamares ou bombachas, no momento

em que a Capital sulina é um eampo de luta, recoberto pelovéu da censura, entre saudosistas e inquisidores — enquanto

o aeroporto regurgita de oficiais do Exército, de fisionomias

bem-hUmoradas.

mWWmmT&Li L^Um\\\m\\m. ¦ ^ -V JJlM«ÍliJ^^ft^r-^^MI \Wf.'"¦*ffl(ÊÊffi9u\

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"17 — Outra coisai o mais.29 Sdnnolo químico fio ãmô-

nio.

S0UJC6ES DE DOMINGOPASSADO

PALWKAS CRUZADA? --Para riírrmcriiíírios: Or, .Mal,Aram. A-ar. Vare. Eram. Lesa.Atar, Sota, Sos; para nonatos:

Biioc'ie. Bçfurár; Al, ü, Li,Di^so, Oco, Elo. Ámaros; Arai,GM, Ki, Baia, Sopitar. ,

CORRESPONDÊNCIA — Deve-rá ser enviada a J. J. Dias rieAzevedo — Rua Jussiapé n." Í41~ Ilha do Governador (ZC3Í)— Kio, GB.

OPINIÕES LITERÁRIAS

Perguntamos por uma entre-vista, para daí a alguns dias.tricô Veríssimo se consideramuito batido. "O ideal seriaentrevistar o Mário Quintana,grande poeta e difícil de serencontrado."

Afinai fica decidido que nãohaveria uma entrevista nosmoldes usuais; do que impres-sionasse o jornalista, algumacoisa se transcreveria no 4.°caderno. Mesmo porque, nãocomportariam estas páginasuma entrevista apenas literá-ria; c os ventos que sopramatualmente são bem diversosdaqueles que predominavamouando começou a ser edita-da a série de "O Tempo e oVento".

Vêm à baila preferências II-ter»rias. Sua admiração pelopoeta Carlos Drummond de An-drade; a velha lenda de serquase impossível aproximar-sedo escritor mineiro. E, aindatratando de mineiros — agorano campo do romance, há umasurpresa: írico Veríssimo ain-da não leu Guimarães Roía."Tentei ler Grande Strtao, Ve-radas, mas fui rechaçado. Jáme disseram que pode aconte-cer isto; mas vou tentar nova-mente."

Quanto ao pequeno contatoque mantém com outros gru-pos literários, o romancistagaúcho é claro no seu pontode vista: "Sei muito bem quenão sou um writar's wrlter,não sou lido por escritores.Daí não ler estabelecido rela-ções com as gerações literá-rias." • '

ASSASSINO

tricô Veríssimo fornece da-deis estatísticos e alguns por-menores curiosos sobre o tra-balho que está faiendo atual-mente, "Escrevo uma médiade quinze laudas por dia. Atual-mente estou às voltas com umapersonagem lateral, dessas queservem para a moldura do en-rédo. Tive, porém, com umproblema muito sério. Eu ti-nha de descrever uma mulheramericana de classe média:dessas que considera o negroum animal sujo. o amtrlcanway *f llf* o melhor do Uni-verso, « todo liberal-democrataum criptocomunista. Preocupa-um cripto-comunista. Preocupa-do com os problemas da per-sonagem. acabei por enveredarpor caminho que afinal nãome interessava. Já havia escri-to umas cem laudas e fui obrl-gado a reduzir a trinta. Afi-nal. matei a mulher. O maridodela ficou muito mais vivo, oque foi melhor para mim."

O neo-aisatiln* inclina-se napoltrona, « oferece balas numpote de louça branca.

MÉDICOS: AMIGOS EASSISTENTES

Apesar de já ter celebradoo primeiro aniversário do seuenfarte subindo a Acrópole, emAtenas, tricô Veríssimo não sedescuida da saúde. Tem comoamigo e médico assistente odr. Eduardo Faraco, cátedra-tico de Terapêutica Clinica daUniversidade do Kio Grande,além dc se distinguir na chefiade uni serviço admirável queprovisoriamente se acha insta-lado na Santa Casa — até quese complete o belo edifício doHospital das Clinicas.

Enquanto os visitantes con-tinuam no llvlng-escritório, queo bom gosto dos anfitriõestransformaram em gostosa are-na de debates, o dono da casavai discretamente até a salapróxima, onde lhe tomam apressão arterial.

Na saída éle nos diria numasemiconfidéncia: "Foi o Faracoquem me pescou dn lado delá, e me mantém aqui," E acres-renta: "Seria bom tema paraum jornal uma reportagem ao-bre os trabalhos que vem fa-zendo na Universidade.'*

REVOLUÇÃO ETOTALITARISMO

"Você sabe que sempre fuicontra qualquer tipo de totali-tarismo. Disse isto por escritoe em palestra, um número in-findável de vezes. Por isso nãoconcordei com.a manchttt quederam a uma entrevista minha,a respeito do movimento de1.* de abril." Érico Veríssimodir, que a revolução nos salvoudo caos. "Está certo até a me-tade: nos salvou do caos e nosatirou na angústia da incerta-za. Essas cassações dc direitospolíticos sem processo ou pos-sibilidade de defesa, isto é umclima contra o qual sempre lu-tei."

