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Edição 216 - Março / 2004

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TIRAGEM DA EDIÇÃO: 193 511 EXEMPLARES

MARÇO 2004l

© 1 FOTOS MARCELO KURA 2 FOTO OMAR PAIXÃO 3 FOTO ALCYR N. DA SILVA; FOTO DE CAPA MARCELO KURA

99Melhore suas

fotos digitais comtruques de edição

de imagem

36 Meu diário de tecnologiaFigurões high techconfessam bits e muitomais em seus blogs

38 Internet por rádio é uma boa?Veja em que ficar ligado antes de optar por esse tipo de acesso

70 TendênciasTijolo, cimento e voz sobre IP

72 CIO do MêsTerra na órbita do Linux

74 Small BusinessPara printar e poupar

76 E-aplicativosO pacotão da Adobe

82 E-aplicativosCorelDRAW com cara de escritório

86 Infra-estruturaÉ preto no branco

88 Infra-estrutura É o Delphi.Net!

90 CarreiraTalento sem fio

92 Detone os espiõesOs anti-spyware vasculham o PC em busca de cavalos-de-tróia

94 Se é pra facilitar, dá-lhe Print House!Na versão 6, o programa faz impressospessoais sem mistério

96 Um flash de nostalgiaPacman, SpaceInvaders, StreetFighter. Lembra deles?

105 Gigabit para doisTransfira arquivos entre dois PCs numa rede superveloz

106 O internauta dá a notaCrie scripts em PHP eJavaScript para o visitantefazer sua avaliação

108 Proteja as teclasFeche a porta do micro aos programas invisíveis que roubam senhas

109 As siglas do CAD Fique por dentro dos termos de desenho gráfico

110 PC & CiaO gravador DR8-A queima um DVD em 9 minutos

112 Papo de MicreiroA placa Audigy 2 NXtrabalha com áudio 7.1

114 Hardware S.A.O sistema de storage FAS 250 guarda 1 TB

118 Radar O servidor Xseries 345, da IBM, economiza espaço

126 Clique FinalNa Light, a cobrança é como reconhecimento de voz

T E C N O L O G I A

PESSOAL

INFO 2.0

SOLUÇÕES!

ZAP!

>92

>62

>41 T E C N O L O G I A D A

INFORMAÇÃO

“NOTAS DO INFOLAB\NOTAS DO INFOLAB

Veja os critérios deavaliação de INFOem detalhes naweb em www.info.abril.com.br/sobre/infolab.shl.A lista das lojasonde os produtostestados podemser encontradosestá em www.info.abril.com.br/arquivo/onde.shl

IMPECÁVEL 10,0ÓTIMO 9,0 a 9,9MUITO BOM 8,0 a 8,9BOM 7,0 a 7,9MÉDIO 6,0 a 6,9REGULAR 5,0 a 5,9FRACO 4,0 a 4,9MUITO FRACO 3,0 a 3,9RUIM 2,0 a 2,9BOMBA 1,0 a 1,9LIXO 0,0 a 0,9

© 2

© 3

MARÇO 2004 I I N F O I ç ç ç ç6 I I N F O I MARÇO 2004

62Os PDAs se

infiltram nasaplicações móveis

das empresas

9 Tem mensagem pra você12 Correio livre

15 Laboratório voadorDe um avião com computador, GérardMoss diagnostica os rios

16 Já pegou a onda Wiki?É só participar de algum WWW, o Wiki Wiki Web

17 Brasileira no MITDaniela Pucci de Farias ensina engenheiros a tomar decisões

18 Caia no grid com INFOJunte-se a nós na busca de ETs e da cura do câncer

20 Tech Dreams O iPaq 4150 tem interfaces sem fio Bluetooth e Wi-fi

22 Info 360ºO ShowCenter levavídeo, som e fotosdo PC para a TV

24 Choque de RealidadeO fone de ouvidoTheatre reproduz 5.1?

28 Data InfoAs vendas mundiais de PCs devem crescer 14% neste ano

30 Bugs S.A.As fraudes online cresceram 275% entre 2002 e 2003

32 John C. DvorakA Intel não manda no chip X86

34 Dagomir Marquezi Um computador para presidente!

SOB O DOMÍNIO DOSCLIQUES

41ZOOM

Dê um zoom no teste mais completo de câmerasfotográficasdigitais já feito no Brasil!

74<

76<38<36<90<

© 1

IN216/Menu 27/02/2004 01:03 Page 10

TIRAGEM DA EDIÇÃO: 193 511 EXEMPLARES

MARÇO 2004l

© 1 FOTOS MARCELO KURA 2 FOTO OMAR PAIXÃO 3 FOTO ALCYR N. DA SILVA; FOTO DE CAPA MARCELO KURA

99Melhore suas

fotos digitais comtruques de edição

de imagem

36 Meu diário de tecnologiaFigurões high techconfessam bits e muitomais em seus blogs

38 Internet por rádio é uma boa?Veja em que ficar ligado antes de optar por esse tipo de acesso

70 TendênciasTijolo, cimento e voz sobre IP

72 CIO do MêsTerra na órbita do Linux

74 Small BusinessPara printar e poupar

76 E-aplicativosO pacotão da Adobe

82 E-aplicativosCorelDRAW com cara de escritório

86 Infra-estruturaÉ preto no branco

88 Infra-estrutura É o Delphi.Net!

90 CarreiraTalento sem fio

92 Detone os espiõesOs anti-spyware vasculham o PC em busca de cavalos-de-tróia

94 Se é pra facilitar, dá-lhe Print House!Na versão 6, o programa faz impressospessoais sem mistério

96 Um flash de nostalgiaPacman, SpaceInvaders, StreetFighter. Lembra deles?

105 Gigabit para doisTransfira arquivos entre dois PCs numa rede superveloz

106 O internauta dá a notaCrie scripts em PHP eJavaScript para o visitantefazer sua avaliação

108 Proteja as teclasFeche a porta do micro aos programas invisíveis que roubam senhas

109 As siglas do CAD Fique por dentro dos termos de desenho gráfico

110 PC & CiaO gravador DR8-A queima um DVD em 9 minutos

112 Papo de MicreiroA placa Audigy 2 NXtrabalha com áudio 7.1

114 Hardware S.A.O sistema de storage FAS 250 guarda 1 TB

118 Radar O servidor Xseries 345, da IBM, economiza espaço

126 Clique FinalNa Light, a cobrança é como reconhecimento de voz

T E C N O L O G I A

PESSOAL

INFO 2.0

SOLUÇÕES!

ZAP!

>92

>62

>41 T E C N O L O G I A D A

INFORMAÇÃO

“NOTAS DO INFOLAB\NOTAS DO INFOLAB

Veja os critérios deavaliação de INFOem detalhes naweb em www.info.abril.com.br/sobre/infolab.shl.A lista das lojasonde os produtostestados podemser encontradosestá em www.info.abril.com.br/arquivo/onde.shl

IMPECÁVEL 10,0ÓTIMO 9,0 a 9,9MUITO BOM 8,0 a 8,9BOM 7,0 a 7,9MÉDIO 6,0 a 6,9REGULAR 5,0 a 5,9FRACO 4,0 a 4,9MUITO FRACO 3,0 a 3,9RUIM 2,0 a 2,9BOMBA 1,0 a 1,9LIXO 0,0 a 0,9

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MARÇO 2004 I I N F O I 7ç ç ç I I N F O I MARÇO 2004

62Os PDAs se

infiltram nasaplicações móveis

das empresas

9 Tem mensagem pra você12 Correio livre

15 Laboratório voadorDe um avião com computador, GérardMoss diagnostica os rios

16 Já pegou a onda Wiki?É só participar de algum WWW, o Wiki Wiki Web

17 Brasileira no MITDaniela Pucci de Farias ensina engenheiros a tomar decisões

18 Caia no grid com INFOJunte-se a nós na busca de ETs e da cura do câncer

20 Tech Dreams O iPaq 4150 tem interfaces sem fio Bluetooth e Wi-fi

22 Info 360ºO ShowCenter levavídeo, som e fotosdo PC para a TV

24 Choque de RealidadeO fone de ouvidoTheatre reproduz 5.1?

28 Data InfoAs vendas mundiais de PCs devem crescer 14% neste ano

30 Bugs S.A.As fraudes online cresceram 275% entre 2002 e 2003

32 John C. DvorakA Intel não manda no chip X86

34 Dagomir Marquezi Um computador para presidente!

SOB O DOMÍNIO DOSCLIQUES

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Dê um zoom no teste mais completo de câmerasfotográficasdigitais já feito no Brasil!

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Fundador: VICTOR CIVITA(1907-1990)

Diretora de Redação: Sandra CarvalhoRedatora-chefe: Débora Fortes Editor de Arte: Rodrigo Maroja

Editores Seniores: Carlos Machado, Lucia Reggiani e Maurício GregoEditores: Airton Lopes, Eric Costa e Viviane Zandonadi

Repórteres: André Cardozo, Flávia Yuri e Silvia Balieiro Revisora: Marta MagnaniEditor de Arte: Jefferson Barbato Designers: Catia Herreiro e Wagner RodriguesColaborador: Dagomir Marquezi Infolab: Osmar Lazarini (consultor de sistemas)

Colaborador: Eduardo Kalnaitis Estagiários: Henrique Lourenço, Marcelo Rodrigues e Paulo RodriguesInfo Online: Renata Mesquita (editora), Renata Verdasca e Fred Carbonare (webmasteres)

Atendimento ao Leitor: Alessandra Mennel

www.infoexame.com.br

APOIO EDITORIALDiretora de Projetos: Ruth de Aquino Diretor de Arte: Carlos Grassetti Diretor de Redação do Portal Abril: Wagner Barreira

Depto. de Documentação e Abril Press: Grace de Souza

PUBLICIDADEDiretor de Publicidade: Sergio Amaral

Diretor de Publicidade Regional: Jacques Baisi Ricardo Diretor de Publicidade Rio de Janeiro: Paulo Renato Simões Executivos de Negócios: Letícia Di Lallo, Marcelo Cavalheiro, Robson Monte, Rodrigo Floriano de Toledo (SP) e Edson Melo (RJ)

Gerentes de Publicidade: Marcos Peregrina Gomez (SP) e Rodolfo Garcia (RJ) Executivos de Contas: Carla Alves, Heraldo Evans NetoLuciano Almeida, Marcello Almeida, Renata Mioli, Vlamir Aderaldo (SP), Cristiano Rygaard e Yann Gellineaud (RJ)

NÚCLEO ABRIL DE PUBLICIDADEDiretor de Publicidade: Pedro Codognotto

Gerentes de Vendas: Claudia Prado, Fernando Sabadin Gerente de Classificados: Cris LagoMARKETING E CIRCULAÇÃO

Marketing: Ricardo Cianciaruso Gerente de Produto: Georgia Barcellos Marketing Publicitário: Érica Lemos Gerente de Circulação Avulsas:Ronaldo Borges Raphael Gerente de Circulação Assinaturas: Euvaldo Nadir Lima Júnior Promoções e Eventos: Marina Decânio

Planejamento e Controle: Fábio Luis dos Santos e Renata Antunes Projetos Especiais: Cristiana Cardoso e Gabriela Yamaguchi Processos: Alberto Martins e Ricardo Carvalho

ASSINATURASDiretora de Operações de Atendimento ao Consumidor: Ana Dávalos Diretor de Vendas: Fernando Costa

Editor: Roberto CivitaConselho Editorial: Roberto Civita (Presidente), Thomaz Souto Corrêa (Vice-Presidente),

Jose Roberto Guzzo, Maurizio Mauro

Presidente Executivo: Maurizio Mauro

Diretor Secretário Editorial: Laurentino GomesVice-Presidente Comercial: Deborah Wright

Diretora de Publicidade Corporativa: Thais Chede Soares B. Barreto

Diretor de Unidade de Negócio: Paulo Nogueira

Em São Paulo: Redação e Correspondência- Av. das Nações Unidas, 7221, 180 andar, Pinheiros, CEP 05425-902, tel. (11) 3037-2000, fax (11) 3037-2355Publicidade: (11) 3037-5000, Central-SP (11) 3037-6564 Classificados: 0800-132066, Grande São Paulo 3037-2700, www.publiabril.com.br. Escritórios eRepresentantes de Publicidade no Brasil: Belo Horizonte – R. Fernandes Tourinho, 147, sala 303, Bairro Savassi, CEP 30112-000, Vania R. Passolongo, tel. (31)3282-0630, fax (31) 3282-8003 Blumenau – R. Florianópolis, 279, Bairro da Velha, CEP 89036-150, M. Marchi Representações, tel. (47) 329-3820, fax (47) 329-6191Brasília – SCN - q. 1, bl. Ed. Brasília Trade Center, 14º andar, sl. 1408, CEP 70710-902, Solange Tavares, tel. (61) 315-7554/55/56/57, fax (61) 315-7558 Campinas –R. Conceição, 233, 260 andar, cj. 2613/2614, CEP 13010-916, CZ Press Com. e Representações, telefax (19) 3233-7175 Cuiabá – R. Diamantino, 13, quadra 73, Moradada Serra, CEP 78055-530, tel. (65) 3027-2772 Curitiba – Av. Cândido de Abreu, 776, 6º andar, sl. 601 e 602, Centro Cívico, CEP 80530-000, Marlene Hadid, tel. (41)250-8000, fax (41) 252-7110 Florianópolis – R. Manoel Isidoro da Silveira, 610, sl. 301, Comercial Via Lagoa - Lagoa da Conceição, CEP 88060-130, Comercial Lagoa,Via Lagoa da Conceição, tel. (48) 232-1617, fax (48) 232-1782 Fortaleza – Av. Desembargador Moreira, 2020, sl. 604/605, Aldeota, CEP 60170-002, MidiasolutionRepres e Negóc. em Meios de Comunicação, telefax (85) 264-3939 Goiânia – R. 10, nº 250, loja 2, Setor Oeste, CEP 74120-020, Middle West Representações Ltda., tel.215-3274/3309, telefax (62) 215-5158 Joinville – R. Dona Francisca, 260, sl. 1304, Centro, CEP 89201-250, Via Mídia Projetos Editoriais Mkt. e Repres. Ltda., telefax(47) 433-2725 Londrina – R. Adalcimar Regina Guandalini, 392, Jd. das Américas, CEP 86076-100, Press Representações e Publicidade, telefax (43) 3357-1122 - r. 24Porto Alegre – Av. Carlos Gomes, 1155, sl. 702, Petrópolis, CEP 90480-004, Ana Lúcia R. Figueira, tel. (51) 3327-2850, fax (51) 3227-2855 Recife – R. Ernesto dePaula Santos, 187, sl. 1201, Boa Viagem, CEP 51021-330, MultiRevistas Publicidade Ltda., telefax (81) 3327-1597 Ribeirão Preto – R. João Penteado, 190, CEP14025-010, Intermídia Repres. e Publ. S/C Ltda., tel. (16) 635-9630, telefax (16) 635-9233 Rio de Janeiro – Praia de Botafogo, 501, 1º andar, Botafogo, CentroEmpresarial Mourisco, CEP 22250-040, Paulo Renato L. Simões, pabx (21) 2546-8282, tel. (21) 2546-8100, fax (21) 2546-8201 Salvador – Av. Tancredo Neves, 805, sl.402, Ed. Espaço Empresarial, Pituba, CEP 41820-021, AGMN Consultoria Public. e Representação, telefax (71) 341-4992/4996/1765 Vitória – Av. Rio Branco, 304, 2ºandar, loja 44, Santa Lúcia, CEP 29055-916, DU’Arte Propaganda e Marketing Ltda., telefax (27) 3325-3329

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INFO EXAME 216 (ISSN 1415-3270), ano 19, é uma publicação mensal da Editora Abril S.A. Assinatura: sua satisfação é a sua garantia. Você pode interromper aassinatura a qualquer momento, sem sofrer nenhum ônus. Mediante sua solicitação, você terá direito à devolução do valor correspondente aos exemplares a receber,devidamente corrigido de acordo com o índice oficial aplicável Edições anteriores: venda exclusiva em bancas, pelo preço da última edição em banca. Solicite aseu jornaleiro. Distribuída em todo o país pela Dinap S.A. Distribuidora Nacional de Publicações, São Paulo INFO EXAME não admite publicidade redacional

Serviço ao Assinante: Grande São Paulo: 5087-2112; demais localidades: 0800-7042112, www.abrilsac.comPara assinar: Grande São Paulo: 3347-212; Demais localidades: 0800-7012828

Presidente do Conselho de Administração: Roberto Civita

Presidente Executivo: Maurizio Mauro

Vice-Presidentes: Deborah Wright, Emílio Carazzai, José Wilson Armani Paschoal, Valter Pasquini

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INFO216/Expediente 26.02.04 20:47 Page 2

O ranking dos 100 maiores negócios online do país sai na INFO de maio. Que tal fazer parte dessa elite?

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Para se inscrever, mande um e-mail para [email protected], escrevendo INFO100 no assunto. Por favor, informe o nome da empresa e do responsável pelas informações de TI, seu e-mail e telefone. As inscrições vão até o dia 10 de março

TEM MENSAGEMPRA VOCÊ M

DIRETORA DE REDAÇÃO

>INFO ESTÁ FAZENDO 18 ANOSeste mês. Há uma certa tentação

de entrar no túnel do tempo numahora dessas. Seria uma viagem atéinteressante, mas há outras muitomais. Para comemorar nossos 18anos, preferimos dar um presentebem atual para você, leitor: o guiaComo Montar um PC de A a Z.Publicado num suplemento de 16páginas, distribuído com os mais de190 mil exemplares de INFO destemês, ele traz um roteiro ultra-detalhado de como construir opróprio micro hoje em dia. A idéia:combinar economia com poder deprocessamento em componentes deprimeiríssima linha, que durem,

durem, durem... Batemos muitaperna na região da Santa Ifigênia,no centrão de São Paulo, para acharas peças que nós consideramos asideais dentro de um orçamentosensato. Gastamos quase 4 mil reaispara comprar tudo, com as notasfiscais e garantias devidas, maschegamos a uma máquina queenfrenta qualquer parada sempiscar. Made by INFO, com aassinatura de Eric Costa, um dosnossos melhores editores. Se vocêse interessar, siga a nossa receita eterá também um PC matador, semgastar uma nota. Mas atenção: nósrecomendamos montar um PCapenas para pessoas com boas

noções de hardware e que sedivertem, como nós, escovando bits.Isso não é para marinheiros deprimeira viagem nem para quemestá apenas a fim de economizaruns trocados. É quase um hobby,que exige tempo, interesse edestreza. Se é esse o seu caso, boa diversão!

O ANIVERSÁRIO É DE INFO,MAS O PRESENTE E SEU! ´

O GUIA: economia epoder decomputação

IN216/MENSAGEM1 25.02.04 21:24 Page 3

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MARÇO 2004 I I N F O I ç ç ç

CORREIO LIVRE

ç ç ç I I N F O I MARÇO 2004

RESULTADOS DAS ENQUETES DO INFO ONLINEO LEITOR É O JUIZ

A NOVA CARADE INFOGostei da nova interface de INFO. Está moderna eagradável. É importante parauma revista sobre tecnologiaestar em constante upgrade e mudando skins.

Sérgio Luiz, FORTALEZA (CE)

O novo visual ficou incrível. Jáestava mesmo na hora de darum trato nas páginas.

Edmilson Cabelo, BAURU (SP)

Sempre acompanho asmudanças de INFO, mas essaeu não achei legal. As linhasficaram muito quadradas esecas. Os blocos no topo dapágina lembram o tempo doTK2000 e telejogo. Que tal umaarredondada nos cantos e umasombrinha para suavizar?

Valdomiro Ferreira Junior,SÃO PAULO (SP)

COISAS LEGAIS NO PCEm 12 Coisas Legais para Fazer como PC (fevereiro/2004), reparei queno tutorial Casemod Plug & Play foiusado um arame encapado,daqueles que prendem saquinhosde pão. Não acreditei! Com a granagasta nessa montagem, poderia tersido usada uma presilha de plástico,a braçadeira. Na Santa Ifigênia, umsaquinho de 50 unidades custa 4,75reais. Estamos falando de umasupermáquina, um computadoravançado em relação aosFusquinhas, Gordines e Sincas.

José Carlos Coimbra, SÃO PAULO (SP)

MUNDO LIVREA matéria O Fenômeno do SoftwareLivre (fevereiro/2004) ficou muitointeressante. Pena que muito sediscute sobre corte nos gastospúblicos e pouco é feito. Há seisanos não imaginava viver sem oMicrosoft Office. Hoje não melembro mais o que é.

Silvio Faria, JANAÚBA (MG)

CLIQUE FINALQuero mostrar minha indignaçãocom a nota Inferno Astral naFastTraining, do Clique Final(fevereiro/2004). Tivemosproblemas durante os últimos doisanos, e reduzimos nosso tamanho,mas nunca perdemos nossoprincipal objetivo: dar qualidade emnossos serviços. Não achei acertadaa decisão de publicar uma notíciatão prejudicial a uma empresa semao menos tentar entender osmotivos por trás dela. A informaçãodivulgada pela Microsoft em relaçãoà falta de qualidade da FastTrainingestá sendo tratada judicialmente.

Enilson Pestana,PRESIDENTE DA FASTTRAINING

A METRON NO ZAP!Sobre a matéria Metron naAnaconda (fevereiro/2004), é

necessário esclarecer que a Metronnão paga e nunca pagou propina aninguém ou a nenhuma empresa.Todas as compras sempre foramfeitas de maneira lícita, mediante a apresentação de notas fiscaise/ou documentos de importaçãoque podem ser comprovados porsua contabilidade.

Tatiana Vasques,ASSESSORIA DE IMPRENSA DA METRON

OPS! ERRAMOS> Em 12 Coisas Legais para Fazercom o PC (fevereiro/2004), oendereço correto para downloaddo programa de animaçãoSwishMax é www.info.abril.com.br/download/3612.shl, e não oinformado.

> Na reportagem Cluster? É com a Petrobras (fevereiro/2004), a foto mostra Luiz Monnerat comCarlos Henrique Albrecht, analistade sistemas da Petrobras, e nãocom Fernando Brandão, comopublicado na legenda.

> Diferentemente do informado emQuer Serviço? Está no Caixa!(fevereiro/2004), 3 mil PDVscorrespondem apenas à bandeiraPão de Açúcar, e não ao grupo todo.Contando todas as outras redes, ogrupo todo tem 8 mil PDVs.

> Em Hardware S.A. (fevereiro/2004),as notas corretas do gerenciadorAlterpath ACS-16, da Cyclades, são7,5 na avaliação técnica e 7,6 paracusto/benefício, e não 6,2 e 6,8como publicado.

> Na matéria O Retorno do Príncipeda Pérsia (fevereiro/2004), o linkcorreto para download de jogos deação e aventura é www.info.abril.com.br/download/wcat37_1.shl.

> Ao contrário do publicado em O NOD32 Fulmina os Vírus(janeiro/2004), o antivírus NOD32também pode ser comprado noBrasil, com preço de 85 reais. Comisso, sua nota de custo/benefíciosobe de 4,5 para 6,0.

PAGUEI, MAS NÃO RECEBI MEU DELL > Comprei um servidorDell PowerEdge para minha empresa em 1o de dezembro passado. Decidipagar com uma entrada e mais cinco pagamentos financiados. Após duastentativas de entrega em endereço errado, a transportadora Mercúrio,que presta serviços para a Dell, me disse que eu deveria buscar o produ-to pessoalmente, mesmo tendo pago um frete estratosférico. Depois detrês meses de tentativa, fiquei indignado e desisti da compra. No entan-to, três cheques foram compensados, mesmo após a desistência. Tenteidiversas vezes receber meu dinheiro de volta, mas nada. Continuo commeu fiel nariz vermelho, sem nenhuma explicação.

Rodrigo Rennó, DIVINÓPOLIS (MG)

RESPOSTA DA DELL > Esclarecemos que ocorreram atrasos e des-vios no processo normal de devolução, pelos quais pedimos desculpas. ADell efetuou a devolução do valor de 472,61 reais, referente ao depósitoinicial efetuado pelo leitor à Dell. O banco responsável pelo financiamen-to efetuou a devolução do valor dos cheques descontados. Os demaischeques em poder do banco estão em processo de devolução.

Anabela Feitor, SERVIÇOS AO CLIENTE DELL COMPUTADORES DO BRASIL

O QUE VOCÊ LEVA MAIS EMCONSIDERAÇÃO AO ESCOLHERUMA IMPRESSORA?

VOCÊ USA ALGUM TIPO DESOFTWARE LIVRE?

QUEM TEM MAISCREDIBILIDADE?

QUAL É A MELHOR TECNOLOGIACELULAR DISPONÍVEL HOJE NO BRASIL?

• Nerds em geral • Médicos

• Empresas de hardware • Empresasde software • Líderes religiosos

• Jornalistas • Meteorologistas

• Economistas • Operadoras detelefonia

• Sim, em casa e no trabalho • Sim,em casa • Não uso • Sim, notrabalho

• O preço do cartucho

• As características técnicas

• O preço do equipamento

TOTAL DE VOTOS: 1 288 TOTAL DE VOTOS: 1 191TOTAL DE VOTOS: 823

A BRONCA DO MÊS

68% 42% 60%

32%33%

25%22%

13%15%21%

• GSM • CDMA • TDMA

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TOTAL DE VOTOS: 1 473

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Info216/Correio 26.02.04 23:05 Page 18

FALE COM A INFO

REDAÇÃOComentários, dúvidas, sugestões, críticas e informações sobre o conteúdo editorial deINFO e mensagens para a seção Correio LivreE-mail: [email protected]: (11) 3037-2355Cartas: av. das Nações Unidas, 7221, — 18º andar, CEP 05425-902, São Paulo Toda a correspondência enviada poderá ser publicada de forma reduzida

ASSINATURASServiços de Vendas por Assinaturas (SVA)www.assineabril.comLigue Tel.: (11) 3347-2121 Grande São PauloTel.: 0800-7012828 Demais localidadesFax: (11) 5087-2100De segunda a sexta, das 8 às 22 horasE-mail: [email protected]

SERVIÇO DE ATENDIMENTO AO CLIENTE (SAC)(para renovação, mudança de endereço, trocade forma de pagamento e outros serviços)www.abrilsac.comLigue Tel.: (11) 5087-2112 Grande São PauloTel.: 0800-7042112 Demais localidades De segunda a sexta, das 8 às 22 horas

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MARÇO 2004 I I N F O I 1 3

CORREIO LIVRE

ç ç ç I I N F O I MARÇO 2004

RESULTADOS DAS ENQUETES DO INFO ONLINEO LEITOR É O JUIZ

A NOVA CARADE INFOGostei da nova interface de INFO. Está moderna eagradável. É importante parauma revista sobre tecnologiaestar em constante upgrade e mudando skins.

Sérgio Luiz, FORTALEZA (CE)

O novo visual ficou incrível. Jáestava mesmo na hora de darum trato nas páginas.

Edmilson Cabelo, BAURU (SP)

Sempre acompanho asmudanças de INFO, mas essaeu não achei legal. As linhasficaram muito quadradas esecas. Os blocos no topo dapágina lembram o tempo doTK2000 e telejogo. Que tal umaarredondada nos cantos e umasombrinha para suavizar?

Valdomiro Ferreira Junior,SÃO PAULO (SP)

COISAS LEGAIS NO PCEm 12 Coisas Legais para Fazer como PC (fevereiro/2004), reparei queno tutorial Casemod Plug & Play foiusado um arame encapado,daqueles que prendem saquinhosde pão. Não acreditei! Com a granagasta nessa montagem, poderia tersido usada uma presilha de plástico,a braçadeira. Na Santa Ifigênia, umsaquinho de 50 unidades custa 4,75reais. Estamos falando de umasupermáquina, um computadoravançado em relação aosFusquinhas, Gordines e Sincas.

José Carlos Coimbra, SÃO PAULO (SP)

MUNDO LIVREA matéria O Fenômeno do SoftwareLivre (fevereiro/2004) ficou muitointeressante. Pena que muito sediscute sobre corte nos gastospúblicos e pouco é feito. Há seisanos não imaginava viver sem oMicrosoft Office. Hoje não melembro mais o que é.

Silvio Faria, JANAÚBA (MG)

CLIQUE FINALQuero mostrar minha indignaçãocom a nota Inferno Astral naFastTraining, do Clique Final(fevereiro/2004). Tivemosproblemas durante os últimos doisanos, e reduzimos nosso tamanho,mas nunca perdemos nossoprincipal objetivo: dar qualidade emnossos serviços. Não achei acertadaa decisão de publicar uma notíciatão prejudicial a uma empresa semao menos tentar entender osmotivos por trás dela. A informaçãodivulgada pela Microsoft em relaçãoà falta de qualidade da FastTrainingestá sendo tratada judicialmente.

Enilson Pestana,PRESIDENTE DA FASTTRAINING

A METRON NO ZAP!Sobre a matéria Metron naAnaconda (fevereiro/2004), é

necessário esclarecer que a Metronnão paga e nunca pagou propina aninguém ou a nenhuma empresa.Todas as compras sempre foramfeitas de maneira lícita, mediante a apresentação de notas fiscaise/ou documentos de importaçãoque podem ser comprovados porsua contabilidade.

Tatiana Vasques,ASSESSORIA DE IMPRENSA DA METRON

OPS! ERRAMOS> Em 12 Coisas Legais para Fazercom o PC (fevereiro/2004), oendereço correto para downloaddo programa de animaçãoSwishMax é www.info.abril.com.br/download/3612.shl, e não oinformado.

> Na reportagem Cluster? É com a Petrobras (fevereiro/2004), a foto mostra Luiz Monnerat comCarlos Henrique Albrecht, analistade sistemas da Petrobras, e nãocom Fernando Brandão, comopublicado na legenda.

> Diferentemente do informado emQuer Serviço? Está no Caixa!(fevereiro/2004), 3 mil PDVscorrespondem apenas à bandeiraPão de Açúcar, e não ao grupo todo.Contando todas as outras redes, ogrupo todo tem 8 mil PDVs.

> Em Hardware S.A. (fevereiro/2004),as notas corretas do gerenciadorAlterpath ACS-16, da Cyclades, são7,5 na avaliação técnica e 7,6 paracusto/benefício, e não 6,2 e 6,8como publicado.

> Na matéria O Retorno do Príncipeda Pérsia (fevereiro/2004), o linkcorreto para download de jogos deação e aventura é www.info.abril.com.br/download/wcat37_1.shl.

> Ao contrário do publicado em O NOD32 Fulmina os Vírus(janeiro/2004), o antivírus NOD32também pode ser comprado noBrasil, com preço de 85 reais. Comisso, sua nota de custo/benefíciosobe de 4,5 para 6,0.

PAGUEI, MAS NÃO RECEBI MEU DELL > Comprei um servidorDell PowerEdge para minha empresa em 1o de dezembro passado. Decidipagar com uma entrada e mais cinco pagamentos financiados. Após duastentativas de entrega em endereço errado, a transportadora Mercúrio,que presta serviços para a Dell, me disse que eu deveria buscar o produ-to pessoalmente, mesmo tendo pago um frete estratosférico. Depois detrês meses de tentativa, fiquei indignado e desisti da compra. No entan-to, três cheques foram compensados, mesmo após a desistência. Tenteidiversas vezes receber meu dinheiro de volta, mas nada. Continuo commeu fiel nariz vermelho, sem nenhuma explicação.

Rodrigo Rennó, DIVINÓPOLIS (MG)

RESPOSTA DA DELL > Esclarecemos que ocorreram atrasos e des-vios no processo normal de devolução, pelos quais pedimos desculpas. ADell efetuou a devolução do valor de 472,61 reais, referente ao depósitoinicial efetuado pelo leitor à Dell. O banco responsável pelo financiamen-to efetuou a devolução do valor dos cheques descontados. Os demaischeques em poder do banco estão em processo de devolução.

Anabela Feitor, SERVIÇOS AO CLIENTE DELL COMPUTADORES DO BRASIL

O QUE VOCÊ LEVA MAIS EMCONSIDERAÇÃO AO ESCOLHERUMA IMPRESSORA?

VOCÊ USA ALGUM TIPO DESOFTWARE LIVRE?

QUEM TEM MAISCREDIBILIDADE?

QUAL É A MELHOR TECNOLOGIACELULAR DISPONÍVEL HOJE NO BRASIL?

• Nerds em geral • Médicos

• Empresas de hardware • Empresasde software • Líderes religiosos

• Jornalistas • Meteorologistas

• Economistas • Operadoras detelefonia

• Sim, em casa e no trabalho • Sim,em casa • Não uso • Sim, notrabalho

• O preço do cartucho

• As características técnicas

• O preço do equipamento

TOTAL DE VOTOS: 1 288 TOTAL DE VOTOS: 1 191TOTAL DE VOTOS: 823

A BRONCA DO MÊS

68% 42% 60%

32%33%

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13%15%21%

• GSM • CDMA • TDMA

11% 10%9% 8%

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TOTAL DE VOTOS: 1 473

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2004 MARÇO I I N F O I 1 5© FOTOS DIVULGAÇÃO

HIDROAVIÃO HIGH TECH

Dentro de um avião equipado com um computador e uma sonda, o aventureiro Gérard Mossdiagnostica os rios do Brasil

>DEPOIS DE TRÊS VOLTAS AO MUNDO E DEZENAS DEexpedições, o suíço Gérard Moss, 49 anos de idade e

14 de Brasil, está traçando um mapa da saúde hidro-gráfica do país. A bordo de um hidroavião transformadoem laboratório high tech, desde outubro do ano passa-do Moss vem sobrevoando todo o território brasileiropara colher amostras das águas de rios e lagos. Parapercorrer 100 mil quilômetros, passando por mais demil pontos de coleta, Moss transformou seu avião numminilaboratório controlado por computador. Cada ope-ração de coleta — do pouso na água ao término daanálise — leva, em média, cinco minutos. “Faço entredez e 15 coletas por dia”, diz Moss.

O cérebro do minilaboratório é o computador AtosMPC 4004, um PLC (sigla de Computador Lógico Pro-gramável). Quando o casco do avião toca o rio, ocomputador passa a controlar a quantidade de água

que entra no avião. Enquanto a sonda multiparamétricaefetua a análise, a câmera digital (uma CX4230 — adap-tada pela própria Kodak) clica imagens da cor do rio,com o registro de posição de um GPS. Já em solo, Mosstransfere o banco de dados do PLC para um notebook co-nectado à web para atualizar o site www.brasildasaguas.com.br, em que os pesquisadores têm acesso às análises.O sistema foi feito emLadder, uma linguagemdo PLC. O programa donotebook foi feito emVisual Basic e C+. Osdois sistemas são umacriação do carioca Ber-nardo dos Santos LeiteAlmeida, de apenas 20 anos. \FLÁVIA YURI

Laboratório voador

HIDROAVIÃO EM AÇÃO O avião pousa no rio e o computadorde bordo (no destaque) faz a coleta e a análise da água

ZAP!VOCÊ SABE OQUE É UM WIKI?

BRASILEIRANO MIT

INFO ENTRA NACOMPUTAÇAODE GRADE

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IN216/ZAP/ABRE b 26.02.04 23:33 Page 23

© 1 ILUSTRAÇÃO DANIEL BUENO 2 MONTAGEM CATIA HERREIRO SOBRE FOTO DE JAY KELLYç ç ç I I N F O I MARÇO 2004

>MINHA PÁGINA, TUA PÁGINA,nossa página. É isso o que o Wiki

Wiki Web é: um website em quequalquer internauta pode botar obedelho, absolutamente sem restri-ções. É possível editar o conteúdoque já existe ou colocar no ar novasinformações sem pedir licença a ninguém. Quem jamais se aventuroupor um Wiki (palavra que significarápido em havaiano) pode pensarque, com toda essa acessibilidade,

deve ser uma vitrine de lixo online.Engano. Dê uma busca. Dificilmentese encontram Wikis com conteúdoestranho ao que cada página propõe.

E como um site aberto assim se vêlivre dos ciberbaderneiros? Uma dasexplicações mais repetidas pelosWikizens (cidadãos da comunidadeWiki) em fóruns sobre o assunto estátambém no site WWW — Why WikiWorks (em português, Por que oWiki Funciona — http://c2.com/cgi/wiki?WhyWikiWorks). A teoria é queessa fórmula na qual qualquer umpõe e tira conteúdo tem saldo positi-vo. Só resta na página o querealmente faz sentido para o assun-to proposto no site. Como diz o site Wiki Wiki Web (http://c2.com/cgi/wiki?WikiWikiWeb), uma espéciede instrutor online do mundo Wiki,boa parte dos sites já ganharam ferramentas para recuperar o con-teúdo, caso algum engraçadinhoresolva desaparecer com tudo.

A Wikipedia (www.wikipedia.org)é um bom exemplo da capacidadeque essas comunidades têm de se auto-organizar. A página, que se propõe a ser uma enciclopédialivre, possui cerca de 70 categoriasde conteúdo, em mais de umadezena de idiomas. Só em inglês,havia, até o meio de fevereiro,mais de 209 mil artigos. Em quantidade, dá para fazer inveja a muitos portais da web de conteúdo profissional.

Tecnicamente, os próprios sitesWiki se encarregam de distribuirferramentas para a criação deoutras páginas livres. O OpenWiki (http://openwiki.com) é um deles. O endereço libera uma ferramentaXHTML para quem quiser começardo zero uma nova comunidadeonline. O Wiki Wiki Web tambémajuda nessa tarefa. Há tutoriais de como editar conteúdo e incluirfiguras e hyperlinks. \FLÁVIA YURI

Portadores de paralisia cerebral que nuncapuderam usar um computador ganharam umaliado: uma solução que substitui a dobradinhateclado e mouse. O projeto saiu da tese demestrado de Alexandre Henzen, do Centro Federalde Educação Tecnológica (Cefet), do Paraná. O EMT (Emulador de Teclado e Mouse) usa umsensor feito com dois pedaços de madeira, que

pode ser preso próximo a qualquer parte do corpodo usuário. Enquanto isso, na tela do computadoraparece um boxe com letras e comandos que vãosendo continuamente sublinhados. Para darEnter, basta tocar o sensor. O EMT já está sendousado na alfabetização de crianças eadolescentes em instituições de ensino especialdas cidades de Curitiba e do Rio de Janeiro.

PC SEM MOUSE NEM TECLADO

(1) NÃO FORAM CONSIDERADOS OS GAMES.DISTRIBUIDORES CONSULTADOS: BRASOFTWARE, INGRAM E TECH DATA (2) O SOFTWARE NÃO É VENDIDO EM CAIXINHA

BEST-SELLERSOs softwares maisvendidos no Brasil em janeiro de 2004(1)

NORTONANTIVÍRUS 2004 Symantec

NORTONINTERNETSECURITY 2004 Symantec

VIRUSSCAN 7.0 HOME McAfee

OFFICE 2003STANDARDMicrosoft

WINDOWS XP PRO Microsoft

OFFICE 2003 PRO Microsoft

WINDOWS 2003 SERVER Microsoft

NORTON SYSTEM WORKS Symantec

WINDOWS XPHOME Microsoft

WINDOWS 2003TERMINALSERVER Microsoft

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>DUAS VEZES POR SEMANA,Daniela Pucci de Farias, de 28

anos, formada em engenharia decomputação pela Unicamp, dá aulapara uma platéia de 40 alunos doMassachusetts Institute of Techno-logy, o MIT, o mais respeitado e omais esnobe instituto de tecnologiado mundo. Daniela é professora no departamento de engenhariamecânica. Entre uma aula e outra, ela conversou com INFO.

INFO> Você dá aulas de quê?DANIELA> Criei a matéria Tomada deDecisões em Sistemas de Larga Esca-la, que estuda o comportamento dossistemas, variáveis e probabilidades.

Isso não é teórico demais?Não. Imagine o mercado de ações. Assimulações ajudam a decidir se valeou não investir. Nos complicados sis-temas de energia, algumas coisaspodem ser evitadas, como o apagãode Nova York no ano passado. O sis-tema parou porque foi surpreendido.

Foi difícil se adaptar ao MIT?No começo, sim. Alguns alunos sãomais velhos do que eu e há só duas

ou três meninas. Mas, no cotidiano,não dá muito tempo de pensar nisso.

Por que fazer carreira acadêmica?Gosto do ambiente intelectual, dodesafio do conhecimento. Tenhomais autonomia do que em empresae ninguém fica dizendo o que tenhode fazer. Na minha área, gosto de pen-sar em redes e nos métodos paracontrolar os sistemas. Quero entendera matemática deles, sua propriedade.

Você usa muito o computador?Quando vou fazer alguma simulaçãoe testar um algoritmo, faço um pro-graminha em C ou C++, que é maisrápido. Mas prefiro lápis e papel.

O que você diria para quem querseguir um caminho parecido?Estar aberto aos riscos de largar tudopela vida acadêmica é tão importan-te quanto escolher temas apropriadospara pesquisa. A vida mudou com-pletamente, mas eu gosto.

Você vai voltar para o Brasil?Não penso nisso agora. Quero saber para onde isso tudo vai me levar. \ VIVIANE ZANDONADI

BrasileiranoMITEm Cambridge, a paulistana Daniela Pucci de Farias ensinafuturos engenheiros a tomar decisões

ENTREVISTA

ZAP!

(2)

Já pegou aonda Wiki?

WEB

É só participar de algum WWW, o Wiki Wiki Web

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MARÇO 2004 I I N F O I ç ç ç

IN216/ZAP/NOTAS 26/02/2004 23:52 Page 26

© 1 ILUSTRAÇÃO DANIEL BUENO 2 MONTAGEM CATIA HERREIRO SOBRE FOTO DE JAY KELLYç ç ç I I N F O I MARÇO 2004

>MINHA PÁGINA, TUA PÁGINA,nossa página. É isso o que o Wiki

Wiki Web é: um website em quequalquer internauta pode botar obedelho, absolutamente sem restri-ções. É possível editar o conteúdoque já existe ou colocar no ar novasinformações sem pedir licença a ninguém. Quem jamais se aventuroupor um Wiki (palavra que significarápido em havaiano) pode pensarque, com toda essa acessibilidade,

deve ser uma vitrine de lixo online.Engano. Dê uma busca. Dificilmentese encontram Wikis com conteúdoestranho ao que cada página propõe.

E como um site aberto assim se vêlivre dos ciberbaderneiros? Uma dasexplicações mais repetidas pelosWikizens (cidadãos da comunidadeWiki) em fóruns sobre o assunto estátambém no site WWW — Why WikiWorks (em português, Por que oWiki Funciona — http://c2.com/cgi/wiki?WhyWikiWorks). A teoria é queessa fórmula na qual qualquer umpõe e tira conteúdo tem saldo positi-vo. Só resta na página o querealmente faz sentido para o assun-to proposto no site. Como diz o site Wiki Wiki Web (http://c2.com/cgi/wiki?WikiWikiWeb), uma espéciede instrutor online do mundo Wiki,boa parte dos sites já ganharam ferramentas para recuperar o con-teúdo, caso algum engraçadinhoresolva desaparecer com tudo.

A Wikipedia (www.wikipedia.org)é um bom exemplo da capacidadeque essas comunidades têm de se auto-organizar. A página, que se propõe a ser uma enciclopédialivre, possui cerca de 70 categoriasde conteúdo, em mais de umadezena de idiomas. Só em inglês,havia, até o meio de fevereiro,mais de 209 mil artigos. Em quantidade, dá para fazer inveja a muitos portais da web de conteúdo profissional.

Tecnicamente, os próprios sitesWiki se encarregam de distribuirferramentas para a criação deoutras páginas livres. O OpenWiki (http://openwiki.com) é um deles. O endereço libera uma ferramentaXHTML para quem quiser começardo zero uma nova comunidadeonline. O Wiki Wiki Web tambémajuda nessa tarefa. Há tutoriais de como editar conteúdo e incluirfiguras e hyperlinks. \FLÁVIA YURI

Portadores de paralisia cerebral que nuncapuderam usar um computador ganharam umaliado: uma solução que substitui a dobradinhateclado e mouse. O projeto saiu da tese demestrado de Alexandre Henzen, do Centro Federalde Educação Tecnológica (Cefet), do Paraná. O EMT (Emulador de Teclado e Mouse) usa umsensor feito com dois pedaços de madeira, que

pode ser preso próximo a qualquer parte do corpodo usuário. Enquanto isso, na tela do computadoraparece um boxe com letras e comandos que vãosendo continuamente sublinhados. Para darEnter, basta tocar o sensor. O EMT já está sendousado na alfabetização de crianças eadolescentes em instituições de ensino especialdas cidades de Curitiba e do Rio de Janeiro.

PC SEM MOUSE NEM TECLADO

(1) NÃO FORAM CONSIDERADOS OS GAMES.DISTRIBUIDORES CONSULTADOS: BRASOFTWARE, INGRAM E TECH DATA (2) O SOFTWARE NÃO É VENDIDO EM CAIXINHA

BEST-SELLERSOs softwares maisvendidos no Brasil em janeiro de 2004(1)

NORTONANTIVÍRUS 2004 Symantec

NORTONINTERNETSECURITY 2004 Symantec

VIRUSSCAN 7.0 HOME McAfee

OFFICE 2003STANDARDMicrosoft

WINDOWS XP PRO Microsoft

OFFICE 2003 PRO Microsoft

WINDOWS 2003 SERVER Microsoft

NORTON SYSTEM WORKS Symantec

WINDOWS XPHOME Microsoft

WINDOWS 2003TERMINALSERVER Microsoft

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>DUAS VEZES POR SEMANA,Daniela Pucci de Farias, de 28

anos, formada em engenharia decomputação pela Unicamp, dá aulapara uma platéia de 40 alunos doMassachusetts Institute of Techno-logy, o MIT, o mais respeitado e omais esnobe instituto de tecnologiado mundo. Daniela é professora no departamento de engenhariamecânica. Entre uma aula e outra, ela conversou com INFO.

INFO> Você dá aulas de quê?DANIELA> Criei a matéria Tomada deDecisões em Sistemas de Larga Esca-la, que estuda o comportamento dossistemas, variáveis e probabilidades.

Isso não é teórico demais?Não. Imagine o mercado de ações. Assimulações ajudam a decidir se valeou não investir. Nos complicados sis-temas de energia, algumas coisaspodem ser evitadas, como o apagãode Nova York no ano passado. O sis-tema parou porque foi surpreendido.

Foi difícil se adaptar ao MIT?No começo, sim. Alguns alunos sãomais velhos do que eu e há só duas

ou três meninas. Mas, no cotidiano,não dá muito tempo de pensar nisso.

Por que fazer carreira acadêmica?Gosto do ambiente intelectual, dodesafio do conhecimento. Tenhomais autonomia do que em empresae ninguém fica dizendo o que tenhode fazer. Na minha área, gosto de pen-sar em redes e nos métodos paracontrolar os sistemas. Quero entendera matemática deles, sua propriedade.

Você usa muito o computador?Quando vou fazer alguma simulaçãoe testar um algoritmo, faço um pro-graminha em C ou C++, que é maisrápido. Mas prefiro lápis e papel.

O que você diria para quem querseguir um caminho parecido?Estar aberto aos riscos de largar tudopela vida acadêmica é tão importan-te quanto escolher temas apropriadospara pesquisa. A vida mudou com-pletamente, mas eu gosto.

Você vai voltar para o Brasil?Não penso nisso agora. Quero saber para onde isso tudo vai me levar. \ VIVIANE ZANDONADI

BrasileiranoMITEm Cambridge, a paulistana Daniela Pucci de Farias ensinafuturos engenheiros a tomar decisões

ENTREVISTA

ZAP!

(2)

Já pegou aonda Wiki?

WEB

É só participar de algum WWW, o Wiki Wiki Web

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MARÇO 2004 I I N F O I 1 7

IN216/ZAP/NOTAS 26/02/2004 23:52 Page 26

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ZAP!

BEST-SELLERSOs livros mais vendidosno Brasil em janeiro de 2004(1)

JAVA: COMOPROGRAMAR Bookman

UNIVERSIDADEH4CK3RDigerati Books

A ARTE DEENGANAR/KEVINMITNICK Makron

UNIVERSIDADEEXCEL Digerati Books

DELPHI 7 –INTERNET EBANCO DE DADOS Brasport

AUTOCAD 2004 –UTILIZANDOTOTALMENTE Erica

DESENVOLVENDOMACROS NO EXCEL Ciência Moderna

GUIAAUTORIZADOADOBEPHOTOSHOP 7.0 Makron

PHOTOSHOP 7 –TRUQUESESPERTOS Ciência Moderna

LINUX – GUIA DOADMINISTRADORDO SISTEMA Novatec

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(1) LIVRARIAS CONSULTADAS: CULTURA (SP), LCTE (SP),SARAIVA (DF, PR, RJ, RS E SP), SICILIANO (SP) E SODILER (AL, DF, PE, RJ E RN)

Junte-se a nós e colabore na busca de ETs e da cura do câncer

COMPUTAÇÃO DE GRADE

>QUE TAL PARTICIPARda busca de novos

medicamentos contra ocâncer ou de vida emoutros planetas? Paraisso, basta instalar umprograma que vai usarseu micro quando eleestiver ocioso e inscrever-se num dos grupos decomputação de gradecoordenados por INFO.

O grupo INFO Contra oCâncer é parte de umprojeto conduzido pelauniversidade inglesa de Oxford epela National Foundation for CancerResearch americana. A idéia é simu-lar a ação de drogas que possam serempregadas no tratamento da doen-ça. Com 2,3 milhões decomputadores, os organizadoresdizem que já há muitas drogas sele-cionadas para pesquisas adicionais.Os resultados deverão pertencer àuniversidade, que poderá cobrarroyalties de empresas interessadasem fabricar os medicamentos. JáTerráqueos INFO é um grupo do

SETI@home, projeto que busca indí-cios de vida inteligente em outrosplanetas. O programa analisa sinaiscaptados por um radiotelescópio.Quando alguma fonte de sinais signi-ficativos for identificada, sualocalização será divulgada. O projetoconta com quase 5 milhões de com-putadores. Além de enfrentarsobrecargas nos servidores, oSETI@home já teve de consertarfalhas de segurança. Mesmo assim,espera-se que algum micro, quepode até ser o seu, identifique umamensagem de um ET. Depois de bai-xar os programas (veja os links àesquerda), vá ao endereço www.grid.org/services/teams/team.htm?id=AB4BD4BC-E4AC-4FEA-B347-78FA8F652D02 para entrar no INFOContra o Câncer, ou http://setiathome.ssl.berkeley.edu/stats/team/team

–180688.html para participar do Terráqueos INFO. \MAURÍCIO GREGO

Caia no gridcom INFO

INFO.ABRIL.COM.BR/DOWNLOAD/740.SHL

BAIXE O PROGRAMA DE TERRÁQUEOS INFO

INFO.ABRIL.COM.BR/DOWNLOAD/3103.SHL

BAIXE O PROGRAMA DEINFO CONTRA O CÂNCER

SETI@HOME: análise de sinais à procura de ETs

IN216/ZAP/NOTAS 26.02.04 23:43 Page 28

MARÇO 2004 I I N F O I ç ç ç ç 22 0 I I N F O I MARÇO 2004 © FOTOS MARCELO KURA (1) PREÇO SUGERIDO PELO FABRICANTE. PRODUTOS CEDIDOS PELOS FABRICANTES LG,NOKIA E HP, E PELA LEADERSHIP (GOTEC 4140), METROCOMM (ACER FERRARI) E NEO POWER PC (SHUTTLE XPC SS51G)

TECH DREAMSZAP! POR VIVIANE ZANDONADI

WWW.INFO.ABRIL.COM.BR/PRODUTOS

“VEJA MAIS PRODUTOS EM

TVERMELHO-FERRARIO notebook ACER FERRARI 3000 vem com Athlon XP 2500+. É um processadordiferenciado, mas o conjunto deixou a desejarnas simulações do Sysmark. Marcou 164pontos, abaixo da média de laptopssemelhantes. Na configuração estão 512 MBde memória, disco de 55 GB, gravador de DVDe Windows XP Home. Na comunicação,Bluetooth, Wi-Fi, infravermelho e quatroportas USB 2.0. Há slots para cartões dememória. A placa de vídeo Mobility Radeon9200 de 128 MB trabalha bem com uma boatela de 15 polegadas e a resolução máxima de 1 400 por 1 050 dpi. A bateria resistiu porapenas 1 hora e 35 minutos, com cargamáxima. $ 7 999 REAIS

AVALIAÇÃO TÉCNICA > 7,0

CUSTO/BENEFÍCIO > 5,5

TIMPRESSÃO COMPACTAA miniimpressora térmica 4140, da Gotec,revela uma foto em 3,5 minutos, em 300 dpi.A velocidade está abaixo da média, mas nãoinvalida a boa qualidade de impressão.A 4140 é portátil e fácil de usar. Lê cartõesCompactFlash e, com um adaptador, tambémSD e MMC. Pode ser conectada ao micro viaUSB. O kit de revelação (filme e 40 folhas depapel fotográfico) custa, em média, 70 reais.$ 1 370 REAIS

AVALIAÇÃO TÉCNICA > 5,9

CUSTO/BENEFÍCIO > 6,8

TMONITOR ENXUTOO monitor LCD L1620B de 17 polegadas, da LG,tem resolução máxima de 1 280 por 1 024 dpi.E são mesmo as 17 polegadas de área visível ea qualidade da imagem o que ele tem demelhor: não deixa ninguém com a vistacansada, nem para trabalhar no escritórionem para jogar por horas a fio. O designtambém agrada: é elegante e não ocupamuito espaço na mesa. Fica devendo recursosmultimídia e uma saída DVI que, combinadacom placa de vídeo compatível, ofereceriaqualidade de imagem ainda melhor.$ 2 499 REAIS(1)

AVALIAÇÃO TÉCNICA > 7,9

CUSTO/BENEFÍCIO > 7,0

QIPAQ DESPLUGADOO IPAQ 4150 tem interfaces sem fioBluetooth e Wi-Fi, para conversar com outrosdispositivos ou acessar a rede. O processadorIntel de 400 MHz sustenta o sistemaoperacional PocketPC 2003, versõescompactas de programas de escritório,Windows Media Player e recursos paraarmazenamento de informações críticas ebackup. São 64 MB de memória e slots paracartões SD e MMC. Nos testes do INFOLAB, abateria resistiu a 3 horas e 55 minutos deestresse. Com vídeo. $ 2 599 REAIS

AVALIAÇÃO TÉCNICA > 8,0

CUSTO/BENEFÍCIO > 5,9

QALÔ, TITÂNIO?O motor do celular 8910i, da Nokia, é cobertopor um casco de titânio. Ao pressionar osbotões laterais, o telefone desliza para cima e o teclado aparece. Só que as dimensõesenxutas — ao todo o celular mede 10 por 4,5 centímetros — deixam as teclas muitopróximas umas das outras. O celular temminitela colorida (26 por 20 milímetros),Bluetooth e infravermelho. Opera emGSM/GPRS e é compatível com MMS e SMS. A bateria resiste a 7 horas de uso contínuo. $ 2 374 REAIS(1)

AVALIAÇÃO TÉCNICA > 6,5

CUSTO/BENEFÍCIO > 5,5

TNA ONDA DO BAREBONEA configuração do barebone XPC SS51G, daShuttle, é respeitável. Tem Pentium 4 de 2,6GHz, 512 MB de memória, HD de 60 GB,gravador de CD e Windows XP Home. Placasde som e vídeo integradas não proporcionamnenhuma viagem multimídia. Ponto para osextras: rede, quatro portas USB, três FireWiree duas seriais. O desempenho doequipamento nos testes com o Sysmark ficouabaixo da média de micros intermediários.Mas é um computador suficiente para tarefasbásicas de escritório. $ 3 199 REAIS

AVALIAÇÃO TÉCNICA > 6,2

CUSTO/BENEFÍCIO > 5,5

IN216/Tech Dreams.QXD 26/02/2004 15:00 Page 28

MARÇO 2004 I I N F O I 2 1ç ç ç I I N F O I MARÇO 2004 © FOTOS MARCELO KURA (1) PREÇO SUGERIDO PELO FABRICANTE. PRODUTOS CEDIDOS PELOS FABRICANTES LG,NOKIA E HP, E PELA LEADERSHIP (GOTEC 4140), METROCOMM (ACER FERRARI) E NEO POWER PC (SHUTTLE XPC SS51G)

TECH DREAMSZAP! POR VIVIANE ZANDONADI

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“VEJA MAIS PRODUTOS EM

TVERMELHO-FERRARIO notebook ACER FERRARI 3000 vem com Athlon XP 2500+. É um processadordiferenciado, mas o conjunto deixou a desejarnas simulações do Sysmark. Marcou 164pontos, abaixo da média de laptopssemelhantes. Na configuração estão 512 MBde memória, disco de 55 GB, gravador de DVDe Windows XP Home. Na comunicação,Bluetooth, Wi-Fi, infravermelho e quatroportas USB 2.0. Há slots para cartões dememória. A placa de vídeo Mobility Radeon9200 de 128 MB trabalha bem com uma boatela de 15 polegadas e a resolução máxima de 1 400 por 1 050 dpi. A bateria resistiu porapenas 1 hora e 35 minutos, com cargamáxima. $ 7 999 REAIS

AVALIAÇÃO TÉCNICA > 7,0

CUSTO/BENEFÍCIO > 5,5

TIMPRESSÃO COMPACTAA miniimpressora térmica 4140, da Gotec,revela uma foto em 3,5 minutos, em 300 dpi.A velocidade está abaixo da média, mas nãoinvalida a boa qualidade de impressão.A 4140 é portátil e fácil de usar. Lê cartõesCompactFlash e, com um adaptador, tambémSD e MMC. Pode ser conectada ao micro viaUSB. O kit de revelação (filme e 40 folhas depapel fotográfico) custa, em média, 70 reais.$ 1 370 REAIS

AVALIAÇÃO TÉCNICA > 5,9

CUSTO/BENEFÍCIO > 6,8

TMONITOR ENXUTOO monitor LCD L1620B de 17 polegadas, da LG,tem resolução máxima de 1 280 por 1 024 dpi.E são mesmo as 17 polegadas de área visível ea qualidade da imagem o que ele tem demelhor: não deixa ninguém com a vistacansada, nem para trabalhar no escritórionem para jogar por horas a fio. O designtambém agrada: é elegante e não ocupamuito espaço na mesa. Fica devendo recursosmultimídia e uma saída DVI que, combinadacom placa de vídeo compatível, ofereceriaqualidade de imagem ainda melhor.$ 2 499 REAIS(1)

AVALIAÇÃO TÉCNICA > 7,9

CUSTO/BENEFÍCIO > 7,0

QIPAQ DESPLUGADOO IPAQ 4150 tem interfaces sem fioBluetooth e Wi-Fi, para conversar com outrosdispositivos ou acessar a rede. O processadorIntel de 400 MHz sustenta o sistemaoperacional PocketPC 2003, versõescompactas de programas de escritório,Windows Media Player e recursos paraarmazenamento de informações críticas ebackup. São 64 MB de memória e slots paracartões SD e MMC. Nos testes do INFOLAB, abateria resistiu a 3 horas e 55 minutos deestresse. Com vídeo. $ 2 599 REAIS

AVALIAÇÃO TÉCNICA > 8,0

CUSTO/BENEFÍCIO > 5,9

QALÔ, TITÂNIO?O motor do celular 8910i, da Nokia, é cobertopor um casco de titânio. Ao pressionar osbotões laterais, o telefone desliza para cima e o teclado aparece. Só que as dimensõesenxutas — ao todo o celular mede 10 por 4,5 centímetros — deixam as teclas muitopróximas umas das outras. O celular temminitela colorida (26 por 20 milímetros),Bluetooth e infravermelho. Opera emGSM/GPRS e é compatível com MMS e SMS. A bateria resiste a 7 horas de uso contínuo. $ 2 374 REAIS(1)

AVALIAÇÃO TÉCNICA > 6,5

CUSTO/BENEFÍCIO > 5,5

TNA ONDA DO BAREBONEA configuração do barebone XPC SS51G, daShuttle, é respeitável. Tem Pentium 4 de 2,6GHz, 512 MB de memória, HD de 60 GB,gravador de CD e Windows XP Home. Placasde som e vídeo integradas não proporcionamnenhuma viagem multimídia. Ponto para osextras: rede, quatro portas USB, três FireWiree duas seriais. O desempenho doequipamento nos testes com o Sysmark ficouabaixo da média de micros intermediários.Mas é um computador suficiente para tarefasbásicas de escritório. $ 3 199 REAIS

AVALIAÇÃO TÉCNICA > 6,2

CUSTO/BENEFÍCIO > 5,5

IN216/Tech Dreams.QXD 26/02/2004 15:00 Page 28

2 2 I I N F O I MARÇO 2004 © FOTOS MARCELO KURA

INFO 360OZAP! POR FLÁVIA YURI &

Do PC para a TVO ShowCenter, da Pinnacle, leva vídeo, som e fotosdo PC para a tela da TV. E sem passar fios pela casa

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“VEJA MAIS PRODUTOS EM

CONTROLEO controle remoto trazícones auto-explicativose é bem fácil de usar. Masé preciso ter cuidado comqualquer acidente, poisele é a única forma decontrolar o equipamento.Se quebrar, já era. Nocorpo do ShowCenter háapenas uma tecla de liga/desliga e nenhumcomando para navegação.

FILMESÉ possível rodar vídeosnos formatos DivX, XviD,MPEG-1, MPEG-2, MPEG-4e WMV com o ShowCenter.Mas, na mesma proporçãoem que é ótimo assistir a filmes em DivX do PCnuma tela de 29polegadas, sentado num confortável sofá, édecepcionante constatarque o ShowCenter não tem suporte a legendas.Grande falha.

CONEXÃOO ShowCenter deve ser ligadodiretamente à TV ou ao aparelhode som. Na hora de conectá-lo aocomputador, dá para usar a interfaceEthernet ou Wi-Fi (somente 802.11b).Neste último caso, é preciso acoplaruma interface Wi-Fi ao PC e aoShowCenter (no destaque). O chatoé que a compatibilidade com osistema Wi-Fi se restringe a apenascinco modelos de placas. O ideal seriaque a tecnologia viesse embutida.

IMAGEMQue tal poder exibir natela da TV, em formatode slideshow, as fotos que você descarrega nocomputador? Pode serbem mais confortável doque segurar álbuns e terde explicar foto por fotopara cada uma das visitas.O ShowCenter suporta GIF,JPEG, PNG e BMP.

MÚSICADeu para acessar arquivos de músicaem todos os formatos prometidos pelomanual do aparelho. Canções baixadasem Ogg Vorbis, WMA, WAV, MP3 eMP3Pro rolaram sem engasgo nascaixas de som da TV.

EFICIÊNCIANos testes, o aparelho da Pinnaclefuncionou muito bem em parceriacom a placa Wi-Fi Wireless PCCard WPC11 versão 3, da LinkSys.Mesmo com o notebook separadopor três paredes de concreto etrês portas de madeira fechadas —numa distância de 12 metros —, oShowCenter continuou enviando oconteúdo do computador semalterar o ritmo da transmissão.

