Upload
independent
View
0
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
CENTRO PAULA SOUZA
FACULDADE DE TECNOLOGIA DO ESTADO DE SÃO PAULO – TATUÍ
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DA TECNOLOGIA DA
INFORMAÇÃO
CAMILA ALMEIDA DE OLIVEIRA
DANILO SILVA TAVARES
IGOR DE MENDONÇA SANTOS
INGRID THAIS RIBEIRO
LÍVIA MARIOZI RUSSI DA COLL
MODELAGEM DE PROCESSOS E SUAS PRINCIPAIS FERRAMENTAS.
Tatuí,SP
2º Semestre/2016
SUMÁRIO
RESUMO ....................................................................................................................................4
1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................................5
2 PROCESSO DE NEGÓCIO .................................................................................................5
3 INTRODUÇÃO A HISTÓRIA DA MODELAGEM DE PROCESSOS .............................6
4 WORKFORCE MANAGEMENT (WFM) ........................................................................9
4.1 O QUE É O WFM ......................................................................................................9
4.2 DEFINIÇÕES IMPORTANTES ................................................................................9
4.2.1 Best Practices ............................................................................................................9
4.2.2 Certification.................................................................................................................9
4.2.3 Environment .............................................................................................................10
4.2.4 Ergonomics ...............................................................................................................10
4.2.5 Hiring ..........................................................................................................................10
4.2.6 Induction ....................................................................................................................10
4.2.7 Job Description ........................................................................................................10
4.2.8 Retention ...................................................................................................................10
4.2.9 Return On Investment (ROI) ..................................................................................11
4.3 VANTAGENS DO WFM ..........................................................................................11
5 ERP ...................................................................................................................................12
5.1 CONCEITO ....................................................................................................................12
5.2 UTILIZAÇÃO..................................................................................................................13
5.3 CARACTERISTICAS ....................................................................................................13
5.3.1 Possui banco de dados único ..............................................................................13
5.3.2 Pode ser implantado em módulos.......................................................................14
5.3.3 O sistema é integrado ............................................................................................14
5.3.4 Padronização do sistema ......................................................................................14
6. REENGENHARIA DE PROCESSOS DE NEGÓCIOS (BUSINESS PROCESS
REENGINEERING – BPR) ....................................................................................................14
6.1 DEFINIÇÃO ...................................................................................................................14
6.2 COMPOSIÇÃO DO BPR .............................................................................................15
6.2.1 O repensar fundamental da forma de fazer as coisas ....................................15
6.2.2 A reorganização das estruturas ...........................................................................15
6.2.3 Novos sistemas de medição e de conhecimento ............................................16
6.2.4 Novos sistemas de análise ...................................................................................16
6.3 DIFERENÇAS ENTRE BPR E OUTRAS ABORDAGENS .................................16
6.3.1 Melhoria de Processos ...........................................................................................16
6.3.2 Reorganização .........................................................................................................16
6.3.3 Engenharia da Informação ....................................................................................17
6.3.4 Reengenharia de software.....................................................................................17
6.3.5 Automação ................................................................................................................17
6.3.6 Análise do Valor do Processo ..............................................................................17
6.3.7 Downsizing ................................................................................................................18
6.3.8 Engenharia Industrial .............................................................................................18
6.3.9 Gestão da Qualidade Total ....................................................................................18
6.4 EXEMPLOS DE EMPRESAS QUE UTILIZAM BPR ...............................................19
CONCLUSÂO ..........................................................................................................................20
REFERÊNCIAS .......................................................................................................................21
4
RESUMO
Neste trabalho iremos explanar os conceitos de processo de negócio e
modelagem de processos. Conceituaremos também algumas de suas
ferramentas, o ERP, WFM e o BRP, com o intuito de identificar a mais
adequada na modelagem de processo.