Tendo vivido vários anos nosEstados Unidos, era naturalque lhe fizéssemos indagaçõessobre política norte-americana."O americano — dis éle —tem dois tipos de politica. com-

Érico Veríssimo

pletamente diversos. Na suapolitica interna é intransigen-temente defensor da democra-cia, do debate. Permite críti-cas, muitas vêzcs me convida-ram para falar sóbre proble-mas específicos de lá c minhascríticas foram muito bem aco-Iludas. Mas, quanto á políticaexterior, o povo concorda coma adoção de práticas em queos princípios democráticos sãodeturpados, em proveito de dc-terminados grupos financeiros."

VOVÓ CORUJÃO

O romancista tem dois netos,filhos de Clarissa, que vivemem Washington e falam ape-nas o inglês. Outro dia, quan-do a fisionomia do avó surgiunum programa de televisão, umdele». Mike. .perguntou logopela vovó Mala Ida. A famíliavai aumentar, porém, a mulherde Fernando confirma o diag-nóstico do médico. Érico Ve-ríssimo atinge o patriarcadonas letras enquanto os des-cendentes aumentam, Cresceuc multiplicou-se.

Sérgio Motta

se pode chamar, apresenta maisexigências do que abre possibi-lidades. Onde a fita apresentaalgo de realmente novo e inte-ressante c no terreno da foto-grafia; Jean Rabier apresentaaí um dos grandes trabalhosem cores que nos tem sido da-do ver. Provavelmente o fil-me, se vier a ser lembrado den-tro de algum tempo, o serámais pela côr que pela músicade Michel Legrand associadaaos diálogos.

Gostar 011 não de "Parapliiiesde Cherbourg" é independentede gostar de cinema; o filme é.desses com que se pude gastartoda a gama de adjetivos gen-tis, sem com isso estar exage-rando em elogios: é agradável,simpático, bonito, encantador,etc: é mesmo, sobretudo nofinal, comovente. Uma vez quese deixe bem claro que estamosno terreno do bonito, e não dobelo, todos os adjetivos são.lermitidos com justiça. Traia-se de um filme-sobremesa. feitocom cuidado e sem abuso dnaçúcar, com toda a arte da pa-tlsserle francesa, consumido.«¦;m abuso da quantidade, agra-da a qualquer paladar.

GERMI VOLTA À SIC1LIA

A representação italiana Irá-zia dois nomes que em anosrecentes haviam recolhido umrelativo sucesso cm Cannes:Pietro Gcrmi; cujo "Divórcio áItaliana" désõpiloú os fígadosem 1962, e Marco Ferreri, cuja"Ape reglna" mereceu no anopassado referências elogiosas,

- «mhora algo assustadas, da cri-llca que acompanha a evolu-ção daquele diretor.

Era impossível evitar umaIdéia pré-concebida ein relaçãoao segundo filme de Germi só-bre a moral siclliana: a de queseria uma espécie tle sopa rc-quentada, uma contribuição cmlom menor de "Divórcio à ita-liana". Foi, pois, uma agrada-vei surpresa constatar que "Se-dotta e abandonada" é um fil-me a mesma altura dó anteces-sor e mesmo, por instantes, lheé superior. Com isto situamosnossa'apreciação do filme: umaobra engenhosa, agradável, fei-ta com talento de artesão, eútil na medida em que serveao lema ridtndo castigar mo-rts. Não se trata de um gran-de filme, e o próprio Germiteve a honestidade e a cora-gem dc dizer em Cannes quepreferia "II eamlno delia spe-ranzáV, "II ferroviere" e "L'uo-mo di paglia", entre seus fil-mes. Com isso êle próprio co-locou o filme em questão numplano mais abaixo, onde toda-via náo desonra sua carreirade diretor.

Ao deslocar da aristocraciapara a pequena burguesia ocentra de sua atenção, Germideu-se também conta que o queantes era apenas grotesco, to-mava agora as cores de umautêntico drama. Sem mudaro tratamento satírico dado àtrama, nota-se neste segundodia uma bem maior simpatia ecompreensão pelos persona-gens.

Levado num tom de farsaainda mais marcado que em"Divórcio à italiana", o desen-volvimento do filme atinge, por

vezes aquele ponto de encon»tro entre o patético e o comi»co, que Chaplin soube, como)ninguém, explorar. Saro Urxi,r.o papel do pai da jovem se»duzida (Stephania Sandreli)tem uma grande interpretação,fazendo-nos quase participardo drama absurdo e no entan*lo tirado da realidade, do ho*inem siciliuno ás voltas com ahonra da familia. Germi ce>nhece bem a Sicília e a repro»diiziu com tanta fidelidade emseus dois filmes, que, ,por vêzel»tem-se a impressào de ver pas-sar pela tela o marquês dtChefalti, ou outro personagemdc seu filme anterior.

