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Frota dá posse a Dilermando e faz elogio a Ednardo

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JORNAL DO BRASILRio de Janeiro — Sábado, 24 de janeiro dé 197,6 Ano L&XXV — N.° 239

Hoje tem"Suplemento

dò Livro"

Frota dá posse aDilermando e fazelogio a Ednardo

Vacarla/RS - Foto da Jair CardosoSÉB9Wí!

O Ministro do Exército,General Sílvio Frota, e o no-vo Comandante do II Exerci-to, General Dilermando GomesMonteiro, elogiaram, ontem, aatuação militar do General Ed-nard.o d'Ávila Melo, durante acerimônia de transmissão docomando, realizada às lOh, naPraça Mário Kozel Filho.

— Tenham a certeza deque tanto eu quanto os senho-res, como brasileiros que so-mos, como homens que servemao Estado de São Paulo, esteiode nosso desenvolvimento,compreendemos que com sub-versão, com corrupção e outrascoisas dessa natureza não sefaz progresso — disse mais tar-

Kissinger dizque

"détente'5está ameaçada

O Secretário de Estado Henry Kis-singer advertiu os paises da OTAN deque o futuro da détente depende dacontenção soviética nas diversas par-tes do mundo — referência à persis-tente intervenção da URSS em Angola.Sobre o conflito, Kissinger confessounão ter conseguido convencer Moscoua retirar seus assessores militares.

Kissinger manifestou otimismo re-lativamente às negociações SALT, di-zendo ter surgido, inesperadamente,uma fórmula nova, capaz de reduzirem 10% o teto máximo de 2 mil 400armas nucleares estratégicas de cadaparte, acertado em Vladivostok peloPresidente Gerald Ford e o lider so-viético Leonid Brejnev. (Página 11)

de aos jornalistas o GeneralDilermando Monteiro.

Acrescentou não acreditarque "alguém possa pensar emsubversão por querer pensarem subversão. E' um fato quenecessariamente precisa sercorrigido. E eu estarei aquipronto a combater a subversãoe a corrupção sempre que elasse apresentem."

Em companhia do Gene-ral Ariel Pacca, o novo Coman-dante do II Exército fez umavisita de 30 minutos ao Gene-ral Ednardo d'Avila Melo, noHotel de Transito do Parque daAeronáutica em São Paulo. OGeneral Ednardo d'Ávila Meloestará hoje no Rio, onde fi-xará residência. (Página 4)

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IR distribuiformuláriosem fevereiro

A distribuição dos formuláriospara a declaração do Imposto de Ren-da será iniciada a 1.° de fevereiro e 14milhões de contribuintes vão recebe-los pelos correios em casa. A informa-ção é do presidente da ECT, CoronelAdvaldo Boto de Barros, e contrariainformação anterior, da Receita Fe-deral, de que a entrega já havia co-meçado.

. O presidente da ECT culpou a Se-cretaria da Receita Federal pelo atra-so e informou que os formulários serãotransportados com prioridade pelo sis-tema de rede postal noturna, a fim deque a distribuição possa ser feita inte-.gralmente em 20 dias. (Página 15)

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O Presidente Ernesto Geisel recebeu e retribuiu o gesto de carinho de duas crianças gaúchas

Geisel vêV

rodeio criouloem Vacaria

Cerca dc 30 mil pessoas compare-ceram á abertura do XI Rodeia Criou-lo, cm Vacaria, RS, tendo várias de-la.s cumprimentado o Presidente Er-nesto Geisel, que por iniciativa pró-pria, se. dirigiu até o público. Acom-panhado do Governador Sinval Gua-zclli, o Presidente da República assis-tiu a um longo desfile de 300 cavalei-ros. >

O General Geisel não escondeu oentusiasmo com as gineteadas, os ti-ros de laços e saltou uma cerca queo separava de um grupo folclórico.Um incidente marcou a viagem dc au-tomóvel do Chefe do Governo lio per-curso entre Lajes (SC) c Vacaria: opneu esquerdo estourou e o Presidên-te passou para outro carro. (Pág. 2)

Bfaisíli., - Feto da Joi* AtbtVto d* Silv*

Flagelados de Vestibular-771 rece fogemde Salvador

A primeira experiência para oaproveitamento de flagelados da re-gião de Irecê em empresas de Salva-dor não foi bem sucedida porque, alemda fuga de cinco dos 40 selecionadospela Secretaria de Trabalho, a maio-ria reclamou das acomodações, da ali-mentação e do salário. A firma querecebeu os flagelados'diz que o errode seleção foi da Secretaria.

No Recife, o superintendente daSudene, Sr José Lins de Albuquerque,informou que está chovendo em trêscidades da região baiana castigada pc-Ia seca. Em Belo Horizonte, cerca de300 sertanejos desembarcam diária-mente, fugindo .da seca. Muitos se-guem para São Paulo (Página 13)

só dá gabaritoapós as provas

A partir do ano que vem o vesti-bular será unificado regionalmente, asfaculdades particulares não poderãorealizar còücurso antes das escolasoficiais e está proibida a divulgaçãoda.s questões e gabaritos antes do tér-mino das provas. Não será obrigatóriaa inclusão da redação e os concursoscomeçarão a 9 de janeiro de 77.

Portaria assinada pelo MinistroNei Braga cuida da taxa de inscriçãoao vestibular, cujo valor será regula-nientado pela Comissão de EncargosEducacionais, ficando vedada a co-branca de mais de uma taxa, qualquerque seja, no mesmo sistema vestibu-lar. o número de opções pleiteadas ouinstituições pretendidas. (Página 13)

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Petrobrás isola áreasde contrato de risco

Ueki disse que reservará dois dias de sua visita ao Japão para tratar de contrato de riscISCO

A bacia petrolífera dc Camposou qualquer outra área onde a Pe-trobrás esteja operando não serãoincluídas nos contratos dc risco,assegurou o Ministro das Minas eEnergia, Sr Shigeaki Ueki. Acres-centou que se não fosse assim dei-xaria de haver o risco próprio des-se tipo de contrato, o que não in-teressaria nem à Petrobrás nem aopaís.

Na entrevista em que expli-cou também os objetivos dc suamissão no Japão, o Ministro afir-

.mou que todos os detalhes para arealização dos contratos dc riscojá estão prontos. Depois do dia 29,

quando a Diretoria de Adminis-tração da Petrobrás aprovar ostrabalhos relativos àqueles do-cumentos, os editais de licitaçãodas 10 áreas selecionadas para oscontratos poderão ser publicadospela imprensa brasileira e mun-dial.

No Japão, o Ministro reserva-rá dois dias para tratar especifi-camente dos contratos de risco.Nos outros três terá encontroscom empresários. "De nossa parte— destacou — vamos solicitar àsautoridades japonesas que am-pliem as suas compras no Brasil."(Pág. 14 e editorial na pág. 6)

Faria Limaentrega viadutoà Prefeitura

"O Municipio, como dependente doEstado, terá sempre o máximo prazerem atender, de véspera, a convites co-mo esse; que visam à integração dosetor rodoviário da cidade", disse oPrefeito Marcos Tamoio ao receber doGovernador Faria Lima o Viaduto deSão Cristóvão. Com 950m de extensão,o viaduto foi iniciado em 1973 e custouCr$ 22 milhões 700 mil.

O diretor do DER-RJ, AntônioCarlos de Almeida Plzarro, depois defazer um histórico da obra, lembran-do que só em março de "1975 sua¦ execução foi acelerada para concluiros 40% que faltavam, disse que o Riotem contratadas obras que chegam aCr$ 500 milhões e que, ano passado,foram gastos Cr$ 170 milhões, somen-te. èm .obras viárias. (Página 5)

Calazanspedeesforço pararecuperar café

O presidente do Instituto Brasilei-ro do Café, Sr Camilo Calazans deMagalhães, afirmou ontem, na home-nagem que lhe foi prestada pelo setorcaíeeiro, que "temos de recuperar oparque do café, de modo que voltemosa produzir entre 28 e 30 milhões desecas" e retomemos o lugar de maiorexportador mundial.

Fontes do IBC revelaram qüe vá-rias empresas exportadoras de café ti-veram seus registros cassados nos úl-timos dias e o crédito suspenso juntoao Banco do Brasil, por praticaram*manipulações cambiais. As-empresasaproveitaram a diferença entre o pre-ço minimo de exportação e o preço maisalto do mercado para declarar vendasinferiores ao valor real. (Página 16).

Valões tornampraia perigosapara banhista

' • O diretor da Divisão de.Salvamen-to do Salvamar, Sr Mauro Fohtanettl,alerta os banhistas para o perigo queo mar estará apresentando estes dias.As praias devem estar cheias ds valas,vàlões, correntes e repuxos e "outrasarmadilhas" causadas pelas marés for-tes dos dias passados, que revolvem ofundo. ....

Banhistas e moradores de Ipane-ma, do Leblon e dos últimos,postos deCopacabana foram surpreendidos porvárias manchas amarelas numa faixade, 50. a 300 metrôs da praia. Pensou-se de inicio tratar-se de uma davolu-ção do emissário submarino de. Ipane-ma, mas o Salvamar afirma que mãose" trata disso. 'A' água .foi recolhidaenijnuitqs pontos .para que.se façauriv exame dè.laboratório. (Página 12)

Copersucar só chegaatrás dos Ferrari

. O Copersucar FD-04 deEmerson Fittipaldi provou,ontem, na pista de Interla-gos, que poderá tornar-secompetitivo muito antes daprevisão de seus responsa-veis: no primeiro treino ofi-ciai para o Grande Prêmiodo Brasil, amanhã, conquis-tou o terceiro tempo, inferiorapenas aos dos Ferrari'de Ni-ki Lauda e Cla|y Regazzoni..

Sem problemas, o Co-persucar fez o tempo de2m33s33, 69 centésimos desegundo a mais do que oFerrari de Lauda, que mar-cou 2m32s64. O único aci-dente ocorreu com Peterson,que foi de encontro aoguard-rail antes de comple-tar a segunda volta. SeuLo'tus-77 s à i u bastantedanificado. (Página 24)

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2 - POLÍTICA E GOVERNO

-Coluna do CastelloProssegue aRevolução

Brasília — Não é fácil ver claro, nasituação atual áo pais. O Presiáente tomasuas àecisões mas não as explica, sejapessoalmente seja por meio áe porta-vo-zes. Vamos, contudo, tentar encontrar aUnha mestra áa política em curso combase em algumas informações que tam-bém não poàem ser mencionadas, sendoo àigilo uma.das poucas normas coeren-tes e definidas do sistema no Poáer.

Em primeiro lugar, áeve-se registrarque a investigação e o controle das pti-vidades subversivas continuarão a cargodos DOI-CODI instituídos nos quatroExércitos, vinculados a seus Estados-Maiores, com pessoal recrutado nas trêsArmas, nas Polícias Militares e Civis. OsComandantes de Exército, no entanto,estão advertidos áe que deverão exercermaior vigilância sobre os métodos de re-pressão em uso naquelas repartições desegurança, de modo a evitar que se re-pitam atentados aos direitos humanos. Aintegridade fisica e moral dos prisionei-ros deverá ser preservaãa e se isso nãoacontecer os responsáveis pela violaçãodas normas agora explicitadas responáe-rão por seus atos. Com isso, o Presidentedá República pretende eliminar uma áaschagas áo sistema e pacificar sua própriaconsciência áe responsável máximo pelaação áo Governo, em todos os seus seto-res. Não será conivente com práticasabusivas.

Em segundo lugar, os militares terãoa garantia de que não haverá alteraçõespolíticas substanciais, por força áe áis-tensão. O calendário eleitoral será man-tido, como o foi de resto ao longo destes12 anos áe império áo sistema. A Opo-sição, contudo, será contida nos limitesáa legislação revolucionária. O arsenalrepressivo das leis será mobillzaão paraimpeáir agressões à Revolução e haverárecursos novos para evitar que o MDB,ganhando sucessivas eleições, se trans-forme numa ameaça ao predomínio daforça revolucionária, politicamente re-presentaàa pela Arena. A esse Partiáoserão forneciãos meios áe conter a ex-pansão oposicionista e áe ganhar inicial-mente a eleição municipal deste ano. OPresidente não será conivente com o áe-safio nem aceitará a derrota do sistemaque o pôs no Poder. O Ato n° 5 e demaisinstrumentos de exceção serão mantidosindefinidamente e as reformas constitu-cionais ou legislativas que ocorrerem nãoafetarão a ordem revolucionária. Serãoepisóàicas e visarão a dar maior malea-biliáaáe à ação do Governo no combateà Oposição.

A liberáaáe áe imprensa será man-tiáa no nível atual, embora possam seráitaáas novas intervenções da Censuranos setores que se tornarem perigosos,como também alguns órgãos atualmentesob censura poderão ser liberados desdeque reconhecida sua atitude positiva emrelação à Revolução. A liberalização nãoatingirá o rádio, a televisão, o livro e asartes, os políticos terão acesso extrema-mente reduzido e sob controle, mesmoem períodos de propaganda eleitoral, aosmeios de comunicação de massa.

O Presidente da República continua-rá a ser, como tem sido até agora, o res-ponsável pelas decisões de alto nível, li-mitando-se o assessoramento ministerialà fase de debates nos casos em que hajaconselhos interministeriais e, nos demais,quando automático ou solicitado. O Pre-sidente Geisel continuará permanente-mente presente em todas as faixas de áe-cisão, relativas à política interna e à poli-tica externa, à política civil e à políticamilitar. O assessoramento contínuo estáa cargo áa equipe que com ele trabalhadiretamente no Palácio do Planalto, ouseja, os Ministros Chefes da Casa Civil,da Casa Militar, do SNI e da Secretariade Planejamento. Ós demais Ministrossão recebidos quinzenalmente nos despa-chos de rotina ou quando convocados emcasos especiais ou quando pedirem au-áiéncia em caráter excepcional.

Essa rotina vai ai incluída pela suaóbvia significação no quadro geral doGoverno. Resumindo e concatenanáo oque foi dito acima, prossegue a Revolu-ção, mantendo-se o Governo fiel à poli-tica dos Governos anteriores, realizadasalgumas correções, das quais a mais im-portante é a norma de respeito aos direi-tos humanos que nem sempre vinhasenão observada. A distensão, além dacontinuação do processo eleitoral nostermos em que ocorria anteriormente a1974, se limitará ao consentimento dadoa jornais para noticiar o que antes nãoera noticiável e comentar o que não podiaser comentado. É tudo.

Carlos Castello Branco

Francelinoestá certoda vitória

Brio Horizonte — O presi-.dente nacional da Arena,Deputado Francelino Pe-reira, dl°<;e ontem à noite,ao desembarcar nesta Cami-tal, que o Partido vem fa-zendo "um grande esforçoeleitoral" em todo o país,tendo como base as reali-zações çlo Presidente Geisel,e parte para as eleições"com a certeza da vitória".Acrescentou que as dl-visões que sé notavam naArena estão dando lugar a"um trabalho comum deunião, visando as eleiçõesmunicipais de novembro

deste ano". Segundo ele, oPartido está definitiva-mente consolidado.

DEBATE , . *

As 9h de hoje, o Sr Fran-celino Pereira terá uma reu-nião com membros da Co-missão Executiva do Direto-rio Regional e chefes muni-cipais para debater a orien-tação da campanha eleito-ral já iniciada no Interiordo Estado.

O dirigente arenlsta deve-rá instruir os lideres muni-cipais e alguns candidatosàs prefeituras sobre a es-tratégia da campanha cmcada município. Ela deveráse basear nas realizações daRevolução e especialmentedos Governos do PresidenteGeisel e do Governador Au-reliano Chaves.

O parlamentar ficaránesta Capital até segunda-feira, quando voltará paraBrasilia. De acordo com osentendimentos que fez com

. a Comissão Executiva, eledeverá vir a Belo Horizontepelo menos duas vezes pormês, a fim de ajudar acampanha eleitoral do Par-tido.

CICLOBrasilia — O Senador

Gilvan Rocha (MDB-SE)declarou ontem que a poli-tica do pais está através-sando uma fase crítica"porque chegamos ao fimde um ciclo", mas ponderouque não tem dados para fa-zer qualquer conjectura so-bre o seu desfecho, argu-mentando que não temacesso ao Governo e, por-tanto, desconhece suas in-tenções.

— No ar é que não pode-mos ficar, até em função daelementar lei de gravidade— disse, acrescentando queo problema político se agra-va em razão do fato social,que considera mais impor-tante que o político. Na suaopinião, um sintoma carac-tsrístico é a situação doNordeste, "que já se achana insolvência".MDB QUER A PAZ

O Sr Gilvan Rocha afir-mou. que o MDB não estáinteressado numa situaçãoexplosiva, não deseja oagravamento da' situação,mas, pelo contrário, perse-gue o restabelecimento dapaz e da normalidade de-mocrática por estar conven-cido de que se trata do me-lhor caminho para o país.— Há uma situação crítl-ca a ponto de explodir noNordeste. Vi crianças mor-rendo de desnutrição emorfanatos i do interior d eSergipe.

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JORNAL DO BRASIL D Sábado, 24/1/76 Q 1» Caderno

Dom Avelar diz que trocasde comandos militaressáo assunto só do Governou

Salvador — O Cardeal-Arcebispo de Salvador ePrimaz do Brasil, Dom Avelar Brandão Vilela, afir-mou ontem em declaração escrita, que "as substi-tulçoes verificadas nos comandos militares são ma-teria exclusiva do Governo do Brasil, dentro dos in-tçresses nacionais, resultado dos diálogos e das re-flexoes dos lideres que teriam chegado, de comumacordo, a tais deliberações"."Quanto a pretender-se criar um clima de anar-quia contra a posição adotada, oficialmente, peloSr Presidente da Republica, seria atitude impatrió-tica fazê-lo. Qualquer tendência nesse sentido será

contraproducente porque, além do mais, não encon-tra acolhida nos anseios da maioria dos brasileiros"— disse o Cardeal.

O Presidente pulou a cerca para ver um grupo folclórico do Paraguai

Beviláquapede maiorparticipação

Brasilia — o DeputadoJoaquim Beviláqua(MDB-SP) disse ontem que"ou os políticos e o povoparticipam efetivamente doprocesso político, ou tudocontinuará inviável", poisacha indispensável o cum-primento literal da Cons-tituição, admitlndo-se n odebate os grandes segmen-tos da sociedade, represen-tados por estudantes e tra-balhadores.

Para o parlamentaroposicionista, qualquer queseja o modelo políticoadotado, realizando-se a sreformas antes ou depoisdas eleições municipais,tudo será efêmero se con-tinuar o hermético controledas decisões. A segurançanacional e o combate àguerra ideológica promovi-da pelos partidários de dou-trinas extremistas devemestar assegurados por lei —e o estão — circunscre-vendo-se a ação repressiva.

NECESSIDADE— O povo quer paz edeseja segurança — disse oDeputado Joaquim Bevila-

qua. — E' indiscutível olato de que deseja tambémliberdade, possibilidade departicipação no processodecisório, direito aos benslundamentais, em s u m a,justiça social. Se não se ad-mitir como válido o pres-suposto de que o desenvol-vimento pode e deve ser fei-'to num clima democrático,com amplo respeito aos di-reitos fundamentais da pes-soa humana, nenhummodelo político duradouroserá moldado. Apenas se es-tara remendando o existen-te para corrigir algumassurpresas eleitorais que serepetirão fatalmente.

O Deputado oposicionistadefendeu a ampla reformapartidária, dando-se ao sis-tema maior flexibilidadepara a criação de maisagremiações, mesmo que es-se processo só venha a serdieflagrado após as eleiçõesde 1976, uma vez que osPartidos estão estruturadospara o próximo pleito e,dessa forma, qualquer mo-dificação seria prejudicialmão só às legendas comotambém ao eleitorado.

Geisel inaugura rodeioe assiste a dançasfolclóricas em Vacaria

Vacaria — Durante as quatro horas cm queassistiu* ao XI Rodeio Crioulo de Vacaria, o Presi-dente Ernesto Geisel vibrou com os tiros de laçosas gineteadas e os tombos dos cavaleiros; saltouuma cerca que o separava de um grupo folclórico echegou a dar uma gargalhada quando o locutoroficial do rodeio, num recado pessoal, lhe disse*Presidente, nós esperamos que o Brasil consigalaçar todos os seus problemas."Apenas um pequeno Incidente marcou a via-gem do Chefe do Governo ao Rio Grande do SulNo percurso entre Lajes, em Santa Catarina e Va-caria, que foi feito de automóvel, o pneu dianteiroesquerdo furou na estrada, obrigando o Presiden-te Geisel a passar para o carro reserva. Mais tar-de. assessores e ajudantes de ordens comentaramque tudo nao passou de um susto, porque o automó-vel seguia em baixa velocidade.FESTA

Cerca de 30 mil pessoas compareceram ao XIRodeio Crioulo, no dia da inauguração, e várias de-las apertaram a mão do Presidente'Geisel, que poriniciativa própria, seguiu em direção ao público nofinal do desfile. Logo que chegou, e após os cum-pnmentos protocolares, o Presidente, em compa-nhia do Governador Sinval Guazelli, assistiu a umlongo des ile, de 300 cavaleiros, entre representan-Lati™ °

BraSU C de Várl°S PaíSes da América

n«f—01™inad° ° desfile' comeÇ°*J a Bineteada, com-petição durante a qual um cavaleiro tenta se equi-librar sobre um cavalo braYio. Pela primeira vezrin S^ ° r0dei0, duas mul*ws Participaramdo cavalo

^ ^^ suces^0: ambas -«ramUma apresentação de tiro de laço também cons-

ShttK P1'£Sí'au\a d0 Pr"lleiro d^ do rodeio. Requerex rema habi idade do laçador, obrigado pelo re-gulamento a laçar o boi pelos chifres sem feri-lon,?»ne °s-vai-ios *ue íoram apresentados, um pe-queno boi morreu com o pescoço quebrado.CHURRASCO

Ao sair do palanque para o Galpão da Inte-graçao, onde e feito todo o rodeio crioulo o Presi-dente Geisel foi abordado por um grupo de para-guaios que lhe ofereceu um poncho e um liv?o dehistorias de cavalos. Nesse momento, dois meninosque conseguiram ultrapassar o cordão de isolamen-to abraçaram e beijaram o Chefe do GovernoQuando saíram, as crianças estavam satisfeitas eque vocSê." ^

* ^

"ViU? EU beljei ele mais *

sirir,^ gn1Pa<? °ndf íoi servid0 ° churrasco, o Pre-sidente Geisel sentou-se entre o Governador Sin-yal Guazelli e o Prefeito de Vacaria, Sr Marcos Pa-lombini, que representa o MDB. Logo dSs exibi-ram-se grupos de danças folclórica!. Em um Tei s~«e a «'ha ^ Governador g^rí oChefe do Governo acompanhou todos os númeroscom muita atenção e, no final, recebeu uma facade ouro, comp lembrança de Vacaria, do presiden-BaixeloT

° °rganizadora d° "«leio, S? Renato

r,,,D n!Lsa1-" d0 galpao' é quand0 todos Pensavamriont! í* tna no,carro Para voltar a Lajes, o Presi-gMf1 Pulou "ma cerca para ver um grupofolclórico do Paraguai dançando ao ar livrena n0T»%n ?£et-e d° ?overno posou para íoi-osna porta do galpao, entre, o Governador SinvalGuazelli e autoridades do Estado, e tomou o canoque o levou a Lajes, onde o BAC presidencial oaguardava para voltar a Brasília, via Curitiba

A DECLARAÇÃO

1. Sempre admiti que' apalavra do Sr Presidente daRepública, quanto aos pro-pósltos declarados de dis-tensão política e social, cor-respondiam, de fato, a deci-soes representativas de umhomem de Estado. Suas pa-lavras não foram excessivasno otimismo, mas propu-nham uma distensão "len-ta, gradual,e segura".

Eu, pessoalmente, jamaisinterpretei de outra formaa possibilidade de sairmosda situação a que nos leva-ra a desorganização polítl-co-social da fase anterior a64.

Restava saber se, na. or-dem prática, seria possívelconduzir o processo semoposições sistemáticas, den-tro do próprio regime.

Para quem analisa a vidado pais, nesses últimosanos, o problema estaria adepender de certos condi-clonamentos que relacio-nam claramente com o de-senvolvimento e a seguran-ça do pais.

Como conciliar o anseiode retorno a uma democra-cia real com certas atitudesde revanche, ou pruridos deviolência-protesto? Este, se-ria o grande problema, oponto que poderia fazer an-dar o processo ou torná-loinviável, na prática. Depoisde tantas marchas e con-tramarchas, percebo que atese do Presidente Geisel,ajudado por tantas vozes domundo civil, cultural e reli-gioso do pais, está ganhan-do expressão e peso.2. Quanto a pretender-secriar um clima de anarquiacontra a posição adotada,

oficialmente, pelo Sr Presi-dente da República, seriaatitude lmpatriótica,fazê-lo.Qualquer tendência nessesentido será contraprodii-cente porque, além do mais,não encontra acolhida nosanseios da maioria dos bra-sileiros.

3. Quanto às substi-tuições verificadas nos co-mandos militares, declara-mos que é matéria exclusi-va do Governo do Brasil,dentro dos interesses nacio-nais, resultado certamentedos diálogos e das reflexõesdos lideres que teriam che-gado, de comum acordo, atais deliberações. Acompa-nhames tudo Isso com mui-to respeito para com todos.

4.. Relativamente ao pro-blema do tratamento dospresos políticos, está claroque o Sr Presidente da Re-pública não aceita a versão,em sentido real, (porqueexiste muita coisa que nadatem a ver com subversãomas recebe a sua roupa-gem) embora não admita,como tem provado em tan-tas oportunidades, que umprisioneiro receba trata-mento inadequado, contra-rio aos mais elementaresdireitos humanos.

5. A Igreja acompanhaesta fase atual com muitointeresse e circunspeção,carregando a esperança dcque se encontrem as fórmu-las exatas que nos possamdignificar dentro e fora dopais. Esta é uma hora mui-to delicada que merece asnossas orações, para que oSenhor nos dê luzes, nosacompanhe na sua infinita.sabedoria e ilumine os ca-minhas de nosso queridoBrasil".

Dirceu quer que militares ecivis se conheçam maispara se entenderem melhor

Brasilia — O Senador Dirceu Cardoso (MDB-ES) — um dos estagiários da Escola Superior deGuerra em 1974 — afirmou que "civis de todas ascategorias e militares de todas as armas melhorse entenderiam se mais se conhecessem e mais seconhecendo poderiam melhor se compreender" poiso que torna grande e respeitável uma pátria sãoos seus homens". *^ ¦Durante uma conversa em seu gabinete, o SrDirceu Cardoso disse acreditar que as eleições muni-cipais serão realizadas na data prevista, embora es-teja certo de que o Governo partirá, logo depois dopleito, para uma completa reorganização do quadro

mlaçõe31'10'' nascendo mais três ou

"quatro agre-

IRREALIDADE

. Após lembrar que seuPartido está em fase decrescimento, o Sr DirceuCardoso comentou que nãose pode Ignorar o artificia-lismo d o bipartidarismo,"uma irrealidade que mas-cara com o disfarce da sub-legenda a realidade mui--tipartldária do país, consa-grada na própria Constitui-ção vigente".

— Quando são criadasduas ou três sublegendas,temos dois ou três Partidosde fato.

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Rio de Janeiro, 23 de janeiro de 1976(a) Dr. Charles Naman Damian

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menor dúvida de que aseleições municipais serãorealizadas, "a menos queocorra um imprevisto", ob-servando, contudo, que estáigualmente certo de que oGoverno, após o pleito, par-tira para a reorganizaçãoda vida partidária, conven-cido de que o atual quadrojá exauriu suas potenciali-dades.

— Acredito que o pleitomunicipal será o divisor deáguas. Assim como acreditoque o Governo examina ob-j e t i vãmente a reorgani-zação dos Partidos — disse.

Silveira secongratulacom Vaticano

Brasília — O ChancelerAzeredo da Silveira enviouontem ao Secretário de Es-tado do Vaticano, CardealJean Villot, telegrama emque lembra a passagem: dosesquicentenário do estabe-lecimento de relações diplo-máticas entre o Brasil e aSanta Sé.

Diz a mensagem: "Aotranscurso do sesquicen-tenário. da audiência .em,que Sua Santidade o PapaLeão XII recebeu de Monse-nhor Francisco Corrêa Vddi-gal as credenciais que oacreditavam como primeiroplenipotenciário do Brasil,junto à Corte Pontifícia,iniciando assim relações di-plomáticás jamais inter-rompidas entre os dois: Es-:tados, congratulo-me xom'Vossa Eminência Reveren-,dissima pela passagem daauspiciosa data, asseguran- 'do-o do alto valor que oGoverno brasileiro empres-ta à feliz manutenção eharmonioso desenvol-vimento das relações que oligam à Santa Sé".

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JORNAL DO BRASU ? Sábado, 24/1/76 D l9 Caderno POLÍTICA TE GOVERNO - 3

Arena farácurso paracandidatos

Brasília — Logo no re-Início dos trabalhos legis-lalivõs, a Fundação MiltonCampos, da Arena, tratarádc promover cursos de in-formação politica, em ar-ticulação com os DiretóriosRegionais, e um curso depreparação dos candidatosàs eleições de novembro,«m coordenação com asseco.es estaduais do Partido.

Pretende ainda realizarconferências sobre proble-mas institucionais e consti-tuclonals brasileiros, de mo-do especial os ligados à In-/oi mação e atividade poi-tica, sistema federativo idesequilíbrio regionais, re-forma do sistema partidário ,estatização da economia e o'problema da privacidade doscidadãos.SUSTENTAÇÃO /IDEOLÓGICA

Ao transmitir essas Infor-mações à Imprensa, o Depu-tado Marco Maciel (PE), queè o presidente da entidadefundada em setembro du-rante a Convenção Nacionalarenista, íez questão de de-finlr a Fundação MiltonCampos como um instru-mento de sustentação itíeo-lógica do Partido.

Sem querer ter a velei-«dade de substituir a tarefaque pertence a instituiçõesculturais e cientificas, nemtampouco pretender ocupai*território que não é espe-cifico da organização par-tidâria, a Fundação MiltonCampas para Pesquisas cEstudos Políticos se dispõea realizar trabalhos dt as-sessoramento da ação par-tidárla — declarou o parla-mentar pernambucano.

A Fundação — é aindao Deputado quem explica— iião tem.precedentes napolitica brasileira, mas de- <ve ser lembrado que em ou-trás partes do mundo ins-tituições do seu gênero têmatuado como núcleos atomesmo formadores de par-tidos políticos.Conviria, por exemplo,lembrar uma das mais an-tigas, a Sociedade Fabianalondrina, de onde saíram osprimeiros quadros do Par-tido Trabalhista inglês. Erauma generosa aliança en-tre políticos e intelectuaisreunidos em busca de umaprogramática que ensejasseunidade e consistência aomovimento sindical brita-nico. Dessa sociedade par-ticipou intensamente, porexemplo, Harold Laski, teó-rico máximo e lider traba-lhista britânico que, emcompanhia de outros, ter-minaria promovendo a fun-dação da Escola Londrinade Economia, hoje pratica-mente uma universidade deciências sociais.EXEMPLOS ALEMÃES

Assinalou o parlamentarque também na Alemanhaos exemplos de fundaçõesdo mesmo gênero são dig-nos de nota. Os três maio-res Partidos de lá extrapo-laram os limites originais daSociedade Fabiana e forma-ram entidades semelhantes.

— O Partido Liberal Ale-mão Instituiu a FundaçãoFriedrich Naunjann em tes-temunho a um dos precur-sores do liberalismo antesdo autoritarismo de Bis-marck e Hitler. Por outrolado, a Social Democracia,da qual participaram Fer-dinand Lassalle e FriedrichEbert, respectivamente fun-dador do Partido e Presi-dente da República de "Wel-mar, também criou seu ins-tituto de pesquisas e açãopolitica. Finalmente, o Par-tido Democrata Cristão, quepor sinal também é forteem quase toda a EuropaOcidental, organizou suafundação, à qual deu o no-me de Konrad Adenauer,¦num preito ao reconstrutordaquele pais.— As fundações, todas se-diadas em Bonn, conservamo acervo documentário dasagremiações, promovem fo-runs de debates, fazem pes-quisas. sobre problemas dosPartidos e da nação, reali-zam cursos e concursos emantêm bibliotecas especia-lizadas — prosseguiu,ENTRE O POVOE O GOVERNO

No caso brasileiro, obser-vou o Deputado Marco Ma-ciei que constitui finalidadeprecipua da Fundação Mil-ton Campos, além daquelasprevistas na Lei Orgânicados Partidos Políticos, asses-sorar a Arena na formaçãode quadros necessários aoexercício consciente da ci-dadania democrática comodizem os estatutos.

Com seu plano de açãopara' 1976, a Fundação Mil-ton Campos pretende exer-cer as funções de um canalde comunicações entre o po-vo é o :Governo, pois seusestudos1 e as conclusões deseus trabalhos serão enca-mlnhados à Arena para queos faça'chegar ao Governocomo subsídios para tomadade decisões.

Chaguistas nasegunda-feirarecorrem a TRE

O grupo do cx-Ooven-iador ,Clia-gas Freitas decidiu recorrer ao TREna próxima segunda-feira, contra adecisão da mesa que presidiu a elei-ção para a Comissão Executiva Regio-nal do MDB fluminense, sustentandoa tese de que a chapa encabeçadapelo concorrente mais velho, no caso,o Deputado Erasmo Martins Pedro,deveria ter sido proclamada vitoriosadiante do empate de 22 votos.

O recurso começou a ser elabora-.

do ontem.à noite pelo Deputado Wal-demlro Teixeira, que deseja entrega-lo no protocolo do TRE antes mesmoda remessa, pela Comissão Provisória¦do MDB, da ata da eleição. Segundoo parlamentar, "os nossos argumentossão fortes e amparam-se em legisla-ção vigente, acórdãos e decisões ldên-tlcas à de anteontem, que consagrama idade como fator capaz de dirimirdúvidas cm casos de empate na dispu-ta da direção de órgãos colegiados".

Na portaria do Edifício Piaui, on-de funciona o MDB — o Partido ocupao oitavo andar do prédio — os fun-clonárlos do condomínio informavamque a sede da Oposição estava fecha-da e só reabriria, possivelmente, napróxima segunda-feira. Alguns dcpu-tados estaduais procuravam explicarque "não havia nada de anormal nadecisão da Comissão Provisória, por-que os funcionários do MDB estavam

cansados c mereciam um fim de se-mana prolongado".

O Senador Amaral Peixoto seguiupara Cabo Frio c ninguém sabia in-formar cfcrh quem se encontrava on-tem a ata da eleição e quando elaserá encaminhada ao TRE, entre ospoucos integrantes do Diretório Regio-nal do MDB que se encontravam noRio. A noite, o Deputado FernandoLeandro explicava que a ata fora le-vada para a casa do Senador Farah.

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junto ao edifício Vitrine daTijuca, no lado bom da Praçaque atrai multidões.

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A - POLÍTICA E GOVERNO JORNAl DO BRASIL Q Sábado, 24/1/76 D 1' Caderno

Sílvio Frota e Dilermando fazemFaria Lima comparecerá àinstalação da Fundação deEstudos Políticos da Arena

O Governador Faria Lima confirmou, ontem,sua presença dia 3 de fevereiro, na solenidade deinstalação da Fundação para Estudos Políticos, Eco-nômicos e Sociais do Estado do Rio de Janeiro (Fun-depes), que encerra roteiro de contatos políticos queo presidente nacional da Arena, Deputado France-lino Pereira, fará no Rio e interior fluminense.

A Fundação integra-se ao Diretório Regional daArena e o seu Secretário-Geral, Deputado WilmarPallis, revelou que vão integrar o seu Conselho Téc-nico, "independentemente de suas simpatias parti-darias", o Ministro Aliomar Baleeiro, o Presidenteda ABI, jornalista Prudente de Morais Neto, o ju-rista Clóvis Ramalhete, o professor Maurício Ássuf,do Conselho de Cultura do Estado, além de empre-sários e políticos, estes com vinculação arenista.reglmentaçâo par tidária,em diferentes camadas so-ciais".

Sete Departamentos d ea r r e g imentação política,

. também criados pela Arenafluminense, serão instala-dos dia 3 de fevereiro, sen-do estes os seus primeirospresidentes:

Departamento Feminino,Deputada Sandra Cavalcan- .ti; Departamento do Traba-lho, ex- Deputado Carlos deBrito; Departamento de Co-municacão Social, Sr Mau-rilio Augusto da Silva; De-partamento da Juventude,'Sr Sérgio Barreto; Departa-mento Esportivo, DeputadoSantana Pilho; Departa-mento Rural, Deputado Sa-ramago Pinheiro; e Depar-lamento de Ação Comunitá-ria, Sr Luiz Gonzaga de Ma-galhães Filho.

Todos esse Departamen-tos, segundo o DeputadoWilmar Pallis, funcionarãode imediato, visando arregi-mentar novos arenistas, atempo de inscrevê-los nosDiretórios Zonais do Rio,"para dotá-los dc maioresinstrumentos eleitorais". DoDepartamento Femininoparticiparão pessoas, já fi-liadas à Arena, e que po-der,"o integrar a chapa _ecandidatos do Partido à Ca-mara de Vereadores da Ca-pitai.

IMPORTÂNCIA

O Deputado Wilmar Pai-lis disse que na solenidadetíe instalação da Fundepes,a se realizar dia 3 de feve-reiro, às 20 horas, no Pala-cio Pedro Ernesto, "o presi-dente nacional da Arena eo Governador do Estadoterão a oportunidade de es-tabelecer contatos de inte-resse geral do Partido".

Para a presidência d aFundepes, a Arena escolheuo professor e advogado Pc-dro Melo. Mas o presidentede seu Conselho Delibera.!-vo será o Almirante HelenoNunes, que dirige o Partidono Estado. Esse Conselho é,ainda, integrado pelo Sena-•dor Vasconcelos Torres, ex-Senador Gilberto Mari-nho, Ministro Gama Filho,Deputada federal L i g i aLessa Bastos e Deputadosestaduais Luiz FernandoLinhares, Sandra Cavalcan-ti, Paulo Pfeil, Gama Lima,Wilmar Pallis, Alberto Tor-res e Josias Ávila Júnior.

Depois da solenidade deinstalação, a Fundepes or-ganizará dentro de duas ae-manas o seu primeiro tema-rio de cursos e seminários.Seu presidente, Sr PedroMelo, pretende estender alinha de ação da Fundaçãoao interior do Estado, "co-mo Importante fator de ar-

Tesoureiro da Arena diz(pie Secretários de Estadojá procuram os políticos

Os Secretários dq Governador Faria Lima, quemais resistiam a uma abertura de diálogo com ospolíticos da Arena, já estão procurando contatosmais amplos com deputados federais e estaduais eacertando a solução de pequenos problemas admi-nistratiyos, na Capital e interior do Estado, que po-dem ter repercussão eleitoral.

A informação é do Deputado estadual OdairGama, que exerce o cargo de tesoureiro do DiretórioRegional da Arena fluminense e que incluiu, ontem,entre os Secretários de Estado "que passaram a olharo problema administrativo também por um angulopolítico", o de Fazenda, Sr Luiz Rogério Mitraud.AUTORIDADE

O tesoureiro da Arena..afirmou que "a autoridade

do técnico, no entendimen-to de reivindicações politi-cas, não chega a ser feridac eu acredito que todos osSeoretrios do Governo,sem que se pretenda areni-zar a administração do Es-tado, possam dar uma im-portante ajuda eleitoral es-te ano ao Partido".

— Algumas iniciativasadministrativas do Governo— explicou o DeputadoOdair Gama — perdem-seno vazio, porque não sãovendidas por seus aspectospolíticos. E essa, eu creio, éuma missão da Arena, des-de que essas medidas sejama ela creditadas.

Lembrou o parlamentarque agora mesmo o Gover-nador Faria Lima atravésde decreto perdoou as mui-tas que a Sanerj e a Cedag,

empresas d e saneamentodos antigos Estados do Rioe Guanabara cobravam depretensos usuários de seusserviços de abastecimentode água, "atendendo a soll-citações de deputados are-nistas".

SUPLENTES

O Deputado Odair Gama,que conferenclou durante asemana com os Secretáriosde Fazenda e de Turismo,Srs Luiz Rogério Mitraud eMareei Hasslocher, disse,ainda/ que "já se nota umclima politico mais favorá-vel dentro do esquema ad-mlnistratlvo da fusão".Acredita, por isso, que de-pois de março, o Governovenha, inclusive, a chamararenistas sem mandato —ex-deputados federais e ex-deputados estaduais — pa-ra cargos e funções admi-nistrativas.

TRE fluminense vai abrirsuas sessões para otreinamento de estudantes

O TRE fluminense vai abrir suas sessões pie-nárias para treinamento de estudantes de Direito,que têm de cumprir estágios obrigatórios, acolhendosugestão do Procurador-Geral da Arena, Sr JorgeCouceiro. O programa será aberto em fevereiro, de-pois das férias forenses.

Segundo o Procurador-Geral da Arena do Esta-do do Rio "a iniciativa poderá ser adotada futura-mente por outros Estados e até mesmo pelo TSE,em Brasília, como importante contribuição da Jus-tiça Eleitoral brasileira à politização da juventudebrasileira que se inicia no campo do Direito".ESCOLHA

•O Sr Jorge Couceiro disseque "para a adoção de me-dida pioneira e embrioná-ria, a escolha só poderia re-cair no TRE do Estado doRio, cujos acórdãos c pave-ceres, citados por outrosTribunais, só enriquecem oramo do Direito Público emmatéria político-elcitoral".

A adoção da medida íoidecidida pelo TRE numa desuas últimas sessões plena-rias, antes das férias foren-ses, por unanimidade. Aprogramação, a ser cumpri-da pelos estudantes interes-sados, vai ser elaborada pe-los juizes do Tribunal Re-gional Eleitoral, no início dcfevereiro.

São Paulo — O Ministro do Exército, GeheralSilvio Frota, afirmou ontem, ao presidir a posse doGeneral Dilermando Gomes Monteiro no Comandodo II Exército, que o ex-Comandante, General Ed-nardo d'Avlla Melo, "no desempenho do cargo a quetanto se devotou, confirmou, mais uma vez, o seucontagiante entusiasmo e sua elevada capacidadeprofissional".

O General Dilermando Monteiro, que recebeu oComando do II Exército do General Ariel Pacca daFonseca, pe*diu licença ao Ministro para transmitir"uma mensagem dé respeito, uma mensagem deamizade àquele a quem eú substituo neste cargo,S Exa o General Ednardo d'Avila Melo, meu compa-nheiro e meu amigo pessoal, cujas qualidades de ca-râter e dignidade eu me acostumei a admirar".A CERIMÔNIA

A cerimônia de transmissão do' comando íoiiniciada às 10 horassC durou 30 minutos. O Minis-tró Silvio Frota chegou à Praça Mário Kozel Filhoacompanhado do General Ariel Pacca da Fonseca:A sua esquerda postou-se o General DilermandoGomes Monteiro.

Após o toque do Ministro foi lido o decreto pre-sidencial de mudança do comando. Logo depois foilida a ordem do dia do Ministro do Exército, deelogio ao General Ednardo d'Avila Melo.CUMPRIMENTOS

Depois da cerimônia de transmissão do coman-do, com desfile de tropas da Policia do Exército, Ba-talhão de Guardas, Região Militar, Divisão de Exér-cito e representações de outras unidades e a bandado 4.° Batalhão de Infantaria Blindada, o GeneralDilermando Gomes Monteiro recebeu cumprimentosno Salão Nobre.

As llh30m, o Ministro Sílvio Frota deixou oQuartel-General e dlrlglu-se ao Aeroporto de Con-gonhas, onde tomou o avião para Brasília. Os Go-vernadores de São Paulo, Sr Paulo Egidio, e de MatoGrosso, Sr Garcia Neto, e os Generais DilermandoMonteiro e Ariel Pacca da Fonseca acompanharamo Ministro ao aeroporto.PRESENTES

Estiveram presentes à posse do General Dller-mando Gomes Monteiro, além dos Governadores deSão Paulo e de Mato Grosso, o Vice-Governador Ma-noel Gonçalves Ferreira Filho; o Prefeito Olavo Egi-dio Setúbal; o Presidente do Tribunal de Justiça,Desembargador Gentil do Carmo Pinto; o Presiden-te da Assembléia. Legislativa do Estado, DeputadoLeonel Júlio; o Sr Paulo Planet Buarque, Presidentedo Tribunal de Contas do Município; o Presidentedo Tribunal Regional do Trabalho, Sr Domingos S.Brandão; e o Secretário de Segurança Pública, Co-ronel Antônio Erasmo Dias.

Ordem do dia de Frola"O Ministro de Estado do Exército, ao ensejo

da exoneração do Exmo Sr General-de-ExércitoEdnardo d'Avila Melo do Comando do II Exércitoe de sua nomeação à Chefia do Departamento deEnsino e Pesquisa, resolve elogiá-lo. nos seguintestermos:

Após dois anos de intensa atividade à frentedo II Exército, cujo comando assumiu a 7 de ja-neiro de 1974, deixa estas importantes funções oGen-Ex Ednardo d'Avila Melo, cercado do respei-to dos seus subordinados e do reconhecimento doseu chefe Imediato.

No desempenho do cargo a que tanto se devo-tou, confirmou, uma vez mais, suas virtudes de ca-ráter, seu contagiante entusiasmo e sua elevadacapacidade profissional, sobejamente evidenciadoscm sua profícua vida militar.

Exercendo jurisdição sobre extensa área doterritório nacional, na qual se situam alguns dos'mais adiantados núcleos populacionais e econômi-cos do pais, bem como longas faixas de fronteira,procurou este ilustre oficial-general inteirar-se daspeculiaridades dessa vasta região, de forma a esta-beiecer adequadas medidas de segurança, externa einterna, e de relacionamento com as comunidadescivis. Com este propósito, levou o estímulo de suapresença a praticamente todas as guarnições doseu grande comando, desenvolvendo louvável tra-balho de esclarecimento e orientação.

Devotado à carreira que tanto tem dignificado—. inclusive na guerra, quando distinguiu-se noscampos de batalha da Itália — dedicou especialatenção aos aspectos relacionados com a Instruçãoe o adestramento dos quadros e da tropa, sem des-curar-se de prover adequado apoio administrativoàs organizações militares subordinadas. O altograu de operacionalidade alcançado pelo II Exér-cito é fruto, sem dúvida, de genuína vocação desoldado de seu comandante, preocupado, antes detudo, com a eficiência do complexo instrumentomilitar sob suas ordens.

Dotado de profundas convicções democráticas,suas posições foram sempre inspiradas em seu acen-drado patriotismo e tomadas com clareza e dig-nidade. Estes mesmos sentimentos levaram-noa participar, ativamente e desde a primeira hora,da Revolução de 1964, em cujo desenrolar assumiu .papel relevante.

Como membro do Alto Comando do Exército,sua atuação caracterizou-se pelo perfeito conheci-mento da instituição, aurido em várias comissõesdc relevo, exercidas no Brasil e no exterior. Seucaloroso sentimento de camaradagem e sua escru-pulosa lealdade ofereceram-me, em mais de umaoportunidade, o apoio para a tomada de decisõesdelicadas, a respeito de problemas submetidosàquele alto-órgão colegiado.

Ao agradecer a eficiente e prestimosa coope-ração prestada à minha administração por estedistinto companheiro e amigo, louvo-o pelos resul-tados obtidos no comando de que ora se afasta eformulo sinceros votos de felicidade em suas novase importantes funções".

Discurso de Dilermando"Sr Ministro: como na solenidade de passagem

da Chefia do DEP eu apenas peço licença para trêsmensagens; a primeira, uma mensagem de respeito,uma mensagem de amizade àquele a quem eu subs-tltuo neste cargo, S. Exa. o General Ednardo d'Avl-Ia Mello, meu companheiro e meu amigb pessoal,oujas qualidades de caráter e dignidade eu me acos-tumei a admirar ao longo de minha carreira e mesinto honrado em substitui-lo neste cargo; à segun-da mensagem, uma. mensagem de simpatia e cor-dialldade aos paulistas aqui representados pelosmuitos amigos comuns, alguns já conhecidos e ou-tros que .eu irei conhecer dentro em pouco e, peloGovernador Paulo Egidio, então, minhas homena-gens ao povo de São Paulo na presença do Sr Go-vernador; a terceira, de agradecimento, em primei-ro lugar, ao Sr Ministro do Exército pela honra queme dá em comparecer pessoalmente, prestigiandoesta solenidade, acompanhado do Ilustre Chefe doEstado-Maior, General Fritz Manso, e de agradeci-mento a todos aqueles que vieram prestigiai* estacerimônia, detfde as pessoas de minha familia quese deslocaram do Ceará, de Mato Grosso e do Rio deJaneiro; ao ilustre Governador do meu Estado, querepresenta toda a população mato-grossense, a

. quem eu peço transmitir a satisfação que me en-confcro, ao assumir um comando militar quis englobaem seu território, o meu querido território mato-grossense. Era só isso Sr Ministro".

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ÉlktJtAnel Pacca da Fonseca, Governador Paulo Egídio Martins, Sílvio Frota, Garcia Neto e AntônioFerreira Marques deixaram juntos a Praça Mário Kozel Filho, local da transmissão de comando

General combaterá subversãoSão Paulo — "Tenham a certeza de

que tanto eu quanto os senhores, comobrasileiros que são, como homens queservem ao Estado de São Paulo — esteiode nosso desenvolvimento — compreen-demos que, com subversão, com corrup-ção e outras coisas dessa natureza, nãose faz progresso".

Tal declaração foi feita ontem peloComandante do II Exército, General Di-lermando Gomes Monteiro, no decorrerde uma conversa com os repórteres cre-denciados no QG, quando disse qu? "nãoacredito que alguém possa pensar emsubversão por querer pensar em subver-são. É um fato que necessariamente pre-cisa ser corrigido. E eu estarei aqui,pronto a combater a subversão e a cor-rupção, sempre que elas se apresentem."

REVISÃO

O General Dilermando Monteiro dis-se que vai examinar, "caso por caso",todos os processos em andamento noDOI-CODI, "pois eu sou daquelas pessoasque o pessoal costuma dizer que nãoassinam em cruz". .

Disse o General que "nenhum casosurge da noite para o dia. Todo efeitoprovém de uma causa; todo o caso temum passado, tem um presente e teráum futuro. Por isso, vou examinar tudoaquilo que está em curso para ver deonde provém, como provém, em que es-tado está, como está sendo tratado. Sem-pre com muito cuidado, com muita aten-ção, com muito carinho. Sempre colo-cando em todos os meus estudos a minhalinha de conduta e os meus princípios".

DENUNCIASQuanto à forma como costuma pro-

ceder diante das denúncias, o Coman-dante do II Exército disse que tem pornorma "escutar tudo o que ouço. Tudo oque posso ouvir eu escuto. Mas só douatenção àquilo que, tendo escutado, con-sidero digno de ser meditado".

O General Dilermando disse que asua conduta no II Exército será a desempre: "de respeito à hierarquia, à au-toridade e à pessoa humana, porque essaé a linha de conduta do cidadão Diler-mando Gomes Monteiro e, por ser intrin-seca, não mudará".

— A subversão e a corrupção — disseo General — existem há muito tempo,sob outros ângulos, sob outros pontos-de-vista. Hoje, quando falamos em sub-versão, temos de fazer uma ligação es-treita com a expansão do comunismo in-ternaclonal, com a infiltração do comu-nismo nos nossos meios, nos meios estu-dantis, meios operários, do Exército, dasForças Armadas. É essa a subversão quenós temos de combater e convido todosos senhores para combatê-la, se é que elaexiste.

MUDANÇASO General Dilermando Monteiro dis-

se que "mudanças só se fa&em quandonecessárias. Eu ainda não sei se há ne-cessidade de mudanças, mas vou apreciar,examinar e analisar a fundo os proble-mas, e farei as mudanças que se façamnecessárias. Não com ódio, não com ran-cor, mas por necessidade do serviço".

Quanto à sua designação para o IIExército, classificou "esse ato do Presi-dente da República como de simples ro-tina militar, se considerarmos que rotinamilitar è exatamente isso: dar a*, militaro cargo que ele está habilitado a exer-cor ou que convém ao Governo. É co-

. mum essa movimentação; Eu mesmo

nunca passei mais de dois anos numafunção militar. Naturalmente, ao se atin-gir dois anos, está na hora de ser subs-tltuido. E é bom que isso ocorra, porqueé necessário a Introdução de sangue no-vo. Neste caso, estou substituindo o Ge-neral Ednardo D'Avlla Melo, que estavahá dois anos na função. Foi um ato nor-mal, de rotina militar. Nós já estamospreparados para isso".

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Dilermando Monteiro

SEM POLÍTICAO General Dilermando Monteiro dis-

se que "não vê diferença em assumir oII Exército em um ano eleitoral, como1976, ou em outro qualquer", porque asua atribuição não é politica.

—As minhas atribuições — disse —são militares, o Comande do II Exército,onde tenho a parte administrativa e aparte operacional. A parte política nãoestá aíeiia ao meu comando. Para issoexistem o Governador e seus auxiliares.Portanto, a politica é do Governador. Ocomando militar e a segurança, tanto ainterna quanto a externa, são atribuiçõesminhas. De maneira que eu tenho a im-pressão de que a parte política não inter-ferirá em coisa alguma na minha.

Disse que embora não seja uma atri-buição sua dar entrevistas ou fazer pro-nunciamentos, "sempre que encontrarum jorhaliaia ou for por ele procurado,estarei dando atenção que ele merece.Em qualquer lugar que se encontrar comalgum dos senhores, atenderei com amesma gentileza com que os estou áten-dendo agora. Mas, sempre naquela base:respondo o que posso responder.

Perguntado sobre o que achava dasinformações segundo as quais todo o ofi-ciai do II Exército seria transferido após18 meses de serviço, o General Dllerman-do Monteiro disse que a notícia nãoprocede.

— Não há amparo, porque o Presi-dente da República também se coloca nassuas atribuições de Presidente da Repú-blica. Nós temos, no* Exército, um regu-lamento a que chamamos de movimenta-ção* de quadros, que antigamente erauma lei e que hoje é um decreto, regula-mentando toda a movimentação de pes-soai, que é atribuição do Ministro doExército e do Chefe do Departamentode Pessoal. O Presidente da Repúblicasó toma atitudes de movimentar quadrosquando se trata de oficial-general oucomandante de uma grande unidade mi-lltar.

Jornal elogia PresidenteKitj:'ja**,o t!o Chile — O jornal El

Mercúrio e ogiou'omitem, a medida adota-da pelo Presidente Ernesto Geisel, detransferir de Comando o General Ed-nardo d'Avila Melo, porque "é sintomade sensibilidade política e moral".

O jornal lembra que a transferênciase associa ao anúncio oficial do segundosuicídio de um preso politico ocorrido emprisão militar sob o Comando do Gene-ral afastado. ,

REPERCUSSÃO

El Mercúrio afirma que "o Governomilitar do Brasil teve que suportar du-rante anos uma violenta campanha In-ternaclonal devido a abusos e maus tra-tos a prisioneiros políticos, bem como

outras supostas violências aos direitoshumanos".

"Na verdade" — disse — "é sintomade sensibilidade política, uma vez que im-pode, com o comportamento adotado,criticas internacionais nocivas aos atuaisprojetos do Brasil; em segundo lugar, éslntoiha de sensibilidade moral".

"Essa sensibilidade" — acrescentou— "é uma característica, do atual regimemilitar brasileiro e sua presença tem si-do um dos fatores da direção no sistema.Os sucessivos Governos militares impul-slonaram o desenvolvimento brasileiro,seguindo uma mesma linha enérgica eresponsável, o que não exclui hábeis con-cessões para conseguir os objetivos bá-sicos do regime".

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Visita dura30 ini nu los

São Paulo — O Coman-dante do II Exército, Gene-ral Dilermando GomesMonteiro, fez ontem umavisita ao General Ednardod'Ávila Melo, que está hos-pedado no Hotel de Transi-to, no Parque de Aeronáuti-ca. O General Dilermandoestava acompanhado de suamulher, Dona Isaura, c doGeneral Ariel Pacca d aFonseca.

O General Ednardo d'Ávi-Ia Melo, apesar dos insis-tentes apelos em contrário,manteve a sua determl-nação de transferir-se paraa reserva do Exército. Ain-da hoje viajará para o Riode Janeiro, onde pretendefixar residência.OUTRA VISITA

Depois de 30 minutos, osGenerais Dilermando Mon-teiro e Ariel Pacca da Fon-seca sairam do Hotel deTransito, conversando tran-qullamente. Sabe-se que oGeneral Dilermando Mon-teiro é velho amigo do Ge-neral Ednaa-do d'Ávila Melo.

O presidente do DiretórioRegional da Arena, Sr Cláu-dio Lembro, também fezuma visita ao General Ed-nardo d'Ávila Melo. À suasaida do Hotel de Transito,o Sr Cláudio Lembro disseapenas que "sempre o Ge-neral Ednardo d'Ávila Melo.se mostrou um homem in-teressado nos problemas dacomunidade."DOIS OPALAS

'As 14h 30m chegou aoHotel de Transito um Opalapreto, placa militar, commotorista e dois passagei-ros, que foram entregaruma carta ao General Ed-nardo d'Ávila Melo.

Pouco depois chegava ou-tro Opala preto, que saiu 20minutos após. O seu passa-gelro foi identificado comosendo o General Ariel Paccada Fonseca, que ali estiverapela segunda vez.

Eduardo fazas despedidas

São Paulo — "Devido aobom relacionamento quesempre mantive com os rc-pórteres durante estes últi-mos dois anos, preferi, atra-vés dos jornalistas, apresen-tar os votos de felicidadesa todos os meus amigos, im-possibilitado que estava deíazê-lo pessoalmente".'"

A declaração é do Gene-ral Ednardo d'Ávila Melo,ex-Comandante do II Exér-cito, que na tarde de ontemrecebeu, no Hotel dc Tran-sito do Parque de Aeronáu-tica, os repórteres creden-ciados no Quartel-Generaldo Ibirapuera.CARINHO

O ex-Comandante do IIExército disse que leva noseu intimo "um especial ca-rlnho do povo paulista, on-de encontrei muitos amigosque me apoiaram e me * esti-mularam". _,

O General Ednardo d'__vi-Ia Melo, que estava emcompanhia dos netos, revê-lou que agora pretende via-,jar um pouco pelo Brasil,demorando-se mais no RioGrande do Sul. '

Quanto ao General Antó-nio Ferreira Marques, atualChefe do Estado-Maior doII Exército, somente passa-rá as funções ao seu sub_>*«i-tuto, General Carlos Xavierde Miranda, no dia 3 de fé-verciro, entrando em feriaia partir dessa data.

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JORNAL DO BRASIL Q Sábado, 24/1/76 Q 1' CadernoCIDADE

Tamoio diz que viaduto épresente q u e Municípiorecebe do Estado com prazer \

Ao receber do Governador Faria Lima o Viadutode São Cristóvão — inaugurado ontem às 9h — oPrefeito Marcos Tamoio disse que "o Município, co-mo dependente do Estado, terá o máximo prazer ematender, de véspera, a convites como esse, que visamà integração do setor rodoviário da cidade".

A obra, que representa um investimento de CrS22 milhões 700 mil, beneficiará apenas o transito deSão Cristóvão, já que a Avenida Radial Oeste —onde há retenções nas horas de ntsh —- continuaráatravancada com o cruzamento da Rua General Ca-nabarro.rMAIS CR$ 500 MILHÕES

Antes do descerramcnloda placa comemorativa, odiretor do DER-RJ, Sr An-tònlo Carlos de AlmeidaPizarro, leu um histórico daobra, lembrando que foiiniciada em 1973, mas só emmarço de 1975 sua execuçãofoi acelerada para concluiros 40% restantes.

A urbanização da áreatem 25 mil metros quadra-dos de grama, 400 árvorese 77 lâmpadas a vapor demercúrio. No viaduto foramaplicados 8 mil 298 metroscúbicos de concreto proten-elido, 803 toneladas de açoe 29 mil 736 metros quadra-dos de formas.

O Sr Almeida Pizarro dis-se que o DER-RJ tem obrascontratadas no Municípiodo Rio de Janeiro, que che-gam a Cr$ 500 milhões. Anopassado, somente em obrasviárias, foram gastos Cr$170 milhões.

O trecho do prolon-gamento do elevado daPaulo de Frontin, entre oTrevo das Forças Armadas« o Campo de São Cristóvão(BR-071), conhecido comoLinha Vermelha; RJ-083 —.Linha Verde — trecho VilaIsabel—Del Castilho, com-preendendo o Túnel NoelRosa, Viaduto Sampaio, eViaduto sobre a Rua CadetePolônia; e a BR-040, que é

a Perimetral, trecho Praça15—Avenida Brasil, são ai-gumas das obras em execu-ção no Rio.

DÍVIDA ANTIGA

Ao descerrar a placaInaugurando a obra, o quefoi feito pelo Governador epelo Prefeito MarcosTamoio, o Almirante ParlaLima disse que "faço a en-trega da obra ao PrefeitoMarcos Tamoio, porquecabe ao Estado concluirtodas as obras que estavamem atraso". Em seguida,com o Secretário de Trans-portes, Sr Josef Barat, oGovernador desatou o laçode fita, abrindo o acesso aRua Bartolomeu de Gus-mão.

Debaixo de um sol fortee suando muito, o Gover-nador Faria Lima e comi-tiva percorreram a pé, os950 metros do viaduto, atéa pista da Radial Oeste queestava fechada ao transitodesde o Início das obras.Faziam parte da comitiva,além do Prefeito e do Se-cretário de Transportes, oSecretário Municipal deObras, Sr Feliciano Leão;Sr Hercuiano Carneiro,membro da ComissãoExecutiva da Ar e na - RJ ;Deputados ítalo Bruno, Vil-mar Palis, Gama Lima eSandra Cavalcanti.

Governador visitanora rodoviária

Inaugurado o Viaduto, oGovernador Faria Limavisitou as novas instalaçõesda Rodoviária Novo Rio, on-de foi recebido pelo pre-sidente da Coderte, enge-nheiro Renato de Almeida,qtie fez ampla explanaçãosobre o novo edifício-garagem e sobre a amplia-ção do terminal rodoviário.

Na ocasião, o Sr Renatode Almeida disse que pre-tende reservar, no prédioantigo da Rodoviária, umespaço para embarque edesembarque de passageirosdos ônibus de pequenos per-cursos entre o Rio e osmunicípios vizinhos. Os 12guichès que vendem pas-sagens para o Nordeste,também sairão do corredorprincipal que liga os doisprédios.

CIRCULAÇÃOE ERRADICAÇÃO

O presidente da Codertedisse ao Governador, que anova estação de desembar-que, com frente para a RuaEquador, permite o acos-tamento simultâneo de 25ônibus a cada 10 minutos,completando a capacidademédia de 150 ônibus por ho_ra. Esclareceu que o movi-mento do Terminal Rodovi-árlo Novo Rio, no mês dedezembro, foi de 27 mil 506partidas de ônibus e 26 mil62 chegadas. Com relaçãoao número le passageirosexplicou que foram 789 mil221 partidas e 681 mil 823chegadas. Total de 1 milhão471 mil 47 pessoas em tran.sito.

Sobre o edifíclo-garagemesclareceu que seus quatropavimentos tem capacidadepara estacionar 400 veiculos(100 por .andar), c que seufuncionamento obedece adois sistemas. Nos dois prl-meiros pavimentos o sis-tema é de alta rotatividade,ao preço de Cr$ 4 por hora,e o movimento diário emmédia, nos dias úteis, é de800 carros, o que resultanuma arrecadação minimade Cr$ 3 mil 200.

Aos domingos o movimen-to aumenta para 1 mil 200carros e eqüivale a uma ar-recadação mínima de Cr$ 4mil 800. Nos outros doispavimentos o sistema é debaixa rotatividade, custan-do Cr$ 10 cada período de24 horas. Esclareceu que es_se sistema, seguro e econô-mico. conta com a preferên-cia de proprietários de car-ros, que utilizam os ônibuspara viagens a cidades pró-ximas do Rio. Atualmenteo terminal rodoviário aten-de a 24 linhas intermunl-oipais, 73 interestaduais eduas internacionais, paraBuenos Aires e Assunção.

Finalizando, o Sr Renatode Almeida mostrou ummapa onde estão assinala-dos os postos de atendimen-tos diversos, como o da fis-calização d e mercadorias,pelo Ministério da Agrlcul-tura, o do DNER para fisca-lização geral do ônibus, Po-líoia Federal, Policia Mili-tar, CTB, Correios e Telé-grafos, BEG, posto médicoda Coderte, guarda-malas elojas diversas.

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Ministério das Relações ExterioresINSTITUTO RI0-BRANC0

EXAME VESTIBULAR AO CURSO DE PREPARAÇÃOÀ CARREIRA DE DIPLOMATA

Ano letivo de 1976Calendário das Provas Vestibulares FinaisHistória do Brasil — 2 de fevereiro deHistória A/\undial — 9 de fevereiro deDireito — 16Geografia — 8

de fevereiro dede março de

1976197619761976.

Tamoio disse que atenderá, "de véspera", convites para receber obras

^_>—— >&v^C-O IWA EQUADOR ^ftC

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Cartas dos

leitores

A estranha redução"Ninguém desconhece que

as tarifas interurbanas têmredução de <10% quando foi-tas entre 20h e 6h dos diasúteis e a qualquer hora emdomingos e feriados.

O que não é bastantedivulgado é a restrição con-itlda nas Instruções paraUso do Serviço Interurbano,publicadas em todos o sGuias distribuídos pela em-presa: a redução só se apli-ca às ligações da classe TT(telefone a telefone) entrelocalidades distantes maisde 100 quilômetros. O por-quê da restrição jamais se-rá entendido, eis que a van-tagem da concessão nãopode ser outra que a de es-timular o uso do telefone-ma interurbano nas horasociosas ou de menor movi-monto.

O mais curioso — a infor-mação foi obtida no escritó-rio da CTB — é que a re-dução noturna, no caso es-pecifico de Nova Friburgo,só é concedida nas cha-madas para Campos e Bar-ra Mansa. Estão Inexpli-cavelmente excluídas as 11-gações para Rio de Janeiro,Resende, Valença, Vassou-ras, Miguel Pereira, Parati,Angra dos Reis, Petrópolise inúmeras outras cidadesdo Estado do Rio, compro-vadamente situadas a maisde 100 quilômetros de NovaFriburgo, por mais esdrúxu-lo que tenha sido o critériode avaliação das distancias.

Rinaido M. Rocha —Nova Friburgo (RJ)."

O prcniio fabuloso"Concordo inteiramente

com as ponderações do lei-tor Clement Leon Rousseau(Cartas tios Leitores, JB,31.12) sobre o sistema dedistribuição das somas fa-bulosas aos acertadorcs daLoteria Esportiva.

Quando só há um acerta-dor, como no caso daqueleque recebeu Cr$ 22 milhões,a coisa ultrapassa as raiasde tudo em que se possa vis-lumbrar um resquício dejustiça e equidade.

Nenhum sentimento d einveja me leva a fazer essecomentário, porque para vi-ver modestamente — comovivo — não careço da Lote-ria Esportiva.

Como tenho lido que aCaixa Econômica pretendereformular o sistema, sóposso fazer votos para queisso aconteça o mais brevepossível, em beneficio domaior número dos que pro-curam, na sorte, melhorarseu padrão de vida, levandotambém ao comércio umaparcela do que lhes der aLoteria Esportiva.

Beriício Muniz Barreto —Rio (RJ)".

De funcionários públicos"No Ministério da Fazen-

da acontece de funcionáriosinativos que, em passadorecente, ocuparam postosde responsabilidade, cargosde chefia em importantessetores d a administraçãoíazendária, encontrarem-se,no momento, em situaçãoí 1 n ancelra extremamenteangustiosa, com proventosequivalentes ao salário deboy de empresa privada.

Isto num Ministério quesempre arrecadou bilhõespara a Nação. Pela Consti-tuição Federal, automática-mente a situação estariadefinida, estendendo-se aosaposentados os benefíciosda classificação. Dá-se noti-cia, porém, que uma co-missão do DASP estudará,a partir de janeiro, o casodos servidores inativos. Atéquando prolongar-se-ão osestudos da comissão?

Adail Bastos Tigre — Rio(RJ)".

Bairro calamitoso"Vicente de Carvalho é

um bairro totalmente aban-donado pela nossa Prefeítu-ra, pois há mais de 10 anosnão se faz qualquer obra.Oitenta por cento de suasruas não têm calçamento,mas constam na 14a. Re-glão Administrativa comocalçadas. Não têm esgotonem água, só valas e bura-cos. As ruas Embaíba, Curi-ra, Curioca, Praça Gotagisão verdadeiras calamida-des, sem esgoto ou água ecom o mato tomando contade tudo, sem falar no lixo.Na Praça Ibitlrama, de umlado há esgoto e água, dooutro, não tem água, masum valão que já tem doismetros de largura e qual-quer dia poderá desabar.Por esta praça escoa todaa água do morro do Jura-mento e, quando chove, nãose pode sair de casa. Hádois anos que a área não écapinada. O pessoal faz dapraça depósito de lixo e játem mais de uma tonelada.

Rogério de Almeida San-tos —Rio (RJ)".

As cartas dos leitoresserão publicadas sóquando trouxerem assi-natura, nome completo elegível e endereço. Todosesses dados serão devida-mente verificados.

JORNAL DO BRASIL

Vice-Prc!ldent« Cxtcutlvoi M. f. Nllcimtnto trit>Editor: Walter Fontoura

Rio ria Janeiro, 24 da janeiro da 1976Dircfora.Prealdonlei Condena Pereira Carneire DIretofi larnard da Coila Campai

Dlralori Lywal Sallai

Decênios Críticos

Enquanto as atenções se concentram sobreAngola e o Líbano, a expectativa de ascensãodos Partidos comunistas ao Poder, na EuropaOcidental, surge como ameaça maior para todoo sistema de Poder democrático. Como o sistemaé democrático, conserva-se fiel aos resultadoseleitorais, mesmo que revelem maiorias coniu-instas* Em outras piiliivríis, o respeito no jo,rodemocrático tem implícita a idéia de que mes-mo os inimigos da democracia podem chegar aoGoverno por meio de votos. E ninguém íormu-la, nos países ameaçados, a hipótese de abando-no da regra da alternancia partidária 110 Go-verno.

O problema assume fisionomia enigmática apartir da dúvida sobre se o beneficiário da altcr-nancia — o comunismo — respeitará, por suavez, a lei do revezamento: no Governo, e batidosnas urnas, os comunistas entregarão o Poder ou,como seguidores de Lenine, dissolverão a As-sembléia eleita? Esta dúvida fundada na tradi-cão leninista, que seria uma característica in-dissolúvcl do comunismo, foi realidade a partirde profissões de fé democrática de Enrico Ber-linguer, líder comunista italiano, e de GeorgesMarchais, líder comunista francês.

Vale a pena acreditar que esses comunistasocidentais tenham de fato abandonado a dou-trina da ditadura do proletariado, em sua ver-são leninista ortodoxa — segundo a qual I di-ladura do proletariado eqüivale à ditadura doPartido, c vice-versa? A experiência democra-tizante na Iugoslávia não foi nada convincente.A democracia iugoslava não eliminou a ditadu-th do I arlido. Poder-se-ia alegar cjuc o eoniu-nismo, cm mutação ocidentalizante, estaria setransformando ate se converter, lentamente, emPartidos reformistas e eleitorais, cm lugar de

organizações preparadas para o golpe de estadode minoria. A alegação não tein fundamentohistórico. O golpe de estado, ao estilo leninista,tem; origens ocidentais. Lenine aplicou às con-dições políticas russas tinia versão jacobino-blanquista de marxismo. O Ocidente contémtodas as raízes do pensamento político. Um co-munismo ocidentalizado, por conseguinte, nãoquererá dizer necessariamente a rejeição de suairaízes jacobino-blanquistas e leninislas.

A ameaça põe diante de nós o problemadas próximas décadas, pois se a Europa Ociden-tal fosse parcialmente comunizada o mapa po-lítico do mundo sofreria radical transformação.A propagação do comunismo não se faria ape-nas de Moscou e de Pequim. Mas também de1 aris e de Roma. A repercussão dessas duas Ca-pitais dispensa explicações.

Não há infelizmente uma política concer-tada pelo Ocidente para conter a ameaça. O pe-rigo bate às portas enquanto o nacionalismo eu-ropeu, em sua cegueira econômica e política,corrói a construção política européia, a únicaoij2,tiuizarao transnaciunal capaz de di»ssolver*coin os antídotos brita-nico e alemão federal, ainfluência comunista na França e 11a Itália. Queacontecerá a OTAN c a Comunidade Européiasol» a ação divisionista de Governos com a par-ticipaçao dos comunistas? O novo perigo comu-nista não pode ser respondido por um novo Pia-110 Marshall. A solução terá de ser política, e 11adiieção da unilicaçao cquilihradora. Entrcmcn-te?, aos socialistas europeus cabe conter a vitó-ria de seus arquiinimigos. Estarão eles suficicn-temente lúcidos, como seus colegas escandinavosque se recusam a estender as mãos aos comu-instas?

Tempos cio Risco

Depois de 102 dias desde que o PresidenteGeisel declarou disposição do Governo de fir-mar contratos de risco para explorar petróleono Brasil, anuncia-se, afinal, que a Petrobráslevará o assunto em caráter definitivo ao seuConselho de Administração.

Estranho compasso de espera. A questãodos contratos de risco não é nova nem para aPetrobrás nem para o Governo brasileiro. Elafoi levantada nos últimos anos em diferentesocasiões e a própria Braspctro, subsidiária in-ternacional da empresa, cujas funções têm sidodesdobradas ultimamente, já realizou contratosparecidos em outras partes do mundo, algunsdos quais em associação com empresas que po-deriam estar no Brasil em joitit-veatures.

Quando o Presidente da Bepública, cnipronunciamento à Nação aguardado em climade franca expectativa, anunciou que a Pctro-brás estava autorizada a realizar negócios dessanatureza, podia-se supor que a questão era sé-ria e os interesses do Brasil estavam suficiente-mente salvaguardados, desde que tudo se fizes-se no timing oportuno.

Mas, qual a oportunidade exata para se rea-lizarem os contratos? Nos últimos tempos, o»resultados do comércio exterior brasileiro nãotêm sido brilhantes. Todos sabem que o petró-leo constitui-se no clemento-chave da nossa ba-lança de comércio e todos sentem que estamossendo obrigados a economias drásticas motiva-das pelo desequilíbrio do óleo.

Na medida que passa o tempo, mais se tor-11a vulnerável a economia brasileira, a menoscjiie se abdique de taxas favoráveis de ercseiiiieii-to <lo produto interno bruto, ou que se confor-me com um esforço para apenas cobrir o cres-cimento da população.

Pelo esquema preliminar anunciado estasemana, teremos de esperar mais outros 120 diasentre a publicarão dos editais e a contrataçãodas explorações sob o regime de risco. Nisso tu-do, algumas informações são colidcnles. Porexemplo, a Petrobrás dá por certo que tem re-ccbido várias propostas para contratos de risco,e não se tem negado que algumas das maioresempresas internacionais estejam interessadas.Assim, por que as delongas?

Na Petrobrás há pessoas experientes 110 tra-to dos assuntos com organizações internacionais.Em que medida, contudo, o trabalho desses pe-ritos tem sido adequadamente aproveitado? Teráse transformado cm política interna da tmpre-sa uma questão que é de. interesse político 11a-cional e loi posta acima das dissensões jacobi-nistas pelo Prcsidenle da República?

O verdadeiro nacionalismo, neste momen-lo. consiste em reequilibrar a balança comer-ciai brasileira c devolver a divida externa a pa-tamares aceitáveis. Para que isso ocorra, é pre-ciso não dar margem a que no exterior — comojá ocorreu a Petrobrás vollc a ser chamadadc monopólio estatal com os pés de chumbo".

Desmazelo Oficializado

Em mangas de camisa, a percorrer diligen-temente um magro canteiro dc obras, o Prefeitoprometeu inaugurar a Linha Lilás, que é a li-gação Túnel Santa Bárbara—Largo de SantoCristo, em setembro ou outubro do ano vindou-ro. A data justifica-se: a via de escoamento cs-tará completando então 30 anos dc plancjamcn-to e obra, désde a abertura da concorrência pú-blica.

Esta obra ainda inconclusa atravessou oespaço de uma geração, se não mais. Muitoscontribuintes que por ela pagaram, em formade taxas, não usufruirão de seus benefícios. Aolongo dc três decênios, a obra há de ter perdidoa relação entre necessidade e benefício, semcontar, naturalmente, as reavaliações de custopor que passou.

A engenharia do Estado tem sido fértil noplanejamento de obras. Sua capacidade de for-,mular excede a capacidade dos orçamentos pa-ra a execução. Como não há seleção de priori-dades, embora governar seja estabelecer prio-ridades, as obras no Rio de Janeiro arrastam-se,quando não param e ostentam as ruínas de suadescontinuidade. Como, nesse caso, conquistaro respeito do contribuinte?

Outra pergunta impõe-se: como pretendera consciencialização do habitante desta cidade,fazendo-o participar, com espírito de contribui-ção, dos problemas de sua comunidade? Nesteparticular, o paulistano é mais atento e atuante.Foi educado aos poucos no respeito às leis e nor-mas de convivência. Instado pela fiscalizaçãoa prestar obediência, torna-se, por sua vez, co-

jbradòr dc formas dc bem-estar que lhe ameni-zam a vida diária.

São Paulo está apresentando agora, para ojnais amplo debate, uma nova política urbana.O Rio não apenas não tem plano-diretor — oDoxiadis foi encontrado, como se sabe, 110 fun-do dc um poço de elevador — como se dá aoluxo de testar medidas artificiosas e repudiá-lasmais adiante. O pior é que o vaivém sc faz àcusta do dinheiro do contribuinte. Normalmen-te os circuitos de tráfego são demarcados porfaixas. Aqui instituiu-se o chamado gelo-baiano,que depois dc cnfcar as ruas c provocar desas-ires é deposto agora pela Prefeitura, ao preçode quase Cr$ 3 milhões. Outro caso ilustrativodo labirinto urbanístico carioca é o metrô, quetange a população, por calçadas e estreitas pon-tes improvisadas, como se fosse sado./

Raia pela calamidade o estado do Rio. Es-gotos arrebentados, asfalto a imitar as crateraslunares, encostas despidas, tráfego neuróticoonde os motoristas, principalmente os de ônibuse táxis, empenham-se numa análise dc gruposem quaisquer resultados terapêuticos. A Pre-leitura adquiriu 11111 palácio e instalou-se, esque-cida de que, sem verbas e atribuições, precisa-ria dc 11111 milagre para ordenar o feudo.

Nada mais natural que, em meio à desço-ordenaçao e desleixo oficializados, inclusive dosmeios oficiais, a população desta cidade estejaa demonstrar crescente espírito de desmazelo.Claro: as taxas c impostos que cia paga paramelhorar o Rio dc Janeiro revertem, em geral,sob a forma dc castigo, cm punição coletiva.

Lan

Uy

— Qu&m fica com as pretas?

Tempo de férias

Dum Eugênio (le Araújo SalesCardeal-Arcebispo do Rio de Janeiro

O início do ano, como calor, o cansaço e asmuitas festas, apresentacaracterísticas próprias.Uns saem, outros clie-gam à cidade. São as fé-rias, época de liberdadepara o homem, escravodos afazeres cotidianos;oportunidade de recupe-rar-se dos trabalhos, dafadiga acumulada;ocasião de maior con-vivência familiar. Na ex-pressão de Paulo VI, "emespecial para o homemmoderno, o b r ig a d o aocupações fixas, elas sãonecessárias para o res-tabelecimento das for-ças físicas e mais aindad a s espirituais" (alo-cução em 2S de julho de1974). Relacionado comesse tempo de descanso,há toda uma alteraçãode comportamento. Unscrescem espiritaalmente,enquanto outros, pelap r omiscuidade, exposi-ção de corpos, excessosnas bebidas, rebaixam onível da dignidade hu-mana.

Toda nossa vida émarcada por uma alter-nancia entre a expectati-va e a posse, a esperançae a desilusão, a alegria eo sofrimento, o labor e ainatividade. Ao sacrifíciode imãtos dias e noitesde estudo segue o con-tentam ent o por umêxito no vestibular. Oanseio que, saciado, re-nasce constantemente,mostra a fugacidade detudo que nos circunda.Nada nos satisfaz pie-namente, pois não fomosfeitos para aqui per-manecer de forma dxt,ra-doura.

Devemos usufruir in-tervalos de pausa, a fimde que possamos recome-çar com mais vigor a ser-viço da comunidade e embusca de Deus. Esse es-forço deve nos acompa-nhar todos os dias denossa existência.

O repouso é impera-tivo da natureza paraque as forças não nos

faltem. Além disso, ele éo sinal do eterno sossego,direi, um sinal escato-lógico da bem-aventu-rança 110 seio do Se-nhor e também umademonstração d a bon-dade do Pai que cuida deseus filhos com tanto ca-rinho.

O Povo-eleito foi obri-gado a parar no sábado(Ex 20,8). E a ter suasfestas. Numa e noutrac i rcunstancias sempreera patente a presençade uma dimensão supe-ripr. Assim, as férias nãodevem ser reduzidas asimples inatividade,materialmente tomada,pois elas possuem umsignificado e um valorque ultrapassam o ter-reno.

N e c essitamos desço-brir o caráter religiosodesse tempo e, como con-clusão, não macular seusmomentos com a práticado mal. A Terra prometi-da era acenada como oprêmio a ser conquistadopela fidelidade do Povoa Javé. A estabilidadenessa mesma terra es-tava condicionada a essac onstante dependênciado Senhor. Na perspec-tiva bíblica Deus é maisimportante que seusdons, e o pecado expres-sa revolta contra o doa-dor. Portanto, não seusufrui da interrupçãodo trabalho em oposiçãoá Lei eterna.

As viagens tomam in-cremento nesta época.Como são realizadas,elas constituem uma ca-racterística da sociedadeatual. Segundo a Or-ganização Mundial deTurismo, 213 milhões depessoas percorreram omundo em 1975, sem in-cluir na cifra acima cita-da o deslocamento no in-terior dos países.

Embora envolva ou-tros objetivos igualmen-te nobres, essa extraor-d i nária movimentaçãode indivíduos se relacio-na, outrossim, com o

descanso. Está sujeita àsmesmas observações an-teriormente feitas.

R e sta-nos compreen-der que as férias trazemconsigo também deverese responsabilidades.

A própria visão cristãdo repouso indica nãopoucas conseqüências deordem espiritual.

E xpli citem os dl-gumas: as populações lo-cais que recebem tantosvisitantes têm o direitode ver preservada a suavida, seus costumes. Nãopodem ser agredidas emseus valores pelos quechegam.

O ambiente de certoócio por vezes induz, in-felizmente, a algumafrouxamento no cum-primento das obrigaçõesmorais e religiosas. Paraestas, nunca existe libe-ração. Além do mal quese comete contra Deus,poderemos escandalizaro próximo, o que cons-titui também uma injus-tiça contra aqueles queacolhem carinliosamero*te em sua cidade os fo-rasteiros.

Este período é sempreuma oportunidade d eum maior contato como Criador, ora no interiordo nosso ser, ora nanatureza que nos circun-da ou nas pessoas queconhecemos. O SantoPadre nos exorta nestapausa anual a "voltar-mos à visão, ao conhe-cimento e à contempla-ção do livro imenso, es-tupendo, magistral d anatureza". TJm ensejo deaperf eiçoamento nosdeveres oriundos da fé.

Arm azeitemos ener-gias neste período d edescanso para melhorservir a Deus em nossosirmãos. Todo um anodepende, para muitos,da reta compreensão dosentido das férias. Agra-dáv eis, sim. úteis enecessárias tamb ém,mas dentro de uma pers-pectiva cristã.

...A,-*.-: 1£l21Ü.A.

JORNAL DO BRASIL D Sábado, 24/1/76 D l9 Caderno

Alagoasganha novocanal de TV

Maceió — O PresidenteErnesto Gelsol assinou on-tem a concessão do Canal

de Televisão para o GrupoSampaio, liderado polo ex-Vlce-Governador ManoelSampaio da Luz, o novocanal devera entrar emfuncionamento dentro d eum ano e será a segundaestação de televisão de Ala-goas.

Há 20 meses que o Canalvinha sendo disputado pe-

los Grupos Sampaio e Afra-•níc Lages Pilho. A época daabertura da concorrência oGrupo Lages estava noGoverno, do Estado.

IBGE estudafamílias doSul do país

Os resultados Iniciais doEstudo Nacional da DespesaFamiliar, pesquisa realizadapelo IBGE em 54 mil 333domicílios no período de umano, a partir de agosto de1974, serão conhecidos emmaio de 1976, envolvendo aregião Sul, a primeira a serprocessada e analisada porapresentar maior diverslfi-cação de hábitos e consumoalimentar.

Está começando agora afase final do Enclef, de pro-cessamento e análise d edados (mais de 2 milhõesdc itens, dos quais 1 mil 300variáveis na parte de con-sumo alimentar, prloritá-ria). Para o coordenadordos trabalhos, Sr Luis Afon-so Parga Mina, todos os re-sultados básicos serão pu-Dlicados e divulgados nosegundo semestre desteano.

Na sua opinião, o IBGE,com assessoria de técnicosda Divisão de Nutrição daFAO, vai concluir toda aamostragem num tempomais curto do que já seconseguiu até agora em ou-trás partes do mundo, ouseja, aproximadamente doisanos entre levantamentosde campo e processamentodas informações obtidas.Disse ainda que se pretendeoferecer acesso permanentee rapidez na entrega dasinformações para os usuá-rios.

Parturientesnão perdemprova em SP

São Paulo — Professorasinscritas no próximo con-curso de ingresso ao magis-tério estadual — e que nodia do exame tenham defazer o parto ou estejamem fase final de gravidez— poderão realizar as pro-vas em condições especiais.

Nesse sentido, o presiden-te da .Associação dos Profes-sores do Ensino Oficial doEstado de São Paulo(APEOESP), Sr RubensBernardo, enviou ontem ummemorial ao Secretário deEducação, Sr José BonifácioCoutinho Nogueira.

PRECEDENTE

O Sr Rubens Bernardobaseia seu pedido em doisfatos: a maioria dos 35 milcandidatos é constituída demulheres; nos vestibulares,quando os inscritos, por mo-tivo de saúde, têm de serinternados em hospitais ouprecisam ficar em repousoem suas residências, as ban-cas examinadoras dão-lhescondições para realizar asprovas.

Segundo comunicaçõesrecebidas pela APEOESP deassociadas do interior e daCapital, várias candidatasestarão na maternidade nodia da prova.

NACIONAL - 7

Cúria alerta os fiéissobre desrespeito deCorção ao Pontífice

"De ordem do Eminentíssimo Senhor Car-doai Arcebispo, D Eugênio de Araújo Sales, aCurla Metropolitana do Rio de Janeiro tornapública a seguinte declaração:

O dever do bem governar o povo de Deusem sua diocese onera gravemente a consclên-cia do Bispo. Com entranhas do misericórdia,ele é exercido, multas vezes, em particular.Contudo, por força de graves circunstancias,pode e deve fazê-lo de público,

No último dia 22, sob o titulo "Constrastese Confortos", o prof. Gustavo Corção teceu co-montados gravemente desrespeitosos à pessoae à autoridade do Santo Padre, o Papa PauloVI, em atitude de franca rebeldia contra adisciplina da Igreja. Embora argumente com"palavras atribuídas ao Papa", o fato de elasterem sido publicadas em LVsservatore Ro-mano, como o próprio professor o declara, aele se apresentam como inequivocamente au-têntlcas.

Após advertências particulares, esta CúriaMetropolitana, por determinação do SenhorCardeal, informou em 31 de janeiro de 1973à Comunidade Católica desta Arquidiocese queo referido professor não interpretava o sentirda Igreja dc Deus.' Os ataques continuaram, mas a Autorida-de Eclesiástica guardou silêncio, pois os fiéisjá haviam sido publicamente advertidos deque não deviam seguir, em matéria religiosa,sua orientação.

Entretanto, diante do Insólito e inadmls-sivel ataque à Pessoa Augusta e à AutoridadeSuprema do Romano Pontífice nos comenta-rios aludidos, está o Cardeal Arcebispo no de-ver de afirmar, publicamente, aos que se con-servam vinculados e obedientes ao seu ensinopastoral, o seguinte:

1<?) Há uma única Igreja fundada por Je-sus Cristo.

29) Um critério de sua autenticidade é orespeito e a obediência ao Sucessor de Pedro.Essa submissão distingue os católicos dosadeptos de outras igrejas.

3.°) Rompem com a unidade os que intro-duzem abusos e também os que procuram re-primi-los, subvertendo a doutrina e a disci-plina.

49) Falhas sempre existiram na parto hu-mana do Corpo Místico de Cristo. Não se po-de, todavia, corrigi-las atingindo o própriofundamento da Igreja, negando ou pondo emdúvida a autoridade e a legitimidade das pa-lavras do Sucessor de Pedro.

Além disso, lamenta que esse fato cons-trangedor tenha ocorrido em nossa Arquidio-cese e condena com veemência a atitude do SrGustavo Corção. Outrossim, adverte os fiéisque semelhantes manifestações conduzem àruptura com a Comunhão Ecleslal.

Rio dc Janeiro, 23 de janeiro dc 1976.

Pc. Boaventura Cantarem, S. D. S.Chanceler do Arcebispado"

VtitófDO SOI

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Coronelassume PMde Niterói

Niterói — Assumiu ontemo comando do 129 Batalhãoda Polícia Militar, sediadoem Niterói, o Coronel Josédos Santos Filho, que subs-tltut o Coronel José Mo-reira, designado para fazero Curso Superior de Policia.

O novo comandante tem40 anos e é formado em Cl-ênclas Jurídicas pela UFRJ,além de possuir o CursoSuperior de Policia. Eleacumulará o cargo com odo 59 Comando de Policia-mento de Área, que funclo-nará agora na sede do 129Batalhão da Policia Militar.NA CR

O Coronel Edgar ManuelEspalter Brilhante assumiuontem o comando da 2a.Clrcunscrição do ServiçoMilitar nesta cidade, e.nsubstituição ao Coronel Ita-lo Dlogo Tavares. A sole-nidade contou com a pre-sença do Comandante daIa. Região Militar, GeneralEdmundo da Costa Neves.

Durante a cerimônia, onovo Comandante da 2a.Clrcunscrição foi apresen-tado aos oficiais respon-sáveis pelas delegacias deserviço militar nos muni-cípios e o General CostaNeves destacou a importan-cia da organização militar,"cujo prestigio cresce acada dia no Estado do Rio".

Nei empossareitor daParaíba

Brasília — O novo reitorda Universidade Federal daParaíba, professor LinaldoCavalcanti, foi empossadoontem, em rápida solenida-de, pelo Ministro da Edu-cação, Sr Nei Braga. O pro-fessor era até então dire-tor-adjunto do Departa-mento de Assuntos Univer-sitários do MEC.

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Informe JBJORNAL DO BRASIL ? Sábado, 24/1/76 [H 1' Caderno

Quem paga?No século passado, o Imperador

Napoleão III convidou o Barão Haus-smann para a Prefeitura de Paris e eleredesenhou a velha cidade. Rasgouavenidas largas numa época em quenão existia ainda o automóvel e pa-recla improvável se pensar em engar-rafamentos de carruagens.

Até hoje as avenidas do Barão ga-ranlem o transito de Paris.* *No Rio, abriu-se um túnel unindo

a Zona Norte à Zona Sul. Aliás, foia última grande obra que a cidadeteve.

Hoje, ele ainda não tem sequervinte anos e pensa-se em abri-lo aotráfego de ônibus. Descobre-se, então,que os coletivos só poderão passar pe-Ia pista do meio, et menos que se mu-de toda a sua iluminação, pois as Iam-padas estão baixas.• *

Se os ônibus passarem pela pistado meio podem ser previstos engana-fomentos capazes de atrair turistas.

Vale a pena perguntar:Quando planejou-se o túnel já ha-

via ônibus?Era de se esperar que um dia ele»

acabariam passando pelo túnel paracuja abertura os passageiros de cole-tlvos tainbém contribuíram?

Esperava-se que até 1975 os ônibuscomeçassem a voar?• *

Se essas perguntas não foram fei-tas, paciência. Se foram, qual o crité-rio que orientou as respostas?De carro

O General Ednardo d'Avilla Mel-lo viajará de São Paulo para a RuaGustavo Sampaio, no Leme, onde mo-rava, dirigindo seu próprio Volkswa-gen, em companhia da esposa, na ma-nhã de hoje.

» • •Antes de ir para São Paulo, o Ge-neral era visto freqüentemente fazen-do longas caminhadas pela calçada daAvenida Atlântica.Agora, vai retomar o hábito.

Dilerniaiulo e CastelloO General Dilermando Gomes

Monteiro foi vizinho de apartamentodo Marechal Castello Branco no Edifi-cio Neuchatel, na Rua Nascimento Sil-va, em Ipanema.

Como cada um comprou o seusem consultar o outro, quando Castellosoube de seu futuro vizinho, que viriaa ser sindico do edifício,.comentou:

— Um excelente militar e um ex-celente chefe de família.

peito dos trabalhos de implantação doHospital Universitário da UFRJ, o Ml-nistro Ney Braga.reiterou todo o seuapoio para que a obra soja lnaugu-rada ainda este ano.Ironias da vida

Para quem acredita que política éum campo fértil para o exercício domanlqueismo:

Era uma vez um cubano. Encon-trou um angolano. Impressionou-secom a força de suas convicções e suadisposição de luta contra os portu-gueses e levou-o consigo por algunspaises, até que o deixou em Pequim,onde ele passou algum tempo trelnan-do técnicas subversivas e de guerrilha.

# * *Passou-se o tempo e o cubanomorreu. Hoje o angolano está em seu

país, combatendo o Governo de Luan-da com ajuda declarada da África doSul e fazendo prisioneiros cubanos nasfileiras do Inimigo .O angolano chama-se Jonas Sa-vlmbi. O cubano chamava-se ErnestoGuevara.

• • •Se o Primeiro-Ministro John Vors-ter tivesse se recusado a apoiar umangolano treinado em Pequim, Savim-

bl estaria certamente apoiando o SrAgostinho Neto.Chapa completa

A Arena carioca Já está livre deum susto. Conseguirá apresentar umachapa completa de candidatos, a ve-reador.Não apareceram candidatos de

primeira categoria, mas o disponíveljá dá para o gasto de quatro cadeirasem 21.

No MDB, será preciso botar ca-deado na porta.Neologismo

Nova palavra encontrada na tra-dução brasileira do titulo de um pe-queno livro do romancista polonêsJerzy Kosinsky, que vive nos EstadosUnidos: Vidiota.

EconomizandoO sistema provisório que está sen-

do montado para a produção de petró-leo na área de Garoupa vai sair maisbarato para o país do que a previsãoinicial.

Graças à utilização de uma tec-nologia ainda recente em todo o mun-do — só posta em prática no Mar doNorte — e a um acerto com diversasempresas nacionais, conseguiu-se ele-var o índice de nacionalização dosequipamentos a 25%.O diretor e o tempo

Há no Brasil alguns fenômenosinteressantes.

No Serviço de Meteorologia, ondese fazem as previsões do tempo a par-tir de critérios científicos formuladossem qualquer relação com os organo-gramas do serviço público, a previsãosó pode ser liberada se o diretor dero visto. • • *

Quando o diretor vai para Bra-sllia, os técnicos fazem os cálculos,prevêem o que é possível e remetemo tempo em telex ao diretor.

Ele o aprova e comunica sua de-cisão em outro telex.» » *

E se não aprovasse, o que acon-teceria?Hospital, este ano

Depois de ouvir um relato do pro-íessor Clementino Praga Filho a res-

Trata-se de um tipo de pessoa queva-i se idiotizando pelo primarismo dasidéias que apanha na televisão.O fenômeno vem ocorrendo em to-dos os países, onde a quantidade deinformações recebidas pela televisão

vai fazendo com qué o indivíduo per-ca inúmeras capacidades de raciocínioque só podem ser obtidas a partir daleitura, um hábito cada vez mais des-cuidado.

» * «O vidiota não narra, descreve.

Adora gráficos. E, nos casos mais agu-dos, ou é completamente contrário auma coisa ou é completamente a fa-vor. Pode até passar de uma posiçãopara a outra, de forma radical. Evo-luir, para ele, é quase impossível.O interesse acadêmico

O professor Luigl Einaudi, quedurante muitos anos trabalhou naRand Corporation, onde estudou ocomportamento dos militares perua-nos, e que agora é Subsecretário-Ad-junto do Departamento de Estado, nãoperdeu nenhum de seus vínculos coma comunidade acadêmica.

Mesmo sendo o principal assessordo professor Henry Kissinger para as-suntos latino-americanos, acaba demandar uma carta a um historiadorbrasileiro na qual reclama não ter re-cebldo um exemplar de seu livro paraa biblioteca da Universidade de Wls-consin.

Einaudi é capaz de reunir numapequena ficha, uma lista de especia-listas em assuntos brasileiros prontosa conversar com ele.

Mesmo no Brasil, não são multasas pessoas que conseguiriam uma listatão boa e tão acessível.

LanceâivreO professor Martin Nicolin, cujo

livro sobre Friburgo editado na Suíçae traduzido no Brasil está lhe trazen-do fama, deve boa parte de seu suces-so a um velho jornalista da cidade, Pe-dro Curió, que hoje tem 84 anos. Elepesquisou a vida de Friburgo duran-te anos e editou um livro — ComoSurgiu Friburgo — em 1945. Agora,graças ã curiosidade intelectual de umex-revisor de seu pequeno jornal, o li-vro está de novo editado em portu-guês. O ex-revisor, neto de Curió, é oeconomista Carlos Geraldo Langoni.

A Chicago Bridge do Brasil estámontando uma linha de produção detorres articuladas para separar o óleodo gás em campos submarinos. O Bra-sil ainda não produz esse tipo de equi-pamento.

Amanhã, aniversário do Sr JânioQuadros. O ex-Presidente está emLondres, onde chegou procedente doHavaí, numa longa viagem custeadapela venda de um terreno em Vila Ma-ria.

A fábrica de fertilizantes e produ-tos químicos Ultracolor vai produzirdefensivos agrícolas em Alagoas.A briga na Arena paraense con-

tinua ao nivel do rio Amazonas. ODeputado Alacid Nunes está fazendocampanha com o seguinte slogan:"'Alacid é quem decide."

O grupo têxtil Lundgreen está setransferindo parcialmente para •Ceará.

O chefe do posto do INPS em Con-selhelro Crispiniano — MG — deveestar sem ter o que fazer. No dia doaniversário dos funcionários, mandao seguinte ofício: "Surgiste para a vi-da num minúsculo planeta perdido noespaço, como um milagre que a ciên-cia tenta em vão explicar. Isto acon-teceu há alguns anos atrás, exata-mente neste dia. E' por isso que hojedizemos: Parabéns a Você."t Entrou em operações, em Palma-res, a Recouro, primeira fábrica dopais a produzir couro reconstituído em

processo continuo. Formada pela asso-ciação dos grupos Mingo e CortumeCarioca, brasileiros e Carl Sreuden-berg, alemão, vai processar 400 tonela-das por mês.

Chega na segunda-feira o CardealUmberto Mozzoni, ex-Núncio Apostóli-co no Brasil e atual Consultor do Va-ticano para assuntos políticos. Esteveem Portugal no ano passado.

A falta de chuvas já atingiu umterço do território baiano.

A Secretaria de Segurança estápensando em criar uma rede de linhasdiretas entre postos de gasolina, esta-belecinventos comerciais e a policia.Nessa rede, basta tirar o telefone dogancho que o alarma já está dado.

O Banco Europeu para a AméricaLatina — BEAL — está autorizado aoperar no Brasil. E* o sucesso do Ítalo-Belga.

O Capitão Luis Antônio CarvalhoLopes é o novo ofiolal de Gabinete doVice-Presidente Adalberto Pereira dosSantos.

Reuniram-se para tratar do proje-to da primeira usina de transformaçãode esgostos em gás e de dessalinizaçãoda água do mar, a ser instalada emMaricá, o Almirante Paulo Moreira daSilva, o empresário português LúcioFeteira e o engenheiro Mário Rossi.

O jornal monarqulsta Mensagemparou temporariamente de circular.Seu editor, o Sr Paulo Palmeiro Men-des, ingressou na vida monástica.

Os Senadores Teotónio Villela, are-nista, e Rui Carneiro, emedebista, ti-veram ontem uma longa conversa.

»• Os dois primeiros número do jornalVersus— especializado em cultura na-cional e latlno-amedcana — já estãonas bancap dia Zona Sul. Como é bom,fez sucesso. Tirava 13 mil exemplarese era bimensaí. Agora tóara 20 mil e émensal.

A passagem nos aerobarcos que fa-zem a travessia Rio—Niterói subiu pa-ra Cr$ 4,80. Quanto ao Serviço, conti-nua o mesmo: filas enormes e atrasospontualíssimos.

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JORNAL DO BRASIL Q Sábado, 24/1/76 Q !• Caderno INTERNACIONAL - 9

Mensagem de Iribarnedesagrada falangistas

Madri e Barcelona — Ogrupo mnls ortodoxo da Fa-lango reagiu com "frieza" áadvertência feita ontem pe-lo Ministro do Interior, Fra-ga Iribarne, de que a Espa-ilha não pretende repetir oexemplo português —"mantendo um homem-for-te como Marcelo Caetanono Poder, para ser depostopor um golpe esquerdista"— e à sua exigência de queos deputados "se apressemem adaptar as Instituiçõesàs novas necessidades danação."

Num dia de Intensos cie-bates políticos, o PremierArlas Navarro reuniu-secom todo seu Ministério pa-ra analisar o Importantepronunciamento que faránas Cortes, no próximo dia28, expondo as reformai; aserem Implantadas no pais.O Conselho do Reino, quetambém esteve reunido,adiou para segunda-feirasua resposta ao Rei sobrea prorrogação por mais umano do atual mandato par-Iam entar, favorecendo arealização de eleições dire-tas.

PRESSÃO DO "BUNKER"

As reações das Cortes aoMinistro Iribarne e a atitu-de reticente do Conselho doReino com relação a umpedido de Juan Carlos I fo-ram qualificadas pelos ana-listas políticos como "noto-rias pressões do bunker" —grupo ultraconservador daFalange que formava umcirculo fechado em torno deFranco — sobre os planosde redemocratização do Go-verno de Árias Navarro.

"No tempo de Franco,suas vontades eram ordens

para os 17 Conselheiros doReino, mas o órgão cônsul-tivo de Juan Carlos jà nãoparece reagir da mesmaforma, a um pedido do Rei",comentava-se, ontem, nasruas de Madri. Os Conse-lhclros debateram, pelo se-gundo dia consecutivo, aproposta que possibilita aparticipação de Partidos po-liticos em eleições gerais noprazo médio dc um ano.

Em outro encontro dc im.portancla política, os "par-tidárlos do Imobilismo doregime demonstraram, tam-bém, a sua força" ao derro-lar por mais de 100 votos amoção de anulação da leiantiterrorlsmo, votada on-tem na Ordem dos Advoga-dos de Madri, segundo aAFP. Os imobilistas veta-ram, ainda, qualquer dis-cussão naquela entidade so-bre as demais leis chama-das "da ordem pública."

Enquanto isto, em Barce-lona, cerca de mil falangis-tas cantaram o seu hino —Cara ai Sol — diante daprisão local, exigindo a li-bertação de três terroristasda extrema direita, acusa-dos de atentados contra li-vrarias catalãs. O desfilefalangista coincidiu com apasseata dc 15 mil grevistasna cidade vizinha de Lio-bregat, clamando por me-lhores salários e maior 11-bordado sindical.

ADVERTÊNCIA DEIRIBARNE

Depois de expor às Cortesseu programa sobre a des-centralização da adminis-tração regional basca, o Mi-nistro do Interior insistiu,várias vezes, em que "osatuais responsáveis pelo

Governo não podem ficaralheios às pressões esquer-distas, que vêm so aprovei-tando dos problemas traba-lhlstas, incentivando mani-festações de rua e sugerln-do — como ocorreu em Por-tugal — uma frontal ruptu-ra com o regime estabeleci-do."

A UPI destacou que a re-feréncla de Iribarne a umparalelo entre Madri e Lis-boa do 25 de abril causou"grande descontentamentoentre os deputados, de-monstrado, inclusive, pelospoucos aplausos ao Minis-tro, quando terminou suamensagem."

Ontem foi também umdia de demonstrações de to-lerancia por parte do Go-verno. Pela primeira vez arádio estatal transmitiuuma entrevista do ex-diri-gente do Partido SocialistaOperário Espanhol (PSOE),Rodolfo Llopls, condenando"qualquer aliança com oscomunistas." Foi permitida,além disso, a divulgação deamplo manifesto do GrupoTácito, em seguida à reali-zação — aberta — do 31?Congresso Nacional da De-mocracia Cristã, de acordocom informação da ANSA.

Na próxima segunda-fei-ra, o Ministro d'a Justiça,Antônio Garriguez, ex-Em-baixador no Vaticano, ava-liará com o ChancelerAreilza, o Arcebispo DomTarancón, e a alta hierar-quia católica, a situação danova Concordata entre aEspanha e a Santa Sé. Fon-tes extra-oficiais confirma-ram que o ex-Ministro PioCabanillas — afastado porFranco do Governo — seráo novo Embaixador de Ma-dri no Vaticano.