5
1 INTRODUÇÃO
A modelagem de processos é considerada uma abordagem de exibição
gráfica que expressa a forma como as organizações executam seus processos
empresariais, tendo como finalidade entender o funcionamento interno da
organização – de ponta a ponta – e para isto, são utilizados diversos artefatos
como: organogramas, diagramas de posicionamento, fluxos dos processos,
dentre outros, que fornecem a visão das atividades executadas pelos
funcionários no dia a dia, criando uma base para estudos, melhoria dos
processos, estimativas de custos e compreensão correta dos processos
corporativos. Tem se destacado como um importante e relevante domínio de
modelagem conceitual. É considerada um instrumento fundamental para a
análise e projeto de sistemas de informação voltados para processos,
documentação e reengenharia organizacional, e o projeto de arquiteturas
orientadas a serviços. Para tanto, os modelos de processos tipicamente
descrevem em uma forma gráfica ao menos as atividades, eventos/estados, e
lógica de fluxo de controle que consistem um processo de negócio.
Sem dúvida, a modelagem de processos tem surgido como uma prática
popular e relevante em sistemas de informação.
2 PROCESSO DE NEGÓCIO
Segundo Ferreira(2010) a definição do termo processo é muito ampla
quando tratamos do âmbito organizacional, pois podemos nos referir tanto ao
conjunto de procedimentos complexos, como a função de um controller, como
ao um procedimento mais simples, como a função de uma telefonista. De
acordo com o dicionário Aurélio (1985) a definição de processo é: 1. Ato de
proceder, de ir adiante. 2.Sucessão de estados ou de mudanças. 3. Modo por
que se realiza ou executa uma coisa; método técnica.
Conforme Penã (1995) “Um processo constitui uma cadeia de atividades
de trabalho no tempo e no espaço, ordenados especificamente, com um
6
começo e um fim, com entradas e saídas, que procura obter um resultado(bem
ou serviço).”
Parreiras (2015) afirma que “um processo de negócio uma sequência de
atividades iniciadas a partir de uma demanda e com o objetivo de entregar
algum resultado”.
Os processos devem ter seus responsáveis definidos de forma precisa,
porém deve-se ficar atento ao tipo administração, pois as informações devem
ser compartilhadas de forma eficaz, fazendo assim com que todos os
colaboradores tenham ciência do funcionamento geral da empresa e dos seus
objetivos.
3 INTRODUÇÃO A HISTÓRIA DA MODELAGEM DE PROCESSOS
Várias técnicas de processos de modelagem foram criadas nas últimas
décadas, surgindo uma demanda de teorias, algumas até comparando a
evolução de outras.
Através dessas analogias, seguindo uma linha do tempo, podemos
extrair e explorar ao máximo esses conceitos de gerenciamento, mas
primeiramente devemos entender o surgimento desses processos.
Durante a década de 1950-60, enquanto transcorria a guerra fria, ocorreu uma
corrida armamentista tendo como principais protagonistas os EUA e a extinta
URSS. Nesta época os Estados Unidos, com o intuito de dispor de hegemonia
tecno-militar, através da marinha e da força aérea, realizou um extenso
programa de construção de novos submarinos nucleares, Polaris, e de aviões
bombardeiros estratégicos de longo alcance. (Green and Rosemann, 2004;
Wandand Weber, 2006)
Participaram, do projeto a marinha, cerca de 10 mil empresas, desde
projetistas e empreiteiros, de subcontratantes a fornecedores, cujo o esforço de
coordenação, comunicação e cumprimento de metas exigiu o estabelecimento
de uma linguagem comum a todos os interessados. Linguagem esta que
contribuiu para o cumprimento do prazo dos contratos das empresas a cada
7
uma delas levar o projeto global a bom termo. O que de fato aconteceu. (Curtis
et al., 1992; Davenport, 2005).
Nesta mesma época, por demanda da Lockheed Aircraft Corporation,
empresa envolvida com a realização do projeto de aviões bombardeiros
estratégicos e, também, com o programa aeroespacial da NASA, as empresas
Dupont e UNIVAC desenvolveram o método CPM – Critical Path Method
visando cumprir e acompanhar os contratos firmados com o governo dos
Estados Unidos.
Como os procedimentos operacionais de montagem de redes propostos para
os dois métodos se mostraram semelhantes, ocorrendo diferença apenas no
estabelecimento da duração do atributo tempo das atividades, atualmente
ambos os métodos estão abrigados sob a denominação PERT/CPM.