ADORAMOS

DETESTAMOS

COMPATIBILIDADE COM CARTÕES

COMUNICAÇÃO

FACILIDADE DE USO

SUPORTE A FORMATOS

AVALIAÇÃO TÉCNICA(1)

PREÇO (R$)

CUSTO/BENEFÍCIO

(1) MÉDIA PONDERADA CONSIDERANDO OS SEGUINTES ITENSE RESPECTIVOS PESOS: COMPATIBILIDADE COM CARTÕES (25%), COMUNICAÇÃO (20%), FACILIDADE DE USO (20%) E SUPORTE A FORMATOS (35%). PRODUTO CEDIDO PELO FABRICANTE

Assistir a vídeos emformatos como DivX, XviD,MPEG e WMV direto na TVda sala, sem precisar de fios

A ausência de suporte a legendas

> 4,5

> 7,0

> 6,0

> 7,0

> 6,2

1 000

> 5,2

SHOWCENTER,DA PINNACLE SYSTEMS

IN216/360.QXD 26.02.04 23:28 Page 30

2 4 I I N F O I MARÇO 2004 © FOTO MARCELO KURA

5.1 de orelhaO Theatre 6, da Zalman, é um fone com cinco canais de áudio WWW.INFO.ABRIL.COM.BR/PRODUTOS

“VEJA MAIS PRODUTOS EM

GAMES MAIS REAISO INFOLAB testou o Theatre 6 como Unreal Tournament. Com o fone,o jogo ganhou mais realismo.Acionando o som 3D do game, foipossível saber exatamente de quelado vinham os barulhos e detectarmais facilmente a presençade inimigos.

SÓ COM PLACAPara que o Theatre 6funcione com todos osrecursos possíveis, énecessário ter no microuma placa de som 5.1. Casocontrário, o fone trabalharáem modo estéreo. Na horada instalação, o únicoincômodo foi identificara entrada certa para cadaum dos plugs. O produtoda Zalman não segue ascores-padrão usadas emplacas de áudio.

O TESTEA empresa coreanaZalman, conhecida porseus coolers, entrou parao mundo do áudio com ofone de ouvido Theatre 6.A promessa: tocar olegítimo som 5.1, sem selimitar ao papel de umemulador de áudio decinco canais. Será queconsegue colocar cincocaixas de som e umsubwoofer embutidos?

CAIXAS INTERNASAs pequenas caixas desom ficam dentro dosfones direito e esquerdo.São duas na frente, duasatrás e uma central, queé dividida em dois canais.Dessa forma, o produtoconsegue reproduzir sonsDolby Surround ou DolbyDigital 5.1 de forma muitosemelhante à de umsistema convencionalde caixas acústicas.

PESOApesar de grande e de teras caixas embutidas, o fonepesa apenas 259 gramas.Todo dobrável, regulável eacolchoado, oferece bomconforto ao usuário.

CHOQUE DEREALIDADEZAP! POR SILVIA BALIEIRO

RESULTADO Em qualidade de áudio, o Theatre 6 dá um show. O aparelho nãoapenas emula, mas realmente possui as cinco caixinhas de som e o efeito do subwoofer.Para ser melhor ainda, só falta ser sem fio, o que daria mais mobilidade ao usuário.

DVD DE CINEMAAo assistir a um filme em DVD como fone, é possível imaginar que seestá num home theater de verdade.Dá para distinguir claramente ossons que vêm de trás e dos lados.Há ainda a vantagem de se poderver o filme em alto e bom som, semincomodar vizinhos ou outraspessoas da casa.

ADORAMOS

DETESTAMOS

SOM

CONFORTO

INSTALAÇÃO

AVALIAÇÃO TÉCNICA(1)

PREÇO (R$)

CUSTO/BENEFÍCIO

(1) MÉDIA PONDERADA CONSIDERANDO OS SEGUINTES ITENS ERESPECTIVOS PESOS: SOM (45%), CONFORTO (30%) E INSTALAÇÃO(25%). PRODUTO CEDIDO PELO DISTRIBUIDOR WINDYS

FONE THEATRE 6, DA ZALMANA qualidade do som

Perder a mobilidade porcausa do fio

> 8,5

> 8,0

> 7,0

> 8,0

230

> 8,1

IN216/Choque.QXD 26/02/2004 15:02 Page 30

2 8 I I N F O I MARÇO 2004 © MONTAGEM SOBRE FOTO DA PHOTODISC

©

DATA INFOZAP! POR SILVIA BALIEIRO

Recursos mais usados para acriação de sites — em %

FONTE: SECURITY SPACE

FONTE: NIC BR SECURITY OFFICE

Aumenta o número deincidentes de segurançareportados ao Comitê Gestorda internet brasileira — em milhares

MAIS ATAQUES

OS QUERIDINHOS DOS WEBMASTERS

Quem vendeu mais no país noterceiro trimestre de 2003 —em % de mercado

HP 5,4

Semp Toshiba 4

Dell 3,7

Outros 86,9

FONTE: IDC BRASIL

GIGANTES DO PC NO BRASIL

3 60%DOS E-MAILS QUE CIRCULARAMNA INTERNET EM JANEIRO DE

2004 ERAM SPAMSFONTE: BLOC (BRIGHTMAIL LOGISTICS AND OPERATION CENTER)

600GB SERÁ A CAPACIDADE DO DISCO

RÍGIDO DE UM COMPUTADORPESSOAL PADRÃO EM 2007

FONTE: TRENDFOCUS

REIS DA WEBPlataformas mais usadas na

hospedagem de sites durante o mês de janeiro — em %

Microsoft IIS

Apache SunOne

Outros

FONTE: NETCRAFT

A participação da AMD e da Intel no mercado mundial de

processadores em 2003 — em %

INTELAMD

82,815,5

A DIVISÃODOS CHIPS

FONTE: MERCURY RESEARCH

54,6

67

21

9

5,912,3

25

20032000 2001 2002

FONTE: GARTNER

As vendas mundiaisde PCs deverãocrescer 14% nesteano em relação a2003 — em milhõesde unidades

MICROS EM ALTA 164

2003

1872004

10 20 30 40 50 60

JavaScript

Style Sheets

Frames

Iframes

Java

56

34

24

8

3

Info216/DataInfo 26.02.04 23:08 Page 32

3 0 I I N F O I MARÇO 2004 © ILUSTRAÇÃO BETO UECHI

BUGS S.A.ZAP! POR LUCIA REGGIANI

WINDOWS VAZADOPartes do código-fonte dos sistemasoperacionais Windows NT 4 e 2000 foramparar na internet. Até o FBI entrou nainvestigação para localizar os responsáveispelo vazamento. As suspeitas recaíram sobrea Mainsoft, um dos parceiros da Microsoft,que não confirmou nem negou se o códigohavia saído da sua rede. Nesse meio tempo,apareceu na web uma forma de exploraruma falha de segurança no código vazado.

O verme MyDoom-A prometeu e cumpriu: tirou o site da antilinuxistaSCO do ar por mais de dez dias em fevereiro com a ajuda involuntáriade 250 mil computadores. Não que a SCO mereça manifestações desolidariedade, mas o verme torrou a paciência quase da humanidadeinteira e pretende repetir a dose, na variante F, derrubando os sites da Microsoft e da RIAA, a associação das gravadoras americanas.

ALERTA PARA O ZONEALARMO firewall pessoal ZoneAlarm, quem diria, é vulnerável a um ataque de negação deserviço que deixa o micro aberto àsinvasões. As versões com a falha são oZoneAlarm Pro 4.0.0 e 4.5.0 e o Zone LabsIntegrity Client 4.0.0. O alerta sobre o bug foi dado pela própria fabricante Zone Labs,que já providenciou a correção.

SCAMMERSBRAZUCASPouco antes do Carnaval,uma quadrilha declonadores de sites debancos foi presa emFlorianópolis fazendo foliacom o dinheiro alheio.Estima-se que osscammers tenhamdesviado mais de5 milhões de reais com o roubo de senhas. Masnem por isso as fraudesdiminuíram. Novos e-mailsfalsos circularam em nome do Banco Central,do Banco do Brasil e daCaixa Federal, pedindoo recadastramento de contas. Outro scamprometia fotos daargentina Antonela, garota de capa da revistaPlayboy. Segundo o Comitê Gestor daInternet, as fraudes onlinecresceram 275% entre2002 e 2003.

CPF A CAVALOÀs vésperas de uma novadeclaração de imposto renda,circulou pela internet um e-mailem nome da Receita Federalalertando sobre irregularidadesno CPF do destinatário. Além defalsa, a mensagem é perigosa — vem com um cavalo-de-tróiaque pode infectar o PC mesmoque a vítima não clique no link.

O poderoso MyDoom

BURACOS NO LINUXDuas brechas de segurança nokernel do Linux foramdescobertas por pesquisadorespoloneses. Ambas permitemampliar os privilégios de umusuário para superadministradordo sistema. As correções estãodisponíveis na internet.

IN216/bugs 26.02.04 19:38 Page 2

fato mais interessante do cenário tecno-lógico aqui nos Estados Unidos foi oanúncio repentino da Intel de que vaiseguir a AMD e produzir uma versão de64 bits do chip X86. A empresa estavarumando noutra direção, com o pro-

cessador Itanium e sua nova arquitetura, enquanto aAMD decidira permanecer com o padrão X86 e fazer oschips de 64 bits Opteron e Athlon-64. Para ser hones-tos, todos sabíamos que seria apenas uma questão detempo para a Intel adotar esse caminho.

O Itanium foi anunciado com estardalhaço há algunsanos e toda a indústria dava como favas contadas queesse era o futuro e todo mundo iria adotar a nova arqui-tetura da Intel. Até a Sun Microsystems declarou que iriaembarcar no trem do Itanium e abandonar seus chipsSparc. A Sun depois mudou de idéia, mas em certo pon-to parecia que toda a indústria seguia a Intel antes queum único chip fosse lançado ou mesmo prototipado!Com o tempo, informações negativas começaram avazar. Dizia-se que o chip não iria fazer isso ou aquilo.Ou, então, que tinha bugs. Ou era lento. Por fim, quandoos primeiros modelos apareceram, eram mais lentos quechips anteriores com o mesmo clock. O Itanium (antesconhecido como Merced) não foi bem recebido. No Valedo Silício, era chamado de Titanium — uma referência aonavio Titanic. É verdade que ele nunca afundou, mastambém nunca empolgou o mundo, como se supunha.

Conforme o esperado, o Itanium deveria ser o chipdominante em 2002 ou 2003. Mas as vendas do chip em2003 não passaram de 110 mil unidades num mercadoem que se comercializaram mais de 110 milhões de chipsX86. Essa brutal diferença não deveria ser reduzida tãocedo. Então a Intel, sabiamente, engoliu em seco e deumarcha a ré. O pessoal da AMD deve ter rido, satisfeito.Nada disso teria acontecido não fosse a arrogância dealguns executivos da Intel, que não aprenderam a lição

deixada por erros do passado cometidos pela IBM, pelaprópria Intel e outras empresas do setor. O erro: assumirque você é tão grande que controla os rumos de suasinvenções. Na verdade, muitas dessas invenções assu-mem vida própria e o melhor que se pode fazer é atuarcomo mero tutor para elas. O X86 tornou-se dono de si.

Coisa semelhante aconteceu com a IBM em 1987,quando ela achou que era dona do IBM-PC. É como numfilme ruim em que o boneco passa a comandar o ventrí-loquo. A IBM tentou eliminar o drive de 5,25 polegadas,

mudar o PC para a ar-quitetura Microchannel,migrar para o OS/2 e ig-norar o chip 386 — tudonuma única tacada. Issomarcou a introdução dosmicros PS/2 e terminou odomínio da IBM na arenado PC quando a mudançafoi rejeitada pelo merca-do. Não se sabe se a faltada Intel terá o mesmoefeito adverso.

Acho que a Intel pode dar a volta por cima nessecaso. Mas há outros problemas mais sérios. No frontinternacional, o chip PowerPC parece estar reemergin-do na forma de velha aliança IBM-Motorola. Esseprojeto, que a Apple um dia ajudou a promover, nuncamorreu totalmente e há engenheiros europeus e asiá-ticos desenvolvendo algo chamado MorphOS, sistemaoperacional semelhante ao AmigaOS e inspirado nele.Essa conjunção MorphOS/PowerPC pode surgir a qual-quer momento como bárbaros atacando Roma. Opotencial é alto, e é a hora certa para uma ação dessetipo, depois do lançamento do poderoso chip PowerPCG5. Uma vantagem adicional para o G5 é que recente-mente o Linux foi portado para esse chip. \

3 2 I I N F O I MARÇO 2004 © ILUSTRAÇÃO ZED

JOHN C. DVORAKZAP! M

OACHO QUE A INTELPODE DAR A VOLTAPOR CIMA NO CASODO ITANIUM. MAS HÁ OUTROSPROBLEMAS, COMO O CHIP POWERPC

>>

AIntelnãomanda no chip X86Com o fiasco do chip Itanium, a empresa retorna ao padrãoX86 e assume um rumo apontado pela rival AMD

IN216/ZAP/Dvorak 26.02.04 20:49 Page 32

© ILUSTRAÇÃO ZED

DAGOMIRMARQUEZIZAP! M

Umcomputadorpara presidente!

utro dia, escrevi sobre o revolucionárioGoogle News, que edita sua página nainternet sem interferência humana. Acada poucos minutos os computadoresda Google consultam 4 500 fontes noti-ciosas espalhadas pelo mundo e verifi-

cam quais os assuntos em destaque. Algoritmos deci-dem quais as notícias principais e sorteiam as fotosmais apropriadas para cada notícia. Minha fé nos sereshumanos diminuiu mais ainda desde então. Resolvi le-var essa perspectiva adiante.

Minha proposta hoje é a seguinte: gostaria de lançarum computador como candidato à próxima eleição pre-sidencial. O governo seria composto por uma rede decomputadores-ministros e computadores-secretários.Vamos assim economizar o salário inchado de dezenasde milhares de funcionários públicos de alto escalãocom suas aposentadorias milionárias, suas dúzias deassessores, os assessores de seus assessores, seus car-ros com motorista... Computadores só precisam de umatomada para funcionar e uma conexão com a internet.

Acima de tudo, computadores funcionam. E funcio-nam pois são lógicos, e não ideológicos. Não obrigamum país a se adaptar a teorias de cadáveres. Computa-dores não são maoístas, stalinistas, trotskistas, fidelistas,guevaristas, nem brigam entre si para ver quem temrazão. Computadores analisam problemas e os resol-vem. Não combatem a miséria com demagogia nembotam a culpa dos nossos problemas em computadoresestrangeiros. Qualquer calculadora de bolso sabe quenenhum país pode ser “justo” quando atravanca a pró-pria economia com a maior carga de impostos domundo e uma burocracia dos infernos. Qualquer contro-le remoto sabe que é estupidamente suicida destruir oque temos de mais valioso, nosso meio ambiente. Pare-ce óbvio, mas políticos humanos não enxergam o óbvio.

O computador-presidente em Brasília vai acabar comas barreiras para abrir e fechar empresas no Brasil. Vai

fechar cartórios, deletar regras estúpidas, facilitar as coi-sas. É lógico. Como o governo cibernético vai ser muitobarato, os impostos vão desabar, os juros vão encolher,a economia vai esquentar e a campanha fome-zero vaimudar para obesidade-zero. A biodiversidade está bemprotegida? O computador (qualquer 286 rodando DOS)vai somar dois mais dois e tirar o dinheiro dos burocratase gabinetes e encher os parques nacionais com fiscais doIbama bem equipados. É lógico. O Brasil é campeão mun-dial de acidentes de trânsito? Campanhas educativas e

guardas nas ruas. É lógico. Governos humanos não

são lógicos. Eles fazemalianças, acordos, formammaioria no Congresso, de-mitem ministros, discursamde improviso, viajam pelomundo, choram em fa-velas, inventam clichês,nomeiam dezenas de mi-lhares de correligionáriose aumentam ainda mais osimpostos para pagar essa

multidão. Transformam o poder que ganham no votonum clube privê para amigos e chegados ao redor dechurrascadas e uísque 20 anos. O Brasil sempre foiassim, talvez só esteja piorando.

A questão aqui não é partidária, ainda que alguns par-tidos sejam piores que outros. A questão é que oshomens não estão sabendo administrar sua liderançaentre as espécies. Tudo bem que vencemos os computa-dores em alguns aspectos — somos mais criativos,emocionais, temos prazeres, inventamos. Por outro lado,computadores não se corrompem, não se agarram aconjuntos de idéias falidas, não vivem em função dedinheiro, não praticam massacres por fanatismo políticoou religioso. E não destroem o planeta em que estãoplugados. Em quem você vota? \

OO PC-PRESIDENTEVAI FACILITAR ASCOISAS. A ECONOMIAVAI ESQUENTAR E O PROGRAMA FOMEZERO VAI VIRAROBESIDADE ZERO

>>

Os PCs resolvem problemas. São lógicos. E os políticos? Eles, não

3 4 I I N F O I MARÇO 2004

IN216/ZAP/DAGÔok 26.02.04 20:48 Page 2

INTERNETZAP!

3 6 I I N F O I MARÇO 2004 © 1 FOTO RICARDO BENICHIO 2 FOTO LIANE NEVES 3 FOTO DIVULGAÇÃO

Meu diário de tecnologia

Figurões do mundo high tech confessam bits, bytes e algo mais em seus blogs

>ENQUANTO UMA PARTE DAcomunidade geek ainda torce o

nariz para a onda dos blogs, háuma turma de altíssimo nível ade-rindo a ela — para falar detecnologia, é claro, com direito atéa algumas linhas de código. Sãonomes de peso. Num circuito alter-nativo que passa longe dos serviçosde criação e hospedagem de blogs,é possível encontrar o diário deJames Gosling, o pai da tecnologiaJava (http://weblogs.java.net/jag) esaber a quantas anda a nova versãobeta do JDK (Java Development Kit).Ou o blog de Miguel de Icaza, o mexicano que criou a interfaceGnome e hoje anda mergulhado naplataforma de desenvolvimentoMono (http://primates.ximian.com/~miguel/activity-log.php). O holan-dês Guido van Rossum, queinventou a linguagem de programa-ção Python, também tem o seu(http://www.artima.com/weblogs/index.jsp?blogger=guido).

Não espere dessa turma a assidui-dade que caracteriza o mundo maistrivial dos blogs. Muitos deles pas-sam meses sem postar um únicocomentário — e, de repente, voltam.Uma exceção é o próprio Icaza, bas-tante freqüente mesmo enquantoviaja pelo mundo. No meio de suasargumentações sobre o ProjetoMono, ainda é possível encontraralguns relatos sobre as últimas férias,sobre os amigos e até sobre o casa-

mento com a brasileira Maria Laura,que ele conheceu numa de suasandanças para evangelizar as massas em nome do software livreno país. Da turma do código aberto, também vem o blog de EricRaymond (http://www.ibiblio.org/esrblog), hoje presidente da OSI(Open Source Initiative), que coloca no endereço verdadeirosartigos sobre “sexo, software, polí-tica e armas de fogo”, como elemesmo define.

Na maior parte dos blogs dedica-dos à tecnologia, não falta opçãopara os adeptos do RSS (Really Simple Syndication): dá para acompanhar as atualizações diretono desktop. A turma de tecnologiaeconomiza no design, normalmen-te pra lá de franciscano. Um dosque fogem à regra é Lawrence Les-sig (http://www.lessig.org/blog). Oprofessor de direito da Universida-de de Stanford e especialista nasleis digitais investiu num blog comdesign elegante e moderno.

Nem todos os nomões da tecno-logia que aparecem nos blogs sãoautênticos. Não demoraram a sur-gir paródias na web. Tente buscarno Google um blog de Steve Jobs evocê vai cair no hilário diáriohttp://justonemorething.com. Nemum dos próprios criadores do Goo-gle, Larry Page, escapa. Ele ganhousua paródia no endereço http://searchguild.com/googleblog.\

JAMES GOSLINGSeu blog vai dos concursospara criar camisetas doJava ao beta do JDK

MIGUEL DE ICAZADepois de criar o Gnome,ele está sempre falando do Projeto Mono

GUIDO VAN ROSSUMEm raríssimas apariçõesno blog, ele dá espaço para a linguagem Python

LAWRENCE LESSIGO professor de direito da Stanford é o mais arrojado no quesito design

© 1

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POR DÉBORA FORTES

IN216/ZAP/Internet 25.02.04 21:26 Page 2

BANDA LARGAZAP!

3 8 I I N F O I MARÇO 2004 © ILUSTRAÇÃO CELLUS

Veja no que você deve ficarligado antes de optar poressa modalidade de acesso

>A BANDA LARGA POR RÁDIOlogo ganhou um apelo econômi-

co — com ela, não há aobrigatoriedade de pagar por umprovedor de conteúdo, algo quemuito internauta não quer. Dá paraencontrar serviços desse tipo na fai-xa de 50 a 70 reais por mês, para avelocidade de 256 Kbps — e essespreços podem cair conforme aumen-ta o número de adesões no prédioou no condomínio do usuário. Masserá que se perde alguma coisa comessa economia? Depende do modelode tecnologia do provedor.

O padrão na banda larga por rádioé não trabalhar com um IP válido.Ou seja, o usuário passa a ser enxer-gado como se estivesse navegandodentro da rede de uma empresa.Isso não interfere na navegação ounos downloads, mas pode atrapalharos planos de usar peer-to-peer ou dejogar pela internet. Não poder cairno P2P pagando pela banda larga?Pecado mortal para a maioria dosinternautas. É preciso checar se oprovedor tem uma alternativa para

essa questão. Umasaída é ver se dápara usar configu-rações de NAT —Network AddressTranslation.

O NAT é um tipo de configuraçãofeita no servidor capaz de traduzirdiversos endereços internos de uma rede em um único endereço IPpara o tráfego externo. É nessa con-figuração que o provedor podehabilitar o usuário a participar decomunidades peer-to-peer, mesmosem ter IP válido. O provedor derádio Directnet, que atua em oitocidades do estado de São Paulo, éum dos que usa esse modelo.

Algumas empresas vendem o ser-viço de IP válido, mas isso podeacabar aumentando consideravel-mente os custos. Em geral, oendereço válido é oferecido apenasnos planos corporativos — quepodem custar mais de 200 reaispor mês. Por isso, o NAT seria umasaída mais viável. O IP válido éimprescindível apenas para usuá-rios que querem hospedar em casaseu próprio site ou funcionar como

um servidor de FTP. A empresa IP2é uma das que oferecem a opçãomais econômica para o IP válido. Ousuário paga uma taxa extra de8,90 reais por mês para ter umendereço só para ele, mais a men-salidade de 69 reais. O preço baixo,em comparação a seus concorren-tes, deve-se, em grande parte, àtecnologia usada por ela: a SpreadSpectrum, que atua nas freqüênciasde 2.4 GHz e 5.8 GHz. O inconve-niente desse serviço é que oprovedor não tem como garantir avelocidade da conexão.

O mercado de provedores deinternet por rádio no Brasil é for-mado majoritariamente porempresas de pequeno e médioporte, que atuam regionalmente.Às vezes, até apenas em certosbairros. É o caso do provedor IP2,que se concentrou na zona sul dacidade de São Paulo.\

NAT

Padrão web paraconectar vários computadores à web usando um IP

Internetpor rádio é umaboa?

POR FLÁVIA YURI

IN216/ZAP/Banda larga 25.02.04 21:27 Page 2

MARÇO 2004 I I N F O I4 1

CAPACÂMERAS DIGITAIS

SOB

> MENU42> CÂMERAS ECONÔMICAS45> CÂMERAS INTERMEDIÁRIAS48> CÂMERAS AVANÇADAS51> CÂMERAS PROFISSIONAIS54> CÂMERAS EMBUTIDAS56> MINICÂMERAS58> ACESSÓRIOS

>NA ERA DOS SORRISOSdigitais, ter a melhor

câmera que seu dinheiro pode comprar não é má idéia. Veja, nesse mar demáquinas e acessórios, se algo combina com você.

© FOTOS MARCELO KURA

CLIQUESO DOMINIO DOS

Dê um zoom no teste mais completo de câmeras digitais já feito no Brasil!

´

IN216 > matéria de capa 27.02.04 00:44 Page 35

MARÇO 2004 I I N F O I Ç Ç Ç© FOTOS MARCELO KURA

CAPA

4 2 I I N F O I MARÇO 2004

CÂMERAS DIGITAIS> ECONÔMICAS

té um ano atrás, o máximo que se po-dia comprar com mil reais eram câme-ras digitais de até 2 megapixels (MP).Mas os preços das máquinas foramcaindo, caindo, em todas as faixas, quehoje em dia 3 MP já começam a caber

dentro de um orçamento mais modesto. Isso significaimagens melhores e impressas com melhor definição notamanho 15 por 21 centímetros, com boa qualidade. Seos megapixels aumentam, outros luxos ainda ficam parao futuro: os equipamentos mais econômicos ainda nãotêm zoom óptico e tampouco flash externo.

Para escolher as melhores opções com preço abaixode mil reais, testamos oito modelos entre os disponíveisno mercado. São eles: EasyShare CX6200, da Kodak;DS6638, da Oregon Scientific; Dmax 2.1, da Mirage; DV2000, da Mustek; PC 880, da Creative; PDC3050, daPolaroid; D-390, da Olympus; e Vivicam 3705, da Vivitar.

A vencedora de nosso teste é a PDC3050, da Pola-roid, uma das poucas câmeras de 3 megapixels compreço abaixo de mil reais. Ela traz 16 MB de memória,contra os 8 MB encontrados em metade das câmerastestadas. O visor LCD da máquina é bom, com 3,8 cen-tímetros de diagonal. Um ponto positivo da PDC3050 éseu rápido tempo de resposta. Mesmo com a pilha bemgasta, o tempo de espera para outra foto (com flash)

A

IMAGENSACESSIVEISAs melhores opções de câmeras digitais abaixo de mil reais POR E R I C CO STA

DMAX 2.1, DA MIRAGE:qualidade ecusto razoáveis

DS6638, DA OREGONSCIENTIFIC:para o bolsoda camisa

D-390, DA OLYMPUS:maior visor LCD entre as câmeras testadas

PDC3050, DA POLAROID:custo/benefícioimbatível

EASYSHARE CX6200, DA KODAK:preço atraente

VIVICAM 3705, DA VIVITAR:boa resolução, masa bateria dura pouco

FABRICANTE

IMAGEM>RESOLUÇÃO MÁXIMA>RESOLUÇÃO EFETIVA

DO CCD (MPIXELS)

FLASH>DISTÂNCIA MÁXIMA (M)> INTERNO/SAÍDA PARA

FLASH EXTERNO

OBJETIVA>ZOOM ÓPTICO>ZOOM COMBINADO>ABERTURA MÁXIMA

VISORES>LCD (DIAGONAL EM CM)>VISOR ÓPTICO

ARMAZENAMENTO>TIPO>TAMANHO (MB)

BATERIA>TIPO>DURAÇÃO (FOTOS)

DIMENSÕES>PESO (G)>L X P X A (CM)

AVALIAÇÃO TÉCNICA(1)

PREÇO (R$)

CUSTO/BENEFÍCIO

(1) MÉDIA PONDERADA CONSIDERANDO OS SEGUINTES ITENS E RESPECTIVOS PESOS: IMAGEM (40%), FLASH (10%), OBJETIVA (10%), VISORES (10%), ARMAZENAMENTO (10%), BATERIA (10%) E DIMENSÕES (10%). AS CÂMERAS DA KODAK E OLYMPUS RECEBERAM MEIO PONTO A MAIS NA NOTA FINAL DEVIDO AO BOM DESEMPENHO DAS EMPRESAS NA PESQUISA INFO DE MARCAS 2003

EASYSHARE CX6200

Kodak

> 5,61 632 x 1 232

2

> 5,92,4

Sim/não

> 5,6Não2xF/4,5

> 6,03,8Sim

> 5,1Interna ou SD8

> 7,02 pilhas AA ou 1 de lítio383

> 6,618510,4 x 4,2 x 6,5

> 6,4

699

> 6,7

DS6638

Oregon Scientific

> 5,41 600 x 1 200

1,9

> 6,63

Sim/não

> 5,6Não2xF/2,8

> 6,03,8Sim

> 5,1Interna ou SD8

> 5,62 pilhas AAA219

> 8,41318,5 x 1,5 x 5,5

> 5,9

999,90

> 6,2

DMAX 2.1

Mirage

> 5,41 600 x 1 200

1,9

> 6,63

Sim/não

> 6,5Não4xF/8

> 6,03,8Sim

> 5,1Interna ou CompactFlash8

> 5,14 pilhas AAA160

> 6,719010,1 x 3,5 x 6,6

> 5,8

749

> 6,3

DV 2000

Mustek

> 3,81 280 x 960

1,3

> 0,03

Não/não

> 5,6Não2xF/2,8

> 6,03,8 (destacável)Não

> 7,4SD16

> 9,22 pilhas AA642

> 7,01583,3 x 8,5 x 6,1

> 5,0

849

> 5,8

PC 880

Creative

> 5,41 600 x 1 200

1,9

> 6,63

Sim/não

> 6,5Não4xF/2,8

> 6,03,8Sim

> 7,4Interna ou SD16

> 6,82 pilhas AA354

> 7,01608,6 x 3,6 x 5,6

> 6,2

629

> 6,7

D-390

Olympus

> 5,41 600 x 1 200

1,9

> 6,12,6

Sim/não

> 5,8Não2,5xF/2,8

> 7,04,4Sim

> 7,4xD16

> 5,12 pilhas AA160

> 6,721510,8 x 4,0 x 5,7

> 6,5

999

> 6,6

VIVICAM 3705

Vivitar

> 8,32 048 x 1 536

3,14

> 6,63

Sim/não

> 6,5Não4xF/3,5

> 6,03,8Sim

> 5,1Interna e SD8

> 4,52 pilhas AA ou 1 de lítio88

> 6,818410,1 x 3,9 x 5,2

> 6,9

899

> 6,9

PDC3050

Polaroid

> 8,52 080 x 1 544

3,2

> 6,63

Sim/não

> 6,0Não3xF/3,3

> 6,03,8Sim

> 7,4Interna e SD16

> 4,72 pilhas AA ou 1 de lítio110

> 6,72119,6 x 3,7 x 7,2

> 7,1

999

> 7,0

MEGAPIXELS MAIS MODESTOS

´TESTE DO

INFOLAB\ INFO 3/04

ESCOLHA

IN216 > matéria de capa 27.02.04 00:46 Page 36

MARÇO 2004 I I N F O I 4 3© FOTOS MARCELO KURA

CAPA

Ç Ç Ç I I N F O I MARÇO 2004

CÂMERAS DIGITAIS> ECONÔMICAS

té um ano atrás, o máximo que se po-dia comprar com mil reais eram câme-ras digitais de até 2 megapixels (MP).Mas os preços das máquinas foramcaindo, caindo, em todas as faixas, quehoje em dia 3 MP já começam a caber

dentro de um orçamento mais modesto. Isso significaimagens melhores e impressas com melhor definição notamanho 15 por 21 centímetros, com boa qualidade. Seos megapixels aumentam, outros luxos ainda ficam parao futuro: os equipamentos mais econômicos ainda nãotêm zoom óptico e tampouco flash externo.

Para escolher as melhores opções com preço abaixode mil reais, testamos oito modelos entre os disponíveisno mercado. São eles: EasyShare CX6200, da Kodak;DS6638, da Oregon Scientific; Dmax 2.1, da Mirage; DV2000, da Mustek; PC 880, da Creative; PDC3050, daPolaroid; D-390, da Olympus; e Vivicam 3705, da Vivitar.

A vencedora de nosso teste é a PDC3050, da Pola-roid, uma das poucas câmeras de 3 megapixels compreço abaixo de mil reais. Ela traz 16 MB de memória,contra os 8 MB encontrados em metade das câmerastestadas. O visor LCD da máquina é bom, com 3,8 cen-tímetros de diagonal. Um ponto positivo da PDC3050 éseu rápido tempo de resposta. Mesmo com a pilha bemgasta, o tempo de espera para outra foto (com flash)

A

IMAGENSACESSIVEISAs melhores opções de câmeras digitais abaixo de mil reais POR E R I C CO STA

DMAX 2.1, DA MIRAGE:qualidade ecusto razoáveis

DS6638, DA OREGONSCIENTIFIC:para o bolsoda camisa

D-390, DA OLYMPUS:maior visor LCD entre as câmeras testadas

PDC3050, DA POLAROID:custo/benefícioimbatível

EASYSHARE CX6200, DA KODAK:preço atraente

VIVICAM 3705, DA VIVITAR:boa resolução, masa bateria dura pouco

FABRICANTE

IMAGEM>RESOLUÇÃO MÁXIMA>RESOLUÇÃO EFETIVA

DO CCD (MPIXELS)

FLASH>DISTÂNCIA MÁXIMA (M)> INTERNO/SAÍDA PARA

FLASH EXTERNO

OBJETIVA>ZOOM ÓPTICO>ZOOM COMBINADO>ABERTURA MÁXIMA

VISORES>LCD (DIAGONAL EM CM)>VISOR ÓPTICO

ARMAZENAMENTO>TIPO>TAMANHO (MB)

BATERIA>TIPO>DURAÇÃO (FOTOS)

DIMENSÕES>PESO (G)>L X P X A (CM)

AVALIAÇÃO TÉCNICA(1)

PREÇO (R$)

CUSTO/BENEFÍCIO

(1) MÉDIA PONDERADA CONSIDERANDO OS SEGUINTES ITENS E RESPECTIVOS PESOS: IMAGEM (40%), FLASH (10%), OBJETIVA (10%), VISORES (10%), ARMAZENAMENTO (10%), BATERIA (10%) E DIMENSÕES (10%). AS CÂMERAS DA KODAK E OLYMPUS RECEBERAM MEIO PONTO A MAIS NA NOTA FINAL DEVIDO AO BOM DESEMPENHO DAS EMPRESAS NA PESQUISA INFO DE MARCAS 2003

EASYSHARE CX6200

Kodak

> 5,61 632 x 1 232

2

> 5,92,4

Sim/não

> 5,6Não2xF/4,5

> 6,03,8Sim

> 5,1Interna ou SD8

> 7,02 pilhas AA ou 1 de lítio383

> 6,618510,4 x 4,2 x 6,5

> 6,4

699

> 6,7

DS6638

Oregon Scientific

> 5,41 600 x 1 200

1,9

> 6,63

Sim/não

> 5,6Não2xF/2,8

> 6,03,8Sim

> 5,1Interna ou SD8

> 5,62 pilhas AAA219

> 8,41318,5 x 1,5 x 5,5

> 5,9

999,90

> 6,2

DMAX 2.1

Mirage

> 5,41 600 x 1 200

1,9

> 6,63

Sim/não

> 6,5Não4xF/8

> 6,03,8Sim

> 5,1Interna ou CompactFlash8

> 5,14 pilhas AAA160

> 6,719010,1 x 3,5 x 6,6

> 5,8

749

> 6,3

DV 2000

Mustek

> 3,81 280 x 960

1,3

> 0,03

Não/não

> 5,6Não2xF/2,8

> 6,03,8 (destacável)Não

> 7,4SD16

> 9,22 pilhas AA642

> 7,01583,3 x 8,5 x 6,1

> 5,0

849

> 5,8

PC 880

Creative

> 5,41 600 x 1 200

1,9

> 6,63

Sim/não

> 6,5Não4xF/2,8

> 6,03,8Sim

> 7,4Interna ou SD16

> 6,82 pilhas AA354

> 7,01608,6 x 3,6 x 5,6

> 6,2

629

> 6,7

D-390

Olympus

> 5,41 600 x 1 200

1,9

> 6,12,6

Sim/não

> 5,8Não2,5xF/2,8

> 7,04,4Sim

> 7,4xD16

> 5,12 pilhas AA160

> 6,721510,8 x 4,0 x 5,7

> 6,5

999

> 6,6

VIVICAM 3705

Vivitar

> 8,32 048 x 1 536

3,14

> 6,63

Sim/não

> 6,5Não4xF/3,5

> 6,03,8Sim

> 5,1Interna e SD8

> 4,52 pilhas AA ou 1 de lítio88

> 6,818410,1 x 3,9 x 5,2

> 6,9

899

> 6,9

PDC3050

Polaroid

> 8,52 080 x 1 544

3,2

> 6,63

Sim/não

> 6,0Não3xF/3,3

> 6,03,8Sim

> 7,4Interna e SD16

> 4,72 pilhas AA ou 1 de lítio110

> 6,72119,6 x 3,7 x 7,2

> 7,1

999

> 7,0

MEGAPIXELS MAIS MODESTOS

´TESTE DO

INFOLAB\ INFO 3/04

ESCOLHA

IN216 > matéria de capa 27.02.04 00:46 Page 36

MARÇO 2004 I I N F O I Ç Ç Ç© FOTOS MARCELO KURA

CAPA

4 4 I I N F O I MARÇO 2004

CÂMERAS DIGITAIS> ECONÔMICAS/INTERMEDIÁRIAS

PARA TER A MAOnão é longo: até 15 segundos. Os pontos fracos domodelo da Polaroid são a duração da bateria, que dáapenas para 110 fotos, e a ausência de zoom óptico.

A Vivicam 3705, da Vivitar, ficou emsegundo lugar na avaliação técnica.Essa câmera, como a PDC3050, temum CCD (Charged Coupled Device)com resolução de 3 megapixels. Trazuma tampa que cobre a objetiva

quando a máquina não está sendo usada. É útil paraquem vive esquecendo de guardar a câmera na bolsa, jáque a tampa protege a lente. As principais desvantagensda Vivicam 3705 em relação ao modelo da Polaroidestão na memória, de 8 MB, e na duração das baterias,ainda menor, pois foram suficientes para apenas 88fotos. Outro senão é o tempo de resposta. Com as bate-rias fracas, espera-se quase um minuto até que acâmera esteja pronta para outra foto com flash.

O modelo D-390, da Olympus, chegou em terceirolugar na avaliação técnica. A câmera tem 1,9 megapi-xels efetivos, com resolução máxima de 1 600 por 1 200 pixels. Como a Vivicam 3705, traz uma tampapara a objetiva. A memória interna da D-390 está entreas melhores, com 16 MB. Apesar disso, quem quisermais fotos terá de usar o xD Picture Card, padrão decartões de armazenamento usado pela Fuji e Olympus.

A EasyShare CX6200, da Kodak, conta com a maiordurabilidade de bateria em câmeras com flash. Deuconta de 383 fotos nos testes do INFOLAB. Há uma boa

razão para isso: ela é a única que vem na caixa combateria de lítio, que tem maior duração do que aspilhas alcalinas tradicionais. A EasyShare CX6200 con-segue uma boa relação custo/benefício, já que seupreço de 699 reais é o segundo mais baixo de nossoteste. Seu principal ponto fraco está na pouca capaci-dade de armazenamento (8 MB).

Anunciada como uma webcam, a PC 880, da Creative,também faz dobradinha como câmera digital. Ela tirafotos de até 1 600 por 1 200 pixels (sem interpolação) etraz 16 MB de espaço para fotos. Um ponto fraco da PC880 são seus controles. Como são bastante sensíveis, éfácil pressionar a opção errada por engano. A câmera daCreative foi bem em bateria, ultrapassando 350 fotos.

Para quem quer uma câmera bem pequena e comboa qualidade de imagem, uma opção interessante é aDS6638, da Oregon Scientific. Ela cabe com folga no bol-so da camisa e tira fotos com até 1 600 por 1 200 pixels.Além de ser a menor máquina do teste dos equipamen-tos até mil reais, ela também é a mais leve, com 131gramas de peso. No quesito bateria, é razoável, resistin-do a 219 fotos com um par de pilhas AAA.

Com custo/benefício interessante, a Dmax 2.1, daMirage, não se destacou em nenhum quesito, emboratenha tido um desempenho razoável no geral. Tem 1,9MP de resolução efetiva e um LCD de tamanho seme-lhante ao da maioria das câmeras testadas. Em bateria,a Dmax 2.1 ficou abaixo da média, tirando 160 fotos.

Em nosso teste, a única câmera que não trouxe flashé a DV 2000, da Mustek. Com uma resolução efetiva de1,3 megapixels, ela se destaca em dois quesitos: vídeoe duração da bateria. Para os vídeos, a DV 2000 temum microfone posicionado em sua frente para captar osom, o que as outras não têm. Mas nem imagine queela vai substituir uma boa câmera de vídeo, já que fazapenas 13 frames por segundo.

FIQUE LIGADO

>FLASH INTERNO É indispensável, mesmo nos modelos baratos

>RESOLUÇÃO Os modelos com 3 MP são obrigatórios para quemvai imprimir fotos com freqüência

[

Câmeras que combinam boa qualidade, tamanho compacto e preço razoávelPOR M AU R Í C I O G R EG O

MAQUINAS

ma câmera de 3 MP e zoom óptico emtorno de 3x é a escolha natural paraquem procura boa qualidade de ima-gem e alguma flexibilidade para foto-grafar em situações variadas, massem o alto preço das câmeras avança-

das. Uma máquina dessa categoria pode ser compra-da por pouco mais de mil reais. Sua resolução é sufi-ciente para imprimir fotos de até 15 por 21 centíme-tros com ótima qualidade.

Comparadas com as câmeras intermediárias dageração anterior, as atuais mostram uma evolução cla-ra. Elas são mais compactas, têm melhor qualidade deimagem, controles mais funcionais e mais facilidadepara transferir as fotos para o micro ou a impressora.Também são capazes de produzir boas imagens em

situações mais variadas. Além disso, máquinas quenão possuem zoom óptico e flash embutido não sãomais consideradas intermediárias. Elas pertencem,agora, à faixa das econômicas.

Mas a mudança que mais chama a atenção está naautonomia das baterias. Alguns dos novos modeloschegam perto de mil fotos com uma única carga. Nota-se, também, que já não há mais câmeras nessa faixaque usam quatro pilhas do tamanho AA. As que traba-lham com baterias desse formato empregam apenasduas, uma bem-vinda redução de peso e volume.

A maioria dessas câmeras usa o padrão PictBridgepara comunicação com impressoras. Essa especifica-ção inclui o DPOF (Digital Print Order Format), sistemaque possibilita marcar, na câmera, as fotos a serimpressas. Depois, basta inserir o cartão de memória

U

´` ˜

CCDChip usado para capturarimagens emcâmeras digitaise scanners

DV 2000, DA MUSTEK:única sem flash

PC 880, DACREATIVE:webcam compoder parafotos digitais

DX6340:zoom de 4x

POWERSHOTSD100:185 gramas

STYLUS 300:à prova de chuva

IN216 > matéria de capa 27.02.04 00:47 Page 38

MARÇO 2004 I I N F O I 4 5© FOTOS MARCELO KURA

CAPA

Ç Ç Ç I I N F O I MARÇO 2004

CÂMERAS DIGITAIS> ECONÔMICAS/INTERMEDIÁRIAS

PARA TER A MAOnão é longo: até 15 segundos. Os pontos fracos domodelo da Polaroid são a duração da bateria, que dáapenas para 110 fotos, e a ausência de zoom óptico.

A Vivicam 3705, da Vivitar, ficou emsegundo lugar na avaliação técnica.Essa câmera, como a PDC3050, temum CCD (Charged Coupled Device)com resolução de 3 megapixels. Trazuma tampa que cobre a objetiva

quando a máquina não está sendo usada. É útil paraquem vive esquecendo de guardar a câmera na bolsa, jáque a tampa protege a lente. As principais desvantagensda Vivicam 3705 em relação ao modelo da Polaroidestão na memória, de 8 MB, e na duração das baterias,ainda menor, pois foram suficientes para apenas 88fotos. Outro senão é o tempo de resposta. Com as bate-rias fracas, espera-se quase um minuto até que acâmera esteja pronta para outra foto com flash.

O modelo D-390, da Olympus, chegou em terceirolugar na avaliação técnica. A câmera tem 1,9 megapi-xels efetivos, com resolução máxima de 1 600 por 1 200 pixels. Como a Vivicam 3705, traz uma tampapara a objetiva. A memória interna da D-390 está entreas melhores, com 16 MB. Apesar disso, quem quisermais fotos terá de usar o xD Picture Card, padrão decartões de armazenamento usado pela Fuji e Olympus.

A EasyShare CX6200, da Kodak, conta com a maiordurabilidade de bateria em câmeras com flash. Deuconta de 383 fotos nos testes do INFOLAB. Há uma boa

razão para isso: ela é a única que vem na caixa combateria de lítio, que tem maior duração do que aspilhas alcalinas tradicionais. A EasyShare CX6200 con-segue uma boa relação custo/benefício, já que seupreço de 699 reais é o segundo mais baixo de nossoteste. Seu principal ponto fraco está na pouca capaci-dade de armazenamento (8 MB).

Anunciada como uma webcam, a PC 880, da Creative,também faz dobradinha como câmera digital. Ela tirafotos de até 1 600 por 1 200 pixels (sem interpolação) etraz 16 MB de espaço para fotos. Um ponto fraco da PC880 são seus controles. Como são bastante sensíveis, éfácil pressionar a opção errada por engano. A câmera daCreative foi bem em bateria, ultrapassando 350 fotos.

Para quem quer uma câmera bem pequena e comboa qualidade de imagem, uma opção interessante é aDS6638, da Oregon Scientific. Ela cabe com folga no bol-so da camisa e tira fotos com até 1 600 por 1 200 pixels.Além de ser a menor máquina do teste dos equipamen-tos até mil reais, ela também é a mais leve, com 131gramas de peso. No quesito bateria, é razoável, resistin-do a 219 fotos com um par de pilhas AAA.

Com custo/benefício interessante, a Dmax 2.1, daMirage, não se destacou em nenhum quesito, emboratenha tido um desempenho razoável no geral. Tem 1,9MP de resolução efetiva e um LCD de tamanho seme-lhante ao da maioria das câmeras testadas. Em bateria,a Dmax 2.1 ficou abaixo da média, tirando 160 fotos.

Em nosso teste, a única câmera que não trouxe flashé a DV 2000, da Mustek. Com uma resolução efetiva de1,3 megapixels, ela se destaca em dois quesitos: vídeoe duração da bateria. Para os vídeos, a DV 2000 temum microfone posicionado em sua frente para captar osom, o que as outras não têm. Mas nem imagine queela vai substituir uma boa câmera de vídeo, já que fazapenas 13 frames por segundo.

FIQUE LIGADO

>FLASH INTERNO É indispensável, mesmo nos modelos baratos

>RESOLUÇÃO Os modelos com 3 MP são obrigatórios para quemvai imprimir fotos com freqüência

[

Câmeras que combinam boa qualidade, tamanho compacto e preço razoávelPOR M AU R Í C I O G R EG O

MAQUINAS

ma câmera de 3 MP e zoom óptico emtorno de 3x é a escolha natural paraquem procura boa qualidade de ima-gem e alguma flexibilidade para foto-grafar em situações variadas, massem o alto preço das câmeras avança-

das. Uma máquina dessa categoria pode ser compra-da por pouco mais de mil reais. Sua resolução é sufi-ciente para imprimir fotos de até 15 por 21 centíme-tros com ótima qualidade.

Comparadas com as câmeras intermediárias dageração anterior, as atuais mostram uma evolução cla-ra. Elas são mais compactas, têm melhor qualidade deimagem, controles mais funcionais e mais facilidadepara transferir as fotos para o micro ou a impressora.Também são capazes de produzir boas imagens em

situações mais variadas. Além disso, máquinas quenão possuem zoom óptico e flash embutido não sãomais consideradas intermediárias. Elas pertencem,agora, à faixa das econômicas.

Mas a mudança que mais chama a atenção está naautonomia das baterias. Alguns dos novos modeloschegam perto de mil fotos com uma única carga. Nota-se, também, que já não há mais câmeras nessa faixaque usam quatro pilhas do tamanho AA. As que traba-lham com baterias desse formato empregam apenasduas, uma bem-vinda redução de peso e volume.

A maioria dessas câmeras usa o padrão PictBridgepara comunicação com impressoras. Essa especifica-ção inclui o DPOF (Digital Print Order Format), sistemaque possibilita marcar, na câmera, as fotos a serimpressas. Depois, basta inserir o cartão de memória

U

´` ˜

CCDChip usado para capturarimagens emcâmeras digitaise scanners

DV 2000, DA MUSTEK:única sem flash

PC 880, DACREATIVE:webcam compoder parafotos digitais

DX6340:zoom de 4x

POWERSHOTSD100:185 gramas

STYLUS 300:à prova de chuva

IN216 > matéria de capa 27.02.04 00:47 Page 38

MARÇO 2004 I I N F O I Ç Ç Ç© FOTOS MARCELO KURA

CAPA

4 6 I I N F O I MARÇO 2004

CÂMERAS DIGITAIS> INTERMEDIÁRIAS

numa impressora compatível e pressionar um botãopara iniciar a impressão. O que deve acontecer até ofinal deste ano é que muitas câmeras vão permitirespecificar também o tamanho e a quantidade a serimpressa por página. Além disso, devem aparecercâmeras de 4 e 5 MP na faixa intermediária de preços,uma conseqüência do barateamento dos sensoresempregados nelas.

O INFOLAB avaliou seis câmeras nessa faixa: aPowerShot SD100, da Canon; a EasyShare DX6340, daKodak; a Coolpix SQ, da Nikon; a Stylus 300, da Olym-pus; a Optio 33L, da Pentax; e a Cyber-Shot P72, daSony. As seis câmeras avaliadas quase empataram noteste, todas com boas notas. A escolha de INFO vaipara a Optio 33L, da Pentax, que teve a maior avalia-ção técnica, 7,8. Com um preço médio de 1 074 reaisnas lojas consultadas por INFO, ela é também a maisbarata entre as máquinas analisadas.

A Optio 33L tem uma boa objetiva, com zoom de 3x,e um sensor com resolução de 3,3 MP. No teste debateria do INFOLAB, ela mostrou ter um fôlego deprofissional: fez 1 006 fotos com uma pilha de lítio dotipo CR-V3 (metade com o flash ligado, metade comele desligado). Seu visor de cristal líquido é o único,nas câmeras avaliadas, que pode ser girado até 180graus. Com isso, o fotógrafo ganha mais opções paravariar o ponto de vista. A Pentax possui 12 modos deexposição temáticos que configuram a câmera paraassuntos como neve, pôr-do-sol ou retrato. Um deles

ativa um assistente para panorâmicas. Como pontofraco, a Optio 33L (assim como a Coolpix SQ, da Nikon)não tem um visor ocular.

Outra câmera que merece destaque é a EasyShareDX6340, da Kodak. Ela supera as demais em pelomenos três itens: visores, objetiva e flexibilidade doscontroles. Seu visor de cristal líquido, com 4,6 centí-metros na diagonal, é o maior entre as câmerastestadas. O visor ocular também é maior e o únicocom ajuste de dioptrias. A objetiva Schneider daDX6340 tem zoom óptico de 4x (a PowerShot SD100

tem zoom de 2x e, as demais, 3x). Enquanto as outraspermitem apenas exposição automática, a câmera daKodak pode trabalhar também em modo de priorida-de à abertura ou ao obturador. Há, ainda, cincomodos temáticos. A câmera da Kodak chegou pertode ser a escolha de INFO. Só não levou por três moti-vos: ela é a mais pesada, tem autonomia de bateriaapenas razoável e seu preço de 1 999 reais é quase odobro do que custa a Optio 33L.

Das máquinas avaliadas, a que tem o design maiscriativo é a Coolpix SQ, da Nikon. Fechada, ela é umelegante quadrado de aço inoxidável. Numa dasextremidades, ficam a objetiva e o flash. Na hora defotografar, esse lado pode ser girado para que apon-te na direção oposta à do visor. Além do modoautomático básico, a Coolpix SQ tem 15 opções temá-ticas, incluindo um assistente para panorâmicas. Acâmera da Nikon vem com uma base que funcionaconectada ao computador. Um botão de sincronismo(parecido com o que é encontrado no berço dospalmtops) aciona a transferência das fotos. O quedesagrada nela é o preço de 2 373 reais, mais que odobro do que custa a Optio 33L, da Pentax.

Quem busca uma câmera tão compacta quanto

possível vai gostar da PowerShot SD100, da Canon.Ela pesa apenas 185 gramas com a bateria e tem otamanho aproximado de um maço de cigarros. AStylus 300, da Olympus, tem um projeto mecânicobem elaborado. Nela, uma tampa corrediça cobre aobjetiva, protegendo-a. Segundo a Olympus, elaresiste a respingos de água, o que permite usá-la nachuva. A câmera perde pontos por ter uma interfacecom o usuário confusa e por oferecer apenas o modoautomático básico de exposição. Já a Cyber-Shot P72,da Sony, teve bom desempenho nos testes, mas semse destacar em nenhum item. Além do modo deexposição 100% automático, ela oferece um mais fle-xível, em que é possível ajustar balanço de branco,potência do flash e outros detalhes, além de cincomodos temáticos e quatro efeitos — sépia, preto-e-branco, negativo e solarizado.

Nenhuma dessas câmeras permite exposiçãomanual ou tem conector para flash externo. Focomanual, então, nem pensar. Também não dá parafazer um pôster com uma resolução de 3 MP. Noentanto, desde que o fotógrafo leve em conta essaslimitações, ele pode conseguir imagens de ótimaqualidade com esses equipamentos.

FIQUE LIGADO

>ZOOM Evite câmeras sem zoom óptico. O zoom digital é útil,mas seu uso reduz a qualidade da imagem

>BATERIA Pilhas recarregáveis são mais econômicas eproporcionam mais autonomia que as descartáveis

[

FABRICANTE

IMAGEM>RESOLUÇÃO MÁXIMA (P)>RES. DO SENSOR (MP)

OBJETIVA>ZOOM ÓPTICO (MM EQ.)>ABERTURA MÁXIMA

VISORES>LCD (DIAGONAL EM CM)

FLASH>ALCANCE MÁXIMO (M)

CONTROLES

ARMAZENAMENTO>TIPO/CAPACIDADE (MB)

BATERIA>TIPO/DURAÇÃO (FOTOS)

DIMENSÕES>PESO C/ BATERIA (G)>L X P X A (CM)

AVALIAÇÃO TÉCNICA(1)

PREÇO (R$)

CUSTO/BENEFÍCIO

(1) MÉDIA PONDERADA CONSIDERANDO OS SEGUINTES ITENS E RESPECTIVOS PESOS: IMAGEM (20%), OBJETIVA (20%), VISORES (10%), FLASH (10%), CONTROLES (10%), ARMAZENAMENTO (10%), BATERIA (20%) E DIMENSÕES (20%). TODAS AS CÂMERAS RECEBERAM MEIO PONTO A MAIS NA NOTA FINAL PELO BOM DESEMPENHO DAS EMPRESAS NA PESQUISA INFO DE MARCAS 2003

POWERSHOT SD100

Canon

> 7,02 048 x 1 5363,3

> 5,92x (35-70)F/2,8-3,9

> 6,53,8

> 6,23

> 6,4

> 6,0SD/16

> 5,4Li-Íon/383

> 9,31858,5 x 5,6 x 2,4

> 7,2

1 512

> 7,0

EASYSHARE DX6340

Kodak

> 7,02 032 x 1 5363,1

> 8,14x (36-144)F/2,2-5,6

> 7,64,6

> 8,25,9

> 7,1

> 7,0SD + interna/16

> 5,22xAA ou Li/350

> 6,826011 x 6,5 x 3,8

> 7,5

1 999

> 6,2

COOLPIX SQ

Nikon

> 7,02 016 x 1 5123,3

> 6,83x (37-111)F/2,7-4,8

> 5,53,8

> 7,55

> 6,4

> 6,0CF/16

> 5,5Li-Íon/394

> 7,92168,3 x 8,5 x 2,5

> 7,3

2 373

> 5,5

STYLUS 300

Olympus

> 7,02 048 x 1 5363,3

> 6,73x (35-105)F/3,1-5,2

> 6,53,8

> 5,82,5

> 5,3

> 6,0XD/16

> 6,6Li-Íon/554

> 7,72209,9 x 5,6 x 3,4

> 7,1

1 587

> 6,9

OPTIO 33L

Pentax

> 7,02 048 x 1 5263,3

> 6,63x (38-114)F/2,6-5

> 5,53,8

> 7,55

> 7,1

> 6,0CF/16

> 9,42xAA ou Li/1 006

> 7,123010,5 x 6,3 x 4,2

> 7,8

1 074

> 9,1

CYBER-SHOT P72

Sony

> 7,02 048 x 1 5363,3

> 6,33x (39-117)F/2,8-5,6

> 6,73,8

> 6,73,8

> 6,2

> 6,0MS/16

> 6,72xAA/566

> 7,025912,0 x 5,8 x 3,3

> 7,1

1 899

> 6,2

OPÇÕES EM 3 MEGAPIXELS INFO 3/04

ESCOLHATESTE DO

INFOLAB\

CYBER-SHOT P72:equilibrada

OPTIO 33L:bateria defôlego

COOLPIXSQ: desenhoúnico

IN216 > matéria de capa 27.02.04 00:49 Page 40

MARÇO 2004 I I N F O I 4 7© FOTOS MARCELO KURA

CAPA

Ç Ç Ç I I N F O I MARÇO 2004

CÂMERAS DIGITAIS> INTERMEDIÁRIAS

numa impressora compatível e pressionar um botãopara iniciar a impressão. O que deve acontecer até ofinal deste ano é que muitas câmeras vão permitirespecificar também o tamanho e a quantidade a serimpressa por página. Além disso, devem aparecercâmeras de 4 e 5 MP na faixa intermediária de preços,uma conseqüência do barateamento dos sensoresempregados nelas.

O INFOLAB avaliou seis câmeras nessa faixa: aPowerShot SD100, da Canon; a EasyShare DX6340, daKodak; a Coolpix SQ, da Nikon; a Stylus 300, da Olym-pus; a Optio 33L, da Pentax; e a Cyber-Shot P72, daSony. As seis câmeras avaliadas quase empataram noteste, todas com boas notas. A escolha de INFO vaipara a Optio 33L, da Pentax, que teve a maior avalia-ção técnica, 7,8. Com um preço médio de 1 074 reaisnas lojas consultadas por INFO, ela é também a maisbarata entre as máquinas analisadas.

A Optio 33L tem uma boa objetiva, com zoom de 3x,e um sensor com resolução de 3,3 MP. No teste debateria do INFOLAB, ela mostrou ter um fôlego deprofissional: fez 1 006 fotos com uma pilha de lítio dotipo CR-V3 (metade com o flash ligado, metade comele desligado). Seu visor de cristal líquido é o único,nas câmeras avaliadas, que pode ser girado até 180graus. Com isso, o fotógrafo ganha mais opções paravariar o ponto de vista. A Pentax possui 12 modos deexposição temáticos que configuram a câmera paraassuntos como neve, pôr-do-sol ou retrato. Um deles

ativa um assistente para panorâmicas. Como pontofraco, a Optio 33L (assim como a Coolpix SQ, da Nikon)não tem um visor ocular.

Outra câmera que merece destaque é a EasyShareDX6340, da Kodak. Ela supera as demais em pelomenos três itens: visores, objetiva e flexibilidade doscontroles. Seu visor de cristal líquido, com 4,6 centí-metros na diagonal, é o maior entre as câmerastestadas. O visor ocular também é maior e o únicocom ajuste de dioptrias. A objetiva Schneider daDX6340 tem zoom óptico de 4x (a PowerShot SD100

tem zoom de 2x e, as demais, 3x). Enquanto as outraspermitem apenas exposição automática, a câmera daKodak pode trabalhar também em modo de priorida-de à abertura ou ao obturador. Há, ainda, cincomodos temáticos. A câmera da Kodak chegou pertode ser a escolha de INFO. Só não levou por três moti-vos: ela é a mais pesada, tem autonomia de bateriaapenas razoável e seu preço de 1 999 reais é quase odobro do que custa a Optio 33L.

Das máquinas avaliadas, a que tem o design maiscriativo é a Coolpix SQ, da Nikon. Fechada, ela é umelegante quadrado de aço inoxidável. Numa dasextremidades, ficam a objetiva e o flash. Na hora defotografar, esse lado pode ser girado para que apon-te na direção oposta à do visor. Além do modoautomático básico, a Coolpix SQ tem 15 opções temá-ticas, incluindo um assistente para panorâmicas. Acâmera da Nikon vem com uma base que funcionaconectada ao computador. Um botão de sincronismo(parecido com o que é encontrado no berço dospalmtops) aciona a transferência das fotos. O quedesagrada nela é o preço de 2 373 reais, mais que odobro do que custa a Optio 33L, da Pentax.

Quem busca uma câmera tão compacta quanto

possível vai gostar da PowerShot SD100, da Canon.Ela pesa apenas 185 gramas com a bateria e tem otamanho aproximado de um maço de cigarros. AStylus 300, da Olympus, tem um projeto mecânicobem elaborado. Nela, uma tampa corrediça cobre aobjetiva, protegendo-a. Segundo a Olympus, elaresiste a respingos de água, o que permite usá-la nachuva. A câmera perde pontos por ter uma interfacecom o usuário confusa e por oferecer apenas o modoautomático básico de exposição. Já a Cyber-Shot P72,da Sony, teve bom desempenho nos testes, mas semse destacar em nenhum item. Além do modo deexposição 100% automático, ela oferece um mais fle-xível, em que é possível ajustar balanço de branco,potência do flash e outros detalhes, além de cincomodos temáticos e quatro efeitos — sépia, preto-e-branco, negativo e solarizado.

Nenhuma dessas câmeras permite exposiçãomanual ou tem conector para flash externo. Focomanual, então, nem pensar. Também não dá parafazer um pôster com uma resolução de 3 MP. Noentanto, desde que o fotógrafo leve em conta essaslimitações, ele pode conseguir imagens de ótimaqualidade com esses equipamentos.

FIQUE LIGADO

>ZOOM Evite câmeras sem zoom óptico. O zoom digital é útil,mas seu uso reduz a qualidade da imagem

>BATERIA Pilhas recarregáveis são mais econômicas eproporcionam mais autonomia que as descartáveis

[

FABRICANTE

IMAGEM>RESOLUÇÃO MÁXIMA (P)>RES. DO SENSOR (MP)

OBJETIVA>ZOOM ÓPTICO (MM EQ.)>ABERTURA MÁXIMA

VISORES>LCD (DIAGONAL EM CM)

FLASH>ALCANCE MÁXIMO (M)

CONTROLES

ARMAZENAMENTO>TIPO/CAPACIDADE (MB)

BATERIA>TIPO/DURAÇÃO (FOTOS)

DIMENSÕES>PESO C/ BATERIA (G)>L X P X A (CM)

AVALIAÇÃO TÉCNICA(1)

PREÇO (R$)

CUSTO/BENEFÍCIO

(1) MÉDIA PONDERADA CONSIDERANDO OS SEGUINTES ITENS E RESPECTIVOS PESOS: IMAGEM (20%), OBJETIVA (20%), VISORES (10%), FLASH (10%), CONTROLES (10%), ARMAZENAMENTO (10%), BATERIA (20%) E DIMENSÕES (20%). TODAS AS CÂMERAS RECEBERAM MEIO PONTO A MAIS NA NOTA FINAL PELO BOM DESEMPENHO DAS EMPRESAS NA PESQUISA INFO DE MARCAS 2003

POWERSHOT SD100

Canon

> 7,02 048 x 1 5363,3

> 5,92x (35-70)F/2,8-3,9

> 6,53,8

> 6,23

> 6,4

> 6,0SD/16

> 5,4Li-Íon/383

> 9,31858,5 x 5,6 x 2,4

> 7,2

1 512

> 7,0

EASYSHARE DX6340

Kodak

> 7,02 032 x 1 5363,1

> 8,14x (36-144)F/2,2-5,6

> 7,64,6

> 8,25,9

> 7,1

> 7,0SD + interna/16

> 5,22xAA ou Li/350

> 6,826011 x 6,5 x 3,8

> 7,5

1 999

> 6,2

COOLPIX SQ

Nikon

> 7,02 016 x 1 5123,3

> 6,83x (37-111)F/2,7-4,8

> 5,53,8

> 7,55

> 6,4

> 6,0CF/16

> 5,5Li-Íon/394

> 7,92168,3 x 8,5 x 2,5

> 7,3

2 373

> 5,5

STYLUS 300

Olympus

> 7,02 048 x 1 5363,3

> 6,73x (35-105)F/3,1-5,2

> 6,53,8

> 5,82,5

> 5,3

> 6,0XD/16

> 6,6Li-Íon/554

> 7,72209,9 x 5,6 x 3,4

> 7,1

1 587

> 6,9

OPTIO 33L

Pentax

> 7,02 048 x 1 5263,3

> 6,63x (38-114)F/2,6-5

> 5,53,8

> 7,55

> 7,1

> 6,0CF/16

> 9,42xAA ou Li/1 006

> 7,123010,5 x 6,3 x 4,2

> 7,8

1 074

> 9,1

CYBER-SHOT P72

Sony

> 7,02 048 x 1 5363,3

> 6,33x (39-117)F/2,8-5,6

> 6,73,8

> 6,73,8

> 6,2

> 6,0MS/16

> 6,72xAA/566

> 7,025912,0 x 5,8 x 3,3

> 7,1

1 899

> 6,2

OPÇÕES EM 3 MEGAPIXELS INFO 3/04

ESCOLHATESTE DO

INFOLAB\

CYBER-SHOT P72:equilibrada

OPTIO 33L:bateria defôlego

COOLPIXSQ: desenhoúnico

IN216 > matéria de capa 27.02.04 00:49 Page 40

MARÇO 2004 I I N F O I Ç Ç Ç© FOTOS MARCELO KURA

CAPA

4 8 I I N F O I MARÇO 2004

CÂMERAS DIGITAIS> AVANÇADAS

ue tal pegar aquela imagem fantásticada Floresta Amazônica, fazer uma am-pliação tamanho A3 e pendurar na pa-rede? Se, quando se fala em foto digital,você pensa em coisas desse tipo, é pro-vável que só fique satisfeito com umacâmera com funções avançadas. Essasmáquinas têm controles mais comple-

tos que os modelos básicos e respeitam melhor a vonta-de do fotógrafo. Ajustadas corretamente, elas não vãoestragar aquela foto noturna clareando-a para “corrigir”a escuridão. Sua resolução, acima de 4 MP, é suficientepara impressões de 20 por 25 centímetros ou mais.