FERRKRI E OS MONSTROS

Há um ano atrás, quandoapresentou "Ape regina" emCannes, Ferreri colheu várioielogios, com restrições à for»ma bastante grosseira com quttratava certas situações. "Amulher macaco" (La donna sei»mial veio confirmar infelizmen*te tôdas as previsões pessimis»tas que se poderiam fazerquanto à sua evolução para odeclarado mau gosto. Trata-slde um dos filmes mais enojan*tes e desagradáveis a que jâassistimos, parecendo-nos in»justificável nâo só sua exibiçãoem Cannes, como o simples fa»to de ter sido feito. Talvetum gênio do grotesco, quemsabe Runuel na sua melhor ins»jiiração, pudesse tornar aceita»vei esta história; mas feita porFerreri ela resultou inútil, pre»judiciai à carreira da intérpre*te Anni Girardot, e talvez aopróprio cinema. ^^^^^

Conta-nos "La donna scl* jmia" a história de um indiví*duo de poucos escrúpulos, quodescobre em um convento umamulher estranhamente cobertaem todo o corpo com uma vas»ta pelugem; éle consegue con-vencê-la a exibir-se como mu»Iher-macaco num show em quoconta uma história imaginada,de sua captura na África.Pressionado pela infeliz, termi*na por casar-se com ela. Trans» 1formada em celebridade, elaoxibe-se em Paris mun sirlp» 1ttasa sensacional; mas um dia |ela fica grávida, e o explora* Idor logo entusiasmou-se cam )'a possibilidade de ganhar maia

'

dinheiro com a exibição da mu» ¦lher e do filho. Ambos mor»1 em, no entanto, por ocasião doparto. O filme termina como anúncio da exibição em umabarraca, do corpo embalsama- ,do da mie e do filho, enquan*lo 0.indivíduo "no interesse daciência" dá explicações á mui*tidão curiosa, que lhe paga aentrada.

¦Preocupado em estabelecer o 'contraste entre o monstro fi»sico e o monstro moral, Fer»reri não fiz o menor esforçopara tornar mais leve «ata his*tória enojante; pelo contrário,encontrou um prazer especialem adicionar-lhe detalhes gros»seirps e alongar-se nos aspec»tos mais revoltantes. Sua car»reira de diretor, que curiosa*mente parece ter-se beneficia*do no inicio com os rigores dacensura espanhola ("El cocha*cito" e "El pisito"). caminhaagora em direção das mais la-mentáveis.

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HOJEí i) A palavra do jui* Esportivai 21 Kiri Ole'o no Rancho(13) A Lei dc Burkei si Rola Bdi 2) Moacyr Franco Showi Si Diário dc um Hepórter, 6t Grando Teatro( Q\ Filmei|13) Boxe( li Resenha Esportiva( Ji Cinema de Artel Pl José Kodolío( si Informe Cientifico113) Resenha Esportiva

AMANHA( (!) Repórter( SI Ary Viseu, Entrevistai 2i Aristocrata * O Sucesso(13) José Vasconcelos( }) A Cidade Se Divertei tii Honff-Kon»( üi Rins na TV(13) Noite de Gala( 3i 300 Sejiundos de MúsicaI 21 Pen Caisey( Si Gira O Mundo Giral D) Art no 99i íl Artijo 99( «) Por Trás da Noticia(13) Ordem do Diail3i Além da Imafinaçlo( SI Sem RetoqueI oi Mesas-Redondaa( J) Jornal Excelsior

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QUE Trlt.V ACONTECIDO A BABVJANE" (Americano)', Com Bettc Davis« .loan Cva-.vford. No São Luiz. Hora-rio»: — 2/4/6/8,'10h, Censura: _ 18 anui.a rrnixDo no lvfer.no (Anpio-Americano), Com Steve'JIcQueen, Ri-chard Attenboroush e Jfliv.es Garner.No Bruni-Fiamcnsc. Horários: — 2/5/«h. Censura: — 14 anos.

VICIO MALDITO (Americano). ComJack Lemrr.on. Lee Remick, Charles Bi-ckford « .larli Klrtifimnn. No Vitória.Miramar; Alaska, Carioca, Santa Alice eCsntral (Niterói), Horários: — 1,20/3,30/1,40/7,80/lOh. Censura: — 18 «no».

O ctlPOn\ (Brasileiro). Com Car-lon Petròvlch; Milton Gaúcho. Maria daConreiçío r Iva Di Carla. Xo Palácio,Leblon, fliaii, Aníéric-s; Botafogo, Leo-

poldini (Penha). Odeon (Niterói) e Ca-Pitolio (Petrópolis). Horários: — uo/3.3O/3,4O/7.50/10h. Censura: — n ano".'A MONTANHA DOS SETE ECOS

(Brasileiro». Com Milton Morais, Tere-zinha Mendes, Teimo Elita, Roberto Fer-reira e Artur Semedo. Xo Patbé, Art-Palácio Copacabana, Art-Palicirt Tijuca,Art-Palacio Méier, Mauá (Ramos), Pará-Todos IMéier) e Campo Grande. Semindicação rie horários e censura. .

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OLHANDO PARA O CÉU (Japi-n»s). Com Kyu Sakamnto e Mltsuò Ha-msda. No Ricamar. Sem indicação dehorários e censura.

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Americano). Com Alec Guiness, AnthonyQuinn, Jack Hawkins e José Ferrcr. NoCapitólio. Horário: — l/4,4O/8,20h. Cen-stira: — 10 anos.

DEUS E O DIABO NA TERRA DOSOI. I Brasileiro). Com Ior.á Majalhães,Geraldo Del Rey. othon Bastos e Mau-ricio Valle. No Bruni-Copacabana, Bm-ni-Saens Pena, ópera (BotsfoRol, NovoHorizonte, Rosário, Santa Emtlia, SãoJoaquim e são Lucas. Horários: — J.30/3.-10/5.90'S/10h. Censura: — 18 anos.

POR CAUSA DE UMA MULHER(Francês). Com Jacquei Cbarricr, Jly-Iene Dcmonjeot. Mario Laforèt e ,lu-liette Mayniel. No Império. Horários:— 2/4/6/8/!0h. Censura: _ 10 /-nos.