Assim, a diferença entre os dois métodos esta adstrita a determinação
do atributo tempo das atividades. No método do PERT, a duração das
atividades é determinada de forma probabilística. E, no CPM, de forma padrão.
(Karimi, 1988; Wandand Weber, 2002; Gardaet al.,2004).
Hoje em dia o método mais utilizado é o (BPM) Business process
management, criado na década de 1990 o termo "processo" se tornou um novo
paradigma da produtividade. As empresas foram encorajadas a pensar em
processos ao invés de funções e procedimentos. Modelagem de processo de
negócio utilizam a cadeia de eventos da empresa desde a compra de
suprimentos, vendas, retorno de produtos, etc. As modernas ferramentas de
modelagem tradicionais foram desenvolvidas com foco em métodos modernos
em função de modelagem de atividades. Essas atividades multifuncionais têm
aumentado severamente em número e importância devido ao crescimento da
complexidade e dependências. Novas metodologias, tais como redesenho de
processos de negócios, inovação de processos de negócios, Business Process
Management, (planejamento de negócios integrada) entre outros visando a
melhoria dos processos através das funções tradicionais que compõem uma
empresa.
Para chegar a este molde, décadas antes foram aderidos outros tipos de
documentações. Como uma outra teoria de modelagem de processos
chamada Teoria Representativa, que foi desenvolvida por Wand e Weber, essa
teoria não foi exatamente inventada, mas sim adaptada, influenciados por
8
Bunge em 1977. Esta teoria é mais conhecida como (BWW) Bunge-Wand-
Weber.
Ele normalmente é utilizado como modelo de avaliação de algumas
técnicas de analises representativas, assim criando parâmetros de
diferenciação de um determinado sistema.
Durante os últimos 15 anos o modelo (BWW) tem sido bastante aplicado
em reformas de projetos que não estão dando certo. Como por exemplo
resgatando informações em números representando um tópico, assim
analisando com outros tipos de dados.
No campo da engenharia de software, o termo "modelagem de
processos de negócios" em oposição a comum modelagem de processo de
software, tem como objetivo tratar sobre a prática durante o desenvolvimento
de software. No início de 1990 todas as técnicas de modelagem existentes e
novos processos de negócio foram considerados e chamados de "linguagens
de modelagem de processos de negócio." Em abordagens orientadas a
objetos, a modelagem de processos de negócio foi considerada um passo
essencial para a especificação de sistemas em aplicativos de negócios.
Modelagem de processos de negócios se tornou a base de novas
metodologias, que, por exemplo também apoiou a coleta de dados, análise de
dados de fluxo, diagramas de fluxo de processo e instalações de comunicação.
Por volta de 1995 as primeiras ferramentas visualmente orientadas para
modelagem de processos de negócios e implementação foram apresentadas
(Hansen, 1996).
Desde então vários caminhos foram criados ao longo da história para
algum projeto sair do papel e tomar sua forma, seja na para o bem ou para o
mau, elas deram certo.
Iremos explanar mais a frente três tipos de ferramentas importantes para
a modelagem de processos.
9
4 WORKFORCE MANAGEMENT (WFM)
4.1 O QUE É O WFM
WMF é a sigla em inglês para workforce management, ou seja,
Gerenciamento de Força de Trabalho, na tradução para a língua portuguesa.
(GUIMARÃES; CABRAL, 2016)
De acordo com (Marques, 2007) As habilidades técnicas e não-técnicas
devem ser levadas em conta ao se contratar e manter os profissionais mais
talentosos. O Gerenciamento de Força de Trabalho é um conjunto de
processos adotados para garantir o nível das pessoas contratadas e mantidas
na empresa a fim de realizar as tarefas em uma organização, e de acordo com
suas exigência, também o nível dos colaboradores. Planos de treinamento,
certificação e carreira devem ser utilizados com o propósito de manter um bom
ambiente profissional.