Em comparação com a geração anterior, as câmerasavançadas atuais concentram muito mais tecnologia porgrama de peso. Máquinas compactas contam comrecursos que antes só eram vistos nas mais pesadonas,como múltiplos modos de exposição e lentes zoom deaté 5x. Enquanto isso, os modelos maiores diferenciam-se, oferecendo lentes ainda mais poderosas e umaergonomia que põe os controles ao alcance dos dedosdo fotógrafo. Como aconteceu com as intermediárias, asmáquinas avançadas ganharam autonomia de bateria,que em alguns modelos se aproxima de mil fotos sem

QNA PAREDEFOTOS PARA POR

Seis câmeras avançadas para quem busca versatilidade e imagens de arrasarPOR M AU R Í C I O G R EG O

ˆ

FABRICANTE

IMAGEM>RESOLUÇÃO MÁX. (P)>RES. DO SENSOR (MP)

OBJETIVA>DIST. FOCAL (MM EQ.)>ABERTURA MÁXIMA

VISORES>LCD (DIAGONAL, CM)

FLASH>ALCANCE MÁX. (M)>SAÍDA P/ EXTERNO

CONTROLES

ARMAZENAMENTO>TIPO/CAPACIDADE (MB)

BATERIA>TIPO/DURAÇÃO (FOTOS)

DIMENSÕES>PESO C/ BATERIA (G)>L X P X A (CM)

AVALIAÇÃO TÉCNICA(1)

PREÇO NAS LOJAS (R$)

CUSTO/BENEFÍCIO

(1) MÉDIA PONDERADA CONSIDERANDO OS SEGUINTES ITENS E RESPECTIVOS PESOS: IMAGEM (20%), OBJETIVA (20%), VISORES (10%), FLASH (10%), CONTROLES (10%), ARMAZENAMENTO (10%), BATERIA (20%) E DIMENSÕES (20%). TODAS AS CÂMERAS RECEBERAM MEIO PONTO A MAIS NA NOTA FINAL PELO BOM DESEMPENHO DAS EMPRESAS NA PESQUISA INFO DE MARCAS 2003

POWERSHOT S400

Canon

> 6,72 272 x 1 7044,1

> 6,536-108 (3x)F/2,8-4,9

> 5,83,8

> 5,43,5Não

> 6,0

> 6,5CF/32

> 5,5Li-Ion/281

> 9,42228,7 x 5,7 x 2,8

> 7,1

3 232

> 7,5

FINEPIX S7000

Fuji

> 8,74 048 x 3 0406,3

> 7,335-210 (6x)F/2,8-3,1

> 7,34,6

> 7,78,5Sim, simples

> 7,8

> 7,0CF e XD/16

> 7,44 x AA/568

> 5,059712,1 x 8,2 x 9,7

> 7,8

3 192

> 8,0

PHOTOSMART 945

HP

> 7,62 608 x 1 9525,1

> 7,937-300 (8,1x)F/2,8-3,1

> 8,35,1

> 5,33Não

> 6,7

> 7,0SD/32

> 4,84 x AA/178

> 5,249512,3 x 8,5 x 8,5

> 7,1

4 999

> 5,3

EASYSHARE DX6490

Kodak

> 6,82 304 x 1 7284,2

> 8,838-380 (10x)F/2,8 a 3,7

> 8,75,6

> 7,89Sim, simples

> 6,1

> 6,0SD + Interno/16

> 9,4Li-Ion/873

> 5,838010 x 8 x 8,1

> 8,1

4 070

> 6,8

COOLPIX 5400

Nikon

> 7,52 592 x 1 9445

> 7,628-116 (4,1x)F/2,8-4,6

> 6,03,8

> 8,14,5Sim, TTL

> 7,8

> 5,5CF/16

> 5,3Li-Ion/250

> 5,938010,8 x 7,3 x 6,9

> 7,3

4 322

> 6,0

OPTIO 555

Pentax

> 7,72 592 x 1 9445,2

> 7,038-188 (4,9x)F/2,8-4,6

> 6,03,8

> 5,85,2Não

> 7,3

> 5,5SD/16

> 8,6Li-Ion/746

> 7,825010 x 5,9 x 4

> 7,7

3 225

> 7,9

VERSATILIDADE NOS CLIQUES INFO 3/04

ESCOLHATESTE DO

INFOLAB\

PHOTOSMART945: ótimo visor

POWERSHOTS400: 222 gramas

FINEPIXS7000:sensor de 6,3 MP

OPTIO 555:compacta e poderosa

COOLPIX 5400:grande-angular

EASYSHAREDX6490:zoom de 10x

IN216 > matéria de capa 27.02.04 00:50 Page 42

MARÇO 2004 I I N F O I 4 9© FOTOS MARCELO KURA

CAPA

Ç Ç Ç I I N F O I MARÇO 2004

CÂMERAS DIGITAIS> AVANÇADAS

ue tal pegar aquela imagem fantásticada Floresta Amazônica, fazer uma am-pliação tamanho A3 e pendurar na pa-rede? Se, quando se fala em foto digital,você pensa em coisas desse tipo, é pro-vável que só fique satisfeito com umacâmera com funções avançadas. Essasmáquinas têm controles mais comple-

tos que os modelos básicos e respeitam melhor a vonta-de do fotógrafo. Ajustadas corretamente, elas não vãoestragar aquela foto noturna clareando-a para “corrigir”a escuridão. Sua resolução, acima de 4 MP, é suficientepara impressões de 20 por 25 centímetros ou mais.

Em comparação com a geração anterior, as câmerasavançadas atuais concentram muito mais tecnologia porgrama de peso. Máquinas compactas contam comrecursos que antes só eram vistos nas mais pesadonas,como múltiplos modos de exposição e lentes zoom deaté 5x. Enquanto isso, os modelos maiores diferenciam-se, oferecendo lentes ainda mais poderosas e umaergonomia que põe os controles ao alcance dos dedosdo fotógrafo. Como aconteceu com as intermediárias, asmáquinas avançadas ganharam autonomia de bateria,que em alguns modelos se aproxima de mil fotos sem

QNA PAREDEFOTOS PARA POR

Seis câmeras avançadas para quem busca versatilidade e imagens de arrasarPOR M AU R Í C I O G R EG O

ˆ

FABRICANTE

IMAGEM>RESOLUÇÃO MÁX. (P)>RES. DO SENSOR (MP)

OBJETIVA>DIST. FOCAL (MM EQ.)>ABERTURA MÁXIMA

VISORES>LCD (DIAGONAL, CM)

FLASH>ALCANCE MÁX. (M)>SAÍDA P/ EXTERNO

CONTROLES

ARMAZENAMENTO>TIPO/CAPACIDADE (MB)

BATERIA>TIPO/DURAÇÃO (FOTOS)

DIMENSÕES>PESO C/ BATERIA (G)>L X P X A (CM)

AVALIAÇÃO TÉCNICA(1)

PREÇO NAS LOJAS (R$)

CUSTO/BENEFÍCIO

(1) MÉDIA PONDERADA CONSIDERANDO OS SEGUINTES ITENS E RESPECTIVOS PESOS: IMAGEM (20%), OBJETIVA (20%), VISORES (10%), FLASH (10%), CONTROLES (10%), ARMAZENAMENTO (10%), BATERIA (20%) E DIMENSÕES (20%). TODAS AS CÂMERAS RECEBERAM MEIO PONTO A MAIS NA NOTA FINAL PELO BOM DESEMPENHO DAS EMPRESAS NA PESQUISA INFO DE MARCAS 2003

POWERSHOT S400

Canon

> 6,72 272 x 1 7044,1

> 6,536-108 (3x)F/2,8-4,9

> 5,83,8

> 5,43,5Não

> 6,0

> 6,5CF/32

> 5,5Li-Ion/281

> 9,42228,7 x 5,7 x 2,8

> 7,1

3 232

> 7,5

FINEPIX S7000

Fuji

> 8,74 048 x 3 0406,3

> 7,335-210 (6x)F/2,8-3,1

> 7,34,6

> 7,78,5Sim, simples

> 7,8

> 7,0CF e XD/16

> 7,44 x AA/568

> 5,059712,1 x 8,2 x 9,7

> 7,8

3 192

> 8,0

PHOTOSMART 945

HP

> 7,62 608 x 1 9525,1

> 7,937-300 (8,1x)F/2,8-3,1

> 8,35,1

> 5,33Não

> 6,7

> 7,0SD/32

> 4,84 x AA/178

> 5,249512,3 x 8,5 x 8,5

> 7,1

4 999

> 5,3

EASYSHARE DX6490

Kodak

> 6,82 304 x 1 7284,2

> 8,838-380 (10x)F/2,8 a 3,7

> 8,75,6

> 7,89Sim, simples

> 6,1

> 6,0SD + Interno/16

> 9,4Li-Ion/873

> 5,838010 x 8 x 8,1

> 8,1

4 070

> 6,8

COOLPIX 5400

Nikon

> 7,52 592 x 1 9445

> 7,628-116 (4,1x)F/2,8-4,6

> 6,03,8

> 8,14,5Sim, TTL

> 7,8

> 5,5CF/16

> 5,3Li-Ion/250

> 5,938010,8 x 7,3 x 6,9

> 7,3

4 322

> 6,0

OPTIO 555

Pentax

> 7,72 592 x 1 9445,2

> 7,038-188 (4,9x)F/2,8-4,6

> 6,03,8

> 5,85,2Não

> 7,3

> 5,5SD/16

> 8,6Li-Ion/746

> 7,825010 x 5,9 x 4

> 7,7

3 225

> 7,9

VERSATILIDADE NOS CLIQUES INFO 3/04

ESCOLHATESTE DO

INFOLAB\

PHOTOSMART945: ótimo visor

POWERSHOTS400: 222 gramas

FINEPIXS7000:sensor de 6,3 MP

OPTIO 555:compacta e poderosa

COOLPIX 5400:grande-angular

EASYSHAREDX6490:zoom de 10x

IN216 > matéria de capa 27.02.04 00:50 Page 42

MARÇO 2004 I I N F O I Ç Ç Ç© FOTOS MARCELO KURA

CAPA

5 0 I I N F O I MARÇO 2004

CÂMERAS DIGITAIS> AVANÇADAS/PROFISSIONAIS

DISPARO

recarga. É um avanço notável em relação ao que acon-tecia no passado. E, para quem achava que a corridados megapixels estava terminando, nas últimas sema-nas foram anunciadas várias máquinas de 8 MP, comoa F828, da Sony, e as novíssimas Camedia C8080, daOlympus, e Coolpix 8700, da Nikon. Essas câmeras, quedeverão chegar ao Brasil nos próximos meses, tendema ocupar o topo da faixa avançada. Ao mesmo tempo,as de 4 e 5 MP vão ficar mais acessíveis.

Uma tecnologia que deve aparecer nessas câmerasainda neste ano é a estabilização eletrônica. Esse recur-so permite fotografar com a máquina na mão emvelocidades baixas sem que a foto saia tremida. Ele exis-te em objetivas profissionais de marcas como Nikon eCanon. Mas tende a ser incorporado também aos mode-los mais avançados de câmeras amadoras.

O INFOLAB testou seis câmeras avançadas — Power-Shot S400, da Canon; FinePix S7000, da Fuji; Pho-toSmart 945, da HP; EasyShare DX6490, da Kodak; Cool-pix 5400, da Nikon; e Optio 555, da Pentax. A escolha deINFO vai para a FinePix S7000, da Fuji, que sobressai emvários aspectos. Ela tem um sensor de 6,3 MP do tipoque a Fuji chama de Super-CCD. Graças a uma interpola-ção, ela gera arquivos de até 12 MP. Sua objetiva Fujinoncom zoom de 6x produziu imagens nítidas e não mos-trou distorções acentuadas nos testes. A câmera temótima ergonomia, com controles sempre à mão, e mui-tas opções de ajustes. É também uma das mais rápidase, para completar, seu preço é o mais baixo entre osequipamentos avaliados. Como ponto fraco, é a maior emais pesada das máquinas testadas.

As seis câmeras analisadas tiveram avaliação técnicaacima de 7, o que indica que são equipamentos de mui-to boa qualidade. Cada uma sobressai num aspectodiferente, de modo que a preferência por uma ou outradepende das prioridades do fotógrafo. Quem procuraum modelo que caiba no bolso da camisa vai gostar daOptio 555, uma câmera de 5,2 MP que tem um impres-sionante conjunto de recursos para o seu tamanho, e daPowerShot S400, de 4,1 MP, a menor e mais leve dasmáquinas avaliadas. Outra que se destaca é a DX6490,também de 4,2 MP. Essa câmera da Kodak tem uma

objetiva com zoom de 10x e a maior autonomia de bate-ria entre as seis máquinas. Já a Coolpix 5400, de 5 MP, éa única com uma objetiva que chega até a faixa de gran-de-angular, algo raro em câmeras digitais amadoras.

Com exceção da PhotoSmart 945, todas as câmerastrazem objetivas de marcas tradicionais na indústriaóptica. Canon, Fuji, Nikon e Pentax usam suas própriaslentes. Já a Kodak equipou a DX6490 com uma objetivada respeitada marca alemã Schneider. Com um zoom de10x e luminosidade (F/2,8 a 3,7) notável para as distân-cias focais que cobre, é uma lente de respeito. A Pentaxtambém merece aplausos por fazer caber uma objetivacom zoom de 4,9x numa câmera compacta. Um terceirodestaque vai para a Coolpix 5400. A lente zoom NikkorED que equipa essa câmera vai de 5,8 a 24 milímetros, oequivalente a 28-116 mm numa câmera 35 mm. É a úni-ca que cobre distâncias focais abaixo de 35 mm.

Essas câmeras incluem tanto uma tela de cristal líqui-do como um visor ocular, útil sob sol direto, quando édifícil visualizar as imagens na tela. A DX6490 tem amaior tela, com 5,6 centímetros na diagonal. Nas câme-ras da Fuji, HP e Kodak, o visor ocular é eletrônico e,nas demais, é óptico. O visor eletrônico é melhor, já quemostra a própria imagem captada pelo sensor, além demenus e informações. Merece aplausos o chaveamentoautomático da PhotoSmart 945. Quando o fotógrafoaproxima ou afasta o olho do visor ocular, a câmeraalterna entre ele e a tela de cristal líquido.

Há grandes diferenças nos controles de exposição ofe-recidos pelas câmeras. As mais completas são a FinePixS7000, a DX6490, a Coolpix 5400 e a Optio 555. Essasmáquinas incluem os quatro modos clássicos de exposi-ção: automático programado (P), com prioridade àabertura (A), com prioridade ao obturador (S, do inglêsshutter) e manual (M). Fotógrafos avançados devem pre-ferir uma delas. A Coolpix 5400 e a Optio 555 aindaoferecem uma série de modos temáticos. Cada um delesajusta a câmera para um tipo específico de foto, comofogos de artifício, retratos ou cenas de ação. Nessas duascâmeras, há ainda um assistente para panorâmicas.

Todas as câmeras dessa categoria permitem compen-sar a exposição no modo automático, tornando a fotointencionalmente mais clara ou mais escura. As maispráticas nisso são a Coolpix 5400 e a FinePix S7000. Dositens avaliados pelo INFOLAB, aquele que mais sur-preendeu foi a autonomia das baterias. Na maioria dascâmeras, isso deixou de ser um problema. A que tevemais fôlego, a DX6490, chegou a 873 fotos — o equiva-lente a 24 rolos de filme de 35 mm — sem recarga.

FIQUE LIGADO

>RESOLUÇÃO Numa câmera avançada, a mínima aceitável é 4 MP, que permite imprimir em até 18 por 24 cm com qualidade

>FLASH Evite os que têm alcance inferior a 3 metros. Note que o alcance indicado pelo fabricante é geralmente o máximo

[

PROFISSIONALSofisticada e veloz, a elite das câmeras digitais produz imagens excepcionaisPOR LU C I A R EG G I A N I

s câmeras profissionais são um mundoà parte no universo da fotografia digi-tal. Ao contrário das compactas amado-ras, essas máquinas têm o corpo graú-do, pesado e resistente, lentes podero-sas e intercambiáveis, profusão de bo-

tões de acesso a funções específicas, controles manuais,flash inteligente, todo o necessário pa-ra registrar as dores da guerra, as co-res da moda, a emoção dos esportes.

As profissionais digitais são todasSLR (Single Lens Reflex), câmeras queutilizam um espelho para refletir a

imagem e proporcionar visualização e focalização preci-sas através da lente. E como o visor óptico prevalece, osensor só lê a imagem depois do disparo, inviabilizandoo uso do monitor de cristal líquido no enquadramento. Éuma perda em relação à compacta, mas, em contrapar-tida, o feliz proprietário poderá determinar em queponto da tela deseja o foco, calibrar o branco com váriostipos de iluminação, personalizar a sincronização decâmera e flash, contar com um buffer robusto para dis-parar em seqüência, aumentar a sensibilidade do sensorem fotos noturnas, entre muitas outras possibilidades.

O INFOLAB testou quatro modelos recentes de digitaisSLR, três delas de 6 MP, situadas na fronteira entre o

ASLR

Câmeras comfocalização evisualizaçãoatravés daslentes

*IST D, DAPENTAX:leve e bemdesenhada

D2H, DANIKON:rápida noobturador

IN216 > matéria de capa 27.02.04 00:51 Page 44

MARÇO 2004 I I N F O I 5 1© FOTOS MARCELO KURA

CAPA

Ç Ç Ç I I N F O I MARÇO 2004

CÂMERAS DIGITAIS> AVANÇADAS/PROFISSIONAIS

DISPARO

recarga. É um avanço notável em relação ao que acon-tecia no passado. E, para quem achava que a corridados megapixels estava terminando, nas últimas sema-nas foram anunciadas várias máquinas de 8 MP, comoa F828, da Sony, e as novíssimas Camedia C8080, daOlympus, e Coolpix 8700, da Nikon. Essas câmeras, quedeverão chegar ao Brasil nos próximos meses, tendema ocupar o topo da faixa avançada. Ao mesmo tempo,as de 4 e 5 MP vão ficar mais acessíveis.

Uma tecnologia que deve aparecer nessas câmerasainda neste ano é a estabilização eletrônica. Esse recur-so permite fotografar com a máquina na mão emvelocidades baixas sem que a foto saia tremida. Ele exis-te em objetivas profissionais de marcas como Nikon eCanon. Mas tende a ser incorporado também aos mode-los mais avançados de câmeras amadoras.

O INFOLAB testou seis câmeras avançadas — Power-Shot S400, da Canon; FinePix S7000, da Fuji; Pho-toSmart 945, da HP; EasyShare DX6490, da Kodak; Cool-pix 5400, da Nikon; e Optio 555, da Pentax. A escolha deINFO vai para a FinePix S7000, da Fuji, que sobressai emvários aspectos. Ela tem um sensor de 6,3 MP do tipoque a Fuji chama de Super-CCD. Graças a uma interpola-ção, ela gera arquivos de até 12 MP. Sua objetiva Fujinoncom zoom de 6x produziu imagens nítidas e não mos-trou distorções acentuadas nos testes. A câmera temótima ergonomia, com controles sempre à mão, e mui-tas opções de ajustes. É também uma das mais rápidase, para completar, seu preço é o mais baixo entre osequipamentos avaliados. Como ponto fraco, é a maior emais pesada das máquinas testadas.

As seis câmeras analisadas tiveram avaliação técnicaacima de 7, o que indica que são equipamentos de mui-to boa qualidade. Cada uma sobressai num aspectodiferente, de modo que a preferência por uma ou outradepende das prioridades do fotógrafo. Quem procuraum modelo que caiba no bolso da camisa vai gostar daOptio 555, uma câmera de 5,2 MP que tem um impres-sionante conjunto de recursos para o seu tamanho, e daPowerShot S400, de 4,1 MP, a menor e mais leve dasmáquinas avaliadas. Outra que se destaca é a DX6490,também de 4,2 MP. Essa câmera da Kodak tem uma

objetiva com zoom de 10x e a maior autonomia de bate-ria entre as seis máquinas. Já a Coolpix 5400, de 5 MP, éa única com uma objetiva que chega até a faixa de gran-de-angular, algo raro em câmeras digitais amadoras.

Com exceção da PhotoSmart 945, todas as câmerastrazem objetivas de marcas tradicionais na indústriaóptica. Canon, Fuji, Nikon e Pentax usam suas própriaslentes. Já a Kodak equipou a DX6490 com uma objetivada respeitada marca alemã Schneider. Com um zoom de10x e luminosidade (F/2,8 a 3,7) notável para as distân-cias focais que cobre, é uma lente de respeito. A Pentaxtambém merece aplausos por fazer caber uma objetivacom zoom de 4,9x numa câmera compacta. Um terceirodestaque vai para a Coolpix 5400. A lente zoom NikkorED que equipa essa câmera vai de 5,8 a 24 milímetros, oequivalente a 28-116 mm numa câmera 35 mm. É a úni-ca que cobre distâncias focais abaixo de 35 mm.

Essas câmeras incluem tanto uma tela de cristal líqui-do como um visor ocular, útil sob sol direto, quando édifícil visualizar as imagens na tela. A DX6490 tem amaior tela, com 5,6 centímetros na diagonal. Nas câme-ras da Fuji, HP e Kodak, o visor ocular é eletrônico e,nas demais, é óptico. O visor eletrônico é melhor, já quemostra a própria imagem captada pelo sensor, além demenus e informações. Merece aplausos o chaveamentoautomático da PhotoSmart 945. Quando o fotógrafoaproxima ou afasta o olho do visor ocular, a câmeraalterna entre ele e a tela de cristal líquido.

Há grandes diferenças nos controles de exposição ofe-recidos pelas câmeras. As mais completas são a FinePixS7000, a DX6490, a Coolpix 5400 e a Optio 555. Essasmáquinas incluem os quatro modos clássicos de exposi-ção: automático programado (P), com prioridade àabertura (A), com prioridade ao obturador (S, do inglêsshutter) e manual (M). Fotógrafos avançados devem pre-ferir uma delas. A Coolpix 5400 e a Optio 555 aindaoferecem uma série de modos temáticos. Cada um delesajusta a câmera para um tipo específico de foto, comofogos de artifício, retratos ou cenas de ação. Nessas duascâmeras, há ainda um assistente para panorâmicas.

Todas as câmeras dessa categoria permitem compen-sar a exposição no modo automático, tornando a fotointencionalmente mais clara ou mais escura. As maispráticas nisso são a Coolpix 5400 e a FinePix S7000. Dositens avaliados pelo INFOLAB, aquele que mais sur-preendeu foi a autonomia das baterias. Na maioria dascâmeras, isso deixou de ser um problema. A que tevemais fôlego, a DX6490, chegou a 873 fotos — o equiva-lente a 24 rolos de filme de 35 mm — sem recarga.

FIQUE LIGADO

>RESOLUÇÃO Numa câmera avançada, a mínima aceitável é 4 MP, que permite imprimir em até 18 por 24 cm com qualidade

>FLASH Evite os que têm alcance inferior a 3 metros. Note que o alcance indicado pelo fabricante é geralmente o máximo

[

PROFISSIONALSofisticada e veloz, a elite das câmeras digitais produz imagens excepcionaisPOR LU C I A R EG G I A N I

s câmeras profissionais são um mundoà parte no universo da fotografia digi-tal. Ao contrário das compactas amado-ras, essas máquinas têm o corpo graú-do, pesado e resistente, lentes podero-sas e intercambiáveis, profusão de bo-

tões de acesso a funções específicas, controles manuais,flash inteligente, todo o necessário pa-ra registrar as dores da guerra, as co-res da moda, a emoção dos esportes.

As profissionais digitais são todasSLR (Single Lens Reflex), câmeras queutilizam um espelho para refletir a

imagem e proporcionar visualização e focalização preci-sas através da lente. E como o visor óptico prevalece, osensor só lê a imagem depois do disparo, inviabilizandoo uso do monitor de cristal líquido no enquadramento. Éuma perda em relação à compacta, mas, em contrapar-tida, o feliz proprietário poderá determinar em queponto da tela deseja o foco, calibrar o branco com váriostipos de iluminação, personalizar a sincronização decâmera e flash, contar com um buffer robusto para dis-parar em seqüência, aumentar a sensibilidade do sensorem fotos noturnas, entre muitas outras possibilidades.

O INFOLAB testou quatro modelos recentes de digitaisSLR, três delas de 6 MP, situadas na fronteira entre o

ASLR

Câmeras comfocalização evisualizaçãoatravés daslentes

*IST D, DAPENTAX:leve e bemdesenhada

D2H, DANIKON:rápida noobturador

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MARÇO 2004 I I N F O I Ç Ç Ç

CAPA

5 2 I I N F O I MARÇO 2004 © FOTOS MARCELO KURA

CÂMERAS DIGITAIS> PROFISSIONAIS

profissional e o amador exigente — Canon Rebel 300D,Pentax *ist D e Fuji S2 Pro —, e uma de 4 MP projetadapara o fotojornalismo — Nikon D2H. As diferenças tecno-lógicas entre elas não são poucas e indicam os rumosque as compactas vão seguir. A começar do sensor cap-tador da imagem. O CCD (Charge-Coupled Device),predominante nas amadoras, perde espaço entre asprofissionais. Apesar de sensível e preciso, o CCD nãosuporta altas velocidades e consome quatro vezes mais

energia do que o CMOS (Complemen-tary Metal-Oxide Semiconductor).

Por conta disso, a Canon equipou aRebel 300D com um CMOS, que vemaperfeiçoando com a integração decomponentes que eliminam ruídos,comuns nas imagens produzidas comessa tecnologia. Já a Nikon, privilegian-do a velocidade, deu à D2H um sensorLBCAST (Lateral Buried Charge Accu-mulator and Sensing Transistor Array).Com o LBCAST e um buffer poderoso,a D2H tira oito fotos por segundo ouaté 40 imagens em modo contínuo, oque a torna imbatível nos esportes.

A Fuji, por sua vez, deu à S2 Pro osensor SuperCCD, que adota fotodio-dos (componentes eletrônicos que

transformam luz em sinal elétrico para compor o pixel)octagonais dispostos em linhas diagonais, em vez dosquadrados dispostos na horizontal e na vertical do CCD

comum. Com essa arquitetura, o SuperCCD HR consegueuma densidade maior de pontos, que se reflete numamelhor definição de detalhes. Para um sensor de 6 MPefetivos, o SuperCCD capta 12 milhões de pontos de gra-vação, o que se pode chamar de interpolação porhardware. Mas essa tecnologia não é perfeita — nos tes-tes do INFOLAB, a imagem captada pela S2 Pro naresolução máxima apresentou ligeira aberração cromá-tica entre objetos com contraste acentuado.

A Pentax adotou na *ist D o mesmo sensor CCD utili-zado pela Nikon D100, mas acrescentou algoritmos deprocessamento de imagem de sua lavra, que conse-guem extrair mais qualidade do componente. No geral,as quatro máquinas apresentaram uma excelente quali-dade de imagem com luz natural e todo tipo deiluminação artificial. E deram uma canseira no INFOLABno teste de bateria: todas passaram de mil fotos emresolução média por carga, apesar dos nossos esforçosem fazê-las gastar energia, disparando o flash interno eestressando o motor do foco automático.

A escolha profissional de INFO recaiu sobre a NikonD2H. Nessa câmera tudo é grandioso, exceto a resolu-ção, que se manteve em 4 MP, para não comprometer avelocidade de gravação. O visor de LCD, de 6,4 cen-tímetros, é o maior do grupo, uma festa para os olhos defotógrafos detalhistas. Como é muito pesada — 1 178 gra-mas com bateria, mas sem lente —, requer mãos firmese um bom tripé. Um pouco por conta do peso e outrotanto para dar conforto ao fotógrafo, a D2H conta comdois botões de disparo, um para a posição horizontal e

outro para a vertical. Com um dispositivo sem fio opcio-nal, a D2H pode transmitir imagens por Wi-Fi direto parao disco rígido do computador, numa distância de até 150metros. Além disso, admite todas as lentes de câmerasconvencionais Nikon, inclusive as de foco manual. Durovai ser resistir às novas lentes com redutor de vibração,ótimas para fotos feitas em carros em movimento.

A escolha de INFO para a faixa prosu-mer, entre o profissional e o amador,ficou com a Canon Rebel 300D, a maisleve e a menos cara das reflex testa-das. Seu corpo de material plástico atorna confortável, mas também menos

resistente. Possui autofoco de alta velocidade com setepontos de focagem, controles intuitivos e rotação deimagens automática. É vendida em kit com a lente nor-mal EF-S 18–55 mm ou só o corpo, o que é usual entre asprofissionais. Quem possui lentes das câmeras Canon dasérie EOS com filme poderá aproveitá-las todas.

Concorrente próxima da Canon Rebel, a Pentax *ist Dé a menor do grupo e superleve para um chassis de açoinoxidável. Bem desenhada, a câmera se encaixa perfei-tamente nas mãos do fotógrafo, com boa distribuiçãodos controles. Há até um botão para múltipla exposiçãopróximo ao visor óptico, que captura até nove poses e ascombina numa só. Como a Rebel, a Pentax *ist D é ven-dida em kit com uma objetiva de 18-32 mm, equivalentea uma 27-52 mm de uma câmera de filme. A sensibilida-de do sensor da *ist D é a maior, variando de ISO 200 a3 200, mas as fotos ficam um tanto subexpostas no valormáximo. O flash embutido da *ist D funciona bem comoauxiliar do sistema de foco automático em situações debaixa luminosidade, mas não é páreo para o da S2 Pro,da Fuji, o de melhor alcance do grupo testado. Robusta,a câmera da Fuji tem corpo feito pela Nikon, mas comuma tecnologia de alimentação de energia diferente,envolvendo dois tipos de bateria. E, por ser no fundouma Nikon, aceita todas as lentes da concorrente.

CMOSSensor deimagem quepermite a leitura individualdos pixels

LBCASTSensor quecapta imagemduas vezesmais rápidodo que o CCD

SuperCCDSensor deimagem quecapta maiordensidadede pontos

ProsumerCategoria decâmera entreo profissionale o amadormais exigente

FABRICANTE

IMAGEM>RESOLUÇÃO MÁXIMA (DPI)>RESOLUÇÃO EFETIVA DO SENSOR (MP)>SENSOR

VELOCIDADE>FOTOS POR SEGUNDO (MÁX.)>DISPARO CONTÍNUO (MÁX. FOTOS)

OBJETIVA (ABERTURA MÁXIMA)

MONITOR LCD>TAMANHO (DIAGONAL EM CM)

FLASH> INTERNO/DISTÂNCIA MÁXIMA (M)(1)

>SAÍDA PARA EXTERNO

ARMAZENAMENTO>TIPO>TAMANHO (MB)

SAÍDA PARA PC

FORMATOS DE ARQUIVO

DIMENSÕES>PESO (C/ BATERIA, S/ OBJETIVA) (G)>L X A X P (CM)

ERGONOMIA E CONTROLES

BATERIA>DURAÇÃO (FOTOS)>TIPO

AVALIAÇÃO TÉCNICA(2)

PREÇO (CORPO + OBJETIVA) (R$)

CUSTO/BENEFÍCIO

(1) VALORES FORNECIDOS PELOS FABRICANTES. (2) MÉDIA PONDERADA CONSIDERANDO OS SEGUINTES ITENS E SEUS RESPECTIVOS PESOS: IMAGEM (20%), VELOCIDADE (20%), MONITOR LCD (15%), FLASH (5%), ARMAZENAMENTO (10%), DIMENSÕES (15%), ERGONOMIA E CONTROLES (10%) E BATERIA (5%). AS QUATRO CÂMERAS RECEBERAM MEIO PONTO A MAIS NA AVALIAÇÃO FINAL DEVIDO AO BOM DESEMPENHO DAS EMPRESAS NA PESQUISA INFO DEMARCAS 2003. OS EQUIPAMENTOS FORAM CEDIDOS POR T TANAKA (NIKON), CONSIGO (CANON), PENTAX E FUJI

D2H

Nikon

> 6,82 464 x 1 6324LBCAST

> 8,3840

1:3.5-5.6

> 9,06,4

> 6,0NãoSim

> 6,0CF I/II, MicrodriveNão acompanha

USB 2.0, Wi-Fi (op)

TIF, RAW, JPEG

> 6,41 17815,8 x 15 x 8,6

> 8,0

> 9,48 278Li-Íon

> 8,0

21 000

> 7,3

REBEL 300D

Canon

> 7,83 072 x 2 0486,3CMOS

> 6,82,520

1:3.5-5.6

> 7,04,6

> 8,513Sim

> 6,0CF I/II, MicrodriveNão acompanha

USB 1.1

RAW, JPEG

> 8,058914,2 x 9,9 x 7,2

> 7,0

> 7,91 590Li-Íon

> 7,8

8 300

> 8,1

*IST D

Pentax

> 7,73 008 x 2 0086,1CCD

> 6,52,75

1:4-5.6

> 7,04,6

> 8,011Sim

> 6,0CF I/II, Microdrive16 MB

USB 1.1

TIF, RAW, JPEG

> 8,561012,9 x 9,5 x 6

> 8,0

> 8,02 3364 x AA ou 2 x Li

> 7,9

9 900

> 7,9

S2 PRO

Fuji

> 7,74 256 x 2 8486,1SuperCCD HR

> 6,428

1:3.5-5.6

> 7,04,6

> 9,015sim

> 8,0SM, CF I/II, MicrodriveNão acompanha

USB 1.1, Firewire

TIF, RAW, JPEG

> 7,181414,2 x 13,1 x 8

> 7,0

> 7,91 8234 x AA e 2 x Li

> 7,8

12 000

> 7,6

CÂMERAS DE ALTO NÍVEL INFO3/04

ESCOLHA

PROFISSIONAL

TESTE DO

INFOLAB\ INFO3/04

ESCOLHA

P R O S U M E R

S2 PRO, DA FUJI:12 milhões de pontos

REBEL 300D, DA CANON:de primeira pelo menor preço

IN216 > matéria de capa 27.02.04 00:52 Page 46

MARÇO 2004 I I N F O I 5 3

CAPA

Ç Ç Ç I I N F O I MARÇO 2004 © FOTOS MARCELO KURA

CÂMERAS DIGITAIS> PROFISSIONAIS

profissional e o amador exigente — Canon Rebel 300D,Pentax *ist D e Fuji S2 Pro —, e uma de 4 MP projetadapara o fotojornalismo — Nikon D2H. As diferenças tecno-lógicas entre elas não são poucas e indicam os rumosque as compactas vão seguir. A começar do sensor cap-tador da imagem. O CCD (Charge-Coupled Device),predominante nas amadoras, perde espaço entre asprofissionais. Apesar de sensível e preciso, o CCD nãosuporta altas velocidades e consome quatro vezes mais

energia do que o CMOS (Complemen-tary Metal-Oxide Semiconductor).

Por conta disso, a Canon equipou aRebel 300D com um CMOS, que vemaperfeiçoando com a integração decomponentes que eliminam ruídos,comuns nas imagens produzidas comessa tecnologia. Já a Nikon, privilegian-do a velocidade, deu à D2H um sensorLBCAST (Lateral Buried Charge Accu-mulator and Sensing Transistor Array).Com o LBCAST e um buffer poderoso,a D2H tira oito fotos por segundo ouaté 40 imagens em modo contínuo, oque a torna imbatível nos esportes.

A Fuji, por sua vez, deu à S2 Pro osensor SuperCCD, que adota fotodio-dos (componentes eletrônicos que

transformam luz em sinal elétrico para compor o pixel)octagonais dispostos em linhas diagonais, em vez dosquadrados dispostos na horizontal e na vertical do CCD

comum. Com essa arquitetura, o SuperCCD HR consegueuma densidade maior de pontos, que se reflete numamelhor definição de detalhes. Para um sensor de 6 MPefetivos, o SuperCCD capta 12 milhões de pontos de gra-vação, o que se pode chamar de interpolação porhardware. Mas essa tecnologia não é perfeita — nos tes-tes do INFOLAB, a imagem captada pela S2 Pro naresolução máxima apresentou ligeira aberração cromá-tica entre objetos com contraste acentuado.

A Pentax adotou na *ist D o mesmo sensor CCD utili-zado pela Nikon D100, mas acrescentou algoritmos deprocessamento de imagem de sua lavra, que conse-guem extrair mais qualidade do componente. No geral,as quatro máquinas apresentaram uma excelente quali-dade de imagem com luz natural e todo tipo deiluminação artificial. E deram uma canseira no INFOLABno teste de bateria: todas passaram de mil fotos emresolução média por carga, apesar dos nossos esforçosem fazê-las gastar energia, disparando o flash interno eestressando o motor do foco automático.

A escolha profissional de INFO recaiu sobre a NikonD2H. Nessa câmera tudo é grandioso, exceto a resolu-ção, que se manteve em 4 MP, para não comprometer avelocidade de gravação. O visor de LCD, de 6,4 cen-tímetros, é o maior do grupo, uma festa para os olhos defotógrafos detalhistas. Como é muito pesada — 1 178 gra-mas com bateria, mas sem lente —, requer mãos firmese um bom tripé. Um pouco por conta do peso e outrotanto para dar conforto ao fotógrafo, a D2H conta comdois botões de disparo, um para a posição horizontal e

outro para a vertical. Com um dispositivo sem fio opcio-nal, a D2H pode transmitir imagens por Wi-Fi direto parao disco rígido do computador, numa distância de até 150metros. Além disso, admite todas as lentes de câmerasconvencionais Nikon, inclusive as de foco manual. Durovai ser resistir às novas lentes com redutor de vibração,ótimas para fotos feitas em carros em movimento.

A escolha de INFO para a faixa prosu-mer, entre o profissional e o amador,ficou com a Canon Rebel 300D, a maisleve e a menos cara das reflex testa-das. Seu corpo de material plástico atorna confortável, mas também menos

resistente. Possui autofoco de alta velocidade com setepontos de focagem, controles intuitivos e rotação deimagens automática. É vendida em kit com a lente nor-mal EF-S 18–55 mm ou só o corpo, o que é usual entre asprofissionais. Quem possui lentes das câmeras Canon dasérie EOS com filme poderá aproveitá-las todas.

Concorrente próxima da Canon Rebel, a Pentax *ist Dé a menor do grupo e superleve para um chassis de açoinoxidável. Bem desenhada, a câmera se encaixa perfei-tamente nas mãos do fotógrafo, com boa distribuiçãodos controles. Há até um botão para múltipla exposiçãopróximo ao visor óptico, que captura até nove poses e ascombina numa só. Como a Rebel, a Pentax *ist D é ven-dida em kit com uma objetiva de 18-32 mm, equivalentea uma 27-52 mm de uma câmera de filme. A sensibilida-de do sensor da *ist D é a maior, variando de ISO 200 a3 200, mas as fotos ficam um tanto subexpostas no valormáximo. O flash embutido da *ist D funciona bem comoauxiliar do sistema de foco automático em situações debaixa luminosidade, mas não é páreo para o da S2 Pro,da Fuji, o de melhor alcance do grupo testado. Robusta,a câmera da Fuji tem corpo feito pela Nikon, mas comuma tecnologia de alimentação de energia diferente,envolvendo dois tipos de bateria. E, por ser no fundouma Nikon, aceita todas as lentes da concorrente.

CMOSSensor deimagem quepermite a leitura individualdos pixels

LBCASTSensor quecapta imagemduas vezesmais rápidodo que o CCD

SuperCCDSensor deimagem quecapta maiordensidadede pontos

ProsumerCategoria decâmera entreo profissionale o amadormais exigente

FABRICANTE

IMAGEM>RESOLUÇÃO MÁXIMA (DPI)>RESOLUÇÃO EFETIVA DO SENSOR (MP)>SENSOR

VELOCIDADE>FOTOS POR SEGUNDO (MÁX.)>DISPARO CONTÍNUO (MÁX. FOTOS)

OBJETIVA (ABERTURA MÁXIMA)

MONITOR LCD>TAMANHO (DIAGONAL EM CM)

FLASH> INTERNO/DISTÂNCIA MÁXIMA (M)(1)

>SAÍDA PARA EXTERNO

ARMAZENAMENTO>TIPO>TAMANHO (MB)

SAÍDA PARA PC

FORMATOS DE ARQUIVO

DIMENSÕES>PESO (C/ BATERIA, S/ OBJETIVA) (G)>L X A X P (CM)

ERGONOMIA E CONTROLES

BATERIA>DURAÇÃO (FOTOS)>TIPO

AVALIAÇÃO TÉCNICA(2)

PREÇO (CORPO + OBJETIVA) (R$)

CUSTO/BENEFÍCIO

(1) VALORES FORNECIDOS PELOS FABRICANTES. (2) MÉDIA PONDERADA CONSIDERANDO OS SEGUINTES ITENS E SEUS RESPECTIVOS PESOS: IMAGEM (20%), VELOCIDADE (20%), MONITOR LCD (15%), FLASH (5%), ARMAZENAMENTO (10%), DIMENSÕES (15%), ERGONOMIA E CONTROLES (10%) E BATERIA (5%). AS QUATRO CÂMERAS RECEBERAM MEIO PONTO A MAIS NA AVALIAÇÃO FINAL DEVIDO AO BOM DESEMPENHO DAS EMPRESAS NA PESQUISA INFO DEMARCAS 2003. OS EQUIPAMENTOS FORAM CEDIDOS POR T TANAKA (NIKON), CONSIGO (CANON), PENTAX E FUJI

D2H

Nikon

> 6,82 464 x 1 6324LBCAST

> 8,3840

1:3.5-5.6

> 9,06,4

> 6,0NãoSim

> 6,0CF I/II, MicrodriveNão acompanha

USB 2.0, Wi-Fi (op)

TIF, RAW, JPEG

> 6,41 17815,8 x 15 x 8,6

> 8,0

> 9,48 278Li-Íon

> 8,0

21 000

> 7,3

REBEL 300D

Canon

> 7,83 072 x 2 0486,3CMOS

> 6,82,520

1:3.5-5.6

> 7,04,6

> 8,513Sim

> 6,0CF I/II, MicrodriveNão acompanha

USB 1.1

RAW, JPEG

> 8,058914,2 x 9,9 x 7,2

> 7,0

> 7,91 590Li-Íon

> 7,8

8 300

> 8,1

*IST D

Pentax

> 7,73 008 x 2 0086,1CCD

> 6,52,75

1:4-5.6

> 7,04,6

> 8,011Sim

> 6,0CF I/II, Microdrive16 MB

USB 1.1

TIF, RAW, JPEG

> 8,561012,9 x 9,5 x 6

> 8,0

> 8,02 3364 x AA ou 2 x Li

> 7,9

9 900

> 7,9

S2 PRO

Fuji

> 7,74 256 x 2 8486,1SuperCCD HR

> 6,428

1:3.5-5.6

> 7,04,6

> 9,015sim

> 8,0SM, CF I/II, MicrodriveNão acompanha

USB 1.1, Firewire

TIF, RAW, JPEG

> 7,181414,2 x 13,1 x 8

> 7,0

> 7,91 8234 x AA e 2 x Li

> 7,8

12 000

> 7,6

CÂMERAS DE ALTO NÍVEL INFO3/04

ESCOLHA

PROFISSIONAL

TESTE DO

INFOLAB\ INFO3/04

ESCOLHA

P R O S U M E R

S2 PRO, DA FUJI:12 milhões de pontos

REBEL 300D, DA CANON:de primeira pelo menor preço

IN216 > matéria de capa 27.02.04 00:52 Page 46

MARÇO 2004 I I N F O I Ç Ç Ç© FOTOS MARCELO KURA

CAPA CÂMERAS DIGITAIS> EMBUTIDAS

Celulares, handhelds e até memory keysdisparam cliques POR V I V I A N E Z A N D O N A D I

WEASY SHOTO acesso à câmera do celular Easy Shot, da LG, é feito por um botão de atalho ou pelo menu do telefone. O celular tem 1,6 MB de memória,compartilhada com outras funções,como MMS, e armazena em um álbumfotos na resolução máxima de 640 por 480 dpi. As imagens podem serenviadas por e-mail ou MMS. É possívelajustar brilho, moldura, cor e ativar um temporizador para capturar aimagem. Um aviso sonoro, que pode ser personalizado pelo usuário, avisaquando o obturador fotografa a cena. O Easy Shot opera em CDMA 2,5G. $ 1 600 REAIS

AVALIAÇÃO TÉCNICA > 6,7

CUSTO/BENEFÍCIO > 6,4

RSNAP GX6A tampa protege a lente dacâmera no celular Snap, daGradiente, e o aparelho avisase, na hora de capturar a foto,ela estiver fechada. A imagempode ser gravada para depoisser transferida para o PC via e-mail, ficar no aparelho, que tem 2,3 MB de memóriacompartilhada, ou ser enviadapara outro celular via MMS. O máximo de resolução é de640 por 480 dpi. Não adiantaprocurar botão ou tecla deatalho — o modo câmera só é ativado via menu, e então os botões direcionais passam a regular ambiente (noturno,paisagem ou retrato) e zoomdigital de 3x. A tecnologia é GSM/GPRS. $ 1 560 REAIS

AVALIAÇÃO TÉCNICA

> 5,8

CUSTO/BENEFÍCIO

> 5,9

RV810A discreta câmera do celularMotorola V810, cravada no flip,é acionada na lateral doaparelho. Bravo para afacilidade de uso e para omenu de configurações quepermite alterar resolução,brilho, contraste e estilo, dopreto-e-branco ao sépia. Umflash artificial regula aluminosidade da foto quando oambiente está escuro. Aresolução de 640 por 480 dpie a qualidade da imagem estãona média de outros celularesdo gênero. A transmissão dasimagens é feita via e-mail ouMMS. A tecnologia é CDMA 1x.$ 1 499 REAIS

AVALIAÇÃO TÉCNICA

> 6,8

CUSTO/BENEFÍCIO

> 7,0

WZIRE 71Entre os ótimos recursos do handheld Zire 71, daPalmOne, está a câmera digital. As fotos são puradiversão na tela de 11,5 por 7,2 centímetros, que dá um banho nos visores enxutos dos celulares. O aparelho tem memória nativa de 16 MB e acomodaaté 168 fotos na resolução máxima de 640 por 480dpi. Para aumentar essa capacidade, é precisoacoplar um cartão SD. Há opções de configuração,ajuste de brilho, contraste, padrão de nome dasimagens e data. As fotos podem ser exibidas emslideshow e transferidas para um cartão de memória ou sincronizadas com o PC. $ 1 299 REAIS

AVALIAÇÃO TÉCNICA > 7,3

CUSTO/BENEFÍCIO > 8,0

WKEY 008Este memory key da Philips, com 128 MB e memóriae câmera digital, fotografa e se comunica comoutros dispositivos com saída USB 1.1. As fotosdevem ser feitas sempre na posição vertical. Por sermuito pequeno e não possuir tela de cristal líquido,o Key 008 é duro de manusear como câmera. Pesa35 gramas e armazena até 1 600 fotos a 640 por480 dpi. Para recarregar a bateria, basta conectar a porta USB no computador. $ 869 REAIS

AVALIAÇÃO TÉCNICA > 5,4

CUSTO/BENEFÍCIO > 6,2

>AS FOTOS DIGITAIS JÁ SE ESPALHAM POR GADGETS DE TODO tipo, por menores que sejam. São diversão certa — mas não

espere grande desempenho das câmeras integradas a handhelds,canetas high tech, relógios, celulares ou memory keys. Fotografarnão é (mesmo) a função principal destes equipamentos. Com eles, os cliques são uma brincadeira — bem sacada, mas um tanto cara.

CADEA CAMERA?

TP900Como se não bastasse osmartphone P900, da SonyEricsson, ser híbrido de celularcom PDA, ele também agregauma câmera, acionada pormenu ou um botão lateral. Épossível montar um generosoálbum de fotografias nomemory stick de 32 MB queacompanha o P900. Se vocêguardasse exclusivamente fotosno cartão, seriam mais de 600 em resolução de 640 por 480 dpi. O visor de 11,5 por 5,7 centímetros facilita avisualização das imagens. O sistema operacional éSymbian e a tecnologia celular,GSM/GPRS. $ 3 999 REAIS

AVALIAÇÃO TÉCNICA

> 7,5

CUSTO/BENEFÍCIO

> 4,5

ˆˆ

5 4 I I N F O I MARÇO 2004

IN216 > matéria de capa 27.02.04 00:55 Page 48

MARÇO 2004 I I N F O I 5 5© FOTOS MARCELO KURA

CAPA CÂMERAS DIGITAIS> EMBUTIDAS

Celulares, handhelds e até memory keysdisparam cliques POR V I V I A N E Z A N D O N A D I

WEASY SHOTO acesso à câmera do celular Easy Shot, da LG, é feito por um botão de atalho ou pelo menu do telefone. O celular tem 1,6 MB de memória,compartilhada com outras funções,como MMS, e armazena em um álbumfotos na resolução máxima de 640 por 480 dpi. As imagens podem serenviadas por e-mail ou MMS. É possívelajustar brilho, moldura, cor e ativar um temporizador para capturar aimagem. Um aviso sonoro, que pode ser personalizado pelo usuário, avisaquando o obturador fotografa a cena. O Easy Shot opera em CDMA 2,5G. $ 1 600 REAIS

AVALIAÇÃO TÉCNICA > 6,7

CUSTO/BENEFÍCIO > 6,4

RSNAP GX6A tampa protege a lente dacâmera no celular Snap, daGradiente, e o aparelho avisase, na hora de capturar a foto,ela estiver fechada. A imagempode ser gravada para depoisser transferida para o PC via e-mail, ficar no aparelho, que tem 2,3 MB de memóriacompartilhada, ou ser enviadapara outro celular via MMS. O máximo de resolução é de640 por 480 dpi. Não adiantaprocurar botão ou tecla deatalho — o modo câmera só é ativado via menu, e então os botões direcionais passam a regular ambiente (noturno,paisagem ou retrato) e zoomdigital de 3x. A tecnologia é GSM/GPRS. $ 1 560 REAIS

AVALIAÇÃO TÉCNICA

> 5,8

CUSTO/BENEFÍCIO

> 5,9

RV810A discreta câmera do celularMotorola V810, cravada no flip,é acionada na lateral doaparelho. Bravo para afacilidade de uso e para omenu de configurações quepermite alterar resolução,brilho, contraste e estilo, dopreto-e-branco ao sépia. Umflash artificial regula aluminosidade da foto quando oambiente está escuro. Aresolução de 640 por 480 dpie a qualidade da imagem estãona média de outros celularesdo gênero. A transmissão dasimagens é feita via e-mail ouMMS. A tecnologia é CDMA 1x.$ 1 499 REAIS

AVALIAÇÃO TÉCNICA

> 6,8

CUSTO/BENEFÍCIO

> 7,0

WZIRE 71Entre os ótimos recursos do handheld Zire 71, daPalmOne, está a câmera digital. As fotos são puradiversão na tela de 11,5 por 7,2 centímetros, que dá um banho nos visores enxutos dos celulares. O aparelho tem memória nativa de 16 MB e acomodaaté 168 fotos na resolução máxima de 640 por 480dpi. Para aumentar essa capacidade, é precisoacoplar um cartão SD. Há opções de configuração,ajuste de brilho, contraste, padrão de nome dasimagens e data. As fotos podem ser exibidas emslideshow e transferidas para um cartão de memória ou sincronizadas com o PC. $ 1 299 REAIS

AVALIAÇÃO TÉCNICA > 7,3

CUSTO/BENEFÍCIO > 8,0

WKEY 008Este memory key da Philips, com 128 MB e memóriae câmera digital, fotografa e se comunica comoutros dispositivos com saída USB 1.1. As fotosdevem ser feitas sempre na posição vertical. Por sermuito pequeno e não possuir tela de cristal líquido,o Key 008 é duro de manusear como câmera. Pesa35 gramas e armazena até 1 600 fotos a 640 por480 dpi. Para recarregar a bateria, basta conectar a porta USB no computador. $ 869 REAIS

AVALIAÇÃO TÉCNICA > 5,4

CUSTO/BENEFÍCIO > 6,2

>AS FOTOS DIGITAIS JÁ SE ESPALHAM POR GADGETS DE TODO tipo, por menores que sejam. São diversão certa — mas não

espere grande desempenho das câmeras integradas a handhelds,canetas high tech, relógios, celulares ou memory keys. Fotografarnão é (mesmo) a função principal destes equipamentos. Com eles, os cliques são uma brincadeira — bem sacada, mas um tanto cara.

CADEA CAMERA?

TP900Como se não bastasse osmartphone P900, da SonyEricsson, ser híbrido de celularcom PDA, ele também agregauma câmera, acionada pormenu ou um botão lateral. Épossível montar um generosoálbum de fotografias nomemory stick de 32 MB queacompanha o P900. Se vocêguardasse exclusivamente fotosno cartão, seriam mais de 600 em resolução de 640 por 480 dpi. O visor de 11,5 por 5,7 centímetros facilita avisualização das imagens. O sistema operacional éSymbian e a tecnologia celular,GSM/GPRS. $ 3 999 REAIS

AVALIAÇÃO TÉCNICA

> 7,5

CUSTO/BENEFÍCIO

> 4,5

ˆˆ

Ç Ç Ç I I N F O I MARÇO 2004

IN216 > matéria de capa 27.02.04 00:55 Page 48

MARÇO 2004 I I N F O I Ç Ç Ç© FOTOS MARCELO KURA. PRODUTOS CEDIDOS PELOS FABRICANTES PANASONIC, LOGITECH, OREGON E LEADERSHIP,PELA IMPORTADORA ADVANCED BR (GSMART MINI) E PELA LOJA PLUG & USE (DC 1300)

CAPA CÂMERAS DIGITAIS> MINICÂMERAS

Câmeras digitais tão pequenas quanto umacaixa de fósforos ou um cartão de crédito POR S I LV I A B A L I E I R O

>APESAR DAS DIFERENÇAS DE COR, DE MEMÓRIA, DE PREÇOe de recursos extras, as câmeras digitais destas duas pági-

nas têm uma característica em comum: cabem no bolso dequalquer camisa. Nenhuma esbanja megapixels, tem um zoomsuperpoderoso ou uma vasta memória. Em compensação, são multifunção. Algumas trabalham como webcam, outrasgravam vídeo e funcionam como player de MP3. INFO testouseis modelos, que aqui aparecem em tamanho natural.

BOLSOPARALEVAR NO

RPEQUENA, MAS PODEROSAA SV-AS10, da Panasonic, quase desafia as leisda física. Pesando 57 gramas, concentra flash,gravador de vídeo e áudio, lente com giro de 180 graus e zoom digital de 4x. Das mini-digitais testadas, é a única com telinha deLCD. As fotos, com até 2 MP, ficam num cartãoSD de 8 MB. PREÇO NAS LOJAS $ 1 974 REAIS

AVALIAÇÃO TÉCNICA > 7,8

CUSTO/BENEFÍCIO > 5,5

RFOTOS E VÍDEOS NA PALMA DA MÃONos 8 MB de memória interna da GSMART MINI, da Mustek, épossível armazenar fotos ou videoclipes de até 10 segundos. Aresolução de 640 por 480 pixels, interpolada, chega a 1 024 por768 pixels e é suficiente para criar um álbum digital ou publicarfotos na web. Com dimensões de 6,9 por 4,7 por 1,1 centímetroe 40 gramas, a Gsmart Mini cabe na palma da mão. Tem ajuste

de foco e usa uma bateria recarregável que, no INFOLAB, fez 751fotos sem pedir água. PREÇO NAS LOJAS $ 299 REAIS

AVALIAÇÃO TÉCNICA > 6,7

CUSTO/BENEFÍCIO > 6,5

WCOMO UMA CAIXA DE FÓSFOROSQuem diria que uma câmera digital teria as dimensões deuma caixa de fósforos? A SPYCAM, da GoTec, empresa dogrupo Leadership, consegue. Porém, não possui flash, temum visor óptico de plástico embutido e faz fotos de, nomáximo, 640 por 480 pixels. Por outro lado, tem recursoscomo timer, disparo contínuo e webcam. A SpyCam traz 8 MB de memória, funciona com uma pilha AAA que tevefôlego para 1 040 imagens. PREÇO NAS LOJAS $ 222 REAIS

AVALIAÇÃO TÉCNICA > 4,9

CUSTO/BENEFÍCIO > 6,5

WA MAIS GORDINHAA DC 1300, da Benq, é um pouco mais gordinha que suascompanheiras de miniatura: pesa 86 gramas. Vem comflash, timer e memória interna de 16 MB que permitegravar 9 minutos de áudio e 90 segundos de vídeo. Oscliques podem ter resolução máxima de 1 280 por 1 024.A maquininha usa duas pilhas AAA e também funcionacomo uma webcam. PREÇO NAS LOJAS $ 399 REAIS

AVALIAÇÃO TÉCNICA > 6,7

CUSTO/BENEFÍCIO > 6,5

TPROTEÇÃO NAS LENTESA maquininha prateada POCKETDIGITAL, da Logitech, tem uma lateralretrátil. Quando fechada, protege a lente em caso de queda e reduz as dimensões do produto para 8,5 por5,5 por 1 centímetro. Apesar de possuirconexão USB, é necessário usar osoftware MGI Photosuite 4 SE (que jáestá incluído) para fazer o download,deletar ou visualizar as fotos. Abateria de íon-lítio é recarregada todavez que o equipamento está conectadoao micro e consegue fazer até 856fotos. A resolução máxima real é de640 por 480 pixels, mas, interpolada,chega a 1,3 MP. O armazenamento é feito na memória interna de 16 MB.PREÇO NAS LOJAS $ 471 REAIS

AVALIAÇÃO TÉCNICA > 5,0

CUSTO/BENEFÍCIO > 5,2

RCÂMERA OU CARTÃO?Do tamanho de um cartão de crédito e com 6 milímetros deespessura, a DS6618, da Oregon, é uma das câmeras digitais maiscompactas do mercado. Usa a porta USB para se conectar ao PC efazer a recarga da bateria. Tira fotos com resolução máxima de 640por 480 pixels e as guarda na memória interna de 8 MB. No pequenovisor traseiro, é possível verificar a quantidade de fotos que aindapodem ser tiradas e o nível da bateria. PREÇO NAS LOJAS $ 399 REAIS

AVALIAÇÃO TÉCNICA > 5,0

CUSTO/BENEFÍCIO > 5,5

5 6 I I N F O I MARÇO 2004

IN216 > matéria de capa 27.02.04 00:58 Page 50

MARÇO 2004 I I N F O I 5 7© FOTOS MARCELO KURA. PRODUTOS CEDIDOS PELOS FABRICANTES PANASONIC, LOGITECH, OREGON E LEADERSHIP,PELA IMPORTADORA ADVANCED BR (GSMART MINI) E PELA LOJA PLUG & USE (DC 1300)

CAPA CÂMERAS DIGITAIS> MINICÂMERAS

Câmeras digitais tão pequenas quanto umacaixa de fósforos ou um cartão de crédito POR S I LV I A B A L I E I R O

>APESAR DAS DIFERENÇAS DE COR, DE MEMÓRIA, DE PREÇOe de recursos extras, as câmeras digitais destas duas pági-

nas têm uma característica em comum: cabem no bolso dequalquer camisa. Nenhuma esbanja megapixels, tem um zoomsuperpoderoso ou uma vasta memória. Em compensação, são multifunção. Algumas trabalham como webcam, outrasgravam vídeo e funcionam como player de MP3. INFO testouseis modelos, que aqui aparecem em tamanho natural.