OI>ISSf;J\ DE n\" -»».-¦no). Com spario Sentani, Alida Vai»li, César Romeio, Fra.u..^derlck Crawford. No presidente, , oli-teama, Pirajá, Maracanã, Piedade e Mó-ca Bonita iPadre Miguel). Horários: —2/4,30/7/iU0h. Censura: — 14 anos.

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Sete EcosRE.\ — (22-6327) — Onde A Bala t LeiRIVOLI — Tico-Tico'No FubáVITÓRIA — (42-90*0) — Vicio Maldito

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Flamengo *"*BRUNI — Fugindo Do Inferno ' ¦KELLY — O LamparinaPAISSANDU — Tico-Tico No'Fubá

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migciPARIS-PALACE — Tiro-T'co No FubáRIAN - 133-61141 — o CaiporaRlCAMÁR — (37-9032) — Olhando FaM

O CéuRIV1ERA — A Montanha Dos Sftc Abu-

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NoiteBRASÍLIA — (Abolição) — ClcópatraBRA/. DE PINA — 130-3489) _ ManausCACHAMRV — ManausCA.MPO GRANDE — (CG. 0281 — A

Montanha Dos Sete EcosC\R.MOLY — O Motim Das EscravasCENTRAI, — 130-3332) _ Klng-KollgCOIMBRA — (Riraivlo de Albuquerque)COLISEU — (29-8753) — As Gatas Re-

fceldcsENGENHO DE DENTRO — (29-4136) —FLUMINENSE — (28-1404) — As Gatas

rtebeJcicsGUÁRÁCY — (Rocha Miranda) — Deus

E O Diabo Na Terra Do SoLHERMIDA — (H.iiiíU)- — A Montanha

Dos Selo Abu IresIMPERÁTÓR' — (Méier) — Os ViciadosJARDIM AMERICA — Winchester 73LEOPOLDINA — (Penha i — O CaiporaMADUREIRA — (29.-6733) — Onde A

3ali r. LeiMASCOTE — (29-0111) — A Montanha.

Dos Sete AbutresMÃRIANA •- (28-1357) — Fantasma D.i

óperaMARAJÓ —MATILDE — (Bangu) — Dois São Cul-

padosMAUA — (30-3056) — A Montanha Dos

SCMP Í.COSMARABÁ - (29-8038) — O LamparinaMELLO — (Bonsucéssol — Deus F. O

Disfco Na Terra Do SolMELLO — iPenha Circular) — Dois São

CulpadosMOCA BONITA — (Pr.ílre M'lgucl') —

Òdiísélã Do Um BravoMONTF-CASTKI.O _ (29-82511) - .Mor-

tos Quo CaminhamNATAL — (45-1480) — Dtvlrto-sc E.na

.''.'mieNOVO HORIZONTE — Deus E O Diabo

Na Terra Do Sol '

ORIENTE — (30-1131) —PADRE NÓBREGA — (Fiedade) — Cio-

lias, Contra O*; BárbarosPAI.ACIO-II1GIENÓPOI.IS — Vem Voar

ComigoPALÁCIO CAMPO GRANDE — A Guer-

ra Dos Bolóe.sPALÁCIO SANTA CRUZ — Os Cinco

Falcões Negros

— T.otf,

— y.nira.

Diabo Na

PARAÍSO — (30-1060) — Cleópatra jPARA-TODOS — (29-5191) — A MonttN, :iha Dos Sete Ecos

PENHA — (30-1121) _ Zorro, E O OuroDo Cacique ,'

PIEDADE — (29-0532) — Odisséia DaUm Bravo

PILAR — (Pilares) — Três-Cabras DaLampião jTROGRESSO — O Lamparina jRAMOS — (30-1094) — O Lamparina 1RIO-PALACE — Tico-Tico No Fubá fREALENGO — Os Comanchcros ')REGÊNCIA — (Caseadure) 1RIACHUELO — Só. Contra RomaROSÁRIO — (30-1889) — Deus E O Dis»

bo Na Terra Do SolROtlI.IF.N — 149-5691) — Zorro,-.E O 0*(

ro Do CaciqueSANTA ALICE — (38-9993) — Onde A

Ba l,i t Le!SANTA CECÍLIA — (30-1823)

F, O Ouro Do CaciqueSANTA EMtLIA — Deus E O Diabo Nn

Terra Do. Sol ISANTA HELENA -- (30-2660)

E O Ouro Do CaciqueSAO JOAQUIM — Deus E O

Terra Do Sol.SAO LUCAS — Deus J. O Diabo Na T«rJ

ra Do SolSAO PEDRO — (30-4131) —SENADOR CÂMARA — A Rainha Dof

TártarosTODOS OS SANTOS — (49-0300) — Bua

ve í A NoiteTRINDADE — (49-3838) — A Prlncti»

Dc ClevcsVITÓRIA — (Bangu) — O Hccói Do Pl-109 I

VA/, LOBO — (29-9196) — As Gatai Da»beldes ~

Ilha do Governador j.IÃRDI.M

NiteróiALAMEDA — O Mais Longo Dos Dttfl

"CENTRAL — Vicio Jialdito IÉDEN — As Gatas Rebeldes *ICARAl - O Mais Longo Dof Dia VODEON - (2-2705) — O Caijíora ',SAO JORGE — Deus E O Diaba Mb)