ELA e Espanha firmam acordoMadri — Fontes diplo-

mãticas confirmaram on-tem, em Madri, que o acordosobre as quatro bases norte-americanas na Espanha aser assinado hoje pelo Se-cretário de Estado HenryKissinger, e o ChancelerJosé Maria de Areilza será"um tratado de cooperaçãomilitar", adiantando, ainda,que o Senado americanonão deverá apresentargrande resistência a suaaprovação, diante da "re-democratização que se pro-cessa atualmente na Espa-nha".

Pela soma milionária de1 bilhão 250 milhões, o Pen-tágono manterá em territó-rio espanhol — por maiscinco anos — as três basesaéreas e a base naval dossubmarinos atômicos Pola-ris, em Rota — além de umcontingente de 10 mil sol-dados. Estas bases foramconstruidas pelos EstadosUnidos, que as utilizam hácerca de 20 anos, pelocusto de 402 milhões de dó-lares.

Segundo os observadores,"não só a morte de Francofacilitou a conclusão dasnegociações, mas também acrescente importância d aEspanha para os estrategis-tas de Washington, diantedo avanço comunista emPortugal e na Itália e aprecária posição das forçasnorte-americanas na Gréciae na Turquia, após o in-cidente em Chipre", decla-rou o correspondente Fen-ton Weeler, da AP.

Roma/UPI

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De Martino (D) promete hoje a resposta dos socialistas a Moro (E)

Itália irá às urnas semissão de Moro falhar

Roma — O PresidenteGióyanni Leone poderá an-teclpar as eleições parla-•nieiitares, previstas pelo ca-lendário eleitoral para ju-nhó; de 1977, caso o PartidoSocialista rejeite o conviteque" lhe foz o Primeiro-Mi-nistro designado, Aldo Mo-ro, 'Üemocrata-cristão, paraintegrar o novo Gabinete.Há indicações de que a pro-posta será rejeitada.7 Moro quer formar u mGoverno tripartite com par-ticipação dos Partidos De-moórata-Cristão, Republica-ho | Socialistas, como for-ma:'de solucionar a crisejíuêj levou à renuncia oGabin ete anterior —PDC-PR com apoio parla-mentar do PS. A respostasocialista é esperada parahoje.

SOLUÇÃO DIFÍCIL

Se sua "proposta definiti-va" for rejeitada, Moro cer-tamente se recusará a prós-seguir na tarefa que lheconfiou o Presidente da Re-pública de tentar formar o

novo Governo, e Leone, porsua vez, terá de convocar aseleições gerais com um anode antecedência sobre a da-

. prevista.Declarações do lider da

bancada socialista na Ca-mara dos Deputados, LuiglMarioti, levaram os obser-vadores à conclusão de quedificilmente a crise será so-lucionada mediante a for-mação de um Governo tri-partite. Ao fim de seu en-contro com Moro, Mariotifez alguns comentários coma imprensa, dizendo: "Nareunião anterior, Moro sereferiu à hipótese de umGoverno DC-PS. Agora fa-*Ia-se na Inclusão dos repu-blicanos. Não quero meadiantar à direção do meuPartido, mas acho que en-tre as duas hipóteses, e, so-bretudo, por causa da polê-mica, em torno da políticaeconômica, há uma grandediferença."

Também o líder socialistano Senado, Michele Zucca-Ia, considera a proposta deMoro "não realista", pois

demonstraria que a demo-cracia cristã "não está pre-parada para um novo modode governar, que os socialis-tas vêm pedindo há tantotempo e de que o pais tantoprecisa."

O último Gabinete caiudia 7 passado, depois que ossocialistas retiraram seuapoio parlamentar por di-vergir da política econòmi-ca de Moro. O PS luta pelaaplicação de medidas maisenérgicas para combater odesemprego (7% sobre umaforça de trabalho de 20 mi-lhões de pessoas) e que oGoverno consulte também oPartido Comunista para aaplicação da política oficial,considerando que os comu-nistas obtiveram naselições regionais de junhopassado 2 milhões 500 milvotos, menos 2% que os de-mocratas cristãos."

Aldo Moro também en-frenta uma crise financeiracaracterizada por uma sen-sível baixa da cotação da 11-ra, que obrigou o Governoa fechar o mercado oficial.

Lisboa examinafórmula paraSpinola voltar

Lisboa — Uma fórmula para que o ex-Presl-dente Antônio de Spinola retorne a Portugal edispute as eleições presidenciais como "candidatoda unidade" está sendo buscada por "Importantespersonalidades políticas", segundo informou o Diá-rio de Noticias, de Lisboa, que apóla o Partido So-ciallsta.

No entanto, a maioria dos jornais portugue-ses citava ontem dois nomes paa*a as futuras elei-ções presidenciais: o do Primeiro-Ministro Plnhel-ro de Azevedo e o do General Galvão de Melo, quecontariam com o apoio do Partido Popular Demo-crático (PPD) e do Centro Democrático e Social(CDS), respectivamente.

EXPECTATIVA

Entretanto, ambos os partidos se negaram aconfirmar ou desmentir a- noticia, alegando serprematuro qualquer pronunciamento em favor deum candidato enquanto não houver uma decisãosobre a data e as normas do pleito, bem como so-bre os poderes a serem atribuídos ao futuro Presi-dente da República.

Por sua vez, porta-voz do Primeiro-Ministro dis-se que "não têm fundamento" as informações so-bre sua candidatura à Presidência.

Recentemente, o líder socialista, Mário Soares,não quis dar uma resposta categórica a uma per-gunta sobre o apoio de seu Partido a Pinheiro deAzevedo, alegando que tudo "dependeria das cir-cunstancias e da evolução da política geral".

Tal declaração de Soares, segundo os observa-dores, deixa a porta aberta a uma eventual candi-datura civil proposta pelos socialistas.

Os jornais se referem também à candidatura"independente" do General Kaulza de Arriaga, re-centemente libertado da prisão na qual se encon-trava desde a crise de 28 de setembro de 1974, quan-do o ex-Presidente Spinola renunciou ao cargo. Ex-Comandante do Exército português enTMoçambi-que, Kaulza é conhecido por suas estreitas ligaçõescom o regime salazarista derrubado em 25 de abrilde 1974.

A data, a forma e o conteúdo das eleições pre-sidenciais — a primeira verdadeiramente livre quese realizará em Portugal em mais de meio século —constituem, afirma-se, o eixo das negociações quevêm mantendo o Conselho da Revolução com ospartidos políticos.

Algumas fontes consideram provável a reali-/jação' das eleições presidenciais antes das legisla-tivas, previstas para o mês de abril, em data a serainda fixada. As negociações têm também por ob-jetivo decidir se as duas eleições serão simultâneasou não.

Cuiilial reconhece queé o "mais ortodoxo"

Lisboa — Álvaro Cunhai admitiu que o Parti-do Comunista Português talvez seja o mais ortodoxodos Partidos pro-soviéticos da Europa Ocidental.Numa entrevista coletiva, comentando acusaçõesnesse sentido feitas ao PCP, Cunhai disse que "taisacusações têm fundamento real", ressaltando, po-rém, que a expressão "linha ortodoxa" significa ade-são fiel aos princípios do marxismo-leninismo, sempender para um lado ou outro, conforme o modelosoviético.

Disse ainda que os comunistas portugueses"continuam lutando em favor da revolução socialis-ta e pela liquidação do capitalismo". Referindo-seao que chamou de "situação antidemocrática emamplas regiões de Portugal", numa alusão aos re-centes atentados terroristas contra comunistas e es-querdistas, advertiu que "a liberdade e a democraciaestão ameaçadas e há o perigo de uma volta aofascismo".

O último desses atentados ocorreu ontem demadrugada quando uma bomba destruiu o carro depropriedade do conhecido ator de teatro e militan-te comunista José Viana, no subúrbio de Miraflores,em Lisboa. Não houve vitimas.

O problema dos atentados foi debatido ontementre o Presidente da República, General Franciscoda Costa Gomes, e uma delegação do PCP, que ma-nifestou ao Chefe de Estado preocupação diante dosatos terroristas e o "clima de insegurança que rei-na em determinadas regiões do pais".

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Igreja tentousalvar judeusdurante guerra

Vaticano — A Igreja liberou umdocumento, onde são revelados os esfor-ços secretos do Vaticano para salvar osjudeus levados aos campos de concentra-ção nazista. São cartas escritas no anode 1943 e que também atestam à oposi-ção da Igreja ao estabelecimento dosjudeus na Palestina, ou seja, à fundaçãodo Estado de Israel.

Cerca de metade da correspondênciaé dedicada aos esforços de eclesiásticospara ajudarem a fuga dos prisioneirosdos alemães. Um prelado de Berlim,Monsenhor Cesare Oksenigo, escreveucerta vez ao Vaticano informando que "oíato de os judeus não pertencerem àIgreja católica é o motivo alegado pelosalemães para discutir a validade dc umamediação".

CONTRA O SIONISMO

Em muitas das cartas, fica evidentea atitude anti-sionista do Episcopado. Oentão Secretário de Estado do Vaticano,Cardeal Luigi Maglioni expressou a preo-cupação sobre o assunto afirmando que"é bem verdade que em outra época aPalestina foi habitada pelos judeus. Po-rém, como se pode justificar o critério delevar gente a territórios onde estiveramhá 19 séculos?'*.

Fazendo prognósticos, o Cardealacrescentou que "em conseqüência, nãoé dificil — se a questão for construiruma Pátria judaica — encontrar outrosterritórios mais apropriados para essefim. Porém a Palestina, sob domíniojudaico, poderia causar novos e gravesproblemas internacionais, além de nãoagradar aos católicos do mundo inteiro".

O próprio Monsenhor Ângelo Ron-calil, futuro Papa João XXIII, na épocaNúncio Apostólico em Istambul, enviouum telegrama ao Vaticano, dizendo sim-plesmente que "a reconstrução do Reinoda Judéia e Israel é apenas utopia". Nou-tra carta, ao Cônsul soviético em Istam-bul, o futuro Papa pediu que este lhecedesse a relação dos prisioneiros deguerra alemães, pelos quais também in-tercederia, mas o diplomata não quis re-cebé-lo.

França equipasubmarinoscom bomba H

Paris — A partir de hoje, os trêssubmarinos nucleares da França emoperação serão equipados com ogivasde hidrogênio, com potência de ummegatón, anunciou o Ministério daDefesa em Paris. Cada um dos mísseisterá um alcance de cerca de 2mil 480milhas, portanto, bem superior ao daprimeira geração de mísseis franceses,do tipo Polaris,

O Ministro da Defesa, Yvon Bour-ges, presidirá a cerimônia na base delie Longue, nas costas da Bretanha,onde estão estacionados os três sub-marinos nucleares. Funcionários doMinistério adiantaram, também, quea potência destas ogivas é duas vezesmaior do que as aplicadas aos mísseisdas bases terrestres da França.

EXPLOSÃO NO PACÍFICO

Os técnicos da Comissão de Ener-gia Atômica e do Ministério da Defe-sa obtiveram pleno êxito no endure-cimento das ogivas de hidrogênio, 6e-gundo George Sibera, da UPI, tornan-do-as menos vulneráveis às medidasdc contra-ofensiva do inimigo, desti-nadas a provocar a explosão dos mis-seis antes que atinjam seu alvo.

Em breve, acrescentaram as mes-mas fontes, os foguetes das bases ter-restres serão, também, equipados como mesmo sistema de ogivas de maiorpotência. Além disto, num futuro pró-ximo, a França realizará uma provanuclear subterrânea, no arquipélagode Tuamotu, a 750 milhas do Taiti.

Na cerimônia de hoje, os três sub-marinos atômicos serão armados com16 dos novos mísseis nucleares. Oquarto submarino com idênticas ca-racteristicas, atualmente em fase detestes, pederá entrar em operação nofim deste ano e os técnicos prevêm olançamento de mais dois, em 1979 e1982.¦ FACULDADE NOTRE DAME - CONCURSO VESTIBULAR

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Nos países em desenvolvimento,os problemas ambientais são causados,geralmente, pelo subdesenvolvimento.•Mi J!tl_^--*7;i_* '7 :¦•-_ .. »'"Milhões de pessoas continuam vivendo

muito abaixo dos níveis mínimosnecessários a uma existência humanadecente, sem alimentação e vestuário

adequados, abrigo, saúde e saneamentoNos países industrializadps, os problemasambientais estão geralmente ligados à

industrialização e ao desenvolvimentotecnológico.,."

Ao firmar esse conceito, inserido naDeclaração de Estocolmo sobre

o Meio-ambiente, os participantes daConferência das Nações Unidas fixaramuma terceira alternativa: a das regiões

onde a deterioração do ambienteê paralela e paradoxalmente determinada

pelo sub-desenvo!vimentò e pelaindustrialização...' :í>A

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10 - INTERNACIONAL JORNAL DO BRASIL ? Sábado, 2*1/1/76 1' Caderno

Ford admite que

Richardson

pode ser seu Vice

Washington — Cinco possíveis candidatos à Vi-oè-Presldôncin, cm sua chapa, foram mencionadosontem pelo Presidente Gerald Ford: os Senadoresrepublicanos Edward Brooke, de Massachusetts, Ho-ward Gaker e Wiliiam Brock, ambos do Tcnessçe, eCharles Pcrcy, de Illinois, além do Secretário de Co-mércio Elliot Richardson; que era Embaixador em

. Londres.Ford fez esta declaração numa entrevista a sete

diretores de jornais de New Hampshire, onde a 24de fevereiro se realizará a primeira eleição primáriarepublicana. O Presidente citou também como can-didafcos possíveis alguns "excelentes governadores":Dan F,vans, de Washington, Robert Day, de Iowa,e Christopher Bond, do Mlssouri.

MAIS PRESTIGIO

Uma pesquisa de opinião do Instituto Gallup,divulgada ontem pelo Washington Post, Indica queFord parece ter começado a recuperar a populari-dade que vinha perdendo há algumas semanas. Eleadquiriu vantagem, sobretudo, sobre o ex-Governa-dor da Califórnia Ronald Reagan, expoente da alaconservadora do Partido Republicano. Contudo, suarecuperação ainda foi reduzida em relação ao Se-nador democrata Hubert Humphrey, cuja candida-tura ainda não foi lançada oficialmente.

Desta vez, Ford obteve 53% das preferências cmrelação aos outros republicanos e aos independen-tes, enquanto Reagan ficou com 42%. Numa pesqui-sa anterior, em dezembro, os dois ficaram empata-dos, com 45%. As últimas respostas mostram quediminuiu a distancia entre Ford e Humphrey, pas-sando de 51x39, no mês passado, a 48x46, sempre afavor do Presidente.

Candidatos democratas

na hora das definiçõesJayme Dantas

CorrespondenteWashington — 'jivimy

Carlcr, ex-Govemadordo Estado sulista da Geórgia e atualmente um dospostulantes mais cotados para a candidatura presi-dencial pelo Partido Democrata, espera agora verconfirmada hoje, no Estado de Mississipi, a tendên-• cia aferida no inicio desta semana entre os demo-¦cratas de Iowa, no coração do meio Oeste, centro docinturão norte-americano de cereais.

Ontem, ainda visivelmente sob o impacto favo-rável dos 27,7% das simpatias democratas por eleconseguidos nas 2 mil 530 convenções distritais doEstado de Iowa, Carlcr afirmou em Washington,perante um auditório repleto de associados da Or-ganização de Proteção aos Consumidores, que, seeleito, reorganizará inteiramente o Poder Executivo,assegurou ainda mais que está cansado de ver opovo ser enganado e, embora seja engenheiro nu-clear, prometeu minimizar o perigoso emprego daforça de desintegração do átomo no atendimentodas necessidades norte-americanas no campo da

[energia.Confirmem-se ou não em Mississipi os resulta-

dos das convenções distritais democratas em Ioiua,,permanecerá o jato de que, enquanto as pesquisasde opinião continuam alternando Gerald Ford tRonald Reagan à frente das preferências republi--canas, os democratas já iniciaram a seleção de seus¦futuros delegados às convenções em nível municipal>e à convenção nacional. E pelo menos até agora,-Jimmy Carter, isento de ligações com os escanda-los políticos do passado recente e com ligeira seme-lhança física ao falecido John Kennedy, surpreen-deu seus próprios partidários em Iowa.

Concorrendo ali com Bircli Bayli, de Indiana,com Fred Harris, de Oklalioma, com Morris Udall,do Arizona, e com Sargent Shriver, de Maryland,Carter foi o único a conseguir quase dobrar os 15%de votos indispensáveis para que o postulante te-ilha direito a delegados comprometidos a votar porele na convenção em questão, municipal ou nacio-'nal. Dentro dessa norma, os outros quatro não con-iarão com votos de delegados de Iowa, a menos queos delegados correspondentes aos 36,9% de votos'não comprometidos resolvam não apoiar o vence-dor até agora — Jimmy Carter.

O fazendeiro-advogado-legislador Birch Bayh,que já tentara a designação de candidato presiden-'ciai em 1972 (abandonou o pleito porque sua mu-'llier Marvella teve de se submeter a uma operação•de câncer no seio), apresenta-se agora em campa-¦filha contra os trustes, principalmente os do petró-¦leo. Alem disso, ele se bate pela criação de novos

[empregos, inclusive no serviço público, pela redu-ção dos impostos, pela proibição de testes nuclearesc contra a maior sofisticação do armamento e no

. equipamento de guerra dos Estados Unidos.Fred Harris desistiu da reeleição para o Senado,' em 1972, para tentar a designação de candidato pre-sidencial. A despeito da inestimável cooperação de

| sua mulher, Ladonna, uma india comanche deOklalioma, o dinheiro acabou durante a campanha,Harris desapareceu para reemergir agora como umautodenominado "candidato neopopulista", contra

i privilégios em geral, contra a concentração econô-mica e em favor de "uma distribuição mais justada riqueza, da renda nacional e do Poder",

Morris Udall, filho de uma família de mórmonsdo Arizona e atualmente Deputado federal, é visto' como o postulante com maiores simpatias por par-' te de seus colegas no Congresso. Desenvolve umacampanha contra os trustes, cm favor dos direitos" dos consumidores e pela redução dos gastos mi-litares.

Sargent Shriver é casado com Eunice Kennedy,irmã do ex-Presidente e, entre os demais postulan-tes democratas, é o único de religião católica. Em1972, foi candidato à Vice-Presidência na chapa deMcGovern. Agora aparece com um programa ba-' seado na união da família, de combate ao desem-prego e contra todo tipo de discriminação.•

Bayh ainda espera melhor sorte nas primáriasde Nei o Hampshire (24 de fevereiro) e de Massa-• chusets (2 de março). Nesse meio tempo, estarácompetindo na pista centro esquerda com MorrisUdall, o postulante liberal que espera passar à fren-' te antes 'das

primárias de Nova Iorque e de Wiscon-sin,^ ambas a 6 de abril. Essas mesmas primárias' ocupam primeiros lugares na lista de Fred Harris.Shriver espera ser melhor sucedido nos Estados in-dustriais, os que apoiaram decisivamente a John' Kennedy nas eleições de 1960.

Todas essas conjecturas, porém, tomarão dire-ções mais definidas quando os postulantes - demo-

. cratas, ora em campanha e ainda a ingressar nela,tiverem enfrentado a George Wallace na Flórida, a

9 de março próximo. Quem derrotar o Governadordo Alabama terá ultrapassado um dos maiores obs-táculos no Sul do país e talvez consiga evitar oimpasse que muitos temem na Convenção Nacional4o Partido. Mas, até lá, muitas das promessas ago-ra feitas aos eleitores podem terminar desmancha-ias em decepções na forma de respostas.

Empresários

argentinos

protestamBuenos Aires — Falta de dl-

nheiro e a ameaça de produziruma recessão em grande escalaforam os argumentos usadosontem pelos empresários argen-tlnos, que alegam não poder pa-gar os 18% de aumentos sala-riais decretados pelo Governo daPresidenta Maria Esteia de Pe-ron. Afirmam também que aConfederação Geral Econômica,entidade classlsta, não foi ouvi-da pelo Ministro da Economia,Antonlo Caflero.

Somente os representantesda CGT e das 62 organizações,Casildo Herrera e Lorenzo Ml-guel, estiveram com Caflero, eeste posteriormente comunicou àPresidenta os resultados da reu-nião, após o que se decidiu con-ceder os 18%.

PAR DE SAPATOS

Diversas vezes convocada porJuan Peron, a CGE expressouseu descontentamento por nãoter sido consultada desta vez. "Épreciso parar, dizer basta a tantaimprovisação e desacerto, porquedessa maneira, teremos que su-portar uma recessão sem prece-dentes", afirmou Juan CarlosPaz, vice-presidente da organi-zação de empresários.

Já os trabalhadoes da im-prensa não gostaram dos novosníveis e exigiram salários maisaltos sob pena de paralisaremsuas atividades. O salário médiomensal do operário, graças aos18%, passou para 100 dólares(Cr$ 1 mil), quantia que, segun-do um gráfico, "não dá nem pa-ra comprar oim par de sapatos".

O novo salário veio depois detrês difíceis semanas de dis-cufsõcs entre Governo e CGT,embora o Ministro da Economia,Antonio Caflero, seja considera-do -um "homem de confiança" dossindicatos.

MARCHA SILENCIOSA

Em Córdoba, milhares deoperários abandonaram o traba-iho em protesto contra a ondade sequestros, realizados por gru-pos de extrema direita, mas nãofizeram a anunciada "marchado silêncio" pelas ruas da cida-de. A marcha foi permitida pelointerventor federal Raul Berço-vitch, que depois mudou de idéiainvocando "razões de seguran-ça".

Quatro fábricas de automó-veis pararam em conseqüênciada greve de protesto contra o de-saparecimento de trabalhadores,a maioria tirados de suas casaspor civis que se fizeram passarpor agentes de segurança. Poste-riormente! o Comando Liberta-dores da América, que age noestilo da Aliança AnticomunistaArgentina, assumiu a responsa-bilidade pelo desaparecimento de25 trabalhadores.

O Comando Libertadores é omesmo grupo ultradireitista queno mês passado admitiu haverassassinado nove estudantes uni-versitários, sendo cinco bolivia-nos, um peruano e três argenti-nos. As autoridades federais deCórdoba dizem que nada sabemsobre os seqüestrados.

Em Buenos Aires, um co-mando terrorista de direitaameaçou executar quatro traba-lhadores gráficos nas próximas72 horas, enquanto em BahiaBlanca, o General Carlos Gull-lermo Suarez Mason, Comandan-te do 5.° Corpo de Exército, afir-mava que "a subversão vai seapagando lentamente na pro-vincla de Tucuman".

BalruU/AP

Restabelecida a trégua, a população de Beirute compra seu pão na única padaria aberta.

Israel reforça sua fronteira

por não crer em cessar-fogo

Telaviv — "Não posso vrever oque se passará no Líbano dentro deuma semana, nem mesmo dentrode algumas horas", observou o Mi-nistro da Defesa israelense Shimon1'eres, mostrando-se célico quantoàs possibilidades de êxito da tréguadecretada com mediação síria.

Para os dirigentes de Israel, asobrevivência do cessar-fogo depen-de em grande parte dos falangistascristãos que, aparentemente, "pre-cisam de uma pausa para reavaliarsua posição e decidir se a continua-ção da luta lhes traria mais vanta-gens territoriais ou políticas".

Apesar da entrada em vigor danova trégua, Israel reforçou suasmedidas de segurança na fronteirasetentrional, limítrofe com o Liba-no. Esta decisão se baseia — diz ojornal Jerusalem Post — na repen-tina retirada das tropas regulareslibanesas, que estavam na zonafronteiriça e que deixaram livre aárea para um possível avanço dasforças palestinas.

Teve-se noticia em Telaviv deum movimento em direção ao Suldos destacamentos do Exercito deLibertação Palestino, adestrado,

equipado e controlado pela Siria,mas até o momento essas unidadesnão chegaram à fronteira israelen-SC.

Falando lio Clube de Imprensade Telaviv, o Ministro Peres ressal-tou "o comportamento correto eresponsável" do Governo de Israel,abstendo-se de intervir diretamen-te na crise libanesa, mas ao mesmotempo "prevenindo uma interven-ção militar por parte de terceiros,que teria ameaçado a nossa segu-rança".

Trégua não convence Beirute

Beirute — Ainda é muito cedopara saber se o cessar-fogo se con-verterá numa paz duradoura ou sedesmoronará como os anteriores,opinam os meios políticos do LI-bano. enquanto os correspondei^-tes estrangeiros constatam a per-sistência do rancor entre cristãose muçulmanos, e não afastam apossibilidade de que o país venhamesmo a ser dividido.

A opinião geral é que a Siriaimpôs ao Líbano sua paz e os cris-tãos aceitaram-na ''com a faca nagarganta". Mas o ceticismo e a in-quietação continuam reinando nopais, embora os combates tenhamse reduzido substancialmente. Co-missões designadas pelo Comandomilitar sirio-libanês e palestino jáestão em seus postos, supervisio-nando a trégua.

RANCOR

Refugiados cristãos chegadosde Damour, incendiada e destrui-da pelos palestinos, afirmavamontem em Beirute que jamais po-derão voltar a conviver com os mu-çulmanos. O acordo não solucio-nou o ódio que separa as duas co-munidades, e acredita-se que asruínas psicológicas serão mais di-ficeis de reparar que os danos ma-teriais da guerra.

O jornal Al Ahram, do Cairo,profetiza que o armistício não du-rará muito. Outros jornais assina-Iam que as duas partes aproveita-ráo a trégua para enterrar seusmortos, reagrupar suas forças e

rearmar-se, para dar prosseguimen-to â luta.

Dirigentes cristãos, cm decla-ração redigida cuidadosamente,disseram que obedeceriam à trégua,mas que as conversações sobre re-formas políticas deveriam ser adia-das até que volte definitivamentea tranqüilidade e a segurança aoLibano. Do lado muçulmano, nãohouve reações triunfais: "Vamosver o que acontecerá amanhã", dis-se um dos lideres muçulmanos.

No entanto, a Síria já advertiuque ocupará o Líbano para impe-dir sua divisão e, se isso acontecer,permanece o risco de uma inter-nacionalização da guerra, porqueIsrael reagirá. A luta, porém, redu-ziu-se ontem, consideravelmente,na maior parte do pais, mas emBeirute se ouvia fogo de artilha-ria e de metralhadoras. Mas à me-dida que a luta decrescia, centenasde saqueadores irrompiam em lojase residências de Beirute, principal-mente para roubar viveres..

Porque, para uns e para outros,os problemas vitais mais Imediatosse fazem sentir: as lojas estão va-zias, não há pão que chegue, nemaçúcar ou arroz, e a gasolina atin-giu preços fabulosos no mercadonegro. Na noite de quinta para sex-ta-feira, um dos grandes supermer-cados de Beirute, o Spinney's Cen-ter, britânico, foi saqueado intel-ramente em poucas horas e depoisincendiado.

O popular locutor da rádio deBeirute, Chevif Al Ajaul, aconselhoua seus ouvintes: "Em seu lugar, eu

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A Universidade Estadual de Campinas comunica a mudança de endereçodo seu escritório em São Paulo, da Rua Dom José de Barros, 301, conj. 138,

para a Rua Natingui, n.° 395 — Vila Beatriz (Alto de Pinheiros), telefone 211-0966.No Rio de Janeiro, a UNICAMP continua atendendo na Av. Graça Aranha

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FACULDADE DE ECONOMIA E FINANÇASDO RIO DE JANEIRO

FACULDADE BRASILEIRA DE CjÊNCIAS JURÍDICAS

Inscrições: I) até 26 de janeiro, pagamento de1axa no BEMGE — Banco do Esta-do de Minas Gerais (em qualquerAgência no Estado do Rio de Ja-neiro).

II) alé 28 de janeiro, formalização dainscrição na SUESC — Praça da Re-pública, n? 60.

Documentos: 2 retratos, de frente, recentes.Carteira de identidadeTaxa de inscriçãoCertificado de conclusão de Cursode Ensino de 2° Grau.

Horário: 2a. a 6a.-feira, de 8 às 22 horas naSUESC.

Provas: 7, 8, 14 e 15 de fevereiro de 1976.

Indira

recebe

Chirac

continuaria hoje em casa, pelo simpelo não. E quando falo hoje, querodizer amanhã também, c depois deamanhã, se fór preciso, até ter acerteza de que, desta vez, a paz érealmente séria".

Mas nem tudo foi negativo on-tem em Beirute: o aeroporto inter-nacional da Capital foi reaberto,após luna semana, e o primeiroavião a pousar íoi um aparelho sí-rio que transportou os membrosdas subcomissões de cessação defogo. São eles 20 oficiais sírios quecooperarão com um número equi-valente de oficiais libaneses e pa-lestinos. Estas subcomissões —afirmou um comunicado do Co-mando Militar — já partiram paraseus lugares de destino nas pro-vincias.

O centro de Beirute é patru-lhado por guerrilheiros palestinos,que controlam os transeuntes. Soba proteção das milicias, muitas ía-milias das favelas de Beirute, queficaram sem lar durante a luta, es-tão sendo alojadas em casas va-zias dos bairros luxuosos da Capi-tal, cujo aluguel chegava antes a1 500 dólares por mês.

Remessas de alimentos, reme-dlos, roupas já estão sendo provi-denciados por organismos interna-cionals. A FAO (das Nações Uni-das) enviará 5 milhões 500 mil dó-lares em alimentos para socorrer aumas 300 mil pessoas. A Cruz Ver-melha enviará ajuda médica, desua sede na Suiça. A Jordania e oIraque anunciaram também o en-vio de alimentos.

Nova Déll — O Primeiro-Ministro da França, Jad-ques Chlrnc, chegou ontemh índia, para iniciar con-versações com os dirigentesindianos e estabelecer mal-ores relações comerciais evínculos diplomáticos entreos dois países.

A Primelra-Mlnlstra Indl-ra Gandhl — que complc-tou ontem 10 anos fi frenteda Chefia de Governo — rc-cebeu Jacques Chirac, deba-tendo com o Prcmicr a In-tenslflcação do intercâmbiocomerciai e os principaisproblemas mundiais.

O declínio eleuma liderança

lnUriiacional/P«tt|UÍ«ft"Minha crítica ao Con-

gresso é que ele não cami-nha tão rápido quanto opovo". Para Le Monde, essamáxima de Indira Gandhi,se reflete um "progressivis-mo esclarecido", revela aomesmo tempo "uma concep-ção autoritária do Poder,o sentimento de que eleexiste mais alem das iUsti-tuições democráticas".

Jovem aristocrática, deeducação eclética, a filha deJawaharlal Nchru chegou AChefia do Estado indianoem 1966, sendo escolhidaem 1972 para um segundomandato de cinco anos.Nesses 10 ajios como Pri-vieira-MÍnistra, adotou umaUnha independente e foiobrigada a romper com asantigas lideranças partida-rias. Desde então, passou adepender do apoio parla-mentar dos comunistas edeputados independentes.

O ponto alto da populari-dade da Primeira-Ministrafoi alcançado em 1972, du-rante a guerra contra o Pa-quistão pela independênciada República de Bengala.Mas a grave e crônica si-tuação econômica, política esocial do pais — embora aÍndia tenüm se filiado aoClube Atômico, com a expio-são em 1974, de sua bombaatômica — retirou, poste-riormente, o apoio popularao Governo. greves semultiplicaram e um movi-mento armado de Oposição,o Maxalita, estendeu-se porvários Estados, enfraque-cendo ainda mais a lideran-ça de Indira e do seu Parti-do do Congresso.

Em julho do ano passado,a situação interna da Índia— acusações de corrupçãoeleitoral contra a Primei-ra-Ministra movidas pelaOposição, que abertamenteincentivava as forças arma-das, a policia, a adminis-tração civil e o povo a deso-bedccerem às ordens do Go-verno — levou Indira a de-cretar o estado de emergen-cia. Houve prisões de liderespolíticos, censura à impren-sa e repressão a todos osque condenam a aproxi-mação do Governo de NovaDeli com a União Soviética.

,4s novas ordens impostaspor Indira (5S anos), contu-do, comenta Wiliiam Bor-ders no The New York Ti-mes. "isolaram ainda maisa Primeira-Ministra do po-vo e mesmo de seu Parti-do"; as eleições parlamen-tares, marcadas para feve-reiro, acabaram de seradiadas pelo prazo mínimode um ano. A imprensam u ndial imediatamentevoltou a criticar o endureci-mento do regime, prevendotodo tipo de conseqüênciasnefastas, que foram, no en-tanto, rejeitadas pelo Em-baixador da Índia nos Esta-dos Unidos, T. N. Kaul, aoassegurar que "não se deveformar conclusões e julga-mentos (sobre seu país) ba-seados cm preconceitos ouem relatórios apressados".De acordo com o Embaixa-dor, "os problemas da Índiaserão resolvidos na Índia,pelos indianos e por maisninguém".

Indira Gandhi

Sudão

executa

conspiradores

Cartum — Três oficiaisdo Exército, um soldado edois civis acusados de ten-tarem um golpe contra oPresidente Jaafar Numeiryforam fuzilados cstfc sema-na, confirmou o ComandoMilitar Sudanês.

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JORNAL DO BRASIL Q Sábado, 24/1/76 Q 1' Caderno

Kissing INTERNACIONAL - 11er admite que Moscou não cede emMoscou/ AP

Gciiscl.er acusasoviéticos

Brcmcn — Reícrinclo-scmais especificamente àguerra angolana, o Ministrodo Exterior alemão Hans-Dittrlch Genscher criticoua intervenção soviética nospaises do Terceiro Mundo,por achar que isso prejudi-ca a distensão. O discursofoi pronunciado no ClubeAsiático.

Caracas ignoraida de Kissinger

Caracas — A Venezuelanao foi informada sobre aanunciada visita do Secre-tarjo de Estado americano,Henry Kissinger, que deve-ria efctuar-.se no próximomês conforme versões daimprensa dos EstadosUnidos. A Chancelaria des-mentiu a informação.

Jornalista negaligação com CIA

Washington — o jorna-lista Sam Jaffe, que ad-mltiu haver trabalhado pa-ra o FBI, informou que doisdos expoentes do telejorna-lismo americano, WalterCronkite e John Chancellor,traba lharam respectiva-mente para a CIA e para aPolicia Federal. Dezenas deoutras pessoas, também li-gadas à TV americana,serão acusadas brevemente.A reação de Cronkite foiimediata: "desminto issocategoricamente. Em toda aminha vida, jamais tive li-gações como essa".

índios vendemFlórida aos EUA

Miami — Depois de mui-tos filmes de John Ford osíndios semirwles afinal con-cordaram — embora sobprotestos — na venaa doEstado da Flórida aoGoverno dos EstadosUnidos, pela módica quan-tia de 16 milhões de dólares<Cr$ 160 milhões). O chefeTommie, que pedira inicial-mente 47 milhões de dóla-res, disse que a oferta finaide Washington "não estásequer por perto do valorreal das terras". Miami,Disneyworld c o Cabo Cana-veiai serão incluídos natransação.

Peru fuzilaexlremisla

Lima — Mario SalazarValdivia, de 26 anos, foifuzilado ontem na ilha-prisão de El Fronton, pró-xima à costa peruana, 18horas depois que o ConselhoSupremo da Justiça Militarconfirmou sua sentença,inicialmente imposta peloConselho de Segurança dazona judicial-policial. Em 16de novembro passado, du-rante um assalto, em Limamatou o guarda civil Teo-dosio Franco.

Alemão só querPC à italiana

Roma — Se os comunls-tas alemães fossem comoseus companheiros italia-nos, muita coisa mudariana RFA. O Presidente daConfederação Alemã deSindicatos (7 milhões de fi-liados), Heinz Oskar Vetterfoi à Itália preparar a con-ferencia sindical européiamarcada para abril cmLondres e em Roma reuniu-se com dirigentes das prin-cipais centrais operárias,inclusive a comunista. Du-rante o encontro, manifes-tou que o convite para aconferência seria extensivoaos marxistas-leninistas deBonn, se esses se compor-tassem de acordo com adoutrina Berlinguer.

Sinatra sabemas não muito

Washington — "Sinatranada sabe a respeito das li-gações entre a CIA e aMáfia". Com esse argumen-to, os Senadores norte-americanos foram aconse-lhados a não convocarem ocantor para prestar depoi-mentos sobre as tramas daAgência Central de Infor-maçõ.as contra personali-dades importantes do Ter-ceiro Mundo. Sinatra teriaapresentando o gangsterSam Giancana a judith Ex-ner, que posteriormentetornou-se um dos rumorosos"casos" do então SenadorJohn Kennedy, futuroPresidente dos EUA.

Londres purificaGuarda da RainhaLondres — Foram expul-

sos 18 membros da GuardaReal britânica, acusados de"ligações proibidas". Posa-yam nus para uma revistahomossexual, Him, c cobra-vam 20 libras por sessão defotos.

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Bnutelas — o Secretário de Estadonorte-nfmerleano Henry Kissinger, quoontem chegou a Bruxelas para partici-par de uma reunião da OTAN, disse queas relações entre os Estados Unidos c aUnião Soviética sobre Angola continuaminsatisfatórias", após as conversaçõesque manteve com os dirigentes om Mos-cou.

Kissinger declarou aos Jornalistas,ao sair de uma reunião com os Ministrosdo Exterior dos paises da Organização doTratado do Atlântico Norte, que o futuroda détente vai depender, em parte, deuma "contenção" soviética em Angola eem outras partes do mundo.AÇÃO E REAÇÃO

"Sempre deixamos claro que nossasrelações com a União Soviética depcn-dem de uma contenção em outras áreas— acrescentou — e se algum pais deixacie praticar essa contenção cm algum lu-gar, ele poderá deflagrar um processo deação e reação que enfraqueceria a cs-

Angolatabllldadc internacional e reduziria asperspectivas de rnaproxlmação entre osEstados Unidos c a União Soviética". '

O Secretário de Estado confirmouter apresentado um relatório aos Minis-tros do Exterior da OTAN sobre suasconversações em Moscou a respeito deAngola, mas deixou claro que não haviapedido aos membros da OTAN nenhumapressão diplomática para forçar uma so-luçao do problema.

Em conseqüência da situação em An-go a, a projetada visita de Brejnev aosEstados Unidas ainda não está definida.Kissinger disse que realmente os Estad03Unidos estão "muito preocupados" coma presença crescente de soldados cuba-nos em Angola, cujo número Já deve an-dar pela casa cios 10 mil, acrescido,segundo o Secretário de Estado, ao ritmocie 200 por dia. Fontes norte-americanasinformaram que os soviéticos teriam ditoa Kissinger que o Governo de Cuba "nãorecebe ordens da União Soviética" e que,portanto, nada poderiam fazer cm rela-ção à presença de cubanos em Angola.

Secretário reconhece êxito nas SALT

Apesar dos sorrisos, Henry Kissinger e Andrei Gromiko despediram-se "insatisfeitos"

Pretória retira tropas sePoder em Luanda for estável

Cidade do Cabo — O Presidenteda África do Sul, Nicholas Diederichs,confirmor implicitamente que seu Go-verno retirará suas tropas de Angola,destacando: "Temos agora fundadasesperanças de que se instale dentroem breve em Luanda uma autoridaderealmente estável, que possa velar pc-Ia ordem e segurança da zona frontei-riça e na região da represa de Calue-que. o que nos permitirá reduzir asmedidas de segurança adotadas naárea".

Suas palavras no discurso inaugu-ral da sessão parlamentar ordinária— quando afirmou que a questão deAngola deve ser resolvida pelos pró-prios angolanos, sem pressão externade nenhum tipo — foram interpreta-das pelos observadores como a primei-ra indicação inequívoca de que, emtroca de garantias mínimas, a África«o Sul retirará suas tropas combaten-tes do território angolano.

OFENSIVA NO SUL

Em Pretória, especialistas milita-res acreditam que em questão de se-manas, ou mesmo dias, a Frente Sul^Angola poderá cair enl Poder doMPLA, quando a UNITA provavelmen-te terá de empregar a tática de guer-FNLA no Norte.

Os soldados de Agostinho Netocontinuam abrindo caminho cm direçao a Huambo, Capital da RepúblicaDemocrática de Angola (FNLA/•Z?Z, , Ja cruzai-am o chamadoHanJul° sangrento" na zona das ei-dade de Cela, Santa Comba e Amboi-^a

e estão a apenas 150 km de Huam-

De acordo com a imprensa sul-africana a UNITA montou sua últimalinha de resistência em Caninda, 26km ao Sul de Santa Comba, pois se oMPLA cruzar o rio Queve, na regiãode Caninda, não só Huambo estaráameaçada, mas também o quartel-ge-neral do movimento, Silva Porto, as-sim como os portos de Benguela e Lo-bito, vitais para o abastecimento dastropas de Jonas Sr vimbi.

Por outro lado, correspondentesbritânicos conseguiram, pela primeiravez. chegar à linha de frente doMPLA e revelaram que reforços cuba-nos estão sendo enviados ao Sul- Fo-iam vistas unidades cubanas e. na rc-taguarda, equipes médicas tambémcubanas.

Em New Haven, Connecticut, o se-cretario-geral do Partido Socialistaportuguês, Mário Soares, afirmou queos cubanos utilizaram a base aéreados Açores como escala para Angolasem que as autoridades portuguesassoubessem do fato.

Os soldados — explicou — usavamtrajes civis e viajavam em linhas co-merciais. Disse ainda Mário Soaresque_ 'nao pode haver nenhuma so-luçao militar em Angola e se isso forpossível o pais se converterá num no-vo Vietnã".Por sua vez, o Vice-Chanceler por-tuguês, José Medeiros Ferreira que

çoníerenciou com o Embaixador nor-te-americano Frank Carlucci, quei-'^U"?re íLos termos usados Pelos Esta-aos Unidos ao anunciar que estavamfazendo pressão sobre Lisboa paraproibir que aviões cubanos fizessemescala nos Açores."Somos aliados dos Estados Uni-dos, mas Portugal também é um Esta-do soberano" — destacou

Cosia Martinsassessora Neto

Lisboa — Três oficiaisportugueses procurados sobsuspeita d e envolvimentona rebelião militar de 25 denovembro em Lisboa esta-riam em Angola, lutando aolado do MPLA, revelou o se-manário O Jornal. São cieso Major Costa Martins, oCoronel Varela Gemes e oCapitão Duran Clemente.

Segundo o jornal, os três,com documentos falsos,atravessaram recentemente'a fronteira com a Espanha,seguindo depois para Paris!de onde partiram, por viaaérea, para Luanda. Todosestavam com ordem d eprisão em Portugal.

Costa Martins, da Aero-náutica, foi Ministro d oTrabalho nos quatro Gover-nos do General Vasco Gon-çalves. Varela Gomes erachefe da quinta divisão doExército, encarregada d oprograma de dinamizaçãodo Movimento das ForçasArmadas. Duran Clemente,a 25 de novembro, foi à te-levisão pedir à populaçãoportuguesa para apoiar ospára-quedistas rebelados.

Bruxelas e Moscou — "Foi o maiorprogresso Isolado conseguido até agoranas negociações EUA-URSS, no sentidode se chegar a um acordo efetivo sobreo desarmamento estratégico (SALT)" —classificou o Secretário de Estado HenryKissinger os resultados das conversaçõesde três dias que manteve cm Moscou.Segundo informações norte-americanas, nas conversações de Kissin-ger em Moscou surgiu inesperadamenteuma nova fórmula que permite reduzirem mais de 10% o teto máximo de 2 milc 400 armas nucleares pani cada parteacertado em Vladivostok no encontro en-tre o Presidente Gerald Ford e o chefecio PC soviético, Leonid Brejnev.HA MUITO QUE FAZER

Vários ministros do Exterior daOTAN disseram que o intorme de Kissin-ger, sobre sua missão de três dias emMoscou, era "estimulante" e que, ao quetudo leva a crer, ambos os lados parecemdispostos a chegar a um acordo.

Funcionários norte-americanos, cn-tretanto, reconhecem, segundo a Associ-ated Press, que "ainda há muito quelazer", e que Kissinger poderia ter querealizar uma ou duas viagens a Moscou,a fim de completar as bases do acordoe que, se tudo correr bem, é possível queo lider soviético Leonid Brejnev visiteWashington em maio próximo, para as-sinar o tratado final com o PresidenteGerald Ford.Os resultados já conseguidos infor-mou Kissinger, serão levados à reuniãoSALT, em Genebra, possivelmente naquarta-feira próxima. Em Moscou, foiontem anunciado que havia sido con-seguido um "resultado total", a respeitoda controvertida definição de "foguete

pesado", termo que fora ambiguamentedefinido no primeiro acordo SALT de1972, o que deu oportunidade, nesse meiotempo, aos soviéticos de iniciarem asubstituição dos foguetes pesados SS 11por outros menos pesados mas maispotentes, os SS 19, o que foi consideradopor Washington como um "subterfúgio".Agora, ao que parece, nessa área, pelomenos, tudo ficou bem definido.

Por outro lado, ignora-se se foi ob-tido algum acordo sobre a inclusão, noquadro das limitações de armas estra-tegicas, do bombardeiro soviético Backfi-re e do novo foquete norte-americano

Crulse, questões que haviam levado asnegociações SALT a um beco sem saida*No comunicado conjunto ontemdivulgado, a distensão é evocada em ter-mos frios, na opinião de alguns comenta-ristas, e condicionada a outros aspectosdas relações entre os dois paises. Afirma-s* no documento que "o ulterior íortalc-cimento c desenvolvimento das relaçõesentre os Estados Unidos c a União Sovié-tica serviria aos interesses dos povos deambos os paises e constituiria um fatoressencial à causa da distensão internaci-onal e à consolidação da paz"."Obteve-se progresso — diz o comu-nicado — numa série destes assuntos (11-mitações das armas estratégicas ofen-slyas) c ficou decidido que as negocia-ções terão prosseguimento, com a finali-dade de encontrar soluções mutuamenteaceitáveis para os problemas pendentes.Durante um exame do estado das nego-ciaçoes sobre a redução das Forças Ar-madas e dos armamentos na EuropaCentral, ambas as partes levaram emconta a tarefa de facilitar 0 progressonessas conversações".

"Também houve uma troca de pon-tos-de-vista sobre certo número de ou-tros problemas internacionais urgentes",diz a nota. E conclui: "As negociações re-a!ízaram-se numa atmosfera de conces-soes. Ambos os lados consideram que atroca de opinião foi útil".Em Moscou, espera-se que LeonidBrejnev e Gerald Ford possam assinarna próxima primavera européia (maio)um novo e amplo acordo de limitaçãodas armas estratégicas. Segundo os sovi-éticos, os progressos já realizados sãosuficientes e justificam uma reunião dealto nivel em Washington.As mesmas fontes acham que che-gou o momento de assinar o acordo ouentão rejeitá-lo pura e simplesmente, co-locando os Estados Unidos diante da ai-ternativa. Quanto ao problema de Ango-Ia. que segundo fontes norte-americanas

poderia bloquear o desenvolvimento dasnegociações SALT, trata-se de um "falsoproblema".

Segundo a France Press. Henry Kis-singer não foi recebido a sós por Brej-riev. O Kremlin acha que Kissinger jánao tem a autoridade que teve, já não éo "mágico", mas um simples Ministrocem as mãos atadas pelo Pentágono, pe-lo Congresso e pelos lobbics.

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MPLA mantém ofensivKinshasa - A ofensiva do MPLA

fom apoio de forcas cubanas emale-nal pesado soviético, na frente Zr%e praticamente às portas d0 ZalÍ!prosseguiu ontem óom êxito eaumen ou a possibilidade de um iknen-te cerco as duas únicas e esiratèUcds«_®jg_rfS

res diplomáticos nesta Canital *nacreditam nessa iniciativa seZuv °

apoio dos Estados Unidos - promvelmente nesse prazo as tropas cubano-sovietico-angolanas (MPLA) já terãoconquistado definitivamente as poti-çoes vitais na frente Norte, impondouma grave derrota à FNLA.AS CONSEQÜÊNCIAS

A primeira conseqüência de umdomínio do MPLA ao Norte e ao Les-te. de Santo Antônio do Zaire até Di-lolo, passando por São Salvador seráo debüítamento da FNLA. Em termosde estratégia política, o MPLA exerce-ra uvui direta pressão sobre o ZaireFNLAml

ÒaSe dB SHstcntaSã° dà

Outra conseqüência do avanço doMPLA ao Norte e ao Leste é que, como controle daqueles três pontos estra-tegicos e mais o bloqueio de Lobito —ainda em poder da FNLA — constitui-ra um leque de asfixia militar eeconômica da FNLA e do Zaire.O bureau político da FNLA admitiuontem que os armazéns do cais doporto de Lobito estão abarrotados degêneros de primeira necessidade des-tlnados ao abastecimento das popula-çoes do Norte, do Leste e do Sul deAngola, assim como de regiões do Zai-r.e1c.,de Zâmbia. O Zaire depende deLobito em 80% de sua movimentaçãode importação e exportação. Lobitopermanece sob o controle da FNLAmas está insulada. A sua retaguardaestão as forças inimigas.Com Santo Antônio do Zaire oMPLA terá uma ação direta sobre aúnica via fluvial de comunicação doZaire com o exterior. Com São Sal-vador uma ponta-de-lança importan-

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aJuarez Bahia

Enviado especial

\%nf ?°m Dilol° ° eiX0 ferroviáriovital do caminho dc ferro Angola-Zaire que se bifurca adiante comZâmbia. Sobre essas posições é que seTMnrJ ° aÍMl ala<!Ue d(tS I^COSdo MPLA, apoiadas pela Infantaria epela Aviaçuo da União Soviética e deCuba.

A defesa da FNLA nTs frentesNorte e Leste apresenta um debilita-mento crescente, apesar do socorroMMri7!;6 %%> nos últimos três dias, aUNITA. Oficialmente não se conheceo numero de baixas, mas elas são emgrande número porque é maciça aofensiva MPLA-URSS-Cuba e nítida asuperioridade, em homens e arma-mentos, dos ataques, que só temem,nessas duas regiões, o desconheci-mento do terreno.

No entanto, uma vitória amplacomo a que se poderá caracterizar, dòMPLA, nas frentes Norte e Leste, nãoindicará, necessariamente, um fimprático da guerra, a não ser que a no-va estratégia do MPLA consiga indu-zir Mobutu a mudar de posição, reli-rando o apoio do Zaire à FNLA e dei-xando livre a UNITA para negociarum acordo com o adversário.Se decidir agora a sorte do confli-to no Norte e no Leste, o MPLA nãofura o mesmo imediatamente no Sul.O domínio da UNITA no Sul de Ango-Ia e. até o momento, incontraslável. Écerto que o MPLA com forças cubanasc armamentos soviéticos prepara umaofensiva sobre Mussende, numa tenta-tiva de estabelecer conexão com Tei-xeira de Souza e fortalecer sua frente

r^rrí0:^1 em direÇão às defesas daUNITA. Mas a UNITA dispõe, agora,(le 15 mil homens bem armados e maisbem treinados e tornará difícil o con-fronto para o MPLA.Mussende, nas Unhas de vanguar-da da UNITA, está a 325 km de Luan-da e essa referência geográfica podedar uma idéia da penetração das for-ças do MPLA esta semana. Suas ope-rações em lerra e por ar alternam-sedo Centro-Sul para o Norte e o Leste,

flanqueando posição em maior parteda FNLA e em menor parte da UNI-TA. Porém, é fora de dúvida, no mo-mento, que a frente Sul, dominadapela UNITA, se veja ameaçada decisi-vãmente pelo MPLA.

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H_*_U UNIFLORA SÃO PAULO: Rua da Consolação, 881 - 7o - andar

4_r:,0^°18V 26_"7'77 ¦ 256-5H9- Rua Sete de Abril,404 - 10/11." andar - Fones: 32-6084 - 32-5215

Z1?gLlV°c6 * Rl° °E JANE'R°: Av. Rio Branco, 156conjs. 3226/7 - Fone: 232-6227 • SANTOS: DobrSoDlst. de Títulos o Valores Mob. Ltda. Rua Gal. Câmara. 59 ant)ar - cj. 904/6 - Fones: 2-7919 - 2-2946TRÊS LAGOAS: Av. Antônio Trajano. 152-Loja 6-Fone: 21-47

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12 - NACIONAL

Salvamar alerta banhistaspara valões e correntesque ressaca deixa na praia

MuitcMnais perigosas que a própria ressaca sãoas alterações que ela deixa nas costas e que por• muito tempo permanecem sob as águas aparente-mente calmas - valas, valões, buracos, repuxos en0T±S r,lÍC,aÍs-e ]?01,iz°ntaiS. É paia elas queo diretor da Divisão de Salvamento do SalvamarIsSes Talr ' Chama ' atençã0 dos *»S

Ele receia que hoje e amanhã, caso faca „„.«O mar il 2m"Í&^ °$ '&&&$&¦

e videnteu mai ja esta se acalmando e escondendo em suaságuas aparentemente mansas e inofensivas as aímadiihas criadas nos ^ J^gJJJJg «"

JORNAl DO BRASIL

Missa deFiel é hojeàs 9h30m

S(io Paulo — Nom solda-dos nem viaturas da Policiadeverão estar hoje numafaixa de 10 quarteirões daigreja do Carmo, enquantodurar a missa que o Slndl-cato dos Metalúrgicos man

_D Sábado, 24/1/76 Q 19 Caderno

ZZtj&iZ*! Konder modifica depoimentoinfra-estrutura ano que vem HO CaSO Wladimir HerzOffS,nhl^^^ São Paulo-Um novo de. macões aue des^vn ©Sr Dirceu Nogueira, anunciou ontem, nesta Capitalque as obras de infra-estrutura da primeira etapacia Ferrovia do Aço (Belo Horizonte-Itutinga—Vol-ta Redonda) deverão estar concluídas em 1977 ini-ciando-sc as de superestrutura. Nessa época, tambémdou celebrar hoje, às 9h30m, estará concluído o projeto para a construção" dr>em mnmnrlü ria Man,,.i ctt.t mnVrin tvn-u- ,._.í... i,. ,, *-u'"wu*Ydo 00

BANDEIRA VERMELHA

A ressaca ocorre quando* Lua está cm fase de min-guante para nova c o marse apresenta agitado du-rante seis a sete dias. ofenômeno de anteontem foiclassificado pelo diretor deSalvamento do Salvamar decabeça-dágua — como aque se verificou há dois me-ses — de menor intensida-dc e duração que a ressaca.

Ele prevê que hoje o marestará mais calmo, domingobaixará bastante c segun-da-feira já estará no nor-mal, em suas palavras, chão,como nos dias anteriores àchuva c ao vento de quinta-feira. A bandeira vermelhadeverá permanecer ate pe-lo menos segunda-feira porcausa das valas e correntesdeixadas pela cabeça-dágua.

Os guarda-vidas foramalertados para que exerçamvigilância extrema. Mas oSr Mauro Pontanetti avisaaos banhistas que não se

descuidem, nem sejam ou-sados e nem esperem so-corro fácil porque as cqul-pes de que dispõe são redu-'/idas e ele não pode disporde reservas para essas oca-slões.

CURSO PARA PISCINADiante das novas exlgên-

cias sobre fiscalização cmpiscinas c da procura deguarda-vldas por parte dosclubes, o Serviço Marítimode Salvajnento vai promoverseu quinto curso de forma-ção de salva-vidas, para ati-vidades particulares, cominscrições a partir de segun-da-felra até 10 de fevereiro.

O curso para guardiães depiscinas constará de provaeliminatória em que o can-didato terá que nadar, cmpleno mar, 100 metros (li-vre) e 50 metros (de peito).Com duração de 20 dias, ocurso mostrará e desenvol-verá, em aulas teóricas epráticas, técnicas de salva-mento e reanimacão.

Mancha no mar é sujo derocha e não devolução

Banhistas e moradores deIpanema, do Lebion e departe de Copacabana pen-saram que as man-chás amareladas, de forma-to alongado, ou concentra-das, que ontem deram àcosta, fossem devolução doemissário submarino. Mas oServiço de Salvamento dis-se que se tratava de areiae sujeira dos rochedos lava-dos pela chuva e pelo mar,que esteve muito forte.

As manchas amanhece-ram em distancias variáveisde 50 a 300 metros da areia,espalhadas, ou em linha,como em frente ao Shera-ton Hotel, onde formavamcomo que um cordão de iso-lamento entre a arrebenta-ção e a areia. Sua conecn-tração se mostrava maiorno canto do Lebion ondedois surfistas deslizavampor elas.

LOCAIS PIORESDiante da Garcia d'Ávila

as manchas eram mais con-centradas e estavam pertoda areia, misturando-sc àespuma ou subindo com acrista da onda. Na alturado Castelinho havia vesti-gios, mas na extensão doArpoador, de Francisco Ota-viano até os rochedos o

panorama se misturava comos surfistas. Em Copacaba-na as manchas só apare-ciam no Posto Cinco.

Explica o diretor da Dl-visão de Salvamento doSalvamar, Sr Mauro Fon-tanetti, que as manchas sãoresultantes da lavagem das

A determinação é do Se-cretárlo de Segurança, Co-ronel Antônio Erasmo Dias,explicando que não desejavaexploração. A igreja do Car-mo está localizada na PraçaClóvls Beviláqua, esquina da

Rua do Carmo e Rangel Pes-tana. ao lado da Secretariade Fazenda. As 8h30m, naigreja de N. Sa- de Lourdes,será celebrada a missa en-comendada pela família.

INPS vaicombaterdesnutrição

3Depois dc constatar que

quase 400 mil internaçõeshospitalares de criançasocorridas no ano passadoforam causadas por desnu-trição, o INPS decidiu am-pliar o serviço de complc-mentação alimentar eacompanhamento nutrido-nal mesmo após a alta dospacientes infantis, dentro doPrograma Especial dc Pe-diatria que vem desenvol-vendo.

Além de dotação dc re-cursos para o setor de aten-dimento ambulatorial paratentar reduzir a necessidadede internação, o Programatem entre as suas prlorida-des a imunização contra as

_- «»»»¦.««» uo jjt. iim-ira etapa cia íerrovia sa-iientou que as obras estão bastante adiantadas em-bora o seu ritmo tenha sido prejudicado pelas chi-IfnrífirW1*0' 1 que "° empreendimento não está™V,,m,,ta,d.°-pelos wwiws financeiros, mas nelacapacidade física da região". P

praias e dos rochedos que docn*?as infantis e infecto-não recebiam água há mui- contagiosas, como parte deto tempo e que nos últimosdias foram lavados pelachuva e marés altas.

Os movimentos das on-das e as correntes, além dosventos, segundo sua expli-cação, se encarregaram deconcentrar a sujeira e evi-tar a dispersão, das man-chás.

ANALISE

A Divisão de Operação eTratamento da Cedae(Companhia Estadual deÁguas e Esgotos) não arris-cou qualquer hipótese so-bre a natureza ou conteú-do das manchas. Admiteser possivel um retorno degorduras e detritos à praia.

Dentro de três ou quatrodias é que íicarão prontasas análises de laboratóriode amostras da água do marontem coletadas nos locaisonde as manchas aparece-ram e em 21 outros pontos.

um serviço preventivo queinclui também a vacinaçãoantitetanica, antipólio e an-tidiftérlca.

Para um programa eflci-ente de nutrição, o INPSprecisaria aplicar anual-mente Cr$ 2 bilhões paraatender a crianças na faixade zero a quatro anos comcarência alimentar, proble-ma que nas áreas urbanasatinge sempre cerca de 1milhão 500 mil crianças nes.sa faixa etária.

O acompanhamento doestado nutricional das cri-ancas pode ser feito pelopróprio INPS, já que, anu-almente, quase 1 milhão decrianças nascem em hospi-tais do sistema previdência-rio.

GEIPOTEmpresa Brasileira de Planejamento de Transportes

I CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM FERROVIASA Empresa Brasileira de Planejamento de Tr»ntpcrtes - Geipot a o Instituto Militar de Enge-

nharla - IME, realizarão o I Curso de Especialização em Ferrovias. Para realização do Curso, oGeipot oferecerá 25 bolsas distribuídas enlr. as seguintes áreas da formação:

Engenharia CivilEngenharia MecânicaEngenharia MetalúrgicaEngenharia Elétrica

CONDIÇÕES:

Não ter vínculo com o serviço público'Habilitação através de testes de seleção

Ser formado enlre 1972 e 1975local e data dc realização do Curso: Rio de Janeiro apartir de 09/03/76, na sede do Instituto Militar deEngenharia — IME, em regime de tempo Integral adedicação exclusiva.

Duração: 39 semanas

O candidato à bolsa deverá comparecer munido deCurriculum Vitae, Histórico Escolar, Certificado de Con-clusão, Carteira de Identidade Profissional (CREA) eduas fotos 3x4.

VANTAGENS:

Bolsa para o Curso no valor deCrS 5.200,00 mensais.

Certificado de aproveitamento.

Possibilidade de assimilação peloGeipot ou RFFSA aos melhoresclassificados.

Passagem de ida e volta para olocal do Curso, para os que nãoresidirem no local de sua rejlizi-ção.

Inscrições e informações: Semente nos dias 27, 28 e 29/01/76,'no horário de 9:00 às 16:00 horas,nos seguintes locais:

RIO DE JANEIRO: GEIPOT - ESCRITÓRIO REGIONAL SUDESTE - PRAÇA DUQUE DE CAXIAS, 86,8." ANDAR (AO LADO DA CENTRAL DO BRASIL).

Avenida Ipiranga, 344 — EdifícioSÃO PAULO: Empresa de Portos do Brasil S/A (antigo DNPVN)Itália — 40.° andar.

RECIFE: GEIPOT - Escritório Regional Nordeste - Avenida Professor Morais Rego s/nr„ sala 118Edifício Sudene — Cidade Universitária.

SALVADOR: DNER - Avenida Frederico Pontes, 141 - í> andar,BELO HORIZONTE: RFFSA - Rua (lambi, 163.

CURITIBA: Secretaria doa Transportes — Avenida Iguaçu nr. 420 — Térreo.PORTO ALEGRE: GEIPOT - Escritório Regional Sul - Praça Osvaldo-Cruz, nr. 15 - 27." andar

Sala 27/10.

PROTEÇÃO

Ele informou que já fo-ram movimentados cerca de20 milhões de metros cúbi-cos de terra pelos serviçosdé terraplcnagem c, emabril, depois das chuvas, asobras de arte receberãomaior incremento. Existemtúneis já com 40 metros depenetração e algumas cm-preitelras iniciaram a cons-trução de pontes.

Disse, ainda, que não ha-verá problema de intoxicà-ção de operários por gasesna abertura dos túneis,"pois foram tomadas todasas medidas de precaução",embora nada impeça

' queocorra "um eventual aci-

dente". Mas as empreiteiras— segundo ele — estão em-penhadas em proteger seustrabalhadores contra taisperigos.

— A abertura dos túneiscm terra mole, principal-mente no trecho de BeloHorizonte a Itutinga, cons-titui um dos principais pro-blemas na construção daferrovia, exigindo-se que sefaça o revestimento simul-taneamente à abertura eque se abram frentes detrabalho, em cada lado dotúnel. Depois de Itutinga,até Volta Redonda, o terre-no é rochoso, o que facilitao trabalho de abertura dostúneis.

Ainda sobre a Ferrovia doAço — cujo canteiro deobras ele considera "omaior do pais, talvez domundo" — o General DirceuNogueira afirmou que "a si-tuação está tranqüila noque diz respeito às desapro-priações, embora, cm casosexcepcionais, surja algumcidadão mais exigente quereivindica direitos que jul-ga possuir".CAPACIDADE

Salientou que, até a cons-trução do segundo trecho,as trocas entre os Estadosde Minas e São Paulo pode-rão ser efetuadas através deBelo Horizonte — Itutinga— Volta Redonda — SãoPaulo. Por outro lado, a ca-pacidade de transporte daLinha Centro (45 milhõesde toneladas/ano) estarásaturada em oito anos,época em que estará con-cluida a Ferrovia do Aço,aumentando a capacidadepara 200 milhões de tone-ladas.

A Rede Ferroviária Fe-deral vai investir, em 1976e 1977, cerca de Cr$ 500milhões somente na remo-delação da Linha do Cen-tro, por onde é deslocado ominério de exportação econsumo interno. Dos 579quilômetros de extensão,entre Japeri c Belo Hori-zonte, 310 serão recupera-dos.INVESTIMENTO

Ao falar para mais de300 empreiteiros e lideres

empresariais na sede doedifício do DNER nesta Ca-pitai, o Ministro dos Trans-portes anunciou que, em1970, serão investidos CrS 1bilhão 152 milhões 700 milem estudos, projetos, obrasde implantação, pavimenta-çn-o e conservação de rodo-vias cm Minas, que teráeste ano, mais 1 mil quilo-metros de estradas pavi-montadas.

A Rede Ferroviária Fc-deral S. A. programou rc-cursos de CrS 698 milhões«97 mil para o sistema fer-roviario regional em Minas,excetuando-se os investi-mentos para a construçãoda primeira etapa da Fer-rovia do Aço, superiores aCrS 5 bilhões 500 milhões.

Explicou o Ministro quede 100 pedidos dc pavimen-taçao de rodovias, apenastrês podem ser atendidos,ja que os recursos são es-cassos para atender a todasas necessidades. "As deci-soes no setor do transportemudam dc acordo com aconjuntura e são tomadascm função da demanda quepode ser alterada", disse.

— Assim a descoberta dejazida de fosfato em Roci-nha, na região de Patos deMinas, define uma novaprioridade que até então nãoera possivel prever. Surgiua necessidade de se darprioridade à pavimentaçãode rodovias na região (Ro-cinha, Patos de Minas, Ca-talão e Coromandeli a fimdc dar escoamento à pro-dução.

RECURSOS

O General Dirceu No-gueira disse também que àsvezes é mais dificil conser-var que construir", pois osrecursos são escassos paraconservação das rodovias,que deveriam absorver, namelhor das hipóteses, cercade CrS 7 bilhões por ano, jáque é necessário recapear 7mil quilômetros por ano, aocusto de CrS 1 milhão porquilômetro. No Brasil, exis-tem mais dc 70 mil quilo-metros pavimentados, cujocapeamento tem um tempoútil de 10 anos, em media.

Neste ano. o DNER apli-cará CrS 136 milhões naexecução dc obras de melho-ramentos e restauração de 1mil e 38 quilômetros de ro-dovias em Minas. Para aconservação da Rede Rodo-viária Federal, que em Mi-nas alcança a extensão dc 8mil 615 quilômetros, serãoinvestidos Cr$ 86 milhõeseste ano.

O Ministro assegurou que,embora o pais não tenha ti-do no ano passado o cresci-monto desejado, não houvecrise de transporte. E quei-xou-se de que, por outro la-do, "só se' fala no Ministériodos Transportes quando osistema falha, quando haacidentes ou desastres. Aí,então, o Ministério é criti-cado e pressionado".

poimento do jornalista Ro-dolfo Konder foi encami-nhado onte.n à AuditoriaMilitar por seus advogados,com pedido de ser anexadoao IPM fpito pelo II Exerci-to. Ele esteve preso no DOIna mesma época e foi acu-sado de delatar o jornalistaWladimir Herz.g.

O novo depoimento, pres-tado no dia 7 de novembro,quando o IPM presidido pe-lo General Cerquelra Limaestava em andamento, foifeito na presença do presi-dente da ABI, Sr Prudentede Morais Neto, do prof Go-dofredo da Silva Telles Jr.,do Sr Hélio Bicudo e do Pa-dre Olivo Caetano Zolin, noescritório dos advogados Jo-sé Carlos Dias, Maria LuizaFlores da Cunha Bierrenba-ch, José Roberto Leal deCarvalho e Arnaldo Malhei-ros Filho.

INTERROGATÓRIO

O jornalista diz que foipreso em casa por pessoasque se identificaram comoda Policia federal e levadopara o DOI, onde lhe colo-caram um capuz e lhe dc-ram um macacão, sem chi-lo. O interrogador quis sa-ber de suas atividades poli-ticas e "começou a se exas-perar e a fazer ameaçasporque não estava satisfeitocom as respostas. Chamouduas pessoas para sala deinterrogatório e pediu auma delas" "que trouvesse apimentinha, que é umamáquina de choques elétri-cos, e a partir dai comeceia ser torturado."

O homem que lhe batiacom as mãos gritava que"era um anormal." Depois,amarraram-lhe fios elétri-cos nas mãos c nos tornoze-los. Enquanto o interroga-dor girava uma manivela,outro elemento da equipe,com a ponta dc um fio da-va choques no rosto, por ci-ma do capuz e às vezes naorelha: — Para se ter umaidéia de como os choqueseram violentos, vale a penaregistrar o fato de que eunao- pude me controlar edefequei, e freqüentementeperdia a respiração.

As primeiras 48 horas dedetenção, Konder diz que aspassou na sala de interro-gatório ou sentado numbanco no primeiro andar dasede do DOI.

CHEGADA DE WLADIMIR

Apesar d e encapucadoconta Rodolfo que reconhe-'

mações que desejavam verconfirmadas já tinham sidodadas por pessoas presasantes de nós. Wladimir dis-se que não sabia de nada enós dois fomos retirados dasala e levados dc volta aobanco de madeira, na salacontígua. De lá podíamosouvir os gritos, primeiro dointerrogador e depois deWladimir e ouvimos quandoo interrogador pediu quelhe trouxessem a pimenti-nha e solicitou ajuda daequipe de torturadores. Al-guém ligou o rádio e os grl.tos de Wladimir se confim-diram com o som. Lembro-me bem que durante essafase o rádio dava noticia deque Franco havia recebidoa extrema unção.

A partir de determina-do momento a voz de Wla-dimir se modificou, como setivessem introduzido algu-ma coisa em sua boca. Suavoz ficou abafada, como selhe tivessem posto mordaça.A ACAREAÇÃO

Uma dúvida sobre umareunião na residência deRodolfo Konder fez comque novamente ele fosse le-vado à presença de Wladi-mir, outra vez sem capuz.Ele estava de capuz, eme parecia paiticularmenlenervoso, as mãos tremiame a voz era débil. Então ointerrogador pediu a Wladi-mir que me falasse a res-peito dessa reunião. Ele dis-se "me parece que tinha láum homem de cabelos grl-salhos" e eu disse: "Até on-de me lembro, Vlado, eraum sujeito de cabelos escu-ros." Wladimir então res-pondeu: "E' possivel quesim, eu estou muito confu-so." o interrogador fez umgesto para que nós saísse-mos novamente.

Na manhã seguinte, do-mingo, fomos chamados,Duque Estrada, eu, PauloSérgio e Anthony Cristo,para escrever o qu» sabia-mos sobre os hábitos parti-culares de Wladimir, e de-pois para ouvirmos umaprclcção sobre a penetraçãorussa no Brasil.

— Um cidadão estavaacompanhado pelo "DoutorPaulo", um japonês de cer-ca de 40 e poucos anos, ma-gro, l,70m de altura e deum interrogador de cercade 25 anos, alourado, magroe alto, com mais ou menosl,77m. Este que me pareceuser o principal é um ho-mem moreno, rosto redon-do, gordo, estatura medianae uma barba emoldurandoo rosto. Ele falou sobre a

ceu Wladimir "pelos sapa- csP'onagem russa e depoistos", que conseguia ver por "os comun'cou que Wladi-

MINISTÉRIO DA AERONÁUTICA

DIRETORIA DE ELETRÔNICAE PROTEÇÃO AO VÔO

COMISSÃO DE IMPLANTAÇÃODO SISTEMA DACTA

AVISOEDITAL DE TOMADA DE PREÇOS

N.° 001/CIS: 76A Comissão de Implantação do Sistema Dada,

chama a atenção dos interessados para o Edital deTomada de Preços N? 001/CIS/76, para PtANTIODE GRAMAS NA ESTRADA DE ACESSO AO SITIODE TRÊS MARIAS - MG, integrante do Cisdacta.

O Edital, no valor de Cr$ 500,00 (quinhentoscruzeiros), encontra-se à disposição dos interessadosa partir do dia 26 de janeiro de 1976 no seguinteendereço:

Prédio da Cisdacta - SHIS - enlrada de aces-so ao 6? Comando Aéreo Regional - Telex N? 1267- Caixa Postal: 09-2892 - Telefone: 48-1011 ramal:249, Brasília - Distrito Federal.

Brasília - DF, 23 de janeiro de 1976Mareio Nóbrega de Ayrosa Moreira - T Cel Av.Respondendo pela Presidência da Cisdacta

baixo do capuz. Levado asala de interrogatório, jun-tamente com George DuqueEstrada, do Estado dc SãoPaulo, viu Wladimir:

— Ele estava lá, sentadonuma cadeira, com o capuzenfiado, e já de macacão.Assim que entramos na sa-ia, o interrogador mandouque tirássemos o capuz. Porisso nós vimos Wladimir etambém o interrogador, queera um homem de 33 a 35anos, com mais ou menos1.75m de altura, uns 65 qui-los, magro mas musculoso,cabelo castanho claro, olhoscastanhos apertados, comuma tatupgem de ancorana parte interna do ante-b r aç o esquerdo, cobrindopraticamente todo o ante-braço.

— Ele nos pediu que dis-séssemos ao Wladimir quenão adiantava sonegar in-formações. Tanto eu comoDuque Estrada aconselha-mos Wladimir a dizer o quesabia, porque as infor-

mir Herzog se suicidara navéspera, para concluir queWladimir devia ser umagente da KGB, sendo aomesmo tempo braço direitodo Governador Paulo Egi-dio. Markum tentou contes-tar, dizendo que Wladimirjamais estivera pessoalmen-te com o Governador, maso homem insistiu irritado,dizendo que não sabíamosde nada.

Declarou que as coisasiam pior e que "nem o Go-verno vai agüentar o tran-co".O ENTERRO

Narra Rodolfo Konderque no enterro de Wladi-mir, tomou conhecimentoda nota do II Exército,apresentando-o e a DuqueEstrada como delatores deWladimir. E que ao regres-sar à prisão tentou esclare-cer sua posição. Disseram-lhe então que a nota nãofora redigida no DOI. E o"Doutor Paulo" disse-lheque "a qualquer momento

poderiam ser Justiçados pc.los comunistas." Conta quode terça a sexta-feira foiInterrogado mas não foitorturado nenhuma vez.NA SINDICÂNCIA

Levado ao QG do II Exér-cito, conta Konder que foiconduzido a uma sala ondese achavam o Gen Cerquei-ra Lima, três coronéis e oprocurador militar DurvalAírton Moura Araújo.

— Disse, como prclimi-nar, que minha disposiçãoera a dc náo me ligar a atl-vidades políticas dc cunhoilegal e disse acreditar quesem uma participação deci-slva das Forças Armadasnáo me parecia possivel aoBrasil superar as barreirasdo subdesenvolvimento. Rc-latci meus contatos comWladimir no DOI mas omitireferências aos seus gritose à tortura. O procuradorme perguntou se eu haviasido torturado. Minha res-posta foi o silêncio, enquan-to nos olhávamos flxamen-te nos olhos. Depois me per-guntaram se acreditava queWladimir pudesse ter come-tido o sulcidlo. Respondi queacreditava nessa possibili-dade. Perguntaram-me en-tão por que eu acreditavanisso. Expliquei que ele nas-sara a primeira infância* fu-gindo das hordas nazistasque caçavam judeus na Eu-ropa c que agora, 30 anosdepois, poderia ter entradocm pânico. Terminado o de-poimento, sai para que Du-que Estrada pudesse depor.Ao voltar para assinar ospapéis, o General CerquelraLima me pegou pelo braço e,falando em voz baixa pe-diu para repetir o que euhavia dito como preliminar.Depois, disse de maneiraamável que se empenhariapessoalmente para que anota do II Exército fosse re-tificada e se corrigisse a in-justiça dc se apresentar amim e a Duque Estrada co-mo os delatores dc Herzog.Agradeci c sáimos.RESPOSTAS

Respondendo à perguntado Sr Prudente de MoraisNeto, Konder disse que omacacão que lhe deram pa-ra vestir no DOI, a exemplode todos os outros, não ti-nha cinto.

Que pode descrever o in-terrogador que se dizia "umanormal", porque fixou avoz e depois teve contatocom ele sem capuz. Que ointerrogador de Herzog usa-va camiseta branca de golaolímpica e mangas curtas.E que nos contatos que teveapós o enterro, esse interro-gador sempre se apresenta-va com o braço esquerdo co-lado ao tronco, escondendoa tatuagem. Disse aindaKonder que as "declaraçõesdc próprio punho" são dita-das e sempre fica um agen-te fiscalizando.

A uola do11 Exérriio

Na nota oficial distribui-da pelo Comando do IIExercito, comunicando amorte do jornalista Wladi-mir Herzog*, lê-se:"...2 — Convidado a tires-Ur esclarecimentos apre-sentou-se acompanhado deum colega de profissão, às8h do dia 25 do mês flucn-te, sendo tomado por termoas suas declarações;

3 — Uefutando inicial-mente suas ligações e ativi-dades criminosas, foi aca-rcado com os seus delato-res, Rodolfo Osvaldo Kon-der e George Benigr Jatalu"Duque Estrada, que o acon-selbaram a dizer toda a ver-dade, pois assim já haviamprocedido..."

Depoimento no inquérito"A testemunha, jornalista

Rodolfo Osvaldo Konder,também detido no Destaca-mento de Operações de In-formações p ra investi-gações à época em queocorreu o fato objeto dopresente IPM, declarou àsfis. 20:

ai que esteve, por duasvezes, no dia 25 de outubro,a primeira das quais junta-mente com o j ornalis taGeorge Benigno Jatahi Du-que Estrada, também preso,em confronto com VladimirHerzog nas dependências doDestacamento de Operaçõesde Informações; no primei-ro dos dois encontros, acon-solhou Vladimir a não ne-gar seu envolvimento namilitaneta do PCB, pois asautoridades militares já ti-nham conhecimento dos fa-tos que estavam sendo in-vestigados;

b) que, no segundo encon-tro, ocorrido após o almoçodaquele dia, Vladimir já,realmente, havia confessa-do sua participação na mili-tancia do PCB, e essa teste-munha foi chamada paraesclarecer certos detalhesdaquele depoimento; *

O que não ouviu qualquercomentário, n o Destaca-

mento de Operações de In-formações do Centro deOperações de Defesa Inter-na, de que a morte de Via-dimir teria ocorrido senãopor suicídio;

d) que sabia que Vladi-mir, já há algum tempo, fa-zia tratamento psiquiátrico.

A testemunha, GeorgeBenigno Jatahi Duque Es-trada, igualmente detido noDestacamento de Operaçõesde Informações à época emque se deu o fato objeto dopresente IPM, às fis. 21 cor-robora declarações presta-das pelo jornalista RodolfoOsvaldo Konder e esclarece,pretendendo retificar publi-cação feita pela imprensa,que ambos não delataramseu companheiro Vladimir,pois "nada mais fizeram doque aconselhar que ele nãose recusasse a prestar os es-clarecimentos que estavamsendo solicitados e de queele tinha conhecimento,bem como não negar suaparticipação na militanciado PCB, em virtude mesmode ter sido descoberta pelasautoridades a base do PCBa que pertenciam"; que"quando Vladiniir foi preso,as autoridades Já conhe-ciam o seu envolvimento,

tanto assim é que estavasendo ele procurado aomesmo tempo em que esta-va'm sendo procurados o de-clarante, Rodolfo OsvaldoKonder e outros"; que "pes-soalmcnte o doclarantesempre foi muito bem tra-tado no Destacamento dcOperações de Informações etambém não viu nem sabese Vladimir tenha sofridoquaisquer maus tratos".

Foram anexadas decla-rações, de próprio punho,das testemunhas RodolfoOsvaldo Konder e GeorgeBenigno Jatahi Duque Es-trada (fis. 25 e 26), confir-mando terem instado comVladimir no sentido de omesmo esclarecer sua ativi-dade subversiva e sua mili-tancia no PCB. Ou seja: avinculação à base de jorna-listas na revista Visão, apartir de 1971.

Em sua declaração, Ro-dolfo Osvaldo Konderacrescenta ter presenciado"quando Vladimir Herzojprestava depoimento espon-tan-amente se bre suas ati-vidades politicas, tendo-oajudado, inclusive, a recor-dar parte dessas atlvida-des".

............... --.t

JORNAL DO BRASIL D Sábado, 24/1/76 D 1» Caderno

Brasilia — O impedimen-to da realização de qual-quer concurso vestibular,antes das escolas oficiais,assim como a proibição dese divulgarem as questõese gabaritos antes do tórml-no de cada prova, foramapontados pelo diretor doDepartamento de AssuntosUniversitários, Sr EdsonMachado, como os princi-.pais itens da portaria bai-xada pelo Ministro Nei Bra-ga, que dispõe sobre os con-cursos vestibulares.

A unificação regional dovestibular — outra normaestabelecida na portaria é,segundo o Ministro da Edu-cação "o grande objetivo doMEC nessa questão". Deacordo com o documento, autilização de provas do tipodiscursivo (redação) poderáocorrer, desde que seja as-segurada "a minimizaçãode subjetividade nos crité-rios de correção", não sendoobrigatória a sua inclusãonos concursos vestibulares.

A PORTARIA

E' o seguinte o texto daportaria ontem assinadapelo Ministro Nei Braga:"O Ministro de Estado daEducação e Cultura, no usode suas atribuições e combase na Lei n-v 5 540/68 e noDecreto n<? 68 908/71, consi-derando a necessidade deregulamentar os dispositi-vos constantes nos referidosdiplomas legais, visando àfixação da sistemática a serseguida pelas instituiçõesde ensino superior no pais,na realização dos concursosvestibulares, para ingressoa partir de 1977, resolve:

Art. 1? — Os concursosvestibulares em todas asinstituições de ensino supe-rior obedecerão âs dispo-sições da Lei 5 540, de 28 denovembro de 1968, do Dc-creto-Lei n<? 464, de 11 de fe-vereiro de 1969, do Decreton"?-68 908, de 13 de julho de1971 e da Lei n.9 5 692, de 11de agosto de 1971, que serãoaplicadas com observânciadas normas complementa-res baixadas pela presente(portaria.

•— Época de RealizaçãoArt. 2? — A primeira pro-va do concurso vestibular

de 1977 em todo o país, nasInstituições federais, esta-duais e municipais, inclusi-ve as fundações mantidaspelos Poderes públicos, rea-lizar-se-á às 8 (oito) horasda manhã do dia 9 (nove)de janeiro de 1977.

Parágrafo 19 — Para efei-to desta portaria, entende-se por prova o conjunto deexames ou testes aplicadosem cada um dos quatrodias diferentes previstos noArt. 49

Parágrafo 29 — A fim deatender às Instituições que,•tendo dividido em dois pe-riodos o ano letivo regular,adotam a prática de doisvestibulares anuais, o De-partamento de AssuntosUniversitários fixará até 31de março de 1977, dia e ho-ra em que se deve iniciar,em todo a pais, o segundo

concurso vestibular.Parágrafo 39 — Para efei-

to de aplicação no dispostono Art. 99 do Decreto n968 908, e a fim de atenderà entrada de candidatosnos dois períodos letivos re-gulares, poderão as insti-tuições, quando assim opermitant os respectivos es-tatutos ou regimentos, ofe-recer, no primeiro concursovestibular, as vagas corres-pondentes àqueles períodos,desde que, no edital, esclare-çam a que periodo se refe-rem as vagas.

Parágrafo 49 _ As insti-tuições particulares de ensi-no superior não poderãorealizar a primeira provado concurso vestibular an-tes da data fixada para oinício dos concursos nasinstituições oficiais.

II — Inscrição no Con-curso e Matrícula dos Cias-sificados

Art. 39 — A inscrição noconcurso vestibular seráconcedida à vista da com--provação d a escolaridadecompleta de 29 grau e dosdemais documentos exigi-dos, bem como do pagamen-to da taxa respectiva.

Parágrafo único — Acomprovação de escolarlda-de de 29 grau, a juízo dainstituição responsável, po-dera ser apresentada até adata fixada para matricula,considerando-se nula paratodos os efeitos a classifi-cação do candidato, quandoassim não ocorrer.

III — As Provas e o seuConteúdo

Art. 49 — As provas dosconcursos vestibularesabrangerão todas as mate-rias e disciplinas do núcleocomum obrigatório do ensi-no de 29 Grau, indicadas naResolução n9 8, de 19 de de-¦embro de 1971, do Conse-lho Federal de Educação, afaber:

Gabarito de vestibular não serádivulgado antes do fim de provas

13

A) Comunicação e Ex-pressão, abrangendo conhe-clmentos de língua portu-guesa e literatura brasi-leira, acrescidos, eventual-mente, de uma prova delíngua estrangeira moder-na;

B) Estudos Sociais,abrangendo conhecimentosde Geografia, História e Or-ganlzaçâo Social e Políticado Brasil;

C) Ciências, abrangendoconhecimentos de Materna-tica e Ciências Físicas eBiológicas (Física, Químicae Biologia).

Parágrafo 19 — Na orga-nização das provas de con-curso vestibular, as discipli-nas que compõem as mate-rias serão agrupadas demodo que haja um minimode 4 (quatro) provas, reali-zadas em 4 (quatro) diasdiferentes, sondo desejávelque o número total de itenspor matéria não seja infe-rior a 50 (cinqüenta).

Parágrafo 29 — Fica ve-dada a proposição de provacujo conteúdo ultrapasse onivel de complexidade ine-rente à escolarização de 2°Grau.Parágrafo 39 — A fim de

garantir que as provas doconcurso vestibular não ul-trapassem em complexida-de o nivel de escolarizaçãode 29 Grau, deverá ser pre-visto o assessoramento deprofessores e especialistasdo ensino de 29 Grau coma finalidade de previamen-te avaliá-las e criticá-las.

Parágrafo 4° — Nas insti-tuições que ainda adotem asubdivisão do concurso ves-tibular em áreas de conhe-cimento, os programas eprovas deverão, preferente-mente, ser idênticos paratodas as áreas, as quais to-davia poderão ser diferen-ciadas por pesos atribuídosí z provas.

Parágrafo 5° — Na pon-deração das provas, a diver-sidade máxima de pesosnão poderá ultrapassar arelação 1:4.Parágrafo 6° — Na hipó-tese de inclusão da provade língua estrangeira, de-ve-se preferentemente, evl-tar a multiplicidade deofertas alternativas, que

prejudicam a comparabill-dade dos resultados obtidospelos candidatos.

Parágrafo 7° — Na hipó-tese de que sejam ofertadasvárias provas de língua es-tra.igeira, um processo depadronização de escores de-verá ser compulsoriamenteaplicado para atenuar dis-torções.

Parágrafo 8o — Os con-teúdos das questões propôs-tas assim como os gabaritosdas respostas somente po-derão ser divulgados depoisque haja decorrido o prazof ixado de duração da prova.Art. 5° — As provas doconcurso vestibular serãoelaboradas de modo quepredomine a verificação dacapacidade de raciocínio, depensamento critico, de com-preensão e de análise e sin-tese, sobre conteúdos fac-tuais que envolvam simplesmemorização.

Parágrafo Ünlco — Reco-menda-se que seja incluídaentre as provas do concursovestibular uma prova de ve-rificação direta de aptidãointelectual dos candidatos,vedado o recurso a mate-rias de testes de divulgaçãogeneralizada.

Art. 6° — Em hipótese ai-guma será admitida a exi-gència no concurso vestibu-lar, de outras provas alémdas citadas nos artigos eparágrafos precedentes.

Art. 7° — Fica facultadoàs instituições realizar a ve-rificação de habilidade es-pecifica do candidato paracursos de Música, ArtesPlásticas, Artes Cênicas eArquitetura, bem como dascondições físicas para ocurso de Educação Fisica,conforme normas que serãobaixadas pelas instituiçõesinteressadas.

Parágrafo 1° — A verifi-cação a que se refere o arti-go, não constituindo ava-liação d e conhecimentosprevia mente adquiridos,não fará parte interante doconcurso vestibular, deven-do por isso realizar-se ante-riormente ao próprio con-curso.

Parágrafo 2° — Aos even-tualmente contra-indicadospara os cursos citados noartigo e já inscritos para oconcurso vestibular seráp e r m i tido manifestaremnovas opções de curso.

Art. 8o — Todo o empe-nho deverá ser feito pelasinsti tuições responsáveispelos concursos vestibularespara oferecerem condiçõesque permitam a aplicaçãodas provas em salas-de-aulaou em recintos fechados.

IV — Tipodas Provas

de Questões

Art. 99 — Recomenda-seque as provas do concurso

vestibular sejam elaboradasde forma a assegurar aobjetividade de Julgamento.

Parágrafo único — A rc-comendação deste artigonão impede a utilização deprovas do tipo discursivo oua inclusão dc questões deredação, estas como parteda prova de comunicação eexpressão no tópico à lin-gua portuguesa, assegurada,nesses casos, a minimizaçãode subjetividade nos crlté-rios de correção.

— Processo de Padroni-zação

Art. 109 _ Recomenda-se,na correção das provas, autilização de técnicas depadronização dos escoresbrutos alcançados peloscandidatos, que assegurem,em todas, igual média e dis-persão.

Parágrafo 19 — O objeti-vo deste artigo poderá seratingido por processo de es-tatístico, a critério das Ins-tituições, desde que o escorebruto zero, obtido pelo can-didato antes da padroni-zação, continue resultandoem escore- padronizado,também zero para efeito dodisposto no Art. 29 do De-creto N9 68.908, de 13 de ju-lho de 1971.

Parágrafo 29 — 0 Depar-tamento de Assuntos Uni-versitários atuará junto àsinstituições de ensino supe-rior no sentido de que apli-quem, principalmente nosgrandes centros, técnicas depadronização de escores deprovas do concurso, comemprego de processamentoeletrônico.

Parágrafo 39 — No cum-primento do disposto nesteartigo e seus parágrafos,ter-se-á como objetivo a ex-tensão progressiva, a todopais, das técnicas nele indi.cadas, sobretudo quandoocorrer a unificação do con-curso em seu planejamentoe execução.

VI — Processo Classifica-tório

Art. 119 _ a classificaçãoem concurso vestibular da-rá acesso:

a) — Io ciclo da Universl-dade ou de federação de es-colas, ou a áreas em que sedivida esse 19 ciclo.,

b) — Io ciclo de estabele-clmentos isolados de orga-nização pluricurrlcular.,

— A curso único man-tido por estabelecimentoIsolado.Art. 12° — Na classifi-cação dos candidatos resul-tante do concurso, poderãoadmltir-se, quando assimdisponham as normas daInstituição, opções por elesmanifestadas, recomendan-do-se, nesse caso, a obser-vancia das seguintes nor-mas:

— Poderá haver opçãopor uma ou mais áreas do19 ciclo de graduação, oupor um ou mais curso, car-rciras ou áreas de ciclo pro-íissional.

II — Poderá igualmentehaver opção por uma oumais instituções dentre asque integram o sistema doconcurso.

III — Na hipótese do in-ciso anterior, a não Indi-cação de uma instituiçãopelo candidato, no ato dainscrição, implica automati-camente renúncia à matri-cuia nos seus cursos, carrei-ras ou áreas de 19 ciclo.

IV — A classificação doscandidatos far-se-á pela or-dem decrescente dos resul-tados obtidos e em seguida,quando for o caso, pela or-dem decrescente de prefe-rências manifestadas:

a) Por área de Io ciclo,curso, carreira ou área deciclo profissional;

b) por instituição.— Quando um curso,

carreira ou área de cicloprofissional não houverpreenchido o seu número devagas prefixado, as vagasremanescentes poderão serocupadas por outros candi-datos não optantes, obede-oida a rigorosa ordem declassificação, segundo nor-mas baixadas pela respecti-va instituição.

Parágrafo 19 — Para efei-to de divulgação externa, aslistas de candidatos classifi-cados deverão seguir a or-dem alfabética sem qual-quer menção das notas oudos pontos obtidos, e aindada ordem de classificação.Parágrafo 2° — Desti-nação e o encaminhamentodos candidatos a matriculaf a r-se-á, preferentemente,de modo a atender a me-lhor opção que a classifi-cação lhes haja propiciado,cm área de 19 ciclo, curso,carreira ou área de cicloprofissional e em insti-tuição dentre as indicadas.

Parágrafo 39 — a regula-mentação dos concursosvestibulares, em cada insti-tuição responsável, deverá

prever normas paracisão de empates,

a dc-

VII — Taxas de Inscrição

Art. 13° — A Comissão deEncargos Educacionais, Ins-tituida junto ao ConselhoFederal de Educação naíorma do Decreto-Lei n9531, de 16 de abril de 1969,é atribuída competência pa-ra regulamentar o valor dastaxas do Inscrição ao con-curso vestibular.

Art. 149 _ sem prejuízodas normas baixadas pelaComissão de Encargos Edu-cacionals do Conselho Fede-ral de Educação, no tocanteà fixação das taxas de Ins-crição aos concursos vesti-bulares, é vedada a cobran-ça aos candidatos de maisde uma taxa de Inscrição,qualquer que seja, no mes-mo sistema vestibular, onúmero dc opções pleitca-das ou instituições preten-didas.

Art. 159 _ ApOs a reali-zação do concurso vestibu-lar, as entidades responsa-veis deverão apresentar àComissão de Encargos Edu-cacionals junto ao Conse-lho Federal de Educação,no prazo máximo de 60(sessenta) dias, um balan-cete demonstrativo das des-pesas e saldos eventual-mente existentes, rcsultan-tes da arrecadação da taxade inscrição dos v-estibula-res.

Parágrafo 19 — Na hipó-tese de existência de saldos,esses deverão comprovada-mente ser empregados empesquisas educacionais e ou-trás medidas que objetivemo aprimoramento do proces-so de seleção ou em estudoscorrelatos ou ainda, em boi-sas de estudos para alunosque demonstrem lnsuficlén-cia de recursos.

Parágrafo 29 — A nãoapresentação ou a nãoaprovação pela Comissão deEncargos Educacionais daprestação de contas da apü-cação das taxas arrecadasno vestibular, acarretará asuspensão de qualquer as-sistência financeira forneci-da pelo Ministério da Edu-cação e Cultura à insti-tuição lnfratora até que se-jam cumpridas as determi-nações constantes neste ar-tigo.

VIII — Unificação Rcgio-nal

Art. 16 — Com a finalida-de de estimular a unifi-cação regional do concursovestibular, prevista no De-creto-Lei n9 464 de 11 de fe.vereiro de 1969, que visa aaglutinar num mesmo siste-ma todas as instituições deensino superior de umamesma área geográfica, su-j citas aos mesmos pólos deirradiação cultural, reco-menda-se:

a) O sistema de unifi-cação regional do concursovestibular procurará asse-gurar aos candidatos a pos-sibilidade de concorrer si-multaneamente — median-te opções previamente ma-nifestadas, na íorma emque disponha a regulamen-tação do concurso — a to-das as vagas oferecidas emáreas de 19 ciclo, curso, car-reira ou área de ciclo pro-íissional das instituiçõesque participam do sistema;

b) Quando a unificaçãoregional do concurso vesti-bular estiver organizadapor área de conhecimento,procurar-se-á integrar nummesmo sistema vestibular,cursos da mesma natureza,para que os candidatos nãotenham limitadas ,as suasoportunidades de escolhere, consequentemente, as va-gas a que possam concorrer.

Art. 17 — No exame depedidos de assistência fi-nanceira das instituições darede particular, o Departa-mento de Assuntos Univer-sitários considera, entre ou-tros critérios, o fato de es-tarem essas instituições in-tegradas a sistemas de uni-ficação regional dos concur-sos vestibulares.

IX — Relatório do Con-curso Vestibular

Art. 18 — Para efeito daaplicação do que estabeleceo Artigo 49, Parágrafo 39, doDecreto 68 908/71, todas asinstituições de ensino supe-rior do pais, oficiais e parti-culares, deverão apresentarao Departamento de Assun-tos Universitários, até 60(sessenta) dias após o en-cerramento d a matrículados candidatos classifica-dos, relatório sobre os con-cursos realizados que deve-rá conter, obrigatória- ¦mente, os seguintes elemen-tos:

a) Número de vagas ofe-recldas pela instituição noconcurso para 19 ciclo, oupor área de 19 ciclo, ou porcurso;

b) número de candidatosInscritos no concurso para19 ciclo, ou por área de 19ciclo, ou por curso;

c) números de candidatosclassificados n o concursopara 19 ciclo, ou por área de19 ciclo, ou por curso;

d) número de candidatosmatriculados na instituição,para 19 ciclo, ou por área de19 ciclo, ou por curso.

Parágrafo 19 _ Para ofornecimento desses dadose de outros de interesse pa-ra planejamento de futurosconcursos vestibulares, oDepartamento de AssuntosUniversitários distribuirá àsinstituições de ensino supe-rior formulários apropria-dos.

Parágrafo 29 — O enca-minhamento d o relatóriosobre, o concurso vestibularé da responsabilidade do di-rigente da instituição deensino superior.

Parágrafo 39 — No casode estarem as instituiçõesagrupadas e m organismoregional unificador de vesti-bular, caberá a tal organis-mo a apresentação do rela-tório citado neste artigo, notocante aos concursos vesti-bulares das áreas por elecoordenadas.

Parágrafo 49 — Estarãoobrigados a enviar o relato-rio sobre cada concurso ves-tibular que realizem, todosos dirigentes de instituiçõesde ensino superior, públicase privadas, tendo em vistao Decreto N9 68 908, de 13de julho de 1971.

Disposições Finais

Art. 199 — o Ministro daEducação e Cultura poderá,mediante parecer favoráveldo Departamento de Assun-tos Universitários, autorizara s organizações referidasno Art. 89 do Decreto N968 908, de 13 de julho de1971, e as universidades aa realizar concursos vesti-bulares utilizando critérios,métodos e procedimentosdistintos daqueles estabele-cidos na presente Portaria.

Parágrafo único — Paraobter a autorização referidano artigo, as organizaçõese universidades deverãosubmeter projeto especificoao Departamento de Assun-tos Universitários, no prazode no minimo 210 (duzentose dez) dias antes da datamarcada para o inicio doconcurso.

Art. 20 — Os casos omis-sos e as situações de emer-gència que se configurempara o cumprimento dapresente Portaria serão re-solvidos pelo diretor do De-partamento de AssuntosUniversitários.

Art. 21 — Esta Portariaentrará em vigor na datade sua publicação, revoga-das as disposições em con-trário.

Faria Limavai definirclassificação

Um levantamento comple-to do número de funciona-rios da Prefeitura do Rio deJaneiro c do Estado deve fl-car pronto em fevereiro, afim do que, em março, pos-sa o Governador Faria LI-ma enviar mensagem à As-sembléia Legislativa dofl-nlndo as diretrizes do Pia-no de Classificação dc Car-gos, paírá eliminar qualquerdisparidade dc vencimentos.

Do quadro do antigo Esta-do da Guanabara — que to-talizava 138 mil 557 servido-res — cerca dc 75 mil opta-ram polo serviço na Prcfcl-tura do Rio do Janeiro. Aotodo, o Estado conta pos-suir 140 mil, dos quais 80mil oriundos do antigo Es-tado da Guanabara. Essesnúmeros, na opinião dostécnicos, precisam sor con-írontados com a realidade.DISTORÇÃO

Com a observação de quenão houve alteração no cro-nograma de elaboração eexecução do Plano dc Cias-slficaçáo de Cargos infor-mou-se ontem na Secretariade Administração do Estadoque "o plano irá eliminara disparidade de vencimen-tos entre funcionários dosdois Estados que deram orl-gcin ao novo Estado do Rio."— No antigo Estado doRio havia 136 carreiras, dasquais apenas três — reda-tor, biblioteconomista e ze-lador — tinham vencimen-tos superiores aos dos servi-dores que exerciam as mes-mas funções no antigo Es-tado da Guanabara.

As Secretarias de Admi-nistração do Estado e doMunicípio do Rio de Janei-ro estão encarregadas deconferir e atualizar o nú-mero total de funcionáriosestaduais e municipais.

AdvogadoacusaCesgranrio

Para o advogado PauloGoldrach, que ontem obte-se liminar no mandado desegurança impetrado emfavor de 50 vestibulandossem diploma de segundograu, o Cesgranrio foi "nominimo deselegante ao con-siderar o caso como aven-tura jurídica, pois chamoude aventureiros dois juizesque, em Varas diferentes,chegaram à decisão comumde favorecer os estudantes".

Disse que há cerca de 500outros candidatos na mes-ma situação e, por extensão,todos deverão ser beneíici-ados pela liminar que lhespermitirá fazer a primeiraíase da matricula, segun-da-feira, dia 26, no Mara-cana. Mais de 90% destesestudantes aprovados novestibular unificado estãodependendo da prova deMatemática para obter soucertificado.

SECRETARIA DE PLANEJAMENTODA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

FUNDAÇÃO INSTITUTO BRASILEIRODE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA

IBGETOMADA DE PREÇOS

O Chefe do Departamento de Material do IBGEtorna público que, nos dias 10 e 11 de fevereirocorrente, às 14 horas, fará realizar Tomada de Preçopara a aquisição de carimbos de borracha e caixasde papelão corrugadoi.

Os editais com as condições gerais respectivas,encontram-se à disposição dos interessados, na sededo referido Departamento, à Av. Franklin Roosevelt166 - 6.° andar.

Rio de Janeiro, 21 de janeiro de 1976.

(a) OSMAR ALOISE GALARTp/CHEFE DO DEPARTAMENTO DE MATERIAL

^iWiS' df/jÉBcm

GOVERNODO ESTADO

DO RIO DE JANEIRO mm

lili

©SECRETARIA DE OBRAS E SERVIÇOS PÚBLICOS

Companhia Estadual de Gásdo Rio de Janeiro - CEG

C.G.C. 33.938.119/0001-69Acham-se à disposição dos Senhores Acio-

nistas, na sede social da empresa, na AvenidaPresidente Vargas n.° 2.610, os documentos re-feridos no artigo 99 da Lei das Sociedades porAções, referentes ao exercício de 1975.

Rio de Janeiro, 21 de janeiro de 1976

(a) Roberto SilveiraPresidente

Flagelados de Iréçê nãogostam das acomodações emSalvador e cinco fogem

Salvador, Recife, Belo Horizonte — Depois deuma penosa viagem dc ônibus, estômagos enganadospor um pedaço de pão, 40 flagelados da região deireçe chegaram na madrugada de ontem a Salvadore cinco deles sumiram no mesmo dia, confessandoque nao agüentavam "o mau cheiro da casa" ondeforam alojados. No dizer de um deles, "a casa tápara derrubar e usar o entulho como aterro"t • * ^ulíe' ° suPerintendente da Sudene, Sr JoséLins de Albuquerque, informou que começou a cho-

v^0tmp,?m.ire? ™un»c-P-°s da região de Irecê— Vibiar, Presidente Dutra e Mata Verde — e emalgumas cidades do Piauí e da Paraíba. A estiagemnn"cSa-Sa area,minei^ do polígono das secas e noOeste de Pernambuco e do Rio Grande do NorteTRISTEZA

Os lavradores chegadosde Irecê paa-a a CosntrutoraPromov, de Salvador, esco-lhidos através de uma se-leção feita pela Secretariado Trabalho, se revelaramtristes com as instalaçõesda casa onde estão — "pe-dimos esteiras, mas tivemosmesmos dc dormir no cl-mento írio" — e deccpclo-nados com a realidade anteas promessas.É tudo muito dife/rentedo que nos prometeram emIrecê como comida farta ealojamento com camas —comentaram.

Ononami Miguel da Cos-ta, 33 anos, casado e pai deta filhos, é dono de umroçado em Central e era umdos mais desapontados coma situação. "Só estou aqui— disse — porque prende-ram as nossas carteiras detrabalho".O supervisor da Promov,

que tentou evitar os comen-tários dos flagelados diantedos repórteres, prometeu,exaltado e aos gritos, quena próxima segunda-feiradevolveria os documentos."Quem não estiver gostandopode ir embora agora mos-mo, pois ninguém está pre-so aqui" — advertiu.

Dei pão a todo mundo,nao dei? E não tinha obri-gação de fazer isso _acrescentou.

Um flagelado criticou aquebra da promessa em rc-lação ao salário prometidoe outro afirmou que não via"futuro nenhum" na novaatividade. O chefe de pes-soai da Promov, Sr Valf redoSantos, reconheceu que ogrande problema dos traba.lhadores é o de adaptação.

O pessoal não estáquerendo ficar. Cinco já su-miram e se dos 40 sobrarem30 para as obras será muito.Não foram bem orientadospela Secretaria de Trabalhoe, além disso, o que pedimosfoi gente para a tarefa deservente. Vieram carplntei-ros, pedreiros, tratoristas,funções para as quais nãotemos vagas.

O Sr Valíredo Santos dis-se que essa experiência foia título de colaboração coma Secretaria e que a empre-sa estava pagando mais doque o minimo regional —que é de CrS 1,74 por hora.Os flagelados receberão Cr$2 a hora.

FRENTES

A Secretaria de AgricuI-tura e o Departamento deEstradas de Rodagem dePernambuco iniciarão n apróxima segunda-feira aabertura de 10 novas fren-tes de trabalho no Sertãodo Estado, absorvendo cer-

ca de 10 mil desempregadospela seca.

As novas frentes — que*sc somam às quatro j áaberta nos Municípios deOuricuri, Ipubi e Bodocó —serão utilizadas na cons-trução de sete açudes e tresrodovias. A remuneraçãoserá paga em dinheiro onão dividida, melo a melo,com alimentos.