BOLSOPARALEVAR NO

RPEQUENA, MAS PODEROSAA SV-AS10, da Panasonic, quase desafia as leisda física. Pesando 57 gramas, concentra flash,gravador de vídeo e áudio, lente com giro de 180 graus e zoom digital de 4x. Das mini-digitais testadas, é a única com telinha deLCD. As fotos, com até 2 MP, ficam num cartãoSD de 8 MB. PREÇO NAS LOJAS $ 1 974 REAIS

AVALIAÇÃO TÉCNICA > 7,8

CUSTO/BENEFÍCIO > 5,5

RFOTOS E VÍDEOS NA PALMA DA MÃONos 8 MB de memória interna da GSMART MINI, da Mustek, épossível armazenar fotos ou videoclipes de até 10 segundos. Aresolução de 640 por 480 pixels, interpolada, chega a 1 024 por768 pixels e é suficiente para criar um álbum digital ou publicarfotos na web. Com dimensões de 6,9 por 4,7 por 1,1 centímetroe 40 gramas, a Gsmart Mini cabe na palma da mão. Tem ajuste

de foco e usa uma bateria recarregável que, no INFOLAB, fez 751fotos sem pedir água. PREÇO NAS LOJAS $ 299 REAIS

AVALIAÇÃO TÉCNICA > 6,7

CUSTO/BENEFÍCIO > 6,5

WCOMO UMA CAIXA DE FÓSFOROSQuem diria que uma câmera digital teria as dimensões deuma caixa de fósforos? A SPYCAM, da GoTec, empresa dogrupo Leadership, consegue. Porém, não possui flash, temum visor óptico de plástico embutido e faz fotos de, nomáximo, 640 por 480 pixels. Por outro lado, tem recursoscomo timer, disparo contínuo e webcam. A SpyCam traz 8 MB de memória, funciona com uma pilha AAA que tevefôlego para 1 040 imagens. PREÇO NAS LOJAS $ 222 REAIS

AVALIAÇÃO TÉCNICA > 4,9

CUSTO/BENEFÍCIO > 6,5

WA MAIS GORDINHAA DC 1300, da Benq, é um pouco mais gordinha que suascompanheiras de miniatura: pesa 86 gramas. Vem comflash, timer e memória interna de 16 MB que permitegravar 9 minutos de áudio e 90 segundos de vídeo. Oscliques podem ter resolução máxima de 1 280 por 1 024.A maquininha usa duas pilhas AAA e também funcionacomo uma webcam. PREÇO NAS LOJAS $ 399 REAIS

AVALIAÇÃO TÉCNICA > 6,7

CUSTO/BENEFÍCIO > 6,5

TPROTEÇÃO NAS LENTESA maquininha prateada POCKETDIGITAL, da Logitech, tem uma lateralretrátil. Quando fechada, protege a lente em caso de queda e reduz as dimensões do produto para 8,5 por5,5 por 1 centímetro. Apesar de possuirconexão USB, é necessário usar osoftware MGI Photosuite 4 SE (que jáestá incluído) para fazer o download,deletar ou visualizar as fotos. Abateria de íon-lítio é recarregada todavez que o equipamento está conectadoao micro e consegue fazer até 856fotos. A resolução máxima real é de640 por 480 pixels, mas, interpolada,chega a 1,3 MP. O armazenamento é feito na memória interna de 16 MB.PREÇO NAS LOJAS $ 471 REAIS

AVALIAÇÃO TÉCNICA > 5,0

CUSTO/BENEFÍCIO > 5,2

RCÂMERA OU CARTÃO?Do tamanho de um cartão de crédito e com 6 milímetros deespessura, a DS6618, da Oregon, é uma das câmeras digitais maiscompactas do mercado. Usa a porta USB para se conectar ao PC efazer a recarga da bateria. Tira fotos com resolução máxima de 640por 480 pixels e as guarda na memória interna de 8 MB. No pequenovisor traseiro, é possível verificar a quantidade de fotos que aindapodem ser tiradas e o nível da bateria. PREÇO NAS LOJAS $ 399 REAIS

AVALIAÇÃO TÉCNICA > 5,0

CUSTO/BENEFÍCIO > 5,5

Ç Ç Ç I I N F O I MARÇO 2004

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CAPA CÂMERAS DIGITAIS> ACESSÓRIOS

Uma seleção de acessórios para incrementar o usode câmeras amadoras e profissionais POR SILVIA BALIEIRO

BEMACOMPANHADOS

>PROFISSAS OU NÃO, AS CÂMERAS DIGITAIS GANHAM RECURSOS Efacilidades quando estão acompanhadas dos acessórios certos. Um

minitripé garante o uso mais preciso do timer, um leitor de cartão enviaas fotos mais facilmente para o micro e um adaptador abre espaço parauma lente objetiva numa câmera não profissional. Mas, antes de pôr amão no bolso para acessórios, é importante verificar a compatibilidade– nem todos são de uso universal. Veja, a seguir, uma seleção deacessórios que fazem diferença no dia-a-dia do fotógrafo digital. QÓCULOS PARA

AS CÂMERASCom zoom de 70 a 210 mm, estalente objetiva MF ZOOM LENS,da Sigma, permite enquadrarmelhor os objetos e as pessoas.Para uso profissional e semi-profissional, é compatível comcâmeras Minolta-AF, que têmlentes cambiáveis. Já ateleconversora TC-E2, da Nikon,é usada como um complementoem digitais que não trocam alente. Fica sobreposta à original.Sua função é aumentar acapacidade do zoom, permitindofotos de objetos ou pessoas que estão muito distantes. Mas,por ser um recurso artificial, a definição da imagem pode serum pouco prejudicada quando a teleconversora é utilizada. É compatível com câmerasNikon, modelo Coolpix 5000,4500, 4300, 9xx, 8xx, 7xx.PREÇOS NAS LOJAS $ 246,40REAIS (SIGMA) $ 840 REAIS (NIKON)

WTRÊS APOIOSFazer fotos sem flash em locais depouca luz, sem tremedeira, só mesmocom um tripé. O CX-570, da Velbon,tem uma bolha de nível que indica se a base está realmente niveladacom o plano. Quando totalmenteaberto, mede 151 centímetros. Umamanivela faz o ajuste fino da altura.Possui um sistema de saque rápido:em vez de desparafusar a câmera,basta puxar uma alavanca e ela éseparada do tripé. A cabeça de bolapermite os movimentos vertical,horizontal e diagonal. Feito dealumínio e plástico, perde pontos no quesito resistência. PREÇO NAS LOJAS $ 167 REAIS

QSUPORTEMINIATURAQuer posicionar a câmeraem cima da mesa? EsteMINITRIPÉ GOLDSHIP, da Leadership, podeservir de apoio. O usodeste tipo de acessório é bem útil para fotógrafosque também querem sairna foto. É só focalizar aimagem, acionar o timere correr para o abraço.Todo dobrável, ele cabeem qualquer canto dabolsa. Mesmo pesando 8 gramas, sustentacâmeras avantajadas,como a Nikon D2H.PREÇO NAS LOJAS$ 25 REAIS

CLIQUES

58 I I N F O I MARÇO 2004

IN216 > matéria de capa/PARTE01 25.02.04 22:37 Page 34

MARÇO 2004 I I N F O I 5 9© FOTOS MARCELO KURA (1) PREÇO DO FORNECEDOR. PRODUTOS CEDIDOS PELO FABRICANTE LEADERSHIP (MINITRIPÉ, LEITOR CF E LEITOR SD E CF),PELA TTANAKA (TRIPÉ, MONOPÉ, LENTE TC-E2), PELA SOSECAL (MOCHILA, LENTE OBJETIVA, CRUZER E FILTROS) E PELA IMAGEM RIO (FLASHTRAX,MAUSB-10, ADAPTADOR DE LENTE E LEITOR KODAK)

TNUM PÉ SÓNão é à toa que esteequipamento é popularentre fotógrafos quetrabalham em campos de futebol. Mais fácil detransportar que um tripé,o monopé é um recursoválido para fazer fotosativas, aquelas em que énecessário se movimentarconstantemente. Acabeça articulada destemonopé UP-43, daVelbon, dá ao usuário a possibilidade demovimentar a câmerahorizontalmente. Aestrutura de alumíniodeixa o equipamentomais leve, com 402gramas. Retrátil, quandoaberto o UP-43 atinge aaltura de 160 centímetros– e fechado mede 52centímetros. PREÇO NASLOJAS $ 200 REAIS

RMAQUIAGEM PARA FOTOSAntes mesmo dos cliques, as imagens já podem receber uma camada de maquiagem. É para isso que existem os filtros, que sãocolocados sobre a lente. Cada um tem umafunção específica. Esta série da Kenko trazdiversas opções. O SKYLIGHT pode ser usadopara melhorar o contraste das cores, oPOLARIZADOR ajuda a diminuir o excesso debrilho nas imagens, o CROSS RAINBOW dá umefeito colorido e o CLOSE-UP auxilia nas fotosmuito aproximadas, trabalhando quase comouma lente de aumento. Além de criar efeitos, os filtros podem funcionar como uma proteçãopara as câmeras. Numa queda ou no caso deum arranhão, a perda do filtro representa umprejuízo menor para o fotógrafo. PREÇOS NAS LOJAS $ 21 REAIS (SKYLIGHT) $ 47 REAIS(POLARIZADOR) $ 87 REAIS (CROSS RAINBOW)$ 45 REAIS (CLOSE-UP)

WHD MULTIMÍDIANem sempre um único cartão será suficiente para armazenar todas as fotosque você faz nas suas viagens. Com o FLASHTRAX, da SmartDisk, espaço nãoé problema. Do tamanho de um handheld por fora, por dentro tem espaçopara 30 GB — o equivalente a quase 43 CDs de 700 MB — que podemarmazenar fotos, vídeos, músicas e outros arquivos. Num visor de 3,5polegadas, dá para conferir os cliques e até destacar detalhes com o zoom. A telinha está pequena? É só plugar o equipamento na entrada de vídeo daTV. Acomodado no sofá, o usuário tem a opção de usar um controle remotopara navegar pelo HD de bolso. O som produzido pela minúscula caixa desom não é dos mais potentes, mas pode ser melhorado com o uso de umfone de ouvido. A transferência de arquivos para o micro é feita através deuma conexão USB 2.0. O FlashTrax pode ser usado ligado à tomada ou com a bateria recarregável. Nos testes do INFOLAB, o aparelho agüentou 2 horase 7 minutos em situação de máximo estresse. A entrada é somente paracartão Compact Flash. PREÇO NAS LOJAS $ 2 233 REAIS(1)

IN216 > matéria de capa/PARTE01 25.02.04 21:58 Page 35

6 0 I I N F O I MARÇO 2004 © FOTOS MARCELO KURA(1) PREÇO DO FORNECEDOR

CÂMERAS DIGITAIS> ACESSÓRIOS

QLEVANDO NAS COSTASCâmera, cartão de memória, leitor, lentes, fotômetros, filtros.Esta mochila FRONTIER-20, daVanguard, feita de lona e náilon,facilita e organiza o leva-e-traz da câmera e dos acessórios.Discreta, disfarça bem os caros equipamentos que podetransportar. As 11 divisóriasinternas acolchoadas sãoremovíveis e presas por velcro.Assim, é possível adaptá-las aosdiferentes tamanhos de objetoscarregados. Os dois bolsos laterais e os dois frontais têm um bom espaço para dispositivosperiféricos. Entretanto, parafotógrafos profissionais, queprecisam sacar os equipamentosda bolsa rapidamente, os zíperes e botões de fechamento damochila acabam trazendo umacerta dificuldade. PREÇO NASLOJAS $ 165 REAIS

QLENTE PARAAMADORASQuem disse que um modeloamador de câmera não podeutilizar uma lente objetiva usadaem equipamentos profissionais?Com este adaptador de plásticoVAD-PEA, da Sony, acoplado àmáquina, dá para encaixar umaobjetiva numa digital Sony P92 e P72. No entanto, quandousado, este acessório cobre ovisor ocular, por isso, as fotos só podem ser focalizadas atravésdo visor LCD da digital. PREÇONAS LOJAS $ 153 REAIS(1)

TMEMORY KEY PARA CARTÃOCom jeitão de memory key, estes leitores têm entradas para cartão que lêem e enviaminformações para o micro. O CRUZER, da Sandisk, vem com um SD de 32 MB. O leitorCOMPACT FLASH, da GoldShip,não traz nenhum dispositivo,mas vem com uma extensão de 45 centímetros, que facilita o uso em micros sem porta USBfrontal. O Cruzer traz ainda um software, o CruzerLock, que criptografa informações. Um inconveniente é que, umavez criptografado, o arquivo só poderá ser aberto em outramáquina que possua o mesmoprograma instalado. PREÇOS NAS LOJAS $ 300 REAIS (CRUZER)$ 80 REAIS (COMPACT FLASH)

CAPA

RUM LEITOR, VÁRIOS CARTÕESNão é necessário ter um leitor para cadatipo de cartão. Um único dispositivo é capaz de ler dois ou até três formatos. O leitor de memória CF SD GOLDSHIP, daLeadership, tem conexão USB 1.1 e ntradasindependentes para Compact Flash e SD. O MAUSB-10, da Olympus, reconhece mídiasxD e SmartMedia e é o único que necessitada instalação de um software. O MULTICARDREADER, da Kodak, é um leitor para CompactFlash, SD e SmartMedia. Os três leitoresfazem a leitura e transferência dos cartõessimultaneamente. PREÇOS NAS LOJAS$ 115 REAIS (CF SD GOLDSHIP) $ 179 REAIS(1)

(MAUSB-10) $ 220 REAIS (MULTICARD READER)

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MARÇO 2004 I I N F O I ç ç ç© ILUSTRAÇÃO ZED

ZOOM> HANDHELDS

T E C N O L O G I A D A

INFORMAÇÃO

cenário pode ser o consultório de ummédico, um restaurante badalado, umhelicóptero ou até um haras especiali-zado em cavalos puro-sangue árabes.No Brasil, o uso dos handhelds vai dis-cretamente ganhando espaço nas apli-

cações móveis das empresas em áreas tão heterogê-neas quanto essas. Mas é na automação da força devendas que está a face mais evidente do movimento.Ambev, Kaiser, Coca-Cola e Elma Chips são apenas al-guns dos grandes nomes do país que já têm vendedo-res tirando pedidos na rua na tela do micro de mão. Se-gundo o instituto de pesquisas Gartner, um terço dos11 milhões de PDAs vendidos globalmente no ano pas-sado foram comprados pelo mercado corporativo.

O predomínio das aplicações de automação de ven-dedores tem uma explicação simples. “As empresas es-tão começando pelas áreas em que é fácil medir o re-torno sobre o investimento”, afirma Cristina Palmaka,diretora de produtos da HP Brasil. Hoje, 80% das ven-

das de handhelds da HP no país vão para as empresas.Boa parte dos vendedores carregam PDAs sem acessoinstantâneo à rede — ou seja, apenas uma parte do pro-cesso é concluído na rua. Na maioria dos casos, o fun-cionário usa o equipamento para tirar o pedido nocliente e depois se conecta à empresa para mandar asinformações. Pode ser remotamente mesmo, por ummodem, ou por meio da tradicional sincronização noberço ao voltar para o escritório. “Muitas vezes, ao mes-mo tempo que transmite os dados, o vendedor já rece-be a agenda e as atualizações da lista de preços”, dizValmir Francisco Bozoni, gerente da área de mobilidadeda Itautec. Na empresa farmacêutica Eurofarma (veja amatéria na página 67), os vendedores levam o PDA eum modem. Antes de fechar o pedido, eles se conectama um telefone 0800 para consultar a posição dos esto-ques e a situação do cliente.

Os casos realmente ligados à internet ainda são pou-cos. E não é só o custo de transmissão de dados pelocelular que explica isso. “No Brasil, ainda falta muito pa-

OO Palm OS e o Pocket PC se infiltram nas aplicações móveis das empresasPOR D É B O R A FO RT E S

VAI PARA A RUA

REDE WI-FI EMHARAS PAULISTA

PDAO

65>AEROPORTOS NA TELA DO PDA

66>A EUROFARMAINTEGRA O ERP

67>A KAISER VENDE PELO HANDHELD

68>GARÇONS WI-FI NO AMERICA

69>

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MARÇO 2004 I I N F O I 6 3© ILUSTRAÇÃO ZED

ZOOM> HANDHELDS

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INFORMAÇÃO

cenário pode ser o consultório de ummédico, um restaurante badalado, umhelicóptero ou até um haras especiali-zado em cavalos puro-sangue árabes.No Brasil, o uso dos handhelds vai dis-cretamente ganhando espaço nas apli-

cações móveis das empresas em áreas tão heterogê-neas quanto essas. Mas é na automação da força devendas que está a face mais evidente do movimento.Ambev, Kaiser, Coca-Cola e Elma Chips são apenas al-guns dos grandes nomes do país que já têm vendedo-res tirando pedidos na rua na tela do micro de mão. Se-gundo o instituto de pesquisas Gartner, um terço dos11 milhões de PDAs vendidos globalmente no ano pas-sado foram comprados pelo mercado corporativo.

O predomínio das aplicações de automação de ven-dedores tem uma explicação simples. “As empresas es-tão começando pelas áreas em que é fácil medir o re-torno sobre o investimento”, afirma Cristina Palmaka,diretora de produtos da HP Brasil. Hoje, 80% das ven-

das de handhelds da HP no país vão para as empresas.Boa parte dos vendedores carregam PDAs sem acessoinstantâneo à rede — ou seja, apenas uma parte do pro-cesso é concluído na rua. Na maioria dos casos, o fun-cionário usa o equipamento para tirar o pedido nocliente e depois se conecta à empresa para mandar asinformações. Pode ser remotamente mesmo, por ummodem, ou por meio da tradicional sincronização noberço ao voltar para o escritório. “Muitas vezes, ao mes-mo tempo que transmite os dados, o vendedor já rece-be a agenda e as atualizações da lista de preços”, dizValmir Francisco Bozoni, gerente da área de mobilidadeda Itautec. Na empresa farmacêutica Eurofarma (veja amatéria na página 67), os vendedores levam o PDA eum modem. Antes de fechar o pedido, eles se conectama um telefone 0800 para consultar a posição dos esto-ques e a situação do cliente.

Os casos realmente ligados à internet ainda são pou-cos. E não é só o custo de transmissão de dados pelocelular que explica isso. “No Brasil, ainda falta muito pa-

OO Palm OS e o Pocket PC se infiltram nas aplicações móveis das empresasPOR D É B O R A FO RT E S

VAI PARA A RUA

REDE WI-FI EMHARAS PAULISTA

PDAO

65>AEROPORTOS NA TELA DO PDA

66>A EUROFARMAINTEGRA O ERP

67>A KAISER VENDE PELO HANDHELD

68>GARÇONS WI-FI NO AMERICA

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MARÇO 2004 I I N F O I ç ç ç© FOTO DANIELA PICORALç ç ç I I N F O I MARÇO 2004

ZOOM> HANDHELDS

T E C N O L O G I A D A

INFORMAÇÃO

ra poder chegar a um mundo ideal, com uma rede detelefonia celular bem capacitada”, diz Lúcio Di Domeni-co, gerente-geral da Gradiente Telecom.

Um estudo do Yankee Group realizado com 500 em-presas brasileiras apontou que 41% delas ainda nãousam nenhum tipo de aplicação wireless para dados.Nessa área, o notebook é o dispositivo adotado por 31%dos entrevistados. Os telefones celulares com WAP apa-recem em segundo, com 29%, e os PDAs na seqüência,com 10%. Mas essa situação deve se inverter. Quandoas empresas foram perguntadas sobre o que preten-dem usar no futuro, o handheld passa o celular, por umplacar de 28% contra 23%.

Nas aplicações que envolvem ambientes delimitados,como é o caso dos restaurantes e dos centros de distri-buição, o Wi-Fi tem sido o parceiro mais comum dohandheld, deixando o Bluetooth como mero coadjuvan-te. Os garçons tiram os pedidos na tela do PDA e tudovai automaticamente para a cozinha e para o caixa. Hárestaurantes que já usam até impressoras com cartãoWi-Fi, como é o caso da rede paulista America. Ao solici-tar a conta no handheld, o ticket sai na hora.

Por aqui, uma das pioneiras no desenvolvimento desoluções para os restaurantes foi a paulista Tango. Em2000, a empresa criou seu primeiro sistema com Po-cket PC, implantando no finado restaurante Red da ave-nida Paulista, em São Paulo. Na equipe de cinco desen-volvedores da Tango, a principal ferramenta é o C++. Assoluções da empresa já cruzaram as fronteiras brasilei-ras. “No ano passado, começamos a exportar para a Ar-gentina, o México, a Espanha e os Estados Unidos”, afir-

ma o argentino Gabriel Alfredo Germinara, diretor e umdos sócios da Tango. No Brasil, vai crescendo o númerode empresas que estão se especializando em desenvol-ver e integrar soluções móveis. A paulista MGI, porexemplo, foi criada há mais de dez anos como revende-dora e assistência técnica da HP. Hoje, 80% do seu tra-balho são voltados ao mercado de handhelds.

Somando usuários domésticos e empresas, a platafor-ma Palm OS continua sendo o nome mais forte no mun-do dos handhelds. Ficou com quase 50% das vendasmundiais de 2003, segundo o Gartner. Mas o Pocket PCvem ganhando músculos rapidamente. Se no ano pas-sado rodava em 37,7% dos equipamentos vendidos, em2005 chegará a 65%, de acordo com a pesquisa. O cres-cimento é motivado principalmente pela adoção do Po-cket PC no mercado corporativo. O estudo mostrou quehoje 40% dos dispositivos Pocket PC são comprados porempresas contra menos de 20% no caso do Palm OS.

No Brasil, o mercado corporativo responde por 30%das vendas da PalmOne, segundo os números da pró-pria fabricante. “O preço do produto ainda é muito im-portante para as empresas. Modelos como o Zire 21 e oTungsten E, mais econômicos, estão sendo bastanteusados”, afirma Alexandre Szapiro, vice-presidente demarketing e vendas da PalmOne. Uma das empresasbrasileiras que se especializaram na plataforma daPalm para o mercado corporativo é a mineira Most.“Costumo comparar o Linux com o Palm, que é um sis-tema extremamente estável”, diz o francês Jean MichelGuillaume, diretor executivo da Most. A equipe de de-senvolvimento de computação móvel tem 20 pessoas etrabalha principalmente com C. A Most montou até umlaboratório para estudar novas tecnologias, como ban-cos de dados com grandes quantidades de informaçãorodando no próprio palmtop.

O movimento de integração entre o handheld e ocelular continua forte nas áreas de pesquisa e desen-volvimento dos fabricantes — até mesmo no Brasil. AItautec, por exemplo, tem o protótipo de um smart-phone, ainda sem previsão de anúncio. “Além de inte-grar o celular, a tendência é embutir o Wi-Fi no equi-pamento. Caberá ao usuário escolher que tecnologiaquer usar, dependendo do ambiente em que estiver”,afirma Celso Winik, gerente de sistemas embarcadosda Microsoft. Na mesma onda, vai crescer cada vezmais a integração do handheld com a infra-estruturade serviços da empresa, estimulada até pelo uso detecnologias como o web services. Dará para ir para arua levando, literalmente, a empresa no bolso.

>ATÉ UM ANO ATRÁS, OS FUNCIO-nários do Haras Polana, na re-

gião de Campos do Jordão, no inte-rior de São Paulo, andavam pelos70 alqueires da propriedade com fi-chas de papel na mão. Eles anota-vam os dados, os procedimentos eas medicações de cada um dos ca-valos — hoje são 51, a maioria puro-sangue árabes. No fim do dia, o ad-ministrador tinha de passar tudopara o Excel. No ano passado, a roti-na mudou. O administrador, o vete-rinário e os ginetes (funcionáriosque treinam e cuidam dos cavalos)passaram a circular pelo haras comseis iPaqs 3950, da HP, equipados

com cartões PCMCIA e ligados auma rede Wi-FI com 3 quilômetrosde alcance. O sistema saiu da cabe-ça do próprio administrador (que jáera um adepto dos palmtops) e foidesenvolvido pela Compera, empre-sa de Campinas especializada emsoluções sem fio. “Trabalhamoscom cavalos valiosos, que são atle-tas. Tudo precisa estar registrado”,diz Ricardo Armbrust Costa Aranha,administrador do Polana.

O projeto Wi-Fi do haras está emimplantação e consumiu um investi-mento de 200 mil reais. Por en-quanto, quatro dos seis ginetesusam o novo sistema. O handheldconcentra todas as atividades dodia-a-dia do haras. Os ginetes se-guem cada tarefa na tela, cavalopor cavalo. Depois de dar ração outerminar de escovar o animal, bastatocar o OK na tela para que o admi-

nistrador tenha essas informaçõesatualizadas no servidor.

Por meio dos handhelds, o veteri-nário e o administrador tambémpodem conferir rapidamente dadoscomo o peso dos animais, a filiação,os batimentos cardíacos e o históri-co de vacinas. No futuro, informa-ções como essas sairão do hand-held diretamente para o site doHaras Polana, para que os donosdos animais possam acompanhartudo o que acontece com eles pelainternet. Há planos de instalar umacâmera digital em cada baia paraalimentar o endereço com fotosatuais. Como o haras está se prepa-rando para virar um centro hípico, oprojeto de tecnologia envolve aindaa instalação de monitores touch-screen para que os visitantes vejamna tela as informações de cada ani-mal e sua história.

ˆ

GALOPEO Haras Polana usa os micros demão na criação e no treinamento de 50 cavalos

NO HANDHELD

ARANHAEle bolou opalmtop comWi-Fi no lugardas fichas depapel sobrecada cavalo

PALM OU POCKET PC?

2001 2003

10

20

30

0

OutrosProprietáriosPocket PCPalmSource

40

50

6056,4

18,517,6

7,5

49,9

37,7

7,35,1

Veja a evolução das vendas por sistema operacionalno mundo (EM %)

FONTE: GARTNER

IN216/Zoom11.QXD 25.02.04 19:34 Page 4

MARÇO 2004 I I N F O I 6 5© FOTO DANIELA PICORALç ç ç I I N F O I MARÇO 2004

ZOOM> HANDHELDS

T E C N O L O G I A D A

INFORMAÇÃO

ra poder chegar a um mundo ideal, com uma rede detelefonia celular bem capacitada”, diz Lúcio Di Domeni-co, gerente-geral da Gradiente Telecom.

Um estudo do Yankee Group realizado com 500 em-presas brasileiras apontou que 41% delas ainda nãousam nenhum tipo de aplicação wireless para dados.Nessa área, o notebook é o dispositivo adotado por 31%dos entrevistados. Os telefones celulares com WAP apa-recem em segundo, com 29%, e os PDAs na seqüência,com 10%. Mas essa situação deve se inverter. Quandoas empresas foram perguntadas sobre o que preten-dem usar no futuro, o handheld passa o celular, por umplacar de 28% contra 23%.

Nas aplicações que envolvem ambientes delimitados,como é o caso dos restaurantes e dos centros de distri-buição, o Wi-Fi tem sido o parceiro mais comum dohandheld, deixando o Bluetooth como mero coadjuvan-te. Os garçons tiram os pedidos na tela do PDA e tudovai automaticamente para a cozinha e para o caixa. Hárestaurantes que já usam até impressoras com cartãoWi-Fi, como é o caso da rede paulista America. Ao solici-tar a conta no handheld, o ticket sai na hora.

Por aqui, uma das pioneiras no desenvolvimento desoluções para os restaurantes foi a paulista Tango. Em2000, a empresa criou seu primeiro sistema com Po-cket PC, implantando no finado restaurante Red da ave-nida Paulista, em São Paulo. Na equipe de cinco desen-volvedores da Tango, a principal ferramenta é o C++. Assoluções da empresa já cruzaram as fronteiras brasilei-ras. “No ano passado, começamos a exportar para a Ar-gentina, o México, a Espanha e os Estados Unidos”, afir-

ma o argentino Gabriel Alfredo Germinara, diretor e umdos sócios da Tango. No Brasil, vai crescendo o númerode empresas que estão se especializando em desenvol-ver e integrar soluções móveis. A paulista MGI, porexemplo, foi criada há mais de dez anos como revende-dora e assistência técnica da HP. Hoje, 80% do seu tra-balho são voltados ao mercado de handhelds.

Somando usuários domésticos e empresas, a platafor-ma Palm OS continua sendo o nome mais forte no mun-do dos handhelds. Ficou com quase 50% das vendasmundiais de 2003, segundo o Gartner. Mas o Pocket PCvem ganhando músculos rapidamente. Se no ano pas-sado rodava em 37,7% dos equipamentos vendidos, em2005 chegará a 65%, de acordo com a pesquisa. O cres-cimento é motivado principalmente pela adoção do Po-cket PC no mercado corporativo. O estudo mostrou quehoje 40% dos dispositivos Pocket PC são comprados porempresas contra menos de 20% no caso do Palm OS.

No Brasil, o mercado corporativo responde por 30%das vendas da PalmOne, segundo os números da pró-pria fabricante. “O preço do produto ainda é muito im-portante para as empresas. Modelos como o Zire 21 e oTungsten E, mais econômicos, estão sendo bastanteusados”, afirma Alexandre Szapiro, vice-presidente demarketing e vendas da PalmOne. Uma das empresasbrasileiras que se especializaram na plataforma daPalm para o mercado corporativo é a mineira Most.“Costumo comparar o Linux com o Palm, que é um sis-tema extremamente estável”, diz o francês Jean MichelGuillaume, diretor executivo da Most. A equipe de de-senvolvimento de computação móvel tem 20 pessoas etrabalha principalmente com C. A Most montou até umlaboratório para estudar novas tecnologias, como ban-cos de dados com grandes quantidades de informaçãorodando no próprio palmtop.

O movimento de integração entre o handheld e ocelular continua forte nas áreas de pesquisa e desen-volvimento dos fabricantes — até mesmo no Brasil. AItautec, por exemplo, tem o protótipo de um smart-phone, ainda sem previsão de anúncio. “Além de inte-grar o celular, a tendência é embutir o Wi-Fi no equi-pamento. Caberá ao usuário escolher que tecnologiaquer usar, dependendo do ambiente em que estiver”,afirma Celso Winik, gerente de sistemas embarcadosda Microsoft. Na mesma onda, vai crescer cada vezmais a integração do handheld com a infra-estruturade serviços da empresa, estimulada até pelo uso detecnologias como o web services. Dará para ir para arua levando, literalmente, a empresa no bolso.

>ATÉ UM ANO ATRÁS, OS FUNCIO-nários do Haras Polana, na re-

gião de Campos do Jordão, no inte-rior de São Paulo, andavam pelos70 alqueires da propriedade com fi-chas de papel na mão. Eles anota-vam os dados, os procedimentos eas medicações de cada um dos ca-valos — hoje são 51, a maioria puro-sangue árabes. No fim do dia, o ad-ministrador tinha de passar tudopara o Excel. No ano passado, a roti-na mudou. O administrador, o vete-rinário e os ginetes (funcionáriosque treinam e cuidam dos cavalos)passaram a circular pelo haras comseis iPaqs 3950, da HP, equipados

com cartões PCMCIA e ligados auma rede Wi-FI com 3 quilômetrosde alcance. O sistema saiu da cabe-ça do próprio administrador (que jáera um adepto dos palmtops) e foidesenvolvido pela Compera, empre-sa de Campinas especializada emsoluções sem fio. “Trabalhamoscom cavalos valiosos, que são atle-tas. Tudo precisa estar registrado”,diz Ricardo Armbrust Costa Aranha,administrador do Polana.

O projeto Wi-Fi do haras está emimplantação e consumiu um investi-mento de 200 mil reais. Por en-quanto, quatro dos seis ginetesusam o novo sistema. O handheldconcentra todas as atividades dodia-a-dia do haras. Os ginetes se-guem cada tarefa na tela, cavalopor cavalo. Depois de dar ração outerminar de escovar o animal, bastatocar o OK na tela para que o admi-

nistrador tenha essas informaçõesatualizadas no servidor.

Por meio dos handhelds, o veteri-nário e o administrador tambémpodem conferir rapidamente dadoscomo o peso dos animais, a filiação,os batimentos cardíacos e o históri-co de vacinas. No futuro, informa-ções como essas sairão do hand-held diretamente para o site doHaras Polana, para que os donosdos animais possam acompanhartudo o que acontece com eles pelainternet. Há planos de instalar umacâmera digital em cada baia paraalimentar o endereço com fotosatuais. Como o haras está se prepa-rando para virar um centro hípico, oprojeto de tecnologia envolve aindaa instalação de monitores touch-screen para que os visitantes vejamna tela as informações de cada ani-mal e sua história.

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GALOPEO Haras Polana usa os micros demão na criação e no treinamento de 50 cavalos

NO HANDHELD

ARANHAEle bolou opalmtop comWi-Fi no lugardas fichas depapel sobrecada cavalo

PALM OU POCKET PC?

2001 2003

10

20

30

0

OutrosProprietáriosPocket PCPalmSource

40

50

6056,4

18,517,6

7,5

49,9

37,7

7,35,1

Veja a evolução das vendas por sistema operacionalno mundo (EM %)

FONTE: GARTNER

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© 1 FOTO OMAR PAIXÃO 2 FOTO DANIELA PICORAL

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INFORMAÇÃO

>O BRASIL TEM HOJE CERCA DE3 mil aeroportos e helipontos ho-

mologados pela Aeronáutica. Só nacidade de São Paulo estão 184 heli-pontos registrados. Antes de planejar

cada vôo, um piloto precisa ter váriasinformações. Vai dar para abastecera aeronave às 10 da noite ao aterris-sar? A pista é asfaltada? Onde fica oaeroporto mais próximo de São Pau-

lo das Missões, no Rio Grande doSul? Para boa parte dos pilotos, es-ses dados ainda estão no papel, or-denados pelo nome da cidade, nummanual chamado Rotaer. A paulistaAirSoft, especializada em aeronáuti-ca, criou uma versão eletrônica domanual para PCs — o que facilitou otrabalho de consulta, mas não elimi-nou as folhas impressas. Em outubro,o sistema ganhou uma versão para aplataforma Palm OS, o PocketAir.

O desenvolvimento do sistema foibaseado na linguagem PocketStudio,da Palm. A versão shareware (www.info.abril.com.br/download/3645.shl)expira após 30 acessos e não aceitaatualizações de conteúdo. Para conti-nuar a usar o software, é preciso re-gistrá-lo (162 reais por ano). Em cadaaeroporto ou heliponto, dá para con-sultar informações como a latitude ea longitude, o tamanho da pista, opeso que suporta e o tipo de pavi-mento. O sistema de busca permitefiltros — por exemplo, especificar umaeroporto em determinada regiãoque opere à noite e tenha pista demais de 1 500 metros de compri-mento. É possível fazer uma buscacom os nomes de 9 500 cidades e vi-las brasileiras para ver as pistas maispróximas. O programa inclui ferra-mentas de cálculo de distância, tem-po e combustível e conversões deunidades. “Até o fim deste ano, pla-nejamos ter uma versão para PocketPC”, diz Marcos Henrique Soares Ro-cha, desenvolvedor do PocketAir.

O sistema de palmtop vem sendousado por cerca de 150 pilotos. Umdeles é o comandante Luis FilipeAlexandre de Barros, da Ayrton Sen-na Promoções e Empreendimentos.“Com o meu palmtop e o celular, te-nho tudo o que posso precisar numvôo. Em 30 segundos, consigo infor-mações que antes levavam 15 minu-tos”, afirma Barros.

>A BRASILEIRA EUROFARMA JÁ Éveterana no uso de handhelds

nas equipes de campo. Em 1997, ospropagandistas da empresa de me-dicamentos (aqueles profissionaisque visitam médicos e hospitais pa-ra apresentar os produtos) começa-ram a sair para as ruas munidos demicros de mão Jornada, rodandouma aplicação desenvolvida emC++. Atualmente, a equipe móvelreúne 450 funcionários — a maiorparte deles com handhelds iPaq2210, da HP. E o sistema ganhou

mais fôlego: há um ano está inte-grado ao sistema de ERP da SAP,envolvendo 100% das vendas doscerca de 300 produtos da empresa.“Em apenas quatro meses, conse-guimos estabilizar o sistema noshandhelds. O pedido é onde temoso resultado mais efetivo”, afirmaTacyana Salomão, gerente de TI etelecom da Euroforma.

Antes do handheld, os pedidoseram enviados pelos vendedorespor fax. O processo de emissão deuma nota fiscal chegava a levar cin-

co dias. Com o iPaq, a redução foidrástica: o tempo caiu para meiodia. Assim que pega o pedido, o ven-dedor se conecta pelo modem a umservidor iSeries, da IBM, onde está osistema de gestão empresarial SAP eo banco de dados DB2. Duranteesse processo, são checadas váriasinformações: se o cliente realmenteé válido, se ele tem duplicatas emaberto na Eurofarma e se há dispo-nibilidade no estoque. Se tudo es-tiver OK, na hora o comprador re-cebe o número do pedido e o do lo-te de produtos, um procedimentoimportantíssimo na área farmacêu-tica. Os vendedores ainda têm aces-so pelo handheld a relatórios sobreos resultados de seu setor, geradospelo sistema de business intelligen-ce, o BW da SAP.

O sistema usado pelos propagan-distas, por sua vez, inclui o cadastrode cerca de 400 médicos, com dadosque vão de sua especialidade até oshábitos prescritivos. Cada profissio-nal visita cerca de 20 médicos pordia — e faz anotações sobre o que a-conteceu no encontro. Ao chegar emcasa, eles se comunicam por modemcom o servidor da Eurofarma paraalimentar o banco de dados. Umaparte dos funcionários já se conec-tam pela VPN da empresa. No próxi-mo mês, a Eurofarma pretende mon-tar uma equipe piloto no Rio de Ja-neiro para avaliar os resultados comhandhelds integrados ao GPRS, usan-do as redes da Oi e da TIM.

Todas as vendasda empresa

farmacêuticapassam pelos

handhelds

PDA COM ERP NAEUROFARMA

TACYANACom o PDA,ela reduziuquatro diasdo prazo deemissão de

notas fiscais

ROCHAPilotos são o alvodo banco de dadosportátil que eledesenvolveu

MARÇO 2004 I I N F O I ç ç ç

Pilotos podem consultar no PDA informaçõessobre aeroportos e helipontos do país

PALMTOP COM

HELICES´

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© 1 FOTO OMAR PAIXÃO 2 FOTO DANIELA PICORAL

ZOOM> HANDHELDS

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INFORMAÇÃO

>O BRASIL TEM HOJE CERCA DE3 mil aeroportos e helipontos ho-

mologados pela Aeronáutica. Só nacidade de São Paulo estão 184 heli-pontos registrados. Antes de planejar

cada vôo, um piloto precisa ter váriasinformações. Vai dar para abastecera aeronave às 10 da noite ao aterris-sar? A pista é asfaltada? Onde fica oaeroporto mais próximo de São Pau-

lo das Missões, no Rio Grande doSul? Para boa parte dos pilotos, es-ses dados ainda estão no papel, or-denados pelo nome da cidade, nummanual chamado Rotaer. A paulistaAirSoft, especializada em aeronáuti-ca, criou uma versão eletrônica domanual para PCs — o que facilitou otrabalho de consulta, mas não elimi-nou as folhas impressas. Em outubro,o sistema ganhou uma versão para aplataforma Palm OS, o PocketAir.

O desenvolvimento do sistema foibaseado na linguagem PocketStudio,da Palm. A versão shareware (www.info.abril.com.br/download/3645.shl)expira após 30 acessos e não aceitaatualizações de conteúdo. Para conti-nuar a usar o software, é preciso re-gistrá-lo (162 reais por ano). Em cadaaeroporto ou heliponto, dá para con-sultar informações como a latitude ea longitude, o tamanho da pista, opeso que suporta e o tipo de pavi-mento. O sistema de busca permitefiltros — por exemplo, especificar umaeroporto em determinada regiãoque opere à noite e tenha pista demais de 1 500 metros de compri-mento. É possível fazer uma buscacom os nomes de 9 500 cidades e vi-las brasileiras para ver as pistas maispróximas. O programa inclui ferra-mentas de cálculo de distância, tem-po e combustível e conversões deunidades. “Até o fim deste ano, pla-nejamos ter uma versão para PocketPC”, diz Marcos Henrique Soares Ro-cha, desenvolvedor do PocketAir.

O sistema de palmtop vem sendousado por cerca de 150 pilotos. Umdeles é o comandante Luis FilipeAlexandre de Barros, da Ayrton Sen-na Promoções e Empreendimentos.“Com o meu palmtop e o celular, te-nho tudo o que posso precisar numvôo. Em 30 segundos, consigo infor-mações que antes levavam 15 minu-tos”, afirma Barros.

>A BRASILEIRA EUROFARMA JÁ Éveterana no uso de handhelds

nas equipes de campo. Em 1997, ospropagandistas da empresa de me-dicamentos (aqueles profissionaisque visitam médicos e hospitais pa-ra apresentar os produtos) começa-ram a sair para as ruas munidos demicros de mão Jornada, rodandouma aplicação desenvolvida emC++. Atualmente, a equipe móvelreúne 450 funcionários — a maiorparte deles com handhelds iPaq2210, da HP. E o sistema ganhou

mais fôlego: há um ano está inte-grado ao sistema de ERP da SAP,envolvendo 100% das vendas doscerca de 300 produtos da empresa.“Em apenas quatro meses, conse-guimos estabilizar o sistema noshandhelds. O pedido é onde temoso resultado mais efetivo”, afirmaTacyana Salomão, gerente de TI etelecom da Euroforma.

Antes do handheld, os pedidoseram enviados pelos vendedorespor fax. O processo de emissão deuma nota fiscal chegava a levar cin-

co dias. Com o iPaq, a redução foidrástica: o tempo caiu para meiodia. Assim que pega o pedido, o ven-dedor se conecta pelo modem a umservidor iSeries, da IBM, onde está osistema de gestão empresarial SAP eo banco de dados DB2. Duranteesse processo, são checadas váriasinformações: se o cliente realmenteé válido, se ele tem duplicatas emaberto na Eurofarma e se há dispo-nibilidade no estoque. Se tudo es-tiver OK, na hora o comprador re-cebe o número do pedido e o do lo-te de produtos, um procedimentoimportantíssimo na área farmacêu-tica. Os vendedores ainda têm aces-so pelo handheld a relatórios sobreos resultados de seu setor, geradospelo sistema de business intelligen-ce, o BW da SAP.

O sistema usado pelos propagan-distas, por sua vez, inclui o cadastrode cerca de 400 médicos, com dadosque vão de sua especialidade até oshábitos prescritivos. Cada profissio-nal visita cerca de 20 médicos pordia — e faz anotações sobre o que a-conteceu no encontro. Ao chegar emcasa, eles se comunicam por modemcom o servidor da Eurofarma paraalimentar o banco de dados. Umaparte dos funcionários já se conec-tam pela VPN da empresa. No próxi-mo mês, a Eurofarma pretende mon-tar uma equipe piloto no Rio de Ja-neiro para avaliar os resultados comhandhelds integrados ao GPRS, usan-do as redes da Oi e da TIM.

Todas as vendasda empresa

farmacêuticapassam pelos

handhelds

PDA COM ERP NAEUROFARMA

TACYANACom o PDA,ela reduziuquatro diasdo prazo deemissão de

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Pilotos podem consultar no PDA informaçõessobre aeroportos e helipontos do país

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ZOOM> HANDHELDS

T E C N O L O G I A D A

INFORMAÇÃO

>SE A CERVEJA GELADA QUE VOCÊtoma na happy hour com a tur-

ma for uma Kaiser, há boas chancesde que ela tenha passado pela telade um handheld. Os 700 vendedorespróprios da cervejaria saem todos osdias para a rua equipados com umamoto e com um computador de mão— de diferentes fabricantes, de acor-do com a região em que trabalham. Énesse sistema que eles conferem asmetas de venda do dia e as rotas quevão seguir. Ao chegar aos clientes,

como bares e restaurantes, tiram ospedidos no handheld. Por enquanto,apenas uma pequena parte transmi-te as encomendas online, através deGPRS. A maioria escolhe entre a sin-cronização por modem, ligando paraum telefone 0800, ou pelo hotsyncno berço da empresa.

A explicação do uso de diferentesmarcas de handheld está ligada aopróprio modelo de distribuição. Até2002, a Kaiser era uma empresa daCoca-Cola, que era responsável tanto

pelas vendas da cerveja como pelasentregas. Em 2002, a cervejaria foicomprada pelo grupo canadenseMolson e decidiu criar uma equipeprópria de vendedores para algumasáreas do país — a distribuição conti-nuou nas mãos da Coca-Cola. “Todosos pedidos que tiramos são registra-dos no sistema da Coca-Cola. Por is-so, temos de usar as mesmas tecno-logias que eles”, explica João Fanti-natti, gerente de TI da Kaiser. Cadauma das franquias de distribuição daCoca-Cola adota seu próprio fornece-dor de handheld. No Ceará, na Bahiae em Pernambuco, a escolha foi pelaPalm, com modelos como o m505, om130 e o m125. Em São Paulo e noRio de Janeiro, entram os computa-dores de mão da Intermec. Em Goiás,é a vez do iPaq, da HP. A empresanão diz os números de ganhos deprodutividade e de vendas, mas citavários benefícios. “Estamos maispróximos dos pontos-de-vendas eacompanhamos de perto a gestãodos estoques”, diz Fantinatti.

As aplicações que rodam nosPDAs também foramherdadas da Coca-Co-la. Agora, a equipe deTI da Kaiser trabalhano desenvolvimentode um business intelli-gence para gestão demetas dos vendedo-res, baseado em OLAP,que será integradoaos handhelds. “Esta-mos cada vez maisolhando para o centrodas vendas”, afirma oCIO da Kaiser.

VAI UMAKAISER?Os 700 vendedores da cervejaria tirampedidos direto na telinha do handheld

OLAP

Tecnologia de algoritmosque resume dados debancos com grandequantidade de informações

FANTINATTIO próximo passo dele em TI é desenvolver um BI para gestão demetas dos vendedores

SILVESTRESolução que ele criou leva em conta as inúmeras trocas de ingredientes no pedido

OS GARÇONSWI-FI DOAMERICATodos os meses, quase 700 milrefeições passam pelos handhelds

>HÁ QUATRO ANOS, A REDE PAU-lista de restaurantes America de-

cidiu abolir o uso do bloquinho e dacaneta na hora de tirar os pedidosdos clientes — e evitar a perda detempo nos deslocamentos dos gar-çons até o caixa e a área de produ-ção. Primeiro, entraram em cenacardápios com código de barras ecoletores de dados da Seal. “A solu-ção deu resultado, mas com o tempofoi ficando muito cara em relação aocusto dos handhelds. Por isso, deci-dimos migrar”, afirma Marcos Silves-tre, gerente de desenvolvimento desistemas e um dos sócios da BGASystems. Há três meses, a empresa,formada por ex-funcionários dopróprio America, é responsável portoda a estrutura de tecnologia da re-de de restaurantes, que partiu paraum modelo terceirizado.

A primeira loja a estrear o sistemade handhelds foi a do Morumbi, emSão Paulo, cerca de um ano e meio

atrás. O processo de migração devese encerrar agora em março: 11 dos14 restaurantes da rede já usamcomputadores de mão, num total de680 mil transações por mês. So-mando todas as lojas do America,serão 138 PDAs, dos modelos M70,da Intermec, Audiovox, da Toshiba,e iPaq 1930, da HP. Eles são equipa-dos com cartões Wi-Fi e se comuni-cam com pontos de acesso da Inter-mec e da 3Com.

O sistema que roda nas maquini-nhas foi criado em Visual Basic. Masnos próximos seis meses, segundoSilvestre, a base do desenvolvimen-to deve mudar para .Net. A soluçãoleva em conta as inúmeras trocas deitens que um cliente pode fazernum pedido e as especificações —por exemplo, um guaraná com exa-tamente duas pedras de gelo. Cadaum dos ocupantes da mesa estáidentificado no sistema pela sua po-sição, para que os pratos cheguem

direto ao dono sem nenhuma per-gunta. Depois de anotar todo o pe-dido, o garçom confere com osclientes os itens que anotou.

Desde que partiu para o sistemade pedidos por coletores, o Americareduziu em 25% os custos de mão-de-obra e entre 30% e 40% o tem-po de atendimento ao cliente. Alémdisso, a perda de produtos por errosde anotação nos pedidos caiu 3% —e fica hoje em 0,4%. Quando o gar-çom dá o comando para fechar aconta, o sistema aciona a impresso-ra mais próxima da mesa — em mé-dia, são três por restaurante. Entreos planos do America está a emis-são da conta diretamente nos hand-helds. Além de servir aos garçons eà área de produção, o Wi-Fi tambémestá sendo usado no hotspot paraos clientes. A empresa está testandoo serviço na loja do Shopping Villa-Lobos, em São Paulo, com uma mé-dia de 180 acessos por mês. \

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>SE A CERVEJA GELADA QUE VOCÊtoma na happy hour com a tur-

ma for uma Kaiser, há boas chancesde que ela tenha passado pela telade um handheld. Os 700 vendedorespróprios da cervejaria saem todos osdias para a rua equipados com umamoto e com um computador de mão— de diferentes fabricantes, de acor-do com a região em que trabalham. Énesse sistema que eles conferem asmetas de venda do dia e as rotas quevão seguir. Ao chegar aos clientes,

como bares e restaurantes, tiram ospedidos no handheld. Por enquanto,apenas uma pequena parte transmi-te as encomendas online, através deGPRS. A maioria escolhe entre a sin-cronização por modem, ligando paraum telefone 0800, ou pelo hotsyncno berço da empresa.

A explicação do uso de diferentesmarcas de handheld está ligada aopróprio modelo de distribuição. Até2002, a Kaiser era uma empresa daCoca-Cola, que era responsável tanto

pelas vendas da cerveja como pelasentregas. Em 2002, a cervejaria foicomprada pelo grupo canadenseMolson e decidiu criar uma equipeprópria de vendedores para algumasáreas do país — a distribuição conti-nuou nas mãos da Coca-Cola. “Todosos pedidos que tiramos são registra-dos no sistema da Coca-Cola. Por is-so, temos de usar as mesmas tecno-logias que eles”, explica João Fanti-natti, gerente de TI da Kaiser. Cadauma das franquias de distribuição daCoca-Cola adota seu próprio fornece-dor de handheld. No Ceará, na Bahiae em Pernambuco, a escolha foi pelaPalm, com modelos como o m505, om130 e o m125. Em São Paulo e noRio de Janeiro, entram os computa-dores de mão da Intermec. Em Goiás,é a vez do iPaq, da HP. A empresanão diz os números de ganhos deprodutividade e de vendas, mas citavários benefícios. “Estamos maispróximos dos pontos-de-vendas eacompanhamos de perto a gestãodos estoques”, diz Fantinatti.

As aplicações que rodam nosPDAs também foramherdadas da Coca-Co-la. Agora, a equipe deTI da Kaiser trabalhano desenvolvimentode um business intelli-gence para gestão demetas dos vendedo-res, baseado em OLAP,que será integradoaos handhelds. “Esta-mos cada vez maisolhando para o centrodas vendas”, afirma oCIO da Kaiser.

VAI UMAKAISER?Os 700 vendedores da cervejaria tirampedidos direto na telinha do handheld

OLAP

Tecnologia de algoritmosque resume dados debancos com grandequantidade de informações

FANTINATTIO próximo passo dele em TI é desenvolver um BI para gestão demetas dos vendedores

SILVESTRESolução que ele criou leva em conta as inúmeras trocas de ingredientes no pedido

OS GARÇONSWI-FI DOAMERICATodos os meses, quase 700 milrefeições passam pelos handhelds

>HÁ QUATRO ANOS, A REDE PAU-lista de restaurantes America de-

cidiu abolir o uso do bloquinho e dacaneta na hora de tirar os pedidosdos clientes — e evitar a perda detempo nos deslocamentos dos gar-çons até o caixa e a área de produ-ção. Primeiro, entraram em cenacardápios com código de barras ecoletores de dados da Seal. “A solu-ção deu resultado, mas com o tempofoi ficando muito cara em relação aocusto dos handhelds. Por isso, deci-dimos migrar”, afirma Marcos Silves-tre, gerente de desenvolvimento desistemas e um dos sócios da BGASystems. Há três meses, a empresa,formada por ex-funcionários dopróprio America, é responsável portoda a estrutura de tecnologia da re-de de restaurantes, que partiu paraum modelo terceirizado.

A primeira loja a estrear o sistemade handhelds foi a do Morumbi, emSão Paulo, cerca de um ano e meio

atrás. O processo de migração devese encerrar agora em março: 11 dos14 restaurantes da rede já usamcomputadores de mão, num total de680 mil transações por mês. So-mando todas as lojas do America,serão 138 PDAs, dos modelos M70,da Intermec, Audiovox, da Toshiba,e iPaq 1930, da HP. Eles são equipa-dos com cartões Wi-Fi e se comuni-cam com pontos de acesso da Inter-mec e da 3Com.

O sistema que roda nas maquini-nhas foi criado em Visual Basic. Masnos próximos seis meses, segundoSilvestre, a base do desenvolvimen-to deve mudar para .Net. A soluçãoleva em conta as inúmeras trocas deitens que um cliente pode fazernum pedido e as especificações —por exemplo, um guaraná com exa-tamente duas pedras de gelo. Cadaum dos ocupantes da mesa estáidentificado no sistema pela sua po-sição, para que os pratos cheguem

direto ao dono sem nenhuma per-gunta. Depois de anotar todo o pe-dido, o garçom confere com osclientes os itens que anotou.

Desde que partiu para o sistemade pedidos por coletores, o Americareduziu em 25% os custos de mão-de-obra e entre 30% e 40% o tem-po de atendimento ao cliente. Alémdisso, a perda de produtos por errosde anotação nos pedidos caiu 3% —e fica hoje em 0,4%. Quando o gar-çom dá o comando para fechar aconta, o sistema aciona a impresso-ra mais próxima da mesa — em mé-dia, são três por restaurante. Entreos planos do America está a emis-são da conta diretamente nos hand-helds. Além de servir aos garçons eà área de produção, o Wi-Fi tambémestá sendo usado no hotspot paraos clientes. A empresa está testandoo serviço na loja do Shopping Villa-Lobos, em São Paulo, com uma mé-dia de 180 acessos por mês. \

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TENDÊNCIAS> VOZ SOBRE IP

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INFORMAÇÃO

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© FOTO RICARDO BENICHIO

TIJOLO, CIMENTO EVOZ SOBRE IPA construtora Andrade Gutierrez adotou o VoIP nas ligações entre três deseus principais escritórios POR F L Á V I A Y U R I

uando transferiu sua matriz de BeloHorizonte para São Paulo, em 2001, aConstrutora Andrade Gutierrez viuemergir um dinossauro do meio desua infra-estrutura de telecomunica-ções. O sistema de ligação direta en-tre as duas cidades, montado em

1996 por meio de um link dedicado de voz, estava ob-soleto, causava delay nas ligações e levava os usuá-rios a optar pelo uso do caríssimo DDD convencional.A saída encontrada pela empresa foi adotar a tecno-logia de voz sobre IP para interligar seus três princi-pais escritórios — em Belo Horizonte, em São Paulo eno Rio de Janeiro. Com isso, desde agosto de 2002, oDDD entre essas unidades foi abolido.

Quando a conexão direta por link de voz foi feita, em1996, a economia imediata com os interurbanos che-gou a 30%. Mas, com a diminuição da qualidade dasligações, esse percentual foi se reduzindo — e as contasde DDD entre filiais voltaram a crescer. Os links de vozforam contratados da Pegasus Telecom, e os multiple-xadores de voz eram da marca americana Netrix.“Nossos links eram suficientes, mas os equipamentosnão tinham mais assistência técnica no Brasil e esta-vam dando problemas”, afirma Lauro Zanforlin,gerente de TI da construtora.

Para resolver esse problema, a Andrade Gutierrezdecidiu partir para o VoIP. Foram dois meses de ajus-tes para afinar a qualidade das ligações e, segundo a

empresa, em pouco tempo o desem-penho se equiparava ao das linhasconvencionais. Nada de som metáliconem tampouco delay. “Não dá paraperceber a diferença entre as liga-ções pela internet e a linha de uma

operadora”, diz Zanforlin. Além disso, a substituiçãoda solução permitiu à empresa subtrair 11 mil reais deseus gastos mensais com links de voz — sem contar aeconomia nos interurbanos.

A qualidade do sistema de VoIP duplicou seu usoem pouco tempo. A primeira reserva de banda para atelefonia IP, dentro do link de dados, foi de 128 KB. Nomês seguinte, a empresa precisou aumentá-la para256 KB. A construtora, entretanto, não teve de ampliarseu link de dados. Hoje, telefonia responde por 20%da banda gasta entre os três pontos. O resto se divideentre internet e videoconferência.

Depois da mudança, o gerenciamento de todo o sis-tema de telefonia da Andrade Gutierrez em São Paulo,no Rio de Janeiro e em Belo Horizonte passou a ser fei-to de um único ponto, na matriz, pela prestadora deserviços A.Telecom. Antes disso, os links de voz entreas três cidades não eram integrados ao sistema detelefonia convencional, o que prejudicava o controle dequalidade, que era feito de forma independente emcada uma das cidades. Com o gerenciamento centrali-zado, a solução de correio de voz, que existia apenasem São Paulo, também pôde ser compartilhada com osramais de Belo Horizonte e do Rio de Janeiro.

Na migração, a construtora levou em conta que jáusava o sistema de PABX Meridian, da Nortel, prepara-do para trabalhar com voz sobre IP. Por isso, acabouoptando pela marca canadense para a solução de vozsobre IP. Bastou acoplar as placas ITG (sigla de IP toTelephone Gateway), da Nortel, aos sistemas de PABX.Elas vêm com um software que faz a integração com ogerenciamento central de telefonia da empresa. Acapacidade é de até 32 ligações simultâneas entre cadauma das três unidades. A empresa investiu 120 milreais nessa solução — e o retorno veio em dez meses.

A satisfação com a tecnologia levou a empresa a pro-curar uma alternativa que se adequasse aos custos desuas filiais menores. Desde dezembro passado, o escri-tório em Brasília conta com um sistema de VoIP dedois ramais externos para poder falar com a matriz,em São Paulo. A solução, da empresa PL Tecnologia,custou 8 mil reais. O número de linhas é limitado, masdá conta das necessidades da filial de apenas dez fun-cionários e, principalmente, do orçamento da unidade.

De olho nas contas de interurbanonacionais e internacionais de seusexecutivos nas viagens, a equipe deTI está testando quatro licenças doprograma Soft Phone, da Nortel,uma alternativa do sistema de VoIPpara quem está em trânsito. O pro-grama leva a voz sobre IP para aVPN da empresa e permite deixar oramal do funcionário disponível pe-la internet para fazer e receberligações como se ele estivesse emsua mesa na empresa. Basta plugarum fone de ouvido com microfone aum notebook conectado à VPN paraacessar a linha da empresa. Se ousuário estiver na França e telefo-nar para alguém em São Paulo, porexemplo, a Andrade Gutierrez paga-rá por uma ligação local. Se achamada for para algum ramal daprópria empresa, não há custos. “Jáusei o sistema em algumas viagensque fiz para Belo Horizonte e elevem funcionando direitinho”, dizZanforlin. Além dos executivos, os

engenheiros dos canteiros de obras também podemvir a usar esse aplicativo. A construtora estuda a pos-sibilidade de estender a tecnologia para seus postosde obras, em que há escritórios com até 100 compu-tadores. A equipe de TI trabalha para incluir essespostos na VPN da Andrade Gutierrez. “Temos duassaídas em uso: a de Brasília e a Soft Phone. Depois depreparar a VPN, o posto só precisará decidir o que seadequa à sua estrutura”, diz Zanforlin. \

Q

VoIP

Sigla de vozsobre IP.Permite transportar sinais de vozpela internet

ZANFORLINCom o uso devoz sobre IPpela VPN daempresa, oramal dele vaipara onde onotebook for

OS INTERURBANOSENTRE OSESCRITÓRIOS DESÃO PAULO, DO RIODE JANEIRO E DEBELO HORIZONTEFORAM ABOLIDOS. SEM SOM METÁLICONEM DELAY NAS LIGAÇÕES

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TIJOLO, CIMENTO EVOZ SOBRE IPA construtora Andrade Gutierrez adotou o VoIP nas ligações entre três deseus principais escritórios POR F L Á V I A Y U R I

uando transferiu sua matriz de BeloHorizonte para São Paulo, em 2001, aConstrutora Andrade Gutierrez viuemergir um dinossauro do meio desua infra-estrutura de telecomunica-ções. O sistema de ligação direta en-tre as duas cidades, montado em

1996 por meio de um link dedicado de voz, estava ob-soleto, causava delay nas ligações e levava os usuá-rios a optar pelo uso do caríssimo DDD convencional.A saída encontrada pela empresa foi adotar a tecno-logia de voz sobre IP para interligar seus três princi-pais escritórios — em Belo Horizonte, em São Paulo eno Rio de Janeiro. Com isso, desde agosto de 2002, oDDD entre essas unidades foi abolido.

Quando a conexão direta por link de voz foi feita, em1996, a economia imediata com os interurbanos che-gou a 30%. Mas, com a diminuição da qualidade dasligações, esse percentual foi se reduzindo — e as contasde DDD entre filiais voltaram a crescer. Os links de vozforam contratados da Pegasus Telecom, e os multiple-xadores de voz eram da marca americana Netrix.“Nossos links eram suficientes, mas os equipamentosnão tinham mais assistência técnica no Brasil e esta-vam dando problemas”, afirma Lauro Zanforlin,gerente de TI da construtora.

Para resolver esse problema, a Andrade Gutierrezdecidiu partir para o VoIP. Foram dois meses de ajus-tes para afinar a qualidade das ligações e, segundo a

empresa, em pouco tempo o desem-penho se equiparava ao das linhasconvencionais. Nada de som metáliconem tampouco delay. “Não dá paraperceber a diferença entre as liga-ções pela internet e a linha de uma

operadora”, diz Zanforlin. Além disso, a substituiçãoda solução permitiu à empresa subtrair 11 mil reais deseus gastos mensais com links de voz — sem contar aeconomia nos interurbanos.

A qualidade do sistema de VoIP duplicou seu usoem pouco tempo. A primeira reserva de banda para atelefonia IP, dentro do link de dados, foi de 128 KB. Nomês seguinte, a empresa precisou aumentá-la para256 KB. A construtora, entretanto, não teve de ampliarseu link de dados. Hoje, telefonia responde por 20%da banda gasta entre os três pontos. O resto se divideentre internet e videoconferência.

Depois da mudança, o gerenciamento de todo o sis-tema de telefonia da Andrade Gutierrez em São Paulo,no Rio de Janeiro e em Belo Horizonte passou a ser fei-to de um único ponto, na matriz, pela prestadora deserviços A.Telecom. Antes disso, os links de voz entreas três cidades não eram integrados ao sistema detelefonia convencional, o que prejudicava o controle dequalidade, que era feito de forma independente emcada uma das cidades. Com o gerenciamento centrali-zado, a solução de correio de voz, que existia apenasem São Paulo, também pôde ser compartilhada com osramais de Belo Horizonte e do Rio de Janeiro.

Na migração, a construtora levou em conta que jáusava o sistema de PABX Meridian, da Nortel, prepara-do para trabalhar com voz sobre IP. Por isso, acabouoptando pela marca canadense para a solução de vozsobre IP. Bastou acoplar as placas ITG (sigla de IP toTelephone Gateway), da Nortel, aos sistemas de PABX.Elas vêm com um software que faz a integração com ogerenciamento central de telefonia da empresa. Acapacidade é de até 32 ligações simultâneas entre cadauma das três unidades. A empresa investiu 120 milreais nessa solução — e o retorno veio em dez meses.

A satisfação com a tecnologia levou a empresa a pro-curar uma alternativa que se adequasse aos custos desuas filiais menores. Desde dezembro passado, o escri-tório em Brasília conta com um sistema de VoIP dedois ramais externos para poder falar com a matriz,em São Paulo. A solução, da empresa PL Tecnologia,custou 8 mil reais. O número de linhas é limitado, masdá conta das necessidades da filial de apenas dez fun-cionários e, principalmente, do orçamento da unidade.