Terra Do Sol iSAO BENTO - O Lamparina j

Caxias '*'BRASIL —CAVALHEIROS —V.Yf, — Ma/faus

PetrópolisART-PALACIO —CAPITÓLIO — OCaipcraI». PEDRO — As Gatas ReteldaaPETRÓPOLIS — O Picolino

Estado do Rio¦ AZUL — (Nilópolis) — Deus E O Diaba

Na Terra Do SolGLÓRIA — (São Joflo de Meriti) —. Aa

Gatas RebeldesIGUAÇU — Os ComnncherosIMPERIAL — Os 300 De SpartaSAO joao — (Meriti) — Deus I O

Diabo Na Terra Do SolSÃO JERõNIMO — E O Circo ChrgoM

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4: CADERNO

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Correio da ManhãRIO DE JANEIRO, DOMINGO, 14 DE JUNHO DE 1961

a semana

Um duelo" pode atrair público • cinéfilos a um só tem-ío: Joan Crawford e Bette Davis sc dlgladiam tm Que Terá

Acontecido à Baby, Jane?,- e esse é um espetáculo que nin-

giíém quer perder; principalmente quando se sabe que a bri-

ga se eatandtu além da ficção engendrada pelo escritor Hcn-

ry ParrelI* Outros (a minoria) vão procurar a reabilitaçãodo diretor Hobert Aldrich, que ainda dessa vez não parece se

concretizar,; julgando; pelo menos, sóbre as informações da

critica internacional. Além desse duelo para a satisfação do

idolatra saudosista; temos tuna obra literária de fôlego

fBilly Budd; the Foretopman"), de Herman MelvUlr», adap-

lada com alguma fidelidade e realizada com carinho por Pe-ter Ustinov: O Vingador doe Mares, o titulo é imbecil, igualao de tantas outras aventuras oceânicas, mas as chancessáo multas, maiores até que as da fita de Aldrich.

Ainda da Inglaterra, um ensaio cm "horror" ICilada

Diabólica); assinado por Freddie Francis, bom fotógrafo qu|

passou a dirigir sem o mesmo talento com que fotografava

filmes de amigos seus (Os Inocentoi, de Jacte Clayton, porexemplo». Menos possibilidades apresentam: Amores Céle-

bres, mais uma passarela de astros do que um filme; Armai

rm AlerU, bobagem sóbre os bombardeiros B-SS; Mariule

Contra aa Monstros, «quilo de sempre; • O Cabaré da» Ilu-

soes, que já ameaçou entrar em cartaz e esperamos que só

continue ameaçando.

>(• A Cinemateca do Museu de Arte Moderna exibe La

Verité Sur Bébé Dome, de Henri Décoin, na próxima terça-

feira, ás IS h, no auditório da Maison de France.

>|c O GEC da UME encerra, quarta-feira, o seu "Festi-

vai Jerry Lewis", exibindo, em pré-estréia no Brasil, a obra-

prima do cémtco-eineasta, O Professor Aloprado (The Hut-

t,y Professor). Local: auditório da Embaixada dos Estados

Unidos. Horário: 21h.

CINEMA

mti *

h7

QUE TERÃACONTECIDOA BABY JANE?

(IPhatever Happenedto Baby Jane?)

^ Betfe Dnris. Joan Crn.tt;-

fljjí -jorcl, Victor Buono * Di-

jg reção dc Robert Aldrich.

% Duas irmãs, duas ex-estréias de cinema. Uma, Ba-by Jane, foi menina prodí-gio; a oulra (Blanchc) íoiuma grande atriz, na idadoadulta. Ambas vivem sob omesmo teto, cheias de ran-cor o ódio. O drama, desen-rola-se numa velha casaabandonada de Hollywood,c beira os limites do horrore do grotesco, um grotescoque um crítico chegou a com»parar às pinturas de Boschc Goya.

O tema, inspirado em umanovela de Henry Farrell (ro-teiro de Lukas Xeller), é umdos mais insólitos oferecidospelo cinema americano. Bas-ta confirmar se o diretor Ro»bert Aldrich, cronista da ne-vrose febril (A GrandeCfianíapem), da histeria bé-lica (Morte Sem Glorio) ecia alucinação atômica (AMorte num Beijo) soubecontornar-lhes as arestasflrandputcoiolescns e, segun»do garante o critico FrançoisWeyergans, "suplantar to-dos os handicaps para alcan-çar uma certa poesia'1.

\ Este é o 13." filme de Al-qlrich, depois dc fracassos••Njnvolutérios" (Dei Segun-dos «o Ittfenio, Colituis dnIro), d« uma reabilitação (Oúltimo P6r. do Sol) e de umaempreitada suicida (Sodomac Gamorra). A critica intei-nacional presente ao Festi-vai de Cannes de 1963 ~- on-de Bnbu Jane, ao lado domedíocre O Sol é Para To-rios (To Kill a Mockinbird),defendia as cores america-

nas — dividiu-se entre elo-gios contidos e um desprezobastante comprometedor- Ocrítico Michel Flacon acusa:"Baby Jane c o cinema ven-tripolcnte, a apoíeosc do pri-,meiro plano que adverte, docontra-campo, cia músicapleonástica". Já o inglês Wil-liam Reynolds põe panosquentes: "uma obra fasci-nanle, onde duas grandesatrizes de Hollywood se en-galfinham como personagense intérpretes".