LEVANTAMENTO

O Departamento de Agri-cultura e Abastecimento daSudene está realizando umlevantamento da situaçãodas culturas de feijão e mi-lho nos Estados onde a secaé mais forte, o superinten-dente José Lins de Albu-querque determinou a for-mação de um grupo de tra-balho para pesquisar a pro-dução cm estoque, para re-forçar a redistribuição dealimentos nas áreas maiscriticas s-e isso for necessá-rio.

O coordenador regionaldo Grupo Especial de Auxi-lio às Calamidades Públicas(Geacapj, Sr Manuel deSousa, confirmou que estáchovendo nos Municípiospiauienses d e Paulistana,Simões, Padre Marcos, Jai-cós, Fronteiras e São Rai-mundo Nonato. Na Paraíba,chove em Bonita de SarfáFé, Campina Grande, Pian-có, Guarabira, Cajazeiras,Catolé do Rocha, Jurema,Pombal, Sousa, Patos, Sola-nica, Santana de Manguei-ras, Ibiara, Serraria, Espirl-to Santo, Alagoa Grande eConceição.

INVASÃO

Mais dc 300 retirantes doNorte de Minas desembar-cam diariamente em BeloHorizonte, fugindo à seca eà fome. O Sindicato Ruralde Janaúba informou quehá muitos famintos no mu-nicipio e o desespero já co-meça a dominar várias pes-soas. A Federação da Agri-cultura de Minas tem novasinformações sobre a gravesituação da agropecuária e,ontem, enviou oficio às au-toridades pedindo provi-dèncias urgentes.

Aos Ministros da AgricuI-tura, da Fazenda e do Pia-nejamento, a o presidentedo Banco do Brasil e ao Go-vernador dc Minas, a Fede-ração solicitou a imediataprorrogação dos prazos definanciamentos, sem prejui-zos de novos íinanciamen-tos, e a construção de pc-quenos açudes.

— Várias culturas de ai-gumas regiões — afirma aentidade — estão irreme-diavelmente perdidas. Ou-trás foram sacrificadas emalto percentual, inclusive aquase totalidade das áreasde pastagens.

Estradas paulistassofrem com as chuvas

São Paulo — Quatro es-tradas paulistas continua-ram interditadas, ontem,devido à queda de barrei-ras, provocada pelas chuvascaídas em várias regiões doEstado e principalmente naBaixada Santista. Na ViaAnchieta, as chuvas e a cer-ração prejudicaram o tran-sito e o percurso Sãopaulo—Santos, normalmen-te feito em uma hora, nãofoi vencido com menos detrês.

As estradas Interditadassão a Velha do Mar, a RégisBittencourt, a que liga Ber-tioga e São Sebastião, e aque une Taubaté à Ubatu-ba. O transito esteve difícilnas estradas que ligam Ca-raguatatuba a São José dosCampos e a.São Sebastião.A Rodovia Castelo Brancotambém provocou proble-mas ao transito, com nma

erosão na pista na alturado Km 202.

O Secretário de Transpor-tes de São Paulo, Sr TomásMagalhães, inaugurou, on-tem, nas Rodovias Anchietae Imigrantes, 200 aparelhostelefônicos para pedidos desocorro médico, mecânico eguincho.

— Em caso de acidentes,no máximo em 15 minutosas equipes de atendimentospoderão remover as vítimaspara o hospital. Os aten-dentes de primeiros socor-ros, motoristas de ambulan-cias e ajudantes foram trei-nados para conhecer deta-lhadamente os pontos es-tratégicos das duas Rodo-vias, no sentido de encon-trar acessos e saidas commais facilidade — disse opresidente do Desenvolvi-mento Rodoviário S/A(Dersa), Sr Luis Amaral-

Frio castiga EUA e émaior em Nova Iorque

Nova Iorque — A neve co-briu as calçadas e o leitodas ruas e os sistemas decalefação foram acionadosna sua capacidade máximano dia de ontem quando acidade viveu o maior friodos últimos oito anos: 18,3graus abaixo de zero. Amais baixa''temperatura, noentanto, reglstrou-se e mGlenn Falls, também no Es-tado de Nova Iorque: 34**abaixo de zero.

Os efeitos do inverno fo-

ram sentidos também emoutras grandes concen-trações urbanas da indus-triallzada costa Oriental,bem como no interior e nacosta Ocidental. Em Somer-set, na Pensllvania, a acu-mulação de neve chegouperto dos 50 centímetros. Asmaiores tormentas de neveocorreram nas regiões mon-tanhosas da Virgínia Oci-dental e do Sul da Pensilva-nia.

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U - ECONOMIA

UekiJORNAL DO BRASIL D Sábado, 24/1/76 j;j 19 caderno

anunciaProdução diminuiem países da OPEPWashington — A pro-dução de nove dos 13 paisesmembros d a Organização

de Paises Exportadores dePetróleo (OPEP) diminuiunos últimos dois anos, se-gundo a revista BusinessWcck".

Em sua última edição, osemanário americano npre-senta a estatística que dc-monstra o decrescimento eafirma que somente houveaumento de produção noIraque, Gabão, Irã e Emira-tos Árabes Unidos.

Entre o mês de setembrode 1973 c setembro de 1975,a produção petrolífera daVenezuela diminuiu em31,5% passando de tres mi-lhôcs e 387 mil barris paradois milhões e 320 mil bar-ris diários.

Ao lado desse problema,o petróleo venezuelano, ago-

ra nacionalizado, enfrentaoutra dificuldade. As com-panliias estrangeiras queoperavam no pais concor-dam em comprar somente1 milhão e 500 mil barrispor dia este ano.

Essa decisão, significa quea Venezuela estará abaixode seus objei.vos de expor-tação cm quase 500 mil bar-ris diários. Durante o ter-cciro trimestre de 1975, ase x p ortações venezuelanasde combustível residual bai-xaram a zero.

Para enfrentar esta si-tuação, a Venezuela preten-de apresentar à OPEP umaresolução proibindo os dc-mais países participantesde exportar seus produtosaos clientes tradicionais, cs-pecialmente aos EstadosUnidos, seu maior compra-dor e Antilhas.

Terceiro Mundo irágarantir petróleo

Paris — Os países em de-senvolvimento e as naçõespetrolíferas decidiram ga-rantir o abastecimento depetróleo e matérias-primaspara o mundo industria li-zado, liderado pelos EstadosUnidos, em troca de subs-tanciais concessões nas fu-turas conversações econô-micas internacionais, infor-maram, ontem, fontes di-plomáticas em Paris.

O Terceiro Mundo aban-donará sua linha-duraquando iniciar na Capi-tal francesa, a dois de feve-reiro, a.s conversações sobreuma novo ordem econômicamundial. Em sua nova po-sição. apresentará uma listade propostas de concessõesreciprocas, segundo a.s fon-tes.

PREÇOS

Em troca dessa nova po-sição, os paises em desen-volvimento e as nações ri-cas em petróleo solicitarãoaos países industrializadosque assumam o compromis-so de não intervir no desen-volvimento normal do mer-cado petrolífero e desistamde criar um preço mínimopara as importações do pe-tróleo.

A adoção deste limite foisugerida pelo Governo dosEstados Unidos com o obje-

tivo* de estimular o surgi-mento de novas fontes na-cionais de energia.

Salientaram as fontes di-plomacia que as Nações doTerceiro Mundo tambémirão exigir uma lista de pre-ços das matérias-primas,com a finalidade de assegu-rar receitas regulares.

Além disso, tentarão umcompromisso dos paises oci-dentaLs, no sentido de queapliquem pelo menos 0,7%de seu Produto NacionalBruto cm programas d eajuda ao desenvolvimento.

DIÁLOGO

A reunião final prepara-tória para o chamado Diá-logo Norte—Sul terá inicio.segunda-feira, em Paris.Participarão dos trabalhoso Ministro das Relações Ex-leriores do Canadá, AllanMaceachen e o Ministro pa-ra Relações Econômicas In-ternacionais da Venezuela,Manuel Perez G u errero,ambos co-presidentes d aconferência econômicamundial.

Também estarão presen-tes os oito co-presidentesdas quatro comissões espe-ciais de negociações incum-bida.s das questões relativasa energia, matérias-primas,ajuda para o desenvolvi-mento e finanças.

CENTRO DO COMERCIO DE CAFÉDO RIO DE JANEIRO

ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIAPRIMEIRA CONVOCAÇÃO

A diretoria comunica que de acordo com osestatutos são convocados os senhores sócios efeti-vos para a Assembléia Geral Ordinária, a realizar-se no dia 29 de janeiro de 1976, às 15 horas, nasede deste centro, à Rua da Quitanda, 191 - 10?andar, para tratar dos seguintes assuntos:a) Apreciação, discussão e votação do Relatório da

Diretoria e contas relativas ao período de janeiroa dezembro de 1975;

b) Interesses gerais.Para a realização dessa Assembléia em primei-

ra convocação, são necessários 2/3 dos sócios efe-tivos, quites.

Caso não haja número legal para a realizaçãodessa Assembléia, a segunda convocação será feitano dia 17 de fevereiro de 1976, às 17 horas, coma presença da metade dos sócios efetivos quites.Não havendo ainda número legal, na mesma dataàs 18 horas e 30 minutos será feita a terceira con-vocação, com a presença de qualquer número desócios efetivos quites.

Rio de Janeiro, 15 de janeiro de 1976a.) WILSON PERÁCIO

Presidente do Centro de Comérciode Café do Rio de Janeiro

FEPASA - FERROVIA PAULISTA S.A.C.G.C. 60.500.998/0001-15

DIRETORIA ADMINISTRATIVO-FINANÇEIRA

EDITAL

CADASTRO DE FORNECEDORESA FEPASA - Ferrovia Paulista S.A. comunica aos

interessados que se acham abertas inscrições para oseu cadastro de fornecedores.

A inscrição no cadastro tem por finalidade ha-bilitar e classificar firmas para tomada de preços aserem realizadas pela FEPASA, no período de vali-dade do cartão de inscrição.

Os interessados poderão retirar o formulário pa-ra inscrição e obter informações na Seção de Cadas-tro, à Praça Júlio Prestes, Í48 - 1.° andar - sala19, das 12:00 às 17:00 horas, de 2.° a 6."-feira.

F. P. DE CASTRO LIMA

Diretor Administrativo Financeiro

que só a Petrobrás vai operar em Camposr Imprensa estrangeira já

anunciar os editais dequerrisco

•^

Jornais e revistas da Europa cEstados Unidos entraram cm con-tato Csiin a Petrobrás, ontem, paramanifestar seu Interesse em publi-car os editais para os contratos derisco. O Daily News de Nova Iorquechegou a sugerir a apresentação deum estudo demonstrando a circula-çáo do jornal. E o setor de Impren-sa da empresa estatal teve um diaagitado, principalmente porquequase toda a imprensa do pais soll-citava informações mais precisas arespeito das áreas que ficarão sobesses contratos.

Entretanto, a falta de infor-mação daquele setor foi completa,apesar do esforço dos funcionários.Curiosamente o General Araken deOliveira, presidente da Petrobrás,recusou-se a prestar qualquer In-

formação. Assim, apesar da Impor-tancia do assunto, contrato de ris-co continua a ser uma questão su-Jelta ás versões das fontes "pró"e "contra", pela falta dc esclareci-mentos por parte da empresa. MaisInteressante ainda se torna a quês-tão quando se recorda que já ro-ram anunciadas quatro datas dlfe-rentes (duas pelo próprio GeneralAraken) para o Inicio da licitação.A primeira vez foi cm novembro doano passado, durante a visita doPresidente Geisel a Campos. Naoeasião, o General Araken garan-tiu que os estudos para a adoçãodos contratos estavam na fase íi-nal. Que ainda em dezembro ou nomáximo em janeiro seriam publi-cados os editais. Explicou, na épo-

ca, que a Comissão Especial da Pe-trobrás estava examinando atendo-samente o assunto. Mas, até hoje,nunca se teve noticia de uma reu-nião dessa Comissão na Petrobrás,ou, pelo menos, se houve alguma,nada foi informado. Posteriormen-te, fontes do Palácio do Planaltoasseguraram que a licitação só co-meçaria no mês de março. Quinta-feira passada, novamente o Gene-ral Araken afirmou que os editaispara a concorrência seriam anun-ciados no começo dc fevereiro. Umdia antes, porém, altas fontes doMinistério das Minas c Energia dc-ram a informação dc que se teriamas bases definidas dos contratos derisco ainda na sexta-feira. Como sevê, a questão está em aberto.

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mÊÊ ^ÊêÊk m^^mm^^^^^^^^^"m*mÊ^^^^ms^^^^^^^^^^^^^^^^^^mmmmmmmmwDepois de cruzar a distancia Rio—Parisem apenas sete horas, o Concorde daAir France foi reabastecido no Galeão emapenas 15 minutos. Isto aconteceucom o auxílio de dois caminhões daPetrobrás Distribuidora, a empresa que faráo reabastecimento regular do Concordeno Brasil. A operação de reabastecimentocompreendeu um total de 100 mil litrosde querosene QAV-1. Foi feita com

o auxílio de dois caminhões de 75 mil litros,capazes de bombear 9 mil litros porminuto através de quatro mangueiras.O Concorde tem uma velocidadeãe cruzeiro da ordem de 2 mil quilômetrose liga o Rio a Paris em apenas sete ho7-as,incluindo uma escala em Dacar de uma hora.È o avião que inaugura a era dotransporte comercial supersônico.

. SZ3COMVMf

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILMINISTÉRIO DO INTERIOR

Companhia de Desenvolvimentodo Vale do São Francisco

- CODEVASF -CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL N.° 05/75

AVISOA COMPANHIA DE DESENWOLVIMEWO DO VAIE DO S/<0

FRANCISCO - CODEVASF, torna público para copliocímcnrodos inl.rc.fdc;, que está aberta a Concorrência lnlornacion.iln.° 05/75 relativa ('i realização de cbr:,c de engenharia civilnas estações de bombeamento das gr.mcles vár.aas de Boicicae Marituba e obras de engenharia civil dos estações de bom-beamentò c construção de diques de proteção dôs grandesvárzeas de Cotinguiba, Pindoba c Bicio Grande. Tod.-.s estasvárzeas estão situadas no tre.lio compreendido entre a cidadede Proprií e a foz do Rio São Francisco, nos Estados de Alagoase Sergipe.

Os documentes oe habilitação p as propostas serão re-cebidos às 15:00 horas dc dia 27 de abril dc 1976, noAuditório ria CODEVASF, lecalizacio no \A.° andar do EdifícioCentral Brasília, Setor Bancário Norte, Projeção 14, Brasília,

II Distrito hedi-ral. ,,II O Edital de Concorrência Internacional n.° 05/75 cM-í à IIII disposição dos interessados, no Rio de Janeiro, à Avenida Pro- II11 sidente Wilson n.° 2i0, 10.° andar c, em Brasília, na Divisão //1\ de Licitações localizada na Sobre-lo;a do Edifício Central Brasília, II^ onde serão fornecidos os esclarecimentos de ordem técnica. fãy\ Brasília, 13 dc janeiro de 1976. IÈV. (a) FERNANDO ANTÔNIO FREIRE DE ANDRADE fl^\ Goronle do Departamento d; Licitações e Contratos //

MINISTÉRIO DO EXÉRCITODGS - DS - 1.° RM

Estabelecimento Regional de Subsistência/1

AVISO1. De ordem do Sr Cel Chefe do ERS;I, aviso aos senhores inte-

ressados C|Le às 09,00 horas do dia 13 dc fevereiro dc 1976,será feita licitarão para manutenção preventiva das câmarasfrigoríficas na sede do ERS/1.

2. Os interessados deverão receber os Editais, condições dcinscrição e esclarecimentos na Comissão dc Licitações doBRS/1 à Avenida Suburbana n.° 1.184 — Bcníica — RJ —Telefone 261-6757.Rio de Janeiro, RJ, 21 dc janeiro do 1975.(a) CRISTÓVÃO FIRMO PITANGA

Major Presicíento da Comissão do Licitação

M EMPRESA BRASILEIRA DE INFRA-ESTRUTURA AEROPORTUÁRIA.-¦(Vinculada ao Ministério d;t Aeronáutica)

INFRAERO ""^TRANSFERÊNCIA DE LICITAÇÃO

A INFRAERO comunica às empresas interes-sadas na CONCORRÊNCIA No. 00 l/SBSV/75, desti-nada a execução de obras de ampliação do Pátio deEstacionamento de Aeronaves no. I, da Pista de Ro-lamento "L" e serviços complementares, no Aeropor-to Internacional Dois de Julho, em Salvador, BA., queficam transferidos para o dia 26 dc fevereiro de 1976,às 15 (quinze) horas, a primeira reunião da licitação ciiicausa, destinada ao recebimento dos documentos da-Habilitação e da Proposta e, para o dia 10 (dez) domesmo mês., a data-limite para aquisição do respectivoEdital,

Brasília, 19 de fevereiro de 1 976.A COMISSÃO DE LICITAÇÃO

i$r MPAS/INPSMinistério da Previdência e Assistência SocialInstituto Nacional de Previdência Social

SECRETARIA DE SERVIÇOS GERAISE DO PATRIMÔNIO

UNIDADE LOCAL DE SERVIÇOS GERAIS

DIVISÃO DE MATERIAL

AVISOO SERVIÇO DE COMPRAS E ALIENAÇÕES da

Divisão de Material do Instituto Nacional de Previ-dência Social, comunica às firmas interessadas quese encontra aberta a inscrição no seu Cadastro deFornecedores.

Informações a respeito serão fornecidas na Se-ção de Cadastro de Fornecedores na Rua México, n.°128 - 8.° andar, sala 820.

(P

PREFEITURA DO MUNICÍPIODE SÃO PAULO

CONCORRÊNCIATEMPORADA LÍRICA OFICIAL DE 1976

A Secretaria Municipal de Cultura faz saber quese acha aberta concorrência para a realização datemporada lírica oficial de 1976, constante da apre-sentação, no Teatro Municipal, no período de 9 deagosto a 26 de setembro, de quatro óperas, cada umacom o mínimo de duas recitas e o máximo de quatro.

A retribuição financeira não poderá exceder deCr$ 2.200.000,00, cabendo ainda ao realizador arenda da bilheteria.

Os documentos de habilitação e as propostas de-verão ser entregues alé às 16 horas do dia 8 demarço vindouro.

Exemplar do edital e esclarecimentos poderãoser obtidos no gabinete do secretário, à Rua RobertoSimonsen, n.° 136-A, nos dias úteis, das 10 às17 horas.

Brasília — A bacia petro-lilcra de Campos, ou qual-quer outra área onde a Pc-trobrás esteja trabalhando,não será Incluída nos con-tratos de risco, disse ontemo Ministro das Minas eEnergia, Sr Shigeaki Ueki,afirmando que se assim fos-se feito não haveria riscopróprio desse tipo de con-trato, o que não tnteresa-ria nem a Petrobrás e nemao pais.

A informação foi presta-da durante entrevista à im-prensa para detalhar osmotivos de sua missão ao

Japão. Na ocasião, o Minis-tro Ueki assinalou que já seencontra praticamente tudopronto para a realizaçãodos contratos de risco eque, após o dia 29, quandoa Diretoria de Adminis-tração da Petrobrás apro-var todos os trabalhos rela-tivos a esses documentos,haverá condições dc no ini-cio de fevereiro serem pu-bllcados pela imprensa bra-sllelra e pelos principaisjornais do mundo os editaisde licitação das 10 áreas se-lecionados para os contra-tos.

Sobre sua missão aoJapão onde permanecerácinco dias, o Ministro Shl-geakl Ueki informou queela se destina a revelar oInteresse brasileiro de in-lensiflcar as relações co-mcrclaLs entre os dois pai-ses. E x p 1 le o u que osdois primeiros dias em Tó-quio serão para contatosoficiais c os outros três pa-ra contatos com os empre-sários.

— Um íiltimo dia, disse,será reservado para a hipó-tese de entendimentos adi-cionais o que precisem dcmais tempo. Assinalou que"da nossa parte vamos soll-citar da.s autoridades japo-nesas que ampliem suascompras no Brasil", pois abalança comercial entre osdois países está desfavorá-vel ao Brasil.

No ano passado o Brasilcomprou cerca de 1 bilhãoe 200 milhões dc dólares doJapão e vendeu um poucomais dc 500 milhões de dó-

Missão ao Japãolares, havendo, portanto,um saldo desfavorável dequase 700 milhões dc dóla-res.

Embora não quisesse :fa-lar sobre os contratos derisco, pois a entrevista erasobre sua viagem ao Japão,o Ministro Shigeaki Uekidisse que já está pratica-mente tudo pronto para adivulgação e a s s i n a t u .r. adesses contratos. Após o dia20, quando a diretoria daPetrobrás aprovar todos *ostrabalhos relativos a essesdocumentos, haverá con-dicões de se publicar os edi-tais dc licitação na impren-sa brasileira c nos princi-pais jornais do mundo. ..,.

Enfaticamente afirmouque a bacia dc Campos .eoutras áreas onde a Petyo-brás está realizando traba-lhos com pleno êxito nãoserão incluídas nos contra-tos de risco, "pois se assimfosse feito onde estaria-orisco?", indagou. "Além domais não interessa ao paise nem a Petrobrás."

Risco é bomSegundo o Ministro Shi-

geakl Ueki, sua missão aoJapão servirá para infor-mar às autoridades e em-presários japoneses que "orisco" no Brasil c bom paraos seus investimentos.

—• Temos muitos setoresque podem ser desenvolvi-dos com a assistência técni-ca e financeira das empre-sas japonesas, e além dissotemos muitas matérias-pri-mas, produtos manufatura-

Projetos coDurante a entrevista, de

quase duas horas, o Minis-tro Shigeaki Ueki falou so-bre os projetos brasileirosem associação com os japo-neses, especificamente naárea do Ministério das Mi-nas e Energia e nos setoresde produção de celulose ereflorestamento. O projetoCenibra (celulose nipo-bra-sileira), em sua primeira fa-se. vai produzir 250 mil to-neladas de celulose por anoe entrará em operação emoutubro próximo. Na segun-da fase, prevê-se o reflorés-lamento de 400 mil hecta-res e uma produção de 800mil toneladas de celuloseanuais. Esse será o maiorprojeto do mundo no setore já se encontra na fase deaquisição dc áreas para asua implantação.

Mas, para o Ministro Shi-geaki Ueki, projetos dessaenvergadura, com investi-mentos superiores a 1 bi-lhão de dólares, apresentamunia série dc problemas quepoderão ser solucionadoscom a cooperação das duaspartes.

Outros pontos da missãodo Ministro Shigeaki Uekiao Japão s~rão os projetosde uma usina de pellets(Nibrasço) e a Albrás (Alu-mínio do Brasi!) que prevêa produção de alumínio noPará. Sobrr a Nibrasço dis-se que uma joint-ventureentre a Companhia Vale doRio Doce e a Nippon Steelpara a fabricação de 6 mi-Ihões de toneladas de pel-lets por ano.

— Esse projeto já estáem andamento, com a en-genharia avançada, e quan-do pronto significará a ob-tenção de 200 milhões dedólares em divisas para opaís. Os investimentos pre-vistos para a sua implan-tação são da ordem de 300milhões de dólares.

dos e produtos semimanu-faturados que podem -servendidos àquele pais.Especificamente, acen.tuou: o Japão é o mais im-portante comprador do ml-nério dc ferro brasileiro* * ccom o propósito de ampliarmais ainda as nossas ven-das, principalmente porqueo nosso minério é de boaqualidade, seguirá juiitcanossa missão diretores daCompanhia Vale do Rio Do-cc. :;;

t, t

ai o JapãoQuanto ao projeto de Al-

brás. explicou que no estudode pré-viabilidade, cheg/ju-se à conclusão q,ue tantodo lado brasileiro como. ,dolado japonês são necessáriasmedidas para diminuir,ocusto d i s investimentos,senão o projeto seria inviá-vel. O projeto da Albras.aser executado pela CBRD epor um consórcio de empre-sas japonesas lideradas pc-Ia Smelters Light Metalsprevia uma produção de 640toneladas de alumínio, porano.

Com a revisão do projetoa produção será de apenas320 mil toneladas anuais,mas. assegurou o MinistroShigeaki Ueki, que o lay-outda fábrica será de 640 miltoneladas de alumínio para,quando o mercado mundialexigir mais esse produtotermos condições de aten-dê-lo.

Informou o Ministro dasMinas e Energia que alémdos projetos do setor mine-ral e de celulose sua missãodiscutirá também outros ti-pos de projetos — que seencontram na fase preliirii-nar — na área da Eletro-norte e Petrobrás.

Com relação à empre-sa estatal dc petróleo tere-mos negociações buscando atransferência de tecnologiapara a fabricação de fertili-zantes. O Japão tem largaexperiência nesse setor e. aPetrobrás acha valiosa , asua cooperação. Além disso,através de sua trading çlabuscará vender mais produ-tos brasileiros ao Japão pa-ra melhorar a balança co-mercial.

Na área da Eletronortepretendemos expor aos ei}i-presários japoneses o nossoprojeto dc Tucurui, já e|mandamento, c trocar idéiascom os organismos finan-ceiros sobre o possível fi-nanciamento desse projeto.

Pesquisa6'rio Paulo — O Ministro

das Minas e Energia, Sr Shi-geaki Ueki, disse que "noano passado o Brasil apli-cou cerca de 500 milhões dedólares em pesquisa petroli-fera e que neste ano dc1976, a Petrobrás deverá in-vestir cerca de 700 milhõesde dólares, com um aumen-to dc 40%.

Disse também que "con-forme a Comissão de AltoNivel da Petrobrás já con-clulu seus trabalhos a res-peito dos contratos dc risco,suas condições básicas fo-ram estabelecidas e já fo-ram selecionadas 10 áreaspara negociação, num totalaproximado de 50 mil quilo.

de petróleo '.metros quadrados. Estasáreas estão no Médio Amà-zonas, e outras nove em to-do o litoral, desde a Foz tioAmazonas' até o litoral doRio Grande do Sul. '

As 10 áreas selecionadaspela empresa, são just^.-mente, as que apresentammaiores riscos, mas taiji-bém t ê m característicasgeológicas com grandes pqs-slbilidades de êxito para asempresas interessadas, j

— Na fase dc negociaçõesnão serão divulgadas âscondições em que os contra-tos forem feitos mas umavez assinados, a opinião pu-blica tomará conhcclmcfn-to", afirmou.

Leia editorial "Tempos do Risco"

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JORNAl DO BRASIL [j Sábado, 24/1/76 Q 1? CadernoECONOMIA - 15

Correio começa entrega de formulários doImposto de Renda no dia l.° de fevereiro

Minas discorda depolítica mineral

Belo Horizonte — O Sc-«•etário da Fazenda de Mi-iías Sr João Camilo Pena,reconheceu ontem, nestacapital, que a política trlbü-tária de minérios adotadapelo pais 6 realmente lesivano Estacio, a despeito dosaumentos das alíquotas so-bro minérios concedidos nosúltimos anos pelo Governo

„:fcderí.l.No ano passado, para fa-rcr íácc a um orçamento de

. CrS 7 bilhões, o Governomineiro arrecadou apenas

„Ç)*S 200 milhões com a ven-da de 60 milhões de tonela-

,,das de minério de ferro, o.fiue representa apenas cer-.ca de CrS 3,50 por tonelada."CRESCIMENTO

'.•< A despeito disso, afirmouo Secretário que a arreca-dação de ICM em Minas•Gerais foi a que mais crês-ceu no pais cm 1075: 14%de aumento real e 48% deaumento nominal, tendosua participação no total de1 ICM arrecadado no país seelevado de 7,3% em 1974,¦para 8% no ano passado.""Em contrapartida, a des-"pesa estadual apresentou"lim crescimento de 50% emrelação a 1974 i incluindo os'investimentos, a despesa foidc CrS 7 bilhões 89 mi-'lhões).

O gasto maior foi com ofuncionalismo no montantede CrS 2 bilhões 516 milhões146,5% a mais do que

.em 1974) seguindo-se os in-ves lamentos feitos pelo Es-

..tado, da ordem de CrS 1 bi-lhão 618 milhões — CrS 600milhões do.s quais num se-

xtor não tradicional de in-vestimento do Estado — a

..indústria.A dívida de Minas de CrS

¦ 3.bilhões 700 milhões (CrS928 milhões maior do que a

, de 1974) e representada porCrS 2 bilhões 468 milhões etcObrigações Reajustávcis doTesouro de Minas —ORTMs — CrS 1 bilhão 34milhões de financiamentos¦externos e CrS 271 milhõesd e empréstimos internos.Observou o Sr João CamiloPena que ela está escalona-tia até 1990, de acordo com'<". capacidade de pagamentodo Estado."-Declarou ainda o Secreta-rio que, computada a in-" fiação, a divida de Minas" Gerais aumentou, mas, emvalores reais, diminuiu 20%

Têm 1975 em relação a 1971,por exemplo. A divida na-"quele ano era de Cr.S 1 bi-" lhão 800 milhões, hoje apreços de 1971 é, de, Cr$ 1bilhão 400 milhões.

Considerando que o ICM

cresceu 14% em 1975, o con-sumo de energia elétrica18%, a agricultura em tornode 9% (bem menos do queno ano anterior) a indús-tria e comércio em cerca de14%, afirmou o Secretárioque "o Estado cm 1975 terácrescido seguramente bemacima da média brasileira".

— Se o Brasil tiver cresci-mento de 5% cm 19 7 5,exemplificou, o crescimentode Minas será cm torno de9%. A arrecadação é a quecresceu mais no pais nostrês últimos anos. Hoje, emMinas, não se reclama maisdo fisco. Não cabe mais di-zer que o mineiro não gostade pagar impostos. Se houvesonegação, foi seguramen-te a menor do pais.

Observou o Secretário deFazenda que, para investirimportância tão maciça cm1975 (CrSl bilhão 618 mi-lhões), o Estado teve de en.frentar algumas diíiculda-des, como a não remune-ração, á altura,.de algumasclasses de funcionários, co-mo o magistério. "Mas, fri-sou, já vencemos uma etapadifícil: os vencimentoscitão sendo pagos rigorosa-mente cm dia."

Investir maciçamente naindústria, disse o Sr CamiloPena, foi uma opção do Es-tado para quebrar o circulovicioso, tendo em vista, en-tre outras, a necessidade deenfrentar a crescente de-manda anual de mão-de-obra, cm torno de 100 milempregos.

Revelou ainda que MinasGerais foi o Estado quemais recebeu investimentosestrangeiros em 1975 e,também, o que mais conce-deu incentivos fiscais. "Osinvestimentos feitos de ma-n e i r a nenhuma implicamna estatiíaç.io de indús-trias. A participação acio-nária do Estado no projetoda Fiat Automóveis, em Be-Um, deverá ser transferidaquando ele estiver conclui-do. Os recursos serão cana-lizados então para outroimportante projeto, o daAçominas, e o mesmo ocor-rerá quando ele estiver im-plantado.

Finalmente, afirmou o SrCamilo Pena que Minas Ge-rais é uma das regiões queapresentam maiores índicesde desen volvimento domundo. "Se Minas é o Esta-do que mais cresce no paise, se o pais é um dos quemais se desenvolvem nomundo, é mais do que natu-rai que se chegue a estaconclusão."

Pernambuco apresentateses em congresso

Recife — Seis teses serão^apresentadas pela Secreta-...ria de Fazenda de Pernam-.buco no II Congresso Nacio-",'n'al de Administração doICM, a se realizar a partir

yda próxima segunda-feiraem Cuiabá, para onde segue

.lioje uma delegação de 14técnicos da Pasta além doSecretário Gustavo Krausc.

Entre as várias teses aserem defendidas pela Se-

cretaria de Fazenda de Per-nambuco, está O sentidode Relacionamento Fisco/Contribuinte na Adminis-tração Tributária do Se-cretário Gustavo Krausc,onde usando inclusive fatoshistóricos, ele mostra as di-íiculdades existentes a umbom relacionamento entreambos e propõe várias 'me-didas para melhorá-lo.

MINISTÉRIO DA INDÚSTRIAE DO COMÉRCIO

CONSELHO DE NÃO FERROSOSE DE SIDERURGIA - CONSIDER

EDITAL DE CONVOCAÇÃOFicam convidadas as empresas interessadas em

promover a produção de cobre primário no país, aapresentarem ao Consider suas propostas de implan-tação de usinas até a data limite de 31 de maiode 1976.

Na análise e seleção, será dada preferência aosempreendimentos que apresentarem as melhores con-dições, com relação aos seguintes aspectos:

A — Maior participação de capital privado na-cional;

B — Transferência e absorção de tecnologia;C — Esquema de produção capaz de atender as

necessidades de mercado;D — Maior participação de máquinas, equipa-

mentos e serviços nacionais;E — Aporte de recursos em forma de capital de

risco;F — Previsão de realização de pesquisas geoló-

gicas no país, relacionadas com o cobre;G — Suprimento de matérias-primas.As empresas deverão apresentar, juntamente

com os estudos, quaisquer acordos e/ou contratos re-lacionados com os aspectos institucionais, tecnológi-cos, comerciais e financeiros.

Brasília, 12 de janeiro de 1976ALUISIO MARINS

Secretário ExecutivoDo Conselho de Não Ferrosos e de Siderurgia

- CONSIDER

Brasília — A entrega pelos correiosdos 14 milhões de formulários para adeclaração do Imposto de Renda deveráser efetivamente iniciada a partir do dia19 de fevereiro próximo. O'presidente daEmpresa Brasileira de Correios e Tclé-gratos (ECT), Coronel Adwaldo CardosoBotto de Barros, Informou que assinarána próxima quarta-feira o contrato coma Secretaria da Receita Federal para areferida distribuição,

A Informação contraria a divulgadaanteontem pela Secretaria da ReceitaFederal dc que a distribuição já havia si-do Iniciada. O presidente da ECT disseque os correios tinham condições de co-meçar a entregar em janeiro. O atrasose deveu à demora, por parte da SRF, daassinatura do contrato.

DISTRIBUIÇÃO

Todos os formulários serão transpor-tados, com prioridade, pelo sistema derede postal noturna, a fim de que a dis-tribuição possa ser totalmente feita cm20 dias. O presidente da ECT afirmouque a entrega domiciliar pelos correiosem nada prejudicará o tráfego postal.

Já na quinta-feira, no dia seguinteà assinatura do contrato, o.s formulárioscomeçarão a ser enviados à ECT.

No que se refere à melhora dos ser-viços, o Coronel Adwaldo Cardoso Bottodc Barros anunciou que a empresa já cs-tá estudando um modelo dc caixa domi-ciliar dc coleta, a ser implantado inicial-mente cm Brasilia, a partir do próximoano.

CAIXA DE COLETA

A caixa domiciliar será Instalada cmcada residência (no caso de casas i ou naportaria dos prédios. Cada caixa terá umdispositivo colorido que, quando aciona-do, indicará ao carteiro a existência devolume para ser encaminhado aos postosdo correio. Assim, a caixa poderá funcio-nar simultaneamente como receptora e

expedidora de volumes postais. Quantoás caixas de coleta coletiva, a ECT pre-tende Instalar este ano no pais cerca de6 mil unidades, atendendo também àscidades dc até 100 mil habitantes.

REEMBOLSO POSTAL

O presidente da ECT manteve on-tem pela manhã uma reunião com rc-presentantes da Associação Brasileiradas Empresas de Marketing Direto e so-licitou aos empresários que definissemuma sistemática de trabalho de modo aque o setor dc reembolso postal seja de-scnvolvldo, estendendo para os pequenoscentros dc serviços com entrega dc pro-dutos de qualidade.

O Coronel .«í.dyvaldo Cardoso Bottode Barros pediu ainda à Associação quemontasse um esquema com as 150 em-presas a ela filiadas de intensificaçãodas vendas de produtos através de cata-Iogos. "Para Isso, há necessidade de queos preços das mercadorias sejam conge-lados por um período dc pelo menos seismeses e que os pedidos remetidos sejamatendidos dentro do prazo", disse ele.

Outro pedido foi feito aos empresa-rios: o de que eles fiscalizassem as açõesdaqueles que se aproveitam do sistemade reembolso postal cm beneficio pró-prio. O presidente da ECT explicou quea própria Associação demonstrou inte-resse cm melhorar o sistema e, para isso,já criou um código de ética que prevê oenvio, pelos correios, do produto exatosolicitado pelo cliente e pelo mesmo pre-ço anunciado.

Por sua parte, a ECT pretende dina-mizar e desburocratizar o Serviço deReembolso Postal. "A burocratização fazcom que o serviço de reembolso operecom métodos e processos do tempo doDepartamento de Correios e Telégrafos",explicou o Coronel Adyvaldo Botto deBarros. A ECT pretende também implan-tar um controle centralizado para rece-ber o pagamento dos produtos remetidospelo reembolso.

TELAMAZONTelecomunicações do Amazonas S.A.

EMPRESA DO GRUPO TELEBRÁS

TOMADA DE PREÇOS N.° 01/76AVISO

A TELECOMUNICAÇÕES DO AMAZONAS S.A. - TELAMAZON, com sede a Av.Jo.<quim Nabuco, 1768, Inseriu no CGC sob o n.° 04559084/0001-59 na ciclede de Manaus,Estndo do Amazonas, torna público que nlé o dia 12 de fevereiro de 1976, is 16:00 horis'realizar! a hoblllt_.5op.ri a TOMADA DE PREÇOS N." 01/76 e, no dia 13 de fevereirodo mencionado ano, às M:00 horas, procederá ao recebimento c aberlura das propostasna sala de Reuniões da Empresa, sita a Av. Joaquim Nabuco n.° 1768, para a construçãodo prédio da Central Telefônica na Cidade dc Manacapurú, conforme condições abaixodescritas:1. "OBJETO"

Construção do Prédio da Central Telefônica na Cidade de M.naoipurú, situada poEstado do Amazonas, cu|o construção compreenderá uma área do aproximadamente 264,00 m2,abrangendo a execução dos seguintes serviços: Fundações, Canteiros de Obras, Estruturada Concreto Arnudo, Alvenaria, Instalação Elétrica, Instalação Hidrosanitério, InstalaçõesMecânicas, Instalação Telefônica, Detenção de Incêndio, Revestimentos, Pisos, Acabamentoe Instalação de Ar Condicionado.2. "CONDIÇÕES DE HABILITAÇÃO"

Serão recebidas c abertas ás 14:00 horas do dia 13 de fevereiro, as propostas dasfirmas que |á estiverem previamente habilitadas na TELAMAZON, c que já tenhamsatisfeito os secjuinles requisitos, além dos constantes no Volume I da Pasta de "Instruçõesaos Proponentes":

Ter sede ou representante legal na Cidade de Manaus, Estado do Amazonas;Ser firma cuia atividade principal seja dc construção civil;Comprovante dc Execução de Obras, cuia área construída seia igual ou superior a4.000 m2;Apresentar documentos comprobalórios do recolhimento da caução exigida no valorde Cr$ 30.000,00 (TRINTA MIL CRUZEIROS);Comprovante de Inscrição e Certidão Negativa das seguintes entidades;

— Fazenda Federal— Fazenda Estadual— Fazenda Municipal- INPS

— Cartório de Protestos dc Títulos (Firma e Diretoria)— Certidões Negativas da Justiça comum e da Justiça Federal— Contrato Social e suas alterações subsequentes, se houver— Certidão da Firma e do Engenheiro, comprovando estarem registrados no

CREA (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia)— Certidão Negativa do Imposto dc Renda

10 — Para as firmas que só tiverem representante legal cm Manaus, será necessárioapresentar Iodos os documentos exigidos neste Edital referente k praça ondaas mesmas são sediadas, como também, deverão apresentar as CertidõesNegativas dos Cartórios dc Protestos em Manaus, e da Justiça Comum e Federal

11 - Capital Mínimo de Cr$ 1.000.000,00 (HUM MILHÃO DE CRUZEIROS)3. "PASTAS TÉCNICAS"

Os interessados poderão obter as Pastas contendo Iodas as informações c condiçõestécnicas necessárias para exame desta Tomada de Preços, mediante pagamento dc CrS1.000,00 (HUM MIL CRUZEIROS), na Divisão de Construção Civil, no endereço acimamencionado.

Manaus, de janeiro de 1976.

2.12.22.3

2.4

2.5

Mudanças beneficiam contribuinte JBA DIRETORIA (P II

João Pessoa — O delegado da Rccel-ta Federal na Paraíba, Jeová Mesquita,informou que, no ano dc 1975, o total decontribuintes com Imposto dc R.nda apagar foi muito menor do que o registra-do no ano anterior: 6 mil e 17 contra 7mil 812, cm 1974, em toda a Paraíba. Issose deveu não só ao aumento do teto deisenção para pagamento do Imposto co-mo também ao acréscimo de 30% sobre

o total retido na fonte, concedido peloMinistério da Fazenda, a titulo de atuali-zação monetária, o que ocorrerá tambémeste ano.

O total de cheques de restituição doImposto de Renda, em 1975, beneficiou6 mil 006 contribuintes, enquanto cm1974, esse total havia sido 4 mil 837, oque representa um aumento da ordemdc 3*,_. /

Telefone para 264-6807 e faça

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3MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA

UNIVERSIDADE FEDERAL RURALDO RIO DE JANEIRO

DEPARTAMENTO DE MATERIALE SERVIÇOS AUXILIARESDIVISÃO DE MATERIAL

AVISOEDITAL DE TOMADA DE PREÇOS N.° 01/76

A UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO, torn,público que fará realizar no dia dez de fevereiro do ano de milnovecentos e setenta e .eis (10/02/76) às 14:00 (quatorze) horasTOMADA DE PREÇOS, p*ra AQUISIÇÃO DE MATERIAL ELÉTRICo!

Maiores detalhes, poderão ser obtidos na Divisão de Materialdo Departamento de Material e Serviços Auxiliares na sala n.° 19(dezenove) do Pavilhão Central do Universidade Federal Rural doRio dc Janeiro, situada no Km 47 da Antiga Rodovia Rio SãoPaulo — Seropédica — M. dc Itaguai.

U.F.R.R.J., 22 de janeiro dc 1976.

(a) JOSÉ ENIO TEIXEIRA LOPESDir.tor da D.M.

- MT - DNPVN fôCOMPANHIA DOCAS DA GUANABARA \^

AVISO DE MUDANÇADE ENDEREÇO

*mt

A COMPANHIA DOCAS DA GUANABA-RA avisa, a quem interessar possa, que mudouos escritórios de sua sede para a Rua Acre n.°21, nesta Cidade do Rio de Janeiro - RJ, lo-cal em que passaram a funcionar a Presiden-cia e as Diretorias de Administração e Finan-ceira, com seus órgãos subordinados.

No antigo endereço, Av. Rodrigues Alvesn.° 20, permanecerão a Diretoria de Opera-ções, as Gerências Comercial e de ExecuçãoFinanceira, e o Centro de Processamento deDados.

Os telefones, na Rua Acre n.° 21, acham-se ligados à mesa PA&X que atende ao tronconúmero 223-2133.

SAULO PIRES VIANADIRETOR-PRESIDENTE

SE BANCO REGIONALDE BRASÍLIA S.A.

Agência Central Agência Lago" Asa Norte Planaltina" Bandeirante Sia

Ceasa Sobradinho" Comercial Sul Taguatinga

Goma W/3" Guará Posto Buriti

SBS - LOIE 2-t - BLOCO A - ED. BRASÍLIA - CX POSTAL 601BRASÍLIA - DF

Carta Patente N°. 1-321 DE 12/07/66

Cadastro Geral dc Contribuintes — Inscrição N°. OO.000.208/0C01(Compreendendo Matriz e Agências)

RESUMO DO BALANÇO GERAL LEVANTADO EM 31.12.75

ATIVO PASSIVO

DISPONÍVEL

REALIZÁVEL

78.127.809,85

Empréstimos 1.038.857.592,06Outros Créditos 406.731.416,82Valores e Bens 414.030.261,02 1.859.619.269,90

IMOBILIZADO

RESULTADO PENDENTE ....

CONTAS DE COMPENSAÇÃO

33.390.450,96

2.111.895.225,68

TOTAL 4.083.032.756,39

NAO EXIGÍVELCapit.l Corrf.ça'o .Monetária do

Ativo Reservas • Fundos ....

EXIGIVELDepostos Outras ExibiIidades ...Obrigações Especiais ...

102.000.000,00

4.099.917,2379.537.774,05 185.637.691,28

695.704.841,33361.078.722,64725.923.225,14 1.782.706.789,11

RESULTADO PENDENTE 2.793.050,32CONTAS DE COMPENSAÇÃO 2.111.895.225,63

TOTAL 4.083.032.756,39

RESUMO DA DEMONSTRAÇÃO DA CONTA DE LUCROS E PERDAS LEVANTADA EM 31.12.75

DÉBITO CRÉDITO

DESPESAS OPERACIONAIS .. 6.296.019,45 RENDAS OPERACIONAIS .... 46.051.836,70DESPESAS ADMINISTRATIVAS.. 24.807.357,99 OUTRAS RENDAS 1.464.529 80PERDAS DIVERSAS' 1.120.846,18 32.224.223,62 LUCROS DIVERSOS 45.442.643,97 92.959.010,47

LUCRO LÍQUIDO 60.734.786,85

T0TAl 92.959.010,47 TOTAL 92.959.010,47

Fernendo Tupinambi ValenteDiretor-Presidente

Juraci Candtia dt SouzaDiretor

Brosília-DF, 31 de dezembro dc 1975

luiz Gonzaga Furtado dt AndradaDirclor

Homero Ferro ValiaDiretor

Antônio Ferreira Alvarás da SilvaDiretor

Fcrdimando CerquciraConlador Geral

TC. CRC. DF. N°. 610

Conselho Fiscal: Amanlino da Silva Marreca - Reynaldo Jorge Fe reira do Rigo - Jost Antônio Arocha da Cunha 1Rj

p

16 - FC0N0MIA* t

JORNAL DO BRASIL Q Sábado, 24/1/76 ;J 19 Caderno

—Informe Econômico

O Fundo e osdevedores

Os primeiros processos contra asquase 300 mil firmas autuadas pela fis-calísação do Fundo de Garantia do Tem-po de Serviço — FGTS por não recolhe-rem a contribuição devida, serão envia-dos à Justiça nos próximos dias, mas to-dos os devedores poderão pedir parcela-mento.

Além disso o devedor ão FGTS nãose enquadra na figura do depositário in-fiel, pois sua contribuição não implicadesconto sobre o salário áo empregado.Decreto assinado pelo Ministro do Inte-rior, Sr Rangel Reis, permite o parcela-mento da dívida — com pagamento ãejuros e correção monetária, além da mui-ta — por periodo idêntico ao devido, ouseja, quem não recolhe o FGTS há umano tem 12 meses para pagar, quem nãorecolhe há dois anos tem 24 meses.

(.obrar c difícil

Fonte da presidência do Banco Nà-cional da Habitação reconheceu, entre-tanto, que se após o parcelamento a pr-ma ãevedora não depositar o FGTS, pou-ca coisa pode ser feita além ãe o BNHnegar o atestaáo de regularidade, que aimpede de obter financiamentos ou pres-tar serviços junto a entidades oficiais.

Prefeituras, empresas públicas, e atémesmo multinacionais estão entre os dc-vedores do FGTS. A tendência, para ofuturo, será o Banco Nacional da Habi-tação aprimorar a fiscalização, hoje excr-cida pelo INPS, ãe forma a poder cobriros saques feitos pelos trabalhadores, parautilização nos programas áa casa própriae em todas as hipóteses previstas pelo re-gulamento do Fundo, quer a firma em-pregaãora tenha feito o depósito ou não.

Tendências

A mesma fonte do BNH lembrou quea taxa de juros dos depósitos do FGTStende a se fixar em 3% ao ano, mais acorreção monetária. Esta poderia ser, alongo prazo, a taxa de juros dos depósi-tos das cadernetas dc poupança, que jábaixou de 8% para 7% e atualmente éãe 6'/c, mais a correção monetária.

Esclareceu, entretanto, que a idéiade desincentivar os depósitos em caderne-ta de poupança não é nova e foi postade laão anteriormente, pois ela é o ins-trumento ideal para desenvolver no povoa noção ãe economia. Além ãisso, sua me-canica simples atrairá sempre os recur-sos ãos trabalhadores e da classe média:nas entidades sob intervenção do BNH,constatou-se que mais ãe 90$. dos depó-sitos eram inferiores a CrS 1 mü.

Quanto à propalaáa sobra âe recur-sos no Sistema Brasileiro ãe Poupança eEmpréstimo — SBPE (Caixas Económi-cas, Sociedades de Crédito Imobiliário eAssociações de Poupança e Empréstimo)lembrou a fonte áo BNH que somente oprograma anual de cooperativas habita-cionais anunciado pelo Governo (200 milhabitações) exigirá recursos áa ordem deCrS 20 bilhões por ano, acima ãa capa-cidade do Banco Nacional da Habitação,cujo orçamento para 1976 é de CrS 22 bi-lhões.

— A redução da taxa de juros da ca-áerneta àe poupança só se justificaria sehouvesse idêntica redução no preço dodinheiro para o tomador — acrescentou.

"Performance Bond"

O performance bond, o seguro quegarante a qualidade, o preço e o prazo deentrega ão imóvel, já foi considerado im-praticável, no Brasil, por uma comissãoáo Ministério do Planejamento encarre-gaáa ãe examiná-lo.

Na verdade, o que o BNH está pre-tendendo não é implantar agora este se-guro, mas aprimorar a fiscalização dasobras realizadas com recursos do SistemaFinanceiro da Habitação. A idéia é fazero acompanhamento físico das obras —verificar em que laje está o prédio, se omaterial foi comprado, etc, usando as se-guradoras. Se a construtora não cumpriro contrato, não receberá as parcelas se-guintes do financiamento.

Pesquisa

O Governador ãa Bahia, Sr RobertoSantos, e os diretores ão BNH Srs LuísSanâe e Honório Hungria firmam con-vênios na segunda-feira, em Salvador,para a realização de pesquisas e cons-trução ãe moradias no Estaão.

As pesquisas objetivam reduzir ocusto ãa construção, através ãa utiliza-ção âo solo estabilizado, e orientar a açãogovernamental na Região Metropolitanaâe Salvador quanto a programas para fa-milias de baixa renãa.

Além ãisso o BNH concederá ao Ban-co âo Estaão âa Bahia S.A, empréstimono valor ãe Cr$ 167 milhões 492 mil pararepasse à Cooperativa Habitacional âosEmpregaâos em Estabelecimentos Ban-cários da Bahia, que o utilizará nu aqui-sição ãe terrenos, projetos e construçãoãe 1 mil 192 apartamentos, na EstraâaFazenda Curralinho Bolandeira, em Sal-vador.

Calazans quer 30 milhõesde sacas de café por ano

O presidente do Instituto Brasileirodo Café — IBC — Sr Camillo Calazansde Magalhães, foi alvo ontem da nome-tingem de 500 homens do setor caícelrodurante banquete no Museu dc Arte Mo-dorna, onde afirmou que. "temos de re-cuperar nosso parque enfeciro, de modoque volte a produzir, anualmente, entre28 c 30 milhões de sacas c assim nos ha-billte a retomar a posição que nos vemhistoricamente competindo, de maiorlornecedor de café aos mercados intenta-cionais".

Fcntes do IBC revelavam que váriasempresas exportadoras de cp.fé tiveramseus irgistros cassados nos últimos diase seu crédito suspenso junto aos bancosoficia.s por declararem vendas abaixodo.s preços efetivos, buscando obter van-tagens na manipulação do cambio. Sou-be-se também que o Instituto não tem aintenção de elevar os preços mínimos deregistro para exportação, preferindo con-trolar caso por caso a.s operações dc ca-da empresa exportadora.

Estimativas

No seu discurso, o Sr Calazans afir-mou que "temos grande responsabilidadeneste momento, porquanto a atenção detodas as nações produtoras e consumido-ras está voltada para o Brasil: é que to-dos sabem que não existem mais nomundo regiões disponíveis para plantiode café, cm extensão suficiente para co-brir, de forma permanente, o déficit re-sul tan te dos danos que sofremos com ageada. Assim, senão dermos respostacompatível cem a gravidade da situação,a escassez poderá prolongar-se por tem-po imprevisível".

O presidente do IBC estimou mn 150milhões de dólares a receita de exporta-ção de café solúvel em 1976 (contra 113milhões de dólares em 1975), mas nãofez estimativa sobre a receita do caféverde. Entretanto, seus assessores maispróximos afirmaram que o Instituto es-pera 1,2 bilhões de dólares para o pro-

duto, contra 833 mllhõ.s cm 1075. Essamesma estimativa tinha f-ido íelta peloSr Calazans no final do ano passado.

ApoioA homenagem de ontem estiveram

presentes representantes de todos os se-tores da economia cafeeira, ouvindo-scpronunciamentos do presidente da Asso-ciação Brasileira da Indústria de Torre-facão e Moagem de Café, Sr Manoel Lei-te; do presidente da Associação Brasi-leira da Indústria dc Café Solúvel, SrBenjamin Bclinky; do presidente da Fe-deracão Paranaense da Agricultura, SrMario Stadler de Souza; e do presidentedo Centro do Comércio do Café do Rio dcJaneiro, Sr Wilson Peracio. Com exceçãodo Sr Manoel Leite, que se mostrou preo-cupado com a dcscapitalização da in-dústria de torre facão, todos os oradoresmanifestaram apoio ao presidente doInstituto e aplaudiram a sua adminis-tração.

O presidente da Federação Pa-ranaense da Agricultura, que repre-sentava o setor mais crítico da atualadministração do Instituto, afirmou que"o parque cafeelro brasileiro deve ser re-composto em toda sua plenitude, e se ocafé é produzido nos contraíortes da ser-ra do Baturité no Ceará, que se o plante.Bem como, se ele é viável nas regiõesmais férteis da Bahia, Minas, EspiritoSanto e Estado do Rio, que esta produçãose some". Como se sabe, a produção docafé em novas áreas ao Norte do pais cs-tava sendo contestada até pouco tempopelos cafeicultores do Sul.

Paralelamente às homenagens, ope-radores do comércio de cale atribuíam arecusa do IBC em atualizar o.s preçosmínimos de registro às desvantagens queisso traria nas vendas para a EuropaOcidental. Caso o registro fosse eleva-do ao nivel do mercado (atualmente adiferença está próxima a 20 centavos porlibra peso) seria preciso aumentar tam-bém os descontos a que têm direito o.spaises europeus quando compram cafébrasileiro na origem.

IP® Empresa Brasileira de Telecomunicações' S.A.Empresa do Grupo T-I.brát

AVISOEDITAL DE CONCORRÊNCIA

A Empresa Brasileira de Telecomunicações S.A. -EMBRATEL, contratará veículos tipo kombi-luxo e micro-ônibus,para transporte de empregados da localidade de Guaratibae Santa Cruz.

Os interessados deverão comparecer, até o dia 30 dejaneiro de 1976, à Ladeira do Livramento, 371, a fim dereceberem instruções sobre o presente Edital.

A CHEFIA DO DISTRITO DE OPERAÇÕESDO RIO DE JANEIRO

A ponta do icebergCom è tranqüilidade dc quem dirige um nc-

gócio de família com 116 anos de existência tportanto não pode ser considerado "ncwcomer",

quis dedicar-me - análise de um tema que preo-cupa, fere e desafia um determinado segitientodo mercado brasileiro de capitais.

Trata-se das críticas mais ou rnsiios veladas,que têm ocorrido, cm diversas oportunidades, àeventual juventude da grande maioria dc direto-res e funcionários de 1.° e 2.° nível de corretorass distribuidoras.

problema envolve dois aspectos que me-rocem análise mais profunda:

— Responsabilidade profissional x faixaetária.

— Estratificação e falta de mobilidade so-ciai no mercado de capitais.

Quanto ao primeiro tópico, é necessário queexista respeito pelo profissional sério, qualquerque seja sua idade e por mais humilde ou ele-vada sua profissão. Isto - regra básica de boaconvivência comunitária, que encontra suas raízesna admiração filosófica da civilização cristã ociden-tal pelo trabalho; pelo "ganhar o pão de cadadia".

SUCESSOS E FRACASSOS

Isso posto, é preciso não esquecer que hájovens responsáveis, assim como existem provectoscidadãos totalmente inconscientes do poso que lhoscai sobre os ombros.

Desdobrando o tema por área profissional, háque lembrar que nos últimos anos houve inúme-ros sucessos obtidos pela agilidade c inteligênciade corretores, assim como fracassos retumbantesatribuídos à pouca experiência dc banqueiros deúltima hora. Sendo os inversos também verda*deiros.

Em todas as idades, classes sociais e catego-rias profissionais, há ioio e há trigo.

Mas as críticas a que me refiro, e sobretudoo tom em que são feitas, têm realmente outrosfundamentos e estes dizem respeito ao segundo as-podo de nossa análise.

Nos últimos 10 anos, sob o pretexto de crês-cer vertical e horizontalmente para bancar o crês-cimento do País, o sistema bancário reduziu aquantidade de seus componentes, e alastrou suasatividades por todos os espaços mais ou menos

, vazios do mercado financeiro.Verificou-se um processo de hipertrofia, em

que bancos menores foram absorvidos pelos dcmaior pujança, ao mesmo tempo e que a estesconjuntos se foram agregando bancos de investi-mentos, financeiras, corretoras, empresas de créditoimobiliários e demais entidades originalmente apar-tadas do sistema.

A tal ponto, que hoie praticamente inexistemInstituições independentes e o poder no mercadofinanceiro privado concentra-se cm 4, 5 ou talvez10 mãos.

Até onde este fato é salutar para uma econo-mia de mercado, uma sociedade aberta num paísde dimensões continentais com 120 milhões do ha-bitanlcs, só o futuro dirá.

No entanto, e simultaneamente, ao redor deum então incipiente mecanismo denominado "mer-cado aborto", começou a operar um pequeno nú-eleo de corretoras independentes, que rapidamentese desenvolveu t te transformou, de modo eíelivo,

na primeira geração brasileira de "Investment

bankers".Digo "Investment, bankers", porque banquei-

ro de investimento é aquele que banca risco mo-biliário, ou seja, risco de oscilação de cotação etaxa de papéis negociáveis em mercado. Contra-ria mon te ao banqueiro comercial, que corre riscode credito cm papéis não transacionáveis e quesimplesmente são descontados e dormem cm suascarteiras.

O crescimento deste, núcleo de corretoras de-ve-sc à sua agilidade, sua capacidade de adaptaçãoe suas técnicas operacionais sofisticadas, fruto semdúvida da necessidade de sobreviver c ocupar umlugar ao sol cm nossa selva financeira.

ESPECIALIZAÇÃO

Este lugar ao sol chegou com a explosão queo mercado aberto teve em 1974/75. As corretorascapitalizaram-se, e lideraram o mercado primáriode títulos de dívida, bancando os principais lança-mentos de debêntures e títulos públicos. Exerce-ram então as corretoras as verdadeiras funções de"Investment bankers".

E o fizeram tão bem que passaram a ser oaprincipais compradores, colocadores e bancadoresde Certificados de Depósitos Bancários no País,sendo responsáveis por uma parcela muito Impor-tante do crescimento de Bancos de Investimentosvinculados ao sistema Bancário Comercial.

Ora, esta afluência e este crescimento deimportância incomoda a quem está agora conse-guindo consolidar suas posições, após praticamen-te ter logrado a eliminação de outras entidadesindependentes.

E curiosamente as corretoras e distribuidorassão cm sua maioria dirigidas por homens muito¦noçcs.

Mas isto é facilmente explicável. E' precisoque se reconheça que a única porta aberta no mer-cado financeiro a um jovem ambicioso, inteligentee que almeja desenvolver seu próprio negócio, éo ingresso nos quadros de uma corretora ou dis-Iribuidora independente.

Na outra opção, os sistemas bancário-comer-cip.l e de investimentos, a propriedade do negóciocristalizou-se nas mãos do Estado e dos grandesbanqueiros privados, e o máximo que um homemindependente pode almejar é ser um executivoprofissional e nunca o empreendedor de seu pró-prio negócio.

Resulta daí a atração que corretoras e distri-buidoras exercem sobre a juventude que se espocia-liza em finanças.

E por isso as críticas insidiosas e simultânea-mente interligadas à juventude e às corretoras, cque nada mais são do que "a

ponta do iceberg".O mercado financeiro não tem sido tão aberto

quanto a sociedade que a revolução pretende cons-truir, no que diz respeito a quem cabe a iniciativac propriedade no mesmo. Ou o jovem se burocra-tiza num organismo estatal ou se fantasia de exe-cutivo profissional num dos grandes bancos pri-vados.

Não tom sido dado ao homem criar o empre-ender, a não ser na área de instituições não banirá-rias, e a e_ta_ se combate por processos e métodosidênticos «os usados por oligopólios em todas «ispartes do mundo.

Ney Oscar Ribeiro de Carvalho

(Transcrito Revista Bolsa - 215 - 19/1/76)

Sunabfaráprogramada USAID

O Governo federal Incum-blu a Sunab dc dar conti-unidade aos programas dcdistribuição gratuita de ali-mantos a camponeses nor-destinos que eram financia-dos pela Agôncla Interna-.lonal de Desenvolvimento(USAID), dos Estados Uni-dos, com o objetivo de redu-zlr o êxodo rural.

Os programas foram cria-dos _ob o slogan "Alimentospara a Paz" dentro da dou-trlna da "Aliança para oProgresso" durante a admi-nlstraçíxo do PresidenteKennedy e foram sendogradativamente abandona-dos pelos seus sucessores naPresidência dos EstadosUnidos.

MUDANÇA DE "SLOGAN"

Ontem, a Sunab lançou oprojeto "Alimentos para oDesenvolvimento", que con-tara inicialmente com averba de CrS 94 milhões pa-ra 1976. Serão financiadas,além do fornecimento gra-tuito de alimentos, cons-truções de açudes, casas pe-lo sistema dc mutirão c la-vouras de subsistência.

No Ceará, serão concen-trâdas famílias cm torno dc700 represas já existentes.Em Limoeiro do Norte jáexistem 65 casas construi-da.s em torno de açudes, aocusto dc Cr$ 3 mil a unida-dc.

ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA DE

AGGS - Indústrias Gráficas S.A.REALIZADA EM 19 DE DEZEMBRO DE 1975.

No dia 19 (dezenove) di dezembro d* 1975 (mil • novecentos <setenta * cinco), ii IOiOO (doz) horil, nl iode iodai dl AGGS -Industriai Grrfllcii S.A. < Rua Luiz Caman n9 535, neiti cidide,munidos acioniilai em numero legal, conforma •• comprova pelaiassinaturas no Livro de Presença, foram ibortoi oi trabalhos peloacloniila • Diretor dl Sociedade senhor HEITOR ALMEIDA HERRLRA,que veio a ser Indicado, por aclamação, para presidir os trabalhos •convidou pira Secretário o Dr. EURICO MORAES CASTANHEIRA, ficmdo,«sim constituída a Mesa. Determinou o Senhor Praald.nl* qui e Secra-í-i 1'Pj HS * '*""" do*, documento! a respeito doi quili ¦ Assem-bléia iria deliberar, o qua foi falto na seguinte ordem. 1) .ditai ..Convocada, a qui s* re ora o arllgo «8 dl lei des Sociedades porAções, publicado no Diário Oficial a na Gazeta d* Notlclii dos diasiwr»rt-T_iA-' #.'„!? "P6.* ,m "",0' • do seguinte teori "AGGS -

RCARIA^A/ABCMA.A,«_.a.S;6A n9 33.058.793/0001 - GEMECSVRrnM_'i?r_?y# õ ASSEMBI# _ G"A.l EXTRAORDINÁRIA - EDITAI

iÍ5..;i?CA-CA<?' "«T convU»d<", °« Senhorei Acionistas dl AGGSHiníri. _ \_.n .. _ " ,".u?,,Sm «rn Atiemhlóla Geral -Exlnor-ni" í& nJ luí._n'_"dVocl-1 d„_»mpreia a Rua Luli Camera

> - ,,.' no d * J9 de ,d«?mbro di 1975, ei 10:00 horai a fim de:a) Del betarem sobra < dlstrlbulçgo da dividendos ralaílvos "oi

resultadoapurado, no 19 .amestreid, 1975. b) Assunto. Geral,. Rio diJaneiro'HFPBFV0WCnr,V°,

deD,9,7,5-.P„,-P,r_,,0,U - '•) HEITOR ALMEIDAHERRERA - Diretor Pre. dente." 2 Proposta da Dlraiail» "ARrv; _AcioÚnÍTn.AST,GSAFICASv?,A'

" PRT°/TA D" «"TO IA. S.íh.ra.Aconlsr.ii: Tendo em vim os resultados que vêm sendo lulcrldospela empresa e considerando as atual, disponibilidades financeira., vimospropor a dl.trlbulç.o de dividendos de 5% (cinco por cinto, pari _•titulares de ações ordinárias « da 7% (sela pôr cento) pari o titulareido atoes prelercnclels referente, ao 19 semestre do ino de 975 aprocessarão contra a apresentação dos cupõe. n9. 31 e 13 respectiva-uenle. Esta é a Proposta que apresentamos i V.Sas. esperando vá.laaprovada. Rio do Janeiro, 10 de dezembro de 1975 atíi HflTnB aMEIDA HERRERA - Direi!» Presidente" 3) Pafacar ._ Coos.lh. fi,.. •'"AGGS - INDÚSTRIAS GRÁFICAS S.A. L PARECER DoTcONSElHOFISCAL: Oi membro, do Conselho Fiscal de AGGS - Indúslrii. GrifluiS.A., hoie teunldos, I fim de emitirem parecer sobre a Pronoita daDirnorla, desta data, objetivando « distribuição de dividendo, ,5o daparecer que a mesma d«vaWaprovada. Rio dl Janeiro, 10 de dezembrode 1975. a. VANNI MOCCHETT - os) JOSÉ MARIA PACIFICO fAPNEIRO - a,) ANTÔNIO LOURENÇO." T.ímlnadaA.leitor.. deiíei d.-cumentos, o Senhor Presidente colocou-os em discussão, verificando-se.com a abslçnçao dos legalmente Impedidos, a Integral aprovação dosmesmos, pelo que o Senhor Presidente declarou autorizada a distri-buiçao de dividendos dc 5% (cinco por cento) para os titulares deacoca ordinárias e de 7% (sete por cento) para os titulares de açõespreferenciai,, tudo conforme termos da Proposla da Diretoria. Panandoío ultimo Item da Ordem do Dia, o Diretor Presidente da empresaexplicou aos presentes que não sa prenuncia tão favorável o resultadodo 29 semestre de 1975, pou a Indústria gráfica de um modo geraltem „do ultimamente afetada de maneira «enslvcl pela conjuntura, iá taestão t:mando, entretanto, as providência, necessárias para neutraliza,ou compensar as circunstancias adversas, e os efeitos corretivos iá setarao sentir no próximo exercício. Como não houvesse quem maisse dispusesse a fazer uso da palavra, foram encerrados os trabalhos,do que, para constar, lavrou-se a presente ala que lida e em tudoashade conforme, vai pelos presentes assinada. Rio de Janeiro 19 dadezembro dc 1975. es) EDITORA DE GUIAS LTB S.A., representada norMARIA LUCI A GONÇALVES GALLO, os) ITAPICURU S.A. - Ernprecn'dimentos Comerciai, e Industrieis, representada por MARIA LÚCIAGONÇALVES GALLO, as) "BIRMA DO BRASIL" - Indústria, Reunidas:Maquinas e Administração S.A., represenlída por MARIA LÚCIA GOM.ÇALVES GALLO; as) MARIA LÚCIA GONÇALVES GALLO; as) HEITORALMEIDA HERRERA; as) EURICO MORAES CASTANHEIRA as ROBERTSn-DNEY ARTHUR: ai) SADI CARNOT DE ALMEIDA CARNEIRO, a,) JOSÉd'ASSUNCAO BRITO; as! ARTHUR JOSÉ DE PINHO CAVADAS- as) JUANALAN FLETCHER; as) RAPHAEL CARNEIRO DA ROCHA; as) RUBEM NO.GUEIRA; as) ÁLVARO RAMOS CRUZ. Rio de Janeiro, 19 da dezembrode 1975. CONFERE COM O ORIGINAL.

es) Eurico Monas CaitanhairaSecretário da Assembléia

ÉÊlCELESC

CENTRAIS ELÉTRICAS DE SANTA CATARINA

CONCORRÊNCIA PÚBLICA N.° 043/76A CENTRAIS ELÉTRICAS DE SANTA CATARINA S/A - CELESC, torna público aos

interessados, que realizará cm sua sede, á Rua Joic da C"sta Atoellmann. 129, em Florií-nópolis, SC, a Concorióncia Pública n.° 043/76, com ven.-imcnlo marcado porá a, 11:30 (onze otrinta) horas do dia 20 dc fevereiro dc 1976.

OBJETO:Aquisic.io no mercado nacional, para aplicação em diversas Subestações do Plano

da Lavra do Carvão (Sul), dos seguintes equipamentos:Chaves Scccionadoras;Disjuntores tripolarcs a pequeno volume de óleo;Pora-raios;Transformadores de Corrente c Potencial.

INFORMAÇÕES GERAIS:a) O edital e seus anexos, constituídos de um só volume, poderão ser retirados pelos In-

teressados ou seus representantes, pessoalmente, até 10 (dez) dias antes do vencimentodesta licitação, no Departamento de Materiais — Divisão de Compras da CELESC, noendereço acima, no horário das 08:00 (oito) às 11:00 (onze) e das 14:00 (quatorze) às17:00 (dezessete) horas, de segunda à sexta-feira, mediante a apresentação do compro-vante do pagamento da quantia de Cr$ ,500,00 (quinhentos cruzeiros), efetuado no postode serviço do Banco do Estado dc Ssnta Catarina S/A — BESC, instalado no mesmo en-dereço, andar térreo.

b) Somente firmas devidamente inscritas no Cadastro Geral de Fornecedores da CELESC,para o exercício de 1975/76, poderão tomar parte desta licitação.

c) As firmas não inscritas, terão até o dia 10 de fevereiro o« 1976, para encaminha-rem toda a documentação necessária, ao seu registro e habilitação.

DA PROPOSTA:A proposta, atendida as exigências t disposições do edital, deverá ter apresenlada

até a hora c data aprazadas para o vencimento desta Concorrência Pública.A sessão pública de abertura das propostas apresentadas, será realizada às 14:C0 (qua-

torne) horas do dia do vencimento, nas dependências do edifício sede da CELESC, napresença dos interessados.

Florianópolis, 13 de janeiro de 1976(a) Dr. ALDO BEllARMINO DA SILVA

Diretor Administrativofl I

_5 COmpRilHIA DE ÁGUA/E E/GOTO/ OO mARAAHÃO

EDITAL N.o 05/76 - CLTOMADA DE PREÇOS PARA DETERMINAÇÃO

DO PONTO IDEAL PARA CAPTAÇÃO DEÁGUA NO RIO ITAPECURU, PARA

ABASTECIMENTO DE SÃO LUÍS

A COMPANHIA DE ÁGUAS E ESGOTOS DO MARANHÃO— CAEMA, realizará Tomada de Preços n.° 05/76 — CL, atravésde sua Comissão Permanente de Licitação, para estudos no cursodo Rio Itapecuru, neste Estado, com o objetivo de determinar oponto ideal de captação de água para abastecimento da cidadede SÃO LUÍS.

As instruções n.° 05/76, relativas à Tomada de Preços, deque trata este Edital, estarão a disposição dos interessados a par-tir. desta publicação e serão fornecidas sem nenhum ônus, median-te simples solicitação a Comissão Permanente de Licitação, à RuaSilva Jardim, 307 - 65.000 - SÃO LUÍS - ESTADO DO MA-RANHÃO.

Fica estabelecida a data de 23-02-76, às 15,00 (quinze) ho-ras para entrega e abertura das propostas na citada Comissão.

São Luís, 19 de janeiro de 1976

A DIRETORIA

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JORNAL DO BRASIL ? Sábado, 24/1/76 ? 1? Caderno

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IC Laureano S.A. Corretora de ValoresAv. Rio Branco, 157— tel. 221-3122 — RJ

Serviço financeiro

O recolhimento dos depósitos com-pulsórios voltou a reduzir o niveldas reservas bancárias ontem, ge-rando grande pressão na procurapor cheques BB logo no inicio dasoperações. Às taxas chegaram aatingir 2,10% ao mês, o que levoualguns bancos a recorrerem ao re-desconto de liquidez do Banco Cen-trai. No entanto, a procura foi ame-nizada no fechamento, após atua-Cão do Banco Central, situando astaxas de 1,55%. Os financiamentospara segunda-feira também estive-ram de procurados a equilibrados,com taxas entre 2,00% e 1,80% aomis. O volume dt negócios com BBtomou Cr$ 890 milhões, segundo a

ANDIMA

Bolsa de N. Iorque

tem novo recordeNova Iorque • Londres — A Bolta 4o Valo-roa é» Nova lorquo registrou sensível oUviçâono valor das a(ões ontem. A alta, segundo oioparadaras, foi, principalmente, estimulada pe-Ih ln(ormi(ÕM a r.ip.ito d» vindas dai li-britas da automóveis nos Estados Unidos, que sesituam acima dai previsões iniciais. A média In-dustrial Dow Jones elavou-te 10,47 pontos, fi-chando a 953,95 pontos, • Indico mala alto dasde•utubr* d* 1973.

(Km Londres, «e preços das açlas tambémaubiram na Bolsa de Valerei, influenciados palareduçia de 0,25% na taxa de desconte do Bancoda Inglaterra, fixada em 10,50%. Esta i a saxtaredução realizada desde novambro de 1975,quando a taxa ds desconto era de 12%. Hm con.seqüência, a tendência de alta predominou naBefsa de Londres, que teve • Indico do FinancialTlmei «l.vad* «m 10,1 pontal, f.thand» am 399,1pontos.Nas vnercadoe monatirios europeus, • fran-co francês registrou maior estabilidade, após aintervençio do Banco da França, vendendo 140milhia» da dílaraa (CrS 12 bllhõaa 430 milhõai)para sustentar sua cotaçio. A lira tambim per-ntaneceu estivai, enquante • dólar caiu ante omarco o a libra esterlina, aendo necessária aIntervençio do Banco da Inglatera pera conter aqueda do dólar. O ouro voltou a cair nos mar-cadai aurop.ui, «ando colado a 121,73 dólar.¦ aonça, em Londrss o o 132,12 dólares em Paris.

Taxa de câmbioA Gerência de Operações de Cambio doBanco Central (Gscam) afixou, ontem, a cotaçãoda moeda americana. O dólar foi negociado aCrS 9,195 para compra • CrS 9,245 para venda.Nas operações com bancos sua cotação foi deCrS 9,207 par« repasse « CrS 9,237 para cober-tura. O sistema bancário no Brasil tem afixadoas taxas das demais moeda» no momento daioperações. As taxis médias tom?m por base ascotações de fechamento no mercado de NovaIorque.

CanadéInglsterr»30 dias futuro*90 dias futurosBélgicaFrançaNoruegaPortugalEspanhaSuéciaSuiçeJapio

Ontem0,99992,02352,01551,99850,0254500,22230,17990,03700,01690,22870,38400,003300

Cr»9,244118,707318,633318,47610,23532,05521,66320,34210,15622,11433,55010,0305

Sa.-faira0,99962,02402,01501,99800,0255000,22180,18000,03680,01680,22880,38420,003295

InterbancárioO mercado Interbancário de cambio parecontratos prontos esteve bastante oferecido on.

tem, com reduzido volume de negócios, dianteda falta de compradores. As taxas si t t/a aram-seem torno da média de CrS 9,208 para telegramaso cheques. O bancério futuro apresentou-se aqui-librado, também com poucos negócios, ié quetanto os compradores como vendedores mostra»vam-st desinteressados. As operações foram rei-liradas a Cr$ 9,245 mais 1,20% ao mês piracontratos de 60 a 120 dias de prazo.

EurodólarA 1axe interbancária de cambio de Londraino mercado do eurodólar, fechou, ontem parao período de seis meses em 6 1/8%. Em dólarese francos suíços foi o seguinte o leu compor-tamento:Dllaras:

•/•Sete diis 1/8mes 5 3/8-5 1/2meses 5 1/4 3/8meses 5 7/16 9/166 meses 1/81 ano 6 11/16 6 13/16Frances Sulfastmes 7/8 1/0meses 7/8 1/8meses 1 3/8 5/86 meses 2 1/2 3/41 ano 3 3/8 5/8

Mercado de LTNO mercado aberto de letra* do Tesouro Na.*cional apresentou-se mais movimentado ontem,registrando granda giro das instituições nas ope-rações efetivas do compra e venda de papéis. Omaior volume de negócios, segundo o» opera-(dores, foi, principalmente, devido à atuação do

;Banco Central, equilibrando o nivel de liquide*e, inclusive, diversificando i concentração danegócios em determinados títulos. De fato, nosúltimos dias, os papéis com vencimento em julhodetinham a maior parte do Interesse do mercado,'explicado pela procura dos bancos comerciai#para a composição dos depósitos compulsóriosOntem, no entanto, forim realizadas operaçõescom pnpéii de vencimento em abril, maio, iu«nho o iulho, cotado» a 24,24%, 24,08%, 23,90%*o 23,76% de desconto ao «no, respectivamente,O volume de negócios em letras do TesouroNacional lomou CrS 5 bilhSea 204 milhões, i«.gundo dados fornecidos pela ANDIMA, A seguir,#s taxas médias anuais ae desconto de todos osvencimentostVenc. Compre Vende Venc. Compra Venda28/0104/0211/0213/0215/0225/0203/0310/0317/0319/0324/0331/0307/04U/0421/0423/0428/0405/05W>Z

24,5024,8524,8024,7524,7024,6524,3024,5524,5024,4524,4024,3524,3024,2824,2424,2024,1724,14ll>S

24.3824,7424,7025,6424,5924,5324,2024,4424.3924,3524,2824,2424,1824,1624,1424,1024,0624,04S0/JI

14/0519/0526/0502/0409/0416/0418/0623/0630/0607/0714/0716/0721/0720/0817/0915/1009/1117/1214/01

24,0824,0524,0223,9923,9423,9323,9023,8723,8423,8123,7823.7423.7523,4523,0022,1021,5021,10ai ,oo

Mercado de Obrigaçõese Debêntures

Foramos papéisTitulaBDMGTelemigEletrobrésEletrobrésEletrobrésEletrobrésEletrobrés

ai seguintes as cotações médias paranegociados ontem no mercado:

(MPSVAA)(NQTDDHH)(XBB)(ORUZEEII)(CCFFGGJJLL)

CompraCr$103,00279,9082,00%85,00%89,00%95,00%100,00%

kfoUUl FINANCIAMiNTOS"OVER NIGHTiL.m£ ,Cheque BB-» mm f tantieme nto 'on «ot*;Srs

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Dl*. JlOa Juitüe

Financeiras querem

solução

gradual para

"open market"

Os dirigentes das financeirasdefenderam ontem, perante o Ban-co Central, uma solução gradualpara o problema do open market,que preserve as conquistas posi-tivas do mercado e que não afastedele instituições pequenas, mas efi-cientes.

Ao cabo de um periodo a serfixado, os agentes do mercado po-deriam ter em mãos dos clientescartas de recompra no valor globalde 20 vezes os recursos próprios, ex-cluídas deste cálculo as LTN c oioutros títulos que estivessem ampa-rados por cartas de recompra dasInstituições emitentes ou aceitan-tes. Até lá, haveria uma reduçãoprogramada da relação entre o va-lor global das cartas de recomprae o capital próprio dos intermediá-rios financeiros.

Consideram os dirigentes dasfinanceiras que a carta de recom-pra constitui um compromisso dainstituição. E tal como os bancostêm um limite depósito/capital e asfinanceiras um limite entre aceitescambiais/capital, é natural que os

compromissos por cartas de recom-pra sejam igualmente limitados.

A idéia das autoridades, no en-tanto, pelo que concluíram algunspresentes ao encontro, não é o deaceitar simplesmente a carta de re-compra e oficializá-la. Pretende-secaminhar para um sistema de mer-cado futuro de títulos de rendafixa, fazendo com que os interme-diários financeiros não banquem ascartas de recompra, mas sim ofe-reçam ao cliente um "melhor es-forço" de repasse a outros clientes.Naturalmente, cada um terá mar-gem financeira para a absorção detítulos até certo valor — inclusiveatravés de utilização de linhas decrédito.

O sistema cogitado pelas auto-ridades somente teria viabilidade secontasse com o apoio decidido dosgrandes bancos, como financiado-res das pequenas organizações, umavez que o Banco Central resiste àidéia de formar um fundo oficialpermanente para isto, para man-ter-se tanto quanto possível à dis-tancia do problema.

Compulsório supera Cr$ 1 bilhão

O recolhimento dos depósitoscompulsórios pressionou ainda maiso sistema bancário ontem, confor-me era esperado. A estimativa é deque Cr$ 1 bilhão 500 milhões te-nham sido retirados para os cofresfederais. Deste total, cerca de Cr$650 milhões representavam recolhi-mentos do Bradesco, Itaú e Real.

Embora as autoridades federaisafirmem que o recolhimento nãodeverá afetar demasiadamente a li-quidez do sistema, como ocorreu noano passado, os analistas do mer-cado aberto ainda se mostramapreensivos.

Acreditam que o final do mêsregistrará um maior estreitamentona liquidez, já observada no volumeatual do redesconto de liquidez doBanco Central. No inicio dessa se-

mana, seu nível chegou a atingirCrS 3 bilhões 300 milhões. Ontem,porém, foi estimado em CrS 2 bl-lhõs 600 milhões, tendo declinadona última quarta-feira, quando onível de reservas bancárias teve li-geira elevação.

O Conselho de Associados da As-sociação Brasileira de Bancos d*Desenvolvimento — ABDE vai sereunir na próxima terça-feira paradiscutir, entre outros itens, a siste-mática das operações de arrenda-mento (leaslng) e o programa detreinamento da entidade para esteano.

Durante o encontro, no Copaca-bana Palace, o diretor de CréditoRural do Banco Central, José Riba-mar Melo, falará sobre a atuaçãodos bancos de desenvolvimento nocrédito rural.

Rendimento das letras de câmbio e CDBsInstituirão 180 dl» 360 dias

liquid* brut* liquid. brutaAmcrica do Sul 1,79 % a.m.' 2,04 a.m. 1,94 a.m. 2,17 a.m.Ay™°r* 1,B54% a.m. 2,115% a.m. 2,024% a.m. 2,25 a.m.Bahl» 1,92 % a.m. 2,19 a.m. 2,03 a.m. 2,25 a.m.Bamoflndui 1,79 % ..m, 2,04 a.m. 1,94 a.m. 2,17 a.m.B'norle 1,792% a.m. 2,041% a.m. 1,952% a.m. 2,144% a.m.Battiitcll* 11,90 13,58 24,07 29,00 %Bl™8» 10,758% 12,25 23,"423% 24,00 %BWG 11,88 % 13,55 24,07 29,00 %B°"°n 1,92 %_ a.m. 2,18 a.m. 2,10 a.m. 2,33 a.m.c*dul» 11,904% 13,578% 24,075% 29'^cT% 'C°P°H 10,74 11,225% 23743"% 26,00 %Fininvcst 1,98 % a.m. 2,24 a.m. 2,17 a.m. 2,41 a.m.lochP« 1,85% a.m. 2,11% a.m. 2,02% a.m. 2,25% a.m.Lar Brasileiro 1,79% a.m. 2,04 %¦ a.m. 1>5 a.m. 2,14% a.m.Londr" 1.85 % a.m. 2,11 a.m. 2,02% a.m. 2,25% a.m.Market 11,90% 13,58% 24,07 29,00 Minas Inveslimentoi 2,05 % a.m. 2,34 a.m. 2,20 a.m. 2,45 a.m!S'biy 1,985% a.m. 2,243% a.m. 2,173% a.m. 2,417% a.m.Vlitacredi l'85 % 2,11 a.m. 2,02 2J5 a.m.

23.9423.9523,9023,0923,8423,8323,7823,7723,7223,7023.6423.6523,6423,3522,9022,0021,4021,0020,90

Apesar de serem recolhidos cercade Cr$ 1 bilhão 500 milhões, rela-tivos aos depósitos compulsórios, o¦mercado de Obrigações Reajusta-veis do Tesouro Nacional apresen-tou pequeno volume de negócios,ontem. Segundo os operadores nãohouve a procura normal dos bancoscomerciais para a composição dosdepósitos compulsórios, uma vezque a maior parte deles já havia seposicionado nesses papéis no finaldo ano passado, quando a crise deliquidez situou os preços das obri-gações no nivel do valor nominal.Além disso, muitos bancos estãopreferindo compor os compulsórios

com Letras do Tesouro Nacional,que, além de maior grau de liqui-dez, oferece atualmente uma taxade rentabilidade superior a 2,20% aomês. Os financiamentos para se-gunda-feira nesses títulos estive-ram equilibrados, com taxas entre2,10% e 1,80% ao mês. No mercadode títulos privados de renda fixa, osnegócios com papéis também foramreduzidos, sendo realizadas apenasalgumas operações com a clientela.As taxas de financiamentos em ren-da fixa oscilaram >entre 2,20% t1,90% ao mês, com o mercado li-

geiramente procurado

Títulos de crédito

VendaCrS108,00281,7084,00%87,00%91,00%97,00%102,00%

Abaixo, at taxai midiai m.niaii d. ranlabilldad. efar.cldai apllcicia da diantala. noiajvarioi tllulei n.gmndoi no marc.do abarta, coladot na ultima s.gunda-f.lra:fraie (dla») 7 15 30 6l 90 120 • 180 210 360UN 1,80 1,81 1,81 1,82 1,82 1,83 1,83 1,84 114ORTN .... 1,90 1,91 1,92 1,92 1,92 1,93 1,93 1,94 1,95ORTRJ .... 1,92 1,92 1,92 1,93 ^93 1^3 Tfli ^94 TwCCTP .... 1,92 1,92 1,92 1,93 1,93 1,93 1,94 1,94 T9IOWMO . . 1,92 1,92 1,92 1,93 1,93 1,93 1,94 1,94 1,93ORTBA ... 1,92 1,92 1,92 1.93 1,93 1,93 1,94 1,94 TMORTROS ... 1,92 1,92 1,32 1,93 1,93 1,93 1,94 1,94 1,95ARTMSP . . 1,92 1,92 1,92 1,93 1,93 1,93 1.94 1,94 1,95ITROS .... 1,91 1,92 1,93 1,93 1,93 1,94 1,95 1,94 1,9»1. Camb. . 1,94 1,95 1,94 1,96 1,96 1,97 1,98 1,99 2,00t. Imeb. ¦ 1,94 1,95 1,96 1,96 1,96 1,97 1,91 1^99 ^00C3B .... 1,94 1,95 1,96 1,96 1,96 1,97 1,9J ^99 jCOO

ECONOMIA 17

Leite aumenta 10°fo em março e

volta a subir no mês de julho

Brasília — O Ministério da Agrl-cultura deverá autorizar na próximasemana um aumento de 10% no preçodo leite a partir de 19 de março comoantecipação dos 30% que seriam con-cedidos ein julho, segundo informa-ram assessores do Ministro AllssonPaullnelli.

Os técnicos que elaboraram o Pia-no de Diretrizes Políticas do Leite ex-pllcaram que a antecipação tem comoobjetivo estimular o pecuarista queproduz na safra e na entressafra.Acredita-se que com o aumento seráobtida a auto-suficiõncia nacional, eli-mlnando-se a necessidade de importarleite este ano.

O anúncio próximo do aumentode preços será feito após reunião doConselho Nacional do Abastecimento(Conab) marcada para a próxima se-mana, N essa reunião, o Conab defini-rá também a fixação do preço mínimodo trigo com base nos custos de pro-dução entregues ao Ministro pela Co-missão de Financiamento da Pro-dução (CPP), A Federação das Coopc-rativas de Trigo e Soja do Rio Grandedo Sul pediu um aumento de 35%, en-quanto um parecer do Ministério daFazenda admite apenas 20%.

Soja

Importação

Segundo dados oficiais, o Brasilgastou 40 milhões de dólares (CrS 360milhões) com a importação de leiteem 1973 e 26 milhões de dólares(Cr$ 234 milhões) em 1974, não estan-do previstas compras para este ano.

São Paulo — Uma nova variedadede soja acaba de ser liberada pelo Ins-titulo Agronômico de Campinas, órgãoda coordenadorla de pesquisa agrope-cuária da Secretaria da Agriculturado Estado de São Paulo. A principalcaracterística dessa nova variedadeestá no fato de poder ser cultivadaconjuntamente com a santa rosa, va-

riedade também selecionada pelo IAOc que ocupa cerca dc 70% da área cul-tlvada com essa legumlnosa no Estadode São Paulo.

A variedade, que recebeu a desig-nação IAC-3, apresenta, segundo ostécnicos da seçã de legumlnosas doAgronômico, grande interesse parauma eficiente programação de plan-tio pelo agricultor, pois permite a am-pliação do periodo de colheita, da áreade plantio e um melhor aproveltamen-to das colhedeiras.

Em numerosos testes realizadosdurante um periodo de três anos, cmcondições normais, o Instituto Agro-nòmico obteve uma produção médiade 2 mil 500 quilos por hectare. Essacapacidade de produção permitirá suapenetração nas áreas de cerrados daregião mogiana, garantindo a elevadaprodutividade da cultura de soja emSão Paulo, comparável às obtidas en-tre os maiores produtores mundiais.Apresentou, cm análises efetuadas,teor de óleo de 22,7% e 43,2% dc pro-teina.

Mercadorias - Nacional

Goiás produzirá 1,2

milhão t de arroz

Goiania — A produção dearroz em Goiás este ano po-derá chegar a 1 milhão e200 mil toneladas, segundoprevisão feita ontem peloSecretário da Agricultura,"desde que o clima se man-tenha favorável até fins defevereiro". Para que o Esta-do saia dessa dependênciados fatores climáticos, o Se-cretário defende a intensi-íicação da cultura irrigada,para o que — anunciou —estão sendo acionados no-vos instrumentos de estl-mulo.

As boas perpectivas doarroz, segundo o Secretário,se devem ao fato de teremsido abertas novas áreas àpradução, especialmente naregião do médlo-Norte doEstado, bem como à substi-tuição da soja e algodão —

desestimulados pelos pro-blemas de mercado e da al-ta crescente dos preços dosinsumos — por essa tradi-icional cultura goiana.

Anunciou o Sr Luiz Mene-zcs que já estão liberadosrecursos da ordem Cr$ 18milhões do programa espe-ciai da região geo-econômi-¦ca de Brasília para a Inten-isificação das experiênciascom a cultura irrigada emGoiás, de modo especal noprograma do Vale do Para-ná. Para o Vale do Ara-guaia o Governo de Goiásmovimenta recursos oriun-dos do Polocentro e da Su-dam, enquanto a Compa-nhia de Desenvolvimentodos Vales do São Franciscoestá oferecendo orientaçãotécnica para o desenvolvi-mento do programa.

Tripa 4,50Rim 3,50 3,70Toucinho barrigac/cojf. 8,80 9,00Toucinho branco 6,30 6,50Toucinho barrigadcf. c/cost. 10,50 11,00Toucinho barrigadcf. i/cost. 10,00 10,50CHARQUE (Kg) Cr$Estados Centraii,dianteiro 16,00Estados Centraii,

p. Agulha 15,00MANTEIGAMinai Garate CrSLata 10 kg - la. 17,00Lata 10 kg — comum 16,GOVigor (kg)4 pacotes 250 grs.) 19,00CCPL (kg)4 pacotes 250 grs.) 19,00FUBA' (50 kg) Cr$Fub£ de milho, extra 74,00Fuba de milho, comum 72,00MILHO

Cr$Amarelinho nomAmarelo-Hibrido 80,00Amarelo-Mcsdado 78,00AMENDOIM Cr|Sao Paulo, com casca(saco 25 kg) 70.00Sao Paulo, sem casca (kg) 5,30

Belo HorizonteBelo Horizonte — Cotaçõei dos prin»cipais produtos no mercado atacadistadesta Capital, ontem, segundo o Ser-viço de Informações do Mercado Agrf.cola da Secretaria de Agricultura. Èm-presa de Pesquisas Agropecuárias eCentral da Abastecimento de Mina»Gerais:Produto Mercado CotariaMidii

ARROZ (saca de 60 kg) TabeladoBATATA (saca de 60 kg)Comum tspeciil Firm» 75,00Comum de la. Fraco 45,00Comum de 2a. Ausente —Li» especial Estivei 85,00Lisa de la. Fraco 55,00FARINHA DE MANDIOCA(Saca de 50 kg)Fina e grossa EstávelFEIJÃO (Saca de 60 kg)Enxofre jato FracoPreto comum EstávelRapé-Opaquinho FirmeRoxo AusenteMulatinho AusenteMILHO (Saca de 60 kg)Amaròlo-Amarelinho' Fraco-

140,00

420,00200,00260,00

80,00

São Paulo

Cotações das mercadorias negociadasonlem n> BOLSA DE GENERÒS Ali-MENTÍCIOS do Rio de Janeiro.ARROZ — TabeladoBANHAR. O. Sul

Caixa de 30 pacotesda 1 logCaixa 15 latas 2 kgGORDURA Di CÔCO

CtJ

185,00S/N

Cr»

190,CO

CEBOLA (kg)R. G. Sul

IlhaPelotasSão Paulo, péraFEIJÃO PRETO («0 I19)R. G. Sul

CrS2,402,201,70

CrS2,602,401,60

CrSnomPolidoPARANA - JANTA CATARINA

Lata 18 kg .Caixa 18 lata> 2 kgCaixa 36 latas 1 kg

Cr)110,00240,00240,00

Tipo Bolinha(novo)Comum (novo)

TRIÂNGULO - G0IAS

CrS CrS195,00 200,00185,00

CrS

«LEOS VEGETA» COMESTÍVEIS(lata de 18 litros) CrS Cr*AlgodüoAmendoimSojaGirassol

nom146,00105,00nom 110,00CAIXA DE Si LATAS Dl 900 ml

CrS CrSAlgodãoAmendoimMilhoSojaGirassolBATATA (60 kfl)

Comum, EspecialComum, PrimeireLisa, EspecialLise, Primeire

nom283,00376,00205,00 223,00nom

CrS60,0035,00102,0060,00

Uberabinha nomFeiião manteiga (novo) 380,00FARINHA Dl MANDIOCAR. G. Sul - SANTA CATARINAExtra-fineExtraEspecialSão Paulo, EspecialSALGADOS (kg)Carne CopaCarne ComumCarne PaletePernilCostelaChisp»OrelheBuchoFigadoGargantaLínguaEspinhaçoRabo

CrS140,00135,00130,00140,00

Cr$ Cr$11,00 11,5012,0014,50 15,0016,50 17,0011,50 12,006,306,004,00 4,503,50 3,705,80 6,0010,00 11, CO2,0018,00

São Paulo — Cotações de ontem naBolsa de Cereais de São Paulo»ARROZ — Tabelado.QUEBRADOS DE ARROZ - Tipoi Et-peciais. Mercado frouxo — 3/4 de ar*roz, CrS 120/125,00, 1/2 arroz, CrS77/78,00 e quirera de arroz, Cr$ 69/70,00, por saco da 60 quilos. Cota*ções inalteradas.FEIJÃO (Safr* das Águas) — Tipo»Especiais. Mercado calmo — Bico deOuro, Cr$ 250/270,00, Carloqu nha,Cr$ 300/320,00, Chumbinho, CrS 220/250,00, Jalo, CrS 380/400,00, Opaqui-nho, CrS 320/350,00, Pr;to, CrS 190/200,00, Raiado, CrS 280/300,00 • Ro-sinha, Cr$ 380/400,00, por saco de 60quilos. Cotações inalteradas.BATATA — Mercado Calmo — tlsa.especial, Cr$ 80/90,00, de primeira,CrS 50/60,00 « de segunda, CrS 20/30,00. Comum, especial, Cr$ 50/55,00,de primeira, Cr$ 25/30,00 e de se-gunda, CrS 10/15,00, por saca de 60qulios. Cotações inalteradas.MILHO — Mercado firme. Amarelo,temiduro, CrS 67,00/63,00, por 60qu.los, a granel e isento da ICM. Co-taçõe* inalteradas.CEBOLA — Mercado calmo. — OoEstado, Pera, CrS 50/60,00, por sacode 45 quilos. Do Rio Grande, Ilha,Cr$ 2,20/2,30 e de Santa Catarina, Pe-ra, CrS 1,80/2,00 por quilo. Cotaçõesinalteradas.BANHA — Mercado firme. Caixacom 30 pacotes de 1 quilo, CrS 195/200,00 e com 12 latas da 2 quilos,CrS 165/170,00, por caixa. Cotaçõesinalteradas.AMENDOIM — Mercado calmo. Emcasca, especial, CrS 76/80,00, por sa«co de 25 quilos. Descascado, catado,CrS 5,10/5,20, por quilo. Cotações inal-teradas.

RecifeRecife — Cotações dos principaiaprodutos agrícolas no mercado ata-cadista detta Capital, ontem, pare si*cas de 60 quilos, segundo informa-ções da Ceasa e da Costa Filho Co-mércio de Cereais:

Compre Vende

FeijãoArroz.Farinha deMandiocaCebola peraCebolaCanária

CrS280255CrS320270

175 185120 (min.) 180 (min.)140 (máx.) 192 (máx.)84 (min.) 150 (min.)108 (máx.) 156 (máx.)

CaféSão Paulo — Nos dois pregõesontem da Bolsa d0 Café de Santos ocontarto B não foi cotado e os con»tratos C e D foram considerados está-veis com altas de CrS 0,20. A Bois»considerou estável o mercado disponf-vel e fixou as seguintes bases por 10quilos do tipo 4: estilo Santos, CrS148,33 — estilo Santos riado, CrS143,66 — e sem descrição, CrS 138,33.

SojaPorto Alegre — A Bolsa de Chíca-go apresentou ontem uma leve re-cuperação, fechando com as seguintescotaçws nominais: março, 476 (altado 1 ponto) ~ Maio, 485 (alta de 2pontos) — julho, 492 (inalterado )—agosto, 496 (alta de 1 ponto) — se-tembro, 501 (alta de 3 pontos) e no-vembro, 506 (alta de 1 ponto).O farelo foi cotado para março naBolsa de Chicago em 137 (alfa de 2pontos) a o óleo de soja teve as se-guintes cotações: março, 15,95 (que-da da meio ponto) — maio, 16,05 —

|ulho, 16,25 — agosto, 16,30 — se-tembro, 16,40 — outubro, 16,45 edezembro, 16,55.O preço do boi em pi variou en-tre Cr$ 4 « Cr$ 4,20 o quilo, equiva-lentes a CrS 60 e CrS 63,CO a arroba.

Mercado externo

Chicago • Nova lorqu* - Cotações futuras nas Bolsas de Mercadorias de Chicago e Nova Iorque, ontem:MK ABERTURA MAXIMA MIN. FECH. DIAANTERIOR MIS ABERTURA MAXIMA MIN. FECH. DIAANTERIOR

TRIGO (Chicase)MAR 349 352 348 350MAI 356 358 354 1/2 357Ju! 359 1/4 361 1/2 358 360 - S9 1/2SET .... 365 367 1/2 364 366DEZ. . . 373 1/2 375 373 1/2 374 1/2

AlGODAO (NY)348 3/4354 3/4358 3/4365373 1/2

MIIHO (Chicago)MAR.MAI. .JUL. .SET. .DEZ. .MAR.

1/2 271 1/2 267 1/2 271 1/2- 1/4 268 1/2274 277 3/4 273 1/2 277 1/4- 1/2 274 3/4277 1/2 281 1/2 277 1/4 280 3/4 - 81 278 3/4274 3/4 277 3/4 274 277 3/4 275247 269 1/2 266 1/4 268 1/2 - 3/4 267272 274 3/4 272 274 1/2 273

MAR.MAI.JULOUT.DSZ.MAR.MAI.JUL. ,

60,75- ,6561,65- ,4562,18- ,1060,2558,40- ,3059,1559,00- ,50BAs/cot.

61,0062,0562,6560,4558,4559,15-

60,2061,2562,0260,2058,0758,75

60,70- ,8061,85- ,9562,40- ,5060,4552,25- ,4058,85B59,10B59,20B

60,7561,6162,2060,2058,2558,9559,2059,30CACAU (NY)

1/4SOJA (Chicago)

MAR.MAI. ,JUL. .AGO.SET. .NOV.JAN. .

478481492 1/2498500504512 1/2

479487 1/2495499501507 1/2513 1/2

474 476 1/2 - 77481 485 - 85 1/2489 492 1/2-93 1/2 492494 496 495498 501 498 1/4

475 1/2483 1/41/4

MAR.MAI.JUL. .SET. .DEZ.MAR.MAI.

63,00- ,1060,00- ,1058,25- ,5056,90-7,0054,8553,85s/cot.

63,8060,7058,9057,2555,2553,8553,46

63,0060,0058,2556,9054,8053,7553,46

63,3560,2858,5357,0555,0053,6553,10

62,5059,3057,7056,3054,0553,0052,45503 1/2 506510 512 1/2 505512

COBRE (NY)

FARELO DE SOJA (Chiugo)MAR. 135,70 137,00 135,50 137,00-6,80 135,70

61E0 DE SOJA (Chic.ao)MAR 16,35MAI 16,60JUL 16,75AGO 16,85SET 16,95OUT 17,05DEZ 17,10

16,5016,6416,8516,9016,9517,0517.10

15,7516,0516,2516,3016,0516,4516,55

15,95- ,9016,05-,1016,25- ,3016,30- ,3516,40-,50BA16,4516,55

16,5016,6716,8516,9016,9517,0017.07

JAN 54,10-4,50BA £4,50FEV 54,30-4,70BA MAR. . . 54,70-4,80 55,00MAI 55,70 55,80JUL 56,70 56,80SET 57,60 57,70DEZ. . . 58,60 58,80JAN 59,10 59,10

54,4054,3055,2056,0057,0058,2058,80

54,1054,1054,5055,4056,3057,2058,3058,70

53,8053,9054,3055,1056,0057,0058,1058,50

NOlAi

CAFE' C (NY)MAR.MAI.JUL. ,SET. ,DEZ.

93,70- ,3092,70-3,0092,65- ,5092,SOA91,75-2,00

94,5093,6593,4093,4092,50

Trigo • toja - Em cinlavoi d* dólar por buihal (igual 27,22 kg.)Milho - em centavo» dt dólar por huihal' (Igual 25.46 kg.)Farelo de soja — Em dólares por tonelada.óleo de soja, café, açúcar, algodão, cacau • cobre — Em centavos dtdólar por libra-peso (iguil 453 gr. )93,1592,6592,5092,5091,75

93,40- (6092,7502,5092,5092,00. ,20BA

95,0593,9593,6593,4092,90 MetaisAÇtICAR (NY)

MAR. ,MAI. .JUL. .SET. ,OUT. .JAN.MAR. ,MAI. .

MAR.MAI. ,JUL. .SIT. .

13.42-13.44-13,49-13.43-13,45813.45-13,41-,13,43.

,38,41,47,48BA,558A,50BA,50BA

13,6113,6013,6013,6313.6313,5413,57

14,801S/ cot.S/ cot.6/ cot.

N? 1113,3513,3713.3713.3813,4313,4513,45

N9 12

londres — Cotações dos metais naBolia da Londrii, onlemt13,52-,5513,35- ,5513,52- ,5613.57-,6013.58- ,6013,56N13,55* ,5613,55- ,53

I5.03NI5,09N15,18N

13,5313.5313.5413,5913,5913,5613.55U3,54

15,0315,0915,18•/cot.

COBREÀ vista' 3 meses

ESTANHO (Standard )A vtat»3 mesei

ESTANHO (Htgfi grada)Vllt.meses

584,00/584,50603,00/603,50

3064/30633131/3133

3CÓ7/30703140/3142

CHUMBOA vlst»3 meses

ZINCOA vista3 meses

PRATAA vlit» 13 meses7 meses

164,50/164,75171,25/171,50

335,75/336,00345,50/346,08

196,0 /196,3201,0 /201,1207,8 /208,0NOTA: Cobre, estanho, chumbo • sin-co — em libras por lonelaríaFrata — em |unce oor on;itroy (igual 31,03 gramas)

18 - ECONOMIA/BOLSAS E MERCADOSJORNAl DO BRASIL g Sábado, 24/1/76 D 1' Caderno

Valorização das ações na bolsa do Rio de JaneiroInalai logo>(|micoi

IBV4 (00—

4 400 —

4 000 —

*-*•"¦> *»

3 600— :.*>¦•>*

\.3 200-

3 800 —

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ISOfl-

200JO-

IPBV

3 000 —

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Após alguma indecisão, a tendência no fechamento, ontem, foi de baixa na Bolsa do Rio

Nova América ampliacusto financeiro ereduz lucro em 7.

Registrando um forte au-mento de suas despesasfinanceiras durante 1975 —que atingiram Cr$ 54 ml-lhões 315 mil, contra Cr$ 34milhões 286 mil em 1974(mais 58,4%) — a NovaAmérica reduziu, durante oúltimo exercício, o seu lucrodisponível em 7,2%, segun-do revela análise do balan-ço ontem divulgado pelaBolsa do Rio.

Segundo o trabalho, o re-sultado da empresa foi deCr$ 35 milhões 409 mil, con-tra Cr$ 38 milhões 176 mildurante 1974. O faturamen-to alcançou Cr$ 675 mi-lhões 945 mil, representan-do uma evolução de 32,4%sobre os Cr$ 510 milhões 668mil do exercício anterior.Mas o custo dos produtosvendidos cresceu mais sig-nlflcatlvamente: 40,9%.

