Upload
independent
View
1
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
1
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE
MATO GROSSO
CAMPUS CUIABÁ – OCTAYDE JORGE DA SILVA
DACC – DEPARTAMENTO DA ÁREA DE CONSTRUÇÃO CIVIL
TECNÓLOGO EM CONTROLE DE OBRAS
RELATÓRIO DO ENSAIO DE COMPACTAÇÃO
2
Cuiabá – MT
Agosto/2014
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIADE
MATO GROSSO
CAMPUS CUIABÁ – OCTAYDE JORGE DA SILVA
DACC – DEPARTAMENTO DA ÁREA DE CONSTRUÇÃO CIVIL
TECNÓLOGO EM CONTROLE DE OBRAS
Alunos: Lucas Martins da Costa João Medeiros Escola.
Hedilamar roza.Turma: 2841-3M
3
Docente: Luis Ancelmo Silva.
Cuiabá – MT
Agosto/2014
INTRODUÇÃO
Muitas vezes na prática da engenharia geotécnica, o
solo de um determinado local não apresenta as condições
requeridas pela obra. Ele pode ser pouco resistente, muito
compressível ou apresentar características que deixam a
desejar do ponto de vista econômico. Uma das possibilidades
é tentar melhorar as propriedades de engenharia do solo
local. A compactação de um solo é a sua densificação por
meio de equipamento mecânico, geralmente um rolo
compactador, embora em alguns casos, como em pequenas
valetas e soquetes manuais podem ser empregados. Um solo,
quando transportado e depositado para a construção de um
aterro, fica num estado relativamente fofo e heterogêneo e,
portanto, além de pouco resistente e muito deformável,
apresenta comportamento diferente de local para local. A
compactação é empregada em diversas obras de engenharia,
como aterros para diversas utilidades, camadas construtivas
dos pavimentos, construção de barragens de terra,
preenchimento com terra do espaço atrás de muros de arrimo
e reenchimento das inúmeras valetas que se abrem
4
diariamente nas ruas das cidades. Os tipos de obra e de
solos disponíveis vão ditar o processo de compactação a ser
empregado, a umidade em que o solo deve se encontrar na
ocasião e a densidade a ser atingida.
O presente relatório tem como objetivo prescrever o
procedimento para a compactação dos solos, em um processo
manual que visa reduzir os vazios do solo, aumentar a
intimidade de contato entre os grãos e tomar o aterro mais
homogêneo, melhorando as suas características de
resistência, deformidade e permeabilidade. A amostra de
solo para realizar o ensaio foi retirada da sala de estufa
do laboratório de solos do Instituto Federal de educação,
ciência e tecnologia de Mato Grosso, compus Cuiabá.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Os resultados do ensaio de compactação dependem de
diversos fatores. Por exemplo, para um mesmo solo,
aumentando-se a energia de compactação, obtém-se valores
menores para a umidade ótima e valores maiores para a
densidade máxima. No entanto, quando o solo se encontra com
5
umidade acima da ótima, a aplicação de uma energia maior
tem pouco efeito, pois não consegue expelir o ar dos
vazios. Devido a influência de energia no estado compactado
do solo. O ensaio também pode ser realizado com amostras
virgens para cada ponto da curva de compactação, sendo esse
procedimento imprescindível quando as partículas são
quebradiças, de tal maneira que a amostra para o segundo
ponto é diferente do original pela queda dos grãos.
Dos trabalhos de Proctor surgiu o Ensaio de
Compactação, universalmente padronizado, que é mais
conhecido como ensaio de Proctor. O ensaio de Proctor foi
padronizado no Brasil pela ABNT: NBR 7182/86.
Os ensaios de Proctor Normal e Proctor Modificado se
enquadram na categoria da compactação dinâmica, e são
comercialmente, os de uso mais comum em laboratórios de
solos.
No controle da compactação em campo é comum o emprego
das seguintes técnicas: Fiscalização do número de passadas
do equipamento de compactação, da espessura da camada e da
umidade. Também é realizada a observação cuidadosa do
produto final, isto é, o grau de compactação, o desvio de
umidade e o índice de vazios da camada compactada. Tudo
isso baseado nos resultados dos ensaios de laboratório.
6
2. MATERIAIS E MÉTODOS
O presente ensaio de compactação foi realizado nolaboratório de solos do IFMT, campus Cuiabá, com aorientação do professor Luiz Ancelmo. Foram utilizados osseguintes equipamentos:
Balança com resolução de 1 e 0,01 g. Peneiras 19 e 4,8. Estufa com temperatura de 105 °c a 110 °c. Capsulas de metal. Bandeja metálica de 75 cm x 50 cm x 5 cm. Régua de aço bisselada com comprimento de 30 cm. Espátulas com laminas flexível Cilindro metálico pequeno (cilindro de Proctor). Soquete pequeno. Base rígida de concreto. Papel filtro com diâmetro igual ao molde.