Betto Davi.s 6 Baby Jane.Joan Crawford r Blanchc.No elenco, figuram ainda:Victor Buono, a íprdiànaAnna Lee, Marjorie Bennett,Dave Willock, Ann Barton,Julie Allred, Gina Gillespie,Fotografia de Ernest Haller(Os Que Sabem Morrer).Música de Frank De Vol("invenção" rie Aldrich, devolta ao euíournoc do cineas-ta). (Associais and Aldrich--Seven Arts-Wamer). _

CILADADIABÓLICA

(NighliiKirc)

Dáviá JCntplit, Moira Red-mond. Jrmiic Lindcii *Dircçno dc Freddie Fran-eis.

• Os pesadelos de que cvitima, noite após noite, umajovem*interna em um cole-

.gio de moças, as misteriosasaparições que tém lugar cmsua casa quando regressa anlar que a fazem crer. horro-rizada, que talvez tenha her-dado a loucura da mãe. for-mam a síntese da história rieJimy Sangster para A'ip/it-maré. Sangster 6 um especia-lista do gênero, tendo cola-borado varias vezes com Tc-rence Fisher e com o diretorFreddie Francis na recente(e apática) experiência dês-

se ex-fotógrafo (Os Inocen-(cs) no "horror psicológico!!:Paranóico. As deficiências deFrancis são as mesmas riequase todos os diretores vm-dos detrás ria objetiva (Mal-té, Cardiff): a falta rie pers-pectiva entro a técnica o a

inspiração. Essa fita pode .-er'uma reabilitação, embora aspalavras de. Jüdith Cnst,sempre jüdiciÓsasi enfraque-çam quaisquer expectativa.;mais otimistas: "o pesadeloserve apenas de pretexto pa-ra o exibicionismo lécnico fieFiancis, que ainda não en-cõntròü o equilíbrio necessá-rio entre o artesanato e aimaginação, tampouco o in-[luxo suntuoso dc Rnçer Cm'-man".

Elenco: David KnighlyMpi-is Redmond, Brèhda Bnrce, Jennie Linden. GeorgeA Cooper. Irene Richmond,John Welshy Timothy Bate-

¦ son. Clvthc Jessop, HcrigrrWsllace" Julie Samuel, .Eli*zabetli Dear. Islã Cameron,Fotografia rie John Wilcox.Música de Dnn Bahks,(Ham-mer-Universal).

AMORESCÉLEBRES

(IjVs AmoursCélebre*)

Bripitlr Bnrrfof, JeanPaul Belmondn, ÀlainDelon " Direção de. Mi-chel Boisrond.

*s Amor o celebririarlc:palavras mágicas. Mergulha-mos no universo das manche-1es. onde Soraya, Farah Dibac Margarct tem seus folhe-tins reservados. As platéiasfungam, estremecem, abremos olhos: puxa, elas se mo-vem. Vamos todos para a mi-tologia. Monsicur de Lauzune Madame de Mônaco: umaex-amante de Napoleão IIIsob Jules Grévy; como a fi-lha de um barbeiro bávarose casa com o herdeiro riotrono da Bávierá; batalha riedamas trágicas, a Raucourtcontra a Duchcsnois, ou osprimeiros passos de Marie-moiselle George. A Históriasó intervém para embelezare para lavar a alma dos ai-faiates: Versailles e o Gran-rie Século, Paris sob a IIIRepública, a Bavierá medie-vai. a Cótíiédie-Françáise sobo Diretório. Aos poucos, es-quedemos os personagens' evivemos em função dos in-lerpretés, porque a fita viverm função deles.

Um desfile interminável rie"monstros sagrado?'' do ci-nema francês rie todas as ge-rações, paia não ferir os mais

suscetíveis e radicais: Bri-"ine Bardot, Jean-Paul Bel-mondo, P i e r r e Brasseur,.lean-Claurie Brialy. AlainDelon. Edwige Feulllère, An-üie Girardot, Marie Laíorct,Danv Robin. Àgnés Laurent,Pierre Vanerk, Phillipe Noi-i et. Pien-e Dux. O.s melho-res; Simone Signovet, JeanDesailly e Sviz.anne Flon. Umaverdadeira sessão de gala daUnion flrs Artistc.il que o cri-tico Jcan-Louiz Bory assimclassificou: -quatrofilmes emum, o Mame que os une é tãotenro quanto a personalida-rie de Michel Boisrond, tãodiscreto qur esses quatro ske-irhcs não chegam a comporuma obra: além dn mais, osamores celebres não são deMax Ophuls".

Duas jornalistas na equiperie roteirista.-: France Boche(crítica dc cinema do Frnu-re-Soir) e Françoise. Girouri(rio L'Express), Nos riiálo-gos, os indefectíveis MareeiAcharri r Michel AudiardO diretor Mlchel Boisrondtem dois filmes razoáveis emsua folha corrida (O Prínci-pe r (j Ptirisieníc e O PontoTroco rias Mulheres) é umpolicial inqualificável (Aqve-In Noite va Praia). (Art Fil-m és/Colorido).

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I ..^P^» ^^B mm 1 * ^^p,<\Vi ^INSfisãs^wmí&^í-iif II wwt m w mwWÊ&m^^ II ^my HH P^~"~." "^ ...r-v- '7:e»£í1?-7*,.^*- ¦ |Joan e Betty: As leoas estào soltas "Que terá acontecido à Baby Jane

mestre rie armas, i o mes- conhecidos: o veterano Mel-

qtiinho, que acaba morrendo vyn Douglas, o indiferentenas mãos rie Budd. fclaggart Ronald Lewis, David McCal-

O VINGADORDOS MARES

(Rilly Büdd)

.Robert Rynn, Peter U.i-tinov, Ttre.nee Stamp* Direção dc Peler Usti-nov.