De olho nas contas de interurbanonacionais e internacionais de seusexecutivos nas viagens, a equipe deTI está testando quatro licenças doprograma Soft Phone, da Nortel,uma alternativa do sistema de VoIPpara quem está em trânsito. O pro-grama leva a voz sobre IP para aVPN da empresa e permite deixar oramal do funcionário disponível pe-la internet para fazer e receberligações como se ele estivesse emsua mesa na empresa. Basta plugarum fone de ouvido com microfone aum notebook conectado à VPN paraacessar a linha da empresa. Se ousuário estiver na França e telefo-nar para alguém em São Paulo, porexemplo, a Andrade Gutierrez paga-rá por uma ligação local. Se achamada for para algum ramal daprópria empresa, não há custos. “Jáusei o sistema em algumas viagensque fiz para Belo Horizonte e elevem funcionando direitinho”, dizZanforlin. Além dos executivos, os

engenheiros dos canteiros de obras também podemvir a usar esse aplicativo. A construtora estuda a pos-sibilidade de estender a tecnologia para seus postosde obras, em que há escritórios com até 100 compu-tadores. A equipe de TI trabalha para incluir essespostos na VPN da Andrade Gutierrez. “Temos duassaídas em uso: a de Brasília e a Soft Phone. Depois depreparar a VPN, o posto só precisará decidir o que seadequa à sua estrutura”, diz Zanforlin. \

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VoIP

Sigla de vozsobre IP.Permite transportar sinais de vozpela internet

ZANFORLINCom o uso devoz sobre IPpela VPN daempresa, oramal dele vaipara onde onotebook for

OS INTERURBANOSENTRE OSESCRITÓRIOS DESÃO PAULO, DO RIODE JANEIRO E DEBELO HORIZONTEFORAM ABOLIDOS. SEM SOM METÁLICONEM DELAY NAS LIGAÇÕES

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MARÇO 2004 I I N F O I ç ç ç ç 77 2 I I N F O I MARÇO 2004

CIO DO MÊS > SÉRGIO PRETTO

T E C N O L O G I A D A

INFORMAÇÃO

GAÚCHO SÉRGIO PRETTO SEMPRE PRI-vilegiou o código aberto em suas es-colhas. No comando da tecnologia dainformação do Terra no Brasil desde asua primeira semente — quando aindaera Nutecnet —, ele já teve tempo de

espalhar pingüins por 75% da empresa. Desde janeirodo ano passado, quando assumiu a tecnologia da in-formação do Terra Lycos globalmente, um dos desa-fios de Pretto é migrar para código aberto boa partedos sistemas dos outros 13 países onde a empresaatua. Hoje, aos 46 anos, vive numa espécie de ponteaérea entre Porto Alegre, São Paulo, Madri, Miami eBoston. Só no Brasil, estão sob sua tutela mais de milservidores rodando aplicações com 7 TB de dados. Nu-ma de suas paradas por São Paulo — sua residênciaoficial fica em Porto Alegre —, Pretto conversou comINFO. Veja, a seguir, trechos da entrevista.

INFO> Qual é a estrutura do Terra no Brasil?PRETTO> No Brasil, temos mais de mil servidores. Du-zentos deles estão em São Paulo, no TIC (o data centerda Telefônica), e mais de 800 servidores estão no nossodata center em Porto Alegre. Em operações, são 79 pes-soas no país. A maior parte dos sistemas roda em Linux,cerca de 75%. Vinte por cento das aplicações estão emMicrosoft, e 5%, em Solaris, da Sun.

E nos outros países, o Linux também é maioria?Não. No geral, predominam Microsoft e Solaris. Com otempo, faremos a migração da maioria dos sistemaspara Linux. Essa é justamente a minha prioridade: pa-dronizar as operações.

Por que Linux?Eu nasci em Unix. Comecei como programador de As-sembler e C+. No início, ainda na fase da Nutecnet, tí-

nhamos o Unix da SCO, mas ele foi ficando obsoleto, eentão migramos para Free BSD e depois para Red Hat.

Quanto o Brasil representa nas operações globais? Sessenta por cento de todo o faturamento do grupo sãogerados no Brasil. Aqui o provimento de acesso é muitoforte. Em alguns países, como nos Estados Unidos, o fa-turamento depende de publicidade ou de produto.

Quantos usuários de banda larga o Terra tem ho-je no país? A gente fechou o ano passado com 500 mil usuários,representando 50% do mercado. O Terra é quem temmaior presença nacional em banda larga. Estamosem 658 cidades. No Brasil, a banda larga já represen-ta 30% do nosso faturamento.

O que você acha do modelo brasileiro em que é pre-ciso pagar um provedor de acesso e outro de con-teúdo na banda larga? Não existe almoço de graça. Se você paga apenas umalinha ADSL, é só isso que você terá. Mas, se você quisercorreio eletrônico, suporte técnico e conteúdo, é preci-so pagar para que alguém ofereça esses serviços.

E se o usuário quisesse ter só ADSL, você acha queele deveria ter esse direito?Acho que sim. Mas, para seu próprio bem, o usuárioprecisa estar atento a uma questão importante. A leique separou o provimento de acesso e a infra-estruturada operadora garantiu que não houvesse monopólio.No Terra, trabalhamos com três alternativas de tecnolo-gia para não ficarmos dependentes de uma só. Nós ou-vimos o que o usuário diz e vamos para cima das opera-doras. Muita gente que tem problema com banda largaliga para o Terra e não para a operadora. O papel doprovedor é fundamental para regular o acesso.

O que você acha que falta para mais gente aderirà banda larga?Falta qualidade de serviços. Ela ainda oscila muito, caimuito. E isso é uma coisa que o provedor de serviçosnão controla. O que dificulta a nossa vida, pois fazemosa ponte com o usuário e ele muitas vezes nos culpa pelainstabilidade da conexão.

Qual é o maior pesadelo para alguém que chefiauma operação como a do Terra?O maior pesadelo é que aconteçam acidentes graves.

Como o da EMC? (Em abril de 2003, os servidoresde e-mail do Terra ficaram dois dias fora do ar porcausa de um problema no armazenamento.)Como o da EMC. Tínhamos redundância total, SLA(Service Level Agreement) mundial, equipamentos deprimeira linha — e fomos pegos pelo o que era impre-visível e totalmente improvável.

Qual foi o problema, afinal? Eu prefiro não dizer o que aconteceu. O importante éque hoje mantemos um controle ainda mais rígido. Dis-tribuimos o storage em diferentes equipamentos, defornecedores diferentes. Acho que a EMC não deve sercrucificada. Já tinha ocorrido o mesmo com o ZIPMail ecom o UOL. Nosso caso deu mais repercussão porqueficamos dois dias fora, mas isso também foi por uma

questão de cuidado. Játínhamos o problema.Então, o raciocínio foi“vamos voltar com cal-ma para não pôr em ris-co os dados de nenhumcliente”. Foi grave, foitraumático, mas não foia pior coisa que poderiame acontecer na vida.

Mas foi a pior coisaque profissionalmentelhe aconteceu?Sim.

Você foi um dos pioneiros da internet no Brasil,quando criou a Nutecnet. Depois da venda da em-presa para o Terra, foi o único dos sócios que per-maneceu na empresa. O que fez você ficar? Acho que pesaram dois pontos. O primeiro foi o desafiode fazer o Brasil competir com outros países, se desta-car, exportar soluções. O outro ponto é o da ligação afe-tiva com a equipe e com a empresa. Trabalho com pes-soas que começaram comigo em 1987, 1990, 1991, e quecresceram aqui. Fernando Madeira (hoje presidente doTerra no Brasil) começou com a gente como estagiário.É bem bacana ter essa história em conjunto e continuartrabalhando, fazendo isso crescer.

O que será a internet no futuro?Será como uma tomada elétrica: imperceptível, detão comum, e indispensável. \

NO BRASIL, AINDAFALTA QUALIDADEDE SERVIÇOS NABANDA LARGA. E ISSO É UMA COISAQUE O PROVEDORDE SERVIÇOS NÃOCONTROLA

>>

Sérgio Pretto, CIO do Terra Lycos,já colocou o pingüim em 75% dossistemas da empresa no país POR F L Á V I A Y U R I

NA ÓRBITADO LINUX

TERRA

© FOTO TAMIRES KOPP

PRETTOEle é responsávelpelas operaçõesda empresa em14 países

O

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CIO DO MÊS > SÉRGIO PRETTO

T E C N O L O G I A D A

INFORMAÇÃO

GAÚCHO SÉRGIO PRETTO SEMPRE PRI-vilegiou o código aberto em suas es-colhas. No comando da tecnologia dainformação do Terra no Brasil desde asua primeira semente — quando aindaera Nutecnet —, ele já teve tempo de

espalhar pingüins por 75% da empresa. Desde janeirodo ano passado, quando assumiu a tecnologia da in-formação do Terra Lycos globalmente, um dos desa-fios de Pretto é migrar para código aberto boa partedos sistemas dos outros 13 países onde a empresaatua. Hoje, aos 46 anos, vive numa espécie de ponteaérea entre Porto Alegre, São Paulo, Madri, Miami eBoston. Só no Brasil, estão sob sua tutela mais de milservidores rodando aplicações com 7 TB de dados. Nu-ma de suas paradas por São Paulo — sua residênciaoficial fica em Porto Alegre —, Pretto conversou comINFO. Veja, a seguir, trechos da entrevista.

INFO> Qual é a estrutura do Terra no Brasil?PRETTO> No Brasil, temos mais de mil servidores. Du-zentos deles estão em São Paulo, no TIC (o data centerda Telefônica), e mais de 800 servidores estão no nossodata center em Porto Alegre. Em operações, são 79 pes-soas no país. A maior parte dos sistemas roda em Linux,cerca de 75%. Vinte por cento das aplicações estão emMicrosoft, e 5%, em Solaris, da Sun.

E nos outros países, o Linux também é maioria?Não. No geral, predominam Microsoft e Solaris. Com otempo, faremos a migração da maioria dos sistemaspara Linux. Essa é justamente a minha prioridade: pa-dronizar as operações.

Por que Linux?Eu nasci em Unix. Comecei como programador de As-sembler e C+. No início, ainda na fase da Nutecnet, tí-

nhamos o Unix da SCO, mas ele foi ficando obsoleto, eentão migramos para Free BSD e depois para Red Hat.

Quanto o Brasil representa nas operações globais? Sessenta por cento de todo o faturamento do grupo sãogerados no Brasil. Aqui o provimento de acesso é muitoforte. Em alguns países, como nos Estados Unidos, o fa-turamento depende de publicidade ou de produto.

Quantos usuários de banda larga o Terra tem ho-je no país? A gente fechou o ano passado com 500 mil usuários,representando 50% do mercado. O Terra é quem temmaior presença nacional em banda larga. Estamosem 658 cidades. No Brasil, a banda larga já represen-ta 30% do nosso faturamento.

O que você acha do modelo brasileiro em que é pre-ciso pagar um provedor de acesso e outro de con-teúdo na banda larga? Não existe almoço de graça. Se você paga apenas umalinha ADSL, é só isso que você terá. Mas, se você quisercorreio eletrônico, suporte técnico e conteúdo, é preci-so pagar para que alguém ofereça esses serviços.

E se o usuário quisesse ter só ADSL, você acha queele deveria ter esse direito?Acho que sim. Mas, para seu próprio bem, o usuárioprecisa estar atento a uma questão importante. A leique separou o provimento de acesso e a infra-estruturada operadora garantiu que não houvesse monopólio.No Terra, trabalhamos com três alternativas de tecnolo-gia para não ficarmos dependentes de uma só. Nós ou-vimos o que o usuário diz e vamos para cima das opera-doras. Muita gente que tem problema com banda largaliga para o Terra e não para a operadora. O papel doprovedor é fundamental para regular o acesso.

O que você acha que falta para mais gente aderirà banda larga?Falta qualidade de serviços. Ela ainda oscila muito, caimuito. E isso é uma coisa que o provedor de serviçosnão controla. O que dificulta a nossa vida, pois fazemosa ponte com o usuário e ele muitas vezes nos culpa pelainstabilidade da conexão.

Qual é o maior pesadelo para alguém que chefiauma operação como a do Terra?O maior pesadelo é que aconteçam acidentes graves.

Como o da EMC? (Em abril de 2003, os servidoresde e-mail do Terra ficaram dois dias fora do ar porcausa de um problema no armazenamento.)Como o da EMC. Tínhamos redundância total, SLA(Service Level Agreement) mundial, equipamentos deprimeira linha — e fomos pegos pelo o que era impre-visível e totalmente improvável.

Qual foi o problema, afinal? Eu prefiro não dizer o que aconteceu. O importante éque hoje mantemos um controle ainda mais rígido. Dis-tribuimos o storage em diferentes equipamentos, defornecedores diferentes. Acho que a EMC não deve sercrucificada. Já tinha ocorrido o mesmo com o ZIPMail ecom o UOL. Nosso caso deu mais repercussão porqueficamos dois dias fora, mas isso também foi por uma

questão de cuidado. Játínhamos o problema.Então, o raciocínio foi“vamos voltar com cal-ma para não pôr em ris-co os dados de nenhumcliente”. Foi grave, foitraumático, mas não foia pior coisa que poderiame acontecer na vida.

Mas foi a pior coisaque profissionalmentelhe aconteceu?Sim.

Você foi um dos pioneiros da internet no Brasil,quando criou a Nutecnet. Depois da venda da em-presa para o Terra, foi o único dos sócios que per-maneceu na empresa. O que fez você ficar? Acho que pesaram dois pontos. O primeiro foi o desafiode fazer o Brasil competir com outros países, se desta-car, exportar soluções. O outro ponto é o da ligação afe-tiva com a equipe e com a empresa. Trabalho com pes-soas que começaram comigo em 1987, 1990, 1991, e quecresceram aqui. Fernando Madeira (hoje presidente doTerra no Brasil) começou com a gente como estagiário.É bem bacana ter essa história em conjunto e continuartrabalhando, fazendo isso crescer.

O que será a internet no futuro?Será como uma tomada elétrica: imperceptível, detão comum, e indispensável. \

NO BRASIL, AINDAFALTA QUALIDADEDE SERVIÇOS NABANDA LARGA. E ISSO É UMA COISAQUE O PROVEDORDE SERVIÇOS NÃOCONTROLA

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Sérgio Pretto, CIO do Terra Lycos,já colocou o pingüim em 75% dossistemas da empresa no país POR F L Á V I A Y U R I

NA ÓRBITADO LINUX

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PRETTOEle é responsávelpelas operaçõesda empresa em14 países

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INFORMAÇÃO

>VOCÊ JÁ PAROU PARA CALCULARquanto a sua empresa gasta por

mês em cartuchos para impressorasa jato de tinta? Uma alternativapara reduzir o peso desse item noorçamento é apelar para um soft-ware. O InkSaver, utilitário dacanadense Strydent, reduz a tintausada em cada impressão. A novaversão 2.0 continua tão eficientequanto a primeira, testada há umano por INFO. A novidade é que

agora o software é compatível comtodas as marcas de impressora.Dependendo do modelo, dá paraeconomizar até 40% de tinta, semperdas substanciais na qualidade.

A interface é simples, e o usuáriotem apenas de especificar o grau deeconomia desejado — 0 a 75% datinta. O nível zero é usado quandose deseja qualidade máxima nodocumento. Já o ajuste em 75%produz forte degradação daimpressão. O INFOLAB testou o InkSaver com dois modelos deimpressora. Na DeskJet 610c, da HP,selecionamos uma economia de30%, e no multifuncional X5150, daLexmark, 40%. Nos dois casosforam usados cartuchos originais.

Os resultados mostraram que oganho pode mudar dependendo domodelo de jato de tinta usado. Nomultifuncional X5150, com o progra-ma, foram impressas 157 folhas amais no cartucho preto, o equiva-lente a uma economia de 40,3%. Nocolorido, o resultado foi aindamelhor: 45,7%. Foram impressas140 páginas com o InkSaver, contra76 sem ele. Na DeskJet 610c, da HP,a tinta preta foi suficiente paraimprimir 357 páginas de texto sem osoftware. Já com o utilitário, foramfeitas 397 páginas, o que representaum ganho real de 11%. O valor é bai-xo, porém foi compensado pelo

nível de economia na impressão emcores, que chegou a 57%. Sem oprograma, foram concluídas 290impressões, enquanto que, com ele,o número chegou a 454. Quanto àqualidade, em nenhum dos casoshouve grande perda. As letras conti-nuaram legíveis, e as cores ficaramapenas mais fracas, com uma apa-rência um pouco lavada. Os testesmostraram que níveis de reduçãoacima de 40% comprometem a qua-lidade da impressão.

Disponível para download poraproximadamente 100 reais (não háversão shareware no site do fabri-cante — www.inksaver.com), oInkSaver permite controlar todas asa jato de tinta instaladas no microde forma independente. Em escritó-rios ou departamentos de grandesempresas que têm mais de umamáquina disponível, é possível defi-nir um nível diferente de uso paracada uma delas. As impressorasusam, e o orçamento agradece.\

O InkSaver 2.0 permite economizar até 40%de tinta sem grandes perdas de qualidadePOR S I LV I A B A L I E I R O

SMALL BUSINESS> INKSAVER

7 4 I I N F O I MARÇO 2004

FABRICANTE

O QUE É

PRÓ

CONTRA

ECONOMIA EM PRETO

ECONOMIA EM CORES

FACILIDADE DE USO

AVALIAÇÃO TÉCNICA(1)

PREÇO (R$)(2)

CUSTO/BENEFÍCIO

(1) MÉDIA PONDERADA CONSIDERANDO OS SEGUINTES ITENS E RESPECTIVOS PESOS: ECONOMIA EM PRETO (40%), ECONOMIA EM CORES (40%) E FACILIDADE DE USO (20%) (2) PREÇO NO SITE DO FABRICANTE, CONVERTIDO PELA TAXA DE 2,93 REAIS POR DÓLAR

Strydent Software

Utilitário para economizartinta em impressoras a jatode tinta

Diminui bastante os gastoscom cartuchos

Numa das impressorastestadas, a economia empreto foi menor do que aprometida

> 8,0Pode chegar a 40%, comqualidade aceitável

> 8,5Pode chegar a 50%, compouca degradação naqualidade

> 9,0Basta ajustar o nível deredução desejado

> 8,4

102,50

> 9,0

INKSAVER 2.0 TESTE DO

INFOLAB\

Para printare poupar

SEM INKSAVER: impressão normal

COM INKSAVER: economia de 40%

IN216/TI-InkSaver3 25.02.04 19:35 Page 18

© FOTO MARCELO KURA

T E C N O L O G I A D A

INFORMAÇÃO

>LEVE CINCO APLICATIVOSprofissionais e pague metade do

preço. É basicamente o que ofereceo pacote Creative Suite Premium, daAdobe. Ele traz os programas Pho-toshop, Illustrator, InDesign, GoLive eAcrobat. Além dos aplicativos, aAdobe acrescentou, ao pacote, umnovo sistema de gerenciamento dearquivos, o Version Cue. Com exce-ção do Acrobat, que havia sidoatualizado há alguns meses, todos osprogramas estão em versões novas,identificadas pela sigla CS.

Os aplicativos do Creative Suiteformam um conjunto sólido e bemintegrado. Photoshop, Illustrator,InDesign, GoLive e Acrobat têminterfaces com o usuário parecidas ecompartilham algumas ferramentasem comum. A vantagem óbvia dissoé que quem aprende a usar um dos

aplicativos sente-se à vontade nosoutros. É um benefício importante, jáque são softwares complexos, queexigem um grande esforço de apren-dizado. Enquanto o Photoshopganhou novas funções para o trata-mento de fotos digitais e oIllustrator, ferramentas para desenhotridimensional, o InDesign recebeuuma série de pequenas melhorias.Nenhuma delas se destaca muitomas, juntas, elas contribuem paratornar o aplicativo mais produtivo.

PRÓS E CONTRASDO INDESIGNO novo mecanismo de tipografia doInDesign suporta fontes OpenType eoferece funções de alinhamentoóptico de texto. A possibilidade dedefinir estilos para caracteres (alémdos de parágrafo, que continuam

disponíveis) atende a uma antiga rei-vindicação dos usuários. Novaspalhetas permitem visualizar separa-ções de cores e o achatamento detransparências. Assim, fica mais fácilconferir o trabalho antes de enviá-lopara impressão em gráfica.

As funções para criar tabelas noInDesign contam, agora, comopções mais variadas de formata-ção. A Adobe também acrescentouum comando para transformartabela em texto e vice-versa. Éparecido com o que existe no Word,da Microsoft. O InDesign aindaganhou melhor compatibilidadecom as transparências definidas noPhotoshop. E, quando usado com oAcrobat, o software apresenta umasérie de perfis predefinidos paraproduzir arquivos PDF. Essasmelhorias são bem-vindas, mas há

também pontos fracos. O softwaregera arquivos incompatíveis com asversões anteriores e sua interfacecom o usuário ficou ainda maiscomplicada com as novas palhetas.Já as opções de exportação para aweb estão limitadas a mandar oconteúdo para o GoLive.

O Acrobat Professional 6.0, anali-sado pelo INFOLAB no ano passado,trouxe melhorias apreciáveis emsegurança e na flexibilidade em pro-duzir arquivos PDF. Já o GoLive é ocomponente do pacote que menosnovidades apresenta em sua versãoCS. Ele ganhou melhor compatibili-dade com os outros aplicativos, umnovo editor para estilos no padrãoCSS e guias para alinhamento deobjetos mais funcionais. Há tambémalguns retoques na interface com ousuário, em geral com o objetivo dedeixá-la mais parecida com a dosoutros aplicativos da Adobe. Mas osoftware continua difícil de usar egera código bastante poluído. E suamaneira de trabalhar, parecida coma de um aplicativo de editoração, édo tipo ame ou odeie. Em geral, elaagrada a quem vem da área de artesgráficas mas causa estranheza a pro-fissionais do mundo da internet.

O Version Cue, novo sistema degerenciamento de arquivos da Ado-

be, está disponível emtodos os aplicativos.Quando ele é ativado,as caixas de diálogode abrir e salvararquivo passam a exi-bir um botão quealterna entre osmodos local e com-partilhado. No modocompartilhado, oarquivo é armazenadono servidor. O VersionCue controla o acessodo grupo de trabalho

aos documentos, as alterações feitase as diferentes versões geradas. Aidéia é interessante e pode realmen-te ajudar a organizar o fluxo detrabalho, mas o programa não é dosmais intuitivos. Se o usuário nãoestiver atento, pode enganar-se esalvar um documento no local erra-do. Na prática, o uso desse softwareexige retreinamento de pessoal.

O pacote da Adobe está disponívelpara Windows XP ou 2000 e paraMac OS X 10.2.4 ou posterior. INFOtestou o software num PC com Ath-lon XP 2400+ e 512 MB de memóriarodando Windows XP. O desempe-nho foi bom na maioria dasoperações. Apenas algumas funçõesde desenho 3D do Illustrator e certosfiltros do Photoshop rodaram comlentidão. Pelo desempenho observa-do, pode-se considerar essaconfiguração como a mínimarecomendável. Para usuários quelidam com arquivos grandes, umaumento de memória para 1 GBpode fazer diferença.

FAZENDO AS CONTASEm comparação com os aplicativosavulsos, o pacote tem a desvanta-gem de não trazer manuaisimpressos e o benefício de incluir oVersion Cue. Mas seu atrativo mais

importante é mesmo o preço. OCreative Suite Premium custa 5 337reais. A edição Standard, que nãoinclui o GoLive nem o Acrobat, custa 4 227 reais. Esses valores sãomenos da metade do preço dosprogramas avulsos. Quem tem umaversão anterior do Photoshop podeadquirir o Creative Suite Premiumpor 3 417 reais e a edição Standardpor 2 427 reais. Mesmo assim, hácasos em que é melhor comprar osprodutos avulsos. Um exemplo é odo usuário que já possui o Photo-shop, o GoLive e o Acrobat e nãoprecisa dos outros softwares. Nessecaso, o upgrade dos programasseparados custa mil reais a menosque o preço de atualização dopacote Premium.

MARÇO 2004 I I N F O I ç ç ç

E-APLICATIVOS> CREATIVE SUITE

7 6 I I N F O I MARÇO 2004

FABRICANTE

O QUE É

PRÓS

CONTRA

EDIÇÃO DE IMAGENS

CRIAÇÃO DE ILUSTRAÇÕES

DIAGRAMAÇÃO DE PUBLICAÇÕES

MONTAGEM DE SITES

PRODUÇÃO DEDOCUMENTOS PDF

AVALIAÇÃO TÉCNICA(1)

PREÇO NAS LOJAS (R$)

CUSTO/BENEFÍCIO

(1) MÉDIA PONDERADA CONSIDERANDO OS SEGUINTES ITENS E RESPECTIVOS PESOS: EDIÇÃO DE IMAGENS (30%), CRIAÇÃO DEILUSTRAÇÕES (20%), DIAGRAMAÇÃO DE PUBLICAÇÕES (15%),MONTAGEM DE SITES (15%) E PRODUÇÃO DE DOCUMENTOS PDF (20%)(2) PREÇO PARA QUEM POSSUI UMA VERSÃO ANTERIOR DO PHOTOSHOP

Adobe

Pacote para edição deimagens, criação deilustrações, diagramaçãode publicações, montagemde sites na web e produçãode documentos digitais

O produto é muitoabrangente e tem um preçoatraente para o que traz

O Version Cue, quegerencia o trabalho emgrupo, ainda nãoestá maduro

> 8,8Photoshop CS

> 8,2Illustrator CS

> 8,0InDesign CS

> 7,0GoLive CS

> 8,1Acrobat 6.0 Professional

> 8,1

5 337 (completo)3 417(2) (atualização)

> 8,7

CREATIVE SUITEPREMIUM EDITION

TESTE DO

INFOLAB\O Creative Suite embrulha bem as versões atualizadas de clássicos comoPhotoshop e Illustrator POR M AU R Í C I O G R EG O

INDESIGN: novo mecanismo de tipografia

IN216/TI-AdobeCreative 25.02.04 21:23 Page 18

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T E C N O L O G I A D A

INFORMAÇÃO

>LEVE CINCO APLICATIVOSprofissionais e pague metade do

preço. É basicamente o que ofereceo pacote Creative Suite Premium, daAdobe. Ele traz os programas Pho-toshop, Illustrator, InDesign, GoLive eAcrobat. Além dos aplicativos, aAdobe acrescentou, ao pacote, umnovo sistema de gerenciamento dearquivos, o Version Cue. Com exce-ção do Acrobat, que havia sidoatualizado há alguns meses, todos osprogramas estão em versões novas,identificadas pela sigla CS.

Os aplicativos do Creative Suiteformam um conjunto sólido e bemintegrado. Photoshop, Illustrator,InDesign, GoLive e Acrobat têminterfaces com o usuário parecidas ecompartilham algumas ferramentasem comum. A vantagem óbvia dissoé que quem aprende a usar um dos

aplicativos sente-se à vontade nosoutros. É um benefício importante, jáque são softwares complexos, queexigem um grande esforço de apren-dizado. Enquanto o Photoshopganhou novas funções para o trata-mento de fotos digitais e oIllustrator, ferramentas para desenhotridimensional, o InDesign recebeuuma série de pequenas melhorias.Nenhuma delas se destaca muitomas, juntas, elas contribuem paratornar o aplicativo mais produtivo.

PRÓS E CONTRASDO INDESIGNO novo mecanismo de tipografia doInDesign suporta fontes OpenType eoferece funções de alinhamentoóptico de texto. A possibilidade dedefinir estilos para caracteres (alémdos de parágrafo, que continuam

disponíveis) atende a uma antiga rei-vindicação dos usuários. Novaspalhetas permitem visualizar separa-ções de cores e o achatamento detransparências. Assim, fica mais fácilconferir o trabalho antes de enviá-lopara impressão em gráfica.

As funções para criar tabelas noInDesign contam, agora, comopções mais variadas de formata-ção. A Adobe também acrescentouum comando para transformartabela em texto e vice-versa. Éparecido com o que existe no Word,da Microsoft. O InDesign aindaganhou melhor compatibilidadecom as transparências definidas noPhotoshop. E, quando usado com oAcrobat, o software apresenta umasérie de perfis predefinidos paraproduzir arquivos PDF. Essasmelhorias são bem-vindas, mas há

também pontos fracos. O softwaregera arquivos incompatíveis com asversões anteriores e sua interfacecom o usuário ficou ainda maiscomplicada com as novas palhetas.Já as opções de exportação para aweb estão limitadas a mandar oconteúdo para o GoLive.

O Acrobat Professional 6.0, anali-sado pelo INFOLAB no ano passado,trouxe melhorias apreciáveis emsegurança e na flexibilidade em pro-duzir arquivos PDF. Já o GoLive é ocomponente do pacote que menosnovidades apresenta em sua versãoCS. Ele ganhou melhor compatibili-dade com os outros aplicativos, umnovo editor para estilos no padrãoCSS e guias para alinhamento deobjetos mais funcionais. Há tambémalguns retoques na interface com ousuário, em geral com o objetivo dedeixá-la mais parecida com a dosoutros aplicativos da Adobe. Mas osoftware continua difícil de usar egera código bastante poluído. E suamaneira de trabalhar, parecida coma de um aplicativo de editoração, édo tipo ame ou odeie. Em geral, elaagrada a quem vem da área de artesgráficas mas causa estranheza a pro-fissionais do mundo da internet.

O Version Cue, novo sistema degerenciamento de arquivos da Ado-

be, está disponível emtodos os aplicativos.Quando ele é ativado,as caixas de diálogode abrir e salvararquivo passam a exi-bir um botão quealterna entre osmodos local e com-partilhado. No modocompartilhado, oarquivo é armazenadono servidor. O VersionCue controla o acessodo grupo de trabalho

aos documentos, as alterações feitase as diferentes versões geradas. Aidéia é interessante e pode realmen-te ajudar a organizar o fluxo detrabalho, mas o programa não é dosmais intuitivos. Se o usuário nãoestiver atento, pode enganar-se esalvar um documento no local erra-do. Na prática, o uso desse softwareexige retreinamento de pessoal.

O pacote da Adobe está disponívelpara Windows XP ou 2000 e paraMac OS X 10.2.4 ou posterior. INFOtestou o software num PC com Ath-lon XP 2400+ e 512 MB de memóriarodando Windows XP. O desempe-nho foi bom na maioria dasoperações. Apenas algumas funçõesde desenho 3D do Illustrator e certosfiltros do Photoshop rodaram comlentidão. Pelo desempenho observa-do, pode-se considerar essaconfiguração como a mínimarecomendável. Para usuários quelidam com arquivos grandes, umaumento de memória para 1 GBpode fazer diferença.

FAZENDO AS CONTASEm comparação com os aplicativosavulsos, o pacote tem a desvanta-gem de não trazer manuaisimpressos e o benefício de incluir oVersion Cue. Mas seu atrativo mais

importante é mesmo o preço. OCreative Suite Premium custa 5 337reais. A edição Standard, que nãoinclui o GoLive nem o Acrobat, custa 4 227 reais. Esses valores sãomenos da metade do preço dosprogramas avulsos. Quem tem umaversão anterior do Photoshop podeadquirir o Creative Suite Premiumpor 3 417 reais e a edição Standardpor 2 427 reais. Mesmo assim, hácasos em que é melhor comprar osprodutos avulsos. Um exemplo é odo usuário que já possui o Photo-shop, o GoLive e o Acrobat e nãoprecisa dos outros softwares. Nessecaso, o upgrade dos programasseparados custa mil reais a menosque o preço de atualização dopacote Premium.

MARÇO 2004 I I N F O I 7 7

E-APLICATIVOS> CREATIVE SUITE

ç ç ç I I N F O I MARÇO 2004

FABRICANTE

O QUE É

PRÓS

CONTRA

EDIÇÃO DE IMAGENS

CRIAÇÃO DE ILUSTRAÇÕES

DIAGRAMAÇÃO DE PUBLICAÇÕES

MONTAGEM DE SITES

PRODUÇÃO DEDOCUMENTOS PDF

AVALIAÇÃO TÉCNICA(1)

PREÇO NAS LOJAS (R$)

CUSTO/BENEFÍCIO

(1) MÉDIA PONDERADA CONSIDERANDO OS SEGUINTES ITENS E RESPECTIVOS PESOS: EDIÇÃO DE IMAGENS (30%), CRIAÇÃO DEILUSTRAÇÕES (20%), DIAGRAMAÇÃO DE PUBLICAÇÕES (15%),MONTAGEM DE SITES (15%) E PRODUÇÃO DE DOCUMENTOS PDF (20%)(2) PREÇO PARA QUEM POSSUI UMA VERSÃO ANTERIOR DO PHOTOSHOP

Adobe

Pacote para edição deimagens, criação deilustrações, diagramaçãode publicações, montagemde sites na web e produçãode documentos digitais

O produto é muitoabrangente e tem um preçoatraente para o que traz

O Version Cue, quegerencia o trabalho emgrupo, ainda nãoestá maduro

> 8,8Photoshop CS

> 8,2Illustrator CS

> 8,0InDesign CS

> 7,0GoLive CS

> 8,1Acrobat 6.0 Professional

> 8,1

5 337 (completo)3 417(2) (atualização)

> 8,7

CREATIVE SUITEPREMIUM EDITION

TESTE DO

INFOLAB\O Creative Suite embrulha bem as versões atualizadas de clássicos comoPhotoshop e Illustrator POR M AU R Í C I O G R EG O

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MARÇO 2004 I I N F O I ç ç çç ç ç I I N F O I MARÇO 2004 © FOTO WAYNE LEVIN/GETTY IMAGES

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INFORMAÇÃO

>POUCOS PRODUTOS DE informática conquistaram o

prestígio do Photoshop. O aplicativoda Adobe, lançado há 14 anos, épraticamente sinônimo de editor deimagens avançado. Na nova versãoCS, as novidades concentram-se nocampo da fotografia digital. Entreelas, estão ajustes simplificadospara fotos, uma função que usa umaimagem como referência para pro-cessar outras e recursos paratrabalhar com arquivos nos forma-tos proprietários das câmeras.

Uma inovação poderosa e útil do

Photoshop CS é a função que a Adobe chama de Match Colors(combinar cores). Basta indicar umafoto como referência para que oaplicativo ajuste as demais de modoque fiquem com coloração seme-lhante. Esse ajuste pode tambémser feito entre diferentes camadasde uma mesma imagem. Quandouma foto é usada como parte de umtrabalho maior, é possível ajustá-laàs características dos outros ele-mentos usando esse recurso.

A habilidade de trabalhar com for-matos proprietários das câmerasdependia, no Photoshop 7, de umplug-in separado, o Camera RAW.Agora, esse recurso está incluído noaplicativo para algumas câmerasCanon, Fuji, Minolta, Nikon e Olym-

pus. As imagensRAW são as quesão captadas pelosensor da câmera,sem processamen-to. Elas exigem

mais espaço para armazenamentodo que os tradicionais formatos JPEGe TIFF. Em compensação, o fotógrafoganha melhor controle sobre como afoto é processada.

Um novo ajuste que pode agilizara correção de fotos é o de sombrase altas-luzes. Ele possibilita clarearou escurecer as áreas mais brilhan-tes e mais escuras sem alterar osmeios-tons. Outro ajuste rápido érealizado pelo comando Crop andStraighten (cortar e endireitar). Eleé útil para corrigir fotos digitali-zadas tortas no scanner. No entan-to, se não houver uma bordaaparente que sirva de referência,seu uso pode resultar em recortesexcessivos. Os novos filtros fotográ-ficos simulam a técnica de filtrar aluz para alterar o balanço de cores.Seus nomes seguem uma nomen-clatura familiar no mundo dafotografia. Os filtros 81 e 85, porexemplo, emulam seus homônimosda clássica série Kodak Wratten de

filtros de gelatina. O Photoshoptambém ganhou uma ferramentapara juntar várias imagens numa panorâmica. Nos testes do INFOLAB, ela funcionou muito bem. Essa ferramenta tem uma opção de exagerar a perspectiva que aju-da a dar dinamismo a uma fotoestática demais.

Uma novidade para quem faz tra-balhos complexos são as LayerComps (composições de camadas).Numa nova palheta, o usuário sal-va configurações de camadas,definindo visibilidade, posição eestilos. Depois, basta ativar umadessas composições para visualizaruma versão específica do trabalho.Além disso, as camadas podem ser,agora, agrupadas em pastas. Paraos profissionais que trabalham comvídeo, o Photoshop ganhou a pos-sibilidade de simular pixels nãoquadrados. Isso permite visualizarimagens anamórficas, usadas nocinema. Para a turma que cria grá-ficos para a web, há uma mudançabem-vinda: o Image Ready, aplicati-vo que acompanha o Photoshop etrata imagens para a internet, ago-ra preserva as camadas aoexportar arquivos no formato doFlash, da Macromedia.

A Adobe fez algumas poucas

melhorias na interface com o usuá-rio, que é basicamente a mesma doPhotoshop 7. O File Browser, quemostra miniaturas dos arquivospara facilitar sua organização,ganhou funções de busca por data,nome e palavra-chave. Além disso,passa a ter um painel de visualiza-ção que pode ser dimensionadocom o mouse. O Photoshop tam-bém ganhou a Galeria de Filtros,que exibe os filtros disponíveis epossibilita visualizar o resultado decada um. Um melhoramento que jávem com atraso é a possibilidadede personalizar os atalhos de tecla-do. O programa conta, inclusive,com uma função que gera umapágina HTML com a lista dos ata-lhos. Infelizmente, os comandos dedesfazer e refazer continuam ope-rando com um único passo. Não épossível desfazer múltiplas ações.

Entre os pontos fracos, vale dizertambém que o Image Ready ficoumeio perdido no pacote CreativeSuite. Ele não tem acesso ao FileBrowser do Photoshop nem ao Version Cue, o programa da Adobeque gerencia o trabalho em grupo eas sucessivas versões de arquivos.Mesmo com essas fraquezas, oupgrade certamente vale a penapara quem usa o Photoshop em

foto digital. E mesmo os usuáriosque trabalham com outros tipos degráfico devem ficar contentes comos melhoramentos.

MATCH COLORS: a foto do mergulhador serve de modelo O RESULTADO: a imagem ganha cores subaquáticas

FABRICANTE

O QUE É

PRÓ

CONTRA

FERRAMENTAS DE CRIAÇÃO

TRATAMENTO DEIMAGENS

FILTROS E EFEITOS

PRODUÇÃO PARAA WEB

INTERFACE EDOCUMENTAÇÃO

AVALIAÇÃO TÉCNICA(1)

PREÇONAS LOJAS (R$)

CUSTO/BENEFÍCIO

(1) MÉDIA PONDERADA CONSIDERANDO OS SEGUINTES ITENS ERESPECTIVOS PESOS: FERRAMENTAS DE CRIAÇÃO (20%), TRATAMENTODE IMAGENS (20%), FILTROS E EFEITOS (20%), PRODUÇÃO PARA A WEB (20%) E INTERFACE E DOCUMENTAÇÃO (20%). O PHOTOSHOP CS RECEBEU MEIO PONTO A MAIS NA NOTA FINAL DEVIDO AO BOM DESEMPENHO DA ADOBE NA PESQUISA INFO DE MARCAS 2003

Adobe

Editor de imagens

É o aplicativo maispoderoso na sua categoria

Requer grande esforço deaprendizado

> 8,7As muitas opções deconfiguração dãoflexibilidade

> 9,1As novas ferramentas parafotografia digital agilizamos ajustes

> 8,7A Galeria de Filtros facilitaa escolha do efeito a seraplicado

> 7,5O Image Ready, que vemcom o Photoshop, preparaimagens para a web

> 7,3A interface intimida osiniciantes, mas agrada aosusuários experientes

> 8,8

2 967 (completo)900 (atualização)

> 6,4

PHOTOSHOP CSTESTE DO

INFOLAB\

RAW

Nome genéricopara formatosde arquivoproprietários dascâmeras digitais

Veja o Curso INFO de Photoshop em CD, já nas bancas

VÁ MAIS FUNDO

WWW.INFO.ABRIL.COM.BR/DOWNLOAD/1447.SHL

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O Photoshopmergulhana fotodigitalO programa traz umapenca de ferramentaslegais para os fotógrafos

IN216/TI-AdobeCreative 25.02.04 21:10 Page 20

MARÇO 2004 I I N F O I 7 9ç ç ç I I N F O I MARÇO 2004 © FOTO WAYNE LEVIN/GETTY IMAGES

E-APLICATIVOS> CREATIVE SUITE

T E C N O L O G I A D A

INFORMAÇÃO

>POUCOS PRODUTOS DE informática conquistaram o

prestígio do Photoshop. O aplicativoda Adobe, lançado há 14 anos, épraticamente sinônimo de editor deimagens avançado. Na nova versãoCS, as novidades concentram-se nocampo da fotografia digital. Entreelas, estão ajustes simplificadospara fotos, uma função que usa umaimagem como referência para pro-cessar outras e recursos paratrabalhar com arquivos nos forma-tos proprietários das câmeras.

Uma inovação poderosa e útil do

Photoshop CS é a função que a Adobe chama de Match Colors(combinar cores). Basta indicar umafoto como referência para que oaplicativo ajuste as demais de modoque fiquem com coloração seme-lhante. Esse ajuste pode tambémser feito entre diferentes camadasde uma mesma imagem. Quandouma foto é usada como parte de umtrabalho maior, é possível ajustá-laàs características dos outros ele-mentos usando esse recurso.

A habilidade de trabalhar com for-matos proprietários das câmerasdependia, no Photoshop 7, de umplug-in separado, o Camera RAW.Agora, esse recurso está incluído noaplicativo para algumas câmerasCanon, Fuji, Minolta, Nikon e Olym-

pus. As imagensRAW são as quesão captadas pelosensor da câmera,sem processamen-to. Elas exigem

mais espaço para armazenamentodo que os tradicionais formatos JPEGe TIFF. Em compensação, o fotógrafoganha melhor controle sobre como afoto é processada.

Um novo ajuste que pode agilizara correção de fotos é o de sombrase altas-luzes. Ele possibilita clarearou escurecer as áreas mais brilhan-tes e mais escuras sem alterar osmeios-tons. Outro ajuste rápido érealizado pelo comando Crop andStraighten (cortar e endireitar). Eleé útil para corrigir fotos digitali-zadas tortas no scanner. No entan-to, se não houver uma bordaaparente que sirva de referência,seu uso pode resultar em recortesexcessivos. Os novos filtros fotográ-ficos simulam a técnica de filtrar aluz para alterar o balanço de cores.Seus nomes seguem uma nomen-clatura familiar no mundo dafotografia. Os filtros 81 e 85, porexemplo, emulam seus homônimosda clássica série Kodak Wratten de

filtros de gelatina. O Photoshoptambém ganhou uma ferramentapara juntar várias imagens numa panorâmica. Nos testes do INFOLAB, ela funcionou muito bem. Essa ferramenta tem uma opção de exagerar a perspectiva que aju-da a dar dinamismo a uma fotoestática demais.

Uma novidade para quem faz tra-balhos complexos são as LayerComps (composições de camadas).Numa nova palheta, o usuário sal-va configurações de camadas,definindo visibilidade, posição eestilos. Depois, basta ativar umadessas composições para visualizaruma versão específica do trabalho.Além disso, as camadas podem ser,agora, agrupadas em pastas. Paraos profissionais que trabalham comvídeo, o Photoshop ganhou a pos-sibilidade de simular pixels nãoquadrados. Isso permite visualizarimagens anamórficas, usadas nocinema. Para a turma que cria grá-ficos para a web, há uma mudançabem-vinda: o Image Ready, aplicati-vo que acompanha o Photoshop etrata imagens para a internet, ago-ra preserva as camadas aoexportar arquivos no formato doFlash, da Macromedia.

A Adobe fez algumas poucas

melhorias na interface com o usuá-rio, que é basicamente a mesma doPhotoshop 7. O File Browser, quemostra miniaturas dos arquivospara facilitar sua organização,ganhou funções de busca por data,nome e palavra-chave. Além disso,passa a ter um painel de visualiza-ção que pode ser dimensionadocom o mouse. O Photoshop tam-bém ganhou a Galeria de Filtros,que exibe os filtros disponíveis epossibilita visualizar o resultado decada um. Um melhoramento que jávem com atraso é a possibilidadede personalizar os atalhos de tecla-do. O programa conta, inclusive,com uma função que gera umapágina HTML com a lista dos ata-lhos. Infelizmente, os comandos dedesfazer e refazer continuam ope-rando com um único passo. Não épossível desfazer múltiplas ações.

Entre os pontos fracos, vale dizertambém que o Image Ready ficoumeio perdido no pacote CreativeSuite. Ele não tem acesso ao FileBrowser do Photoshop nem ao Version Cue, o programa da Adobeque gerencia o trabalho em grupo eas sucessivas versões de arquivos.Mesmo com essas fraquezas, oupgrade certamente vale a penapara quem usa o Photoshop em

foto digital. E mesmo os usuáriosque trabalham com outros tipos degráfico devem ficar contentes comos melhoramentos.

MATCH COLORS: a foto do mergulhador serve de modelo O RESULTADO: a imagem ganha cores subaquáticas

FABRICANTE

O QUE É

PRÓ

CONTRA

FERRAMENTAS DE CRIAÇÃO

TRATAMENTO DEIMAGENS

FILTROS E EFEITOS

PRODUÇÃO PARAA WEB

INTERFACE EDOCUMENTAÇÃO

AVALIAÇÃO TÉCNICA(1)

PREÇONAS LOJAS (R$)

CUSTO/BENEFÍCIO

(1) MÉDIA PONDERADA CONSIDERANDO OS SEGUINTES ITENS ERESPECTIVOS PESOS: FERRAMENTAS DE CRIAÇÃO (20%), TRATAMENTODE IMAGENS (20%), FILTROS E EFEITOS (20%), PRODUÇÃO PARA A WEB (20%) E INTERFACE E DOCUMENTAÇÃO (20%). O PHOTOSHOP CS RECEBEU MEIO PONTO A MAIS NA NOTA FINAL DEVIDO AO BOM DESEMPENHO DA ADOBE NA PESQUISA INFO DE MARCAS 2003

Adobe

Editor de imagens

É o aplicativo maispoderoso na sua categoria

Requer grande esforço deaprendizado

> 8,7As muitas opções deconfiguração dãoflexibilidade

> 9,1As novas ferramentas parafotografia digital agilizamos ajustes

> 8,7A Galeria de Filtros facilitaa escolha do efeito a seraplicado

> 7,5O Image Ready, que vemcom o Photoshop, preparaimagens para a web

> 7,3A interface intimida osiniciantes, mas agrada aosusuários experientes

> 8,8

2 967 (completo)900 (atualização)

> 6,4

PHOTOSHOP CSTESTE DO

INFOLAB\

RAW

Nome genéricopara formatosde arquivoproprietários dascâmeras digitais

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BAIXE UM DEMO DOPHOTOSHOP CS EM

O Photoshopmergulhana fotodigitalO programa traz umapenca de ferramentaslegais para os fotógrafos

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ç ç ç I I N F O I MARÇO 2004

E-APLICATIVOS> CREATIVE SUITE

T E C N O L O G I A D A

INFORMAÇÃO

>DEZESSEIS ANOS DEPOIS do seu lançamento inicial, o apli-

cativo para ilustrações da Adobe chega à 11a versão, o Illustra-tor CS. Mantendo a interface com o usuário e as ferramentas do Illustrator 10, ele ganha um novomecanismo de tratamento de textose um conjunto de ferramentas paradesenho tridimensional.

Apesar de o Illustrator estaratrasado em desenho 3D (o Corel-DRAW e o FreeHand já têm esserecurso), a Adobe incorporou, ao seusoftware, funções mais completasque as dos concorrentes. Objetossólidos podem ser gerados por rota-ção, translação ou extrusão defiguras geométricas. Depois, é possí-vel definir as fontes de luz e atextura da superfície. O desenhista

também pode aplicar desenhos àsuperfície do objeto, algo útil, porexemplo, em projetos de embala-gem. Há algumas coisas, porém, quepoderiam ser mais bem resolvidas. Édifícil selecionar a face à qual odesenho vai ser aplicado. Se o artistaquiser aplicar dois ou mais desenhosà mesma superfície, vai precisar, pri-meiro, fundi-los num só. Por fim,quando um objeto 3D é selecionado,o Illustrator mostra apenas a figurageométrica que o gerou. Assim, ficadifícil posicioná-lo com precisão.

As funções de tipografia são asmesmas incorporadas ao Photoshop

CS e ao InDesignCS. Uma das novi-dades é o suportea fontes no padrãoOpenType. Com

elas, o ilustrador pas-sa a contar comcaracteres para núme-ros fracionários,ordinais e ligaturas. Osoftware faz alinha-mento óptico decaracteres. Tambémpode analisar o pará-grafo para posicionaras quebras de linhasde modo a evitargrandes espaços embranco. O IllustratorCS ainda possibilitaexportar ilustrações

para o Flash, da Macromedia, pre-servando as camadas. Esse recursotalvez seja razão suficiente paraalguém que produz material para aweb fazer o upgrade. \

FABRICANTE

O QUE É

PRÓ

CONTRA

FERRAMENTAS DE CRIAÇÃO

FILTROS E EFEITOS

PRODUÇÃO PARA A WEB

INTERFACE E DOCUMENTAÇÃO

AVALIAÇÃO TÉCNICA(1)

PREÇO NAS LOJAS (R$)

CUSTO/BENEFÍCIO

(1) MÉDIA PONDERADA CONSIDERANDO OS SEGUINTES ITENS ERESPECTIVOS PESOS: FERRAMENTAS DE CRIAÇÃO (40%), FILTROS E EFEITOS (20%), PRODUÇÃO PARA A WEB (20%) E INTERFACE EDOCUMENTAÇÃO (20%). O ILLUSTRATOR CS RECEBEU MEIO PONTO NA NOTA FINAL DEVIDO AO BOM DESEMPENHO DA ADOBE NA PESQUISA INFO DE MARCAS 2003

Adobe

Editor de ilustraçõesvetoriais

Encara tanto trabalhos paraa web como para impressão

As ferramentas 3Dpoderiam ser mais flexíveis

> 8,3O software ganhou funçõespara desenho 3D e novoscontroles tipográficos

> 7,3A variedade de efeitosdá bastante flexibilidadeao artista

> 7,5Gabaritos facilitam acriação de botões, bannerse outros gráficos

> 7,3A interface segue o estiloAdobe: complicada masfuncional

> 8,2

2 337 (completo)617 (atualização)

> 6,1

ILLUSTRATOR CSTESTE DO

INFOLAB\

Desenho tridimensional é uma dasnovidades da versão CS

O Illustratoragora é 3D

DESENHO 3D: a ilustração é aplicada à superfície

Ligatura

Emenda de letra usada em latim e em outros idiomas

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E-APLICATIVOS > DESENHO

T E C N O L O G I A D A

INFORMAÇÃO

8 2 I I N F O I MARÇO 2004 MARÇO 2004 I I N F O I ç ç ç

mais ou menos preciso que desejar.O recurso é interessante para a pré-diagramação e aos adeptos de tablets,por ser sensível à pressão da caneta.

Para os desenhistas técnicos ediagramadores, o CorelDRAW 12traz Guias Dinâmicas, que sãolinhas de guia temporárias quepodem ser puxadas de pontos dosobjetos. Ao passar o cursor sobreos objetos ou arrastá-los para umaGuia Dinâmica, o programa informaa distância do objeto ao ponto deancoragem da guia, permitindo soltá-lo no lugar certo, de formasemelhante à adotada pelos progra-mas de CAD. Essas guias são de boaajuda para posicionar objetos emrelação aos outros. É possível mos-trar uma Guia Dinâmica em váriosângulos pré-configurados ou emângulos que o usuário definir. Comoela adere à linha de base do texto,torna-se uma boa ferramenta paracriar espaçamento de texto alinha-do com objetos, o que antes nãoera tão fácil, uma vez que as linhasde desenho obedecem a unidadesmétricas, enquanto as de texto sãomedidas em pontos tipográficos.

Alguns outros recursos foram apri-morados, como o de alinhamento.

Ao passar o cursor sobre o objeto,aparecem pontos de alinhamento,como borda, nó etc., que facilitam oajuste. E o texto ganhou as opçõesde alinhamento com objetos toman-do a primeira linha como base, aúltima linha ou a caixa delimitadora.

As ferramentas de desenho Conta-gotas e Lata de Tinta tambémmelhoraram. Agora elas podem serusadas para copiar cores, proprieda-des, efeitos e transformações de umobjeto para outro facilmente. Paracopiar uma cor, por exemplo, bastaum clique com o Conta-gotas na bor-da do objeto de origem, outro cliqueem Cores na lista de propriedades,ativar a Lata de Tinta e clicar comela no objeto de destino.

A área de trabalho ganhou maispoder de personalização. É possívelconfigurar a interface para tarefasdiferentes, como desenho ou diagra-mação, e salvar para reutilizaçãoposterior. Dá para importar áreas detrabalho personalizadas do Corel-DRAW 11 e adotar o estilo de outrosaplicativos. Além do estilo do Illus-trator, da Adobe, incluído na versão11, a nova encarnação do CorelDRAWpode assumir as feições dos aplicati-vos do Microsoft Office, com direito

a todas as barras de menus e de fer-ramentas. A escolha da interface,seja a padrão, seja a Illustrator, sejaa Office, pode ser feita durante a ins-talação da suíte ou após, acessandoas opções de área de trabalho pelomenu Ferramentas.

A compatibilidade com aplicativosdo Office vai mais além. Desenhosfeitos no CorelDRAW podem serexportados para exibição em apre-sentações do PowerPoint, porexemplo. Há dois modos de exporta-ção para o Office: Compatibilidade,

em que o arquivoé salvo em formatoPNG (Portable Net-work Graphics), eEdição, em quevetores, bitmaps e

textos são salvos juntos em formatoEMF (Enhanced MetaFile), que admi-

te edição no Officee no WordPerfect,a suíte de aplicati-vos de escritórioda própria Corel.

No Photo-Paint12, a principal novidade é o pincelRetoque, que produz correçõesrápidas nas fotos, como rugas eoutras imperfeições da pele, com

PNG

Formato dearquivo deimagem paraa internetsimilar ao GIF

INTERFACE OFFICE: com o jeito muito Windows de trabalharGUIAS DINÂMICAS: recurso de CAD para posicionar objetos

>A SUÍTE DE APLICATIVOS GRÁFI-

cos CorelDRAW chega à versão12 com poucas — mas boas — inova-ções e muita disposição para ganharterreno no ambiente de escritório.Um bom indicador desse rumo é aestrela do pacote, o popular progra-ma de desenho vetorial CorelDRAW12, que agregou ferramentas de pre-cisão para o desenho técnico àcapacidade de deixar a área de tra-balho com a cara dos aplicativos deescritório do Office, da Microsoft.Como na versão anterior, o Corel-DRAW divide o palco da suíte com ocompetente programa de edição deimagens e criação de pintura, o Pho-to-Paint, agora na versão 12, e o editor de animações Rave, que emplaca sua edição 3.

As mudanças da nova versãocomeçam no empacotamento da suí-te. Ao contrário da edição 11, queabrigava em cinco CDs híbridos asversões para Macintosh e Windows etentava, assim, cooptar os usuáriosde máquinas Apple, a versão 12 vemsó para PC em três discos. E a Corelnão tem planos de lançar tão cedouma atualização para a turma damaçã, sabidamente fã dos aplicati-vos gráficos da rival Adobe.

A instalação do pacote teve umajuste bem-vindo. Até a versão 11, ousuário que quisesse uma máquinamais leve deveria optar pela instala-ção personalizada e deixar asfontes-padrão para depois, desabili-tando esse item. Agora, a instalação-padrão leva um número mínimo de

fontes para o PC, aliviando a memó-ria. Quando o usuário quiser usaroutras fontes, bastará levar a pastacorrespondente ao diretório-raiz egerenciá-las pelo Bitstream Naviga-tor 5, que continua o mesmo daversão anterior da suíte.

As novidades mais relevantesestão nas ferramentas espertas. Aferramenta Desenho Inteligente doCorelDRAW reconhece formas nosesboços feitos a mão livre e os trans-forma em figuras geométricas naposição e medida corretas. Enquantoo usuário desenha com a ferramentaativada, as curvas são suavizadas,encurtando o número de etapas nacriação de gráficos. E o usuário ain-da pode escolher a intensidade dasuavização de acordo com o efeito

CorelDRAW comcara de escritório

Com recursos de CAD e interface de Office, a versão 12 busca espaçofora do mundo gráficoPOR LU C I A R EG G I A N I

DESENHOINTELIGENTE:o rabisco éreconhecido etransformadoem formageométrica

EMF

Formato de arquivo gráficoque reúnevetor, textoe bitmap

© FOTO MARCELO KURA

IN216/Corel2 25.02.04 19:39 Page 2

E-APLICATIVOS > DESENHO

T E C N O L O G I A D A

INFORMAÇÃO

ç ç ç I I N F O I MARÇO 2004 MARÇO 2004 I I N F O I ç ç ç

mais ou menos preciso que desejar.O recurso é interessante para a pré-diagramação e aos adeptos de tablets,por ser sensível à pressão da caneta.

Para os desenhistas técnicos ediagramadores, o CorelDRAW 12traz Guias Dinâmicas, que sãolinhas de guia temporárias quepodem ser puxadas de pontos dosobjetos. Ao passar o cursor sobreos objetos ou arrastá-los para umaGuia Dinâmica, o programa informaa distância do objeto ao ponto deancoragem da guia, permitindo soltá-lo no lugar certo, de formasemelhante à adotada pelos progra-mas de CAD. Essas guias são de boaajuda para posicionar objetos emrelação aos outros. É possível mos-trar uma Guia Dinâmica em váriosângulos pré-configurados ou emângulos que o usuário definir. Comoela adere à linha de base do texto,torna-se uma boa ferramenta paracriar espaçamento de texto alinha-do com objetos, o que antes nãoera tão fácil, uma vez que as linhasde desenho obedecem a unidadesmétricas, enquanto as de texto sãomedidas em pontos tipográficos.

Alguns outros recursos foram apri-morados, como o de alinhamento.

Ao passar o cursor sobre o objeto,aparecem pontos de alinhamento,como borda, nó etc., que facilitam oajuste. E o texto ganhou as opçõesde alinhamento com objetos toman-do a primeira linha como base, aúltima linha ou a caixa delimitadora.

As ferramentas de desenho Conta-gotas e Lata de Tinta tambémmelhoraram. Agora elas podem serusadas para copiar cores, proprieda-des, efeitos e transformações de umobjeto para outro facilmente. Paracopiar uma cor, por exemplo, bastaum clique com o Conta-gotas na bor-da do objeto de origem, outro cliqueem Cores na lista de propriedades,ativar a Lata de Tinta e clicar comela no objeto de destino.

A área de trabalho ganhou maispoder de personalização. É possívelconfigurar a interface para tarefasdiferentes, como desenho ou diagra-mação, e salvar para reutilizaçãoposterior. Dá para importar áreas detrabalho personalizadas do Corel-DRAW 11 e adotar o estilo de outrosaplicativos. Além do estilo do Illus-trator, da Adobe, incluído na versão11, a nova encarnação do CorelDRAWpode assumir as feições dos aplicati-vos do Microsoft Office, com direito

a todas as barras de menus e de fer-ramentas. A escolha da interface,seja a padrão, seja a Illustrator, sejaa Office, pode ser feita durante a ins-talação da suíte ou após, acessandoas opções de área de trabalho pelomenu Ferramentas.

A compatibilidade com aplicativosdo Office vai mais além. Desenhosfeitos no CorelDRAW podem serexportados para exibição em apre-sentações do PowerPoint, porexemplo. Há dois modos de exporta-ção para o Office: Compatibilidade,

em que o arquivoé salvo em formatoPNG (Portable Net-work Graphics), eEdição, em quevetores, bitmaps e

textos são salvos juntos em formatoEMF (Enhanced MetaFile), que admi-

te edição no Officee no WordPerfect,a suíte de aplicati-vos de escritórioda própria Corel.

No Photo-Paint12, a principal novidade é o pincelRetoque, que produz correçõesrápidas nas fotos, como rugas eoutras imperfeições da pele, com

PNG

Formato dearquivo deimagem paraa internetsimilar ao GIF

INTERFACE OFFICE: com o jeito muito Windows de trabalharGUIAS DINÂMICAS: recurso de CAD para posicionar objetos

>A SUÍTE DE APLICATIVOS GRÁFI-cos CorelDRAW chega à versão

12 com poucas — mas boas — inova-ções e muita disposição para ganharterreno no ambiente de escritório.Um bom indicador desse rumo é aestrela do pacote, o popular progra-ma de desenho vetorial CorelDRAW12, que agregou ferramentas de pre-cisão para o desenho técnico àcapacidade de deixar a área de tra-balho com a cara dos aplicativos deescritório do Office, da Microsoft.Como na versão anterior, o Corel-DRAW divide o palco da suíte com ocompetente programa de edição deimagens e criação de pintura, o Pho-to-Paint, agora na versão 12, e o editor de animações Rave, que emplaca sua edição 3.

As mudanças da nova versãocomeçam no empacotamento da suí-te. Ao contrário da edição 11, queabrigava em cinco CDs híbridos asversões para Macintosh e Windows etentava, assim, cooptar os usuáriosde máquinas Apple, a versão 12 vemsó para PC em três discos. E a Corelnão tem planos de lançar tão cedouma atualização para a turma damaçã, sabidamente fã dos aplicati-vos gráficos da rival Adobe.

A instalação do pacote teve umajuste bem-vindo. Até a versão 11, ousuário que quisesse uma máquinamais leve deveria optar pela instala-ção personalizada e deixar asfontes-padrão para depois, desabili-tando esse item. Agora, a instalação-padrão leva um número mínimo de

fontes para o PC, aliviando a memó-ria. Quando o usuário quiser usaroutras fontes, bastará levar a pastacorrespondente ao diretório-raiz egerenciá-las pelo Bitstream Naviga-tor 5, que continua o mesmo daversão anterior da suíte.

As novidades mais relevantesestão nas ferramentas espertas. Aferramenta Desenho Inteligente doCorelDRAW reconhece formas nosesboços feitos a mão livre e os trans-forma em figuras geométricas naposição e medida corretas. Enquantoo usuário desenha com a ferramentaativada, as curvas são suavizadas,encurtando o número de etapas nacriação de gráficos. E o usuário ain-da pode escolher a intensidade dasuavização de acordo com o efeito

CorelDRAW comcara de escritório

Com recursos de CAD e interface de Office, a versão 12 busca espaçofora do mundo gráficoPOR LU C I A R EG G I A N I

DESENHOINTELIGENTE:o rabisco éreconhecido etransformadoem formageométrica

EMF

Formato de arquivo gráficoque reúnevetor, textoe bitmap

© FOTO MARCELO KURA

IN216/Corel2 25.02.04 19:39 Page 2

efeito melhor do que a ferramentaBorrar. As grandes inovações acon-teceram mesmo na versão anterior,que acrescentou ferramentas derecorte de imagem e correção deáreas danificadas bastante eficien-tes e fáceis de usar.

O editor de animações Rave nãosofreu mudanças significativas, alémde uma integração melhor com osdemais aplicativos da suíte. Com oCorelDRAW, o Rave foi alinhado emescala Panose, um sistema de cor-respondência de fontes que permiteespecificar uma substituta paraquando o usuário abrir um arquivocom fontes que não estão instaladasno seu PC. Também agregou o reco-nhecimento de formas, as GuiasDinâmicas e as melhorias no alinha-mento do aplicativo de desenho.