Como em 1975 a NovaAmérica reduziu o seu capi-tal de Cr$ 180 milhões paraCr$ 150 milhões, íoi pos-sivel, apesar de tudo, umcrescimento no lucro poração, que passou tíe Cr$ 0,21para Cr$ 0,24 entre os doisperíodos analisados- Tam-bém o valor patrimonial daação foi beneficiado, alcan-çando Cr$ 2,10, contra Cr$2,04 no exercício anterior.

BraspetroEmpresa brasileira de

supervisão e controle demercadorias, a Braspetroacaba de assinar contratocom a Acesita, através daSeguradora Sul Brasileiro,responsabilizando-se pelaassistência à descarga detodo o material e equi-pamentos importados poraquela siderúrgica. Esta éa primeira vez que contratodeste tipo é celebrado noBrasil com uma empresanacional, o que representapara o mercado seguradoruma grande economia emtermos de indenização desinistros.

UnibancoUma nova sociedade de

Investimento do Decreto-Lei1401 — a Brasilvest — paraa captação de recursos noexterior, acaba de ser cons-tituída pelo Grupo Uniban-co, mediante acordo assina-do com um pool de correto-ras inglesas liderado pelaWhite Weld e contandocom a participação de DeZoete & Bevan e da Lauren-ce Proust, que atuarãocomo agentes de venda.

0Para facilitar a negocia-

bilidade dos titulos que se-rão emitidos, no exterior,o grupo brasileiro assinouum acordo com o MorganGuaranty Trust, de NovaIorque, prevendo a emissãode Recibos Internacionais*de Depósito, que serão tran-sacionados ao portador eterão seu registro na Bolsade Valores de Londres.

MoradaDentro do programa que

vem desen volvendo deapoio às atividades cultu-rais, a Caderneta de Pou-pança Morada reunirá apartir da próxima terça-feira, em sua agência deIpanema, todos os artistasjovens que ali expuseramdurante o ano passado.

G. EletricAproximadamente 11 mil

500 refrigeradores — mais44% do que em 1974 — fo-ram exportados pela Gene-ral Eletric do Brasil duran-te o ano passado, principal-mente para países da Ame-rica Latina (Paraguai, Bo-lívia, Porto Rico e México),África (Gâmbia, Senegal,Nigéria e Alto VoUa) e Ori-ente Médio (Arábia SauditaeUAE).

Banco cio BrasilBrasília — O fato dos re-

sultados do balanço do Ban-co do Brasil, fechado dia 31,apresentarem divergênciasem relação a cálculos feitospor analistas de outras Ins-tituições foi recebido semsurpresa pela presidênciado Banco, que argumentouque diferenças nesse sen-tido se devem à variedadede métodos empregadosnesses cálculos.

O s resultados apresen-tados pelo Banco do Brasil,r e c entemente, indicaram,no exercício financeiro de1975, um lucro tributável deCr$ 8 bilhões e 168 milhões,volume superior em 68% aoresultado do ano passado.Porém, como se assinalouna ocasião da divulgaçãodos resultados (dia 14), oBanco está obrigado esteano, pela nova legislação,ao pagamento de 30% deImposto de Renda sobre oseu lucro, o que resultaránum lucro liquido de Cr$ 5bilhões e 800 milhões, apro-ximadamente.

Mercado a termoForam as seguinlcsv em resumo por papéis e prazos da vencimento, as

operações a termo realizadas ontem na Bolsa do Rio:

Tiluloa Tipo Prazo N? ng. Ot. ações Mix. Min. Méd.

AcesitaBonco do BrasilBanco do BrasilBanco do BrasilBanco do BrasilBelgo MineiraMesblaPetrobrásPetrobrásPelrobrásPetrobrásPetrobrásPetrobrásPetrobrásRio-GrandenseSamitriSamitriVala do Rio Doca

OPONPPPPPP

OPPP

ONON

PPPPPPPPPPPP

OPOP

PP

601206090

120909090

1B0306090

1201509060

090120

12131111275

15311111

70 00085 000

5 00095 00015 00030 03058 00030 00037 000

180 000105 000419 000

92 00050 00035 00020 00020 00030 000

1,343,383,914,044,134,071,123,734,024,544,574,734,834,971,693,723,753,35

1,343,373,914,034,134,071,123,734,004,454,554,664,794,971,693,723,753,35

1,343,373,9*14,034,134,071,123,734,004,514,554,694,814,971,693,723,753,35

c

Ganho na semanaalcançou a 2,8°/o

O arrefecimento dos negócios, ontem, no mer-cado de ações do Rio foi, até certo ponto, natural selevada em consideração a tradição do sistema dcalternar momentos de maior euforia com pregõesde relativa apatia. E, de fato, em especial na quartap. quinta-feira, as transações se mostraram parti-cularmente agitadas, na medida em que se somavamdiversos indicadores e expectativas considerados fa-voráveis pelos analistas e operadores.Além da publicação do balanço do Banco doBrasil — através do qual se constatou ser o resul-tado do estabelecimento superior ao que antes ha-via sido anunciado — surgiram fortes indicações,durante o período, de que recursos do PIS e' doPasep estão sendo aplicados no sistema. E, de certaforma, a menor concentração de recursos nos pa-péis mais tradicionais parece ratificar esta obser-vação, na medida em que — se supõe — o BNDEtenderá a investir em titulos com melhores índi-ces preço/lucro e preço/dividendo.Comparado ao da sexta-feira da semana pas-sada, o IBV médio de ontem revelou uma valoriza-

ção de 2,84%; a mesma relação aponta para o IPBVum ganho de 1,27%.Nos quatro pregões realizados, a média diária

global dos negócios atingiu a Cr$ 65 milhões 315 mil,ampliando-se de 11,78% sobre os Cr$ 58 milhões 433mil da semana anterior. A média a termo — Cr$ 10milhões 549 mil — por sua vez, registrou um decrés-cimo de 25,22% em relação aos Cr$ 14 milhões 108mil anteriores. Com isso, a participação do termosobre o total, em volume de cruzeiros, reduziu-se de24,14% no período passado para 16,15% no atual.

Na mesma comparação entre ontem e sexta-feira da semana passada e com base no IBV, foramas seguintes as oscilações experimentadas pelos in-dicadores médios setoriais: alimentos e bebidas(mais 2,69%); bancos (mais 1,57%); comércio (me-nos 0,45%); energia elétrica (mais 1,37%); meta-lurgia (mais 9,23%); refinação e petróleo (mais10,14%); siderurgia (mais 2,77%); e têxtil (estável).

Os números do pregãoO mercado de ações da Bolsa do Rio apresen-

tou-se ontem em baixa e com movimentação infe-rior ao dia anterior. Os negócios totalizaram 14 mi-lhões 297 mil 860 títulos (menos 42,31%), no valorde Cr$ 44 milhões 640 mil 812 e 61 centavos (menos46,74%).

O IBV registrou, na média, desvalorização de1,9% (3710,7) e no fechamento redução de 0,4%(3696,3). Os indicadores de empresas governamen-tais e de empresas privadas situaram-se, respecti-vãmente, em 4271,2 (menos 2,1%) e 1449,1 (menos1,5%).

O IPBV acusou decréscimo de 0,6%, ao se fixarem 174,9 pontos. Os indicadores de empresas gover-namentais e de empresas privadas situaram-se, res-pectivamente, em 186,8 (menos 1,0%) e 160,1 (me-nos 0,4%).

Foram transacionadas à vista 12 milhões 921mil 860 ações, no valor de Cr$ 39 milhões 88 mil 862e 61 centavos, representando 90,38% do total emtitulos e 87,56% no total em dinheiro. Os papéismais negociados à vista foram: no volume em di-nheiro — Petrobrás PP Cr$ 17 milhões 867 mil(45,71%); Banco do Brasil PP Cr$ 6 milhões 333mil (16,20%); Belgo OP Cr$ 3 milhões 276 mil(8,38%); Banco do Brasil ON Cr$ 1 milhão 866 mil(4,77%); e Vale PP Cr$ 1 milhão 712 mil (4,40%).Na quantidade de titulos — Petrobrás PP, 4 milhões76 mil 664 (31,55%); Banco do BrasU PP, 1 milhão687 mil 104 (13,06%); Belgo OP, 865 mil (6,69%);Banco do Brasil ON, 610 mil 17 (4,72%); e Vale PP,566 mil 46 (4,38%).

Os negócios realizados com estes papéis, con-forme percentuais acima, representaram, respecti-vãmente, 79,46% do volume em dinheiro à vista(Cr$ 31 milhões 60 mil) e 60,40% da quantidade detitulos à vista (7 milhões 804 mil 831).

Das 23 ações componentes do IBV e IPBV, setesubiram, 15 caíram e uma permaneceu estável.

As ações que registraram as maiores altas fo-ram: Rio-Grandense PP (1,28%), Petrobrás ON(1,17%), Kelson's PP (1,06%), Light OP (0,90%) eBrahma PP (0,76%). As maiores baixas: Pains PP(6,62%), White Martins OP (4,21%), Samitri OP(3,56%), Petrobrás PP (3,10%) e Brahma OP(2,48%).

A termo foram negociadas 1 milhão 376 milações, no valor de Cr$ 5 milhões 551 mil 950, repre-sentando 9,62% do total em titulos e 12,44% do to-tal em dinheiro. Em relação às operações à vistaos percentuais foram, respectivamente, de 10,65%e 14,20%.

Média SN23-1-7671 290

221-7672 236

161.7669 301

23-12.7562 377

Janeiro 7553 117

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Indústria admite problemasmas nega falta de autopeças

Fundos deinvestimento

lnstltuijio Dala Cola

AdemperAliaAmerica do SulAplikAplitecAntunos MacielAuxiliarAyinoríBBI BradetcoBCNBMGBahiaBaluarteBamerindusBandeirantes BBCBanespaBünmercioBanorteBarros JordãoBaúBescBostonBozano -SimonsenBr-íicinvcitBrant RibeiroBrasilCCACabral MencieiCaravelloCitybonkCédulaCipelejoCoder]ComindContinentalCotibraCredibancoCreditumCrefinanCrefisul (cap,)Crefisul (tj.-,r.)CrescincoCond. CrescincoDelapieveDelfim Araújo 'Dcn-jsaDenasa MIMEconômicoFNIFeniciaFibuncoFimanFinasaFineyFunoocst«GarantiaGcflsaGodoyHallesHa.pjHemisulIncaInd/ApoloInduscicdtntcrconlinentalInvcstbancolochpeIpirangaItaúLar BrasileiraLavraLcrosaLondresLuso BrasileiroMMMaglianoMaisonnav»MantiqueiraMercantilMcrkinvestMinasMontepioMultinvest tMultiplicNac. BrasileiroNacionalNaçõesNov ti *c tioOmegaPaulistaPEBBPccúniaProgressoProvaiP. WillemscnaRealReal ProgramadoSPMSRSabbíSafraSamovalSouza BarreiS. Paulo-Mina»SpinelliSuplicyTamoyoUnivestUmuaramaVicente MatheuaVila RicaWalpires

21-122.122-121-122-123-121-113-123-123-112-121.121-1231

21-1221

20-123-1

21-121-121-121.122-121-122.121.123-121-122-122-1

28-1223-1

20-1221-121-116122-121-121-122-126.)22-122-122-119-123-123-121-121-121-121-123-122-122-123.123-115-121-121-121-123-122-121-121-116-123-123.123-123-122-12L121-121-123-122-121-121-1

16-1221-121-113119.1

22-119.122-123-121.121-1

19-1221-123-1

27-1122-121-121-122-122-121-120-121.120-121-121.121-121-121-123-123-123-121-123-121-1

0,571,591,800,840,581,360,41

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21,081.31

90,542,121,532,631,001,073,210,861,190700,851,352,162,371,101,491,030,710,810,250,940,700,631,070,671,530,450,491,371,051,091,180,933,270,960,401,010,441,02

0,581,280,932,310,761,046,701,810,430,651,060,966,850,680,601,533,492,550,281,052,121,331,041,451,030,823,500,511,571,031,020,470,72

Valor amCri mil

30 68417 222

9 1142 3415 063

564194

20 07866 63823 27313 645

2 478290

42 0817 696

11 141847

9,3701 575'1 027

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I 9874 184

20 61*44 488I 014

19 86255 249

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1 85446 563

1 140178335

11 244C0I

13 15423 782

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1 02353

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lll 2V8661701283

13 313633265

42 930908

12 426181 05325 039

I 0611 424

6389

7 1811 1015 8961 016

VI 2831 689

10 94953 299

9 9591 557

995243 398

1 453170774

5 1991 509

9094 220

164597

82 10/427

1 563617870

24 657597827

14 5331 0465 3553 253

231 570910710162494

Fundos fiscaisDecreto-Lei 157

Instituíçi» Data CotaValor am

Cr} mil

AdemparAmérica do SulAplikAuxiliarAymoréBahiaBaluarteBamerindusBandeirantes BBCBanespaBanorteBarros JordãoBaúBCNBescBINCBMGBostonBozano SimonsenBradescoBrafisaBrant RibeiroCaravelloCofimigComindCopegCotibraCredibancoCrcditozanCreditumCrefinanCrefisulCrescincoDelapieveDenasaEconômicoFeniciaFibencoFinasaFínasulFinoyGodoyHalles*HaspaHemisulInd. DecredInduscredIntercontinentalInvcstbancolochpeIpirangaItaúLar BrasileiroMaisonnaveMantiqueiraMarcello FerrazMarketMercantilAterkinvcstMinasMultinvestNacionalNaçõesNac. BrasileiroNovo RioPaulo WillemsensProdutoraProveiRealResidênciaSabbáSafraSofinalSouza BarrosSPMSuplicyTamoyoUmuaramaVila RicaVlstacrcdlWalpires

2M22-12L121-1

30-1221-121-123-121-123-123-121-121123-121-121-112-121-122-123-121-115-122-121-121-1

30-1216-122-121-121-121-121-122-122-123-121-121-121-122-1

21-1122-121-121-121-123-121-121-116-123-123-123.123-1

22-121-1

161221-123-121-121-113-122-123-121-122-123-121-12M21-122-122-121-120-121-120-121-121-1

23-123-123-121-121-1

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87538 208

1 37725 25319 55029 021

300129 84225 67898 14745 066

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51 39017 92584 85140 20912 93142 864

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8026 843

31 182126 55237 0133*918

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201 47944 9266 224668

29 0871 014

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425425

106 14226 59350 437

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243 398I 552651136152599545

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536384

1 2762,173447

1 106359

52 970645

Decreto-Lei 1401Instituição Data

Valor amCota CrS mil

São Paulo — A falta de autopeças nopais, que estaria provocando a íorma-ção de estoques de veículos nos pátiosdas Indústrias montadoras, íoi desmen-tida, ontem, pelo presidente em exercidodo Sindicato Nacional da Indústria dePeças para Automóveis e Similares, SrCai-los Panucchi e Oliveira, que admitiu,entretanto, dificuldades na aquisição deaços Inoxidáveis diretamente das usinasImportadoras do Governo.

O Sr Carlos Panucchi Informou quealguns fabricantes de acessórios paraacabamento de veículos, consumidores deaço sem similar nacional, estão com dl-fleuldades para adquirir a matéria-prl-ma, pois as usinas estão exigindo o de-póstto compulsório de 360 dias, ao invésde agregarem as despesas financeiras aosseus custos. Ressaltou que "este fato pre-judica as empresas pequenas e médias,podendo Impossibilitá-las de continua-rem comprando das usinas, por não dis-porem de capital de giro suficiente parao financiamento das importações".

Depois de afirmar que esses fabri-cantes continuam trabalhando normal-mente, "com os pequenos lotes de mate-rias-primas que vêm recebendo das usl-nas", o presidente do Sindicato afirmouque a maioria das indústrias de autope-ças opera, hoje, com uma capacidadeociosa entre 30 a 35%. Lembrou que acapacidade instalada do setor é bem su-perior à demanda atual, pois a quasetotalidade das empresas realizaram am-pliações em 1973, "época de euforia domercado".

Fiat consome 20%menos de gasolina

Belo Horizonte — A Fiat modela147, que a Fiat Automóveis S/A lan-cará no mercado a partir de setemrbro deste ano, consome 20% menos degasolina do que seu equivalente na-cional, segundo reiterou ontem o Se-cretário de Fazenda de Minas, Sr JoãoCamilo Pena.

Falando na qualidade de sócio doprojeto da Flasa, pois o Governo deMinas participa com 45% do investi-mento global, o Sr Camilo Pena ob-servou que tal economia de combusti-vel garantirá a colocação Integral daprodução da fábrica em fase de con-clusão cm Betim, na região metropo-litana de Belo Horizonte.

A economia é tão significativa;afirmou o Sr Camilo Pena, que equi-vale ao Programa Nacional de Álcoole Mandioca em execução pelo Gover-ino visando reduzir o consumo de ga-solina no país. Se todo comprador op-tar por um Fiat nacional, estará naverdade atingindo por outros meiosos objetivos desse programa — assi-nalou.

O Sr Camilo Pena, que por umaquestão de ética se negou a citar ònome do modelo equivalente ao Fiat-147, disse porém estar muito à vonta-de para fazer a propaganda do car-ro porque o Governo mineiro é sóciodo empreendimento do qual participacom 150 milhões de dólares (Cr$ 1 bi-lhão 380 milhões).

Bolsa do Rio de JaneiroTÍTULOS

Quant.

COTAC&ES

Abt. Fch. Máx.

Acesita - A. E. Itabira op .. 191000AGGS - Ind. Gráficas pp .. 11 K0*ASA - Alum. Ext. Lam. pa 59 000Bangu — Prog. Ind. pp 12 OCOBcnco da Amazônia on .... 7 500Banco do Brasil on 610 017Banco do Brasil pp 1687 104Banco do Estado da Bahia pn 22 129Banco do Estado do Ceará pn 2 312Banco do Estado do Ceará pp 34 729Bco. Esr. da Guanab. on o/ 33 436Bco. Est. da Guanab. pp c/ 21 000Bílgo-Mmcira op 865 COOBco. Est. de S. Paulo on ... 17 152Bco. Est. de S. Paulo pn ... 7 983Bco. Est. de S. Paulo pp ... 7OCOBanco Itaú pn 18 000Banco Nacional on c/o 48 754Banco do Nordeste on 32 703Banco do Nordeste pp c/c .. 187 COOBozano Sim. — Com. Ind. op 20 000Bozano Sim. - Com. Ind. pp 25 COOBco. Brasileiro Ocsconto pn 137 632Brahma op 44 000Brahma pp 183 000Brós. Energia Eletric op 6 000

Casas da Banha C. I. op 24 000Centrais Eletric S. Paulo pp 10 000Cemig - C E. M. G. pp c/ 265 000Cia. Sid. Nacional pp 37 250Cia. Tel. Brasileira on £0 948Cia. Tel. Brasileira pe c/ ... 33 340Cia. Tel. Brasileira pn 54 234Cia, Sid. Mannesmann op .. 114]CóCia. Sid. Mannesmann pp .. 89 220Cimento Paraíso op 3 010

Dalamec op 1 COODatamec pp 1000Docas dc Santos op c/c 25 000Docas de Santos op e/e .. 52 000Docas de Imbituba op 8 000

Ericsson op 2 000Editora de Guias LTB op .. 28 OCO

Ferro Brasileiro op 20 000Fertisul - Fert. do Sul pp ,. 37 000F. L. Cat. Leopoldina pp ,. 136 000

Gomes A. Fernandes oe 2 5C0Kclson's - Ind. e Com. op .. 52 000

Ke.scn's — Ind. e Lom. pp óVtCOLigbt op 15 000

Lojas Americanas op 57 C00Met. Abramo Eberle pp c/ ... 10 OCO

Metalúrgica Gerdau pp 22 OCOMetalflex op 3 000Mesbla op 51000Mesbla pp 271000Metalon op 12 300

Nova América op 20 000Nova América pp 4 000

Pains div. ex. 75 pr. pp 5 250Petrobrás on 372 028Petrobrás pn 3 259Petrobrás pp 4 076 664Paulista Força Luz op e/ .. 1 766Pirelli op 4 386Pet. Ipiranga op 7 000Pet. Ipiranga pp 53 000Petrominas C. Nac. Pet. op 3 000Petrominas C. Nac. Pet. pp 11 000

Ref. Petr. Manguinhos pp .... 5 000Rio-Grandense pp 78 000

Souza Cruz Ind. Com. op .... 141 OCOSid. Pains pp 66 000Samitri - Min. da Trind. op 114 000Samitri nov. bon. subs. op 4 CCOSano — Ind. e Com. pp .... 30 000Supergasbrás op 1 000Sonac div. llp/rala pp .... 1500Sondotécnica pp 236 C60Springer Refrig. pp 20 CO

Tibrás pe 38111Tibrás pn 75 321

Unibanco União Bco. pn 2 214Unipar - U. I. Petrq. oo c/ 10Unipar - U. I. Petrq. ob e/ 90Unipar - U. I. Petrq. pa .. 94 000

Vale do Rio Doce pp 566 046White Martins op 164 000

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800,00 800,CO 800,00800,00 800,00 802,00

.1,00 0,95 1,003,05 3,05 3,072,15 2,10 2,15

6 E (CrJ, % S/ Ind. d*Mád. lurral.

Min. Mád. Dia Ant. am 75

1,25 1,26 - 0,79 109,570,70 0,71 Est. 102,90¦ 0,24 0,26 - 7,14 92,86

> 0,43 0,44 - 8,33 118,92I 0,78 0,78 1,30 98,73I 3,02 3,06 0,66 110,47» 3,72 3,75 - 1,57 109,65• 0,70 0,70 Est. 100,00I 0,70 0,70 7,69 102,941 0,80 0,80 100,00

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I 0,93 0,93 109,41I 0,93 0,93 103,33

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1,18 1,18 - 2,48 100,86i 1.32 1,33 0,76 105,561 0,78 0,78 Est. 108,33I 1,02 1,03 Est. 100,98I 0,70 0,70 Est. 114,75

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! 0,50 0,50 - 1,96 93,043,76 3,81 - 2,C6 110,123,00 3,00 Est. 111,110,60 0,60 Esr. 100,000,55 0,55 100,000,45 0,45 100.CO1,59 1,60 0,63 107,381,03 1,05 - 0,94 102,940,50 , 0,50 100,00',16 1,18 0,85 109,261,65 1,66 -0,60 117,731,90 1,91 0,53 112,351,90 1,95 Est. 117,580,78 0,78 1,30 101,301,02 1,02 102,000,78 0,79 Est. 103,950,93 0,95 1,06 109,201,12 1,12 0,90 115,463,07 3,12 - 1,58 110,640,70 0,72 - 2,701,59 1,59 1C6.000,60 0,80 88,890,97 0,97 - 1,02 105,44* 1,02 1,05 - 0,94 105,000,50 0,50 Est. 106,380,55 0,55 - 1,79 103,770,85 0,85 -1,20 1,20 Est. 120,003,40 3,45 1,17 112,014,15 4,15 - 1,19 123,884,33 4,38 -3,10 116,490,/6 0,76 _1,86 1,66 101,640,70 0,70 9,38 107 691,20 1,20 0,84 107,140,45 0,45 100,000.75 0,75 98681,40 1,40 97,901,55 1,58 1,28 106,762,61 2,82 - 1,05 113,25'•<*•> Ml - 6,62 108,463,50 3,52 - 3,56 123513,49 3,49 - 0,57 129,741,47 1,47 Est. 113,091,35 1,35 4,65 121,620,65 0,65 Est. 92,861,30 1,31 - 2,24 95,620,47 0,47 17,500,57 0,60 109,090,55 0,55 -0,63 0,63 114,55

800,00 800,00 -8CJ.00 800,31 0,04

0,95 0,99 - 1,98 108,793,00 3,03 - 0,98 122,182,03 2,05 - 4,21 107,90

Mercado fracionário (operações à vista)Títulos Tipo/ Quanti- Volum* Praça

Direitos dada (CrS) MádioTltuloa Tipo/ Quanti. Volum*

Diraitoi dad* (CrS)Praç*

Médio

E.

Brnzlllan Invcstments 22/01 10,61 99 625Robrasco 21/01 10,61 106 937Slvost 22/01 9,66 2 341Tho Brazil Fund 22/01 10,47 103 494

Acesita — A.Itabira

Acesita — A. E.Itabira

São PauloAlpargatas

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Aço NorteBangu — Prog.

Ind.BarbaráBarbaráBco. do BrasilBco. do BrasilBco. Estado BahiaBco. Est. da

Guanabara

Bco. Est. daGuanabara

Belgo MineiraBco. Est. de S.P.Bco. Est. de S.P.Bco. ItaúBco. do Nordeste

c/divBozano Sim. —

Com. Ind.Borano Sim. —

Com. Ind.Bco. Brasileiro

Desc.Bco. Brasileiro

Desc.Bradesco deBradesco deBrahmaBrahmaBras. Energia

Eletric.Anderson Clayton

Cemig — Cont.Elei. M.G.

Souza CruzInd. Com.

Cia. Sld. Nacional

op

pp

pppp

ppoppponPPPP

ex/div

PPc/div

oponpppnpp

c/bon

op

PP

1953

300

494

1831085

600909542

24 58247 09213 240

595

2 83322 253

784402

1658

120

977

683

333

2 415,14 1.24

300.00 1,00

299,22 2,63

462,99 2,53863,68 0,80

240,00 0,401090,80 1,20650,40 1,20

75 130,63 3,06177 814,04 3,78

10 327,20 0,78

428,40 0,72

418,96 0,8583 928,59 3,77

731,84 0,932 489,06 1,04

1 572,20 0,95

Inv.Inv,

pn 2 500on 150pn 470op 2 403pp 8 570

opop

c/div

PPc/sub

701

660

929,60

822,75

1714,22

416,25

125,00150,00470,00771,19

10 953,74

497,71

462,00

1 185 1 064,75

op 12168PP 5 098

33 648,434 181,45

2.62

0,46

0,64

1,25

1,261,001,001,151,28

0,71

0.70

0,90

2,770,62

Docas de Santos opex/div ex/bon

Met. Abramo Eberle ppc/t

Eletrobrás Classe AEricssonManuf. Brinq.

EstrelaFerro BrasileiroForro BrasileiroHércules — Fáb.

Talher.Kslsons — Ind,

e Com.LightLoias AmericanasRef. Petr.

ManguinhosCia. Sid. MannesmannCia. Sid. MannesmannMesblaMesblaNova AméricaSid. PainsPains Div.

Ex 75 Pr.Petrobrás «PelrobrásPetrobrásPirelliPat. IpirangaPetrominas C,

Nac. Pet.Petrominas C.

Nac. Pet.Rio GrandenseSctnltri - Min.

da Trind.Samitri Nov

Bon SubsSdnac Div.

IIP/RalaSpringer Rcfrig.Tibrat

Unibanco União Bco.Unipar — Un.

Ind. Petrq.

Vale do Rio DoceWhite Martins

400 424,00 1,06

/bon 879 571,35 0,65PP 10 6,00 0,60op 760 830,64 1,09

pp 807 807,00 1,00op 100 170,00 1,70PP 20 22,00 1,10

PP 165 107,25 0,65

pp 3 184 2 706,40 0,85op 6 185 6 665,39 1,08op 1 438 4 383,96 3,05

PP 999 1 348,65 1,35i op 15 849 59 937,74 3,78i pp 4 630 15 775,55 3,41

op 382 351,30 0,92pp 978 966,00 0,99op 707 360,57 0,51PP 1532 2 113,20 1,38

PP 2 296 2 600,60 1,13on 4 976 17 IC0.32 3,44pn 9 058 37 400,00 4,13pp 19 012 83 520,47 4,*39PP 203 345,10 1,70PP 234 267,40 1,10

op 908 317,80 0(35

pp 525 341,25 0,65pp 5 701 8 606,13 1,51

op 1048 3 591,24 3,43

op 3 270 11 440,00 3^50

PP 460 285,20 0,62PP 328 131,20 0,40pn

End 200 100,00 0.50on 706 448,02 0,57

pnEnd 900 810,00 0,90

pp 22 649 67 946,60 JflOop 190 370,50 l,9t

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JORNAL DO BRASIL g Sábado, 24/1/76 D 1'Caderno ECONOMIA - 19

Indústria eletroeletrônicacrescer 15% este anoespera

Um sensível aumento'nasvendas de aparelhos elétri-cos e eletrônicos de uso do-mestiço está sendo observa-do no Rio e São Paulo estemês em relação a janeirotio ano passado e, segundoo presidente da associaçãode Indústrias do setor, SrManoel da Costa Santos, asfábricas esperam com otl-mlsmo um crescimento daprodução em torno de 15%em 70, igual ao do ano pas-sado.

Essa taxa de crescimentoentretanto será Inferior aos30% registrados em 1973 e20% em 1074, ainda comoconseqüências das dificulda-des econômicas do pais e daretração do mercado impor-tador externo. Apesar disso,o presidente da AssociaçãoBrasileira da Indústria Ele-troeletrôn 1 c a (A b i n e ),comsidera cquele dessmpe-mho multo bom cm face dasperspectivas de outros seto-res.

Mercado interno. Em sua opinião, a ex-pansão do mercado internoe a elevação da capacidadede compra dos consumido-res devem merecer atençãoespecial das autoridades,não por uma simplesquestão de capricho distri-butivlsta, mas para que aindústria possa enfrentaros desafios da exportação."Trata-se de possibilitar aobtenção pela indústria deeconomia de escala que per-mita preços competitivosinternacionalmente e, aomesmo tempo, assegurar oescoamento da p r o d uç ã onacio nal, eventualmentenão exportada, para o mer-cado interno", disse ele on-tem no almoço da Asso-ciação Brasileira de Analis-tas do Mercado de Capitais(Abamec), no Rio.¦ Para o presidente daABINEE, as recentes de-cisões em relação ao Impôs-

to de Renda, politica sala-rial e IPI — medidas típica-mente dlstributlvistas queobjetivaram aumentar opoder aquisitivo da faixa dapopulação de menor renda— não bastam por si só.

A multiplicação das fon-tes e das redes de distri-buição de energia elétrica,por exemplo, é consideradauma questão fundamental."Cerca de 50% das residên-cias do pais ainda não pos-suem energia elétrica e en-tre aquelas que possuem,uma grande percentagemainda não utiliza aparelhoselétricos".

Os planos de eletrificaçãoe telefonia rural aunciadosno II PND precisam, emsua opinião, ser ativados,porque "dos 4 milhões dcproprietários rurais existen-tes no país, apenas 1% es-tava eletrificado em 1973".

InvestimentosOutra questão levantada

pelo presidente da ABINEE,'na mesma linha de raciocí-•nio, foi a necessidade de'"uma rigorosa seleção deinvestimentos que procure'estimular a implantação de'novas indústrias somentequando se destinarem a se-'tores cuja produção aindanão exista ou não seja ca-paz de atender à demandanacional".

Tal política se justifica,segundo ele, porque a In-dústria eletroeletrônicarealiza atualmente signifi-cativos investimentos parasubstituir produtos impor-tados. Recentemente a ABI-NEE estabeleceu um convê-nio com a Cacex para, atra-ves de um minucioso levan-tamento dos itens importa-dos, iniciar um programa

de linhas de produtos parasubstituí-los e, ao mesmotempo, elaborar estudo dasmatérias-primas tambémimportadas para. substi-tui-las por matérias-primasnacionais.

Disse o Sr Manoel da Cos-ta Santos que essa substi-tuição de importações seprocessará tanto nos bensde consumo quanto nosequipamentos, em face doaumento das encomendasde companhias estatais decomunicações e energia elé-trica.

O aumento de encomen-das é esperado principal-mente dos projetos da Tele-brás e da Eletrobrás. A in-dústria brasileira será gran-de absorvedora de encomen-das da Usina de Itaipu.

As 20 maioresAnalisando o b a 1 a nç o

consolidado das indústriaseletroeletrônicas, o Sr Ma-noel da Costa Santos fez osseguintes comentários paraos membros da Abamec:

— Em 1974, comparando-se com o exercício anterior,verificou-se uma redução de13,8% no quociente de ren-tabilidade do capital e de27,3% na rentabilidade dopatrimônio global das 334empresas analisadas. Essa

|retração demonstra o refle-xo, sobre os lucros, dostranstornos que desorienta-'ram a economia mundial e,por conseqüência, a econo-mia brasileira.

i — Observando-se os valo-res.médios atualizados dos

'balanços consolidados, veri-fica.-se que, em 1971/72, o

total do ativo correspondiaa CrS 55,9 milhões, evoluin-do para CrS 78,2 milhões em1974/75, o que representauma expansão de 40% noperíodo.

A ABINEE distribuiutambém uma relação dasmaiores empresas de equi-pamentos e produtos ele-troeletrónicos do país, se-gundo o volume do capital:Union Carbide, S/A Philipsdo Brasil, Microlite, S/AWhite Martins, GeneralElectric, Ibrape, StandardEletric, Ericsson do Brasil,Microlite do Nordeste, Basf,Brown Boveri, Villares, Oli-vetti, Nadir Figueiredo, Sie-mens, NEC do Brasil, Brás-temp, AEG — Telefunken,Pi-El S/A e Constanta Ele-trotécnica.

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Manoel da Costa Santos

Cacex acha qiie podereduzir importaçõesBrasília — O Brasil tem condições de reduzir

em 1 bilhão de dólares (CrS 9 bilhões 245 milhões)suas importações este ano, em decorrência das re-centos medidas adotadas pelo Governo. A afirma-ção foi feita pelo diretor da Carteira de ComércioExterior do Banco do Brasil (Cacex), Sr BeneditoFonseca Moreira.

Por outro lado, o diretor da Cacex reconheceuque tèm sido registradas dificuldades para a coloca-cão de produtos no exterior não somente pelo Bra-sil, mas por quase todos os paises não exportadoresdc petróleo, em virtude dos problemas nos balançosde pagamento, mais ou menos generalizados.O Banco do Brasil informou que seu presidente,Sr Ângelo Calmon de Sá, assinou compromisso definanciamento para importações pelo Equador deprodutos brasileiros, no valor de 2 bilhões de dóla-res (CrS 18 bilhões 490 milhões).

. Arafértil produzaté o fim do ano

Belo Horizonte — O pais fará uma economiaanual de divisas da ordem de 50 milhões de dóla-res (CrS 460 milhões), com a implantação do com-plexo Industrial de fertilizantes da Arafértil, emAraxá, com produção prevista, a partir de fins des-te ano, de 600 mil toneladas de concentrados, equi-valente a 210 mil toneladas de nutriente fosfórlco.

O projeto, que representa Investimentos de 140milhões de dólares (Cr$ 1 bilhão 288 milhões), cria-rá, na fase final, 1 mil 200 empregos diretos naregião e está sendo desenvolvido em quatro eta-pas; a primeira, já em funcionamento, é repre-sentada pela usina experimental, que já presta ser-viços à empresa Valep, subsidiária da Vale do Rio"Doce.

Como a jazida de apatita a ser explorada naregião pela Arafértil — uma das mais ricas dopais — fica muito próxima do grande Hotel Bar-rciro, do Araxá, os dirigentes da empresa preo-cupam-se em executar, entre o hotel ê a jazida,um projeto de reflorestamento com cerca de 11anil árvores, a fim de preservar o melo-ambientee evitar que fique prejudicada a atividade turísticada estância hidromineral.

Numa área de 250 alqueires, já comprada pelaArafértil, a três quilômetros da jazida, onde seráimplantada a fábrica de fertilizantes, a empresaconstruirá 12 barragens, para abastecimento pró-prio de água e deposição dos rejeitos industriais.

CréditoDiretoNovo Rio.

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'

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Indústria do Rio repete críticade paulistas, mas Veloso discorda

O Ministro Reis Veloso comentou«ontem em São Paulo o documento daFederação das Indústrias — FIESP —publicado no JORNAL DO BRASIL. OMinistro afirmou que o Governo temcriado todas as facilidades de créditoao setor privado. No Rio, o presidentea Firjan, Sr Mário Leão Ludolf, rei-telrou as apreensões expressa, pelaFIESP sobre a estatização da econo-mia.

O Ministro do Planejamento lem-brou que o BNDE conta esse ano comum orçamento de 40 bilhões de cruzei-ros que será quase todo destinado aosetor privado. O presidente da Firjan,entretanto, assinalou que o setor pri-vado tem se ressentido de escassez definanciamentos a longo prazo.

As opiniõesSão Paulo — O Ministro do Pia-

nejamento, Sr Reis Veloso, ao analisarO' levantamento da Federação das In-dústrias de São Paulo que prevê ocrescimento da estatização na econo-mia nacional, asseverou que "nenhumGoverno criou um sistema tão amplode oportunidades, para levantar re-cursos financeiros como o atual"."E' só verificar que a quase totali-dade dos recursos do BNDE para esteano, um orçamento de Cr$ 40 bilhões,será destinada ao setor privado, con-centrando as aplicações nos financia-mntos em bens de capital e toda agama de insumos básicos. Tivemosoportunidade de fazer um estudo so-bre a destinação dos incentivos fiscaispara a Amazônia, Nordeste, Turismo,Pesca e Reflorestamento e constata-mos que entre 80 e 100% desses incen-tivos são destinados ao setor privado",acrescentou o Ministro-

Disse o Ministro do Planejamentoque "evidentemente, o Governo estarásempre aberto para receber sugestões,da mesma forma como adotou umprocedimento no ano passado de ex-trema eficácia para induzir o setorprivado a tomar decisões de invés-timento. Foi a criação do Decreto-Lei1410, pelo qual a empresa pode dedu-

u

zlr do Imposto de Renda, o valor ex-cedente a 20% de sua correção mone-tárla".

Tivemos um bom resultado,pois todos os grandes projetos que es-tavam sendo examinados pelo BNDEforam contratados ainda no ano pas-sado", afirmou.

O Sr Reis Veloso disse tambémque "as perspectivas de recuperaçãoeconômica são realmente boas, nosEstados Unidos e talvez mais modera-das na Europa e Japão. Mas não hádúvida de que esse ano, o quadro ten-de a ser bem melhor em relação aoano passado".

No setor de exportações, esteano nos é favorável na área dosmanufaturados e produtos primários,que também serão importados a nossapauta. Igualmente são boas as pers-pectivas de exportação de minério deferro.

Basta lembrar que no ano pas-sado, "o Brasil foi um dos poucos pai-ses que conseguiram aumentar suasvendas, com uma receita de 850 mi-Ihões de dólares, (Cr$ 7 bilhões e 858milhões) o que é um valor excepcionalpara qualquer pais em desenvol-vimento", afirmou.

O Ministro do Planejamento, SrReis Veloso, ao comentar um artigopublicado no jornal francês Le Monde,informando que a economia brasileiracresceria a uma taxa zero em 1976,disse que "apenas os brasileiros nãotêm feito previsões a respeito do crês-cimento de nossa economia. Aconteceque somos muito prudentes, em mate-ria de previsões, e mantemos a orien-tação do Presidente da República deque teremos uma taxa razoável decrescimento em 1976. Não temos dúvi-da de que ela será bem acima de ze-ro".

FirjanO presidente da Federação das

Indústrias do Estado do Rio de Janei-ro, Sr Mário Leão Ludolf, ontem, emdeclaração ao JORNAL DO BRASIL,apelou ao Governo "no sentido de que

íreie a expansão das empresas es-totais".

O Sr Mário Leão Ludolf comen-tando o estudo da Flesp disse que aorientação da Firjan sobre a estati-zação da economia coincide com a ori-entação adotada pelo paulista.

O presidente da Firjan disse queo Governo precisa restringir, comvigor, qualquer possibilidade de ex-pansão de empresas estatais. O SrMário Leão Ludolf afirmou que osetor privado está apreensivo diantetía tendência, assinalada no documen-to da Flesp, de que a atual conjunturafavorece à aceleração da expansão deempresas estatais. O presidente daFirjan concitou o Governo a não per-mitir que isso ocorra. Disse que as au-toridades devem facilitar a expansãode empresas do setor privado atravésda criação de uma maior oferta decrédito financeiro. O Sr Mário LeãoLudolf disse que atualmente o acessoa financiamentos para capital de giroé normal, mas está escasso o financia-mento para investimentos a longoprazo. Especificamente, disse que oGoverno estimularia a expansão dosetor privado criando o sistema deaval de financiamento para a peque-na e média empresa.

A diretoria da Firjan realizouuma reunião anteontem onde foi dis-cutido o recente decreto-lei do Gover-no criando o Imposito sobre os Ser-viços de Transporte Rodoviário. Dian-te das controvérsias e das falhas en-contradas na execução da nova lei, deacordo com declaração da diretoria daFirjan, o assunto continuará em es-tudos, mas em breve deverá ser le-vado aos órgãos do Ministério dosTransportes. A Firjan considera queesse imposto tende a agravar pressõesinflacionárias.

A cobrança do imposto incide so-bre 5% do valor de fretes rodoviários,o que, segundo a Firjan, implicaránuma sucessiva incidência sobrematérias-primas, Insumos e produtosmanufaturados, sempre que ultrapas-sados os limites municipais de saidadas mercadorias.

The New York Times" aponta 12 dos50 bancos que estão em crise

Nova Iorque — Cerca de12 das 50 empresas bancáriasmais importantes dos EstadosUnidos estão incluídas numalista confidencial de institui-ções financeiras "com proble-mas".

Essa lista foi elaboradapela Junta Federal de Reserva,segundo informa hoje o TheNew York Times.

O jornal acrescenta que alista é similar, embora não exa-tamente igual, a uma lista de"bancos com problemas" feitapelo diretor de La Moneda e re-velada anteriormente peloWashington Post.

A lista publicada pelo Postincluía o First National CityBank of New York e o ChaseManhattan Bank, os bancoscomerciais números dois e três©m importância em todo o país.

Na lista publicada hoje nãoaparece o Citicorp; matriz doFirst National City Bank, em-bora figure a Chase ManhattanCorp., matriz do banco ChaseManhattan. Estas empresasbancárias chamam-se BankHolding Çompanies e são ma-trizes que incorporam outrascompanhias financeiras, alémde bancos. Os Bank HoldingÇompanies proliferam nos últi-mos anos como um meio de seampliar as atividades dos ban-cos em direção a outros cam-pos financeiros. •

A Junta Federal, em Wash-ington, negou-se a comentar oinforme do Times. Segundo odiário, a Junta enumera 35Bank Holding Çompanies comproblemas, 11 das quais "comproblemas mais graves".

Entre as que têm "proble-mas", embora não graves, figu-ra o First National BostonCorp., empresa matriz ou Hol-ding Company do First Natio-nal Bank of Boston, que temfiliais em vários países latino-americanos.

Segundo o diário, a lista foipreparada em 1974 e a Juntaconsiderou que se podia anteci-par à continuação de proble-mas durante 1975.

Brenton C. Leavit, diretorde Supervisão e Regulamenta-ção da Junta, a quem se atri-bui a preparação da lista, decla-rou que tem havido mudançasna relação que foi preparada,porém, negou-se a fornecermaiores detalhes, comentandosomente que alguns bancos po-deriam ter sido retirados da lis-ta e outros acrescentados.

São Paulo encerraa semana em baixa

São Paulo — A Bolsa de Valores de SãoPaulo terminou ontem a semana em baixa,com um fechamento Inferior ao da quinta-fei-ra, registrando declínio de 30 pontos. Foramefetivados 1 mil 815 negócios, que envolveram21 milhões 835 mil 904 títulos, representandoum volume de CrS 44 milhões 507 mil 22, infe-rior ao pregão anterior.

O mercado a termo realizou 46 negócios,com 3 milhões 295 mil títulos e um volumede Cr$ 7 milhões 843 mil. Praticamente du-rante cinco dias, a ação Petrobrás PP C/15permaneceu como a mais negociada da Bo-vespa, apresentando ontem 29,63% do movi-mento de operações à vista.

CotaçõesTitulo» Abert. Min. Mix. Fech. Quant.

Acesita opAços Vill pp/bAGGS opAGGS ppAlpargatas opAlpargatas ppAmazonas onAmerica Sul pnAnd Clayton opAmo pp /Artex opAuxiliar SP opBandeirantes ppBardclla cpBardclla ppBaumor ppBelgo Mineira opBenrcnex ppBetumarco ppBic Monark opBrad Invest onBrad Invest pn

1,262,400,800,732,872,730,7ó0,900,881,820,531,00

0,422,003,001,403,800,720,370,471,051,00

1,25 1,272,40 2,450,80 0,800,73 0,742,85 2,872,70 2,740,75 0,760,90 0,900,88 0,901,82 1,820,53 0.531,00 1,00

0,42 0,422,00 2,003,00 3,001,40 1,403,75 3,820,70 0,720,37 0,370,46 0,471,05 1,051,00 1,00

1,252,450,800,742,852,700,750,900,901,820,531,00

0,422,003,031,403,780,700,370,471,051,00

409 00052 00010 00015 000

104 000216 000

13 000100 00051 00051 00012 00012 000

12 000000

1 00010 000

532 00015 0007 000

10 000000

43 000

Ab.„. M,n. Mix. SÈ c^T , T||u|o, H M[n M<|< j-TJgãBradesco onBradesco pnBrahma ppBrasil ppBrasil onBrasimet opBrasmolor op ICTB pnCacique opCacique ppCasa Anglo opCasa Anglo ppColm cpCernia PPCesp ppCesp onCicd ppCim. Caue ppCim- Itaú ppCimaf opCimetal opCimetal ppCobrasma ppComind B. Inv. pnCons. Br. Eng. onCons. Br. Eng. pnConst. A. Lind. opCen sul ppbCooas ppDocas Santos opDoca» Sinto» opDucal ppDuratcx opDuratcx ppEceJ ppEconômico psEd. Guiai 1TB opEricsson opEst. Guanab. onEst. S. Paulo ppEst. S. Paulo onEst. S, Paulo pnEstrela opEstrela ppFNV ppaFer. Lam, Brás. ppForro Brás, opFerro Brás. ppFerliplan opFertiplen ppFin. Bradesco pnFord Brasil ppFund. Tupy opFund Tupy ppGcmmer Brás opGuararapes opHeleno Pont opHlndi opI A P opIbasa opleisa opInd Hering pp/«Ind Villares opInd Villares pp/b

Ind Villares pp/b

1,301,251,353,803,051,251,280,480,800,901,531,440,600,930,690,470,580,580,851,851,801,752,901,030,510,510,681,200,991,061,630,331,261,02

0,271,001,581,180,641,151,001,001,051,254,251,122,001,500,850,901,120,781,001,271,411,220,550,311,720,421,500,900.091,70

0,33

1,301,201,303,703,051,251,280,480,800,901.511,400,580,930,690,470,550,530,801,851,751,752,871,030,510,510,681,200,991,061,630,331.261,000,271,001,581,180,641,151,001,001,051,204,251,122.001,500,850,901,120,780,981,261,411,220,550,311,720,421,500,900,071,68

0,30

1,301,251,353,803,101,251,28b,490,800,931,601,440,600,930,700,470,580,600,851,851,801,752,901,030,510,550,681,220,991,081,650,33

. 1,261,020,281,001,581,190,641,181,001,001,051,254,251,122,001,500,850,921,100,781,001,271,411,220,550,311,720,421,500,900,091,70

0,33

1,301,201,303,763,071,251,280,480,800,911,601,440,580,930,700,470,550,600,801,851,751,752,871,030,510,550,681,220,991,081,650,331,261,000,281,001,581,190,641,151,001,001,051,204,251,122,001,500,850,921,12-0,780,981,261,411,220,550,311,720,421,500,900.071,68

0,32

9 00083 00094 000

1 084 030250 000

30 000200 000

14 000000

45 000334 000

61 00023 00000 000

609 00099 00012 000

00016 000

0006 000

00087 000

000 000OOO

11 000000

22 00030 00033 00013 00020 COO20 03010 00051 000

2 00028 000

113 0004 000

189 00095 000

00033 000

193 0002 000

000000

100 000000

58 00024 000

00082 00057 000

000000

49 0009 000

11 0005 000

120 OOO000

174 00045 000

101 000

Irm Nogueira opItaubanco ppItaubanco pnItausa ppItausa onItausa pnKibon opLight opManah opMangels Indl opMaqs Pirat ppMelhor SP opMendes Jr ppMerc S Paulo ppMerc S Paulo pnMesbla ppMetal Leve ppMoinho Sant opNacional pnNord Brasil ppNord Brasil ppNord Brasil onNordon Met iv>Noroeste Est cpNoroeste Est ppPoramount opParanapanema opParenapanemi ppPetrobrás ppPetrobrás onPirelll opPirolli ppProsdocimo ppReal onReal pnReal Cl» Inv pnReal Part onReal Part pn bSadia Concor ppServix Eng opSid Açonorte pp ¦Sid Guaira ppStd Mannesmann opSid Nacional pp •Sid Riogrand opSid Riogrand ppSifco Brasil ppSolorrico ppSouza Cruz opSla Olímpia opSudeste ppTechnos Rei opTolesp oeTelesp peTransparaná opTransparaná ppTur Bradesco pnUnibanco ppVale R Doce ppVarig ppViçiorclli opVulcabrás opVulcabris ppZanini pp

1,101,221,001,251,501,25

0,301,152,051,120,851,402,651,871,031,073,951,110,972,702,602,001,001,661,600,300,160,174,553,451,861,830,700,640,630,700,550,501,500,440,880,723,800,921,251,580,821,002,801,100,200,340,170,401,992,211,000,803,000,551,210,420,501,08

1,101,221,001,251,501,250,301,142,051,110,851,402,651,871,031,053,951,100,972,652,601,951,001,661,600,300,160,174,323451,361,810,700,630,620, 80,550501,500,440,830,633,800,901,211,560,821 002,801,100,300,340,160,401,992,211,000 802,970,511,210,420,501,08

1,101,221,001,251,501,250,301,152,051,150,851,402,651,871,031,073,951,150,972,702,602,001,001,661,600,300,160,194.553,551,861,850,700,640,630,700,550,501,500,450,920,723,800,921,301,600,821,002,811,100,300,340,170,402,002,221,000,803,050,551,210,520,501,08

1,101,221,001,251,501.250,301,142,051,110,851,402,651,871,031,073,951,150,972,652,601,951,001,661,600,300,160,194,333,471,861,810,700,630,620,680,550,501,500,450,920,713.800,901,221,600,821,002,801,100,300,340,170,402,002,221,000,803,030,511,210,520 501,08

232 00021 000

319 00060 00050 00050 00010 00021 000

00033 00020 000

5 00020 000

5 000' 2 00050 00032 OOO

300 OOO9 000

46 000000

9 000000

89 00035 000

7 COO254 000

63 0002 451 0001 '77 000

21 000129 000

10 00079 000

136 000000000

9 0003 OOO

310 000137 000

• 33 000000

16 00031 OOO49 000

00013 00072 000

00016 00018 00042 00035 00045 OOO30 00011 00020 000

862 000196 000

000104 000

5 0005 000

Bolsa de Nova IorqueNova Iorque - Foi • seguinte a média Dow Jones na Bolsa de Nova Iorque, ontem:

*«••¦ *•>•*. Mix. Min. Fech. Acóe» Abert. Mix. Mtn. Feeli.

30 Industriais 942.38 959.38 940.57 953.95 15 Serv. Públiccs 90.11 91.00 89.47 90.6220 Iransportes 195.25 198.5a 194.58 197.38 65 Ações 289.80 294.62 288.92 292.99

PREÇOS FINAIS

Preço» finais na Bolsa dl Nove Iorque, ontem:

Alrco Inc iAlcan AlumAllied ChemAlüs ChameriAlcoaAm AirlinesAm CyanamidAm Met Clímax 'Am Tel and T«lAmf IncAH a cond»Asa Ltd

Atl RichfieldAvco CorpBendtx CorpBcngultBethlehem SteelBoeingBoise CascadtBorg WarnerBraniffBrunswickBurroughs CorpCampbell SoupCanadlan Pac RyCaterpillar TracCBSColaneseChase Manhat BKChessie SystemChrysler CorpCiticorpCoca ColaCclgate PalmColumbia Plct.Consat (Communications

Satcllilo)Cons. EdisonContinontal CanContinental OilControl DataCorning GlassCPC IntlCrown ZellerbachDow Chemical

20 5/823 1/840 1/413 3/444 3/81025 1/451 3/454 3/42218 3/815 1/4

871/8

49 1/820 1/838 1/828 1/826 1/425 7/810 5/813 3/8

103 1/435 1/414 3/4785750 1/428391428 7/892 5/830 1/4

1/4

24 3/416 7/828 7/869 5/823 5/85347 3/842

105 1/4

Dresser IndDupontEastern AirEastman KodakEl Paso CompanyEsmarkExxonFairchlldFirestoneFord MotorGen DynamicsGen ElectricGen FoodsGen MotorsGen Tell Elet.Gen TireGetty OilGoodrichGoodyearGraceGt AH and PacGulf OilGulf and WesternIBM Int Bus MachInt HarvesterInt NickelInt PiperInt Tel «nd TelJohnson and Johnson

. Kaiser AluminKennecott CopLiggett Myer»Litton IndustLockheed AlreLTV CorpManufact HanoverMarcor IncMcDonncll DougMerckMlnn Mng and MfgMobil 011Monscnto CoNabiscoNat Dlstlller»NCR Corp

67 1/2148 1/2

1/8113 5/812 5/837 1/291 3/85224 1/251 1/844 1/454 3/4316327 1/821 1/2

16724 1/824 1/827 5/811 5/823 7/824 1/4254 1/424 7/82968 1/226 1/489 5/82934 1/834 5/811 3/8

1/212 3/831 3/430 1/862 3/859 7/B59 7/851 3/48939 7/319 7/829 1/2

N L IndustNorthwest Airline»Occidental PttOlin CorpOtis ElevatorOwens Illinois

Pacific Gas and ElPan Am World Air

Pcnn CentreiPepsico IncPfizer Cha»Philip MorrisPhillips PetPolaroidProcter *nd GambleRCAReynolds IndReynolds MetRockwell IntlRoyal Dutch PetSafjway Str»Scott PaperSoars RoebuckShell OilSinger CoSmithkeline CorpSporry RandStd 011 CalifStd Oil IndianaSun 011ToledyneTennecoTexacoToxas Instrument»ToxtronTrans World AirTwcnt Ccnt FoxUnion CarbideUniroyalUnited BrandsUs IndustriesUs SteelWcrr Union CorpWcsth ElcctWcolworthXorox Corp

15 3/827 1/41639 1/í38 3/458 7/822 3/461/2

74 3/428 1/458573693 7/825 1/466 1/431 7/826 1/842 3/445 7/818 1/26913 1/813 1/862 1/444 5/B3043 1/211 1/229 5/829 1/226 1/8119 1/223

1/412 1/271 1/29

3/43/8

76 7/818 3/816 1/824 5/858 7/8

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20JORNAL DO BRASIl Q Sábado, 24/1/76 Q I9 Caderno

LARGURA ALTURA D. ÚTEIS DOMINGO4,5 crr» 4,0 cm Ci$ 368,00 Of 5?8,00«4,5 cm 9.0 cm OS 828.00 Cr$ 1,188,008,0 cm AO cm C»$ 736.00 Ci$ 1,01)6,003,0 chi 5,0 crn Cr$ DJ0.00 C'S 1.320.003,0 cm 7,0 cm G$ 1.238,00 CfS 1.8-18.003,0 cm 10,0 cm CiS 1 840,00 CrS ?.CIO,00

13,5 cm 5,0 cm Ci$ 1.380,00 Cr$ 1.080,0013,5 cm 7,0 cm CiS 1,932,00 Ci$ 7.772,0013.5 em 10,0 r.m Ci$ 2 760,00 CrS 3.900,0018,0 cm 5.0 em Cr$ 1.840,00 CiS 2.C10.0018,0 cm 8.0 cm Cr$ 7.944,00 CfS 4.224,0018,0 cm 10.0 cm C<% 3 GBO.OO d$ 5.780.0018,0em 15.0cm OS 5.520.00 OS 7.920.0022,5 cm 10.0 cm Cr$ 4,600,00 Cr $6.600.0022,5 cm 15.0 cm CrS 6.900,00 OS 9.900.00

O JORNAL OO BRASIL RECEBE ANÚNCIOS RELIGIOSOS EFÚNEBRES ATÉ ÀS 23 HÜRAS. I

Detran tira terminais deônibus e muda hoje todo otrânsito no Centro de Niterói

Todo o transito do Centro de Niterói será modi-ficado a partir das 14h de hoje, com a criação decinco ruas de pedestres, uma via exclusiva de ôni-bus, inversão de mão em 25 ruas, adoção de mãoúnica em três e alteração do itinerário de 39 linhasde ônibus._ As duas principais alterações são a inversão damao de direção na Avenida Amaral Peixoto e naRua da Conceição. Está em estudos no Detran areformulação completa do sistema de circulação nobairro de Icarai. Desaparecem do Centro todos osterminais de ônibus.

Fogo brando Academia que agraciouassusta na australianos diz queCinelândia até o DOPS a reconhece

FalecimentosJoão Corre* dt Mello, 84 anos,

no Hospital de Ipanema. Carioca,funcionário público aposentado, mo-rava em Sampaio. Casado com Wll-ma Porto Mello, tinha quatro filhos(Lourdes, Eunice, Zulmira c Elvira),seis netas • bisnetos Era primo-ir-mão do Ministro Francisco Corrêa deMello.

José Eduardo Guimarães Ftrritra,72 anos, na Beneficência Portugue->a, no Rio. Nascido em Vianna doCastelo (Portugal), comerciante, mo-rava cm Copacabana. Era viúvo deOfélia Xavier Guimarães Ferreira.

Not Romeiro Gama, 66 anos, nalua residência em Botafogo. Natu-ral de Belém (Pará), funcionário doBanco do Brasil, deixa viúva DidiGama, três filhos (Arthemos, Aumé-rio, Alfredo) e oito netos.

Ceciliano Alves do Almeida, 83anos, no Hospital Eduardo Rabelo.Pernambucano de Recife, enfermei-ro aposentado, morava em Bento Ri-beiro, no Rio. Viúvo de Maria Ester-lina Bezerra de Almeida, tinha doisfilhos (Wilson, José) e dois netos.

Luii* d* Silva Santos, 6? anos,no Rio, onde nasceu. Morava nasLaranjeiras • era viúva de Ernestodos Santos. Duas filhas (Yara, Ivo-ne) e dois netos.

João Paim Ribeiro, 64 anos, naCasa de Saúde Santa Maria. Carioca,fiscal da Guarda Municipal, moravano Centro. Era solteiro.

ítalo Ramos Azevedo Guimarães,62 anos, em sua residência no Gra-jaú. Carioca, era cagado com Abi-gail de Oliveira Pereira Guimarães.

Amilcar Pereira Dias, 75 anos, noHospital dos Servidores do Estado.Carioca, funcionário aposentado doAAinistério da Fazenda, morava noMéier. Deixa viúva Alzira da CostaDias e dois filhos: Almir e Anizio.

Antônio Araújo Miranda, 65 anos,no Hospital do Andaraí, no Rio.Português de Braga, motorista pro-fissional, morava no bairro São Cris-tóvão. Casado com Lídia Santos Mi-randa, tinha quatro filhos (Izaias,Luíza, Eunice, Josué) e netos.

Rita Lopes da Silva, 54 anos, naClínica do Semeg na Tijuca. Carioca,morava em São João de Meriti (RJ).Viúva de Manoel Domingos da Sil-va, tinha cinco filhos: Ana Maria,Nilcea, Maria de lourdes, José Car-los c Rosângela, além de netos.

Astregildo Martins, 73 anos, nacidade gaúcha de ltaqui. Comercian-te, foi presidente da Associação Co-mercial e do Rotary Clube de suacidade, onde te destacou como li-der comunitário. Figurou como umdos incentivadores da campanha pa-ra ligação das bacia; dos rios Ja-cui—Ibicui, que permitirá a inte-gração hidrográfica do Rio Grandedo Sul com o Centro-Oeste do país

e região do Prata. Teve seu corpovelado na Câmara Municipal de Ita-qui, da qual foi membro • presi-dente durante vários anos, sempreeleito pela ex-UDN. Casado duas ve-zes, deixa quatro filhos do primeiromatrimônio: Francisco, lolanda, Ma-ria do Horto e Luís laranja, além d*cinco netos.

Tarcísio Ferreira dos Santos, 42anos, atropelado no Km 47 da Ro-dovia Belo Horizonte—Ouro Preto.Morava em Cachoeira do Campo(MG).

Aníbal Vivlani, 51 anos, em aci-donte automobilístico no Km 128da BR-365 (Ubcrlandia-Tuiutaba) emMinas. Morava em São Simão (Goiás).

luis Geraldo Gonçalves, 26 anos,no Hospital de Pronto Socorro, emBelo Horizonte. Mineiro de Sabará,balconista, era filho de AntônioMartins Gonçalves • de Lorita daPaixão Gonçalves.

Raimunda Calixlo Jorge, 21 anos,no Hospital do Pronto Socorro, emBelo Horizonte. Nascida em Santa-na do Riacho (MG), era filha de JoséCalixlo de Sá e de Felicidade Jorgeda Cruz.

José Eustáquio dt Melo, 19 anos,em Belo Horizonte. Mineiro de Cipó-tanea, trocador de ônibus, era filhode Vicente Marliniano e de JúliaPeixoto d» Melo.

Paul Robcnson, 77 anos, em Fi-ladélfia (Estados Unidos). Cantor, ti-nha a voz mais grave do mundo.(Detalhes no Caderno B).

Antônio Vaz Nelto, 65 anos, cmSão Paulo. Casado com Maria Le-mos Vaz, tinha os filhos: Terezi-nha, Norma, Antônio Aparecido,além de nelos.

Gileno dt Araújo Góes, 60 anos,em São Paulo. Viúvo de ZenaideMontanha de Araújo Góes. Deixafilha e neta.

Antônio Macitl Dias Pequeno, 69anos, em São Paulo. Cèncgo, tinhairmãos, cunhados t sobrinhos.

Salomão levy, 44 anos, em SãoPaulo. Deixa viúva Mary Levy, alémde filhos e seus pais.

Maria Aparecida Duarte Luan, 62anos, em São Paulo. Casada comJosé Elias Antônio Luan, tinha ir-mãos, cunhados t sobrinhos.

Jost Maria Cioffi, 25 anos, cmSão Paulo. Casado com Maria Amé-lia Cioffi, deixa os filhos Maxlonee Fábio.

Cezarina Alves Bueno Marazzi, 61anos, cm São Paulo. Deixa viúvoHenrique Marazzi, irmão, cunhadose sobrinhos.

Izabel Gonçalves Lima Aron, 54anos, em São Paulo. Casada comWerner Leo Aron, tinha uma filha(Antònia Maria da Conceição), ir-mãos, cunhados e sobrinhos.

MUDANÇAS

São transformadas e mruas de pedestres a RuaSão Pedro (entre Viscondede Rio Branco e Luis Leo-poldo Fernandes Pinheiro);a, Coronel Gomes Machado(entre Visconde do RioBranco e Maestro FelícioToledo e entre Luis Leopol-do e Visconde de Sepetlba);a José Clemente (entre Vis-conde do Rio Branco e Tra-vessa Alberto Vítor); a Vis-conde do Uruguai, (entreMarechal Deodoro e SãoPedro) e a Rua AlmiranteTefé (entre José Clementee Aurelino Leal).

A Rua Visconde de Uru-guai, entre Amaral Peixoto eRua da Conceição, é trans-formada em rua para usoexclusivo de coletivos. Mu-dam de mão a Avenida FeU-ciano Sodré (alameda juntoàs edificações de númeropar entre Visconde do RioBranco e Barão do Amazo-nas); Rua Fróis da Cruz,Rua Saldanha Marinho,Marquês de Caxias, Maré-chal Deodoro, Amaral Pei-xoto, Conceição, Dr Ceies-bino, Visconde do Rio Bran-co (entre Amaral Peixoto e

Engraxatefeminina éfiscalizada

Salt Lake City, EUA —Nenhuma moça pode engra-xar sapatos sentada nosjoelhos de seu freguês, deci-diu ontem a Comissão Mu-nicipal, acabando com umcostume que estava sendocitado como causa do surgi-mento de novos postos paraesse serviço. As garotas ti-nham que ser bonitas, eprometiam "fazer brilhar oespírito" do freguês.

Os novos regulamentosproíbem a instalação de ca-binas fechadas, e qualquercontato fisico.

Fellclano Sodré), Viscondede Uruguai (entre São Dio-go e Marechal Deodoro),Visconde de Itaborai, Mães.tro Felício Toledo (da Ama-ral Peixoto para Rua daConceição) e Barão doAmazonas (entre FellclanoSodré e Rua São João).MAIS MUDANÇAS

Mudam também de mãoa Rua Luís Leopoldo Fer-nandes Pinheiro (da SãoJoão para a Rua da Concel-ção), Coronel Gomes Ma-chado (da Maestro FelicioToledo para Luís Leopoldo),Silva Jardim, São Diogo,Coronel Miranda, Marquêsde Olinda, Cônsul FranciscoCruz, Monte Líbano, RuaÁurea Lima, Xavier de Bri-to, Euzébio de Queirós eTravessa La Salle.

Serão alterados os itine-rários das linhas de ônibus1, 32, 33, 53, 3, 5, 7, 8, 9, 10,30, 34, 45, 11, 35, 37, 38, 39,44, 15, 21, 23, 24, 25, 26, 22,27, 28, 41, 29, 31, 36, 40, 42,43, 49 e 47. Desaparecerãodo centro da cidade todosos terminais de ônibus, esuas linhas serão transfor-madas em circulares.

Colisão comcamburãomata um

A colisão na madrugadade ontem entre um carroda policia de n° 1 363 e oAero-Willys GB DE-0619 fezquatro feridos e matou umapessoa na Avenida Cesáriode Melo, em frente ao cerni-tério de Campo Grande.

O carro particular era di-rígido por Hélio Joaquim daSilva, de 35 anos, que nãotinha carteira de habili-tação, e com ele viajavaJoão Alves da Silva, de 58anos, que morreu. Além deHélio, ficaram feridos os de-tetives Oswaldo Soares San-tos, Moacir Barbosa Melo eTiago Ferreira Colvás, queestavam no carro de policiae foram medicados no Hos-pitai Rocha Faria.

AVISOS RELIGIOSOS

ÂNGELO TELLES DE BRITO(MISSA DE 7? DIA)

+

Sua família, sensibilizada, agradece as ma-nifestações de pesar recebidas por ocasiãodo seu falecimento e convida para a Missaque manda celebrar, amanhã, domingo,

dia 25, às 11,30 horas, na Igreja N. S. da Concei-ção - Rua Marquês de São Vicente n? 19, Gávea.

FRANCISCO PINHEIRO MACHADO(FALECIMENTO)

JL Maria Regina Gonzalez Pinheiro Machado, Eduardo Gonzalez Pinheiro¦ Machado, Eliane Gonzalez Pinheiro Machado, Claudia Gonzalez Pinheiro

Machado, e Adriana Gonzalez Pinheiro Machado, cumprem o doloroso deverde comunicar o falecimento de seu querido esposo e pai e convidam os demaisparentes e amigos, para seu sepultamento hoje, dia 24-01-76, às ll(onze) ho-ras, saindo o féretro da Capela Real Grandeza n.° 2 p/ o Cemitério de S.

'J.Batista.

FRANCISCO PINHEIRO MACHADO(FALECIMENTO)

JL Nelson Gonzalez Ferreira e senhora cumprem o doloroso dever de comu-T mear o falecimento de seu cunhado e amigo e convidam aos demais pa-rentes e amigos p/ o sepultamento, hoje dia 24-01-76, às 11 (onze) horassaindo o féretro da Capela Real Grandeza n.° 2 p/ o Cemitério de São JoãoBatista.

Um incêndio, que come-çou nos canos dos exausto-res dqs estufas onde são as-sados galetos, destruiu osanúncios luminosos, facha-das e marqulses da Perfu-marla Carneiro e do Rei dosGaletos, na Rua FranciscoSerrador n° 31, lojas F e G,na Cinelândia. O pânicocausado pela fumaça e cor-rerU fez com que grandenúmero de ocupantes dosprédios comerciais das ime-diações abandonassem o sescritórios e fugissem paraa segurança do ar livre.

Mais fumaça do que fogo,^agravado pelo fato de ter-seiniciado às 13h lOm, quandoé grande o número de pes-soas almoçando, ocasionouo pedido de socorro aoQuartel Central do Corpode Bombeiros que compare-ceu ao local com a guar-nição de seis viaturas.Quando os bombeiros che-garam, comerciantes e po-pulares já tinham debeladoo principio de incêndiousando extintores e a PMcontrolado os ânimos.

Ninguémdisputa aIlha Grande

Nenhum interessado nacompra da Ilha Grande(parte pertencente à Supe-rlntendência do Sistema Pe-nitenciário-Susipe) apresen-tou proposta à instituição.O preço não foi fixado, masé calculado em torno de Cr$30 milhões e só um estudomais aprofundado avaliaráo real valor.

O eventual comprador te-rá de saida, dois compro-missos: o preço a pagar pe-los terrenos pertencentes àpenitenciária da Ilha Gran-de teria, forçosamente decorresponder ao custo daconstrução de uma outrapenitenciária com igualcapacidade: mil detentosem outro local. E teria tam-bém de aguardar a constru-ção do novo presidio paraentão tomar posse doimóvel.

Ginásio caiem Feirade Santana

Salvador — Um operáriomorreu e cinco ficaram fc-ridos ontem em Feira deSantana, quando desabou aestrutura metálica do tetodo ginásio de esportes queestá sendo construído parao Coléjrio Municipal JoselitoAmorim. Com capacidadepara 1 mil 500 pessoas sen-tadas, o ginásio de esportesseria inaugurado em março.

O acidente ocorreu àslOh, quando seis operáriostrabalhavam na colocaçãodas telhas. Presume-se queo motivo do acidente tenhasido algum erro nas estru-turas das bases, muito irá-géis para sustentar a estru-tura metálica. A PolíciaTécnica abriu inquérito pa-ra apurar as causas dodesabamento.

Salvador — A Academia Brasileira de CiênciasHumanas existe, possui sede na Capital paulista eesta registrada de acordo com as exigências legaissendo reconhecida inclusive pelo DOPS de SãoPaulo, conforme afirmou ontem em Salvador o seuChanceler; Sr Hugo Schlesinger, rebatendo acusa-çoes do Embaixador do Brasil na Austrália, Sr Mi-guel Osório de Almeida, que denunciou sua entidadecomo uma "fraude internacional".

O Sr Schlesinger, que viaja hoje para São Pau-lo, esteve em Salvador para lançar o livro Ana-tomia do Anti-Semitismo, que escreveu juntamentecom o Padre Humberto Porto, consultor da Comis-sao Internacional do Vaticano para Relações Reli-giosas com o Judaísmo. O Sr ScMesinger é iudeu-polonês radicado há 30 anos no BrasilACUSAÇÕES

A Academia Brasileira deCiências Humanas foi fun-dada no ano passado e temcomo presidente o advogadopaulista Caetano SantaPaula Neto, que também épresidente da Associação deProfissionais da Imprensa.Está sendo registrada naUNESCO e consta como en-tidade cultural credenciadana United States Informa-tions Service — USIS.

Por isso, o Sr Schlesingerestranha a atitude do E..i-baixador Miguel Osório: "Seique se ele tivesse se dadoao trabalho de fazer cônsul-tas aqui no Brasil, especial-mente cm São Paulo, teriadescoberto a existência daAcademia e do seu Chance-ler, que ele afirma não exis-tir. Afinal, eu não sou umapessoa tão desconhecida,pois além de escritor e jor-nalista, atuo na vida cultu-ral, literária e social de SãoPaulo."

O Sr Schlesinger conti-nuou dizendo que extrapro-flssionalmente é diretor daSociedade Brasileira de Co-médias, que abrange quatroteatros de São Paulo — oTeatro Brasileiro de Come-dia, o Teatro de Arte, oTeatro das Nações e o Tea-

tro de Bolso — ocupa a Ca-deira n<? 18 da AcademiaCristã de Letras e pertenceà Associação BeneficenteCultural Binai Blrlth, queabriga judeus do mundo in-teiro.

A respeito da acusação doEmbaixador Miguel Osóriodc Almcira de que a Acade-mia conferia medalhas"pro-mundl beneficio" apersonalidades Internado-nais pedindo-lhes em segui-da que enviassem um chequede 198 dólares (cerca deCr$ 1 mil e 800) para despe-sas administrativas, o SrSchlesinger disse que asmedalhas são outorgadassem ônus para o agraciado.— Naturalmente, salien-tou, qualquer entidade temo direito de recolher despe-sas administrativas quecubram o custo e a confec-ção de diplomas, medalhas,etc. Entretanto, isto seriauma contribuição para acaixa da Academia, que nãotem subsídio de nenhumaorganização nem do Gover-no."

Entre >as personalidadesde maior relevo que rece-beram medalhas da Acade-mia Brasileira de CiênciasHumanas ele citou a DraAna Aslan, geriatra rumenae o jurista René Cassin.

Sobrevivente de desastrecom Bandeirante nãoresiste e morre em Chapecó

Florianópolis — Morreu às llh30m de ontemno Hospital Santo Antônio, de Chapecó, Luís A. Pa-ris, um dos dois sobreviventes do desastre com o Ban-deirante que se incendiou anteontem depois de es-tourar um pneu quando corria na pista para le-vantar vôo. Seu corpo foi trasladado para PortoAlegre, onde ele residia.

O único sobrevivente dos nove passageiros doayiao, Sr Roli Herich Muller, que vive na Bolíviadisse que "o avião já apresentava defeito no trem deaterrissagem nos pousos anteriores: Joacaba e Con-cordia". Contou que deve sua salvação porque notouque o avião caminhava em ziguezague. Então soltouo cinto e se atirou no chão protegendo a cabeçaSOCORRO

O primeiro a chegar per-to do avião para prestar so-corro, quando o viu caídonum barranco, foi o Sr Er-nesto Miguel Benz. que aju-dou o sobrevivente RoliMuller sair do aparelho.Então os operários da fábri-ca Sipal trouxeram os ex-tintores, mas não puderamusá-los, porque não servempara combater combusti-veis.

Ninguém viu o outro so-sobrevivente (morto on-tem), Luís Paris, 6air porum buraco da fuselagem,todo queimado. Ele andousem destino algum tempo,até que foi apanhado por

um automóvel na BR 283.Levado para o hospital, foioperado imediatamente pe-lo doutor José Dellazana.TRASLADAMENTOEINQUÉRITO

Dois táxis-aéreos levaramontem de manhã para aCapital gaúcha os corpos dequatro das cinco vitimas doacidente com o Bandeiranteda Transbrasil. Foram se-pultados no final da tardeem Porto Alegre e Bagé.

A 5a. Região Militar, se-diada em Porto Alegre, jáabriu inquérito para apuraras causas do desastre, in-formou em Brasilia a Asses-soria de Imprensa do Minis-tério da Aeronáutica.

Retratofalado éproibido

O delegado de HomicídiosHolbert Murtinho prometeudar aos Jornais esta manhão retrato falado do autor dotiro que matou há novedias o Coronel Jorge Alvesde Souza, num assalto a umposto de gasolina na Tijuca,mas o diretor da Polícia Cl.vil, delegado Sérgio Rodri-gues, na noite de ontem,proibiu a publicação, apesarde a TV já ter mostrado oretrato.

O garaglsta do posto eum oficial do Exército ami-go do Coronel assassinadoorientaram a confecção doretrato falado, considerado"perfeito"

quando ficoupronto. O delegado Murti-nho preferia que os jornaispublicassem o retrato, "poisajudam à memorizaçãomais que a TV", mas nãopôde impor este ponto-de-vista.SIGILO SOBRE PRISÃO .

Ao final da reunião conio delegado Sérgio Rodri-igues, o chefe da Delegaciade Homicídios não confir-mou a prisão em São Paulode Roberto de Oliveira San-tos, pois "nem a Delegaciade Homicídios, nem a 19á".DP, nem a de Roubos e Fur-tos enviaram agentes a SãbPaulo". Mas — esclareceu odelegado Murtinho — oExército também está nabusca do assassino; e se Ro-berto de Oliveira foi realimente preso, como se infor-imou à imprensa, estari^agora detido numa unidadtdo Exército, para interroga;tório perante o InquéritoPolicial Militar, antes de serentregue à polícia civil.

O que tem sido muito dis-cutido nos meios policiais ia competência dos vário»órgãos policiais que investirgam o caso, que normal»mente seria exclusivo d»Delegacia d e Homicídios,assessorada pela 19a. Dp,em cuja jurisdição ocorreuo crime. A Delegacia deRoubos e Furtos — responrsável somente por delitosda sua especialidade e en;-volvendo quantias superriores a 10 salários minimoié, no entanto, um dosórgãos mais atuantes naginvestigações. :DESENCONTRO |

Apesar da notícia d ^prisão de um suspeito emSão Paulo, o comissário JaiTme Lima. do Departamen»to-Geral c'.e Policia Civil doRio. disse ter chefiado on»tem de madrugada umabusca na favela Nova Ho-landa, em Manguinhos, ena Cidade Alta, em Cordo-vil. Mais de 10 pessoas fo-»ram detidas, e duas delaàembora não tenham pariticipado do assalto — sabe-riam onde encontrar os as-sassinos do Coronel, razãopela qual foram levadas"para uma delegacia do in-terior do Estado", não disse*qual.

Levando cópias do retratofalado — feito na presençade um oficial do Exército 9sob orientação do garagistado posto, Sr Nazário RodriTgues, que viu bem a fisiono-mia dos assaltantes -,agentes de vários órgãos desegurança fazem desde on-,tem buscas em Teresópolise Friburgo. No Rio, tambémfoi vasculhado o morro doEncontro, no Grajaú, de on-!de os assaltantes, que alimoravam, estão desapareci-*dos desde o dia do crime. '

FRANCISCO PINHEIRO MACHADO(FALECIMENTO)

¦ Os diretores e funcionários da PEMAC - Propaganda e Promoções Ma-T chado Ltda., cumprem o doloroso'dever de comunicar o falecimento deseu Presidente e convidam os amigos para o sepultamento que se realizará hojedia 24-01-76, às, 11 (onze) horas, saindo o féretro da Capela Real Grandeza n.°2 para o Cemitério de São João Batista.

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FRANCISCO PINHEIRO MACHADO(FALECIMENTO)

+ , Os diretores e funcionários da Organização Téd de Serviços Ltda., cum-

prem o doloroso dever de comunicar o falecimento de seu Presidente econvidam os amigos para o sepultamento que se realizará hoje dia 24-01-76às 11 (onze) horas, saindo o féretro da Capela Real Grandeza n.° 2 para o Ce-mitério de São João Batista.

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JORNAL DO BRASIL J3_Jábado, 24/1/76 ["] 1» Caderno

TURIE - 21

Gávea vê a estréia de um potro ganhador no SulCampeão francêsconhece a Gáveae assiste ao GP

' Yves Saint Martin, 3 2anos, 12 vezes campeão dasestatísticas do turfe fran-cês, 54 kg, apelidado pelosnorte-americanos como o"garoto de ouro", esteve* naGávea visitando o Hlpódro-mo, mas pretende viajar aSão Paulo para assistir aoGrande Prêmio Brasil deFórmula-1.

Saint Martin que atuanos principais centros tur-íisticos da Europa é milio-nário, possuindo um aviãoparticular, várias proprie-'dades e investimentos, oqu« lhe dão uma rendaanual de aproximadamenteCr$ 10 milhões, incluindocerca de 300 vitórias queconsegue em média todos os¦anos, atuando para as prin-cipais coudelarias de Paris.

O jóquei, que exerce aprofissão há 15 anos,-já ob-

teve 2 mil 103 vitórias, ga-nhando duas vezes o Gn.n-de.Prêmio Arco do Triunfo,uma vez o Derby de Epsonna Inglaterra e algumas pfrancês.

Aproveita o recesso doturfe em seu pais, para des-cansar e veio acompanhadode outro jóquei, Gilbert Al-fred, que em pouco tempode atividade, já levantou600 provas em pistas fran-cesas.

Saint Martin admite apossibilidade dc atuar noRio ou São Paulo, mas teriade pedir uma autorizaçãoaos Studs que o mantémsob contrato na França, ese o fizesse, o faria grado-samente, nada cobrando àsentidades turfísticas e do-ando o que ganhasse a Ins-tituicões de caridade e deprofissionais.

MAPAS DO TEMPO

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CL****.-:' -1 mSf^A ma

Transmitida pelo satélite meteorológico N0AA-4 •recebida .„•„ 10h 54m • Uh 49m • fotografade nas áreas• indicadora da bom tampo. A distorsão gráfica no mapado Brasil o camada pala esfericidede da Torra • pala alliludaam quo foi obtida a fotografia (1 444 km). A .Macio ro-captora parl.nco ao Instituto do Pesquisas Espaciais, órgão¦£.**•*¦"»¦, vinculado à Secretaria do Planajamanlo da Pro.•nrJ-nria da R«oúb!ica.

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ANÁUSE SIN6TICA DO MAPA DO TEMPO DO DEPARTAMENTONACIONAL DE METEOROLOGIA INTERPRETADA PELO JB -Fri-nte Iria localizada no litoral Sul do Estado da Bahia, on-dulando pelo continente, atinçiindo o Sul do. Estado de MI-rm com fraco atividade. Anticiclone polar com centro de1019 mb localizado a 299S/459W. Anticiclone subtropicol comcentro da 1016 mb localizado a aproximadamente 1795/I09W.Frontegenese do Sul da Argentin*.

NO RIO O SOL

Tempo nuii ido na rmdru-gada, pesando a bom cem nc-bulo:.idade variável no decor-rer do período. Temperai uraestável. Máx. 30,8 (Jacaropa-guá). M:n. 17,2 (Alto da BoaVista).

TEMPERATURAE O TEMPO

NOS ESTADOSRoraima - Amapá - Nubla-

do "nstibilizcndo-st*; à tarde.

Tr-mpr>ratura cslávil. Máx. . .30,3. Min, 22,8,

Acra - Rondônia - Nubla-d instab.lizando-se h tarde.Temperatura estável. Máx. . .27.0. Min. 20,6.

Maranhão — Piaui — Insta-vell com pancadas cr-poraas.Temperatura estável. Máx. . .30,3. Min. 23,1.

Paraiba - Pernambuco —Instável a Oorte) Bflm nai de*mais rogiõis. Tomoeratura es-tável. Máx. 29,4. Min. 20,7.

Alagoas - Sargipe - Nubla-do. Temperatura estável, Máx.:27,3. Min. 23,4.

Goiás - Distrito Federal --Brasilia — Nublado Instabill-zahdo-sc à tarde cam pancadasde chuva. Temperatura estável.Máx. 21,8. Min. 15,8.

Bahia ,— Instável còm chu-vas esparsas ao Sul,' Centroe Nordeste.- Bom cu-n nebulo*sidade nas demais ràgtõoi!Temperatura estável, Máx. . .31.1. Min. 23,1.

São Paulo — Nublado pas-sando a bom cem nebulosida*de-variável Tomoeratura está-vel. Máx. 24,8. fiVn. 16,5.

Paraná - Santa Catarina --Bom com nebulosidade vnrlá-vel. Temperatura estável. M<x.24,1. Min; 13,9.

Rio Grande do Sul — Bomcom Aumento de nebulosida*de instobilizando-v a partirdo Sudeste do Esitdo. Te-mpu-ratura em ligeira elevação. -Máx. 29,5. Min. 15,9.

mNascerOcaso ¦

zr5h 27m

18h 43m

A CHUVAChuva (em mm) recolhida noposto do Aterro do Flamengo.Cidade do Rio de JanalroíUltimas 24 horasAcumulada este mêsNormal mensalAcumulada este anoNormal anual

4,632,9

136,532,9

1 075,8

A LUAMINC.

Atá 30 de janeiro

OS VENTOS

MSUl

I Syb--Este_frac35 a moderados

O MAR"marVs

Rio da Janeiro — Preamar:7h 37m/0,9m e 20h 14m/0,9m.Baixa-mar: Oh 0m/0,7m, 3h43m/0,5m, lOh 50m/0,7m e.16h 2m/0,4m. Calso Frio --Preamar: 6h 58hi/0,9m e 22h13m/0,9m. Baixa-mar: 2h 31m<*0,6m e 15h 8m/0,5m. Angrados Reis - Preamjr: ]0h 38m/0,8m, 18h 39m/0,9m e 23h8m/l,0m. Baixa-mai: 3h 5m/0,5m, 8h 29m/0,7m e ISh28m/0,5m.

TEMPERATURASDentro da Bala 239Fora da barra 2*492

TEMPO NO MUNDOTemperaturas máximas de onlcm e previsão pera hoie.

nas seguintes cidades: Copenhague 3, sol - Fnneforte 9,chuvoso - Gsnobra 8, nublado — Hélsinqui menos 3/ nublado

Johsnncsburp 27, bom - Lisboa 15, claro - Lcndros 12,sol — los Angelos 25, bom — Madri 12, sol - Miami 19,bom — Montreal menos 14, ríubfôdo - Moscou 0, nublado

Nova leque menos 3, bom — Paris 13, nublado — SãoFrancisco 17, nublado — Eslocolmo menos 3, nublado.

M

Gaúchos' lançamoh novos produtosPorto Alegre — Entre os

oito'páreos marcados paraa corrida de hoje no Hipó-dromo do Cristal, o mais

: Importante é o quarto quereúne, pela primeira vez,produtos do Leilão da As-sociáção dos Criadores deCavalos do Rio Grande doSul.

Este páreo será disputado,por potrancas, sobre umpercurso de 700 metros ecom uma dotação de Cr$ 15mil para a vencedora. E agrande favorita é Djenane,que foi finalista no GrandePrêmio Brasileiro de Can-cha Reta, realizado em Ca-razinho, onde conseguiu oquarto lugar.

Djenane é uma fêmea ga-úcha, de dois anos, de corcastanho-claro, por GoodWill e Domenique. Criador:Francisco M. Provenzano'Netto (Haras Quebraxo).Proprietário: Plávlo V- Pro-venzano. Treinador: AdãoVilanova Porto. Será mon-tada por S. Machado.

Gonzalo retornaganhando mais 3Lima — O jóquei peruano

Gonzalo Rojas, reapareceuno Hipódromo de Monterri-co vencendo três corridas,num programa que constoude sete provas. Vindo deexibições no Hipódromo LaRinconada — Venezuela —onde teve oportunidade deatuar ao lado dos maioresjóqueis do continente, Rojasvoltou montando cincoanimais na reunião.

O vencedor das cinco úl-timas estatísticas peruanas,estabelecendo o recorde de202 triunfos numa têmpora-da, levou ao sucesso os trêsúltimos animais que mon-tou. Venceu a quinta provacom Brandalino, a sextaprova — central do progra-ma — com o grande favori-to Armero, completando aterceira com Bobby Fischer,este também grande forçana programação.

Jóquei francêsfica 15 dias

O Jóquei Clube Brasileirodeve aproveitar a presençado piloto francês Yves SainitMartim e fazer uma pro-moção, sendo ele o centrode atração de uma carreira.Saint Martim, que veio pas-sar férias no Rio, Já mon-tou em todos os hipódromosdo mundo como convidadoespecial e realmente repre-senta no mundo dos jóqueisuma das maiores expressõesda sua classe.

Foky é favoritocontra B. Blood

Recife — Com a pista deareia leve e excelentes tem-pos anotados durante asemana na distancia — 1mil 800 metros — o cavaloFoky, conduzido por J. Mar-tins, surge como a grandeforça para a principal car-reira de amanhã no Hipó-dromo da Madalena.

Foky, que atravessa umaboa fase e vem de algumasvitórias convincentes, deve-rá ter no veterano argen-tino Blue Blood, seu maioradversário-

São Nioclau, que ultima-mente não tem aparecidobem, poderá supreender,pois seu jóquei, G. Correia,afirma que o animal estaem plena recuperação téc-nica.

Páreo a páreo19 Pireo - 1 000 metros. - Mh

Kg.1-1 Trivelino, L. Barros ...'. 542-2 Mocambo, J. Barbosa- 543-3 Royal Gabo, P. Valdivlno *.*'. 56«4—4 Joceaba, J. Silva so29 Pireo - 1 000 metros - UMOm

Ks-1—1 Goleia, V. Barros SO2-2 Intuifão, S. Moreira 503-3 Mina de Ouro, J. Barbosa . 504-4 Intolerante, J. Silve 52

3? Pireo - 1 000 metros - I5h20m' Kg.

1-1 Andador, J. Martins 522-2 Earnlng, M. F. Barros- 523—-3 Nominante, J.. Feri-ew-a 52'4-4 Rondador, V. Barros 50

5 Trcntino. J .Barbosa SO

4? Pireo - 1 300 metros - lihKg.

1-1 Pascal, L. Barros 54Epevirjr, S. Moroifa 502-2 Flacon, P. Valdivino 503-3 Price, J. Silva 524-4 Roflat, J. Martins 53

59 Pireo - 1 100 melrot - 17hKs.

l-l Blue Blood, S. Moreira ... 562-2 Foky, J. Martins 523-3 Qulndio, M. Marinho 524-4 São Nicolau, C. Correia .... 50

5 Kecanlo, L. Barros 52

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PROGRAMA

PRIMEIRO PAREO - AS 14H 30M - 1300 METROS - RECORDE - AREIA - YARO — 1"1»**3 5

l-l Cátedra, G. F. Almeida 572-2 Fast Blonde, J. Pinto . 563-3 Roíarlnar, J. M. Silva 544-4 Boa Vida, J. B. Paulielo 57

59 ( fl) Bos Vida e Ecossíise19 ( 7) Preveza e Luria29 (7) CimomiU e Egronée19 ( 8! Ecossalse . Preveja

I 300I 4C01 100I 300

AM 1*21"Al 1*26**4AM 1*08**3AM 1*21"

A. Mor-aliísA. N;hldE. FreitasA. P. Slva

SECUNDO PAREO - AS 15 HORAS - 1 400 METROS - RECORDE - AREIA URGE l'24"4-5

1-1 Quituta, G. F. Alm-ida 562-2 Gadamai, J. Esleves ... 56

Gualesa:. D. Neto ... 563-4 Finuraili, C. Valgas . 56

Framita, W. Gonçalves 564-6 Dinéia, J. P-nto .... 56

Iraina, A. Ramos ... 56

29 ( 8) Inhadita e TenneryI 39 (13) Só Nice e JagraI 69 (13) Natança e CoOa Sul1 49 ( 9) P Fortune r> l. Hen-iI 29 (10) Sachari.«a •> Sn Nicr;i09 (13) Lucrina e Sacharissa!119 (13) Tuiufleur e Natanga

•I 5001 200I 100I 0001 4C0I 5001000

GlAlNIALAPGLAM

1*31**31*15**21*09"31*02**31*26"1*31**31'03"3

MsrgadoQuintanilha

¦M. B. AragãoPe/cira;CunbaNahidAraújo

TERCEIRO PAREO - AS 15H 30M _ 1 600 METROS - RECORDE - AREIA - FARINEUI - 1'37"2|5

1-1 Padu, J. M. Silva . . .2-2 Orlu, A. Ramos ....3-3 B. The Kid, J. B. Paulielo

4 P. Dino, F Esteves . . .4-5 Deep, G. F. Almeida .' .

6 Gingerbeer, J. Pinto . .

54 '( 29 ( 7) Rimus e Ninsky54 49 ( 8) Hawk e Waladon57 59 ( 7) Bimu* « Padu53 49 ( 7) Rimus ¦¦ Padu54 79 ( 8) Ninskv e Burk Jones54 19 !I4) Rei da Prata e Cowl

1 6CO3 00016001 6001 500I 400

AlGUAlALAPAM

1*38**33'09"4l'38"31*38**31*33"!1'27"4

F. P. lavorW. AlianoA. P. SilvaC. I. P. NunesP. MorgadoA. Nahid

QUARTO PAREO - AS 16 HORAS - 1 000 METR05 - RECORDE - AREIA - UNIESS E BONNE IDÉE 1*00"

1-1 Ferrier, G. F. Almeida .2 Bem Amado, J. M. Silva .

2—3 Cígallium. J. Escobar . .4 Duhems-I/' F. Esteves . .

3-5 Oberti, J. Pinto . . . .Dan August, U. Meireles .Demagogo, A. Ramos .•4-B Algodão, j. Esteves . . ,

9 Kings, F. Alves . . . ." Filajo, G. Alves . . . .

55 19 ( Bl.Sarawav (Cristal)55 Estreante55 29 ( 7) Primaz * Avioto55 Estreante

55 49 ( 7) Primaz e Cioallium55 49 ( 6) Parlamento c Jouval

IO 55 59 ( 8) Juanero e Primaz55 | Eslroõnle55 59 ( 7) Primaz e Cigallium55 | Estreante

700

1000

10001 0001000

1000

Al 41*3EstreanteAL 1'02"1EstreanteAl l'02*'lAl 1*02"2Al 1'0I"IEstreanteAL 1*02"!Estreante

C. RibeiroF. P. LavorO. M. FernandesE. CoutinhoG. FeijóC. PereiraA. P. SilvaA. MoralesL. AcunaL. Acuna

QUINTO PAREO - AS 16H 35M 1 000 METROS - RECORDE - AREIADUPLA EXATA

UNIESS E BONNE IDÉE - 1*00"

1-1 Dosoriel, J. Esteves .B. Cassidy. G. A. FeiióP. Natalicio, L. Correia

2—4 Ambitus, G. Gomes .Five Arrows, J. GarciaBoom, J. Malta . . .Fidèlio, A. GõTcia . .

3-8 Ignotus, J. F. Fraga .9 Galeão, E. R. Ferreira .

10 Granville, E. Alves . .11 El Cucrvo, G. Tozzi-..

4-12 Onofre, C. Valgas . .13 Ritual, J. M. Silva . .14 Prólogo, E. Ferreira ,15 Zéphire. F. Silva . . '.

1 5412 54

13 5457

11 5414 54

555456

10 54

i 29 (13) Núncio e Onofre99 ( 9) Nota Beno e Gerundio69 ( 7) Ricolone (CP) .

! 29 (12) Sir Notu* * Juhe1 79 (13) Núncio e DosorielI 39 (10) Folig e ValoscoI 89 (13) Núncio e DosorielI 19 ( 6) Pif-Paf (CP)I 59 (14) Núncio e Dosoriel! 129 (12) Harold e Núnrio1 109 (10) Foliq e Vale-coI 39 (13) Núncio e DosorielI 39 ( 9) Nota Bene - Gerundio! 69 (10) Folio c Vale.rn1 89 ( 6) Anaqro «• Histórico

1 200 NI l']5"21 000 NL 1'03"41 000 NL 1'04"21 000 NU 1'03"41 200 NL 1*15"21 000 NP 1'02"41200 Ml 1*I5"2

1 100 NL 1'09"2I 200 NL t* 15**2I 300 NP 1*23"1 000 NP 1'02"41 200 NL 1*15**21 000 NL 1'03"41 OCO NP 1'02"41000 NL 1*02"!

C. RibeiroP. DurantiM. MendesS. CruzJ. D. Moreira ¦B. RibeiroE. C. PereiraA. Miranda

E. CoutnhoG. MorgadoA. M. Caminha-J. BorioniA. Orciuoü'• C. I. NunesA. Corrêa

SEXTO PAREO - AS 17H TOM - 1 600 METROS - RECORDE - AREIA - FARINEUI 1*37"2!5

1-1 D. Mario, A. Ramos . 572-2 Padrém, J. Queiroz . 57

3 tadonis, F. Esteves . 563-4 Otami, J. M. Silva ... 57

5 Blue Cap, G. F. Almeida 564-6 Noiiri, J. Pedro .... 56" Hlpnos, F. Silva ... 57

99 (14) Ginoerher e Rei da PrJta19 ( 7V Etoc e Fostus69 ( 8) Aoooée » Detroit109 (10) Temi e Colorado Fleet79 (14) Gingerbcr e R. da Prata19 ( 0) Padrém o Hlnne*39 ( 7) Cowl o Boryl

|1 400I 6001 600I 100I 40013001600

AMNPGMNPAMNLNL

1'27"41'42"2|'37"31*08**1l'27"41*21 "3l'41"3

A. NahidC, MorgadoW. AlienoG. MorgadoP. MorgadoJ. B. S:lvaJ. B. Silva'

SITIMO PAREO - AS 17H 40M - 1 300 METROS - RECORDE - AREIA - YARD - 1"1B"3|5

1-1 Gingai, J. M. Silva ... 58 . I2 Tralali, E. Ferreira . . 10 56 1

2-3 Runner, J. P:mo .... 58 I4 L. Pintado, G. F. Almeida. 37 I

3-5 Estrago, A. Ramos . . , 58 |Hymaya, C Valgas ... 56 |Quevcdo, C Abreu ... 53 |4—8 Famoso, F, Esteves . *. 58 I9 Lobito, J. Pedro ... 58 |10 Ocapo, F. G. Silva ... 56 I

I

89 (10) Bangu e Et Cetera- ' |19 ( 8) El Paraíso e Pooular King29 (10) Anatâmico e Ftnllo79 ( 7) Amélio e Prenuncio39 (12) El Fatá e Balaguacu39 { 7) Amélho e Prenuncio

Estreante79 (17) El Fatá e Ra*aguacu I49 (12) El Fslá e Bataguaçu !19 ( 9) Grafite • Discreto !

1 3001 300I ICO1 0001 3001 000

1300I 3001 300

APNPAMNLALNL

1*22'1*22'1*09'1*02'1*22'1*02*

EstreanteAL 1*22AL 1*22'NL 1*24'

'4 IA.J.J

I G.W.1 S.1 F.1 B.

I O.I A.

MirandaDinizPiotoUlloaPoderscn

d'AmoreAbreuSibeiro¦?. LopesM. Caminha

OltAVO PAREO - AS 18H 10M - 1 000 METROS - RECORDE - AREIA'- UNIESS E BONNE IDÉE - 1*00"

l-l

2-23

3-456

4-7

Escabtosfi, J, M. Silva .Birinaite, J. Queiroz .Orenburg, S. Silva . .Parmélia, F. Esteves .Buliçosa, U, Meireles .Clara-sset, J. A. GarciaItabaiana, J. F. Fraga .Cidade Céu, J, Julião .Cantoneira, L, Maia .Clack Lady, A. Ramos .Biry BVy, R. Freire '. .

15

1173986

1024

1109 (10) Rosaline e Mirasola-Estreante

I 39 ( 8) La Irenita •• Cris Cri.I 79 ( V) Samburá e Cidade Céu1119 (11) Ros<erie e HnlanI 79 (10) Ablurana e OuiI 89 ( 9) Samburá c Cidade CéuI 29 ( 9) Samburá e Bruyere1 49 ( R) La Irenita « Crlst.CrisI 79 ( 8) La Irenita e Crin-CrisI 59 ( 8) La Irenita e Cris-Cris

II I 200 ri6"2 F. P. Lavor

Estreante F. P. lavjr ,1 000 NL 1'03"3 C. RibeiroI 000 NP 1*04" H. Souza1 300 NM 1*24" A. Paim F9I 200 NP 1*17" A. OrciuoliI 000 NP 1*04" G. Morgado1000 NP 1*04" S. d'Amorc1 000 NI 1 '03**03 S. d'Amore*1000 NL 1*03**03 I S. d'AmoreI 000 NL 1'03**03 I S. d'Amore

NONO PAREO - AS 1IH 45M - 1000 METROS - RECORDE -DUPLA EXATA

AREIA - UNLESS E BONNE IDÉE - 1*00"

1-1 Sir Oli, E. Forrelra '." Sir Valcnt. J Julião .

2-2 Sussurro, F. Esleves .Eatrum, C. Pensabem .H. Vlctor, J. M. Silva .

3-5 Fillige, J. Pedro . . .F. Rock, A; Ferreira- .Ben Mazol, G. F. Almeid.

4-8 Ehapi, G. Tozzi . . .9 Ulation, F. Silva . . ,

10 Rajuslcur, F. Lemos . .

. 56, >7 55. 56. 56. 12 56. 56. 56

la IO 56. 11 5». 55. 55

49 (10)69 (10)1? ( 9)89 ( 9)79 ( 7)59 ( 7)59 ( 7)

129 (15)79 ( 7)

109 (15)99 ( 9)

Sweet Sdv ¦* lamarSweol Spy e UmarRabanete e EndroNairoto e Xilénio.Undorson b CoslcloContík e JorimUndsrson e CostcloUsurpateur e JorimContik e JorimUrurpoteur e oJrimNairoto a Xílcnlo

100010001000I 3001 10010001 1001 40010001 4001300

ALAlNMALNL.NPNLAlNPALAL

1'01"11'01"11'03"31*20" 11'08"21'02"31'08"21'27"31'02"31'27"31*20" I

S. d'AmoreS. d'AmoreM. MendesM. CaneloH. TouiaSR. CarrapitoF. P. lavorC. MorgadoR. A. BarbosaA, MoralesW. P. Lavor

- Os aflecionados do turfe assistem hoje, no Hipó-dromo da Gávea, no quarto páreo de um programade nove, a estréia de um potro g-aúcho Ferrier, umfilho de Oolf e Promotora, com fama de veloclsta,ganhador de penca — corrida em cancha rota — noRio Grande do Sul e que custou uma pequena fortunaao. proprietário

'José Pcdroso Teixeira da SilvaPerrier está inscrito em uma prova de 1 mil me-

tros, e mesmo em periodo de aclimatação e amblen-tação, realizou bons exercícios no prado, suficientespara lhe garantir uma vitória ou uma atuação desta-cada, sob a direção de Gonçalino Feijó de Almeidae treinamento dc Carlos Ribeiro.DUAS VITÓRIAS

Fçrrier trouxe duas vitórias do Hipódromo deCristal, em 700 metros, e deve decidir o quarto páreo,em pista de areia, com Bem Amado, por Árduo eBelle Nolr, ganhador em Campos, Cigallium, Oberti,Dumenal, Demagogo e Algodão.

O primeiro páreo, reunindo éguas de qualquerpaís, de quatro anos, ganhadoras até CrS 65 mil emprimeiro lugar no pais, deve registrar a vitória de Cá-tedra, uma íllha de El Asterolde, multo regular emsuas apresentações, notadamente em 'rala leve, e coma responsabilidade de defender o número um. FastBlonde é a sua principal adversária, e Rosarina é BoaVida devem atuar para uma colocação, apenas.O Stud Mondesir, dos irmãos Peixoto de CastroPalhares, apresenta Quituta, uma Waldmeister, can-didata do retrospecto, com multas possibilidades devitoria nos 1 mil 400 metros do segundo páreo, amea-cada ipela inscrição de Finura II, do treinador Claude-miro Pereira, Gadamai, Framita e Dinéia, entre outras,mas deve prevalecer mesmo a melhor forma atual*de Quituta: ..

O terceiro páreo da reunião, cm 1 mil 600 metros,com a participação de cavalos nacionais de quatroanos, ganhadores até CrS 60 mil, está equilibrado entrePadu, Orlu, Billy The Kid, Prince Dino, Deep e Gin-gerbeer. Há tanto equilíbrio que qualquer um delespode ser o ganhador, embora os observadores admitamo êxito de Billy The Kid e até de Deep, um cavalo demultas baldas, mau largador, más possuidor de umaforte atropelada.Dosoriel perdeu para Núncio em sua última apre-sentação, por pequena diferença e garantiu, pratica-mente, a condição de provável ganhador dos 1 milmetros do quinto páreo, sob a direção de J. Esteves,

que pode, inclusive, passar à categoria de jóquei. Am-bitus, Fldélio, Ignotus, El Cuervo e Onofre, entre ou-tros, candidatam-se à formação da dupla, com des-taque para Onofre, de quem esperam uma melhorcorrida.Doctor Mário, mais aguerrido e melhor exercitadodo que na última quando reapareceu, pode ser apon-tado como a força dos 1 mil 600 metros do sextopareô, com Antônio Ramos em seu dorso, seguido deLadonis, melhor em raia de areia macia ou pesadaBlue Cap, Padrém, Atami e Nojlri, e na prova ime-diata, em 1 mil 300 metros, reunindo animais nacio-nais de seis anos e mais idade, a força é Gingai, doHaras Santa Anita S.A., com Runner, Famoso, Estragomelhor na pista de areia leve, Lobito, uma das opções'Ocape e Hymaya. '

Sweet Spy mostraforça no aprontode 35s para 600m

Sweet Spy realizou excelente apronto de 35s nos600 metros, com ótima ação, no freio de G A Feijóem treino convincente para o quilômetro da sétimaprova do programa de amanhã, porém não conseguiusuperar a marca de 34s 2/5, anotada por Chacalaca emtreino antecipado para a mesma prova!A potranca. Multa, favorita na Prova Especial deLeilão, fez partida curta, sem violência, terminandocontida por Juvenal Machado, e Seashore, cujo tra-balho de distancia agradou, voltou a impressionar napartida de 43s escassos nos 700 metros, finalizandocom ótima ação, no melhor exercício para a quartacompetição. H

AÇÃO VISTOSAEm partida rápida c violenta, Sweet Spy mostrouperfeito preparo para atuar no quilômetro da sétimacompetição de amanhã, marcando 35s na reta, final de12s 1/5, com ótima ação, mas sem conseguir baixar otempo anotado por Chacalaca que tirou prova naquinta-feira, em treino antecipado, marcando 34s 2/5na mesma distancia, correndo com impressionante de-sembaraço. Clé não deu tudo em 37s, direção tranqui-la de Juvenal Machado e Nítido galopou devagar naraia auxiliar.