• Em 1839, dois.anos an-tes rie sua morte, o escritorHerman Melville escreveu alápis e envolveu, numa [itarosa a sua última história.Só em 1924, foi esse fáítrian»ce publicado: Billy Budd,Foretoptnau. i n história deum navio inglês da MarinhaReal, no ano do grande mo-tim rie 1797. Billy Budd è ummarinheiro recrutado nessenavio, cheio rie encanto, bc-leza e inocência, que o tor-nam o favorito ria oficialiria-de rie bordo, principalmen-te cio capitão Verei Claggart,

representa o Mal e Buriri oBem, mas um acirtente tro-cou os papéis p o bom temde ser executado.

Peter Ustinov, que antestransformara um teatro me*dlocre em cinema execrável(Romano// c Juliela), nãose inspirou diretamente naobra de Melville, e sim nu-ma peça teatral, que "deve-

ria esquematizáv um roman-ce cuja riqueza suscitou in»terpretações diversas c con-traditórias". Dc Melville, ocinema aproveitou o genialMob\i Dick", em três opor-tunidaries, uma em 1925 (A.Fera rio Mar/ The Sea Beast,dirigido por Millard Web!»),outra em 15)30 (por LloydBacon) e outra (a melhor cmais famosa), cm 1955 (porJohn Huslori).

Alguns críticos falam em"pessimismo e riesesperan-ça" (John H- Dawson), ou»tros em surpresa: "o impôs-sível se realiza, e a tela ofe-rece uma densidade carnal ásinvenções sútilmente anta-gonistas do escritor" (MichelMardore). A verdade é queBi/lj; flurirl foi bem recebidopelas imprensas americana ceuropéia, e deve ser desta*cado na agenda do cinéfilo.

Um ator admirável (Ro-bert Ryan) lidera um elen-cn onde Peter Ustinov apa-rece com destaque. TercnceStamp c Billy Buriri. Outros

lum e John Neville. De WittB o d e e n (Prisioneiras rioKremlin) meteu o dedo naadaptação, um perigo. Foto-grafia de Robert. Krasker (O3." Homem, Senso, Romeu eJulieta). Música de AnthonyHopkins. (Allied Artista/ Co-lorido).

ÁGUIASEM ALERTA

(A Galheringof Eagles)

Rock Hudsoilj flori Tay-lor, Mary Peach * Dire-ção de Dclbcrt Mann.

m De uma neutralidadeinsiípida. o diretor DelbertMann (Aíarly, Despedida rieSõítèifo). depois rie, na co-média (Volta, meu >lmor),conseguir o único tento desun carreira — um tento semmaiores promessas, ou con-tinuidade (Carkias de Luxofoi aquela mediocridade no-lada por todos) — deriva pa-ra um gênero rie filmes que,iá prejudicou a filmografiade muita gente boa em Hol-lywoori: o semi-documenla-rismo aéreo. /íoirios em Aler-ta conta as aventuras e rins-venturas rios oficiais c sub*oficiais que lidam com osprojéteis intercontinentais ebombardeiros B-52. Filmadanuma base aérea da Califór-nia c no quartel-general sub-lerrâhèo do Comando AéreoEstratégico rie Omaha (Ne-braska); essa produção rie SyBartlett só tem a oferecer.

além rios riecors sempre es-merados da equipe comanda-da por Alexander Golitzen,os impasses sentimentais sur-gidos da vigília cfvica a quesão obrigados todos os ele-mentos encarregados de ze-lar pelo B-52. Só ps nomesrios bombardeiros variam, asimplicações são sempre asmesmas, desde que a namo-rada de Ícaro brigou com opróprio por causa de umas"experiências tolas com asasde cera".

Para o fá-clube, Rock Huri-son, devidamente insensível,iierdendo longe para R o riTaylor, ator que cada vezmais (Os Pássaros, Um Do-mingo em Nova York) se fir»ma, graças ao físico c ao ta-lento. Nomes conhecidos:Mary Peach. Barry Sullivan,Henry Silva, Leora Dana,Robert Lansing, Richârd An-riorson. Robert Bray, JimBannon, Leit Erickson. Ro-leiro de Robert Pirosh (queiá escreveu para os IrmãosMarx, mas também fêz mui-ta bobagem). Fotografia doRussel Harlan, hawúsiano deRin Brnt;o c Hnlari! O ativis-simo Jerry Goldsmitli com-pôs a música. (Universal/Co*lorido).

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(M acinte Con IroI Monstri)

Rep L c ie is, MnvpnrPtLee, Luciano Marin * Di-rcçno de Guido Mala-testa.

• Entre as muitas coisaspara as quais Maciste nuncadeu bola inclusive o anacro-nismo. Todas as idades sãode seu inteiro agrado: anti-Ka. média, lolitas, balzaquea-nas. Ei-lo na pré-história,troglodita, a alguns passosrio pitecaniropus ereclus, mascom a mesma mentalidade deseu arquétipo darwyniano. Omundo está quase todo con-gelado e, na falta de pulóver,Maciste usa peles e foge, co-mo qualquer um, para os lu-gares mais quentes. Aconte-ce que, ao pé de cada larei-ra, éle encontra um facíno-ra, atrás rie outras peles. De-pois. vem o calor. Suplícios,combates, injustiças — a pa-nóplia de ingredientes quefazem as delícias do gênero.