4.2 DEFINIÇÕES IMPORTANTES
Para entendermos melhor sobre o Gerenciamento de Força de Trabalho,
vamos conhecer algumas definições importantes:
4.2.1 Best Practices
Conjunto de princípios e procedimentos que quando seguidos fornecem
mais confiança, disponibilidade, suportabilidade e gerenciabilidade para
administrar com eficiência os serviços de TI.
4.2.2 Certification
É uma qualificação profissional oficialmente reconhecida, normalmente
oferecida para reconhecer o grau de conhecimento de um profissional com
relação a determinado tema ou tecnologia, por exemplo, as certificações
Microsoft.
10
4.2.3 Environment
Um conjunto formado por hardware, software, redes de comunicações e
procedimentos que trabalham juntos para oferecer serviços. Mais que um
ambiente pode existir ao mesmo tempo, por exemplo, ambiente de produção,
ambiente de testes entre outros.
4.2.4 Ergonomics
Estudo da eficiência das pessoas em seu ambiente de trabalho.
4.2.5 Hiring
Recrutamento de empregados, funcionários e colaboradores.
4.2.6 Induction
É a famosa integração que os novos funcionários passam ao
ingressarem numa empresa, onde lhe são apresentadas características sobre
sua função, cultura e negócio da empresa e etc.
4.2.7 Job Description
São as características fundamentais de um trabalho em particular, as
tarefas, qualificações e treinamentos necessários para desempenhar a função.
4.2.8 Retention
Ato de empregar e manter a equipe atual na empresa.
11
4.2.9 Return On Investment (ROI)
É o retorno sobre um determinado investimento feito em algum sentido,
por exemplo, o ROI por se investir em treinamentos é ter uma equipe mais bem
preparada para resolver eventuais problemas.
4.3 VANTAGENS DO WFM
O Software de Gerenciamento de Força de Trabalho engloba todos os
recursos e funcionalidades necessárias para planejar e aperfeiçoar o
desempenho de diversos ramas de trabalho, como contact center, back office,
filiais e lojas de varejo, etc.
Os softwares de workforce management incluem várias funcionalidades,
como informações cronológicas sobre os funcionários, criando milhares de
turnos de trabalho, incluindo qualquer atividade, analisando cenários
hipotéticos para previsões e agendamentos. Esse gerenciamento pode ser
integrado com produtos de terceiros, sendo que alguns softwares tem a opção
de login único. Outra característica do software de Gerenciamento de Pessoas
conta com previsões de mão de obra em longo prazo, com cálculo de
tendências e sazonalidade, além de ferramentas de orçamento.
Essa é uma ferramenta excelente que correlacionam a performance do
negócio, com as habilidades e conhecimentos dos funcionários, com outros
dados do sistema, identificando a direção que trará os melhores resultados
para a empresa. Uma vez identificada essa direção, você poderá facilmente
aperfeiçoar o planejamento e agendamento de treinamentos e processos de
coaching, possibilitando que os agentes se qualifiquem de forma rápida, fácil e
econômica. Uma equipe bem preparada, entrosada e motivada vai contribuir
significativamente para o alcance de metas individuais e das equipes.
12
5 ERP
5.1 CONCEITO
Segundo Caiçara Junior (2006) a integração de sistemas é importante
para que haja a possibilidade de termos uma visão holística da empresa. Pode-
se buscar a integração dos sistemas existentes construindo novas interfaces
para este fim, porém o processo pode torna-se complexo, pois cada sistema
deve ser minuciosamente estudado para que seja compreendido por completo,
desde a linguagem em que foi desenvolvido, o banco de dados utilizado, até
suas características próprias. Neste caso um sistema que possua os módulos
necessários, previamente integrados, não geraria o retrabalho e ajudaria na
tomada de decisões do negócio.
O ERP é um sistema de informação adquirido na forma de pacotes
comerciais de software que permitem a integração entre dados dos sistemas
de informação transacionais e dos processos de negócio de uma organização.
É uma sigla inglesa que significa Enterprise Resource Planning, no
sentido literal Planejamento de Recursos Empresariais. O significado pode não
refletir a realidade dos seus objetivos.