Indicações v1.» Páreo -

2.° Páreo -

3.° Páreo -

4.8 Páreo -

5." Páreo —

6.° Páreo -

7.° Páreo -

8.° Páreo -

9.° Páreo -

Retrospecto — RosarinaTrabalho — CátedraChance — Fast BlondeRetrospecto — QuitutaTrabalho — DinéiaChance — Finura IIRetrospecto — PaduTrabalho — OrluChance — Prince DinoRetrospecto — FerrierTrabalho — ObertiChance — DuhemalRetrospecto — DesorielTrabalho — IgnotusChance — GaleãoRetrospecto — Doctor MárioTrabalho - AtamiChance — Blue CapRetrospecto — Runner '

Trabalho — FamosoChance — GingaiRetrospecto — EscabiosaTrabalho — BuliçosaChance — OrenburgRetrospecto — Sussurro 'Trabalho - Sir OléChance - Honey Victor

H0JEr SÁBADO:CONCURSO ACUMULADOCr$ 173.341,00

Está acumulado para a corrida de hoje, sábado24, o concurso de 7 pontos e NÃO PARA AMANHÃ,DOMINGO, conforme consta no programa oficial. *

JOCKEY CLUB BRASILEIRO

":~~~"

—— JORNAt DO BRASH ? S4bado, 24/1/76 Q 1? Caderno

EUA usarao grama

sintetica para

enfrentar BrasilA Liga Norte-Americana de Futebol Informou on- . . • X

tern a CBD que prepara um eampo de grama artificial

*"te> <K> Belo com a bicicleta ergmnitrica

Botafoaox Vasco muda hoie Zico tor re tnrnnypln

grama sintética

para enfrentar Brasil

Antes do início da temporada, a descontração ia equipe do Vasco Beto Bacamarte foi perfeito no teste com a bicicleta ergométrica

Rccife — Cláudio Adão, a partir do jogo de ama-nhã da Seleção Amadora, contra a Colômbia, deixaráds ser um atacante solitário, numa luta inglória con-tra os zagueiros adversários: terá a seu lado um com-panheiro para dividir a tarefa, o atacante Luis Fer-nando, do Internacional.

Com a entrada de Luis Fernando, Erivelto passa-rà para o melo de campo, ao lado de Alberto, saindoMendonça. A intenção do técnico Zizinho é dar maisagressividade ao ataque, totalmente anulado na par-tida de estréia no Torneio Pré-Olimpico, quando em-patou de 1 a 1 com o Uruguai. A .seleção treinou on-tem na Ilha do Retiro.

Temor de JaburuDurante o treinamento, o técnico Zizinho comen-

tava com Osvaldo Brandão e Mário Travaglini (atualtreinador do Esporte) que os jogadores compraramuma cobra de borracha e deram vários sustos cm Ja-buru, atacante do Vasco, que tem muito medo debichos.

A situação chegou a tal ponto que Zizinho foiobrigado a tomar a cobra da mão dos jogadores, por-que Jaburu ficou realmente assustado. E, enquanto ostrês técnicos falavam sobre o assunto, Jaburu marcouum bonito gol, recebendo aplausos do supervisor Cláu-dio Coutinho.

Jogo dos líderesNo único jogo de hojp, às 21 horas, no Estádio doArruda, o torcedor pernambucano poderá assistir a umbom espetáculo, porque a partida reúne Argentina ePeru, lideres após a rodada de abertura.O juiz será o uruguaio Luis Bazan e as equipesestão assim escaladas: Argentina — Pages, Jara, Biel-sa, Giuiste e Colacray; Alfredo e Montez; Costaz, Bul-leri, Alfaro e Cicapolli. Peni — Herrera, Alvarado,Obando, Torrico e Rubini; Quiles e Bernal; GarciaCanamero, Montero e Olea.

Colocações

PG PP V E GP GC J1 - Argentina 2 0 0 0 2 1 1

Peru 2 0 0 1 0 13 - Brasil 110 10 111

Uruguai 110 10 1115 - Chile 0 2 0 1 2 1

Colombia 0 2 0 0 1 1

Próximos jogosAMANHÃ

Uruguai x Chile - 15h30mBrasil x Colômbia — 17h30m

TERÇA-FEIRAUruguai x Peru - 19hBrasil x Chile - 21 h

QUARTA-FEIRAArgentina x Colômbia — 21 h

Zizinho muda o

ataque: entra

Luís Fernando

a rotina de Volta Redonda e talvez não viajeT 7 r\14 n D n ri o *« ri +» *t. .... _ it ^Volta Redonda— Numa partida amis-

tosa que servira para Inaugurar as ar-quibancadas do Estádio General Raulino,Botafogo e Vasco — ambos desfalcados— jogam a partir das 21h 30m de hoje,ccm possibilidades de que a arrecadaçãoultrapasse a Cr$ 300 mil, tal a expectátl-va do público local.

O Botafogo atuará desfalcado de Má-rio Sé:gio, o que não chega a represen-tar uma vantagem para o Vasco, cujaequipe não poderá contar com váriostitulares, como é o caso de Zanata, Dé eR?nê, além da ameaça de Roberto servetado pelo Departamento Médico.

Apesar dos desfalques, na cidade só sefala no jogo. As arquibancadas metálicasaumentaram a capacidade do estádio de5 mil para 25 mil lugares. Cada clube re-ceberá a cota de Cr$ 80 mil.

Os times estão assim escalados: Bota-foijo — Wendell, Miranda, Chiquinho,Nilson Andrade .e Marinho; Carbone, Ar-tur e Manfrlni; Jorge Luis, Fischer eNivaldo. Vasco — Mazzaropi, Toninho,Miguel, Moisés e Luis Augusto; Gaúchoe Helinho; Luis Carlos, Paulo, Roberto(Zé Roberto) e Galdino.

Paulo Emílio só quer observar

Roberto é a única dúvida de PauloEmílio para definir o time do Vasco quejogará o amistoso desta noite. O atacan-te levou violenta pancada no tornozelodireito durante o jogo-treino contra oUnião Carvalheira, em Vassouras. Por is-so, o técnico pensa em poupá-lo, lançan-do Zé Roberto de inicio.

Paulo Emilio considera esta partidamuito importante, pois terá a oportuni-dade de analisar melhor os jogadores,uma vez que no jogo de quarta-feira fo-ram criados vários tumultos. Lopes e

Marinho serão observados atentamentepelo treinador, que tem ouvido muitoselogios a esses dois jogadores.Zé Roberto, que veio da Ponte Preta edeverá substituir Roberto, é outrojogador que será acompanhado aten-tamente por Paulo Emilio. Ontem à tar-de, os titulares foram submetidos a umtreinamento técnico-tático. Os que atua-ram apenas meio tempo contra o UniãoCarvalheira ficaram sob a orientação dopreparador Hélio Vigio, que dirigiu umindividual puxado.

Fischer acha que

deve ir embora

Após o treino de ontem, Fischer de-clarou que chegou o momento de sair doBotafogo. Acha que três anos foram sufi-cientes para deixá-lo desmotivado. Comonão há nenhum clube interessado emcontratá-lo, Fischer pensa até em pedir¦ passe livre, o que facilitaria sua transfe-rência.

Suas palavras, no entanto, não fo-ram levadas em consideração por Telêe pelo superintendente Dante, uma vezque o jogador ainda sg mostrava abatidopelo problema criado durante o coletivodo dia anterior, quando discutiu comcompanheiros. O técnico disse inclusiveque "tedos nós gostamos do Fischer, nãoguardamos rancor e o que passou, pas-sou." ,

Tanto assim que a maior preocu-pação de Telê durante o treino de ontemfoi mostrar a Fischer que já esquecerao problema; a todo momento procurouincentivá-lo e em várias ocasiões o aplau-'d:u pelas boas jogadas que realizou. Oatacante, porém, deixou o clube com aidéia fixa de conseguir passe livre oucomprar seu passe por CrS 200 mil.

Desde ontem; a pequena localidade

de Engenheiro Pedreira, próxima de Ja-peri, licou um pouco mais importante:o ponta-esquerda Nivaldo, que mora lá,coiu a contusão de Mário Sérgio passouà condição de titular do Botafogo. Poucoantes, Nivaldo tivera seu ordenado aurmentado de CrS 400,00 para Cr$ 2 mil è500.

Após a temporada cm Poços de Cal-das — na qual foi incluido à última ho-ra, graças ao esforço do técnico Joel, dosjuvenis, que foi à sua casa para avisá-loda viagem — Nivaldo é reconhecido portodos que apanham o trem da Centralque vem de Japerl em direção à EstaçãoDcm Pedro II,

Em Engenheiro Pedreira já é reco-nhecido nas ruas e, segundo afirmou,"tenho dado muitos autógrafos." Agoraque terá uma chance no time titular seuprestigio aumentou ainda mais.

Nivaldo é casado, tem um filho deum ano e acorda às 4h 30m todos os diaspara chegar em General Severiano antesdas 8 horas. Na Central do Brasil aindaapanha um ônibus, mas, apesar da longaviagem, nunca se atrascu para os treina-mentos.

*

Pontas abertos, estilo incomum

Quando contratóu Zagalo, em 1958,o Botafogo nada mais fèz do que aeen-tuar uma tendência marcànté na for-macão de suas equipes: o ponta-esquerdarecuado, com as funções de terceiro ho-mem do meio-de-campo. Foi assim comBvaguinha, no final dos ános 40, comCanete, em 56, e depois com o próprioZagalo, Quarentinha, Amarildo, PauloCésar e, por último, Dirceu, recentemen-te.

No Inicio deste ano, Telê assumiu adireção da equipe e resolveu quebrar otabu: armará o time com os dois pontasavançados, e o msio-de-campo compostoa partir do recuo de um jogador de área.no caso Manfrlni.

Antes de Telê, apenas três técnicostentaram fugir .do esquema tradicional:Danilo Alvim, em 63, Paulinho de Almel-da, em 71,. e Tim, no ano seguinte. Tojiosfracassaram. Telê sabe disso, mas estáconvencido de que o novo plano táticoque armou para o Botafogo é o que maissa ajusta no momento ao time.

—, Armar com ponta rec.uado é sis-tema qus conheço bem, porque fui um dosprimeiros jogadores brasileiros a atuarnessas condições: em 1951, eu era ponta-direita do Fluminense e o técnico ZezéMoreira me fez recuar para o meio-de-campo, e acabamos campeões cariocas.

¦ — Quando comecei a carreira de téc-nico — prosseguiu Telê — adotei mesmoesquema e o usava até bem pouco tem-

Sandro Moreyrapo, no Atlético Mineiro: Romeu, ponta-esquerda ágil e de irtuito fôlego, tinha afunção de um atacante e ainda ajudavao meio-de-campo. Depois que fiquei semele, tive de alterar a maneira de o timejogar e o Atlético rapidamente se ha-bituou a atuar com os pontas na frente.Por isso, não tenho dúvida de que noBotafogo acontecerá o mesmo.

Na opinião do técnico, "tudo é ques-'tão de sabei aproveitar ao máximo asqualidades de cada jogador".

Se o Botafogo continuasse comDircei^, logicamente o ésquema não seriaalterado. Dirceu é, por característica,mais um jogador ds defender, ds atuarpelo meio de campo. Mário Sérgio, não.Habilidoso, driblando para a frente, temtodo o estilo'do atacante. Dai a neces-sidade tíe a'terar o sistema tático daequipe.

Telê reafirma que não foi apenas atroca 'de dois , pontas que o levou ' amudar o esquema de seu novo time. Paraele, o 4-3-3 ainda é válido para se armaruma equipe, "mas não se deve fixarsomente nele"..

A evolução do futebol nos levoua encontrar outras soluções e a Copa daAlemanha provou isso. No Bo->íogo, nãopretendo imitar ninguém, mas vamosjogar.com os dois pontas na frente, ar-mando no melo com Manfrlni. O outroatacante, no momento Fischer, tambémficará avançado, na área, para aprovei-tar seu fisico.

Um treino de pouca importanciarealizado ontem pela manhã e que servi-ria apenas para movimentar os jogado-res, acabou por criar um grande proble-ma para o Flamengo, que, amanhã, en-frentará o Itabuna<-15íco torceu o torno-zelo ao disputar um lance com Merica eestá ameaçado de não viajar estamanhã para Bahia.

Apesar do otimismo demonstradopelo médico Célio Cotecchia, o jogadorgarantiu que só viajará se o tornozelo es-tiver totalmente desinchado e não sentirmais dores no local. O teste será feito noaeroporto, momentos antes do embarque.

Ponto-de-vista

Zico também não parece muito preo-cupado com a contusão. Entretanto,acha desnecessário viajar se não estiverrecuperado.

— A torção foi leve, mas se for lan-çado sem estar totalmente recuperadocorrerei o risco de agravá-la- Acreditoque possa viajar, mas é melhor aguardaraté amanhã (hoje), porque a contusãoainda está em fase de evolução.

No caso de Zico não jogar, o maisprovável será a escalação de Caio. Outraopção do técnico Carlos Froner é Edu,que participou do treino tático de ontema tarde com bom aproveitamento noschutes a gol.

Froner ainda não se decidiu se lançaCaio ou Edu, mesmo porque acredita narecuperação de Zico, que passou toda atarde de ontem com um saco de gelo so-bre o local contundrclo, limitando-se a as-sistir ao treinamento dos companheiros.O embarque está marcado para as8h 30m, sendo que de Salvador a Itabunaa delegação viajará cm ônibus especial,numa viagem de aproximadamente 5 ho-ias. Ivã Drummond Irá como chefe dadelegação e aproveitará a passagem pela

Bahia para pagar os CrS 300 mil referen-tes ao preço do passe de Merica.

Belo é testadoO teste na bicicleta ergométrica, re-

alizado no Instituto Brasileiro de Cardio-logia, encerrou a série de exames progra-' mades para o zagueiro Beto. O. jogadordemonstrou boa capacidade cardio-vascular e, segundo o médico José Ri- ¦bamar, pode ser submetido a qualquer-tipo de exercicio.

Beto volta hoje para Porto Alegre,'a fim de resolver alguns problemas par- *

• ticulares, mas na terça-feira já estará no'-Rio, participando normalmente dos trei-

(namentos. Apesar de aparentar pesoexcessivo, Beto -disse que está comapenas dois quilos acima do normal.— Disputei o último amistoso doGrêmio e agüentei até o final. Não estouno melhor de minha forma, mas com al-guns exercidos ficarei bem.

O passe de Beto está fixado em Cr$500 mil e sua contratação está pratica-mente acertada. Falta apenas que os'dois clubes cheguem a um acordo quantoao tempo do empréstimo: enquanto o,Flamengo quer o jogador apenas para oCampeonato Carioca, o Grêmio pretende'emprestá-lo até o fim do ano.

Zé Roberto tranqüiloAlém de Zico, que foi poupado notreino tático, Toninho e Geraldo não

participaram dos exercícios com bola.Ambos ficaram sob a orientação do pre-'parador Lazaroni, que os submeteu a umintenso circuit-training.O fato de Froner anunciar que o re-vezará com Luis Paulo na ponta esquer-

da nos amistosos programados até oinicio do Campeonato Carioca não preo-cupa Zé Roberto. Na opinião do jogador,"o técnico está certo, pois não pode des-prestigiar nenhum jogador do clube é aposição de titular se ganha no campo".

Doval e Rivelino foram os.

melhores no treino do Flu"

Goiania — Doval e Rivelino foramas grandes figuras do treino do Flumi-nense realizado ontem à tarde no exce-lente campo do Sesi e dirigido por Pi-nheiro, porque Didi, que na véspera tive-ra uma crise de vesicula e sentiu a via-gem de manhã, ficou no hotel descau-sando, por recomendação médica.

A delegação do Fluminense viajou deônibus de Brasília a Goiania pela manhãe, ao chegar à Capital do Estado, procu-rou o Hotel Umuarama, que normalmen-te não hospeda jogadores de futebol,mas havia concordado em»hospedar oFluminense, por Interferência de auton-dades locais. Mas quando viu Paulo Cé-sar na delegação resolveu voltar atrás,pois o comportamento de uma antiga de-legacão do Botafogo de que ele fazia par-te era um dos motivos do veio.

As doresNa viagem Brasília—Goiania, Paulo

César estava muito animado,: dizendoque la acabar de vez com "essa onda" jo-gando no domingo contra o Goiania, por-que além de tudo "estou perdendo di-nheiro." Participou de todas as brinca-deiras da viagem, em geral iniciadas porDoval. Mas de tarde, no treino, começoua sentir dores na primeira ginástica dirl-glda por Cclio de Barros. Quando Pinhsi-ro passou a dirigir os chutes a gol elechamou o Dr Durval Valente e disse:— Tentei resistir a essa dor, masnão deu. Esse negócio já está demais.Pior até do que da primeira vez. Acho

Arléricò Jácomè*-Enviado especial''

que vou ter que dar uma parada parafazem um tratamento mais sério.

Aulecipar o horário j;Enquanto o time treinava, Didi con-

tinuava deitado numa cama do Hotel Au-gustus, assistindo a filmes infantis pela1:!televisão. Quando soube que os jogadores'estavam chegando do treino, chamou PI-',"nheiro para saber das novidades e foi lo-.!',go informado das dores que Paulo Césarvoltara a sentir. Não demonstrou qual-.!"quer preocupação com isso e fez uma rá-pida análise do progresso do time dol'.!Fluminense no jogo de Brasília em re-,,lação ao de Goiania, o primeiro depois,!,das férias.

O Fluminense continua tentanto,através de seu superintendente DomingoBosco, antecipar o horário do jogo deamanhã das 17h para as 16h 30m. E' que...a delegação precisa apanhar o avião em"Brasília às 21h 45m e a viagem a Brasília..;demora cerca de duas horas. Os jogado-",res descansam segunda-feira no Rio e naterça-feira viajam para Porto Alegre, on-„,„de enfrentam o Internacional no dia se-guinte. '2

O jogador equatoriano Camajo, daSeleção de seu pais e que já jogou porunia Seleção latino-americana contra ada FIFA passou por aqui e viajou parao Rio ontem. Didi deu boas recomcn-"dações sobre Camajo e pediu que o Flu-V"minense entre em contacto com ele nor"Rio, 2a.-feira.

Marinho chega e assina

contrato com o InterPorto Alegre — Quando o zagueiro

Marinho desembarcar hoje de manhã noAeroporto Salgado Filho, certamente sesurpreenderá com a festa preparada portorcedores e dirigentes do Internacional.O jogador, que foi comprado ao Barceio-na será levado diretamente ao EstádioBeira-Rio, onde assinará um contratopor dois anos.

Como o jogador ainda não pertenceoficialmente ao Internacional, emboratraga toda a documentação do Barcelor...na, a direção do clube gaúcho não pro-SJlmoverá sua estréia contra o Flamengo. 'Até porque, este amistoso servirá para 11a colocação de faixas pela conquista dó1'Campeonato Nacional, e Hermínlo, até-"então titular, terá de estar no time.

Teste 271 da

Loteria começa

com dois jogos

Portuguesa x Bangu, pelo Torneio Valdir Bene-vento, às 16 horas na Ilha do Governador, e Portu-Euesa de Desportos x Palmeiras, pslo Torneio Gover-nador uo Estado, às 21 horas no Parque Antártica,em São Paulo, são as duas únicas partidas de hoje pe-lo teste 271 da Loteria Esportiva, jogos 12 e 13, res-pectivamentc.

Evaldo Viana será o juiz de Portuguesa x Bangu.Amanhã, o Torneio Valdir Benevento prosseguirá comdois jogos: Olaria x São Cristóvão, às 16 horas, naRua Bariri, e Madurelra x Bonsucesso, no campo doBangu, também às 16 horas.

Botafogox Vasco muda hoje Zico torce tornozelo

t22 - ESPORTE

EUA usarão

JORNAL DO BRASIL g Sábado, 24/1/76 Q 1? Caderno'

Bridge e xadreznão serão esporte

Se os conselheiros do CND aprovarem o parecerdo Departamento Jurídico da entidade, a ser julgadonuma das próximas reuniões, o xadrez e o bridge nãoserão mais considerados esporte.

Com isso, deixarão de receber subvenções do CND,devendo ser dirigidos como entidades particulares, Háno CND um protesto pela eleição do novo presidenteda Confederação Brasileira dé Xadrez que poderádeixar de ser apreciado pelo órgão, de acordo com a lei.

A Lei n? 6-251, que institui normas gerais sobredesporto, diz o seguinte, no Arjigo 2»; "Para os efeitosdesta lei, considera-se desporto a atividade predomi-nantemente física, com finalidade competitiva, exer-citada segundo regras pré-estabelecidns". O parecerdo CND foi preparado pelo assessor jurídico da entida-de, Leib Weksler.

A Liga Norte-Americana de Futebol Informou on-iem à CBD que prepara um campo de grama artificialpara que a Seleção do país enfrente o Brasil no Tor-uelo Bicentenário da Independência dos Estados Uni-dos, dia 24 de maio., ®s dirigentes da CBD acham que a partida serviráate mesmo como um teste porque os jogadores bra-silelros não estão acostumados a atuar em campos comaquela característica. Além disso, como os EstadosUnidos são a equipe mais fraca (o torneio reúne aindaInglaterra e Itália), o fator campo terá pouca Impor-tuncia.

Ao consultar -a CBD sobre o assunto, indagandose os brasileiros concordariam em se apresentar numcampo de grama artificial, os dirigentes norte-ameri-canos informaram que há falta de bons estádios nopais.

Para alguns jogos, foi possível indicar campos quetêm pelo menos um gramado em boas condições, omesmo não ocorrendo em relação ao local em que oBrasil enfrentará os Estados Unidos.

O gramado artificial foi preparado exclusivamen-te para a partida, utilizando-se material dos mais mo-dernos, já aprovados em outros países.

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Troféu Brasil teve ~^ ~ ~~um fraco segundo dia

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KPn£» ° 7 Fracos multados apre-sentou a segunda etapa do Troféu Brasilde Natação, disputada ontem à noite naptectoa do Ibirapuera. só foram batidosdalutti, do Fluminense, nos 200 m, bor-boleta, com 2m2Isl8, e pela equine derevezamento 4 x 100 m, üfrej d?ãtogií!no, reformada por Namorado, Akcel, Ro-™« Rui, com o tempo de 3m42s40. .«nf«« ?° demais provas balizadasJhíSSo» mpos dos vencedores nãochegaram a se aproximar dos atuais re-™_ tSo*na*Cl0nals e s«l-americanos, naXmf â • eDipoÍe.r de ^dadores bra-S& ™m de návl» e da e1uiPe doSKS?' ?ja.n Madrusa foi o único quemereceu destaque, pois ficou relativa-400m ÍST d° seu melhor temP° noswd m, meãley, com 4m46s75. O Flumi-«,t?f ia asseeurou Praticamente a con-qu_sta do campeonato, com 138 pontos

Resultados

**n10Vn' homens' «ivre) 1 - José Lu-ciano Namorado (Mogiano) 54s 12, 2 —

Rui Tadeu (Mogiano) 54s 78, 3 - DjanMadruga (Fluminense) 55s 15.200 m mo-ços (borboleta) 1 _ navla Nadalutti(Fumlnense) 2m 21.18 2. Rosemary Ri-beiro (Fluminense) 2m 24s 54, 3 — Jacke-Une Ross (Pinheiros) 2m28s26. 400 mhome7us, meãley 1 _ Djan Madruga(Fluminense) 4m46s75, 2 - Carlos Aze-vedo (Botafogo) 4m 48s 91, 3 - Emersonde Godoy (Botafogo) 4m52s33, 200 mmoças (peito) 1 — Cristina Bassanl (Flu-minense) 2m50s31, 2 _ Hedla LopesCeara) 2m52s01, 3 - Angela Maetrlni(Olímpico) 2m54sl4. 200 m, hoviens,(costas) l — Paul Jaouanneau (Flumi-nene) 2ml3s73, 2 - Sérgio Reitzfeld(Hebraica) 2m 14s 76, 3 - César Louren-Ço (Pinheiros) 2m 15s 96. 400 m, moças,(livre) 1 _ Marla Ellsa (Flanfen ,4m37s02, 2 - Lillan Amoedo (Botafogo)4m44s80, 3 — Lúcia Coelho (Yara Clu-be) 4m44s96. 4 X100 m, hoviens, (livre)1 — Mogiano (Namorado, Akcel, Robertoe Rui) 3m42s40, 2 - Pinheiros -3m 42s 47,3 — Fluminense 3m 43s 52.

A tristeza e a esperançado gaúcho Mauri FonsecaI ^4*__]'í*-)_rf_rJ_'-t-__- Tlft _¦_•_¦¦'___._- T*1 -

Darci Guimarães assume na CBDDarci Guimarães. nf«M.«ti „.. *<axjisDarci Guimarães, presidente daFederação Metropolitana de N a t a ç ã odevera assumir, na próxima semana, ocargo de sub-diretor de Esportes Aquá-SnW*.

C?D',subs«tuindo a RubensDinard de Araújo, presidente do Conse-lho de Assessores de Natação, que ocupao cargo provisoriamente.™»,0 ,nOVO, dirleente «cará responsávelcomente pela natação e, embora não te-nha revelado os seus planos de trabalho,adiantou que colocará em prática muitasmudanças que ele julga urgente e inadi-avei.

Opinião

Sobre uma avaliação das performan-ces dos nadadores nestet Troféu Brasilo presidente da FMN admitiu que os in-dices estão bons, embora não sejam equi-valentes aos do ano passado.— Até o momento — disse ele —

Rosamarla Prado, do Andradina, é anadadora que apresentou o melhor niveltécnico. Ela conseguiu superar, e mapenas dois dias, duas marcas do Troféufnf^braSíIeÍ^6end0

'«"¦ esta últimafoi dada pela CBD como superior ao re-corde sul-americano, considerando'que oatual em poder de uma nadadora argen-tina, nao foi ainda homologado. Levandoem conta a sua pouca Idade - 14 anos— os resultados estão excelentes.Quanto, ao trabalho que desempe-

!5án,0|M|) sub-diretor aquático dalig Gujmarães disse que se asSfiÊ * tÍOrem aceitas- muita coisapoderá melhorar na natação brasileira.— Se fosse possível poderíamos In-dicar um técnico para treinar a equipeolímpica desde já. Não adianta Indicá-lois dias antes dos Jogos de Montreal, poisf Pre01*30, tempo para conhecer cadanadador, disse.

O treinador Mauri. Fonseca,ex-técnico do Grêmio NáuticoUnião, de Porto Alegre, vem atra-vessando uma fase difícil na suacarreira dentro do esporte. E' comtristeza que ele comenta a extin-ção da Federação Gaúcha de Na-tação no próximo mês, lembran-do que este Troféu Brasil é a úl-Uma competição na qual tomaparte liderando uma equipe.

A despedida, no entanto, nãochega a.ser tão dolorosa para ele,principalmente porque não seafastará-da natação.

— Ao longo desses anos quevenho trabalhando como técnico,construi duas piscinas — uma dè9x5m e outra de 20x8m, onde pre-tendo iniciar tudo de novo, comequipes infantis e, se possível,manter os meus atuais atletas, co-mo é o caso de Sérgio Pinto Ribei-ro, ãe quem não pretendo meafastar.

Essa mudança repentina devida é um desafio para Mauri, quevê cada vez mais próxima a de-sintegração da natação gaúcha.— A falta quase total deverbas levou os dirigentes a optarpelo fechamento da entidade e,agora, nós, técnicos, que éramosvinculados à Federação, somosobrigados a recomeçar com equi-pes próprias ou partir para ou-tra atividade.

Mas nem tudo está perdidopara Mauri. Ele acredita que, comas duas piscinas que possui, umadelas no quintal de sua casa, pos-sa fazer um bom trabalho, tanto

em termos de esporte como finan-ceiros. Além dessa perspectiva otécnico fala com alegria áa novadiretoria do Grêmio NáuticoUnião, clube de Porto Alegre, queesta disposta a reerguer a nata-çao, esporte que cerca de um anoatras praticamente acabou noclube, com o aterro de piscinas.

Sérgio Pinto Ribeiro é umdos seus principais atletas, trei-nado por Mauri desde criança. Eo atual recordista sul-americanodos 200m, peito, com o tempo de.2m25s91, mas está ameaçandodeixar a natação logo após o tér-mino das Olimpíadas. O motivo ésimples: vestibular de Medicina.

Mauri está fazendo todo o es-forço possível, tentando conven-cê-lo a não lagar a natação.

— Serginho é muito jovem(16 anos) e ainda pode fazer mui-to pela nossa natação. A verdadeé que todo atleta, que se vê àsvoltas com o vestibular pensa lo-go em.abandonar o esporte. Nãoo recrimino, pois o ano de prepa-ração do vestibular é muito puxa-do para treinar. Mas isso é uma fa-se que passa a depois vem o arre-pendimento de ter largado"o es-porte.

Mesmo com todos esses ,pro-blemas, Mauri demonstra que éum apaixonado pela natação enão perde o otimismo:

— Dentro de dois ou trêsanos, no máximo, já estarei comuma equipe competitiva formada,para participar de competiçõesda categoria infantil e infanto-ju-venil.

Pesca de oceanofaz torneiosde encerramento

Sessenta lanchas, entreelas Pasárgaãa, de AlbertoDumortout, campeã do Tor-neio Brasileiro Aberto deVitória, participam hoje,em área livre do litoral flu-minense, do Torneio de En-cerramento da Temporadade Pesca de Oceano e dasexta e última etapa doTorneio Sérgio Dourado, ex-clusivamente para a pescado dourado.

A 5 • lanchas, conduzindo. quatro pescadores e o co-mandante, deixam o cais doIate Clube do Rio de Janel-ro as 3 e 4 horas da manhã,as menores de 32 pés no

primeiro horário, e as maio-res, no segundo. Somenteserão computados os peixescapturados no período de 7às 16h30m.O Torneio coloca em dis-

puta o Troféu Capitaniados Portos do Estado do Ri0de' Janeiro e, além do en-cerramento oficial da tem-porada, destina-se ao aper-felçoamento da pesca commaterial leve, com equipa-mento de teste de linha de20|llb^s. Será adotado ocritério de pontuação esta-belecido para os demais tor-nefòs <fe feixes de bico e deoceano.- Os peixes válidosparji a, contagem são oswordfish, marlin azul,marlin branco, s a 11 f i s h,cações, atum amarelo, atum¦zuí, atílm preto, albacora,lK>nito oceânico, cavaía ewahoo.

A pesageni será obrlgató-*>

ria no dia da prova até às24 horas na sede do ICRJOs peixes submetidos à pe-sagem devem ser apresen-tados com etiquetas, fome-cidas pela Comissão Direto-ra, indicando o número deinscrição da lancha. Aoapresentar os peixes, so-mente o comandante ou seurepresentante deve perma-necer no recinto, verifican-do sua exatidão e assinandoa ficha de apuração. Em ca-so de divergência quanto aoresultado final, terá o direi-to de constatar até 24 horasapós a prova.

O Troféu Sérgio Douradovisa a incentivar a pesca deoceano, em particular e dedourado. A lancha Miss Fia-mengo, de Hélio Barrosoocupa a primeira colocaçãocom 188 pontos, seguida deAngélica,, de Rubens Albu-querque, com 174,7.ISCAS A VONTADE

O Sr lio Lund coordena-dor e responsável pela dis-tribuição das Iscas, infor-mou que hoje hão haveráproblemas para os pescado-res, ao contrário do queaconteceu em Vitória, ondeas iscas eram vendidas aténo cambio negro. De Ubatu-ba, chegou um bom estoquede Sarnangaio, o 'melhor ti-po de peixe para Isca, porser multo resistente.

O pescador Luís Brito Pe-reira, recordista mundial domarlin azul, com 239,800 kg,compete na tripulação dalancha Andlu, de FlávioBrito Pereira.

"Up Side Down" defendeliderança no iatismo

A terceira regata do Torneio de Verão da c\^„Laser será disputada hoje. às 13h30m, na °a?a

da |s!co^ Naval com a participação de 12 barcos OHderSeSldos "'

dG RObert° Geyer' com teês Pontos

Pnt^i lí Alegr?' ° Paulista Otávio Almeida, comoS bSimi^T*10

d?IV CamPeonato Brasileiro d™§3rdotoS <Si..£ £'£?**. ArTcélio Moreira e John«-i"B, ao iate Clube do Rio de Janeiro, classificaramse entre os cinco primeiros colocado!fé represenSo Brasü no Campeonato Mundial, na TurE.

Boxe

nesof mSK.*' P°rt? Rico ~ ° ^"""-ao mundial dospesos pesados, o norte-americano Muhammad ai. il

Hipismo

raiiíSMíÉi^Pa§r ^ 20 horas* no Fazenda

iidas iio SHiriSS W**? <"* *"¦¦vá-Loco Se^venceS%. tÜ/?1™^0 Padl,ha* com•Júnior, com C^/Fg^ ¦***•» Arturr». pssrs $sm?~=cedora foi %ii«if « ç ? do Rio de Janeiro, e a ven-Tm^Z^m^elT^ri0-e Ao d0^-prova forte. ' m Mrs- Jones> v^ceu a

Olimpíadas

metíoTtom^Snto '^^ que che*am » ™'

34 vktó 'deSS- ^pareceram em algumas das

em oerlott !L « i * enfraauecendo-as e pondo-asSli£j|iSifa ÍOMna, segundo nSticiou atiOTiNewt collstouçao e engenharia, Construo-

«wi^fÜn? COm ° úketor d'a avista, Ty Byrd a$S "esí^Lt a?° S1mmte na ^nstouçáTdas2ÍTta.ín^ í0nan íeforcadas ««a barras de aço,S 3SS ° oferecerao segurança. Precisam de re-tou ele Para mantor * ^blldaae» ^ootító-

"Surf"

p « rtn^r!nS° Ipan!ma- da EtluiPe La Moana, do Rio,t "filo representante brasileiro ao CampeonatoMundial de Surf, cuja primeira etapa serSgS?

Sas ^ PaSSad° P°r falta de c°ndiÇões

Vôo a VelaPorto Alegre — O piloto Ekkehard Schubert de

Saai^i°*rfCOm„- mU 788 pontos> lidera ° Campeonato?rI. j »

de V,0° \ Vela> dl5Putado em Oarazinho

J»Z„ - u ^ cotado para sagrar-se hoje o novocampeão brasileiro da modalidade na classe A com aS^hi? íltima 'pr0va de lon^ d^ncíaFunSSSn^^Pa «***»?*> lugar na prova Passod^h^ ã~F,^° Fund0 ""ekm). com o tempobraS' ^T^^1 enquant0 ° atual campeãolhlím f TnaUdÍ°r Junqueira foi o primeiro, comrZm' e í0ao Alexandre Widmar, também de SãoPaulo, na terceira colocação, fez o tempo ShlTmlõs!

Golfe

Cluh»^ SreSe!JCa1de equlPes d0 Petrópolis Count-rv ¦•Clube e do Teresópolis Golfe Clube, começa hoie -dai*--anha, no Petrópolis, a disputa da Tica Serra d<S'uSZ tetaT,dAu dade stroke Plmj-A ««PetlíK Zde 0 a 15 e 6 a^4raA0S'

será dísPutada nas categoriasmB-L„ te • <a 24, A se*3U'nda volta será amanhã, nomesmo horário, em Teresópolis. •**"«""*. no

Tênis

n,„°\^ni^s-Rlc0T sl*veira, Breno Mascarenhas e• Glna Moreira sao alguns dos 14.insca-itos no^TorneioPaineh*as, a sea- disputado em São Paulo entre os SiásConfedeSyr61"1 M ™iÇÕes te^inam

ehSedÍna

_ Logo após o encerramento do torneio os tenista*?brasileiros disputarão, erjtre 14 e 22, n^UruSad o£°rKnei?£arrasco BalL Se*?undo o presidente™! Sbtd5SLdf™red?' ° Brasil esta encontrando algumadificuldade para fonnar uma boa equipe devido riãowa, mas também pelo elevado, preço dò transporte.

Basquete

/N

n in7oüW *l "ada entve ° flamengo e Marqulnhos.O jogador pertence ao Sírio de São Paulo e átuaràXlo seu clube quando retornar de Los Angeles A aflí.£?ÇaLé Ü% ^^ã01 da e(»ulPe mascuffio Ftómeh-,go, Tude Sobrinho, desmentindo os boatos em toróoda transferência do jogador para este clube!'dor f$£ a Tud!' ° Plamengo .conversou com o joga-dor antes de se transferir para o Sirio, mas "isto écoisa do passado". O treinador garante quf não en!Ít«a,rnfnt6nd^ent0s por telef°ne com o Jogador,atualmente nos Estados Unidos e as notícias sureSas'foram inventadas por um jornal do Rio/neste éwMXuKfUt€b01 CSta Parad° e nã0 se ^ «Ida S5

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ESPORTE - 23

Campo Neutro-Marcos dc Castro

Intirln*

7% T UÜ,CA entendi bem por que o\ ?lummense desfez-se de tan-

I \ ""'jogadores de repente. Afi-JL f nal de contas, o clube foi ocampeão da Taça Guanaba-lh7i7il^VIa°r,cariocae um dos quatromi ÍJJ°

Ca^eonato Brasileiro emlaln MV* Um^° - e Verd-eu feio -.pata o Internacional, mas, ora, perdeuumjog^Veã°

brasileiro>' ™%oUé

nemNfJÍ9naS0U °sd?is titulos regionaisnem fez o bom papel que fez no Brati.uZ°8íracas0- Ti^a?portantl,senãôTrJ^aÇ0' c?mó al9uns imaginaramZ

eÍZ«amente ao chamá-lo de máqui-na, pelo menos um bom time e varaconstatar isso, bastava vê-lo em caSem algumas partidas admiráveis quYiilcaram na lembrança de todos 'o arhn^í°ZÍda achav.a isso> muit° maiso achavam os responsáveis pelo time Da?£"£%£** a°nmaÍS *»»& /SlEtoSno todos exaltavam as virtudes ineaá-veis do time. Mais que todos epriicS-Zdlrio

°<F*na*"*<P" semple^Stpoderio da equipe com muita auto-sufi-Si"'

¦"?##? PaPel à<> técnico queelogia o material de que dispõe.

Porada d??™' %ClUbe COme^a a tem'poraaa de 1976. Vai-se ver o time unsZnJftnV*0!™* n?V0S< ou v>ais- ceados,rtlrnSn8' ^así<?dos. °" & carreira en-fZnln-FlTlnense tem- dan°*e Parao dia, Felix, Roberto, Toninho, Zé Mário,Silveira Assis, Zé Roberto, Mário Sérgioe Manfrini. Enumerei nove. Não sei selembrei de todos, mas acho que sim

TRATA-SE

de fenômeno inédito.Dos nove lembrados, pelo menosseis ou sete eram titulares abso-lutos no ano passado, o brilhantetime do ano passado (pois mes-

mo sem ser timaço um time pode te?brilho). Significa isso que mais da me-tade de um time que conquistou dois ti-tulos e outros brilharecos foi de umaforma ou de outra dispensada.

Torcedores do Fluminense escrevem,gritam, telefonam, reclamam. Pedem ex-plicações. Não dá pra entender — di-zem.- Não dá mesmo, respondo eu, tãosurpreso e espantado quanto eles, bus-cando aqui e ali algum motivo plausível,alguma explicação de bom senso paraisso. Já estava intrigado, encafifado, semjeito, quando surge de dentro do próprioclube a explicação. Está mesmo na bocado superintendente tricolor e os jornaisa divulgaram; Reproduzo-a, aqui, ipsislitteris:

"Tivemos um trabalhão para acabar,no clube, com os elementos que, emborabons jogadores, provocavam um ambien-te tumultuado e prejudicial à equipe, oque não pode acontecer novamente."

'

Então está tudo explicado. Desfez-seo mistério, murchou o encanto. Tratava-se de um bando, pouco mais ou menos."Elementos" — perdão pela terminolo-gia policial, que não é minha — "queprovocavam um ambiente tumultuado eprejudicial à equipe".

Não sei bem se se deva procurá-losagora pelos outros clubes ou pelos diver-sos distritos da cidade. Vai respeitar oprofissional assim no inferno!

DE PRIMEIRA: Por falar em res-peito ao profissional, recebo de WalterOakin, ex-diretor de Futebol do Fia-mengo (que não conheço pessoalmente,mas cuja atitude só pode ser exaltada)',um telefonema que muito me alegra:encabeçado por ele, um grupo de pessoasligadas ao Flamengo resolveu fazer umavaquinha e dar a Geraldo a quantia cor-responãente aos 60% áe salários quelhe serão sonegados este mês porque elechegou atrasado a um treino em MiguelPereira. Isto é preocupação com o ho-mem antes da preocupação primária depunir. /// Admirável o esforço da Pre-feitura de Volta Redonda no sentido decuidar da segurança do público para osjogos do campeonato. Prevendo encheu-te pelo menos nos jogos de Fia, Flu, Bo-tafogo e Vasco, lá, e até áo América, emtudo se pensou. Haverá transmissão deTV, no caso de superlotação. Farão comono jogo Guarani x Fluminense, em Cam-pinas, para evitar qualquer perigo quan-do o futebol levar uma multidão a VoltaRedonda. Será assim: a equipe de tele-visionamento estará sempre a postos Sehouver necessidade, far-se-á a transmis-sao para á torre e a torre jogará a ima-gem apenas para a cidade de Volta Re-donãa. De qualquer, maneira, ámplia-seo estádio largamente, de modo a que nocampeonato, ele já possa receber 30 milpessoas. ¦'/// Luís Fernando, diretor defutebol

de Salão dó Fluminense, garan-te que neste ano o clube irá bem nesseesporte, desde os mirins até a primeira di-visão. Para isso o Departamento está tra-balhandó a todo vapor,.com os técnicosOrlando, Mamede, Bessa e Dias.• Campo Neutro.está diariamente ès 8h35mna RADIO JORNAL DO BRASIL Sábados edomingos, às 20hl5m.

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pole-position

do que previa a' egmpe brasileiraC0NTA-G1R0

ii i O sul-afrlcano JodyScheckter, apreciador docircuito de Interlagos, co-vientou após os treinos queainda não se deu bem. coma pista _• com seu Tyrrell."Quem sabe hoje, ou- mes-mo na corrida, consigo um

bom resultado."O tamanho do cockpit

ioi o maior problema queencontrou o Inglês JamesHunt para entrar no% ex-McLaren de Emerson. "Sougrande ' demais para estecarro, mas me sai bem noprimeiro dia de treinos."

Don Nichols, chefe daShadoio, não pára de la-mentar a perda do seu an-tigo patrocinador, U0P(Univerifãl Oil Products).Segundo ele, as despesas demanutenção da escuderiachegam a aproxima-damente Cri 1 .milhão e, seum novo patrocínio nãoaparecer, será obrigado a seretirar também dafórmula-1, como fez LordeHesketh.

Apesar dos problemasfinanceiros, Don Nicholsanuncia que dentro de pou-cas semanas ¦ deverá estarpronto um novo Shadow,para substituir os modelosDN-5, já dentro das exigên-cias da FIA,

Jean-Pierre Jarier, pilo-to francês que ano passadoobteve a pole-position parao Grande Prêmio do Brasil,além de estabelecer os re-cor des oficiais e extra-ofic iais (respectivamente2m34sl6 e 2m29sS8), nãose deu bem na primeira ses-são para a corrida de ama-nhã, .ficando em último naclassificação. Mas na segun-da sessão conquistou o sex-to melhor tempo.

"Nosso trabalho atual-mente é maior do que qual- ,quer outra equipe." Assimcomentou a estréia do Li-gier, com motor Matra de12 cilindros, o chefe daequipe francesa, Gerar dDucarouge. Para ele, o car-ro nunca andou em Interla-gos, e, por esse motivo, vá-rios testes tiveram de serfeitos com relações de cam-bio e suspensões.

Ducarouge conisderadificil a pista de Interlagos,devido às suas ondulações,exigindo muita habilidadedos pilotos. 0 objetivo- detua equipe, revelou, é cole-tar informações ao máximonas primeiras corridas, queservirão na \ conclusão domonocoque para o novocarro, cuja estréia será naEspanha.•J O público que compare-eu ontem a Interlagos, ;porse tratar de 'um dia de:semana, não foi superior ao ,-,registrado nos' testes .deEmerson com o-Copersucar, • ,apesar de ter sido excelen-to..

Clay" Regazzoni, quaseao término dos treinos, deu ,duas voltas externas antes .de começar, tt andar pelocircuito completo. Isso levouWilsinho a conversar co?n.o pessoal da Ferrari, mascomo o chefe daquela es-cuderia, Danlelle Auâetto, ¦confirmou a falta do piloto,-o brasileiro não .levou a .queixa adiantei

Lauda teme que Copersucarsupere o tempo do Ferrari

G austríaco Niki Lauda não seimpressionou com o tempo conquis-tado com seu Ferrari e acha que te-rá de melhorá-lo hoje em pelo me-nos meio segundo, porque, dò con-trário, admite ser superado porEmerson Fittipàldi, perdendo assima pole-position para a prova deamanhã. .

Más Lauda acredita que só me-lhorará seu tempo se não fizer ca-lor hoje em Interlagos:— A temperatura estava ideal

para nossos motores. Se esquentarmais, creio que será dificil baixar otempo. Isso vai ser um problema,porque Emerson poderá repetir notreino final a mesma marca obtidana semana passada, 2m32s25.

Se o austríaco encarava o re-sultado do treino com naturalidade,nao escondendo até certa apreen-sao, Clay Regazzoni tinha atitude

oposta: estava alegre e assegura-va que, se o carro continuar comose encontra, tem grandes possibili-dades de vitória amanhã.

O diretor esportivo da Ferrari,Danlelle Audetto, confirmou quenão haverá qualquer instrução paraClay Regazzoni deixar Lauda sairna frente, caso os dois alinhem seuscarros na primeira fila:— Lauda é campeão mundial,mas nossa política será a mesmada última temporada. Nas primei-ras provas do campeonato, Lauda eRegazzoni farão corridas indepen-dentes. Depois sim, aquele que es-tiver melhor colocado poderá aju-dar o outro.

Pace e o BrabhamJosé Carlos Pace, oitavo tempo

na classificação geral, disse, que,

das 17'voltas que deu nas duas ses-soes de treino, apenas em seis ouoito o novo Brabham teve compor-tamento razoável.

Ainda falta muita coisa atéo carro ficar no ponto. O motor sóestá bom quando corro acima de 10mil giros, o que na pista de Inter-lagos acontece em raras partes docircuito. Em baixa rotação ele es-tá mal, rendendo pouco.Mas para Pace o importante éque o novo Brabham já está enqua-drado dentro do novo regulamentoestabelecido pela FIA para os Fór-mula-1 e que só começará a vigorara partir do GP da Espanha, emmaio:

Há muito carro por aí queterá de sofrer modificações e atéacertar enfrentará uma série deproblemas. Issowão acontecerá como nosso.

Peterson bate com o Lotus 77g3pP IIJHBJfe-'

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A batida que Ronnie Peter-son deu logo no inicio do treinocom seu novo Lotus 77 foi tãoviolenta e afetou tanto o car-ro que, embora os mecânicosprometessem que poderá trei-nar hoje, o piloto sueco, estavadesanimado diante do poucoterripo para os acertos até a ho-ra da' corrida. Além disso, des-confiava que o monocoque ha-,via sido atingido.

O. acidente com Peterson,o único de ontem em Interla-gos, .aconteceu antes de o pilo-to completar a segunda volta,quando se soltou umâ man-gueira de água ná saída da Fer-radura, ..molhando, os pneus efazendo com que o carro per-desse aderência, j O Lotus saiuda1 pista, foi arrancando terrae grama áo acostamento e jun-to com elas as telas de prote-ção que antecedem o guard-rail.

Watison avisouNão fossem as telas — ago-ra obrigatórias pela FIA em to-

dos os circuitos — o carro esta-ria totalmente destruído. O inrteressante foi que Peterson po-deria ter evitado o acidente seobservasse pelos espelhos retro-visores os sinais que lhe faziacom a mão direita o irlandêsJohn Watson, que vinha logoatrás.

0 carro de Peterspn só pô-de ser rebocado para às boxes110 intervalo do treino e, comoos danos foram muitos, os me-caniços disseram logo a ele queera impossível a'sua recupera-ção para ontem mesmo. Masprometeram que hoje estaráem condições.

O acidente com o novo Lo-tus 77 deixou Collin. Chapmane Peter ~Warr desanimados: aequipe só trouxe- dois carrospara o Brasil e Peterson ficousem poder treinar, o que sóacontecerá hoje. O sueco nãopôde usar o carro de Mário An-dreti, igual ao seu, porque nocontrato-que o ítalõ-norte-ame-ricanofez com a Lotus ele temdireito sempre a um carro, em-

bora seja considerado segundopiloto.

Várias rodadasSe o primeiro treino oficial

em Interlagos teve apenas umacidente, vários foram os pilo-tos que rodaram na pista: Vit-torio Brambilla, sempre andarudo um pouco além de seu limi-te, por duas vezes errou a to-mada,do Bico de Pato e seuMarch ficou atravessado na pis-ta; Scheckter também derrapouna entrada do Sargento.

. O piloto sul-africano conti-nua o mesmo entra e sai tem-porada. Não tem uniformidadenas tomadas de curva e cadahora passa por um lugar. lanAshley rodou na saída do S,quando quase foi parar na gra-ma com seu BRM. John Watsontambém perdeu o controle deseu Penske no Cotovelo e, fi-nalmente, Ingo Hoffman, ape-sar de sempre muito prudente,também rodou na saída do S,com o Copersucar.

hojeSão Paulo — Convencido de que oCopersucar FD-04 se encontra em exce-

, lentes condições, Emerson Fittipàldi ga-rante que poderá conquistar, no treinofinal de hoje, em Interlagos, apoie-posltion para o Grande Prêmio do Brasil,amanhã, depois que obteve ontem o ter-celro tempo, atrás de Niki Lauda e ClayRegazzoni, ambos com Ferrari.

Na opinião do piloto, o tempo que oseparou de Lauda — 69 centésimos de se-gundo — não, representa multo numapista longa, de quase oito quilômetros,como é a de Interlagos. De Regazzoni, osegundo mais rápido do dia, Emersonficou apenas a 16 centésimos. Os prin-clpais tempos: Lauda — 2m 32s 64; Re-gazzoni — 2m33sl7; Emerso» —2m 33s33; e Jochen Mass — 2m 33s 59.

Superioridade totalDas duas sessões do treino de ontemem Interlagos, foi sempre acentuada asuperioridade dos carros Ferrari e doCopersucar sobre os demais. Resultado

esperado, porque as duas equipes foramas únicas que haviam acertado seus car-ros para o circuito, desde a semana pas-sada.Isso representou uma vantagem

muito grande para Lauda, Regazzoni eEmerson, que, tão logo foram para a pis-ta, precisaram realizar apenas pequenos.reparos para deixar os carros no pontoideal. O mesmo não aconteceu com asoutras escuderias, que tiveram de en-f rentar uma série de problemas em suasmáquinas.

No treino final de hoje, os três'prl-meiros de ontem têm condições de me-lhorar ainda mais seus tempos, assimcomo o alemão Jochen Mass — marcou2m 33s 59 com seu McLaren. Mass, apósintroduzir uma caixa de cambio de seisvelocidades para a frente, em vez dastradicionais cinco marchas, foi obrigadoa dar várias paradas no boxe, con-seqüência de problemas de estabilidade.Se não fosse isso, talvez se colocasse nafrente de Emerson.

Quanto a James Hunt, seu compa-nheiro de equipe e o escolhido por Teddy

Sérgio Cavalcanti e Carlos 'Augusto de Sousa

Fotos de Wilson Santos e Ariovaldo dos Sahta»

Meler como substituto de Emerson. Wt-tlpaldl, ainda não está adaptado ao câr-ro, mas, a exemplo de Mass, mostrou füepoderá fazer uma boa temporada. Huntficou com o sétimo tempo e hoje devemelhorar de posição.'. '''íjp'Novos não impressionam

A exceção do Copersucar, nenhumdos novos carros impressionou. Os Bra-bham BT-45, com motor Alfa Romeo de12 cilindros, tiveram sempre problemase itantp José Carlos Pace como CarlosReutemann ficaram mais tempo nos, boxes do que na Dista. Pace está otimista-"com o carro, não para essa corrida maspara as próximas, ao contrário do pilotoargentino. Reutemann mostra-se desa-nimado com BT-45 e só falta dizer aber-tamente que a equipe não'deveria tertrocado o antigo BT-44, com motor tra^dlclonal Cosworth de oito cilindros, peloatual Alfa Romeo de 12. ¦.0 Ligier, com Jacques Lafite, foiapenas regular, mas a equipe francesaacredita qu", dentro de mais três ou qua-tro corridas, o cano poderá lutar poruma vitória.-Nas retas, o motor Matrá de12 cilindros rendeu muito bem, o mesmonao acontecendo nos trechos de baixa cmédia velocidades-O novo March-761 de Vittorio Bram-billa so esteve bem no final do treino,

quando o italiano conseguiu o quintotempo, enquanto o novo Lotus-77, real-mente com uma frente revolucionáriafoi sempre mal: Mário Andretti ficou'somente com o 169 tempo e RonniePeterson deu apenas uma volta antes debater e não treinar mais.¦ Apesar da ameaça pela manhã, nãochoveu ontem em Interlagos e, no finalda segunda sessão, houve até um mor-maço acentuado. Dentro do novo critérioestabelecido pela Associação Mundial deConstrutores de Fórmula-1, o treino deci-

sivo de hoje será também disputado emduas sessões — das 9h 30m às lOh 30m edas llh30m às 13 horas — mas somentenesta última será feita a cronometragemoficial. A primeira sessão fica disponível'para que os pilotos andem com os tan-ques de gasolina cheios.

Uma queixara fechada de Jarier— Se não fosse a fechada que levei

do Jarier, na Curva da Laranja, napenúltima volta da segunda sessão detreinos, acho que teria virado mais rá-pido com o Copersucar aproxima-damente oito décimos de segundo em re-lação ao meu melhor tempo, de 2m33s33. Esse foi o primeiro comentário deEmerson Fittipàldi ao descer do FD-04,magoado com o piloto da Shadow, massatisfeito com o desempenho tío fórmula-1 brasileiro.

Na Copersucar, porém, o entusiasmonão era só de Emerson: Wilsinho, Ricar-do Divlla (projetista) e os mecânicostambém estavam eufóricos com o exce-lente tempo obtido. Mais tarde, após ostreinos eles se reuniram para discutir aspossibilidades de melhorar o carro hoje,porque ontem ainda saia multo de tra-seira nas curvas. Ingo Hoffmann foiigualmente muito elogiado em sua es-tréia.

Melhor entre os V-8Além da satisfação pelo excelentetempo do FD-04, Emerson estava conten-te porque "andamos na frente de todasas outras equipes, equipadas com moto-res Ford Cosworth, de oito cilindros. Es-tou surpreso por isso, mas é um bomsinal. Significa que estamos melhores

que eles".Emerson prevê que, se fizer hojetemperatura muito alta e soi; difi-cilmente as marcas de ontem pode-rão ser melhoradas. Além do mais, otempo disponível para os treinos serámenor na opinião do piloto, que viu nasduas sessões iniciais de classificação"uma com a pista úmida mas com oscarros mais rápidos e a outra com a pis-ta seca e quente, mas com as máquinasmais lentas".Sobre Jarier, pole-position ano pas-sado, Emerson comentou: "se não fosseele, eu poderia ter feito um tempo bemmelhor, superior talvez ao dè Clay Re-

gazzoni. Fazia aquela volta exigindo omáximo do carro, dentro das limitaçõesda pista, e, como estava no final do trei-no, poucos carros circulavam. De repen-te, vi o Shadow do Jarier na frente e

tive que frear bruscamente. Só ali perdialguns décimos de segundos, mas mesmoassim virei em 2m33s 34."

Tempo e possibilidades •— O Copersucar já tinha sido exce-

lente no projeto. Agora, na prática, seucomportamento está bem melhor ainda.No primeiro treino oficial consigo ficarem terceiro; isso é muito bom e só nospode deixar otimistas — comentouEmerson.

O piloto lembrou, porém, que nostreinos de hoje, não só o Copersucardeverá melhorar seu tempo, mas, prin-cipalmente, os Ferrari. Os McLaren tam-bém tiveram um ,bom desempenho edevem melhorar. Sobre o FD-04, Emer-son explicou: "acho que poderei, nomáximo, virar no tempo de 2m32s ouum pouco menos."

Tensão foi o que não faltou nosboxes da Copersucar; De um lado, Wilsi-nho, de tão apreensivo que estava, che-gou a ficar emocionado ao ver os doiscarros brasileiros de Fórmula-1 perfila-dos para os treinos e acabou chorando.Foi amparado pelos mecânicos. Num ou-tro canto, no carro FD-03, estava IngoHoffmann, ansioso e ao mesmo tempopreocupado com sua estréia.

Antes dos treinos, Wilsinho receberaum pedido do comissário da FederaçãoInternacional de Automobilismo, GerardCrombac, para tirar as abas laterais co-locadas no FD-04, por estarem fora dóregulamento. Mas como o ex-piloto,depois de retirá-las, garantiu que elas-são legais, Crombac prometeu rever o re-gulamento na reunião da FIA, estes dias.Ingo Hoffmann, que rodou na Curvado S sem conseqüências para ele e o car-ro, fez uma boa estréia na opinião deEmerson e demais componentes da equi-pe brasileira. Explicando sua atuaçãoIngo disse: "tive problemas de establli-dade, com o carro saindo de frente emtodas as curvas; tive dores no pescoçopor causa da inércia, mas isso é porquefaz longo tempo que não piloto." Ele pre-tende melhorar seu tempo hoje, pois on-tem o carro foi praticamente acertadopara seu estilo.

Os tempos oficiais- Niki Lauda - Ferrari 2m32s64- Clay Regazzoni - Ferrari 2m33sl7

— Emerson Fittipàldi —Copersucar 2m33s33

- Jochen Mass - McLaren 2m33s59- Vittorio Brambilla —

March 2m33s63— Jean-Pierre Jarier —

Shadow 2m33s74- James Hunt - McLaren 2m33s78- José Carlos Pace —

B"bham 2m34s54- Jacques Lafite - Ligier 2m34s67

10 - John Watson - Penske 2m34s7511 - Patrick Depailler -

. Tyrrell 2m34s78

12 — Tom Pryce - Shadow13 — Jody Scheckter —

Tyrrell14 — Hans Stuck - March15 —'Carlos Reutemann —

Brabham16 — Mario Andretti — Lotus17 - Jack Ickx - Williams18 — Renzo Zorzi — Williams19 — Ingo Hoffmann —

Copersucar20 — Lella Lombardi - March21 - lan Ashley - BRM22 — Ronnie Peterson -

Lotus

2m34s84' <2m35s032m35s84

2m35s972m36sl52m37s622m39s58

2m40s672m41s402m41s80

2m57s06¦ ¦-,: „ j ...,•¦ . ..

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JORNAL DO BRASILRio de Janeiro D Sábado, 24 de janeiro de 1976

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Professor titular em regime de tempo integralnuma faculdade oficial, o escritor Osman Lins acaba

de solicitar suspensão de contrato, afastando-sedo ensino superior; Neste artigo, ele

fala da falta de informação dos quechegam à universidade e dos que dela saem.

CADERNO

A

constatação é ge-ral e pode ser per-cebida por qual-quer professor (aomenos, por qual-quer professor deLetras): o nível

intelectual dos alunos que in-gressam nas faculdades vembaixando a cada ano. Vez poroutra, mas não com suficien-te clareza e jamais com aenergia que seria de esperar,fala-se na Incapacidade dosalunos, em especial na sua in-capacidade de redigir. Comosolução, tem-se sugerido reda-ção nos vestibulares e cursosde composição nas faculdades.Isto é tangenciar o problema eabordá-lo apenas de um lado.Não é só o aluno que está emcausa; o professor também, co-mo adiante veremos.

. No entanto, mesmo as fa-mosas insuficiências dos quechegam aos cursos de Letrasnão têm sido devidamente es-clareadas e não creio que o pú-blico em geral (e quando falono público em geral, penso,inclusive, nos parlamentares eem pessoas com funções liga-das à máquina administrativa)tenha uma idéia da falta de in-formações dos que chegam àsfaculdades — e mesmo dos quesaem. No sentido de sondar ofenômeno, submeti, a alunosdo 4.° e 6.° semestres de Lite-ratura Brasileira, numa escolaoficial do interior de São Paulo,um questionário com 10 itens.A pesquisa, para ser perfeita,deveria ser muito mais ampla.Acontece, porém, que a escolaem questão é uma das maisconceituadas e que, na mesmacidade, funciona outra faculda-de de Letras (esta, particular),para a qual convergem os can-didatos menos preparados aum título superior na área. Eduvido muito que uma pesqúi-sa de ambitó nacional, efetua-da de surpresa, como foi a mi-nha, acusasse resultados muitomelhores que os obtidos pormim. Uma prova disto é a ma-teria publicada na Ia. páginado Caderno B deste mesmo jor-nal, em sua edição de 10-1-76.Outra, a coleção de tolices pu-blicada na revista Veja, em13-8-75, colhidas ,em examesuniversitários da Universidadede S. Paulo e da PUC, Rio deJaneiro. ¦

Os quesitos-apresentadosno meu questionário eram,'quase todos, os mais elemen-tares, no nível das primeiras sé-ries do antigo ginásio e envol-vendo conhecimentos superfi-ciais. Ei-los:

1. Cite 5 poetas brasilei- •ros anteriores ao Modernismo.

2. 5 prosadores brasileirosanteriores ao Modernismo.

4.

3. 5 poetas brasileiroscontemporâneos.

4. 5 ficcionistas brasileiroscontemporâneos.

5. 5 romances brasileirosque tenha lido.

6. Destes, qual. lhe causoumaior impressão e por quê?

7. Que personagem dessemesmo livro salientaria?

8. Cite 5 grandes nomes(não brasileiros) da • LiteraturaUniversal.

9. Quem são Greimas e'>Todorov?

10. Qual o ano da Sema-na de Arte Moderna?

Sessenta e dois desses alu-nos, no Io semestre, haviam"estudado" Laços de Família,de Clarice Lispector, e, natural-mente, iniciavam-se nos subli-mes mistérios da análise estru-tural, iniciando o seu convíviocom os nomes mais conspícuosda moderna Teoria Literária.Mesmo assim, apenas dezesse-te incluíram Clarice Lispectorentre os 5 ficcionistas brasilei-ros contemporâneos. Dos queresponderam corretamente, 3grafaram Clarice com "ss";houve duas Lispector e umaClarice d'Spec (sinal de quenem todos ouviam muito bem).Cinco, só foram capazes de ci-tar essa escritora. E nada me-nos de TRINTA E SEIS (mais demetade, portanto) não mencio-naram um só ficcionista! Comoentender isto, se, sob a orienta-ção de componente mestra,com estudos na Europa, haviamconsagrado quatro meses a es-tudos^ teóricos sobre Laços deFamília? A resposta é espanto*:sa, embora simples: ignoravamo que significam "ficção" e "fio-cionista", embora manejassemtermos como "sintagma", "dia-crônico", "isotopia"

etc.

Camões é .um prosador

brasileiro

. Outra revelação importan-te do questionário é que, entreos prosadores brasileiros, fo-ram citados os seguintes: Ceei-lia Meireles, Garret, Castro Al-ves, Gonçalves de Magalhães,Afonso Pena, Cesério Verde,Gonçalves Dias, Manuel i Ban-deira, Fagundes Varela, Gui-lherme de Almeida, Eça deQueiroz, Fernando Pessoa, Vér-gílio Ferreira, Gregório de Ma-tos, Gonçalves de ^Magalhães,Santa Rita Durão, Olavo., Bilace Camilo' Castelo Branco. È en-tre os poetas:. Graciliano 'Ra-mos, Rui Barbosa, Fernando

Pessoa, Gregório de Barros (?),Guerra Junqueira (sic), Luís deCamões, Carlos Gomes, Eucli-des da Cunha, Jorge Amado,Guimarães Rosa, Visconde deTaunay, José de Alencar e Al-berto Caeiro.

Essas listas revelam doispontos importantes: o primei-ro é que os alunos tomam porbrasileiros certos escritores por-tugueses, inclusive Camões,- osegundo, não sei se mais grave,é a confusão entre poeta e pro-sador. Posteriormente, em con-versas com alunos, confirmeiesse desconhecimento.

Isto não é de estranhar,pois as leituras desses alunossão mínimas, o que se podecomprovar pelas respostas aoitem 8 ("Cite 5 grandes nomes(não brasileiros) da LiteraturaUniversal"), cujos resultados fo-ram os seguintes:20 alunos;

5 nomes — 20 alunos,-4 nomes — 13 alunos,-3 nomes — 16 alunos,-2 nomes — 14 alunos;1 nome — 10 alunos;Nenhum — 17 alunos.

(Portanto, quase 20%).

. Dentre as respostas, hou-ve algumas bastante es tra-,nhas. Aparece Thaskowski (de-certo Tchaikovsky); Papillòn eo autor de Eram os Deuses As-tronautas? (este com as grafiasvon Danic e von Dicken); umlembra-se apenas de dois no-mes, Perrault e Hans ChristianAndersen, revelando-se inape-lavelmente ligado ainda às lei-turas infantis; e há o que citouapenas Saussure, Todorov e Lu-cien Goldmann. (Este mesmo,citaria, entre os poetas brasilei-ros contemporâneos, Carlos '

Onde Andrade!). Um capítulo àparte, aí, o das associações in-sólitas. Vemos, por exemplo:Shakespeare, von Danic e To-dorov; Alexandre Dumas, Sar-tre, von Dicken e Shakespeare;William Shakespeare, Luís deCamões e Assis Chateaubriand;'Faulkner, Shakespeare e Papil-lon. (Não deve ò leitor alegrar-se com a popularidade de Sha-kespeare. São alunos de Inglêse, em todos os casos, o nomeestá grafado de maneira arbi-traria).

Quanto ao item 6, que já *exige do aluno uma ou duasfrases, para dizer que romancebrasileiro lhe causou maior im-.pressão e porque, nota-se a in-capacidade generalizada deemitir um. juízo, mesmo sim-pies, sobre úm., livro lido. Al-guns,' entretanto, mesmo den-tro desse nível, surpreendem-nos, como os seguintes:

"Vidas Secas — porque opersonagem principal é muilo*complexo, mas conseguimosentendê-lo. E também por-

que no fim ele consegue mu-dar-se".

"Dom Casmurro — Gosteida forma como foi apresentadoo autor (sic) principal, e a con-figuração dos seus problemas".(Aqui, o aluno confunde autorcom personagem).

Outro, já confunde ro-mance com relato de viagem:

"Pelas Estradas do Sol, deSilveira Bueno, autor de litera-tura de viagem. O enredo, so-bre uma excursão (sic), ele nar-ra as reações e façanhas dos tu-ristas"4. (Um parênteses: queaprendizagem de uma línguaestrangeira pode fazer o alunoque ainda redige desse modona língua que o cerca e queouve desde que mamava?)

Outro, ainda, não distin-gue entre romance e poesia:

"Castro Alves, porque elequis livrar os escravos em suapoesia (Navio Negreiro)".

A Semana deArte Modernafoi em 1964

Por último, veja-se esteresultado de lições teóricas malassimiladas:

"Foi O Risco do Bordado,pois Autran Dourado fez comqüe seu livro tivesse uma mon-tagem especial, pois este podeser lido do meio para o come-ço, ou do fim para o começo,que chegamos as mesmas con-clusões".

Para encerrar: de 90 alu-nós, 43 ignoravam em que anose realizou a Semana de ArteModerna, havendo dois queresponderam ter sido em 1969,um em 197.1, outro em 1975 eoutro, finalmente, em 1964...

Aí vemos um lado do qua-dro e sobre ele não vale a pe-na . insistir: está demasiadoclaro.

E do outro lado, o nosso,o lado dos mestres, que ocor-re?

Justamente aí, parece-me,está o ponto mais grave do ,problema. Apesar das. insufici-ências dos alunos, altamenteimaturos e despreparados, con-tinuam os professores' a orga-nizar e ministrar seus cursos degraduação como se tivessemdiante de si alunos ideais, ou;ao menos, com ajgumá leitu-ra, quando nãõ são raros osque chegam à faculdade semnunca terem Ijdo uma obra li-terária sequer, como se deduz

i

do questionário. Houve alu-nos que só citaram autores etítulos constantes dos progra-mas dos cursos, sendo que umescreveu ser Todorov o autorde Ana Karenina. A esse au-ditório, evidentemente semcondições para a tarefa a quese candidata (e à qual, entre-tanto, teve acesso legal), costu-ma o professor ministrar umadieta maciça de escritos teóri-cos, que, contrapostos à escas-sa leitura dos alunos, soam demaneira estranha. Cito alguns,ao acaso, extraídos de progra-mas destinados aos mesmosalunos que preencheram oquestionário: Mimesis, de Au-erbach; Crítica e Verdade e OGrau Zero da Escritura, de Ro-land Barthes; Lingüística e Poé-tica, de Jakobson,- Psicoanáli-sis dei Arte e dei Artista, de Er-nst Kris,- Análise Literária, deCastagnino,- Análise e Interpre-

. tação da Obra Literária, Wolf-, gang Kayser; O Kitsch (!!!),'

Abraham Moles; Obra Aberta,de Umberto Eco; As EstruturasNarrativas, de Todorov, e as-sim por diante. Toda a abor-dagem dos textos literários,conduzida pelos professores eexigida de alunos que, na suaquase totalidade, não sabemsequer o que é um texto deficção,, quanto mais o que ékitsch, é feita a partir dessearsenal.

Trata-se, portanto, seja-mos francos, de um comporta-mento fora da realidade e édifícil acreditar que se modifi-que. Pois uma mudança efeti-va e substancial nesse quadronão poderia vir apenas de ai-guns indivíduos, logo absorvi-dos ou neutralizados; teria defundar-se numa tomada deconsciência coletiva, num mo-vimento amplo e corajoso, on-de houvesse lugar para maisde um ato de renúncia. Serianecessário , ao professor, re-conhecer qúe o interlocutor àsua frente — ou, mais própria-mente, ouvinte — é outro,benri aquém do que ele dese-jou e imaginou. Não é o re-ceptor adequado para o queaprendeu na Alemanha, ou na"Ecole Pratique des HautesEtudes", ou, mais modesta-mente, nas revistas "Pòétique".e "Communications n.° 8". !É, •isto sim,- predominantemente,um desamparado produto des-sa miragem monumental, des-sa gigantesca máquina de en-*ganar. que éq atual ensinobrasileiro.

Reconhecer tudo isto —mas reconhecer com intensida-de — tem seu preço, um pre-ço alto. Alguns, isoladamente, ,poderiam estar dispostos apagá-lo. Que dizer, porém, de;'todo um setor profissional?Ter-se-ia que reformular umasérie de concepções arraigadas

na área do ensino chamado su-perior,- que reestruturar estu-dos e cursos, conformando-osà situação anômala que en-frentamos, assim como os ser-viços públicos se alteram anteuma situação de calamidade(inundações, epidemias etc);que usar com parcimônia, àespera de melhores tempos, aavançada maquinaria teóricautilizada em classe de maneiraimprópria, reserva.ndo-a paraoutros fins — reservando-a, por'exemplo, para cursos especiaisou de pós-graduação — (An-chieta guardava-se de utilizaro Latim na sua obra de cate-quese — pois era um homempleno de sabedoria —. reser-vando-o para as poesias à Vir-gem); ter-se-ia, enfim, de par-tir para uma renovação totale dura, de empreender umaespécie de guerra, uma guer-ra que não seria apenas con-tra a indigência cultural, mastambém contra o próprio co-modismo e contra o jogo deespelhos que (não importamos números falsamente alenta-dores) estão transformandonuma caricatura o ensino su-perior no Brasil. Chego mes-mo a pensar que seria neces-sário lutar por uma drástica re-forma nos currículos, entãoplanejados para atender à rea-lidade atuai, ao estado de ca-lamidade com que nos defron-tamos, e não simplesmente (oque explica, em parte, a di-versidade de matérias, algu-mas tão prestigiosas) para en-cantar alunos ingênuos com amagia do status cultural.

Tudo isto, evidenteme.n-te, tão oposto ao clima de fal-sificações que domina a nossaépoca, está bem longe de.acontecer. Persiste o magisté-rio superior — ocupo-me prin-cipalmente, insisto, dos cursosde graduação, e aqui tenho delevar em conta as poucas ex-ceções que sempre existem, ai-gumas das quais certamentenem-conheço — em agir deum modo alheio às circunstán-cias e, portanto, a trabalhar pe-Ia evolução da anomalia. Com-preende-se: não é fácil abdi-car dos sonhos que o susten-tam, ligados à secular imagemda atividade universitária, comtudo o que isto sugere de no-bre e elevado. Dessa nobrezae dessa elevação, porém, re-sulta que, visto em*, conjunto, oensino fde Letras, nó Brasil, éa imagem de Blanche Dubois,cercando-se de abajures, rece-ando a luz crua, para não con-templar o deperecimento e averdade. Continuará assim a .ampliar-se a distância entre oprofessor e o aluno. Até o pon-to, em que, acredito, a situa-ção será insustentável — e opróprio desastre imporá entãoas suas leis.

Osman Lin»

PAGINA 2 D CADERNO B D JORNAL DO BRASIL D* '•¦• yyyyy y $'& v<i* ^A'^^t&1tmm4imíÍ!^^^L^<\AA!'%'A ^Ay^AK^AA^'.^

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Rio de Janeiro, sábado, 24 de Janeiro de 1976

CINEMA

PAUL ROBESON• 1898 t 197*

0 BARÍTONODOSDIREITOSCMS

OS

interesses da esmaga-dora maioria do povoamericano exigem queo problema negro seja

solucionado. Não é simplesmenteuma questão de justiça para umaminoria; o que está em Jogo é umanecessidade para todos. Assim comono tempo de Lincoln os interessesbásicos da maioria americana tor-naram necessária a destruição dosistema escravagista, assim tambémem nossos dias os mesmos interes-ses exigem que tenha fim, a cidadã-nia de segunda classe atribuída aosnegros.

As palavras inflamadas sãodo cantor negro Paul Robeson, con-siderado o homem da voz mais bai-xa do mundo, mas que nem por isso

.deixou de soltar a voz — de manei-ra audível e tronitoante — diantedas injustiças cometidas contra osde sua raça. Morto ontem, aos 77anos, em conseqüência de uma cri-se cardíaca, Robeson não se limitoua desempenhar como barítono espe-cializado no canto de spirituals, o

___seu papel de artista. A condição deativista dos direitos dos negros, qua-se sempre prejudicou sua carreira

. como cantor, a ponto de causar-lheproblemas com o Departamento deEstado e com os grupos extremistasdos Estados Unidos. O que não im-pediu que no final de sua vida fossereabilitado com honrarias das maissólidas instituições norte-americarnas,, como a Rutgers University ejustamente "por seus esforços emdefesa dos direitos civis".

Paul Bustil Robeson nasceu emPrinceton, Nova Jérsei,* filho de umescravo que escapou de uma plan-tafiori ã& Garolina dp Norte, . em ;'

. 1860 e que mais tarde ascendeu a.. Ministro, da Igreja Metodista, gra-i duado pela Universidade de Lincoln.

Suas posições abertamente esquer- 'distas e o seu apoio irrestrito àUnião Soviética criaram-lhe algu-mas inimizades, mas Robeson justi-ficava a sua posição ideológica, lem-brando-se do pai. "Não me transfiro 'para a União Soviética, como muitosdesejam, porque meu pai foi um es-cravo e o meu povo construiu estepaís e, portanto, ficarei nos EstadosUnidos, participando como qualquer•cidadão norte-americano".

Casado desde 1921 com Eslan-da Cardoza, foi o primeiro jogadornegro de ameriean-football a conse-gyir ultrapassar a barreira da uni-versidade onde se mantinha, graças.às partidas profissionais que jogavanos fins de semana. Estudou Direi-to na Universidade de Columbia,

.. mas logo depois estréia no teatro«orno ator, protagonizando Otelo e

uma série de peças de Eugene 0'Neil(sua atuação em O Imperador Jones

é tradicional no teatro dos EstadosUnidos). Somente em 1925 é quePaul Robeson estréia como cantorem Nova Iorque num recital de ne-gro spirituals, revelando a peculia-ridade de sua voz, sobretudo na in-terpretação de Old Man River, repe-tida numa antiga versão cinemato-gráfica de Show Boat. em 1928, ini-ciou suas tournées pela Europa, vi-sitando a União Soviética em 1934,ano a partir do qual procurou vol-tar seguidamente a este país. Du-rante a guerra civil espanhola, can-tou para os soldados republicanos,incorporando a seu repertório despirituals canções revolucionárias.Essas canções e suas idéias come-çaram a torná-lo incômodo para oDepartamento de Estado, com re-percussões sensíveis em sua carreira.

— As pressões que sofri não meincomodaram. Compreendo as ra-zões dos que a iniciaram. Não con-sidero nenhum sacrifício lutar paraque se extirpe deste país as injus-tiças raciais e econômicas. Não mesinto atemorizado em confessar queacredito nos princípios do socialis-mo científico e minha profunda con-vicção me obriga a dizer ainda quea sociedade socialista representa umavançado estágio da sociedade hu-mana.

Essas declarações, ditas em vá-rias ocasiões públicas (até mesmono período mccarthysta), foramsintetizadas por Robeson em seu li-vro Here 1 Stand, autobiografia pu-blicada em 1958. Mas como conse-quência mais imediata das posiçõesde Robeson; o Governo dos EstadosUnidos negou-lhe passaporte paravisitar a Ásia, a África, e a Europa,procurando confiná-lo em territórionorté-americanó. E em agosto de1949 sofreu um atentado quando sepreparava para cantar no PublicStadium em Nova Iorque: aKu Klux Klan impediu o concerto equase provocou o seu linchamento.

DURANTE

oito anos PaulRobeson esteve proibidode deixar os Estados Uni-¦ dos, já que não admitiu —

em troca da liberação do.passapor-te — ser membro do Partido Comu-nista. E foi justamente neste perío-do que recebeu o Prêmio Lênin daPaz (1952), o que o impediu de via-•jar à União Soviética para recebê-lo,mas que' não lhe roubou a oportu-nidade de fazer declarações bombas-ticas à imprensa: "A União Soviéti-cá é o país que mais amo". Somenteem 1958 a Suprema. Corte suspen-deu a proibição, quando então Ro-besòn pôde viajar a Inglaterra parauma série de apresentações comocantor. Em 1961 manifesta-se adoença. Dois anos mais tarde partepara Berlim para internar-se emuma clínica, "onde se recupera dedistúrbios circulatórios".

Há mais de 10 anos estava re-tirado do mundo, negando-se a con-ceder entrevistas e recebendo ape-nas os amigos mais íntimos. Mesmo• em 1973, quando foi realizado umato cultural no Carnegie Hall emsua homenagem, Robeson' estava

.ausente. Mas em mensagem grava-da e transmitida às 3 mil pessoasali reunidas, reaparecia o velho ecombativo Robeson: "Sou o mesmoPaul, dedicado como sempre, à cau-sa mundial da humanidade, pela li-herdade, a paz e a fraternidade".

SOLO DE"VIRTUOSE"

PARAGENE '

HACKMANELY AZEREDO

OPERAÇÃO

França(The French Connec-tion), colecionador deOscars, fez sucesso

principalmente graças aos se-guintes trunfos: (1) uma tra-ma compacta, muito bem diri-gida, sempre de grande íluên-cia e dinamismo, em torno datentativa de captura de umagrande carga de heroina con-trabandeada de Marselha paraNova Iorque; (2) o personagemdo policial Popeye Doyle, pre-conceituoso, violento e arbitra-rio em ação, mas, insolitamen-te, um homem comum, simpá-tico e solitário, que acreditana validade de seus métodos einterpretado admiravelmentepor Gene Hackman; (3) a am-bientação em Nova Iorque, comuma fotografia característicado estilo quase documental dopolicial americano, colhendocom especial felicidade a áu-reza de um meio-ambiente maispara o irrespirável e a diversi-dade da marginália. Em Ope-ração França nQ 2 só Popeye/Gene Hackman funciona coma desejável eficiência. Os ou-tros fatores essenciais daqueleêxito estão ausentes. EnquantoO Poderoso Chefão n9 2, inte-gráva-se no primeiro opus, en-riquecia o significado do bino-mio e voava muito mais alto,a continuação de OperaçãoFrança parece forçada, semmotivação* Inclusive no que serefere a Popeye Doyle: é maisprovável que o filme contribuapara empaüdecer a lembrançado acerto da caracterização dopersonagem no filnfe de Fried-kin.

O diretor de French Conec-Mon II, John Frankenheimer-(Sob o Domínio do Mal/The'Manchurian Candidate), atéprova em contrário, está em fa-se de esvaziamento. Seus últi-mos filmes vêm sendo recebidospela crítica mais exigente comindiferença ou, quando muito,com uma complacência fria.Seu trabalho mais sério dos úl-timos anos parece The IcemanCometh, realizado para o'Ame-rican Film Theatre, mas a arte,no caso, corre por conta de Eu-gene 0'-Neil, o teatrólogo, cujapeça o filme (quatro horas deprojeção) registra respeitosa-mente. Sua declaração de quenão pretendia rocorrer ao pres-tígio do primeiro OperaçãoFrança soa artificial: se real-mente ele .quis realizar "umfilme que existisse por si mes-mo", sua frustração perde ás

atenuantes que a necessidadede sobrevivência muitas vezesoferece aos produtos de enco-menda aceitos por cineastas sé-rios. O roteiro de Alexander Ja-'cobs, Robert & Laurie Dlllonnão faz mais que procurar umsegundo round para o conf ron-to de Popeye com Alain Char-nier (Fernando Rey), o cabeçada organização de tráfico deheroína sediada em Marselha.No primeiro filme, embora apa-recendo menos, Charnier ali-mentava a trama de tensão eviolência através de seus ho-mens de confiança. Agora, ain-da que mais freqüente, o perso-nagem gera baixa tensão e co-mete erros inaceitáveis em umpersonagem tão visado e comtanto a perder. Ele inclusivechega a ter Popeye prisioneiroe perde a chance de afastá-lodo jogo para sempre em trocado prazer de humilhar a poli-cia viciando seu perseguidorcom a própria droga que moti-va a caçada.

O filme chega a 119 minu-tos de projeção sem justificartanto tempo: as perambulaçõesde Popeye por Marselha, oraprocurando pistas de Charnier,ora flanando ou procurandominorar sua solidão parecemmero esticamento para justifi-

car a aura de produção ambl-ciosa. Os roteiristas possivel-mente acreditaram que um ti-po como Popeye rodando porMarselha, quase sempre sozi-nho (sem saber, ele foi envia-do como isca para facilitar acaptura de Charnier pela poli-cia francesa), seria, com o ta-lento de Hackman, semprecurioso. No entanto, tantoquanto seu personagem, quenão fala a língua e não morrede amor por estrangeiros("prefiro ser poste de ilumina-ção em Nova Iorque que presi-dente da França"), Hackmanestá quase sempre como peixefora dágua. O filme não lhe dáa ambientação necessária: a ci-dade não participa. ClaudeRenoir, excelente fotógrafo, foiconstrangido a usar Marselhacomo simples variação cenográ-fica; Boston ou Frankfurt tam-bém serviriam como pano-de-fundo tão indiferente.

OS

personagens france-ses — inclusive o prin-cipal policial, Barthe-lemy (Bernard Fres-

son) — são pouco mais que fi-gurantes, uns mais e outrosmenos assíduos. Frankenhei-mer não parece ter feito forçapara a indiferença que cercatodos, menos Popeye e Char-

nier. E, no entanto, o cineastaamericano está há vários anosradicado na França.

Sem Gene Hackman, cujotalento resiste às condiçõesmais adversas, Operação Fran-ça nP 2 só se distinguiria dospoliciais técnica e dramática-mente mais rotineiros pelos re-cursos empregados em algumasseqüências: o incêndio de umhotel decadente (ateado peloamericano, desnecessariamente,como desesperada vingança, jáque seria mais lógico capturarcriminosos com um cerco me-ticuloso), perseguições por ruasmovimentadas e, sobretudo, oduelo no dique seco onde Po-peye e Barthelemy correm orisco de afogamento pela aber-tura das comportas.

OPERAÇÃO FRANÇA N.» 2(French Connection II)

Elenco: Gene Hackman (Popeye), Fernan-do Rey (Charnier), Cathleen Ncsbitt (velhaviciada), Bernard Fresson (Barthelemy), Jean-Pierre Castaldi (Raoul Diron), Charles Millot(Mileto), Phillpe Leotard (Jacques), JacquesDynam (Inspetor Genevoix), Raoul Defosse(capitão do navio holandês) c outros. Direção:John Frankenheimer. Roteiro: Robert Dillon,Laurie Dillon, Alexander Jacobs. Fotografia(De luxe Color): Claude Renoir. Montagem:Tom Rolf. Designer de produção: JacqueiSaulnier. Música: Don Ellis. Diretor de segun-da equipe: Marc Monnet. Produtor: Robert l.Rosen (Fox). EUA, 1975. Projeção: 119 mi-nutoi.

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IGerie Hackman em Operação Franja N.° 2

MUITO SEXONA VOZ

A cantora norte-americanaDonna Summerexperimentou o'rigor âa'censura. Seu âiscoLove to Love You Baby,um dos maiores sucessos datemporada londrina,íoi proibido âe ser tòcaâopela BBC, "4>or serexcessivamente sensual".A gravação contém algumaspalavras de âuplo sentido,

1 \ ^ÈêÈKm. ' I

gritos e sussurros,simulahâo sons típicos deum relacionamento sexual.Charles MpLelland, áiretormusical da BBC, explicou quea gravação "não temcondições de Jazer parteda programação normalda emissora, essencialmentededicada à família".A proibição da BBC seentenâe tàntbém ao canalâe televisão.A prejuâícada DonnaSummer, âe 25 anos, parecenão estar- se íncomoâandocom o fato, apenas^interessada que alguém(muito particular) captea sua mensagem' musical.Donna confessou que aogravar a música pensava emseu amiguinho Peter,"um rapaz muito atraentee simpático".Apesar' âo veio âa^EBC,Love to Love Yoú Baby

¦ ainda pode ser tocado naGrã-Bretanha pelas redesde emissoras particulares eindependentes. i

FESTIVALDE HORRORES

A sofisticada estaçãode inverno âe Avoriaz éolocal,desde ontem, do encontroâe vampiros, Jobos, insetosgigantes e outros horroresno Festival âe Filmes de'Alucinações eParapsicológieos, que se ¦prolongará 'até o dia 25.São ao todo 12 filmes naprogramação oficial,a maioria dos Estados

Unidos, e que serão vistos poruma equipe de jurados dealta qualidaâe, presididapor Miclielangelo Antonioni ecomposta por EugeneIonesco, Jacques Tali,Serguei Bondarchuck (diretorsoviético), PeterFleishmann (diretoralemão) e pelas atrizesJean Seberg, JacquelineBisset e Leslie Caron.Mesmo antes' do iniciodo Festival já existe umfilme favorito —Texas Chain Saw Massacre,do estreante Tobe Hooper.O filme narra umacontecimento ocorrido noTexas em 1960, quandocinco irmãos, assassinosprofissionais e sáâicos,transformaram sua casa âecampo em autêntico museuâe horrores, atraindo até láuma centena de jovensque morrem em suas mãos.Depois de matá-los etriturá-los em, uma serraelétrica, devoravam seuscorpos. Para rodar estaviolenta história, Hooperutilizou 500 litros d»sangue de boi. \k

V a.¦w:¦':'•..¦¦ ..' ¦.';.¦•••¦¦»;¦¦¦,.:. . :¦¦ •T'::'X':\í?-:r,^:"f...-.^.\:y-^^.:,,.,. ¦--..;,.,..,

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CADERNO B D JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, sábado, 24 de janeiro de 1976 D PAGINA 3

Pouco casoSe a pintora Flora de Morgan Shell pensava

que cs aborrecimentos que teve no Brasil, sobre-tudo em São Paulo, cessariam a partir do momentoem que pusesse os pés no avião de volta a Paris,estava redondamente enganada.

As desconsiderações e equívocos de que foi vi-tima quando íez uma exposição de suas obras noMuseu de Arte de São Paulo, principalmente de-vido ao pouco caso do diretor da entidade, Sr Pie-tro Maria Bardi, continuam mesmo tendo ela che-gado a Paris há cerca de dois meses.

O quadro L'Eau Joyeuse, pertencente ao acer-vo do Museu Nacional de Belas-Artes, que o em-prestou ao MASP com a recomendação expressade que fosse devolvido ao Rio assim que a exposi-ção de Flora terminasse, acaba de chegar a Paris,remetido por engano.

O mesmo tipo de engano que fez com que a ar-tista jurasse jamais voltar a expor no Brasil.

• • •

"Rock55 x drogaUm grupo de estudiosos do roefc — não de suas

qualidades musicais, mas de suas conseqüências fí-sicas — chegou à conclusão de que os males que ogênero pode causar ao ser humano podem ser pio-res que os trazidos pelo uso da droga.

Os cientistas, que vêm estudando o rock há 10anos, afirmam que a música pode transformar oser humano numa pessoa hostil, cansada, narcisis-ta, com pânico, indigestão, pressão alta, hipertensae impotente.

E mais: para o tratamento das pessoas vítimasdo rock os médicos aconselham doses maciças demúsica suave — erudita se possível — a única ma-neira de desfazer a confusão mental e psíquica cria-da no paciente.

Rosita Thomaz Lopes, em evidênciaco7no protago7iista da peça A Rainha Morta,

de Heloísa Mara7ihão, em cartazno Teatro Gláucio Gil

i* *& i? '

Mais umaO decorador Giles Jacquard já tem pronto o

projeto do Hippopotamus que Ilicardo Amaral abri-rá no Rio, em Ipanema, cm meados deste ano. Nãotem nada a ver com a boate de São Paulo, que quemconhece diz ser uma das mais bonitas do mundo.

O detalhe pitoresco c que o Hippopotamus ca-rioca não terá este nome, mas um outro semelhan-te, pelo menos no porte do bicho: Bhinoccros, ouRhino, tout court.

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te ano a tradição de promover ogrande baile oficial de abertura docarnaval, no sábado, dia 28. Comomanda o figurino: desfile de fan-t a si as, decoração monumental,mais de 2 mil foliões no salão, etc.

O brasileiro Jean-Louis Steuer-man, Prêmio Bach de Leipzig noano passado, se apresentará dia 12de março no Purcell Room, de Lon-dres.

Tônia Carrero, em Cabo Frio,para um mês de férias.

Sete mil cariocas estão partin-do desde ontem pela ponte-aéreaRio—São Paulo para assistir amanhãao grand prix de Interlagos.

Evinha e Baby Monteiro deCarvalho também irão, só que numesquema mais confortável: desce-rão em Interlagos, poucos momen-tos antes da corrida, de helicóptero,assistindo à prova de um palanquearmado pela Volkswagen.

A galeria Samarte, antes de fe-char as portas, promove dois lei-lões de fim de semana — um emTeresópolis, dias 6 e 7 de fevereiro,e outro em Cabo Frio, ainda semdata marcada.

Os Embaixadores da Bélgica eda Polônia, Srs Jacques Houad eEdward Wychowanieg, visitam oMaranhão na semana que vem.Querem avaliar pessoalmente aspossibilidades de investimento noEstado.

Alice e Luis Campeio movimen-tam hoje o Guarujá recebendo paraa grande festa black tie de ani-versário do Clube Samambaia. Oponto de encontro de um grupomais exclusivo de convidados seráa própria casa dos Campello, quecomeçam a noite recebendo paracocktails.

Entre os convidados do Rio àfesta do Samambaia estão as SrasJosefina Jordan e Celinha Azam-buja.

A Mangueira pretende revivercom a lenda da Mãe do Ouro, seuenredo para este ano, o sucesso quesempre fez na Praça Onze, tendosido campeã dos três primeiros des-files ali realizados, em 1928, 29e 30.

O escultor Cleber Machado-fe-chou contrato com a Sculpture toWear, de Nova Iorque, para a qualenviará periodicamenle durante umano suas novas criações em jóias. Agaleria, instalada no Hotel Plaza,tem entre os artistas que vendeBerrocall, Liechtenstein, Calder, Arp,César.

• Os corredores de Fórmula-1que estão em São Paulo para ogrande prêmio de Interlagosmovimentaram-se durante a semanaa bordo de Chevettes, pintadoscom as cores verde • amarelo,cedidos a cada um pela GeneralMotors para servi-los durante otempo em que ficarem no Brasil.

Quem voltaO compositor americano

Sammy Kahn, cuja última cir-culada no Rio se deu por oca-sião de um dos últimos festivaisinternacionais da canção, de-verá estar de volta em marçopara rever os amigos.

Falta agora aparecer umempresário com tirocínio sufi-ciente para fazer com o velhoSammy um espetáculo, como oque ele apresentará em feverei-ro em Las Vegas. De outra for-ma, a passagem do compositorpelo Rio ficará ainda uma vezrestrita aos memoráveis recitaisque dá por prazer em casa deamigos, entre os quais se inclui,por exemplo, Paulo FernandoMarcondes Ferraz.

Além da pintura berrante, oscarros sio personalizados,exibindo na porta o nome doseus usuários.

De todos os corredoresbeneficiados com o conforto,apenas um não aceitou usar ocarrinho: Emerson Fittipaldi.

TVmaniá• As lojas de eletrodomésticos deJohannesburgo, Capetown e outrascidades sul-africanas estão comseus estoques de aparelhos de TVesgotados e o que têm para receberestá comprometido para os próxi.mos três meses.

A inauguração do primeiro ca-nal de TV da África do Sul, dia 5dc janeiro, c que provocou a corri-da, instalando-se na população, quevivia até há menos dc um mês con-dicionada à era do rádio, a neuroseda TV.

E não se pode dizer que a pro-grainação seja intensa. A TV sul-africana transmite por enquantodurante apenas duas horas por dia,que passarão a ser cinco a partir de1?. de fevereiro, sempre metade eminglês e metade na língua nativa.

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Jantarinformal

Nocmia, exibindo um modelo emjérsei, de duas tonalidades, e Leo-poldo dt Mottola receberam naquarta-feira para um jantar infor-mal em homenagem a Elizabeth eSpyros Staikos (ela, filha do nossoEmbaixador no Irã e Sra AloisioBittencourt).

O jantar teve como décor oapartamento da Sra Maritza Osó-rio, mãe da anfitriã, que ajudavaa receber.

Armadas no terraço e no jardimde inverno, as mesinhas estavamornamentadas com cravos verme-lhos e margaridas brancas e reu-niam em pequenos grupos, entreoutros, os casais Renato Garava-trlia, Mareio Seggia, Erik Waechter,Hélio Fraga Júnior, Paulo FernandoMarcondes Ferraz, Afonso PintoGuimarães, Cláudio Bernardes, LuisFelipe e Bento Figueira de Mello,Romualdo Pereira, além de Cristia-na Bernardes, Maria Helena Mi-randa, Moema Jaffet, Katia Min-dlin, Sérgio Bopp, Marianlnho Mar-condes Ferraz e Mauricinho LeiteBarbosa.

Provados nove

Pouca gente sabe que o ti-tulo dc Príncipe de Faucigny-Lucinge é um título sardo,concedido pelo Rei da Sarde-nha, Vitor Amadeu III, em1794, e autorizado na França,após a Restauração, cm 18Í7,por Luis XVIII.

"

Essa c várias outras curiosi-dades encontram-se no Dic-tionnaire de Ia Noblesse Fran-çaise, dc E. de Screville e F. deSaint Simon, editado no fimdo ano e que se tornou rápida-mente um verdadeiro breviáriopara os nobres.

Por exemplo: as pessoasque duvidam da existência dotítulo de Barão de Waldnerpodem ficar sabendo que a fa-milia dc Waldner de Freunds-tein, da AIsácia, recebeu o ti-tulo de Conde em junho de1748, sendo os Waldner poste-riormente, em 6 de agosto de1773, reconhecidos como Ba-rões do Sacro Império. Nadamais legitimo, portanto, do queo título dc Baronesa ostentadopela nossa Silvia Amélia deWaldner.

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'PÁGINA 4 ? CADERNO B D JORNAL DO BRASIL ? Rio de Janeiro, sábado, 24 de janeiro de 1976

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WAS E FIGOSPARA ESTÍMULO

DE ENERGIAS VITAIS

DE

figos e de uvas hámuito o que dizer.Particularmenteagora, quando overão carioca, nosseus 40 graus de

praia, recomenda alimentaçãomorigerada e consumo devitamina O Vitamina de quesão ricos uvas e figos — oraem íase de fartura no Rio, umfim de safra com preços quevariam entre Cr$ 5 e Cr$ 11para a caixa de figos ou para oquilo de uvas. A história dá auma como a fruta preferida doshomens desde os primeirostempos (é o que consta doslivros de nutricionismo). Masregistra também que o figo,entre os gregos, era tido comoalimento sagrado, pelo seu altopoder de regeneração deenergias perdidas em quaisqueratividades, inclusive asdesportivas.Nosso figo, esse que apareceem caixetas com capacidadepara 10 ou 12 unidades, é oficus carica, produto dafigueira, árvore da família dasmoráceas, originária doMediterrâneo.Figueira (do lat. ficaria).S. P. Designação comum a váriasárvores brasileiras dafamília das moráceas, pertencentesao gênero Ficus, todaslactescentes, de folhas alternadas,flores invisíveis, encerradasem receptáculo carnoso e ôco(figo), maior ou menordependendo da espécie, o qualforma uma cavidade fechada,comunicando apenas com oexterior por um pequeno umbigobracteolado e escamoso, estandoas flores masculinas na partesuperior e as femininas nainferior.O Novo Dicionário da LinguaPortuguesa, de Aurélio Buarquede Holanda Ferreira, acrescentaainda ao verbete outrasqualidades do figo: polposo,comestível, revestido de epidermecastanho violácea com polpavermelho carmesim, muito docequando maduro.A professora Eulina TeixeiraRomero, nutricionista,coordenadora de nutriçãoescolar da Secretaria deEducação e Cultura do Estado,faz a apresentação do figo doponto-de-vista de alimentaçãoe saúde: excelente para adieta de crianças e adultos,ííldratante e, portanto, maisque adequado ao clima quente• aos hábitos praianos do Rio.Ligeiramente laxante e

diurético eficiente, complementao Dr Oscar Ribeiro Borges,gastroenterologista.Em 100 gramas de figo frescohá 68,2 gramas de calorais;15,55 gramas de hidrato decarbono; 1,35 gramas deproteínas; 0,60 gramas deminerais; 7,3 miligramas devitamina C e 0,60 gramas degordura. O quadro indica, emlinhas gerais, que o figo, alémde não comprometer regimesde emagrecimento, aindaauxilia no tratamento deresfriados, e gripes.O suco pode ser usado, sob aforma de gargarejo, na cura deinfecções de boca e garganta.Por efeito também da vitaminaC, outra aplicação terapêuticaé no tratamento da asma.O teor de glicose, é muito alto.Os dois especialistasinformam porém que a glicoseé o mais assimilável de todos osaçúcares, fonte permanente deenergia e revitalização.A estação do figo é o verão.Vai, mais ou menos, até metadede janeiro. A partir dai aplanta ingressa em novareciclagem. É bom que apopulação aproveite para comerbastante figo agora, que háfartura. Preferivelmente emjejum, porque facilita osmovimentos peristálticos deintestinos preguiçosos. Hoje emdia já se usa o figo paracompor qualquer tipo de prato.Ou em salada, juntamentecom legumes e verduras.Ao lado do figo, alimento tãoforte, e com tamanha capacidaderejuvenecedora que a geriatriao utiliza nos seus programasde trabalho, está a uva de

que o brasileiro em geral e ocarioca em particularconhecem agora excelente safra."Cultivada há milhares deanos, a uva é a mais importanteentre todas as frutas. Éconsumida fresca, seca, sob aforma de passas ou como sucos,além de ser usada no preparode vinho e outras bebidasalcoólicas" — informa aEnciclopédia MiradorInternacional. "Conhecem-sequase 50 espécies de videira,umas 30 delas originárias docontinente norte-americano «as demais da região do MarCáspio".Cem gramas de uva têm 78 decalorias. Há nelas 14,90gramas de hidratos de carbono;1,4 de proteinas; 1,40 degorduras; 0,50 de sais mineraise 4,600 miligramas de vitaminaC, o que atribui à uvaqualidades similares às do figo.Ela é especialmente indicadanas perturbaçõesgastrointestinais.Os vinicultores costumam usarnas vinhas o sulfato de cobrepara combater pragas edoenças. É produto tóxico.Fundamental — portanto — quese tenha um cuidado elementarcom as uvas: antes de comê-las,lavá-las muito bem em águacom algumas gotas de limão.Depois com água comum.As uvas e os figos ajudam adeter a desidratação, comumnos meses de verão. No que nãodiferem de outras frutas daestação. As laranjas, porexemplo, sobram nossupermercados quando a horaé ótima para o consumo defrutas.

NA COPA E COZINHASalada variada. Rodelas de to-

mates e cebolas. Batatas cozidas, empedaços miúdos. Cenoura crua oucozida. Alface. Figos apresentadosdecorativamente, cortados ao gos-to de cada um. Tempero à parte.

Figo com creme de leite. Aporção individual pede três figoscortados no sentido da altura euma porção de creme de leite, depreferência natural. Alimento ricoem proteinas.

Figo com coalhada. A mesmareceita anterior, substituindo-se ocreme de leite pela coalhada. AÜ-mento rejuvenescedor.

Figos cristalizados. Escolhem-sefigos em boas condições. Quantomais firmes, melhor. Prepara-seuma calda grossa, com água e açú-car. Cortam-se os figos ao meio (po-dem ficar inteiros também). Colocarna calda fervendo, deixando per-manecer cerca de cinco minutos emfogo brando. Retiram-se os figos,deixando a calda engrossar maisum pouco. Mergulham-se novamen-te os figos nessa calda grossa, co-locando-os depois numa peneira,para escorrer. Depois de escorridos,passar no açúcar cristal. Levar aosol para secar uns dois ou três dias.

UMCORPO

E OPORCO

LEONARDO FRÓES

A

bandinha se juntavana sexta c ia tocandosem parar até domin-go de noite. Tinhacuíca, pandeiro, umasanfona e principal-

mente cachaça. A casa, de pau-a-pique, tinha os vidros quebrados eum sofá já ruço de veludo verme-lho. A gata branca e magra miavaem cantos c pernas até ganhar fi-nalmente uma sardinha esquelétí-ca. Durante horas ninguém dizianada. A luz apagava muito e nesseinstante se acendia uma vela paratocar e beber com as sombras mó-veis.

O lugar era louco, bem na cris-ta da serra, e a casa solta nobarranco quase podia voar entre aneblina e o verde. Descla-se porumas pedras tortas que faziam deescada e onde um parceiro retarda-iárlo e jã alto se projetava às vezescom o violão atracado. Lá embaixoum colar de olhos que era a pro-messa indistinta da cidade acesa.As cobras também dançavam quan-do a bandinha se juntava para to-car e bebes na crista fria da serra.O mato fechava em volta, o silêncioera uma vela e a sanfona enquantoa gata pedia.

Demerval tinha o vicio ãe serbom demais e o pessoal abusava doque tinha na casa. A cama ruça nosofá da sala, o quarto solitário docasal desfeito há anos, o banheiroúmido e desarrumado, tudo convl-

dava o jarranjo a ir ficando e to-car, com dormidas rápidas. Vôml-tos eventuais na cozinha. Mas mnagrande ordem de irmãos e o mesmolamento em todos que era a ausê-cia sentida dc mulher e carinho. Abandinha se reunia na sexta paraesquercer essas coisas. As mulheresdeviam estar no centro espiritacujo batuque simultâneo feria acasa mais próxima. No meio do ma-to uma troca de sons. Grilos, co-rujas, a gata que erguia o rabo naspernas c os tocadores com sono.

A casa do Demerval, de pau-a-pique, tinha o jeito gostoso de uma

- casa marcada para desabar qual-quer dia. O sofá vermelho, os ban-cos bambos, as pareáes mofadas ecom cicatrizes, a gata, gambás noforro, os machos que se olhavam deperto com os dedos tensos nas cor-das. Existia uma cidade lá embaixoque não ouvia os violões dessa ho-ra. A última garrafa estava quaseno fundo.

Domingo de noite a parceriadesfeita e na manhã, de segunda acara inchada e o sol. Demerval acorrdava cedo e passava sob o pé deabacate para descer mais uns de-graus no barranco e ir tratar doporco. Era difícil lembrar dele du-rante o fim de semana. Mas agoraum balde dágua, e depois a ração, eo porco fuçava alegre no chiqueirooscilante. Demerval inventava àsvezes de bater mais um prego nu-ma tábua solta, ou então deixava

o tempo correr remendando folhasde zinco que não tinham mais jel-to. O porco, enquanto a turma nãovoltasse, era a única companhia dohomem. Demerval conversava mui-lo com ele, chamando-o de Negul-nho e Baiano — ou então de Bl-chão.

Blchão estava sendo engordadopara um domingo de festa e a todomundo que vinha Demerval prome-tia que ia ser para breve. Mas de-pois de vários meses ninguémagüentou mais esperar. O porco fi-cou enorme — e virou piada. O pri-meiro aniversário dele foi comemo-rado com uma broa de milho naqual estava fincada a mesma veladefunta que varava as longas nol-tes de canção e cachaça. Demervalpermanecia na rotina de sempre.Ajeitava a casa, e depois o chiquei-ro, voltando para cozinhar seu al-'moço c já tomar um gole. Blchãoescutava ele resmungar lá dc cimaquando a tarde caia e a solidão pe-sava.