Integram a suíte como coadjuvan-tes os programas Capture 12, para acaptura de imagens, Trace 12, para aconversão de bitmaps em objetosvetoriais, o gerenciador de fontesBitstream Navigator 5, o assistentede impressão em frente e versoDuplexing Wisard e o SP Profiler, um

gerador de perfis de impressão parabureau de serviços. O pacote com-pleto tem o preço sugerido pelaCorel de 1 499 reais, menos da meta-de do que a Adobe cobra apenaspelo Illustrator, concorrente doCorelDRAW em desenho, o que dá aoproduto canadense uma excelenterelação custo/benefício. Para quemnão possui aplicativos gráficos outrabalha com versões antigas, comoa 8 e a 9, a nova edição da suíte daCorel atende perfeitamente àsnecessidades e representa umupgrade considerável. Já os usuáriosdas versões 10 e 11 devem pesarbem se os novos recursos valem os799 reais da versão de atualização.Tanto a versão completa quanto a deatualização vêm em dois idiomas,português e espanhol. A acadêmica,com desconto para estudantes eprofessores (custa 249 reais), incluias opções de idiomas inglês, alemão,francês, italiano e holandês. E aquitem outra novidade. O usuário podeinstalar mais de um idioma e alter-nar entre um e outro quando quiser,acionando o menu Ferramentas. \

8 4 I I N F O I MARÇO 2004 © FOTO MARCELO KURA

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T E C N O L O G I A D A

INFORMAÇÃO

ORIGINAL X RETOQUE: as imperfeições da foto à esquerda foram atenuadas rapidamente com a nova ferramenta Retoque do Photo-Paint

FABRICANTE

O QUE É

PRÓS

CONTRA

DESENHO

EDIÇÃO DE IMAGENS

ANIMAÇÃO

INTERFACE E DOCUMENTAÇÃO

AVALIAÇÃO TÉCNICA(1)

PREÇOS (R$)(2)

CUSTO/BENEFÍCIO

(1) MÉDIA PONDERADA CONSIDERANDO OS SEGUINTES ITENS E RESPECTIVOS PESOS: DESENHO (45%), EDIÇÃO DE IMAGENS (25%), ANIMAÇÃO (10%) E INTERFACE E DOCUMENTAÇÃO (20%). O CORELDRAW 12 RECEBEU MEIO PONTO A MAIS NA NOTA FINAL DEVIDO AO BOM DESEMPENHO DA EMPRESA NA PESQUISA INFO DE MARCAS 2003 (2) PREÇOS SUGERIDOS PELO FABRICANTE

Corel

Conjunto de aplicativos dedesenho, edição deimagens e animações

O pacote reúne recursosabrangentes, componentesbem integrados e facilidade de uso

O editor de animaçõescontinua aquém dosconcorrentes

> 7,8As ferramentas inteligentesdo CorelDRAW dãoflexibilidade ao usuário

> 7,0O Photo-Paint é recheadode recursos poderosos e de uso rápido

> 5,0O Rave dá conta deanimações simples

> 7,0O usuário pode adaptar aárea de trabalho a seu gosto

> 7,7

1 499 (completo) 799 (atualização)249 (acadêmico)

> 8,0

SUÍTE CORELDRAW 12

IN216/Corel2 25.02.04 19:40 Page 4

© FOTOS MARCELO KURA

T E C N O L O G I A D A

INFORMAÇÃO

>IMPRIMIR PRETO NO BRANCO a papelada do dia-a-dia do es-

critório? As impressoras a lasermonocromáticas resolvem. Enquan-to as máquinas coloridas têm custooperacional alto e nem sempre sãonecessárias, as mono são a opçãomais econômica. Mais: estão cada

vez mais rápidas e têm fôlego paralongos períodos de trabalho, semparar. INFO testou três máquinas dageração mais recente, com velocida-de nominal em torno de 20 páginaspor minuto — adequada para pe-quenas empresas ou departamentosde grandes corporações. Os mode-

los avaliados: Laserjet 1300n, da HP,B4300, da Oki, e E323, da Lexmark.

A escolha de INFO é a impressorada HP, que superou as outras duasem velocidade e qualidade deimpressão. Nos testes, a Laserjet1300n chegou mais perto da velo-cidade nominal de 20 páginas por

minuto, em texto. A E323, da Lex-mark, veio em seguida, e a B4300, daOki, foi a mais lenta: a cada quatropáginas impressas houve umapequena parada nos trabalhos, o quecomprometeu o ritmo. Mas, ao impri-mir arquivos em EPS, a B4300 foi várias vezes mais rápida do queas máquinas da HP e da Lexmark.

A Laserjet 1300n, da HP, supera asexpectativas com a resolução de 1 200 por 1 200 dpi se considerar-mos que para imprimir texto comqualidade ótima, 600 dpi são sufi-cientes. Vem com dois programas de controle, um na linguagem PCL6,da HP, e outro que emula o padrãoPostScript, da Adobe. Ambos ofere-cem opções de impressão razoáveise permitem trabalhar em modo eco-nômico, o que reduz o consumo detoner. Só que, quando o documentoemprega fontes de caracterespequenos, a impressão deixa a desejar. Aumentar a resolução significa diminuir a velocidade.

O ponto forte da B4300, da Oki, é o gerenciamento. Os relatórios de volume impresso por usuário ou departamento são importantes.Praticamente todas as empresas têmde fazer esforços de contenção decustos. O visor de cristal líquido per-mite configurar, cancelar trabalhosou verificar problemas. A B4300 é amenor das três máquinas avaliadas:mede 35 por 39,6 centímetros. Noquesito custo por página, chega a13 centavos. A máquina da Oki levaa pior na relação custo/benefício:

a cada 25 mil páginas, é preciso trocar o tambor, que tem preço quase igual ao da impressora.

A E323, da Lexmark, tem o menorcusto operacional de todos osmodelos testados: 7 centavos porpágina. É a melhor relação custo/benefício. Na resolução de 600 dpi,não deixa na mão quem quer impri-mir textos. Só peca ao trabalhar comfotografias ou imagens com muitasgraduações de cinza. É o modelomais fácil de usar. Há botões decancelamento de trabalho e LEDs

indicativos de problemas na impres-são, falta de toner e de papel. Dosequipamentos testados, a E323 é aúnica a suportar o padrão PostScriptnível 3, que permite personalizarformulários com marcas-d’água.

As três impressoras testadas pos-suem interfaces USB e Ethernet, que é a mais adequada para uso emgrupo, pois permite ligar a impres-sora na rede local. Isso tambémfacilita a administração, que é feita via browser, dispensandosoftwares específicos. \

MARÇO 2004 I I N F O I ç ç ç

INFRA-ESTRUTURA> IMPRESSÃO

8 6 I I N F O I MARÇO 2004

É preto no brancoImpressoras a laser monocromáticasainda dão conta do recado. E são econômicas

FIQUE LIGADO

>VELOCIDADE A impressão de menos do que 15 páginas por minuto éinaceitável numa empresa

>CUSTO POR PÁGINA Tente não gastarmais do que 0,15 reais por página em P&B

[

E323, DALEXMARK:o menor custooperacional

LASERJET1300N, DA HP: supera asexpectativas na resolução

B4300, DAOKIDATA: o melhorsistema degerenciamento

B4300 E323 LASERJET 1300N

FABRICANTE

QUALIDADE>RESOLUÇÃO

MÁXIMA (DPI)

VELOCIDADE>100 PÁGS. DE TEXTO>10 PÁGS. COM TEXTO

E GRÁFICOS>1 PÁGINA EPS

CAPACIDADE>BANDEJA DE

ENTRADA (FOLHAS)>BANDEJA OPCIONAL

(FOLHAS)>BANDEJA DE SAÍDA

(FOLHAS)>GRAMATURA MÁXIMA

DO PAPEL (G/M)>MEMÓRIA INCLUÍDA/

MÁXIMA (MB)>FRENTE E VERSO>ARMAZENAMENTO

EM DISCO

SOFTWARE>GERENCIAMENTO>PADRÕES DE

COMUNICAÇÃO

AVALIAÇÃO TÉCNICA(2)

PREÇO DA IMPRESSORA (R$)

PREÇO DO TONER (R$)

PREÇO DOTAMBOR (R$)

PREÇO POR PÁGINA IMPRESSA (R$)

CUSTO/BENEFÍCIO(3)

(1) A BANDEJA OPCIONAL DA B4300 SUBSTITUI A ORIGINAL. NAS OUTRAS MÁQUINAS, AS DUAS BANDEJAS SÃO USADAS SIMULTANEAMENTE.(2) MÉDIA PONDERADA CONSIDERANDO OS SEGUINTES ITENS E RESPECTIVOS PESOS: QUALIDADE (35%), VELOCIDADE (35%), CAPACIDADE (15%) E SOFTWARE (15%). A IMPRESSORA DA HP RECEBEU MEIO PONTO A MAIS NA NOTA FINAL DEVIDO AO BOM DESEMPENHO DA EMPRESA NA PESQUISA INFO DE MARCAS 2003 (3) NOTA CALCULADA COM BASE NA AVALIAÇÃO TÉCNICA, NO PREÇO DA IMPRESSORA E NO CUSTO DOS CONSUMÍVEIS NUM PERÍODO DE DOIS ANOS COM UM CICLO DE TRABALHO DE 4 MIL PÁGINAS POR MÊS

RAPIDEZ EM P&B

Okidata

> 6,51 200 x 600

> 6,46’39”50”

12”

> 7,0250

500(1)

150

120

16/80

OpcionalOpcional

> 8,0Via web, com contabilidadePCL 6, IBM ProPrinter III XL

> 6,8

1 499

189

1 064

0,13

> 5,2

Lexmark

> 5,5600 x 600

> 6,85’35”43”

1’02”

> 7,0150

250

100

163

16/144

NãoNão

> 6,5Via webPCL 6, PPDS, PS 3

> 6,3

1 918

443

Incluído no toner

0,07

> 7,4

HP

> 7,01 200 x 1 200

> 7,55’16”40”

56”

> 7,0250

250

125

120

16/80

NãoNão

> 7,0Via webPCL 6, PCL 5e, PS 2

> 7,7

2 699

381

Incluído no toner

0,10

> 6,9

INFO3/04

ESCOLHA

IN216/TI Impressoras 25/02/2004 21:34 Page 20

© FOTOS MARCELO KURA

T E C N O L O G I A D A

INFORMAÇÃO

>IMPRIMIR PRETO NO BRANCO a papelada do dia-a-dia do es-

critório? As impressoras a lasermonocromáticas resolvem. Enquan-to as máquinas coloridas têm custooperacional alto e nem sempre sãonecessárias, as mono são a opçãomais econômica. Mais: estão cada

vez mais rápidas e têm fôlego paralongos períodos de trabalho, semparar. INFO testou três máquinas dageração mais recente, com velocida-de nominal em torno de 20 páginaspor minuto — adequada para pe-quenas empresas ou departamentosde grandes corporações. Os mode-

los avaliados: Laserjet 1300n, da HP,B4300, da Oki, e E323, da Lexmark.

A escolha de INFO é a impressorada HP, que superou as outras duasem velocidade e qualidade deimpressão. Nos testes, a Laserjet1300n chegou mais perto da velo-cidade nominal de 20 páginas por

minuto, em texto. A E323, da Lex-mark, veio em seguida, e a B4300, daOki, foi a mais lenta: a cada quatropáginas impressas houve umapequena parada nos trabalhos, o quecomprometeu o ritmo. Mas, ao impri-mir arquivos em EPS, a B4300 foi várias vezes mais rápida do queas máquinas da HP e da Lexmark.

A Laserjet 1300n, da HP, supera asexpectativas com a resolução de 1 200 por 1 200 dpi se considerar-mos que para imprimir texto comqualidade ótima, 600 dpi são sufi-cientes. Vem com dois programas de controle, um na linguagem PCL6,da HP, e outro que emula o padrãoPostScript, da Adobe. Ambos ofere-cem opções de impressão razoáveise permitem trabalhar em modo eco-nômico, o que reduz o consumo detoner. Só que, quando o documentoemprega fontes de caracterespequenos, a impressão deixa a desejar. Aumentar a resolução significa diminuir a velocidade.

O ponto forte da B4300, da Oki, é o gerenciamento. Os relatórios de volume impresso por usuário ou departamento são importantes.Praticamente todas as empresas têmde fazer esforços de contenção decustos. O visor de cristal líquido per-mite configurar, cancelar trabalhosou verificar problemas. A B4300 é amenor das três máquinas avaliadas:mede 35 por 39,6 centímetros. Noquesito custo por página, chega a13 centavos. A máquina da Oki levaa pior na relação custo/benefício:

a cada 25 mil páginas, é preciso trocar o tambor, que tem preço quase igual ao da impressora.

A E323, da Lexmark, tem o menorcusto operacional de todos osmodelos testados: 7 centavos porpágina. É a melhor relação custo/benefício. Na resolução de 600 dpi,não deixa na mão quem quer impri-mir textos. Só peca ao trabalhar comfotografias ou imagens com muitasgraduações de cinza. É o modelomais fácil de usar. Há botões decancelamento de trabalho e LEDs

indicativos de problemas na impres-são, falta de toner e de papel. Dosequipamentos testados, a E323 é aúnica a suportar o padrão PostScriptnível 3, que permite personalizarformulários com marcas-d’água.

As três impressoras testadas pos-suem interfaces USB e Ethernet, que é a mais adequada para uso emgrupo, pois permite ligar a impres-sora na rede local. Isso tambémfacilita a administração, que é feita via browser, dispensandosoftwares específicos. \

MARÇO 2004 I I N F O I 8 7

INFRA-ESTRUTURA> IMPRESSÃO

ç ç ç I I N F O I MARÇO 2004

É preto no brancoImpressoras a laser monocromáticasainda dão conta do recado. E são econômicas

FIQUE LIGADO

>VELOCIDADE A impressão de menos do que 15 páginas por minuto éinaceitável numa empresa

>CUSTO POR PÁGINA Tente não gastarmais do que 0,15 reais por página em P&B

[

E323, DALEXMARK:o menor custooperacional

LASERJET1300N, DA HP: supera asexpectativas na resolução

B4300, DAOKIDATA: o melhorsistema degerenciamento

B4300 E323 LASERJET 1300N

FABRICANTE

QUALIDADE>RESOLUÇÃO

MÁXIMA (DPI)

VELOCIDADE>100 PÁGS. DE TEXTO>10 PÁGS. COM TEXTO

E GRÁFICOS>1 PÁGINA EPS

CAPACIDADE>BANDEJA DE

ENTRADA (FOLHAS)>BANDEJA OPCIONAL

(FOLHAS)>BANDEJA DE SAÍDA

(FOLHAS)>GRAMATURA MÁXIMA

DO PAPEL (G/M)>MEMÓRIA INCLUÍDA/

MÁXIMA (MB)>FRENTE E VERSO>ARMAZENAMENTO

EM DISCO

SOFTWARE>GERENCIAMENTO>PADRÕES DE

COMUNICAÇÃO

AVALIAÇÃO TÉCNICA(2)

PREÇO DA IMPRESSORA (R$)

PREÇO DO TONER (R$)

PREÇO DOTAMBOR (R$)

PREÇO POR PÁGINA IMPRESSA (R$)

CUSTO/BENEFÍCIO(3)

(1) A BANDEJA OPCIONAL DA B4300 SUBSTITUI A ORIGINAL. NAS OUTRAS MÁQUINAS, AS DUAS BANDEJAS SÃO USADAS SIMULTANEAMENTE.(2) MÉDIA PONDERADA CONSIDERANDO OS SEGUINTES ITENS E RESPECTIVOS PESOS: QUALIDADE (35%), VELOCIDADE (35%), CAPACIDADE (15%) E SOFTWARE (15%). A IMPRESSORA DA HP RECEBEU MEIO PONTO A MAIS NA NOTA FINAL DEVIDO AO BOM DESEMPENHO DA EMPRESA NA PESQUISA INFO DE MARCAS 2003 (3) NOTA CALCULADA COM BASE NA AVALIAÇÃO TÉCNICA, NO PREÇO DA IMPRESSORA E NO CUSTO DOS CONSUMÍVEIS NUM PERÍODO DE DOIS ANOS COM UM CICLO DE TRABALHO DE 4 MIL PÁGINAS POR MÊS

RAPIDEZ EM P&B

Okidata

> 6,51 200 x 600

> 6,46’39”50”

12”

> 7,0250

500(1)

150

120

16/80

OpcionalOpcional

> 8,0Via web, com contabilidadePCL 6, IBM ProPrinter III XL

> 6,8

1 499

189

1 064

0,13

> 5,2

Lexmark

> 5,5600 x 600

> 6,85’35”43”

1’02”

> 7,0150

250

100

163

16/144

NãoNão

> 6,5Via webPCL 6, PPDS, PS 3

> 6,3

1 918

443

Incluído no toner

0,07

> 7,4

HP

> 7,01 200 x 1 200

> 7,55’16”40”

56”

> 7,0250

250

125

120

16/80

NãoNão

> 7,0Via webPCL 6, PCL 5e, PS 2

> 7,7

2 699

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Incluído no toner

0,10

> 6,9

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ESCOLHA

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T E C N O L O G I A D A

INFORMAÇÃO

>PRODUTORA DE FERRAMENTASpara programação em todas as

principais plataformas, a Borland játem produtos em Windows, Java eLinux. Apresenta agora o Delphipara .Net. O Delphi 8 for the .NetFramework permite a criação deaplicações para Windows e para ainternet e também facilita a migra-ção de soluções já escritas em

Delphi. A versão 8 é distribuída emtrês edições: Professional, Enterpri-se e Architect. A primeira, maissimples, destina-se ao programadorindividual. A opção Enterprise temrecursos para o trabalho em equipee a criação de aplicações corporati-vas. Por fim, vem a ediçãoArchitect, a mais completa. Volta-separa desenvolvedores que traba-lham com modelagem de dados etambém oferece ferramentas paratestar e otimizar o código produzi-

do. Para esta reportagem, INFOanalisou a edição Enterprise.

Os primeiros passos da instalaçãodo Delphi 8 consistem em instalarpré-requisitos, entre os quais o .NetFramework — o arcabouço da plata-forma. O programa requer Windows2000, Professional ou Server, Win-dows XP Professional e WindowsServer 2003. A máquina recomen-

dada é umPentium III de850 MHz com512 MB de RAM.

O ambiente detrabalho lembraa interface jáclássica do Del-phi em versõesanteriores. Des-taca-se, agora,uma página deboas-vindas, exi-bida por umbrowser embuti-do. Essa páginacontém links quedão acesso a

documentação, exemplos de códigoe outros recursos. Na tela de traba-lho, mantém-se a solução de usarorelhas para abrigar páginas comformulários ou código.

Na área dos meios de programa-ção, a condição de fabricanteindependente dá à Borland umavantagem especial: o Delphi 8, alémde incorporar os objetos-padrão do.Net, oferece recursos próprios. Aocriar aplicações Windows, o progra-mador pode desenhar telas do .Net

— os Windows.Forms — ou usar aalternativa VCL.Net, da Borland.

A mesma vantagem existe no ter-reno da compatibilidade. O Delphi 8trabalha com quase tudo: ASP.Net,XML Web Services, ADO.Net etc. Embancos de dados, inclui produtos daprópria Borland, da Oracle, IBM,Microsoft, Informix, MySQL. Umsenão a considerar: apesar da expe-riência da Borland nesse métier,essa é a primeira versão .Net doDelphi. Então, certamente aindanão é um produto maduro e testa-do como o Delphi para Windows.\

INFRA-ESTRUTURA> PROGRAMAÇÃO

8 8 I I N F O I MARÇO 2004

É o Delphi.Net!A versão 8 do Borland Delphi cria aplicações somente para a plataforma .NetPOR C A R LO S M AC H A D O

FABRICANTE

O QUE É

PRÓ

CONTRA

INTERFACE

RECURSOS

COMPATIBILIDADE

AVALIAÇÃO TÉCNICA(1)

PREÇO (R$)(2)

CUSTO/BENEFÍCIO

(1) MÉDIA PONDERADA CONSIDERANDO OS SEGUINTES ITENS E RESPECTIVOS PESOS: INTERFACE (20%); RECURSOS (50%); COMPATIBILIDADE (30%). O DELPHI 8 RECEBEU MEIO PONTO A MAIS NA NOTA FINAL DEVIDO AO BOM DESEMPENHO DA BORLAND NA PESQUISA INFO DE MARCAS 2003 (2) PREÇO CONVERTIDO PELO DÓLAR A 2,95 REAIS

DELPHI 8 FOR THE MICROSOFT .NET FRAMEWORK ENTERPRISE

Borland

Ambiente dedesenvolvimento rápidopara criar aplicações .Net

A linguagem não mudou, o que facilita a migração

Como é a primeira versãopara .Net, a ferramentaainda precisa amadurecer

> 8,5Rica em controles, estámais integrada à web

> 7,8Inclui ferramentas deprojeto, desenvolvimento,teste e instalação

> 8,5Suporta múltiplos padrõesde .Net, da web e debancos de dados

> 8,5

7 375

> 8,0

DELPHI 8: aplicações .Net para Windows ou para a web

TESTE DO

INFOLAB\

IN216/TI DELPHI 25.02.04 21:17 Page 2

MARÇO 2004 I I N F O I ç ç ç ç 9 99 0 I I N F O I MARÇO 2004 © FOTOS DANIELA PICORAL

CARREIRA> WI-FI

T E C N O L O G I A D A

INFORMAÇÃO

emaranhado de fios some, a oportuni-dade de trabalho aparece. As redes lo-cais wireless avançam, desplugandoescritórios, lojas, empresas, hospitais,escolas, casas. A principal alavancadesse movimento atende pelo nome

de Wi-Fi, a tecnologia para rede sem fio mais forte nomomento. Resultado: o mercado começa a chamar pa-ra a linha de frente o profissional capaz de desenvol-ver, implantar e vender soluções na área.

As oportunidades estão nos fabricantes, nos distri-buidores, nas empresas onde as soluções sem fio sãocriadas e onde são aplicadas. “Sem dúvida, as redessem fio ainda são novidade no Brasil, mas são uma ten-dência inevitável por ser mais baratas e fáceis deimplantar do que as cabeadas”, diz Wanderlei Rigatieri,presidente da WDC Networks, distribuidora especiali-zada em soluções wireless. “O cara que se prepararhoje valerá ouro amanhã.”

Amanhã, pode ser. Hoje parece que ele vale umaprata muito bem polida. De acordo com Pérola Lucen-te, consultora de carreira da Manager, os profissionaisjovens que conhecem muito bem redes sem fio, masainda não têm experiência na aplicação das soluções ena integração com o negócio, podem ter salários de até4 mil, 4,5 mil reais. “O sênior vai valer desde 5,5 milreais”, diz. Mas qual é o perfil desse profissional? Paracomeçar, poucos fios o amarram a uma única área.Para trabalhar com redes Wi-Fi, é preciso conhecermuito bem topologia de redes (as cabeadas mesmo),telecom, segurança, radiofreqüência e acompanhar de

perto as mudanças que acontecem o tempo todo nomundo dos padrões Wi-Fi (802.11, de a a g), chegandoa 802.16. Saber se expressar é condição sine qua non,assim como dominar o inglês e ter criatividade.

Ainda não é possível traçar um perfil definitivo doprofissional, pois existem vários padrões de tecnologiaWi-Fi e as coisas mudam muito rápido. “Sabemos queo técnico dessa área é bem qualificado e versátil. Tan-to pode trabalhar na equipe de TI como na de telecomou de negócios”, diz Flávio Duarte, gerente de infra-estrutura da IBM. “Nos EUA, país que lidera o avançodo Wi-Fi, o consumidor conversa sobre isso de igualpara igual com o vendedor e sabe o que aquele produ-to vai fazer na casa ou no escritório dele. Todo mundoentende minimamente a tecnologia”, diz Daniel Kanao-ka, diretor comercial da D-Link, fabricante de produtospara rede. “O Brasil ainda não tem profissionais quesaibam vender esse tipo de equipamento. Há um mer-cado imenso a ser explorado.”

Gustavo Schramm, de 21 anos, é formado em ciênciada computação e trabalha na 3Com, um dos principaisnomes do mercado de infra-estrutura de redes.Schramm já é especialista em wireless. “A tecnologiaestá cada vez mais segura e barata”, diz. “Eu me espe-cializei nisso por causa da demanda da 3Com e domercado. E também porque gosto. Pessoalmente, achoque agrega muito valor à carreira.”

O engenheiro de sistemas da Cisco Maurício Gaudên-cio, de 36 anos, concorda. “Os certificados nessa áreavalem mais do que uma faculdade.” Gaudêncio é espe-cialista em segurança e em wireless. Tem uma coleção

O

de canudos, com certificações em rede e em segurança,inclusive a Wireless Certified Administration, que não éatrelada a nenhum fabricante. Trabalha na pré-vendados projetos e vive fazendo palestras para os clientes.“Saber falar em público e traduzir o que é técnico, der-rubar os mitos de que Wi-Fi ainda é muito inseguro (sic)e ser capaz de defender as vantagens da solução paraum ou outro tipo de negócio fazem muita diferença”,diz. Hoje, a maior parte das aplicações é indoor, mas dápara espiar mais adiante. “Para muitos especialistas,nos próximos cinco anos a banda larga Wi-Fi vaiexplodir”, diz Janete Dias, consultora de carreira da Fa-culdade de Informática e Administração Paulista (Fiap).“Outra tendência é a integração do Wi-Fi com tecnolo-gias de transmissão de telefonia celular.”

Seja como for, para as empresas é difícil achar o exér-cito de um homem só, a pessoa que é ao mesmo tempotécnica e comunicativa. A solução costuma ser investirna capacitação dos funcionários que, por sua vez, preci-sam estudar sempre. A 3Com desenvolveu um programade treinamento. O 3Com Wireless Specialist é inicialmen-te voltado para o pessoal da própria companhia queconhece redes cabeadas e aplicações sem fio, e para osparceiros. Cobre tecnologia e produtos e tem no currícu-lo, além de infra-estrutura de redes, gerenciamento esegurança, radiofreqüência, criptografia e padrões. Háuma parceria com o Senac, que oferece o mesmo cursono Rio de Janeiro. Em São Paulo, a primeira turma esta-va programada para começar em março.

A D-Link também tem um programa de certificaçãoem wireless para funcionários e clientes. Faz parte doDPP (D-Linking People Programm) e deve começar aser oferecido comercialmente ainda este ano.

A Cisco, que tem as certificações em rede mais valori-zadas do mercado hoje, criou uma modalidade wirelesspara o CQS (Cisco Qualified Specialist), que dá ao profis-sional — da própria Cisco e dos parceiros — status deespecialista. Para fazer a prova desse certificado, é pre-ciso ter CCNA (Cisco Certified Network Associates) ouCCDA (Cisco Certified Design Associate) e pelo menosum ano de experiência com essas certificações. O custototal, com a prova, fica em torno dos 1 800 dólares.

Se você está a fim de migrar para o mercado Wi-Fi eé formado em alguma das engenharias informatas,como telecom, computação ou elétrica, ou em ciênciada computação, dê uma olhada no próprio umbigo:criatividade e certificações em rede e em segurança eespecializações em wireless podem alavancar a suacarreira para um mundo sem fios. \

TALENTOSEM FIOO que o mercado quer do profissional de tecnologia que vai trabalhar com Wi-Fi? Mobilidade! POR V I V I A N E Z A N D O N A D I

GAUDÊNCIOPara ele,certificações em redes e segurançavalem mais doque um diplomade faculdade

SCHRAMMAos 21 anos, ele já éespecialista em wireless na 3Com.“Agrega muitovalor àcarreira”

IN/216/Carreira 25/02/2004 22:42 Page 20

MARÇO 2004 I I N F O I 9 1ç ç ç I I N F O I MARÇO 2004 © FOTOS DANIELA PICORAL

CARREIRA> WI-FI

T E C N O L O G I A D A

INFORMAÇÃO

emaranhado de fios some, a oportuni-dade de trabalho aparece. As redes lo-cais wireless avançam, desplugandoescritórios, lojas, empresas, hospitais,escolas, casas. A principal alavancadesse movimento atende pelo nome

de Wi-Fi, a tecnologia para rede sem fio mais forte nomomento. Resultado: o mercado começa a chamar pa-ra a linha de frente o profissional capaz de desenvol-ver, implantar e vender soluções na área.

As oportunidades estão nos fabricantes, nos distri-buidores, nas empresas onde as soluções sem fio sãocriadas e onde são aplicadas. “Sem dúvida, as redessem fio ainda são novidade no Brasil, mas são uma ten-dência inevitável por ser mais baratas e fáceis deimplantar do que as cabeadas”, diz Wanderlei Rigatieri,presidente da WDC Networks, distribuidora especiali-zada em soluções wireless. “O cara que se prepararhoje valerá ouro amanhã.”

Amanhã, pode ser. Hoje parece que ele vale umaprata muito bem polida. De acordo com Pérola Lucen-te, consultora de carreira da Manager, os profissionaisjovens que conhecem muito bem redes sem fio, masainda não têm experiência na aplicação das soluções ena integração com o negócio, podem ter salários de até4 mil, 4,5 mil reais. “O sênior vai valer desde 5,5 milreais”, diz. Mas qual é o perfil desse profissional? Paracomeçar, poucos fios o amarram a uma única área.Para trabalhar com redes Wi-Fi, é preciso conhecermuito bem topologia de redes (as cabeadas mesmo),telecom, segurança, radiofreqüência e acompanhar de

perto as mudanças que acontecem o tempo todo nomundo dos padrões Wi-Fi (802.11, de a a g), chegandoa 802.16. Saber se expressar é condição sine qua non,assim como dominar o inglês e ter criatividade.

Ainda não é possível traçar um perfil definitivo doprofissional, pois existem vários padrões de tecnologiaWi-Fi e as coisas mudam muito rápido. “Sabemos queo técnico dessa área é bem qualificado e versátil. Tan-to pode trabalhar na equipe de TI como na de telecomou de negócios”, diz Flávio Duarte, gerente de infra-estrutura da IBM. “Nos EUA, país que lidera o avançodo Wi-Fi, o consumidor conversa sobre isso de igualpara igual com o vendedor e sabe o que aquele produ-to vai fazer na casa ou no escritório dele. Todo mundoentende minimamente a tecnologia”, diz Daniel Kanao-ka, diretor comercial da D-Link, fabricante de produtospara rede. “O Brasil ainda não tem profissionais quesaibam vender esse tipo de equipamento. Há um mer-cado imenso a ser explorado.”

Gustavo Schramm, de 21 anos, é formado em ciênciada computação e trabalha na 3Com, um dos principaisnomes do mercado de infra-estrutura de redes.Schramm já é especialista em wireless. “A tecnologiaestá cada vez mais segura e barata”, diz. “Eu me espe-cializei nisso por causa da demanda da 3Com e domercado. E também porque gosto. Pessoalmente, achoque agrega muito valor à carreira.”

O engenheiro de sistemas da Cisco Maurício Gaudên-cio, de 36 anos, concorda. “Os certificados nessa áreavalem mais do que uma faculdade.” Gaudêncio é espe-cialista em segurança e em wireless. Tem uma coleção

O

de canudos, com certificações em rede e em segurança,inclusive a Wireless Certified Administration, que não éatrelada a nenhum fabricante. Trabalha na pré-vendados projetos e vive fazendo palestras para os clientes.“Saber falar em público e traduzir o que é técnico, der-rubar os mitos de que Wi-Fi ainda é muito inseguro (sic)e ser capaz de defender as vantagens da solução paraum ou outro tipo de negócio fazem muita diferença”,diz. Hoje, a maior parte das aplicações é indoor, mas dápara espiar mais adiante. “Para muitos especialistas,nos próximos cinco anos a banda larga Wi-Fi vaiexplodir”, diz Janete Dias, consultora de carreira da Fa-culdade de Informática e Administração Paulista (Fiap).“Outra tendência é a integração do Wi-Fi com tecnolo-gias de transmissão de telefonia celular.”

Seja como for, para as empresas é difícil achar o exér-cito de um homem só, a pessoa que é ao mesmo tempotécnica e comunicativa. A solução costuma ser investirna capacitação dos funcionários que, por sua vez, preci-sam estudar sempre. A 3Com desenvolveu um programade treinamento. O 3Com Wireless Specialist é inicialmen-te voltado para o pessoal da própria companhia queconhece redes cabeadas e aplicações sem fio, e para osparceiros. Cobre tecnologia e produtos e tem no currícu-lo, além de infra-estrutura de redes, gerenciamento esegurança, radiofreqüência, criptografia e padrões. Háuma parceria com o Senac, que oferece o mesmo cursono Rio de Janeiro. Em São Paulo, a primeira turma esta-va programada para começar em março.

A D-Link também tem um programa de certificaçãoem wireless para funcionários e clientes. Faz parte doDPP (D-Linking People Programm) e deve começar aser oferecido comercialmente ainda este ano.

A Cisco, que tem as certificações em rede mais valori-zadas do mercado hoje, criou uma modalidade wirelesspara o CQS (Cisco Qualified Specialist), que dá ao profis-sional — da própria Cisco e dos parceiros — status deespecialista. Para fazer a prova desse certificado, é pre-ciso ter CCNA (Cisco Certified Network Associates) ouCCDA (Cisco Certified Design Associate) e pelo menosum ano de experiência com essas certificações. O custototal, com a prova, fica em torno dos 1 800 dólares.

Se você está a fim de migrar para o mercado Wi-Fi eé formado em alguma das engenharias informatas,como telecom, computação ou elétrica, ou em ciênciada computação, dê uma olhada no próprio umbigo:criatividade e certificações em rede e em segurança eespecializações em wireless podem alavancar a suacarreira para um mundo sem fios. \

TALENTOSEM FIOO que o mercado quer do profissional de tecnologia que vai trabalhar com Wi-Fi? Mobilidade! POR V I V I A N E Z A N D O N A D I

GAUDÊNCIOPara ele,certificações em redes e segurançavalem mais doque um diplomade faculdade

SCHRAMMAos 21 anos, ele já éespecialista em wireless na 3Com.“Agrega muitovalor àcarreira”

IN/216/Carreira 25/02/2004 22:42 Page 20

T E C N O L O G I A

PESSOAL

MARÇO 2004 I I N F O I ç ç çç ç ç I I N F O I MARÇO 2004 © ILUSTRAÇÕES MAURO NAKATA

DOWNLOAD> ANTI-SPYWARE

>ANTIVÍRUS E FIREWALL GANHA-ram mais um companheiro no

arsenal de segurança do PC. São osprogramas anti-spyware, capazes dedetectar e remover arquivos instala-dos para espionar os usuários.Segundo a empresa de segurançaamericana PestPatrol, existem maisde 81 mil tipos de arquivos spywarecirculando por aí. Eles vão desde osinofensivos adware (que exibemanúncios em programas gratuitos,principalmente de P2P) a cavalos-de-tróia e keyloggers (veja a matéria napágina 108), que capturam movi-

mentos doteclado ouimagens da

tela para roubar informações comosenhas e números de cartões de cré-dito. Os programas anti-spyware têmfuncionamento similar ao dos antiví-rus: varrem o disco em busca das“pragas” que estão identificadas em seus bancos de dados. O INFOLAB testou três opções: o SpyBot, daPepiMK, o Ad-aware, da Lavasoft, e o Spy Sweeper, da Webroot.

Para avaliar a eficiência na detec-ção e na remoção de spyware,selecionamos 20 dos mais popularesda lista do SpywareGuide.com — incluindo figurinhas carimbadascomo KaZaA, Gator e Alexa Toolbar.A seleção abrangeu keyloggers, cava-los-de-tróia, aplicações de adware

e os chamados seqüestradores debrowsers, os programinhas chatosque, sem autorização, tomam contada página inicial do navegador. Ostestes foram realizados num Pen-tium 4 de 3,06 GHz, com 512 MB deRAM. O campeão na detecção foi oSpy Sweeper, que encontrou 80%dos arquivos. Todos os programasincluem boas opções de recupera-ção, para o caso de um arquivoapagado afetar o funcionamento dealgum aplicativo. Entre os três pro-dutos, apenas o Spy Sweeper possuium mecanismo de alerta ao usuário,avisando que, caso o arquivo sejaapagado, poderá causar interferên-cia em determinado programa.

os espiõesOs programas anti-spyware vasculham o micro em busca de cavalos-de-tróia,keyloggers e adwarePOR D É B O R A FO RT E S

SPY SWEEPER: o melhor índice de detecção de spyware

A escolha de INFO vai para o Spy-Bot, que alia um bom conjunto decaracterísticas técnicas e boa perfor-mance ao fato de ser gratuito. Ovalente programa saiu do cérebrodo desenvolvedor alemão Patrick M.Kolla. Diferentemente dos concor-rentes avaliados pelo INFOLAB, nãotem uma versão paga — e vive dasdoações voluntárias dos usuários.Também é o único a oferecer o pro-grama em português, entre mais de 20 idiomas. Com uma ressalva:embora o site da empresa mostreuma bandeirinha do Brasil, não éraro encontrar termos de Portugal,como “ecrã” e “ficheiro”. O produtoperde pontos num problema deinterface: é pouco intuitivo paramudar do modo básico para o avan-çado. A diferença está apenas nalocalização dos atalhos. O do desk-top vai para o básico, e o da barrade tarefas, para o avançado, que traz uma série de extras. Alguns des-taques são o triturador de arquivos(para evitar que informações apaga-das sejam recuperadas), bloqueadorde downloads nocivos e bloqueio deendereços de servidores da internet.

Na avaliação técnica, quem saiuna frente foi o Spy Sweeper, quecusta 86,85 reais (29,95 dólares) —

o shareware não atualiza a lista despyware. Entre os três, é o que tema interface mais moderna. Ele ofere-ce vários recursos adicionais, comopossibilidade de agendar as varre-duras, bloqueadores de páginainicial e de cookies e monitoramen-to dos programas em background.

O veteranoAd-aware foi tes-tado na versãoPersonal, que égratuita. Nessecaso, os adicio-nais se resumema plug-ins específicos que

podem ser baixados do site da Lava-soft. Entre eles estão o Hexdump,que permite a programadores lerarquivos em formato hexadecimal, e o Filespcecs, que traz informaçõesmais detalhadas sobre os arquivosencontrados pelo Ad-aware.

Enquanto programas anti-spywarenão param de brotar na internet eatraem até grandes nomes da segu-rança, como a McAfee e a Symantec,não demoraram a aparecer polêmi-cas. Há programas que estão usandoo recurso que deveriam combaterem benefício próprio, para mostrarsuas propagandas. E empresas queacrescentaram os concorrentes à lis-ta de arquivos nocivos. Já apareceuaté um blog criado por usuários irados com os produtos picaretas.Entre discussões sobre os novosrecursos dos bons programas, o www.netrn.net/spywareblogentrega quem anda mal na foto. \

SPY SWEEPER 2.2 AD-AWARE 6.0 PERSONAL SPYBOT 1.2

FABRICANTE

IDIOMA

REMOÇÃO DE SPYWARE>EFICIÊNCIA NA

DETECÇÃO (EM %)>TEMPODEVARREDURA

(EM SEGUNDOS)

PRESERVAÇÃO DOS APLICATIVOS>ALERTA SOBRE OS

PROGRAMAS QUE SERÃO AFETADOSPELA REMOÇÃO

EXTRAS

FACILIDADE DE USO

AVALIAÇÃO TÉCNICA(1)

LICENÇA

PREÇO (R$)(2)

CUSTO/BENEFÍCIO

ONDE ENCONTRAR

TAMANHO (EM MB)

(1) MÉDIA PONDERADA CONSIDERANDO OS SEGUINTES ITENS E RESPECTIVOS PESOS: REMOÇÃO DE SPYWARE (50%), PRESERVAÇÃO DOS APLICATIVOS(25%), EXTRAS (15%) E FACILIDADE DE USO (10%) (2) PREÇO CONVERTIDO PELO DÓLAR A 2,90 REAIS

CAÇADORES DE SPYWARE

PepiMK Software

Português e inglês

> 7,0

60

126

> 7,1

Não

> 7,0

> 7,0

> 7,0

Freeware

Gratuito

www.info.abril.com.br/download/3405.shl

3,5

Lavasoft

Inglês

> 6,8

50

54

> 7,1

Não

> 3,0

> 7,5

> 6,4

Freeware

Gratuito

www.info.abril.com.br/download/3406.shl

1,7

Webroot Software

Inglês

> 8,2

85

234

> 7,6

Sim

> 7,0

> 7,5

> 7,8

Shareware

86,85

> 6,7

www.info.abril.com.br/download/3644.shl

3,5

SPYBOT: freeware traz vários adicionais na versão avançada AD-AWARE: a varredura é mais rápida, mas detecta menos

INFO3/04

ESCOLHA

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MARÇO 2004 I I N F O I ç ç çç ç ç I I N F O I MARÇO 2004 © ILUSTRAÇÕES MAURO NAKATA

DOWNLOAD> ANTI-SPYWARE

>ANTIVÍRUS E FIREWALL GANHA-ram mais um companheiro no

arsenal de segurança do PC. São osprogramas anti-spyware, capazes dedetectar e remover arquivos instala-dos para espionar os usuários.Segundo a empresa de segurançaamericana PestPatrol, existem maisde 81 mil tipos de arquivos spywarecirculando por aí. Eles vão desde osinofensivos adware (que exibemanúncios em programas gratuitos,principalmente de P2P) a cavalos-de-tróia e keyloggers (veja a matéria napágina 108), que capturam movi-

mentos doteclado ouimagens da

tela para roubar informações comosenhas e números de cartões de cré-dito. Os programas anti-spyware têmfuncionamento similar ao dos antiví-rus: varrem o disco em busca das“pragas” que estão identificadas em seus bancos de dados. O INFOLAB testou três opções: o SpyBot, daPepiMK, o Ad-aware, da Lavasoft, e o Spy Sweeper, da Webroot.

Para avaliar a eficiência na detec-ção e na remoção de spyware,selecionamos 20 dos mais popularesda lista do SpywareGuide.com — incluindo figurinhas carimbadascomo KaZaA, Gator e Alexa Toolbar.A seleção abrangeu keyloggers, cava-los-de-tróia, aplicações de adware

e os chamados seqüestradores debrowsers, os programinhas chatosque, sem autorização, tomam contada página inicial do navegador. Ostestes foram realizados num Pen-tium 4 de 3,06 GHz, com 512 MB deRAM. O campeão na detecção foi oSpy Sweeper, que encontrou 80%dos arquivos. Todos os programasincluem boas opções de recupera-ção, para o caso de um arquivoapagado afetar o funcionamento dealgum aplicativo. Entre os três pro-dutos, apenas o Spy Sweeper possuium mecanismo de alerta ao usuário,avisando que, caso o arquivo sejaapagado, poderá causar interferên-cia em determinado programa.

os espiõesOs programas anti-spyware vasculham o micro em busca de cavalos-de-tróia,keyloggers e adwarePOR D É B O R A FO RT E S

SPY SWEEPER: o melhor índice de detecção de spyware

A escolha de INFO vai para o Spy-Bot, que alia um bom conjunto decaracterísticas técnicas e boa perfor-mance ao fato de ser gratuito. Ovalente programa saiu do cérebrodo desenvolvedor alemão Patrick M.Kolla. Diferentemente dos concor-rentes avaliados pelo INFOLAB, nãotem uma versão paga — e vive dasdoações voluntárias dos usuários.Também é o único a oferecer o pro-grama em português, entre mais de 20 idiomas. Com uma ressalva:embora o site da empresa mostreuma bandeirinha do Brasil, não éraro encontrar termos de Portugal,como “ecrã” e “ficheiro”. O produtoperde pontos num problema deinterface: é pouco intuitivo paramudar do modo básico para o avan-çado. A diferença está apenas nalocalização dos atalhos. O do desk-top vai para o básico, e o da barrade tarefas, para o avançado, que traz uma série de extras. Alguns des-taques são o triturador de arquivos(para evitar que informações apaga-das sejam recuperadas), bloqueadorde downloads nocivos e bloqueio deendereços de servidores da internet.

Na avaliação técnica, quem saiuna frente foi o Spy Sweeper, quecusta 86,85 reais (29,95 dólares) —

o shareware não atualiza a lista despyware. Entre os três, é o que tema interface mais moderna. Ele ofere-ce vários recursos adicionais, comopossibilidade de agendar as varre-duras, bloqueadores de páginainicial e de cookies e monitoramen-to dos programas em background.

O veteranoAd-aware foi tes-tado na versãoPersonal, que égratuita. Nessecaso, os adicio-nais se resumema plug-ins específicos que

podem ser baixados do site da Lava-soft. Entre eles estão o Hexdump,que permite a programadores lerarquivos em formato hexadecimal, e o Filespcecs, que traz informaçõesmais detalhadas sobre os arquivosencontrados pelo Ad-aware.

Enquanto programas anti-spywarenão param de brotar na internet eatraem até grandes nomes da segu-rança, como a McAfee e a Symantec,não demoraram a aparecer polêmi-cas. Há programas que estão usandoo recurso que deveriam combaterem benefício próprio, para mostrarsuas propagandas. E empresas queacrescentaram os concorrentes à lis-ta de arquivos nocivos. Já apareceuaté um blog criado por usuários irados com os produtos picaretas.Entre discussões sobre os novosrecursos dos bons programas, o www.netrn.net/spywareblogentrega quem anda mal na foto. \

SPY SWEEPER 2.2 AD-AWARE 6.0 PERSONAL SPYBOT 1.2

FABRICANTE

IDIOMA

REMOÇÃO DE SPYWARE>EFICIÊNCIA NA

DETECÇÃO (EM %)>TEMPODEVARREDURA

(EM SEGUNDOS)

PRESERVAÇÃO DOS APLICATIVOS>ALERTA SOBRE OS

PROGRAMAS QUE SERÃO AFETADOSPELA REMOÇÃO

EXTRAS

FACILIDADE DE USO

AVALIAÇÃO TÉCNICA(1)

LICENÇA

PREÇO (R$)(2)

CUSTO/BENEFÍCIO

ONDE ENCONTRAR

TAMANHO (EM MB)

(1) MÉDIA PONDERADA CONSIDERANDO OS SEGUINTES ITENS E RESPECTIVOS PESOS: REMOÇÃO DE SPYWARE (50%), PRESERVAÇÃO DOS APLICATIVOS(25%), EXTRAS (15%) E FACILIDADE DE USO (10%) (2) PREÇO CONVERTIDO PELO DÓLAR A 2,90 REAIS

CAÇADORES DE SPYWARE

PepiMK Software

Português e inglês

> 7,0

60

126

> 7,1

Não

> 7,0

> 7,0

> 7,0

Freeware

Gratuito

www.info.abril.com.br/download/3405.shl

3,5

Lavasoft

Inglês

> 6,8

50

54

> 7,1

Não

> 3,0

> 7,5

> 6,4

Freeware

Gratuito

www.info.abril.com.br/download/3406.shl

1,7

Webroot Software

Inglês

> 8,2

85

234

> 7,6

Sim

> 7,0

> 7,5

> 7,8

Shareware

86,85

> 6,7

www.info.abril.com.br/download/3644.shl

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SPYBOT: freeware traz vários adicionais na versão avançada AD-AWARE: a varredura é mais rápida, mas detecta menos

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9 4 I I N F O I MARÇO 2004

T E C N O L O G I A

PESSOAL IMPRESSOS PESSOAIS> COREL PRINT HOUSE 6

>O COREL PRINT HOUSE 6é uma espécie de canivete suíço

com lâminas de editoração, ediçãode imagens e cliparts. O pacoteinclui seis CDs, com bancos de ima-gens e projetos que servem demodelo para criar impressos pes-soais, como calendários, convites,certificados ou cartões de visita.Com um pouco de boa vontade, épossível trabalhar com comunica-ção empresarial. Mas esse não éexatamente o forte do programa.

O Corel Print House 6 combinamais com quem preza facilidade deuso acima de qualquer coisa. Háum conjunto de ferramentas dedesenho, algumas fontes e umaseleção de filtros e efeitos artísti-cos. Textos podem ser inseridos emqualquer lugar da página, com asopções habituais de formatação e

recursos de processador de texto,como tabulação ou criação de lis-tas. É possível criar um estilo, salvare aplicar em outros textos. Os assis-tentes do programa acompanham ousuário durante todo o processo decriação, que é bastante intuitivo.

Com o mouse, é possível fazerdesenhos a mão livre, traçar retân-gulos, círculos ou símbolos. Osobjetos podem ser modificados ereceber efeitos de sombra e derelevo. O controle de transparênciaé útil para fundir uma figura com ofundo ou com outras figuras. Tam-bém é possível recortar fotografiasusando figuras como molde ou fa-zer com que uma imagem ganheaspecto de pintura.

Junto com o Print House vem oCustom Photo, que é um programade edição de imagens que permite

tratar fotos e gráficospara usar em proje-tos. Nele, também háuma razoável seleçãode ferramentas eefeitos, sem segredosde manipulação.Qualquer figura doPrint House — oleque inclui mais de35 mil cliparts, 7 milfotos e 5 mil projetosdiferentes — pode sertransferida e tratadano Custom Photo.

Uma questão crítica é o fato deque o Print House não permite acriação de projetos com mais deuma página. As exceções são osimpressos com frente e verso. Alémdisso, como não faz separação decores, o software não se aplica atrabalhos a serem impressos numagráfica. E, por motivos óbvios, nãoé o programa mais indicado paradesigners profissionais. \

FABRICANTE

O QUE É

PRÓS

CONTRA

CRIAÇÃO DE IMPRESSOS

EDIÇÃO DE IMAGENS

CLIPART E EXTRAS

FACILIDADE DE USO

AVALIAÇÃO TÉCNICA(1)

PREÇO NASLOJAS (R$)

CUSTO/BENEFÍCIO

(1) MÉDIA PONDERADA CONSIDERANDO-SE OS SEGUINTES ITENS ERESPECTIVOS PESOS: CRIAÇÃO DE IMPRESSOS (45%), EDIÇÃO DEIMAGENS (25%), CLIPART E EXTRAS (15%) E FACILIDADE DE USO (15%).O PROGRAMA RECEBEU MEIO PONTO A MAIS NA NOTA FINAL DEVIDOAO BOM DESEMPENHO DA COREL NA PESQUISA INFO DEMARCAS 2003

Corel

Software para criação deimpressos

Dispensa treinamento eleitura do manual

Limitado a impressos deuma única página

> 5,0Tem assistentes paracartões, etiquetas, folhetose outros trabalhos

> 5,0O editor Custom Photopermite dar um rápidoajuste nas fotos

> 7,535 mil figuras, 7 mil fotos e 5 mil projetos

> 8,5Assistentes tornam o usomuito simples

> 6,4

214

> 5,8

COREL PRINT HOUSE 6

Na versão 6, o programa faz impressos pessoais, sem nenhum mistério.Mas não combina com pros

PRINT HOUSE: cartão-postal com banco de imagem

Se é pra facilitar,dá-lhe Print House!

IN216/TecPessoalCorelPrint.QXD 25.02.04 19:36 Page 18

T E C N O L O G I A

PESSOAL GAMES>JOGOS EM FLASH

>INFO SELECIONOU CINCOversões em flash de clássicos

do videogame e do arcade quenasceram quando não se sonhavacom motores sofisticados como o Unreal. Agora ninguém se es-quece deles. Não precisa pagarnem fazer download. É só jogar.

PACMANLabirintos escuros, pílulas deenergia, música repetitiva. Não é festa de música eletrônica. É o Pacman. Uma geração inteiracresceu comendo os fantasmi-nhas do clássico que até hoje é recordista nos fliperamas. A versão em flash conserva sonsirritantes e gráficos medíocres. E daí? É pura diversão. www.neave.com/games/pacman

LUNAR COMMANDEssa é uma réplica modernizadado Missile Command, um dosnomões do Atari. As bases ganha-ram campos de força e até umaverba para reparos, mas nem porisso protegê-las dos mísseis inimi-gos ficou mais fácil. Gráficos e efeitos sonoros ótimos e respos-ta precisa dos controles superama versão original. www.juggernart.com/games/LunarCommand

BEACH TENNISAtletas de biquíni fazem toplessse o jogador conseguir uma boavantagem no placar. Essa isca não compromete. A coisa é séria:o computador é uma das garotase o jogador é outra. Tem de con-trolar posicionamento e força em cada rebatida. Ah, sim, oBeach Tennis tem bons gráficos(sem brincadeira). www.t45ol.com/game–flash–us.php?ID=876

STREET FIGHTER 2O tradicional combate entre Ryue Sagat é reprisado no clone doStreet Fighter 2. Golpes especiais,gritos histéricos e malabarismosexagerados que compõem a fór-mula seguida pelos games deluta modernos não faltam. www.t45ol.com/game–flash–us.php?ID=782

SPACE INVADERSO fliperama Space Invaders nas-ceu no fim dos anos 70. A febreera tanta que o governo japonêsteve de colocar mais moedas emcirculação no país para evitaruma crise monetária. Inúmeraslicenças e adaptações do jogo renderam mais de meio bilhão de dólares. A versão em flashreproduz as mesmas cores que,no original, eram obtidas com fil-tros presos no vidro do aparelho. www.neave.com/games/invaders\

Um flash de nostalgiaPacman, Space Invaders, Street Fighter.Lembra deles? POR E I N A R S AU K A S

VEJA DOWNLOADS DE JOGOS EM

WWW.INFO.ABRIL.COM.BR/DOWNLOAD/WINDOWS.SHL

9 6 I I N F O I MARÇO 2004

IN216/TecPessoal Games 25/02/2004 22:02 Page 18

>LIÇÃO 1

Depois do surgimento do editor de imagens, a verdade nunca mais foi amesma. O escuro clareia, o desfocado ganha definição, as espinhas somemdo rosto, as fotos rasgadas são emendadas, cabelos de uma pessoa com-põem o corpinho de outra. Tudo pode ser mudado, corrigido, melhoradocom um software de edição, incluindo os que acompanham as câmerasdigitais — por mais limitados que sejam, sempre ajudam no básico, acer-tando contraste e brilho, admitindo recortes. Nesta lição, damos exemplosde tarefas com diferentes níveis de dificuldade e que podem ser execu-tadas em vários programas, com um resultado muito bom.

4

>> Explore os recursosdas câmerasdigitais

>LIÇÃO 2>> Como lidar

com a luznas fotosdigitais

>LIÇÃO 3>> Fotografando

pessoas, animais e paisagens

>LIÇÃO 4>> Os grandes

truquesde ediçãode imagem

>LIÇÃO 5>> Macetes de

digitalizaçãoe impressãode fotos

>LIÇÃO 6>> As melhores

formas dearmazenarimagens

FOTOGRAFIA DIGITALDECURSO VÁ MAIS

FUNDOVeja o Guia da Foto Digital,de INFO, à venda no sitewww.info.abril.com.br/loja

© 1 SERGIO PINHEIRO

OS GRANDES TRUQUESDE EDIÇAO DE IMAGEM˜

>>LIÇÃO

Melhore o aspecto de suas fotos corrigindoimperfeições, acentuandocores, brilho e nitidez, e até clonando partes da imagemLUCIA REGGIANI

>©1

IN216 | FASCICULO 4a 20/02/2004 21:29 Page 87

FOTOGRAFIA DIGITALCURSO

Nem sempre os ajustes habituais de contraste, brilho e cores dão contade clarear imagens muito escuras ou avivar as esmaecidas. Nesses

casos, vale a pena misturar camadas da mesma imagem até atingir oponto ideal. Mais uma tarefa para o Paint Shop Pro 8.0.1 Verifique se a cortina de camadas está aberta à direita da tela. Se não,vá ao menu View, aponte Palettes e clique em Layers que ela aparece.2 Acione o botão Duplicate Layer (o quinto, da esquerda para a direita)e crie uma cópia da imagem.3 Dê um clique duplo na cópia e abra a janela Layer Properties. Na abaGeneral, defina o modo de combinação das camadas pelo menu suspen-so Blend Mode. Se a imagem estiver esmaecida, escolha Overlay ou SoftLight para avivar. Se estiver escura, experimente Screen, para clarear.4 Reforce a correção, ajustando os valores de Opacity — diminua aopacidade para escurecer e aumente se quiser clarear.5 Caso uma camada só não seja suficiente, duplique a cópia e repita ospassos até chegar aonde deseja.

>CAMADAS PARA REALÇAR

CLAREIE O ESCURO

Imagem noturna:exposição longa ecâmera apoiada emtripé são fundamentais

Quando apenas uma parte da imagem precisade correção, o melhor a fazer é isolá-la

para o ajuste tópico. No Photoshop,(www.info.abril.com.br/download/1447.shl), daAdobe, selecione a caneta (Pen Tool) e use omouse para delimitar a área de alteração atéfechá-la. Pressione a tecla Ctrl e clique nos nóspara ajustar o contorno. Depois, vá à cortina dadireita e, na aba Paths, dê dois cliques no itemem que está trabalhando e salve o contornocomo Path1. Supondo que você queira trocar acor dessa área, clique sobre ela, vá ao menuImage e escolha Selective Color. Na caixa deseleção de cores, habilite o item Absolute,escolha Neutrals no menu suspenso Colors euse os botões deslizantes para ajustar os tons.Clique OK. Se achar mais confortável, use a fer-ramenta laço no lugar da caneta.

ISOLE O DEFEITO

© 1 JOSÉ RUY GANDRA 2 ALEXANDRE BATTIBUGLI © 1 DIVULGAÇÃO

Fotos ligeiramente tremidas ou pouco forade foco podem se livrar da lixeira com

ajustes espertos, que podem ser realizados até em editores despretensiosos, como

o PhotoImpact 8 (www.info.abril.com.br/download/1448.shl), da Ulead. Funciona assim: 1 Vá ao menu Format e clique em Brightness &Contrast. Acerte o brilho e o contraste arras-tando os botões deslizantes e clique OK.2 Ainda no menu Format, escolha Tone Map,para acertar as cores, deslocando a linha dia-gonal que corta o diagrama.3 Volte ao Format e escolha Focus, um recursoque acentua o contraste na borda dos deta-lhes, dando a sen-sação de nitidez.Na tela do Focus,clique em Optionspara exibir a ima-gem original e amodificada lado alado. Mova obotão deslizanteem direção aSharpen até che-gar ao pontodesejado. Clique OK.

NITIDEZ RECUPERADA

>OLHOS VERMELHOSA maioria das câmeras digitais possui redutores de olhos vermelhos,

mas de vez em quando escapa algum quando o flash é disparado.Por isso mesmo, os programas de edição também possuem recur-

sos específicospara olhos endia-brados.O Photo-Paint(www.info.abril.com.br/download/3642.shl), da Corel,é o que traz orecurso mais sim-ples. Selecione aferramenta Remo-ção de Olhos Ver-melhos e, na barrade propriedades,defina a forma da ponta do pincel, o tamanho da circunferência do olhoe deixe a tolerância no padrão. Agora que o cursor se tornou uma cir-cunferência, clique com ela sobre o olho e pronto — o Photo-Paint copiaa cor da borda da íris para o centro, cobrindo os pixels vermelhos. Casoseja difícil isolar o olho, e o rosto tiver tons avermelhados, reduza ovalor de tolerância para diferenciar o vermelho do olho do tom da pele.No Ulead PhotoImpact, dá mais trabalho. Vá ao menu Effect, apontepara Photographic e escolha Remove Red Eye. Acione o zoom, marqueo ícone de um olho no campo Select Area for Filtering e surgirá um cír-culo na imagem. Use o mouse para arrastá-lo para a área vermelha doolho e ajuste o círculo. Deslize os botões para reduzir o vermelho eaumentar o preto. Troque a cor do olho em Ideal Eye Color e clique OK.

Olhos avermelhados: o Photo-Paint muda a cor num clique

>

Clareando: oPaint ShopPro faz um

ajusteautomático

honesto

>

©1

©2

No foco: recurso doPhotoImpact acentua a nitidez

Luz artificial e iluminação insuficiente sãograndes causadores de distorção nas cores

das fotos, criando brancos esverdeados ouazulados ou vermelhos desbotados — osdefeitos mais comuns. Há várias maneiras deresolver a questão, dependendo do editor deimagem empregado. Veja duas opções:

No PhotoImpact 8, da Ulead, por exemplo, háajustes automáticos e manuais. Acione omenu Format, aponte para Auto-process e cli-que em Color, que o programa faz o acertosozinho. Ainda no menu Format, a opçãoColor Balance oferece nove miniaturas comsugestões de equilíbrio de cores a escolher; aColor Adjustment deixa ajustar as tonalidades;e a Level permite mexer direto nos níveis devermelho, verde e azul.

No Photoshop CS, da Adobe, as ferramentas deajuste de cores são semelhantes, funcionamigualmente com um clique ou o arrastar deum botão, mas têm um efeito bem melhor. Nomenu Image, aponte para Adjustments eexperimente as opções automáticas AutoLevels, para ajuste de níveis, e Auto Color,para as cores em geral. Em Levels, ajustemanualmente os níveis de vermelho, verde eazul, e, em Color Balance, as tonalidades. Hátambém a ferramenta Curves, para ajustarapenas uma cor — vermelho, por exemplo —,escolhendo-a no menu suspenso e deslocan-do a curva. Mas não se esqueça de que osajustes em Curves terão impacto sobre toda a porção de vermelho das outras cores.

ACERTE A CORParte das câmeras digitais tende a deixar as fotos um pouco mais

escuras do que o original. E quando essa tendência se junta aambientes com baixa luminosidade ou a assuntos de cores

escuras, só um editor de imagens pode resolver. Uma opção eficiente é o shareware Paint Shop Pro 8.0 (www.info.abril.com.br/download/480.shl), da Jasc Software, que possui bons recursos, é fácil de usar ecusta muito menos do que concorrentes poderosos. Mãos ao pixel.1 Abra a imagem e, no menu View, aponte para Toolbars e clique emPhoto para acionar as ferramentas de edição de fotografia.2 Na barra de ferramentas, abra o menu suspenso Enhance Photo e acione One Step Photo Fix e deixe o programa trabalhar. Esse recurso realiza automaticamente uma série de ajustes em con-traste, brilho, nitidez e equilíbrio de cores.3 Caso precise de mais contraste, acione o mesmo menu EnhancePhoto, escolha a opção Automatic Contrast Enhancement e experi-mente os ajustes de tendência (Bias), intensidade (Strenght) eaparência (Appearance), sem medo de explorar: o original e o resul-tado da modificação aparecem lado a lado na janela da ferramenta.Clique OK para finalizar a correção.

> >

Cores sob demanda: o PhotoImpact oferece noveopções de equilíbrio de cor

© 1

IN216 | FASCICULO 4a 20/02/2004 21:30 Page 88

FOTOGRAFIA DIGITALCURSO

Nem sempre os ajustes habituais de contraste, brilho e cores dão contade clarear imagens muito escuras ou avivar as esmaecidas. Nesses

casos, vale a pena misturar camadas da mesma imagem até atingir oponto ideal. Mais uma tarefa para o Paint Shop Pro 8.0.1 Verifique se a cortina de camadas está aberta à direita da tela. Se não,vá ao menu View, aponte Palettes e clique em Layers que ela aparece.2 Acione o botão Duplicate Layer (o quinto, da esquerda para a direita)e crie uma cópia da imagem.3 Dê um clique duplo na cópia e abra a janela Layer Properties. Na abaGeneral, defina o modo de combinação das camadas pelo menu suspen-so Blend Mode. Se a imagem estiver esmaecida, escolha Overlay ou SoftLight para avivar. Se estiver escura, experimente Screen, para clarear.4 Reforce a correção, ajustando os valores de Opacity — diminua aopacidade para escurecer e aumente se quiser clarear.5 Caso uma camada só não seja suficiente, duplique a cópia e repita ospassos até chegar aonde deseja.

>CAMADAS PARA REALÇAR

CLAREIE O ESCURO

Imagem noturna:exposição longa ecâmera apoiada emtripé são fundamentais

Quando apenas uma parte da imagem precisade correção, o melhor a fazer é isolá-la

para o ajuste tópico. No Photoshop,(www.info.abril.com.br/download/1447.shl), daAdobe, selecione a caneta (Pen Tool) e use omouse para delimitar a área de alteração atéfechá-la. Pressione a tecla Ctrl e clique nos nóspara ajustar o contorno. Depois, vá à cortina dadireita e, na aba Paths, dê dois cliques no itemem que está trabalhando e salve o contornocomo Path1. Supondo que você queira trocar acor dessa área, clique sobre ela, vá ao menuImage e escolha Selective Color. Na caixa deseleção de cores, habilite o item Absolute,escolha Neutrals no menu suspenso Colors euse os botões deslizantes para ajustar os tons.Clique OK. Se achar mais confortável, use a fer-ramenta laço no lugar da caneta.