De acordo com Sá (2010) “O ERP consegue aplicar a mesma rotina à
maioria dos processos empresariais, mantendo os funcionários informados
sobre seus benefícios ou sobre decisões financeiras em geral”.
Em suma os ERPs, são softwares desenvolvidos como objetivo de
integrar diversos departamentos, possibilitando a automatização e
armazenamento de todas as informações de negócios e se destina além de
produzir informações, a ajudar na tomada de decisões pelos diversos níveis
hierárquicos e de diversas funções da empresa. Outro ponto em que auxilia o
gestor é na manutenção de registros e no processamento de transações, por
exemplo, acompanhar o processo de compra desde o planejamento, através da
carteira de pedidos, até as contas a receber. No Brasil também é conhecido
como Sistemas integrados de Gestão Empresarial, pode-se dizer que esse
sistema possibilita uma entrada de informações de maneira única, contínua e
consistente por toda empresa.
13
Para a segurança e confiabilidade das informações pode-se restringir o
acesso através de senhas, liberando-as de acordo com os setores e hierarquia.
5.2 UTILIZAÇÃO
De acordo com Furlan (2008) a principal finalidade de qualquer empresa
é gerar lucros. Quando uma empresa para de ser lucrativa e passa a ser
deficitária, ela vai à falência, pois ela não consegue honrar com seus
compromissos financeiros com funcionários, fornecedores e credores, e não
consegue mais fornecer seus produtos a seus clientes.
O ERP ajuda o gestor para que isso não ocorra, ele gera relatórios que
dão uma visão ampla da empresa e torna possível analisar o andamento de
todos os setores, essa análise é facilitada por todos as informações estarem
organizadas em uma única base de dados.
Permite ao administrador visualizar as transações e seus impactos em
cada setor, ou seja, conhecer melhor o empreendimento.
5.3 CARACTERISTICAS
Para Souza (2000) há diversas características do ERP que o diferencia
dos softwares elaborados internamente nas empresas. E elas são importantes
no momento de considerar seus benefícios e dificuldades no momento de sua
implementação. Algumas delas são:
5.3.1 Possui banco de dados único
Há necessidade de apenas um banco de dados, visto que integrar os
processos da empresa é o fito do software. Esta pratica geralmente é
recomendada para este tipo de sistema.
14
5.3.2 Pode ser implantado em módulos
Os módulos do ERP podem trabalhar de maneira independente, assim
podemos implantar apenas os módulos necessários e auxilia também as
empresas que não possuem o capital para aquisição do software completo.
5.3.3 O sistema é integrado
Como já dito anteriormente o ERP é um conjunto de módulos integrados
que possibilita a incorporação de todos os detores da empresa e o
compartilhamento de informações, de forma que cada dado seja incluso
apenas uma vez, diminuindo assim a redundância de dados. Outro ponto
positivo é a rapidez para se conseguir as informações dispostas, uma vez que
todos terão acesso ao mesmo banco de dados.
5.3.4 Padronização do sistema
Acontece em algumas organizações de utilizarem mais de um tipo de
software, isso pode ocasionar algumas dificuldades na empresa, dentre elas o
custo com suporte e a adaptação de funcionários, caso mudem de setor.
6. REENGENHARIA DE PROCESSOS DE NEGÓCIOS (BUSINESS
PROCESS REENGINEERING – BPR)
6.1 DEFINIÇÃO
Hammer (1994) define BPR como “O repensar fundamental e a
reestruturação radical dos processos empresariais que visam alcançar
drásticas melhorias em indicadores críticos e contemporâneos de desempenho,
tais como custos, qualidade de atendimento e velocidade. ”
Já Davenport (1994) a conceitua como:
15
A combinação de adoção de uma visão processual da atividade
com aplicação da reengenharia aos processos-chave,
desenvolvendo um grande potencial de ajuda de que qualquer
organização precisa para obter reduções importantes no custo
ou no tempo de realização de processos, ou importantes
melhorias de qualidade, flexibilidade, níveis de atendimento ou
outros objetivos empresariais.