2.1 Preparação da amostra:
Ensaio realizado com repouso do material em saco
plástico, com secagem prévia até a umidade adquirir a
umidade higroscópica.
1. Misturamos o material com água destilada
gradativamente na bandeja, de forma a obter 5% abaixo da
umidade ótima presumível.
7
2. Fixamos o molde cilíndrico a uma base rígida,
colocamos um filtro de papel com diâmetro igual do molde,
para evitar que o material fique grudado na superfície
metálica do molde.
3. Após mistura da amostrada foi dividida em três
porções no cilindro, obtendo três camadas e, então,
procedemos a compactação, utilizando um soquete, com
números de 26 golpes distribuídos uniformemente.
4. Retiramos o colarinho do cilindro, com auxilio de
uma régua de metal razamos, e desmoldamos o corpo de prova
com auxílio do extrator.
5. Pesamos, e obtivemos o peso úmido do solo
compactado.
6. Retiramos três amostras do interior do corpo de
prova, para calcular o teor de umidade.
7. Destorroamos o material, e adicionamos água
destilada, revolvendo o material, de forma a incrementar o
teor de umidade de aproximadamente a 2%.
8. Repetimos as operações, até ter 5 pontos, dois no
ramo seco um próximo a umidade ótima e dois pontos no ramo
úmido.
9. Determina-se a massa específica do corpo de prova
obtido. Com uma amostra de seu interior, determina-se a
umidade, com estes dois valores, calcula-se a densidade
seca. A amostra é destorroada, a umidade aumentada (cerca
de 2%), nova compactação é feita, e novo par de valores
umidade-densidade seca é obtido. A operação é repetida até
que se perceba que a densidade, depois de ter subido, já
8
tenha caído em duas ou três operações sucessivas. Nota-se
que, quando a densidade úmida se mantém constante em duas
tentativas sucessivas, a densidade seca já caiu. Se o
ensaio começou, de fato, com umidade 5% abaixo da ótima, e
os acréscimos forem de 2% a cada tentativa, com 5
determinações.
RESULTADO
9
Para a determinação do teor de umidade das amostras
coletadas do corpo de prova do ensaio de compactação,
utilizou-se a fórmula abaixo (1).
Figura 1 – Determinação do teor de umidade
Após os cálculos chega-se aos seguintes teores de
umidade dos 5 corpos-de-prova demonstrados na tabela abaixo
(1).
Tabela 1 – Teores médios de umidade de cada corpo-de-prova
Volume em metros cúbicos e, peso em kilograma do cilindroutizado:
10
Fórmula para a determinação do peso específico seco e
úmido do solo em gramas por centímetro cúbico (ᵞ), figura
abaixo (2).
Figura 2 – Fórmula para a determinação do peso específicoseco e úmido
Valores obtidos através dos cálculos da fórmula de
peso especifico e teor de umidade, tabela (2).
Tabela 2 – Resultados do peso específico e teor de umidademédio
11
Com os valores da tabela (2), obtém-se o gráfico
abaixo. Na linha horizontal tem-se o valor de teor de
umidade média e na linha vertical o peso específico.
Valores encontrados a partir do gráfico, figura (3):
Figura 3 – Peso específico máximo e umidade ótima
12
CONCLUSÃO
O ensaio de compactação dos solos é de primordial
importância para que se classifique o solo. A compactação é
um método que se dá por meio de transferência de energia
mecânica à estabilização dos solos. Constata-se que a
adição de água a um solo seco facilita a sua compactação,
ou seja, cada vez que se adiciona água a esse solo pouco
úmido, a densidade do material compactado aumenta. Na
verdade, o acréscimo de água não tem um efeito benéfico
enquanto não se alcança certo teor de umidade, denominada
umidade ótima. Através dos cálculos realizados conclui-se
que a umidade ótima é de 9,31%, e o seu peso específico
máximo 2,780g/cm³.
13
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). Disponívelem:<HTTP://PROFESSOR.UCG.BR/SITEDOCENTE/ADMIN/ARQUIVOSUPLOAD/17403/MATERIAL/NBR%207182%20-%20ENSAIO%20DE%20COMPACTA%C3%A7%C3%A3O.PDF>. NBR 7182/86. Acesso em: 17 de agosto de2014.
CAPUTO, H. P. Mecânica dos solos e suas aplicações. Fundamentos. Vol. 1. 6ª ed. Editora JC. Rio de Janeiro, 2000.
14
CEZAR BASTOS. Apostila compactação dos solos. Disponível em: <ftp://ftp.ifes.edu.br/cursos/Transportes/CelioDavilla/Solos/Literatura%20complementar/Apostila%20FURG%20Solos/07-%20COMPACTACAO.pdf>. Acesso em: 17 de agosto de 2014.
ANEXO