Numa manhã dc sábado al-guém trouxe um punhal afiado edisse que ia dar finalmente umdestino ao porco. Demerval faziatudo pelos amigos e não quis com-prar briga. Preferiu sair andandodali para tomar um banho. A águaclara descia de um bambu na grotae já debaixo das folhas ele sentiuo corpo frio tremer. Estava comquase 40 anos c a pele cada vezmais branca.

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LOS

ANGELES (Via Varig)— A cetaceofobia que sealastrou pela Califórniano último verão, aindadeixa marcas apesar doinverno já ter chegado

e o filme não se constituir mais emsurpresa ou impacto. Os noticia-rios de jornais e televisão, vez poroutra, se mostram sensíveis a re-latos (quase sempre imaginários)de pessoas que juram terem sidoatacadas por famintos tubarões dedentes pontiagudos.

Os depoimentos atemorizantessâo tão verídicos que é difícil desa-creditar da maioria deles, apesardas teorias que igualam a possibili-dade de ser atacado por um tu-barão à de ser atingido por umraio. Na verdade, lembram os espe-cialistas, na competição para verquem come mais o outro, o homemestá bem à frente do tubarão.

Em um ano, mais gente aca-ba estraçalhada nas hélices de mo-tores de popa do que nas mandibu-las de um tubarão — diz o diretorde pesquisa do Departamento deCaça e Pesca da Califórnia, JohnFitch. Na verdade, mais gente mor-re de afogamento do que de ataquede tubarão, a última coisa com quese deve preocupar quando se va^ àpraia.

Embora a probabilidade de umataque de tubarão seja matemati-camente próxima de zero, os mi-lhões de espectadores do filme, in-diferentes áo que dizem os sábios,pensam no dia em que poderão en-contrar com Carcharodon Carcha-rias, mais conhecido como o grandetubarão branco — herói (ou vilão)da fita.

O mais novo astro de Holly-wood habita os mares de todo omundo.

Dos que foram encontra-dos, o maior media mais de seismetros e pesava três toneladas emeia.

Há tanta coisa que não sa-bemos sobre o tubarão branco —-explica Sheldon Applegate, paleon-tólogo do Museu de História Natu-ral de Los Angeles e especialistaem tubarões vivos e fósseis. Não sa-bemos a que tamanho chegam, comque rapidez crescem, quando atingea maturidade sexual, de que real-mente se alimentam e quanto tem-po vivem.

Outro especialista em tubarões,o professor de Biologia Donald Nel-son, da Universidade Estadual deLong Beach, acrescenta que oscientistas nem ao menos sabem seo grande tubarão branco é maisativo de dia ou de noite.

Pouco a pouco, surgem novasinformações sobre o comportamen-to deste rei das feras marinhas, su-gerindo que não é um carniceirodos mares, devorador de tudo o queencontra pela frente, e sim um ani-mal complexo, com até mesmo al-gumas idiossincrasias.

Por exemplo, os cientistas ago-ra estão começando a pensar queem muitos dos ataques os tubarõesbrancos talvez tenham sido mo ti-vados por outros Instintos além dafome.

OS TUBARÕESAINDA ESTÃOÀ SOLTA NAIMAGINAÇÃO

DOS BANHÍSTAS

Há um aspecto curioso nos in-cidentes não fatais: o tubarãobranco não levou o ataque às últi-mas conseqüências, embora pudesseter devorado suas vitimas com faci-lidade. Ao contrário, pareceu secontentar em provar a carne hu-mana e largá-la.

Se estivesse realmente em bus-ca de alimento, alegam os cientis-tas, nada os impediria de transfor-mar suas vitimas humanas em re-feição. O noticiário da TV em LosAngeles mostrou esta semana umuniversitário que passou um minu-to na boca de um tubarão em se-tembro, tendo escapado com ape-nas alguns cortes nas pernas.Duas teorias tentam explicara freqüente rejeição do animal àcarne humana. "Puro engano" —dizem alguns. Em outras palavras,o grande tubarão branco morde ohomem pensando que é um dos ani-mais marinhos que está acostuma-do a comer e, quando sente o gostodiferente, literalmente cospe a pre-sa.

A outra hipótese envolve anoção de território — uma deter-minada faixa de água que o tu-barão considera "dele" e onde ad-mite intrusos. Mordem, portanto,só para afastar os invasores.

Mas se os tubarões brancos sãotemperamentais, os azuis, são maischegados à rotina. Só comem emdeterminadas horas. Fora do hora-rio das refeições, qualquer um podenadar entre eles que nada aconte-ce. Mas quando é hora de almoçar,ficam tão ferozes que até se devo-ram uns aos outros.

O professor Nelson e seus alu-nos de Long Beach adaptaramtransmissores de rádio em tubarõesazuis e acompanharam o movimen-to dos animais a distancia. A análi-se do resultado revelou que este ti-po de tubarão permanecia a maisde 500 metros de profundidade du-rante o dia, aproximando-se da su-perficie ao cair a tarde e chegan-do perto da costa à noite.

Muitas vezes confundido como grande branco, o tubarão makoou bonito é também predador, po-rém gosta mais de águas tropicais,sendo portanto mais comum noBrasil do que na Califórnia. Aindaassim, ele aparece por aqui. Em1972, um bonito foi pescado ao Nor-te de Los Angeles. Aberto seu esto-mago, foram encontrados oa restosde cinco outros tubarões azuis.

SILIO BOCCANERAEspacial para o JR

Improvável, como indicam asestatísticas, um ataque de tubarãoainda assim pode ocorrer. Neste ca-so, o que recomendam os especialis-tas que passam o tempo observan-do o comportamento destes ani-mais?

— Aceite a briga e lute mesmo.E' até possível que você convençaa fera de que o atacante não é ela— sugere o professor Nelson, teseque, ele mesmo admite, não encon-tra muitos seguidores.

Se não quiser testar a teoria doprofessor Nelson, o leitor deve evi-tar nadar de manhã cedo e à noite,horário em que várias espécies detubarão saem em busca de alimen-tos. Águas turvas também devemser abandonadas, porque — dizemos estudiosos — tubarões não en-xergam muito bem e podem con-fundir um inocente ser humanocom uma presa marinha (apesardo gosto supostamente inferior dohomem).

Sangue, como muitos sabem,realmente atrai tubarões, sendo re-comendável, portanto, que pessoascom ferimentos e mulheres mens-truadas permaneçam fora de áreasonde costumam aparecer tubarões.

Caçadores submarinos não de-vem carregar na cintura peixes ar-poados e sangrentos ou mesmotransportar objetos brilhantes querefletem a luz e muito menos al-guns peixes normalmente usadospor tubarões como alimentos.

Confundir homem com peixetambém pode acontecer quando seestá nadando de forma agitada,sem ritmo e com muito ruído, dan-do a impressão ao tubarão de quese trata de um peixe ferido e por-tanto, pronto para servir de re-feição.

O meio mais seguro, finalmen-te, é ficar em terra. Mas não muitoperto do mar, levando-se em contao que ocorreu em 13 de abril de1941. Naquele dia, a Marinha ame-ricana testava cargas de profundi-dade na costa do México. As cx-plosões apavoraram de tal formaum tubarão, que ele pulou fora daágua e foi abocanhar na areia umbanhista que tranqüilamente sebronzeava ao sol.

O aterrorizado veranista esca-pou com alguns arranhões, en-quanto o desorientado cetáceo foiexecutado a pauladas in loco porIrados turistas mexicanos, ultraja-dos pela invasão de território.

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CADERNO B D JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, sábado, 24 de faneiro de 1976 __ PAGINA 5

III COUROMODA

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~A*i ¦A,-.a-' ¦'¦'¦¦' ¦'.;..-:. ^\r''""^'ví*;sS?ífc^><í^jSí^á^>'< ¦^-.^v:^^.-i^,.,;^Â;.-;Resistente, bem modelada, a bota em estilo montaria, r

que continua em voga (J. Dura e Bercil)

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Umia cor bonita,o verde-musgobem escuro,neste sapato comtiras finas noalto (J. Durae Bercil).

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OUTONO-INVERNOIESA RODRIGUES Q Fotos de DAVID ZINGG

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Rio começa a exibir aresde capital dc lánçámen-tos: depois do JaneiroFashion Show, teremos aTerceira Couromoda, um

desfile — a partir de hoje e até terça-feira, dia 28 — das novidades em aces-sórios e roupas de couro. Cerca de 200representantes das indústrias nacio-nais de calçados, bolsas, cintos, malase casacos estarão instalados em 12 an-dares do Hotel Nacional, ocupando240 suites, numa feira vertical queoermíte aos compradores uma escolhatranqüila.

Uma seleção prévia aponta estasprincipais idéias novas que a Couro-moda lança para outono/inverno:

As botas curtas, de saltos altos,acompanharão calças mais justas,mais curtas, ou saias retas. Esse de-talhe é importante, para complemen-tar os novos macacões, apertados nostornozelos.

Continuam as botas em estilohipico, com canos largos, em courosde alta qualidade e cores em varia-ções do marrom. A maioria, muito bo-nlta, tem nivel internacional.

Nos sapatos finos, a vitória to-tal é a do modelo Salomé, tom tiracentral no peito do pé. Ou com tiras

finas, salto altíssimo, sem plataformanenhuma. Na escala da alta moda, ossapatos do bico fino, em cores de in-verno: cinza, verde-musgo, borra-de-vinho.

/ — Para os homens, uma boa me-lhora nos estilos. Começam a surgiros sapatos à Gucci, com bico mais fi-no, salto raso e couro mole. Cores na-turais ou combinações bicolores con-trasladas: marinho com branco, begecom havana.

O conforto ainda é a maiorqualidade dos modelos infantis. Aprocura maior deverá ser dos sapatl-nhos anatômicos, em estilos adapta-dos à moda. Botinhas, mocassins e sa-patos de pulseira, com salto baixo,continuam sendo boas indicações pa-ra os pezinhos em formação.

Em matéria de bolsas e saco-Ias, a Couromoda mostra uma versãode inverno do que já foi visto no ve-rão. Carteiras substituem, de vez, abolsa a tira-colo (pelo menos na ten-dência de moda), o vime e a palhase transformam em materiais queacompanharão as lãs do inverno.Grandes sacolas, de couro sintético,preenchem a necessidade das bolsasmaiores, esportivas e práticas.

Também na linha agulha, que mostra salto e biqueira finos, olançamento com entalhes de lézard (Strassburger-Ruy Chaves).

A carteira de vime duro tem alça opcional (Belacap)

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________W^lAA..f- l^^i'mÍmmWr^^ ^V- :'rnmi»iu..-.J_ .Um sucesso para outono/iinvemó: e> rnéMaòta cte

napa, com salto de 7,5 cm (Rogélia)Em anilina forrado de

couro de carneiro (Analu)IMWWMBBB^ _^

- ift^1 ¦ ¦ ':'''^|M| Hffifê^HHWSSIHHB^^:''^'' ^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^-mmmm^mmmmm^mm^mmm^^^^^^^^mmm

Na linha agulha, em pelioa< cinza,sofisticado (Strassburger-Ruy Chaves)

Pelica e veludo se combinam neste sapatofechado, de forma alta (Rogélia),

Cario»Druiiunoiictde Andrade

HISTOR1NHA

Em Canela-ãe-Boi, no interior maisinterior do país, reina um silêncio bomde conformidade com Seu Janjão, quepor isso mesmo vive em conformidadecom todo mundo. Homem estimável estáali: paga remédio para quem adoece, en-terra quem morre, emprega a viúva ou afilha moça do falecido, espalha outrasbenemerências. Praticamente dono domunicípio, quem. escolhe o Prefeito é ele,ele quem escolhe os vereadores, ele quemdiz que está na hora de mudar, e a mu-dança se faz. Geralmente Seu Janjãonão gosta de mudar, mas sendo aconse-Ihável desentortar o torto ou entortar oreto para desentortá-lo em seguida, SeuJanjão faz tudo isso da melhor maneirapossível.

Turibio apareceu para desfazer essaharmonia, e contou com a reprovaçãogeral. Queria introduzir regras insólitasno funcionamento da comunidade, e umadessas regras era que Seu Janjão não pre-cisava ser o único a decidir a sorte deCanela-de-Boi. Todos poderiam habili-tar-se ao exercício dessa responsdbüiâa-de, quanto mais não fosse porque SeuJanjão já estava meio sobre o Matusa-Um. Caducar não caducava, mas. E eramuito por demais mandão. Não deixavaninguém sequer errar por conta própria,ele acertava e errava por todos. Essascoisas, né?

Seu Janjão teve pena de Turibio,afinal um bom rapaz, ao vê-lo desgar-rar-se do justo caminho. A mulher deTuribio foi a primeira pessoa a procurarSeu Janjão para dizer que não concor-dava com as bobagens do marido. Umfilho de Turibio fez o mesmo; outro nãoquis julgar o pai, mas declarou pelo jor-nalzinho local que nessas coisas não semetia. A população inteira promoveusolene desagravo a Seu Janjão, convidan-do Turibio a calar-se. Turibio, de cabeçadura, continuou a dizer coisas sem pro-pósito. E parece que conseguiu mesmoconquistar a solidariedade do Aleixo ai-faiate, um esquisitão que cortava baratomas tinha poucos fregueses, pois dizemque cortava mal o pano.

A adesão de Aleixo não provocoumossa em Seu Janjão, que continuou alamentar a doideira de Turibio. Quandose propalou a adesão do carteiro Nosfe-rato, Seu Janjão achou que era tempo dedar um ensino em Turibio, menos pelosnovos companheiros que viesse a aliciar,do que em benefício do próprio Turibio,merecedor de algumas luzes suplementa-res que lhe clareassem o pensamento.

O delegado compareceu à chácarade seu Janjão e prometeu exorcizar oherege na forma suave do costume. Paramaior conforto de Turibio, que residiano povoado de Abobrinha d'Água, combi-nou-se que ele viria assessorado porquatro praças do destacamento, devida-mente instruídos quanto ao tratamentoespecial a ser-lhe dispensado.

Turibio não pôs objeção ao seutransporte para a cidade. Pediu apenasque lhe deixassem levar um naco defumo de rolo de que iria fazendo cigarrospelo caminho, no de-a-pé. Os praças con-cordaram, mas como Turibio se demoras-se um pouco na feitura do cigarro, queele acendia a cada estação do caminho,foi necessário espertá-lo, evitando delon-gas.- Para essa operação estimulante, ocabo comandante recomendou a seus su-bordinaáos que batessem com a costados sabres nas costas dele. Foi de bomefeito, mas já na parada seguinte Turí-bio demorou um pouco mais a enrolar apalhinha e a acomodar o fumo picado.

Os chanfalhos voltaram à atividade eTuribio, daí por diante, não fazia outracoisa senão fumar e apanhar, apanhar efumar. Suas costas, através dos talhos dacamisa, demonstravam a reiteração dosgolpes, mas Turibio era fumante invete-rado. Que fazer senão cutucá-lo sempredaquela maneira enérgica, para abreviara jornada? A tarde já ia caindo, e nadade aparecer, no horizonte, a torre daigreja de Canela-de-Boi.

Foi quando, numa volta da estrada,a mulher de Turibio, que vinha da chá-cara de seu Janjão, aonde fora apanharuns trocados, vendo o espetáculo, alertouos policiais:

Cês tão brincando com ele. Batecom o fio, anda, bate com o fio!

Turibio levantou a cabeça, ergueu acusto a mão direita num gesto de quemabomina o supérfluo, e murmurou:

Não precisa. Como tá, tá bom.

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PAGINA 6 D CADERNO B D JORNAL 00 BRASIL D Rio de Janeiro, sábado, 24 de janeiro de 1976

SERVIÇO COMPLETO Todas as Indicações de programação, horário e locaP publicadas peloServiço Completo sèo fornecidas pelos exibidores, expositores e encarregados dos demaisacontecimentos aqui registrados. São, portanto, de sua inteira responsabilidade

Cotaçòosi -fc ruim. -JcAr regular.•^itie bom, -*>t-K^t+C rnullo bom•^C-|C*^C-KÍ»V excelonte. CINEMAESTRÉIASO CASAMENTO (Brasileiro), de Ar-naldo Jabor, baseado no romancede Nelson Rodrigues. Com AdrianaPrieto, Paulo Porto, Camila Amado,Nilson Dantas, Frogolcnte e CarlosKroebcr. Cinema-1 (Av. Prado Jú-nior, 266), Ópera (Praia de Bola-fogo, 240 - 246-7705), Tiiuca Pa-lace (Rua Conde de Bonfim, 214 —228-4610), Rio (Rua Conde de Bon-fim, 302), Paratodos (Rua ArquiasCordeiro, 350): 14h, lóh, I8h, 20h,22h. Pathi (Praça Floriano, 45 -224-6720): do 2a. a 6a„ is 12h,14h, lóh, 18h, 20h, 22h. Sáb. edom. a partir das 14h. Astor: 15h,17h, 19h, 21h. (18 anos). Uma apre-ciação realista do mundo das pes-soas dt bem, enquanto se fazem ospreparativos para um casamento.

OPERAÇÃO FRANÇA N°. 2 (FrenchConnection II), de John Frankonhel-mer. Com Gene Hackman, FernandoRey, Cathleen Nesbilt, Bernard Fres-son • Jean-Pierre Castaldi. Veneia(Av. Pasteur, 184 - 226-5843): 14h45m, 17h05m, 19h25m, 21h45m. (18«nos). O policial Popeya Doyle (Ge-•ne Hackman) ainda em luta conlraa quadrilha que faz o tráfico deheroína de Marselha para os Esta-dos Unidos. O filme retoma algunspersonagens do anterior — Opera-jão França — dando continuidadeè ação ati o confronto final comCharnier (Fernando Rey), o cérebroda organização.

PRAGA INFERNAL (Bug), de Jean-not Szware. Com Bradford Dillman• Joanna Miles. Art-Copacabana (Av.Copacabana, 759 — 235-4895), Art-Tijuca (Rua Conde de Bonfim, 406— 254-0195), Art-Méier: 14h, 16h,18h, 20h, 22h. Art-Madureira: 15h.17h, 19h, 21h. Aos sábados sessõese meia-noite.no Art-Copacabana. (18anos). Uma cidade é de repente in-vadida por uma multidão de insetosque sai das entranhas da terra ata-cando pessoas e incendiando tudo.EU, O CULPADO (SoncTstato lo),de Alberto Laltuada. Com Giancar-lo Giannini, Silvia Monti, HiramKeller e Giuseppe Maffioli. Vitória(R. Senador Dantas, 45 — 242-9020):14h, lóh, 18h, 20h, 22h. lebion-1(Av. Ataulfo de Paiva, 391 —'227-7805), América (Rua Conde de•Bonfim, 334 - 248-4519): 18h, 20h,22h, (16 anos). Policial com humor.Um operário se diz culpado detim assassinato a fim de ganharfama. Até amanhã.*"K")C*A' Espetáculo competente edivertido, ainda que abaixo da ex-poctativa gerada pela boa história,a presença do sempre bom Gianni-ri e a força dc Lattuada como di*retor. (E.A.)A VERDADEIRA HISTÓRIA DEFRANKENSTEIN (Frankenstein: TheTru» Story), de Jack Smight. ComJames Mason, Leonard Whiting, Da-vid McCalIum, Jane Seymour, Ni-cola Pagelt e Michael Sarrazin, Sãoluiz (Rua do Catete, 315 —225-7459): 16h55m, 19h20m, 21 h•45m. (18 anos). Terror em pro-•dução inglesa da Universal. Novaversão do livro de Mary Shelley.Até amanhã.¦Jjt-JXlk* Não a verdadeira históriado livro de Mary Shelley, mas, sem•dúvida, a maís bela e a que maisse aproxima do romantismo do ori-ginal. (E.A.).

O FAIXA PRETA DO KARATÈ (GoldSnatchers), de Kin Lung. Com ChenSing, Yasuki Kurata e Lung Fey.Plaza (Rua do Passeio, 78 —222-1097): de 2a. a sáb., às lOh,Uh45m, 13h30m, 15hl5m, 17h,18h45m, 20h30m e 22hl5m. Dom.a partir das 13h30m. (18 anos).Aventura produzida cm Hong-Kong.Um ex-prisioneiro iunta-se a umlutador para procurar um tesouro.Alguns bandidos tentam roubar-lhes« fortuna mas são eliminados pelolutador, que descobre ser o man-dante o seu próprio irmão. Até«manhã.

CONTINUAÇÕESQUANDO AS ÁGUIAS SE ENCON-TRAM (The Great Waldo Peper), deGeorge Roy Hill. Com Robert Red-ford, Bo Svenson, Susan Sarandone Margot Kiddcr. Odeon (Praça Ma-hatman Gandhi, 2 — 222-Í50B),Roxi (Avenida Copacabana, 945 —236-6245) e Tijuca (Rua Conde deBonfim, 422 - 288-4999): 13h30m,15h40m, 17h50m, 20h, 22hl0m. (14¦anos). O diretor de Golpe de Mes-Ir» volta-se agora para aventuras-aéreas: um grupo de iovens ame-•ricanos, de volta da Primeira Guer-ra, retoma na vida civil os riscos• as proezas de suas anteriores'batalhas no ar. Um incrível showde acrobacias.

GOLPE DO BAÚ (The Fortune), de; Mike Nichols. Com Warren Beatty,

Jack Nicholson e Stockard Chan-•ning. Bruni-Copacabana (Rua Barata

i Ribeiro, 502 - 255-2908), Bruni-• Tijuca (Rua Conde de Bonfim, 379 —

268-2325): 14h, lóh, 18h, 20h, 22h.(16 anos).•K*A"K Comédia muito bem am-bientada na década de 20, massem observar a boa temperaturados que melhor retrataram os twen-tiet, como Billy Wilder (QuantoMait Quente Melhor). Como é pra-

! ticamente uma peça para três atores1 c estes satisfazem plenamente, a re-| comendação pode ser feita sem he-; sitações. (E.A.).

TUBARÃO (Jaws), de Steven Spiel-berg. Com Roy Scheider, RobertShaw e Richard Dreyfuss. Metro Ti-iuc* (Rua Conde de Bonfim, 366

248-8840): de 2a. a óa., às 14h15m, 16h40m, 19h05m, 21h30m. Sá-bados, domingos e feriados, a par-tir das Uh50m. Metro-Boavista (Ruado Passeio, 62 — 222-6490), Impe-rator (Rua Dias da Cruz, 170 — . .249-7982), Olaria, Madureira-2 (RuaiDagmar da Fonseca, 54): llh50m,14hl5m, 16h40m, 19h05m, 21h30m. Metro Copacabana. (Ave-nida Copacabana, 749 - 237-9797):de 2a. a 6a. às 14h30m, 17h, 19h30m, 22h. Sábados, domingos eferiados, a partir das 12h.Pax (Rua Visconde de Pirajá, 351

287-1935): 12h, 14h30m, 17h,19h30m, 22h. Condor largo doMachado (Largo do Machado, 29

245-7374): 13h, 15h20m, 17h40m,20h, 22h20m. (14 anos). Sábado,sessões à meiii-nolte no Metro-Co-pacabana • Paz.-K")C"|C-ÍC O livro milionário dePtter Bonchloy proporciona a Spiel-berg, até certo ponto, uma chance•*• retomar a atmosfera semlfanlás-

tica de terror de Encurralado (Duel)e o tema do grande desafio quepõo à prova o homem comum. Semum roteiro atento às possibilidadesmobydlckianas da idéla-base, o fil-me fica um pouco aquém da grandeexpoctatlva. Mas ninguém esquece-rá o prodígio de técnica que deuvida ao Grande Tubarão Branco.(E.A,).DUAS INGLESAS E O AMOR(Les Deux Anglalsei et la Contlnent),de François Truffaut. Com KlkaMarkham, Sylvla Marriott e Joan-Pierre Lcaud. Studlo Paissandu (RuaSenador Vergueiro, 35 - 265-4653):Cinema-3 (Rua Conde de Bonfim,229): 14h45m, 17hl0m, 19h35m,22h. (18 anos).ifickM Truffaut de volta aoautor da história original de umde seus filmes mais apreciados: oHenry -Pierre Roche de Jules et Jlm

(Uma Mulher para Deis A (E.A,).INFERNO NA TORRE (The ToweringInferno), de John Guillermin. ComStove McQueen, Paul Newman,William Holden, Faye Dunaway eFred Astaire. Copacabana (Av. Co-pacabana, 801 — 255-0953), Carioca(Rua Conde de Bonfim, 338 —228-8178): ISh, 18h, 21h. Império(Praça Floriano, 19 - 224-5276),Madureira-1 (Rua Dagmar da Fon-seca, 54): a partir das 12h. (14anos).-K Repetição do esquema de Ter-remoto: um grande incêndio parapunir a ganância de construtorese empresários e o comportamentosexual de patrões e secretárias.U.C.A.).A VOLTA DA PANTERA COR-DE-ROSA (The Return of Pink Pan-ther), de Blake Edwards. Com Pc-ter Scllers, Calherine Schcll e Chris-

tophcr Plummer. Leblon-2 (Av. Ataul-fo de Paiva, 391 - 227-7805): 13h,15hl5m, 17h30m, 19h45m, 22h.(Livre). Até amanhã.*A*-K A insistência nos pequenosdesastres provocados pela falta dejeito do Inspetor Clouseau diminuio interesse desta comédia que con-tém algumas anedotas realmentemuito divertidas. (J.C.A.)VIDA EM FAMÍLIA (Family Life),de Kenneth Loach. Com Sandy Rat-cliff, Bill Dean Grace Cave e Mal-colm Tierney. Jóia (Av. Copaca-bana, 680 - 237-4714), 13h50m,15h55m, 18h 20h05m, 22hl0m. (1Banos).•^r^t-^t-^t-^C A história da esquizo-frenia de uma jovem inglesa pro-vocada pela falta de sensibilidadedos pais e por um tratamento ina-dequado. (J. C. A.)FESTIVAL - Hoje: O Seqüestro doMetrô (The Taking of Pelham OneTwo Three), de Joseph Sargent.Com Walter Mathau, Robert Shaw,Marlin Balsam e Hector Elizendo.Capri (Rua Voluntários da Pátria,88): 13h40m, 15h45m, 17h50m,19h55m, 22h. (16 anos).-K Aventura policial com manei-rismos naturalistas sem maiores in*leresses, exceto a fotografia dsOwen Roiszman. (J.C.A.).FEIRA DO CINEMA INTERNACIO-NAL (I) - Hoje: A Estrela Sobe(Brasileiro), de Bruno Barreto. ComBetty Paria, Carlos Eduardo Doía-bella, Paulo César Pereio, OdeteLara e Wilson Grey. Coral (Praiade Botafogo, 316 — 246-7218): 14h,18h, 22h. (18 anos).X*ít^l Uma narrativa clara esimples é o principal mérito destaadaptação de romance de MarquesRebelo, em que se destaca aindao bom trabalho de Betty Faria.(J.C.A.).FEIRA DO CINEMA INTERNACIO-NAL (II) - Hoie: O Casal (Brasi-leiro), de Daniel Filho baseadonuma história de Oduvaldo ViannaFilho. Com José Wilker, SôniaBraga, Bely Faria, Fábio Sabag eSusana Vieira. Coral (Praia de Bo-tafogo, 316 — 246-7218): lóh, 20h.(16 anos).«K"fc Ao sair da TV para o cine-ma, o singelo relato de OduvaldoVianna Filho não contou com umavisão realmente cinematográfica.Bons atores, mas no final poucomais que um transplante do sistematelemocional. (E.A.).DEU A LOUCA NO MUNDO (lt's aMad, Mad, Mad, Mad World), deStanley Kramer. Com Spencer Tra-cy, Milton Berle, Sid Caeser e Bud-dy Hackett. Orly (Rua Alcindo Gua-nabara, 21): 12h, 15h, 18h, 21h.(Livre). Até quarta-feira.-K-K Uma welha tradição do cl-nema mudo, a comédia em tornode perseguições • correrias, reto-mada em cores.e sons. (J.C.A.).

O FANTASMA DA LIBERDADE (leFantôme de li liberte), de LouisBunuel. Com Jean Claude Brialy,Adolfo Celi e Monica Vllll. StudloTiiuca (Rua Desembargador Isldro,10): 19h e 21h. (18 anos). Atéquarta-feira,?•A*^^^ Uma crônica da inu-tllldade das convenções, da buro- -èracia e da aparente boa ordem domundo burguês feita com uma ad-mlrávcl jovialldade e bom humor,Um filme extraordinário, J.C.A,),

O AMULETO DE OGUM (Brasileiro),de Nelson Pereira dos Santos. ComNey Santana, Jofre Soares, AnecyRocha e Maria Ribeiro, Roma-Bruni(Rua Vise, Pirajá, 371 - 267-2382):Uh, lóh, I8h, 20h 22h. (18 anos).Até quarta-feira."?tTaV^f^f Uma das mais bem su-cedidas tentativas de Incorporar osvalores da cultura popular brasi-leira ao cinema. A ação -se- passaem Caxias, em torno de um ricobicheiro e um grupo de bandidoscontratados por ele para matar osopositores. (J.C.A.)MORTE BRANCA EM ÁGUA AZUL(Blue Water, White Death), de Pe-ter Ginbel e James Lipscomb. ComGinbel, Ron Taylor, Rodney Jon-klass e Valerie Taylor. Scala (Praiadc Botafogo, 320 - 246-7218): 14h,lóh, 18h, 20h, 22h. (Livre). Do-cumentárío realizado por espeeia*listas em pesca submarina. A lutade quatro mergulhadores para en-conlrar e fotografar o raro turabãobranco.

O POTRO VERMELHO (Red Pony),de Robert Totten, baseado naobra de John Sleinbeck. Com HenryFonda, Maureen 0'Hara e Ben John-son. Rio-Sul (Rua Marquês de SãoVicente 52 - 274-4221): 14h, lóh,18h, 20h, 22h. (Livre). História am-bientada no fim do século passa-do, na Zona rural de Salinas ondeuma pequena família vive e tra-balha no seu próprio rancho, che-fiada por um homem de grandeorgulho e energia (Henry Fonda).AVENTURAS DE UM CASAL NOANO DOIS (les Mariés de l'AnDeux), de Jean-Paul Rappeneau.Com Jean-Paul Belmondo, MarleneJobert, Laura Anlonelli e MichelAuclair. Condor Copacabana (RuaFigueiredo Magalhães, 286 —255-2610): 14h, lóh, 18h, 20h, 22h.(14 anos). Até amanhã.A SUPERFÊMEA (Brasileiro), de Ani-bai Massaíni Neto. Com Vera Fis-cher, Perry Salles, Walter Stuart eGeórgia Gomide. Bruni-Grajaú (RuaJosé Vicente, 56 — 268-9352): 19h,21h. (18 anos). Comédia. O lança-mento de uma pílula anticoncepcio-nal para homens, a cargo de umaagência de publicidade, leva esta acriar • explorar um símbolo dosexa, a Superfêmea. Até amanhã.

PERDIDOS NA NOITE (MidnightCowboy), de John Schlesinger. ComDustin Hnffman, Jon Voight, BrendaVaccaro e John McGiver. Caruso(Av. Copacabana, 1362 — 227-3544):13h30m, 15h40m, 17h50m, 20h,22hl0m. (18 anos). Alé amanhã.

DRIVE-INPAPILLON (Papillon), de FranklinJ. Schaffner baseado tio livro deHenri Charriere. Com Steve M»Queen, Dustin Hoffman, Victor jor-ry, Don Gordon e Anthony Zerbe.Lagoa Drive-ln (Av. Borges de Me-deiros, 1 426 — 274-7999): 20h. 22h30m. (18 anos). Até quarta-feira.¦"K O relato de Henri Charrieretomado como pretexto para umarepetição das atrações comuns dosfilmes de aventuras: cenas de ten-são e horror visual separadas porentreatos de humor. (J.C.A.).ALICE NÃO MORA MAIS AQUI(Alice Doesn't live Here Anymore),de Martin Scorcese. Com Ellen Burs-tyn, Kris Kristcfferson e Alfred Lut-ter. Ilha Auto-Cine (Praia de SãoBento — Ilha do Governador): 20h30m e 22h30m. (16 anos). Últimodia.¦^t^t^í Uma série de incidentes(às vezes dramáticos, às vezes cô-micos) em torno de uma mulherque, após a morte do marido viajacom o filho à procura de um lu-gar para trabalhar como cantora. Ahistória, como tudo mais no filme,funciona como um pretexto paraimprovisações de Ellen Burstyn.(J.C.A.).

MATINÊSNORDESTE: CORDEL, REPENTE,CANÇÃO — Lagoa Drive-ln: de2a. a óa., às 18h30m. Entrada fran-ca para crianças. (Livre).

CHAMO-ME TRINITY - Bruni-Gra-|aúi.15h e 17h. (Livre).DUMBO - Carioca; Uh. (Livre),

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*MmW..^ ' .. •¦.;.Dentro da retrospectiva do Coral, com

dois filmes por dia, serão apresentados hojeA Estrela Sobe, ãc Bruno Barreto (foto)

e O Casal, de Daniel Filho

FESTIVAL PERNALONGA - Américae leblon-1: 14h20m • 16h05m. (LI-vre).TOM E JERRY - Copacabana: Uh.(Livre).

SE A MINHA CAMA VOASSE -São luiz: Uh. (livro).FESTIVAL TERRY TOON - Studlo-Tijuca: 15h. I7h. (Livro)."•K^TfV^f*^ Um ensaio sobre osrostos (solitários) na multidão. Dus-tln Hoffman e Jon Voight om In-terprelações magníficas, respectiva-mente como o jovem inleriorano quevom transar com sua vlrllldade emNova Iorque, e o Italo-americanoderrotado que sonha com o esplen-dor do sol da Flórida. (E.A.)AS NOITES DE CÃÍÍrTa (lo Nottidi Cabiria), de Federico Felllnl. ComGlulctla Masslna, François Perrier• Amadeo Nazzarl. Alasca (Av. Co-

. pacabana — Posto Seis): Uh, lóh,18h, 20h, 22h. (14 anos). Até ama-nhã.¦MMMif Cabiria, quase uma Gel-somlna (La Strada) no trotoir romã-no, numa comédia dramática pro-picla uma interpretação chaplinia-na de Giulietla Massina. (E.A.).

CANTANDO NA CHUVA (Singin* inthe Rain), de Gene Kelly e StanleyDonen. Com Gene Kelly, Donald0'Connor e Debbie Reynolds. Lido-2(Praia do Flamengo, 72 — 254-8904):lóh e 20h. (Livre).¦MMM"ÍcM Uma das melhoras(se não a melhor de todas) come-dias musicais do cinema, com umairresistível visão satírica dos percal-ços da indústria cinematográfica natransição entre o mudo e o falado.(E.A.).O MÁGICO DE OZ (The Wizard ofOz), de Victor Fleming. Com JudyGarland, Ray Bolger e Frank Morgan.Complemento: Trabalhar na Pedra,de Oswaldo Caldeira, lido-2 (Praiado Flamengo, 72 — 245-8904): 14hlOm, 18h, 22h. (Livre).T#V^t*^t-i>(*ít Perfeito clima oni-rico e uma galeria de extraordiná-rias caracterizações. Filme de quali-dade nunca mais alcançada em seugênero. (E.A,),A NOVIÇA REBELDE (The Sound ofMusic), de Robert Wise. Com Chris-topher Plummer e Julie Andrews.Palácio (Rua do Passeio, 38 —222-0838), Comodoro: 14h30m 17h40m,'20h30m. (Livre). Até amanhã.^t-^C-^C Musical com elementosde comédia e drama romântico.(E.AJ.O TRAPALHÃO NA ILHA DO TE-SOURO (Brasileiro) de J. B. Tanko.Com Renato Aragão e Dedé Santa-na. Bruni-70 (Rua Visconde de Pi-rajá, 595 — 287-1880): 14h, lóh,18h, 20h, 22h. (Livre). Até quarta-feira.-^¦¦aV Passável como opção (estrita-mente passatempo) para o públicode menor idade. (E.A.).O GRANDE DITADOR (The GrealDitador), escrito • dirigido porCharles Chaplin, Com Charles Cha-plin, Jack Oakie • Paulette GodardCinema-2 (Rua Raul Pompéia, 102247-8900), lido-l (Praia do Flamen-go, 72): 14h30m, 17h, 19h30m, 22h.(Livre).-'K+taV-àl-fc Primeiro filmb fala-do de Chaplin (realizado em 1941).Sátira ao nazi-fascismo através dospersonagens dc Hynkel (Chaplin) eNapoloni (Oakie) ditadores de doispaíses imaginários, a Tasmania e aBactéria (J.C.A.).

EXTRARETROSPECTIVA DAS RETROSPEC-TIVAS (VII) - Exibição de ÉdipoRei (Edipo Re), de Píer Paolo Paso-lini. Com Franco Citti, Alida Valli,Julian Beck e Silvana Mangano. Ho-je, às 18h, na Cinemateca do MAM.Programa retirado da retrospectivade homenagem póstuma a Pier Pao-lo Pasolini.RETROSPECTIVA DAS RETROSPEC-TIVAS (VIII) - Exibição de AziloMuito louco (Brasileiro), de NelsonPereira dos Santos. Com Leila Di-niz, Nildo Parente e Isabel Ribeiro.Hoje, às 20h, na Cinemateca doMAM. Programa retirado do Semi*nário Machado de Assis • o Cine-ma Brasileiro.OBESESSÃO (Ossessione), de Luchi-no Visconti. Com Massino Girotli,Clara Calamai, Elio Marcuzzo eJuan de Landa. Hoje, às 21 h, noCineclube Macunalma, Rua AraújoPorto Alegre, 71—9? andar.A HERDEIRA REBELDE (Brasileiro),de Nelson Teixeira Mendes. ComUgo Bologna e Marlene França. Ho-je e amanhã, às Uh, lóh, 18h, 20h,22h, no Roma-Tijuca, Rua Maris eBarros, 354. (Livre).BRASIL ANO-2000 (Brasileiro), deWalter Lima Júnior. Com Anecy Ro-cha, Enio, Gonçalves, Iracema deAlencar e Zlembinski. Hoje e ama-nhã, às 17h, 18h40m, 20h20m, 22h,no Museu da Imagem e do Som.(14 anos).ARMADILHA DO DESTINO (Cul-de-Sac), de Roman Polanski. Com Do-nald Pleasance e François Dorleac.Hoje, à meia-noite, no Cinema-1.ESSE MUNDO E' DOS LOUCOS(King of Hearts), de Phlippe deBroca. Com Alan Bales, PierreBrasseur è.G. Bujold. Hoje, à meia-noite, no Studio Paissandu.NO LIMIAR DA LIBERDADE (Figuresin a Landscape), de Joseph Loseybaseado na novela de Barry En-gland. Com Robert Shaw, MalcolmMcDoweil, Henry Woolf e Cristo-pher Malcolm. Hoje, à meia-noite,no Cinema-3.¦^C*ít"»V A história de uma perse-gulção reduzida a seus termosmais simples: nada se conhece doperseguidor ou do perseguido,nada se conhece do local onde sepassa a perseguição. Losey simpli-fica a tal extremo a situação paraconcentrar a atenção do espectadorna idéia de fuga para a liberdadecomo um parábola- da condição hu-mana. (J.C.A,).TODAS AS MULHERES DO MUNDO(Brasileiro), de Domingos de Oli-veira, Com Paulo José e Leila Di-niz. Complemento: Noel Nutels, deMarco Altberg. Hoje e amanhã noCineclube de Santa Teresa, ColégioLeopoldo Brentano, Lgo do Guima-rães.

Recomendações Show

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CinemaA estréia mais importante é O Casa-mento, dos mesmos responsáveis porToda Nudez Será Castigada, no qual fm-

pressiona inclusive o nível do elenco, comPaulo Porto assumindo com admirávelequilíbrio o clímax de sua carreira. Emsegundo lugar, A Verdadeira História deFrankenstein, a primeira versão com algoda febre romântica do livro de MaryShelley. Dois atores são o principal focode interesse de outros lançamentos: Ge-ne Hackman, salvando do naufrágio mui-tas seqüências de Operação França N». 2e constituindo o único motivo forte paraver este filme-continuação; e GiancarloGiannini dando ótimo retrato de um po-bre diabo que se apropria de um crimepara ganhar status em Eu, o Culpado.Também em destaque: Duas Inglesas e oAmor; Tubarão; Vida em Familia; e (sóhoje) três reapresentações — O JovemFrankenstein, Tempos Modernos e Luzesda Cidade.

ELY AZEREDO

Teatro

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REGINA DUARTE EM RÉVEILLON

O autor nacional está em absolutodestaque, num panorama em que se des-tacam duas realizações de notável inte-resse, Gota d'Água e Réveillon, seguidosde Mumu e Viva o Cordão Encarnado(ambos em temporada popular), Boni-fácio Bilhões e Vestido de Noiva. O maiscategorizado espetáculo baseado em tex-to estrangeiro continua sendo A Noitedos Campeões.

YAN MICHALSKI

Artes Plásticas

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WÊB-W MBwím wÈ' •; 11 II

J. CARLOS / desenho / 1926

Reunindo um pouco em cada parte,já há alguma coisa para ser vista nomomento, entre nós. No MAM, além dasprojeções áe seqüências de diapositivosdocumentando o trabalho dos artistas•convidados para o X Salão de Arte Con-temporanea de Campinas, podem serapreciadas as exposições de comemora-ção dos 80 anos do cinema e áe premia-ção anual áo Instituto dos Arquitetos doBrasil, seção carioca. Nas galerias, a pou-ca quantidade de mostras abrange umresumo das atividades em 1975 da Gale-ria Real, uma coleção de ex-votos escul-¦piáos na Petite Galerie e um conjunto áeáesenhos do fabuloso J. Carlos na GaleriaLuis Buarque de Hollanda & Paulo Bit-tencourt.

ROBERTO PONTUAL

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TEATRODUARDO DUZEK « CASSIO FERRER

Show de Duardo Duzek (vocal,plano e orientação musical), acom-panhado de Wilson Nunes (gultar-ra, violão e slntetlzador), GeraldoD'Arbllly (bateria e percussão), Enio(baixo e violão) e Beto Saroldl (sa-xofone • flauta). Direção artísticade Cassio Ferrer, Teatro Opinião,R. Siqueira Campos, 143 (235-2119.)De 4a. a óa., às 21h30m. Sábados,ás 20h e 22h e domingos às lBhe 21h. Ingressos a Cr$ 30,00 eCrS 20,00 estudantes.NO QUARTO COM CHICO ANÍslÕ

Show do humorista acompanha-do do con|unto Tempo Sete. Parti-cipação especial de Suely May-Teatro da lagoa, Av. Borges de Me-deiros, 1 426 (274-7748). De 5a. asáb., às 21h30rri, dom., às 20h30m.Ingressos 5a. e dom., a CrS 50,00 eCrS 30,00, estudantes, óa, e sáb.a Cr$ 50,00. (18 anos). ROTEIRO — Show com o cantor ecompositor Martlnho da Vila. Par-ticipação de Roslnha de Valença(violão) Paulo Moura (sax), Manoeldo Cavaco Milcto (flauta), Papão(bateria), Noel (baixo), Zeca daCuica, Serginho (percussão) e So-ninha (ritmo). Direção de AdonisKaran, programação visual de ElifasAndreatto, texto de Edna Savagete coordenação geral de Liselh Duar-te. Teatro Casa-Grande. AvenidaAfranio de Melo Franco, 290(227-6475). De 3a. a sábado, às 21 h30m. Ingressos a CrS 40,00 e Cr$20,00, estudantes, sábados a Cr$50,00.MPB-4 — Recital do conjunto. Parti-cipação especial de Mário Negrão —bateria e Nilson Mata — contrabaixoTeatro Glória, Rua do Russei, 622(245-5527). De 3a. a domingo, às21hl5m. Ingressos a Cr$ 50,00 eCrS 30,00, estudantes.

EXTRA —HAJA GATO — Show em colabo-ração com a Sombras apresentandoPiri Reis, Geraldinho Azevedo eBurnior e Cartier. Hoje, às 24h,amanhã, às 21h30m e segunda-fei-ra, às 21h, no Teatro Casa Grande,Av. Afranio de Melo Franco, 290(227-6475). Ingressos a Cr$ 30,00 eCr$ 20,00.¦OCA NO TROMBONE - Showcom João Bosco. Sérgio Ricardo, Ro-berto Nascimento e Elson. Colabo-ração da Sombras. Diariamente, àt21 h, na Sala Corpo e Som, do Mu-seu de Arte Moderna. Ingressos aCrS 30,00 e CrS 20,00, estudantes.Até amanhã.

NOITADA DE SAMBA - Com Nei-son Cavaquinho, Baianinho, Vera daPortela, Sabrina, Ivone Lara, Xangóda Mangueira, Conjunto NossoSamba e Exporta Samba, Zeca daCuíca e passistas. Todas as segun-das, às 21h30m, no Teatro Opinião,R. Siqueira Campos, 143 (235-2119).Ingressos a CrJ 50,00 e Cr$ 30,00estudantes. Na próxima segunda-feira apresentação de Risadinha eJorginho Peçanha.

CASAS NOTURNASROBERTO CARLOS - Show docantor e compositor acompanhadodo conjunto RC-8 e de orquestraregida por Chiquinho de Morais.Canecão, Rua Venceslau Brás, 215(246-7188). As 4as. e 5as. às22h, 6as. às 23h, sáb., às 20h e24h e dom. às I8h. Ingressos aCr$ 70,00 e Cr$ 35,00 (crianças decinco a 12 anos, aos domingos).

RIO AMANHECEU CANTANDO-^Show com direção • roteirode Carlos Machado, contandoa história do compositor João deBarro (Braguinha). Arranjos e or-questração de Arthur Verocay, Ed-son Frederico e Magro. Figurinos ds>Gisela Machado. Com MPB-4, Eli-sele Cardoso, Quarteto em Cy, ladyHilda, Sidney Magal, Roberto Aze-vedo e Marina Magal. Mulatas,passistas, ritimistas e grande or-questra. Vivará (Av. Afranio dtMelo Franco, 296 — 247-7877 e267-2313). De 3a. a 5a., às 23h30m, 6a. e sáb., a 0h30m. Aber-to aos dom., a partir de meio-dia,com ihow às 14h. De 3a. a 5a.couvert de Cr$ 70,00, e óas. esáb., couvert de CrS 80,00, dom.,ingressos a CrS 50,00 e CrS 25,00,estudantes e crianças. (14 anos).

MIÉLE E JUAREZ MACHADO -Show de Boscoli • Miele, com oconjunto de Edson Frederico e asbailarinas Bernardette e Madô. Di-reção musical de Edson Frederico.Coreografia de Bernardette Hill.Sucata, Av. Borges de Medeiros,

426 (274-7999 e 274-7849). Às4as., 5as. e domingos, 60,00 decouvert e Cr$ 40,00 de consuma-ção mínima. Sexta» e sábados, CrS70,00 de couvert e Cr$ 50,00 deconsumação. As 4as. e domingos,Cr$ 30,00 de couvert e CrS 20,00de consumação, para estudantes.Até dia 31.

MIKONOS — Funciona diariamente,a partir das 22h, com discoteca egaleria de arte, no primeiro andar.

No segundo, Jass-Bar, com showdo quinteto formado por Laérclo —piano, Meireles — sax, Mareio Mon-tarroyos - plston, Pascoal — bale-ria e Lulzão — baixo. Recepcionistabilingüe. Av. Bartolomeu Mltre, 366(294-2298). Consumação de Cr$50,00.

'RITMOS DO BRASIL - Show de3a. a 5a. e dom., às 22h, 6a. esáb. às 21 h e 0h30m. Direção deCaribe da Rocha, Figurinos de Ar-lindo Rodrigues. Coreografia deLoda ¦ luqul. Arranjos musicais deIvan Paulo e cenário de FornandoPampjona. Elenco com mais de 80participantes liderado' por Mar-Iene, Nora Noy, Trio de Ouro,Jackson do Pandeiro, CarlosPoyares e The Fabulous 50 Blackand Whlle National — Rio Dancers.Hotel Naclonal-Rio, Av. Nlemoyer(399-1000 e 399-0100). Couvert deCrS 90,00 • co/isumaçea nvlnimt deCrS 30,00. SUOAR LOAF SUNSET SHOW -Show com passistas, ritmistas e can-tores, apresentando diversas manlfes.tações folclóricas estilizadas, entraelas o candomblé, capoeira macule-lé e roda de samba. As 4as„ 5as..óas. e sanados, às 20h45m. Couvertdu Cr$ 60,00 incluindo a passagemdo bondinho. Restaurante do Morreda Urca. (226-276J*),SARAVA' - Show de 2a. a sáb,,« partir das 21 h, com música aovivo para dançar com a Orquestrade Nestor Schiavone e o coniuntode Eli Arcoverde. Couvert de 2a. a5a„ a Cr$ 40,00 e 6a. e sáb. aCrS 50,00. Hotel Sheraton. Av. Ni».mever. 121.FOSSA — Doii show» por noile,de 2a. a sáb. às 24h. com a atrizNeuza Amaral acompanhada dopianista Ribamar e participação doscantores Ivani de Morais e ManoRodrigues. Música para dançar,com o Mojica Trio a partir das 22b.Rua Ronald de Carvalho, 55 (Praçado Lido - 235-7727 e 237-1521).Couvert de Cr$ 40.00.ANSELMO MA~NZÒNI - Diãriamen-te a partir das 20h, música ao vivo 'com o coniunto do organista. Semcouvert artístico, no Le Casserole.Diariamente das 15h às 18h, músi-ca. durante o lanche e chá. PreçoCr$ 25,00. No Ipanema Flower Tea.Everest Hotel, Rua Prudente da Mo-rais, 1 117 (287-8282).SPECIAL BAR - Aberto diãriamen-te a partir das 19h com Mr Harrisao piano. Música ao vivo para dan-car a partir das 23h, com os con-juntos de Ronnie Mesquita e Trancae os cantores Áurea Martins, Mareiolott. Gracinha e Lo. Rua Prudente deMorais, 129 (287-<354 e 287-1369).SAMBA DO BÀIÂCOBACO - Showcom Oswaldo Sargenlelli e oscantores Moacir, Ismael e Iracema,além das Mulalas que Não Es-tio no Maça. Oba, Oba, RuaVisconde de Pirajá, 499 (287-6899e 227-1289). De 2a. a 5a.. sáb. edom., às 23h, óa., às 23h e lh.Couvert Cr$ 90,00 e consumaçãoCrS 30,00. (18 anos).RODA VIVA SHOW - Música aovivo para dançar a partir das 20h,com os conjuntos Na Base do Três,Samba Sete • a Banda do Mães-tro Cipó. De seg. e quinta, às22h30m e sexta e sáb., a 0h30m,show com a cantora Sônia San-tos, o bale de Wilson Coca eparticipação de Gigi da Mangueira.Direção de Antônio Andrade. Ce-nografia de Fernando Pamplona.Avenida Pasteur, 520 (246-7205 e266-6345). De 2a. a 5a., couvert dcCrS 60,00, 6a. e sáb., couvert deCrS 70,00.

SAMBA, BOSSA, FOSSA - Showcom Ivan El-Jaick, Valesca tPaulo Beltrão. De 2a. a sáb. a par-tir das 22h. Participação especialda fadista Maria da Graça. Adegade Évora, Rua Santa Clara, 297(237-4210). Couvert de CrS 60,00.JAKOB'S — Aberto diariamente dellh até a madrugada, para almo-ço e Iantar, com cozinha internacio-nal. A partir das 20h, apresentaçãodo violonista Bonan. Anexo à Chur-rascarla Parque Recreio, Rua Mar-quês de Abrailtes, 96 (245-4270).UMA NOITE MUITO A VONTADE -Show de Sérgio Bittencourt. ComNorma Blum, Sérgio Bittencourt, oscantores Everardo, Marília Barbosa,Ataulfo Alves Júnior, Jurema e oregional Os Coroas e Trio. Músicaao vivo para dançar de 3a. a dom.a partir das 21h30m, show, às 24he Roda de Samba, à 0h30m. Lapi-nha, Rua Barata Ribeiro, 90 B(255-3332). Couvert de Cr$ 70,00.

BÍÍRkTÃIJSE - Show diariamente,às 22h, com os cantores Everardo,Miguel França e Maria Helena e ocantor alemão Mareei Link. Abertoa partir das 19h, com música paradançar. Rua Ronald de Carvalho, 55(Praça do Lido - 235-7727). Couvertde CrS 25,00.

706 — A partir das 21 h, show dopianista Fernando. Às 23h, banda deOsmar Mllito e os cantores AngelaSuarez, Maria Alice e Djavan. RuaAtaulfo de Paiva, 706 (£iM.4097).

GRANDE RIONITERÓI

CINEMA

CINEMA-1 — O Caiamento, de Ar-naldo Jabor. Com Adriana Prieto ePaulo Porto. Às 14h, lóh, 18h, 20h,

, 22h. (18 anos). Hoje, à meia-noite,*sessão especial: Toda Nudez SeráCastigada, de Arnaldo Jabor. ComPaulo Porto e Darlene Glória.

SÃO BENTO — Amuleto de Ogum,de Nelson Pereira dos Santos. ComNey Santana, Anecy Rocha e JofreSoares. Às 15h, 17h, 19h, 21h. (18anos). Até quarta-feira.

CENTRAI — O Jogador, com JamesCaan. Às 13h30m, 15h40m, 17h50m,'20h,

22hl0m. (18 anos). Último dia.

ALAMEDA — Oi Discípulos de Shiolin. De Ia. a 6a., is 17hl0m, 19h05m, 2lh. Sáb., a partir das ISh15m. (lt anos). Última dia.

ÉDEN - N* Trilha de Bruce Lee.Às 14h20m, 16h!5m, 18hl0m, 20h05m, 22h. (18 anos). Até amanhã.NITERÓI — Inferno na Torre, comSteve McQueen e Paul Newman.As 15h, 18h, 21h. (14 anos).ICARAÍ — Tubarão, com RobertShaw. Às 14hl5m, 16h40m, 19h05m, 21h'30m, (14 anos).

DUQUE DE CAXIASCINEMAPAZ — Tubarão, com Robert Shaw.Às 11h50m, 14hl5m, I6h40m, 19lt05m, 21h30m. (14 anos).

PETRÓPOLISCINEMADOM PEDRO — Tubarão, com Ro-bert Shaw. Às 14hl5m, 16h40m,19h05m, 21h30m. (14 anos).

PETRÓPOLIS - Uma Vez Só NãoBasta, com Klrk Douglas. Às lóh20m, 18h40m, 21h. (18 anos). Últii

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SERVIÇO COMPLETOCADERNO B D JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, sábado, 24 de janeiro de 1976 ? PÁGINA 7

TEATRO TELEVISÃO

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TUDO BEM NO ANO QUE VEM -Comédia de Bernard Slade. Dir. daFlávio Ransol. Com Glória Monezei

Tarcísio Meira. Teatro AdolfoBloch, R. do Russol, 804 (285-1465).De 4a. a 6a. e dom,, ii 21h30m,•áb, as 201-, e 22h30m, vesp. dom.,as 18li. Ingressos de At. a 6a, •dom., a CrS 50,00 • CrS 30,00, es-tudantes; sáb. a CrS 50,00. Doisamantes adúlteros encontram-se umavez por ano, durante um quarto deséculo. ;CURSO PARA CONTEMPORÂNEOS— Drama de Friedrlch Durrenmalt.Dir. de Paulo Mirclo. Com Franc!»-co Tenreiro e Mário Teles Filho.Teatro Experimental Cacilda Beckcr,Rua do Catete, 338 (265-9983). De2a. a óa. • dom., is 21 h, sáb., is20h o 22h. Ingressos de 2a. a 5a„a Cr$ 10,00, de óa. a dom., a CrS20,00. Até amanhã. Um escritore o carrasco encarregado de matá-loconversam antes do ato fatal.VESTIDO DE NOIVA - Drama deNelson Rodrigues. Direção de Ziem-binskl. Com Norma Bongcll, CamilaAmado, Carlos Vereza, Maria. Cláu-dia, Dirce Migliaccio Jorge Chaia

outros. Teatro do BNH, Av. Chile,230 (224-9015). De 4a. e óa. edom. is 21 h, sábado, is 20h a22h, vesperal dom., is 18h. In-gressos de 4a. a óa. e dom., a CrS40,00 • CrS 30,00, estudantes, sáb.,a CrS 50,00. O banal episódio deum atropelamento com morte abrecaminho para a poética investiga-(ão de uma existência em três pia-nos de consciência: realidade, alu>«inação « memória.

O DUELO — Drama de BernardoSanlareno. Direção de Roberto Vig-nali. Com Madalena Nicol, CláudioMarzo, Maria Isabel de Lisandra,Elly Fraser, Chico Martins, DeniseSloklos • outros. Teatro Maison deFranca, Av. Pres. Antônio Carlos,58 (252-3456). De 3a. a 6a. « dom.,às 21 h, sáb., is 20h • 22h30m,vesp. de 5a., is 17h • dom., is18h. Ingressos de 3a. a óa. • dom.,a CrS 40,00 • CrS 20,00, estudan-tes, sáb., • CrS 40,00 • vesp. de5a., a CrS 20,00. História de umamor impossível, no retrógredo emístico ambiente de uma aldeiaportuguesa.GOTA D'ÁGUA - Texto de PauloPontes e Chico Busrque, com mú-sicas dc Chico Buarque. Dir. deGianni Rallo. Com Bibi Ferreira,Oswaldo Loureiro, Luís Linhares,Roberto Bonfim, Carlos Leite, Só-nia Oiticica, Isolde Cresta, BethMendes, Norma Sueli e outros. Tea-tro Teresa Raquel, Rua SiqueiraCampos, 143 (235-1113). Diariamen-te, is 21h30m, vesperal de 5a. is17h • de dom., is 18h. Ingressos3a. • CrS 30,00 e CrS 15,00, estu-dantes, do 4a. a 6a, • dom., a CrS50,00 • CrS 30,00 estudantes, «áb.,a CrS 50,00 a vesperal da 5a.,a CrS 30,00. [18 anos). O enredo deMadéia, de Eurípedes, livrementetransposto para o Brasil de hoie.Recomendação especial da Associa-ção Carioca de Críticos Teatrais.A MANDRÁGORA - Comédia deMaquiavel. Dir. da Paulo José. ComDina Sfat, Nélia Paula, Paulo Jo-sé, Nei Latorraca, Lafaiete Galvão,Tony Ferreira • Alciro Cuna. Músi-ca de John Neschling. Cenários e fi-gurinos de Hélio Eichbauer. TeatroDulcina, Rua Alcindo Guanabara, 17(232-5817). Da 3a. a 6a. e dom., is21h30m, sáb., is 20h • 22h30m,vesp. de 5a. is 18h e dom., is 19h.Ingressos 3a., 5a., óa. o dom. aCr$ 40,00 • CrS 25,00, estudantes,4a. a CrS 30,00 • CrS 15,00, estu-dantes, «áb. e CrS 50,00. (18 anos).Uma receita maliciosa • ousada pa-ra conquistar uma virtuosa senhoracasada.FEIRA DO ADULTÉRIO OU COMOCOBIÇAR A MULHER DO PRÓXIMO—• Coletânea da seis minicomédias,•specialmente escritas por BráulioPedroso, Ziraldo, João Bethencourt,Paulo Pontes • Armando Costa, Lau-ro César Muniz « Jô Soares. ComMauro Mendonça, Rosamaria Mur-tinho Aríete Sales, Fúlvio Stcfanini,João Paulo Adour e Rubens da Fal-co. Teatro Santa Rosa, Rua Vise. dePiraiá, 22 (247-8641). De 4a. a óa.

dem. às 21 h 30m, sáb. is 20h30m22h30m, esp. de dom., às 18h.

Ingressos de 4a, a 6a. e dom., aCr$ 50,00 e Cr$ 30,00, estudantes;sáb. a CrS 50,00. Seis abordagensdiferentes, Iodas humorísticas, deum tema velho como o mundo.A RAINHA MORTA - De HcloisaMaranhão. Direção de Luis CarlosRipper. Com Rosila Tomaz Lopes,Elke Maravilha, Zezé Mota, JorgeGomes, Renato Coutinho, Jorge Fer-nando e outros. Teatro Glaucio Gtll,Pça. Cardeal Arcoverde, s/n"? . . ..(237-7003). De 3a. e dom., às 21 h30m. Vesp. de 5a. is 17h e dedom. is 18h. Ingressos is 3a., vesp.de 5a. • dom., a CrS 30,00 e CrS15,00, estudantes de 4a. a sáb., aCr$ 40,00 e CrS 20,00, estudantes.(14 anos). Uma versão fantasiosa dosacontecimentos que cercaram a vi-da • a morta de Inês de Castro.RÊVEIllON - Drama da Flávio Már-cio. Dir. da Paulo José. Com Re-gina Duarte, Iara Amaral, SérgioMamberti, Ênio Gonçalves, MárioPrata. Teatro Copacabana, Av. Co-pacabana, 327 (257-1818). De 4a. a

BL*,":

óa, a dom, is 21hl5m. Sáb, is22h. Vesp. de 5o, is 17h e dodom. is 18h30m, Ingressos a Cr$50,00 a CrS 30,00, estudantes, sáb.a CrS 50,00 • vesp, da 5a. a CrS35,00. (16 anos). A angustiada vós-pera da Ano Novo de uma famíliapaulista de pequena classe média.VIVA O CORDÃO ENCARNADO -Comédia musical de Luís Marinho,Dir. de Luís Mendonça. Com LuteroLuís, Graclnda Freire, llya Nino, Ta-nia Alves, Elba Ramalho, WalterBreda, Ivan de Almeida e outros.Teatro João Caetano, Pça. Tiradentes(221-0305). De 3a. a 6a. e dom., is21 h, sáb, is 20h a 22h30m vesp. 5a.17h • dom., 18h. Ingressos de 3a.

a óa. e dom., a CrS 10,00, sáb., aCr$ 20,00. (16 anos). Até domingo.O pastoril profano de Pernambuco,e a sua disputa enlre os cordõesazul e encarnado, fornecem a prin-cipal matéria-prima para este colo-rido quadro dos costumes Inlcrio-ranos.BONIFÁCIO BILHÕES - Texto e Hi-reção de João Bethencourt, Cena-rios a figurinos de Kalma Muni-nho. Com Lima Duarte, ArmandoBogus o Hildcgard Angel. Teatroda Praia, Rua Francisco Sá, 88(267-7749). De 3a. a óa. e dom.,is 21hl5m, sáb., is I9h30m e 22h30m, vesp. de dom., is 18h. In-gressos de 3a. a óa. e dom. aCrS 40,00, sáb. a CrS 50,00. (14anos). Comédia. Um volante pre-miado da Loteria Esportiva traz itona contradições e quiproquós.ÜM PADRE Á

"ITALIANA - Como"-

dia de Pedro Mário Hcrrero, adap-tada por Armindo Blanco. Direçãode Antônio Pedro. Com Marco Na-nini, Eva Tudor, Felipe Wagner,Afonso Stuart, Belly Soddi, JoséSlcinberg, Mário Petraglia a ou-tros. Teatro Mesbla, Rua do Passeio,42/56 (242-4880). Da 3a. a óa. edom., is 21hl5m, sáb., às 20h e22h30m, vesp. 5a. is 17h e dom.,is 18b. Ingressos de 3a. a óa. adom., i CrS 40,00 e Cr$ 25,00, es-tudantes, sáb., a CrS 50,00 • CrS30,00, estudantes (Ia. sessão) e CrS50,00, preço único (2a. sessão),vesp. de 5a., a CrS 30,00. (18 anos).Acontecimentos estranhos e imprevi-tíveis perturbam a tranqüilidade dacasa do jovem vigário de uma ai-deia italiana.BYE BYE POROROCA - Comédiamusical de Timonchcnco Wehbi eMah Lully. Música de Horácio DeliaRosse. Dir. de Hugo Barreto. ComBrigitte Blair, Hcnriquctta Brieba,Rita de Cássia, Zclia Zamir eRodolfo Siciliano. Teatro BrigitteBlair (ex-Teatro Miguel Lemos), RuaMiguel Lemos, 51 (236-6343). De 3a.a dom., is 21h30m. Ingressos de3a. a 6a. • dom., a CrS 40,00 aCrS 20,00 (estudantes) • sáb., aCrS 40,00. (18 anos). Uma crítica de-bochada i falta da autenticidade na-cional do tealro brasileiro. Atédia !¦>¦O TEMPO E OS CONWAYS - Dra-ma de J. B. Priestley. Dir. de Ader-bai Júnior. Com Lurdes Maier, MariaLúcia Dahl, Belty Erlhal, An-gela Leal, Olegário do Holanda,Ivens Godinho, Wolf Maia, Ange-Ia Vitória, Ada Chaseliov • AurimarRocha. Teatro de Bolso, AvenidaAtaulfo de Paiva, 269 (287-0871).De terça a sexta, e domingo,is 21h30m, «abado, às 20h30m,vesperal de quinta às lóh e dedomingo, às 18h30m. Ingres-sos a CrS 15,00. (14 anos).O tempo destrói as pessoas: os desti-nos de uma família mostrados atra-vés de cenas de dois aniversários,com 18 anos de intervalo. Atédia 1°. de fevereiro.MUMU — Comédia dramática deMarcílio Morais. Direção de FlávioRangel. Com Ida Gomes, OsvaldoLousada, Julia Miranda, André Valli,Cenários de Gianni Ratlo e figurinosde Kalma Murtinho. Teatro Nacio-nal da Comédia, Av. Rio Branco,179 (224-2356). De 3a. a óa. e dom.,às 21 h, sáb., às 20h e 22h, vesp.dom., is 181i. Ingressos de 3a. a5a., a CrS 10,00 e de óa. a dom.a CrS 20,00. (16 anos). A melan-eólica trajetória de uma familia pe-queno burquesa, na qual a jovemgeração repete e medíocre exis-téncia dos pais.A VINDA DO MESSIAS OU ELA E'FÃ DA EMILINHA - De Timon-chenco Wehbi. Direção de Fm^io diBiasi. Com Wanda Lacerda. Cena-rios a figurinos de Arlindo Rodri-gues. Teatro Amizade, da Casa dosArtistas, Rua Retiro dos Artistas-571 (392-5403) — Pechincha, Jacaré-paguá. óa., is 21 h, sáb., is 20h a22h e dom., is 18h e 21h. Ingres-sos a CrS 30,00 e CrS 15,00 (estu-dantes). (18 anos). Uma pobre edeslumbrada costureira de subúrbiodialoga com um namorado imagina-rio. Últimos dias.O ESTRANHO CASAL - Comédiade Neil Simon. Dir. de J6 Soares.Com Gracindo Jr, Carlos EduardoDolabella, Célia Coutinho, TeresaAustregésilo, Jorge Cândido, Au-gusto Olimpio e Jorge Botelho.Teatro Ipanema, Rua Prudente deMorais. 824 (247-9794). De 3a. aóa., is 21h30m, sáb., is 20h3Cm a22h45m. dom., is 18h e 21 h. In-gressos de 3a. a óa., e dom. a CrS40,00 c CrS 25,00 (estudantes), sáb.,a Cr$ 50,00 a CrS 30,00 (estudan-

tos). (14 anos). O complicado con-vívlo de dois rapazes recém-desqui-tados.VAGAS PARA MOÇAS DE FINOTRATO — Drama do Alcyone Araú-|o. Direção da Amlr Haddad. Com

Maria Fernanda, Yoni Magalhães aDébora Duarte. Teatro da Galeria,Rua Sen. Vergueiro, 93 (225-8846)De 4a. e óa. e domingo, is 21 h30m, sábado is 20h e 22h30m, ves-peral de domingo is 18h. Ingressosde 4a. a óa a domingo a CrS 50,00a CrS 30,00 (estudantes), sábado,preço único de CrS 50,00. (18 anos).Três atormentadas personagens fe-mlninas canalizam sous traumas parauma coexistência difícil a agressiva.

A NOITE DOS CAMPEÕES - DtJason Millor. Direção de Cecil Tht-ré. Com Sérgio Brllto, ítalo Rossi,Carlos Kroebcr, Otávio Augusto aCecil Thlré. Taatro Sanac, RuaPompeu Loureiro, 45 (256-2746), Da3a, a óa., is 21h30m, sáb., is 20he 22h30m, dom., is 18h a 21h. In-gressos, 3a. 5a, a dom. a CrS50,00 e Cr$ 25,00 (estudantes), 4a.a CrS 30,00 o CrS 15,00 (osludan-tes), e óas. e sábs. ao preço únicode CrS 50,00. (18 anos). Últimassemanas.• Uma vigorosa análise da men-talidade da maioria silenciosa a umbrilhante trabalho de equipe doelenco tornam o programa interes-sanle e comunlcativo. (Y.M.)ORQUESTRA DE SENHORITAS -Comédia de Jean Anouilh. Dir. daAntônio Ghigoncllo. Com PauloGoulart, Eloy de Araújo, WalterCruz, Renato Dobal, Maurício Loyo-Ia, Jacques Lagoa o Olncy CazarráTeatro Princesa Isabel, Av, Prince-sa Isabel, 186 (236-3724). De 3a.e 6a. e domingo is 21h30m, tá-bado às 20h30m e 22h30m, ves-peral de 5a. is 17h o de dom.,às 18h. Ingressos de 3a. a 5a. a do-mingos, (nas duas sessões), a CrS50,00 e CrS 30,00, estudantes. Si-bado a CrS 50,00 a vesp. de 5a.a CrS 30,00. (18 anos). O grotescocotidiano de uma orquestra femi-nina que anima um balneário fran-cês em 1947. Até dia 22 de fe verei-ro.GAIOLA DAS LOUCAS - Come-dia de Juan Poiret. Direção de JoãoBethencourt. Com Jorge Dória, Car-velhinho, Suzy Arruda, Márcio deLuca, Miguel Carrano a outros.Teatro Ginástico, Avenida GraçaAranha, 187 (221-4484). Da quar-ta a sexta e dom. às 21 h. Sáb.is 19h45m s 20h30m. Vesp. de 4a.às 17h e de dom. is 18h. Ingressosdiariamente a Cr$ 30,00 • CrS20,00, estudantes, veso. de 4a. aCrS 15,00. (18 anos). Dono (dona?)de uma boate especializada em«howt de travesti envolvido em eró-ticas complicações. Até 8 de fe-vereiro.PEGUEM UM BINÓCULO: HÁ UMHOMEM CRUCIFICADO NO MEIODO DESERTO — Comédia dramáticade Fernando Melo. Dir. de Eric Niel-sen. Com Alice Reis, Glória Fros-sard, Arnaldo Marques, OtacílioCoulinho. Aliança Francesa da Bo-tafogo, Rua Muniz Barreto, 54. óa.e sáb., is 21 h. Ingressos a CrS 20,00a 10,00, (estudantes). Noiva da Zo-na Norte procura em Copacabananoivo misteriosamente dtesepareci-do.SONHO, PESADELO E AMANHECER

Criação livra da corpo, som aluz, baseada na música Draam,Nightmare t Dawn, da Ravi Shan-kar. Com Iara Prado, Jessé CostaJr., Ronaldo Tonini e outros. Todosos domingos, is 19h, no TeatroPedro.Jorgt, Rua Siqueira Campos,43, sala 624. (14 anos). Ingressosa CrS 10,00.CORRIDA DE CABEÇAS - De Car-los Alberto Nascimento. Direçãocoletiva. Com Jorge Heitor Ferrei-ra de Melo, Jefferson Correia deCerqueira e José Matsune. Sábadosr. domingo;, is 21 h, no Taatro LuizPeixoto, Rua 20 de Abril, 14(232-5598). Entrada franca. Atéamanhã,MANGUEIRA, ESTAÇÃO PRIMEIRA

Adaptação do romance homônimodc Paulo Barbará. Dir. de MárioCésar Marquez. Com Paulo Barba-rá, Mário César Marquez, Lívia Di-niz, Teresa Cristina Caldas, Hum-berto de Castro, Daldison. TeatroPorão-Opinião, Rua Siqueira Cam-pos, 143 (235-2119). De 4a. e sáb.,às 21h30m e dom., às 18h30m.NADA PIOR QUE UMA CASCA DEBANANA NUM BECO ESCURO -Texto de M. Cena. Dir. e interpreta-ção de Marcondes Mesqueu e Ro-berto Wagner. Sala Molière. Alian-ça Francesa de Copacabana. RuaDuvivicr, 43, óa, e dom. is 21h30m,sáb. às 22h. Ingressos a Cr$ 15,00e CrS 10,00 (estudantes).A MULHER DE TODOS NÓS - Co-média . de Henri Becque adaptadapor Millor Fernandes. Dir. de Fer-nando Torres. Com Fernanda Mon-tenegro, Fernando Torres, Ari Fon-toura, Sônia Paula, Eduardo Torna-ghi. Hoje a amanhã, is21 h no Teatro Armando Gonzaga

Mal. Hermes. Ingressos a CrS30,00 e Cr$ 20,00. (16 anos). Umasenhora de forte personalidade ma-neja com coragem e habilidade oseu triângulo conjugai.

OS FILMES DE HOJE

NESTAS FÉRIAS, UMA FESTA OUE SEU FILHO NAO PODE PERDER, NO MORRO DA URCA E NO PAO DEAÇÚCAR. TODOS OS DIAS, DAS 10 ÂS 6 DA TARDE. APENAS CRS 13,00 POR CRIANÇA. E MENORES DE

3 ANOS NAO PAGAM.OBondinhodoPflode Açúcarquerque todas as crianças venham àsua festa maravilhosa. Tembanda dc bichos, marionetes,passeio de bugrinho no Bosqueda Urca, o mundo encantadodos bonecos mecaniza- .dos, todas essas coisas deque a criançada gosta tan-to. O ponto alto da festaé o passeio até lá cm cima,o Pão de Açúcar. Tudo is-to por apenas CrS 13,00.É que o Bondinho faz quês-

V'^__> *^Z^^mmmmmHmVr^^^^^^-^

tão dc que todas as crianças saí-bam por que a sua Cidade é co-

nhecida como a Cidade Ma-ravilhosa. Seu filho podever os espetáculos quandoquiser, passear à vontadepetos bosques c jardins,passar o dia inteirinhodivertindo-se a valer.Tudo isto por apenasCr$ 13,00. Nestas ferias,

traga seu filho à festa doBondinho do Pão de Açúcar. Di-

ariamente, das 10 às 6 da tarde.

São seis os cartazes anunciadospara hoje e o único inédito

— A Grande Cartada — disputacom a reprise de Dá-me Tuas

Mãos o último posto. A melhorpedida é para a tarde:

Os Seis Aventureiros, comédia deLeo McCarey; O Expresso de

Von Ray atende aospoucos exigentes.

SEIS AVENTUREIROSTV Globo - 14h

(Six af a Kind). Produção americana de 1934, dirigi-da por leo McCarey. No elenco: George Burns, Gra-cie Allen, Charli» Ruggles, Mary Boland, Alison Skip-worth, W. C. Fields. Preto a branco.

Burns-AUen e Ruggles-Boland sãodois casais de vida agitada que resol-vem viajar para o Oeste, onde encon-tram um xerife fora de série (Fiel-ds); a sexta componente do titulo éSkipworth. Os estudiosos da carreira deFields lamentam sua participação menornesta comédia escorada principalmentenos recursos cômicos de Burns e Ruggles.De qualquer forma, uma curiosidade, le-vando-se em conta a presença do respel-tável McCarey na direção, um dos gran-des nomes da velha Hollywood no campodo humor.

A GRANDE CARTADATV Globo - 21h20m

(Tha Big Cambia). Produção americana, originaria-mente em Cinemescope, de 1961, dirigida por RI-chard Fleischer. No elenco: Stephen Boyd, JulietteGreco, David Wayne, Gregory Ratoff, Alain Saury,Sybil Thorndike, Fcrnand Ledoux, Maria Keane, Ha-rold Goldblatt, Maureen O'0ea. Colorido.

Boyd é um homem do mar que dc-cide levantar dinheiro para estabelecerum negócio em vilarejo remoto da Afri-ca; de seus esforços para obter a impor-tancia, da viagem maritima (em compa-nhia de Greco e Wayne) e prlncipalmen-te do safarl cheio de obstáculos atravésda selva africana trata o filme, numa su-cessão infindável de chavões.

DÁ-ME TUAS MÃOSTV Globo - 23h

(Take tha High Ground). Produção americana da 1954,dirigida por Richard Brooks. No elenco: Richard Wid-mark, Karl Malden, Carleton, Carpenter, ElaineStewart, Russ Tamblyn, Jerome Courtland, Stevo For-rest, Robert Arthur. Colorido.

1952: Widmark é um sargento querecebe um grupo de civis a fim de ades-trá-lo para o combate na guerra da Co-réia. De acordo eom os comentários daépoca, acúmulo de clichês na tipificaçãodos personagens, que o diretor Brooksnão soube animar (exceção feita à criti-ca tradicionalista, que encontrou virtu-des no filme). O mais estranho nisso tu-do é a presença do diretor nesse tipo deespetáculo.

PASSAGEIRA PARA MARSELHATV Tupi - 23h

(Hello-Goodbye). Produção americana da 1970, diri-gida por Jean Negulesco. No elenco: Michael Craw-ford Genevieva Gilles, Curd Jurgens, Ira Furstenberg,lon Sattor, Peter Myers, Mika Marshall, Denisa Grey,Didier Haudepin. Colorido.

Crawford, um maníaco por carros,conhece Gilles e seu Rolls-Royce, numaestrada francesa rumo a Paris; eles setornam amantes; quando ela propõe umaviagem a Marselha e ele recusa, ela par-te sem se despedir. Em Cannes ele acei-ta o emprego de um barão (Jurgens) cole-clonador de automóveis; e na mansãodeste reencontra Gilles. Comédia senti-mental de pretensões nostálgicas, masapenas anacrônica; e com a tesoura daCensura funcionando nas curvas de Ge-nevieve. Lançado nos cinemas cariocas háquatro anos com o titulo Um Instante,Adeus.

CORRIDA DA MORTETV Globo - lh

(Death Rece). Produção americana de 1973, realizadadiretamente para a TV por David Lowcll Rich. No«lenço: Doug McCIure, lloyd Bridges, Roy Thinnes,Eric Braeden, Dennii Rucker, Breondan Boone. Co-lorido.

Segunda Guerra Mundial: um aviãoamericano danificado pousa no desertoafricano e sua tripulação enfrenta aequipe de um tanque alemão que provocaa tradicional fórmula cinematográfica deperseguidores x perseguidores. Sucessãode chavões narrativos, éticos e estéticos.

O EXPRESSO DE VON RYANTV Tupi - lh

(Ven Ryan'» Express). Produção americana, original-riamente em Cincmascope, de 1965, dirigida porMark Robson. No elenco: Frank Sinatra, Trevor Ho-ward, Raffaella Carrá, Sérgio Fantoni, Brad Dexter,John Leyton, Edward Mulhare, Wolfgang Preiss, Ja-mes Brolin, Adolfo Celi, Ivan Triesault. Colorido.

Sinatra é Ryan, Coronel-Aviadoramericano preso num campo de concen-tração na Itália, em 1943. A intrigaocupa-se, principalmente, das tensões en-tre os prisioneiros americanos e ingleses;o trem do titulo é o alemão que conduzos presos depois da rendição da Itáliaaos aliados. Descontado o lado moralizan-te do espetáculo — que aborda heroísmoe patriotismo dentro de um prisma irri-tantemente primário — há satisfatóriacondução das situações aventurescas.

RONALD F. MONTEIRO

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lüSS* S-^^—B ^B__to*3__fjíTy-WmÊÈMJWÊÈÊmWȦ_. * __Y_\\ _^__ r TEA* _p_K_4__i___r*-_3*lMRa 1 *. v-A __^____NÍ*S| l2r_b^U_flfS_X_f j _^_É_B _r____a___Í__OIr ^__RIl___ V^_k'f_fi^________ _M fl _S_L. ____«mv^S^Kr.JÇ __Ra_____H W\w-H

^_y_Hk_^K-KP *. WfO Canal 6 reapresenta o filmeO Expresso de Von Ryan,

com Frank Sinatrae Trevor Howarã

CANAL 410h45m — Padrão a Corai.llh — Amaral Nato Repórter — Reprise dos

documentários. Colorido.O Globo ain sua Vivame* — Do-cumentário. Colorido.Hoie — Sibado — Noticiário apresentadopor Lfgia Maria a Sônia Maria. Colorido.Sessão Comédia — Filme: Sela Aventu-rairea — Preto a branco.Esperta Espetacular — Apresentação daluciano do Vala, Leo Batista • Tércio deLima. Coloricío.Os Waltoni — Filme. Colorido.Disneylandia — Filme.

12h

13h

14b

Uh

17h

18b

19h — Braval — Novela de Janela Clair. Dire-ção de Fábio Sabag. Com Araci Balaba-nian, Carlos Alberto a Aríete Sales.

SOh — Jornal Nacional — Noticiário com CdMoreira a Sérgio Chapellln. Colorido.

20h35m — Pecado Capital — Novela de JanelaClair. Direção de Daniel Filho. Com Fran-cisco Cuoco, Belly Faria, Rosamaria Mur-tinho, Lima Duarte. Colorido.

21h20m — Primeira Exibição — Filme: A GrandeCartada. Colorido.

23h — Sessão da Gala — Filme: Dá-ma TuaiMãos. Colorida.

01 — Coruja Colorida — Filmo: Corrida daMorte. Colorido.

CANAL 610h30m — TVE — Circuito Nacional — Programa

cultural • da entretenimento especial pa-ra a fim de semana.

IlhSOm — Sala de Espera — Comentários «obre ci-nema, com Adolfo Cruz.

12h — Grand Prix — Programa «obre automo-bilismo. Apresentação de FernandoCalmon.

12h30m — A. P. Show — Programa de variedades,apresentado nor Aerton Perlingeiro.Atrações: Repórter fluminense, com Fer-nando Berasford, Eiparta, com Rui Por-to, Almoço com ai Estrelas e entre-vistas.

16h30m — Sendaa de Saber — Programa da va-riedades, apresentado par Carlos Hen-riqua.

Uh — Rei Artur — Filme de aventurai. Colo-rido.

Uh30m — Sex Internacional — luta entre GeorgeForeman e Ron Lyle.

19h30m — A Viagem — Novela da Ivani Ribeiro.Com Eva Wilma, Tony Ramos, ElaineCristina e Cláudio Castro. Colorido.

20h45m — Factorame, Edição Nacional — Noticia-rio com Gontiio Teodoro, íris lettieri,Fausto Rocha e Ferreira Martins. Colo-rido.O Homem de Seit Milhões ala Dólares— Séria de aventuras. Com lee Majors,Marlin Balsan, Derren MacGavIn, BarbaraAnderson. Colorido.Sexto Sentido — Filme de Gary Colinsa Catherine Ferrar. Colorido.Sessão Proibida — Filme: Passageira paraMarselha. Colorido.longa-Metragam — Filme: O Expresso da

Von Ryan. Colorido.

21h

22h

23h

01b

CANAL 13

BONDINHODO PAO DE AÇÚCAR

Praia Vermelha _jjj^

Hh49m - Abertura.llhSOm - Igreja E' Notícia.12h — Sábado am Revista — Apresentação de

Henrique Laufer. Colorido,TV Educativa — Circuito Nacional, oro-gramação especial para o fim de se-mana.Expansão 13 — FilmaRia dé Samba — Programa com JoãoRoberto Kelly, focalizando as escolas desamba e apresentando ao vivo diversosrepresentantes dai entidades. Colorido.

17h30m — Top ef lhe Po» — Programa de m'i-

13h

14h15h

sica pep, animado por Mamiaur lima.Colorido.

* O Rio sa Diverte — Colorido.Filme. Colorido.Jornal Maior — Noticiário apresenladopor Anita Taranto e Rui Carneiro, Colo-rido.Sua Majestade, • Forró — Apresentadopor Teixeira Mendes. Ao vivo. Colorido,Builna do Chacrinha — Programa devariedades com calouros e atrações dl-versas, chacretei a prêmios. Colorido,

23h30m — Filme. Colorido.

18h19h19fi30m

20h

21h

Hoje na RÁDIOJORNAL DO BRASIL

ZYD-66

AM-940 KHz OT-4875 KHzDiariamente das 6h às 2h30m

15h — MÚSICA CONTEMPORÂNEA —Produção de Alberto Carlos dc Carvalho eapresentação de Orlando dc Souza.

21hl5m — CAMPO NEUTRO — (Esportes)— Apresentação de José Inácio Werneck.23h — NOTURNO — Pesquisa musical e

lançamentos nacionais e internacionais. Hoje:Elton John, Nana Caymmt c Sérgio Mendes.Produção de Carlos Townsend. Apresentaçãode Eliakim Araújo.

JORNAL DO BRASIL INFORMA — 7h30m,12h30m, 18h30m, 0h30m, sábado e domingo,8h30m, 12h30m, 18h30m, 0h30m. Apresentaçãode Eliakim Araújo, William Mendonça e Fer-nando Mansur.

INFORMATIVOS INTERMEDIÁRIOS —Flashes nos intervalos musicais e informativosde um minuto, às meias horas, de segunda asexta-feira.

FM-ESTÉREO - 99.7 MHz

Diariamente das 9h à lh

HOJE

20h — II Pastor* Fido — Seis Sonatas Opus 13,de Vivaldi (H. M. Lindo — 50'28"); Sinfonian° 10, de Shostakovich (Karajan — 51');Missa em Fá Maior, de Bach (Krahmer, Bru-meister e Adam, Coro e Orquestra de Dredner,regente: Martin Flamig — 27'55"); Fatum,Poema Sinfônico Opus 77, de Tchaikowsky(Dorati — 1513"); Frauenliebe und Leben (Vi-da e Amores de Unia Mulher) Opus 42, deSchumann (Elly Ameling e Dalton Baldwin —21'39").

AMANHA

lOh — Les Plaisir des Danics — ConccrtComique em Sol Maior, Opus 8/6, de MichelCorrette (Ensemble Baroque de Paris — 5');Concerto n? 7 em Mi Bcmol, para Violino eOrquestra, K 268, de Mozart (Ferras e Mun-chinger — 25'15"); Divcrliscments para Har-pa, de André Caplet (Zabaleta — 9'35); Con-certos para Violino e Cordas Opus 10/5 a 8,de Albinoni (Michelucci e I Musici — 41'20");Concerto em Lá Menor, para Piano e Orques-tra Opus 16, de Grieg (Arrau — 31'); Intro-dução e Rondo Caprichoso, Opus 28, de Saint-Saens (Oistrakh — 8'33"); Cenas de Ballet,Opus 52, de Glazunov (Rozhdestvcnsky — 27'36"); História do Soldado, de Stravinky (so-listas da Orquestra de Gamara e o autor —24'15").

20h — Concerto para Sete Trompctes eTimpani, de Altenburg (Ensemble de MetaisPhilip Jones — 5'15"); Missa Papa Marcello,de Palestrina (Coral Roger Wagner — 29'42");Concerto para Violino e Orquestra, de WilliamWalton (Kyung-Wha Chung e Previn — 30'30"); As 10 Peças Pitorescas, de Chabrier (Cie-colini — 35'32"); Quinteto para Cordas n? 1,em Fá Maior, Opus 88, de Brahms (Q. Ama-deus, com Cecil Aronowitz — 2o viola — 25'20"); Passacalha e Fuga em Dó Menor, deBach (P. Biggs, cravo de pedaleira — 14'23");Sinfonia n? 2, de Tchaikowsky (Bernstein eN. Y. Ph. — 30'20").

* * *INFORMATIVOS DE UM MINUTO — As

12h, 15h, 18h, 20h, 23h e 24h.Correspondência para a RADIO JORNAL

DO BRASIL: Av. Brasil, 500 — 7.° andar — Te-leíone 264-4422.

Para raceher mensalmente o Boletim da programaçãode Clássicos em FM, basta enviar UMA VEZ o seu nomea endereço à Rádio JB/FM, Av. Brasil, 500. OferecimentoRádio JB/Pall Mall.

ARTES PLÁSTICASMARIANNA BRANDÃO - Pinturas.lata Clube do Rio de Janeiro, Av.Pasteur s/n°. Diariamente das 14hàs 221*1. Até dia 3 de fevereiro.

KUKAS — Exposição de jóias con-temporaneas da artista portuguesaMaria da Conceição Moura Borges(Kukas). Museu Nacional de Belas-Artes, Av. Rio Branco, 199. De 3a.a 6a., das 13h às 19h. Sábado adomingo, das 14h30m às 19h.

COLETIVA — Exposição com obrasde Jagoda, Buic, Bianco, AntônioMaia, Renina Katz, Wilma Martins,Tomie Ohtake Mabe e "ietrinaCheccacci, balaria Craffiti, Rua Ma-ria Quitaria, E.S. De 2a. a 6a., dailóh às 23h. Sibado, das lóh às23h. Alé dia 29 de fevereiro.

1. CARLOS — 70 desenhos, aquare-Ias a guaches originais. Galeria luixBuarqua da Holanda a Paulo Bitten-court, Rua, das Palmeiras, 19. De2a. a óa. das 14h às 22h e sáb. edom., das lóh às 19h. Até dia 31de janeiro.

X SALÃO DE ARTE CONTEMPORA-NEA DE CAMPINAS - Salão organi-zado por críticos apresentandoobrai da 12 artistas brasileiros:Amilcar de Castro, Antônio Henri-qua Amaral, Franz Weissman, Hum-berto Espínola, João Câmara Fi-lho, Maria Leonlina, Mário Bueno,Mira Schendel, Nelson Leirner, Ru-bem Valentim, Sérgio Camarho eTomia Ohtake. Muiau da Arte Mo-«Urna, Av. Beira-Mar. De 3a. a óa.,das 12h às 19h, sáb., das 12h às22h a dom., dai 14h às 19h.

MARCELLA DUFRICHE - pinturas.Salão Tiradentes, do Contro doConvenções do Hotel Nacional. Dia-riamente, das lOh às 22h. Alé dia31.

GERALDO GUIMARÃES - Pinturas.Galeria Samarta, Av. Copacabana,500. Da 2a. a óa., das lOh às 22ha sáb., das lOh às 19h, Alé_dia 3_KRESUMO 75 — Coletiva com dese-nhos de Manfredo Souza Nolo, Vic-

tor Gerhard, Guima e Eurydice, pin-turas de Inácio Rodrigues, Luis Ga-nen e Bruno Tausz, gravuras de Jo-sé Lime e tapeçarias de Cândida eMinnie Sardinha. Real Galeria daArte, Av. Copacabana, 129. De 2a.a óa., das 12h às 22h • sáb. edom., das lóh às 22h. Até dia 8de fevereiro.

ACERVO — Obras de Bortk, Bianco,Edson Moita, Sertório, Marques Jú-nior, Tião, Zaluar a Luciano Maurício.Galeria Nouvelle Dazon, RuaSiqueira Campos, 143 — lobreloia85. De 2a. a sáb., das 14h às 22h.Dom, das 18h às 20h. Até mi/rço.ACERVO — Exposição c>—)trabalhos da Raimundo de Oli-veira, Sigaud, Scliar, Aldemir Mar-tins, Jenncr Augusto, Inácio Rodri-gues, Fernando Coelho e AntônioBandeira. Galeria Agora, Rua Barãoda Torre, 285. De 2a. a sáb., daillh às 23h. Até 31 de janeiro,COLETIVA — Exposição com obrasde Berredo, Schcila Chazin, EdmondRoslan, Oswaldo Teixoira, TelmaMirles o Bernard Haskcl. Atelier daPintura de Roberto Alves, Av. Prin-cesa Isabel, 186. De terça a dom.,das 15h às 22h. Até dia 31.

ANTÔNIO CITRANGULO - Artasa-nato em pedra-sabão, couro a ma-deira. Museu Histórico da Cidade,Estrada de Santa Marinha s/n. De3a. a 6a., das 13h às 17h. Sáb. edom., das llh às 17ii. Até dia 3 defevereiro.

COLETIVA — Exposição com obrasde Klcnio Resende Passos, Rosa Ma-galhães, Elizabeth Fontoura, CelinaNcpomuceno, Nagir e outros. Mu-seu da Imagem • do Som. De 2«.a óa., das 12h às 17h. Até dia 19de foveroiro,ACERVO — Exposição organizadapor Giuscppe Irlandini com o acervoda galeria que inclui cinco peçasraras do barroco português, Di Ca-valcanti, Blanco, Oxana, Porlinari ea série Telhados de Ipanema. Ga-leria Irlandini, Rua Teixeira deMelo, 31. D* 2a. a sábado, dailóh às 23h.

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PÁGINA 8 D CADERNO B D JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, sábado, 24 de janeiro de 1976

SE1IVICO COMPLETO

SAMBA

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• O Grêmio Re-creativo de ArteNegra e SambaQuilombos, coman-dado por mestraCandeia faz hojesua terceira reu-nião, animada pormuito samba e porum angu i Qui-lombos, preparadoespecialmente por

D Leonilda, mulher de Candeia. Entre os convi-dados estão nomes de primeira linha no sam-ba, como Paulinho da Viola, Elton Medeiros,Nelson Cavaquinho, Guilherme de Brito e Mo-narco, além de toda a Velha Guarda da Porte-la, que aderiu definitivamente a Quilombos. Aescola fará também o primeiro ensaio de suabateria, preparando-se para a grande festa queserá realizada no dia 8 de fevereiro. O sambae o angu começam a ser servidos fartamente

. a partir das 16 horas e a quadra da Quilombosfica na Rua Curupé, 65, em Coelho Neto. Opessoal da Quilombos avisa também que seusportões estão abertos para os componentes detodas as outras escolas. Eles podem visitar eprovar o angu da Quilombos à tarde e ir denoite para o ensaio de suas escolas.

Hoje vai haver samba na Mangueira às 22horas, na quadra da Rua Visconde de Niterói,1072. Os ingressos custam Cr$ 20,00 (homens)e Cr$ 5,00 (mulheres). As mesas na quadraestão a Cr$ 40,00 e na galeria a Cr$ 60,00.

A Mocidade Independente de Padre Mi-guel ensaia em sua quadra na Rua Coronel Ta-marindo, 38, e também em sua sede do Cam-po Grande Atlético Clube. Preços: Cr$ 15,00,ingressos, Cr$ 30,00, mesa na quadra e Cr$50,00, mesa na galeria.

O ensaio da Portela hoje será no Mouriscoe em sua quadra, com ingressos a Cr$ 15,00,para homens e Cr$ 5,00, para mulheres. Asmesas custam Cr$ 40,00.

O Salgueiro também está fazendo ensaiosna Zona Sul. A escola estará na quadra do Clu-be Sírio Libanês, com ingressos a Cr$ 20,00,para homens e Cr$ 5,00, para mulheres! Opreço das mesas é de Cr$ 50,00.

A partir das 22 horas o Império Serranoensaia na Av. Ministro Edgar Romero, 114,Madureira, com ingressos para homens a CrS20,00 e para mulheres a Cr$ 8,00. As mesasestão a Cr$ 40,00.

Hoje o ensaio da Em Cima da Hora é nor-mal, com início às 22 horas. A entrada custaCrS 10,00 (homens) e Cr$ 5,00 (mulheres) a asmesas Cr$ 20,00.

Para quem gosta de ensaio de blocos, umaboa sugestão é o do Vai se Quiser, que ensaiaa partir das 22 horas na quadra da Rua Barba-cena, 55, no Engenho de Dentro.

Maurício Tavares

SEVERIANO RIBEIRO *,

£ |__E__SESSÃO

| Bastava um poucoI de admiração1 alguns aplausos,

um galão deI gasolina e elel-fazia o impossível1 com os

J aeroplanos...|4e. as mulheres 1L WOIIICO AT* M ANO» *^£

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^À MEIA N0ITÈE 15 MINUTOS

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AS CONFUSÕES DE CARRAPICHO

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Cristina RegoAntônio Barreto

Monteiro e Luiem Maria Minhoca

Não há dúvidas de queCarrapicho, o PalhaclnhoConfuso é U7n espetáculomelhor e mais bem cuídaâodo que a maioria das outraspeças que costU7na7ii seapresentar no Teatro Bri-gilte Blair, ex-Miguel Le-mos. Pelo menos, há um7nÍ7ümo dc cuíâaâos nosfigurinos, os pequenostoques que faze7n às vezesâe cenário obtêm algu 711efeito (co77i exceção âe áoisincompreensíveis leõespla7itaâos em ce7ia) e o tex-to evita os vícios pcrnlcio-sos de mo7itage7is a7itert-ores naquele palco. Masnada disso basta ainda pa-ra fazer do espetáculo urtiprogra77ia recomendável àscrianças, sobretudo pelaabsoluta falta âe oríginali-âaâe e i7ive7itiva, pela au-sê7icia âe qualquer traço defé na sensibilidaâe infantil.A situação não poâia ser7/iais ba7ial: um palhaçoperde a graça. Não chegaa haver qualquer co7iflitocêiiico que possa ser dra-7iiatica77ie7ite resolvido 7iodcseiirolar d o espetáculo.

As marcações são gastas eóbvias, C0 7n os eternostru7iibolhõcs e correrlas, ouC07/1 os atores marcha7ido,canta7ido e batendo palmase7iqua7ito exlge7n o acoi7ipa-7iha7nento da platéia. Asituação só se resoh)e por-que a criançada grita paraos perso7iagc7is o que estáaco7itecendo. O to7n recita-tivo domi7ia o trabalho dosatores e algmis deles /comoo que faz o ho7)ic7>i forte)tâ7ii sérios problc7iias dcdicção — q7ic se somam aerros de co7icorâa7icia ele-mentares, C07110 meus peso.A melhor escolha cm tea-tro infa7itil co7ití7iua sc7idoMaria Minhoca, de MariaClara Machado, no GlaucioGil. Llbel, a Sapatelrinha,no TNC, e A Borboletlnhaque Queria Salvar o Mundo,no MAM, bem como DonaLua Quer Canção pode7nser vistos com algwn i7ite-resse. No i/iais, a progra-mação cinematográfica évariaâa e oferece 7nclhorcsopções.

ANA MARIA MACHADO

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ANTÔNIO ANDRADE apresenta-.w riMi/uMi/L ¦—r" •"•«•«iiw hm wm wmm M

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Entrada independente.' f *,i

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rCATDA J.._:_ _l_ n_i ._ -i- •-__.__ »»_ .... TEATROMARIA~MINHOCA - Texto e cli-rcção d* Maria Clara Machado.Produção d* Germano Filho e Ma-ria Clara Machado. Cenário c figu-rinos de Ana Letycia. Música daDavid Tygel. Com Germano Filho,Bernardo Jablonski, Cristina do Re-go Monteiro, Carlos Wilson Silveirae luis Antônio Barreto. TaalroGláucio Gill, Pça. Cardeal Arcovcr-de (237-7003). Sábados a domingos,às 16h. Ingressos a CrS 15,00.

IIBEI, A SAPATEIRINHA - Textode Jurandir Pereira. Direção de Jor-ge lúcio, Com Ruth Machado, Jorgelúcio, lone Nascimento, Bete Pinhei-ro • o palhaço Massaroca. TeatroNacional d* Comedia, Av. Rio Bran-co, 179 (224.2356). Sábados, às 17h* domingos, às lóh. Ingressos aCrS 10,00.

RAPOSA TRAIÇOEIRA - De Esmo-ralda de lima. Participação do gru-po Cirandinha, com Gilson Octilio,Mareia e Marcelo. Olímpica Club*,Rua Pompeu loureiro, 116. Domin-gos, às lóh. Ingresso • CrS 15,00 *Cr$ 10,00, estudantes e crianças.

Á BORBOLETINHA QUE TENTOUSAIVAR O MUNDO - Texto * di-reção de Reinaldo de Morais. ComLeda Borges, luis Jatobá, Lais Do-ria, Daisy Lourenço * Hilda lise.Musau d* Arta Moderna, Av. Beira-Mar (231-1871). Sábados • domin-gos, às lóh. Ingressos a CrS 15,00 aCrS 10,00, crianças a sócios. Até odia 1°. de fevereiro.

ÀS AVENTURAS DE UM REIZINHOMEDROSO — Produção de PauloBarcelos. Apresentação do GrupoFantasia, com Hugo Mayer a PauloBarcelos. Teatro Tares* Raquel, Ru*Siqueira Campos, 143 (235-1113).Sábados, às 17h e domingos, is lóh.Ingressos a Cr$ 15,00.

DONA IUÀ QUER CANÇÃO - DePaulo Afonso de lima. Direção deSérgio Dionísio. Com Ivan Senna,Lia Farrel, Waldete Maria, RodolfoBruni e outrea. Teatro Dulcina, RuaAlrindo Guanabara. 17 (232-5817).Sábados a domingos, às lóh. In-gressos a Cr$ 15,00.CHAPEÜziÍNHÕ VERMELHO - Pro-

ducão de Roberto de Castro. Participação do grupo Carrossel, comDino Romano, Isabel Cristina eClaudia Wagner. Tealre da Praia,Rua Francisco Sà, 88 (227-6014). Do-mingos, às lóh. Ingressos a Cr$15,00.

A GATA BORRAIHEIRA - Produçãoda Roberto de Castro. Apresenta-ção do grupo Carrossel, com AbilioCampos, Lilian Lancelotti e GlaciLeão. Teatro d» Praia, Rua Francis-co Sá, 88 (227-6014). Sábados, às17h. Ingressos a CrS 15,00.

QUEM QUER CASAR COM A DONABARATINHA — Produção de Rober-to de Castro. Apresentação do gru-po Carrosel, com Abilio Campos, LI-lian Lancelotti, Glaci Leão e IsabelCristina. Teatro da Praia, Rua Fran-cisco Sá, 88 (227-6014). Sábados, às17h. Ingressos a Cr$ 15,00.

COEIHINHÕ PITOMBÃ - Textode Milton Luís. Direção de Di-lu Melo. Com Roberto Argolo, Ira-cema Borges, André Provot a Mar-ca Ubiratnn. Taalro da Galeria,Rua Senador Vergueiro, 93. Sába-dos, às 17h a domingos às lóh.Ingressos a Cr$ 15,00.

peu Loureiro, 116. Sábados, às lóh.Ingressos a Cr$ 15,00 a CrS 10,00,crianças.

CARRAPICHO, Õ PAIHACINHOCONFUSO - Texto de Carlos No-bre. Direção de Brigitte Blair. Mu-sical. Taalro Irigitta Blair, Rua Mi-guel lemos, 51 (236-6343). Sábados• domingos às lóh. Ingressos a Cr$10,00.

OS TRÊS PORQUINHOS E GASPAR-ZINHO, O FANTASMINHA IEGAL -Produção de Roberto de Castro, Par-tkipação do grupo Carrossel. Tea-tro da Praia, Rua Francisco Sá, 88

"(227-6014). Domingos, às 15h e 3a.às lóh. Ingressos a CrS 15,00.

O RATINHO CAMARADA - De Sér-gio Roberlo. Direção de De Brito.Com Paulo Malozinho, Jandir» Al-ves * Carlos Adie. Taalro Porão-Opi-nião, Rua Siqueira Campos, 143 (235-2119). Sábados * domingos, àslóh. Ingressos a Cr$ 15,00 a CrS10,00.

BINGO, O COEIHO XERIFE - Mu-sical de Brigitte Blair. Direção deCarlos Nobre. Com luci Cost» aMarcos Silvestre. Teatro Brigit* Blair,Rua Miguel Lemos, 51. Sábados adomingos, às lóh. Ingressos a Cr$10,00.

CHAPEUZINHO VERMELHO - Pro-dução de Esmeralda de lima. Par-ticipação do grupo Cirandinha, comElizeu Miranda, Silva Rizo e LúciaRegina. Club* Olímpico, Rua Pom-

JOÃOZINHO E MARIA NA CASADA BRUXA — Texto • direção deJair Pinheiro. Com Olegário de Ho-landa, Aline Veiga, Lea Palrot, Ro-berto Andrcl. Teatro d* Bolso, Av.Ataulfo de Paiva, 269 (287-0871).Sábados e domingos às 17h. In-gressos a Cr$ 20,00.PEDRO E O IOBO - Texto de J. A.Santa Rosa. Direção dc Jair Pinheiro.Com Elicio Moreira, Eduardo Correia,Renato Castelo e Roberlo Andrcl!T.alro d* Bolso. Av. Ataulfo dePaiva, 269 (287-0871). Sábados •domingos, às lóh. Ingressos a CrS20,00.

D. IAIÁ, A RATINHA CANTORA -Texto de Carlos Nobre. Direção deBrigitte Blair. Com Marcos Silvestre,luci Costa e Marcos Vinícius. TeatroBrigitl» Blair, Rua Miguel Lemos,51 (236-6343). Sábados e domingos,

às 18h. Ingressos a CrS 10,00.PARQUE ~^~

30m, 15h30m e 16h30m. No palcodo Brentano, Largo do Guimarães.do Restaurante do Morro da UrcaA entrada está incluída no preçodn passagem do bondinho que é deCr$ 13,00, para crianças de 3 a 12«nos.

CINEMA ~A VOITA DA PANTERA COR-DElOSA — Ver Continuações em Cinem», (Livre).