Ambos os autores justapõem os processos como ponto de partida de
qualquer análise ou estudo para as mudanças das organizações e essa
ferramenta atinge as metas de custo, qualidade e tempo, agentes de notável
importância para a competitividade do negócio.
O BPR precisa ser aceito como uma nova competência da empresa para
sua permanência, modificando assim a conduta adquirida das corporações.
Rigby (1993) compara o BPR com um fármaco múltiplo, um único
medicamento, com vários ingredientes, para amenizar as diferentes patologias.
Encontramos no BPR quatro componentes essenciais cujas “dosagens” irão
depender da adversidade a solucionar.
6.2 COMPOSIÇÃO DO BPR
6.2.1 O repensar fundamental da forma de fazer as coisas
“Desenho de processos”, para melhorar a rendimento e o período de
ciclo das mercadorias.
6.2.2 A reorganização das estruturas
Rompendo as estruturas perpendicularmente hierarquizadas e estimular
as estruturas niveladas cooperativas.
16
6.2.3 Novos sistemas de medição e de conhecimento
Serve-se de tecnologia de ponta para ter sapiência vertiginosa dos
processos para administrar.
6.2.4 Novos sistemas de análise
Dando maior atenção ao ponto de vista do consumidor visando o
contentamento do mesmo.
6.3 DIFERENÇAS ENTRE BPR E OUTRAS ABORDAGENS
6.3.1 Melhoria de Processos
O que difere BPR e melhoria de processos é a concepção do nível de
modificação, sendo a última um nível abaixo. ”Se a reengenharia de processos
significa a realização de um trabalho de maneira radicalmente nova, a melhoria
de processos significa apenas a realização deste mesmo processo com uma
eficiência e eficácia um pouco maior.” (DANVENPORT,1994)
6.3.2 Reorganização
Conforme Barret (1994) afirma, a reorganização dos alicerces das
corporações compõe um elemento do BPR, ou seja, a retirada da hierarquia é
fundamental, no entanto, se for feita sem uma visão processual, fica sem
sentido o BPR.
17
6.3.3 Engenharia da Informação
Danvenport (1994) indica que a engenharia da informação não insere
processos que transcendem os obstáculos organizacionais. E de acordo com
Martin (1989) a engenharia de informação é considerada pelos profissionais
como a técnica favorita para o desenvolvimento de sistemas indispensáveis
para o apoio de novos projetos de processos.
6.3.4 Reengenharia de software
O BPR visualiza a tecnologia de informação como um preparador e não
como uma meta. Chu ShaoYong (1994) declara que quando os sistemas de
informação atravessam os vários departamentos operacionais acabam sendo
contagiados por sua conduta e proveitos específicos de cada departamento,
dando início ás falhas e inutilidade.
6.3.5 Automação
É “uma forma mais eficiente de fazer as coisas erradas”, ou seja, no
BPR primeiramente se analisa e simplifica para depois automatizar, o que
geralmente em outras abordagens se faz justamente o contrário. Isso gera
muita confusão e consequentemente o fracasso da aplicação da reengenharia,
por não considerar a automação um meio e sim, em muitos casos, como o
objetivo (HAMMER,1990).
6.3.6 Análise do Valor do Processo
Conforme Famulla e Schindler (1990) consiste em averiguar a sucessão
das atividades do processo, o tempo e o custo agregados as atividade,
colocando a prova cada fator através das demandas de seus clientes. Porém é
18
limitada pois não permite uma solução ágil e única para a resolução de um
problema.
6.3.7 Downsizing
É a aptidão de diminuir a capacidade de responder as diferentes
flutuações de consumo.
Hammer e Champy (1994) colocam em duas frases a diferença com o
BPR: “Downsizing significa apenas fazer menos com menos. Já reengenharia
significa fazer mais com menos. ”
6.3.8 Engenharia Industrial
O enfoque da engenharia industrial está no desenvolvimento dos
sistemas para a geração de produtos e serviços. As falhas se encontram na
falta de foco em processos amplos e funcionais interligados e a não valorização
do conhecimento da informação como meio de mudança (DANVENPORT,
1994).