ISOLE O DEFEITO

© 1 JOSÉ RUY GANDRA 2 ALEXANDRE BATTIBUGLI © 1 DIVULGAÇÃO

Fotos ligeiramente tremidas ou pouco forade foco podem se livrar da lixeira com

ajustes espertos, que podem ser realizados até em editores despretensiosos, como

o PhotoImpact 8 (www.info.abril.com.br/download/1448.shl), da Ulead. Funciona assim: 1 Vá ao menu Format e clique em Brightness &Contrast. Acerte o brilho e o contraste arras-tando os botões deslizantes e clique OK.2 Ainda no menu Format, escolha Tone Map,para acertar as cores, deslocando a linha dia-gonal que corta o diagrama.3 Volte ao Format e escolha Focus, um recursoque acentua o contraste na borda dos deta-lhes, dando a sen-sação de nitidez.Na tela do Focus,clique em Optionspara exibir a ima-gem original e amodificada lado alado. Mova obotão deslizanteem direção aSharpen até che-gar ao pontodesejado. Clique OK.

NITIDEZ RECUPERADA

>OLHOS VERMELHOSA maioria das câmeras digitais possui redutores de olhos vermelhos,

mas de vez em quando escapa algum quando o flash é disparado.Por isso mesmo, os programas de edição também possuem recur-

sos específicospara olhos endia-brados.O Photo-Paint(www.info.abril.com.br/download/3642.shl), da Corel,é o que traz orecurso mais sim-ples. Selecione aferramenta Remo-ção de Olhos Ver-melhos e, na barrade propriedades,defina a forma da ponta do pincel, o tamanho da circunferência do olhoe deixe a tolerância no padrão. Agora que o cursor se tornou uma cir-cunferência, clique com ela sobre o olho e pronto — o Photo-Paint copiaa cor da borda da íris para o centro, cobrindo os pixels vermelhos. Casoseja difícil isolar o olho, e o rosto tiver tons avermelhados, reduza ovalor de tolerância para diferenciar o vermelho do olho do tom da pele.No Ulead PhotoImpact, dá mais trabalho. Vá ao menu Effect, apontepara Photographic e escolha Remove Red Eye. Acione o zoom, marqueo ícone de um olho no campo Select Area for Filtering e surgirá um cír-culo na imagem. Use o mouse para arrastá-lo para a área vermelha doolho e ajuste o círculo. Deslize os botões para reduzir o vermelho eaumentar o preto. Troque a cor do olho em Ideal Eye Color e clique OK.

Olhos avermelhados: o Photo-Paint muda a cor num clique

>

Clareando: oPaint ShopPro faz um

ajusteautomático

honesto

>

©1

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No foco: recurso doPhotoImpact acentua a nitidez

Luz artificial e iluminação insuficiente sãograndes causadores de distorção nas cores

das fotos, criando brancos esverdeados ouazulados ou vermelhos desbotados — osdefeitos mais comuns. Há várias maneiras deresolver a questão, dependendo do editor deimagem empregado. Veja duas opções:

No PhotoImpact 8, da Ulead, por exemplo, háajustes automáticos e manuais. Acione omenu Format, aponte para Auto-process e cli-que em Color, que o programa faz o acertosozinho. Ainda no menu Format, a opçãoColor Balance oferece nove miniaturas comsugestões de equilíbrio de cores a escolher; aColor Adjustment deixa ajustar as tonalidades;e a Level permite mexer direto nos níveis devermelho, verde e azul.

No Photoshop CS, da Adobe, as ferramentas deajuste de cores são semelhantes, funcionamigualmente com um clique ou o arrastar deum botão, mas têm um efeito bem melhor. Nomenu Image, aponte para Adjustments eexperimente as opções automáticas AutoLevels, para ajuste de níveis, e Auto Color,para as cores em geral. Em Levels, ajustemanualmente os níveis de vermelho, verde eazul, e, em Color Balance, as tonalidades. Hátambém a ferramenta Curves, para ajustarapenas uma cor — vermelho, por exemplo —,escolhendo-a no menu suspenso e deslocan-do a curva. Mas não se esqueça de que osajustes em Curves terão impacto sobre toda a porção de vermelho das outras cores.

ACERTE A CORParte das câmeras digitais tende a deixar as fotos um pouco mais

escuras do que o original. E quando essa tendência se junta aambientes com baixa luminosidade ou a assuntos de cores

escuras, só um editor de imagens pode resolver. Uma opção eficiente é o shareware Paint Shop Pro 8.0 (www.info.abril.com.br/download/480.shl), da Jasc Software, que possui bons recursos, é fácil de usar ecusta muito menos do que concorrentes poderosos. Mãos ao pixel.1 Abra a imagem e, no menu View, aponte para Toolbars e clique emPhoto para acionar as ferramentas de edição de fotografia.2 Na barra de ferramentas, abra o menu suspenso Enhance Photo e acione One Step Photo Fix e deixe o programa trabalhar. Esse recurso realiza automaticamente uma série de ajustes em con-traste, brilho, nitidez e equilíbrio de cores.3 Caso precise de mais contraste, acione o mesmo menu EnhancePhoto, escolha a opção Automatic Contrast Enhancement e experi-mente os ajustes de tendência (Bias), intensidade (Strenght) eaparência (Appearance), sem medo de explorar: o original e o resul-tado da modificação aparecem lado a lado na janela da ferramenta.Clique OK para finalizar a correção.

> >

Cores sob demanda: o PhotoImpact oferece noveopções de equilíbrio de cor

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IN216 | FASCICULO 4a 20/02/2004 21:30 Page 88

FOTOGRAFIA DIGITALCURSO

A UNIÃO FAZ O PANORAMA TROCA DE PARTESQuer construir um Frankenstein, colocar peruca em careca, mesclar

pedaços de paisagens? O céu é o limite para o Photoshop, que dáconta de realizar qualquer maluquice, como a troca de uma rua movi-mentada por uma praia tranqüila. Veja os passos do nosso exemplo.1 Abra a foto com a rua de fundo, vá ao menu Image, aponte Adjus-tments e use as várias ferramentas de ajuste de brilho, contraste e satu-ração de cor para melhorar o aspecto geral da imagem. Salve o arquivo.2 Na cortina Layers, dê um duplo clique no item Background para criaruma cópia/camada da imagem e clique OK na caixa de diálogo.

3 Abra a imagem do mar, vá ao menuSelect e clique em All. Copie a seleção,clique na imagem original e cole. Nacortina Layer, clique na camada queacabou de criar e arraste-a para baixo,fazendo a imagem original aparecerem primeiro plano.

4 Use a caneta (Pen Tool) para contornar o assunto principal (no nossocaso, um clone da Estátua da Liberdade) até fechar a área delimitada. 5 Com a área selecionada, vá ao menu Select e escolha Inverse, parainverter a seleção, e em Feather, para suavizar o recorte. Na caixa dediálogo, coloque o valor 2, clique OK e observe. Se o recorte aindaestiver muito duro, aumente o valor. Tecle Delete, para o mar tomar olugar da rua, e Ctrl+D, para tirar a seleção.6 De volta à cortina Layers, clique na camada de baixo. Procure a MoveTool na barra de ferramentas e acerte a posição do mar. Caso seja pre-ciso fazer outros ajustes, reduza a imagem para 50% (tecle Ctrl e -), váao menu Edit e escolha Free Transform. Para ampliar, clique no canto daimagem, pressione Shift e arraste o ponto com o mouse até a posiçãodesejada. Outras mudanças podem ser feitas pelo menu de contexto doFree Transform. Finalize a operação com um clique duplo na imagem.7 Ajuste brilho, contraste e saturação do mar à imagem original usandoas ferramentas do menu Image/Adjustments. Salve o arquivo.

Na combinação de partes de contorno e cor muito diferentes, uti-lize um fundo que permita a integração de forma difusa. Acione oconta-gotas para encontrar a cor intermediária entre os objetos efaça a fusão com o aerógrafo. Se ainda sobrarem rebarbas, use a bor-racha com pincel 45.

© 1 FERNANDO LEMOS © 1 ALCYR N. DA SILVA 2 MONTAGEM SOBRE FOTO DE JORGE DE SOUZA 3 RICARDO CORRÊA

Você está no topo de um morro e tem uma vista maravilhosaà sua frente. Se fizer a foto da paisagem inteira, terá

toda a amplitude, mas perderá detalhes. Uma forma deregistrar a vista com mais detalhes consiste em utilizar ozoom para aproximá-los, registrar partes da paisagem emângulos diferentes e juntá-las depois no editor de imagem,formando uma bela foto panorâmica.DICA Para dar menos trabalho na hora de juntar os pedaços,fixe a câmera num tripé, tire uma foto, desloque a máquina40 graus para a direita ou para a esquerda, tire outra, giremais 40 graus, sempre mantendo uma parte da imagem anterior de sobra num dos cantos do visor, até completar.

Alguns programas, como o Photo-Paint versões 11 e 12, oPhotoshop CS e o Photoshop Elements 2.0(www.info.abril.com.br/download/3307.shl), da Adobe, possuem recursos especiais que “costuram” as imagens.

No Photo-Paint, faça o seguinte:1 Abra todas as imagens que serãounidas, vá ao menu Imagem e cliqueem Montar.2 Na caixa de diálogo Selecionar Imagens, clique em Adicionar Todas e acione OK.3 Agora, na tela Mon-tagem da Imagem,clique no ícone daferramenta Seleção eprepare-se para acostura. Seu trabalhoserá clicar numa daspartes, arrastá-lasobre a outra até

> encontrar o ponto correto de sobreposição e clicar fora daimagem para concluir a fusão. Repita a operação com asoutras partes, aplicando mais zoom se necessário.4 O programa define como padrão cinco pixels para asobreposição. Se você quiser o casamento de mais pixels,aumente o valor na caixa Misturar Imagens.5 Verifique se a sobreposição ficou boa, clicando na ferramenta Diferença — as áreas sobrepostas são desta-cadas, e, se as bordas estiverem alinhadas corretamente,serão exibidas em preto. Se não estiver ao seu gosto, cliqueem Redefinir e repita a operação. 6 Ative a opção Combinar com o Fundo se quiser criar uma imagem única. Se a intenção for criar uma montagemcom objetos separados, marque Criar Objetos de Imagens.Clique OK e salve o novo arquivo. Agora você pode ajustarbrilho e contraste para eliminar resquícios de emenda.

No Photoshop Elements, a mon-tagem de uma foto panorâmica é bemmais fácil. Vá ao menu File, escolhaCreate Photomerge e, na caixa de diá-logo que aparece, acione o botãoBrowse. Navegue até as imagens, sele-cione-as e clique OK. Pronto: os arqui-vos se abrem e montam o panoramaautomaticamente, num piscar deolhos. Como cada parte ainda está sol-ta, faça os ajustes de sobreposição e perspectiva e clique OK para gerar o

novo arquivo emendado.No poderoso Photoshop CS, o recurso

de costura de fotos é o mesmo do primopobre Elements, mas para chegar até eleé preciso ir ao menu File, apontar paraAutomate e então escolher Photomerge.

>

© 1

Panorâmica:capture aimagem por partes e una todasno Photo-Paint comfacilidade

PLÁSTICA VIRTUALEspinhas, cravos e cicatrizes não são

problema na fotografia digital. Podemser eliminados facilmente com ferra-

mentas que copiam partes boas da pele ecolam sobre a imperfeição.

No Photoshop, essa ferramenta miraculosa é o carimbo (Clone Stamp Tool), que funciona assim:1 Selecione o carimbo na barra de ferramen-tas. Na barra de propriedades, abra o itemBrush, selecione um pincel de contorno difuso e tamanho pouco superior ao da imperfeição.2 Pressione e segure a tecla Alt e clique numaárea da imagem com a mesma nuance de cordaquela onde está o defeito. Solte a tecla Alt eclique na mancha com o carimbo. O carimbopode — e deve — ser utilizado para clonarpartes de imagens em várias situações, comosuprimir a sombra do fotógrafo sobre um gra-mado ou varrer da face da foto aquele turistachato que resolveu passar na frente da suacâmera bem na hora do clique.

Retoque: o carimbodo editorde imagemelimina acelulite

Da rua para o mar:

camadas eferramentas

de seleçãoajudam a

mudar o fundo

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FOTOGRAFIA DIGITALCURSO

A UNIÃO FAZ O PANORAMA TROCA DE PARTESQuer construir um Frankenstein, colocar peruca em careca, mesclar

pedaços de paisagens? O céu é o limite para o Photoshop, que dáconta de realizar qualquer maluquice, como a troca de uma rua movi-mentada por uma praia tranqüila. Veja os passos do nosso exemplo.1 Abra a foto com a rua de fundo, vá ao menu Image, aponte Adjus-tments e use as várias ferramentas de ajuste de brilho, contraste e satu-ração de cor para melhorar o aspecto geral da imagem. Salve o arquivo.2 Na cortina Layers, dê um duplo clique no item Background para criaruma cópia/camada da imagem e clique OK na caixa de diálogo.

3 Abra a imagem do mar, vá ao menuSelect e clique em All. Copie a seleção,clique na imagem original e cole. Nacortina Layer, clique na camada queacabou de criar e arraste-a para baixo,fazendo a imagem original aparecerem primeiro plano.

4 Use a caneta (Pen Tool) para contornar o assunto principal (no nossocaso, um clone da Estátua da Liberdade) até fechar a área delimitada. 5 Com a área selecionada, vá ao menu Select e escolha Inverse, parainverter a seleção, e em Feather, para suavizar o recorte. Na caixa dediálogo, coloque o valor 2, clique OK e observe. Se o recorte aindaestiver muito duro, aumente o valor. Tecle Delete, para o mar tomar olugar da rua, e Ctrl+D, para tirar a seleção.6 De volta à cortina Layers, clique na camada de baixo. Procure a MoveTool na barra de ferramentas e acerte a posição do mar. Caso seja pre-ciso fazer outros ajustes, reduza a imagem para 50% (tecle Ctrl e -), váao menu Edit e escolha Free Transform. Para ampliar, clique no canto daimagem, pressione Shift e arraste o ponto com o mouse até a posiçãodesejada. Outras mudanças podem ser feitas pelo menu de contexto doFree Transform. Finalize a operação com um clique duplo na imagem.7 Ajuste brilho, contraste e saturação do mar à imagem original usandoas ferramentas do menu Image/Adjustments. Salve o arquivo.

Na combinação de partes de contorno e cor muito diferentes, uti-lize um fundo que permita a integração de forma difusa. Acione oconta-gotas para encontrar a cor intermediária entre os objetos efaça a fusão com o aerógrafo. Se ainda sobrarem rebarbas, use a bor-racha com pincel 45.

© 1 FERNANDO LEMOS © 1 ALCYR N. DA SILVA 2 MONTAGEM SOBRE FOTO DE JORGE DE SOUZA 3 RICARDO CORRÊA

Você está no topo de um morro e tem uma vista maravilhosaà sua frente. Se fizer a foto da paisagem inteira, terá

toda a amplitude, mas perderá detalhes. Uma forma deregistrar a vista com mais detalhes consiste em utilizar ozoom para aproximá-los, registrar partes da paisagem emângulos diferentes e juntá-las depois no editor de imagem,formando uma bela foto panorâmica.DICA Para dar menos trabalho na hora de juntar os pedaços,fixe a câmera num tripé, tire uma foto, desloque a máquina40 graus para a direita ou para a esquerda, tire outra, giremais 40 graus, sempre mantendo uma parte da imagem anterior de sobra num dos cantos do visor, até completar.

Alguns programas, como o Photo-Paint versões 11 e 12, oPhotoshop CS e o Photoshop Elements 2.0(www.info.abril.com.br/download/3307.shl), da Adobe, possuem recursos especiais que “costuram” as imagens.

No Photo-Paint, faça o seguinte:1 Abra todas as imagens que serãounidas, vá ao menu Imagem e cliqueem Montar.2 Na caixa de diálogo Selecionar Imagens, clique em Adicionar Todas e acione OK.3 Agora, na tela Mon-tagem da Imagem,clique no ícone daferramenta Seleção eprepare-se para acostura. Seu trabalhoserá clicar numa daspartes, arrastá-lasobre a outra até

> encontrar o ponto correto de sobreposição e clicar fora daimagem para concluir a fusão. Repita a operação com asoutras partes, aplicando mais zoom se necessário.4 O programa define como padrão cinco pixels para asobreposição. Se você quiser o casamento de mais pixels,aumente o valor na caixa Misturar Imagens.5 Verifique se a sobreposição ficou boa, clicando na ferramenta Diferença — as áreas sobrepostas são desta-cadas, e, se as bordas estiverem alinhadas corretamente,serão exibidas em preto. Se não estiver ao seu gosto, cliqueem Redefinir e repita a operação. 6 Ative a opção Combinar com o Fundo se quiser criar uma imagem única. Se a intenção for criar uma montagemcom objetos separados, marque Criar Objetos de Imagens.Clique OK e salve o novo arquivo. Agora você pode ajustarbrilho e contraste para eliminar resquícios de emenda.

No Photoshop Elements, a mon-tagem de uma foto panorâmica é bemmais fácil. Vá ao menu File, escolhaCreate Photomerge e, na caixa de diá-logo que aparece, acione o botãoBrowse. Navegue até as imagens, sele-cione-as e clique OK. Pronto: os arqui-vos se abrem e montam o panoramaautomaticamente, num piscar deolhos. Como cada parte ainda está sol-ta, faça os ajustes de sobreposição e perspectiva e clique OK para gerar o

novo arquivo emendado.No poderoso Photoshop CS, o recurso

de costura de fotos é o mesmo do primopobre Elements, mas para chegar até eleé preciso ir ao menu File, apontar paraAutomate e então escolher Photomerge.

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Panorâmica:capture aimagem por partes e una todasno Photo-Paint comfacilidade

PLÁSTICA VIRTUALEspinhas, cravos e cicatrizes não são

problema na fotografia digital. Podemser eliminados facilmente com ferra-

mentas que copiam partes boas da pele ecolam sobre a imperfeição.

No Photoshop, essa ferramenta miraculosa é o carimbo (Clone Stamp Tool), que funciona assim:1 Selecione o carimbo na barra de ferramen-tas. Na barra de propriedades, abra o itemBrush, selecione um pincel de contorno difuso e tamanho pouco superior ao da imperfeição.2 Pressione e segure a tecla Alt e clique numaárea da imagem com a mesma nuance de cordaquela onde está o defeito. Solte a tecla Alt eclique na mancha com o carimbo. O carimbopode — e deve — ser utilizado para clonarpartes de imagens em várias situações, comosuprimir a sombra do fotógrafo sobre um gra-mado ou varrer da face da foto aquele turistachato que resolveu passar na frente da suacâmera bem na hora do clique.

Retoque: o carimbodo editorde imagemelimina acelulite

Da rua para o mar:

camadas eferramentas

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© ILUSTRAÇÃO WAGNER RODRIGUES

ESCRITÓRIO> REDE PONTO A PONTO

MARÇO 2004 I I N F O I 1 0 5

SOLUÇÕES!

>SE VOCÊ TEM DOIS MICROS EM

seu escritório e precisa de gran-de agilidade na troca de arquivos,uma solução é montar com eles umarede Gigabit Ethernet ponto a ponto.Com ela, você pode transferir dadosà taxa nominal de 1 000 Mbps, dezvezes a taxa-padrão das redes con-vencionais. Assim, o tráfego de rededeixa de ser um gargalo e o limitepara as transferências fica sendo avelocidade dos HDs. Neste tutorial,vamos montar uma rede desse tipo.

1O QUE É PRECISO O ideal éusar dois micros Pentium 4 complacas-mães que já trazem em-

butido um adaptador Gigabit. Háduas vantagens. Primeiro, usar semcusto as placas já existentes; depois,aproveitar características dessas pla-cas, que são otimizadas paratransferir dados no padrão Gigabit.Se você não tem micros Pentium 4desse tipo, é possível agregar placasde 1 000 Mbps ao sistema. Mas, nesse caso, a placa de rede opera viabarramento PCI, que pode não estarpreparado para conexões Gigabit.Isso causará perda de desempenho.

2CABO DE REDE O cabo derede Ethernet tem quatropares de fios. O padrão Fast

Ethernet (100 Mbps) usa dois dessespares e mantém os outros sem utili-

zação. No Gigabit, o cabo é idêntico,mas os dois pares sem uso são pos-tos em atividade. Assim, é possívelusar o mesmo cabo RJ-45 da rede10/100 para ligar os micros a 1 000Mbps. No padrão Gigabit, não é necessário usar um cabo cross. Use um de conexão direta.

3MONTAGEM Se você temdois micros com placa Giga-bit embutida, basta

conectá-los com um cabo de rede.Em nossa montagem, usamos ummicro Celeron 2,4 GHz, com 512 MBde RAM, baseado numa placa-mãeP4P800, da Asus, que inclui umaplaca de rede Gigabit. O segundomicro é um Athlon 2400, tambémcom 512 MB de memória, ao qual foiagregada uma placa Gigabit Trend-Net TEG-PCITX. Nos dois PCs, osistema é o Windows XP. Instale aplaca de rede num slot PCI livre.Ligue as máquinas, ainda sem conec-tá-las. O Windows vai reconhecer onovo hardware e instalar o driver.

Ligue os PCs com o cabo Ethernete configure a rede. Num dos micros,acione Iniciar/Todos os Programas/Acessórios/Comunicações/Assistentepara Configuração de Rede. Executeo assistente no outro PC. Defina, emcada micro, pastas franqueadas aooutro: clique com o botão direito napasta escolhida e, no menu, escolhaCompartilhamento e Segurança. Naorelha Compartilhamento, marque acaixa Compartilhar Esta Pasta naRede. A conexão será feita a 1 GBps.

4VELOCIDADE Em nossamontagem, a transferênciade 15 arquivos, somando 35

MB, foi feita a 11,7 MB/s. Ao copiarum conjunto de 118 pastas e 6 500arquivos, num total de 504 MB, a velocidade foi de 3,6 MB/s. Paraestabelecer o contraste, o microCeleron foi ligado a outro PC a 100Mbps. Nessa rede, os mesmos 504 MB foram transferidos a 2 MB/s. Os números variam com a eficiência da conexão e dos HDs. \

Gigabitpara doisTransfira arquivos entre dois PCs numa rede superveloz POR C A R LO S M AC H A D O

IN216/Soluçoes Escritorio 20/02/2004 22:21 Page 19

SOLUÇÕES!

ç ç ç I I N F O I MARÇO 2004 © ILUSTRAÇÃO MAURO SOUZA

INTERNET> AVALIAÇÃO ONLINE

>VOCÊ JÁ CANSOU DE VER NAweb: um site pede que o inter-

nauta dê nota a qualquer coisamostrada numa página — uma dica,um produto, um serviço, um atendi-mento. Que tal implementar umasolução desse tipo em seu site?INFO desenvolveu um script chama-do Nota para fazer esse tipo deavaliação. Para usá-lo, você precisater acesso a um servidor web, emqualquer plataforma — Linux, Win-dows etc. —, no qual estejainstalada a linguagem PHP, pelomenos na versão 3.

1COMO FUNCIONA Na pági-na que contém o item a seravaliado, o internauta encontra

um quadro com uma chamadacomo “Qual nota você dá a X ou Y?”Nesse quadro também estão umacaixa de combinação com as notasde 0 a 10 e um botão de comandopara enviar a avaliação. Quando ele clica no botão, o script no servi-dor entra em ação e mostra umapágina pop-up com a nova média de avaliação dos internautas, já computada a nota atribuída por esse último visitante.

2NO SERVIDOR Para usaro script Nota, você precisaexecutar duas tarefas. A

primeira consiste em instalar ocódigo PHP no servidor. A outra é colocar na página do item a seravaliado uma chamada para oscript. A instalação do código é sim-ples. Faça o download dos arquivosno site de INFO (endereço: www.info.abril.com.br/download/3646.shl).Extraia os arquivos PHP e copie-ospara o servidor. São quatro: gra-va.php, que registra as avaliaçõesnum arquivo-texto para cada item;

resultado.php, que lê os dados acumulados do item em questão e exibe a média atual.

Há ainda o arquivo configs.inc.php, responsável pela configuraçãodos diretórios de trabalho; eadminnota.php, que oferece aoadministrador do site uma interfacepara incluir novos itens a ser avalia-dos, além de exibir os resultados de todos os itens. Só é preciso configurar o arquivo configs.inc.php. Abra-o e edite as linhas quedefinem as variáveis $path, o cami-nho completo do diretório ondeestão os scripts; $data_path, dire-tório onde serão gravados osarquivos com as notas de cadaitem; e $url_path, a pasta onde vão ficar os scripts PHP.

3NA PÁGINA WEB Sevocê vai incluir o quadro deavaliação numa página PHP,

basta incluir a seguinte linha no código: <?include(“http://urldomi-nio/rating/resultado.php?item[ITEM]”);?> Aqui, o valor [ITEM]deve ser substituído por um núme-

ro diferente para cada item avalia-do. Esse número será também onome do arquivo que armazenainformações sobre o item. Exemplo:12.dat.php. Se, no entanto, sua pági-na é padrão HTML, use umJavaScript para disparar a execuçãodo script PHP: <script src=”/rating/resultado.php?item=[ITEM]&tipo=js”></script>A exibição na página dos resultadosanteriores é feita mediante o seguinte script: <script>MediaNota();</script>

Tanto na página PHP como naopção HTML, você vai precisar deum formulário com a caixa de com-binação (notas de 0 a 10) e o botãode comando para o visitante confir-mar a avaliação. Na página PHP,esse é provido automaticamentepelo comando ?include. No caso de HTML, é preciso criar esse for-mulário com o nome rating e uma caixa de combinação chamadanota. Isso é feito com o script <script>ComboVota();</script>O clique no botão de comando do formulário dispara o script vota,

incluído na página, que captura anota indicada pelo internauta e oenvia ao script grava.php, no servi-dor. O pacote de arquivos paradownload no site de INFO inclui umexemplo de página HTML com osscripts. Caso você queira fazer umtemplate diferente ou mostrar osresultados de outra forma, mande o JavaScript imprimir as variáveisrating[‘nota’] e rating[‘total_votos’],como no exemplo <script>docu-ment.write(rating[‘nota']);</script>ou neste outro: <script>document.write(rating [‘total_votos”]);</script>

Se você vai propor a avaliaçãopara poucos itens — digamos, nafaixa das dezenas —, esta soluçãofunciona a contento. Para grandesquantidades, é aconselhável arma-zenar os resultados num banco dedados. Nesse caso, o valor [ITEM]poderá ser o índice do registro natabela de dados. O formato doquadro com a proposta de avalia-ção (fonte, borda, cores etc.) fica a seu critério, até porque será necessário combiná-lo com o design geral da página. \

MARCO 2004 I I N F O I ç ç ç

O internautadá a nota

Crie scripts em PHP eJavaScript para o visitantefazer sua avaliaçãoPOR C A R LO S M AC H A D O ,com Fred Carbonare

QUADRO DE NOTAS: inclusão (seta) em qualquer página TELA DE ADMINISTRAÇÃO: para incluir itens e ver as notas

Q

IN216/Soluçoes Internet 20/02/2004 22:57 Page 18

SOLUÇÕES!

ç ç ç I I N F O I MARÇO 2004 © ILUSTRAÇÃO MAURO SOUZA

INTERNET> AVALIAÇÃO ONLINE

>VOCÊ JÁ CANSOU DE VER NAweb: um site pede que o inter-

nauta dê nota a qualquer coisamostrada numa página — uma dica,um produto, um serviço, um atendi-mento. Que tal implementar umasolução desse tipo em seu site?INFO desenvolveu um script chama-do Nota para fazer esse tipo deavaliação. Para usá-lo, você precisater acesso a um servidor web, emqualquer plataforma — Linux, Win-dows etc. —, no qual estejainstalada a linguagem PHP, pelomenos na versão 3.

1COMO FUNCIONA Na pági-na que contém o item a seravaliado, o internauta encontra

um quadro com uma chamadacomo “Qual nota você dá a X ou Y?”Nesse quadro também estão umacaixa de combinação com as notasde 0 a 10 e um botão de comandopara enviar a avaliação. Quando ele clica no botão, o script no servi-dor entra em ação e mostra umapágina pop-up com a nova média de avaliação dos internautas, já computada a nota atribuída por esse último visitante.

2NO SERVIDOR Para usaro script Nota, você precisaexecutar duas tarefas. A

primeira consiste em instalar ocódigo PHP no servidor. A outra é colocar na página do item a seravaliado uma chamada para oscript. A instalação do código é sim-ples. Faça o download dos arquivosno site de INFO (endereço: www.info.abril.com.br/download/3646.shl).Extraia os arquivos PHP e copie-ospara o servidor. São quatro: gra-va.php, que registra as avaliaçõesnum arquivo-texto para cada item;

resultado.php, que lê os dados acumulados do item em questão e exibe a média atual.

Há ainda o arquivo configs.inc.php, responsável pela configuraçãodos diretórios de trabalho; eadminnota.php, que oferece aoadministrador do site uma interfacepara incluir novos itens a ser avalia-dos, além de exibir os resultados de todos os itens. Só é preciso configurar o arquivo configs.inc.php. Abra-o e edite as linhas quedefinem as variáveis $path, o cami-nho completo do diretório ondeestão os scripts; $data_path, dire-tório onde serão gravados osarquivos com as notas de cadaitem; e $url_path, a pasta onde vão ficar os scripts PHP.

3NA PÁGINA WEB Sevocê vai incluir o quadro deavaliação numa página PHP,

basta incluir a seguinte linha no código: <?include(“http://urldomi-nio/rating/resultado.php?item[ITEM]”);?> Aqui, o valor [ITEM]deve ser substituído por um núme-

ro diferente para cada item avalia-do. Esse número será também onome do arquivo que armazenainformações sobre o item. Exemplo:12.dat.php. Se, no entanto, sua pági-na é padrão HTML, use umJavaScript para disparar a execuçãodo script PHP: <script src=”/rating/resultado.php?item=[ITEM]&tipo=js”></script>A exibição na página dos resultadosanteriores é feita mediante o seguinte script: <script>MediaNota();</script>

Tanto na página PHP como naopção HTML, você vai precisar deum formulário com a caixa de com-binação (notas de 0 a 10) e o botãode comando para o visitante confir-mar a avaliação. Na página PHP,esse é provido automaticamentepelo comando ?include. No caso de HTML, é preciso criar esse for-mulário com o nome rating e uma caixa de combinação chamadanota. Isso é feito com o script <script>ComboVota();</script>O clique no botão de comando do formulário dispara o script vota,

incluído na página, que captura anota indicada pelo internauta e oenvia ao script grava.php, no servi-dor. O pacote de arquivos paradownload no site de INFO inclui umexemplo de página HTML com osscripts. Caso você queira fazer umtemplate diferente ou mostrar osresultados de outra forma, mande o JavaScript imprimir as variáveisrating[‘nota’] e rating[‘total_votos’],como no exemplo <script>docu-ment.write(rating[‘nota']);</script>ou neste outro: <script>document.write(rating [‘total_votos”]);</script>

Se você vai propor a avaliaçãopara poucos itens — digamos, nafaixa das dezenas —, esta soluçãofunciona a contento. Para grandesquantidades, é aconselhável arma-zenar os resultados num banco dedados. Nesse caso, o valor [ITEM]poderá ser o índice do registro natabela de dados. O formato doquadro com a proposta de avalia-ção (fonte, borda, cores etc.) fica a seu critério, até porque será necessário combiná-lo com o design geral da página. \

MARCO 2004 I I N F O I ç ç ç

O internautadá a nota

Crie scripts em PHP eJavaScript para o visitantefazer sua avaliaçãoPOR C A R LO S M AC H A D O ,com Fred Carbonare

QUADRO DE NOTAS: inclusão (seta) em qualquer página TELA DE ADMINISTRAÇÃO: para incluir itens e ver as notas

Q

IN216/Soluçoes Internet 20/02/2004 22:57 Page 18

SOLUÇÕES!

ç ç ç I I N F O I MARÇO 2004 © FOTO MARCELO KURA

>ALÉM DOS VÍRUS, CAVALOS-DE-tróia, vermes e outros itens noci-

vos, há um tipo de software nessaárea que começa a preocupar usuá-rios e especialistas de segurança.Trata-se dos keyloggers (literalmente:gravadores de teclas). Esses progra-mas secretos gravam arquivos comas teclas digitadas pelo usuário, afim de roubar senhas e outras infor-mações. Veja como agem essesespiões e como defender-se deles.

1ESPIONAGEM Os keyloggersincluem-se na categoria de soft-wares de espionagem, que

envolvem também outras formas deinvasores (veja, na seção TecnologiaPessoal, a reportagem sobre softwa-res anti-spyware na pág. 92). O quedistingue os keyloggers é que, salvoem situações especiais, eles sempretêm como objetivo roubar informa-

ções como senhas, números de car-tões de crédito e conteúdo dee-mails. Em geral, esses programasgravam arquivos com as teclas digi-tadas pela vítima e os enviam aoespião. Ou então o próprio espião,com acesso remoto à máquina, copiaos arquivos. Alguns keyloggers, alémde registrar teclas, gravam telas como cursor do mouse, mostrando ondeo botão foi acionado.

2CAVALO-DE-TRÓIA Comoo keylogger se instala namáquina da vítima? Há

várias formas: o espião pode implan-tar diretamente o programa nomicro ou remetê-lo como parte deum cavalo-de-tróia que, entre outrasações, aloje o keylogger na máquinada vítima. Em geral, quando o key-logger é trazido por um verme, osantivírus são capazes de identificá-

los. Caso contrário,existem programasespecializados nadetecção de captu-radores de teclas.INFO testou doisdeles: KeyloggerKiller, da Tooto(download: www.info.abril.com.br/download/3637.shl) e BazookaAdware and Spy-ware Scanner, da

Kephyr (www.info.abril.com.br/download/3636.shl). Assim como osantivírus, esses programas baseiam-se numa lista de keyloggersconhecidos. Portanto, exigem atuali-zação de seus bancos de dados.

3ANTI-KEYLOGGER O sha-reware Keylogger Killerdetecta a presença do copia-

dor de teclas e oferece um comandopara desativá-lo. Já o freewareBazooka apenas identifica o invasore orienta como removê-lo. O Bazoo-ka também identifica outros tipos deprogramas como os que monitoramhábitos de navegação na web.

4CUIDADOS Como evitar aentrada de keyloggers noPC? As recomendações são

idênticas às feitas para o caso devírus: não abrir anexos de e-mail,mesmo quando o remetente é, apa-rentemente, alguém confiável; tomarcuidado com links em e-mails quelevam ao download de arquivos;usar um antivírus e mantê-lo atuali-zado; instalar um firewall emconexões de banda larga. Por fim,instalar um detector de keyloggers.Vale acrescentar: as versões maisrecentes de antivírus, como o Norton2004 e o Panda Platinum InternetSecurity, começam a detectar key-loggers e outros tipos de programasdaninhos não viróticos. \

Feche a porta do micro aos programas invisíveis que roubam senhas POR C A R LO S M AC H A D O

BAZOOKA: detector de keyloggers e outros espiões

Proteja as teclas

ARQUIVO 10> CONTRA KEYLOGGERS

IN216/Soluçoes Arquivo10 20/02/2004 22:13 Page 20

SOLUÇÕES!

© ILUSTRAÇÃO VISUALIZE ARQUITETURA DIGITAL

VOCABULÁRIO

MARÇO 2004 I I N F O I ç ç ç

WWW.INFO.ABRIL.COM.BR/ABERTO/INFOFAQ

“VEJA O SIGNIFICADO DE OUTROS TERMOS EM

CAD O Computer Aided Design,ou Desenho Auxiliado por Com-putador, é usado na criação deobjetos planos e tridimensionais,como peças de automóveis, plantas de edifícios e design deprodutos. Entre os vários progra-mas voltados a essa função, oAutoCAD, da Autodesk, é o cam-peão em número de usuários.

CAE Acrônimo de Computer AidedEngineering, ou Engenharia Auxilia-da por Computador. Facilita oscálculos estruturais e as simulaçõesdurante a criação de desenhos.

CAM Vem de Computer AidedManufacturing, ou Manufatura Auxiliada por Computador. É usado em operações de corte e usinagem de materiais.

CAQ Sigla de Computer Aided Qua-lity, ou Qualidade Assistida porcomputador, o CAQ entra na criaçãode planos de inspeção e mediçõespara fazer controle de qualidade daprodução de materiais.

DWF O Drawing Web Format é uma extensão específica do programa AutoCAD. Arquivos nesseformato podem ser visualizadospelo browser, mas não modificados.

DWG Extensão de arquivos do programa AutoCAD salvos no for-mato gráfico vetorial.

DXF Extensão de arquivos doAutoCAD salvos no formato binário.

ESCALA Relação entre a dimensãodo desenho e o objeto real. Se aimagem criada está em escala 1:10,significa que uma medida do desenho equivale a dez medidas do projeto real.

IMAGENS RASTER Tambémconhecidas como imagens ponto-a-ponto. Sofre degradação quando éimpressa ou visualizada em tamanhodiferente daquele em que foi criada.

IMAGENS VETORIAIS Baseadaem equações matemáticas. Podeser exibida em qualquer tamanho,sem que haja perda de qualidade.

LISP Iniciais de List Processor. Linguagem de alto nível usada parafazer extensões de programas CAD.

PLM Acrônimo de Product LifecycleManagement, ou Gerenciamento do Ciclo de Vida do Produto. Englo-ba todas as etapas de elaboração,desde a concepção até sua coloca-ção no mercado, envolvendo ainda gerenciamento de documentos e colaboração entre as áreas.

RENDERIZAÇÃO Técnica quepermite que os objetos desenhadosassumam uma aparência mais próxima do real. Esse efeito é conseguido acrescentando-se, por exemplo, áreas de sombra e variação de cores.

SÓLIDOS ACIS Figuras com volume e massa que devem respei-tar normas técnicas durante a criação de projetos. \

As siglas do CADFique por dentro dos termos de desenho gráfico POR S I LV I A B A L I E I R O

IN216/Soluções vocabulário 20/02/2004 22:23 Page 19

1 1 0 I I N F O I MARÇO 2004 © FOTOS MARCELO KURA (1) PREÇO CONVERTIDO PELO DÓLAR DE 17 DE FEVEREIRO.OS PRODUTOS FORAM CEDIDOS PELOS FABRICANTES MSI, IBM E WAL-MART (RIO S10)

PC & CIAINFO 2.0 POR VIVIANE ZANDONADI

QDR8-AO DR8-A, da MSI, é o gravador de DVD mais rápido que passou pelo INFOLAB até agora: ele faz parte da nova geração de 8x. Nos testes dedesempenho, queimou um DVD-R em 9 minutos e umDVD-RW em 13 minutos. Nada mal, se considerarmosque um gravador bacana de 4x faz isso em 15minutos e em meia hora, respectivamente. Pontonegativo: tanto o software Nero 5 quanto o MyDVD4.5 que acompanham o gravador já têm versões maisnovas no mercado. $ 742 REAIS(1)

AVALIAÇÃO TÉCNICA > 8,5

CUSTO/BENEFÍCIO > 7,0

TRIO S10O player Rio S10, da Sonicblue, é básico. É compacto(pesa 25 gramas e cabe no bolso da camisa), fácil de usar e suporta 64 MB de dados. Acompanha umcartãozinho MMC de 32 MB que eleva a capacidadepara 96 MB, o que equivale a umas 27 músicas noformato MP3, a 128 Kbps. A comunicação com o PC é feita via USB. Tem cronômetro. $ 583 REAIS

AVALIAÇÃO TÉCNICA > 6,0

CUSTO/BENEFÍCIO > 5,8

QIBM THINKCENTRE M50O micro ThinkCentre M50, da IBM, tem umaconfiguração razoável para quem precisa de um PCque execute bem as tarefas básicas de escritório etenha uma boa relação custo/benefício. Nos testes doINFOLAB com o Sysmark 2002, fez 133 pontos. Vemcom Celeron de 2,4 GHz, 256 MB de memória, HD de 40 GB e Windows XP Pro. Fica devendo umgravador de CD (só tem leitor). Vem com rede, seis portas USB e mouse óptico. $ 2 542 REAIS (SEM O MONITOR)

AVALIAÇÃO TÉCNICA > 6,6

CUSTO/BENEFÍCIO > 7,5

WWW.INFO.ABRIL.COM.BR/PRODUTOS

“VEJA MAIS PRODUTOS EM

IN216/PC&Cia1.QXD 20.02.04 22:53 Page 28

PAPO DEMICREIROINFO 2.0

1 1 2 I I N F O I MARÇO 2004 © FOTOS MARCELO KURA (1) PREÇO SUGERIDO PELO FABRICANTE E CONVERTIDO PELO DÓLAR DE 17 DE FEVEREIRO (2) PREÇO SUGERIDO PELO FABRICANTE. PRODUTOS CEDIDOS PELOS FABRICANTES MSI, MAXTOR E CREATIVE

POR VIVIANE ZANDONADI

WWW.INFO.ABRIL.COM.BR/PRODUTOS

“VEJA MAIS PRODUTOS EM

QMSI GEFORCE FX 5950A GeForce FX5950, da MSI, com resolução de 2 048 por 1 536 pixels, faz qualquer gamerbabar. É dona de um dos chips gráficos maispoderosos atualmente. Nos testes do INFOLABcom o Aquamark3 (em um Athlon XP 2400+,com 512 MB de RAM), marcou 37 998 pontos.Só perde nas estatísticas para a Radeon 9800 XT. São 256 MB de memória DDR de 950 MHz, saída DVI e entrada de vídeocomposto e S-Video. $ 2 403 REAIS(1)

AVALIAÇÃO TÉCNICA > 8,0

CUSTO/BENEFÍCIO > 5,6

WHD EXTERNO ONE TOUCH O HD externo One Touch, da Maxtor, agüentaaté 80 GB de arquivos de backup, fotos,músicas etc. É bonito e compacto — pesa 1,2quilo. Mas o que mais interessa nesse tipo deequipamento é a velocidade, além doarmazenamento. Nos testes do INFOLAB cominterface USB 2.0, a taxa de transferência foide 7,36 MB/s, bem abaixo da média deprodutos semelhantes que passaram por aqui.$ 433,59 REAIS(1)

AVALIAÇÃO TÉCNICA > 6,5

CUSTO/BENEFÍCIO > 7,3

RPLACA DE SOM AUDIGY 2 NX A Audigy 2 NX, da Creative, trabalha com áudio7.1 e é externa. A qualidade (DVD-Audio de 24bits/96 kHz) é muito boa e tem recursos muitoalém do que hoje em dia se usa para jogar,assistir a filmes e ouvir música. A placa tementrada e saída óptica e saída SPDIF. Pode serligada ao PC, ao notebook, a um player de DVDe ao home theater. Vem com controle remotosem fio e comunicação USB 2.0 $ 800 REAIS(2)

AVALIAÇÃO TÉCNICA > 8,4

CUSTO/BENEFÍCIO > 8,1

IN/216 Papo de micreirook 20/02/2004 22:28 Page 28

HARDWARE S.A.INFO 2.0 POR SILVIA BALIEIRO

1 1 4 I I N F O I MARÇO 2004

RPARA A HORA DA IMPRESSÃO O servidor de impressão TE100-PS1U, da Trendware, éuma solução para compartilhar impressoras que nãopossuam placas de rede. Com interface USB 1.1,permite conectar uma a laser ou mesmo uma a jato de tinta a vários tipos de rede, inclusive NetWare,AppleTalk e NetBEUI. O gerenciamento pode ser feitopor meio de um software administrativo queacompanha o produto ou via browser, usando onúmero IP do servidor. PREÇO NA LOJA ONLINE DOFABRICANTE(1): $ 558 REAIS

AVALIAÇÃO TÉCNICA > 7,7

CUSTO/BENEFÍCIO > 7,5

© FOTOS MARCELO KURA (1) PREÇO CONVERTIDO PELO DÓLAR A 2,90 REAIS. PRODUTOS CEDIDOS PELOSFABRICANTES TRENDWARE E NETWORK APPLIANCE E PELA DISTRIBUIDORA MUDE (TANDBERG 1000)

RARMAZENANDO...Com capacidade de armazenamento de 1 TB, o sistema destorage FAS 250, da Network Appliance, tem dimensõespouco maiores que as de um desktop. São 14 discos de 72 GB. Traz um sistema operacional proprietário, o DataOntap, que funciona em qualquer ambiente e permiterápido reestabelecimento da máquina em caso de bootsforçados por falta de energia. O INFOLAB fez o teste: depoisde quatro minutos desligado da tomada, o equipamento foireligado e levou 38 segundos para voltar ao funcionamentonormal. Para não perder informações, tem suporte a Raid 4.Assim, quando um disco apresenta defeito, as informaçõessão recuperadas sem problema. Nos testes, a recuperaçãode um HD de 72 GB levou 39 minutos e 34 segundos. PREÇODO FABRICANTE: $ 145 000 REAIS

AVALIAÇÃO TÉCNICA > 8,4

CUSTO/BENEFÍCIO > 7,0WVIDEOCONFERÊNCIAPROFISSAO equipamento Tandberg 1000 permite fazerum uso bem profissional da videoconferência.Tem tela LCD de 12 polegadas, com câmera,alto-falantes e microfone embutidos. Oequipamento transmite as imagens em temporeal, sem engasgos. Nos testes do INFOLAB,conversou com um PC convencional usandoNetMeeting 3.01 a 384 Kbps e apresentou boaperformance. Pode ser usado em redes Wi-Fi, IP ou ISDN. São três portas para ISDN, umaEthernet e um slot para cartão PCMCIA. PREÇO NO DISTRIBUIDOR(1): $ 33 486 REAIS

AVALIAÇÃO TÉCNICA > 7,6

CUSTO/BENEFÍCIO > 4,6

WWW.INFO.ABRIL.COM.BR/PRODUTOS

“VEJA MAIS PRODUTOS EM

IN216/Hardware S.A2. 20.02.04 23:28 Page 2

© FOTOS MARCELO KURA 2004 MARÇO I I N F O I ç ç ç ç 1 1 1 11 1 8 I I N F O I MARÇO 2004

RADARINFO 2.0

> DESKTOPS <

E-PCAlém da máquina, estemicro inclui conteúdoeducativo, como professoronline e enciclopédia Koogan-Houais. É umPentium 4 2,6 GHz,256 MB de RAM, HD de40 GB e Windows XP

Positivo, 3 299 reais,www.positivo.com.br

MODELO PROCESSADOR PREÇO DESCRIÇÃOMARCA (R$)(1)

\Transglobe Athlon XP 2 176Itautec 2,0 GHzwww.itautec.com.br

\Propeople Gamer Xtreme P4 Extreme 11 499Hardcompany Edition HTwww.hardcompany.com.br 3,2 GHz

\Lince Linux 2400 Celeron 2 099Semp Toshiba 2,0 GHzwww.semptoshiba.com.br

\Optiplex 360 Pentium 4 11 835Dell HT 2,0 GHzwww.dell.com.br

> NOTEBOOKS <

MODELO PROCESSADOR PREÇO DESCRIÇÃOMARCA (R$)(1)

\ThinkPad X31 Pentium M 8 968IBM 1,4 GHzwww.ibm.com.br

\Evo n1020v Pentium 4 5 999HP 2,4 GHzwww.hp.com.br

\iBook PowerPC G4 8 990Apple 1 GHzwww.apple.com.br

\Latitude D505 Celeron M 4 899Dell 1,20 GHzwww.dell.com.br

> MOUSES <

MODELO SEM FIO? PREÇO DESCRIÇÃOMARCA (R$)(2)

\Ice Mouse Não 89Leadershipwww.leadership.com.br

\Mouse Office Não 89Clonewww.clone.com.br

\MX 700 Óptico Sim 446Logitechwww.logitech.com

>> FIQUE ESPERTO!MEMÓRIAO valor de 256 MB de RAM é o mínimo para rodar o sistemaoperacional Windows XP semproblemas PROCESSADOROs modelos com processadorespróximos de 2 GHz são os queapresentam a melhor relaçãocusto/desempenho

Esse PC para usuários domésticos daItautec possui 128 MB de RAM, 40 GB dedisco e Windows XP Home

A configuração poderosa faz destemicro uma opção para Gamers. Tem 1 GB de RAM e placa GeForce FX5600

O preço é o grande atrativo desse microrecheado com Linux. Inclui 128 MB de RAMe HD de 40 GB

Esse é o primeiro Dell com o novo chipIntel de 90 nanômetros. Vem com 512 MBde RAM e HD de 40 GB

Esse laptop pesa 1,47 quilo, mas vem comdrive de CD externo. Tem 256 MB de RAM e 40 GB de HD

Notebook com drive de DVD, duas portasUSB 2.0 e 3,2 quilos. Inclui HD de 30 GB e256 MB de RAM

O portátil da Apple traz DVD/CD-RW, telade 14 polegadas, 256 MB de RAM e 40 GBde HD. Tudo em 2,8 quilos

Com comunicação Wi-Fi embutida,este notebook tem 20 GB de HD e128 MB de RAM

Esse mouse óptico tem um botão derolagem configurável que permite o uso de até 38 funções diferentes

Os seis botões deste mouse USBpodem ser usados para abriraplicativos do Office

Com oito botões, esse mouse tem umabase de comunicação radiofreqüência, que dispensa o uso de pilhas

> PROJETORES <

MODELO PESO PREÇO DESCRIÇÃOMARCA (KG) (R$)(2)

\LP120 0,9 13 600(1)

Infocuswww.infocus.com

\2200MP 2,1 5 899Dellwww.dell.com.br

\NEC VT45 2,5 8 000NECwww.nec.com/br

> PALMTOPS <

MODELO MEMÓRIA PREÇO DESCRIÇÃOMARCA (MB) (R$)(2)

\Zire21 8 399PalmOnewww.palmone.com/br

\Tugsten W 16 1 999(4)

PalmOnewww.palmone.com/br

\E310 32 2 800Semp Toshibawww.semptoshiba.com.br

\Axim X3 64 2 099(1)

Dellwww.dell.com.br

\iPaq H1930 64 1500HPwww.hp.com.br

> SERVIDORES <

XSERIES 345O design rack deste servidor garante aeconomia de espaço. Vemcom processador Xeon2,8 GHz, 512 MB de RAM eHD SCSI de 146 GB. A placagigabit garante rapidez na transmissão de dados

IBM, 17 190 reais,www.ibm.com.br

MODELO PROCESSADOR PREÇO DESCRIÇÃOMARCA (R$)(1)

\Infoserver 3252 Xeon 13 669Itautec 2,4 GHzwww.itautec.com.br

\Cerberus PRO Dual Xeon 19 350Syntax 2,8 GHzwww.syntax.com.br

\SunFire V480 2 UltraSparc 73 250(3)

Sun III Cuwww.sun.com.br 900 MHz

POR SILVIA BALIEIRO

O tamanho é um atrativo desteprojetor de 25 x 9,9 x 5,3 centímetros.Usa acessório para conexão Wi-Fi

Equipamento compatível com S-Video evídeo composto. Projeta em telas de até289 polegadas

Projetor com mil lúmens que suporta SVGA nativo, VGA, XGA e SXGA. Tem resolução de800 x 600 e lâmpada de mil horas

Eis o mais novo titular da família Zire. Temprocessador de 126 MHz e não traz slotpara expansão de memória

Telefone celular GSM e handheld: esse PDA reúne as duas funções. O teclado embutidofacilita a inclusão de dados

Equipamento com processador StrongARM206 MHz, entrada para fone de ouvido,microfone e slot SD

Pocket PC com função Wi-Fi. Tem 1,49centímetro de espessura e pesa 142gramas. Inclui o Windows Mobile 2003

Portátil enxuto, com 120 gramas. Carrega processador de 400 MHz e sistema PocketPC2003 em português

>> FIQUE ESPERTO!UTILIZAÇÃOUma boa máquina para umwebserver pode não funcionarcomo um bom servidor para bancode dadosREDUNDÂNCIAComponentes redundantesgarantem mais segurança edisponibilidade às operaçõesrealizadas

Equipamento com seis baias paradiscos hot-swap SCSI. Tem 512 MB deRAM e 36 GB de HD

Indicado para quem precisa deprocessamento, esse servidor tem 3 GB deRAM e três HDs UltraSCSI em modo RAID 5

Com dois processadores, essa máquinapode rodar aplicativos de supply chain,CRM e ERP com bom desempenho

\ USO PESSOAL \ PARA USAR EM CASA OU NA EMPRESA \ PARA EMPRESAPREÇOS APURADOS ENTRE OS DIAS 2 E 6 DE FEVEREIRO (1) PREÇO SUGERIDO PELO FABRICANTE OU DISTRIBUIDOR (2) PREÇO NAS LOJAS (3) PREÇOCONVERTIDO PELA TAXA DO DÓLAR A 2,93 REAIS (4) PREÇO SUGERIDO PELA OPERADORA

©

©

IN216/Radar 20.02.04 22:28 Page 28

© FOTOS MARCELO KURA 2004 MARÇO I I N F O I 1 1 9ç ç ç I I N F O I MARÇO 2004

RADARINFO 2.0

> DESKTOPS <

E-PCAlém da máquina, estemicro inclui conteúdoeducativo, como professoronline e enciclopédia Koogan-Houais. É umPentium 4 2,6 GHz,256 MB de RAM, HD de40 GB e Windows XP

Positivo, 3 299 reais,www.positivo.com.br

MODELO PROCESSADOR PREÇO DESCRIÇÃOMARCA (R$)(1)

\Transglobe Athlon XP 2 176Itautec 2,0 GHzwww.itautec.com.br

\Propeople Gamer Xtreme P4 Extreme 11 499Hardcompany Edition HTwww.hardcompany.com.br 3,2 GHz

\Lince Linux 2400 Celeron 2 099Semp Toshiba 2,0 GHzwww.semptoshiba.com.br

\Optiplex 360 Pentium 4 11 835Dell HT 2,0 GHzwww.dell.com.br

> NOTEBOOKS <

MODELO PROCESSADOR PREÇO DESCRIÇÃOMARCA (R$)(1)

\ThinkPad X31 Pentium M 8 968IBM 1,4 GHzwww.ibm.com.br

\Evo n1020v Pentium 4 5 999HP 2,4 GHzwww.hp.com.br

\iBook PowerPC G4 8 990Apple 1 GHzwww.apple.com.br

\Latitude D505 Celeron M 4 899Dell 1,20 GHzwww.dell.com.br

> MOUSES <

MODELO SEM FIO? PREÇO DESCRIÇÃOMARCA (R$)(2)

\Ice Mouse Não 89Leadershipwww.leadership.com.br

\Mouse Office Não 89Clonewww.clone.com.br

\MX 700 Óptico Sim 446Logitechwww.logitech.com

>> FIQUE ESPERTO!MEMÓRIAO valor de 256 MB de RAM é o mínimo para rodar o sistemaoperacional Windows XP semproblemas PROCESSADOROs modelos com processadorespróximos de 2 GHz são os queapresentam a melhor relaçãocusto/desempenho

Esse PC para usuários domésticos daItautec possui 128 MB de RAM, 40 GB dedisco e Windows XP Home

A configuração poderosa faz destemicro uma opção para Gamers. Tem 1 GB de RAM e placa GeForce FX5600

O preço é o grande atrativo desse microrecheado com Linux. Inclui 128 MB de RAMe HD de 40 GB

Esse é o primeiro Dell com o novo chipIntel de 90 nanômetros. Vem com 512 MBde RAM e HD de 40 GB

Esse laptop pesa 1,47 quilo, mas vem comdrive de CD externo. Tem 256 MB de RAM e 40 GB de HD

Notebook com drive de DVD, duas portasUSB 2.0 e 3,2 quilos. Inclui HD de 30 GB e256 MB de RAM

O portátil da Apple traz DVD/CD-RW, telade 14 polegadas, 256 MB de RAM e 40 GBde HD. Tudo em 2,8 quilos

Com comunicação Wi-Fi embutida,este notebook tem 20 GB de HD e128 MB de RAM

Esse mouse óptico tem um botão derolagem configurável que permite o uso de até 38 funções diferentes

Os seis botões deste mouse USBpodem ser usados para abriraplicativos do Office

Com oito botões, esse mouse tem umabase de comunicação radiofreqüência, que dispensa o uso de pilhas

> PROJETORES <

MODELO PESO PREÇO DESCRIÇÃOMARCA (KG) (R$)(2)

\LP120 0,9 13 600(1)

Infocuswww.infocus.com

\2200MP 2,1 5 899Dellwww.dell.com.br

\NEC VT45 2,5 8 000NECwww.nec.com/br

> PALMTOPS <

MODELO MEMÓRIA PREÇO DESCRIÇÃOMARCA (MB) (R$)(2)

\Zire21 8 399PalmOnewww.palmone.com/br

\Tugsten W 16 1 999(4)

PalmOnewww.palmone.com/br

\E310 32 2 800Semp Toshibawww.semptoshiba.com.br

\Axim X3 64 2 099(1)

Dellwww.dell.com.br

\iPaq H1930 64 1500HPwww.hp.com.br

> SERVIDORES <

XSERIES 345O design rack deste servidor garante aeconomia de espaço. Vemcom processador Xeon2,8 GHz, 512 MB de RAM eHD SCSI de 146 GB. A placagigabit garante rapidez na transmissão de dados

IBM, 17 190 reais,www.ibm.com.br

MODELO PROCESSADOR PREÇO DESCRIÇÃOMARCA (R$)(1)

\Infoserver 3252 Xeon 13 669Itautec 2,4 GHzwww.itautec.com.br

\Cerberus PRO Dual Xeon 19 350Syntax 2,8 GHzwww.syntax.com.br

\SunFire V480 2 UltraSparc 73 250(3)

Sun III Cuwww.sun.com.br 900 MHz

POR SILVIA BALIEIRO

O tamanho é um atrativo desteprojetor de 25 x 9,9 x 5,3 centímetros.Usa acessório para conexão Wi-Fi

Equipamento compatível com S-Video evídeo composto. Projeta em telas de até289 polegadas

Projetor com mil lúmens que suporta SVGA nativo, VGA, XGA e SXGA. Tem resolução de800 x 600 e lâmpada de mil horas

Eis o mais novo titular da família Zire. Temprocessador de 126 MHz e não traz slotpara expansão de memória

Telefone celular GSM e handheld: esse PDA reúne as duas funções. O teclado embutidofacilita a inclusão de dados

Equipamento com processador StrongARM206 MHz, entrada para fone de ouvido,microfone e slot SD

Pocket PC com função Wi-Fi. Tem 1,49centímetro de espessura e pesa 142gramas. Inclui o Windows Mobile 2003

Portátil enxuto, com 120 gramas. Carrega processador de 400 MHz e sistema PocketPC2003 em português

>> FIQUE ESPERTO!UTILIZAÇÃOUma boa máquina para umwebserver pode não funcionarcomo um bom servidor para bancode dadosREDUNDÂNCIAComponentes redundantesgarantem mais segurança edisponibilidade às operaçõesrealizadas

Equipamento com seis baias paradiscos hot-swap SCSI. Tem 512 MB deRAM e 36 GB de HD

Indicado para quem precisa deprocessamento, esse servidor tem 3 GB deRAM e três HDs UltraSCSI em modo RAID 5

Com dois processadores, essa máquinapode rodar aplicativos de supply chain,CRM e ERP com bom desempenho

\ USO PESSOAL \ PARA USAR EM CASA OU NA EMPRESA \ PARA EMPRESAPREÇOS APURADOS ENTRE OS DIAS 2 E 6 DE FEVEREIRO (1) PREÇO SUGERIDO PELO FABRICANTE OU DISTRIBUIDOR (2) PREÇO NAS LOJAS (3) PREÇOCONVERTIDO PELA TAXA DO DÓLAR A 2,93 REAIS (4) PREÇO SUGERIDO PELA OPERADORA

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IN216/Radar 20.02.04 22:28 Page 28

© FOTOS MARCELO KURA

POR ANDRÉ CARDOZO

2004 MARÇO I I N F O I ç ç ç ç 1 2 21 2 0 I I N F O I MARÇO 2004

RADARINFO 2.0

> MONITORES <

MODELO TELA PREÇO DESCRIÇÃOMARCA (POLEGADAS) (R$)(1)

\107T41 17 CRT 619Philipswww.philips.com.br

\Flatron E701S 17 CRT 700LG www.lge.com.br

\9KLr-SLK 19 CRT 975AOCwww.aoc.com.br

\SyncMaster 213T 19 LCD 7 500Samsungwww.samsung.com.br

> CÂMERAS DIGITAIS <

MODELO RESOLUÇÃO PREÇO DESCRIÇÃOMARCA (MEGAPIXELS) (R$)(1)

\Photosmart 435 3,1 1 399HP www.hp.com.br

\DSC-U60 2,0 1 300Sonywww.sonystyle.com.br

\Easyshare CX 6200 2,0 699Kodakwww.kodak.com.br

\Photomax 2070 2,1 699Polaroidwww.polaroid.com

\E-20N 5,0 6 999Olympuswww.olympus.com.br

> WEBCAMS <

PC-CAM 880Fotos, vídeo ou web? Sejaqual for o objetivo, estawebcam pode ser utilizada. Traz visor LCD, raro nessetipo de produto. A memóriainterna de 16 MB podeser expandida com o usode cartão SD/MMC

Creative, 700 reaisbr.creative.com

MODELO TEM PREÇO DESCRIÇÃOMARCA BATERIA? (R$)(1)

\QuickCam Messenger Não 210Logitechwww.logitech.com

\DC505BR Sim 343Mitsucawww.mitsuca.com.br

> MULTIFUNCIONAIS <

PSC 2410Além de impressora a jato de tinta, com qualidade fotográfica, este quatroem um da HP tem fax,recurso útil dentro dasempresas. Inclui leitor decartões e scanner comqualidade de 1 200 x 2 400

HP, 1 499 reaiswww.hp.com.br

MODELO TIPO PREÇO DESCRIÇÃOMARCA (R$)(1)

\X5150 Jato de tinta 899Lexmarkwww.lexmark.com.br

\Stylus CX3200 Jato de tinta 899Epsonwww.epson.com.br

\Aficio 1013 Laser mono 15 950(2)

Ricohwww.simpress.com.br

> IMPRESSORAS <

MODELO TIPO PREÇO DESCRIÇÃOMARCA (R$)(1)

\Z55 Jato de tinta 450Lexmarkwww.lexmark.com.br

\Photosmart 7760 Fotográfica 799HPwww.hp.com.br

\Stylus C82 Jato de tinta 645Epsonwww.epson.com.br

\Phaser 6250 Laser 14 000Xerox coloridawww.xerox.com.br

\CL 5000 Laser 23 147(2)

Ricoh coloridawww.simpress.com.br

> SCANNERS <

MODELO RESOLUÇÃO PREÇO DESCRIÇÃOMARCA ÓPTICA (DPI) (R$)(1)

\Scanjet 2400C 1 200 x 320HP 1 200www.hp.com.br

\5300U 1 200 x 325Benq 2 400www.benq.com

\Perfection Photo 1670 1 600 x 1 120Epson 3 200www.epson.com.br

\ USO PESSOAL \ PARA USAR EM CASA OU NA EMPRESA \ PARA EMPRESA(1) PREÇO NAS LOJAS (2) PREÇO CONVERTIDO PELA TAXA DO DÓLAR A 2,93 REAIS

>> FIQUE ESPERTO!VELOCIDADEPara escritórios, o indicado é que o multifuncional tenha umaimpressora que faça pelo menos dez páginas PB por minutoFAXNos modelos mais modernos, éinteressante que tenham fax, umrecurso ainda muito utilizado em empresas

Multifunção com scanner, impressorae copiadora. A resolução daimpressora é de 4 800 x 1 200

Três em um com scanner de resolução 600 x 1200. Traz impressora comvelocidade nominal de 14 ppm

Para grandes escritórios, essemultifuncional de 13 ppm (nominal) temfax 33,6 Kbps e bandeja para 350 folhas

Equipamento com velocidade nominal de17 ppm em preto. Trabalha com interfaceUSB ou paralela