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tai ou qual categoria. 13 — designativo da pedra constl-tufda- por sulfato de elumfnio a potisslo hidratado. 14 —deixar cair gola a gofa. 15 — olhadela. 18 — segunda¦ corda do violoncelo. 19 — remidio aproprlado para de¬ter hemorraglas ou debelar congestoes alivas. 22 — na-nar, dormir (termo do dialeto Cabo Verde). 23 — produzsom parecido ao das avet quando embravecidos. 25 —nome dado por alguns cienlislas as cultures puras de bac-tirias capazes de fixar o nltrogenio do ar sobre as plan-27 7 instrumento guerreiro fabricado por mulheres «que consiste num tubo de atirar setns com o sopro. 29 —

r>, ri,(i0 »• «obr» a marca do animal, praticado a

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horoscopo

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| FINANCES AMOR | SAIJDE j PESSOAL |I CARNEIRO — 21 de margo a 20 d» abril I

JmfisMk Voc® ,er* qu* tom,r ded- Nad. a* epoe a relajoes II ,6" ' '!m f|] •c,bar com ""•'""nt.is harmonlo.ai, Para estar am forma, R.spond. |i a uma car- I

ttWyfi "'l8' h°1,llldade» «lu» Harmonla com uma passoa pratique ginistlca. ta qua acaba da racabar II estao prejudicando. mail velha do qua voce. I

ITOURO — 21 de abril a 20 de maio ~~ ISatisfa;des proflsslonais, tal- " ———————— I

I vez um* Prom°5»° social ou O clima sari nautro. to- Nao haver* aborreci- I"l reconhecimento oficial de davia vocJ sa s.ntlri felii mentos serlos, nonhu- Um exagero poda pre- I

"Ui mirit0'- Voc® realize- c#m • atanjao qua uma ma dleta deva ser feita. judica-lo, cuidado. I£lS '' um 6timo trabalho. peisoa Ihe dadicari. I

I GEMEOS — 21 de maio a 20 de junho ~ : I

Todos os negicios imobilii- Esta dla promata aatisfa- — IJj\ rio» ou ampreendimentos ?ots santimanlais • tan- Estafa, voc* deva pro- Sua familla pracisa da I

tl ^nBTn noV°* el,ario 'avorecidos. suais. Voci teri ancontros curar descansar mais, • toda a aua atencie ho- I\\-. J fffyU Voc* deva tomar decisoes agr.diveis • aprovaitari ao dormir. je. Ivjfy importanles. Lucros subs- miximo aita dia. Ilanciais para os comercian- I

I CANCER — 21 de junho a 21 de julho ___ I

Es,e d,a dcvcria lhe ,razor Dlv* *vil" •* discussoai Nia «asta Inutilmenta Isatisfajoes materials a fi- panosaa, nao saja ciumente Saude boa • condi;3es aua> forjaa am discus- Inanceiras. Mas e melhor nao sa voce quisar qua suae re- ffsicas excalentes. sou a maxericos. Iassinar nada ho|e. la;oaa aajam harmoniosas. I

| I LEAO — 22 de julho a 22 de agosto ~ Ii I ^0C® deverS lutar muito I

fJs '<L \ Par* clue suas ideias scjam Esta dia favoraca as ami- Em qualquar circuns- Itdto-'-Wt ] adotadas mas sau desejo de udas amorosai. Um nemo- O nervosismo Iht criara tancia, mostra sangua- I1 J 'azer ° '3em ° f.'"a ,riun* ro 'h* ,r*r* ¦¦"'¦"I" mul- aborrecimentos. frio. I

I 'ar ^ac''men,e- Otimo dia to agradaveis. II w para iniciar-se no com^rcio. II VIRGEM — 23. qe agosto a 22 de setembro I

Hoja seu trabalho a seus No decorrer dasta dia po- |fg~^,JsjS eslorjos nao serao espeta- dam acontecer parturba;oas Siga uma boa dicta a Saja menoa agressivs Ir:'i If \iv I] culares mas a sua aficicia na sua vida sentimental, nao sa agila inutil- com as passoaa proxi- Iau \1, ' pr jj sara aumenlada. Pese bem Voce tam a mania da can- mente. mat. It' Xv todas as suas decisoes. surar aa passoaa a da fa- * Iri-las. Ij BALANgA 22 de setembro a 22 de outubro |

Voce teri lorfe no plane IVoci *nc°ntrarl pessoas in- santimenlal a racabari pro- I' I ,lucn,es. »<rias a com as vas de amor a de ternura. Saude boa. O tamer a a an'austia IC|Uais P°deri associar-se ou Suas fraquazaa serao par- tarminarae I

colaborar. Sorta na loteria. doadas. I

I ESCORPIAO — 23 de outubro a 21 de novembro IDia interessante que Ihe per-

~ ——————— I

m'!.,r< co"crc,,zar projetos Masmo sa brigar com sau Nenhum aborrecimento Uma franquaia aranda I[1 I C^&S ",m

«7reendlmen- "'morado, esta dia trari de da saude, cuidado com damais pode prajudi- IW I Nj£s23l ' , P"_SQa' «»ri bem suce- volte a harmonia. Haveri a sua Imaginacao. ca-lo I

J d|do. Especule. uma recancilia;i« apaixe- I? I nada. Bom clima familiar. I|| I SAGITARiO — 22 de novembro a 21 de dezembro I

!VL?. "'a ,Pr0P'c'0 Para f®'ar de Dia bastante importanta no ————————— I'W

S°«!°S ® u"°IVer cer,a' Plano ""timantal, qua lha Aiguns problemas digts- tenha medo da sa IJ f T ,°uCe c°n"9U'r< trara pequenas alagri,,. To- tivos: evite os abusos e cansar, K n'o"

J \&V/ meihor seu, int.- davia cuidado tambtm com o alcooli Ban,ad.II resses' Lucros importanles uma sapara^io. II devem ser esperados. ' I| CAPRIC6RNI0 — 22 de dezembro a 20 de janeiro ~

IVoc8 gastari muito dinhel- Ho|a voce sari felii e apto ~ IaJ d<!V* ,0mar m-il0- CUl" * ,8r m*h allrui'smo. Suas Nada a t e m e r: seus A excentricidade exa- Ia r'vaIidadeCOnaCO"uaC'tida d'a?°" "m.* pM,c* ,m" mal" ,5° mai« Vagina- gerada vai Ihe criar I

I 'Lm/J ,ua V da da "r,° nial' agradiveis. rios do qua reals. problemas. Iprofisslonal. Nao assine Havara mais confianca. prooiemes. adocumentos importantes. |

I AOUARIO — 21 de janeiro a 19 de fevereiro I

'50n^"c° durante o qual I' poderi resolver de modo Dia felii. Vacl •• J,.i _.,i . .. I

i satisfatorio seus interesses to bem com e oasso! oul' j *m l!.0a fo" V'et ,,,v, ,,r mai* d'" Iptofissionais. Os comercian. ama e com e qu^l f.,i mo

™' 1"® " "l,mcn,ar pl<",!,.,a "m ,,u' I

,M de ,uxo es,ar5° f'vorc jetos q P,°" normal™n'«- versirios. Icidos. Sorte no jogo. |

I PEIXES — 20 de fevereiro a 20 de marco II Dl* ,beneflC0- Vo« c°nse- Hoje sue vida sentimental ~ I

recuperar di"hairo que seri submetida alnfluin- Nao se aqite demais-f^ebcba ilc0°' « nSo P'0'

[" ,.°da a sua atividade. Po- manter a bom humor. famihares. Id* iniciar um processo. I

. CHARLES M. SCHULZ—"CARO »RIV\.AO. VE- OLHE! TE.M UMA Y1 ioCI If OUTRA MESAAO, PAS- COlOTEZlNHA LIN- I lKfcl /; J

\ CARTA ^ S ^AR UMS piAS CO- DA QUE ESTA LOU- 'DO IMOSCQ £M NEEDLES." OA PARA CONH£C£R [3111

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A.r. ———-11 ¦

_ (iALMA LA^MALANDtfO...

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KIP 1AIIOIA "^7^;

f QUE C.He/GO- \ S ' \ IS I £>£¦ ufeetuts f j f AyuAJc* \ S S(?iSo\

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f Bgbc> e>t^ \ ^ //o

BRIANT PARKER E JOHNNY HART

bEScREVER O | TINHA i METRO BARffA ""I. Howe/rt que a atacou? J vermeuha, urn perna de I

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-J pau e ERA corcunda V

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IIEXFIL '

oemi &"3> x§' 4k ^jW TeMpotoDR m sicA- ^ Jr—iecWcm mwssAMh

jOU®o\ ftQ£)\ W-COflMA ISfjg^wgura._ a, oraSaae,ra. das cortinas. 4 - (ant.) hoje. 5 ^ Pi/Ufa ^diz-sa das plantas que se transplantaram a crlaram raizes wygMk(A, TKOUXZRAM 'rf' Cat. ' 2i BLUt Mnovamente. 6 — ancestral de todos os bovideos, segun- ^BBr~AT&''fiT&fZ 'do alguns pesquisadores, partidarios da teoria monofili- (j$> T)Ptica. 7 - tltulo honorlfico atrusco. 8 - que na"o sab. V/VJt** - fa1 -N0]}^1

que fazer, embaraqado. 10 - antiga moeda da prata usa- i? U " ^

da no Malabar. 12 — irvore do Amazonas, de madeira boa 'para construgoes. 16 — sal comum ou doreto da sodlo. 17— esp^cie de terra avermelhada que se emprega pase dar MV- _ ¦ ¦brilho ao ouro. 20 - varledade de perixldo de ferro hi- AlM ^cT ^dratado, encontrada em massas globulosas do tamanho de M»fcv5/Oe *. fcfum ovo. 21 - ralz de iunSa que, envolvida em um peda- LeVM. iKlii'tUVjASO de pano, as mulheres de Madagascar usam suspensa ao //•' i VPA fc Dkj!--i (|k(- fJVln V/|C*1pescogo (pi.), 24 — petalas laterals na flor das Papilloni- A\ FSr5< ^ |W|0. f6 jUEjUHlW/ceas. 25 - peixe do mar. 26 - plant, laponasa, d. que fPjSrtAiMjtAV ^ MlPjAf AMIZ*0iA>Hi\!te extrai um sUco escuro com que as mulheres plntam os If :y \ X/j/Jyn-JL." II (l u^GjJI V' ("A". " Sdenies. 28 - antiga cidade d. Arabia. Uxicoi utlliz.dosr '/^Mzv'T7\A /' \ / / aiT\ /' U VCGt) i UMorals, M.lhoram.ntoi, F.rnando 'a C.s.novas, J: _

/TI —JjjJOlUCflES DO N0MERO ANTERIOR A

chavelroso. VERTICAIS — capll iba. omltlr. tesa. olorosos. /^\ fl:«KlWt ^ * *1 (ZdgW<valagem. late. nte. obi. .romatario. «co. Ira. osideo. olaia. TfiLfrTeO PWDZ /f¦ ' k\ SS

',/Pr JUSSSSS^ tp"

/ iv, ? 'V4I y/SS' / /^AJO i.oW6o6KW*» nV() Y/SC /r^- \£v /xU^/zRiVJ '' (M DA CSPoifl DE Kl'

[fTftpWl /-SiWL ufA T^rcoM

ESCORPIÃO — 23 de outubro a 21 de novembro

PKAMTSCHARLES M. SCHULZ

OUTRACARTA

DOSPlKEf

TOM K. RYAN

jSe-fio/VOu/ço.

A^flofíp 5lõeDe LeVMAc^AUAJfl vm^sVAs

<5RAüNA,?étoAA(jogDe j)€us! ,^-74ò ,TttTe o rr/u:DeUM AJofipésríMOV/W4DP €M 7\6wr

CecigOfJ';czúsm

&TAAfefíím OficifiLJM TeMPúRADfí m SêcA ¦TA'Cm MMSSwmt,

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ICffrA ÍA/AU60/&U.-ATerAT&Z. lí)á

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CARO 1RMAO. VE-NUA-, MESMO, PAS-

£AR UNS PIAS CO-MOSCO £M NEEDLES 11

AMOR I SAÚDE

CARNEIRO — 21 de março a 20 d» abril

Saúde boa a condiçõesfísicas excelentes.

INSTRUÇÕESO oblellvo doste jogo i formar e maior númoro possível de palavrasd. quatro letras ou mais, usando apenas as letras qu. aqui aparecem mlslu-radas . que formam uma palavr.-chav. (a palavra-chave 4 sempr. apresen-

1ada na edlçSo do dia seguinte, em letras maiúsculas, luntamonte com aipalavras encontradas no problem. anterior). A letra maior deveri aparecerobrigatoriamente em todas as palavra», .m qualquer posição, Um. letra nfopoderí aparecer em cad* palavra, maior número de vezes do que na palavr.-chave. O autor nio us. dldonírlo e si «presente palavras de uso corronte,por Isso o leitor muitas vezes encontrará mali p.lavras do qu. ai publicadasno dja seguinte. Nlo v.dl.m v.rbos, nom.s próprios, plurais nem gíria,PALAVRAS 00 N* 23J:

adverso, .verse, ivido, avio, .vise, diva, diversa, diversCe, diverso, eive,erva, ESPAVORIDO, ovário, ovnlra, evlparo, parvo, pavle, pavor, pirvia,pírvio, povo, póvoa, privli, privlo, privado, prova, provida, provido,raivoso, sav.iro, selva, serva, servida, aervldie, servido, sérvia, tírvio,sova, vadio, vípldo, vapor, virio, vaso, veado, veda, veia, vaio, vera,verão, vardosa, verdoio, vero, versão, verso, vespa, vida, vídeo, vidro,vlís, vira, virado, visão, viso, visor, vlspor., voador.

OLHEI TE.M UMACOlOTEZINHA LIN-DA QUE ESTA LOU-CA PARA CONHECERvocê".

£ALMA LA;MALANDRO... A CARTA ÊlPFA ARANHA AQUI PENTRp j

FINANÇAS PESSOAL

Responda |i e um. car-ta qu. .c.b. d. r.ctb.r.

Um axagero poda pra>judicá-lo, cuidado.

IEÃO — 22 de julho a 22 de agostoVocê deverá lutar muitopara que suas idéias sejamadotadas mas seu desejo defazer o bem o fará triun-far facilmente. Ótimo diapara iniciar-se no comércio.

Esta dia favoreça ai ami-lad.s amorosas. Um rimo-ro lha frará instantei mui-to .gr.dáv.is.

VIRGEM — 23. de agosto a 22 de setembroHoje seu trabalho e seusesforços não serão espeta*culares mas a sua eficáciaserá aumentada. Pese bemtodas as suas decisões.

No d.correr desta dia po-dam acontecer perturbaçõesne sue vida s.ntim.nt.l.Você tem e mania de cen-surar as pessoas a de fe-ri-las.

BALANÇA — 22 de setembro a 22 de outubro

Nãa gaste inutilmentesuas forças em dlscus-sões a mexericos.

O nervosismo lhe criaráaborrecimentos.

Sig. um. bo. dieta anão se agita inútil-mente. 1

Você encontrará pessoas In*fluentes, sérias a com asquais poderá associar-se oucolaborar. Sorte na loteria.

Você terá sorte no planosentimental e receberá pro*vas de emor e de ternura.Suas fraquezas serãe per-doadas.

O temer • aterminarão.

ingústi.

Dia interessante que Ihe per- ~ ————————

wI"« concretizar projetos Mesmo s. brig.r com seu Nenhum .borrecim.nto Um. fr.nqu.z. ar.nd.Me»J> to ITT nrr,dy,"li"'»<* da ..Ode, cuidado com damais pod. pnjudi-MliSSfcl ° Pe"°a' 'er' bem sue- volt, a harmonia. Hav.ri . su. Imaginacao. Ca-lo

nWv dido. Especule. uma reconcilia;ia ap.ixo-nada. Bom clima familiar. ,t

SAGITARIO — 22 de novembro a 21 de dezembro^Dia propldo para falar de Dia bastente importanta no ————————

jZc&2£S * 'es?lver cer!" Plino ""'mantel, qu. lha Alguns problemas diges- JJio tenh. medo de s.fr^pTfl a T T ,°uCe conso9u,r< Pe1""» .lagri.s. To- tivos: evite os .busos e cansar, saT raco"\jTVJ defender, rnclho^ jeus in.e- davia cuidado tambim com o alcool. oensad.i resses. Lucros importantes uma separa$ao.

devem ser esperados.CAPRIC6RNI0 — 22 de dezembro a 20 de janeiro

~ Voc8 gastari muito dinhel- Hoj. voce seri f.liz a apto ~jj dev* ,0mar m"it0 cul" * ,er m,i» allrulsmo. Sua. Nada . t e m e ri seus A .xc.ntricid.d. axa-, r?vandad.C°naC0"uaC'lida d'a?°" "m-* PM,C* m8'" mai' im"9ina- gerada vai Ihe criar'i jW/ ,* W? ,H , M- a v da d* "r" n"i' agradiveis. rios do qu« reals. problemas.profisslonal. Nao .ssine Haveri mais confi.nci. prooiem.s.

documentos importantes.AQUARIO — 21 de janeiro a 19 de fevereiro

Di. benefico durante o qual •poderi resolver de modo Dia felii. Voci •• «!.,< —„i n . .satisfatorio seus interesses to bem com . p.ss« oui * j" l!.0' for" V,0ct d,v* m,h dJ-

MfaWJ ifofissionais. Os comercian. ama . com . qu^l f» o,B 1"® " 'l,mcn,ar plo,,:,.,, "m id-NSn? tes de luxo estarao favore- jetos q P,°" normalm«nte- v.rsirie..

cidos. Sorte no jogo.PEIXES — 20 de fevereiro a 20 de mart-o

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benefico. Voce conse- Hoj. su. vid. sentim.nt.l ~guiri recuperar dinheiro que seri submetid. a Influin- Nao se aqite dem.is-no

'pro'fTS "reoncj'rs. » de^ inVluSncii^rc.ur'.' KfaSS." P'0'

ra toda a su. atividade. Po- mantar a bom humor. familiar... ¦da iniciar um processo.

LOGOMANIA N.° 236

ferro em br.s., par. «nular e efeito dest». 30 — em-ba reações.

" ~—* ;Correspondônci., col.bor.çõ.s e remessa de livre.a revistas par.: Ru. d.s P.lm.iras, 57, apto. 4 -Botafogo — ZC-02.

TOURO — 21 de abril a 20 de maioSatisfações profissionais, tal-vez uma promoção social ou O clima s.ri neutro. To- Não haverá aborreci-reconhecimento oficial de davi» vocâ s. s.ntiri feliz mentos sérios, nenhu-seus méritos. Você realiza- com a atenção que uma ma dieta dev. ser feita,ri um ótimo trabalho. pessoa Ih. dedic.ri.

Este dia deveria lhe trazersatisfações materiais . fi-nanceiras. Mas é melhor nãoassinar nada hoje.

D.ve evitar discussõespenos.s, não s.j. cium.ntase você quiser que su.s ra-laçõa. «ajam harmoniosas.

Em qualquer circuns-tancia, mostre «angu.-frio.

Seja mano* agressivocom es pesso.i próxl-mas.

C O I L

U

M O S

IIENFIL

VERTICAIS — 1 — cobradores romanos ds dízimos. 2 —Inquire (testemunhas) sobre a verdade de. 3 - espécie deescapula, com feitio aproximado de taça ou pires, parasegurar as braçadeiras das cortinas. 4 — (ant.) hoje. 5 —diz-s. das plantas que se transplantaram a criaram raízesnovamente. 6 — ancestral de todos os bovfdeos, tegun-do alguns pesquisadores, partidários da teoria monofilé-tica. 7 — título honorífico etrusco. 8 — que não sabe oque fazer, embaraçado. 10 - antiga moeda de prata usa-da no Malabar. 12 — árvore do Amazonas, de madeira boapara construções. 16 — sal comum ou cloreto de sódio. 17— espécie de terra avermelhada que se emprega pasa darbrilho ao ouro. 20 — variedade de peróxido de ferro hi-dratado, encontrada em massas globulosas do tamanho deum ovo. 21 — raiz de junça que, envolvida em um peda-ço de pano, as mulheres de Madagáscar usam suspensa aopescoço (pl.), 24 — pétalas laterais na flor das Papilioná-ceas. 25 — peixe do mar. 26 — planta japonesa, de quete extrai um suco escuro com que as mulheres pintam osdentes. 28 — antiga cidade d. Arábia. Uxlce. utiliz.dosrMorais, Melhoramentos, Fernando i Casanovas.

SOLUÇÕES DO NÚMERO ANTERIOR

Voei teri que tomar ded-sões . fim d. «caber comcertas hostilidades qu. oestão prejudicando.

Nada ao opõe a ralaçõess.ntimant.is harmoniosas.Harmonia com um. p.sso.m.is v.lh. do que vocâ.

Estafa, voei dev. pro-curar descansar mais, adormir.

Sua f.míll. pr.cis. d.tod. a sua atençãe ho-i«-

Encontradas 74 palavras: 28 de 4 letras;26 da Si 13 de 6; 7 de 7; • 1 de 10.

LOGOMANIA

HORÓSCOPO

HORIZONTAIS — 1 — erruin.r, assolar, devastar. 9 —acentuar ou pronunciar em demasia. 11 — qualidade que,segundo a filosofia de Aristóteles, classifica um objeto emtal ou qual categoria. 13 — deslgnativo da pedra constl-tuída- por sulf.to da alumínio a potássio hidratado. 14 —deixar cair gota . gota. 15 — olhadela. 18 — segundacorda do violoncelo. 19 — remédio apropriado para de-ter hemorragias ou debelar congestões ativas. 22 — na-nar, dormir (termo do dialeto Cabo Verde). 23 — produzsom parecido ao das aves quando embravecidos. 25 —nome dado por alguns cientistas ás culturas pur^s de bac-tárias capazes da fixar o nitrogênio do ar sobre as plan-tas. 27 - instrumento guerreiro fabricado por mulheres eque consiste num tubo de atirar setas com o sopro. 29 —risco que se faz sobre . marca do animal, praticado .

HORIZONTAIS — cotovelo, .mela. .bar, plsolltico. It.rare,om. ti. ogano. urose. tsit. lombeira. abas. dor. ai. aloechavelroso. VERTICAIS - capll ,ba. omitir, tesa. olorosos!valagem. late. nte. obl. «romatorio. eco. Ir., osideo. olaia.iro. bali. bah. ae. or.

Para ast.r «m forma,pratlqu. ginástica.

GIMEQS — 21 de maio a 20 de junho

CÂNCER - 21 de junho a 21 de julho

CADERNO B O JORNAL DO BRASIL

LUIZ TAPIOÇ RDA\/rt CAULOS

ü. I .

O MAGO DE TO

f PODE DESCREVER OI. HOMe/rt QUE A ATACOU?

Todos os negócios imobiliá-rios ou empreendimentosnovos estarão favorecidos.Voei deve tomar decisõesimportantes. Lucros subs-lanciais para os comercian-

Este dia prometa ..tisfa-çõ.s s.ntim.nt.is a ien-suais. Voei t.ri encontros.gr.dáv.is a aproveit.ri aomáximo esta dia.

JEAN PERRIER

? Rio de Janeiro, sábado, 24 de janeiro de 1976 ? PÁGINA 9

Kl» FAROFA

BRIANT PARKER E JOHNNY HART

NOTOU ALGUMA COISAdiferente nele 7*

DEtinha 1 metro B40, BARBAVERMELHA, UMA PERNA fiEPAU 6 ERA CORCUNDA ,

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PINELDe 15 « 40 pessoas sãoatendidas diariamente no Pronto-Socorro Psiquiátrico doHospital Pinei, em Botafogo. Sãotoxicômanos, esquizofrênicos,alcoólatras e neuróticos em geralque recolhidos nas ruas,encaminhados por parentes ou queprocuram ajuda espontaneamente,passam 72 horas (os casosmais graves) em suasdependências até serem liberados óulevados a tratamentos maisprolongados em hospitaisespecializados.

TSo perfil do paciente do Pinei ,predominam a reincidência(são raros os que não retornam),as idades oscilando entre os20 e 40 anos (faixa críticade concentração da neurose urbana)e a adaptabilidade às ¦sofríveis instalações do Pronto-Socorro. Doentes improvisados emfaxineiros fazem parte darotina de um hospital,que a exemplo de outrosprontos-socorros, sobrevive naprecariedade.

Geoffrcy Wois/Tha Naw Yorlc Tima»

0 RETRATO PSÍQUICO DA ZONA SULMARIA LÚCIA RANGEL

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<_£E a minha.alta?", "Euquero alta, possosair hoje? Meus fi-lhos estão me 'espe-

rando". 0 grupo de mulheresem uniforme cor de laranja,descalças, sorriso de agrado noslábios, correm para o Dr BraimJorge logo que a porta da en-fermaria é aberta, depois do to-que da campainha. Algumas obeijam e ele abraça outras tan-tas, A condição humilde, a fal-ta de instrução, o" abandonopela família são marcas estam-padas em cada rosto. Levadasem estado de depressão/alço-olismo ou drogadas, para oPronto Socorro do Pinei, ficamali uns poucos dias antes desaírem em liberdade para ou-tros acessos ou pai*a a curatemporária.

No primeiro andar, a setaindica o Pronto-Socorro Psiqui-átrico. Um médico de plantãoe vários acadêmicos atendemde 15 a 40 casos diários. Algunsficam, quando há vaga. numdos 20 leitos femininos ou mas-culinos. Outros, como o rapazde 21 anos aparentando uns 17,sem instrução, muito agitado,pedindo insistentemente umcigarro, depois da entrevistacom o médico, é colocado numasala de emergência e no leito — •de onde se levanta a toda hora— aguardará durante oito ho- ,ras que seu estado se acalme.Aí, conforme o caso, terá altaou ficará internado por 72 ho-ras, tempo limite de socorro dopqsto de urgência. Este veiotrazido pela polícia. E como ele,muitos são encontrados vagan-do pelas ruas, em estado desuperagitação ou de catatonia.Ha também os que vêm porconta própria, já sabendo o seunúmero de matrícula e até osmedicamentos que deve tomar.São os reincidentes, como H. C,branco, 24 anos, solteiro, quetrás* em sua ficha a profissão deJornalista e a constatação: 12internamentos. Toxicômano,esquizófrênioc, cita Sartre emseus delírios. Desde 1967 apare-ce pelo menos uma vez porsemana no Pinei.

Quando Philippe Pinei,nascido na França em 1745, le-vantou-se contra a "assistên-cia" dispensada, até então, aosdoentes mentais, que eram pre--sos em cadeias de ferro, ai-gemados, em celas escuras e in-sàlubres e submetidos a tortu-ra, tornando-se assim o intro-dutor na prática psiquiátricado espírito de liberdade e fra-ternidade, não imaginava queseu nome se tornasse sinônimode debilidade mental. "Fulanoestá pinei", é como costumamser chamados os "que não estãobem da cuca". Talvez tambémnão imaginasse que seu nome,seria dado ao maior hospitalpsiquiátrico da Zona Sul, ondeum grupo dé acadêmicos, todos

• em torno dos 23 anos e cheios

de idéias, recriminam a novaorientação dada ao Pronto-Socorro" Psiquiátrico:

— Está se usando eletro-choque, um negócio que deveser restrito, pois pode levar àdemência. Há milhões de ou-trás formas de se tratar o doen-te sem ser agressivo. Em ter-mos científicos não é uma terá-pêutíca que vai melhorar assuas condições. Somente emdois casos deve ser usado: na .depressão de fundo melancólicocom risco de vida ou na cata-tonia. Mas a gente prescreve amedicação, o paciente sobe pa-ra a enfermaria e,o receituáriònão é respeitado, pois vem umaordem superior indicando oECT (eletro-convulso-terapia).

Há apenas algumas se-manas na função de diretorinterino do Pronto-SocorroPsiquiátrico do Pinei, o DrBraim Jorge afirma que "istona verdade é uma burrice". Aolado de dois médicos supervisio-na as salas, atende a um e ou-tro no seu horário matinal de8 às 12h 30m, diariamente. Sairde uma situação estática paraoutra dinâmica é como analisaa sua nova orientação. Quantoao choque elétrico, afirma que

. não existe:

- Nós vivemos hoje em diàcom a psiquiatria voltada paraduas direções: a chamadapsiquiatria dinâmica (são osanalistas) e a psiquiatria clás-sica, que prevalece no Mani-cômio Judiciário, no Engenhode Dentro e no Pinei. Os psiqui-atras e analistas colidem coma psiquiatria clássica comométodo de tratamento. Estemétodo clássico não é o choqueelétrico. É um tratamento àbase de eletricidade. Um tra-tamento convulsivante produzi-dò por dois agentes: um qui-mico que é o cardiazol , hojesuperado, e outro físico, em quea eletricidade, é o elemento atu-ante! < Mas na aparelhagem queusamos você pode dar ao indiví-duo uin décimo de segundo atéoito. décimos de segundo. Nãose esqueça de que o minuto tem60 segundos. Portanto, choqueelétrico não existe. Meu huma-nismo não aceitaria que fosseaplicado por um mero prazer sá-dico que não tenho de maneiranenhuma. Muitas vezes me co-loco no lugar de um pacienteou de -seu familiar e vivo o seupróprio drama. Procuro portodos os meios e modos ajuda-lo. No meu gabinete pode-se vera drogaria brutal que existe pa-ra suprir as necesidades que ohospital não pode dar.

E ele se volta contra osanalistas, citando a Dra Iracy

. Doyle, "mulher brilhante, papi-sa da psicanálise no Rio deJaneiro, já falecida", que dizém seu livro: "Sempre aconse-

. lhei a aplicação de três ou qua-

tro descargas para permeabili-zar os meus doentes à análise".

— Tenho, feito eletrocho-quês em homens de 80 anoscom resultados maravilhosos.Não garanto que a situaçãoseja definitiva, mas pelo menosvoltam ao convívio familiar. Háuma série de fatores que inter-vêm na não recuperação dospacientes, como a falta deapoio da família, sua condiçãosocial e o plano a que fica re-negado. A nossa atuação vaiate a porta do hospital. Comopodemos impor aos pais e fami-liares a compreensão e toleran-cia?

ODr.

Braim está acompa-nhado de dois médicospsiquiatras.* Faz qúes-tão que assistam à en-

trevista. Com eles, sobe até aenfermaria feminina onde en-tra perguntando "cadê a minhaamiga que vai sair no Salguei- •ro?" ou "onde está aquela coi-sinha linda, aquela criança bo-nita?". As pacientes correm atéele, outras são trazidas pelasenfermeiras. O clima* é de cor-dialidade, mas não esconde odesespero pela ânsia de liber-dade:

Entrei na enfermaria efui beijado duas vezes — dizele depois — pelas' duas enfer-mas submetidas ao tratamen-to. Se fosse na verdade algo querepresentasse sofrimento ouagressão receberia uma bofe-tada em vez de um beijo.

A condição humilde daspacientes não permite a bofe-tada. Através do carinho ten-tam abrir as; portas trancadasa chave. Do grupo de 20 mulhe-res, ele confessa que quatro "fo-ram submetidas, ao tratamentoe estão calmíssimas".

Esta criança chegouaqui com fome — diz abra-çando uma moreninha que sor-ri como se estivesse diante daprofessora na escola. Você achaque ela está mal?

A faixa de idade dos pacl-entes varia em torno de 20 e 40anos. Passando de 70, o ProntoSocorro não atende mais. Osproblemas sociais são iriume-ros. Há casos de simulação dedoenças por fonie ou falta deum local para dormir:

Muitos nos procurampara conversar — dizem osacadêmicos. E' o que cha-mamos papoterapia. Outros sãoos transeuntes: vêm, tomambanho, comem e vão embora. A.alimentação é relativamenteboa, com almoço, lanche e jan-tar.

Numa das pequenas salasfica o arquivo. Fichas e mais fi-

chás se avolumam e na impôs-sibilidade de serem identifi-cadas, são lidas para a repórter.

* * *

sexo: masculino.idade: 38 anoscor: pretaestado civil: casadonacionalidade: brasileiroinstrução: primária.profissão: lanterneironúmero de internamentos:

seis, por alcoolismo

sexo: femininoidade: 37 anoscor: pretaestado civil: solteiranacionalidade: brasileirainstrução: primáriaprofissão: costureiranúmero de internamentos:

dois, por neurose

sexo: masculino ...idade: 23 anoscor: brancaestado civil: solteironacionalidade: brasileirainstrução: primáriaprofissão: nenhumanúmero de internamentos:

14 (geralmente é levado pelapolicia) por catatonia

— A decepção para nós quechegamos aqui diretamente dauniversidade é enorme — dizum jovem. E' a impotência emrelação à realidade brasileira.Nos livros lemos utopias e con-fesso que nos primeiros dias deestágio tive uma crise. O Pineitornou-se o retrato psíquico daZona Sul.

SENDO

os plantões de 24horas, uma vez por se-mana, os estudantes quei-xam-se da castração so-

frida por não poder acompa-nhar o doente. E vêem nisso umdrama por que tem que passaro próprio paciente:

Um catatônico, porexemplo, é um ser difícil,, queleva tempo para confiar em cl-guém. Às vezes consegue seabrir com um de nós e no diaseguinte é atendido por pessoasinteiramente novas. É früstran-te para ele e para nós. Tudo porfalta de infra-estrutura.

O que eu acho è que osanalistas deveriam aprender.;melhor terapêutica psiquiátricae não Se limitar ao be-a-bá arespeito de análise;—diz o DrBraim. Sei que as críticas vêmdeles. O mesmo ponto-de-vistaque têm a respeito da minha te-• rapêutica, pondo em dúvida oseu valor, tenho em relação àanálise, um tratamento esnobe.E' tratamento de rico. {Confessoque a análise tem. sua indica-ção, mas com limitações. O q^ue

acho é que os analistas não têmcondições de açambarcar apsiquiatria. E eles

"querem isso.

O Dr Braim conta que o ex-diretor do hospital, querendoque os ambulatórios funcionas-sem à tarde' apelou para osanalistas, recebendo de cincodeles uma negativa "por nãoterem condições de atender emedicar terapêuticamente opaciente."

O Pronto-Socorro deve con-tar com uma equipe compostapor um médico de plantão, doismédicos auxiliares e seis acadê-micos — entre quintanistas esextanistas — o que atulamentenão acontece. Enfermeiras es-pecializadas, outra necessidade,também é impossível, devido aodescompasso existente em rela-ção aos honorários entre o ser-viço público e particular:

— Por determinação gover-namental — explica o DrBraim — todos os órgãos doserviço público tiveram tran-cadas suas nomeações. Então,tenho uma auxiliar de enfer-meira que ganha aqui menosdo que o salário mínimo e queé requisitada por outro empre-go para trabalhar menos e ga-nhar duas vezes o salário mini-mo. Acontece então que ela vai >embora. Há uma enorme carên-cia de funcionários não só noMinistério da Saúde mas emoutros órgãos. Agora mesmopedi a um doente para passarum pano numa sala absolu-tamente suja. Não tenho umservente e nem posso exigir queuma criatura de outra catego-ria faça este papel.

Ele se situa nos últimos es-tertores de sua vida de funcio-nário público, "assim num pré-coma". Espera a chamada re-classificação, que a cada diaparece estar mais distante enão leva consigo nenhum sen-timento de culpa:.

As minhas indicaçõesterapêuticas são feitas comconsciência e experiência de 45anos e não vou permitir que

. um coisinha qualquer, nas-cido ontem e ainda envolto emfraldas possa vir fazer uma cri-tica pelo simples fato de sentirnecessidade de falar. A coisa

. não é feita a granel.

O Dr Pedro. Ernesto, umdos assistentes dò Dr Braim,lembra que a maioria dos hos-

, pitais,estão com, 100 pacientesaguardando vaga numa fila. NoPronto-Socorro do Pinei sãosempre atendidos, de acordocom as disponibilidades, poisna impossibilidade de se deixaro paciente internado durante20 ou mais dias, a terapêuticaaplicada é mais intensa:

Se chega' em criseaguda pode ser contido de vá-rias formas. Sabe como é feita

a contenção em Porto Alegre?O doente é todo enrolado comomúmia. Aqui você não viu nin-guém assim. Com o acompa-nhamento diário do médico atéas brigas entre eles deixam deacontecer.

Suicídios ocorridos dentrodo Pinei não são lembrados,"mas pacientes que saíramdaqui e posteriormente atenta-ram contra a vida, sim", lem-braoDr Braim.

AS

condições precárias semanifestam tambémnas ambulâncias: so-mente duas. "Uma cain-

do aos pedaços", emprestada aoManicômio Judiciário e outrarodando todo o dia. Os médicoslembram que até pouco tempoo orçamento do Estado de SãoPaulo para a assistência aosdoentes mentais era de duasvezes o que o Governo federaldistribuía por todo o Brasil.

Outra reformulação do DrBraim é o fornecimento de car-toes de matrícula do ambula-tório, que estão sendo negocia-dos a CrS 30,00 ou CrS 50,00. Adenúncia partiu inclusive doMinistério da Saúde, como seos médicos fossem coniventesou participantes "da imorali-dade":

Isto porque quando a po-licia prende um sujeito porta-dor de cartão com matrícula doPinei, ele não responde a pro-cesso de vadiagem. Então odoente diz que perdeu o seu eleva outro. Mas agora acabou.Dou o primeiro, o segundo e ter-ceiro. O quarto ele não leva nema pedido da Santa Maria. Háclientes também que roubambloco de receituáriò ou carim-bo, com a intenção de comprartóxicos.

Com os viciados o DrBraim tem complacência, masconsidera o traficante a "corjamaldita":

Sei por exemplo queexiste o tráfico da lança-perfume. E' vendida em bis-naga, ali no Flamengo, quartei-rão do cinema Bruni. Quersaber o ponto de maior vendade cocaína? E naquele' morroatrás da Central do Brasil. Ofornecedor não aparece. Há ummensageiro. Nós sabemosdemais, não é? Mas não pode-mos sair das portas do Pinei.

Atrás de todo toxicôma-no há uma doença — afirmamos acadêmicos. O problema éque grande parte desses indiví-duos não tem família estrutu-rada e o serviço social ficainativo. Acontece frequen-temente recebermos, mulheresnordestinas enlouquecidas coma vida que encontraram. Nãotêm moradia (geralmente sãoempregadas domésticas) e nemfamília. Uma delas ficou aquimeses até arranjar uma pas-sagem de volta para a Paraíba.

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GUIA QUINZENAL DE IDÉIAS 6 PUBLICAÇÕES

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TT7\ IGAMOS "literatura culi-Ê 1 nária" como diríamos

m M "literatura médica" ou' „' "jurídica", ou "botani-

ca", em que não se trata de galasdo estilo mas de eficiência e fun-cionalidade do escrito. Só assirnpode ser visto um livro de cozinha,a menos que, mais além das recei-tas e conselhos, contenha as dl-gressões inspiradas pela gastrono-mia. Assim, por exemplo, o A voiret à manger de Henri Gault, oL'histoire à table do napoleônicoAndré Castelot, e, no Brasil, algu-ma coisa de Manuel Querino, deGilberto Freyre, e o esquecido Va-riações Sobre a Gastronomia, dePaulo Duarte. Literários ou técni-cos, esses livros são poucos no Bra-sil. E mais raros ainda quando delavra masculina.De Taillevent a Femanâ Point, deCarême a Claude Terrail e PaulBecuse, são os homens que naFrança tratam da mais francesadas artes, a culinária, e sobre elaescrevem (exceção feita da Condes-sa Guy de Toulouse-Lautrec). NoBrasil, o assunto é para livros fe-mininos (exceção feita dos de Mi-guel, o Magnífico). Talvez porque acozinha seja entre nós pertencenteao artesanato feminino caseiro; asde restaurantes e hotéis quase nun-ca possuem regente capaz de deitartinta no papel melhor do que dei-tam manteiga no tabuleiro. Nãotemos autores homens, mas tam-bém não podemos dizer que tenha-mos grandiosa cozinha. Enquantocozinheiros-escritores inventarampratos dedicados a terceiros, ougourmets os inventaram para simesmos (um filé à Rossini, umSandwich, um Strogonof), talvez

, so haja no Brasil três modestas"criações" nacionais: a sopa à LeãoVeloso (confessada cópia da bouil-labalsse), o churrasco à OsvaldoAranha, e o sanduíche bauru, amais autêntica dessas invenções,glória do estudante bauruense Ca-semiro Pinto Alves, que a viu espa-lhada pelos quatro cantos do pais.Outras invenções estão tios cader-nos de receitas de nossas antepus-sadas, ou são batismos mais de ho- .menagem do que de simpatia gás-trica.Dentro da coletânea e experímen-tação de pratos para levá-los dofogão à estante, a Sra Maria The-

Diitnh» di Alvará Niiinhi

reza Weiss é estrela de primeiragrandeza. E nos faz o favor demanter no Rio um dos poucos lu-gares onde se pode ter uma sur-presa degustativa, afora e além dotrivial dos batiais strogonofs, dashorrendas lagostas mal aproveita-das, dos camarões desinspirados, oschurrascos canibalescos e as pizzepassadas a ferro. A Sra Maria Te-reza Weiss cozinha para quem sabecomer e escreve para quem querbem cozinhar. Sinto, em suas Aulasda Cozinha Deliciosa, uma profis-sionalização séria, que nada tem aver com o resultado da desgraça do"cozinhar para fora" do artesanatodo fogão brasileiro, da culináriadoméstica e feminina; tradicionalmas sem audúcias criativas, catalo-gadora mas sem experiência vivados pratos colecionados. 'Dos salgadinhos às sobremesas, dospratos especiais às receitas festiva-mente ilustradas, a Autora nos dáuma tal segurança ao indicar a es-colha dos ingredientes, as etapasdo preparo, na descrição dos por-menores da elaboração dos pratos,que não será fácil ao amador deprimeira viagem culinária cometergraves erros se seguir à risca a re-ceita. E ao leitor não será desagra-davel a aperitiva leitura da descri-ção desses pratos, alguns altamenteelaborados, ricos de exigências epormenores, que virão acrescentarfinura a nossa culinária nem sem-pre requintada. Quem quiser sairdo 7iosso substancial porém enfa-donho dia-a-dia culinário tem nasAulas da Cozinha Deliciosa umguia capaz de conduzir o cego Mil-ton ao paraíso ganho. Alguns se-noes podem ser facilmente corrigi-dos em edições futuras: a inclusãoaç ilustrações ãe pratos nacionais,tao festivamente coloridas quantoas fornecidas pela Graef und Unzerpara pratos estrangeiros. A inclu-sao, ao final de cada receita, donumero de convivas a que se des-tina, sempre sossega o cozi-nheiro amador. A inclusão de umatabua-guia que ainda não vi emlivro nacional de cozinha, mas quee fundamental para a didática dooom paladar, numa terra em auese rimam tão mal sólidos e liqui-dos: com que bebida se come cadaprato — e ai já entrar-se com be-bidas nacionais e estrangeiras — efunãamentalissimo! — a tempera-tura de cada bebida, qual a quedeve ser razoavelmente consumidaem ^nossos calores e invernos E ainclusão de como arranjar o serviçoSf

- õuardanapos, talheres,toalhas, copos, adornos — de comoavZJT prat0> por^ ™«Prendi de um provérbio chinês, aarte de comer não interessa só aopaladar, mas aos cinco sentidos ePor ela se adivinha a sensibilidadeae cada conviva.

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GUIIHERMI FIGUEIREDO, ..cri.or, .utor d.Comrdaj, Meu Santo, historia d. culináriacanota • membr0 da Confraria doa Gai-tronemos.

Distribuição C rnacional

^M6'r° A'VeS' ,5°' Caixa Postal 884, tel 252-4128 Rio • Rua José Antônio Coelho, 801, tel. 70-1601, S.P.m LIVRARIA RECORn —.oe,no,BUi,

«e. 70-1601,,.,;.„ . vrA«niM «CLUKUív Nossa Senhora de Copacabana, 249-D, tel 255 4229 RioRECDRD: o nome já diz tudo

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LIVRO DOSSIÊ/1 ° que é um best>se"ers? Uma definiçãoe um depoimento de editor

CARTAS

Debret ea crítica

"No JORNAL DO BRASIL(Suplemento do Livro), de10 de janeiro do correnteano, tomamos oonhecimen-to do artigo critico de Clari-vai do Prado ValladaresintituIado.Debret e a Soclo-logia da Arte, sobre o livro

.Jean Baptlste Debret — Es-tudos Inéditos, Afonso Ari-nos de Melo Franco, EdiçõesFontana, 1974, com legendasde Lúcia Olinto e pesquisade Neyde Gomes de Olivei-ra. O crítico enaltece comjustiça a importante contri-

! buição de Afonso Arinos de• Melo Franco para uma no-: va visão de Debret, até

então estudado sob um pon-I to-de-vista mais superficial,

em detrimento de uma; abordagem verdadeira-. mente histórica e sociológi-' ca.

Contudo, ficamos surprecn-didos e decepcionados com

. as observações relativas aslegendas, que o critico con-siderou incorretas e incom-pletas.Concordamos em que sejadever do critico apontar cr-ros e imperfeições, mas étambém seu papel ressaltaras contribuições positivas evaliosas de uma pesquisaque, malgrado uma ou ou-tra falha, atingiu o seu mo-desto objetivo, o dc infor-mar ao leitor- do que eslárepresentado na iconogra-fia, interpretando ou corri-gindo, como se verá maisadiante, as legendas de Dc-bret, aliás nem sempre deseu próprio punho. E' opor-tuno lembrar que nenhumadas edições que se seguiramã edição original de F. Dl-dot Frcres, nas quais forampublicadas aquarelas inédi-tas do artista, se procurouverificar a autenticidadedas legendas, sempre repro-duzidas tal como se encon-tram nas aquarelas e, quan-do muito, apenas traduzidaspara a nossa lingua. Assimaconteceu com o livro edita-do pelo próprio CastroMaya, e com o livro de J. F.• de Almeida Prado, intitula-do J. B. Debret, QuarentaPaisagens Inéditas do Riode Janeiro, São Paulo, Pa-¦raná e Santa Catarina,Companhia Editora Nacio-nal, S. Paulo, 1970, este últi-mo, trazendo, seja ressalva-do, notas descritivas e his-tóricas de Newton Carneirode incontestável valor, sóque restritas às 12 cidadesdo Estado do Paraná.Reconhecemos que a inter-pretação da Figure du Cal-pe pelo critico seja a corre-ta e que tenha havido falhana pesquisa. Debret nãodescreve o navio, mas tudoindica, como bem observouo Autor do artigo, tratar-sede figura de proa.No entanto, permitimo-nosdiscordar do crítico no quese refere à descrição daflauta indígena dc cano du-pio, efetivamente fabricada,segundo Debret, com "duas

- tíbias humanas ou de vea-d°. •.'-' (e não de seriemmacomo afirma o crítico). Pa-ra maior esclarecimento,transcrevo a descrição doreferido instrumento publi-cada à página 52 pelo pró-prio Debret, na edição origi-nal de F. Didot Freres Vol

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sábado, 24

JORNAL DO BRASILRio de Janeiro,

de janeiro de 1976 a

I, Paris, 1834/39: "Instru-ment mllltalre, double flutefalte de deux tíbias d'hom-me ou do daim, qui se portesuspendu au cou..."O artista não faz em seu li-vro qualquer menção a "se-riema" ou "avestruz", pala-vras que figuram, com rela-tiva clareza e em português,somente no estudo. Flautaanáloga encontra-se repro-duzida na prancha 33 domesmo volume.Portanto, quando o críticoafirma que "A grafia ma-nuscrita de seriemma (se-riema) pareceu, aos prepa-radores de todas as edições,a palavra humana, e daí seexplica a série de equivo-cos" está incorrendo, entãosim, em equívoco, pois tantoo tradutor da obra de De-bret, Sérgio Milliet, como"os preparadores de todasas edições" não viram opresente estudo (por issomesmo inédito), e, conse-quentemente, não o pode-riam ter interpretado.Como se pode verificar, aintenção das legendas foi ade esclarecer o leitor sobreo que está representado nasaquarelas. Ora, é o estudopreliminar que deve estarcorreto, ou o trabalho defi-nitivo e revisto por Debretpara publicação?Nota-se, pois, que errosacontecem, mas seria injus-to invalidar todo um traba-lho como este, no qual seencontram descrições tam-bém inéditas, certamenteúteis para o estudo da nos-sa história, entre as quaisminuciosas legendas relati-vas à cidade dc Desterro(hoje Florianópolis) — quena aquarela dc Debret traz

a legenda errônea de Lagu-na — à cidade de São Pedrodo Sul (Rio Grande), àscondecorações da PrincesaLeopoldina, sendo que, paratanto, a pesquisa não só sebaseou na edição originaldo livro de Debret comoprocurou ir mais além, cor-riffindo ou completando osestudos e abrindo aos pes-quisadores novos campospara constatações e deba-tes.Cumpre acrescentar quecoube à Fundação a escolhado ilustre historiador e cri-tico Afonso Arinos de MeloFranco para a confecção dotexto, justamente por tra-tar-se de um historiador devisão- ampla, capaz de pro-porcionar um novo julga-mento da obra desse admi-ravel "pintor de história".Finalmente, lamentamos

que, apesar dos reiterados'convites, o professor Clari-vai Valladares não tenhaate hoje se manifestado noque diz respeito às ativida-des ja realizadas pela Fun-daçao no Museu da Cháca-ra do Céu, através da criti-ca esclarecida, apontandoacertos e possíveis desacer-tos, e sobretudo colaboran-do, com sua notória eru-o"?ao, paia o melhor de-sempenhó do trabalho hu-""Ide e nem sempre gratifi-cante dos que lidam commuseus.

S«0rfI12,t°'superlnten-Meanya5Ri?nda5ã0 Cast'°

Ainda otexto literário

."Convido os interessados arelerem o artigo Em defesado texto literário, do jorna--lista e escritor Ribamar Ra-'.mos

(Livro, 18/10); minhacarta publicada no mesmoSuplemento do JB (22/ 11)e, finalmente, sob o tituloA indecisão do poeta (I eII), cartas do mesmo Sr.Ramos e de Luís PaulaFreitas (Livro, 6/ 12).No artigo, em que se aludea "descaso pelo valor inatodo trabalho alheio"; a "mu-tilações e distorções, princl-palmente quando se desti-nam a fins didáticos"; a"anomalias textuais"; a"um exemplo de estropíciona Antologia Escolar Brasi-leira, organizada pelo ro-mancista Marques Rebelo";a "desmantelo de um sone-to muito conhecido"; ao desacerto em que caiu Mar-quês Rebelo, claro se mani-festa, nó artigo, o propósitode imputar a Marques Re-belo descaso pelo trabalhoalheio, mutilando, estro-piando, desmantelando, dis-

.torcendo o tal soneto, quan-¦do é ele mesmo, Sr. Ramos,quem contraditorlamenteanota nu- 0 antologistà res-salva»a resultar o texto uti-lizado de "versão colhidanum manuscrito do próp.io

,poeta, datado de 1903".'Em primeiro lugar, é ina-, dequado admitir que o tex-

to da Antologia é deforma-do. Deformado como, se setrata de versão manuscritado próprio poeta? Onde amutilação, o desmantelo, odescaso (do antologistà) pe-lo trabalho alheio? Ade-mais, não houve equivoconem descuido, não.O próprio JB, ao titular ascartas do Sr. Ramos e a deL»is' Paula Freitas como Aindecisão db poeta, aceitaa evidencia de que Júlio Sá-lusse «arece' haver gastogrande parte da vida alter-nando aqui, ali e acolá oseu único soneto sobrevi-vente, e de algumas dessasversões há manuscritos di-versos do Autor, num dosquais precisamente se lou-you Marques Rebelo, semfalar-se no manuscrito empoder de Luis Paula Freitas, ¦que difere de outro manus-crito fornecido a ManuelBandeira e, pelo visto, de'um quarta manuscrito, aco-lhido por Nilo Bruzzl.' . >O Sr. Ribamar Ramos insi-nua que me meti "a defen-sor de quem não foi ataca-do e nem de leve espezinha-do". Não me meti, não:realmente desagravei a me-noria de Marques Rebelo,de apressadas e mal inspi-radas alusões.

Haroldo Maranhão — Rio."

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MAIS

ou menos na metade dosanos 40, apareceu no Brasila tradução de um dos livrosmais medíocres já publica-dos neste planeta: How to Win Fri-

ends and Influerice the People, do DrDale Carnegie, um americano tran-quilo demais para o tempo de guerrae pós-guerra. Apesar das ruínas eu-ropéias, havia calma no Brasil (umaexpressão da época), e o titulo brasi-leiro, Como Arranjar Amigos e In-Jluençlar Pessoas, acompanhado deuma encadernação semiluxo e de umasobrecapa onde se estampava o sor-riso miope do Dr Carnegie, transfor-maram o livro num best seller de in-confessável memória. Nunca destinadoàs cabeceiras, How to Win Friends vi-rou obra de condução, exibido nosônibus, bondes e trens da Central.Bernard Rosenberg, no livro Culturadc Massa (Cultrix, 1973), reproduz umartigo de Frank Luther Mott, em quese investiga uma possivel fórmula pa-ra o best seller, relacionando-se umacoleção de elementos de gosto popu-lar: a religião, o sensacionalismo, ainformação, a orientação, a aventura,a democracia, o humor, a criação decertos personagens, a oportunidade,etc. Poderíamos acrescentar o sexo, apornografia, a violência, a denúncia,o sucesso pessoal do autor e mais'umainfindável série de características semque nunca se atingisse a fórmula ai-mejada.Atualmente, em certos paises, Esta-dos Unidos, Inglaterra, França, Itáliae mais uns poucos, a publicação deum best seller faz um escritor milio-nário com apenas três semanas na'lis-ta dos mais vendidos. Aconteceu comHarold Robbins, Jacqueline SusannAnthony Burgess, Michael CrichtonIrvlng Wallace, Leon Uris, John LeCarré, Guy de Cars, Mario Puzo, Ir-win Shaw, Alberto Moravia, Arthur CClarke, Ray Bradbury, Bernard Mala-mud, Ernest Hemingway, A. J. Cro-nm, Kurt Vonnegut, Henry Miller, Ja-mes Thurber, William Saroyan, Ale-xandre Soljenitzyn, John Updike Phi-lip Roth, Vladimir Nabokov, GeorgeOrwell, Vasco Pratolini, Jack KerouacNorman Mailer, Saul Bellow, EricAmbler, Julien Green, Arthur Koes-tler, Elsa Morante and many othersA relação é aleatória, não ocorrendonenhum critério de seleção quanto aovalor literário dos autores citados Pa-ra mostrar um exemplo, Michael Cri-cliton, autor de science-Jlctíon, jovemmédico que ainda não completou 30anos e que se tornou mundialmente

famoso a custa do Enigma de Andrô-meda, livro e filme de notória falta deoriginalidade, confessou numa curtaentrevista ao Playboy, que escreve 30paginas diariamente, das oito damanha às duas da tarde, e que não selembra mais dos titulos de várias no-velas de sua autoria, nem de algunspseudônimos adotados. Não é o casode Elsa Morante, que conseguiu ven-der meio milhão de exemplares de AHistoria, em menos de três meses. Eduas linhas da obra de Morante temmais literariedade do que qualquerenigma de Crichton. Leon Uris enri-queceu com as narrativas lineares daspróprias experiências vividas em cam-pos de concentração nazistas e nas lu-tas pela conquista do território de Is-rael. O titulo bíblico, Exodus, concor-reu em vendagem com a própria Bi-b ia e quase ganhou a batalha. Umalentado volume de setecentas e mui-tas páginas, onde o autor conseguiua extraordinária façanha de redigirtodas pessimamente, sem' exceção. De-pois veio o filme homônimo. O diretorlogrou façanha idêntica com as infini-tas cenas, além de lograr o público.Harold Robbins possui fórmulas pró-

prlas (Os Trapaceiros, O Garanhão),que não deixam de ser as fórmulas demuitos: sexo meio encoberto, a vlolên-cia sem qualquer cobertura e algumaspitadas de denúncia social multo aogosto da classe média que o enrique-ceu. Além disso, confessa uma biogra-fia lendária, enriquecida por pro-fissões que vão do engraxate ao publi-cltario sem sucesso. Quase todo milio-nário foi engraxate na puberdade.Nabokov fez fortuna com um únicobest-sellcr, Lolita, uma das novelasmais originais e bem estruturadas quea literatura norte-americana produ-zlu, apesar do Nabokov ser russo denascimento.Já o fenômeno Henry Miller se insere-ve no sensacionalismo pornográfico,no tom confessional que levou a me-lhor critica a compará-lo a SantoAgostinho e a Jcan-Jacques Rousseau,e na causticidadecom que apunhalaas instituções: o casamento, o traba-lho, o consumo.Philip Roth segue a trilha de Miller,fixando-se mais nos aspectos sexuaisesdrúxulos. Sem dúvida alguma, umescritor vigoroso.Nos Estados Unidos, os Autores contamcom o faro dos agentes literários quese encarregam de interessar suasobras junto às centenas de editoresque pontificam por lá O best-seller éa loteria de todos. Acontece, que poruma questão complicada, cujas expli-cações já foram mil vezes tentadas,inclusive por Otto Maria Carpeaux,formou-.se um público leitor e, sobre-tudo, comprador de livros. E' bom quenão se confunda best-seller com o quepoderíamos chamar de best-read.Best-seller é o mais vendido, e só ofato comercial interessa aos agentes,aos editores e, de um certo modo, aoAutor. Descobriu-se que o livro poder-se-ia tornar um bem de consumo, talcomo uma aparelhagem de som, umadeterminada marca d e automóvel,uma utilidade doméstica, um saboneteou um refrigerante. E os grandes ca-pitais entraram na jogada. Criou-seum sistema publicitário exaustivo ecomplexo em torno do movimento edi-torlal, do tipo "adquira as obras com-pletas de Tolstoi e ganhe um bustoem bronze de Balzac. Escolha a enca-dernação mais condizente com a suabiblioteca". Tal proposta apareceu noPublishefs Weekly, revista publicadaexclusivamente com vistas à divul-gação editorial.A máquina publicitária dos editoresse encarrega de todos os pormenoresrelacionados ao marketing literário.Entrevistas, criação de lendas em tor-no do escritor, falsas proibições e umfestival colorido de capas atraentesem nenhuma relação com o conteúdoda obra, mas que funcionam para oconsumidor como a inclusão de trêsbotões vermelhos num novo modelode liqüidificador.A finalidade principal do processo,além da consagração pública do pro-duto, é a permanência definitiva donome do Autor, que daí em diante, setransformará na mola mestra da ven-dagem. Truman Capote já era Tru-man Capote quando passou três anosconversando com os assassinos de InCold Blood, que embora enforcados navida, ficaram Imortais no livro. De-pois, Truman Capote não fez por me-nos: alojou-se no mesmo edifício deNova Iorque onde residia Bob Kenne-dy. Quais não seriam os alojamentosdo editor?No entanto, o sistema do best-sellernao seria possível sem a imensa in-fraestrutura formada nelo compradorde best-sellers. 'A consagração do nome de um Autore um elemento de suma importâncianuma estrutura de tal natureza, che-

DO PRECONCEITO\ ACEITAÇÃOUNIVERSAL

gando mesmo a Influenciar a criticaatravés dos modismos.No Brasil, já houve a moda crítica deMario Vargas Llosa, um dos maioresda América Latina, a moda de JorgeLuís Borges e a moda de Júlio Corta-zar.Quanto a esta última, há um exemploque demonstra o fanatismo critico su-gerido pela consagração do nome.Num extenso artigo publicado sobrea obra de Cortázar, o Autor fazia re-ferencia ao estilo cinematográfico doescritor argentino, citando contos seustranspostos ao cinema. Escreveu sobreLas Babas dei Dlablo do qual resultouBloio Up, dirigido por Antonionl, so-bre A Rodovia do Sul, que'deu Wee-kend dirigido por Godard, e final-mente, sobre Ceremmia Secreta, diri-gido por Marco Denevi. Agora, a con-fusão: Marco Denevi é um escritorargentino, descpnhecido no Brasil, au-tor da novela Ceremonia Secreta quevenceu um concurso literário promo-vido pela revista Life e que foi filma-da sob a direção de Joseph Losey. Eli-zabeth Taylor e Mia Farrow eram asestrelas.Falando em Cortázar, O Jogo da Ama-relinha é. um exemplo de livro que noBrasil foi mais vendido do que lidoUm exemplar que nos foi emprestadodepois de meia hora de elogios traziaum defeito imperdoável a qualquerleitor de mediana atenção: faltavam16 páginas correspondentes a um ca-aerno, prova irrefutável de que o vo-lume permanecia virgem de leituramas fora comprado.Caso semelhante ocorreu com o Ulys-ses, de Joyce. Depois de recusado por21 editores, segundo carta do Autorpublicada na edição da Giant, e de-pois de vencer uma tremenda batalhana Justiça por ser considerado comoobra que feria os costumes e aviltavao pudor, foi liberado, editado e ceie-bnzado como livro que revolucionavaos processos literários. Em poucos me-ses, venderam-se três milhões deexemplares, dos quais nem 10% foramhdos Publicado no Brasil (CivilizaçãoBrasUelra), com tradução de AntônioHouaiss verificou-se o mesmo fenô-meno. Sem os três milhões de exem-plares, é claro.

No Brasil, o caso do best-seller é maismodesto devido a deficiências cultu-rais, a certos desvios da preferênciapopular e a um poder aquisitivo nãomuito poderoso. Mas há suas exceções.Jorge Amado e Érico Veríssimo recen-temente falecido, encabeçam a í^ados escritores que conseguem viver deliteratura, sem que sejam obrigadosa transformar o oficio literário numaocupação do lazer destituída de finali-dades lucrativas.

£LC!?f,ÍCÍênc.i!s cult«»ls conduzem obrasileiro médio aos já citados desviosda preferência popular. Cada rendadominical do Maracanã seria suficien-te para fazer um best-seller *ux,uen

ÍZ °itr° lad0,'

?,s editores' c°m a cau-tela característica e necessária aoZL?>merclante' Prod«zem ediçõeslimitadas que encarecem o preço doexemplar. Atualmente, um livro edita-fnáàn*1™" £ven?Mo a 10 centavostirS mSÜ' dePenden<Jo daTambém faz parte das deficiênciasculturais a falta de interesse pei0Senomenos ligados à vida nacional Aeducaça0( moW da na •

atradição européia, se reflete na prefe-«nela pela ficção estrangeira, sacrali-zada através da propaganda sublimi-nar oferecida pela televisão.ou pelo£Íle,ma;,a Chefã0> de Mario Puzo, foibest-seller nos Estados Unidos porquemostrava um problema social do povoe da sociedade norte-americana. E foibest-seller no Brasil porque foi best-seller nos Estados Unidos. E a coisa serepete ad aeternitatem.

Neste ponto do assunto,.é bom que seabra um periodo em homenagem auma escritora genuinamente brasi-leira que, sem as campanhas promo-cionais da tecnologia e sem contarcom os fartos capitais da indústria dolivro, conseguiu conquistar o públicomédio do best-seller, adquirir umafórmula e consagrar-se como mestrepopular do erotismo: Cassandra Rios.Não interessa o mérito literário. Sãoas Cassandras Rios que foram a estru-tura econômica em que se apoia umeditor que deseja lançar o.s GuimarãesRosa. Sem elas náo há editor que re-slsta financeiramente ao fracasso co-mercial de um gênio maldito. De quevale o sucesso literário.do ponto-de-vista critico se o livro só vendeu 32exemplares? E justo que o editor seamedronte. A literatura de CassandraRios, boa ou má, é nacional e é best-seller.Além de Cassandra, há nomes popula-res como José Mauro de Vasconcelosque, numa linha diferente, conseguiuobter as graças populares.Hoje em dia já se percebe uma ele-yação do nivel de preferência pelaficção nacional através do aprimora-mento das novelas de TV. A utilizaçãode argumentos dinamizados por per-sonagens e ambientes brasileiros po-dera alimentar atrativos dirigidos àficção escrita e criar um público maispropicio ao livro de Autor nacional.Há bem pouco tempo, um escritorbrasileiro considerado de elite, RubemFonseca, provou está possibilidade aoencabeçar a lista dos mais vendidoscom seu romance, O Caso Morei, nu-ma literatura de altíssimo nivel. Eagora repete a proeza com um livrode contos: Feliz Ano Novo. Com o con-to o fenômeno best-seller torna-seainda mais difícil, devido a uma inex-plicável preferência do leitor brasi-leiro pelo romance. No entanto, Dal-ton Trevisan, exclusivamente contista,continua a publicar e, o que é impor-tante, a vender.Outro contista que se lançou em nívelelevado obtendo colocação apr-eciávelsob um aspecto de vendagem, foi Sér-gio SanfAnna com Manfredo Rangel,Repórter, iniciando agora a experiên-cia do romance.Tudo isto, sem falar em Ignácio deLoyola Brandão, cujo'romance Zero,lançado primeiro na Itália, está sebest-sellerizando no Brasil. O teor lite-rário de Zero é indiscutível.João Antônio, com seu segundo livro,Lcao-de-Chácara, lançamento da Civi-lização Brasileira, despreza o que elechama de "literatura engomada" eatinge as cifras do best-seller. Leãode Chácara foi considerado um dos li-yros de contos mais importantes de1975.Estes fatos comprovam a renovaçãocultural e a promessa de que o best-seller brasileiro se torne uma realida-de corriqueira, com um número de lei-tores (ou compradores) suficiente àdesejada independência editorial.A semente foi lançada há muitosanos, quando Júlio Ribeiro escreveuA Carne. O livro fratificou com len-tidão, mas se tornou best-seller, comIncontáveis edições, oficiais e clandes-tinas, encontrado em bancas de jor-nais, livrarias, estantes e fundos degaveta. Um destino idêntico ao de Ira-perna que, como diz Antônio Cândido:Ha sempre um exemplar, amareleci-do, num velho baú".Na verdade, por mais intelectualizadoque possa ser, não há escritor que nãopretenda escrever seu Dom Quixote:receber os galardões da crítica, um lu-gar ao sol da eternidade e, modesta-mente, ser um best-sellcr.

Victor Gindicc, escritor, contista . jornalista

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ARTENOVA, ASPIRAÇÃO E META CULTURALPara Álvaro Pacheco, diretor-presidente da Editora Artenova,"não há porque torcer o nariz àpalavra best-seller. A Artenovaentende que ser best-seller é oideal, o objetivo de todo livroque é publicado; e editar best-seller dct;e ser, como lógica e co-mo aspiração, a meta cultural eempresarial de qualquer editorou editora que se preze. Pois, emnosso conceito, best-seller é ape-nas a qualificação do livro quevende, circula, é divulgado e lidopelo maior número possível depessoas. E, para isso, os livros

,sao escritos e para isso são edi-tados. A possível conotação pejo-rativa .da palavra inglesa, hojede sentido e significado univer-sal, surge apenas em função deuma minoria de livros de gostoe aceitação fáceis, sem qualida-des artísticas,ou humanas, fa-bricados segundo uma fórmulae empurrados debaixo de, umacampanha promocional que con-sagrou um Autor. Mas esses li-

vros so.o um fenômeno universalCe quantos temos no Brasil) esão uma absoluta minoria". '

— Basta verificar-se qualquerlísta de best-sellers norte-amerl-canos, ingleses, alemães, france-ses, japoneses, suecos, ém qual-quer dia do ano, pára verificar-se que a maior gama dos livrosali relacionados são obras impor-tanlps do ponto-de-vista literá-rio ou de documento político-so-ciai, de informação ou hitórico

, Talvez d.nda np Brasil, dado onosso esíágib .de desenvolvi-menio eco.iômíco de pais doTerceiro Mundo (que é paraleloe conseqüente, infelizmente, aodesenvolvimento cultural, o queninguém parece querer ver), os•best-sellers estrangeiros e nacio-nais que "pegam" são apenasaqueles sem maior valor 'literá-rio ou permanência, dai possivel-mente a maior parte das pessoasde certa cultura (ou empostaçãocultural) quando falam embest-seller torcem o-nariz"..

— Isto quer dizer — acrescentao editor Álvaro Pacheco — quena escolha dos possíveis best-sel-lers de seu catálogo no Brasil, üArtenova, antes de pensar no li-vro milionário, de público fácil,pensa mais na qualidade literá-ria ou social do best-seller es-trangeiro que vai traduzir. Osnossos best-sellers brasileirossão, inegavelmente, os de melhor-qualidade literária ou documen-tal na produção nacional: FelizAno Novo, de Rubem Fonseca,Água Viva, de Clarice Lispector,Introdução à Revolução de 1964dè Carlos Castello Branco, óSargento Getúlio, de João Ubal-do Ribeiro.— Best-sellers internacionais,nos últimos 70 anos, foram, en-tre outros âe igual importância,Ernest Hemingway, ErskineCaldwell, H. G. Wells, AlexandreDumas, Proust, Vladimir Nabo-kov, John 0'Hara, Shakespeare,Pirandello, Somerset Maughan,Thomas Hardy, Churchill, James

• Bdldwin, Jonje Luiz Borges, Ma-chado de Assis, e também EdgarRico Burroughs fTárzã/i RafaelSabbatini, Benjamin Spock eWalt Disney.— O que temos de fazer — e issoe impossível sem um esforço pa-ralelo, (mas poderoso) do gover-no, nas áreas de consumo, pro-dução e comercialização do livro' — é best-sellers aos montões: li-vros que, lidos por milhões, fa-çam pensar e esquecer, livrosque divirtam e ensinem a vivermelhor, a curar as angústias, aemagrecer; livros que nos façamver e compreender o mundo, ode fora e o nosso, 7iossos seme-lhantes e nossa- realidade inte-rior. Tudo isso que, em conjunto,tora dos obrigatórios best-sellersdidáticos (que têm uma funçãoapenas passageira na vida decada indivíduo) capacite cadabrasileiro a levar o pais culturale, em conseqüência, mais pode-.rosamente adiante.

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3 JORNAL DO BRASILRio de Janeiro,sábado, 24 de (onoiro dt» 1976 DOSSIÊ/2

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Pode uma editora sobreviver sem editarbest sellers? Um crítico e um editor respondem _f'« Bl

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Grandezas e misériasde uma literatura

HÉLIO PÓLVORA

11 TO mundo dos best sellers/ % / temos de distinguir osI V cometas e as estrelas fi-M ? xas. A Bíblia, claro, é umbest seller permanente: quantosmilhões de exemplares já terá ven-dido? Estima-se que somente a tra-dução alemã da Bíblia, feita porLutero, foi reeditada 430 vezes an-tes de sua morte. Orlando Furioso,

que data de 1532, esgotou edições egranjcou extraordinária nomeadapara Ludovlco Ariosto. Shakcspea-re é um best seller. Werther ven-deu muito bem e provocou uma on-da de suicídios.Também foram best sellers, entremuitos outros, o Robinson Crusoe,de Defoe (1719) e as Viagens deGulliver, de Jonathan Sioift, semmencionar muitas obras didáticasdivulgadas após a invenção do pre-lo. Se pesquisarmos, no entanto, aorigem da palavra best seller, ve-remos que ela é de extração maisou menos recente, atribuída ao pe-riódico The Bookman, norle-amc-rlcano, em 1895.

Best seller implica obviamenteduas acepções: o livro de fato maisvendido e que contínua a fazer lei-tores, porque venceu as circunstan-cias, as modas, a época — e se éter-nizou; e o livro que, administradopublicitariamente, transforma-seem sucesso de livraria, porem me-teórico. Frederic Vitoux, em artigode 1974, estampado no Le Monde,referiu-se de leve a essa prósperaindustria de livros de êxito tempo-rário, ao dizer: "Inventa-se um su-cesso para criar um sucesso".Mas, até mesmo entre os best-sel-lers concebidos para vender e dardinheiro a seus autores e editores,segundo a fórmula mais antiga dêúgua-com-açúcar ou a fórmulamais recente da violência, incluiu-do o erotismo e a pornografia, exis-te uma diferença básica. Acode-meum exemplo: quem, neste exatoinstante, lembra-se de Peyton Pia-ce, tíe Grace Metalious — ou me-lhor, quem, agora, teria vontade deo reler? No entanto, o romance da-ta de 1956. O mesmo se aplicaria aMarjorie Morningstar. Chegaram,badalaram, sumiram. Surpreendeu-temente. E O Vento Levou, de Mar-garet Mitchell, continua a trilharo êxito desde 1937. A edição brasi-leira deste romance está sempre arenovar-se.Não precisaríamos Ir muito longe-Love Story, de Erich Segall, que oreescreveu, com toda a paciência,30 vezes, até satisfazer o gosto dosroteiristas, está à beira do limbo,poucos anos após seu estrondosolançamento. Comparem-se estas cs-trclas cadentes com o brilho maislento, porém mais seguro, de um oVermelho e o Negro. Stendhal nãovinculava sua notoriedade ao nú-mero de leitores. "Je serai célebrevers 1880", escreveu ele, embora de-dicando A Cartuxa de Parma auma pequena elite de pessous "feli-zes".Estamos mais uma vez em face daperigosa discussão sobre quantida-de versus qualidade. Normalmente,o que é bom gera consumo — masisto nem sempre ocorre em relaçãoao livro. Do lado inverso, tambémo livro que faz concessões ao chama-do gosto do público, que lhe ofereceum prato decorativo e de fácil de-gustação, poucas vezes resiste à cri-tica do tempo. O gosto do públicoé um fenômeno que exigiria medi-tação mais extensa. Em geral, vivede modas, áe induções. A propa-ganda, que não impõe qualidadeem termos de permanência, tem ofeeling do momento propicio. Enascem os bestsellers episódicos.

Agora mesmo, nos Estados Unidos,paralelamente ao êxito merecido deWatershlp Down, do inglês RichardAdams (fábula notável sobre umacomunidade de coelhos que cm-preende uma odisséia em busca doparaíso perdido), entraram cm mo-da as ficções tecidas em torno deanimais. Há o The Swarm, de Ar-thur Herzog, que, como o própriotitulo indica, trata de abelhas, des-sas abelhas que não tnstilam mele — por que não repetir? — oJaws, de Petcr Benchley, que esta-ria a vender cerca de 8 mil exem-plares por semana. O preparo desteromance seguiu mais ou menos areceita industrial de Love Story. Omuis justo seria considerá-lo obracoletiva, produto típico de uma so-ciedade de consumo a qual, desdea invenção do pocket book, fez daliteratura uma mercadoria. SobreTubarão, eu próprio sou testemu-nha, dos efeitos de sua admirávelpublicidade ('marketing; a que sealiou decisivamente o cinema: umamenina de 10 anos de idade, que di-ficihnentc encontra vagar e pacíên-ca para ler uma história infantilbem ilustrada, separou CrS 35,00 dodinheiro que a família lhe deu paragastar nas férias do verão carioca,e comprou por sua própria iniciati-va o romance. Comprou, leu-o e an-da a comentá-lo..

Este fato nos leva a outra conside-ração a respeito do bestseller: seseus administradores prosperam àscustas do menosprezo pelo público,também não deixam de contribuirpara a difusão da leitura. Melhoraquela menina ler Tubarão, comiodos os seus apelos à violência doque nada ler. „ verdade é que sem-pre haverá, como nos tempos dosromances de folhetim, estampadosno rodapé dos jornais, leitores parahistorias açucaradas ou agressivas.Otto Lara Resende disse, a propósi-to de Love Story, çi<e as mocinhassuspirosas e os rapazes românticoscontinuarão a existir entre os com-putadores e os mísseis. Da mesmaforma os que precisam exorcisarseus fantasmas íntimos nos enre-dos montados sobre o heroísmo daviolência e do sexo.Palmas, portanto, para os IlaroldRobbins, os Arlhur Hailep, os Mor-ris West, os Irving Wallacc e tantosoutros escritores pragmáticos quenão sonham em ser célebres "vers1990". No Brasil, o fenômeno c omesmo: temos, dentro das j{ossastiragens modestas em relação àsmandibulas de Tubarão, um AraújoJorge, que vende aos mílheiros, eum José Mauro de Vasconcelos, quecultiva a afetividade delambidaEm contraposição, há o outro best-seller firme, contínuo, sem apara-to: Augusto dos Anjos e Castro Al-ves, por exemplo. E, no romance, aliteratura popular, que nada tema ver com literatura massijkada,de Jorge Amado e Erico Veríssimo.Pena que a publicidade não con-tcmple com igual empenho a litera-tura dita séria. Num encontro daUnião Internacional de Editores,um editor japonês relatou que, me-diante anúncio na televisão, TheForsyte Saga, de John Galsioorlhy,que vendia alé então 30 mil exem-plares por ano, saltou para um mi-lhão.Antes da sociedade de consumo,havia o best-seller. Em pleno consu-mensmo, ele se multiplica nas li-nhas de montagem, pré-fabricado.No tocante ao Brasil, o problemateria de considerar o aspecto cultu-ral. Os Estados Unidos e a Françapodem dar-se ao luxo do livro feitopara o consumo efêmero. São osexcedentes da produção. Seria onosso caso?

HÉLIO PÓLVORA, jornalista, iscritor, críticaliterário.

ALGUNS TÍTULOSNOVA FRONTEIRA

Os Sobrevivente!, Pitri Paul R«adMinha História, Uri GallorCai o Pano, Agatha Chriiti,O Dinheiro, Artliur HailayO Triângulo das Bcrmudas, Charlai BerlitzAssassinato no Expresso do Oriente, Agatha ClimlitO Bebedor de Vinho de Palmeira, Amos Tutuola

lm 7S, astei livros foram vendidos am ritmo da best-seller!

Pantalcão e as Visiladoras, Mário Vargas llhosaOs Sete Minutos, Irwlng WallaceA Senha, Irwing WallacaNem Só de Caviar Viv» o Homem, johannes Ma.no SimmelAmor É só uma Palavra, Johannes Mario SimmelTodes Seremos Irmãos, Johannaa Mario Simmel

RECORD

Tubarão, Palar BanchlayArlequlm, Morria WestO Pastor, Freilerick ForsythO Dom de Voar, Richard BachO Espião que Sabia Demais, John La CairáO Prêmio, Irving WallacaDomingo Negro, Thoma» HarrisO Oulro Lado da Moia-Nolte, Sidnay ShaldonA Águia Pousou, Jack HlgginsInterno na Torre, Richard Martin SternA História, Elsa Morant»

ARTENOVA

O Pão dos Anos Jovens, Hainrich BollO Planeta da Mr. Sammler, Saul Ballow

Sob o Vulcão, Malcolm lowryO Sonhar dos Anéis, J. R. R. TolkianCivilização « Pecado, Konrad loranzOs Inquilinos, Bernard MalamudNem Marx Nem Jesus, Fran;oia RevellAlém Deste Limite Seu Bilhete não Será Mais Válido,Romain SaryA Mulher Secreta, Vicroria HoltO Cônsul Honorário, Graham GraenTestamento para El Grego, Nikos KaranluklsAlmoço de Campeões, Alvin Tofflar Jr.O Anjo, a Pérola e o Pequeno Deus, Winston GrahamArvore do Diabo, Jeny KosinskiModo de Voar, Erica JongFreud, As Paixões da Monte, O Tesouro Grego, IrvingStonoOriginais Fabulosos, O Romance, Irving WallacaA Torre de Ébano, John FowleaFernão Capelo Gaivola, Richard Bach, NórdicaO Grego, Piarr» Ray, Nova (poctPapillon, Henri Charriere, DitaiO Menino do Dedo Verde, Maurici Druon, Josá OlympioAnestesia Local, Güntar Grasi, GloboAs Medidas do Amor, Irving Wallaca, Best-SellerO Livro das Fábulas, Hermann Hasio, CivllliaçãoBoy.Christin. da Rlvoyra, Comp. Editor. AmericanaCírculos de Angústia, Philip Roth, ExpodA Viúva, Lynn Caine, ImagoEva e Adolf, Glann G. Infleld, CivillaacãoNem Deuses, Nem Astronautas, R. Fiabcalst, Melhora-mtriroíToda Noite Josephine, Jacquallni Susann, HamuiA Hora de 50 Minutos, Robert Lindner, ImagoNunca lhe Promeli um Jardim da Rosas, H. Graen, ImagoBermudo: Triângulo da Morte, Martin Ebon, Nova IpocaSetembro Ncbro, Joan Hamlngway ¦ Paul Bonecarréra,Nova tpoca

Record, a basepara quem quereditar o melhorr Besi-scller — Para Alfredo Machado - presldrn-te da Record - é todo livro que vende muito acimadas edições normais. Pode ser livro de ficção ou£«; ° dlclonil',l°.<lo Aurélio é evidentemente umbest-seller, como sao bcst-scllers os livros de culiná-fia de Maria Thérèza Welss e os de ioga do Profes-sor Hermogencs. O best-seller è o livro de alta rota-t vidade, que nao esquenta lugar na prateleira. Semele nao sobreviveriam as nossas poucas livrarias. Obest-seller serve à livraria como o arroz e o fe ãoservem ao armazém. Graças ã velocidade de vendadesses cereais humildes é que o armazém podemanter em estoque Itens mais sofisticados que p_u-cos fregueses consomem.— Assim também nas editoras. Só porque editamosbcst-sellers podemos nos aventurar a projetos edito-^malf1 ambiciosos e de menor rentabllWade.B

£« rÃi* Uvr°S COmo Tubarã0 e Arlequlm è que tive-vez __M' fXe^pl0'.Para lalW Pela primeiravez, no Brasil 0s nove volumes da Saga dos Forsytede Galswor hy, programa que nem a José Olímpioon 2ÍT

101?S tempos C0»scS«'u levar adiante.Ou melhor, tentou, mas teve de parar no terceirovolume. A rentabilidade de nossos best-seSeSèàwnTn««Vermlt,lntl0 'WjfoUoar toda a obra de Gra-ciliano Ramos. Certo que Vidas Secas é um best-sèl-ler permanente, mas há outros volumes de GraciUa-no que nao tem a mesma velocidade de venda, masque nem por Isso poderiam ficar fora do alcancedos interessados em sua obra. E essa mesma enta-r J™_f.

"»f <CU c,ondi<?ões de traduzir as obras deGermain Bazin sobre a arquitetura barroca brasi-

sSenTntar - '** W°* ningUém tinha ou'

Uma falsa impressão- Existe uma Impressão falsa de que a Record edi-ta apenas bcst-sellers. Não é o caso. O que aconteceé que a Record edita muitos livros. No ano passadopor exemplo, editamos 160 títulos novos, além de123 reedições, uma cifra alcançada por poucas edi-S„ení t?d0 ,? mund0- Seria inevitável que nomeio de tantos livros tivéssemos alguns best-sellersdo contrario ja teríamos fechado as portas. E a ver-dade é que 75 foi para nós um ano pródigo cm su-cessos. Do exterior tivemos Tubarão, de Potér Ben-chiey, Arlequlm, de Morris West, O Pastor de Fre-denck Forsyth O Dom de Voar, de Richard BachO Espião que Sabia Demais, de John Le Carré dPrêmio, de Irving Wallace, Domingo Ncc/ro de Tho-mas Harris, O Outro Lado da Meia-Noite, de SidneySheldon, A Águia Pousou, de Jack Higgins Infernona Torre de Richard Martin Stern e A°Hlstõ>tádeElsa Morante, entre muitos outros— Mas o nosso carro-chefe foi mesmo Gabriela Cra-vo e Canela de Jorge Amado, um livro que parecia

í ter,esgotado suas possibilidades de venda, masque voltou a despertar o interesse do público graçasa novela da TV. Isto entre as obras deMccão. Entrehf líSííoS ficça0, ° maior ««cesso foi mesmo o nosso• díta m bCm recebid0 Pelos banc°s

A produção futura- Nossos sucessos para os próximos meses? Paracomeçar, tedo livro, como toda peça de teatro ésempre um sucesso - até o dia da estréia. Temosno momento 120 livros em produção, e entre eles ai-guns tem tudo para se tornarem best-sellers Já es-tamos com a tradução pronta de O Outono do Pa-_w£°, ° "y0 que Garcia Màrçucz estava escre-vendo ha oito anos, sua primeira obra desde CemAnos de Solidão. Acabamos de receber os originais£ ?Jí°TT° R' ° novo e m°n«mental romancede nvi.,g Wallace, que lançaremos no Brasil simul-taneamente com os Estados Unidos, Inglaterra eFrança. Something Happened. que no Brasil seráAlguma Coisa Mudou, é o novo livro de Joseph Hei-ler, autor de Ardil 22. Fazemos também muita fé nonovo romance de Françoise Sagan, Um Perfil Perdi-VnwrnnÜ lan;arros livr°s mais recentes de Nabo-koy (Lookat the HarlequinsU, Lawrcnce Durrell ,0Príncipe das Trevas), John Updike A Month ofSundays) e A. J. Cronin (The Ministrei Boy) alémde yanos livros antigos de John Steinbeck, TaylorCaldwell Hermann Hesse, Daphnne du Maurier eJames Michener, ainda inédito no Brasil. Contrata-mos dois dos maiores best-sellers recentes dos Esta-dos Unidos: Raglimc, de E. L. Doctorow, que muitosconsideram o melhor romancista americano desdeHemingway e Looking for Mr Goodbar, uma históriade suspense passada nos singles bars de Nova YorkAlfredo Machado diz que as esperanças maiores da"Record se concentram, porém, "no novo romanceque já está pronto na cabeça de Jorge Amado e queele está começando a escrever. Pela descrição queJorge nos fez da trama do livro, será seguramenteo maior sucesso de sua carreira. Além de todos ostemperos habituais dos livros de Jorge, este incluitemas que certamente Irão empolgar as suas cente-nas de milhares de leitores em todo o Brasil E pre-tendemos dar ao livro o lançamento que um Autorcomo Jorge Amado estava a merecer".¦- O que transforma um livro em best-seller? Noslivros estrangeiros, principalmente norte-ameri-canos, certamente que a grande responsável é amaquina mundial de comunicação, que transformouo mundo numa "aldeia global." Para quem duvidada. força dessa máquina, costumo citar dois exem-pios. Um deles é o surf, que existe há multas e mui-tas décadas. Mas era coisa só lá da Austrália e doHawai, que aparecia como esporte exótico nos jor-nais cinematográficos e nos shorts de Fitzpatr ckAte que um dia na Califórnia resolveram fabricar'pranchas de surf e subitamente o mundo inteiro deAcapulco a Copacabana, da Rivierá à maia de Ha-mos, passou a praticar esse esporte. O'outro exem-pio é a maconha, que no Brasil sempre existiu, masera coisa apenas para marginais. No meu tempo defaculdade, jamais um estudante universitário pen-sana em fumar maconha. Um dia, porém, os nossosirmãos norte-americanos resolveram glamurizar ouso da maconha, que passou a ser coisa in para osjovens, e o triste resultado é o que se vê hoje emdia em todo o mundo. Se essa máquina é capaz devendea- surf e maconha, por que não haveria devender" o Tubarão?" _ os amigos costumam brin-car comigo dizendo que não leio grande parte dos li-vros que publico. E' a pura verdade. Aliás, não ha-veria tempo para ler tantos livros. Seria o mesmoque o diretor da Johnny Walker, ou, para sermosmais modestos, da Tatuzinho provar toda a cachaçaproduzida por sua fábrica. Mas uma coisa posso ga-rantir: todos os livros que a Record recusou publicarforam lidos por mil.— Como prever, antes de seu lançamento, que umlivro será um best-seller? Alfredo Machado: —Estae uma pergunta que para nós não tem resposta.Alias, no dia em que conhecêssemos esse segredomudaríamos de profissão. Porque esta de editor nãoteria mais graça,"

TESES BRASILEIRASno ,nS,i,u,o Bresüclro do Bibliografia . ffikS ÍD

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' SlfttgsSdo Dosonvoly monto Cientifico . Tocnolóolco (CNPq). Endore o: IBBD-Bftillotac. -noral Justo 171 - térreo 20000 - Rio de Janeiro, RJ - Fone, 242-U67

AMIDANI, Luiz Ricardo - A Teoria das filasaplicada aos serviços bancários. São Pau-lo, GAESP/FGV, 1974. 136pp. (Tose deMostrado cm Administração de Empresas).

Trata dos filai junlo aos caixas de agênciasbancárias, estabelecendo modelo matomáli-co-estatistico cujos parâmetros são a taxa dechegada de clientes c a de alendimento ofe-recida. Determinadas as taxas, indica o má-todo para alocar os caixas dos diferentes pe-rfodos horários, procurando minimizar a ócio-sidade funcional e o tempo de espera paraos clientes.

BUNN, Marleno Maria - Influencie de aná-logos de carboidratos no motabolismo deLeptomonas pessoal. Rio de Janeiro, UFfiJ,Instituto de Microbiologia, 1975. 72pp.(Tese de Mestrado).

Aspectos do motabolismo de glieidios, comênfase especial nos componentes osídicos desuperfície, tendo em vista a importância dasestruturas superficiais no fenômeno da imu-niclade celular.

LEMOS, Maria Ignoi de Azambuja - Siste.ma de informaçõos para uma empresa dofundações (SIEF) Rio do Janeiro, IBBD/UFRJ, 1975. 138pp. (Dissertação de Mos-Irado em Biblioteconomia c Documentação).

Modelo de um sistema para recuperar infor-maçóes técnicas cm engenharia do funda-ções. Layouls dos documentos de entradano sistema, com manual de instruções paraseu preenchimento.

IUFT, Ly, _ CLARISSA, diacronia de um es-filo. Porto Alegre, PUC, 1975. 72pp. (Dis-sertação de Mestrado cm Lingüística Apli-cada).

Abordagem do discurso literário 'em CLA-

RI5SA segundo critérios de concissáo, preci-são e clareza, harmonia formal o expressivi-dade. Análise comparativa do estilo do Au-tor, numa mesma obra, em épocas diversas,para constatar como e em que tal estilo setransformou.

MARTIN, Pedro - Reatores saturados e suaaplicação om sistemas de extra tensão. Riode Janeiro, PUC, 1975. 52pp. (Tese deMostrado em Engenharia Industrial).

O acentuado crescimento dos blocos de ener-gia a serem transportados de distantes fon-tes de geração aos centros de carga indicaa necessidade de variados estudos dessessistemas, considerando a inclusão de novosequipamentos para obtenção de melhores re-sultados econômicos.

Iras e Ciências Humanas, Dep. Ciências So-ciais, 1975. 255 p. (Dissertação de Mestra-do)

Como caracterizar a estabilidade política, e oproblema central; a tentativa do explicá-la,seu objetivo. Retoma o caminho de Celso ta-fer, que privilegia a anál.V do Programa deMetas (1970), dando ênfase ao questiona-mento da estabilidade política do período,SOIHETT, Rachel — torta luti e a escensão

social da mulher, 1919-1937. Niterói, UFF,Instituto de Filosofia e Ciências Humanas,1974. 88 p. (Dissertação de Mostrado emHistória)

Apesar do opiniões controvertidas concer-nentos a realização da mulher como SER in-tegrado na sociedade, há uma visão unanimede que o exercício do função produtivaconstitui pré-requisito para o êxito dessasaspirações. Nesse âmbito torna-se essencialuma abordagem prévia retrospectiva sobre otrabalho feminino para avaliação da evoluçãosocial da mulher.

TABIM, Maria Helena - Conservação naturalpós-colheita de frutos do tomateiro (Lyco-persicon esculentum Mili) II — conserva-ção de frutos híbridos entre a introduçãoalcobaça e alguns cultivares. Viçosa. UFV,Curso de Fitotccnia, 1974. 30 p. (Tese deMostrado)

Estuda comparativamente a conservação na-tural de frutos híbridos F2 entre a introdu-ção "Alcobaça" e três cultivares comerciais,bem como de seus frutos de retrocruza-monto, e observa o grau de transferênciada capacidade de conservação natural pós-colheita dos frutos do "Alcobaça"

paro culti-vares comerciais.

TAVARES, Carlos Alberto - Selecling oecupa-tional clujtors for local secondary achoolsystems in Brazil. Manhattan, Kans., Kan-sas State Univorsity, 1974. 148pp. (Tose deDoutorado em Educação Ocupacional).

Visou-se desenvolver e demonstrar um mé-lodo de selecionar grupos de habilitaçuesprofissionais afins para o currículo de siste-mas municipais de escolas de 2? Grau nopaís. A definição desses grupos, famílias ouclusters ocupacionais apoiou-se na aborlu-ra para planejamento curricular propiciadapela lei 5.692/71 e, particularmente peloparecer 45/72, do CFE, no qual estão rela-cionados alguns grupos de habilitações pro-fissionais afins.

MARTINS, Ayrton Figueiredo - Comparaçãodo métodos ospectrofotométricos na de-terminação de cobre em amostras de solo.Rio de Janeiro, PUC, 1974. 165 p. (Tesede Mostrado cm Química)

Foram aplicados na determinação de traçosdo cobre os seguintes métodos: Esuectrofo-tomolria, Absorção Atômica, Fluorescéncia deRaio X e Especlrofolomelria rie Emissão.Comprovou-se a performance de cada um noque se refere á exatidão de resultados, sen-sibilidade, reprodulibilidade e rípidez.

RENNO NETO, Francisco - Rejeição de cargaem sistemas elétricoa do potência. Itajubá,EFEI, 1974. 93 p. (Tese de Livra Docência).

Fixa algumas diretrizes básicas necessárias aoesludo e implantação de um sistema de rc-ieição de carçias, soja para um sistema inter-ligado de várias concessionárias, seja paraum elétrico industrial, com geração própria,em paralelo com a concessionária.

SOARES, Edmundo Antônio — Taxas de re-laxação de magnons eletrônicos e nuclea-res em antiferromagnetos. Rio do Janeiro,PUC, 1975. 129 p. (Tese de Doutorado emFísica)

Visa entender e explicar os mecanismos quecontribuem para a taxa de relaxação de on-das de spin em materiais anliferromagnéli-cos pertencentes a duas famílias distintas eque podem ser diferenciadas, cm geral, pelasimetria cúbica cm uma e uniaxial em oulra.SOARES, Maria Vicloria M. Benevidcs - De-

senvolvimento econômico e estabilidadepolítico do Governo Kubitschek 1956-I961.São Paulo, USP, Faculdade de Filosofia, Le-

VALE, Osvaldo Trigueiro do — O SupremoTribunal Federal e a instabilidade políti-co-instilucional. Rio de Janeiro, FGV, EBAP,1975. 208pp. (Monografia de Mestrado emAdministração).

Focaliza o comportamento do STF dentro deuma época ainda não estudada pela escassaliteratura sobre a mais Alia Corte de Justi-ça brasileira: a fase histórica 1964/1975.Prende-se mais ao campo do Ciência Políti-

ca e aborda fatos, relações, tipos de pres-soes, de apoio, de solicitação que originamas deliberações, crises e reações do STF, en-fim, a mecânica extrinseca e intrínseca de seufuncionamento, ao sabor do emaranhado deum sistema político, do qual faz parte, in-fluenciandoo e sendo por ele influenciado.

WICKERT, Wilma Queiroz - Contribuição aoestudo da paleontologia da Bacia de Teu-bati, Estado de São Paulo. Rio de Janeiro,UFRJ, Instituto de Gcociências, 1974. 61pp.(Dissertação de Mestrado),

levantamento da fauna e, principalmente, daflora da Bacia de Taubaté. Foram preparadas44 amostras do Furo de Sondagem, 43 rea-lizadas cm 1951 polo Conselho Nacional dePetróleo, no Vale do Paraíba, SP, e 2 amos-Iras de afloramentos Bentonita e Folholho,coletadas em 1972 na Fazenda Santa Fé, Tre-mombé, SP, por Diógenes de Almeida Cam-pos.

WIEFELS, Roland Carlos - Marketing pes-queiro. Rio de Janeiro, COPPE/UFRJ, 1975.15pp. (Tese de Mestrado).

Situação do marketing na Indústria Pesquei-ra Brasileira, principalmente os componentesdo Marketing Mix: produto, preço, distribui-ção e promoção, levantamento, conclusões eprojeções para o futuro.

ISii ¦ \ 1 /«'% / PHII «§/ m

DOIS LIVROS^RARA SUAS FERIAS

"O Monarca' não é apenas um romance• policiai. Vassilikos conseguehabilmenteabordar na sua obra os

mais importantes problemas políticosatuais do mundo. No imaginário paísde Eufrates, um rei é deposto.Tenta reconquistar o poder com o

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Universitário Cindido Mandai, Rio,1975, 269 pp., Cr* «5,09

ALIOMAR BALEEIRO

PARLAMENTOS

estão em dc-cadência, porque não legis-lam, não decidem sobre aspolíticas, não fiscalizam os

administradores, nem estimulam odesenvolvimento econômico, poli-tico e social? Ou não estão em de-clinlo?De 1973 a 1974, o Conjunto Univer-sltário Cândido Mendes lançou-sea ambicioso plano de investigaçãoem torno desse tema, recolhendoquase 10 mil discursos parlamen-tares do Brasil e aqui reunindo ci-entistas políticos, patrícios e es-trangeiros, para um seminário comdezenas de participantes, dos quais12 (Astiz, Roberto Campos, Mezey,K. v. Beyme, Ranney, Cândido Men-des, M. I, Valadão Carvalho, FrancoMontoro, Alexandre Barros,' Stras-ser, Packenham e Widell) leramtrabalhos monográficos sobre di-ferentes aspectos do problema. Ata-caram-no do ponto-de-vista gerale também sob o angulo especifica-mente brasileiro. Fruto dessas lu-cubrações acaba de vir à luz O Lc-Bislativo e a Tecnocracia publicadopela Imago, exatamente no mo-mento em que outra Editora en-tregava ao público A Ordem Po-litica nas Sociedades em Mudan-ças, do prof Huntington.Até há bem poucos anos, as pes-quisas políticas de caráter cienti-fico, em nosso país, quase se limi-tavam ao grupo liderado pelo profOrlando M. Carvalho na Revista'deEstudos Políticos, da Universidadede M. G., e aos esforços isolados doprof Nelson Sampaio, na Univer-sidade da BA. Isso põe em relevoa iniciativa do Conjunto CândidoMendes, que já trouxe ao Brasil vá-rios nomes mundiais, como, p. ex.,o justice William Douglas, talveza primeira figura intelectual daCorte Suprema dos EUA, após oafastamento de Frankfurter.Os 12 ensaios em sua maioria sãopessimistas, pelo menos em rela-ção aos paises do Terceiro Mundo,no qual colocam o Brasil, emboraconcedam alguns certos lados po-sitivos às instituições legislativas.Afinal, o próprio interesse dos "po-liticólogos", por elas, em diversasUniversidades, já está a revelar quecontinuam a ser um dos grandespontos de interrogação do mundocontemporâneo.Os julgamentos dos participantesativos não são concordantes em re-lação ao caso especial do Brasil nosúltimos 30 anos. Segundo Astiz, daN. Y. University em Albany, "aConstituição de 1946, que forneceuas regras básicas do jogo políticoaté 1964, possibilitou a considerada"idade de ouro do Congresso Bra-sileiro... Na maioria das vezes, noentanto, a iniciativa presidencialera compartilhada com a lideran-ça do Congresso". Roberto Camposadmite que até o "resfriamento no-tável" dé 1968, houve "um períodode participação legislativa intensade 1964 a 1967", isto é, no GovernoCastello Branco. Este, exceção fel-ta do AI-2, realizou suas mais im-portantes reformas por EmendasConstitucionais livremente votadaspelo Congresso, sobretudo as de n"?s16, 17 e 18. A Dra Isabel Valadão,especialista nos dois primeiros anosdo reinado J.K., concede que "aUDN, entre os 4 Partidos, foi o úni-co que conseguiu unir seu papelantigoverno com questões que ti-nham impacto nas suas bases so-ciais: a.classe média".Packenham, depois de definir asduas posições dos estudiosos sobreos Parlamentos e pronunciar-sepela de Huntington — a do ceti-cismo sobre as suas virtudes atuais

— recorda a frase atribuída a MaxWeber: "Um legislativo em íuncio-namento é um elemento indlspen-sável a um Governo efetivo". Erefer-se ao "Loglslative Improve-mont", da Universidade de N.- Y.,em Albany, onde se sustenta queessa Investigação "desafia a noçãopopular de que o legislativo, emtodo o mundo, decaiu em Importan-cia".Polltlcólogos que, apesar da ênfaseem seus métodos estritamente ci-entificos, conhecem apenas estatis-ticas, mas ignoram de visu não sóo funcionamento íntimo do Con-gresso Nacional mas também a his-tória recente e anterior do Brasil,hão vêem aquilo que acentuou coma sua experiência pessoal o políticoFranco Montoro: a realidade dosgrilhões postos nos pulsos dos par-lamentares brasileiros. Ele os des-fia um a um e o faz com verdadee serenidade. Uma coisa é o fun-cionamento mormali das institui1-ções, outra a convalescença infindá-vel e acidentada das cirurgias' su-cesslvas de 1964, 1965, 1968 e 1969.Afinal, não é a tecnocracia queameaça o Parlamento, até porqueela se parece com os condottieri daRenascença: — bate-se por quema engaja, seja o Executivo, seja oLegislativo. Não tem bandeira pró-pria, mas serve a qualquer uma.Alexandre Barros aliás assinala que"por mais honestos e sinceros quesejam, os burocratas são incapa-zes de se desligar de suas origens,socialização, interesses pessoais ealianças. Sua dificuldade de seremneutros existe mesmo quando nãoenfrentam ofertas de alianças".E a verdade está em que as crisesbrasileiras se «jeram no ventre doExecutivo. Ele sucumbiu em 1891com Deodoro. Contra ele se levan-tou a Revolução sangrenta de1893. Contra ele, registraram-se asrevoltas dos jovens militares cm1922 e 1924, afinal vitoriosos em1930. Por obra dele, tivemos a car-nificina de 1932, o golpe de 1937, areação de 1938, as deposições deVargas em 1945 e 1954. Um agenteinfiel dele fez os golpes de 1955. Adefecção insana do titular dele en-gendrou a crise de agosto de 1961. Efinalmente, ele suscitou a Revolu-ção de 1964, degenerando nos gol-pes de 1965, 1968 e 1969.O Executivo é o Poder em crisedesde 1889. Convenhamos em queo Brasil não tem sido muito felizcom o seu Poder Executivo nos 85anos da República.Parece-nos que os 12 ensaístas,salvo em rápidas passagens, se es-queceram de que nas principaisnações desenvolvidas, à exceção dosEstados Unidos marcados por TeaPot Dam, Watergate, etc, o exe-cutivo é um braço do Parlamento,delegado deste, confundindo-se osPoderes. A força do Executivo, nosregimes parlamentaristas, provémde que seu chefe, o Premier é oleader da Câmara e o chefe do Par-tido que ganhou a maioria dosdeputados na eleição. É trivial, masé verdade. Agora mesmo, o Gabi-nete Aldo Moro na Itália está emcrise, porque os deputados socialis-tas não aceitam os postos de mi-nistros, que também são despreza-dos pelos comunistas. Estes e aque-les não se querem comprometer nomalogra do Executivo, que não saiude suas fileiras.Essa coleção de ensaios é riquíssi-ma de sugestões e provocações aoespirito dos que têm consciênciapolítica. O Conjunto C. Mendes me-rece aplausos por sua iniciativameritória. E certamente na 2a. edi-ção, os promotores do Semináriomelhorarão as traduções e evitarãoalguns escolhos à leitura cômoda:a redação de cortes brasileiros ilus-três em politiquês, tão Irritantequanto o economês ou o legalês. Ecertamente o Reitor C. Mendes pur-gará de dúzias de palavras pere-grinas (role, coutervailing power,non lieu, etc.) seu belo ensaio. Afi-nal, em vernáculo, checks and ba-lances são "freios e contrapesos",viçaria não tem sentido, nem exis-te "empirde". Estas são apenasamostras.

AlIOMAR BALEEIRO, advogado, professor•mérito das UERJ • UB, ex-deputado federal• ex-presidente do STF

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A idistensãoe os limites

cio JudiciárioCONFLITOS SOCIAIS I LIMITES DO

PODER JUDICIÁRIO, Aurélio W. ChavesBailes, Eldorado, Rio, 1973. 176 pp., Cr$

40,00.

LUIZ ALBERTO BAHIA

QUANDO

se imagina quevoltará à discussão oprojeto político, ressurge

a expectativa de que jun-to retorne a questão dopapel do Poder Judiciário na 11-mitação dos conflitos sociais. E' sa-bido que o projeto político foi con-dlcionado, em grande parte, ao êxl-to da distensão social. E' quanto aeste último aspecto da moderaçãodos conflitos sociais que entra emcausa o Poder Judiciário. Certosconflitos podem ter sua regulamen-tação eficiente pelo Judiciário.Existe a tendência para acreditarque todos os conflitos sociais po-dem ser absorvidos, e decididos ounão, pelo Poder Judiciário. Este se-ria ator principal no processo dedistensão social, e consequentemen-te político.A demonstração feita no livro doprof Aurélio W. Chaves Bastos —Conflitos Sociais e Limites do Po-der Judiciário — seria conclusivasobre as limitações do Judiciário nodesempenho moderador. O livro de-ve ser lido por se tratar de ensaiode grande atualidade politica. Es-crito sobre metodologia moderna,realiza, na verdade, uma lúcidasíntese de metodologias àntagôni-cas, a histórico-processual e a sis-têmica. O Autor mostra que "sis-temicamente, o Judiciário clrcuns-creve ou limita as suas aberturas

para determinados tipos de confll-tos sociais". O Judiciário não seabre como sistema para solução detodos os tipos de conflitos sociais.Não é um poder milagroso. A limi-tação em forma de congestiona-mento judiciário ou esvaziamentovincula-se, segundo o prof Aurélio,também "à absorção de conflitossociais sobre os quais o Judiciárionão está qualitativa ou funcional-mente apto a decidir".Mesmo quando o Judiciário podedecidir um conflito, este não deixade existir. O conflito pode ser de-cidldo mas não eliminado. A eli-minação dos conflitos só ocorreriapor força de mudança na estrutu-ra social que o origina. Ou seja, dasubstituição daquela situação deconflitos característica de um de-terminado momento. Mas seriaequívoco imaginar-se que o Judl-ciário seria apenas reativo — Istoé, capaz de conter certos conflitos(absorvendo-os, e decidindo-os ounão) e incapaz para conter, mode-rando, a própria vida (onde estãoas relações conflituosas). Sua capa-cidade de participar da mudançaestrutural seria reduzida e sua pre-•sença atuante seria mais conjun-tural.