6.3.9 Gestão da Qualidade Total
Ambas, gestão da qualidade total e BPR tem em comum os métodos,
utilizando recursos de metodologias contemporâneas o qual o objetivo de
análise são os processos, e focalizam suas atuações no entendimento que o
cliente tem desses processos. De acordo com Hammer e Champy (1994) a
maior diferença entre gestão da qualidade total e BPR é que o primeiro aborda
os processos dentro das estruturas já em vigor e tenta melhorá-la
gradualmente buscando o desempenho constante enquanto que a última
procura mudanças revolucionárias não para melhorar os processos existentes
e sim projetando processos inovadores.
20
CONCLUSÂO
Visando as necessidades especificas de empresas as ferramentas de
modelagem de processo são utilizadas de acordo com a necessidade de sua
mão de obra e matéria prima, assim sendo, elas se moldam para facilitar e
expor problemas e suas soluções.
Para que as ferramentas de modelagem sejam aplicadas, estudos
precisam ser feitos para avaliar qual delas irá se adequar à necessidade da
empresa.
Atendendo a expectativas de diversas melhorias, as ferramentas de
modelagem facilitam se bem aplicadas de acordo com cada tipo de empresa
para cada tipo de setor.
Portanto ferramentas de modelagem devem ser pesquisadas antes de
qualquer tipo de uso, sua boa aplicação traz facilitações além de evitar
desperdícios de recursos de acordo com cada especificação.
Das ferramentas citadas todas oferecem vantagens e desvantagens,
porém consideramos o ERP um instrumento completo e versátil visto que não é
necessário adquirir a versão integral do software e pode-se alterá-lo de acordo
com a necessidade da empresa, sendo assim uma ótima ferramenta de
modelagem de processos.
21
REFERÊNCIAS
CAIÇARA JUNIOR, Cícero. Sistemas integrados de gestão: E.R.P.: Uma
abordagem gerencial. 4. ed. Curitiba: Ibpex, 2006. 207 p.
SÁ, Lailse Fátima Ribeiro de. Sistemas Integrados de Gestão (ERP). 2010.
Disponível em: <http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/sistemas-
integrados-de-gestao-erp/49044/>. Acesso em: 10 ago. 2016.
RAMPINELLI, Felipe. O que é um sistema de Workforce Management
(Gestão da Força de Trabalho). 2014. Disponível em:
<http://www.dds.com.br/blog/index.php/o-que-e-um-sistema-de-workforce-
management-gestao-da-forca-de-trabalho/>. Acesso em: 07 ago. 2016.
TELEOPTI. Disponível em:
<http://www.teleopti.com/wfm/br/solu_o/capacidades_da_solu_o.aspx>. Acesso
em: 14 ago. 2016.
PEÑA, Sandro Mario Carbone. UTILIZAÇÃO DA ANÁLISE DE PROCESSOS
DO NEGÓCIO E DO CUSTEIO BASEADO EM ATIVIDADES COMO
FERRAMENTAS PARA APLICAÇÃO DA REENGENHARIA DE PROCESSOS
DE NEGÓCIOS. 1995. 162 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Engenharia
Mecânica, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 1995. Disponível
em: <file:///C:/Users/User/Downloads/CarbonePenaSandroMario.pdf>. Acesso
em: 07 ago. 2016.
FURLAN, Flávio. O que um ERP faz? – Parte 1. 2008. Disponível em:
<http://abap101.com/2008/04/23/o-que-um-erp-faz-parte-1/>. Acesso em: 8
ago. 2016.
22
SOUZA, Cesar Alexandre de. Sistemas Integrados de Gestão
Empresarial: Estudos de casos de implementação de sistemas ERP. 2000.
305 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Administração, Administração,
Universidade de São Paulo, São Paulo, 2000.
RECKER, Jan et al. Business ProcessModeling- A
ComparativeAnalysis. Austrália: Jornal Of The Association For
InformationCompany, 2009. 32 p. Disponível em:
<http://aisel.aisnet.org/cgi/viewcontent.cgi?article=1501&context=jais>. Acesso
em: 21 ago. 2016.