Elenco: Keg Lewis. Mar-garet Lee. Luciano Marin.Blrgit Bergen, André Aureli,Fui via Gassev. Maria Kent,Tânia Snidérsic, Rocco Spa-ralo. Ivan Pèngow, DcmetcrBitenc. Mimmo Magaio. Di-recâo de Guido Malalestatumespecialista). Roteiro de Ma-lesla, Scandurq o Zriunic. Fo-tngrafia rie Gugliclmo Man-cori. Música rie Mario Am-monnini. (EUR Cinematpgrá»fica-Art Filmes).

O CABARÉDAS ILUSÕES

(El Balcónde La Luna)

Carmen Sevilha, LolaFlores, Paquita Rieo *Direção dc Luis Sasla-vsíci.

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' T.eiíaqens de 210 a 2 O rç- De^rií 1Cr* 1.950,00 mePS3is i

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*s Três coristas tém suashistórias contadas. Fácil dc-riuzir as bobagens que se su-cedem: uma encontra ummilionário, mas se perde rieamores por um guitarrista:a outra conhece um yigaris-Ia. e. crente tratar-se rie ummilionário', acaba cúmplicerie um roubo; a última temmelhor sorte e acaba em Hol-lywoori, onde por certo iráfiimar mais iriotices comoesta.

Não há salvação ('.ara esse"balcão enluarario". princi-palmcnte porque Luis Sas-lavski (caria riia mais irre-cuperável) é o diretor. Valea pena espiar a belrza rieCarmen Sevilha e a desen-voltura rie Paquita Rico. Ou-1ros oue não justificam na-ria: Vircilio Teixeira, LeoAhchoritz, Manuel Monroy,Manuel Zarzo, Maria Asque-rino. Roteiro de Simon I'oux-

cadê. Fotografia rie Alejan-dro Ulloa. Música rie Algue-rói R. de Leon, Quiroga, So-lano e Moraleda. Um rietalheimportante pai-a os masoqúis-tas: o filme é espanhol.(Sue*via-Cesareo Gonzalez-ConriorFimes/Colorido).

REPRISES

0 DESE.TO HUMANO /Human Desire * Refilmagemdo romance de Zola, Líi BeteHttiiifliite, que, 15 anos antes,inspirara a Jean Rennii umde seus filmes menos discuti-veis, estrelado por SimoneSimon, Jean Gabin c Fer*nanri Ledoux. A versão emapreço traz a marca (c o gé»nio) de Fritz Lang. dc quemesta não é a primeira ihcur;são em terreno já pisado pnrRenoir: antes, com um exce»lente Alii*s Peruei'sns(5car«let Street), o grande cineas*ta alemão retomara a mes»ma história filmada por Re»hoir no sòpprlfero La C/iieii"lie. A adaptação feita para_Lang por Alfreri Hayes di»verge. em pontos íundamen*tais, da linha de Zola, dai otítulo diferente, exigência dr»,próprio cineasta, que retomaaqui a dupla (Glenn Ford eGloria Graiiame) rie um éxi*to imediatamente aiitei'ini'(0lÇorrúplos / Tlic Bia Hent),imais: Broderick Crawford 9Edgard Buçlianah, dois ex»traordinários atores. Foto»grafia de Burnetl GÚ.Iey,Música de Daniele Àm.fithjsa;trof. (Colúmbia, 1954 / Fvan*ce-Brasilcira).

ENTRE DEUS E O TE»CADO / Elmer Cantry * Ver.são capricharia de novela ri*Sinclair. Lewü.. Di',(".à|"1 <•*Richarri Brooks. Com BurtLancaster. Jean SinunonsjShiríèy Jones. (UA, 1960),

CONTINUAÇÕES

DEUS E O DIABO NATERRA DO SOL / Nacional

A critica popular rio ean»gaço. Misticismo e alienação.Um grande momento de ei-nema. Direção dc GlauoerRocha. Com Geraldo DelRey. Ioná Magalhães, OtholtBastos, Maurício rin Valle.(Copacabana Filmes).

VÍCIO MALDITO /Days of IVine and Ho.'" '

Vinho, rosas e írustraçóeJ.Direção rie Blake Edwards.Com Jsck Lemmon. Lee Wmiek, Charles Bickford.(War*ner).

LAWRENCE DA ARA-BIA / Lnturence of ^rnbin

Um herói místico entreduas fidelidade.-'. Direção rieDavid Lean. Com PeterOToole. Anthony Q u i n n,Álec Guinness. (Colúmbia).

MERCADO DE CORA».RAÇÕES / Lorr is a Bali *

No amor. dinheiro não con»ta. Simpático c divertido. Dl"reção de David Swift. ComGlenn Ford, Hope Lange.Charles Boyer. (UA).

FUGINDO DO 1NFF.R»NO / The Great Escnpc • Vá»rios condenados á morte e>caparam. Direção rie JohnStürges; Com SteveMcQüeen.Charles Bronsòn, James Gaf

ner. (UA).

« VEM VOAR COMIGO

/ Come Flu Wltli Me " ?

amor náo r acrófooo. D:r*'cão rie Henry Levin. ComBolores Hart, Hugh 0'Brian,Karl Boehm, Pamela Tiíf*-1»Karl Malden. (MGM).