Essa máquina traz um display LCD quepermite visualizar imagens armazenadasem cartões de memória

Voltada para uso em pequenos escritórios,essa impressora tem velocidade nominalde 22 ppm

Impressora com recurso frente everso. Armazena 1 500 folhas com ouso de bandejas adicionais

De um software que acompanha o produto, é possível verificar quantaspáginas cada usuário solicitou

Modelo voltado para uso doméstico,com conexão USB. Tem profundidadede 48 bits e 256 níveis de cinza

Scanner com área de leitura equivalente aum papel carta. Possui cinco botões deatalho, incluindo um para ativar a web

Voltado para empresas ou usuários mais avançados, esse scanner traz um adaptadorpara slides e filmes fotográficos revelados

Na resolução máxima, de 1280 x 1024, esse monitor apresenta um refresh rate (taxa deatualização da tela) de 60 Hz

Com tela 100% plana, esseequipamento traz controle OSD deajuste de tela

Equipamento tela plana que exibe imagensem 1 600 x 1 200 dpi, com distância entrepontos de 0,21 mm

Fininho, esse monitor tem base articuladapara posicionar a tela em retrato oupaisagem. A resolução é de 1600 x 1200

Câmera com 16 MB de memória interna,que podem ser expandidos com o uso decartão SD ou MMC

À prova d’água, essa pequena câmeraresiste a 1,5 metro de profundidade. Temvisor LCD de 1 polegada

Opção para iniciantes dos cliques digitais,traz memória de 8 MB, mais slot SD. Nãopossui zoom óptico, e o digital é de 2x

Com design atraente, traz visor LCDde 1,4 polegada. Além da memóriainterna, tem slot para smart media

Destinada a cliques profissas, tem slot dememória para IBM Microdrive e CompactFlash. Possui conector para flashes externos

>> FIQUE ESPERTO!RESOLUÇÃOPara as imagens não ficaremminúsculas na tela do micro, a mais indicada é a resolução de 640 x 480 pixelsMEMÓRIAEm webcams que tambémfuncionam como câmerasfotográficas digitais, quanto maiora memória interna, melhor

Além de videoconferência, estacâmera captura vídeos no formatoAVI, com resolução de 640 x 480

Webcam com função de captura de vídeo efoto digital. A memória interna é de 8 MB ea velocidade é de 15 frames por segundo

©

©

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© FOTOS MARCELO KURA

POR ANDRÉ CARDOZO

2004 MARÇO I I N F O I1 2 1ç ç ç I I N F O I MARÇO 2004

RADARINFO 2.0

> MONITORES <

MODELO TELA PREÇO DESCRIÇÃOMARCA (POLEGADAS) (R$)(1)

\107T41 17 CRT 619Philipswww.philips.com.br

\Flatron E701S 17 CRT 700LG www.lge.com.br

\9KLr-SLK 19 CRT 975AOCwww.aoc.com.br

\SyncMaster 213T 19 LCD 7 500Samsungwww.samsung.com.br

> CÂMERAS DIGITAIS <

MODELO RESOLUÇÃO PREÇO DESCRIÇÃOMARCA (MEGAPIXELS) (R$)(1)

\Photosmart 435 3,1 1 399HP www.hp.com.br

\DSC-U60 2,0 1 300Sonywww.sonystyle.com.br

\Easyshare CX 6200 2,0 699Kodakwww.kodak.com.br

\Photomax 2070 2,1 699Polaroidwww.polaroid.com

\E-20N 5,0 6 999Olympuswww.olympus.com.br

> WEBCAMS <

PC-CAM 880Fotos, vídeo ou web? Sejaqual for o objetivo, estawebcam pode ser utilizada. Traz visor LCD, raro nessetipo de produto. A memóriainterna de 16 MB podeser expandida com o usode cartão SD/MMC

Creative, 700 reaisbr.creative.com

MODELO TEM PREÇO DESCRIÇÃOMARCA BATERIA? (R$)(1)

\QuickCam Messenger Não 210Logitechwww.logitech.com

\DC505BR Sim 343Mitsucawww.mitsuca.com.br

> MULTIFUNCIONAIS <

PSC 2410Além de impressora a jato de tinta, com qualidade fotográfica, este quatroem um da HP tem fax,recurso útil dentro dasempresas. Inclui leitor decartões e scanner comqualidade de 1 200 x 2 400

HP, 1 499 reaiswww.hp.com.br

MODELO TIPO PREÇO DESCRIÇÃOMARCA (R$)(1)

\X5150 Jato de tinta 899Lexmarkwww.lexmark.com.br

\Stylus CX3200 Jato de tinta 899Epsonwww.epson.com.br

\Aficio 1013 Laser mono 15 950(2)

Ricohwww.simpress.com.br

> IMPRESSORAS <

MODELO TIPO PREÇO DESCRIÇÃOMARCA (R$)(1)

\Z55 Jato de tinta 450Lexmarkwww.lexmark.com.br

\Photosmart 7760 Fotográfica 799HPwww.hp.com.br

\Stylus C82 Jato de tinta 645Epsonwww.epson.com.br

\Phaser 6250 Laser 14 000Xerox coloridawww.xerox.com.br

\CL 5000 Laser 23 147(2)

Ricoh coloridawww.simpress.com.br

> SCANNERS <

MODELO RESOLUÇÃO PREÇO DESCRIÇÃOMARCA ÓPTICA (DPI) (R$)(1)

\Scanjet 2400C 1 200 x 320HP 1 200www.hp.com.br

\5300U 1 200 x 325Benq 2 400www.benq.com

\Perfection Photo 1670 1 600 x 1 120Epson 3 200www.epson.com.br

\ USO PESSOAL \ PARA USAR EM CASA OU NA EMPRESA \ PARA EMPRESA(1) PREÇO NAS LOJAS (2) PREÇO CONVERTIDO PELA TAXA DO DÓLAR A 2,93 REAIS

>> FIQUE ESPERTO!VELOCIDADEPara escritórios, o indicado é que o multifuncional tenha umaimpressora que faça pelo menos dez páginas PB por minutoFAXNos modelos mais modernos, éinteressante que tenham fax, umrecurso ainda muito utilizado em empresas

Multifunção com scanner, impressorae copiadora. A resolução daimpressora é de 4 800 x 1 200

Três em um com scanner de resolução 600 x 1200. Traz impressora comvelocidade nominal de 14 ppm

Para grandes escritórios, essemultifuncional de 13 ppm (nominal) temfax 33,6 Kbps e bandeja para 350 folhas

Equipamento com velocidade nominal de17 ppm em preto. Trabalha com interfaceUSB ou paralela

Essa máquina traz um display LCD quepermite visualizar imagens armazenadasem cartões de memória

Voltada para uso em pequenos escritórios,essa impressora tem velocidade nominalde 22 ppm

Impressora com recurso frente everso. Armazena 1 500 folhas com ouso de bandejas adicionais

De um software que acompanha o produto, é possível verificar quantaspáginas cada usuário solicitou

Modelo voltado para uso doméstico,com conexão USB. Tem profundidadede 48 bits e 256 níveis de cinza

Scanner com área de leitura equivalente aum papel carta. Possui cinco botões deatalho, incluindo um para ativar a web

Voltado para empresas ou usuários mais avançados, esse scanner traz um adaptadorpara slides e filmes fotográficos revelados

Na resolução máxima, de 1280 x 1024, esse monitor apresenta um refresh rate (taxa deatualização da tela) de 60 Hz

Com tela 100% plana, esseequipamento traz controle OSD deajuste de tela

Equipamento tela plana que exibe imagensem 1 600 x 1 200 dpi, com distância entrepontos de 0,21 mm

Fininho, esse monitor tem base articuladapara posicionar a tela em retrato oupaisagem. A resolução é de 1600 x 1200

Câmera com 16 MB de memória interna,que podem ser expandidos com o uso decartão SD ou MMC

À prova d’água, essa pequena câmeraresiste a 1,5 metro de profundidade. Temvisor LCD de 1 polegada

Opção para iniciantes dos cliques digitais,traz memória de 8 MB, mais slot SD. Nãopossui zoom óptico, e o digital é de 2x

Com design atraente, traz visor LCDde 1,4 polegada. Além da memóriainterna, tem slot para smart media

Destinada a cliques profissas, tem slot dememória para IBM Microdrive e CompactFlash. Possui conector para flashes externos

>> FIQUE ESPERTO!RESOLUÇÃOPara as imagens não ficaremminúsculas na tela do micro, a mais indicada é a resolução de 640 x 480 pixelsMEMÓRIAEm webcams que tambémfuncionam como câmerasfotográficas digitais, quanto maiora memória interna, melhor

Além de videoconferência, estacâmera captura vídeos no formatoAVI, com resolução de 640 x 480

Webcam com função de captura de vídeo efoto digital. A memória interna é de 8 MB ea velocidade é de 15 frames por segundo

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POR ANDRÉ CARDOZO

2004 MARÇO I I N F O I ç ç ç ç 11 2 2 I I N F O I MARÇO 2004

RADARINFO 2.0

> NO-BREAKS <

MODELO POTÊNCIA PREÇO DESCRIÇÃOMARCA (VA) (R$)(1)

\BE-500 500 199APCwww.apcc.com/br

\Sinus Doble II 3 000 4 900SMSwww.sms.com.br

\9120 3 000 3 200Powerwarewww.powerware.com.br

> APARELHOS DE MP3 <

MODELO MEMÓRIA PREÇO DESCRIÇÃOMARCA (R$)(1)

\PSA 64 64 MB 785Philipswww.philips.com.br

\Nomad Jukebox Zen 20 GB 1 500Creativebr.creative.com

\iPod 40 GB 2 990Applewww.apple.com.br

> ARMAZENAMENTO <

SUPER DVD WRITERUm dos primeiros gravadores de DVD externos comvelocidade de 4x quechegam ao país, suportaos padrões DVD-R/RW,DVD+R/RW e DVD-RAM.A interface é USB 2.0

Iomega, 2 009 reaiswww.iomega.com/la/po

MODELO TIPO PREÇO DESCRIÇÃOMARCA (R$)(1)

\LG 52 x 32 x 52 CD-RW 165LG internowww.lge.com.br

\DataPak PC Card 998Kingstonwww.kingston.com.br

\Pen Drive Memory 285Simpletech keywww.simpletech.com.br

\HD SCSI Wide HD 2 000Seagate Internowww.seagate.com.br

\A500C Autoloader AIT Drive de 18 000Sony fitawww.sony.com.br

> EQUIPAMENTOS PARA REDES <

NJ100 NETWORKUsando uma tomada elétrica e um ponto de rede, este pequeno switch ethernet 10/100 não gerenciável, maisparecido com umbenjamin, conecta atéquatro computadores à LAN

3Com, 594 reaislat.3com.com/br

MODELO TIPO PREÇO DESCRIÇÃOMARCA (R$)(1)

\NE-320 Placa 28Surecom Ethernetwww.surecom-net.com

\Orinoco PC Card Gold Cartão para 548Proxim redes sem www.proxim.com fio

\Wireless G Ponto de 617Linksys acesso www.cisco.com.br 802.11g

\Power Connect 5212 Switch 7 723(2)

Dellwww.dell.com.br

> PROCESSADORES <

MODELO CLOCK PREÇO DESCRIÇÃOMARCA (GHZ) (R$)(1)

\Pentium 4 HT 3 1 627Intelwww.intel.com.br

\Athlon XP 3200+ 2,2 1 182AMDwww.amd.com.br

\Celeron 2,4 305Intelwww.intel.com.br

\Duron 1,6 195AMDwww.amd.com.br

> MÓDULOS DE MEMÓRIA <

MODELO TIPO PREÇO DESCRIÇÃOMARCA (R$)(1)

\Rimm 128 Rambus 235Samsungwww.samsung.com.br

\SDRAM 256 MB SDRAM 364Kingstonwww.kingston.com.br

\DDR 512 DDR 654Itaucomwww.itaucom.com.br

\ USO PESSOAL \ PARA USAR EM CASA OU NA EMPRESA \ PARA EMPRESA(1) PREÇO NAS LOJAS (2) PREÇO SUGERIDO PELO FABRICANTE

>> FIQUE ESPERTO!SEM FIOO padrão wireless 802.11g, comtaxa de transmissão de 54 Mbps, écerca de cinco vezes mais rápidodo que o 802.11bCOM FIOObserve se a passagem de cabos ea infra-estrutura do escritório sãoviáveis, antes de optar por ummodelo específico de rede

Quando instalada num slot PCI do micro,essa placa permite comunicação com hubse acesso a redes Ethernet 10/100 Mbps

Seu notebook não tem recurso semfio embutido? Com este cartão, épossível acessar redes padrão b e g

Considerada uma evolução do Wi-Fi, o padrão 802.11g tem taxa nominal detransmissão maior, de 54 Mbps

As 12 portas Gigabit Ethernet desse switch podem ser gerenciáveis. Possui slots paraconexão de fibra óptica

Chip da Intel para uso pessoal. Tem 800 MHz no barramento ememória cache de 512 KB

Esse processador da família AMD temmemória cache de 512 KB e trabalha comclock de 400 MHz no barramento

Com memória cache de 128 KB e clock de 400 MHz no barramento, esse é oprocessador da linha econômica da Intel

Opção mais indicada para usuários de PCsem grandes pretensões. Tem clock de 266 MHz e memória cache de 128 KB

Módulo voltado somente para placas-mãede desktops Pentium 4. Funciona apenasem par. O clock é de 400 MHz

Está faltando memória em seu notebook?Esse módulo serve os modelos TM200T,TM202T, TM525TE, TM350TE e TM604TER

Memória no padrão DDR quetrabalha na freqüência de 333 MHzpara comunicação com a placa-mãe

Este no-break tem autonomia de 20 minutos para um desktop commonitor de 15 polegadas

Indicado para missão crítica, vem equipadocom 16 baterias e evita oscilações defreqüência quando há queda de energia

No-break que possui um software, o LanSafe III, que fecha os aplicativosquando a bateria está chegando ao fim

Desenvolvido em parceria com a Nike para esportistas, esse player pesa 45 gramas epossui braçadeiras para ser preso ao corpo

Este player utiliza interface USB 2.0 eFireWire para transferir arquivos.Reproduz MP3, WMA e WAV

Ainda menor que seu antecessor, esse iPod pesa 160 gramas e é capaz dearmazenar até 10 mil músicas

>> FIQUE ESPERTO!VELOCIDADEPara gravadores de DVD, o padrãoatual de transferência de dados éde 4x para gravação e 2x pararegravaçãoINTERFACEÉ fundamental ter dispositivos comsuporte aos padrões USB 2.0 ouFireWire na transferência degrande quantidade de dados

Drive que grava CDs com velocidadenominal de 52x. Tem 2 MB de memóriabuffer e traz o software Nero Express

Útil para donos de notebooks, estecartão encaixa-se no slot PC Card epode receber até 5 GB de arquivos

Esse memory key leva 256 MB de dados.Tem USB 2.0, o que possibilita maiorvelocidade na troca de dados

Equipamento próprio para grandesbackups. Armazena 73 GB de informação etem velocidade de 10 000 RPM

Equipamento externo que comporta quatrofitas tipo AIT (Advanced Intelligence Tape).Ele se conecta ao servidor pela porta SCSI

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IN216/Radar 20.02.04 22:34 Page 32

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POR ANDRÉ CARDOZO

2004 MARÇO I I N F O I 1 2 3ç ç ç I I N F O I MARÇO 2004

RADARINFO 2.0

> NO-BREAKS <

MODELO POTÊNCIA PREÇO DESCRIÇÃOMARCA (VA) (R$)(1)

\BE-500 500 199APCwww.apcc.com/br

\Sinus Doble II 3 000 4 900SMSwww.sms.com.br

\9120 3 000 3 200Powerwarewww.powerware.com.br

> APARELHOS DE MP3 <

MODELO MEMÓRIA PREÇO DESCRIÇÃOMARCA (R$)(1)

\PSA 64 64 MB 785Philipswww.philips.com.br

\Nomad Jukebox Zen 20 GB 1 500Creativebr.creative.com

\iPod 40 GB 2 990Applewww.apple.com.br

> ARMAZENAMENTO <

SUPER DVD WRITERUm dos primeiros gravadores de DVD externos comvelocidade de 4x quechegam ao país, suportaos padrões DVD-R/RW,DVD+R/RW e DVD-RAM.A interface é USB 2.0

Iomega, 2 009 reaiswww.iomega.com/la/po

MODELO TIPO PREÇO DESCRIÇÃOMARCA (R$)(1)

\LG 52 x 32 x 52 CD-RW 165LG internowww.lge.com.br

\DataPak PC Card 998Kingstonwww.kingston.com.br

\Pen Drive Memory 285Simpletech keywww.simpletech.com.br

\HD SCSI Wide HD 2 000Seagate Internowww.seagate.com.br

\A500C Autoloader AIT Drive de 18 000Sony fitawww.sony.com.br

> EQUIPAMENTOS PARA REDES <

NJ100 NETWORKUsando uma tomada elétrica e um ponto de rede, este pequeno switch ethernet 10/100 não gerenciável, maisparecido com umbenjamin, conecta atéquatro computadores à LAN

3Com, 594 reaislat.3com.com/br

MODELO TIPO PREÇO DESCRIÇÃOMARCA (R$)(1)

\NE-320 Placa 28Surecom Ethernetwww.surecom-net.com

\Orinoco PC Card Gold Cartão para 548Proxim redes sem www.proxim.com fio

\Wireless G Ponto de 617Linksys acesso www.cisco.com.br 802.11g

\Power Connect 5212 Switch 7 723(2)

Dellwww.dell.com.br

> PROCESSADORES <

MODELO CLOCK PREÇO DESCRIÇÃOMARCA (GHZ) (R$)(1)

\Pentium 4 HT 3 1 627Intelwww.intel.com.br

\Athlon XP 3200+ 2,2 1 182AMDwww.amd.com.br

\Celeron 2,4 305Intelwww.intel.com.br

\Duron 1,6 195AMDwww.amd.com.br

> MÓDULOS DE MEMÓRIA <

MODELO TIPO PREÇO DESCRIÇÃOMARCA (R$)(1)

\Rimm 128 Rambus 235Samsungwww.samsung.com.br

\SDRAM 256 MB SDRAM 364Kingstonwww.kingston.com.br

\DDR 512 DDR 654Itaucomwww.itaucom.com.br

\ USO PESSOAL \ PARA USAR EM CASA OU NA EMPRESA \ PARA EMPRESA(1) PREÇO NAS LOJAS (2) PREÇO SUGERIDO PELO FABRICANTE

>> FIQUE ESPERTO!SEM FIOO padrão wireless 802.11g, comtaxa de transmissão de 54 Mbps, écerca de cinco vezes mais rápidodo que o 802.11bCOM FIOObserve se a passagem de cabos ea infra-estrutura do escritório sãoviáveis, antes de optar por ummodelo específico de rede

Quando instalada num slot PCI do micro,essa placa permite comunicação com hubse acesso a redes Ethernet 10/100 Mbps

Seu notebook não tem recurso semfio embutido? Com este cartão, épossível acessar redes padrão b e g

Considerada uma evolução do Wi-Fi, o padrão 802.11g tem taxa nominal detransmissão maior, de 54 Mbps

As 12 portas Gigabit Ethernet desse switch podem ser gerenciáveis. Possui slots paraconexão de fibra óptica

Chip da Intel para uso pessoal. Tem 800 MHz no barramento ememória cache de 512 KB

Esse processador da família AMD temmemória cache de 512 KB e trabalha comclock de 400 MHz no barramento

Com memória cache de 128 KB e clock de 400 MHz no barramento, esse é oprocessador da linha econômica da Intel

Opção mais indicada para usuários de PCsem grandes pretensões. Tem clock de 266 MHz e memória cache de 128 KB

Módulo voltado somente para placas-mãede desktops Pentium 4. Funciona apenasem par. O clock é de 400 MHz

Está faltando memória em seu notebook?Esse módulo serve os modelos TM200T,TM202T, TM525TE, TM350TE e TM604TER

Memória no padrão DDR quetrabalha na freqüência de 333 MHzpara comunicação com a placa-mãe

Este no-break tem autonomia de 20 minutos para um desktop commonitor de 15 polegadas

Indicado para missão crítica, vem equipadocom 16 baterias e evita oscilações defreqüência quando há queda de energia

No-break que possui um software, o LanSafe III, que fecha os aplicativosquando a bateria está chegando ao fim

Desenvolvido em parceria com a Nike para esportistas, esse player pesa 45 gramas epossui braçadeiras para ser preso ao corpo

Este player utiliza interface USB 2.0 eFireWire para transferir arquivos.Reproduz MP3, WMA e WAV

Ainda menor que seu antecessor, esse iPod pesa 160 gramas e é capaz dearmazenar até 10 mil músicas

>> FIQUE ESPERTO!VELOCIDADEPara gravadores de DVD, o padrãoatual de transferência de dados éde 4x para gravação e 2x pararegravaçãoINTERFACEÉ fundamental ter dispositivos comsuporte aos padrões USB 2.0 ouFireWire na transferência degrande quantidade de dados

Drive que grava CDs com velocidadenominal de 52x. Tem 2 MB de memóriabuffer e traz o software Nero Express

Útil para donos de notebooks, estecartão encaixa-se no slot PC Card epode receber até 5 GB de arquivos

Esse memory key leva 256 MB de dados.Tem USB 2.0, o que possibilita maiorvelocidade na troca de dados

Equipamento próprio para grandesbackups. Armazena 73 GB de informação etem velocidade de 10 000 RPM

Equipamento externo que comporta quatrofitas tipo AIT (Advanced Intelligence Tape).Ele se conecta ao servidor pela porta SCSI

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IN216/Radar 20.02.04 22:34 Page 32

© FOTOS MARCELO KURA

POR ANDRÉ CARDOZO

2004 MARÇO I I N F O I ç ç ç ç 1 21 2 4 I I N F O I MARÇO 2004

RADARINFO 2.0

> PLACAS DE VIDEO <

MOVIEBOX DVO design assinado pela Porsche desta placa de capturaííexterna chama a atenção.Fácil de instalar, faz captura em MPEG 2 e inclui conexões de vídeo composto e S-Vídeo. Também captura streaming da internet

Pinnacle, 1 028 reaiswww.pinnacle.com.br

MODELO PROCESSADOR PREÇO DESCRIÇÃOMARCA (R$)(1)

\All-In-Wonder 9800 PRO Radeon 2 100ATI 9800 PROwww.ati.com

\Palit GeForce4 MX 440 GeForce4 300Daytona MX 440www.palitusa.com.br

\FX5600 GeForce 880PixelView FX 5600www.pixelview.com.br

\GeForce FX5900 VTD 256 GeForce 1 600MSI FX5900www.msi.com.tw

> PROVEDORES <

CIDADE/ TECNOLOGIA/ INSCRIÇÃO(3) TAXA COTA (GB) ENDEREÇOPROVEDOR VELOC. (KBPS) (R$) MENSAL(4) (R$) NA WEB

BELO HORIZONTEVelox ADSL/256/128(5) Isento 79 Ilimitado www.veloxzone.com.brWayInternet Cabo/256 199 96 Ilimitado www.wayinternet.com.brVírtua Cabo/256 Isento 74 7 (na prática ilimitado) www.virtua.com.br

BRASÍLIAInternet ADSL Turbo ADSL/300/150(5) 60 80 Ilimitado www.internetturbo.com.brVírtua Cabo/256 Isento 74 7 (na prática, ilimitado) www.virtua.com.br

CURITIBAInternet ADSL Turbo ADSL/300/150(5) 60 82 Ilimitado www.internetturbo.com.brVírtua Cabo/256 Isento 74 7 (na prática, ilimitado) www.virtua.com.br

FLORIANÓPOLISInternet ADSL Turbo ADSL/300/150(5) 60 80 Ilimitado www.internetturbo.com.brVírtua Cabo/256 Isento 74 7 (na prática, ilimitado) www.virtua.com.br

PORTO ALEGREInternet ADSL Turbo ADSL/300/150(5) 60 80 Ilimitado www.internetturbo.com.brVírtua Cabo/256 Isento 74 7 (na prática, ilimitado) www.virtua.com.br

RIO DE JANEIROAjato Cabo/256/64(5) 120 128 Ilimitado www.ajato.com.brAjato Cabo/128/64(5) 120 110 Ilimitado www.ajato.com.brVelox ADSL/256/128(5) Isento 83 Ilimitado www.veloxzone.com.brVírtua Cabo/256 Isento 74 7 (na prática, ilimitado) www.virtua.com.br

SALVADORVelox ADSL/256/128(5) Isento 79 Ilimitado www.veloxzone.com.br

SÃO PAULOAjato Cabo/256/128(5) 120 98 Ilimitado www.ajato.com.brAjato Cabo/512/256(5) 120 146 Ilimitado www.ajato.com.brDirectnet Rádio/256 45 65 Ilimitado www.directnet.com.brGiro CDMA 1xEV-DO/300 Isento 100 3 www.giro.com.brVírtua Cabo/256 Isento 74 7 (na prática, ilimitado) www.virtua.com.brSpeedy 300 ADSL/300/128(5) Isento 92 3 www.speedy.com.brSpeedy Business 450 ADSL/450/128(5) Isento 164 20 www.speedy.com.br

> VIDEOGAMES <

MODELO BITS PREÇO DESCRIÇÃOMARCA (R$)(1)

\Game Cube 128 800Nintendowww.gamecube.com

\Playstation 2 128 1 100Sonywww.playstation2.com

> PLACAS DE SOM <

MODELO CANAIS PREÇO DESCRIÇÃOMARCA (R$)(1)

\Audigy 2 NX 7.1 798(2)

Creativebr.creative.com

\Genius SM Value 5.1 86Geniuswww.genius.com.br

> PLACAS-MÃES <

MODELO PADRÃO PREÇO DESCRIÇÃOMARCA (R$)(1)

\P4G8X DeLuxe Intel 770Asuswww.asus.com

\Dragon Ultra Platinium Intel 480Soyowww.soyola.com

\KTTriton AMD 600Gigabytewww.gygabyte.com

> CELULARES <

A50Com formato anatômico, esteaparelho é uma opção para quem quer um celular basicamente para falar. Tem browser WAP, envia mensagens SMS e guarda até 200 números na agenda

Siemens, 213 reaiswww.my-siemens.com.br

MODELO REDE PREÇO DESCRIÇÃOMARCA (R$)(3)

\T610 GSM 1 800Sony Ericssonwww.sony-ericsson.com.br

\N-Gage GSM 1 500Nokiawww.nokia.com.br

\8280 CDMA 545Nokiawww.nokia.com.br

\ USO PESSOAL \ PARA USAR EM CASA OU NA EMPRESA \ PARA EMPRESA(1) PREÇO NAS LOJAS (2) PREÇO SUGERIDO PELO FABRICANTE (3) PREÇO NAS LOJAS, OS VALORES PODEM SOFRER ALTERAÇÕES DEPENDENDO DAOPERADORA, DA REGIÃO E DO PLANO (4) INCLUI LINK DE COMUNICAÇÃO E O ALUGUEL DO CABLE MODEM E NÃO INCLUI A MENSALIDADE DO PROVEDOR(5) VELOCIDADE DE DOWNLOAD E UPLOAD, RESPECTIVAMENTE

Conectado ao Game Boy Advance, tambémda Nintendo, esse console faz a troca deinformações. Vem com memória de 48 MB

Videogame com maior quantidade dejogos entre os modelos de 128 bits.Também roda DVD da zona 1

Sistema de som externo USB 2.0 de24 bits. Pode ser usado para turbinaro som em games, DVDs e MP3

Modelo com tecnologia de áudio 3D,comum em jogos. Compatível com SoundBlaster PRO e Sound System Windows

Modelo compatível com tecnologiaHT. Tem fonte ATX, quatro portasUSB 2.0 e duas portas Serial ATA

Essa placa-mãe tem barramento frontal de 800 MHz. Cinco slots PCI garantem ainstalação de diversos componentes

Os quatro slots DIMM dessa placa-mãe permitem a instalação de até 3 GB dememória. Há quatro portas USB 2.0

>> FIQUE ESPERTO!BATERIARoaming aumenta o consumo debateria. Se você viaja muito, optepor uma de maior duraçãoCONEXÃONão adianta ter 2,5G no aparelhosem um browser WAP ouaplicativos para envio de dados

Celular com câmera fotográfica, visor de 65 mil cores, campainhaspolifônicas e suporte a aplicações Java

Mistura de celular e gameboy, o N-Gageparece um joypad. Toca MP3, rádio e FM epermite conexão Bluetooth

Aparelho com 500 posições de agenda e50 de calendário. Suporta conexões emalta velocidade e tem 35 toques musicais

>> FIQUE ESPERTO!FORMATOSPlacas que capturam direto emMPEG 2 economizam espaço nodisco rígido e uma etapa naprodução de DVDRESOLUÇÃOPara a imagem não ficar distorcida,o ideal é que o tamanho do quadropara DVD não seja inferior a 720 x480 pixels

Placa de vídeo faz-tudo da ATI: turbinaa imagem dos games, captura vídeo,tem entrada para DVD e TV a cabo

Opção mais econômica, essa placa tem 128MB de memória DDR e suporta a resoluçãomáxima de 2 048 x 1 536 pixels

Aceleradora 3D com 128 MB de memória.Vem com entrada S-Video que captura sema necessidade de outro dispositivo

Com 256 MB de memória DDR e saída DVI para monitores digitais, essa placa devídeo é o sonho de consumo de gamers

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IN216/Radar 20.02.04 22:38 Page 34

© FOTOS MARCELO KURA

POR ANDRÉ CARDOZO

2004 MARÇO I I N F O I 1 2 5ç ç ç I I N F O I MARÇO 2004

RADARINFO 2.0

> PLACAS DE VIDEO <

MOVIEBOX DVO design assinado pela Porsche desta placa de capturaííexterna chama a atenção.Fácil de instalar, faz captura em MPEG 2 e inclui conexões de vídeo composto e S-Vídeo. Também captura streaming da internet

Pinnacle, 1 028 reaiswww.pinnacle.com.br

MODELO PROCESSADOR PREÇO DESCRIÇÃOMARCA (R$)(1)

\All-In-Wonder 9800 PRO Radeon 2 100ATI 9800 PROwww.ati.com

\Palit GeForce4 MX 440 GeForce4 300Daytona MX 440www.palitusa.com.br

\FX5600 GeForce 880PixelView FX 5600www.pixelview.com.br

\GeForce FX5900 VTD 256 GeForce 1 600MSI FX5900www.msi.com.tw

> PROVEDORES <

CIDADE/ TECNOLOGIA/ INSCRIÇÃO(3) TAXA COTA (GB) ENDEREÇOPROVEDOR VELOC. (KBPS) (R$) MENSAL(4) (R$) NA WEB

BELO HORIZONTEVelox ADSL/256/128(5) Isento 79 Ilimitado www.veloxzone.com.brWayInternet Cabo/256 199 96 Ilimitado www.wayinternet.com.brVírtua Cabo/256 Isento 74 7 (na prática ilimitado) www.virtua.com.br

BRASÍLIAInternet ADSL Turbo ADSL/300/150(5) 60 80 Ilimitado www.internetturbo.com.brVírtua Cabo/256 Isento 74 7 (na prática, ilimitado) www.virtua.com.br

CURITIBAInternet ADSL Turbo ADSL/300/150(5) 60 82 Ilimitado www.internetturbo.com.brVírtua Cabo/256 Isento 74 7 (na prática, ilimitado) www.virtua.com.br

FLORIANÓPOLISInternet ADSL Turbo ADSL/300/150(5) 60 80 Ilimitado www.internetturbo.com.brVírtua Cabo/256 Isento 74 7 (na prática, ilimitado) www.virtua.com.br

PORTO ALEGREInternet ADSL Turbo ADSL/300/150(5) 60 80 Ilimitado www.internetturbo.com.brVírtua Cabo/256 Isento 74 7 (na prática, ilimitado) www.virtua.com.br

RIO DE JANEIROAjato Cabo/256/64(5) 120 128 Ilimitado www.ajato.com.brAjato Cabo/128/64(5) 120 110 Ilimitado www.ajato.com.brVelox ADSL/256/128(5) Isento 83 Ilimitado www.veloxzone.com.brVírtua Cabo/256 Isento 74 7 (na prática, ilimitado) www.virtua.com.br

SALVADORVelox ADSL/256/128(5) Isento 79 Ilimitado www.veloxzone.com.br

SÃO PAULOAjato Cabo/256/128(5) 120 98 Ilimitado www.ajato.com.brAjato Cabo/512/256(5) 120 146 Ilimitado www.ajato.com.brDirectnet Rádio/256 45 65 Ilimitado www.directnet.com.brGiro CDMA 1xEV-DO/300 Isento 100 3 www.giro.com.brVírtua Cabo/256 Isento 74 7 (na prática, ilimitado) www.virtua.com.brSpeedy 300 ADSL/300/128(5) Isento 92 3 www.speedy.com.brSpeedy Business 450 ADSL/450/128(5) Isento 164 20 www.speedy.com.br

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MODELO REDE PREÇO DESCRIÇÃOMARCA (R$)(3)

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Conectado ao Game Boy Advance, tambémda Nintendo, esse console faz a troca deinformações. Vem com memória de 48 MB

Videogame com maior quantidade dejogos entre os modelos de 128 bits.Também roda DVD da zona 1

Sistema de som externo USB 2.0 de24 bits. Pode ser usado para turbinaro som em games, DVDs e MP3

Modelo com tecnologia de áudio 3D,comum em jogos. Compatível com SoundBlaster PRO e Sound System Windows

Modelo compatível com tecnologiaHT. Tem fonte ATX, quatro portasUSB 2.0 e duas portas Serial ATA

Essa placa-mãe tem barramento frontal de 800 MHz. Cinco slots PCI garantem ainstalação de diversos componentes

Os quatro slots DIMM dessa placa-mãe permitem a instalação de até 3 GB dememória. Há quatro portas USB 2.0

>> FIQUE ESPERTO!BATERIARoaming aumenta o consumo debateria. Se você viaja muito, optepor uma de maior duraçãoCONEXÃONão adianta ter 2,5G no aparelhosem um browser WAP ouaplicativos para envio de dados

Celular com câmera fotográfica, visor de 65 mil cores, campainhaspolifônicas e suporte a aplicações Java

Mistura de celular e gameboy, o N-Gageparece um joypad. Toca MP3, rádio e FM epermite conexão Bluetooth

Aparelho com 500 posições de agenda e50 de calendário. Suporta conexões emalta velocidade e tem 35 toques musicais

>> FIQUE ESPERTO!FORMATOSPlacas que capturam direto emMPEG 2 economizam espaço nodisco rígido e uma etapa naprodução de DVDRESOLUÇÃOPara a imagem não ficar distorcida,o ideal é que o tamanho do quadropara DVD não seja inferior a 720 x480 pixels

Placa de vídeo faz-tudo da ATI: turbinaa imagem dos games, captura vídeo,tem entrada para DVD e TV a cabo

Opção mais econômica, essa placa tem 128MB de memória DDR e suporta a resoluçãomáxima de 2 048 x 1 536 pixels

Aceleradora 3D com 128 MB de memória.Vem com entrada S-Video que captura sema necessidade de outro dispositivo

Com 256 MB de memória DDR e saída DVI para monitores digitais, essa placa devídeo é o sonho de consumo de gamers

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1 2 6 I I N F O I MARÇO © 1 CAKO FACIOLI

CLIQUEFINAL \

POR FLAVIA YURI

CENA TECH POR MILTON TRAJANO

TTS CONTRACALOTE A Light recorreu aoreconhecimento de voz e àtecnologia TTS (text to speech)para evitar calotes dos clientes. Aempresa instalou o programaVoice Dialer, da brasileiraVoxAge, para funcionar como seucobrador automático. O sistematelefona para o cliente avisando-ode que sua conta está paravencer ou que o prazo depagamento já passou. Segundo a Light, a vantagem é que amáquina funciona como umlembrador impessoal, enquantoa cobrança feita por pessoasacaba constrangendo o cliente.Agora é aguardar para ver se aempresa consegue reduzir seusíndices de inadimplência — naregião litorânea do Rio deJaneiro, eles chegam a 27%.

VEJA NA INFO DE ABRIL

>> Tudo para economizartinta de cartuchos etoners >> As 100empresas mais ligadas dopaís >> Testes de bandalarga >> Calculadoras >>Dicas de XP

TUDO O QUE EU SEI SOBRE A CERIMÔNIA DO PALÁCIO DEBUCKINGHAMAPRENDI COM A TURMA DOMONTY PHYTONBILL GATES, SOBRE A CERIMÔNIA EM QUE RECEBERÁ O TÍTULO DECAVALEIRO DO IMPÉRIO BRITÂNICO

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Veja mais frases no livro 1001 Frases

VÁ MAIS FUNDO

PAGAR PELO NUMERO DE ICQ? Spams com venda de números de ICQ deseis dígitos estão pipocando na internet. Um dos argumentos usados para que ointernauta pague 10, 15 ou 20 reais para ter um ICQ de seis dígitos é que eles foramos primeiros números que surgiram e por isso não recebem spam — dá paraentender a lógica?

BABY 2.0 Um engenheiro de software americano arrumou um jeitobem nerd de batizar o filho com seu nome sem ter deusar as terminações Júnior, Filho ou II (segundo). JonBlake Cusak 2.0 nasceu em Michigan, nos EstadosUnidos, no dia 27 de janeiro passado. Na ocasião, o paicoruja mandou um e-mail para a família e os amigosconvidando-os para conhecer o “software com um montede novas funcionalidades em relação à versão 1.0”.

© 1

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4 I I N F O I MARÇO 2004 © FOTOS MARCELO KURA

ontar um PC éuma arte. Exiged o m í n i o d ehardware, tem-po livre, dispo-sição para pro-

curar os componentes certos, paciên-cia para fazer tudo se encaixar na me-dida exata. Às vezes, exige até amigosdo peito para tirar você de enrasca-das técnicas aparentemente insolú-veis. Não é para qualquer um. A van-tagem? Uau! Montar a sua máquinaideal, exatamente do jeito que vocêquer, é algo que não tem preço. Éuma grande diversão.

A primeira tentação, na hora deconstruir um PC, é detonar no proces-sador. Gastar uma nota para ter umdos chips mais avançados do mo-mento. A menos que você tenha umamontanha de dinheiro para torrar, re-sista! A pedida é procurar, sensata-mente, a melhor relação custo/bene-fício entre os processadores da AMDe da Intel. Hoje, boas escolhas seriam,por exemplo, o Athlon XP 2400 e oCeleron de 2.4 GHz. Nessa faixa, nãose gasta demais no chip. Sobra verbapara bancar outros componentesmuito importantes — como placa-mãe, memória, HD.

Uma das vantagens de montar umPC é essa: conseguir uma máquinaequipada de forma equilibrada. Naslojas, para impressionar o público lei-go, se vê muito chip de última gera-ção mal acompanhado. Pentium 4 de3 GHz, por exemplo, com 128 MB dememória. Não cola.

Outra tentação é sair por aí com-prando as peças só com uma idéia va-ga do micro que se quer na cabeça,sem a configuração definida. Pode-segastar dinheiro à toa — investir, porexemplo, em memória avançada de-mais para a placa-mãe modesta com-prada depois. Ou o contrário — levarpara casa uma placa-mãe do barulhoe depois usar componentes de umageração anterior. Pior: comprar coisasincompatíveis.

A placa-mãe tem de ser o fio con-dutor da lista de compras de um mi-cro zerinho. Modelos de qualidadetrazem componentes embutidos (co-mo placas de som 5.1 e rede GigabitEthernet) que podem dispensar ou-tras compras. Entre as marcas de pe-so hoje em dia estão Asus, MSI e Abit.Requisitos básicos atualmente numaplaca-mãe são seis portas USB 2.0,suporte a leitura simultânea de pen-tes de memória DDR e pelo menosquatro slots PCI.

No capítulo HD, já está na hora depensar em dois discos rígidos, de pre-ferência ambos com 7 200 rpm. Op-ções da Matrox e Seagate com 120 GBestão na ordem do dia, com preçosrazoáveis. Deixar um segundo HDmenor para backups e dados impor-tantes pode ser providencial. Em me-mória, deve-se pensar em dois pen-tes de 256 MB cada. Quem for seaventurar com programas gráficospesados e edição de vídeo deve irainda mais longe. Entre os nomesconfiáveis de memória estão Sam-sung, NEC, Infineon, Corsair, Kingston.

Quando se fala em placa de vídeo,tudo vai depender da ambição emgames (e da conta bancária) dodono da máquina. Outro compo-nente central num computadorhoje é um gravador de CD. Umasaída interessante é um comboque leia DVDs e grave CDs com al-ta velocidade. Há muita marca boapor aí.

Tendo essas linhas mestras, IN-FO foi à região da Santa Ifigênia,em São Paulo, comprar os compo-nentes de seu micro. Gastamosquase 4 mil reais, tudo com notafiscal e garantia. Montamos umamáquina de respeito, que cravou185 no benchmark Sysmark 2002.Veja ao lado o que usamos paramontar o nosso PC.

WTECLADOKB-21e Scroll, da Genius: rodinha para rolarpáginas e teclas como atalho de tocadoresde áudio e vídeo$ 60 REAIS

Saindo um PC!Um bom micro começa a nascer com uma lista de compras bem bolada — semdesperdício nem exagero

M WGABINETESolid preto: sem fonte, mas com quatro baiaspara HD e cinco para drives de CD e DVD $ 230 REAIS

COMO MONTAR UM PC DE A a Z

> COMPONENTES

MARÇO 2004 I I N F O I 5

MEMÓRIADois pentes de memória de 256MB, DDR 400, da Corsair: folgaindicada $ 210 REAIS (CADA PENTE)

DISCO RÍGIDO EXTRAHD de 40 GB e 7 200, da Maxtor:segundo disco para armazenarbackups. $ 260 REAIS

TCAIXAS DE SOMInspire 2.1 2400, da Creative: duascaixas pequenas e um subwoofer$ 220 REAIS

MOUSE ÓPTICOGenius NetScroll+ Traveler: opção honesta $ 70 REAIS

WDRIVE DE DISQUETEFloppy Mitsumi: ainda é útil ter disquete, por precaução$ 30 REAIS

WPLACA DE VÍDEOGeForce FX5600, da Inno3D:combinação de preço razoável ebom desempenho para rodartodos os jogos atuais $ 540 REAIS

TCOMBOLeitor de DVD e gravador de CD GCC4480B, da LG: CDRs com velocidade 48x $ 225 REAIS

TCHIP E COOLERCeleron de 2,4 GHz In a Box, da Intel: processador ecooler num só pacote$ 320 REAIS

QPLACA-MÃEP4P800, da Asus: slot AGP com velocidade 8x, suporte a HDs do tipo Serial ATA, oito portas USB 2.0 e cabos IDE$ 475 REAIS

WDISCO RÍGIDOHD de 120 GB e 7 200 RPM, da Seagate:espaço de sobra $ 410 REAIS

WFAX MODEMModem Lucent, de 56K:garantia se a banda largafalhar, e essencial para fax$ 35 REAIS

QQ

Q

WFONTEModelo de 400 watts, daTroni: comprado à parte $ 60 REAIS

Q

MONITORSyncmaster 753V, da Samsung:resoluções de até 1 280 x 1 024,com boa qualidade de imagem $ 549 REAIS

6 I I N F O I MARÇO 2004

O componente maisintrigante do computador,esmiuçado em detalhes

O mapa da placa-mãe

1 SLOTS PCICinco slots PCI estão nesta placa-mãe. Équantidade mais do que suficiente. Todasas placas (som, rede, captura de vídeo etc.)usam a interface PCI para plugar-se aomicro, com exceção da placa de vídeo.

2 PLACA DE SOM EMBUTIDA Este chip suporta seis canais de som. Alémde garantir boa música, faz toda adiferença na hora dos filmes e dos games.No entanto, o volume de som gerado não émuito alto, como é comum nas placas desom embutidas. A solução foi usar caixasde som amplificadas.

3 PLACA DE REDE EMBUTIDA Este chip, da 3Com, esbanja velocidade:é Gigabit Ethernet, com velocidades detransferência de até 1 000 Mbits porsegundo.

4 BATERIA PARA A BIOS E PARAO RELÓGIO INTERNO

5 CONEXÕES USB INTERNAS Cada uma permite ligar até duas portas USB.

7 CHIP DA BIOSO chip com a BIOS vem num soquete quepossibilita sua remoção, o que é comum nasplacas-mãe recentes. Isso ocorre porque, nocaso de uma atualização de BIOS dar errado,basta remover o chip e trocá-lo. Esta BIOS éacessada pela tecla Delete.

6 COMPONENTE SOUTHBRIDGE DO CHIPSET Controla os dispositivos de entrada esaída de dados, ou seja, HDs, drives deCD e DVD, periféricos USB, placa desom etc.

8 SERIAL ATA (SATA)Encaixes para dois HDs Serial ATA, que ficarãocomo uma reserva para o futuro, já queusaremos discos rígidos IDE tradicionais.

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COMO MONTAR UM PC DE A a Z

> PLACA-MÃE

9 CONEXÕES DO GABINETEAqui estão os contatos para os botões deligar e reset, e os leds que indicam microligado e atividade do HD.

MARÇO 2004 I I N F O I 7

11 CONEXÃO DE REDEETHERNET

13 PORTA PARALELA

16 COMPONENTENORTHBRIDGE DO CHIPSET Este é o centro nervoso da placa-mãe. Faz a comunicação entre memória,placa de vídeo, processador e outros componentes.

18 SOQUETE DOPROCESSADOREste é do tipo 478, que aceitaCeleron e Pentium 4.

17 GUIAS PARA O COOLER

20 INTERFACES IDE Dois encaixes para HDs dotipo IDE/ATA. Cada um delessuporta dois discos ou drivesde CD e DVD.

19 SLOTS DE MEMÓRIAQuatro slots de memória dotipo DDR, com capacidade deaté 4 GB.

21 CONEXÃO DE FORÇA ÀFONTE DO MICRO

22 INTERFACE DE FLOPPY

14 ENTRADAS PARATECLADO E MOUSE

15 SLOT AGPEste encaixe para placa devídeo é do tipo AGP 8x, omais rápido atualmente.Aceita não só 8x comotambém 4x.

10 PLUGUES AZUL, ROSA E VERDE PARA SAÍDA DE SOM E MICROFONE

23 CONTROLADOR DE DISCOS Chip que comanda os HDs,drives de CD e disquete.

12 DUAS PORTAS USBEXTERNAS (há mais duasexternas sob

a conexão de rede)

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>Vamos começar a montagem domicro conectando os botões de

ligar e de reset, os leds e as portasUSB frontais do micro do gabinete àplaca-mãe. É mais prático fazer issoantes de colocar a motherboarddentro do gabinete. Os contatosficam mais acessíveis.

1LOCALIZAÇÃO DOSCABOSAntes de qualquer coisa, é

preciso descarregar a eletricidadeestática do corpo, que pode danificarum dos componentes docomputador. Para isso, toque emuma superfície metálica descoberta— uma torneira, por exemplo. Aseguir, abra o gabinete, removendoseus parafusos traseiros. Depois,ache os cabos que ligam os botõesde ligar e reset do micro e as portasUSB frontais (os cabos terminam emconectores plásticos). Posicione aplaca-mãe ao alcance desses cabos..

2BOTÃO DE LIGAR ERESETAgora coloque o conector

do botão de ligar do gabinete,seguindo o manual da placa-mãepara localizar os pinos corretos. Depois, encaixe o conector de reset.

3LEDS DE FORÇA E HDLocalize a posição dospinos das luzes no manual

da placa-mãe. Preste atençãoonde ficam os pinos positivo enegativo (terra) na descrição domanual. Tanto para o led de forçaquanto para o de HD, o cabopositivo é colorido e o negativo é branco. Encaixe ambos.Não se preocupe se os pinos foreminvertidos acidentalmente: os ledsnão vão queimar. Basta conectarnovamente, na posição correta, para que eles funcionem.

4PC SPEAKERPara instalar na placa-mãeo PC Speaker, o alto-falante

miniatura do gabinete, conecte-oaos pinos indicados no manual damotherboard. Para posicionar o PCSpeaker, faça a correspondência dopino positivo, demarcado nomanual da placa-mãe, com o fiovermelho do alto-falante. É útil tero PC Speaker conectado para ouviros bips de alerta quando algumcomponente está ligado de formaerrada ou com defeito.

COMO MONTAR UM PC

8 I I N F O I MARÇO 2004

Primeiras conexõesLigue os botões e conectores do gabinete à placa-mãe

5USBConectar as portas USBfrontais na placa-mãe é,

provavelmente, a parte mais chatade montar um micro. É precisoplugar cada um dos oito pinosindividualmente, seguindo odesenho no manual da placa-mãe.Todos os conectores têm nomes(por exemplo, Ground, -D, +D e+5V). É só juntar o conector comseu pino equivalente na placa.

COMO MONTAR UM PC DE A a Z

> NO GABINETE / PROCESSADOR

referência para a instalação dochip. Localize, no soquete, o cantoequivalente, com menos contatos.Coloque o processador na posiçãoque corresponde ao cantoobservado acima no soquete.

Depois, abaixe a alavanca e mova-a para a esquerda, encaixando-a em sua trava.

3FORÇA PARA O COOLERAntes de conectar o

ventilador ao processador,plugue sua fonte de força. Paraisso, localize, na placa-mãe, oencaixe de três pinos para essefim. Ele está ao lado das guiaspara o cooler. Coloque, então, o conector do ventilador, observando sua saliência queindica a forma de conexão.

4VENTILADOR POSICIONADOAgora é hora de encaixar o

cooler. Como nosso ventilador jávem com um adesivo térmico, nãoserá preciso aplicar uma pasta paraajudar na transmissão do calor. Useas guias ao lado do processadorpara posicioná-lo.

Depois, com um pouco de força,pressione o cooler em suas pontasplásticas até que elas se encaixemnas guias. Finalmente, mova asalavancas no topo do ventiladorpara o lado oposto de cada umadelas, pressionando o cooler contra o processador.

>Antes de colocar a placa-mãeno gabinete, vamos instalar o

processador Celeron de 2,4 GHz eseu cooler, comprados in a box, istoé, no mesmo pacote.

1SOQUETE LIVREEm primeiro lugar, destrave

o soquete do chip. Para isso,pressione levemente a alavanca a seu lado, puxe-a (com cuidado)para a esquerda e para cima. Levante a alavanca até o topo(fazendo um ângulo de 90 grauscom o soquete).

2A HORA DO PROCESSADORPegue o Celeron por suas

bordas, com cuidado para não tocar com os dedos em seus pinosmetálicos (o que pode danificar ochip). Note que um dos cantos doprocessador tem alguns pinos amenos. Esse canto serve como

MARÇO 2004 I I N F O I 9

O processador em seu lugarInstale o Celeron e seu cooler rapidinho

1 0 I I N F O I MARÇO 2004

>Colocar memória no PC nãotem mistério. Sempre é

melhor trabalhar com pentes de memória em pares do que com um só de maior capacidade. As placas-mães recentesconseguem ler dois pentessimultaneamente.

1SLOT PREPARADOO primeiro passo é escolherqual o slot de memória

a ser usado. Vamos usar os dois slots azuis de nossa P4P80. A cor semelhante indicaque eles têm esse recurso de leitura simultânea. Primeiro,devemos abrir as travas, puxando-as para fora.

>Posicionar a motherboard nogabinete exige atenção especial

com os parafusos. Separe a chavePhilips e mãos à obra!

1SUPORTES PLÁSTICOSCada gabinete tem seu tipo desuporte para a placa-mãe. No

caso do nosso Solid, são quadradosplásticos. Para instalá-los, é precisoencaixá-los na bandeja de metal nolado direito do gabinete. Antes decomeçar a encaixar esses suportes,pegue a placa-mãe e segure-a sobre a bandeja de metal. Veja quais os orifícios da bandeja têm correspondência na placa-mãe.

Pode ser preciso verificar ascorrespondências várias vezes. Os orifícios que casarem com aplaca-mãe recebem os suportes. Basta pressioná-los para que eles seencaixem na bandeja.

2PLACA DE CONEXÕESEXTERNASAs placas-mãe recentes

trazem uma plaquinha metálica customizada para as suas conexões externas, como placa de som, portasparalela e serial, entre outras. Para instalar essa plaquinha, removaa existente no gabinete, jogando-afora. Depois, coloque a plaquinhaque veio na caixa da placa-mãe em seu lugar.

A vez da memória RAMVeja como instalar os pentes de DDR 400 em dois passos

Motherboard na mãoVeja como acomodar a placa-mãe sem ter dor de cabeça

2ENCAIXE DAMEMÓRIAO próximo passo é pegar

o primeiro pente de memória, segurando-o pelas pontas, e colocarno slot. Note que só existe um jeitode encaixar a memória. Será preciso fazer um pouco de força (sem

exageros) pressionando o pentepara que as travas se fechem automaticamente. Repita a operação,só que dessa vez no segundo slot dememória com a cor azul.

COMO MONTAR UM PC DE A a Z

> MEMÓRIA / PLACA NO GABINETE / CABOS IDE

>Com a placa-mãe posicionada, opróximo passo é conectar os

cabos de dados dos discos rígidos edos drives de CD e disquete. Fazerisso é bem fácil, pois os nomes e ascores desses conectores tornam asopções óbvias. O conector de HD, porexemplo, é azul, e o de CD, preto.

1DISCOS RÍGIDOS EDRIVES DE CDPegue o cabo IDE para os discos

rígidos e escolha a ponta que tem um único conector ( o outro lado temdois). Plugue-a na placa-mãe. Noteque, devido a uma protuberânciaplástica no meio do conector, só há

uma maneira de encaixá-lo, o que facilita a instalação. O cabo para os drives de CD teminstalação semelhante, mas, como não há a protuberância, oriente-sepelo pino que falta no contato da

placa-mãe. Posicione, então, o caboseguindo esse pino ausente.

2DISQUETEO cabo de disquete éconectado seguindo a

indicação do pino que falta noscontatos da placa-mãe. Ligue umadas pontas do cabo na placa-mãe.

MARÇO 2004 I I N F O I 1 1

Ligando as pontasA conexão dos cabos IDE dos discos rígidos à placa-mãe é moleza

3HORA DE PARAFUSARColoque a placa-mãe sobre

os suportes plásticos e empurre oscontatos externos até que elesfiquem bem encaixados na plaquinha instalada anteriormente.

Observe se os orifícios sobre ossuportes plásticos estão visíveis. Senão estiverem, tente mover a placa-mãe. Pegue a chave Philips e colo-que os parafusos nesses orifícios,apertando-os o suficiente para

prender a placa, mas sem exagerar(pois isso pode danificá-la).

4LIGAÇÕES ELÉTRICASO último passo para deixar a

placa-mãe instalada é plugar osconectores de força do gabinetenela. São dois conectores: um maior,com 20 pinos, e outro menor, comquatro. O maior fica próximo aos

contatos dos cabos IDE e o menor,perto do soquete do processador.Encaixe-os (só existe uma maneirapossível) e pronto.

1 2 I I N F O I MARÇO 2004

COMO MONTAR UM PC DE A a Z

> DISCOS RÍGIDOS / DRIVE DE CD / DISQUETE

>Como o micro tem dois HDs,será preciso configurar um

deles para ser o master (mestre) e ooutro para slave (escravo). Depoisdisso, é só parafusar tudo eencaixar os cabos de dados.

1QUEM É O MESTRE?Para ajustar os HDs para mastere slave, é preciso seguir o

diagrama colado na parte de cima decada disco rígido. No desenho, há aindicação da posição do jumper paraser master ou slave. Mova o jumperpara a primeira coluna vertical depinos no HD de 120 GB (tornando-omaster). Depois, passe o jumper doHD de 40 GB para os dois primeirospinos da linha superior de contatos(deixando-o como slave).

2HDS NA GAVETAPosicione, a seguir, cadadisco rígido em um dos

compartimentos do gabinete paraesse fim (eles ficam abaixo do espaçopara o drive de disquete). O ideal écolocar o HD master nocompartimento acima do slave. Coloque dois parafusos para fixarcada um dos HDs no gabinete.

3CABOS EM ORDEMConecte o cabo de dados emcada um dos discos rígidos.

Existem dois indicativos paraverificar se a conexão está correta: asaliência plástica no cabo deve casarcom a reentrância no HD. O outro éum espaço sem pinos no disco rígido,que deve ser casado com oequivalente no conector.

4FORÇA PARA OS DISCOSPor fim, conecte os cabos

de força do gabinete nos HDs.Identificá-los é fácil. Eles sãobrancos, com quatro orifícios em cada um, e partem da fonte do gabinete. Será precisoreservar um conector para cadadrive, Por isso, escolha um parque alcance com facilidade osdiscos rígidos nas baias onde elesforam instalados. O encaixe dosconectores de força é intuitivo,devido ao formato do conector do cabo de força. Ele só pode sercolocado na posição correta.Ligue os dois HDs usando umpouco de força em cada conector,de forma que ele fique bem preso ao drive. É só isso. Os HDs estão prontos para ofuncionamento.

HDs em ponto de balaVeja como instalar os dois discos rígidos com rapidez

MARÇO 2004 I I N F O I 1 3

>Apesar de estar caindo em desuso, ter um drive

de disquete ainda é útil para eventuais transferências de arquivos pequenos e emergências. Instalar esse drive é bem fácil. Veja como fazê-lo em dois passos.

1FLOPPY NO GABINETEAo contrário do combo, parainstalar o drive de disquete

não é preciso remover tampas.Coloque-o por dentro do gabinete.Existe um espaço específico paraesse fim: o que fica logo acima dasbaias para HDs e que tem um botãofrontal (para ejetar o disco do drive).

Com o drive posicionado na sua baia,empurre-o na direção da frente dogabinete. Para fixar o drive de disquete, pegue a chave Philips e use dois parafusos. Tome cuidadopara que o drive nâo resvale paratrás ao parafusá-lo.

2CABOS DE DADOS EFORÇAPegue o cabo de dados do

disquete e plugue-o no drive. Agora,localize o cabo de força do drive dedisquete. Ele é fino e tem quatroorifícios. Conecte-o e pronto.

Floppy para eventualidadesInstale o drive de disquete sem complicação

>O gabinete Solid tem duastampas para cobrir drives

de CD. Assim, mantém ofuncionamento normal dos drives (com botão de abrir abandeja que hospeda o disco) e o visual externo uniforme com a cor preta. Veja como instalar um combo em dois passos.

1ENCAIXE DO DRIVERetire a tampa da baiasuperior do Solid. Para fazer

essa operação, empurre a tampa por dentro do gabinete, soltando-a.Coloque, então, o drive pela frente do gabinete (com a partefrontal do combo como naimagem), empurrando-o para trás. Coloque dois parafusos com a chave

Philips ao lado do drive combo paraprendê-lo ao gabinete.

2CABOS EM POSIÇÃOCom o drive posicionado, éhora de conectar os cabos

de dados e força. Como nos HDs, ocabo de dados do CD tem uma

Combo em cinco minutosDeixe o micro pronto para gravar CDs e ler DVDs

protuberância plástica que indica a posição a ser encaixada. O cabo de força também é igual ao usado nos HDs — só tem uma forma de ser conectado.

Coloque os dois cabos (dados eforça) e depois encaixe a tampa preta do gabinete (retirada no passoanterior) sobre o drive.

1 4 I I N F O I MARÇO 2004

COMO MONTAR UM PC DE A a Z

> PLACA DE VÍDEO / MODEM / MONITOR, TECLADO,

>Com todos os drives colocados,é hora de instalar a placa

de vídeo. É o único componente que vai num slot AGP.

1TRAVA ABERTAEm primeiro lugar, libere a travado slot AGP, que receberá a

placa de vídeo. Para isso, pressione atrava para baixo, fazendo com que oslot fique completamente livre.

Depois, com a chave Philips, empurrea tampa metálica do gabinetecorrespondente à posição do slotAGP. Ali ficarão os conectores daplaca. Quando uma das pontas datampa se soltar, mova-a para cima e para baixo várias vezes.Depois de alguns movimentos, ela se desprende totalmente. Comisso, libera-se um espaço externo do gabinete. Ele será usado para as conexões da placa de vídeo para o monitor.

2ENCAIXE DA PLACAEncaixe a placa de vídeocuidadosamente. Depois

que ela estivera bem posicionada noslot, comece a pressioná-la com um

pouco de força até que a trava doslot AGP se feche automaticamente.

Essa trava evita movimentos quepodem danificar a placa de vídeo ea motherboard. Em seguida, pegueum parafuso e use-o, junto com a chave Philips para prender aplaca de vídeo ao gabinete.

Placa de vídeo é no AGPInstale a GeForce FX 5600 em dois passos

>Um modem de 56K é sempreútil, mesmo para quem tem

banda larga, para enviar faxes ouservir de reserva, caso o serviçode internet saia do ar.

1O MELHOR SLOTO primeiro passo antes deinstalar qualquer placa no

micro é escolher um bom slot PCI para ela. O ideal é manter um espaço livre sob a placa de vídeo, para que o coolerdela possa funcionar com eficiênciae sem apertos. Vamos usar openúltimo slot (de cima para baixo)para colocar o modem.

Micro pronto para a webInstalar um modem é fácil, fácil. Veja como fazer essa operação

Depois empurre, com a chavePhilips, a tampa metálica dogabinete relativa a esse slot até que ela se solte.

2A PLACA EM SEULUGAREncaixe o modem no slot

escolhido e use um parafuso parafixá-lo ao gabinete. Aproveite paraconectar o cabo da linha telefônicaao modem.

MARÇO 2004 I I N F O I 1 5

MOUSE E CAIXAS DE SOM / BIOS / SISTEMAS OPERACIONAIS

PRIMEIRO BOOTAo ligar o micro, pressione a teclaDelete ao ver a tela que mostra ologotipo da placa-mãe. Depois dealguns segundos, a BIOS entra emação. Vá ao menu Boot. Escolha, aseguir, Boot Devices Priority.Aparecerão três dispositivos naordem de acesso durante o boot.Com o teclado, escolha o primeirodispositivo e aponte o drive de CD.Vá ao menu Exit e escolha Exit and Save Changes.

BIOSajustadaConfiguração rápidada placa-mãe

1MONITORPlugue o monitor na placa devídeo, parafusando seu conector

com os dedos.

2TECLADOConecte o teclado casando acor (roxa) de seu plugue com

a placa-mãe.

3MOUSEEncaixe o mouse numa dasportas USB do micro

4CAIXAS DE SOMFinalmente, coloque oplugue verde das caixas de

som no encaixe de mesma cor naplaca-mãe.

Últimos encaixesChegou a hora de ligar monitor, teclado, mouse e caixas de som

>Chegou a hora de instalar osistema operacional. Veja as

dicas de como colocar Linux eWindows no computador.

WINDOWSOs componentes já vêm com drivers para Windows. Daí, é sóinstalar o sistema, seguido dos CDs de cada peça. Recomenda-se baixar os drivers atualizados dossites dos fabricantes. Quem usaWindows gasta 359 reais a mais(upgrade do XP) .

LINUXNossa placa-mãe Asus P4P800 tem avantagem de contar com drivers para o sistema do pingüim, o que facilitaconsideravelmente a instalação doLinux. Para baixar esses drivers, vá aosite da Asus (www.asus.com), clique em Downloads e, na página seguinte,digite P4P800. Cada driver (som,rede etc) tem instruções de instalaçãodetalhadas. O vídeo também precisa de driversdisponíveis no site da Nvidia(www.nvidia.com). \

Do hardware para osoftwareDicas para instalar Windows e Linux

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