Na medida em que contém confll-tos, na qualidade do subslstcmada burocracia do Estado ou do So-berano, o Judiciário tendo a serconscruarfor da estrutura ou da am-blôncia do sistema burocrático. Eloreagiria principalmente para con-servar a ordem Jurídica que eleaplica. Assim sendo, o Judiciárioseria agente frustrado de mudan-ças estruturais. Reativo em funçãoda ordem jurídica, e pouco ou na-da representativo da sociedade eseus conflitos. Se assim fosse, cal-riamos em exagero oposto, pois nãodeveríamos relacionar qualquer ex-pectativa de mudança estrutural àdinâmica do Judiciário. E estaria-mos esquecidos de que ele é repre-sentatlvo, como qualquer burocra-cia. Tal expectativa minima colo-caria fora da esfera do Judiciárioos conflitos sociais expressivos osquais passariam a ser absorvidos edecididos pela esfera da justiçado Executivo.Convém examinar a revalorizaçãodo Judiciário como poder político-representativo para medir sua ca-pacldade de intervenção estrutural.A_ revalorização partiria da rejei-ção do anacronismo de continuarele funcionando como extensãopassiva da burocracia do Executi-vo do Estado. A revalorização de-penderia também da vontade doExecutivo. Mas tal contingêncianão deveria inibir o Judiciário emsua função representativa da Socie-dade, função complementar impor-tante a ser expandida para equili-brar a função de burocracia espe-clalizada do Poder.O Judiciário, como poder legal eautônomo, é indispensável à legi-timldade do poder em geral. Le-gislativo e Judiciário sem repre-sentatividade diminuem o coofi-ciente de legitimidade do sistemaao qual pertencem. E nessa situa-ção de ilegitimidade, os conflitosde conjuntura contiveis engrossa-riam o grupo de conflitos estrutu-rados somente solúveis por via demudanças.

Executivo o Judiciário estão «nfwt-quecidos para resolver conflitos erealizar a distensão. Ninguém cs-pera que o Judiciário aja, viole oambiento social, que combina coa-ção, consenso e conflitos. Mas elepode devolver os impulsos do am-blente c produzir decisões ostlmu-lando mudanças e Jurisprudênciasreveladoras da necessidade de mu-dança. Em síntese, o Judiciário po-de produzir Intervenções que evi-denclem, no plano conjuntural, anecessidade de mudanças no pia-no estrutural, em lugar da hiper-trofia judicial do Executivo.Os liminbes do Poder Judiciário emface dos conflitos sociais variarãosempre em função do grau de con-senso e de conflito. Aqui cabo' afás-tar qualquer equivoco elassifleató-rio. Coexistem na sociedade huma-na coação, consenso e conflito, en-tre partes e entre estas e o todo.Sem taxa de consenso as socieda-des perdem coesão. Sem conflitoselas deixam de ser plurais e de-mooráticas. Consenso e coação sãoprobabilidades em relação aos con-ílitos. Não há predomínancias me-todológicas necessárias e causasprimeiras — ou consenso ou coaçãoou conflito no processo social quefiul variando os graus de coesãoe de desintegração. A questão cen-trai é a da capacidade de moderare conter conflitos sociais atravésde mudanças, quando for o caso, epor ação conjuntural ao alcance doJudiciário.A distensão social supõe, portan-to, o fortalecimento do poder re-presentativo e autônomo do Judi-ciário, deixando para solução coa-tiva só os conflitos que existem fo-ra de qualquer reconhecimento ju-ridico. Em conclusão, as dlstensõescaminham juntas ou não cami-nham.

LUIZ ALBERTO BAHIA, fornilista, professor• escritor

Revoluções, umdicionário

muito perigosoDICIONÁRIO OAS REVOLUÇÕES

MODERNAS, Edward Hyams, Artenova,tradução do luii Corção, capa de Silvio

Negreiros, Rio, 219 pp., Ct$ 50,00

BARRETO LEITE FILHO

NA

edição original, será tal-vez um livro de certa utili-dade para quem conheça oassunto, mas extremamente

perigoso para quem não o conheça;na brasileira, as possíveis qualida-des a que me refiro devem ser divi-didas, digamos, por 10, e os defei-tos multiplicados pelo mesmo nú-mero, ou por um número maior.Nesta, aliás, não poderá ser utiliza-do como livro de referência, senãopoucas vezes, pois as folhas, corta-das dos quatro lados e precária-mente grudadas a uma lombada decola ordinária^ e não costuradas emcadernos, soltam-se nas mãos, seforem abertas um tanto repetida-mente, sobretudo com alguma fre-quência. É o tipo de brochura quese presta às novelas policiais, pró-prlas para uma ou duas leituras,nunca para inúmeras consultas.

Será talvez de certa utilidade, naedição original, para quem conheça

o assunto, porque contém informa-ções sobre figuras e movimentosmais ou menos obscuros ou de limi-tada duração e alcance, que apa-recém e desaparecem um pouco portoda parte, neste mundo cuja de-sordem politica e mental, com-preensível nos jovens rebeldes semexperiência, apenas reflete a desor-dem muito mais grave da condutados Governos das grandes potên-cias. É de supor que os leitores Ini-ciados na matéria sejam capazes decorrigir mentalmente, pelo menosos erros mais grosseiros do A., arespeito dos pontos mais familiaresou de mais fácil verificação, semsair deste mesmo dicionário, na his-tória das revoluções e contra-revo-luções contemporâneas. O exemplomais típico deste desencontro deverbetes é o relativo a Sandino. Sobo nome do famoso guerrilheiro ni-caraguense, este é dado correta-mente como tendo sido assassinadoem 1934.O verbete acrescenta, aliás, que oEmbaixador dos Estados Unidos"fez tudo que podia para salvar avida" do chefe rebelde já pacifi-cado. Este viera a Manágua paraconferenciar com o Presidente Sa-casa e, depois de jantar com ele,fora seqüestrado pelo Comandanteda Guarda Nacional, General Anas-tasio Somoza, e morto. Ao tratar,no entanto, da CIA, o A. embru-lha as coisas de tal maneira, numperíodo confuso, que deixa a im-pressão de ter sido Sandino des-truido, junto com Guevara, ou namesma época, pelo famigerado ser-viço secreto norte-americano. Aculpa da confusão não parece caber

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aqui ao tradutor. O dicionário in-forma, no lugar próprio, ter sidoa CIA fundada em 1947. Em 1934,os Estados Unidos não dispunhamde serviço algum de espionagemou contra-espionagem. A Agência é,por outro lado, definida como "amais poderosa organização militan-te contra-revolucionária do mun-do", o que a KGB e todo o Estadosoviético terão o direito de tomarcomo uma ofensa aos seus brios,especialmente depois da Primaverade Praga, e considerada a ampll-tude readquirida pelo ArquipélagoGulag.

No verbete relativo a Garlbaldi nãohá referência alguma à sua perma-nência no Brasil. A figura do gran-de revolucionário italiano é, aliás,pessimamente caracterizada. Masaquela omissão poderia ter sido cor-rígida pelo tradutor, pelo revisor,ou por alguém, na editora. Infeliz-mente, nem o tradutor, nem o re-visor tinha a mais vaga idéia datarefa. Daí os pormenores pitores-cos que aparecem na maioria dastraduções brasileiras. Ao tratar,também muito mal, de Max Stirner,tema em que o Ministro Golberydo Couto e Silva é um grande cn-tendido, o A. dá o título do seulivro, em inglês, como The Ego andhis Own, o que, como tradução, jánão vale nada. O titulo em alemãoé Der Einzige und sein Eigentum,e foi traduzido para o portuguêscomo O Único e Sua Propriedade,assim registrado na EnciclopédiaDelta Larousse. Esta tradução, aliásmuito anterior ajusta-se muito me-lhor ao original do que aquela in-glesa. Mas o tradutor e o revisorbrasileiros deste infortunado dicio-nário não desconfiaram de queuma obra escrita em alemão deveser registrada em português numaou noutra das duas línguas, e nãonuma terceira. Não deixa de seruma sorte que não tenham ten-tado traduzir de semelhante inglês,pois o resultado teria sido aindamais ridículo.Haveria outras observações a fazer.Mas não vale a pena.

BARRETO LEITE FILHO, jornalista, especialistaem assuntos internacionais

Política, osistema

em debateO SISTEMA POLÍTICO BRASILEIRO,

Celso lafer, Perspectiva, S. Paulo, 1975, capaMoysés Baumstein, 135 pp., CrS 40,00

ASPASIA ALCÂNTARA DE <CAMARGO

O

livro de Celso Lafer con-tribul para revigorar o de-bate acadêmico em tornoda definição do sistema po-litlco brasileiro.

E' Interessante notar como o Inte-resse pela discussão dos modelospolíticos parece ter sido a tônica,através dos tempos, da produçãointelectual brasileira. Mencionan-do apenas os trabalhos mais re-centes, lembrámos as últimas con-tribuições de Hélio Jaguaribe, Fer-nando Henrique Cardoso, SimonSchwartzman, Glauclo Soares, eainda as teses não publicadas deWanderley dos Santos e Otávio Ve-lho.O contraste é flagrante com a po-sição dos brazilianists, que se ori-entam mais para o tratamento mo-nográflco ou parcial de temas pou-co ou mal estudados pela historio-grafia brasileira (Ralph delia. Ca-va, Warren Dean, Robert Conrad,June Hahner, etc).Desse modo, a produção nacional,embora diversificada nos seus en-foques, coincide em seus propósi-tos globalizantes, suscitando deba-tes que transcendem o universoacadêmico dentro. do qual se in-serem.E' o caso do trabalho de Celso La-fer, que nos remete, imediatamen-te, a uma reflexão global sobre opolítico e seu estatuto teórico, re-montando às linhas clássicas do

pensamento político. Chamadaatenção para uma ambigüidadeestrutural da politica, definida emsuas bases de autoridade (e legiti-midade) — isto é, por sua capaci-dade de gerar consenso, atravésdo apoio da comunidade politicaativa — e em suas bases de domi-nação, pelo monopólio legítimo dacoerção organizada. Fontes de le-gitimidade mais ou menos abran-gentes constituiriam diferentes per-fis de sistemas políticos, como osque Lafer nos aponta ao contras-tar a República Populista com osgovernos pós-1964, a primeiraapoiada na "moeda da popularida-de eleitoral" e no Congresso Con-servador, e os segundos, legitima-dos pelo melhor desempenho dapolítica de decisões: racionalizaçãoadministrativa e retomada do pro-cesso de desenvolvimento.As bases de domina'ção aparecemna imposição do modelo econõmi-co, (com restrição de outras alter-nativas) e na "legitimação nega-tiva" isto é, no "emprego da moe-da da coerção organizada", con-trolada pelos órgãos de segurançanacional. O desequilíbrio entre asdimensões de coerção e de legiti-midade provocaria oscilações nosistema político. Sua tendência àestabilidade cresceria com os grausde consenso e legitimidade maisaltos, sendo problemática a níveisde coerção mais elevados, e de ar-tlculação política mais precárias.Levanta-se assim a questão" do plu-ralismo político, visto que, se "themédium is the message", na lúcl-da expressão de Mac Luhan, a mui-tlplicidade de canais de Informa-ção revigora a comunicação entreSociedade Civil e Estado, "ampli-ando tanto a percepção de dlle-mas quanto a avaliação de alter-nativas, contribuindo para o pro-cesso pelo qual um sistema politi-co enfrenta a necessidade de mu-dança e o imperativo da criativi-dade".Cabe a observação do que seria aação política, com suas múltiplasalternativas, sugerida em parágra-fo final, com uma frase de Mallar-

mé: "todo pensamento emite umlance de dados", ou aludindo à"pilotagem da nau do Estado".Pensamos no Principe de Maquia-vel, que nos fala da estratégia ino-vadora e imponderável do gover-nante no campo flutuante das ali-ancas políticas, e nas reflexões deWeber, quando nos mostra que, nasCiências Humanas, a percepção econhecimento do sujeito alteram anatureza do objeto, influenciando-se mutuamente. Em HannahArendt e seu "espaço público dapalavra viva e da ação livre". Ouainda, no conceito maleável deconjuntura...Ao lado de problemas contextuais,e, provavelmente, decorrente deles,o Autor desenvolve uma análiseconcreta do desempenho do siste-ma político brasileiro, insistindosobre seu duplo aspecto: a dimen-são econômica, e a política, no Bra-sil pós-64.A eficácia econômica transforma-se em fonte de legitimidade restri-ta (com a eliminação da legitimi-dade pelo voto) e com ela fixam-senovos centros institucionais de Po-der. O Conselho Monetário Nacio-nal, e o Conselho Interministerialde Preços, que coordenam politi-cas setoriais, e acomodam interes-ses tecnocráticos através de repre-sentações dos Ministérios e enti-dadas econômlco-financeiras.' Slg-nificativamente, os loucos de Podermuda, a partir de 1974, refletindotentativas de alargamento da com-posição de Poder. O Conselho Mo-netário Nacional perde atribuições.O Ministério do Planejamentotransforma-se em Secretaria dePlanejamento da Presidência daRepública. Cria-se o Conselho deDesenvolvimento Econômico, aindacomo órgão da presidência.'Reati-va-se o Ministério da Indústria edo Comércio (Conselho de Desen-vimento Industrial e Instituto Na-cional da Propriedade Industrial),o BNDE e'a CACEX. A realocaçãodas decisões econômicas correspon-de ao revigoramento de funções po-líticas, ao nivel do Executivo e doCongresso, e à retomada do pro»

cesso de substituição de importaçõesA tendência à ampliação das atri-buições do Estado, e de suas fun-ções reguladoras, concede cada vezmaior relevância às conseqüênciaspúblicas de sua politica, colocando

¦ em questão os vínculos de legiti-midade que se estabelecem com asociedade civil. Em sua análise, La-fer deixa patentes aspectos até en-tão obscuros da relação entre o mo-delo econômico e o ssitema de de-cisões que lhe dá respaldo. Deixaem aberto outras tantas questões,que o ensaio suscita ao leitor maisatento: a composição e represen-tatlvidade dos atores no Zocus dePoder, as demandas alternativasno circulo mais restrito da máqui-na do Estado, suas conexões comgrupos de interesse civis — nacio-nais ou estrangeiros.Quanto aos aspectos legais ou ju-ridico do poder, o Autor não se es-tende sobre eles, mas lembra, opor-tunamente, em que medida o mo-delo legal ou constitucional é con-dição sine qua non de funciona-mento de qualquer pacto de do-minação, na medida em que aco-moda tendências adversas sob aégide dos mesmos princípios. A im-portancia das Constituições residi-ria assim no fato de que institu-cionaliza critérios de racionalidadepolítica, tão essenciais quanto osde racionalidade econômica, a par-tir dos quais o comportamento degovernantes e governados torna-secontrolável e previsível. O padoconstitucional seria a base deapoio jurídico que forneceria o con-senso necessário ao exercício legi-tlmo do poder.Resta saber de que maneira ope-racionalizar o pacto, • criar as ba-ses de consenso — que resultarãoeles mesmos de mecanismos de ar-tlculação política aproximando ten-dências conflituosas dentro do sis-tema político.

ASPASIA ALCÂNTARA DE CAMARGO, diretorda Pesquisa do Centro de Pesquise • Doe.de Hist. Centemporânea do Brasil/FGV; pro-fessor do Inst. Univ. de Pesquisaa 4» R.Janeiro (IUPERJ)

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JORNAL DO BRASILRio do Janeiro,sábado, 24 do janeiro de 1976

SELEÇÃO DAQUINZENA

Aqui, a poesia de Gullar, as memórias de Villaça,o romance de Nassar e os contos de Caio Fernando Abreu LIVRO

ar, umapoesia de

corpo inteiroDENTRO DA NOITE VELOZ,

Ferreira Gullar, Civilização Braiileira,Rio, 1975, 120pp„ Cr$ 30,00. ¦

A LUTA CORPORAL, CivilixacãoBrasileira, Rio, 1975, 3a. ed.,

125 pp., CrS 30,00

ASSIS BRASIL

ANTES

de entrarmos na aná-Use dos novos poemas deFerreira Gullar, devemosfazer algumas observações

de ordem histórica em relação àsua carreira. Dentro da Noite Ve-loz traz dois blocos de poemas, da-tados, respectivamente, 1962-1974(parte que leva o titulo do livro)e 1954-1960 (O Vil Metal).

As datas são importantes na car-reira do poeta: 1954 é a data dapublicação de seu livro, A LutaCorporal, que agora sai cm terceiraedição, sem inúmeros poemas en-íeixados na segunda edição (1966)e incorporados agora no livro no-vo. A estréia do poeta se dera em1949 (Um Pouco Acima do Chão),um livro ruim, que não prenuncia-ria o Ferreira Gullar inventivo esensível dós poemas posteriores.Quase sempre o jovem escritorpaga o duro tributo pela pressa eempolgação.Em 1954 estávamos às vésperas deuma mudança radical na poesiabrasileira. Gullar rastreia essa mu-dança em A Luta Corporal. OsIrmãos Campos, Haroldo e Augusto,em São Paulo, vindos da poesiapoundiana e com a revista Noigan-dres (os números importantes sãode 1955/56), procuravam tambémuma saida para o "exaurido" dis-curso poético, Consta que os paulis-tas chegaram a procurar FerreiraGullar, logo que tomaram conheci-mento de seu livro, e lhe informa-ram que estavam no "mesmo cami-nho" de pesquisa. Dois anos depois,Gullar participaria da primeira ex-posição de arte concreta e publica-va, no Suplemento Dominical doJORNAL DO BRASIL (SDJB), por-ta-voz da vanguarda nascente, ai-guns poemas "espaciais", hoje re-publicados no volume Dentro daNoite Veloz.Somos testemunhas de que semprehouve uma certa -disputa pelo pio-neirlsmo ou liderança na área dapoesia nova. Gullar reivindicava talposição, e os irmãos Campos acha-vam que suas experiências na re-vista Noigandres eram pelo menoscronologicamente paralelas ã expe-riência de Gullar. E houve o rompi-mento do grupo, a dissidência (queconto em detalhes em meu livro, ANova Literatura, parte dedicada àpoesia). Gullar, Reynaldo Jardim,que era diretor do SDJB, e o criticoOliveira Bastos, se insurgiam con-tra o "íormalismo" da poesia con-creta c pediam maior carga subje-tiva para o poema: nascia ai o neo-concretismo, e como todo neo,abortado prematuramente.Estes fatos históricos se faziam ne-cessários. Gullar vai da experiênciamais radical com a palavra e o dis-curso, chegando a usar apenas apágina em branco, até desembocarna poesia de reivindicação política,compro metida ideologicamente.Antes passou pela experiência doNão-Objeto, quando deitou teoria edefendeu o "fim" da poesia. Masseu engajamento mudou a tese es-tética pela tese social.Em seu livro de ensaios, Vanguardae Subdesenvolvimento (1969), alémde declarar que a poesia acabou,defende a tese, insustentável, deque um país subdesenvolvido comoo Brasil não se pode dar ao luxo deter uma vanguarda literária. Seriauma espécie de aberração em meioà miséria, Não sabemos se o poetase inspirou em Sartre, que certavez pediu aos escritores africanos

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I' ^ I m _f___jiUM DOCUMENTO

ÚNICONA VASTALITERATURA

DE AMOR.216 Páginas

Cr$ 45,00Tradução: Jo-.é Alberto Guoiros

EDITORANOVA FRONTEIRA

Sempre um Besr-Seller

que primeiro fizessem * revoluçãoe depois escrevessem seus roman-ccs.O fato é que Ferreira Gullar faziauma defesa mais de caráter pes-soai, como a justificar o abandonode sua poesia experimental. Pareceque tudo começou com a renúnciade Jânio Quadros. O poeta sentiuque não havia mais sentido em fa-zer poesia, em melo a tanto confll-to Ideológico e preferiu a mllltanciapolitica. Mas o poeta, que mataraa poesia, está vivo. E foi, através deuma forma poética (agora popular,saindo das raízes nordestinas — aquadra, a redondllha menor) queFerreira Gullar sublinhou e subll-mou a sua nova posição de escritor.Seus livros, A Luta Corporal e Den-tro da Noite Veloz, cujos poemassão datados, podem dar agora, decorpo inteiro, os caminhos por ve-zes tortuosos e incompreendidos dopoeta. Estes livros encerram, naverdade, 20 anos de poesia, boapoesia em seu conjunto de pesqui-sa, perplexidade e desilusão. Dabusca instintiva de uma nova poe-sla (do discurso analítico à sínteseIdeogramática), passando pelo neo-concretismo e por um Violão deRua, Ferreira Gullar está agora decorpo inteiro para as novíssimasgerações. Nesta altura já não im-portam tanto seus preconceitos efobias. O importante é o resultado,a soma de sua atividade como poe-ta.O primeiro bloco de poemas deDentro da Noite Veloz, que traz omesmo título do livro, é de 1962/1974. Foi a fase da mudança radicalde sua poesia, mas num sentidooposto à fase 1954/60. Nesta, era opoeta experimental, insatisfeitocom as formas poéticas gastas. Pro-cura uma saída para o marasmo de1945 e viu, por alguns instantes, oconcretismo como o Ideal poético.1962/74, opõe subdesenvolvimento àvanguarda, volta à poesia dlscursi-va, faz do poema a sua arma e ban-deira.O curioso é que os poemas da fasepolitica de Ferreira Gullar, mesmoos mais intencionalmente acusató-rios, como o Poema Brasileiro, tra-zem a marca de sua experiênciavanguardlsta. Não tanto um JoãoBoa-Morte, calcado na cantiga po-pular. Claro que o poeta se benefl-ciou de sua fase experimental: asimagens líricas ficaram mais lim-pas, a dicção mais suficiente.Em torno do verso prosaico, "NoPiauí de cada 100 crianças que nas-cem / 78 morrem antes de comple-tar 8 anos de idade", Gullar conse-gue uma espécie de refrão popular,dito em ritmo desigual e repetido,sem faltar a reiteração concreti-zante, para acentuar a idéia-objetodo poema. O final se transformanum coro uníssono e cortante: "an-tes de completar 8 anos de idade /antes de completar 8 anos de ida-de / antes de completar 8 anos deidade".No poema A Bomba Suja, o poetadiz: "Introduzo na poesia / a pala-vra diarréia". João Cabral haviaintroduzido a palavra fezes. As in-tenções dos poetas são divergen-tes. Gullar usa o termo para de-nunciar, em quadras populares, amorte prematura no Nordeste. Ca-bral não sai do poema, procuraapenas dessacralizar a poesia, • usauma palavra, que para o poeta po-de ser impossível num poema, mas"te escrevo, por isso, / fezes, pala-vra leve".Poemas sobre Che Guevara, sobreo Vietnã, sobre prisão, há em to-dos um tom de melancolia, de tra-vor amargo. O poeta assume as do-res pessoais e as dores do mundo.O poema, Agosto 1964, é o libelomais pessoal do poeta: ele reivindi-ca o poema como uma bandeira. Opoeta está só e cansado e dá adeusàs coisas que tinham importânciapara ele: "O ônibus sacoleja.Adeus, Rlmbaud, / relógio de lila-zes, concretismo, / neoconcretismo,ficções da juventude, adeus, / quea vida / eu a compro à vista aosdonos do mundo. / Ao peso dos im-postos, o verso sufoca, / a poesiaagora responde a Inquérito poli*cial-mllitar".O Vil Metal (1954-1960), é a segun-da parte de Dentro da Noite Veloz.O que o poeta quer dizer com o vilmetal? Há -poemas velhos de suafase de A Luta Corporal, que o poe-ta nunca tinha publicado, em mis-tura com alguns poemas concretose neoconcretos, que hoje nada mais.dizem a Gullar do ponto-de-vistaIdeológico. Mas o poeta os reuniuno livro, juntamente com a sua fa-se participante. O certo é que o li-vro precisava ter um mínimo depáginas e o poeta ainda precisa dovil metal.De qualquer maneira foi bom, doponto-de-vista literário, a reuniãode poemas de suas diversas fases.O poeta é ainda um ser mortal,precisa de alimento e sonha. E porsonhar é que talvez o filósofo o te-nha envolvido com a chama divina.Embora o leitor possa discordar daposição ideológica do homem, opoeta está acima das circunstan-cias e das contingências.

ASSIS BRASIL, jornalista, escritor, criticoliterário • ensaísta

O tempo esuas águasinflamáveisIAVOURA ARCAICA, Raduan Naiiar,

livr. Jeiri Olympio, capi do Euginio Hirscli,Rio, 1975, 194 pp,, Cr$ 30,00

ARY QUINTELLA

r

RATA-SE de um livro cs-iranho. Estranho: o pri-meiro adjetivo que melembro, ao terminar a lei-

tura deste livro estranho: LavouraArcaica: escrito por Raduan Nas-sar, um paulista de Pindorama, se-gundo avisa a orelha do livro. Eestranho, conforme vocês sabem,significa simplesmente . estranho,sem nenhuma outra conotação ouextrapolação.Aliás, uma pergunta aos diretoresda JO, que o publicou: por que pa-raram com aquela velha práticaeditorial de colocar a biografia doAutor antes —- ou depois — do lex-to? O papel está caro? Ou foi ape-nas distração? Só dizer que Nassaré do interior de São Paulo, residen-te na Capital, jornalista e estrean-te, é muito pouco para um Autordeste gabarito.Peço colocarem os chamados dadosbiográficos nas próximas edições dolivro. E a cara dele, como é? Eleé branco, preto, velho, jovem?Amarelo? Gosta de batida de li-

U'Monsenhor"o romance

implica o amorMONSENHOR, Antônio Cario» Villaça,

Brasília, capa do Paulo d* Oliveira, Rio,1975, 127 pp., Cr* 30,00

EMANUEL DE MORAES

ONIPRESENTE

Villaça. Pas-sa, os olhos ocultos na cor-pulência, como quem andadistraído, mas tudo vendo.Demais, tudo lendo e tudo guar-dando na memória. Isso é Villaça.

Esses são os condimentos que dãoo sabor a um desvelar da fé, quelhe é permanente, e à exposição ouposição ideológica cristã, causas deMonsenhor.Logo na primeira linha, diz oAutor: "eu começo a escrever hojeo romance que lhe prometi. Nãoserá um romance. Enfim, o roman-ce implica o amor, e não sei se ha-verá amor, aqui." Adiante, ao com-pletar o tei-ço Inicial do livro,acrescenta: "Devo agora intercalareste prefácio explicativo das mi-nhas memórias... E aqui, pois, semmais tardança, pressuroso, explicoo que posso chamar o desenvolvi-mento de minhas lembranças...Escrevi-as. Foram muitas... Entrea realidade e a ficção, equilibrei-me. Um fato, outro. Não todos. JáMontaigne no-lo explicara. E assimíoi... De repente, um Monsenhorentre nós se intromete..." As con-siderações do Autor, sobre comodeva ou possa classificar sua obra,

O ovo e aurgênciade dizer

O OVO APUNHALADO, Caio FernandoAbreu, Globo, P. Alegro, cepa do Leonardo

M. B. Gomes, 1975, 155 pp., Cr$ 32,1»

FLÁVIO LOUREIRO CHAVES

CAIO

Fernando Abreu obte-ve um livro distante dasconvenções usuais no con-to brasileiro da atualidade.

Precedem-no dois volumes ante-riores — Inventário do Irremeáiâ-vel e Limite Branco, bem como asdistinções que destacaram o Autorsucessivamente nos concursos deficção do Estado do Rio Grande doSul, do Estado do Paraná e do Ins-tituto Nacional do Livro.Os textos reunidos em O Ovo Apu-nhaiado revelam a maturidade doescritor através de um gênero li-terário que, se é quantitativamentefértil na literatura brasileira, doponto-de-vista qualitativo, restrin-ge-se ainda a alguns poucos mo-delos paradigmáticos. Percebe-se ainfluência bastante intensa deJúlio Cortázar que parece ter sidolido obsessivamente e que é, aliás,mencionado em diversas passagens.No entanto, o contista gaúcho nãoé um epígono do argentino e a suacriação já atingiu um estágio noqual as influências são natural-mente assimiladas para .ceder lugarà originalidade do discurso.Antes dos 30 anos, Caio FernandoAbreu preocupa-se sobretudo cmentregar o depoimento da sua ge-ração, marcando-o com a urgênciadas coisas que não esperam paraserem ditas artificiosamente e tra-duzlu-o na violência das situações,da atmosfera opressiva, que envol-

mão? Realmente nunca tinha es-críto nada, antes desse livro? Nemum conto? Nem uma crônica? Equantos livros terá na gaveta? Ouserá que ele não tem gavetas?Até parece que não fui apresenta-do a você, não é, Nassar? Mas ésó para lembrar aos diretores daJO aquela prática que tinham.Prática excelente, e que muito aju-da aos leitores c aos professores deliteratura de nosso pais, tão ca-rente de informações a respeito delivros e de seus autores.Para que dispensar o que é bom?Sem comparações, claro, mas ojeitão do Nassar me recorda o deComélto Pena ou o de Autran Dou-rado. Mas só quanto ao jeitão, poisNassar não se preocupa muito cmseguir uma linha determinada deenredo. O livro começa no presente,dá um mergulho no passado, e agente pensa que vai continuar sem-pre assim. Mas não. Explico:o livro é dividido ,em 30 partes detamanho não padronizado. E Nas-sar tem uma, ou duas, no presente,consecutivas. Ou uma, ou duas, outrês no passado, ou cai num mono-logo interior indefinido. Muito con-fuso? Se não estão me entendendo,amigos, comprem o livro. Resenhanão é — jamais — o livro. Resenhaé uma idéia — às vezes fugaz —que a gente faz do livro.Agora, cito o inicio da parte 10, pa-ra vocês conhecerem o estilo doNassar: "Fundindo os vidros eos metais da minha córnea, e ati-rando um punhado de areia paracegar a atmosfera, incursiono àsvezes num sono já dormido, en-xergando através daquele filtrofosco um pó rudimentar, uma pedrade moenda, um pilão, um socador

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concluem com estas frases, outrainterrupção da narrativa, ao meioda parte final: "Não é um roman-ce. Será uma seminovela? Ou seráo anti-romance, o pararomance, otransromance?... Não é um ro-mance, não tem a estrutura doromance."Não obstante, em que pesem asafirmações fiecionais transcritas, éum romance. Pelo menos uma no-vela, para os que usam o critérioda extensão. Um romance pequeno.E talvez seja essa a opinião extra-texto do Autor. De fazer romanceterá sido, tudo faz crer, a sua in-tençao. Nas tergiversações quantoà espécie do escrito, encontram-se,ao que parece, afirmativas da es-trutura, dos pilares cm que se apoiaa obra. Andarilho dos ambientes,

vem as suas personagens. Há umacaracterística especial nesta vio-lência: a sua origem deita raizesna rotina, na banalidade, na im-placável organização de um mundomecanizado cuja caricatura é tra-cada em textos como MargaridaEnlatada e ascensão e Queda deRobhéa, Manequim e Robô. Des-denhando a excepcionalidade, in-íenso ao virtuosismo estilístico, oimpiedoso realismo de Caio Fer-nando Abreu estrutura-se a partirdo reconhecimento da vida coti-diana. Assim, suas personagensestão empenhadas na áspera lutapela comunicação num espaço ondehá carência de liberdade edomina a intuição de que uma pre-caria estabilidade ameaça esbo-roar-se a qualquer momento.Nas melhores passagens do volume— O Afogado, Retratos, Oásis — anarrativa funciona então como umcorte transversal na matéria opacada rotina para penetrar sob a su-perfície do mundo ilusoriamenteordenado: "Mas não é ruim cairnum poço assim de repente? Nocomeço é. Mas você logo começaa curtir as pedras do poço. A águado poço. O limo do poço. A terrado poço. O cheiro do poço. O poçodo poço". Daí por que as persona-gens são invariavelmente colhidasà beira duma situação-limite ondea insuficiência do real propõe aalucinação, a revolta ou a instau-ração de um contexto puramenteimaginário através da qual a fie-ção impugna o desencanto da vida•presente.Assim é possível transitar de con-*tos que processam a denúncia purae simples do caráter insatisfatórioda realidade vivida (Uns sábados,uns agostos) para textos nos quaisa experiência das personagens de-senvolve-se a partir de uma fron-teira que já ignora as convençõese normas do contexto social agre-dido. Diante dessa fronteira, justa-mente, Caio Fernando*Abreu tevea coragem de não recuar e a suaultrapassagem determina os mo-

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provecto, e uns varais extensos,.,.E' bom! E reparem só no bucolis-mo do inicio da parte 2: "Na mo-dorra das tardes vadias na fazen-da, era num sitio lá do bosque queeu escapava aos olhos apreensivosda família; amainava a febre dosmeus pés na terra úmida, cobriameu corpo de folhas e, deitado àsombra, eu dormia na postura quie-ta de uma planta enferma verga-da ao peso de um botão vermelho".E não pensem que as palavras se-jam termos atirados assim, aoacaso. Toda a terminologia de Nas-sar tem razão de ser. Infelizmente,não posso dizer aqui porquê. Seriarevelar o drama de André, o nar-rador. Afinal, literatura é — tam-bém — mistério, suspense, ambi-guidade, a descoberta das pistas

nem tanto das paisagens masdas manifestações intelectuais queafloram das pessoas e das coisas,incansável na leitura de tudoquanto interessa à alma humana,sobretudo sob o seu ponto-de-vistacristão, se não combina esses da-dos, mistura-os, em Monsenhor. Senão produz um amálgama compac-to, pinta um quadro de muitas par-tes isoladas, no entanto, interliga-das pelo fio coordenador de suamemória. A primeira linha estrutu-ral, fruto da assinalada ubiqüidadedo Autor, será a série de retratos,literariamente apenas esboços, oradestacando ora confundindo, parafazer um retrato maior com a apa-rência de um quase auto-retrato,nada físico, intelectual e ideológi-co. De tal maneira se faz presenteo narrador no contexto, que a se-gunda linha estrutural é de agra-decimentos a todos quantos foramvivendo aquela construção em tor-no de si mesmo, e participandodela com seus caracteres, suas ati-tudes, com suas idéias, meticulosa-mente anotadas, oportunamente se-lecionadas para encaminharem eservirem à fábula apoteótica. Nes-ta parte, apesar da presença talvezmaior do que nas outras, do "eu"físico na repetição pronominal, édela que mais se ausenta o Autor.Aquilo que, até então, poderia nãoter sido romance, transforma-seem romance. Pura ficção.Depois de conjugação dos retratosde pessoas existentes (alguma nãoexistirá? os retratos serão todos ve-razes?), depois dos agradecimentosaos amigos (e talvez aos Inimigos),indicando-os sem esquecimento, oAutor se deixa conduzir pelo oni-rico. Propositadamente. Tem cons-ciência de que o Villaça daria pu*.*-*.-ca força ao que pretende dizer, comhumour mas de maneira eloqüente.São coisas muito sérias para que

mentos mais altos da ficção por elecriada: Visita, Cavalo Branco noEscuro, Para uma Avenca Partindoe Noções de Irene.Nesses textos o discurso não é umasimples constatação do espaço re-conhecido, nem a mera denúnciada sua engrenagem, mas uma nar-rativa em seu sentido essencial: aconstituição de um universo auto-nomo, só compreensível através désuas próprias leis, da singularida-de das personagens e da linguagemque as expressa. É este, aliás, oponto crucial a ser assinalado naprosa de Caio Fernando Abreu —a originalidade estilística que ai-cançou. Embora proponham inicial-mente uma fotografia realista, osseus contos organizam-se ehquan-to alegoria e metáfora, mantendoem plena vitalidade o enigma dalinguagem. A peculiaridade da nar-rativa nasce, assim, da tensão entreo dado realista que é oferecido aoleitor e a sua transcrição medianteum simbolismo capaz de liberaruma pluralidade de significados.Tal é o caso da metáfora do anjo(em Réquiem para um Fugitivo),da alegoria macabra que encerraSarau, e do próprio conto que dáo titulo ao livro.Essa dialética da expressão isentaa literatura de qualquer traço de-magógico. Como em Júlio Cortázare Murilo Rubião, a revolta dianteda realidade degradada induz o es-critor a proceder o seu desmante-lamento — o "deicidlo", de quefalou certa vez Mario Vargas Llosaao abordar a gênese da criação li-terárla. No entanto, este se traduzbasicamente num ato de lingua-gem, na ordenação de uma língua-gem autônoma que já não pretendeadjetivar o universo existente masreescrevê-lo, slgnificando-o.Tal é a intuição que permitiu aocontista gaúcho projetar com ra-zoável autenticidade o aparenteamoralismo, a violência radical desuas personagens engolfadas nabusca de comunicação, no resta-belecimento do humano, diante de

feitas pelo leitor. Não quero tiraresse prazer — o« dor — ae vocês.Atenção: para não parecer essesinacreditáveis escribas que falam,falam, falam, e — ao final da ma-teria — não dão a perceber ao lei-tor se ele, escriba, gostou ou não dolivro sobre o qual rabiscou, avisotranqüilamente: gostei do livro doNassar. Que ele continue a escrevere a ter seus livros editados. São osmeus votos.Pois o livro é lirico, dramático, sua-ve, respeitoso — no sentido especí-fico da palavra — cheio de boasintenções e melhores resultados, oestilo já foi visto por vocês, nostrechos citados. Gostaria de accn-tuar também a força dos diálogos •sóbrios e objetivos: bem como a in-teligêncla na repartição das mate-rias que constituem as 30 partes.Ao final do livro, Nassar nos expll-ca: "Na elaboração deste romance,o A. partiu da remota parábola dofilho pródigo, invertendo-a. Quan-to à parábola do faminto, trata-sede uma passagem {distorcida) deO Livro das Mil e Uma Noites. "Eprossegue, nos dando a chave desua concepção do livro.Revelação que poucos' Autores sesentem autorizados a fazer.Apesar de distribuído agora — ja-neiro — o livro ê de 1975, ano deexcelente safra para a literaturanacional, o que os leitores poderão,ou não, coonestar com a passagemdo tempo. E Nassar é da safra dc75, o meu ano predileto, com tintos,brancos e verdes muito bem cuida-dos, corajosos, e que terão bastan-te cotação no mercado.

ARV QUINTELLA, jornali.t. . „efitor

sejam válidas quando ditas porquem não tem nenhum poder: "Aguerra é inadmissível, intolerável.A guerra é imoral. Os homens de-vem interromper definitivamenteessas tristes e por fim inúteis (se-não trágicas) oposições, eis o quea reta razão recomenda, e nós, comnossa autoridade, esperamos queplenamente se cumpra quanto an-tes, de forma leal. A guerra nãoserve a nenhuma causa, a não sera passageiros interesses hegemôni-cos, deploráveis. Será que os ho-mens de governo não percebemafinal e de fato que o mundo, omundo inteiro, condena a guerra?"Villaça não poderia dizer isso empraça pública, seria provavelmenterisível — "Quem sois?" — nemfantasiado de Monsenhor. Soubedosar-se. Ao Papa — o atual, emparticipação evidentemente satiri-ca — deu a palavra. Armou, estra-tegicamente, na ficção, um planoirrecusável e incensurável. Soube oAutor transportar-se para a regiãodos sonhos, porém, como uma rea-lidade — futurologia — de acordocom o desenvolvimento por certotraçado desde a primeira página:"Não será um romance. Enfim, oromance implica o amor, e não seise haverá amor, aqui." Palavra apalavra é o que pretende transmi-tir: o amor "por uma ordem emque a pessoa seja de fato respeita-da." O amor maior pelo ser. Por-tanto, também por isto, Monsenhornão deixará de ser um romance.Nele, possivelmente, se apontaráum só defeito/qualidade: o de vira interessar apenas a um gruporestrito de leitores. Mas, que impor-ta, se foi a eles que conscientemen-te se dirigiu o Autor.

EMANUEL DE MORAES, poete, critico oadvogado

OOAOcpurtr^bdoCnio F-rnando Abiau

um caminho vazio de sinais vi-siveis. Por isto afirmei que o seudepoimento é, num certo sentido,o depoimento da sua geração.Alheio as modas literárias do mo-mento, Caio Fernando Abreu pôdealcançar uma forte originalidadetemática; e, sobretudo, logrou ama-durecê-la sem maneirismos estllís-ticos na criação de uma linguagempessoal. A marca inconfundível doque ele tem a dizer está provável-mente na abertura do conto Eles:"O que deixaram foram estes trêspostulados: importante é a luz,mesmo quando se consome; a cinzaé mais digna que a matéria intactae a salvação é apenas daqueles queaceitarem a loucura escorrendo emsuas veias". O seu livro tem umlugar assegurado no panorama danossa ficção contemporânea.

FLÁVIO LOUREIRO CHAVES, professor doLiteratura Brasileira ns Universidade Federaldo Rio Grande do Sul, ensaísta o criticoliterário.

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LIVRO MERCADO A bibliografia completa de Agatha Christiee seus próximos livros no Brasil

JORNAL DO BRASILRio de Janeiro,

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Com Agatha Christie desapareceu o último gran-de representante da escola "clássica" do romancepolicial. Uma escola cujos fundamentos ela aju-dou a assentar, embora de vez em quando alegre-mente os violasse. Quando ela estreou em 1920com O Misterioso Caso de Styles, os princípiosdessa escola estavam se definindo, de uma formaque conduzia à exacerbação dos padrões conti-dos em germe nos contos de Poe e já bastantedesenvolvidos por alguns escritores de nomeada,entre os quais se sobressaíra o mestre Conan Doyle.A definição, como é sabido, acabaria por fazer-secm uma tantas quantas obras publicadas na déca-da de 20, sem esquecer os artigos do código do De-tection Club e as pretensiosas tábuas da lei de S.S. Van DInes.Para esse processo de cristalização Agatha levoualgumas contribuições significativas. Acima de tu-do, ela revelou desde cedo uma extraordinária ha-bilidade para transformar suas histórias em ver-dadeiros campos minados de red herrings, por en-tre as quais o detetive tateia sem nenhum resul-tado aparentemente positivo. Nesse jogo de escon-de-esconde com o leitor ela se revelaria bem menosartificial do que muitos dos seus colegas. Justiçaseja feita: Agatha jamais chegou aos crimes derelojoaria de Dorothy Saycrs. Mas ela também pa-gou o seu preço às exigências da ficção-quebra-cabeça: no exagero das coincidências, na condutade muitas personagens e até mesmo ao moldar afigura do seu herói número um, Hercule Poirot.Mexer com Poirot é tarefa pouco agradável, poisele é ainda nada menos do que uma divindadepara os seus fiéis, que o consideram não apenas acriação máxima de Agatha, mas também um doshabitantes do olimpo da literatura policial. Masquando o examinamos friamente, não é difícilconstatar que Poirot não passa de uma caricatura,um decalque retocado de Sherlok Holmes. Se Aga-tha, ao fazer o decalque teve — como proclamamos seus admiradores incondicionais — intençõessatíricas, falhou. Em seus inumeráveis Poirot àsvezes encontro humor, não sátira.Por isso, escrevi neste mesmo local, quando saiu aversão brasileira de Curtain (Cai o Pano), quePoirot «ra uma figura menor da literatura policial,como tantos outros do seu gênero, o belga jamaisconseguiu passar da condição de tipo à de perso-nagem digna deste nome. Não disse que Agathaera uma escritora menor no quadro da ficção demistério. Mesmo porque ela própria demonstrouser capaz de criar algo bem melhor do que Poirot.Basta ler o texto de suas peças. E sobretudo reler ashistórias de Miss Marple, a velhinha bisbilhoteiraque de vez em quando deixa seu refúgio para irfarejar longe um enigma qualquer, que acaba porresolver entre uma chicara de chá e uma sessão-zinha de tricô. Miss Marple é infinitamente maishumana do que Poirot. E sobretudo é uma pessoaeducada e altamente civilizada.Esta, aliás, é uma palavra-chave para apreciar eentender os livros de Agatha Christie. Ela era umapessoa civilizada e esta sua qualidade se refleteem cada linha que escreveu, mas de modo parti-cular nas aventuras de Miss Marple', onde há multode auto-retrato. E repetindo o que escrevi quandoAgatha completou 80 anos, creio que justamenteesse entranhado componente de civilização expli-ca boa parte do sucesso dos seus livros nos últimos15 anos, quando tantos outros Autores de sua es-cola caíram definitivamente no esquecimento.Mesmo sem gostar dos trejeitos de Poirot, mesmosem engulir situações extremamente inverossímeiscomo a de Assassinato no Expresso do Oriente,multas pessoas continuaram a abrir os livros deAgatha apenas pela certeza de encontrar em suaspáginas um mundo tranqüilo e definitivamenteordenado, no qual os atos de violência são logocontrolados, sem prejuízo para a comunidade co-mo um todo. Comumente a Justiça vence os ro-mances policiais; nos de Agatha, entretanto, elaimpera de uma forma a não deixar dúvidas de que,apesar dos pesares, o mundo ainda guarda condi-ções de voltar a ser um lugar habitávelAlém do mais, ainda que não fosse nenhum gênioestilístico, Agatha sabia escrever de forma agra-dável. A sua frase é bem ritmada, evidenciando ogosto da Autora pela poesia, da mesma maneiraque outras constantes denunciam a familiaridadecom a música, as artes plásticas, a arquitetura, oconhecimento dos clássicos, embora às vezes elaforçasse um pouco na hora de escolher e encaixaras citações — ainda e sempre em conseqüência daslimitações do gênero. A menina Inglesa educada demaneira heterodoxa na transição do vitorianlsmopara a Inglaterra das reformas do inicio do SéculoXX aparece constantemente na escrita elegante davelha que falava de assassinatos ssm jamais des-cer a deta.hes mórbidos. Já a gota de sangue ame-ricano em suas veias raramente se manifestou noestilo; mas era indisfarçável no seu extraordina-rio senso para os negócios. Quando se tratava deganhar dinheiro, Agatha não vacilava nem mesmoem ludibriar os seus fiéis leitores, como no casoda morte de Poirot. Mas as vítimas desses peque-nos deslizes limitavam-se a sorrir. Afinal, trata-va-se dos deslizes de sua Rainha, a quem não po-diam negar o direito de ser humana uma ou ou-tra vez.

Mário Fontes

;pÉ3^¦' ESTRANGEIRO

.IUII FAVIO HOIIA

Presençado horror

Em um mundo ameaçado pela.bomba atômica, pela difusão dostóxicos, pelos exércitos terroris-tas, que estranha compulsãoainda leva as pessoas a forma-rem filas na frente dos cine-mas sabendo que as espera umacarnificina? Em melo a tantoshorrores reais, por que aindaparece necessário apeíar para osimaginários?Aristóteles explicou uma vezque a piedade e o terror purga-vam as emoções e aliviavam ocoração. Mas entre o terror dcEsquilo e o de Tubarão vai al-guma diferença. Em Living inTear: a Místory of Honor in theMass Media (Scrlbners, NovaIorque, 248 pp.), o sociólogo LesDaniels identifica, sem grandespreocupações analíticas, as prin-cipais etapas dessa perda desubstancia do horror.Contos de horror Já eram o Ll-vro de Jô e a. história do deusegípcio Osiris, feito em pedaçospor ordem de sua mãe. Mas oprimeiro exemplo moderno dogênero é O Castelo de Olranto,do inglês Horace Walpole, ama-dor de coisas estranhas, queconstruiu o seu próprio caste-lo medieval e publicou The Cas-tle of Otranto em 1764. A da-ta é significativa: o horror apa-rece como gênero literário aomesmo tempo em que a Europaentrega-se à fúria da razão.Goya disse tudo quando anotouem um dos seus Caprichos: "Elsueno de Ia razón produce mons-iruos". Efeito compensatório.Um pouco mais tarde, EdgarAllan Poe eleva a história dehorror ao nivel da grande lite-ratura, e encontra seguidoresem Hawthorne, James, Steven-son, Tchekov e Gogol. Mais mo-destos quanto à qualidade, MaryShelley, em 1817, e Bram Sto-ker, em 1897, criaram, entretan-to, duas matrizes do horror quesuperaram em popularidade ospersonagens de Poe: respecti-vãmente Frankstein e Drácula.Curiosamente, o século que In-

ventou a bomba atômica mos-trou-se pouco criativo no planoda imaginação horrifica: algunsmonstros do espaço exterior oucomputadores tirânicos como ode 2001 não cheiraram nunca afnzer concorrência, na sua efi-ciência artística, a um simplescorcunda de Notre Dame. A so-lução para essa pobreza criativafoi chamar ao palco, incansável-mente, o.s velhos personagens:Lon Chaney fixou-se no Fantas- •ma da ópera e no mencionadocorcunda. Boris Karlof e BelaLugosi. estrelas do horror dosanos 30, conquistaram a famaroencenando Frankstein e Drá-cuia.Depois da guerra, a decadênciaainda é mais acentuada. Holly-wood começou a oferecer produ-tos híbridos como "Franksteinenfrenta o Homem-Lobo", antesde estragar definitivamente abrincadeira com "Abbott andCostcllo meet Frankstein". Ohorror transforma-se em come-dia com o Polanski da Dança dosVampiros e o Young Franks-tein de Brooks. Persiste, entre-tanto, a necessidade de catarse.O medo deve ser servido em do-ses sempre mais violentas. E aohorror imaginário dos fantasmasc vampiros, que já não convence,passamos aos horrores da vidareal. Queremos saber tudo sobreHitler. Lemos Gulag e Treblinka.E em Tubarão, a falta de Imagi-nação criadora é substituída peloaperfeiçoamento dos meios téc-nicos: o monstro de plástico émais feroz do que qualquer ferado mar. Qual será a próximaetapa?

Uma era encerradaWill e Ariel Durant marcaramépoca. No Brasil, ficaram contae-cidos pela sua maneira amenade falar da filosofia e dos seusprincipais personagens (Filoso-fia da Vida, História da Filoso-fia, Os Grandes Pensadores).Para os leitores de língua ln--le-sa, entretanto, eles fizeram o fa-vor de digerir 40 séculos de his-tória, acompanhando o Homemdesde os seus primeiros esforçoscivilizacionais até o furor racio-nalista da Revolução Francesa.Onze volumes de história (e his-tórias) que os eruditos nuncalevaram a sério mas que repre-sentavam, assim mesmo, umamistura incomum de anedota-rio, pesquisa histórica, vigor es-tilistico e capacidade dé traba-lho. Para os seus compatriota):americanos, cies eram "inesgo-táveis como o.s recursos natu-rais". Mas Will está agora com90 anos, e Ariel com 77. Anun-ciaram, assim, que o livro queacabam de lançar — The Age ofNapoleon (Simon & Schustcr,Nova Iorque, 872 pp.) — é o úl-timo da longa série. A era deNapoleão é excessivamente com-plexa para o método simplifica-dor dos Durant. Dada a quanti-dade de fatos de que eles têm dedar conta, a condensação é àsvezes excessiva como nas pági-nas em que a guilhotina devora

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Will • Arial Durant

os lideres franceses a um ritmovertiginoso. Mas sobram sem-pre bons retratos, o que nemsempre se pode encontrar emobras mais pretensiosas. Comoo de Napoleão: "Ele era CésarBórgia com uin cérebro duas ve-zcs maior, e Maquiavcl com me-tade da prudência e o cêntuploda vontade. Era um italiano tor-nado cetico por Voltaire, que sefizera hábil para sobreviver àRevolução e agudo pelo duelodiário dos intelectos franceses".Os historiadores costumam dis-pensar essas pinceladas artísti-cas. Nunca nos darão, assim, li-vros tão legíveis como os dessesvulgarizadores de gênio, que seretiram agora para um merecidodescanso.

Christophtr Ia* • • Sonho da Razão

Os melhores - EUAI-5-5¦fi-Sfifi|

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A revista Time, ?io seu últimonúmero de 1975, forneceu a se-guinte lista de "melhores doano":

Ficção

Far Tortuga, de Peter Matthies-sen. Com muito diálogo e ummínimo de descrições, nove ho-mem simples e bem-humoradoscaçam tartarugas no Sudoeste doCaribe e tornam-se atores de umdrama no mar.The Memoirs of a Survlvor, rieDoris Lessing. Em uma visão queoscila entre a alegoria e o pe-sadelo, uma mulher solitária en-contra-sc em uma cidade futu-ristica de assustadora frieza.

Humboldfs Gift, de Saul Bclloxo.Um velho e obscuro poeta mor-re, e seu antigo protegido entre-ga-se a uma sofrida meditaçãosobre o valor da arte e o preçodo sucesso.Ragtime, de E. L. Doctoroio. J.P. Morgan faz parceria com Hen-ry Ford, Freud visita Coney Is-land, e a América do inicio doséculo sente-se crescer nessaalegre combinação de ficção ehistória.JR, de William Gaddis. Crônicae:n tom gargantuesco das aven-iuras impossíveis de um furacãode onze anos. Primeiro romancedo autor desde The Recognitions(1955).

TODA A OBRA DE DAME AGATHAA.B.C. Murdari, The (1*35) Pairo*.After the Funeral (1*33) Paira». Outroítitulei: Funeral*. are Fatal • Murderar the GaMop.Aopointment with Death (1*31) Poirot.Al Bfrtrim*! Hr»l (1965) Miis Marple.Big Four, The (1*37) Poirot.Eody in the library, The (1*42) MinMarola.Cirds on the Table (1936) Poirot.C-ribbean Myslery, A (19(4) Mi» Mar-fl*.Cat Among the Pigeons (1959) Poirot.Clo:ks, The (19*3) Poirot.Cro-ksd Hcuse (1949).Curtain (1975) Poirot.Deid Man'» Folly (1*5*) Poirot • Ari-adnt Oliver.Death Comes ij the End (193S) Poirot.Título noi EUA: Death in the Air.Dealh on the Nile (1937) Poirot.Deslination Unknow (1934). Titulonao EUA: So Many Steps to Dealh.Dum Witness (1937) Poirot. Outroítitulou Poirot Loses a Client, Mysteryot Litllegreen Houie, Murder at Little-green House.Eleph-nls Can ftemember (1972) Poirot• Ariidni Oliver.Endless Nlght (1947).Evil Under the Sun (1941) Poirot.Five Ultle Pigs (1943) Poirot. Títulonoi EUA: Murder in Retrospect.4:50 t'om Paddington (1937) Mi» Mar-pio. Outros Titules. Whal Mrs Mcüil-liruddy Sawl e Murder Sho Sflid.

Hercule Poirofs Christmas (1938). Out-oititulei: Murder for Christmas o A Ho-tidr»y for Murder.Hickory, Dlckory, Dook (1955) Poirot.Titule ner. EUA: Hickory, Díckory,Death.Hollow, The (1944) Poirot. Titulo noiEUA: Murder After Hours.lord Ednware Dies (1931) Poirot. Titu-U net EUA: Thirteen at Dinner.Man in the Brown Suit. The (1924).AA.rror Crack's from Side to Side, The(1942) Min Marple. Titulo noi EUA:The Mirror Crick'd.Mov'ng Finger, The (1943) Ml» Marple.Mrs M:Ginty'i Dead (1952) Poirot. Ou-tro titulo: Blood Will Tell.Murder at lho Vicarage 0930) Ml»Marple,Murder in Mesonotamia (19361 Poirot.Murder li Announced, A (1950) Mi»Marple.Murder li Easy (1939). Titulo noiEUA: Easy to Klll.Murder of Roger Ackroyd, The (1926)Poirot.Murdtr in the links (1923). Poirot.Murder on the Orient Express (1934)Poirot, Titulo noi EUA: Murder in lheCalais Coach.Misterious Affair it Styles, The (1920)Poirot,MysUry of the Blue Trrin (1928) Pclrot,N-mesis (1971) Ml» Marple.N or M? (1941) Tommy e Tuppence Be*reiferrf-One, Two, Buckle My Shoe (1940) Pol.rol. Outroí titulou The Pstnotic Mur.ders o An Overdose of Death.Ordeal by Innocence (1938).Pala Horse, The (1941) Arlidno Oliver.Peril it End Houso (1932) Poirot.

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lÊMÊIkWÊÊÊÊ' ¦:MJfMMIKf^li WÊÊÊ^S'ÃAA-iÜ-»'" *? jH m WÈÊí ¦' '•¦'

WÊmÊiÈÍUÈBÊKWÊsmÊk''''-lÉi mFmmêWÊBKSSÊÊ^' ¦

Pocket Full of Rye, A (1953) Mi» Mar-pio,Postem of Fate (1973) Tommy o Tup.pence Bereiford.Sad Cyprcss (1940) Poirot.Sccrot Advorsary, The (1922) Tommye Tuppence Beresford,becret of Chimneys, The (1925) Supe-rlntBndcnte Battle.Sevsn Dials Mystery, The (1929).5'11-ford Myslery (1931). Titulo no»EUA: Murder at Hazolmoor.Sp>rk'ng Cyanide (1945). Titulo noiEUA: Remombsred Death.

Taken at the Flood (1948) Poirot. Titu-lo noi EUA: The Is a Tide.Ten litte Niggers (1939). Outros titu-los: Ten Líltle Indians, And Then ThereWer« None • The Nursey Rhyme Mur.dors.They Carne to Baghdad (1951).They Do It with Mlrrors (1952) MissMarple. Título noi EUA: Murder withMirrorj,Third Girl (1966) Poirot • Ariadn* OILver.Thrce-Act Tr.igedy (1935) Poirot. Titulonos EUA:Murder ín Three Acts.Towards Zero (1944). Superintendente'Battl». Titulo noi EUA: Come and BeHanged.Whay Didn't They Ask Evans (1934).Título noi EUA: The Boomerang Ctue,

CONTOS

(títulos das ccletflnfr?r)Adventure of the Christmas Pudding(1960). Cinco historiai Poirot • um.Miss Marple.Dead Man's Mirror (1937) contendo aihistoriai de Murder in the Mewt emais quatro novas, sendo trís Poirot.Double Sin and Other Stories (1961)Quatro Poirot. duaa Misi Marple e duaieom personagens fora de -série.Hound of Death (1933) uma dúiia dehistórias com personagens fora de «<•rie.Labours of Hercules (1947) Tr.i. hiiti-rias Poirot.Listerdale Mystery (1934) 12 historiaicom personagens fora de série.Murder in the Mews (1937) Quatro his-tórias Poirot.Mysterious Mr Quin (1930) 12 historiaicom personagens fora de série. Outrotitulo: The Passing of Mr Quin.Parker Pyne Invesfigales (1934) 12 hii-tórias Parker Pyne.Partners In Crime (1929) 17 historiaiTommy e Tuppence Beresford.Poirot Investigatcs (1924) 14 históriasPoirot, duas das quais ló incluídas needição americana.Regalia Mystery (1939) Du» históriasParker Pyne, uma Miss Marple, cincoPoirot e uma fora de série.Surprise. Surprise. (1965) Si eonloi iipublicados.13 Clues for Miss Marple (1966) Id.m.13 for luck (1961) Idem.Thirteen Problems (1932) Mi» Marple.Titulo noi EUA: The Tuesday ClubMurders.:Three Blind Mice and Other Stories(1950) Novo historiai fora d. aírie.Outro titulo: The Mousetrap and OtherStories.Under Dog and Other Stories (1952)Nove histórias Poirot.Witness ior the Prosecution and OtherStories (1948) Doz historiai for. do sé.ria,PCCAS TF URAISAiibi (1928) Do romance The Murderof Roger Acroyd, drom.tlzacio d.Michael Morton,Appolnlment wich Death (1945) Do ro-mine. d. igual titulo, dramitii.qiode Agatha Christie.Black Coffce (1934) Original.

Go Back for Murder (1960) Do romanceFive little Pigs, dramatização de A.C.Hollow, The (1951) Do romano d.igual título, dramatiza-çio de A.C.Lova from a 5rranç-fer (1936) Do contoPhilomet Cottage, dramatização de A.C.e Frank Vosptr.Mousetrap, The (1952) Do conto ThreeBlind Mice, dramatização de A.C.Murder ai the Vicarage (1950) Do ro»manco d. igual titulo, dramatizaçãod. A.C.Murder on the Nile (1946) Do romano(• não do conto) d. igual titulo, dra-matização de A.C.Por I at End House (1940) Do romanode igual título, dramatização* de Ar-nold Ridley.Ruie of three (1962) Tréi p.ot ori-ginail om um ato: Aftcrnoon at thtSea3.de, Patíent • Rata.Spider's Web (1954) Original.lhe littlrj Niçiçiers (1943) Do Romanode igual titulo dramatização da A.C.Towards Zero (1956) Do Romano d*igual titulo, dramatização d. A. C. .Gerald Verner.Unexpeded Guest (1958) Original.Verdict (1958) Original.Wilness for lhe Prosecuticn(l953) Doconto d. igual titulo, dramatizaçãoda A. C.

ADAPTAÇÕESCINEMATOGRÁFICAS

Álibi. Da pie. do igual titulo.Alpchabet Murders. Do romano Tha A.B. C. Murders.Black Coflee. Da peç. de igual titulo.Lord Edgware Dies. Do romano d.

. igual titulo.Love from a Stranger. De peça de igualtítulo. Refilmagam com novo título:A Stranger Walkcd In.Murder at the Gallop. Do romance Af-ter lhe Funeral.Murder on the Orient Express. Do ro-mance de igual título.Murder Most Foul. Do romance MrsM:Ginty's Dead.Murder She Saíd. Do - romance 4:50from Paddington.Sp.dar*s Web. D, p.c» do Igual titulo.Ten Little Indians. Da peça d. igualtitulo. Filmado du» vezes com omeimo titulo. Nc» EUA: And ThenThere Were None.Witness for lhe Prosecution. D. p.c.cie igual titulo.

OBRAS SOB PSEUDÔNIMO

Como Mary Westmacort: Abrcnt in theSpring (1944), Burden, The (1956), Dau-ghter's » Daughter (1952), Gient'sBreid (1930), Rose and the Yew Tree(1947) o Unifinished Portrail (1934).Como Agatha Christie M a I I o w • n :Come. Tell Me How You Live (1946). Star Over Bethlehem (1965).

A OBRA TRADUZIDANOVA FRONTEIRA

Cai o Pano, 2a. .d., CrS 35,00Noite Sem Fim, 4a. «d., CrS 35,00A Terceira Moça, 5a. .d., CrS 35,00

Avrmtura em Bagdá, 3a. ed., CrS 35,00O Detetive Parker Pyne, 3a. ad., CrS35,00Um Pressentimento Funesto, 3a. ed.,CrS 35,00Encontro com a Morte, 3a, ed.( CrS35,00Convite para um Homicídio, 3a. ed.,Cr$ 35,00Morte na Mcsopotamia, 4a. ed., CrS35,00Treze à Mesa, 4a. ed., CrS 35,00A Morte da Sra McGinly, 3a. «d., CrS33,00

'?¦ fá íiÍPTTl *íí (-;-*'íríí~)'t7Cvtrar?rníliis!&:,uv& ..-'¦.flj.iüeyi.Wii-*

i ASSASSINATONO CAMPO DE

,- GOLFE

/^évea b^bk **—*.- - .V*'í-é^Li

MULHERÉBOÜCA

A Noite das Bruxès, 4a. «d., CrS 35,00A Casa Torta, 3a. «d., CrS 35,00Um Corpo na Biblioteca, 4a. ed., CrS35,00Um Destino Ignorado, 3a. ed., CrS35,00r Fácil Matar, 2.. .d., CrS 35,00Passageiro para Frankfurt, 2a. ed,, CrS35,00Canas na Mesa, 2a. .d., CrS 35,00

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Uma Doso Mortal, 2a. .d., CrS 35,00Mistério no Caribe. 2». .d„ CrS 35,00A Morte nas Nuvens, 2a. ed./CfJ'"'1*35,00Nèmesis, 2a. «d., CrS 35,00Os Elefantes não Esquecem, 2a. ed.,CrS 35,00T-agédia em Três Atos, 2a. ed,, CrS35,00A Mina de Ouro, 2a. .d., CrS 35,00 •Cem Gramas de Centeio, CrS 35,09O Cavalo Amarelo, 2a. «d., CrS 35,00O Mistério dos Sete Rclóg.os, 2a. «d.,CrS 35,00 „

Morte no Nilo, CrS 35,00M ou N? 2». «d„ CrS 35,00Portal do Destino, CrS 35,00Assassinato no Expresso do Oriente,4a. «d., CrS 35,00 _„Um Passe de Mágica, CrS 35,00Cipreste Triste, CrS 35,00

0% Primeiros Casos de Poirot,CrS 35,00Hore Zero, 2.. «d., CrS 35,00

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AGATHA EM TRADUÇÃO

ABC MurdersThe Big FourWhy Didn't They Ask EvaniDepois do FuneralThe Moving Finger» «*-**««Peril at End HouseThe Mirror Crack'd From Side to Sid.Evil Under The SunThe Mystery of Th. Blu» Train

AGATHA EM PRODUÇÃO

O Misterioso Mr QuinOs Treze ProblemasAssassinato no BecoA Filh. (Mary Westmwcott)

EDAMERIS

O Assassino no Campo de"Go-!ptiCrS 30,00O Homem do Terno MarromJovens Aventureiros Ltda •""•""-•O Misterioso Caso d» Stylei :-. . -Poirot InvestigaO Segredo de Chimnc-yi —

CIVILIZAÇÃOBRASILEIRA

Testemunha do Acusação (Pica «m un•tos)

GLOBO , . , .O Assassinato dl Roger Ackroyd.CrS 34,00 ,,,.-»'Os Cinco Porquinhos, CrS 34,00O Caso dos Dez Negnnhos, CrS 34,00

JOSÉ OLYMPIO •••'•'?

Os Relógios, CrS 28,00A Mulher Diabólica, CrS 28,00 - " •

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JORNAL DO BRASILRio de Janeiro,sábado, 24 da janeiro de 1976 MERCADO

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FICÇÃO tos, premiados no Concurso_^___^^^^^^ Nacional de Contos do Pa-;-• =^5__s55______s_ raná; a magia do espanto,A Revolução dos B i c h o s, do sobrenatural, às vezes,George Orwell, Edibolso, daquilo que está além dastraduçSo de Heitor Ferrei- Possibilidades do cotidiano

ia. George Orwell, conslde- Volume de 78 páginas,rado um dos mais impor- Malhacão do Judas Carioca,desh» £&__° S ln^leSeS J°ã0 A " * Ô " l °< Civilização

D .|7---..-' "_!:. -—rii I _P^91M__MRMMi r'Álr_Í__'l*l _#_»,ri ' •• '_¦—J '' " t' i ir- yTyr\ m,; _W~ 9Mn\2wiMÈ A ANALISE I

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Orwell, Asimov, Updike e Vassilikosfazem a ficção da quinzena

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singularidade retórica dassuas Imagens. Volume .'• de118 páginas.

TEATRO

=J,S,crJíy!<!-? ™ .ImPérl°. íala do contraste entre assoclei"«ava m Império é «"tema melfto militar ou InduVt. ia'l.

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que o Brasil Gerson pes-qulsou rigorosamente emanais, pareceres, leis, rela-torlos, atas e processos dodeste séruin iicr,_V"'.SÜ."r »—.,"," ?,v " * »< ^ivm-mjao ««vuso «risoiu, isaitora tempo do Imperador. VolusatWnf ««;_ !,

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ces e intelectualizadas im-

Ripper. O Autor explica que Transamazônica — A Inte-os três textos que compõem exação Brasileira, Arthur

12,00.Vida da Cidade, Don ai dBarthelme, Artenova, tra-djtrçâo de Jaime Prado Gou-vea. Com este Vida de Cida-de, a Artenova inicia a pu-blicação de toda a obra deBarthelme, considerado "o

portações estéticas: o quelhe interessa é radiografaraspectos da realidade brasi-leira. Volume de 140 pnCr$ 35,00.A Águia Pousou, Jack Hig-

mais inventivo AutorTovem fiw''S tradu5ão de

escrevendo ficção na _8_£ y- Jungmann- Com fa*os

Sr»?0__' !#*& asssffsc eljss._?M,Lto_1 Ae estória absorvente e curió-

idealizou seu romance, umasua ficção v„inm*"_"«r ti* hls'ória absorvente e curió--ZcSftO .^

dC "7 saf ^gunda Guerra Mun-Memórias de -™ ««--« dia1-' um grupo «lecionadoum Gigolô,Marcos Rey Bdlbols_""í"À_ f„adestrado de. Pára-quedis-Gilson Ribeiro afirma Se d? gttSr

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essas admiráveis Memóriassão um espelho de uma so-ciedade e de um momentona-vida do Brasil.'Retrataa nòifce em São Paulo, todaa boêmia romântica dosálíos 30. Volume de 228 pnCr$ 15,00.Adaptação do FuncionárioRuam, Mauro Chaves, Pers-pactiva. Mauro Chaves, tea-trólogo muitas vezes pre-miado, realiza nesse livrouma ficção (ou previsãoreal do que nos espera) fo-callzando o conflitosistema/homem, uma lutaem que a vantagem pareceser do primeiro, mas ondeo homem insiste em vencerVolume de 118 pp., Cr$

Cpntos Jovens-6, Brasilien-se^coordenação de GilbertoMansur e Marisa P. Lajolo,capa de Carlos Bergamini!Reúne Luiz Vilela, Zélio- Al-ves Pinto, Graciliano Ra-mos; Sérgio SanfAnna, Ro-berto Drummond e GilbertoMansur. Volume de 59 m>Cr$ 10,00.Que, Há de Novo?, AntônioPw de Assumpção Jr., dist.Livraria Alberjano Torres,capa de José Lauríclo. De-zesseis crônicas — algunstítulos: Dormir ou não dor-mir; O sol e o new look;Os feitos da maçã; Sua ma-jestade, o Botão; A Huma-nidade a cores e Para paraviver. Volume de 72 pági-nas.Minha. Filha, Minha CulpaGimãn Tindall, Imago, tra-dução de Marina de Camar-__"Çelidônio, capa de Mau-ro Kleiman, Com o nasci-mento de uma-filha defei-tuosa, a mãe passa a sequestionar e a examinarseu .passado, tentando en-çontrar uma culpa qüe re-suítasse naquele castigo.Volume de 188'pp., Cr$ 50.00.'Antologia do Espaço, Cate-dra/Tempo e Eepaço, tra-dução de Ruy Jungmann eLuiz Carlos Fagundes. Volu-niè l'da Coleção Tempo eE-paço, de ficção científica,dirigida por Fausto Cunha;reúne a ficção de Isaac Asúmov, Arthur C. Clarke, A.E. Van Vogt, Valentina Ju-ravleva e Ray Bradbury.Volume de 165 ppCr$ 40,00. 'Herdeiros d a CivilizaçãoPerdida, A. Dacal Macias,Cátedra. Romance "para osdias turbulentos de hojeum grito em sua temáticacontra o que há de desuma-npe massificante no consu-mo belicoso de nosso tem-po." Volume de 158 pnCr$ 35,00. ""'Casais Trocados, John Up-dlke, Edibolso, tradução dePinheiro de Lemos. Um anona vida de vários casais, li-gados por suas angústiasfrustrações, desamores epela procura da inocênciaperdida. Volume de 424 nnCr$ 18,00. '"

Churchill de sua casa decampo. Volume de 371 ppCr$ 55,00.O Monarca, V. Vassilikos,Difel, tradução de ElisabethCarreira, capa de Luiz Diaz.Vassilikos, através deste seunovo romance, aborda umdos problemas mais can-dentes da nossa atualidade,retratando a nossa épocanaquilo que ela tem de maisimpiedoso, mostrando comoos homens são apanhadosna máquina de triturar dasgrandes potências econôml-cas e políticas. Volume de192 pp., Cr$ 38,00.

esse livro são sinfônicos etêm como a terra mater omesmo compromisso quequalquer abstração artistl-ca: todos e nenhum. Volu-me de 127 pp., Cr$ 40,00.Gota D'agua, Chico Buarquee Paulo Pontes, Civili-zação Brasileira. Inspiradosem concepção de OduvaldoViana Filho, Chico Buarquee Paulo Pontes mostramuma realidade toda nossae, por extensão, a realidadede todos os pequenos destemundo. Volume de 168 pp.Or$ 40,00.Lázaro e sua Amada, Ka-hlil Gibran, Record, tra-dução de Pinheiro de Le-mos. Peça em um ato que

Cezar Ferreira Reis, Con-quista. Reúne trabalhos ideJarbas Passarinho, PauloBarbosa de Souza, Clara MPandolfo,,Ellot!t Rosário, Jo-sé Cândido de Melo Carva-lho, Wenceslau D. Wagnie-vicz e Carlos A. T. Serra so-bre a Transamazônlca. Vo-lume de 164 pp., Cr$ 30,00.

numa forma original de in-terpretar o mundo. Volumede 218 pp., Cr$ 60,00.Prosa Viva/ Ideário Coligi.do, Federico Garcia Lorca,Agullar, tradução de OscarMendes. Reúne uma sériede trabalhos de naturezacritica e de ensaios que re-velam a universalidade dotalento de Garcia LorcaVolume de Cr$ 40,00.

VÁRIOS

RELIGIÃOA Dança de Davi, FranciscoSparta, Ed. Loyola, cada deG. Valpéteris. Segundo oAutor, o livro "é um tantoexplosivo, pois discute a te-se de que os santuários ca-tólicos podem _er um ele-mento de involução da reli- _

trata de* uma profissão^de Biâo- Volume de 132 pp., Cr$ kamper, Difel,' tradução*dêfé contra a morte, de uma 25'00, Richard Paul Netto, capaargumentação cerrada e Deus em Busca do Homem ,e Thelma Lunardi Lopes,inequívoca a favor da pe- Abraham Joshua Heschel' «xpressão ginástica para

Ed- Paulinas, tradução dé """"

Alberico "

Palavra de Homem, RogerGaraudy, Difel, tradução de'Rolando Roque da SilvaCapa de Luiz Diaz. Gáraudyfala do homem, da vida, dainfância, da felicidade, damorte, das esperanças e dasangústias de cada um, comsimplicidade e franquezaVolume de 220 pp., CrS40,00. yModerna Educação Físicapara Rapazes, Heinz Natt-

nalidade da vida. Volumede 69 pp., Cr$ 20,00.

MEMÓRIAS

POESIA

Vinte Quatro Sonetos, Wil-liam Shakespeare, NovaFronteira, tradução de Ivo

Há Sol Por Trás das Nu-vens, Raul Moreira LellisCivilização/MEC. Conhecidoprofessor no Rio de Janeiro,Raul Moreira Lellis contasua infância e adolescência,sua formação no ColégioSalesiano Santa Rosa, re-lembra o naufrágio da Bar-ca Sétima e a epidemia degripe espanhola. Volume de314 pp., Cr$ 25,00.

F. de Souza. A.Hesctel, falecido em 1972,aos 65 anos, é consideradoum profundo teólogo, ver-dadeiro místico, bem comoum homem capaz de teste-munhar pela sua vida esuas ações, as vontades doseu Deus — um profeta dosnossos tempos: Volume de546 páginas.

ENSAIOLavradores do Brasil, Amil-car Rodrigues Perlingelro,Artenova. O Autor é um- "• ""-"v"" ue ivo I,.,.. *„„,,„ o .. «, idealista; vivendo sempreBarroso, Ilustração de Isol- í^feJ^:0» em ^enda, conhece seusda, 2a. ed, A introdução é *D í,a fro"«ílra. tradução problemas tanto do lado dode Nehemias Gueiros e o « rlc^

PsPector, Luzes empregador como do em-'prefácio de Antônio f-cesas ,e F«m«*o Encontro pregado. E' advogado, juizHouaiss, a edição é bilingüe, ^i™18 livros ^ue BeHfc e professor. Volume de 147Sonetos de amor mas, tam- ?_^g escreveu em 1935 e páginas,bém, de auto-analise; têm ";;: coisas, homens, palsa- Passeios na Ilha Carlosainda o mérito de contrl- K*estM judlas' «°»*. Drummond de Andrade Jo-formam o seu mundo. Marc -1 -»'•-- - ""urdae» J0_

Chagall Ilustrou o livro econfessa que sua arte so-freu a influência do amorde Bella durante anos;quando ela morreu, "tudose tornou trevas". Volumede 303 pp., Cr$ 95,00.

rapazes não significa que osexercícios deste livro se des-tinem exclusivamente aosadolescentes. Eles se pres-tam tanto à juventudemasculina como aos ho-mens maduros. Volume de232 pp., Cr$ 40,00.Cultivo de Rosas no BrasilWaldemar Silva, Nobel.Principais regras e cuidadospara o sucesso no cultivo derosas. Volume de 97 pági-nas.A Sabedoria de Kung FuMichael Minick, Artenova!tradução de Alexandre Car-los. Estão reunidas nesse 11-vro 500 máximas de mestresorientais, que regem a vidados homens e mulheresKung Fu. Volume de 171PP-, Cr$ 35,00.

buir para a definição maisexata da posição do poetana sua época. Volume de107 pp., cr$ 25,00.Consumito, Joaquim Bran-co, Imprensa Oficial do Es-tado de Minas Gerais, capade Sebastião Nunes. MoacyCirne fala que foi no poe-

se Olympio, 2a. ed. revista,capa de Eugênio Hirsch.Drummond foge um poucoà crônica para falar sobrelivros, idéias, personalida-des e costumes literários.Volume de 160 pp., Cr$ 32.00.Guimarães Rosa, Nelly No-vaes Coelho e Ivana Versia-ni. Quiron/MEC, capa deTânia Novaes. Dois estudos•abordando aspectos distin-

,..„. Por que Construí Brasíliama/processo, a partir de Juscelino Kubitschek'1968, que Joaquim Branco Bloch- O Autor diz que comencontrou um porto seguro ° Passar do tempo sentiu , _, - -para a fixação de sua poetl- Que talvez só ele pudesse ° mundo rosiano: o decidade Viva, explosiva, que, contar por inteiro a origem sua matér,a literária e o decom o passar dos anos seria e a formação de Brasília sua línS"a. Volume de 142marcada pela limpeza dos Além de seu fundador, tam- Pp" Cr$ 16,0°-signos. Volume de 116 pági- bém o seu cronista. Volume A Línffua do Brasil, Glads-

de 370 pp., Cr$ 80,00.nas.O Abajur de Pándaro AFabricação do RealQuíron/MEC, capa de Mau-ro R. Godoy. Trevisan entr-g_-__ ¦_ •_7ir

O Bem do Mal, Edegard Go-imes, cátedra. Preocupadocom a verdade — diz Ray-

_2_____ .Sr»?-*, Dantas *-¦Iazer 1"e Edegard Gomes narra" epi-_inr_ DnilinH _-___. _ _e acontecimen- çoes colhidas em duasbusca redescobrir'0 mu^do sódios fatospara o homem, pela reatl-vaçao das sensações eemoções essenciais, toma-das há muito passivas pela«Gratificação conceptualVolume de 98 pp., cr$ 14,00

tone Chaves de Melo, Fun-dação Getúlio Vargas, 3aed. melhorada e aumenta-da. "Melhorei o estilo semdesfigurá-lo, acrescenteibastante uw__, èorngl mui-tas e incorporei observa-

n?f; &> d.e eVocar pessoas Permanências em Portugal"Que, por este ou aquele mo- - diz o Autor a propósitotivo, atravessaram-se e mseu caminho para o bem ou

para o mal. Volume de 115PP., Cr$ 30,00.

desta 3a. ed. Volume de 209paginas:

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HISTÓRIA

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A Região dos Mitos, Celso

Subsídios para a Históriade Teresópolis, João OscarProfessor de História emembro do Instituto Hlstó-rico de Niterói, João Oscaresclarece alguns fatos histô-ricos de Teresópolis trazen-do à luz alguns inéditos. Nomesmo volume, Amadeu La-ginestra publica Evocaçõesabrangenldo o período dê1936 a 1950. Volume de 160paginas-A Colonização em São Pe-dro do Rio Grande do Sul— durante o Império(1824-1889), Arlinda RochaNogueira e Lucy Maffel

_-_kv: 'Màm _E_f__ _J________' ¦_^K'__r-________L^V_L':' ::'!_&'__!

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LançamentosVOZESpara janeiro:

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Danças e Andanças da Tra-dição Gaúcha, Barbosa Les-sa e Paixão Cortes, Gai-atu-ja, capa de Maria Lídia Ma-

i^m FM?' Tpa de Hutter- Garatuja/DAC/SEC 'glia'n1' 2a' ed- Adaí>tação deLúcio Weick, Nei Liandro Tl— !»- - ¦ ¦;""V<°f1>'< um pn.inin ,»,_»„-tnj. —__»n. an ^ '• de °astro diz que penetrar^É^&ZHmso, "o círculo de g.z tr.dioenHistórias Extraordinárias de" CwtrTdi? mt _S.S

LIvro df Pesquisa culdadoJEdgar Alian Poe, EdiSj no So de fftSSSS 2&&*!t ° Prlmeiro ^tradução de Brenno Silveira slonal da unidade Poéticae outros. Poe é considerado de Celso Jupiassu é desço-o Precursor da literatura brir uma das mensagenstendo exercido mais conscientes e bem ela-'fantástica.

mio no concurso de mono-grafias sobre a imigração.Volume de 162 páginas.?i_5?í'_T Terra e Gente(1871), Oscar Constatt, Con-

Nervafl, Artaud e outros! de 69 páginas Z tÜL* ^^H^çãoAqui estão alguns de seusmelhores contos surrealis-tas. Volume de 147 p pCr$ 15,00. •'¦:¦* .; '

*«4«idário do Medo, CarlosCarvalho, Ed. Movlmeni-o/BEC, capa de Mário Roh-nelt. Livro de estréia, con-

Exercício: Exercícios Seve-rino João M. Albuquerque,capa de Paulo Cunha Bar-reto. Com 22 anos, SeverlnoJoão Albuquerque caracterl-za-se pela experimentaçãoda linguagem, pelo grafis

de Israel Cysnelros, 2a. ed."Baseado nas minhas pró-prias observações de muitosanos nas regiões tropicais"diz o Autor, "e com o auxi-Ho da vasta literatura sobreo Brasil, tentei traçar umquadro do Império". Volu-mo da poesia visual e pela me de 305 £g$j| Vo.OO.

um ensaio apresentado noConcurso Mario de Andra-de, 1952, acompanhandodanças que foram da eliteurbana européia, depois daelite urbana brasileira, de-pois da elite urbana rio-grandense, finalmente domeio itural -lo-grandense, deonde ressurgiram comodanças tradicionais ou foi-clórlcas. Volume de 225 noCr$ 40,00.

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Espiritismo,

- PSICOLOGIA

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Piicologia Infantil.

A posição do complexo de Êdlicanalise atual. ]

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Economia, microeconomla, p,eco,, ,,„„,.

A Concantraião daÇUPERTINO, Fausto.Randa i -Rio

po na pii-

U^d. Sio Paulo, 1975. °í.

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\._, II.. Inclui bibliografia.

21.

22.

23.

340

24.

180

230

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T3? fe ?!'!«*> <<»

"76. p.V II Irêlüf kiuií? Píul0' Saraiva,

Tnk_k _• • ¦ Ui. D,°liografia.Trabalho dingido de pücologia para o 29

- FILOSOFIA ANTIGA E ORIENTALMENDONÇA, Eduardo Prado de. O Socra-fe°; C"','í» .• » Orl9.„, d.^M.tafiíic,

P.

8 moderna.

TEOLOGIA DOUTRINARIA

Cataqua,. - lgreía ç4tólics. Edücaçéo f<-

25.

26.

Modama. São Paulo". CÓnvíyfo, 7975.Filosofia medieval

lnclu|PPb'lbJ|-e0(„fi1;. "•-,,ttad* B'»'l"«. D.

íPd-'ã?|í &" * ' di""bui-i&fí.fâ JaTau;. ACaí"".Mi""»'rfSl^É^""^^Macroeconomia.

Produção e controlo em politica «onimica.WONNACOTT, Ronald j. 1 WONNACOTT

Técnicos e ClenTifico, 197/,^¦.í':0' Uv'°,»

Inclui bibliografia! 64 pp- "•

Curso de economclri» divlrlirf- - jpartes: elementar, adiantada ' d""

- DIREITO

CAMPOS, Bcnediclo de. O Mtni_-it. .-

fel. NE8dVOReCv1,dtÍ90d ftS^«5 :

Inclui bibliografia * d°' Tr'bunai'' "76-

Vt^^ZC"'0 •»'• «ovo có-

'•ri«. 1976. p. InclSi bfbliogr"/]..3 T"bu-

Direito tributirio brasileiro.

ttíífe* 2M=3d0"í»- '«"•-«.....Paulo, d S, Li; t":1.

e- ,,ual- Si<>Inclui' bibliogrVa'f!a

d°5 Tr,bun»"' '»«. P-

Direito comparado. CódCivil. iuo de Processo

2-iO

10.

'areia Católica.

TEOLOGIA MORAL

CARLONI, Nelson» CRESCENTE, Rita Caiu.by. Oração ao Ritmo d, Vida 2 ed SI.Paulo, Ed. Loyola, 1975. a0

Meditações, retiros espirituais a oraçoei."- «___EIÇ,E."',R?ue- N» V°"« 0"

197S r*Á 2e-' S.i0 Pòul0' Ed. Loyol1975. p. (Aprender é Viver, A).

Meditações (Religião cristã).

260 - IGREJA CRISTA

12. CANSI, Bernardo. Encontro Consci.nt. ciCn.to; Preparação d. Adultos i 'comunh

Sao Paulo, Ed. Paulinas, 1976 p

MARTINS, Fran. Curso da Dir.;,» r

Curso de Direito Comercial atualizado

gfl*ãsr atrt9ír^ i*-i«> Paulo, Ed Revi,,a rfn.9r „P aa°9,c»-, --. nevisia dos Tribunais, 1976.

legislação imobiliária no Brasil.

visado, Tribunais, ,976. v. Inclui bibllo.

Direito constitucional no Brasil

1973.

27.

28.

29.

t^fâíM^.&M'*comão.

Inclui bibliografia

290

13.

300

15.

Comunhão da adultos. Eucaristia.

RELIGIÕES DIVERSAS

•>_fnXEífBE?G' J.°-r9?- D> M»»!" • dos Es.¦*¦?».?• Çonseiancia. Trad. da equioe daECE. Sao Paulo, ECE, 1976. pConsciência, misticismo e vida espiritual.

CIÊNCIAS SOCIAIS. SOCIOLOGIA

HENRIQUEZ Tomás. S.r Mais; Estudos So-_"'*ll'•/?:•

SÂ_.Pau,°' Ed- L°yola '97°.CibliograVi,:"

D'da"C0S L°VOls' U) lnclui

Educação moral e cívica . estudos sociais.SAFFIOTI Heleieth Iara Bongiovani. A Mu.n___,p^(C"d|ade«

d* C,1"«: Mi"» • R«-Iidad.. Pref. de Antônio Cândido de MellofnM,0"2^,-"'0?.0115' Voz"> "76. 383 pp°Inclui bibliografia. HH

A discriminação social contra a mulher nasociedade capitalista. muiner na

- CIÊNCIA POLÍTICA

BASTOS, Aureliano Cândido Tavares. O.Mal.s do Presente • as Esp.ranças do Fu.È_°!N.,-UdBi B;alll.'i"'«- 2«d. São Paulodo' Livro,'^j.8"»1".

InMHülo Nacional

d:l;Í8l2C.mTnobra5Íle;'0! no perIodo17. IANNI, Octavio.

31.

da^ií^fe^-^o.previdê,

Mbutári., Í97^',^u,Pí&^f^.."h.

Direito financeiro , tributário no Brasil.350 - ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

370 - EDUCAÇÃO. ENSINO.33'

dA.NTCU.íí^,oCt0.u6sr?«1 %""¦¦ Vai.«". "76.' p.; »."_rf,f° kP,tt,loi.Ed- do Br,.

Geografia para34.

Inclui bibliografia.

1° grau.

320

16.

35.

So'. P™.^,^".,1-^ «fe^M^Paulo, A'.ica

9|V76 p', ií

'''? C"U- 5i°

Ciências para o 19 9rau_

m!AUZ-ET' Luís Bernardo Ferreira Mer. tMatemática, Estudo Pr_,.._ j -' MEp-S:

^«oípd^: ^Estudo programado de Mal

-¦rie,'976. p„ |j|

emática para o

36.

„ . . -,. - - — Imp.rlalismoPetrópolis, Vozes, 1976. 14

Cultura.

ciologia Brasileira', 'jj "inclui

bibliografia0'

rilPZl°J,J" "ndiÇÕes politico-econômicasda produção cultural de cunho imperialista.

LEAL, Hamilton. A Granda L.gend. - 5rír, rS°- ir íff> Dd.° Min.is"° José Ed"'"dodo Prado Kelly. Rio de Janeiro. Aoir. I97A

37.

História da política brasileira com ênfase«s Forças Armadas.

Educação moral o cívica (19 grau)t38'

2Y' Fríd<!r.it:lc- Historia d. Educação l_d.rna; Teoria, Org.ni.açi,, ,

"/«*" JS0"

vro, 1976. 633 pp., ||. Inclui bibliografia.História da educação modorna.

A PC AArte.São Paulo — SP.

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Lisboa, o livro, a raridadebibliográfica e documental, ao

alcance do leitor._ João Holyermon é um exemplo,

são deles algumas das edições rarasde Camões. Mas há, também,

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livros da Imprensa Regiado Rio de Janeiro

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Guavira, Rio, 1975, 12) pp., Cr$ 35,00O PALÁCIO DO SAMBA - EstudoAntropológico da Escola do Samba

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1975, 206 pp., Cr$ 40,00

MONICA RECTOR

meira dp Mnncrunlra >,„ „_.. j,_

O

carnaval é uma. dasmanifestações culturaismais típicas do Brasil eaquela pela qual onosso pais é identificado noexterior. É um rito de passagemvisto, ouvido e sentido, mas

pouco tem sido escrito sobre ocarnaval, além de reportagensem jornais e revistas, algunsartigos e monografias esparsoscomo o magistral estudo antro-pológico de Roberto da MattaO Camabal Como um Rito dePassagem lin Ensaios de Antro-pologia Estrutural. Petrópolis,Vozes, 19731. Entre as obras es-pecificas sobre o carnaval des-taca-se o livro, já clássico, deEneida de Morais, História doCarnaval Carioca (Rio de Ja-neiro, Civilização Brasileira,1958), a obra descritiva deAmaury Jório & Hiram AraújoEscolas de Samba em Desfile.Vida, Paixão e Sorte (Rio de Ja-neiro, 1969) e o documentário deSérgio Cabral As Escolas deSamba. O que, quem, como,quando e por' quê (Rio de Ja-neiro, Fontana, 1974).O fim de 1975 nos brinda commais duas obras sobre o carna-vai, dedicadas a duas superes-colas: Mangueira e Portela.O Palácio do Samba de MariaJulia Goldwasser, como o própriotitulo expressa, é um estudo an-tropológico da Escola de SambaEstação Primeira de Mangueira.Em nove capítulos Maria Juliafaz o samba passar e desfila aEscola de Samba Estação Pri-

meira de Mangueira, no seu dia-a-dia durante um ano inteiro,tempo vital para manter o mor-ro aceso e preparar-se conti-nuamente para a função do car-naval seguinte.Explicitando semanticamente oléxico usado, tenta elaborar aestrutura.da Escola de Sambaa começar pelo componente dcomponente é aquele que desfilae, portanto, é o que compõe aEscola "numa clara assimilaçãoentre esta e o desfile, ou reci-procamentev (p. 46). Por suavez, "compor" ou "pertencer"significa comparecer fantasiadoao desfile de acordo com o figu-nno estabelecido, estando ocomponente apto a custear suaprópria fantasia (p 73)A Mangueira funciona, com re-Iaçao a sua organização internacomo uma antiestrutura. Em ou-trás palavras, o carnaval é umatase onde as diferenciações destalus ¦ se anulam. Segundo aAutora o carnaval carioca é arepresentação desta antiestru-tura. /"Fazer um carnaval equi-vale a fazer um caos, onde tudose confunde e ninguém conhecemais os lugares das coisas"hâcw?- °utra contradiçãobásica; e o mundo de inversõessistemáticas, -o programado sesubordina ao fugaz e o episódiose conVerte em permanente"l p. 83).As dicotomias são uma consta n-te, umas vezes paralelas, outrasopostas, mas quase sempre ocor-rem num processo de interne-netração. De um lado o "sam-ba", do outro o "trabalho".Os capítulos mais importantessao os que se referem à ideolo-gia da Escola, o que pensa omangueirense. Por ideologia aAutora tem em vista a apreen-sáo de uma forma de represen-taçao social pela qual adquir»lógica um determinado sistemade relações sociais; lógica estaque e condicionada socialmenteA diferença náo reside nas pes-soas, mas nos códiges qua estesindivíduos manipulam. Exem-plifica isto através de uma sériede termos e expressões, que temum significado visto de fora eoutro de dentro do própriomorro.E' o que ocorre com valente. "OMarcelino era um valente, masnao era covarde; o Nascimentoera também um valente, mas o

que se chama hoje de covarde(p. 123). Isto é, numa definiçãopolicial o termo- associa-se àagre.ssividude; no código inter-no, à função de liderança; Masexiste também o "valente covar-de", paradoxo aparente para re-ferir-se ao elemento que prote-¦ ge o morro, mas mantém leia-ções estreitas com a polícia.Sempre do ponto-de-vista an-tropológico, a Autora transcre-ve os textos e analisa os mes-mos. Destaca ainda a preocupa-ção educacional com as crian-ças. Desde pequenas, através daAla de Bateria Mirim são intro-duzidos princípios organizado-nais e disciplinares como a no-ção de ordem, pontualidade, as-siduidade, autoridade, etc. "Eatenção à Ala Mirim: quem nãoestiver estudando, não interes-sa". Este interesse pela educa-ção provém da infiltração de

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pessoas de nivel de escolariza-Ção mais elevado, que lhestransmitem seus valores, numaespécie de aculturação interna.Este é um modo de igualar oscomponentes. Igualar aqui temo sentido de unir, de formar umgrupo. Esta necessidade de rela-cionamento grupai é expressaatravés do conceito de "arma-Ção". A armação é um mecanis-mo de difusão da solidariedadegrupai e de obscurecimento deconflito; constitui simultânea-mente uma norma de ação euma forma de explicação so-ciai" (p. 157). Mas a tentativade igualar só assume sua perso-

nalidade a partir das variantesdos elementos entre si, e do gru-po como um todo.As principais oposições são:l..° tempo — o espaço de um anomostra uma microescala de suaevolução histórica e social; 2.° —a organização social reflete, omovimento do pêndulo que vaidesde a maior até a menor ex-pansão e retração social; 3.° —a organização institucional sedivide entre funções instrumen-tais e expressivas, e 4.° — a cons-tituição ontoiógica vai do ordi-nário ao extraordinário, do coti-diano ao mágico (pp. 189).Esta última oposição define apropria Escola: 365 dias em fun-Ção do carnaval, o carnaval é oprincipio, o meio e o fim. O des-file constitui o lugar de auto-afirmação e auto-expressão daEscola de Samba de MangueiraAmaury Yório. e Hiram Araújo,novamente em co-autoria, dedi-cam-se desta vez a fazer a bio-grafia de um personagem — mi-to das Escolas de Samba — Na-tal da Portela. Em sua primeiraobra, os autores fazem um levan-tamento histórico institucionaldas Escolas de Samba. Em Natal— O Homem de um Braço Só.ambos se propõem a contar ahistoria de Natalino José doNascimento, o Natal da Portela,biografia parcial, pois a vida

particular, os amores e paixõesnão foram abordados."A história do sambista, rei. Reido samba, do bairro,.da cidade.O sambista que nunca fez umsamba, que nunca desenhou umpasso, que nunca cantarolou umrefrão. Mas sambista. Que nas-ceu em Queluz, mas era carioca"(Prefácio de Carlos Lemos).Trata-se de uma história feitade estórias. Mais do que umabiografia desta figura legenda-ria, é um documentário do mor-ro, que aqui simboliza o povo vi-vendo e sofrendo o cotidiano.Através de relatos, sem nenhu-ma pretensão literária está pias-mado o estilo de vida de uma ci-dade, uma parcela da nossacultura.Qual o porquê do homem de umbraço só? Num dia de.ira, ao per-seguir um' inimigo resvalou e -otrem que passava cortou-lhe obraço. Deus lhe tirou um mem-bro, pois lhe havia dado em ex-cesso sorte e personalidade:"Com um braço só/ Fiz o que

•roce não faria / Acho que eracovardia / Eu ter dois braçostambém", (pg. 26).Este modo de ser fazia com que osoutros o respeitassem, e o consi-derassem quase um Deus. Maseste Deus era mortal e, portan-to, pecador como qualquer serhumano, apesar de que Natalteve que aprender a romper comos 10 mandamentos para sobre-viver.Aprendeu a sobreviver por neces-cidade e quando se afirmou eco-nomicamente passou a distribuirdinheiro como se vivesse, sempre,em dia de Cosme e Damião. OsAutores ressaltam o fato de Na-tal pagar todos os enterros deconhecidos e desconhecidos. Ha-via uma explicação para essecomportamento: "Quer saber deuma verdade? Eu acredito quequanto mais enterros mando fa-zer, mais anos de vida ganho.Também não suporta saber queum defunto está penando semter direito a uma sepultura... Tive25 filhos e assisti à morte de 19deles. Três do primeiro matrimô-nio e 16 do segundo. Meus filhos

, iam nascendo e depois morrendo• que nem passarinho. A doençadeles se chamava falta de comi-da", (p. 43).O jogo do bicho o tirou da mlsé-ria. A ele deveu tudo. Nunca searrependeu. Com o dinheiro ga-nho ajudava muita gente. Nun-ca foi ambicioso, nem mão-fe-chada. Todos seus filhos tiveraminstrução, nenhum se envolveuem contravenções. Errou váriasvezes. Cumpriu com a prisão. Masapesar de tudo, era um puro Oque fazia era sem segundas in-tençoes. As injustiças cometidas,eram inconscientes.

O carnaval multo deve a ele aPortela tudo. Natal é hoje 'um

símbolo. O livro estava pratica-mente pronto quando Natal mor-reu. Foi-se o homem, resta o ml-to: "Na passagem, milhares emilhares de pessoas acenavamlenços, choravam e davam o últi-m0 adeus a Natai, que partia pa-ra o ceu, como profetizara o úl-timo samba-enredo de sua Es-cola" (p. 120):Vou-me embora, vou-me emboraEu aqui volto mais nãoVou morar no infinitoE virar constelação.

MONICA RECTOR, professor» d> PUC/RJ• di UFRJ, redainra.chef. d> Reviste Bra-sileira dc lingüística.

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prestigiosa COLEÇÃO BRASIUANA, que. se achavam esgo-tados há algum tempo* '. .Tal empreendimento, que coloca essas obras funda-mentats à disposição do público brasileiro apreços acessíveisrecebeu apoio do MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURAatravés do INSTITUTO NACIONAL DO LIVRO, dentro de seu

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JORNAL DO BRASILRio de Janeiro,

sábado, 24 de ' janeiro do 1976 8Lisboa, o valor doslivros raros paraquem faz histórias

ARCELINA HELENAENVIADA ESPECIAl

LISBOA

— Quem quiser ver o nome das pes-soas e das entidades internacionais olvis ereligiosas que ajudaram os portugueses "re-tornados do Brasil" depois da nossa inde-pendência, numa obra editada em 1826, pode se di-riglr a Livraria Américo Marques, na Rua da Mise-ncordia, Lisboa.

Assim como os retornados da ex-colônias africanas,principalmente de Angola, constituem hoje um dosmaiores problemas do Governo português, os retor-nados da ex-colônia Brasil, em 1822, também vie-ram lotar a metrópole, agravar os problemas de ha-bi taçao e o desemprego.Subscrição de Socorros aos Emigrados do Brasil éum livro ricamente encadernado pela ImpressãoReg a de Lisboa. Trata-se de uma detalhada conta-bilidade de auxílios e lista dos portugueses benefi-ciados que tiveram que fugir de São Paulo, Salva-dor, Pernambuco, São Luis, Alagoas, Rio de Janeiro,por ocasião da nossa independência.

— Ê a história que se repete. Quem sabe daqui uns100 anos, os retornados de Angola, que estão aqui acausar tantos problemas, serão apenas algumas pá-gmas dc livros velhos, guardados por livreiros comoeu, afirma Américo Marques.

Valor do livroA Rua da Misericórdia, Largo da Trindade e a re-giao do Chiado, com suas casas coloniais, varandasde ferro e muitas fachadas de azulejos, são tradi-cionalmente conhecidas pelas lojas de antigüidadesalem dos livreiros c encadernadores. Este tipo deatividade comercial é geralmente desenvolvida pe-las mesmas famílias que se conhecem a várias ge-rações, o Mundo dos Livros, a Barateira, Brasil, Bi-b íotila, Antiguária, Camões, Américo Marques sãoalgumas das livrarias da região especializadas emobras antigas e raras. Para os proprietários destaslivrarias — que se denominam a si mesmo "ratos"

e para seus vizinhos que trabalham com outrasantigüidades, o nivel dos negócios baixou muito de-pois do 25 de abril. A fuga dos milionários e téc-nicos universitários de vários ramos que se Interes-savam pelos livros e a instabilidade econômica dopais explicam esta baixa. Mesmo assim, os .livrosnao foram tao atingidos como as antigüidades Istopor que. o livro guarda seu valor intrínseco comoinstrumento de utilidade cultural, documento en-quanto grande parte do comércio de antigüidade re-presentava principalmente uma aquisição destinadaa dar status a reduzidas camadas sociais.As bibliotecas públicas, as universidades — nãoso as portuguesas como do mundo inteiro - conti-nuam solicitando obras e pagando seu justo valorafirmam unanimemente os livreiros da Rua da Mi-sencordia.Mas as casas especializadas em leilões de livros ede bibliotecas, que chegavam a realizar um leilãopor mes antes do 25 de abril, no ano passado, nãorealizaram mais que três.

De fato, as obras mais banais — isto é oslivros antigos, mas não obrigatoriamente raros -perderam muito seu valor, afirma o proprietárioda Livraria Camões. João Holterman, que possuipara venda, 60 edições raras dos Lusíadas e umabiblioteca camoniana de mais de 3 mil 500 exem-plares.Holterman . possui também uma primeira edi-çao dos Lusíadas; de 1572, que ele guarda cuidado-samente em um cofre forte, juntamente com umencunabulo em latim, de 1475.

Estas obras, nem penso em vender. Não se podedeterminar o seu valor. Tenho por elas imenso ca-nnno afirma alisando cuidadosamente as letras ca-pitais coloridas desenhadas à mão do seu encuná-bulo precioso.Há, no entanto, outras obras antigas e raras —edições seiscentistas e setecentístas — que podemser adquiridas nas livrarias da região por preçosque variam entre Cr? 1 mil a Cr$ 15 mil.

Documentos brasileirosBrasileiros costumam procurar junto aos ratosprincipalmente obras editadas pela Imprensa Re-gia do Rio de Janeiro, no periodo de Dom João VI• A maior parte deses livros encontra-se em Por-tugal, pois os que ficaram no Brasil perderam-se eestragaram-se no ambiente úmido da maioria dascasas brasileiras.Américo Marques possui algumas edições da Im-prensa Regia entre as quais um Tratado de Ami-zade e Aliança entre Inglaterra e Portugal, de 1810e. uma Relação dos Festcjios de Dom João VI, edita-do em 1818. São fasciculos de pouco mais de 40 pá-ginas, mas que passam a ter grande valor por se-rem antigos e raros. Em Portugal, estas, como ou-trás edições da Imprensa Regia do Rio de Janeiro,custam aproximadamente Cr$ l mil 400.

Os brasileiros que já conhecem esses livreiros, pro-curam também histórias relacionadas a seus an-repassados portugueses. E' o caso do Dr José Bueno,rico advogado e fazendeiro de café de São Paulo, \que esteve este mês em Lisboa e saiu da Rua da IMisericórdia emocionado por ter encontrado M-vros relativos aos feitos de seus antepassados, osfamosos bandeirantes da família Bueno.Livros da biblioteca particular dos nossos impera-dores e de membros da família real, com anota-çoes de seus próprios punhos e brasões familiarestambém podem ser encontrados na Rua da Mise-

'ricordia. Assim como primeiras edições de poetas-mineiros, Tomas Antônio Gonzaga, Cláudio Manuelda Costa e outros.Américo Marques possui um Tratado de Ana-tonua, de autoria do Dr José Pereira Guimarães,que pertenceu a biblioteca particular da Princesa, Isabel e um outro sobre a Liquidez do Mercado aTermo na Bolsa de Paris, que pertenceu a Dom Pe-dro I, quando ainda era Duque de Bragança. Estaedição, em francês, valorizada por possuir umaassinatura do nosso Imperador, está sendo vendida 'por Cr$ 1 mil 800.Américo Marques, rato há mads de 20 anos, orno-ciona-se com sua profislsão. Na sua própria livra-•ia, nos leilões, feiras de antigüidades, acaba sem-pie por descobrir uma surpresa, muitas vezes es-quecidas e desprezadas por pessoas menos entendi-das Ja teve nas mãos um documento histórico de1.478, assinado por Dom Afonso V, através do qualera concedido a Gonçalves Pires, herói da Batalhaae Toro, o titulo nobre de Bandeira:— FU esta a origem da vasta familia dos Ban-ciciras que depois se espalhou por todo Portugal •pelo Brasil.

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